1 - ACSS
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1. 3 2 3 N vel de seguran a biol gica 3 M todos de trabalho equipamento e instala es apro priadas ao manuseamento de microorganismos indi genas ou ex ticos que apresentam um potencial para transmiss o respirat ria e que podem causar uma in fec o grave ou fatal Todas as manipula es laboratoriais devem ser execu tadas em c maras de seguran a biol gica Barreiras secund rias incluem o acesso controlado ao laborato rio e sistema de ventila o que minimize a liberta o de aeross is infecciosos para fora do laborat rio 3 2 4 N vel de seguran a biol gica 4 M todos de trabalho equipamento e instala es apro priadas ao manuseamento de microorganismos ex ticos que colocam um alto risco individual de doen a fatal que pode ser transmitida por via de aeross is e para as quais n o existe vacina ou terap utica Os tra balhadores do laborat rio devem estar completamente isolados dos aeross is produzidos pelo material infec cioso Todo o trabalho executado em c maras de se guran a biol gica da classe Ill ou com fato estanque O trabalho habitualmente executado num complexo isolado com ventila o especializada e sistemas de esteriliza o de lixos A selec o do tipo de c mara mais adequado a cada caso deve portanto basear se na an lise de risco e no n vel de seguran a considerado necess rio sem esquecer que estes equipamentos n o s o a solu o mas apenas um dos elementos2. l gica da classe ll tipo A CFL_SB Classe ll A Um ventilador interno fig 4 aspira suficiente ar am biente atrav s da grelha anterior para manter um fluxo com velocidade minima de 0 4 m s na abertura de tra balho da camara O ar admitido passa atrav s de um filtro HEPA e dirigido de cima para baixo em direc o a rea de trabalho Esse fluxo laminar descendente com uma velocidade m dia entre 0 25 e 0 5 m s de ar isento de part culas incidindo sobre a rea de tra balho minimiza o potencial de contamina o cruzada Alguns cent metros acima da superf cie de trabalho o fluxo de ar divide se sendo um parte aspirada pela grelha anterior e outra pela grelha posterior O ar ent o conduzido atrav s do pleno posterior para o espa o situado entre os filtros HEPA de sa da e de alimenta o de tal modo que cerca de 30 expeli do e 70 recirculado Este efeito pode ser conseguido quer pela diferen a de tamanho dos filtros quer pelo efeito de um registo modulador Embora seja poss vel conduzir a exaust o deste tipo de c maras para o exterior na pr tica dif cil conse guir faz lo sem perturbar a din mica interna da c ma ra pelo prefer vel seleccionar uma c mara da classe Il B sempre que seja necess ria a exaust o para o exterior Alguns fabricantes produzem c maras desta classe que s o facilmente convert veis para o tipo B3 e que denominam como tipo AZ C A Grelha anterior
3. B Grelha posterior C Filtro de exaust o D Filtro de admiss o Figura 4 CFL SB Classe IIA 2 3 4 C maras de fluxo laminar de seguran a bio l gica da classe Il tipo B1 CFL SB Classe II B1 Neste tipo de c mara fig 5 os ventiladores de ad miss o aspiram o ar ambiente mais uma por o do ar interno da c mara recirculado atrav s de um fil tro HEPA de admiss o situado imediatamente abaixo do plano de trabalho Este ar filtrado enviado para a parte superior da c mara efectuando depois um tra jecto descendente em algumas c maras existe um filtro HEPA adicional para a remo o das part culas geradas pelo ventilador em direc o superf cie de trabalho Tal como nas CFL SB classe II A parte deste fluxo descendente aspirada pela grelha anterior e outra pela grelha posterior mas neste caso apenas cerca de 30 s o aspirados e misturados com o ar ambiente atrav s da grelha anterior e portanto recirculados A velocidade de admiss o do ar exterior neste caso ligeiramente superior do tipo anterior de pelo menos 0 5 m s Os restantes 70 s o aspirados pela grelha posterior e enviados para o exterior atrav s do filtro HEPA de sa da percorrendo um circuito independente Estas c maras s o concebidas para serem ligadas ao exterior atrav s de uma conduta de exaust o que deve ter o ventilador de sa da na extremidade terminal por forma a que a conduta seja mantida com press o n
4. Figura 19 Leito quadripartido Figura 20 Plano fixo Para as camas de cuidados gerais aconselha se que a varia o da altura o movimento do plano das costas e pernas sejam de accionamento el ctrico Os restan tes movimentos podem ser efectuados mecanicamen te No caso das camas de cuidados intensivos e de parto exig vel que a totalidade dos movimentos se jam efectuados electricamente Do mesmo modo essencial a presen a de um dis positivo de recuo progressivo da sec o da cabeceira em rela o ao plano fixo sempre que esta erguida Este sistema de articula o deslizante normalmen A cama hospitalar para adultos 41 Cadernos DGIES N 6 te denominado de dispositivo autocontour fig 21 e evita a compress o abdominal aquando da eleva o da zona do tronco Figura 21 Sistema de deslizamento horizontal autocontour da sec o do tronco no decorrer da sua eleva o Existem modelos com possibilidade de executar movi mentos simult neos dos pain is do leito tais como a movimenta o da sec o das costas e dos p s com o objectivo de melhorar a comodidade do doente e a rapidez do movimento A presen a de um sistema de descarga r pida da sec o da cabeceira para situa es de emerg ncia geral mente designado por CPR imprescind vel devendo o accionamento do dispositivo ser acess vel de ambos os lados da cama contudo desej vel que n o se verifique a qued
5. civiliza es da antiguidade que surgem j por volta do s c XVI os edif cios hospitalares pluri disciplinares j de gest o laica fig 2 Figura 2 Planta do Hospital Saint Louis Paris S c XVIII Com a explos o demogr fica urbana resultante da revolu o industrial os hospitais das grandes cidades cresceram Baterias de edif cios estavam unidos por galerias fig 3 36 A cama hospitalar para adultos Figura 3 Hot l Dieu de Paris Remodela o S c XIX No s c XIX as descobertas relacionadas com a trans miss o contagiosa de bact rias e germes d o origem a explos o de unidades de sa de constitu das por pa vilh es aut nomos fig 4 e T m a y J q p rr r s A gt Ir ME Finn Bo i 1 TER Figura 4 Hospital Rothschild na actualidade Na primeira metade do s c XX o combate triunfante ao cont gio leva ao abandono dos pavilh es isol veis resulta no conceito do hospital bloco desenvolvido em altura e bastante mais racional do ponto de vista log s tico fig 5 Figura 5 Hospital Rainha Santa Isabel conclu do em 1999 Cadernos DGIES N 6 Hoje comum optar se por solu es compostas por um sistema de blocos compactos unidos por uma zona para onde convergem todos os circuitos funcio nais do edif cio um pouco semelhan a das tend n cias do s c XIX fig 6 Figura 6 Hospital Europ en Georges Pompidou 2000 Como evidente em tod
6. fig 36 permitem a altera o das zonas de contacto e apoio do corpo em consequ ncia dos movimentos do doente Do mesmo modo atrav s dos espa os entre os cubos consegue se uma circula o de ar fundamental para a respira o do colch o Esta concep o permite igualmente uma perfeita adapta o s diferentes configura es que o leito articulado pode apresentar fig 37 Figura 36 Colch o de cubos em espuma de alta densidade A cama hospitalar para adultos 47 Cadernos DGIES N 6 Figura 37 Adapta o do colch o s articula es do leito Os colch es em espuma viscoel stica fig 38 de boa qualidade apresentam vantagens adicionais pois este material reage de acordo com o peso e tempe ratura do paciente moldando se ao corpo deste em qualquer posi o distribuindo homogeneamente o seu peso pela superf cie reduzindo assim os pontos de press o A densidade aconselhada desta espuma de cerca de 55 kg m3 Figura 38 Colch o de espuma viscoel stica O uso de colch es de press o alternada em determi nados casos diminuem o risco de forma o de lceras de press o Os menos sofisticados fig 39 s o consti tu dos por dois circuitos cheios ar que periodicamente 48 A cama hospitalar para adultos retiram a press o excessiva de uma rea do corpo transferindo a para outra permitindo uma melhor cir cula o sangu nea A press o pneum tica deve ser ajust vel de a
7. legisla o onde se enquadra a produ o e comer cializa o de camas hospitalares resume se ao De creto Lei n 273 95 de 23 de Outubro e Portaria n 136 96 de 3 de Maio O Decreto Lei n 273 95 de 23 de Outubro tem como 38 A cama hospitalar para adultos objectivo a proibi o de comercializa o de todos os equipamento que n o ostentem a marca o CE J a portaria n 136 96 de 3 de Maio portaria conjunta dos minist rios da economia e sa de fixa as regras a que devem obedecer o fabrico a comercializa o e a entrada em servi o dos dispositivos m dicos e respectivos acess rios Esta estabelece os princ pios gerais que todos os dispositivos devem possuir tanto a n vel de embalagem rotulagem e informa o vis vel de fragilidade ou perigosidade assim como aspectos relacionados com a garantia de seguran a de utiliza o tanto para o paciente como para a eventualida de de interfer ncias de equipamentos adjacentes Do mesmo modo s o exigidas algumas preocupa es ambientais e a obrigatoriedade da ced ncia de todas as informa es relativas utiliza o do dispositivo e uma completa identifica o da origem e localiza o do fabricante Tais disposi es visam combater a comercializa o de equipamentos com defici ncias funcionais ou de con cep o assim como garantir o seu bom funcionamen to e garantia de continuidade de produ o dos com ponentes dos equipamentos adquiridos Pouco
