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Sugestões a incluir num normativo para a apresentação de

1. ite formar equipas s lidas e consequentemente projectos colectivos e o facto n receptivos a novos e inovadores projectos constrangimento a mobilidade constante de pessoal docente que n o pe de algumas institui es escolares e colegas de trabalho n o se manifesta 78 experi ncias em conjunto com os elementos do seu subgrupo para que pudessem familiarizar se com o uso das t cnicas da criatividade retirando d vidas a partir da documenta o de apoio cedida pesquisas pessoais e atrav s da partilha e troca de informa o nas comunidades de aprendizagem Para a conclus o dos procedimentos de constru o para a implementa o do estudo com a introdu o das t cnicas da criatividade foi proporcionada uma aula aos dois grupos de trabalho sob orienta o do docente que pretendia ser uma sess o raciocinada com o objectivo de e Criar um espa o de tempo para a compreens o do problema para desenvolver compet ncias a n vel de um racioc nio criativo e Pensar e ponderar atentamente de forma aberta sobre o problema em particular e planificar e delinear estrat gias para o projecto desde o in cio e Dar latitude aos alunos para fazerem as suas escolhas e Construir hip teses e especu
2. 3 Considera que a comunica o on line interferiu na interac o comunica o entre os participantes Sim N o 4 Se respondeu afirmativamente pergunta anterior refira por t picos breves de que forma 135 5 A falta de experi ncia neste meio de comunica o MSN influenciou a sua participa o on line Sim N o N o aplic vel 6 Atrav s da experi ncia realizada como classifica a praticabilidade das t cnicas de criatividade abordadas em ambiente on line Seis Chap us do Pensamento Nenhuma Brainstorming Nenhuma Muito Pouca Muito Pouca Pouca Pouca M dia M dia Muita Muita 7 Independentemente das opini es manifestadas anteriormente achou interessante a aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas de criatividade abordadas atrav s da comunica o on line Sim N o Justifique a sua resposta 136 Anexo IV Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Estudo Descritivo Tabelas de Frequ ncia Quadros XIII a XLVII 137 Quadro n XIII Influ ncia da utiliza o da plataforma BlackBoard no processo de aprendizagem de cada participante EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia abs
3. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n de participantes Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Face pergunta sobre a utiliza o das t cnicas da criatividade como agente facilitador na execu o do projecto em grupo todos os alunos de EVT 1 e de EVT 2 assinalaram a resposta afirmativa Do ponto de vista individual todos os participantes do grupo de EVT 1 concordaram que esta utiliza o facilitou a elabora o do projecto tendo 87 5 sete dos participantes de EVT 2 manifestado a mesma opini o e 12 5 um discordado quadro n XXXIV anexo IV Sob a ptica de utiliza o das t cnicas da criatividade em projectos futuros todos os alunos de EVT 1 e de EVT 2 manifestaram interesse quadro n XXXV anexo IV Quando questionados sobre o grau de import ncia atribu do para esta eventual utiliza o 50 cinco dos discentes de EVT 1 e 50 quatro dos discentes de EVT 2 indicaram um grau m dio verificando se a mesma distribui o percentual para os restantes discentes de EVT 1 e de EVT 2 que assinalaram o grau muito quadro n XXXVI anexo IV Relativamente manifesta o do car cter de interesse sobre a aprendizagem e ou utiliza o das 88 t cnicas da criatividade no decurso desta investiga o independentemente das opini es manifestadas anteriormente a maioria dos elementos de EVT 1 90 nove manifestaram interesse e 10 um n
4. 114 Sternberg R J 1991a A theory of creativity Trabalho apresentado no XIV School Psychology Association Colloquium Braga Portugal In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http Avww scielo br pdf ptpN19n1 a02v19n1 paf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Sternberg R J 1991b Creating creative thinkers Confer ncia do XVI International Schoool Psychology Colloquium Braga Universidade do Minho Sternberg R J 2000 Psicologia Cognitiva Porto Alegre Editora Artmed pp 318 416 Sternberg R J amp Lubart T 1991 An investment theory of creativity and its development Human Development n 34 pp 1 31 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http Avww scielo br pdf ptp N1 9n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Sternberg R J amp Lubart T 1993 Creative giftedness a multivariate investment approach Gifted Child Quarterly n 37 3 pp 7 15 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http www scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consul
5. dade 1 S o muitas as defini es de criatividade sendo sem d vida um conceito complexo e multifacetado que se condiciona segundo o mbito de aplica o e que pode ser abordado a partir de in meras perspectivas diferentes Na investiga o sobre a criatividade deparamos com uma variedade de teorias e modelos que explicam o pensamento criativo e os seus procedimentos mentais A explica o da criatividade processo criativo atravessou diferentes pontos de vista ou vis es na procura de um entendimento amplo sobre o assunto observando se pelo menos um ponto comum compartilhado pela quase totalidade dos autores que a definem como uma possibilidade de gerar respostas originais Na Antiguidade Cl ssica utilizou se o pensamento filos fico para entender a cria o Uma das mais antigas concep es da criatividade a sua origem divina A melhor express o dessa cren a creditada a Plat o apud Kneller 1978 p 32 E por essa raz o Deus arrebata o esp rito desses homens poetas e usa os como ministros da mesma forma que os adivinhas e videntes a fim de que os que ouvem saibam que n o s o eles que proferem as palavras de tanto valor quando se encontram fora de si mas que o pr prio Deus que fala e se dirige por meio deles Tamb m na antiguidade a criatividade aparece como forma de loucura face ao seu car cter de impulsividade e http www edwdebono com debono msg1 4c htm consultado na Internet e
6. subgrupos 163 Quadro n LIl Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 1 nas p ginas de grupos com a aplica o das t cnicas da criatividade Interac es EVT 1 Participantes Frequ ncia relativa A SG1 5 62 5 B SG1 0 0 0 C SG1 1 12 5 D SG1 0 0 0 E SG1 2 25 Total ESSAS 100 F SG2 0 0 0 G SG2 0 0 0 H SG2 1 100 Total 100 J SG3 2 40 Total 100 Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Maio a Junho Legenda Identifica o dos Participantes A a J SG subgrupos Quadro n LIll Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 2 nas p ginas de grupos com a aplica o das t cnicas da criatividade Interac es EVT 2 Participantes Frequ ncia relativa K SG4 1 20 L SG4 1 20 M SG4 3 60 N SG4 0 0 0 Total 100 O SG5 3 37 5 P SG5 2 25 Q SG5 2 25 R SG5 1 12 5 Total 100 Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Maio a Junho Legenda Identifica o dos Participantes K a R SG subgrupos Quadro n LIV Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 1 sem e com a aplica o das t cnicas da criatividade e decr scimo ocorrido Mensagens FR Sem a aplica o das t cnicas da 100 criatividade Com a aplica o das t cnicas da 100 criatividade Decr scimo ocorrido com a aplica o das 47 73 t cnicas da criatividade Fonte Plataforma BlackBoard Es
7. D SG1 E SG1 F SG2 G SQ2 H SG2 SG3 J SG3 A SG1 B SG1 C SG1 D SG1 E SG1 F SQ2 G SG2 H SG2 SG3 J SG3 EVT 1 Seis chap us do pensamento Dificuldade na distin o entre as aplica es dos diferentes chap us Car cter de novidade Permitiu o debate de ideias e a distinguir as diferentes fases do trabalho tornando o grupo mais objectivo e coerente Dificuldade na distin o entre as aplica es dos diferentes chap us Dificuldade em utilizar a direc o do pensamento proposta por cada chap u restringindo o para uma nica perspectiva F cil utiliza o mas alguma confus o inicial sobre a utiliza o de alguns chap us Processo muito complexo na forma de raciocinar contudo ultrapassado com uma maior experi ncia de utiliza o nicialmente apresentou se complicado mas com a experi ncia a sua utiliza o torna se um gesto habitual e at mesmo divertido Dificuldade na distin o entre as aplica es dos diferentes chap us Processo de racioc nio muito complicado inicialmente mas depois da utiliza o verificou se que se que esta t cnica proporcionou a visualiza o de v rias perspectivas para o desenvolvimento do projecto e os seus aspectos positivos e negativos Processo positivo na organiza o de ideias de uma forma sucinta e eficaz Permitiu a organiza o do trabalho e explora o de cada
8. e Realizar e defender trabalhos de projecto na rea do Design de produto Ficha da Disciplina de Design Il do 4 ano do curso de Professores do 2 ciclo do ensino b sico da variante de EVT da ESEP 2005 66 Na parte pr tica planificou se a execu o de um projecto de trabalho que seria centrado numa situa o problema previsivelmente til para a forma o destes futuros docentes simula o de um problema real onde numa preocupa o humilde se pretendia tentar incutir perspectivas criativas e pedag gicas sobre a ecologia como forma de express o e de cidadania Os participantes teriam assim de executar um projecto que estivesse relacionado com a viv ncia nas escolas numa perspectiva de Ecodesign ou seja incisivo sobre a problem tica ecol gica procurando ferramentas que despertassem org nicas e uma operatividade reactiva e contaminadora duma nova consci ncia ambiental Este projecto seria deste modo a simula o de uma esp cie de arranque colectivo de um ano lectivo ou de um dia escolar onde estes teriam que planear a sua execu o como se fossem profissionais integrados em institui es escolares levantando todas as quest es inerentes a esta problem tica Os t picos ambientais que deveriam orientar este projecto prov m do resultado do bin mio re pensar e reciclar e Reconfigurar e Descontextualizar e Reutilizar modificando e Reciclar como p
9. o mas sim o enfoque a ser trabalhado De Bono 2005a prop e t cnicas deliberadas de pensamento lateral que permitem ao indiv duo contornar sistemas padronizados em vez de se limitar a segui los 2 4 Ateoria das m ltiplas intelig ncias Em 1900 o psic logo franc s Alfredo Binet foi solicitado para desenvolver um instrumento que pudesse prever o sucesso escolar de crian as nos liceus parisienses sobretudo no desenvolvimento da linguagem e matem tica Assim Binet criou um instrumento que pretendia testar a habilidade das crian as nas reas verbal e l gica impulsionando o surgimento do primeiro teste de intelig ncia o Standford Binet Intelligence Scale o teste de Quociente Intelectual Q 1 Esta vis o de intelig ncia assente na capacidade de responder a testes de intelig ncia medindo somente as habilidades l gicas e lingu sticas nica e estagnada n o mudando muito com a idade ou com a experi ncia foi alvo de fortes cr ticas por parte de v rios psic logos e cientistas de outras reas do conhecimento Um dos psic logos que procurou ampliar este conceito de vis o unit ria de intelig ncia para uma pluralista foi Howard Gardner Este autor definiu a intelig ncia como a capacidade para resolver problemas ou elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou comunit rios Gardner 2000 p 14 Esta defini o aproxima se muito do que Gardner 1999 considera
10. o com os elementos envolvidos no estudo Assumiu um papel activo de docente investigador em todo o desenrolar desta investiga o organizando e estruturando em conjunto com o docente todo o trabalho no mbito da disciplina e do conte do escolhido para este estudo participando nas sess es presenciais realizadas com os discentes e nas comunidades virtuais de aprendizagem criadas interagindo directamente Esta ac o permitiu a proximidade com o fen meno de estudo e a observa o imediata de todos os passos e trajectos numa estrat gia constante de avalia o de necessidades na modifica o do plano de ac o verifica o do 63 surgimento de resultados e um maior controlo de todo o processo e an lise dos resultados Como outro m todo para a recolha dos dados optou se pela aplica o de question rios aos discentes O primeiro question rio aplicado anexo serviu para a caracteriza o dos elementos constituintes das comunidades de aprendizagem composto por tr s temas essenciais e Caracteriza o dos participantes em termos de idade e sexo duas quest es e Recursos inform ticos pessoais uma quest o e Acesso frequ ncia de utiliza o e pontos de acesso nternet e forma o atrav s da Internet com recurso a um Learning Management System LMS quatro quest es Este question rio n o foi an nimo apesar de se garantir a confidencialidade dos dados dos participantes uma vez que para a realiza
11. o divergente e produ o convergente O discurso do psic logo norte americano Joy Paul Guilford em 1950 quando assumiu a presid ncia 7 4 Gestalt um todo articulado um sistema no qual as partes est o em din mica inter rela o entre elas e entre cada uma e o todo uma totalidade integrada na qual cada parte e sub parte tem um lugar um papel uma fun o requerida pela natureza do todo Michael Wertheimer 1991 apud Maria e F tima Morais 2001 A Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva p 113 O insight uma compreens o n tida e s vezes aparentemente s bita de um problema ou de uma estrat gia que ajuda a resolv lo Com frequ ncia m insight envolve a reconceitua o de um problema ou de uma estrat gia para a sua solu o de um modo totalmente novo Ele muitas vezes implica etectar e combinar antigas e novas informa es relevantes a fim de adquirir uma vis o in dita do problema ou da sua solu o Embora os insights possam dar a impress o de serem s bitos eles s o muitas vezes o resultado do pensamento e do esfor o mental anteriores sem os quais o mesmo unca teria ocorrido Robert J Sternberg 2000 Psicologia cognitiva p 318 Muitas vezes a criatividade consiste em meramente fazer aparecer o que j l est Sabia que o sapato direito e esquerdo s foram concebidos h ouco mais de que um s culo Bernice Fitz Gibbon apud Rober
12. A Era da Informa o Economia Sociedade e Cultura p 504 35 reciprocidade ou a um processo de clausura mon stica como os otakos no Jap o seres alterados pelas novas tecnologias longe das realidades sensoriais do dia a dia confrontados apenas com a realidade fraternal dos familiares e pelos encontros dist ncia de amigos e her is virtuais ou bidimensionais As novas realidades aparentes podem ser introduzidas com a sapi ncia dum equil brio onde as din micas de comunica es s ncronas e ass ncronas resultem num di logo de conflu ncia e de aflu ncia de entidades sociais e comunit rias presen a n o presen a Podem se retirar algumas conclus es deste interc mbio de dados de informa es entre dist ncias e espa os diferentes ou diferenci veis A passagem e o risco assumido de negligenciar quase totalmente o contacto entre alunos e professores cria uma esp cie de espiral onde as rela es sociais e o conhecimento m tuo se tornam quase obsoletos no sentido cl ssico do termo conhecer A s tira do sentido da raz o quase estranha de enviar alguns objectos por correio tamb m ele cl ssico demonstra que a raz o dos sentidos perde a sua import ncia neste relacionamento m tuo A imagem e o contexto dos nossos sentidos tornam se unicamente visuais e restritos a um monitor bidimensional ou plano A vis o e a audi o acabam por ser os sentidos que realmente emergem deste contacto Assim n o podemos
13. Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos Quadro n VIII Frequ ncia de utiliza o da Internet pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT2 Subgrupos de EVT 2 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa SG4 4P SG5 4P n Muitas vezes 2 25 s vezes 5 62 5 Poucas vezes 1 12 5 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos Quadro n IX Pontos de acesso Internet pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT 1 Subgrupos de EVT 1 EVT 1 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa SG1 5P SG2 3P SG3 2P n Em casa 5 50 Na escola 10 100 Em cyber caf s 2 20 Em casa de amigos 4 40 ou familiares Outros locais 2 20 N o respondeu 0 0 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Nota Quest o de resposta m ltipla Legenda P Participantes SG subgrupos Quadro n X Pontos de acesso Internet pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT 2 Subgrupos de EVT 2 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa SG4 4P SGs 4P n 9 Em casa 4 7 87 5 Na escola 5 62 5 Em cyber caf s 0 0 Em casa de amigos 0 0 ou familiares Outros locais 1 12 5 N o respondeu 0 0 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Nota Quest o de resposta m ltipl
14. comunica o s ncrona Constatou se que existiram diferen as entre a utiliza o de t cnicas da criatividade nos contextos de sala de aula e on line Evidenciou se que a aplica o das t cnicas brainstorming e seis chap us do pensamento nas duas sess es desenvolvidas presencialmente pelos subgrupos de EVT 1 Caso A resultaram em processos mais eficazes independentemente de se observar pontualmente alguns problemas de orienta o de dispers o e de constrangimentos iniciais Nas sess es efectuadas em contexto on line com os subgrupos de EVT 2 Caso B estas t cnicas n o foram suficientemente exploradas A not ria inexperi ncia dos participantes na utiliza o do sistema de comunica o s ncrona MSN ou de outros similares interferiu nestes resultados Alguns destes participantes nunca tinham usado este tipo de comunica o ver subcap tulo 7 2 4 e os restantes pelo que se pode percepcionar posteriormente no decurso destas sess es na perspectiva da investigadora possu am conhecimento e experi ncia m nimos Presencialmente estamos cientes de que devemos respeitar condutas sociais de forma a estabelecer uma comunica o ordenada eficaz e c vica A entoa o as express es corporais e outras que est o tamb m impl citas na nossa forma de comunicar e que d o sentidos diferentes s mensagens que pretendemos transmitir podem perder se numa comunica o escrita on line Para suprimir estas perdas nas mensagens tran
15. directamente relacionada com as t cnicas da criatividade mas sim pelo facto de que no primeiro trabalho a experi ncia na utiliza o da plataforma BlackBoard poder ter sido considerada como mais motivante pelo seu car cter de novidade Verifica se tamb m que o n mero global de interac es foi reduzido podendo estar relacionado com a possibilidade de contacto presencial entre os participantes Todavia esta experi ncia foi assinalada pelo docente como prof cua despoletando uma nova aprendizagem e um novo equacionar de di logo sem a fronteira de sala de aula dos gabinetes ou dos corredores da institui o de ensino considerando que estas novas interac es foram primordiais para o desenvolvimento de ambos os projectos de trabalho atrav s da agiliza o de ferramentas contributivas para o processo de aprendizagem dos discentes Limita es do estudo e propostas de desenvolvimento de trabalhos futuros Ser o agora comentadas as principais limita es deste estudo e sugest es para apostas futuras Assim concluiu se que a maior limita o deste trabalho foi o contacto di rio entre os participantes sendo o seu melhoramento caracterizado como uma prioridade em projectos futuros neste mbito atrav s da escolha de grupos em que a situa o n o presencial fosse poss vel A experi ncia dos participantes na utiliza o das tecnologias de comunica o poderiam conduzir a resultados d spares dos apresentados Deste modo re
16. o deste m todo a todos os elementos a explana o dos objectivos que se pretendem atingir e verificar se todos os participantes compreenderam a natureza do problema 40 John Dewey j dizia que um problema bem apresentado um problema j meio resolvido E Paul Torrance amp J Pansy Torrance 1974 Pode se ensinar criatividade p 12 51 De entre os participantes escolhido inicialmente um elemento para a fun o de secret rio com a tarefa de registar todas as ideias Podem ser necess rios dois elementos para esta tarefa de modo a que o registo das ideias seja transcrito com mais exactid o Estas devem ser anotadas resumidamente atrav s de frases curtas palavras soltas perguntas etc e numeradas para que seja percepcionado mais rapidamente o n mero de ideias geradas podendo servir igualmente como instrumento por parte do coordenador para incitar animar o grupo a melhorar a sua presta o Para o melhor desempenho da sess o pode se optar pelo registo das ideias produzidas de uma forma vis vel para todos facilitando o processo associativo o melhoramento e a combina o de ideias 6 2 5 Exerc cio inicial O coordenador pode iniciar a sess o com um exerc cio simples para a percep o por todo o grupo do funcionamento desta t cnica servindo ainda para estimular e suprimir eventuais formalidades ou barreiras iniciais entre os elementos 6 2 6 Idealiza o de ideias No seguimento deste e
17. sustentabilidade no in cio do s c XXI Deu se ainda in cio ao Workshop sobre Ecodesign prolongando se no per odo da tarde de acordo com o determinado Neste ltimo evento e para al m do Professor Rui Leal do docente da disciplina da investigadora moderadores e oradores desta sess o e dos discentes de EVT 1 e de EVT 2 estiveram presentes tr s ex alunos que tinham terminado as suas licenciaturas h cerca de dois anos e a professora das disciplinas de Express o Pl stica e Design Sara Botelho que auxiliou na execu o do cartaz de divulga o p blica do Semin rio e na realiza o deste Workshop sendo tamb m um elemento interveniente Conforme foi referido anteriormente este Workshop funcionaria como um exerc cio preliminar para gerar racioc nios para trabalhar conte dos ambientais dentro das escolas que serviria para o prosseguimento da proposta de trabalho que posteriormente seria executada dentro do projecto Ecodesign uma esp cie de arranque colectivo dos projectos de trabalho O Professor Rui Leal como estabelecido exp s a ordem de trabalho para esta sess o referindo aos discentes que estes tinham de desenvolver um trabalho pr tico e que no final teriam um tempo dispon vel para a apresenta o e discuss o do executado O Professor Rui Leal come ou por transmitiu a sua experi ncia na rea da educa o e ambiente referindo que as quest es ambientais estiveram durante algum tempo c
18. A utiliza o da plataforma exerceu influ ncia no seu processo de aprendizagem Nenhuma Muito Pouca Pouca M dia Muita 2 As ferramentas de comunica o e outras ferramentas disponibilizadas pela plataforma contribu ram para o melhoramento dos trabalhos realizados Em grupo Sim N o Individualmente Sim N o 3 A interac o entre os participantes contribuiu para um melhor alcance dos objectivos e funcionamento da disciplina Interac o entre alunos alunos Sim N o Interac o entre alunos professor Sim N o 126 4 Se respondeu afirmativamente na pergunta anterior refira o grau de import ncia Interac o entre alunos alunos Muito Pouco Pouco Interac o entre alunos professor Muito Pouco Pouco M dio M dio Muito Muito 5 Detectou melhoramento no desenvolvimento dos trabalhos propostos atrav s da utiliza o da plataforma em rela o a outros projectos que executou sem a utiliza o da mesma Sim N o 6 Considera que poderiam existir mais interac es participa o na comunidade criada se os participantes n o se encontrassem diariamente Sim N o 7 Considera que ser
19. assim o tempo e evitando desloca es escola Permitiu o respeito pelo ritmo de trabalho de cada aluno e o trabalho a qualquer hora Funcionamento como arquivo de documenta o de cada trabalho espa o de partilha discuss o e conv vio lazer coffee break Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes K a R SG subgrupos 140 Quadro n XXIII T cnicas da criatividade utilizadas no desenvolvimento cada subgrupo de trabalho Respostas Nenhuma do projecto proposto por Seis Chap us Mapa Mental Brainstorming Sleep Writing Todas Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Notas Esta quest o foi respondida colectivamente por cada subgrupo de trabalho Quest o de resposta m ltipla Legenda P Participantes SG subgrupos Quadro n XXIV Grau de utiliza o de cada t cnica da criatividade no desenvolvimento do projecto proposto por cada subgrupo de trabalho Respostas Ee p SG4 4P SG5 4P Seis Chap us 3 4 Mapa Mental 3 4 Brainstorming 2 4 Sleep Writing 1 3 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Notas Esta quest o foi respondida colectivamente por cada subgrupo de trabalho Escala definida Valores compreendidos entre 1 a
20. cia Casimiro da Costa 9 00 11 30h Semin rio A sustent vel leveza do fazer do ecodesign como criatividade aplicada sustentabilidade no in cio do s c XXI orador Rui Leal Conte do 12 Parte Apanhado hist rico da tem tica 2 Parte Diaporamas com exemplos P blico alvo Aberto a toda a comunidade acad mica e p blico em geral Dura o aproximada 1 00h a 1 30h com debate 11 30h 17 00h Workshop sobre Ecodesign Objectivo atrav s de um exerc cio te rico pr tico sobre ecodesign sensibilizar e contribuir para formar professores educadores para a educa o e ac o para o desenvolvimento sustent vel no ensino formal Grupo alvo futuros professores do 1 e 2 ciclos do Ensino B sico N mero de participantes m ximo de 25 Plano de trabalhos 11 30 12 00h Proposta de abordagem curricular transversal de conte dos ambientais no ensino b sico com base na experi ncia do projecto TERRA CIE FPCEUP 12 00 13 00h Apresenta o discuss o e organiza o do workshop apresenta o da proposta de trabalho organiza o dos grupos e sub projectos a desenvolver 13 00 14 00h Intervalo para almo o 14 00 16 30h Desenvolvimento dos v rios sub projectos de ecodesign em grupo 16 30h Apresenta o e discuss o final dos sub projectos 17 00h Encerramento dos trabalhos 152 Anexo VI Esquema da estrutura da disciplina de De
21. cnicas da criatividade abordadas no decorrer do projecto utilizou individualmente Nenhuma Seis Chap us do Pensamento Mapa Mental Brainstorming Sleep Writing Todas 5 Assinale em que fase s do projecto proposto foram utilizadas as t cnicas de criatividade pelo seu grupo de trabalho esta quest o deve ser respondida em conjunto com os elementos que constitu ram o seu grupo de trabalho Em nenhuma No in cio Durante No final Em todas 6 Assinale em que fase s do projecto proposto foram utilizadas as t cnicas de criatividade individualmente Em nenhuma No in cio Durante No final Em todas 7 Sentiu que a aplica o das t cnicas de criatividade contribuiu para o desenvolvimento do projecto Sim N o 8 Sentiu que a aplica o das t cnicas de criatividade produziu diferen as no desenvolvimento deste projecto por compara o com outros projectos que executou sem a aplica o das mesmas Sim N o 9 Se respondeu afirmativamente pergunta anterior assinale para cada item abaixo se a sua influ ncia foi maior menor ou neutra Maior Menor Neutra Aflu ncia de ideias Selec o de ideias Desenvolvimento tratamento das ideias Agilidade desenvolvimento do pensamento criativo em grupo Agilidade desenvolvimento do
22. directamente ligada com o interesse pr prio Neste sentido no pensamento com o chap u amarelo n o se deve esperar que surjam este tipo de motiva es porque ele deve ser uma ferramenta deliberada que o pensador utiliza em determinado momento Por conseguinte torna se importante desenvolver este h bito porque ser positivo torna se uma escolha e deveremos estar sensibilizados para reconhecer igualmente o valor das ideias geradas O pensamento positivo deve misturar a curiosidade a ambi o e o desejo de fazer com que algo aconte a porque o progresso da humanidade depende tamb m destes factores mesmo que essa procura por vezes seja infrut fera Quando o chap u amarelo n o encontra benef cios suficientes numa determinada ideia problema situa o devemos questionarmo nos sobre a validade desta o que se torna a base da fundamenta o para o seu abandono De Bono op cit refere ainda que o espectro positivo coloca num extremo o demasiado optimista e no outro o l gico pr tico Precisamos de agir de forma equilibrada com este espectro para n o correr o risco de instigarmos os nossos esfor os em demasia ou em situa es improv veis de acontecer ou restringir o nosso pensamento somente ao s lido porque pouco progredir amos Todas as exposi es apresentadas com este chap u t m de ser justificadas atrav s de raz es l gicas e n o necess rio avali las ao pormenor A avalia o com este chap u n o deve assim apo
23. http www scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Amabile T M 1989 Growing up creative Buffalo NY The Creative Education Foundation Press In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http www scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 109 Amabile T M 1995 Attributions of creativity What are the consequences Creativity Research Journal 8 pp 423 426 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 Amabile T M 1996 Creativity in context Boulder CO Westview Press In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http www scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Amabile T M 2001 Um olhar microsc pio sobre a criatividade In Entrevista conduzida por Carlos Santos Boston USA pp 1 10 http Awww focrativo org br procria artigos UMOLHAR MICROSCOPICO htm consultado na Internet em 29 de Mar o de 2005 Arnheim R 1988 Arte amp Percep o Visual Um
24. o com outros Aprender eminentemente um acto de socializa o N o uma postura dividualista mas organizacional Uma estrat gia relacional fundamental A Magna Carta do Movimento Sociedade para a Aprendizagen Organizacional The Society for Organizational Learning Inc liderada por Peter Senge no Massachusetts Institute of Technology ernet em 1 de Mar o de 2005 19 2 tp www janelanaweb com manageme sol2 html consultado na In 38 diferentes etapas dependendo das necessidades dos estudantes e das circunst ncias do momento planeando as estrat gias de ensino para irem de encontro s mesmas Segundo Silva 1997 p 127 um novo paradigma de aprendizagem emerge o paradigma do Pleno Acesso ao Conhecimento onde aprender consistir em saber interagir com as diversas fontes de conhecimento existentes e com diversos detentores ou processadores do conhecimento outros professores outros alunos outros membros da sociedade 39 6 T cnicas da criatividade Hoje em dia s o utilizadas t cnicas da criatividade no sentido de promover o desenvolvimento do pensamento criativo Em pesquisas efectuadas evidenciado que o uso de t cnicas adequadas t m efeitos positivos sobre o indiv duo independentemente do seu grau de criatividade e que a sua aplica o pode conduzir ao melhor desen
25. o de um qualquer LMS bem como parco conhecimento sobre t cnicas da criatividade sendo estes factores considerados como de maior constrangimento para o prosseguimento do estudo Foi assim necess rio planificar sess es de forma o sobre estas tem ticas cujas realiza es tiveram lugar na ESEP sendo estruturadas e conduzidas pela investigadora A primeira sess o de forma o visou promover a familiariza o dos alunos com a plataforma BlackBoard Considerou se ainda pertinente durante esta forma o abordar as tem ticas de educa o a dist ncia comunidades de aprendizagem sua aplicabilidade e benef cios inerentes Assim foram ministradas duas sess es de forma o id nticas para os dois grupos de trabalho EVT 1 e EVT 2 Nestas sess es foram fornecidas as passwords de acesso individual plataforma uma vez que os alunos j estavam inseridos no sistema tendo estes acedido aos seus ambientes de trabalho explicando se a estrutura o da disciplina No final destas sess es procedeu se formaliza o das quest es j colocadas na sess o presencial inicial de apresenta o para a caracteriza o dos grupos envolvidos atrav s do preenchimento de um question rio individual disponibilizado na plataforma anexo para posterior an lise e tratamento de dados Este funcionou ainda como um pequeno exerc cio de experimenta o do LMS e como processo de verifica o do xito no acesso plataforma A primeira impre
26. o respondeu No grupo de EVT 2 todos os participantes se mostraram igualmente receptivos quadro n XXXVII anexo IV Os coment rios enunciados sobre esta aprendizagem utiliza o est o descritos sinteticamente nos quadros n XXXVIII e XXXIX anexo IV tendo sido estas respostas agrupadas por subgrupo de trabalho 7 4 3 Utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line No que diz respeito aplica o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line estas quest es foram naturalmente dirigidas apenas ao grupo de EVT 2 Caso B Assim quando inquiridos sobre a interfer ncia desta comunica o na aflu ncia de ideias 62 5 cinco dos elementos deste grupo assinalaram a resposta afirmativa e 37 5 tr s tiveram uma opini o contr ria quadro n XL anexo IV Dos participantes que indicaram terem existido interfer ncias foi pedido para tecerem coment rios sobre de que forma estas ocorreram que se encontram descritos sinteticamente no quadro n XLI anexo IV Relativamente interfer ncia da comunica o on line na interac o comunica o entre participantes 62 5 cinco dos discentes foram da opini o que esta ocorreu e 37 5 tr s indicaram a resposta negativa quadro n XLII anexo IV Para esta quest o foram igualmente solicitados coment rios aos participantes que responderam afirmativamente sendo estes dados reunidos no quadro n XLII
27. os instrumentos e m todos de recolha de informa o que foram aplicados e as etapas e procedimentos que foram necess rios implementar para a operacionaliza o do estudo De seguida descreve se como foi desenvolvido o estudo o m todo eleito para a an lise e tratamento dos dados obtidos seguindo se a explana o e discuss o dos resultados e conclus es finais S o assim enumeradas as op es metodol gicas tomadas para cada uma destas quest es bem como as preocupa es tidas na organiza o e na condu o desta investiga o 7 3 1 Tipo de estudo Este projecto enquadrou duas metodologias de estudo para atingir a finalidade e os objectivos propostos a investiga o ac o e o estudo de caso Na pr tica a investiga o ac o definiu se como estruturante da din mica do estudo e o estudo de caso como articulador da apresenta o do produto final A metodologia de investiga o ac o esteve presente neste estudo uma vez que a investigadora 60 desempenhou um papel sobre o seu pr prio objecto de estudo envolvendo se directamente como uma participante empenhada colaborando activamente durante todo o processo da investiga o actuando sobre as condi es existentes situa es reais vividas com o intuito de as modificar num processo cont nuo para a investiga o das quest es formuladas Trabalhou com um grupo de pessoas com vista ao seu desenvolvimento criando nos participantes uma maior consci nc
28. sobre as t cnicas da criatividade ministrada igualmente para os dois grupos de discentes e docente Nestas sess es procurou se primeiramente dar uma vis o abrangente sobre criatividade citando autores relevantes neste dom nio Seguidamente foram enumeradas v rias das t cnicas da criatividade estudadas destacando a sua import ncia na aflu ncia de ideias e na resolu o de problemas de uma forma criativa Posteriormente foram enunciadas as t cnicas da criatividade seleccionadas para esta investiga o transmitindo no es e regras de aplica o cedendo no final documenta o para apoio e estudo No decurso desta forma o os discentes foram incitados a tecerem considera es pessoais a partilhar eventuais experi ncias neste mbito e a exporem d vidas Por ltimo foram realizados exerc cios pr ticos da aplica o de cada t cnica excep o do sleep writing para se percepcionar a efectiva apreens o dos conhecimentos transmitidos No final foi pedido aos participantes que tentassem durante a semana e antes do decorrer da aula seguinte No final deste Workshop os alunos de EVT 1 e de EVT 2 e o grupo de ex alunos foram convidados a apresentar coment rios e opini es sobre este dia sendo no geral considerado que este foi frut fero e de muito interesse para a sua forma o Sobre o exerc cio Espregui ar acharam curiosa e divertida a sua integra o neste dia considerando que este alcan ou os objectivos
29. uma vez que considera as pessoas criativas como aquelas que t m a capacidade de comprar barato e vender caro no plano das ideias Alencar amp Fleith 2003a p 2 Neste sentido comprar barato significa para os autores estar atento e investir em ideias que n o s o conhecidas e que s o subvalorizadas pelos contempor neos Sternberg 2000 p 336 mas que o criador tem a percep o de serem potencialmente valiosas para um desenvolvimento criativo O criador desenvolve assim a ideia com uma contribui o criativa importante e expressiva ibidem divulgando a nas circunst ncias temporais em que esta pode ser reconhecida e valorizada tamb m pelos outros passando ao processo de vender caro Morais 2001 p 130 partindo posteriormente para a procura de novos projectos Esta teoria tem elementos comuns que outros autores relevaram como importantes para o fen meno da criatividade Inclui por exemplo elementos do Modelo Componencial de Amabile 1983 que caracteriza a criatividade como resultado da motiva o capacidades de dom nio relevantes e capacidades criativas relevantes tra os da personalidade citados por Mackinnon 1965 e Barron 1969 tais como a prontid o para assumir riscos as cren as flex veis e a confian a pessoal na procura criativa Sternberg op cit p 335 elementos comuns com a abordagem sist mica de Csikszentmihalyi 1988a 1988b 1988c que define a criatividade como resultado
30. Artes e Of cios e com o Conselho Executivo da ESEP no sentido de tamb m lhes dar a conhecer este projecto de investiga o e obter as suas autoriza es para a execu o do mesmo Face explana o da finalidade e dos objectivos deste estudo e dos motivos de interesse elencados pelo pr prio docente foi concedida a autoriza o necess ria 82 Actualmente existe uma multiplicidade de sistemas e plataformas comerciais dirigidas implementa o e gest o de cursos de forma o a dist ncia cuja tecnologia de suporte a Internet Estes sistemas s o normalmente designados por Learning Management Systems LMS Por LMS pode entender se como sendo uma infra estrutura tecnol gica que permite planear disponibilizar e gerir as actividades de ensino a dist ncia de uma organiza o 65 Para a efectiva o do estudo procedeu se an lise dos conte dos program ticos da disciplina de 183 54 Design que foi realizada com o aux lio do docente Esta an lise teve como base a percep o da abrang ncia global de todas as tem ticas leccionadas pela disciplina para a selec o de um conte do espec fico para a implementa o do estudo O facto de a investigadora tamb m ser docente desta disciplina embora numa institui o diferente tornou se um agente facilitador da planifica o de todo o processo O conte do seleccionado foi o Ecodesign uma tem tica contempor nea na rea do Design Esta escolha teve como base a sua te
31. Boa Rn o ERRA Do OR DM a Ra 49 6 2 1 Composi o dos grupos de Brainstorming ea 50 6 2 2 Planifica o de uma sess o de BrainStormMiNg eeesesesessrsristitrirrirrirtitritritrirrirrirrina 50 6 2 3 Etapas de realiza o de uma sess o de Brainstorming s 51 Gad danzata NCIA pras asa essas brasas r a a aaa o r i 51 6 257 1 EXERC CIO MIGA e sra E E O 52 G26 idealiza o ge deea a a e ea N S E S a N A AS A 52 Gale MEUDIC a a RD A E 54 6 2 8 Selec o desenvolvimento e verifica o das ideias 55 629 Avalia o das eaS omerndeniear i i a T AASA 55 02 10 Variantes do Branston eonia eine n Aan E AR aR A An R 55 6 83 MapaiMEntal ar me arte fo a a a a a a Pa 57 6 4 SIE Pp WING assi meras ias qua E qua QU Sp 58 7 Proposta de ESTUdO sia os raia DS ba a E opa ab E LL DD 59 fls OEO EA a ip na pera dana A aa a du ada da RN ERRO ct E cada Un pa 59 7 2 Finalidade e Objectivos do ESUdO assis sir E Ai aa 59 783 Metodologia dE INVESTIGA O ras aeie atas ads a a A A a 60 Pote TIPOASIOSTUAO a auaa bra a SA Boa SAS RASA RARA TAS DR CAD EAR RP AA A EAR 60 Todd PAMIGIPANTOS cesoie a TE RT E A 61 7 3 2 1 Caracteriza o geral dos participantes no estudo 63 7 3 3 Instrumentos e m todos de recolha de dados 63 7 3 4 Etapas e procedimentos de constru o para a implementa o do estudo 65 Tap Impl menta o do ESTUCO qenia e RA AE 79 7 3 6 M todo de Tratamento e An
32. Construtivismo e investiga o em hiperm dia aspectos te ricos e metodol gicos expectativas e resultados Departamento de Curr culo e Tecnologia Educativa Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Braga Portugal pp 1 6 https repositorium sdum uminho pt bitstream 1822 4386 1 CISCI 2005 pdf consultado na Internet em 1 de Abril de 2006 Csikszentmihalyi M 19883 The domain of creativity Trabalho apresentado no Congresso de Criatividade Pitzer College Claremont Estados Unidos In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http Avww scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Csikszentmihalyi M 1988b Society culture and person a systems view of creativity In Sternberg R J Org The nature of creativity New York Cambridge University Press In Alencar E M L S 2001 Criatividade e Educa o de Superdotados Petr polis Editora Vozes Lda p 13 110 Csikszentmihalyi M 1988b Society culture and person a systems view of creativity In Sternberg R J Org The nature of creativity New York Cambridge University Press pp 325 339 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n
33. Contudo K hler e o pr prio Wertheimer viriam a alargar as concep es iniciais para a resolu o de problemas Wertheimer preocupou se assim em verificar o acto de criar introduzindo o conceito de pensamento produtivo criativo o qual envolve insights que ultrapassam os limites das associa es existentes percebendo cada problema num ngulo inteiramente novo Este psic logo introduz ainda o conceito de pensamento reprodutivo em oposi o a pensamento produtivo que se baseia somente nas 14 associa es existentes daquilo que j conhecido Os impulsionadores para um processo criativo pensamento produtivo s o problemas que promovem uma necessidade de perspectivar a realidade de forma diferente onde o indiv duo conduzido a reorganizar informa o e a encontrar uma boa forma atrav s de um insight Morais op cit p 114 Wertheimer 1945 1991 refere ainda que o pensamento produtivo gerado atrav s da transposi o de informa o de um mbito para um novo referindo que este processo est relacionado com a compreens o de experi ncias passadas que a mem ria reconhece e identifica onde o sujeito relaciona o problema atrav s da identifica o de similitudes e as quebra perspectivando o de uma forma diferente ou n o bvia Como afirma Saturino de la Torre apud Morais op cit p 115 o que descoberto n o um produto novo mas uma situa o percebida de forma diferente 2 2 produ
34. Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Mar o a Abril Legenda Identifica o dos Participantes A a R SG subgrupos Para as interac es ocorridas com a aplica o das t cnicas da criatividade foram analisadas as estat sticas dos f runs de discuss o ecodesign e novamente o coffee break e as p ginas de grupos No grupo de EVT 1 foram assim observadas o total de sete mensagens no primeiro f rum referido duas no segundo e nas p ginas de grupos um total de 14 mensagens No grupo de EVT 2 verificou se a ocorr ncia de oito mensagens no f rum ecodesign uma no coffee break e 13 nas p ginas de grupos quadros n L LI LII e LIII anexo IX A representa o deste n mero de mensagens por cada participante e subgrupo de trabalho em cada espa o apresentada no gr fico n XI 91 Gr fico n XI Interac es nas comunidades de aprendizagem de EVT 1 e de EVT 2 nos f runs de discuss o ecodesign e coffee break e nas p ginas de grupos com a aplica o das t cnicas da criatividade R o Q 2 P N O e 2 L K E J o l E H jo G F E E E E P ginas de grupos 2B E Coffee Break A E Ecodesign 0 1 2 3 4 5 6 n de mensagens Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Maio a Junho Legenda Identifica o dos Participantes A a R SG subgrupos O cen rio geral das interac es nas duas comunidades de aprendizagem sem
35. SG4 M SG4 N SG4 O SG5 P SG5 Q SG5 R SG5 EVT 2 Seis chap us do pensamento Dificuldade na mudan a r pida do pensamento para outra direc o e assumir outra postura Dificuldade em restringir o nosso pensamento para uma nica perspectiva Dificuldade inicial na utiliza o desta t cnica sobretudo na utiliza o do chap u branco e do chap u azul o respondeu Pouca dificuldade em termos de aplica o Dificuldade em separar os diferentes aspectos de uma quest o em fun o dos diferentes chap us Dificuldade em restringir o pensamento para uma nica perspectiva Considerada como de extrema import ncia para uma reflex o pormenorizada sobre qualquer problema Desinteresse pela comunica o atrav s da Internet dificultou um melhor desempenho pessoal Pouca dificuldade em termos de aplica o Facilidade de s ntese e organiza o das ideias atrav s da utiliza o desta t cnica Dificuldade inicial em organizar as ideias soltas num mapa mental Dificuldade na organiza o do mapa mental o respondeu o houve nenhuma dificuldade na utiliza o desta t cnica Percep o mais objectiva das nossas ideias atrav s da sua esquematiza o o houve nenhuma dificuldade na utiliza o desta t cnica Permitiu a esquematiza o das ideias produzidas e desenvolvidas durante o projecto Dif cil interpreta o da resposta dada o houve nenhuma dificuldade
