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Impacto dos Sistemas de Climatização e AQS na

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1. Frac o aut noma Moradia unifamiliar In rcia t rmica FORTE Zona clim tica de Inverno 13 Zona clim de Ver o V2N a Coeficientes de transmiss o t rmica U em Wi m 2C Valores das solu es Valores m ximos Situa o adoptadas regulamentares G a 1 Fachadas exteriores PRE1 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm caixa de ar n o ventilada 2 cm tijolo furado 15 cm e reboco de argamassa 0 37 1 45 VERIFICA de cimento 2 5 cm PRE2 Parede dupla de alvenaria e bet o constitu da do interior para o exterior por reboco de argamassa de cimento 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm parede de bet o armado 17 cm e 0 46 1 45 VERIFICA reboco de argamassa de cimento 2 5 cm 0 0 00 1 45 VERIFICA 0 0 00 1 45 VERIFICA a 2 Coberturas exteriores Em terrago CBE1 Laje horizontal constitu da de cima para baixo por ladrilhos cer micos 1 5 cm argamassa de regulariza o 1 cm tela de impermeabiliza o 2 mm argamassa 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm 0 71 0 90 VERIFICA laje maci a de bet o armado 20 cm e estuque tradicional 1 5 cm CBE2 Laje horizontal constitu da de cima para baixo por reboco de argamassa de cimento 2 5 cm tela de impermeabili
2. Com 1 Fase Declara o de Conformidade Regulamentar licen a ou autoriza o de constru o 2 Fase Certificado energ tico licen a ou autoriza o de utiliza o 3 Fase Certificado energ tico de edif cios existentes X1 O PQ RSECE Energia apenas respons vel pelas medidas de melhoria proposta na sua rea de interven o X2 O PQ RSECE QAI apenas respons vel pelas medidas de melhoria proposta na sua rea de interven o 34 Ainda no mbito do RSECE referente aos edif cios de servi os novos prev se a primeira auditoria energ tica com consequente emiss o de certificado ao final do 3 ano de utiliza o dos mesmos A periodicidade das auditorias energ ticas nos grandes edif cios de servi os existentes de 6 anos Quadro 2 3 Validade dos certificados consoante o tipo de edif cio 3 Validade dos certificados Tipos de edif cios Regulamento aplic vel Auditoria QAI Auditoria energ tica Edif cios de habita o Edif cios de habita o RCCTE 10 anos Edif cios de servi os Edif cios ou locais que funcionem como estabelecimentos de ensino ou de qualquer tipo de forma o desportivos e centros de lazer creches infant rios ou institui es e estabelecimentos para perman ncia de crian as centros de idosos lares e equiparados hospitais cl nicas e similares 2 anos RSECE 6 anos Edif cios ou lo
3. 0 0 d 2 2 Ventilado CBI1 Laje de esteira horizontal constitu da de cima para baixo por argamassa pesada 4 cm isolante t rmico XPS 10 cm argamassa de regulariza o 2 cm laje maci a de bet o armado 20 cm e estuque tradicional sem inertes 1 5 cm 0 Inclinadas 0 0 Sob rea n o util 0 0 Ficha n 2 Pagina 1 de 3 Coeficientes de absor o a COEF DE ABSOR O a Paredes exteriores a Zona corrente PRE1 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm caixa de ar n o ventilada 2 cm tijolo furado 15 cm e reboco de argamassa de cimento 2 5 cm PRE2 Parede dupla de alvenaria e bet o constitu da do interior para o exterior por reboco de argamassa de cimento 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm parede de bet o armado 17 cm e reboco de argamassa de cimento 2 5 cm b Coberturas exteriores Em terra o CBE1 Laje horizontal constitu da de cima para baixo por ladrilhos cer micos 1 5 cm argamassa de regulariza o 1 cm tela de impermeabiliza o 2 mm argamassa 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de bet o armado 20 cm e estuque tradicional 1 5 cm CBE2 Laje horizontal constitu da de cima para baixo por reboco de argamassa de cime
4. AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S7 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwh m ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m2 ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 1 75 kwh m2 ano Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Nic 0 88 kwh m2ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 24 Jon CO equiv por ano Par meiro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 17 CLASSE ENERG TICA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Caldeira mural de condensa o a
5. 10 2 Recomenda es para trabalhos futuros Para trabalhos futuros seria interessante complementar o presente caso de estudo 160 a Alterando par metros agora tomados como constantes nomeadamente os colectores solares a taxa de renova o do ar e as solu es arquitect nicas bem como efectuar o mesmo estudo para edif cios j existentes mais antigos b Analisar outros sistemas de climatiza o que impliquem o fraccionamento da energia traduzindo se na possibilidade de utiliza o em simult neo de dois sistemas sendo que um deles poderia resultar total ou parcialmente do apoio solar ou outra fonte de energia renov vel Sistemas de baixa temperatura Refer ncias Bibliogr ficas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 ABREU Catarina F C O ambiente interior e a sa de dos ocupantes de edif cios de habita o Disserta o de Mestrado UBI Julho de 2010 Altera es clim ticas energias renov veis Protocolo de Quioto vantagens 2009 Acedido em 14 de Janeiro de 2010 em http www portal energia com protocolo de quioto Apresenta o do Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios Acedido em 20 de Fevereiro de 2010 em http www adene pt ADENE Canais SubPortais SCE Apresentacao Enquadramentoeobj ectivos Enquadramento e objectivos htm Casa Certificada Acedido em 10 de Janeiro de 2
6. Do Quadro 9 14 e da Figura 9 8 em termos da factura energ tica anual percentual associada ao sistema de climatiza o de arrefecimento verifica se que a solu o 4 a menos favor vel Do Quadro 9 14 e da Figura 9 8 em termos da factura energ tica anual percentual associada ao sistema de climatiza o de arrefecimento verifica se que a solu o 2 a segunda mais desfavor vel O Quadro 9 14 e a Figura 9 7 mostram que em termos de factura energ tica anual para AQS a solu o 7 a mais favor vel tendo sido utilizada uma caldeira mural de condensa o a g s natural O Quadro 9 14 e a Figura 9 7 mostram que em termos de factura energ tica anual para AQS o sistema padr o S1 o menos favor vel O Quadro 9 14 e a Figura 9 7 mostram que em termos de factura energ tica anual para AQS a solu o 3 a segunda solu o menos favor vel com a utiliza o de um termoacumulador el ctrico O Quadro 9 14 e a Figura 9 8 permitem afirmar que a factura energ tica anual para climatiza o e AQS da solu o 4 a mais favor vel O Quadro 9 14 e a Figura 9 8 permitem afirmar que a factura energ tica anual para climatiza o e AQS da solu o 5 a menos favor vel O Quadro 9 14 e a Figura 9 8 permitem afirmar que a factura energ tica anual para climatiza o e AQS do sistema padr o S1 a segunda menos favor vel Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 9 constata se que a solu o mais
7. 0 87 Factor de convers o de energia 0 0570 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO Euros ano 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema M quina figor fica n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia til 625 3 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO L 25 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Caldeira mural a combust vel gasoso g s natural para aquecimento e AQS instant nea Necessidades anuais de energia 1465 8 kwh ano Tipo de combust vel G s natural Efici ncia de convers o 0 87 Factor de convers o de energia 0 0570 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS 84 Jeurosano 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 1459 Euros ano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS Euros m s Ek Aquecimento 92 6 Arrefecimento 1 7 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA
8. O ENTRE DUAS PAREDES VERTICAIS Intersec o da parede da chamin com a fachada exterior O Quadro seguinte resume os valores obtidos para as pontes t rmicas lineares da envolvente interior em paredes que confinam com espa os n o teis com 7 gt 0 7 Risol U L d ep em B Elemento Tabela o m mec Wim 2c Im m m m m ene PLHi 1 a E E deg Eds 1 86 0 50 1 00 PLF1i IV 3 F r E e E 0 38 920 0 20 1 00 1 Adoptou se psi de 0 50 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas 2 8 Propriedades t rmicas dos v os envidra ados da envolvente exterior 2 8 1 Identifica o dos v os envidra ados A frac o aut noma em estudo possui um total de 21 v os envidra ados identificados individualmente com as siglas EEV1 a EEV21 2 8 2 Par metros dos v os envidra ados EEV1 a EEV3 EEV10 a EEV21 V os envidra ados exteriores V os envidra ados exteriores verticais simples inseridos nas fachadas Norte cozinha e quarto Sul sala e 1 S Este quartos sala e cozinha e Oeste escrit rio e quartos com caixilharia met lica com corte t rmico da classe 3 quanto permeabilidade ao ar com vidro duplo de baixa emissividade colorido na massa de 6 mm l mina de ar de 16 mm incolor de 5 mm sem quadr cula e protec o exterior com persianas de l minas met licas de cor clara caixa de es
9. Quadro 9 2 Efici ncia de convers o de sistemas convencionais de prepara o de AQS 11 Efici ncia de Tipo de sistema de prepara o de AQS convers o 1 Termoacumulador el ctrico com pelo menos 100 mm de isolamento t rmico 0 95 Termoacumulador el ctrico com 50 mm a 100 mm de isolamento t rmico 0 90 Termoacumulador el ctrico com menos de 50 mm de isolamento t rmico 0 80 Termoacumulador a g s com pelo menos 100 mm de isolamento t rmico 0 80 Termoacumulador de g s com 50 mm a 100 mm de isolamento t rmico 0 75 Termoacumulador a g s com menos de 50 mm de isolamento t rmico 0 70 Caldeira mural com acumula o com pelo menos 100 mm de isolamento t rmico 0 87 Caldeira mural com acumula o com 50 mm a 100 mm de isolamento t rmico 0 82 Caldeira mural com acumula o com menos de 50 mm de isolamento t rmico 0 65 Esquentador a g s 0 50 1 Os valores devem ser diminu dos de 0 10 se as redes de distribui o de gua quente internas frac o aut noma n o forem isoladas com pelo menos 10 mm de isolante t rmico ou resist ncia t rmica equivalente da tubagem respectiva 129 Na ETAPA 2 tentou se ainda recolher elementos relativamente aos custos anuais de manuten o vantagens e desvantagens dos sistemas e requisitos de opera o desses sistemas que complementados com a revis o bibliogr fica efectuada nos cap tulos precedentes permitisse disponibilizar de forma re
10. a qualidade do ar no local de trabalho E n o s nas unidades industriais onde s o emitidas grandes quantidades de poluentes O sindroma da doen a dos edif cios tem sido referido h muito tempo 65 referido quando um indiv duo se queixa de problemas de sa de que ocorrem devido estadia no edif cio Estes problemas intensificam se com o tempo de perman ncia no local sendo dificil determinar exactamente a causa O que certo que a maior parte dos problemas detectada ao deixar o edif cio Os sintomas do sindroma da doen a dos edif cios est o associados com a fraca qualidade do ar interior No m nimo causa desconforto devido a par metros f sicos inadequados do ar A m qualidade do ar devida contamina o qu mica e biol gica A redu o do caudal de ar de ventila o e a opera o incorrecta da conduta s o causas do sindroma da doen a dos edif cios Muitos dos utilizadores queixam se de dores de cabe a irrita o dos olhos problemas no nariz e na garganta dificuldade de concentra o e fadiga As raz es s o complexas mas uma delas o mau funcionamento da ventila o A principal finalidade da coloca o do sistema de ventila o a troca de ar no edif cio ou a descarga de ar viciado para o exterior com entrada de ar renovado Uma ventila o eficiente permite a remo o de excesso de di xido de carbono e vapor de gua Melhora o conforto e bem estar e permite o fornecimento d
11. instala o de produ o de electricidade monof sica em baixa tens o com pot ncia at 5 75 kW Unidades de Grupo que utilizem recursos renov veis como energia prim ria ou que produzam em cogera o electricidade e calor O diploma vem facilitar o regime de licenciamento existente substituindo o por um regime de simples registo sujeito a inspec o de conformidade t cnica A entrega e an lise do projecto foram substitu das pela cria o de uma base de dados de elementos tipo pr existente que o produtor deve respeitar Assim reduz se o anterior procedimento descrito com a dura o de v rios meses a um registo electr nico Quanto remunera o foram criados o regime geral e o regime bonificado O primeiro aplica se generalidade das instala es enquanto que o segundo se aplica apenas s fontes renov veis de energia cujo acesso condicionado exist ncia no local de consumo de colectores solares t rmico no caso de produtores individuais e da realiza o de auditoria energ tica e respectivas medidas no caso de condom nios A ideia que os particulares possam instalar sistemas de produ o de electricidade a partir de fontes de energia renov vel utilizando a electricidade produzida para o seu auto consumo e vendendo o excedente para a rede p blica Podem ser instala es solares fotovoltaicas e licas h dricas caldeiras a biomassa com gera o ou seja produ o simult nea de calor e
12. reas em m por orien E SE S SW Descri o e tipo de protec o solar EEV1 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV2 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV3 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 3 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV4 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior 0 00 0 00 0 00 0 00 EEV5 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior 0 00 0 00 0 00 0 00 EEV6 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadricula com vidro duplo colorido na massa incolor 6 16
13. 2 placa de gesso cartonado 13 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C 3 isolante t rmico XPS 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 4 tijolo cer mico furado 15 cm com resist ncia t rmica de 0 39 m C W 5 reboco em argamassa tradicional de cimento 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 80 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 8 16 U W m C 0 547 Par metro 7 do ENU 0 30 2 7 2 Portas da envolvente interior POI1 Porta da envolvente interior no acesso cave garagem Porta interior POI1 de acesso cave garagem em madeira maci a semi densa de carvalho com 40 mm de espessura sem envidra ados e com aplica o de borracha ou equivalente em todo o contorno O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 1 80 U W m C 2 074 Par metro 7 do ENU 0 50 POI2 Porta da envolvente interior no acesso aos arrumos na cave Porta interior POI2 de acesso a cave arrumos em madeira maci a semi densa de carvalho com 40 mm de espessura sem envidra ados e com aplica o de borracha ou equivalente em todo o contorno 182 O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 1 80 U W m C 2 074 Par metro 7 do ENU 0 30 2 7 3 Pavimentos
14. 6 do Artigo 15 do RCCTE assumindo se para efeitos de c lculo uma m quina frigorifica com EER de 3 A exist ncia potencial dessa m quina frigor fica foi contabilizada no c lculo da factura energ tica Relativamente ao custo do equipamento optou se por lhe atribuir um valor estimado em 400 euros sem IVA contabilizando apenas um equipamento mono split Ainda na ETAPA 2 foi necess rio efectuar uma consulta de mercado com o objectivo de obter os pre os dos equipamentos incluindo neles todos os acess rios e instala o em obra Por existirem diferentes fornecedores optou se por utilizar preferencialmente os pre os base da mesma empresa com o intuito de estabelecer em termos relativos uma compara o menos suscept vel 127 as margens de lucro Todos os pre os s o apresentados sem IVA e incluem equipamentos acess rios e instala o Em cada um dos equipamentos seleccionados a informa o relevante a recolher inclu a para al m dos pre os a efici ncia de convers o a 30 da carga nominal ou o COP ou o EER Outro par metro relevante para o estudo foi a pot ncia dos equipamentos em especial os de climatiza o que n o deveriam ultrapassar a pot ncia de 25 kWh quer para aquecimento quer para arrefecimento nos termos do RCCTE Relativamente aos sistemas exclusivamente para AQS n o existe limite quanto pot ncia a instalar tendo se optado nestes casos por equipamentos de maior efici ncia em
15. O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 3 35 U W m C 0 695 Par metro 7 do ENU 1 0 PRI2 Parede em contacto com espa o n o til cave garagem Parede interior PRI2 em contacto com espa o n o til cave garagem em alvenaria de tijolo furado normal isolada pelo interior com espessura total de 23 cm composta do interior para o espa o n o til por 1 estuque tradicional 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 40 W m C 2 placa de gesso cartonado 13 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C 3 isolante t rmico XPS 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 4 tijolo cer mico furado 15 cm com resist ncia t rmica de 0 39 m C W 5 reboco em argamassa tradicional de cimento 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 80 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 13 68 U W m C 0 547 Par metro 7 do ENU 0 50 181 PRI3 Parede em contacto com espa o n o til cave arrumos Parede interior PRI3 em contacto com espa o n o til cave arrumos em alvenaria de tijolo furado normal isolada pelo interior com espessura total de 23 cm composta do interior para o espa o n o til por 1 estuque tradicional 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 40 W m C
16. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Engenharia Impacto dos Sistemas de Climatiza o e AQS na Certifica o Energ tica de Edif cios no Ambito do RCCTE Caso de Estudo Cl udia Francisca Figueiredo Pires Ribeiro Pacheco Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil 2 ciclo de estudos Orientador Prof Doutor Miguel Costa Santos Nepomuceno Co orientador Prof Doutor Pedro Nuno Dinho Pinto da Silva Covilh Outubro de 2010 Dedicat ria Dedico este trabalho a toda a minha fam lia iii Agradecimentos Agrade o ao meu orientador de mestrado Professor Doutor Miguel Costa Santos Nepomuceno pelo seu imprescind vel apoio incentivo e pronta disponibilidade prestada sem a qual n o seria poss vel a realiza o deste trabalho Agrade o ao meu co orientar de mestrado Professor Doutor Pedro Nuno Dinho Pinto da Silva em particular pelo esclarecimento de d vidas sobre a escolha de sistemas de climatiza o e AQS Agrade o ao Engenheiro Ant nio Jos Neto Freire S cio Gerente da Empresa Urbitra o Arquitectura e Engenharia por me ter facultado todo o material referente ao projecto t rmico e a mem ria descritiva e justificativa de c lculo Agrade o Empresa de Climatiza o ZANTIA na pessoa do Sr Engenheiro Alexandre Pereira do Departamento T cnico por ter facultado os or amentos de aquisi o e de instala o das diversas propostas de sistemas de climatiza o e AQS a a
17. baixas emiss es de CO 157 158 Cap tulo 10 Conclus es e Recomenda es para Trabalhos Futuros 10 1 Conclus es gerais O presente trabalho tratou de um tema cada vez mais importante e actual a n vel nacional e mundial o estudo da energia consumida no sector dos edif cios e a necessidade de melhoria da efici ncia energ tica dos mesmos Foi apresentado o contexto nacional energ tico e ambiental Abordaram se os diversos planos nacionais de efici ncia energ tica bem como as condi es necess rias para obten o do conforto termo higrom trico interior em edif cios Mencionaram se e compararam se a ventila o natural e a ventila o for ada Foram apresentados v rios sistemas de climatiza o para aquecimento e arrefecimento Estudaram se m ltiplas escolhas poss veis de sistemas convencionais para produ o de AQS bem como os diversos sistemas de aproveitamento de energias renov veis No mbito do presente trabalho foi realizado um caso de estudo de um edif cio localizado na periferia da zona urbana da Covilh a uma altitude de 490 m zona clim tica 13 V2N com obstru es aos ganhos solares em toda a envolvente em resultado de constru es moradias de 2 pisos existentes ou previstas para o loteamento O edif cio que se analisou apresenta condi es excepcionais de isolamento t rmico da envolvente e cumpre todos os requisitos m nimos de qualidade t rmica e requisitos energ ticos para as necessi
18. o tornando se muito vantajosa do ponto de vista econ mico na sua utiliza o em rela o a outras formas de energia Pela an lise do Quadro 9 14 e da Figura 9 3 pode observar se que o sistema padr o S1 a solu o menos favor vel em termos de classe energ tica o que era de esperar uma vez que em princ pio corresponde situa o mais desfavor vel que pode traduzir se quando nenhum dos sistemas descrito ou preconizado em projecto Pela an lise do Quadro 9 14 e da Figura 9 3 pode observar se que a solu o 3 a segunda solu o menos favor vel em termos de classe energ tica uma vez que foram seleccionadas bombas de calor para aquecimento e um termoacumulador el ctrico para AQS Neste caso o termoacumulador que prejudica o desempenho global do edif cio j que utiliza energia el ctrica e possui baixa efici ncia de convers o O Quadro 9 14 e a Figura 9 4 mostram que em termos de emiss es anuais de CO a solu o 10 a mais favor vel sendo a menos poluente ou seja mais ecol gica O Quadro 9 14 e a Figura 9 4 mostram que em termos de emiss es anuais de CO a solu o menos favor vel o sistema padr o S1 o que era de esperar O Quadro 9 14 e a Figura 9 4 mostram que em termos de emiss es anuais de CO2 a segunda solu o menos favor vel a solu o 3 por terem sido utilizadas bombas de calor para aquecimento e um termoacumulador el ctrico para AQS Por observa o d
19. o intensiva aumentando a velocidade das ventoinhas c Permite filtragem aquecimento e arrefecimento do ar fresco antes de este entrar nos compartimentos d Permite a utiliza o de equipamentos de recupera o de calor do ar expelido o que poupa muita energia e Requer motores consumindo energia f Os elementos mec nicos podem se partir g N o funciona durante as falhas de energia Cap tulo 6 Sistemas de Climatiza o para Aquecimento e Arrefecimento 6 1 Introdu o Os sistemas energ ticos que se encontram integrados nos edif cios para aumentar o conforto e as fun es disponibilizados aos moradores s o a outra componente que determina positiva ou negativamente as emiss es de CO para a atmosfera a qualidade do ar interior e por consequ ncia a sa de dos seus utilizadores Os consumos de energia em edif cios bem como os respectivos custos de opera o e de manuten o resultam tamb m do correcto dimensionamento e da especifica o dos sistemas energ ticos pelo que se torna relevante a forma como os sistemas tiram o melhor partido do desempenho passivo do edif cio no qual se integram Hoje poss vel optimizar o desempenho energ tico ambiental dos sistemas energ ticos atrav s do seu correcto dimensionamento e da integra o dos sistemas dispon veis de gest o de energia 36 6 2 Sistemas de aquecimento central Este tipo de sistema serve para aquecer as divis es no Inverno e pod
20. 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Ntc 3 01 kwh m ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 83 Jon CO equiv por ano Par metro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 57 CLASSE ENERG TICA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Bomba de calor el ctrica Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 4 61 Euros ano Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema Bomba de calor el ctrica Necessidades anuais de energia til 625 3 _ kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 4 64 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO 16 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri
21. 0 95 Factor de convers o de energia 0 0570 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS Euros ano 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 1491 Jeurosiano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 124 Jeurosimes Aquecimento 94 4 Arrefecimento 1 6 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S10 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 16 70 kwh m2 ano Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indica
22. Levantamento dimensional de cada frac o aut noma ou corpo de um edif cio Nos termos da al nea b do n 2 do artigo 12 Edif cio FA Moradia unifam rea til de pavimento Ap em m 229 75 P direito m dio ponderado Pd em m Elementos da envolvente em zona corrente U a Pavimentos Wi m 2C a 1 Sobre o exterior PVE1 Laje de pavimento constitu da de cima para baixo por ladrilhos cer micos 1 5 cm argamassa 4 cm bet o de agregados leves de argila expandida 3 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de bet o armado 20 cm e reboco de 0 67 argamassa de cimento 2 5 cm PVE2 Laje de pavimento constitu da de cima para baixo por pavimento flutuante 1 5 cm argamassa 4 cm bet o de agregados leves de argila expandida 3 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de bet o armado 20 cm e reboco de 0 61 argamassa de cimento 2 5 cm 0 0 00 0 0 00 Sobre area nao util PVI1 Pavimento constitu do de cima para baixo por acabamento de piso em ladrilhos 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm 0 45 e placa de gesso cartonado 13 mm PVI2 Pavimento constitu do de cima para baixo por pavimento flutuante 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a
23. Nos sistemas de aquecimento por gua quente torna se necess ria uma regular limpeza de res duos dos tubos por forma a minimizar problemas na circula o de gua Os sistemas de aquecimento radiante el ctricos n o possuem partes m veis e n o requerem manuten o 6 2 5 Regula o do aquecimento Uma unidade de regula o adequada essencial para o sistema de aquecimento completo pelas seguintes raz es a Mant m a temperatura de um compartimento est vel independentemente das condi es atmosf ricas exteriores b Permite a utiliza o e optimiza o de fontes de calor sem custos como a radia o solar que penetra atrav s de uma janela a presen a de pessoas numa sala ou o funcionamento de electrodom sticos evitando assim o sobreaquecimento c Permite a regula o correcta e separada da temperatura em cada um dos compartimentos em fun o da sua utiliza o Por exemplo poss vel regular uma temperatura mais elevada na casa de banho e temperaturas mais baixas nos quartos 6 2 5 1 Term statos program veis Existem diversos tipos de solu o de term statos program veis com maiores ou menores funcionalidades de programa o Figura 6 8 Um bom aparelho deve pelo menos permitir programa es diferentes para os dias da semana e os fins de semana Actualmente existem tamb m aparelhos port teis que s o particularmente teis para utilizadores que passam grande 82 parte do tempo
24. Sistema de apoio convencional para AQS o edif cio tem abastecimento de g s natural tendo sido utilizado um esquentador a g s natural com 23 6 kW de pot ncia nominal e uma efici ncia de 0 50 a 30 de carga nominal fornecida pelo Quadro 9 2 do RCCTE Quadro 9 4 Pre os de aquisi o e de instala o do sistema padr o S1 PEA 7 Sistema Padr o S1 Pre os s IVA alain 30 pot ncia kW Aquecimento Resist ncias el ctricas 200 1 lt 25 Arrefecimento M quina frigor fica 400 EER 3 lt 25 Sistema de apoio convencional Esquentador a g s 180 0 50 para AQS natural RCCTE Pre o total s IVA 780 9 5 2 Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e caldeira para AQS S2 Para esta solu o propdem se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 5 136 a Aquecimento arrefecimento Sistema de multi split Flexi multi DC inverter da Sanyo tipo bomba de calor el ctrica de elevada efici ncia energ tica com compressor de duplo rotor e refrigerante R410A Este sistema composto por duas unidades exteriores iguais SAP CMRV 3146EH localizadas na cobertura A pot ncia t rmica instalada de 16 0 kW 8 8 em modo de arrefecimento e de 18 8 kW 9 4 9 4 em modo de aquecimento A pot ncia el ctrica absorvida de 3450 W 1725 1725 W em modo de arrefecimento e de 4080 W 2040 2040 W em modo de aquecimento O desempenho energ tico em modo de a
25. argamassa de regulariza o 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 4 bet o de agregados leves de argila expandida 7 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 70 W m C 5 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 6 isolante 183 t rmico XPS 6 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 7 placa de gesso cartonado 13 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 16 79 Uasc W m C 0 440 Udesc W m C 0 414 Par metro 7 do ENU 0 30 PVI3 Pavimento sobre espa o n o til cave arrumos Pavimento interior PVI3 localizado sobre espa o n o til cave arrumos com espessura total de 40 cm composto de cima para baixo por 1 ladrilhos cer micos 1 5 cm e coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C 2 argamassa de regulariza o 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 3 bet o de agregados leves de argila expandida 7 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 70 W m C 4 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 5 isolante t rmico XPS 6 cm com coeficiente de condutib
26. atmosf ricos ou ventilados Podem dividir se em a Aparelhos de pot ncia fixa em que a temperatura da gua baixa com o aumento do fluxo Por isso caso se abra uma torneira enquanto uma pessoa toma duche a gua deste ficar mais fria b Aparelhos de pot ncia vari vel que n o apresentam este problema porque os fluxos de g s e gua est o relacionados entre si de forma a manter a temperatura tanto quanto poss vel constante Estes aparelhos est o a substituir os anteriores por oferecerem maior conforto aos utilizadores e tamb m maior economia Existem modelos de esquentadores instant neos a g s que conseguem fornecer caudais de gua quente de 5 11 14 e 18 litros por minuto embora as capacidades possam variar de um fabricante para outro Um aparelho de 5 litros por minuto apenas conseguir fornecer gua quente para uma torneira de um lavat rio Para ter uma torneira de lavat rio aberta e tomar um duche ao mesmo tempo j ser necess rio escolher um modelo de 11 litros por minuto embora tamb m possam ocorrer flutua es da temperatura Para utiliza es simult neas superiores necess ria uma capacidade superior gt 00 gt y JUNKERS SEL SE Figura 7 1 Esquentador 22 Figura 7 2 Caldeira mural 22 As caldeiras de aquecimento central tamb m podem produzir aguas quentes sanitarias No caso das caldeiras murais o funcionamento muito semelhante ao de um esquentador se bem que a
27. com placas tipo sandwich de cor clara formada por um desv o fracamente ventilado n o acess vel com isolante t rmico sobre a laje de esteira Os v os envidra ados s o simples de caixilharia met lica com corte t rmico de classe 3 sem quadricula com vidro duplo de baixa emissividade colorido na massa de 6 mm l mina de ar de 16 mm incolor de 5 mm com protec o exterior com persianas de l minas met licas de cor clara caixa de estore exterior excep o de dois v os situados a Norte e quatro v os localizados no al ado principal Oeste que n o possuem protec o exterior Quanto aos par metros do sistema de aproveitamento de energias renov veis foi instalado um sistema solar t rmico individual de circula o for ada composto por 3 colectores solares planos TiSUN FM S ou equivalente perfazendo uma rea total de 7 1 m instalado na cobertura inclinada com azimute de 0 e inclina o de 35 n o existindo obstru es assinal veis no horizonte O dep sito de acumula o possui 500 litros de capacidade com permutador de calor em serpentina com efic cia de 55 localizado no interior da frac o e instalado na posi o vertical constru do em a o vitrificado e possuindo isolamento t rmico em espuma r gida de poliuretano com espessura de 50 mm A contribui o anual dos colectores solares foi calculada com recurso ao programa Solterm do INETI tendo obtido um Esotar 3804 kWh Os colectores s
28. das importa es totais aumentaram em 2004 para os 11 Uma vez que Portugal tem de produzir em 2010 39 da sua electricidade fina atrav s de fontes de energia renov veis os desafios que se colocam s o grandes e necessitam de ac es imediatas e concretas Para responder a este desafio o Governo Portugu s publicou em Outubro de 2005 na Resolu o do Conselho de Ministros n 169 2005 a estrat gia nacional para a energia que tem como objectivos centrais garantir a seguran a do abastecimento de energia estimular e favorecer a concorr ncia competitividade e efici ncia das empresas e garantir a adequa o ambiental de todo o processo energ tico reduzindo os v rios impactos ambientais nomeadamente a intensidade carb nica do PIB Neste documento estrat gico 39 o Governo afirma que est fortemente empenhado em aumentar a efici ncia energ tica e reduzir as emiss es de CO com a diminui o do peso dos combust veis f sseis nas fontes prim rias de energia atrav s de medidas que dos transportes constru o de edif cios e procura p blica insiram a vari vel energ tica na escolha dos consumidores A directiva 2002 91 CE sobre o desempenho energ tico dos edif cios previa a partir de 2006 um ganho estimado em cerca de 40 milh es de toneladas de petr leo at 2020 Esta directiva imp s a certifica o do desempenho energ tico dos edif cios com mais de 50 m quando estes s o constr
29. enquadra se no mbito da Directiva n 2002 91 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro de 2002 relativa ao desempenho energ tico dos edif cios Essa Directiva estabelece que os Estados Membros da Uni o Europeia devem implementar um sistema de certifica o energ tica de forma a informar o cidad o sobre a qualidade t rmica dos edif cios aquando da constru o da venda ou do arrendamento dos mesmos exigindo tamb m que o sistema de certifica o abranja igualmente todos os grandes edif cios p blicos e edif cios frequentemente visitados pelo p blico De acordo com a Directiva a certifica o energ tica deve permitir aos futuros utentes obter informa o sobre os consumos de energia potenciais no caso dos novos edif cios ou no caso de edif cios existentes sujeitos a grandes interven es de reabilita o dos seus consumos reais ou aferidos para padr es de utiliza o t picos passando o crit rio dos custos energ ticos durante o funcionamento normal do edif cio a integrar o conjunto dos demais aspectos importantes para a caracteriza o do edif cio Para al m da Directiva o SCE vem dar express o a uma das medidas contempladas na Resolu o do Conselho de Ministros n 169 2005 de 24 de Outubro que aprova a estrat gia nacional para a energia no que respeita linha de orienta o pol tica sobre efici ncia energ tica Enquadra se tamb m numa das medidas previstas no Programa Naciona
30. m muito vantajosa do ponto de vista econ mico na sua utiliza o em rela o a outras formas de energia 113 Figura 8 3 Pellets ou gr nulos de combust vel 41 Em Portugal existe um sector industrial em expans o dedicado produ o prepara o e distribui o destes combust veis nas condi es mais adequadas para a sua utiliza o Os recuperadores de calor a pellets apresentam elevados rendimentos na produ o de calor dispondo de funcionalidades como o controlo de temperatura a alimenta o autom tica com capta o autom tica das cinzas aus ncia de produ o de fumos entre outras colocando os como uma solu o muito atractiva de aquecimento Para al m disso a biomassa um combust vel mais barato e ecol gico que os convencionais Uma instala o de aquecimento a biomassa apresenta como vantagens comparativamente com os combust veis convencionais a maior seguran a de utiliza o apresentando como desvantagens a necessidade de remo o peri dica das cinzas produzidas e de um local de armazenamento para a biomassa A biomassa uma designa o gen rica que engloba o aproveitamento energ tico da mat ria org nica ou seja dos res duos provenientes da limpeza das florestas da agricultura e dos combust veis resultantes da sua transforma o A energia pode ser obtida atrav s da combust o directa dos materiais ou de uma transforma o qu mica ou biol gica de forma a
31. micas foi reduzida de forma muito significativa a presen a de diversas subst ncias nocivas no gas leo mas mant m a liberta o de CO na combust o o que contribui para o aquecimento global do planeta 7 3 Termoacumuladores el ctricos Estes equipamentos s o formados por uma resist ncia el ctrica que aquece a gua um reservat rio isolado para armazenar um term stato e um dispositivo que impede o sobreaquecimento Figura 7 3 O aquecimento da gua com termocumuladores n o imediato estando dependente da pot ncia da resist ncia el ctrica e da capacidade do aparelho sempre necess rio aguardar algum tempo at que a gua aque a e possa ser utilizada A capacidade do termoacumulador para uso dom stico varia entre 30 e 150 litros Embora existam capacidades superiores esta deve ser escolhida em fun o da quantidade de gua necess ria cerca de 50 litros por dia por pessoa 100 litros para duas ou tr s e 150 litros para quatro ou mais pessoas recon Figura 7 3 Termoacumulador 37 96 Se o termoacumulador for pequeno a reserva de gua ser insuficiente mas um termoacumulador sobredimensionado desperdi a muita energia visto que mant m a uma temperatura elevada uma significativa quantidade de gua que n o utilizada Como as perdas atrav s das paredes dos termoacumuladores s o significativas n o existe vantagem em adquirir e instalar um termoacumulador maior do que o necess
32. ncia Por conseguirem modelar a temperatura de funcionamento respondem de forma mais adequada em fun o das necessidades reais de calor que variam ao longo do dia devido s condi es meteorol gicas e ao n mero de horas de ocupa o da casa 77 Estas caldeiras podem produzir uma temperatura muito baixa da agua entre 45 a 50 C reduzindo a perda de calor tanto atrav s das paredes do edif cio como da chamin N o produzem condensa o e emitem menos gases poluentes As baixas temperaturas atingidas com estas caldeiras durante a maior parte da esta o do Inverno permitem uma dissipa o reduzida do calor atrav s da rede de distribui o da instala o de aquecimento e a mais elevada efici ncia dos aquecedores quer se trate de radiadores ou de outros aparelhos de aquecimento 6 2 3 Radiadores Os radiadores s o elementos muito utilizados nas habita es Figura 6 3 S o aparelhos de constru o muito simples que se colocam na divis o que se pretende aquecer sendo alimentados pelo circuito hidr ulico proveniente da caldeira N o obstante a sua simplicidade ainda poss vel encontrar diversos tipos de radiadores no mercado tendo em conta o material de que s o feitos e a maior ou menor capacidade de transmiss o de calor Existem contudo algumas caracter sticas que s o comuns aos radiadores Por exemplo em todos eles a pot ncia directamente associada rea do radiador Assim se o utilizador tiver
33. nicas e a taxa de renova o do ar foram mantidos como constantes Para a escolha dos equipamentos foram tidos em conta os seguintes factores a efici ncia de convers o do sistema t rmico a 30 da carga nominal o COP EER e a pot ncia nominal para os sistemas de climatiza o 125 Foi efectuada uma consulta de mercado com o objectivo de obter os pre os dos equipamentos incluindo neles todos os acess rios e instala o em obra dos referidos sistemas 9 3 Metodologia adoptada A metodologia adoptada traduziu se na implementa o das seguintes etapas a ETAPA 1 Selec o e caracteriza o geral do edif cio frac o aut noma em estudo b ETAPA 2 Selec o das variantes dos sistemas de climatiza o e AQS a analisar sua descri o par metros relevantes e premissas assumidas c ETAPA 3 Defini o dos par metros a analisar premissas assumidas e resultados obtidos com a sua aplica o no caso de estudo De seguida descreve se com maior detalhe cada uma das tr s etapas referidas Na ETAPA 1 a selec o do edif cio em estudo recaiu sobre uma moradia unifamiliar que aquando do in cio da disserta o se encontrava em fase de constru o A constru o da moradia em causa foi acompanhada em todas as suas fases apresentando excepcionais condi es de isolamento t rmico na envolvente e sistemas de climatiza o de elevado desempenho conducentes a uma classe energ tica A Nesta medida o
34. ou seja 0 195 kWh Caso se trate de um condom nio este deve ter realizado uma auditoria energ tica ao edif cio e implementado as medidas de efici ncia energ tica que tenham per odo de retorno at dois anos 8 3 2 Energia da biomassa A biomassa a frac o biodegrad vel de produtos e res duos da agricultura da floresta e das ind strias conexas bem como a frac o biodegrad vel dos res duos industriais e urbanos suscept veis de aproveitamento energ tico Entre os usos tradicionais da biomassa o mais conhecido o aproveitamento das lenhas em vivendas unifamiliares Destaca se o elevado peso que a biomassa apresenta no balan o energ tico nacional representando as lenhas cerca de 36 do consumo de energia final para aquecimento ambiente e produ o de guas quentes A utiliza o da biomassa para aquecimento ambiente motivou o aparecimento de equipamentos modernos eficientes e vers teis Existe uma oferta diversificada de modelos de fog es e caldeiras a biomassa que permitem ajustar se s necessidades de diferentes utilizadores Os pellets ou gr nulos de combust vel formados por res duos de serra es e do processamento de madeiras tais como aparas de madeira e serradura processados de maneira correcta e reduzidos a pequenos gr nulos comprimidos permitem que os equipamentos de aquecimento a biomassa se vulgarizem em todas as tipologias de edif cios Figura 8 3 Esta solu o tamb
35. que compacto e f cil de instalar dispensando tubula o de g s ou de gua quente No caso do aquecimento central por acumula o existe gua quente para uso quase imediato e com boa press o As desvantagens no caso do aquecimento el ctrico da gua de passagem individual s o o custo do kW h a baixa press o e a pouca vaz o da gua e no caso do central s o o custo do kW h 103 104 Cap tulo 8 Sistemas de Aproveitamento de Energias Renov veis 8 1 Introdu o No caso de estudo o sistema de aproveitamento de energias renov veis mant m se constante No entanto torna se importante referir neste cap tulo as v rias solu es dispon veis uma vez que t m um peso muito significativo na certifica o energ tica Por outro lado existem outras formas de energia renov vel nomeadamente a biomassa que ser o analisadas no caso de estudo dos sistemas de climatiza o Diz se que uma fonte de energia renov vel quando n o poss vel estabelecer um fim temporal para a sua utiliza o o caso do calor emitido pelo sol da exist ncia do vento das mar s ou dos cursos de gua As energias renov veis s o virtualmente inesgot veis mas limitadas em termos da quantidade de energia que poss vel extrair em cada momento As principais vantagens resultantes da sua utiliza o consistem no facto de n o serem poluentes e poderem ser exploradas localmente A utiliza o da maior parte das energi
36. rio Um termoacumulador mal isolado pode perder para o ambiente at 1 2 kWh por dia equivalentes a cerca de 0 14 euros mesmo quando a gua n o est a ser instalada Para reduzir os custos importante limitar as perdas de calor o que passa por isolar bem o reservat rio e regular o term stato para 65 C instalar um temporizador para aquecer a gua apenas quando necess rio no caso de ter aderido tarifa bi hor ria e colocar torneiras termost ticas no lava loi a ou na banheira regulando as para a temperatura desejada N o se deve desligar o aparelho e voltar a lig lo algumas horas antes de necessitar de gua quente De facto em vez de se limitar a manter a gua temperatura atingida seria necess rio voltar a aquec la A hip tese de considerar um isolamento adicional poder reduzir o consumo do termoacumulador em cerca de 5 a 10 Existem casos de caldeiras de aquecimento central em que a gua quente mantida em acumuladores sofrendo do mesmo problema O aparelho deve ser instalado de prefer ncia num local quente e estrategicamente colocado entre a cozinha e a s casa s de banho para minimizar o comprimento da canaliza o necess ria e consequentemente diminuir as perdas de calor Nunca deve ser instalado numa cave n o aquecida Devem efectuar se manuten es peri dicas cada dois anos aos tanques de armazenamento de gua quente dos sistemas de aquecimento central e termoacumuladores el ctricos
37. ticos e de Climatiza o dos Edif cios RSECE que estabelece 28 a As condi es a observar no projecto de novos sistemas de climatiza o nomeadamente os requisitos em termos de conforto t rmico renova o tratamento e qualidade do ar interior que devem ser assegurados em condi es de efici ncia energ tica atrav s da selec o adequada de equipamentos e a sua organiza o em sistemas b Os limites m ximos de consumo de energia nos grandes edif cios de servi os existentes e para todo o edif cio em particular para a climatiza o previs veis sob condi es nominais de funcionamento para edif cios novos ou para grandes interven es de reabilita o de edif cios existentes que venham a ter novos sistemas de climatiza o abrangidos pelo presente Regulamento bem como os limites de pot ncia aplic veis aos sistemas de climatiza o a instalar nesses edif cios c Os termos de concep o da instala o e do estabelecimento das condi es de manuten o a que devem obedecer os sistemas de climatiza o para garantia de qualidade e seguran a durante o seu funcionamento normal incluindo os requisitos em termos de forma o profissional a que devem obedecer os principais intervenientes e a observ ncia dos princ pios da utiliza o de materiais e tecnologias adequados em todos os sistemas energ ticos do edif cio na ptica da sustentabilidade ambiental d As condi es de monitoriza o e
38. um processo de certifica o aplic veis a todos os sectores A fim de diminuir consideravelmente as perdas de calor nos edif cios o plano de ac o prev a extens o do mbito de aplica o da directiva relativa ao desempenho energ tico dos edif cios aos edif cios de menores dimens es bem como o desenvolvimento de normas m nimas de desempenho aplic veis aos edif cios novos ou renovados e a promo o das casas passivas O sector da transforma o da energia consome cerca de um ter o da energia prim ria enquanto o rendimento energ tico m dio das instala es de convers o se situa em torno dos 40 O potencial de melhoria importante e permitiria reduzir significativamente as perdas de energia O transporte e a distribui o de energia acarretam perdas de energia sobre as quais poss vel agir A Comiss o elaborar prescri es m nimas obrigat rias sobre efici ncia energ tica destinadas s instala es de produ o de electricidade aquecimento e de frio com uma pot ncia inferior a 20 MegaWatt e eventualmente s instala es de pot ncia superior A Comiss o tenciona tamb m elaborar em coopera o com os profissionais do sector linhas directrizes relativas a boas pr ticas destinadas s instala es existentes assim como aos fornecedores e distribuidores de energia Al m disso a cogera o ser refor ada e a liga o das unidades de gera o descentralizada ser incentivada Com