8. mas igualmente um documento com uma postura cr tica acerca das situa es a evitar Do mesmo modo ser igualmente aflorada a quest o da legisla o portugue sa em vigor em que se enquadra este sector de produ o industrial De modo nenhum se pretende produzir um regulamento ou conjunto de normas mas t o s um exerc cio de constata o reflex o e sugest o mais de acordo com a forte din mica e inova o que caracteriza este sector de produ o de equipamento hospitalar 1 3 Metodologia A metodologia adoptada para a estrutura o deste texto consistir numa introdu o hist rica de modo a mapear a evolu o e o ritmo em que t m surgido as inova es seguida de uma an lise e coment rio acer ca da legisla o em vigor para o sector De seguida apresentar se a um comentario acerca da rea adja cente a cama hospitalar com implicac es no mbito da mat ria em an lise i e zonas de acesso disposi o e articula o dos equipamentos de apoio quest o dos acessos funcionais e de manuseio da cama assim como as suas caracter sticas funcionais se seguir uma an lise aos aspectos de constru o e concep o Ser o de seguida considerados o car cter funcional dos acess rios e equipamentos cont guos ao equipa mento em an lise Por ltimo abordar se aspectos relativos s camas de cuidados intensivos e de parto 2 INTRODU O HIST RICA 2 1 Edif cio hospitalar O desenvolvimento no o
9. mec nicos As vantagens destes resumemse a quest es de car cter financeiro e eventualmente a atributos de robustez e fiabilidade inerentes ao pr prio sistema No entanto as camas de accionamento el ctrico atingiram n veis de fiabili dade e durabilidade perfeitamente satisfat rios a que se junta um conjunto de vantagens quer para o t cnico de sa de quer para o doente Entre estas destaca se a quase inexist ncia de esfor o f sico exigido ao t cni co de sa de no manuseio da cama assim como uma maior rapidez de manobra libertando o para outras tarefas Do mesmo modo beneficia se a autonomia do paciente j que lhe permitido alterar o posiciona mento da cama com um simples comando 5 2 Sistemas de eleva o do leito A concep o da estrutura de eleva o do leito deve apresentar forte solidez e flu ncia de movimento As insufici ncias neste aspecto s o normalmente denun ciadas atrav s de um agitar do leito aquando da sua movimenta o vertical Existem no mercado diferentes solu es desde siste mas de colunas fig 13 de tesoura fig 14 ou com bra os articulados fig 15 mas as recentes evolu es neste campo apontam para uma tend ncia de utiliza o de sistemas de colunas hidr ulicas telesc picas Tal concep o al m da maior simplicidade estrutural permite melhor acesso para efeitos de limpeza Figura 13 Eleva o por sistema de colunas telesc picas 40 A cama hospita
10. no sector de tratamento inicial de amostras a exist ncia de uma CFL SB da classe ou IIA Dado que o n mero de infec es provocadas por mi croorganismos de elevada perigosidade M tubercu losis multiresistente p ex tem vindo a aumentar no sector de Microbiologia aconselh vel a utiliza o de CFL SB Classe Il B2 com exaust o total para o exterior do edif cio em sala pr pria com adufa em n mero de uma ou duas de acordo com a dimens o do Hospital 3 4 Prepara o de citot xicos Os profissionais de sa de que preparam ou adminis tram citot xicos ou que trabalham nas reas em que estes s o utilizados podem estar expostos a estas drogas no ar nas superf cies de trabalho em vestu rio contaminado nos equipamentos m dicos ou nas secre es e excre es do doentes V rios estudos demonstram haver rela o entre a exposi o a estas drogas e erup es cut neas problemas reprodutivos 1 8 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar infertilidade abortos malforma es fetais e possi velmente leucemia e outras neoplasias Para obviar a que isso aconte a imperativo o estabelecimento de m todos de trabalho adequados e o uso de equipa mentos de protec o dos quais as CFL SB s o um componente obrigat rio Numa an lise inicial do problema dado que com t c nicas de trabalho correctas a prepara o da adminis tra o de citot xicos suscept ve
11. MINISTERIO DA SAUDE Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar Henrique Galv o A cama hospitalar para adultos Teresa Santos Lu s Horta Minist rio da Sa de nm Ltd O Q e y Y O Cc O o O O Direcc o Geral das Instalac es e Equipamentos da Saude MINISTERIO DA SAUDE Direcc o Geral das Instalac es e Equipamentos da Saude O Director Geral Joao Wemans CED Corpo Editorial da Dgies Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar O Chefe de Divis o O Autor Henrique Galv o Henrique Galv o A cama hospitalar para adultos O Chefe de Divis o Os Autores Henrique Galv o Teresa Santos Lu s Horta Direc o Geral das Instala es e Equipamentos da Sa de Lisboa Dezembro 2005 Av da Republica n 34 3 ao 9 piso 1050 193 Lisboa Tel 217 824 000 Fax 217 824 096 www dgies min saude pt Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar Audi o externa Foram contactadas duas entidades para an lise pr via do presente estudo A cama hospitalar para adultos Audi o externa Foram contactadas onze entidades para an lise pr via do presente estudo Agradecimentos Agradecem se as contribui es de e A R S do Centro Iberdata Equipamentos S A e Mundinter S A e Ordem dos Enfermeiros e Sano T cnica Lda Classificac o selecc o e instalac o de c maras de flu
12. a o destas em situa es em que n o s o necess rias pelo facto das grades poderem ser reba tidas sem ser necess rio separ las da estrututura da cama Existem actualmente diversas interpreta es e abor dagens aos aspectos relacionados com a concep o de grades laterais poss vel classificar as solu es em dois grupos grades inteiras fig 30 e grades bi partidas fig 31 A cama hospitalar para adultos 45 Cadernos DGIES N 6 Figura 31 Cama com grades bipartidas As grades inteiras apresentam diversos sistemas de recolha destacando se as colapsaveis e as de desli zamento vertical Este sistema apresenta como vantagem uma comple ta protecc o ao doente devido a envolv ncia oferecida pela protec o ininterrupta da grade Existem no en tanto defici ncias com riscos para o paciente Nos modelos mais antigos com grades inteiras amo v veis o paciente em caso de agita o poderia ficar entalado entre o colch o e a grade fig 32 Actualmen te este aspecto j foi solucionado na maior parte dos modelos dos fabricantes atrav s da redu o do espa o entre a grade e a cama 46 A cama hospitalar para adultos Figura 32 Riscos de utiliza o de grades inteiras Existem ainda outros riscos com este tipo de solu o de grades em que se verifica uma insufici ncia de pro tec o nas situa es de articula o do leito ficando o doente numa posi o elevada em rela o
13. a desamparada do plano das costas aquando do accionamento do sistema o movimento deve ser r pido mas convenientemente amorteci do por sistema de mola ou g s Nestas situa es de emerg ncia igualmente importante a possibilidade de remover a cabeceira e p s de forma expedita sem ser necess rio recorrer ao desaperto de parafusos ou outros sistemas complexos de encaixe e fixa o Nas camas em que a posi o de Trendelemburg mais usual nas camas de cuidados intensivos recobro ou de unidades p s anest sicas UCPA seja de acciona mento el ctrico ainda de referir a utilidade de um comando que permita a desarticula o e nivelamento autom tico e total da cama facilitando a coloca o do leito na posi o horizontal Apesar da relev ncia da autonomia conferida ao pa ciente atrav s do controlo el ctrico dos movimentos existem no entanto situa es em que determinados accionamentos lhe devem ser restringidos Como tal 42 A cama hospitalar para adultos exig vel a exist ncia de um sistema de bloqueio in dividual das funcionalidades do comando Este deve ser colocado em local totalmente inacess vel para o paciente e igualmente dissimulado de modo a n o sus citar a tenta o de manuseio por parte de eventuais visitantes Normalmente a op o privilegiada para a coloca o do painel de comando aos p s da cama dissimulado por uma tampa e ou sistema de gaveta fig 22 e 23 Figura 22 Pai
14. aminado C Ar filtrado Figura 3 CFL SB Classe 2 3 2 C maras de fluxo laminar de seguran a bio l gica da classe Il CFL SB Classe II As CFL SB Classe Il que se subdividem no normativo USA em tipos A B1 B2 e B3 s o c maras que visam a protec o do operador do produto manipulado e do ambiente Tal como nas CFL SB Classe I um fluxo de ar do ex terior para o interior da c mara protege o operador e a filtragem HEPA do ar expelido assegura a protec o do ambiente mas nestas c maras o produto manipu lado igualmente protegido de contamina o por um fluxo laminar descendente de ar filtrado por um outro filtro HEPA Estas c maras s o de utiliza o apropriada ao traba lho com microorganismos das classes de risco biol gico 1 a 3 podendo igualmente ser usadas em cultura de c lulas e prepara o da administra o de citost ticos Uma vez que o ar expelido por estas c maras passa por um filtro HEPA est livre de part culas contami nantes e pode ser recirculado para a sala de trabalho tipo A ou para o exterior do edif cio tipo B Estas c maras podem ser modificadas de forma a per mitirem o trabalho com outros equipamentos instala dos na rea de trabalho como por exemplo microsc pios ou centrifugas Essas modifica es t m que ser obrigatoriamente executadas pelo fabricante testadas e certificadas Cadernos DGIES N 6 2 3 3 Camaras de fluxo laminar de seguranga bio