36. Sternberg Org The nature of creativity New York Cambridge University Press pp 11 38 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http Avww scielo br pdf ptpN19n1 a02v19n1 paf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Hootstein E 2002 Wearing Four Pairs of Shoes The Roles of E Learning Facilitators http Amww learningcircuits org 2002 0ct2002 elearn html consultado na Internet em 10 de Junho de 2004 Kingdon F In Osborn A F 1996 O poder criador da mente 8 2 Edi o S o Paulo Ibrasa p 235 Leal R 2005 A sustent vel leveza do fazer do Ecodesign como criatividade aplicada sustentabilidade no in cio do s c XXI Semin rio realizado na Escola Superior de Educa o do Porto Leal R B 2005 A import ncia do tutor no processo de aprendizagem a dist ncia Universidade de Fortaleza UNIFOR Brasil p 2 http Avww rieoei org deloslectores 947Barros PDF consultado na Internet em 2 de Abril de 2006 Lessard H bert M 1994 Investiga o Qualitativa fundamentos e pr ticas Colec o Epistemologia e Sociedade Lisboa Edi es Piaget p 75 MacKinnon D W 1965 Personality and the realization of creative potential American Psychologist n 20 pp 273 281 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas r
37. a pr pria ess ncia da criatividade Considerou que como seres humanos todos temos v rias capacidades para resolver diferentes tipos de problemas Na sua investiga o come ou por considerar esses problemas os contextos em que estes se encontravam e os produtos culturalmente significativos que constituem os resultados Desta forma Gardner n o abordou a intelig ncia como uma faculdade humana reificada que convocada literalmente em qualquer coloca o de problema Gardner 2000 p 29 trabalhando no sentido inverso do curso das pesquisas at ent o realizadas elegendo a resolu o de problemas como centro da metodologia para examinar quais as capacidades intelig ncias impl citas nesse processo Gardner defendeu a ideia de intelig ncias m ltiplas apresentando evid ncias para a exist ncia de diversas compet ncias intelectuais humanas relativamente aut nomas e que podem ser modeladas e combinadas em uma multiplicidade de maneiras adaptativas por indiv duos e culturas Em 1983 propunha assim a Teoria das M ltiplas Intelig ncias Nas informa es preliminares da sua pesquisa foram mapeadas sete intelig ncias a lingu stica ou verbal a l gico matem tica a corporal quinest sica a musical a espacial a interpessoal e a intrapessoal Foi tomado um n mero reduzido de intelig ncias como uma op o metodol gica deste autor uma vez que este pretendeu articular apenas um n mero manej vel que parecem constit
38. aplicadas em contexto de sala de aula como ferramentas de desenvolvimento do processo criativo num ambiente de aprendizagem on line foi a problem tica de estudo 4 Este trabalho iniciado com a contextualiza o te rica da tem tica incidente deste projecto criatividade com o retrato de modelos te ricos de alguns autores referenciados na rea de explica o desta tem tica onde se pretendeu integrar diferentes facetas explicativas da criatividade Seguidamente aborda se o papel essencial do sistema de ensino no desenvolvimento do pensamento criativo nos discentes como forma de autonomia e de adapta o a situa es futuras dentro da nossa sociedade passando se para uma reflex o sobre as TIC e a sua integra o nas institui es de ensino como ferramentas operativas e sobre as comunidades virtuais de aprendizagem reflexo deste processo de ensino aprendizagem 3 9 modo como pensamos muitas vezes mais importante do que o que pensamos John Dewey 1933 apud Robert J Sternberg amp Wendy M 12 Posteriormente referida a utiliza o de t cnicas da criatividade como ferramentas indutoras para a produ o criativa onde de entre diversas que s o propostas por alguns te ricos se destacam em termos de an lise e descri o as seleccionadas para a prossecu o da proposta de estudo Por ltimo se apresenta o delineamento do estudo efectuado e a sua materializa o enunciando as quest es qu
39. autor de mais de 1000 inven es ao referir se criatividade considerou que a mesma consistia de 98 de transpira o e 2 de inspira o Eunice M L S de Alencar 2004 Como desenvolver o potencial criador p 26 19 O indiv duo criativo ama a sua obra e de facto n o pode prosperar sem ela O tipo de prazer que encontra em fazer descobertas cient ficas em resolver um enigma da natureza ou em completar uma obra art stica pode ser comparado de uma forma n o jocosa com o tipo de prazer que a maioria dos indiv duos obt m do envolvimento sexual com algu m que eles amam Howard Gardner 1999 Arte Mente e C rebro p 299 25 A motiva o extr nseca refere se focaliza o do indiv duo na execu o de uma determinada tarefa com o objectivo de atingir metas externas e ambi o de alcan ar compensa es reconhecimentos e avalia es Amabile 1983 considerou inicialmente que a motiva o extr nseca em parte constrangia a produtividade criativa pelos baixos n veis de motiva o intr nseca aplicada na tarefa influenciando o n vel de interesse e desempenho levando o indiv duo a sentir se controlado e subordinado referindo que a motiva o intr nseca promove a criatividade mas a motiva o extr nseca lhe perniciosa Amabile 2001 p 1 No entanto a autora atrav s de estudos realizados reaprecia e revaloriza o papel da motiva o extr nseca considerando a exist ncia de motivadores ext
40. cnicas da criatividade foi importante para proporcionar a abertura a novas perspectivas e ajudar a balizar e a orientar meios de resposta aos problemas de uma forma mais met dica qualitativa e criativa de real ar ainda que todos os alunos indicaram independentemente das suas opini es relativas a este estudo como de m dia e de muita import ncia a utiliza o das t cnicas da criatividade na execu o de projectos futuros na sua vida profissional quadros n XXXV e XXXVI anexo IV Ap s a finaliza o desta investiga o o docente informou que dois discentes j na condi o de docentes realizaram um Workshop recorrendo a t cnicas da criatividade como instrumentos de trabalho O pr prio docente recorre actualmente nas suas aulas a estas ferramentas para a dinamiza o de projectos dos seus discentes Para este estudo partiu se com a expectativa de que as interac es comunica es nas duas comunidades virtuais de aprendizagem seriam maiores com a introdu o das t cnicas da criatividade no projecto Eco Map em oposi o ao primeiro projecto efectuado no decurso deste estudo Ilumina o considerando se que estas poderiam ser impulsionadoras para gerar maior discuss o debate e reflex o entre todos os intervenientes Por m a realidade observada evidenciou se contr ria a esta previs o Constatou se que o n mero de interac es diminuiu de uma forma expressiva Considera se que esta redu o n o est
41. com o contexto sala de aula M SG4 Experi ncia negativa considerando que o trabalho em contexto sala de aula seria mais rent vel N SG4 Factor novidade Incentivo positivo no uso das novas tecnologias noutro tipo de situa es Abordagem positiva e interessante embora complicada na sua realiza o Desfasamento no tempo O SG5 E do ria das ideias tornado dif cil o encadeamento dos pensamentos Ambiente desinibidor Desinibi o face aus ncia do frente a frente produzindo ideias mais espont neas e mais P SG5 imediatas importantes para o desenvolvimento do trabalho O registo de todas as ideias foi importante para posterior reflex o n o havendo perdas Evolu o do conhecimento na utiliza o destes meios de comunica o Houve a necessidade de Gr SGS ter racioc nios r pidos Aliciou todos os elementos a pensar com rapidez e a opinar sobre o trabalho n o aceitando R SG5 imediatamente a ideia do outro que considerava mais criativo Enriquecimento do trabalho estimulando a necessidade de pensar reflectir e opinar de uma forma r pida Liberdade na procura de respostas Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes K a R SG subgrupos 150 Anexo V Programas do Exerc cio Semin rio Workshop 151 Exerc cio Semin rio Workshop 8 00 08 45h Espregui ar aquecimento corporal orientadora Patr
42. da disciplina Cultura do Design do mestrado de Design Industrial 54 tempo do problema com o intuito de criar um per odo de reflex o sobre as ideias produzidas 6 2 8 Selec o desenvolvimento e verifica o das ideias A selec o das ideias pode ser efectuada pelo coordenador ou por todos os participantes que as classificam em categorias l gicas atrav s de crit rios de an lise mais adequados seleccionando as ideias mais promissoras As ideias seleccionadas devem ser posteriormente desenvolvidas o que ir permitir o processo de verifica o onde estas s o confirmadas perante a sua utilidade Nesta tarefa poder o perfeitamente ser compreendidos novos estudos ou novas experi ncias ou uns e outras A fase de idealiza o segundo Osborn op cit pode e deve entrar de novo em fun o neste ponto de forma a serem encontradas formas de viabilidade mais convenientes confirma o ou rep dio do valor da s ideia s 6 2 9 Avalia o das ideias A avalia o pode ser feita por um grupo diferente daquele que fez a idealiza o selec o desenvolvimento e verifica o das ideias sendo este crit rio utilizado de acordo com a natureza do problema Nesta fase necess rio aplicar o pensamento judicioso mas nunca negligenciar a imagina o criadora Estes dois processos do pensamento devem assim agir de uma forma equilibrada contribuindo para o xito desta fase Na avalia o a melhor maneira de examinar a
43. da ideia criatividade atrav s das t cnicas da criatividade atr s referidas e resultantes em maquetas e prot tipos Elabora o de prot tipo Elabora o do mapa mental Eco map Elabora o do dossier Elabora o da apresenta o oral Entrega do projecto Este projecto ter duas Componestes distintas de acompanhamento e desenvolvimento Componente presencial aulas Componente n o presencial Plataforma BlackBoard Nesta componente recomenda se que cada aluno e Aceda diariamente rea de trabalho da disciplina e Consulte regularmente todos os grupos de discuss o em que esteja envolvido e participe de uma forma activa Entrega do trabalho Dever o ser entregues os seguintes elementos para avalia o do projecto Dossier deve ser entregue em formato visual e formato digital A4 Apresenta o oral do trabalho pr tico deve ser entregue em formato digital Prot tipo maquetes volum tricas representativas do percurso Delinea o das actividades e dos percursos propostos e justifica o dos mesmos 158 Seguidamente s o apresentadas algumas recomenda es que se consideram pertinentes na elabora o do dossier e da apresenta o oral deste projecto Dossier Sugest es de organiza o do dossier Folha de rosto do trabalho Deve conter as seguintes informa es por ordem O nome da escola O nome da disciplina O nome do docente O nome
44. de acordo com a opini o do docente quando questionado com a objectividade caracter stica de todos os elementos do grupo nos seus pressupostos de condu o de qualquer exerc cio na disciplina de Design Il O subgrupo 3 fez sess es algo desorientadas com esta t cnica desistindo rapidamente Sobre este aspecto de se real ar que estes elementos indicaram ter realizado uma utiliza o elevada desta t cnica no seu projecto e n o terem sentido nenhuma dificuldade na sua aplica o quadros n XXIV e XXV anexo IV e gr fico n VI subcap tulo 7 4 2 sendo considerado por estes e de acordo com os seus coment rios no quadro n XXVI anexo IV que esta t cnica foi uma das mais simples em termos de utiliza o e proporcionou o surgimento de muitas ideias Contudo este retrato n o coincidiu com a realidade observada nas sess es Na aplica o da t cnica dos seis chap us do pensamento verificou se que tamb m existiram alguns constrangimentos sobretudo no in cio observando se no panorama global que os discentes manifestaram dificuldades em desempenhar o papel de actores na interpreta o das suas personagens chap us podendo ter existido uma certa aliena o de todo o processo Todavia percepcionou se que e apesar de os subgrupos evidenciarem sentir se inicialmente pouco vontade foi compreendido pela maioria dos participantes como este mecanismo de interpreta o de l gicas e pticas difer
45. dos alunos 20 indicaram outros locais quadro n IX anexo Il No grupo de EVT 2 a maioria dos discentes 87 5 sete indicaram que acediam Intemet em casa Cinco 62 5 dos oito participantes indicaram tamb m como ponto de acesso a escola e apenas um 12 5 assinalou outros locais quadro n X anexo ll Gr fico n IV Pontos de acesso Internet por cada grupo de trabalho N o respondeu Outros locais Em casa de amigos ou familiares Em cyber caf s Na escola BEVT2 Em casa BEVT1 8 9 10 n de participantes Fonte Question rio inicial Recolha de dados dos participantes 75 Quanto quest o sobre se estes j tinham frequentado um curso de forma o atrav s da Internet utilizando um LMS todos os alunos de EVT 1 e de EVT 2 referiram nunca o ter feito quadros n XI e XII anexo Il Mediante os dados analisados verificou se que n o seria poss vel realizar udio confer ncia neste estudo uma vez que nenhum dos participantes disponha do recurso necess rio Ap s a finaliza o do projecto Ilumina o o docente deu in cio ao projecto Ecodesign transmitindo conte dos te ricos sobre este dom nio seguindo a planifica o pr estabelecida Finalizada esta etapa realizaram se os eventos no dia programado No per odo da manh decorreu primeiramente o exerc cio Espregui ar seguido do Semin rio A sustent vel leveza do fazer do Ecodesign como criatividade aplicada
46. dos elementos da pessoa do dom nio e do campo determinantes ambientais e hist ricos da criatividade investigados por Simonton 1988 e ainda a teoria tri rquica da intelig ncia humana proposta pelo pr prio Sternberg onde a intelig ncia compreende tr s aspectos os quais tratam da rela o da intelig ncia a com o mundo interno na pessoa b com a experi ncia e c com o mundo externo Sternberg op cit p 416 21 Seguidamente descrevem se os seis factores a intelig ncia os estilos intelectuais o conhecimento a personalidade a motiva o e o contexto ambiental estabelecidos na Teoria de Investimento em Criatividade de Sternberg e Lubart Em rela o ao primeiro factor a intelig ncia Sternberg e Lubart 1995 1996 consideram tr s compet ncias cognitivas como importantes para a criatividade A primeira ser a capacidade sint tica de redefinir problemas ou seja percepcionar o problema sob um novo ngulo e as componentes ligadas produ o de insight propondo tr s tipos b sicos de insights e Insights de codifica o selectiva processos de reconhecimento da informa o relevante da irrelevante e Insights de combina o selectiva processos de pensamento que integram as diversas informa es relevantes em s nteses conex es in ditas para um novo significado e Insights de compara o selectiva processos de estabelecimento de rela es anal gicas n o bvias entre o c
47. e conserva outros e no final re ne os restantes elementos para chegar a uma conclus o O segundo procede de uma maneira muito semelhante sendo o produto final n o um julgamento mas sim uma ideia Assim ambos s o importantes contudo devem ser coordenados convenientemente para que nenhum deles prejudique a actua o do outro Neste sentido numa sess o de brainstorming devem actuar separadamente para permitir uma maior aflu ncia de ideias 2 Procurar um maior n mero de ideias poss veis sobre um problema em particular Segundo Osborn op cit p 204 a quantidade contribui para melhorar a qualidade ou seja num maior grupo de ideias existe mais probabilidade de uma delas ser a solu o do problema 49 32 Aceitar todas as ideias como v lidas mesmo as mais absurdas e desmesuradas sendo mais f cil diminuir a intensidade de uma ideia do que aument la 4 Procurar melhorar e combinar ideias Neste campo reside a import ncia dada por Osborn utiliza o deste m todo para a concep o de ideias atrav s de um processo colectivo v rios indiv duos uma vez que este tende a ser mais produtivo do que quando realizado individualmente A aflu ncia de ideias estimulada atrav s de processos individuais e colectivos uma vez que quando um membro do grupo manifesta uma ideia quase de uma forma autom tica a sua pr pria imagina o incitada para outra e ao mesmo tempo as suas ideias estimulam o poder associativo d
48. ele e alguns colegas designado por Projecto TERRA que teve em vista dar um contributo para produzir orienta es pedag gicas para os professores trabalharem de uma forma cruzada os conte dos ambientais em v rias disciplinas e transversalmente ano a ano Este projecto teve a dura o de cinco anos trabalhando com v rias escolas e professores do 1 2 e 3 ciclo do ensino b sico sendo uma investiga o ac o No projecto TERRA foram definidos dentro de cada ano escolar n veis de escalas de an lise formando uma geometria estrutural micro meso e macro f 1 Geometria estrutural Professor Rui Leal 2005 esquema apresentado no workshop ecodesign Ap s esta introdu o e para a elabora o dos exerc cios pr ticos foi sugerido que os alunos e os ex alunos se organizassem em grupos preferencialmente constitu dos por quatro a cinco elementos e que estes fossem formados de acordo com o relacionamento interpessoal para potencializar um trabalho mais agrad vel Foram ainda sugeridas linhas orientadoras sobre formas de abordar a tem tica para o desenvolvimento do trabalho de cada grupo deixando no entanto que estas escolhas fossem adoptadas livremente Todo o trabalho executado nos grupos foi acompanhado pelos orientadores deste Workshop discutindo propostas delineadas pelos discentes orientando e ajudando a definir estrat gias de ac o no sentido de as tornar exequ veis Ap s a concretiza o dos
49. elementos que procedem anota o de tr s ideias numa folha de papel num per odo de cinco minutos Cada elemento deve ceder a sua folha ao elemento a seu lado Este processo deve ser repetido at 56 que todas as folhas tenham circulado por todos os participantes 6 3 Mapa Menial A t cnica do mapa mental foi criada em 1974 pelo ingl s Tony Buzan investigador na rea da intelig ncia Este autor atrav s da observa o de comportamentos de alunos e de colegas de estudo que obtinham bons resultados utilizando estrat gias de trabalho e anota es diferenciadas constatou que estes obtinham um bom desempenho sem necessitar de despenderem muito tempo Procedendo a uma an lise cuidadosa sobre o seu comportamento de estudo percepcionou que estes utilizavam desenhos cores ilustra es s mbolos setas para al m de assinalarem as palavras chave de textos de estudo com canetas de v rias cores Em resumo este autor verificou que estes sinalizavam de forma bastante atractiva e destacada pontos importantes do estudo o que lhes facilitava o encaixe r pido em termos perceptuais Atrav s destas considera es elaborou a t cnica do mapa mental que permite a visualiza o do mapa do pensamento procurando de certa forma estimular a sua flexibilidade Esta t cnica possibilita que os dois hemisf rios cerebrais sejam activados ou seja o pensamento verbal l gico e o pensamento visual intituitivo promovendo um de
50. lise de Dados eee 82 7 4 Analise derResultadoS E AEE A A A AAA AAT 83 7 41 Utiliza o da plataforama BlackBoard n eaeaeas 83 T42 T cnicas da criatividade ss usas nais arraia aa ani ad otra 84 74 3 Utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line 89 74 4 Interac es nas comunidades de aprendizagem 90 T5 Discussao gl bal dos restados erute nn a E E a 93 7 6 CONCIUSOE Sinaeg a E A E E a a a A A a 101 Eeer Ee KoE fe AEEA EREE EEE EA A EA 109 ANEXOS a ia E E E UU a a ati 118 Anexo Question rio Inicial Recolha de dados dos Participantes 119 Anexo Il Question rio Inicial Recolha de dados dos Participantes Estudo Descritivo Tabelas de Frequencia Quadros ia XI asas ses ee cd Ee BE PR Ar EP E AT ES ET 121 Anexo III Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 125 Anexo IV Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Estudo Descritivo Tabelas de Frequ ncia Quadros XIII a XLVII secerneren 137 Anexo V Programas do Exerc cio Semin rioANorkshop eee 151 Anexo VI Esquema da estrutura da disciplina de Design Il EVT 1 e EVT 2 asascscscrcrernreran 153 Anexo VII Proposta de trabalho do projecto Ecodesign 155 Anexo VIII Interac es nas comunidades de aprendizagem EVT 1 e EVT 2 Estudo Descritivo Tabelas de Fre
51. manifesta import ncia por parte de pedagogos e psic logos Existem v rios factores que impedem o desenvolvimento do pensamento criativo Segundo Alencar 1996 a escola pode ser um deles com a sua educa o tradicional que d relev ncia ao pensamento anal tico convergente e l gico Alencar amp Fleith 2003b p 63 vis veis nos pr prios pressupostos enraizados na nossa sociedade ocidental sedimentados ao longo de muitos anos que nos levam a assumir como condi o necess ria para tudo a utilidade o adequado o correcto e o perfeito cumprindo as normas impostas que de alguma forma contribuem tamb m para manter o potencial criativo entorpecido no indiv duo dificultando o seu caminho no assumir riscos no experimentar no ousar no divergir e no uso da imagina o No ensino dimens es mais afectivas e sociais da personalidade dos discentes s o subestimadas e desvalorizadas componentes da cogni o curricularmente em termos de conte dos e de processos como a criatividade a intui o ou a imagina o Almeida amp Mettrau 1994 Segundo Sternberg 1991b as capacidades criativas dos alunos continuam a ser descuradas pela escola que difunde um saber conclu do onde se deixa pouco espa o para emergir a criatividade a inven o a fantasia ou a iniciativa 24 Na pr tica exige se aos alunos a reprodu o de conhecimentos e a memoriza o solicitando aos mesmos conhecimentos muitas vezes obsoletos A
52. o deste estudo era importante conhecer os grupos de trabalho para efeito de an lise de resultados e discuss o Este conteve perguntas fechadas por se revelar o mais adequado ao presente estudo sendo duas das quest es colocadas de resposta m ltipla As v rias perguntas colocadas tiveram pelo menos duas a sete alternativas O segundo question rio anexo lll visou obter informa o sobre a utiliza o da plataforma BlackBoard e sobre as t cnicas da criatividade aplicadas em contexto de sala de aula e on line bem como a opini o dos alunos Este foi aplicado no final do presente estudo sendo composto por tr s temas e Utiliza o da plataforma BlackBoard oito quest es e T cnicas da criatividade 13 quest es e Utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line sete quest es Este question rio tamb m n o foi an nimo pelo mesmo motivo apontado acima Neste as quest es eram igualmente fechadas deixando se no entanto algumas abertas nas situa es consideradas necess rias sobretudo para a manifesta o de opini es pessoais Tr s das quest es sobre as t cnicas da criatividade eram de preenchimento colectivo por cada subgrupo de trabalho e quatro quest es eram de resposta m ltipla As quest es relacionadas com a utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line foram dirigidas somente ao grupo de EVT 2 Caso B As v rias perguntas colocadas tiveram p
53. o do projecto em grupo sendo esta quest o de escolha m ltipla os elementos do subgrupo 1 e 3 de EVT 1 assinalaram as fases no in cio e durante e o subgrupo 2 indicou ter utilizado as t cnicas em todas as fases No que respeita aos subgrupos 4 e 5 de EVT 2 todos os discentes indicaram ter recorrido s t cnicas da criatividade em todas as fases de execu o do projecto quadro n XXIX anexo IV Quando inquiridos sobre em que fases de trabalho usaram as t cnicas da criatividade individualmente sendo igualmente uma pergunta de resposta m ltipla 60 seis dos elementos de EVT 1 apontaram a fase durante 30 tr s no in cio e outros 30 tr s em todas No grupo de trabalho de EVT 2 75 seis dos participantes indicaram a fase durante 37 5 tr s no in cio e 25 dois em todas quadro n XXX anexo IV Relativamente contribui o da aplica o das t cnicas da criatividade para o desenvolvimento do trabalho proposto constatou se que todos os participantes nos dois grupos assinalaram a resposta afirmativa quadro n XXXI anexo IV No que diz respeito quest o sobre a percep o de diferen as no desenvolvimento do projecto em rela o elabora o de outros sem a aplica o das t cnicas da criatividade 70 sete dos participantes do grupo de EVT 1 atribuiram lhe uma contribui o favor vel e 30 tr s tiveram uma opini o cont
54. p 23 Para este autor o mais importante n o explicar criatividade mas sim onde esta se encontra e at que ponto o ambiente s cio cultural hist rico identifica ou n o um trabalho criativo Csikszentmihalyi defende assim que os estudos em criatividade n o devem ser apenas focalizados no indiv duo mas tamb m nos sistemas sociais em que este se encontra 12 Estudar a criatividade e focalizar apenas o indiv duo como tentar compreender como uma macieira produz os frutos olhando apenas para a rvore e ignorar o sol e o solo que possibilitam a vida ihaly Csikszentmihalyi 1988b apud Eunice M L S de Alencar 2001 Criatividade e educa o de superdotados p 13 13 Para a maioria dos leigos e muitos pesquisadores criatividade uma qualidade de pessoas uma constela o de tra os de personalidade caracter sticas cognitivas e estilo pessoal Se mudarmos essa perspectiva dispositiva para uma que admita a possibilidade de fortes influ ncias sociais na criatividade devemos abandonar a defini o centrada na pessoa Agora criatividade torna se uma qualidade de ideias e produtos que validada pelo julgamento social e explica es de criatividade podem englobar caracter sticas da pessoa factores situacionais e a complexa interac o entre eles Teresa M Amabile 1995 apud Eunice M L S de Alencar amp Denise de Souza Fleith 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teor
55. p 3 Sternberg e Lubart referem que o conhecimento formal em demasia pode ser prejudicial podendo dificultar a visualiza o das quest es relacionadas com o dom nio de uma forma diferente Morais 2001 sendo no entanto ao mesmo tempo ben fico para a criatividade um vasto conhecimento sobre determinada rea e a sua organiza o cognitiva uma vez que atrav s desse que s o poss veis de serem efectuadas um elevado n mero de associa es De acordo com a teoria destes autores a express o criativa est tamb m relacionada com um conjunto de tra os de personalidade destacando se a toler ncia ambiguidade a facilidade em correr riscos e a propens o para o desafio nos seus investimentos firmeza diante de obst culos autoconfian a um certo grau de auto estima e aud cia em revelar novas ideias considerando contudo n o ser necess ria a presen a de todos estes tra os Segundo Sternberg 1988 a toler ncia ambiguidade apontada como condi o sine qua non para a produtividade criativa uma vez que este tra o da personalidade permite considerar contradi es opostos e dados sem aparente rela o entre eles permitindo aproxima es sucessivas e assim maior probabilidade no encontro de solu es adequadas Manter o problema em aberto no maior tempo poss vel atrav s da manuten o da ambiguidade importante para o pensamento criativo porque requer uma maior aten o e possibilita gerar alternativas ev
56. passar de oito para oitenta num curto espa o de tempo com a desumaniza o quase total do ensino arriscando nos neste caminhar a perdermo nos enquanto docentes pedagogos e alunos atrav s do uso acentuado da tecnologia sem perspectivar as suas consequ ncias Afinal a balan a dificilmente arranja um equil brio est vel onde a tecnologia encontra o homem e n o onde o homem encontra a tecnologia e como refere Manzini op cit p 189 nenhuma das partes poder permanecer igual a si pr pria A n o perman ncia de tudo e de todos enra za em n s um beco um beco sem recuo nesse encontro da era digital com a natureza de sermos cara metade do mesmo corpo m quina As fronteiras diluem se em solu es integradas em imperativos modelos de constru o de informa o cont nua concreta democr tica real e efectiva A sociedade n o deve colocar de parte as solu es encontradas No entanto o uso ou abuso das mesmas tem de ser moderado por n s Estes novos lugares ou n o lugares que frequentamos preenchidos de informa o que se torna imprescind vel medida que temos contacto com a mesma esta forma de comunicar de aprender de operar como docentes como discentes define o presente e o futuro do ensino onde algumas vezes nos encontramos on line e outras off line 29 neste terreno disperso e et reo ao ponto de ser quase invis vel que tem lugar o confronto desencontro quotidiano dos gestos
57. pretendidos e que seria uma experi ncia a integrar em projectos com os seus es alunos ou futuros alunos Relativamente ao Semin rio mencionaram que o tema abordado foi explanado de uma forma interessante permitindo atrav s dos exemplos mostrados olhar para as quest es relacionadas com o ambiente sob uma perspectiva diferente percepcionando como um indiv duo uma institui o uma sociedade podem gerar mudan as significativas nesta rea alvo de preocupa o nos tempos actuais Os exemplos ermitiram lhes ter ainda uma vis o a n vel mundial do desenvolvido e a desenvolver neste campo olhando para esta rea de uma forma mais optimista e incentivadora Sobre o Workshop estes salientaram que lhes permitiu conhecer retratos de experi ncias profissionais bastante prof cuas mostrando lhes que poss vel trabalhar os conte dos ambientais em diferentes disciplinas atrav s de um trabalho colectivo e individual Outro aspecto referido foi o da ossibilidade de integra o destas quest es n o s em situa es pontuais de um ano lectivo mas sim abordadas em diferentes etapas ao longo de ciclos de forma o delineando e implementando colectivamente estrat gias nas escolas Atrav s das suas experi ncias nas escolas est gio e campo ofissional estes fizeram alus o s dificuldades que poderiam vir a sentir na implementa o destas estrat gias referindo como factores de m e
58. que consiste na deten o e na disponibilidade da informa o na sua forma original n o se considerando o seu uso para mbitos diferentes avalia o que se baseia na produ o de ju zos relacionados com a informa o segundo determinados crit rios como adequa o e outros conduzindo a uma decis o Restam ainda duas opera es que se tornariam numa dicotomia muito importante para os estudos futuros sobre o pensamento criativo a converg ncia e a diverg ncia na produ o intelectual Morais 2001 p 32 A produ o convergente envolve a concep o de uma nica resposta considerada como a melhor ou convencionalmente aceite para o problema apresentado Os crit rios de procura de informa o s o 16 bem determinados rigorosos e limitados assentes num pensamento l gico racional e convencional Tschimmel 2002 p 25 A produ o divergente em oposi o convergente n o est directamente relacionada com a produ o de respostas concretas certas ou erradas mas sim com a procura de uma pluralidade de solu es superando esquemas estereotipados e delimitadores percepcionando novos caminhos mais amplos menos restritivos Assim a produ o divergente est associada a um pensamento mais impulsivo emocional e expressivo voltado para a produ o de muitas ideias diferentes ibidem Neste modelo a combina o de tr s par metros dimens es resultaria numa aptid o factor Desta forma i
59. que lhes atribui Nulo Muito Pouco Pouco M dio Muito 13 Independentemente das opini es manifestadas anteriormente achou interessante a aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas de criatividade abordadas Sim N o Justifique a sua resposta 130 Instituto Polit cnico do Porto IPP Escola Superior de Educa o do Porto ESEP Disciplina Design Il VAZA 4 ano Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Este question rio destina se a recolher informa es sobre a utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade bem como opini es pessoais Nome Utiliza o da plataforma BlackBoard 1 A utiliza o da plataforma exerceu influ ncia no seu processo de aprendizagem Nenhuma Muito Pouca Pouca M dia Muita 2 As ferramentas de comunica o e outras ferramentas disponibilizadas pela plataforma contribu ram para o melhoramento dos trabalhos realizados Em grupo Sim N o Individualmente Sim N o 3 A interac o entre os participantes contribuiu para um melhor alcance dos objectivos e funcionamento da disciplina Interac o entre alunos alunos Sim N o Interac o entre alunos professo
60. rios de exercita o dum pensar criativo com o uso de t cnicas espec ficas os seis chap us do pensamento criativo o brainstorming o sleep writing e o mapa mental que possam evidenciar aspectos resultantes e estratificantes do pr prio projecto Est impl cito que as t cnicas criativas sejam parte dum processo de aprendizagem que possam sobretudo adequar se num campo pedag gico 156 resultante dum pensamento sist mico e da sua aplica o na disciplina de design e em futuros projectos no campo da doc ncia dos alunos Um mapa mental tal como o processo indica resulta num ajuste concreto duma realidade do pensamento para a realidade dum processo visual resultante segundo ordens de ideias e caminhos Atrav s destas considera es a t cnica do mapa mental permite a visualiza o do mapa do pensamento procurando de certa forma estimular a sua flexibilidade Esta t cnica possibilita que os dois hemisf rios cerebrais sejam activados ou seja o pensamento verbal l gico e o pensamento visual intituitivo promovendo um desenvolvimento do processo cognitivo No mesmo processo necess rio observar com aten o os mapas existentes sejam do metro ou outros semelhantes Todos definem percursos muito bem estabelecidos e assim quando algu m eventualmente se desnorteie as linhas e a caracteriza o psico tipol gica ou topol gica alertam nos rapidamente para a orienta o devida Os processos ambientais pelos quais devem ter at
61. se numa sociedade de informa o e de conhecimento Cada vez mais a Internet um espa o onde se concretizam importantes trocas de informa es e comunica es a partir das quais a sociedade moderna se constitui como uma complexa comunidade virtual que se movimenta procura de mais conhecimento As Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC t m vindo a colocar in meros desafios sociedade actual criando novos espa os sociais induzindo transforma es na forma como esta se organiza e funciona num processo realimentado tanto negativa como positivamente Ramos 2002 p 1 S o analisadas novas formas de agir para procurar responder a cen rios emergentes que se enquadrem com as mais recentes inova es tecnol gicas e que permitam aplica es cada vez mais sofisticadas tendo por objectivo permitir e facilitar o acesso a recursos de todo o tipo independentemente da sua natureza ou da sua localiza o f sica ibidem Isto reflecte se em reas t o distintas como o com rcio a medicina a economia e at mesmo nas pr prias rela es interpessoais Na educa o s o igualmente colocados novos desafios no sentido da moderniza o efic cia e flexibilidade do processo educativo procurando se a sua democratiza o com a globaliza o do saber atrav s da explora o das potencialidades das novas tecnologias da comunica o com a quebra de fronteiras espacio temporais oferecendo igualdade na oportunidad
62. seis chap us do pensamento 1 3 Edi o Cascais Pergaminho De Bono E 2005b Edward de Bono El Poder de la Creatividad y la Innovaci n Seminarios Internacionales HSM Inspiring Ideas http Avww hsm com ar seminarios pdf Material debono pdf consultado na Internet em 8 de Junho de 2005 De la Torre S 1991 Evaluacion de la creatividad Madrid Editorial Escuela p 15 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga p 115 Dewey J 1933 How We Think A Restatement of the Relation of Reflected Thinking to the Educative Process Boston D C Heath and Co In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores Il S A p 19 Dias P 2000 Hipertexto Hiperm dia e Media do Conhecimento Representa o Distribu da e Aprendizagens Flex veis e Colaborativas na Web In Pinheiro A 2003 Um Novo Contexto para Novas Aprendizagens as Redes na Constru o de uma Comunidade Aprendente Actas da Ill Confer ncia Internacional de Tecnologias de Informa o e Comunica o na Educa o Challenges 2003 5 SIIE Braga Portugal Dicion rio da L ngua Portuguesa 2004 2003 Dicion rios Editora Departamento de Dicion rios do Porto Editora Porto Editora Einstein A In Firmi
63. situa o com o estabelecimento de rela es entre si Optimo processo de organiza o do pensamento F cil apreens o na sua utiliza o Optimo processo de organiza o de ideias Importante para o desenrolar do processo mental Sem dificuldades de utiliza o considerando como sendo relativamente simples Aux lio na defini o de uma linha condutora no desenvolvimento e percurso do projecto Permitiu a estrutura o do pensamento na execu o do projecto Funcionou como linha condutora de todo o esquema do trabalho Orienta o do faseamento do projecto atrav s de etapas com recurso a um racioc nio l gico e crescente Dificuldade em pensar sobre todos os percursos poss veis Sem dificuldades de utiliza o Permitiu um processo de ordena o do percurso do projecto Brainstorming Dif cil interpreta o da resposta dada Processo interessante que permitiu a descontrac o no surgimento de ideias o respondeu Considerada como a t cnica mais f cil de utilizar pois passa se para um car cter de opini o individual para uma colectiva sendo atrav s do processo de elimina o alcan ada uma conclus o coerente aprovada por todos trabalho de equipa Considerada como a t cnica mais f cil de utilizar Permitiu o surgimento de ideias criativas e a resolu o de problemas e a sua esquematiza o Dif cil interpreta o da resposta dada Surgimento de muitas ideias atrav s desta t cnica Considerada como a t cnica ma
64. tem tica tendo o mesmo objectivo do primeiro f rum Os dois primeiros f runs foram disponibilizados no in cio desta investiga o e s posteriormente o ecodesign Nas p ginas de grupos foram criados espa os de trabalho distintos para acesso por cada subgrupo no in cio da execu o do projecto Ecodesign Na rea de outras ferramentas disponibilizavam se as minhas avalia es cacifo digital calend rio disciplina portof lios electric BlackBoard gloss rio homepage informa es pessoais livro de endere os manual do utilizador e tarefas Ap s estas etapas de estrutura o estabeleceu se contacto pr vio com os alunos Para este efeito foi realizada uma sess o presencial onde em conjunto com o docente foi lhes indicado que se tratava de uma investiga o sobre t cnicas da criatividade e a sua aplica o e adequabilidade em ambientes on line mostrando de certa forma que esta tem tica poderia ser enriquecedora para o seu desenvolvimento pessoal Explicou se sucintamente os objectivos do projecto procurando n o os especificar claramente dando relevo import ncia da tem tica e n o aos seus contornos definidores Este factor foi alvo de preocupa o uma vez que se pretendia garantir que os discentes n o fossem influenciados ao n vel do seu desempenho no trabalho proposto Todos os alunos acederam a participar sendo lhes garantido anonimato e confidencialidade Antes de se iniciar o 38 O objectivo da integr
65. trabalhos apresentados por estes discentes quando comparados com outros sem a introdu o de t cnicas da criatividade evidenciaram se mais bem desenvolvidos e criativos keywords abstract creativity creativity techniques teaching ICT on line learning The present study is centred on the theme of creativity and more specifically the verification of the exercise of creativity techniques as tools for the development of the creative process in an on line learning environment We aimed at transposing commonly used creativity techniques in the classroom context for the development of creativity towards an on line learning environment analysing the impact these techniques would produce in the development of a project by means of their integration at the beginning of the development of the project The study involved two research methodologies to attain the proposed aim and goals case study and action research and also assuming the character of a transversal study Data analysis and treatment were essentially of qualitative interpretive nature but also considered quantitative data for descriptive purposes The study was conducted in Escola Superior de Educa o of Oporto Oporto Polytechnic Institute Participants were 4th year students of the licenciatura teaching degree for the 2nd Cycle Visual and Technological Education component attending the subject of Design Il divided in two groups for the effect of the re
66. um estudo transversal pois conteve informa o referente a uma situa o num determinado per odo de tempo 7 3 2 Participantes Este estudo foi implementado na Escola Superior de Educa o do Porto ESEP do Instituto Polit cnico do Porto IPP Os elementos participantes foram os alunos do 4 ano do curso de Professores do 2 ciclo do ensino b sico variante de Educa o Visual e Tecnol gica EVT A disciplina seleccionada para a realiza o deste estudo foi a de Design Il sendo os factores principais que determinaram esta escolha o car cter do estudo e os conte dos program ticos ministrados uma vez que estes se coadunavam com a pr pria forma o da investigadora e experi ncia profissional na sua lecciona o o que funcionou desta forma como um agente contributivo para este projecto A lecciona o desta disciplina era efectuada atrav s da subdivis o da turma em dois grupos de trabalho identificados como EVT 1 e EVT 2 tendo esta situa o estabelecida pela institui o de ensino definido imediatamente a composi o dos pr prios grupos integrados neste estudo Esta 61 subdivis o e de acordo com a informa o recolhida junto do Departamento de Artes e Of cios da unidade escolar respons vel pela coordena o do curso referido teve como base o car cter pr tico da disciplina com a inten o de proporcionar uma melhor efectiva o e personaliza o do processo de ensino o que seria provavelmen
67. 0 45 50 55 60 n de mensagens Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Mar o a Junho 7 5 Discuss o global dos resultados O principal enfoque deste estudo foi o de investigar o exerc cio da aplica o de t cnicas da criatividade utilizadas pontualmente no ensino presencial num ambiente de comunica o on line como ferramentas para fomentar o pensamento criativo no in cio da elabora o de um projecto de trabalho A recolha de dados processou se nos meses de Mar o a Junho quatro meses sendo os participantes escolhidos para o decurso desta investiga o discentes do 4 ano do curso de Professores do 2 ciclo do ensino b sico variante de EVT da disciplina de Design Il da ESEP do IPP num total de 18 elementos Para responder finalidade e objectivos desta investiga o os 18 participantes foram divididos em dois grupos de trabalho designados por EVT 1 dez elementos e por EVT 2 oito elementos onde no primeiro as t cnicas da criatividade previamente seleccionadas foram aplicadas no contexto de sala de aula Caso A e no segundo em contexto on line Caso B Dentro da disciplina de Design Il foi seleccionado um conte do espec fico para implementa o deste estudo o Ecodesign uma rea contempor nea com pertin ncia nos tempos actuais Para o prosseguimento do estudo foi definido proceder se execu o de um projecto de trabalho 93 elaborado pela inves
68. 005a Este chap u assenta de certa forma num mecanismo natural da mente o da incompatibilidade Ao longo da nossa vida formamos padr es pr definidos que temos sempre presentes que se v o construindo atrav s da nossa experi ncia com o mundo Ao depararmo nos com algo que n o se enquadra nesses padr es hesitamos e agimos com cautela de forma a evitar os erros Assim com o uso deste chap u sensibilizamos o nosso pensamento para agir de uma forma cautelosa e cuidadosa fazendo a avalia o do risco de determinado problema situa o de uma forma pessimista cr tica e c ptica real ando os erros processuais os perigos os obst culos e fraquezas poss veis os pontos fracos e outros aspectos negativos para que estes possam ser corrigidos Esta avalia o legitima a operacionalidade de uma ideia projecto situa o que se pretende executar no futuro e esta operacia De Bono op cit p 88 remete nos para a diferen a entre o pensamento acad mico e o pensamento do mundo real em que no primeiro apenas nos limitamos a descrever analisar e a dar explica es e no segundo tem que ocorrer uma ac o real Este chap u permite ainda apontar as defici ncias no pr prio processo do pensamento aplicado para a resolu o do problema que se est a tratar e deve reconduzi lo para a sua correc o Ao contr rio do chap u vermelho as considera es tecidas com o chap u preto t m que assentar numa base l gica para a cr
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70. 2310 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Tschimmel K 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design pp 1 10 apontamentos cedidos pela autora aos participantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos no mbito da disciplina Cultura do Design do mestrado de Design Industrial Tschimmel K 2002 A Solu o criativa de Problemas em Design Disserta o de Mestrado Orientador David de Prado Universidade de Santiago de Compostela pp 25 95 Urban K K 1990 Recent trends in creativity research and theory in Western Europe European Journal for High Ability 1 p 99 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga p 32 Vygotsky L 1978 Mind in Society Cambridge Mass Harvard University Press In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores II S A p 49 Wertheimer M 1991 E pensamiento productivo Barcelona Paid s 1 3 edi o em 1945 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga p 113 Wertheimer M 1991 Max W
71. 323 334 In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores Il S A p 49 Thorkilsen T A 1991 Defining Social Goods And Distributing Them Fairly The Development of Conceptions of Fair Testing Practices In Child Development 62 6 pp 852 863 In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores II S A p 49 Torrance E P 1965 Rewarding creative behaviour Experiments in classroom creativity Englewood Cliffs N J Prentice Hall Torrance E P 1983 Creativity in the classroom Washington DC National Education Association In Alencar E M L S amp Fleith D S 2005 Escala sobre o clima para criatividade em sala de aula Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 21 n 1 pp 85 91 htto www scielo br pdf ptp v21n1 a12v21n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 115 Torrance E P amp Torrance J P 1974 Pode se ensinar criatividade S o Paulo Editora Pedag gica e Universit ria Tolliver J M 1985 Creativity at university Gifted Education International 3 pp 32 35 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2004 Invent rio de Pr ticas Docentes que Favorecem a Criatividade no Ensino Superior Psicologia Reflex o e Cr tica Bras lia 17 1 pp 105 110 http Avmww bibvirt futuro usp br textos hemeroteca pre volt7n1 2
