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revista 36

1. Necessidade de Expans o das Vias Figura 3 Efeito C clico entre a Infra estrutura de Transporte e Uso do Solo Durante este processo de desen volvimento urbano na maioria das cidades brasileiras n o hou ve uma defini o clara ou plano diretor que con duzisse o crescimento populacio nal urbano e vi rio no sentido das voca es ditadas pelas ca racter sticas f sicas geogr ficas e econ micas lo cais e atendesse aos reais interesses da comuni dade ou ainda nos casos onde existiram estes documentos de planejamento muitas vezes a sua n o implementa o deveu se a falta de vontade pol tica ou escassez de recursos para o provimen to da infra estrutura necess ria em localiza o e no momento adequado Desta forma os problemas urbanos e de transportes foram tratados como uma rea o imediatista para determi nada situa o que por vezes j se encontrava em estado de grande dete riora o Esta caracter stica reativa e imediatista n o se configurava em curto prazo num problema maior por m influenciou e at mesmo determinou o surgimento de problemas bem maiores num horizonte de longo prazo Con tudo com o passar dos anos apagou se na me m ria a imagem daqueles que foram os respons veis pelos erros no passado deixando apenas os imensos problemas que se n o se transformaram em insol veis certamente se tornaram de eleva dos custos financeiros econ micos e at
2. Neste sentido por se constituir o setor de transportes em segmento essencial de suporte ao crescimento da economia nacional dever se apresentar medidas e a es que possam servir de balizamento aos trabalhos de planejamento dimensio namento e localiza o da infra estrutura vi ria de forma coordenada com os demais modais facilitando as condi es de aces sibilidade e mobilidade dos cidad os e de cargas sem prejudicar a expans o urbana ordenada a qualidade da vida das pessoas e do meio ambiente e contribuindo para o pro cesso de desenvolvimento econ mico e social do Brasil Diretriz B sica No 0q Reconhecer a Intera o entre a Infra estrutura Vi ria e Urbana Muitos estudos t m sido elaborados para tentar expressar e entender a natureza e o relaciomnamento inerente ao efeito c clico da inframestrutura vi ria sobre a forma e a expans o urbana e vice versa Estes estudos reconhecem as liga es existen tes entreestes dois fatores essenciais ao desen volvimento das cidades Entretanto n o h d vida que as atividades humanas se constitueml em ltima inst ncia na for a que impulsiona a rela o entre ainfra estrutura vi ria e a forma e expans o urbana variando de uma cidade para outra de acordo com suas caracter sticas econ micas sociais geogr ficas e f sicasn DiretrizB sica N 02 Implementar Vi s o Abranmgente do Planejamento Vi rio
3. 3 At onde risco e polui o n o s o associ veis O problema ambiental po tencialmente ge r vel pela usina nucleo el trica desde o seu comissionamento o lixo nu clear e o seu descomis sionamento como avali los em termos sociais e econ mi cos 4 Como encarar o custo de sua opera o Deve ou n o incluir os custos dos riscos e da disposi o atual e futura dos rejeitos nucleares S o indaga es que flutuam na mente das pessoas esclarecidas e que t m d vidas sobre a onipot encia do Homem por maior que seja a sua virilidade cient fica Em hidrologia existe um conceito b sico a maior enchente est por ocorrer Nem por isso se deixa de calcular o ris co da mesma ocorrer em cada caso admitindo um tempo de recorr ncia de 50 100 500 ou 1 000 anos por exemplo O mesmo ocorre com as usinas nucleoel tricas cujos risco s o enfren tados de duas maneiras buscar minimiz los ao m ximo em termos t cnicos e estabelecer pla nos para no caso de ocorrer algum acidente poder control lo e restringir ao m nimo os seus efeitos Na verdade o caso cl ssico em que o risco se transforma instantaneamente em im pacto ambiental de dimens es imprevis veis Recentemente os incidentes que marcaram a resist ncia p blica AO TRANSPORTE DE LIXO AT MI CO PARA Gorleben na Alema nha levaram a televis o alem a entrevis tar es pecialistas em usinas nucleoel tricas Segundo os mesmos n o ser
4. Shumpeter procurou demonstrar teoricamente o crescimento econ mico atrav s da incorpora o de novas tecnologias ao processo produtivo A ofer ta de novos produtos ou a introdu o de processos mais eficazes provocam altera o no mercado Esse fato respons vel pela monopoliza o mesmo que tempor ria do mercado de certo produto Considerando que as na es mais desenvol vidas possuem melhores condi es de desenvol vimento cien t fico e tecnol gico bem como as restri es tecnol gicas comerciais ecol gicas pol ticas e outras que essas na es imp em s menos favorecidas a competi o sadia e tica torna se imposs vel Os mercados passam a ten der cada vez mais como consegii ncia da compe ti o imperfeita para favorecer aos detentores de grande capital e tecnologia Guimar es 1993 Dessa forma a falsa competi o que se trans forma em monopoliza o ainda que aparente mente legitimada pela te rica competi o passa a reger o mercado mundial Essa competi o falsamente legitimada e imperfeita passa a prevalecer quanto mais as na es detentoras de poder restrinjam a difus o de conhecimentos de novas tecnologias principalmente atrav s de organismos internacionais formais ou informais de controle O que n o deve jamais ser esquecido que o progresso fundamental ao desenvolvimento e bem estar do homem Entretanto o progresso n o deve ser entendido de mod
5. apresenta o seguin te trecho A desnacionaliza o industrial progres siva tende a minar a soberania dos pa ses So berania econ mica n o significa autarquia ou isolamento em mat ria de investimento produ o desenvolvimento tecnol gico e merc ado in ternacional O que relevante entretanto a autoconfia n a e o auto direcionamento da capacidade industrial como resposta s neces sidades e prioridades dos pa ses Soberania eco n mica signifi ca portanto o controle nacional das decis es b sicas que afetam a economia Na aus ncia de um quadro institucional poderoso para explicitamente controlar o poder das corpora es transnacionais o enfra quecimento das empresas privadas nacionais independen tes devido ao aumento da presen a dessas cor pora es estrangeiras amea a a soberania eco n mica dos pa ses Onde essas transnacionais t m penetrado e estendido o seu controle sobre a maior parte da produ o o poder de decis o que afeta a conduta das firmas fica transferido do capital nacional para o capital estrangeiro A lideran a dos neg cios e da ind stria como um todo passa a provir de fora trazendo com isso a possibilidade de que as decis es chave sejam mais relacionadas com a din mica mun dial das opera es das corpora es transnacionais do que com as necessidades do mercado local Essa depend ncia das decis es levada ao extremo pelo tipo de relacionamen to entre
6. e pa ses corpo Essa proje o anal tica parece n o s radical pela sua coloca o em termos absolutos mas essencial mente especulativa ao tornar por base premissas que englobam sem distin es pa ses de potenci al econ mico e proje o internacional distintos O virtualismo econ mico cres ceria inexor vel e supostamente como resultado das transforma es das atividades econ micas com realoca o das atividades industriais em favor dos servi os terci rios nas economias desen volvidas de pleno emprego O Estado virtual adota a produ o transnacional como variante estabilidade do seu consumo dom stico de suas limita es de fatores econ micos mat rias pri mas energia e custos em favor do processo de terceiriza o al m de suas fron teiras Nos pa ses desenvolvidos a produ o industrial lo cal ainda tem predomin ncia no contexto dos seus novos esquemas transnacionais in clusive em favor suas pol ticas preferenciais de empre go nas empre sas matrizes A no o do estado virtual prescinde de dis ponibilidade de recursos naturais e energ ticos de extens o territorial ou poder militar A m o de obra barata n o ser mais fator b sico na in dustrializa o pelos m todos de produ o de tra balho intensivo At as normas de produ o de capital intensivo perderiam terre no para as ino va es tecnol gicas Conjecturas essas que le vantam d vi
7. o proble mas da chuva cida e o buraco na camada de oz nio s o exemplos de mat rias transfronteiri as induzidas tecnologicamente que n o podem frequentemente ser resolvidas por uma a o na cional As atividades da avia o civil sejam as operadas por companhias a reas regulares ou n o requerem uma regula o global de modo a possibilitar o exerc cio da atividade a rea com controle e seguran a Explora o de linhas a reas tamb m requer alguma forma de regula o global Ademais a difus o de tecnologias e co nhecimento tecnol gico cria novos n veis de interconec o entre sociedades e comunidades Tamb m transforma a natureza das sociedades impulsiona as num rumo similar por m por ca minhos diferentes ainda que paralelos da modernidade De fato o processo da inova o tecnol gica aparentemente se conduz como uma for a quase aut noma fora do controle das auto ridades e das institui es sociais O mal uso da tecnologia pode levar e isto j come a a ocorrer a uma sociedade ideologica mente utilitarista onde a produtividade sem fi nalidade perseguida Esse tipo de sociedade tende a aumentar as desigualdades sociais e leva os detentores do poder a desviarem se de sua real responsabilidade para com a popula o Nessa sociedade os benef cios s o dispensados aos que servem ao poder institu do A tecnologia como instrumento importante sen o fundamental Globaliza o possibili
8. 1996 Os meios de comunica o de massa s o par te integrante do sistema de controle pol tico e social global Os n veis de explora o desigualda de e pobreza aumentam e por essa raz o formam um p blico cr tico sobre o qual a m dia atua convertendo o em massa passiva O imperialismo n o pode ser compreendido apenas como um sistema econ mico militar de contro le e explora o A domina o cultural uma dimens o b sica de qualquer sistema de explora o global cont nua O processo de Globaliza o da cultura complementa se com a de sintegra o das organiza es institui es e es truturas que ofere am ou se oponham s mudan as em curso O processo tamb m tem induzido formas de fragmenta o das na es de modo a consolidar a divis o que propicie o controle Formas pol ticas de est mulo motivam o rom pimento com os valores universais e convertem a maior parte de seus adeptos em partid rios das lutas individuais formando um cen rio de individua lismo exacerbado onde n o h lugar para a solidariedade O individualis mo repre senta um desligamento do homem em rela o terra e s institui es O sentimento de solidari edade renegado uma falsa liberta o A ind stria da cultura que inclui a publicida de as rela es p blicas a cultura da meca do cinema norte americano e seus filmes onde pre dominam a viol ncia a desinfor ma o ou a in forma o direcionada a u
9. N As probabilidades incondicionais probabili dades ponderadas para cada evento isto a m dia das probabilidades atribuidas pelos peri tos ponderadas pela auto avalia o calculada por Per j L PAL JAM N d i l PUL O L A i 1 onde P j a probabilidade incondicional Ai j a auto avalia o de cada perito para o evento em quest o Pi j a probabilidade de ocor r ncia do evento ej FASE 4 obtida a lista de eventos e de suas respectivas probabilidades incondicionais m di as a equipe confecciona a Matriz de Impactos Cruzados a qual ser enviada ao corpo de pe ritos para o seu preenchimento Nesta fase em geral surge o problema de inconsist ncia da matriz O n mero de cen rios poss veis forma dos por N eventos 2N Este n mero grande por exemplo para N 10 ter se ia 210 1024 cen rios diferentes e por limita es de capacidade e avalia o de probabilidades adota se o valor N 10 FASE 5 da an lise da rela o de cen rios poder ser observado que o cen rio de ocorr n cia mais prov vel n o ser necessariamente aque le que se apresenta como o mais favor vel aos nossos interesses A ocorr ncia ou n o de deter minados eventos poder ser inconveniente E se sobre esses eventos houver alguma possibili dade de controle isto se poss vel no pre sente alguma a oque possa modificar a sua probabilidade de ocorr ncia num sentido que
10. Rio 1984 Geopol tica e Teoria de Fronteiras Bibliex Rio 1990 Ricardo Cassiano A Marcha para o Oeste 2a Edi o 1942 Spykman Nicholas estados Unidos frente al Mondo Fundo de Cultura Econ mica M xico tradu o 1960 Tambs Lewis Geopolitics of the Amazon Monografia 1995 Travassos Mario Proje o Continental do Brasil Brasiliana la Edi o 1913 Toynbee Arnold Study of History 5 volumes Londres 1950 Vianna Oliveira problemas da Pol tica Objetiva Cia Editora Nacional Rio 1930 OS CONCEITOS DE CLAUSEWITZ APLICADOS AOS ESTUDOS ESTRAT GICOS DO MUNDO CONTEMPOR NEO J lio S rgio Dolce da Silva Os pensadores pertencem a seu tempo mesmo quando o ultrapassam Raymond Aron Introdu o A obra de Clausewitz foi escrita ao longo de mais de uma d cada no in cio do s culo XIX e s foi publicada em 1832 um ano ap s sua mor te por intercess o de amigos junto com Marie von Clausewitz sua vi va No entender de Clausewitz seus escritos deveriam sofrer modi fica es antes de serem publicados pois segun do suas pr prias declara es s se encontrava satisfeito com primeiro cap tulo do volume I Por isso mesmo segundo seus cr ticos sua obra deve ser lida com a devida reserva e seus conceitos analisados com o intuito de extrair o que neles existe de fundamental Muitas de suas id ias s o amb guas e
11. ent o o evento envolvido precisa ocorrer Se um evento n o ocorre ent o um evento totalmente envolvi do n o pode ocorrer O tratamento de eventos dependentes faz uso das probabili dades condicionais e da an lise dos impactos cruzados Os eventos independentes e os totalmente envolvidos s o relativa mente mais f ceis de serem tratados e podem n o necessitar da an li se de impactos cruzados Entretanto even tos de import ncia na realidade s o raramente desacoplados ou totalmen te envolvidos As probabilidades dos eventos ei e ej s o re lacionadas pela eq 1 onde P i j a probabilidade condicior Na an lise de impactos cruzados considera se dois tipos de modos de conex o para eventos impactantes eventos que aumentam a probabili dade e eventos que inibem a probabilidade Se a probabilidade do evento i ocorrendo condicio nada ao conhecimento de que o evento j tem ocorrido ou ocorrer maior que a probabilida de do evento i dizemos que o evento e est au j mentando o evento e isto i P ili gt P i Se a probabilidade do evento i ocorrendo con dicionada ao conheci mento de que o evento j tem ocorrido ou ocorrer menor que a proba bilidade do evento i ocorrendo dizemos que o evento e est inibindo o evento e isto j i P ij lt P i Finalmente se a probabilidade do evento e ocorrendo independente da ocorr ncia ou n o ocorr ncia do evento e dizemos que o evento
12. gra es geradoras da urbaniza o desenfreada e problem tica de nossos dias Parte dos trabalhos anal ticos t m demons trado um mal estar com a situa o de assimetria crescente que o atual sistema ocidental vem apre sentando enfoca as transforma es ocorridas no processo de produ o capitalista e a perda de representatividade social do proces so pol tico democr tico Uma das caracter sticas mais marcantes do capitalismo de nossos dias o crescimento rela tivo do financeiro sobre o produtivo da moeda sobre o produto isto a import ncia do capital em si desvinculado de qualquer bem material que possa ou deva representar O capital finan ceiro busca sua reprodu o pura e simples a maior taxa de lucro no menor prazo poss vel quaisquer que sejam os meios ou as conseqii n cias de tal objetivo dentro do sistema A vertente financeira do capitalismo movi menta imensas somas de dinheiro virtual num jogo predominantemente especulativo que en volve a arbitragem em bolsas de valores e mer cados de derivativos em seguros de tudo e qual quer coisa e em apostas contra moedas nacio nais num comportamento que se aproxima de um imenso jogo Com as facilidades criadas pelo not vel avan o da computa o da inform tica e das comunica es o cassino funciona vinte e quatro horas por dia em tempo real Hoje poss vel fazer opera es de arbitra gem em prazos extrema mente curtos quase si mult n
13. iniciada a constru o de novas usinas no pa s e as que existem ser o descomissionadas at o ano 2025 inclusive as mais modernas Ainda segundo afirmaram o mesmo fen meno ocorrer na Inglaterra at o ano 2031 As Usinas T rmicas a G s Existe entusiasmo em certos c rculos econ micos com a instala o de usinas termo el tri cas movidas a g s natural Em termos ambientais uma solu o recomend vel e o investimento inicial menos significativo do que em outro tipo de usina termo ou hidroel trica Tamb m a recupera o do capital investido mais r pida estando programada a instala o de 4 3 MW at o ano de 1999 Cumpre ponderar se o uso do GN para gerar energia el trica uma solu o nobre Os estudos da PETROBR S para a utili za o de GN d o prioridade s seguintes finali dades siderurgia celulose qu mica t xtil ce r mica alimentos bebida metalurgia dos n o ferrosos vidros etc O mesmo estudo de outra parte recomenda n o utiliz lo quando se tratar de gera o de energia Ali s como s o necess rios 4 milh es de m por dia para gerar 1 000 MW todo o g s impor tado da Bol via na 1 etapa 8 milh es de m daria para instalar usinas el tricas com 2 000 MW de pot ncia total Caso se utilizasse toda a disponibilidade de GN do Brasil mais a 1 etapa de importa o da Bol via o potencial seria de 7 500 MW sem disponibilidade do mesmo para qualquer outra
14. ltimas duas d cadas o que tem possibilitado uma revolu o em diversas reas da atividade humana O surgimento de novas tecnologias tem levado a mudan as que afetam a quase toda a estrutura industrial As telecomunica es o transporte e outros t m sofrido significativas transforma es A atua o das empresas trans nacionais no sentido de expandir seus neg cios tem sido uma constante A depend ncia por consegii ncia das na es menos desenvolvidas tem crescido continuadamente enquanto tais empresas au mentam seu poder Essa mudan a inicialmente conhecida como transnacionaliza o tem impli ca es nas reas do desenvolvimento econ mi co e tecnol gico Entretanto sofre grande influ ncia a Express o Pol tica As rela es de poder entre os Estados toma forma diferente O poder e o controle que essas empre sas det m fruto da utiliza o de t cnicas modernas de tratamen to da informa o utiliza o de redes de compu tadores de abrang ncia mundial e esquemas de efi ci ncia hol stica o que representa efic cia transnacional econ mica social cultural pol tica e militar Um estudo da realidade eco n mica brasilei ra num per odo favo r vel de 1962 a 1970 fei to para o Comit do Senado norte americano sob a presid ncia do Senador Frank Church que le vantou as a es das corpora es transnacionais no Brasil e no M xico analisado em De Esta do Servil a Na o Soberana
15. o A interioriza o pol tica foi feita as fron teiras nacionais che garam ao seu lugar por obra dos bandeirantes Ficou faltando levar a frontei ra econ mica Quase quatro s culos de projetos esfor os inauditos e programas inacabados e continua mos com a nossa grande massa continental inaproveitada em termos de progresso e poder Assim o Brasil vertebrado onde pode prospe rar a ind stria a agricultura a pecu ria a mine ra o a servi o de uma popula o dispondo de meios de circula o normais n o abrange ain da a Ter a parte do territ rio Dois ter os conti nuam semivirgens em termos de ocupa o e pro gresso material atendidos por uma rede prec ria de transportes carente de telecomunica es privados de energia el trica Para n o remontarmos a projetos hist ricos interrompidos pela falta de vontade pol tica de lev los avante vamos lembrar apenas as tr s ltimas iniciativas maiores do poder p blico visando a estimular o desenvol vimento de nos sas regi es mais interorizadas Foram 1 a Constitui o de 1946 criando a obrigatoriedade do governo federal de aplicar durante vinte anos quantia n o inferior a 3 da renda tribut ria na valoriza o da Amaz nia 2 a implanta o da Zona Franca de Manaus Presidente Castello Branco 1966 criando no epicentro da Amaz nia Ocidental um p lo co mercial e industrial irradiador de progresso eco n mico e social s reas
16. o do poder decis rio centraliza do no qual a tecnologia fator preponderante a soci edade industrial n o eliminou os conflitos de classe nem entre o capital e o trabalho Na verdade diversi ficou se a natureza e a for a dos conflitos dissimula dos na suposta divis o do poder decis rio e pode se dizer que a tecnologia fator principal frente ao qual capital e trabalho como antagonismos sociais t m uma nova cara desemprego e tecnologia pobreza e concentra o da riqueza Mais uma vez se instala a perplexidade inibidora causada pelo medo ao novo reconhe cido como amea a ao velho gerador de resis t ncias s mudan as Isto porque novo e velho n o s o percebidos como as duas faces de uma mesma moeda Nessa trama complex ssima de intera es de for as liberadas ou contidas vemos ressurgir contra o Estado burocr tico centralizado con sequente do industrialismo a vis o de um Esta do universal como meio de controle das circuns t ncias que se tornaram intoler veis exis t ncia humana pela expans o do pr prio industrialismo com a maximiza o do lucro O entendimento da crise atual que coloca o Estado Nacional Soberano no centro s pode ser alcan ado ao se conseguir estabelecer o nexo causal entre Poder e Ideologia Ideologia e Cul tura Ideologia e T cnica Poder e Pragmatismo Neste final de s culo o mundo parece ter en trado num per odo de profundas e desordenadas mudan as As t
17. tados s o iguais independentemente de seu grau de desenvolvimento tamanho e poder Princ pio que ali s teve em Rui Barbosa seu grande paladino e foi adotado pelas Cartas das Na es Unidas e da OEA As pr prias Na es Unidas exemplificaram a diferen a de igualdade jur di ca e pol tica ao criarem o Conselho de Seguran a com a concentra o do poder pol tico sob o arb trio de cinco membros A partir de 1950 o princ pio da soberania ili mitada foi sujeito a decis es de consenso com a necessidade de solu es r pidas e radicais em quest es de seguran a global coletiva limita es ao ac mulo de armas nucleares e universaliza o dos direitos huma nos Essa re alidade presente n o foi contudo levada a ter mo por medidas coercitivas nos fora mundiais como as Na es Unidas e ag ncias multi nacio nais Suas resolu es s o sujeitas ratifica o de poderes legislativos nacionais que muitas vezes se arrastam por longo tempo mas termi nam sempre por encontrar solu es nacionais O Tratado de N o Prolifera o Nuclear foi imposi o do clube at mico e em sua dispo si o limitativa envolucrou prop sitos b licos e pesquisas para fins pac ficos As san es ao regime apartheid sul africano estenderam se ao com rcio finan as esportes e atividades cul turais Sua aplica o criteriosa pagou os divi dendos da democratiza o racial ainda hoje um tanto tumul tuada Tampouc
18. to c clico entre a infra estrutura vi ria e o uso do solo bem como as intera es e os reflexos de lon go prazo da rede vi ria na consolida o da estru tura urbana O terceiro cap tulo enfoca o explosi vo crescimento populacional das cidades brasi leiras e as elevadas taxas de migra o do campo para a cidade ocorridas nas ltimas d cadas mos trando tamb m a crescente dete riora o da ma lha rodovi ria nacional atrav s de uma compara o com a situa o da infra estrutura vi ria no contexto internacional No quarto cap tulo s o propostas estrat gias e a es espec ficas de for ma a enca minhar solu es que permitam a am Allemander Jesus Pereira Filho plia o da malha vi ria nacional sem comprome ter o desenvolvimento urbano ordenado com base na melhor coordena o e compreens o do plane jamento de transporte e urbano No ltimo cap tulo algumas conclus es sintetizam as id ias apre sentadas para o planejamento harm nico da infra estrutura de transportes e do desenvol vimento urbano no S culo XXI 1 Introdu o 1 1 Conceitua o O desenvolvimento urbano tem sido histori camente suportado pela exist ncia de uma infra estrutura de transporte projetada para melhorar a acessibilidade e a mobilidade nas cidades Uma vis o da evolu o das cidades indica que os assentamentosurbanos t m quase sempre segui do o curso de rios ferrovias e rodovias tendo o seu processo de desenvo
19. Estado diferenciada no que diz respeito ao al cance e dom nio no qual ela exercitada Al cance significa o n vel de bices a o do Esta do enquanto dom nio as reas de atividade do Estado ou cen rio pol tico em que os bices atu am A quest o da autonomia importante por que nos permite distinguir a diferen a entre au tonomia e soberania Ambos os conceitos s o importantes no relacionamento entre Globaliza o e Estado Um dos limites que a Globaliza o procura impor o tamanho do Estado Prop e o Estado M nimo O Estado Nacional existe em fun o da Na o e a ela deve reportar se e atender suas necessidades e aspira es Tem que estar capa citado a cumprir seus objetivos de buscar e man ter os Objetivos Nacionais Permanentes O Es tado M nimo sem poder sem estatura tende a transformar se em Estado opressor a servi o de outro Estado de setores privilegiados da respec tiva na o ou ainda de ideologias nocivas se guran a e ao bem estar do homem O Estado n o deve ser m nimo nem m ximo O Estado deve ser o adequado a cada na o em fun o de seu porte de suas responsabilidades de suas neces sidades e do momento hist rico A Globaliza o traz as seguintes e principais consegii ncias restringe o quadro de op es pos s veis atua o do Estado na pol tica externa e dom stica permite ao Estado hegem nico ter maior autonomia que os Estados perif ricos perm
20. Vertente Pol tica A id ia mais vigorosa dos nossos tempos o Nacionalismo O Nacionalismo ainda que fato evidente n o foi previsto pelos pensadores dos s culos XVIII e XIX No pref cio que escreveu para Le Nacionalisme Fran ais 1871 1914 Raoul Girardet assim definiu o nacionalismo O desejo de conservar a independ ncia de man ter ntegra a soberania e de afirmar a grandeza do Estado Na o id ia de nacionalismo jun tam se os conceitos de sociedade de Na o e de Estado Esses tr s conceitos se refor am mutua mente se o Estado legitimado por sua origem nacional e pela fun o que desempenha para dar condi es Na o de buscar e garantir os seus Objetivos Nacionais Permanentes O progresso da Na o realizado atrav s de suas Institui es que junto com o Homem e Terra no sentido de territ rio base geogr fica formam o que a Escola Superior de Guerra conceitua como os Fundamentos do Poder Na cional A cria o das Institui es depende de um corpo pol tico Com a forma o de um corpo pol tico no seio de uma Na o surge o Estado Nacional diferente da antiga no o de Estado O Estado Nacional perfeito formado por ape nas uma Na o em sua base geogr fica onde impera uma rela o biun voca entre a Na o e o Estado O Estado de uma s Na o Um a ima gem do outro Existem Estados que possuem duas ou mais na es em sua base geogr fica Isso uma f
21. agr cola pastoril para urbano residencial comercial afetando assim o n me ro de viagens nas vias de acesso Southworth e Owens 1993 indicaram que a evolu o e a forma urbana em particular nos limites das reas urbanas e rural n o tem sido bem discutida Eles mencionam que direcionados pelo aumento da mobilidade expans o econ mica equilibrada ampla oferta de terra relativamente barata e cont nua degrada o das reas centrais das cidades os migrantes rurais a burguesia e a aristocracia vieram a ocupar novas reas loteamentos afastados destes centros expandin do de forma inacredit vel os limites das reas ur banas durante o S culo XX Tal fen meno de suburbaniza o e metropoliza o das cidades tamb m atingiu as cidades brasileiras e teve suas ra zes no crescente assentamento de contingentes populacionais consti tu dos basicamente de fluxos migrat rios do campo para a cidade o que trouxe constantes expans es nas periferias dos centros urbanos e que se consumou com o suporte da acelera o na extens o da infra estrutura vi ria Assim em res posta a qualquer melhoria no acesso vi rio ocor riam sucessivos loteamentos que se aproveitavam das reas adjacentes ou pr ximas ao novo eixo rodovi rio Aumento do Valor da Terra Melhoria da Acessibilidade Mudan a do Uso do Solo Constru o Expans o da Infra estrutura de Transportes Incremento no N mero de Viagens
22. bal Diplomata Ex Embaixador na Hungria e nos Pa ses Baixo O PLANEJAMENTO DA INFRA ESTRUTURA DE TRANSPOR TE E O DESENVOLVIMENTO URBANO DAS CIDADES BRASI LEIRAS NO S CULO XXI Resumo Informativo O Planejamento da Infra estrutura de Transpor tee o desenvolvimento Urbano das Cidades Bra sileiras no S culo XXI Rio de Janeiro Escola Superior de Guerra 1997 26 p ginas TE 97 DALMOB tema L6 A presente monografia procura trazer uma con tribui o para o planejamento da infra estrutura de transporte visando o desenvolvimento urbano ordenado das cidades brasilei ras em particular aquelas de porte m dio O esc po deste trabalho restringiu se a infra estrutura rodovi ria por se constituir no modal respons vel por quase 95 dos passageiros e 60 das cargas transportadas no Pa s al m de ter grande influ ncia nas deci s es locacio nais de atividades p blicas e priva das O cap tulo inicial ressalta o relaciona mento entre a infra estrutura de transporte e o desenvol vimento das cidades focalizando a import ncia do modo rodovi rio na forma e expans o das re as urbanas As condi es do planejamento vi rio e urbano no Brasil s o descritas permitindo a com preens o da quest o proposta e o objetivo desta monografia O segundo cap tulo apresenta um breve hist rico da evolu o tecnol gica dos ve culos e o processo de planejamento de trans por te utilizado internacionalmente enfatizando o efei
23. bastando para tanto do padr o da construtivo e potencial econ mico do empreendimento al m das caracter sti cas sociais e financeiras do investimento a ser re alizado O estudo e planejamento de transportes tem seguido uma tend ncia no sentido de aplicar uma estrutura racional com suporte na documenta o obtida contendo o invent rio da rea e perspecti va hist rica envolvendo o problema em quest o A literatura especializada em Pesquisa Operacio nal Economia Engenharia de Transportes Pla nejamento Urbano e Regional apresentam in me ros m to dos e processos para a an lise e solu o de problemas em transportes por m quase todos se baseiam primariamente na avalia o quantita tiva da evolu o da demanda a partir de dados e informa es de cres cimento populacional e ca racter sticas s cio econ micas da regi o A quantifica o da demanda principalmen te no tocante a infra estrutura de transporte tem grande aplica o nas quest es dos sistemas f si cos e operacionais de uma cidade ou de uma re gi o Nas reas urbanas o provimento e funcio namento da infra estrutura de transporte fator determinante nas atividades humanas e no uso do solo As pol ticas e regulamenta es federais e estaduais s o implementadas a n vel municipal que durante o desenvolvimento em particular no setor de transporte e de uso do solo necessitam ser ajustadas aos interesses voca es e aspira es de cada c
24. com outras culturas e centros de poder A em presa multinacional oferece uma imensa ajuda para consecu o desse objetivo O seu crescen te arsenal de opera es no exterior trabalha por n s durante as vinte e quatro horas do dia A sua a o osm tica transmite e instila n o ape nas m todos de opera o mundial t cnicas ban c rias e de comer cializa o americanas mas nossos sistemas e conceitos jur dicos nossas fi losofias pol ticas nossos sistemas de comuni ca o e id ias sobre mobilidade bem como o grau de humanidade e artes que peculiar nossa civiliza o Barnet 1974 As empresas transnacionais comp em o poder nacional norte americano e s o consideradas como patrim nio nacional segundo o estudo Barnertt amp M ller ao estudarem a atua o das empresas transnacionais conclu ram que A em presa global a mais poderosa organiza o huma na jamais concebida para colonizar o fu turo Vasculhando todo o planeta em busca de oportunidades trans ferindo recursos de ind s tria a ind stria e de pa s a pa s con servando simples sua finalidade suprema a maximiza o mundial do lucro ela se trans formou numa institui o de excepcional poder Barnet 1974 Os interesses das transnacionais tornam se particularmente graves quando a privatiza o das empresas que impulsionam o desenvolvi mento decidida por sentimentos ideol gicos Sklair ao estudar o desenvol v
25. de que isto aqui apenas uma focaliza o do seu ponto vamos dizer mais f r til exercerem como se sabe grande papel na fase revolucion ria de implanta o do estado li beral Foi principalmente atrav s do esp rito de grandes revolucion rios da poca impregna dos de rousseanismo como Robespierre e outros e foi sobretudo nas primeiras Constitui es do per odo revolucion rio que se sentiu mais dire tamente a influ ncia do seu pensamento Mas este n cleo f rtil que o seu pensamento trazia consci ncia pol tica da poca per durou em to das as suas manifesta es em toda a fase pos terior da constru o do estado liberal Ao seu lado uma outra influ ncia modeladora do esta do liberal mas que naquela primeira fase n o parecia t o profunda foi a influ ncia de Montesquieu Montesquieu partiu de uma id ia bastante diferente da de Rousseau mas quando vemos o seu pensamento com o recuo dos tem pos sentimos o v nculo de parentesco profundo que existia entre os dois pensadores e verifica mos o quanto eles eram pensadores de uma mes ma poca e o quanto davam resposta aos mes mos desafios sociais Montesquieu pode se di zer que o seu primeiro ensaio foi o estudo das Causas da decad ncia da civiliza o romana E logo depois disso o Esp rito das Leis que foi o livro definitivo e como contrato social se encontra na fase da forma o da Doutrina pol tica moderna O Esp rito d
26. no panorama geopol tico do in cio do s culo XXI 4 3 Imperialismo Cultural A grande a o imperial deste s culo a globaliza o Ela procura e de certa forma con segue envolver todas as na es do globo As na es centrais apoiadas por uma m quina mi litar jamais vista procuram manter o status quo de modo a inibir o desenvolvimento das na es perif ri cas e manter seus atuais n veis de bem estar Para tal chegam a preconizar que o oci dente encerrou sua trajet ria tendo chegado ao fim da hist ria como disse Francis Fukuyana O imperialismo n o acabou N o virou uma p gina da hist ria n o passado por causa da descoloniza o o fim dos imp rios cl ssicos O imperialismo tomou nova forma A esse respei to cabe lembrar as palavras do Embaixador Adolpho Justo Bezerra de Menezes O ociden te teima obstinada e orgulhosamente em consi derar se o eleito o castel o rico poderoso cheio de armas de conhecimentos t cnicos que en xerga no resto do mundo o seu feudo no resto da humanidade o seu vassalo No pref cio segunda edi o de seu livro Ap s o Imperialismo Michael Barrat Brown Said 1995 afirma que o imperialismo ainda inquestionavelmente uma for a poderos ssima nas rela es econ mi cas pol ticas e militares por meio das quais as na es menos desen volvidas economicamente est o subordinadas s mais desenvolvidas economi camente
27. o dos la os de depen d ncia pol tica O colonialismo intelectual como condicio namento cultural que pauta condutas tende a fazer as coisas de maneira que conv m ao poder hegem nico e n o da que seria conveniente a cada uma das na es perif ricas Como principal instrumento de colonialismo tem se a ideologia No processo de coloniza o intelectual a ideologia imposta pela na o dominante como elemento de coa o Atua tal qual uma for a que mant m em rbita seu sat lite As na es que integram tal sistema que es t o em rea de influ ncia tendem a aceitar a dis ciplina ideol gica e a sofrer com suas nefastas consegii ncias dentre elas se inclui a interven o e perda de parte da soberania Essa situa o nos mostra que no quadro globalizador controlado e conduzido pelas na es centrais induz a um quadro de divis o do mundo que n o envolve as na es que n o re conhece fronteiras que envolve t o somente in div duos a divis o entre ricos e pobres A faci lidade oferecida pelos meios de comunica o possibilita a homoge neiza o de conhecimen tos padroni zando formas de comportamento Internacionaliza o das id ias mercados e movimentos como diz Petras uma das gran des ilus es de nosso tempo Modernidade Globali za o s o termos em moda para inibir qualquer forma de solidariedade ou valores so ciais Formas culturais que conduzem despolitiza o e
28. o que caracterizou a evolu o hist rica do Estado na Inglaterra foi este sentido de balanceamento que permitiu que se fossem rea lizando conquistas que se fossem incorporando liberdades sem haver mesmo necessidade da for mula o de um pensamento pol tico de conjun to que fundasse e que constitu sse um estado liberal Por outro lado havia uma grande expe ri ncia na antig idade que ganhou muita atuali dade pol tica no momento do surto Capitalista moderno Esta experi ncia que vinha sendo revitalizada no esp rito moderno desde o fim da Idade M dia foi a da Rep blica Romana por que a estrutura da Rep blica Romana se adapta ra muito melhor a um tipo de sociedade n o do minada por uma aristocracia munida de privil gios do que todas aquelas outras institui es que se desenvolveram durante a Idade M dia e que perduraram ao longo das grandes Monarquias ocidentais De modo que aquelas sugest es al gumas recolhidas nas experi ncias da antigiii dade outras recolhidas nas experi ncias de um Estado moderno como era a Inglaterra estavam por assim dizer disposi o do novo tipo de rela es econ micas e sociais que surgia com o advento do Capitalismo e da Revolu o indus trial Sobre este material irradiando com uma concep o doutrin ria que indicava e concreti zava imediatamente novos rumos fizeram se sentir outras influ ncias influ ncias estas em que n s j podemos caracterizar clara mente D
29. ocorre a primeira grande a o do M 19 com a invas o do Museu Bol var em Bogot 1975 A Col mbia reata com Cuba e a elei o do novo liberal Julio Cesar Turbay Ayala provo ca outra grande a o do M 19 com a invas o da Embaixada da Rep blica Dominicana por 60 dias A crise externa ficava por conta da Nicar gua que passava a reivindicar as ilhas caribenha de Provid ncia e San Andr s em poder da Co l mbia Eleito em 1982 o conservador Belisario Bettancur o M 19 recusa a anistia enquanto o assassinato do Ministro da Justi a Rodrigo Lara Pinilla da in cio a guerra conta os traficantes de drogas 1984 Assassinatos deporta es de traficantes para os Estados Unidos ofensivas de movimentos guerrilhei ros entre os quais o ELN Ex rcito de Liberta o Nacional e a FARC For as Arma das Revolucion rias da Col mbia den ncias do M 19 de liga es do Cartel de Medellin com militares levam a Col mbia instabilidade com o Presidente Cesar Gav ria Trujillo decretando o Estado de Emerg ncia por 90 dias 1992 No governo de Gav ria o super traficante Pablo Escobar se entrega e preso numa pris o cinco estrelas por ele pr prio constru da en quanto novas ondas de viol ncia se sucediam A guerrilha a ordem p blica em grande parte da zona rural levando alguns governos de Depar tamentos a negociarem abertamente com a Coordenadoria Guerrilheira Simon Bol var Por sua vez os traficantes
30. ou agravando recess es econ micas A problem tica caracteriza se dessa maneira no fato de a transfer ncia internacional de tecno logia lato senso ser mais e mais dependente daqueles novos processo que levam ao aumento da produ tividade e s o monop lio das cor pora es transnacionais O regime internacional de prote o assegu rado pela OMC s marcas e patentes embora por prazo limitado garante s corpora es transnacionais vantagens de concor r ncia no com rcio mundial Principalmente quando se sabe que os mecanismos de coopera o bila teral e multilateral de transfer ncia tecnol gica t m apresentado resul tados med ocres at agora O virtualismo sugere nessa linha de racio c nio conluio impl cito entre as empresas multitranscionais e seus governos para a solu o nos pa ses industrializados dos seus pro blemas de satura o de mercados de consumo regress o demogr fica e ac mulo de capitais de investimento em ind strias de crescente capacida de ociosa A divis o global entre pa ses cabe a e corpo n o aduz muito teoria cl ssica e v lida de coexist ncia das economias Norte Sul Exceto talvez pela conota o pol tica de atribuir globaliza o coniv ncia gover namental com pro p sitos de fazer perdurar uma ordem econ mica n o apenas acusada de injus ta mas considerada prejudicial expans o e re parti o em termos equ nimes da riqueza glo
31. pol tica a esteriliza o feminina tem sido efi caz O n mero de mulheres brasileiras em ida de f rtil que s o submetidas esteriliza o au menta assustadora mente Na regi o Amaz ni ca o ndice de mulheres esterelizadas aterrorizante Este fato por suas dimens es alar mantes preocupa alguns setores da sociedade e estabelece desdobramentos estrat gi cos para o futuro do pa s Dentro da tica malthusiana a Nova Ordem Mundial usa de recursos de toda ordem para impedir que o Brasil alcance seus Objetivos Nacionais atingindo duramente todas as Expres s es do Poder Nacional No Brasil em particular a estrat gia das na es centrais em favor da limita o da sobera nia nacional clara e vem sendo fortalecida a partir da posi o hegem nica dos Estados Uni dos Os alvos incontestes s o a remo o das bar reiras de acesso ao mercado importante para a coloca o dos produtos industrializados que garan tem emprego em suas na es de origem e a libera o do acesso s fontes brasileiras de materiais necess rios manuten o dos pa dr es de vida atuais ou das necessidades futuras das na es afluentes energia gua pot vel mat ri as primas biodiversidade etc Dentro desse con texto f cil compreender a necessidade de fragiliza o do Estado brasileiro o incentivo a movimentos separatistas a preocupa o com a preserva o da Amaz nia de seu potencial aq fero mineral
32. ria ao desen volvimento O Desenvolvimento retirado da pauta das preocupa es e discuss es Em nome da modernidade o governo motiva a importa o indiscriminada mente Os recursos financeiros s o dirigidos para setores secund rios para o sistema financeiro e n o para o setor produtivo a pol tica neoliberal de desestrutura o e desmantelamento do setor produtivo tudo em benef cio das na es promotoras da Globaliza o 5 3 A Interfer ncia Pol tico Cultural A Globaliza o a internacionali za o ou o processo que caminha no sentido de aumentar o cintur o de riqueza e poder em torno das na es mais industrializadas e consequente mente con denar morte as na es perif ricas tem na cul tura seu grande campo de atua o O principal problema da interfer ncia cultu ral quando ela tende a restringir ou limitar a independ ncia nacional mediante o condiciona mento intelectual de classe dirigente e da parte da popula o de melhor n vel de escolaridade como acontece no Brasil Muitos s o os cida d os brasileiros que podemos classificar de co lonizados intelectual mente Tais indiv duos ali enam se de sua condi o de nacional manifes tam vontade de que sua na o seja outra ou que se incorpore na o dominante Da decorre o compor tamento no sentido de cada vez mais absorver a cultura dominante em detrimento da cultura nacional O colonialismo intelectual leva consolida
33. sica da forma e expans o urbana Apesar de se constituir numa vis o simplificada de uma quest o complexa nos parece que ressal tando esta intera o quase sempre esquecida ou minimizada dentro do din mico processo de de senvolvimento das cidades poder se estabele cer bases verdadeiras para a elabora o dos tra balhos de planejamento das cidades brasileiras no S culo XXI O desafio para os planejadores urbanos e da infra estrutura vi ria no pr ximo s culo ser considerar ambos aspectos no processo de pla nejamento e estabelecer as bases para entender em cada cidade com suas caracter sticas sociais econ mi cas f sicas geogr ficas e ambientais espec ficas o inter relacionamento entre acessi bilidade e densidade para tra ar planos que se jam orientados no sentido das grandes metas e objetivos daquela comunidade revendo os re gularmente visando a melhoria da qualidade de vida de seus cidad os Os trabalhos de planejamento dever o se fun damentar em dados constantemente atualizados obtidos tanto de forma tradicional como atrav s de novas formas eletr nicas de coleta de infor ma es Neste particu lar merece destaque a im port ncia das imagens produzidas por sat lites para o estudo da expans o da ocupa o do solo e padr o das constru es e da evolu o da infra estrutura vi ria bem como quantifica o do vo lume de tr fego efetuado por m quinas de filma gem e outros equipament
34. tino eis que n o pagam os que para c expor tam nem Confins nem PIS nem CPMF nem ISS cumulativo Pagam uma vez apenas enquan 66 499 to os produtos brasileiros pagam n vezes Nada obstante as dificuldades o primeiro passo para a universaliza o do estado Que deve ser M nimo e Universal Defendi a id ia de Estado Universal como inexor vel no Tercei ro Mil nio em meu livro O Estado de Direito e o Direito do estado em 1977 pois a universaliza o dos conhecimentos e a globaliza o dos interesses econ micos estavam a exigir um tratamento s poss vel para a corre o das desigualdades em um Estado Univer sal A universaliza o do Estado em n vel de poderes decis rios seria compat vel com a au tonomia dos Estados locais aceitando se a Fe dera o Universal de pa ses e eliminando se a Federa o de cada pa s que cria um poder inter medi rio que muitas vezes se torna pesado e in til No Brasil o poder local poderia ser apenas o federal em n vel de normas gerais e condu o de assuntos nacionais e o poder municipal com descentraliza o administrativa real pois este o nico capaz de atender ao cidad o que nele mora A estrutura intermedi ria dos Estados que apenas encarece o custo pol tico do pa s ab solutamente prescind vel pelo menos no Brasil A forma o dos espa os plurinacionais o primeiro caminho para esta tentativa da
35. tricas poderia ser atendida pelas mes mas na medida em que houvesse a op o pol ti ca por esta solu o Cumpre portanto oferecer in forma es e se poss vel novos argumentos capazes de situar corretamente o aproveitamento dos potenciais h dricos da Amaz nia dentro de um contexto de apro veitamento racional e integrado do re curso renov vel de gua que por ser renov vel n o deixa de ser finito Com rela o s usinas hidrel tricas como primeiro par metro do impacto ambiental das mesmas foi definido um ndice A P que re presenta a raz o entre a rea inundada A e a pot ncia instalada P Este ndice traduz obvi amente o sacrif cio de rea inundada pelo bene f cio unit rio de pot ncia instalada ou seja quan to maior o ndice maior a rea a ser inundada por unidade de pot ncia Para compara o est o listadas a seguir al gumas das principais usinas hidrel tricas das regi es Sudeste e Centro Oeste e o ndice re sultante Principais Usinas Hidrel tricas da Regi o Sudeste e Centro Oeste fimo ram w 1216 1450 Como exemplo de usinas amaz nicas foram analisadas as hidrel tricas estudadas no rio Tocantins onde a Usina de Tucuru j se encon tra em opera o Cumpre observar que a Usina de Barra do peixe no rio Araguaia apresenta um ndice A P excepcionalmente elevado EXEMPLOS DE USINAS NA REGI O AMAZ NICA REGI O P
36. vel em que as tens es desigualdades e injusti as da socie dade colonizadora se elaboravam na cul tura imperial a base da autoridade imperial foi a atitude mental do colono Sua aceita o da subordina o fosse num sentido positivo de comungar interesses com o Estado de ori gem fosse pela incapacidade de cancelar outra alternativa deu durabilidade ao imp rio Said 1995 A mentalidade colonialista ilustrada pelas palavras de Jules Harmand ardoroso defensor do colonialismo franc s que em 1910 concluiu necess rio pois aceitar como princ pio e ponto de partida o fato de que existe uma hie rarquia de ra as e civiliza es e que n s per tencemos ra a e civiliza o superior reconhe cendo ainda que a superioridade confere direi tos mas em contrapartida imp e obriga es estritas A legitima o b sica da conquista de povos nativos a convic o de nossa superiori dade n o simplesmente nossa superiori dade mec nica econ mica e militar mas nossa supe rioridade moral Nossa dignidade se baseia nes sa qualidade e ela funda nosso direito de dirigir o resto da humanidade O poder material ape nas um meio para esse fim Said 1995 Nesse final de s culo o processo colonial di fere do praticado nos s culos passados Aquilo que denominado de rela o Norte Sul com fortes tend ncias a alguns tipos de conflito o ressurgimento das antigas divis es entr
37. 1990 3 379 400 31414 0 93 3 466 720 22 460 0 65 6 486 120 53 874 0 79 1995 5 050 690 46 506 0 92 5 108 470 53 995 1 06 10 159 160 100 501 0 99 1996 5 247 677 47 747 0 91 5 399 652 56 733 1 05 10 647 329 104 480 0 98 Estimativa Fonte DECEX FMI Elab AEB Discrimina o EXPORTA O B sicos Produtos Industrializados Semi manufaturados Manufaturados Opera es Especiais TOTAIS em US milh es FOB IMPORTA O Mat Primas Bens Interm Bens de Consumo Comb E Lubrificantes Bens de Capital TOTAIS em US milh es FOB SALDO em US milh es FOB Fonte SECEX 1990 100 27 84 70 41 16 26 54 15 1 75 31414 100 32 92 12 9 26 95 27 23 20661 10753 ANEXO 2 TABELA 7 BRASIL Composi o Percentual do Com rcio Exterior 90 96 1991 27 63 70 99 14 84 56 16 36 47 12 51 24 11 26 91 21041 10579 1992 100 24 65 74 07 14 41 59 66 35862 100 36 12 10 86 25 04 27 98 20554 15308 1993 24 27 74 92 14 11 60 82 0 81 38597 12 51 16 07 26 98 25480 13117 1994 100 25 39 73 15 15 83 57 32 146 43545 100 41 03 16 12 13 17 29 68 32974 10571 1995 23 59 74 64 19 67 54 97 46506 100 44 92 21 89 10 47 22 72 49858 3352 1996 100 25 52 72 76 17 49 55 27 1 72
38. 2 397 1 826 2 582 2 587 2 807 PR a a a a Pe E E E cemon o o f o tm Fonte Indicadores Nacionais de C amp T MCT CNPgq As ag ncias federais de financiamento ci ncia e tecnologia como a FINEP e o CNPq t m sido muito limitadas em sua capacidade de prover recursos para jetos de pesquisa A maior parte dos recursos do CNPq tem sido canaliprozada para o custeio de bolsas enquan to que a FINEP se especializa na concess o de empr stimos para projetos tecnol gicos do se tor privado O FNDCT foi gradualmente reduzi do privando muitas institui es de pesquisa dos recursos financeiros necess rios Os recursos or ament rios totais do Pa s em C amp T entre 1981 e 1990 estiveram compreendi dos entre 0 59 e 0 80 do PIB demonstrando que o prin cipal objetivo da pol tica cient fico tecnol gica a partir da segunda metade da d cada de oitenta de elevar o gasto total do Brasil nesta rea para um patamar m nimo de 2 do PIB nunca este ve pr ximo de ser alcan ado A meta de 1 5 do PIB em 1999 no atual Governo poss vel em se considerando a evolu o dos investimen tos do Governo ver Tabela 3 e os est mulos iniciativa privada Vale lembrar que os pa ses desenvolvidos aplicam cerca de 2 do PIB em atividades de C amp T com participa o do setor privado em alguns casos superior a 40 A Tabela 4 mostra o investimento em P amp D relati vamente ao PIB para alguns pa ses seleciona
39. 47747 100 18 24 11 68 23 84 53285 5538 ANEXO3 TABHA 8 BRASIL Taxas M dias Anais de Cresinento do Cin ri o Exterior Trabalho do Centro de Estudos Estrat gicos FIM DA HIST RIA OU NOVA UTOPIA Boa parte das an lises sobre a atual situa o mundial pelo menos a direcionada para os pa ses perif ricos insiste numa prega o determin stica numa inevitabilidade tendencial em que a organiza o pol ticas econ mica e social do mundo estaria definitivamente esta belecida e que ter amos alcan ado o t rmino do caminho O fim da hist ria Esta ret rica in corpora id ias como a da supremacia do modelo capitalista liberal fundamen tado na liberdade do mercado para alavancar o crescimento e sa tisfazer as necessidades humanas a da inevitabilidade e conveni ncia para os mesmos prop sitos da mundiali za o e a de que o esta do n o tem mais um papel a cumprir no cami nho do desenvolvimento Para os pa ses menos desen volvidos chama dos de perif ricos na concep o de sistemas eco n micos mundiais desenvolvidos por Wallerstein importa questionar a validade e ade qua o do atual modelo muitas vezes chamado neoliberal e as alternativas dispo n veis ao cres cimento dependente O neoliberalismo com sua nfase no poder do mercado e sua cr tica ao estado teve suas ra zes numa poca em que uma profunda crise econ mica e social deu origem ao intervenci
40. Cosa e Am rico Vesp cio percorreram a Pen n sula de Guaira enquanto o cerco era fechado por Rodrigo de Bastides aportando em 1501 na foz do Madalena e Vasco Nu es de Balboa em 1513 atravessando o Panam descobria o Pac fico Transformara se o espa o colombiano na cabe a de ponte para os conquis tadores da Am rica do Sul Implantado o Vice Reinado da Nova Grana da iria se desenvolver estrategicamente posicionado entre o Atl ntico e Pac fico A em Bogot a 20 de julho de 1810 Simon Bol var se rebelava contra a metr pole mas a causa emancipadora s teria o seu desfecho na Batalha de Boiac 77 de agosto de 1819 quan do as tropas comandadas por Bol var e Santander derrotam o ex rcito realista de Barrero Em 17 de dezembro de 1819 0 Congresso de Angostura se decidia pela cria o da Gran Co I mbia integrando o Vice Reinado de Nova Gra nada a Audi ncia de Quito e a Capitania Geral da Venezuela Ao imp r o nome Col mbia pro curava Bol var reparar o mal hist rico que por erro do cart grafo alem o Waldseemuller cunha ra se para o continente o top nimo Am rica Mas o fen meno da disjun o geopol tica foi bem mais forte e assim em 29 de fevereiro de 1832 se desfazia a Gran Col mbia resultando dela tr s pa ses Venezuela Equador e Nova Granada Caberia a Constitui o de 8 de maio de 1863 dar Nova Granada o nome de Estados Unidos de Col mbia substitu do em 5 de agos to de 188
