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Adobe Photoshop PDF - Museu de Astronomia e Ciências Afins

1. Os registros sobre a movimenta o do acervo devem ser guardados em locais seguros trancados protegidos de deteriora o de constantes manuseios do fogo etc Durante todo o trajeto feito pelo acervo em movimenta o o t cnico respons vel dever acompanhar o acervo e se for o caso especialmente em institui o com mais de um pr dio registrar os locais de passagem Deve ser registrada a sa da do acervo local data e t cnico respons vel e a chegada idem As perdas podem ser acidentais ou intencionais A institui o deve determinar quais pessoas poder o fazer o movimento do acervo para cada uma das circunst ncias A institui o deve orientar profissionais para o correto manuseio e transporte O profissional encarregado do manuseio do acervo deve ter cuidado ao faz lo de forma a n o causar nenhum tipo de dano A remo o do acervo deve ser realizada por profissional treinado e qualificado para tal Nenhuma pe a ou documento do acervo deve ser deixado sem aten o ou sem seguran a Nenhuma caixa deve ser deixada aberta e nenhuma reserva deve ser deixada aberta ou destrancada Os respons veis pelo manuseio do acervo devem seguir algumas instru es b sicas N o ter pressa Planejar o que fazer antes de faz lo Carregar um item de cada vez n o importa o tamanho Quando poss vel trabalhar em equipe com um encarregado Evitar o uso de equipamento que n o esteja fun
2. CDU 719 Autores Eliane Mattar Especialista em Direitos Fundamentais Internacional e Comparado Universidade Ill Madri Espanha Assistente Jur dico da Advocacia Geral da Uni o AFU Nelson Lacerda Soares Procurador Federal em exerc cio na PF IPHAN SC Atividades anteriores no mbito do IPHAN rg o sucessor da FNpM Assessor Jur dico da Dire o do Pr Documento FNpN Assessor Jur dico da Comiss o de Invent rio de Bens M veis Assessor Jur dico da Dire o do Museu Nacional de Belas Artes Lygia Guimar es Conservadora S nior do IPHAN especialista em Conserva o de Acervos Arquiv sticos e Bibliogr ficos e de Obras de Arte sobre papel em Camberwell Schools of Arts and Crafts Londres Inglaterra Chefe do N cleo de Conserva o e Preserva o DAF COPEDOC IPHAN Membro da C mara T cnica de Preserva o de Documentos do CONARQ Membro do Comit Nacional do Brasil do Programa M em ria do Mundo da UNESCO Luis Fernando Say o Graduado em F sica UFRJ Mestre e Doutor em Ci ncia da Informa o Conv nio CNPq IBICT UFRJ ECO Atua no Centro de Informa es Nucleares da Comiss o Nacional de Energia Nuclear Membro da C mara T cnica de Documento Eletr nico do CONARQ Cl udia S Rodrigues de Carvalho Arquiteta Mestre em Conforto Ambiental UFRJ e Doutora em Hist ria da Arquitetura e Est tica do Projeto USP especialista em Preserva o Arquitet nica Tecnologista S nior da Funda
3. Caderno t cnico n 30 32 Dispon vel em lt http www argsp org br cp br gt Acesso em 09 out 2010 BRANDI Cesare Teoria da Restaura o Cotia Ateli Editorial 2004 EDEN Paul et al A model for assessing preservation needs in libraries Boston Spa British Library Research and Innovation Centre 1998 British Library research amp innovation report v 125 HAM F Gerald Archival choices managing the historical record in an age of abundance American Archivist v 47 n 1 p 1 1 22 1984 KUHL Beatriz M ugayar Preserva o do patrim nio arquitet nico da industrializa o problemas te ricos de restauro S o Paulo Ateli Editorial FAPESP 2008 M ENEZES Ulpiano Bezerra Os usos culturais da cultura Anais do Museu Paulista Nova s rie universidade S o Paulo v 2 p 28 jan dez 1994 NORA Pierre Dir Les Lieux de m moire Paris Gallimard 1987 3v Bibliotheque illustr e des histoires NOTAS do curso Preservation management NPO ECPA BL PRO julho 1999 Londres LMG 2005 PAES Marilena Leite Arquivo teoria e pr tica Rio de Janeiro FGV 1986 POL TICA de preserva o de acervos institucionais Rio Janeiro MAST 1995 PRESERVA O de documentos m todos e pr ticas de salvaguarda Tradu o Zeny Duarte de Miranda M dos Santos apresenta o Robert Howes Salvador EdUFBA 2000 91 SILVA S rgio Conde de Albite Algumas reflex es sobre preserva o d
4. es de preserva o sofridas pelo objeto e seus efeitos por exemplo as migra es efetuadas Informa o de fixidade refere se a qualquer informa o que documenta mecanismos particulares de autentica o usados para assegurar que o objeto armazenado n o sofreu nenhuma altera o n o documentada e que sua integridade n o foi comprometida por exemplo assinaturas digitais e checksums Os tipos de informa es explicitadas pela taxonomia presente no modelo de informa o OAIS podem ser interpretados como a descri o mais geral de metadados necess rios para instruir a preserva o de longo prazo e o uso de materiais digitais Essas informa es estabelecem um ponto de partida para a maioria dos esfor os subsequentes em desenvolver esquemas formais de metadados Aplica es do Modelo de Informa o OAIS Enquanto um modelo de refer ncia o OAIS n o toca nos n veis de implementa o CCSDS 2002 p 1 3 cada comunidade interessada deve aplicar o modelo incluindo o modelo de informa o no seu contexto t cnico e organizacional adequando o as suas especificidades e objetivos Ainda no seu papel de uma descri o de alto n vel a norma n o transmite pressupostos sobre os tipos de recursos digitais manuseados pelo reposit rio e nem acerca das especifica es tecnol gicas adotadas por ele para cumprir os seus objetivos de preserva o e acesso de longo prazo SARAMAGO 2004 Uma das primeiras respostas p
5. o a transfer ncia de calor que ocorre sem a necessidade de continuidade molecular entre a fonte calor fica e o corpo que recebe o calor espa o vazio Normalmente a transmiss o de calor acompanha a emiss o de luz onde as ondas de calor atingem os objetos O calor radiante do sol um exemplo Figura 4 Figura 4 Irradia o de Calor 7777777 2 Condu o a transfer ncia de calor de um ponto para outro de forma cont nua Esta transfer ncia feita de mol cula a mol cula sem que haja transporte da mat ria de uma regi o para outra o processo pelo qual o calor se propaga da chama para a m o atrav s de uma barra de ferro Figura 5 171 Figura 5 Condu o de Calor 3 Convec o a transfer ncia de calor de uma regi o para outra atrav s do transporte de mat ria ar ou fuma a Esta transfer ncia se processa em decorr ncia da diferen a de densidade do ar que ocorre com a absor o ou perda de calor O ar quente sempre subir o processo pelo qual o calor se propaga nas galerias ou janelas dos edif cios em chamas Figura 6 Figura 6 Convec o de Calor 172 Classes de inc ndio Os inc ndios s o classificados em quatro categorias ou classes Classe A Compreende os inc ndios em corpos combust veis comuns papel madeira fibras que quando queimam deixam cinzas e res duos e queimam em raz o de seu volume isto em superf cie e profundidade Para a sua
6. o das coberturas paredes e pisos bem como para o comportamento dos fechamentos em fun o da difus o do vapor d gua e trabalhar a resist ncia t rmica dos materiais para evitar a condensa o Deve se tamb m evitar a proximidade das instala es hidr ulicas com as reas de guarda O controle da contamina o atmosf rica restringe a utiliza o de sistemas de ventila o j que a ventila o que traga o ar exterior poluir muito mais do que um sistema baseado na circula o do ar interior Filtros s o recomendados para purifica o do ar B Incorpora o de m todos passivos ao edif cio complementados com sistemas mec nicos simples Em fun o da sensibilidade das cole es e da localiza o do edif cio nem sempre os m todos passivos ser o suficientes para garantir um ambiente de preserva o e em alguns casos a solu o pode ser a complementa o com sistemas mec nicos m nimos Trata se da utiliza o de equipamentos mec nicos para controle de temperatura e umidade que podem ser ligados e desligados de forma simples com acionamento humano ou automatizado como por exemplo ventiladores e desumidificadores Ventiladores podem aumentar a 138 circula o do ar contribuindo para reduzir o crescimento de esporos de fungos e tamb m se pode acrescentar ao sistema de ventila o mec nica a filtragem do ar A retirada da umidade do ar s poss vel atrav s de dispositivos mec nicos sistem
7. o de uma efetiva implementa o fundamentada no OAIS s o eles Preservation metadata for digital object a review of the state of the art OCLC RLG 2001 e o Preservation metadata and the OAIS Information M odel a metadata framework to support the preservation of digital object OCLC RLG 2002 A infraestrutura produzida pelo grupo de trabalho efetivamente substituiu o conjunto de elementos desenvolvido pelas iniciativas anteriores e representaram um ponto de partida importante para a futura implementa o pr tica de metadados de preserva o DAY 2003 p 5 tradu o nossa Nessa dire o a OCLC e a RLG patrocinaram logo em seguida um novo grupo de trabalho chamado PREMIS sigla para Preservation M etadata Implementation Strategies com o objetivo de detalhar os aspectos pr ticos de implementa o dos metadados de preserva o no contexto de sistemas de preserva o digital sobre isso que discutiremos brevemente a seguir Premis o Modelo OAIS em A o O objetivo subjacente ideia de constituir o Grupo de Trabalho PREM IS era delinear uma ferramenta concreta uma ponte que pudesse superar o abismo entre a teoria e a pr tica na rea de metadados de preserva o digital o que tamb m pode ser traduzido por colocar em a o os conceitos preconizados pela infraestrutura de alto n vel fixada pelo Modelo de Informa o do OAIS Nessa dire o o PREMIS se estabeleceu tendo como base o consenso
8. o existente poder o no seu dia a dia instituir pr ticas de Biosseguran a de higiene e seguran a do trabalho que os auxiliar o al m de proteger o acervo e os usu rios SILVA 2007c p 168 148 Barreiras de conten o Para auxiliar o trabalhador a minimizar os riscos de suas atividades s o utilizados m todos de seguran a ou conten o em rela o aos materiais de trabalho tanto no ambiente onde est o sendo manipulados quanto na sua manuten o transporte e armazenamento O objetivo da conten o o de reduzir ou eliminar a exposi o do trabalhador ou da equipe de trabalho usu rios da instala o e do ambiente em geral da a o dos agentes de risco que potencialmente sejam causadores de agravos sa de e possam causar dano ao acervo ou preju zo patrimonial As barreiras de conten o s o consideradas postos de controle ou instala es f sicas e do mesmo modo equipamentos individuais e coletivos projetados para minimizar enclausurar ou eliminar as exposi es aos agentes de risco O emprego de boas pr ticas de trabalho em bibliotecas arquivos e museus formam a base sem a qual o uso das barreiras de conten o perde sua finalidade As Barreiras de Conten o se dividem em barreiras prim rias compostas por Equipamentos de Prote o Individual e Equipamentos de Prote o Coletiva e tamb m em barreiras secund rias relativas concep o de instala es adequadas e seguras SILVA 1998 p 3
9. ORGANIZA O MARIA CELINA SOARES DE MELLO E SILVA SEGURAN A E mi Sa ir A Ft ET E a e e p E ANN eg ALO MUSEU DE ASTRONOMIA E Museu de Astronomia e Ci ncias Afins Coordena o de Documenta o e Arquivo Seguran a de acervos culturais Organiza o Maria Celina Soares de Mello e Silva Rio de Janeiro 2012 2012 by Museu de Astronomia e Ci ncias Afins Presidente da Rep blica Dilma Vana Rousseff Ministro de Estado da Ci ncia Tecnologia e Inova o Marco Antonio Raupp Diretora do Museu de Astronomia e Ci ncias Afins M aria Margaret Lopes Coordenadora de Documentacao e Arquivo Lucia Alves da Silva Lino Organizacao da Edicao Maria Celina Soares de Mello e Silva Revisao das Refer ncias Eloisa Helena Pinto de Almeida Edicao e diagramacao Luci M eri Guimaraes Capa Bruno Correia conte do dos artigos publicados nessa edi o da inteira responsabilidade de seus autores E permitida a reprodu o desde que citada a fonte e para fins n o comerciais Ficha Catalogr fica elaborada pelo Servi o de Biblioteca e Informa o Cient fica do MAST S 456 Seguran a de acervos culturais Organiza o Maria Celina Soares de Mello e Silva Rio de Janeiro Museu de Astronomia e Ci ncias Afins 2012 200p 1 Patrim nio cultural 2 Seguran a de acervos I Silva Maria Celina Soares de Mello e Il Museu de Astronomia Ci ncias Afins
10. o Sinaliza o de alerta proibi o prote o obrigat ria emerg ncia e de aviso contra inc ndio em local vis vel Utiliza o de Circuito Fechado de Televis o CFTV Utiliza o de Sistema Eletr nico Anti Furto Os sensores s o compostos por etiquetas ativador desativador e detector al m de alarme aud vel e alarme de voz Planejamento de conting ncia e emerg ncia contra inc ndios enchentes e desastres naturais ou n o Instala o de alarmes sonoros e visuais luminosos contra inc ndio SILVA 2007c p 174 Considera es finais A Biosseguran a e a Biosseguridade na atualidade possuem uma conota o peculiar visto que envolvem tanto o trabalhador quanto o ambiente de trabalho as instala es o acervo o entorno e os usu rios Todos estes fatores interagem atrav s da multidisciplinaridade e multisetorialidade de a es sob o olhar acurado da Biosseguran a O correto uso dos EPI a disponibilidade dos EPC a capacita o dos trabalhadores o acompanhamento da sa de dos trabalhadores atrav s de exames peri dicos as informa es atualizadas em Biosseguran a a cria o de Comiss es de Biosseguran a e Sa de do Trabalhador o estabelecimento da Comiss o Interna de Preven o de Acidentes CIPA do mesmo modo que a implanta o dos planos de conting ncia e emerg ncia da institui o levam forma o de um conjunto de valores que s o determinantes para a es que ge
11. o Casa de Rui Barbosa coordenadora do Plano de Conserva o Preventiva do Museu Casa de Rui Barbosa Francelina Helena Silva Bi loga da Escola Nacional de Sa de P blica da Funda o Oswaldo Cruz M estre em Ci ncia da Informa o pelo Conv nio CNPg IBICT UFRJ ECO Tecnologista S nior em Sa de P blica e Doutoranda em Doen as Infecciosas e Biosseguran a pelo Instituto de Pesquisa Cl nica Evandro Chagas IPEC FIOCRUZ Victor Manoel de Carvalho Especialista em Salvatagem e em situa es de emerg ncias nucleares e radiol gicas Curso de opera es contra inc ndios no Texas Estados Unidos e instrutor de combate a Inc ndio da M arinha Instrutor de Socorro e Salvamento da Marinha Oficial Analista de Intelig ncia Estrat gica no Minist rio da Defesa em Bras lia Alain Raisson Engenheiro Especialista pelo Centro Nacional de Preserva o e Prote o Fran a Chefe do Servi o de Preven o e Seguran a contra inc ndios do Museu do Louvre no per odo de 1991 a 1997 Conselheiro junto ao Ministro da Cultura da Fran a para Conserva o do Patrim nio Cultural Organizadora Maria Celina Soares de Mello e Silva Arquivista Mestre em Mem ria Social e Documento UNIRIO e Doutor em Hist ria Social USP Atua no Arquivo de Hist ria da Ci ncia do Museu de Astronomia e Ci ncias Afins Coordena o Curso de Especializa o em Preserva o de Acervos de Ci ncia e Tecnologia do MAST Sum rio Apresenta o
12. o de acervos culturais Devido vulnerabilidade principalmente dos materiais org nicos que comp em os acervos culturais como papel madeira couro emuls o fotogr fica telas tecidos e metais e outros aos altos ndices de temperatura s flutua es da umidade relativa do ar incid ncia de raios ultra violeta e aos poluentes Para retardar o processo de deteriora o dos objetos e cole es que comp em o patrim nio cultural que est o expostos a fatores internos e externos que atingem suas caracter sticas f sico qu micas ao longo da sua exist ncia Quais os danos causados pelos fatores externos Temperatura acelera as rea es qu micas que se multiplicam a cada eleva o de 10 C da temperatura A taxa de deteriora o principalmente da celulose dobra a cada aumento de 5 C de acordo com testes de envelhecimento Esta deteriora o se d mesmo sem outros agentes de degrada o como a luz polui o atmosf rica e outros Umidade Relativa do Ar UR a capacidade do ar de segurar a umidade depende muito da temperatura baixa ou alta Conhecer a origem da UR fundamental para o seu controle Todos os materiais absorvem gua em mais ou menos quantidade A gua fundamental para a forma o de cidos N o podendo controlar a UR nos ndices recomendados deve se evitar a flutua o destes ndices A combina o Temperatura elevada com altos ndices de UR propicia a prolifera o
13. o que nos interessa nesse momento O PDI est especificamente focado na descri o do estado tanto passado quanto presente da Informa o de Conte do assegurando que ela est univocamente identificada e que n o sofreu altera es n o documentadas CCSDS 2002 p 4 27 tradu o nossa A Taxonomia de Classes de Objeto de Informa o do OAIS detalha a informa o de descri o de preserva o em quatro grupos distintos de dados definidos como se segue CCSDS 2002 p 4 28 Informa o de refer ncia tem origem na necessidade de identificar e de localizar um objeto ao longo do tempo para manter a sua integridade Informa es de contexto est relacionado ao fato de que muitos objetos n o podem ser adequadamente interpretados sem a compreens o do seu contexto informa o que documenta o relacionamento do objeto armazenado e seu ambiente isso inclui a motiva o da cria o do objeto e como ela se relaciona com outros conte dos circunscreve as depend ncias t cnicas hardware software linkage etc inclui ainda modo de distribui o por exemplo via rede Informa o de proveni ncia refere se ao princ pio de que parte da integridade de um objeto depende da sua hist ria informa o que Sigla para Preservation Description Information 119 documenta a hist ria do objeto armazenado pode incluir informa es sobre sua fonte ou origem sua cadeia de cust dia registra tamb m as a
14. s exig ncias mas buscar maneiras de aumentar o n vel de prote o contra inc ndios Neste sentido elementos do projeto arquitet nico podem contribuir para minimizar a vulnerabilidade ao risco de inc ndio Em primeiro lugar a distribui o das reas deve ser realizada com o objetivo de confinar um inc ndio ao espa o onde se originou e retardar o seu progresso para outros espa os Na sequ ncia devem ser utilizados elementos construtivos resistentes ao fogo como veda es fogo retardantes e portas corta fogo bem como devem ser eliminadas as condi es de corrente de ar verticais com o tratamento de aberturas verticais para evitar a propaga o de chamas e fuma a Cuidado especial para impedir que as instala es el tricas e de ar condicionado propagem fogo de outras reas do edif cio bem como devem existir sistemas de detec o sistemas de alarme sinaliza o correta instala es de extintores e ou extin o autom tica Os materiais de revestimento interno devem ter durabilidade ser resistentes ao uso p blico e ao fogo ser de f cil manuten o ter propriedades de isolamento de calor umidade e ru do e n o liberar gases poluentes Da mesma forma o mobili rio deve garantir seguran a conforto e durabilidade 32 Ver MUSEU DE ASTRONOMIA E CI NCIAS AFINS MUSEU VILLA LOBOS Pol tica de Seguran a para Arquivos Bibliotecas e Museus Rio de Janeiro MAST 2006 RESOURCE THE COUNCIL FOR MUSEUMS ARCHIVES AND
15. Em um pr dio os diversos circuitos hidr ulicos aquecimento refrigera o guas sanit rias canos de gua pluvial s o localizados habitualmente nos subsolos ou andares baixos Na medida do poss vel ser 190 prefer vel instalar as reservas t cnicas cujas obras t m particularmente medo da gua na parte superior do pr dio pois a gua sempre toma o caminho de descida muito importante que nenhuma canaliza o de gua ou descida de gua pluvial passe no interior da reserva Figura 4 L pame i mm a Figura 4 Canaliza o de gua no interior da reserva Na poca de chuva e de temporal muitas vezes h vazamentos no interior do pr dio Para prevenir este tipo de incidente que o mais frequente necess rio limpar as calhas e as goteiras do pr dio no m nimo a cada tr s meses A constru o de uma calha limpa a cada semana em frente porta da entrada deve permitir manter a gua fora da reserva em caso de vazamento no resto do pr dio Em caso de danos de gua na espera da chegada dos restauradores os quadros por exemplo devem ser colocados na posi o horizontal com a camada pictural em cima a fim de impedir os peda os de pintura de cair N o esquecer que um quadro mais vulner vel no lado da tela que no lado da pintura que protegida pelo verniz conforme anexo Seguran a das reservas t cnicas contra o fogo Uma obra destru da pelo fogo irremediavelmente perdida
16. Encapsulamento baseado na ideia de que os objetos preservados devem ser autodescritos e encapsulados em estruturas f sicas ou l gicas com todas as informa es necess rias para que seja decifrado e compreendido no futuro Metadados de Preserva o Todas essas estrat gias para alcan arem seus objetivos dependem fortemente da captura cria o e manuten o de v rios tipos de dados que informam sobre hist rico caracter sticas t cnicas estruturas depend ncias e altera es sofridas pelo objeto digital S o esses dados que viabilizar o o pleno acesso e permitir o a recria o e a interpreta o da estrutura e do conte do da informa o digital ao longo do tempo Para tal eles s o estruturados na forma de metadados compondo o que chamamos de metadados de preserva o 15 ISO Standard 14721 200 No Brasil a norma foi traduzida e publicada pela ABNT como ABNT NBR 15 472 2007 Sistema Aberto de Arquivamento de informa es SAAI 114 Dessa forma os metadados de preserva o constituem uma parte essencial das estrat gias de preserva o digital A s ntese de sua import ncia pode ser expressa pelo fato deles permitirem que um objeto digital esteja auto documentado ao longo do tempo e portanto posicionado para a preserva o de longo prazo e para o acesso cont nuo apesar da sua propriedade cust dia tecnologia restri es legais e mesmo a sua comunidade de usu rios estarem continuamente mudando
17. LAVOIE GARTNER 2005 p 7 Os metadados de preserva o podem ser definidos de uma forma simples e direta como a informa o que ap ia e documenta a preserva o de longo prazo de materiais digitais Entretanto o amplo espectro de fun es que se espera que os metadados de preserva o cumpram sinaliza que a defini o de um padr o uma tarefa dif cil e de grande amplitude a maioria dos esquemas atualmente publicados extremamente complexa ou somente estabelece infraestruturas b sicas que precisam ainda ser implementadas para que possam ser efetivamente utilizadas Como complicador adicional observa se que diferentes estrat gias de preserva o e diferentes tipos de informa o digital exigem tipos distintos de metadados Informa es necess rias para a preserva o digital A defini o dos tipos e dos contornos das informa es necess rias para se instruir corretamente os processos de preserva o digital foi objeto de grandes discuss es num passado recente Por m apesar dos in meros pontos de tens es os debates foram capazes de estabelecer um consenso em torno de cinco grandes categorias de informa o Essas categorias s o materializadas por uma descri o aprofundada e ampla dos aspectos t cnicos custodiais e legais dos recursos digitais que devem ser traduzidos por metadados de preserva o Resumidamente s o as seguintes 1 proveni ncia os metadados de preserva o devem registrar informa e
18. O processamento t cnico a etapa que identifica descreve classifica e elabora instrumentos de busca ao acervo Algumas recomenda es s o importantes para o processamento t cnico propiciando o bom controle do acervo 1 A identifica o e a documenta o dos itens do acervo devem ser realizadas de forma completa clara e precisa de maneira que a sua identifica o seja eficaz 2 A identifica o e a descri o dever o ser realizadas utilizando se de metodologias e normativas aceitas nacional ou internacionalmente facilitando a sua compreens o e interc mbio de informa es 20 3 A elabora o de documenta o bem estruturada completa e detalhada de f cil utiliza o essencial para o bom funcionamento e atendimento de uma institui o 4 A descri o de um item tridimensional ficar enriquecida se for acrescida de fotografia preferencialmente tomada de v rios ngulos 5 A identifica o de marcas ou caracter sticas peculiares deve ser ressaltada e se poss vel fotografada para evitar qualquer d vida de identifica o de acervo Nota o A nota o uma etapa fundamental do processamento t cnico mas que nem sempre recebe a devida import ncia Ela representa a liga o entre a descri o e o acervo o ponto de acesso e o endere o apontado pelos instrumentos de busca A nota o tamb m chamada de codifica o ou marca o deve ser planejada dentro de um sistema de id
19. SILVA 1998 p 37 Equipamento de prote o coletiva EPC Os equipamentos de prote o coletiva devem ser mantidos em boas condi es de funcionamento e periodicamente inspecionados visto que garantem a integridade f sica de um grupo de trabalhadores do mesmo modo que a seguran a patrimonial Os trabalhadores devem ser capacitados para manusear corretamente os EPC Estes EPC devem ser distribu dos em locais estrat gicos de f cil acesso na institui o e em quantidade suficiente Os EPC 153 relacionados ao combate do fogo como extintores mangueiras etc s o definidos quanto situa o quantidade e tipo pelo Corpo de Bombeiros do M unic pio atrav s de uma vistoria obrigat ria A Norma Regulamentadora n 23 NR 23 informa que os extintores devem obedecer s normas brasileiras ou regulamentos t cnicos do Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial INM ETRO SKRABA 2004 p 45 A Capela Qu mica de Exaust o utilizada em laborat rios de restaura o e preserva o realiza extra o de gases das subst ncias qu micas no seu interior al m de proteger contra salpicos e respingos devido ao anteparo anterior de vidro de seguran a temperado que durante o funcionamento dever ter uma abertura m xima de 20 cm para manipula o dos reagentes Este equipamento ao mesmo tempo facilita a renova o de ar no laborat rio e evita a sa da de contaminantes para a rea laboratorial ao
20. considerando as condi es constatadas no momento em que foram aplicados os novos ndices Sistema Climus sistema de leitura de valores de oscila o de T e UR utilizando a ferramenta ISOPERMA para indicar os ndices de perman ncia dos acervos Desenvolvido por professores da UFSC Universidade Federal de Santa Catarina M edidas pr ticas para as reas de dep sito Utilizar aparelho de ar condicionado somente se puder ficar ligado durante o dia e a noite com monitoramento dos ndices durante este per odo pois caso contr rio os danos ser o muito maiores Conhecidos os ndices de T e UR de todas as reas adquirir aparelhos desumidificadores ou humidificadores dependendo da necessidade de cada regi o e acervo No caso dos aparelhos desumidificadores estes devem ficar ligados durante 24 horas em reas de altos indices de UR Neste caso uma sa da para o exterior deve ser providenciada O monitoramento dos indicies registrados durante aquele per odo tamb m devem ser providenciados 98 Fazer a manuten o constante do telhado instala es hidr ulicas janelas e portas que d o para o exterior do pr dio a fim de evitar goteiras vazamentos e infiltra es e entradas de insetos Orientar pessoal de limpeza para n o utilizar panos molhados principalmente com produtos de limpeza que contenham subst ncia como por exemplo o amon aco para a remo o de poeira do ch o e principalmente dos obje
21. de 21 07 1941 Disp e sobre desapropria es por utilidade p blica Ver o artigo 52 K Decreto Lei n 3 866 de 29 11 1941 Disp e sobre o cancelamento do tombamento de bens do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional O cancelamento do tombamento tamb m designado de destombamento s pode ser realizado por ato do Presidente da Rep blica fundamentado no interesse p blico Lei n 6 292 de 15 12 1975 Disp e sobre o tombamento de bens no Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional A homologa o do tombamento realizada pelo Ministro de Estado de Educa o e Cultura Lei n 4717 de 29 06 1965 Regula a A o Popular Ver especialmente o artigo 1 par grafo 1 Resolu o n 13 Conselho Consultivo do IPHAN de 13 0801985 Autoriza a averba o margem da inscri o nos Livros de Tombo 61 dos acervos dos diversos monumentos religiosos tombados pelo IPHAN Esta Resolu o foi publicada no Di rio Oficial da Uni o em 20 04 1986 ap s ser homologada pelo Ministro de Estado de Cultura Portarias do IPHAN Carta de Goi nia especialmente item 12 e Carta de Santos especialmente itens 9 10 15 16 17 e 22 OBS As Cartas de Goi nia e de Santos consolidam as mat rias discutidas nos encontros realizados pelos membros do Minist rio P blico Federal e de diversas Promotorias de Justi a dos Estados Controle do com rcio de obras de arte e da exporta o de bens cult
22. devendo estes ser suficientes para concluir todas as etapas de trabalho descritas no documento n o importando se os recursos s o advindos do or amento da institui o ou de ag ncias financiadoras Paul Conway profissional americano da rea de planejamento da preserva o escreveu o maior obst culo para o desenvolvimento e administra o dos programas de preserva o a car ncia n o do dinheiro mas de conhecimento CONWAY apud SILVA 1998 p 11 Outra estrat gica importante dentro das atividades de preserva o seria a elabora o de manuais de conserva o preventiva relacionando principalmente atividades e procedimentos direcionados para os funcion rios em geral que manuseiam os acervos e para os usu rios dos mesmos Estes manuais podem ser simples folhetos ilustrativos e bem criativos para que possam transferir informa es corretas e criar a consci ncia de conserva o preventiva Pr ticas de Preserva o Defini o de crit rios para o acesso x preserva o A pol tica de acesso e preserva o de uma institui o deve estar muito bem definida pois esta vai estabelecer a rela o entre o usu rio funcion riose a cole o A pesquisa em acervos originais ainda a forma mais comum de acesso Para o usu rio na maioria das vezes o mais importante a informa o e o manuseio do suporte fica em segundo plano Algumas institui es fizeram uso da tecnologia de microfilmagem de parte d
23. es visto que possuem sob sua responsabilidade a manuten o guarda armazenamento e conserva o laboratorial de obras de arte e acervos culturais tanto de sua propriedade quanto na forma de cess o Al m disso o trabalhador merece um ambiente onde possa exercer suas atividades sem risco para sa de e com seguran a Alguns cuidados devem ser implantados no intuito de garantir a Biosseguridade e seguran a dos bens culturais Trabalhar sempre em pares nunca sozinho Notificar ao respons vel do setor departamento e seguran a da institui o a necessidade de trabalhar ap s o hor rio Autoriza o por escrito do respons vel para acessar o acervo Autoriza o por escrito do respons vel para usar equipamentos que se encontrem em outras reas Autoriza o por escrito para utiliza o de produtos e ou subst ncias qu micas controladas 44 Dicas de Ergonomia Dispon vel em lt http www ergonomia com br htm dicas htm gt Acesso em 23 nov 2009 162 Autoriza o por escrito para utiliza o de instala es com acesso controlado Usar de identidade funcional em todas as reas da institui o Visitantes usu rios estudantes estagi rios pesquisadores visitantes trabalhadores de empresas terceirizadas e outros devem usar identifica o diferenciada daquelas usadas pelos trabalhadores da Institui o Impedir a entrada de objetos pessoais na rea de visita da institui
24. exerc cio desses direitos propondo ao mesmo tempo a livre circula o das ideias mediante a palavra e a imagem e a busca de meios para que todas as culturas possam expressar se e serem conhecidas Nesse sentido a Declara o preocupa se em garantir a diversidade propugnando pela liberdade de express o pluralismo dos meios de comunica o multilinguismo igualdade de acesso s express es art sticas saber cient fico e tecnol gico inclusive em sua forma eletr nica e a possibilidade para todas as culturas de estar presentes nos meios de express o e difus o Com esse panorama estendido para al m das fronteiras brasileiras pode se compreender o objetivo ltimo de todo um conjunto legislativo tanto nacional quanto internacional isto o porqu o para qu e o de quem se protege o patrim nio cultural O Museu de Astronomia e Ci ncias Afins foi pioneiro no tema ao incluir em seu Curso sobre Seguran a de Acervos Culturais o m dulo relativo legisla o onde se tem a oportunidade de conhecer de maneira sist mica a normatiza o relativa ao tema Acredita se com isso que a iniciativa aproxima de forma complementar todas as reas t cnicas envolvidas nas diversas atividades que constituem a preserva o dos acervos culturais o que inclui tamb m a rea jur dica favorecendo uma coopera o que s pode resultar em maiores benef cios para os usu rios desses acervos e para a sociedade como um todo Dese
25. reduzindo os impactos sobre o meio ambiente Refer ncias BECK org Recomenda es para constru o de arquivos Rio de Janeiro Arquivo Nacional 1999 BELL L FAYE B La concepci n de los edificios de archivos en pa ses tropicales Paris UNESCO 1980 BRITISH STANDARD INSTITUTE Recommendations for the storage and exhibition BS 5454 Londres BSI 1977 BROWN G Z Sun wind and light architectural design strategies Nova York John Willey amp Sons 1985 141 CARVALHO C S R O controle ambiental para preserva o de acervos na concep o dos edif cios de arquivos e bibliotecas em clima tropical mido Disserta o de M estrado Rio de Janeiro FAU UFR 1997 A O Espa o como elemento dos acervos com suporte em papel Rio de Janeiro Academia Brasileira de Letras 1998 Centro de Mem ria Comunica o T cnica 2 Dispon vel em lt http www casaruibarbosa gov br dados DOC artigos a j FCRB_ClaudiaCarvalho gt Acesso em 07 out 2010 DUCHEIN M Les b timents d archives construction et quipements Paris Archives Nationales 1985 FROTA A SCHIFFER S Manual de Conforto T rmico S o Paulo Nobel 1988 HENRY Michael C Estrat gias para o Controle Ambiental Los Angeles The J P Getty Trust 2001 LAFONTAINE R Normes relatives au milieu pour les mus es et les d p ts d archives canadiens In 1 C C BULLETIN TECHNIQUE N 5 s 1 Institut Canadien de Conservation
26. rias iniciativas importantes se sucedem e se sobrep em Nessa se o trataremos do modelo OAIS na seguinte do PREMIS O modelo de refer ncia OAIS uma infraestrutura conceitual que descreve o ambiente as interfaces externas os componentes funcionais e os objetos de informa o associados com um sistema respons vel pela preserva o de longo prazo de materiais digitais O modelo uma tentativa de oferecer uma infraestrutura comum que pode ser usada para se compreender melhor os desafios que os reposit rios precisam enfrentar define tamb m uma linguagem comum de alto n vel que serve de instrumento para facilitar a discuss o entre as diferentes comunidades interessadas no problema de preserva o digital DAY 2004 SARAM AGO 2004 O OAIS foi aprovado como uma norma internacional em 20037 por m antes disso ele j era amplamente adotado por comunidades importantes na rea de preserva o digital que definiam seus reposit rios como aderentes ao OAIS A elabora o do Modelo foi coordenada pelo Consultive Commitee for Space Data Systems CCSDS vinculado a NASA como parte de uma 16 ISO Standard 14721 200 No Brasil a norma foi traduzida e publicada pela ABNT como ABNT NBR 15 472 2007 Sistema Aberto de Arquivamento de informa es SAAI 17 Dispon vel em lt http public ccsds org default aspx gt Acesso em 30 jul 2010 18 Dispon vel em lt http www nasa gov home index html gt Acesso em 30 j
27. rio digital A principal materializa o das atividades do grupo de trabalho PREM IS foi o relat rio de 237 p ginas lan ado em maio de 2005 intitulado Data dictionary for preservation metadata final report of the PREMIS Work Group OCLC RLG 2005 Dicion rio de dados premis O cora o e a alma deste relat rio o PREM IS Data Dictionary traduzido aqui por Dicion rio de Dados PREMIS Trata se de um guia abrangente que define um conjunto de metadados necess rios para apoiar a preserva o digital de longo prazo O Dicion rio de Dados n o tem como objetivo definir todos os elementos poss veis de metadados de preserva o verdadeiramente ele se concentra no n cleo b sico de elementos que a maioria dos reposit rios precisa compreender para apoiar a preserva o de longo prazo esse n cleo chamado de metadados essenciais O relat rio inclui complementarmente v rios outros textos e ferramentas os t picos especiais que discutem aspectos relacionados ao Dicion rio de Dados um gloss rio e um conjunto de exemplos que ilustram o 122 29 uso do Dicion rio de Dados para v rios materiais em diferentes contextos de preserva o digital O Grupo de Trabalho desenvolveu tamb m um conjunto de esquemas XM L para apoiar o uso do Dicion rio de Dados por institui es que gerenciam e intercambiam metadados de preserva o que estejam em conformidade com a proposta do PREMIS Rigorosamente o Dici
28. sele o para preserva o e se colocam como adeptos manuten o de todos tipos de acervos Gerald Ham cita em seu trabalho Archival Choices M anaging 74 the Historical Record in an Age of Abundance o historiador americano John Hope Franklin que em 1974 apresentou se diante de autoridades da corte de Chicago contra a sele o para a preserva o N o existe maneira alguma de se saber o qu ter valor em dez quinze ou cem anos HAM 1984 No entanto importante lembrar que para dar acesso e preservar os acervos culturais de forma segura e adequada s o necess rios planos de preserva o recursos financeiros e humanos Como preservar Para preservar o patrim nio cultural necess rio conhec lo atrav s dos mecanismos de identifica o e avalia o como invent rios diagn sticos cadastros e pesquisas realizadas pelos rg os de preserva o em conjunto com os profissionais e a comunidade e proteg lo utilizando se de atos como o registro o tombamento e o estabelecimento de normas adequadas de acesso uso guarda e preserva o No entanto estas a es n o podem ser consideradas isoladamente mas dentro de uma pol tica de preserva o a ser implantada em termos nacionais Quem deve preservar A responsabilidade pela preserva o do patrim nio cultural n o est restrito apenas s institui es nos tr s n veis de administra o p blica ou seja os Governos Municipal Estadual
29. sicas da ado o de uma pol tica de aquisi o s o Manuten o da integridade do acervo 15 Equil brio na forma o das cole es Melhor organiza o e otimiza o das atividades Transpar ncia e seriedade ao processo decis rio Respaldo s decis es Com o estabelecimento da pol tica de aquisi o a institui o ter embasamento para aceitar ou recusar acervos sem constrangimentos A decis o passa a ser institucional e n o pessoal ou unilateral evitando que se cause desconforto interno entre as equipes Al m disso protege funcion rios e t cnicos que atuam diretamente com usu rios resguardando os de poss veis questionamentos Para a elabora o de uma pol tica de aquisi o institucional alguns pontos importantes devem ser considerados Descri o da institui o e do acervo Hist rico do acervo Dimens o do acervo Import ncia local regional e nacional Unidade respons vel pelo acervo por tipo ou suporte do material se for o caso Localiza o f sica do material dep sito sala unidades Cita o de trabalhos que descrevem a cole o poss vel acrescentar diretrizes para o conte do do acervo dentre outras a serem definidas pela institui o de acordo com suas especificidades Idioma Data e cronologia rea geogr fica Assuntos ou temas Tipo ou suporte de material Local de origem do material Estado de conserva o Tamb m poder o ser explicitados os conceit
30. sticas da institui o os registros podem ser elaborados por meio de listagens fichas livro de tombo cat logo ou outra forma O registro pode ser feito item a item como em bibliotecas e museus ou por conjuntos documentais como nos arquivos 17 Proteger os registros Os registros das pe as objetos e documentos de um acervo ou o seu cat logo necessitam de prote o com prioridade m xima num mobili rio trancado protegido de riscos como roubo ou fogo Acervos que chegam com pouca documenta o e grande quantidade de itens precisam ser registrados antes da elabora o de um instrumento de busca definitivo como um invent rio ou cat logo Deve haver um setor especial para o recebimento de acervo ou seja para o processamento de todos os itens que chegam Numerar e codificar os itens A numera o e a codifica o dos itens do acervo s o medidas essenciais para seu controle Al m de ser um elemento de identifica o muitas vezes tamb m o seu endere o aconselh vel a utiliza o de um sistema de numera o para um pr registro diferente da numera o da cataloga o ou classifica o que seja definitivo Pode se tamb m proceder elabora o de uma rela o entre os registros do livro de tombo ou protocolo e cada um dos itens do acervo Os registros dos itens em processo de cataloga o e ou descri o tamb m precisam ser protegidos e copiados sendo a c pia guardada em lugar seguro Os registro
31. tamb m os respiradores semifaciais com manuten o isto com cartucho qu mico ou filtro mec nico e respiradores faciais de pe a inteira que protegem o sistema respirat rio os olhos e a face do usu rio Os protetores auriculares s o do tipo concha ou de inser o A sua utiliza o est indicada em situa es onde o ru do excessivo pode causar perda da audi o do trabalhador Os controles dos n veis de ru do em laborat rio s o regidos pela NBR n 10152 ABNT que estabelece limite de 60 decib is para uma condi o de conforto durante a jornada de trabalho ABNT 2005 As normas estabelecidas pela OSHA nos Estados Unidos o n vel de ru do de 85 decib is por uma jornada de trabalho de oito horas Nas bibliotecas brasileiras o n vel de ru do aceit vel segundo a Norma Brasileira NB 95 de 42 dB Os n veis de ru dos nos locais de trabalho devem ser avaliados e controlados para que se constitua conforto e bem estar para os trabalhadores Os ru dos devem ser reduzidos ao n vel mais baixo sempre que seja vi vel e tecnicamente poss vel Os trabalhadores de bibliotecas arquivos e museus dever o receber informa es sobre os riscos que se originam da exposi o continua aos ru dos Estas institui es dever o fornecer os protetores auriculares e os trabalhadores dever o us los sempre que se encontre atrav s de an lise ambiental que o n vel sonoro possa ultrapassar os limites m ximos permitidos