72. 4 onde os valores extremos correspondem 1 Muito pouca utiliza o 4 Utiliza o elevada Legenda P Participantes SG subgrupos 141 Quadro n XXV Dificuldade sentida na utiliza o de cada t cnica da criatividade no desenvolvimento do projecto proposto Respostas Seis Chap us Nenhuma Muito Pouca Pouca M dia Muita N o respondeu Total Mapa Mental Nenhuma Muito Pouca Pouca M dia Muita N o respondeu Total Brainstorming Nenhuma Muito Pouca Pouca M dia Muita N o respondeu Total Sleep Writing Nenhuma Muito Pouca Pouca M dia Muita N o respondeu Total SG1 5P FA FR SG2 3P SG3 2P FA FR FA FR EVT 2 SGa 4P FR Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda P Participantes SG subgrupos FA frequ ncia absoluta FR frequ ncia relativa SGs 4P FA n FR 0 0 75 0 0 25 0 0 0 0 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 50 0 0 100 142 Quadro n XXVI Coment rios sobre as raz es da classifica o da dificuldade sentida na utiliza o das t cnicas da criatividade grupo de EVT 1 Participantes A SG1 B SG1 C SG1 D SG1 E SG1 F SG2 G SG2 H SG2 l SG3 J SG3 A SG1 B SG1 C SG1 D SG1 E SG1 F sSG2 G SG2 H SG2 SG3 J SG3 A SG1 B SG1 C SG1
73. E Universidade de Aveiro Departamento de Did ctica e 2006 Tecnologia Educativa Jacinta Helena Alves Criatividade Defini o Utensilio e Louren o Casimiro da Aplicabilidade Costa Adequa o e utiliza o de t cnicas no contexto da EAD o CRIATIVIDADE HE Universidade de Aveiro Departamento de Did ctica e 2006 Tecnologia Educativa Departamento de Comunica o e Arte Jacinta Helena Alves criatividade Defini o Utens lio e Louren o Casimiro da Aplicabilidade Costa Adequa o e utiliza o de t cnicas no contexto da EAD disserta o apresentada Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necess rios obten o do grau de Mestre em Multim dia em Educa o realizada sob a orienta o cient fica do Doutor Ant nio Moreira do Departamento de Did ctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro Apoio financeiro da ac o 5 3 do PRODEP III Bolsa de Mestrado o j ri presidente Prof Dr Fernando Manuel dos Santos Ramos professor catedr tico da Universidade de Aveiro Prof Dr Heitor Manuel Pereira Pinto da Cunha e Alvelos professor auxiliar da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto Prof Dr Ant nio Augusto de Freitas Gon alves Moreira professor auxiliar da Universidade de Aveiro Orientador agradecimentos agradecimento especial Doutor Ant nio Augusto de Freitas Gon alves Moreira agradecimentos de percurso Centro de Estudo e Trabal
74. I anexo IV Inquiridos sobre se a inexperi ncia na utiliza o do meio de comunica o seleccionado para esta investiga o MSN influenciou a sua participa o on line 75 seis dos alunos indicaram a resposta negativa e 25 dois a resposta n o aplic vel quadro n XLIV anexo IV Sobre a classifica o da praticabilidade das t cnicas da criatividade abordadas em ambiente on line verificou se que foi conferida pela maioria dos discentes 62 5 cinco uma classifica o de muita t cnica dos seis chap us do pensamento e ao brainstorming foi atribu da por 50 quatro dos alunos igualmente uma classifica o de muita quadro n XLV anexo IV Estes dados podem ser visualizados no gr fico n IX 89 Gr fico n IX Classifica o da praticabilidade das t cnicas da criatividade abordadas em ambiente on line Muita M dia EmA Pouca Muito Pouca E E Brainstorming Nenhuma E Seis chap us 0 1 2 3 4 5 6 7 8 n de participantes Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade No que respeita ao car cter de interesse na aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line apesar das opini es expressas anteriormente 87 5 sete dos participantes assinalaram a resposta afirmativa e 12 5 um manifestaram uma opini o discordante quadro n XLVI anexo IV Para esta ques
75. I subcap tulo 7 4 2 Deste modo verificou se que houve alunos que n o executaram esta t cnica nomeadamente os elementos do subgrupo 1 tendo os restantes tentado uma explora o mas sem resultados verific veis Pela observa o do docente os relat rios associados aplica o desta t cnica colocados nas p ginas de grupos da plataforma correspondiam n o verdade do sonho mas sim a uma esp cie de sonho fingido Sobre este manifesto insucesso admite se que pelo facto de na ac o de forma o sobre as t cnicas da criatividade ministradas em fase anterior a todos os discentes pela investigadora n o terem sido executados exerc cios pr ticos conforme o adoptado para as outras t cnicas sob uma aprecia o pr pria de que o sleep writing era de f cil apreens o poder ter sido um factor influente neste resultado Tentou se contornar esta situa o com a clarifica o dos discentes sobre a correcta aplica o desta t cnica instigando os a fazerem novas experi ncias de utiliza o mas face s infrut feras tentativas anteriores sem resultados imediatos observou se que os discentes n o a realizaram novamente talvez porque consideraram que o desenvolvimento das outras t cnicas os conduziram para caminhos mais prof cuos no desenvolvimento dos seus trabalhos resultando assim no seu abandono No tocante utiliza o das t cnicas da criatividade em contexto on line Caso B de referir que a investigad
76. Mental Brainstorming Sleep Writing Todas 132 2 Assinale o grau de utiliza o de cada t cnica dentro do projecto que o seu grupo desenvolveu sendo que 1 corresponde a muito pouca utiliza o e 4 uma utiliza o elevada esta quest o deve ser respondida em conjunto com os elementos que constitu ram o seu grupo de trabalho Seis Chap us do Pensamento 1 2 3 4 Mapa Mental 1 2 3 4 Brainstorming 1 2 3 4 Sleep Writing 1 2 3 4 3 Classifique cada t cnica mediante a dificuldade que sentiu na sua utiliza o pr tica dentro do projecto proposto comentando a resposta dada Seis Chap us do Pensamento Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita Mapa Mental Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita Brainstorming Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita Sleep Writing Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita 133 4 Quais as t
77. Orientar para a abordagem da quest o sob v rias perspectivas e Orientar os discentes para manterem o problema em aberto e Orientar os alunos para o uso de categorias vastas para a organiza o da informa o e Incentivar um esp rito empreendedor e a motiva o no trabalho intr nseca e Incentivar um pensamento flex vel fluente e original e Promover a auto regula o e a auto responsabilidade dos participantes sobre as estrat gicas do controlo do seu processo de trabalho e sobre a escolha e defesa das suas op es 81 e Instigar o desenvolvimento da disciplina necess ria para racioc nios criativos e N o impor limita es e Compreender o processo criativo dos discentes e Estimular a colabora o criativa atrav s de interac es entre cada subgrupo e Respeitar os ritmos diferentes de trabalho n o constrangendo os participantes e Alertar para abordagens atitudes contraproducentes dentro dos subgrupos descrevendo outros caminhos e Monitorizar e regular os processos criativos e Encorajar elogiar e premiar o esfor o criativo atrav s de mensagens on line ou em contexto de sala de aula motiva o extr nseca 7 3 6 M todo de Tratamento e An lise de Dados A an lise e tratamento de dados desta investiga o foram essencialmente de car cter qualitativo interpretativo onde a an lise de dados foi realizada de forma cont nua durante o processo de recolha o
78. a Fazendo uma aprecia o do cen rio geral do grupo de EVT 2 houve algumas limita es no decurso destas sess es nomeadamente dificuldade de orienta o nos dois subgrupos no discurso sobre a rela o directa entre o agir e o pensar e entre o pensar e o escrever bem como dificuldade de percep o do discurso sobretudo na an lise de escrita em tempo real sobre a resposta de cada participante impl cita no pr prio sistema de comunica o MSN A manifesta inexperi ncia dos intervenientes neste tipo de comunica o evidenciada atrav s da morosidade em dactilografar foi outra das limita es gerando respostas desfasadas no tempo provocando confus o e desorienta o dif cil de gerir pelo coordenador moderador de cada subgrupo e pelo pr prio docente Estas interfer ncias em termos de interac o comunica o entre participantes bem como a influ ncia da inexperi ncia na utiliza o do MSN na participa o de cada elemento n o foram no entanto percepcionadas pela maioria dos discentes conforme se pode visualizar nos quadros n XLII e XLIV anexo IV presumindo se que este facto poder estar associado com o factor novidade da experi ncia levando os irrelev ncia de aspectos inibidores Destaca se contudo que dois dos participantes que detectaram terem existido contrangimentos atrav s da comunica o on line apontaram os mesmos factores acima descritos quadro n XLIII anexo IV Outra limita o consid
79. a o deste conte do nesta investiga o descrito numa etapa posterior desta sec o 71 estudo procurou se que os participantes estivessem motivados para o trabalho e consciencializados da import ncia do seu objectivo aferindo um compromisso do seu empenho na prossecu o da investiga o Nesta sess o foram ainda colocadas algumas quest es que se consideram pertinentes para a implementa o do estudo no que diz respeito acessibilidade a recursos inform ticos pessoais de cada participante nomeadamente o computador liga o Internet microfone impressora m quina fotogr fica digital e scanner bem como o seu conhecimento sobre t cnicas da criatividade e mbito da sua utiliza o Questionou se ainda sobre a eventual experi ncia com um LMS e em que moldes esta utiliza o teria sido efectuada e a sua no o sobre o ensino a dist ncia Para al m do j estruturado para a efectiva o do estudo todas estas quest es foram formuladas com o intuito de percepcionar necessidades de transpor obst culos relativamente inacessibilidade aos recursos inform ticos necess rios e aus ncia de conhecimentos pr vios dos participantes estabelecendo novas estrat gias de actua o ajustando o plano de ac o inicial de forma a colmatar logo de in cio constrangimentos para a investiga o Mediante os dados recolhidos junto dos participantes verificou se que estes n o possu am conhecimento e experi ncia na utiliza
80. a Legenda P Participantes SG subgrupos 123 Quadro n XI Frequ ncia num curso de forma o atrav s da Internet utilizando um LMS pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT 1 Subgrupos de EVT 1 EVT 1 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa SG1 5P SG2 3P SG3 2P n Sim z z 0 0 N o 10 100 N o respondeu 0 0 Total 10 100 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos Quadro n XII Frequ ncia num curso de forma o atrav s da Internet utilizando um LMS pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT 2 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa n Sim 0 0 N o 8 100 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos 124 Anexo Ill Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade EVT 1 e EVT 2 125 Instituto Polit cnico do Porto IPP Escola Superior de Educa o do Porto ESEP Disciplina Design Il EVT 1 4 ano Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Este question rio destina se a recolher informa es sobre a utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade bem como opini es pessoais Nome Utiliza o da plataforma BlackBoard 1
81. a contr ria s expectativas tentou se contornar minimamente esta 102 situa o com a forma o ministrada pelo docente aos discentes que nunca tinham recorrido a este recurso tecnol gico apesar de se saber que esta se poderia revelar insuficiente dado que a experi ncia que permite e favorece a agilidade neste tipo de comunica o A possibilidade de altera o e ajustamento de estrat gias metodol gicas caminhos e ideias tornou se mais f cil no contexto de sala de aula face ao maior controlo dos coordenadores moderadores das sess es de cada subgrupo de trabalho da investigadora e do docente O recurso alternado s t cnicas brainstorming e seis chap us do pensamento no contexto de sala de aula resultou num enriquecimento dos processos mentais sendo este o objectivo das suas aplica es o seu recurso e adequa o em fun o das necessidades deparadas em qualquer problema projecto ou situa o Para a investigadora foi vis vel que os discentes destes subgrupos apreenderam de forma eficaz como deveriam utilizar cada uma delas e em que contexto recorrendo aquelas que eram mais ajustadas s suas pr prias necessidades no decurso dos respectivos projectos Por outro lado este factor funcionou como uma limita o no contexto on line uma vez que sempre que se alternava de uma t cnica para a outra originava se um per odo de tempo de adapta o e de organiza o que se revelou por vezes alargado gerando desconti
82. a fantasia devaneio 4 desejo veemente aspira o Dicion rio da L ngua Portuguesa 2004 2003 p 1555 51 Alfredo Mu oz Ad nez 1994 M todos Creativos para Organizaciones http Awww innovaforum com index2 htm consultado na Internet em 15 de Fevereiro de 2005 magina o 58 7 Proposta de Estudo 7 1 Quest es A transposi o de t cnicas da criatividade utilizadas pontualmente no contexto de sala de aula para o desenvolvimento da criatividade para um ambiente de aprendizagem on line depreendo de como seria influenciada a realiza o de um qualquer projecto com a sua integra o no in cio do seu desenvolvimento foi a principal rea que orientou o enfoque deste estudo As quest es colocadas est o directamente relacionadas com a reflex o sobre teorias recentes da criatividade como a Perspectiva de Sistemas de Csikszentmihalyi 1988a 1988b 1988c 1996 o Modelo Componencial de Criatividade de Amabile 1983 1989 1996 e a Teoria de Investimento em Criatividade de Sternberg e Lubart Sternberg 1988 1991b Sternberg amp Lubart 1991 1993 1995 1996 Estas teorias englobam componentes distintos para a ocorr ncia da criatividade enumerando vari veis externas e internas ao indiv duo que dentro do processo criativo devem ser consideradas para se perceber quando e porqu novas ideias s o prod
83. a muito preenchido ao n vel te rico verbal e participativo por parte dos intervenientes um aquecimento corporal uma esp cie de espergui ar t tulo adoptado para este exerc cio anexo V Neste sentido foi contactada Patr cia Costa convidando a a promover este exerc cio explicando a sua inten o e car cter para que esta pudesse proceder a uma planifica o que fosse de encontro aos objectivos tra ados Ap s a planifica o destes eventos o docente e a investigadora consideraram que o Semin rio poderia ser estendido comunidade acad mica da ESEP e ao p blico em geral pelo facto desta tem tica ser contempor nea e de import ncia nos tempos actuais e de forma a enriquecer igualmente este evento atrav s da participa o debate e partilha de experi ncias O acesso ao exerc cio Espregui ar foi tamb m considerado Face a este novo factor foi necess rio solicitar a autoriza o ao Coordenador do Departamento de 3 Licenciado em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Aveiro Mestrado em Design e Ambiente pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Assistente e Investigador da Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade do Porto na rea da educa o e ambiente Assistente convidado na ARCA Escola Universit ria das Artes de Coimbra para as reas de projecto design e ambiente ssor Rui Leal 2005 O design como actividade projectual considerada nos seus diver
84. a Psicologia da Vis o Criadora 4 edi o S o Paulo Livraria Pioneira Editora p XIII Bagley M T 1987 Using imaery in creative problem solving Nova lorque Trillium Press In Alencar E M L S 2004 Como desenvolver o potencial criador 10 2 Edi o Petr polis Editora Vozes Lda p 79 Barron F 1969 Creative person and creative process New York Rinehart amp Winston In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 htto www scielo br pdf pto 19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Baxter M In Tschimmel K 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design p 3 apontamentos cedidos pela autora aos participantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos em 2001 no mbito da disciplina Cultura do Design do mestrado de Design Industrial Brewster K In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores Il S A p 13 Castells M 1999 A Sociedade em Rede A Era da Informa o Economia Sociedade e Cultura S o Paulo Brasil Paz e Terra Volume p 504 Castells M 2001 The Internet Galaxy Reflections on the Internet Business and Society Oxford University Press p 19 Coutinho C P 2005
85. a avalia o dos caminhos j tra ados Seguidamente cada subgrupo continuou a desenhar o projecto de trabalho sendo orientado para a correcta utiliza o da t cnica definida como instigadora inicial para a produ o de um maior n mero de ideias No final desta aula foi indicado aos discentes que deveriam dar prossecu o aos seus projectos extra curricularmente Foram tamb m orientados para que aplicassem a t cnica da criatividade sleep writing nos seus projectos uma vez que esta n o podia naturalmente ser introduzida no contexto de sala de aula apoiando se nas regras de aplica o j transmitidas e que expusessem o resultado produzido nos seus respectivos grupos de discuss o criados na plataforma BlackBoard para posterior acompanhamento pela investigadora e pelo docente A segunda sess o foi iniciada com a pr via an lise dos resultados procedentes do trabalho executado por cada subgrupo incitando a que os participantes dessem prosseguimento aos seus projectos com a t cnica dos seis chap us do pensamento para a solidifica o ou o abandono das ideias produzidas atrav s do brainstorming e do sleep writing No final de cada uma destas sess es a investigadora e o docente fizeram uma reflex o conjunta com os discentes sobre o trabalho realizado Relativamente ao grupo de EVT 2 onde as t cnicas da criatividade foram implementadas no contexto on line Caso B a investigadora interrogou antecipadamente os discentes sobr
86. a primeira reflex o e favorecendo desta forma a incuba o destinada a aumentar o efeito da associa o Este esquema ou esbo o deve por exemplo indicar o lugar de desenvolvimento da sess o o tempo de dura o que n o deve ser muito extenso entre 30 a 60 minutos e o problema estabelecido Deve ainda incluir exemplos de ideias pretendidas Osborn 1996 Apesar de este procedimento apresentar vantagens no aumento do efeito de associa o poder contudo prejudicar o factor de espontaneidade tanto na realiza o de um brainstorming porque os elementos podem trazer j ideias pr definidas para a solu o do problema como na utiliza o desta t cnica porque exige uma planifica o antecipada restringindo a sua aplica o em situa es imediatas Por conseguinte este procedimento pode ser adoptado pelo coordenador ou n o em fun o da natureza do problema a tratar e da situa o deparada 6 2 3 Etapas de realiza o de uma sess o de Brainstorming Para esta t cnica s o estabelecidas diferentes etapas para a sua aplica o No entanto segundo Osborn op cit o processo pelo qual se forma uma ideia no brainstorming n o linear compreende uma esp cie de ciclo onde estas etapas se podem encadear num encontro separado dos dois pensamentos o criativo e o judicioso 6 2 4 Organiza o inicial A sess o de brainstorming iniciada com a clarifica o por parte do coordenador das regras da aplica
87. a t cnica da criatividade Ap s estas sess es o docente referiu que os participantes do grupo de EVT 2 aplicaram as t cnicas brainstorming seis chap us do pensamento e mapa mental tamb m em contexto presencial para o desenvolvimento e finaliza o dos seus projectos de trabalho Este retrato pode ser igualmente visualizado atrav s do quadro n XXIX anexo IV face s respostas assinaladas pelos discentes Assim as respostas e coment rios efectuados pelos participantes nos quadros n XXIV XXV e XXVII anexo IV e gr ficos n V e VI subcap tulo 7 4 2 podem estar associados n o s s sess es on line mas tamb m experimenta o destas t cnicas em contexto de sala de aula Relativamente ao grupo de EVT 1 tamb m foi observado pelo professor que ap s a finaliza o das duas sess es programadas os participantes continuaram a recorrer s t cnicas da criatividade com excep o do sleep writing como ferramentas de trabalho apesar de n o ser uma situa o imposta de salientar ainda que alguns dos discentes de EVT 1 e de EVT 2 indicaram ter recorrido individualmente s diferentes t cnicas da criatividade nas fases de execu o dos seus projectos quadros n XXVIII e XXX anexo IV Sobre o uso da plataforma BlackBoard a aprecia o global dos discentes EVT 1 e EVT 2 sobre a sua utiliza o foi bastante positiva sendo traduzidas v rias vantagens salientando se a quebra de barreiras espacio tempo
88. aconteceria se modific ssemos O que aconteceria se isto tivesse outra forma Sob que outras formas se poderia realizar este processo A procura de substitutos um processo de tentativas que todos n s podemos usar na criatividade quotidiana In meras ideias valiosas resultaram da procura de um componente de substitui o Osborn op cit refere que n o nos devemos limitar substitui o de elementos inanimados Lugares pessoas emo es e at mesmo as ideias podem ser transferidas originando um processo de experimenta o pela substitui o Devemos formular perguntas que nos direccionem nesse sentido O que pode ser substitu do Que outro processo Que outro material Que outro lugar Que outro tom de voz 4 Um exemplo espec fico foi o do trabalho de Lorde Lister que quando investigava o trabalho produzido por Louis Pasteur sobre como preservar o doce do vinho se questionou se haveria uma outra aplica o ou outro uso para esse trabalho Assim formulou a seguinte quest o Se os germes arru nam o aroma n o poderiam ser a causa de tantas mortes n o especificadas na cirurgia Este outro uso do trabalho de Pasteur conduziu posteriormente prova de que os germes invadiam as feridas fornecendo a chave para a cirurgia antiss ptica Alex F Osborn 1996 O Poder Criador da Mente pp 239 240 53 e Pode se utilizar ainda perguntas que visem a amplia o ou a redu o de ideias A categoria de a
89. ades sociais e culturais em que estamos emergindo sendo que neste sentido o acompanhamento evolutivo dos novos processos de doc ncia podem e devem fazer usufruto destes novos mecanismos de contribui o e incremento do conhecimento nos discentes Nem sempre essas novas formas poder o ser interpretadas como as mais correctas pois para al m de surgir cada vez mais um novo tipo de linguagem associado a um certo tipo de sintetismos fon tico lingu sticos existe tendencialmente uma componente que surge pela facilidade demonstrada numa f til e superficial resposta num usufruto de um simples copy paste Um outro aspecto tem a ver com o facto de que esta virtualidade deixe em aberto uma experi ncia social de contacto directo e presencial para uma esp cie de ref gio demag gico numa experi ncia long nqua Os pressupostos indubit veis de uma virtualidade social poder o conduzir a um processo de n o 28 Os processos de transforma o social sintetizados no tipo ideal de sociedade de rede ultrapassam a esfera de rela es sociais e t cnicas de produ o afectando a cultura e o poder de forma profunda As express es culturais s o retiradas da hist ria e da geografia tornando se predominantemente mediadas pelas redes de comunica o electr nica que interagem com o p blico e por meio dele numa diversidade de c digos e valores por fim inclu dos num hipertexto audiovisual digitalizado Manuel Castells 1999 A Sociedade em Rede
90. ar com essa defini o ou seja mensurar determinar e avaliar a criatividade Assim Amabile elaborou um modelo componencial da criatividade em que estabelece um processo de medida da criatividade definindo uma t cnica consensual de avalia o que aplicou nas suas pesquisas Amabile op cit Amabile 1983 1989 1996 enfatiza na sua teoria que o processo criativo influenciado atrav s de factores diversos cognitivos de personalidade motivacionais e provenientes do contexto social sendo a produ o criativa a materializa o dessa constela o de vari veis Morais op cit p 123 Nos seus estudos privilegia assim as chamadas situa es criativas as circunst ncias envolventes o ambiente social e as diversas formas e processos que incentivam desenvolvem limitam ou condicionam a criatividade Nessa perspectiva Amabile 1996 prop e no seu modelo tr s tipos de componentes para o trabalho criativo capacidades de dom nio relevantes domain relevant skills capacidades criativas relevantes creativity relevant skills e a motiva o Para a autora necess rio que todos os componentes se encontrem em interac o As capacidades de dom nio relevantes incluem um conjunto de elementos que dizem respeito s caracter sticas ligadas ao dom nio de realiza o onde s o abarcados o conhecimento numa rea definida talento educa o formal ou informal experi ncia e capacidades t cnicas desenvolvidas na
91. ar pela investigadora e pelo docente Os coment rios produzidos por este subgrupo de discentes sobre a t cnica mapa mental visualizados no quadro n XXVI anexo IV s o bastante positivos evidenciando que o seu recurso lhes permitiu a organiza o do trabalho das ideias e do pensamento de forma sucinta e eficaz No que diz respeito aos restantes subgrupos verificou se que estes efectuaram uma tentativa de utiliza o desta t cnica na primeira sess o mas os resultados expostos traduziam esquemas simples n o apresentando todo o percurso dos respectivos projectos Apesar de terem sido dadas orienta es para que estes enriquecessem os seus esquemas observou se que estes abandonaram esta t cnica considerando a como n o necess ria nesta fase inicial de elabora o dos seus projectos preferindo talvez retardar a sua utiliza o para a apresenta o das propostas de trabalho condi o esta obrigat ria de salientar que as opini es destes dois subgrupos visualizadas no quadro n XXVI anexo IV contradizem claramente esta observa o quando estes manifestam a utiliza o do mapa mental no desenvolvimento e percurso dos projectos servindo como estrutura o do pensamento na sua execu o como linha condutora de todo o esquema de trabalho como orienta o do faseamento do projecto atrav s de etapas e como processo de ordena o do seu percurso Refere se ainda que o grau d
92. articipantes A t cnica da criatividade mapa mental foi sempre incentivada a ser utilizada no final de cada uma destas sess es EVT 1 e EVT 2 para a esquematiza o e organiza o do efectuado nas mesmas No grupo de EVT 2 pretendeu se que os mapas mentais fossem apresentados nas p ginas de grupos na comunidade de aprendizagem para posterior aprecia o pela investigadora e docente No decurso destas sess es com os dois grupos de trabalho inseridos em contextos ambientais distintos a investigadora e o docente procuraram sempre e Criar um ambiente que promovesse a criatividade em ambos os contextos e Ceder aos discentes os recursos necess rios para o bom desenvolvimento do trabalho e Definir objectivos e metas e Sensibilizar os alunos a promoverem um ambiente isento de censura e Sensibilizar os discentes para considerarem minuciosamente muitas ideias sobre a tem tica para responder acertadamente ao problema e Valorizar os alunos pela produ o de muitas ideias modelizando uma atitude de aceita o e desencorajando respostas cr ticas e Minimizar atitudes defensivas entre pares face a outros pontos de vista e cr tica e Orientar os discentes para a identifica o e desenvolvimento das ideias que poderiam parecer mais produtivas e Identificar e encorajar qualquer aspecto criativo das ideias apresentadas e sugerir novas abordagens e Estimular a discuss o e interac o nos subgrupos e
93. bserva o espont nea e participada an lise e avalia o de documentos e de artefactos desenvolvidos pelos participantes nos dois grupos de trabalho inseridos nos diferentes ambientes definidos e entrevista ao docente Recorreu se igualmente a dados quantitativos de ndole eminentemente descritiva question rios e as diversas interac es geradas nas comunidades de aprendizagem nos dois grupos e subgrupos de trabalho Ap s o preenchimento e a recolha dos question rios os dados obtidos foram reunidos numa matriz de dados sendo todos os c lculos necess rios efectuados manualmente Foi efectuada uma an lise estat stica univariada para as perguntas fechadas constantes nos question rios dos alunos Esta consistiu na elabora o de tabelas de frequ ncia apresentadas em valores absolutos e percentuais para se proceder ao estudo descritivo quadros n a XII anexo Il e quadros n XIII a XLVII anexo IV As perguntas abertas efectuadas sobretudo para a manifesta o de coment rios pessoais dos discentes sobre a utiliza o da plataforma BlackBoard e a aplica o das t cnicas da criatividade ap s a finaliza o dos projectos de trabalho foram igualmente reunidas numa matriz de dados com a elabora o de um resumo de todas as respostas dadas para posterior estudo interpretativo As interac es ocorridas nas duas comunidades de aprendizagem foram recolhidas atrav s das estat sticas da disciplina disponibilizadas
94. cada Desta forma as t cnicas da criatividade seleccionadas foram o brainstorming os seis chap us do pensamento o sleep writing e o mapa mental tendo sido para cada uma delas determinada uma metodologia faseada de aplica o dentro da execu o dos trabalhos n o sendo no entanto o seu cumprimento integral uma condi o imposta para os participantes considerando se que este factor poderia funcionar como limitador dos seus desempenhos Pretendeu se que esta funcionasse somente como uma linha orientadora dos seus procedimentos mentais e processos criativos Determinou se contudo uma excep o na utiliza o do mapa mental pelo facto de se ter estabelecido que esta t cnica seria utilizada para a apresenta o e estrutura o finais da proposta de trabalho Eco Map apresentada aos grupos de discentes uma vez que esta permite a visualiza o dos v rios elementos constituintes de todo o problema e uma distin o mais f cil da ordena o dos seus diferentes planos e etapas obtendo se no final um produto sint tico compactado num nico esquema de f cil an lise Como condi o para o decurso deste estudo era essencial determinar quais os recursos tecnol gicos necess rios para a implementa o e dinamiza o em contexto on line das t cnicas da criatividade escolhidas Foi analisado pela investigadora que a melhor metodologia para a aplica o das t cnicas brainstorming e seis chap us do pensamento seria utilizar um sistema
95. campo da criatividade Amabile adopta a opini o generalizada pela maior parte dos investigadores da criatividade o que designa por defini o consensual da criatividade Amabile 2001 p 3 Assim esta autora refere que a criatividade a produ o de novas ideias contudo estas t m de ser orientadas para um determinado objectivo 1 No dom nio das artes por exemplo o campo composto por cr ticos professores coleccionadores directores de museus etc que conhecem o dom nio e s o reconhecidos socialmente como doutos 17 muitas vezes a sociedade n o est preparada dadas as caracter sticas do produto para consider lo imediatamente como apropriado ou satisfat rio N o raro que se levem meses ou anos que um n mero significativo de pessoas considere uma determinada obra ou produto como criativo Um exemplo citado pela literatura foi a composi o Ritos de Passagem de Stravinsky que inicialmente desvalorizada s posteriormente foi considerada como um factor importante no desenvolvimento da m sica contempor nea Eunice M L S de Alencar op cit p 23 23 Neste sentido uma resposta ou um produto ser o considerados criativos na medida em que s o validados como novos apropriados correctos teis ou que apresentam valor para a tarefa em quest o sendo esta mais provavelmente heur stica do que algor tmica Morais 2001 p 124 No entanto esta autora considerou que era muito dif cil oper
96. cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes K a R SG subgrupos 144 Quadro n XXVIII T cnicas da criatividade utilizadas individualmente no desenvolvimento do projecto proposto EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n Nenhuma 0 0 Seis chap us 4 50 Mapa Mental 4 50 Brainstorming 6 75 Sleep Writing 8 100 Todas 0 0 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Nota Quest o de resposta m ltipla Quadro n XXIX Fases de utiliza o das t cnicas da criatividade na execu o do projecto em grupo Respostas Em nenhuma No inicio Durante No final Em todas Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Notas Esta quest o foi respondida colectivamente por cada subgrupo de trabalho Quest o de resposta m ltipla Legenda P Participantes SG subgrupos Quadro n XXX Fases de utiliza o das t cnicas da criatividade na execu o do projecto individualmente EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n Em nenhuma 0 0 No inicio 3 37 5 Durante 6 75 No final 0 0 Em todas 2 25 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividad
97. comenda se que noutros trabalhos seja procurada informa o clara e objectiva sobre os conhecimentos e a experi ncia do grupo alvo Em alternativa poder ser 106 ministrada forma o que possa conduzir obten o de um grau de agiliza o adequado no uso das tecnologias atrav s do ajustamento do per odo de tempo do estudo Neste campo dever ser ainda dada uma aten o particular forma o inicial de todos os intervenientes como potenciais coordenadores moderadores de sess es ou como elementos participantes na utiliza o de t cnicas da criatividade em sistemas de comunica o s ncrona como o MSN ou outros an logos Outra limita o observada foi a desorienta o e descoordena o das sess es on line onde todos os participantes por vezes intervinham ao mesmo tempo Em futuros projectos sugere se que seja elaborado um conjunto de regras comunicacionais espec ficas para a aplica o de t cnicas da criatividade de conhecimento de todos os elementos de forma a estabelecer uma comunica o mais eficaz e produtiva com a percep o de como dever o proceder e agir Podem ser avan ados alguns exemplos determinar uma ordem de interven o para cada participante definir um s mbolo ou uma palavra para os elementos que n o pretendessem intervir em determinado momento uso de abreviaturas utilizadas de forma id ntica por todos n o permitir conversas paralelas a n o ser em situa es definidas pelo coordenado
98. criatividade Quadro n XXXVI Grau de import ncia na utiliza o das t cnicas da criatividade no desenvolvimento de projectos futuros EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n Nulo 0 0 Muito Pouco 0 0 Pouco 0 0 M dio 4 50 Muito 4 50 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XXXVII Car cter de interesse na aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas da criatividade EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 147 Quadro n XXXVIII Coment rios sobre a aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas de criatividade grupo EVT 1 Participantes A SG1 B SG1 C SG1 D SG1 E SG1 F SG2 G SG2 H SG2 SG3 J SG3 EVT 1 Car cter de novidade Funcionaram como aux lio para a estrutura o do pensamento Pelas raz es indicadas nos coment rios da pergunta 3 descritas no quadro n III T cnicas de extrema import ncia na organiza o do pensamento e de ideias quer ao n vel pessoal quer em grupo Apesar de achar que recorria a estes processos mentais de uma forma i
99. cto uma estrat gia bem sucedida para o arranque dos projectos e os ajustamentos efectuados na sua sequ ncia na proposta de trabalho final revelaram se enriquecedores para as etapas seguintes atrav s da introdu o dos n veis de escala de an lise micro meso e macro que permitiram de certa forma a esquematiza o e a sistematiza o dos procedimentos dos discentes de salientar ainda que algumas das ideias produzidas neste evento foram continuadas por alguns participantes No que diz respeito utiliza o das t cnicas da criatividade em contexto de sala de aula Caso A a investigadora esteve sempre presente como observadora participante no decurso das sess es auxiliando o docente na orienta o dos discentes e prestando apoio no esclarecimento de d vidas Nestas sess es notou se que os subgrupos de EVT 1 n o seguiram a metodologia proposta de aplica o das t cnicas da criatividade Contudo e conforme foi referido n o foi inten o que estes utilizassem de uma forma r gida as t cnicas que foram ensaiadas e explicadas no processo de aprendizagem n o se exercendo qualquer tipo de press o sobre este factor Foi pedido sobretudo que estas fossem aplicadas em fun o do mbito de cada trabalho sem existir uma rigidez abusiva e excessiva na sua introdu o De uma forma impl cita pretendia se que estas servissem para gerar maior e melhor qualidade de ideias e de processos que orientassem os trabalhos em fun o do fi
100. de uma intui o que se baseia frequentemente na experi ncia relativa a um 42 determinado assunto e algo que n o conseguimos explicar sendo contudo relevante para o nosso pensamento e para toda a contextualiza o do problema situa o No entanto a sua aplica o deve ser sempre ponderada porque levanta muitas quest es em termos de probabilidade falibilidade para a tomada de decis es O presente est directamente interligado com os sentimentos e pode provocar mudan as nestes Por conseguinte sentimentos gerais que temos sobre determinada situa o mat ria problema podem ser alterados atrav s de uma nova perspectiva contudo estes n o deixam de existir Neste sentido a manifesta o dos sentimentos deve ser clarificada quanto sua temporalidade ou seja os que decorrem especificamente perante a situa o que est a suceder e aqueles que se reportam a sentimentos anteriores podendo ser manifestados separadamente ou ao mesmo tempo Os meus sentimentos normais quanto aquisi o de uma mota reportam me para a sua perigosidade mas neste momento sinto que poderia ser uma boa ideia De Bono 2008 p 95 6 1 3 Chap u Preto O preto a cor soturna sombria s ria e negativa O chap u preto constitui o sustent culo da sociedade ocidental porque remete para o pensamento cr tico sendo este a base da argumenta o tradicional para referirmos algo que contradit rio ou inconsistente De Bono 2
101. dizagem EVT 1 e EVT 2 Estudo Descritivo Tabelas de Frequ ncia Quadros XLVIII a LV 161 Quadro n XLVIII Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 1 nos f runs de discuss o luz como espa o de reflex o e coffee break sem a aplica o das t cnicas da criatividade Interac es EVT 1 Participantes Frequ ncia relativa Luz como espa o de reflex o A SG1 8 25 81 B SG1 4 12 90 C SG1 2 6 45 D SG1 1 3 23 E SG1 5 16 13 F SG2 1 3 23 G SG2 0 0 0 H SG 4 12 90 J SG3 3 9 70 Total 100 Coffee Break A SG1 2 15 40 B SG1 4 30 80 C SG1 0 0 0 D SG1 0 0 0 E SG1 3 23 10 F SG2 0 0 0 G SG2 0 0 0 H SG2 3 23 10 J SG3 0 0 0 Total 100 Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Mar o a Abril Legenda Identifica o dos Participantes A a J SG subgrupos Quadro n XLIX Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 2 nos f runs de discuss o luz como espa o de reflex o e coffee break sem a aplica o das t cnicas da criatividade Interac es EVT 2 Participantes Frequ ncia relativa Luz como espa o de reflex o K SG4 2 8 33 L SG4 2 8 33 M SG4 1 4 20 N SG4 4 16 70 O SG5 2 8 33 P SG5 1 4 20 Q SG5 3 12 5 R SG5 9 37 5 Total 100 Coffee Break K SG4 3 12 L SG4 5 20 M SG4 4 16 N SG4 4 16 O SG5 4 16 P SG5 1 4 Q SG5 0 0 0 R SG5 4 16 Total 100 Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da D
102. do discente ano lectivo identifica o do projecto data de entrega O Aspecto gr fico da responsabilidade do aluno No entanto devem ter em aten o aos seguintes pontos tipo de letra adequada para a leitura sugere se a utiliza o de fontes como o Arial Verdana ou Swiss Lt BT tamanho da letra adequada para a boa leitura do documento tamanho entre o 10 ao 14 Utiliza o de imagens devem ser adequadas ao trabalho e inseridas no documento de uma forma coerente A sua disposi o no dossier deve ser apelativa e organizada No formato digital os documentos n o devem ser demasiados pesados pelo que conv m utilizar imagens em formato JPEG Organiza o do dossier da responsabilidade do aluno no entanto fica uma chamada de aten o para alguns itens que este deve conter e ndice Registo das actividades propostas Registo das actividades na execu o das t cnicas da criatividade e resultados obtidos Defini o do conceito Pesquisa realizada de uma forma sucinta e qualitativa Registo ao n vel de desenho esquissos Registo ao n vel fotogr fico do trabalho desenvolvido incluindo maquetas mais emblem ticas do desenvolvimento projectual e do prot tipo constru do Mem ria descritiva material e conceptual de todo o processo Bibliografia utilizada para a realiza o do trabalho sites livros e outros 159 P S Outros elementos que n o faz
103. do recursos reconhecimento e oportunidades aumentando assim a probabilidade da ocorr ncia de produ es criativas Alencar amp Fleith op cit e o indiv duo deve ser capaz de persuadir de que a sua ideia produto de real valor para ser inclu da no dom nio Pelo facto de alguns campos serem receptivos integra o de ideias novas em determinados per odos hist ricos atra ram indiv duos talentosos que promoveram o surgimento de ideias originais Por vezes determinada ideia pode ser julgada como n o criativa em determinado momento e criativa posteriormente dado que os crit rios de interpreta o julgamento e valida o s o reformulados constantemente Este modelo sist mico identifica o processo criativo n o s como resultado de ac es individuais mas co criado por dom nios e campos Csikszentmihalyi 1988c apud Alencar amp Fleith op cit p 7 Trata se de um ciclo evolutivo na manifesta o criativa que implica fases de varia o selec o e transmiss o Compreender o contexto social em que o indiv duo est integrado pode enriquecer a compreens o de quem o indiv duo e as obras que realiza A amplitude de vari veis tomadas neste modelo para o entendimento do processo criativo e o desenho das interac es por ele formulado podem no entanto ser vastas e de dif cil consolida o Morais op cit 2 5 2 O Modelo Componencial de Criatividade de Teresa M Amabile Ao procurar definir o
104. dos Microfone Scanner M quina fotogr fica digital Impressora Computador Nenhum neo BEVT1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n de participantes Fonte Question rio inicial Recolha de dados dos participantes No que diz respeito Internet todos os participantes de EVT 1 e de EVT 2 responderam utilizar este recurso quadros n V e VI anexo Il Cinco 50 dos elementos de EVT 1 apontaram que utilizavam este recurso s vezes quatro 40 indicaram Muitas vezes e um 10 assinalou a resposta Poucas vezes quadro n VII anexo Il Relativamente ao grupo de EVT 2 a maioria dos participantes 62 5 cinco mencionou utilizar a Internet s vezes 25 dois assinalou a resposta Muitas vezes e 12 5 um respondeu Poucas vezes quadro n VIII anexo II 14 Gr fico n IIl Frequ ncia de utiliza o da Internet por cada grupo de trabalho N o respondeu Poucas vezes s vezes BEVT2 Muitas vezes BEV 8 9 10 n de participantes Fonte Question rio inicial Recolha de dados dos participantes Questionados sobre os pontos de acesso Internet sendo esta quest o de resposta m ltipla verificou se que os dez elementos participantes do grupo de EVT 1 responderam ser a escola cinco desses dez 50 referiram a casa como outro ponto de acesso quatro 40 assinalaram tamb m a casa de amigos ou familiares dois 20 responderam igualmente os cyber caf s e dois
105. dos mesmos que permite subsequentemente a perspectiva o ampla do problema As mudan as de direc o processuais err neas sobre o enfoque do problema a tratar s o monitorizados pelo pensamento com este chap u O pensador com o chap u azul equaciona a lista das alternativas geradas no decorrer de uma sess o sendo respons vel pelos resumos perspectivas gerais e conclus es que devem ser 41 efectuados no seu final mas tamb m no seu decurso Quando n o poss vel alcan ar uma resolu o final o chap u azul deve apresentar o porqu dessa impossibilidade que pode estar ligada a determinada falta de informa o ou ainda a diferentes valores irreconcili veis Deste modo pode definir um novo enfoque para o pensamento que pode tornar se o objectivo de uma nova sess o 6 1 7 Metodologia de Utiliza o do M todo dos Seis Chap us do Pensamento De Bono 2005a refere que o m todo dos seis chap us deve ser percepcionado como um jogo de representa o com regras espec ficas que tendem naturalmente a ser respeitadas O aspecto l dico dos seis chap us um factor muito importante porque permite de certa forma mudar comportamentos Os chap us tornam se numa esp cie de estenografia de instru es De Bono op cit p 177 para o pensamento e consequentemente com a utiliza o tornam se numa linguagem comum uma esp cie de segunda pele De Bono op cit p 44 Este autor n o apresenta um