41. DA ASSOCIA O DO RIO DE JANEIRO AOS EX COMBATENTES NO DIA DA VITORIA 7 Benedito Onofre Bezerra Leonel O RESGATE ENERG TICO DA AMAZ NIA 15 Jaime Rotstein A GLOBALIZA O SOBERANIA E PODER NACIONAL 25 Francisco de Assis Grieco O PLANEJAMENTO DA INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTE E O DESENVOL VIMENTO URBANO DAS CIDADES BRASILEIRAS NO S CULO XXI 33 Allemander Jesus Pereira Filho PROSPECTIVA SIMULA O E JOGOS FERRAMENTAS PARA PREVER ANALISAR E CONSTRUIR O FUTURO 59 Gilberto Alves da Silva A CAPACITA O TECNOL GICA DO PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO E OS NOVOS NICHOS DE MERCADO 77 Centro de Estudos Estrat gicos da ESG FIM DA HIST RIA OU NOVA UTOPIA 101 Marcos Oliveira A IMPLANTA O DO MINIST RIO DA DEFESA 107 Silvio Potengy GLOBALIZA O IDEOLOGIA E PRAGMATISMO 115 Jorge Calvario dos Santos COL MBIA DESTINO GEOPOL TICO 165 Therezinha de Castro PERSPECTIVAS DO ESTADO FUTURO 171 Ives Gandra da Silva Martins EST MULOS GEOPOL TICOS DA CONTINENTALIDADE BRASILEIRA 179 Carlos de Meira Mattos OS CONCEITOS DE CLAUSEWITZ APLICADOS AOS ESTUDOS ESTRAT GICOS DO MUNDO CONTEPOR NEO 185 J lio S rgio Dolce da Silva PRESID NCIA DA REP BLICA ESTADO MAIOR DAS FOR AS ARMADAS ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA 195 Monografias 1997 MEM RIA AS DOUTRINAS POL TICAS E O ESTADO MODERNO 205 Francisco Clementino San Thiago Dantas Testemunhos HOMENAGEM DA ASSOCIA O COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO AOS EX COMB
42. Desejam que sua na o fosse outra ou que sua na o se incorpore na o co lonizadora Da decorre seu comportamento no sentido de cada vez mais absorver a cultura do minante em detrimento da cultura nacional O perigo para a na o se expressa no campo pol tico econ mico por m se explica melhor na rea cultural Vejamos o exemplo da m sica Os jovens majoritariamente os das regi es metro politanas s o atra dos pela m sica estrangeira Habitual mente se inclinam para a m sica nor te americana e inglesa O mesmo acontece com express es da l ngua inglesa que s o usadas em detrimento da l ngua nacional com suas graves consegii ncias O colonialismo intelectual no campo pol tico econ mico ao contr rio do mu sical n o melhora com o avan ar da idade Com o tempo se conso lidam os la os de depend n cia pol tica e econ mica Qualquer texto assinado por uma personali dade estrangeira uma cita o de J P Sartre B Russel ou H Marcuse ainda que n o apropria da ter mais valor do que uma obra de Rui Bar bosa Alberto Torres Oliveira Vianna Monteiro Lobato Machado de Assis ou Castro Alves Esse comportamento essa incorpora o das id ias importadas ainda que inadequadas encerram um germe ativo e perigoso de colonialismo intelec tual Perigoso porque implica subordina o re flexiva a uma fonte externa e incontrolada de pensa mento forte indicativo das conse qu ncias nefastas
43. Isso leva ao decl nio da im port ncia do estado nacional moderno e suas fun es que seriam transferidas s estruturas adminis trativas regionais e globais Esse o cen rio tendencial do processo globalizante que patro cinado pelas na es mais industrializadas Esse cen rio a concreti zar se e mesmo durante o processo nos apre senta contradi es e crises globais um mode lo do futuro com contradi es profundas e in sustent veis na ordem econ mica mundial a fragmenta o cultural e ideol gica do mundo a desintegra o da ordem mundial a abusiva in terfer ncia ecol gica a intensidade da insegu ran a mundial e a crise territorial do Estado 5 2 Globaliza o e o Estado O processo de Globaliza o afeta a sobera nia dos Estados mais fracos sem significativo Poder Nacional N o existe uma ampla consci ncia a esse respeito no seio da popula o Mes mo entre os mais qualificados intelectualmente muito poucos s o os que t m plena consci ncia do que seja ou o que represente o processo Esse fato se torna grave porquanto a Globaliza o n o um problema conjuntural Na verdade ela um problema estrutural que est absorvendo a todos tal como uma bolha que cresce infinita mente ocupando todo o espa o O capitalismo selvagem impeliu as na es mais poderosas ao controle do mundo e for ma o de uma economia mundial orientada por suas regras poderos ssima e verdadeir
44. Podemos ainda aguardar seu fim A nova forma de imperialismo denominada Nova Ordem Mundial que se fundamenta numa Globali za o tem sido descrita por express es determin sticas e apocal pticas Uma das caracter sticas marcantes da Globaliza o sem d vida o abismo econ mi co entre os Estados ricos e pobres que acentu ado gradativamente Essa desigualdade foi tra ada com realidade pelo Relat rio Brandt North South 1980 A tend ncia do processo globa lizante o aumento do cintur o de riqueza e poder pelas na es centrais em especial e o aumento da pobreza das na es n o desenvolvidas Clyde Kluckhohn afirma que o controle e a manipula o de ele mentos sociais para elimi nar a diversidade n o conduz harmonia mas a conflitos ainda maiores A ordem mundial n o pode nem deve significar a redu o da diversi dade cultural a uma igualdade cinzenta Nunca foi t o significativo como hoje o paradoxo da unidade dentro da diversidade Os fascistas ten taram escapar tem vel heterogeneidade do s culo XX mediante o retorno ao primitivismo onde n o existem conflitos prementes nem se apre senta nenhuma alternativa perturba dora porque existe apenas uma s regulamenta o que nada p e em d vida A solu o democr ti ca que recebe todo o apoio da ci ncia antropo l gica deve ser a heterogeneidade bem organi zada Horowitz 1967 A exist ncia de diferen as entre pov
45. Procura mostrar como os interesses poder e capacida des distintas dos tr s grupos se combinaram para gerar um sistema que promove a industrializa o Tudo em benef cio da sociedade elitista mas que exclui a grande massa da popula o dos be nef cios do crescimento Isso sugere que o de senvolvimento brasileiro priorizou a industria liza o deixando as necessidades sociais em me nor prioridade O cidad o n o teve a prioridade a ele devida A moderniza o do sistema global baseada na distin o entre o tradicional e o moderno A quest o principal da moderniza o est na id ia de que o desenvolvimento est nas atitudes e valores As socieda des modernas s o regidas por indiv duos de pensamento moderno que s o vidos pelas experi ncias influenciados pelo pensamento racio nal J as sociedades tradi cionais s o dirigidas por indiv duos n o prepa rados para inovar Sklair 1995 3 2 Competi o ou Coope ra o A Globaliza o econ mica certa mente aten de aos interesses das economias mais podero sas mais pujantes Seus principais benefici rios s o as na es mais industria lizadas que utili zam suas empresas transnacionais como meio para conquistar e dominar mercados Impor tante ressaltar que mercado interno al m de fundamental ao desenvolvi mento da na o seu patrim nio de inestim vel valor Dentre os instru mentos usados para a conquista e posterior do
46. a Alumar e 640 MW para a Albr s aos pre os de US 27 MWh e US 13 MWh respectivamente Como estes acordos ter minam em 2004 e subindo os pre os para US 37 MWh existe a hip tese dos dois empreendi mentos se unirem como auto produtores usan do ao m ximo a linha de transmiss o que os une UHE Tucuru e liberando um grande volume de energia Resgatar se ia assim uma pot ncia instalada da ordem de 1 800 MW na UHE Tucuru sem investimento adicional na referida usina As Usinas Nucleoel tricas Trata se de um assunto em rela o ao qual tem havido muita press o e muita desinforma o H uma n tida desconfian a em rela o aos pro blemas que caracterizam as referidas usinas ape sar de que os pa ses que t m recursos hidrel tri cos restritos ou j esgotaram os seus potenciais ficam reduzidos atual mente a quatro op es usar mat ria prima nuclear usar combust veis l quidos derivados do petr leo usar carv o ou usar g s natural As quest es que se p em s o vinculadas seguran a e quest o ambiental Quanto s usinas nuceo el tricas cujo custo por MWh foi estimado pela ELETROBR S em US 66 00 sem incluir os custos relativos ao lixo at mico preciso tomar em conta opini es como a do Dr Hans Blix Diretor Geral da Ag n cia Internacional de Energia At mica como consta do artigo Nuclear Energy A Global 2999 Perspective Let me begin by describing the sit
47. a infra estrutura vi ria ainda incipiente poden do ser expandida com medidas de projeto para amplia o da capacidade da rede vi ria Neste caso dever o ser observadas as peculia ridades do desenvolvimento urbano que se deseja atingir naquela regi o quando forem ser colocadas as diretrizes de projeto vi rio no sentido de atender n o somente as necessi dades de melhor acessi bilidade mas tamb m ajust las as propostas e planos de uso e ocupa o do solo 3 Crescimento Populacio nal Urbani za o e a Infra estrutura de Transpor tes 3 1 Considera es Gerais Os aspectos quantitativos s o essenciais em praticamente todas as reas de conhecimento e em particular no setor de transporte a coleta de dados e informa es sobre as condi es f sicas do terreno da infra estrutura vi ria e do cresci mento populacional se traduzem em ferramentas b sicas para as tarefas de an lise e planeja mento T cnicos e planejadores em transportes podem n o ser capazes de definir precisamente como as fam lias escolher o um local para residir ou onde as ind strias empresas e o com rcio lojas se instalar o Por m t o logo um novo loteamento projeto residencial ou industrial ou ainda um novo p lo ou complexo de extra o mineral ou agropecu ria se inicia numa rea ou regi o o com portamento de pessoas e firmas em termos de n mero de ve culos e de viagens trabalho e lazer pode ser previsto com boa precis o
48. algumas vezes contradit rias por m encadeadas num racioc nio l gico e dedutivo que leva o leitor a admirar Clausewitz como um pen sador arguto e um observador atento de sua po ca Clausewitz foi um pensador filos fico que soube retirar de suas experi ncias de guerra tra tadas como um fen meno social o que nelas havia de importante Extrair da obra de Clausewitz os conceitos que ultrapassaram o seu pr prio tempo e que por isso mesmo represen tam as bases do seu pensamento segundo Raymond Aron uma tarefa a ser realizada atra v s da leitura de sua obra em conjunto com os trabalhos publicados por seus cr ticos e comen taristas S o esses conceitos fundamentais que conseguiram ultrapassar sua poca e ainda hoje pela sua relev ncia podem ser aplicados em es tudos estrat gicos no mundo contempor neo Ao ler a obra de Clausewitz e seus comentaris tas na busca de compreender seus conceitos estrat gicos fundamentais percebe se que suas considera es sobre a guerra possuem um alto valor filos fico moral e social que permanecem atuais at os nossos dias Des se modo importante relembrar os pensamen tos sobre estrat gia de Clausewitz principalmen te no momento atual quando ocorrem profun das mudan as nas estruturas de poder dos prin cipais atores mundiais Desse modo o seu estu do restrito ao longo dos anos s lides castrenses deve ser estendido aos setores intelectualizados da sociedade q
49. ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia criado em 1985 assumir a fun o pol tica do sis tema de C amp T e as atividades de planejamento e coordena o anteriormente exercidas pelo CNPq que retornou ent o sua condi o de ag ncia de fomento A id ia original que deve ria pautar a a o do MCT era a de ser uma orga niza o de c pula que coor denasse atividades formulasse pol ti ca cient fica e tecnol gica e super visionasse a implementa o de todas as atividades de C amp T no Pa s apoiadas ou mantidas com recursos federais A rotatividade em seu comando que variou entre pol ticos cientistas e t cnicos da burocracia estatal teve 8 titulares entre 1985 e 1992 o que por si s demonstra a impossibilidade de impor se como principal co ordenador da pol tica no setor de C amp T Nos anos noventa entretanto a refer ncia da pol tica cient fico tecnol gica brasileira difere substan cialmente da que prevaleceu nas d ca da anteriores em raz o da mudan a ocorrida a partir de 1990 na orienta o das pol ticas in dustrial e de com rcio exterior Passou se de um modelo de substitui o de importa es e de ex pans o da capacidade produtiva do Pa s para um padr o totalmente diferente privilegiando a bus ca do crescimento industrial em um contexto mundial de acelera o do ritmo da inova o tecnol gica de difus o de novas formas de or ganizar a produ o de mudan as nas estrat gi
50. atrav s de bons sal rios e v rios benef cios extras instalado como um elo an nimo numa cadeia sempre maior completan do o c rculo de todos aqueles trastes E como todos os c rculos a estrutura inteira nada sig nifica Barnet 1974 Thomas Jefferson identificou que os interes ses e lealdades dos capitalistas transcendem o territ rio nacional quando disse Mercadores n o possuem pa s que chamam de seu Onde quer que se encontrem nenhum la o formam com o solo Interessam lhes apenas a fonte de seus lu cros Barnet 1974 Eisenhower em 1960 no Rio de Janeiro apresentou o mesmo argumento quando declarou que o capital constitui algo curioso talvez sem nacionalidade Flui para onde melhor servido Barnet 1974 O comportamento das empresas transnacionais algo incr vel e que mereceu es tudo por parte de um grupo de pesquisa estrat gica da Escola Superior de Guerra dos Estados Unidos Esse estudo concluiu que o fen meno da empresa multinacional sempre maior prepon derantemente americana pode de sempenhar um papel de relevo em nosso poderio global po l tico militar e econ mico Barnet 1974 Tal estudo conclui que a empresa transnacional de origem norte americana constitui uma gigan tesca for a para a constru o do poder econ mi co do mundo liderado pelos norte americanos Se queremos que prevale am nossos valores e sistema de vida seremos obrigados a competir
51. atuar em sua defesa quando se sentirem amea adas por inimigos externos Sobre a redu o de efetivos nas For as Ar madas oportuno destacar o caso de um pa s do primeiro mundo que anunciou h pouco tempo o prop sito de reduzir o efetivo de suas For as Armadas em 50 000 homens Tal an ncio foi feito somente depois de encerrados todos os testes nucleares que havia programado Numa compara o desse pa s com o Brasil verifica se o seguinte Dados Pa s C ado Brasi Superf cie km 547 026 8 511 965 Popula o milh es 58 160 Valor PIB US milh es 1 536 089 749 000 PIB com defesa 31 19 Total de militares 397 000 297 000 Habitantes por militar 146 538 Km por militar 1 37 28 6 do PIB Defesa X 31D5S8E 19D46E Educa o Os dados comparativos mostram nos que um pa s com um territ rio quase 16 vezes menor possui um efetivo militar 25 superior ao do Brasil e que ainda se manter superior mesmo ap s a propalada redu o importante ressal tar nessa compara o que o Poder Militar desse pa s possui respaldo nuclear Diante desse quadro e considerando se as vulnerabilidades brasileiras extens o das fron teiras terrestres dimens o do mar territorial a Amaz nia depend ncia energ tica etc ser o v lidas e pertinentes as campanhas visando a redu o do efetivo de nossas For as Armadas N o resta d vida de que essas quest es ex tremamente sens veis contribu
52. avia o militar Os Estados Unidos excepcionalmente aben oa dos com ri quezas tremendas e uma hist ria extraordin ria colocam se acima do sistema internacional n o dentro dele Suprema entre as na es ela est pronta a ser a portadora da lei Said 1995 A diferen a da hegemonia americana neste final de s culo representada pela Globaliza o difere da hegemonia cl ssica pelo avan o da autoridade cultural Isso devido ao crescimen to extraordin rio dos meios de difus o e contro le de informa o O imperialismo cultu ral passa a efetivar se quando visto num enfoque global 4 4 O Papel dos Meios de Difus o A UNESCO por interm dio da Comiss o In ternacional para o Estudo dos Problemas da Comuni ca o publicou em 1980 documento intitulado Muitas Vezes um s Mundo em que se prop s a chamada Nova Ordem de Informa o Mundial Em A Geopol tica da Informa o Anthony Smith reconhece a seriedade da quest o da in forma o A amea a independ ncia no final do s culo XX representada pela nova eletr ni ca poderia ser maior do que o pr prio colonialismo Estamos come ando a aprender que a descoloniza o e o crescimento do supranacionalismo n o constitu am o t rmino das rela es imperiais mas apenas a amplia o de uma rede geopol tica que se vem tecendo desde a Renascen a Os novos meios de comu nica o t m o poder de penetrar mais profun d
53. bacia hidrogr fica de 7 milh es de km tem na vis o do Prof Samuel Benchimol a seguinte proje o geogr fica representa 1 20 avos da superf cie terrestre 4 10 da Am rica do Sul 3 5 do Brasil 1 5 da disponibilidade mundial de gua doce e 1 3 das reservas mundiais de florestas latifoliadas Apenas para refor ar o argumento quanto cobi a estrangeira em rela o Amaz nia vale mencionar um dos epis dios mais expressivos que foi relatado pelo chefe da delega o brasi leira em Berlim o Bar o do Rio Branco que em entrevista com o Ministro do exterior da Ale manha Bar o Oswald Richtofen ouviu a seguinte declara o Seria conveniente que o Brasil n o privasse o mundo das riquezas naturais da Ama z nia 1902 Parece claro que a regi o amaz nica j so freu diferentes investidas para ter um destino ditado de fora do Brasil Cabe registrar com es pecial nfase o projeto do Hudson Institute ela borado sob a dire o do ent o famoso cientista e futur logo Herman Khan que transformava parte significativa da regi o num grande lago Na poca o autor do plano n o s justificava a Jaime Rotstein iniciativa como oferecia o financiamento nor te americano para a concretiza o do seu proje to Curiosamente Herman Khan alegava que os estudos tinham sido t o cuidadosos que haviam preservado o teatro Municipal de Manaus por se tratar de importante monumento hist rico Diferente
54. cada pa s numa combi na o de fatores que incluem entre outros a defini o clara dos objetivos a serem alcan a dos com as atividades cient ficas e tecnol gicas o papel a ser desempenhado pelo Estado como agente produtor ou indutor do processo o grau de abertura da economia nacional e finalmente a exist ncia de uma consci ncia das elites sobre a relev ncia dessas atividades para o desenvol vimento nacional Ao se pretender a amplia o da capacita o brasileira em Ci ncia e Tecnologia til reali zar antes uma an lise nesse setor das pol ticas e estrat gicas dos pa ses desenvolvidos e o pa pel das suas organiza es institucionais nos seus modelos de desenvolvimento Para o completo entendimento da variedade de pol ticas e estra t gicas existentes como orienta o diretiva de vem ser levados em conta tamb m as tend nci as e os contornos delineados no cen rio interna cional Alguns pa ses como os Estados Unidos e o Reino Unido apresentam forte tend ncia a pri vilegiar a atividade cient fica na qual s o l de res mundiais com um ethos individualista em situa es de forte concorr ncia entre ag ncias governa mentais e empresas Como conse qu ncia de sua pr tica liberal existe desconfi an a natural em rela o a institui es estatais contra as quais se constr em barreiras para limi ta o de seus poderes exce o de determina dos setores onde a presen a
55. cas de competi o e da crescente interna cionaliza o de ind strias e mercados A nova pol tica industrial adotada reconhe ceu a necessidade de utilizar de forma mais efe tiva as for as de mercado para induzir a moderni za o tecnol gica do parque industrial e aperfei oar a organiza o da produ o e a ges t o do trabalho O movimento de abertura eco n mica foi acompanhado de medidas de escopo mais geral visando a redefini o do papel do Estado na economia abrangendo a privatiza o e algumas propostas de diminui o da regula menta o do governo nas atividades econ mi cas Ao contr rio do objetivo de autonomia que caracterizava a pol tica anterior a abertura aponta na dire o da integra o economia mundial A competitividade fun o do novo posicionamento do setor industrial em face da pol tica de abertura comercial passa a ser as sunto do interesse tamb m da pol tica de ci n cia e tecnologia Como consegii ncia da nova prioridade muda se a hierarquia das atividades tecnol gicas que possam ser objeto de apoio governamental busca se a difus o tecnol gica a dissemina o de informa es a transfer ncia de tecnologia e as atividades ligadas qualidade e produtivi dade O tratamento que dever ser dispensado ao processo de transfer ncia de tecnologia do exterior reflete a inten o de estimu lar a incor pora o de know how externo dentro da nova dire o
56. com a realidade Mas n o basta somente essa valida o necess rio determinar como o modelo reage em determinadas circunst ncias Busca se determinar a sensibilidade do modelo varia o de par metros que se deseja medir e impli citamente os limites da validade do modelo 2 4 Simula o Simular significa dar a apar ncia de alguma outra coisa Tamb m quer dizer ter o efeito de outra coisa de maneira que o significado e a uti lidade de uma simula o n o residem somente na sua semelhan a visual ou sensorial mas tam b m numa similitude de id ias ou semelhan a conceitual Existem muitas esp cies de simula o que servem a v rios objetivos mas em todos os ca sos o significado da simula o est sempre liga do a alguma outra coisa Um exemplo fregiiente de simula o o v o de um modelo de aeronave num t nel de vento para estudar os efeitos na aeronave real que mui tas vezes n o existe ainda Portanto bom res salvar se que aquilo que a simula o representa pode n o existir ainda Por um lado um estudo simulado uma ma neira de experimentar planos e projetos antes que sejam postos em opera o ou produ o real Esta a aplica o pr tica da simula o como utili zada pela ind stria pelo governo e ramos mili tares com o fim de ajudar a tomada de decis o ou de treinar novos dirigentes para sistemas co nhecidos Por outro lado um estudo simulado pode for necer no
57. como nico prop sito alcan ar e conquistar os objeti vos nacionais A organiza o pol tica brasileira em rela o ao Poder Executivo especifica em termos es truturais os minist rios como rg os da admi nistra o direta A Express o Militar do Poder Nacional est organizada para efeitos administrativos do Es tado brasileiro em tr s minist rios pr prios da Marinha do Ex rcito e da Aeron utica estando o Estado Maior das For as Armadas posicionado como rg o de assessoramento direto da Presi d ncia da Rep blica Ao estadista cabe racionalizar a a o admi nistrativa buscando a otimiza o de resultados Como chefe de Estado tem a responsa bilidade de gerenciar os recursos nacionais em atendimen to aos elevados interesses da sociedade que ele representa A administra o moderna desenvolveu m todos cient ficos para an lise de problemas e to mada de decis es adotou t cnicas de constru o de estruturas organizacio nais e funcionais Desse modo atendeu melhor aos novos concei tos de economicidade de meios sem perder con tudo a efici ncia desejada no atual conceito de competitividade hoje globalizado Os princ pios fundamentais que regem qual quer administra o no entanto permanecem v lidos S o eles planejamento coordena o e controle Poder a atual estrutura organiza cional da express o militar sendo multiministerial dar ao estadista as condi es n
58. correspondentes Com o crescimento dos problemas de convi v ncia do fim do s culo com a tecnologia subs tituindo a m o de obra e acelerando o desem prego com o descomprometi mento do homem em rela o a valores mais elevados a t tulo de exercer sua liberdade em muitos pa ses a or dem est em choque pois o homem do S culo XX pretende impor a sua ordem a sua liberda de os seus valores desfigurados ao Estado pelo rompimento da ordem vigente Coloca se pois o antigo tema deveria o Es tado garantir a ordem ou a liberdade para propi ciar o desenvolvimento Lembre se que Rousseau acreditava no contrato social na ori gem da forma o do estado que deveria garan tir a liberdade e Hegel em seus primeiros estu dos constitucionais que para garantir o desen volvimento e a liberdade futura fundamental garantir primeiro a ordem Creio que um dos problemas mais s rios que o Estado do futuro enfrentar ser este dilema Para n o se deformar na transi o dever o es tado garantir a ordem ou a liberdade se forem incompat veis E o grande desafio das demo cracias saber at que ponto est o preparadas para garantir a ordem e a liberdade com a desfi gura o do homem do S culo XX no interesse da coletividade A globaliza o da Economia que favorece os Estados mais desen volvidos e com maior tecnologia e capitais a dominar o mercado mun dial a tecnologia substitutiva do homem pela m
59. de gera o de biomassa e de sua biodiversidade Esse enfoque transnacional apresentado s na es n o desen volvidas como uma boa solu o para seus problemas s cio econ micos muitas vezes como nica solu o economica mente vi vel Em certas circunst ncias apre sentado como nica sa da para a conviv ncia in ternacional em um mundo sem conflitos ou guer ras Essa realidade vem sendo implementada atrav s de organismos internacionais com subs tancial colabora o de organiza es n o gover namentais Dessa forma a estabilidade de rela es in ternacionais atrav s do exerc cio da atividade hegem nica de uma superpot ncia implica a aceita o da id ia de consentimento e um certo grau de coopera o Nesse sentido coopera o significa comportar se de acordo com as regras estabelecidas direta ou indiretamente pelos que det m o poder hegem nico Na proposta da Nova Ordem Mundial h tr s pontos que devem ser destacados 1 Desestrutura o e desmantelamento das For as Arma das dos pa ses perif ricos dentre eles o Brasil 2 Condicionamento das pol ticas de go verno das na es perif ricas aos interesses mai ores dos Estados Diretores como necessidade da seguran a continental 3 Subordina o das culturas nacionais das na es perif ricas s cul turas do hemisf rio norte Entre os fatos que se tornam evidentes in clui se a constata o do total mutismo das gran de
60. de usinas hi drel tricas e termoel tricas que representar o um parque gerador de 56 000 MW A partir da a composi o das estimativas dos potenci ais h dricos e t rmicos sugerida no Plano 2010 colocar em disponibilidade at o ano 2020 um potencial de 82 000MW f cil constatar que para um crescimento da demanda de 4 7 a a o d ficit de energia el trica na regi o Sudeste crescente Para uma demanda com uma taxa de crescimento de 7 0 a a O d ficit n o s crescente como assusta dor mesmo considerando um interc mbio de 3 950 MWano da regi o Sul para a Sudeste O objetivo estrat gico do Pa s consideran do a problem tica social e econ mica de manei ra integrada crescer sen o aos ndices dos tigres asi ticos ao menos m dia de 7 0 a a Caso contr rio que tipo de vida estar se ofe recendo popula o brasileira E cabe lembrar que em m dia o consumo de eletricidade cres ce 2 acima do PIB Os estudos da ELETROBR S concluem como bvio que o atendimento do crescimen to da demanda explica a voca o da regi o ama z nica como exportadora de energia hidrel tri ca claro que a op o pela Amaz nia e a n o se trata de micro ou mini usinas ou por usinas t rmicas tendo como base a fiss o nu clear ou o carv o est no centro da quest o vi sando a reduzir riscos e incertezas a par de minimizar quest es pol ticas econ micas soci ais
61. desaparecidos mas que elas conquista ram depois um outro pr stimo e neste sentido podemos dizer que elas se racionalizaram O impulso vital e ideol gico que lhes deu origem cessou e foi substitu do por uma esp cie de fun damento racional que fez com que elas ganhas sem uma maior adaptabilidade Pois isto suce deu com a estrutura do estado liberal Na verda de outros fatores vieram interferir a sociedade modificou se mas aquela estrutura de Estado conveio t o bem a criar se um mecanismo de sele o de autoridade e de forma o de rg os de Poder de rg os detentores de Poder numa sociedade de tipo burocr tico que o estado libe ral eminentemente pol tico ganhou um substrato t cnico jur dico que fez com que hoje n s a ele nos refiramos de prefer ncia como estado de di reito Vamos analisar um pouco a concep o do estado de direito que a f rmula racionalizada para a qual tendeu o primitivo Estado liberal As semelhan as s o profundas as coincid ncias de estrutura s o numerosas mas o fundamento do projeto vamos dizer que uma m quina esta tal que mudou e sobretudo a legitima o de seu funcionamento e de sua organiza o N o quer isto dizer absolutamente que o Estado moderno n s devamos excluir o elemento pol tico e v lo como um Estado puramente t cnico ou melhor t cnico jur dico N o Isto seria ir longe demais O que n s podemos dizer que o Estado liberal evoluiu par
62. desorganiza o e do desastre Hesitan do sem cessar entre os princ pios que n o podeis modificar e as circunst ncias que vos obrigam a abrir exce es fazeis muito pouco em prol da utilidade p blica e muito em prol da vossa dou trina poss vel identificar nas palavras de Raynal uma aprecia o sobre o papel das id ias Mos trou o rep dio e o panorama daquela poca o que nos possibilita o entendimento do clamor contra ele levantado Percebe se que o texto foi escrito sob forte emo o Jouvenel diz que o aba de procurou sustentar que as id ias normativas ben ficas por sua integra o gradual nas insti tui es tornam se perigosamente embriaga doras se condensadas em f rmulas arrebatadoras s o anunciadas de forma vigo rosa Jouvenel 1978 Ao se discutir as id ias vale a pena pensar um pouco naquelas que se encontram em pro gresso Uma id ia em progresso a que ocupa um lugar mais amplo nas preocupa es corren tes desempenha um papel mais importante nas decis es ou influen cia profundamente o com portamento social ou pol tico O dom nio das id ias impede que a influ n cia que exercem na hist ria e que justifica seu curso possa ocorrer possibilitando dessa forma determi nar o futuro dirigir as for as sociais e consegientemente a hist ria Victor Consid rant em 1834 d a entender que a mo difica o das id ias acompanha a das for as so ciais Se fomos liber
63. do Estado n o foi at hoje questionada como a defesa e a sa de Estes pa ses s o francamente voltados para o exterior o que pode ser constatado por sua pau ta de exporta es fluxo de imigrantes est mulo ao investimento estrangeiro e desenvolvimento da coopera o cient fica apesar de oferecerem fortes rea es protecionistas em rela o a alguns interesses espec fi cos Outros pa ses como a Fran a e a It lia onde o ensino e a pesquisa mant m uma posi o de relevo na sociedade tendem a negligenciar o investimento educativo em seus or amentos Tamb m caracterizam se por um ethos indi vidualista que entretanto permite espa os para os agentes se expressarem em institui es como as Grandes coles e rg os estatais A Alemanha e a Su cia que desenvolvem expressivos esfor os educativos com grande difus o de qualifica es t cnicas pela socieda de fazem consider veis investimentos em Ci ncia e Tecnologia O ethos predominante o cooperativo com mecanismos bem estabeleci dos para favorecer as associa es entre os agen tes e sua participa o na vida econ mica e soci al O Estado bastante integrado na sociedade civil sendo importante investidor em reas de interesse coletivo sem fugir s regras de uma economia de mercado S o abertos a toda esp cie de trocas evitando no entanto penetra o estrangeira excessiva O Jap o realiza grandes esfor os ed
64. dom nio pelos referidos centros de decis o do sistema global de telecomunica es Assim todo o processo de informa o que se passa numa na o e no mundo em todos os ramos de ativi dade fica nas m os de uma minoria que com a alta tecnologia elimina a capacidade em cada na o de preservar sua soberania Os meios de comunica o de massa empre gando todos os recursos cient ficos da psicolo gia da psican lise bem como da reflexo logia atuam como agentes da aliena o e descultura o das na es perif ricas os chamados Novos B rbaros Os formadores de opini o p blica bem como a grande maioria da popula o des sas na es dentre elas o Brasil estimulados por imagens virtuais da realidade perdem pouco a pouco a capacidade de pensar e refletir interiorizando tudo aquilo que aos centros de decis o ou centros de poder interessa moldagem das mentes de modo a que o p bli co alvo passe a aceitar a domina o A aceita o generalizada da globaliza o ou da modernidade rotulada de neoliberalismo com seus ap ndices da economia de mercado da interdepend ncia econ mica e a Globaliza o das sociedades o exemplo t pico e de f cil verifica o a aldeia global A influ ncia dos meios de comunica o homogenei zando conhe cimentos e padronizando formas de comporta mento faz com que parcela afluente da popula o das na es centrais n o seja substancialmen te
65. dos TABELA 4 DISP NDIOS DE P amp D EM RELA O AO PIB EM PA SES SELECIONADOS 1995 PA S ANO P amp D PIB PA S ANO P amp D PIB PA S ANO P amp D PIB Brasil 95 0 88 Argentina 94 Venezuela 94 Jap o 93 Reino Unido 93 Fonte Indicadores Nacionais de C amp T MCT CNPq Um importante instrumento de fomento ao setor privado o Programa de Forma o de Re cursos Humanos para reas Estrat gicas RHAE foi criado para atender s empresas privadas nas reas priori t rias do desenvolvi mento tecnol gi co buscando a melhoria da qualidade e do desempenho do sistema produti vo Sua fun o apoiar pro gramas institucionais de capacita o e tem nfase no desenvolvimen to tecnol gico e industrial As bolsas oferecidas pelo programa destinam se forma o de recur sos humanos de alto n vel mestrado e doutora do no Pa s e no exterior nas reas prio rit rias e especializa o ou treina mento em ativida des de desenvolvi mento tecnol gico e industri al n o vinculados obten o de t tulos acad micos S o consideradas reas priorit rias biotecnologia energia engenharia industrial e 0 34 Equador 93 0 16 EUA 94 2 70 Alemanha 93 2 50 Fran a 93 2 20 It lia 94 1 20 Canad 94 0 31 M xico 93 0 32 de precis o inform tica microeletr nica mate riais especiais meio ambiente qu mica fina tecnologia industrial b sica tecnologia mi
66. e Urbano A vis o dos profissionais que tratam do as sunto quase sempre distinta e varia conforme a sua forma o profissionaln Os engenhei ros de transporte tendem a ver as rodovias como uma necessidade de prover condi es de acesso de superf cie para o movimento das pessoas e mercadorias entre dois pontos Por outro lado os planemjadores urbanos v em a infra estrutura vi ria como uma ferramenta fundamental para influenciar mudan as na forma e estrutura das reas urbanas mais do que um fim em si pr pria O presente trabalho especial procura trazer uma tica mais abrangente para o problemado planejamento da infra estrutura vi ria e do de senvolvimento urbano no Brasil que considere a interdepend n cia existente entre eles Em conse qu ncia a diretriz b sica a ser introduzida deriva do entendimento das intera es entre acessibilidade e densidade populacional sendo que acessibilidade deve ser entendida como o produto real dos trans portes enquanto densidade como a express o prim ria da forma urbana Assim o desafio que se apresenta a todos os t cnicos e profissionais envolvidos no planejamento das cidades brasileiras consiste no estabelecimento de uma perspectiva multidisciplinar para o estudo e a identifica o da rela o entre estes dois aspec tos na organiza o espacial das cidades 4 2 Estrat gias e A es Espemc ficasMNo Planejamento da Infra Estrutura Rodovi r
67. e a man ter essas na es em estado de pobreza e depen d ncia Para formar a opini o p blica s o de senvolvidas campa nhas de distor o da reali dade de suas inten es Tais campanhas tamb m se apoiam no falso xito econ mico de na es que nos s o apresentadas como exemplo Den tre elas podemos citar o M xico e a Argentina Essas na es est o por m em estado lastim vel Eles nos antecederam na aplica o da pol tica imposta pelo FMI Esse grupo de poder pressiona os governos das na es perif ricas a fazerem todo tipo de con cess o sem nada em troca na rea de servi os e de investimentos Esse grupo na verdade um clube fechado das na es mais industrializadas ericas n o aceita o ingresso de novos membros Os que n o fazem parte s o enqua drados na Nova Ordem Econ mica Mundial Essa Nova Ordem Econ mica significa abrir o mercado e ser cada vez mais controlado pelo capital estran geiro Isso leva as na es em desenvolvimento e as subdesenvolvidas a uma depend ncia cres cente e transforma o de suas economias em exportadoras de recursos naturais a pre os aviltantes As na es que visam resistir a tais press es s pol ticas nefastas impostas pelo FMI s in terfer ncias em seus assuntos internos se tor nam alvos de interven es Essas interven es podem ser militares ou n o Certamente s o eco n micas principalmente sua forma de taxa o de produtos comerci
68. es perif ricas como fornecedoras de commodities e mat rias primas em benef cio das mais indus trializadas e desenvolvi das Globaliza o como a entendo o processo que busca o controle dos mercados o monop lio de tecnologias avan adas e a uniform iza o do pensamento de modo a conduzir o relacio namento interna cional em todas as suas di mens es para a implanta o de um mundo s sob controle de poucos para o benef cio desses poucos Nesse processo as id ias s o direcionadas para conduzir o pensamento con quistar mentes e cora es de modo a formar o ser universal unidimensional Para concreti zar esses objetivos s o impostas press es cons trangimentos e um eficaz e permanente pro cesso de interfer ncia cultural A Globaliza o se tem pro cessado princi palmente em tr s vertentes Econ mica Cultu ral e Pol tica que como n cleo principal deste estudo trataremos mais frente ainda que com preenda todas as dimens es da vida das na es A evolu o da tecnologia em especial no se tor de telecomunica es inform tica aliada s novas t cnicas de produ o e de ger ncia a par tir de meados do s culo XX proporcionou con di es que conduzi ram descentraliza o e ao aumento da produ o industrial principalmen te Essas condi es favoreceram as empresas transnacionais que passa ram a sediar perma nente ou temporariamente alguns de seus seto res pro
69. es mais podero sas tenham acesso irrestrito aos recursos mine rais e energ ticos das na es perif ricas Vivemos talvez a mais extraordin ria crise do mundo onde incr vel o sofrimento de gran de maioria da humanidade A continuar tal cri se provavelmente teremos uma nova era de tre vas talvez pior que a dos s culos XII e XIII Com olhar atento poss vel vislumbrar os quatro ca valeiros do apocalipse a guerra a fome a doen a e a morte Constata se uma depress o global As atividades produtivas est o aqu m do neces s rio para o atendimento s necessidades da po pula o mundial As na es mais industrializa das enfrentam s rie crise econ mica As na es em desenvolvimento mal conseguem respirar A mis ria nessas na es prolifera O sistema finan ceiro tem dificuldades para sobreviver A fome alastra se na frica onde milhares de africanos perdem a vida Grandes reas do continente afri cano est o despovoadas devido AIDS J se fala em africaniza o da Am rica Latina A guerra est presente nos quatro cantos do mun do Todo esse cen rio fruto do fracasso do que se denominou a ordem de Versalles e a or dem de Yalta A ordem de Versalles e Yalta chegou ao fim Foram formuladas dentro de um objetivo principal evitar o desenvolvimento eco n mico da Eur sia O s culo XX foi destinado a tal proposta O bem comum a lei que deve reger todas as demai
70. exemplo a de converterem se em uma gendarmeria nacional com treina mento especi al No Brasil assim como nos diverso pa ses da Am rica do Sul as For as Armadas t m desem penhado um importante e destacado papel na integra o e desenvolvimento da na o Os mi litares cr em que seu papel est intimamente li gado ao desenvolvimento e ao progresso e por tanto se prop em a salvaguardar e garantir o fu turo da na o que ajudaram a construir enfren tando quaisquer amea as Esse ideal n o pode ser esquecido importante destacar que O militar o pri meiro e ltimo servidor do Estado Nacional Isso decorre inicialmente porque a origem do Esta do Nacional decorre do consenso social de que s a essa entidade o Estado Nacional deve ser concebido o monop lio do uso leg timo da for a Por ltimo porque sobre o militar que re pousa a exist ncia do Estado Nacional em tem pos de paz e a sua sobreviv ncia em poca de guerra Assim sendo a Na o n o deve prescin dir de suas For as Armadas Se assim o fizer outra ocupar seu territ rio e as consequ ncias ser o imprevis veis Nesse final de s culo XX as na es do Ter ceiro Mundo defrontam se com a disposi o das na es centrais de limitarem suas soberanias que uma das etapas do processo que tem como ob Jetivo o congelamento da estrutura de poder mundial A estrat gia visa a constru o de um modo s de modo a que as na
71. for as escalonadas de tal modo que o sistema nuclear de defesa avan ada seria localizado nos pa ses perif ricos a URSS com m sseis de m dio alcance dotados de m ltiplas ogivas nucleares completado por um sistema nuclear de defesa inter continental situado em solo americano Procurava desse modo um escalonamento que permitisse em qual quer um desses escal es inter medi rios a nego cia o diplom tica que evitaria o holocausto e subor dinaria o poder militar mais uma vez aos objetivos pol ticos pela a o diplom tica A es trat gia era de manter o potencial de destrui o das cidades da URSS enquanto o alvo principal seria o ex rcito sovi tico e a batalha decisiva seria travada no teatro de opera es europeu com armas convencionais e artefatos nucleares t ti cos Essa estrat gia era segundo seus idealizadores a melhor maneira de preservar as cidades americanas em detrimento claro das cidades localizadas dentro do continente euro peu Era a estrat gia da dissuas o nuclear sendo emprega da para quebrar o moral das for as ini migas e na busca de um equil brio na frente de batalha de modo a atingir uma estabilidade que permitisse a n o eclos o da guerra nuclear total Era mais uma vez o conceito de Clausewitz pre sente pela superiori dade da defesa sobre o ata que A vantagem em cada est gio seria obtida n o s pela superioridade de meios de ataque e retalia o como pela capacidade tecnol gica de se
72. gera o de de manda expandindo o seu impacto atrav s dessa infra estrutura rodovi ria Por conseguinte a infra estrutura de transpor te particularmente no modo rodovi rio se apre senta como guia b sico para a expans o e forma urbana tanto pela implanta o de vias interurba nas como interurbanas En tretanto o processo de planejamento de transportes em nosso pa s n o tem tido a devida aten o com a impor t ncia fun damental do planejamento dimensionamento e localiza o dessa infra estrutura para a orienta o da expans o urbana 1 2 O Planejamento Vi rio e Urbano no Brasil A aus ncia de um efetivo e antecipado pla nejamento da infra estrutura vi ria se agrava no Brasil pela inexist ncia de coordena o do pla nejamento de transportes e de desenvolvimento urbano voltado para o invent rio e previs o de crescimento populacional com vistas a estimati va e quantifica o das viagens a serem geradas por determinado tipo de atividade relacionada com o uso do solo residencial casas apartamen tos hot is comercial lojas centros de compras servi os hospitais reparti es lazer clubes restauran tes teatros e de ensino escolas uni versidades no sentido de prover um adequado n vel de acesso vi rio essencial para o desloca mento das pessoas e cargas nessas reas Assim a extens o ou constru o de uma via principalmente em cidades de porte m dio que normalment
73. homem e na sua natural predispo si o para a harmonia e para a adequa o ao Bem comum o ponto de partida de toda autoridade pol tica e a est como ele afirmou logo nas preliminares do seu pensamen to duas id ias que seriam um legado definitivo s concep es pol ticas modernas Primeiro essa id ia dos direitos do homem isto esta id ia de que o homem traz Para a sociedade pol tica al guma coisa de inato e de inerente sua posi o que n o pode ser atingida que n o pode ser destru da sem se comprometer automaticamen te todo o xito do processo social isto sem instalar o processo de corrup o Segundo a id ia de que s na vontade desse pr prio homem na predisposi o que pode estar o fundamen to da autoridade O fundamento da auto ridade portanto como que a obedi ncia volunt ria a aceita o espont nea da autoridade por cada indiv duo e desta forma e desta soma de es pontaneidade resulta aquilo que podemos cha mar a vontade geral E esta vontade geral von tade de todos que verdadeiramente o ponto onde se ap ia qualquer concep o aceit vel do estado O poder desta id ia nas suas m ltiplas manifesta es era na verdade imprevis vel Mas hoje n s podemos compreender o quanto ela foi fecunda para tornar coerente as transforma es do Estado de que a sociedade daquela poca pre cisava Acima de tudo essa sociedade reclama va uma aboli o de privil gi
74. huma nidade de sobreviver no Terceiro Mil nio com custos pol ticos e administrativos menores universalizados e pol ticas nacionais de desen volvimento co mum A alternativa contr ria a divis o do mundo em na es cada vez mais for tes e na es cada vez mais fracas com uma potencialidade de explos o social de tal ordem que o que ocorrer nas na es fracas repercutir nas na es fortes implicando riscos reais de enfra quecimento da democracia e o ressurgi mento dos Estados totalit rios Estou convencido de que o Estado do Futuro dever ser m nimo com um crescimento de integra o dos espa os nacionais como forma de enfrentar os desafios crescentes e aparente mente insuper veis do Ter ceiro Mil nio Nesta harmoniza o de espa os comunit rios que deve decorrer do consenso soberano das na es que o aderem deve ser preservada a soberania de cada Na o nos novos moldes para que se permita que suas culturas diferenciadas continuem a perfilar seu modelo pol tico e institucional Professor Em rito da Universidade Mackenzie Presidente da Aacademia Interna cional de Direito e Economia e do Conselho de Estudos Jur dicos da Federa o do Com rcio do Estado de S o Paulo EST MULOS GEOPOL TICOS DA CONTINENTALIDADE BRASILEIRA Os Estados nacionais conforme a posi o e extens o de seus territ rios s o vocacionais para uma pol tica predominantemente mar tima ou continental ou mista est
75. internacional j n o se sustenta a vis o ed nica da floresta tropical santu rio intoc vel funcionando para o planeta como fa tor de equil brio clim tico L existe muita gen te querendo viver dignamente Tanto o G7 como as institui es financeiras internacionais tem mudado o tom preservacionista da conversa Ali sob a floresta est o os fundamentos de uma ci viliza o sustent vel de biomassa Cumpre agora retomar a pol tica de interioriza o h realiza es e peda os dos pro jetos anteriores que podem e devem ser aprovei tados A ossatura do plano rodovi rio duas grandes transversais a Transamaz nica e a Perimetral Norte e duas grandes longitudinais Cuiab Porto Velho Manaus Boa Vista e Cuiab Santar m Tiri s na fronteira com a Rep blica de Paramaribo deve ser conclu da O plano de povoamento baseado em incentivos financeiros e sociais habita o saneamento educa o e sa de tem que ser reativado A infra estrutura de energia comuni ca es sensoreamento radares de vigil ncia precisa ser acelerada A complementa o dos sistemas de aeroportos e de portos fluviais n o pode mais esperar urgente rever e modernizar o progra ma da Zona Franca de Manaus na longa fronteiura norte e centro oeste os n cleos de contato internacional devem ser estimulados no sentido de interc mbio econ mico e social cada vez maior S o estes acima os pontos que de
76. minar aquilo que na civiliza o exerce este pa pel corruptor e restituir ao homem a sua capaci dade de agir de acordo com as tend ncias e com as inclina es inatas de sua natureza Jamais Rousseau imaginou uma volta ao Estado natu reza Esta id ia completa mente alheia ao seu pensamento O que ele sempre pensou foi em como aliviar a estrutura social daqueles fatores deformantes para permitir que o homem encon trasse os caminhos impostos pela sua pr pria na tureza Esta Doutrina social tinha o grande m rito a grande capacidade de acumular for a porque ela se identificava de uma maneira mui to perfeita com o pensamento cosmol gico da poca e com a id ia que presidia ent o a uma concep o de que todo o cosmo de que o Uni verso obedece a uma ajustamento interno per feito e de que todas as suas partes s o regidas por uma economia natural por leis que tendem ao aperfei oamento do processo vamos dizer vital Transpondo esta id ia para o terreno soci al Rousseau oferecia um esquema l gico e irresist vel ao pensamento contepor neo Da as id ias que ele prop s por exemplo no dom nio da educa o atrav s de um livro famoso em que ele tra ou o esquema de educa o ideal para restituir a um homem essa bondade natural e a sua concep o sociol gica e pol tica propriamen te dita materializada so bretudo no seu livro sobre o Contrato Social Rousseau n o podia deixar de buscar na vontade do
77. mundial ensejou o surgimento de interesses e antagonistas at ent o contidos resultando conflitos em v rias partes do mundo As origens desses conflitos encontram se em todos os campos do poder sendo de natureza pol tica social militar e econ mica Entre ou tras poss vel identificar as seguintes colapso do mundo socialista o revigoramento das aspi ra es nacionalis tas a busca da autodetermina o de grupos tni cos o reacendimento da anta gonistas hist ricos a exacerba o de conflitos religiosos o inconformismo com as desigualdades so ciais Os interesses econ micos as desigualdades regionais os efeitos da globaliza o outros Neste momento diversos pa ses nos cinco continentes est o enfrentando o drama dessas lutas amargando o nus de milhares de v timas inocentes e movimentos desesperados de popu la es que atingem milh es de pessoas a dura realidade da guerra e dos conflitos Ser o essas as nicas amea as que pesam sobre soberania dos Estados Novos tipos de conflitos se desenvolvem no mundo s vezes de forma brutal e outras vezes sutilmente causados pelos DELITOS TRANSNACIONAIS Entre esses situam se o narcotr fico o terrorismo o crime organizado a lavagem de dinheiro o contrabando de riquezas naturais de ar mas e muni es etc as agress es ao meio ambien te o desrespeito aos direitos humanos a
78. nos centros urbanos usufruindo de melho res condi es de vida e do conforto que o desen volvimento tecnol gico passava a oferecer Ao mesmo tempo em que as cidades apresentavam atrativos de trabalho comodidade e bem estar a introdu o de inova es tecnol gicas mecani za o do cultivo e prepara o da terra reduziu sensivelmente a necessidade de m o de obra na lavoura aumentando os contingentes de desem pregados das atividades agr rias que se dirigi am as cidades em busca de trabalho Paralelamente o r pido cresci mento populacional no Brasil trazia reflexos ainda maiores sobre as cidades dando origem a cres cente expans o das reas urbanas A tabela 1 mostra a evolu o da popula o urbana e rural em n meros absolutos e percentual da popula o total no Brasil entre 1940 e 1991 que pro vocou mudan as radicais nas caracter sticas das atividades s cio econ micas influenciando de cisiva mente a infra estrutura de trans portes em particular do modo rodovi rio bem como ace lerando a concentra o populacional nas cida des brasileiras TABELA 1 POPULA O BRASILEIRA URBANA RURAL E TOTAL 1940 A 1991 Aio Sp Rural ban Popula o Total 1940 28 356 826 68 76 12 880 182 31 24 41 236 315 33 161 506 63 84 18 782 891 36 16 51 944 397 38 767423 55 33 31 303 034 44 67 70 070 457 41 054 053 44 08 52 084 984 55 92 93 139 037 38 586
79. o a lei a autoridade real a ordem p blica recorrem todos esses va lores filosofia raz o para que estas resta bele am os elos que os ligam grande socieda de que a na o francesa como se ao repelir o abuso ao invocar os direitos do povo e os deve res dos pr ncipes nossas a es criminosas ti vessem rompido esses elos N o Jamais as con cep es hauridas da filosofia deixaram de ser apresentadas por n s como a medida exata dos atos legislativos N o podeis sem erro responsabilizar nos por algo que s pode ter resultado de uma falsa interpreta o dos nossos princ pios O que vejo em torno de mim Dist rbios religiosos discuss es civis a consterna o de uns e a au d cia de outros um Governo que se tornou es cravo da tirania popular o santu rio da lei cer cado de homens desenfreados que ora querem dit la ora desafi la soldados sem disciplina chefes sem autoridade ministros sem recurso um rei que o primeiro amigo do seu povo lan cado amargura ultrajado amea ado despo jado de toda autoridade um ambiente em que o poder p blico existe apenas em clubes de ho mens ignorantes e grosseiros que se atrevem a emitir pronunciamentos sobre todas as quest es pol ticas Elaborastes uma Declara o de direitos e essa Declara o perfeita se a livrardes das abstra es metaf sicas que ape nas servir o para espalhar pelo Imp rio os ger mes da
80. o Tratado de 1903 com a nova Rep blica do Panam adquirin do o direito de constru o de um canal e de sua manuten o numa zona de 8km de largura em ambas as margens Sucederam se novos desentendi mentos en tre Conservadores e Libe rais que se alternavam no poder quando tiveram que enfrentar a ocu pa o peruana de Let cia e sua devolu o gra as a interven o da Liga das Na es 1932 34 Em 1948 com o assassinato de Jorge Gait n imposto o estado de s tio para por fim a La Viol ncia tumulto no qual registraram se nu merosas mortes ent o eleito Laureano Gomez candidato nico conservador j que os liberais n o parti ciparam do pleito de 1949 Este apesar de go vernar com a suspens o de garantias constituci onais viveu per odo de agita es pol ticas que 1 Na guerra dos Mil Dias 1889 903 houve milhares de baixa dos dois lados culminou com sua deposi o Novo per odo de golpe e contragolpe quan do para restabelecer a normalidade uma Junta Militar atrav s de plebiscito 1957 p s em vi gor uma Emenda na Constitui o estabelecendo pelo prazo de 16 anos o revezamento entre os Partidos na presid ncia Assim Alberto Lleras Camargo exerceu como liberal a sua presid n cia 1958 62 passando o cargo ao conservador Guilhermo Le n Val ncia No primeiro ano do governo Val ncia regis tram se ondas de terrorismo levando o Congres so a conceder lhe autoridade para
81. o as raz es pelas quais a partir do t rmino da Segunda Grande Guerra come a a surgir em todos os pa ses uma nova estrutura institucio nal das atividades militares o Minis t rio da Defesa As na es analisaram o problema e encon traram solu es pr prias obtendo maior ou me nor grau de acerto em fun o da estrita obser v ncia de determinados princ pios tais como integra o de plane jamentos economicidade co ordena o de esfor os gradualidade objetivida de unidade de comando modernidade racionalidade e minimiza o de riscos O Brasil por motivos hist ricos peculiares sua vida pol tica desde os tempos do Imp rio adotou uma postura cautelosa optando pela cri a o do Estado Maior Geral hoje Estado Mai or das For as Armadas e mantendo as For as Singulares orga nizadas em Minist rios independen tes A estrutura administrativa de um Estado deve ser adequada aos seusinteresses de forma a per mitir lhe gerenciar as a es estrat gicas com vis tas a alcan ar e manter os objetivos nacionais permanentes da Na o Faz parte dessa estrutu ra administrativa a organiza o institu cional das For as Armadas A cria o e implanta o do Minist rio da Defesa no Brasil uma decis o pol tica do Pre sidente da Rep blica A ele caber arcar com as responsabilidades de um ato dessa relev ncia fundamental que essa reestru tura o seja segura gradual e cautelosa o suficie