39. 0 47 Jon CO equiv por ano Par metro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 32 CLASSE ENERG TICA La 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Caldeira de ch o a diesel para aquecimento e AQS por acumula o Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel Gas leo Efici ncia de convers o 0 80 Euros ano Factor de convers o de energia 0 0820 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema M quina figor fica n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia til 625 3 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO L 25 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Caldeira de ch o a diesel para aquecimento e AQS por acumula o Necessidades anuais de energia 1927 0 kwh ano Tipo de combust vel Gas leo Efici ncia de convers o 0 80 Factor de convers o de energia 0 0820 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS Euros ano 7 Factura energ tica total anual e mensal
40. 3146EH localizadas na cobertura A pot ncia t rmica instalada de 16 0 kW 8 8 em modo de arrefecimento e de 18 8 kW 9 4 9 4 em modo de aquecimento A pot ncia el ctrica absorvida de 3450 W 1725 1725 W em modo de arrefecimento e de 4080 W 2040 2040 W em modo de aquecimento O desempenho energ tico em modo de arrefecimento EER de 4 64 e em modo de aquecimento COP de 4 61 137 A climatiza o dos espa os interiores obtida por oito unidades interiores do tipo mural instaladas nas divis es principais da frac o aut noma sala de estar unidade SAP KRV 126 EHDS capacidade nominal de arrefecimento aquecimento 3 5 4 8 kW cozinha escrit rio quartos e hall unidade SAP KRV 96 EHDS capacidade nominal de arrefecimento aquecimento 2 65 3 6 kW Todas as unidades interiores possuem comandos aut nomos que incorporam tamb m sondas de temperatura que permitem o controlo da temperatura e da velocidade de recircula o do ar na divis o onde est o localizados O n vel de press o sonora produzida por estas unidades situa se entre 22 e 41 dB dependendo da velocidade seleccionada para recircula o do ar b Sistema de apoio convencional para AQS Termoacumulador el ctrico da marca Vulcano com dep sito em a o vitrificado com isolamento em espuma r gida de poliuretano de 35 mm sem CFC anodo de protec o e com uma efici ncia de convers o de 0 80 fornecida pelo Quadro 9 2 do RCCTE Quadro 9
41. A ventila o natural conjugada com uma adequada in rcia t rmica permite que nos espa os interiores sejam minimizados os ganhos excessivos e os extremos de calor A in rcia t rmica garante a estabilidade t rmica interior ao longo de todo o ano ventila o natural permite a redu o imediata de extremos de temperatura em situa es onde a in rcia t rmica n o por si s suficiente para varrer os espa os com o ar que vem de fora preferivelmente de uma zona que est sombra ou durante a noite O comportamento do ar e da ventila o por vezes dif cil de controlar por parte dos utilizadores podendo ocorrer situa es de movimenta o de ar menos confort veis 36 A ventila o por gravidade em rela o ventila o mec nica 73 a simples e econ mica b N o tem nenhum mecanismo que necessite de accionamento c Os custos de explora o s o baixos d N o produz ru do e O funcionamento depende de condi es climat ricas quando o tempo n o bom a ventila o ineficiente f O ajuste de desempenho limitado g Durante o Inverno causa grandes perdas de calor h Durante o Ver o a ventila o poss vel com janelas abertas i N o pode usar quaisquer filtros aquecedores ou torres de arrefecimento A ventila o mec nica por sua vez 74 a Assegura a permuta de ar numa dada quantidade independentemente das condi es atmosf ricas b Permite ventila
42. AQS para os diferentes equipamentos 2 300 E g N g 20 o e o 5 S 200 w E E 150 a E 2 100 2 D D 5 50 c o E 3 U 0 Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 9 10 Factura energ tica mensal para climatiza o e AQS m s versus equipamento 149 O per odo de retorno de investimento simples PRS calculado pela Equa o 9 10 Onde pros RA CA Custo acrescido de investimento RA Redu o anual da factura energ tica ano Equa o 9 10 O custo acrescido de investimento CA calculado pela diferen a entre o custo inicial da solu o base Sistema Padr o S1 isto sem alternativa de maior efici ncia energ tica e o das respectivas solu es adoptadas A redu o anual da factura energ tica RA calculada pela diferen a entre a factura energ tica anual do sistema padr o S1 e a das respectivas solu es adoptadas No Quadro 9 15 e nas Figuras 9 11 e 9 12 s o apresentados os valores da redu o anual da factura energ tica o custo acrescido de investimento e o per odo de retorno simples de investimento em fun o dos m ltiplos equipamentos Quadro 9 15 Tabela comparativa da redu o anual da factura energ tica custo acrescido de investimento e per odo de retorno simples de investimento em fun o dos diversos equipam
43. EN 15217 Na Figura 9 1 apresentam se as cores correspondentes s classes energ ticas Para edif cios novos de habita o e grandes reabilita es as classes energ ticas variam entre A e B de acordo com os valores de R apresentados no Quadro 9 3 Os edif cios existentes poder o ter qualquer classe desde A at G Quadro 9 3 Classes energ ticas 11 Classe Energ tica Valor de R R lt 0 25 0 25 lt R lt 0 50 0 50 lt R lt 0 75 0 75 lt R lt 1 00 1 00 lt R lt 1 50 1 50 lt R lt 2 00 2 00 lt R lt 2 50 2 50 lt R lt 3 00 R gt 3 00 NOVOS EXISTENTES Figura 9 1 Cores correspondentes s classes energ ticas 11 131 A taxa de emiss o de CO calculada atrav s da Equa o 9 2 foi determinada atrav s da multiplica o do valor das necessidades nominais globais de energia prim ria pela rea til de pavimento e pelo par metro 0 0012 que corresponde taxa de convers o 0 0012 ton CO kgep CO quilogramas equivalente de petr leo Emiss es de CO Ntc x Ap x 0 0012 expresso em ton CO2 ano Equa o 9 2 Onde A a rea til de pavimento em m Nec 0 valor das necessidades nominais globais de energia prim ria em kgep m ano O par metro 0 0012 corresponde taxa de convers o 0 0012 ton CO kgep A factura energ tica foi quantificada a partir dos seguintes par metros pr vios a Desagrega o d
44. Energia Altera es Clim ticas 3 3 Conclus es Cap tulo 4 Conforto Termo Higrom trico Interior em Edif cios 4 1 Introdu o 4 2 Condi es de conforto t rmico 4 3 Distribui o da temperatura em altura nos compartimentos em fun o do tipo de sistema de climatiza o 4 3 1 Piso radiante 4 3 2 Aquecimento central 4 4 Conclus es Cap tulo 5 Ventila o 5 1 Introdu o 21 21 22 23 25 25 26 29 31 31 35 37 38 41 41 42 42 42 43 43 44 44 44 45 46 50 50 53 53 54 60 60 62 63 65 65 xi 5 2 Ventila o natural 66 5 3 Ventila o for ada 70 5 4 Conclus es 73 Cap tulo 6 Sistemas de Climatiza o para Aquecimento e Arrefecimento 75 6 1 Introdu o 75 6 2 Sistemas de aquecimento central 75 6 2 1 Caldeiras de condensa o 77 6 2 2 Caldeiras de temperatura vari vel 77 6 2 3 Radiadores 78 6 2 4 Piso radiante 79 6 2 4 1 Piso radiante hidraulico 79 6 2 4 2 Piso radiante el ctrico 80 6 2 4 3 Piso radiante hidraulico versus piso radiante el ctrico 81 6 2 5 Regula o do aquecimento 82 6 2 5 1 Term statos program veis 82 6 2 5 2 Valvulas termostaticas 83 6 2 6 Sistemas de aquecimento independente versus sistemas de aquecimento 84 central em edificios de apartamentos 6 2 7 Manuten o 85 6 3 Sistemas de arrefecimento 86 6 3 1 Ar condicionado 86 6 3 1 1 Sistemas centralizados de ventila o e ar condicionado 88 6 3 1 2 Siste
45. Figura 8 1 Painel solar e respectivos materiais 18 Um painel solar ou colector solar um dispositivo que converte a energia solar em energia t rmica Em termos gerais o sistema completo constitu do por um painel que recebe a luz do sol um permutador em que o fluido de aquecimento circula e um dep sito em que a gua quente armazenada Os pain is solares produzem gua quente de baixa temperatura entre 50 e 90 C A rea de painel necess ria para uma habita o ronda 1m por pessoa No que diz respeito dimens o do dep sito deve considerar se entre 50 a 70 litros por pessoa Para optimizar o retorno do investimento os pain is solares dever o ter uma dimens o adequada para preencher as necessidades de gua quente do lar com a energia solar dispon vel no Ver o Isto significa que s s o preenchidas cerca de 70 das necessidades uma vez que seriam necess rios pain is solares maiores para obter a mesma energia no Inverno No entanto a escolha do tamanho dos pain is solares em fun o das necessidades de energia durante os meses de Inverno resulta num excedente de energia durante o Ver o constituindo um desperd cio Assim os sistemas solares necessitam de apoio de sistemas convencionais para a produ o de gua quente tais como por exemplo a caldeira a g s a caldeira a gas leo entre outros Existem diversos m todos para tirar o m ximo partido do sistema em termos de efici ncia ou seja a
46. Quando a precipita o mais abundante a contribui o destas centrais atinge os 40 Pelo contr rio nos anos mais secos apenas 20 da energia total consumida prov m dos recursos h dricos 8 3 6 Energia dos oceanos O potencial de energia das mar s e das ondas aguarda por avan os t cnicos e tecnol gicos que permitam uma maior aplica o Ambas podem ser convertidas em energia el ctrica usando diferentes tecnologias 120 As zonas costeiras portuguesas em especial a costa ocidental do continente e as ilhas dos A ores t m condi es naturais muito favor veis para o aproveitamento da energia das ondas Infelizmente as tecnologias de convers o desta energia est o ainda em fase de desenvolvimento Apesar deste facto Portugal um dos pa ses pioneiros com duas centrais de aproveitamento da energia das ondas uma delas na ilha do Pico junto costa e a outra em Castelo de Neiva no mar Numa central de aproveitamento da energia das ondas tira se partido do movimento oscilat rio das mesmas Tal conseguido criando c maras ou colunas em zonas costeiras Essas c maras est o parcialmente cheias de gua e t m um canal aberto para o exterior por onde entra e sai ar Quando a onda se aproxima a gua que est dentro da c mara sobe empurrando o ar para fora atrav s do canal Quando a onda desce d se o movimento contr rio No canal de comunica o de entrada e sa da do ar existe uma turbina que se mov
47. TICA PARA AQS Euros ano 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 2763 Euros ano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 230 Jeurosm s Aquecimento 88 0 Arrefecimento 0 9 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S2 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 445 kwh m2 ano Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energi
48. com o isolante nem complanaridade entre ambos o envidra ado e o isolante Existindo uma caixa de estore padieira cujas perdas t rmicas lineares j foram contabilizadas em PLG1 as padieiras aqui consideradas Desenho n 20 do Anexo IV PLH1a s o apenas aquelas que n o t m caixa de estore incluindo o caso das portas conforme sugerido no documento da ADENE Perguntas amp Respostas sobre o RCCTE vers o 1 5 de Mar o de 2009 p gina 49 PLH2 LIGA O DA FACHADA COM SOLEIRA Liga o da caixilharia do v o envidra ado de sacada com a parede exterior atrav s da interposi o de soleira em pedra natural sem contacto directo com o isolante nem complanaridade entre ambos o envidra ado e o isolante configurando uma situa o n o tipificada na Tabela IV do RCCTE Para o psi adoptou se o valor de 0 5 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas O Quadro seguinte resume os valores obtidos para as pontes t rmicas lineares Z Risol U d ep em B y Elemento Tabela o m m scaw Wm Im Im m m m Wc PLB1 V 3 B r 2 Ee 0 33 32 45 0 675 PLB2 1 e e Es 0 22 12 15 0 500 PLC1 IV 3 C r 0 35 0 38 12 53 0 600 PLD1 IV 3 D r 0 24 0 38 42 35 0 670 PLD2a IV 3 D r 0 22 0 38 6 40 0 630 PLD2b IV 3 D r 0 22 0 38 4 95 0 630 PLE1 IV 3 E
49. combust veis f sseis o RCCTE torna obrigat rio n meros 2 a 4 do Artigo 7 o uso de colectores solares ou em alternativa ou complementaridade o recurso a outras formas de energia renov veis como sejam as provenientes da energia solar fotovoltaica biomassa e lica geot rmica entre outras A promo o da utiliza o de formas de energia renov veis est bem patente na express o utilizada para o c lculo das necessidades nominais de energia til para prepara o de AQS Nac nomeadamente ao permitir que sejam subtra dos aos consumos de energia resultantes de fontes convencionais as contribui es resultantes de energias renov veis e ou aquelas obtidas por colectores solares Por outro lado ao estabelecer valores nominais m ximos admiss veis de energia til para a prepara o de AQS Na relativamente baixos e que tendencialmente poder o vir a ser ainda mais reduzidos no futuro o RCCTE n o deixa outra alternativa que n o seja a utiliza o de sistemas convencionais mais eficientes complementados com energias renov veis O m todo de c lculo das necessidades anuais de energia til para a prepara o de AQS Nac descrito no Anexo VI do RCCTE e traduz se na Equa o 8 1 Qa me E solar G E ren Na 2 r Equa o 8 1 p Onde Qa Energia necess ria para aquecimento da gua sanit ria em sistemas convencionais em kWh ano 1a Efici ncia de convers o de sistemas convencionais de
50. da avia o no regime de com rcio de emiss es da UE b melhoria da gest o do tr fego a reo c implementa o do terceiro pacote ferrovi rio d s poupan as no fornecimento de electricidade produzida em terra aos navios acostados O plano de ac o inclui v rios tipos de medidas para facilitar os investimentos destinados a aumentar a efici ncia energ tica Neste contexto a Comiss o pretende convidar o sector banc rio a oferecer possibilidades de financiamento adaptadas s pequenas e m dias empresas PME e s empresas que fornecem solu es em mat ria de efici ncia energ tica empresas de servi os energ ticos Al m disso facilitar se a a constitui o de parcerias entre o p blico e o privado a n vel do sector banc rio privado o Banco Europeu de Reconstru o e de Desenvolvimento BERD o Banco Europeu de Investimento BEI e outras institui es financeiras internacionais A Comiss o prev ainda suprimir na medida do poss vel os obst culos jur dicos nacionais que restringem as poupan as partilhadas o financiamento por terceiros os contratos de desempenho energ tico e o recurso s empresas de servi os energ ticos A utiliza o dos fundos estruturais e de coes o permitir igualmente apoiar as regi es carenciadas em especial dos novos Estados Membros sobretudo no sector da habita o O sucesso do plano de ac o depende fortemente das op es de compra dos consumidores A
51. de auditoria de funcionamento dos edif cios em termos dos consumos de energia e da qualidade do ar interior O Decreto Lei n 80 2006 de 4 Abril Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE que indica as regras a observar no projecto de todos os edif cios de habita o e dos pequenos edif cios de servi os sem sistemas de climatiza o centralizados de modo que 3 a As exig ncias de conforto t rmico sejam elas de aquecimento ou de arrefecimento e de ventila o para garantia de qualidade do ar no interior dos edif cios bem como as necessidades de gua quente sanit ria possam vir a ser satisfeitas sem disp ndio excessivo de energia b Sejam minimizadas as situa es patol gicas nos elementos de constru o provocadas pela ocorr ncia de condensa es superficiais ou internas com potencial impacto negativo na durabilidade dos elementos de constru o e na qualidade do ar interior A directiva relativa ao sector residencial e ao sector terci rio escrit rios edif cios p blicos etc No entanto certos edif cios est o exclu dos do mbito de aplica o das disposi es relativas certifica o como por exemplo os edif cios hist ricos os s tios industriais etc A directiva visa todos os aspectos da efici ncia energ tica dos edif cios com vista a estabelecer uma abordagem realmente integrada No entanto esta directiva n o prev medidas relativas aos
52. de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm e placa de gesso 0 41 cartonado 13 mm PVI3 Pavimento constitu do de cima para baixo por acabamento de piso em ladrilhos 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm 0 45 e placa de gesso cartonado 13 mm PVI4 Pavimento constitu do de cima para baixo por acabamento de piso em ladrilhos 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm 0 45 e placa de gesso cartonado 13 mm 0 0 00 des Exteriores Conforme descritas no Quadro Quadro Interiores PRI1 Parede constitu da do interior para o exterior por placa de gesso cartonado 12 mm isolante t rmico em l de rocha MW com 4 cm de espessura e tijolo maci o a meia vez 11 cm PRI2 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo cer mico furado 30x20x20 ao cutelo 20 cm e reboco em argamassa tradicional 1 5 cm PRI3 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo cer mico furado 30x20x20 ao cutelo 20 cm e reboco em argamassa tradicional 1 5 cm 0 70 0 55 0 30 Total c Pontes t rmicas planas c 1 Na envolvente exterior PPE1 Pont
53. de energia el ctrica A press o econ mico ambiental a que se tem assistido nas ltimas duas d cadas tem levado a um incremento da chamada produ o de energia el ctrica descentralizada Esta produ o assenta em pequenas unidades de reduzida pot ncia instalada distribu das em fun o dos recursos existentes Na grande maioria das situa es a produ o descentralizada faz uso das chamadas energias renov veis mini h drica solar e lica geot rmica oceanos biomassa etc sendo da responsabilidade de operadores independentes ou mesmo de consumidores finais 122 Todos os estudos actuais apontam para um desenvolvimento sustentado da produ o de energia el ctrica a partir de fontes renov veis Para tal contribuem v rios factores como sejam a forte press o ambiental o aumento da efici ncia das pequenas unidades produtoras a diminui o do custo da produ o de energia a penaliza o da emiss o de gases poluentes entre outros Al m de todos estes factores a taxa de crescimento prevista para a procura de energia el ctrica aliada aos custos econ mico ambientais associados a uma produ o convencional tornam o contributo das energias renov veis para a produ o de energia el ctrica irrevers vel Segundo dados da Ag ncia Internacional de Energia prev se que at 2030 o crescimento da procura de energia el ctrica cres a 119 no sector residencial 97 nos servi os e 86 na ind stria O consumo mun
54. de luz a disponibilidade da luz do sol o n vel de ru do entre outros factores 58 TEMPERATURA DE BOLBO SECO HUMIDADE Se bolbo h mido ou HR SOLAR TEMPERATURA RADIANTE LS dirce o NNE etc velocidade VENTO m s Wim RADIA O aro kWh m exagera a perda de calor por convec o quando for baixa demasiado quente quando pr xima da temperatura da pele a perda de calor por evapora o aumentada ou inibida perda de calor ou ganho por radia o t rmica efeito de aquecimento ou arrefecimento dependendo da temperatura do ar corrente quando for demasiado elevada efeito de aquecimento Figura 4 4 Vari veis ambientais e os seus efeitos sobre o conforto t rmico adaptado de 40 Repouso 65 Leve Elevada 120 ACTIVIDADE Wim VESTU RIO Nenhum 0 vest 28 gt Leve 0 5 vest Pesado 1 0 vest 26 24 ears TEMPERATURAS DE CONFORTO C Figura 4 5 Temperaturas de conforto em fun o do tipo de actividade adaptado de 40 4 3 Distribui o da temperatura em altura nos compartimentos em fun o do tipo de sistema de climatiza o 4 3 1 Piso radiante O aquecimento do ambiente por piso radiante hidr ulico efectuado por um fluido aquecido no grupo termodin mico Este fluido circula a baixa temperatura por inte
55. direc o do vento b Os sistemas de eixo vertical s o menos comuns mas apresentam a vantagem de captarem vento de qualquer direc o Figura 8 4 Turbina e lica 17 116 Apesar de n o ser um dos pa ses mais ventosos da Europa Portugal tem condi es bastante favor veis ao aproveitamento da energia e lica do que por exemplo algumas zonas da Alemanha onde os projectos se implementam a um ritmo impressionante Os arquip lagos da Madeira e dos A ores constituem zonas de territ rio nacional onde o potencial e lico muito elevado Ainda que Portugal esteja j bem posicionado relativamente a outros pa ses e de as perspectivas actuais apontarem para um crescimento acentuado neste sector est ainda muito aqu m do seu potencial e lico Este corresponde a mais de 3500 MW quando actualmente apenas se encontram instalados cerca de 200 MW Os locais com regime de vento favor vel encontram se em montanhas e em zonas remotas Da que coincidam em geral com zonas servidas por redes el ctricas antigas e com fraca capacidade dificultando o escoamento da energia produzida As solu es imediatas para o problema passam pela constru o de linhas muito extensas cujos custos tornam os projectos pouco atractivos Existem implica es a n vel ambiental que p em em causa a viabiliza o de alguns projectos tais como o ru do o impacto visual e a influ ncia na avifauna Qualquer destes aspectos tem conhecido gr
56. e o exterior saindo pela chamin de ventila o O princ pio acima descrito de funcionamento da ventila o por gravidade perfeito para o Inverno Essa ventila o projectada de tal forma a corrigir a diferen a de press o que ocorre mesmo com uma diferen a de temperatura de 10 C Infelizmente no Ver o quando a casa est mais fria do que o exterior a chamin de ventila o n o funciona Ent o basta abrir a janela Para a ventila o natural funcionar adequadamente o edif cio necessita de obter a quantidade adequada de ar Antigamente as janelas proporcionavam um abastecimento de ar sempre suficiente e por vezes mesmo demasiado grande As janelas modernas s o equipadas com sistemas de veda o N o permitem um fluxo de ar suficiente para a ventila o e requerem a instala o de difusores O ar que entra na divis o deve passar por toda a casa atrav s das grades de ventila o de escape Pode deixar se um espa o na porta de uma divis o com uma rea de 80cm cortando 1cm em baixo a toda a largura da porta Os aquecedores a g s precisam para funcionar correctamente de oxig nio suficiente e os gases de escape devem ser removidos de forma muito eficaz necess ria a instala o de ventila o eficiente Portanto preciso prestar aten o especial s necessidades de ventila o da cozinha e casa de banho assim equipadas Para a chamin de ventila o trabalhar correctamente s o necess rias
57. electricidade pilhas de combust vel com base em hidrog nio desde que este esteja produzido atrav s de fontes renov veis ou combina es das mesmas fontes No regime bonificado o que tem mais interesse para os consumidores a pot ncia m xima que poss vel instalar de 3 68 kW O pre o m ximo de venda da electricidade denominado de refer ncia de 650 MWh no primeiro ano de aplica o ou seja cada kWh produzido pode ser pago a 65 c ntimos o que corresponde a 6 vezes mais do que o pre o a que se compra a electricidade EDP pela tarifa simples No entanto as regras de ades o a este regime e o pre o de venda da electricidade variam consoante a energia renov vel 112 Se se quiser utilizar uma instala o de cogera o a biomassa o calor produzido deve estar a ser utilizado para o aquecimento do edif cio Neste caso a tarifa de venda de electricidade de 30 do valor de refer ncia 0 195 kWh Se se optarem por outras fontes renov veis dever o tamb m existir colectores solares t rmicos para aquecimento de guas no local de consumo com um m nimo de 2m de rea de colector Nestes casos caso se opte por uma instala o solar fotovoltaica pode vender se a electricidade ao pre o de refer ncia Caso se trate de uma instala o e lica apenas se recebe 70 do valor de refer ncia ou seja 0 455 kWh Caso se trate de uma instala o h drica apenas se recebe 30 do valor de refer ncia
58. em casa com o objectivo de poderem regular o aquecimento na divis o da casa onde se encontram como por exemplo do escrit rio e depois a sala de estar preciso ter cuidado com o local onde se colocam os sensores Devem ficar em paredes que n o estejam expostas a radia o solar directa e em locais onde n o existam correntes de ar A altura ideal ronda 1 5m de forma a registar a temperatura ao n vel dos ocupantes O aparelho deve ser sempre colocado na divis o onde os ocupantes passam a maior parte do tempo Figura 6 8 Term stato regul vel 41 6 2 5 2 V lvulas termost ticas Outro dispositivo que pode ser utilizado para regular o sistema de aquecimento a v lvula termost tica um dispositivo espec fico que permite que cada radiador da casa funcione independentemente Figura 6 9 As v lvulas termost ticas controlam automaticamente a entrada de gua quente no radiador em fun o da temperatura regulada em cada comando individual A v lvula fecha se quando a temperatura ambiente medida por um sensor se aproxima da temperatura desejada permitindo o encaminhamento da gua quente para os outros radiadores que ainda est o abertos ou reduzindo o funcionamento da caldeira quando as necessidades totais da casa foram atingidas A instala o de v lvulas termost ticas f cil e a sua correcta regula o e calibragem permite poupan as de energia significativas Por esta raz o estes dispositivos devem ser inst
59. em termos de investimento Do Quadro 9 14 pode observar se que o sistema padr o S1 o menos favor vel em termos de classe energ tica e quanto as emiss es de CO o sistema padr o S1 e as solu es 5 a 10 s o as menos econ micas para aquecimento e arrefecimento a solu o 7 a menos econ mica para aquecimento a solu o 4 a menos econ mica na factura energ tica anual percentual de arrefecimento o sistema padr o economicamente menos favor vel para AQS a solu o 3 a menos econ mica na factura energ tica anual percentual para AQS a solu o 5 a menos vantajosa economicamente em termos de factura energ tica anual e factura energ tica mensal para climatiza o e AQS a solu o 4 a menos econ mica em termos de investimento Do Quadro 9 14 pode observar se que a solu o 3 a segunda menos favor vel em termos de classe energ tica e quanto s emiss es de CO a solu o 9 a segunda menos econ mica para aquecimento a solu o 2 a segunda menos econ mica na factura energ tica anual percentual de arrefecimento a solu o 3 a segunda economicamente menos favor vel para AQS o sistema padr o S1 o segundo menos econ mico na factura energ tica anual percentual de AQS e em termos de factura energ tica anual e factura energ tica mensal para climatiza o e AQS a solu o 2 a segunda menos econ mica em termos de investimento Atrav s do Quadro 9 14 e da Figura 9 15 em te
60. energ tica global dos edif cios n o s nos consumos para climatiza o mas em todos os consumos de energia existentes c A imposi o de regras de efici ncia nos sistemas de climatiza o que permitam melhorar o seu desempenho energ tico 3 2 4 Programa E4 Efici ncia Energ tica e Energias End genas Em Setembro de 2001 o Minist rio da Economia lan ou o Programa E4 Efici ncia Energ tica e Energias End genas com o objectivo de alcan ar a meta estipulada pela Uni o Europeia para a produ o de electricidade a partir de fontes renov veis Este programa visou modernizar e melhorar a competitividade da economia portuguesa atrav s de uma interven o abrangente na problem tica da energia assentando em tr s grandes eixos de interven o a A diversifica o do acesso s formas de energia dispon veis no mercado b A promo o da melhoria da efici ncia energ tica dando particular aten o as oportunidades e meios de optimiza o da efici ncia do lado da procura c A promo o da valoriza o das energias end genas nomeadamente a h drica a e lica a biomassa a solar t rmica e fotovoltaica e a energia das ondas 43 O Programa E4 re ne um conjunto de medidas para melhorar a efici ncia energ tica e o aproveitamento das energias renov veis em Portugal Destacam se medidas de incentivo financeiro efici ncia energ tica e as energias end genas no mbito do Programa Operacion
61. j Caldeira a biomassa para aquecimento e AQS com acumula o Solu o 10 A descri o dos sistemas ser apresentada em detalhe na sec o 9 5 O sistema padr o solu o 1 corresponde neste estudo solu o mais desfavor vel que pode traduzir se em princ pio pela situa o em que nenhum dos sistemas descrito ou preconizado em projecto Nesta medida adoptam se as seguintes condi es para o sistema padr o a Aquecimento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de resist ncias el ctricas radiadores el ctricos distribu das por todos os compartimentos principais da habita o sala cozinha e quartos A efici ncia de convers o adoptada foi de 1 0 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE b Arrefecimento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigor fica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE c Sistema de apoio convencional para AQS o edif cio tem abastecimento de g s natural tendo sido utilizado um esquentador a g s natural com 23 6 kW de pot ncia nominal e efici ncia de 0 50 a 30 de carga nominal Nas restantes solu es adoptadas sempre que o sistema de climatiza o para arrefecimento n o foi especificado em projecto ou n o existia adoptou se o valor preconizado por defeito no n
62. massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV19 V o simples com caixilharia met lica fixa com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 1 80 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV20 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV21 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 2 10 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara 0 0 00 0 00 0 00 V os envidra ados horizontais Descri o e tipo de protec o solar reas em m 0 00 0 00 0 00 0 00 Ficha n 2 P gina 3 de 3 FICHA N 3 do RCCTE REGULAMENTO DAS CARACTER STICAS DE COMPORTAMENTO T RMICO DE EDIF CIOS Demonstra o de satisfa o dos requisitos m nimos para a envolvente de edif cios Nos termos da al nea d do n 2 do artigo 12 Edif cio Moradia unifamiliar
63. met licas de cor clara EEV13 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV14 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 5 50 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV15 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 7 70 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV16 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 98 0 00 met licas de cor clara EEV17 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV18 V o simples com caixilharia met lica fixa com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na
64. met licas de cor clara S 216 630 343 0 09 0 56 VERIFICA EEV13 V o simples com cabilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido P e na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara N 216 7 60 28 4 0 09 Sem requisitos Sem requisitos EEV14 V o simples com cablharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido F na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara E 550 986 55 8 0 09 0 56 VERIFICA EEV15 V o simples com cabilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido p na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara E 770 5 81 1303 0 09 0 56 VERIFICA EEV16 V o simples com caixiharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula o vidro duplo colorido o na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara S 088 864 11 3 0 09 0 56 VERIFICA EEV17 V o simples com caixiharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido E na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara W 1 20 7 57 189 0 09 0 56 VERI
65. ncia no espa o b N o recomend vel para pessoas com alergia circula o de ar for ada c Dificuldade em optimizar a coloca o dos equipamentos quando se pretende conciliar a produ o de frio e de calor com as melhores performances No entanto o ar condicionado uma solu o nica que resolve as necessidades de aquecimento e arrefecimento produz muito calor frio com consumos de electricidade reduzidos necessita de pouco espa o para instala o existindo uma grande variedade de op es que permitem um investimento inicial moderado 92 Cap tulo 7 Sistemas Convencionais para Produ o de AQS 7 1 Introdu o De acordo com o n 1 do Artigo 7 do RCCTE cada frac o aut noma n o pode como resultado dos tipos e efici ncia dos equipamentos convencionais utilizados para aquecimento da gua quente sanit ria sob condi es e padr es de utiliza o nominais e considerando a contribui o de colectores solares ou outras formas de energias renov veis exceder um valor m ximo admiss vel das necessidades nominais anuais de energia til para produ o de AQS N fixado no Artigo 15 e actualiz vel por portaria conjunta dos minist rios que tutelam o sector Neste cap tulo apenas se ir o tratar os sistemas convencionais que s o sistemas que usam energia n o renov vel Na maior parte dos casos a gua quente para uso dom stico obtida atrav s de um esquentador a g s ou um termoa
66. obtendo se ent o um estado de neutralidade t rmica Para um ser humano saud vel o seu organismo funciona a uma temperatura aproximadamente constante de 36 C A energia calor fica metabolismo produzida pelos seus processos vitais como por exemplo a circula o a respira o as reac es provenientes da digest o entre outros e a actividade muscular dever ser dissipada na medida em que produzida de forma a n o haver acumula o ou d fice que provocam um funcionamento anormal 54 Esta troca de calor com o meio envolvente efectua se atrav s das seguintes vias a Condu o sendo realizada atrav s do contacto directo das partes do corpo com elementos do contorno b Convec o e radia o sendo efectuada atrav s da interac o da superf cie do corpo com o ar por convec o e com outras superf cies por radia o c Respira o e evapora o atrav s da transpira o pelos poros da pele O metabolismo resulta das trocas por condu o radia o e evapora o Figura 4 1 O corpo humano tem um mecanismo pr prio para a produ o de calor O calor gerado pela actividade metab lica muito superior ao necess rio para manter a temperatura corporal profunda ao nivel normal N o h necessidade de fontes externas de calor o requisito principal fisiol gico de conforto t rmico para descarregar o excesso de calor A Figura 4 2 apresenta as zonas de conforto termo higrom trico onde se avaliam
67. origem deu se em 1824 por Carnot quando estabeleceu os conceitos de ciclo e reversibilidade e pela concep o te rica posterior de lorde Kelvin que define que um g s pode comportar se ciclicamente comprimido e expandido produzindo frio e calor A crise do petr leo e a subida de pre os de combust veis a partir de 1973 impulsionou as pesquisas de novos equipamentos de alta efici ncia com o objectivo de baixar os custos de aquecimento nos processos industriais e qu micos o que possibilitou o desenvolvimento da bomba de calor As bombas de calor do ponto de vista tecnol gico t m tido uma evolu o muito positiva Actualmente a utiliza o de bombas de calor justifica se n o s pelo desempenho que traduzem mas tamb m pela sua contribui o nas redu es de emiss o de CO A bomba de calor consome menos energia prim ria do que os meios tradicionais de aquecimento 102 Com uma bomba de calor pode escolher se a temperatura de aquecimento desejada gra as ao term stato de elevada precis o que faz com que a temperatura da gua possa ser mantida com uma varia o de pelo menos um grau uma vez que a bomba inicia assim que detecta uma varia o superior a esse valor A bomba p ra sempre que o sistema de filtragem parar por algum motivo ou o fornecimento de ar fresco for interrompido O aquecimento a g s pode ser de acumula o ou de passagem muito difundido uma vez que apresenta um custo final menor do que o el c
68. para trabalhos futuros Da parte referencial constam as refer ncias bibliogr ficas citadas neste trabalho e os Anexos 24 Cap tulo 2 Contexto Nacional Energ tico e Ambiental 2 1 Introdu o O actual contexto energ tico ambiental do planeta permite perspectivar grandes desafios e necessidades de mudan a nas d cadas vindouras Em Portugal s o hoje prementes as preocupa es com a limita o de emiss es poluentes nomeadamente no mbito do Protocolo de Quioto e das negocia es para o per odo p s Quioto a que acrescem quest es como a seguran a do abastecimento e o efeito sobre a competitividade econ mica assim da maior relev ncia antecipar as possibilidades de evolu o futura do sistema energ tico 7 A assinatura do Protocolo de Quioto marca o primeiro compromisso pol tico colectivo claro a favor da protec o do ambiente e da luta contra o aquecimento clim tico global Nos termos do Protocolo de Quioto os pa ses industrializados comprometeram se em reduzir as suas emiss es colectivas de gases com efeito de estufa em 5 2 no per odo 2008 2012 face aos valores de 1990 o que em rela o ao n vel previsto de emiss es para 2012 antes do protocolo representa uma redu o efectiva de 29 14 O sector dos edif cios respons vel pelo consumo de aproximadamente 40 da energia final na Europa No entanto mais de 50 deste consumo pode ser reduzido atrav s de medidas de efici ncia energ
69. para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 2295 Euros ano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 191 Eurosim s Aquecimento 92 0 Arrefecimento 1 1 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S9 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 445 kwh m2 ano Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Nic 0 41 kwh m2ano Lim
70. permite circular a gua temperatura desejada e controlar de forma independente a temperatura ambiente de cada um dos locais aquecidos O sistema tem a vantagem de ser mais econ mico sendo que s necessita de 40 C para funcionar efectivamente e a gua pode ser aquecida por um sistema solar Relativamente aos sistemas tradicionais para temperaturas equivalentes o sistema de ch o radiante permite uma poupan a de energia entre 20 a 25 O sistema confort vel considerando que h uma distribui o de calor mais suave e uniforme por toda a superf cie e a subida do ar quente subtil Figura 6 5 79 1 Figura 6 5 Aquecimento por piso radiante a gua e respectiva distribui o da temperatura 20 6 2 4 2 Piso radiante el ctrico O piso radiante el ctrico PRE consiste num sistema de cabos de aquecimento integrados no pavimento que irradiam suavemente o calor para o ambiente Cada local aquece individualmente de acordo com as necessidades do local controlado por um term stato que regula o n vel da temperatura desejado Todas as divis es devem ser bem isoladas com materiais adequados tais como por exemplo poliestireno entre outros Todo o espa o fica dispon vel para decorar e utilizar Em cada compartimento possui um term stato com fun es avan adas de regula o que controla a temperatura de cada local Quando n o se precisa de aquecer um local pode desligar se simplesme
71. quase 20 do consumo total de energia prim ria e o crescimento mais r pido em termos de consumo o sector dos transportes constitui simultaneamente um grande risco para o ambiente emiss es de gases com efeito de estufa e um dos factores principais de depend ncia dos combust veis f sseis Uma ac o sobre o consumo dos autom veis e a promo o de transportes alternativos mais ecol gicos s o elementos fundamentais para a resolu o destes problemas 48 A Comiss o tenciona impor um objectivo obrigat rio de redu o das emiss es poluentes dos ve culos a motor com vista a atingir o limite de 120 g de CO km at 2012 Esta pretende igualmente actuar sobre os componentes autom veis tais como a climatiza o ou os pneus nomeadamente atrav s de uma norma europeia relativa resist ncia dos pneum ticos ao rolamento e do incentivo instala o de sistemas de enchimento e de verifica o da press o dos pneus Al m disso o refor o das regras relativas rotulagem dos ve culos permitir promover ve culos mais eficientes do ponto de vista do consumo assim como campanhas de sensibiliza o adequadas e a compra de ve culos menos poluentes pelas autoridades p blicas Estudar se igualmente a redu o do consumo energ tico dos outros modos de transporte tais como o ferrovi rio a reo e por vias naveg veis Por conseguinte o plano de ac o faz refer ncia nomeadamente a iniciativa para incluir o sector
72. que capte a energia e a transforme numa fonte de energia que seja til para o edif cio Na realidade a coloca o de por exemplo pain is solares na cobertura do edif cio n o por si s uma medida eficiente de energia pois se n o tivermos em conta a efici ncia do edif cio esta pode nem ser suficiente para comportar a energia por exemplo da ilumina o quanto mais do resto dos sistemas Da a 121 import ncia da integra o dos sistemas de energias renov veis em edif cios eficientemente energ ticos que at esse ponto esgotaram todas as poss veis estrat gias de design passivo na sua concep o ou que na sua reabilita o foram tidas em conta medidas de reabilita o energ tica e de efici ncia energ tica O incentivo utiliza o de energias renov veis e o grande interesse que este assunto levantou nestes ltimos anos deve se principalmente consciencializa o da poss vel escassez dos recursos f sseis como o petr leo e da necessidade de redu o das emiss es de gases nocivos para a atmosfera os GEE Gases de efeito de estufa Este interesse deve se em parte aos objectivos da Uni o Europeia do Protocolo de Quioto e das preocupa es com as altera es clim ticas A utiliza o das energias renov veis como por exemplo os pain is solares t rmicos e fotovoltaicos para a produ o de calor e de energia el ctrica a partir do aproveitamento da energia solar uma forma para a qual Portugal
73. r0 0 35 0 38 1 88 0 950 PLE2 IV 3 E r 0 35 0 38 5 05 0 900 PLE3 1 0 35 0 38 1 78 0 500 PLE4 IV 3 E r 0 35 0 38 2 98 0 450 PLE5 IV 3 E r 0 35 0 38 8 83 0 900 PLE6 IV 3 E r 0 35 0 38 6 20 0 450 PLF1 IV 3 F r 0 38 46 50 0 200 PLG1 IV 3 G r 26 10 0 000 PLH1 IV 3 H r 88 72 0 200 PLH2 1V 3 H r7 Es Er m 9 70 0 500 1 Adoptou se psi superior de 0 5 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas 2 Adoptou se psi de 0 5 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas 180 2 7 Propriedades t rmicas dos elementos da envolvente opaca interior 2 7 1 Paredes da envolvente interior PRI1 Parede em contacto com espa o n o til coluna da chamin Parede interior PRI1 em contacto com espa o n o til chamin em alvenaria de tijolo refract rio isolada pelo interior com espessura total de 16 cm constitu da do interior para o espa o n o til por 1 placa de gesso cartonado 12 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C 2 isolante t rmico em l de rocha 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 040 W m C 3 tijolo maci o refract rio 11 cm com resist ncia t rmica de 0 13 m 2C W
74. ria da caldeira Se a casa possuir este tipo de equipamento centralizado dever verificar se foi instalado um sistema de contagem de aquecimento independente em cada apartamento contador de entalpia Este um dispositivo de contagem espec fico que mede o calor efectivamente consumido em cada apartamento Se cada apartamento estiver equipado com v lvulas termost ticas o sistema permite controlar as temperaturas das sec es do sistema de aquecimento que aquece o apartamento em causa No entanto semelhan a do que acontece nalguns casos com a electricidade poder ser paga uma quantia fixa independentemente do grau e da frequ ncia de utiliza o do sistema de aquecimento Essa quantia cobre os custos de manuten o da caldeira comum e de outras unidades relacionadas 6 2 7 Manuten o Ao longo dos anos a corros o e a forma o de calc rio e de dep sitos acabam por danificar os componentes do sistema de aquecimento provocando assim a perda de energia reduzindo o n vel de conforto no interior da casa e a efici ncia global do sistema e eventualmente provocando danos e avarias Este um processo progressivo e invis vel e os danos s s o detectados quando j n o poss vel realizar ac es de repara o Para evitar esta situa o nomeadamente em instala es mais antigas recomend vel analisar todo o sistema de aquecimento com o objectivo de verificar se deve ser iniciada qualquer ac o que
75. tica o que pode representar uma redu o anual de 400 milh es de toneladas de CO ou seja quase a totalidade do compromisso da UE no mbito do Protocolo de Quioto 3 Para fazer face a esta situa o os Estados Membros t m vindo a promover um conjunto de medidas com vista melhoria do desempenho energ tico e das condi es de conforto dos edif cios neste contexto que surge a Directiva n 2002 91 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro relativa ao desempenho energ tico dos edif cios 3 O Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE um dos tr s pilares sobre os quais assenta a nova legisla o relativa qualidade t rmica dos edif cios em Portugal e que se pretende que venha a proporcionar economias significativas de energia para o pais em geral e para os utilizadores dos edif cios em particular Juntamente com os diplomas que vieram rever a regulamenta o t cnica aplic vel neste mbito aos edif cios de habita o e pequenos edif cios de servi os RCCTE D L 80 2006 e aos grandes edif cios de servi os RSECE D L 79 2006 o SCE define regras e m todos para verifica o da aplica o efectiva destes regulamentos s novas edifica es bem como aos im veis j constru dos 3 25 O sistema em causa promulgado pelo Decreto Lei n 78 2006 permitiu a Portugal posicionar se entre os cinco primeiros pa ses a transporem a Di