32. A reserva t cnica dever ter extintores A melhor localiza o para uma reserva at 100 m2 no exterior perto da porta de entrada Esta localiza o permite em caso de fogo de entrar no local que estar cheio de fuma a com uma arma para combater o inimigo Se o extintor ficar no interior haver a necessidade antes de iniciar a extin o de procurar na fuma a o extintor e n o poder ler o modo de usar Para uma reserva maior necess rio ter v rios extintores tamb m no interior Existem v rios tipos de extintores com gua p qu mico g s halon ou com CO2 Cada tipo tem vantagens e inconvenientes No caso da reserva t cnica o melhor a utiliza o do extintor com gua pulverizada pois ele dependendo da natureza do acervo arrumado na reserva n o vai causar desgastes suplementares A gua n o utilizada pela extin o vai ficar em gotas na superf cie dos objetos 193 Extintor a gua com aditivo neste caso a gua com aditivo vai extinguir o fogo mas tamb m vai permitir e facilitar a penetra o da gua no interior No caso de um quadro ela vai penetrar pelos microburacos do verniz Extintor de p qu mico bom para a extin o O inconveniente vem da composi o do produto de extin o p qu mico que vai se espalhar em toda a reserva t cnica Em caso de utiliza o ser necess rio a limpeza da totalidade do acervo da reserva com muito cuidado Extintor com CO2 bom para
33. Cultural que presta servi os comunidade internacional representada entre seus membros por 128 pa ses No mbito da Organiza o dos Estados Americanos OEA h a Conven o para a Prote o do Patrim nio Arqueol gico Hist rico e Art stico das Na es Americanas 1976 e o Protocolo de S o Salvador 1988 adicional Conven o Americana de Direitos Humanos em mat ria de Direitos Econ micos Sociais e Culturais 49 Considera es Finais Espera se que este amplo conjunto de leis nacionais editadas com a finalidade de proteger os bens culturais e garantir o direito cultura como visto no resumido esbo o aquitra ado proporcione o crescente aumento do acesso a eles por parcela cada vez maior da sociedade brasileira de modo a tornar efetiva a afirma o constitucional do art 215 no que diz respeito ao direito de pleno acesso de todos s fontes da cultura nacional visando o fomento da educa o da informa o da forma o e do entretenimento Seria oportuno a essa altura perguntar todos quem Em artigo publicado na Revista do Festival Internacional de Cinema de Arquivo em 2005 sobre os aspectos jur dicos da utiliza o das imagens de arquivos em document rios para TV fiz a mesma pergunta seguida da seguinte indaga o seriam esses todos aqueles que necessitam por uma raz o espec fica pesquisador produtor cultural estudante etc de ter acesso a esse patrim nio Faz a lei distin o entr
34. Guarda do Acervo LT 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 1 10 A Unidade est localizada em pr dio tombado sim n o O pr dio est localizado em rea sujeita inunda o sim n o O pr dio est localizado pr ximo a rio mar ou rea aterrada Em qual parte do edif cio est localizado o espa o de guarda do acervo Especifique Quais as condi es das instala es f sicas do edif cio tais como hidr ulicas e el tricas Especifique Existe o trabalho de manuten o de telhados ralos canos tomadas etc sim n o Em caso afirmativo qual a periodicidade Existe o trabalho de limpeza do ch o janelas estantes etc sim n o Em caso afirmativo especifique Quem executa o trabalho de limpeza do espa o Houve treinamento de pessoal para executar esta tarefa sim n o Existe alguma rea de refei o cafezinho pr xima ou dentro dos espa os de armazenamento do acervo 2 Condi es da Guarda F sica do Acervo 2 1 2 1 1 Acondicionamento F sico do Acervo Arquiv stico Os documentos est o armazenados em algum tipo de inv lucro sim n o parcialmente Assinale os tipos de inv lucro usados Amarrados Caixa box Pasta suspensa pasta de cartolina c elastico Pastas c ferragens Pastas s ferragens Outro s especifique 105 2 15 Faz uso de inv lucros confeccionados com pap is especiais alcalino neutro sim n o Em caso afir
35. LIBRARIES Seguran a de M useus Resource The Council for Museums Archives and Libraries tradu o M aur cio O Santos Patr cia Ceschi S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo Vitae 2003 S rie M useologia roteiros pr ticos 4 132 Os elementos do programa arquitet nico e suas interrela es espaciais Os edif cios que abrigam cole es apresentam grande variedade de tipologias arquitet nicas e de sistemas construtivos no entanto existem caracter sticas comuns do programa arquitet nico que ser o objeto de discuss o no presente trabalho Os arquivos as bibliotecas e os museus t m duas fun es essenciais a primeira o armazenamento controle e conserva o das cole es e a segunda o acesso que pode se dar de variadas formas sendo a exposi o e a consulta as mais usuais A essas fun es essenciais somam se fun es t cnicas administrativas de manuten o de dire o e controle assim como outras relacionadas difus o cultural atividades educativas e sociabilidade Distinguem se desta forma reas de tr s naturezas reas de acervo reas t cnicas e administrativas e reas de atendimento ao p blico Para garantir a seguran a das cole es estas reas devem relacionar se de forma hier rquica dentro da edifica o e os seus espa os devem se distribuir a partir de eixos de circula o Os eixos principais de circula o devem ser as circula es de p blico e as c
36. PORTO M F S Entre a preven o e a precau o riscos complexos e incertos e as bases de uma nova ci ncia da sustentabilidade In MIRANDA A C et al Territ rio ambiente e sa de Rio de Janeiro Fiocruz 2008 SILVA F H A Lima e Barreiras de conten o In ODA L M AVILA S M Biosseguran a em laborat rios de sa de p blica Bras lia Minist rio da Sa de 1998 Biosseguran a em bibliotecas arquivos e museus In ROCHA S Org Apostila do 5 curso de seguran a de acervos culturais Rio de Janeiro MAST 2007 Emerg ncia laboratorial In CARDOSO T A O NAVARRO M B M A Org A ci ncia entre bichos e grilos reflex es e a es da biosseguran a na pesquisa com animais S o Paulo HUCITEC Rio de Janeiro FAPER 2007a Equipamentos de prote o com animais de laborat rio In CARDOSO T A O NAVARRO M B M A Org A ci ncia entre bichos e grilos reflex es e a es da biosseguran a na pesquisa com animais S o Paulo HUCITEC Rio de Janeiro FAPERJ 2007b Seguran a e sa de do profissional em conserva o In GRANATO M SANTOS C P ROCHA C R A Org Conserva o de acervos Rio de Janeiro MAST 2007c MAST Colloquia 9 ROVER G N veis de conten o f sica e classifica o dos microrganismos por classes de risco In MASTROENI M F Biosseguran a aplicada a laborat rios e servi os de sa d
37. a alergias fadiga sonol ncia e dificuldade de concentra o Vulgarmente se denomina as doen as relacionadas s edifica es como sindrome dos edif cios doentes O termo n o exato visto que sugere que h dois tipos de edifica es as sadias e as doentes Isto levaria a uma falsa designa o de edif cios saud veis que poderia levar ao erro de n o se considerar os sintomas encontrados nos trabalhadores destes edif cios n o relacionando as 155 doen as n o especificas com o trabalho e o ambiente em que os trabalhadores permanecem em sua jornada de trabalho SILVA 2007c p 172 e MENZIES 1997 p 1 A baixa qualidade do ar circulante um grave problema nas constru es com ar condicionado central visto que a maioria das pessoas desconhece a periodicidade em que feita a limpeza e a manuten o desses equipamentos No Brasil a Portaria n 3 523 de 28 de agosto de 1989 regulamenta a limpeza e a manuten o de equipamentos de ar condicionado central Brasil 1998 A transmiss o de agentes biol gicos patog nicos veiculados pela circula o de ar ampliada pelo aglomerado de pessoas e pelo ndice de circula o de ar reduzido Os agentes biol gicos contaminantes do ar mais comuns em institui es que abrigam acervos s o as bact rias Legionella pneumophila Bacillus subtillis etc fungos Aspergillus sp Penicillium sp Cladosporium sp etc v rus virus da gripe incluindo o H1N1 a SARS e outros v
38. a seguran a e a manuten o Para tal ser necess rio a utiliza o de t cnicas produtos e reagentes que poder o causar problemas a sa de do trabalhador O pr prio acervo poder carregar tanto contamina es qu micas quanto biol gicas portanto ser necess rio o desenvolvimento da reflex o entorno da prote o e da sa de do trabalhador Incrementar estilos saud veis de trabalho por meio de sensibiliza o informa o e capacita o quanto ao uso de equipamentos de prote o individual e coletiva beneficiam o trabalhador elevando sua seguran a e confian a a n veis satisfat rios O compromisso institucional conferido pela implanta o de estrat gias e processos de trabalho que resguardem a sa de do trabalhador dever constituir um intento a ser alcan ado A multidisciplinaridade e a intersetorialidade das a es empreendidas por meio da informa o em Biosseguran a e da avalia o dos riscos presentes no ambiente laboral s o determinantes no processo de emponderamento dos trabalhadores sendo uma a o em grupo ampliada pelos atores quando 33 La conservaci n de los Bienes del Museo Cap tulo 8 Dispon vel em lt http w ww mailxmail com curso conservacion restauracion bienes culturales conservacion patrimonio cultural gt Acesso em 23 mar 2010 144 participam de um ambiente privilegiado de delibera es de consci ncia e direitos igualit rios Estes protegidos e seguros desenvolvem o senso d
39. a extin o O inconveniente que o g s quando sai tem uma temperatura de 270 graus negativos Esta temperatura pode fazer v rios desgastes no acervo ao redor do fogo inicial Esse tipo de extintor necessita da aproxima o do fogo ideal para fogo na caixa el trica onde n o se tem calor e se permite a aproxima o do ponto inicial Reserva acima de 100 m2 Neste caso prefer vel ter um dispositivo de extin o autom tica Existem dois tipos de agente extintor um g s ou um l quido O g s em geral um inibidor de chamas com a o sobre o comburente por diminui o da porcentagem de oxig nio no ar Existem v rios g ses o azote ou nitrog nio o CO eo g shalon No caso do halon proibida a produ o pela Confer ncia de Toronto depois de 1 de janeiro de 1994 mas n o proibida a utiliza o Hoje existem produtos n o t xicos para a camada de oz nio que t m as mesmas caracter sticas de utiliza o O l quido em geral de gua e pode ser utilizado para diminuir e absorver a energia e deste fato extinguir o fogo Cada tipo g s ou liquido tem vantagens e inconvenientes Vantagens do g s em caso de vazamento o produto n o vai estragar as obras em raz o da natureza do agente extintor Inconvenientes do g s falta de seguran a na ativa o do sistema pois o sistema do tipo tudo ou nada O disparo est ativado pela rede de detec o contra inc ndio Um falso al
40. abordar outras quest es emergentes e igualmente importantes sempre com o objetivo de promover o debate e a troca de informa es e experi ncias entre profissionais consolidando o MAST como uma refer ncia na rea da preserva o de acervos culturais A publica o ora apresentada al m de comemorativa dos 25 anos do MAST pretende ampliar a dissemina o do conhecimento produzido durante as aulas promovendo novas fontes de refer ncia para estudos em torno do tema Al m das quest es de seguran a o MAST vem a muitos anos investindo em estudos sobre a preserva o de acervos 0 que resultou em algumas publica es que j se tornaram refer ncia na rea como Pol tica de Preserva o abrangendo v rios aspectos para ser levando em considera o para o estabelecimento de uma ampla pol tica Pol tica de seguran a para arquivos bibliotecas e museus com diretrizes b sicas para que as institui es possam elaborar sua pr pria pol tica de preserva o Guia b sico para a preserva o de arquivos de laborat rio com diretrizes voltadas para pesquisadores e dirigentes de institui es de pesquisa cientifica e tecnol gica Outras publica es editadas pelo MAST tamb m abordam a quest o da preserva o e da seguran a como a s rie Mast Colloquia que publica palestras com temas variados promovidas pelo MAST Os estudos tamb m resultaram no Curso de P s Gradua o Lato Sensu em Prese
41. at mesmo pelos autores individualistas Ali s durante algum tempo as palavras pol cia e pol tica guardavam sinon mia entre si como se pode ver das palavras de Melo Freire por pol cia se entende a economia dire o e governo interno do reino Conceito Imp e se desde logo uma distin o fundamental sob o mesmo nome pol cia existem dois institutos correlatos mas diversos entre si Em primeiro lugar h a pol cia judici ria auxiliar do Poder Judici rio regida pelo direito judici rio penal Trata se de pol cia repressiva que tem por escopo depois da pr tica de um crime investigar lhe a autoria colher ind cios 67 porventura existente e encaminhar os elementos encontrados considera o do Poder Judici rio Essa esp cie de pol cia constitui normalmente entre n s a For a P blica Diversa da esp cie p blica acima assinalada se apresenta a pol cia administrativa que essencialmente preventiva regida pelo direito administrativo e que tem por objetivo impedir os abusos de parte dos indiv duos possibilitando a coexist ncia normal e pac fica entre os cidad os Embora apresentando sentidos e objetivos imediatamente diversos num sentido geral constituem ambas esp cies de um s g nero t m a mesma origem ou seja resultam do poder estatal e colimam num plano bastante gen rico um mesmo fim a ordem social uma no sentido repressivo e como auxiliar d
42. caso afirmativo especificar 2 4 Preven o Contra Infesta es por Insetos e Fungos 2 4 1 2 4 2 2 4 3 Realiza algum tipo de controle para prevenir contra a infesta o de insetos rotina eventual higieniza o n o Especificar Fez ou tem conhecimento do uso em algum momento de inseticida no acervo sim n o Em caso afirmativo especificar Fez ou tem conhecimento do uso em algum momento de fungicida no acervo sim n o Em caso afirmativo especificar 2 5 Preven o e Combate de Inc ndio 2 5 1 Existem equipamentos ou plano de preven o de inc ndios sim n o Em caso afirmativo assinale Extintores manuais Mangueiras Detectores de Fuma a Brigada de Inc ndio Outro s especifique 2 6 Preven o Contra Roubo e Vandalismo 2 6 1 2 6 2 2 6 3 A Unidade possui algum sistema de seguran a contra roubo sim n o Em caso afirmativo especifique Em algum per odo foi detectado o desaparecimento de itens dos acervos arquiv stico e bibliogr fico sim n o Em algum momento foi detectado a mutila o de itens dos acervos arquiv sticos e bibliogr fico sim n o 107 2 7 Projetos de Conserva o do Acervo Documental e Bibliogr fico 2 7 1 Executou algum tipo de projeto de conserva o dos acervos arquiv sticos e bibliogr ficos da Unidade sim n o Em caso afirmativo assinale higieniza o desinfesta o acondicioname
43. cnica exceto em caso de necessidade Este dispositivo se chama pr a o A fim de diminuir os estragos laterais seria til utilizar invertidas as cabe as da extin o autom tica que se chama de p Anexo 2 A gua da extin o vai para a dire o do teto e depois cai bem verticalmente e n o em obl quo risco de danificar os quadros por exemplo Conclus o Prevenir um risco de inc ndio uma opera o complexa que integra um grande n mero de fatores dificilmente quantific veis mas somente apreci veis em n vel de import ncia Deve se questionar frequentemente Tal risco suport vel para o n vel de seguran a desejada Tal medida adaptada ao efeito que buscamos Fazer a preven o contra inc ndio imp e um m todo de reflex o anal tica e sint tica As diferentes medidas destinadas a reduzir os riscos devem ser aplicadas de forma exata aos fatores identificados sen o a preven o n o cumprir seu papel De qualquer maneira e de uma forma geral devemos ser muito simples neste dom nio O fogo e ser sempre um inimigo heredit rio que infelizmente destruir ainda muito o nosso patrim nio Mas n o devemos 195 cruzar os bra os Ao contr rio devemos fazer tudo para combat lo e limitar sua a o Refer ncias AM BROSE Timothy PAINE Crispin Collections security physical and electronic systems and procedures units 57 and 58 In Museums basics London IC
44. contato com a umidade e metais converte se em cido sulf rico que reage com qualquer substrato sens vel a cidos como pigmentos corantes metais minerais etc Formalde do e acetalde do interagem com material fotogr fico provocando a degrada o do col geno reduzem a resist ncia f sica de fibras animais convertem se em cido f rmico e cido ac tico respectivamente cido f rmico e cido ac tico provocam a corros o de bronze que contenha chumbo corroem a maioria dos metais n o nobres podem causar a degrada o da celulose atacam cascas de ovos vidros e materiais calc rios Compostos de enxofre reduzidos sulfeto de hidrog nio e sulfeto de carbonila escurecem objetos de prata convertem pigmentos como o branco de chumbo em sulfeto de chumbo preto As part culas em suspens o no ar causam Part culas de sal altamente corrosivas para maioria dos metais Part culas de poeira carregam esporos de microorganismos e se depositam sobre os objetos podendo propiciar o aparecimento de fungos em casos de umidade relativa elevada Medidas de preven o para o controle ambiental adequado Todas as medidas de controle ambiental a serem adotadas devem estar estreitamente ligadas estrutura do edif cio que guarda os acervos o qual tamb m deve ser visto como um elemento de preserva o Antes da ado o de quaisquer medidas de preven o um diagn stico de situa o dever ser 97 realiz
45. criar uma press o diferenciada negativa do ambiente A extra o deve estar entre 1300 m3 hora a 2300 m3 hora por m2 de abertura SILVA 2007c p 170 A Mesa ou Cabine de Higieniza o um equipamento de seguran a que possui um sistema de suc o que leva a poeira part culas ou res duos para uma caixa de filtragem com tr s l mpadas ultravioletas A caixa possui um tubo flex vel que permite a sa da de ar para o ambiente externo rea do laborat rio e deve estar distante da passagem de pessoas A instala o ideal da Mesa ou Cabine de Higieniza o igual a da Capela Qu mica deve ser realizada em um local isolado do laborat rio ou em uma pequena sala ou c mara dedicada unicamente ao seu uso O trabalhador que utiliza este equipamento dever usar equipamentos de prote o individual como gorro m scara ou respirador culos de prote o ou protetor facial luvas jaleco de mangas longas e pr p SILVA 2007c p 170 A sinaliza o de risco tem import ncia como prote o coletiva e composta por s mbolos distintos cujas formas e cores indicam advert ncia ou aviso risco biol gico risco qu mico risco radioativo interdi o proibido fumar proibido obstruir a passagem obriga o obrigat rio lavar as m os obrigat rio o uso de culos de prote o seguran a portas de emerg ncia escada de emerg ncia chuveiro de emerg ncia lava olhos de emerg ncia e preven o de inc ndio extintore
46. da sociedade brasileira O processo pode ser iniciado pelo Ministro de Estado da Cultura por institui es vinculadas ao Minist rio da Cultura pelas Secretarias de Estado de Munic pio e do Distrito Federal e pelas sociedades ou associa es civis A condu o do processo fica a cargo do Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico e a decis o submetida ao Conselho Consultivo do Patrim nio Cultural A exemplo do processo cartorial do tombamento os bens imateriais tamb m s o registrados em livros espec ficos H o Livro de Registro dos Lugares onde ser o inscritos mercados feiras santu rios pra as e demais espa os onde se concentram e reproduzem pr ticas culturais coletivas o Livro de Registro dos Saberes onde ser o inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades o Livro de Registro das Celebra es onde ser o inscritos rituais e festas que marcam a viv ncia coletiva do trabalho da religiosidade do entretenimento e de outras pr ticas da vida social e o Livro de Registro das Formas de Express o onde ser o inscritas manifesta es liter rias musicais pl sticas c nicas e l dicas Protege se assim do queijo de minas ao carnaval carioca e ao futebol este tamb m inserido no contexto do art 216 da Constitui o Federal 6 As leis de incentivo fiscal tamb m constituem importante instrumento de prote o ao patrim nio cultural na medida em que contribuem para facilita
47. digitais Por m quando submergimos no mundo dos documentos digitais constatamos que outras dimens es dos metadados que ultrapassam os limites de ferramenta para a descri o e descoberta de recursos precisam ser reveladas e exploradas Isto porque os objetos digitais para serem gerenciados e usados requerem processos de maior amplitude que implica necessariamente em identificar informa es precisas para instru los adequadamente Na medida em que a ideia de metadados se torna uma parte essencial do mundo digital eles se mostram conceitualmente mais complexos e mais abrangentes apoiando um espectro extremamente amplo de atividades Essas novas dimens es de metadados s o vitais para o acesso e para a interpreta o 109 dos recursos informacionais digitais como s o importantes tamb m para a estrutura o e para os processos de gest o desses recursos que podem incluir in meras fun es tais como controle dos direitos interc mbio com rcio eletr nico interoperabilidade t cnica e sem ntica reuso da informa o e curadoria digital para citar alguns Esse elenco crescente de fun es circunscreve conceitos tradicionais e conceitos in ditos que convergem para apoiar a composi o de novos ambientes informacionais como as bibliotecas os arquivos e os museus digitais Esta amplia o do dom nio de aplica o faz com que os metadados necess rios para a gest o e para o uso de objetos digitais sejam mais diversi
48. e retirada do invent rio do acervo Ao inverso da gua que desce o fogo e suas resultantes gazes quentes e fuma a sobe Neste caso melhor localizar a reserva t cnica em baixo do pr dio e mesmo no subsolo O ideal seria ter v rias reservas t cnicas em fun o da natureza das obras Uma reserva colocada no subsolo 191 para as obras que temem mais 0 fogo e uma reserva colocada no ltimo andar para as obras que temem mais a gua Uma reserva t cnica deve ser concebida com medidas de preven o para diminuir ao m ximo o risco de nascimento de um fogo e com medidas de previs o para impedir o fogo de se desenvolver e facilitar sua extin o As medidas de preven o mais comum s o internas e externas Medidas de preven o internas Usar a reserva t cnica s para arrumar as obras de artes e proibir a utiliza o do local como dep sito de embalagens ou de molduras N o usar o local como almoxarifado ou oficina de restaura o particularmente para arrumar o dep sito de produtos inflam veis lcool acetona e tamb m n o usar a reserva como copa cafeteira fog o micro ondas para os funcion rios da reserva ou do museu A reserva t cnica dever ser perfeitamente limpa e o aceso ao interior restrito ao pessoal estritamente necess rio e sempre com a presen a do muse logo respons vel ou da pessoa encarregada da reserva nomeada pela diretoria do museu e que tem conhecimento do funcionamento e da
49. e rod zios mesa com altura compat vel com a cadeira e a altura do trabalhador ou usu rio estantes m veis e mut veis com altura m xima para o trabalhador de 2 05 m evitar excesso de peso em mesas estantes e arm rios aten o com pontas pregos rachaduras no mobili rio Ao se utilizar uma gaveta abri la cuidadosamente e fech la imediatamente ap s o uso Uso de mobili rio e equipamentos ergon micos no trabalho de inform tica como o computador e seus perif ricos Os riscos ergon micos s o regulados pela Norma Regulamentadora n 17 do MTE SILVA 2007c p 168 No trabalho informatizado importante que o trabalhador tenha conforto visual com o ajuste da dist ncia entre o monitor e o operador regulando a altura no m ximo at a linha de vis o O punho deve estar em uma posi o neutra isto o teclado deve ser regulado at que fique na altura dos cotovelos Os p s do operador devem estar apoiados no ch o ou em um dispositivo que auxilie no relaxamento da musculatura das pernas e que permita uma melhor circula o sangu nea dos membros inferiores O computador deve estar em um local que evite reflexos paredes pisos mobili rio fosco e o monitor deve ter tela anti reflexiva Deve se evitar instalar o computador pr ximo a janelas A luz artificial do ambiente proveniente de lumin rias deve ser medida e seu ngulo direcionado A temperatura do ambiente informatizado deve estar entre 20 e 22 C no inve
50. edif cio s o possibilidades que visam reduzir os preju zos para o meio ambiente O ambiente o campo de a o privilegiado da conserva o preventiva sendo o controle ambiental uma das suas principais estrat gias A defini o de controle ambiental para conserva o convencionalmente aceita como a manuten o da ilumina o da temperatura e da umidade relativa dentro de determinados limites com uma redu o dos ndices de poluentes atmosf ricos incluindo os gases os elementos particulados e os esporos de fungos bem como a exclus o da possibilidade de biodeteriora o 136 Nos ltimos anos o reconhecimento da import ncia da conserva o preventiva cresceu nos quatro cantos do mundo A conserva o preventiva entendida como gerenciamento do ambiente das cole es afastou a posi o dos conservadores como nicos respons veis pela preserva o ampliando as suas possibilidades de a o e comprometimento num universo multidisciplinar envolvendo as esferas gerenciais e administrativas das institui es culturais O controle ambiental baseia se na correta compreens o das for as e fatores aos quais as cole es est o expostas As estrat gias de controle ambiental devem observar hierarquias definidas em fun o das amea as do ambiente como por exemplo para determinado grupo de materiais os efeitos causados pela umidade pela radia o ultravioleta e pela polui o atmosf rica podem ser muito mais danos
51. edifica o que est relacionado com os mecanismos de transmiss o do calor e com as caracter sticas dos materiais de constru o 137 A temperatura controlada em regi es de clima tropical com a redu o do aquecimento e com o aumento do resfriamento Para reduzir o aquecimento devem ser adotadas medidas para reduzir a capta o solar da edifica o atrav s da orienta o da utiliza o de dispositivos de prote o contra a radia o solar da resist ncia dos fechamentos da limita o das aberturas e dos fechamentos transparentes A ventila o a forma mais eficaz para extrair o calor acumulado nas edifica es e com isso aumentar o resfriamento No entanto em climas midos a ventila o natural em edif cios que abrigam cole es deve ser utilizada para principalmente para resfriar a estrutura sendo seletiva para melhorar os ndices de conforto evitando a penetra o de umidade e polui o atmosf rica no interior do edif cio O controle da umidade nas edifica es implica em controlar as suas fontes que podem estar localizadas no exterior nos fechamentos e no interior Neste sentido deve se evitar que os edif cios se localizem em zonas midas pr ximas a lagos rios etc como j mencionamos anteriormente bem como assegurar as condi es de umidade do terreno em rela o ao n vel do len ol fre tico Com rela o estrutura do edif cio deve se atentar para os problemas de impermeabiliza
52. exemplos a seguir nos mostram um pouco dessa diversidade M ODS M etadata Object Description Schema esquema bibliogr fico derivado do MARC 21 EAD Encoded Archival Description voltado para a rea de Arquivologia LOM Learning Object M etadata para gerenciar avaliar e localizar objetos de aprendizagem MPEG Multimedia Metadata para representa o de objetos multimidi ticos O esquema de metadados Dublin Core por sua vez cria uma situa o especial posto que n o est focado em nenhum tipo espec fico de objeto ou de dom nio de assunto est voltado para descoberta de recursos em dom nios transversais e minimalista por natureza sendo composto por poucos elementos essenciais 0 core pass veis de serem mape veis em outros formatos constituindo a l ngua franca dos metadados e uma das chaves para o santo graal da interoperabilidade Preserva o digital e o papel dos metadados A preserva o digital enquanto um conjunto de atividades voltadas para garantir o acesso aos conte dos digitais por longo prazo ao mesmo tempo um desafio t cnico e organizacional que se desenrola permanentemente no tempo e no espa o seus objetivos exigem processos que portem uma intencionalidade cont nua dado que os objetos digitais n o sobrevivem inercialmente como sobrevivem as plaquetas de argila de cinco mil anos encontradas casualmente no deserto N o existe absolutamente essa possibilidade para os objetos digitais A
53. geno Poluentes s o os principais agentes de deteriora o dos acervos culturais Eles s o os contaminantes gasosos e as part culas em suspens o no ar os quais catalisam rea es qu micas danosas levando a forma o de cidos e sujam arranham e desfiguram os materiais As institui es localizadas em reas com grande concentra o de tr fego de autom veis est o mais vulner veis contamina o dos seus acervos por poluentes gasosos Existem ainda os poluentes advindos dos materiais utilizados na rea de exposi o e dep sito como madeira pl sticos fibras sint ticas tintas sint ticas adesivos borrachas vulcanizadas etc Os materiais utilizados em exposi o transporte e no acondicionamento dos acervos devem ser reconhecidos como adequados para a utiliza o em atividades relacionadas preserva o exibi o de acervos culturais 96 2 4 1 2 4 2 Os problemas causados por contaminantes gasosos s o Oz nio esmaecimento de corantes e pigmentos t xteis ficam quebradi os reage com aglutinantes de pinturas como leos e gomas O Oz nio pode produzido por m quinas de c pias eletrost ticas Di xido de nitrog nio muda a cor dos corantes causa o amarelecimento e torna as fibras de Nylon seda la e Rayon quebradi as cido n trico ataca pedras calc rias e pap is corr i ligas de cobre Di xido de enxofre absorvido pela celulose reage com couro e pergaminho quando em
54. infra estrutura tais como portos rodovias ferrovias linhas de transmiss o e gasodutos outro dos grandes desafios a ser enfrentado pelo IPHAN em todo o Brasil Em 2006 na Superintend ncia do IPHAN em Pernambuco foi realizado um trabalho pioneiro com a formula o de um Termo de Refer ncia TR Este TR contempla bens protegidos de valor cultural especialmente os arqueol gicos que s o de propriedade da Uni o Este documento foi entregue no in cio de setembro de 2006 Representante do MPF PE Mabel Seixas Menge ao IBAMA PE e Ag ncia Estadual de Meio Ambiente e Recursos H dricos CPRH rg o estadual de licenciamento ambiental A utiliza o deste TR instrumento indispens vel a ser empregado nos licenciamentos ambientais melhorou significativamente a preserva o de bens protegidos pela legisla o federal 59 Prote o legal de outros bens corp reos Sistematiza o da prote o legal de outros bens corp reos tais como os espeleol gicos e os paleontol gicos no mbito do MinC Trabalhar de forma sistem tica integrada e eficaz com o MPF e os MPs dos Estados bem como com o Departamento de Pol cia Federal DPF Divis o de Repress o a Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrim nio Hist rico DMAPH e Delegacia de Repress o a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrim nio Hist rico DELEM APH por interm dio da conjuga o de esfor os e da divis o de tarefas Legisla o federa
55. instala o de Unidade M nima de Conserva o UMC Equipamentos 1 BANCADA DE TRABALHO medindo aproximadamente larg 1 80 m x prof 0 85 m x alt 0 95 m MESA DE HIGIENIZA O medidas da rea de trabalho aproximadas larg 0 73 cm x prof 72 cm x alt 155cm MAPOTECA horizontal com 5 gavetas corpo em a o com tratamento anti ferruginoso com pintura ep xi e tampo melan nico para a guarda de pap is especiais que ser o utilizados na confec o de inv lucros para a guarda do acervos M edidas aproximadas alt 695 mm x larg 1200 mm x prof 810 mm CADEIRAS PARA LABORAT RIO com rod zios e apoio para os p s quantas forem necess rias MESA DE HIGIENIZA O para um ou dois operadores dependendo da necessidade que ser utilizada na higieniza o do acervo O equipamento apenas recolhe as sujidades de livros documentos obras de arte etc atrav s de um processo de suc o da poeira que portanto n o espalhada no ambiente Medidas aproximadas da rea de trabalho larg 73 x prof 72 cm x alt 155cm TESOUR O de ferro com facas de a o temperado com pedal e medidas aproximadas da rea til 1150 x800 mm Utilizado para cortar material de revestimento papel o poli ster pl stico etc SELADORA DE FILM E DE POLI STER equipamento desenvolvido para selar a maioria das gramaturas de filmes de poli ster utilizados no acondicionamento de documentos fotografias plantas arquitet
56. legal acima citado j foi incorporado legisla o ambiental brasileira constando da Lei n 9 605 de 12 02 1998 denominada tamb m como Lei de Crimes Ambientais O trabalho de Alo sio Magalh es advogado de renome e designer consagrado buscando intera o com a popula o que habitava os centros hist ricos j tombados n o pode ser esquecido Sua breve atua o na dire o da SPHAN nos anos de 1979 e 1980 determinou novos rumos na hist ria da preserva o de bens culturais no Brasil dele a seguinte frase a comunidade a maior guardi de seu patrim nio Em 1980 o tombamento do Centro Hist rico de Petr polis foi o resultado de esfor o comum dos seguintes rg os IPHAN FUNDREM rg o estadual Prefeitura M unicipal de Petr polis APANDE Associa o da sociedade civil etc Fiscaliza o O Poder de Pol cia realizado por interm dio dos trabalhos de fiscaliza o e seus necess rios desdobramentos O papel dos MPs federal e estaduais na condi o de fiscais da legisla o em vigor de fundamental import ncia em aux lio ao IPHAN aos rg os estaduais de preserva o e aos setores de cultura existentes em muitas das Prefeituras M unicipais por todo o Brasil 57 Problemas e solu es j aplicadas O com rcio ilegal de obras de arte as obras irregulares em bens tombados a destrui o do patrim nio arqueol gico dentre outros constituem os principais problemas da pro
57. mais consultados etc 9 Ver p gina do Arquivo Nacional A conserva o de documentos e acervos em papel por Antonio Gon alves da Silva Dispon vel em lt http www cidarg ufg br uploads files 90 A conservacao de documentos em papel pdf gt Acesso em 06 out 2010 86 Identificar as atividades necess rias para manter o acervo em boas condi es de conserva o Priorizar as necessidades das cole es atrav s do diagn stico e identificar as etapas que devem ser priorizadas para cumprir o plano de conserva o preventiva com sucesso Algumas a es priorizadas poder o ser realizadas na pr pria institui o sendo necess rio para tanto o treinamento de t cnico s e a cria o de uma rea que poder ser chamada de Unidade M nima de Conserva o onde atividades de preven o como higieniza o limpeza de encaderna es de couro retirada de clipes grampos e fitas adesivas pequenos reparos confec o de novos inv lucros poder o ser desenvolvidas Outras a es como desinfesta o desinfec o e restaura o dever o ser realizadas por t cnicos da rea com experi ncia comprovada ver Anexo IV Pr ticas de Restaura o As pr ticas da restaura o moderna se utilizam de uma tica baseada nos princ pios da interven o m nima nos objetos documentos livros fotografias etc a serem restaurados evitando qualquer processo capaz de danificar ainda mais pe as de cole es seleci
58. o UNIDROIT sobre bens culturais furtados ou ilicitamente exportados Bens Arqueol gicos Constitui o Federal de 1988 art 20 X Os bens arqueol gicos s o de propriedade da Uni o Federal Carta de Nova Deli UNESCO de 05 12 1956 Lei n 3 924 de 26 07 1961 Disp e sobre os monumentos arqueol gicos e pr hist ricos Lei n 7 542 de 26 09 1986 Disp e sobre a pesquisa explora o remo o e demoli o de coisas ou bens afundados submersos encalhados e perdidos em guas sob jurisdi o nacional em terreno de marinha e seus acrescidos e em terrenos marginais em decorr ncia de sinistro aliamento ou fortuna do mar e da outras provid ncias Lei n 10 166 de 27 12 2000 Altera a Lei n 7 542 86 Decreto n 95 733 de 12 02 1988 Disp e sobre a inclus o no or amento dos projetos e obras federais de recursos destinados a prevenir ou corrigir os preju zos de natureza ambiental cultural e social decorrente da execu o desses projetos e obras Portaria n 07 de 01 12 1988 Estabelece os procedimentos necess rios comunica o pr via s permiss es e s autoriza es para pesquisas e escava es em s tios arqueol gicos previstas na Lei n 3 924 de 26 07 1961 Portaria Interministerial n 069 de 23 01 1989 Aprova normas comuns sobre a pesquisa a explora o remo o e demoli o de coisas ou bens de valor art stico de interesse hist rico ou arqueol gico af
59. o na forma de a es que ser o alavancadas pelo reconhecimento das interfaces existentes entre a seguran a f sica e patrimonial a sa de dos trabalhadores e a Biosseguran a A defini o do termo Biosseguran a demonstra o valor da preven o dos riscos como objetivo maior em uma institui o Assim a defini o constru da pela Comiss o T cnica de Biosseguran a da Funda o Oswaldo Cruz do Minist rio da Sa de em 2003 diz que Biosseguran a um conjunto de saberes direcionados para a es de preven o minimiza o ou elimina o de riscos inerentes s atividades de pesquisa produ o ensino desenvolvimento tecnol gico e presta o de servi os as quais possam comprometer a sa de do Homem dos animais das plantas e do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos FUNDA O 2003 p 1 Em rela o ao termo risco deve se antes de tudo tentar entender sua forma o etimol gica Risco possui diferentes acep es que motivaram no decorrer do tempo controv rsias em rela o a sua origem do latim arcaico risicu riscu com possibilidade do mesmo modo de originar se de resecare que constitui o verbo cortar e do espanhol risco que significa penhasco escarpado A palavra risco pode ser usada em portugu s no sentido do tra o feito sobre qualquer superf cie esbo o para um bordado ou planta arquitet nica e no vocabul rio popular de certas regi es do Brasil como facada navalhada ou picada Em i
60. o relacionada contrata o de profissional aut nomo para realizar trabalho de restaura o como os curadores reconhecem que o tratamento sugerido pelo profissional contratado o mais adequado e seguro para o acervo selecionado Mais uma vez necess rio entrar em contato com institui es p blicas ou privadas que tenham laborat rios de restaura o e trocar informa es com os profissionais da rea sobre o tratamento proposto Abaixo listamos alguns pontos importantes que devem regular a rela o do restaurador com o objeto a ser tratado 1 Absoluto respeito hist ria e integridade f sica do objeto 2 Realizar apenas trabalhos que possa realizar com seguran a 3 Executar trabalho de qualidade em qualquer objeto independente do seu valor e qualidade art stica e 4 A reversibilidade o princ pio b sico que deve orientar a pr tica de restaura o Conclus o Nosso cap tulo termina com uma pergunta que deveria ter sido feita no inicio mas por onde devemos come ar Esta a pergunta que sempre nos fazemos ou que nos fazem Existem tr s pontos importantes nos quais o programa de preserva o dever estar baseado O primeiro a miss o da institui o bem definida o segundo o estabelecimento de uma pol tica para as cole es que determinar o qu dever ser preservado e terceiro a defini o da pol tica de preserva o que implica na aplica o de conhecimento t cnico cientifico e
61. para as reas de exibi o Fazer uma boa veda o das vitrines que podem ser de madeira envernizada com verniz poliuretano e forrada com linho ou papel livres de acidez 99 3 2 Colocar sach s com s lica gel dentro das vitrines que devem ser trocados diariamente Colocar um termohigr metro simples dentro da vitrine Quanto Luz para estabelecer qualquer par metro para o controle da luz natural e artificial necess rio fazer um diagn stico sobre a situa o da ilumina o em todas as reas de guarda e exposi o Para fazer a leitura dos n veis de vis veis de luz lux lumens deve ser utilizado o aparelho de precis o Luximetro Os n veis aceitos para materiais sens veis luz s o de 55 lux e abaixo deste n vel para materiais muito sens veis Para materiais menos sens veis o indice permitido de no m ximo 165 lux 3 2 1 Medidas pr ticas para o controle da luz nos dep sitos e nas reas de exposi o Colocar cortinas tipo blackout persianas ou venezianas nas janelas para vedar completamente a luz natural Obstruir a luz solar advindas das claraboias que podem ser pintadas com di xido de tit nio ou pigmentos brancos de zinco que refletem a luz e absorvem a radia o UV Aplicar nas janelas das reas de dep sito filtros fabricados com pl sticos especiais Insufilm que obstruem parcialmente a radia o UV Instalar sistemas de ilumina o com sensores para acende
62. preven o contra os desastres a normaliza o do acesso 3 Como definir as a es de restaura o das cole es considerando as quest es ticas impl citas nesta atividade 4 Como definir responsabilidades na elabora o da pol tica de preserva o do acervo em institui es nas quais os acervos est o sob a responsabilidade de reas n o afins Conceitua o preserva o conserva o preventiva e restaura o Na literatura atual sobre preserva o conserva o e restaura o podem ser encontradas diferentes defini es parar estes termos muitas delas s o claras e ajudam os profissionais da rea a compreenderem um pouco mais as a es e medidas a serem tomadas para manter e evitar a degrada o e prolongar a vida dos acervos culturais Recentemente a Associa o Brasileira de Restauradores e Conservadores ABRACOR publicou no seu boletim eletr nico de junho de 2010 disponibilizado em seu endere o na Internet http www abracor com br a defini o dos termos conserva o conserva o preventiva conserva o curativa e restaura o aprovadas na 152 Confer ncia Trienal do ICOM CC em Nova Delhi ndia no per odo de 22 a 26 de setembro de 2008 como forma de incentivar os profissionais a unifica o da terminologia da 78 7 rea Como podemos verificar o termo Preserva o n o foi contemplado no documento apresentado pelo ICOM CC Nesse cap
63. qu mico seco especial M ET L X empregado exclusivamente no combate a inc ndios em metais combust veis classe D O p n o t xico n o combust vel n o abrasivo e n o conduz eletricidade 175 A DuPont est introduzindo no Brasil a sua ltima gera o de agentes extintores de inc ndio para ambientes de alta tecnologia Trata se dos gases fluorados da linha FE em substitui o aos halogenados Halon estes ltimos abolidos em obedi ncia ao protocolo de M ontreal Os agentes qu micos gasosos atuam na prote o de salas de controle equipamentos de laborat rios aeronaves comerciais e militares embarca es e carros blindados Servem ainda prote o de salas de museus em todo o mundo onde est o expostas obras de arte valiosas Figura 10 Figura 10 Extintores Linha Fe M todos de extin o Existem quatro m todos de extin o de inc ndio isolamento abafamento resfriamento e quebra da rea o em cadeia Isolamento m todo que consiste na retirada do combust vel interrompendo a alimenta o do inc ndio Figura 11 Figura 11 Isolamento 176 Abafamento consiste na redu o do percentual de oxig nio comburente que alimenta o fogo Esse m todo o mais eficaz mas apenas pode ser utilizado em pequenos focos de inc ndio Figura 12 Figura 12 Abafamento Resfriamento processado com a redu o gradativa do calor dos materiais que se consomem em cham