82. o de uma situa o ou sistema por algo que tenha as propriedades rele vantes do original Esse conceito bastante abrangente e compreende todos os tipos de mo delos quer sejam verbais ou descritivos mate m ticos diagra mas anal gicos ou digitais Eles cont m as regras metodolo gia t cni cas e procedimentos neces s rios representa o de uma realidade Em um ambiente compu ta cional o modelo um programa ou conjunto de programas que reproduz a l gica de a es e intera es de um ambiente ou contexto e forne ce os resultados para an lise H v rios tipos de modelos modelos verbais anal ticos ou mate m ticos anal gi cos Modelos Verbais Pode ser uma descri o verbal de um fen meno N o certamente o mesmo que o origi nal antes disso uma abstra o Em muitos ca sos s o usados para fornecer informa es pr vias Normalmente quando os fen me nos s o di f ceis de quantificar e surgem de um ambiente complexo usa se uma descri o verbal do mes mo Os n meros sozinhos em muitas situa es n o proporcionam compreens o e sensibilidade para muitas situa es Os modelos verbais tendem a ser mais dispersivos amb guos e prolixos Quando um problema complexo n o bem definido e n o facilmente quantificado uma descri o pode ser mais natural ou mais valiosa que uma descri o matem tica do mesmo fen meno Quando a situa o pode ser relativamente bem de
83. o mesmo entusiasmo Se o pro jeto do Hudson Institute tivesse sido implementado estar se ia hoje diante de um fato consumado e parece claro absolutamente tr gico Se as teses que prevalecem atual mente n o forem adequadas realidade e aos interesses bra sileiros prov vel que a curto e m dio prazo haja a compreens o de que um erro irrepar vel foi cometido Entre as duas formula es extre madas h por certo um caminho a ser perseguido Tentar contribuir para identific lo o objetivo do pre sente cap tulo As Op es Energ ticas Petr leo e energia el trica s o as duas mais importantes fontes de energia neste fim de S culo XX Em termos de Amaz nia tem havido grande decep o no Brasil em rela o ao petr leo Existem reitera das esperan as de que as fronteiras geogr ficas n o sejam ao mesmo tem po marcos geol gicos capazes de n o oferecer ao Brasil o combust vel f ssil que oferece aos pa ses lim trofes N o cabe discutir a exist ncia em grande es cala de petr leo na Amaz nia O que chama a aten o e ningu m tem d vidas que se tives sem sido descobertas ou vierem a ser descober tas grandes jazidas de petr leo na regi o elas ser o explo radas em meio a comemora es Ser a explora o de importantes jazidas de pe tr leo menos poluente ou oferecer menores ris cos ambientais do que o aproveitamento do po tencial hidrel trico Por que a diferen a na a
84. per curso as id ias daqueles que est o privados dos meios de produ o espiritual As id ias dominantes nada mais s o que a express o idealizada das condi es materiais dominantes apenas representam essas condi es convertidas em id ias As mesmas causas que fazem de uma classe a classe dominante d o origem s id ias de seu dom nio Assim pelo dom nio das id ias a conquista da na o soberana ou do que mais interessa dos recursos da na o pode ser facilmente obtida sem a utiliza o do poder militar Seres humanos s o caracterizados por id ias n o por instintos O poder das id ias a coisa mais poderosa existente entre os seres humanos Se a hora de certas id ias chegou esse poder assume propor es fant sticas A difus o de id i as direcionadas num meio previamente traba lhado pr condicionado tem enorme poder de influ ncia de interfer ncia e de defini o do rumo que o pensamento deve tomar Faz se necess rio assegurar que as boas id i as prevale am e que sejam bem sucedidas 4 2 Cultura e Imperialismo Michael Doyle nos diz que O imp rio uma rela o formal ou informal em que um Estado controla a soberania pol tica efetiva de outra sociedade pol tica Ele pode ser alcan ado pela for a pela colabo ra o pol tica por depend n cia econ mica social ou cultural O imperialis mo simplesmente o processo ou a pol tica de estabelecer ou mante
85. possui caracter sticas que de certa forma concentram se em tr s reas base tecnol gica eco nomia internacionalizada con ceito atual de moderniza o A inova o tecnol gica refere se s inven es ainda que n o sejam id nticas um pro cesso que tem in cio numa inven o continua no desenvolvimento da inova o e termina na oferta de um novo produto processo ou servi o Zbigniew Brzezinski em sua obra Entre duas Eras Brzezinski 1971 afirma que O efeito acumulado da revolu o tecnetr nica contradi t rio De um lado esta revolu o assinala os prim rdios de uma comunidade global de ou tro fragmenta a humanidade e a separa de seus tradicionais ancoradouros A revolu o tecnetr nica est alargando o espectro da con di o humana Intensifica a brecha na condi o material da esp cie humana embora redu za a toler ncia subjetiva da humanidade a essa disparidade Embora as diferen as entre as sociedades cres am gradualmente no curso da hist ria hu mana essas diferen as s se acentuaram a par tir da revolu o industrial A coexist ncia das sociedades agr ria industrial e tecnetr nica cada qual apresentando perspec tivas diferentes em rela o vida tornariam o entendimento mais dif cil justamente no momen to em que se torna mais poss vel e faria com que a aceita o global de certas normas se tor nasse menos prov vel na hora em que mais imper
86. produtivos voltados para o mercado interno ao mesmo tempo que a maioria dos setores ex por tadores obtivera competitividade exter na em fun o dos baixos sal rios e de recursos natu rais abundantes ou atrav s de incentivos fiscais e subs dios s exporta es ficando evidente o papel estimulante que a concorr ncia de produ tos importados vem exercendo sobre o setor pro dutivo nacional 2 2 2 Investimentos em Ci ncia e Tecnologia Os recursos governamentais destinados s ativi dades de ci ncia e tecnologia orientam se prin cipal mente para institui es de pesquisa e en sino e para organismos estatais envolvidos em atividades de C amp T Esta orienta o reflete o de sinteresse do setor empresarial consequ ncia da pol tica industrial de substitui o de importa es aliada ao protecionismo e proibi o de impor tar Como resultado o mercado cativo criado levou as empresas a se sentirem protegidas da exposi o competi o estrangeira fazendo com que o disp ndio atual com C amp T se situe no pa tamar de 0 88 do PIB dos quais 78 18 s o realizados pelo setor p blico e 21 82 pelo se tor privado A Tabela 3 mostra a evolu o dos recursos or ament rios em C amp T por fonte de recursos a partir de 1990 TABELA 3 RECURSOS OR AMENT RIOS EM C amp T POR FONTE DE RECURSOS Valores em US milh es FONTE 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Governo Federal 2 584
87. program ticas constitui a Doutrina pol tica E essa Doutrina pol tica que o governante ou gru po pol tico que aspira ser governante procura infundir no Regime fazendo com que o regime seja a express o dessa Doutrina seja modelado por ela e de um certo modo seja a sua tradu o em forma pr tica em forma norma tiva Portan to creio que a temos claramente duas ou tr s no es distintas e intimamente aparentadas O Estado em si mesmo que essa institucionaliza o do Poder quando atinge a forma total de auto determina o O regime po l tico que esse conjunto de regras que presi dem ao exerc cio do Poder e que est o sempre relacionadas com as estruturas sociais de hoje e com outras estruturas sociais para as quais esse Regime caminha ou n o deseja caminhar E a Doutrina pol tica que esse ju zo de valor sobre as estruturas sociais de hoje e sobre outras es truturas sociais poss veis ju zo de valor que o governante ou grupo pol tico procura infundir no Regime e fazer com que o Regime se torne a sua express o normativa Podemos dizer que em todas as pocas l cito observar a maneira pala qual as Doutrinas pol ticas se infundem no Es tado procurando moldar os regimes pol ticos sua fei o e fazer com que os regimes pol ticos sejam a express o de suas finalidades Arist teles por exemplo para tomarmos assim isoladamente e numa breve alus o o exemplo do pensador pol tico mais completo da a
88. que eventualmente teriam melhores con di es de concorr ncia nos mercados internaci onais gra as s vantagens comparativas que possuem em um dos fatores de produ o prin cipalmente nos pro dutos intensivos em m o de obra Recentemente todavia a Or ganiza o para Coopera o e desen olvimento Econ mico OCDE divul gou estudo tendo como tema as inter rela es do com rcio internacional e os direitos trabalhistas b sicos e procurando com provar a validade da tese do dumping social O resultado foi n o existir evid ncia emp rica de que em 70 pa ses pesquisados menores direitos sociais concedidos tenham contribu do para incrementar as exporta es ao contr rio do que sustentam os adeptos do dumping social As con clus es enfatizam sobretudo tr s pontos a N o existe prova de que os pa ses de padr es trabalhistas inferiores demonstrem melhor de sempenho nas exporta es do que os de di reitos sociais mais avan ados b Ao longo do tempo as melhorias dos padr es fundamentais dos direitos tra balhistas acom panham o me lhor comportamento das ex porta es c As empresas multinacio nais ao planejarem seus investi mentos n o levam em con sidera o os padr es traba lhistas existentes nos pa ses escolhido para instala o de no vas f bricas Globaliza o Virtualiza o e Soberania S o publicados diariamente arti gos comen t rios e editoriais na m dia especializa
89. que teriam mais tranquilidade e efici ncia se tais grupos fossem organizados treinados e armados em car ter permanente aumentando suas possibilidades de conquistas e mantendo seus inimigos afastados Nasceu assim a exig ncia de instrumentaliza o de sistemas capazes de atuar em nome dos Estados ou das na es utilizando a dissuas o e em muitos casos aplicando a vio l ncia com vistas conquista e manuten o dos objetivos nacionais permanentes desses grupos sociais Stanley L Falks em sua obra The Environment of National Security coloca as For as Armadas como um fato na vida interna nacional e um atributo t pico essencial e uni versal da soberania preciso portanto identi ficar e fixar o papel dessas For as Armadas em rela o s na es Hoje a quase totalidade dos pa ses re ne suas For as Armadas sob um nico rg o de defesa liderado por civis ou militares subordinado di retamente ao chefe do Poder Executivo As For as Armadas brasileiras t m se manti do organizadas em minist rios independentes desde que foram criadas Algumas autoridades e l deres militares den tre os quais o ex Presidente da Rep blica Mare Silvio Potengy chal Castelo Branco foram partid rios da tese de implanta o de um Minist rio da Defesa sem que contudo tivessem obtido o apoio necess rio concretiza o de seus projetos A pr pria cria o do E M F A ent o chama do Est
90. quina o desemprego estrutural al m do conjuntural t pico a conscientiliza o da socie dade quanto aos seus direitos com pequena cons ci ncia de seus deveres a multiplica o das mi norias que desejam impor seu estilo de vida o narcotr fico com seu poder destrutivo dos va lores da sociedade a fal ncia do Estado e a obsolesc ncia do Direito a corrup o end mica entre pol ticos e burocratas a falta de estadistas universais os conflitos regionais e os de car ter religioso a ruptura do direito por grupos como os sem terra no Brasil a perda de valores por parte da sociedade e a falta de esperan a de uma solu o a curto prazo a longevidade sem hori zontes e o fracasso do estado Previd ncia com seu potencial desconcertador desequilibrador dos or amentos fiscais de todos os pa ses os desequil brios ambientais e muitos outros fato res est o a exigir um repensar do modelo do Es tado futuro para a sobreviv ncia da humanidade no S culo XXI O caminho que se iniciou com o Tratado de Roma na D cada de 50 parece ser o primeiro passo para esculpir o estado futuro De uma mera Zona Franca para a Uni o aduaneira mercado Comum e uma quase federa o das Na es a evolu o da Uni o Europ ia parece sinalizar nada obstante as in meras dificuldades por que passa inclusive com a implanta o da moeda europ ia euro o caminho do futuro Na Uni o Europ ia o direito comunit rio prevalece
91. reais que podem ser encara dos como an logos a um conjunto de outras si tua es Por exemplo a guerra do Vietnam pro porcionou modelos de guerra de selva em ou tros ambientes do sudeste da sia Modeladores e Modelagem A modelagem continua sendo uma arte Ela pode ser ensinada at certo ponto Depois de certas t cnicas b sicas terem sido aprendidas a boa modelagem depender de conheci mento de racioc nio abstrato de flexibilidade e de dispo si o para construir e reconstruir v rias re presenta es de um mesmo fen meno Muito embora inexista um m to do geral para a constru o de modelos existem boas indica es de como trat los A constru o do modelo implica na identifi ca o de suas vari veis na especifica o das re la es entre elas e das restri es e incertezas para alcan las Faz se necess rio tam b m estabe lecer a forma de resolu o do modelo seja utili zando os recursos cl ssicos da matem tica ou empregando algumas das t cnicas da Pesquisa Operacional Resumido ap s a elabora o do modelo e feito o desenvolvimento matem tico sobre o mesmo pode se analisar como as mudan as em alguns dos aspectos da entidade modelada afe tam o conjunto Sendo o modelo a representa o de uma realidade ele ser v lido se puder reproduzir os efeitos das varia es de alguns aspectos sobre a efic cia do conjunto real isto se reproduz o que esperado acontecer
92. se imp e o grande contraste a Pen nsula e Departa mento de La Guaira forma o ap ndice mais setentrional da Am rica do Sul ocupando uma superf cie de 12 000km caracteriza se pela acentuada aridez opondo se com a abundante hidrografia que caracteriza a fisiografia colombiana Uma estreita zona desta pen nsula pertence a Venezuela e a est a con testa o de fronteira envolvendo a Ilha de los Monges No extremo oposto outra rea que j se cons tituiu em motivo de conflito com o Peru onde o Rio Amazonas num trajeto de 116 km limita a Col mbia Nesse ap ndice meridional ao sul do Putum io o porto fluvial de Let cia o maior elo de atra o com o Brasil levando atrav s do Amazonas a Col mbia a outra sa da pelo Atl n tico Nas vastas reas de plan cie do Orenoco e Amaz nia se encontra a zona geopol tica neu tra da Col mbia contrastando com o ec meno estatal localizado nos Andes 3 Ocupa o A Col mbia foi a base do Imp rio Hisp nico na fachada meridional do Caribe j que seu n cleo geohist rico se instalaria nos Andes no se tor denominado Sabana de Bogot na cidade fundada em 05 de agosto de 1538 por D Gonzalo Jimenez de Quezada numa altitude de 2 640 metros e numa dist ncia de 1 160 km do Mar do Caribe ou Atl ntico a Cartagena das ndias era a mais importante pra a fortificada A conquista espanhola tivera in cio bem an tes quando em 1499 Alonso Ojeda Juan de la
93. sociais A considera o antecipada das condi es da infra estrutura vi ria e da ocupa o e uso de solo necessita da identifica o das vari veis b si cas componentes da din mica das cidades e regi des Estas vari veis b sicas que incluem as di mens es dos espa os urbanos e rurais a caracte riza o e taxa de edifica o e ocupa o do solo comp em a vis o ampla indispens vel no proces so de planejamento de transportes e urbano Esta macrovis o do processo de planejamento de trans portes e urbano permite o estabelecimento de di retrizes b sicas de desenvolvimento da rede vi ria e de uso e ocupa o do solo al m de orientar a coordena o das a es estrat gicas a serem to madas no sentido de melhor aproveitamento dos recursos naturais e materiais envolvidos na pro blem tica da infra estrutura de transportes e do desenvolvimento urbano Para a compreens o desta problem tica e da intera o entre a infra estrutura vi ria e a evolu o urbana foi elaborado pelo Professor Feitelson 1989 uma an lise car tesiana baseada na ex peri ncia israelense dos componentes essen ciais de uma cidade que foi pos teriormente adapta da pelo autor na sua disserta o de doutorado As condi es de localiza o de uma infra estrutura vi ria podem ser identificadas na Fi gura 4 onde se distingue claramente a situa o da regi o em que se deseja construir uma nova via de acesso Assim a situa o
94. solu o para a quest o dos transportes e do desenvolvi mento urbano em nosso Pa s tem de obrigatoria mente enfocar n o somen te este problema nas grandes cidades mas principalmente indicar as a es a serem dirigidas s cidades de porte m dio onde ainda existem condi es mais favor veis ao equacionamento das vari veis envolvi das Em nossos dias a quest o da infra estrutura de transportes no Brasil requer aten o redobra da em fun o do quadro de degrada o da malha vi ria resultante da vertiginosa queda dos recur sos para manuten o das suas condi es operacionais e para investi mentos na sua ampli a o Este quadro tem sido agravado pela cres cente produ o de ve culos que sobrecarrega a j deficiente infra estrutura rodovi ria Neste cen rio brasileiro atual deve tamb m ser considerado que o caminho b sico apontado pelo governo para encaminhar uma solu o para este problema passa pela privatiza o das prin cipais rodovias do Pa s ou seja entre 5 000km a 10 000km de extens o Entretanto haver ne cessidade de um esfor o no sentido de retomar os investimentos na amplia o da rede vi ria visando equilibrar o crescimento da frota de ve culos a infra estrutura o que trar maior nfase ao tema proposto no presente trabalho especial 1 4 Objetivo do Trabalho Especial Atrav s de uma revis o dos m todos e proces sos utilizados mun dialmente no planejamento da infra e
95. sua for a sugestiva seja incor porada pela consci ncia de cada indiv duo e pas se a lhe conduzir a a o necess rio que na consci ncia individual a id ia seja sociologica mente ideologia No momento hist rico atual nesse final de s culo face a um processo de interfer ncia cul tural de um direcionamento de id ias a consci ncia nacional tem sua estrutura de id ias sen do substitu da por outra que induz e conduz aceita o passiva de um complexo de id ias que caracteriza uma nova forma de colonialismo Como a ideologia implica representa o cla ra na consci ncia das massas para que seja pos s vel promover um novo direcionamento nos destinos da na o fundamental que id ias bem direcionadas e que motivem os indiv duos ain da que ilusoriamente passem a predominar no seio da sociedade Para atingir seus objetivos poderosos centros financeiros inter nacionais os grandes patroci nadores da Globaliza o atuam nos bas tidores dos pa ses desenvolvidos onde procuram inter ferir em todos os setores b sicos das na es em desenvolvimento e subdesenvolvidas Esses importantes setores b sicos s o os se guintes a Igreja como for a espiritual as Insti tui es Pol ticas como for a de orienta o as For as Armadas como for as de defesa e fun damentais ao desenvolvimento as empresas es tatais e privadas como for a econ mica as as socia es como for a social e a U
96. um lado as concep es pol ticas que tinham levado ao Estado liberal essas id ias for as que surgiram imediatamente antes da Revolu o industrial e que deram carga que dinamizaram a transforma o pol tica havida no fim do S cu lo XVIII essas id ias pouco a pouco se foram distanciando foram perdendo a sua capacidade motiva dora e o esp rito pol tico das gera es seguintes come ou a ser solicitado por outros objetivos sociais Aquela necessidade que exis tiu inicialmente de abrir caminho para a implan ta o de uma nova estrutura social cedeu o pos to a outras preocupa es a outras tend ncias e ideologias e podemos ent o dizer que as ra zes pol ticas do Estado liberal ficaram muito cedo seccionadas da rvore e entretanto a rvore ti nha condi es de vitalidade para continuar a prosperar Por outro lado sabido e j tivemos aqui mesmo nesta Escola em outras ocasi es oportunidade de versar esse tema sabido que o estado burgu s nascido da Revolu o liberal apresentou uma forma de Poder que existiu em outras pocas mas que nele se materializou com especial felicidade que o chamado Poder bu rocr tico por oposi o ao Poder tradicional e ao Poder carism tico para usarmos uma termi nologia weiberiana E o Poder burocr tico encontrou sua express o mais completa e mais feliz naquela estrutura de Estado nascida do li beralismo forjada pelas concep es liberais mas a partir
97. 1 Processo Racional B sico para o Planejamento de Transporte Visando tornar mais abrangente al m de reco nhecer as especificida des e intera es existen te entre a infra estrutura de transporte rodovi rio o uso do solo e as atividades humanas aquela sequ ncia racional b sica inicialmente proposta foi modificada de forma a atender a maior com plexidade e crescente n mero de vari veis e da dos necess rios an lise de problemas de trans porte Este processo aperfei oado para o plane jamento de transporte mostrado na Figura 2 foi utilizado em grandes estudos realizados nas ci dades de Detroit 1953 1955 e Chicago 1955 1961 Proje o e An lise do Uso do Solo Modelos Populacionais Modelos de Atividade Econ mica Modelos de Uso do Solo Invent rio Pol tica de Transporte Pol tica de Uso do Solo Padr o das Viagens d Previs o e An lise das Viagens Gera o das Viagens Distribui o das Viagens Reparti o Modal Demanda Futura por Viagens Objetivos e Legisla o gt Prepara o do Plano Modelos de Uso do Solo Modelos do Siatema de Transporte Avalia o lt Teste do Plano Modelos de Gera o de Viagens Modelos de Distribui o de Viagens Modelos de Reparti o Modal Modelos de Aloca o de Tr fego Figura 2 Estrutura Geral para o Planejamen
98. 1 695 121 426 km EZE 144 723 900 17 581 063 139 353 km 155 822 400 25 336 260 148 790 km Fonte GEIPOT e Anu rio Estat stico dos Transportes 1980 1990 e 1995 Torna se importante observar que desde a implanta o da ind stria automobil stica no Brasil na D cada de 601 a frota nacional de ve culos cresceu 25 vezes enquanto a exten s o total das rodovias pavimentadas no mesmo per odo n o chegou a dobrar indicando visivel mente uma situa o de perda de capacidade vi ria e possibilidade de maior ocorr ncia de congestionamentos pela redu o na disponibi lidade de infra estrutura para atender a deman da devido ao significativo incremento na produ o de ve culos automotores e em consegii ncia da frota nacional que atingiu em 1995 um total de 25 336 260 ve culos A Tabela 3 apresenta a produ o da ind stria automobil stica nacional referente a primeira d cada de 90 TABELA 3 PRODU O DA IND STRIA AUTOMOBIL STICA NACIONAL DE 1991 A 1995 Tipo do Ve culo 1991 1992 1993 1994 1995 Passeio 232 880 261 082 330 538 353 496 441 881 Comercial Leves 46 635 55 484 71 092 82 684 89 795 Transporte Coletivo 20 933 22 521 17 641 15 727 19 660 Transporte de Carga 46 715 30 960 45 382 58 603 70 073 Total Produzido 859 784 902 862 1 190 933 1 320 275 1 459 659 Fonte Anu rio Estat stico dos Transportes 1995 e GEIPOT Os dados contidos na Tabela s
99. 297 32 42 119 002 706 1991 36 041 633 24 53 110 875 826 75 47 146 917 459 Fonte Anu rio Estat stico do Brasil 1992 p gina 207 Na tabela acima pode se verificar que em cinq enta anos a popula o brasileira se multi plicou tr s vezes e meia ou seja 105 milh es de habitantes enquanto a popula o urbana cresceu em cerca de 100 milh es de pessoas induzindo o esgar amento do n cleo urbano e o surgimento de cidades m es gigantes conhecidas como me tr poles com aglutina o de outras menores em sua periferia Isto levou a cria o de grandes regi es metropolitanas que tiveram nome de suas ci dades m es Existem hoje no Brasil nove gran des regi es metropolitanas S o Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Recife Porto Alegre Salvador Fortaleza Curitiba e Bel m A distin o b sica entre uma metr pole e uma cidade tradicional est essencialmente vin culada a popula o e ao tempo de viagem entre os pontos mais afastados e o n cleo ou centro de neg cios da cidade m e Assim uma metr pole caracteriza se pela popula o superior a um mi lh o de habitantes da regi o considerada e pela dist ncia entre os pontos mais afastados deste centro que devem ser alcan ados em tempo n o superior a 1 hora de viagem de trem ou ve culo automotor Em consequ ncia do aumento da ve locidade dos ve culos a rea que compreende uma metr pole tem se expandido Da mesma forma a infra e
100. 6 para Rep blica da Col mbia Rep blica que tem no espanhol sua l ngua oficial e no catolicismo herdado do coloniza dor a religi o de 95 da popula o Popula o estimada em 1991 em 33 613 000 pessoas mesti as de brancos negros e ndios Repartida de modo desigual com as maiores ci fras no setor da Cordilheira diminuindo nos va les profundos tornando se insignificante nas vastas plan cies orientais Observando se que a distribui o demogr fica mais equilibrada no setor montanhoso nos 5 Departamentos Valle Quindio Rivarralta Caldas e Cundinamarca A 70 dos habitantes ocupa altitudes acima de 1 000 metros Pa s por sua latitude equatorial apresenta solo muito variado desde as plan cies quentes aos altiplanos e montanhas frias Possibilitando cultu ras tanto tropicais quanto temperadas O caf seu produto principal de qualidade apreciad ssima por ser plantado entre os 600 e os 1 800 metros Seguem lhe o cacau a cana de a car o fumo o algod o bana na arroz mandioca e batata A diversidade clim tica con cede Col mbia variada agricultura tor nando o pa s menos dependente economicamente da Am rica Hisp nica Os bosques cobrem 69 4 milh es de hecta res produzindo boa madeira As savanas orien tais e os pastos das montanhas diversificam lhe a pecu ria que vai desde a esp cie bovina at a ovina As regi es montanhosas t m um subsolo rico em min rios ouro prata e
101. A guerra fria foi o mais perverso e o mais longo de todos os conflitos do ap s guerra que influenciou a vida de todos os povos ricos e po bres desenvolvidos e subdesenvolvidos que produziu o maior e mais incr vel desenvolvi mento tecnol gico da Humanidade voltado todo ele para sua pr pria destrui o Para an lise o conflito ser dividido em tr s etapas cronol gicas separadas por eventos que marcam a mudan a de atitude estrat gica na atu a o dos seus principais atores os EUA e a anti ga URSS Etapas essas que apesar de represen tarem fases de maior ou menor intensidade na realidade em nenhum momento deixaram de representar o supremo poder que essas na es tinham de destruir v rias vezes o Mundo A guerra fria tem seu in cio marcado pelo fim da Segunda Guerra Mundial quando os EUA emergem do cen rio mundial como a nica gran de pot ncia que se envolveu seriamente no con flito e n o teve seu territ rio arrasado pela des trui o Naquele momento os EUA desen vol vem uma doutrina estrat gica global indepen dente de seus aliados baseada na cren a de sua superio ridade tecnol gica e na certeza de ser a nica pot ncia detentora da bomba at mica O primeiro per odo vai do final da Segunda Guerra Mundial at a detona o de um artefato nuclear pela URSS Nesse per odo a partir de uma base territorial livre da destrui o da guer ra e com seu parque industrial intacto tendo per dido vinte vez
102. ATENTES NO DIA DA VIT RIA Palavras Iniciais Homenagear nossos ex combatentes sempre oportuno e nunca demasia do Por mais que lhes demonstremos o nosso reconhecimento dificil mente seremos capazes de retribuir o enorme sa crif cio que lhes foi exigido nos campos de ba talha da It lia em defesa da honra nacional Foi necess rio o hero smo de muitos brasileiros para sobrepujar as consequ ncias da insensatez dos poucos que conduziram a humani dade quele lastim vel confronto Parabenizando a Diretoria da Associa o Comercial do Rio de Janeiro pela iniciativa da realiza o deste evento e agrade o a gentileza do convite que me possibilita participar dessa justa e merecida congratula o Nesse 08 de maio data hist rica em que se comemora a vit ria dos aliados na Segunda Guerra Mundial ocasi o em que manifestamos nossa gratid o aos compatriotas que lutaram em prol de um mundo livre torna se pertinente fa zermos uma breve reflex o sobre a paz mundial e a posi o das For as Armadas no atual con texto O Fim da Guerra Fria Nos 45 anos posteriores Segunda Guerra Mundial a conduta das rela es entre os Esta dos tomou como referencial b sico a confron ta o Leste Oeste De um lado posicionavam se os Estados Unidos e o poder militar dos pa ses membros da OTAN e de outro a Uni o So vi tica e seus aliados do Pacto de Vars via Po r m a desagrega o da Uni o Sovi tica p s
103. Cel Art Nilton Pinto Fran a A Atividade de Intelig ncia Estrat gica no Brasil A Comunica o Social nas For as Armadas Importante elemento de Influ ncia a ser Considerado O Ex rcito e a Ocupa o da Amaz nia A Ind stria Brasileira de Material de Defesa Principais bices O Problema Social da Terceira Idade Diagn stico Pol tica e Estrat gia O Poder Naval Brasileiro no In cio do S culo XXI O Transporte Rodovi rio Brasileiro e suas Implica es na Mobiliza o Nacional Reflexos da Globaliza o sobre o Estado Na o CMG FN C sar Esperan a Mattoso Cel Av Aldo Antonio dos Santos Alves Cel Eng Aer Allemander J esus Pereira Filho A Expans o da Gera o Nuclear de Energia no Brasil A Comunica o Social como Fator de Valoriza o da Express o Militar do Poder Nacional O Planejamento da Infra estrutura de Transportes e o Desenvolvimento Urbano das Cidades Brasileiras no S culo XXI el Int Aer Gilberto Ferreira Fazenda O Papel do EMFA na Mobiliza o Nacional Cel Int Aer H lio Gon alves Plano Diretor de Inform tica uma Ferramenta de Planejamento Cel Av Remy Carlos Kirshmer A Intelig ncia Estrat gica e o Processo Decis rio do Estado Cel Av Newton Fedozzi A Log stica e o Suprimento de Combust vel de Avia o Cel Av Amo Renato Bormann A Defesa da Amaz nia Cel Av Marco Aur lio de Mattos Forma o de L deres Fator de Sobreviv ncia para as FFAA Cel Av Alvaro Ibaldo Bittencour
104. Com a evolu o dos povos e a diversifica o dos interesses econ micos e pol ticos as elites entenderam que sendo as For as Armadas im prescind veis ordem interna e essenciais se guran a das na es era preciso identificar e fi xar o papel dessas For as Surgem assim os primeiros instrumentos legais com a inten o de orientar controlar e limitar a atua o das insti tui es militares O avan o cient fico e tecnol gico aumentou em muito o grau de flexibilidade e mobilidade das For as Armadas al m de potencializar o poder de destrui o dos armamentos A utiliza o do avi o como plataforma b lica o empre go de submarinos o surgimento dos m sseis e o uso das armas nucleares aterrorizaram o mundo Terminada a Segunda Guerra Mundial a hu manidade aprendeu duas grandes li es a pri meira refere se ao correto emprego operacional das For as Armadas e a segunda ao poder que essas For as det m Os militares perceberam a import ncia das opera es combina das nos conflitos armados de maior vulto que exigem um planejamento bem coordenado e um comando nico para que pos sam ter possibilidades de sucesso com um m ximo de efic cia e a custos mais reduzidos Os civis por outro lado assustaram se com os efeitos da jun o de uma lideran a pol tica e mi litar carism tica e forte com o desejo hegem nico de dom nio que inspirou Adolf Hitler e Benito Mussolini Essas s
105. DUSTRIAL BRASILEIRO E OS NOVOS NICHOS DE MERCADO 1 Introdu o As transforma es mundiais em curso carac terizadas pelo fim da bipolaridade ideol gica pela acele ra o do ritmo de progresso t cnico nos ltimos anos e pelas mudan as expressivas nas estrat gicas de com peti o entre empresas e no presente por na es e blocos de na es em um regime de livre com rcio imp em se como condicionantes que n o podem ser igno radas ou negli genciadas no processo de formu la o das pol ticas nacionais Todos os pa ses devem ajustar se a um novo cen rio mundial cada vez mais competitivo vol til e imprevis vel Essa configura o econ mica mundial acres centa novos desafios s na es em desenvolvi mento como o Brasil A condi o tradicional de fornecedor de mat ria prima precisa ser mo dificada pelo acr scimo de produtos industriali zados com forte agrega o de valor A necessi dade de integra o ao com rcio internacional dentro deste novo contexto provo cou mudan as na pol tica industrial brasileira que passou a enfatizar a busca de qualidade e de produtivi dade para o parque industrial do Pa s Como con sequ ncia deste novo enfoque a pol tica nacio nal para o setor de Ci ncia e Tecnologia deve ser redirecionada Torna se manda t ria a am plia o da capacita o tecnol gica brasileira com vistas ao fortalecimento da Economia e por con seguinte do Poder Nacional A habil
106. ISSN 0102 1788 Revista da Escola Superior de Guerra R Esc Sup Guer Rio de Janeiro Ano XIII n 36 1998 Revista da Escola Superior de Guerra Fortaleza de S o Jo o Urca Rio de Janeiro RJ Brasil CEP 22291 090 Diretor Presidente General de Ex rcito Expedito Hermes Rego Miranda Diretor Vice Presidente Major Brigadeiro do Ar Fernando de Almeida Vasconcellos Diretor Secret rio Coronel Professor Celso Jos Pires Nossa Capa Morro Cara de C o Fortaleza S o Jo o da Barra do Rio de Janeiro e P o de A car Editor Respons vel C sar de Mello Lira Editora o Eletr nica Ademir Pereira Palma Foto Capa Sebasti o Carlos Ferreira Impress o Jorlen Gr fica e Editora Ltda Tiragem 1 500 exemplares Os conceitos expressos nos trabalhos s o de responsabilidade dos autores e n o definem uma orienta o institu cional da Escola Superior de Guerra Editora o Divis o de Biblioteca Interc mbio e Difus o DBID Revista da Escola Superior de Guerra V 1 n dez 1983 Rio de Janeiro ESG Divis o de Documenta o 1983 v 21 59 cm Semestral ISSN 0102 1788 1 Seguran a Nacional Peri dicos 2 Poder Nacional Peri dicos 3 Ci ncia Militar Peri dicos I Escola Superior de Guerra Brasil Departamento de Estudos Divis o de Documenta o CDU 32 81 05 CDU 320 981 ndice TESTEMUNHOS HOMENAGEM
107. L bia e do Iraque A inter ven o na B snia assumiu car ter coletivo e le vou ao julga mento internacional de atos de ter rorismo tnico e religioso H contudo consen so global na ado o de medidas coletivas ou na san o ainda que nem sempre un nime de a es de retalia o punitiva O combate droga bate de frente movimen ta o criminosa de muitos bilh es com estrutu ra global de comercializa o il cita que supera muitas das grandes empresas multinacionais Parece incompreens vel o fracasso da a o glo bal do combate droga prostitui o e contra bando endossando a impot n cia de governos e de organiza es internacionais A soberania em v rios pa ses continua a dar guarida expans o do plantio de hervas alunic genas a despeito de ale ga es fervorosas de seus governos de erradica o e coopera o nos esfor os mundi ais A participa o da coca na e canabis nas eco nomias de duas na es sul americanas consti tui parte ostensiva de suas produ es agr co las As acusa es de cumplicidade no tr fico v o dos graus administrativos subalternos aos n veis maiores governamentais A atua o no campo global de prote o ao ambiente ganhou posi o chave nas rela es inter nacionais quer econ micas ou pol ticas A preserva o da heran a patrimonial legada e a ser trans mitida s gera es futuras recebeu con senso internacional para esquema de medida
108. Nelas a na o tem o povo civil e militar como o nico defensor da sobera nia nacional Foi a partir das campanhas napole nicas que os ex rcitos de cidad os surgem como estrat gias novas que produzem a morte gloriosa dos seus her is e a volta triunfante dos soldados para suas atividades civis Desse novo fato Clausewitz vai extrair os conceitos da batalha decisiva e do centro de gravidade das for as em luta que ex plicam as batalhas m veis e agressivas de sua poca e as mais brilhantes estrat gias de seu tem po O centro de gravidade do inimigo pode ser avaliado pela import ncia que representa para a destrui o do seu poder militar pol tico econ mico territorial e moral Destrui o que se conseguida representa o colapso total da estru tura defensiva e ofensiva do inimigo Deste con ceito decorre o princ pio da batalha decisiva a qual n o se situa necessariamente no campo mi litar nem inclui obrigatoriamente a destrui o do ex rcito inimigo mas que pode ser vencida em pregando meios dos outros campos do poder juntamente com a sua express o militar para atingir os objetivos nacionais Finalmente Clausewitz ensina que ajustan do se os meios militares aos fins pol ticos e sen do a guerra um ato social violento destinado a submeter o advers rio a nossa vontade se a po l tica for limitada a guerra tamb m ser limita da Por outro lado embora os objetivos pol ti cos devam se situar num plan
109. O O processo de mudan a nas empresas na busca da competi tividade tanto no mercado interno quanto no externo envolve a terceiriza o e o recurso da subcontrata o na presta o de servi os de apoio e na realiza o de etapas espec ficas da cadeia pro dutiva Este movimento implica na difus o tecnol gica para permitir acoplar pequenas e m dias empresas a unidades de maior porte sem entretanto diminuir os padr es de quali dade mas permitindo por outro lado maior capacita o tecnol gica dessas empresas desde que elas possuam um corpo t cnico capaz de assimilar essas mudan as Ressalte se pois a import ncia da forma o de pessoal t cnico capacitado na busca da evolu o em C amp T 2 2 3 Forma o de Recursos Huma nos As inova es tecnol gicas nem sempre resul tam diretamente das atividades de pesquisa e desenvol vimento usuais nas universidades e centros de pesquisa Muito frequente mente sur gem no exerc cio da atividade produtiva advindas da aprendizagem tecnol gica learning by doing da contrata o de pessoal qualifica do da organiza o e m todos na produ o da apropria o de informa es t cnico cient ficas e finalmente da forma o e do treinamento especializados Uma importante conseqgii ncia da nova etapa do progresso t cnico o impacto na redu o da demanda por trabalhadores n o qualificados ou semi qualificados assim como na redefini o do per
110. Ora domina uma ora a outra sem que nenhuma jamais se retire inteiramente O grande civilista brasileira Rui Barbosa em Cartas de Inglaterra assim se referia ao mes mo tema A fragilidade dos meios de resist ncia de um povo acorda nos vizinhos mais ben volos velei dades inopinadas converte contra ele os desin teressados em ambiciosos os fracos em fortes os mansos em agressivos Conclus o Com esses coment rios procurei apresentar aos senhores ainda que de forma bastante gen rica o contexto em que se situam as For as Ar madas de hoje bem como expus algumas consi dera es sobre os novos desa fios com que elas se defrontam nesse mundo globalizado Em uma an lise superficial podemos facilmente constatar que embora n o se vislumbrem con di es para a ocorr6encia de outro conflito mun dial tampouco se pode afirmar que haja pa ses naturalmente pac ficos que sejam imunes guer ra que n o necessitem de defesa ou que n o lu tem por seus interesses Ao t rmino da Segunda Guerra Mundial di zia se que foi realizada para tornar o mundo seguro para a democracia o que em longo pra zo vem ocorrendo gra as contribui o de mui tos dos que hoje est o aqui presentes Para encerrar considero oportuno repetir nes se Dia da Vit ria um trecho da Ordem do Dia do Comandante da For a Expedicion ria Brasilei ra General Mascarenhas de Moraes alusiva ao fim das hostilidad
111. Oxford 1961 Neste quadro o Estado Moderno que pode ser dividido em democr tico ou totalit rio am bos com seu regime jur dico pr prio e que exis te em fun o dos tr s elementos que o confor mam povo territ rio e poder um Estado que n o preenche at por for a de sua multipli ca o e enfraquecimento as necessidades e aspira es do cidad o cuja individualidade cresce na medida em que seu perfil cultura tamb m cresce mas cujas aspira es s o cada vez mais limitadas pela pr pria incompet n cia do estado em atend las e pela incapaci dade da sociedade que deve sustentar o esta do de suprir as insufici ncias estatais para atender suas finalidades essenciais Muitos autores j falam hoje no fracasso do estado Moderno no fim da hist ria no caos do fu turo econ mico sem perceberem que o ho mem tende sempre a responder aos desafios com uma criatividade not vel que lhe per mite sobreviver mesmo nos meios e per o dos mais dif ceis e adversos Em outras palavras o Estado Moderno est em sua formula o cl ssica de sobera nia absoluta falido devendo ceder campo a um estado diferente no futuro No passado muito se discutiu sobre as formas de Estado Federa o e Unit rio e sobre as finalidades do estado garantir a li berdade ou a ordem para gerar desenvolvi mento e bem estar quando a obten o dos dois objetivos torna se dif cil A Federa o n o fo
112. a o do Setor El trico Prof J airo Leal de Salles Pol tica Ambiental Brasileira o Papel da Universidade Def P bl S lvia Maria Penha Ancora O Brasil e a Moderna Tend ncia Mundial Integra o da Luz Jr A Defensoria P blica e o Acesso Justi a na Democracia Brasileira Def P b Orlando Vianna J r A Defensoria P blica e o Acesso Justi a na Democracia Brasileira Assess J ur Diana Dalva Silva Os Avan os do Brasil nas Rela es Internacionais Moraes Adv Milve Cunha Caetano da Silva M dia Rem dio ou Veneno para a Sociedade Psic logo Paulo Roberto Moreira A Reforma Agr ria e o MST Psic loga Vit ria J u ara Cardoso A Forma o de L deres Militares uma Experi ncia do Terceiro Mil nio Adm ngelo dos Santos Borges de A Reorganiza o da Atividade de Intelig ncia no Brasil Consoante as Souza Experi ncias Vivenciadas em outros Pa ses de Regime Democr tico Eng Luiz Cesar Centurion de Lima A Pol tica de Pessoal Espec fica para a Atividade de Intelig ncia Eng Luiz Henrique Casemiro Sigilo Fiscal e Banc rio e a Lavagem de Dinheiro Analista de Sistemas Geraldo Dantas A Intelig ncia Estrat gica e o processo Decis rio no mbito do Estado da Silva Econ J orge Luis Vanzillotta Necessidade Estrat gica da Nucleletricidade Adv Alberto J o o Richa Menor Carente Eng Carlos Alberto Borges de Press es Internacionais junto a rg os Financiadores quanto a Projetos na Sampaio Regi o Ama
113. a Gomes As Rela es Norte Sul Estes o CF J os Augusto Fajardo Lopes O Papel da Intelig ncia Estrat gica nas A es Relacionadas Aplica o do Poder Nacional A Globaliza o e os Estados Nacionais na Nova Ordem Mundial CF FN Cl udio Roberto Gonzalez Ant rtica Enfoque Geopol tico e Geoestrat gico CF FN S rgio da Silva Muniz Sistema de Seguran a Coletiva e seus Reflexos no Pacto de Coopera o Amaz nico CF Palmiro Ferreira da Costa A An lise Prospectiva como Instrumento da Atividade de Intelig ncia Estrat gica CF M rcio Bonif cio Moraes Estudo Comparativo dos Org os com Atribui es Espec ficas de Intelig ncia no Reino Unido Estados Unidos da Am rica e Israel J uiz de Direito J o o Ziraldo Maia Mercosul Fator de Integra o Reflexos Pol ticos Adv Wolney Martins de Ara jo A Participa o das For as Armadas no Processo Pol tico Brasileiro Prof Femando Rodrigues Lima Planejamento do Sistema de Aloca o de Recursos voltado para a Fun o Log stica Sa de Ribeiro Estrat gia para o Controle e Fiscaliza o de Instala es que Utilizam Radia es Mendes Ionizantes no Pa s Ten Cel PM J os Celestino Afonso A Intelig ncia Estrat gica no Processo Decis rio e a Reformula o do Sistema Pimentel Integrado de Informa es nos rg os de Seguran a P blica Econ Silvia Maria Frattini Gon alves Cen rios para a Amaz nia Avalia o dos Poss veis Impactos da Pol tica de Ramos Privatiz
114. a OTAN e Pacto de Vars via na forma o de blocos militares com um inimigo comum Havia ainda um ponto que deve ser ressaltado nessa estrat gia de retalia o maci a dos EUA Havia a necessidade que a URSS fizesse um ataque de grande enverga dura sobre o territ rio americano para que se jus tificasse o emprego da repres lia nuclear estra t gica Isso obrigava os americanos a manter ain da seus efetivos e artefatos nucleares t ticos na Europa para a necessidade de fazer frente a uma guerra localizada e de menor envergadura que n o justificasse o emprego de m sseis nucleares estrat gicos de longo alcance O conceito evolui de modo que n o h mais a necessidade do ini migo ser totalmente destru do mas apenas que sofra t o duras perdas que seja desencorajado a prosseguir nas suas a es sem chegar ao extre mo de usar suas armas nucleares contra o terri t rio americano Novamente aqui se v a su bordina o do poder militar aos objetivos pol ticos que se traduz necessariamente como um fator controlador das exacerba es que se pode chegar ao se deixar a guerra por suas pr prias leis de que nos falava Clausewitz Desse modo a guerra n o consegue atingir os extremos da guerra absoluta pois sempre existem fatores atenuadores que inibem seu crescimento Em 1961 o presidente Kennedy inverte o pa pel destinado s for as nucleares estrat gicas dos EUA introduzindo a estrat gia do emprego gradual e sucessivo das
115. a caminhasse para um refor o da estrutura estatal em vez de con vocar uma Constituinte e se democratizar ime diatamente esquema cujo erro do pode vista re volucion rio foi evidenciado por Lenine numa obra fundamental numa obra pol mica sobre a posi o de Claustski E a Segunda crise doutri n ria motivada um pouco mais tarde mas prati camente pelo mesmo fato foi a crise aberta por Trostski que viu na forma o de um Estado na cional comunista e na consolida o deste Esta do atrav s de medidas de planejamento econ mico e de refor o da autoridade p blica o cami nho de uma perigosa deforma o uma deforma o que entender dele conduziria Ditadura bu rocr tica e n o Ditadura do Partido e mais adiante a dois efeitos fatais ao processo da re volu o mundial De um lado o Imperialismo militar a que n o poderia fugir um estado colo cado naquela posi o e segundo a domestica o dos Partidos comunis tas isto a tend ncia natural que teria este Estado em trans formar os Partidos comunistas do mundo n o verdadeiramente em Centrais revolu cion rias mas em pe as da sua pr pria pol tica nacional pela necessidade de dar o primado defesa do estado sovi tico em vez de dar o primado pro paga o da revolu o mundial Todos estes pon tos marcavam claramente que a pol mica den tro da evolu o do Estado socialista era no sen tido de que seria necess rio ou atrav s da t
116. a combinan do a reali za o de dois est mulos de sua geografia o ma r timo e o continental Temos o exemplo de Estados que realizaram seu destino geopol tico seguindo os est mulos mistos de seu territ rio a Inglaterra que atingiu o seu apogeu pol tico como pot ncia mar tima a R ssia e a Alemanha cujo poder foi alcan ado respeitando os est mulos de sua posi o conti nental transformando se em pot ncia terrestre e nos Estados Unidos cuja base territorial favorecida por amplas costas mar timas nos dois maiores oceanos da terra e por imensa massa continental onde seus dirigentes souberam apro veitar estes dois est mulos geogr ficos e criar uma superpot ncia mundial O Brasil dotado de vasta costa mar tima me dindo 77 408km de extens o situada na sua qua se totalidade no Atl ntico Sul litoral bem arti culado com as principais linhas de navega o internacionais disp e tamb m de enorme mas sa continental envolvida por uma fronteira ter restre de 15 749km confinando com as regi es interiores de 10 pa ses sul americanos As reas interiores do Brasil e de seus vizinhos caracteri zam se pelo subdesenvolvi mento e pobreza tanto mais acentuados quanto mais distantes do mar A imensa massa continental do nosso territ rio principalmente a contornada pelas frontei ras Norte e Oeste distante do mar e n o favorecida por sa das oce nicas f ceis depende para desenvolver se econ mica e socialm
117. a leis e as Causas da decad ncia de Roma evidenciavam uma ati tude que hoje n s podemos denominar uma ati tude sociol gica em face da hist ria O que Montesquieu procurava acima de tudo era dis criminar num processo social como o da deca d ncia da civiliza o romana por exemplo a parte do fator pessoal e a parte dos fatores im pessoais ligados por exemplo ao meio f sico ao g nio diferente das ra as s tradi es longamente assimiladas e transformadas em conjunto social Ent o n s t nhamos que todo e qualquer processo pol tico em parte obra de atitudes pessoais quer dizer resulta de um com portamento pessoal dos governantes ou dos go vernados mas em grande parte o resultado de um determinismo de uma influ ncia mesol gica que vem desde certos componentes da natureza humana at as imposi es do meio geogr fico passando pelas tradi es pelo esp rito do povo etc Dentro dessa id ia Montesquieu assumia entre as formas de governo uma atitude profundamente imparcial Em vez de condenar algumas como inaceit veis e erigir uma deter minada forma de governo como a melhor o que ele justamente procurava por em evid encia que cada uma delas corresponde a uma determi nada tend ncia a uma determinada ndole a fa tores por assim dizer inelut veis Mas atrav s do estudo de cada uma delas e de suas desgeneresc ncias ele mostrava aqueles fatores que precisavam ser preservados
118. a mente global Nesse aspecto importante observar a fus o singular do Estado com o capital Por tal raz o principalmente vemos o enfraquecimen to do conceito de Estado nacional e de certo modo a privatiza o do Estado nacional nos pa ses perif ricos A esse respeito Braudel diz que O capitalismo s triunfa quando se iden tifica com o Estado quando o Estado Os apologistas da Globaliza o consideram que o poder est fora da vis o da Globaliza o Para eles a Globaliza o um processo que ca minha pela m o do mercado tende por isso mesmo a diminuir pro gressivamente o espa o e a presen a da pol tica na economia e por de corr ncia tende tamb m a provocar de forma suave e positiva o afastamento dos estados na cionais na condu o das pol ticas econ micas A Globaliza o coloca em cheque ou questi ona a autonomia do Estado e preconiza mudan as no papel e natureza do Estado O processo de Globaliza o tem dram ticas conse qu ncias para o moderno Estado Nacional Naturalmente os estados sempre atuaram sob press es de toda ordem Nenhum teve ou tem completa independ ncia de press es externas Entretanto a Globaliza o tem imposto novos li mites ao exerc cio da soberania do Estado Autonomia pode ser definida em termos da capacidade de agir independentemente dentro de limi tes de modo a atender a objetivos pol ticos dom sticos e internacionais Autonomia do
119. a soberania absoluta do mercado auto regul vel nas rela es econ micas tanto inter nas como externas Ao que acrescenta Apre sentado como f rmula de moderniza o o mo delo de economia de mercado preconizado pelo Consenso de Washington constitui na realida de uma receita de regress o a um padr o eco n mico pr industrial O modelo o proposto por Adam Smith e referendado com ligeiros re toques por David Ricardo faz dois s culos Algo que a Inglaterra propunha para as demais na es mas que ela mesma n o seguiria No Con senso de Washington prega se tamb m uma eco nomia de mercado que os Estados Unidos tampouco praticaram ou praticam al m de ig norar vers es sofisticadas de capitalismo desenvol vidas na Europa e no Jap o Batis ta 1995 O Consenso de Washington reconhece a de mocracia de fantasia e a economia de mercado como objetivos que se complementam Por m percebe se a tend ncia de subordinar o tema pol tico ao econ mico Dessa forma a democra cia passa a ser um subproduto do neoliberalismo econ mico e n o uma condi o ou meio para alcan ar o desenvolvimento em todo o seu es pectro Apresentado como fator de modernidade o modelo de economia de mercado representa na realidade uma receita de retorno a um padr o de economia pr industrial caracte rizado por empresas de pequeno porte e fornecedoras de produtos homog neos 2 Caracter sticas A Globaliza o
120. a uma forma de justi fica o racional que deu preponder ncia ao ele mento t cnico jur dico na sua organiza o Mas ao lado deste elemento t cnico jur dico perdu ra um elemento pol tico N o h organiza o estatal sem um elemento pol tico presente Ne nhuma organiza o do estado puramente raci onal e t cnica A estrutura racional e t cnica aca ba sempre repousando sobre uma base puramente pol tica que como tal transcende completamente o pensamento jur dico e diante da qual o jurista nada mais tem a fazer sen o curvar se a uma re alidade trans cendente para o seu m todo e para o seu tipo de conhecimentos Esta realidade po l tica j chamada com propriedade realidade meta jur dica porque est para l do Direito sempre fundamental na concep o do Estado Mas o que aconteceu com o Estado moderno e que se tornou essencial para a sua compreens o foi que o Estado se desenvolveu e se caracteri zou dentro da sua sistem tica jur dica como es tado de direito comportando sempre um elemen to pol tico mas por isso mesmo que o Estado de direito tomou uma configura o t cnica pr pria o elemento pol tico ficou bem mais flex vel e o Estado passou a comportar mesmo uma substi tui o desse elemento pol tico sem perder as ca racter sticas t cnicas que tinham sido anterior mente elaboradas Quer dizer n s vamos agora examinar o elemento t cnico jur dico do Estado de direito e vamos ver
121. absoluta Vivendo no mundo atual certamente ele falaria em ter mos de cen rios ideais inadmiss veis e de ce n rios realistas poss veis Para Clausewitz a natureza violenta da guer ra real numa sucess o de eventos distintos e in terligados traz uma contradi o em si mesma que a impede de seguir suas pr prias leis at a guerra absoluta Essa contradi o motivada pela exist ncia de fatores moderadores e ampli ficadores da viol ncia Os fatores moderadores s o decorrentes da insufici ncia de recursos materiais da exaust o f sica dos meios huma nos produzida pela cont nua exposi o ao com bate e da fragilidade psicol gica proporcionada pelo constante perigo e pela incerteza na vit ria final Os fatores amplificadores s o decorrentes da pr pria viol ncia que provoca sentimentos e emo es exacerbadores nas atitudes das fac es em luta Segundo Clausewitz todos esses fato res devem ser controlados pela express o pol ti ca do poder nacional de modo a estimul los ou enfraquec los na medida que se busca alcan ar os objetivos nacionais pela for a militar Esse fato nos leva a outro conceito bastante citado de Clausewitz de que a condu o estrat gica na guerra deveria se submeter ao plano mais elevado da pol tica o que tem sido repetido in meras vezes mas em absoluto isto n o est no contexto de sua obra como um todo Na verda de poder amos dizer em termos de unicidade do poder n