15. anagement net gt A cama hospitalar para adultos 55 Cadernos DGIES N 6 56 A cama hospitalar para adultos Cadernos DGIES N 6 Ficha Tecnica Grafismo e Paginac o Luis Horta Ilustra es pp 12 a 22 Henrique Galvao Todos os direitos reservados E proibida a reproduc o total ou parcial de qualquer forma ou por ISSN 1646 4176 qualquer meio salvo com autorizac o por escrito do editor da parte ou totalidade desta obra Dep sito Legal XXXX MINIST RIO DA SAUDE Direc o Geral das Instala es e Equipamentos da Sa de
16. ao n vel das grades correndo por isso o risco de queda O aparecimento das grades bipartidas veio solucionar o problema do acompanhamento da articula o do lei to oferecendo melhor protec o ao paciente No entanto verificou se existir algum perigo para o pa ciente pois h a possibilidade do doente escorregar atrav s do espa o entre as meias grades fig 33 Figura 33 Riscos de utiliza o de grades bipartidas Com o cont nuo desenvolvimento da tecnologia apa receram modelos que combinam as vantagens das grades bipartidas com as inteiras proporcionando um acompanhamento de todos os movimentos do leito dis pensando o intervalo entre as meias grades fig 34 Estas s o regul veis em tr s posi es facilitando a mobiliza o do paciente Cadernos DGIES N 6 Figura 34 Sistema de grades bipartidas articuladas O posicionamento das guardas devera ser apenas acessivel aos profissionais de saude para seguranca do paciente As grades devem recolher para o interior do perimetro da cama de modo a facilitar as transfer ncias laterais do paciente e ainda para reduzir a largura da cama e proteger os cabos de alimenta o durante o trans porte A superf cie das grades deve permitir uma f cil lava gem e desinfec o H vantagens de se integrarem os comandos nas gra des pois a inexist ncia de cabos evita que estes se enrolem em outros acess rios O sistema de restri o de acesso aos comando
17. as estas fases surgiram alte ra es significativas no formato e funcionamento das enfermarias em que se verificaram importantes inova es no conceito de cama hospitalar 2 2 Equipamento hospitalar Durante s culos n o existiu qualquer evolu o de monta relativamente a este equipamento O seu papel seria completamente secund rio dada a nfase prio rit ria na evolu o das t cnicas de tratamento Apesar da evolu o na arquitectura hospitalar a cama per maneceu sem grandes modifica es e com um papel perfeitamente secund rio fig 7 We jr kat onen ot Pard ian Say ts ra gt Figura 7 Gravura retratando uma enfermaria no s XV As primeiras camas para este uso espec fico devem ter aparecido sob o aspecto que nos familiar por vol ta do in cio do s c XX fig 8 Um sistema rudimentar de elevac o das costas e a eventual aplicac o de ro das seriam as nicas sofisticac es da cama hospitalar desta poca denunciando o aparecimento da preocu pac o em desenvolver mecanismos de optimizac o e apoio as t cnicas de tratamento a A 49 14d tam aves t s Pubes BO eee Fanad Ale Figura 8 Aspecto de enfermaria no Hospital de Saint Louis no inicio do s c XX Figura 9 Cama de enfermaria nos anos 60 do s c XX E por volta dos anos 60 Sec XX que se da o gran de salto conceptual com o aparecimento de sistemas mecanicos de elevac o individual de secc es do leito sendo est
18. az de proporcionar o conforto e estabilidade adequados a uma situa o de emerg ncia O colch o deve ser de espuma de alta densidade con fort vel mas sem a necessidade de possuir proprie dades de preven o de lceras de press o A capa deve ser prova de gua dur vel de f cil limpeza anti bacteriana e anti fungos O leito formado por duas sec es permanentes e uma terceira amov vel a dos p s e que dever ser de f cil remo o A sec o p lvica leito e colch o dever ter um recorte ginecol gico e tina para fluidos Pelas raz es atr s referidas para as outras camas tamb m estas dever o ter um sistema de eleva o do leito por accionamento el ctrico Do mesmo modo por raz es de comodidade e rapidez desej vel que os restantes movimentos tamb m o sejam Deve existir um sistema de descarga r pida da sec o das costas para situa es de emerg ncia A cama dever ainda ter apoios de m os e perneiras regul veis 52 A cama hospitalar para adultos Cadernos DGIES N 6 Acama hospitalar para adultos 53 Cadernos DGIES N 6 54 A cama hospitalar para adultos Cadernos DGIES N 6 Refer ncias Foram consultados os seguintes sites URL lt http www fda gov cdrh beds index html gt URL lt http www sante gouv fr gt URL lt http europaphe aphp fr fr b1 html gt URL lt http www aphp fr histoire architecture htm gt URL lt http www hospitalm
19. cidente do edif cio hospitalar teve um papel preponderante no desenvolvimento da cama hospitalar sobretudo atrav s da consequente evolu o do conceito de enfermaria ou quarto A arqui tectura hospitalar cuja evolu o resulta directamente dos desenvolvimentos nos meios de diagn stico e tra tamento tem vindo a ditar altera es significativas na articula o e modelos de funcionamento dos compar timentos das unidades de sa de pouco prov vel ser poss vel defender e sustentar se o equipamento hos pitalar que dita a evolu o arquitect nica ou o inverso mas de qualquer modo estes ser o os dois v rtices de um tri ngulo dominado pelo desenvolvimento das t c nicas de medicina Existe no entanto uma articula o evidente e talvez at uma simbiose entre a concep o arquitect nica e a concep o dos equipamentos sendo exactamente esse fen meno que nos interessa para o objectivo desta sec o Os primeiros hosp cios religiosos sobretudo para fa A cama hospitalar para adultos 35 Cadernos DGIES N 6 zer face aos surtos de lepra ou unidades de saude dignos desse nome datam do s c V da nossa era fig 1 Figura 1 Gravura do Hot l Dieu de Paris S c XVII Com o surgimento das universidades a partir do s c XII d se um fen meno de concentra o dos cuidados de sa de com o renascimento e no seguimento do ressurgimento da cultura de investiga o do corpo re cuperada das
20. cordo com o peso do doente Figura 39 Colch o de press o alternada e compressor De forma a n o perturbar o sono do paciente o me canismo de enchimento deve ser silencioso ainda essencial que o colch o de press o alternada seja de f cil lavagem e fornecido com um kit para repara es No entanto a op o por um ou outro tipo de colch o deve ser objecto de aprecia o caso a caso por parte do profissional de sa de Propostas mais sofisticadas deste tipo de colch es fig 40 apresentam a possibilidade de programa o dos ciclos de enchimento das bolsas de ar e da sua press o Existem ainda modelos que possuem uma sec o aut noma para a zona dos calcanhares com programa o pr pria por esta ser uma zona de alto rISCO E aconselh vel a exist ncia de um sistema de esva ziamento rapido em caso de necessidade de mano bras de reanima o Cadernos DGIES N 6 Figura 40 Colch o de press o alternada de sec es aut nomas Por ltimo para pacientes em estado cr tico e que de vido sua imobilidade para al m do risco de lceras de press o desenvolvem ainda complica es pulmo nares e infec es respirat rias existem colch es que atrav s de uma programa o pr via efectuam rota es laterais do doente podendo ainda em simult neo vibrar de modo a evitar a acumula o de secre es fig 41 Figura 41 Ciclo de rota o do colch o e paciente 5 7 Pintura e rev
21. de uma estrat gia de conten o e redu o de riscos Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 1 7 Cadernos DGIES N 6 Analisaremos em seguida as situac es em que nos servicos de rotina de Hospitais Distritais de pequena e media dimens o os mais tipificaveis devem ser utili zadas camaras de fluxo laminar 3 3 Laboratorios clinicos Os laborat rios clinicos especialmente os das institui c es de saude recebem amostras clinicas com uma grande variedade de pedidos de testes de diagnostico A natureza infecciosa das amostras amp frequentemente desconhecida e os testes pedidos sao habitualmente multiplos E da responsabilidade do director do labora torio estabelecer protocolos de trabalho que visem o risco infeccioso das amostras recebidas Excepto em circunst ncias especiais o processamen to inicial das amostras pode ser feito ao n vel de segu ran a biol gica 2 o recomendado para trabalho com agentes patog nicos de transmiss o hem tica como o virus da hepatite B e o HIV Devem ser usadas barreiras prim rias como as CFL SB classe ou Il e ou centr fuga de rotor fechado sem pre que os procedimentos possam provocar a emiss o de aeross is ou haja risco de derramamento Devem ainda ser usadas CFL SB sempre que os testes re quisitados ou outras informa es sugiram a presen a de microorganismos de transmiss o a rea M tuber culosis p ex pelo que se preconiza