64. rus respirat rios caros etc necess rio mudar o posto de trabalho do indiv duo que tenha doen as n o espec ficas relacionadas a edifica es Esta abordagem demonstra redu o dos sintomas e aumento da produ o Os novos ambientes criados pelo homem no interior de edifica es necessitam interven es baseadas na avalia o de risco e Biosseguran a que s o importantes ferramentas para percep o da qualidade do ar do ambiente do trabalho e do contato di rio com os agentes de risco biol gico e qu mico MENZIES 1997 p 2 Os contaminantes a reos encontrados nas institui es podem ser de origem qu mica como os pesticidas Diclorvos DDVP Piretrinas ou Piretroide sint tico Brometo de metila Para Diclorobenzeno PDB Naftalenos naftalina as emiss es dos solventes org nicos utilizados em conserva o como acetona benzeno tolueno e xileno as emiss es dos diversos tipos de colas e tintas etc material particulado inal vel encontrado na poeira fuligem res duos de fuma a fibras t xteis aeross is alcalinos do concreto fuma a de fotocopiadora fuma a de tabaco e emiss es dos diversos artefatos do acervo os compostos oxidantes oz nio xido de enxofre xidos de nitrog nio A Norma Regulamentadora n 15 do Minist rio do trabalho e Emprego informa sobre os riscos qu micos que os trabalhadores est o sujeitos As subst ncias qu micas utilizadas em institui es que abrigam ace
65. se dar por Fomento Fiscaliza o As atividades ligadas ao fomento da produ o cultural podem ser v rias No mbito do Governo Federal diversos agentes p blicos t m papel relevante Na esfera do MinC o pr prio Minist rio tem fomentado as atividades culturais por interm dio de programas diversos A Funda o Nacional de Artes FUNARTE a Funda o Casa de Rui Barbosa dentre outros existem como rg os ligados aos setores de produ o cultural al m de suas atividades de pesquisa e produ o de conhecimento J as atividades de fiscaliza o est o adstritas aos par metros da legisla o federal de prote o dos bens culturais por interm dio do exerc cio de Poder de Pol cia 54 A listagem do Anexo contendo a legisla o de prote o de bens culturais bastante ampla em seu escopo bem como em seus instrumentos conforme se pode verificar A an lise do exerc cio do Poder de Pol cia pelo Governo Federal pode ser bastante interessante bem como ilustrativa da evolu o das atividades de fiscaliza o dos bens culturais protegidos no Brasil Poder de pol cia Quase toda atividade humana na sociedade contempor nea est regulada por leis A prote o do patrim nio cultural est especialmente regulamentada por pertencer categoria dos direitos coletivos N o caberia me estender na defini o legal deste instituto O Anexo Il apresenta artigo espec fico sobre o assunto Escolhi a
66. sem a correta manuten o O planejamento para sua implementa o dever desde a fase inicial alocar os recursos necess rios para a opera o e manuten o bem como para melhorias e ajustes que eventualmente se tornem necess rias para facilitar a opera o e eliminar problemas recorrentes A discuss o sobre os par metros ambientais para a preserva o deve permear todas as etapas de execu o do empreendimento conforme identificado a seguir Na etapa de planejamento quando s o delineadas as necessidades e objetivos estabelecidas as metas e tamb m s o quantificados os acervos e estabelecidas as taxas de crescimento as estrat gias de preserva o j devem ser definidas assim como os par metros ambientais Na etapa de sele o e contrata o da equipe de projeto seja atrav s de concurso ou arquiteto especializado em edif cios desta natureza devem ser esclarecidas as especificidades do projeto Na etapa de projeto que envolvem as fases de estudo preliminar anteprojeto projeto para legaliza o projeto executivo e coordena o e compatibiliza o de complementares as solu es de controle ambiental devem ser colocadas desde a fase inicial no momento da concep o pois as solu es 140 para controle clim tico das edifica es n o devem ser encaradas como dispositivos que se pode superpor a uma obra j acabada Para prognosticar a efici ncia da solu o a ser adotada necess rio conhecer todo
67. seu Minist rio para os Bens e a Atividade Cultural Ministero per i Beni e le Attivit Culturali enquanto a Alemanha incorpora em seu Minist rio da Cultura a educa o e a ci ncia A Fran a por sua vez relaciona a comunica o com a cultura privilegiando a m dia a ind stria cultural o patrim nio e a cria o dando ao seu Minist rio a denomina o de Minist re de la Culture et de la Communication A cultura mexicana tem sua administra o capitaneada pelo Conaculta Consejo Nacional para la Cultura y las Artes que integra a Secretaria de Educa o P blica Legisla o federal b sica 1 Como visto na disposi o contida no 1 do art 216 da Constitui o de 1988 uma das formas de preserva o do bem cultural o tombamento o qual passa a integrar o patrim nio hist rico e art stico brasileiro ap s a conclus o da interven o estatal 39 A conceitua o e o modus operandi do tombamento encontram se no Decreto Lei n 25 de 1937 Constitui no caso ato administrativo da esfera do poder executivo federal e que se realiza observadas as condi es legais existentes atrav s do registro de um bem em um dos Livros do Tombo criados por este decreto Os Livros s o classificados pela natureza do bem objeto do tombamento H assim os Tombos Arqueol gico Etnogr fico e Paisag stico Hist rico das Belas Artes e das Artes Aplicadas A compet ncia para tanto do Instituto do Patrim nio His
68. significado da informa o assume dois tipos informa o estrutural e informa o sem ntica A informa o estrutural inclui especifica es tais como formato dos dados descri o do ambiente de hardware e de software em que os dados foram criados j a informa o sem ntica acrescenta significado estrutura de dados identificada atrav s da informa o estrutural Por exemplo a informa o estrutural identifica que a sequ ncia de bits um texto ASCII enquanto a informa o sem ntica indica que o texto se encontra escrito em l ngua inglesa SARAMAGO 2004 No ambiente de um reposit rio aderente norma OAIS os fluxos de informa o se realizam por meio de unidades discretas chamadas Pacotes de Informa o containeres que encapsulam logicamente os conte dos objeto da preserva o e os metadados associados a eles CCSDS 2002 p 2 5 Esse um conceito chave subjacente a todos os processos que se desenrolam no mbito do modelo OAIS A norma define tr s tipos de pacotes de informa o pacote de informa o de submiss o formado pelo conte do e metadados que s o submetidas pela entidade externa Produtor ao reposit rio no momento do dep sito pacote de informa o de armazenamento formado pelo conte do e pelos metadados que s o efetivamente armazenados e gerenciados pelo reposit rio por longo prazo e o pacote de informa o de dissemina o que o conte do e os metadados entregue pelo repo
69. temem menos o fogo S o as obras em argila ou em barro tipo cer mica faian a o material j foi colocado no in cio em forno com alta temperatura Algumas obras temem o fogo todas as obras com mat ria org nica outras temem a gua os tecidos os pap is as fotografias Algumas obras temem e s o muito sens veis ao fogo e gua como as antiguidades eg pcias e os bronzes o bronze funde a 800 C temperatura comum em um inc ndio e a p tina do bronze atingida pela gua leva a uma importante e dif cil restaura o Algumas obras temem o calor e a irradia o t rmica Figuras 1 e 2 s em raz o do tipo de verniz de prote o do quadro 188 Figuras 1 e 2 Quadros queimados sem a presen a de chamas Riscos Em v rios museus as reservas t cnicas s o na realidade uma sala de fazer tudo Arrumar as obras n o expostas Restaurar e limpar as obras Dep sito de molduras Enquadrar os quadros Servir de almoxarifado para estocar produtos diversos e Inflam veis como lcool cera leo de linha a Mais grave servir de copa com forno e cafeteira el trica Estas pr ticas devem ser imperativamente exclu das Uma reserva t cnica de uso exclusivo para estocar ou arrumar as obras n o expostas Desta maneira O risco de nascimento de um fogo vai diminuir muito Mas a reserva t cnica deve se organizar e ordenar em fun o do tipo das obras hospedadas Os quadros
70. transportar uma obra de arte O tipo de prote o que deve ser utilizada para uma obre de arte que n o possa ser deslocada em fun o do seu peso ou de seu tamanho Esta prote o destinada a defender a obra da fuma a da gua utilizada na extin o do fogo e do calor e neste caso reg la com uma lan a com jato difuso Com o que Material para retirar dos quadros Prever no plano estabelecido as pessoas e os lugares onde os interventores poder o deixar em confian a o material chaves das vitrines chaves de fenda com l minas especiais e tantas outras ferramentas Estes materiais n o dever o ser confiados permanentemente brigada de inc ndio e de socorro mas ser lhes dado se necess rio no momento da interven o 186 Material de transporte Em fun o do tipo de obra de arte a ser evacuada seria til prever eventualmente cestas ou containeres para livros e pequenos objetos cavaletes com rodinhas para os quadros de tamanho m dio As obras de arte evacuadas n o podem ficar no p tio ou nas cal adas Para resolver este problema conveniente elaborar um plano com a municipalidade as for as armadas ou uma transportadora local para poder utilizar ve culos de transporte por um prazo de pelos menos duas horas Material de prote o As lonas e os filmes de poliuretano devem ser fornecidos em quantidade suficiente para permitir proteger as obras de maiores portes A fim de asseg
71. um reposit rio digital orientado para a preserva o CCSDS 2002 e vem constituindo um fundamento comum para a orienta o e o desenvolvimento da maioria das iniciativas de metadados de preserva o surgidas nos ltimos anos O Modelo de Informa o OAIS O modelo de informa o definido no escopo do documento OAIS especifica o espectro de diferentes tipos de informa o ou metadados exigidos para assegurar a preserva o por um per odo indefinido de tempo que pressup e ainda o acesso aos conte dos e a sua correta interpreta o pelas comunidades interessadas Os tipos de metadados que s o necess rios para a preserva o s o definidos como parte de uma Taxonomia de Classes de Objetos de Inform o CCDS 2002 p 4 23 O pressuposto b sico do Modelo de Refer ncia OAIS que um recurso de informa o tenha dois componentes o objeto que precisa ser preservado e as informa es que tornem o objeto compreens vel para os usu rios do reposit rio OAIS mais formalmente significa dizer que todo Objeto de Dispon vel em lt http www iso org gt Acesso em 30 jul 2010 117 Informa o composto por Objetos de Dados que pode ser um objeto f sico por exemplo uma amostra lunar ou um objeto digital sequ ncias de bits e por Informa o de Representa o que permite a completa interpreta o dos dados em informa es com significado CCSDS 2002 p 4 19 Este dispositivo de reconstitui o do
72. 1 Barreiras prim rias S o formadas pelos Equipamentos de Prote o Individual EPI que protegem os trabalhadores do contato com agentes de risco biol gico qu mico e f sico e que devem ser fornecidos pela institui o competindo ao trabalhador utiliz los e conserv los Assim como os Equipamentos de Prote o Coletiva EPC que objetivam proteger o ambiente a integridade dos trabalhadores e dos usu rios ocupantes de um espa o circunscrito e seu entorno al m de proteger o desenvolvimento de produtos an lises e pesquisas SILVA 1998 p 35 37 Equipamentos de prote o individual EPI Os EPI s o dispositivos de uso pessoal destinados prote o da sa de e da integridade f sica do trabalhador O uso dos EPI no Brasil regulamentado pela Norma Regulamentadora n 6 NR 6 da Portaria 3214 de 1978 do 149 Minist rio do Trabalho e Emprego As bibliotecas arquivos e museus devem adquirir e oferecer EPI novos e em condi es de uso aos trabalhadores sem nenhuma cobran a por seu uso Igualmente devem proporcionar capacita o para O uso correto dos mesmos e caso o trabalhador se recuse a utiliz los a institui o poder determinar a assinatura de um documento no qual dar ci ncia e especificar detalhadamente os riscos a que o trabalhador estar exposto SKRABA 2004 p 8 Os EPI dever o ser cuidados descontaminados e higienizados para prolongar sua vida til Quando forem descart veis n o
73. 13 01 1937 at o ano de 1937 e Dr Carlos Drumond de Andrade Chefe de Gabinete do Ministro dentre outros luminares da cultura nacional O tombamento de algumas das cidades hist ricas de Minas tais como Ouro Preto Mariana Serro Diamantina e Tiradentes que nos anos 30 eram consideradas como cidades mortas contrasta com o tombamento de apenas alguns trechos do centro hist rico de Sabar dada a proximidade com a capital e a consequente press o imobili ria O n o tombamento de im veis rurais outro exemplo de escolha feita no mbito do IPHAN em Pernambuco em especial ap s a destrui o do Engenho Meaipe situado no Munic pio de Jaboat o dos Guararapes regi o metropolitana do Recife Ao saber que o IPHAN pretendia tombar a sede do Engenho seu propriet rio promoveu a imediata demoli o da maior parte da edifica o arruinando a por completo 56 Travou se uma verdadeira batalha judicial nos anos cinquenta para preservar a visibilidade da Igreja do Outeiro da Gl ria cuja denomina o correta Igreja de Nossa Senhora da Gl ria do Outeiro Esta Igreja est situada no Bairro da Gl ria no Rio de Janeiro RJ Hoje o conceito de visibilidade previsto no art 18 Decreto Lei n 25 37 foi ampliado na jurisprud ncia e na doutrina jur dicas para o de ambi ncia Este conceito contempor neo de visibilidade muito mais amplo e abrangente O conceito de entorno tamb m integrante do mesmo artigo
74. 1981 MAEKAWA Shin Estrat gias alternativas de controle clim tico para institui es culturais em regi es quentes e midas In Semin rio Internacional Museus Ci ncia e Tecnologia 2006 Rio de Janeiro Livro do Semin rio Internacional Rio de Janeiro Museu Hist rico Nacional 2007 p 223 244 MUSEU DE ASTRONOMIA E CI NCIAS AFINS MUSEU VILLA LOBOS Pol tica de Seguran a para Arquivos Bibliotecas e Museus Rio de Janeiro MAST 2006 RESOURCE THE COUNCIL FOR MUSEUMS ARCHIVES AND LIBRARIES Seguran a de M useus Resource The Council for M useums Archives and Libraries tradu o M auricio O Santos Patr cia Ceschi S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo Vitae 2003 Serie Museologia roteiros pr ticos 4 TRINKLEY M Considera es sobre preserva o na constru o e reforma de bibliotecas planejamento para preserva o Tradu o Jos Luiz Pedersoli Jr Rio de Janeiro Projeto conserva o preventiva em bibliotecas e arquivos Arquivo Nacional 1997 THOMSON Gary The Museum Environment 2 ed New York Butterworths 1981 142 Biosseguran a e Biosseguridade em Bibliotecas Arquivos e Museus Francelina Helena Alvarenga Silva O homem atual a despeito das facilidades e avan os tecnol gicos de que disp e inclina se a discutir o compartilhamento do espa o a sua inser o social e cultural a rede de comunica o e informa o no qual est inserido assim como as certe
75. 7 i o E trastes inatas atinaritn a ade apita nos 9 Controle de Acervos M aria Celina Soares de Mello e Silva area 13 Legisla o patrimonial Eliana GRE LP RP O EA NE 33 Legisla o federal de prote o de bens culturais e poder de pol cia Nelson Lacerda miesien dd ariani aeae aurai idare Preserva o de acervos culturais Lygia Guimar es sets ieee 73 Metadados de preserva o informa es para a gest o da preserva o de objetos digitais Luiz Fernando Say o PR nt 109 Arquitetura e seguran a das cole es Cl udia S Rodrigues de Carvalho 129 Biosseguran a em arquivos bibliotecas e museus 143 Francelina HE SIVA Re Se Rene Prote o contra inc ndios Victor Manoel de Carvalho cscssnscsscscccctarsidabstcesdsccnbanonsiseascanssinnnnddagasaqananie 167 Seguran a contra as degrada es involunt rias em reservas t cnicas de museus fogo e gua Alain ps oeste RPPS e RR RD PR RR RR DP 185 Apresenta o com grande satisfa o que o Museu de Astronomia e Ci ncias Afins oferece mais uma publica o sobre a quest o da seguran a de acervos sob a guarda de institui es culturais como arquivos bibliotecas e museus Este livro representa um esfor o de profissionais que ministram ou j ministraram disciplinas no Curso de Seguran a de Acervos Culturais no per odo de 2003 a 2009 A partir de 2010 o curso foi reestruturado e a presente publica o significa uma homenagem ao curso aos profis
76. 9 Pontos de temperatura S o quatro os pontos de temperatura Figura 3 Temperatura de igni o a temperatura necess ria para que a rea o qu mica ocorra entre o combust vel e o comburente produzindo gases capazes de entrar em combust o Ponto de fulgor Flash a temperatura m nima na qual um combust vel desprende gases suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor mas n o em quantidade suficiente para manter a combust o A chama aparece por m logo se extingue Ponto de combust o a temperatura do combust vel acima da qual ele desprende gases em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem queimando mesmo quando retirada esta fonte Ponto de igni o a temperatura necess ria para inflamar os gases que estejam se desprendendo de um combust vel s com a presen a do comburente Figura 3 Pontos de Temperatura 170 M todos de transmiss o de calor A transmiss o de calor de um ponto ou de um objeto para outro um conceito b sico no estudo do fogo Os conhecimentos sobre a transfer ncia de calor s o fundamentais para determinar a envergadura de um inc ndio antes de iniciar o ataque H tr s m todos de transmiss o de calor irradia o condu o e convec o O seu estudo permite a visualiza o de v rios fen menos peculiares aos inc ndios principalmente no que diz respeito a sua propaga o 1 Irradia
77. 998 Disp e sobre a limpeza e a opera o de sistemas de ar condicionado central Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 31 ago 1998 Se o 1 p 40 42 BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego Secretaria de Inspe o do Trabalho Portaria n 3214 de 8 de junho de 1978 aprova as normas regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho relativas seguran a e medicina do trabalho NR 5 Comiss o Interna de Preven o de Acidentes In SEGURAN A e medicina do trabalho 53 ed S o Paulo Atlas 1995 M anuais de legisla o CASTIEL L D A medida do poss vel sa de risco tecnobioci ncias Rio de Janeiro Contra Capa Livraria Ltda Editora Fiocruz 1999 COSTA M A F Qualidade em biosseguran a Rio de Janeiro Qualitymark 2000 FUNDA O OSWALDO CRUZ Vice Presid ncia de Servi os de Refer ncia e Ambiente Comiss o T cnica de Biosseguran a Portaria n 131 2003 Rio de Janeiro Fiocruz 2003 164 GUIMAR ES S C K Percep o quanto utiliza o de equipamentos de prote o individual e coletiva pelos servidores do LACEN ES Rio de Janeiro Escola Nacional de Sa de P blica Funda o Oswaldo Cruz 2005 Monografia MENZIES D BOURBEAU J Doen as relacionadas a edifica es The New England Journal of Medicine 337 p 1 7 20 nov 1997 MICHALSKI S A decis o sobre a ilumina o In MENDES M et al Conserva o conceitos e pr ticas Rio de Janeiro Ed UFRJ 2001
78. As institui es devem implantar diretrizes de Biosseguran a e seguran a do trabalhador como 36 Biosafety M anual Mc Gill University Dispon vel em lt http www mcgill ca ehs laboratory biosafety gt Acesso em 30 nov 2009 37 OSHA Occupacional Safety and Health Administration Occupational Health and Environment Regulations Standards 29 CFR Part 1910 Control 1910 95 Occupational noise exposure Disponivel em lt http www osha gov pls oshaweb owadisp show_document p_table STANDARDS amp p id 9735 Acesso em 29 jul 2010 38 Costa A et al Ac stica S d Dispon vel em lt http campus fortunecity com mcat 102 acustica htm gt Acesso em 20 fev 2010 152 por exemplo manter vigil ncia da sa de do trabalhador mediante controles auditivos peri dicos disseminar programas t cnicos e organizativos de controle de ru do sinalizar reas com ru do excessivo proibir o tr nsito de pessoas por lugares onde os n veis de ru dos superem o m ximo permitido manter arquivos com as avalia es ambientais de ru do e controles m dicos dos trabalhadores Em alguns ambientes de bibliotecas arquivos e museus como os laborat rios de restaura o e preserva o armaz ns rea de produ o e controle de qualidade os cabelos principalmente os longos devem permanecer presos para evitar acidentes e contamina es por microorganismos poeiras e ectoparasitos em suspens o Os cabelos dos trabalhadores podem con
79. OM in conjunction with Routledge 1993 p 193 201 BARIL Paul Programmes de pr vention des incendies dans les mus es Bulletin technique ICC Ottawa n 18 1997 BRIGADE de sapeurs pompiers de Paris bilan des activit s de 1996 Paris Minist re de la Culture 1997 DIGNARD Carole TREMAIN David Le plan de pr vention et d urgence en cas de sinistre In ARCHAM BAULT Jacques BLANCHET Lucie Ed Conservation pr ventive dans les mus es manuel d accompagnement 1995 Chapitre 9 DUTAT Bernard Mus es collections et s curit incendie In BARY M arie Odile TOBELEM Jean Michel Ed Manuel de mus ographie petit guide l usage des responsables de mus es Paris S guier 1998 p 59 87 FORSECIA Formation la s curit Paris M diaguide Minist re de la Culture 1996 1 CD ROM 1 livret FRAN A Leis decretos etc D cret du 8 Janvier 1965 Hygi ne et s curit dans le travaux du batiment travaux publics et tous autres travaux concernant les immeubles d cret du 8 Janvier 1965 et textes d application Paris INRS 1993 GRANDJEAN Philippe La S curit incendie dans les tablissements recevant du public les tablissements du travail et les b timents d habitation Paris Editions du Moniteur 1994 IM PROVING museum security MGC guidelines for good practice London Museums amp Galleries Commission 1997 INCENDIE et responsabilit p nale compte rendu de la journ e d
80. Ward traz dados sobre o desenvolvimento das pesquisas cientificas na interven o no patrim nio cultural Durante as d cadas de 30 e 40 institui es europeias e norte americanas come aram a estudar as causas da deteriora o a aplicar os resultados das pesquisas ao tratamento de suas cole es e a compartir esta informa o com os restauradores WARD 1992 Ainda segundo o autor no s culo XIX muitos museus empregavam restauradores de forma permanente ou como colaboradores externos Ele escreve sem estar em poder dos conhecimentos da tecnologia para evitar ou controlar a deteriora o os pioneiros da conserva o se guiavam por princ pios muito diferentes dos da conserva o moderna WARD 1992 p 2 Uma pergunta muitas vezes feita e de dif cil resposta no universo da preserva o do patrim nio cultural a interven o no bem cultural uma forma de preserva o Poder amos aqui reproduzir o pensamento da conservadora e restauradora Beatriz Coelho professora em rita da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais citado por Cl udia Rangel em seu trabalho apresentado no 1 Simp sio Virtual de Hist ria do Vale da Para ba O homem sempre atuou sobre as obras feitas por seus antepassados com a finalidade de n o permitir sua destrui o total ou parcial M uitas vezes apesar desta inten o obras de grande valor foram deformadas ou fortemente deterioradas por pessoas que desejavam
81. a o de procedimentos de seguran a adequados em todos os n veis edif cios seguros controle ambiental temperatura umidade relativa luz poluentes e pragas melhorias nas reas de guarda planos de combate e recupera o para os diferentestipos de desastres inc ndio enchentes vazamentos etc para cada tipo de acervo levando em considera o a sua import ncia e raridade Instala o de equipamentos de seguran a contra roubo e vandalismo Ado o de pol ticas de acesso como vetar o manuseio de originais quando necess rio aquisi o empr stimo acesso e exposi o transfer ncia da informa o para novos suportes tamb m conhecido como reformata o ver item Defini o de crit rios para o acesso x preserva o Implanta o de atividades de conserva o preventiva como controle ambiental nas reas de guarda do acervo leitura e exposi o higieniza o substitui o e ou ado o de novos inv lucros para o acondicionamento das cole es 83 Faz parte ainda das estrat gias da pol tica de preserva o a elabora o de projetos para ag ncias de financiamento e o estabelecimento de parcerias com institui es que desenvolvem pesquisas e projetos nas reas de conserva o preserva o e restaura o que devem ser contatadas sempre que necess rio N o esquecer que os recursos financeiros devem ser estabelecidos de forma real stica antes da formula o de qualquer projeto
82. a e que passam a integrar seu acervo com o fim do mandato e quais aqueles que pertencem definitivamente sociedade brasileira sendo portanto considerado documento p blico e de guarda permanente com vistas ao seu acesso por pesquisadores e interessados em geral Interessante sublinhar que o citado decreto disp s tamb m sobre a destina o dos presentes recebidos pelo presidente da Rep blica em miss es 42 oficiais ou por ocasi o de visitas oficiais de chefes de Estado ao Brasil quest o sempre delicada e at constrangedora Nesse mesmo ano de 2002 o Decreto 4073 renova a pol tica nacional de arquivos consolida a atribui o e composi o do Conselho Nacional de Arquivos CONARQ Esse colegiado vincula se ao Arquivo Nacional que hoje integra a estrutura da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica depois de quase cem anos pertencendo ao Minist rio da Justi a S o muitas as atribui es relevantes do CONARQ entre as quais editar resolu es que facilitam a operacionaliza o do tratamento guarda e acesso aos arquivos estimular a implanta o de sistemas de arquivos nos Poderes Executivo Legislativo e Judici rio da Uni o dos Estados do Distrito Federal e nos Poderes Executivos e Legislativo dos Munic pios estimular programas de gest o e de preserva o de documentos p blicos em todos os n veis de governo zelar pela observ ncia das normas que disciplinam o acesso a esses documentos Participam de sua c
83. a o armazenamento das cole es em locais e mobili rios apropriados Para o manuseio e desenvolvimento de embalagens adequadas para cada tipo de acervo Para o do controle das condi es ambientais das reas de guarda de leitura e de exposi o dos acervos atrav s de estudos e levantamentos tais como luz umidade relativa temperatura polui o atmosf rica e infesta o por insetos e pragas ver Anexos lle Ill Para o planejamento das a es a serem adotadas em situa es de emerg ncia onde devem estar indicadas informa es sobre a disposi o do acervo dentro do edif cio No plano de emerg ncia devem ser assinalados os locais onde est o concentradas as cole es raras valiosas e insubstitu veis para que seja dada a prioridade de resgate a estes documentos Este plano deve ser um documento oficial mas n o de acesso ao p blico por constarem informa es sigilosas sobre o acervo Para a realiza o do diagn stico de situa o do acervo por um t cnico treinado para que seja poss vel reconhecer os diferentes suportes e os processos de deteriora o em desenvolvimento Ap s o diagn stico a institui o ser capaz de ver Anexo V Identificar os perigos em potencial da sua cole o Priorizar as cole es para iniciar as a es de conserva o cuja avalia o poder estar baseada em perguntas como o qu considerado mais importante para a institui o Quais documentos s o
84. a que os mesmos n o ocorram Podemos afirmar com seguran a que o mais eficiente m todo de combater inc ndios evitar que eles tenham in cio A grande maioria de ocorr ncias de fogo derivada de falhas humanas pela n o observ ncia dos cuidados na utiliza o do material pela manuten o deficiente dos equipamentos e pelo desconhecimento das precau es de seguran a 167 Teoria do fogo O fogo ocorre quando uma subst ncia desenvolve com o oxig nio encontrado no ar atmosf rico uma rea o qu mica r pida que essencialmente uma oxida o que transcorre a alta velocidade produzindo gases Esses gases a alta temperatura emitem luz e calor Combust o um processo qu mico de oxida o no qual o material combust vel se combina com o oxig nio em condi es favor veis calor produzindo luz e calor Fogo uma forma de combust o caracterizada por uma rea o qu mica que combina materiais combust veis com o oxig nio do ar com desprendimento de energia luminosa e energia t rmica Inc ndio um acidente provocado pelo fogo o qual al m de atingir temperaturas bastante elevadas apresenta alta capacidade de se conduzir fugindo ao controle do ser humano Nesta situa o necess ria a utiliza o de meios espec ficos a sua extin o O fogo formado por tr s entidades distintas que comp em o tri ngulo do fogo o combust vel aquilo que queima como a madeira o combu
85. ade de sensibilidade relativa ao contraste levando se em conta a refer ncia de desempenho visual Cuidado especial se dever tomar em rela o luz Ultra Violeta UV que al m de danificar o acervo pode causar problemas vis o humana A luz natural proveitosa por ser mais econ mica e favor vel vis o das cores Atualmente usam se os tubos de luz que possuem na entrada e na sa da do tubo met lico um dispositivo que filtra os raios UV e dispersa luz do dia diretamente no ambiente Estudos mais avan ados quanto utiliza o da luz natural devem ser desenvolvidos pelas bibliotecas arquivos e museus com o objetivo de diferenciar a rea de exposi o e privilegiar a de circula o de pessoas SILVA 2007 p 93 e Michalski 2001 p 200 204 Dados sobre ilumina o e ilumina o insuficiente est o dispostos na NBR 5413 ASSOCIA O 1992 p 2 3 Dever se efetuar uma an lise sobre reas estrat gicas na institui o para a coloca o de luzes de emerg ncia de evacua o e de seguran a Quanto seguran a ergon mica a postura e o mobili rio inadequados podem causar s rios preju zos sa de do trabalhador Utilizar durante o 41 M anual de seguridad para operaciones relacionadas com las Bellas Artes 2005 Dispon vel em lt http www sprl upv es msbellasartesl htm gt Acesso em 10 dez 2009 160 42 43 trabalho mobili rio e equipamentos ergom tricos como cadeiras com encosto ajust vel
86. ado visando estabelecer as prioridades Todos os detalhes devem ser observados tais como telhado janelas paredes canos rebocos persianas ar condicionado ventiladores etc Sempre que poss vel consultar t cnicos especializados em climatiza o ilumina o e filtragem de ar 3 1 3 1 1 Quanto Temperatura e Umidade Relativa tentar manter os ndices da temperatura e umidade relativa est veis o ano todo ou seja em todas as esta es As oscila es destes n veis provocam mais danos do que um ndice muito elevado principalmente se o acervo est adaptado queles valores Uma avalia o da situa o deve ser feita utilizando aparelhos de medi o tais como termohigr grafo termohigr metros simples e eletr nicos psicr metros dataloggers trabalha com programa de computador para analisar os dados Ferramentas Isopermas sabendo se que as oscila es de temperatura e umidade relativa est o intimamente ligadas degrada o dos materiais que comp em os acervos culturais foi desenvolvida uma ferramenta tecnol gica que auxilia na quantifica o dos efeitos dos fatores ambientais principalmente os sem controle sobre a expectativa de vida til prevista para cole es em suporte de papel ou seja se diminuir a Te a UR reduz a taxa de deteriora o qu mica e aumenta o IP ndice de perman ncia Os estudos provam que a redu o dos ndices de T e UR pode prolongar em 50 a perman ncia do papel
87. ados atrav s do leite materno e tamb m por contato com o pai ou outra pessoa que tenha rela o direta ou indireta com essas subst ncias SILVA 2007c p 172 Ordem e limpeza As bibliotecas arquivos e museus dever o desenvolver programas relacionados ordem e limpeza ambiental que visam a Biosseguran a prote o e sa de do trabalhador seguran a ambiental e patrimonial Algumas etapas do programa podem ser executadas pelos trabalhadores como por exemplo manter limpo o posto de trabalho aten o ao ligar e desligar equipamentos evitar o derramamento de subst ncias qu micas anilinas e tinturas tintas colas solventes org nicos e inorg nicos pesticidas utens lios e ferramentas devem ser recolhidos limpos e guardados estantes arquivos e armaz ns contendo material do acervo n o devem ser sobrecarregados evitar o ac mulo de res duos no espa o de trabalho A coleta transporte interno transporte externo armazenamento e disposi o final dos res duos gerados nas institui es dever o seguir as disposi es da legisla o estadual em vigor SILVA 2007c p 173 As l mpadas florescentes hal genas mistas e de vapor de s dio quando queimadas devem ser armazenadas e posteriormente recolhidas por rg o competente para o descarte uma vez que possuem merc rio que altamente t xico para o organismo humano e para a natureza Pilhas e baterias comuns alcalinas l tio etc podem ser separadas e desc
88. ais estruturada com a sua inclus o no t tulo reservado fam lia educa o e cultura Aqui se disp e que cabe Uni o aos estados e aos munic pios favorecer e animar o desenvolvimento das ci ncias das artes das letras e da cultura em geral proteger os objetos de interesse hist rico e o patrim nio art stico do pa s bem com prestar assist ncia ao trabalhador intelectual art 148 Na de 1937 a palavra est presente apenas no t tulo destinado educa o e cultura constando em ap ndice do art 128 referente ao ensino da arte e da ci ncia que dever do Estado contribuir direta e indiretamente para o est mulo e desenvolvimento de umas e de outro favorecendo ou fundando institui es art sticas cient ficas e de ensino Inclui se no rol dos bens a serem protegidos os monumentos naturais mantendo se os hist ricos e art sticos com previsto na constitui o anterior afirmando se que os atentados contra eles se equiparam aos cometidos ao patrim nio nacional As constitui es que se seguiram mantiveram tratamento praticamente id ntico s anteriores s vindo a constituir novidade a inclus o dos documentos 35 de valor hist rico ou art stico no rol dos bens protegidos pela Constitui o de 1946 As jazidas arqueol gicas a partir de 1969 passam a integrar esse rol A partir dessa breve evolu o legislativa nota se que o sentido original de cultura relativo ao cultivo da terra suplantado
89. al ou dos direitos alheios considerados esses em seu sentido negativo isto no sentido de que o propriet rio deve abster se de pelo exerc cio de seu direito causar danos a outrem N o se tinha a no o de que a propriedade obriga e portanto seu titular tem deveres e assim obriga es positivas de comportamento com o grupo social interessante observar que ciclicamente momentos h na hist ria da humanidade em que episodicamente o propriet rio sofreu limita es significativas na sua titularidade na depend ncia das imposi es sociais 71 A Lex Licina Sexta de 367 a C aut ntica lei agr ria interditava os cidad os romanos de terem lotes de mais de 120 hectares de terra n o se permitindo nas pastagens p blicas mais de 100 cabe as de gado por propriet rio e obrigava que eles utilizassem m o de obra livre em propor o id ntica ao n mero de escravos que possu ssem O objetivo desta lei romana onde est evidente a fun o social da propriedade al m de ser o da limita o do tamanho da propriedade era o de incrementar o uso da m o de obra para enfrentar o grave problema da crise de empregabilidade que existia na Roma de ent o A funcionaliza o da propriedade assim n o constitui nenhuma novidade voltando a despontar mais vivamente nas primeiras d cadas do s culo XX No Brasil contempor neo embora sem esse nomen iuris ela apareceu na Constitui o de 1934 na Constitui o de 1946
90. am os objetos no reposit rio por exemplo uma a o migra o Agente uma pessoa organiza o ou programa de computador que desempenha pap is associado com um evento ou declara es de direitos Dispon vel em lt http www loc gov standards premis schemas html gt Acesso em 30 jul 2010 123 Entidades Intelectuais Direitos Ra Objetos Agentes a Eventos eee Figura 1 Modelo de Dados do PREMIS Direitos sao direitos e permissdes vinculadas ao objeto relevantes para a preserva o por exemplo permiss o para se fazer uma c pia em PDF Intencionalmente o Grupo de Trabalho PREMIS n o tratou de alguns aspectos bem conhecidos da preserva o digital tal como o detalhamento dos metadados t cnicos para diferentes m dias somente os metadados t cnicos que s o geralmente aplicados transversalmente a formatos de arquivos foram trabalhados pelo Grupo Outra importante considera o adotada pelo PREMIS que os metadados especificados devem ser tanto quanto poss vel assinalados e usados automaticamente Isso leva preferencialmente para a escolha de valores extra dos de listas contendo formas padronizadas ao inv s de descri o textual M CCALLUM 2005 Lavoie e Gartnet 2005 p 14 observam que h ainda muito trabalho a ser feito especialmente em termos de testar o Dicion rio de Dados em diferentes dom nios e contextos de preserva o digital eles concluem 124 ref
91. ansforma es pelas quais passou o rg o federal de prote o de bens culturais desde a sua cria o como rg o integrante da estrutura do antigo MES Minist rio de Educa o e Sa de nos tempos do Ministro Gustavo Capanema com a edi o da Lei n 378 de 13 01 1937 O IPHAN foi transformado em Autarquia deixando de compor a estrutura do Minist rio da Cultura MinC com a edi o da Lei n 8 029 de 12 04 1990 e da Lei n 8 113 de 12 12 1990 no bojo das reformas procedidas a partir de mar o de 1990 no Governo Collor 53 As antigas denomina es da atual Autarquia havidas entre 1937 e 1994 foram SPHAN Servi o do PHAN DPHAN Departamento do PHAN SPHAN Subsecretaria do PHAN e SPHAN Secretaria do PHAN Apenas por um breve per odo de tempo entre 1990 e 1994 a Autarquia recebeu denomina o de IBPC Instituto Brasileiro do Patrim nio Cultural Temos ent o que desde 1994 a denomina o da Autarquia IPHAN Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional Por ltimo cabe lembrar especialmente numa publica o destinada rea de M useus que a cria o do Instituto Brasileiro de M useus IBRAM no ano de 2009 muda o cen rio da preserva o dos bens culturais A cria o deste Instituto traz j em seu in cio nova contribui o preserva o desses mesmos bens Preserva o de bens culturais por interm dio da a o do Estado Brasileiro A a o do Estado pode
92. artadas de forma segura Pilhas e baterias especiais Chumbo n quel c dmio e merc rio devem ap s seu esgotamento do mesmo modo ser armazenadas e devolvidas para o fabricante ou importador nunca descart las nos res duos comuns visto que s o altamente poluentes e t xicas 157 Controle de pragas Um ambiente sujo mido com ventila o e ilumina o prec rias contendo al m disso um acervo composto de por exemplo papel artefatos t xteis animais peles madeira gesso etc representam manancial de v veres para insetos e outras pragas que al m de destruir o acervo s o transmissores de doen as aos trabalhadores das institui es As fontes de gua de alimento e o abrigo constituem o tri ngulo perfeito para o desenvolvimento das pragas que causam infesta es Ao eliminarmos uma das fontes ser mais f cil eliminar a infesta o O acervo dever estar longe de gua encontrada em lavat rios pias bebedouros e banheiros Longe do ac mulo de res duos gerados durante o trabalho e de migalhas e part culas de alimentos trazidos pelos trabalhadores que os ingerem no ambiente de trabalho assim como de lanchonetes e refeit rios Os ambientes devem ser higienizados arejados sem frestas cantos desobstru dos e sem aglomerado de objetos evitando assim ac mulo de poeira pragas fungos etc Conservar limpos e organizados os dep sitos por es e s t os Desenvolver um programa de manuten o constante dos serv
93. as O resfriamento o processo mais utilizado para acabar com o inc ndio ou evitar a sua propaga o A gua o elemento utilizado para fazer baixar a temperatura dos materiais que ardem ou para evitar que os que est o em contacto entrem em combust o Figura 13 Figura 13 Resfriamento 177 Quebra da rea o em cadeia processo de extin o de inc ndios em que determinadas subst ncias s o introduzidas na rea o qu mica da combust o com o prop sito de inibi la Neste caso n o h abafamento ou resfriamento Apenas criada uma condi o especial por um agente que atua em n vel molecular onde o combust vel e o comburente perdem a capacidade de manter a cadeia da rea o reduzida Figura 14 Figura 14 Quebra da rea o em cadeia Extintores port teis s o aparelhos que servem para extinguir princ pios de inc ndios De um modo geral os extintores s o constitu dos por um recipiente de metal que cont m um agente extintor Os extintores port teis mais comuns encontrados s o gua pressurizada G s carb nico Espuma P qu mico seco P qu mico seco especial Extintores de gua pressurizada Devem ser utilizados no combate ao fogo da classe A madeira papel e tecidos Quadro 1 178 Quadro 1 Caracter sticas dos extintores de gua pressurizada CARACTER STICAS Capacidade 10 litros Unidade extintora 10 litros Aplica o Inc ndio Classe A Alcance m dio do jat
94. as objetos documentos edifica es e demais espa os destinados s manifesta es art stico culturais V os conjuntos urbanos e s tios de valor hist rico paisag stico art stico arqueol gico paleontol gico ecol gico e cient fico 1 O Poder P blico com a colabora o da comunidade promover e proteger o patrim nio cultural brasileiro por meio de invent rios registros vigil ncia tombamento e desapropria o e de outras formas de acautelamento e preserva o 2 Cabem administra o p blica na forma da lei a gest o da documenta o governamental e as provid ncias para franquear sua consulta a quantos dela necessitem 32 A lei estabelecer incentivos para a produ o e o conhecimento de bens e valores culturais Dispon vel em lt http w ww planalto gov br ccivil 03 Constituicao Emendas Emc emc48 htm artl gt Acesso em maio 2010 37 4 Os danos e amea as ao patrim nio cultural ser o punidos na forma da lei 52 Ficam tombados todos os documentos e os s tios detentores de reminisc ncias hist ricas dos antigos quilombos Importante ressaltar que a disposi o do art 216 n o taxativa mas sim exemplificativa raz o pela qual outras manifesta es podem surgir da pr pria din mica da sociedade resultando na configura o de novos bens culturais Aliado ao estabelecido nos citados artigos de ressaltar a import ncia de outras disposi
95. as de arquivo devem ser capazes de suportar as condi es de umidade e temperatura a que ser o submetidos O mesmo vale para as bibliotecas e as etiquetas coladas em livros Uma vez perdidas as etiquetas a possibilidade de perda de identifica o e contexto muito grande O registro deve ser nico por item Deve conter informa es b sicas como N mero de identifica o e outros n meros identificadores Nome da institui o Nome da divis o administrativa ou departamento Localiza o do acervo dentro da institui o Proced ncia do acervo Caracteriza o do acervo Nome do autor artista ou artes o ou classifica o cient fica Material Data m todo fonte e local de aquisi o Valor estimado ou pre o pago Opera o ou uso do acervo Caracter stica valor ou significado do acervo Data cronol gica Estilo art stico escola ou influ ncias museol gico Hist rico Relat rio descritivo Fotografias de v rios ngulos Identifica o das partes conhecidas ou pe as relacionadas Identifica o de detalhes incluindo n mero de fotografias e negativo e relat rio incluindo dimens es marcas peso material cor e textura caracter sticas fora do comum e elementos distintivos Cat logo invent rio listagens quando existir Refer ncias a outros locais que contenham registros que est o sob a propriedade da institui o 19 Fotogra