76. v rias condi es a A temperatura dentro da casa deve ser maior do que no exterior b No exterior deve soprar algum vento c As janelas e portas devem ser n o seladas para assegurar abastecimento de ar d A constru o das condutas de ventila o no telhado deve ser projectada de modo a restringir fluxo inverso de ar e Quando a temperatura exterior desce abaixo da temperatura da casa a intensidade de ventila o deve variar de forma linear o dobro do aumento da diferen a de temperatura entre o interior e o exterior deve causar um factor de dois no aumento da ventila o f Quando sopra um vento forte a intensidade de ventila o deve variar com o quadrado da velocidade do vento de modo que duplicando a velocidade quadruplique a intensidade de ventila o 68 A desvantagem da ventila o natural a depend ncia da efici ncia de opera o das condi es no exterior do edif cio No Inverno quando a diferen a de temperatura entre o interior e o exterior do edif cio grande a ventoinha trabalha bem e at de uma forma mais intensa do que necess rio A ventila o natural apenas pode trabalhar bem quando a temperatura exterior for bastante mais baixa do que a interior O diferencial de temperatura pode ser demasiado baixo para ser efectivo na ventila o Em casos extremos pode mesmo inverter o sentido do fluxo de ar atrav s das condutas de ventila o O ar exterior ser introduzido numa divis o a
77. ventila o for ada com recupera o de energia permitem a recupera o parcial da energia tanto no arrefecimento como no aquecimento Esta energia seria desperdi ada com a permuta de ar simples Tal facto deve se aos permutadores de calor dentro dos quais os fluxos de entrada e sa da de ar se cruzam sem se misturarem um com o outro sendo que no modo de arrefecimento um fluxo de ar aquece o outro e vice versa Sendo assim no Ver o o ar quente exterior ao entrar no edif cio arrefecido no permutador pelo ar fresco que sai do edif cio enquanto no Inverno o processo se inverte Figura 5 2 Exemplo de habita o com ventila o for ada 21 Na ventila o mec nica a troca de ar independente de quaisquer influ ncias atmosf ricas O fluxo de ar for ado conseguido atrav s do uso de um ou mais ventiladores A ventila o mec nica pode ter muitas variantes consoante o m todo de troca de ar a direc o do movimento do ar em rela o ao ambiente ventilado a diferen a de press o dentro e fora da sala poss vel alterar os par metros do ar de ventila o Existem dois tipos de sistemas de ventila o mec nica a Dependendo de como a troca de ar de ventila o mec nica feita podem ser divididos em Global que garante uma troca de ar ao redor da sala 70 Local anti polui o do ar no local de secre o Como dispositivos de ventila o local temos nomeadamente Equipamento ut
78. 010 em http www construcaosustentavel pt index php option com_content amp view article amp id 310 amp Itemid 331 amp lans pt Certifica o Energ tica e da Qualidade do A Interior em Edif cios Acedido em 3 de Junho de 2010 em http www edp pt pt empresas servicosenergia eficienciaenergetica Pages Certifica C3 A7 C3 A30Energ wC3 ANtica aspx Certifica o Energ tica Edif cios 2009 Acedida em 14 de Maio de 2010 em http www certiene pt pages Damas M Leal V e Fernandes E Um exerc cio explorat rio sobre a evolu o do sistema energ tico em Portugal consequ ncias na evolu o de emiss es de GEE Acedido em 28 de Janeiro de 2010 em http www apea pt xFiles scContentDeployer pt docs Doc149 pdf Decreto Lei n 40 1990 de 6 de Fevereiro que aprova o Regulamento das Caracter sticas do Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE Di rio da Rep blica n 105 S rie A Decreto Lei n 78 2006 de 4 de Abril que implementa o Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE Di rio da Rep blica n 57 2 S rie A Decreto Lei n 79 2006 de 4 Abril que aprova o Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o dos Edif cios RSECE que veio substituir o DL n 119 98 Di rio da Rep blica n 57 2 S rie A Decreto Lei n 80 2006 de 4 de Abril que aprova o Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RC
79. 4 PPE3 Ponte t rmica plana Caixa de estore inserida na parede PRE1 Ponte t rmica plana Caixa de estore inserida na parede exterior PRE1 composta do interior para a caixa de ar por 1 estuque tradicional 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 4 W m C 2 placa de gesso cartonado 13 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C 3 isolante t rmico XPS 2 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 4 aparas de madeira aglomeradas com cimento 8 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 23 W m C 5 isolante t rmico EPS de alta densidade 33 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C Pontualmente ter revestimento exterior em pedra de granito bujardado com resist ncia t rmica equivalente ao reboco exterior Todos os revestimentos exteriores ser o de cor clara O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Norte Sul Este Oeste rea m 0 90 1 41 3 54 2 76 U W m C 0 550 0 550 0 550 0 550 2 6 3 Portas exteriores POE1 Porta exterior No acesso principal e cozinha Porta exterior POE1 em chapa dupla de alum nio com isolante t rmico espuma r gida de poliuretano no interior com 30 mm de espessura sem envidra ados e com aplica o de borracha ou equivalente em todo o per metro O acabamento exterior de cor clara 174 O Quadro s
80. 4 iol pt ambiente ambiente quito aniversario pedro barata tvi24 1139744 4070 html Protocolo de Quioto Quercus avalia presta o portuguesa 2010 Acedido em 10 de Maio de 2010 em http yourwebapps com WebApps mail list archive cgi list 65673 newsletter 1896 RCM Resolu o do Concelho de Ministros n 104 2006 de 31 de Julho Relat rio s ntese do Programa Nacional para as Altera es Clim ticas aprova o Programa Nacional para as Altera es Clim ticas de 2006 PNAC 2006 e revoga a Resolu o do Concelho de Ministros n 119 2004 Di rio da Rep blica n 162 S rie RCM Resolu o do Concelho de Ministros n 169 2005 de 24 de Outubro de 2005 em que se estabelece uma Estrat gia Nacional para a Energia Di rio da Rep blica n 204 1 S rie B Santos P Casqui o M Ricardo P Sim es N Gil V e Aelenei L 2009 Edif cios Existentes M todo de c lculo simplificado para a certifica o energ tica No mbito do Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE Nota T cnica SCE 01 Comentada SANYO Cat logo de Informa o T cnica Tecnitrace Cat logo de Informa o T cnica 36 37 38 39 40 41 Tirone L e Nunes K 2008 Constru o Sustent vel 2 edi o Edi es Tirone Nunes SA Sintra VULCANO Cat logo de Informa o T cnica 2006 Warmup Cat logo de Informa o T cnica World business Council for Sustainab
81. 5 de Mar o de 2009 p gina 16 a exist ncia destas courettes nao ventiladas pode ser desprezada para efeitos da verifica o do RCCTE 2 5 2 Delimita o da envolvente Na delimita o da envolvente foram considerados os elementos da envolvente exterior os elementos da envolvente interior com requisitos de exterior 7 gt 0 7 os elementos da envolvente interior com requisitos de interior T lt 0 7 e os elementos sem requisitos t rmicos 2 5 3 Orienta o das fachadas O edif cio apresenta uma planta aproximadamente rectangular cujo maior eixo se desenvolve aproximadamente segundo um rumo de 98 28 sistema sexagesimal com refer ncia ao Norte Cartogr fico pelo que a normal s superf cies das fachadas n o se encontra rigorosamente definida segundo um dos oito pontos cardeais definidos nos elementos de consulta do RCCTE Nesta medida por exemplo a normal fachada posterior apresenta um rumo de 8 27 situando se entre os pontos cardeais E e SE a 827 da orienta o Este e a 36 73 da orienta o SE claramente mais pr ximo da primeira Este Face ao exposto para efeitos de consulta do RCCTE assumiu se que a fachada posterior se encontra na orienta o Este sendo que as restantes se encontram nas orienta es Sul Oeste e Norte 171 2 6 Propriedades t rmicas dos elementos da envolvente opaca exterior 2 6 1 Paredes exteriores PRE1 Parede exterior Fachadas Parede exter
82. 5 mm sem protec o exterior 0 00 0 00 0 00 0 00 EEV7 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior 0 00 0 00 0 00 0 00 EEV8 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior 0 00 0 00 0 00 0 00 EEV9 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior 0 00 0 00 0 00 0 00 EEV10 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 1 89 0 00 met licas de cor clara EEV11 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 0 00 0 00 met licas de cor clara EEV12 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas 0 00 0 00 2 16 0 00
83. 6 Pre os de instala o da solu o S3 Soluc o 3 Pre os sem IVA Efici ncia a Pot ncia s 30 da c n kW Aquecimento COP 4 61 18 8 Bomba de calor el ctrica 8500 Arrefecimento EER 4 64 16 Sistema de apoio Termoacumulador RSA 230 0 80 convencional para AQS el ctrico Pre o total s IVA 8730 9 5 4 Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e bombas de calor para AQS S4 Para esta solu o propdem se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 7 138 a Aquecimento arrefecimento Sistema de multi split Flexi multi DC inverter da Sanyo tipo bomba de calor el ctrica de elevada efici ncia energ tica com compressor de duplo rotor e refrigerante R410A Este sistema composto por duas unidades exteriores iguais SAP CMRV 3146EH localizadas na cobertura A pot ncia t rmica instalada de 16 0 kW 8 8 em modo de arrefecimento e de 18 8 kW 9 4 9 4 em modo de aquecimento A pot ncia el ctrica absorvida de 3450 W 1725 1725 W em modo de arrefecimento e de 4080 W 2040 2040 W em modo de aquecimento O desempenho energ tico em modo de arrefecimento EER de 4 64 e em modo de aquecimento COP de 4 61 A climatiza o dos espa os interiores obtida por oito unidades interiores do tipo mural instaladas nas divis es principais da frac o aut noma sala de estar unidade SAP KRV 126 EHDS capacidade nominal de arrefeciment
84. 9 14 Tabela comparativa dos resultados globais em fun o dos diversos equipamentos Factura energ tica l ji a7 Pre os Eduibam nito R Classe Ton a Climatiza o s IVA quip energ tica CO2 ano Aquecimento Arrefecimento Climatiza o AQS ano e AQS ano ano ano ano m s Padr o S1 0 88 B 1 28 2432 88 25 0 9 2457 88 9 306 11 1 2763 230 780 Solu o 2 0 18 A 0 27 528 87 7 16 2 6 544 90 3 58 9 7 602 50 9200 Solu o 3 0 57 B 0 83 528 68 4 16 2 1 544 70 5 227 29 5 771 64 8730 Solu o 4 0 17 A 0 25 528 92 2 16 2 8 544 95 0 29 5 0 572 48 10886 Solu o 5 0 28 A 0 40 3104 93 5 25 0 7 3129 94 2 192 5 8 3320 277 800 Solu o 6 0 28 0 40 1350 92 6 25 1 7 1375 94 3 84 5 7 1459 122 800 Solu o 7 0 17 A 0 24 1078 95 8 25 2 2 1103 98 0 23 2 0 1125 94 2150 Solu o 8 0 32 A 0 47 2113 92 0 25 1 1 2138 93 1 158 6 9 2295 191 2590 Solu o 9 0 08 A 0 11 1409 94 4 25 1 6 1434 96 0 58 3 9 1491 124 6170 Solu o 10 0 01 A 0 01 1409 88 6 25 1 5 1434 90 1 157 9 9 1590 133 5470 Na figura 9 3 apresentado o par metro R Ntc Nt para obten o da classe energ tica versus equipamento Na figura 9 4 s o apresentadas as toneladas de CO para
85. AQS 94 Jeurosim s Aquecimento 95 8 Arrefecimento 2 2 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S8 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 839 kwh m ano Na 30 88 kwh m ano 2 Area til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Ntc 1 71 kwh m ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS
86. C 7 reboco tradicional de argamassa de cimento 2 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 30 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Horizontal rea m 0 90 Uasc W m C 0 634 Udesc W m C 0 607 2 6 6 Pavimentos e paredes em contacto com o terreno PVT1 Pavimento em contacto com o terreno Laje de pavimento t rreo PVT1 constitu da de cima para baixo por 1 acabamento de piso em ladrilhos ou pavimento flutuante 2 argamassa 4 cm 3 bet o de agregados leves LECA 8 cm 4 isolante XPS 4 cm numa faixa perimetral m nima de 2 metros 5 manta geotextil 6 tela de impermeabiliza o 7 bet o de regulariza o 4 cm 8 camada drenante em enrocamento de granito britado 9 manta geotextil 10 solo compactado O pavimento PVT1 apresenta desn vel face ao terreno de 0 70 metros O Quadro seguinte resume os valores obtidos para os elementos em an lise Z Risol U L d ep em B y Elemento Tabela Wim2C m im eca wim 2c Im Im Im im Im Mim cl PVT1 2 05 1 08 gt 2 2 60 0 00 O RCCTE omisso relativamente aos valores a adoptar e a tabela proposta na pag 92 do documento da ADENE P amp R sobre o RCCTE vers o 1 5 n o apresenta valores para Z lt 1 20m pelo que se admite que n o existem perdas significativas 177 PRT1 Parede em cont
87. C1 LIGA O DA FACHADA COM PAVIMENTOS INTERM DIOS Per metro ao n vel da laje de piso do 1 andar com isolamento repartido na caixa de ar da parede exterior acima e abaixo do n vel da laje PLD1 LIGA O DA FACHADA COM COBERTURA SOB DESV O N O TIL Per metro ao n vel da intersec o da laje de esteira horizontal com isolamento t rmico sobre a laje com a parede exterior com isolamento t rmico repartido na parede dupla 178 PLD2a LIGA O DA FACHADA COM COBERTURA PLANA Per metro ao n vel da intersec o da laje horizontal com isolamento t rmico sobre a laje com a parede exterior com isolamento t rmico repartido na parede dupla PLD2b LIGA O DA FACHADA COM COBERTURA PLANA Per metro ao n vel da intersec o da laje horizontal com isolamento t rmico sobre a laje com a parede exterior com isolamento t rmico repartido na parede dupla PLE1 LIGA O DA FACHADA COM VARANDA Liga o ao nivel da laje de piso do 1 andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior abaixo da laje e janela de sacada acima da laje configurando uma situa o n o tipificada no Anexo IV do RCCTE para o psi superior Para o psi superior adoptou se o valor de 0 5 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas PLE2 LIGA O DA FACHADA COM PALA Liga o ao n vel da laje de piso do 1 andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede ext
88. CTE substitui o DL 40 1990 Di rio da Rep blica n 67 1 S rie A Directiva 2002 91 CE de 16 de Dezembro de 2002 relativa ao desempenho energ tico dos edif cios Di rio da Rep blica n 67 S rie A Comiss o Europeia Directivas Comunit rias Acedido em 10 de Janeiro de 2010 em http www eco edp pt pt particulares conhecer o que e a eficiencia energetica directivas comunitarias Duarte C Hagatong L Efici ncia energ tica 2010 Acedido em 20 de Janeiro de 2010 em http www schneiderelectric pt portugal pt empresa noticias visualizador de noticias page c_filepath templatedata Content News data pt local corporate general _information 2010 04 20100401_eficiencia_energetica xml 161 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 162 Efici ncia energ tica desempenho energ tico dos edif cios 2007 Acedido em 28 de Janeiro de 2010 em http europa eu legislation summaries energy energy efficiency 127042 pt htm Energias Renov veis O que s o Acedido em 14 de Maio de 2010 em http www apren pt gca id 47 Energias Renov veis Acedido em 5 de Junho de 2010 em http www ageneal pt content01 asp BTreelD 00 01 amp treelD 00 01 amp newsID 8 ENFORCE Cat logo de Informa o T cnica 2000 FAQ Perguntas frequentes Acedido em 20 de Fevereiro de 2010 em http www certificacaoen
89. Caixilharia em alum nio anodizado na cor natural Parede revestida a pedra de granito bujardado NOTA 1 Este desenho propriedade exclusiva do gabinete URBITRA O Arquitectura e Engenharia Lda e n o pode ser reproduzido divulgado ou copiado no todo ou em parte sem autoriza o expressa Reservados todos os direitos pela legisla o em vigor Dec Lei 64 85 14 Margo ll ti lh Ii li Arquitectura e Engenharia EE Av Anil It 2 Ij 4 apartado 412 6200 502 Covilh Email urbitraco gmail com Telf Fax 275 325 086 an Requerente ALCADO OESTE AL ADO ESTE Localiza o 2 ss Fase Tipologia PROJECTO TERMICO Moradia Unifamiliar Conte do da Folha Defini o da envolvente Al ados Desenhou Arquivo Desenho n iiades Andr Oliveira Escalas T cnico Respons vel 202 Anexo A 3 Fichas de Licenciamento do Edif cio em Estudo 203 204 Mapa de valores nominais para o edif cio Nos termos da al nea a do n 2 do artigo 12 Altitude m 490 Zona clim tica de Inverno 13 Dura o da esta o de aquecimento M meses 73 N de Graus dias GDpo C dia 2250 Zona clim tica de Ver o V2N Temperatura externa de projecto de Ver o C 320 Frac o aut noma n kWh m ano kgep m ano Ficha n 21 Pagina 2 de 2 FICHA N 2 do RCCTE REGULAMENTO DAS CARACTER STICAS DE COMPORTAMENTO T RMICO DE EDIF CIOS
90. E Quadro electr nico para controlo de sistemas de aquecimento Corpo da caldeira em ferro fundido de longa dura o ao reduzir os danos provocados pela condensa o Dep sito de combust vel de grande capacidade com 750 litros e com a possibilidade deste ser colocado em qualquer lado da caldeira Funcionamento simples e com manuten o simplificada O desenho interior do corpo da caldeira assegura uma grande capacidade de transfer ncia de calor entre os gases de combust o e a gua do circuito prim rio Altos rendimentos Baixas emiss es com um baixo impacto meio ambiental As cinzas da combust o depositam se na parte inferior da caldeira numa bandeja onde s o recolhidas numa bandeja de grande capacidade em chapa independente do corpo de fundi o Quadro 9 13 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o 10 Soluc o 10 Pre os sem Efici ncia a 30 Pot ncia s IVA da c n kW Aquecimento Caldeira a biomassa 5070 0 60 25 Arrefecimento M quina frigor fica 400 EER 3 lt 25 sistema de apoio Caldeira a biomassa 5070 0 60 25 convencional para AQS RCCTE Pre o total s IVA 5470 9 6 Classifica o energ tica emiss o de CO e factura energ tica Os resultados obtidos do caso de estudo em fun o dos equipamentos utilizados s o resumidos no Quadro 9 14 e representados graficamente da Figura 9 3 Figura 9 12 Quadro
91. E Necessidades anuais de energia til 625 3 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO 25 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Caldeira mural a combust vel gasoso g s butano para aquecimento e AQS instant nea Necessidades anuais de energia 1465 8 kwh ano Tipo de combust vel G s butano Efici ncia de convers o 0 87 Factor de convers o de energia 0 1310 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS 192 _Jeurosiano 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 3320 Euros ano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS Euros m s Aquecimento 93 5 Arrefecimento 0 7 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S6 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamenta
92. ENDA envolvente Envolvente exterior Envolvente interior com requisitos de exterior Envolvente interior com requisitos de interior Envolvente sem requisitos acima do patamar de escadas Em planta o pavimento com a respectiva cor Em planta a cobertura com a respectiva cor Wh A amp SSS wy Arquitectura e Engenharia Av Anil It 2 lj 4 apartado 412 6200 502 Covilh Email urbitraco gmail com Telf Fax 275 325 086 Requerente Localiza o I Fase Tipologia PROJECTO T RMICO Moradia Unifamiliar Conte do da Folha Defini o da envolvente 1 Andar Ch o Desenhou Arquivo Desenho n Marco lliia es Andr Oliveira Escalas T cnico Respons vel 0 4 Planta do 1 Andar Ch o Defini o da envolvente ITT TART TT TANIA A ma e e pe a E A Planta do 1 Andar Planta do 1 Andar Tecto Defini o da envolvente gabinete URBITRA O Arquitectura e Engenharia Lda e n o pode ser do ou em parte sem autoriza o expressa Reservados todos os direitos pela LEGENDA envolvente Envolvente exterior Envolvente interior com requisitos de exterior Envolvente interior com requisitos de interior Envolvente sem requisitos acima do patamar de escadas Em planta o pavimento com a respectiva cor Em planta a cobertura com a respectiva cor Arquitectura e Engenharia EA Av Anil It 2 Ij 4 apartado 412 6200 502 C
93. FICA EEV18 V o simples com cabslharia met lica fixa com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na P massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara W 168 1238 136 0 44 0 56 VERIFICA EEV19 V o simples com cabilharia met lica fixa com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na 5 massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara E 180 10 92 17 4 0 44 0 56 VERIFICA EEV20 V o simples com caislharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula o vidro duplo colorido E na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara W 210 10 90 20 4 0 44 0 56 VERIFICA EEV21 V o simples com caixiharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula o vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara E 210 0 00 DIv o 0 00 DIV 0 DIV 0 o 0 00 0 00 4DIVIO 0 00 HDIVIO DIV O Horizontais o HOR 0 00 0 00 4DIVIO 0 00 HDIVIO HDIV O o HOR 0 00 0 00 4DIVIO 0 00 HDIVIO HDIV O o HOR 0 00 0 00 4DIVIO 0 00 HDIVIO HDIV O o HOR 0 00 0 00 4DIVIO 0 00 HDIVIO HDIV O c Pontes t rmicas planas coeficientes de transmiss o t rmica U em W m2 C as oa 2xUd
94. I1 3 As correc es em fun o da dist ncia orla costeira n o se aplicam ao concelho da Covilh 2 4 Classe de in rcia t rmica A frac o aut noma possui uma classe de in rcia t rmica FORTE Foram considerados os factores de correc o para os pavimentos que incluem revestimento superficial com pavimento flutuante uma vez que a resist ncia t rmica 169 deste pavimento incluindo o feltro para subcamada de aproximadamente 0 17 m2 C W O valor de It foi calculado de acordo com a Al nea 2 do Anexo VII do RCCTE tendo se obtido um total de 451 82 kg m De acordo com o Quadro VI 6 do RCCTE sendo o valor de It superior a 400 kg m a classe de in rcia t rmica considerada como sendo FORTE 2 5 Delimita o da envolvente da frac o aut noma 2 5 1 Caracteriza o dos espa os n o teis Para a delimita o da envolvente da frac o aut noma em an lise foram assumidas as seguintes premissas relativamente aos espa os n o teis adjacentes Cobertura sob desv o laje de esteira horizontal O desv o localizado superiormente frac o aut noma em an lise constitui um espa o n o habitado fracamente ventilado e n o acess vel assumindo se claramente como um espa o nao til A rela o Ai Au de 0 62 De acordo com a Tabela IV 1 do RCCTE adopta se um valor de 7 0 9 Cave parcialmente enterrada com acesso a viaturas A cave parcialmente enterrada localiza se inferiormente fr
95. O 16 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Bomba de calor Necessidades anuais de energia 244 0 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 20 Euros ano Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS Euros ano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 48 _Jeurosimes Aquecimento 92 2 Arrefecimento 2 8 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S5 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m2 ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 638 kwh m2 a
96. Os colectores devem ficar orientados para Sul Caso isto n o seja poss vel devem ser rodados no m ximo a 45 graus para Este ou Oeste b O ngulo dos colectores relativamente linha horizontal deve ser o correspondente latitude do local S o aceit veis ngulos mais baixos para objectivos arquitecturais espec ficos e para colectores usados apenas no Ver o Em caso de uma maior utiliza o 108 durante o Inverno nomeadamente para fins de aquecimento recomenda se um ngulo mais elevado c As tubagens devem ser isoladas de forma adequada para reduzir as perdas de calor desde o colector at ao ponto de utiliza o d O acesso para manuten o e limpeza dos colectores deve ser f cil Com uma manuten o b sica os sistemas de energia solar t m uma vida til superior a 15 anos O investimento necess rio por cada m de superf cie instalado vari vel dependendo se um edif cio novo ou um edif cio j constru do da sua altura do tipo de cobertura entre outros N o obstante estabelecem se custos m dios entre 500 a 1000 m por captador solar O per odo de retorno do investimento t pico varia entre os 6 e os 10 anos As instala es em edif cios multifamiliares s o condicionadas fortemente pela sua dimens o implicando normalmente a respectiva aprova o pelo condom nio A concep o dos sistemas pode ser realizada de forma mais ou menos centralizada nos equipamentos colectores dep sitos
97. Para remover os dep sitos de calc rio da resist ncia devem reparar se de imediato as torneiras que vertem e substituir os nodos de magn sio dispositivos que servem para prevenir a forma o de ferrugem no dep sito Al m disso de seis em seis meses deve abrir se a v lvula de seguran a com o objectivo de eliminar dep sitos de calc rio que se tenham formado 7 4 Bombas de calor para AQS A bomba de calor assume nos dias de hoje a alternativa energ tica mais apetec vel para a fun o de aquecimento central e de guas sanit rias um sistema central que atrav s da circula o do ar da gua ou da terra permite aquecer ou refrigerar toda a casa Permite tamb m o aquecimento de guas sanit rias ou de piscinas O seu funcionamento baseia se na transfer ncia do calor da atmosfera da gua ou da terra para o interior da casa A refrigera o funciona de forma inversa As bombas de calor para produ o de guas quentes sanit rias podem ser classificadas em 97 a Aerotermia ar gua b Geotermia gua gua terra gua 7 4 1 Bombas de calor aerot rmicas A bomba de calor aerot rmica de instala o bastante mais simples semelhante de um vulgar aparelho de Ar Condicionado e utiliza a diferen a de temperaturas entre o ar interior e o ar exterior O ar que nos rodeia uma fonte de energia inesgot vel e gratuita As bombas de calor aerot rmicas ar gua retiram energia do a
98. Quadro IV 2 do RCCTE considerando a altura acima do solo inferior a 10 m e Rugosidade Il Taxa de renova o de ar por ventila o natural Classe da Caixilharia 3 Caixas de estore n o 1 Classe de exposi o 2 Aberturas auto reguladas n o rea de envidra ados gt 0 15xAp sim 190 Portas exteriores bem vedadas sim Taxa de renova o nominal Rph 0 85 1 Os envidra ados ser o recuados raz o pela qual n o s o consideradas as caixas de estore 3 Verifica o do cumprimento da conformidade regulamentar do edif cio 3 1 Verifica o do cumprimento dos requisitos m nimos de qualidade t rmica Todos os requisitos m nimos de qualidade t rmica da envolvente foram cumpridos de acordo com o especificado no n mero 1 do Artigo 9 do RCCTE nomeadamente os respeitantes aos coeficientes de transmiss o t rmica dos elementos opacos da envolvente Quadro IX 1 do RCCTE e os relativos ao factor solar dos v os envidra ados Quadro IX 2 do RCCTE conforme atesta a Ficha N 3 do RCCTE apresentada no final do Anexo Il A este respeito informa se que foram adicionados alguns elementos complementares vis veis na Ficha n 3 para um melhor esclarecimento da an lise efectuada nomeadamente a rela o entre as reas dos envidra ados e dos compartimentos servidos por estes para verifica o do limite de 5 os valores de tau e no caso das pontes t rmicas planas os dois valores de U m ximo admiss vel defi
99. Requisitos para constru o ensaios e manuten o das instala es d Requisitos para a manuten o da Qualidade do Ar Interior e Requisitos do SCE nomeadamente a afixa o de c pia do certificado v lido em local acess vel e bem vis vel junto entrada 2 3 4 Entidades participantes no SCE S o v rias as entidades que participam no SCE conforme se ilustra no Quadro 2 7 cada uma com compet ncias espec ficas sendo descritas em seguida a Entidades supervisoras Direc o Geral de Energia e Geologia DGEG para as reas de Certifica o e Efici ncia Energ tica e a Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA para a rea da Qualidade do Ar Interior b Entidade gestora Ag ncia para a Energia ADENE c Peritos Qualificados PQ individualmente respons veis pela condu o do processo de certifica o dos edif cios sendo os agentes que no terreno asseguram a operacionalidade do SCE 37 d Entidades respons veis pelo reconhecimento profissional de PQ s Ordem dos Arquitectos OA Ordem dos Engenheiros OE e Associa o Nacional de Engenheiros T cnicos ANET e Promotores ou Propriet rios de edif cios ou equipamentos Respons veis pelo cumprimento de todas as obriga es decorrentes do SCE RCCTE e RSECE f Entidades competentes para contra ordena es DGEG Direc o Geral de Energia e Geologia na rea da Certifica o Energ tica e a IGAOT Inspec o Geral do Ambiente e do Ord
100. S ano versus equipamento Figura 9 9 Desagrega o da factura energ tica anual ano versus equipamento Figura 9 10 Factura energ tica mensal para climatiza o e AQS m s versus equipamento Figura 9 11 Redu o anual da factura energ tica versus custo acrescido de investimento Figura 9 12 Per odo de retorno simples de investimento anos xvi Lista de Quadros Quadro 2 1 Emiss es de CFC entre 1990 e 2004 dos principais poluidores segundo a ONU Quadro 2 2 Informa o contida nos certificados energ ticos no mbito do RCCTE e do RSECE Quadro 2 3 Validade dos certificados consoante o tipo de edif cio Quadro 2 4 mbito de aplica o dos regulamentos t cnicos RCCTE e RSECE Quadro 2 5 mbito de aplica o dos regulamentos t cnicos RCCTE e RSECE Quadro 2 6 mbito de aplica o dos regulamentos t cnicos RCCTE e RSECE Quadro 2 7 Entidades participantes no SCE Quadro 9 1 Efici ncia de equipamentos Quadro 9 2 Efici ncia de convers o de sistemas convencionais de prepara o de AQS Quadro 9 3 Classes energ ticas Quadro 9 4 Pre os de aquisi o e de instala o do sistema padr o S1 Quadro 9 5 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S2 Quadro 9 6 Pre os de instala o da solu o S3 Quadro 9 7 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S4 Quadro 9 8 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S5 Quadro 9 9 Pre os de aq
101. S1 a S10 xiv 160 161 165 166 167 193 203 211 Lista de Figuras Figura 2 1 Calendariza o definida na Portaria 461 2007 de 5 de Junho Figura 2 2 Fases de interven o do perito nas v rias etapas da vida de um edif cio Figura 4 1 Mecanismos de perdas de calor do corpo humano Figura 4 2 Zona de conforto Figura 4 3 Rela o de PPD vs PMV Figura 4 4 Vari veis ambientais e os seus efeitos sobre o conforto t rmico Figura 4 5 Temperaturas de conforto em fun o do tipo de actividade Figura 4 6 An lise do aquecimento por piso radiante em termos de conforto Figura 4 7 Distribui o da temperatura em fun o dos sistemas de cimatiza o Figura 4 8 Distribui o da temperatura em fun o dos sistemas de cimatiza o Figura 4 9 An lise dos efeitos do aquecimento por radiadores em termos de conforto Figura 5 1 Exemplo do regime de ventila o natural Figura 5 2 Exemplo de habita o com ventila o for ada Figura 5 3 Exemplo de opera o de ventila o mec nica com gravidade recupera o e ar condicionado Figura 6 1 Caldeira de ch o a g s Figura 6 2 Caldeira mural de condensa o Figura 6 3 Radiador Figura 6 4 Aquecimento por piso radiante hidr ulico Figura 6 5 Aquecimento por piso radiante a gua e respectiva distribui o da temperatura Figura 6 6 Pormenor de esteira de aquecimento Figura 6 7 Esteira de aquecimento radiante extra fina para renova e
102. a 3 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 7 W m C 4 isolante t rmico XPS 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 5 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 6 reboco tradicional de argamassa de cimento 2 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 30 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Horizontal rea Iim 2 28 Uasc W m C 0 706 Udesc W m C 0 673 PVE2 Pavimento exterior localizado sob o quarto Pavimento exterior PVE2 formado por uma laje de piso localizada sob um quarto com espessura total de 35 cm constitu do de cima para baixo por 1 pavimento flutuante 1 0 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 14 W m C 2 subcamada de 176 feltro 5 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 05 W m C 3 protec o pesada em argamassa tradicional 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 4 bet o de agregados leves de argila expandida 3 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 7 W m C 5 isolante t rmico XPS 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 6 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m
103. a aquecimento e arrefecimento nem sempre correspondem a uma boa classe energ tica e a uma baixa emiss o anual de CO c O valor em que a factura energ tica anual percentual de aquecimento e de arrefecimento mais baixa n o corresponde nem melhor classe energ tica nem mais baixa emiss o anual de CO d A factura energ tica anual e a factura energ tica anual percentual para AQS mais econ mica corresponde a uma boa classe energ tica e a valores razo veis de emiss o anual de CO no entanto n o corresponde melhor situa o poss vel verificada no caso de estudo e Para valores anuais e mensais de uma factura energ tica anual econ mica obt m se uma boa classe energ tica e baixa emiss o anual de CO f Aos pre os de investimento inicial mais baixos n o correspondem nem uma boa classifica o energ tica nem valores baixos de emiss o anual de CO g A factura energ tica anual para aquecimento contribui consideravelmente em grande parte para a factura energ tica anual para climatiza o e AQS tendo as parcelas das facturas de climatiza o de arrefecimento e AQS um peso muito pouco significativo h O par metro da redu o anual da factura energ tica inversamente proporcional ao valor do per odo de retorno simples enquanto que o custo acrescido de investimento varia proporcionalmente com o mesmo i O menor per odo de retorno simples corresponde a uma boa classe energ tica e a
104. a de unidades individuais de ar condicionado instaladas em edif cios n o equipados com sistemas de origem O ar condicionado tem por objectivo manter uma temperatura ambiente o mais confort vel poss vel O conforto a que estamos habituados resulta da combina o de tr s factores a temperatura a humidade e a distribui o do ar no controlo destes tr s par metros que se baseia a efici ncia de um aparelho As unidades individuais ocupam muito espa o e a sua instala o na fachada pode n o ser permitida seja por regra do condom nio seja por imposi o urban stica Qualquer altera o de 86 fachada ter de passar n o s pela autoriza o do condom nio como pelo licenciamento aut rquico Para al m disso as unidades produzem ru do Quando o ar condicionado de facto necess rio devem preferir se instala es centralizadas de ventila o e ar condicionado usadas em todo o edif cio uma vez que s o mais eficientes e n o alteram a arquitectura do edif cio O princ pio de funcionamento de um equipamento de um ar condicionado consiste em absorver a energia de um local e libertar essa energia noutro Tal processo requer uma unidade colocada na divis o a climatizar Figura 6 11 uma unidade exterior Figura 6 12 e tubagem de liga o entre as unidades Atrav s da tubagem circula um g s refrigerante que absorve a energia de uma unidade e a liberta noutra Figura 6 11 Unidade interna do ar cond
105. a no fundo para receber o calor vindo dos pain is e outra ou uma resist ncia el ctrica no topo ao qual est ligado o sistema de apoio com energia convencional A temperatura da gua deve rondar os 65 C por forma a evitar o desenvolvimento de bact rias 7 6 Conclus es Os sistemas convencionais para produ o de AQS podem ser a g s el ctricos por energia solar e atrav s de bombas de calor Um sistema de aquecimento de gua funcionar melhor se foi antecipadamente definido na fase de projecto uma vez que a instala o adequada pode exigir certos cuidados que interferem directamente no desenho da planta tais como as instala es el ctricas e hidr ulicas e ou a inclina o do telhado no caso da energia solar A escolha do aquecedor depende do volume de 101 gua das caracter sticas f sicas da obra da legisla o vigente e do tipo de energia a ser utilizado para o aquecimento da gua el ctrica a g s ou solar A partir da s o definidos o sistema de alimenta o e o volume dos equipamentos O volume de gua a ser aquecida pode ser dom stico ou industrial Considera se volume de gua dom stico o volume de gua para utiliza o em h teis condom nios hospitais pousadas clubes academias f bricas entre outros O aquecimento pode dar se por acumula o quando a gua aquecida fica armazenada em boilers caldeiras ou por passagem quando a gua aquecida no momento em que passa pel
106. a prim ria para climatiza o e AQS Nic 0 96 kwh m2ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 27 Jon CO equiv por ano Par meiro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 18 CLASSE ENERG TICA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Bomba de calor el ctrica Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 4 61 Euros ano Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema Bomba de calor el ctrica Necessidades anuais de energia til 625 3 _ kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 4 64 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO L 16 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Caldeira mural a g s natural Necessidades anuais de energia 1022 1 kwh ano Tipo de combust
107. a quantidade de ar necess ria correcta opera o de dispositivos tais como aquecedores a g s fog es fornos ventoinhas etc A ventila o pode ser de dois tipos natural grav tica ou for ada mec nica 5 2 Ventila o natural A melhor escolha consiste na explora o da ventila o natural Sempre que poss vel fazendo uso da press o e depress o causada pela ac o do vento na superf cie exterior do edif cio No caso da press o utilizado o princ pio do efeito de tiragem o ar quente que mais leve do que o ar frio tende a subir e arrastar ar frio As diferen as de temperatura entre as diferentes divis es da casa produzem ventila o permitindo a mudan a do ar desde que existam aberturas para o exterior que permitam a entrada de ar novo Quanto ao fen meno da depress o pode ser explorado com mais frequ ncia Quando um edif cio fustigado pelo vento a parede directamente exposta ao vento sujeita a uma forte press o enquanto que a parede do lado oposto envolvida numa depress o A diferen a de press o entre os dois lados suficiente para gerar uma ventila o natural entre as divis es A ventila o natural para ser explorada de uma forma optimizada deve existir uma corrente de ar no edif cio ou seja devem existir pelo menos duas janelas em duas fachadas opostas 66 Esta de facto a melhor maneira de estabelecer condi es de diferen a de press o que s o essenciai
108. ac o aut noma em an lise e foi admitida como um espa o n o til parcialmente destinado a garagem A rela o Ai Au de 4 42 conduzindo a um valor de 7 0 5 de acordo com a Tabela IV 1 do RCCTE Cave parcialmente enterrada destinada a arrumos A zona da cave destinada a arrumos tem uma rela o Ai Au de 19 17 conduzindo a um valor de 7 0 3 de acordo com a Tabela IV 1 do RCCTE Cave parcialmente enterrada destinada a casa das m quinas A zona da cave destinada a casa das m quinas tem uma rela o Ai Au de 0 45 conduzindo a um valor de 7 0 95 de acordo com a Tabela IV 1 do RCCTE Coluna da Chamin lareira 170 A coluna da chamin da lareira colocada na sala de estar desenvolve se verticalmente pelo interior apresentando no entanto uma das suas faces em contacto com o exterior Assim de acordo com as orienta es preconizadas no documento da ADENE Perguntas amp Respostas sobre o RCCTE vers o 1 3a de Abril de 2008 este ducto coluna dever ser considerado como um espa o n o til Admitindo que o espa o ser fortemente ventilado dever assumir se um valor de 7 1 Coluna da Chamin exaust o da cozinha e da l S As colunas de exaust o da cozinha e da I S interior desenvolvem se pelo interior do edif cio e ser o seccionadas ao n vel dos pisos portanto n o ventiladas De acordo com as orienta es preconizadas no documento da ADENE Perguntas amp Respostas sobre o RCCTE vers o 1
109. acto com o terreno Parede em contacto com o terreno PRT1 constitu da do interior para o exterior por 1 estuque tradicional 1 5 cm 2 tijolo furado de 11 cm 3 isolante t rmico XPS 6 cm 4 parede resistente em bet o armado 17 cm 5 pintura com emuls o betuminosa 6 dreno 7 geotextil 1 cm 8 terreno compactado no tardoz do muro O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise a i Fal Z Risol U L d ep em B emento abela 0 m mec W m2eC Im Im im Im Im MWim C PRT1 IV 2 2 2 05 0 63 2 60 0 80 2 6 7 Pontes t rmicas lineares da envolvente exterior Considerou se a exist ncia das seguintes pontes t rmicas lineares da envolvente exterior PLB1 LIGA O DA FACHADA COM PAVIMENTO SOBRE ESPA O N O TIL Per metro ao n vel da laje de piso do r s do ch o com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior e isolamento t rmico sob a laje que confina com espa o n o til cave PLB2 LIGA O DA FACHADA COM PAVIMENTO SOBRE EXTERIOR Per metro ao n vel da laje de piso do r s do ch o e andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior e isolamento t rmico sobre a laje que confina com o exterior configurando uma situa o n o tipificada no Anexo IV do RCCTE Para o psi superior adoptou se o valor de 0 5 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas PL
110. ade de informar o utente acerca de m ltiplas solu es de sistemas de climatiza o e sistemas de produ o de AQS em edif cios novos para obten o de uma boa classe energ tica entre A e B e no caso de edif cios j existentes de diversas solu es de melhorias poss veis para obten o de uma classe energ tica suscitou desde logo o interesse que conduziu ao desenvolvimento deste trabalho A proposta a desenvolver no mbito do presente trabalho assenta em procedimentos de c lculo que tendo como base o projecto de t rmica do edif cio do caso de estudo permite realizar a simula o de diferentes combina es de sistemas de climatiza o para aquecimento e arrefecimento e sistemas convencionais de produ o de AQS conseguindo comparar os valores obtidos em termos de emiss es anuais de gases de efeito de estufa e o valor dispendido nas facturas energ ticas anual e mensal para climatiza o e prepara o de AQS 1 3 Organiza o do trabalho O presente trabalho subdivide se em tr s partes pr textual textual e referencial A primeira parte inclui a dedicat ria os agradecimentos o resumo anal tico com as respectivas palavras chave ndice lista de figuras lista de quadros e lista de acr nimos A parte textual inclui o Cap tulo 1 onde se faz o enquadramento do tema se apresentam os objectivos tra ados para este trabalho e se justifica o tema proposto para al m de se descrever a organiza o do t
111. ado da seguinte forma a 70 do montante da taxa com o registo da declara o de conformidade regulamentar do projecto no decurso do procedimento de licenciamento ou autoriza o de constru o b 30 do montante da taxa com o registo do certificado do desempenho energ tico e da qualidade do ar interior nos edif cios no momento do pedido de emiss o da licen a ou autoriza o de utiliza o O pagamento do montante da taxa relativo a edif cios existentes destinados habita o ou servi os nos termos da al nea c do n 1 do artigo 3 do SCE efectuado em acto nico O Quadro 2 2 resume a informa o contida nos Certificados Energ ticos no mbito do RCCTE e do RSECE O Quadro 2 3 resume a informa o relativa aos prazos de validade dos certificados energ ticos O prazo de validade dos certificados para os edif cios que estejam sujeitos ao RCCTE de 10 anos Relativamente aos edif cios sujeitos ao RSECE no que se refere Qualidade do Ar Interior a periodicidade das auditorias com consequente emiss o dos certificados s o as seguintes a Edif cios ou locais que funcionem como estabelecimentos de ensino ou de qualquer tipo de forma o desportivos e centros de lazer creches infant rios ou institui es e estabelecimentos para perman ncia de crian as centros de idosos lares e equiparados hospitais cl nicas e similares 2 anos b Edif cios ou locais que alberguem actividades comerc
112. ais como por exemplo os pisos aquecidos Apenas os aquecedores transmitem a maioria do calor para dentro da sala por convec o O ar na sala aquecido a partir das grelhas e o calor distribu do para o interior O aquecedor tamb m transfere calor por radia o mas por causa de uma pequena rea deste mecanismo de pouca import ncia O aquecimento por piso radiante tem uma temperatura relativamente baixa Assim o ar na sala aquecido s um pouco mas transmite se uma grande quantidade de calor por radia o por causa da enorme rea de superf cie em compara o com o radiador 53 No caso da radia o t rmica a partir do piso as pessoas s o relativamente imunes ao factor da diferen a de temperatura na vertical porque o aquecimento do piso feito a partir de baixo e a radia o de calor mais desconfort vel na cabe a por esta raz o que raramente se utiliza aquecimento no tecto e no m ximo aquecimento de parede Em muitos edif cios a falta de qualidade do ar interior tem tido um impacto crescente na sa de dos seus ocupantes dando origem a doen as cr nicas como por exemplo as alergias respirat rias e cut neas para al m de afectar os padr es de comportamento dos ocupantes com reflexos significativos no bem estar e na produtividade dos mesmos 1 O controlo da QAI nos edif cios sem d vida um problema de sa de p blica que importa solucionar em benef cio dos seus ocupantes 1 De acord
113. ais perigosos o que pode p r em causa a seguran a das pessoas que vivem e trabalham perto desse local 119 Figura 8 6 Liberta o de gases durante a perfura o de camadas mais profundas 17 8 3 5 Energia h drica O aproveitamento dos cursos de gua para a produ o de energia el ctrica o melhor exemplo de sucesso de utiliza o de energias renov veis em Portugal No decorrer do s culo XX a produ o de hidroelectricidade foi efectuada principalmente atrav s da constru o de barragens de grande ou m dia capacidade O princ pio de funcionamento destas centrais muito simples Consiste em converter a energia mec nica existente num curso de gua como um rio em energia el ctrica que pode ser transportada em grandes dist ncias e finalmente usada nas habita es Para aumentar o potencial do curso de gua constroem se barragens cujo prop sito reter a maior quantidade de gua poss vel e criar um desn vel acentuado Recentemente a energia da gua tem sido aproveitada por mini ou micro h dricas Estas s o pequenos a udes ou barragens que desviam uma parte do caudal do rio devolvendo o num local desnivelado onde est o instaladas turbinas e produzindo assim electricidade Actualmente uma parte significativa da energia el ctrica consumida em Portugal tem origem h drica No entanto preciso n o esquecer que a produ o deste tipo de energia esta directamente dependente da chuva