22. e bipartido ou mesmo tripartido fig 9 e 10 Cedo se percebeu a vantagem da sofisticagao deste equipamento al m de facilitar a intervenc o dos pro fissionais da sa de o conforto proporcionado ao do ente seria igualmente preponderante para o sucesso da recupera o deste O passo l gico seguinte seria a electrifica o dos movimentos do leito de modo a permitir alguma autonomia ao paciente a adi o de acess rios integrados na estrutura sistemas de emer g ncia aperfei oamento das capacidade de movimen ta o da cama e ainda a melhoria da concep o da A cama hospitalar para adultos 37 Cadernos DGIES N 6 cama e dos materiais utilizados Figura 10 Cama com leito quadripartido Assim evoluiu se no sentido de melhorar al m dos aspectos relacionados com o tratamento a tecnologia dos equipamentos de aux lio ao diagn stico tais como os leitos radiotransparentes com calha para pel culas ou as balan as integradas e ainda todos os sistemas de monitoriza o actuais sendo estes mais presentes nas camas para cuidados intensivos Do mesmo modo assistiu se ao aparecimento de mo delos espec ficos para determinadas especialidades de medicina no entanto devido a essa prolifera o de sistemas auxiliares e modelos de funcionamento que resulta a dificuldade inerente ao processo de es colha Figura 11 Aspecto de uma cama hospitalar actual 3 LEGISLA O E NORMAS 3 1 Legisla o A
23. egativa A exaust o pode ser ligada ao sistema de exaust o geral da rea de trabalho embora seja prefer vel a uti liza o de um sistema dedicado Para que n o aconte a que o ventilador de sa da pare com a c mara em funcionamento deve ser alimentado pelo circuito de emerg ncia ou UPS caso exista Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 1 3 Cadernos DGIES N 6 A Grelha anterior B Grelha posterior C Filtro de exaust o D Filtro de admiss o E 2 Filtro de admiss o Figura 5 CFL SB Classe Il B1 2 3 5 C maras de fluxo laminar de seguran a bio l gica da classe Il tipo B2 CFL SB Classe Il B2 Este um tipo de c mara de exaust o total fig 6 N o existe recircula o do fluxo de ar interno O ventilador de admiss o n o representado aspira ar ambiente na parte superior da c mara passa o atra v s de um filtro HEPA e injecta o no interior da c mara sob forma de fluxo laminar O sistema de extrac o aspira esse ar atrav s das grelhas anterior e posterior mais a quantidade necess ria de ar ambiente atrav s da grelha anterior para criar um movimento de ar do exterior para o interior com velocidade m nima de 0 5 m s Todo o ar admitido extra do atrav s de um filtro HEPA e eventualmente atrav s de outros filtros como carv o activado p ex Por serem de exaust o total estas c maras podem consumir mais de 30 m3 de a
24. elo que os filtros devem ser certificados ap s instala o Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 9 Cadernos DGIES N 6 1 0 Classificagao selecc o e instalagao de camaras de fluxo laminar Cadernos DGIES N 6 2 CLASSIFICAC O Existem varios m todos de classifica o das c ma ras de fluxo laminar correspondentes a outras tantas normas Consideramos no entanto como de especial import ncia o normativo europeu por motivos bvios correspondente EN 12469 e o dos EUA relativo s c maras de seguran a biol gica NSF standard 49 pela ampla divulga o a n vel mundial pelo facto de muitas das c maras comercializadas no Pa s serem de origem norte americana e por ter servido de base a outros normativos Os dois normativos s o muito semelhantes ambos especificando tr s classes de c maras de seguran a biol gica classes Il e Ill com defini es muito pr xi mas sendo a principal diferen a constitu da pelo facto de que o normativo americano subdivide a classe Il em v rios tipos 2 1 Classifica es i CFL horizontais ii CFL verticais iii CFL de seguran a biol gica Norma USA NSF standard 49 Classe Classe II Tipos A B1 B2 e B3 Classe III Norma europeia EN 12469 Classe Classe Il Classe III Tipo de CFL ri Ba Tipo de Protec o Recircula o Exaust o Operador Produto Ambiente Sala Exterior Horizontais N o Si
25. estimento A pintura das partes met licas deve ser resistente as agress es abrasivas dos produtos utilizados na de sinfec o das camas sendo a pintura a epoxy a mais utilizada Em zonas que n o sejam pintadas grades cabeceiras etc aconselhada a op o pelo a o inox em detrimento de a o cromado Os poliuretanos ou pol meros s o tamb m aconselhados em aplica es tais como cabeceiras ou grades devido sua grande resist ncia ao choque e corros o 5 8 Seguran a Os motores de movimenta o dos planos m veis do leito devem apresentar um sistema de corte de cor rente no caso de se verificar qualquer resist ncia ao movimento Deste modo evitar se a ocorr ncia de les es por esmagamento do utilizador entre os pain is e a estrutura da cama De modo a fazer face a situa es de emerg ncia aquando do transporte do doente ou mesmo em caso de eventual falha energ tica a cama dever ser aut noma e permitir o manuseio das suas fun es nestas condi es portanto imprescind vel que esta apre sente uma fonte de energia aut noma ou seja uma bateria com autonomia suficiente para permitir o seu manuseio durante um espa o de tempo razo vel Deve ter se especial aten o ao mecanismo de baixar e elevar as grades verificando se sempre se n o exis te o perigo de esmagamento de dedos 5 9 Manuten o As opera es de limpeza e higiene s o aspectos fun damentais que garantem um bom funcioname
26. formance satisfat ria Em rela o ao di metro das rodas considera se ade quado ser de 150 mm uma vez que abaixo deste va lor o seu reduzido di metro se traduzir numa menor capacidade para ultrapassar os obst culos tradicionais existentes na maioria dos hospitais e g desn veis de pavimento entradas de elevadores juntas de dilata o e outras para al m do facto de serem mais agra d veis esteticamente embora as rodas de 125 mm satisfa am os requisitos de uma boa movimenta o As rodas dever o ser sempre revestidas em borracha que n o danifique o ch o Igualmente importante para uma correcta desloca o s o as zonas onde o t cnico colocar as m os de modo a movimentar a cama As solu es mais fre quentes s o aberturas ou barras nas cabeceiras e p s da cama Estes devem apresentar uma ampla superfi cie de contacto e estarem colocados nas extremidades da cabeceira de modo a facilitar a condu o da cama Na figura 27 est o representadas algumas solu es de cabeceiras e p s A cama hospitalar para adultos 43 Cadernos DGIES N 6 Ed w E27 o E 44 A cama hospitalar para adultos Figura 27 Diferentes solu es de pegas de cabeceira e p s As cabeceiras e p s devem ser obrigatoriamente de f cil remo o para permitir o r pido acesso ao pacien te em situa es de emerg ncia pelo que as solu es de fixa o por rosca s o desac
27. fun es el ctricas Compatibilidade electromagn tica EN 60601 1 2 e Perturba o CISPR 11 aparelhos el ctricos e Imunidade Requisitos das guardas laterais EN 60601 2 52 Dist ncia da guarda ao painel da cabe a 6 cm e Dist ncia entre a base da guarda e a base da cama 12 cm Espa o entre o intervalo das guardas bipartidas e a base da cama 12 cm Dist ncia da guarda ao painel dos p s 31 8cm 4 ASPECTOS FUNCIONAIS ENVOLVENTES Quase t o importante como a cama hospitalar em si s o os aspectos envolventes ou seja toda a articu la o do equipamento em an lise com os dispositivos adjacentes Uma enfermaria ou quarto hospitalar n o s o apenas ocupados pelo doente e respectiva cama existe todo um conjunto de equipamentos de apoio que inevitavelmente t m de funcionar de forma articu lada Do mesmo modo todos os espa os necess rios para circula o em volta do leito se revestem de gran de import ncia 4 1 Implanta o reas Comecemos pelos espa os m nimos a que se devem colocar as cortinas em volta da cama j que estas s o um dos principais obst culos circula o Inevita velmente determinadas pelas op es arquitect nicas as dist ncias cama n o devem no entanto ser infe riores ao indicado na fig 12 Estas s o as medidas mi nimas recomend veis de modo a permitir a assist ncia ao paciente em situa es em que as cortinas devem impedir o contacto vis
28. gura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Gravura do Hot l Dieu de Paris Sec XVII Planta do Hospital Saint Louis Paris S c XVIII Hot l Dieu de Paris Remodela o Sec XIX Hospital Rothschild na actualidade Hospital Rainha Santa Isabel conclu do em 1999 Hospital Europ en Georges Pompidou 2000 Gravura retratando uma enfermaria no s XV Aspecto de enfermaria no Hospital de Saint Louis no in cio do s c XX Cama de enfermaria nos anos 60 do s c XX Cama com leito quadripartido Aspecto de uma cama hospitalar actual Planta de implanta o do principal equipamento numa enfermaria de cuidados gerais Eleva o por sistema de colunas telesc picas Eleva o por sistema de tesoura Eleva o por sistema bra os articulados Leito em rede met lica Leito em compacto laminado Leito em fibra de pol mero Leito quadripartido Plano fixo Sist de deslizamento horiz autocontour da sec o do tronco no decorrer da sua eleva o Painel de restri o de comandos ao paciente Painel de restri o de comandos ao paciente recolhido Extens o do leito Extens o do leito com acrescento de colch o Sistema de rodas duplas e simples Diferentes solu es de pegas de cabeceira e p s Figuras de pedais de accionamento de travagem s quatro rodas Bolachas de protec o Cama com grades inteiras Cama com grades bipartidas Riscos de utiliza