122. acional que num determinado mo mento a express o pol tica do poder nacional pode vir a ter uma preponder ncia sobre a ex press o militar mas nunca a subordina o de uma sobre a outra ou vice versa Clausewitz ainda antev a impor t ncia do que hoje chamar amos de express o psicossocial do poder nacional ao introduzir no campo es trat gico o conceito de guerra psicol gica como fator importante no dom nio de uma vontade nacional sobre outra N o devemos confundir o conceito de guerra absoluta da maneira como foi pensada por Clausewitz com o conceito de guerra total en volvendo todo o poder de uma na o que se empenha como um todo na consecu o dos ob Jetivos nacio nais Fato que se tornou comum a partir do S c XVIII onde os ex rcitos de cida d os nas suas a es eram limitados somente pela escassez de recursos pelo moral da na o e pe los objetivos pol ticos a serem alcan ados Suas observa es foram de tal envergadura que at os nossos dias as guerras n o s o mais vistas como o enfrentamento de dois ex rcitos mas sim de duas vontades nacionais No conceito da superioridade estrat gica da defesa de Clausewitz o povo o ator principal pois dele que emerge a for a moral de uma na o Neste caso o povo passa a ser tratado como o fundamento mais importante do poder nacional Essas id ias conduziram a duas cor rentes antag nicas Na primeira o povo pela sua reserva moral sua for a soci
123. ada For a Singular e a coordena o de suas atividades comuns sinali zar o os primeiros passos das mudan as o cargo de Ministro da Defesa poder ser ocupado por civil militar da ativa ou da reserva com experi ncia no trato de assuntos relaciona dos com a Seguran a Nacional escolhido e no meado pelo Chefe de Estado com aprova o do Congresso permanecendo na pasta por per odo n o superior ao mandato presidencial o cargo de Secret rio Geral ou equivalen te ser ocupado por civil militar da ativa ou da reserva escolhido e nomeado pelo Chefe de Es tado com aprova o do Congres so permane cendo no cargo por per odo n o superior ao do Ministro da Defesa o cargo de Chefe do Estado Maior Geral ou equivalente ser ocupado por um Oficial General do ltimo posto obrigatoriamente da ativa indicado pelo Alto Comando das For as Armadas em sistema de rod zio entre as tr s For as Singulares nomeado pelo Chefe de Es tado com aprova o do Congres so permane cendo no cargo por per odo n o superior ao do Ministro da Defesa dever ser buscada a m dio prazo uma ampla integra o administrativa t cnica e log stica evitando se a superposi o de rg os com a mesma finalidade e dever haver adequada coordena o e ra cionaliza o de projetos e atividades comuns a mais de uma For a Singular de forma a otimizar resultados e melhor aplicar os recursos dispon veis Conclus o
124. adjacentes simultanea mente foram criados os instrumentos administrati vos para a Zona Franca a SUDAM ea SUFRAMA 3 o Plano de Integra o Nacional PIN do Presidente Em lio M dici 1970 concebeu a ocupa o do espa o amaz nico essencialmen te atrav s de duas rodovias a Transamaz nica e a Cuiab Santar m inicativa implementada por amplo Plano de Coloniza o baseado na cria o de agrovilas agropolis englobando vinte agrovilas e rur polis englobando Agropolis Complementavam o PIN a constru o e termi na o de outras rodovias Cuiab Porto Velho Manaus Porto Velho Abun Rio Branco Rio Branco Cruzeiro do Sul Manaus Bela Vista e a Perimetral Norte vivificando a faixa fronteiri a com a Guiana Francesa o Suriname a Rep blica da Guiana a Venezuela e a Col m bia O plano de transportes al m das rodovias estabelecida a constru o e melhoria de aeropor tos instala es portu rias fluviais sistemas de radares de comunica o e pesquisa geol gica pelo sensorea mento do solo Nenhum destes projetos ricos de inten es sinceras foram conclu dos Restam por ai inacabados por falta de vontade pol tica dos go vernos que sucederam aos de seus criadores Gostamos de imitar os Estados Unidos nas iniciativas f ceis e de curto prazo N o soube mos imit los na extraordin ria pol tica de valori za o da incorpora o econ mica e social da imensa rea
125. ado Maior Geral em 1946 representou uma resposta evidente necessidade de integra o operacional das For as Armadas mantendo se as caracter sticas e peculiaridades de cada For a Singular Contudo a proposta de agrupar as tr s For as em um nico minist rio tem encontrado for te oposi o motivada pelo hist rico pol tico bra sileiro e pela falta de uma raz o imperativa e real que justifique tal mudan a Nos ltimos anos mais exata mente a partir da Constituinte de 1988 o tema Minist rio da Defesa voltou discuss o nos c rculos pol ti cos e militares O pr prio Presidente Fernando Henrique Cardoso decla rou em v rias oportu nidades que era sua inten o analisar a possibi lidade de cria o do Minist rio da Defesa antes do t rmino deste mandato presidencial Os ministros militares e o E M F A t m es tudado o assunto desde o in cio de 1995 O ob jetivo de tais estudos foi a formula o de uma proposta que pudesse atender aos anseios e inte resses das For as Armadas e da Na o sabido que ocorreram press es no sentido de que a atual estrutura ministerial fosse revista tendo como principal argumenta o o fato de que o Brasil o nico pa s do Continente America no e um dos raros do mundo que ainda n o ha via adotado um Minist rio da Defesa poss vel at mesmo que alguns tivessem argumen tado da necessidade de atualizarmos a estrutura ministerial nestes tempos de gl
126. agina Gudea Urnamunu Lipitishtar Shulgi Hamurabi leis de Man etc outorgados ao povo por mera defer ncia do soberano que falava em nome dos deuses tra zem esta marca da representa o divina e da necessidade dos s ditos obedec lo pois assim desejavam os senhores da vida e da morte ou seja as criaturas celestiais A revolu o do Direito e do estado de rigor ocorre com os gregos que abrindo um campo novo filosofia e reflex o pol tica e sobre o pr prio homem descortinam horizontes novos a sua aventura sobre a Terra exigindo do Direi to algo mais do que simplesmente regular as re la es dos governados pois os governantes se postavam acima de qualquer lei As leis de Dracon Licurgo Solon s o leis mais abrangentes em que o ser humano delas mais participa e tem mais direitos lembrando se que embora elitisca a democracia grega de Atenas foi uma democracia de voto e Roma que desde o S culo VI antes de Cristo sofreu a influ ncia grega j no S culo V iniciou sua experi ncia republicana com uma democracia tamb m elitista menos que a grega numa intera o maior entre o povo e os detentores do poder A filosofia grega todavia foi insuficiente para a cria o de um dom nio grego Nem mesmo Alexandre maced nio conseguiu obter a uni o do povo apesar da extens o de suas conquistas pois sua morte prematura esface lou o imp rio criado entre tr s dinastias e povos Sel
127. agir mediante Decretos chegando se ao Estado de S tio em 1964 A crise econ mica seria em parte superada em 1965 quando ao Estados Unidos renovaram seu aux lio financeiro ap s entendimen tos com o Governo de Bogot para a abertura de um novo canal na regi o nordeste colombiana ligando o Atl ntico ao Pac fico Cabia em 1966 a presid ncia ao liberal Carlos Lleras Restrepo que reprime seriamente o mo vimento subversivo de esquerda que recrudes cia em 1967 com a morte do chefe guerrilheiro Padre Camilo Torres que chegara a controlar parcialmente uma rea de 120 km2 no sul do pa s na Amaz nia Foi ainda nesse governo pro posta a cria o do Pacto Andino acordo sub regional assinado em Bogot chocando se em parte com a ent o vigente ALALC de mbito continental latino Em 1970 eleito Misael Pastrana Borrero conservador candidato da Frente Nacional cuja pol tica de justi a social iria gerar sucess veis crises de viol ncia crises res pondidas com a declara o da sociedade em perigo e o fecha mento de cinco universidades Destacando se que nesse ano de 1970 em 19 de abril Carlos Toledo Plata com a ajuda de Maria Eugenia fi lha do General Gustavo Rojas Pinilla fundava o movimento guerrilheiro M 19 2 Deu um golpe em 1953 mantendo se no poder at 1957 quando foi derrubado por outro golpe Nas elei es de 1972 Rojas Pinilla derrota do e no governo do liberal Alfonso Lopez Michelsen
128. ais para citar apenas os mais consp cuos As economias centrais ocidentais apresentaram ineg vel um crescimento sig nificativo de seu produto mas isto n o se tradu ziu com a mesma for a nos ndices de desenvol vimento social Se in cluirmos a periferia na an lise os resultados s o catastr ficos O mun do deste modelo se tornou um mundo dividido entre os inclu dos que s o poucos e um imen so contingente de exclu dos uns e outros exis tindo no centro e na periferia O potencial desestabilizador da exclus o e os custos ambientais resultantes do modelo n o s o pequenos N o por outra raz o que come am a surgir nos pa ses centrais tanto na Europa quan to nos Estados Unidos reflex es sobre a con veni ncia do modelo sobre o desvirtualmento do comportamento do mercado sobre distor es que assimetrias econ micas vem introdu zindo na pr tica da democracia sobre os reflexos do mesmo para o meio ambiente Enfim questio na se a possibilidade de o modelo atual oferecer condi es de desenvol vimento harm nico sus tent vel ao sistema desde o ponto de vista soci al Mesmo institui es como o Banco Mundial e o FMI criados para dar suporte ao sistema oci dental erigido no p s guerra tiveram que admi tir que a nfase no crescimento dentro do mode lo recomendado por eles durante d cadas aos pa ses da periferia foi um fiasco causador de mais mis ria desemprego e fomen tador das mi
129. al e enfrentar os desafios do terceiro mi l nio est o em curso e em est gio avan ado os estudos relativos reformula o da Estrutura de Defesa brasileira Nesse sentido est sendo cum prida uma diretriz presidencial expedida em outubro de 1997 que apresenta a decis o do Comandante Supremo nos seguintes termos 1 Criar o Minist rio da Defesa que en quadrar as For as Singulares tendo em vista otimizar o sistema de defesa nacional 2 Iniciar sua implanta o entre outubro e dezembro de 1998 3 Extinguir os atuais Minis t rios Mili tares O n vel de participa o das For as Armadas no processo pol tico ir determinar o vulto das atividades assumidas pelo Minist rio da defesa requerendo que sua estrutura seja compat vel com a import ncia dos objetivos pol ticos esta belecidos e com o valor do patrim nio a ser de finido A estrutura inicial a ser adotada passar certamente por uma sucess o de mudan as que somente o funcionamento do novo rg o e sua consegiiente adapta o s diretrizes da Pol tica de Defesa nacional poder o determinar For as Armadas para o S culo XXI Em face do cen rio apresentado as For as Armadas brasileiras dever o preparar se para al can ar dentre outras as seguintes metas manter uma capacidade de fensiva tecnologicamente mo derna suficientemente ade quada para induzir estabi lidade regio nal dissuadir amea as e press es hostis e defender a i
130. al e seus interesses pr prios acaba por formar a trilogia povo go verno e for as armadas de uma na o democr tica Na segunda o povo ao subordinar seus in teresses aos do estado constituiria a trilogia es tado governo e povo dos regimes totalit rios Segundo essa linha de pensa mento os con ceitos de Clausewitz t o criticados por alguns como instigador das id ias socialistas dos regi mes totalit rios passam a ter uma vertente de pacifismo e democracia Principalmente quan do a express o pol tica do poder nacional prevale cendo sobre a express o militar possa ser exercida de modo leg timo pelo governo em nome do povo e tente solucionar pacificamente os conflitos por meio de negocia es diplom ti cas Por isso mesmo pode se dizer que os pen samentos de Clausewitz est o presentes tamb m naqueles estados que subordinam o governo sociedade civil e tiram da for a moral do povo o poder que em nome dele exercem N o por outra raz o que no conceito estra t gico de defesa Clausewitz insiste em explicar a superioridade da defesa que adv m do fato de que a na o deve ser defendida pelo soldado e pelo cidad o Pela primeira vez o homem do povo se transforma num defensor da p tria em igualdade de import ncia com os soldados pro fissionais A partir dessa nova id ia surge o con ceito inovador das for as armadas do estado moderno voltadas para a defesa do territ rio sem lutas de conquistas
131. alena Cauca que seguem para o Atl ntico bem como o Ar uca Meta Guaviari Valp s e Putum io integrantes das Bacias do Orenoco e Amaz nica O Madalena 1 700km com seu afluente C uca 1 350km por seu caudal o 4 rio mais importante da Am rica do Sul s o cursos que correm em estreita plan cie enquadrada por con trafortes de maci os mon tanhosos essenciais nas atividades econ micas do pa s O canal mar ti mo de Barranquilla Boca de Ceniza Therezinha de Castro aberto artificial mente deu a essa cidade maior impulso em detrimento mesmo de Santa Marta e Cartagena que tamb m disputam o transporte pelo Madalena Nessa vertente destaca se o Atrato 650 km que drena a plan cie do Departamento do Choc onde praticamente chove o ano todo 10 metros anuais Por isso o Atrato considerado o curso de maior caudal do mundo se levarmos em con ta a rea de sua bacia que de 80 000km A rede hidrogr fica que rega as plan cies ori entais se divide entre os dois rios mais caudalo sos da rea o Orenoco e o Amazonas Correm nos llanos do Orenoco o Ar uca 1 000km fa zendo limite com a Venezuela o Meta 1 200km tamb m lindeiro e o Guaviari 1 350km Para o Amazonas vai o Putum io 1 850km Observando se que mais da metade das ter ras colombianas a Oren quia e Amaz nia s o plan cies as quais se juntam tamb m a litor nea Regi o do Pac fico e a Costa Baixa do Caribe Nesse contexto
132. alismo tardio ficando ref ns de uma ret rica que lhes acena apenas com a possibilidade de um crescimento dependente e limitado e para que rec m libera dos de um colonialismo territorial imposto pelo poder do mais forte n o permane am coloniza dos pelo poder do mais rico A id ia de que o capitalismo selvagem de nos sos dias promove o atingimento de n veis inde sej veis de concentra o da riqueza a fragiliza o da democracia e o aumento da ex clus o tornando se por isto mesmo inimigo das sociedades abertas come a a germinar desde o centro do sistema A periferia mais carente e mais sofrida n o deve ficar petrificada ante a vis o escatol gica do fim da hist ria mas parti cipar ativamente da busca por uma nova utopia Adjunto da Divis o de Pesquisa e Doutrina A IMPLANTA O DO MINIST RIO DA DEFESA Desde os prim rdios quando o ser humano come ou a organizar se em grupos sociais sur giu a necessidade da composi o da figura do l der do chefe do grupo dirigente e finalmente do Estado O homem descobriu ainda muito cedo que os grupos seriam mais fortes se os seus integran tes estivessem associados a um mesmo objeti vo seus esfor os orientados por uma lideran a aglutinadora suas comunidades propriedades bens e fam lias defendidas de invasores e saqueadores Logo vieram a organizar se em grupos arma dos formados quando a situa o assim o exigia Posterior mente perceberam
133. aliza o A manu ten o da hegemonia americana tem a necessi dade ideol gica de firmar e justificar a domina o cultural Richard J Barnet em As Ra zes da Guerra 1972 nos diz que O credo imperial est base ado numa teoria de legisla o Segundo os globalistas estridentes como Lindon Baines Johnson e os globalistas emudecidos como Nixon o objetivo da pol tica externa americana criar um mundo sempre mais submetido ao dom nio da lei Mas s o os Estados Unidos que devem organizar a paz para empregar as palavras do Secret rio de Estado Rusk Os Es tados Unidos imp em o interesse internacio nal estabelecendo as regras b sicas para o desenvol vimento econ mico e a movimenta o militar em todo o planeta Assim os Estados Unidos estabelecem regras para o comporta mento vietnamita no Vietn A pol tica da Guer ra Fria expressa por sua s rie de diretrizes sobre quest es extraterritoriais como a permis s o para a Inglaterra comerciar com Cuba ou o governo da Guiana Inglesa ser dirigido por um dentista marxista A defini o de C cero sobre o Imp rio Romano em seus primeiros tempos era muito semelhante Consistia no mbito sobre o qual Roma usufru a do direito legal de impor a lei Hoje os Estados Unidos se atribuem o di reito de intervir no mundo todo inclusive na Uni o Sovi tica e na China cujos territ rios o governo americano decidiu que podem ser so brevoados por sua
134. alizados restri es ao co m rcio e outros Devido ao isolamento a que s o submetidas normalmente essas na es s o le vadas a capitular e a se submeterem vol pia malthusiana dos que det m o poder Todas as discuss es envolvendo organiza o social ideologias pol ti cas e sistemas econ mi cos est o na verdade orientadas pelo conflito relativo posse ou acesso aos bens naturais ne cess rios ao progresso das na es e ao bem es tar do ser humano A Geopol tica cede espa o Geoeconomia no que se refere redistribui o do poder no mundo As grandes corpora es transnacionais protegidas pelo poderio militar e tecnol gico das na es pot ncias hegem nicas controlam cul tural econ mica e politicamente as na es se gundo seus interesses Essa domina o silenci osa poss vel gra as Geoeconomia agrega as elites empresariais das na es perif ricas aos interesses das que comp em as regras econ mi cas nas na es hegem nicas O Presidente Arthur Bernardes j alertava quando disse O imperialismo pol tico est substitu do pelo imperialismo econ mico As na es expansionistas viram que o dom nio so bre povos de outra ra a outra l ngua outra re ligi o e outros costumes odioso e desperta o orgulho pela P tria que o nacionalismo incita os nimos a revolta e as reivindica es da li berdade A experi ncia ensina assim aos povos fortes um outro caminho que o
135. amente numa cultura receptora do que qual quer manifesta o anterior de tecnologia oci dental Pode resultar num enorme estrago uma intensifica o das contradi es sociais dentro de sociedades hoje em desenvolvimen to Smith 1980 E de conhecimento de todos que os Estados Unidos s o os detentores do maior poder nessa rea Duas s o as raz es para tal A primeira devida ao pequeno n mero de multinacionais americanas que con trolam a produ o a distri bui o e principalmente a sele o de not cias em que a maior parte do mundo acredita A segunda deve se ao fato de a expans o de v rias formas de controle cultural desenvolvidas nos Estados Unidos ter propiciado a cria o de um novo mecanismo de incorpora o e depend ncia cujo objetivo subordinar e se impor n o s ao p blico americano interno mas tamb m a culturas menores e mais fracas Um dos mais poderosos sofisticados e efica zes instrumentos a disposi o dos condutores da crise o controle do sistema mundial de te lecomunica es e dos meios de comunica o de massa Os meios de comunica o de massa pro curam atuar e tem obtido not vel sucesso nas sociedades de modo a reduzir a capacidade de pensar de refletir criando uma disposi o indi vidual e coletiva a aceitar as mensagens destina das moldagem das mentes A uniformiza o do pensamento conseqii ncia natural O exem plo t pico desse processo a ac
136. americano Em agosto de 1949 a URSS explode seu primeiro artefato nuclear que se torna operacional em 1953 A partir desse momento os sovi ticos tinham como contrabalan ar a amea a nuclear n o pelo ata que s bases americanas na Europa mas com seus bombardeiros estrat gicos e submarinos dotados de m sseis nucleares que permitiam a URSS um poder de resposta capaz de atingir os EUA den tro do seu territ rio Movidos assim pelo pelo mesmo princ pio de atingir o centro de gravida de do inimigo preconizado por Clausewitz Nesse instante os EUA abandonam sua estrat gia de dissuas o at mica de emprego limitado a partir de bases europ ias seguindo se ent o uma se gunda fase na estrat gia americana que se de senvolveu em termos de uma possibilidade de repres lias maci as ao territ rio inimigo O segundo per odo vai do lan amento do Sputnik pela URSS at o in cio dos tratados de limita o de armas estrat gicas em 1972 No in cio desse per odo a URSS desenvolve uma tecnologia de ponta capaz de lan ar o primeiro sat lite artificial desenvolvendo assim a capaci dade de usar essa tecnologia para criar m sseis intercontinentais A mudan a de estrat gia dos EUA face a possibilidade de pela primeira vez seu territ rio vir a ser atingido pelos horrores da guerra fez com que os EUA desenvolvessem ar tefatos nucleares que n o mais dependessem das bases em territ rio Europeu A corrida espacial foi usada como pr
137. ando priorizar a passagem de ve culos com maior n mero de ocupantes e penalizar a utiliza o da via por autom veis que tenham poucos ou somente um ocupante Tais medidas de geren ciamento alocam mais faixas preferen ciais de rolamento para ve culos com m ltiplos ocupantes O segundo quadrante se configura como uma rea rural em desenvol vimento na qual a infra estrutura vi ria j se acha estabelecida indicando que as medidas de planejamento devam estar vol tadas para o controle do uso do solo visto se tratar de uma regi o ainda rural e em consequ ncia com grandes espa os vazios e baixa densidade populacional Este tipo de situa o exigir a o en rgica no controle e implementa o de proje tos residenciais comerciais e industriais O terceiro quadrante apresenta uma situa o onde numa rea rural n o h uma infra estrutura vi ria j estabelecida Nesta situa o a influ n cia da localiza o das rodovias decisiva na ocu pa o do solo conduzindo os assentamentos populacionais a se instalarem nas suas adjac ncias Tendo em vista se caracterizar numa regi o ainda n o desenvolvida a aten o do pla ne jamento deve ser redobrada na orienta o do eixo da diretriz da infra estrutura vi ria que provavel mente trar um efeito de aglomera o nas suas imedia es decorrentes da melhoria no acesso No quarto quadrante est delineada uma situa o em que j existe um n cleo urbano contudo
138. antos 1994 1 A prepara o de uma nova era de coope ra o entre as superpo t ncias e pol tica eco n mica interna cionalista tipo Fundo Monet rio Internacional FMI exige a restru tura o total das institui es militares Latino America nas sob a supervis o do Conselho de Seguran a da ONU e a cria o de uma nova cultura pol ti ca civil 2 O principal obst culo a perspectiva im perativa ao menos entre certas fac es dos mili tares Latino Americanos especialmente no Bra sil que tem a miss o nacional de defender os valores do Ocidente Crist o a Honra a Digni dade a Lealdade e Salvaguardar e garantir o pro cesso de desenvolvimento 3 Se qualifica essa perspectiva de messi nica fundamentalista autorit ria tico religiosa patriarcal e vaidade ideol gica um crit rio dizem cuja base ideol gica se remon ta a um per odo hist rico anterior sabedoria e que considera que no fundo das coisas existe uma luta entre o bem e o mal 4 Esta filosofia tem sido compartilhada e reelaborada pelas For as Armadas do Cone Sul e se dissemina pelo resto do continente atrav s de diversas miss es t cnicas 5 Esta corrente militar tica deve ser estirpada e suplant la com pragmatismo e uma nova doutrina democr tico liberal de es tabilidade nacional que defina s For as Arma das uma nova miss o menos abrangente qual seria por
139. ar certos limites impostos pelo in teresse comum O que tem havido e que carac teriza uma poca de v nculos de solidariedade social mais numerosos o aumento do n mero de casos em que o interesse p blico se constitui em limite para a liberdade de contratar sem que a liberdade de contratar entretanto em si mes ma tenha sido atingida sem que ela tenha sofri do uma altera o conceitual Apenas a rea den tro da qual ela se manifesta que tem sido obje to de um processo crescente de restri o No caso da Soberania ainda se pode dizer mais Porque se verdade que a vontade contratual tende a se ver cercada por uma s rie de limita es impos tas n o por ela pr pria mas pelo Poder P blico a Soberania do estado tende a se ver cercada tam b m por uma s rie de limita es mas que em vez de serem impostas por um Poder estra esta tal derivam das limita es que o pr prio Poder do estado se cria a si mesmo esse fato de n o se achar cercado por nenhuma esfera de Poder predominante que marca com clareza o tra o distintivo entre o estado e os outros agru pamentos pol ticos institucionaliza dos Pode mos dizer ainda que outros elementos se jun tam a este mas estes outros elementos j podem ser aceitos por determinada doutrina contesta dos por outros como por exemplo a personali dade jur dica sabido que na concep o mo derna e de ra zes tradicionais mais constantes do Direito P blico u
140. aratistas a preocupa o com a preserva o da Amaz nia de seu potencial aqu fero mine ral de gera o de biomassa e de sua biodiversidade Esse enfoque transnacional apresentado s na es n o desen volvidas como uma boa solu o para seus problemas socioecon micos mui tas vezes como nica solu o economicamente vi vel Em certas circunst ncias apresentado como nica sa da para a conviv ncia internacio nal em um mundo sem conflitos ou guerras Essa realidade vem sendo implementada atrav s de organismos internacionais com substancial co labora o de organiza es n o governamentais Dessa forma a estabilidade de rela es in ternacionais atrav s do exerc cio da atividade hegem nica de uma superpot ncia implica a aceita o da id ia de consentimento e um certo grau de coopera o Nesse sentido coopera o significa comportar se de acordo com as regras estabelecidas direta ou indireta mente pelos que det m o poder hegem nico Na proposta da Nova Ordem Mundial h tr s pontos que devem ser destacados 1 Desestrutura o e desmantelamento das For as Arma das dos pa ses perif ricos dentre eles o Brasil 2 Condicionamento das pol ticas de go verno das na es perif ricas aos interesses mai ores dos Estados Unidos como necessidade das seguran a continental 3 Subordina o das cul turas nacionais das na es perif ricas cultura norte americana No processo qu
141. arcial pode ser alcan ada conforme a maior ou menor perfei o com que se construa determi nado regime Haver regimes democr ticos Es tados democr ticos em que n s teremos dificul dades de apontar um estado de Direito pela fal ta destes elementos que de um certo modo automatizam e interligam todos os rg os do estado para assegurar o primado da Lei N o todo Estado democr tico que merecer de um analista o nome de Estado de Direito Mas em compensa o o estado de direito parece ser sem pre um Estado Demo cr tico pelo menos se n s quisermos tomar esta palavra num sentido mui to amplo dissolidarizando a de diversas de suas conota es pol ticas Vamos ver agora se den tro do Estado de Direito h um puro automatismo racional ou se pelo contr rio dentro dele ainda existe um elemento metajur dico um elemento irredut vel an lise jur dica e que n s devere mos considerar o seu elemento pol tico Em pri meiro lugar podemos dizer que certo que sim N o h Estado sem este elemento pol tico subjacente sobre o qual se constr i toda a estru tura l gica toda a estrutura racional do sistema Mas a verdade que o que o Estado de Direito nos revela a sua capacidade de adaptar se a uma grande variedade de elementos pol ticos e de suportar por exemplo uma compatibilidade perfeita com institui es mon rqui cas ou com institui es republicanas A palavra REPUBLI CANO no sentido de democr
142. as economias nacionais dever se iam va ler das a o moderadora governamental nos pla nos interno e internacional para disciplina de eventuais desajustes conjunturais e ou estrutu rais Em ltima an lise prevalece a vontade so berana do estado na harmoniza o do processo econ mico no interesse nacional expressado pela opini o p blica vontade legislativa e at consultas democr ticas diretas Sobre esses dois aspectos surgem interpreta es v rias principalmente pelo fato de a conceitua o global n o oferecer elementos de sistematiza o definitiva nessa fase atual quan do a globaliza o oferece margem limitada de interpreta o anal tica e amplo terreno s espe cula es acad micas e ideol gicas Importan te contudo ressaltar a circunst ncia inelud vel de que a soberania do Estado sobre seu territ rio na condu o de suas obriga es sociais e explora o econ mica n o admite d vidas interpretativas mas permanece con ceito fun damental nas rela es internacionais Na es industrializa das e subdesenvolvidas guardam zelosamente os princ pios de suas fronteiras f sicas e sua discri o soberana no exerc cio de seus objetivos de seguran a pol tica estabilida de econ mica e social A elimina o de barreiras circula o de bens pessoas e capitais na Uni o Europ ia por exemplo n o significou a evapora o de fron teiras nacionais comunit rias Nem tampouc
143. as pelo E M F A A arte da guerra evoluiu muito nos ltimos cinquenta anos O desenvolvimento cient fico e tecnol gico transformou os conflitos armados em instrumentos de alto poder de destrui o Seus custos financeiros e pol ticos t o elevados n o mais permitem erros de plane jamento co ordena o e execu o V rios s o os aspectos que devem ser apreci ados na an lise do tema em pauta Os conflitos armados na atualidade exigem das For as Ar madas um s enfoque de plane jamento padro niza o de equipa mentos a es de log stica atividades de intelig ncia conduta das opera es e pesquisa cient fica Exigem enfim uma s es trat gia de preparo e aplica o das For as Ar madas Premissas Fundamentos Parece evidente que do ponto de vista admi nistrativo e operacional h vantagens em ado tar se a unifica o dos tr s minist rios militares em um nico rg o no caso o Minist rio da Defesa No entanto constata se que a atual estrutura multiministerial vem correspondendo s neces sidades de nossas For as Singulares tendo sido mantido um razo vel entrosamento e um forte esp rito de coes o entre elas Por que motivo ent o a id ia de criar se um Minist rio da Defesa encontra dissid ncias e re sist ncias Por que essa discord ncia ocorre tanto no meio militar quanto em alguns segmentos do meio civil A exist ncia de um Minist rio da Defesa pro vocar sem d vi
144. as subsidi rias e as matrizes dessas corpora es As subsidi rias s o altamente de pende ntes em pesquisa e desenvolvimento em tecnologia em insumos cr ticos em acesso aos mercados externos e em endividamento a longo prazo Assim em muitos setores industriais a desnacionaliza o cria um grau substancial de depend ncia econ mica externa Ao n vel macro econ mico a estrutura de pro priedade estrangeira pode at contribuir para um desem penho adverso economia desses pa ses Se uma recess o local resulta em uma queda da deman da agregada essas subsidi rias t m a capaci dade de reduzir a produ o e elevar os pre os para proteger seus n veis de lucro Os ganhos s o assim transferidos de modo mais r pido para as matrizes e o fluxo de investimento externo diminu do Desse modo os esfor os da econo mia local para restaurar o crescimento econ mico podem ser frustrados medida que as em presas transnacionais exacerbam os d ficits do balan o de pagamentos Vidal 1988 A Globaliza o dos mercados acentua as de pend ncias tecnol gica econ mica e financei ra Refor a tamb m os sentimentos de aliena o e de perda da identidade Nesse panorama Casanova afirma que No complexo transnacional de estruturas institucionalizadas desa parece a diferen a en tre rela es internas e rela es exteriores As rela es internacionais de depen d ncia se rea lizam e se ocultam como re
145. asil o inverso do que ocorre nos pa ses desenvolvidos onde a popula o de t c nicos maior do que a de en genheiros A quan tidade atual de engenheiros cerca de 300 mil numa popula o economicamente ativa de 60 milh es para aproximadamente 120 mil t cni cos d uma rela o inversa quando comparado com os pa ses tecnologicamente desenvolvidos Uma das raz es para a baixa procura pelos cursos t cnicos a condi o social menos valo rizada do t cnico que busca a universidade como meio de ascens o social muitas vezes fora de suas reas de compet ncia Persiste pois um vazio entre a educa o b sica e a forma o de n vel superior com acentuada aus ncia de qua dros intermedi rios criando um estrangulamento muito grave em virtude da impossibilidade do sistema resolver a dissocia o entre educa o e trabalho O ensino superior expandiu se de forma desordenada e com s rio comprometimento da qualidade A massifica o ocorreu atrav s da expans o do setor privado para atender boa parte da demanda reprimida Tal como ocorreu no en sino b sico a nfase na profissionaliza o foi a t nica da reforma do 3 grau dando prioridade aos conte dos espec ficos e especializa o com preju zo de uma forma o mais geral O Brasil possui um amplo sistema universi t rio federal com mais de 30 universidades Este sistema n o homog neo encontrando se insti tui es que t m papel impor
146. ativa Observa se que a fragmenta o e o caos s o realidades dominantes neste final de s culo A divis o do mundo entre ricos e pobres fortes e fracos industrializados e n o indus trializados detentores de conheci mento e n o detentores de conheci mento brancos e n o brancos uma realidade marcante Essa divis o n o ocorre ape nas entre os Estados nacionais mas tamb m no seio de muitas na es Isso porque as elites se que podemos assim qualific las t m se torna do internacionalistas globalistas principalmente devido aos seus fortes v nculos e interesses fi nanceiros e econ micos que transcendem ao seu Estado Na o A revolu o nas tecnologias de comunica es e transportes reduziu o mundo O tempo foi com primido A inova o tecnol gica e sua difus o s o portanto consideradas um dos mais podero sos motores do processo da Globaliza o No campo militar a tecnologia criou um novo cam po de batalha e uma nova hierarquia militar glo bal no qual os Estados mais avan ados estabele cem novos pa dr es tecnol gicos para os outros Estados A Guerra do Golfo mostrou ao mundo a tecnologia a servi o da express o militar che gando a criar um novo paradigma Entretanto n o somente tecnologia militar que tem rami fica es globais Tecnologias ci vis t m impeli do novos resultados na agenda global proble mas que demandam gerenciamento global ou pelo menos regula o global Polui
147. atrav s do es quema puramente racional de um Estado como este que na realidade filho das id ias de Montesquieu e de Rousseau mas que tem para com estas id ias uma rela o geneal gica E as sim porque na verdade ele o produto da cri a o de um engenho pol tico que sobretudo o dos grandes criadores do Direito p blico conti nental europeu moderno Doutor em Diretoria pela Faculdade Nacional de Direito Professor da Faculdade Nacional de Ci ncias Economicas Ex Diretor da Faculdade Nacional de Filosofia Curso Superior de Guerra Honoris Causa CURSOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA Os principais s o Curso de Altos Estudos de Pol tica e Estrat gia CAEPE O Curso tem por objetivo preparar civis e militares para o exerc cio de fun es de dire o ssoramento de alto n vel especialmente nos rg os respons veis pela formula o das pol ticas de seguran a e desenvolvimento nacionais e dos planejamentos estrat gicos corresponden Curso de Altos Estudos de Pol tica e Estrat gia Militar CAEPEM O Curso destina se a habilitar oficiais das For as Armadas para o exerc cio de fun es de dire o e assessoria de alto n vel nos rg os respons veis pela formula o da pol tica nacional particularmente no campo da seguran a e do desenvolvimento e dos planejamentos estrat gicos militares decorrentes Curso Especial de Altos Estudos de Pol tica e Estrat gia CEAEPE O C
148. banaliza o da exist ncia s o importadas Imagens da mobilidade individual de pessoa que se faz sozinha do egocentrismo s o difundidas maci amente pelos meios de di fus o O processo que conduz a subordina o cultural apoiado pelos dirigentes nacionais pois contribui para consolidar seu poder As diretrizes culturais em que o privado pre domina sobre o p blico o individual sobre o coletivo e social contribuem para apregoar va lores egoc ntricos que solapam a a o coletiva O cultivo das imagens das experi ncias transi t rias e ef meras da conquista sexual trabalha contra a reflex o o envolvimento e os sentimen tos de afeto e solidariedade O novo modelo cul tural ataca as tradi es de solidariedade em nome da modernidade ataca a lealdade de classe em nome do individualismo enquanto a massa de cidad os subordina se ao capital corporativo O conte do principal da cultural global a combina o consumo sexo conservadorismo cada qual apresentado como reflexo ideal da vontade ou necessidade indivi dual Um dos grandes objetivos da Globaliza o do liberalismo moder nizante al m do lucro material a conquista da mente da consci ncia dos indiv duos seja pelos meios de difus o seja pela conquista de seus intelectuais e de seus di rigentes Um poderoso instrumento do novo estilo de domina o a parte mais sofisticada dele o controle dos meios de comunica o de massa e o
149. beu um cheque de 40 milh es de pesos 47 000 d lares que n o apareceu nos li vros oficiais de contabilidade de sua campanha presidencial Afirmam seus oposito res que este cheque foi doado pela Comercializadora Agro Pecu ria la Estrella Ltda companhia de facha da do Cartel de Cali criada em 12 de janeiro de 1994 e liquidada em 9 de agosto do mesmo ano exatamente dois dias depois que Samper Pizano tomou posse do cargo de Presidente da Col m bia Na pr tica a guerrilha pode derrotar o Ex r cito transformando a Col mbia num narco Es tado afirma um documento do Pent gono cita do pelo Washington Post de 10 de abril de 1998 Os rebeldes da FARC For as Armadas Revolucio n rias da Col mbia com cerca de 15 000 membros e os 5 000 do ELN Ex rcito Nacional de Liberta o j controlando cerca de 40 do territ rio colombiano Para vencer os rebeldes as For as Armadas necessitam da vantagem de dez soldados para um guerrilheiro No entanto dos 120 000 mili tares s 20 000 est o nessa luta pois a maior parte na defensiva se encontra protegendo refi narias de petr leo oleodutos aeroportos estra das e torres de comunica o alvo predileto dos atentados enquanto o restante d apoio log stico s unidades A guerrilha opera como uma m fia com or ganiza o hier rquica bem definida com v rias fac es que se enfrentam ou lutam contra o Ex r cito dividindo a Col mbia em zonas in
150. bilidade e acessibilidade que ve culo com motor a explos o trouxe para o dia a dia Uma grande parte da popula o de nossas cidades viaja diariamente para o trabalho em ve culos automotivos sem mencionar aquelas via gens relaciona das a compras e outras atividades sociais e de lazer Por outro lado mat ria prima e mercadorias s o transportadas rotineiramente a grandes dist ncias provendo as necessidades de produ o de bens e servi os requeridas pelos atu ais padr es de consumo Ao mesmo tempo esta mobilidade e acessibilidade advinda dos moder nos meios de transportes consome diversificadas e abrangentes formas de recursos o tempo de muitas pessoas envolvidas na constru o manu ten o e opera o do sistema de transporte com bust veis e materiais e rea para sua implanta o Os gastos decorrentes da sua implementa o n o seriam feitos se n o houvesse imensos bene f cios de tal extensivo uso dos transportes relaci onados com a melho ria da qualidade de vida Assim com a evolu o tecnol gica ocorri da nos ve culos de transporte urbano e interur bano houve profundas modifica es na forma de locomo o das pessoas e cargas multiplicando se as dist ncias do centro de neg cios at as re as residenciais e centros de compras e lazer A r pida transi o tecnol gica dos ve culos automotores tornou indispens vel a ado o de um processo de planejamento dos transportes em particular no mo
151. ca no sentido de afirmar preservar e pro mover certas estru turas j parece hoje numa determinada fase da evolu o do pensamento co munista como podem do receber a pr pria ide ologia socialista e servir atrav s de um meca nismo progressivo para uma transforma o da estrutura social Portanto resumindo em duas palavras o que procurei dizer ao longo desta pa lestra o que a evolu o do Estado moderno nos revela que claramente o advento do Estado moderno com as quais id ias do Liberalismo engendrou um tipo racional de Estado o Estado de direito herdeiro direto do pensamento pol ti co liberal mas aut nomo em rela o a ele por que substituiu por fundamentos racionais e t c nico jur dico aquilo que eram as suas motiva es ideol gicas iniciais E este mesmo estado que hoje funciona como um regime animado por um elemento pol tico que a Democracia ofe rece um grau de flexibilidade e de plasticidade que nos permite lig lo a v rios tipos de trans forma o social n o podemos lig lo a uma transforma o por exemplo no sentido do so cialismo se ficarmos no pensamento comunista cl ssico sobre o Estado Mas se surpreendermos essas tend ncias que se observam como a que acabei de apontar no vig simo Congresso vere mos que at mesmo a mais incompat vel das tend ncias pol ticas com o estado de Direito que a Doutrina comunista do Estado j sente pos sibilidades de atuar e de sentir
152. cau es dever o ser tomadas fundamental que sejam adotadas medidas que permitam a manuten o da confian a que a popula o deposita nas For as Armadas A formula o de um projeto de tal relev ncia deve ser consent nea com os princ pios cultu rais e hist ricos brasileiros e capaz de responder s leg timas expectativas da sociedade O Projeto de Cria o do Minist rio da Defe sa dever portanto atender s seguintes premis sas e fundamentos o documento balizador dos trabalhos ser a Constitui o da Rep blica Federativa do Bra sil a escolha do modelo a ser adotado dever ser encarada como um longo processo no qual os avan os ser o indicados pelos xitos alcan ados as caracter sticas de cada For a Singular ser o ser preservadas sendo imprescind vel res peitar suas peculiaridades e manter intacto o es p rito de corpo a importa o pura e simples de modelos j existentes n o dever ocorrer a experi ncia de outros pa ses poder ser utilizada no que couber apenas como um referencial ser o preservadas as conquis tas j alcan adas pelas For as Singulares bem como os seus usos e costumes o novo Minist rio buscar ocupar novos espa os a estrutura organizacional inicial dever ser adequada s possibilidades conjunturais pol ti cas e econ micas as propostas de modernidade ser o ampla mente debatidas no meio castrense a experi ncia de c
153. cei ta o pela opini o p blica internacional da ex plora o de petr leo na bacia amaz nica nos pa ses lim trofes Talvez isso ocorra porque o petr leo um combust vel de interesse estrat gico internacio nal enquanto a produ o de ele tricidade de interesse estrat gico nacional A verdade que a discuss o tem de se estabelecida tomando em conta que a oposi o est centrada na obstaculiza o do aproveitamen to dos potenciais hidrel tricos da Amaz nia E isto acontece sob dife rentes argumentos 1 E preciso preservar os recur sos naturais da Amaz nia particularmente a floresta a fauna a flora e os ind genas 2 O Brasil possui outras fontes de aprovei tamento hidrel tri co n o precisando uti lizar se dos recursos h dricos da Amaz nia para produzir ele tricidade 3 Os riscos ambientais da constru o de usinas hidrel tricas na Amaz nia s o ina ceit veis 4 No caso de ser preciso au mentar a oferta de energia el trica ao Pa s e na falta de aproveitamentos hidrel tricos a est o a solu o francesa e a solu o japonesa de faz lo atrav s da constru o de usinas nucleoel tricas Em resumo a discuss o sobre o aproveita mento dos potenciais hi dr ulicos dos rios que constituem a bacia do rio Amazonas em sua margem esquerda e em sua margem direita pre cisa ser travada Qualquer decis o aprior stica pode revelar se irrespons vel Da serem ofere cidas e
154. cesso requer amplia o das decis es programadas de investimen to Com a percep o da irreversibili dade do processo de abertura da economia ao com rcio mundial e com o seu aprofundamento as diferentes op es de ajuste tendem a ser mais empregadas inclu indo a amplia o da capacita o em engenharia de processo a racionaliza o das linhas de pro du o o aumento de inves timentos em tecnologia e a moderni za o do processo de gest o empresarial A cria o e a amplia o de programas de controle de qualida de tem sido entretanto a estrat gia mais frequentemente apli cada no processo de ajuste A Ci ncia como vertente desbravadora do co nhecimento fica restrita s universidades e al guns centros de pesquisa onde a rea tecnol gica tem ocupado sistematica mente um segundo pla no recebendo investimentos muito menores Ao se confrontar os percentuais de investimento nas reas de ci ncia com as de engenharia tecnologia aplicada v se que os pa ses com abertura eco n mica para exporta o mostram valores percentuais elevados de graduados universit ri os em tecnologia como o caso da Cor ia do Sul 35 e 41 e Fran a 40 e 40 mostra dos na Tabela 5 Os esfor os tecnol gicos feito pela China e M xico evidenciam o empenho pelo desenvolvimento tecnol gico realizado por aque les pa ses TABELA 5 Distribui o Percentual dos Graduados Universit rios por Grandes Areas do Conhecimento e
155. cionais de infor ma o colocam pesquisadores e centros de pes quisa em contato direto com os centros produto res e consu midores contribuindo para a difu s o do conhecimento e gerando expecta tivas de inova es Entretanto medida que a relev n cia econ mica do conhecimento cresce se intensi ficam as a es para limitar sua difus o seja por meio de legisla o sobre propriedade intelectual seja atrav s de barreiras governamen tais restritivas cess o de tecnologias sens veis e estrat gicas A vincula o da pol tica cient fico tecnol gica com a a o do Estado se torna cada vez mais estreita no mbito de um projeto naci onal As novas pesquisas cient ficas e as inova es tecnol gicas dentro deste contexto mundi al tender o a orientar se sobretudo pelo mer cado e pelas demandas sociais de curto e m dio prazo e n o mais pelas prioridades militares exigidas por um mundo bipolarizado Infelizmente um projeto nacional de longo alcance que fosse executado ao longo de suces sivos mandatos executivos n o tem sido consi derado relevante pelas elites brasileiras O en curtamento de horizontes vis veis para o plane jamento tanto nas pr ticas administrativas das organiza es como tamb m na vida dos cida d os decorrente da incerteza quanto ao futu ro do descr dito em rela o a o governamen tal e da instabilidade econ mica Isto tem preju dicado mais profundamente as vi
156. condi es brasileiras e aquelas observadas em outros pa ses O decl nio nos custos de transportes tanto de carga quanto de passageiros neste ltimo caso quer seja coletivo ou individual que fica evi denciado pela redu o nos pre os de aquisi o dos ve culos e na sua opera o e manuten o tem resulta do numa maior dispers o nas deci s es locacionais das atividades humanas A to mada de decis o quanto a localiza o tem como fator b sico a procura de rea ou regi o que seja dotada de boa infra estrutura vi ria e que minimize os custos associados em termos de tempo m dio da viagem acesso valor de com pra do im vel e maximize o bem estar e a quali dade de vida Por conseguinte os investimentos necess rios a infra estrutura vi ria para amplia o da capaci dade do sistema rodovi rio nacional em seus tr s n veis federal estadual e municipal t m um efeito dram tico n o somente no dimensionamento e extens o da rede vi ria mas tamb m trazem grandes reflexos sobre a sele o do modo de transporte a ser utilizado o pa dr o de uso do solo e ainda de forma indireta sobre as decis es de investimentos de car ter privado Assim poss vel se depreender a im port ncia do correto dimensionamento da infra estrutura vi ria pelas consequ ncias sobre outras decis es que afetam direta mente o desenvolvimento de atividades tanto no setor p blico como no setor privado e que infl
157. conseguir con ter todos os rg os do estado que n o estejam debaixo da reg encia da Lei Esse um dos ele mentos caracter sticos do estado de direito O segundo elemento mais importante talvez ainda do que esse que o estado visto sobre tudo como um equil brio entre o indiv duo e o Poder p blico e a sua organiza o a organiza o do estado concebida principalmente como um modo de proteger o indiv duo contra o Po der p blico Na realidade o Poder p blico um instrumento a servi o do Bem comum Dentro de um pensamento puramente te rico n s po der amos dizer que o indiv duo n o tem motivo para se defender do Poder p blico j que o Po der p blico um instrumento a servi o da reali za o dos fins da sociedade e portanto dos fins do pr prio indiv duo Mas a concep o do esta do de direito parte da id ia de que embora sejam estes os fins do Poder p blico n o sempre esse efetivamente o modo de sua opera o e muitas vezes o Poder p blico opera antagonicamente ao Bem comum seja por erro seja pela possibi lidade de preponder ncia do interesse do governante sobre o interesse geral da sociedade na formula o dos fins da a o de governo De modo que a necessidade de defender o indiv duo contra o Poder p blico ou para sermos mais exatos a necessidade de defender o indiv duo contra os agentes do Poder p blico contra aque les que o representam que o encarnam que o
158. continental de seu territ rio Esta mesma problem tica geopol tica tiveram os Estados Unidos que s alcan aram a valoriza o e a integra o de suas reas interioras quan do foram capazes de vertebr las num sistema de transportes e comunica es pr prio que for taleceu os poucos p los existentes e criou novos p los de interesse econ mico e social e os arti culou numa rede interiorana No final da D cada de 10 deste s culo os Estados Unidos j tinham conclu do quatro fer rovias trans continentais leste oeste ligando suas costas do Atl ntico s do Pac fico j tinham con clu do in meras rocadas ferrovias norte sul li gando entre si estas transcontinentais Seu terri t rio estava quadriculado por um sistema de transportes que vivificava a massa central e a articulava com o mar N s perdemos essa poca da corrida da expans o ferrovi ria Como vimos inten es e projetos para o de senvolvimento do interior n o tem faltado Re petimos real vontade pol tica para realiz los num projeto que se n o extinga com os finais de governo o que a Na o espera Entre os obst culos que neste ltimo trinta anos vinham dificultan do o andamento do de senvolvimento da Amaz nia h os preconcei tos de ecologistas e antrop logos agitados por organiza es internacionais No dizer do atual Ministro do Meio Ambiente Gustavo Krause esta resist ncia est se atenuando Da parte da comunidade
159. criativo ao longo da trajet ria natural considerando o dinamismo tecnol gico compe titivo que se imp e No aprimoramento das ba ses de todo esse processo esta o importante pa pel desempenhado pela difus o e gera o tecnol gicas que passa necessariamente por um esquema interativo entre empresas e n o apenas por empresas agindo indi vidualmente em iso lamento tecnol gico al m de investimentos em capacita o tecnol gica na produ o e gest o muito mais do que em P amp D As empresas de vem desempenhar um papel importante como criadoras e difusoras de tecnologia n o sendo meras empregadoras dos recursos humanos sem a conveniente capaci ta o tecnol gica As tecnologias importadas e as inova es nativas s o complemen tares e n o alternativas no processo de capacita o tecnol gica Os me canismos de mercado e a interven o governa mental tamb m s o complementos que oferecem o ambiente indutor para investimentos na acu mula o de tecnologia em uma economia globalizada A pesquisa da CNI tamb m indica que a aber tura comercial teve impacto muito importante na melhoria tecnol gica sendo poss vel que parte dela esteja associada tamb m ao processo de eli mina o de barreiras n o tarif rias o que favo receu a introdu o de equipamentos de maior conte do tecnol gico Predomina no setor privado um esfor o de reestrutura o para fazer frente concorr ncia externa e parte deste pro
160. da no estran geiro Afinal para suprir as n ecessidades materiais do pa s que desde a des coberta das minas perdeu suas manufaturas e artes todo o ouro produzido se torna proprieda de de na es estrangeiras Que riqueza essa Deus meu cuja posse implica a ru na do pa s Aze vedo 1989 O decreto de Abertura dos Portos e o Tratado de Liberdade para as Ind strias de 1810 que se seguiu transferia Inglaterra o controle do nos so mercado interno como con segii ncia do con trole do mercado externo por ela exercido Inglaterra n o interessava que o Brasil viesse a se industrializar De l para c pouco mudou O processo de internacionaliza o das econo mias ainda que n o iniciado no per odo p s guerra tomou impulso nessa poca vindo ace lerar se a partir da d cada de 80 Na ltima d cada o processo de internacionaliza o da pro du o explicado pelas transforma es globais nos setores tecnol gico organizacional e finan ceiro princi palmente O avan o desse proces so o determinante fundamental do fen meno conhecido como discurso da Globaliza o Eco n mica Importantes mudan as tecnol gicas e organizacionais se beneficiam do capitalismo e se refletiram nas rela es econ micas internaci onais Essas mudan as refletiram nas empresas transnacionais que efetivaram trans forma es em suas estrat gias de atua o A contribui o da tecnologia tem sido marcante nas
161. da uma forte reestrutura o da administra o militar com reflexos nas reas operativas Nesse contexto h quase unanimi dade de que os efeitos ser o ben ficos O que provoca dissid ncias e resist ncias n o s o as corre es e ajustes que advir o com a re forma administrativa O motivo maior das preo cupa es s o os aspectos s cio pol ticos ligados ao tema Desde 1891 todas as Cartas Magnas brasi leiras t m definido nossas For as Armadas como institui es nacionais permanentes e regulares Tal defini o nunca foi contestada por ser con senso que elas representam o arcabou o da na cionalidade recebendo influ ncias participan do da din mica social influenciando outras ins titui es e como consegii ncia o todo nacio nal Tradicionalmente as For as Ar madas brasi leiras t m como fonte principal de recrutamento o homem comum Essa pr tica vem dando a elas um caldeamento tnico social marcantemente mesclado em termos de amostragem do povo brasileiro O professor Alfred Stepan em sua obra intitulada Os Militares no Poder 1975 Edito ra Arte Nova S A afirma textualmente na p gi na 36 Todavia no Brasil as origens populares do militar comparado com outras elites ajuda ram a nutrir a cren a de que ele simplesmente povo fardado Essa caracter stica d s For as Armadas uma forte legitimidade como int rpretes dos anseios das perplexidades e da defesa dos i
