Manual de utilização
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1. Se pensarmos bem n o assim t o dificil Hoje em dia j existe nossa disposi o um sem numero de produtos reciclados desde papel pl sticos latas etc A fim de come armos a resolver estes problemas o mais cedo poss vel foi desenhado um arm rio para Reciclagem de Res duos S lidos que estar localizado entrada de cada Lote respectivo Para o poder usar correctamente separe ainda em sua casa o lixo por qualidades nunca esquecendo que o lixo org nico n o deve ser misturado com o n o org nico Habitue se a ter um caixote de lixo para os org nicos e coloque as outras qualidades em diferentes sacos Existem ainda contentores tamb m para reciclagem os chamados Ecopontos que estar o localizados em local estrat gico no Empreendimento de forma a poderem servir tamb m a aldeia onde ser o depois depositados os lixos individuais Embora os materiais mais vulgarmente reciclados sejam o papel de jornal o vidro e o alum nio eles n o s o os nicos que se podem reciclar As latas de conserva e refrigerantes as garrafas de pl stico e as embalagens de cart o de leite as revistas as pilhas os filmes fotogr ficos etc todos eles s o recicl veis Por este motivo o V arm rio individual composto por quatro compartimentos de forma a que os res duos sejam separados por categorias S o elas Papel O papel a reciclar poder ser de qualquer tipo ou qualidade devendo no entanto ser deposi2. de Sintra e em muitos outros Concelhos do nosso pa s que a quest o da reciclagem um processo ainda lento e pouco implementado Existem realmente recept culos para reciclagem espalhados um pouco por todo o Concelho nomeadamente para papel vidro e materiais ferrosos e ou n o ferrosos como latas alum nios pl sticos etc O que se passa depois de os depositarmos que n o sabemos O papel geralmente queimado Ao contr rio do que pensamos ainda n o temos resposta para a grande quantidade de papel que j se consegue acumular para reciclar Era necess rio ainda muito mais para tornar rent vel uma empresa de reciclagem pois trata se de um processo bastante oneroso Para al m destes problemas reais que com o tempo ir o ser ultrapassados existe o aspecto cultural Est se a fazer um esfor o para que as pessoas sejam sensibilizadas para o processo da reciclagem tentando que o mais rapidamente poss vel se feche o c rculo no nosso pa s ou mais especificamente no nosso Concelho Se todos colaborarmos na separa o dos nossos res duos s lidos di rios mais quantidade se consegue acumular obrigando assim a uma resposta mais breve das entidades respons veis ndo um pouco mais longe dever amos estar sensibilizados de tal forma para os problemas que o lixo provoca no nosso ambiente e consequentemente no nosso bem estar que ao adquirirmos qualquer produto o dever amos escolher com cuidado
3. e permitem ainda poupar energia Vidro Todas as garrafas e todos os frascos de vidro podem ser reciclados Mas existem outros tipos de vidro como os pirex ou l mpadas que s o feitos por um processo diferente e n o podem pois ser misturados ao vidro dito normal A t tulo de curiosidade a energia que se poupa por se reciclar uma garrafa de vidro dava para acender uma l mpada de 100W durante quatro horas Tente sempre dentro do poss vel retirar os an is de chumbo em volta dos gargalos das garrafas as rolhas as tampas met licas que n o podem ser retiradas magneticamente Mas n o se preocupe com os r tulos Se o vidro for misturado com o lixo org nico levar tanto tempo a decomp r se que a garrafa que deitar for a hoje pode ainda permanecer na nossa paisagem no ano 3000 A recolha destes res duos at ao contentor central do empreendimento ser feita ou pelo pr prio propriet rio da moradia ou por algu m que esteja respons vel dessa tarefa devendo a quest o ser debatida em reuni o de condom nio Cri mos assim todas as condi es necess rias para que possa contribuir neste aspecto que tanto nos preocupa nos nossos dias Agora basta colaborar pois f cil ser se simp tico com o ambiente 3 3 2 g MONITORIZA O A monitoriza o um sistema computarizado que ser instalado em 9 moradias diferentes por uma empresa de projectos t rmicos A instala o feita por fases de 3 em