29. ialmente contaminado Figura 2 CFL horizontal 2 3 C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica CFL SB As CFL SB segundo a defini o da EN 12469 s o ca maras ventiladas destinadas a proteger o operador e o ambiente de aeross is resultantes da manipula o de microorganismos perigosos e potencialmente perigo sos com descarga para a atmosfera do ar filtrado Podem proporcionar tamb m protec o para o produ to manipulado ou n o 2 3 1 C maras de fluxo laminar de seguran a bio l gica da classe CFL SB Classe 1 As CFL SB classe fig 3 proporcionam protec o do operador e do ambiente mas n o do produto ma nipulado A protec o do operador obtida atrav s de uma cor rente de ar que atravessa a abertura de manipula o do exterior para o interior da c mara com uma velo cidade m nima de 0 4 m s norma USA ou de 0 7 a 1 m s norma europeia sendo esse ar expelido da ca mara atrav s de um filtro HEPA obtendo se assim a protec o do ambiente O ar pode ser expelido e recirculado directamente para a sala de trabalho ou conduzido para o exterior do edif cio atrav s de uma conduta que pode ter um segundo filtro HEPA Este tipo de c mara actualmente pouco utilizado sendo preferidas as c maras de tipo II que proporcio nam tamb m protec o para o produto 1 2 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar A Ar ambiente B Ar cont
30. ina o e encaminhamento de lixos p ex As medidas de conten o a por em pr tica em cada caso t m que resultar da an lise do risco envolvido o qual depende da perigosidade dos agentes infeccio SOS ou t xicos a manusear Foi desenvolvida nos EUA uma classifica o muito uti lizada internacionalmente relativa a n veis de seguran a biol gica que passamos a enunciar de forma muito esquem tica 3 2 N veis de seguran a biol gica 3 2 1 N vel de seguran a biol gica 1 M todos de trabalho equipamento e instala es apro priadas ao manuseamento de microorganismos co nhecidos como incapazes de causar consistentemente doen a em adultos humanos saud veis Representa o n vel b sico de conten o que requer apenas as pr ticas microbiol gicas padr o sem ne cessidade de barreiras especiais prim rias ou secun d rias 3 2 2 N vel de seguran a biol gica 2 M todos de trabalho equipamento e instala es apro priadas ao manuseamento de microorganismos indi genas de risco moderado presentes na comunidade e associados a doen a humana de gravidade vari vel Os riscos que apresentam para os trabalhadores que os manipulam relacionam se com acidentes percuta neos exposi o das mucosas ou ingest o de mate riais infecciosos Deve ser exercida extrema cautela com agulhas con taminadas e instrumentos agu ados Devem usar se barreiras prim rias adequadas como culos de protec o e luvas
31. informa o contida neste trabalho se aplique genericamente a qualquer tipo de institui o que utili ze CFL ela visa sobretudo os Hospitais Distritais e os servi os de rotina dos Hospitais Centrais constituindo os laborat rios de investiga o situa es especiais a analisar caso a caso Nos Hospitais Distritais e servi os de rotina dos Hos pitais Centrais as CFL s o utilizadas para manuse amento de produtos contendo microorganismos pato g nicos servi o de Patologia Cl nica prepara o de produtos farmac uticos est reis servi o de Farm cia e prepara o da administra o de citost ticos Hospi tal de Dia e ou servi o de Farm cia A utiliza o de CFL para o manuseamento de radion clidos servi o de Medicina Nuclear n o especificamente visada neste trabalho 1 1 Enquadramento As CFL s o um dos meios mais importantes para a protec o do utilizador do produto manipulado e do ambiente ao manusear produtos est reis t xicos ou infecciosos Nascidas na d cada de 1940 os prot tipos iniciais eram c maras feitas inicialmente de madeira e mais tarde de metal destinadas a proteger apenas o produ to manipulado atrav s de um fluxo de ar filtrado O n mero consider vel de infec es contra das por trabalhadores laboratoriais algumas mortais identi ficadas em trabalhos cient ficos publicados entre as d cadas de 1940 e 1970 e a consequente conscien cializa o do risco elevado deste t
32. intensivos fig 47 a totalidade do leito deve ser permeavel ao raio X e a Sua estrutu ra deve permitir a utilizagao do intensificador de ima gem Todos os movimentos Trendelemburg e Fowler va riagao da altura do leito articulac o das secc es do leito devem ser accionados electricamente No entan to como SOS deve existir a possibilidade de accionar todos estes movimentos mecanicamente Em situa es espec ficas de considerar a exist n cia de balan a integrada e indicadores de ngulo dos planos do leito O colch o deve ser de preven o de ulceras de press o Figura 47 Cama de cuidados intensivos Algumas camas mais evolu das permitem a posi o de sentado com sa da pela frente atrav s da descida total da sec o das pernas e remo o dos p s fig 48 Figura 48 Cama de cuidados intensivos em posi o de cadeira 7 CAMAS DE PARTO As camas de trabalho de parto e parto fig 49 dever o permitir posicionamentos para diversos tipos de obser va o nomeadamente posi o horizontal posi o sentada posi o reclinada de parto posi o ginecol gica posi o de palpa o e exame fig 50 Figura 49 Cama de trabalho de parto e parto A cama hospitalar para adultos 51 Cadernos DGIES N 6 Figura 50 Posi es para trabalho de parto e parto Em caso de necessidade de transportar a m e durante o trabalho de parto a cama dever ser de f cil mano bra e cap
33. ipo de trabalho bem como o do trabalho com subst ncias t xicas constituiu o est mulo para o desenvolvimento e aperfei oamento das c maras de fluxo laminar de seguran a biol gica CFL SB capazes de constituir uma barreira prim ria destinada protec o eficaz quando bem utilizadas do operador do produto e do meio ambiente 1 2 Filtros HEPA Desenvolvidos na d cada de 1940 para a cria o de ambientes livres de poeiras estes filtros s o o elemen to essencial das c maras de fluxo laminar Os filtros HEPA high efficiency particulate air filter s o geralmente especificados como sendo capazes de remover part culas de 0 3 um com uma efici ncia de pelo menos 99 97 tendo os melhores filtros actuais uma efici ncia que atinge os 99 999 Estes filtros s o ainda mais eficientes a remover part culas de di mens es quer menores quer maiores Um filtro HEPA t pico constitu do por uma folha de fibras de borosilicato ligadas por um aglutinante hidro repelente Esta folha normalmente pregueada para aumentar a superf cie sendo as pregas separadas por folha de alum nio corrugado que impedem o meio filtrante de colapsar com a press o do ar e proporcio nam um caminho para o fluxo de ar O filtro colado numa arma o de metal ou pl stico O manuseamento ou armazenamento descuidado pode danificar o filtro provocando solu es de con tinuidade no meio filtrante ou descolamento do filtro a arma o p
34. iras gaiolas para animais centr fugas etc S o habitualmente usadas em laborat rios de segu ran a m xima dedicados ao trabalho com os agentes biol gicos mais perigosos A Luvas B Filtro de admiss o C Filtros de exaust o Figura 7 CFL SB Classe Ill Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 1 5 Cadernos DGIES N 6 1 6 Classificagao selecc o e instalac o de camaras de fluxo laminar Cadernos DGIES N 6 3 SELEC O 3 1 Conten o an lise de risco e n veis de segu ran a Entende se como conten o o conjunto de m todos usados para o manuseamento armazenamento e des trui o dos materiais t xicos e infecciosos no ambien te laboratorial em que s o mantidos A conten o prim ria ou barreiras prim rias diz res peito protec o pessoal e do ambiente laboratorial imediato e consiste na utiliza o de boas pr ticas de trabalho de equipamentos de uso pessoal culos de protec o viseira facial bata luvas e na utiliza o de equipamentos como as CFL SB e centr fugas com ro tores selados A conten o secund ria ou barreiras secund rias a protec o do ambiente exterior s salas em que s o manuseados os produtos infecciosos ou t xicos e in clui os elementos de projecto das instala es salas abertas ou fechadas com ou sem adufa AVAC bem como as pr ticas operacionais restri es circula o descontam
35. italar para adultos Teresa Santos Designer Luis Horta Designer Dezembro 2005 indice 1 1 1 2 1 3 2 1 2 2 3 1 32 5 3 1 5 3 2 5 4 9 0 5 6 5 7 5 8 9 9 9 10 3 11 T INTRODU O Pre mbulo Objectivo Metodologia INTRODU O HIST RICA Edif cio hospitalar Equipamento hospitalar LEGISLA O E NORMAS Legisla o Normas europeias sobre camas hospitalares ASPECTOS FUNCIONAIS ENVOLVENTES Implanta o reas CARACTER STICAS T CNICAS E FUNCIONAIS DA CAMA DE CUIDADOS GERAIS Solu es el ctricas e mec nicas de eleva o e articula o do leito Sistemas de eleva o do leito Leito Materiais Articula o do leito Manuseio Grades laterais Colch o Pintura e revestimento Seguran a Manuten o Acess rios Cama para obesos CAMA DE CUIDADOS INTENSIVOS CAMAS DE PARTO REFER NCIAS 35 35 35 35 35 35 37 38 38 38 39 39 40 40 40 40 40 41 43 45 47 49 49 49 50 50 51 51 55 14 Indice de figuras Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Fi