162. da ou in formativa a prop sito das consegii ncias da globaliza o sobre as economias em desenvol vimento Muitos s o pol mi cos e ou radicais procurando definir graus de distor o impostos produ o global atrav s de processos subrept cios e sinistros s sobe ranias e pode res de decis o nacionais Tudo em proveito da preserva o da concentra o mundial de rique za na divis o secular das na es Norte Sul in dustrializada e subdesenvolvidas ricas e pobres Para outros a globaliza o processo amalga ma dor e excludente E mais ainda fato irrevers vel j consumado na sua forma atual relegando os estados nacionais impot ncia pois as multinacionais j est o governando o mun do Seria ing nuo aceitar a inter preta o de que a globaliza o em bases puramente microecon micas n o imponha exig ncias para valendo se de suas vantagens tecnol gicas e de investimentos renovar as t cnicas tradicionais de produ o e comercializa o Na ver dade contudo alguns dos postulados globais impli cam per se na revis o de certos conceitos da so berania nacional Seu objetivo principal seria o estabelecimento de novas regras de equil brio entre a produ o e o consumo mundial em be nef cio das corpora es transnacionais e pela utiliza o de novos m todos tecnol gicos Es sas regras podem causar desemprego concen tra es de renda e de poder econ mico Nesses casos
163. da regi o pode ser determinada atrav s de quatro quadrantes definidos a partir da exist ncia ou n o de infra estrutura vi ria mostrada no eixo vertical e da rea estar menos densamente povoada rea ru ral ou com maior concentra o populacional se constituindo numa rea urbana indicada pelo eixo horizontal Existe Infra estrutura Vi ria Quadrante N Area em Desenvolvimento Quadrante N 1 Area Consolidadea rea n o Desenvolvida Quadrante n 3 R E A R U R A L Medidas De Medidas De Controle Gerenciamento Medidas De Medidas De A o Projeto rea em Desenvolvimento Quadrante N 4 R E A U R B A N A N o Existe Infra estrutura Vi ria Figura 4 Medidas para Solu o de Problemas de Infra Estrutura Vi ria e Uso do Solo Fonte Pereira Filho AJ A Road Location Method based on Noise Contours for Land Use Planning Around Airports Tese de Doutorado Carleton University Canad 1996 O primeiro quadrante acima e a direita re presenta uma situa o onde tanto a infra estru tura vi rio e o uso do solo j alcan aram quase que completo desenvolvimento se confi gurando como uma rea urbana consolidada e uma rede vi ria madura n o havendo condi es de expan s o f sica da capacidade das vias alargamento ou extens o Desta forma resta apenas a imple menta o de medidas de gerencia mento do tr fego vis
164. dada gest o das pol ticas cambial e de com rcio exterior O Plano Plurianual para 1996 1999 adotou como objetivo geral a capacita o cient fica e tecnol gica como fator essencial para viabilizar o projeto de desenvolvimento s cio econ mico sustent vel no Pa s Neste sentido busca conju gar as atividades de C amp T com outras pol ticas regionais e setoriais Este prop sito implica na obten o de sinergia entre as atividades de gera o de conhe cimentos cient ficos e tecnol gicos e a sua apropria o s cio econ mica segundo padr es internacionais de qualidade e de exce l ncia visando a contribuir para a inser o com petitiva do Pa s na economia mundial O aumento e recomposi o dos disp ndios realizados em ci ncia e tecnologia com a parti cipa o mais intensa dos investimentos priva dos e dos sistemas estaduais de C amp T ser acom panhado de uma diminui o da participa o re lativa das fontes federais A meta para 1999 alcan ar um volume de disp ndios em C amp T equi valente a 1 5 do PIB supondo um crescimen to deste de 5 a a com a seguinte composi o 50 do segmento p blico dos quais 15 dos estados 40 do segmento produtivo e 10 de fontes externas de responsabilidade do governo fede ral PPA do MCT 1996 99 Este embri o de uma nova pol tica de C amp T re conhece que as barreiras anteriormente existen tes desestimularam a moderniza o dos segmen tos
165. das quando se sabe que a China n o tem op es na sua indus trializa o atual e no mercado global sen o pelos processos de m o de obra intensiva N o se pode igual mente esquecer que a trans nacionaliza o da produ o global tem hoje como norma seletiva a pro cura de pa ses de trabalho barato A extens o do conceito do Estado virtual s cidades emp ricos como Hong Kong ou Cingapura ou a pa ses de instabilidade pol tica na sia Cor ia e Taiwan n o parece convin cente mesmo levadas em considera o suas inser es globais e condi es internas de progresso social e econ mico Esse virtualismo revela se sumamente prec rio quando na realidade as economias tigrinas est o cinculadas s ind strias de transforma o criadas pela intro du o de capitais e tecnologias provenientes de pa ses industria lizados Torna se dif cil conceber essa no o de Estados virtuais reunindo pa ses cabe a indus trializados como Canad por exem plo e uma na o corpo emergente como a China Discut vel ainda a nova proposi o de que a revolu o tecnol gica anula as vantagens da m o de obra barata em favor do aumento da pro dutividade pela utiliza o de novos processos tecnol gicos Essa interpreta o im plicaria em maior desemprego estrutural com efeitos nega tivos consequentes de queda do poder aquisiti vo nos mercados de consumo interno gerando
166. das com o progresso tecnol gico O problema cr tico de nossa poca o conflito conceptual entre a busca de otimiza o global de recursos e a independ n cia dos Estados Na es Barnet 1974 George Ball sobre empresas transnacionais diz que T m de fato o poder de afetar a vida de pessoas e na es de uma maneira que ne cessariamente questiona as prerrogativas da autoridade pol tica De que modo pode um go verno nacional elaborar confiantemente um pla no econ mico se uma diretoria reunida a 8 000 quil metros de dist ncia pode alterando seu padr o de compras e produ o afetar de forma profunda a vida econ mica do pa s Barnet 1974 A empresa transnacional fator de s rias pre ocupa es A esse respeito Jacques Maisonrouge assim se pronunciou A empresa uma estrutura em que a nica raz o para exis tir consiste no auferimento de lucro mediante fabrica o de produtos pelo menor pre o poss vel e pela sua venda pelo maior pre o vi vel N o importa se o produto faz bem ou mal O que conta que seja consumido em quantidades sempre maiores Desde que tudo o que a empre sa faz tem como meta final a produ o do lucro ela n o oferece aos empregados satisfa es pes soais profundas nenhum sentimento de estar contribuindo com alguma coisa til para a so ciedade e nenhum verdadeiro significado instila em suas atividades V trabalhar para uma em presa e voc ser
167. das id ias era imenso Os marxistas o julgavam pouco significativo enquanto Keynes lhe restituiu seu antigo valor Keynes afirma que as id ias guiam o mundo Jouvenel diz que quanto aceita o das id i as existem processos frios de ado o gradual por um p blico ampliado aos poucos e proces sos quentes de ado o emocional N o h como negar tamb m que raramente se verifica aceita o global de um sistema coerente Isto pode ocorrer apenas com recursos sofisticados de for ma o de opini o e com forte suporte nos meios de difus o A partir da Revolu o Francesa que o papel das id ias come a a ser observado Que papel ter o desempenhado as id ias no transcurso dos acontecimentos da Revolu o Francesa Em 1799 no Historischer Journal de Berlim o jornalista alem o Gentz publicou Jouvenel 1978 A maior parte dos escritores franceses rea listas royalistes se at m s causas acidentais j que dessa forma subtrai Revolu o aquilo que ela tem de importante nos anais do mundo e a reduzem categoria de uma simples cabala Seus entusiastas procuram pelo contr rio co locar na sombra as ignom nias que se verifica ram depois de sua eclos o e querem apont la como um per odo imaculado da raz o humana em seu estado de desenvolvimento gradual Esta ltima solu o tem a vantagem de ser vaga e de oferecer uma id ia imponente Em nota Gentz acres centa Os alem es que a
168. de reuni o da s equipe s s o listados os FATOS PORTADORES DE FUTURO fatos concretos que est o ocorren do ou ocorreram num passado recente que po dem causar impactos relevantes no futuro ou al terar a tend ncia atual Nesta fase a equipe deve ter aten o aos se guintes aspectos principais problemas suscita dos na regi o vis a vis a rea estrat gica pa ses implicados blocos alian as tratados bilaterais etc pontos conflitivos tens es crises poss veis guerras interesses em choque vulnerabilidades fatos portadores de futuro conflitivos ou de ruptura de tend ncia fatores e agentes ex genos regi o FASE 2 nesta fase a equipe utiliza a t cni ca do brainstorming para produzir uma rela o de eventos futuros A equipe deve ter aten o para manter se dentro da regi o observada a rea estrat gica e o horizonte temporal esta belecido e deixar livre a imagina o e a criatividade para produzir os eventos a partir dos dados obtidos na Fase 1 Os eventos devem ser formulados de modo a n o permitirem interpre ta es gradativas importante que os peritos opinem sobre os mes mos indicando a probabilidade de ocorr ncia dos mesmos dentro do intervalo de tempo conside rado Os cen rios ser o formulados pela combina o da ocorr ncia ou n o dos eventos neces s rio fazer uma rela o inicial de modo a redu zir a quantidade de ev
169. de tal colonialismo porque inibe a capacidade de reflex o dos nacionais sub metidos a tal processo de interfer ncia Essa manifesta o de colonialismo intelectual opera tamb m atrav s de uma confus o sem n tica criando identidade de significados entre li beralismo livre cambismo e mer cantilismo controle de natalidade e planejamento familiar para citar apenas dois exemplos Dentre as formas mais antigas e difundidas de colonialismo no campo militar tem se o esta belecimento de miss es militares de assessoramentos Como l gico esses assesso res d o a informa o que seus superiores que rem que sejam fornecidas e de modo que n o produza divulga o de informa o de real valor Procurar o fazer com que sua doutrina seja in corporada pelo setor militar de modo a subordin lo culturalmente Outra maneira de conseguir tal subordina o cultural a partici pa o em cursos militares oferecidos pelos pa ses mais poderosos Em essencial o colonialismo intelectual como condicionamento cultural que pauta con dutas tende a fazer as coisas da maneira que conv m ao poder hegem nico e n o da que seria conveniente a cada uma das na es perif ricas e sem poder As na es hegem nicas tendem a ter um com portamento imperial Procuram impor sua von tade quer pela for a quer por press es de toda ordem Nos dias atuais essa postura hegem nica feita com uma apar ncia democr tica e com res
170. de um certo momento tornada in dependente daquelas concep es De modo que um esfor o para criar um mecanismo autom ti co de Poder que a caracter stica do chamado Poder burocr tico o esfor o para legitimar uma autoridade atrav s do processo mec nico de sua escolha e de seu revezamento peri dico tudo isso contribuiu para que o estado nascido do libera lismo passasse a ser tratado cada vez mais com crit rio em vez de serem os crit rios pol ticos e ideol gicos dos seus primeiros tempos passa ram a ser sobretudo crit rios t cnicos jur dicos essa ali s uma caracter stica que se observa com fregii ncia nos processos de transforma o das institui es pol ticas Uma institui o nasce sob a influ ncia sob o impulso de uma concep o pol tica de uma ideologia Mas aquela con cep o pol tico ideol gica passa envelhece desaparece e a estrutura que ela modelou conti nua a existir mas continua a existir agora base ada n o mais naqueles impulsos primitivos mas no grau de racionalidade que ela conguistou e na sua capacidade de responder tecnicamente como um instrumento a outros problemas e a outras realidades que lhe s o propostas pelas gera es seguintes esse um fato que observa mos a cada passo quando analisamos as Institui es pol ticas Se vamos verificar o momento e as circunst ncias em que elas nasceram vemos que elas foram o produto de fatos e de inspira es j
171. depen dentes ou como dizem os pr prios colombia nos em pequenas rep blicas este o cen rio de um pa s transformado na B snia sul americana que se prepara para elei es presidenciais de 31 de maio cujos candida tos Hor cio Serpa o liberal do partido gover namental e Andr s Prastana do partido conser vador defendendo o di logo com a guerrilha so fisticada enquanto Harold Bedoya e Noemi Sanin sugerem chumbo grosso e firmeza mi litar Por ora o destino geopol tico da Col mbia de desestabiliza o Professora Adjunta da Divis o de Assuntos Internacionais PERSPECTIVAS DO ESTADO FUTURO interessante notar que a necessidade do homem de viver em sociedade e para os que reduzem o direito apenas a uma fun o de regu lar a conviv ncia social nisto reside o conceito do Direito f lo procurar sempre desde os tem pos primitivos a estrutura pol tica capaz de eli minar seu isolamento suprindo sua fragilidade pela for a da coletividade Diferentemente dos animais todavia o homem na vida coletiva acre dita poder mudar o futuro E o certo que o perfil do Estado futuro est em plena mudan a Do Estado Cl ssico surgido do constitucionalismo moderno ap s a Revolu o Americana e Francesa para o Estado Plurinacional que adentrar o S culo XXI h um abismo profundo As categorias jur dicas que hoje o conformam diferem e em muito daque las que o plasmaram
172. desenvolvimento com s rias consiqu ncias para a soberania Em muitos casos a incoer n cia prevale ce Certas empresas estatais s o transferidas a uma empresa estatal estrangeira em detrimento do pr prio capital e administra o nacional Para Shumpeter a competi o perfeita ra ramente existiu na pol tica Por tal raz o n o havia motivos que levassem a considerar a com peti o como um paradigma de efici ncia na promo o do cres cimento econ mico As pr ticas com petitivas fazem parte de um processo de destrui o A competi o deve ser substitu da pela coo pera o As empresas nacio nais devem coope rar entre si e o Estado promover ou incentivar de modo a poderem crescer fortalecerem se e a partir da quando em condi es de igualdade com as grandes cor pora es transnacionais competir A posi o mais marcante contra a degrada o moral que reina no ambiente da competi o a de Thomas Carlylle quando define competi o como a atividade em que cada um por si e que o diabo carregue os que ficam para tr s Jouvenel 1978 A competi o sadia s poss vel entre iguais N o poss vel haver competi o entre uma gi gantesca corpora o transnacional e uma empre sa nacional de m dio porte O dom nio tecnol gico dos processos de produ o ou uma inova o tecnol gica definem os vencedores da competi o A tecnologia define quem mono poliza o mercado
173. determinado perseguido pelos detentores do Poder p blico Nem sempre o detentor do Poder p blico consi dera a estrutura social reinante como a estrutura social que se deve manter E por isso a sua ten d ncia construir o Regime pol tico de maneira que esse Regime pol tico seja um instrumento para ele alcan ar as estruturas sociais seguintes aquelas estruturas que ele Poder deseja fazer prevalecer naquela sociedade deter minada Essa concep o de que o regime tem algo a preservar e algo a atingir que pode ser verdadeira mente considerada o ponto de partida As Doutrinas pol ticas n o s o o mesmo que os Regimes pol ticos Esses dois conceitos devem ficar muito claramente separados no nosso esp rito O regi me pol tico esse conjunto de regras a que me refiro e que preside ao exerc cio do Poder numa sociedade dada E a doutrina pol tica esse con junto de princ pios e de fins que orientam o governante o detentor do exerc cio do Poder ou aqueles grupos pol ticos que aspiram ao Poder no tocante defesa das estruturas sociais pre sentes e implanta o de estruturas sociais fu turas Aquele que exerce o Poder ou aquele que aspira a esse exerc cio leva para essa tarefa um Julgamento de valor sobre as estruturas sociais e mais um julgamento de valor sobre outras estru turas sociais para as quais ele deseja ou n o de seja que a sociedade evolua Esse julgamento de valor que se traduz ent o em medidas
174. diferente das minorias ricas existentes nas na es perif ricas os ricos em qualquer na o tenderiam a ter uma forma comum de pensar que no limite se ajustaria como classe defenderia seus privil gios independente da na o a que pertencesse O conflito do Golfo P rsico marcou uma nova fase nas rela es internacionais Os principais protago nistas do conflito Leste Oeste toma ram posi es comuns Pela primeira vez consta tamos que as Na es Unidas defendem os inte resses das grandes pot ncias e passa a ser con trolada diretamente pelo seu Conselho de Segu ran a a Globaliza o controlada pelas na es centrais Dentre as li es aprendidas da Guerra do Golfo P rsico a mais importante a que nos mostrou a verdadeira inten o das grandes po t ncias mundiais Inten es essas travestidas de Globaliza o de Modernidade ou de uma Nova Ordem Mundial na verdade uma nova era Segundo George Bush ex presidente dos Estados Unidos essa nova era um imp rio mundial controlado pelos membros permanen tes do Conselho de Seguran a da Organiza o das Na es Unidas Estados Unidos Inglaterra Fran a Uni o Sovi tica e China liderados pe los Estados Unidos Essa nova era submete as na es perif ricas vontade das na es centrais George Bush tamb m afirmou em discurso na Assembl ia Geral da ONU em 23 de setem bro de 1991 que passa a vigorar um novo con ceito de soberania contr
175. direito n o tem necessidade de esposar esta Dou trina Nada impede que ela possa ser admitida que ela possa ser inclu da na esfera doutrin ria em que n s situamos o Estado de direito Mas h Estado de direito desde o momento em que n s digamos que o Poder do estado termina onde a Lei tra ar a sua fronteira Se esta fronteira m vel e pode ser deslocada mais profunda mente na rea anteriormente ocupada pelos direitos in dividuais ou se esta fronteira tem um limite intranspon vel estabelecido por uma concep o jus natural stica quest o que n o interessa a configura o do estado de direito Basta que esta fronteira exista e que ela seja obrigatoriamente deter minada por Lei para n s estarmos dentro do requisito doutrin rio O segundo princ pio o princ pio mutuado de Montesquieu da divis o de poderes que em geral os te ricos do Estado de direito como o famoso publicita alem o Karl Schimith deno minam Princ pio de Organiza o O Princ pio de Organiza o aparece aqui essencialmente relacio nado com esta prote o da Lei isto como um meio de proteger o primado do Direi to na organiza o social J n o mais propriamente como o ant doto do despotismo J n o como aquela concep o psicol gica que inspirava por exemplo um Montesquieu de que se n s coloc ssemos todo o Poder nas m os de um s ou de um corpo de homens isto geraria o despotismo N o
176. distri bui o e o Princ pio da Organiza o leva chamada supremacia da Lei A Lei impera sobre todas as atividades sociais A pr pria Lei tem uma hierarquia A Constitui o impera sobre a Lei Ordin ria impera sobre o Regulamento que n o Lei no sentido formal mas no sentido que aqui nos interessa tamb m o porque tamb m cont m normas jur dicas Ent o esta hierarquia fundamental e esta hierarquia coloca abaixo de tudo o ato concreto praticado pela adminis tra o que deve esta submetido a toda esta hie rarquia de normas que lhe est anterior Para ter mos a certeza de que a Lei realmente impera temos necessidade de introduzir no estado o cha mado Controle da Legalidade Sem controle da Legalidade n o podemos dizer que exista um estado de Direito O controle da Legalidade se caracteriza em primeiro lugar pelo fato dos atos do Poder Executivo ficarem sob o controle do Poder Judici rio para que o Poder Judici rio verifique se eles se conformaram ou n o Lei N o esta a nica t cnica de controle da Le galidade Mesmo na Inglaterra por exemplo n o se conhece essa t cnica de controle da Legalida de O Controle da Legalida de se exerce atrav s do Parlamento As t cnicas podem variar n o tem grande import ncia o que tem import ncia que haja uma t cnica respondendo a este fim A t cnica deste Estado pode ser pior do que a t cnica daquele mas tem que haver uma qual quer atra
177. dmiram a Revo lu o servem se de bom grado desta maneira de ver as coisas mas apesar disso n o querem convir em que o progresso das luzes possa cau sar revolu es A contradi o palp vel Se o progresso das luzes foi capaz de causar uma subvers o na Fran a n o se v por que n o po deria ele produzir o mesmo efeito em outros pa ses Gentz mostra que essa maneira de ver tem fortes v nculos emocionais entretanto a dicotomia parece mais simples O mesmo nexo causal de id ias relativas aos acontecimentos produ ziu na Fran a dois com portamentos intelectuais e pol ticos confrontantes entre si Entre esses dois compor ta mentos situa se uma posi o que pode ser classificada como de centro O centrista atribui papel importante s id ias por m inocenta as das atrocidades ocorridas O Abade Raynal um dos que acusam os autores da Revolu o Francesa de haverem in terpretado erroneamente as id ias filos ficas Tocqueville defende que os esfor os destinados a introduzir rapidamente as reformas inspira das pelas id ias filos ficas num ambiente social que estava em ebuli o desempenharam o papel de detonador Vejamos o que nos disse Marat que em no vembro de 17789 no jornal L Ami du People afir mava A filosofia preparou iniciou favoreceu a Revolu o atual incontest vel Mas os es critos n o bastam precisa se de a o E a quem devemos a a o sen o s subleva es po
178. do obriga es que des caracterizam sua responsabilidade so cial O ho mem passa a n o ser t o importante As preocupa es com o homem como objeto maior como ra z o de ser da evolu o tecnol gica deixam de exis tir um sistema em estado de fal ncia em seus pr prios centros de comando e que pretende so breviver pela monopoliza o das decis es com base na lei de sobreviv ncia do mais forte ou seja da na o hege m nica Isto implantan do se um jogo cuja regra b sica que todos trans firam para um porque dotado da condi o de nica pot ncia militar hegem nica assume o direito de legislar sobre os interesses e sobera nia dos demais Estados nica for ma de salva o da humanidade Todavia essa fal ncia pode significar a fase final de transforma es qualita tivas que denunciam o Fim da Hist ria exata mente para aquele sistema que pretende ser ele pr prio o fim da hist ria a viol ncia sob os mais cient ficos m todos para chegar domina o hegem nica de um s Esse o produto final da sociedade industrial que n o tem como objetivo principal o homem mas que sob a ti ca da maximiza o do lucro e da efici ncia se com plicou com o esfarinhamento da divis o social do tra balho da excessiva subdivis o de classes sociais da gera o do poder burocr tico e tecnocr tico tanto no setor p blico como no setor privado Para o atendi mento da consolida
179. do rodovi rio e de sua infra estrutura 2 2 O Processo de Planejamento O processo b sico de planeja mento adotado para estudar os problemas transporte decorren tes da necessidade de mobilidade e acessibi lidade das pessoas e cargas baseado numa se qu ncia racional que facilita a coleta tratamen to das informa es an lise dos dados e das pos s veis solu es Este processo come a com a identifica o do problema seguida da formula o das metas e objetivos do estudo que tem continuidade com a proposta e discuss o de al ternativas para solu o do problema e depois feita a avalia o dos custos e benef cios de cada uma das alterna tivas Este processo racional b sico para planejamento est apresentado na Figura 1 Como pode ser obser vado nesta figu ra o processo b sico de planejamento de trans porte tem suporte na doutrina da Escola Superi or de Guerra conforme as fases Avalia o da Conjuntura Concep o Pol tica e Concep o Estrat gica do M todo para Planejamento da A o Pol tica indicadas em it licos No entanto a evolu o do sistema de infra estrutura de transporte em particular rodovi rio resulta de muitas decis es baseadas em v rios de seus componentes durante o per odo de sua vida til Assim os principais aspectos con siderados para a constru o ou extens o e alar ga mento de rodovias s o aumento de fluxo de tr fego melhoria de condi es de s
180. dos como condutores do processo de desenvolvimento o que conduz ao afastamento do Estado das atividades produti vas principalmente nos setores altamente estra t gicos Essas id ias visam atingir frontal men te as na es subdesenvolvidas detentoras da maior parte das reservas de materiais estrat gi cos O desmantelamento do Estado nessas na es bem como a perda da identidade nacional nos mesmos facilita a aceita o do discurso de Globaliza o de soberania funcional ou limita da a remo o de barreiras representadas pelas fronteiras nacio nais e o consegiiente aproveita mento das riquezas naturais dessas na es pelas na es mais industrializadas No caso da Am rica do Sul e do Brasil em particular a estrat gia das na es centrais em favor da limita o da soberania nacional clara e vem sendo comandada a partir da posi o hegem nica dos Estados Unidos Os alvos incontestes s o a remo o das barreiras de aces so ao mercado importante para a coloca o dos produtos industrializados que garan tem empre go em suas na es de origem e a libera o do acesso s fontes brasileiras de materiais ne cess rios manuten o dos padr es de vida atu ais ou das necessidades futuras das na es aflu entes energia gua pot vel mat rias primas bio diversidade etc Dentro desse con texto f cil compreender a ne cessidade de fragiliza o do Estado brasileiro o incentivo movimentos sep
181. dutivos em outros Estados nacionais Esse foi o passo inicial da internacionaliza o da eco nomia O mundo financeiro torna se aut nomo Dis tingue se do mundo comercial Gigantescos movimentos financeiros di rios s o realizados O capital desvincula se do setor produtivo um mundo virtual A acumula o e a concentra o do capital consegii ncia ou objetivo A descentraliza o ou a interna cionaliza o da produ o pelas grandes corpora es transnacionais a total fluidez do capital e a falta ou a dificuldade de controle principal mente do movimento financeiro fora do territ rio de ori gem faz com que os Estados nacionais percam ponder vel parte de sua capacidade regulat ria Entre 1980 e 1992 os l deres dos tr s blocos econ micos regionais centrados nos Estados Uni dos na Alemanha e no Jap o elevaram a partici pa o conjunta de 27 para 33 nas exporta es de bens realizados e de 28 para 31 nas impor ta es Isso confirma que o com rcio internacio nal reflete a concentra o de riqueza da capacida de tecnol gica de renda e da produ o a n vel mundial O processo que conduz a Globaliza o da economia estimula a um retorno ao liberalismo do s culo XIX A forma que envolve esse pro cesso ao menos para a Am rica Latina a que foi definida no chamado Consenso de Washing 29 ton 2 Consenso de Washington a denomina o informal de uma r
182. duzir e at mesmo for ar determinadas atitudes pol ticas das na es menos poderosas A partir da poca das grandes navega es dos descobrimentos e a consegiiente coloniza o a revolu o industrial o surgimento dos trans por tes de massa e o desenvolvimento dos meios de comunica o tem sido produzido um efeito de uma unifi ca o planet ria que propicia a inter fer ncia entre culturas distintas com predomi n ncia da cultura pro veniente das na es mais poderosas Quando se considera a interfer n cia cultu ral devem se diferenciar dois aspectos um que pertence cultura dominante outro que deve desenvolver se na conflu ncia da cultura da na o menos poderosa com a dominante e que n o acarreta modifica es prejudiciais Por m o as pecto nefasto de tal influ ncia quando ela ten de a restringir ou limitar a independ ncia nacio nal mediante o condicionamento intelectual da clas se dirigente e da parte da popula o de melhor n vel de escolaridade dos pa ses sat lites A isto chamamos de colonialismo intelectual Dentre os colonizados intelectual mente tem se aqueles que n o s o conscientes de sua de pend ncia e os que s o conscientes de sua sub miss o e que se conduzem sem tica Entre es ses dois existe uma variada gama de graus inter medi rios Milia 1993 Os indiv duos colonizados inte lectualmente evitam a autenticidade Alienam se de sua con di o de nacional
183. e independente evento e Ent o temos j P ilj gt P i ejaumenta ei P ilj lt P i ej inibe ei Cilj id ei independente de ej A figura a representa o caso onde os even tos i e j s o desacoplados e independentes e Desta maneira o evento i est inibindo com pletamente o evento j A figura c representa o caso de eventos totalmente envolvidos e n o in dependentes e ij O evento i est aumentando completamente o evento j O caso mais importante o represen tado pela figura b Neste caso a conex o entre os eventos i ej pode tomar qualquer das formas mostradas na figura 2 Nesta figura a probabili dade de cada evento considerada como sendo igual a fra o da rea total do espa o amostral que o evento ocupa evento i a b PGi PUN PJ R P PC Catr scesos chfig2 s o Rb 1 inete Rj aet i aR i eetoianetarbj Rj Rb eatoiiiinb j Ri para o estudo da inconsist ncia da matriz de impactos cruzados temos que calcular os limites superiores e inferio res as fronteiras de aumento e inibi o do evento j sobre o evento i Em outras palavras faz se necess rio calcular os intervalos de aumento e inibi o Sabemos da propriedade da adi o que PO PG J PGJ P ij a probabilidade de ocorr ncia e eventos i e j e P i j a probabilifdade de 1 e n o ocorr ncia de j Usando a lei da probabilidade condi cional podemos esc
184. e Wendell Wilkie ao mesmo tempo ve mos ressurgir a forte presen a do nacionalismo A luta pela identidade nacional tem sido uma constante As transforma es t m sido fant sti cas As id ias t m tido papel fundamental nes sas transforma es A presen a do contradit rio tem sido fundamental sen o a raz o nica para que as id ias tenham relevante papel nas mu dan as ocorridas atrav s da hist ria Bertrand de Jouvenel nos diz que o contradi t rio n o isento de ambigiiidade pois para que n o o fosse seria necess rio que sempre se atribu sse o mesmo sentido ao termo id ias Jouvenel 1978 Jouvenel entende id ias por meio sucessivo de tr s proposi es triviais a saber 1 N s nos comunicamos por meio de pala vras de conte do incerto 2 Vemos as coisas atrav s de id ias e ain da lhes damos a configura o resultante das id ias que est o dentro de n s 3 Influenciamos os outros e somos influ enciados por meio do discurso que encerra v rias esp cies de id ias A pol tica sofre forte influ ncia das id ias e somente com a exist ncia do contradit rio ela pode ser ben fica Se n o fosse o contradit rio as id ias n o exerce riam seu principal papel qual seja o do amadurecimento dos temas o da inova o o da transmiss o do pensamento o da cria o de novos conhecimentos Os fil sofos do s culo XVIII perceberam e acreditavam que o poder
185. e ainda n o possuem uma infra es trutura vi ria densa se constitui em vetor para uma mir ade de op es de aproveitamento das reas situadas ao longo do seu tra ado Esta vetoriza o conduz na maioria das vezes a usos inadequados e ou n o previstos que n o s o per cebidos em sua fase inicial mas transformam se em problemas de transportes e urbanos quase insol veis com o passar dos anos trazendo pre Ju zos sociais econ micos e financeiros para toda a popula o Como dificilmente se elaboram estudos b si cos de planejamento de transportes mais rara mente ainda se implantam em nossas cidades um sistema de controle do desenvolvi mento urba no e de uso do solo que requer uma redobrada participa o do poder p blico na orienta o e restri o ao aproveitamento do solo urbano Eventualmente quando este tipo de a o ocorre pode se notar que as reas j se encontram total mente urbanizadas e com os tra ados das suas vias principais definidos n o mais permitindo o seu redireciona mento para os objetivos e metas de crescimento ordenado de toda a cidade Em geral nas cidades de porte m dio que se encontra n tida a influ ncia da infra estrutura vi ria na expans o e forma urbana principal mente nas reas adjacentes ao limite urbano e rural Nessas cidades devido ao baixo n vel populacional entre 100 000 e 1 000 000 de ha bitantes o transporte rodovi rio se constitui em nico modal vi vel pa
186. e ambientais N o foi citado propositadamen te o emprego de usinas t rmicas movidas a base de derivados de petr leo e a Amaz nia marcha para ter 2 000 MW dessas usinas insta ladas pois representam uma forma de polui o importada para a regi o POTENCIAL HIDREL TRICO POR REGI O Mwano As Usinas Hidrel tricas Os potenciais el tricos dispo n veis e que es t o em discuss o s o essencialmente de origem hidrel trica e de origem nuclear Quanto ori gem hidrel trica independente de even tuais im porta es de energia da Bol via e da Venezuela o quadro o seguinte REGI O Aproveitado DISCRIMINA O POR N VEL DE CONHECIMENTO Inventariado Total Estimado Norte 3 200 22 100 9 100 32 200 1 000 57 500 43 Nordeste Sudeste 8 100 Sul 11 600 13 600 10 22 000 17 4 000 4 700 Centro Oeste 27 200 2 900 53 800 9 700 51 600 23 900 18 25 600 12 132 600 100 FONTE XI Semin rio Nacional de produ o e Transmiss o de Energia El trica Painel Especial de Transmiss o da Amaz nia 1991 Quanto ao potencial nucleo el trico fun o do que Harold Bolter ex diretor da compa nhia inglesa British Nuclear Fuel Limited BNFL em seu livro Inside Sellafield cha mou de cultura de sociedade secreta e virili dade cient fica Teoricamente toda a demanda a partir dos prazos de constru o de usinas nucleoel
187. e coloni zador e colonizado Postura defensiva con fronto ideol gico in meros tipos de combate ret rico e uma hostilidade latente s o conseqii ncias dessa nova rela o ou divis o do mundo O mundo vive num ambiente em processo de Globaliza o sujeito a fortes press es pol ticas econ micas sociais e ecol gicas At quando poss vel suportar tais press es Modelos pron tos para uma ordem harmoniosa entre as na es n o existem Propostas de conviv ncia pac fica n o t m lugar porque o que prevalece s o os in teresses das na es mais poderosas Podemos observar que o processo rumo ao imperialismo teve como importante consequ ncia o dom nio da maior parte do mundo por poucas pot ncias Os ocidentais particularmente os europeus realmente deixam suas antigas col nias na fri cae na sia Apesar de terem sa do fisicamente conservaram nas dependentes pol tica e econo micamente Conservaram nas como mercados de certa forma cativos mas principalmente manti veram suas antigas col nias atreladas ide ologicamente de modo a manter dom nio cultu ral Observamos que os discursos globalizantes a partir dos Estados Unidos e da Europa pressup em o sil ncio volunt rio ou n o do mundo n o euro peu not ria a inclus o o dom nio direto a coer o N o admiss vel que as na es n o completa mente industrializadas devam ser ouvidas e tenham conhecidas suas id ias As cultura
188. e determina o das melhores t ticas a serem adotadas por comboios para minimizar os efeitos da guerra submarina Durante a d cada de 30 Levinson nos Esta dos Unidos iniciava a aplica o de m todos ci ent ficos a problemas de comercializa o utili zando t cnica de desenvolvimento de modelos e elementos de matem tica Embora os executivos sentissem a necessi dade de utiliza o de novas t cnicas para toma da de decis o embora existisse o ferramental matem tico eles n o foram sensibi lizados pela nova t cnica face ainda a sua incipiente utiliza o Somente na 2 Grande Guerra que esse tipo de t cnica foi consolidada e ganhou o nome de Pesquisa Operacional O sucesso da utiliza o de m todos cient fi cos na an lise de opera es como aux lio to mada de decis o neste conflito armado foi enor me sendo a PO inclu da como um dos fatores determinantes da vit ria dos aliados Portanto as t cnicas matem ticas de PO e AS como por exemplo a simula o teoria dos jogos e teoria estat stica da decis o e outras como tam b m a an lise prospectiva s o ferramentas que em muito v m auxiliar a previs o do futuro e a tomada de decis o nesse mundo hoje t o com plexo e cambiante onde os avan os da ci ncia e da tecnologia se fazem presentes de uma manei ra extremamente r pida Adj Da Divis o de Simula o e Jogos Estrat gicos A CAPACITA O TECNOL GICA DO PARQUE IN
189. e ensino e instrumen to de an lise e uma das suas formas principais empregadas com ambas as finalida des o jogo Dentro dessa categoria tem se os jogos de guerra os jogos de governo os jogos de empre sas e outros Jogo de guerra uma simula o de acor do com regras dados e procedimentos predeter minados de aspectos selecionados de uma situ a o de conflito um conflito artificial ou mais estritamente te rico que oferece um campo pr tico onde se adquire per cia e experi ncia na condu o ou dire o da guerra e um campo ex perimental de provas para teste de planos estra t gicos e t ticos Jogos de governo uma simula o de acor do com regras dados e procedimentos predetermina dos de aspectos selecionados de uma situa o de governo uma situa o artifi cial ou mais estritamente te rica que oferece um campo onde se adquire per cia e experi ncia na condu o ou dire o do governo e um cam po experimental para teste de planos estrat gi cos e t ticos A ESG vem exercitando com seus estagi rios o jogo de governo usando um SIMULADOR DE ESTRAT GIAS MACROECON MICAS SEM desenvolvi do com base no funcionamento da economia brasilei ra extra do de modelos macro econom tricos 3 Conclus o O desenvolvimento das ci ncias naturais que tratam dos fen menos dos sistemas naturais data de alguns s culos e repousou fortemente na ma tem tica linguagem que permi
190. e inte resses e dar lugar a uma aplica o do Direito feita por um Tribunal Pois bem para que o Di reito possa desenvolver se desse modo para que as autoridades encarregadas do Bem comum o possam observar e para que o Direito possa ser aplicado aos conflitos de interesses gerados pela inobserv ncia da norma jur dica que indis pens vel que a fun o do estado seja dividida e que um se encarregue de fazer a norma jur dica outro se encarregue de administrar de acordo com ela e que o outro se encarregue de aplic la aos conflitos de interesses surgidos Portanto uma exig ncia imposta pela pr pria natureza do Direito e n o mais aquele re ceio psicol gico da cria o de um despotismo Os senhores atentem bem Se o receio fosse s o receio psicol gico n s poder amos admitir ao menos tecnicamente que um governante isento de despotismo um governante salom nico dis pensasse a divis o de Poderes j que n o estan do ele sujeito a corromper se e a transforma se em d spota poderia ele ent o enfeixar nas m os os tr s Poderes N o Se ele enfeixasse nas m os os Tr s Poderes por mais inacess vel que fosse ao despotismo a tend ncia inevit vel seria a n o observ ncia da norma jur dica porque a norma jur dica exige esta reparti o funcional Esse que o alcance do Princ pio de Orga niza o No Estado de direito desde logo a apli ca o dos dois princ pios o Princ pio da
191. e lhe investido pelo sufr gio dos povos dos pa ses membros Diante das diversidades inter pretativas do conceito de soberania a pr tica atual de equil brio dos poderes institucionais da EU n o deixa de valer se do crit rio realista de reservar a to mada final de decis es ao Conselho Europeu com base numa estrutura burocr tica a Comis s o que na verdade n o escolhida pelos po vos dos estados membros Subsiste de fato a possibilidade de que a dilui o em processo atrav s da unanimidade de votos possa ladear pa ses menores ou mesmo maiores At o pre sente todavia nas decis es de c pula pre valeceu o princ pio da harmonia sobreviven do a v rias crises transigindo quando necess rio e como vimos em quest es sociais e de se guran a Soberania Restri es e Conflitos Com a no o supranacional cres cente dos tratados e do direito internacional novas inter preta es da validade e extens o do conceito cl ssico de soberania t m sido objeto de debates e pol micas nos fora internacionais Alguns des ses aspectos envolvem quest es de seguran a pol tica e coletiva como o combate ao terroris mo e ao crime organizado principalmente dro ga A quest o ambiental refere se n o s pre serva o do patrim nio de riquezas nacionais mas passou ao plano global de combate polui o de guas e do ar das chuvas cidas e dos riscos da camada de oz nio O trabalho se
192. e objetiva desestruturar o Po der Nacional s o aplicados m todos de guerra Psicopol tica como armas mais letais do que as dos mais destruidores arsenais militares como A droga como arma qu mica A esteriliza o o aborto a subalimenta o a fome a desocupa o e a prostitui o como potentes armas biol gicas de destrui o da vida Aimnstala o de dep sitos de rejeitos nuclea res e de ind s trias sujas que matar o seme lhan a das armas radiol gicas e qu micas A corrup o como forte arma pol tica que penetra em todos os setores do Estado corroen do a tica e a moral Acordos anti narcotr fico que facilitam a instala o de for as estrangeiras invadindo pa cificamente o territ rio da na o Aberra es sexuais como arma biol gica que mata e destr i a estrutura moral e social abastardamento da l ngua como instrumen to de quebra da unidade nacional Tudo isso tem afetado profunda mente a so ciedade A vontade nacional foi duramente aba lada praticamente n o existe A escala de valo res tem se apresentado invertida Honra digni dade integridade etc s o valores que est o de saparecendo e muitas vezes tem lhes sido atri bu do conota es pejorativas A auto estima desaparece praticamente n o existe De certa forma comum ser vergonhoso manifestar sua condi o de cidad o brasileiro ou de patriota Como arma biol gica e tamb m como arma
193. e or Colonial Status Toronto 1996 3 1 Depend ncia e Controle dos Mer cados A economia liberal durante quase trezentos anos constituiu um para so sobre o dom nio mais cruel e violento do colonialismo de ocupa o na frica na sia e na Oceania O desenvolvimen to das na es da Am rica ib rica foi interdita do No Brasil a hist ria nos mostra que o libera lismo atrasou a industria liza o por cem anos A abertura dos Portos e o Tratado de Alian a e Progresso em 1808 cortaram os projetos de in dustrializa o almeja dos por D Jo o VI Na quela poca a industrializa o era um bice aos interesses industriais e comerciais ingleses j em plena expans o e em busca do dom nio dos mer cados para seus produtos industrializados A exclus o do Brasil da Primeira Revolu o Industrial foi consegii n cia natural do Tratado de Methuen e da Abertura dos Portos Em mea dos do s culo XVIII o Brasil em Minas Gerais iniciou uma pr spera fabrica o de tecidos O com rcio ingl s ressentiu se com o desenvolvi mento industrial brasileiro A Inglaterra passou a exercer fortes press es e amea as obrigando Portugal a assinar o alvar de 5 de Janeiro de 1785 que sob amea as de graves penas deter minava a destrui o de todas as f bricas manu faturas teares e fusos existentes no Brasil O alvar assinado por D Maria I de inspira o inglesa fez com que nossa incipiente industria liza
194. e uma maneira absoluta que tem havido pocas em que o regime pol tico completamen te indiferente s estrutu ras sociais as estrutura sociais observadas em cada comunidade estatal quase podemos dizer conceitualmente impos s vel admitir mos que uma determinada estrutu ra social n o tenha nenhum v nculo de solidari edade funcional com o Regi me com o tipo de organiza o do estado que nela prevalece O que sucede que quando uma comunida de estatal quando uma comunidade nacional consegue ver dadeiramente engendrar um regime em que se concretizam as condi es ideais para a defesa para a manuten o daquela estrutura esse Regi me apresentado como um Regime ideologica mente neutro isto como um regime que n o est engajado na produ o de qualquer resulta do social determina do mas que constitui um conjunto de regras universalmente v lidas e que todos aceitam como meras regras jur dicas para o desenvolvimento da conviv ncia naquele de terminado grupo social Se entretanto n s for mos procurar um pouco mais fundo n o tarda mos em verificar que esse conjunto de regras em vez de assentar nesse indiferentismo em re la o s estrutura sociais que ajudam a manter s o regras que resultam dessas estruturas que s o articuladas com elas e que constituem justa mente uma t cnica atrav s da qual aquela forma de sociedade tende a perdurar Essa observa o nos permite chegar a um ponto funda men
195. ecess rias racionaliza o da a o administrativa Poder essa mesma estrutura dar ao Coman dante Supremo condi es de atender aos princ pios fundamen tais de planejamento coordena o e controle da aplica o das For as Armadas brasileiras Parece claro que esta ordena o multiministerial n o d condi es favor veis no que tange administra o de promover uma integra o e coordena o de opera es funda mentais na aplica o da express o militar no con texto de um mundo moderno A atual estrutura organizacional com as con sequentes rela es administrativas de subordi na o e coordena o dificulta o estabeleci mento de uma Pol tica Militar Brasileira e a apli ca o de estrat gias de integra o operacional Analisando sob o enfoque estrutural a mis s o das For as Armadas brasileiras inscrita em sua destina o constitucional v se que por ser nica para as tr s For as Singulares conduz a um mesmo conjunto de fun es Tal constata o nos leva a crer que a responsabilidade deve ser concentrada em apenas um minist rio a fim de evitar a dispers o de meios A organiza o hoje existente tem demonstra do algumas superposi es de esfor os provo cando desperd cios em decorr ncia da op o por uma estrutura multiministerial Al m disso sur gem dificuldades de coordena o das a es en tre as For as Singulares n o poss veis de serem suplantad
196. eguran a economia no consumo de combust veis redu o do tempo de viagem crescimento s cio eco n mico e acessibilidade de uma rea ou regi o Por outro lado existem pol ticas de transpor tes que estabelecem metas e objetivos em de terminado momen to e circunst ncia que pare cem ser apropriados para a sociedade Entretan to como afirma Altshuler 1979 n o correto pensar que a sociedade e o governo tenham me tas e objetivos permanentes mas sim como ten do um enorme conjunto de valores e prioridades que variam constantemente Altshuler 1979 considera que pol ticas de transportes emergem da inter rela o entrecondi es objetivas realidade percep es sobre a possibilidade de alterar algumas destas condi es oportunidade e valores de avalia o do desejo de mudan a crit rio de decis o Em conseqii ncia o processo de planejamen to de transporte em particular no modo rodovi rio requer cont nua revis o realimenta o e reavalia o considerando de forma abrangente as altera es nas vari veis envolvidas no cen rio urbano Identifica o do Problema p Avalia o da Conjuntura Formula o de Metas e Objetivos Concep o Pol tica Gera o de Solu es Alternativas g E Avalia o das Alternativas Concep o Estrat gica Sele o da Melhor Alternativa Ei Figura
197. ei ro Mundo A classifica o de Pa ses em De senvolvimento Recente Sklair 1995 para os que se desenvolveram foi um reconhecimento da impro priedade da vers o de A G Frank da teoria da depend ncia desenvolvimento do sub desenvolvimento Alguns au tores fortemente vinculados teoria da depend ncia viram isso mas resistiram a abandonar a teoria F H Car doso Sklair 1995 um dos adeptos passou a denominar de industrializa o dependente asso ciada o que era apenas desenvolvimento Benakouche afirma que Antiga mente os patriotas luta vam no mbito dos movimen tos nacionais de liberta o nacional pela indepen d ncia pol tica formal Hoje os dependentistas batem se pela liber dade econ mica nacional pela inde pend ncia econ mica Benakouche 1980 Existe a uma quest o fun da mental Como poss vel alcan ar a indepen d ncia econ mica sem ser politicamente inde pendente O que significa para os dependentistas a independ ncia econ mica poss vel ter independ ncia econ mica sem ter independ ncia pol tica fundament al conquis tar a independ ncia pol ti ca pois a na o a base de tudo e permanente no tempo Peter Evans estuda a experi ncia brasileira das d cadas de 60 e 70 em seu contexto hist rico Evans 1980 Evans focaliza as rela es entre as empresas multinacionais as empresas nacio nais e as empresas estatais nacionais
198. eira revolu o burguesa introdu zira no Mundo Moderno e que exigiam um outro tipo de mecanismo estatal em oposi o ao absolu tismo do per odo anterior Quer dizer aquelas estruturas sociais aquele tipo de rala o entre as classes aquele modo de organizar para a pro du o exigiam um tipo de estrutura do Poder pol tico que permitisse n o s a conserva o mas o funcionamento daquelas rela es sociais nas centes e que atrav s daquele Regime espera vam afirmar se Desse modo pode mos dizer que a observa o de Lenine de que o Estado sempre traduz uma determinada f rmula de domina o social uma observa o fundamental para a in terpreta o das formas de governo e dos Regi mes pol ticos em qualquer poca N o h Esta do que n o seja na sua forma no seu regime nesse conjunto de regras que presidem o seu fun cionamento a express o de uma determinada estrutura social que atrav s desses regimes pre tende prevalecer Mas nem sempre a estrutura do estado tem esse sentido puramente conserva dor Nem sempre podemos dizer que a manu ten o do statu quo esgota o sentido daquele conjunto de regras que constitui o Regime Mui tas vezes esse conjunto de regras ao mesmo tempo que traduz a consagra o de determina das estruturas sociais esta belecidas traduz tam b m o prop sito de evoluir dessas estruturas para uma outra E desse modo n s encontra mos um outro tipo com um objetivo social
199. eita o generali zada da tese da modernidade importante ser moderno pensa assim a maioria Isso a marca da viol ncia sob requintados m todos cient fi cos para a homogeneiza o e consegiiente con trole das sociedades Quando se discute a atua o dos meios de difus o n o podemos deixar de consultar os es tudos de Paul Vir lio Sobre o poder da m dia Vir lio nos afirma A m dia tem o poder poten cial de ser um mons truoso mecanismo de es cravid o pol tica invenc vel que faria do mun do uma cela para zumbis prisioneiros Com tal magnitude de poder pode se acreditar na exis t ncia de um regime de controle e poder com suportes na m dia Se analisarmos a atua o da m dia nos dias atuais com relativa facilidade iremos constatar que algo parecido com o que nos diz Virilio parece acontecer Walter Benjamin ilustra bem este quadro quando diz que N o h documento da civili za o que n o seja tamb m um documento da barb rie No processo de Globaliza o a dimens o eco n mica a mais vis vel a mais debatida A di mens o cultural entretanto a que absorver as mais graves consequ ncias talvez irrever s veis e possivelmente a mais significativa Os h bitos e costumes tem se modificado Os indiv duos passam a substituir a conviv ncia em seu mundo pela conviv ncia num mundo mais abrangente global Esta conviv ncia num mun do ou aldeia global se d muit
200. em para ampliar o afastamento entre pa ses ricos do hemisf rio Norte e pobres do Hemisf rio Sul e s o caracte r sticas do novo ordenamento mundial A Globaliza o Num mundo marcado pelas desigualdades entre os povos e as na es a derrocada do prin c pio da n o interven o nos assuntos internos de cada Estado seria profundamente desestabilizadora podendo contribuir para o agravamento do processo de extin o das fron teiras nacionais ora em curso sob o r tulo de globaliza o com graves pre ju zos para a identidade nacional Essas condicionantes indicam que os confli tos da nova era ser o limitados no espa o em intensidade mas de qualquer forma ser o pre Judiciais estabilidade e ordem Infere se da que a comunidade internacional precisa ser ca paz de impor estabilidade e ordem quando fa lhar o respeito aos princ pios b sicos que a sus tentam e nesse caso o uso da for a pode vir a ser necess rio Nesse sentido a orga niza o internacional que melhor atende a esses prop sitos ainda a ONU Reflex es sobre o Poder Militar A dissuas o apoiada por armas convencio nais n o nucleares deve ser a principal miss o do Poder Militar dos pa ses em desenvolvi mento As tend ncias da evolu o do mundo ainda n o est o suficiente mente definidas para auto rizar nos a admitir como confi veis as mudan as que permitiriam reduzir a necessi dade de Poder Militar cl
201. encorajar o Congresso a passar uma lei banindo a impor ta o de leo Quando associamos os dados corretos com os eventos a afirma o acima em 1980 uma dr stica escassez de energia ocor reu A probabilidade que o Congresso passe uma lei banindo leo importado em 1977 foi aumentada ou diminu da por este evento Cla ramente a probabilidade aumentada e n o ini bida como estabelecida anteriormente A falta de se associar os dados com a afirma o anteri or sem d vida nos leva a acreditar que o Con gresso est votando a lei evento 1 ap s a ocor r ncia da escassez de energia evento2 e isto incorreto Para o exemplo acima n o h necessidade de se solicitar ao perito que estime o valor de P 2 1 se n s j conhecemos P 1 2 A regra de Bayes poderia certamente ser usada para o c l culo de P 1 2 a partir dos valores de P 1 P 2 e P 2 1 De outro modo n s poder amos per guntar a um grupo de peritos as quatro respostas para P 1 P 2 A eA eusar a regra de Bayes para demonstrar alguma inconsist ncia e solicitar ao grupo um consenso que satisfa a a regra e as inequa es das probabilidades egs 6 at 9 Se aceitamos as respostas dos peritos para P 1 P 2 e A podemos calcular P 2 1 pela eq l0e achamos P 2 1 0 448 A regra de Bayes dar o valor de P 1 2 0 336 Desse modo o evento 2 est aumentando o evento 1 como real mente seria considerando se as datas de ocor r ncia dos