114. al de Economia POE actualmente designado por PRIME Programa de Incentivos Moderniza o da Economia 3 2 5 Programa gua Quente Solar para Portugal AQSpP Para potenciar o aumento da contribui o da energia solar para o aquecimento de gua foi lan ada a Iniciativa P blica AQSpP Programa gua Quente Solar promovida pela Direc o Geral de Geologia e Energia DGGE e com o apoio de v rias entidades Este programa lan ado em 2001 visa promover o recurso a colectores solares para aquecimento de gua quer nos sectores residencial e servi os quer na ind stria O objectivo instalar 1 000 000 m de colectores at 2010 evitando 1 de emiss es de Gases com Efeito de Estufa 3 2 6 Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel ENDS Depois de ter assumido uma s rie de compromissos Portugal apresentou um documento intitulado Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel ENDS 2002 na prepara o da Cimeira Mundial de Joanesburgo Esta foi revista e actualizada em Julho de 2004 altura em que foi apresentada uma nova proposta para 2005 2015 A defini o e a adop o deste documento estrat gico que ir identificar os objectivos a atingir e as medidas ou ac es a adoptar para os alcan ar um passo necess rio para que Portugal possa aproximar se dos n veis de desenvolvimento dos pa ses mais avan ados da Uni o Europeia assegurando assim o adequado equil brio das dimens es eco
115. alados nos novos edif cios ou na reabilita o de edif cios antigos As v lvulas termost ticas podem ainda ser usadas em complemento dos term statos Numa situa o normal instalado um term stato na divis o da casa que ocupada durante mais tempo usualmente a sala de estar As v lvulas termost ticas ser o instaladas nas restantes divis es Figura 6 9 V lvula termost tica 21 83 6 2 6 Sistemas de aquecimento independente versus sistemas de aquecimento central em edif cios de apartamentos Um sistema de aquecimento independente toma esta designa o quando os sistemas de produ o e de distribui o de calor servem uma unidade residencial individual do edif cio A escolha deste sistema recai no desejo de as fam lias gerirem de forma independente os seus sistemas de aquecimento Com o sistema independente as horas de opera o do sistema e as temperaturas dos compartimentos podem ser adequadas ao perfil do utilizador Por outro lado uma vez que pagam pelo seu consumo real os utilizadores tornam se mais respons veis reduzindo assim o desperd cio de energia As vantagens da utiliza o alargada de aparelhos de aquecimento independentes em blocos de apartamentos n o s o assim t o bvias apresentando tamb m desvantagens tais como a Consumo excessivo de combust vel devido ao sobredimensionamento das caldeiras resultando em maiores emiss es poluentes para a atmosfera b Maiores riscos
116. amente se houver garantia de manuten o do sistema em funcionamento eficiente durante um per odo m nimo de seis anos ap s instala o Nos termos do n mero 4 do Anexo VI do RCCTE a contribui o dos sistemas de colectores solares para a prepara o de AQS Esotar deve ser calculada utilizando o programa SOLTERM do INETI Em Portugal desde Julho de 2006 todos os edif cios novos devem ser projectados de acordo com o novo Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios DL 80 2006 Neste regulamento prev se a utiliza o de pain is solares t rmicos sempre que o edif cio apresente boas condi es de capta o de radia o solar ou seja boa exposi o solar Os pain is solares s o a tecnologia mais difundida de aquecimento de guas com fontes de energia renov veis Infelizmente em Portugal tem se feito pouco aproveitamento da energia solar No entanto nos ltimos anos a tecnologia tem vindo a atingir n veis de fiabilidade e efici ncia que permitem a sua utiliza o de forma eficiente A Figura 8 1 ilustra um colector solar t rmico e os seus diferentes componentes 1 Cobre como superf cie absorsora 2 Carca a em perfil de alum nio anodizado castanho 3 Isolamento de la de rocha 4 Painel traseiro em folha de alum nio 5 Estanquidade com juntas em borracha EPDM 6 Juntas de fixa o em borracha EPDM 7 Cobertura com vidro temperado normal 40 400 107
117. andes desenvolvimentos Quer seja atrav s da condu o de estudos sistem ticos que mostram serem exagerados os receios anunciados quer atrav s da consciencializa o dos promotores para os cuidados a adoptar mormente na fase de constru o quer ainda pelas inova es tecnol gicas que v o sendo incorporadas perfis aerodin micos mais evolu dos novos conceitos de regula o m quinas de maior pot ncia permitindo reduzir o n mero de unidades a instalar etc a evolu o claramente no sentido da crescente compatibiliza o ambiental da tecnologia Pelas raz es anteriormente referidas em grande parte dos casos exigido ao promotor de um parque e lico a realiza o de um estudo de incid ncias ambientais cujo grau de profundidade depende da sensibilidade do local Al m dos parques e licos os aerogeradores existentes em Portugal encontram se em pequenos sistemas aut nomos de produ o de energia el ctrica Estes est o normalmente integrados com sistemas fotovoltaicos para fornecer electricidade a habita es a sistemas de telecomunica es e a sistemas de bombagem de gua que se encontrem afastados da rede p blica Os moinhos e licos ou aerogeradores s o basicamente constitu dos por Figura 8 5 a Um rotor ao qual est o acopladas as h lices ou p s que chegam a medir mais do que 30 metros b Uma torre de suporte que tem entre 50 a 80 metros de altura c Uma cabina ou nacelle na qual se en
118. ando utilizadas para arrefecimento c Necessidade de ter cuidados especiais para furar paredes Em compara o com os sistemas de aquecimento tradicionais o piso radiante proporciona um maior conforto com um consumo reduzido de energia Como a temperatura de funcionamento mais baixa a caldeira necessita de menos energia para proporcionar o mesmo n vel de conforto Com uma irradia o de baixo para cima o calor distribu do de modo uniforme e requer uma temperatura de gua de apenas 30 a 40 C em vez dos 70 a 80 C que costumam ser necess rios num sistema de aquecimento tradicional O sistema de piso radiante liberta o calor de uma forma natural de baixo para cima proporcionando um ptimo n vel de conforto e bem estar Apresenta um conjunto de vantagens 90 a Ao trabalhar com temperaturas do circuito prim rio a pelo menos 25 C abaixo de um sistema tradicional o piso radiante proporciona uma poupan a de combust vel na produ o de calor b O sistema de piso radiante invis vel Permite aproveitar ao m ximo a rea habit vel e a decora o dos compartimentos n o est sujeita Localiza o dos emissores de calor c A distribui o de calor uniforme O piso radiante transmite energia para a estrutura do local distribuindo a e reduzindo a carga t rmica sobre as pessoas que ocupam os compartimentos Quanto s temperaturas de trabalho importante que o salto t rmico entre as temperaturas d
119. anit rias bem como estufas e instala es industriais Numa central de energia geot rmica tira se partido do calor existente nas camadas interiores da Terra para produzir o vapor que vai accionar a turbina Na pr tica s o criados canais suficientemente profundos para aproveitar o aumento da temperatura e injecta se lhes gua Esta por sua vez transforma se em vapor que submetido a um processo de purifica o antes de ser utilizado e volta superf cie onde canalizada para a turbina Em Portugal existem alguns exemplos de aproveitamento deste tipo de energia o caso da central geot rmica da Ribeira Grande no arquip lago dos A ores que produz energia el ctrica com potencial para garantir na sua fase final o fornecimento de 50 a 60 das necessidades de energia el ctrica da ilha de S o Miguel actualmente j assegura cerca de 29 As principais vantagens desta fonte de energia s o o facto de n o ser poluente e das centrais n o necessitarem de muito espa o de forma que o impacto ambiental bastante reduzido Ainda que apresente tamb m alguns inconvenientes como por exemplo o facto de n o existirem muitos locais onde seja vi vel a instala o de uma central geot rmica dado que necess rio um determinado tipo de solo bem como a disponibilidade de temperatura elevada no local at onde seja poss vel perfurar ao perfurar as camadas mais profundas poss vel que sejam libertados gases e miner
120. aparede Valores das solu es Valores m ximos er Identifica o da ponte t rmica plana Umax coe Stopes eienares Situa o Envolvente exterior PPE1 Ponte t rmica plana viga pilar em PRET constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm pilar ou viga em bet o armado 25 cm e reboco de argamassa de cimento 1 45 0 94 0 65 0 94 VERIFICA 2 5 cm PPEZ Ponte t rmica plana viga pilar em PRET constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 11 om isolante t rmico XPS 6 cm pilar ou viga em bet o armado 17 cm e reboco de argamassa de 1 45 0 94 0 45 0 94 VERIFICA cimento 2 5 cm PPE3 Ponte t rmica plana cx de estore em PRET constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm gesso cartonado 1 3 cm isolante t rmico XPS 2 cm aparas de madeira aglomeradas com cimento 8 mm isolante 1 45 0 00 0 55 0 00 N O VERIFICA t rmico EPS de alta densidade 33 mm o 1 45 0 00 0 00 0 00 VERIFICA Envolvente interior o 1 90 0 00 0 00 0 00 VERIFICA o 1 90 0 00 0 00 0 00 VERIFICA o 1 90 0 00 0 00 0 00 VERIFICA Juntar pormenores construtivos definidores de todas as situa es de potencial ponte t rmica plana X Caixas de estore se existirem X Liga es entre paredes e lajes de cobertura Liga es entre paredes e vigas TX Paredes e pavimentos enterrados Liga es entre paredes e
121. apenas os par metros relativos temperatura e humidade relativa do ar N N EVAPORA O RADIA O a 37 temperatura do corpo 3134 temperatura da pele CONVEC O CONDU O Figura 4 1 Mecanismos de perdas de calor do corpo humano adaptado de 40 50 N q Temperatura C Humidade relativa Figura 4 2 Zona de conforto adaptado de 40 55 Os factores dos quais depende o estado de neutralidade t rmica s o classificados segundo dois par metros a Par metros ambientais tais como temperatura do ar temperatura radiante m dia A velocidade do ar humidade relativa do ar b Par metros individuais tais como O n vel de actividade O tipo de vestu rio de salientar que as condi es fisiol gicas n o s o por si s suficientes para caracterizar a sensa o t rmica provocada pelo ambiente admitindo se ainda ser necess rio ter em conta factores de natureza psicol gica e sociol gica tais como por exemplo o sexo a idade o estrato s cio cultural a adapta o ecol gica s regi es entre outros Uma quantifica o da neutralidade t rmica proposta por Fanger 1972 foi a de assumir que esta era controlada por aspectos fisiol gicos quantific veis sendo ent o poss vel a dedu o de uma equa o geral de conforto Utilizando para o efeito uma escala de sete termos de 3 a 3 representando o zero a neu
122. aquecimento calculada atrav s da Equa o 9 5 Nic x Ap x Factor de convers o de energia n eo E ano Equa o 9 5 Efici ncia de convers o Na factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento encontram se descriminados os seguintes par metros a Sistema e respectivos tipos de combust vel e efici ncia de convers o b Necessidades anuais de energia til calculadas atrav s da Equa o 9 6 Ny XAp kWh ano Equa o 9 6 c Factura energ tica para aquecimento calculada atrav s da Equa o 9 7 Nyc x Ap x Factor de convers o de energia E ooo ano Equa o 9 7 Efici ncia de convers o Na factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS encontram se descriminados os seguintes par metros a Descri o do sistema e respectivos tipos de combust vel e efici ncia de convers o b Necessidades anuais de energia calculadas atrav s da Equa o 9 8 Nac X Ap kWh ano Equa o 9 8 c Factura energ tica para aquecimento calculada atrav s da Equa o 9 9 Ny XA xFactor de convers o de energia ano Equa o 9 9 A factura energ tica total anual para climatiza o e prepara o de AQS resulta da soma das facturas energ ticas para aquecimento arrefecimento e para AQS ano A factura energ tica total mensal para climatiza o e prepara o de AQS resulta da divis o do valor da factura energ tica total anual
123. ara estes elementos Identifica o rea total em m Uwan em W m 2C EEV1 a EEV3 EEV10 a EEV21 39 95 2 30 EEV4 a EEV9 Vaos envidra ados exteriores V os envidra ados exteriores verticais simples inseridos nas fachadas Norte caixa de escadas e Oeste hall e I S com caixilharia met lica com corte t rmico da classe 3 187 quanto permeabilidade ao ar com vidro duplo de baixa emissividade colorido na massa de 6 mm l mina de ar de 16 mm incolor de 5 mm sem quadr cula e sem protec o exterior com factor solar de 0 50 com o sistema de protec o 100 activo e Uw de 3 0 W m C N o existindo sistema de oclus o nocturna adoptou se o coeficiente de transmiss o t rmica simples Os valores de Uw foram obtidos por consulta da publica o do LNEC ITE50 Os par metros geom tricos necess rios para a quantifica o dos ganhos t rmicos solares pelos v os envidra ados nas esta es de aquecimento e de arrefecimento foram obtidos a partir das pe as desenhadas Para a determina o do factor solar do v o nas esta es de aquecimento Inverno e de arrefecimento Ver o tendo em considera o que o factor solar do vidro de 0 50 e que n o existem sistemas de protec o adoptaram se as recomenda es que constam no documento da ADENE Perguntas amp Respostas sobre o RCCTE vers o 1 5 de Mar o de 2009 Os valores adoptados foram os seguintes c Esta o de aquec
124. artonado 0 30 0 45 1 20 VERIFICA 13 mm PVI4 Pavimento constitu do de cima para baixo por acabamento de piso em ladrilhos 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm e placa de gesso cartonado 0 95 0 45 0 90 VERIFICA 13 mm 0 0 00 0 00 1 20 VERIFICA Ficha n 3 P gina 1 de 2 FICHA N 3 do RCCTE REGULAMENTO DAS CARACTER STICAS DE COMPORTAMENTO T RMICO DE EDIF CIOS Demonstra o de satisfa o dos requisitos m nimos para a envolvente de edif cios Nos termos da al nea d do n 2 do artigo 12 9 Edif cio Moradia unifamiliar Frac o aut noma Moradia unifamiliar In rcia t rmica FORTE Zona clim tica de Inverno 13 Zona clim tica de Ver o V2N b Factores solares dos envidra ados no Ver o com o sistema de protec o 100 activo g 1 BEJA 4 i Aenv Ap Valores das solu es Valores m ximos na Descri o e tipo de protec o solar do envidragado Orient Aenv or compl de adeptos feguementares Situa o Verticais EEV1 V o simples com caixiharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cu
125. as PNAC 2006 Portugal torna obrigat rio limitar no mesmo per odo o aumento das suas emiss es de GEE em 27 sobre o valor verificado em 1990 Tal facto deve se verdadeira altera o de comportamentos para acompanhar as empresas e os particulares neste caminho Segundo o site cumprirquioto pt da responsabilidade da Comiss o para as Altera es Clim ticas e que espelha as medidas do Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC pode verificar se que das 25 medidas e submedidas presentes em 2008 sete n o t m indica o ou n o est o em execu o oito foram aplicadas a 100 ou at excederam as expectativas mas dez entre as quais as mais importantes est o na sua maioria muito aqu m da execu o prevista Medidas essenciais em termos do sistema de transportes como a transfer ncia de 5 dos quil metros percorridos por utilizadores do transporte individual para o transporte p blico resultado da ac o das Autoridades Metropolitanas de Transporte de Lisboa e Porto ficaram se pelos 32 no caso de Lisboa ou nem s o alvo de contabiliza o no caso do Porto 45 A Quercus tem vindo a insistir na incapacidade de implementa o de muitas ac es do PNAC para a redu o das emiss es do pa s em particular na rea do transporte rodovi rio com uma pol tica que continua a passar pela constru o de mais estradas e auto estradas e pelo favorecimento claro do autom vel em detrimento de uma mobili
126. as grelhas escadas Figura 5 1 Exemplo do regime de ventila o natural 21 Quando a temperatura exterior menor do que a das instala es o ar entra na casa atrav s de fendas ou buracos nas janelas ou caixas de ar Em seguida flui atrav s do espa o na direc o de grelhas de ar e condutas S o colocados exaustores principalmente em cozinhas banheiras sanit rios e vesti rios H pa ses em que o tamanho do tubo de ventila o calculado para a for a de flutua o gravitacional e temperatura exterior de 12 C sem considerar o impacto do vento A temperaturas mais elevadas a troca do ar interior pode ser feita apenas por janelas abertas Algumas melhorias na ventila o por gravidade podem ser obtidas alterando as sa das superiores 67 dos canais de ventila o que s o movidos pelo vento Contudo com tempo calmo os dispositivos n o s n o funcionam mas ainda criam uma resist ncia adicional ao fluxo de ar A ventila o por gravidade muito importante no desenvolvimento da ventila o de edif cios derivando dos chamados sistemas de ventila o natural Estes consistem no facto de o ar interior ser removido por um tubo de chamin para exaust o de gases de escape e de admiss o para quaisquer fugas nas paredes janelas etc A ventila o por gravidade funciona muito bem e g quando a casa aquecida electricamente O fluxo de ar for ado pela diferen a de temperatura entre a casa
127. as necessidades nominais de energia til em Necessidades nominais de energia til para aquecimento Ni KWh m ano Necessidades nominais de energia til para arrefecimento Ny KWh m ano Necessidades nominais de energia til para prepara o de guas quentes sanit rias Nac kWh m ano b Area til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior onde se encontram os respectivos valores Area til de pavimento A m P direito m dio ponderado Py m Taxa hor ria de renova o do ar interior Rpn c Indicadores de desempenho estando referenciados os seguintes valores Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Ny kWh m ano e respectivo valor limite m ximo regulamentar Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS calculadas atrav s da Equa o 9 3 Nic x Ap X0 0012 toneladas de CO2 equivalentes por ano Equa o 9 3 Par metro para avalia o da classe energ tica calculado atrav s da Equa o 9 1 132 Na factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento encontram se descriminados os seguintes par metros a Sistema e respectivos tipos de combust vel e efici ncia de convers o b Necessidades anuais de energia til calculadas atrav s da Equa o 9 4 Nie x Ap kWh ano Equa o 9 4 c Factura energ tica para
128. as renov veis n o conduz emiss o de gases com efeito de estufa A Unica excep o a biomassa uma vez que h queima de res duos org nicos para obter energia o que origina di xido de enxofre e xidos de azoto A explora o local das energias renov veis contribui para reduzir a necessidade de importa o de energia ou seja atenua a depend ncia energ tica relativamente aos pa ses produtores de petr leo e g s natural As fontes de energia renov veis ainda s o pouco utilizadas devido aos custos de instala o inexist ncia de tecnologias e redes de distribui o experimentadas e em geral ao desconhecimento e falta de sensibiliza o para o assunto por parte dos consumidores e dos munic pios Ao ritmo que cresce o consumo dos combust veis f sseis e tendo em conta que se prev um aumento ainda maior a curto m dio prazo colocam se dois importantes problemas as quest es de ordem ambiental e o facto dos recursos energ ticos f sseis serem finitos ou seja esgot veis As fontes de energia renov veis surgem como uma alternativa ou complemento s convencionais Num pa s como Portugal que n o disp e de recursos energ ticos f sseis o aproveitamento das fontes de energia renov veis deveria ser um dos objectivos primordiais da pol tica energ tica nacional 17 105 Para promover o recurso a outras formas de energia para a prepara o de AQS que n o as convencionais geradas a partir de
129. au entre 35 C e 60 C e apresenta regula o autom tica do caudal de gua quente atrav s de um flux stato para detec o do caudal de gua solicitado Esta caldeira termost tica funciona com gua pr aquecida proveniente do sistema solar t rmico Se esta temperatura for superior definida pelo utilizador a caldeira termost tica n o entra em funcionamento e no display digital aparece o s mbolo de funcionamento em modo solar Se a temperatura for inferior definida pelo utilizador a caldeira adapta o consumo de g s temperatura seleccionada no display Esta caldeira apresenta uma pot ncia de 42 kW com uma efici ncia de 95 0 a 30 da carga nominal A tubagem de distribui o de AQS est isolada com espuma elastom rica base de borracha sint tica com espessura de 11 mm Quadro 9 12 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S9 Soluc o S9 Pre os sem Efici ncia a 30 Pot ncia s IVA da c n kW Aquecimento Caldeira a biomassa 5070 0 60 25 Arrefecimento M quina frigor fica 400 EER 3 lt 25 india de apoio Caldeira mural a g s natural 700 0 95 42 convencional para AQS RCCTE Pre o total s IVA 6170 9 5 10 Caldeira a biomassa para aquecimento e AQS com acumula o S10 Para esta solu o prop em se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 13 a Aquecimento caldeira a biomassa de funcionamento electr nico com as seguintes
130. aumentar o poder energ tico do biocombust vel Existem v rios aproveitamentos deste tipo de combust veis dos quais se salientam a combust o directa o biog s e os biocombust veis 8 3 2 1 Combust o directa A queima de res duos florestais e agr colas produz vapor de gua Este por sua vez canalizado para uma turbina com o objectivo final de produzir electricidade ex Central t rmica de Mort gua 114 8 3 2 2 Biog s O biog s um g s combust vel constitu do em m dia por 60 de metano e 40 de CO que produzido atrav s de um processo denominado digest o anaer bia dos res duos org nicos ou seja pela utiliza o de bact rias capazes de decompor os res duos sem ser necess ria a presen a de oxig nio As reas potenciais principais de produ o de biog s s o as do sector agro pecu rio da ind stria agro alimentar das ETAR municipais e dos res duos s lidos urbanos RSU e a sua queima pode ser feita em pequenas instala es para produzir energia el ctrica Uma vantagem resultante da combust o do biog s a possibilidade de eliminar o metano que um dos gases que contribui para o efeito de estufa 8 3 2 3 Biocombust veis Englobam se aqui os steres met licos biodiesel e os alco is Atrav s da transforma o de certos leos vegetais como o de girassol colza milho palma ou amendoim obt m se um biodiesel que pode ser misturado com o gas leo e alimentar motores
131. c Aparelhos de ar condicionado independentes multi split Todos estes aparelhos est o equipados com as fun es de arrefecimento e desumidifica o do ar ventiladores e unidades de controlo e opera o Os dois ltimos tamb m permitem de uma maneira geral o aquecimento Estes s o os denominados sistemas de ar ar uma vez que o ar o fluido transportador Podem constituir uma solu o bastante satisfat ria de climatiza o tanto no Ver o como no Inverno nomeadamente em edif cios j existentes Contudo nos edif cios novos prefer vel utilizar sistemas de ventila o e climatiza o centrais uma vez que os sistemas independentes t m custos de opera o mais elevados do que os sistemas centrais Em Portugal come ou a ser habitual a exist ncia de pr instala o de aparelhos de ar condicionado nas habita es novas preciso ter em aten o o tipo de aparelhos que foram instalados e a sua pot ncia a Os aparelhos do tipo inverter embora mais caros consomem entre 20 a 30 menos de electricidade que os aparelhos ditos convencionais constituindo uma solu o eficiente b O valor do ndice de efici ncia energ tica um crit rio muito importante designado pelas siglas inglesas EER quando em arrefecimento e COP quando em aquecimento Quanto mais altos os valores melhor Um exemplo a facilidade de encontrar unidades 88 inverter com EER de 4 5 ou superior Uma forma de conhec
132. cais que alberguem actividades comerciais de servi os de turismo de transportes de actividades culturais escrit rios e similares 3 anos Outros edif cios de servi os 6 anos 2 3 3 mbito de Aplica o Est o abrangidos pelo Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE cuja entrada em vigor definida em Portaria os seguintes edif cios a Os novos edif cios bem como os existentes sujeitos a grandes interven es de reabilita o ou seja uma interven o na envolvente ou nas instala es energ ticas ou outras do edif cio cujo custo seja superior a 25 do valor do edif cio nas condi es definidas no RCCTE independentemente de estarem ou n o sujeitos a licenciamento ou a autoriza o e da entidade competente para o licenciamento ou autoriza o se for o caso b Os edif cios de servi os existentes sujeitos periodicamente a auditorias conforme especificado no RSECE c Os edif cios existentes para habita o e para servi os aquando da celebra o de contratos de venda e de loca o incluindo o arrendamento casos em que o propriet rio 35 deve apresentar ao potencial comprador locat rio ou arrendat rio o certificado emitido no mbito do SCE Excluem se do mbito de aplica o do SCE as infra estruturas militares e os im veis afectos ao sistema de informa es ou a for as de seguran a que se encontr
133. caixlharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido o na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior WE BAO DR 158 9 09 0 56 VERIFICA EEV8 V o simples com caixiharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido 7 E m na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior N 1 88 9 17 20 5 0 09 Sem requisitos Sem requisitos EEVO V o simples com caixlharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido z E na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior N 1 88 1690 11 5 0 09 Sem requisitos Sem requisitos EEV10 V o simples com caislharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido z na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara S 189 494 38 3 0 09 0 56 VERIFICA EEV11 V o simples com caixilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido 7 E o na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara N 188 745 2 6 0 09 Sem requisitos Sem requisitos EEV12 V o simples com cabilharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula o vidro duplo colorido 7 na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas
134. caracter sticas Pot ncia nominal de 25 kW e efici ncia de convers o de 0 60 fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE Quadro electr nico para controlo de sistemas de aquecimento 143 144 Corpo da caldeira em ferro fundido de longa dura o ao reduzir os danos provocados pela condensa o Dep sito de combust vel de grande capacidade com 750 litros e com a possibilidade deste ser colocado em qualquer lado da caldeira Funcionamento simples e com manuten o simplificada O desenho interior do corpo da caldeira assegura uma grande capacidade de transfer ncia de calor entre os gases de combust o e a gua do circuito prim rio Altos rendimentos Baixas emiss es com um baixo impacto meio ambiental As cinzas da combust o depositam se na parte inferior da caldeira numa bandeja onde s o recolhidas numa bandeja de grande capacidade em chapa independente do corpo de fundi o b Arrefecimento N o ser instalado qualquer equipamento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigor fica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE c Sistema de apoio convencional para AQS caldeira a biomassa de funcionamento electr nico com as seguintes caracter sticas Pot ncia nominal de 25 kW e efici ncia de convers o de 0 60 fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCT
135. ciona uma poupan a de combust vel na produ o de calor O sistema de piso radiante invis vel Permite aproveitar ao m ximo a rea habit vel e a decora o dos compartimentos n o est sujeita localiza o dos emissores de calor A distribui o do calor uniforme O piso radiante transmite energia para a estrutura do local distribuindo a e reduzindo a carga t rmica sobre as pessoas que ocupam os compartimentos Figura 4 7 e Figura 4 8 A baixa temperatura do piso radiante evita a circula o e a decomposi o das poeiras no ambiente que s o a principal causa da irrita o das vias respirat rias Tecto Tecto Tecto 1 800 1 24 a i io 1 Aquecimento 2 Piso Radiante 3 Radiadores na Ideal parede exterior Figura 4 7 Distribui o da temperatura em fun o dos sistemas de cimatiza o 41 61 Tecto Tecto Tecto a gt A 74 16 20 4 Tecto Radiante 5 Radiadores na 6 Ar quente parede interior Figura 4 8 Distribui o da temperatura em fun o dos sistemas de cimatiza o 41 4 3 2 Aquecimento central Os radiadores s o evitados sempre que poss vel uma vez que s o ineficazes de manuten o dispendiosa e ocupam demasiado espa o Apesar da sua designa o utilizam uma forma de calor denominada por convec o Aquecem intensamente o ar na sua vizinhan a o ar quente sobe junto s paredes e ao longo do tecto at ao centro arrefecendo e descendo at uma altura em q
136. com 23 6 kW de pot ncia nominal e efici ncia de convers o de 0 87 a 30 de carga nominal fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE b Arrefecimento N o ser instalado qualquer equipamento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigor fica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE c Sistema de apoio convencional para AQS caldeira a combust vel gasoso g s natural com 23 6 kW de pot ncia nominal e efici ncia de convers o de 0 87 a 30 de carga nominal fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE Quadro 9 9 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S6 Soluc o S6 Pre os sem Efici ncia a 30 Pot ncia s IVA da c n kW Caldeira mural a g s natural Aquecimento para aquecimento e AQS 400 0 87 23 6 instant nea Arrefecimento M quina frigor fica 400 EER 3 lt 25 Sistema de apoio Caldeira mural a g s natural 3 P para aquecimento e AQS 400 0 87 23 6 convencional para AQS x instant nea RCCTE Pre o total s IVA 800 140 9 5 7 Caldeira mural de condensa o a g s natural para aquecimento e AQS instant nea S7 Para esta solu o propdem se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 10 a Aquecimento caldeira mural de condensa o a g s natural com 25 kW de pot ncia nominal e efici ncia de c
137. contra o gerador e outros dispositivos 117 Al m dos componentes principais os aerogeradores s o compostos por um sensor de direc o o qual tem como funcionalidade girar as h lices no sentido de apanhar o vento pela frente e obter o m ximo rendimento Para que o sensor de direc o funcione correctamente necess ria a presen a de dois dispositivos um anem metro e um medidor de direc o de vento que servem respectivamente para medir a velocidade e a direc o do vento J dentro da cabine poss vel encontrar dois eixos principal e do gerador existindo entre eles um conjunto de engrenagens a que se d o nome de multiplicador O eixo do gerador tal como o seu nome indica est acoplado ao gerador sendo este o componente respons vel pela convers o da energia mec nica em energia el ctrica Al m disso ainda existe um sistema aerodin mico designado por freixo junto ao eixo principal que tem como fun o controlar a velocidade de movimento das p s Em tempo de tempestade o freixo normalmente accionado impedindo que as h lices girem a velocidades superiores s ditas normais Por fim ainda existe um computador no interior de cada cabine designado por controlador electr nico respons vel pelo funcionamento do gerador pelo sistema aerodin mico entre outros dispositivos Multiplicador P s de velocidade Acoplamento Nacele el stico f Sensores de vento Ds R
138. cumulador el ctrico No entanto quando existem unidades de aquecimento central habitual que elas tamb m produzam gua quente O aquecimento de gua um processo no qual consumida uma grande quantidade de energia pelo que a selec o e utiliza o eficiente destes sistemas apresenta um grande impacto no consumo de energia No aquecimento de guas a medida mais eficiente para poupar energia reside na minimiza o racional dos consumos de gua quente Outra forma de reduzir os consumos passa pela instala o de sistemas redutores de caudal como os chuveiros economizadores e os filtros arejadores Estes sistemas proporcionam um conforto de utiliza o semelhante ao de um chuveiro ou torneira normal mas com cerca de metade do caudal de gua 7 2 Esquentadores a g s e caldeiras murais a g s instant neas Os esquentadores a g s Figura 7 1 e as caldeiras murais Figura 7 2 s o aparelhos de produ o instant nea isto com um dispositivo que aquece imediatamente a gua no momento em que necess ria A selec o do esquentador mais adequado depende da an lise de um conjunto diversificado de factores salientando se a capacidade o n mero de litros de gua aquecidos num minuto o n mero de pontos de tiragem de gua a dist ncia entre o local do esquentador e 93 o de tiragem de gua bem como do tipo de sistema de igni o de chama e do tipo de sistema de ventila o dos gases de combust o
139. dade do Ar Interior Clorofluorcarboneto Coeficiente de Efici ncia Energ tica Compostos Org nicos Vol teis Declara o de Conformidade Regulamentar Decreto Lei Di xido de Carbono Direc o Geral de Energia e Geologia Direc o Geral de Geologia e Energia Domestic Hot Water Efici ncia Energ tica e Energias End genas Esta o de Tratamento de guas Residuais Estados Unidos da Am rica Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel G s de Petr leo Liquefeito Gases com Efeito de Estufa Heat Recovery Ventilation Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Imposto sobre o Valor Acrescentado ou Agregado Inspec o Geral do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio Instala es Sanit rias Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inova o International Standards Organisation Milh es de Toneladas Equivalentes de Petr leo Mon xido de Carbono XiX OA OE ONU PV PME PPD PQ PRE PNAEE PNDES PEX PIB AQSpP PRIME PNAC POE P3E QAI EER RCCTE RSECE RSU SCE UE PMV XX Ordem dos Arquitectos Ordem dos Engenheiros Organiza o das Na es Unidas Painel Fotovoltaico Pequenas e M dias Empresas Percentagem Previs vel de Pessoas Insatisfeitas Perito Qualificado Piso Radiante El ctrico Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica Plano Nacional para o Desenvolvimento Econ mico e Social Polietileno Reticulado Produto Interno Bruto Programa gua Qu
140. dade mais sustent vel para passageiros e mercadorias As Autoridades Metropolitanas continuam inactivas n o havendo investimento em mais comboios a necess ria articula o da bilh tica pre os mais justos para os utilizadores pouco frequentes entre outros aspectos A ac o das Autoridades Metropolitanas dos Transportes de Lisboa e do Porto tamb m faz parte do Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica PNAEE dada a sua import ncia No entanto o PNAEE prev ainda outras medidas ao n vel da Mobilidade Urbana com o objectivo de reduzir o consumo de energia na rea dos transportes Alguns exemplos s o os Planos de Mobilidade Urbana em office parks e parques industriais e a melhoria na efici ncia dos transportes p blicos com uma redu o em cada medida entre 5 e 15 em rela o ao consumo estimado 3 2 9 Plano de ac o para a efici ncia energ tica A Comiss o adoptou um plano de ac o cujo objectivo reduzir 20 do consumo de energia at 2020 O plano de ac o inclui medidas que visam a Melhorar o rendimento energ tico dos produtos dos edif cios e servi os da produ o e distribui o de energia b Reduzir o impacto dos transportes no consumo energ tico c Facilitar o financiamento e a realiza o de investimentos neste dom nio d Suscitar e refor ar um comportamento racional em termos de consumo de energia e Consolidar a ac o internacional em termos de efici ncia ene
141. dades nominais de aquecimento e de arrefecimento Em todas as solu es analisadas neste trabalho s o cumpridos os requisitos energ ticos relativamente as necessidades nominais de energia til de prepara o de AQS e necessidades nominais globais de energia prim ria pelo que quaisquer das solu es avaliadas poderia ser constru da no mbito do RCCTE No caso de estudo analisou se o impacto dos sistemas de climatiza o tanto de aquecimento como de arrefecimento e dos sistemas convencionais de AQS na certifica o energ tica emiss es de CO e factura energ tica Durante o estudo realizado apenas foi alterado o sistema convencional n o tendo sido alterados os colectores solares nem o Exotar resultante Todos os par metros restantes tais como a localiza o a orienta o as solu es arquitect nicas e a taxa de renova o do ar foram mantidos como constantes Foram analisadas dez solu es sendo uma delas o sistema padr o S1 Atrav s dos resultados obtidos concluiu se que a A uma boa classe energ tica corresponde uma baixa emiss o anual de CO Esta uma consequ ncia natural do c lculo preconizado no RCCTE que faz corresponder classes energ ticas mais elevadas nos edif cios que apresentam menores valores de 159 energia prim ria face a valores de refer ncia calculados com base em sistemas padr o para esses edif cios b Valores baixos da factura energ tica anual para aquecimento e arrefeci
142. de seguran a a manuten o normal nem sempre feita para todas as caldeiras instaladas no bloco de apartamentos c A est tica do edif cio acaba por ficar comprometida devido ao elevado n mero de chamin s e caldeiras instaladas Num bloco de apartamentos um sistema de aquecimento centralizado inclui apenas uma caldeira situada num local adequado sua instala o Figura 6 10 A rede de distribui o formada pelo sistema de tubagens destinados alimenta o de gua quente com temperaturas entre os 50 C e os 90 C e retorno que fazem a liga o da caldeira aos radiadores Figura 6 10 Sistema de aquecimento central em edif cios de apartamentos 21 84 O aquecimento central tem vantagens inquestion veis quando comparado com o aquecimento central independente sendo elas a Maior poupan a de energia devido instala o de um sistema com uma capacidade mais baixa e um desempenho mais elevado da caldeira b Seguran a melhorada uma vez que a gest o e a manuten o da caldeira s o da responsabilidade do gestor do condom nio c Emiss es poluentes reduzidas para uma nica chamin d Manuten o da caldeira com menores custos Este tipo de sistema de aquecimento centralizado n o permite contudo a regula o independente da temperatura dos apartamentos podendo originar a ocorr ncia de conflitos entre os co propriet rios do edif cio acerca da regula o das horas de opera o di
143. definiram objectivos de economias de energia e introduziram regulamenta o necess ria para os atingir 3 2 Medidas espec ficas de efici ncia energ tica Em seguida ser o apresentadas as medidas espec ficas mais relevantes de efici ncia energ tica adoptadas em Portugal 3 2 1 Plano Nacional para o Desenvolvimento Econ mico e Social PNDES A n vel nacional foi desenvolvido o Plano Nacional para o Desenvolvimento Econ mico e Social 2000 2006 Neste documento o Governo definiu os v rios objectivos ambientais a serem alcan ados no per odo definido 3 2 2 Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC O Programa Nacional para as Altera es Clim ticas foi apresentado para discuss o p blica em 2001 Este foi o primeiro programa nacional desenvolvido com o objectivo espec fico de controlar e reduzir as emiss es de Gases com Efeito de Estufa GEE de modo a respeitar os compromissos de Portugal no mbito do Protocolo de Quioto e da partilha de responsabilidades no seio da UE Este plano foi pensado para o horizonte temporal 2008 2012 e pretende avaliar as respectivas emiss es de GEE quantificando o esfor o de redu o necess rio para cumprir os compromissos assumidos por Portugal Nesse sentido lan a uma s rie de medidas pol ticas e instrumentos com impacto ao n vel da redu o das emiss es de GEE nos v rios sectores da economia No mbito desta estrat gia o sector da energia afi
144. des de ar condicionado atrav s das quais a temperatura e humidade relativa na divis o podem ser mantidas com precis o suficiente ao longo do ano Os sistemas de ventila o mec nica utilizam diferentes quantidades de ar fresco S o ar fresco usado em ventila o mec nica de escape e em alguns sistemas de ingest o exaust o claro que apenas o ar fresco usado em sistemas por gravidade Uma mistura de ar fresco e de circula o utilizada em sistemas de ar condicionado e em sistemas de ventila o mec nica de ingest o escape baseados na mistura de ar Figura 5 3 71 Exaust o mec nica Ventoinhas para de ar humido ajudara ventilagao gravitacional Cozinhas casas de banho Entrada de ar fresco Exaustao de ar viciado Figura 5 3 Exemplo de opera o de ventila o mec nica com gravidade recupera o e ar condicionado 21 A solu o mais simples composta por exaustores de ventila o instalados nas condutas de ventila o Neste sistema de ventila o o ar entra no edif cio atrav s de portas e janelas fugas ou aberturas como na ventila o natural Torna se independente dos caprichos da natureza no entanto diminui a efic cia da remo o de ar do local Uma melhor solu o uma ventila o fonte exaust o sendo poss vel remover o ar com o ventilador Consiste em melhorar o escoamento de ar viciado sendo o escape j suportado por meios mec nicos Um vent
145. desse espa o podem ser afectadas pela forma como feita a distribui o da temperatura em altura nesse compartimento e em consequ ncia ser o afectadas pelo sistema seleccionado para climatiza o A escolha do equipamento torna se importante e essa informa o deve ser disponibilizada ao utilizador Num local aquecido por piso radiante toda a superf cie do solo irradia calor a baixa temperatura N o existem zonas quentes e zonas frias dentro da mesma habita o A sensa o de bem estar maior uma vez que h uma distribui o de calor mais suave e uniforme As habita es aquecidas por piso radiante ficam com as paredes n o ocupadas proporcionando uma maior liberdade de mobilagem O aquecimento por pavimento radiante n o levanta p pois n o produz correntes de ar n o h enegrecimento das paredes dos tectos e dos cortinados e invis vel O aquecimento por piso radiante saud vel porque n o seca o ar mantendo consequentemente a humidade natural do ar ambiente Desta forma evitam se os problemas respirat rios provocados por alguns aquecimentos a que se seja sens vel N o existem zonas quentes e frias dentro do mesmo espa o com aquecimento por piso radiante pois o calor emitido uniformemente por toda a superf cie Quanto aos radiadores apresentam algumas desvantagens nomeadamente a pot ncia ser directamente associada rea do radiador o aquecimento ser feito por uma camada de ar de
146. deste tipo Outra fonte de mat ria prima a recupera o dos leos usados em frituras restaura o cantinas mediante uma recolha selectiva Estes leos podem ser facilmente transformados em biocombust vel tendo como vantagem acrescida a elimina o de uma fonte de polui o Nos casos mais comuns e nos projectos piloto desenvolvidos em Portugal por ex autocarros em vora e Lisboa tem se substitu do 5 do gas leo por estes steres sem que os motores percam efici ncia Mas os estudos efectuados revelam que poss vel substituir at cerca de 30 o gas leo O mesmo tipo de substitui o pode ser efectuado na gasolina mas em menor escala apenas 5 a 10 e usando alco is em vez de steres Actualmente o custo final do litro de biodiesel muito elevado porque a A produ o nacional de girassol e de colza n o suficiente b A produtividade agr cola muito baixa devido aos processos de cultivo e ao tipo de solos c O custo da recolha e do transporte da mat ria prima elevado 8 3 3 Energia e lica A energia e lica a energia que o vento possui e que pode ser aproveitada para a produ o de energia el ctrica 115 A convers o da energia em electricidade feita de um modo muito simples a energia do vento energia cin tica faz girar as p s da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo energia mec nica este eixo p e em funcionamento o gerador no qual os campos magn ticos co
147. detrimento da pot ncia Quando os sistemas para AQS serviam tamb m para climatiza o aquecimento sem servi os diferenciados houve a preocupa o de n o ultrapassar a pot ncia de 25 kWh No caso de existirem 2 servi os diferenciados climatiza o e AQS a pot ncia para climatiza o n o ultrapassou os 25 kWh O n mero 2 do Artigo 18 do RCCTE apresenta valores indicativos para estimar a efici ncia nominal de sistemas de aquecimento 77 e de arrefecimento 77 a adoptar na falta de dados precisos referentes aos equipamentos especificados em projecto Tais valores indicativos s o ilustrados no Quadro 9 1 Quadro 9 1 Efici ncia de equipamentos 11 Tipo de equipamento Efici ncia nominal Resist ncia el ctrica 1 Caldeira a combust vel gasoso 0 87 Caldeira a combust vel l quido 0 80 Caldeira a combustivel s lido 0 60 Bomba de calor aquecimento 4 Bomba de calor arrefecimento 3 M quina frigorifica ciclo de compress o 3 M quina frigorifica ciclo de absor o 0 80 Se o projecto do edif cio n o especificar os sistemas de aquecimento de arrefecimento ou de prepara o de AQS previsto admite se a exist ncia por defeito de acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE dos seguintes equipamentos a O sistema de aquecimento utilizado no Inverno composto por resist ncias el ctricas b O sistema de arrefecimento no Ver o composto por uma m quina fr
148. dial total de energia el ctrica ser em 2010 de 1436MTep 17 de toda a energia consumida e em 2030 de 2263MTep 20 de toda a energia consumida A produ o de energia el ctrica est geralmente associada s grandes centrais de combust veis f sseis carv o petr leo e g s e s grandes centrais h dricas No que se refere utiliza o mundial de recursos renov veis para a produ o de energia el ctrica estes s o actualmente liderados pelos recursos h dricos 90 da energia el ctrica obtida a partir de recursos renov veis de origem h drica sendo que a Ag ncia Internacional de Energia prev que este valor baixe para 70 em 2030 Esta diminui o conseguida custa do aumento percentual da obten o de energia el ctrica a partir de outras fontes renov veis a biomassa passa de 7 para 10 a e lica de 2 para 15 a geotermia de 2 para 3 a fotovoltaica atinge os 2 e a energia dos oceanos 1 123 124 Cap tulo 9 Caso de Estudo 9 1 Introdu o Com a transposi o da directiva 2002 91 CE torna se poss vel comparar o desempenho energ tico de edif cios em diferentes Estados Membros da Europa com base em par metros mutuamente estabelecidos 21 Para cumprir os requisitos energ ticos os requisitos m nimos a qualidade do ar e a classe energ tica torna se relevante uma an lise integrada das solu es tanto de arquitectura como dos equipamentos Nos edif cios existem di