96. as de condicionamento de ar ou desumidificadores Os desumidificadores indicados para os climas quentes s o os desumidificadores refrigerantes O esquema de funcionamento consiste em fazer com que o ar carregado de umidade entre no equipamento seja resfriado a uma temperatura inferior ao seu ponto de orvalho fazendo com que sua umidade seja retirada pela condensa o Ent o este ar novamente aquecido e restitu do ao ambiente Sua efici ncia est condicionada a um correto movimento de ar de forma que a umidade relativa seja a mesma em toda a rea C Incorpora o de m todos passivos ao edif cio complementados com sistemas mec nicos simples e controles tecnol gicos sensatos op o de tratamento descrita acima se pode incorporar controles tecnol gicos sensatos para sistemas mec nicos voltados para o condicionamento independente de espa os para cole es mais sens veis dentro de um edif cio onde n o h climatiza o controle l gico e an lise computadorizada das condi es interiores e exteriores para informar quando as condi es externas s o favor veis para a ventila o do edif cio baixos n veis de refrigera o para limitar a temperatura interna a um determinado n vel e a utiliza o de microclimas para exposi o e guarda As estrat gias descritas acima envolvem melhorias discretas do clima interior controlando os n veis de temperatura e umidade relativa dentro de faixas de toler ncia reduzindo
97. atamento Cadastramento Administrativos T cnica Descarte Areas de _ Distribui o a de Recep o Consultas Controle sito Acervo Apoio Plataforma Reprodu o deck carga descarga A T cnico Area de Trabalho 4 E _ Administrativo A rea de Atendimento ao P blico Acesso P Acervo E Area de Armazenamento Em D Figura 1 Natureza das reas num projeto de edif cio de arquivos Exposi es Laborat rios Audit rio Acesso Restaura o Caf P blico Conserva o Bar Encaderna o l i Informa es Escrit rios Tratamento Sele o Descarte Cadastramento Administrativos T cnico L ey aes l L 1 1 reas de Eee Distribui o A rea de Recep o Consultas s Controle ss Dep sito Acervo T a i i Apoio f ta Reprodu o ae Circula o e Acessibilidade ao P blico dec P blico rea de Atendimento ao P blico E rea de Armazenamento Vedado ao p blico Eixos principais Acervo Funcion rios eixo secund rio carga descarga ae Figura 2 Acessibilidade num projeto destinado a edificios de arquivos 134 As formas de controle ambiental O controle das condi es ambientais alvo das principais aten es principalmente em climas tropicais pois desempenham papel fundamental na longevidade dos artefatos culturais Rea es qu micas que provocam o envelhecimento r pido de muitos materiais est o relacionadas a altos n veis de temperatu
98. bordar aspectos de algumas escolhas havidas no mbito das diversas esferas da Administra o P blica quer federal estaduais ou municipais que foram e v m sendo feitas ao longo desses setenta e tr s anos desde a cria o do SPHAN pela Lei n 378 em 13 01 1937 bem como da edi o do Decreto Lei n 25 37 Cabe frisar que mesmo sendo um dos primeiros textos legais do per odo hist rico denominado Estado Novo ap s o Golpe de Estado havido em 11 11 1937 o referido Decreto Lei havia tramitado no Congresso Nacional durante a legalidade democr tica nos anos de 1936 e 1937 N o pode ser olvidado o Anteprojeto de Lei de autoria de M rio de Andrade apresentado ao ent o Ministro de Educa o e Sa de Gustavo Capanema em 24 03 1936 N o por acaso este anteprojeto de cunho modernista continua contempor neo ainda nos dias de hoje pelas quest es e abordagens que apresenta A leitura deste Anteprojeto recomendada Houve uma s rie de outras iniciativas esparsas e anteriores gest o do Ministro Gustavo Capanema A partir de 1936 no entanto a equipe do Minist rio de Educa o e Sa de MES coloca em curso de forma sistem tica a constru o da preserva o do patrim nio cultural brasileiro criando o SPHAN em 13 01 1937 bem como editando o Decreto Lei n 25 37 em 30 11 1937 Falar sobre as iniciativas esparsas anteriores a 1936 no entanto seria tema para outro debate 55 Hist rico Cabe lembrar qu
99. caracter stica cr tica dos objetos digitais que eles s o altamente suscet veis a altera es intencionais ou n o e fragilidade das m dias cuja gradual degrada o pode levar a perdas parciais ou totais de informa es A mutabilidade dos objetos digitais tem impacto significante na fixa o e na manuten o de sua apar ncia e da sua usabilidade mesmo as a es de preserva o podem alterar a forma e a fun o de um objeto digital Essa transitoriedade dos objetos digitais torna essencial que eles estejam acompanhados de informa es que documentem as suas caracter sticas sua hist ria incluindo todas as altera es sofridas por eles Por fim necess rio considerar que opera es sobre objetos digitais podem estar limitadas por cl usulas de direitos de propriedade intelectual que podem impor limita es s a es de preserva o digital posto que em muitos casos elas implicam em interven es sobre o conte do funcionalidades e apar ncia dos objetos Por esse motivo necess rio documentar os direitos associados aos objetos arquivados para que os processos de preserva o estejam coordenados com as restri es impostas aos objetos LAVOIE GARTNER 2005 Estrat gias de preserva o digital As fun es de preserva o podem variar de reposit rio para reposit rio mas geralmente circunscrevem a es que asseguram que os objetos digitais permane am vi veis isto que possam ser lidos a parti
100. cionando bem Usar prote o nas m os ou luvas regularmente Manusear o acervo o menos poss vel ou desnecessariamente 29 N o deixar itens do acervo no ch o N o arrastar acervo especialmente mobili rio Deixar pe as em superf cies forradas com estrado Carregar acervo com moldura cuidadosamente apenas pela moldura N o manusear ou levantar uma escultura por um membro projetado como bra o ou cabe a N o fumar enquanto carregar acervo ou enquanto estiver na mesma sala que o acervo N o andar de costas nas proximidades das pe as Relatar preju zos ao acervo imediatamente Tratar cada item como o mais precioso do acervo 7 As diretrizes b sicas para a seguran a interna do acervo Requerer autoriza o para movimenta o de acervo preferencialmente por escrito Designar um respons vel pela movimenta o Considera es finais O controle de acervo um tema que vem em geral embutido em outros como a preserva o de acervos mas vale a pena a tentativa de valoriz lo como relevante para o debate O controle importante para a preserva o e a seguran a dos acervos das cole es e dos documentos garantindo maior perspectiva e vida longa Al m das medidas aqui apresentadas muitas outras podem ser tomadas pela institui o com o objetivo de manter seu acervo sob controle fundamental a participa o e o envolvimento da equipe t cnica e administrativa da insti
101. cnico administra o servi os gerais manuten o ou seja incrementar as atividades interdepartamentais onde todos s o respons veis para que as metas definidas no programa possam ser atingidas As a es administrativas que devem nortear o programa Os recursos financeiros necess rios e suas poss veis fontes de financiamento As medidas t cnico cient ficas a serem adotadas assim como as parcerias poss veis com institui es de pesquisa para o estabelecimento de crit rios t cnicos adequados de conserva o preventiva como por exemplo a ado o de tecnologias para o controle ambiental nas reas de guarda dos acervos considerando a diversidade dos suportes dos acervos culturais A defini o dos recursos humanos que estar o frente de todo o processo de planejamento e desenvolvimento do programa nos mbitos administrativo e t cnico que devem avaliar os resultados das a es implementadas As prioridades definidas a partir de um trabalho de sele o dos acervos que dever o receber o tratamento mais adequado de conserva o na sua forma original a fim de retardar o processo de deteriora o assim como os tratamentos de restaura o em objetos culturais que devem ser previamente selecionados O processo de deteriora o de acervos culturais dif cil de controlar principalmente se considerarmos o suporte e as t cnicas utilizados na sua produ o necessita de altos investimentos financeiros E neces
102. co 183 Quantidade de extintores rea m x a ser protegida por Dist ncia m x Risco E para alcance unidade xii tona do operador Pequeno 260m 20m M dio asome asm Considera es finais Conforme mencionado inicialmente o estudo da rea o qu mica do fogo n o se encerra aqui pois temos muito que estudar sobre o assunto Cada dia mais preciso entender melhor a forma o do fogo sempre respeitando o e mantendo o sob controle Concluindo o modo mais eficiente de se combater um princ pio de inc ndio e n o deixar que o mesmo se inicie a preven o Refer ncia Norma Regulamentadora NR 23 Prote o Contra Inc ndios Dispon vel em lt http www guiatrabalhista com br legislacao nr nr23 htm gt Acesso em 10 ago 2010 184 Seguran a contra as degrada es involunt rias em reservas t cnicas de museus fogo e gua Alain Raisson Prote o das obras de arte Por diferentes motivos as medidas destinadas a reduzir o risco de desencadeamento de desenvolvimento e propaga o de um inc ndio podem n o cumprir o seu papel necess rio ter estudado e colocado em pr tica um plano para reduzir ou pelos menos limitar ao m ximo os danos sobre as obras de arte Diferentes formas de amea as podem levar a dire o do museu a evacuar as obras Os preju zos poss veis podem ser imediatos ou protelados Imediatos fogo inunda o tornado terremoto desabamento Prot
103. contam a hist ria de um tempo e muitas vezes constituem direitos j com rela o aos documentos privados nem sempre h interesse em conserv los A lei estabelece quais s o os documentos que por serem considerados de interesse p blico merecem ser preservados Privados s o aqueles produzidos ou recebidos por pessoas f sicas ou jur dicas em decorr ncia de suas atividades Para ser identificado de of cio ou por provoca o de qualquer pessoa pelo Poder P blico como de interesse p blico e social tais documentos s o previamente avaliados para a sua configura o como fonte relevante para a hist ria e desenvolvimento cient fico nacional Como as demais formas de interfer ncia estatal em bens privados a declara o de interesse p blico e social de um conjunto documental ou de apenas um documento implica que estes n o poder o ser alienados sem que o Poder P blico exer a a prefer ncia e nos casos de conjunto este n o poder ser objeto de dispers o nem transferidos para o exterior Quanto ao acesso a esses documentos fica a crit rio de seu possuidor ou propriet rio possibilit lo ou n o Outra importante disposi o da Lei de Arquivos refere se ao prazo de sigilo desses documentos O Decreto 4553 de 2002 sistematiza em um nico texto as regras de salvaguarda de dados informa es documentos e materiais sigilosos de interesse da seguran a da sociedade e do Estado no mbito da Administra o P blica F
104. cos gotas e impactos decorrentes da manipula o de subst ncias que causam risco qu mico irritantes corrosivas etc risco biol gico fungos bact rias e outros agentes biol gicos e risco f sico radia o ultravioleta UV e infravermelha lV Os culos de seguran a podem ter veda o lateral hastes ajust veis e cinta de fixa o As lentes devem ser confeccionadas em material transparente resistente e que n o produza distor o Podem ser confeccionados em policarbonato resina org nica e cristal de vidro Al m disso as lentes podem receber tratamento com subst ncias anti emba amento e antirrisco Devem ser resistentes aos produtos qu micos para maior seguran a dos usu rios Existem atividades em laborat rio de restaura o e preserva o que exigem o uso de culos com filtro de prote o variado como por exemplo contra radia o infravermelha material el trico solda e calor acima de 100 C SKRABA 2004 p 34 O protetor facial ou escudo facial utilizado como prote o da face e dos olhos em rela o aos riscos de impacto de fragmentos s lidos part culas quentes ou frias poeiras fuma a de fotocopiadora l quidos e vapores assim como radia es n o ionizantes UV e IV Resguardam a face dos respingos de subst ncias de risco qu mico como por exemplo subst ncias corrosivas irritantes e t xicas got culas contendo microorganismos ou outros materiais biol gicos Protegem contra estilha os d
105. da Uni o que emitir ato pr prio com a descri o das condi es das escava es e correspondentes estudos As descobertas fortuitas ou achados s o em princ pio direito do Estado sejam de interesse arqueol gico ou pr hist rico hist rico art stico ou numismatico e devem ser imediatamente comunicados ao rg o respons vel pelo Patrim nio Hist rico e Art stico A falta de comunica o implicar a apreens o dos objetos achados al m de responder o infrator pelos danos causados Da mesma forma que os bens tombados nenhum objeto que apresente interesse arqueol gico ou pr hist rico art stico ou numism tico poder ser transferido para o exterior sem licen a expressa do rg o competente A elabora o desta Lei em 1961 pautou se em recomenda es internacionais fruto da Confer ncia Geral da Unesco realizada em Nova Delhi em 1956 O cerne da preocupa o da comunidade internacional garantir para a hist ria do homem o conhecimento das diversas civiliza es 4 A prote o dos documentos p blicos e dos privados de interesse p blico recebeu grande implementa o ap s a Lei de Arquivos Lei 8 159 de 1991 Em 2002 regulamentou se a Lei n 8 394 de 1991 que disp e sobre a preserva o organiza o e prote o dos acervos documentais privados dos presidentes da Rep blica Decreto 4344 colocando ponto final a respeito de quais os documentos que pertencem pessoa do presidente da Rep blic
106. de emerg ncia lava olhos de emerg ncia caixa para perfurocortantes aspersor de teto em locais previamente analisados quanto seguran a captador de fuma a extintores de inc ndio a base de gua CO2 em p p seco espuma BCF mangueiras de inc ndio kit para emerg ncia qu mica kit de primeiros socorros SILVA 1998 p 47 Edifica es O ambiente interno das edifica es onde funcionam as bibliotecas arquivos e museus pode ser alterado pelo acervo trabalhadores equipamentos mobili rio forra es materiais de constru o plantas sistemas de ventila o e ou aquecimento poluentes do ar externo edifica o etc No final do s culo XX priorizou se os projetos arquitet nicos de edifica es fechadas no qual luz temperatura e ar s o controlados por equipamentos Esse tipo de constru o foi disseminado principalmente em pa ses de clima temperado e reproduzido nos pa ses de clima tropical Justamente neste per odo identificou se um conjunto de enfermidades relacionadas ao ambiente controlado artificialmente chamado de doen as relacionadas s edifica es S o doen as n o espec ficas relacionadas a edifica es n o industriais ou residenciais na qual a maioria de edifica es comerciais e aquelas que abrigam acervos Nestes locais encontramos trabalhadores com sintomas que abrangem irrita es na pele rachaduras e desidrata o nas mucosas boca garganta nariz e olhos dores de cabe
107. de cada documento deve constar a data do empr stimo data da devolu o refer ncias completas do usu rio e listagem dos documentos emprestados No caso de documentos de arquivo deve constar ainda o objetivo do empr stimo como o projeto de pesquisa ou o tema a ser pesquisado importante observar que muitas institui es n o permitem o empr stimo e nem a reprodu o do documento Esta decis o pertence institui o e muitas vezes mais pol tica do que t cnica Os crit rios t cnicos que devem nortear esta decis o referem se seguran a e preserva o O empr stimo s dever ser permitido por uma institui o se ela tiver condi es de control lo e tiver garantias de cobran a visto que a sa da de acervo da institui o proporciona um grande risco de perda roubo ou dano Caso necess rio a institui o deve estudar a viabilidade de contrata o de seguro para objetos e documentos que sejam emprestados para exposi o Para tal deve estudar rotas estado de conserva o condi es atmosf ricas e clim ticas tanto no local de sa da quanto no de chegada Controle de rea de guarda de acervo As reas de guarda de acervo devem ser consideradas de alta seguran a e portanto devem ter seu acesso controlado A institui o deve designar as pessoas que podem ter acesso a estas reas por escrito O respons vel pelo acervo deve elaborar um calend rio de vistoria dos dep sitos com o objetivo de v
108. de fibras de celulose t xtil partes de animais ossos couro etc E os materiais inorg nicos s o oriundos de minerais pedras e metais Algunstipos de deteriora o qu mica e f sica dos materiais na maioria das vezes est o relacionados aos agentes externos que interferem diretamente na sua conserva o tais como umidade relativa e temperatura inadequadas luz natural e artificial sem filtragem para raios UV incidindo diretamente sobre os objetos e acervos uso inadequado das cole es culturais pelo homem Os agentes intr nsecos constitui o de cada material ser o vis veis medida que as cole es forem expostas aqueles agentes externos listados acima e a outros mais O enfraquecimento da estrutura de alguns materiais se d quando existe um alto ndice e flutua o da UR e T o amarelecimento e a quebra das fibras de celulose s o causados pela a o dos raios de UV No entanto no caso da UR e da T ainda n o podemos estabelecer um n vel ideal para todos os tipos de material que comp em os bens culturais Os n veis UR e T adequados para um determinado objeto poder o ser desastrosos para outros Podemos citar como exemplo as fotografias os registros magn ticos e suportes f lmicos e digitais que requerem ndices baixos de temperatura e de umidade relativa para a sua conserva o Ao contr rio O pergaminho e couro objetos em suporte de madeira etc v o necessitar para a sua perman ncia em boas co
109. de fungos bact rias e insetos Luz a incid ncia de luz artificial ou natural mesmo por um breve per odo de tempo sobre todos os tipos de material acelera a sua deteriora o fotoqu mica provocando a foto oxida o que causa danos cumulativos e irrevers veis A luz atua como catalisador da oxida o Todos os comprimentos de onda de luz s o danosos o perigo maior est na radia o dos raios ultravioleta que por serem 95 2 3 1 A 2 3 2 2 3 3 2 4 mais curtos dentro do espectro eletromagn tico cont m mais energia que os raios de comprimento mais longo como o Infravermelho incid ncia da luz artificial ou natural provoca Enfraquecimento e enrijecimento das fibras da celulose Descolora o amarelecimento e escurecimento do papel Esmaecimento ou mudan a de cor das tintas alterando documentos fotografias encaderna es t xteis telas esculturas policromadas gravuras aquarelas encaderna es etc Classifica o dos objetos quanto sensibilidade luz N o sens veis pedra cer mica metais Sens veis pinturas a leo e a t mpera couro n o colorido madeira e marfim Muito sens veis tecidos tape aria papel aquarelas manuscritos miniaturas fotografia couro colorido plumagem etc O que deve ser evitado Luz natural principalmente a luz do Sol L mpadas com vapor de merc rio e haleto de metal como as do tipo fluorescente L mpadas de tungst nio hal
110. de recursos financeiros em cole es prioritariamente selecionadas para receber tratamento adequado de conserva o preventiva e com isto evitar a sua perda Dessa forma 0 programa de preserva o constitui se da integra o de forma sistem tica de procedimentos de car ter preservacionista nas atividades 88 rotineiras para proteger e prolongar a vida dos acervos tendo como meta a racionaliza o dos recursos financeiros e humanos da institui o Neste contexto a elabora o de um programa plano de preserva o sem d vida um grande passo para que nossa ang stia diminua O qu deve conter neste plano Quais as a es administrativas a serem desenvolvidas e quem ser o respons vel por elas Como e onde captar recursos financeiros Neste caso sabemos que nem sempre esses recursos est o dispon veis dentro da nossa pr pria institui o e ultimamente a capta o de recursos externos tem sido uma das sa das Nossas institui es est o mais pobres a cada dia Abaixo seguem algumas perguntas importantes para dar in cio a um programa de preserva o e para que este possa ser efetivo 1 Quais as a es de preserva o s o necess rias hoje na sua institui o 2 Quais as a es existentes e quais est o estudadas para serem implantadas 3 Identificar entre as a es abaixo quais seriam as mais urgentes na sua institui o caso ainda n o tenham sido adotadas Diagn stico de situa o quanto a
111. de risco a severidade das consegu ncias levada em conta Quando um acontecimento ocorre provocado por um agente de risco desencadeando agravo a sa de do trabalhador o designamos como acidente Acidente pode ser um evento ou sequ ncia de eventos aleat rios e n o planejados que d o origem a uma implica o indesejada na forma de dano humano material ou ambiental COSTA 2000 p 6 O gerenciamento de risco deve ser um processo de discuss o praticado por gestores e trabalhadores de modo a identificar n o conformidades gerais e setoriais preciso levar em considera o fatores pol ticos sociais econ micos administrativos e de engenharia COSTA 2000 p 19 Quando se discute riscos acidentes e agravos a sa de necessitamos entender e determinar a sa de que n o s aus ncia de enfermidades que debilitam o homem mais algo muito mais abrangente assim a sa de humana implica o entendimento dos processos e condi es que propiciam aos seres humanos em v rios n veis de exist ncia e organiza o pessoal familiar e comunit rio atingirem certos objetivos realiza es ou ciclos de vida virtuosos embutidos na cultura e nos valores da sociedade PORTO 2008 p 146 Nas bibliotecas arquivos e museus s o encontrados os cinco grupos de riscos definidos pela Norma Regulamentadora n 5 do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE BRASIL 1995 Os grupos de risco s o f sicos qu micos biol gico
112. de ser muito til para orientar os profissionais que est o estudando a implanta o de pol ticas e diretrizes para seus acervos Para o controle dos dep sitos e reservas a institui o deve manter um mapa de localiza o de acervo As institui es que possuem mais de um local de guarda de acervo e ainda que ocupem mais de um pr dio devem preparar um mapa de localiza o mais abrangente e com controle de movimenta o de acervo mais intenso Este documento deve ser restrito equipe e n o deve ser divulgado por raz es de seguran a A institui o deve elaborar normas para a movimenta o e circula o interna de acervo respeitando as caracter sticas f sicas de cada um Poder ser uma norma nica para a institui o ou cada setor pode ter a sua desde que n o sejam conflitantes Estas devem seguir algumas orienta es tais como 1 Toda e qualquer movimenta o de acervo deve ser documentada isto registrada em instrumento pr prio para este fim seja para 2 F rum do Patrim nio Documental Grupo de trabalho de controle e circula o de acervo documento final Rio de Janeiro 2006 15p Dispon vel em lt http www aab org br images stories gt acervo25jul pdf gt Acesso em 30 abr 2010 28 uma exposi o seja para o encaminhamento a laborat rios de conserva o e restaura o seja para empr stimo ou consulta Poder ser em livro de registro ficha de registro formul rio de movimenta o
113. dente desafio para intelig ncia jur dica na modernidade e na contemporaneidade Incluem se nessa especula o a fun o social da propriedade fun o social da posse fun o social do contrato da empresa da fam lia e da cidade A dita funcionaliza o deita suas ra zes na no o b sica de que os sujeitos das situa es jur dicas disp em das prerrogativas delas decorrentes n o exclusivamente em benef cio pr prio mas devem exerc las tendo em considera o os interesses sociais Isto ocorre n o apenas relativamente a certos institutos mas tamb m com vistas a determinadas institui es Vamos tratar neste espa o dada a sua exiguidade apenas da fun o social da propriedade Falamos a pouco em modernidade porque exatamente desde os tempos modernos se pensa na propriedade e na sua fun o social Essa uma no o e uma realidade que j estavam em Duguit na sua cl ssica obra Les Transformations G nerales du Droit Priv depuis le Code Napol on j estava na Constitui o Mexicana de 1917 na Constitui o de Weimer de 1919 que em seu artigo 153 estipulava que a propriedade obriga o seu titular e seu uso deve estar a servi o do bem comum Come a a desvanecer aquela postura individualista e burguesa segundo a qual cada titular da propriedade de um bem tem o direito absoluto de usar gozar e dispor livremente e por conseguinte seu tudo que legitimamente adquiriu sem outros limites que n o os da mor
114. discutir resumidamente nesse trabalho Para tal come amos com uma defini o de trabalho para metadados revisamos rapidamente as estrat gias de preserva o digital em seguida discutimos os metadados de preserva o tomando como refer ncia o modelo conceitual definido pelo Open Archival Information System OAIS 110 Metadados uma defini o e uma categoriza o A defini o minimalista e quase cl ssica que enuncia que metadados dados sobre dados torna se inexpressiva e rasa diante da complexidade dos pap is atribu dos aos metadados nos diversos contextos correntes da gest o da informa o al m do mais ela n o nos ajuda a entender o que e como os metadados podem ser usados A NISO sigla para National Information Standard Organization apresenta uma defini o que expande o que se entende por metadados ampliando o seu dom nio de aplica o M etadados a informa o estruturada que descreve explica localiza ou possibilita que um recurso informacional seja f cil de recuperar usar ou gerenciar NISO 2004 p 1 tradu o nossa N o se pode afirmar que haja um consenso mas uma fra o significante dos autores que tratam do assunto concorda que os metadados podem ser divididos em tr s categorias conceituais metadados descritivos metadados estruturais e metadados administrativos Essa segmenta o til para uma compreens o mais clara sobre os tipos de informa es que eles podem c
115. do ao trabalhador que trabalhar por mais 30 minutos nesta rea agasalho contra baixa temperatura Em oficinas de carpintaria escultura em pedra e mec nica a temperatura dever estar entre 14 159 e 25 C Em rela o Umidade Relativa UR em quase todas as atividades de 50 a55 podendo ocorrer varia es mensais de at 2 SILVA 2007 p 91 Para medir a velocidade interior do ar usa se o anem metro sendo que o ideal a taxa de renova o de ar de 27m3 h pessoa AGENCIA 2003 p 3 A renova o de ar em reas administrativas salas de aula forma o e laborat rio de restaura o de 30 m3 h pessoa SILVA 2007c p 173 A ilumina o essencial quando bem distribu da e na quantidade apropriada para evitar acidentes e agravos sa de do trabalhador Na atividade laboratorial rotineira a ilumina o ideal de 2000 a 2200 lux mas quando se manipula objetos do acervo a intensidade da luz dever ser modificada utilizar lupa para ampliar a vis o e luminosidade e o objeto permanecer a maior parte do tempo com uma capa protetora opaca Trabalhos administrativos de ensino atividades de escultura carpintaria e ambientes de oficinas de metal e mec nicas a intensidade luminosa fica entre 500 a 1000 lux Nas vias de circula o exposi es de museus e outras reas por volta de 50 lux SILVA 2007c p 174 Quanto aos usu rios dever ser estabelecido um ndice de visibilidade conforme a id
116. do mobili rio caixas e pisos das reas de guarda leitura e exposi o das cole es 6 Utilizar armadilhas do tipo adesivas colantes por apresentarem a vantagem de capturar os insetos antes mesmo deles serem detectados e serem eficazes para v rias esp cies Estas armadilhas podem ser colocadas em pontos dif ceis de serem inspecionados e poder o auxiliar na identifica o de reas mais infestadas que outras Pode tamb m ajudar na avalia o do tratamento de desinfesta o que por ventura tenha sido utilizado pela institui o 7 Consultar um bi logo para compreender melhor os ciclos de vida como se desenvolvem e do que se alimentam os insetos e pragas 8 Dever ser proibido comer e beber no interior das reas pr ximas ao acervo devendo portanto serem criadas reas pr prias para estas atividades tanto para o p blico quanto para os funcion rios N o deixar lixo e resto de comida dentro das instala es do edif cio eliminando assim todas as fontes de infesta o 101 10 11 N o permitir o cultivo de plantas e flores nas reas internas do edif cio Instala o de l mpadas tanto internamente quanto externamente que n o atraiam insetos como as de g s de s dio Controlar a umidade relativa e se poss vel a temperatura das reas de guarda leitura e exposi o mantendo as bem ventiladas mesmo que somente com ventiladores 102 Anexo IV Equipamentos e materiais b sicos para a
117. drid Fundaci n Hist rica Tavera 2000 MUSEU DE ASTRONOMIA E CI NCIAS AFINS Pol tica de seguran a para arquivos bibliotecas e museus Rio de Janeiro 2006 RESOURCE The Council for Museums Archives and Libraries Seguran a de museus S o Paulo Ed da Universidade de S o Paulo Vitae 2003 S rie M useologia roteiros pr ticos 4 SILVA Maria Celina Soares de Mello e Seguran a em arquivos Arquivo amp Administra o Rio de Janeiro v 1 n 2 p 33 42 jul dez 1998 31 Anexo Ficha de vistoria em reservas t cnicas e dep sitos Relat rio de Vistoria LOCALVISTORIADO DATA DA VISTORIA PROBLEMAS DETECTADOS PROVID NCIAS Instala o el trica nao sim Limpeza ambiental ao sim Ataques biol gicos sim Portas e fechaduras o sim Janelas e grades sim Outros problemas sim Especificar Representante do setor Representante da rea administrativa assinatura assinatura 32 Legisla o Patrimonial Eliana Mattar Legisla o sobre patrim nio cultural Ao longo do tempo o tratamento jur dico e pol tico dado cultura vem se transformando A cultura passa a ser um valor a ser preservado e por isso a prote o dada aos bens culturais difere daquela dada aos bens de consumo E como valor a cultura deixa de ser uma representa o exclusiva da soberania e poderio dos Estados que tanto se notab
118. e BRANDI 2004 Ainda segundo Brandi existem dois preceitos a serem seguidos na restaura o das obras de arte restaura se somente a mat ria da obra de arte e a restaura o deve estar voltada ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte sempre que seja poss vel sem cometer falsifica o hist rica nem apagar os vest gios de sua trajet ria atrav s do tempo Carlos Drumond de Andrade escreveu sobre o pintor e restaurador Edson Motta consumia o seu tempo na ressurrei o bem o termo da arte dos outros M anter se criador sem ego smo antes dedicando se aos outros do passado como do presente quantos ser o capazes de realizar esse destino da maior simplicidade e pureza Os pr ximos itens ir o discutir as quest es relacionadas tomada de decis o para a implanta o de Programas de Preserva o onde todos s o respons veis pela dif cil tarefa de preservar o patrim nio cultural 9 FUNDA O ALFREDO FERREIRA LAGE FUNALFA Juiz De Fora Artes JF Artes Se o Artistas Pl sticos Dispon vel em lt http www funalfa pjf mg gov br jfartes jfartes php tipo 1 amp idartistax 73 Acesso em 2008 80 Composi o do Bem Cultural O Bem Cultural composto de materiais org nicos ou inorg nicos que s o sens veis s rea es qu micas e ao ataque de agentes externos Os materiais org nicos s o produzidos com plantas ou prote nas como por exemplo madeira papel consiste
119. e S o Paulo Atheneu 2004 SKRABA I et al Barreiras de conten o EPIs e EPCs In MASTROENI M F Biosseguran a aplicada a laborat rios e servi os de sa de S o Paulo Atheneu 2004 165 SOUZA P R R Conten o biol gica In MARTINS E V et al Org Biosseguran a informa es e conceitos textos b sicos Rio de Janeiro Fiocruz 2006 VINOD D PEARSON C Controle de pragas em museus vis o geral In MENDES M et al Conserva o conceitos e pr ticas Rio de Janeiro Ed UFRJ 2001 166 Prote o contra inc ndios Victor Manoel de Carvalho A exist ncia do mundo est ligada diretamente ao fogo representado pelo astro maior O SOL que al m de orientar as rbitas dos planetas nos aquece e junto com a gua d vida ao nosso planeta terra Neste cap tulo procuramos mostrar as diversas caracter sticas do fen meno fogo sua forma o e as principais maneiras de mant lo sob controle diante da amea a de um inc ndio O estudo do fogo bastante complexo sendo esta apresenta o um resumo simplificado para uma orienta o inicial nesse prop sito de preven o ao princ pio de inc ndio Preven o de inc ndios responsabilidade da institui o Infelizmente os princ pios de inc ndio fazem parte da rotina em nossas institui es culturais Neste cap tulo apresentaremos como combater os princ pios de inc ndio e principalmente as a es de preven o par
120. e acervos de arquivos e bibliotecas Rio de Janeiro Academia Brasileira de Letras Centro de Mem ria 1998 WARD Philip La conservaci n del patrimonio carrer contra reloj 2 ed M arina del Rey The Getty Conservation Institute 1992 92 Anexo Elabora o de Planos de Preserva o Conserva o Preventiva 1 Defini o do objeto o acervo ou cole o a ser contemplado ap s o estabelecimento de prioridades O qu dever sobreviver em condi es adequadas de conserva o 2 Justificativas porque este acervo Quais motivos da escolha 3 Metodologia como vou realizar o meu plano Quais os m todos 4 Defini o das etapas por onde come arei meu plano Quais as atividades ser o necess rias para atingir o meu objetivo 5 Defini o de recursos financeiros e humanos quais as fontes de recursos quantos profissionais e qual o aporte financeiro ser o necess rios realisticamente no plano 6 Defini o de cronograma de execu o qual o tempo necess rio para executar o meu plano 7 Defini o dos produtos qual ser o meu produto ao final do plano 8 Avalia o de resultados os resultados atingidos foram satisfat rios 93 94 Anexo Il Controle Ambiental do Clima da Luz e da Polui o em reas de Guarda e Exposi o de Acervos Culturais 1 1 1 12 2 1 2 2 2 3 Por que devemos instalar mecanismos de controle ambiental nas reas de guarda e exposi
121. e afinidade e pertencimento institui o auxiliando a sinalizar os riscos sa de a prote o do ambiente tanto interno a institui o quanto quele direta ou indiretamente influenciado pelas interven es organizacionais Desta forma o trabalhador ao mesmo tempo auxiliar na constru o de estrat gias favor veis avalia o de poss veis riscos a sua sa de e ao acervo Os ambientes de bibliotecas arquivos e museus n o s o ambientes refrat rios est o repletos de agentes de risco que podem ser de origem f sica qu mica biol gica ergon mica e de acidente Os trabalhadores em sua jornada de trabalho s o confrontados a cada momento com um destes agentes ou com todos ao mesmo tempo sobretudo na manipula o do instrumental na execu o de t cnicas de conserva o no manejo do acervo estando sujeitos a risco de exposi o dano e acidente Os postos de trabalho dever o ser analisados e monitorados quanto ao risco desta maneira a dimens o do risco encontrado permitir o estabelecimento do n vel de conten o que determinar um trabalho seguro SILVA 1998 p 32 A banaliza o das atividades e dos materiais que s o manuseados no dia a dia pode gerar contamina es de origem qu mica atrav s de pesticidas reagentes e solventes e macromol culas org nicas e inorg nicas biol gica pelo contato ou inala o de microorganismos como fungos bact rias v rus insetos e outros Os riscos de orige
122. e j referida como tal na Carta Constitucional de 1967 e na Emenda Constitucional n 1 de outubro de 1969 A no o perpassa intensamente a Constitui o de 1988 o Estatuto da Cidade e o C digo Civil de 2002 Express es das mais fortes da fun o social da propriedade est o no artigo 182 4 da aludida Constitui o no artigo 1228 4 do C digo Civil vigente bem como no artigo 5 da Lei n 10 257 de 10 07 2001 Estatuto da Cidade Nesses preceitos legais se cuida da desapropria o jur dica de bens aos quais o propriet rio n o deu fun o social bem como da edifica o compuls ria instituto por for a do qual o propriet rio n o constr i quando quer mas quando a lei democraticamente determina S o temas relevantes que exigem maior deten a e mais espa o para que deles se possa tratar 12 Preserva o de acervos culturais Lygia Guimar es Introdu o A Preserva o de Acervos Culturais deve ser abordada dentro de v rias tem ticas como identifica o sele o avalia o preven o seguran a registro prote o acesso e gest o Estas a es t m como objetivo promover a perman ncia por um per odo de tempo cada vez mais longo e se poss vel indeterminado do patrim nio cultural em suas diferentes formas de manifesta o Patrim nio Natural Patrim nio Tang vel e Patrim nio Intang vel Bens Culturais M veis e Bens Culturais Im veis s o as diferentes categor
123. e Federal Estes por lei devem promover a prote o a manuten o e a conserva o dos bens culturais sob a sua jurisdi o As institui es detentoras de acervos culturais s o por sua natureza espa os de guarda de mem ria seguindo um pouco a ideia de Pierre Nora na obra por ele organizada Les Lieux de m moire Numa tradu o livre lugares da mem ria seria toda unidade significativa de ordem material ou ideal da qual a vontade dos homens ou o trabalho do tempo fez um elemento simb lico do patrim nio da mem ria de uma comunidade qualquer NORA 1987 Institui es como arquivo biblioteca museu centros de mem ria e documenta o funda es institutos etc possuem caracter sticas de lugares da mem ria por suas fun es de dar acesso e preservar acervos culturais no mbito p blico ou privado Assim vejamos como se distinguem algumas destas institui es Os arquivos devem ser identificados como os espa os de acumula o ordenada dos documentos em sua maioria textuais criados por uma institui o ou pessoa no curso de sua atividade e preservados para a consecu o de seus objetivos visando utilidade que poder o oferecer no futuro PAES 1986 75 As bibliotecas destacam se por cumprir a miss o de prover a sociedade com informa o cient fica t cnica factuais etc Os museus devem manter seus acervos em benef cio da sociedade e do seu desenvolvimento e t m o deve
124. e fechamento 2 Checar a seguran a e a integridade das vitrines e registrar qualquer ocorr ncia 3 Nomear por escrito os respons veis pela retirada do acervo em exposi o Todos os registros devem ser guardados por longo prazo e estar dispon veis para a consulta da equipe para verifica o 27 Movimenta o de acervo A movimenta o de acervo deve ser planejada de tal forma que n o exponha o acervo a circunst ncias adversas que possam lhe causar danos ou preju zos Em 2006 o F rum do Patrim nio Documental coordenado pelo Arquivo Nacional e composto por profissionais de diversas institui es produziu um documento com o objetivo de sugerir crit rios para o controle e a circula o de acervos O grupo de trabalho reuniu se entre 2004 e 2005 em diferentes institui es com os seguintes objetivos unificar os procedimentos b sicos de mecanismos de controle e circula o de acervo a serem adotados pelas institui es de forma a minimizar as diferen as tornar os crit rios mais claros e objetivos ao pesquisador facilitar o interc mbio institucional Este documento apresenta recomenda es b sicas para o controle do acervo dos visitantes e pesquisadores do acesso ao acervo e ainda disp e de modelos de ficha de controle de circula o interna e externa de acervo Foi uma tentativa de padroniza o de procedimentos para que as institui es trabalhem em sintonia e troca de informa es e que po
125. e metal vidro cer mica madeira pedra ou outros tipos de proj teis confeccionado em materiais como propionato acetato e policarbonato simples ou recobertos com subst ncias metalizadas para absor o de radia es SKRABA 2004 p 37 As vitrines ou capelas confeccionadas em acr lico ou anteparo em policarbonato s o utilizadas como prote o para o trabalhador que restaura ou trabalha na preserva o de objetos de argila t xteis papel metal vidro pedra madeira etc 151 Mascaras faciais s o equipamentos filtrantes que oferecem prote o respirat ria e resguardam os trabalhadores contra aeross is s lidos gases poeiras fuma a n voas e aeross is contendo agentes biol gicos S o descart veis Exemplos m scaras cir rgicas m scaras contra p SILVA 2007c p 169 Outro equipamento de prote o respirat ria o respirador utilizado quando se manipula subst ncias de risco qu mico ou biol gico Podem ser descart veis ou exigir manuten o Como exemplo de respirador descart vel o respirador N 95 tamb m chamado pe a facial filtrante PFF Os respiradores mais utilizados s o de adu o de ar que fornecem ar ao usu rio independente do ar ambiente e o respirador purificador de ar que purifica o ar ambiente antes deste ser inalado pelo usu rio Os mais utilizados s o os respiradores semifaciais que s o constitu dos pelos respiradores com ou sem v lvulas para poeiras fumos e n voas H
126. e o Decreto Lei n 25 de 30 11 1937 al m de pioneiro como boa parte da legisla o editada durante o Estado Novo inovador Antecedeu ideia do uso da propriedade condicionada ao bem estar social pela Constitui o de 1946 art 147 bem como incorpora o do Princ pio Social da Propriedade de 1967 art 157 Ill Cabe frisar que algumas dessas escolhas foram fundamentais para garantir a efetiva prote o legal de bens constitutivos do patrim nio cultural brasileiro especialmente os bens corp reos materiais ou tang veis o conjunto de bens m veis e im veis existentes no pa s definidos no artigo 1 do Decreto Lei n 25 37 nos embates jur dicos havidos na esfera do Poder Judici rio desde a edi o do referido Decreto Lei Quest es relativas aos bens imateriais intang veis ou incorp reos como queiram bem como os museus j estavam contempladas no Anteprojeto de M ario de Andrade Foram no entanto deixadas de lado objetivando a prote o imediata dos bens contemplados no art 1 do Decreto Lei n 25 37 Cabe lembrar que a atividade do chamado Grupo Modernista no mbito do MES depois MEC atual MinC estava sob a tutela de bachar is e humanistas de alta estirpe tais como Dr Gustavo Capanema Ministro de Educa o e Sa de Dr M rio de Andrade autor do Anteprojeto Dr Rodrigo M ello Franco de Andrade Diretor do SPHAN desde sua cria o pela Lei n 378 em