106. dra duodeno isa de io ind dis aan E 10 2 A criatividade Enquadramento te rico iene 14 2 1 Ateoa da gestal aeo e a a a a a a a a aaa 14 2 2 A produ o divergente e produ o convergente 15 2 8 O pensamento lateral e pensamento vertical eres 17 2 4 A teoria das m ltiplas intelig ncias ee teares 19 2 5 Perspectivas INEgradOraS azarado rara qnd asd a T O 21 2 5 1 A Perspectiva de Sistemas de Mihaly Csikszentmihalyi 21 2 5 2 O Modelo Componencial de Criatividade de Teresa M Amabile iiiis 23 2 5 3 A Teoria de Investimento em Criatividade de Robert J Sternberg e Todd Lubart 27 3 Areriatividade c a educa aO im ums ad A O A A O E O 32 4 Tecnologias de informa o e comunica o O Ensino a dist ncia 34 5 Comunidades de apre dizage Mis srira iiis nui ade pueda dia ar in E bd 37 6 Tecnicas da criatividade serias no isrnera atuou Dou a a a e 40 6 1 OsSeis Chap us do Pensamento suas Nena pus ido aaa aaa DR pn Da a 40 Glide Chap uBranco siso rea a SUAR ope E PR Td dd 41 ori Chapeu ermelhO sesta eram cases AAO AE E EO EE EA RAAE EESAN d 42 e E O YE TE Preto usas EES A AE E TAE 43 6 14 Chapeu AMATE Ozenen ena ea eae e a a a e e a a 44 6 1 5 Ghaap Vel donesoni i e E E 45 6 1 6 Chapeu AZU essas E E EE ER AE NE EA 47 6 1 7 Metodologia de Utiliza o do M todo dos Seis Chap us do Pensamento 48 6 2 BrainStorming aem Raica e an pt Ro
107. e Nota Quest o de resposta m ltipla Quadro n XXXI T cnicas da criatividade Contribui o para o desenvolvimento do projecto EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n 9 n 6 Sim 8 100 N o 0 0 N o Respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XXXII Utiliza o das T cnicas da criatividade Percep o de melhoramentos no desenvolvimento do trabalho proposto em rela o execu o de outros sem a sua utiliza o EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n 9 Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 145 Quadro n XXXIII Tipo e grau de influ ncia na utiliza o das t cnicas da criatividade no desenvolvimento do trabalho proposto EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n Aflu ncia de Ideias Maior 6 75 Menor 1 12 5 Neutra 1 12 5 Total 8 100 Selec o de Ideias Maior 7 87 5 Menor 0 0 Neutra 1 12 5 Total 8 100 Desenvolvimento tratamento das ideias Maior 7 87 5 Menor 1 12 5 Neutra 0 0 Total 8 100 Agilidade Desenvolvimento do p
108. e de aprender anulando barreiras culturais sociais pol ticas religiosas e econ micas permitindo um acesso a partir de qualquer lugar simplificando a distribui o de informa o e de conte dos de aprendizagem A hist ria do homem indica nos que atrav s dos tempos o seu saber constru do atrav s de experi ncias imagens e v rias formas de perspectivar a sua vis o sobre alguma coisa construindo assim o seu sentido da realidade Manzini 1993a p 27 colectivamente e com a partilha pessoal de experi ncias e saberes Esta era a no o que t nhamos de escola em que o professor num ambiente f sico concreto a sala de aula transmite o conhecimento que pode hoje em dia ser alterado e transposto com a introdu o das TIC De facto com a evolu o tecnol gica n o podemos p r de parte o papel importante que estas dever o ter na escola e tamb m na sua rela o com a sociedade Hoje em dia evidencia se a mudan a de um ensino tradicional para um ensino a dist ncia na sua totalidade do termo que envolve a fronteira entre dois pontos que apenas 25 A comunica o consciente a linguagem humana o que determina a especificidade biol gica da esp cie humana Como a actividade humana est baseada na comunica o e a Internet transforma o modo como comunicamos as nossas vidas v m se profundamente afectadas por esta nova tecnologia de comunica o Por outro lado ao utilizarmos a Internet para m ltiplas
109. e 16 n 8 August 2002 http Awww usdla org html journal AUGO Issue article02 html consultado na Internet em 6 de Julho de 2004 Silva B 1997 Educa o e Comunica o Uma An lise das Implica es da Utiliza o do Discurso Audiovisual em Contexto Pedag gico Tese de Doutoramento Universidade do Minho Braga Portugal p 127 Simonton D K 1988 Scientific genius A psychology of science New York Cambridge University Press In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http www scielo br pdf ptp v1 9n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Sinnot E 1962 Creative imagination man s unique distinction The graduate journal University of Texas Spring In Kneller G F 1978 Arte e ci ncia da criatividade 17 Edi o S o Paulo Ibrasa Stake R 1994 Case studies In Dezin N amp Lincoln Y Eds Handbook of qualitative research London Sage Publications Sternberg R J 1988 A three facet model of creativity In Sternberg R J Ed The nature of creativity Cambridge NY Cambridge University Press In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga p 75
110. e alternar a composi o dos grupos como elemento principal para que os participantes n o criem um esquema r gido de pensamento que lhes permita antecipar as reac es dos outros 6 2 2 Planifica o de uma sess o de Brainstorming A realiza o de uma sess o de brainstorming inicia se com a escolha do coordenador do processo Este deve ser um elemento que tenha presente as regras fundamentais deste m todo apontadas por Osborn para o bom funcionamento das sess es Antecipadamente este deve processar o problema atrav s da sua clarifica o e disseca o Assim se o problema for complexo e demasiado abrangente o coordenador deve assegurar que o mesmo seja particular e n o geral conseguido 50 atrav s da sua decomposi o em v rios componentes tornando o simples e objectivo O problema deve ser apresentado atrav s de uma pergunta perfeitamente definida O coordenador deve fazer uma reflex o sobre o mesmo e formular previamente uma lista pr pria de solu es para que durante a sess o caso haja retrac o por parte dos participantes este possa activ la com sugest es pr prias Ap s esta an lise o coordenador poder elaborar um esquema sint tico para ser apresentado aos restantes elementos do grupo com as linhas directivas do problema a debater na sess o que dever ser distribu do dois dias antes do in cio da mesma para que os participantes tenham o primeiro contacto com o problema proporcionando assim
111. e aprendizagem on line segundo Salmon 2000 especialmente importante para a sustentabilidade de um curso garantindo assim que oportunidades de socializa o e de cria o de rela es de afectividade impl citas no ensino tradicional n o sejam perdidas pelos formandos Nestas comunidades pretende se desenvolver a aprendizagem individual e colectiva dos elementos integrantes 3 Olho para um objecto e digo Aquilo uma rvore ou Eu sei que aquilo uma rvore Se agora me aproximar e concluir que n o o poss vel que diga Afinal n o era uma rvore ou digo Era uma rvore mas j n o Mas se todas as outras pessoas me contradissessem e dissessem que nunca tinha sido uma rvore e se todos os outros testemunhos fossem contra mim para que me servia apegar me ao meu eu sei Wittgenstein 1984 apud Ant nio Marques 2003 O Interior linguagem e mente em Wittgenstein p 137 37 32 33 am reas e As comunidades de aprendizagem implicam um processo de trabalho colaborativo interesses comuns e durante este processo ambiciona se a forma o de uma identidade global Estas assentam tamb m na interdepend ncia dos elementos pois durante o processo os mesmos encontram se interligados em constante interac o e dependentes dos outros de uma forma positiva para a resolu o conjunta de problemas que implica a troca de informa o e a organiza o do conhecimento
112. e cada elemento Respostas Frequ ncia absoluta n Frequ ncia relativa 0 0 75 Sim N o N o aplic vel Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 149 Quadro n XLV Classifica o da praticabilidade das t cnicas da criatividade abordadas em ambiente on line comunica o s ncrona Respostas EVT 2 E Frequ ncia absoluta n Frequ ncia relativa Seis chap us Nenhuma 0 0 Muito Pouca 0 0 Pouca 12 5 M dia 25 Muita 62 5 Total 100 Brainstorming Nenhuma 0 0 Muito Pouca 12 5 Pouca 0 0 M dia 37 5 Muita 50 Total 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XLVI Car cter de interesse na aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line Respostas Frequ ncia absoluta n Frequ ncia relativa 87 5 12 5 Sim N o N o respondeu Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XLVII Coment rios sobre a aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line Participantes EVT 2 K SG4 Factor novidade L SG4 Originou uma forma diferente de trabalhar e comunicar Perm tiu o registo de todas as ideias e reflex es existindo menos perda de informa o em contraposi o
113. e com a utiliza o das t cnicas da criatividade pode ser visualizado no gr fico subsequente Gr fico n XII Interac os nas comunidades de aprendizagem de EVT 1 e de EVT 2 seme com a aplica o das t cnicas da criatividade SG5 EVT 2 SG3 SG4 SG2 EVT 1 SG1 E c a aplica o das TC H s a aplica o das TC 01234 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 n de mensagens Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Mar o a Junho Legenda Identifica o dos Participantes A a R SG subgrupos TC t cnicas da criatividade Conclui se da an lise deste gr fico que houve uma acentuada redu o do n mero de interac es 92 ap s a implementa o das t cnicas da criatividade entre participantes na maioria dos subgrupos Do panorama geral representado no gr fico seguinte verifica se que no grupo de EVT 1 houve um decr scimo de 21 47 73 mensagens com a aplica o das t cnicas da criatividade e no grupo de EVT 2 de 27 55 10 quadros n LIV e LV anexo IX Gr fico n XIII Interac es nas comunidades de aprendizagem de EVT 1 e de EVT 2 sem e com a aplica o das t cnicas da criatividade e decr scimo ocorrido EvT 2 E Decr scimo ocorrido com a aplica o das t cnicas da criatividade E Com a aplica o das t cnicas da criatividade O Sem a aplica o das t cnicas da criatividade EVT 1 0 5 10 15 20 25 30 35 4
114. e das linguagens humanas com a racionalidade do computador Um encontro desencontro em que a for a das partes tal que com o tempo nenhuma das duas poder permanecer igual a si pr pria o comportamento humano ser inevitavelmente influenciado pelas novas t cnicas mas o contr rio tamb m ser verdade Ezio Manzini 1993 Design em Aberto Uma Antologia Cultura tecnol gica Interactividade p 189 30 Cf Marc Aug 1994 N o lugares Introdu o a uma antropologia da supermodernidade 36 5 Comunidades de aprendizagem A reorganiza o do processo de ensino aprendizagem sob a forma de comunidades de aprendizagem n o um conceito novo Refer ncias a este tipo de modelo j podem ser encontradas em trabalhos de autores s cio construtivistas como Dewey Vygotsky e Wittgenstein e que se 181 Uma comunidade enquadra numa promo o de aprendizagem situada e na sua dimens o socia de aprendizagem formada por um grupo de pessoas que se organizam com o objectivo de se apoiarem mutuamente no desenvolvimento de actividades construindo um sentimento de perten a Afonso 2001 p 429 interagindo entre si partilhando conhecimento conte dos informa o recursos Estes s o alguns dos in meros aspectos que sustentam uma comunidade A implementa o das TIC na educa o faz nos repensar sobre o que a aprendizagem uma mera instru o ou constru o Sob uma perspectiva tradicional caracterizamos a aprendi
115. e ideias e trilhos na orienta o do projecto Deste modo este foi restringido aos intervenientes neste projecto de investiga o e aos convidados Paralelamente com as etapas acima descritas foi efectuado o estudo e a selec o das diferentes t cnicas da criatividade comummente utilizadas em contexto presencial e a sua transposi o e ajustamento ao contexto on line tendo em vista a adequa o das mesmas ao projecto de trabalho a desenvolver e as diferen as que existem no contexto de sala de aula por oposi o ao contexto on line tentando se encontrar converg ncias Esta escolha foi realizada com o aux lio do docente da disciplina atrav s do di logo e reflex o permanentes com o mesmo sobre a tem tica deste projecto para que funcionasse como mediador neste processo No desenrolar desta selec o chegou se conclus o que de entre as t cnicas da criatividade estudadas pela investigadora v rias poderiam ser convergentes com o ambiente on line e de sala de aula pelo que o conjunto de proposi es que constitu ram os princ pios fundamentais desta escolha foi o car cter do projecto e a metodologia projectual planificada Assim as t cnicas da criatividade seleccionadas foram o brainstorming os seis chap us do pensamento o sleep writing e o mapa mental tendo a investigadora planificado uma metodologia de utiliza o para cada uma delas Considerou se que o brainstorming seria a t cnica que actuaria como a instiga o in
116. e imagens met foras conceitos e ideias e maior maturidade de an lise sobre aspectos relevantes para o projecto evidenciando se maior pormenoriza o cuidado aprofundamento e responsabiliza o Em fun o das respostas dadas pelos discentes de EVT 1 e de EVT 2 quadros n XXXI XXXII XXXIII e XXXIV anexo IV pode se tamb m verificar que estes consideram que as t cnicas da criatividade contribu ram para o desenvolvimento dos seus projectos e que a maioria percepcionou melhorias nesta execu o face a outros projectos elaborados sem a sua utiliza o Foi igualmente caracterizado pela maioria que houve maior aflu ncia selec o desenvolvimento e tratamento de ideias maior agilidade desenvolvimento do pensamento em grupo e individualmente maior din mica e funcionamento do trabalho em grupo e maior cumprimento dos objectivos propostos na execu o deste projecto Estas t cnicas foram ainda caracterizadas por todos os participantes como agentes facilitadores da elabora o dos trabalhos a n vel colectivo e tamb m a n vel individual ressalvando se neste ltimo a opini o contr ria de um elemento Pode se concluir desta forma que este estudo evidenciou que as t cnicas da criatividade resultaram em mecanismos operativos e facilitadores do desenvolvimento do pensamento criativo estruturando 105 organizando e sistematizando os processos mentais Nesse mbito poder referir se que a din mica das t
117. e o ponto de acesso que estes iriam utilizar para acederem ao MSN nas duas sess es uma vez que se pretendia como condi o obrigat ria que os participantes de cada subgrupo se encontrassem espacialmente separados de forma a evitar eventuais vieses nesta investiga o Esta foi informada que este ponto seria a ESEP pelo facto de ap s o decurso da disciplina de Design Il terem seguidamente aulas nesta institui o Assim a investigadora com o apoio do docente procurou nas instala es da escola v rios pontos distintos de acesso para a realiza o das sess es Os participantes foram posteriormente orientados para que no dia e hora do decurso da sua aula normal de Design Il acedessem ao MSN O encaminhamento destas sess es foi efectuado de forma id ntica tentando se seguir todos os passos acima enunciados e adoptados no contexto de sala de 80 aula numa comunica o s ncrona em paralelo com cada subgrupo entre a investigadora e o docente Na aplica o da t cnica da criatividade sleep writing foi indicado igualmente aos participantes que produzissem um texto sobre os resultados sonhos surtidos com a sua utiliza o e que o colocassem no seu grupo de discuss o sendo contudo pedido aos subgrupos que a reflex o e a discuss o dos resultados obtidos fosse realizada atrav s da plataforma BlackBoard numa comunica o ass ncrona No grupo de EVT 1 esta comunica o poderia surgir ou n o atrav s da iniciativa dos pr prios p
118. e tra aram os seus objectivos a sua finalidade a sua metodologia de desenvolvimento a an lise dos resultados obtidos e a sua discuss o finalizando se com a tradu o destes resultados nas conclus es obtidas nestes dois contextos de trabalho destacando se ainda as limita os principais do estudo e propostas para o desenvolvimento de trabalhos futuros Williams 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno p 19 13 2 A criatividade Enquadramento te rico 2 1 Ateoria da gestalt A palavra gestalt substantivo comum alem o que define estrutura configura o ou forma Gardner 1985 foi introduzida por Christian von Ehrenfels no final do s culo XIX e foi aplicada desde o in cio do s culo XX a um conjunto de princ pios cient ficos extra dos principalmente de experi ncias de percep o sensorial As bases do nosso conhecimento actual sobre a percep o visual e como refere Rudolf Arnheim 1988 p XIII foram assentes nos laborat rios gestaltistas Ehrenfels o percursor da teoria de gestalt demonstrou que os mesmos elementos podem vir a constituir os diferentes conjuntos dada a forma como est o organizados Morais 2001 p 112 semelhan a de uma melodia que algo mais do que as notas separadas que a comp em cada fen meno um conjunto organizado que se constitui como uma unidade aut noma com leis pr prias em que cada elemento depende solidariamente da estrutura do conjunto O principa
119. e utiliza o desta t cnica indicado por cada um destes subgrupos evidenciado no quadro n XXIV anexo IV traduzem uma utiliza o elevada subgrupo 96 2 e m dia subgrupo 3 considerando se que estas respostas est o eventualmente relacionadas com o seu recurso na concretiza o da apresenta o final dos respectivos projectos Relativamente t cnica sleep writing observaram se situa es de algum desconforto verificando se que esta n o foi bem entendida pela maioria dos alunos uma vez que se percepcionou que estes foram demasiado objectivos naquilo que desejariam sonhar Procuraram nos seus sonhos respostas concretas para o seu trabalho n o compreendendo que o objectivo desta t cnica era registar imagens associa es entre outras no acto de despertar e avali las sob a perspectiva da possibilidade de serem retirados conte dos que auxiliassem a execu o dos seus trabalhos Outro factor observado como constrangedor para o desenvolvimento desta t cnica foi que os discentes v rias vezes apontaram n o se lembrarem dos seus sonhos Este aspecto pode ser verificado atrav s dos coment rios tecidos pelos participantes expostos no quadro n XXVI anexo IV sobre a dificuldade de aplica o desta t cnica de real ar que os coment rios de alguns participantes n o traduzem a classifica o atribu da para a dificuldade na utiliza o do sleep writing quadro n XXV anexo IV e gr fico n V
120. ecentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http www scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Manzini E 19933 A mat ria da inven o Colec o Design Tecnologia e Gest o Centro Portugu s de Design Porto Porto Editora p 27 Manzini E 1993b Design em Aberto Uma Antologia Cultura tecnol gica Interactividade Colec o Design Tecnologia e Gest o Centro Portugu s de Design Porto Porto Editora p 189 Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga pp 32 131 Osborn A F 1996 O poder criador da mente 8 Edi o S o Paulo Iprasa pp 26 337 Patton M 1990 Qualitative evaluation methods London Sage Publications Pauling L In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores Il S A p 41 113 Paulovich A 1993 Creativity and graduate education Molecular Biology of the Cell 4 565 568 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2004 Invent rio de Pr ticas Docentes que Favorecem a Criatividade no Ensino Superior Psicologia Reflex o e Cr tica Bras lia 17 1 pp 105 110 http Avww bibvirt futuro usp br textos nemeroteca pre vo
121. efinido mediante a reflex o e di logo com o 62 A maior parte das percep es criativas n o acontece repentinamente Precisamos de tempo para perceber um problema para poder lidar com ele Se nos for pedido para pensar de forma criativa precisamos de tempo para o fazer bem Robert J Sternberg amp Wendy M Williams 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno p 27 3 Cada sess o aula com a dura o de quatro horas num espa o temporal de duas semanas 79 docente sobre a metodologia e ritmos de trabalho dos discentes sendo considerado como adequado para promover a aflu ncia de ideias para o arranque e desenvolvimento dos projectos No grupo de EVT 1 e conforme o programado nesta investiga o as t cnicas da criatividade foram aplicadas no contexto de sala de aula Caso A No in cio da primeira sess o o docente e a investigadora explanaram a metodologia que consideram para a utiliza o das t cnicas da criatividade aos subgrupos pretendendo deste modo que o brainstorming fosse a primeira t cnica a ser usada para a idealiza o de ideias referindo no entanto que esta n o era de todo obrigat ria podendo ser adoptada livremente outra ordem de aplica o Ap s esta exposi o cada subgrupo apresentou individualmente investigadora e ao docente o trabalho que desenvolveu na aula anterior e no decurso das suas reuni es posteriores a esta sendo tecidas considera es orienta es de trabalho e
122. egundo este autor 2005b o pensamento vertical aquele que usamos mais vezes sendo para muitas pessoas o nico tipo de pensamento poss vel A sua base o faseamento por etapas sendo esta a sua caracter stica definidora que visa estabelecer uma continuidade Cada etapa deve ser completamente justificada e a seguinte est correlacionada com a anterior de uma forma s lida estabelecendo uma sequ ncia l gica procurando um processo determin stico matem tico e est vel Este pensamento adequado para a procura de um enfoque apropriado para trabalhar um problema procurando uma nica direc o evitando a pluralidade direccional sendo selectivo anal tico e judicioso excluindo todas as ideias e informa es que n o se relacionam com este Assim concentra se apenas na informa o vinculada ao mesmo procurando estabelecer pontos ou 7 Cf subcap tulo 2 5 rela es onde a solu o prov m das evid ncias assentes nos sistemas padronizados O pensamento vertical n o utilizado para procurar novas ideias concentrando se somente no caminho mais bvio sendo um processo fechado onde no final obtemos pelo menos um resultado Alguns princ pios do pensamento lateral contradizem directamente os do pensamento vertical O pensamento lateral engloba uma maneira de pensar que procura uma solu o para um problema atrav s de elementos ou m todos ortodoxos que normalmente s o ignorados pelo pensamento vertical l gico U
123. el de guia ou de moderador do processo de aprendizagem que deve tentar humanizar instigando a participa o do aluno evitando a desist ncia o desalento e o desencanto pelo saber Leal R B 2005 p 2 Como refere Hootstein 2002 o professor deve guiar os alunos para cooperarem nas decis es referentes evolu o da aprendizagem na selec o de conte dos e de novas descobertas e na gera o de oportunidades que sirvam as suas pr prias necessidades A aprendizagem deve ainda ser organizada com base na resolu o de problemas ou casos reais com o objectivo de criar experi ncias realistas de forma a se tornarem mais significantes para o aluno Como refere Salmon op cit o papel do professor on line multi dimensional e altera se nas 32 A investiga o mostra que os alunos preferem aprender atrav s da discuss o inerente colabora o Thorkilsen 1989 1991 apud Robert J Sternberg amp Wendy M Williams 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno p 49 33 prov vel que o desenvolvimento cognitivo seja tamb m profundamente influenciado pelo di logo em grupo sobre quest es de conte do medida que cada aluno absorve e beneficia das discuss es de grupo e experiencia uma aprendizagem substancial no processo Vygotsky 1978 apud Robert Sternberg amp Wendy M Williams 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno p 49 A melhor forma de aprendizagem a que implica interac
124. elo menos duas a seis alternativas Outro instrumento de recolha de dados foi o levantamento das diversas interac es geradas nas comunidades de aprendizagem nos dois grupos e subgrupos de trabalho no decurso desta investiga o numa fase precedente e procedente da inclus o das t cnicas da criatividade Esta informa o foi recolhida atrav s das estat sticas da disciplina uma das funcionalidades do LMS seleccionado no final da investiga o As entrevistas s o um dos modos b sicos para a recolha de dados numa investiga o do tipo qualitativo interpretativo pelo que foi considerada a sua aplica o como m todo de recolha de dados Assim foi efectuada uma entrevista ao docente aplicada ap s este estudo onde se 64 pretendeu que o entrevistado discursasse sobre os temas propostos com base nas informa es que ele detinha sendo desta forma uma entrevista de natureza aberta Pretendeu se que o fluxo de informa o se processasse de forma natural e que houvesse uma reflex o conjunta entre a investigadora e o docente A an lise de documentos e dos artefactos desenvolvidos pelos participantes face proposta de trabalho apresentada foi outro dos m todos utilizados para a obten o de dados Esta an lise documental pode ser considerada como um complemento das informa es obtidas atrav s dos outros instrumentos Por conseguinte esta visou a interpreta o e a avalia o que o docente fazia sobre o trabalho desen
125. em parte desta lista mas que os discentes considerem de real valor na fundamenta o devem ser inclu dos no dossier O documento a ser entregue n o deve ultrapassar as 30 p ginas que devem estar numeradas Apresenta o do trabalho pr tico Para a avalia o deste trabalho dever ser feita a sua apresenta o para a turma O aspecto gr fico da mesma da responsabilidade do aluno contudo devem ter em aten o alguns dos pontos focados como importantes no dossier te rico exemplos tipo de letra cor tamanho organiza o de imagens Devem utilizar meios de apresenta o adequados para a percep o do tema exemplos v deos apresenta es em PowerPoint ou noutro programa multim dia A apresenta o oral tamb m um elemento de avalia o devendo justificar e fundamentar todo o processo O tempo disponibilizado para cada aluno de 15 minutos que n o devem ser ultrapassados Avalia o Ser o par metros de avalia o os seguintes pontos 40 Componente te rica Fundamenta o te rica do exerc cio dossier do projecto e apresenta o oral 10 Participa o na componente n o presencial da disciplina 50 Componente pr tica nota E obrigat ria a participa o de todos os alunos em todas as componentes de avalia o descritas anteriormente O n o cumprimento dos prazos estabelecidos tamb m alvo de penaliza o 160 Anexo VIII Interac es nas comunidades de apren
126. em que de facto os clientes recebem uma bonifica o por cada compra que efectuam op cit p 133 Cf Alex F Osborn 1996 O Poder Criador da Mente pp 278 281 46 6 1 6 Chap u Azul O azul uma cor serena e tamb m a cor do c u que sugere distanciamento objectividade e controlo que nos transporta para um plano superior De Bono 2005a refere o chap u azul como o maestro do pensamento e com esta analogia reporta nos para o papel deste dentro de uma orquestra fazer com que esta actue da melhor forma e certificar se de que tudo acontece no tempo correspondente Este chap u age como o moderador do pensamento e determina a sua gest o o objectivo a estrat gia bem como o seu processo e a sua organiza o Desta forma este chap u definido como o programador do pensamento humano De Bono op cit p 151 Ao utilizar este chap u direccionamos o nosso pensamento para o pensar sobre o pensar De Bono op cit p 149 abstraindo nos do assunto que estamos a tratar dirigindo o nosso pensamento para a forma de pensar necess ria para o explorar O chap u azul usado pelo moderador da sess o e permanente De Bono 2003 O pensador com este chap u determina o uso de cada chap u relevante em cada momento e acciona a mudan a de chap us No entanto a media o de uma sess o n o passa apenas pela determina o da mudan a desses devendo ser regida por um plano de ac o ou estrutu
127. empregados na heur stica como a combina o a abstrac o a transforma o a associa o entre outras Na rea da educa o colocam se actualmente novos desafios proporcionados pelo r pido progresso tecnol gico As tecnologias da informa o e da comunica o TIC trouxeram para a educa o novas e poderosas ferramentas que facilitam e enriquecem os processos de ensino e de aprendizagem N o restam d vidas de que as TIC influenciam a escola dos nossos dias e que um dos novos desafios a educa o a dist ncia Neste modelo de ensino onde o espa o de sala de aula amplificado para outros espa os s o disponibilizados recursos e a interac o entre diferentes intervenientes atrav s da tecnologia constitui uma solu o mais aberta e flex vel possibilitando a aquisi o de resultados eficazes para o sistema educativo respondendo a diferentes estilos ritmos de aprendizagem Nestes ambientes de aprendizagem o conhecimento percebido como uma constru o social em que o processo educativo resulta de uma aprendizagem colaborativa atrav s da comunica o e participa o de todos os intervenientes produzindo mudan as no modo como aprendemos como ensinamos como interagimos e como comunicamos uns com os outros A criatividade e a educa o on line foram as principais reas que dirigiram a escolha do tema para esta disserta o de mestrado A verifica o do exerc cio da aplica o de t cnicas da criatividade
128. en o resultam sobretudo em comunica o ou falta desta Os t picos ambientais que devem orientar este exerc cio prov m do resultado do bin mio re pensar e reciclar Reconfigurar Descontextualizar Reutilizar modificando Reciclar como processo Ferramentas para reciclar Proteger e gerir recursos naturais O grupo deve escolher no m nimo tr s t picos onde deve pelo menos intervir e materializar as ideias os objectos as comunica es e as actividades resultantes desse mesmo percurso O mapa mental final o resultado dessa investiga o num campo escolhido pelo pr prio grupo numa conflu ncia entre topologia e percursos dentro da rea de sala de aula rea escola ou rea circundante da pr pria escola Tal como o Professor Rui Leal nos falou dum processo micro gt para meso e gt seguidamente para macro ou o inverso numa flexibilidade inter relacional e fluida uma organicidade As amplitudes da proposta n o devem confinar a situa es imediatas de senso comum pelo que necess rio uma pesquisa atenta E ACERTADA 157 Par metros advert ncias e observa es que devem considerar para o desenvolvimento do projecto Faseamento do projecto Defini o de conceitos e fun es inerentes ao objecto segundo princ pios e t cnicas da criatividade Desenvolvimento de um racioc nio formal e estrutural com base nos itens estabelecidos de sustentabilidade ambiental Desenvolvimento
129. ensamento criativo em grupo Maior 8 100 Menor 0 0 Neutra 0 0 Total 8 100 Agilidade Desenvolvimento do pensamento criativo individual Maior 7 87 5 Menor 0 0 Neutra 1 12 5 Total 8 100 Din mica do grupo Maior 5 62 5 Menor 1 12 5 Neutra 2 25 Total 8 100 Funcionamento do trabalho em grupo Maior 6 75 Menor 0 0 Neutra 2 25 Total 8 100 Cumprimento dos objectivos propostos Maior 6 75 Menor 0 0 Neutra 2 25 Total 8 100 Outras 3 42 86 2 25 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 146 Quadro n XXXIV Utiliza o das t cnicas da criatividade como agente facilitador na execu o do trabalho EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n Em grupo Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Individualmente Sim 7 87 5 N o 1 12 5 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XXXV Import ncia na utiliza o das t cnicas da criatividade no desenvolvimento de projectos futuros EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n 9 Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da
130. ental para o sucesso da implementa o desta t cnica No entanto no decorrer de uma sess o qualquer participante em determinado momento pode necessitar de fazer uso de um chap u diferente daquele que est a ser utilizado porque pretende fazer uma interven o pertinente naquele espec fico momento Os chap us n o devem ser atribu dos a elementos espec ficos durante uma sess o pois promoveriam a discuss o argumenta o e poderiam funcionar como um processo de categoriza o 48 de indiv duos o que a ideia oposta deste m todo De Bono 2003 refere que n o se devem rotular as pessoas e coloc las em compartimentos mas sim instigar a utiliza o de todos os chap us que t m direc es espec ficas Estes formulam um desempenho do pensamento que se pretende agilizando o em v rias reas possibilitando a todos os elementos mostrar as suas capacidades e obter uma sensa o de realiza o ao efectu lo de uma maneira correcta O processo de motiva o para incutir determinada direc o no pensamento torna se mais f cil com a utiliza o deste m todo pois facilmente podemos sugerir que se retire coloque ou mude de chap u e fazer uma sugest o atrav s desse mesmo chap u De Bono 2005a 6 2 Brainstorming Um dos m todos do pensamento criativo para a resolu o de problemas foi criado em 1938 por Alex F Osborn Este autor era nesta poca presidente de uma importante ag ncia de publicidade norte ame
131. ente est veis Alencar amp Fleith op cit p 3 estes podem ser directamente influenciados por condi es ambientais passando deste modo por processos de mudan a Como exemplo a autoconfian a pode ser depauperada por fracassos consecutivos a auto estima a firmeza diante obst culos e a aud cia para exprimir ideias divergentes podem ser desencorajadas por um contexto social opressor onde o indiv duo est inserido Sternberg e Lubart 1995 acrescentam ainda que os atributos da personalidade podem ser controlados parcialmente pelo indiv duo podendo o mesmo desenvolv los se assim o ambicionar A motiva o outro dos factores apontados nesta teoria foi avaliada em v rios estudos revistos por estes autores com profissionais que realizavam tarefas criativas em diferentes reas ou dom nios A motiva o intr nseca foi considerada como dinamizadora da produ o criativa uma vez que se verificou que h mais respostas criativas quando as actividades s o movidas pelo prazer de as realizar e que a motiva o extr nseca igualmente de extrema import ncia para a criatividade considerando que estas interagem habitualmente em conjunto O ltimo factor desta teoria diz respeito ao contexto ambiental factor externo ao indiv duo A realiza o criativa n o pode ser encarada fora deste contexto uma vez que uma pessoa ou produto s o avaliados como criativos ou n o criativos por especialistas do seu dom nio ou rea O me
132. entes os poderia encaminhar e preparar todo o processo consequente Os discentes do subgrupo 1 tentaram explorar a t cnica dos seis chap us do pensamento mas foi observado que estes a abandonaram considerando a de dif cil utiliza o n o lhes oferecendo resultados imediatos e teis para o seu projecto A maioria dos elementos deste subgrupo traduziu este mesmo cen rio na classifica o da dificuldade sentida na utiliza o desta t cnica situando a entre m dia e muita e nos coment rios sobre as raz es desta dificuldade quadros n XXV e XXVI anexo IV e gr fico n VI subcap tulo 7 4 2 Deste modo focaram e desenvolveram melhor as t cnicas brainstorming e mapa mental O subgrupo 2 aplicou a t cnica dos seis chap us e os resultados foram mesmo excelentes existindo uma manifesta confus o inicial mas que se observou ter sido ultrapassada Foi apreciado que este subgrupo foi o melhor do grupo de EVT 1 em termos 95 de desempenho no desenvolvimento desta t cnica apesar de ter existido alguma adultera o da sua metodologia sendo transformada conforme os crit rios dos participantes n o divergindo muito no entanto do seu processo de aplica o Considera se que o bom desempenho deste subgrupo est associado com a natureza objectiva de todos elementos como referido anteriormente e que este processo est impl cito nesta t cnica uma vez que permite compartimentar e objectivar o pensamento Assim obser
133. er odo de adapta o decorreria durante a realiza o do projecto Ilumina o que fazia parte dos conte dos program ticos da disciplina de Design Il e antecedia o Ecodesign Durante o seu decurso os discentes trabalharam nas duas comunidades de aprendizagem virtuais criadas EVT 1 e EVT 2 tendo o docente prestado todo o apoio no esclarecimento de d vidas pontuais sobre a plataforma Este per odo permitiria ainda obter informa o sobre as interac es ocorridas num projecto antes da aplica o das t cnicas da criatividade sendo este um dos objectivos da investiga o No projecto Ilumina o foi delineado pela investigadora e pelo docente a realiza o de um trabalho individual pelos discentes que consistia na execu o de um objecto de luz com o recurso ao material polipropileno considerado como um dos pl sticos mais ecol gicos na execu o de produtos industriais transmitindo deste modo conceitos de reutiliza o redu o e reciclagem de materiais que iriam ser abordados com mais especificidade no projecto Ecodesign Esta proposta teve como finalidade criar uma linha condutora em todo o processo de aprendizagem e na aferi o de conhecimentos Neste espa o de tempo o docente sob orienta o da investigadora procurou informa o junto do grupo de EVT 2 onde iriam ser aplicadas as t cnicas da criatividade em contexto on line Caso B sobre o seu conhecimento de utiliza o do MSN Assim dos oito partici
134. erada na opini o da investigadora e do pr prio docente como a principal foi o facto de os participantes terem presente que se encontrariam ap s o decurso destas sess es com os elementos do seu subgrupo e com o professor podendo agilizar o seu trabalho de uma outra forma com a realiza o de sess es presenciais posteriores Este facto evidenciou se uma vez que o docente foi solicitado pelos seus discentes no intervalo de tempo entre as duas sess es para auxiliar no trabalho que foi pedido na sess o on line Este factor n o motivou um empenho suficiente e o esfor o necess rio o que negligenciou a aplica o de cada t cnica atrav s deste recurso de comunica o Em ambos os subgrupos houve uma op o metodol gica pelo recurso de forma alternada t cnica brainstorming e seis chap us do pensamento em fun o das ideias e necessidades que iam surgindo O mesmo cen rio ocorreu na segunda sess o Este factor em contexto presencial n o foi limitador mas em contexto on line gerou descoordena o e insuficiente explora o dos processos de desenvolvimento de ambas as t cnicas face ao menor controlo da situa o por parte dos coordenadores moderadores e do pr prio docente N o obstante o referido constatou se que todos 98 os participantes tinham bem presentes os conceitos e metodologias de aplica o de ambas as t cnicas discernindo os momentos adequados para as suas introdu es nos processos criativos Verificou se ai
135. eridos anteriormente por movimento no chap u verde Movimento n o significa no entanto apenas a aus ncia de avalia o tendo uma linguagem activa e um processo din mico existindo v rias maneiras de obter o movimento de uma ideia Estas incluem por exemplo extrair o seu princ pio e concentrarmo nos na sua diferen a O autor refere op cit p 128 ainda que atrav s do movimento usamos uma ideia pelo seu efeito impulsionador que permite a compreens o da direc o a que esta nos conduz para podermos prosseguir O movimento poder conduzir a um processo associativo ou combina o entre v rias ideias e substitui por completo a linguagem da avalia o e do ju zo de valor Existem m todos para promover o movimento a partir de uma ideia O recurso provoca o pode 45 ser um deles Neste sentido De Bono concebeu o conceito da provoca o na opera o resultando na palavra po como indicador simb lico de uma ideia que est a ser apresentada como uma provoca o pelo seu valor de movimento De Bono op cit p 132 O po no m todo dos seis chap us funciona como uma regra e se uma ideia apresentada ao abrigo desta contra as regras anul la com a avalia o do chap u preto De certa forma a palavra po actua como o chap u verde contudo este tem uma abrang ncia mais ampla e assim deveremos utilizar ambos De Bono considera ainda que a palavra po est relacionada com termos como a hip tese a s
136. ertheimer Modern cognitive psychology and the gestalt problem In Kimble G A Wertheimer M amp White C Eds Portraits of pioneers in Psychology Hillsdale NJ Lawrence Erlbaum In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga p 113 Wick R 1989 A Pedagogia da Bauhaus 1 2 edi o S o Paulo Brasil Livraria Martins Fontes Editora Ltda p 274 Wittgenstein L 1984 Sobre a Certeza Uber Gewissheit ed G E M Anscombe G H von Wright Wittgenstein Werkausgabe 8 Frankfurt a Main Suhrkamp p 508 In Marques A 2003 O Interior linguagem e mente em Wittgenstein Edi o Funda o Calouste Gulbenkian Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia p 137 Yin R 1989 Case study research Design and methods London Sage Publications p 10 Sites http Avww edwdebono com consultado na Internet em 12 de Novembro de 2004 http Avww edwdebono com debono msg14c htm consultado na Internet em 12 de Novembro de 2004 http Avww apevt pt c12 htm consultado na Internet em 10 de Dezembro de 2004 116 http Avww buzan com au links html consultado na Internet em 12 de Dezembro de 2004 http Avww innovaforum com index2 htm consultado na Internet em 15 de Fevereiro de 2005 http Awmww neuronilla com consultado na I
137. eve tamb m referi la de forma aud vel e em seguida o moderador recolhe todas as ideias anotadas e as mesmas s o colocadas em lugar vis vel Brainstorming an nimo permite a supress o da interac o m tua na produ o de ideias A base desta t cnica que cada elemento expresse a sua ideia para a solu o do problema de uma forma an nima garantindo assim que n o exista influ ncia dos restantes elementos O registo de ideias efectuado atrav s de um processo similar ao apresentado na variante Post it s brainstorming no entanto as ideias n o s o transmitidas verbalmente ao grupo Anota es colectivas para a implementa o desta t cnica disponibilizado a todos os participantes um documento com as linhas orientadoras sobre o problema em quest o bem como a sua defini o os dados e toda a informa o que se considere necess ria para a resolu o interpreta o do mesmo Este deve tamb m conter as instru es para a aplica o desta t cnica que consiste que cada elemento durante cerca de um m s anote no m nimo uma ideia por dia Decorrido esse tempo cada participante deve proceder a uma avalia o das ideias produzidas efectuando uma selec o pr via escolhendo as mais convenientes e seguidamente envia as ao coordenador do processo Este efectua um documento compilador que envia a todos os elementos que servir para a realiza o de uma sess o colectiva onde se procede a uma discuss o das ide
138. h 20034 Como resultado t m sido elaborados v rios estudos conduzidos com o prop sito de investigar vari veis externas ao indiv duo como o seu contexto social cultural e hist rico que interv m na produ o e no comportamento criativo Assim uma abordagem individual foi substitu da por uma vis o sist mica do fen meno criatividade Feldman Csikszentmihalyi amp Gardner 1994 onde a produ o criativa n o atribu da exclusivamente a um conjunto de caracter sticas intr nsecas da personalidade do indiv duo mas tamb m influ ncia de factores externos do ambiente em que este se encontra inserido Hennessey amp Amabile 1988 Com base nesta abordagem recente foram elaborados tr s modelos teorias de criatividade a Perspectiva de Sistemas de Mihaly Csikszentmihalyi 1988a 1988b 1988c 1996 o Modelo Componencial de Criatividade de Teresa M Amabile 1983 1989 1996 e a Teoria de Investimento em Criatividade de Robert J Sternberg e Todd Lubart Sternberg 1988 1991a Sternberg amp Lubart 1991 1993 1995 1996 que ser o descritos seguidamente 2 5 1 A Perspectiva de Sistemas de Mihaly Csikszentmihalyi 4 Para Csikszentmihalyi a criatividade n o ocorre dentro dos indiv duos mas resultado da interac o entre os pensamentos do indiv duo e o contexto s cio cultural Criatividade deve ser compreendida n o como um fen meno individual mas como um processo sist mico Csikszentmihalyi 1996
139. ho da Pedra Escola Superior de Educa o de Bragan a Escola Superior de Educa o do Porto Universidade de Aveiro Quadrado Branco Rui Leal Patr cia Costa Sara Botelho Katja Tschimmel agradecimentos de transmiss o Aos Louren os aos Sousas e aos Casimiros da Costa pelas ra zes valores e caminhos que me souberam transmitir agradecimentos de paci ncia incentivo e disponibilidade Graciete Louren o agradecimento continuum ao Carlos condi o sine qua non palavras chave resumo criatividade t cnicas da criatividade ensino TIC aprendizagem on line O presente estudo centra se na tem tica da criatividade e mais especificamente na verifica o do exerc cio de t cnicas da criatividade como ferramentas de desenvolvimento do processo criativo num ambiente de aprendizagem on line Pretendeu se transpor t cnicas da criatividade utilizadas comummente no contexto de sala de aula para o desenvolvimento da criatividade para um ambiente de aprendizagem on line analisando o impacto que estas teriam na realiza o de um projecto pela sua integra o no in cio da sua execu o Este projecto englobou duas metodologias de estudo para atingir a finalidade e objectivos propostos o estudo de caso e a investiga o ac o tratando se ainda de um estudo transversal A an lise e tratamento de dados foram essencialmente de car cter qualitativo interpretativo recorrendo se tamb m a dados
140. ia dos seus pr prios recursos mobilizando os para o desenvolvimento de autoconfian a e motiva o A investiga o ac o foi assim encarada como um processo dial ctico num di logo permanente ao longo do tempo onde o plano do estudo foi sendo alterado de acordo com o que foi acontecendo no decorrer de todo o processo sendo assim um plano flex vel O estudo tamb m enquadrou uma abordagem de estudo de caso uma vez que em determinada altura do trabalho realizado o enfoque foi centrado numa situa o concreta pr definida com a identifica o dos diversos processos interactivos para a procura de explica es para as quest es propostas n o se exercendo qualquer tipo de controlo sobre a situa o obtendo se no final um produto de natureza descritiva e anal tica Para enriquecer e ampliar as possibilidades conclusivas do projecto de investiga o optou se pelo estudo comparativo de casos para obter conclus es que al m de mais consistentes pudessem ser de algum modo analiticamente generalizadas para situa es semelhantes Yin 1989 p 10 Desta forma considerou se que o estudo de um nico caso n o permitiria obter uma recolha de informa o rica onde se pudesse descobrir converg ncias Ao optar se pelo estudo comparativo de casos pretendeu se reunir informa es t o numerosas e pormenorizadas quanto poss vel com vista a abranger a totalidade da situa o Lessard H bert 1994 p 75 Tratou se ainda de