149. dif cios e obrigatoriedade da qualifica o profissional de peritos de certifica o energ tica A Directiva 2002 91 CE obrigou implementa o de um sistema de certifica o energ tica que informa os cidad os sobre a qualidade t rmica dos edif cios aquando da constru o da venda ou do arrendamento dos mesmos permitindo aos futuros utilizadores a obten o de informa es sobre os consumos de energia potenciais para edif cios novos reais ou estimados para padr es de utiliza o t picos para edif cios existentes O Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE foi desenvolvido no mbito da nova legisla o relativa qualidade t rmica dos edif cios e pretende reduzir a energia gasta por Portugal Apesar dos certificados energ ticos inclu rem muita informa o detalhada nomeadamente relativa aos consumos de energia potenciais emiss es de CO entre outros n o fazem qualquer refer ncia factura energ tica potencial estimada para o padr o de utiliza o t pico Esta informa o poderia ser relevante para o utilizador para al m de tamb m poder ser inclu da informa o acerca do custo de manuten o vantagens desvantagens entre outros 39 40 Cap tulo 3 Plano Nacional de Efici ncia Energ tica 3 1 Introdu o Portugal depende fortemente de recursos energ ticos As importa es de petr leo que em 1998 representavam 6
150. disp e de recursos de grande abund ncia comparando a disponibilidade de horas de Sol por ano com outros pa ses da Uni o Europeia No entanto estes devem ser tidos como complementos arquitectura dos edif cios que n o devem descurar o aproveitamento de estrat gias de design passivo como o uso da orienta o solar da ventila o natural da in rcia t rmica e do sombreamento entre outras Estas estrat gias s o uma solu o bastante vantajosa devido s condi es climat ricas favor veis para a obten o de uma maior sustentabilidade nos edif cios em Portugal A promo o da efici ncia energ tica e a utiliza o de energias renov veis em edif cios tem sido feita pela revis o e aplica o de Regulamentos como o RCCTE e o RSECE e pela aprova o da cria o de um Sistema de Certifica o Energ tica visando a redu o dos consumos de energia e correspondentes emiss es de CO O sector dos edif cios nos consumos m dios anuais de energia em Portugal representa de acordo com dados do in cio da d cada de 2000 da DGE cerca de 22 do consumo em energia final do pa s onde nas grandes cidades este n mero sobe para 36 Estes n meros t m vindo a aumentar cerca de 3 7 no sector residencial e 7 1 no sector dos servi os A energia el ctrica uma forma de energia secund ria n o existindo na natureza sob a forma em que geralmente utilizada Nos ltimos anos tem se assistido a um forte aumento na produ o
151. do pavimento n o deve exceder a temperatura do ar mais do que 6 C Os valores da temperatura do ar foram fixados admitindo que a velocidade do ar baixa lt 0 2 m s o que em geral se verifica em edif cios em funcionamento livre em per odo de Inverno Em per odo de Ver o essa velocidade poder ser superior com o objectivo de satisfazer o valor limite da neutralidade t rmica nomeadamente em locais de actividade mais intensa como o caso de oficinas e gin sios n o devendo contudo na generalidade dos usos em edif cios ultrapassar os 0 5 m s 24 57 O Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE aprovado pelo Decreto Lei 80 2006 de 4 de Abril estabelece no Artigo 14 para efeitos de implanta o deste Regulamento as seguintes Condi es Ambientes Interiores de Conforto de Refer ncia a Esta o de Aquecimento Inverno Temperatura do ar 20 C b Esta o de Arrefecimento Ver o Temperatura do ar 25 C Humidade relativa lt 50 Uma outra quest o relacionada com o conforto no interior dos edif cios que adquire express o no novo regulamento est relacionada com a qualidade do ar interior O mesmo artigo do RCCTE Art 14 estabelece que a taxa m nima de refer ncia para a renova o do ar para garantia da qualidade do ar interior de 0 6 renova es por hora devendo as solu es construtivas adoptadas para o edif cio ou frac o au
152. dores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Nic 0 03 kwh m2ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 07 Jon CO equiv por ano Par meiro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 00 CLASSE ENERG TICA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Caldeira a biomassa Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel Biomassa Efici ncia de convers o 0 60 Factor de convers o de energia 0 0410 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 1409 Euros ano 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema M quina figor fica n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia til 625 3 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO L 25 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Caldeira a b
153. duzida essa informa o na fase de an lise comparativa das solu es como factor de decis o importante Na ETAPA 3 definiram se os par metros a analisar no caso de estudo tendo como inten o incluir um conjunto relevante de dados que permitisse colocar nas m o do potencial utente ou dono de obra a tarefa de decidir conscientemente pela situa o que considerasse mais adequada tendo por base uma an lise cred vel do ponto de vista t cnico Os elementos seleccionados foram os seguintes a Classifica o energ tica b Taxa de emiss o de CQ c Factura energ tica Importa referir que para a quantifica o dos par metros listados foi necess rio efectuar o c lculo detalhado do comportamento t rmico do edif cio nos termos do RCCTE De acordo com o RCCTE os consumos energ ticos s o calculados para a manuten o das condi es internas de comportamento t rmico de refer ncia Artigo 14 do RCCTE Nesta medida os valores apresentados devem ser sempre encarados como valores de consumo potencial e para o padr o de consumo definido no RCCTE Na sec o 9 6 ser o apresentados os valores obtidos para cada uma das variantes dos sistemas De acordo com o artigo 3 do Despacho n 10250 2008 de 8 de Abril a classe energ tica para edif cios ou frac es de edif cios que sejam objecto de DCR ou CE do tipo A RCCTE calculada a partir da Equa o 9 1 R Equa o 9 1 Onde Nic o valor das n
154. e ainda produzir gua quente para uso dom stico constitu do pelos seguintes componentes a Uma unidade geradora de calor caldeira ou bomba de calor b Sistemas de distribui o do calor tubagens e utiliza o tais como por exemplo radiadores piso radiante entre outros c Unidades de regula o e controlo A caldeira o cora o do equipamento de aquecimento Figura 6 1 e a sua efici ncia reveste se da m xima import ncia na optimiza o da economia e na redu o das emiss es poluentes para a atmosfera 21 A selec o de uma caldeira com pot ncia adequada tendo em conta as necessidades energ ticas da habita o uma medida muito importante de efici ncia energ tica frequente escolher se uma caldeira com pot ncia t rmica superior necess ria Na realidade as caldeiras com capacidade superior necess ria podem apresentar uma efici ncia mais baixa do que o previsto e portanto uma menor economia de combust vel 21 75 Nas esta es interm dias com temperaturas exteriores mais amenas o sistema atinge de imediato a temperatura requerida e desliga se durante longos per odos Este tipo de funcionamento acarreta maiores perdas de energia 21 Durante os per odos do ano em que a caldeira funciona apenas para o aquecimento de guas para banho e duches a efici ncia de produ o inferior de um equipamento dedicado a esse efeito A escolha da pot ncia adequada deve levar e
155. e consoante o movimento do ar na c mara Tal como nos outros casos a turbina est ligada ao gerador el ctrico produzindo electricidade Outra forma de aproveitar a energia dos oceanos tirando partido do movimento constante das mar s As centrais de aproveitamento da energia das mar s funcionam de forma semelhante s barragens hidroel ctricas De tal forma que implicam a constru o de grandes barragens atravessando um rio ou um estu rio Quando a mar entra ou sai da foz do rio a gua passa atrav s de t neis abertos na barragem As turbinas colocadas nesses t neis movimentam se consoante as idas e vindas das mar s Refira se que ao largo de Viana do Castelo existe uma barragem que aproveita a energia das mar s No entanto saliente se que a implementa o de ambas as centrais bastante complicada No caso do aproveitamento da energia das ondas necess rio escolher locais onde estas sejam continuamente altas o que significa que a central tem de suportar condi es adversas e muito rigorosas No caso das mar s as barragens tamb m t m de ser bastante resistentes Al m de que ocupar o uma rea maior do que no caso das ondas o que tem implica es ambientais associadas por exemplo renova o dos leitos dos rios 8 4 Conclus es A integra o de energias renov veis nos edif cios um desafio para o qual o objectivo conceber um edif cio eficiente que permita a incorpora o de um sistema
156. e ida e retorno do circuito de piso radiante seja reduzido Quanto menor for a temperatura do fluido maior ser o n vel de conforto e a poupan a energ tica A temperatura do fluido no piso radiante de cerca de 40 C dependendo do tipo de pavimento Segundo a norma EN1264 3 a diferen a de temperatura entre o circuito de ida e retorno n o deve ultrapassar os 8 C A emiss o de energia para o compartimento dever ser entre 90 a 100W m No arrefecimento a temperatura m nima a circular no tubo ser de 14 C e a emiss o t rmica a transmitir ser de 35W m As bombas de calor s o equipamentos que retiram o maximo do calor ambiente do ar da agua ou da terra e multiplicam no utilizando um consumo m nimo de energia el ctrica Transformam o calor que existe no meio ambiente na fonte de climatiza o das habita es Estas podem ser de diversos tipos ar ar ar gua gua gua A energia pode ser absorvida do ar ambiente ou da gua len is fre ticos furos artesianos e transformada em energia t rmica para climatiza o O aquecimento apenas el ctrico n o recomend vel uma vez que a electricidade demasiado valiosa para ser consumida em produ o de calor directo mais econ mico e mais sensato para o ambiente utilizar uma pequena por o de energia el ctrica produzida a partir de centrais hidroel ctricas e esta es e licas complementadas pela micro gera o solar e a maior parte obt la de en
157. e entre as necessidades anuais estimadas de energia prim ria para climatiza o e guas quentes e o valor limite estabelecido para uma determinada regi o Para se obter a classifica o m xima A o edif cio ou frac o dever apresentar pelo menos um quarto das necessidades energ ticas de um edif cio de refer ncia B devendo nomeadamente ter uma excelente exposi o solar e uma envolvente com um coeficiente de transmiss o t rmica reduzido As energias renov veis t m um papel central na classifica o energ tica Um edif cio de elevada efici ncia energ tica ter obrigatoriamente energias renov veis que permitem reduzir a factura energ tica de forma significativa Quanto aos sistemas de climatiza o e de guas quentes sanit rias dever o ter elevados rendimentos Os sistemas de climatiza o t m um peso muito relevante nas emiss es de gases com efeito de estufa e em consequ ncia na classe energ tica 1 2 Objectivos e justifica o do tema proposto Um edif cio com a mesma solu o construtiva mesmo com excelentes solu es de isolamento poder apresentar classes energ ticas muito diferentes Nos edif cios existentes poder tamb m ocorrer que um edif cio com um p ssimo isolamento obtenha uma elevada classe energ tica apenas devido escolha dos equipamentos uma vez que os edif cios existentes n o t m que cumprir requisitos m nimos nem requisitos energ ticos 22 A necessid
158. e gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 1 28 Jon CO equiv por ano Par metro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 88 CLASSE ENERG TICA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Resist ncias el ctricas n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 1 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema M quina frigor fica n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia til 625 3 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO L 25 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Esquentador a g s natural n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia 5365 5 kwh ano Tipo de combust vel G s natural Efici ncia de convers o 0 50 Factor de convers o de energia 0 0570 Euros kwh FACTURA ENERG
159. e t rmica plana viga pilar em PRE1 constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm pilar ou viga em bet o armado 25 cm e reboco de argamassa de cimento 2 5 em PPE2 Ponte t rmica plana viga pilar em PRE1 constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm pilar ou viga em bet o armado 17 cm e reboco de argamassa de cimento 2 5 cm PPE3 Ponte t rmica plana cx de estore em PRE1 constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm gesso cartonado 1 3 cm isolante t rmico XPS 2 cm aparas de madeira aglomeradas com cimento 8 mm isolante t rmico EPS de alta densidade 33 mm 0 Na envolvente interior d Coberturas d 1 Em terra o CBE1 Laje horizontal constitu da de cima para baixo por ladrilhos cer micos 1 5 cm argamassa de regulariza o 1 cm tela de impermeabiliza o 2 mm argamassa 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de bet o armado 20 cm e estuque tradicional 1 5 cm CBE2 Laje horizontal constitu da de cima para baixo por reboco de argamassa de cimento 2 5 cm tela de impermeabiliza o 2 mm argamassa 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de bet o armado 20 cm e estuque tradicional 1 5 cm Em desv o d 2 1 N o ventilado
160. ecessidades nominais anuais globais de energia prim ria da frac o aut noma em kgep m ano N o valor m ximo admiss vel das necessidades nominais anuais globais de energia prim ria da frac o aut noma No caso de novos edif cios ou frac es de novos edif cios que sejam objecto de DCR ou CE do tipo A RCCTE o valor de Ntc determinado de acordo o Decreto Lei 80 2006 de 4 de Abril n o 130 podendo por isso o valor de R ser superior a 1 Para estes casos os valores de Nt s o determinados de acordo com o artigo 15 do mesmo Decreto Lei 80 2006 de 4 de Abril Para o caso de edif cios existentes ou frac es de edif cios existentes no mbito do SCE que sejam objecto de emiss o de um CE do tipo A RCCTE a determina o do valor de N que ir definir a respectiva classifica o energ tica poder ser efectuada de acordo com o Decreto Lei 80 2006 de 4 de Abril ou por op o do respectivo perito qualificado e nos casos em que seja aplic vel de acordo com as simplifica es estabelecidas na nota t cnica da ADENE Nestes casos o c lculo de N ser efectuado de acordo com o artigo 15 do mesmo Decreto Lei 80 2006 de 4 de Abril tendo em conta eventuais adapta es ou simplifica es previstas na nota t cnica ou informativa acima mencionada A escala de classifica o energ tica de edif cios ou frac es aut nomas de edif cios ser composta por 9 classes em coer ncia com o previsto na norma
161. econ mica a 4 em termos de factura energ tica anual para climatiza o e AQS Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 9 constata se que a solu o menos econ mica a 5 em termos de factura energ tica anual para climatiza o e AQS Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 9 constata se que o sistema padr o S1 a segunda solu o menos econ mica em termos de factura energ tica anual para climatiza o e AQS 153 Do Quadro 9 14 e da Figura 9 9 resulta que em termos da factura energ tica anual percentual para aquecimento a solu o mais favor vel a 3 com a utiliza o da bomba de calor el ctrica de elevada efici ncia energ tica Do Quadro 9 14 e da Figura 9 9 resulta que em termos da factura energ tica anual percentual para aquecimento a solu o menos favor vel a 7 com a utiliza o de uma caldeira mural de condensa o a g s natural o que se pode justificar pelo facto do g s natural ser econ mico Do Quadro 9 14 e da Figura 9 9 resulta que em termos da factura energ tica anual percentual para aquecimento a segunda solu o menos favor vel a 9 tendo sido utilizada uma caldeira a biomassa para efectuar o aquecimento Do Quadro 9 14 e da Figura 9 9 em termos da factura energ tica anual percentual para arrefecimento verifica se que a solu o 5 a mais favor vel Do Quadro 9 14 e da Figura 9 9 em termos da factura energ tica anual percentual para arrefecimento verifica se que a so
162. edif cio em causa apresentava se como uma solu o ideal para avaliar o impacto dos sistemas de climatiza o aquecimento e arrefecimento e dos convencionais para AQS na classe energ tica e na factura o energ tica Nesta fase optou se por n o intervir no sistema de aproveitamento de energias renov veis que incorporava colectores solares Na sec o 9 4 ser apresentada uma descri o detalhada do edif cio em estudo Na ETAPA 2 seleccionaram se as variantes dos sistemas de climatiza o e AQS a analisar A op o deveria recair nos sistemas mais utilizados nos edif cios de habita o unifamiliar As variantes seleccionadas foram a Sistema padr o Solu o 1 b Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e caldeira para AQS Solu o 2 c Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e termoacumulador el ctrico para AQS Solu o 3 d Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e bombas de calor para AQS Solu o 4 e Caldeira mural a g s butano para aquecimento e AQS instant nea Solu o 5 f Caldeira mural a g s natural para aquecimento e AQS instant nea Solu o 6 126 g Caldeira mural de condensa o a g s natural para aquecimento e AQS instant nea Solu o 7 h Caldeira de ch o a diesel com acumula o para aquecimento e AQS por acumula o Solu o 8 i Caldeira a biomassa para aquecimento e caldeira mural a g s natural para AQS Solu o 9
163. efici ncia de produ o de guas quentes um pouco inferior A jun o do fornecimento da gua sanit ria com o aquecimento climatiza o permite uma nica instala o e conduta de evacua o de gases e vapores 94 Na instala o dos equipamentos deve recorrer se sempre a instaladores qualificados e respeitar as normas de seguran a em particular a obrigatoriedade de colocar o aparelho num ambiente bem ventilado e de evacuar os gases para o exterior Nunca se deve instalar um esquentador numa casa de banho Nos modelos que disp em de chama piloto recomenda se que se desligue o esquentador sempre que n o for necess rio obtendo assim poupan as consider veis e tamb m garantindo uma maior seguran a A chama do esquentador dever apresentar uma cor azulada quando em funcionamento Tonalidades amarelas indicam que a combust o incompleta provocando um maior consumo de g s Nesta situa o necess rio solicitar assist ncia para a limpeza e regula o dos queimadores No caso dos aparelhos a g s necess rio tamb m saber qual o tipo de g s que est dispon vel na habita o A op o pelo g s natural a mais vantajosa quer do ponto de vista econ mico como ambiental As tarifas do g s natural mudam com alguma frequ ncia e dependem directamente do pre o do petr leo pelo que a tend ncia tem sido de aumento dos custos de utiliza o dos sistemas a g s face aos custos da electricidade De um pon
164. eguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Norte Sul Este Oeste rea m 2 10 U W m C 1 02 2 6 4 Coberturas exteriores CBE1 Cobertura exterior localizada sobre a cozinha na zona da varanda Cobertura exterior CBE1 formada pela laje da varanda com espessura total de 32 cm composta de cima para baixo por 1 ladrilhos cer micos 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C 2 argamassa de regulariza o n o tradicional 1 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 0 W m C 3 tela de impermeabiliza o com betume 2 mm e coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 23 W m C 4 argamassa de regulariza o tradicional 4 cm e coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 5 isolante t rmico XPS 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 6 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 7 estuque tradicional sem inertes 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 40 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Horizontal rea m 3 49 Uasc W m C 0 709 Udesc W m C 0 675 CBE2 Cobertura exterior localizada sobre a sala Cobertura exterior CBE2 formada por uma cobertura plana localizada
165. eira em ferro fundido de longa dura o ao reduzir os danos provocados pela condensa o Dep sito de combust vel de grande capacidade com 750 litros e com a possibilidade deste ser colocado em qualquer lado da caldeira Funcionamento simples e com manuten o simplificada O desenho interior do corpo da caldeira assegura uma grande capacidade de transfer ncia de calor entre os gases de combust o e a gua do circuito prim rio Altos rendimentos Baixas emiss es com um baixo impacto meio ambiental As cinzas da combust o depositam se na parte inferior da caldeira numa bandeja onde s o recolhidas numa bandeja de grande capacidade em chapa independente do corpo de fundi o b Arrefecimento N o ser instalado qualquer equipamento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigor fica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE c Sistema de apoio convencional para AQS O sistema convencional de apoio para prepara o de AQS consiste numa caldeira mural a g s natural da marca Vulcano Gama Sensor Estanque WTD 24 AME Este sistema possui acendimento autom tico c mara de combust o estanque com pr mistura de g s e ar para optimiza o da queima controlo termost tico atrav s de duas sondas de temperatura Permite a regula o da temperatura da gua grau a gr
166. em sujeitos a regras de controlo e confidencialidade Em rela o aos regulamentos t cnicos RCCTE e RSECE o mbito de aplica o pode ser sintetizado nos Quadros 2 4 2 5 e 2 6 Quadro 2 4 mbito de aplica o dos regulamentos t cnicos RCCTE e RSECE 3 Aplica o dos Regulamentos T rmicos dos Edif cios Habita o Sujeitos a licenciamento municipal e a processo de Certifica o Energ tica Novos Edif cios Regulamentos aplic veis Requisitos Sem sistemas de climatiza o ou Pr lt 25 kW RCCTE Energ ticos Com sistemas de climatiza o Pr gt 25 kW RCCTE RSECE Energ ticos e Qualidade do ar Pot ncia nominal de aquecimento ou arrefecimento Quadro 2 5 mbito de aplica o dos regulamentos t cnicos RCCTE e RSECE 3 Aplica o dos Regulamentos T rmicos dos Edif cios Sujeitos a licenciamento municipal e a processo de Servi os basher es ia 7 Certifica o Energ tica Novos Edif cios Regulamentos aplic veis Requisitos Todos os pequenos edif cios sem sistemas de climatiza o ou P lt 25 kW RCCTE Energ ticos Pequenas reas lt 1000 500 m todos os edif cios com P gt 25 kW Energ ticos e Qualidade do ar RSECE Grandes reas gt 1000 500 m todos os edif cios Quadro 2 6 mbito de aplica o dos regulamentos t cnicos RCCTE e RSECE 3 Aplica o dos Regulamento T rmicos dos Edif cios Edif cios Ser
167. enamento do Territ rio na rea da Qualidade do Ar Interior g Entidades fiscalizadoras ADENE ou entidades mandatadas para auditar o trabalho dos PQ s h Comiss o respons vel pelo reconhecimento dos t cnicos de instala o e manuten o de sistemas de climatiza o e de QAI e t cnicos respons veis pelo funcionamento de sistemas energ ticos Comiss o tripartida no mbito de um protocolo assinado pelas entidades que a comp em DGEG APA Associa o Portuguesa da Industria de Refrigera o e Ar Condicionado APIRAC Associa o Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado EFRIARC e o Centro de Forma o Profissional para a Ind stria T rmica e Energia APIEF Quadro 2 7 Entidades participantes no SCE 3 Minist rios com as reas da Economia Ambiente Entidades supervisoras DGEG e APA Entidade gestora ADENE Peritos Qualificados RCCTE RSECE E e RSECE QAI Bo Associa o T cnicos RSECE Comiss o tripartida Promotores e propriet rios Arquitectos e projectistas 2 4 Conclus es Devido situa o energ tica da Europa a Comiss o Europeia criou uma Directiva sobre o Desempenho Energ tico dos Edif cios 2002 91 CE onde foi introduzida a certifica o obrigat ria de edif cios e que levou ao aparecimento em Portugal do Sistema de Certifica o 38 Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos E
168. enciadora O Certificado Energ tico e da Qualidade do Ar Interior emitido por um PQ para cada edif cio ou frac o aut noma a face vis vel da aplica o dos regulamentos RCCTE e RSECE O CE DCR inclui a classifica o do im vel em termos do seu desempenho energ tico determinada com base em pressupostos nominais condi es t picas ou convencionadas de funcionamento 32 O custo de emiss o das Declara es de Conformidade Regulamentar e dos Certificados Energ ticos pelos Peritos Qualificados n o possui valores tabelados variando com o tipo e complexidade do edif cio O registo das Declara es de Conformidade Regulamentar e dos Certificados Energ ticos est sujeito ao pagamento de uma taxa vari vel tendo por base a finalidade dos edif cios de acordo a Portaria n 835 2007 de 7 de Agosto O montante da taxa correspondente ao registo do certificado previsto no SCE relativo a edif cios destinados habita o de 45 00 por frac o acrescida da taxa do IVA em vigor Relativamente a edif cios destinados a servi os o montante da taxa correspondente ao registo do certificado previsto no SCE de 250 00 por frac o acrescida da taxa do IVA em vigor O pagamento do montante da taxa referente aos registos na ADENE no decurso dos procedimentos de licenciamento de edif cios novos ou existentes sujeitos a grandes interven es de reabilita o mencionadas no n mero anterior fase
169. eno poss vel colocar relvado e arbustos superf cie do sistema poss vel plantar rvores ou colocar um revestimento alcatr o etc a uma dist ncia m nima de 2m da zona de capta o Figura 7 4 Tubos colocados horizontalmente superf cie do terreno 20 99 7 4 2 2 Capta o vertical As sondas s o colocadas num ou v rios furos de 80 a 120m de profundidade S o tubos sob press o em polietileno nos quais circula gua glicolada O princ pio consiste em recuperar o calor em profundidade com uma sonda geot rmica Figura 7 5 Este sistema permite explorar ao m nimo a superf cie do terreno volta da casa Figura 7 5 Recupera o do calor em profundidade atrav s de uma sonda geot rmica 20 7 4 2 3 Capta o em len ol fre tico O circuito capta o calor da gua de um len ol fre tico com um furo profundo Figura 7 6 geralmente de 8 a 50m segundo as regi es A bomba de calor capta a energia contida n o no solo como na capta o horizontal ou vertical mas na gua do len ol fre tico que se mant m a uma temperatura constante todo o ano de 9 a 12 C ou mais consoante a regi o Este sistema bombeia a gua por perfura o num primeiro furo a montante do len ol fre tico e em seguida deposita a num segundo furo ou num posso perdido a jusante do len ol fre tico Figura 7 6 Capta o do calor da gua de um len ol fre tico 20 IUU As bombas geot rmicas apresen
170. ente Solar para Portugal Programa de Incentivos Moderniza o da Economia Programa Nacional para as Altera es Clim ticas Programa Operacional de Economia Programa para a Efici ncia Energ tica em Edif cios Qualidade do Ar Interior Raz o de Efici ncia Energ tica Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o dos Edif cios Res duos S lidos Urbanos Sistema de Eco Gest o e Auditoria da Uni o Europeia Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior Uni o Europeia Voto M dio Previsivel Cap tulo 1 Introdu o 1 1 Enquadramento do tema A energia consumida no sector dos edif cios representa cerca de um ter o do consumo de energia final em Portugal com forte incid ncia no consumo el ctrico onde representa mais de 60 do total havendo a registar um elevado crescimento do consumo no sector residencial No contexto Europeu consensual a necessidade de melhorar a efici ncia energ tica dos edif cios Isto porque s preocupa es comuns do Protocolo de Quioto e da seguran a do abastecimento energ tico junta se tamb m um cen rio em que os edif cios representam 40 do consumo de energia global A hip tese inicial de estudar o impacto dos sistemas de climatiza o na certifica o energ tica surgiu com a assinatura do Protocolo de Quioto em que os pa ses industrializados se comprome
171. entes combina es de sistemas de climatiza o para aquecimento arrefecimento e sistemas convencionais de produ o de AQS Conseguem se comparar os valores obtidos em termos de emiss es anuais de gases de efeito de estufa o valor dispendido nas facturas energ ticas anual e mensal para climatiza o e prepara o de AQS a classe energ tica e o custo de aquisi o instala o e manuten o dos equipamentos Palavras chave Climatiza o guas quentes sanit rias certifica o energ tica classe energ tica emiss es de CO factura energ tica vii viii Abstract IMPACT OF CLIMATIZATION SYSTEMS AND DHW IN THE ENERGY CERTIFICATION OF BUILDINGS UNDER RCCTE CASE STUDY In this work the main climatization systems were presented for both heating and cooling in addition to various production systems for DHW It also discuss issues related to the national energy and environmental context the national plan for energy efficiency interior thermo hygrometer comfort conditions in housing the existing types of ventilation and the various types of renewable energy used The proposal developed in the scope of this work is based on calculation procedures that having the design of the building s thermal case study as a reference can be conducted to simulate different combinations of climatization systems for heating cooling and conventional systems for DHW production Thus it is possible to compare values obtained in ter
172. ento e arrefecimento e caldeira para AQS se 52 9 5 3 Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e termoacumulador die el ctrico para AQS S3 9 5 4 Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e bombas de calor para er AQS S4 9 5 5 Caldeira mural a gas butano para aquecimento e AQS instantanea S5 139 9 5 6 Caldeira mural a gas natural para aquecimento e AQS instant nea S6 140 9 5 7 Caldeira mural de condensa o a g s natural para aquecimento e AQS e instant nea S7 9 5 8 Caldeira de ch o a diesel com acumula o para aquecimento e AQS por acumula o S8 ra 9 5 9 Caldeira a biomassa para aquecimento e caldeira mural a gas natural para AQS S9 a 9 5 10 Caldeira a biomassa para aquecimento e AQS com acumula o S10 143 9 6 Classifica o energ tica emiss o de CO e factura energ tica 145 9 7 An lise e discuss o dos resultados 152 9 8 Conclus es do caso de estudo 156 Cap tulo 10 Conclus es e Recomenda es para Trabalhos Futuros 159 10 1 Conclus es gerais 159 xiii 10 2 Recomenda es para trabalhos futuros Refer ncias Bibliogr ficas Anexos Anexo A C lculo Regulamentar do Edif cio em Estudo Mem ria Descritiva e Fichas de Licenciamento Anexo A 1 Mem ria Descritiva do Edif cio em Estudo Anexo A 2 Pe as Desenhadas Defini o da Envolvente Anexo A 3 Fichas de Licenciamento do Edif cio em Estudo Anexo B Avalia o do Desempenho Energ tico das Solu es
173. entos Solu o adoptada Redu o anual da factura Custo acrescido de PRS anos energ tica RA ano investimento CA Padr o S1 Solu o 2 2161 8420 3 90 Solu o 3 1992 7950 3 99 Solu o 4 2191 10106 4 61 Solu o 5 557 20 0 04 Solu o 6 1304 20 0 02 Solu o 7 1638 1370 0 84 Solu o 8 468 1810 3 87 Solu o 9 1272 5390 4 24 Solu o 10 1173 4690 4 00 150 Valor em Euros Per odo de retorno simples de investimento anos 11000 9000 7000 5000 3000 1000 Solu o 2 Solu o 3 Solu o 4 Solu o 5 Solu o 6 Solu o 7 Solu o 8 Solu o 9 Solu o 10 m Redu o anual da factura energ tica RA ano m Custo acrescido de investimento CA Figura 9 11 Redu o anual da factura energ tica versus custo acrescido de investimento 5 50 4 50 3 50 2 50 1 50 0 50 0 50 Solu o 2 Solu o 3 Solu o 4 Solu o 5 Solu o 6 Solu o 7 Solu o 8 Solu o 9 Solu o 10 Figura 9 12 Per odo de retorno simples de investimento anos 151 9 7 An lise e discuss o dos resultados Pela an lise do Quadro 9 14 e da Figura 9 3 pode observar se que a solu o 10 a mais favor vel em termos de classe energ tica correspondendo ao par metro R 0 01 uma classe energ tica A Tal facto era previs vel uma vez que foi seleccionada uma caldeira a biomassa para aquecimento e AQS com acumula
174. equipamentos n o fixos como os aparelhos electrodom sticos No mbito do plano de ac o sobre a efici ncia energ tica j foram aplicadas ou est o a ser actualmente consideradas medidas relativas rotulagem e ao rendimento m nimo obrigat rio 15 2 3 Certifica o Energ tica Quanto legisla o existente relativa certifica o energ tica destacam se os seguintes despachos portarias e regulamentos 19 a Despacho n 10250 2008 de 8 de Abril que define o Modelo dos Certificados de Desempenho Energ tico e da Qualidade do Ar Interior emitidos no mbito do SCE D L 78 2006 de 4 de Abril 29 b A Portaria n 835 2007 de 7 de Agosto que define o valor das taxas de registo das Declara es de Conformidade Regulamentar e dos Certificados Energ ticos na Ag ncia para a Energia ADENE c A Portaria n 461 2007 de 5 de Junho que define a calendariza o da aplica o do Sistema de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE d O Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE e O Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE A entrada em vigor do Sistema de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE decorre de acordo com a calendariza o definida na Portaria 461 2007 de 5 de Junho ilustrada esquematicamente na Figura 2 1 Esta define que ficam abrangidos pel
175. er estes valores a consulta da etiqueta energ tica dos equipamentos c A pot ncia adequada depende de factores como a qualidade de isolamento da divis o a sua orienta o a exist ncia ou n o de janelas o volume a tratar a utiliza o do espa o entre outros Sem esquecer outras vantagens como a maior facilidade de instala o opera o e manuten o existem outros factores que n o devem ser subestimados tais como o ru do produzido pelas unidades e a dificuldade de controlar a humidade de uma maneira adequada no Inverno 6 4 Conclus es Os sistemas de aquecimento e de arrefecimento desempenham um papel essencial nos edif cios e t m impacto no conforto interior Simultaneamente s o respons veis por uma parte significativa da factura energ tica das habita es e pelas emiss es de gases poluentes para a atmosfera sendo esta a raz o pela qual a sua efici ncia energ tica fundamental A efici ncia energ tica de um sistema de aquecimento e ou arrefecimento num edif cio atinge o n vel mais elevado quanto menor for o consumo de energia para manter as condi es de calor com a maior estabilidade poss vel proporcionando assim o bem estar das pessoas A escolha de um sistema de climatiza o baseia se na sua efici ncia que resulta da combina o de tr s factores a temperatura a humidade e a distribui o do ar Os radiadores t m algumas vantagens nomeadamente a Baixo custo de instala
176. erg ticas para o futuro pr ximo Este g s por ser mais leve do que o ar tem tend ncia a subir e a dissipar se na atmosfera sendo por isso muito seguro Por m uma combust o incompleta num espa o confinado pode produzir mon xido de carbono odorizado artificialmente para facilitar a detec o de fuga econ mico constitui uma das energias com 95 mais baixo custo por kWh Ao ser distribu do atrav s de canaliza o proporciona mais conforto uma vez que permite uma continuidade de fornecimento sem interrup es inesperadas Constitui uma op o interessante para aquecimento porque necessita de pouco espa o e investimento O g s tem uma combust o quase sem enxofre isenta de metais pesados e com baixo teor de xido de azoto O petr leo o mais importante recurso energ tico f ssil desde h um s culo Necessita de longos milh es de anos para se formar a partir de sedimentos org nicos extra do do subsolo e transformado em refinarias Um dos combust veis resultante deste processo o gas leo tem sido um dos mais utilizados em equipamentos de aquecimento Como um recurso limitado quantitativamente demasiado precioso para ser queimado com um rendimento med ocre A utiliza o de caldeiras modernas e eficientes fundamental O ideal ser utilizar equipamentos com tecnologia de condensa o para potenciar o rendimento e a economia do sistema Nos ltimos anos atrav s de adequadas altera es qu
177. ergetica com informacao faq Fundicalor Cat logo de Informa o T cnica Isolani P Comini R Clement F Puente F Orlandi A Oliveira l Lima P E Beir o D 2008 Efici ncia Energ tica nos edif cios residenciais Edi es Deco Lisboa JUNKERS Cat logo de Informa o T cnica 2009 Legisla o e Obrigatoriedade da Certifica o Energ tica em Edif cios Acedido em 14 de Maio de 2010 em http www lothimo com docs Certificacao energetica pdf Lima B Barreiros A e Barreiros A 2002 Projecto de um Sistema de Ar Condicionado do Museu Maritimo e Regional de Ilhavo Acedido em 20 de Fevereiro de 2010 em http www dem ist utl pt m pta pdf 60projecto pdf Piedade A Rodrigues A e Roriz L Climatiza o em Edif cios Envolvente e Comportamento T rmico Edi es Orion 1 Edi o 2000 Plano de Ac o para a Efici ncia Energ tica 2008 Acedido em 10 de Janeiro de 2010 em http europa eu legislation summaries energy energy efficiency 127064 pt htm Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica 2010 Acedido em 28 de Maio de 2010 em http www adene pt ADENE Canais PNAEE Enquadramento htm Projecto de Climatiza o 2006 Acedido em 20 de Fevereiro de 2010 em http www eng eseig ipp pt ecoclimat2006 apresentacoes 2 projectoClimatiza C3 A7 C3 A30 2006 2006 pdf Protocolo de Quioto celebra aniversario 2010 Acedido em 20 de Fevereiro de 2010 em http www tvi2
178. ergia gratuita absorvida do ambiente As bombas de calor desenvolvidas para o sector residencial foram optimizadas para diferentes tipos de utiliza o e existem solu es espec ficas para alta temperatura compat veis com a utiliza o de radiadores O valor significativo no investimento inicial uma desvantagem a apontar s bombas de calor No entanto as bombas de calor apresentam diversas vantagens tais como a N o geram gases poluentes b Produzem muito calor com baixos consumos de electricidade 91 c Necessitam de pouco espa o para a instala o sendo em alguns casos menos de um metro quadrado O ar condicionado baseia se no princ pio da bomba de calor e produz ar quente e ar frio atrav s de um circuito frigor fico Responde a uma diversidade muito ampla de situa es desde pequenos espa os at edif cios de grandes dimens es proporcionando sempre temperaturas de conforto ajust veis no sentido do bem estar de cada utilizador Pode ser do tipo ON OFF em que o compressor tem um funcionamento p ra arranca ou do tipo inverter em que o compressor se ajusta automaticamente s varia es de temperatura de forma modulante Actualmente s o equipamentos mais compactos e com melhor integra o est tica existindo j ar condicionado por condutas tamb m para o sector residencial Quanto s desvantagens do ar condicionado h que salientar a A visibilidade dos equipamentos com interfer
179. erior abaixo e acima da laje de piso PLE3 LIGA O DA FACHADA COM VARANDA Liga o ao nivel da laje de piso do 1 andar com janela de sacada acima da laje de piso configurando uma situa o n o tipificada no Anexo IV do RCCTE Para o psi superior adoptou se o valor de 0 5 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas PLE4 LIGA O DA FACHADA COM VARANDA Liga o ao n vel da laje de piso do 1 andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior acima da laje de piso PLE5 LIGA O DA FACHADA COM PALA Liga o ao nivel da laje de piso do 1 andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior abaixo e acima da laje de piso PLE6 LIGA O DA FACHADA COM PALA Liga o ao n vel da laje de piso do 1 andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior acima da laje de piso PLF1 LIGA O ENTRE DUAS PAREDES VERTICAIS Intersec o de duas paredes verticais ambas com isolamento t rmico repartido na caixa de ar 179 PLG1 LIGA O DA FACHADA COM CAIXA DE ESTORE Liga o da fachada com caixa de estore que inclui isolante t rmico de resist ncia igual ou superior a 0 50 m 2C W PLH1 LIGA O DA FACHADA COM PADIEIRA OMBREIRA E PEITORIL Liga o da caixilharia do v o envidra ado com a parede exterior atrav s da interposi o de padieira ombreira e peitoril em pedra natural sem contacto directo
180. fim de sensibilizar o p blico para a import ncia da efici ncia energ tica a Comiss o tenciona desenvolver v rias medidas de educa o entre as quais programas de forma o e de educa o que abordem os temas relacionados com a energia e as altera es clim ticas Prop e se ainda a organiza o de um concurso que premeie a escola mais eficiente em termos de consumo de energia 49 Al m disso a Comiss o considera que as autoridades p blicas deveriam dar o exemplo Assim a Comiss o prev obter a certifica o EMAS para o conjunto dos edif cios de que propriet ria e alargar de seguida esta ac o a todas as institui es da UE A Comiss o prev ainda adoptar linhas directrizes relativas aos contratos p blicos e criar uma rede de interc mbio de boas pr ticas entre as cidades com destaque para a efici ncia energ tica nas zonas urbanas As pol ticas europeias de desenvolvimento e de com rcio assim como os acordos tratados e outros instrumentos de di logo internacional podem igualmente promover a difus o e a utiliza o a n vel mundial de tecnologias e t cnicas de elevado rendimento energ tico Promover se tamb m a realiza o de uma confer ncia internacional com o intuito da adop o de um acordo quadro internacional sobre efici ncia energ tica que envolver os principais parceiros comerciais da UE e as principais organiza es internacionais 26 3 2 10 Plano Energia Altera es Cli
181. g s natural para aquecimento e AQS instant nea Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel G s natural Efici ncia de convers o 1 09 Euros ano Factor de convers o de energia 0 0570 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema M quina figor fica n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia til 625 3 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO 25 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Caldeira mural de condensa o a g s natural para aquecimento e AQS instant nea Necessidades anuais de energia 402 2 kwh ano Tipo de combust vel G s natural Efici ncia de convers o 1 09 Factor de convers o de energia 0 0570 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS 23 Jeurosiano 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 1125 Jeurosiano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE
182. gura se como um sector chave dada a relev ncia do seu contributo em termos de emiss es de GEE seja ao n vel da oferta de energia seja na promo o da utiliza o racional de energia nos sectores consumidores procura 42 3 2 3 Programa para a Efici ncia Energ tica em Edif cios P3E Este programa promovido pela DGGE em 2001 tem como objectivo melhorar a efici ncia energ tica dos edif cios em Portugal Nesse sentido definiu um conjunto de actividades estrat gicas a desenvolver no curto prazo por forma a moderar a actual tend ncia de crescimento dos consumos energ ticos nos edif cios e consequentemente o n vel das emiss es dos GEE inerentes O P3E consubstanciado pela aprova o do Sistema de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios assim como pela revis o dos dois regulamentos existentes o RSECE Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o nos Edif cios e o RCCTE Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios Com a cria o do Sistema de Certifica o Energ tica todos os novos edif cios passaram a ter semelhan a dos electrodom sticos um certificado que caracteriza o seu consumo energ tico Garantiu se ainda com a implementa o deste sistema a A correcta aplica o das condi es de conforto t rmico e de higiene requeridas requisitos exig ncias em todas as novas constru es b A melhoria da efici ncia
183. h o frio que arrefece os p s Tendo em conta estes efeitos estabeleceu se na d cada de 80 o Regulamento de Regras de Qualidade T rmica para edif cios onde se fixaram valores limites para as seguintes vari veis a A temperatura do ar b A humidade relativa do ar c A radia o do contorno d A velocidade do ar Quanto temperatura do ar no interior dever estar compreendida entre os valores limites de 18 C e 26 C devendo a sua varia o corresponder varia o sazonal da temperatura do ar exterior Admite se que em per odos n o muito longos aqueles limites possam ser excedidos em 2 C A flutua o di ria da temperatura durante os per odos de ocupa o n o deve ser superior a 2 C e em per odos de Inverno a diferen a de temperatura para locais n o aquecidos no edif cio tais como por exemplo corredores e vest bulos ou locais onde o n vel de actividade seja elevado tais como por exemplo oficinas e gin sios n o deve ser superior a 4 C No que diz respeito humidade relativa do ar esta deve estar compreendida entre os valores 35 e 85 devendo contudo evitar se que em per odos de Ver o exceda os 60 Em rela o temperatura m dia de radia o deve apresentar valores pr ximos dos da temperatura do ar Quando tal n o suceda o efeito conjunto daquelas duas ac es deve ser de maneira a simular uma sensa o equivalente suscitada pela temperatura m dia do ar recomendada A temperatura
184. ia PROJECTO TERMICO Moradia Unifamiliar Conte do da Folha Defini o da envolvente Cave Desenhou Arquivo Desenho n iia es Andr Oliveira Escalas T cnico Respons vel NOTA 1 Este desenho propriedade exclusiva do gabinete URBITRA O Arquitectura e Engenharia Lda amp n o pode ser reproduzid y todos os dir legisla o Dec Lei 64 85 14 Mar o LEGENDA envolvente Envolvente exterior Envolvente interior com requisitos de exterior Envolvente interior com requisitos de interior Envolvente sem requisitos acima do patamar de escadas Em planta o pavimento com a respectiva cor Em planta a cobertura com a respectiva cor wy HH Arquitectura e Engenharia ae Av Anil It 2 j 4 apartado 412 6200 502 Covilh Email urbitraco gmail com Telf Fax 275 325 086 Requerente Localiza o ES Fase Tipologia PROJECTO TERMICO Moradia Unifamiliar Conte do da Folha Defini o da envolvente R s do Ch o Desenhou Arquivo Desenho n Marco liiades Andr Oliveira fe tow Escalas T cnico Responsavel 0 3 Planta do R s do ch o Defini o da envolvente NOTA1 Este desenho propriedade exclusiva do gabinete URBITRA O Arquitectura e Engenharia Lda e n o pode ser reproduzido jo ou copiado no todo ou em parte sem autoriza o expressa Reservados todos os direitos pela legisla o em vigor Dec Lei 64 85 14 Mar o LEG
185. ia de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Nic 0 89 kwh m2ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 25 Jon CO equiv por ano Par meiro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 17 CLASSE ENERG TICA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Bomba de calor el ctrica Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 4 61 Euros ano Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema Bomba de calor el ctrica Necessidades anuais de energia til 625 3 _ kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 4 64 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENT
186. iais de servi os de turismo de transportes de actividades culturais escrit rios e similares 3 anos 33 c Restantes casos 6 anos Quadro 2 2 Informa o contida nos certificados energ ticos no mbito do RCCTE e do RSECE 3 RCCTE RSECE gt ee 12 2 1 28 238 PQ PQ Informa es dispon veis Fase Fase Fase Fase Fase Energia QAI Etiqueta de desempenho energ tico X X X X X X Qualidade do Ar Interior X Desagrega o das necessidades nominais de energia til X X Descri o sucinta do edif cio ou frac o aut noma X X X X X X X Propostas de medidas de melhoria do desempenho X x x X X X1 x2 energ tico e da qualidade do ar interior Paredes coberturas e pavimento X X X X X X V os envidra ados X X X X X X Climatiza o X X X X X X Ilumina o interior e exterior X X X X Prepara o de guas quentes sanit rias AQS XIX X X X X Outros consumos incluindo equipamentos X X X X Sistemas de aproveitamento de energias renov veis X X X X X X Ventila o X X Caudais de ar novo por espa o X X X Concentra o dos principais poluentes do ar interior ae X X medidos em auditoria Condu o e manuten o das instala es e sistemas x x x xX xX energ ticos T cnicos respons veis X X X Inspec es peri dicas a caldeiras sistema de aquecimento e X x equipamentos de ar condicionado Observa es e notas X X X X X X X
187. icionado 41 Figura 6 12 Unidade externa 41 Em geral o sistema de ar condicionado pode funcionar tanto em modo de aquecimento bomba de calor como em modo de arrefecimento m quina frigor fica No modo de aquecimento obt m se efici ncias de funcionamento superiores 87 6 3 1 1 Sistemas centralizados de ventila o e ar condicionado semelhan a do que acontece com o aquecimento centralizado tamb m os sistemas centrais de arrefecimento s o mais eficientes De facto a capacidade instalada inferior soma das capacidades instaladas para cada utilizador individual os custos de instala o e manuten o s o mais baixos consegue se uma boa economia de escala atrav s da redu o do desperd cio de energia e podem conseguir se descontos na factura de electricidade atrav s da combina o dos consumos As unidades centrais devem ser escolhidas com base na efici ncia de funcionamento Deve verificar se se as condutas dos sistemas de arrefecimento t m uma camada consider vel de material isolante para impedir a condensa o e evitar danos no sistema 6 3 1 2 Sistemas de ar condicionado independentes Os sistemas de ar condicionado independentes n o est o ligados a um sistema central de aquecimento ou arrefecimento Os tipos mais utilizados s o a Aparelhos de ar condicionado independentes de instala o em janela b Aparelhos de ar condicionado independentes split ou com compressor incorporado
188. idos pelo RSECE _ 40 Renova o Declara o de E Certificado de Certificado nerg tico e da des Conformidade Quando do Ar Primeiro Regulamentar z Certificado de Interior CE faa s edif cio existente Projecto Constru o Utiliza o do edif cio do edif cio do edif cio Pedido de Pedido de Opera o licen a ou licen a ou de venda autoriza o autoriza o loca o ou de constru o de utiliza o arrendamento Figura 2 2 Fases de interven o do perito nas v rias etapas da vida de um edif cio 3 A DCR e o CE s o documentos distintos mas no entanto obt m se atrav s do mesmo processo de base funcionando a DCR como um pr certificado Uma DCR tem o mesmo formato e tipo de conte dos que um CE mas com algumas diferen as a n vel de apresenta o final no que se refere ao nome e n mero do documento A informa o contida na DCR tem um car cter provis rio pois baseia se em elementos e dados de projecto incluindo a classifica o energ tica Esta apenas passa a definitiva com a emiss o do CE ap s a verifica o do PQ no final da obra A DCR n o tem prazo de validade enquanto que o CE tem uma validade de 10 anos Todas as DCR s e CE s com a marca de gua com o texto Impress o de teste sem validade legal n o s o legalmente v lidas para entrega na entidade lic
189. igor fica com efici ncia COP de 3 128 c O sistema de produ o de AQS um termoacumulador el ctrico com 50 mm de isolamento t rmico em edif cios sem abastecimento de g s ou um esquentador a g s natural ou GPL quando estiver previsto abastecimento A efici ncia de convers o de sistemas convencionais de prepara o de AQS 7 previstos no projecto do edif cio ou frac o aut noma deve ser definida pelo respectivo fabricante com base em ensaios normalizados podendo ser utilizados na aus ncia de informa o mais precisa os valores de refer ncia indicados no Quadro 9 2 definidos nos termos do n mero 3 do Anexo VI do RCCTE Caso o sistema convencional de prepara o de AQS n o esteja definido no projecto do edif cio admite se por defeito o uso dos seguintes equipamentos a Em edif cios sem abastecimento de g s Termoacumulador el ctrico com 50 mm de isolamento t rmico 7 0 90 Se as redes de distribui o de gua quente internas a frac o aut noma n o forem isoladas com pelo menos 10 mm de isolante t rmico ou resist ncia t rmica equivalente da tubagem respectiva considera se 7 0 80 b Em edif cios com abastecimento de g s natural ou GPL Esquentador a gas 77 0 50 Se as redes de distribui o de gua quente internas n o forem isoladas com pelo menos 10 mm de isolamento t rmico ou resist ncia t rmica equivalente da tubagem respectiva considera se 7 0 40
190. ilador central ligado a todas as condutas de exaust o instaladas na casa puxa o ar da sala e expele o A ventila o mec nica de escape permite ajustar a taxa de troca de ar A vantagem da ventila o mec nica n o apenas ser uma forma eficiente de exaust o mas tamb m n o ser necess rio construir uma chamin de ventila o Usam se tubos flex veis em alum nio que s o distribu dos principalmente no s t o H tamb m que montar um ventilador central de retorno do ar que recebe ar dos canais e o dirige para a chamin de ventila o Desta forma o defeito b sico da ventila o por gravidade vari vel pois depende do clima eliminado A ventila o mec nica de longe o tipo melhor e mais eficaz de ventila o caracterizada pelo facto de que tanto o fluxo de entrada de ar fresco como o fluxo de sa da de elimina o de res duos para o exterior ocorrem num espa o restrito e controlado Isto d a possibilidade de 72 ajustar a intensidade desse interc mbio s necessidades reais Uma vantagem importante da ventila o fonte exaust o que poss vel recuperar o calor do ar removido A vantagem da ventila o mec nica a capacidade de adaptar o seu desempenho s necessidades reais dos moradores para que se possam criar condi es de conforto em ambientes interiores O controlo do sistema de ventila o mec nica pode ser feito automaticamente Os dispositivos de montagem especiais rec
191. ilidade t rmica de 0 037 W m C 4 parede resistente em bet o armado 17 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 0 W m C 5 Reboco exterior em argamassa tradicional 2 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C Pontualmente tera revestimento exterior em pedra de granito bujardado com resist ncia t rmica equivalente ao reboco exterior Todos os revestimentos exteriores ser o de cor clara 172 O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Norte Sul Este Oeste rea m 1 61 0 11 0 11 U W m C 0 459 0 459 0 459 2 6 2 Pontes t rmicas planas inseridas em paredes exteriores PPE1 Ponte t rmica plana Vigas pilares inseridos na parede PRE1 Ponte t rmica plana viga pilar inserida na parede exterior PRE1 em alvenaria de tijolo e bet o armado de 38 cm de espessura com isolante na caixa de ar composta do interior para o exterior por 1 estuque tradicional 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 4 W m C 2 tijolo furado 4 cm com resist ncia t rmica de 0 10 m 2C W 3 isolante t rmico XPS 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 4 pilar ou viga em bet o armado 25 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 0 W m C 5 Reboco exterior em argamassa tradicional 2 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C Pontualmente ter revestime
192. ilidade t rmica de 0 037 W m C 6 placa de gesso cartonado 13 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 0 41 Uasc W m C 0 475 Udesc W m C 0 445 Par metro 7 do ENU 0 30 PVI4 Pavimento sobre espa o n o til cave casa das m quinas Pavimento interior PVI4 localizado sobre espa o n o til cave casa das m quinas com espessura total de 40 cm composto de cima para baixo por 1 ladrilhos cer micos 1 5 cm e coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C 2 argamassa de regulariza o 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 3 bet o de agregados leves de argila expandida 7 cm com coeficiente de condutibilidade 184 t rmica de 0 70 W m C 4 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 5 isolante t rmico XPS 6 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 6 placa de gesso cartonado 13 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 3 45 Uasc W m 2C 0 475 Udesc W m C 0 445 Par metro 7 do ENU 0 95 2 7 4 Coberturas sob espa os n o teis CBI1 Cobe
193. ilizado para remover os contaminantes directamente na fonte Ventiladores de ar locais usados para um determinado s tio com condi es diferentes daquelas que prevalecem em toda a divis o Cortinas de ar usadas para proteger as instala es da penetra o de ar frio de fora no Inverno e ar quente no Ver o por muitas vezes se abrirem os port es e portas em edif cios industriais b Dependendo da direc o do movimento do ar em locais ventilados Fonte de ar o fornecimento de ar ocorre por meios mec nicos Exaust o o ar fornecido de uma maneira natural e a exaust o mecanicamente assistida Admiss o exaust o neste caso totalmente autom tica c Dependendo da diferen a de press o dentro e fora da sala a ventila o por Press o quando o caudal de ar fornecido maior do que o fluxo de ar de exaust o V cuo onde o caudal da fonte de ar menor que o fluxo de ar de escape Ao ser tomada em conta a possibilidade de se obterem condi es espec ficas deve distinguir se entre a Fornecer a necess ria ventila o temperatura ambiente normal somente no Inverno b Ventila o com arrefecimento onde a manuten o da temperatura exigida poss vel no Ver o e no Inverno c Ventila o com humidifica o equipada com dispositivos para aumentar a humidade do ar interior d Ventila o do sistema de drenagem provoca uma redu o na humidade ambiente e Unida
194. imento Inverno Factor solar do vidro gu 0 50 Factor solar do v o g4 0 50 1 1 Uma vez que o factor solar do vidro por si s inferior ao do vidro duplo incolor corrente com cortina n o se considerou a exist ncia de cortina d Esta o de arrefecimento Ver o Factor solar do vidro gi 0 50 Factor solar do v o com sistema 100 activo g1100 0 50 n o existem quaisquer sistemas de protec o Factor solar do v o gi 0 30 x 0 50 0 70 x 0 50 0 50 Todos os par metros relativos aos v os envidra ados EEV4 a EEV9 podem ser consultados na ficha de elemento apresentada no Anexo Ill Os Quadros seguintes resumem os valores obtidos para estes elementos 188 Identifica o rea total em m7 Uw em Wi m C EEV4 a EEV9 5 36 3 00 2 9 Par metros t rmicos do sistema de climatiza o Sistema VRV tipo bomba de calor composto por uma unidade exterior e oito unidades interiores tipo mural instaladas nas divis es principais da frac o aut noma sala de estar cozinha escrit rio e quartos A pot ncia total do sistema instalado ser inferior a 25 kW com efici ncia em modo de aquecimento COP de 4 00 e arrefecimento EER de 3 00 O controlo dos equipamentos realizado atrav s de term statos instalados nas v rias divis es Nota Na fase de projecto n o especificada a marca e o modelo do equipamento para climatiza o nem a sua efici ncia de convers
195. iomassa Necessidades anuais de energia 3837 3 kwh ano Tipo de combust vel Biomassa Efici ncia de convers o 0 60 Factor de convers o de energia 0 0410 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS 157 Jeurosiano 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 1590 Euros ano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS Aquecimento 88 6 Euros m s ae Arrefecimento 1 5 gua quente sanit ria Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA
196. ior PRE1 em alvenaria dupla de 38 cm de espessura com isolamento na caixa de ar composta do interior para o exterior por 1 estuque tradicional 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 40 W m C 2 tijolo furado 11 cm com resist ncia t rmica de 0 27 m CAN 3 isolante t rmico XPS 6 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 4 espa o de ar n o ventilado 2 cm com resist ncia t rmica 0 17 m2 CAW 5 tijolo furado 15 cm com resist ncia t rmica 0 39 m2 C W 6 Reboco exterior em argamassa tradicional 2 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C Pontualmente ter revestimento exterior em pedra de granito bujardado com resist ncia t rmica equivalente ao reboco exterior Todos os revestimentos exteriores ser o de cor clara O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Norte Sul Este Oeste rea m 44 29 42 87 21 67 28 36 U W m C 0 373 0 373 0 373 0 373 PRE2 Parede exterior Fachadas Parede exterior PRE2 em alvenaria de tijolo e bet o armado de 38 cm de espessura com isolante na caixa de ar composta do interior para o exterior por 1 reboco tradicional de argamassa de cimento 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C 2 tijolo furado 11 cm com resist ncia t rmica de 0 27 m C W 3 isolante t rmico XPS 6 cm com coeficiente de condutib
197. is de 15 anos A Directiva n 2002 91 CE foi transposta em 2006 para a ordem jur dica nacional atrav s de um pacote legislativo composto por tr s Decretos Lei a O Decreto Lei n 78 2006 de 4 de Abril Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE b O Decreto Lei n 79 2006 de 4 Abril Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o dos Edif cios RSECE c O Decreto Lei n 80 2006 de 4 Abril Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE O Decreto Lei n 78 2006 de 4 de Abril Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE tem por objectivos a Assegurar a aplica o regulamentar nomeadamente no que respeita s condi es de efici ncia energ tica utiliza o de sistemas de energias renov veis e ainda as condi es de garantia do ar interior de acordo com as exig ncias e disposi es contidas no RCCTE e no RSECE b Certificar o desempenho energ tico e a qualidade do ar interior nos edif cios c Identificar as medidas correctivas ou de melhoria de desempenho aplic veis aos edif cios e respectivos sistemas energ ticos nomeadamente caldeiras e equipamentos de ar condicionado quer no que respeita ao desempenho energ tico quer no que respeita qualidade do ar interior O Decreto Lei n 79 2006 de 4 Abril Regulamento dos Sistemas Energ
198. ite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 11 Jon CO equiv por ano Par meiro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 08 CLASSE ENERG TICA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Caldeira a biomassa Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel Biomassa Efici ncia de convers o 0 60 Factor de convers o de energia 0 0410 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO 1409 Euros ano 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema M quina figor fica n 6 do Artigo 15 do RCCTE Necessidades anuais de energia til 625 3 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 3 00 Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA ARREFECIMENTO L 25 Jeurosano 6 Factura energ tica associada ao sistema de prepara o de guas quentes sanit rias AQS Descri o do sistema Caldeira mural a g s natural Necessidades anuais de energia 1022 1 kwh ano Tipo de combust vel G s natural Efici ncia de convers o
199. l para Altera es ou Certifica o Energ tica Clim ticas 2 3 2 Processo de certifica o O processo de certifica o envolve a actua o de um Perito Qualificado o qual ter que verificar a conformidade regulamentar do edif cio no mbito do s regulamento s aplic veis RCCTE e ou RSECE classific lo de acordo com o seu desempenho energ tico e eventualmente propor medidas de melhoria Em resultado da sua an lise o perito pode emitir a A Declara o de Conformidade Regulamentar DCR necess ria para a obten o do pedido de Licen a de Constru o b O Certificado Energ tico e da Qualidade do Ar Interior CE necess rio para a obten o do pedido de Licen a de Utiliza o ou no caso de edif cios existentes para venda ou arrendamento do im vel O Certificado a atribuir por edif cio ou frac o aut noma residencial servi os pretende 31 a Criar uma etiqueta de desempenho energ tico uniforme para os edif cios b Enumerar medidas de melhoria de desempenho energ tico c Potenciar economias de energia de 20 a 40 nos edif cios e consequentes redu es de emiss es de CO Na Figura 2 2 est o esquematizadas as fases de interven o do perito nas v rias etapas da vida de um edif cio projecto constru o e utiliza o As interven es relativas ao Novo Certificado Energ tico ap s Auditoria Energ tica peri dica e as Inspec es Peri dicas apenas se aplicam a edif cios abrang
200. la c vidro duplo colorido 5 na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara W 300 90 80 97 0 09 0 56 VERIFICA EEV2 V o simples com caixlharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido F na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara W 300 22 90 13 5 0 09 0 56 VERIFICA EEVS V o simples com caixiharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula c vidro duplo colorido na massa incolor 6 16 5 mm cx de estore e protec o ext c persianas de l minas met licas de cor clara E 300 16 50 18 2 0 09 0 56 VERIFICA EEV4 V o simples com caixlharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido 7 E T na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior W 040 9 48 4 2 0 09 Sem requisitos Sem requisitos EEVS V o simples com caixiharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido 3 E na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior W 040 9 48 4 2 0 09 Sem requisitos Sem requisitos EEV6 V o simples com caixlharia met lica de abrir com corte t rmico classe 3 sem quadr cula com vidro duplo colorido o na massa incolor 6 16 5 mm sem protec o exterior MM O 68 2 0 0 09 0 56 VERIFICA EEV7 V o simples com
201. le Development 2005 Sustentabilidade Acedido em 14 de Janeiro de 2010 em http www bcsdportugal org files 495 pdf Yannas S 1994 Solar energy and housing design Volume 1 Principles Objectives Guidelines ZANTIA Cat logo de Informa o T cnica 2009 163 164 Anexos 165 166 Anexo A C lculo Regulamentar do Edif cio em Estudo Memoria Descritiva e Fichas de Licenciamento Anexo A 1 Mem ria Descritiva do Edif cio em Estudo 167 MEM RIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE C LCULO 1 Introdu o 1 1 mbito de aplica o A mem ria descritiva e justificativa de c lculo que aqui se apresenta diz respeito ao relat rio do estudo do comportamento t rmico de uma frac o aut noma para habita o constitu da por uma moradia unifamiliar isolada de tipologia T5 4 quartos e 1 escrit rio localizada na freguesia da Concei o concelho da Covilh A pot ncia dos equipamentos de climatiza o aquecimento ou arrefecimento prevista ser sempre igual ou inferior a 25 kW pelo que a moradia se encontra no mbito do RCCTE 1 2 Organiza o do relat rio O relat rio inclui a mem ria descritiva e justificativa de c lculo com a descri o da frac o aut noma e a verifica o do cumprimento da conformidade regulamentar detalhando e justificando todas as op es de projecto suportadas pelos elementos adicionais que se apresentam em anexo 2 Descri o da frac o aut n
202. lmente vinculativo que estabeleceu objectivos para os pa ses industrializados no que concerne s suas emiss es de Gases com Efeito de Estufa GEE considerados como a principal causa do aquecimento global Portugal ratificou o Protocolo de Quioto em 31 de Maio de 2002 mas apenas entrou em vigor oficialmente em 16 de Fevereiro de 2005 no Protocolo de Quioto que se estabelece um calend rio pelo qual os pa ses desenvolvidos t m a obriga o de reduzir a quantidade de gases poluentes em pelo menos 5 2 at 2012 em rela o aos n veis de 1990 sendo esta percentagem vari vel entre os pa ses signat rios de acordo com o princ pio da responsabilidade comum mas diferenciada 26 Dos 160 participantes 39 pa ses industrializados comprometeram se a limitar as suas emiss es de GEE na atmosfera entre 2008 e 2012 em 5 em rela o aos valores de 1990 e no caso da UE em 8 o que pressup e negocia es complexas j que a economia mundial est fortemente dependente do consumo de combust veis f sseis e que alguns dos pa ses intervenientes tenham que suportar as redu es mais ou menos acentuadas do respectivo Produto Interno Bruto Entre os 39 pa ses envolvidos n o se encontravam os EUA e a Austr lia embora estivessem presentes alguns dos maiores poluidores do mundo tal como a China a R ssia ou a ndia A Uni o Europeia acordou numa redu o global de 8 definindo ao abrigo do compromisso comunit rio de
203. lu o 4 a menos favor vel Do Quadro 9 14 e da Figura 9 9 em termos da factura energ tica anual percentual para arrefecimento verifica se que a solu o 2 a segunda mais desfavor vel Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 9 em termos da factura energ tica anual percentual associada ao sistema de prepara o de AQS a solu o 7 a mais favor vel tendo sido utilizada uma caldeira mural de condensa o a g s natural Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 9 em termos da factura energ tica anual percentual para AQS a solu o 3 a menos favor vel Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 9 em termos da factura energ tica anual percentual para AQS o sistema padr o S1 o segundo menos favor vel Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 9 denota se que a factura energ tica anual para aquecimento contribui consideravelmente quase na totalidade para a factura energ tica anual para climatiza o e AQS tendo as parcelas das facturas de climatiza o de arrefecimento e AQS um peso muito pouco significativo O Quadro 9 14 e a Figura 9 9 permitem afirmar que o equipamento mais favor vel em termos de factura energ tica anual percentual para aquecimento a solu o 3 para arrefecimento a solu o 5 e para AQS a solu o 7 O Quadro 9 14 e a Figura 9 9 permitem afirmar que o equipamento menos favor vel em termos de factura energ tica anual percentual para aquecimento a solu o 7 para arrefecimento a
204. m ticas Na sequ ncia do protocolo de Quioto v rios compromissos foram assumidos Em 2008 a Comiss o Europeia adoptou o plano Energia Altera es Clim ticas que se pode resumir ao objectivo 3 x 20 at 2020 tendo como objectivos a 20 de redu o dos consumos de energia b 20 de redu o das emiss es de gases com efeito de estufa c 20 de energias renov veis no total da energia produzida 3 3 Conclus es O Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica PNAEE vem trazer uma maior ambi o e coer ncia s pol ticas de efici ncia energ tica abrangendo todos os sectores e agregando as v rias medidas entretanto aprovadas e um conjunto alargado de novas medidas em 12 programas espec ficos 27 Sendo a meta europeia de redu o de emiss es de 20 em 2020 e dado que as emiss es de CO t m como contribuintes a O sector dos transportes com 27 b O sector residencial com 16 50 c O sector dos servi os com 8 d O sector industrial com 49 Pode se concluir que mais de 50 das emiss es s o atribu das ao consumo de electricidade associado aos edif cios residenciais e comerciais para al m de que o impacto do aumento do consumo dom stico com a prolifera o de equipamentos de ventila o e ar condicionado tem contribu do para este aumento do consumo de electricidade a um ritmo maior do que com qualquer outra forma de energia As estat sticas demonstram ainda que na mai
205. m considera o a A dimens o e tipologia da habita o b O clima da regi o c O tipo de constru o d O n mero de pessoas a que se destina O local da instala o da caldeira de extrema import ncia Por raz es de seguran a o local dever ter o tamanho adequado e ser suficientemente ventilado para permitir a entrada do oxig nio consumido pela combust o O manual de opera o e manuten o da caldeira um documento de extrema import ncia que deve ser guardado com cuidado O manual fornece indica es teis como os par metros de efici ncia da caldeira as especifica es para as liga es el ctricas dos term statos e as opera es de manuten o mais importantes tamb m importante guardar os manuais de opera o e manuten o de todos os outros componentes do sistema de aquecimento isto programador de funcionamento v lvulas termost ticas v lvulas motorizadas entre outros acess rios Em grandes edif cios de apartamentos a instala o de sistemas modulares que utilizam caldeiras em cascata podem constituir uma solu o de grande interesse O consumo de combust vel e o calor produzido s o ajustados aos requisitos de energia do edif cio Isto quando os requisitos de energia s o mais reduzidos s funciona uma caldeira enquanto as outras permanecem desligadas at ser solicitado um aumento da energia t rmica causado por um aumento do consumo ou pela descida da temperatura exte
206. mas de ar condicionado independentes 88 6 4 Conclus es 89 Cap tulo 7 Sistemas Convencionais para Produ o de AQS 93 7 1 Introdu o 93 7 2 Esquentadores a g s e caldeiras murais a g s instant neas 93 7 3 Termoacumuladores el ctricos 96 7 4 Bombas de calor para AQS 97 7 4 1 Bombas de calor aerot rmicas 98 7 4 2 Bombas de calor geot rmicas 98 7 4 2 1 Capta o horizontal 99 7 4 2 2 Capta o vertical 100 7 4 2 3 Capta o em len ol fre tico 100 7 5 Aquecimento de gua centralizado em apartamento 101 7 6 Conclus es 101 Cap tulo 8 Sistemas de Aproveitamento de Energias Renov veis 105 8 1 Introdu o 105 8 2 Sistemas de colectores solares para produ o de AQS 107 xii 8 3 Outros sistemas de aproveitamento de fontes de energias renov veis 110 8 3 1 Energia solar fotovoltaica 110 8 3 1 1 Microprodu o de electricidade 112 8 3 2 Energia da biomassa 113 8 3 2 1 Combust o directa 114 8 3 2 2 Biog s 115 8 3 2 3 Biocombust veis 115 8 3 3 Energia e lica 115 8 3 4 Energia geot rmica 119 8 3 5 Energia h drica 120 8 3 6 Energia dos oceanos 120 8 4 Conclus es 121 Cap tulo 9 Caso de Estudo 125 9 1 Introdu o 125 9 2 Objectivos do estudo 125 9 3 Metodologia adoptada 126 9 4 Descri o geral do edif cio em estudo 134 9 5 Variantes dos sistemas de climatiza o e AQS a analisar 135 9 5 1 Sistema padr o S1 135 9 5 2 Bombas de calor para aquecim
207. mento nem sempre correspondem a uma boa classe energ tica e a uma baixa emiss o anual de CO c O valor em que a factura energ tica anual percentual de aquecimento e de arrefecimento mais baixa n o corresponde nem melhor classe energ tica nem mais baixa emiss o anual de CO d A factura energ tica anual e a factura energ tica anual percentual para AQS mais econ mica corresponde a uma boa classe energ tica e a valores razo veis de emiss o anual de CO no entanto n o corresponde melhor situa o poss vel verificada no caso de estudo e Para valores anuais e mensais de uma factura energ tica anual econ mica obt m se uma boa classe energ tica e baixa emiss o anual de CO f Aos pre os de investimento inicial mais baixos n o correspondem nem uma boa classifica o energ tica nem valores baixos de emiss o anual de CO g A factura energ tica anual para aquecimento contribui consideravelmente em grande parte para a factura energ tica anual para climatiza o e AQS tendo as parcelas das facturas de climatiza o de arrefecimento e AQS um peso muito pouco significativo h O par metro da redu o anual da factura energ tica inversamente proporcional ao valor do per odo de retorno simples enquanto que o custo acrescido de investimento varia proporcionalmente com o mesmo i O menor per odo de retorno simples corresponde a uma boa classe energ tica e a baixas emiss es de CQ
208. mento das pessoas essencial para o controlo e determina o de impurezas que nele ocorrem em diferentes n veis muitas vezes em concentra es baixas e muito baixas O ar interior o ar que rodeia as pessoas em locais fechados Tem um microclima nico com ingredientes diferentes dos do ar atmosf rico um sistema din mico sujeito a altera es qualitativas e quantitativas mesmo num curto per odo de tempo A qualidade do ar interior depende de muitos factores como por exemplo ventila o temperatura humidade relativa flutua o da taxa de emiss o de poluentes provenientes de fontes end genas e qualidade do ar exterior na vizinhan a do edif cio As fontes de poluentes no ar interior podem ser organismos vivos tais como produtos resultantes da respira o e da transpira o fungos e bolores materiais de constru o e mobili rios interiores solventes conservantes da madeira compostos emitidos pelas pinturas e asbestos sistemas de ventila o e climatiza o microorganismos que vivem nas condutas o ar exterior polui o qu mica nas grandes cidades ou a utiliza o dos pr prios espa os cozinhar fumar ou n o obedi ncia aos princ pios da higiene pessoal A qualidade do ar interior afecta particularmente doentes asm ticos Atrav s do controlo da contamina o biol gica do ar part culas de poeira e al rgenos de origem animal os casos de asma podiam ser reduzidos em 55 60 Igualmente importante
209. ms of annual emissions of C02 the amount expended on annual and monthly energy bills for climatization and preparation of DHW the energy class and the cost of acquisition installation and maintenance of equipments Keywords Climatization domestic hot water energy certification energy class CO emissions energy bill ndice Cap tulo 1 Introdu o 1 1 Enquadramento do tema 1 2 Objectivos e justifica o do tema proposto 1 3 Organiza o do trabalho Cap tulo 2 Contexto Nacional Energ tico e Ambiental 2 1 Introdu o 2 2 Directiva Europeia 2 3 Certifica o Energ tica 2 3 1 Enquadramento 2 3 2 Processo de certifica o 2 3 3 mbito de aplica o 2 3 4 Entidades participantes no SCE 2 4 Conclus es Cap tulo 3 Plano Nacional de Efici ncia Energ tica 3 1 Introdu o 3 2 Medidas especificas de efici ncia energ tica 3 2 1 Plano Nacional para o Desenvolvimento Econ mico e Social PNDES 3 2 2 Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC 3 2 3 Programa para a Efici ncia Energ tica em Edif cios P3E 3 2 4 Programa E4 Efici ncia Energ tica e Energias End genas 3 2 5 Programa gua Quente Solar para Portugal AQSpP 3 2 6 Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel ENDS 3 2 7 Estrat gia Nacional para a energia 3 2 8 Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC 3 2 9 Plano de ac o para a efici ncia energ tica 3 2 10 Plano
210. n mica social e ambiental do desenvolvimento 3 2 7 Estrat gia nacional para a energia A Estrat gia Nacional para a Energia aprovada em Outubro de 2005 assenta em princ pios b sicos como a A garantia da seguran a de abastecimento de recursos energ ticos 44 b O est mulo competitividade das empresas do sector da energia e do tecido produtivo nacional em geral c garantia da adequa o ambiental de todo o processo energ tico O cumprimento destes objectivos levou ao desenvolvimento de um plano de reestrutura o do sector energ tico do pa s Este plano pode ser traduzido em oito linhas de orienta o com medidas que ir o ao encontro dos instrumentos legislativos fiscais e regulamentares adequados sendo elas 13 a A liberaliza o do mercado da electricidade do g s e dos combust veis b O enquadramento estrutural da concorr ncia nos sectores da electricidade e do g s natural c O refor o das energias renov veis d A promo o da efici ncia energ tica e O aprovisionamento p blico energeticamente eficiente e ambientalmente relevante d A reorganiza o da fiscalidade e dos sistemas de incentivos do sistema energ tico e A prospectiva e inova o em energia f A comunica o sensibiliza o e avalia o da estrat gia nacional para a energia 3 2 8 Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC Com o Programa Nacional para as Altera es Clim tic
211. na com gua pr aquecida proveniente do sistema solar t rmico Se esta temperatura for superior definida pelo utilizador a caldeira termost tica n o entra em funcionamento e no display digital aparece o s mbolo de funcionamento em modo solar Se a temperatura for inferior definida pelo utilizador a caldeira adapta o consumo de g s temperatura seleccionada no display Esta caldeira apresenta uma pot ncia de 42 kW com uma efici ncia de 95 0 a 30 da carga nominal A tubagem de distribui o de AQS est isolada com espuma elastom rica base de borracha sint tica com espessura de 11 mm Quadro 9 5 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S2 Soluc o S2 Pre os s IVA Efici ncia a 30 Pot ncia s da c n kW Aquecimento Bomba de calor Sed COP 4 61 18 8 Arrefecimento el ctrica EER 4 64 16 Sistema de apoio Caldeira mural a gas 700 0 95 42 convencional para AQS natural Preco total s IVA 9200 9 5 3 Bombas de calor para aquecimento e arrefecimento e termoacumulador el ctrico para AQS S3 Para esta solu o prop em se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 6 a Aquecimento arrefecimento Sistema de multi split Flexi multi DC inverter da Sanyo tipo bomba de calor el ctrica de elevada efici ncia energ tica com compressor de duplo rotor e refrigerante R410A Este sistema composto por duas unidades exteriores iguais SAP CMRV
212. nalisar no caso de estudo Agrade o tamb m Empresa BOSCH Termotecnologia SA na pessoa do Sr Engenheiro David Lopes pelo fornecimento de or amentos e fichas t cnicas de equipamentos A todos os meus colegas e amigos que directa ou indirectamente estiveram presentes e me acompanharam ao longo deste percurso o meu sincero reconhecimento Finalmente desejo agradecer de uma maneira especial aos meus pais e ao Jo o por terem estado sempre presentes durante estes meses de trabalho pelo seu apoio incondicional compreens o encorajamento e por terem colaborado na revis o da disserta o vi Resumo IMPACTO DOS SISTEMAS DE CLIMATIZA O E AQS NA CERTIFICA O ENERG TICA DE EDIF CIOS NO MBITO DO RCCTE CASO DE ESTUDO No presente trabalho s o apresentados os principais sistemas de climatiza o tanto para aquecimento como para arrefecimento para al m de diversos sistemas de produ o de guas quentes sanit rias S o tamb m abordados aspectos relativos ao contexto nacional energ tico e ambiental o plano nacional de efici ncia energ tica as condi es de conforto termo higrom trico interior nas habita es os tipos de ventila o existentes e os diversos tipos de energias renov veis utilizados A proposta desenvolvida no mbito do presente trabalho assenta em procedimentos de c lculo que tendo como base o projecto de t rmica do edif cio do caso de estudo permitem realizar a simula o de difer
213. nidos direita na Ficha n 3 incluiu se uma coluna que indica a conformidade do elemento face aos requisitos m nimos A ventila o processa se de forma natural com Rph 0 85 renova es por hora tendo sido garantido o valor m nimo de 0 60 renova es por hora preconizado no RCCTE 3 2 Verifica o do cumprimento dos limites das necessidades energ ticas Como resultado da aplica o das folhas de c lculo para verifica o detalhada que constam no Anexo Il obtiveram se os seguintes valores para as necessidades energ ticas Frac o Ap Ela Nic Ni Nvc Nv Nac Na Ntc Nt eee JRA Rph kWh m ano kgep m ano Moradia 229 75 0 85 89 72 Eua 2 72 18 00 6 38 3D 88 1 23 5 30 191 Os resultados apresentados confirmam o cumprimento de todos os limites das necessidades energ ticas exigidos pelo RCCTE 3 3 Classe energ tica e taxa de emiss o de CO Complementarmente an lise efectuada apresenta se de seguida a classe energ tica da moradia frac o aut noma em an lise bem como a taxa de emiss o de CO Determina o da classe energ tica O par metro utilizado para aferir a classe energ tica dado por R Ntc Nt 0 23 Sendo R lt 0 25 a frac o aut noma tera uma classe energ tica A Taxa de emiss o de CO Emiss es de CO Ntc x Ap x 0 0012 expresso em ton CO ano Onde Ap a rea til de pavimento em m Ntc o valor das Nec nominai
214. no Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Nic 1 46 kwh m2ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 40 Jon CO equiv por ano Par metro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 28 CLASSE ENERG TICA LA 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Caldeira mural a combust vel gasoso g s butano para aquecimento e AQS instant nea Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel G s butano Efici ncia de convers o 0 87 Factor de convers o de energia 0 1310 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQUECIMENTO Euros ano 5 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o arrefecimento Descri o do sistema M quina figor fica n 6 do Artigo 15 do RCCT
215. nte o term stato Pode instalar se uma rede simples de dois condutores e ligar o computador de casa para vigiar regular e registar toda a instala o de aquecimento A medida mais importante na constru o para garantir efici ncia energ tica do edif cio o isolamento correcto de paredes tectos pavimentos e janelas Quanto instala o de f cil execu o Depois de limpa a superf cie colocam se as placas de isolamento de poliestireno com a espessura adequada Sobre estas placas s o pousados os cabos de aquecimento e distribu dos com a fita de distribui o pr pria para o efeito Desta forma o calor emitido uniforme em toda a superf cie Depois de bem fixos os cabos de aquecimento s o cobertos com argamassa de cimento com uma densidade apropriada e bem vibrada para evitar forma o de bolsas de ar Deixa se secar e est pronto a usar O controlo da temperatura e a alimenta o el ctrica feito por meio de um term stato embebido na parede num local junto ao interruptor de luz 80 Na Figura 6 6 e Figura 6 7 podem observar se esteiras de aquecimento radiante extra finas para renova es de pavimentos de casa de banho e cozinha Figura 6 7 Esteira de aquecimento radiante extra fina para renova es de pavimentos de casa de banho e cozinhas 35 6 2 4 3 Piso radiante hidr ulico versus piso radiante el ctrico Para acomodar os tubos existentes nos sistemas de gua quente necess ri
216. nto 2 5 cm tela de impermeabiliza o 2 mm argamassa 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de bet o armado 20 cm e estuque tradicional 1 5 cm Inclinadas 0 Elementos em contacto com o solo a Pavimentos PVT1 Laje t rrea constitu da de cima para baixo por acabamento de piso 1 5 cm argamassa 4 cm bet o leve 8 cm isolante XPS 4 cm manta geotextil impermeabiliza o bet o de regulariza o 4 cm camada drenante em enrocamento manta geotextil e solo compacto 0 des PRT1 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm caixa de ar n o ventilada 2 cm bloco de bet o normal 15 cm reboco de argamassa de cimento 2 5 cm pintura com emuls o betuminosa dreno geotextil 1 cm e terreno compactado no tardoz do muro 0 Pontes t rmicas lineares Y a Liga o da fachada com pavimento W m C a 1 T rreo 0 0 00 0 0 00 Interm dio PLC1 Perimetro ao nivel da laje de piso do 1 andar com isolamento repartido na caixa de ar da parede exterior acima e abaixo do nivel da laje 0 0 00 Sobre local n o til ou exterior PLB1 Per metro ao nivel da laje de piso do r s do ch o com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior e isolamento t rmico sob a laje que confina com e
217. nto exterior em pedra de granito bujardado com resist ncia t rmica equivalente ao reboco exterior Todos os revestimentos exteriores ser o de cor clara O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Norte Sul Este Oeste rea m 6 85 8 23 7 14 6 23 U W m 2C 0 652 0 652 0 652 0 652 PPE2 Ponte t rmica plana Vigas pilares inseridos na parede PRE1 Ponte t rmica plana viga pilar inserida na parede exterior PRE1 em alvenaria de tijolo e betao armado de 38 cm de espessura com isolante na caixa de ar composta do interior para o exterior por 1 estuque tradicional 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 4 W m C 2 tijolo furado 11 cm com resist ncia t rmica de 0 27 m 2C W 3 isolante t rmico XPS 6 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 4 pilar ou viga em bet o armado 17 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 0 W m C 5 Reboco exterior em argamassa tradicional 2 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C Pontualmente ter revestimento 173 exterior em pedra de granito bujardado com resist ncia t rmica equivalente ao reboco exterior Todos os revestimentos exteriores ser o de cor clara O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Norte Sul Este Oeste rea m 1 15 0 08 0 08 U W m C 0 454 0 454 0 45
218. nto do fluxo de ar de ventila o muito fraca portas e janelas apertados em salas limpas devem necessariamente ser montados difusores de parede ou janela Difusores de topo s o controlados para ajustar automaticamente a quantidade de ar fresco para as condi es dentro e fora do edif cio b Se o problema for causado por uma s rie demasiado fraca de condutas a causa pode ser ventila o clim tica desfavor vel as temperaturas dentro e fora do edif cio n o s o prop cias circula o de ar mas tamb m o comprimento da chamin ser muito pequeno deve ser no m nimo de 4 m c Se a ventila o trabalha durante tempo ventoso isso significa que o vento for ado a entrar para a chamin de ventila o Ent o os problemas podem ser corrigidos pela montagem de terminais de condutas de ventila o especiais 69 5 3 Ventila o for ada Os sistemas de ventila o for ada ou mec nica permitem a permuta de ar entre os espa os em que n o seja poss vel utilizar a ventila o directamente a partir do exterior Figura 5 2 A permuta do ar proporcionada por condutas de ventila o for ada ligadas aos espa os interiores atrav s de extractores destinados a extrair o ar parado ou polu do e ventiladores para injectar ar fresco Os sistemas centralizados de aquecimento e ar condicionado AVAC mais comuns nos grandes edif cios de servi os incluem uma ventila o for ada Os sistemas recentes de
219. nvertem a energia rotacional em electricidade Existem turbinas de v rios tamanhos e de v rias pot ncias As pequenas turbinas com menos de 5 kW podem servir para alimentar edif cios desde que existam condi es favor veis sua aplica o A instala o destas m quinas indicada para vivendas isoladas e que se encontrem em zonas ventosas Os sistemas h bridos complementam a energia e lica com a energia fotovoltaica Para pequenas instala es de uso dom stico os aerogeradores mais adequados s o capazes de produzir de 400 W a 3 2 kW Para conseguir um bom rendimento necess rio que a localiza o dos aerogeradores se verifique numa zona ventosa ou seja com vento na maioria dos dias do ano e com uma velocidade m dia anual superior aos 13 km h O vento tem origem nas diferen as de press o causadas pelo aquecimento diferencial da superf cie terrestre sendo influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo H centenas de anos que a humanidade tenta utilizar a energia do vento Pequenos moinhos t m servido para tarefas t o diversas como a moagem de cereais bombear gua e mais recentemente accionar turbinas para produzir electricidade Existem basicamente dois tipos de turbinas e licas modernas a Os sistemas de eixo horizontal s o os mais conhecidos Consistem numa estrutura s lida elevada tipo torre com duas ou tr s p s aerodin micas que podem ser orientadas de acordo com a
220. o b Baixa in rcia t rmica ou seja uma resposta r pida No entanto os radiadores apresentam as seguintes desvantagens a S o apenas utilizados para aquecimento b Ocupam espa o til c Necessitam de uma temperatura de gua entre 70 e 90 C Os ventiloconvectores t m as seguintes vantagens a Baixo custo de instala o b Apresentam uma resposta muito r pida porque aquecem directamente o ar ambiente c S o utilizados para aquecimento e arrefecimento 89 Por m os ventiloconvectores apresentam as seguintes desvantagens a Apresentam o risco de desconforto auditivo b Apresentam tamb m o risco de desconforto associado velocidade do ar c Grande consumo de energia d Os custos de manuten o s o elevados O tecto radiante por sua vez apresenta as seguintes vantagens a Boa solu o para sistemas de baixa temperatura b Baixo consumo de energia c N o ocupa rea til No entanto o tecto radiante apresenta as seguintes desvantagens a Tem um custo de instala o muito elevado b Existe o risco de condensa es quando utilizado para arrefecimento c Ocupa cerca de 20cm de altura As paredes radiantes apresentam as seguintes vantagens a S o uma boa solu o para sistemas de baixa temperatura b Baixo consumo de energia c N o ocupam rea til As paredes radiantes apresentam as seguintes desvantagens a Custo de instala o elevado b Risco de condensa es qu
221. o assumindo se por defeito os valores preconizados no n 2 do Artigo 18 do RCCTE nomeadamente uma com efici ncia em modo de aquecimento COP de 4 00 e arrefecimento EER de 3 00 A pot ncia total do sistema a instalar ser inferior ou igual a 25 kW 2 10 Par metros t rmicos do sistema convencional de produ o de AQS O sistema de apoio convencional para AQS previsto em projecto constitu do por uma caldeira mural ventilada a g s natural com 23 6 kW de pot ncia nominal e efici ncia de 0 87 a 30 de carga nominal Disp e de igni o electr nica e modula o autom tica de chama O controlo do equipamento efectuado atrav s de um mostrador digital LCD que permite regular facilmente a temperatura pretendida assim como obter informa es sobre poss veis anomalias de funcionamento A tubagem de distribui o de AQS ter isolante t rmico em espuma elastom rica base de borracha sint tica com espessura superior a 10 mm 2 11 Par metros do sistema de aproveitamento de energias renov veis Sistema solar t rmico individual de circula o for ada composto por 3 colectores solares planos TISUN FM S ou equivalente perfazendo uma rea total de 7 1 m instalado na cobertura inclinada com azimute de 0 e inclina o de 35 n o existindo obstru es assinal veis no horizonte O dep sito de acumula o possui 500 litros de capacidade 189 com permutador de calor em serpentina com efic cia de 55 l