127. e usu rio e cidad o Por certo que n o pois a garantia do direito ao acesso a esses bens independe de ser o cidad o usu rio ou n o de um servi o espec fico que possa se prestado pelo Estado Os bens culturais est o de fato dispon veis no entanto seu acesso na pr tica nem sempre f cil tendo em vista a vastid o do territ rio nacional e a concentra o dos bens culturais nas capitais e no caso de alguns apenas em determinadas capitais Vejo como boa justificativa para a prote o jur dica e pol tico administrativa da coisa p blica elevada categoria de patrim nio cultural o seu compartilhamento com todos os segmentos da sociedade Nesse sentido a divulga o uma a o fundamental A democracia cultural cara n o h d vida No entanto a rentabilidade social proporcionada pela sua ampla divulga o que encontra nos meios de comunica o seu maior instrumento dilui o custo do patrim nio mantido pelo Estado A n o ser assim voltaremos aos tempos antigos em que o rei erigida castelos para seu pr prio benef cio A parceria entre televis o e administradores da cultura como museus bibliotecas e arquivos contribui para maior acessibilidade educa o e cultura A constata o n o constitui nenhuma novidade pois em 1960 a UNESCO em sua 112 Assembleia Geral j recomendava que as institui es de cultura dos pa ses membros adotassem medidas de coopera o entre esses institutos e os servi
128. ea dos museus t m apontado para o fato de que muitos dos danos sofridos pelos acervos s o ocasionados pelos pr prios profissionais que lidam com eles por manuseio indevido ou neglig ncia Um simples descuido pode proporcionar danos irrepar veis Um exemplo disso foi o recente caso ocorrido no Museu M etropolitan de Nova lorque em janeiro deste ano Uma mulher que participava de uma aula trope ou perdeu o equil brio e caiu sobre a tela O ator de Pablo Picasso A falta de controle sobre o acervo facilita a ocorr ncia de sinistros diversos Uma ocorr ncia relativamente frequente em museus arquivos e bibliotecas o furto ou o roubo Lamentavelmente poss vel verificar que diversos furtos de obras s o detectados apenas no momento quando se busca um bem e ele n o encontrado no local onde deveria estar guardado muito constrangedor para uma institui o constatar o desaparecimento de uma obra apenas quando um usu rio a solicita para consulta Uma institui o que n o possui controle sobre seu acervo tamb m n o ser capaz de perceber o desaparecimento de um item ou mais A falta de controle sobre o acervo deixa a Relatado no Jornal O Globo de 26 de janeiro de 2010 na sess o O Mundo 13 institui o vulner vel e representa de fato um convite ao furto ou roubo e retarda sua detec o Alguns casos de desaparecimento de documentos de arquivos e bibliotecas muito divulgados pelos jornais desde o
129. ederal Estabelece quem s o as autoridades que t m compet ncia para conferir os diversos graus de sigilo que s o atribu dos pela lei aos documentos p blicos Esses prazos variam de cinco anos para os reservados h trinta anos para os ultra secretos podendo ser prorrogado apena uma vez por igual per odo Os documentos referentes honra e imagem das pessoas ser restrito em princ pio por um prazo m ximo de 100 cem anos a contar da data de sua produ o sendo pois originalmente sigilosos vale dizer independem de processo de classifica o basta para tanto seu reconhecimento como tal A classifica o sigilosa no entanto n o impede que o Poder Judici rio em qualquer inst ncia possa determinar a exibi o reservada de qualquer documento sigiloso sempre que indispens vel defesa de direito pr prio ou esclarecimento de situa o pessoal da parte 44 5 O Brasil demorou doze anos para regulamentar a respeito dos bens culturais imateriais a que se refere o art 216 da Constitui o Federal mas finalmente em 2000 com o Decreto 3551 pode se dizer que houve a efetiva valoriza o das express es e manifesta es populares que passam a integrar o patrim nio cultural brasileiro observados certos crit rios ali definidos Trata se na verdade do registro de tais manifesta es com o objetivo de dar continuidade hist rica do bem e sua relev ncia nacional para a mem ria a identidade e a forma o
130. elados risco de conflito ambiente social degradado trabalho de reestrutura o As a es imediatas devem tamb m ser objeto de uma planifica o antecipada estabelecida em acordo com os servi os de bombeiro e socorro locais As a es proteladas devem ser objeto de uma planifica o estabelecida no seio da dire o do museu Seja qual for a amea a conveniente respeitar alguns princ pios 185 As escolhas Antes de qualquer coisa conv m que o respons vel do museu possa indicar uma ordem de prioridade na evacua o ou prote o das obras de arte Excetuando um objeto muito particular a escolha deve ser feita por grandes conjuntos sala painel zona e n o obra por obra Esta ordem de prioridade dever distinguir as obras a serem evacuadas e aquelas que muito grandes ou muito pesadas dever o ser protegidas no local Como As pessoas que v o intervir na hora de emerg ncia devem ter recebido um m nimo de forma o para a evacua o ou a prote o das obras a fim de evitar danos muitos importantes s mesmas Esta forma o dever ser dispensada tamb m aos bombeiros locais que ser o encarregados de evacuar ou proteger as obras mais amea adas das quais somente eles poder o se aproximar munidos de aparelhos que permitam o deslocamento em meio fuma a no caso de inc ndio por exemplo necess rio ensinar A forma de retirar os quadros abrir uma vitrine As precau es elementares para
131. em 30 set 2009 CCSDS Consultative Committee for Space Data System Reference M odel for an Open Archival Information System OAIS Blue book CCSDS 650 0 B 1 Washington DC CCSDS 2002 Dispon vel em lt http public ccsds org publications archive 650x0b1 pdf gt Acesso em 30 set 2009 DAY Michael DCC Digital curation manual installment on metadata Bath University of Bath 2005 Dispon vel em lt http www dcc ac uk resource curation manual chapters metadata metadata pdf gt Acesso em 30 set 2009 Preservation metadata Bath UKOLN University of Bath 2003 Dispon vel em lt http www ukoln ac uk metadata publications iylim 2003 gt Acesso em 11 nov 2009 Preservation metadata initiatives practicality sustainability and interoperability In BISCHOFF F M ROSS S Ed Metadata in preservation selected papers ERPANET Seminar at the Archives School Marburg 2003 Marburg Archivschule Marburg 2004 p 91 117 Dispon vel em lt http opus bath ac uk 14365 1 day marburg paper pdf gt Acesso em 01 dez 2009 LAVOIE Brian Implementing metadata in digital preservation systems the PREMIS activity D Lib Magazine v 10 n 4 april 2004 Dispon vel em lt http www dlib org dlib april04 lavoie O4lavoie html gt Acesso em 05 jan 2010 GARTNER Richard Preservation metadata OCLC September 2005 Disponivel em lt http www dpconline org docs r
132. entifica o do acervo por meio de diretrizes que levem em considera o alguns crit rios tais como 1 A identifica o deve ser individual exclusiva e com a localiza o explicitada para evitar confus es redund ncias e d vidas 2 O acervo n o processado deve ser bem protegido at que seja registrado e identificado para evitar perdas ou danos de forma a n o se perder o controle 3 A nota o deve ser segura ao acervo n o deve lhe causar nenhum tipo de dano e deve ser remov vel sem preju zo ao acervo N o se utiliza por exemplo tintas e colas corrosivas 4 A nota o n o deve interferir na apar ncia ou no valor dos itens pois marcas ferem a est tica ou a leitura do documento 5 Um sistema de nota o deve ser elaborado tamb m para acervos tempor rios de forma a garantir que nenhum item do acervo fique em identifica o 21 Instrumentos de busca Os instrumentos de busca s o fundamentais para o controle e o acesso ao acervo Muitas vezes estes instrumentos s o muitas vezes a nica forma de se conhecer o conte do de itens do acervo ou o pr prio acervo em sua integra ou ainda o seu endere o por meio do instrumento de busca que o usu rio de um arquivo ou biblioteca tem acesso ao acervo Podem ser invent rios cat logos ndices listagens etc Algumas a es podem ser importantes para a seguran a dos instrumentos de busca tais como 1 Duplicar e manter em separado os
133. eports dpctw05 01 pdf gt Acesso em 30 set 2009 126 LEE Kyong Ho et al The state of the art and practice in digital preservation Journal of Research of the National Institute of Standards and Technology v 107 n 1 p 93 106 jan feb 2002 Dispon vel em lt http nvi nist gov pub nistpubs jres 107 1 j7 1lee pdf gt Acesso em 30 out 2009 MCCALLUM Sally H Preservation metadata what we have and what we need In WORLD LIBRARY AND INFORMATION CONGRESS 71th IFLA General Conference and Council Oslo 2005 Libraries a voyage of discovery Oslo IFLA 2005 p 1 8 Dispon vel em lt http ifla queenslibrary org IV ifla71 papers 060e M cCallum pdf gt Acesso em 05 jan 2010 NISO National Information Standard Organization Understanding M etadata Bethesda MD NISO Press 2004 Disponivel em lt http www niso org publications press UnderstandingM etadata pdf gt Acesso em 30 set 2009 OCLC RLG Online Computer Library Center Research Library Group Data dictionary for preservation metadata final report of the PREMIS Working Group 2005 Disponivel em lt http www oclc org research activities past orprojects pmw g premis final pdf gt Acesso em 30 set 2009 Preservation metadata and the OAIS Information Model a metadata framework to support the preservation of digital object 2002 Dispon vel em lt http w ww oclc org research activities past orprojects pmw g pm framework pdf g
134. er que a Uni o manter museus nacionais para a conserva o e a exposi o de obras hist ricas de sua propriedade da mesma forma que prev o favorecimento s institui es estaduais e municipais com id nticas finalidades 40 H previs o ainda de controle das atividades dos agentes de leil o e dos negociantes de antiguidades de obras de arte de qualquer natureza de manuscritos e livros antigos ou raros Os Estados brasileiros possuem legisla o pr pria para proteger seu patrim nio cultural vez que a Constitui o Federal estabelece que a mat ria de compet ncia comum aos estados ao Distrito Federal e Uni o 2 Os livros por outro lado t m um tratamento jur dico especial Decreto do in cio do s culo XX Decreto n 1825 de 20 12 1907 substitu do pela Lei n 10 994 de 2004 institui a obrigatoriedade do dep sito legal na Biblioteca Nacional A finalidade do dep sito legal o registro e guarda da produ o intelectual nacional ademais de possibilitar o controle da bibliografia brasileira bem como a defesa e a preserva o da l ngua e cultura nacionais Toda e qualquer publica o em qualquer meio ou processo dever destinar um ou mais exemplares para distribui o gratuita ou venda As obras estrangeiras com indica o do editor ou vendedor domiciliado no Brasil se equiparam s obras nacionais para efeito do dep sito legal S o os impressores das obras os respons veis legais pela ef
135. erificar a exist ncia de condi es desfavor veis ao acervo A vistoria deve observar instala es el tricas hidr ulicas o 26 funcionamento do mobili rio limpeza ambiente riscos de ataques biol gicos seguran a das portas e janelas medi o ambiental dentre outras ver modelo no Anexo Ap s a vistoria deve ser elaborado um relat rio de vistoria com todas as informa es verificadas Este relat rio um documento que registra que a institui o controla a guarda do acervo e mant m seus dep sitos e reservas sob controle Al m disso esse registro respalda para a tomada de decis es Toda e qualquer remo o de acervo da rea de guarda dever ser registrada permanecendo um registro no local do acervo removido com as informa es data respons vel e justificativa A institui o deve elaborar um plano de escoamento e remo o de acervo em casos de emerg ncia estabelecendo as prioridades A import ncia deste documento est na facilidade de atua o em casos onde as pessoas precisar o agir rapidamente al m de garantir que a parte mais valiosa do acervo ser salva Controle de acervo em exposi o O acervo em exposi o est mais vulner vel a danos do que o acervo em reserva t cnica ou em dep sito Assim cuidados devem ser tomados para a seguran a e o controle dos itens expostos tais como 1 Estabelecer verifica o do acervo e de suas condi es diariamente nos hor rios de abertura
136. erminado e nas condi es previamente conveniadas Legado aquisi o por meio de disposi o testament ria ou de manifesta o de ltima vontade muito importante que a institui o tenha a clareza de que toda a aquisi o deve ser registrada seja por um documento que a comprove como um recibo de compra uma nota fiscal um termo de doa o ou comodato bem como por qualquer outro documento que oficialize a propriedade do acervo Mas como saber qual acervo deve ser adquirido pela institui o Para que a aquisi o seja feita com crit rio o ideal o estabelecimento de uma pol tica de aquisi o que o documento b sico e fundamental destinado a orientar o processo de sele o e de descarte Ela fornece crit rios e diretrizes de procedimentos com o objetivo de orientar a an lise e a coleta do material a ser adquirido Seu estabelecimento deve ser anterior aquisi o para orient la A pol tica de aquisi o est muito ligada conjuntura que deu origem institui o ou seja ao momento hist rico ao car ter da produ o cient fica da poca em que a institui o foi criada posi o pol tica do diretor ou respons vel tudo isto ir influenciar o conjunto de crit rios que constitui a pol tica O objetivo de uma pol tica de aquisi o o de purificar ou refinar o conte do e o significado do acervo pois ela pretende focar nas tem ticas e objetivos institucionais As vantagens b
137. erta em um detector pode induzir liga o do sistema mas tamb m eletricidade est tica comum nas latitudes do Brasil que pode ativar o dispositivo Al m dessa falta de seguran a o sistema constitu do por uma reserva de g s armazenado em garrafas com uma press o 194 de 300 bar mais ou menos Na libera o do g s halon CO nitrog nio a descompress o vai fazer com que a temperatura possa atingir 270 graus negativos e danificar as obras pela violenta varia o de temperatura e pelo sopro que prov m da descompress o do g s O sistema n voa pode ser assimilado pelo tipo acima exce o dos inconvenientes como temperatura negativa e sopro Vantagens do l quido o sistema constitu do de um conjunto de cabe as de extin o distribu das em todo o local S a cabe a localizada em cima do fogo ser acionada consequentemente uma pequena parte da reserva t cnica ser molhada a parte que j est sendo destru da pelo fogo Inconvenientes do l quido o risco de vazamento da instala o poss vel Para que o risco seja menor deve ser instalada uma v lvula no exterior da reserva t cnica e perto da entrada no duto da rede da extin o autom tica Esta v lvula pode ser movimentada automaticamente motor ligado na detec o de inc ndio quando um detector da reserva t cnica ativado mas tamb m pelo pessoal da brigada de inc ndio Desta forma n o tem uma gota de gua na reserva t
138. es constitucionais que refor am e instrumentalizam o exerc cio do direito aos bens culturais listados que passam a ser portanto bens jur dicos cujo acesso frui o e preserva o s o pass veis de ser garantidos judicialmente por meio de medidas tais como o mandado de seguran a a o popular a o civil p blica esta de compet ncia do Minist rio P blico mediante provoca o ou n o de qualquer pessoa da Defensoria P blica da Uni o dos Estados Distrito Federal e M unic pios al m de associa es legitimadas pela Lei 7 347 de 1985 de autarquias empresas p blicas funda es e sociedades de economia mista O artigo 5 da Constitui o Federal ao afirmar os direitos e garantias fundamentais individuais e coletivos exp e que livre a express o da atividade intelectual art stica cient fica e de comunica o independentemente de censura ou licen a bem como que aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza o publica o ou reprodu o de suas obras transmiss vel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar sendo esses direitos de todos sem distin o de qualquer natureza Breve hist rico do Minist rio da Cultura O panorama aqui tra ado estaria incompleto se concomitantemente evolu o legislativa da prote o cultura n o se abordasse ainda que de forma resumida como surgiu e evolui o bra o cultural do Poder Executivo Federal representado pelo Minist rio da Cultura cer
139. estabelecimento de programas integrados na institui o atrav s dos servi os de limpeza e manuten o como o controle de instala es e de servi os gerais e o controle de infesta es no ambiente aumentar significativamente a qualidade da seguran a do acervo da Biosseguran a e da sa de do trabalhador SILVA 2007c p 173 e VINOD 2001 p 223 231 158 Gest o ambiental para trabalhadores O modo de mensurar e controlar fatores como temperatura ilumina o umidade e sistemas de ventila o e refrigera o que podem afetar os trabalhadores e consequentemente sua sa de realizada por meio de gest o das condi es ambientais que produzam conforto e bem estar para o trabalhador Nem sempre as condi es de seguran a ambiental do acervo a ideal para os trabalhadores devendo se estabelecer condi es para realiza o eficiente de tarefas no cotidiano e para os usu rios As vari veis f sicas relacionadas umidade e temperatura afetam os trabalhadores e ao mesmo tempo os objetos do acervo uma vez que os indiv duos s o sens veis temperatura e o acervo sens vel umidade Tanto os indiv duos quanto o acervo reagem s condi es ambientais do seu entorno Quando o ambiente interno das institui es enfrenta oscila es as margens de toler ncia dos objetos do acervo s o bem mais estreitas do que as dos trabalhadores Manter o equil brio ambiental no espa o dividido entre acervo e trabalhado
140. etiva o do dep sito legal sem preju zo da responsabilidade do editor e do autor pela sua verifica o A falta de dep sito acarretar a aplica o de multa de at 100 vezes o valor da obra no mercado bem como a apreens o de exemplares para atender finalidade do dep sito O conte do das obras liter rias ca das em dom nio p blico tem sua autenticidade no caso de sua reprodu o preservada de acordo com a Lei 5 805 de 1972 3 Os monumentos arqueol gicos ou pr hist ricos recebem prote o da denominada Lei de Sambaquis Lei 3 924 de 1961 cujo nome origina se da acumula o de conchas e restos pr hist ricos Diferentemente do tombamento esta prote o se d automaticamente pelo texto da lei independente da instaura o de processo administrativo Determina se pois que esses monumentos de qualquer natureza existentes no territ rio nacional ficam sob a guarda e prote o do Poder P blico como previsto pela Constitui o Federal 41 A propriedade da superf cie regida pelo direito comum n o abrangendo a das jazidas arqueol gicas ou pr hist ricas nem a dos objetos nelas incorporados Est o proibidos o aproveitamento econ mico e a destrui o total ou parcial antes de ser objeto de pesquisa sob pena de ser considerado crime contra o patrim nio nacional O direito de realizar escava es em terra de dom nio p blico ou particular para fins arqueol gicos depende de autoriza o
141. everiam igualmente adotar a checagem peri dica dos documentos Considerando o tamanho do acervo o planejamento deve prever uma verifica o peri dica e dividida em partes para viabilizar a tarefa 22 Controle de acesso ao acervo N o h d vidas que o objetivo de todo trabalho dos arquivos bibliotecas e museus o de dar acesso aos seus acervos caso contr rio n o se justificaria todo o esfor o e recursos gastos em sua manuten o Ao mesmo tempo estas institui es convivem com o dilema de que quanto mais acesso se permite mais exposto e vulner vel fica o acervo A institui o deve se cercar de cuidados para dar acesso aos seus objetos e documentos sob pena de danific los ou perd los O acesso ao acervo pode se dar por consulta ou empr stimo com contato visual ou manual direto como nos casos de acervo em exposi o Consulta A forma de consulta difere para arquivos bibliotecas e museus o que exige formas de controle diferenciadas A consulta t pica dos acervos de bibliotecas e arquivos podendo demandar ou n o a intermedia o de um atendente Em geral nas bibliotecas o acesso livre s estantes com manuseio direto ao acervo salvo nos casos de obras raras J os documentos de arquivo n o prescindem do atendimento de um intermedi rio mas o acervo pode ser consultado via manuseio direto ao acervo ou a uma reprodu o O acervo museol gico fica exposto e de livre acesso por m intoc vel A pa
142. extin o necess rio o efeito de resfriamento a gua ou solu o que a contenha em grande porcentagem Figura 7 Figura 7 Inc ndio Classe A Classe B Compreende os inc ndios em l quidos petrol feros e outros l quidos inflam veis como gasolina leo tintas Quando queimam n o deixam res duos e queimam unicamente em fun o de sua superf cie Figura 8 Para sua extin o usa se o sistema de abafamento extintor de espuma 173 Figura 8 Inc ndio Classe B Classe C Compreende os inc ndios em equipamentos el tricos energizados que oferecem riscos ao operador Figura 9 Exige se para a sua extin o um meio n o condutor de energia el trica extintor de CO2 Figura 9 Inc ndio Classe C 174 Classe D Compreende os inc ndios em metais combust veis como magn sio tit nio l tio pot ssio zinco s dio Este tipo de inc ndio caracteriza se pelas altas temperaturas desprendidas e por reagir negativamente com os extintores comuns em especial os que contenham gua em sua composi o Para sua extin o usar extintores especiais que se fundam em contato com o metal combust vel formando uma esp cie de capa que o isola do ar atmosf rico e interrompe a combust o pelo princ pio de abafamento Agentes Extintores Os agentes extintores mais empregados na extin o de inc ndios s o gua espuma g s carb nico e p qu mico seco gua o mais comum e muito usado po
143. extra do das experi ncias acumuladas de muitas e variadas institui es museus Dispon vel em lt http nedlib kb nl gt Acesso em 30 jul 2010 Dispon vel em lt http www loc gov standards premis gt Acesso em 30 jul 2010 121 bibliotecas arquivos governo e iniciativa privada e a expertise dos principais profissionais da rea provenientes da Austr lia Nova Zel ndia Estados Unidos Gr Bretanha Holanda e Alemanha M cCULUN 2005 O esfor o considerava v rios objetivos relacionados Por m o interesse do Grupo de Trabalho convergia de forma contundente para dois pontos que sintetizavam o que se esperava do OAIS enquanto uma fundamenta o para a pr tica da preserva o digital para o interc mbio de informa es de preserva o e para a interoperabilidade entre reposit rios Esses pontos eram os seguintes Tomando como ponto de partida a infraestrutura delineada anteriormente definir um conjunto essencial de elementos de metadados de preserva o que seja implement vel e de larga aplica o esse n cleo essencial de metadados deve ser apoiado por um dicion rio de dados que ser desenvolvido para oferecer diretrizes e recomenda es para o preenchimento e para a gest o dos elementos de metadados Identificar e avaliar estrat gias alternativas para codificar armazenar gerenciar e intercambiar metadados de preserva o especialmente os essenciais no contexto de um sistema de reposit
144. f sica dos acervos Estas medidas e a es devem ter como objetivo evitar ou minimizar futuras deteriora es ou perdas e n o devem interferir nos materiais e nas estruturas dos bens como tamb m n o devem modificar a sua apar ncia Site ABRACOR Dispon vel em lt http www abracor com br novosite boletim boletim062010 pdf gt Acesso em 11 jun 2010 ADCOCK Eward ed Principles for the Care and Handling of Library M aterial IFLA IPI n 1 Paris amp Washington 1998 79 Restaura o Caracteriza se basicamente por uma a o de interven o individual e tem como objetivo devolver os acervos danificadas ao seu uso e acesso atrav s do tratamento adequado por um profissional com forma o t cnica especializada com a altera o do seu estado original o m nimo poss vel importante ressaltar que o trabalho de restaura o do patrim nio cultural por muito tempo foi visto de forma po tica e at mesmo era referenciado como um ato de magia O que parecia ter perdido as suas caracter sticas f sicas e muitas vezes art sticas deixando portanto de ter uso e de ser apreciado como uma obra completa poderia ent o voltar sua forma original ap s ser submetido ao tratamento de restaura o Hoje sabemos que o tratamento de restaura o muitas vezes necess rio n o s uma interven o total na consist ncia material da obra como tamb m em alguns casos na sua artisticidad
145. fias de close de marcas peculiares ou singulares conhecidas apenas pela institui o Condi o e preserva o dos registros Em arquivos o registro de entrada pode ser pelo protocolo no caso dos arquivos correntes ou por recolhimento no caso dos permanentes Neste ltimo caso o acervo vem acompanhado de um formul rio com as informa es sobre o acervo recolhido que pode se chamar rela o de recolhimento Processamento t cnico atrav s da descri o que o usu rio ou o pesquisador tem acesso ao conte do e ao significado do acervo Portanto a sua elabora o dever ser feita com muito cuidado e com informa es precisas O acervo de arquivos bibliotecas e museus tem muito mais valor quando os registros e a documenta o referentes ao acervo est o dispon veis e quando a equipe de trabalho pode localiz los facilmente Informa es sobre registro e cataloga o comprovantes da propriedade do acervo relatos de conserva o e tratamentos invent rios e localiza o podem ser utilizados n o apenas para controle do acervo mas tamb m podem ser objeto de pesquisa Todos os registros e a documenta o devem ser guardados em separado do acervo por uma quest o de seguran a aconselh vel manter em arquivos fechados chave com acesso controlado Os respons veis pelos acervos devem determinar por escrito os profissionais que ter o autoriza o para controlar o acesso aos registros e documenta o
146. ficados e na maioria dos casos diferentes dos metadados usados para gest o de cole es de obras impressas e de outros materiais f sicos Como parte da gest o de objetos digitais a preserva o da informa o digital por longo prazo um problema que envolve um n mero grande de vari veis planejamento cuidadoso tecnologia e or amentos vultosos Entretanto est cada vez mais claro para a pr tica e para a teoria que existe uma parte do problema de preserva o digital que s ser resolvido a partir da identifica o de um conjunto de dados e informa es expressos na forma de metadados que ancorem as pr ticas necess rias preserva o Este elenco espec fico de metadados chamado de metadados de preserva o uma nova face para os metadados que vai assegurar que o recurso de valor cont nuo ir sobreviver ao longo do tempo e continuar sendo acess vel e n o menos importante n o perder a capacidade de ter seus significados apropriadamente interpretados o tempo que for necess rio pelas comunidades para quem a informa o de forma privilegiada se dirige Nessa dire o uma s rie de especifica o de metadados e de infraestruturas f sicas e conceituais vem sendo desenvolvidas em torno do compromisso da preserva o de longo prazo das informa es digitais exatamente sobre o papel dos metadados como ferramenta voltada para instruir os processos de preserva o de documentos digitais que vamos
147. fico pelo conhecimento que as obras transmitem em v rios campos do saber tanto para as humanidades quanto para as ci ncias naturais e tico por n o ter o direito de apagar os tra os de gera es passadas e privar as gera es futuras da possibilidade de conhecimento de que os bens s o portadores KUHL 2008 Com quem est a responsabilidade de definir o que vai ser mantido e preservado para o futuro Quais m todos s o mais efetivos e confi veis para definir e selecionar os acervos culturais que estar o dispon veis para a sociedade ao longo dos anos Ross Atkinson sugere tr s crit rios para a sele o de acervos bibliogr ficos bem simplistas mas que talvez pudessem ser aplicados nas mais diversas cole es culturais Classe 1 com elevado valor econ mico Classe 2 com elevado valor de uso e Classe 3 de pouco uso no momento mas que poder ter valor para pesquisa no futuro ATKINSON 2001 A estes crit rios poder amos ainda incluir um elemento importante de avalia o que o valor intr nseco do bem cultural Vale ressaltar que a pol tica de sele o para a preserva o bem complexa devendo ser avaliada levando se em considera o valores vigentes no momento da decis o ATKINSON 2001 N o esquecer que esta decis o n o feita por um s profissional mas por um grupo de trabalho criado especificamente para este fim Muitas vezes historiadores e pesquisadores se apresentam contr rios
148. gem sustent vel A interdepend ncia entre as cole es e o meio ambiente nos edif cios que abrigam cole es gera um conjunto de atividades que devem estar definidas num plano de gerenciamento que expresse os objetivos organizacionais porque envolvem o diagn stico das condi es de conserva o das cole es a manuten o de um ambiente adequado a preserva o a manuten o do pr prio edif cio a ado o de pol ticas institucionais o treinamento de equipes e o financiamento das interven es S o atividades que n o se restringem esfera t cnica mas que est o ligadas esfera administrativa O alinhamento da preserva o com as abordagens de sustentabilidade deve levar em conta um contexto mais amplo de modo a se considerar o quanto estas atividades e a forma como s o desenvolvidas podem afetar outros campos de atua o Por isso a rela o entre o ambiente da cole o e o ambiente onde se insere o edif cio que a abriga essencial para que se reduza o impacto que um plano de melhoria das condi es clim ticas internas pode causar Desta forma focalizar o microclima das cole es priorizando o uso de vitrines e com isso minimizando o uso de sistemas de condicionamento para toda a sala a escolha de solu es alternativas de ar condicionado visando a redu o do consumo energ tico ou mesmo se pensarmos em colocar a cole o num edif cio existente adaptado ao inv s de pensarmos na constru o de um novo
149. i os de gua eletricidade refrigera o e suas tubula es telhados calhas dos telhados portas e janelas com telas esgoto drenagem de jardins e servi o de jardinagem e dep sito de res duos Estes dep sitos devem ser constru dos distantes do pr dio onde se encontra o acervo As pragas mais comumente encontradas s o os insetos como besouros baratas cupins formigas tra as mariposas e brocas e os aracn deos como aranhas carrapatos e caros Os mam feros s o os roedores como ratos e camundongos Outro mam fero importante o morcego Dentre as esp cies de aves a que causa maior problema o pombo Os insetos como as baratas e formigas s o transmissores de diversas enfermidades bacterianas Entre os aracn deos as aranhas s o venenosas os carrapatos transmitem doen as virais como a febre maculosa e os caros produzem alergias severas Os roedores s o transmissores de Leptospirose e os morcegos podem transmitir o v rus causador da Raiva e ainda uma enfermidade pulmonar grave causada pelo fungo Histoplasma capsulatum que cresce em suas fezes cujos esporos s o disseminados pelo ar Os pombos s o transmissores do fungo Cryptococcus neoformans que causa Criptococcose que uma micose cujas manifesta es mais comuns s o a pneumonia e a meningite sendo esta ltima de consequ ncias s rias para o trabalhador Os pombos tamb m podem transmitir a Psitacose que uma enfermidade infecciosa aguda generalizada O
150. ias apresentadas para distinguir o Patrim nio Cultural baseadas no significado no valor no uso e na apropria o do bem cultural pela sociedade Segundo Ulpiano Menezes os valores culturais n o s o espont neos n o se imp em por si pr prios N o nascem com o individuo n o s o produtos da natureza Decorrem da a o social M ENEZES 1994 Poder amos ent o acatar a ideia de que a preserva o do patrim nio cultural tamb m n o se d espontaneamente ela necessita do estabelecimento de pol ticas e estrat gias da sociedade para que possa cumprir seu papel qual seja a sua sobreviv ncia nas melhores condi es poss veis Cinco quest es fundamentais fazem parte do universo da preserva o dos acervos culturais Por que preservar O qu preservar Como preservar Quem deve preservar Sabemos preservar 73 Por que preservar S o v rias as justificativas para se estabelecer programas de preserva o do patrim nio cultural entre elas podemos listar 1 Para garantir o exerc cio da mem ria e da cidadania 2 Para garantir a continuidade das manifesta es culturais 3 Para garantir o produto intelectual a acumula o do conhecimento e do saber pelo homem no decorrer da hist ria 4 Para garantir a manuten o dos elementos da natureza e do meio ambiente O qu preservar A motiva o da preserva o ao longo dos anos se daria segundo Kuhl por quest es de cunho cultural cienti
151. ifica es destinadas a abrigar cole es a preserva o deve ser preponderante Ao considerar a quest o do consumo de energia necess rio para o correto controle ambiental e os impactos financeiros e ambientais decorrentes entendemos que a rela o entre os elementos do clima e o edif cio deve permear todo o processo de concep o interagindo com os demais crit rios As condi es ambientais que afetam os edif cios e as cole es que abrigam s o resultantes da intera o complexa de grandes for as naturais climatol gicas de fatores relativos ao s tio do sistema construtivo do edif cio e seu desempenho termo higrom trico da ocupa o do uso e da sensibilidade de cole o aos fatores ambientais 135 A quest o da preserva o das cole es em pa ses de clima tropical tem despertado o interesse dos especialistas nos ltimos anos e muitos estudos t m buscado solu es voltadas para as especificidades de cada bem a ser preservado envolvendo tamb m o gerenciamento e o uso destes bens de modo a torn las sustent veis tanto do ponto de vista econ mico como tamb m do ponto de vista da administra o da preserva o BELL FAYE 1980 Diversos estudos v m se desenvolvendo neste sentido de modo a identificar tanto no edif cio quanto nas condi es de conserva o da cole o e ainda nas varia es clim ticas e microclim ticas solu es de bom senso de simplicidade econ mica e tecnol gica numa aborda
152. ilizam por suas megas constru es s mbolos e cones Com a Declara o Universal dos Direitos do Homem de 1948 humaniza se a cultura com a finalidade de garantir a todos a livre express o cultural e o acesso aos bens culturais como forma de desenvolvimento de perpetua o da identidade de cada grupo humano atrav s da sua utiliza o voltada para a express o cria o inova o ou conhecimento Em 2001 a 312 Confer ncia Geral da UNESCO impactada pelo atentado terrorista ocorrido na cidade de Nova York com a queda das torres g meas no dia 11 de setembro reafirmou sua convic o de que o di logo intercultural o melhor instrumento para garantir a paz e recha ar a tese da exist ncia de um inevit vel choque entre culturas e civiliza es Nesse contexto nasce a Declara o Universal da UNESCO sobre Diversidade Cultural Esta considerada um tesouro vivo e portanto renov vel devendo ser preservada de modo a garantir a sobreviv ncia da humanidade O reconhecimento internacional de que os bens e servi os culturais n o devem ser considerados mercadorias ou bens de consumo repousa no entendimento de que aqueles s o portadores de identidade valores e sentido 33 O artigo 52 da Declara o Universal da UNESCO afirma ser os direitos culturais como parte integrante dos direitos humanos que s o universais indissoci veis e interdependentes Seu artigo 6 por outro lado estabelece o meio de se garantir o
153. instrumentos um dispon vel para a consulta e o outro para guarda Caso o instrumento disposi o de usu rios seja danificado ou perdido ser poss vel recuper lo 2 Explicar a l gica ou a metodologia de elabora o dos instrumentos incluindo sua dimens o e extens o 3 Deixar clara a autoria e a data da elabora o Dentre os instrumentos mais utilizados por arquivos bibliotecas e museus 0 invent rio um dos instrumentos mais comuns e completos Ele o mais utilizado e o que melhor expressa a totalidade do acervo ou de parte dele A elabora o de um invent rio requer um esfor o para um registro fiel e atualizado de todos os itens que comp e o acervo Um bom invent rio permite que a institui o controle e utilize melhor o seu acervo Se uma institui o n o souber o que tem em seu acervo onde est o localizadas as pe as e documentos e sob que condi es isto se traduzir de fato num convite ao roubo Se isso ocorrer n o haver percep o imediata do desaparecimento de uma pe a ou documento e mais importante ainda n o haver informa o descritiva para ajudar a recuperar o acervo em caso de roubo O invent rio em biblioteca um instrumento fundamental para o controle do acervo realizado em muitos casos uma vez ao ano para a checagem de todos os itens do acervo verificando perdas e danos a ocasi o em que as medidas de preven o a furtos e roubos s o tomadas Os arquivos d
154. io do Planalto lt www planalto gov br gt Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional lt www iphan gov br gt Organiza o das Na es Unidas lt www onu brasil org br gt 66 Anexo II Poder de Pol cia Considera es preliminares Os homens vivem naturalmente em sociedade Para que haja ordem e paz nessa sociedade mister se faz a exist ncia de um poder disciplinar que co ba abusos e impe a a desordem e viol ncias Da o aforismo cl ssico Ubis societas ibi juus onde quer que haja sociedade imp e se a exist ncia da autoridade legitimamente constitu da A autoridade p blica tem portanto um objeto primacial manter a ordem social objetivo ali s que se apresenta como um dos fins para os individualistas o nico do Estado V se pois que pol cia em sentido amplo e origin rio o poder oriundo da pr pria natureza da autoridade no sentido de garantir a coexist ncia entre os homens Ali s etimologicamente palavra tem a mesma origem que pol tica que lha ademais correlata e ambas privem do voc bulo grego polis ou seja cidade lembre se que na Antiguidade cidade era a forma pela qual se apresentava aquilo que hoje denominamos Estado Destarte o poder de pol cia intr nseco ao pr prio Estado indispens vel para que o mesmo realize os seus fins constituindo se como acima ficou dito num de seus fins primaciais reconhecido portanto
155. ircula es das cole es e os eixos secund rios as circula es de funcion rios que devem ser projetadas de modo a minimizar a sobreposi o de fluxos O programa arquitet nico deve contemplar ainda as reas destinadas a infraestrutura e a manuten o evitando por exemplo que o controle de instala es prediais tais como quadros el tricos comandos de climatiza o suporte de sistemas informatizados estejam localizados dentro das reas de guarda e dep sito que devem ser consideradas reas de acesso restrito Devem existir reas que funcionem como filtro e controle de entradas e sa das de funcion rios materiais e equipamentos Nas reas de acesso ao p blico os lay outs devem considerar a necessidade de visibilidade de todos os pontos desde um posto de controle Uma solu o comumente adotada a disposi o das mesas de modo que os pesquisadores se sentem de frente um para o outro de modo a inibir a es indesej veis nos espa os destinados a consulta necess rio dar aten o especial acessibilidade e necessidade de expans o figura 1 e 2 133 Ensaios Fo Laborat rios uditorio Acesso Restaura o o ce gt Caf P blico Conserva o Bar ie Encaderna o Informa es Escrit rios Tr
156. ircunscrever muito embora os seus contornos n o possam ser precisamente definidos Metadados descritivos a face mais conhecida dos metadados s o eles que descrevem um recurso com o prop sito de descoberta e identifica o Metadados estruturais s o informa es que documentam como os recursos complexos compostos por v rios elementos devem ser recompostos e ordenados Por exemplo como as p ginas de um livro digitalizadas separadamente s o vinculadas entre si e ordenadas para formar um cap tulo Metadados administrativos fornecem informa es que ap iam os processos de gest o do ciclo de vida dos recursos informacionais Nessa categoria est o metadados t cnicos que explicitam as especificidades e depend ncias t cnicas do recurso inclui tamb m os metadados voltados para apoio gest o dos direitos relacionados ao recurso Metadados s o agrupados em estruturas abstratas conhecidas como esquemas ou formatos de metadados que s o conjuntos de elementos criados 10 Dispon vel em lt http w ww niso org home gt Acesso em 30 jul 2010 111 com fins espec ficos como por exemplo descrever um tipo particular de recurso de informa o Muitos e diferentes esquemas de metadados t m sido continuamente desenvolvidos tendo como perspectiva uma grande variedade de usos em contextos variados por m cada qual limitado por suas especificidades e pelos seus dom nios de aplica o pr prios Os poucos
157. l de prote o de bens culturais Considera es gerais A legisla o simples e atual sendo quase toda do S c XX A edi o do Decreto Lei n 25 em 30 11 1937 o marco inicial da prote o legal dos bens culturais de forma sistem tica O Decreto Lei n 25 de 30 11 1937 foi debatido e votado na vig ncia do estado democr tico J estava aprovado quando ocorreu o golpe do Estado Novo em 11 11 1937 tendo sido editado 20 vinte dias depois deste evento hist rico nacional Ele tem excelente t cnica legislativa sendo que sua aplica o se mant m atual at os dias de hoje Foi reconhecido pela carta de Goi nia em seu item 12 como Uma fonte de direito excepcional fen meno legislativo no Brasil e constitui o pressuposto e a base te rica da constru o de legisla o ambiental no Brasil A legisla o existente foi listada no Anexo de forma sistematizada no Indice Remissivo 60 Anexo ndice remissivo da legisla o federal de prote o de bens culturais Dispositivos constitucionais em especial Art 58 IX e XXVII Art 202 X Art 232 Ill e IV Art 242 VII e VIII Art 302 VIII e IX Art 1299 Ill Art 1702 le Ill Art 2159 e Art 2162 IV e V par grafos 1 42 e 5 Bens tombados Decreto Lei n 25 de 30 11 1937 Organiza a prote o do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional Ver especialmente os artigos 1 a 25 Decreto Lei n 3 365
158. letindo que no futuro a ampla ado o do Dicion rio de Dados pode ajudar no estabelecimento de pr ticas padronizadas voltadas para a gest o de metadados de preserva o que enfatizem a interoperabilidade de reposit rios digitais distribu dos em redes A ado o de padr es pode ainda gerar uma economia potencial possibilitada pela pr tica de compartilhar e reusar determinadas formas de metadados de preserva o entre reposit rios digitais Nessa dire o o PREM IS Maintenance Activity desenvolveu um esquema XML que corresponde diretamente ao Dicion rio de Dados viabilizando que o PREMIS seja usado para interc mbio de metadados representado em XML Guisa de conclus o Os metadados t m um papel de fundamental import ncia na organiza o e no acesso s informa es nos sistemas tradicionais como nas cole es de livros de uma biblioteca ou nos ambientes informacionais baseados em redes de computadores como a pr pria web Entretanto o conceito de metadado pode ser expandido para apoiar a gest o de objetos digitais cujo escopo inclui os processos de preserva o digital de longo prazo Progressivamente essa ideia foi se consolidando Hoje h um consenso absoluto de que os conte dos digitais que precisam ser acessados e compreendidos no futuro devem estar acompanhados de dados e informa es expressos na forma de metadados que tornem vi vel a sua acessibilidade integridade e autenticidade Nessa dire o i