141. ia e Pesquisa p 6 21 inserido ou seja n o podemos estudar a criatividade isolando as pessoas e os seus trabalhos do meio social e hist rico no qual as suas ac es s o realizadas o que qualificamos de criativo nunca resulta de uma ac o individual isolada Csikszentmihalyi 1988a p 325 No modelo proposto por Csikszentmihalyi A Perspectiva de Sistemas o indiv duo entendido num contexto mais vasto existindo uma transposi o do contexto do indiv duo para o indiv duo em contexto Morais 2001 p 127 O autor aponta um modelo din mico que tenta explicar a realiza o criativa atrav s de um processo de interac o de tr s subsistemas componentes indiv duo legado gen tico e experi ncias pessoais dom nio cultura conhecimento e o campo sistema contexto social O indiv duo respons vel pelas varia es e pela indu o de mudan as no dom nio ou rea do conhecimento As caracter sticas apontadas por Csikszentmihalyi 1999 como associadas criatividade de um indiv duo s o a curiosidade a abertura a experi ncias a persist ncia a flu ncia de ideias a flexibilidade de pensamento o entusiasmo e a motiva o intr nseca e o seu conjunto de experi ncias e conhecimentos antecedentes que contribuem para a sua forma o individual No entanto este autor op cit refere que as pessoas criativas n o se qualificam atrav s de uma est
142. ia importante manter a comunidade criada atrav s da utiliza o da plataforma ap s a conclus o do curso Sim N o 8 Independentemente das respostas que deu aos itens anteriores achou interessante a utiliza o da plataforma Sim N o Quais as raz es da sua resposta T cnicas da Criatividade 1 Assinale as t cnicas da criatividade que o seu grupo de trabalho utilizou para o desenvolvimento do projecto proposto esta quest o deve ser respondida em conjunto com os elementos que constitu ram o seu grupo de trabalho Nenhuma Seis Chap us do Pensamento Mapa Mental Brainstorming Sleep Writing Todas 127 2 Assinale o grau de utiliza o de cada t cnica dentro do projecto que o seu grupo desenvolveu sendo que 1 corresponde a muito pouca utiliza o e 4 uma utiliza o elevada esta quest o deve ser respondida em conjunto com os elementos que constitu ram o seu grupo de trabalho Seis Chap us do Pensamento 1 2 3 4 Mapa Mental 1 2 3 4 Brainstorming 1 2 3 4 Sleep Writing 1 2 3 4 3 Classifique cada t cnica mediante a dificuldade que sentiu na sua utiliza o pr tica dentro do projecto proposto comentando a re
143. iar se na fantasia mas sim na experi ncia na informa o dispon vel na dedu o l gica nas tend ncias e nos palpites Deve haver a fundamenta o do positivismo manifestado contudo se esta falhar o chap u amarelo n o se deve restringir apenas quilo que justific vel aceitando se a refer ncia e a classifica o das ideias como meras especula es apoiadas nas conjecturas porque estas tamb m nos reportam para o futuro Deste modo o chap u amarelo tamb m abarca o pensamento especulativo De Bono op cit p 111 firmado no sentido da oportunidade visando 44 as hip teses probabilidades dessa realidade acontecer de real ar no entanto que quando n o conseguirmos justificar estamos a fazer uso do chap u vermelho O pensamento construtivo e positivo do chap u amarelo s o aspectos vitais e necess rios para a criatividade Contudo este n o est directamente ligado com a mesma Esse papel incumbido ao chap u verde Pode se ser um excelente pensador com o chap u amarelo e nunca se ter uma ideia nova importante n o confundir o desempenho destes dois chap us 6 1 5 Chap u Verde O verde a cor da natureza e sugere energia crescimento e abund ncia Com o uso do chap u verde cria se um momento espec fico em que todos devem fazer um esfor o criativo intencional passando se a considerar que a criatividade n o uma tarefa exclusiva de determinadas pessoas e pode se promover o desen
144. ias propostas podendo ser combinadas entre si e seguidamente avaliadas Uma varia o deste m todo consiste em fazer uso das tecnologias da informa o e comunica o TIC onde num espa o exclusivo cada participante pode visualizar as anota es dos outros participantes Brainwriting este processo iniciado com a anota o de quatro ideias numa folha de papel por cada participante Todas as folhas s o reunidas e colocadas de forma a que n o se veja o seu conte do e acess veis a todos os elementos Seguidamente cada participante deve recolher a folha de outro e desenvolver as ideias nela contidas ou fazer coment rios sobre as mesmas Esta ac o c clica at ao final da sess o onde se procede avalia o das ideias geradas Este processo minimiza a influ ncia que poder ser exercida pelos outros participantes funciona bem com grupos de indiv duos que n o se conhecem gera bastantes alternativas permite a cr tica construtiva e construir sobre as alternativas e facilita a discuss o das mesmas Quando n o poss vel que o grupo se encontre reunido no mesmo espa o f sico poderemos utilizar uma varia o do brainwriting a Circula o de Ideias Esta t cnica faz uso das TIC onde as ideias s o escritas e enviadas aos outros membros do grupo utilizando o correio electr nico como ferramenta para agilizar o processo 4 Outra varia o desta t cnica o M todo 6 3 5 no qual s o reunidos seis
145. iatividade contribuiu para o desenvolvimento do projecto Sim N o 8 Sentiu que a aplica o das t cnicas de criatividade produziu diferen as no desenvolvimento deste projecto por compara o com outros projectos que executou sem a aplica o das mesmas Sim N o 9 Se respondeu afirmativamente pergunta anterior assinale para cada item abaixo se a sua influ ncia foi maior menor ou neutra Maior Menor Neutra Aflu ncia de ideias Selec o de ideias Desenvolvimento tratamento das ideias Agilidade desenvolvimento do pensamento criativo em grupo Agilidade desenvolvimento do pensamento criativo individual Din mica do grupo Funcionamento do trabalho em grupo Cumprimento dos objectivos propostos Outras liste tantas quantas as que considerar pertinentes indicando para cada uma o seu grau de influ ncia 129 10 A utiliza o das t cnicas de criatividade facilitou o trabalho proposto Em grupo Sim N o Individualmente Sim N o 11 Independentemente da utiliza o grau de dificuldade e aplicabilidade das t cnicas de criatividade abordadas neste projecto considera importante a sua utiliza o no desenvolvimento de projectos futuros Sim N o 12 Se respondeu afirmativamente pergunta anterior refira o grau de import ncia
146. icial do projecto para a idealiza o de ideias perante a proposta de trabalho apresentada aos participantes Ponderou se tamb m o facto desta t cnica j ter sido explorada pelo docente e por alguns dos discentes funcionando assim como agente facilitador e impulsionador do processo A consolida o ou o abandono das ideias produzidas atrav s do brainstorming pretendia ser efectuada com a utiliza o da t cnica dos seis chap us do pensamento A t cnica do sleep writing foi seleccionada sobretudo pelo seu car cter l dico e tamb m com o objectivo de transmitir aos elementos participantes que o sonho e as ideias manifestadas atrav s deste acto podem funcionar igualmente como ferramentas de trabalho O mapa mental seria um instrumento para a estrutura o do pr prio pensamento onde todos os elementos atrav s da sua utiliza o deveriam esquematizar 69 e organizar planos de trabalho para a execu o da proposta Foi tamb m determinado que esta t cnica seria utilizada para a apresenta o final dos projectos Apesar desta metodologia ter sido definida previamente esta n o pretendia constranger os participantes mas sim funcionar como uma linha orientadora de uma poss vel utiliza o uma vez que cada subgrupo poderia livremente estabelecer a sua pr pria metodologia de planifica o e a estrat gia de aplicabilidade das t cnicas da criatividade no desenvolvimento do projecto de trabalho No entanto salvaguardou se que a u
147. ificuldade de ajudar os seus alunos a pensar criativamente ou a exercitar o seu pensamento criativo o que se torna importante para o desenvolvimento pessoal de cada um deles O papel do professor no processo de crescimento do aluno e de desenvolvimento das suas habilidades criativas essencial Na forma o dos discentes n o suficiente apenas transmitir conhecimentos tamb m necess rio desenvolver a compet ncia de responder criativamente aos problemas colocados Aos alunos devem ser fornecidos meios capazes de promover agilidade mental para os preparar para situa es futuras 11 As t cnicas da criatividade t m sido utilizadas pontualmente em contexto de sala de aula pelos professores para estimular as habilidades mentais do pensamento criativo dos discentes Ao verificarmos a fun o destas t cnicas percebemos que na realidade a criatividade n o algo que possa ser ensinado mas sim uma aprendizagem sobre o modo de pensar que estimula o potencial criativo de cada um Existem t cnicas para diversos fins espec ficos formuladas por v rios autores que podem provocar artificialmente o surgimento de ideias ao inv s de deix las surgir naturalmente impulsionando o nosso pensamento a libertar se de dogmas da nossa sociedade que podem de certa forma influenciar directamente o pensamento criativo Observam se assim t cnicas da criatividade destinadas explora o do processo criativo fundamentadas em procedimentos
148. ign do mestrado de Design Industrial Fitz Gibbon B In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores Il S A p 17 Gardner H 1985 La nueva ci ncia de la mente Buenos Aires Ediciones Paid s In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga Gardner H 1996 Mentes que criam Porto Alegre Brasil Artmed Editora S A In Becker M A D Avila Roazzi A Madeira M J P Arend l Schneider D Wainberg L amp de Souza B C 2001 Estudo explorat rio da conceitualiza o da criatividade em estudantes universit rios Psicologia Reflex o e Cr tica 14 3 pp 571 579 http Avww scielo br pdf preN14 n3 7842 pdf consultado na Internet em 15 de Setembro de 2005 Gardner H 1999 Arte mente e c rebro Porto Alegre Artmed Editora S A Gardner H 2000 Intelig ncias M ltiplas A Teoria na Pr tica Porto Alegre Brasil Artmed Editora S A pp 14 45 Guilford J P 1956 The structure of intellect Psychological Bulletin 53 pp 267 293 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o B
149. iliza o De acordo com a an lise do gr fico n V ver quadro n XXIV anexo IV conclui se do cen rio geral que a t cnica menos utilizada nos subgrupos de trabalho de EVT 1 e de EVT 2 foi o sleep writing e as mais utilizadas foram os seis chap us do pensamento e o mapa mental 84 Gr fico n V Grau de utiliza o de cada t cnica da criatividade no desenvolvimento do projecto proposto por cada subgrupo de trabalho a SG5 Es gt H SG4 SG3 E S eep Writing E sG2 E Brainstorming E Mapa Mental SG1 E Seis Chap us 1 2 3 4 Escala de Pontua o Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda SG subgrupos P participantes Questionados sobre a dificuldade sentida na utiliza o de cada t cnica da criatividade no desenvolvimento do projecto proposto observou se que no subgrupo 1 de EVT 1 60 tr s classificaram a utiliza o da t cnica dos seis chap us do pensamento como de m dia dificuldade 20 um como de muita dificuldade e outros 20 um como de muito pouca dificuldade Sobre a t cnica mapa mental 40 dois qualificaram como n o tendo nenhuma dificuldade na sua utiliza o igualmente outros 40 dois sentiram muita e 20 um muito pouca No tocante utiliza o do brainstorming 40 dois referiram n o ter nenhuma dificuldade outros 40 dois manifestaram como tendo muita e 20 u
150. ing a bi nica a listagem de atributos as analogias o scamper a an lise morfol gica a provoca o na opera o po o Phillips 66 entre outras De entre as diversas t cnicas da criatividade mencionadas anteriormente estudadas e avaliadas pela investigadora foram escolhidas para a efectiva o da proposta de estudo os seis chap us do pensamento o brainstorming o mapa mental e o sleep writing sendo neste cap tulo analisadas e descritas 6 1 Os Seis Chap us do Pensamento A t cnica dos Seis Chap us do Pensamento foi desenvolvida por Edward de Bono e pretende orientar o nosso pensamento que est sensibilizado para pensar em v rias direc es em simult neo Como refere De Bono 2005a a principal dificuldade de pensar a confus o 35 Se queremos ensinar s pessoas um novo modo de pensar n o devemos dar nos ao trabalho de ensinar Em vez disso damos lhe uma ferramenta cujo uso provoque novas maneiras de pensar R Buckminster Fuller apud Katja Tschimmel 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design p 8 apontamentos cedidos pela autora aos participantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos no mbito da disciplina Cultura do Design do mestrado de Design Industrial 40 Normalmente temos a tend ncia em pensar em v rias coisas de uma s vez Constantemente somos invadidos por v rias informa es emo es expectativa
151. inuidade das comunidades de aprendizagem ap s conclus o do curso EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 139 Quadro n XX Car cter de interesse na utiliza o da plataforma Respostas Sim N o N o respondeu Total EVT 1 EVT 2 Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n 8 100 0 0 0 0 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro XXI Coment rios sobre a utiliza o da plataforma grupo de EVT 1 Participantes A SG1 B SG1 C SG1 D SG1 E SG1 F SG2 G SG2 H SG2 SG3 J SG3 EVT 1 Meio de comunica o r pido e por vezes eficaz entre participantes Vantagens atrav s da elimina o de barreiras espacio temporais Disponibilidade de um canal de comunica o e de meio de transmiss o e de informa o r pida e eficaz a qualquer momento Permitiu a partilha de informa o opini es e ideias Disponibiliza o de recursos caderno da disciplina Muito interessante Melhor contacto com todos os participantes Melhor troca de informa es e opini es Aprendizagem de um novo recurso tecnol gico Permitiu a parti
152. io ambiente familiar escolar profissional e social considerados em estudos destes autores devem promover a inova o e serem estimulantes para a produ o criativa do sujeito permitindo o acesso a v rias informa es O contexto ambiental est tamb m relacionado com o n vel do potencial criativo da pessoa e da rea em que a pessoa criativa se expressa Alencar amp Fleith op cit p 4 pelo que na express o criativa existe uma interac o complexa entre vari veis pessoais e situacionais ibidem Sternberg 2000 concorda com a maioria dos pesquisadores que referem que as caracter sticas individuais e as condi es ambientais precedentes s o necess rias para que ocorra a criatividade e que nenhuma isoladamente seria suficiente A exist ncia de produtividade criativa deve reunir diferentes vari veis em exactas propor es num nico indiv duo sendo por esse motivo que a extraordin ria produ o criativa t o rara Sternberg op cit p 336 30 Esquemas Mentais Prespectivas Integradoras 31 3 A criatividade e a educa o O estudo da criatividade como uma rea de pesquisa educacional aumentou na segunda metade do s culo XX tendo influ ncia sobre as pr ticas educacionais estrat gias e objectivos de ensino e sobre o ambiente f sico da escola em si Torrance 1983 Condi es favor veis para o desenvolvimento do potencial criativo dos discentes t m sido caracterizadas como de
153. ionaram ter sido uma experi ncia positiva quadro n XX anexo IV Os coment rios dos participantes sobre o recurso a esta plataforma est o explanados resumidamente nos quadros n XXI e XXII anexo IV tendo a investigadora reunido as respostas dadas individualmente agrupando as posteriormente por subgrupo de trabalho de forma a serem tecidas compara es e considera es a n vel da conflu ncia diverg ncia de opini es manifestadas uma vez que os trabalhos foram efectuados em grupo 7 4 2 T cnicas da criatividade No que diz respeito utiliza o das t cnicas da criatividade no desenvolvimento do projecto proposto em cada subgrupo de trabalho o subgrupo 1 de EVT 1 assinalou as t cnicas dos seis chap us do pensamento mapa mental e brainstorming Os subgrupos 2 e 3 indicaram ter utilizado todas as t cnicas da criatividade seleccionadas para esta investiga o Relativamente aos subgrupos 4 e 5 de EVT 2 todos os elementos informaram ter recorrido a todas as t cnicas quadro n XXIII anexo IV Para a classifica o do grau de utiliza o de cada t cnica da criatividade no desenvolvimento do projecto de trabalho foi definida empiricamente pela investigadora uma escala de pontua o de valores compreendidos entre um e quatro onde os valores extremos correspondem respectivamente a muito pouca utiliza o e utiliza o elevada e os valores interm dios a pouca dois e m dia tr s ut
154. ircunscritas a disciplinas como Ci ncias da Natureza ou em projectos escola ou projectos turma existindo algumas iniciativas pontuais para trabalhar nesta tem tica de uma forma transversal nos curr culos Actualmente observa se que estes conte dos ambientais est o a ser integrados em v rias disciplinas observando se ser mais f cil no 1 ciclo do ensino b sico onde existe a monodoc ncia No 2 e 3 ciclo e seguintes torna se mais dif cil uma vez que existe o regime de polidoc ncia onde se encontram situa es de dificuldades v rias como individualidades de docentes que tendem a entrincheirar se na sua pr pria rea disciplinar tornando se territoriais e acomodados no seu Este exerc cio foi acompanhado por m sica seleccionada pela orientadora 6 Foi planeado previamente pela investigadora e pelo docente que o almo o deste dia seria realizado em conjunto com todos os participantes neste Workshop com o objectivo de criar um espa o informal para conv vio Assim sugeriu se a todos os elementos que trouxessem almo o de casa O dia foi prop cio para a sua realiza o no anfiteatro exterior da ESEP piquenique 76 trabalho de rotina opini es diversas gest o de tempo discursos e sensibilidades diferentes entre outras situa es impl citas na rela o entre as pessoas Deu ainda a conhecer um projecto de trabalho desenvolvido na Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade do Porto por
155. is simples em termos de utiliza o Proporcionou o surgimento de muitas ideias atrav s da sua utiliza o Ferramenta til para explorar temas de trabalho o respondeu Dificuldade em lembrar os sonhos n o surgindo resultados na aplica o desta t cnica Foi considerado no entanto o aspecto interessante em explorar o inconsciente mundo desconhecido o respondeu o foi utilizada ificuldade em lembrar os sonhos n o surgindo resultados na aplica o desta t cnica if cil entendimento do funcionamento desta t cnica ificuldade em lembrar os sonhos n o surgindo resultados na aplica o desta t cnica if cil entendimento do funcionamento desta t cnica D D D D D ificuldade em lembrar os sonhos pelo que o processo n o foi finalizado Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes A a J SG subgrupos 143 Quadro n XXVII Coment rios sobre as raz es da classifica o da dificuldade sentida na utiliza o das t cnicas da criatividade grupo de EVT 2 Participantes K SG4 L SG4 M SG4 N SG4 O SG5 P SG5 Q SG5 R SG5 K SG4 L SG4 M SG4 N SG4 O SG5 P SG5 Q SG5 R SG5 K SG4 L SG4 M SG4 N SG4 O SG5 P SG5 Q SG5 R SG5 K SG4 L
156. isciplina Nota Espa o temporal Mar o a Abril Legenda Identifica o dos Participantes K a R SG subgrupos 162 Quadro n L Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 1 nos f runs de discuss o ecodesign e coffee break com a aplica o das t cnicas da criatividade Interac es EVT 1 Participantes Frequ ncia relativa Ecodesign A SG1 1 14 30 B SG1 0 0 0 C SG1 0 0 0 D SG1 0 0 0 E SG1 0 0 0 F SG2 0 0 0 G SG2 0 0 0 H SG2 4 57 10 J SG3 2 28 60 Total 100 Coffee Break A SG1 0 0 0 B SG1 0 0 0 C SG1 1 50 D SG1 0 0 0 E SG1 0 0 0 F SG2 0 0 0 G SG2 0 0 0 H SG2 1 50 J SG3 0 0 Total 100 Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Maio a Junho Legenda Identifica o dos Participantes A a J SG subgrupos Quadro n LI Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 2 nos f runs de discuss o ecodesign e coffee break com a aplica o das t cnicas da criatividade Interac es EVT 2 Participantes Frequ ncia relativa Ecodesign K SG4 1 12 5 L SG4 2 25 M SG4 2 25 N SG4 0 0 0 O SG5 0 0 0 Q SG5 1 12 5 R SG5 1 12 5 Total O O B 100 Coffee Break K SG4 0 0 0 L SG4 1 100 M SG4 0 0 0 N SG4 0 0 0 O SG5 0 0 0 P SG5 0 0 0 Q SG5 0 0 0 R SG5 0 0 0 Total 100 Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Maio a Junho Legenda Identifica o dos Participantes K a R SG
157. itando uma solu o prematura e impulsiva Outra caracter stica referida por Sternberg e Lubart como importante num indiv duo criativo a facilidade em arriscar naquilo que executa mencionando que a avers o ao risco pode resultar na infrequ ncia da realiza o criativa Morais op cit p 75 As pessoas criativas t m predilec o por problemas arriscados tomando o risco num sentido probabil stico de dificuldade e n o de impossibilidade Morais op cit p 76 A firmeza perante obst culos que envolve uma componente de dedica o e concentra o prolongada e intensa sobre a tarefa que se realiza citada pelos pesquisadores como 21 Cf Alex F Osborn 1996 O Poder Criador da Mente pp 26 29 29 de fundamental import ncia para a produtividade criativa Assim as ideias devem maturar e persistir na nossa mente lidando com eventuais obst culos e ultrapassando os de forma a obter uma realiza o bem sucedida e o alcance das metas estabelecidas A autoconfian a e a auto estima s o caracter sticas igualmente valorizadas no indiv duo criativo uma vez que lhe faculta a capacidade de ultrapassar cr ticas negativas insucessos e reprova es no trabalho executado O processo criativo tamb m impulsionado por uma personalidade audaz em revelar novas ideias ou ideias divergentes das convencionadas Os te ricos Sternberg e Lubart apontam que apesar dos tra os de personalidade serem predisposi es relativam
158. iva o desta t cnica neste contexto de trabalho Deste modo n o se podem tecer compara es entre os dois ambientes Relativamente t cnica sleep writing n o existiram diferen as na sua utiliza o em ambos os contextos uma vez que houve um not rio insucesso na sua concretiza o quer no grupo de EVT 1 quer no de EVT 2 Considera se que a altera o das condi es do ambiente de trabalho dos elementos do grupo de EVT 2 com a sua integra o num contexto on line n o relevou uma interfer ncia significativa no desenvolvimento da criatividade destes participantes Os resultados obtidos podem estar directamente relacionados com os factores e limita es acima descritos No entanto n o poss vel afirmar incondicionalmente esta observa o sendo necess ria a condu o de mais estudos neste 104 mbito Relativamente influ ncia da integra o das t cnicas da criatividade no in cio do desenvolvimento do projecto Eco Map pelos subgrupos de EVT 1 e de EVT 2 n o se pode cingir a uma avalia o somente circunscrita a esta etapa uma vez que todos os subgrupos recorram tamb m sua aplica o em todo o percurso de elabora o do projecto Assim n o poss vel responder neste estudo a este objectivo No entanto considera se pertinente referir as interfer ncias que as t cnicas da criatividade produziram em todo o percurso dos trabalhos dos discentes uma vez que o retrato da experi ncia foi caracterizad
159. iva no desenvolvimento do projecto Facilidade no processo de esclarecimento de d vidas com o professor Vantagens atrav s da elimina o de barreiras espacio temporais entre alunos alunos e alunos professor no desenvolvimento do projecto Facilidade de interac o com o professor no esclarecimento de d vidas Fornecimento de informa o necess ria para os projectos de uma forma mais r pida Utiliza o interessante Permitiu a partilha de informa o e de documentos de forma mais simples e pr tica Acesso directo e imediato a qualquer informa o e documenta o Experi ncia positiva pela quebra de barreiras espacio temporais entre alunos e professor e ao acesso constante de informa o relevante para o projecto Trabalhos efectuados de uma forma mais aut noma e fora do contexto tradicional de sala de aula Facilidade de comunica o entre alunos e professor Comunica o quase instant nea Maior desinibi o na comunica o Bom funcionamento do grupo atrav s dos espa os de partilha f runs de discuss o p ginas de grupos e de conv vio anima o coffee break Acesso directo e imediato a qualquer informa o e documenta o sem perdas de tempo Bom funcionamento do grupo atrav s dos espa os de partilha e de conv vio Partilha de informa o entre professor e alunos sem recurso a suportes de papel e desloca es reprografia evitando perdas de tempo Comunica o r pida entre colegas e professor rentabilizando
160. l fundador desta teoria foi posteriormente Max Wertheimer que realizou estudos sobre a percep o visual do movimento que viria a revolucionar o entendimento da apreens o da realidade ibidem Uma das perguntas no trabalho deste psic logo foi Como que as pessoas conseguem percepcionar entidades organizadas a partir de uma desordenada aposi o de elementos dados O processo de percep o sensorial n o concebido pela reuni o de unidades sensoriais atomizadas contest veis ou mensur veis ou seja n o como uma adi o de elementos mas como uma configura o completa Wick 1989 p 274 O organismo reage a uma constela o de est mulos com um processo global que como um todo funcional representa a sua reac o situa o geral havendo como explicado pioneiramente por Wertheimer por parte do sujeito uma organiza o preceptiva interna que lhe permite a visualiza o de formas organizadas aplicando lhe estruturas Assim o sujeito era um organizador preceptivo Morais op cit p 112 A explica o para o processamento desta organiza o por parte do sujeito foi entendida por Wertheimer como tendo um princ pio orientador da percep o em que o indiv duo tendencialmente se direcciona para o que pr ximo compreens vel est vel simples para o que uma boa forma conhecido posteriormente como a Lei da Pregn ncia Foram ainda introduzidos outros princ pios de configura o da percep o referen
161. la Em cyber caf s Em casa dos amigos ou familiares Outros locais J frequentou algum curso de forma o atrav s da Internet utilizando um LMS Sim N o 120 Anexo Il Question rio Inicial Recolha de dados dos Participantes Estudo Descritivo Tabelas de Frequ ncia Quadros a XII 121 Quadro n Distribui o et ria dos participantes EVT 1 EVT 2 Idade Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n 21 2 25 22 3 37 5 23 1 12 5 24 0 0 28 2 25 29 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Quadro n Il Distribui o dos participantes por sexo EVT 2 Sexo Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n Feminino 7 87 5 Masculino 1 12 5 Total 8 100 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Quadro n Ill Acessibilidade a recursos inform ticos dos subgrupos e grupo de trabalho de EVT1 Subgrupos de EVT 1 EVT 1 Respostas Frequ ncia absoluta SG1 5P SG2 3P SG3 2P n Nenhum 0 0 Computador 10 100 Impressora 10 100 M quina Fotogr fica 6 60 Digital Scanner 10 100 Microfone 0 0 Todos 0 0 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos Frequ ncia Relativa Quadro n IV Acessibilidade a recur
162. lar sobre as mesmas e Incentivar os alunos a irem al m da informa o fornecida pesquisa pessoal na execu o dos seus trabalhos 7 3 5 Implementa o do Estudo Definido ou redefinido o problema chegou a altura dos alunos produzirem ideias e solu es para darem seguimento proposta de trabalho Estava impl cito nesta investiga o que as t cnicas da criatividade seriam parte dum processo de aprendizagem que pudesse sobretudo adequar se num campo pedag gico resultante dum pensamento sist mico e da sua aplica o na disciplina de Design Il podendo estender se a eventuais projectos futuros no campo profissional destes discentes Assim a inclus o das t cnicas da criatividade na metodologia do desenvolvimento destes trabalhos pelos participantes pretendia ajudar a organizar os processos e as metas a atingir definindo os aspectos resultantes e estratificadores do pr prio projecto e a criar estrat gias primordiais no aparecimento dos resultados finais agentes ou motores dos percursores estruturais do projecto As t cnicas definidas para a organiza o estrutural das ideias dos alunos pretendiam tamb m conferir uma esp cie de rela o confluente num di logo por vezes dif cil mas suficientemente compositivo na ordena o das ideias e das tem ticas inerentes Foram planeadas duas sess es para a aplica o das t cnicas da criatividade para cada um dos grupos EVT 1 e EVT 2 Este n mero de sess es foi d
163. lencar amp Fleith 2004 p 106 Segundo Paulovich 1993 a classifica o menor ou maior dada aos alunos em tarefas testes trabalhos exames etc obriga a memorizar e consequentemente a regurgitar um volume incr vel de factos numa velocidade que tolda a reflex o mesmo a dos mais entusiastas sobre aquilo que ensinado e ao mesmo tempo n o permite que estes sejam intelectualmente estimulados Desta forma n o devemos somente preencher o intelecto dos alunos com conhecimento tamb m necess rio conduzi los para exercitar o seu uso Tolliver 1985 considera que os docentes de alguma forma podem estar a encorajar os discentes a cometer atrocidades intelectuais para atingir os seus objectivos na obten o de boas notas para se integrarem no mercado futuro de trabalho Por conseguinte refor a se a adapta o e a obedi ncia perante o sistema educativo apesar de existir um reconhecimento actual e crescente de que fundamental na sociedade actual preparar o aluno perante mudan as profundas complexas e incertas que ocorrem num ritmo cada vez mais r pido 22 A imagina o mais importante que o conhecimento Albert Einstein apud Alex F Osborn 1996 O Poder Criador da Mente p 327 23 Come amos a repress o da criatividade natural das crian as quando se espera que elas pintem no interior dos contornos dos seus livros de colorir Robert J Sternberg amp Wendy M Williams 1999 Como desenvolver a c
164. lha de informa es e conv vio entre colegas Relev ncia para uma aplica o futura em aulas Ferramenta importante para o desenvolvimento dos trabalhos realizados e de comunica o constante entre alunos e professor Permitiu a uni o dos elementos participantes Manifesta o de interesse e de import ncia na sua utiliza o em todas as disciplinas do curso e no ensino superior em geral Facilidade de comunica o e troca de documentos informa o e d vidas entre alunos e professor Acesso f cil a documentos sem a necessidade da sua impress o Mais valia para o processo de ensino Interac o constante entre professor e alunos com a quebra de barreiras espacio temporais num processo mais c modo e vi vel para a exposi o de d vidas Acesso f cil a documentos e a informa o sem a necessidade de gastos monet rios e ambientais evitando tamb m perdas de tempo Disponibiliza o de recursos de uma forma mais f cil e c moda Transfer ncia do espa o sala de aula formal para casa informal e como tal mais agrad vel Facilidade na partilha de ideias e projectos Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes A a J SG subgrupos Quadro XXII Coment rios sobre a utiliza o da plataforma grupo de EVT 2 Participantes K SG4 L SG4 M SG4 N SG4 O SG5 P SG5 Q SG5 R SG5 EVT 2 Ajuda posit
165. lt7n1 22310 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Pinto C A S 2002 Ensino Aprendizagem Dist ncia Uma Perspectiva Global Departamento de Sistemas de Informa o Escola de Engenharia Universidade do Minho Guimar es Portugal pp 1 14 https repositorium sdum uminho pt retrieve 699 capitulo brasil pdf consultado na Internet em 15 de Dezembro de 2005 Plat o In Kneller G F 1978 Arte e ci ncia da criatividade 17 2 Edi o S o Paulo Ibrasa p 32 Preece J 2000 Online Communities Supporting Sociability and Designing Usability In Salmon G 2000 E Moderating The Key to Teaching and Learning Online Kogan Page London Sterling USA Ramos F M S 2002 As Tecnologias da comunica o no suporte aos sistemas de eLeaning Departamento de Comunica o e Arte UnlCA CEMED Centro de Multim dia e de Ensino a Dist ncia Universidade de Aveiro Portugal pp 1 11 Rosarium In Tschimmel K 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design p 3 apontamentos cedidos pela autora aos participantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos no mbito da disciplina Cultura do Design do mestrado de Design Industrial Salmon G 2000 E Moderating The Key to Teaching and Leaming Online In Clark L 2002 Collaborative Learning Online Building Online Learning Communities USDLA Journal Education at a Distance Volum
166. m pouca No respeitante ao sleep writing 40 dois indicaram ter uma m dia dificuldade na sua aplica o 20 um nenhuma outros 20 um muita e outros 20 um n o responderam No subgrupo 2 de EVT 1 verificou se que 66 7 dois indicaram ter muito pouca dificuldade no uso dos seis chap us do pensamento e 33 3 um pouca dificuldade Na utiliza o do mapa mental 33 3 um manifestou n o ter nenhuma dificuldade outros 33 3 um pouca e outros 33 3 um m dia Relativamente s t cnicas brainstorming e sleep writing 66 7 dois responderam ter pouca dificuldade e 33 3 um n o responderam Sobre a utiliza o dos seis chap us do pensamento no subgrupo 3 de EVT 1 50 um indicou muito pouca dificuldade e outros 50 um m dia No que diz respeito ao mapa mental 50 um expressou n o ter nenhuma dificuldade e 50 um pouca dificuldade No tocante ao brainstorming todos os elementos 100 dois revelaram n o ter nenhuma dificuldade Na utiliza o do sleep writing 50 um indicou ter m dia dificuldade e outros 50 um muita quadro n XXV anexo IV No subgrupo 4 do grupo de EVT 2 a t cnica dos seis chap us do pensamento foi definida por 50 dois participantes como de pouca dificuldade de aplica o e outros 50 dois como de m dia Relativamente ao mapa mental 75 tr s mencionaram te
167. m 12 de Novembro de 2004 2 H uma correla o entre o criativo e o louco Logo temos de sofrer a loucura com alegria Kingman Brewster apud Robert J Sternberg amp Wendy M Williams 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno p 13 10 irracionalidade No fim do Renascimento surge a explica o da criatividade como g nio intuitivo para compreender a capacidade criativa de Da Vinci Vasari Tel sio e Michelangelo Durante o s culo XVIII muitos pensadores associaram a criatividade a genialidade Al m de g nio essa teoria identificava a cria o como uma forma saud vel e altamente desenvolvida da intui o tornando o criador uma pessoa rara e diferente Com a teoria evolutiva das esp cies de Darwin a criatividade passou a ser considerada como uma manifesta o de uma for a vital ou seja inerente vida A mat ria inanimada n o era assim criadora uma vez que sempre produziu as mesmas entidades como tomos e estrelas enquanto que a mat ria org nica fundamentalmente criadora pois gera sempre novas esp cies Um dos principais exponentes dessa ideia foi Sinnot 1962 quando afirmou que a vida criativa porque se organiza e se regula a si mesma e porque continuamente origina novidades A partir do s culo XIX a explica o da cria o passou a receber um tratamento mais cient fico proporcionado pelo desenvolvimento da Psicologia O interesse no estudo da criatividade por esta rea foi am
168. m o contacto di rio directo entre todos os intervenientes que permitia a agiliza o dos processos de aprendizagem sem o recurso plataforma A maioria dos discentes dos dois grupos quando questionados sobre este aspecto manifestaram uma opini o concordante quadro n XVIII anexo IV o segundo factor poder estar relacionado face a uma an lise e reflex o conjuntas da investigadora e do docente com a competitividade entre os discentes inerente ao pr prio curso onde as classifica es finais s o as que ditam a integra o futura no mercado de trabalho o que n o permite que estes desenvolvam sinergias colectivas para o alcance dos objectivos de aprendizagem tornando se individualistas 100 negligenciando as rela es interpessoais a n o ser para o favorecimento de interesses particulares 7 6 Conclus es Nesta investiga o procedeu se ao estudo de v rias t cnicas da criatividade com o intuito de fundamentar e melhor compreender os conceitos mais importantes no mbito desta tem tica de forma a efectuar uma selec o ajustada para a sua integra o num ambiente de sala de aula Caso A e on line Caso B Foram encontradas v rias t cnicas cuja aplica o era vi vel nos dois contextos pelo que a determina o final das t cnicas a serem introduzidas neste estudo teve principalmente em linha de conta o car cter do projecto de trabalho a ser desenvolvido pelos discentes e a sua metodologia projectual planifi
169. m uma carga hor ria anual de 120 horas quatro horas semanais Esta disciplina dever dar um sentido globalizante ao ltimo ano do curso na me da em que procura que sejam estabelecidas sistem ticas rela es entre movimentos e produtos e que sejam fundamentados os exerc cios de Design com os contributos das diversas disciplinas que o v o constituindo A procura de uma vis o integradora numa pr tica de projecto obrigar necessariamente a problematiza es sobre o papel social do criador de objectos e sobre os processos e m todos que interagem entre o aprender a ver e o saber fazer pois nesta converg ncia de prop sitos com a Educa o Visual e Tecnol gica que a disciplina de Design Il adquire o seu valor real e se justifica plenamente num ano terminal deste curso Os objectivos do programa desta disciplina s o e Reconhecer a import ncia da investiga o como ve culo aut nomo do desenvolvimento pessoal art stico e profissional ra dos objectos e suas caracter sticas enquanto produtos de movimentos historicamente contextualizados e Desenvolver a capacidade cr tica sobre as especificidades e fun es do Design na envolvente objectual e Adquirir conhecimentos e estrat gias que a tecnologia actual faculta para a constru o de objectos e Desenvolver uma c e Dominar as diferentes estrat gias para a metodologia projectual
170. ma das caracter sticas deste tipo de pensamento em oposi o ao anterior a descontinuidade do processo n o seguindo uma ordem r gida e l gica em termos de etapas movimentando se continuamente Este n o tem o intuito de provar algo mas sim explorar gerar novas ideias alternativas abordagens e formular perguntas que permitam percepcionar o que n o bvio ou correcto mas sim o diferente e alternativo reestruturando padr es concep es e percep es estereotipadas e sim tricas De Bono 2003 sendo provocador e pr activo De Bono 2005b Enquanto que o pensamento vertical s processa informa es relacionadas com um determinado problema o pensamento lateral integra nos seus procedimentos mentais informa es que n o est o directamente ligadas com o mesmo Tschimmel 2002 Trata se de um pensamento generativo explorando e aprofundando novas vis es e possibilidades n o reconhecendo uma solu o adequada a priori procurando sempre uma melhor tentando n o encontrar uma direc o mas sim cri la assim um pensamento que utiliza um processo de probabilidades em vez de um processo com uma finalidade onde todos os caminhos e possibilidades s o considerados como v lidos e poss veis n o interessando as suas naturezas libertando se totalmente de toda a forma de ju zo e valoriza o De Bono 2003 define que os processos mentais do pensamento lateral est o relacionados directamente com o pensamento criativo C
171. ming E Pouca 2 E Muito Pouca Mapa Mental EB Nenhuma Seis Chap us 0 1 2 3 4 5 n de participantes Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda SG subgrupos As raz es mencionadas para a classifica o da dificuldade na utiliza o de cada t cnica da criatividade s o expostas de uma forma sucinta nos quadros n XXVI e XXVII anexo IV sendo os coment rios tecidos igualmente agrupados por subgrupo de trabalho Questionados sobre quais as t cnicas da criatividade que tamb m utilizaram individualmente no 86 desenvolvimento do projecto proposto verificou se que todos os elementos do grupo de trabalho de EVT 1 e de EVT 2 recorreram t cnica sleep writing Para al m desta t cnica o brainstorming observa se como o mais utilizado pelos alunos de EVT 1 e de EVT 2 seguido dos seis chap us do pensamento e do mapa mental Estes dados podem ser visualizados no gr fico seguinte e no quadro n XXVIII anexo IV Gr fico n VII T cnicas da criatividade utilizadas individualmente no desenvolvimento do projecto proposto Todas Sleep Writing Brainstorming Mapa Mental Seis chap us HEVT 2 Nenhuma HEVT 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n de participantes Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade No que diz respeito s fases de utiliza o das t cnicas da criatividade na execu
172. mo uma brincadeira car cter l dico P SG5 Esta comunica o permitiu um pensamento mais puro Os alunos sentiram se mais vontade Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes K L N O P SG subgrupos Quadro n XLII Interfer ncia da comunica o on line na interac o comunica o entre participantes Respostas Frequ ncia absoluta n Frequ ncia relativa 37 5 62 5 Sim N o N o respondeu Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XLII Coment rios sobre a interfer ncia da comunica o on line na interac o comunica o entre participantes Participantes EVT 2 K SG4 Permitiu o vontade para expor ideias mesmo as mais estranhas Denotou se ser complicado manter a ordem no grupo As respostas escritas eram desenquadradas L SG4 Rd hs E no tempo Maior facilidade de dispers o M SG4 Maior facilidade de dispers o Foi complicado manter a ordem no grupo Existiu dificuldade em manter um fio condutor ao longo das conversas Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes K L M SG subgrupos Quadro n XLIV Inexperi ncia na utiliza o do meio de comunica o MSN e sua influ ncia na participa o d
173. mplia o pode compreender possibilidades em n mero infinito por meio da adi o e da multiplica o Podemos ent o articular perguntas que pretendam ampliar uma determinada ideia atrav s destes processos Como se poderia adicionar mais valor Quais os ingredientes que se poderiam adicionar Deve ser mais forte Deve ser maior Como podemos refor ar Que aconteceria se multiplic ssemos A categoria da redu o pode ser feita mediante a subtrac o e a divis o surgindo quest es como O que aconteceria se isto fosse menor O que se pode omitir O que se pode eliminar Por que n o menos partes Por que n o dividir isto Como podemos tratar este problema pe a por pe a e As perguntas sobre novas disposi es ou sequ ncias de algo podem se tornar fontes de ideias O objectivo destas perguntas prende se com alterar a disposi o usual de situa es ideias factos Que outra sequ ncia Outro plano Troca de componentes e Por meio de invers o podemos conseguir solu es com recurso ao extremo procurando o oposto ao convencional at mesmo ao ponto do absurdo Como exemplo disso podemos formular as seguintes quest es Vamos inverter o evidente Vamos inverter a causa e efeito Vamos inverter esta situa o Vamos inverter esta ideia e Promover a combina o de ideias produtos objectos materiais etc pode constituir uma forma de reflex o sobre um determinado problema Podemos articula
174. mporalidade dentro do ano lectivo uma vez que se coadunava com o cronograma estrat gias previamente estabelecidas para a prossecu o do estudo Considerou se tamb m neste processo de escolha o encadeamento das tem ticas program ticas da disciplina e n o se pretendeu de forma alguma alterar a sua sequencialidade dado que este facto poderia afectar de forma negativa o desempenho de aprendizagem dos alunos Deste modo esta selec o n o esteve directamente ligada implementa o das t cnicas da criatividade uma vez que o car cter da disciplina permitia a sua utiliza o em qualquer conte do mas sim aos aspectos acima referidos Ap s esta selec o a investigadora e o docente procederam planifica o do conte do escolhido ajustando o em fun o do percurso deste trabalho Este foi estruturado de forma a ter um car cter te rico pr tico de acordo com a pr pria disciplina de Design Il A parte te rica seria ministrada pelo docente sendo abordados conte dos ambientais a sua caracteriza o local e global e aplica o na rea de Design Numa perspectiva multidisciplinar procurar se ia ainda justificar um percurso hist rico contextualizador da tem tica dando nfase aos movimentos aos autores s pol ticas e aos manifestos que transformaram este in cio de s culo numa esp cie de incumb ncia do homem na sua rela o delicada com a natureza 33 A disciplina de Design II de car cter te rico pr tico co
175. muito e 37 5 tr s m dio quadro n XVI anexo IV Inquiridos sobre a percep o de melhoramentos no desenvolvimento do trabalho proposto em rela o execu o de outros sem a utiliza o da plataforma BlackBoard todos os discentes de EVT 1 assinalaram a resposta afirmativa observando se no grupo de EVT 2 que a maioria dos participantes 75 seis tamb m concordaram existirem progressos e apenas 25 dois tiveram 83 uma opini o negativa quadro n XVII anexo IV Quando solicitada a opini o sobre se consideravam ter existido influ ncia na aflu ncia de interac es participa o nas comunidades de aprendizagem pelo facto de os discentes e docente estarem em permanente contacto di rio a maioria dos participantes de EVT 1 80 oito concordaram ter notado esta influ ncia sendo este facto constatado igualmente pela maioria dos alunos de EVT 2 87 5 sete quadro n XVIII anexo IV Quando questionados sobre a import ncia da continuidade das comunidades de aprendizagem criadas ap s a conclus o do seu curso superior de forma o todos os discentes de EVT 1 e de EVT 2 manifestaram interesse neste mbito quadro n XIX anexo IV Relativamente manifesta o do car cter de interesse sobre a utiliza o do LMS no decurso desta investiga o independentemente das opini es manifestadas anteriormente todos os participantes dos dois grupos de trabalho menc