36. l de produzir apenas pequenas quantidades de aerossol ou p uma CFL_ SB Classe II A seria suficiente No entanto trabalhos de investiga o demonstraram que alguns citot xicos s o ligeiramente vol teis pelo que nos parece acon selh vel a utiliza o de um tipo de c mara com menor percentagem de recircula o e com utiliza o de filtros adsorventes carv o activado Embora a utiliza o de extrac o para o exterior n o seja imperiosa desde que a utiliza o e manuten o sejam rigorosas como na pr tica n o sempre poss vel assegurar que isso aconte a parece nos mais prudente instalar uma con duta para extrac o para o exterior do ar n o recircu lado Por outro lado a utiliza o de c maras de extrac o total tipo B2 n o nos parece justificada quer pelo grau de risco envolvido quer por serem de utiliza o dispendiosa e de instala o dif cil pelos problemas de alimenta o de ar que suscitam e ainda por a sua utili za o ser pouco agrad vel vento nas costas Parece nos portanto de aconselhar a utiliza o de uma ou duas CFL SB Classe Il B1 de acordo com as dimens es do Hospital com filtros de carv o activado e com extrac o para o exterior sempre que poss vel instaladas em sala pr pria Estas c maras ser o instaladas no Hospital de Dia ou no Hospital de Dia e ou Farm cia de acordo com a filosofia de funcionamento do Hospital 3 5 Prepara o de produtos est reis C
37. lar para adultos Figura 15 Eleva o por sistema bra os articulados 5 3 Leito 5 3 1 Materiais Existem diversos materiais utilizados na constru o do leito sendo os mais comuns a rede met lica fig 16 embora desaconselhado por danificar os colch es o compacto laminado fig 17 e os pol meros fig 18 No entanto devido crescente plurifuncionalidade da cama e na tentativa de minimizar o transtorno ao paciente causado pela sua movimenta o considera se indispens vel a exist ncia do leito constru do num material com caracter sticas radiotransparentes Seja a totalidade do leito ou apenas a zona das costas esta particularidade permite a utiliza o de aparelhos de Raio X sem retirar o paciente da cama Entre os ma teriais radiotransparentes actualmente utilizados en contram se o compacto laminado de alta press o e as fibras de pol meros tendo estes ltimos uma melhor resist ncia a produtos de limpeza e desinfec o Cadernos DGIES N 6 aan u E in va aia Figura 18 Leito em fibra de polimero 5 3 2 Articulagao do leito O leito deve ser quadripartido fig 19 ou seja com tr s sec es m veis e uma fixa fig 20 Esta configu ra o essencial de modo a proporcionar um correcto contacto e constante apoio do corpo na maioria das posi es adoptadas pelo paciente da forma mais na tural poss vel evitando compress es indesej veis Qo Q CU
38. m N o N o X Verticais N o Sim N o N o X SB Classe 1 3 Sim N o Sim N o Ambas poss veis SB Classe ll A 1 3 Sim Sim Sim 10 X B1 1 3 Sim Sim Sim 30 X B2 1 3 Sim Sim Sim N o X B3 1 3 Sim Sim Sim 70 X SB Classe Ill sim Sim Sim N o X Tabela 1 Quadro comparativo das CFL 2 2 Camaras de fluxo laminar horizontais e verti cais As c maras de fluxo laminar horizontais e verticais fig A 1 e 2 n o s o c maras de seguran a biol gica Es tes tipos de c mara projectam um fluxo de ar filtrado por filtros HEPA atrav s da superf cie de trabalho em direc o ao operador proporcionando apenas protec o ao produto Distinguem se pela direc o do fluxo de ar filtrado horizontal ou vertical A Ventilador B Ar ambiente S o de reduzida aplica o em meio hospitalar poden do ser usadas p ex no servi o de Farm cia para a prepara o de produtos est reis n o t xicos e sem propriedades antig nicas que n o possam portanto provocar alergias mas o fluxo de ar constante dirigido para o utilizador habitualmente sentida como desa grad vel pelo que t m sido preteridas em favor das CFL SB mais vers teis C Filtro HEPA D Ar filtrado E Ar parcialmente contaminado Figura 1 CFL vertical Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 1 1 Cadernos DGIES N 6 A Ventilador B Ar ambiente C Filtro HEPA D Ar filtrado E Ar parc
39. mais se poder exigir a uma regulamenta o de mbito t o lato o que se verifica no entanto que este conjunto de exig ncias n o garante de modo nenhum a inte gra o desejada no ambiente hospitalar ou satisfa o das necessidades espec ficas nem seria essa a pre tens o da portaria como evidente Mas em rela o a todas as garantias de qualidade de materiais e funcio namento bem como a transpar ncia da origem ficam assim salvaguardadas permitindo libertar os esfor os que seriam utilizados na pesquisa destas caracteristi cas para serem aplicadas na adaptabilidade e funcio nalidade reas j de si bastante complexas 3 2 Normas europeias sobre camas hospitalares Seguran a el ctrica EN 60601 1 Protec o contra riscos de cargas el ctricas Protec o contra riscos de fogo e Protec o contra temperaturas excessivas 70 75 e Protec o contra o funcionamento anormal das condi es pass veis de falhas el ctricas e Isolamento el ctrico tipo B Penetra o de gua IP54 Cadernos DGIES N 6 Funcionamento de mecanismos EN 60601 2 38 Capacidade de eleva o 170 Kg Capacidade de resist ncia est tica 680 KG Travamento est vel sobre ngulo de 10 Capacidade de resist ncia a altera es do solo 20mm x 80mm com a cama em carga maxima Partes de risco de uma zona perif rica de 200mm em torno do somier Retorno ao plano de urg ncia CPR Interruptor geral de
40. ncia entre as c maras deve ser de pelo menos 1 m Figura 15 Localiza o das c maras 8 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 23 Cadernos DGIES N 6 4 2 Outros requisitos de instalagao Dimens es e Altura Max 2 60 m sem contar com as condu tas de ar e Largura 1 40 2 00 m e Profundidade M x 1 00 m Consumo el ctrico e Max 2300 W Carga t rmica e Max 1200 W Peso e M x 350 Kg Ventila o As CFL horizontais e verticais simples as CFL SB classe e classe II A por recircularem o ar da sala em que se encontram instaladas n o necessitam de instala es especiais de AVAC Por outro lado as CFL SB classes B1 2 e 3 e CFL SB classe Ill necessitam de uma liga o ao exterior para exaust o e admiss o com capaci dade para d bitos que podem ultrapassar os 2000 m3 h no caso das Il B2 e Ill 24 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar Cadernos DGIES N 6 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 25 Cadernos DGIES N 6 26 Classificagao selecc o e instalac o de camaras de fluxo laminar Cadernos DGIES N 6 Bibliografia Primary Containment for Biohazards Selection Installation and Use of Biological Safety Cabinets 2nd Edition U S Department of Health and Human Services Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories 4
41. nel de restri o de comandos ao paciente Figura 23 Painel de restri o de comandos ao paciente recolhido Com o aumento da estatura m dia da popula o vantajoso considerar solu es que permitam a exten s o do leito da cama fig 24 e 25 Cadernos DGIES N 6 Figura 24 Extensao do leito a a mn HPF Y id duo ing a as men i Figura 25 Extens o do leito com acrescento de colch o 5 4 Manuseio Actualmente dado o car cter polivalente da cama hospitalar muito frequente a necessidade de mo vimenta o do doente na pr pria cama na unidade de sa de Deste modo revestem se de particular im port ncia os aspectos relacionados com a facilidade de manuseio da cama quando utilizada como meio de transporte do doente As rodas podem ser duplas ou simples sendo as primeiras mais robustas e de melhor desempenho em movimento j que rodam mais livre mente sobre si pr prias e as simples dinamicamente menos eficazes mas com claras vantagens em termos de higiene j que o seu mecanismo mais simples n o t o prop cio acumula o de lixos este aloja se nas zonas inacess veis do intervalo entre as rodas no caso do rodado duplo fig 26 Figura 26 Sistema de rodas duplas e simples Alguns modelos prop em uma quinta roda de disposi o central que permite a redu o adicional do esfor o para conduzir a cama mas tal dispositivo n o essen cial para uma per
42. nto do equipamento assim como a imprescind vel desinfec o destes Para tal necess rio que todos os com ponentes el ctricos estejam devidamente protegidos de forma estanque Existem normas aplicadas aos motores que definem justamente o seu n vel de pro tec o ao p e l quidos As superf cies dos elementos que comp em a cama devem de prefer ncia ser lisas evitando se reas ru gosas que acumulem sujidade dificultando a limpeza Algumas camas apresentam cobertura inferior em ABS fig 42 que para al m de proteger os mecanismos facilitam as opera es de higiene Figura 42 Cobertura inferior em ABS A cama hospitalar para adultos 49 Cadernos DGIES N 6 Do mesmo modo a estrutura da cama nao deve apre sentar quaisquer fura es sem protec o j que tal si tua o permitir a acumula o de gua humidade ou p no interior dos tubos que constituem a estrutura da cama resultando na inevit vel corros o e consequen te deteriora o do equipamento Para tal essencial a coloca o de tampas de borracha ou pl stico em to dos os orif cios de estruturas tubulares Os intervalos e opera es de manuten o dever o ser seguidas de acordo com o conjunto de instru es for necidas pelo fabricante no manual de utiliza o e ma nuten o que acompanha o equipamento Do conjun to de opera es de inspec o a efectuar devem fazer parte a verifica o dos cabos molas de g s si