159. lgumas atitudes s o muito teis como 1 Orientar o usu rio no correto manuseio dos documentos especialmente se o suporte for o papel 2 Utilizar luvas quando do manuseio de documentos especialmente os sens veis 3 N o apoiar o cotovelo nem os bra os sobre os documentos 4 Orientar o usu rio a n o escrever no documento n o rasurar n o dobrar as folhas nem marcar p ginas com objetos cortantes que marquem ou danifiquem o documento 5 N o fazer anota es utilizando os documentos como base 6 N o escrever em folhas que estejam sobre o documento para n o marc lo 7 Orientar o usu rio a n o fumar comer ou beber na sala de consulta o ideal seria a proibi o nas depend ncias da institui o 8 Preferencialmente manter as regras de conduta do usu rio fixadas em local vis vel ou na pr pria mesa de consulta Infraestrutura para consulta importante a institui o manter uma boa infra estrutura para a sala de consulta o que certamente garantir maior seguran a ao acervo M esas amplas para comportar melhor o documento e onde o usu rio tenha espa o para fazer suas anota es sem precisar faz las sobre o documento O atendente da sala de consulta deve estar atento para n o permitir que o usu rio permane a sozinho com o acervo na sala de consulta A vigil ncia deve ser cont nua Devem ser previstos ainda tomadas para a utiliza o de equipamentos de inform tica e ou outros que
160. ltural remete a outro bem que embora de natureza diversa dos bens culturais at aqui apresentados ainda que juridicamente tido como bem m vel tamb m merece prote o pr pria o direito autoral ou direitos autorais previstos na Lei 9 610 de 1998 Esses direitos incluem o direito moral e patrimonial do autor da obra sujeita prote o legal De in cio cabe esclarecer que a configura o jur dica de 46 obra para efeito de sua prote o encontra se bem determinada na lei atrav s de extenso rol de manifesta es art sticas consideradas obras tais como as composi es musicais tenham ou n o letra as obras audiovisuais sonorizadas ou n o inclusive as cinematogr ficas as obras fotogr ficas e as produzidas por qualquer processo an logo ao da fotografia as obras de desenho pintura gravura escultura litografia e arte cin tica as ilustra es cartas geogr ficas e outras obras da mesma natureza os projetos esbo os e obras pl sticas concernentes geografia engenharia topografia arquitetura paisagismo cenografia e ci ncia as adapta es tradu es e outras transforma es de obras originais S o direitos morais do criador da obra o de reivindicar a qualquer tempo a autoria da obra o de ter seu nome pseud nimo ou sinal convencional indicado ou anunciado como sendo o do autor na utiliza o de sua obra o de conservar a obra in dita o de assegurar a integridade da obra opondo se a quais
161. m ergon mica est o relacionados aos fatores que acarretam desordens e desconfortos do sistema musculoesquel tico inclu dos no rol da postura dos equipamentos e mobili rio inadequados sendo denominadas Les es por Esfor os Repetitivos LER e Dist rbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT Os riscos de acidentes podem ocorrer por problemas referentes edifica o ilumina o eletricidade sinaliza o inadequada inc ndio e explos o m quinas equipamentos e ferramentas sem prote o perfurocortantes etc Situando a Biosseguran a no contexto esta passa a ser apreendida como um conjunto de medidas t cnicas gerenciais pedag gicas m dicas e psicossociais que aferem as condi es dos agentes possivelmente causadores de risco Estimular os trabalhadores no uso de normas e pr ticas em Biosseguran a atrav s da comunica o da informa o e de atua es que orientem processos e atitudes no cotidiano real a seu papel estrat gico relacionado sa de e seguran a nestas institui es O exerc cio da Biosseguran a por meio das informa es e de medidas b sicas gera nos trabalhadores a necessidade de cogitar o prop sito de novos h bitos de tal modo que motive o olhar diferenciado sobre sua sa de e seu ambiente de 145 trabalho induzindo os a repensar os mecanismos de prote o que permeiam seu cotidiano As medidas discutidas e elaboradas entre os trabalhadores e as institui es se concretizar
162. m security la s curit dans les mus es Paris ICOM 1987 198 Anexo 1 Tela Camada de prepara o Pintura Verniz 199 Anexo Il Tipos de cabe a da rede de extin o autom tica Cabe a SS normal 200
163. mativo especificar o uso para qual tipo de documento documentos textuais fotografias plantas desenhos outros Faz uso de garras para fixar os documentos nas pastas sim n o Em caso afirmativo especifique met lica pl stica Os documentos est o armazenados em mobili rio sim n o parcialmente Assinale o mobili rio utilizado A o JMadeira Alvenaria Possui mobili rio espec fico para a guarda de fotografias plantas filmes cinematogr ficos etc sim n o Em caso afirmativo especifique 2 2 Guarda F sica do Acervo Bibliogr fico 2 1 2 2 2 3 O acervo bibliogr fico est armazenado em mobili rio pr prio sim n o Em caso afirmativo especificar O mobili rio existente suficiente para o armazenamento adequado do acervo sim n o Em caso negativo especificar Com qual frequ ncia o acervo higienizado 2 3 Controle de Luz Temperatura Umidade e Ventila o 2 3 1 Existe controle de temperatura funcionando apenas para as reas de guarda sim n o parcialmente 2 3 2 Existe algum tipo de controle de umidade desumidificador umidificador sim n o parcialmente 2 3 3 Existe algum tipo de ventila o natural janelas abertas ou artificial ventilador sim n o Especificar 106 2 3 4 Faz uso de algum tipo de bloqueador da luz solar luz natural nas aberturas janelas e portas da rea de guarda do acervo sim n o parcialmente Em
164. nal do Patrim nio Imaterial e d outras provid ncias Legisla o penal Lei n 9 605 de 12 02 1988 Disp e sobre os crimes contra o meio ambiente Decreto n 3 179 de 21 09 1999 Disp e sobre a especifica o das san es aplic veis s condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras provid ncias C digo Processo Penal art 165 Danos coisa tombada C digo Processo Penal art 184 Viola o de direito autoral Legisla o Internacional 1886 Conven o de Berna prote o de obras liter rias e art sticas Legisla o da UNESCO 1954 Conven o sobre a prote o de bens culturais em caso de conflito armado 1970 Conven o sobre combate ao tr fico il cito de bens culturais 1972 Conven o sobre a prote o do patrim nio cultural Ver especialmente os artigos 8 11 2 e 11 4 2001 Conven o sobre o patrim nio imaterial 65 Sites Legisla o da OEA 1976 Conven o sobre a prote o do patrim nio arqueol gico hist rico e art stico das na es americanas e 1988 do Protocolo de S o Salvador Documento adicional conven o Americana de Direitos Humanos em mat ria de direitos econ micos sociais e culturais Ver especialmente o artigo 14 Legisla o do Vaticano 1999 Carta Circular Necessidade e urg ncia de inventariar e catalogar o patrim nio cultural da Igreja Pontif cia Comiss o para os Bens Culturais da Igreja Pal c
165. ndi es de uma umidade relativa igual ou superior a 50 n o passando de 70 para que n o haja altera o nas suas estruturas f sico qu micas ver Anexo Il Nesse sentido necess rio que a produ o ou seja a cria o dos acervos culturais principalmente o arquiv stico e o bibliogr fico se d em pap is alcalinos ou neutros Deve se evitar o m ximo o uso de pap is reciclados os quais ainda n o foram testados adequadamente quanto a sua garantia de perman ncia para a produ o de documentos e livros Pol tica de preserva o As quest es listadas nas p ginas 6 e 7 est o intimamente relacionadas implanta o de uma pol tica de preserva o das cole es Esta pol tica dever estar basicamente fundamentada no conhecimento do perfil da institui o ou 81 seja da sua miss o do seu p blico das suas cole es e dos seus funcion rios A pol tica de preserva o dever estar contemplada em um programa plano de preserva o de curto m dio ou longo prazos cujos pontos principais ver Anexo seriam 1 Objetivos bem definidos para retardar e prolongar a vida til dos acervos culturais atrav s do combate sua deteriora o 2 A es coordenadas que devem garantir a continuidade do programa como tamb m permear todas as decis es a serem adotadas durante o planejamento e desenvolvimento das atividades de preserva o que englobam A integra o total entre Diretoria corpo t
166. negligenciado O ambiente onde o acervo est depositado bem como as condi es de conserva o de cada item devem ser diagnosticados e monitorados e devidamente tratados para n o colocar em risco a sa de dos profissionais que atuam na institui o bem como a de usu rios e visitantes A amplitude de quest es que envolvem a seguran a inspirou o M AST a planejar um curso de seguran a que abordasse diversas possibilidades O Curso de Seguran a de Acervos Culturais teve sua primeira turma em 2003 e seguiu sem interrup o completando sua 82 edi o em 2010 ano das bodas de prata do MAST O objetivo do curso desde o in cio foi o de promover o debate e a troca de experi ncias entre os participantes sobre quest es que envolvem a seguran a dos acervos institucionais Al m disso tem como objetivo conscientizar sobre os perigos a que os acervos est o expostos mostrando os muitos caminhos que podem ser percorridos para sua seguran a Desde a primeira edi o o curso de seguran a tem contado com a participa o da Pol cia Federal e da Interpol Brasil o que foi uma iniciativa pioneira A parceria com o MAST tem sido frut fera na dissemina o de informa es sobre a atua o da Interpol e importante para os profissionais que lidam com o acervo no que se refere s necessidades informacionais para a atua o da entidade O curso foi planejado de forma intensiva em 40 horas semanais com o objetivo de propiciar a pa
167. nicas obras de arte etc O processo de selagem se d atrav s do contato de resist ncia el trica com o poli ster produzindo a costura do material formando envelopes c psulas que ajudar o na prote o dos acervos contra o manuseio inadequado poeira etc Medidas aproximadas larg 125cm x prof 71cm x alt do tampo 90cm 103 8 ARM RIO DE A O secund rio com duas portas para a guarda de ferramentas que s o usadas nas atividades de conserva o preventiva medidas aproximadas ll Materiais consumo b sicos para o desenvolvimento de a es de conserva o preventiva I O 008 Mt Oo g a o 12 13 14 Filme de poli ster de diversas gramaturas Os mais usados s o 0 361 e 0 50u Papel alcalino cor branca gramaturas 63 g m 120g m3 e 240g m3 Facas tipo estilete pequeno e grande Esp tulas de osso Pinc is de diversos tamanhos Escovas juba e trinchas de pelo macio para a higieniza o dos acervos lcool dom stico para limpeza do ambiente Pano para limpeza Luvas de L tex para procedimentos fina para procedimentos de higieniza o Luvas de algod o brancas para manuseio de fotografias 11 M scara descart vel para poeira utilizada normalmente por oper rios de obras Jalecos Pacotes de algod o Flanelas 104 Anexo V Sugest o de Question rio para o Diagn stico de Conserva o para Acervos Arquiv sticos e Bibliogr ficos 1 Condi es do Espa o de
168. niciando se na d cada de 1990 in meros projetos e iniciativas v m enfrentando o desafio de dimensionar o papel dos metadados no apoio s atividades de preserva o digital e de identificar quais s o as informa es necess rias para tal Esses esfor os t m como caracter stica comum o desenvolvimento baseado no consenso e na coopera o A universalidade do problema da fragilidade da informa o digital bem como a converg ncia de interesses das diversas institui es de patrim nio digital bibliotecas museus e arquivos falam a favor da colabora o e da constru o do consenso para resolver os desafios e as incertezas de gerenciar materiais digitais por longo prazo Numa trajet ria evolutiva diretrizes padr es pr ticas e experi ncias em implementa o est o emergindo e se consolidando baseados em modelos conceituais concebidos num passado recente O PREMIS considerada a iniciativa mais importante em metadados de preserva o uma s ntese de tudo isso Baseado nas experi ncias acumuladas por muitas institui es na transversalidade de v rios dom nios e consolidado pelo 125 consenso ele representa um passo importante na supera o do hiato existente entre a teoria e a pr tica no dom nio da preserva o digital Refer ncias CAPLAN Priscilla Understanding PREMIS Washington D C Library of Congress 2009 Dispon vel em lt http www loc gov standards premis understanding premis pdf gt Acesso
169. nto adequado pequenos reparos aquisi o de mobili rio Especificar a data O tipo e a quantidade de acervo tratado 2 7 2 Elaborou mas n o executou projetos de conserva o para os acervos documentais da unidade sim n o Em caso afirmativo explicar 2 8 Quadro T cnico 2 8 1 Existe t cnico especializado na unidade para orientar e aplicar t cnicas de conserva o de acervos arquiv sticos e bibliogr ficos Qual a sua forma o 2 9 Informa es Complementares T cnico respons vel pelo preenchimento Local Data 108 Metadados de preserva o informa es para a gest o da preserva o de objetos digitais Luis Fernando Say o Introdu o Nos dias de hoje virtualmente imposs vel discutir servi os e sistemas de informa o sem o envolvimento direto com quest es relacionadas aos metadados Embora o termo metadados seja uma inven o relativamente recente primordialmente ele foi usado no contexto dos sistemas de banco de dados para descrever e controlar a gest o e o uso dos dados a ideia que ele remonta a outros tempos tendo suas ra zes na cataloga o realizada pelas bibliotecas e organiza es similares DAY 2005 Essa no o determinante posto que quando pensamos em metadados a primeira ideia que nos ocorre inspirada no seu uso no ambiente da biblioteca no seu papel de um esquema formal para descri o de todo tipo de objetos informacionais digitais e n o
170. nvolvimento da prote o constitucional cultura no Brasil A presen a do termo cultura nas Constitui es ora aparece como substantivo ora como adjetivo As cartas pol ticas s o instrumentos que bem refletem o significado jur dico da cultura ou sobre outro prisma o que a cultura para o Direito 34 no in cio do s culo XX que se iniciam os contornos jur dicos do que vem a ser hoje a cultura para o Direito A Constitui o mexicana de 1917 o texto mais relevante A espanhola de 1931 fala de caracter sticas culturais para configurar a no o de regi o referindo se tamb m expans o cultural do pa s Ap sa 22 Guerra M undial praticamente todas as constitui es abordam o tema utilizando se do termo cultura A primeira Constitui o do Brasil de 1824 adota o termo ainda com seu significado agr cola quando estabelece que nenhum g nero de trabalho cultura ind stria ou com rcio pode ser proibido uma vez que n o se oponham aos costumes p blicos seguran a e sa de dos cidad os no tratamento destinado educa o que se tra a um leve perfil cultural ao ser ali consignado que os col gios e universidades ensinar o ci ncias belas artes e letras A Constitui o de 1891 a primeira republicana embora n o mencione o termo j se refere ao direito dos autores de obras liter rias e art sticas O termo aparece na Constitui o de 1934 que aborda a tem tica de forma m
171. o 10 metros Tempo de descarga 60 segundos Extintores de g s carb nico Os extintores desta classe destinam se exclusivamente ao combate ao fogo origin rio de equipamentos el tricos Nunca devemos usar gua no combate ao fogo de classe C Quadro 2 Quadro 2 Caracter sticas dos extintores de g s carb nico CARACTERISTICAS Aplica o Inc ndios classes B e C Alcance do jato 2 5 metros Tempo de descarga 25 segundos 179 Extintores de espuma Os extintores desta classe destinam se ao fogo da classe B Quadro 3 Quadro 3 Caracter sticas dos extintores de espuma CARACTERISTICAS Capacidade 9 litros mistura de gua Liquido Gerador de Espuma Umidade extintora 9 litros Aplica o Inc ndio Classe A e B Alcance m dio do 5 metros Jato Tempo de descarga 60 segundos Extintores de p qu mico seco Destinam se ao combate ao fogo das classes B e C Quadro 4 Quadro 4 Caracter sticas dos extintores de p qu mico CARACTER STICAS 1 2 4 6 8e 12kg 4 litros Aplica o Inc ndios classes Be C Classe D utilizando p qu mico seco especial Alcance m dio do 5 metros jato Tempo de descarga 15 segundos para extintor de 4kg 25 segundos para extintor de 12 Kg 180 Extintores de p qu mico seco especial Destinam se ao combate ao fogo da classe D Figura 15 Figura 15 Imagem dos extintores de p qu mico especial Extintore
172. o Poder Judici rio outra no sentido preventivo e diretamente ligada ao Poder Executivo Por isso alguns autores como Ruy Cirne Lima e Them stocles Brand o Cavalcante afirmam inexistir distin o substancial entre as duas esp cies Estas n o obstante como guardam caracter sticas espec ficas ligando se cada qual a determinado setor do direito s o estudadas separadamente impondo se nesse passo ao nosso exame t o somente a chamada pol cia administrativa a qual ali s possui uma amplitude que a judici ria n o tem No que tange ao conceito da pol cia administrativa podemos vislumbrar duas correntes uma de ndole individualista outra de car ter publicista Para corrente liberal o conceito de pol cia encontra se definido com perfei o no C digo do Delito e das Penas editado em Fran a em 1973 0 poder institu do para manter a ordem p blica a liberdade a seguran a e propriedade individual Como se v o referido poder configura se como simples garantia para os direitos individuais solenemente proclamados em 1789 direitos esses que segundo M rio Mazag o constituem barreiras limites absolutos contra a atividade policial do Estado No que concerne ao individualismo portanto podem os homens agir com a m xima liberdade cabendo lhes apenas respeitar os direitos do pr ximo o poder de pol cia teria com nico objetivo impedir os desrespeitos desses direitos fiscali
173. o acervo para evitar o manuseio de cole es principalmente por causa da sua fragilidade Hoje o microfilme tem sido utilizado muito mais como um processo de reformata o A transfer ncia para suporte f lmico que tem um alto custo financeiro ou seja a microfilmagem ainda continua sendo considerada uma medida de preserva o 84 da informa o onde est prevista segundo estudos a perman ncia do suporte f lmico e consequentemente da informa o de aproximadamente 500 anos No entanto com o objetivo de facilitar e agilizar o acesso s cole es a transfer ncia para os suportes digitais digitaliza o deve ser definida a partir de uma avalia o de prioridades levando em conta v rios fatores como alto ndice de uso das cole es seguran a dos documentos e aumento do mbito de acesso aos documentos quando estes s o disponibilizados na Internet A transfer ncia para os suportes digitais CDs DVDs HDs internos e externos etc n o deve ser vista como uma medida segura de preserva o da informa o V rios estudos apontam para a fragilidade deste tipo de suporte e a necessidade do gerenciamento constante dos novos acervos digitais que demandam t cnicos especializados e altos recursos tecnol gicos e financeiros Outras formas de reformata o que podem ser adotadas em casos espec ficos seriam a confec o de fac simile atrav s do escaneamento e impress o a laser em papel neutro ou alcalino para p
174. o contr rio de uma carta ou de um livro em papel em que a leitura e a interpreta o s o a es diretas e sem intermedia o entre um objeto digital e seu usu rio se interp e um ambiente tecnol gico complexo e espec fico 11 Disponivel em lt http www loc gov standards mods gt Acesso em 30 jul 2010 12 Disponivel em lt http www loc gov ead gt Acesso em 30 jul 2010 13 Dispon vel em lt http Itsc ieee org wg12 gt Acesso em 30 jul 2010 14 Dispon vel em lt http www chiariglione org mpeg standards mpeg 7 mpeg 7 htm gt Acesso em 30 jul 2010 112 formado por camadas de software sistema operacional aplicativos etc hardware tecnologia de redes e equipamentos especiais Por esta raz o n o basta simplesmente preservar o objeto digital os meios de apresentar e de usar o objeto devem tamb m ser preservados LAVOIE GARTNER 2005 p 6 Isso implica ter dispon vel para acesso aos conte dos e s funcionalidades do objeto digital o ambiente correto ou pelo menos um substituto tecnologicamente equivalente Entretanto esse ambiente tecnol gico insuflado pela inova o competitividade e mercados em expans o tem um ciclo de evolu o continuamente mais din mico tornando se ultrapassado em lapsos de tempo cada vez menores esse fato coloca como imprescind vel que se documente cuidadosamente o ambiente tecnol gico necess rio para acesso e uso dos objetos digitais arquivados Outra
175. o estado de conserva o e aos riscos Conhecimento da cole o qualitativamente quantitativamente e quanto s formas de acesso anal gico e digital Controle ambiental nas reas de guarda e exposi o Planos de combate desastres Seguran a do acervo e do pr dio Armazenamento e manuseio normas Reformata o para suportes mais seguros Conserva o preventiva estabelecimento de atividades de manuten o imprescind veis perman ncia dos acervos Concluindo veja no quadro abaixo as diferen as entre as caracter sticas do programa de preserva o e do plano de conserva o preventiva que poder o ser desenvolvidos em conjunto ou separadamente 89 Preserva o Conserva o preventiva Geral Espec fico Integrado Integrado ou independente Interdepartamental Setorial Altos recursos financeiros Recursos or ament rios internos ou externos institucionais anuais ou recursos externos Gerente do quadro ou externo Funcion rio do quadro Prazos de execu o mais longos Prazos mais curtos No que diz respeito preserva o do patrim nio cultural as descobertas cient ficas e tecnol gicas nos colocaram em situa o vantajosa em rela o aos nossos antepassados Hoje conhecemos os problemas e temos tentado cada vez mais achar as solu es O que nos impede de preservar a nossa mem ria Faltam recursos financeiros Falta a famosa von
176. omposi o dois representantes dos arquivos centrais de todas as esferas governamentais al m de representantes oriundos de cada Poder Federal do Arquivo Nacional de institui o mantenedora de curso superior de Arquivologia sendo o Conselho presidido pelo Diretor Geral do Arquivo Nacional O Decreto 4073 de 2002 tamb m cont m importante instrumento para a democracia brasileira no que se refere transpar ncia de sua produ o documental Com efeito prev que haver em cada rg o e entidade da Administra o P blica Federal uma Comiss o Permanente de Avalia o de Documentos que ter a miss o de avaliar a documenta o identificada como de interesse hist rico para efeito de sua guarda definitiva bem como decidir pela elimina o daquela desprovida de valor Tanto a guarda como o descarte de documentos est o submetidos regras t cnicas espec ficas sendo que os prazos de guarda s o aqueles fixados em tabelas de temporalidade que dependem de aprova o do Arquivo Nacional O conceito de arquivo e documento se confunde para efeito de sua prote o A Lei de Arquivos estabelece um tratamento jur dico uniforme para todo e qualquer documento seja quanto forma seja quanto ao conte do Por isso integram esse rol as imagens fotografias documentos eletr nicos mapas documentos textuais entre outros hoje existentes ou que venham a existir 43 Se for compreens vel que se preserve documentos p blicos que
177. on rio de Dados n o define elementos de metadados e sim unidades sem nticas Essa diferen a sutil por m importante uma unidade sem ntica uma pe a de informa o ou de conhecimento enquanto um elemento de metadados uma forma definida de representar essa informa o em um registro de metadados em um esquema ou numa base de dados Nessa dire o o PREMIS n o especifica como os metadados devem ser representados em um sistema ele simplesmente define o que o sistema precisa entender e o que ele deve ser capaz de exportar para outros sistemas CAPLAN 2009 O Dicion rio de Dados est organizado em torno de um modelo de dados figura 1 que relaciona cinco entidades que t m papeis associadas com a preserva o digital s o elas Entidade Intelectual Objeto Evento Agente e Direitos O PREMIS as define da seguinte forma Entidade intelectual um conjunto coerente de conte dos que reconhecido como uma unidade por exemplo livros artigos bases de dados Objeto uma unidade discreta de informa o em forma digital constituindo o que realmente armazenado e gerenciado pelo reposit rio por exemplo um arquivo PDF As unidades sem nticas para Objetos podem ser especificadas em tr s n veis cadeia de bits bitstream arquivos files e o conjunto de arquivos que completam a apresenta o de uma Entidade Intelectual ou seja a representa o representation Evento s o a es que envolvem ou afet
178. onadas para a realiza o de um tratamento meticuloso e fundamentado na ci ncia da restaura o Todo trabalho deve ser registrado em documentos escritos e fotografias com a finalidade de informar aos curadores e administradores qual foi a metodologia e materiais utilizados em todo processo Antes do envio de pe as do acervo para serem restauradas em laborat rios ou ateli s contratados importante estabelecer que tipo de tratamento ser realmente necess rio Seguem alguns tipos de tratamento que poder o ser executados fora da institui o Interven es parciais e integrais que envolvam a mudan a da estrutura do objeto tais como reentelamento velatura restaura o de encaderna es etc Pequenos reparos e consolida o do suporte como enxertos em documentos Tratamento qu mico para remo o de manchas e clareamento de obras de arte amarelecidas Montagem em novas molduras e suportes alcalinos 87 Um dos problemas mais s rios que encontramos no momento de envio dos nossos acervos para serem restaurados se refere contrata o de servi os de terceiros para executar o trabalho de restaura o sempre aconselh vel contatar a Associa o Brasileira de Conservadores e Restauradores ABRACOR e pedir nomes de profissionais que est o registrados como membros Outra estrat gia entrar em contato com outras institui es que tenham realizados tratamentos similares em seus acervos Outra quest
179. os de r dio e televis o para exibi o de seus acervos 50 E a Constitui o brasileira em seu artigo 221 n o se esqueceu de consignar entre os princ pios que devem reger a produ o e a programa o das emissoras de r dio e televis o a prefer ncia por finalidades educativas art sticas culturais e informativas bem como a promo o da cultura nacional e regional e o est mulo produ o independente que objetive sua divulga o 51 52 Legisla o federal de prote o de bens culturais e poder de pol cia Nelson Lacerda Introdu o Atendi h alguns anos atr s um convite da equipe do MAST para participar na condi o de palestrante do Curso de Seguran a de Acervos Culturais Pude aceitar o convite dando continuidade ao trabalho iniciado pela Dra Eliana Mattar Procuradora Federal em edi es anteriores deste mesmo Curso O texto que hoje integra esta publica o tem in cio no trabalho desta colega da PGF A ela Dra Eliana Mattar as minhas sinceras homenagens Este texto foi revisto e atualizado resultando de um esfor o para divulgar a legisla o federal de prote o de bens culturais existente no Brasil Por outro lado busca tamb m difundir o trabalho realizado pelo Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN na defesa do patrim nio cultural brasileiro Muito al m do IPHAN a sigla PHAN merece ser destacada uma vez que foi mantida apesar de todas as tr
180. os do que aqueles causados pelo aumento de temperatura e neste caso os dispositivos de controle devem observar esta hierarquia Estrat gias de controle ambiental podem variar desde a utiliza o de elementos arquitet nicos que favore am o desempenho clim tico da edifica o e o controle passivo at a instala o de sistemas mec nicos complexos de grande porte A sua efetividade vai depender principalmente da sua capacidade de atender aos objetivos de mitigar as causas da deteriora o das cole es da sua adequa o aos edif cios e s cole es e de ser de f cil instala o e manuten o Apresentamos a seguir um conjunto de possibilidades para o controle ambiental voltado preserva o de cole es A Incorpora o de m todos passivos ao edif cio A incorpora o de m todos passivos ao edif cio baseia se em favorecer a redu o de ganhos t rmicos atrav s da orienta o do edif cio trabalhar com a rela o entre cheios e vazios bem como com a forma da edifica o e utilizar as propriedades f sicas dos materiais de constru o valorizando a ventila o natural como meio eficaz para redu o do calor BROWN 1985 Estes procedimentos podem favorecer o controle da temperatura e da umidade e cabe aqui explicitar os meios e os limites dos sistemas passivos para a preserva o das cole es em clima tropical mido O controle da temperatura pressup e um conhecimento do comportamento t rmico da
181. os utilizados a metodologia da elabora o do documento o p blico alvo as propriedades do acervo e demais informa es que se julgarem necess rias 16 Algumas caracter sticas do acervo tamb m devem ser levadas em considera o para a elabora o de uma pol tica de aquisi o tais como Qualidade Raridade Valor intelectual Diversidade cultural Atribui o de proveni ncia Tamanho volume ou quantidade Pre o Custo de organiza o conserva o armazenamento e manuten o Registro O registro uma das etapas mais importantes para o controle do acervo Uma institui o que n o possua os registros das cole es e dos documentos pouco poder informar sobre os mesmos sem os registros a institui o n o pode legalmente provar que possui qualquer cole o Ela n o ter condi o de prestar contas do acervo nem da quantidade do que foi adquirido ou doado Al m disso o registro traz informa es sobre a proveni ncia e sobre o contexto do acervo Sem o registro provavelmente muito do valor hist rico e cient fico do acervo perdido Algumas medidas podem ser tomadas para o controle e a prote o do acervo Dar prioridade ao registro A institui o deve estar consciente da import ncia de se registrar a entrada de acervo para garantir e comprovar a propriedade As institui es devem dar uma grande prioridade ao registro do acervo e documenta o Dependendo das caracter
182. pelo significado metaf rico do termo cujo fundamento o cultivo da raz o dos costumes das ci ncias e das artes Em consequ ncia desaparece o corte a partir do qual durante muito tempo o conceito de natureza parece antag nico ao de cultura esta tida como obra do homem No s culo XX h uma relativa aproxima o dos dois significados atrav s da legisla o cultural vez que o patrim nio natural passa a integrar o patrim nio cultural com se viu As belezas naturais os lugares pitorescos o tombamento de paisagens passaram a ser preocupa es da lei Hoje se fala em meio ambiente natural e meio ambiente cultural denotando a mescla que se operou no seio da sociedade com vistas preserva o desses ambientes Interessante observar com adiante se demonstrar que a lei que tipifica os crimes contra o meio ambiente a mesma que tipifica os crimes contra o patrim nio cultural Chega se ent o Constitui o de 1988 hoje em vigor que constituiu o grande avan o e amplia o do conceito jur dico de cultura e de bens culturais sobretudo quanto fixa o dos bens imateriais como tal encampando em seu texto a tend ncia internacional representada por constitui es de outros pa ses bem como as declara es emanadas da Organiza o das Na es Unidas ONU Seus artigos 215 e 216 reformados pela Emenda Constitucional n 48 de 2005 s o did ticos ao relacionar organizadamente o tema da seguinte forma Ar
183. por exemplo devem ser colocados se poss vel em grades deslizantes Figura 3 dispostas perpendicularmente no solo 189 Figura 3 grades deslizantes Os objetos podem ser colocados nas prateleiras ou estantes dispostas de tal forma que elas n o v o impedir ou embara ar a detec o e eventualmente o sistema de extin o autom tico de inc ndio Seguran a das reservas t cnicas contra os danos da gua A gua e o fogo s o as duas grandes preocupa es dos muse logos arquivistas historiadores bibliotec rios e afins Uma obra danificada pela gua pode em geral ser preservada e restaurada N o esquecer por exemplo de prever o uso de congeladores para arrumar as obras molhadas A temperatura abaixo de 18 C negativo vai impedir o desenvolvimento dos fungos e eliminar a umidade ambiente Os restauradores poder o trabalhar com muita calma e selecionar as restaura es mais urgentes Uma obra roubada permanece inscrita no invent rio do museu ou do estabelecimento cultural Temos sempre a esperan a de que a obra volte para o acervo 0 que geralmente ocorre depois de alguns dias semanas ou talvez varios anos com a ajuda da pol cia nacional e internacional Interpol e ou com a ajuda de um organismo internacional como o International Council Of Museums ICOM Uma obra molhada em geral pode ser restaurada com exce o de algumas obras em pap is ou tecidos pintados Ent o a gua o grande inimigo das obras
184. provid ncias Decreto n 4 073 de 03 0102002 Disp e sobre a pol tica nacional de arquivos Decreto n 4 344 de 26 08 2002 Regulamenta a Lei n 8 394 1991 Decreto n 4 553 de 27 12 2002 Disp e sobre a salvaguarda de documentos sigilosos Resolu o CONARQ n 17 de 25007 2003 Portaria MINC n 259 de 02 09 2004 Decreto n 5 301 de 09 12 2004 Da nova reda o ao Decreto n 4 553 ao regulamentar a Medida Provis ria MP n 228 de 09 12 2004 Lei n 9 610 de 19 02 1998 Disp e sobre o direito moral do autor do direito patrimonial sobre a obra e direito a reprodu o digitaliza o 64 Bens paleontol gicos Constitui o Federal de 1988 art 216 V Os bens paleontol gicos s o de propriedade da Uni o Federal Decreto Lei n 4 146 de 04 03 1942 Decreta que os dep sitos fossil feros s o de propriedade da Na o A extra o de esp cimes f sseis depende de autoriza o do Departamento Nacional da Produ o Mineral DNPM Minist rio da Agricultura Par grafo nico Independem dessa autoriza o e fiscaliza o as explora es de dep sitos fossil feros feitas por museus nacionais e estaduais Carta de Goi nia Ver especialmente os itens 30 e 31 Bens culturais de natureza imaterial Decreto n 3 551 de 04 08 2000 Institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem o patrim nio cultural brasileiro cria o Programa Nacio
185. que se refere esta Lei Prote o internacional A comunidade internacional sempre esteve atenta seguran a do patrim nio cultural da humanidade em face dos conflitos armados que podem fazer desaparecer em pouco tempo grandes monumentos e cones da civiliza o humana Podem se citar pela abrang ncia de seus textos as seguintes Conven es Conven o de Berna para a Prote o de Obras Liter rias e Art sticas 1886 Conven o para a Prote o de Bens Culturais em caso de Conflito Armado 1954 Conven o sobre M eios de Proibir e Prevenir o Tr fico l cito de Bens Culturais 1970 Conven o para a prote o do Patrim nio Mundial 1972 Conven o UNIDROIT sobre Bens Culturais Furtados ou llicitamente Exportados 1995 e Declara o Universal sobre Diversidade Cultural patrim nio oral e imaterial 2001 A Conven o do Patrim nio Cultural cria o Comit do Patrim nio Mundial respons vel pela lista dos bens inscritos no Patrim nio Mundial inclusive pela lista do Patrim nio M undial em perigo As organiza es sociais de apoio exercem importante papel nessa rea como o Conselho Internacional de Monumentos e S tios sigla inglesa ICOM OS com sede na Fran a a Uni o Internacional para a Conserva o da Natureza e dos Recursos Naturais IUCN com sede na Su a al m da entidade intergovernamental sediada na It lia o Centro Internacional para o Estudo da Preserva o e Restaura o da Propriedade
186. quer modifica es ou pr tica de atos que de qualquer forma possam prejudic la ou atingi lo como autor em sua reputa o ou honra o de modificar a obra antes ou depois de utilizada o de retirar de circula o a obra ou de suspender qualquer forma de utiliza o j autorizada quando a circula o ou utiliza o implicarem afronta sua reputa o e imagem o de ter acesso a exemplar nico e raro da obra quando se encontre legitimamente em poder de outrem para o fim de por meio de processo fotogr fico ou assemelhado ou audiovisual preservar sua mem ria de forma que cause o menor inconveniente poss vel a seu detentor que em todo caso ser indenizado de qualquer dano ou preju zo que lhe seja causado Os direitos patrimoniais do autor por sua vez s o aqueles constitu dos por qualquer forma de reprodu o da sua obra ressalvas umas poucas exce es previstas em lei O prazo comum de prote o do direito patrimonial do autor sobre a sua obra de setenta anos contados de 1 de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento obedecida a ordem sucess ria da lei civil como ressalva a lei Esses direitos se transmitem aos respectivos sucessores do autor inclusive alguns dos direitos morais Ultrapassado o prazo de prote o as obras caem em dom nio p blico As regras sobre a transfer ncia dos direitos autorais s o claras e n o admitem interpreta o restritiva Poder o ser total ou parcialmente tran
187. r a todos os meios para o livre acesso s fontes da cultura e o pleno exerc cio dos direitos culturais promovem e estimulam a regionaliza o da produ o cultural e art stica brasileira com valoriza o de recursos humanos e conte dos locais e apoiar valorizam e difundem o conjunto das manifesta es culturais e seus respectivos criadores ademais de representarem relevante fator para a eleva o da auto estima nacional atrav s da prioriza o do produto cultural origin rio do Pa s entre outros significativos aspectos de promo o do patrim nio cultural brasileiro 45 A chamada Lei Rouanet Lei n 8313 de 1991 cria o Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac com a finalidade de captar e canalizar recursos para o setor A promo o da cultura aqui pode ocorrer por meio de concess o de bolsas de estudo pesquisa e trabalho no Brasil ou no exterior a autores artistas e t cnicos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil de pr mios a criadores autores artistas t cnicos e suas obras filmes espet culos musicais e de artes c nicas em concursos e festivais realizados no Brasil de instala o e manuten o de cursos de car ter cultural ou art stico destinados forma o especializa o e aperfei oamento de pessoal da rea da cultura em estabelecimentos de ensino sem fins lucrativos produ o de discos v deos obras cinematogr ficas de curta e m dia metragem e filmes documentais preser
188. r ticas ao desafio de definir um esquema de metadados de preserva o foi dada pelo National Library of Autralia NLA tendo como ambiente o reposit rio de publica es eletr nicas PANDORA sigla para Preserving and Acessing Networked Documentary Resources of Australia logo ap s a minuta de outro conjunto de elementos foi publicado no Reino Unido no mbito do projeto CEDARS CURL Exemplars in Digital 24 Dispon vel em lt http www nla gov au gt Acesso em 30 jul 2010 25 Dispon vel em lt http pandora nla gov au gt Acesso em 30 jul 2010 26 Disponivel em lt http www rluk ac uk projects gt Acesso em 30 jul 2010 120 27 28 Archives o projeto NEDLIB Networked European Deposit Library desenvolveu um sistema de dep sito para bibliotecas eletr nicas e tentou definir nesse contexto um conjunto m nimo de metadados que seria necess rio para apoiar a gest o da preserva o Na trajet ria que se delineava tornava se um imperativo para a rea de preserva o digital harmonizar os tr s esquemas referenciados acima NLA CEDARS e NEDLIB em uma infraestrutura nica Nessa dire o por volta do ano 2000 a OCLC e o Research Library Group RLG convocaram um grupo de trabalho internacional que reunia expertise de v rios dom nios e organiza es para endere ar os novos desenvolvimentos na rea O grupo produziu dois relat rios que constitu ram documentos determinantes para o avan o na dire
189. r de adquirir preservar e valoriza los a fim de contribuir para a salvaguarda do patrim nio natural cultural e cient fico A comunidade deve ser identificada como a verdadeira guardi do patrim nio cultural e consequentemente respons vel por sua manuten o A ela compete no exerc cio pleno da sua autonomia e cidadania participar de projetos que contemplem a prote o a destina o e a preserva o dos bens culturais O Decreto Lei n 25 de 30 de novembro de 1937 que criou o SPHAN Servi o do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional hoje IPHAN Instituto do Patrim nio Hist rico e Artistico Nacional ainda considerada a lei mais importante no mbito da preserva o e da prote o ao patrim nio hist rico e art stico nacional em todas as suas manifesta es O art 1 do Decreto Lei determina constitui o patrim nio hist rico e art stico nacional o conjunto de bens m veis e im veis existentes no pa s e cuja a conserva o seja de interesse p blico quer por sua vincula o a fatos memor veis da Hist ria do Brasil quer por seu excepcional valor arqueol gico ou etnogr fico bibliogr fico ou art stico Os museus foram contemplados tamb m neste documento no seu artigo 24 e mais tarde os arquivos e documentos atrav s do Decreto Lei 3365 de 21 de Junho de 1941 no art 52 letra m foram considerados casos de utilidade p blica devendo ser preservados e conservados assim como outro
190. r de uma m dia que possam ser apresentados ou seja possam ser visualizados executados ou interpretados pelo software de aplica o e que mantenham sua integridade 113 significando n o ser alterados inadvertidamente e que as mudan as leg timas sofridas tenham sido documentadas CAPLAN 2009 As estrat gias de preserva o digital que est o sendo praticadas e pesquisadas pelas comunidades envolvidas com o problema de acesso de longo prazo a informa es digitais s o resumidas a seguir Preserva o da tecnologia estrat gia baseada na cria o de museus tecnol gicos que mant m equipamentos e software obsoletos de forma que os documentos digitais possam ser processados no seu ambiente original Emula o estrat gia fundamentada na premissa de que o melhor meio de preservar as funcionalidades e a apar ncia de um objeto informacional digital preserv lo junto com o seu software original dessa forma o objeto pode ser rodado em plataformas atuais por meio de emuladores que s o programas que criam m micas do comportamento de hardware e sistemas operacionais obsoletos em computadores novos Migra o tem como fundamento a migra o peri dica de um patamar tecnol gico em vias de se torna obsoleto e ou de se degradar fisicamente para outro mais atualizado e ntegro incluindo m dias ambientes de software formatos e computadores a estrat gia correntemente mais utilizada pelas organiza es