4. uma sonda na face exterior da parede normal Haver ainda uma esta o metereol gica que ser instalada em local espec fico dentro do empreendimento com o objectivo de medir a temperatura e humidade exteriores
5. 3 moradias de cada vez e tem a dura o de 6 meses Pretende se assim avaliar o comportamento energ tico da casa confirmando o benef cio da consequente aplica o das tecnologias solares passivas pois o principal objectivo da monitoriza o que nos seja dada uma no o clara do consumo Os resultados v o ser apresentados separadamente pelo tipo de consumo que se pretende avaliar 1 Consumo de gua quente 2 Consumo de gua fria como consequ ncia do consumo de gua quente 3 Consumo de electricidade para ilumina o 4 Consumo de electricidade para electrodom sticos 5 Consumo de g z para gua quente 6 Consumo de g z para aquecimento 7 Consumo de g z para confec o de alimentos 8 Consumo de energia da componente solar para gua quente 9 Medi o do aquecimento transmitido pelas Paredes de Trombe Para que se consiga obter estes resultados al m do computador central que ser colocado dentro da moradia a monitorizar v o ser instaladas sondas em locais espec ficos a fim de medirem tanto a temperatura como humidades ambientes Essas sondas cinco no total por moradia ser o ent o colocadas nos seguintes locais uma sonda no interior da casa para medir temperatura ambiente e humidade ambiente uma sonda na face interior da parede de trombe uma sonda na face exterior da parede de trombe uma sonda na face interior da parede normal
6. amento como na concep o da pr pria moradia foram aplicados os princ pios da Arquitectura Solar Passiva com o objectivo de reduzirem ao m nimo o consumo de energia para efeitos do conforto ambiental e consequentemente reduzir os custos energ ticos atrav s da minimiza o das emiss es de CO2 Esta redu o obtida atrav s do uso de materiais com menor conte do energ tico preocupa o que dever ser por V mantida na manuten o da moradia ver cap tulo 7 0 e conforme j foi acima referido atrav s da utiliza o dos princ pios da Arquitectura Solar Passiva que passamos a descrever O al ado principal tem a maior rea envidra ada e est orientado a Sul Foram executados c lculos t rmicos para obten o da propor o de rea envidra ada e sua exacta localiza o a fim de garantir ganhos solares suficientes durante os meses mais frios do ano Existem sombreamentos fixos e flex veis para permitir a exclus o de ganhos solares excessivos Uma boa ventila o natural para garantir a qualidade do ar interior bem como a possibilidade do arrefecimento natural Utiliza o de um isolamento t rmico cont nuo aplicado pelo exterior para reduzir as pontes t rmicas e as perdas t rmicas Durante os meses frios do ano importante aumentar a capacidade de acumular ganhos solares durante o dia para os transmitir para o interior durante a noite atrav s da utiliza o das Paredes de T