202. ens o do fundamentalismo religio so em v rios Estados do Terceiro Mun do exemplificam isto de forma dram tica Na verdade moderniza o uma fonte de conflitos e tens es desde que se posicionem cultura e sis tema de valores em contato direto um com ou tro Conseqiuentemente moderniza o n o im plica o surgimento de algum tipo de sociedade mundial em que a homogeneidade cultural pre vale a Sendo seus efeitos desigualmente expe rimentados atrav s do mundo e porque promo ve resist ncia sempre que se difunde for oso concluir que moderniza o refor a as tend n cias tanto em dire o integra o como em dire o desintegra o no sistema global con tempor neo Apesar das limita es do conceito moderni za o uma express o funcional para aqueles processos interligados de mudan as sociais pol ticas econ mi cas e culturais tais como industriali za o democratiza o burocratiza o e urbaniza o cujos efeitos s o experimentados por todo o mundo ainda que num elevado n vel de desigualdade Moderniza o pode assim ser considerada uma tend ncia planet ria significativa no mundo moderno Para Ianni moderniza o significa submeter se aos padr es e valores socioculturais predominan tes nos Estados Unidos e Europa Ocidental No processo de moderniza o ou de ocidentaliza o predomina o indivi dualismo que uma caracter stica das mais significativas do liberali
203. ente da implan ta o de uma pol tica de vivifica o dos est mulos continentais do pa s A base de uma pol tica continentalista se assenta num sis tema de trans portes comunica es saneamen to e povoamento Carlos de Meira Mattos Desde a poca da col nia os grande estadis tas portugueses e brasileiros perceberam que o Brasil para realizar o seu destino de grandeza teria que enfrentar esta dificuldade maior de senvolver o seu interior Nas reas litor neas tudo sempre foi e mais f cil As preocupa es dos estadistas com a nossa interioriza o ficaram gravadas em v rios atos p blicos Vejam se as Instru es da Corte de Lisboa ao primeiro Go vernador da Prov ncia de Mato grosso 1749 vejam se as famosas cartas do Marqu s de Pom bal Ministro de D Jos I ao seu irm o o Capi t o general Francisco Xavier de Mendon a Fur tado Governador do estado do Gr o Par e Maranh o e mais tarde 1o Governador da Capi tania de S o Jos do Rio Negro hoje Estado do Amazonas consultem os not veis apontamen tos de Jos Bonif cio 1821 destinados aos deputados paulistas eleitos para o Parlamento portugu s e mais re centemente a est o os projetos desenvolvimentistas para Amaz nia e Centro Oeste dos Presidentes Castello Branco e Em lio M dici Cassiano Ricardo no seu admir vel A Marcha para o Oeste consagrou a luta dos ban deirantes no processo hist rico de nossa interiori za
204. entos listados deixando somente aqueles que evi dentemente caracteri zar o cen rios relevantes na listagem prelimi nar de eventos Isto facilitar o processa mento das inter rela es entre os eventos A opini o dos peritos sobre a pertin ncia dos eventos listados facilitar a equipe de governo a efetuar a redu o dessa listagem reduzindo assim esse n mero FASE 3 assim a primeira lista de eventos ser enviada aos peritos a qual poder ter um pouco mais de 10 eventos Ap s a opini o dos peritos sobre a probabilidade de ocorr ncia de cada um de sua pertin ncia e auto avalia o a equipe de governo deve reduzi la a no m ximo 10 even tos Antes de efetuar a redu o para dez deve se devolver a lista de eventos para cada perito jun to com a listagem calculada pelo computador que inclui a probabilidade incondi cional m dia e a pertin ncia m dia para que cada um possa comparar sua opini o com a m dia Se julgar conveniente poder alterar aquilo que atribuiu anteriormente Isto a aplica o do M todo Delphi que procura chegar a uma opini o da equipe sem que os elementos da mesma sofram as press es caracter s ticas do trabalho em gru po A pertin ncia m dia calculada da seguinte maneira suponhamos que a pertin ncia de um certo evento e indicada pelo perito i Per j e seja N o n mero de peritos que est analisando um determinado pro blema A pertin ncia m dia ser 3 Per j
205. eos em pra as t o diferentes quanto Nova York e Rio de Janeiro Singapura e Tokyo ou Londres e Roma Basta uma pequena diferen a de pre o na opera o repetida in meras vezes para gerar lucros formid veis imposs veis de serem alcan ados por investimentos produtivos mesmo aqueles direcionados para produtos no vos ou essenciais A enorme expans o das aplica es eminen temente finan ceiras foi impulsionada pela fa cilidade das comunica es pela exist ncia de grandes somas impessoais a serem geridas fun dos de pens o fundos m tuos e outros pela manuten o de um aparato regulat rio de abrang ncia interna cional vinculado a centros efetivos de poder que garantem o funcio namento do sistema e finalmente pelo aparecimento de moedas n o vinculadas a um estado estando portanto livres do tipo de controle exercido por bancos centrais Moeda interbanc ria como o euro dollar que tinha reduzida circula o nos anos 50 e 60 passa a Ter imensa import ncia a partir dos anos 70 na esteira da decis o ameri cana de abandonar as paridades fixas que selou o colapso do sistema financeiro internacional erigido pelos acordos de Vretton Woods e do aparecimento da enorme massa de d lares dis pon vel para aplica o ap s a primeira crise do petr leo Com a progressiva desregula menta o de mercados e o aparecimento de in meros para sos fiscais o capital financeiro adquire uma li berdade quase il
206. er o estar aqu m da realidade Como dissuadir a cobi a externa not ria ainda que dissimulada quando as delibera es no campo diplom tico forem insuficientes para repel la O c lebre estrategista chin s Sun Tsu j alertava que a arte da guerra nos ensina a n o confiar na probabilidade de o inimigo n o vir mas sim na nossa pr pria prontid o para enfrent lo a n o confiar na eventualidade de ele n o atacar mas antes no fato de que tor namos nossa posi o inexpugn vel A Pol tica de Defesa Nacional e as FFAA A Pol tica de defesa Nacional expedida pela Presid ncia da Rep blica em 1996 deixa claro que O quadro de incertezas que marca o atual contexto mundial imp e que a defesa conti nue a merecer o cuidado dos governos nacio nais e que a express o militar permane a de import ncia capital para a sobreviv ncia dos estados como unidades independentes e com plementa esse coment rio citando que N o realista conceber um estado de razo vel porte e irradia o internacional que pre fira abdicar de uma for a de defesa confi vel E posiciona perfeita mente as For as Armadas quando diz que elas s o O instrumento para o exerc cio do direito de autodefesa direito esse ali s inscrito na Carta da organiza o das Na es Unidas Moderniza o da Estrutura de Defesa Brasileira Para que as For as Armadas possam acom panhar as mudan as imposta pela nova ordem mundi
207. er e riqueza Ao adotarem essa postura pas sam a ter as na es do Hemisf rio Sul como ini migos e procuram neutraliz los adotando a es trat gia de concentra o de poder para domin los e que inclui fortalecimento da ONU atra v s do seu Con selho de Seguran a liderado pelos Estados Uni dos restri o ao acesso a arma mentos apartheid tecnol gico ambiente multinacional esgaste do conceito de soberania for as de interven o do Primeiro Mundo desmantelamento das For as Armadas do Ter ceiro Mundo crescimento do poder das Organiza es n o Governamentais apoio implanta o de governos liberais nos pa ses n o desenvolvidos Dentre os que det m o poder fazem parte as grandes empresas transnacionais Essas empre sas promovem a internacionaliza o da econo mia onde v o exercendo o controle dos respec tivos mercados Do grupo tamb m fazem parte os poderosos da informa o Por isso as not ci as em todo o mundo s o controladas na fonte A opini o p blica formada As elei es s o conduzidas para que ven a o candidato de inte resse do poder mundial Isso porque o processo eleitoral manipulado pelo dinheiro e pela m dia Como dito por George Bush as pol ticas eco n micas das na es em desenvolvimento como o Brasil s o impostas pelo Fundo Monet rio Internacional Essas pol ticas s o perversas e se destinam a impedir o desenvolvimento
208. eresse como consegii ncia da atitude das elites dirigentes do Pa s indiferentes em rela o C amp T tendo mai RELA O ores preocupa es com aspectos mais imedia tos do quadro de subdesenvolvimento do Brasil onde os programas sociais compensat rios e assistencialistas t m mais apelo com impacto pol tico imediato No per odo de democratiza o da sociedade que estamos vivendo cada vez mais o Poder pol ticas nacionais Os interesses nacionais pre cisam ser confrontados e avalia dos durante as discuss es do Or amento Federal na disputa pelos escassos recursos dispon veis A Tabela 2 a seguir mostra a distri bui o percentual de apropria es or ament rias governamentais para pesquisa e desenvolvimento segundo o objeti vo s cio econ mico evi denciando o valor dado ao conhecimento cient fico Legislativo tende a dar a palavra decisiva nas TABELA 2 Distribui o Percentual de Apropria es Or ament rias Governamentais para Pesquisa e Desenvolvimento Segundo o Objetivo S cio Econ mico Objetivo 2 Ea Pri a a a sua e pesca ge Energia Infra estrutura Prote o do meio E Sa de pa ofa ufu s fu om social e servi os o mento espacial civil Defesa e classificado E E E E Nacionais de C amp T MCT CNPq Atualmente apenas alguns setores da socie dade organizada influenciam nas decis es legislativas sobre C amp T Entre eles podemos ci tar alguns segme
209. erpot ncia com capacidade de intervir em qualquer parte do mundo Bush declarou que uma nova ordem estava se iniciando Bush ao expor o objetivo da Nova Ordem o fez nos termos de Woodrow Wilson quando dis se Temos a vis o de um novo grupo de na es que transcende a Guerra Fria Um grupo base ado na consulta coopera o e a o coletiva espe cialmente atrav s de organiza es regio nais e internacionais Um grupo unido pelo prin c pio e pela regra da lei e apoiado por uma jus ta divis o de custos e compromissos Um grupo cujos objetivos s o incrementar a democracia e a prosperidade incrementar a paz e reduzir as armas Kissinger 1994 O Presidente Clinton definiu os objetivos nor te americanos em termos semelhantes Em uma nova era de perigo e oportunidades nosso pro p sito de sucesso necessita ser expandido e for talecer a comunidade do mercado mundial fun damentada na democracia Durante a Guerra Fria pensamos em deter a amea a sobrevi v ncia das institui es livres Agora n s busca mos aumentar o c rculo das na es que vivem sob essas institui es livres para nossos dese jose o dia que as opini es e energias de todas as pessoas no mundo dar o toda express o num mundo de democracias bem sucedidas que coo peram umas com as outras e vivem em paz Kissinger 1994 O mundo nessa nova ordem vive em per manente instabilidade Toda nova ordem mun dial encerra em si uma pre
210. es sas limita es das limita es que levam a essa observa o Na verdade se entendermos que o conceito floresce nas pocas em que ele se afir ma em tal plenitude que nem mesmo o rg o soberano aceita para si pr prio qualquer esp cie de limita o n s podemos dizer que no nos so tempo o conceito de Soberania um concei to em decl nio isto que tende cada vez mais a aceitar uma regra de conviv ncia entre os Esta dos regra essa que imp e deveres a quem ante riormente s tinha autoridade Mas se considerarmos entretanto que essas limita es prov m da pr pria autoridade do Es tado isto que n o uma autoridade exterior que limita que imp e estas restri es mas a pr pria autoridade interna oriunda da comuni dade nacional podemos dizer tamb m que o con ceito de Soberania permanece intacto Pelo me nos podemos dizer que a soberania permanece intacta conceitualmente embora nas suas mani festa es pr ticas elas aceite cada vez mais um n mero consider vel de restri es o que acon tece ali s num outro dom nio no dom nio do direito privado ou do contrato comum ouvir se dizer que o contrato uma institui o em decl nio no nosso tempo porque cada vez s o mais numerosas as limita es que se imp em liberdade de contratar Na verdade essas limita es em g nero existiram sempre Sempre se aceitou que a vontade das partes n o tinha for a para ultrapass
211. es chegado perto do dom nio da Europa em duas oportunidade sitiaram Viena n o foram suficientes para impedir o renascimento do ocidente n o s com as gran des descobertas dos portugueses e dos espanh is formados na Escola portuguesa de Sagres como da cria o dos imp rios do quinhentismo ingl s franc s Veneza espanhol germ nico Des tes permaneceram o ingl s franc s espanhol e o de menor porte portugu s ap s a divis o dos Hapsburgos quando Carlos V deixou a cada um de seus herdeiros parte do imp rio ou seja a Espanha e a Alemanha Esta como a It lia com o enfraquecimento da Rep blica de Veneza s veio a estar unificada no s culo passado quan do ent o Inglaterra e Fran a detinham parte das terras do Globo e um novo pa s surgia com for a surpreendente poca ou seja os Estados Unidos da Am rica A unifica o da It lia e da Alemanha o constitucionalismo mo derno o fortalecimento dos grandes imp rios no S culo XIX e seu esfa celamento no S culo XX as duas grandes guer ras mundiais n o alteraram em muito a caracte r stica de que os Estados ganham o perfil que os detentores do Poder imp em de se lembrar que nas democracias ap s a Constitui o ame ricana e a francesa da Revolu o de 1789 o di reito criado pelos detentores do poder tornou se mais dif cil de ser modificado e ofertou garantia maior ao povo que nos s culos anteriores Nem por isto coube a
212. es pois ningu m estaria me lhor credenciado a descrever a participa o de nossos pracinhas naquele conflito A For a Expedicion ria que representou o Brasil nesta sanguinolenta guerra cumpriu ga lhardamente a miss o que lhe foi confiada mer c de Deus e a despeito de condi es e circuns t ncias adversas Num terreno montanhoso a cujos p ncaros o homem chega com dificulda de num inverno rigoroso que a totalidade da tropa veio enfrentar pela primeira vez e contra um inimigo audacioso combativo e muito bem instru do podemos dizer assim mesmo e por isso mesmo que os nossos bravos soldados n o desmerceram a confian a que neles depositavam seus chefes e a pr pria Na o Brasileira Muito Obrigado General de Ex rcito Ministro de Estado Chefe do Estado Maior das For as Armadas O RESGASTE ENERG TICO DA AMAZ NIA O Brasil det m um territ rio geogr fico da ordem de 8 5 milh es de km do qual cerca de 60 constitui a Amaz nia Legal Ao longo do tempo esta regi o tem sido alvo de diferentes tentativas de in ternacionaliza o corporificadas de diferentes maneiras Hoje em dia a f rmula que est sendo adotada tem um revestimentos ecol gico o que representa apenas uma modifi ca o nas teses do direito explorat rio da natu reza necessidade de espa o demogr fico liber dade de navega o nos grandes rios e outras f rmulas mais sofisticadas A regi o amaz nica com uma
213. es menos homens do que seu anti go aliado e novo inimigo a URSS e ainda com o monop lio das armas nucleares os EUA desmobilizam seus ex rcitos e seus soldados cidad os voltam para as atividades civis dentro do mais puro conceito clausewitziano Mas a URSS que ainda n o possu a no in cio desse pe r odo a tecnologia da bomba detinha uma base territorial continental e o poder de influir pela sua ideologia ou at mesmo pelo uso da for a nos pa ses da Europa ocidental Decorre da o primeiro posicionamento dos EUA que se coloca na defesa da democracia dos pa ses da Europa Tem in cio assim a guerra fria com os EUA respondendo amea a sovi tica com armamentos nucleares t ticos compostos de m sseis de m dio alcance e bombardeios estra t gicos dentro do conceito de limitar os meios b licos e condicion los aos objetivos pol ti cos adequando a intensidade do uso da for a s ne cessidades pol ticas segundo Clausewitz sem exageros nem extremos Era a poca da dissuas o at mica de uso limitado mas que continha em butido nela o conceito de atingir o centro de gra vidade do inimigo atrav s dos bombardeiros es trat gicos que po diam chegar ao interior da URSS e aos seus principais objetivos milita res Para tanto os americanos tinham que utilizar bases militares a partir dos pa ses da Europa oci dental Desse modo o territ rio europeu passou a ser uma necessidade estrat gica para a defesa do territ rio
214. ese tradicional da revolu o da propaga o imedi ata da revolu o prolet ria ou atrav s de um per odo de concentra o e de defesa e depois de um avan o na dire o de movimentos revo lucion rios sempre seria necess ria supress o do estado liberal ou mais precisamente ainda a partir de uma certa poca do estado burgu s de direito Mas na verdade que mesmo neste ponto a evolu o recente j mostra que o Socialismo encontra outros caminhos outras reas flex veis atrav s das quais se pode expandir sem conceituar necessariamente aquele choque J n o se trata de referirmos por exemplo ten d ncia do socialismo iusgolavo para proceder n o atrav s do refor o da autoridade estatal mas atrav s de medidas de coletiviza o imediatas nem de peculiaridade como as que surgiram no socialismo polon s para admitir um sistema pluripartid rio em vez de sistemas de Partido nico caracter stico do estado sovi tico Mas a pr pria Uni o Sovi tica o pr prio Partido Comunista da Uni o Sovi tica o PCUS no seu vig simo Congresso o famoso Congres so de fevereiro de 1956 formulou a tese de que o Socialismo pode implantar se atrav s da mai oria parlamentar e da altera o de estrutura da sociedade obtida atrav s do Estado de Direito Quer dizer o Estado de Direito como aparelho racional assim como recebeu a Ideologia demo cr tica e pode funcionar com essa Ideologia de mocr ti
215. esse argumento psicol gico o que preocupa e inspira o estado de direito um argumento t cnico jur dico que o Direito n o se realiza o Direito n o funciona se n o se estabelecer uma distin o entre o rg o que o elabora entre o rg o que o aplica aos conflitos de interesses surgidos na sociedade e entre o rg o que promove o Bem comum e que deve prestar obedi6encia ao Direito Este ponto importante Da aplica o e da Observ ncia uma no o familiar aos que estudam o Direi to mas que eu vou repetir em duas palavras O Direito uma vez elaborado uma vez con vertido em norma jur dica pode ser observado ou aplicado Observar o Direito agir de acordo com a norma Aplicar o Direito resolver de acordo com a norma um conflito de interesses surgidos Conflito em face do qual uma das partes ter o seu interesse sustentado contra a outra parte Por isso aplicar o Direito fun o do Juiz apli car o Direito fun o do Tribunal essa fun o do estado aplicar o Direito tem o nome de fun o Jurisdicional Agora observar o Direito fun o de todos atribui o de todos os indiv duos que desen volvem suas atividades em sociedade e compete tamb m ao Poder P blico ao Executivo ao Po der Administrativo o qual ao executar alguma tarefa ao realizar alguma atividade de interesse comum deve execut la observando o Direito E se n o o observar gerar um conflito d
216. essencial assim o dimensionamento deve ser tamb m no tempo isto a id ia da limita o da compet ncia em extens o se completa com a id ia da limita o da compet ncia em dura o Ningu m tem uma compet ncia pol tica por prazo indeterminado a id ia da temporalidade dos mandatos N o se pode entretanto dizer que isto seja essencial ao estado de Direito porque h Estado de Direi to mon rquico e em que h portanto pelo me nos um rg o que escapa a este dimensionamento no tempo Outra caracter stica do estado de Di reito uma t cnica atrav s da qual se procura assegurar a independ ncia do Judici rio A dificuldade de travejar o Sistema do esta do de Direito que n s temos que fazer com que todas as pe as dessa estrutura estejam amar radas Mas como n o h uma pe a qualquer fora da estrutura onde n s possamos amarrar uma delas elas tem que ser amarradas uma nas ou tras Portanto a solidez deste sistema se obt m atrav s de uma interdepend ncia O Juiz depen de do Poder Executivo porque o Juiz depende do Poder Executivo no sentido de que ele no meado pelo Poder Executivo de que ele pro movido pelo Poder Executivo Mas o Juiz n o pode depender para o exerc cio de sua fun o jurisdicional de nenhum outro rg o detentor de uma fun o ao estado Da considerar se sem pre que a independ ncia do Judici rio uma ca racter stica do estado de Direito Onde se admi tir u
217. essoa e a o do monarca Nos dois s culos seguintes o conceito de soberania passa a ser interpretado como autodetermin vel e auto reformul vel Discutido o poder real como agente soberano absoluto surge a teoria Rousseau da vontade democr tica expressa na defini o e na condu o da sobera nia em termos nacionais No S culo XX principalmente com as duas guerras mundiais e no plano econ mico com a Grande Depress o a no o de soberania deixou de restringir se s interpre ta es limitativas ju r dicas e po l ticas A compatibiliza o do po der nacional no novo cen rio global s trans forma es internacionais nos planos econ mi co e social levantou controv rsias de interpre ta o do conceito luz do direito positivo A manuten o da paz e a pr pria preserva o da integridade das na es mostraram que aquela regra perp tua e imut vel carecia de mecanis mos apropriados deixando o exerc cio da sobe rania sujeito ao arb trio da for a ou das press es internacionais A despeito de posi es radicais h atualmente consenso de que a vontade sobe rana nacional procura harmonizar se s novas regras bem mais racionais do presente sistema jur dico mundial J no come o do S culo XX o conceito de soberania aceitava a diferen a entre as igualda Francisco de Assis Grieco des jur dica e pol tica dos Estados A II Confe r ncia de Haia 1907 estatuiu que todos os Es
218. estrutura vi ria Esta condi o de acesso torna se fator determinante ao uso do solo e direciona o crescimento das reas urbanas em particular nos limites da cidade ou seja na franja do setor urbano e rural Nos ltimos anos ficou vis vel que novas reas t m se desenvolvido em locais com melhores condi es de acesso vi rio que t m caracter sti cas bastante distintas dos centros das cidades onde normalmente se concentram as reas de com rcio e servi os Por outro lado a forma desta expans o e desen volvimento urbano tem tamb m sido afetada pe las grandes mudan as na demografia xodo ru ral e incremento populacional al m de varia es significativas na estrutura econ mica e soci al que refletem no padr o de vida das pessoas As solu es propostas para a infra estrutura de transporte rodovi rio tanto sob a tica de planejamento como dimensionamento e locali za o da rede vi ria indica que uma macrovis o necessita ser implemen tada no sentido de com preender com mais profundidade a intera o entre a infra estrutura vi ria e a ocupa o do solo urbano Coronel Engenheiro M Eng Ph D Engenharia de Transporte Diretor do Instituto de Avia o Civil REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALTSHULER A 1979 The Urban Transportation System Politics and Policy Innovations Cambridge Massachusetts MIT Press ASHFORD Norman e WRIGHT Paul 1989 Transportation Engineeri
219. etexto para o aperfei oamento da tecnologia dos m sseis intercontinen tais di rigidos para alvos civis dentro do territ rio sovi tico Criou se desse modo a estrat gia de re pres lias maci as ao povo sovi tico caso as ci dades americanas viessem a ser atacadas Pela primeira vez o conceito de guerra absoluta den tro do mais puro conceito ideal stico imaginado por Clausewitz poderia ter sido utilizado Atin gia se assim o cl max da guerra fria com a guer ra absoluta levada as suas ltimas consegii nci as fazendo com que a corrida armamentista aca basse por reunir em ambos os lados a capacida de de se destruir o Mundo v rias vezes A estra t gia do MAD Mutual Assurance Destruction deslocou o conceito de centro de gravidade para os alvos civis fazendo com que o medo da destrui o levasse as popula es atra v s da quebra do seu moral ao equil brio de for as Entretanto o conceito de subordina o do poder militar aos objetivos pol ticos e o princ pio de adequa o dos meios militares aos fins pol ticos fizeram com que os EUA ainda de pendessem de suas bases de lan amento de m s seis nucleares na Europa para permitir uma pron ta resposta no caso de um ataque por iniciativa da URSS A guerra assume assim uma dimens o total como previa Clausewitz S que agora n o mais de car ter nacional mas de grupo de na es que ainda com objetivos nacionais particulares se unem em alian as como
220. euni o realizada em novem bro de 1989 na capital estadunidense Partici param dessa reuni o funcion rios do governo dos Estados Unidos do Banco Mundial do Fun do Monet rio Internacional do Banco Interamericano de Desenvolvimento e alguns economistas de pa ses latino americanos A reu ni o convocada pelo Institute for International Economics era destinada a proceder a uma ava lia o das reformas econ micas empreendidas nos pa ses da regi o Batista 1995 A mensagem neoliberal que o Consenso de Washington registraria j vinha sendo difundida pelo governo de Ronald Reagan com fartos re cursos financeiros O Consenso de Washington abrangente to dos os setores estra t gicos de interesse s o con templa dos Inicialmente dez reas s o referenciadas 1 disciplina fiscal 2 prioriza o dos gastos p blicos 3 reforma tribut ria 4 liberaliza o financeira 5 regime cambial 6 liberaliza o comercial 7 investimen tos dire tos estrangeiros 8 privatiza o 9 desregulamenta o 10 propriedade intelectu al Na an lise de Paulo Nogueira Batista As propostas do Consenso de Washington nas dez reas a que se dedicou convergem para dois objetivos b sicos por um lado a dr stica redu o do Estado e a corros o do conceito de Na o por outro o m ximo de abertura impor ta o de bens e servi os e entrada de capitais de risco Tudo em nome de um grande princ pio o d
221. eventos Isto por sua vez leva ao c l culo do valor do fator de impacto peso A 0 1714 12 Para o exemplo acima 2 eventos o c lculo c modo No caso de um n mero grande de even tos por exemplo 10 eventos o c lculo da con sist ncia n o t o c modo O que se faz cal dram tica escassez petr leo em 1980 Congresso aprova em 1977 lei banindo importa o de petr leo cular as probabilidades condicionais que neste caso s o 2044 e verificar as inequa es egs 6 at 9 fronteiras para os casos de aumento ou inibi o verifica o da consist ncia Caso as probabilidades condicionais fiquem fora dos in tervalos o rem dio e mexer nas probabilidades absolutas ou nos fatores de impactos pesos podemos construir a seguinte rvore P i P P P P 1 Pj P i P Verificamos que P 2 1 gt P 2 T isto a probabilidade da lei passando haver escassez SD mkij As mX E gt bs aa Ea U mkij gt x m k ij ts K gt 5 Zn MA KiT 2 mf i1 mkTj sz NY q P T k 1 P j kT m miki m kTj G a ES hj Eos mkij 2 z gt G ur K mki EIS J q KO M F e mkij EO P i K gp P J Ki ma ARTD 44 N E pi A P m Kij Q mM mkij gan 2 as Z D m A gt K A M p gt D As probabilidades s o calculadas por P mkji P kK P i KP j ki P m Kkji Para n eventos o processo o mesmo 2 2 Modelos e Modelagens Modelo a representa
222. fil da m o de obra qualificada impondo a urg ncia de restrutura o do sistema de ensino e de forma o profissional Isto leva necessida de de implanta o de um programa de reciclagem de traba lhadores n o qualificados Estas considera es refor am a percep o do papel que o sistema educacional desempenha no processo de indu o e difus o de inova es tecnol gicas na sociedade bem como na forma o de uma atitude social favor vel a temas re lativos ao desen volvimento cient fico e tecnol gico At o final dos anos 70 os problemas de qua lifica o da m o de obra n o se constitu am em um fator restritivo para a expans o do parque industrial brasileiro Entretan to o novo paradigma da economia mundial alterou signifi cativamente este quadro Diversas pesquisas j identificam esta quest o como um dos maiores obst culos na busca da competitividade pelo Pa s A crise educacional brasileira afeta a econo mia como um todo e sob esta perspectiva deve ser enfrentada A grande lacuna no caso do tra balhador brasileiro de compe t ncias b sicas que s o adquiridas atrav s de uma boa educa o geral Se a meta da pol tica de desen volvimento obter maior produ tividade sist mica o que se deve perseguir a eleva o do n vel de escolari dade da popula o como um todo O perfil de escolaridade da popula o brasi leira est muito aqu m do que se aponta como necess rio ao suce
223. fim bipolari dade mundial encerrando a chamada Guerra Fria e dando lugar a d vidas e a in certezas quanto ao futuro e em particular quan to ao papel das For as Armadas no contexto in terna cional A hip tese de uma guerra global e os riscos de um confronto nuclear perderam rapidamente Benedito Onofre Bezerra Leonel a credibili dade Essa mudan a s bita e radical provocou grandes mudan as no pensamento militar pois aparente mente n o havia mais ini migos que demandassem o desenvolvimento e o preparo do Poder Militar nacional A Nova Conjuntura Atualmente o sistema interna cional passa por uma fase de transi o caracterizada pela exist n cia de uma nica superpot ncia Essa situa o n o representa por m o monop lio de um nico Estado em escala mundial Nessa nova geopol tica os alinhamentos com os blocos an teriormente existentes dar o lugar a v nculos de car ter transit rio visando a preserva o de in teresses e objetivos estrat gicos espec ficos co muns a v rios Estados Com maior grau de preocupa o sendo atri bu do s quest es econ mi cas e sociais do que s militares o eixo de confronta o internacio nal mudou nitidamente de seu posiciona mento Leste Oeste para Norte Sul expondo os confli tos de interesses entre os pa ses ricos e industria lizados do Norte e os pobres e ainda em desen volvimento do Sul As Novas Amea as O t rmino da bipolaridade
224. finalidade Conclus o O Plano Diretor da Amaz nia regi o que entre outras riquezas cont m 1 5 da gua pot vel existente no planeta e que ser o bem mais precioso do S culo XXI tem de enfocar corre tamente a explora o de seus potenciais hidr u licos correla cionados com um Plano Energ tico Brasileiro Outrossim deve abordar os aspectos das explora es mineral agr cola pecu ria flo restal desen volvimento urbano transporte de ve culos e de energia inclusive o transporte aquavi rio e a reo S com uma vis o integrada evitar se sejam bem sucedidos aqueles que preten dem transformar a Amaz nia num San tu rio ecol gico utilizando artif cios como o da administra o compartilhada Engenheiro A GLOBALIZA O SOBERANIA E PODER NACIONAL Soberania Conceito e Evolu o Jean Bodin pode ser considerado o pai da so berania ligada por m ao poder individual do soberano exercido sobre seus s ditos de manei ra suprema e absoluta Essa concep o original limitava se propens o de justificar o absolu tismo na Fran a durante o S culo XVI disputa do pelas heran as feudais e sobretudo pelas guerras civis reli giosas Novas teorias surgem como Macchiavelli Hobbes e Rousseau a res peito do exerc cio do poder soberano interno e internacional Define se por m nos s culos XVI e XVII o conceito de que a soberania residia no poder absoluto e perp tuo do estado na p
225. gem e destino real e seus eixos de escoamento que se caracterizam por entre vistas feitas em pontos ou n s significativos da rede vi ria com amostras predefinidas visan do a determina o das rotas e quantidadeo tipo dos ve culos nas horas de pico e n o pico O processo de planejamento pre conizado in ternacionalmente deve ser seguido desde seus passos iniciais de identifica o do problema ou seja a avalia o da conjuntura Nesta fase b sica do processo de planejamentol torna se es sencial realizar o invent rio das pol ticas de transporte e uso do solo bem como o levanta mento do padr o de viagens baseadas na evolu o do quadro populacional e das atividades eco n micas No Dimensionamento da Malha Ro dovi ria A cont nua redu o nos recursos do or amen to federal estadual e municipal para aplica o na amplia o das rodovias no territ rio nacional tem resultado na degrada o do n vel de servi o devido a redu o da capacidade face ao cres cimento vertiginoso da frota automobil stica sem a respectiva extens o da malha vi ria Esta re du o do n vel de servi o na rede rodovi ria tam b m pode ser verificada pela compara o no contexto internacional extens o da rede em fun o do n mero total da frota de ve culos popu la o residente e rea do territ rio que comp em tradicionais indicadores do setor e demonstram claramente a diferen a existente entre as
226. i o de san es comerciais atrav s de barreiras tarif rias ou n o tarif rias s exporta es dos pa ses em desenvolvimento poder deter minar distor es e margem a dis farces protecionistas na OMC Vale relacionar o problema em sua conceitua o e extens o ao exame da posi o espec fica ambiental do Bra sil real ada na m dia mundial com seus persis tentes desmatamen tos ilegais destrui o em grande escala de recursos florestais e polui o atmosf rica A cl usula social foi apre sentada pela Fran a e os estados Unidos para regulamenta o na OMC e suspens o de quaisquer vantagens be nef cios e concess es como o SGP feito s im porta es provenientes de na es com padr es trabalhistas de car ter servil utiliza o de tra balho infantil ou de semi escravid o Na pr ti ca pela sua fei o impositiva e arbitr ria pode r levar a formas de protecionismo uma vez que o m todo de aferimento pender inclusive para o alto custo econ mico e social da m o de obra dos pa ses industrializados No contexto global h margem aqui para an lise do chamado dumping social relacionado a menores custos da produ o como conseqgii encia de baixos sa l rios e menos prote o concedida a trabalha dos menores ou semi escravos Esta tese vem preocupando seriamente os pa ses em desen volvimento diante da possibi lidade da cria o de barreiras contra os seus pro dutos
227. i rio e por conseguinte da respectiva infra estrutura vi ria no cen rio nacional fica n tida ao se observar a representividade da participa o hist rica des te modal no setor de transportes tanto de passageiros como de cargas O transporte rodovi riol em fun o das suas caracter sticas que permitem os usu rios grande comodidade e facilidade por conduzir pessoas e mercadorias de porta a porta ou seja da origem real ao destino final traz ainda um sentimento de liberdade de ir e vir sem necessi dade de se prender a hor rios e roteiros pr de terminados que tem suas ra zes na pr pria es s ncia do comportamento humano Devido as suas caracter sticas o transporte rodovi rio dever com tinuar a ter a prefer ncia dos usu rios n o s no Brasil como no mundo do S culo XXI Apesar da crescente considera o dada a multimodalidade ser muito dif cil sen o imposs vel reverter de forma significati va a reparti o modal existente em nossos dias Assim no processo de recupera o e ade qua o da infra estrutura vi ria no pa s de for ma a prover as condi es b sicas ao desenvolvimen to harm nico das cidades brasileiras em particular as de porte m dio cabe a implementa o de algumas diretri zes b sicas visando orientar as pol ticas e estra t gias setoriais indis pens veis para se atingir os Objetivos Nacionais Permanentes de Democra cia Paz Social Integridade e Integra o Nacio nal
228. ia Conforme delineado nos cap tulos anteriores a rede rodovi ria tem se expandido aqu m das necessidades ditadas pelo crescimento da frota nacional No tocante ao planejamento das vias parece n o existir a preocupa o de antecipadamente identificar as regi es e reas onde j come a a se desenvolver algum tipo de ocupa o e uso do solo no sentido de se quantificar o padr o residencial comercial industrial e s cio eco n mico das atividades existentes e ou potenci ais para a quantifica o do n mero de viagens frequ ncia e tipo de transporte a ser uti lizado Na gest o do setor de transporte e de uso do solo torna se fundamental o constante acompanhamento e supervis o do pa dr o das viagens e de ocupa o dos espa os va zios pro curando quantificar e visualizar a evo lu o da situa o no intuito de se produzir um invent riol atualizado regularmente que permita detectar as tend6encias de crescimento do tr fego e adensamento residencial comerci al ou industrial antevendo os pontos cr ticos e poss veis solu es de longo prazon A obten o de dados b sicos de planejamento central para a correta avalia o das necessidades e fundamenta o do processo de planejamento No trabalho ini cial de coleta de dados deve ser utilizado metodologias tradicionais de conta gem de tr fego em conjunto com outros pro cedimentos mais modernos de identifica o dos fluxos de ori
229. ial A ADESG tamb m respons vel pela organiza o e execu o de cursos de confer ncias sobre os aspectos principais da Doutrina da Escola Essas confer ncias s o realizadas em dife rentes cidades do Brasil frequentadas por autoridades lo professores empres rios repre sentantes de rg os federais estaduais e de entidades particulares Rede Bibliodata A ESG integra o Sistema Rede Bibliodata empr stimos entre bibliotecas sob a coor dena o da Funda o Get lio Vargas Escola Superior de Guerra ESG Avenida Jo o Luiz Alves Urca Fortaleza de S o Jo o 22 291 Rio de Janeiro RJ Brasil E Mail Correio Eletr nico esg OD esg br Home Page P gina na Internet http www esg br Telefones 021 545 1727 e 545 1737 Telex 21 30107 Fax 021 295 7645
230. icionais quer atrav s de negocia o com os mer cados existentes quer pela busca de novos mercados fortalecimento do parque in dustrial existen te cria o de novos p los industriais benefici ando pro dutos j testados e aceitos no mer cado internacional fortalecer os n cleos exis tentes de Ci ncia e Tecnologia na busca de lastro s lido para o desenvolvimento de novos produtos t cnicas processos etc cria o de novos n cleos de pesquisa capa zes de gerar op es para a rea tecnol gica V se que a linha mestra est centrada na ge ra o de oportunidades de exporta o com forte componente tecnol gico e portanto elevada agrega o de valor 4 Conclus o A dire o adotada para o Com rcio Exterior produziu resulta dos satisfat rios a considerar a nfase de exporta es nos produtos indus trializados Entretanto a vantagem inicialmente obtida poder vir a ser prejudicada a se confir mar a tend ncia atual de taxas decrescentes de exporta o de produtos com valor agregado O parque industrial bra sileiro mostrou vitalidade na resposta s solicita es demandadas quer pelo mercado interno quer externo como se deduz da observa o da Balan a Comercial at 1994 in clusive A abertura do mercado interno brasileiro competi o internacional no entanto mostrou ter sido prova bastante dura para a consolida o desse parque diante da for a dos pa ses tecnologicamente mais a
231. idade Estes fatores locais envolvem re sidentes comerciantes e industriais al m de ou tros grupos comunit rios que pressionam as au toridades na tomada de decis o Torna se claro que o planejamento dimensionamento e locali za o da infra estrutura de transporte depende em grande parte da capacidade dos profissionais en volvidos bem como da vontade popular e da com preens o de sua classe pol tica No setor de infra estrutra de transportes que est muito correlacionado ao uso do solo as condi es de desenvolvimento urbano se deterioram resultan do no decl nio do n vel dos servi os prestados a comunidade sempre que investimentos deixam de ser realizados conforme indicado nos estudos e an lises setoriais Neste ponto torna se necess rio realizar se uma retrospectiva hist ri ca contempor nea do setor rodovi rio no Brasil em face ao crescimen to populacional observado visando uma melhor avalia o das condi es em que se encontra a infra estrutura rodovi ria em nossos dias 3 2 O Fen meno da Urbani za o no Brasil A migra o populacional de reas rurais para as reas urbanas em busca do mercado de tra balho que surgiu com a instala o de f bricas pr ximas as grandes cidades na segunda metade deste s culo As cidades passaram tamb m a atra ir as popula es rurais pelas maiores possibili dades que ofereciam em termos de educa o cultura sa de e lazer Tornou se mais agrad vel viver
232. idade para competir eficazmente no entanto est intimamente ligada capacidade das empresas em competir Neste contex to a associa o de grandes empresas no mbito re gional e mundial tem sido razoavelmente efi caz Isso impli ca em coopera o e competi o aparentemente conceitos antag nicos mas que na verdade s o faces da mesma moeda j que a Centro de Estudos Estrat gicos da ESG coopera o um caminho inevit vel quando os recursos s o limitados em face do alto custo dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento necess rios nas reas cr ticas Acrescente se ainda que tais recursos n o s o acess veis s pe quenas e m dias empresas que v m se tornando o sustent culo das economias desenvol vidas Nos dias de hoje o conhecimento tecnol gico se tornou uma verdadeira commodity Ne nhum pa s pode pretender ser um ator eficaz no ce n rio da economia global sem que possua capacita o tecnol gica ne cess ria para man ter e gerar um fluxo ininterrupto de inova es A habili dade em mobilizar a Ci ncia e Tecnologia para esse fim desponta como um ati vo essencial de uma na o que queira se inserir no mundo desenvolvido Hoje em dia a ci ncia e princi palmente a tecnologia est o muito mais pr ximas da ind s tria e do mercado sendo por eles influencia dos principalmente no momento que estes assumem propor es globais De fato a velocidade e o baixo custo dos fluxos interna
233. idades Em paralelo com os Cursos Regulares a ESG realiza o Curso de Extens o e Encontros com a ESG atividades destinadas em princ pio ao p blico externo e pesquisa interc mbio e difus o Embora seja subordinada ao Poder Executivo a Escola Superior de Guerra n o desempe nha nenhuma fun o na formula o ou na execu o da Pol tica Nacional nem participa de ativi dades oficiais ligadas a Pol tica do Pa s de que s o respons veis os Poderes Executivo e Legislativo O trabalho da Escola de natureza exclusivamente acad mica desse modo ela tem prestado uma inestim vel contribui o na tarefa de integrar civis e militares no exame de problemas naci onais e internacionais relacionados com a Seguran a e com o desenvolvimento nacionais Em s ntese a ESG um foro democr tico e uma Escola de id ias abertas ao debate livre e respons vel e tem desempenhado um papel importante na forma o de elites democratas ao longo de quatro d cadas de atividades A ESG a matriz do pensamento pol tico e estrat gico nacional Associa o dos Diplomados da ESG Todos os diplomados da Escola Superior de Guerra fazem parte de uma associa o conhe cida como Associa o dos Diplomados da Escola Superior de Guerra ADESG sob a presid n cia honor ria do Comandante da Escola Seu principal objetivo o de manter um v nculo entre os diplomados e a Escola por meio de atividades intelectuais ou encontros de natureza soc
234. ificar que esse elemento pol tico pode ser substitu do dentro de uma cer ta latitude doutrin ria V rias doutrinas pol ti cas v rias estruturas sociais podem acomodar se no esquema do Estado de direito e inclin lo de acordo com os seus objetivos particulares O que caracteriza o estado de direito como tal e que faz com ele realmente mere a esse nome que ele representa uma forma de governo um regime do qual se pretende excluir totalmente o arb trio e subordinar o funcionamento de todos os seus rg os norma jur dica Lei Numa concep o puramente liberal do estado poder amos perfeitamente sustentar que o Poder Legislativo por exemplo gozaria de uma liber dade em rela o ao desempenho de suas pr pri as fun es que por assim dizer o colocaria aci ma da pr pria Lei Um Estado que se desenvol veu mais empiricamente como por exemplo o Estado ingl s n o est longe desta realidade j que o Poder Legislativo completa aquilo que o Direito constitucional ingl s chama o Rei no Parlamento o Regime do Rei no Parlamento que a conjuga o total do Poder Legislativo tem mesmo a faculdade de fazer Leis que importam na modifica o da Constitui o e por conseguin te o Poder Legislativo se apresenta como uma esp cie de ltima ratio da legalidade No Es tado de direito tal como n s o concebemos so bretudo no Direito continental europeu o obje tivo da organiza o do Estado
235. imento das na es identifica as seguintes teorias do siste ma global que tiveram adeptos nesse s culo Imperialista e neo imperialista mo dernizada e neo evolucionista neomarxista que inclui as teorias da depend ncia sistema mundial e teo ria dos modos de produ o Sklair 1995 Dentre essas teorias in teressante ressaltar a teoria da depend ncia Essa uma teoria dita neomarxista porque foi uma inova o conceitual desenvolvida pelos marxistas Quando na d ca da de 50 no sistema capitalista e no chamado Terceiro Mundo ocorreram profundas mudan as houve a necessidade dessas transforma es serem explicadas pelos marxistas A teoria da depend ncia foi uma inova o conceitual para a an lise do desenvolvimento Sklair 1995 do Terceiro Mundo Para os depen dentistas nenhum crescimento seria poss vel porque as corpora es trans nacionais operam ativamente para subdesenvolver o Terceiro Mun do Para A G Frank Cambridge e os adeptos do dependentismo as na es perif ricas n o se desenvolvem e n o se industrializam Todas s o depen dentes Defendem a tese de que existe apropria o de excedente gerado nelas pelo cen tro e portanto o seu desenvolvimento econ mi co bloqueado pelo imperialismo o centro Frank 1980 Apesar de serem mui tos os seguidores os dependentistas n o conse guiram explicar o crescimento econ mico e in dustrial ocorrido em algumas na es do Terc
236. imitada multiplicando se co berto de controles de bancos centrais e libertan do se de taxa es significa tivas sobre seus lu cros O capitalismo financeiro apos tando nas flutua es de t tulos valores e moedas vive da instabilidade e da incerteza que ele mesmo aju da a criar como imperativo de sobreviv ncia Quanto maior a volatilidade do mercado finan ceiro maiores as oportunidades de ganho A es tabilidade e as paridades mone t rias fixas s o suas inimigas Os altos ganhos propiciados por esta especu la o tem o efeito perverso de diminuir a atratividade da aplica o do capital em ativida des produtivas esta afinal a atividade mais no bre e justificativa do pr prio sistema Com efei to todos os argumentos em defesa do sistema capitalista giram em torno da fun o do capital como componente funda mental do processo produtivo O crescimento avassalador do capi talismo financeiro tem induzido uma transfor ma o radical nos par metros de atua o deste ltimo que certamente horrorizaria Adam Smith se vivo fosse Para competir com as altas taxas de lucro de curto prazo alcan adas pelas aplica es financeira os investimentos em produ o real tem que externalizar custos administrar cus tos de transa o e de transfer ncias minimizar gastos de m o de obra manipular padr es de consumo e administrar pre os abandonando pre ocupa es sociais e subvertendo a atua o re guladora do
237. impedir a destrui o de alvos em territ rio americano atrav s de um sistema de defesa e intercepta o bal stica capaz de permitir o tem po necess rio a uma resposta com um contra ataque nuclear Estava presen te aqui o conceito da superioridade da defesa com a possibilidade de se passar imediatamente ao ataque constante dos escritos de Clausewitz O ltimo per odo tem in cio com a assinatura do primeiro tratado SALT Strategic Arms Limitation Talks e termina com o colapso do imp rio da URSS Nesse per odo com o adven to dos tratados de desnucleariza o e redu o dos m sseis intercontinentais os chama dos SALT I com o presidente Nixon e o SALT II com o presidente Carter tratou se de assegurar que a corrida armamentista n o atingisse dimen s es incontrol veis que acarretassem danos s eco nomias dos seus contendores Na verdade os tratados SALT Ie II interessa vam muito mais a antiga URSS com sua econo mia dando sinais de enfraquecimento crescente do que aos EUA que os aceitaram mais por ques t es de pol tica interna do que por estrat gia militar Na verdade em termos de destrui o retornou se aos n veis de 1972 com a concep o estrat gica da destrui o m tua Pode se obser var que os EUA ao longo do tempo todo da guer ra fria saiu de uma posi o de superioridade eco n mica e militar para um tratado de igualdade com a URSS Entretanto ao mesmo tempo que se auto limitava na suas e
238. indicam que a produ o anual de ve culos cresce a taxa superi or a q0 o que corresponde a um incremento de aproximadamente 5 na frota nacional sem que haja a uma adequada provis o na extens o da infra estrutura vi ria de suporte a este incre mento do equipamento rodante 3 4 O Contexto Internacio nal do Transporte Rodovi rio A compara ol a n vel interna cionall do se tor de transporte rodo vi rio concentrando se numa macroan lise da popula o extens o territorial frota de ve culos e inframestrutura vi ria pavimentada permite atrav s do estabe lecimento de indicadores envolvendo estes fa tores o entendimmento das modifica es da ocupa o dos espa os pelo crescimento populacional e o comportamento do setor rodo vi rio em diversos pa ses com caracter sticas geofisiogr ficas semelhantes as observadas no Brasil TABELA 4 DADOS COMPARATIVOS DO SETOR RODOVI RIO INTERNACIONAL PA S POPULA O Grs CUL BAVIMENTADAS km frica do Sul 35 280 000 1 221 037 5 325 000 55 428 Alemanha 79 880 000 357 050 41 958 000 495 985 Reino Unido 57 410 000 244 103 24 165 000 360 047 Canad 26 520 000 9 970 610 17 129 000 289 010 Estados Unidos 249 970 000 9 372 614 192 549 000 3 660 861 M xico 86 150 000 1 958 201 10 721 000 88 601 Argentina 32 320 000 2 766 889 ND ND Brasil 150 368 000 8 511 965 25 336 000 148 790 Fonte GEIPOT e Anu r
239. io Estat stico dos Transportes 1990 e 1995 Uma an lise b sica dos dados mostrados na Tabela 4 indica que a situa o da infra estrutura rodovi ria brasileira merece aten o pois mesmo quando confrontado com pa ses de n vel econ mico inferior ao do Brasil como a frica do Sul e o M xicol se encontra nitida mente inferiorizado em termos de infra estrutura vi ria Neste sentido tanto a estrutura dos fluxos migrat rios bem como a localiza o e din mica espacial da popula o no territ rio na cional necessita ser identificada a fim de permitir a visualiza o das regi es e reas urba nas com as suas respectivas taxas de crescimento populacional No contexto dos transportes em particular no modo rodovi rio os dados populacionais devem ser analisados n o somente em termos da sua evolu o mas necessitam ser confrontados com a demanda gerada e a possibilidade de atendi mento pela infra estrutura vi ria existente O n mero de habitantes permite a indica o da dimens o total da popula o sendo um ins trumental b sico para estima o das suas neces sidades de espa o para o desenvolvimento das atividades humanas trabalho moradia e laser e das vias de acesso rodovias avenidas e ruas na regi o considerada 3 5 Estrutura do Setor Rodovi rio Brasileiro O setor de transporte rodovi rio e a respectiva infra estrutura vi ria no Brasil s o divididos entre os tr
240. ipo de recurso e apoio pol tico propiciado por seus governos A competi o quando n o orientada por re gras definidas por entidade reguladora da eco nomia nacional gera desemprego reduz recur sos aumenta os custos sociais crescentes con seq ente desmantela mento das entidades de classe e pode levar perda de credibilidade por parte da popula o quanto ao bem por ela dese jado Nesse processo o bem de menor valor pas sa a ser o ser humano Muitos Estados europeus est o come ando a admitir que a livre competi o prejudicial s suas institui es na o e sociedade como um todo Contrariamente ao difundido a economia globalizada tem contribu do para aumentar a dist ncia entre as na es pobres e as na es ri cas O afastamento entre tais na es tem se ma nifestado pela disparidade no acesso aos merca dos e tecnologia bem como pela divis o do cresci mento mundial As na es em desenvolvimento para adapta rem se Globaliza o econ mica t m pago um alto pre o com s rias consegii ncias pol ticas sociais e econ micas principalmente Para se tornarem competitivas dentro da vis o liberal da economia reali zam um verdadeiro desmantelamento do seu parque industrial A priva tiza o desregrada de suas empresas p blicas equivale a uma liquida o pura e simples das unidades de produ o de que disp em cer tas na es que termina por inviabilizar o pr prio
241. iss es v m caindo constantemente para n veis muito baixos tanto em termos absolutos quanto em rela o ao PIB Quando associamos estes dados aos n veis estagnados de pesquisa e desenvolvimento in ternos intima mente ligados aos baixos n veis de investimentos industriais desde o in cio dos anos oitenta o quadro parece refletir um colap so na demanda total por novas tecnologias e n o uma tend ncia na dire o do emprego maior de fontes dom sticas de tecnologia Isto evidencia o crescimento da ind stria brasileira desligado de uma fonte importante de incremento de sua competitividade internacional Uma id ia do significado desta situa o mos trada no gr fico a seguir pode ser obtida por uma compara o com a Cor ia do Sul cujos paga mentos por tecnologia importada cresceram ra pidamente como percentagem do PIB desde meados da d cada de oitenta Isto reflete uma s rie hist rica mais longa entre 1970 e 1980 medida que a Cor ia fortaleceu sua competitividade internacional Durante este pe r odo os pagamentos por tecnologia importada cresceram cerca de treze vezes em termos abso lutos como mostra a Figura 1 a seguir FIGURA 1 nn por Transfer ncia de Tecnologia no Brasil e na Cor ia do Sul Technology Paryments GDP Pagamentos por contratos de transfer ncia de tecnologia como percentuais do PIB Brasil 1967 1987 e Cor ia do Sul 1983 1987 FONTE Bell amp Cassiolato 1993 ml AN
242. ite que um mesmo Estado tenha maior au tonomia em certas reas do que outros Sendo assim a Globaliza o conduz os Estados peri f ricos perda da autonomia enquanto outros os mais poderosos ganham maior autonomia Estando a autonomia comprometida pela Globaliza o a natureza e o papel do Estado cer tamente n o se manter o inc lumes G ran Ohlin no ensaio O Sistema Multilate ral de Com rcio e a Forma o de Blocos nos lembra que um importante estudo sobre a hist ria do com rcio exterior brit nico em fins de s culo XIX intitulado O Imperialismo do Livre Com rcio mostra que o protecionismo tinha poderosos defensores na maioria das demais na es entre as quais os Estados Unidos Ohlin 1992 Nos ltimos anos tem havido clara mudan a no sentido da liberaliza o do com rcio exteri or Evidentemente essas mudan as con vergem para um modelo de pol tica econ mica funda mentada em diretri zes do FMI e do Banco Mun dial f cil constatar que cresce o n mero de pessoas que manifestam preo cupa o com o fato de que essas mudan as est o indo longe demais na dire o da liberaliza o da priva tiza o da desregulamenta o e do desmantelamento do Estado Nacional Os poderes do Estado na pol tica econ mica principalmente t m sido de fato corro dos O Estado tem sido enfraquecido e por essa raz o est perdendo a condi o de formular e condu zir a pol tica econ mica ne cess