176. na plataforma BlackBoard sendo os dados reunidos igualmente em tabelas de frequ ncia com a mesma tipologia de apresenta o dos dados dos question rios aplicados quadros n XLVIII a LV anexo VIII 82 7 4 An lise de Resultados 741 Utiliza o da plataforama BlackBoard No que diz respeito plataforma BlackBoard e a sua influ ncia no processo de aprendizagem de cada um dos participantes verificou se que a maioria dos elementos do grupo de trabalho de EVT 1 70 sete responderam que houve muita influ ncia e 30 tr s uma m dia influ ncia No grupo de EVT 2 62 5 cinco dos elementos caracterizaram esta influ ncia como m dia e 37 5 tr s como muita quadro n XIII anexo IV Relativamente s ferramentas de comunica o e outras funcionalidades disponibilizadas pela plataforma e a sua contribui o para o melhoramento dos trabalhos realizados em grupo e a n vel individual 90 nove dos participantes de EVT 1 assinalaram a resposta afirmativa para o trabalho desempenhado pelo grupo e apenas 10 um indicou n o ter percepcionado melhoramentos No grupo de EVT 2 todos os elementos consideraram uma contribui o positiva a n vel do trabalho em grupo pelo recurso s funcionalidades da plataforma A n vel do desempenho individual todos os discentes de EVT 1 e de EVT 2 responderam afirmativamente a esta quest o quadro n XIV anexo IV No que se refere quest o sob
177. na utiliza o desta t cnica Facilitou a realiza o do trabalho proposto Brainstorming Permitiu a aflu ncia de muitas ideias o respondeu Receio em enfrentar as cr ticas perante as suas ideias o respondeu o houve nenhuma dificuldade na utiliza o desta t cnica Todos os elementos do subgrupo participaram activamente na explana o das suas ideias o houve nenhuma dificuldade na utiliza o desta t cnica Uso sistem tico da mesma a n vel individual Permitiu a aflu ncia de ideias Todas as ideias foram dadas como v lidas conduzindo ao sucesso do trabalho o houve nenhuma dificuldade na utiliza o desta t cnica Esta t cnica permitiu a aflu ncia de muitas ideias conduzindo a um melhor desenvolvimento do projecto o houve dificuldades na utiliza o desta t cnica Dificuldade em lembrar os sonhos n o surgindo resultados da aplica o desta t cnica Dificuldades na finaliza o do processo desta t cnica o respondeu Dificuldades na utiliza o desta t cnica Dificuldade em lembrar os sonhos n o surgindo resultados na aplica o desta t cnica Dif cil entendimento do funcionamento desta t cnica o que dificultou a sua utiliza o e n o concretiza o da mesma o houve nenhuma dificuldade na utiliza o desta t cnica Deturpa o na finaliza o desta cnica Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t
178. nconsciente considerou interessante consciencializar se da sua metodologia e consequente aprofundamento das t cnicas Melhorias na organiza o do pensamento e consequentemente melhor desenvolvimento do trabalho Consideradas como sendo importantes para a sua vida profissional futura no desenvolvimento de trabalhos com os seus discentes Muito interessante uma vez que ajudou o desenvolvimento do trabalho de uma forma diferente pensando sob v rios pontos de vista e sem o factor discuss o Ajuda na sintetiza o e na organiza o do pensamento Consideradas como sendo importantes para a sua vida profissional futura para o desenvolvimento de trabalhos com os seus discentes Importante para a elabora o e estrutura o de qualquer trabalho Ferramentas muito teis para o desenvolvimento do pensamento criativo e para criar uma melhor metodologia de trabalho Recurso a estes processos mentais de uma forma inconsciente sem nome e m todo Utilidade sobretudo na forma de pensar que se tornou mais coerente critica e criativa Interessante Permitiu a estimula o da mente e da criatividade de forma estrondosa Manifesta o emotiva e positiva na execu o do projecto proposto em rela o a outros sem a aplica o das t cnicas da criatividade N o respondeu Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes A a J SG subgrupos Q
179. nda que surgiram nos dois subgrupos boas ideias que foram continuadas em fases posteriores Em termos comparativos o subgrupo 4 teve um melhor desempenho em ambas as sess es pelo facto de os coordenadores moderadores discentes terem sido mais activos e eficazes No que diz respeito t cnica mapa mental observou se que ambos os subgrupos de trabalho efectuaram a sua aplica o mas os resultados n o foram apresentados nas p ginas de grupos da comunidade de aprendizagem conforme solicitado mas sim nas sess es presenciais ap s o decurso da aplica o das t cnicas da criatividade em contexto on line Mais uma vez o factor presencial impl cito neste curso n o conduziu a resultados leg veis na utiliza o desta t cnica no ambiente on line funcionando como uma limita o dif cil de contornar N o obstante o referido e apesar da desorienta o das sess es de comunica o s ncrona os mapas mentais apresentados pelos dois subgrupos foram bem conseguidos e desenvolvidos No que se refere ao sleep writing constatou se que a aplica o desta t cnica n o teve tamb m resultados favor veis e vis veis no desenvolvimento dos projectos de cada subgrupo pelos mesmos factores apontados anteriormente para o grupo de EVT 1 Nos coment rios traduzidos pela maioria dos participantes dos dois subgrupos patentes no quadro n XXVII anexo IV pode ser observado igualmente o manifesto insucesso na utiliza o e concretiza o dest
180. nicialmente este continha 120 aptid es Guilford 1956 evoluindo para 150 Guilford 1982 uma vez que o conte do figurativo foi decomposto nos conte dos visual e auditivo e posteriormente para 180 Guilford 1988 resultante da divis o da opera o de mem ria em duas opera es distintas como a recodifica o e a reten o Na perspectiva de Guilford a produ o divergente a opera o mais pr xima da manifesta o criativa Morais op cit p 107 No entanto este alerta para a necessidade de uma distin o clara entre estes dois conceitos produ o divergente e pensamento criativo referindo que estes n o t m a mesma significa o Guilford 1986 e que o segundo conceito engloba o primeiro Este autor referia que a criatividade mais ampla do que a opera o de produ o divergente destacando tamb m como importante neste processo a sua correla o com a avalia o a cogni o a dedu o e as transforma es trabalhadas na produ o convergente Guilford 1981 1986 Guilford referenciou ainda que se deveriam relacionar outros factores de ordem n o cognitiva para a an lise da criatividade tais como emo es personalidade e condi es ambientais 2 3 O pensamento lateral e pensamento vertical O pensamento lateral uma terminologia espec fica introduzida em 1967 por Edward De Bono 2003 2005a para o diferenciar de pensamento l gico que este designou por pensamento vertical S
181. no T 2005 Albert Einstein Revista P blica n 459 13 de Mar o pp 36 42 Einstein A In Osborn A F 1996 O poder criador da mente 8 Edi o S o Paulo Ibrasa p 327 Esteves A J 1986 A investiga o ac o In Silva A S amp Pinto J M Orgs Metodologia das Ci ncias Sociais Porto Afrontamento 111 Feldman D H Csikszentmihalyi M amp Gardner H 1994 A framework for the study of creativity In Feldman D H Csikszentmihalyi M amp Gardner H Orgs Changing the World A framework for the study of creativity Westport CT Praeger pp 1 45 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 http Avww scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Ficha da Disciplina de Design Il do 4 ano do curso de Professores do 2 ciclo do ensino b sico da variante de EVT da ESEP 2005 Fuller R B In Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores Il S A p 27 Fuller R B In Tschimmel K 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design p 8 apontamentos cedidos pela autora aos participantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos no mbito da disciplina Cultura do Des
182. nte o primeiro tipo de componentes Morais 2001 Alencar amp Fleith 20034 O terceiro est gio est associado procura da resposta criativa onde s o produzidas v rias possibilidades sendo as capacidades criativas relevantes fundamentais A comunica o e valida o da resposta encontrada s o o quarto est gio onde novamente utilizado o primeiro conjunto de componentes importantes para estabelecer modelos comparativos na avalia o da utilidade e do valor de ideia para a comunidade de acordo com os crit rios do pr prio dom nio Por ltimo o quinto est gio refere se tomada de decis o em rela o resposta que efectuada com base na avalia o realizada no est gio anterior que pode traduzir se no t rmino do processo se a solu o encontrada for considerada totalmente leg tima para a resolu o do problema ou por outro lado se esta for encarada como inv lida Pode ainda traduzir se na sua continua o e consequente retorno aos est gios anteriores se a resposta produzida for considerada como parcial induzindo uma direc o solu o correcta Reafirma se novamente a import ncia da 20 algumas coisas na vida s o a preto e branco mas n o muitas A rela o entre motiva o extr nseca e intr nseca com a criatividade n o o Embora a pesquisa inicial tenha pintado o quadro da motiva o extr nseca como o mau da fita e a intr nseca como o bom a verdade tem provado ser mais complexa Robe
183. nternet em 16 de Fevereiro de 2005 http Avww neuronilla com pags tecnicas defaultasp consultado na Internet em 16 de Fevereiro de 2005 http Avww janelanawelb com manageme sol2 html consultado na Internet em 1 de Mar o de 2005 ttp personal telefonica terra esAweb crearmundos revista crearmundos 2005 sara sara htm consultado na Internet em 6 Fevereiro de 2006 http Avww abrae com br entrevistas entr gar htm consultado na Internet em 6 Mar o de 2006 http Amww abed org br publique cgi cgilua exe sys start htm UserActive Template 4abed amp infoid 18 8 amp sid 102 consultado na Internet em 20 de Mar o de 2006 117 Anexos 118 Anexo Question rio Inicial Recolha de dados dos Participantes 119 Instituto Polit cnico do Porto IPP Escola Superior de Educa o do Porto ESEP Disciplina Design Il EVT 1 EVT2 4 ano Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Nome Idade Sexo Feminino Masculino Assinale os recursos inform ticos que disp e Nenhum Computador Impressora M quina fotogr fica digital Scanner Microfone Todos Costuma aceder Internet Sim N o Com que frequ ncia Muitas vezes s vezes Poucas vezes Assinale quais os pontos de acessos que costuma utilizar para aceder Internet Em casa Na esco
184. nuidade e quebras nos processos criativos Este aspecto aliado inexperi ncia de utiliza o do MSN dos participantes provocou uma menor explora o das ideias atrav s da utiliza o destas t cnicas da criatividade traduzindo se em resultados menos satisfat rios nesta fase inicial de elabora o dos trabalhos comparados com os observados no contexto de sala de aula Outro factor de diferencia o entre os dois ambientes foi a maior facilidade no contexto de sala de aula do encaminhamento das sess es por parte dos coordenadores moderadores de cada subgrupo e tamb m do docente e da investigadora originando consequentemente uma melhor orienta o e acompanhamento do processo de idealiza o inicial dos projectos Apesar de alguma descoordena o na aplica o das t cnicas brainstorming e seis chap us do pensamento nas sess es on line foi contudo vis vel que os elementos de EVT 2 tamb m apreenderam os conceitos de aplica o destas t cnicas diferenciando os momentos apropriados para o seu recurso despoletando boas ideias em ambos os subgrupos desenvolvidas em fases posteriores nos seus projectos de trabalho Um dos factores considerado como principal para a menor efic cia no desenvolvimento das sess es on line foi o contacto di rio dos alunos Esta condi o incontorn vel neste estudo conduziu os participantes a descurarem o trabalho desenvolvido nas sess es n o existindo um empenho suficiente face con
185. o como manifestamente positivo pela avalia o realizada pelo docente De acordo com a sua opini o os objectivos foram largamente superados tanto a n vel colectivo como a n vel individual no desenvolvimento de ideias dando nfase ao desenvolvimento do processo numa melhoria substancial da metodologia projectual e na justifica o desses mesmos processos cuja qualidade foi manifestada nos produtos finais dos seus alunos Este avaliou que todos os projectos independentemente da classifica o atribu da a cada subgrupo quando comparados com outros sem o factor t cnicas da criatividade revelaram se mais bem desenvolvidos consistentes e criativos As t cnicas da criatividade projectaram nos seus discentes um novo arqu tipo de desenvolvimento projectual Na sua opini o estes alunos revelavam um imediatismo de resposta na execu o de trabalhos negligenciando o tempo de reflex o reduzindo o per odo de aflu ncia de ideias e de explora o de outros caminhos e conceitos Existiram assim mudan as significativas nas suas metodologias de trabalho atrav s da aplica o das t cnicas da criatividade Proporcionaram diferentes perspectivas de abordar o mesmo tema implicando um horizonte mais abrangente e menos racional e objectivo um novo redimensionar das problem ticas sugeridas para crit rios de uma maior objectiva o e por vezes de um maior pragmatismo de an lise das quest es levantadas uma maior desenvoltura no processamento d
186. o criativa podendo por vezes tocar o absurdo como O que aconteceria se os filmes conseguissem emitir cheiros O que aconteceria se o ecr da televis o fosse redondo O que aconteceria se pud ssemos nadar mais facilmente do que andar O que aconteceria se amanh deix ssemos de ter gua A procura de novas solu es para novas aplica es de materiais objectos conhecimentos teorias produtos etc podem conduzir estrutura o de perguntas Devemos tentar agilizar o nosso pensamento para relacionar princ pios antigos ou novos a novos usos Osborn op cit p 240 ou a outros usos Podemos desta forma estruturar quest es sobre novos usos ou outros usos Que novo uso Que outro uso Que outra aplica o De que novas maneiras Como poder amos modificar De que outras maneiras Para que servir isto Pode se formular perguntas de adapta o que passam por perceber de que forma o produto ideia pode ser adaptado atrav s de uma nova perspectiva Neste sentido pode se procurar solu es atrav s de ideias j formadas por outros e adapt las Como podemos adaptar Que mais se poderia assemelhar Que outros processos se poderiam adaptar Muitos melhoramentos de certas ideias resultam de uma simples mudan a Por vezes uma pequena modifica o contribui para o surgimento de um novo assunto pensamento produto ideia etc Assim poderemos formular quest es como Como podemos modificar O que
187. o pessoal e profissional futura tornando as t cnicas num jogo l dico e ao mesmo tempo desenvolver a reflex o sobre qualquer tipo de trabalho quer individualmente quer em grupo Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Legenda Identifica o dos Participantes K a R SG subgrupos Quadro n XL Interfer ncia da comunica o on line na aflu ncia de ideias Respostas Sim N o N o respondeu Frequ ncia relativa 62 5 37 5 Frequ ncia absoluta n Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 148 Quadro n XLI Coment rios sobre a interfer ncia da comunica o on line na aflu ncia de ideias Participantes EVT 2 K SG4 Permitiu expor as ideias de uma forma mais desinibida pelo facto de n o estarmos frente a frente com os nossos colegas e professor L SG4 Proporcionou a exposi o de ideias de forma desinibida Permitiu o registo de todas as ideias Permitiu a reflex o antes de responder Permitiu mais desinibi o por parte dos participantes em N SG4 expor ideias que primeira vista s o consideradas ut picas uma vez que n o existe o contacto visual entre os mesmos Possibilitou a exposi o de ideias sem preocupa o de coment rios Atrav s da interpreta o de O SG5 uma mensagem podem ocorrer outras ideias Conduziu realiza o do projecto quase co
188. ocorram no momento de despertar Estas anota es dever o ser comentadas numa sess o posterior com o grupo e avaliadas sob a perspectiva da possibilidade de serem retirados conte dos que auxiliem a resolu o do problema Comenta se que Salvador Dal utilizava uma variante desta t cnica adormecia propositadamente numa cadeira com a sua paleta nas m os para que esta ca sse no ch o e provocasse um ru do que o despertasse do seu sono numa fase imaginativa do sonho porque entendia que este o ajudava na criatividade Frase de Rui Leal 2005 no Semin rio A sustent vel leveza do fazer do Ecodesign como criatividade aplicada sustentabilidade no in cio do s c XXI realizado na Escola Superior de Educa o do Po ed 42 sono o s m 1 FISIOLOGIA estado normal de repouso caracterizado pela supress o da actividade preceptiva e da motricidade volunt ria com diversos graus de profundidade por uma dificuldade maior ou menor de provocar o despertar por uma altera o mais ou menos acentuada da actividade el ctrica do c rebro e por certa actividade mental sonho Dicion rio da L ngua Portuguesa 2004 2003 p 1555 30 sonho 0 s m 1 actividade mental n o dirigida que se manifesta durante o sono pelo menos nas suas fases menos profundas e da qual ao acordar se pode conservar certa lembran a 2 conjunto de ideias e de imagens que perpassam o esp rito durante o sono 3 aquilo que produto d
189. oluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n Nenhuma 0 0 Muito Pouca 0 0 Pouca 0 0 M dia 5 62 5 Muita 3 37 5 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XIV Ferramentas de comunica o e outras da plataforma BlackBoard Contribui o para o melhoramento dos trabalhos realizados EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n 6 Em grupo Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Individualmente Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XV Interac o entre participantes Contribui o para melhor alcance dos objectivos e funcionamento da disciplina EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n Interac o entre alunos alunos Sim 7 87 5 N o 1 12 5 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Interac o entre alunos professor Sim 8 100 N o 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade 138 Quadro n XVI Grau de import ncia da interac o entre participante
190. olver o potencial criador 10 2 Edi o Petr polis Editora Vozes Lda Alencar E M L S amp Fleith D S 20034 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8 htto www scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Alencar E M L S amp Fleith D S 2003b Barreiras Criatividade Pessoal entre Professores de Distintos N veis de Ensino Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia 16 1 pp 63 69 http Avww scielo br pdf preN1 6n1 16798 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Alencar E M L S amp Fleith D S 2004 Invent rio de Pr ticas Docentes que Favorecem a Criatividade no Ensino Superior Psicologia Reflex o e Cr tica Bras lia 17 1 pp 105 110 http www bibvirt futuro usp br textos hemeroteca prc vol17n1 22310 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Almeida L amp Mettrau M 1994 A educa o da crian a sobredotada a necessidade social de um atendimento diferenciado In Revista Portuguesa de Educa o 1994 n 1 e 2 Braga Instituto de Educa o Universidade do Minho Amabile T M 1983 The social psychology of creativity New York Springer In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n 1 pp 1 8
191. om o recurso a ferramentas inform ticas 37 6 4 Sleep writing Por vezes e como refere Rui Leal 2005 mais importante estar a dormir do que estar acordado Os sonhos t m se considerado como fases m sticas do esp rito humano Dormir acima de tudo tende a facilitar a ilumina o por isso promove a nossa capacidade de associa o Osborn 1996 No s culo V a C Heraclito Osborn op cit p 90 observa Os que est o acordados t m um nico e mesmo mundo os que dormem viram as costas tendo cada um o seu mundo pr prio O sleep writing uma t cnica a partir da qual se pretende aproveitar o poder criador dos sonhos que constituem uma forma de imagina o n o control vel H indica es de que em m dia uma pessoa tem quatro a cinco sonhos numa noite Embora muitos n o consigam lembrar os seus sonhos h dados que sugerem que durante 20 da noite projectamos imagens sonhos sendo este um processo autom tico Bagley 1987 Esta t cnica aplicada em grupo e a sua organiza o prende se com a realiza o de uma sess o no final de um dia de trabalho com todos os elementos onde se explanam todas as directrizes de um qualquer problema Individualmente cada participante antes de ir dormir deve proceder a uma reflex o sobre a problem tica em quest o e fazer a anota o das ideias concebidas no momento numa folha Esta servir ainda para redigir eventuais sonhos imagens e associa es que
192. onhecimento existente passado e as novas informa es presente para a resolu o de problemas A segunda compet ncia cognitiva refere se capacidade anal tica em reconhecer de entre as v rias ideias as que t m real valor e a terceira remete para a capacidade pr tica contextual ou seja a aptid o para o convencimento de outras pessoas sobre o valor das pr prias ideias Estas capacidades devem de acordo com Sternberg e Lubart estar em conflu ncia uma vez que a capacidade anal tica utilizada na aus ncia das outras duas capacidades geraria pensamento cr tico mas n o criativo ou que a capacidade sint tica na aus ncia das outras duas capacidades geraria novas ideias por m n o necessariamente ideias promissoras ou aplic veis Alencar amp Fleith 2003a p 2 No segundo factor estilos intelectuais Sternberg 1991a considera tr s estilos que se referem forma de como um indiv duo utiliza e explora a sua intelig ncia designando os de executivo legislativo e judici rio O primeiro estilo intelectual definido quando um indiv duo tem prefer ncia em promover ideias e que normalmente opta pelos problemas com uma estrutura clara e bem definida e que para a realiza o das tarefas se rege pelas regras estabelecidas O segundo evidente numa pessoa que demonstra aspira o pela formula o de problemas e prazer em construir as suas pr prias regras actuando sobre problemas que n o estejam claramente estru
193. onta dois tipos de motiva o a intr nseca interna ao indiv duo e a extr nseca externa ao indiv duo Sternberg 2000 p 334 A motiva o intr nseca diz respeito ao envolvimento que o indiv duo aplica na realiza o da tarefa agindo n o em fun o de vari veis que lhe s o externas mas pela pr pria satisfa o interesse desafio e desejo pessoal empenho autodetermina o e compet ncia na execu o do seu trabalho Amabile 2001 Morais 2001 Alencar amp Fleith 20034 A motiva o intr nseca respons vel pela procura de nova informa o pelo indiv duo sobre uma rea espec fica o que consequentemente pode favorecer o desenvolvimento das suas capacidades no dom nio Pode ainda fomentar a aud cia para quebrar estere tipos e estilos de produ o habitualmente empregues que poder o favorecer o desenvolvimento de novas estrat gias criativas Assim a motiva o intr nseca respons vel por iniciar o processo e ainda por sustent lo Contudo esta componente motivacional pode ser temporal uma vez que e conforme Amabile 1989 p 54 menciona Uma actividade pode ser intrinsecamente interessante para uma pessoa em particular num per odo de tempo espec fico A autora refere que embora a motiva o intr nseca possa ser considerada inata esta pode sofrer muta es profundas pelo envolvimento social e ambiente social 18 Thomas Edison um dos mais not veis inventores dos tempos modernos
194. ontudo n o s o id nticos podendo o primeiro estar contido no segundo uma vez que favorece a produ o de ideias Este autor refere que criar ou O uso do pensamento criativo implica tamb m expressividade a constru o de algo enquanto que o pensamento lateral pode apenas servir para ver as coisas diferentemente Morais 2001 p 37 De Bono 2005b refere que o pensamento vertical e o pensamento lateral se encontram em extremos opostos e que entre eles existe um grande espectro A resolu o de um problema envolve diferentes processos mentais que est o contidos neste espectro podendo ser um pensamento lateral ou vertical puro ou estar mais pr ximo de um p lo do que do outro Na pr tica este S pensamentos mesclam se independentemente de terem naturezas diferentes Este autor op cit acrescenta ainda que devemos utilizar alternadamente os dois pensamentos determinando uma menor utiliza o do pensamento lateral uma vez que este um procedimento de final aberto contudo este factor est correlacionado com a situa o que se depara No entanto De Bono op cit refere que o tempo real que devemos dedicar a pensar lateralmente muito menos importante do que a disponibilidade da ferramenta Na pr tica o pensamento lateral origina ideias e o pensamento vertical selecciona as desenvolve as e analisa as de acordo com a sua utilidade 18 Raramente o pensamento lateral proporciona uma solu
195. ora no decorrer de cada sess o esteve igualmente junto do docente prestando apoio em termos de orienta o intervindo somente nas situa es que considerou necess rias ou quando solicitado deixando o docente conduzir as sess es No dia e hora marcados com os discentes para a realiza o da primeira sess o tentou se que cada subgrupo a iniciasse com uma pr via reflex o sobre o trabalho desenvolvido e que iriam desenvolver sendo orientados para que de entre as t cnicas da criatividade brainstorming e seis chap us do pensamento seleccionassem de uma forma livre a mais adequada para o in cio dos seus projectos no entendimento de cada um relembrando no entanto a metodologia proposta pela investigadora contudo n o obrigat ria Foi 97 ainda pedido aos mesmos que de entre os elementos do seu subgrupo determinassem consensualmente um coordenador moderador da condu o da sess o Face ocorr ncia de uma certa desordem e dispers o verificada ap s o seu decurso inicial sendo analisado que os discentes dos dois subgrupos n o estavam a conseguir aferir uma metodologia de trabalho suficientemente coerente e adequada a investigadora sugeriu ao docente como estrat gia para minimizar poss veis desvios e atrasos no desenvolvimento dos projectos que agisse de uma forma mais directiva conduzindo assim os subgrupos para a utiliza o da t cnica brainstorming para iniciar os processos criativos de acordo com a metodologia ponderad
196. os Na percep o deste autor as cores escolhidas para os chap us est o relacionadas directamente com a sua fun o e o seu objectivo permitir a mudan a e a direc o do pensamento e tamb m o modo de pensar de sentir e de percepcionar o mundo 6 1 1 Chap u Branco O branco personifica a neutralidade e a objectividade Assim este prende se apenas com factos dados e informa es concretas e existentes que s o apresentados de uma forma neutra e objectiva Um dos pap is importantes do chap u branco o de definir qual a informa o que falta e que necess ria Quando utilizado a direc o do pensamento deve ser exclusivamente para a informa o Assim sob o chap u branco h tr s quest es chave 1 Que informa o temos Devemos expor todas as informa es que temos sobre determinado assunto que se prendem com factos verificados que se traduzem em estat sticas listas n meros estudos etc considerados como de primeiro n vel e factos presumidos representados pelo nosso conhecimento ou pela experi ncia pessoal De Bono 2003 que quando s o apresentados t m de ser categorizados como de segundo n vel e devem ser referenciados atrav s de express es como Pela minha experi ncia Tanto quanto sei De Bono op cit p 91 Assim estabelecido um sistema de dois n veis onde a informa o pode atingir diferentes n veis de verdade de probabilidade ou solidez de informa o de palpi
197. os espec ficos que geralmente mapeiam a intelig ncia A sua premissa b sica sobre esta mat ria a de que um indiv duo n o pode ser criativo num plano abstrato puro descontextualizado Gardner 1996 A sua perspectiva foi influenciada pelo seu trabalho conjunto com Mihaly Csikszentmihalyi e David Feldman referindo que para o estudo da criatividade em todas as suas formas s o necess rios diferentes n veis de an lise para se entender este fen meno Esta envolve n o s a intelig ncia caracterizada como um potencial biopsicol gico Gardner 2000 p 39 mas tamb m a interac o entre o dom nio a disciplina ou of cio praticados numa sociedade e o campo constitu do por ju zes Entrevista a Gardner pela Revista P tio Edi es Artes M dicas http Awww abrae com br entrevistas entr gar htm consultado na Internet em 6 Mar o de 2006 ibidem Ibidem 11 Cf subcap tulo 2 5 1 20 e institui es que julgam a qualidade e utilidade novidade dos produtos desenvolvidos dentro de um dom nio e que merecem relev ncia 2 5 Perspectivas integradoras Nos ltimos 20 anos novas contribui es te ricas surgiram onde o objectivo n o foi o de tra ar o perfil do indiv duo criativo e consequentemente desenvolver programas e t cnicas que favorecessem a express o criativa mas sim englobar componentes distintos considerados necess rios para a ocorr ncia da criatividade Alencar amp Fleit
198. os outros membros Paralelamente os elementos devem numa sess o de brainstorming tentar melhorar as ideias produzidas pelos outros elementos e fazerem combina es entre as mesmas de forma a formularem uma melhor A necessidade de haver compatibilidade no grupo deve contrabalan ar largamente a vantagem de reconhecer o m rito individual Pretende se que o grupo trabalhe para um objectivo colectivo e que de alguma forma o contributo de cada elemento seja importante para atingi lo e atrav s deste processo o indiv duo consiga o seu pr prio desenvolvimento pessoal 6 2 1 Composi o dos grupos de Brainstorming O n mero apontado por Osborn 1996 como sendo ideal numa sess o de brainstorming de 12 pessoas Este deve ser constitu do por um coordenador do processo um secret rio e dez participantes Este autor aponta este n mero como sendo ideal mas no entanto n o coloca restri es em sess es com maior ou menor n mero de participantes do que aquele por ele referido Este autor indica tamb m que na selec o do grupo deve ter se em conta o aspecto social hier rquico para que o grupo se torne homog neo factor apontado como importante para que n o exista a supress o de ideias Perante grupos onde existam estas diferen as sociais essa aflu ncia pode ser menor porque poder haver a indu o de um complexo de inferioridade sobre os membros do grupo op cit p 211 Em muitos casos Osborn recomenda igualment
199. p cit p 135 utilizando os separadamente ou em simult neo No chap u verde podemos ainda utilizar outras t cnicas da criatividade para a produ o de ideias que sejam adequadas problem tica em quest o E Exemplo dado por Edward de Bono de uma ideia apresentada pelo seu efeito impulsionador Po uma f brica poluente devia ficar a jusante de si mesma Esta provoca o levou ideia de legislar em alguns pa ses que qualquer f brica constru da beira de um rio deveria captar a gua a jusante do local onde faz as suas descargas Deste modo a f brica seria a primeira v tima da sua pr pria polui o Edward de Bono 2005 Os Seis Chap us do Pensamento p 132 37 Exemplo dado por Edward de Bono de um exerc cio com a utiliza o de uma palavra aleat ria Ideias relacionadas com cen rios de televis o A palavra aleat ria queijo portanto televis o po queijo O queijo tem buracos po o ecr da televis o tem buracos O que que isto pode significar Talvez pudesse haver janelas que mostrassem o que estava dispon vel noutros canais seleccionados op cit p 134 Exemplo dado por Edward de Bono de um exerc cio realizado com a utiliza o da provoca o na ideia atrav s da sua invers o Os clientes pagam pelos bens que compram Vamos inverter esta ideia Po a loja paga aos clientes Isto pode levar nos ideia dos vales b nus
200. pantes quatro nunca tinham I5 recorrido a esta aplica o pelo que foram agrupados no sentido de lhes fornecer forma o neste mbito Estes participantes tamb m n o dispunham de endere o electr nico pelo que foram de imediato criados pelo docente A investigadora no decurso deste projecto procedeu an lise e tratamento de dados do question rio inicial de recolha de dados dos participantes anexo onde consta a informa o formal sobre a acessibilidade e utiliza o de meios inform ticos no sentido de verificar a necessidade de reavaliar a estrat gia estabelecida pela pr pria e pelo docente em termos de escolha dos recursos inform ticos para a formaliza o do estudo Esta recolha de dados foi efectuada individualmente caracterizando os dois grupos EVT 1 e EVT 2 tendo como objectivo obter um cen rio geral sendo tamb m organizada por cada subgrupo de forma a auferir um retrato particular Do cen rio geral observou se que os dez participantes de EVT 1 tinham computador impressora e scanner Apenas seis 60 tinham m quina fotogr fica digital e nenhum possu a Microfone quadro n IIl anexo Il No grupo de EVT 2 todos os oito elementos indicaram ter computador impressora scanner e m quina fotogr fica digital n o possuindo igualmente nenhum dos participantes Microfone quadro n IV anexo II Gr fico n Il Acessibilidade a recursos inform ticos por cada grupo de trabalho To
201. pensamento criativo individual Din mica do grupo Funcionamento do trabalho em grupo Cumprimento dos objectivos propostos Outras liste tantas quantas as que considerar pertinentes indicando para cada uma o seu grau de influ ncia 134 10 A utiliza o das t cnicas de criatividade facilitou o trabalho proposto Em grupo Sim N o Individualmente Sim N o 11 Independentemente da utiliza o grau de dificuldade e aplicabilidade das t cnicas de criatividade abordadas neste projecto considera importante a sua utiliza o no desenvolvimento de projectos futuros Sim N o 12 Se respondeu afirmativamente pergunta anterior refira o grau de import ncia que lhes atribui Nulo Muito Pouco Pouco M dio Muito 13 Independentemente das opini es manifestadas anteriormente achou interessante a aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas de criatividade abordadas Sim N o Justifique a sua resposta Utiliza o das t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line messenger 1 Considera que a comunica o on line interferiu na aflu ncia de ideias Sim N o 2 Se respondeu afirmativamente pergunta anterior refira por t picos breves de que forma
202. plificado quando v rios trabalhos come aram a abordar a quest o do potencial humano para a auto realiza o conduzindo a uma pesquisa de condi es e factores que facilitariam a sua express o Alencar 1996a Os recentes estudos sobre a criatividade englobam componentes distintos considerados necess rios para a ocorr ncia da criatividade Como resultado t m sido elaborados v rios estudos conduzidos com o objectivo de investigar vari veis do contexto s cio hist rico cultural que interferem na produ o criativa e que favorecem o comportamento criativo Uma abordagem individual foi assim substitu da por uma vis o sist mica do fen meno criatividade Feldman Csikszentmihalyi amp Gardner 1994 Segundo Alencar 2004 as pesquisas sobre criatividade t m revelado que todos os indiv duos s o criativos em menor ou maior grau dependendo de in meras vari veis e que a mente humana ainda pouco explorada sem sombra de d vida ilimitada Um dos factores que interfere no potencial criativo de cada indiv duo a educa o que recebemos que inflecte em n s atitudes menos ou mais positivas em rela o s nossas capacidades e potencialidades criativas Alencar op cit p 9 refere que existem in meras falhas e distor es no sistema educacional onde o espa o reservado para a explora o para a descoberta para o pensamento criador reduzido e s vezes inexistente Os professores deparam se diariamente com a d
203. podendo se dizer que se parte de uma ac o individual para uma colectiva Uma das vantagens na constru o destas comunidades de aprendizagem pode ser a heterogeneidade do grupo que atrav s das suas diferen as culturais e sociais de conhecimento e de compet ncias podem influenciar a constru o do conhecimento de cada um dos participantes e ter uma influ ncia positiva no desenvolvimento de tra os pessoais A aprendizagem colaborativa como alguns estudos evidenciam com base em comunidades de aprendizagem possibilita que os aprendentes atinjam atrav s do progresso da sua capacidade de resolu o de problemas um n vel mais elevado Para o alcance deste objectivo as comunidades virtuais devem permitir o acesso a recursos atrav s da Internet incluir meios de comunica o entre os membros do grupo facilitar a troca de informa o a orienta o e feedback efectivos por parte dos professores dos alunos ou do sistema favorecendo tamb m aspectos l dicos na aprendizagem Na aprendizagem on line os intervenientes principais do processo de ensino aprendizagem devem ter um papel muito mais activo uma vez que e como refere Preece op cit n o apenas a exist ncia de um grupo de discuss o que por si s permite a gera o da interac o social Neste processo e como referido anteriormente o formando o seu centro administrando as consequ ncias de uma aprendizagem mais aut noma enquanto que o docente adopta um pap
204. portante ferramenta para distinguir os pressupostos e os caminhos necess rios para um desenvolvimento projectual que servisse de baluarte da experi ncia que se avizinhava Para este 67 efeito estabeleceu se contacto com o Professor Rui LealS dada a sua experi ncia na execu o de trabalhos relacionados com a rea de educa o e ambiente explicando se o mbito do pretendido para o projecto e de uma forma sum ria os objectivos desta investiga o Assim num espa o curto mas prof cuo de tr s reuni es efectuou se com este o cronograma da ac o para o Semin rio e o Workshop O t tulo proposto pelo Professor Rui Leal para o Semin rio foi A sustent vel leveza do fazer do Ecodesign como criatividade aplicada sustentabilidade no in cio do s c XXI Estes dois eventos seriam realizados num nico dia promovendo o arranque dos projectos anexo v Em paralelo com este Semin rio e Workshop considerou se interessante incluir se um exerc cio neste mesmo dia sobre a rela o entre o corpo e a mente Este foi pensado no sentido de promover aos participantes um in cio de dia diferente de car cter l dico e de descontrac o procurando potencializar uma esp cie de exerc cio desinibidor da rela o dos participantes com os colegas e com os pr prios orientadores da sess o desenvolvendo antes de qualquer exercitar da mente um exercitar do corpo Uma esp cie de despertar saud vel e provocador para um dia que se antevi
205. poss veis estudos relacionados com o actual Equaciona se a testagem de outras t cnicas da criatividade nos dois contextos bem como o recurso em contexto on line a outros sistemas de comunica o s ncrona como a udio e v deo confer ncia sendo a primeira ponderada numa fase inicial deste estudo mas suprimida face aus ncia de recursos inform ticos necess rios por parte de todos os elementos envolvidos Cr se tamb m que poder o ser obtidos resultados interessantes na inclus o de t cnicas da criatividade em grupos que n o 107 estivessem relacionados com as reas de arte e de design onde existe uma orienta o mais espec fica para a criatividade procurando assim elementos de outras reas de forma o onde a produ o criativa n o est t o presente Outro poss vel trabalho que poderia originar conclus es interessantes seria o de acompanhar um grupo de participantes com quatro mbitos de actua o na execu o de um mesmo projecto dois grupos onde exista a integra o de t cnicas em contexto presencial e n o presencial e outros dois grupos sem este factor de integra o de t cnicas igualmente inseridos em ambos os contextos Finalizando espera se que este estudo apesar das suas limita es possa servir como est mulo utiliza o de t cnicas da criatividade em contextos pedag gicos tanto a n vel presencial como n o presencial e que desencadeie novas quest es Espera se modestamente que e
206. processo linear concreto e inalter vel para a utiliza o organiza o de uma sess o com os seis chap us Intui de certa forma que a organiza o da mesma est directamente impl cita com o car cter natureza do problema que direcciona essa mesma sess o Numa sess o pode n o ser necess rio o uso de todos os chap us podendo mesmo ser desenvolvidas sess es onde apenas se recorre a um nico chap u Os chap us criam espa os espec ficos para determinada direc o do pensamento que por regra n o devem ser transgredidos Tal transgress o promoveria a argumenta o que se pretende anular com este m todo Assim pretende se com esta t cnica o mapa mental colorido do problema onde cada chap u apresenta uma parte do mesmo e no final do processo s o reunidos todos os dados subsequentes desse que podem ser ou n o a solu o ou solu es mais adequadas Por conseguinte no final de uma sess o atrav s do mapa mental conseguido podemos percepcionar de uma forma retrospectiva todo o percurso do pensamento realizado e de certa forma avaliar todo o processo No in cio de uma sess o com o m todo dos seis chap us do pensamento presente deve ser predefinido um plano de ac o com o uso do chap u azul Todos os elementos devem utilizar o chap u solicitado pelo moderador chap u azul em simult neo o que permite que a experi ncia de todos esteja presente em determinada direc o do pensamento Esta uma regra fundam
207. qu ncia Quadros XLVIII a LV aeee 161 1 Introdu o How to have a beautiful mind Worldwide the spending on cosmetics is about 18 billion That probably does not include plastic surgery elegant clothes etc We spend a great deal on trying to make ourselves more attractive That is of benefit to ourselves ana of course to others How much do we spend on having a beautiful mind If you are physically attractive but have a boring mind that is a great waste If you are not exceptionally attractive in a physical sense you can always develop a beautiful mind if you want to As you grow older your physical aspects may not improve but your mind can always get more beautiful Edward de Bono A criatividade apesar de ser uma palavra bastante utilizada no dia a dia tem sido apontada na literatura especializada por uma grande variedade de defini es Parece existir uma falta de clareza cient fica sobre a sua conceptualiza o Esta indefini o parece servir para que no quotidiano utilizemos a palavra criatividade numa variedade de situa es pois ela permite expressar uma amplitude de significados Vejamos a sua defini o num dicion rio de l ngua portuguesa 2008 p 445 Criatividade s f 1 PSICOLOGIA capacidade de produ o do artista do descobridor e do inventor que se manifesta pela originalidade inventiva 2 faculdade de encontrar solu es diferentes e originais face a novas situa es De criativo i
208. quantitativos de ndole eminentemente descritiva A investiga o foi desenvolvida na Escola Superior de Educa o do Porto do Instituto Polit cnico do Porto Os participantes foram alunos do 4 ano do curso de Professores do 2 ciclo do ensino b sico variante de Educa o Visual e Tecnol gica da disciplina de Design II que foram divididos em dois grupos para efeito de realiza o do estudo Entre as v rias t cnicas da criatividade estudadas pela investigadora foram seleccionadas quatro consideradas como sendo convergentes com os dois ambientes de aprendizagem sala de aula e on line tendo ainda em linha de conta a sua coaduna o com o projecto de trabalho a ser desenvolvido pelos participantes Da an lise dos resultados deste estudo real a se que foram encontradas diferen as entre a aplica o das t cnicas da criatividade escolhidas no contexto de sala de aula e on line sendo os resultados mais satisfat rios no primeiro A altera o do contexto de trabalho dos discentes com a sua inser o num ambiente on line n o se revelou como um factor facilitador para o desenvolvimento da criatividade face a v rias limita es A integra o de t cnicas da criatividade na elabora o dos projectos de ambos os grupos de discentes funcionaram como motores indutores para aferir metodologias de estrutura o e organiza o dos seus procedimentos mentais e para despoletar e desenvolver processos criativos Os
209. que permitisse a comunica o s ncrona entre os participantes Esta metodologia foi determinada uma vez que se procurou efectuar um paralelismo e ou uma simula o do realizado em contexto presencial de forma a ser poss vel estabelecer compara es e discernir diferen as Assim o sistema de comunica o escolhido foi o MSN salvaguardando se no entanto que outros recursos tecnol gicos com funcionalidades similares preencheriam os requisitos necess rios para o prosseguimento deste estudo O processo de selec o deste sistema teve deste modo como factores principiais o facto de ser uma ferramenta de uso generalizado e de j ter sido utilizado por alguns discentes bem como pela facilidade de aprendizagem de utiliza o face sua operacionalidade intuitiva por aqueles que nunca recorreram ao seu uso tentando se desta forma minorar constrangimentos logo de in cio Este sistema revelou se adequado As limita es que surgiram n o estiveram directamente impl citas neste recurso mas sim nos seus utilizadores sendo 101 este aspecto desenvolvido mais adiante Para as t cnicas sleep writing e mapa mental foi definida a comunica o ass ncrona como metodologia de aplica o atrav s da utiliza o da plataforma BlackBoard cujo acesso foi proporcionado pela UA Esta actua o prendeu se sobretudo com as caracter sticas e procedimentos de utiliza o de ambas as t cnicas que se considerou n o se coadunarem com uma