7. de Nafarros est equipada com uma s rie de servi os e com rcio na maioria dos casos explorados pelos pr prios habitantes da aldeia Pensando na utilidade que estes servi os lhe possam trazer apresentamos de seguida uma lista em que nos foi garantida a qualidade dos produtos vendidos Anexamos tamb m um mapa da aldeia para mais facilmente os poder localizar 1 Talho da D Georgina 2 Padaria da D Ermelinda 3 Padaria do restaurante O Padeiro Sr Jo o 4 Padaria Ambulante todos os dias ao meio dia menos segunda feira vem uma carrinha vender p o fresco no largo do Padeiro 5 Mini mercado do restaurante Saraiva 6 Mercearia Caf Baeta da D Ligia 7 Produtos Hort colas frescos todas as 32 5 e 6 feiras em frente ao restaurante Saraiva 8 Produtos Hort colas frescos da horta do Sr Camilo todos os S bados e Domingos 9 Restaurante Saraiva 10 Restaurante O Padeiro 11 Mec nico Bate chapa Auto Jesus do Sr Jos manuel Jesus 3 2 ESTRAT GIA DA ARQUITECTURA BIOCLIM TICA NOVA FORMA DE VIVER O Empreendimento QUINTA VERDE trata se de um projecto de loteamento residencial de qualidade em que houve a preocupa o da sua integra o ambiental no que respeita ao interior das habita es e o que delas ficar exposto de forma a proporcionar conforto e qualidade de vida Para tal tanto no projecto de lote
8. rombe Uma ilumina o natural correcta evitando o encadeamento ao manter altos n veis de ilumina o natural em toda a rea til da moradia ir reduzir o consumo de energia bem como as cargas t rmicas interiores Para al m de todos estes princ pios que foram aplicados na costru o da V moradia existe ainda um ponto n o menos importante respeitante ao tipo de materiais utilizados como acabamento tanto interior como exterior que v o desde o revestimento exterior da moradia a instala o de vidros duplos em todos os v os o tipo de tinta aplicada em zonas secas e zonas h midas envernizamentos etc Todos eles foram cuidadosamente escolhidos tendo em conta o grau de conforto t rmico por eles proporcionado o grau de toxicidade menor poss vel etc Num cap tulo espec fico explicaremos com mais pormenor o tipo de manuten o que dever ser feita especificando assim os materiais e refer ncias respectivas com a finalidade de poderem tirar um melhor partido da casa onde habitam e para continuarem a participar nesta luta pelo ambiente 3 3 A SIMPATIA PELO AMBIENTE INTEGRA O DO EMP NA ALDEIA 3 3 1 RECICLAGEM No seguimento do cap tulo anterior no que respeita s preocupa es pelo meio ambiente existe ainda um factor bastante importante que se todos colaborarmos facilmente se poder o observar resultados pr ticos Trata se pois da Reciclagem Na realidade o que se verifica no Concelho
9. rra Do Concelho de Sintra fazem parte muitas pequenas aldeias todas elas geograficamente muito pr ximas umas das outras mas devido aos escassos meios de transporte que antigamente existiam e ao estado das estradas ou caminhos as tornava muito distantes Como consequ ncia deste facto Nafarros tem as suas figuras caracter sticas usos e costumes pr prios sendo uma aldeia autenticamente Saloia Sempre foi auto suficiente em que a maioria dos habitantes trabalhava no campo em hortas pr prias ou ent o para algu m cujas posses permitiam empregar um maior numero de pessoas No caso de Nafarros esse grande empregador era o Sr Ant nio do Gaipo personagem muito importante na aldeia e pertencente a uma fam lia ainda hoje muito conhecida pelo patrim nio que conquistou O Sr Ant nio era av do Saraiva actual dono do famoso restaurante com o mesmo nome Conta a D Domingas que o Sr Ant nio do Gaipo era propriet rio de uma grande planta o de morangos os famosos morangos de Sintra que eram diariamente transportados em carro as para serem vendidos no Mercado da Ribeira em Lisboa Todos os trabalhadores homens e senhoras da aldeia trabalhavam de Sol a Sol na Quinta do Gaipo e j ao anoitecer come avam a ssobiar imitando o som de uma coruja para que o Sr Ant nio os mandasse para casa Outro personagem caricato da aldeia era o Valente Homem pobre mas com muito bom cora o Sempre pron