43. o de grades inteiras Riscos de utiliza o de grades bipartidas Sistema de grades bipartidas articuladas Comandos integrados nas grades Colch o de cubos em espuma de alta densidade Adapta o do colch o as articula es do leito Colch o de espuma viscoel stica Colch o de press o alternada e compressor Colch o de press o alternada de sec es aut nomas Ciclo de rota o do colch o e paciente Cobertura inferior em ABS Suportes e ganchos Coluna trap zio e suporte para soros Acess rios ortop dicos de trac o Cama para obesos Cama de cuidados intensivos Cama de cuidados intensivos em posi o de cadeira Cama de trabalho de parto e parto Posi es para trabalho de parto e parto 36 36 36 36 36 37 37 37 37 38 38 39 40 40 40 41 41 41 41 41 42 42 42 43 43 43 44 45 45 46 46 46 46 47 47 47 48 48 48 49 49 49 50 50 50 51 51 51 51 52 1 INTRODUGAO 1 1 Preambulo Pretende se com o presente estudo esclarecer diver sas quest es que envolvem a problem tica da escolha de cama hospitalar para paciente face multiplicidade de propostas existentes no mercado Devido grande internacionaliza o globalismo e din mica pr prios deste sector de produ o e comercializa o de equi pamentos aliados grande complexidade t cnica apresentada na actualidade por este tipo particular de apetrecho surgem muitas vezes todo o tipo de interro ga es Mesmo os profissi
44. ompete ao servi o de Farm cia Hospitalar a prepa ra o de f rmacos e outros produtos est reis Inicial mente foram utilizadas com muita frequ ncia as c ma ras simples de fluxo laminar horizontais ou verticais para protec o apenas do produto manipulado No en tanto porque nestas c maras o fluxo de ar se dirige ao utilizador sendo de utiliza o desagrad vel e porque alguns produtos manipulados podem conter alerg ne os aconselhando a protec o do utilizador passaram a ser cada vez mais seleccionadas para este fim as c maras de seguran a biol gica Parece nos de reco mendar a utiliza o de uma ou duas CFL SB Classe Cadernos DGIES N 6 em sala propria sempre que possivel 3 6 Considerac es adicionais Embora existam no mercado camaras com dimens es interna muito variadas desde aprox 60 cm at mais de 2 m considera se como dimens o mais apropriada para a generalidade dos casos de rotina uma largura da area de trabalho de cerca de 1 20 m Caso sejam seleccionadas c maras ditas de bancada isto c maras em que o estativo n o faz parte da pr pria ca mara estas dever o ser adquiridas e instaladas com o estativo opcional que todos os fabricantes devem propor A instala o deste tipo de c maras sobre uma bancada preexistente raramente proporciona uma al tura de trabalho ergon mica Dos muitos acess rios propostos pelos fornecedores destacaremos dois a luz ultravioleta e a ins
45. onais de cuidados de sa de mais experimentados admitem ter dificuldades em ele ger quais as principais caracter sticas que uma cama hospitalar deve possuir A grande relev ncia deste equipamento nas tarefas de diagn stico mas sobretudo de tratamento torna o num acess rio particularmente importante nesta rea de actividade pelo que uma escolha pouco acertada poder prejudicar a performance da presta o de cui dados de sa de H ainda a acrescentar o elevado custo de uma cama o que torna a sua aquisi o um processo com um certo car cter definitivo sendo uma decis o que ir sempre ter repercuss es a m dio lon go prazo dado a consider vel esperan a de vida til deste equipamento apesar da utiliza o intensiva a que estar sujeito A cama hospitalar hoje um equipamento que apre senta bvias e profundas implica es no modelo de funcionamento do ambiente hospitalar pelo que toda a multiplicidade de solu es dispon veis dever ser criteriosamente analisada de modo a n o se incorrer em erros de aprecia o com consequ ncias nefastas tanto para os profissionais da sa de como para o pr prio paciente Do mesmo modo a sua integra o no espa o e articula o com equipamentos circundantes reveste se de particular import ncia 1 2 Objectivo neste contexto que surge a presente pesquisa sob a forma de um texto que pretende ser um conjunto de sugest es ou guia para clarifica o de solu es
46. onselh veis Ainda em rela o ao manuseio transporte da cama actualmente inaceit vel a aus ncia de um sistema de travagem centralizado ou seja a travagem simult nea as quatro rodas Esta efectuada mediante o accio namento de um dispositivo normalmente por pedal unico Do mesmo modo desej vel que o mesmo dis positivo permita a travagem de apenas uma das rodas de forma a se proceder mais facilmente rota o da cama em zonas mais apertadas De modo a proporcionar uma seguran a m xima exis tem modelos com trav o centralizado s quatro rodas com alarme de travado destravado Cadernos DGIES N 6 Figura 28 Figuras de pedais de accionamento de travagem as quatro rodas importante ter sempre em aten o que o acesso a este pedal deve ser poss vel mesmo com as grades laterais recolhidas A figura 28 apresenta diversas so lu es de pedais de accionamento da travagem cen tralizada A exist ncia das chamadas bolachas de choque constitu das por discos de borracha nas extremidades dos cantos da cama essencial para evitar choques com obst culos tais como paredes que danificariam tanto o obst culo como a estrutura e pintura do equi pamento fig 29 Figura 29 Bolachas de protec o 5 5 Grades laterais No ambiente hospitalar actual aconselh vel que to das as camas hospitalares sejam sempre equipadas com grades Actualmente j n o se coloca o problema de arrum
47. r condicionado por minu to sendo de manuten o dispendiosa O ar de extrac o deve ser evacuado por uma conduta dedicada com ventilador de extrac o na extremidade externa Em caso de falha do ventilador de extrac o o ventilador de admiss o colocar o interior da c mara em press o positiva provocando a sa da do ar conta minado da c mara para a sala pelo que obrigat rio que a c mara possua um sistema de monitoriza o da press o na conduta de sa da desligando o ventilador de admiss o sempre que essa press o ultrapassar um valor pr determinado Alguns autores preconizam a montagem de um segundo sistema de monitoriza o independente do da c mara Este tipo de c mara apropriado manipula o n o 1 4 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar s de subst ncias s lidas e aeross is mas tamb m de produtos que emitam gases e vapores A Grelha anterior B Grelha posterior C Filtro de admiss o D Filtro de exaust o Figura 6 CFL SB Classe Il B2 2 3 6 C maras de fluxo laminar de seguran a bio l gica da classe Il tipo B3 CFL SB Classe II B3 Estas c maras s o muito semelhantes s do tipo A diferindo delas por serem constru das de modo a po derem evacuar o ar de extrac o para o exterior sem preju zo da din mica interna por terem uma velocida de superior do ar de entrada na abertura de trabalho 0 5 em vez de 0 4 m s e por
48. s que permite que o paciente tenha acesso unicamente aqueles que o t cnico de sa de julga convenientes tal como acima referido fig 35 aplica se da mesma forma aos comandos integra dos nas grades Figura 35 Comandos integrados nas grades 5 6 Colch o Nas situa es em que o internamento de curta dura o o colch o poder ser de espuma de alta densida de revestido com capa sanit ria As caracter sticas anti fogo s o um requisito impres cind vel Todos os materiais usados na elabora o do colch o e respectivas capas sanit rias dever o ser to talmente ign fugos segundo as normas em vigor As capas de todos os colch es dever o ser imperme veis transpir veis bacteriost cticas e anti fungos O problema do aparecimento de lceras de press o um mal que afecta grande parte dos pacientes de mobilidade reduzida em situa es de internamento de m dio longo prazo Embora o tempo de perman ncia em enfermaria seja cada vez mais reduzido no en tanto fundamental tomar as medidas necess rias de modo a minimizar tais riscos Como tal aconselh vel a aplica o de solu es de preven o em situa es correntes em que n o seja necess rio recorrer so fistica o de colch es pneum ticos de press o alter nada como a utiliza o de colch es constitu dos por cubos de espuma de alta densidade ligados entre si ou de espuma viscoel stica Os colch es constitu dos por cubos
49. stemas el ctricos assim como do estado da pintura ru dos ou folgas nas articula es estado de conserva o das rodas e sistema de travagem igualmente importante assegurar que as empresas fornecedoras tenham um servi o de assist ncia p s venda c lere e eficaz 5 10 Acess rios A cama deve prever placa de identifica o do doente e diversos suportes ganchos e orif cios para acess rios tais como o urinol e saco de drenagem fig 43 supor te para soros e coluna trap zio fig 44 e acess rios de trac o fig 45 entre outros Figura 43 Suportes e ganchos 50 A cama hospitalar para adultos Figura 45 Acess rios ortop dicos de trac o 5 11 Cama para obesos Devido ao crescimento dos casos de obesidade com quadros cl nicos complicados tais como hipertens o diabetes problemas cardiovasculares respirat rios etc assiste se ao desenvolvimento de modelos es pec ficos para estas situa es Possuindo todas as caracter sticas atr s referidas as camas para obesos fig 46 apresentam uma maior largura e comprimento do leito e refor o estrutural para suportar doentes com peso elevado Cadernos DGIES N 6 Figura 46 Cama para obesos Tudo o que foi at aqui referido para a cama de cuida dos gerais aplica se a cama de cuidados intensivos e a cama de partos Existem no entanto requisitos espe ciais a ter em conta 6 CAMA DE CUIDADOS INTENSIVOS Na cama de cuidados