191. r e apagar medida que algu m entre ou saia das reas de dep sito e de exposi o Recobrir os tubos fluorescentes com pel culas filtrantes dos raios UV Preferir sempre as l mpadas incandescentes apesar de gerarem calor s l mpadas fluorescentes quando os materiais forem utilizados fora dos dep sitos Manter as reas de exposi o s escuras quando a institui o estiver fechada ou mesmo fora do hor rio de visita 100 Anexo III Medidas para Controle e Gest o Integrada de Insetos e Pragas 1 Controlar regularmente todas as entradas do edif cio para verificar a presen a de pragas mantendo portas e janelas dos dep sitos fechadas e assegurando se de que as portas fecham se adequadamente Telas devem ser instaladas em portas e janelas em reas com grande presen a de insetos e pragas 2 Fechar quaisquer buracos e rachaduras nas paredes e pisos incluindo ralos nos casos em que os dep sitos dos acervos estejam pr ximo ao n vel da rua 3 Alertar todos os funcion rios pessoal de limpeza e usu rios que reportem qualquer sinal de presen a de insetos tanto atrav s de deteriora o vis vel nos acervos como rastros possivelmente deixados pelos mesmos nas reas de guarda e exposi o 4 Evitar a entrada de acervos contaminados verificando o estado de conserva o dos acervos adquiridos ante mesmo de entrarem na rea de armazenamento 5 Higienizar o acervo periodicamente e monitorar a limpeza
192. r ser encontrada em abund ncia Age por resfriamento quando aplicada sob forma de jato s lido ou neblina nos inc ndios da Classe A dif cil extinguir o fogo em l quidos inflam veis com gua por ser ela mais densa do que eles boa condutora de energia el trica o que a torna extremamente perigosa nos inc ndios de Classe C Na passagem do estado l quido para o gasoso ocorre um aumento volum trico na propor o de 1 L de H20 para 1700 L de vapor Espuma Existem dois tipos qu mica e mec nica A espuma mec nica produzida pelo batimento mec nico de gua com uma esp cie de sab o l quido concentrado LGE A espuma mec nica tem dupla a o Age por resfriamento por causa da gua e por abafamento devido pr pria espuma S o teis nos inc ndios de Classe A e B N o devem ser empregados em inc ndios de Classe C porque cont m gua G s carb nico G s ins pido inodoro incolor inerte e n o condutor de eletricidade Quando aplicado sobre inc ndios age por abafamento suprimindo e isolando o oxig nio do ar eficiente nos inc ndios de Classe Be C N o d bons resultados nos de Classe A P qu mico seco s o subst ncias constitu das de bicarbonato de s dio bicarbonato de pot ssio ou cloreto de pot ssio empregado para combate a inc ndios em l quidos inflam veis classe B podendo ser utilizado tamb m em inc ndios de equipamentos el tricos energizados classe C P
193. ra e umidade relativa bem como altos ndices de ilumina o Danos mec nicos n o s o causados somente por contatos f sicos choques e vibra es mas podem resultar de grandes flutua es nos ndices de temperatura e umidade relativa Os poluentes gasosos as part culas e os altos ndices de radia o ultravioleta ao lado das varia es na umidade relativa constituem fatores de deteriora o dos materiais org nicos que por sua vez s o extremamente vulner veis a biodeteriora o A ado o de medidas de conserva o preventiva ao inv s da aplica o de tratamentos tradicionais vem crescendo nas ltimas d cadas tendo no controle ambiental uma das suas principais estrat gias MAEKAWA 2007 p 226 Nas regi es tropicais onde se verificam altos n veis de temperatura e umidade relativa durante todo o ano a manuten o de uma ambiente de preserva o com n veis de 21 C de temperatura e 55 de umidade relativa est veis envolvem custos elevados de instala o opera o e manuten o e sempre que poss vel devem ser avaliadas alternativas sustent veis para a solu o do problema A seguir descrevemos algumas formas de controle que vem sendo adotadas para edif cios que abrigam cole es Ao criar espa os 0 arquiteto define atrav s dos tratamentos dados aos seus limites as rela es entre este e o ambiente e por consequ ncia o desempenho clim tico dos ambientes interiores Entre os crit rios de projeto de ed
194. ram sa de seguran a efic cia e desempenho Estes se somam para construir o alicerce na qual a Biosseguran a se fundamenta O est mulo pr tica da cultura da Biosseguran a e da Biosseguridade em bibliotecas arquivos e museus serve como instrumento preventivo que embasa a reflex o sobre os desafios estabelecidos tanto na minimiza o de situa es lesivas e de danos quanto na identifica o dos agentes de risco com os quais os trabalhadores convivem cotidianamente As 163 pol ticas relativas Biosseguran a Biosseguridade sa de do trabalhador e seguran a patrimonial nestas institui es dever o se somar para propor aos desafios que se apresentam respostas fact veis com nfase em par metros fundamentais que conduzir o qualidade e compet ncia Refer ncias AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANIT RIA Brasil Resolu o RE n 9 Determina a publica o de orienta o t cnica elaborada por grupo t cnico assessor sobre padr es referenciais de qualidade de ar Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso p blico e coletivo Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 16 de janeiro de 2003 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5413 Ilumin ncia de interiores Rio de Janeiro 1992 NBR 10152 n veis de ru do para conforto ac stico Rio de Janeiro ABNT 1987 BRASIL Minist rio da Sa de Divis o Sanit ria do M inist rio da Sa de Portaria n 3 523 28 ago 1
195. refeituras dentre outros agentes alegam inteiro desconhecimento da prote o legal espec fica a que determinados bens sob sua responsabilidade est o sujeitos Desafios Complementa o da normatiza o No mbito do IPHAN faz se ainda necess rio a transforma o dos crit rios existentes em novas Portarias dando 58 melhor publicidade dos crit rios de prote o das reas protegidas pelo Poder P blico por exemplo Portarias do IPHAN Regulamentam diversos artigos constantes das normas federais de prote o em vigor n o constituindo inova es S o em sua maioria aprovadas pelo Conselho Consultivo ap s instru o pela rea t cnica Superintend ncias e Departamento de Patrim nio e M aterial DEPAM bem como pela Procuradoria Federal IPHAN Configuram seguran a para todos uma vez que os interessados t m a garantia de que os procedimentos adotados s o gerais estando fora da aprecia o meramente subjetiva do servidor O Dicion rio Jur dico Brasileiro Acquaviva define Portaria como Ato administrativo consistente na determina o de provid ncias para o bom andamento do servi o p blico Il Pode ser de mbito INTERNO ou de mbito EXTERNO neste caso revestindo se de heteronomia e generalidade n o podendo contudo inovar e Distingue se das instru es circulares e avisos porque alcan a o pr prio p blico Quest o da arqueologia Especialmente no que tange s grandes obras de
196. rente que permite a queima como o oxig nio e o calor Sem uma dessas entidades n o pode haver fogo Figura 1 Figura 1 Elementos B sicos Tri ngulo do Fogo COMBUST VEL 168 Combust vel toda a mat ria existente na natureza nos estados s lido l quido e gasoso suscet vel combust o Comburente s o todos os elementos qu micos capazes de alimentar o processo de combust o dentre os quais o oxig nio se destaca como o mais importante por ser o comburente obtido de forma natural no ar Calor a condi o favor vel que provoca a intera o entre os dois reagentes Este o elemento de maior import ncia no tri ngulo do fogo uma vez que respons vel pelo in cio do processo de combust o Para que haja uma combust o completa necess rio que a porcentagem de oxig nio esteja na faixa de 13 a 21 Caso esta faixa esteja entre 4 e 13 a combust o ser incompleta ou n o se processar Tetraedro do fogo Considerada a afinidade qu mica entre o combust vel e o comburente como mais uma condi o para a exist ncia do fen meno da combust o o tri ngulo do fogo evolui para o tetraedro do fogo que representa a uni o de seus quatro elementos essenciais a temperatura de igni o o combust vel o comburente e a rea o qu mica em cadeia Figura 2 Figura 2 Tetraedo do Fogo TETRAEDRO DO FOGO FASE INICIAL reacoo quimica em cadeio rea o quimico m codela 16
197. reprodu o Valores dos servi os de reprodu o de documentos O GV AN TE A disposi o do mobili rio na sala de consulta pode fazer toda a diferen a para a seguran a A posi o das mesas deve ser planejada de tal forma que o atendente tenha uma vis o completa de todos os usu rios Preferencialmente os usu rios devem estar posicionados de frente para o atendente nunca de costas Igualmente a posi o de mesas e usu rios deve ser prevista no planejamento das c maras de vigil ncia no Circuito Interno de TV O atendente da sala de consulta deve ser treinado para estar vigilante e atento a algumas situa es que podem ser suspeitas 1 Pessoas que entram na sala de consulta portando capas casacos e jaquetas grandes que possam servir de esconderijo para documentos e pequenos objetos 25 2 Pessoas que entram na sala de consulta em dupla falando muito e tentando confundir ou atordoar o atendente N o deixar nenhum deles fora do alcance da vis o Se for preciso solicitar refor o no atendimento 3 Pessoas que fazem muitas perguntas sobre o acesso e a guarda dos documentos Treinar a equipe para n o comentar sobre regras internas de seguran a e guarda de acervo Quest es de seguran a s o internas da institui o e n o podem ser divulgadas nem comentadas Devem ser reservadas equipe Empr stimo As medidas de controle de empr stimo s o as mesmas adotadas para as consultas Al m do registro completo
198. res uma empreitada complexa sendo assim a ideia de um zoneamento ambiental institucional deve ser preconizada Estabelecer reas cr ticas onde as condi es ambientais devem estar dirigidas para o acervo galerias dep sitos laborat rios de conserva o e n o cr ticas onde ocorrem atividades relativas ao funcionamento da institui o escrit rios corredores recep o e outros como livrarias cafeterias etc onde ocorrem atividades com a participa o ao mesmo tempo de trabalhadores e usu rios O monitoramento e registro di rio da umidade relativa temperatura e ilumina o auxiliar o na defini o de metas e objetivos para constru o de uma estrat gia de controle ambiental Este levantamento ajudar no estabelecimento de um cronograma de projetos de melhorias de instala es de seguran a patrimonial de Biosseguran a Biosseguridade e de sa de do trabalhador O uso di rio de equipamentos como o termohigr metro permite o controle da temperatura e umidade Nas institui es na rea de administra o e de forma o profissional a temperatura sugerida de 17 a 27 C Nas reas de pintura desenho artes gr ficas e laborat rios de restaura o de 17 a 27 C Em bibliotecas e arquivos de 18 a 22 C sendo a temperatura ideal de conforto para trabalhadores e dos usu rios de 22 a 24 C Em museus temperatura de aproximadamente 20 C Nas reas de armazenamento entre 10 a 12 5 C recomenda se que seja forneci
199. reservar a informa o e algumas caracter sticas do suporte que esteja muito deteriorado A fotoc pia em papel alcalino tamb m tem sido adotada N o esquecer que em ambos os processos foram criados novos acervos que dever o ser mantidos e organizados adequadamente de acordo com seus suportes e especificidades para que possam ser acessados pelos usu rios Duas formas de acesso n o podem ser negligenciadas uma a exposi o que deve ser planejada por um grupo de trabalho interdisciplinar que dever fazer uso dos par metros de controle ambiental e de seguran a nas reas pr ximas e onde o acervo ser exposto A outra o empr stimo de cole es ou objetos onde dever o ser observados alguns crit rios como o acervo deve estar assegurado atrav s de contrato oficial entre uma empresa de seguros e a institui o que o receber elabora o de um diagn stico do estado atual do acervo estabelecimento das normas de exposi o e manuseio do acervo Dentro do escopo do Programa de Preserva o dever o ser definidas as Pr ticas de Conserva o Preventiva e Restaura o do acervo 85 Pr ticas de Conserva o Preventiva Pode ser considerada uma pol tica de manuten o que faz uso de estudos t cnico cient ficos com o objetivo de prolongar a vida dos acervos culturais As a es de conserva o preventiva prev em o tratamento das cole es como um todo utilizando se de normas e crit rios Par
200. rno entre 25 e 26 C no ver o com n veis de UR entre 40 a 60 A ac stica destes ambientes exige indices de press o sonora inferiores a 65dB O ideal que o espa o de trabalho seja projetado com materiais ac sticos Outro item que produz bem estar e sa de aos trabalhadores de locais informatizados a humaniza o do ambiente janelas direcionadas para jardins locais para socializa o etc SILVA 2007 p 91 94 Desde o surgimento e a difus o dos equipamentos de inform tica e de trabalhos que envolvem movimentos repetitivos ou imobiliza o postural por tempo indeterminado os trabalhadores desenvolveram enfermidades vinculadas a estas atividades que foram chamadas de les es de esfor o repetitivo N o uma doen a nova uma vez que no s culo XVI se descreveu a doen a dos escribas e not rios Nos anos 20 do s culo XX foi chamada doen a das tecelas e nos anos 60 foi chamada doen a das lavadeiras A vida moderna gerou novos desafios press es psicol gicas posturas e ritmos de trabalho 4 inadequados deste modo necess rio que o trabalhador adote posturas Norma Regulamentadora n 17 NR17 Ergonomia Minist rio do Trabalho e emprego Dispon vel em lt http www mte gov br Temas SegSau Legislacao Normas conteudo nr17 default asp gt Acesso em 12 dez 2009 Dicas de Ergonomia Disponivel em lt http www ergonomia com br htm dicas htm gt Acesso em 23 nov 2009 161 apropriadas equipamen
201. role dos n veis de temperatura umidade relativa polui o e ilumina o THOMSON 1981 ou seja as caracter sticas arquitet nicas destas edifica es devem contribuir para o estabelecimento de um ambiente adequado de preserva o O papel desempenhado pelos edif cios na preserva o das cole es objeto de nossos estudos e trabalhos assim como as quest es relativas ao controle ambiental tendo em vista que o ambiente um dos principais agentes de deteriora o de bens culturais A import ncia dos edif cios na preserva o das cole es que abrigam ser abordada aqui por meio da an lise de tr s aspectos a arcabou o arquitet nico os elementos do programa arquitet nico e CARVALHO C S R O controle ambiental para preserva o de acervos na concep o dos edif cios de arquivos e bibliotecas em clima tropical mido Disserta o de M estrado Rio de Janeiro FAU UFR 1997 E O Espa o como elemento dos acervos com suporte em papel Rio de Janeiro Academia Brasileira de Letras 1998 Centro de M em ria Comunica o T cnica 2 Dispon vel em http www casaruibarbosa gov br dados DOC artigos a j FCRB Claudia Carvalho gt Acesso em 07 out 2010 129 sua inter rela o espacial e as formas de controle do ambiental entendidas como elemento fundamental para o estabelecimento de um plano de seguran a ambiental O seu prop sito n o esgotar o assunto mas apresentar temas que poder o ser aprof
202. roubo de documentos detectado pelo Museu Nacional da UFRJ no Rio de Janeiro em 2004 t m evidenciado a aus ncia de um invent rio geral do acervo da institui o Isto dificulta o reconhecimento da propriedade da institui o sobre determinado item Quando um acervo roubado ou furtado preciso fornecer para a pol cia uma descri o detalhada do bem desaparecido para que a pol cia consiga identific lo Quando ocorre de a pol cia conseguir recuperar objetos e documentos preciso que a institui o tenha condi es de provar que aqueles bens lhe pertencem Agentes da Interpol mencionaram algumas vezes no Curso de Seguran a de Acervos Culturais do MAST que mais comum do que se imagina a pol cia recuperar documentos e algumas institui es os reconhecer como pertencentes ao seu acervo mas n o conseguem comprovar sua propriedade A aus ncia de registros de propriedade completos ou invent rios frequentes deixam lacunas nas institui es que podem prejudicar a pr pria institui o Assim os profissionais que atuam diretamente com a guarda e a preserva o de acervos institucionais devem ter uma clara no o da import ncia de se tomar medidas para controlar o acervo Sobretudo devem ter a real consci ncia que os problemas devem ser identificados e solu es devem ser propostas por escrito mesmo quando as solu es n o estejam no mbito de sua responsabilidade ou al ada A proposta aqui ressaltar algumas medida
203. rte do acervo que est guardada em reservas t cnicas a visita fica a crit rio da institui o Em todos os casos a institui o prev um espa o f sico espec fico para a consulta ao acervo A institui o deve ter por regra que todas as consultas ao acervo dever o ser registradas para que seja poss vel recuperar todas as pessoas que tiveram contato com o acervo precisando quando e como Deve ser planejado um cadastro de usu rios e as principais informa es que devem ser registradas s o nome completo documento de identifica o preferencialmente com foto endere o completo telefones de contato endere o eletr nico endere o profissional No controle da consulta as informa es b sicas s o refer ncia completa do acervo a ser consultado com c digos de classifica o nome ou descri o informa es sobre a pesquisa como objetivo objetos temas reas do conhecimento e datas das consultas importante que as consultas sejam registradas de forma correta e objetiva e que os registros sejam guardados em local seguro e por um longo prazo para que possam estar dispon veis e rapidamente recuper veis a qualquer instante Este atitude permite que no caso de algum dano ao acervo ou alguma 23 perda possa ser identificado rapidamente quem utilizou o acervo e quando uma forma de controle bastante til Para que a consulta seja segura ao documento para que o manuseio e o acesso n o danifiquem o acervo a
204. rticipa o de profissionais vindos de outros estados brasileiros E esta tem sido a realidade do curso a maioria dos alunos vem de fora do Rio O sucesso do curso se deve dentre outros motivos car ncia de informa es que havia sobre seguran a de acervos tanto na literatura quanto em eventos que promovessem o debate e a troca de experi ncias entre profissionais O curso veio a preencher uma lacuna fazendo com que a troca de informa es em sala de aula fosse um grande ponto positivo Em 2008 a Associa o dos Arquivistas de S o Paulo ARQ SP buscou uma parceria com o MAST para a realiza o do curso de seguran a na cidade de S o Paulo com o objetivo de ampliar a dissemina o das informa es e experi ncias a um p blico maior O curso foi realizado em 2008 pela ARQ SP com a parceria do Departamento de Hist ria da USP em 2009 com a Pinacoteca do Estado de S o Paulo e em 2010 com o Museu do Ipiranga As tr s edi es do curso em S o Paulo tamb m foram produtivas e demonstra que o tema seguran a est na pauta do dia e carece de mais debate 10 Para 2011 o MAST est estudando a possibilidade de viabilizar o curso de seguran a dist ncia com a realiza o dos primeiros testes de conte do equipamentos e treinamentos O estudo permitir uma proje o da viabilidade desta modalidade de forma a atender o maior p blico poss vel Al m disso o MAST pretende reestruturar o curso de forma a ampli lo e a
205. rva o de Acervos de Ci ncia e Tecnologia PPACT oferecido pelo MAST com carga hor ria de 360 horas O curso teve sua primeira turma em 2009 e tem como objetivos dentre outros atender demanda existente de qualifica o Lato Sensu de profissionais de institui es cient ficas em museus e institui es voltadas para a produ o a pesquisa a documenta o a prote o e a difus o do patrim nio da ci ncia e tecnologia e aprofundar a forma o da gradua o e proporcionar um diferencial na forma o acad mica e profissional 11 Com essas iniciativas o MAST atende sua miss o institucional de preserva o de acervos de C amp T e se consolida com um centro de pesquisa e refer ncia na rea de preserva o Maria Celina Soares de Mello e Silva 12 1 Controle de acervos Maria Celina Soares de Mello e Silva Introdu o O controle fator fundamental para a preserva o de acervos Tanto o controle do acervo no que se refere sua localiza o circula o interven es consultas e acessos permitidos quanto o controle da circula o e acesso de pessoas aos locais de guarda e tratamento de acervos Arquivos bibliotecas e museus precisam ter o controle rigoroso sobre seus acervos para preserv lo Para isto muitas a es podem ser planejadas desde a etapa inicial de aquisi o at a guarda definitiva em reservas e dep sitos ap s o tratamento t cnico Algumas publica es na r
206. rvos podem produzir agravos sa de de seus trabalhadores manifestada por doen as cr nicas doen as incapacitantes e morte Os visitantes destas institui es 40 Brasil Norma Regulamentadora n 15 NR15 Atividades e opera es insalubres Minist rio do Trabalho e Emprego Dispon vel em lt http w ww mte gov br Temas SegSau Legislacao Normas Download NR 15 pdf gt Acesso em 12 dez 2009 156 podem tamb m estar expostos a n veis inaceit veis destas subst ncias venenosas encontradas na atmosfera interior Uma situa o relacionada sa de que deve ser observada a sensibilidade a produtos e part culas emitidas no local de trabalho e que podem afetar os trabalhadores sens veis Estes devem ser afastados de fontes alergizantes como por exemplo subst ncias qu micas org nicas e inorg nicas agentes biol gicos como caros fungos fuma a de fotocopiadora al m de outras fontes que dever o ser isoladas e avaliadas As trabalhadoras gr vidas merecem aten o especial e devem ser afastadas dos ambientes com poss veis riscos qu micos principalmente se manipulam subst ncias como solventes chumbo mon xido de carbono e outras visto que podem ocasionar aborto ou defeito cong nito Outras subst ncias qu micas como tolueno xileno chumbo e c dmio podem causar dist rbios de fertilidade na mulher em idade f rtil Os rec m nascidos filhos de trabalhadoras que manipulam solventes e chumbo podem ser contamin
207. s acidentes e ergon micos Podemos identificar como exemplo dos 34 Biosafety M anual Mc Gill University Dispon vel em lt http www mcgill ca ehs laboratory biosafety gt Acesso em 30 nov 2009 147 riscos f sicos nas bibliotecas arquivos e museus aqueles que envolvem o manuseio de perfurocortantes tesouras guilhotinas estiletes ru do umidade e temperatura Nos riscos qu micos poeiras fumos n voas neblinas gases ou vapores por exemplo todas as subst ncias qu micas utilizadas nos laborat rios de restaura o e preserva o como solventes anilinas tinturas pesticidas etc Nos riscos biol gicos encontramos microorganismos como fungos bact rias v rus al m de insetos caros e outros que podem estar presentes no material do acervo e causar enfermidades ao trabalhador A ilumina o inadequada e o desenho estrutural do pr dio podem ser fatores de risco de acidentes O levantamento e o transporte manual de peso e a postura inadequada na utiliza o de cadeira mesas estantes arquivos e computadores s o considerados fatores de risco ergon mico SILVA 2007c p 168 Uma das a es que auxiliar da preven o dos riscos em bibliotecas arquivos e museus a implanta o de h bitos de higiene que fazem parte das Precau es Padr o de Biosseguran a Na rea t cnica isto qualquer rea de trabalho incluindo laborat rios escrit rios armaz ns reas de exposi o e outras onde os acer
208. s mangueiras contra inc ndios As bibliotecas arquivos e museus devem estabelecer sinaliza o de advert ncia em locais estrat gicos sendo necess ria uma avalia o meticulosa destes locais para que se evite a polui o 39 Norma Regulamentadora n 23 NR 23 Prote o contra inc ndios Minist rio do Trabalho e Emprego Dispon vel em lt http www mte gov br Temas SegSau Legilacao Normas conteudo nr23 default asp gt Acesso em 20 nov 2009 154 visual que ao inv s de informar acaba confundindo tanto o trabalhador quanto o usu rio Nos laborat rios de restaura o e preserva o os principais s mbolos usados s o os de aviso em rela o a risco qu mico e biol gico O conhecimento e a informa o adquiridos pelo trabalhador atrav s da capacita o continuada acerca da sinaliza o por meio dos s mbolos t m alta relev ncia para a seguran a do acervo do trabalhador e do ambiente H ainda a sinaliza o que tem por finalidade guiar os usu rios de bibliotecas arquivos e museus facilitando o acesso e funcionamento destas institui es Pode ser direcional explicativa reguladora e de alerta SILVA 2007c p 171 M edidas t cnicas e administrativas relacionadas ao uso de EPC dever o ser avaliadas discutidas e implantadas em conjunto objetivando reduzir a perspectiva de eventos que venham a causar risco ao conjunto formado pelo trabalhador acervo e instala es Outros EPC utilizados s o chuveiro
209. s que s o consideradas fundamentais para a o controle do acervo sob o ponto de vista da seguran a nas v rias etapas por que este passa tais como aquisi o registro processamento t cnico instrumento de busca circula o acesso e movimenta o de acervo Aquisi o Entende se por aquisi o toda a entrada de documentos ou incorpora o de itens e cole es ao acervo da institui o As institui es constituem seus acervos de diversas maneiras Por compra aquisi o de acervo por meio de dinheiro Doa o aquisi o de acervo por meio de cess o de sua propriedade por pessoa f sica ou jur dica a t tulo gratuito e em car ter definitivo mediante um instrumento legal Permuta recebimento de acervo por meio de troca seja de outro acervo ou de servi os 14 Empr stimo recebimento de acervo por meio de transfer ncia f sica e tempor ria para loca o interna ou externa para fins de refer ncia consulta reprodu o pesquisa ou exposi o Recolhimento aquisi o de documentos p blicos em arquivos permanentes o termo utilizado para a passagem dos documentos do arquivo intermedi rio ou corrente para o permanente uma opera o t pica dos arquivos Comodato cess o tempor ria de bens e materiais permanentes realizada por meio de acordo formal pelo qual o propriet rio cede o direito de uso desses bens e materiais sem a transfer ncia de propriedade por prazo det
210. s rio o estabelecimento de uma pol tica de cole es onde a linha de acervo da institui o dever estudada em conjunto com o n vel de cataloga o e organiza o procedimentos t cnicos utilizados na rotina de acesso e exposi o e na natureza f sica dos 82 acervos A partir deste estudo prioridades relacionadas ao tratamento a ser dispensado s cole es devem ser estabelecidas Nem tudo poder ser preservado utilizando se os mesmos procedimentos t cnicos Tem que haver uma hierarquiza o das cole es Estrat gias e pr ticas da pol tica de preserva o Para que o programa de preserva o tenha sucesso o estabelecimento de estrat gias e pr ticas deve estar fundamentado no conhecimento e na avalia o do valor intr nseco e hist rico do acervo em diagn sticos que informem o estado de conserva o suporte tinta e ou pigmentos inv lucros etc e em quantitativos das cole es n meros exatos de documentos fotografias gravuras pinturas plantas arquitet nicas negativos etc que devem ser realizados em formul rios espec ficos e direcionados para a es como Monitoramento e o gerenciamento de riscos a curto m dio e longo prazos considerando a degrada o e a perman ncia dos suportes quanto aos ambientes interno e externo Qual a expectativa de vida para as cole es culturais com ou sem tratamento manuten o b sica controle ambiental gerenciamento de riscos etc Implant
211. s bens m veis de valor hist rico ou art stico Sabemos preservar O patrim nio cultural tang vel composto por uma variedade de materiais Cada objeto traz consigo uma hist ria para contar como foi produzido qual era a sua apar ncia original quais foram as mudan as ocorridas ao longo do tempo como outros materiais afetaram a sua conserva o como 4 Barbosa Marilene Lobo Abreu Uma vis o da biblioteca como organiza o Dispon vel em lt http www irc embaixadaamericana org br download M arilene ppt gt Acesso em 13 ago 2010 5 C digo de tica do ICOM ICOM BR Dispon vel em lt http icom museum codes Lusofono2009 pdf Acesso em 13 ago 2010 76 por exemplo suportes inadequados utilizados na montagem em exposi es etc e como responde ao ambiente em que se encontra Entender esta hist ria n o est apenas nas m os de um especialista em patrim nio cultural mas no conhecimento interdisciplinar de profissionais de v rias reas como hist ria da arte qu mica f sica microbiologia entomologia arqueologia arquivologia museologia arquitetura engenharia meteorologia conserva o e restaura o e outras mais que d o apoio ao trabalho de preserva o das diversas formas de registro da mem ria em seus diferentes tipos de suporte Diante deste contexto n o mais poss vel negligenciar a import ncia do trabalho integrado entre as diferentes reas do conhecimento Philip
212. s devem ser guardados separadamente do acervo para evitar que algum sinistro que ocorra no local possa afetar tanto original quanto c pia Os registros devem ser elaborados em dois ou tr s exemplares e serem guardados em locais diferentes Um exemplar pode ser utilizado para pesquisa outro guardado com o encarregado do registro e o terceiro deve ser colocado num local seguro e distante protegido contra inc ndio mofo e degrada es acidentais O acesso aos registros do acervo deve ser estritamente controlado Devem ser elaboradas instru es por escrito estabelecendo quem pode alterar os registros ou acrescentar lhes alguma informa o importante ressaltar que quando estes registros forem retirados para trabalho ou consulta tal ato deve ser protocolado e os registros devolvidos sempre que poss vel ao local adequado para sua seguran a Nos museus os registros devem ser detalhados o bastante para permitir que cada pe a do acervo seja prontamente diferenciada de qualquer outra Tamb m til dispor de uma descri o t cnica numa linguagem para leigo para a pol cia e o pessoal de seguran a pois uma descri o t cnica pode n o ser entendida com presteza O ideal conservar registros fotogr ficos de pe as 18 extremamente valiosas tomados de diferentes ngulos O conjunto de registros e fotografias deve ficar sempre bem protegido Os pap is e tintas utilizados nas etiquetas marcas de identifica o selos e fich
213. s e o uso de equipamentos de prote o no espa o onde os objetos 143 receber o tratamento para preserva o e posteriormente exposi o dever o seguir padr es t cnicos e estruturais que garantam tanto a seguran a do trabalhador quanto dos objetos em quest o As bibliotecas arquivos e museus s o institui es que t m um corpo constitu do n o s pelo conjunto formado pelas instala es f sicas e pelo acervo mas pela energia que lhe d vida que procede do grupo de atores formado por seus trabalhadores e usu rios Ostrabalhadores ser o beneficiados com a implanta o de medidas de Biosseguran a e Biosseguridade al m de seguran a ambiental e infraestrutura pautada na qualidade O estabelecimento destas medidas acrescentar atributos seguran a e sa de do trabalhador aos usu rios e ao patrim nio institucional Correntes do pensamento em sa de que influenciam tend ncias pol ticas organizativas na sociedade sugerem que a m gest o de fatores ambientais culturais pol ticos biol gicos e ticos pode favorecer a perda da sa de dos trabalhadores se mal conduzidos pelo corpo de gestores das institui es O trabalho em bibliotecas arquivos e museus envolve o armazenamento de acervos e a cust dia ou circula o de objetos ou cole es que dever o ser preservadas Estas institui es dever o ter o compromisso de mant las em condi es ideais de conserva o aplicando medidas que envolvem o restauro
214. s os elementos envolvidos para formar um ju zo um encadeamento de ideias que propicie atrav s do confronto com outras condicionantes entre elas custo e materiais dispon veis eleger uma determinada solu o afastando as f rmulas prontas e as receitas Existem maneiras de avaliar o desempenho de cada solu o atrav s de ferramentas da inform tica Muitas dessas ferramentas requerem um n vel preciso de defini o que s poss vel nas fases mais adiantadas do projeto arquitet nico Solu es inicialmente mal formuladas podem causar problemas insol veis e danos irrevers veis Durante as obras fundamental o acompanhamento da equipe gestora para verifica o do edital da execu o do recebimento e da prepara o do edif cio Assim como devem ser elaboradas normas para gest o e opera o da edifica o contemplando um plano de manuten o consistente A escolha de um sistema de controle ambiental para preserva o de cole es deve ser uma responsabilidade compartilhada entre profissionais de diferentes forma es Ao arquiteto cabe desenvolver um projeto que viabilize a preserva o garantindo a seguran a material das cole es buscando solu es que garantam as condi es ambientais necess rias preserva o dos acervos Com base num trabalho interdisciplinar entre profissionais de diversas reas ser poss vel agregar ao projeto arquitet nico solu es apropriadas que garantam a seguran a ambiental
215. s regras internas das reservas t cnicas Detec o O ideal de instalar uma detec o autom tica de fuma a Os detectores n o dever o ficar acima dos arm rios mas no meio dos corredores entre os arm rios A informa o dever chegar em um local onde fica um plant o dia e noite ou e em uma empresa especializada em tele seguran a Uma detec o t o sofisticada n o serve de nada se n o existe um homem para receber a informa o analis la e tomar a decis o certa necess rio adaptar o tipo de detector ao tipo do acervo Por exemplo se a reserva tem bocais de formol de lcool melhor um detector de tipo tico ultravioleta O tipo de detector mais utilizado o tipo i nico Ele timo para a detec o dos fogos lentos correntes com emiss o de fuma a Nas reservas t cnicas grandes com um p direito alto pode se instalar um detector linear Este tipo mais econ mico para a instala o Tem s um emissor receptor de raio e um espelho Figura 5 e 6 192 Figura 5 Emissor receptor Figura 6 Espelho Compartimentado As reservas t cnicas devem ser isoladas do resto do museu com portas corta fogo Uma porta de madeira de alguns cent metros de espessura tem um poder de isolamento contra a propaga o do fogo de v rias horas Hoje este tipo de porta tem tamb m uma fun o anti roubo se tiver uma boa fechadura para trancar a reserva t cnica Extin o Reserva de at 100m2
216. s sobre a hist ria do objeto desde sua origem tra ando a sua cadeia de cust dia e de propriedade 2 autenticidade os metadados de preserva o devem incluir informa es suficientes para validar que o objeto de fato o que diz ser e que n o sofreu altera es intencionais ou n o n o documentadas 3 atividades de preserva o os metadados de preserva o devem documentar as a es tomadas ao longo do tempo para preservar o objeto digital e as consequ ncias dessas a es sobre apar ncia usabilidade e funcionalidades do abjeto 4 ambiente t cnico os metadados de preserva o devem descrever as depend ncias t cnicas necess rias para a apresenta o e uso dos objetos digitais tais como hardware sistema operacional e software de aplica o 5 gest o de direitos os metadados de preserva o devem registrar todos os itens relacionados s quest es de 115 propriedade intelectual que limitem as a es de preserva o de dissemina o e uso por parte de usu rios de hoje e do futuro LAVOIE GARTNER 2005 O Open Archival Information System OAIS No movimento entre teoria e pr tica nos espa os da preserva o digital dois pontos extremos s o referenciais significativos para o desenvolvimento de uma infraestrutura voltada para a implementa o de metadados de preserva o no extremo conceitual est o OAIS Information M odel e no pr tico o PREMIS Data Dictionary entre eles h um campo vasto onde v
217. s sobre rodas carretas destinam se a princ pios de inc ndios por m com maior capacidade Figura 16 Figura 16 Carretas 181 Sistemas autom ticos de combate a inc ndio Sprinkler Os chuveiros autom ticos tamb m conhecidos como SPRINKLER consistem basicamente de uma v lvula que mantida na posi o de fechada atrav s de um elemento sens vel ao calor O rompimento desse elemento permite a abertura da v lvula cuja descarga se faz sob forma de borrifo Por vezes esses sistemas trabalham em conjunto com detectores de fuma a efogo Temperatura de Opera o 57 C 68 C 79 C 93 C bulbo laranja bulbo vermelho bulbo amarelo bulbo verde azul Sistema de Detec o e Alarme Existem tr s tipos de detectores calor fuma a e chama e alarme mais comum o manual Figuras 17 e 18 Figura 17 Dector de fuma a 182 Figura 18 Alarme de Inc ndio ALARME Classifica o de reas de risco Durante o projeto e a constru o a preven o de inc ndio completada pela previs o de um sistema de aparelhos de combate a inc ndio distribu dos racionalmente em pontos devidamente estudados A correta distribui o dos equipamentos de combate a inc ndio est diretamente ligada rea que vai ser protegida pois nem todos os locais est o sujeitos aos mesmos riscos de inc ndio Essas reas s o classificadas em reas de pequeno m dio e grande ris
218. salv las Diante de todos esses questionamentos relacionados preserva o de acervos culturais no Brasil este cap tulo tem como objetivo trazer informa es RANGEL Claudia Patrim nio Cultural Preserva o Conserva o e Restaura o Trabalho apresentado no 1 Simp sio Virtual de Hist ria do Vale da Para ba Dispon vel em lt http w ww valedo paraiba com terragente comunicacao preservacao doc gt Acesso em 11 jun 2010 77 t cnicas que possam auxiliar no trabalho rduo de dar acesso e concomitantemente preservar as cole es culturais Para que isto seja poss vel n s os profissionais que atuam direta ou indiretamente no tratamento t cnico e na administra o destes acervos em institui es detentoras das diferentes formas de registro da mem ria cultural devemos antes de tudo compreender e valorizar a import ncia do nosso trabalho n o s para as gera es futuras Este cap tulo tratar principalmente das seguintes quest es 1 Como estabelecer a rela o entre as a es administrativas os recursos financeiros os recursos t cnico cient ficos os recursos humanos e o estabelecimento de prioridades 2 Como definir as a es de preserva o a partir de prioridades pr estabelecidas em diagn sticos considerando os itens como edif cios adequados higieniza o do acervo o controle ambiental o acondicionamento das cole es a padroniza o do mobili rio a seguran a a
219. se fizerem necess rios para a leitura do documento em espa o adequado para que n o haja excesso de deslocamento do acervo 24 O deslocamento do acervo da rea de guarda para a sala de consulta deve ser planejado de forma a n o colocar o acervo em risco seja atrav s da passagem por locais n o protegidos fisicamente seja por locais de circula o de pessoas que n o pertencem equipe t cnica O trajeto deve ser avaliado quanto aos riscos e deve ser alvo de um planejamento rigoroso de seguran a A institui o deve prever a utiliza o de guarda volumes preferencialmente antes da sala de consulta ou das salas expositivas Tal procedimento evita que usu rios entrem na sala de consulta portando objetos que possam ser prejudiciais ao acervo Al m disso bolsas e mochilas nas salas de consulta devem ser evitadas pois podem ser um convite ao roubo O uso de canetas pra anota es deve ser evitado porque a tinta pode manchar um documento mesmo que acidentalmente importante que as regras b sicas da sala de consulta direcionadas aos usu rios estejam dispon veis de forma clara com informa es de como proceder perante o documento Estas regras devem conter as seguintes informa es al m das j citadas anteriormente Hor rio de funcionamento da sala de consulta Resumo do conte do do acervo O acervo que est dispon vel para consulta Os procedimentos para solicita o de documentos Permiss o e regras para a
220. ser o reaproveitados Os EPI n o podem provocar alergias ou irrita es devem ser confort veis e at xicos O jaleco deve ser usado em bibliotecas arquivos e museus quando h manipula o do acervo como prote o do trabalhador e ao mesmo tempo como prote o do acervo Ele protege a parte superior e inferior do corpo isto os bra os tronco abd men e parte superior das pernas Deve ser de mangas longas fechado sobre as vestimentas pessoais n o us lo diretamente sobre o corpo confeccionado em tecido de algod o deve ser descontaminado antes de ser lavado O jaleco descart vel deve ser resistente e imperme vel de material como por exemplo Tecido N o Tecido ou TNT Auxilia na preven o da contamina o de origem biol gica qu mica e radioativa al m da exposi o direta a borrifos salpicos e derramamentos de origens diversas N o deve ser utilizado fora da rea t cnica como restaurantes refeit rios nibus reas p blicas SILVA 1998 p 36 Os aventais podem ser usados sobre ou sob os jalecos Quando usados nos trabalhos que envolvem produtos qu micos s o confeccionados em Cloreto de Polivinila PVC em Kevler quando usados no trabalho com altos n veis de calor de borracha onde h manipula o de grandes volumes de solu es e durante lavagem e limpeza de vidrarias al m de serem usados na limpeza e conserva o de acervos equipamentos e instala es SILVA 2007b p 198 O uso de lu
221. seus um tema atual e pertinente Muitos casos de roubos e furtos v m sendo reportados com frequ ncia pela imprensa tanto no Brasil como no exterior S o casos que assustam tanto pela sofistica o da a o como pela facilidade encontrada para se cometer o delito A fragilidade apresentada pelas institui es no que se refere seguran a uma dificuldade a ser vencida e para isso preciso conhecimento planejamento recursos humanos e financeiros Sistemas sofisticados de seguran a exigem investimento financeiro e qualifica o de pessoal Sua atua o de monitoramento controle e alarme o que inibe mas n o impede um furto apenas o detecta Um amplo planejamento de seguran a tamb m envolve outras quest es como a a o da equipe humana que deve sempre ser levada em considera o A capacita o de pessoal pode fazer toda a diferen a em uma tomada de decis o Um bom programa de treinamento e qualifica o de corpo funcional aliado dissemina o de normativas por escrito muito eficiente para a efetiva seguran a dos acervos Uma falha humana de atitude ou procedimento pode prejudicar a seguran a ou at mesmo favorecer o furto M as n o s pode inclusive prejudicar a conserva o das cole es devido a atitudes negligentes ou irrespons veis Al m da seguran a do acervo as institui es tamb m devem se ocupar da seguran a das pessoas que circulam pela institui o o que n o pode ser