222. o certificados pela CERTIF ou Solar keymark e foram instalados por instaladores credenciados pela DGEG e com garantia de manuten o e pleno funcionamento de pelo menos 6 anos ap s instala o 134 As solu es adoptadas para o sistema de climatiza o aquecimento e arrefecimento e para o sistema convencional para produ o de AQS ser o descritas no item seguinte com diversas variantes Os pormenores da mem ria descritiva as fichas de licenciamento bem como a defini o da envolvente do edif cio encontram se nos Anexos 1 i LL O une Figura 9 2 Frac o aut noma para habita o utilizada no caso de estudo 9 5 Variantes dos sistemas de climatiza o e AQS a analisar 9 5 1 Sistema padr o S1 A solu o padr o inclui as solu es a seguir descritas e assumidas no Quadro 9 4 a Aquecimento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de resist ncias el ctricas radiadores el ctricos distribu dos por todos os compartimentos principais da habita o sala cozinha e quartos A efici ncia de convers o adoptada foi de 1 0 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE b Arrefecimento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigorifica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE 135 c
223. o Quadro 9 14 e da Figura 9 5 pode afirmar se que em termos de factura energ tica anual para aquecimento as solu es mais favor veis s o as solu es 2 3 e 4 uma vez que para estas solu es foi utilizada a mesma bomba de calor el ctrica Por observa o do Quadro 9 14 e da Figura 9 5 pode afirmar se que em termos de factura energ tica anual para aquecimento a solu o menos favor vel a solu o 5 tendo sido utilizado para aquecimento uma caldeira a combust vel gasoso g s butano Por observa o do Quadro 9 14 e da Figura 9 5 pode afirmar se que em termos da factura energ tica anual para aquecimento a segunda solu o menos favor vel o sistema padr o S1 Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 6 em termos de factura energ tica anual para arrefecimento constata se que as solu es 2 3 e 4 s o as solu es mais favor veis pois foi utilizada para todas 152 estas solu es a mesma bomba de calor el ctrica que apresenta um EER mais elevado do que as solu es de refer ncia em que tal sistema n o especificado Pelo Quadro 9 14 e pela Figura 9 6 em termos de factura energ tica anual para arrefecimento constata se que o sistema padr o S1 e as restantes solu es 5 a 10 s o as mais desfavor veis Do Quadro 9 14 e da Figura 9 8 em termos da factura energ tica anual percentual associada ao sistema de climatiza o de arrefecimento verifica se que a solu o 5 a mais favor vel
224. o aparelho Um factor importante a localiza o geogr fica do im vel O sistema a g s por exemplo pode ficar mais barato em cidades servidas por g s de rua J a op o pelo aquecimento solar muito boa para regi es em que a incid ncia do sol constante As bombas de calor s o muito mais eficazes do que os outros sistemas de aquecimento pela seguinte raz o em vez de gerarem o aquecimento directo o que fazem mover o calor Por esta raz o as bombas de calor s o cinco vezes mais eficazes do que os outros aquecedores No caso dos aquecedores solares considera se que uma bomba de calor fornece energia t rmica mesmo de noite e em dias de chuva e frio podendo haver solu es em que se associam aos pain is solares As bombas de calor recorrem a uma tecnologia que permite obter cinco vezes mais aquecimento do que a energia el ctrica que consomem Um sistema semelhante ao utilizado no ar condicionado garante um custo de apenas 20 quando comparado com as resist ncias el ctricas O calor flui por natureza das altas para as baixas temperaturas No entanto a bomba de calor pode for ar o fluxo de calor em sentido contr rio utilizando uma quantidade de trabalho relativamente pequeno A bomba de calor pode transferir o calor de fontes naturais como por exemplo o ar a gua e a pr pria terra at o lugar ou processo que se queira aquecer O princ pio de funcionamento da bomba de calor n o recente A sua
225. o aquecimento 3 5 4 8 kW cozinha escrit rio quartos e hall unidade SAP KRV 96 EHDS capacidade nominal de arrefecimento aquecimento 2 65 3 6 kW Todas as unidades interiores possuem comandos aut nomos que incorporam tamb m sondas de temperatura que permitem o controlo da temperatura e da velocidade de recircula o do ar na divis o onde est o localizados O n vel de press o sonora produzida por estas unidades situa se entre 22 e 41 dB dependendo da velocidade seleccionada para recircula o do ar b Sistema de apoio convencional para AQS o equipamento seleccionado uma bomba de calor com acumulador com 1 serpentina para interliga o com outra fonte de calor que pode ser um sistema solar ou caldeira A transfer ncia de energia do circuito efectuada atrav s de uma serpentina exterior a funcionar como condensador na parte exterior do acumulador O desempenho energ tico em modo de aquecimento COP de 3 2 Quadro 9 7 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o 4 soluc o S4 Pre os sem Efici ncia a 30 Pot ncia S IVA da c n kW Aquecimento Bomba de calor o COP 4 61 18 8 Arrefecimento el ctrica EER 4 64 16 Sistema de apoio convencional bombade calor 2386 COP 3 2 para AQS Pre o total s IVA 10886 9 5 5 Caldeira mural a g s butano para aquecimento e AQS instant nea S5 Para esta solu o propdem se os equipamentos a seguir descritos resumido
226. o com as novas exig ncias e disposi es regulamentares no mbito do RCCTE para a garantia da qualidade do ar interior s o impostas taxas de refer ncia para a renova o do ar devendo as solu es construtivas adoptadas para os edif cios ou frac es aut nomas dotados ou n o de sistemas mec nicos de ventila o garantir a satisfa o desses valores sob condi es m dias de funcionamento 11 No mbito do RSECE as novas exig ncias em termos dos requisitos da QAI v o desde a imposi o para edif cios novos de valores m nimos de renova o de ar por espa o em fun o da sua utiliza o limita o de valores m ximos de concentra o de poluentes CO CO COVs part culas etc at obriga o de todos os sistemas energ ticos constru dos ou existentes serem mantidos em condi es de higiene por forma a garantir a qualidade do ar interior 19 4 2 Condi es de conforto t rmico A defini o de conforto termo higrom trico em edif cios depende de factores subjectivos obtidos atrav s de sensa es humanas que diferem de pessoa para pessoa Considera se que um indiv duo est colocado em condi es de conforto termo higrom trico quando n o experimenta qualquer desagrado ou irrita o por forma a distra lo das suas actividades de momento A condi o b sica para que tal se verifique a de que o sistema termo regulador do organismo se encontre em equil brio com o ambiente envolvente
227. o do sistema Termoacumulador el ctrico Necessidades anuais de energia 1927 0 kwh ano Tipo de combust vel Electricidade Efici ncia de convers o 0 80 Euros ano Factor de convers o de energia 0 1180 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS Euros ano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 64 Euros m s Arrefecimento 2 1 gua quente sanit ria Aquecimento 68 4 Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S4 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m2 ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 1 06 kwh m2 ano Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor r
228. o sistema 3 a Os novos edif cios destinados habita o com rea til superior a 1000 m e os edif cios de servi os novos ou que sejam objecto de grandes obras de remodela o cuja rea til seja superior aos limites m nimos estabelecidos nos n s 1 ou 2 do artigo 27 do RSECE de 1000 m ou de 500 m consoante a respectiva tipologia cujos pedidos de licenciamento ou autoriza o de edifica o sejam apresentados entidade competente a partir de 1 de Julho de 2007 b Todos os edif cios novos independentemente da sua rea ou fim cujos pedidos de licenciamento ou autoriza o de edifica o sejam apresentados entidade competente a partir de 1 de Julho de 2008 c Todos os edif cios a partir de 1 de Janeiro de 2009 3 Julho 2006 In cio da aplica o dos novos regulamentos RCCTE e RSECE 1 Julho 2007 In cio da aplica o do SCE a novos grandes edificios 1000 m que pe am licen a ou autoriza o de constru o ap s esta data 1 Julho 2008 In cio da aplica o do SCE a novos pequenos edificios lt 1000 m que pe am licen a ou autoriza o de constru o ap s esta data 1 Janeiro 2009 In cio da aplica o do SCE a todos os restantes edificios incluindo os existentes Figura 2 1 Calendariza o definida na Portaria 461 2007 de 5 de Junho 3 30 2 3 1 Enquadramento O Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE
229. o subir os pavimentos em pelo menos 5cm Em contrapartida os cabos de um sistema el ctrico poder o ter uma espessura inferior a 3mm n o afectando o n vel dos pavimentos Ao contr rio dos sistemas de gua o sistema de aquecimento radiante el ctrico aplicado directamente em contacto com os mosaicos Com um bom isolamento t rmico torna se poss vel atingir uma temperatura ptima em cerca de 10 minutos em oposi o s cerca de 5 horas que demoram os sistemas por gua Os sistemas de aquecimento radiante el ctrico s o instalados separadamente em cada divis o da casa e controlados individualmente pelos respectivos term statos Desta forma poder se obter 81 a temperatura desejada onde e quando for necess rio aumentando assim a poupan a de energia Os sistemas de aquecimento radiante el ctricos s o mais simples e r pidos de instalar que qualquer sistema por gua aproximadamente 3 horas ao contr rio de 3 dias para os segundos e assim os custos de m o de obra s o pouco significativos Em m dia um sistema el ctrico programado para ser estabelecido duas vezes por dia consumindo energia el ctrica continuamente apenas durante o per odo de aquecimento inicial Desta forma o consumo de energia pode ser t o baixo como um ter o do tempo de opera o Em contrapartida os sistemas por gua consomem energia durante v rias horas em virtude de levarem mais tempo a atingir as temperaturas desejadas
230. o subsolo no exterior Esta instala o obriga a escava o no exterior para a instala o das tubagens 98 a energia que se obt m por extrac o do calor do solo sendo ao longo de todo o ano constante inesgot vel e gratuita A bomba de calor geot rmica aproveita a temperatura do subsolo ao longo de todo o ano a cerca de 10 C e das guas fre ticas at uma temperatura til para aquecimento absorvendo ou cedendo calor ao terreno atrav s de diferentes sistemas de capta o geot rmica Tal facto permite aquecer as habita es no Inverno refriger las no Ver o e produzir simultaneamente gua quente sanit ria Na geotermia os dois tipos de capta o mais habituais s o a A capta o horizontal b A capta o vertical c A capta o em len ol fre tico O uso de cada uma das formas de capta o depende da rea dispon vel para coloca o dos captadores 7 4 2 1 Capta o horizontal Os tubos s o colocados horizontalmente superf cie do terreno a 60 cm de profundidade conforme a orienta o geogr fica Figura 7 4 S o tubos sob press o em polietileno ou cobre revestidos de PVC nos quais circula agua glicolada ou fluido frigorigeno Este sistema precisa de uma superf cie de terreno de 1 5 a 2 vezes a superf cie habit vel a aquecer A natureza do solo e a exposi o do terreno t m muito pouca influ ncia no sistema E vice versa o sistema n o provoca nenhuma modifica o no terr
231. ocalizado no interior da frac o e instalado na posi o vertical constru do em a o vitrificado e possuindo isolamento t rmico em espuma r gida de poliuretano com espessura de 50 mm A contribui o anual dos colectores solares foi calculada com recurso ao programa Solterm do INETI e ser de Esolar 3804 kWh Os colectores s o certificados pela CERTIF ou Solar keymark e ser o instalados por instaladores credenciados pela DGEG e com garantia de manuten o e pleno funcionamento de pelo menos 6 anos ap s instala o 2 12 Par metros pertinentes da solu o de ventila o A ventila o processada de forma natural sem quaisquer dispositivos de admiss o de ar na fachada A frac o situa se na Regi o A na periferia de uma zona urbana Rugosidade II com uma altura ao solo m dia da fachada inferior a 10 m resultando numa Classe de Exposi o 2 A caixilharia possui classifica o Classe 3 quanto permeabilidade ao ar A frac o n o possui caixas de estore As portas da frac o possuem veda o de frincha em todo o seu per metro e a rea envidra ada superior a 15 da rea de pavimento Existe um exaustor na cozinha com funcionamento pontual n o cumprindo com a NP 1037 1 resultando numa taxa de renova o hor ria Rph 0 85 Os par metros adoptados em projecto para o c lculo da taxa de renova o de ar por ventila o natural foram os seguintes Classe de exposi o Classe de exposi o 2
232. oma 2 1 Descri o geral e rela o com a envolvente Moradia unifamiliar isolada de tipologia T5 a edificar com rea til de pavimento de 229 75 m e p direito m dio ponderado de 2 59 m com dois pisos acima da cota da soleira e cave parcialmente enterrada com acesso pelo exterior O r s do ch o inclui a sala cozinha despensa escrit rio 1 S circula es interiores e caixa de escada com acesso cave e ao 1 andar O 1 andar inclui quatro quartos duas l S um roupeiro e circula es interiores A cave inclui uma zona de garagem uma divis o para arrumos e uma casa de m quinas e fisicamente separada da caixa de escadas O edif cio localiza se no concelho da Covilh freguesia da Concei o na periferia da zona urbana a uma altitude de 490 m zona clim tica I3 V2N com obstru es aos ganhos solares em toda a envolvente em resultado de constru es moradias de 2 pisos existentes ou previstas para o loteamento A in rcia t rmica forte e as solu es de isolamento t rmico incluem em todas as fachadas paredes duplas de alvenaria de tijolo com isolante ocupando parcialmente a caixa de ar A cobertura inclinada com placas tipo sandwich 168 de cor clara formada por um desv o fracamente ventilado n o acess vel com isolante t rmico sobre a laje de esteira Os v os envidra ados s o simples de caixilharia met lica com corte t rmico de classe 3 sem quadr cula com vidro duplo de bai
233. onvers o de 1 09 a 30 da carga nominal b Arrefecimento N o ser instalado qualquer equipamento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigorifica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE c Sistema de apoio convencional para AQS caldeira mural de condensa o a g s natural com 25 kW de pot ncia nominal e efici ncia de convers o de 1 09 a 30 da carga nominal Quadro 9 10 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S7 soluc o S7 Pre os sem Efici ncia a 30 Pot ncia s IVA da c n kW Caldeira mural de Aquecimento condensa o a gas natural 1750 1 09 25 para aquecimento e AQS instant nea Arrefecimento M quina frigor fica 400 EER 3 lt 25 Caldeira mural de Sistema de apoio condensa o a g s natural 1750 1 09 25 convencional para AQS para aquecimento e AQS i instant nea RCCTE Pre o total s IVA 2150 9 5 8 Caldeira de ch o a diesel com acumula o para aquecimento e AQS por acumula o S8 Para esta solu o prop em se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 11 a Aquecimento caldeira de ch o a diesel com 25 kW de pot ncia nominal e efici ncia de convers o de 0 80 a 30 da carga nominal fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE b Arrefecimento N o ser instalado qualquer e
234. or parte dos pa ses europeus em 2020 80 dos edif cios j estar o constru dos Pode ent o concluir se que as medidas de efici ncia energ tica ser o vitais para se atingirem os objectivos de redu o de emiss es No documento estrat gico relativo estrat gia nacional para a energia 39 traduzido na Resolu o do Conselho de Ministros n 169 2005 o Governo afirma se fortemente empenhado em aumentar a efici ncia energ tica e reduzir as emiss es de CO2 com a diminui o do peso dos combust veis f sseis nas fontes prim rias de energia atrav s de medidas que dos transportes constru o de edif cios e procura p blica insiram a vari vel energ tica na escolha dos consumidores O trabalho que aqui se apresenta pretende precisamente contribuir para informar e inserir a vari vel energ tica na escolha dos consumidores informando os n o s relativamente classe energ tica e emiss o de CO mas tamb m relativamente a outros aspectos relevantes no contexto econ mico como sejam a factura energ tica potencial o custo de aquisi o manuten o vantagens e desvantagens entre outros 51 52 Cap tulo 4 Conforto Termo Higrom trico Interior em Edif cios 4 1 Introdu o Quando se realiza o estudo do ambiente interior em edif cios surge inevitavelmente associado o bin mio energia conforto O termo energia surge sempre associado ao consumo de energia de a
235. os diversos equipamentos 145 1 00 0 90 0 80 0 70 0 60 0 50 0 40 0 30 0 20 Par metro R Ntc Nt 0 10 0 00 Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 9 3 Par metro R Ntc Nt para obten o da classe energ tica versus equipamento 1 40 1 20 1 00 0 80 0 60 Ton CO2 equiv ano 0 40 0 20 0 00 Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 9 4 Ton CO2 equiv ano versus equipamento 146 Na figura 9 5 apresentada a factura energ tica anual para aquecimento em fun o dos diversos equipamentos 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Factura energ tica anual para aquecimento ano Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 9 5 Factura energ tica anual para aquecimento ano versus equipamento Na figura 9 6 apresentada a factura energ tica anual para arrefecimento em fun o dos diversos equipamentos 30 25 ol NI EL SEL ik Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Factura energ tica anual para arrefecimento ano Figura 9 6 Factura energ tica anual para arrefecimento ano
236. otor pl th dh Ts val 0 wit a ns FE po W Gerador A i aul Sistema el ctrico de freio a disco Torre de sustenta o Controle de _ H velocidade Sistema de controle Sistema de freio aerodin mico Figura 8 5 Aerogerador 17 118 No Alentejo no concelho de Ourique foram electrificadas cinco aldeias que contam com uma mini rede de distribui o alimentada por um sistema aut nomo de produ o de energia el ctrica o qual composto por um pequeno grupo de aerogeradores associado a uma pequena central de pain is fotovoltaicos Esta rede abrange cerca de 60 habita es Uma outra possibilidade de aproveitamento da energia e lica consiste nos parques offshore instalados ao largo da costa mar tima de modo a tirar partido dos ventos fortes que caracterizam esta zona Infelizmente embora Portugal tenha uma ampla costa mar tima n o re ne as melhores condi es para este tipo de parque e lico j que o mar muito profundo a poucos metros da costa o que dificultaria a implementa o dos parques 8 3 4 Energia geot rmica Caracteriza se por ser a energia t rmica proveniente do interior da Terra Os vulc es as fontes termais e as fumarolas por ex nos A ores s o manifesta es conhecidas desta fonte de energia Actualmente utilizada em esta es termais para fins medicinais e de lazer mas tamb m pode ser utilizada no aquecimento ambiente e de guas s
237. ovilh Email urbitraco gmail com Telf Fax 275 325 086 Requerente Localiza o Fase Tipologia PROJECTO T RMICO Moradia Unifamiliar Conte do da Folha Defini o da envolvente 1 Andar Tecto Desenhou Arquivo Desenho n P1334 iiades Andr Oliveira Escalas T cnico Respons vel NOTA 1 Este desenho propriedade exclusiva do gabinete URBITRA O Arquitectura e Engenharia Lda e n o pode ser reproduzido divulgado ou copiado no tado ou em parte sem autoriza o expressa Reservados todos os direitos pela legisla o em Dec Lei 64 85 14 Mar o CORTE AA CORTE BB LEGENDA envolvente Envolvente exterior Envolvente interior com requisitos de exterior Envolvente interior com requisitos de interior Envolvente sem requisitos acima do patamar de escadas Em planta o pavimento com a respectiva cor Em planta a cobertura com a respectiva cor Arquitectura e Engenharia lt a Av Anil It 2 Ij 4 apartado 412 6200 502 Covilh Email urbitraco gmail com Telf Fax 275 325 086 Requerente CORTE BB Localiza o CORTE AA Cortes Defi i o da envolvente TT PROJECTO TERMICO Moradia Unifamiliar Conte do da Folha Defini o da envolvente Corte A A e Corte B B Desenhou Arquivo Desenho n lliiades Andr Oliveira Escalas T cnico Respons vel AL ADO NORTE AL ADO SUL Reboco e esbo o na cor branco Cobertura em chapa tipo sandwich
238. partilha de responsabilidades metas distintas para cada um dos seus Estados Membros ambicionando abater as emiss es de GEE em mais de 1 ao ano desde 2012 a 2020 O Quadro 2 1 apresenta as diferen as das emiss es de gases CFC entre 1990 e 2004 dos principais poluidores segundo a ONU 2 Quadro 2 1 Emiss es de CFC entre 1990 e 2004 dos principais poluidores segundo a ONU 2 Pa s Diferen a entre as emiss es de Objectivo da Uni o Obriga o do Tratado CFC 1990 2004 Europeia para 2012 2008 2012 Alemanha 17 21 8 Canada 27 Nao assinado 6 Espanha 49 15 8 E U A 16 N o assinado N o assinado Fran a 0 8 0 8 Gr cia 27 25 8 Irlanda 23 13 8 Jap o 6 5 N o assinado 6 Reino Unido 14 12 5 8 Portugal 41 27 8 autos do Dales 0 8 N o assinado B da UE Os objectivos da Directiva n 2002 91 CE s o os seguintes a Enquadramento geral para uma metodologia de c lculo do desempenho energ tico integrado dos edif cios b Aplica o dos requisitos m nimos para o desempenho energ tico dos novos edif cios bem como dos grandes edif cios existentes que sejam sujeitos a importantes obras de renova o c Certifica o energ tica dos edif cios d A inspec o regular de caldeiras e instala es de ar condicionado nos edif cios 27 e A avalia o da instala o de aquecimento quando as caldeiras tenham ma
239. pelo n mero de meses de um ano 12 m s 133 9 4 Descri o geral do edif cio em estudo No mbito do presente trabalho seleccionou se uma frac o aut noma para habita o constitu da por uma moradia unifamiliar isolada de tipologia T5 4 quartos e 1 escrit rio recentemente conclu da no concelho da Covilh Figura 9 2 e que foi alvo de DCR e CE A moradia em an lise possui uma rea til de pavimento de 229 75 m e p direito m dio ponderado de 2 59 m com dois pisos acima da cota da soleira e cave parcialmente enterrada com acesso pelo exterior O r s do ch o inclui a sala cozinha despensa escrit rio 1 S circula es interiores e caixa de escada com acesso cave e ao 1 andar O 1 andar inclui quatro quartos duas l S um roupeiro e circula es interiores A cave inclui uma zona de garagem uma divis o para arrumos e uma casa de m quinas e fisicamente separada da caixa de escadas O edif cio localiza se no concelho da Covilh freguesia da Concei o na periferia da zona urbana a uma altitude de 490 m zona clim tica 13 V2N com obstru es aos ganhos solares em toda a envolvente em resultado de constru es moradias de 2 pisos existentes ou previstas para o loteamento A in rcia t rmica forte e as solu es de isolamento t rmico incluem em todas as fachadas paredes duplas de alvenaria de tijolo com isolante ocupando parcialmente a caixa de ar A cobertura inclinada
240. pilares TX Montagem de caixiharias Liga es entre paredes e lajes de pavimento T cnico respons vel Nome Data Assinatura Ficha n 3 P gina 2 de 2 Anexo B Avalia o do Desempenho Energ tico das Solu es S1 a S10 212 AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO SISTEMA PADR O S1 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m2 ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 23 85 kwh m2 ano Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Nic 4 64 kwh m2ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais d
241. possa devolver a efici ncia do sistema acabando assim com a corros o e com os dep sitos de calc rio Existem no mercado empresas com experi ncia 85 que podem ajudar a resolver estes problemas de modo a evitar a ocorr ncia de avarias ou a substitui o completa do sistema de aquecimento A ac o de manuten o consiste em lavar o sistema de tubagens com agentes n o agressivos e em injectar uma subst ncia protectora que impede a corros o e assim a oxida o do sistema de aquecimento Uma ac o de manuten o deste tipo tem as seguintes vantagens a Ac es n o invasivas b Equil brio t rmico do sistema c Reposi o das capacidades e temperaturas iniciais aumentando assim a permuta de calor d Melhoria da efici ncia energ tica e do conforto ambiente e Manuten o extraordin ria reduzida diminuindo consequentemente os custos de opera o f Ciclo de vida til do sistema de aquecimento aumentado g Baixo impacto ambiental h Aumento da economia de combustivel at um maximo entre 15 a 20 O per odo de recupera o do custo desta interven o depende da economia de combust vel realmente obtida mas de um modo geral pode corresponder a mais de um ano de aquecimento 6 3 Sistemas de arrefecimento 6 3 1 Ar condicionado O ar condicionado no Ver o transformou se num requisito de conforto sem o qual as pessoas j n o passam como o demonstra a utiliza o generalizad
242. prepara o das guas quentes sanit rias Esolar Contribui o dos sistemas de colectores solares t rmicos em kWh ano Eren Contribui o de sistemas alternativos de energias renov veis em kWh ano Ap Area til de pavimento expressa em mp 106 8 2 Sistemas de colectores solares para produ o de AQS De acordo com o n 2 do Artigo 7 o recurso a sistemas de colectores solares t rmicos para AQS nos edif cios abrangidos pelo RCCTE obrigat rio sempre que haja uma exposi o solar adequada Existe uma exposi o solar adequada n 3 do Artigo 7 quando existe uma cobertura em terra o ou uma cobertura inclinada cuja normal esteja orientada no quadrante Sul entre SE e SW e desde que estas n o sejam sombreadas por obst culos significativos no per odo que se inicia duas horas depois do nascer do sol e termina duas horas antes do ocaso Existindo exposi o solar adequada os colectores solares s o calculados na base de 1m de colector solar por ocupante convencional previsto podendo este valor ser reduzido de forma a n o exceder 50 da rea da cobertura total dispon vel em terra o ou nas vertentes orientadas no quadrante sul De acordo com o n mero 4 do Anexo VI do RCCTE a contribui o de sistemas solares s pode ser contabilizada se os sistemas ou equipamentos forem certificados de acordo com as normas e legisla o em vigor instalados ou instaladores acreditados pela DGGE e cumulativ
243. quecimento arrefecimento entre outros O objectivo ser sempre o da sua redu o para n veis aceit veis O termo conforto deve ser interpretado no seu sentido mais lato envolvendo algumas das suas m ltiplas componentes como sejam a Conforto t rmico respons vel pelos grandes consumos de energia b Conforto higrot rmico impedindo os efeitos patol gicos resultantes da condensa o c Conforto visual ilumina o em segundo lugar na lista de consumo de energia d Conforto ac stico entre outros O n vel de conforto um par metro muito complexo e dif cil de quantificar j que depende n o s de m ltiplos par metros externos cores formas luz temperatura humidade relativa velocidade do ar qualidade do ar entre outros mas tamb m da sensibilidade e tipos de reac o dos indiv duos do seu comportamento e actividade Para uma sensa o de conforto a temperatura deve ser est vel no interior tanto verticalmente como horizontalmente A distribui o vertical de especial import ncia A distribui o mais pr xima da distribui o fisiol gica ideal obtida com o aquecimento por piso radiante Para o conforto t rmico das pessoas numa sala aquecida importante que a temperatura da superf cie de separa o incluindo os radiadores seja t o pr xima quanto poss vel da temperatura do ar Esta uma das vantagens do resultado da baixa temperatura dos aquecedores de grande porte t
244. quipamento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigor fica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE 141 c Sistema de apoio convencional para AQS caldeira de ch o a diesel com 25 kW de pot ncia nominal e efici ncia de convers o de 0 80 a 30 da carga nominal fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE Quadro 9 11 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o 8 soluc o S8 Pre os sem Efici ncia a 30 Pot ncia s IVA da c n kW Caldeira de ch o a diesel com Aquecimento acumula o para aquecimento e 2190 1 09 25 AQS por acumula o Arrefecimento M quina frigor fica 400 EER 3 lt 25 Sistema de apoio Caldeira de ch o a diesel com convencional pia AQS acumula o para aquecimento e 2190 1 09 25 P AQS por acumula o RCCTE Pre o total s IVA 2590 9 5 9 Caldeira a biomassa para aquecimento e caldeira mural a g s natural para AQS S9 Para esta solu o prop em se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 12 142 a Aquecimento caldeira a biomassa de funcionamento electr nico com as seguintes caracter sticas Pot ncia nominal de 25 kW e efici ncia de convers o de 0 60 fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE Quadro electr nico para controlo de sistemas de aquecimento Corpo da cald
245. r e elevam a sua temperatura transferindo a para dentro da casa Esta capta o de calor feita sem alterar nem poluir o ambiente podendo transmitir para o interior uma temperatura constante tanto no Ver o como no Inverno O sistema composto por um captador de energia exterior um circuito de aquecimento no interior piso radiante radiadores ou ventiloconvectores e entre eles uma bomba de calor permitindo a troca de energia A aerotermia funciona com um flu do frigog neo R407C preservando a camada do ozono A particularidade desse fluido ter uma temperatura de ebuli o muito baixa 40 C o que lhe atribui um poder de aquecimento r pido e potente As bombas de calor aerot rmicas apresentam as seguintes vantagens a A climatiza o poss vel gra as ao ventiloconvector que permite baixar a temperatura ambiente para um conforto optimizado no Ver o b Permite ter conforto durante todo o ano porque no aquecimento utiliza o ar exterior No arrefecimento o circuito refrigerante invertido absorvendo as calorias da habita o para as libertar no exterior atrav s do captador c Capta o calor sem alterar nem poluir o ambiente com emiss o de CO para a atmosfera quase inexistente e um consumo energ tico muito reduzido 7 4 2 Bombas de calor geot rmicas No caso da bomba de calor geot rmica utilizada a diferen a de temperatura entre o interior da habita o e a temperatura quase constante d
246. r outras formas de energia renov veis que captem numa base anual energia equivalente dos colectores solares podendo esta ser utilizada para outros fins que n o a do aquecimento de gua se tal for mais eficiente ou conveniente De acordo com o n mero 5 do Anexo VI do RCCTE a contribui o de quaisquer outras formas de energias renov veis Een solar fotovoltaica biomassa e lica geot rmica etc para a prepara o de AQS bem como de quaisquer formas de recupera o de calor de equipamentos ou de fluidos residuais deve ser calculada com base num m todo devidamente justificado e reconhecido e aceite pela entidade licenciadora Os outros sistemas de aproveitamento de fontes de energias renov veis ser o tratados separadamente na sec o seguinte 8 3 1 Energia solar fotovoltaica Um painel fotovoltaico um dispositivo capaz de converter a energia solar directamente em electricidade Figura 8 2 A unidade b sica de um m dulo fotovoltaico a c lula fotovoltaica A vers o mais utilizada formada por uma placa de material semicondutor em s lico monocristalino cujo tamanho varia entre 10 a 15 cent metros Figura 8 2 Pain is fotovoltaicos 18 110 O desempenho energ tico dos pain is fotovoltaicos PV varia consoante a luz solar dispon vel e a inclina o dos m dulos sendo a efici ncia de convers o da ordem dos 15 Portugal devido as suas caracter sticas clim ticas possui excelen
247. r para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m2 ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 638 kwh m2 ano Na 30 88 kwh m ano 2 rea til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph 0 85 Renova es por hora 3 Indicadores de desempenho Necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e AQS Nic 1 46 kwh m2ano Limite m ximo regulamentar para as nec anuais globais de energia prim ria para climatiza o e AQS Nt 5 30 kwh m2 ano Emiss es anuais de gases de efeito de estufa associadas energia prim ria para climatiza o e AQS 0 40 Jon CO equiv por ano Par metro para avalia o da classe energ tica R R Ntc Nt 0 28 CLASSE ENERG TICA La 4 Factura energ tica associada ao sistema de climatiza o aquecimento Descri o do sistema Caldeira mural a combust vel gasoso g s natural para aquecimento e AQS instant nea Necessidades anuais de energia til 20612 4 kwh ano Tipo de combust vel G s natural Efici ncia de convers o
248. ra 2009 estava previsto proceder se a uma avalia o intercalar A Comiss o considera que as poupan as de energia mais significativas ocorrer o nos seguintes sectores a Edif cios residenciais e para uso comercial terci rio com um potencial de redu o avaliado em respectivamente 27 e 30 b Ind strias transformadoras com hip teses de poupan as da ordem dos 25 c O sector dos transportes com uma previs o de redu o do consumo de 26 Estas redu es sectoriais no consumo de energia correspondem a economias globais estimadas em 390 milh es de toneladas de equivalente de petr leo 390 Mtep anuais ou seja 100 mil milh es de euros por ano at 2020 permitindo ainda diminuir as emiss es de CO em 780 milh es de toneladas por ano Estas potenciais poupan as vir o juntar se diminui o do consumo estimada em 1 8 ou 470 Mtep anuais fruto designadamente das medidas j lan adas e da substitui o normal do equipamento A concretiza o do objectivo de 20 de poupan a permitir reduzir o impacto das altera es clim ticas e a depend ncia da UE no que respeita s importa es de combust veis f sseis O plano de ac o contribuir igualmente para o refor o da competitividade industrial o desenvolvimento das exporta es de novas tecnologias e ter repercuss es positivas sobre o emprego Al m disso as poupan as obtidas compensar o os investimentos efectuados nas tecnologias inovado
249. rabalho O Cap tulo 2 dedicado ao contexto nacional energ tico e ambiental onde se apresenta a Directiva Europeia e o processo da certifica o energ tica referindo o seu enquadramento processo de certifica o mbito de aplica o e entidades participantes no sistema de certifica o energ tica No Cap tulo 3 abordam se os diversos planos nacionais de efici ncia energ tica No Cap tulo 4 apresentam se as condi es necess rias para obten o do conforto termo higrom trico interior em edif cios No Cap tulo 5 apresentam se os diferentes tipos de ventila o referindo a ventila o natural e a ventila o for ada No Cap tulo 6 s o apresentados m ltiplos sistemas de climatiza o para aquecimento e arrefecimento 23 No Cap tulo 7 apresentam se m ltiplas escolhas poss veis de sistemas convencionais para produ o de AQS No Cap tulo 8 s o apresentados os diversos sistemas de aproveitamento de energias renov veis No Cap tulo 9 descrito o caso de estudo onde s o apresentados os objectivos a alcan ar a metodologia adoptada a descri o geral do edif cio em estudo as m ltiplas variantes dos sistemas de climatiza o e AQS adoptadas a classifica o energ tica emiss es de CO e factura energ tica a an lise e discuss o dos resultados obtidos para al m das conclus es do caso de estudo No Cap tulo 10 s o enumeradas as conclus es gerais do trabalho e recomenda es
250. ral sem contacto directo com o isolante nem complanaridade entre ambos o envidra ado e o isolante PLH2 Liga o da caixilharia do v o envidra ado de sacada com a parede exterior atrav s da interposi o de soleira em pedra natural sem contacto directo com o isolante nem complanaridade entre ambos o envidra ado e o isolante configurando uma situa o n o tipificada na Tabela IV do RCCTE c Liga o entre duas paredes verticais PLF1 Intersec o de duas paredes verticais ambas com isolamento t rmico repartido na caixa de ar 0 Ficha n 2 Pagina 2 de 3 Quadro Paredes exteriores reas em m por orien E SE S SW NW TOTAL Descri o sum ria e valor de U W m C PRE1 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm caixa de ar n o ventilada 2 cm tijolo furado 15 cm e reboco de 25 14 0 00 44 28 0 00 0 00 144 50 argamassa de cimento 2 5 cm PRE2 Parede dupla de alvenaria e bet o constitu da do interior para o exterior por reboco de argamassa de cimento 1 5 cm tijolo furado 11 cm isolante t rmico XPS 6 cm parede de bet o 0 11 0 00 0 00 0 00 0 00 1 82 armado 17 cm e reboco de argamassa de cimento 2 5 cm 0 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 V os envidra ados verticais
251. ras As medidas adoptadas pela Comiss o e apresentadas no plano de ac o s o as que apresentam a melhor rela o custo efic cia ou seja aquelas cujo ciclo de vida apresenta os custos ambientais mais baixos n o ultrapassando os investimentos previstos em mat ria de energia Algumas destas medidas s o priorit rias e por conseguinte devem ser iniciadas o mais rapidamente poss vel havendo outras a realizar gradualmente ao longo do per odo de seis anos do plano 47 Em rela o aos aparelhos e equipamentos consumidores de energia uma ac o eficaz passa por uma combina o entre normas de rendimento energ tico dos aparelhos e sistemas adequados de rotulagem e de classifica o do desempenho energ tico destinados aos consumidores Nesta perspectiva o plano de ac o prev a adop o de normas m nimas de concep o ecol gica com o objectivo de melhorar o rendimento energ tico de 14 grupos de produtos entre os quais as caldeiras os televisores e os sistemas de ilumina o e de outras gamas de produtos a mais longo prazo Al m disso a Comiss o pretende refor ar as regras relativas rotulagem nomeadamente atrav s de uma actualiza o peri dica das classifica es e da extens o destas regras a outros equipamentos Com base na Directiva 2006 32 CE relativa efici ncia na utiliza o final de energia e aos servi os energ ticos a Comiss o tenciona desenvolver linhas directrizes um c digo de conduta e
252. reboco em argamassa tradicional 1 5 cm 0 30 0 55 1 90 VERIFICA a 5 Coberturas interiores Sob rea n o til valor de 7 0 0 00 0 00 1 20 VERIFICA 0 0 00 0 00 1 20 VERIFICA Em desvao n o ventilado 0 0 00 0 00 1 20 VERIFICA 0 0 00 0 00 1 20 VERIFICA Em desvao ventiilado CBI1 Laje de esteira horizontal constituida de cima para baixo por argamassa pesada 4 cm isolante t rmico XPS 10 cm argamassa de regulariza o 2 cm laje maci a de bet o 0 90 0 32 0 90 VERIFICA armado 20 cm e estuque tradicional sem inertes 1 5 cm 0 0 00 0 00 1 20 VERIFICA a 6 Pavimentos sobre espa os n o teis PVI1 Pavimento constitu do de cima para baixo por acabamento de piso em ladrilhos 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm e placa de gesso cartonado 0 50 0 45 1 20 VERIFICA 13 mm PVI2 Pavimento constitu do de cima para baixo por pavimento flutuante 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a 0 30 0 41 1 20 VERIFICA de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm e placa de gesso cartonado 13 mm PVI3 Pavimento constitu do de cima para baixo por acabamento de piso em ladrilhos 1 5 cm argamassa de baixa retrac o 4 cm bet o de agregados leves LECA 7 cm laje maci a de bet o armado 20 cm isolante t rmico XPS 6 cm e placa de gesso c
253. rectiva n 2002 91 CE de Desempenho Energ tico dos Edif cios 3 A aplica o destes regulamentos verificada em v rias etapas ao longo do tempo de vida de um edif cio sendo essa verifica o realizada por peritos devidamente qualificados para o efeito S o esses os agentes que na pr tica e juntamente com a ADENE asseguram a operacionalidade do SCE A face mais vis vel deste trabalho o Certificado Energ tico e da Qualidade do Ar Interior emitido por um perito para cada edif cio frac o aut noma onde o mesmo classificado em fun o do seu desempenho numa escala pr definida de 9 classes A a G A emiss o do certificado pelo perito realizada atrav s de um sistema inform tico de suporte criado para o efeito onde se constitui um registo central de edif cios certificados 2 2 Directiva Europeia A directiva comunit ria de 16 de Dezembro de 2002 foi criada com o intuito de 13 a Aumentar a efici ncia energ tica nos edif cios b Potenciar a melhoria da qualidade dos edif cios novos e existentes c Informar a popula o d Minimizar a depend ncia externa de energia e Reduzir a emiss o de gases com efeito de estufa GEE contribuindo tal facto para o cumprimento do Protocolo de Quioto Na terceira Conven o do Quadro das Na es Unidas sobre altera es clim ticas que teve lugar em Quioto Jap o em Dezembro de 1997 surgiu o Protocolo de Quioto um protocolo internacional lega
254. rg tica Este plano de ac o pretende mobilizar o grande p blico assim como as inst ncias pol ticas de decis o e os agentes do mercado para al m de transformar o mercado interno da energia para que os cidad os da Uni o Europeia UE beneficiem de infra estruturas incluindo os edif cios produtos aparelhos e autom veis por exemplo m todos e servi os energ ticos que lhes ofere am a maior efici ncia energ tica a n vel mundial O objectivo do plano de ac o controlar e reduzir a procura de energia incidindo no consumo e no abastecimento a fim de se obter at 2020 uma poupan a de 20 no que respeita ao 46 consumo anual de energia prim ria comparativamente s previs es de consumo de energia para 2020 Este objectivo corresponde a uma poupan a de cerca de 1 5 por ano at 2020 A obten o de poupan as de energia significativas e duradouras implica por um lado o desenvolvimento de t cnicas produtos e servi os eficientes do ponto de vista energ tico e por outro uma altera o dos padr es comportamentais com vista a um menor consumo de energia sem perda de qualidade de vida O plano exp e uma s rie de medidas a curto e m dio prazo destinadas a concretizar esse objectivo O plano de ac o abrange um per odo de 6 anos de 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2012 que a Comiss o considera suficiente para permitir a adop o e a transposi o da maioria das medidas propostas Pa
255. rior Figura 6 1 Caldeira de ch o a g s 41 76 6 2 1 Caldeiras de condensa o As caldeiras tradicionais incluindo as mais avan adas denominadas de caldeiras de alta efici ncia utilizam apenas uma parte do calor gerado pela queima do combust vel A sua efici ncia situa se no intervalo entre os 91 e 93 Nestas caldeiras o vapor de gua produzido durante a combust o lan ado para a atmosfera atrav s da chamin transportando uma importante quantidade de calor denominada por calor latente de vaporiza o que corresponde a cerca de 11 da energia produzida pela combust o 21 Figura 6 2 Caldeira mural de condensa o 41 Ao contr rio das caldeiras tradicionais uma caldeira de condensa o pode recuperar uma grande parte do calor existente nos gases de exaust o expedidos atrav s da chamin conseguindo assim uma efici ncia muito elevada Podem atingir o seu potencial m ximo quando usadas em conjunto com sistemas de aquecimento que funcionem a baixa temperatura 30 C a 50 C como no caso dos sistemas de piso radiante No entanto as caldeiras de condensa o tamb m funcionam muito bem com radiadores tradicionais desde que o sistema de aquecimento seja operado correctamente situa o em que a temperatura da gua de aquecimento deve ser mantida abaixo dos 55 C 6 2 2 Caldeiras de temperatura vari vel As caldeiras de temperatura vari vel permitem atingir melhores n veis de efici
256. rm dio de um electrocirculador no pavimento radiante onde deixa o calor que transferido para o ar S o necess rios acima da superf cie regularizada 3 cm para o isolamento 4 cm para uma betonilha especial e 1 a 1 5 cm para o acabamento Uma pequena analogia de como se podem compreender os princ pios em que se baseia o calor radiante consiste em imaginar um indiv duo ao ar livre num dia frio e de c u limpo e o ch o gelado Ap s aparecer o Sol o indiv duo ir sentir se confort vel independentemente da temperatura do ar Tal facto deve se ao calor radiante emitido pelo Sol aquecer primeiro os objectos e s depois o ambiente sentindo o indiv duo calor enquanto o ar sua volta se mant m frio H 2000 anos no Imp rio Romano surgiu a ideia de utilizar o calor radiante para aquecer suavemente uma grande superf cie de pavimento a uma baixa temperatura para uso nos banhos p blicos e grandes resid ncias particulares Na d cada de 60 o aquecimento por piso radiante foi visto com algum cepticismo e desconfian a pelo facto de terem ocorrido alguns problemas devido falta de experi ncia car ncia de meios de c lculo fi veis inexist ncia de materiais apropriados e insufici ncia ou inadequa o de componentes de regula o e de controlo apropriados A utiliza o de materiais pl sticos nomeadamente o pex e o multicamadas para a distribui o de fluidos em substitui o do ferro e do cobre o desenvol
257. rmos de redu o anual da factura energ tica tendo como base o Sistema Padr o S1 constata se que a solu o 4 a mais favor vel a solu o 155 8 a menos favor vel e solu o 5 corresponde lhe um valor negativo de redu o ou seja n o ir haver redu o mas sim passagem para uma solu o ainda pior economicamente Atrav s do Quadro 9 15 e da Figura 9 11 em termos de custo acrescido de investimento as solu es mais favor veis s o as 5 e 6 enquanto que para o caso mais desfavor vel a solu o 4 Atrav s do Quadro 9 15 e da Figura 9 12 a solu o 6 a mais favor vel ou seja a que demora menos tempo a recuperar o dinheiro investido a solu o 4 a menos favor vel e a solu o 5 n o tem viabilidade neste tipo de an lise de per odo de retorno uma vez que como foi referido acima n o h qualquer vantagem do Sistema Padr o S1 para esta solu o 9 8 Conclus es do caso de estudo Atrav s da an lise dos resultados obtidos do caso de estudo pode concluir se que 156 a A uma boa classe energ tica corresponde uma baixa emiss o anual de CO Esta uma consequ ncia natural do c lculo preconizado no RCCTE que faz corresponder classes energ ticas mais elevadas nos edif cios que apresentam menores valores de energia prim ria face a valores de refer ncia calculados com base em sistemas padr o para esses edif cios b Valores baixos da factura energ tica anual par