50. ta ao instalar uma destas c maras Devem ser tidos em conta os seguintes requisitos 1 Todos os trajectos de passagem devem estar afastados pelo menos 1 m da frente da c mara Figura 8 Localiza o das c maras 1 ii Ambos os lados da c mara devem estar afasta dos pelo menos 30 cm de qualquer parede obst culo similar ou pilar Figura 9 Localiza o das c maras 2 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 21 Cadernos DGIES N 6 iii Nao devem existir portas a menos de 1 5m da frente da camara nem a menos de 1m de qualquer dos lados excepto se as portas tiverem grelhas de arejamento Figura 10 Localizac o das camaras 3 19m iv A dist ncia entre a c mara e a bancada em frente deve ser de pelo menos 1 5m Figura 11 Localizagao das camaras 4 v Qualquer parede oposta a frente da camara deve estar a mais de 2m desta Figura 12 Localizagao das camaras 5 22 Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar Cadernos DGIES N 6 vi Se existir uma bancada em angulo recto com a camara quem nela trabalhar ira causar perturba c es no fluxo de ar Figura 13 Localizac o das c maras 6 vii A distancia entre as frentes de camaras opos tas deve ser de pelo menos 3m Figura 14 Localizac o das c maras 7 viii Se colocadas lado a lado a dist
51. tala o de g s para bicos de Bunsen A luz ultravioleta tem um papel auxiliar na desinfec o da c mara de efic cia question vel e seguramente prejudicial para o utilizador se este se esquecer de a desligar enquanto trabalha Pode ainda proporcio nar uma falsa seguran a quanto s suas propriedades germicidas levando a que a limpeza e desinfec o da rea de trabalho sejam descuradas pelo que nos pa rece no geral desaconselh vel A instala o de g s para bicos de Bunsen tamb m em geral desaconselhada quer por provocar disrup o da din mica dos fluxos de ar internos da c mara quer pelo perigo de explos o Se indispens vel deve obrigatoriamente ser instalada e certificada pelo fabri cante como ali s qualquer acess rio e dotada de pe dal de comando e v lvula de solenoide Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 1 9 Cadernos DGIES N 6 20 Classificagao selecc o e instalac o de camaras de fluxo laminar Cadernos DGIES N 6 4 INSTALAC O 4 1 Localizagao correcta de camaras de fluxo la minar A localizagao incorrecta destas camaras pode prejudi car a sua performance As camaras nao devem estar expostas a luz solar directa nem devem ser instaladas em locais de passagem ou perto de uma porta ou ja nela que se possa abrir Todas as fontes de perturba o do fluxo de ar p ex causadas por unidades de ar condicionado devem ser tidas em con
52. terem os plenos que conduzem ar contaminado rodeados por outros ple nos com ar a press o negativa Assim qualquer fuga dos plenos contaminados far se para o interior da c mara e n o para o exterior Alguns fabricantes pro duzem c maras que podem funcionar como tipo A ou B3 e que s o designadas por A B3 2 3 7 C maras de fluxo laminar de seguran a bio l gica da classe III CFL SB Classe Ill As c maras da classe Ill fig 7 s o concebidas para trabalhar com microorganismos classificados no n vel de risco biol gico 4 e proporcionam a m xima protec o ao operador e ao ambiente S o c maras estanques aos gases com um janela fixa O acesso para introdu o e extrac o dos pro dutos feito atrav s de uma c mara com dupla porta Cadernos DGIES N 6 e encravamento das portas cada porta s pode ser aberta se a outra estiver fechada A ventila o da camara obtida por um circuito de dicado e exterior a camara sendo o ar de admissao filtrado por um filtro HEPA e o ar evacuado filtrado por dois filtros HEPA montados em s rie A manipula o dos produtos no interior da c mara efectuada atrav s de luvas de borracha fixas na frente da c mara de forma estanque aos gases e que embo ra dificultem o trabalho impedem o contacto directo do operador com os produtos manuseados Algumas c maras da classe Ill s o constru das me dida podendo incorporar no interior frigor ficos prate le
53. th Edition U S Department of Health and Human Services Norma europeia EN 12469 2000 Norma britanica BS 5726 Norma USA NSF standard 49 Microbiological safety cabinets Department of health and safety The University of Edinburgh ASHP Guidelines on Quality Assurance for Pharmacy Prepared Sterile Products Drug Distribution and Control Preparation and Handling Guidelines ASHP Technical Assistance Bulletin on Handling Cytotoxic and Hazardous Drugs Drug Distribution and Control Preparation and Handling Technical Assistance Bulletins Preventing occupational exposures to antineoplastic and other hazardous drugs in healthcare settings Alert National Institute for Occupational Safety and Health Exposition du personnel de soins aux citostatyques L xperience des centres hospitaliers de Dax et Bayonne DMT Etudes et enqu tes Vapour pressures evaporation behaviour and airborne concentrations of hazardous drugs implications for occupational safety by Thekla K Kiffmeyer Dr rer nat Christine Kube Dr rer nat Siegfried Opiolka Dr ing Klaus Gerhard Schmidt Dr ing G nter Sch ppe Diplom Volkswirt and Paul Sessink PhD The Pharmaceutical Journal vol 268 Quality Standard for the Oncology Pharmacy Service QuapoS 2003 Especificac es dos fabricantes Nuaire Forma Thermo Electron Corporation Delta e Esco Classifica o selec o e instala o de c maras de fluxo laminar 27 A Cama hosp
54. ual entre doentes presta o de cuidados de higiene ou tratamento particularmente im pressionantes para os outros pacientes A dist ncia de ambos os lados da cama bastante superior ao es pa o considerado suficiente para a zona dos p s pelo ao facto desta ltima servir apenas para uma eventual passagem para um ou outro lado do leito O espa o recomendado de ambos lados da cama ser usado para o acto de presta o de cuidados ao paciente e tamb m para a coloca o de equipamentos de apoio tais como a mesa de cabeceira com tabuleiro de refei o e a cadeira de apoio para visitantes As medidas actuais das camas s o 2100 2200 com primento x 950 1050 largura mm F 700 2 450 4 H7 8 Enfermaria C1 Cadeira de casco moldado H7 Cama de cuidados gerais H1 Mesa de cabeceira Figura 12 Planta de implanta o do principal equipamento numa enfermaria de cuidados gerais 1 Exclusivamente em enfermarias uma vez que nos quartos individ uais a quest o das dist ncias s cortinas n o se coloca pelo facto destas serem inexistentes A cama hospitalar para adultos 39 Cadernos DGIES N 6 5 CARACTERISTICAS TECNICAS E FUNCIONAIS DA CAMA DE CUIDADOS GERAIS 5 1 Soluc es el ctricas e mec nicas de elevac o e articulac o do leito Existem no mercado a par das camas electricas solu es com recurso a sistemas
55. xo laminar Henrique Galv o M dico Dezembro 2005 indice 1 1 1 2 2 1 2 2 2 3 2 3 1 23 2 2 38 2 3 4 2 3 5 2 9 0 2 3 7 3 1 3 2 3 2 1 3 2 2 3 2 5 3 2 4 320 3 4 3 5 3 6 4 4 1 4 2 INTRODU O Enquadramento Filtros HEPA CLASSIFICA O Classifica es C maras de fluxo laminar horizontais e verticais C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica CFL_SB C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica da classe CFL SB Classe C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica da classe Il CFL SB Classe ll C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica da classe Il tipo A CFL SB Classe II A C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica da classe Il tipo B1 CFL SB Classe II B1 C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica da classe Il tipo B2 CFL SB Classe Il B2 C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica da classe Il tipo B3 CFL SB Classe Il B3 C maras de fluxo laminar de seguran a biol gica da classe Ill CFL SB Classe III SELEC O Conten o an lise de risco e n veis de seguran a N veis de seguran a biol gica N vel de seguran a biol gica 1 N vel de seguran a biol gica 2 N vel de seguran a biol gica 3 N vel de seguran a biol gica 4 Laborat rios cl nicos Prepara o de citot xicos Prepara o de produtos est reis Considera es adicionais INSTALA O Localiza o correcta de c maras de flu
56. xo laminar Outros requisitos de instala o BIBLIOGRAFIA co 11 11 11 12 12 12 13 13 14 14 14 17 17 17 17 17 17 17 18 18 18 19 21 21 24 27 Indice de tabelas e figuras Tabela 1 Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Quadro comparativo das CFL CFL vertical CFL horizontal CFL_SB Classe CFL SB Classe ll A CFL_SB Classe ll B1 CFL SB Classe Il B2 CFL SB Classe Ill Localizagao das camaras 1 Localizagao das camaras 2 Localizagao das camaras 3 Localizagao das camaras 4 Localizac o das camaras 5 Localizagao das camaras 6 Localizagao das camaras 7 Localizagao das camaras 8 11 11 12 12 13 14 14 15 21 21 22 22 22 23 23 23 1 INTRODUGAO Ao longo de muitos anos de aquisi o de equipamento m dico para Hospitais notamos com frequ ncia as di ficuldades sentidas quer pelos futuros utilizadores em seleccionar as c maras de fluxo laminar CFL mais apropriadas s diversas utiliza es quer pelos t cni cos de arquitectura e engenharia hospitalares em defi nir a sua localiza o e requisitos de instala o Dessas dificuldades nasceu a ideia de produzir um texto que sirva de guia para os t cnicos que se v em confrontados com as tarefas de especifica o selec o e instala o deste tipo de equipamento em meio Hospitalar Embora a
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