222. seus n veis extremos no entanto n o s o indicados quando h necessidade de um controle r gido HENRY 2001 D Sistemas de controle total S o os sistemas mec nicos que atuam de forma independente do edif cio que disp em de controle autom tico que respondem aos set points programados Tem alto custo de instala o opera o e manuten o Estes sistemas s o capazes de Aquecer o ar direta ou indiretamente aumentando a temperatura e como resultado reduzir a umidade relativa 139 Resfriar o ar atrav s de serpentinas frias que baixam a temperatura at a temperatura de satura o provocando a perda de umidade por condensa o Reaquecer o ar desumidificado para restabelecer a temperatura sem alterar a umidade relativa Umidificar o ar Ventilar o edif cio fazendo circular o ar no interior e trazendo ar fresco do exterior e remover o ar do edif cio por meio de ventiladores Filtrar o ar para eliminar subst ncias com part culas e em alguns casos gases fazendo o ar passar por filtros Controlar e reportar condi es e desempenho do sistema atrav s da medi o da temperatura e da umidade relativa nos espa os acondicionados Medir e ajustar os par metros de opera o do sistema como a temperatura l quida a press o a umidade relativa e as taxas de fluxo para conseguir o efeito desejado nos espa os acondicionados Nenhuma estrat gia de controle ambiental ser bem sucedida
223. sferidos a terceiros pelo pr prio autor ou por seus sucessores a t tulo universal ou singular pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais 47 por meio de licenciamento concess o cess o ou por outros meios admitidos em Direito A transmiss o total compreende todos os direitos de autor salvo os de natureza moral e os expressamente exclu dos por lei Admite se a transmiss o total e definitiva dos direitos somente mediante estipula o contratual escrita de modo a garantir o autor Na hip tese de n o haver estipula o contratual escrita O prazo m ximo ser de cinco anos A cess o ser v lida unicamente para o pa s em que se firmou o contrato salvo estipula o em contr rio e s se operar para modalidades de utiliza o j existentes data do contrato Aqui garante se novamente o autor com rela o s novas m dias e novas possibilidades de reprodu o de sua obra sem seu consentimento 8 Sob o aspecto penal a prote o aos bens culturais tamb m avan ou consideravelmente com o detalhamento exposto na reda o dada Lei n 9 605 de 1998 e seu regulamento Decreto n 3 179 de 1999 que disp e sobre as san es penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente Essa lei ao tipificar os crimes contra o meio ambiente natural contra a flora a fauna a polui o ambiental e outros contempla em seu bojo uma se o reservada aos crimes con
224. sionais que colaboraram para que ele fosse realizado e a todos aqueles alunos ou n o interessados na tem tica atual da seguran a do patrim nio brasileiro Com o objetivo de garantir que a seguran a tenha seu merecido papel de destaque em nossas institui es especial enfoque vem sendo dado pelo MAST a esta quest o j que a preserva o do patrim nio hist rico brasileiro de ci ncia e tecnologia uma de suas atribui es b sicas Al m deste o MAST j publicou o livro a Pol tica de Seguran a para Arquivos Bibliotecas e Museus em 2006 em parceria com o Museu Villa Lobos Essas iniciativas fazem parte um conjunto de a es que v em sendo desenvolvidas pela Coordena o de Documenta o e Arquivo no sentido de criar meios para assegurar nossos acervos estimulando a cria o de uma cultura que garanta que o legado do passado e do presente chegue ao futuro Esperamos que este livro contribua para a promo o de conhecimento na rea de seguran a de acervos e que sua leitura desperte outras quest es de forma a disseminar amplamente as informa es sobre o tema Desta forma teremos cumprido o nosso objetivo maior que o da conscientiza o profissional para a quest o da seguran a do patrim nio cultural brasileiro em seu sentido mais amplo Lucia Alves da Silva Lino Coordenadora de Documenta o e Arquivo Pref cio A seguran a de acervos em institui es culturais como arquivos bibliotecas e mu
225. sit rio em resposta a uma requisi o de acesso demandada pelo usu rio Deve ficar claro que o pacote de informa o de armazenamento pacote destinado preserva o de longo prazo ele um container que agrega quatro tipos de objetos de informa o que circunscrevem os v rios tipos de informa es necess rias para a preserva o de longo prazo CCSDS 2002 p 2 6 OU seja 20 Do ingl s Submission Information Package SIP 21 Do ingl s Archival Information Package AIP 22 Do ingl s Dissemination Information Package DIP 118 23 Informa o de conte do a informa o que o reposit rio tem obriga o de preservar inclui a informa o de representa o que s o informa es necess rias apresenta o e interpreta o da cadeia de bits que constituem o objeto armazenado como informa o com significado para uma determinada comunidade alvo Informa o de descri o de preserva o informa o que ap ia e documenta a preserva o dos objetos arquivados no reposit rio Informa o de empacotamento informa o que agrega todos os componentes de um pacote de informa o conte do e seus metadados numa nica unidade l gica Informa o descritiva informa o que ap ia o usu rio na descoberta e na recupera o de objetos armazenados no reposit rio A informa o de descri o de preserva o identificada pelo OAIS pela sigla PDF o tipo de informa
226. t Acesso em 05 jan 2010 Preservation Metadata for digital objects a review of the state of the art 2001 Dispon vel em lt http w ww oclc org research activities past orprojects pmwg presmeta wp pdf gt Acessado em 05 jan 2010 SARAMAGO Maria de Lurdes Metadados para a preserva o digital e aplica o do modelo OAIS In CONGRESSO NACIONAL DE BIBLIOTECARIOS ARQUIVISTAS E DOCUM ENTALISTAS 8 2004 Estoril Dispon vel em lt http badinfo apbad pt congresso8 comm2 pdf gt Acesso em 30 set 2009 127 128 30 Arquitetura e seguran a das cole es Cl udia S Rodrigues de Carvalho Os edif cios que abrigam cole es notadamente os museus os arquivos e as bibliotecas constituem primeira barreira para a seguran a das cole es protegendo as das adversidades do clima exterior e proporcionando espa os para sua guarda e exposi o de forma organizada e harm nica A seguran a f sica dos acervos ou seja a preserva o da sua materialidade est diretamente relacionada com a maneira como s o guardados e expostos e neste sentido que discutiremos no presente trabalho a rela o entre a arquitetura e a seguran a das cole es O edif cio que abriga cole es deve relacionar se corretamente com o territ rio e seu entorno e deve estar estruturado para atender s necessidades espec ficas do acervo que abriga Al m disso deve favorecer de forma ambientalmente amig vel o cont
227. t 215 O Estado garantir a todos o pleno exerc cio dos direitos culturais e acesso s fontes da cultura nacional e apoiar e incentivar a valoriza o e a difus o das manifesta es culturais 1 O Estado proteger as manifesta es das culturas populares ind genas e afro brasileiras e das de outros grupos participantes do processo civilizat rio nacional 2 A lei dispor sobre a fixa o de datas comemorativas de alta significa o para os diferentes segmentos tnicos nacionais 36 3 3 A lei estabelecer o Plano Nacional de Cultura de dura o plurianual visando ao desenvolvimento cultural do Pa s e integra o das a es do poder p blico que conduzem defesa e valoriza o do patrim nio cultural brasileiro Il produ o promo o e difus o de bens culturais lll forma o de pessoal qualificado para a gest o da cultura em suas m ltiplas dimens es IV democratiza o do acesso aos bens de cultura V valoriza o da diversidade tnica e regional Art 216 Constitui patrim nio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial tomados individualmente ou em conjunto portadores de refer ncia identidade a o mem ria dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira nos quais se incluem as formas de express o Il os modos de criar fazer e viver III as cria es cient ficas art sticas e tecnol gicas IV as obr
228. t rico Nacional IPHAN entidade vinculada ao Minist rio da Cultura O processo de tombamento de bem de propriedade de pessoa f sica ou pessoa jur dica de direito privado pode se realizar volunt ria ou compulsoriamente mediante necess ria notifica o daquele para apresentar impugna o Podem tamb m ser objeto de tombamento os bens pertencentes Uni o aos Estados e aos Munic pios que se far de of cio observada a necess ria notifica o da entidade a que pertencem Um dos efeitos do tombamento de bens pertencentes ao poder p blico a sua inalienabilidade podendo apenas ser transferidos de uma outra entidade Para os bens de particulares o tombamento acarreta limita es ao direito de propriedade como a obriga o de dar prefer ncia Uni o Estados e M unic pios no caso de venda de comunicar a aliena o no prazo de trinta dias ao rg o competente hoje o IPHAN ou a de comunicar sua transfer ncia para outro local quando se tratar de bens m veis sob pena de o propriet rio sujeitar se multa de dez por cento do valor do bem Constitui outra restri o ao direito de propriedade a proibi o de destrui o do bem assim como qualquer reforma que se pretenda se o bem im vel Esta depender de autoriza o do rg o competente tamb m sob pena de multa sobre o valor do dano pela inobserv ncia da exig ncia pelo propriet rio O regulamento disciplinou a frui o dos bens tombados ao prev
229. tade pol tica Estamos realmente fazendo a nossa parte para preservar a nossa mem ria Para concluir este cap tulo gostar amos deixar um lembrete importante para todos os profissionais respons veis pela guarda e preserva o do patrim nio cultural as cole es culturais devem sobreviver nas melhores condi es poss veis por um maior tempo poss vel Refer ncias ADCOCK Edward P VARLAM OFF Marie Therse KREM P Virginie Comp Directrizes da IFLA para a conserva o e o manuseamento de documentos de biblioteca Tradu o Maria Luisa Cabral et al Lisboa Biblioteca Nacional 2004 Publica es T cnicas sobre P amp C 2 o VARLAM OFF Marie Therse KREM P Virginie Comp IFLA Principles for the care and handling of library material Paris IFLA PAC 1994 ATKINSON Ross W Sele o para preserva o uma abordagem material stica 2 ed Rio de Janeiro Projeto Conserva o Preventiva em Biblioteca e Arquivos 2001 Dispon vel em lt http w ww argsp org br cpba gt Acesso em 01 jun 2010 90 Barbosa Marilene Lobo Abreu Uma vis o da biblioteca como organiza o Dispon vel em lt http www irc embaixadaamericana org br download Marilene ppt gt Acesso em 13 ago 2010 BECK Ingrid Coord Planejamento e prioridades Tradu o de Elizabeth Larkin Nascimento Francisco de Castro Azevedo Rio de Janeiro Projeto Conserva o Preventiva em Bibliotecas e Arquivos Arquivo Nacional 1997
230. taliano usado a palavra rischio ou sin nimo azzardo que significa perigo CASTIEL 1999 p 40 O termo risco pode ser compreendido como a possibilidade de um evento com resultado adverso de um agravo de perda ou um acontecimento indesejado SOUZA 2006 p 195 O risco interfere no cotidiano do homem e pode ter proced ncia ignorada do seu conhecimento e vontade Nas atividades laborais o trabalhador poder se deparar com circunst ncias de risco surpreendentes consequentemente dever incrementar estrat gias referentes aos procedimentos corretos avalia o e vigil ncia constante das a es que minimizem os riscos Circunst ncias que envolvam aus ncia de riscos s o ilus rias visto que o risco zero inexistente SILVA ROVER 2004 p 67 O reconhecimento dos riscos feito pela analise dos agentes causadores do risco que s o definidos pela Portaria n 3214 de 08 de junho de 1978 146 Entende se por agente de risco qualquer componente de natureza f sica qu mica biol gica que comprometa a sa de do Homem dos animais do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos BRASIL 1995 Uma ferramenta importante na identifica o de circunst ncias que envolvem risco nas bibliotecas arquivos e museus a avalia o de risco definida como uma a o ou uma s rie de a es tomadas para reconhecer ou identificar e medir o risco ou probabilidade que alguma coisa aconte a devido ao perigo Na avalia o
231. taminar ambientes limpos ou contaminar o produto do trabalho pe a do acervo em restaura o ou preserva o Por este motivo recomenda se o uso de toucas ou gorros Estes podem ser confeccionados em tecido que permita a aera o dos cabelos e do couro cabeludo descart veis ou reutiliz veis quando confeccionados em algod o Os artelhos devem estar protegidos por cal ados fechados durante o trabalho em bibliotecas arquivos museus laborat rios de restaura o e preserva o assim como nos dep sitos de acervos O cal ado fechado evita acidentes que envolvem derramamento e salpicos de subst ncias de risco qu mico e biol gico al m do impacto com objetos pesados e perfurocortantes Ao mesmo tempo minimizam queimaduras choques calor frio eletricidade etc Os trabalhadores n o devem expor os artelhos O uso de sand lias ou sapatos de tecido proibido na rea de trabalho Em determinados ambientes sobre o sapato poder ser utilizado o pr p ou sapatilha descart vel Dentre os equipamentos usados em laborat rios de restaura o e preserva o se destacam os dispositivos denominados pipetadores que podem ser de borracha pera de borracha mec nicos autom ticos ou el tricos Estes evitam o risco de acidente por meio da ingest o de subst ncias contendo agentes de risco biol gico qu mico ou radioativo visto que a a o de pipetar com a boca um fator de risco integridade f sica e sa de do trabalhador
232. te o legal do patrim nio cultural brasileiro Cabe citar alguns trabalhos realizados de forma integrada pelo IPHAN e demais rg os de Prote o com o Minist rio P blico Federal MPF e os Minist rios P blicos MPs dos Estados Ouro Preto Cria o da 32 Promotoria especializada em direitos coletivos Petr polis Celebra o de 7 sete Termos de Ajustamento de Conduta TAC pela Procuradoria da Rep blica no Munic pio de Petr polis com a interveni ncia do IPHAN reverteu o quadro de desrespeito e abuso anteriormente existente Cabo Frio Realiza o de trabalho integrado IPHAN instituto Estadual do Patrim nio Cultural INEPAC M PF S o Pedro da Aldeia e M inist rio P blico do Estado do Rio de Janeiro M PER Promotoria de Cabo Frio evitando a repeti o dos danos causados pela Prefeitura Municipal de Cabo Frio nas reas tombadas pelo IPHAN e pelo INEPAC rg o fluminense de prote o de bens culturais O papel de fiscal da Lei exercido pelo M PF e pelos M Ps dos Estados fundamental para a promo o e a consequente celebra o de TACs e Acordos Judiciais Outra importante fun o do MPF e dos MPs dos Estados a edi o de Recomenda es Nelas podem ser consolidados os textos legais artigos da Constitui o Federal de 1988 leis decretos e portarias dando maior publicidade e divulga o a esses textos Muitas vezes de forma notadamente dissimulada propriet rios e p
233. to que as pol ticas p blicas afetas s atividades ministeriais na rea da cultura s o primordiais para implanta o e suporte estrutural com vistas real possibilidade do exerc cio do direito cultura Da porque se diz que esse um direito caro reconhecendo se a dificuldade pr tica do seu efetivo exerc cio 38 Formalmente a cultura entra na estrutura da Administra o Federal em 1953 O Minist rio da Educa o que tamb m comportava a Sa de transformado com a sa da da sa de e a entrada da cultura dando ao Minist rio a dupla atribui o de cuidar da educa o e da cultura Em 1985 cria se o Minist rio da Cultura desmembrando se a educa o da cultura pois segundo alguns autores considerou se que o MEC possu a estrutura insuficiente para cumprir simultaneamente as duas compet ncias O desmembramento do Minist rio da Educa o e Cultura n o significou evidentemente a supress o do car ter educacional da cultura nem o car ter cultural da educa o Nesse sentido os pa ses se organizam de v rias formas enquadrando administrativamente o trato da cultura de acordo com o car ter que mais destacam e privilegiam dessa atividade estatal No Canad por exemplo a cultura est afeta ao departamento da heran a cultural canadense The Department of Canadian Heritage desenhada pelo multiculturalismo e a forte presen a do povo abor gene A It lia com sua riqueza arquitet nica monumental tem o
234. tos pois poder o degradar alguns documentos como encaderna es alguns tipos de tinta fotografias etc Preferencialmente deve ser utilizado o aspirador de p em bom estado Evitar a forma o de po as d gua nos arredores do edif cio principalmente em casos de grandes jardins Organizar o mobili rio nas reas de dep sito de modo que o ar possa fluir entre as estantes e arm rios Se necess rio coloque ventiladores de grande pot ncia nestas reas al m de manter as portas internas abertas Evitar o armazenamento de cole es em reas midas e sem ventila o Seguir as seguintes orienta es para evitar efeitos da interma o sobre os acervos aberturas menores para O e L evitar aberturas para o S e dar prefer ncia s paredes voltadas para o N para o armazenamento de cole es especiais Indicar durante o transporte e empr stimo de cole es os par metros de T e UR mais pr ximos dos das reas de dep sito e exposi o a fim de evitar mudan as bruscas decorrentes da mudan a do clima que podem trazer consequ ncias dr sticas Promover a aclimata o de cole es que est o em dep sito climatizado antes de removerem nas para reas n o climatizadas Fazer isolamento t rmico dos telhados Seguir sempre que poss vel um par metro que possa ser mantido e que seja adequado para a maioria dos materiais que estejam armazenados numa determinada rea 3 1 4 Medidas pr ticas
235. tos e mobili rio ergon micos pausas durante a jornada de trabalho com a pr tica de exerc cios de alongamento Desta forma o trabalhador poder evitar as mol stias mais habituais associadas ao trabalho informatizado que s o tendinite tenossinovite S ndrome de Quervain S ndrome do T nel do Carpo O trabalhador ao sentir dor e desconforto dever procurar imediatamente o m dico do trabalho que o encaminhar para tratamento espec fico e solicitar uma avalia o da ergonomia do posto de trabalho Biosseguridade e seguran a Na atualidade a busca por solu es e alternativas eficazes ao problema da Biosseguridade e seguran a em Bibliotecas Arquivos e M useus imp e um conhecimento aprofundado dos m todos a es equipamentos e sobretudo das pol ticas p blicas j implantadas com xito A identifica o de iniciativas tanto nacionais quanto internacionais j avaliadas constitui se em estrat gia necess ria para a constru o de novas pol ticas institucionais de seguran a A Biosseguran a a seguran a f sica do trabalhador e a seguran a dos acervos s o itens fundamentais que devem iniciar o rol de prioridades dos administradores das bibliotecas arquivos e museus que mant m sob sua guarda acervos diferenciados O conhecimento das pr ticas procedimentos tecnologias e sistemas assinalados para estabelecer atividades de prote o em empresas dever o ser aplicados como padr o na seguran a destas institui
236. tra o ordenamento urbano e o patrim nio cultural da afirmar se a exist ncia do meio ambiente cultural como mencionado no in cio deste artigo ao se apontar a distin o entre a cultura da terra e a cultura do homem Constituem portanto crime pass vel da pena de reclus o de um a tr s anos e multa destruir inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei ato administrativo ou decis o judicial arquivo registro museu biblioteca pinacoteca instala o cient fica ou similar protegido por lei ato administrativo ou decis o judicial Tamb m configura crime pun vel com igual pena alterar o aspecto ou estrutura de edifica o ou local especialmente protegido por lei ato administrativo ou decis o judicial em raz o de seu valor paisag stico ecol gico tur stico art stico hist rico cultural religioso arqueol gico etnogr fico ou monumental sem autoriza o da autoridade competente ou em desacordo com a concedida 48 O C digo Penal cont m em seu art 165 a figura do crime de dano contra coisa de valor art stico arqueol gico ou hist rico e no art 184 o crime de viola o de direito autoral no cap tulo referente aos crimes contra a propriedade intelectual De notar que igualmente a Lei Rouanet prev o crime contra discrimina o de natureza pol tica que atente contra a liberdade de express o de atividade intelectual e art stica de consci ncia ou cren a no andamento dos projetos a
237. ttawa n 14 1 14 3 1984 PR VENIR les incendies dans les tablissements recevant du public Levallois Perret Direction de la S curit Civile 1995 RAISSON Alain Incendie et panique Paris M us es de France Mission s curit 1994 Pr venir un risque incendie en diminuer les cons quences Cahiers d tudes Study series Paris n 4 p 19 22 1997 197 RAISSON Alain Ed S curit incendie Paris Mus e du Louvre 1992 SCHRODER George Aide m moire pour la s curit dans les mus es Museum Security Survey Paris ICOM 1981 S CURIT contre l incendie dans les tablissements recevant du public ERP r glement du 23 mars 1965 Nouvelle d Paris Journal Officiel 1993 S CURIT contre l incendie textes g n raux commission de s curit tablissements de droit public v rifications r glementaires qualification du personnel permanent Paris Journaux Officiels 1997 S CURIT dans les mus es Cahiers d tudes Study series Paris n 4 p 31 1997 LA S CURIT du public et des objets In BARY Marie Odile TOBELEM Jean Michel Manuel de mus ographie petit guide l usage des responsables de mus es Paris S guier 1998 p 37 106 S CURIT incendie M us ofiches Paris M us es de France 1993 SECURITY museum practice London n 8 p 38 75 1998 LA SURVEILLANCE du mus e s curit et accueil Gen ve ICOM 1986 TILLOTSON Robert G Museu
238. tui o como um todo e para tal aos dirigentes n o devem medir esfor os nesse sentido Cada preju zo ao acervo traz implica es negativas para a institui o Danos irrecuper veis dep em contra a institui o e a qualidade de seus servi os prejudicando sua imagem O debate e a discuss o sobre a seguran a e a preserva o de acervos devem envolver estudos sobre os poss veis mecanismos para control lo e 30 promover o interc mbio de experi ncias entre as institui es visando o aprimoramento das atividades Refer ncias BELLOTTO Helo sa Liberalli Arquivos permanentes tratamento documental S o Paulo T A Queiroz 1991 BITTENCOURT Jos et al Examinando a pol tica de aquisi o do Museu Hist rico Nacional Anais do Museu Hist rico Nacional v 27 p 61 77 1995 BURKE Robert B M anual de seguran a b sica de museus Tradu o Sieni Maria Campos Rio de Janeiro Funda o Escola Nacional de Seguros Funda o Pr M em ria 1988 CAMARGO MORO Fernanda de Museus aquisi o documenta o Rio de Janeiro Livraria E a 1986 F RUM DE PATRIM NIO DOCUM ENTAL Grupo de trabalho de controle e circula o de acervo Documento final Rio de Janeiro 2006 Dispon vel em lt www aab org br download GT_acervo25jul pdf gt LEICESTER readers in museum studies Collections management London Routledge 1999 MANUAL de planificaci n y prevenci n de desastres em archivos y bibliotecas Ma
239. tulo a conceitua o de conserva o preventiva e restaura o ser baseada no documento do ICOM CC acima referido com algumas observa es necess rias para a sua melhor aplica o Quanto defini o do termo preserva o ser fundamentado no conceito utilizado pela IFLA International Federation of Library Association and Institutions na sua publica o International Preservation Issues Preserva o O conceito de Preserva o tem sido na maioria das vezes relacionado a uma a o global que vai permear todas as outras atividades necess rias ao combate da deteriora o f sica e qu mica dos acervos culturais e com isto retardar e prolongar a sua vida til conhecida tamb m como a o guarda chuva que se destina a salvaguardar e proporcionar a perman ncia aos diferentes suportes que cont m qualquer tipo de informa o Incluem todas as medidas de gerenciamento administrativo financeiro que visam o estabelecimento de pol ticas e planos de preserva o melhorar o local de guarda das cole es o aprimoramento do quadro de funcion rios e das t cnicas para combater a deteriora o dos suportes Conserva o Preventiva Conjunto de procedimentos que visam o tratamento do acervo como um todo Estes procedimentos devem ser mantidos constantemente ap s a realiza o de diagn sticos de situa o e de riscos que v o indicar as medidas que devem ser aplicadas para a prote o
240. u 18 juin 1997 Paris Proteg S curit 1997 196 LEROUX Serge Evolution des quipements techniques de s ret Cahiers d tudes Study series Paris n 4 p 7 9 1997 Profession ing nieur de la s curit dans les mus es Museum international Paris n 180 p 27 30 1993 Les r gles g n rales de s curit et les dangers encourus par les objets dans les mus es In BARY Marie Odile TOBELEM Jean Michel M anuel de mus ographie petit guide l usage des responsables de mus es Paris S guier 1998 p 49 57 La s curit dans les mus es l ments techniques Lettre de l OCIM Dijon n 7 p 25 27 1990 LISTON David Developing national and international standards for better cultural security Cahiers d tudes Study series Paris n 4 p 29 30 1997 LISTON David Ed Museum security and protection a handbook for cultural heritage institutions London Routledge for ICOM 1993 LUSH David M The maintenance and design of security systems In MILLS Edward D Building maintenance and preservation a guide for design and management 2nd ed London Butterworth Heinemann 1994 xi p 76 87 LES M TIERS de l accueil et de la surveillance Cultures Paris n 56 p 10 14 1997 MUSEUMS and galleries security manual London Museums and Galleries Security Group of Museums amp Galleries Commission 1998 LE PLAN d urgence en cas de sinistre Notes de l ICC O
241. ul 2010 19 iniciativa da International Organization for Standardization ISO para o desenvolvimento de normas capazes de regular a preserva o de longo prazo de dados originados por sat lites e miss es espaciais Por m o OAIS foi desenvolvido como um modelo gen rico aplic vel a qualquer contexto de preserva o digital Nessa dire o a norma descreve um enquadramento conceitual para um reposit rio digital gen rico aberto interoper vel e com garantias de confiabilidade SARAMAGO 2004 que se auto define como uma organiza o de pessoas e sistemas que aceitaram a responsabilidade de preservar a informa o e torn la dispon vel para uma comunidade alvo CCSDS 2002 p 1 11 tradu o nossa Em primeiro plano o OAIS define duas infraestruturas abstratas um modelo funcional e um modelo de informa o O modelo funcional compreendido como um conjunto de atividades que devem ser desempenhadas por um reposit rio OAIS seja ele digital ou n o a infraestrutura funcional especificada no documento inclui admiss o armazenamento gest o de dados planejamento da preserva o administra o e acesso O modelo de informa o define as informa es expressas por metadados necess rias para a preserva o de longo prazo e acesso aos objetos armazenados num sistema baseado no OAIS O modelo de informa o constitui uma conceitualiza o dos objetos de informa o incorporados armazenados e disseminados por
242. undados submersos encalhados e perdidos em guas sob jurisdi o nacional em terrenos marginais em decorr ncia de sinistro alijamento ou fortuna do mar Portaria n 230 de 17 12 2002 Estabelece os procedimentos para obten o das licen as ambientais em urg ncia ou n o referentes aprecia o e acompanhamento das pesquisas arqueol gicas no pa s 63 Portaria n 28 de 31 01 2003 Estabelece os procedimentos para a execu o de projetos de levantamento prospec o resgate e salvamento arqueol gico da faixa de deple o dos reservat rios de empreendimentos hidrel tricos de qualquer tamanho ou dimens o dentro do territ rio nacional sempre que for solicitada a renova o da licen a ambiental de opera o Acervos bibliogr ficos Decreto n 1 825 de 20 12 1907 Disp e sobre a remessa de obras impressas Biblioteca Nacional Instru o de 19 12 1930 Minist rio de Educa o e Sa de MES Lei n 5 471 de 09 07 1968 Disp e sobre a exporta o de livros antigos e conjuntos bibliogr ficos brasileiros Decreto n 65 347 de 13 10 1969 Regulamenta a Lei n 5 471 de 09007 1968 Acervos documentais Lei n 8 159 de 08 01 1991 Disp e sobre a pol tica nacional de arquivos p blicos e privados e d outras provid ncias Lei n 8 394 de 30 12 1991 Disp e sobre a preserva o organiza o e prote o dos acervos documentais privados dos presidentes da Rep blica e d outras
243. undados como material did tico O arcabou o arquitet nico Os edif cios que abrigam cole es s o objeto de v rios estudos normas e manuais para a sua constru o adapta o e reformas Estes trabalhos v m buscando assegurar que a constru o e a manuten o sejam consistentes e robustas visando melhor preserva o das cole es consenso na maior parte das publica es que as edifica es que abrigam cole es necessitam aten o diferenciada em fun o das in meras especificidades que o projetista n o pode desconhecer nem mesmo subestimar Neste sentido comentaremos a seguir as principais recomenda es em rela o localiza o do edif cio ao sistema estrutural s instala es prediais aos sistemas de seguran a bem como ilumina o aos revestimentos e ao mobili rio Ostrabalhos que versam sobre edif cios que abrigam cole es destacam o papel fundamental na sobreviv ncia das cole es bem como no sucesso do empreendimento desempenhado pela sua correta localiza o Deste modo a escolha do s tio ideal deve evitar zonas de riscos naturais inunda es terremotos desabamento explos es infesta es bem como de zonas vulner veis pr ximas do mar rios e lagoas ou sujeitas a inunda es como reas pantanosas ou terrenos onde o n vel do len ol fre tico seja muito baixo Regi es com ventos salinos e com res duos arenosos bem como polui o decorrente de atividades ind
244. urais Decreto Lei n 25 de 30 11 1937 Organiza a prote o do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional Ver especialmente os artigos 26 a 28 Portaria n 262 de 14 08 1992 Regulamenta a sa da de objetos culturais do pa s Decreto Lei n 3 365 de 21 07 1941 Disp e sobre desapropria es por utilidade p blica Ver o artigo 52 K par grafo 1 Lei 4 845 de 19 11 1965 Pro be a sa da para o exterior de obras de arte e of cios produzidos no pa s at o fim do per odo mon rquico Lei n 5 471 de 09 07 1968 Disp e sobre a exporta o de livros antigos e conjuntos bibliogr ficos brasileiros Decreto n 65 347 de 13 10 1969 Regulamenta a Lei n 5 471 de 09 07 1968 Carta de Paris UNESCO de 14 11 1970 Texto da XVI Confer ncia da UNESCO sobre bens culturais Decreto Legislativo n 71 de 29 11 1972 Aprova o texto da conven o sobre as medidas a serem adotadas para proibir e impedir a importa o exporta o e transfer ncia de propriedades il citas dos bens culturais aprovada pela XVI Confer ncia da UNESCO realizada em 14 11 1970 Carta de Paris Decreto n 72 312 de 31 05 1973 Atende ao disposto no art 21 da Carta de Paris que regulamenta sua entrada em vigor no Brasil em 08 05 1973 62 Conven o UNIDROI Instituto Internacional para a Unifica o do Direito Privado Roma de 24 06 1995 e Decreto n 3 166 de 14009 1999 Promulga a Conven
245. urar estancamentos bom prever fita adesiva resistente gua Onde O plano estabelecido deve prever um lugar retirado para dispor as obras de arte evacuadas Este lugar dever obedecer s seguintes condi es N o ser muito distante Estar ao abrigo das intemp ries Ser seguro e f cil de ser vigiado Levando se em considera o o tamanho da reserva t cnica o n mero e o tamanho das obras de arte a solu o ideal seria fazer um acordo de ajuda m tua com um museu situado nas proximidades Defini o As reservas t cnicas dos museus s o lugares particulares n o acess veis ao p blico exce o das reservas t cnicas ditas visit veis onde os pesquisadores podem trabalhar Nas reservas se encontram as obras que n o s o expostas seja por falta de espa o por falta de interesse aguardando restaura o ou uma nova produ o museogr fica 187 Os riscos de degrada o involunt ria s o de dois tipos cada um t o perigoso quanto o outro para a salvaguarda do patrim nio O fogo ou inc ndio A gua ou inunda o Tipo de acervo A maioria dos museus guarda nas suas reservas t cnicas tipos de acervos diferentes tais como Quadros Tape arias Mobili rios Esculturas Desenhos Fotografias Objetos de arte diversos Em fun o do tipo de acervo a concep o da prote o contra o inc ndio e as inunda es ser diferente Algumas obras n o temem ou
246. ustriais tamb m devem s o inadequadas Especial cuidado deve se tomar para garantir que o solo seja est vel e capaz de suportar a carga do edif cio sem problemas de funda es e admitir expans es Os edif cios que abrigam cole es s o equipamentos carregados de valor simb lico e social por contribu rem na forma o e consolida o dos valores cidad os Na defini o da localiza o este aspecto deve ser corretamente 31 Ver BECK I org Recomenda es para constru o de arquivos Rio de Janeiro Arquivo Nacional 1999 BRITISH STANDARD INSTITUTE Recommendations for the storage and exhibition BS 5454 Londres BSI 1977 LAFONTAINE R Normes relatives au milieu pour les mus es et les d p ts d archives canadiens In 1 C C BULLETIN TECHNIQUE N 5 s I Institut Canadien de Conservation 1981 DUCHEIN M Les batiments d archives construction et quipements Paris Archives Nationales 1985 130 avaliado pois muitas vezes n o se pode atender somente aos par metros t cnicos Quanto ao sistema estrutural a especificidade consiste n o s na sobrecarga projetada que varia de 800kg m2 para estanteria fixa em arquivos podendo chegar a 2 000kg m2 para reas de armazenamento compacto dependendo do tipo de acervos como o caso de fitas e microfilmes TRINKLEY 1997 p 27 mastamb m no dimensionamento dos v os e na flexibilidade para expans o O edif cio deve funcionar como barreira entre o ambiente e
247. va o do acervo cinematogr fico bem assim de outras obras de reprodu o videofonogr fica de car ter cultural edi o de obras relativas s ci ncias humanas s letras e s artes realiza o de exposi es festivais de arte espet culos de artes c nicas de m sica e de folclore cobertura de despesas com transporte e seguro de objetos de valor cultural destinados a exposi es p blicas no pa s e no exterior realiza o de exposi es festivais de arte e espet culos de artes c nicas ou cong neres preserva o e difus o do patrim nio art stico cultural e hist rico mediante a constru o forma o organiza o manuten o amplia o e equipamento de museus bibliotecas arquivos e outras organiza es culturais bem como de suas cole es e acervos a conserva o e restaura o de pr dios monumentos logradouros s tios e demais espa os inclusive naturais tombados pelos Poderes P blicos a restaura o de obras de artes e bens m veis e im veis de reconhecido valor cultural a prote o do folclore do artesanato e das tradi es populares nacionais Projetos espec ficos da rea audiovisual cinematogr fica de exibi o distribui o e infra estrutura t cnica apresentados por empresa brasileira de capital nacional poder o ser credenciados pelos Minist rios da Fazenda e da Cultura para frui o dos incentivos fiscais da Lei n 8 685 de 1993 a Lei do Audiovisual 7 Falar de bem cu
248. vas de l tex vinil ou de outro material compat vel durante a manipula o de subst ncias qu micas como as corrosivas irritantes t xicas ou subst ncias que tenham alto poder de penetra o na pele uma pr tica de seguran a que n o deve ser negligenciada nos laborat rios de conserva o e preserva o As luvas s o barreiras prim rias que protegem tamb m contra microrganismos ou outro agente biol gico Quando se trabalha com a 35 Norma Regulamentadora n 6 NR6 Equipamento de Prote o Individual EPI Dispon vel em lt http www mte gov br legislacao normas_regulamentadoras nr_06 pdf gt Acesso em 20 nov 2009 150 subst ncia Nitrosamina devem se utilizar luvas de l tex em conjunto com a de vinil M uitos trabalhadores s o al rgicos ao l tex ou ao talco das luvas devendo utilizar luvas resistentes de material sint tico com ou sem talco Luvas de cota de a o s o usadas para manejo de materiais resistentes como por exemplo objetos de vidro e metal Luvas de algod o s o usadas para manipula o do acervo em geral e devem ser lavadas sempre que poss vel uma vez que podem ser fonte de contamina o cruzada Como diretrizes de Biosseguran a n o se deve usar luvas fora da rea de trabalho n o se deve abrir portas ou atender telefone nunca reutilizar luvas descart veis e descart las de forma segura SILVA 2007c p 168 Os culos de seguran a protegem os olhos do trabalhador de borrifos salpi
249. vis vel e invis vel natural ou artificial convertida em calor A faixa toler vel de radia o ultravioleta situa se entre 60 a 80pw e por isso recomend vel a utiliza o de filtros UV em registros superiores a 75pw A radia o solar fonte de luz natural tem a maior propor o de radia o ultravioleta se comparada s outras fontes de luz artificial O n vel recomendado para trabalho e consulta de 500lux m Todo o sistema de ilumina o deve ser projetado de acordo com as recomenda es 131 para efici ncia energ tica bem como deve ser considerado o seu impacto no controle dos n veis de temperatura A prote o f sica e a seguran a patrimonial v m sendo objetos de estudos espec ficos que pontuam como principais aspectos a influ ncia das edifica es vizinhas o controle de per metros do terreno e de acesso as solu es paisag sticas os sistemas de seguran a com alarmes detectores de presen a e circuitos de filmagem Portais magn ticos nos acessos circuito interno de TV com c meras bem posicionadas alarmes e sensores s o medidas indispens veis nestes espa os por m n o substituem um staff de seguran a que deve sempre estar presente O projeto de sistemas de combate a inc ndio e p nico deve estar em conson ncia com as normas estabelecidas pela legisla o vigente no entanto para garantia da seguran a em fun o da especificidade da cole o o projeto n o deve apenas obedecer
250. vos estejam presentes e onde os pesquisadores conservadores restauradores de bens culturais bibliotec rios arquivistas e outros atuem dever o ser respeitados os seguintes princ pios n o comer beber mascar chiclete colocar qualquer objeto na boca l pis caneta ou clipes n o aplicar cosm ticos etc Sempre lavar as m os e principalmente lav las ap s o uso de luvas Uso indispens vel de roupa protetora sapatos fechados touca quando necess rio e luvas durante o trabalho com o acervo Manter higiene pessoal Como cuidado especial nunca tocar os olhos a boca e rosto uma vez que as m os s o ve culos de contamina es Quanto higiene ambiental alguns cuidados devem ser seguidos como por exemplo evitar varrer 0 piso para minimizar a dispers o de part culas de poeira n o jogar gua visto que esta poder elevar a umidade ambiental causando problemas respirat rios e danificando o acervo n o encerrar a rea de trabalho uma vez que a cera uma subst ncia qu mica que libera part culas que podem causar dano a sa de do trabalhador e ao acervo ou causar acidente por tornar o piso escorregadio Recomenda se o uso de aspiradores de p ou aspiradores de p com filtro absoluto para part culas muito finas como por exemplo no trabalho que envolve argila Pode se usar um esfreg o ligeiramente mido e em seguida um esfreg o seco alternadamente tantas vezes quanto for necess rio Os trabalhadores apoiados pela legisla
251. xterno e interno deste modo as coberturas os fechamentos e os v os devem responder s necessidades de impermeabiliza o isolamento t rmico e invas o Todas as instala es prediais devem observar rigorosamente as normas t cnicas As redes el tricas devem ter suprimento de emerg ncia e as redes hidrossanit rias devem estar bem afastadas das reas de guarda Todas as instala es prediais devem observar rigorosamente as normas t cnicas As redes el tricas devem ter suprimento de emerg ncia e as redes hidrossanit rias devem estar bem afastadas das reas de guarda O controle da ilumina o outro fator importante para a preserva o e os dispositivos utilizados devem controlar os efeitos t rmicos provocados pela radia o vis vel e radia o infravermelha e reduzir os efeitos fotoqu micos da radia o ultravioleta N veis de 55 lux s o recomendados para materiais mais sens veis e 165 lux para materiais menos sens veis Nas reas de armazenagem deve ser considerada como crit rio de projeto a redu o do tempo de exposi o e da intensidade da fonte luminosa uma vez que o dano causado pela ilumina o cumulativo e o efeito fotoquimico resulta do produto da lumin ncia pelo tempo total de exposi o do objeto que n o deve exceder a 200 000 horas lux por ano E ainda a manuten o de baixos n veis de ilumina o artificial contribui tamb m para o controle da temperatura j que toda radia o absorvida
252. zando por assim dizer a coexist ncia dos direitos individuais Para a corrente publicista o poder de pol cia segundo Hely Lopes M eirelles a faculdade discricion ria reconhecida administra o p blica de 68 restringir e condicionar o uso e o gozo dos e direitos individuais Desse modo o poder em apre o ao inv s de constituir meio de defesa dos direitos individuais apresenta se como um sistema de frenagem e de limita o aos mesmos direitos Para os primeiros o Estado meramente policial existe a fim de garantir os sacrossantos direitos do indiv duo para os segundos o estado pode e deve interferir na ordem social restringindo destarte os citados direitos individuais com o escopo de promover o bem estar social Verifica se pelo exposto que os individualistas acentuam ser a finalidade do poder de pol cia a salvaguarda dos direitos individuais enquanto os publicistas atribuem lhe como fim ltimo a promo o do bem estar social De nossa parte adotamos o conceito exposto pelo jurista e pol tico portugu s Marcelo Caetano segundo o qual o poder de pol cia consiste no conjunto de limita es eventualmente coativas das atividades individuais impostas pela administra o a fim de prevenir os danos sociais que desta atividade possam resultar 69 70 Anexo III Fun o social da propriedade A funcionaliza o dos institutos e institui es vem se constituindo em can
253. zas e incertezas do conhecimento e da vis o do mundo Um dos aspectos da vida que o faz refletir e no qual encontra realiza o plena est no trabalho di rio Este quando satisfat rio produz sentido vida O ambiente laboral no qual o homem permanece a maior parte do tempo deve proporcionar condi es ideais para seu bem estar f sico mental e social sendo condi o b sica para o indiv duo ser avaliado como saud vel Quando o ambiente laboral e o objeto de sua pr tica representam risco se pensar em minimiz lo ou suprimi lo atrav s de uma abordagem na qual a multidisciplinaridade dos campos envolvidos repercutir em a es de sa de e seguran a para estes atores COSTA 2000 p 1 O ambiente de trabalho seguro e saud vel em bibliotecas arquivos e museus condi o indispens vel para estimular o desenvolvimento biopsicossocial adequado aos trabalhadores Este tipo de ambiente produz condi es que geram economia de recursos f sicos financeiros e tecnol gicos assim como satisfa o do trabalhador e visibilidade positiva por parte dos usu rios Os estabelecimentos que s o abertos ao p blico e que prestam servi o sociedade objetivando informa o conhecimento e educa o devem considerar que os objetos a reunidos do mesmo modo ostrabalhadores que os mant m conservam analisam e guardam estar o expostos s mais diversas formas e condi es de contato com agentes de risco O planejamento dos ambiente

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