258. rrefecimento EER de 4 64 e em modo de aquecimento COP de 4 61 A climatiza o dos espa os interiores obtida por oito unidades interiores do tipo mural instaladas nas divis es principais da frac o aut noma sala de estar unidade SAP KRV 126 EHDS capacidade nominal de arrefecimento aquecimento 3 5 4 8 kW cozinha escrit rio quartos e hall unidade SAP KRV 96 EHDS capacidade nominal de arrefecimento aquecimento 2 65 3 6 kW Todas as unidades interiores possuem comandos aut nomos que incorporam tamb m sondas de temperatura que permitem o controlo da temperatura e da velocidade de recircula o do ar na divis o onde est o localizados O n vel de press o sonora produzida por estas unidades situa se entre 22 e 41 dB dependendo da velocidade seleccionada para recircula o do ar b Sistema de apoio convencional para AQS O sistema convencional de apoio para prepara o de AQS consiste numa caldeira mural a g s natural da marca Vulcano Gama Sensor Estanque WTD 24 AME Este sistema possui acendimento autom tico c mara de combust o estanque com pr mistura de g s e ar para optimiza o da queima controlo termost tico atrav s de duas sondas de temperatura Permite a regula o da temperatura da gua grau a grau entre 35 C e 60 C e apresenta regula o autom tica do caudal de gua quente atrav s de um flux stato para detec o do caudal de gua solicitado Esta caldeira termost tica funcio
259. rtura sob espa o n o til desv o Cobertura interior CBI1 localizada sob desv o n o til fracamente ventilado formando laje de esteira horizontal com espessura total de 38 cm constitu da de cima para baixo por 1 protec o pesada em argamassa tradicional 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 80 W m C 2 isolante t rmico XPS 10 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 3 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 4 estuque tradicional sem inertes 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 40 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea m 104 61 Uasc W m C 0 324 Udesc W m C 0 310 Par metro 7 do ENU 0 90 2 7 5 Pontes t rmicas lineares da envolvente interior Foram identificadas as seguintes situa es de pontes t rmicas lineares da envolvente interior em paredes que confinam com espa os n o teis com 7 gt 0 7 185 PLI1i LIGA O DA PAREDE DA CHAMIN COM A ZONA DO REGISTO NA BASE DA COLUNA Per metro ao n vel da intersec o da parede da chamin com o registo horizontal da chamin correspondente a uma situa o n o tipificada no RCCTE Para o psi adoptou se o valor de 0 5 W m C em conformidade com o RCCTE para situa es n o tipificadas PLF1i LIGA
260. s de pavimentos de casa de banho e cozinhas Figura 6 8 Term stato regul vel Figura 6 9 V lvula termost tica Figura 6 10 Sistema de aquecimento central em edif cios de apartamentos Figura 6 11 Unidade interna do ar condicionado Figura 6 12 Unidade externa Figura 7 1 Esquentador Figura 7 2 Caldeira mural Figura 7 3 Termoacumulador Figura 7 4 Tubos colocados horizontalmente superf cie do terreno Figura 7 5 Recupera o do calor em profundidade atrav s de uma sonda geot rmica Figura 7 6 Capta o do calor da gua de um len ol fre tico Figura 8 1 Painel solar e respectivos materiais Figura 8 2 Pain is fotovoltaicos XV Figura 8 3 Pellets ou gr nulos de combust vel Figura 8 4 Turbina e lica Figura 8 5 Aerogerador Figura 8 6 Liberta o de gases durante a perfura o de camadas mais profundas Figura 9 1 Cores correspondentes s classes energ ticas Figura 9 2 Frac o aut noma para habita o utilizada no caso de estudo Figura 9 3 Par metro R Ntc Nt para obten o da classe energ tica versus equipamento Figura 9 4 Ton CO2 equiv ano versus equipamento Figura 9 5 Factura energ tica anual para aquecimento ano versus equipamento Figura 9 6 Factura energ tica anual para arrefecimento ano versus equipamento Figura 9 7 Factura energ tica para AQS ano versus equipamento Figura 9 8 Factura energ tica anual para climatiza o e AQ
261. s globais de energia prim ria em kgep m ano O par metro 0 0012 corresponde taxa de convers o 0 0012 ton CO2 kgep A taxa anual estimada de emiss o de CO ser de 0 34 toneladas Da an lise efectuada verifica se que a moradia ter uma Classifica o Energ tica A e uma emiss o anual estimada de 0 34 toneladas equivalentes de CO 4 Processo formal de licenciamento Todos os elementos necess rios ao processo formal de licenciamento s o apresentados neste documento 192 Anexo A 2 Pe as Desenhadas Defini o da Envolvente 193 194 a p 5 4 T ee Planta da Cave Defini o da envolvente NOTA 1 Este desenho propriedade exclusiva do gabinete URBITRA O Arquitectura e Engenharia Lda e n o pode ser reproduzido divulgado ou copiado no todo ou em parte sem autoriza o expressa Reservados todos os direitos pela legisla o em vigor Dec Lei 64 85 14 Mar o LEGENDA envolvente Envolvente exterior Envolvente interior com requisitos de exterior Envolvente interior com requisitos de interior Envolvente sem requisitos acima do patamar de escadas Em planta o pavimento com a respectiva cor Em planta a cobertura com a respectiva cor Arquitectura e Engenharia Av Anil It 2 Ij 4 apartado 412 6200 502 Covilh Email urbitraco gmail com Telf Fax 275 325 086 Requerente Localiza o ES Fase Tipolog
262. s no Quadro 9 8 a Aquecimento caldeira a combust vel gasoso g s butano com 23 6 kW de pot ncia nominal e efici ncia de convers o de 0 87 a 30 de carga nominal fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE b Arrefecimento N o ser instalado qualquer equipamento De acordo com o n 6 do Artigo 15 do RCCTE assumiu se por defeito a utiliza o de uma m quina frigor fica A efici ncia de convers o adoptada foi de EER de 3 assumida por defeito nos termos do n 2 do Artigo 18 do RCCTE c Sistema de apoio convencional para AQS caldeira a combust vel gasoso g s butano com 23 6 kW de pot ncia nominal e efici ncia de convers o de 0 87 a 30 de carga nominal fornecida pelo Quadro 9 1 do RCCTE 139 Quadro 9 8 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S5 soluc o 5 Pre os sem Efici ncia a 30 da Pot ncia s IVA c n kW Caldeira mural a g s E butano para Aquecimento aquecimento e AQS 400 0 87 23 6 instant nea Arrefecimento M quina frigor fica 400 EER 3 lt 25 Caldeira mural a g s Sistema de apoio convencional butano para A para AQS aquecimento e AQS 400 0 87 23 6 instant nea RCCTE Pre o total s IVA 800 9 5 6 Caldeira mural a g s natural para aquecimento e AQS instant nea S6 Para esta solu o prop em se os equipamentos a seguir descritos resumidos no Quadro 9 9 a Aquecimento caldeira a combust vel gasoso g s natural
263. s para explorar a ventila o natural Os apartamentos que estejam voltados apenas para um lado do edif cio t m uma capacidade muito menor de usufruir da ventila o natural As portas e as janelas afectam a ventila o natural As portas e janelas estanques n o permitem a entrada de ar nem no Ver o nem no Inverno impedindo assim a ventila o natural A ventila o natural pode ser encontrada em quase todos os projectos de uma casa t pica simplesmente um canal vertical revestido com barras de entrada de ventila o O sistema de ventila o mec nica n o t o simples mas muitas pessoas ainda tentam faz lo A ventila o por gravidade a solu o mais f cil conhecida h anos Funciona atrav s da circula o natural do ar causada pela diferen a de temperatura entre o interior e o exterior da casa A diferen a de temperatura d origem a for as de flutua o atrav s das quais o ar sai das instala es por condutas verticais Figura 5 1 O tr fego a reo tamb m afecta o vento o que pode ajudar ou impedir a ac o da ventila o gravitacional Pas Pa t j t hamad it H Cozinhas H Condutas de banho VExaust o it Pi SERAIS E RAMIS mec nica Ht de sentia de ar h mido porgravidade Ni it A gt ER eR i tf us Sh IX WU 7N j R Ao ifs Hu Hu fi Entrada dl t de ar fresco faa td J A Fugas naturais dentro do edif cio e g port
264. scendente o que faz com que o ar que est por baixo seja posteriormente aquecido e com que haja uma consider vel perda de energia as correntes de ar interiores fazerem com que haja uma recircula o do p e o facto do calor gerado pelos radiadores tornar o ar interior muito 63 seco havendo necessidade de utilizar humidificadores para combater os efeitos prejudiciais para a sa de humana 64 Cap tulo 5 Ventila o 5 1 Introdu o No contexto clim tico portugu s a ventila o natural extremamente importante para garantir a optimiza o do conforto no interior dos edif cios Para manter em edif cios o ar interior com boa qualidade fundamental utilizar se um recurso renov vel a temperatura no exterior e a renova o do ar a uma taxa adequada Durante a poca mais quente do ano uma das formas mais eficientes para arrefecer a temperatura no interior das habita es a de ventilar especialmente durante a noite quando as temperaturas s o mais frescas Durante uma grande parte dessa poca do ano o ar no exterior apresenta valores de temperatura bastante confort veis apesar da grande amplitude t rmica di ria Uma casa insuficientemente ventilada poder gerar humidade atrav s dos vapores que se formam afectando o conforto ou mesmo a sa de dos seus habitantes 36 1 A qualidade do ar dentro dos edif cios um par metro muito importante que tem influ ncia sobre o humor e comporta
265. sobre a sala com espessura total de 28 cm constitu da de cima para baixo por 1 reboco tradicional de argamassa de cimento 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C 2 tela de impermeabilza o com betume 2 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 23 W m C 3 argamassa de regulariza o tradicional 2 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 4 isolante t rmico XPS 3 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 5 laje maci a de 175 bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 7 estuque tradicional sem inertes 1 5 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 40 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise Orienta o Horizontal rea Iim 1 82 Uasc W m C 0 893 Udesc W m C 0 841 2 6 5 Pavimentos exteriores PVE1 Pavimento exterior localizado sobre o acesso cave Pavimento exterior PVE1 formado por uma laje de piso localizada sobre o acesso garagem com espessura total de 35 cm constitu do de cima para baixo por 1 ladrilhos cer micos 1 5 cm e coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C 2 protec o pesada em argamassa tradicional 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 3 bet o de agregados leves de argila expandid
266. sobre espa os n o teis PVI1 Pavimento sobre espa o n o til cave garagem Pavimento interior PVI1 localizado sobre espa o n o til cave garagem com espessura total de 40 cm composto de cima para baixo por 1 ladrilhos cer micos 1 5 cm e coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 3 W m C 2 argamassa de regulariza o 4 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 1 8 W m C 3 bet o de agregados leves de argila expandida 7 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 70 W m C 4 laje maci a de bet o armado armadura inferior a 1 em volume 20 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 2 00 W m C 5 isolante t rmico XPS 6 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 037 W m C 6 placa de gesso cartonado 13 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 25 W m C O Quadro seguinte resume os valores obtidos para o elemento em an lise rea Iim 78 01 Uasc W m C 0 475 Udesc W m C 0 445 Par metro 7 do ENU 0 50 PVI2 Pavimento sobre espa o n o til cave arrumos Pavimento interior PVI2 localizado sobre espa o n o til cave arrumos com espessura total de 40 cm constitu do de cima para baixo por 1 pavimento flutuante 1 0 cm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 14 W m C 2 subcamada de feltro 5 mm com coeficiente de condutibilidade t rmica de 0 05 W m C 3
267. solares e sistemas de apoio encontrando se mais facilitada se a sua solu o for concebida na fase de projecto do edif cio A integra o de uma instala o solar t rmica num edif cio existente pode apresentar alguns problemas sendo muitas das vezes ultrapass veis e decorrentes da localiza o e montagem dos colectores e dep sito coloca o de tubagens e infra estrutura el ctrica bem como de compatibilidades com os sistemas de apoio Os pain is solares t rmicos tamb m podem constituir um complemento interessante como apoio a climatiza o ambiente O aproveitamento da energia solar para produzir frio uma das aplica es t rmicas com maior potencial futuro uma vez que nas pocas em que se necessita de arrefecimento coincide com aquelas de maior radia o solar A selec o de um equipamento deve recair num colector solar certificado que apresentar caracter sticas de qualidade comprovada permitindo assim dar uma maior garantia ao utilizador final A instala o dos sistemas dever ser efectuada por instaladores certificados para o efeito O fornecimento de equipamentos solares deve ser acompanhado de um certificado de garantia total de qualidade e pleno funcionamento por um per odo m nimo de 6 anos 109 8 3 Outros sistemas de aproveitamento de fontes de energias renov veis O n mero 4 do Artigo 7 permite que em alternativa utiliza o de colectores solares t rmicos se utilizem quaisque
268. solu o 4 e para AQS a solu o 3 154 O Quadro 9 14 e a Figura 9 9 permitem afirmar que o segundo equipamento menos favor vel em termos de factura energ tica anual percentual para aquecimento a solu o 9 para arrefecimento a solu o 2 e para AQS o sistema padr o S1 Do Quadro 9 14 e Figura 9 10 resulta que a solu o 4 a mais favor vel em termos de factura energ tica mensal para climatiza o e AQS Do Quadro 9 14 e Figura 9 10 resulta que a solu o 5 a menos favor vel em termos de factura energ tica mensal para climatiza o e AQS Do Quadro 9 14 e Figura 9 10 resulta que o sistema padr o S1 o segundo menos favor vel em termos de factura energ tica mensal para climatiza o e AQS Do Quadro 9 14 pode observar se que a solu o 10 a mais favor vel em termos de classe energ tica e quanto s emiss es de CO as solu es 2 3 e 4 s o as mais econ micas para aquecimento e arrefecimento a solu o 3 a mais econ mica em termos de factura energ tica anual percentual de aquecimento a solu o 5 a mais econ mica na factura energ tica anual percentual de arrefecimento a solu o 7 a economicamente mais favor vel na factura energ tica anual e na factura energ tica anual percentual para AQS a solu o 4 a mais vantajosa em termos de factura energ tica anual e factura energ tica mensal para climatiza o e AQS o sistema padr o S1 o mais econ mico
269. spa o n o til cave PLB2 Per metro ao n vel da laje de piso do r s do ch o e andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior e isolamento t rmico sobre a laje que confina com o exterior 0 60 0 68 0 50 o da fachada com Cobertura PLD1 Per metro ao n vel da intersec o da laje de esteira horizontal com isolamento t rmico sobre a laje com a parede exterior com isolamento t rmico repartido na parede dupla PLD2a PLD2b Per metro ao n vel da intersec o da laje de cobertura plana com isolamento t rmico sobre a laje com a parede exterior com isolamento t rmico repartido na parede dupla Varanda PLE1 Liga o ao nivel da laje de piso do 1 andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior abaixo da laje e janela de sacada acima da laje configurando uma situa o n o tipificada no Anexo IV do RCCTE para o psi superior PLE2 PLES Liga o ao n vel da laje de piso do 1 andar com isolamento t rmico repartido na caixa de ar da parede exterior abaixo e acima da laje de piso Caixa de estore PLG1 Liga o da fachada com caixa de estore que inclui isolante t rmico de resist ncia igual ou superior a 0 50 m2 C W 0 Peitoril padieira PLH1 Liga o da caixilharia do v o envidra ado com a parede exterior atrav s da interposi o de padieira ombreira e peitoril em pedra natu
270. stas que fiscalizam esta Directiva O Certificado Energ tico e da Qualidade do Ar Interior representa a face vis vel da aplica o dos novos regulamentos O processo de certifica o envolve a actua o dos designados Peritos Qualificados t cnicos formados no seguimento de um protocolo estabelecido com a Ordem dos Engenheiros Ordem dos Arquitectos e Associa o Nacional dos Engenheiros T cnicos 21 O t cnico tem como miss o verificar a conformidade do edif cio face legisla o aplic vel e classific lo de acordo com o seu desempenho energ tico podendo ainda propor medidas de melhoria A classifica o energ tica dos edif cios obedece a uma escala de classes definidas de A a G em que A corresponde a um excelente desempenho energ tico e G a um pior desempenho energ tico Nos edif cios novos as classes energ ticas variam entre A e B Nos edif cios existentes as mesmas classes variam entre A e G Para al m da classifica o de desempenho energ tico e n veis de emiss o de CO o certificado desagrega os consumos energ ticos para aquecimento de guas quentes sanit rias e climatiza o em condi es normais de utiliza o permitindo perspectivar os custos que o utilizador final ter com a aquisi o de combust veis e electricidade para manter o conforto e qualidade do ambiente interior No mbito do RCCTE a classifica o energ tica dos edif cios residenciais calculada pelo quocient
271. t noma dotados ou n o de sistemas mec nicos de ventila o garantir a satisfa o desse valor sob condi es m dias de funcionamento Na Figura 4 4 descrevem se as vari veis ambientais e os seus efeitos sobre o conforto t rmico A temperatura e a circula o do ar afectam a taxa de dissipa o de calor por convec o do corpo humano As temperaturas superficiais afectam as trocas t rmicas por radia o e condu o A humidade afecta a taxa de evapora o A radia o solar afecta a superf cie e as temperaturas do ar num espa o A exposi o directa radia o solar seja no interior ou no exterior provoca uma sensa o de calor a radia o absorvida pela roupa ou pela pele convertida em calor e denominada como uma temperatura mais elevada A sensibilidade s condi es ambientais varia consideravelmente em fun o da actividade de um indiv duo e do seu vestu rio Figura 4 5 bem como de outros factores pessoais A actividade afecta a taxa de produ o de calor metab lico O vestu rio uma forma de regula o e isolamento t rmico pessoal A maioria das pessoas tende a fazer ajustamentos de vestu rio ou de actividades de maneira a obterem resposta a condi es ambientais adversas Em geral a sensa o de conforto ou desconforto tamb m pode reflectir o humor de um indiv duo e a percep o do ambiente sua volta incluindo a qualidade do ar interior a arquitectura e o ambiente de uma sala os n veis
272. tam as seguintes vantagens a Sistema vers til porque pode funcionar atrav s de radiadores ventiloconvectores e piso radiante b O terreno usado na capta o horizontal pode ser usado para outros fins c A aus ncia de combust o evita limpezas e verifica es A parte da climatiza o funciona num circuito fechado n o havendo necessidade de substituir a gua ou o g s d Capta o calor sem alterar nem poluir o ambiente com emiss o de CO para a atmosfera quase inexistente e um consumo energ tico muito reduzido 7 5 Aquecimento de gua centralizado em apartamento semelhan a do que acontece com as instala es de aquecimento ambiente um sistema centralizado quando comparado com o sistema tradicional com diversos termoacumuladores el ctricos esquentadores ou caldeiras a g s torna se mais econ mico uma vez que consome menos energia Para al m desta vantagem existe ainda a possibilidade facilitada para integra o com a instala o de pain is solares t rmicos obtendo desta forma uma maior poupan a de energia No caso de existir um tanque de armazenamento de gua quente recomenda se a utiliza o de reservat rios em a o inoxid vel com bom isolamento t rmico e protec o interna contra a corros o Caso n o haja liga o com sistemas solares t rmicos a serpentina deve ser colocada no fundo da caldeira No caso de se usar gua quente solar o tanque dever ter duas serpentinas uma colocad
273. teram em reduzir as suas emiss es colectivas de gases com efeito de estufa em 5 2 no per odo 2008 2012 face aos valores de 1990 Os Estados Membros t m vindo a incrementar um conjunto de medidas com vista a promover a melhoria do desempenho energ tico e das condi es de conforto dos edif cios surgindo assim nesse contexto a Directiva n 2002 91 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro relativa ao desempenho energ tico dos edif cios Embora a Directiva j tenha mais de 6 anos apenas a partir do dia 1 de Janeiro de 2009 passou a ter plena aplica o em Portugal e a ser obrigat ria a certifica o energ tica e da qualidade do ar interior em todos os edif cios incluindo os existentes O certificado energ tico tornou se obrigat rio para a celebra o de qualquer contrato de transac o loca o ou arrendamento de im veis Os certificados dever o ter uma validade de 10 anos e a certifica o deve ser assegurada por t cnicos qualificados designados em Portugal por Peritos Qualificados 33 Martin Elsberger respons vel na Comiss o Europeia pelos trabalhos de implementa o da Directiva a n vel Europeu considera Portugal a par da Dinamarca Holanda Alemanha e Irlanda um dos cinco pa ses da Uni o Europeia com o melhor processo de certifica o energ tica dos edif cios destacando se a qualidade dos certificados no consumo energ tico e a qualidade de exig ncia nos requisitos para os especiali
274. tes condi es para a convers o fotovoltaica com ndices de produ o entre 1 e 1 7 kWh por ano por cada Wp Watt pico instalado Infelizmente os custos anuais s o elevados O custo actual da ordem dos 10 euros por Wp para sistemas isolados da rede el ctrica e de cerca de 6 euros por Wp para sistemas ligados rede el ctrica o que se traduz num custo do kWh produzido no tempo de vida do sistema 20 a 30 anos de cerca de 4 a 6 vezes a tarifa praticada para a venda de electricidade em baixa tens o Embora seja importante uma verifica o inspec o peri dica do equipamento para garantir o correcto funcionamento e longevidade dos sistemas das despesas de opera o e manuten o podem ser considerados como desprez veis A tecnologia solar apresenta um elevado n mero de vantagens apresentadas seguidamente a Alta fiabilidade uma vez que n o tem pe as m veis o que se torna muito til nas aplica es em locais isolados b Adaptabilidade aos m dulos permitindo montagens simples e adapt veis a v rias necessidades energ ticas c Os sistemas podem ser dimensionados para aplica es com pot ncias vari veis d A energia gasta durante as horas de radia o pode ser armazenada em baterias para o seu aproveitamento durante as horas de inexist ncia de insola o e O custo de opera o reduzido sendo a manuten o quase inexistente f A tecnologia fotovoltaica apresenta vantagens ambientais de
275. to de vista econ mico um termoacumulador el ctrico associado tarifa bi hor ria poder ser a melhor op o mesmo n o sendo a mais desej vel do ponto de vista ambiental O GPL uma alternativa ao g s natural Nasce durante o processo de transforma o do gas leo sob a forma de propano gasoso que posteriormente liquefeito a uma press o baixa A distribui o realizada por cami es cisterna at reservat rios pr ximos dos consumidores O GPL existe tamb m em garrafas de 11 e 45 kg A sua combust o completa extremamente limpa do ponto de vista ambiental No entanto o facto de no estado gasoso ser mais denso que o ar faz com que em caso de fuga ou derrame se acumule em locais baixos Tamb m a combust o incompleta num espa o confinado pode produzir mon xido de carbono com os consequentes riscos de acidente No intuito de reduzir estes riscos fortemente odorizado para facilitar a detec o de fuga Utiliza os mesmos equipamentos base do g s natural embora com custos de consumo muito superiores E tal como para o g s natural a necessidade de espa o para a caldeira reduzida e o investimento muito acess vel O g s natural um recurso energ tico f ssil Cr se que as reservas ser o suficientes para algumas d cadas o que d alguma estabilidade relativa no curto e no m dio prazo O continuo e r pido alargamento do sistema de distribui o por rede p blica revela que uma das grandes apostas en
276. tore exterior com factor solar de 0 04 com o sistema de protec o 100 activo e Uwdn de 2 3 W m C 186 Tratando se de uma habita o com ocupa o nocturna importante com v os envidra ados dotados de sistema de oclus o foi quantificado o coeficiente de transmiss o t rmica m dio dia noite recorrendo publica o do LNEC ITE50 Admitiu se na estimativa de Uwdn que o sistema de oclus o nocturna confere baixa permeabilidade ao ar quando encerrado Os par metros geom tricos necess rios para a quantifica o dos ganhos t rmicos solares pelos v os envidra ados nas esta es de aquecimento e de arrefecimento foram obtidos a partir das pe as desenhadas Para a determina o do factor solar do v o nas esta es de aquecimento Inverno e de arrefecimento Ver o foram efectuadas as devidas correc es tendo em conta que o factor solar do vidro de 0 50 As correc es efectuadas foram as seguintes a Esta o de aquecimento Inverno Factor solar do vidro gu 0 50 Factor solar do v o g1 0 50 1 1 Uma vez que o factor solar do vidro por si s inferior ao do vidro duplo incolor corrente com cortina n o se considerou a exist ncia de cortina b Esta o de arrefecimento Ver o Factor solar do vidro gi 0 50 Factor solar do v o com sistema 100 activo 91100 0 04 Factor solar do v o g1 0 30 x 0 50 0 70 x 0 04 0 178 Os Quadros seguintes resumem os valores obtidos p
277. tralidade t rmica Fanger estabeleceu um ndice PMV Predict Mean Vote que permitia calcular a partir das condi es ambientais da actividade e do tipo de vestu rio o valor m dio esperado do voto dos indiv duos Com base numa an lise estat stica dos resultados da observa o correlacionou o PMV com a percentagem previs vel de pessoas insatisfeitas PPD Predicted Percentage of Dissatisfied nas condi es referidas A rela o existente entre a Percentagem Previs vel de Insatisfeitos PPD e o Voto M dio Previs vel PMV a que se representa na Figura 4 3 80 60 40 20 PERCENTAGEM PREVISIVEL DE INSATISFEITOS PPD 2 0 1 5 14 0 0 5 0 0 5 1 0 15 20 VOTO M DIO PREVIS VEL PMV Figura 4 3 Rela o de PPD vs PMV 25 56 A norma ISO International Standards Organisation 7730 publicada originalmente em 1984 e revista em 1994 recomenda para espa os onde se verifique ocupa o humana que o valor de PPD seja inferior a 10 o que equivale a admitir valores de PMV compreendidos entre 0 5 e 0 5 Os valores apresentados expressam as condi es de conforto considerando que todo o corpo troca calor com o meio ambiente na mesma propor o Na pr tica tal situa o n o ocorre pois a pessoa pode sentir aquecimento ou arrefecimento assim trico do corpo como por exemplo o efeito provocado pela radia o excessiva de uma l mpada que aquece a cabe a ou o de um c
278. trav s dos respiradores No Ver o a ventila o natural muitas vezes funciona mal A ventila o naturalmente para garantir a quantidade adequada de ar que entra na divis o Quando as janelas s o muito apertadas sem sa das de ar mesmo a diferen a ben fica da densidade do ar n o causar fluxo suficiente dentro das condutas de ventila o e a troca de ar pobre Os efeitos da ventila o gravitacional s o tamb m influenciados por solu es de projecto dos edif cios requisitos e condi es de utiliza o dos espa os urbanos A efic cia da ventila o natural depende tamb m do comprimento da conduta de ventila o e por isso da dist ncia entre a entrada da chamin grelhas de ventila o na sala e a sa da final da chamin N o surpreendentemente as divis es nos pisos superiores dos edif cios com coberturas planas s o mal ventiladas O mesmo acontece com apartamentos nos s t os O comprimento da conduta de ventila o muito pequeno Quando as chamin s n o est o posicionadas correctamente no edif cio ou t m objectos grandes na vizinhan a e g paredes de edif cios altos rvores altas h um enfraquecimento do efeito da chamin Tamb m pode haver perturba es devidas aos ventos especialmente nos planaltos e zonas costeiras Portanto refor a se a impuls o no topo da chamin De seguida s o apresentados alguns modos de melhorar a ventila o natural a Se a causa do mau funcioname
279. trico pelo facto de n o depender do sol e por proporcionar uma temperatura de sa da maior passou a ser limitado se utilizado como nica fonte de calor frente s instabilidades de pre o e fornecimento decorrentes da sua importa o Como uma fonte de gera o de mon xido de carbono os res duos de queima s o t xicos e afectam o meio ambiente O rendimento destes aquecedores no caso de passagem oferece uma press o de gua quente muito maior do que nos modelos de passagem el ctricos Os sistemas a g s com acumula o de gua quente oferecem um uso mais imediato e com maior press o de gua do que no similar el ctrico Como desvantagens os aquecedores a g s de passagem apresentam riscos de vazamento e intoxica o se n o forem seguidas as especifica es bem como uma dificuldade em manter a temperatura baixa Nos sistemas de acumula o existe tamb m o risco de vazamento se n o forem seguidas as especifica es O aquecimento el ctrico de gua tamb m pode ser por acumula o ou de passagem A energia el ctrica oferece uma facilidade de instala o incompar vel a sua disponibilidade muito grande e a sua gera o favor vel ao meio ambiente sem qualquer polui o na gera o ou no consumo Apenas o custo um factor a salientar As vantagens do aquecimento el ctrico da gua de passagem individual como por exemplo o simples chuveiro a torneira el ctrica ou at o aquecedor sob a pia do banheiro
280. u dos vendidos ou arrendados Em 2005 o consumo de ve culos privados e motociclos na UE representava cerca de 10 do consumo bruto europeu Para limitar o consumo energ tico a UE tem vindo a desenvolver acordos volunt rios com a ind stria autom vel e a promover a rotulagem dos autom veis A optimiza o da gest o do tr fego o desenvolvimento de um mercado de ve culos n o poluentes a cobran a de taxas de utiliza o da infra estrutura de forma a alterar comportamentos e um melhor controlo da press o dos pneum ticos s o algumas das medidas que se previam vir a ser adoptadas de forma a promover um consumo mais eficiente A UE tem em vigor uma campanha de sensibiliza o sobre energia sustent vel junto do mercado de consumidores dom sticos mas ainda dos t cnicos das reas profissionais determinantes para a promo o da efici ncia energ tica 41 Os desafios ambientais o custo dos consumos energ ticos mas tamb m igualmente o contexto legislativo s o uma realidade incontest vel e est o c para nos convencer deste facto Se bem que um grande n mero de factores influencie atitudes e opini es em mat ria de efici ncia energ tica em particular o aumento do custo da energia e o sentimento crescente das nossas responsabilidades ecol gicas bastante prov vel que seja a legisla o a ter um impacto mais profundo nos nossos comportamentos e procedimentos Os diversos governos um pouco por todo o mundo
281. ue se poder sentir Tal facto faz com que a atmosfera se torne abafada e desconfort vel promovendo tamb m a perda de calor atrav s de janelas paredes tectos e telhados Figura 4 9 O resultado de tudo isto um desperd cio de energia e dinheiro Perda de calor atrav s do telhado Perda de calor atrav s das janelas N vel da cabe a Quem est mais pr ximo do radiador sente calor enquanto que quem est mais afastado sente frio O calor sobe do radiador at ao tecto Ch o frio Figura 4 9 An lise dos efeitos do aquecimento por radiadores em termos de conforto 38 62 4 4 Conclus es O conforto t rmico uma condi o importante a alcan ar para o bem estar para a sa de e como consequ ncia para a longevidade No entanto a produtividade tamb m condicionada pelo conforto t rmico A sensa o de conforto n o apresenta um padr o linear face s condi es t rmicas uma vez que as mesmas pessoas se podem sentir confort veis em condi es t rmicas diferentes consoante as caracter sticas do edif cio A sensa o de conforto t rmico n o absoluta mas sim adaptativa e essa capacidade de adapta o as condi es clim ticas do contexto tanto mais ampla e tolerante quando o clima em causa resulta de um contexto natural ao contr rio de um artificial 36 Para uma mesma temperatura m dia do ar num compartimento as condi es de conforto percebidas pelo utilizador
282. uisi o e de instala o da solu o S6 Quadro 9 10 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S7 Quadro 9 11 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S8 Quadro 9 12 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o S9 Quadro 9 13 Pre os de aquisi o e de instala o da solu o 10 Quadro 9 14 Tabela comparativa dos resultados globais em fun o dos diversos equipamentos Quadro 9 15 Tabela comparativa da redu o anual da factura energ tica custo acrescido de investimento e per odo de retorno simples de investimento em fun o dos diversos equipamentos xvii xviii Lista de Acr nimos ADENE APA AQS AVAC ANET CERTIF APIRAC EFRIARC BEI BERD EPDM APIEF CE CFC COP COV DCR D L CO DGEG DGGE DHW Programa E4 ETAR EUA ENDS GPL GEE HRV IRS IVA IGAOT l S INETI ISO Mtep Co Ag ncia para a Energia Ag ncia Portuguesa do Ambiente guas Quentes Sanit rias Aquecimento Ventila o e Ar Condicionado Associa o Nacional de Engenheiros T cnicos Associa o para a Certifica o Associa o Portuguesa da Ind stria de Refrigera o e Ar Condicionado Associa o Portuguesa dos engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Reconstru o e de Desenvolvimento Borracha de Etileno Propileno Dieno Centro de Forma o Profissional para a Ind stria T rmica e Energia Certificado Energ tico e da Quali
283. uma sala muito grande necessita de mais pot ncia de aquecimento logo o radiador ter de ser maior Nos radiadores por elementos o aumento de pot ncia passa por acrescentar mais elementos ao radiador Em geral os radiadores apresentam v lvulas de regula o de caudal de alimenta o accionadas pelo utilizador ou termost ticas Atendendo ao valor elevado da temperatura da superf cie do radiador o ambiente interior pode ficar demasiado seco e portanto desconfort vel Figura 6 3 Radiador 41 78 6 2 4 Piso radiante 6 2 4 1 Piso radiante hidr ulico O aquecimento por piso radiante hidr ulico resulta da circula o de gua quente 40 C no interior de tubos inseridos no pavimento da casa Estes tubos transmitem o calor para o pavimento que por sua vez o transmite para o interior da casa Os circuitos de tubos agem como o elemento fundamental de aquecimento por piso radiante Os tubos fabricados em polietileno reticulado PEX ficam embutidos no piso da resid ncia sobre uma base de isopor de alta densidade Figura 6 4 que al m de produzir o isolamento t rmico funciona tamb m como barreira contra a humidade Figura 6 4 Aquecimento por piso radiante hidr ulico 20 Estes sistemas permitem um grande conforto na sua utiliza o dado que os mesmos s o instalados com a possibilidade de o caudal da gua ser ajustado em fun o das necessidades t rmicas de cada divis o da casa A regula o do caudal
284. uperadores permitem recuperar o calor do ar removido economizando assim energia valiosa no Inverno Tamb m podem ser aplicados filtros de combate a polui o que entra no edif cio Diminui se assim a probabilidade de ocorr ncia de alergias 5 4 Conclus es A ventila o dos espa os deriva por consequ ncia de dois processos espont neos nos quais o movimento do ar resulta do seu impulso natural para manter o equil brio entre a temperatura e a press o a Quando incide sobre as fachadas de um edif cio junto de fachadas com orienta es opostas o vento local causa uma diferen a de press o no ar presente provocando a sua movimenta o ventila o sobretudo naqueles espa os que contactam directamente com duas fachadas opostas ventilando atrav s de frinchas janelas portas e aberturas b A diferen a de temperatura entre o ar exterior e o ar interior tamb m provoca a sua movimenta o Esta ventila o acontece mais facilmente entre duas fachadas com orienta o solar oposta porque enquanto uma est ao sol a outra estar for osamente sombra O ar fresco que se encontra junto da fachada sombra atravessa o espa o em direc o da fachada ao sol e mant m uma temperatura mais elevada O ar quente mais leve no interior ent o empurrado e renovado pelo ar fresco mais pesado proveniente da fachada sombra Este efeito tanto mais eficiente quanto maior for a diferen a das temperaturas
285. vel G s natural Efici ncia de convers o 0 95 Euros ano Factor de convers o de energia 0 0570 Euros kwh FACTURA ENERG TICA PARA AQS 7 Factura energ tica total anual e mensal para climatiza o e prepara o de guas quentes sanit rias AQS FACTURA ENERG TICA ANUAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 602 Jeurosiano FACTURA ENERG TICA MENSAL PARA CLIMATIZA O E PREPARA O DE AQS 50 Jeurosm s Arrefecimento 2 6 gua quente sanit ria 7 Aquecimento 8 Notas Os factores de convers o de energia Euros kwh s o estimativas aos pre os actuais sem IVA A Factura Energ tica refere se a pre os actuais sem IVA AVALIA O DO DESEMPENHO ENERG TICO Solu o S3 An lise Econ mica 1 Desagrega o das necessidades nominais de energia til Necessidades nominais de energia til para Valor estimado para as condi es Valor limite regulamentar para de conforto t rmico de refer ncia as necessidades anuais Aquecimento Nic 89 72 _ kwh m ano Ni 107 17 kwn m2 ano Arrefecimento Nvc 272 kwh m2 ano Nv 18 00 kwh m2 ano Prepara o de guas quentes sanit rias Nac 839 kwh m ano Na 30 88 kwh m ano 2 Area til p direito m dio ponderado e taxa hor ria de renova o do ar interior rea til de pavimento 229 75 m P direito m dio ponderado 2 59 m Rph
286. versas solu es que conduzem a diferentes desempenhos energ ticos No entanto n o obrigat rio necessariamente que a uma factura energ tica baixa corresponda uma boa classifica o energ tica O caso de estudo surge com o intuito de aumentar a informa o que se encontra ao dispor do utente ou dono de obra bem como o seu poder de escolha pela situa o que considere mais adequada tendo como base uma an lise cred vel do ponto de vista t cnico A classifica o energ tica a taxa de emiss o de CO e a factura energ tica s o os par metros que tornam poss vel ao utente ou dono de obra comparar o desempenho energ tico dos edif cios Os pre os dos equipamentos incluindo todos os acess rios e instala o em obra os custos anuais de manuten o as vantagens e desvantagens dos sistemas e requisitos de opera o desses sistemas tamb m s o elementos importantes para a escolha dos mesmos 9 2 Objectivos do estudo O caso de estudo tem como objectivos principais analisar o impacto das diversas variantes dos sistemas de climatiza o tanto de aquecimento como de arrefecimento e dos sistemas convencionais de AQS na classifica o energ tica taxa de emiss o de CO e factura energ tica Durante o estudo realizado apenas foi alterado o sistema convencional n o tendo sido alterados os colectores solares Todos os par metros restantes tais como a localiza o a orienta o as solu es arquitect
287. versus equipamento 147 Na Figura 9 7 apresentada a factura energ tica para AQS em fun o dos diferentes equipamentos 350 300 250 200 150 100 50 Factura energ tica anual para AQS ano Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 9 7 Factura energ tica para AQS ano versus equipamento Na Figura 9 8 apresentada a factura energ tica anual para climatiza o e AQS para os diversos equipamentos o 3500 am sS w 3000 g wo e S 2500 N Bb E 2000 5 a 1500 oO 2 1000 O gn U Cc 500 gt 5 E 0 Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 9 8 Factura energ tica anual para climatiza o e AQS ano versus equipamento 148 Na Figura 9 9 apresentada a desagrega o da factura energ tica anual em fun o dos diferentes equipamentos 3500 3000 2500 2000 1500 1000 Factura energ tica anual ano 500 Padr o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o Solu o S1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E Climatiza o e AQS m Aquecimento m Arrefecimento E AQS Figura 9 9 Desagrega o da factura energ tica anual ano versus equipamento Na figura 9 10 apresentada a factura energ tica mensal para climatiza o e
288. vi os Existentes Procedimentos Requisitos Grandes reas gt 1000 500 m Auditoria Energ tica e QAI Energ ticos e Qualidade do ar Os requisitos a verificar no mbito dos novos regulamentos diferem de acordo com a tipologia do edif cio 36 No mbito do RCCTE os requisitos de verifica o regulamentar s o aplic veis a edif cios novos aquando da emiss o das licen as para constru o e utiliza o De seguida apresentam se os mais relevantes a Requisitos energ ticos nomeadamente coeficientes de transmiss o t rmica m ximos admiss veis em zona corrente e zona n o corrente da envolvente opaca factor solar m ximo admiss vel dos v o envidra ados e valores limite para as necessidades nominais de energia til aquecimento arrefecimento guas quentes sanit rias e de energia prim ria b Obrigatoriedade de recurso a colectores solares para produ o de AQS c Valor m nimo admiss vel de 0 6 renova es por hora de ar novo No mbito do RSECE os requisitos de verifica o regulamentar s o aplic veis a edif cios novos e existentes aquando da emiss o das licen as para constru o e utiliza o e emiss o de certificados ap s Auditoria Energ tica vertente Energia e QAI Apresentam se de seguida os mais relevantes a Requisitos energ ticos incluindo a limita o do consumo nominal espec fico de energia b Requisitos para concep o de novos sistemas de climatiza o c
289. vido ao facto do produto final n o ser poluente silencioso e n o perturbar o ambiente No entanto esta tecnologia apresenta tamb m algumas desvantagens sendo elas a O fabrico dos m dulos fotovoltaicos necessita tecnologia muito sofisticada provocando um custo de investimento elevado b O rendimento real de convers o de um m dulo reduzido face ao custo do investimento sendo o limite te rico m ximo numa c lula de sil cio cristalino de 28 c Os geradores fotovoltaicos raramente s o competitivos do ponto de vista econ mico face a outros tipos de geradores tais como por exemplo os geradores a gas leo A excep o restringe se a casos onde existam reduzidas necessidades de energia em locais isolados e ou em situa es de grande preocupa o ambiental 111 d Quando necess rio proceder ao armazenamento de energia sob a forma qu mica baterias o custo do sistema fotovoltaico torna se ainda mais elevado 8 3 1 1 Microprodu o de electricidade Em Portugal foi recentemente aprovado um decreto lei que facilita o acesso aos consumidores a este tipo de tecnologia podendo ainda tornar se microprodutores de energia el ctrica A partir de Fevereiro de 2008 um consumidor dom stico de electricidade poder tornar se produtor de electricidade As regras para o efectuar foram definidas no DL 363 2007 publicado a 2 de Novembro que institui o regime das Renov veis na Hora O novo regime aplica se
290. vimento de sistemas de controlo electr nicos e o aparecimento de software especializado permitiram rever as t cnicas de c lculo e de instala o corrigindo e eliminando as fontes causadoras do mau funcionamento do piso radiante Todos estes equipamentos permitiram ao pavimento radiante prevalecer nas instala es modernas Apesar da evolu o da tecnologia ao longo dos anos o conceito permanece inalterado concluindo se que o aquecimento de uma rea grande a uma temperatura baixa 21 a 25 C produz a forma mais confort vel e eficiente de aquecimento poss vel Na figura 4 6 podem observar se duas pessoas em diferentes partes de um compartimento aquecido por piso radiante que ao n vel da cabe a experimentam o mesmo conforto em termos de temperatura O aquecimento por piso radiante aquele que mais se aproxima do conceito fisiol gico p s quentes e cabe a fria 60 N vel da cabe a Pessoas em diferentes partes de um compartimento experimentam o mesmo conforto em termos de temperatura 21 Piso radiante Figura 4 6 An lise do aquecimento por piso radiante em termos de conforto 38 O sistema de aquecimento por piso radiante liberta o calor de uma forma natural de baixo para cima proporcionando um ptimo n vel de conforto e bem estar considerado o sistema de aquecimento ideal Ao trabalhar com temperaturas do circuito prim rio a pelo menos 25 C abaixo de um sistema tradicional o piso radiante propor
291. xa emissividade colorido na massa de 6 mm l mina de ar de 16 mm incolor de 5 mm com protec o exterior com persianas de l minas met licas de cor clara caixa de estore exterior excep o de dois v os situados a Norte e quatro v os localizados no al ado principal Oeste que n o possuem protec o exterior Para produ o de AQS ser o instalados 7 1 m de colectores solares t rmicos na cobertura inclina o 35 azimute Sul e sistema de apoio com caldeira mural ventilada a g s natural Para climatiza o aquecimento e arrefecimento ser instalado um sistema VRV tipo bomba de calor composto por uma unidade exterior e oito unidades interiores tipo mural 2 2 rea til e p direito m dio A rea til da frac o aut noma inclui todos os compartimentos circula es interiores instala es sanit rias e arrumos interiores para os quais se requerem as condi es de refer ncia de conforto t rmico conforme definido no Artigo 14 do RCCTE O p direito corresponde ao valor ponderado em fun o da rea de cada compartimento As medi es efectuadas permitiram concluir que a frac o aut noma apresenta uma rea til de 229 75 m e um p direito m dio ponderado de 2 59 m 2 3 Dados clim ticos Para a localiza o e altitude do local n o houve necessidade de efectuar correc es para as esta es de aquecimento e de arrefecimento previstas respectivamente nos Quadros Ill 2 e I
292. za o 2 mm argamassa 4 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de bet o armado 0 89 0 90 VERIFICA 20 cm e estuque tradicional 1 5 cm Inclinadas 0 0 00 0 90 VERIFICA 0 0 00 0 90 VERIFICA a 3 Pavimentos sobre o exterior PVE1 Laje de pavimento constitu da de cima para baixo por ladrilhos cer micos 1 5 cm argamassa 4 cm bet o de agregados leves de argila expandida 3 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de 0 67 0 90 VERIFICA bet o armado 20 cm e reboco de argamassa de cimento 2 5 cm PVE2 Laje de pavimento constitu da de cima para baixo por pavimento flutuante 1 5 cm argamassa 4 cm bet o de agregados leves de argila expandida 3 cm isolante t rmico XPS 4 cm laje maci a de 0 61 0 90 VERIFICA bet o armado 20 cm e reboco de argamassa de cimento 2 5 cm o 0 00 0 90 VERIFICA 0 0 00 0 90 VERIFICA a 4 Paredes interiores valor de 7 PRI1 Parede constitu da do interior para o exterior por placa de gesso cartonado 12 mm isolante t rmico em l de rocha MW com 4 cm de espessura e tijolo maci o a meia vez 11 1 00 0 70 1 45 VERIFICA cm PRI2 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo cer mico furado 30x20x20 ao cutelo 20 cm e reboco em argamassa tradicional 1 5 cm 0 50 0 55 1 90 VERIFICA PRI3 Parede constitu da do interior para o exterior por estuque tradicional 1 5 cm tijolo cer mico furado 30x20x20 ao cutelo 20 cm e

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