10. tado de forma compacta a fim de ocupar o menor espa o poss vel Para isso basta ou amonto lo ou mesmo rasg lo em peda os pequenos Dever tamb m estar limpo e isento de elementos met licos como agrafos Ao apoiar a reciclagem de papel est a evitar que se destruam florestas pois Portugal um pa s de grande produ o de pasta de papel Regularmente vastas reas de floresta tradicional Portuguesa t m sido substituidas por esp cies de crescimento r pido completamente desadequadas ao nosso ecossistema Alum nio Do alum nio fazem parte todas as embalagens de enlatados bebidas as ditas latas ou papel de alum nio usado na confec o de alimentos Tente dentro do poss vel amachucar as latas para como no caso da reciclagem do papel rentabilizar ao m ximo o seu armazenamento Pl stico O consumo de materiais pl sticos muito elevado tendo sempre tend ncia a aumentar sobretudo em produtos de curta utiliza o devido variedade de aplica es ao baixo pre o e s suas caracter sticas f sicas produtos leves e inquebr veis Como tal se n o forem reciclados v o se acumulando em lixeiras onde praticamente n o se decomp em At h pouco tempo a solu o mais comum era a da incinera o o que trazia graves consequ ncias para o ambiente Por todos estes aspectos a reciclagem do pl stico essencial Os processos de reciclagem destes produtos s o limpos n o originam res duos perigosos
11. tironenunes Manual de utiliza o MANUAL DO UTILIZADOR 1 0 Introdu o 2 0 O que podemos dizer sobre a aldeia de NAFARROS e sobre o Contexto Rural 2 1 Um pouco sobre a Hist ria da Aldeia e alguns dos seus protagonistas 2 2 Os Equipamentos e Infraestruturas existentes na aldeia 2 3 O Com rcio e Servi os existentes na aldeia 3 0 A QUINTA VERDE 3 1 A Hist ria do Empreendimento 3 2 Estrat gia da Arquitectura Bioclim tica A nova forma de viver 3 3 Simpatia pelo ambiente A integra o do Empreedimento na aldeia 4 0 A Sua Casa 4 1 Planta do loteamento 4 2 Planta de Implanta o do lote 4 3 Plantas 4 4 Al ados 4 5 Cortes 4 6 Projecto de estabilidade 4 7 Rede de abastecimento de guas 4 8 Rede de guas residuais dom sticas 4 9 Rede de guas pluviais 4 10 Rede de Aquecimento Central 4 11 Projecto de Instala es el ctricas 5 0 A Utiliza o da Sua casa Como pode tirar o melhor partido dela 6 0 O que fazer se 7 0 A manuten o que a Sua casa precisa 8 0 Garantias 2 1 BREVE HIST RIA DA ALDEIA ALGUNS DOS SEUS PROTAGONISTAS Nafarros aldeia de pessoas simples e s rias Esta foi a frase com que a D Domingas uma senhora de 60 anos que sempre viveu em Nafarros concluiu uma longa conversa que tivemos a fim de sabermos um pouco mais sobre esta te
12. to a ajudar O Valente do p descal o pois em quase toda a sua vida nunca quiz usar sapatos a diariamente buscar gua Fonte da Rocha em grandes bilhas de barro para lev la s casas dos habitantes da aldeia Nunca ningu m lhe pedia que o fizesse mas ele adorava ajudar Em troca e como recompensa apenas queria uma ta a de caf Ai como ele gostava de caf Mesmo que lhe dessemos p o ele guardava o num saquinho de pl stico que trazia sempre com ele e quando chegava a casa dava o s galinhas Mesmo que os habitantes j n o tivessem lugar onde armazenar a gua ele n o parava de a trazer s para poder beber caf H cerca de mais ou menos 35 anos atr s ainda n o havia gua canalizada nem luz A gua vinha da dita Fonte da Rocha uma nascente localizada junto ponte da Zibreira Era transportada diariamente e muitas vezes mais que uma vez por dia conforme as necessidades em grandes e pesadas bilhas de barro A roupa era lavada na ribeira ou ent o mais tarde num lavadouro j coberto mandado fazer pelo Eng Vasco propriet rio da Qt do Vasco Os dias na aldeia eram passados com bastante alegria Apesar das dificuldades conta a D Domingas com muito orgulho nenhum homem sa u de Nafarros para emigrar Todos trabalhavam ou no campo ou ent o em algum of cio espec fico 2 3 O COM RCIO E SERVI OS EXISTENTES NA ALDEIA Contrariamente ao que possam pensar a aldeia
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