243. ito a mais do que um parlamentar na C mara A federa o brasileira artificial Criada com a Rep blica nunca teve vida aut noma e foi alargada por interesses pol ticos com s ria distor o representativa ao ponto de a maioria da popula o ter a minoria do Senado e da C mara dos Deputados O peso da Federa o su a pequeno pelo n vel de descen traliza o pol tica e administra tiva O peso da Federa o americana suport vel em face da equilibrada representatividade de todas as regi es do pa s A Federa o Brasi leira insuport vel pelas profundas distor es de representatividade e pela cria o de entida des aut nomas estaduais e municipais sem quaisquer condi es de auto sustenta o Com uma carga tribut ria prevista para 1998 de quase 33 sobre o PIB parcela substancial mais de 50 das receitas tribut rias destina da exclusivamente ao pagamento da m o de obra oficial pouco sobrando para a manuten o e presta o de servi os p blicos Os pa ses federativos levam desvantagem pelo custo pol tico das esferas de governo que criam em rela o aos Estados Unit rios raz o pela qual sobre n o serem numerosas tender o a meu ver a um processo ou de esfacelamento quando n o de divis o de Estados em pa ses ou de contra o de estruturas com uma centraliza o do poder maior em face do fen meno que estudarei da Quarta parte do trabalho da forma
244. iversas O que muito importante observar que o pr prio Socialismo neste particular hoje caminha em dire o ao Estado de Direito abrindo lhe possibilidades de servir a uma evolu o da es trutura social democr tica da estrutura social ca pitalista para uma estrutura social de tipo Soci alista Era meu desejo repassar ainda as transfor ma es sofridas pelo Estado socialista mas isto evidentemente n s n o vamos ter tempo de fa zer eu vou direto a este ponto Durante muito tempo o estado Socialista partiu do princ pio de que a estrutura social de que a estrutura pol tica do estado democr tico n o podia sofrer uma evolu o para a estrutura socialista sem a que bra atrav s de uma revolu o de uma revolu o limitada a determinadas reas ou de uma revo lu o de escala mundial que permitisse a elimi na o da classe dirigente o estabelecimento tem po r rio da Ditadura do proletariado a a o da Ditadura do proletariado para eliminar os res duos estruturais da sociedade anterior e afinal o advento de uma sociedade comunista caracte rizada pelo deperecimento do estado Este o esquema vamos dizer tradicional o esquema marxista puro no tocante evolu o do estado e na experibencia sovi tica depois da Grande Revolu o de outubro o primeiro compasso de expectativa foi o de se verificar a propaga o da revolu o prolet ria A id ia de que a revolu o iniciada nu
245. junto m dia em propaganda comercial lhes permite um acesso privilegiado ao espa o reservado difu s o de id ias Contando com a liberdade por vezes ing nua do sistema democr tico atuam decisiva mente na fixa o de pol ticas e na es colha dos dirigentes nacionais Nas palavras de David Korten As corpora es emergiram como institui es dominantes na governan a do planeta com as maiores dentre elas atuando em quase todos os pa se do mundo e suplantando a maioria dos governos em dimens o e poder Cada vez mais o interesse das corpora es e n o o interesse humano que define a agenda pol tica dos esta dos e dos rg os internacionais When Corpora tions Rule the World A inevitabilidade da mundiali za o dos mer cados ganha foros de verdade em face do encur tamento das dist ncias propiciado pela evolu o dos meios de transporte e comunica o A hu manidade se tornou mais compacta as dist nci as encurtaram as na es est o mais pr ximas sem d vida Inferir da que a mundializa o da produ o ben fica ao desenvolvimento isto progresso com justi a social no m nimo du vidoso luz dos resultados apresentados pelo sistema pol tico e econ mico do ocidente soi disam liberal Para os pa ses perif ricos o conhecimento e a reflex o sobre as crescentes an lises cr ticas ao sistema ocidental essencial para que n o se percam na ado o de um neoliber
246. l vimento se iniciado ao redor dos terminais mar timos a reos e ter restres O fato de que a infra estrutura de trans porte d forma ao desenvolvimento urbano foi reconhe cido por Wingo em 1961 que decla rou existem vastas mudan as por vezes invi s veis as quais novas infra estruturas de trans porte t m induzido dentro do processo de orga niza o urbana novas reas em terras firmes de boa qualidade tornam se acess veis para o desenvolvimento outras reas mais antigas sen tem a desvantagem desta acessibilidade e as oportunidades entre elas s o redistribu das A influ ncia da infra estrutura de modos de transporte apoiado sobre guias ou trilhos como o transporte ferrovi rio metrovi rio e aqueles conhecidos como monorail fica quase sempre restrita as reas pr ximas das esta es Esses modais dependem ainda tanto para o transporte de carga como de passageiros de uma alta de manda e com fluxo constante de forma a viabilizar os elevados investimentos requeridos para implanta o da infra estrutura das vias e dos terminais aquisi o dos ve culos al m da sua manuten o e opera o As reas sob impacto desses modos de transporte assim como no ma r timo hidrovi rio e a reo est o localizadas nas proximidades dos seus terminais esta es fer rovi rias metrovi rias portos e aeroportos En tretanto estes terminais encontram se ligados por via de superf cie aos centros de
247. la es internas As rela es internas ou as que ocorrem no interior das grandes pot ncias se realizam e se ocultam como internacionais O internacional e o exter no n o desaparecem combinam se funcionalmen te com o nacional e o interno Isto tanto nas formas legais como nas rela es financeiras co merciais tecnol gicas produtivas culturais militares continuam exis tindo as rela es ex teriores Casanova 1995 As pol ticas de ajuste desregu lamenta o privatiza o desnaciona liza o bem como o processo de abertura de economias que ainda n o atingiram seu pice n o s o fen menos motiva dos pelo incentivo ao lucro mas como um pro blema de controle e domina o A transnacio naliza o a cabe a de ponte da Globaliza o Na transnacionaliza o a empre sa transnacional tem o papel fundamental Jacques Maisonrouge ex presidente da IBM World Trade Coporation disse que Para as finalidades em presariais as frontei ras que separam uma na o de outra s o t o reais como o equador Con sistem meramente de demarca es convenien tes de entidades tnicas lingu sticas e culturais N o definem necessidades empresariais nem ten d ncias de consumidores Uma vez que a admi nistra o compreenda e aceite essa economia mundial a sua maneira de encarar a pra a do mercado e de planej la necessariamente se expande O mundo fora do pa s de origem n o mais co
248. lico O cinema e o r dio n o precisam mais se apresentar como arte A verdade de que n o passam de um neg cio eles a utilizam como ide ologia destinada a legitimar o lixo que proposi talmente produzem Eles se definem a si mes mos como ind strias e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores suprimem toda d vida quanto necessidade social de seus pro dutos Adorno 1985 Faz se necess rio meditar sobre as cren as b sicas da sociedade e do governo tal como exis tem no imagin rio coletivo invocadas pelos di rigentes e mesmo pelos intelectuais Observa se um sutil regime de domina o baseado princi palmente na ilus o da liberdade humana que ela alimenta e manipula e ao mesmo tempo lhe serve de alimento Como a liberdade catalisa e impulsiona a vontade indiv duos sedentos a pro cura de liberdade ainda que n o totalmente de finida voltam se contra os chauvinismos reais ou imagin rios de ra a religi o sexo riqueza poder e outros para cair nas m os de uma domi na o total e onipresente Para Morse os lti mos dois s culos mostram que um resultado pro v vel da f rmula ocidental ci ncia consci ncia a massifica o j em estado bastante avan cado de indiv duos distintos e separados a re aliza o da sociedade unamista anunciada em 1920 pela horripilante novela N s de Zamiatin Morse 1995 Poucos s o os indiv duos que puderam per ceber a cela cultural e
249. lismo cultural contem por neo tem um alcance global e seu impacto homogeneizador A pre tens o de universalismo serve para misti ficar os s mbolos os objetos e os interesses do poder imperialista Desde h algum tempo observa mos a divul ga o do fim de alguma coisa Temos o fim da hist ria O Fim da Hist ria e o ltimo Homem Ed Rocco o fim do territ rio La Fin des Territoires Paris Fayard 1995 o fim da De mocracia O Fim da Democracia Ed Bertrand o fim do sentido Sens et Puissance dans les Relations Internationales Paris Fayard 1994 o Fim da Ideologia o Fim do Estado Nacional o Fim das Fronteiras o Fim da Soberania Naci onal o Fim das Tradi es o Fim das Culturas Nacionais e outros tantos Entretanto creio que o que est no fim ou caminhando para ele o livre pensamento a reflex o que est cada vez mais deixando de ser exercitada pelos indiv duos Parece que o termo foi retirado dos dicio n rios Perde se a refer ncia Perde se o contra dit rio Perde se a capacidade de an lise Per de se a autonomia na decis o quanto ao nosso futuro O processo de Globaliza o o respons vel pela banaliza o da cultura Enquanto as elites satelitiza das aceitam os crit rios e as regras mundiais a popula o em geral perde todas as suas refer ncias Sem referencial surgem crises de identidade de anomia de aliena o e at mesmo de barbariza o das na es Ghalioun
250. livrarem se dela Dentre os mais not veis tem se Hegel que tornou ex pl cito que nada o que aparenta ser Para Morse sob o dom nio de for as a quest o essencial para os indiv duos n o est mais na afirma o hegem nica das na es ou povos mas na capa cidade ps quica de sobreviver Esta uma ques t o crucial para as gera es futuras Entretanto esta quest o pouco motiva os mais cultos indi v duos Um ponto de partida conveniente formula do por Horkheimer quando afirma que A crise da raz o se manifesta na crise do indiv duo como agente do qual se desenvolveu Com essa afirma o percebe se a que a ci ncia e a consci ncia derivam para novas defini es A consci ncia vem trans formando se de no o teol gi ca para uma no o pol tico sociol gica indivi dualista A ci ncia perdeu sua pureza torna se raz o e utilizada para manipula es e con trole social e individual As concep es metaf si cas da personalidade individual foram elimina das O indiv duo agora racional foi transforma do num ser que segundo Horkheimer um ego encolhido cativo de um presente evanescente que esqueceu o uso das fun es intelectuais outrora capazes de faz lo transcender sua po si o efetiva na realidade Morse 1995 Horkheimer diz ainda que essas fun es o indi v duo as delegou s grandes for as econ mi cas e sociais de sua poca Morse 1995 5
251. lo precisamos saber alguma coisa sobre o sis tema objeto no qual estamos interessados O co nhecimento que utilizamos para construir um modelo pode ser leis ou princ pios aceitos por todos sobre sistemas objetos como aquele que queremos estudar Na falta de tal conhecimento bem fundado podemos presumir asserti vas so bre o sistema objeto e ent o construir um mode lo que reflita estas caracter sticas hipot ticas Podemos agora conceituar simula o A simula o simplesmente a execu o ou manipula o din mica de um modelo de um sistem objeto com um objetivo qualquer Z E uma representa o operativa de aspectos selecionados de aconteci mentos e processos do mundo real Desenvolve se de acordo com fato res reais assumidos ou conhecidos e com o au x lio de m todos e equipamentos A simula o prov os meios para se adquirir experi ncia podendo se cometer e corrigir er ros sem se estar sujeito s penalidades da vida real Ela oferece oportunidades para experimen tar modifica es propostas para um sistema ou um processo para estudar organiza es e estru turas existentes ou n o para pesquisar os acon tecimentos do passado do presente e do futuro A simula o tem valor como acess rio de ensino e instrumento de an lise Uma das suas formas principais empregada com ambas as fi nalidades o jogo 2 5 Jogos Como foi visto anteriormente a simula o tem valor como acess rio d
252. lo consumo como fora toda a economia do per odo anterior A rela o entre esta estrutura econ mica e o ad vento do Regime liberal escapa ao objetivo des ta nossa palestra O que temos que observar aqui a rela o entre este Regime pol tico entre este conjunto de regras presidindoi o exerc cio do Poder e as Doutrinas pol ticas que surgiram na mesma poca para vermos de que maneira es tas Doutrinas pol ticas influ ram neste Regime solidarizando com determi nadas estruturas so ciais sabido que a primeira forma de Estado que correspondeu ao advento desta revolu o industrial foi o estado liberal O estado liberal encontra os seus antecedentes te ricos em pri meiro lugar em algumas experi ncias hist ricas que se ajustaram de maneira particular s neces sidades do novo tipo social que se implantara Em grande parte esta experi ncia foi a experi ncia inglesa pois sabido que na evolu o da sociedade inglesa o que prevaleceu em vez da fixa o de determinados conceitos pol ticos luz dos quais se fosse moldando uma forma de Es tado um tipo de Regime o que prevaleceu foi uma s rie de experi ncias que se sucederam his toricamente e atrav s das quais se foi criando um tipo de rela o entre governantes e governa dos caracteri zado por um balanceamento da autoridade Desde os primeiros momentos em que os s ditos procuraram no Rei amparo con tra a aristocracia dirigente deste esta primeira fase
253. m Juiz que n o seja independente n o h Estado de Direito Onde se disser que h um Juiz por exemplo que Juiz mas que DEMISS VEL AD NUTUM ou que pode ser removido da sua jurisdi o ou que pode sofrer uma diminui o qualquer dos proventos que lhe s o assegurados para o exerc cio do Cargo ou que pode ficar sujeito a um est gio probat rio para ao fim de tr s quatro ou cinco anos se veri ficar se ele serviu ou n o serviu n s estamos ferindo uma caracter stica do Estado de Direito porque ele automaticamente impr prio para o exerc cio da fun o jurisidicional se estiver ex posto a qualquer destas formas de depend ncia Al m disso s o essenciais ao Estado de direito uma t cnica qualquer de responsabiliza o dos Governantes do tipo do IMPEACHEMENT e uma t cnica de prote o dos direitos do indiv duo uma t cnica atrav s da qual o indiv duo possa obter prote o dos seus direitos Por isso que se dizia sempre que a caracte r stica em terminologia inglesa as caracter sti cas do Estado de Direito s o o RULE OF LOW eo HABEAS CORPUS quer dizer um sistema de supremacia da Lei e uma t cnica de prote o imediata do Direito que se traduz no HABEAS CORPUS ou em rem dios assemelhados a ele gra as aos quais o Direito individual consegue prote o pronta Basta tudo o que acabei de di zer para mostrar que o Estado de Direito repre senta ume esquema cuja realiza o integral ou p
254. m Pa ses Selecionados 1992 Ci ncias Ci ncias R Pa s Pk Engenharia Total Naturais Sociais Fonte Indicadores Nacionais de C amp T MCT CNPq 3 Uma Vis o Prospectiva O Brasil um pa s com potencialidades que constituem os embri es do processo de de senvolvimento nacional possui um parque in dustrial de porte tem capacidade tecnol gica ins talada e centros de excel ncia em C amp T que embora dispersos e diferenciados formam um expressivo n cleo de desenvolvimento do conhe cimento No ano de 1996 o Brasil investiu 0 9 do PIB em C amp T dos quais 22 foram realizados pelo setor privado conta com cerca de 50 mil pesquisadores correspondente a 300 pesquisa ER RC RCE dores por milh o de habitantes e forma anual mente cerca de 2500 novos doutores Indicado res Nacionais de C amp T MCT CNPgq no ano de 1995 Al m disto h que se considerar o enor me esfor o feito pelo empresariado brasileiro no sentido de dotar o parque industrial de recursos modernos tanto no que diz respeito maquin ria quanto engenharia de processo em circuns t ncias mercadol gicas desfavor veis Na Figura 2 v se o grau relativo de fatores considerados neste esfor o onde se percebe o destaque dado racionaliza o e aos programas de qualidade Nestas circunst ncias dependen do das fei es de um projeto de desenvolvimen to que una as principais for as pol ticas pode se aproveitar a conjuga
255. m dos elementos fundamen tais do estado tamb m a personifica o isto o estado se apresenta como uma unidade O con junto de indiv duos de que se comp e a comuni dade nacional no Estado se reduz unidade a uma unidade corporativa que se recobre da per sonalidade jur dica Assim o Estado pode con trair direitos e obriga es o estado fala como uma s pessoa e o seu patrim nio se distingue do patrim nio de todos os seus s ditos como o patrim nio de uma pessoa jur dica de uma socieda de de uma associa o profissional se distingue do patrim nio de cada um dos seus membros de s cios Essa no o de personalida de jur dica como requisito essencial do estado foi entretanto muito contestada pela chamada Escola realista do Direito P blico que pretende ver no esfor o para atribuir personalidade jur dica ao Estado mais uma fic o de ordem t cni ca do que uma realidade mesmo do que uma realidade conceitual Por isso n o podemos as sim numa tentativa de dar as caracter sticas do estado que se imp e a todos incluir um elemen to que embora reconhe cido pelas correntes do minantes do pensamento jur dico moderno n o l quido para todas elas e pelo contr rio con trovertido por algu mas das mais importantes correntes desse mesmo pensamento Pois essa no o vamos dizer mais abrangente do estado que constitui no seu funcionamento na sua constitui o o que chamamos o Regime Pol
256. m forma o para conduzir a essa ins titui o s o em primeiro lugar uma comunida de nacional isto uma sociedade diferenciada atrav s de um fator puramente social isto de um fator n o jur dico qualific la como comu nidade nacional E em segundo esta comunida de nacional se fixa num territ rio ocupa uma rela o espacial definida Desde que uma comu nidade nacional se fixa num territ rio que ela adquire ent o atrav s de rg os engendrados por ela pr pria a capacidade de governar se Estamos diante do processo de instituciona liza o do estado Qual o tipo das rela es que existem nessa sociedade entre gover nante e governados Qual a maneira pela qual os governantes se selecionam Quais s o os crit rios que nos per mitem distinguir no seio dessa sociedade o governante leg timo do governante ileg timo Ou melhor quasi s o os fundamentos consentidos da obedi n cia que os governados d o aos governantes e gra as qual aceitam a autorida de por eles exercida Esses s o os crit rios os pro cessos da institucionaliza o No momento em que todos esses crit rios s o estabelecidos em regras ge rais e que gra as a essas regras que se identifi ca o Poder e que se aceita o seu exerc cio o pro cesso de institucionaliza o terminou Note se que outras sociedades que n o atingem ao n vel de institucionali za o do estado j podem apre sentar um ndice mais ou men
257. m p blico espec fico alcan ou os quatro cantos do mundo e substitui s mbolos e valores Sutilmente esse tipo de cul tura abra a o mundo substitui o espiritual pelo material forma opini es reduz a capacidade de reflex o e explora a consci ncia O processo conduz ao conformismo generalizado Adorno alerta que A ind stria cultural tem a tend ncia de se transformar num conjunto de proposi es protocolares e por isso mesmo no profeta irrefut vel da ordem existente Adorno 1985 Assim sendo o indiv duo n o deve ter necessidade de nenhum pensa mento pr prio Adorno ainda nos afirma que Ainda que os in teressa dos procurem oferecer uma explica o tecnol gica da ind stria cultural o que a expli ca a manipula o O que n o explicado que a t cnica conquista seu poder sobre a soci edade em fun o do poder que os economistas mais poderosos exercem sobre a socieda de Adorno 1985 importante ressaltar que a uni dade da ind stria cultural consegii ncia da uni dade pol tica dominante No processo de globaliza o a cultura indus trializada tem um importante e fundamental pa pel Ela forma o indiv duo de tal modo que ele absorva e incorpore as condi es necess rias para entender o processo e sua vida nesse novo paradigma como inexor vel Aceita a falsa tese de que o homem n o faz a hist ria que a nature za determinante o retorno ao passado primi tivo A inte
258. m pa s capitalista desencadearia progressivamente a revolu o de todos os ou tros estava no esp rito dos dirigentes da revolu o de outubro e ainda estava no esp rito do seu principal dirigente depois de implantada a Di tadura do proletariado na sua forma inicial Foi apenas diante do fato de verificar que a propa ga o n o ocorria e que pelo contr rio a revo lu o iniciada num pa s e formulada num regi me que foi o regime sovi tico n o encontraria solidariedade imediata do proletariado de outros pa ses que o Estado Socialista evoluiu para uma outra concep o e para a concep o de que em primeiro lugar era necess rio consolidar a revo lu o no pa s que a tinha realizado para depois num segundo tempo examinar a propaga o da revolu o a outras reas capitalistas Essa id ia da passagem de uma universaliza o da revolu o para uma consoli da o da revolu o no pa s onde ela se tinha re alizado gerou as duas mais importantes crises doutrin rias de movimento comunis ta das quais uma gerada pelo descontentamento de um de terminado setor doutrin rio com o fato de se haver rebustecido o Estado atrav s do mecanis mo ditatorial em vez de se ter caminhado para o seu deperecimento e para a sua democratiza o sabido que esta foi a posi o de Claustski na sua famosa obra Terrorismo e Comunismo em que ele mostrou o risco que representava para a Revolu o prolet ria se el
259. m popula o nor malmente superior a 1 milh o de habitantes que por vezes foram se grupando com outras cida des adjacentes em imensas regi es metropolita nas Em nosso Pa s nos ltimos anos come ou a surgir uma tend ncia de estabiliza o no n vel populacional nessas grandes cidades devido a deteriora o das condi es de vida de seus ha bitantes Ao mesmo tempo vem se observando um crescimento populacional concentrado em reas urbanas em cidades de porte m dio de 100 000 a 1 000 000 de habitan tes Estas cida des t m se tornado centros econ micos impor tantes criando oportunidades para pessoas que deixam as reas rurais e j n o conseguem tra balho nas grandes regi es metropolitanas As cidades de porte m dio t m fun es essenciais como produtoras de bens e servi os para as suas reas de influ ncia e para suprir outras regi es do pa s al m de exportar excedentes Atualmen te as comunica es via sat lite permitem que as cidades de porte m dio participem dos mer cados financeiros e comerciais e os mo dernos sistemas de transportes fazem com que elas se jam bastante com petitivas permitindo ainda significa tiva diversifica o econ mica e distri bui o de renda A falta de estudo e planejamento na implan ta o da infra estrutura vi ria tem sido agravada pela crescente urbaniza o e o aumento populacional das cidades brasileiras Este pro blema tem se tornado um desafio para os u
260. m seguida informa es an lises com parativas e sugest es que ajudem a estabelecer as premissas do grande debate nacional e inter nacional que precisa ser travado Em termos de informa es existe o Plano 2015 elaborado pela ELETROBR S que con templa a intensifica o do aproveitamento dos potenciais da Amaz nia atrav s da implanta o de usinas de grande porte e de uma importante interli ga o entre as regi es Norte e Sudeste Consta do referido Plano que independente da evolu o do PIB muito abaixo das expectati vas o setor el trico tem sofrido s rias restri es financeiras conduzindo a um ritmo de cres cimento da oferta de energia el trica abaixo do desej vel inclusive devido a falta de uma po l tica tarif ria capaz de sustentar um programa consistente com a participa o ativa de capitais privados Proje o do Mercado Taxa de crescimento de 4 7 aa Proje o do Mercado Taxa de crescimento de 77 0 A compara o entre a disponi bilidade de gera o MWano e a proje o do mercado de energia el trica MWano para a regi o sudes te apresentada a seguir 67 800 27 800 116 700 76 700 1 XI Semin rio Nacional de produ o e Transmiss o Fl trica Painel especial de Transmiss o na Amaz nia 2 Proje o do autor No contexto da disponibilidade de gera o para a regi o Sudeste est previsto que para o per odo 1991 2001 h um elenco
261. mento de que na vida pol tica dentro de uma comunidade h duas reas A distribui o se faz entre duas reas A rea da liberdade indi vidual e a rea do Poder do estado At onde vai uma at onde vai outra A id ia b sica que a liberdade do indiv duo vai at onde o Poder do estado n o interfira com uma cl usula entre tanto que o que tra a o ponto at o qual o Poder do estado pode interferir a Lei Portan to o Estado interferir mais ou menos Numa determinada comunidade pol tica o estado pode interferir mais pode ir mais longe na rea do direito individual numa outra pode ir menos mas ele ir em qualquer caso at onde uma Lei preexistente colocar a sua fronteira O direito do indiv duo a sua liberdade pessoal enche o v cuo ocupa o que poderemos chamar a rea resi dual O Estado vai at ali diz a Lei e dali em diante onde o estado n o vai a rea ocupada pelo direito individual Esta concep o tem a grande vantagem de dessolidarizar definitiva mente a con cep o do estado moderno da ve lha concep o do Direito natural Na concep o do Direito natural os limites da liberdade indivi dual que s o os definidos Sabemos at onde v o os direitos do indiv duo porque concebe mos esses direitos como algo de absoluto e de preexistente ao estado e o Estado tem que tra ar o seu campo de a o para l desta rea pre determinada dos direitos pessoais O estado de
262. mercado O significado da externaliza o que mais e mais o estado absorve custos de produ o das empresas para permitir sua exist ncia competi tiva Em todo o mundo mesmo nos pa ses cen trais not ria a competi o de estados por in vestimentos privados Tal compe ti o se pro cessa atrav s da absor o de custos oferta gra tuita de terrenos concess o de isen es fiscais garantia de fornecimento de insumos custos privilegiados modifica o de legisla o social Mas n o s na absor o de custos de infra estrutura que se d a externaliza o Ela est pre sente de maneira significativa nos gastos com pesquisa pura e aplicada Mas de 50 dos cus tos em pesquisa s o incorridos pelo estado em bora a propriedade dos inventos e os lucros que eles venham a gerar fiquem de posse do setor privado A maior parte destes fatores que na concep o smithsoniana do mercado deveria fa zer parte do custo do produto acabam sendo custeados pelos poderes p blicos isto pela sociedade que paga impostos Esta absor o so cial de custos de produ o em nome da compe ti tividade e da gera o de empregos introduz distor es s rias no funcionamento regulador do mercado Em termos do fator trabalho a palavra da moda flexibiliza o cujo significado real o da perda de conquistas sociais muitas delas cen ten rias Nada de sal rio m nimo contratos co letivos condi es huma na
263. mina o e controle dos mercados internos e ex ternos das na es est o a desregulamenta o e a competi o A tecnologia o elemen to decisi vo do poder econ mico logo do controle dos mercados Por essa raz o e como sua estrat gia as empresas transnacionais exercem total con trole sobre os processos tecnol gicos A pol tica neoliberal instrumento pol tico econ mico da Globaliza o consiste basicamen te em tornar m nimo o setor produtivo especial mente os de elevada tecnologia e reduzir em pregos para diminuir custos em nome da com peti o A desregulamenta o incentiva a disputa por maiores lucros ou pela conquista de maior par cela do mercado As consequ ncias podem n o ser as mais agrad veis ou mais desejadas In meros casos de quebra de empresas t m ocorri do A desregulamenta o em empresas de trans porte a reo pode ter s rias consegi ncias no que lhe mais importante a seguran a de v o Como conciliar a voracidade pelo lucro e por maior fatia do mercado com a seguran a dos passageiros e das aeronaves A livre competi o possibilita a quebra des necess ria de empresas nacionais e a perda ou a transfer ncia de controle do mercado interno para empresas transnacionais perdendo assim a na o um dos seus mais valiosos patrim nios Como pode competir uma empresa de peque no m dio ou mesmo grande porte com uma gi gantesca corpora o transnacional com todo t
264. nal at a n vel do operariado depende de uma base de educa o geral m nima correspon dente ao 1 grau completo Neste caso a forma o profissi onal tradicionalmente conhecida focada essen cialmente nos aspectos opera cionais j n o atenderia s novas exig ncias Os sindicatos por sua vez ainda n o perce beram que a educa o geral o principal instru mento de adequa o do trabalhador aos novos requisitos ocupacionais A luta pelos sal rios e pelo emprego mormente em pocas de crise relega a segundo plano outras perspectivas e necessi dades da classe trabalhadora como a educa o que continua vista como sendo uma quest o que pouco diz respeito s atividades t picas de um sindicato Os dirigentes sindicais continuam demandando a expans o da oferta de treinamento operacional ou de programas tradi cionais de forma o profissional independen te mente da complementa o da escolaridade b sica Assim os trabalhadores persistem no erro de delegar ao empresariado atrav s de suas ins titui es educativas e dos programas internos de treinamento a compet ncia exclusiva das deci s es em torno dos rumos da sua forma o pro fissional ao inv s de participar das discuss es sobre o resgate do sistema de ensino p blico b sico e reivindicar sua participa o na gest o das institui es e programas de forma o pro fissional Quanto forma o t cnica de n vel m dio se observa no Br
265. nciamento da manuten o e opera o da infra estrutura de transporte n o resolve a ques t o central de necessidade de amplia o da rede vi ria de forma a fazer frente a crescente produ o nacional de ve culos que j se aproxima de 2 milh es de ve culos por ano Neste sentido deve ser salientado que o processo de privatiza o visualizado pelo governo atender apenas 10 000km deixando ainda sob a responsabilidade dos diversos n veis federal estadual e municipal quase 1u0 000km de rodovias pavimentadas no per odo de q991 a 1995 bem como os totais parciais da rede rodo vi ria a n vel municipal estadual e federal TABEIA 5 EXTENS O DA REDE RODOVI RIA NACIONAL DE 1991 A 1995 N VEL 1991 1992 1993 1995 MUNICIPAL 10 759 12 288 14 869 14 871 ESTADUAL 78284 80 128 81 765 8188 FEDERAL 50 372 50 831 51612 520 TOTAL 139 415 143 247 148 790 Fonte Anu rio Estat stico dos Transportes 1995 Cabe ressaltar que os investimen tos p bli cos na infra estrutura de transporte rodovi rio que na D cada de 70 alcan aram em m dia de 5 do PIB tendo ca do de forma dr stica at a presente d cada estando hoje com valores in feriores a 1 do PIB o que insuficiente at mesmo para a manuten o e opera o prec ria da atual malha vi ria IVn Pol ticas e Estrat gias para o Se tor no S culo XXI IV 1 Diretrizes B sicas A import ncia do transporte rodov
266. ndo ver o agudizamento das contradi es do sistema em meio difusa moviment a o horizontal e verti cal de in meras vari veis causando n o raro perple xidades Em tais circunst ncias nem sempre perce bido um fato funda mental a concentra o ou tentativa de concentra o do poder decis rio ja mais vista como decorr ncia da progressiva con centra o do capital contraposta ilus o de sua democra tiza o cuja consequ ncia no plano te rico a ideologia do fim das ideologias Tal o caso da ideologia de O Fim da Hist ria de Francis Fukuyama estabelecendo que o neoliberalismo o est gio final do desenvolvi mento da sociedade humana Jorge Calv rio dos Santos O prop sito desse decreto do fim das ideolo gias o mascaramento do cl max das contradi es a que chegou o sistema capitalista esgota do pelo instrumento mais poderoso por ele cria do a revolu o tecnol gica que paradoxalmen te visando o bem estar do homem o anula com pletamente como fator da produ o desocando o para a ociosidade for ada medida que a m utiliza o dos benef cios pro piciados pela tecnologia dispensa a participa o do homem no processo produtivo este acaba perden do seu valor intr nseco Seus valores individuais tendem a modificarem se sua dignidade afetada seu amor pr prio come a a deteriorar se Como consequ ncia a pol tica empresarial passa a trans ferir para o Esta
267. neral e outras reas vinculadas a quest es de qualida de e produtividade de acordo com recomenda es da coordena o do programa Em um regime de restri es dos meios de fi nanciamento pesquisa como o que se vive hoje e que dever se prolongar por mais algum tem po fundamental que a atua o das ag ncias de fomento a partir de suas proposi es or amen t rias seja pau tada pela prioridade dos inves timentos de maiores retornos econ micos e so ciais devendo ser considerados n o apenas os resulta dos prometidos mas aqueles efeti vamente obtidos A pequena participa o do sistema produti vo no financiamento governamental teve como contrapar tida o reduzido volume de recursos pr prios que as empresas dedicaram ao esfor o nacional de investimento em C amp T Esta aus n cia do setor produtivo privado evidencia a limi ta o brasileira em contraste com a posi o de outras na es que recentemente ascenderam a pa ses industrias e que t m no setor privado a origem de parte significativa dos seus disp ndi os em C amp T previs vel entretanto que o setor privado rapidamente empreenda um esfor o de capacita o tecnol gica visando a redu o de custos e a movimenta o na dire o de merca dos externos ajustando se s exig ncias destes mercados Desde meados da d cada de setenta os paga mentos brasileiros por tecnologia tais como royalties assist ncia t cnica e com
268. ng Planning and Design 3a edi o New York John Wiley amp Sons Editores DIMITRIOU Harry 1992 Urban Transportation Planning A Development Approach New York Routledge FEITELSON Eran 1989 Transportation Noise Property Rights and Institutional Structure The Israeli Experience in Perspective Transportation Research Vol 23A No 5 p ginas 349 358 PEREIRA FILHO A J 1996 A Road Location Method Based on Noise Contours for Land Use Planning Around Airports Tese de Doutorado em Engenharia Carleton University Ottawa Canad 432 p ginas SOUTHWORTTH M e OWENS P 1993 Land Resource Economics and Sustainable Development Vancouver UBC Press WINGO London Jr 1961 Transportation and Urban Land Baltimore John Hopkins University Press PROSPECTIVA SIMULA O E JOGOS FERRAMENTAS PARA PREVER ANALISAR E CONSTRUIR O FUTURO 1 Introdu o O homem vive num universo onde se pode identificar dois mundos o mundo natural e o mundo artificial O mundo natural aquele constitu do dos sis temas naturais que s o criados pela natureza e funcionam independentemente da decis o do homem O mundo artificial entendido como sendo o conjunto de sistemas criados pelo homem e cujo funcionamento especialmente para um subconjunto deles os sistemas organizacionais ou organiza es depende da decis o do ho mem As organiza es s o os conjuntos de m qui nas ma
269. nio Dentre as v rias t cnicas de que faz uso a prospectiva existem as de ajuda criatividade e as de avalia o O Brainstorming a Sin ctica a An lise Morfol gica o Atribute Listing Method s o t cnicas utilizadas em diversos m todos de au x lio ao processo decis rio Ser dada nfase aqui ao uso da t cnica de Brainstorming para o uso do m todo Delphi e do m todo dos Impactos Cruzados os quais es t o em aplica o na ESG por interm dio de um sistema computa dorizado de constru es de cen rios prospectivos Para uma maior compreens o do que foi ex posto acima ser descrita de uma maneira re sumida a metodologia de aplica o da t cnica de Brainstorming e dos dois m todos acima mencionados confor me eles s o executados na Escola Superior de Guerra 2 1 1 Metodologia Adotada O estudo prospectivo levando se em consi dera o as reas Estrat gicas priorit rias re alizado com a participa o de dois grupos a equipe de governo constitu da por estagi rios na ESG em n mero de oito equipes e os peri tos ano de 1996 foram consultados 70 sendo 46 externos ESG e 24 internos pertencentes ao corpo permanente Cabe ao primeiro basicamente a resolu o do problema que foi proposto aos peritos de uma maneira geral cabe a estimativa das proba bilidades de ocorr ncia dos eventos que afetam esse problema a avalia o da pertin ncia de cada um des
270. niversidade como for a intelectual que prepara o futuro da na o O promotores da Globaliza o t m consegui do relativo xito no processo que desenvolvem para desestruturar e desmantelar o Poder Nacio nal Para tal tentam colocar as For as Armadas numa crise pol tica e de debilidade moral privatizar as empresas estatais estrat gicas para o pa s r pida e indiscriminadamente comprar ou inviabilizar as pequenas e m dias empresas atacar a Igreja facilitando e incentivando a proli fera o de seitas descaracterizar e aculturar os valores tradicionais da sociedade preparando a inconscien temente para a Aldeia Global A tese da cria o da for a militar conjunta no continente como a que funcionou na guerra do Golfo p rsico contou com a defesa expressa do ex secret rio de assuntos interamericanos Bernard Aronson sob o argumento de que urgia refor ar o sistema de seguran a da Organiza o dos Estados Americanos OEA No Brasil as For as Armadas s o considera das como a principal institui o que adere na teoria e na pr tica ao conceito de que devem responder pela soberania nacional em sua totali dade incluindo o direito nacional ao desenvol vimento As For as Armadas realizam extensos programas de a o c vica e n o pensam em suspend los apesar das in meras press es alheias Na proposta de desmantelamento das For as Armadas s o b sicos os seguintes aspectos dos S
271. no S culo XIX e XX o mesmo se dizendo da conforma o social das fun es pol ticas e administrativas e da concep o filos fica da individualidade de tal forma que um choque permanente se faz entre cada indiv duo que vive em sociedade e a pr pria es trutura pol tica desta sociedade que imp e res tri es para a conviv ncia poss vel E na formula o das estruturas pol ticas des de a aldeia primitiva ao Estado atual o aspi rante ao poder indiv duo diferenciado e ambi cioso aquele que determina o desenho da es trutura pol tica A hist ria da humanidade na verdade uma hist ria dos detentores do poder e de sua luta para procur lo ou mant lo sendo o povo apenas um instrumento para suas ambi es Desde o homem de Neandertal passando pela Civiliza o Cro Magnon pelos imp rios do pr ximo m dio e extremo oriente como os elamitas babil ios ass rios mit nios hititas eg pcios hindus chineses e os povos do Jap o ou dos imp rios americanos do planalto mexi cano ou das Cordilheiras dos Andes at a civili za o grega o que se v exclusivamente o exerc cio do poder por aqueles que o conquis tam fazendo dele uso quase sempre abusivo Ives Gandra da Silva Martins sobre um povo que nos primeiros mil nios os considerava como semideuses ou pelo menos como representantes das divindades interessante notar que os in meros C di gos Entemena Uruk
272. nsiderado como uma s rie de cli entes e perspectivas sem liga o entre si para seus produtos mas como aplica es de um ni co mercado Barnet 1974 As empresas transnacionais t m seu poder sustentado por sua excepcional capacidade de usar as finan as a tecnologia e avan ados con ceitos gerenciais e de comercia liza o que lhes permite integrar a produ o a n vel mundial Desse modo contribuem significativamente para realizar o nico e grande mercado global A vis o cosmopolita das empresas transnacionais a raz o para o conflito com o Estado Na o e de confronto com o nacionalis mo Para George Ball ex secret rio de Estado dos Estados Unidos e ex presidente da Lehman Brothers Internacional a empresa transnacional Barnet 1974 planeja e atua muito frente das id ias pol ticas mundiais Isso poss vel porque elas possuem um conceito moderno ela borado para atender a necessidades modernas O Estado Na o infelizmente uma id ia cedi a e muito mal adaptada ao nosso atual e complexo mundo O ex presidente da Pfizer John J Powers Barnet 1974 diz que a econo mia mundial inexor vel e que para ela estamos sendo empurrados pelos imperativos de nossa pr pria tecnologia Maisonrouge da IBM ataca frontalmente o Estado Nacional As estruturas pol ticas mundiais s o inteiramente obsoletas N o mudaram em pelo menos cem anos e est o lamentavelmente desafina
273. nt stica heran a da l ngua comum Destemi do e ardente Tiradentes andava sempre a dizer para quem quisesse ouvir Se todos quisermos podemos fazer deste Pa s uma grande Na o Tamb m repetia com fregii ncia Ah que se fossem todos do meu nimo O Brasil seria dos brasileiros Por acreditar que a Liberdade e o Brasil s o maiores que a vida teve forte motiva o que o impulsionou e o conduziu luta pela Indepen d ncia e a suportar com dignidade o sacrif cio da vida O ideal de Tiradentes o exemplo maior da nacionalidade n o desapareceu com ele Con taminou a todos os nacionalistas a todos os ci dad os que acreditam e lutam pelo Brasil O processo de desvaloriza o e desmonte em que vivemos decorre de uma insistente e plane jada campanha promovida pelos detentores do poder mundial como instrumento necess rio da estrat gia de dividir e destruir para conquistar S uma pol tica nacionalista visando um Proje to Nacional poder mobilizar a consci ncia e impulsionar a vontade nacional para que a Na o possa se liberar das perversas press es exercidas pelas na es hegem nicas que nos inviabilizam Os brasileiros ter o em breve que decidir en tre duas op es antag ni cas manter sua cultu ra tradi o nacionalidade e soberania ou su bordinar se ao condom nio multi nacional sem dignidade sem amor pr prio e sem decidir seu destino Urge refletir e constatar que o brasileir
274. nte para que n o se coloque em risco a confian a e a credibilidade que a Na o sempre depositou em nossas For as Armadas Cel Av R R Adjunto da Divis o de Assuntos Militares GLOBALIZA O IDEOLOGIA E PRAGMATISMO Introdu o A Globaliza o procura retirar da pauta o tema desenvolvimento nacional derrubar as fronteiras e modificar o conceito de soberania para que os centros mundiais de poder melhor possam exercer o controle sobre os recursos de toda ordem das na es menos favore cidas A hist ria da humanidade tem sido caracteriza da por uma sucess o de crises A crise generalizada que atinge o mundo neste ltimo quarto de s culo n o um fato ins lito ou singular Quem sabe pos samos afirmar que a evolu o da humanidade n o teria sido poss vel sem os rompimentos causados por tais crises As transforma es decorrentes atin giram as estruturas pol ticas econ micas sociais e culturais formada uma jamais vista concentra o de poder e riqueza contraposta ilus o da demo cratiza o Como conseqii ncia direta tem se o monop lio das decis es mais importantes a n vel mundial bem como a busca monopoliza o do conhecimento t cno cient fico A diferen a entre a crise atual e as que as pre cederam est no seu car ter massivo abrang ncia e simultaneida de universal em que os agentes desestabilizadores atuam recorrente mente na to talidade do espa o geogr fico deixa
275. ntegridade e a soberania nacio nais possuir condi es de projetar poder por meio da parti cipa o em for as internacio nais de paz estabelecer o controle efetivo do territ rio nacional com prioridade para a Amaz nia em todos os aspectos da com pet ncia do campo militar controlar as guas costeiras e os recursos do mar sob jurisdi o brasileira controlar as fronteiras ter restres e o espa o a reo e quando necess rio apoiar a manuten o e o restabelec imento da lei e da ordem de acordo com os preceitos constitucionais Para que essas metas sejam alcan adas ser indispens vel a participa o da sociedade civil no trato dos assuntos relativos defesa Nacio nal Somente compreendendo a import ncia e o complexo papel desempenhado pelas For as Arma das elas deixar o de ser ignoradas em sua exist ncia e subestimadas em sua utilidade preciso com preender sobretudo que as For as Armadas s o instrumentos perma nentes da po l tica externa nacional e que al m de indispen s veis na paz s o insubstitu veis na guerra Raymond Aron interpretando Clausewitz esclarece perfeitamente esses conceitos lem brando nos que A raz o recomenda que pensemos na paz a despeito do fragor dos combates e que esque amos a guerra quando as armas silenciarem O interc mbio entre as na es cont nuo a di plomacia e a guerra n o passam de modalida des complementares desse di logo
276. nteresses da sociedade Torna as pilares mantenedores da unidade nacional preservando o Pa s contra as amea as de fragmenta o H uma profunda identifica o entre as For as Armadas e o povo brasileiro Essa identidade com provada atra v s dos apelos feitos pelos civis aos militares em pocas de crises para que intervenham na pol tica e por outro lado atrav s da sensibilida de com que essas solicita es s o recebidas no meio castrense V rios fatos hist ricos de magna import n cia na vida pol tica brasilei ra nos quais os mi litares foram int rpretes sens veis dos anseios e aspira es populares consubstanciam essa ca racter stica de serem as For as Armadas forma das por homens do povo Assim as For as Armadas estive ram presen tes ao lado de outras institui es em movimen tos signifi cativos tais como consolida o da Independ ncia do Brasil pacifica o pol tica do Imp rio Aboli o da Escravatura implanta o da Rep bli ca Movimento do Tenentismo de 1922 Movimento Separatista de 1930 instala o da Ditadura Vargas em 1937 queda da Dita dura Vargas em 1945 revolu o contra a comuni za o do Pa s em 1964 e aperfei oa mento do processo democr tico em 1984 Muitos historiadores e cientistas pol ticos atri buem s For as Armadas brasileiras um papel pol tico modera dor em pocas de crise constitucio nal Outro fator relevante a ser consi derado
277. ntigii dade Arist teles por exemplo punha o ponto focal do seu pensamento num problema que ain da hoje podemos considerar o problema b sico da constru o de todo o Regime o ponto de par tida de todos os tipos de governo que porventura nos seja dado examinar Esse ponto focal era a rela o entre governantes e governados o modo pelo qual o Poder se exerceria numa sociedade dada e a tend ncia dos governantes para opri mir os governados Em torno dessa id ia foi que Arist teles criou a sua famosa teoria das formas de governo e de sua corrup o vendo por exemplo na Mo narquia e no Despotismo duas formas uma das quais ele considerava a forma equilibrada e a outra a forma corrompida desse tipo de rela o vendo na Temocracia ou na Democracia como n s dir amos uma forma equilibrada e na De magogia uma forma corrompida o que repre senta sempre essa tend ncia para romper o pon to de equil brio na rela o interna entre penas temos o Regime visto como conjunto de regras o que temos que saber que ele orientava toda a sua concep o de Estado para um tipo de estru tura social caracterizado pelo predom nio da clas se m dia A sua id ia era obter o equil brio do estado gra as ao refor o de uma estrutura soci al intermedi ria que era a classe m dia a qual deveria ser verdadeiramente o setor da socieda de em que se armazenasse o Poder J que tanto a classe superior a classe mais rica e mai
278. ntos A se v o decr scimo acentuado na taxa de crescimento de produtos industriali zados ocorrido em 1996 Analisada ainda por per odo esta tend ncia se mant m Observa se pois que crescimento das importa es vinha sendo mais r pido que o de exporta es resultan do no desequil brio constatado ponto cr tico est localizado nos produtos da rea de transforma o os super vites gerados pelos produtos b si cos t m sido os financiadores de boa parte dos produtos do setor de transforma o A observa o das mudan as nas taxas de varia o das exporta es no mesmo per odo 90 a 96 mostram oscila es indicativas da neces sidade de implanta o de pol tica industrial agressiva mantidos os par metros de qualidade buscados pelo parque industrial como base para o processo competitivo no mercado internacio nal FIGURA 2 FATORES RELATIVOS NA MODERNIZA O DO PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO eae EE E a5 RE E RRRA ARAR SAS EEE E EEE E a e A Eee a a a Aa Aa a aca ESSE a GR RR n r RR a a a a a a AR RR RA RR ARA RE RR a n RAR RR RAR RR RR E ECC E CR ue ECC EE Ea a ar aaa a aa aaa SA a ar ag A Rag a ag aa Rn Ea ER RR FE eggs eee ira cas FONTE CNI 1994 Tais elementos induzem a se adotar por ori enta o no m nimo as seguintes diretrizes incentivar o crescimento das exporta es de produtos b si cos trad
279. ntos do empresariado e a co munidade cient fica com destaque para a Soci edade Brasileira para o Progresso da Ci ncia mandat rio buscar se o consenso social sobre o tema definindo sua import ncia estrat gica jun to aos agentes sociais que t m fun es decis rias na formula o das pol ticas p blicas Este pro cesso precisa ser aberto incorporando os inte resses expressos pela opini o p blica e pelos demais segmentos da sociedade envolvidos e afetados pelas quest es de C amp T Torna se necess rio incorporar l gica do de senvolvimento cient fico e tecnol gico os valo res e necessidades sociais assim como monitorar entender e assimilar as novas tend n cias da sociedade fazendo com que as deman das sociais sejam respondidas pelo setor de C amp T tornando o de fato socialmente relevante e re conhecido como tal 2 2 1 A Pol tica de Ci ncia e Tecnologia Uma pol tica de Ci ncia e Tecnologia tem como refer ncia o padr o de desenvolvimento econ mi co dentro do qual dever operar estan do associada a uma pol tica econ mica e a uma pol tica industrial Este padr o fornece ao mes mo tempo as demandas que ser o atendidas pela pol tica de C amp T e as condicionantes de seus li mites e responsabilidades A eleva o dos cus tos de investimentos em P amp D exige que o Esta do adote medidas complexas e de longa dura o exercendo sua coordena o e supervis o permanentes Cabe
280. o alto preparo intelectual e o comprovado senso de responsabilida de de nossos militares Esses predica dos t m contribu do para o chama mento do dever nas ocorr ncias de crises pol ticas si tua es de desor dem interna apoio popula o nos casos de calamidades p blicas entre outros Tais interven es feitas sempre dentro do estrito interesse do povo d o sociedade a certeza de ter nas For as Armadas uma defesa confi vel no enfrentamento de cen rios amea adores da seguran a nacional Esses s o os fatos e raz es pelos quais sub sistem discord ncias e resist ncias tanto no meio militar quanto no civil cria o de um Minist rio da Defesa Trata se do receio de se perder esse canal alternativo de prote o da sociedade ao colocarem se as For as Armadas subordina das a pol ticos nem sempre comprometidos com os reais interesses da Na o deixando se no se gundo escal o da administra o federal os co mandantes das For as Singulares Desse modo a import ncia das For as Ar madas no processo pol tico brasileiro tem se constitu do motivo de an lise da estrutura organizacional militar trazendo especula es sobre vantagens e desvantagens em manter se a posi o triministerial ou adotar se a op o do Minist rio da Defesa Considerando a an lise dos aspectos aborda dos at aqui conclui se que ao ser tomada a decis o de implanta o do Minist rio da Defe sa algumas pre
281. o a ado o eventual da moeda nica significar con federa o ou federa o europ ia A soberania territorial na EU persiste As decis es do Parla mento tribunal de Justi a e Comiss o Europ ia s o referendadas pelos legislativos comunit ri os exce o de assuntos administrativos me nores Como foi ali s estabe lecido pelo trata do constitutivo assinado em Maastricht Com a implos o sovi tica a teoria marxista perdeu de vista os pros litos da evolu o hist rica e da autodestrui o do capitalismo Marxis tas convictos houvesse tudo leva a crer que a globaliza o seria pe a angular encaixada ao vatic nio de Marx da satura o dos mercados da inelasticidade da demanda na expans o da mis ria social pelo desemprego estrutural e no coroa mento da revolu o mundial As cr ticas ao globalismo assumem agora novas interpreta es de modo geral sem formula o cient fica ou acad mica abrangentes Suas bases principais giram em torno a im posi es globais restritivas ao poder soberano dos estados individual ou coletivamente de reger suas eco nomias e soci edades Entre teorias ou exposi es de id ias ou con ceitos sobre a globa liza o e seus efeitos de lon go prazo ganhou popularidade artigo recente de polit logo Richard Rosencrance sobre o novo postulado dos estados e das corpora es virtu ais Estaria assim caracterizada a divis o glo bal entre pa ses cabe a
282. o as alega es de soberania pregressa sobre o Coveite garantiram impunidade a Saddam Hussein principalmente quando se tratava de desequil brio da estrutura da produ o mundial de petr leo O conceito de soberania n o criou obst culos ao processo de elimina o das barreiras uni o econ mica como tal especificada no Ato nico e incorporada no Tratado de Maastricht V rias decis es foram tomadas e normas estabelecidas sem o crit rio de unanimidade sendo as diretri zes adotadas por maioria e incorporadas ao es quema de integra o comunit ria N o se pode dizer que haja crit rios expl ci tos ou mesmo uma doutrina formal de sobera nia nos diferentes estados membros em rela o EU V rias posi es e reservas governa mentais ficaram claras mas em condi o suspensiva como por exemplo as absten es brit nica e dinamarquesa de firmarem o Proto colo Social do Tratado da Uni o Europ ia Ou ent o ainda ambos pa ses no Acordo de Schengen referente circula o livre de pesso as por motivos espec ficos de seguran a l e crime drogas e terrorismo As rea es escudadas na viola o da sobera nia e ou concess o de direitos supranacionais ao Parla mento Europeu partem geralmente de pol ticos nacionais como Margaret Thatcher que v na Uni o Econ mica e Monet ria grave ab dica o de soberania parlamentar inglesa ao legislativo comunit rio de Estrasburgo Curio samente es