210. quele dom nio verbal ou figurativo Algumas destas caracter sticas dependem de capacidades inatas ao n vel preceptivo cognitivo e motor Morais op cit p 124 que podem ser desenvolvidas atrav s da educa o e experi ncia Por exemplo Amabile refere 2001 p 4 que o talento algo provavelmente inato que nos orienta para o trabalho e o pensamento numa rea particular H pessoas que possuem talentos verbais outras talentos musicais talentos matem ticos etc Todos esses talentos iniciais impulsionam o caminho que desenvolvido pela experi ncia educa o formal e informal tudo o que constitui a componente da expertise Esta autora enfatiza ainda a forma como o conhecimento est organizado ou seja este n o deve ser aplicado em fun o de regras r gidas mas sim em fun o de princ pios globais considerando que n o a quantidade de conhecimento que inibe a resposta criativa mas a rigidez da sua organiza o podendo haver demasiada quantidade de algor tmicos mas nunca de conhecimento Morais op cit p 124 O segundo componente refere se s capacidades criativas relevantes Este inclui o estilo cognitivo os tra os de personalidade e o estilo de trabalho O estilo cognitivo engloba requisitos como a quebra de perspectiva de um contexto a explora o cognitiva de novas alternativas a manuten o do problema em aberto a aus ncia de julgamentos inibidores o uso de categorias vastas para a o
211. r Sim N o 131 4 Se respondeu afirmativamente na pergunta anterior refira o grau de import ncia Interac o entre alunos alunos Muito Pouco Pouco Interac o entre alunos professor Muito Pouco Pouco M dio M dio Muito Muito 5 Detectou melhoramento no desenvolvimento dos trabalhos propostos atrav s da utiliza o da plataforma em rela o a outros projectos que executou sem a utiliza o da mesma Sim N o 6 Considera que poderiam existir mais interac es participa o na comunidade criada se os participantes n o se encontrassem diariamente Sim N o 7 Considera que seria importante manter a comunidade criada atrav s da utiliza o da plataforma ap s a conclus o do curso Sim N o 8 Independentemente das respostas que deu aos itens anteriores achou interessante a utiliza o da plataforma Sim N o Quais as raz es da sua resposta T cnicas da Criatividade 1 Assinale as t cnicas de criatividade que o seu grupo de trabalho utilizou para o desenvolvimento do projecto proposto esta quest o deve ser respondida em conjunto com os elementos que constitu ram o seu grupo de trabalho Nenhuma Seis Chap us do Pensamento Mapa
212. r pouca dificuldade no seu uso e 25 85 um referiu muito pouca Dois elementos 50 deste subgrupo de trabalho apontaram ter pouca dificuldade na aplica o da t cnica brainstorming um 25 mencionou n o ter nenhuma dificuldade e um 25 m dia A utiliza o do sleep writing foi classificada por 75 tr s dos elementos como sendo de muita dificuldade de utiliza o e 25 um referiu n o ter nenhuma dificuldade No subgrupo 5 de EVT 2 75 tr s referiram ter muito pouca dificuldade na aplica o da t cnica dos seis chap us do pensamento e 25 um indicou uma m dia dificuldade No que concerne s t cnicas mapa mental e brainstorming todos os elementos 100 quatro revelaram n o ter nenhuma dificuldade na sua aplica o O sleep writing foi caracterizado por 50 dois como de muito pouca dificuldade e outros 50 dois como de m dia dificuldade quadro n XXV anexo IV Gr fico n VI Dificuldade sentida na utiliza o de cada t cnica da criatividade no desenvolvimento do projecto proposto Sleep Writing Brainstorming SG5 Mapa Mental Seis Chap us EVT 2 Sleep Writing Brainstorming SG4 Mapa Mental Seis Chap us Sleep Writing Brainstorming SG3 Mapa Mental Seis Chap us Sleep Writing E y Brainstorming amp Mapa Mental E N o respondeu Seis Chap us E Muita Sleep Writing O M dia Brainstor
213. r nsecos que podem provocar efeitos positivos na motiva o intr nseca e no processo criativo a que esta chamou de motiva o extr nseca sinerg tica op cit p 5 Certos tipos de recompensas podem estar neste mbito se estas forem encaradas n o como factores controladores mas sim como reconhecimento da compet ncia valor e aprecia o do trabalho podendo ter um papel activo na motiva o intr nseca e desta forma conduzir realiza o da tarefa com xito Neste caso em particular a recompensa posterior execu o do trabalho n o sendo deste modo o motivo para a sua realiza o Amabile 1996 p 119 conclui que a motiva o intr nseca conduz criatividade motiva o extr nseca controladora delet ria criatividade mas a motiva o extr nseca sinerg tica pode conduzir criatividade particularmente se existem altos n veis iniciais de motiva o intr nseca O modelo proposto por Amabile 1983 1996 inclui cinco est gios O primeiro diz respeito identifica o do problema Neste est gio ser necess rio existir um alto n vel de motiva o intr nseca para que o indiv duo manifeste um interesse inicial e que se deve manter durante todo o processo como um suporte O segundo referente prepara o reactiva o e procura ao n vel de informa es e conhecimentos relacionados com o dom nio de realiza o e relevantes para a solu o do problema sendo importante estar prese
214. r ria No grupo de EVT 2 todos os discentes afirmam ter sentido melhorias com a 87 utiliza o das t cnicas da criatividade quadro n XXXII anexo IV Dos sete elementos de EVT 1 e dos oito elementos de EVT 2 que concordaram terem existido diferen as na utiliza o das t cnicas da criatividade quando questionados sobre o grau de influ ncia no projecto de trabalho e de acordo com o verificado no gr fico n VIII interpreta se que a maioria dos elementos dos dois grupos de trabalho conferiram o grau maior a todos os tipos de influ ncia pr estabelecidos ver quadro n XXXIII anexo IV Gr fico n VIII Tipo e grau de influ ncia na utiliza o das t cnicas da criatividade no desenvolvimento do trabalho proposto Cumprimento dos objectivos propostos Funcionamento do trabalho em grupo Din mica do grupo Agilidade Desenvolvimento do pensamento criativo individual EvT2 Agilidade Desenvolvimento do pensamento criativo em grupo Desenvolvimento tratamento das ideias Selec o de Ideias Aflu ncia de Ideias Cumprimento dos objectivos propostos Funcionamento do trabalho em grupo Din mica do grupo Agilidade Desenvolvimento do pensamento criativo individual EVT 1 Agilidade Desenvolvimento do pensamento criativo em grupo Desenvolvimento tratamento das ideias O Neutra o Menor Selec o de Ideias E Maior Aflu ncia de Ideias
215. r moderador entre outros A efic cia destas regras deveria contudo ser testada previamente no sentido de perceber se estas conduziram a um melhor encaminhamento das sess es Outra limita o foi a manifesta confus o gerada no recurso alternado de t cnicas da criatividade nas sess es on line em fun o do ajustamento das estrat gias metodol gicas caminhos e ideias Pensa se que este aspecto poder tamb m ser minimizado conduzindo talvez a diferentes resultados dos observados nesta investiga o atrav s da forma o inicial e do conjunto de regras comunicacionais estabelecido aliado a um per odo de estudo mais alargado no tempo que permitisse aos participantes adquirir experi ncia neste mbito O ajustamento do per odo de estudo poderia ainda permitir percepcionar melhor as diferen as traduzidas no desenvolvimento do pensamento criativo pela utiliza o de t cnicas da criatividade neste contexto bem como no contexto presencial Detectou se na execu o deste estudo que a aplica o das t cnicas da criatividade n o foi s importante no in cio do desenvolvimento do projecto Eco Map mas tamb m em todo o seu decurso Desta forma recomenda se que n o seja determinada somente uma etapa para a prossecu o de futuras investiga es para se salvaguardar a ocorr ncia de uma situa o id ntica e que provocou constrangimentos na resposta a um dos objectivos do presente trabalho Sugere se ainda a realiza o de
216. r quest es que nos dirijam nesse sentido Que ideias se poderiam combinar Combinar objectos Combinar unidades Que materiais podemos combinar Existe uma infinidade de perguntas que podem conduzir a um n mero infinito de ideias Contudo este processo n o linear variando sempre de acordo com a natureza do problema e dos objectivos que se pretendem atingir cabendo ao coordenador esta gest o Os participantes devem ter presente que o processo criador n o termina com a ideia apenas come a com ela Osborn op cit p 222 Neste sentido necess rio que a criatividade continue no processo de implementa o de uma ideia uma vez que poucas s o aquelas que s o pratic veis por si mesmas necessitando de passar por v rios outros est gios 6 2 7 Incuba o O resultado da idealiza o uma lista de ideias sem qualquer processamento A fase de selec o verifica o e avalia o destas ideias deve ser protelada atrav s de uma interrup o no trabalho que Osborn op cit designa de incuba o onde todos os participantes se distanciam por algum 46 Procuraste com afinco e n o achaste nada Deixaste de procurar e achaste a O alquimista Rosarium apud Katja Tschimmel 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design p 3 apontamentos cedidos pela autora aos participantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos no mbito
217. ra de organiza o que permita o desenvolvimento ou a solu o correcta de determinado problema atrav s da avalia o de prioridades e pela enumera o de restri es Este plano de ac o pode ser antecipadamente pr estabelecido pelo moderador chap u azul devendo no in cio da sess o informar todos os elementos ou ser estipulado por todas as pessoas presentes sendo necess rio para isso uma reflex o inicial colectiva sobre o problema No entanto em qualquer momento da sess o o moderador mediante a situa o deparada pode indicar que todos fa am sugest es processuais sobre a organiza o do nosso pensamento sendo nesse sentido necess rio que todos coloquem o chap u azul ou qualquer pessoa pode pedir para desempenhar a fun o deste chap u quando percepciona que h um desvio da quest o central ou que o percurso do pensamento n o est a ser adequado ao momento ou ao problema Todos devem no entanto seguir o plano de pensamento formalmente estabelecido para o decorrer da sess o evitando assim as poss veis discuss es que mais uma das fun es do chap u azul O plano de ac o deve ser determinado atrav s da perspectiva o ou enfoque do problema que deve ser apresentado de uma maneira concreta e que pode ter uma natureza ampla ou restrita e a sua formula o feita atrav s de perguntas Dentro de um enfoque amplo podem existir v rios enfoques restritos e cabe ao chap u azul a estratifica o
218. raga Guilford J P 1981 Higher order structure of intellect abilities Multivariate Behavioral Research 16 pp 411 435 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga Guilford J P 1982 Cognitive psychology s ambiguities Some suggested remedies Psychological Review 89 pp 48 59 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga 112 Guilford J P 1986 La naturaleza de la inteligencia humana Barcelona Ediciones Paid s 12 edi o em 1967 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga Guilford J P 1988 Some changes in the structure of intellect model Educational and Psychological Measurement 48 1 pp 1 4 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga Henessey B A amp Amabile T M 1988 The conditions of creativity In R J
219. rais na disponibiliza o de conte dos e informa es entre os intervenientes sendo caracterizada como um meio de comunica o imediato c modo r pido e eficaz a 99 transfer ncia do espa o de sala de aula para outros espa os informais facilitando a aprendizagem e o respeito pelo ritmo de trabalho de cada aluno o espa o de partilha e de conv vio a maior desinibi o na comunica o entre discentes e docente e a ajuda positiva no desenvolvimento do projecto de trabalho de forma mais aut noma quadros n XXI e XXII anexo IV Este recurso tecnol gico teve de acordo com a opini o da maioria dos discentes de ambos os grupos uma contribui o positiva do ponto de vista individual e colectivo para um melhor alcance dos objectivos e funcionamento da pr pria disciplina bem como no melhoramento dos trabalhos realizados em compara o com outros executados sem a sua utiliza o e ainda no processo de aprendizagem quadros n XIII XIV XV e XVII anexo IV Relativamente opini o do professor esta foi igualmente favor vel assinalando os mesmos factores acima descritos real ando que existiram formas e processos de interac o espec ficos conforme o aluno e conforme a predisposi o de cada um para novas sinergias mas que de uma forma gen rica foi percept vel um incremento qualitativo na resposta trabalho interessante verificar que na finaliza o desta investiga o houve por parte de todos o
220. re a contribui o para um melhor alcance dos objectivos e funcionamento da disciplina de Design Il atrav s das interac es entre participantes alunos alunos alunos professor nas duas comunidades de aprendizagem virtuais criadas na plataforma todos os elementos de EVT 1 e de EVT 2 assinalaram a resposta afirmativa sobre as interac es realizadas entre alunos professor No que respeita s interac es entre discentes no grupo de EVT 1 observou se que a maioria 60 seis mencionaram uma contribui o favor vel e 40 quatro desfavor vel A maioria dos participantes de EVT 2 87 5 sete assinalaram tamb m como sendo uma contribui o positiva e apenas 12 5 um negativa quadro n XV anexo IV Dos que mencionaram existir uma contribui o ben fica a n vel das interac es entre alunos alunos verificou se que no grupo de EVT 1 66 67 quatro atribu ram um grau m ximo de import ncia desta contribui o em fun o da escala estabelecida muito e 33 33 dois classificaram como m dio Observou se que 71 43 cinco dos discentes de EVT 2 qualificaram um grau de import ncia m dio e 28 57 dois muito Nas interac es entre alunos professor observou se no grupo de EVT 1 que 70 sete atribu ram o grau m ximo de import ncia muito e 30 tr s o grau m dio O mesmo foi verificado no grupo de EVT 2 onde 62 5 cinco indicaram um grau de import ncia elevado
221. retendeu se atrav s desta an lise evitar inibi es no prosseguimento do estudo Por conseguinte foram definidos dois casos distintos para estudo aplicados em mbitos situa es diferentes que se traduziram em e Caso A Constitu do pelo grupo de trabalho de EVT 1 composto por 10 alunos que foram agrupados em tr s subgrupos SG SG1 cinco participantes SG2 tr s participantes e SGs dois participantes onde foram aplicadas as t cnicas da criatividade pr definidas pela investigadora em contexto de sala de aula e Caso B Constitu do pelo grupo de trabalho de EVT 2 composto por 8 alunos divididos em dois subgrupos SG4 quatro participantes e SGs5 quatro participantes onde foram aplicadas as mesmas t cnicas da criatividade que no caso A atrav s da comunica o on line N o se pretendeu com a categoriza o dos casos acima apresentada dar uma imagem de hierarquia dado que estes foram estudados com a mesma profundidade Refere se ainda que embora as t cnicas da criatividade tivessem sido aplicadas em contextos diferentes on line e sala de aula atrav s dos casos acima referidos implementaram se duas comunidades em ambiente de aprendizagem on line uma vez que se pretendia analisar as interac es decorrentes nas mesmas em fun o da aplica o do estudo 62 7 3 2 1 Caracteriza o geral dos participantes no estudo Relativamente distribui o et ria este estudo englobou al
222. rganiza o de informa o um bom funcionamento mn sico ou o poder cr tico face a regras estandardizadas ibidem Est ainda impl cito o conhecimento de princ pios para produzir novas ideias ex forma o de analogias ou de paradoxos tornar familiar o invulgar e vice versa ibidem 24 Os tra os de personalidade real ados por Amabile 1996 como importantes para contribuir para a produtividade criativa s o capacidade de apresentar novas perspectivas toler ncia perante a ambiguidade ser independente e inconformista no seu pensamento e atitudes automotiva o autodisciplina desejo de correr riscos e perseveran a Amabile 2001 Morais 2001 Alencar amp Fleith 2003a Estes estilos cognitivos e tra os de personalidade podem favorecer a produ o criativa do indiv duo Estes at certo ponto fazem parte da personalidade b sica da estrutura cognitiva b sica do indiv duo Amabile 2001 p 4 ou seja inatos no entanto podem ser desenvolvidos e apreendidos De certa forma podem se apreender pr ticas para tornar o pensamento mais flex vel fluente original O estilo de trabalho pode tamb m ser uma caracter stica que se relaciona com a criatividade referindo se aptid o para a concentra o e esfor o por longos per odos de tempo procura da excel ncia abandono de ideias improf cuas etc O terceiro componente o mais focalizado no modelo proposto por Amabile a motiva o A autora ap
223. rganiza o e m todo contextualiza o territ rio gt Ecodesign produ o consumo e educa o para o desenvolvimento sustent vel Imaginem que est o numa nova escola no princ pio de um ano lectivo foram colocados Esta escola pode ser imaginada cumpre todos os pr requisitos para a execu o do vosso trabalho ou real conhecem a escola e as suas limita es Pretende se que organizem o vosso trabalho baseado na problem tica educa o para o desenvolvimento sustent vel Podem seguir dois caminhos dos quais um deve ser escolhido 1 Ciclo monodoc ncia 2 Ciclo educa o visual e tecnol gica em conjunto com os outros professores das outras reas polidoc ncia Depois desta escolha dever o pensar sobre como articular os conte dos program ticos de cada disciplina e repens los para a problem tica em quest o Poder o faz lo para um ano lectivo horizontalmente ou para um ciclo de forma o verticalmente Proposta brief O objectivo deste trabalho o desenvolvimento de um mapa mental ordenado sintetizado em agrupamentos de interven es ambientais Esta programa o sint tica dum projecto anual deve estabelecer exerc cios an lises e consequente prototipagem de determinados objectos materiais mentais ou visuais confinados segundo um princ pio de sustentabilidade ambiental Nesse sentido mais do que a pr pria pr tica ser necess rio estabelecer como determinados crit
224. riatividade do aluno p 9 24 Quando os alunos passam para al m dos contornos dos livros de colorir ou usam uma cor diferente s o corrigidos op cit p 38 32 originando continuamente novos problemas e desafios e que exige da sua parte a capacidade de pensar criativamente e individualmente e n o meramente reproduzir o conhecimento adquirido As institui es de educa o formais e informais podem desempenhar um papel importante no processo de desenvolver a criatividade Nesta perspectiva Alencar 1996b afirma que necess rio que o sistema educacional cultive aptid es relacionadas com o pensamento criativo e favore a atributos de personalidade que auxiliam a produ o criativa para que os alunos aprendam a usar as suas potencialidades encorajando a sua independ ncia e refor ando o comportamento criativo Torrance 1965 refere que os alunos preferem aprender de forma criativa explorando manipulando questionando experimentando testando e modificando ideias Mudar estrat gias metodologias e sobretudo posturas a fim de activar o desenvolvimento do potencial criativo nos sistemas educativos torna se necess rio para que o desenvolvimento da criatividade possa contribuir para a autonomia crescente do aluno para a adapta o a circunst ncias novas vertiginosas ub quas e multi direccionais da nossa sociedade 33 4 Tecnologias de informa o e comunica o O Ensino a dist ncia Actualmente vive
225. ricana e a inven o desta t cnica foi primeiramente aplicada nesta rea e na inova o tecnol gica sendo hoje em dia uma das mais investigadas e aplicada em outras reas O brainstorming um m todo que visa fomentar faciltar a produ o de solu es de uma forma original e criativa cuja aplica o segundo Osborn deve assentar em quatro regras 12 Adiar o julgamento ou seja diferir a cr tica Deve se assim separar a avalia o da idealiza o das ideias sendo por isso proibido aos participantes no decorrer duma sess o a censura a discuss o e a nega o de ideias Osborn 1996 refere que a educa o tende a estimular o pensamento judicioso avaliativo e cr tico descurando o criativo pelo que a primeira fun o que aplicamos instintivamente a quase todos os assuntos a faculdade cr tica Assim temos a propens o de aplicar esta faculdade demasiado cedo na resolu o de um problema o que impede a aflu ncia de ideias Para este autor existem dois aspectos principais do pensamento humano 1 o judicioso que analisa compara e escolhe 2 o criador que figura prev e gera ideias O julgamento contribui para conservar a imagina o numa direc o e a imagina o pode contribuir para esclarecer o julgamento op cit p 26 Estes dois aspectos exigem esfor os semelhantes como a an lise e a s ntese podendo colidir um com o outro O primeiro decomp e os factos pondera os compara os rejeita alguns
226. rma BlackBoard existe uma ferramenta que permite a comunica o escrita s ncrona o chat Contudo n o se optou pela sua utiliza o uma vez que esta aplica o somente permitia a troca de mensagens em texto n o dispondo de outras funcionalidades integradas como a udio confer ncia a partilha de aplica es a assist ncia remota e quadro de comunica es consideradas nesta fase de constru o do estudo como necess rias para a sua prossecu o Assim e com a colabora o do docente o MSN Messenger 6 1 MSN foi eleito como sendo a aplica o mais adequada para a implementa o das t cnicas da criatividade escolhidas tendo como vantagem o facto de se tratar de uma ferramenta de uso generalizado como forma de comunica o atrav s da Internet e de car cter de apreens o e operacionalidade intuitivas Posteriormente a investigadora procedeu estrutura o da disciplina na plataforma para as duas comunidades de aprendizagem Esta etapa foi efectuada com a colabora o do docente tendo sido para este efeito realizada uma breve forma o de como este LMS funcionava uma vez que este apesar de j ter trabalhado com outros LMS desconhecia particularmente o escolhido para este 70 projecto Esta estrutura foi pensada nos mesmos moldes para os dois grupos de trabalho EVT 1 e EVT 2 Seguidamente descreve se esta estrutura de modo sum rio podendo ser visualizada num esquema ilustrativo no anexo VI Para o acesso estr
227. rocesso e Ferramentas para reciclar e Proteger e gerir recursos naturais Os discentes deveriam seleccionar tr s t picos onde sentissem interesse em desenvolver as pol ticas actividades sobre a perspectiva do Ecodesign com um fito estrutural e pedag gico inerente Estava impl cita na execu o deste projecto ainda a defini o do contexto local e organizacional topol gico e social onde pretendiam intervir num contexto urbano ou perif rico interior e a aferi o do tipo de dificuldades que poderiam emergir de cada mbito em que seriam inseridas as actividades planeadas Posteriormente teriam de determinar a que escola gostariam de ficar associados no projecto e se essa mesma escola seria desenvolvida sobre uma ptica de escola imaginada ou de escola modelo tipo real verificada escolas onde estavam a estagiar pr tica pedag gica Desta forma deveriam descrever os caminhos ou percursos que validassem as actividades criadas sobre a perspectiva do ambiente e desenvolver os respectivos planos de actividade assim como desenvolver prot tipos ou realidades estruturais objectivas resultados palp veis dessas mesmas actividades Dentro do Ecodesign e para enriquecer o trabalho a ser efectuado pelos discentes a investigadora e o docente programaram a realiza o de um Semin rio que complementaria a introdu o te rica e de um Workshop sobre Ecodesign que funcionaria atrav s da execu o de um exerc cio pr tico como uma im
228. rt J Sternberg amp Todd Lubart 1995 apud Maria de F tima Morais 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade p 127 26 motiva o em todo o processo para superar os eventuais fracassos e entraves E de se referir que a ordem da aplica o dos est gios n o ocorre impreterivelmente nesta sequ ncia pr estabelecida 2 5 3 A Teoria de Investimento em Criatividade de Robert J Sternberg e Todd Lubart Na formula o inicial de uma teoria da criatividade Sternberg 1988 considerou apenas alguns atributos internos do indiv duo que contribu fam para o funcionamento do processo criativo distinguindo a intelig ncia a personalidade motiva o e o estilo cognitivo Apesar de ter apenas ponderado esses atributos pessoais este autor j considerava que um modelo completo deste fen meno deveria incluir tamb m o ambiente factor que impede ou facilita a manifesta o criativa O modelo foi ampliado pelo pr prio autor em 1991 tendo posteriormente a colabora o de Lubart 1991 1993 1995 1996 considerando que o comportamento criativo o resultado de seis factores distintos todos interligados e que elegem como recursos necess rios para a express o criativa Estes seriam a intelig ncia os estilos intelectuais o conhecimento a personalidade a motiva o e o contexto ambiental Esta teoria foi por estes autores designada como Teoria de Investimento em Criatividade como uma met fora importada do contexto financeiro
229. rutura rigidamente estabelecida uma vez que podem adequar as suas caracter sticas mediante a situa o com que se deparam revelando aptid o de actuar numa vasta gama de dimens es de personalidade podendo apresentar em determinados momentos ou fases de produ o Alencar amp Fleith 2003a p 6 caracter sticas d spares como a introvers o e a extrovers o O ambiente onde o indiv duo est integrado para o autor interfere tamb m na sua produ o criativa e na valoriza o do seu processo de aprendizagem sendo mais ou menos estimulados mediante o acesso a oportunidades como recursos liter rios pessoas orientadoras equipamentos inform ticos bem como ambi ncia familiar favor vel O dom nio o segundo subsistema deste modelo refere se a um conjunto est vel de conte dos espec ficos associados a uma rea de conhecimento que formam um corpo organizado de regras e procedimentos simb licos definidos culturalmente compartilhados em sociedade ou por v rias sociedades Podem ser considerados dom nios por exemplo a matem tica a pintura a f sica etc As contribui es criativas induzem promovem altera es neste subsistema sendo mais facilmente introduzidas mudan as pelos indiv duos que det m conhecimentos profundos sobre os seus princ pios porque estes conseguem detectar inconsist ncias bem como expandir as suas fronteiras Feldman Csikszentmihalyi amp Gardner 1994 14 Eu s invento depois e
230. s EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n Interac o entre alunos alunos Muito Pouco 0 0 Pouco 0 0 M dio 5 71 43 Muito 2 28 57 N o respondeu 0 0 Total 7 100 Interac o entre alunos professor Muito Pouco 0 0 Pouco 0 0 M dio 3 37 5 Muito 5 62 5 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XVII Utiliza o da Plataforma Percep o de melhoramentos no desenvolvimento do trabalho proposto em rela o execu o de outros sem a sua utiliza o EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n 2 n 9 Sim 0 6 75 N o 2 25 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XVIII Influ ncia na aflu ncia de interac es participa o nas comunidades de aprendizagem devido ao contacto di rio entre os participantes EVT 1 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa Frequ ncia absoluta Frequ ncia relativa n n 9 Sim 7 87 5 N o 1 12 5 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Final Utiliza o da plataforma BlackBoard e das t cnicas da criatividade Quadro n XIX Import ncia na cont
231. s l gica e criatividade O conceito apresentado por De Bono permite ao indiv duo separar a emo o da l gica a criatividade da informa o e assim sucessivamente Esta t cnica permite ao c rebro maximizar a sua sensibilidade em diferentes direc es em momentos diferentes Este m todo foi criado para trabalhar em grupos ou individualmente No entanto produz melhores resultados quando introduzido em grupo De Bono escolhe os chap us como s mbolos das direc es do pensamento Estes funcionam como met fora do mesmo existindo uma forte liga o entre o pensar e os chap us do pensamento De Bono refere 2003 p 85 que Os chap us definem frequentemente um papel que estamos a desempenhar no momento um bon de basquetebol um capacete de soldadura um chap u de enfermeira etc O mesmo autor escolhe tamb m estes acess rios porque podem ser colocados e retirados facilmente Aponta ainda como vantagem nesta escolha o facto de estes serem vis veis para as outras pessoas tanto do ponto de vista f sico como do ponto de vista mental porque s o rapidamente apreendidos e memorizados A diferencia o dos seis chap us foi feita atrav s da cor Cada um deles tem uma cor espec fica e a mesma d nome ao chap u De Bono escolhe as cores para facilitar a memoriza o do indiv duo no processo de imaginar os chap us considerando que a rotula o destes atrav s de nomes s mbolos ou outros poderiam tornar se mais complicad
232. s solu es conjecturais consiste em imaginar as perguntas convenientes que podem ser elaboradas atrav s de crit rios pr estabelecidos e adequados natureza do problema 6 2 10 Variantes do Brainstorming Desde a cria o da t cnica de brainstorming de Osborn foi concebido um n mero consider vel de variantes Entre elas encontram se e Stop and go Brainstorming que consiste em alterar per odos de produ o de ideias com per odos de sil ncio sugerindo 3 a 5 minutos para ambos repetindo estes passos at ao final da sess o e Brainstorming sequencial solicita se a cada um dos participantes de uma forma sequencial a exposi o da sua ideia No caso de um participante n o ter qualquer ideia quando pretendida a sua interven o continua se a sess o com o pr ximo elemento e Post its Brainstorming t cnica que permite ajudar a adequar a velocidade de produ o de ideias e facilita a sua ordena o e converg ncia Pretende se que cada membro anote cada ideia 47 Para fazer a melhor escolha de alternativas preciso ter uma especifica o do problema Katja Tschimmel 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design p 3 apontamentos cedidos pela autora aos participantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos no mbito da disciplina Cultura do Design do mestrado de Design Industrial 55 num post it de forma leg vel D
233. s alunos um manifesto interesse na continuidade das comunidades virtuais de aprendizagem ap s o t rmino do curso quadro n XIX anexo IV Apesar de n o terem sido solicitados os motivos desta inten o no question rio final efectuado anexo Ill a investigadora em conversa informal com os participantes verificou que esta estava relacionada com a perspectiva da plataforma poder servir como espa o de encontro de conv vio e de partilha de experi ncias e informa es de car cter profissional e outras Relativamente s interac es nas comunidades virtuais de aprendizagem houve nitidamente um maior n mero na realiza o do primeiro projecto de trabalho Ilumina o sem a aplica o das t cnicas da criatividade comparativamente com o projecto Eco Map onde estas foram introduzidas contrariando a expectativa da investigadora quadros n LIV e LV anexo VIII e gr ficos n XII e XIII subcap tulo 7 4 4 Esta significativa redu o no n mero de interac es nos grupos de EVT 1 e de EVT 2 poder estar relacionada no discernimento da investigadora e do pr prio docente com o factor novidade na utiliza o da plataforma BlackBoard no desenvolvimento do primeiro projecto Considera se ainda que o n mero total de interac es na realiza o de ambos os projectos de trabalho n o foi expressivo podendo se enumerar dois factores como eventuais contribuidores para este cen rio o primeiro prende se mais uma vez co
234. s mais arrojadas Atrav s deste sistema de comunica o apresentaram caracter sticas at picas face aos seus comportamentos normais que causaram admira o nos restantes intervenientes e talvez neles pr prios Outro factor considerado positivo foi a percep o do conte do final de todas as ideias e reflex es atrav s do registo escrito que foi fundamental para o desenvolvimento subsequente dos trabalhos existindo menos perda de informa o em contraposi o com o contexto de sala de aula Foi ainda apontado que este tipo de comunica o aliciou todos os elementos a pensar e a raciocinar com mais rapidez e a opinar sobre o trabalho n o aceitando imediatamente a ideia do outro que considerava como mais criativo bem como a possibilidade de uma maior reflex o antes de responder Estes foram aspectos que funcionaram como mais valias que poder o ser agentes motivacionais e de prefer ncia em projectos futuros de aplica o de t cnicas da criatividade em contexto n o presencial No que diz respeito t cnica mapa mental os discentes dos subgrupos de EVT 2 foram orientados ap s a finaliza o de cada sess o de comunica o s ncrona para que se reunissem e efectuassem a sua aplica o e colocassem os resultados nas p ginas de grupos da plataforma para an lise do docente e da investigadora No entanto isto n o se verificou tendo o factor de contacto presencial permanente entre os discentes e docente constrangido a efect
235. sa o cora o do modo de sentir pensar projectar e construi gt D ocura contempor nea de sustentabilidade e o envolvimento do p b articular Bailarina de ballet contempor neo na Companhia de Bailado de Estarreja Licenciada em Design Gr fico pela Escola Superior de Arte e Design de atosinhos Designer Gr fica na Corticeira Amorim 68 Artes e Of cios e posteriormente ao Conselho Executivo da ESEP para realizar estes eventos explicando sumariamente a inten o e os objectivos e para ocupar o audit rio e o gin sio da institui o escolar no dia planeado A autoriza o foi concedida Neste sentido foi promovida a divulga o p blica dirigida comunidade escolar do IPP a empresas com interesse nesta tem tica e ou relacionadas com esta rea a estudantes e docentes de outras institui es escolares ligadas ao Design e popula o em geral Esta divulga o foi efectuada atrav s do jornal de not cias do IPP distribui o de cartazes de divulga o contactos telef nicos e correio electr nico Relativamente ao Workshop sobre Ecodesign delineou se que a sua realiza o seria mais prof cua se tamb m fossem convidados a participar ex alunos para que estes pudessem contribuir com as suas experi ncias pedag gicas no delinear duma estrat gia de trabalho para uma conflu ncia d
236. samento apenas porque eles existem Este chap u d aos sentimentos um papel vis vel no mapa processual do pensamento De Bono 2005a aponta dois tipos de sentimentos que se podem tornar vis veis O primeiro engloba emo es comuns como o medo o desagrado a desconfian a a irrita o etc o segundo abarca ju zos de valor complexos que incluem sentimentos como o palpite a intui o a sensa o a impress o o sentido est tico entre outros O problema assim avaliado atrav s destes sentimentos que devem ser comunicados sem justifica o Este chap u liberta nos da obrigatoriedade para a qual somos induzidos desde crian as de fundamentar as nossas emo es e sentimentos com o pensamento l gico argumentando os com uma raz o v lida De Bono op cit refere que a perspectiva tradicional que os sentimentos assolam o pensamento e que o bom pensador deve ser frio objectivo imparcial e considerar somente os factos n o se deixando levar por estes No entanto como refere este autor uma boa decis o n o deve ser somente tomada com base na objectividade ou na raz o mas tamb m devemos dar relev ncia s emo es e ju zos de valor porque estes sentimentos s o uma parte muito importante do pensamento Com o chap u vermelho as opini es pessoais podem ser emitidas mas somente com base nos sentimentos em oposi o ao chap u branco que lida com a objectividade Uma das emo es pode ser traduzida atrav s
237. sci ncia de que poderiam agilizar presencialmente os seus trabalhos Ap s o t rmino das sess es on line verificou se que estes subgrupos recorreram livremente utiliza o destas t cnicas tamb m em contexto de sala de aula como ferramentas para a estrutura o dos seus processos mentais e desenvolvimento criativo verificando se um maior aprofundamento na sua aplica o Foi igualmente observado que os subgrupos de EVT 1 tamb m tomaram a mesma op o 103 espontaneamente A investigadora n o interferiu nesta situa o apesar de antecipar que poderia provocar enviesamentos neste estudo face informa o do docente de que os resultados em termos de elabora o do projecto Eco Map se estavam a revelar bastante positivos com a introdu o das t cnicas da criatividade pelo que se analisou que esta interfer ncia poderia prejudicar o desenvolvimento dos projectos criativamente podendo reflectir se nas avalia es dos alunos A comunica o s ncrona on line de acordo com a opini o do docente e de alguns discentes quadro n XLI e XLVII anexo IV promoveu no entanto um menor receio ou desinibi o em colocar ideias sem a preocupa o de enfrentar cr ticas face aus ncia do contacto visual O docente manifestou se surpreendido com a interven o de alguns alunos que em contexto presencial evidenciavam ser mais introvertidos silenciosos e receosos no levantamento de quest es e na coloca o de ideia
238. search study From the various creativity techniques studied by the researcher four were selected considering that they converged for both learning environments classroom and on line taking also into account their adequacy to the work project to be developed by the participants From the analysis of the results of the study we highlight the fact that we found differences between the application of the creativity techniques selected for both contexts with more satisfactory results for the former one The change in the work context of the students with their integration in an on line environment did not reveal itself as a facilitating factor for the development of creativity vis a vis several limitations Integration of creativity techniques in the elaboration of the projects in both groups of students worked as inducing engines to assess structuring and organising methodologies for their mental processes and to trigger and develop creative processes The projects presented by these students when compared to others that were developed without the introduction of creativity techniques proved to be better developed and creative ndice geral agradecime a 0 neur ass A Erro Marcador n o definido palavras eNi Esr a SS RE E EEA 5 rSSUMO sigana sisters Go e aaa a dC n a A E e aa a 5 KEVWOIAS usei aa a a ne A a O do a o e 6 ABSITA sas rita PD a 6 ndice ETA gas ua fa GU E AT E ES 7 1 INTOU O ira sra terms la as Le gd
239. senvolvimento do processo cognitivo Tschimmel 2002 Este processo pode ser desenvolvido em grupo ou individualmente e consiste em efectuar anota es de uma forma n o linear numa folha de papel num quadro entre outros onde a ideia principal inserida no centro e a partir desta se criam v rias ramifica es que de certa forma organizam e hierarquizam os t picos de um assunto e em simult neo os sintetiza fornecendo uma vis o global A partir de um assunto principal que se encontra no centro s o executadas ramifica es principais que se expandem em v rios t picos do assunto principal e cada um destes cont m subsequentemente ramifica es com detalhes explicativos Neste sentido podemos referir que partimos do geral para o particular o que permite uma melhor compreens o dos v rios elementos constituintes de um problema e a distin o mais f cil da ordena o dos seus diferentes planos O que encontramos no final de uma forma sint tica uma enormidade de conte dos factos e quest es compactados num nico esquema Na elabora o do mapa mental Buzan sugere a utiliza o de imagens simb licas cores cones palavras chave desenhos figuras para uma melhor percep o e apreens o do problema bem como a sua memoriza o quando esta pretendida Nos tempos actuais existem softwares que podem ser adquiridos para a aplica o desta t cnica promovendo nos utilizadores a elabora o de mapas mentais c
240. senvolvimento do processo criativo num ambiente de comunica o on line 59 Como objectivos desta investiga o pretendeu se e Determinar as t cnicas da criatividade que melhor desempenham a sua fun o dentro do contexto on line e quais os recursos tecnol gicos necess rios sua implementa o e dinamiza o e Identificar as diferen as entre a utiliza o de t cnicas da criatividade no contexto de sala de aula e no contexto on line e Analisar o desenvolvimento da criatividade dos participantes quando inseridos num ambiente on line e Depreender como ser influenciado o decorrer de um qualquer projecto com a integra o de t cnicas da criatividade no in cio do seu desenvolvimento e Analisar as interac es dentro das comunidades virtuais de aprendizagem decorrentes da aplica o de t cnicas da criatividade 7 3 Metodologia de investiga o A defini o dos materiais e m todos aplicados para a execu o de um trabalho sem d vida o suporte do mesmo Estabelecer uma metodologia para o desenvolvimento de um projecto de investiga o serve como um plano orientador para os autores na persecu o dos objectivos previamente definidos e para apoio na sua organiza o e estrutura o Assim nesta sec o abordada a metodologia de investiga o utilizada no presente estudo Numa primeira fase descrito o tipo de estudo os grupos de trabalho descrevendo se as suas principais caracter sticas
241. sign Il EVT 1 e EVT 2 153 odnb apseuibed z sua esuaw asy cessnasip ap sunoj 09100 93 2 OlalJ09 suaesuaw enua og esoqejos a sowunue Jopeziyn op jenuew sodajapua ap om sieossed sagdpunojui ededowoyi pettteeeeeenneenuennnnnnennnnnnnnnnnnnnennnnnnnne rt oupsso5 i p ogy92 g 3192 3 fubisapooe oppauos ini soiojuod euijdias p E epepianeuo opn quoo o0e oypegen ap ejsodoud ouppuajes ss du zn ap ojoalgo grite i PR s won SaQeIeae seyuitu SE ap euijdiosIp ep sopnauoo sojugnbu s s auasop seuawesa SEJUQLUPIJS segno OB PIIUNLUOO ap suawesay sopnajuos ap ogjsab g odnubgns 143 Z odnubgns 143 odnubgns 143 J ubisaposa J yeasq 33400 OBxaIjas ap o edsa owo3 znj sodnub seuolada as ENA Sejne ap ejes Sajopezi qn JeuoIadajas e yeya sasossajozd so sopo SauaJSISSE SO SOPO sodrub so sopo SeJopez qn SO SOPOJ TIAI Il ubisap SIaAjuOOsIp seuijdiosip abedawouy pieogyoejg BUUOJBIEjd euijdiosig ep enpus3 154 Anexo VII Proposta de trabalho do projecto Ecodesign 155 Escola Superior de Educa o do Porto ESEP IPP Instituto Polit cnico do Porto Docente Carlos Sousa Casimiro da Costa c c c Disciplina Design Il EVT 1 e 2 4 ano Mapa de Massimo Vignelli para o metro de New York de 1972 Trabalho te rico pr tico gt design e ambiente ECO MAP Palavras chave gt Planeamento o
242. smitidas atrav s desta forma de comunica o foram introduzidos meios como sistemas simb licos c digos lingu sticos e regras de conduta pr prias e exclusivas Estas regras s o sobejamente conhecidas pelos utilizadores frequentes deste tipo de comunica o O insuficiente conhecimento das mesmas por parte destes discentes que minoram constrangimentos e agilizam este tipo de comunica o prejudicou visivelmente o desenvolvimento das sess es O desconhecimento do uso de abreviaturas de cones e de outros artif cios deste tipo de escrita resultou na morosidade em dactilografar provocando o consequente desfasamento no tempo das respostas e consequente dificuldade em acompanhar todo o processo de comunica o originando por vezes uma evidente descoordena o confus o e desorienta o de todos os elementos nos seus processos mentais A reorganiza o destas sess es on line foi deste modo morosa e negligenciou a aplica o destas t cnicas da criatividade bem como os processos criativos dos participantes A experi ncia da investigadora com grupos de discentes da mesma faixa et ria dos participantes deste estudo havia revelado que o uso das tecnologias de comunica o n o era uma novidade e que a sua utiliza o era comum e frequente Assim admite se que se iniciou esta investiga o com o pressuposto porventura menos correcto de que esta mesma realidade se iria observar neste grupo de discentes Face realidade encontrad
243. sos dom nios e escalas desde a paisagem e o urbanismo passando pela arqu ma de desenvolvimento humano ao longo da segunda metade do s culo XX sendo agora chamado a dar o seu contributo para o desafio entabilidade t m vindo a concorrer em particular tr s dom nios do saber e do fazer imos anos um pouco por todo o mundo t m se procurado alternativas e clarificado no 3 Resumo do Semin rio apresentado pelo Profe itectura at ao equipamento e ao produto foi acompanhando a emerg ncia de um novo de aradi q 96 e D desconhecido do desenvolvimento sustent vel Para o design da mano do ambiente da produ o e do consumo Ao longo dos end ncias produtivas e projectuais desenvolvido e testado ferramentas e m todos surgindo in n acionais promovendo novas ideias e modos de fazer e de viver num movimento cria a dar conta da evolu o desta problem tica que hor compreens o desta D os exemplos e experi ncias piloto parcerias ivo crescente de institucionais autores e iniciativas locais e i ecodesign design com a natureza design para o ambiente design sustent vel Esta comunica o proc naterialidade humana O obje ico geral e de professores ed 5 D ivo facilitar uma me adores designers e t cnicos de ambiente em o respas
244. sos inform ticos dos subgrupos e grupo de trabalho de EVT Subgrupos de EVT 2 Nenhum Computador Impressora M quina Fotogr fica Digital Scanner Microfone Todos Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos EVT 2 Frequ ncia Relativa Respostas Frequ ncia absoluta SG4 4P SG 4P Quadro n V Utiliza o da Internet pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT 1 Subgrupos de EVT 1 EVT 1 Respostas Frequ ncia absoluta SG1 5P SG 3P SG83 2P n 9 Sim 10 100 N o E 0 0 N o respondeu z 0 0 Total 10 100 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos Frequ ncia Relativa 122 Quadro n VI Utiliza o da Internet pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT 2 Subgrupos de EVT 2 EVT 2 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa SGa 4P SG 4P n Sim 4 4 8 100 N o 5 5 0 0 N o respondeu 0 0 Total 8 100 Fonte Question rio Inicial Recolha de dados dos participantes Legenda P Participantes SG subgrupos Quadro n VII Frequ ncia de utiliza o da Internet pelos subgrupos e grupo de trabalho de EVT1 Subgrupos de EVT 1 EVT 1 Respostas Frequ ncia absoluta Frequ ncia Relativa SG1 5P SG2 3P SG83 2P n 9 Muitas vezes 4 40 s vezes 5 50 Poucas vezes 1 10 N o respondeu 0 0 Total 10 100
245. sp consultado na Internet em 16 de Fevereiro de 2005 2 A gera o de ideias o cora o do pensamento criativo Mike Baxter apud Katja Tschimmel 2001 Teoria da Criatividade a criatividade no design p 3 apontamentos cedidos pela autora aos part atosinhos no mbito da disciplina Cultura do Design do mestrado de Design Industrial 43 Albert Einstein referia que Se continuarmos a fazer perguntas as respostas aparecer o sendo muitas das vezes esta a sua base de traba cipantes na Palestra sobre Criatividade realizada na Escola Superior de Arte e Design de ho ca questionar se sobre determinada situa o considerando que tudo tinha uma resposta Albert Einstein apud Teresa Firmino Albert Einstein in P b 2 459 13 de Mar o de 2005 pp 36 42 As perguntas constituem os actos criadores da intelig ncia Frank Kingdon apud Alex F Osborn 1996 O Poder Criador da Mente p 235 52 Podem ser usadas perguntas t cnicas A pergunta t cnica foi reconhecida h muito tempo como meio de induzir a imagina o Osborn op cit p 234 A exemplo disso podem ser formuladas as seguintes quest es Por que necess rio Onde se deve fazer Quando se deve fazer Quem o deve fazer O que preciso fazer Como se deve fazer Podem ser articuladas perguntas hipot ticas ou esdr xulas para a indu
246. spero at que as pessoas cheguem a precisar do que eu inventei R Buckminster Fuller apud Robert J Sternberg amp Wendy M Williams 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno p 27 15 in meros pesquisadores salientam que o ser humano t m feito uso de uma parcela muito limitada do seu potencial criador permanecendo muitas capacidades inibidas por falta de est mulo de encorajamento ou de um ambiente favor vel ao seu desenvolvimento Eunice M L S de Alencar 2001 Criatividade e educa o de superdotados p 19 22 Por outro lado a produ o criativa tem mais probabilidade de ocorrer atrav s do acesso facilitado s informa es sobre determinado dom nio e quando estas s o conectadas entre si claras e relevantes despertam o interesse e impulsionam o percurso individual O terceiro componente do modelo o campo inclui todas as institui es sociais e indiv duos reguladores da estrutura do dom nio Estes actuam como ju zes Csikszentmihalyi 1996 que t m como fun o aferir se uma ideia criativa e relevante para ser enquadrada no dom nio O campo selecciona e decide quais s o as realiza es criativas preserva as e incorpora as no dom nio Uma ideia nova pode no entanto pela inflexibilidade e desencorajamento criatividade do sistema social do campo em que o dom nio est inserido n o ser facilmente integrada no mesmo O campo deve estimular a produ o de novas ideias oferecen
247. sposta dada Seis Chap us do Pensamento Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita Mapa Mental Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita Brainstorming Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita Sleep Writing Nenhuma Coment rio Muito Pouca Pouca M dia Muita 128 4 Quais as t cnicas da criatividade abordadas no decorrer do projecto utilizou individualmente Nenhuma Seis Chap us do Pensamento Mapa Mental Brainstorming Sleep Writing Todas 5 Assinale em que fase s do projecto proposto foram utilizadas as t cnicas de criatividade pelo seu grupo de trabalho esta quest o deve ser respondida em conjunto com os elementos que constitu ram o seu grupo de trabalho Em nenhuma No in cio Durante No final Em todas 6 Assinale em que fase s do projecto proposto foram utilizadas as t cnicas de criatividade individualmente Em nenhuma No in cio Durante No final Em todas 7 Sentiu que a aplica o das t cnicas de cr
248. ss o que se tem quando se acede a um local desconhecido sempre importante para o decorrer da estadia O mesmo acontece num ambiente virtual Assim a investigadora estabeleceu previamente como estrat gia de ac o proporcionar um per odo de adapta o quer aos alunos quer ao professor construindo de alguma forma os alicerces das comunidades de 72 aprendizagem que facilitaria e consolidaria as mesmas antes da implementa o do estudo Assim os principais objectivos desta estrat gia foram e Estabelecer liga es iniciais de comunica o entre os participantes e Minimizar ou suprimir poss veis constrangimentos na eventual dificuldade em aprender a utilizar a plataforma e Estabelecer um ambiente de comunica o bidireccional relevante significativo e frequente entre alunos alunos e alunos professor e Fomentar a aprendizagem e o trabalho colaborativo atrav s da partilha de interesses e de objectivos com os outros e Promover a interac o entre os participantes favorecendo um ambiente motivador e Estabelecer rela es entre os participantes na organiza o do conhecimento e na resolu o de problemas e Desenvolver as capacidades de organiza o de informa o de modo a fomentar uma aprendizagem eficaz e Favorecer uma identidade global e Detectar poss veis problemas de acesso ao sistema e Redefinir estrat gias para a implementa o do estudo Por conseguinte foi determinado que este p
249. ste funcione como um factor de motiva o e um suporte para trabalhos futuros 108 Bibliografia geral Ad nez A M 1994 M todos Creativos para Organizaciones Madrid Ed Eudema pp 67 68 http Avww innovaforum com index2 htm consultado na Internet em 23 de Maio de 2005 Afonso A P 2001 Comunidades de Aprendizagem Um Modelo para a Gest o da Aprendizagem Il Confer ncia Internacional de Tecnologias de Informa o e Comunica o na Educa o desafios 2001 challenges pp 427 432 http Awmww nonio uminho pt challenges actchalO 1 048 Ana 20Afonso 20427 432 pdf consultado na Internet em 15 de Dezembro de 2005 Alencar E M L S 19964 A ger ncia da criatividade S o Paulo Makron In Becker M A D vila Roazzi A Madeira M J P Arend l Schneider D Wainberg L amp de Souza B C 2001 Estudo explorat rio da conceitualiza o da criatividade em estudantes universit rios Psicologia Reflex o e Cr tica 14 3 pp 571 579 htto www scielo br odf prc v14 n3 7842 pdf consultado na Internet em 15 de Setembro de 2005 Alencar E M L S 1996b A educa o para a Criatividade Comunica o apresentada ao Congresso Internacional de Sobredota o Problem tica S cio Educativa Maia Instituto Superior da Maia Alencar E M L S 2001 Criatividade e Educa o de Superdotados Petr polis Editora Vozes Lda pp 13 28 Alencar E M L S 2004 Como desenv
250. t o foi pedido aos participantes que justificassem a sua resposta estando estes elementos reunidos no quadro n XLVII anexo IV 7 4 4 Interac es nas comunidades de aprendizagem Nesta sec o s o descritas as interac es ocorridas nas duas comunidades virtuais de aprendizagem criadas nesta investiga o numa fase anterior e posterior aplica o das t cnicas da criatividade Atrav s da funcionalidade estat sticas da disciplina dispon vel na plataforma BlackBoard foi efectuado o levantamento das interac es surgidas nos f runs de discuss o luz como espa o de reflex o e coffee break sem a utiliza o das t cnicas da criatividade observando se que no grupo de discentes de EVT 1 ocorreram 31 mensagens no primeiro f rum e 13 no segundo No grupo de EVT 2 verificou se um n mero de 24 mensagens escritas no f rum luz como espa o de reflex o e 25 no coffee break quadros n XLVIII e XLIX anexo VIII O retrato geral destas interac es encontra se esquematizado no gr fico seguinte com a identifica o dos participantes e subgrupos de trabalho de EVT 1 e de EVT 2 90 Gr fico n X Interac es nas comunidades de aprendizagem de EVT 1 e de EVT 2 nos f runs de discuss o luz como espa o de reflex o e coffee break sem a aplica o das t cnicas da criatividade EVT 1 EVT 2 SG2 SG3 SG4 SG5 SG1 E Coffee Break E Luz como espa o de reflex o 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n de mensagens Fonte
251. t J Sternberg amp Wendy M Williams 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno p 17 5 5 15 da American Psychological Association bem como o seu c lebre artigo Creativity publicado na revista American Psychologist foram considerados como um ponto de mudan a na abordagem sobre a criatividade ou como o in cio da criatividade moderna Urban 1990 p 99 apud Morais 2001 p 32 No seu discurso este autor enfatizou a falta de estudos de car cter cient fico sobre este tema Surge em consequ ncia um aumento significativo de publica es cient ficas relacionadas com esta tem tica sob os mais diversos enfoques te ricos que variavam entre estudos sobre as personalidades criativas os processos cognitivos de cria o e ainda os produtos avaliados como criativos Este autor produziria ainda um modelo de entendimento que serviu tamb m de fundamento para a pesquisa moderna sobre o pensamento criativo nos Estados Unidos e posteriormente por outras comunidades cient ficas um pouco por todo o mundo adquirido de investimentos feitos sobre a intelig ncia o Structure of Intellect SOI Este te rico 1986 explicou a produ o intelectual atrav s de diversas aptid es desenvolvendo este modelo factorial da estrutura da intelig ncia Este foi representado atrav s de um cubo subdividido em cubos menores
252. tado na Internet em 30 de Junho de 2005 Sternberg R J amp Lubart T 1995 Defying the crowd Cultivating creativity in a culture of conformity New York The Free Press In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 n pp 1 8 http Avww scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Sternberg R J amp Lubart T 1995 Defying the crowd Cultivating creativity in a culture of conformity New York The Free Press p 241 In Morais M F 2001 Defini o e Avalia o da Criatividade Uma Abordagem Cognitiva Centro de Estudos e Psicologia Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho Monografias em Educa o Braga p 127 Sternberg R J amp Lubart T 1996 Investing in creativity American Psychologist n 51 pp 677 688 In Alencar E M L S amp Fleith D S 2003 Contribui es te ricas recentes ao estudo da criatividade Psicologia Teoria e Pesquisa Bras lia Volume 19 fi 1 pp 1 8 htto www scielo br pdf ptp v19n1 a02v19n1 pdf consultado na Internet em 30 de Junho de 2005 Sternberg R J amp Williams W M 1999 Como desenvolver a criatividade do aluno Cadernos do CRIAP ASA Editores Il S A pp 9 41 Thorkilsen T A 1989 Justice in the Classroom The Student sView In Child Development 60 2 pp
253. tarefas vamos transformando a Desta interac o surge um novo modelo s cio t cnico Manuel Castells 2001 The Internet Galaxy Reflections on the Internet Business and Society p 19 2 Uma crian a joga bola atira a parede a bola executa uma traject ria faz ricochete e a crian a apanha a no ar com um gesto r pido Uma sequ ncia de movimentos banais que pressup em no entanto de cada vez que ocorrem uma not vel experi ncia adquirida tanto pessoal como colectiva Ezio Manzini 1993 A mat ria da inven o p 27 27 Uma crian a joga bola atira a parede a bola executa uma traject ria faz ricochete e a crian a apanha a no ar com um gesto r pido O cic repete se v rias vezes 0 ecr fica em branco e aparecem duas palavras GAME OVER a crian a acaba de jogar e sai do seu ambiente imaterial do jog de computador ibidem 34 interagem a partir de um campo visual delimitado n o se pretendendo afirmar a sua inoper ncia onde os Learning Management Systems LMS assumem a forma electr nica de salas de conv vio e de reuni es e do pr prio ensino em si O crescimento das necessidades da sociedade no mercado da forma o t m alimentado o crescimento das op es pelo ensino a dist ncia proporcionando transforma es a n vel do nosso desempenho conduzindo a
254. tat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal o a Junho Legenda SG subgrupos FA Frequ ncia Absoluta FR Frequ ncia Relativa 164 Quadro n LV Interac es na comunidade de aprendizagem de EVT 2 sem e com a aplica o das t cnicas da criatividade e decr scimo ocorrido Mensagens FR Sem a aplica o das t cnicas da 100 criatividade Com a aplica o das t cnicas da 100 criatividade Decr scimo ocorrido com a aplica o das 5510 t cnicas da criatividade Fonte Plataforma BlackBoard Estat sticas da Disciplina Nota Espa o temporal Mar o a Junho Legenda SG subgrupos FA Frequ ncia Absoluta FR Frequ ncia Relativa 165
255. te negligenciado pelo facto de esta ser ministrada em grupos numerosos A investigadora para dar prossecu o ao estudo decidiu ainda dividir estes grupos em subgrupos de forma a facilitar a realiza o da proposta de trabalho pensada Na constitui o dos subgrupos foi determinado que n o deveria existir qualquer tipo de interfer ncia por parte da investigadora e do docente uma vez que se considerou que poderia actuar como um factor prejudicial na execu o deste projecto dado que estes grupos de trabalho estabeleciam rela es entre si desde o in cio da sua forma o superior tendo j adquirido entre eles rela es interpessoais e m todos de trabalho individuais e colectivos Deste modo esta subdivis o foi decidida livremente pelos alunos Para a determina o do grupo de trabalho onde seriam aplicadas as t cnicas da criatividade atrav s da comunica o on line a investigadora determinou como pr requisitos a motiva o e a abertura a novas experi ncias em termos de utiliza o de Tecnologias de Informa o e Comunica o TIC Para esta escolha foi solicitada a colabora o do docente da disciplina que j tinha leccionado uma outra disciplina no 2 ano de forma o destes alunos permitindo lhe ter uma vis o das capacidades m todos de trabalho e caracter sticas pessoais de cada um dos elementos Deste modo a opini o manifestada pelo professor sobre o grupo que reunia melhores requisitos foi o de EVT 2 P
256. tes de 41 dedu es e de possibilidades expressas somente como factos O importante definir objectivamente que tipo de informa o estamos a tratar Um facto presumido deve ser avaliado pela sua utilidade e se necess rio deve ser verificado podendo passar para facto de primeiro n vel De Bono 20054 2 Qual a informa o que falta Atrav s da informa o de que dispomos devemos analis la e tentar complet la de forma a suprimir eventuais falhas mediante as necessidades do problema definindo claramente as necessidades de informa o tanto quanto poss vel 32 Como obter a informa o de que precisamos A informa o pode ser recolhida atrav s de pesquisa directa de sondagens de opini o de bases de dados etc De Bono 2003 A forma mais eficaz de obter esta informa o questionarmo nos delineando perguntas base para esta recolha formuladas em fun o do problema a tratar No pensamento com o chap u branco n o podem estar presentes as opini es pessoais embora seja permitida a descri o de opini es manifestadas por outros porque a opini o baseia se em ju zos de valor interpreta o ou intui o que podem despoletar a discuss o O objectivo somente colocar e escutar de uma forma neutra toda a informa o dispon vel 6 1 2 Chap u Vermelho O vermelho sugere calor e energia O chap u vermelho cria um espa o para permitir que os sentimentos tamb m fa am parte do nosso pen
257. tes a esta lei como a harmonia a semelhan a e a proximidade a continuidade a concis o figura motivo entre outras Existe uma rela o din mica entre a organiza o preceptiva interna do indiv duo e o plano preceptivo que se lhe confere num dado momento ou seja os elementos separados n o t m por si s qualquer significa o sendo o contexto onde estes est o inseridos que procurado pelo indiv duo que lhes atribui o significado Morais op cit Deste modo a percep o real resultante da 14 compreens o e organiza es totais gestalts e n o de uma mera associa o de partes Outro dos pioneiros desta teoria foi Wolfgang K hler colega de Wertheimer que nos seus estudos referenciou que o indiv duo tinha um papel muito mais activo na apreens o e compreens o da realidade sendo efectuadas atrav s de um processo din mico Este autor trabalhou com primatas n o humanos em particular chimpanz s procurando a verifica o da descoberta de solu es pelo processo de insight Demonstrou que os problemas n o eram solucionados apenas por tentativa e erro e por associa es mas tamb m quando as informa es de um campo preceptivo subitamente se reorganizavam quando uma nova gestalt se evidenciava para o sujeito Morais op cit p 113 Esta no o de insight e outros princ pios desta teoria n o estavam inicialmente directamente relacionados para o pensamento criativo mas sim com a percep o
258. tica e validadas plausivelmente atrav s de raz es evidentes mas estas n o devem ser discutidas pormenorizadamente porque poderia fomentar a discuss o algo que n o se pretende com o uso do m todo dos seis chap us Porque mais f cil ser cr tico do que construtivo De Bono op cit existindo uma predisposi o 43 latente na sociedade ocidental devemos usar o chap u preto de uma forma ponderada uma vez que a sua utiliza o excessiva n o til na constru o do mapa processual do pensamento 6 1 4 Chap u Amarelo O amarelo simboliza a alegria a luminosidade e o positivismo Com o uso do chap u amarelo cria se um espa o espec fico para a procura de todos os benef cios numa determinada situa o ideia problema desenvolvendo uma atitude optimista procurando as vantagens e os efeitos positivos O pensamento construtivo De Bono op cit p 107 uma das caracter sticas deste chap u uma vez que este de natureza positiva com o objectivo de construir e apresentar propostas Pode se dizer ainda que este chap u formula um pensamento reactivo ibidem ao chap u preto O chap u preto mais f cil de usar porque existe um mecanismo natural no c rebro que nos ajuda a evitar os perigos conforme referido anteriormente contudo n o existe um mecanismo que nos ajude a usar o chap u amarelo Este mecanismo s accionado naturalmente na mente quando apresentamos uma ideia pr pria ou se essa est
259. tigadora em conjunto com o docente da respectiva disciplina designado por Eco Map anexo VII relacionado com o conte do escolhido e centrado numa simula o de uma situa o problema real para este grupo alvo til para a sua vida profissional futura tentando com isto enriquecer todo o trajecto desta investiga o Para facilitar a execu o desta proposta de trabalho os dois grupos foram ainda subdivididos em cinco subgrupos Ir se agora comentar o percurso deste estudo retratando as suas principais restri es factores contributivos e ocorr ncias correlacionando dados recolhidos atrav s da observa o participada dos question rios finais aplicados aos dois grupos de discentes anexo II da entrevista ao docente e das interac es ocorridas nas comunidades virtuais de aprendizagem Um dos factores que se revelou como agente contribuidor para a elabora o da proposta de trabalho Eco Map foram o Semin rio e o Workshop sobre Ecodesign introduzidos nesta investiga o considerando se que estes funcionaram como uma boa fonte de origem e como princ pio estruturador e orientador de todo o processo subsequente atingindo os objectivos pretendidos pela investigadora e pelo docente Atrav s dos trabalhos desenvolvidos e apresentados no Workshop pelos discentes percepcionou se que estes alcan aram o bom entendimento da tem tica e os tra os gerais do que se pretendia como proposta de trabalho Este Workshop revelou se de fa
260. tiliza o do mapa mental na apresenta o dos projectos finais n o poderia ser suprimida uma vez que esta incumb ncia se enquadrava nos objectivos estabelecidos na pr pria proposta de trabalho Foi analisado pela investigadora que a melhor metodologia para a aplica o das t cnicas brainstorming e seis chap us do pensamento no grupo de EVT 2 Caso B seria utilizar uma comunica o s ncrona entre os participantes Para as t cnicas sleep writing e mapa mental foi definida a comunica o ass ncrona face s caracter sticas e procedimentos de utiliza o de ambas as t cnicas que se considerou se coadunarem com esta No que diz respeito ao suporte tecnol gico necess rio para a realiza o do estudo e implementa o e gest o do ambiente de aprendizagem a Universidade de Aveiro UA proporcionou o acesso plataforma BlackBoard uma vez que conforme j foi enunciado a institui o de ensino onde este seria implementado n o possu a um LMS Pelo facto de a investigadora nunca ter tido contacto com esta plataforma esta realizou uma an lise pr via que visou compreender o seu funcionamento e caracter sticas pr prias de modo a que esta fosse utilizada nas suas m ximas potencialidades para o desenvolvimento do estudo Ap s o estudo do recurso tecnol gico para a gest o do ambiente de aprendizagem procurou se seleccionar o sistema de comunica o mais adequado em tempo real entre os participantes de EVT 2 Na platafo
261. to e objectivo a que se propunham Assim verificou se que estes subgrupos n o seguiram uma metodologia espec fica na utiliza o das diferentes t cnicas da criatividade existindo numa nica sess o uma altern ncia na aplica o do brainstorming seis chap us do pensamento e mapa mental recorrendo a estas livremente e de acordo com as necessidades deparadas nos seus projectos 94 Nas duas sess es desenvolvidas presencialmente pelos subgrupos de EVT 1 observou se que todos fizeram tentativas de explora o de todas as t cnicas da criatividade em grupo no in cio da execu o do projecto de trabalho Verificou se na explora o da t cnica da criatividade brainstorming que alguns subgrupos tiveram por vezes problemas de orienta o na metodologia de todo o processo apesar de se considerar que as regras estavam bem sistematizadas e enquadradas Percepcionou se no geral tamb m alguma dispers o sempre de dif cil reorienta o e consequente perda do ciclo esquem tico No subgrupo 1 presenciou se que este realizou um trabalho em equipa minimizando algumas dificuldades sentidas por elementos do grupo resultando no bom desenvolvimento desta t cnica Os discentes do subgrupo 2 desenvolveram sess es de brainstorming observando se no entanto que existiram deturpa es na aplica o desta t cnica pelo que a abordagem n o se traduziu em resultados palp veis para o desenvolvimento do projecto Este facto pode estar relacionado e
262. todos iguais que traduzem as diferentes aptid es e representam a intersec o de tr s dimens es ou par metros conte dos produtos e opera es S o estabelecidos quatro tipos de conte dos que se referem ao tipo de informa o a manusear figurativo relacionado com formas sensoriais visuais auditivas simb lico que envolve signos designativos letras n meros sem nenhuma considera o em rela o ao sentido deles sem ntico referente ao sentido de palavras relevante para o pensamento verbal e comunica o e comportamental alusivo a condutas n o verbais envolvidas na interac o humana Os produtos s o os tipos de respostas pretendidas englobando unidades definidas como elementos singulares correspondendo a figuras letras n meros simples classes referentes a agrupamentos de unidades baseados em propriedades comuns tipos de palavras de n meros rela es estabelecidas por conex es entre elementos liga es entre palavras figuras sistemas relacionados com a organiza o da informa o interrelacionada ou interdependente transforma es representadas por muitos tipos de modifica es na informa o existente e dedu es extrapola es de informa o em termos de consequ ncias ou expectativas No modelo de Guilford s o determinadas cinco opera es processos mentais cogni o determinada como o reconhecimento e percep o das diferentes formas de informa o mem ria
263. trabalhos foi efectuada uma apresenta o por parte de cada grupo para todos os presentes no sentido de promover o debate e a reflex o colectivos sobre todas as tr propostas finalizando deste modo este evento Na sequ ncia destes eventos a investigadora e o docente efectuaram uma reflex o sobre este dia de trabalho percepcionando face ao experienciado aos novos conhecimentos introduzidos e ao resultado das actividades propostas a necessidade de ajustar a proposta de trabalho a estes novos par metros reformulando redefinindo e reafirmando a planifica o anteriormente prevista Assim foram inclu dos nesta proposta os n veis de escalas de an lise mencionados pelo Professor Rui Leal micro meso e macro uma vez que se detectou no decorrer do Workshop que foi um conceito apreendido intuitivamente pelos discentes e se manifestou importante para a organiza o e desenvolvimento dos trabalhos conferindo aos mesmos uma linha orientadora e estruturante Finalizada esta etapa o docente apresentou aos dois grupos a proposta de trabalho final que foi designada por Eco Map anexo VII explicando todo o mbito do projecto e clarificando d vidas Nestas aulas foram formados os subgrupos deixando ao crit rio dos discentes estas op es estabelecendo apenas como limite m nimo de dois alunos por subgrupo e o m ximo de cinco Seguidamente a investigadora procedeu formaliza o da segunda sess o de forma o planeada
264. turados contrariando o institu do pelas conven es tradicionais Este estilo definido como particularmente importante para a criatividade sendo os indiv duos criativos mais predispostos a assumir este estilo intelectual Alencar amp Fleith op cit 28 Por ltimo o estilo judici rio caracter stico em pessoas que tendem a emanar julgamentos sobre as outras pessoas tarefas regras etc emitindo opini es e avalia es Segundo o autor os sistemas educacionais institu dos em diversos pa ses incitam adop o do estilo executivo uma vez que os problemas s o colocados aos discentes de uma forma j estruturada e pr definida n o incitando os mesmos sua extrapola o Alencar amp Fleith op cit O terceiro factor enunciado na teoria de Sternberg e Lubart 1991 1995 o conhecimento Estes autores referem que para existir um contributo valioso numa determinada rea os indiv duos t m de possuir conhecimentos aprofundados na mesma S o determinados tamb m por estes te ricos dois tipos de conhecimento o formal e o informal atrav s de livros palestras semin rios entre outros recursos que se adquire o conhecimento formal em determinada rea e atrav s da experi ncia pessoal e da dedica o a uma rea que se adquire o conhecimento informal sendo este raramente ensinado explicitamente e a maior parte das vezes imposs vel sequer de ser verbalizado Alencar amp Fleith op cit
265. uadro n XXXIX Coment rios sobre a aprendizagem e ou utiliza o das t cnicas de criatividade grupo EVT 2 Participantes K SG4 L SG4 M SG4 N SG4 O SG5 P SG5 Q SG5 R SG5 EVT 2 Dif cil interpreta o da resposta dada A t cnica dos seis chap us do pensamento ajudou a delinear mais facilmente as ideias e a perceber as diferentes quest es de uma ideia separando a em v rias partes Considerada uma experi ncia muito positiva aprender as t cnicas da criatividade porque ajudaram na organiza o das ideias e consequentemente o pensamento Car cter novidade A aplica o das t cnicas da criatividade foram muito importantes no desenvolvimento do trabalho nomeadamente as t cnicas seis chap us do pensamento e o brainstorming utilizadas nas sess es on line Permitiu o desenvolvimento do projecto de uma forma mais criativa Ajudou a perceber todos os aspectos que estavam subjacentes ao projecto tais como os aspectos negativos positivos entre outros bem como as v rias alternativas Possibilitou o surgimento de mais ideias Permitiu agrup las e v las de um modo cr tico aferindo os aspectos positivos e negativos Pelos itens indicados na pergunta 9 descritos no quadro n XXXIII e no gr fico n VIII do sub cap tulo 7 4 2 Consideradas ainda como uma mais valia para aplica es futuras Car cter novidade no conhecimento de novas t cnicas Consideradas como uma mais valia para a forma
266. uir tipos naturais Gardner op cit p 45 de forma a n o se tornarem inibit rias para o te rico e in teis para o praticante 19 Quadro n As sete intelig ncias m ltiplas de Howard Gardner Caracter sticas Est relacionada com a habilidade sensibilidade para os sons ritmos e significado das palavras com a percep o das diferentes fun es da linguagem Trata do racioc nio cient fico dedutivo e indutivo traduzindo uma sensibilidade para reconhecer padr es trabalhar com s mbolos abstractos como n meros e formas geom tricas bem como discernir relacionamentos e ou ver conex es entre pe as separadas ou distintas Apoia se no senso de vis o e na capacidade de visualiza o do mundo de uma Espacial forma singular manipulando formas ou objectos mentalmente a partir de percep es iniciais numa representa o visual e espacial imagens mentais Baseia se no reconhecimento de padr es tonais incluindo sons do ambiente e numa Musical sensibilidade para ritmos texturas e timbre para perceber temas musicais produzir e ou reproduzir melodias e ainda para utilizar instrumentos musicais Relaciona se com a capacidade de utilizar o corpo inteiro ou parte para expressar uma emo o atrav s da dan a e da linguagem corporal ou para praticar um desporto ou criar um novo produto inven es uma evid ncia dos aspectos cognitivos do uso do corpo E a intelig ncia ligada ao relacionamento pessoa a pessoa En
267. um sistema de aprendizagem ajustado em fun o daquilo que podemos aprender acedendo informa o quando precisamos em vez de apenas quando calendarizado como nos sistemas de ensino tradicional Pinto 2002 p 3 reflectindo as vantagens deste tipo de ensino A hip tese mesmo que subconsciente de que a informa o fornecida est a qualquer momento acess vel uma esp cie de democratiza o de conte dos por assim dizer um resultado de conflu ncia de pessoas em movimento uma alternativa que pode e deve vigorar pelo sentido pouco castrador de ter que estar associado a um servi o a um lugar ou mesmo a um determinado tempo Neste sentido s o proporcionadas actualmente aos alunos e professores condi es de interac o que podem ser adaptadas situa o de aprendizagem ao objecto de estudo natureza do grupo e ao tipo de trabalho a realizar A ampla liberdade de escolha a liberdade de op o a mesma liberdade para uma maior interac o de const ncia e independ ncia sobre os temas e os exerc cios que configuram os percursos educativos e objectivos de cada disciplina implica uma maior cota de responsabiliza o do docente e do discente no processo de aprendizagem atrav s de processos constantes de reciprocidade sendo exigido aos mesmos e comunidade educativa um verdadeiro esfor o de adapta o Nesta era digital faz sentido que esta nova aprendizagem seja uma ancoragem perante as novas realid
268. unos com idades compreendidas entre os 21 e os 29 anos No grupo de trabalho de EVT 1 a idade m dia dos participantes foi de 23 anos e 9 meses tendo seis elementos 60 24 anos dois 20 22 anos um 10 21 anos e um 10 29 anos quadro n I anexo Il No grupo de trabalho de EVT 2 a idade m dia dos discentes foi de 23 anos e 4 meses tendo tr s dos participantes 37 5 a idade de 22 anos dois 25 21 anos dois 25 28 anos e um 12 5 23 anos quadro n anexo Il A idade m dia dos dois grupos foi de 23 anos e 7 meses Gr fico n Distribui o et ria dos participantes 29 28 E 24 Idade J 23 E 2 EEE HEVT 2 BEVT1 21 T T T T T T T T T 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n de participantes Fonte Question rio inicial Recolha de dados dos participantes Tomando a vari vel sexo todos os discentes participantes 100 do grupo de EVT 1 eram do sexo feminino quadro n II anexo Il No grupo de EVT 2 a maioria dos elementos 87 5 sete eram do sexo feminino e apenas um 12 5 do sexo masculino quadro n Il anexo Il A aflu ncia de elementos do sexo feminino a este curso not ria dado o seu direccionamento profissional n o sendo ainda uma rea actualmente muito procurada pelos indiv duos do sexo masculino 7 3 3 Instrumentos e m todos de recolha de dados Neste estudo a investigadora adoptou uma postura de observadora participante trabalhando em colabora
269. uposi o a possibilidade entre outros que s o formuladas atrav s de ideias absurdas ou il gicas que nos permitem o distanciamento dos modelos padronizados da percep o e que promovem o efeito impulsionador movimento numa ideia Da mesma forma que recorremos a m todos para obtermos o movimento a partir de uma ideia podemos tamb m utilizar t cnicas formais para gerar provoca es De Bono sugere a utiliza o de palavras aleat rias podendo fazer se recurso de um dicion rio sendo no entanto recomendado por este o uso de uma lista de substantivos comuns uma vez que considera que estes s o mais f ceis de utilizar do que os verbos ou outro tipo de palavras Estas palavras escolhidas aleatoriamente s o o ponto de partida para a percep o do problema atrav s de uma l gica diferente aumentando assim as probabilidades de percorrer uma nova direc o conceptual que n o seria de in cio a pr estabelecida A provoca o atrav s da invers o outra das t cnicas referida por De Bono op cit onde a ideia base descrita e em seguida invertemos a sua ordem opondo nos desta forma ao convencional 39 A provoca o e o movimento est o interligados Sem a linguagem do movimento n o podemos usar a provoca o e sem esta podemos estagnar em padr es de percep o estabelecidos Assim quando colocamos o chap u verde devemos usar a provoca o e o movimento como gram tica da criatividade De Bono o
270. utura da disciplina de Design Il parte se da homepage que continha tr s reas distintas rea pessoal disciplinas dispon veis e gest o de conte dos A partir da rea de disciplinas dispon veis acedia se estrutura da disciplina visualizando se as seguintes reas avisos da disciplina informa es conte dos ferramentas de comunica o outras ferramentas docente s UA ficheiros e ferramentas Na rea de avisos da disciplina estavam dispon veis todos os avisos sobre as tarefas a realizar e outros de relev ncia para os participantes A rea de informa es apresentava um conjunto de informa es sobre as propostas de trabalho integrando igualmente os inqu ritos aplicados nesta investiga o aos discentes Na rea de conte dos encontravam se os recursos base e adicionais da disciplina Nas ferramentas de comunica o existiam v rias funcionalidades como an ncios colabora o enviar mensagens de correio electr nico f runs de discuss o lista mensagens e p ginas de grupos Nos f runs de discuss o foram definidos tr s grupos de discuss o luz como espa o de reflex o com o objectivo de promover o debate reflex o d vidas sobre quest es relacionadas com o conte do Ilumina o coffee break espa o de cariz informal e l dico onde todos os participantes e docente s poderiam trocar mensagens n o relacionadas com o mbito de trabalho ecodesign um terceiro espa o criado para assuntos relativos a esta
271. uzidas A altera o das condi es do ambiente vari vel externa ao indiv duo pode por vezes facilitar o desenvolvimento da criatividade Csikszentmihalyi 1996 pelo que este foi o factor principal para delimitar o enfoque do estudo uma vez que se pretendeu alterar o contexto de trabalho de discentes atrav s do ambiente on line Para permitir uma melhor delimita o do problema foram levantadas uma s rie de quest es que conduziram aos objectivos deste estudo As quest es foram as seguintes e Quais as t cnicas da criatividade que mais se adequam ao ambiente on line e quais os recursos tecnol gicos necess rios sua implementa o e dinamiza o e Quais ser o as diferen as entre a utiliza o de t cnicas da criatividade no contexto de sala de aula e no contexto on line e Sendo o ambiente on line diferente do ambiente de sala de aula poder este de algum modo influenciar o desenvolvimento da criatividade dos participantes e A integra o de t cnicas da criatividade no in cio do desenvolvimento de um qualquer projecto poder influenciar a sua realiza o e Haver modifica es nas interac es entre os participantes dentro de uma comunidade virtual de aprendizagem atrav s da aplica o de t cnicas da criatividade 7 2 Finalidade e Objectivos do Estudo A finalidade deste trabalho prendeu se com a verifica o do exerc cio da aplica o de t cnicas da criatividade enquanto ferramentas de de
272. volve a capacidade de comunica o atrav s da linguagem verbal ou n o verbal e de trabalhar cooperativamente com os outros tendo a percep o e distin o dos seus diferentes estados emocionais Est relacionada com o conhecimento dos aspectos internos de uma pessoa Intrapessoa compreens o sobre si mesmo e das pr prias emo es sentimentos limites pontos fracos e fortes administrando os de forma a orientar o seu pr prio comportamento Intelig ncias Lingu stica ou verbal L gico matem tica Corporal quinest sica Interpessoal Posteriormente Gardner considerou uma oitava e nona intelig ncias a naturalista que descreveu como a capacidade de entender o mundo da natureza e a existencial que se relaciona com a capacidade de fazer perguntas b sicas sobre a vida a morte o universo Na sua teoria Gardner refere que todas as intelig ncias fazem parte da heran a humana gen tica op cit p 31 e que todos os indiv duos t m a capacidade de procurar respostas usando cada uma delas estando a linha de desenvolvimento dessas capacidades cognitivas relacionada com as diferentes oportunidades de estimula o Este autor n o inclui uma intelig ncia criativa na sua lista uma vez que considera que a criatividade premeia todo o pensamento humano Gardner n o analisa a criatividade como uma propriedade geral referindo os indiv duos como criativos ou n o criativos em dom ni
273. volvido e sobre o desempenho dos discentes de cada grupo e subgrupo face introdu o das t cnicas da criatividade no in cio da elabora o do projecto no mbito da sua disciplina em analogia com outros projectos executados sem recurso a estas t cnicas 7 3 4 Etapas e procedimentos de constru o para a implementa o do estudo Foi previamente estabelecida uma abordagem junto do docente da disciplina escolhida no sentido de apresentar o projecto de investiga o a ser desenvolvido procurando a sua disponibilidade e colabora o O docente manifestou de imediato interesse em participar uma vez que este estudo permitiria o acesso a um LMS2 de que a ESEP n o dispunha e que pela sua pesquisa e experi ncia pessoal este considerava um instrumento essencial e com grandes potencialidades para o ensino superior actual Outro motivo de interesse referido na implementa o deste estudo junto dos seus discentes foi o facto de o mesmo j ter recorrido a t cnicas da criatividade no contexto de sala de aula em algumas das suas propostas de trabalho de disciplinas leccionadas mais especificamente ao brainstorming como motor indutor para a criatividade O conhecimento e utiliza o de outras t cnicas da criatividade que este desconhecia e a sua implementa o num contexto on line foram tamb m encarados como factores aliciantes Posteriormente e com o aux lio do docente foi efectuado o contacto com o Coordenador do Departamento de
274. volvimento das capacidades criativas apresentar respostas originais e atingir solu es mais adequadas para qualquer problema apresentado Apesar de se referir que existem pessoas mais criativas do que outras todos podemos tornar nos pensadores criativos com algum treino Estas t cnicas s o usadas em diferentes contextos principalmente no in cio de um projecto para a defini o do problema e cada uma delas aborda situa es diferentes Assim existem diferentes t cnicas da criatividade propostas por v rios autores que s o sistematiza es dos procedimentos mentais um apoio e um est mulo para o uso de habilidades do pensamento de forma sistem tica e deliberada Tschimmel 2001 p 8 que auxiliam a estimular a imagina o e as associa es anal gicas Tschimmel 2002 p 95 a organizar e a optimizar o pensamento a evitar um pensamento mec nico baseado em experi ncias individuais e respostas anteriores a organizar e reorganizar informa es e conhecimento a dirigir a aten o Tschimmel 2001 p 8 Alguns exemplos destas t cnicas s o a sin tica teoria da inven o dos problemas criativos TRIZ os seis chap us do pensamento o brainstorming algumas variantes o stop and go brainstorming O brainstorming sequencial post it s brainstorming o brainstorming an nimo as anota es colectivas o m todo 6 3 5 o brainwriting variante a circula o de ideias o mapa mental o sleep writ
275. volvimento deliberado da compet ncia do pensamento criativo De Bono 2005a p 141 A linguagem do pensamento criativo considerada de dif cil entendimento para a maior parte das pessoas Normalmente somos conduzidos pelos padr es estabelecidos pela experi ncia accionando naturalmente os mecanismos de defesa a tudo que n o se encaixa nesses A criatividade passa pela explora o pela direc o mudan a e no assumir riscos O chap u verde promove uma motiva o artificial para que esta ocorra O pensador com o chap u verde deve assim empenhar se para tentar melhorar e modificar as ideias sugeridas com ideias abordagens op es e alternativas novas No entanto o encaixe do chap u verde n o transforma por si s as pessoas em mais criativas n o havendo exig ncias nesta perspectiva Neste processo o que valorizado o tempo que reservado para abordamos uma ideia situa o problema do ponto de vista criativo Na perspectiva de De Bono op cit a base do desenvolvimento do pensamento criativo o reconhecimento de que podem existir v rias alternativas ou abordagens para a mesma situa o que promovem a solu o de um problema A procura destas e o esfor o criativo para ir al m daquelas que s o bvias satisfat rias e conhecidas fundamental para o chap u verde que pretende efectuar esta procura adicional promovendo assim variantes poss veis De Bono substitui a avalia o utilizada em chap us ref
276. vou se que estes elementos investiram na aplica o dos seis chap us do pensamento para o desenvolvimento do seu projecto sendo este facto retratado por estes participantes no quadro n XXIV anexo IV e gr fico n V subcap tulo 7 4 2 No grupo de EVT 1 o subgrupo 3 foi aquele que levou a t cnica dos seis chap us do pensamento com mais empenho e rigor a n vel das suas regras de aplica o e os resultados foram muito positivos na execu o do seu projecto De acordo com a avalia o do docente na entrevista efectuada este subgrupo apresentava dificuldades a n vel do desenvolvimento das propostas de trabalho da disciplina de Design Il e que pela utiliza o das t cnicas da criatividade sobretudo dos seis chap us do pensamento apresentou neste projecto resultados surpreendentes quando comparados com os realizados anteriormente Relativamente t cnica mapa mental e apesar de ter sido sempre incentivado o seu recurso no final de cada sess o de forma a permitir a visualiza o da sistematiza o das ideias procedimentos e caminhos que iam sendo tra ados ao longo de cada projecto observou se que o nico subgrupo que utilizou esta t cnica nas duas sess es presenciais foi o subgrupo 1 que executou v rios mapas mentais Os esquemas apresentados revelaram que estes participantes compreenderam a aplica o desta t cnica espelhando de forma clara o percurso do seu trabalho permitindo uma melhor percep o do seu desenrol
277. xerc cio d se in cio sess o onde os elementos come am por manifestar as suas ideias para a solu o do problema em foco de uma forma livre n o devendo ser exercida press o neste processo Estes devem falar um de cada vez e devem evitar concluir as ideias at ao fim sendo sint ticos O coordenador deve dirigir e disciplinar a sess o e pode incentivar a idealiza o atrav s da formula o de perguntas para o tratamento do problema Osborn 1996 referencia uma s rie de motores indutores de base traduzidos em perguntas sistemas que podem incentivar a idealiza o como alus es e directivas com as quais se pode orientar o trabalho de grupo Estas pretendem de certa forma ampliar a percep o e a visualiza o de todos os campos poss veis para a solu o do problema Podem assim funcionar como ferramentas para permitir que os elementos deixem de ter uma vis o unidireccional para terem uma vis o multidireccional do problema como refer ncias directivas capazes de incentivar ideias que podem direccionar conscientemente o pensamento criativo numa nica direc o e serem instigadoras da produ o de maior n mero de ideias Osborn op cit aponta v rios exemplos de tipos de perguntas que podem estimular e direccionar a produ o de ideias 4 Um exemplo de exerc cio que poderia ser adoptado seria referir todas as coisas de cor branca que nos ocorram ttp www neuronilla com pags tecnicasdefault a
278. zagem por uma separa o entre o professor e o aluno onde o primeiro ensina e o segundo aprende Esta ptica desvaloriza assim os meios que suportam as representa es do conhecimento e o papel do aluno As potencialidades das tecnologias enquadradas na educa o conduzem nos a uma nova abordagem fundamentada em pressupostos do construtivismo onde a aprendizagem um processo activo de construir n o adquirir conhecimento e o objectivo do processo instrutivo ajudar a essa constru o n o transmitir conhecimento Coutinho 2005 p 1 Nesta perspectiva reflecte se os processos de comunica o interactiva onde o conhecimento concebido numa perspectiva de constru o efectuada pelo aluno que det m o papel principal em interac o com o meio A aprendizagem assente na Internet e como refere Dias 2000 pode ser impulsionada a partir da constru o de comunidades virtuais de aprendizagem baseadas na partilha de interesses e de objectivos A cria o destes ambientes proporciona aos alunos e professores condi es de interac o comunica o quer ass ncrona quer s ncrona Preece 2000 descreve comunidades virtuais como ambientes onde os indiv duos interagem socialmente de forma a satisfazerem uma necessidade seguindo determinadas linhas de conduta que orientam esta interac o que nasce de um objectivo comum e que por si pr prio a raz o da exist ncia da comunidade 4 A constru o de uma comunidade d

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