283. o de press o Consagrou se este termo Grupos de Press o para indicar a participa o no funcionamento pol tico de todo o agrupamento de todo segmen to social que n o tem uma forma institucional de participar do mecanismo pol tico Os Parti dos por exemplo t m uma forma de participar do mecanismo pol tico eles apresentam suas chapas e disputam elei es O povo de um modo geral participa do organismo pol tico N o s o Grupos de Press o A sua interven o no pro cesso pol tico est institucionalizada Mas o Sindicato n o tem como participar do mecanis mo pol tico como Sindicato As classes Arma das n o tem como participar do organismo pol tico como classes Armadas O que n o impede entretanto que quer o Sindicato quer as Clas ses Armadas tenham sua pr pria consci ncia po l tica sua concep o a respeito dos rumos se guidos pelo Poder P blico e desejam influir Como desejam influir e como n o tem um cami nho institucional para exercer essa influ ncia elas procuram influir atrav s de outros mecanis mos ou atrav s simplesmente de influ ncia pes soal o mecanismo chamado de Press o Trans ferir os mecanismos de press o para o quadro institucional e encontrar um meio de dar lhe express o dentro do estado de Direito uma das formas pelas quais n s podemos fazer o estado de Direito evoluir ajustando se s realidades novas que v o sendo apresentadas em todas as pocas Outro pont
284. o destas potencialidades equacionar os pontos cr ticos e os estrangulamentos e planejar um processo du radouro de desenvolvimento econ mico e so cial que assegure ao Pa s competitividade bem como a consolida o de sua posi o na econo mia mundial como exportador de produtos com tecnologia agregada O Brasil vem participando do mercado inter nacional mantendo percentual de exporta es quase constante no entorno de 1 ver Tabela 6 Anexo 1 A consolida o de seu parque in dustrial ocorrida no p s guerra permitiu que se proce desse a substitui o gradativa de impor ta es resultando em confor t vel posi o superavit ria da balan a comercial exporta es menos impor ta es ao longo da d cada de 80 e meados da de 90 A demanda do mercado in terno favoreceu tal situa o Entretanto a aber tura do mercado interno ao in cio da d cada de 90 exp s a industria brasileira competi o in ternacional resultando na revers o da balan a comercial que passou a ser negativa O exame da composi o do com rcio exterior mostra es tabiliza o no valor das exporta es brasileiras de produtos industrializados em 1996 al m de situa o deficit ria da balan a comercial ver Tabela 7 Anexo 2 A Tabela 8 Anexo 3 mostra as taxas de va ria o de exporta es e de importa es a partir de 1990 incluindo fases espec ficas de desem penho para melhor compreen s o de seus com portame
285. o dos espa os geopol ticos plurinacionais O perfil da Federa o cl ssica com a descentraliza o pol tica financeira e adminis trativa tender a ceder campo para uma centra liza o maior em busca de governabilidade e de formula o de acordos e tratados internacio nais Por outro lado os sistemas de governo dita torial presidencialista mon rquico parlamentar ou rep blica parlamentar tender o a ser reexami nados luz da crescente insatisfa o dos resultados na performance do estado prin cipalmente do estado do Bem Estar Social Tendo o homem do S culo XX descortinado a relev ncia de seus direitos e alargado suas as pira es em face do conhecimento e da cultura a que teve acesso cada vez mais percebe ser me nos f cil atingir suas aspira es e mais dif cil o Estado suprir suas insufici ncias raz o pela qual um potencial revolucion rio mesmo nas soci edades mais est veis O homem do S culo XX um homem que aprendeu a conhecer seus direitos a comparar seu estado atual com outros que est o em me lhor situa o a desejar exerc los em toda a amplid o segundo o auto retrato valorizado que faz de si mesmo mas que n o v como realiz los e como o Estado proteg lo O homem do S culo XX por outro lado um homem que n o tem valores N o se sente obrigado a respeitar a Deus a Fam lia e a P tria Quer apenas a sua autorealiza o e para obt la pisoteia valore
286. o est prestes a tornar se o estrangeiro de sua terra Devemos permitir que o nacionalismo estrangei ro domine o nacionalismo dos brasileiros pre ciso pensar no Brasil no seu futuro retomar a ideologia do Desenvolvimento pois o Brasil n o tem o direito de ser modesto Cel Av Chefe da Divis o de Assuntos Internacionais COL MBIA DESTINO GEOPOL TICO 1 Introdu o Com rea de 1 141 748km pouco menor que a do nosso Estado do Par 1 248 042km a Col mbia tem segundo classifica o de Renner a forma compacta com seu maior comprimento de 1 600km e largura m xima de 1 800km Suas fronteiras terrestres com o Brasil a Venezuela o Peru Equador e Panam somam 3 800km Sendo o nico pa s bioce nico na Am rica do Sul possui 1 600km de costa no Atl ntico e 1 300km no Pac fico Integrando tan to a Am rica Andina quanto o Marginal do Caribe 2 Fisiopol tica Envolvendo a Col mbia e a Venezuela Oci dental os Andes se bifurcam em v rios ramos que se estendem ao norte do n de Pasto e fin dam circundando o golfo ou Lago de Marac ibo o maior da Am rica do Sul com seus 13 000km em zona de grande potencial petrol fero Na Col mbia os Andes se apresentam digitados formando tr s cadeias distintas a Costeira ou Ocidental a Central e a Oriental Na digita o andina forma se a Estrela Flu vial Colombiana onde se encaixam em gar gantas profundas as Bacias do Atrato a do Mad
287. o exclusivamente eco n mico mas num sentido integralmente huma no N o se trata apenas de elevar todos os povos ao n vel que hoje usufruem apenas os pa ses mais ricos e industrializados mas de construir no tra balho solid rio numa vida mais digna fazer cres cer efetivamente a dignidade e a criatividade de cada pessoa a sua capacidade de corresponder pr pria voca o Em fun o do atual conceito de desenvolvi mento o homem foi obrigado a suportar uma concep o da realidade imposta pelos detento res do poder e n o atrav s do esfor o da pr pria Z raz o E necess rio reconhe cer os direitos da consci ncia huma na vinculada verdade Isto porque feita excessiva valoriza o dos valores puramente utilit rios e das tend ncias ao prazer imediato o que torna dif cil o reconhecimento e o respeito da hierarquia dos verdadei ros valo res da exist ncia humana Aqueles que s o im prescind veis boa conviv ncia entre pessoas e na es O que jamais deve ser esquecido que as modalides de contato no relacionamento entre os homens assim como entre as na es s o tr s coopera o competi o e conflito assim defi nidas Coopera o Quando dois ou mais homens ou na es se unem em busca dos mesmos obje tivos Competi o Quando dois ou mais homens ou na es buscam os mesmos objetivos preser vando nessa busca algumas regras acordadas Conflito Quando dois ou mais h
288. o fosse destru da O Decreto assim dizia Eu a Rainha hei por bem ordenar que todas as f bricas manufaturas ou teares de gal es de tecidos ou de bordados de ouro e prata de veludos brilhantes cetins tafet s ou de qual quer outra qualidade de fazenda de algod o ou de linho branca ou de cores e de panos baetas doroguetes saetas ou de outra qualquer quali dade de tecidos de l sejam extintas e abolidas em qualquer parte onde se acharem nos meus dom nios do Brasil Azevedo 1989 Pelo Tratado de Methuen as manufaturas de l produzidas pela Inglaterra tinham acesso ao mercado portugu s em condi es bastante favo r veis Algumas d cadas mais tarde os governantes portugueses se deram conta de que a aus ncia de uma ind stria manufatureira no reino portugu s obrigava a que a riqueza gerada no Brasil terminava por ser transferida Ingla terra ao inv s de se fixar em Portugal Esse pro cesso beneficiava e fortalecia a ind stria ingle sa O Marqu s de Pombal comentou Os ne gros que traba lham nas minas do Brasil devem ser vestidos pela Inglaterra e assim o valor de sua produ o depende do pre o de suas roupas Para trabalhar as minas necess rio se faz um grande capital invertido em escravos Acrescen te se a isso a alimenta o e o vestu rio de mais de cem mil pessoas negros e brancos que as minas atraem para o Brasil e cuja alimenta o n o obtida na col nia devendo ser adquiri
289. o ideal de solidariedade social os objetivos de reforma econ mica da sociedade moderna que constituem uma grande parte da luta ideol gica dos nossos tempos e se compatibi lizam com ele para lhe dar uma outra orienta o isto para solidariz lo com outras estruturas sociais que n o s o as de hoje mas para as quais n s desejamos fazer evoluir a so ciedade Tudo depende naturalmente do modo por que se venha a estabelecer a liga o entre as estruturas pol ticas os agentes do Poder P bli co e outros setores da sociedade expressivos destas aspira es Um exemplo muito impor tante disto n s temos na tend ncia moderna para introduzir no Estado ao lado da participa o direta e indistinta da vontade popular a partici pa o das classes econ micas isto dos rg os representativos de categorias econ micas e dos rg os representativos de categorias pro fissionais levando para dentro do estado para dentro da m quina pol tica estes rg os e fa zendo com que eles desempenham um papel na constru o dos rg os de dire o da sociedade N s introduzimos outros aspectos n s introdu zimos outra solidariedade que levam a m qui na do estado a procurar ajustar se s estruturas sociais diferentes A introdu o dos sindicatos na luta pol tica por exemplo uma introdu o que hoje em dia num estado em que predomina ainda a antiga estrutura liberal s se faz sentir atrav s da chamada a
290. o mais alto do que o dos objetivos militares esses objetivos pol ti cos devem se restringir s possibilidades milita res daquele momento O conceito dos meios mi litares serem aplicados aos fins pol ticos tam b m se subordina ao princ pio da a o rec proca de modo que o emprego da a o militar n o ul trapasse os limites do politicamente toler vel uma vez que os sentimentos de hostilidade sur gidos na exacerba o da viol ncia podem ocasi onar reflexos intoler veis na escalada do confli to Cabe lembrar ainda que no conceito de guer ra total a na o como um todo se submete mobiliza o para a guerra a fim de exercer sua for a atrav s do emprego de todas as express es do poder nacional Deve se ressaltar que a von tade nacional como fator da express o psicossocial do poder nacional assume relevan te papel e um aspecto fundamental para o su cesso na solu o de um conflito A guerra como profiss o deve ser executada por profissionais mas como express o da vontade nacional deve ser exercida por todo o povo Sobre a Guerra Fria A chamada guerra fria que se estabeleceu entre dois dos maiores aliados vencedores da II Guerra Mundial foi seguramente o mais dispendioso o mais absoluto em termos clausewitzianos da guerra absoluta pois contin ha no seu bojo a id ia da destrui o total do ini migo e mais do que isso uma vez que se fosse deflagrada causaria a destrui o de todo o Pla neta
291. o mais como do mina o cultural do que como diversidade de percep es do mundo A interfer ncia cultural a partir da conviv n cia num mundo globalizado tem o potencial e todas as condi es de tornar fato o desapareci mento das culturas nacio nais das ra zes cultu rais dos indiv duos de uma mesma sociedade A tend ncia a homogeneiza o das culturas do surgimento de uma s cultura global est ril A interfer ncia cultural tem como desdobra mento principal dois objeti vos um econ mico e outro pol tico O econ mico consiste princi palmente em conquistar mercados para produ tos culturais e estabelecer a hegemonia moldan do a consci ncia popular A Globaliza o eco n mica propicia condi es ainda que parciais para a universaliza o da cultura com valores universais pr prios Isso modifica os referen ciais retirando do homem seus v nculos com a geografia seu ambiente com seu grupamento huma no levando o uma vida desvinculada de suas origens for ando o quem sabe ter uma vida virtual O pol tico objetiva o afastamento das pessoas de suas ra zes culturais e tradi es substituindo as pela necessidades criadas pela m dia Como resultado o povo fica alienado e com pouca capacidade e vontade de refletir A interfer ncia cultural uma extens o da guerra contra revolucion ria atra v s de meios n o mi litares nos diz James Petras Petras Petras 1995 nos mostra que o colonia
292. o muito importante a rea o observada no nosso tempo contra a no o de igualdade pol tica tal como ela foi apresen tada pela Ideologia democr tica A concep o que hoje temos desta igualdade pol tica na re alidade apenas a de uma t cnica adotada para abrir oportunidades concep o econ mi ca porque desde o momento em que n s considere mos todos os indiv duos num p de absoluta igualdade e n o estabele amos pesos diferentes para eles participarem de uma determinada cor rida o que acontece fatalmente que este Regi me de favorecimento dos que est o economica mente mais aptos para participar da sociedade e para fazer prevalecer os seus interesses seus pontos de vista Da a id ia de que a igualdade pol tica s se transforma numa realidade verda deiramente igualit ria no mo mento em que n s conseguirmos neutralizar a influ ncia da desi gual dade econ mica de modo a estabelecermos condi es ponderadas em vez das condi es n o ponderadas que prevalecem numa sociedade como a atual Todos esses elementos pol ticos todas essas tend ncias para orientar o estado no sentido de novas estruturas sociais de eliminar grupos preponderantes de ponderar as desigual dades de modo a reequilibr las todas esses ten d ncias podem constituir o elemento pol tico que se enxerta no organismo do estado de Direi to sem desnaturaliz lo e adaptando o a servir a trans forma es e finalidades das mais d
293. o n mero dos detentores do Poder se esse Poder fosse total a tend ncia des ta sociedade para as formas de opress o era ine vit vel A forma natural de corrigir esta tend n cia era dividir o Poder isto subdividir as fun es do Poder Era dividir o Poder em suas fun es de modo que n s tiv ssemos de um lado a primeira das fun es do Poder que era a fun o de legislar isto a fun o de criar normas de car ter universal a que toda a sociedade devia obedecer Em segundo lugar a fun o adminis trativa ou executiva que consistia praticamente na aplica o destas normas gerais aos casos con cretos apresentados ao longo da exist ncia E finalmente a fun o judicial que consistia no seu entender em observar a viola o destas nor mas e determinar as suas consequ ncias Esta id ia de que a nica maneira de impedir a pre ponder ncia a exacerba o da autoridade sobre os governados dividir a fun o do governo e fazer com que a fun o de governo se reparta entre rg os distintos constituiria talvez ao lado daquela no o dos direitos fundamentais do ho mem a mais importante de todas as no es trazidas ao estado moderno Podemos dizer mesmo que se deixarmos para tr s o estado li beral e a forma o da no o comparando a evo lu o do Estado e a forma o da no o contem por nea que temos do Estado democr tico as duas id ias mestras as duas linhas condutoras atrav
294. o povo decidir o que era melhor para seus interesses e ideais escolha exclusiva daqueles que alcan avam o poder com o nico ideal de ter e exercer poder Desta forma o homem que tem sua pr pria individualidade mas que s sobrevive coletiva mente n o dirige no estado Moderno como n o dirigia nas estruturas pol ticas passadas seu destino sendo este definido por aqueles que as sumem o poder legitimamente ou n o e que na esmagadora maioria das vezes ambicionam ape nas a Ter o poder pelo poder inclusive nas mais avan adas democracias do mundo evid ncia o direito imposto pelos que de t m o poder para permitir a conviv ncia social nas democracias modernas oferta in comensuravelmente mais garantias ao cidad o do que aquele que vigorava em qualquer Esta do do passado Nem por isto a sociedade a condutora de seus destinos tarefa da qual se en carregam aqueles que ela elege entre o limitado elenco de ambiciosos do poder que s o os pol ticos O povo sequer participa diretamente da escolha dos que conduzem m quina adminis trativa quase sempre feita por concursos t cni cos embora seja ainda a melhor forma de esco lha do burocrata N o em raz o Hart declarava que o Direito que conforma o estado feito nas democraci as para servir a governantes e governados mas por ser feito pelos governantes serve muito mais aos governantes que aos governados The concept of Law Ed Clarendon
295. obaliza o o que viria a facilitar o trato dos assuntos de interesse da rea militar com os demais pa ses De qualquer forma o que as For as Armadas n o devem e n o t m o direito de se deixar apanhar desprevenidas surpreendidas ou sem uma solu o consensual para essa quest o A Estrutura Ministerial M ltipla Todas as sociedades humanas produzem fe n menos pol ticos pro cessos e estruturas que desenvolvem uma diversidade consider vel de manifesta es As sociedades sejam elas desen volvidas ou atrasadas conservadoras ou revolu cion rias nunca alcan am a unanimidade de in teresses com consenso obtido mecanicamente nem constituem siste mas equilibrados pouco ou nada afetados pela organiza o de seus siste mas pol ticos O Estado n o express o de uma racionalidade transcendente ou imanente soci edade mas seu pro duto seu modo de expres s o e organiza o sua s ntese oficial e simb li ca A sociedade outorga lhe o poder limitado pela carta constitucional para organizar seus rg os executivos legislativos e judici rios e administrar os recursos nacionais de toda ordem na tarefa de buscar desenvolvimento e proporci onar seguran a na o O Estado moderno nos regimes democr ti cos a representa o da vontade nacional e por delega o dela detentor de legitimidade para gerenciar a na o administrando o Poder Naci onal preparando o e aplicando o tendo
296. ole dos recursos natu rais e a ado o de pol ticas econ micas ideali zadas pelas na es mais industrializadas e ricas As na es do Terceiro Mundo continuar o sub metidas ao Fundo Monet rio Internacional Seus problemas s poder o ser resolvidos com a aber tura de suas economias livre com rcio e o aces so ao livre mercado Para Bush a nica aparente amea a nova era o nacionalismo A Globaliza o a modernidade ou a chama da Nova Ordem Mundial constitui parte das in ten es dos centros de poder mundial para sob a cobertura do Conselho de Seguran a da ONU manter um condom nio de poder global que per mita na es centrais sobreviverem s suas con vuls es internas particularmente no campo eco n mico O princ pio fundamental da Globaliza o da modernidade ou da nova era a implanta o mundial de um sistema de soberanias limitadas que permita o dom nio de amplas regi es do pla neta em especial aquelas ricas em recursos na turais especificamente energ ticos e minerais Para tanto s o utilizados os mais variados pre textos como a suposta amea a do crescimento populacional o narcotr fico a degrada o do meio ambiente o que justificaria a preserva o de vastas reas do planeta como a Amaz nia brasileira como patrim nio da humanidade e at mesmo interven es militares As na es mais desenvolvidas todas locali zadas no Hemisf rio Norte procuram ampliar pod
297. omens ou na es buscam os m s mos objetivos n o se prendendo a nenhuma regra previamente acorda da O que media as formas de contato a estrat gia Esta a quest o fundamental pois aqui cabe perguntar quem que define a estrat gia Cer tamente n o uma na o sem significativo po der nacional Podemos concluir que as na es mais poderosas sempre definir o a estrat gia logo determi nar o a forma de relacionamento que lhe seja mais favor vel ou seja a competi o que na verdade esconde o conflito pois n o h regras acordadas por ambas as partes As empresas nacionais devem cooperar entre si para adquirirem melhores condi es e pode rem com petir com as empresas transnacionais 4 Vertente Cultural O perfil de uma na o dado pelo complexo de padr es de com portamento das cren as das institui es e doutros valores espirituais e ma teriais transmitidos coletivamente e caracter sti cos de uma sociedade civiliza o que se deno mina cultura Ela se origina numa estrutura antropo ecol gica e se enriquece com o aporte de civiliza es anteriores A partir dali a cultu ra se vai integrando com as contribui es pro venientes de duas vertentes a popular e a inte lectual No decorrer da hist ria observa se que mui tas na es s o lideradas culturalmente por pou cas outras De modo geral quase que sem exce o as que lideram usam essa lideran a cultural para in
298. onal do trabalho estrat gias de administra o econ mica nacional parecem estar em decl nio Os governos t m reconhe cido a import ncia das estruturas regionais e interna cionais de geren ciamento econ mico como instru mentos de seguran a e prosperidade Po r m o processo de integra o econ mica global tamb m extre mamente desigual em sua abrang n cia Est justaposto a poderosas ten d ncias desintegradoras surgindo de press es competitivas conflitos por recursos o que tem conduzido a blocos de com rcio regionais inse ridos no sistema global Moderniza o um conceito profundamente pol mico Da maneira como feito entender o conceito est bastante desgastado por causa da sua associa o a no es de que o progresso que interessa por ser bom para as sociedades o que representado pelo estilo de vida capitalista ocidental Representa tamb m o inter relacio namento entre processos de desenvolvimento eco n mico industrial tecnol gico social cultu ral e pol tico que definem a transi o da socie dade tradicional para a moderna sociedade libe ral Moderniza o est efetivamente associada ocidentaliza o e imposi o das formas oci dentais s demais socie dades do mundo De forma parado xal moderniza o estimula ponder veis rea es e formas de resist ncia ao progresso em todas as socie dades o surgimento dos verdes nos Estados industriais avan ados e a asc
299. onismo do modelo keunesiano e ao absolutismo dos estados facista e comunista A postura oposta o liberalismo radical de Hayek Popper Mises e Friedman n o foi capaz de tra zer pelos resultados que se pode hoje aquilatar uma solu o satisfat ria para a organiza o po l tica econ mica e social do sistema onde o lu cro esteja ausente A exclusiva orienta o para o lucro faz com que a pr pria l gica do mercado crie problemas as crises c clicas os danos ambientais as assimetrias de toda ordem que s a organiza o social pode resolver O capitalismo com as caracter sticas que to mou ao longo de sua evolu o nos ltimos cin co s culos se foi bem sucedido no que diz res Marcos Oliveira peito ao crescimento medido pelo montante da produ o falhou miseravelmente no que tange satisfa o equilibrada das necessida des hu manas deixando evidente que o mero crescimen to econ mico no seio de um sistema n o con di o necess ria e suficiente para atender neces sidades do contigente humano que o constitui com um m nimo de justi a social Mesmo deixando de lado a vasta popula o da periferia do sistema ocidental os resultados alcan ados pelo capitalismo liberal s o alarman tes concentra o da riqueza cres cimento da pobreza relativa da desigualdade social do de semprego da corrup o da viol ncia da agres s o ao meio ambiente e do consumo perdul rio de recursos natur
300. operam uma f rmula b sica de equil brio que o Estado de direito procura resolver Primado do Direito como fim do Estado subordina o de todas as atividades do estado ao Direito e defe sa do indiv duo contra o Poder p blico eis as duas caracter sticas que o estado de direito pro cura traduzir Note se que essa id ia do primado do Direito como fim do estado n o t o bvia como primeira vista possa parecer Pelo contr rio Numa concep o do estado puramente de pol cia o que se costumava apre sentar como finalidade do estado era o Bem es tar o Bem comum a promo o da Seguran a Social mas esta id ia de que o estado tenha por fim assegurar o primado do Direito embora se pudesse considerar contida em concep es an teriores n o tinha se assim me posso exprimir tanta nfase n o era nela que estava o acento t nico O Estado de direito colocou nisso o acen to t nico De que modo procura o estado de di reito traduzir estas realidades A retomamos o fio das duas grandes id ias mestras herdadas dos doutrinadores do Liberalismo A id ia dos direi tos do indiv duo e a id ia da divis o dos Pode res A id ia dos direitos do indiv duo aparece nos grandes te ricos do estado de direito sobre um nome diverso mais pretencioso aspirando mais terminologia cient fica Aparece com o nome de Princ pio da distribui o Na realida de o que o Princ pio da distribui o o reco nheci
301. or ament rio r gido a ser execu tado pelos poderes comunit rios mais do que pelos poderes locais de cada pa s A pr pria concorr ncia interna provocou pro blemas A Alemanha teve que reformular sua pol tica tribut ria e trabalhista luz do desem prego que a assola a Fran a perdeu competitividade pelo peso das estatais e das rei vindica es traba lhistas a It lia est atolada numa d vida igual ao PIB e a Espanha encon tra se falida por for a de seu Estado do Bem Estar Social Tais problemas locais n o s o apenas locais e devem ser reexaminados em n vel co munit rio para a pr pria sobreviv ncia do es pa o criado Na experi ncia ainda limitada a uma norma adu aneira o Mercosul j exterioriza suas defici n cias tendo o Brasil sa do em 1993 de um con fort vel super vit na balan a comercial de 2 bilh es de d lares para um d ficit de quase 3 bilh es em 1997 pois com carga tribut ria ex plosiva 33 sobre o PIB previsto para 1998 contra 20 da Argentina 15 do Uruguai e 11 do Paraguai juros extorsivos e c mbio defasa do a ind stria nacional perdeu compe titividade com sucateamento de parte do parque empresa rial brasileiro Muitos investidores preferem a Argentina pois tem um custo Argentina menor que o Custo Brasil e t m o mercado brasileiro disposi o sobre ser a carga tribut ria interna para o pro duto brasileiro maior que para o produto argen
302. orma de imperfei o o que fonte de conflitos e instabilidades A Na o tem uma vo ca o uma miss o que a imagem da vontade dos indiv duos que a formam que a voca o do ser humano ao desenvolvimento e a plena manifesta o de suas potencia lidades Quanto mais educados e qualificados os indiv duos de uma Na o maior e mais pujante ser esta Na o Sendo a Globaliza o um processo concentrador de riqueza e poder o discurso dos apologistas da Globaliza o no sentido de considerarem que o poder n o est contido nela Para eles a Globaliza o um processo que ca minha pela m o do mercado tende por isso mesmo a diminuir progressivamente o espa o e a presen a da pol tica na economia e por decor r ncia tende tamb m a provocar de forma sua ve e positiva o afastamento dos Estados nacio nais na condu o das pol ticas econ micas 5 1 A Transforma o do Mundo A estrutura do sistema global e a ordem surgida ap s a Segunda Guerra Mundial passam por pro fundas transforma es Dentre essas transforma es as mais importantes s o a fragmenta o da Uni o Sovi tica a intensifica o de uma interdepend ncia global o ressurgimento do libera lismo requisitos para estruturas de governo regio nal e global o crescimento da import ncia das orga niza es transnacio nais a integra o dos estados numa economia global o processo de forma o de uma sociedade global
303. os de normas de superposi es hier rquicas que eram o resulta do da Idade M dia e do longo processo subse quente no seio das Monarquias centralizadas Tudo aquilo constitu a uma estrutura social con tra a qual se chocava a necessidade de afirma o econ mica e de libera o social da nova clas se empresarial que surgia Para esta nova classe o problema era abolir aquela estrutura de privi l gios de regras e de preponder ncias e criar condi es puramente competiti vas porque s dentro de um clima de concorr ncia e competi o que aquela nova classe empresarial pode ria realmente estabelecer a sua supremacia no seio da sociedade em que surgia Esta necessidade de competir livremente esta necessidade de se ver respeitada no exerc cio de sua pr pria atividade reclamava uma legitima o te rica como aquela que foi poss vel encontrar de um lado numa Doutrina que afirmava os direitos do homem os direitos do indiv duo este c rculo intranspon vel da liber dade pessoal que n o pode ser ferido sem distor o e corrup o subseqiiente e de outro lado nesta norma de que a autoridade s podia provir do consentimento de todos e portanto n o tinha outra origem sen o a vontade da mai oria j que a vontade de todos torna se a vonta de da maioria por um princ pio inevit vel de con sequ ncia pr tica para encontrar a possibilida de de n o oprimir o maior n mero As id ias de Rousseau
304. os entre diferentes culturas diferentes modos de vida a fonte principal de harmonia e paz A diversi dade fundamental paz A redu o da huma nidade a um bloco monol tico a uniformiza o do pensamento a uma cultura global fonte pri m ria para a instala o de conflitos porque nos lembra Horowitz gera a intoler ncia e compor tamento autorit rio Noam Chomsky na d cada de 80 concluiu O conflito Norte Sul n o se aplacar e no vas formas de domina o ter o de ser criadas para assegurar aos segmentos privilegia dos da sociedade industrial a preserva o de um con trole substancial dos recursos mundiais huma nos e materiais e dos lucros desproporcionais derivados desse controle Assim n o surpreen de que a reconstitui o da ideologia nos Esta dos Unidos encontre eco em todo o mundo in dustrial Mas absolutamente indispens vel para o sistema ideol gico ocidental que se estabele a um enorme fosso entre o ocidente ci vilizado com seu tradicional compromisso com a dignidade humana a liberdade e a autodeter mina o e a brutalidade b rbara daqueles que por alguma raz o talvez genes defeituosos n o conseguem apreciar a profundidade desse compromisso hist rico t o bem revelado pelas guerras americanas na sia por exemplo Said 1995 Os Estados Unidos como na o hegem nica e detentora do maior poder militar do mundo lideram o processo de Glob
305. os competidores a mais nova e efetiva sendo a da limita o de acesso tecnologia atra v s do monop lio conferido por patentes direi tos de autor segredos industriais e o mais que se segue Dentro da l gica do capitalismo produtivo o fator escala continua importante competitividade e requer cada vez maiores mer cados da o apelo a desregulamenta o a aber tura e a privatiza o a homogeneiniza o de re gulamentos comerciais e padr es de consumo num processo de mundializa o da atividade econ mica que mais e mais procura se sobre por as barreiras representadas por fronteiras pol ti cas a a o reguladora e social do merca do e do estado N o sem motivo portanto a receita que vem sendo aviada para os pa ses perif ricos sob for te press o da abertura de seus mercados de consumo e de produ o de produtos e servi os e a ado o de legisla es que reconhe am as barreiras de que o capital produtivo se vale Embora fragilizando fronteiras nacionais o capital quer produtivo quer financeiro n o pode prescindir de uma estrutura pol tica dotada de poder de coer o que possa garantir sua propri edade e sua atua o e esta estrutura pol tica ainda a dos estado na o A s mbiose entre ca pital e poder n o nova est na base da alian a de capitais genoveses com a coroa espanhola da proximidade dos Fugger s casa reaisi da Fran a e da Alemanha da imigra o do
306. os democr tico do que o outro que apresentado E se n s pegar mos assim um grupo de pa ses se pegarmos por exemplo as Democracias latino americanas e as quisermos submeter a um estudo comparativo podemos distribu las numa escala desde aque las que conseguiram realizar um m ximo de re gime democr tico at aquelas que conseguiram realizar um m nimo isto h uma gradua o de democracia conforme a varia o de determi nados elementos Quais s o esses elementos que variam para nos permitir considerar que foi atin gido um grau maior ou um grau menor de De mocracia Em primeiro lugar parece certo que n s de vemos considerar este princ pio da igualdade a liberdade individual A esfera individual de li berdade um elemento da velha Doutrina libe ral absorvido pelo estado de Direito Mas o ele mento igualdade simetria igualdade entre os ho mens resta sempre um elemento essencialmen te pol tico Foi m rito de um autor alem o cujo nome agora n o me recordo mas que muito utilizado por Schmit na sua teoria da Constitui o haver feito essa distin o entre a evolu o dos dois conceitos o de igualdade e o de liber dade Dois conceitos apresentados assim ideologi camente por ocasi o da eclos o do Liberalis mo mas que tiveram destinos diversos Um evo luindo essencialmente como conceito jur dico e o outro evoluindo essencialmente como concei to pol ti co e como tra o definido
307. os desen volvido de institucionaliza o O que caracteriza o ad vento do estado e o que permite diferenci lo de qualquer outro agrupamento pol tico organiza do precisamente esse grau m ximo de institucionaliza o a que ele atinge gra as so bretudo a dois elementos primeiro que os r g os de comando engendrados por essa comu nidade n o ficam sujeitos ao controle de nenhu ma outra e segun do que toda limita o que porventura esses rg os de comando aceitem para sua atividade uma limita o por eles mes mos consentida N o est o portanto os rg os de dire o de uma comunidade que atingiu a forma do Estado debaixo da autoridade compuls ria de nenhum outro grupo ou de nenhum outro rg o Podem limitar se podem diminuir a margem de arb trio de que gozam para exercer o governo Mas o que caracteriza essa diminui o que ela par te livremente dos pr prios rg os de dire o do estado e portanto constituem uma limita o mas n o uma revoga o da plenitude de sua au toridade Este conceito justamente aquele que a tra di o do direito p blico ocidental procurou iden tificar sob o nome de soberania Hoje em dia frequente ouvir se dizer que o conceito de soberania um conceito em crise e mesmo de uma certa forma um conceito em via de perecimento At que ponto essa observa o exata algo que s podemos saber se definir mos pri meiro um pouco melhor a natureza d
308. os eletr nicos de conta gem de ve culos localizados nos acessos e vias no solo O entendimento da rela o entre a infra estru tura vi ria e o uso do solo de certa forma mol dado pela forma o profissional Os planejadores e en genheiros de transportes tendem a ver a infra estrutura vi ria como um fim em si mesma na solu o de problemas de acesso e de congest o de tr fego Estes profissionais demonstram preo cupa o com as consegii ncias da forma e expan s o urbana sobre a rede vi ria e os seus reflexos na demanda e condi es de tr fego Por seu tur no os planejadores urbanos t m uma vis o da infra estrutura vi ria como uma ferramenta para efetuar mudan a na forma e organiza o urbana Os urbanistas apresentam uma preocupa o com os resultados das interven es na rede vi ria na situa o est tica e do meio ambiente das cidades Certamente ambas perspectivas s o essenciais ao planejamento das cidades no entanto a aus ncia de um trabalho bem coordenado poder conduzir a condi es indesej veis nas quais ao inv s de se complementarem o planejamento vi rio e urba no poder produzir efeitos contr rios s gran des metas e objetivos inicialmente tra ados Conforme foi apresentado a expans o e a for ma do desenvolvi mento urbano influenciada pela disponibilidade de terras que se caracteriza pelo seu pre o sua topografia e principalmente pelo acesso atrav s da infra
309. ot Inst Pe A P km MW S Quebrada Tocantins TO MA 0 32 Estreito Tocantins TO MA 0 60 Tupiratins Tocantins TO 0 55 0 79 Barra do Peixe Araguaia GO MT 2 28 A compara o entre os ndices da regi o Su deste e Centro Oeste com os da Amaz nia mos tra que se bem selecionadas n o h raz o para destacar essas fontes potencial de energia com base no argumento de reas inundadas Admitindo se a partir dos ele mentos dispo n veis uma raz o m dia de 0 60 para o ndice A P na regi o amaz nica entre a rea inund vel e a pot ncia instalada e considerando que o po tencial hidrel trico da regi o da ordem de 114 000 MW poss vel estimar que para apro veitar todo o potencial dispon vel o total de rea inund vel seria da ordem de 68 400km Tendo se em conta que a regi o amaz nica brasileira tem uma rea de 4 787 000km con clui se que para aproveitar todo o potencial hidrel trico da bacia do rio Amazonas seriam inundados 1 43 de sua rea ao longo dos pr ximos 30 anos Cumpre observar que as quei madas anuais representam 0 25 segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE ou seja a rea inundada representa cer ca de cinco a seis anos de queimadas H uma quest o adicional que prejudica o sis tema el trico bra sileiro Face a um acordo fir mado em 1983 foi estabelecida a venda de ener gia da UHE Tucuru num total de cerca de 1 300 MW 600 MW para
310. ou trinas pol ticas Destas Doutrinas como sabe mos a que teve na primeira fase uma influ ncia predominante foi o pensamento de Rousseau Rousseau desde o seu discurso sobre as Ci n cias e as Artes e depois com o famoso discur so sobre as Origens das desigualdades entre os homens fixara claramente uma id ia que con vinha como uma luva s necessidades de im planta o de um Regime pol tico de aboli o de privil gios e de crit rios normativos que im pedissem a livre expans o das atividades A id ia b sica trazida por ele ao pensamento pol tico do seu tempo foi a id ia que o homem atrav s da civiliza o e das limita es e pr ticas que ela imp e se corrompe Em vez da id ia de que o homem atrav s da civiliza o se aperfei oa e ganha cada vez mais capacidade de governar a sua pr pria natureza o que Rousseau estabele ceu como ponto de partida foi a id ia oposta foi a que o homem atrav s da civiliza o e das li mita es que ela vai criando se corrompe Des ta maneira podemos dizer que o homem surge dotado de uma bondade natural dotado de uma adequa o de sua natureza aos problemas e ob Jetivos da conviv ncia social Mas depois ao longo da civiliza o essa predisposi o natural vai sendo corrompida e destorcida por elemen tos hist ricos que se v o ajuntando Gra as a isto podemos dizer que todo pensamento social e pol tico de Rousseau um esfor o para se eli
311. paldo da Organiza o das Na es Unidas ONU de modo a que suas a es tomem um aspecto de legitimidade Caracter stica de um Estado hegem nico ni co logo de um Estado imperial tal qual Roma o foi a extens o geogr fica Extens o essa que tende inexoravelmente a alcan ar dimens o pla net ria Tal extens o n o mais obrigatoriamente alcan ada por meio de ocupa o militar mas pela subordina o das na es perif ricas aos interes ses da na o hegem nica Como principal instrumento de colonialismo tem se a ideologia No processo de coloniza o intelec tual a ideologia imposta pela na o dominante como elemento de coa o Atua tal como uma for a que mant m em rbita seu sat lite Os pa ses que integram tal sistema tendem a aceitar a disciplina ideol gica e sofrer com suas nefastas consegu nci as dentre elas se inclui a perda da sua soberania Tal situa o induz a um outro quadro de divis o do mundo uma divis o que n o envolve os Esta dos Na es que n o reconhece fronteiras nacionais que envolve t o somente indiv duos a divi s o en tre ricos e pobres A facilidade das comunica es homogeneiza conheci mentos padronizando formas de com portamento 4 1 O Papel das Id ias O mundo atrav s dos tempos tem sofrido transforma es formid veis O s culo XX tal vez seja o s culo do contradit rio Constatamos o esfor o no sentido da forma o de Um Mundo S d
312. para que essas formas sociais n o sofressem o processo de corrup o favorecido pelas condi es do meio Seu determinismo n o era um determinismo totalit rio pelo contr rio ao lado das influ n cias impes soais ele colocava os fatores pesso ais decisivos para a evolu o pol tica E dessa forma ele colocou em evid ncia aqueles mes mos fatores que iriam ser important ssimos na concep o pol tica de Rousseau naquele n cleo de id ias que ele comunicou ao estado moder no Ele mostrou por exemplo como a preserva o da liberdade individual como a preserva o de uma rea de expans o da personalidade de cada indiv duo era indispens vel para que as di ferentes formas de Estado n o se corrompessem E como era preciso acima de tudo impedir o estabelecimento dessas preponder ncias il gicas n o naturais e que s o respons veis pela defor ma o dos Regimes essa id ia ele levou ao m ximo numa Doutrina que seria da por diante talvez a mais importante contribui o para a forma o do estado moderno Esta foi a sua fa mosa Doutrina da divis o de Poderes Mostrou ele que a nica maneira de impedirmos o sufocamento da liberdade dentro de um estado qualquer era impedirmos que o Poder se con centrasse nas m os de um s governante ou de um s grupo de governantes e que de nada adi antava para impedirmos esta concentra o au mentarmos o n mero dos detentores do Poder Quanto maior fosse
313. paz internacional com a submiss o do bloco so vi tico ao poder econ mico dos EUA e aos dois outros blocos de poder o bloco asi tico liderado pelo pelo Jap o e a Comunidade Europ ia lide rada pela Alemanha A segunda vertente a mais perigosa para a paz mundial pode conduzir o regime sovi tico a uma fase anterior a Perestroika e a Glasnot apoiado no poder militar da R ssia para sufocar mais uma vez os leg timos anseios da sua sociedade A esperan a que possa prevalecer a id ia derivada do pr prio Clausewitz para quem somente o poder do povo possui for a suficiente para sustentar qualquer reforma O futuro nos dar tal respos ta Conclus o Pode se observar pelo desenvolvi mento da guerra fria que se desenrolou ao longo da segun da metade deste s culo que os conceitos de Clausewitz sobre a guerra est o mais do que nunca presentes S o esses conceitos fundamen tais da estrat gia de Clausewitz que no dizer do escritor Raymond Aron ultrapassaram seu tem po Os pensamentos de Clausewitz uma vez des pidos da temporalidade pertinente a sua pr pria poca cont m observa es que nos servem at a presente data A guerra e a pol tica hoje mais do que nunca se encontram intimamente liga das A primeira condicionada segunda como nico meio de se ter a garantia de que ainda es taremos aqui no s culo XXI Certamente no s culo vindouro continuar o existindo estudiosos dos pensamentos de Clau
314. priet rios e agentes econ micos so bre pol ticos autoridades e t cnicos envolvidos no processo decis rio de constru o e localiza o daquela via Paralelamente aos problemas acima mencionados vem se acentuando nas duas ltimas d cadas a degrada o da malha vi ria nacional pela falta de investimentos na sua manuten o e principalmen te de recursos necess rios a sua amplia o de forma a fazer face ao r pido crescimento da frota nacional de ve culos automotores Este fato per mite se prever que nos pr ximos anos a infra es trutura vi ria no Pa s dever ser bastante estendi da a fim de atender ao crescimento da frota naci onal de ve culos sendo portanto oportuno rever e adequar os conceitos ligados ao relacionamento e a influ ncia da rodovia na forma e expans o urbana das cidades 1 3 A Quest o da Infra estrutura Vi ria e da Expans o Urbana A incr vel expans o urbana observada nos ltimos cingiienta anos tem sido causada pelo grande crescimento populacional e elevadas ta xas de migra o interna de reas rurais para zo nas urbanas e suportada pela especula o de propriet rios de terras que tiraram vantagens fi nanceiras das melhorias de acessibilidade atra v s da infra estrutura de transportes e da mobi lidade oferecida pela crescente produ o de ve culos automotores Este processo de urbaniza o cont nua criou complexas e densas redes vi rias nas grandes cidades co
315. pula res Jouvenel 1978 Foi uma subleva o popular come ada no Palais Royal que deu in cio s defec es no ex r cito e transformou em cidad os 200 000 homens que a autoridade trans formara em sat lites e desejava transformar em assassinos Foi uma subleva o popular eclodida nos Campos El seos que desencadeou a insurrei o de toda a na o E a que provocou a queda da Bastilha preservou a Assembl ia Nacional fez abortos conspira o evitou o saque de Paris e impediu que o fogo reduzisse a cidade a cin zas e que seus habitantes se afogassem em seu pr prio sangue Foi uma subleva o popular ocorrida no mercado n 9 no pavilh o que fez abortar a segunda conspira o impediu a fuga da fam lia real e evitou as guerras civis que constituiri am a sua consegii ncia inevit vel Foram as subleva es que subjugaram a fac o aristo cr tica dos estados gerais contra a qual se esboroavam as armas da filosofia e a autorida de do monarca Foram eles que a convocaram ao cumprimento do dever por meio do terror note se o aparecimento do termo que leva ram a unir se sob a inspira o de um objetivo patri tico e a cooperar com o povo a bem do Estado Basta acompanhar os trabalhos da As sembl ia Nacional para concluir que a mesma n o entrava em atividade a n o ser em decorr n cia de alguma subleva o popular que nos tem pos de paz e seguran a essa fac o odienta ja mai
316. que a ESG se tornou um exemplo e que de um certo modo tem represen tado um esfor o pioneiro no nosso meio univer sit rio pois os processos de ensino um pouco arcaisado em todos os setores do ensino superi or entre n s t m sido revitalizados atrav s desta experi ncia que transforma o aluno em estagi rio e que deste modo faz com que o estudo dei xe de ser apenas a exposi o de algu m recebi da por um Audit rio para tornar se verdadeira mente uma tarefa comum um interc mbio e um debate de id ias Grande admirador da ESG senti muito nos ltimos anos n o Ter podido manter a fregii ncia com que vinha acompanhando os seus traba lhos e por isso foi hoje para mim uma grande satisfa o vir da Capital Federal at aqui para mais uma vez sentir o valor desse conv vio e ter a honra de falar turma deste ano Sou entretanto obrigado a pedir descul pas pela na tureza mesma desta exposi o N o bem uma exposi o did tica N o bem um plano de apresenta o siste m tica e total de id ias em torno do tema da pa lestra antes uma reuni o de observa es um caminho tra ado atrav s de conceitos que nem sempre se delimitam muito exatamente numa tentativa de ordem em rela o a alguns concei tos que precisamente por serem muito vizinhos e por estarem sujeitos s varia es de emprego de cada autor cada um deles fiel a uma termino logia e obediente a uma concep o pr pria da mat ria q
317. que haviam sido os primeiros a desafiar o Estado de Emerg ncia com a fuga de Escobar se dividem Contra o Cartel de Medellin se imp em os Pepes perse guidos pelo chef o aos quais se unem militares e policiais aposen tados e civis liberais reunidos na Col mbia Livre Os ataques e contra ata ques se sucedem culmina dos com a morte de Escobar num tiroteio em 2 de dezembro de 1993 5 Conclus o A instabilidade pol tica vem sendo a t nica nesse pa s vizinho do Brasil e que como os de mais signat rios do Pacto Amaz nico tem sua rea geopol tica neutra no setor fronteiri o Instabilidade que promete con tinuar com o terremoto pol tico surgido em 13 de mar o de 1994 com o movimento c vico militar que par ticipou das elei es que em 1995 levaram ao poder Ernesto Samper Pizano Esse movimento c vico militar constitu do pelo Movimento de Solidariedade ibero americano se uniu ao PN participa o Nacional e a ARENA Alian a de Reservas Nacionais e A o C vica procurando combater as maquin rias pol ticas narcodemocr ticas que v m governando o pa s A narcodemocr cia justamen te imputada a Antonio Navarro Wolf dirigente do M 19 aliado de Ernesto Samper Pizano que se acusa como promotor da legaliza o das drogas Em julho de 1995 finalmente abria se a crise O Presidente Ernesto Samper Pizano n o conse guiu expli car a Fiscalia General de la Naci n porque rece
318. r de uma De mocracia Na verdade a igualdade importa na aboli o de discrimina es na inexist ncia de m nimos jur dicos diversos para os indiv duos e ao mesmo tempo na capacidade crescente de fazer repousar sobre a vontade popular o meca nismo estatal que se queira implantar Por exemplo entre duas Democracias uma das quais admite uma revis o frequente da von tade popular e outra que pelo contr rio estabe lece mandatos muito longos e por conseguinte estabelece interva los de maior magnitude para o pronunciamento popular n s senti mos que um grau maior de Democracia foi atingido naquela em que a vontade popular chamada a se pro nunciar mais assiduamente em prazos mais cur tos raz o pela qual o ndice mais elevado de democratiza o em determinados pa ses isto de identifica o mais frequente com a vontade popular faz com que n s chamemos a esses re gimes Regime de Opini o P blica quer dizer Regimes em que os Governantes s o confronta dos assiduamente com a Opini o P blica atra v s de um mecanismo qualquer de confronta o com a opini o p blica Mas n o s o elemen to democr tico o que se pode introduzir no esta do de Direito fazendo o variar ampliado nesse ou naquele sentido Outros elementos lan ados mais modernamente pelas ideologias do nosso tempo podem acomodar se dentro do estado de Direito e dar lhe outros endere os e conota es pol ticas Por exemplo
319. r um imp rio Said 1995 Nesse final de s culo o colonialismo direto praticamente n o mais existe Constatamos por m que o imperialismo sobrevive e parece fortalecer se onde sempre existiu na cultura e em algumas pr ticas pol ticas ideol gicas eco n micas e sociais O imperialismo e o colonialismo s o susten tados por forte ideologia que enfatiza a no o de que as na es a serem submetidas preci sam e pe am pela domina o O voca bul rio imperial vigente no s culo XVIII apresenta con ceito como ra as servis inferiores po vos subordinados depend ncia expans o e au toridade Em Prometeu Desacorrentado David Sandes afirmou A decis o de algumas pot ncias eu rop ias de montar plantations isto de tratar suas col nias como neg cios com conti nuidade pr pria foi uma inova o fundamen tal a despeito de que se possa pensar sobre os aspectos morais Landes 1994 Embora de grande import ncia n o foi ape nas o lucro que motivou o colonialismo Havia a mentalidade que permitia que pessoas decen tes aceitassem a id ia de que outros povos loca lizados em territ rios distantes deveriam ser subjugados e que aceitassem a tese de que o im p rio seria um dever planejado quase metaf sico de governar povos subordinados e inferiores Referindo se aos colonos brancos nas Am ricas D K Fieldhouse d indica o do n
320. ra a locomo o das pesso as e cargas Assim sempre que a infra estrutura vi ria estendida nas reas lim trofes do setor urbano e rural press es de propriet rios daque las terras s o iniciadas no sentido de ampliar os limites urbanos na dire o das reas rurais e de permitir a modifica o do uso do solo de agricultural e ou pastoril para residencial e ou comercial Estas press es pol ticas econ micas e financeiras s o feitas sobre as autoridades e t cnicos do governo municipal trazendo como consequ ncia um cont nuo cresci mento desordenado nas franjas da zona urbana e rural Nas cidades brasileiras de porte m dio este fato requer especial aten o pela precarie dade na forma o dos t cnicos respons veis pelo assun to e falta de vis o dos pol ticos locais que n o percebem os efeitos danosos de longo prazo das decis es relacionadas a extens o da infra estru tura vi ria e seus reflexos sobre o crescimento urbano desordenado Outro aspecto indicado numa pesquisa reali zada por Van Kooten 1993 diz respeito aos lu cros provenientes da valoriza o das reas devi do a melhoria nas condi es de acessibilidade ocorrida toda vez que uma rodovia estendida Estes lucros conforme afirma Van Kooten re presentam verdadeiras fortunas que podem ser ganhas pela multiplica o do pre o das terras adjacentes a uma nova infra estrutura vi ria dan do margem a imensas press es finan ceiras de grandes pro
321. ransforma es no Leste Europeu o surgimento de blocos econ micos regionais o aparecimento ou em certos casos o ressurgimento de novos eixos de conflitos nos sugerem que o mundo pode estar no limiar de uma nova era Uma era que no in cio era chamada de Nova Ordem Mundial hoje se chama de Nova Or dem em Transforma o e amanh quase certa mente se nomear de Desordem Tudo isto revestido do processo globalizante A Globaliza o o fen meno mais determinante deste final de s culo Periodicamente ainda que tais per odos n o estejam sujeitos a alguma lei de forma o algu ma na o ascende no cen rio internacio nal com poder e determina o para interferir no sistema internacional a n vel mundial ou regional e format lo de acordo com seus interesses As sim a hist ria conheceu a P rsia o Egito Roma Cartago o Imp rio Austro H garo Portugal Espanha Holanda Inglaterra Fran a Alemanha a extinta URSS e atualmente os Estados Unidos da Am rica Por tr s vezes os Estados Unidos manifesta ram sua inten o de construir uma nova ordem mundial tendo como paradigma seus valores dom sticos e seus interesses Com Woodrow Wilson em 1918 durante a Confer ncia de Paz em Paris Ao final da Se gunda Guerra Mundial Franklin Delano Roosevelt e Harry Trumam pretenderam trans ferir ao mundo o modelo norte americano Ap s a Guerra Fria os Estados Unidos tornaram se a nica sup
322. rba nistas que n o t m obtido sucesso na implementa o e controle do desenvolvimento pla nejado e ordenado visando a melhoria na qualidade de vida nas nossas principais cidades A gra vidade desta situa o no Brasil se confir ma com a an lise dos dados estat sticos do Insti tuto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE entre 1960 e 1990 Uma primeira obser va o destes dados mostra que a concentra o da po pula o brasileira em reas urbanas cresceu de 44 67 para 75 59 nos ltimos 30 anos e as perspectivas para o pr ximo s culo indicam que o processo de urbaniza o dever prosseguir e se acentuar nas suas primeiras d cadas Tais problemas em termos de transportes podem se caracterizar em imensos e quase con t nuos congestio namentos no tr fego Estes conges tionamentos indicam o colapso da infra estrutura vi ria que se agrava pela impossibili dade de sua amplia o devido a grandes assen tamentos populacionais resultante da falta de planejamento e ou de controle do uso do solo urbano Assim a ocupa o desordenada ou n o planejada de reas sem a verifica o das suas implica es sobre a infra estrutura de transpor tes pode conduzir a restri es e indisponibiliza o de espa os essenciais para a amplia o e ou constru o de novos acessos al m de elevar os n veis de polui o causados pelas atividades e usos do solo indevidamente implantados Fica claro que qualquer proposta de
323. rever P i P j P ij P G POD sabendo se que Rj A 1 gt la docomderento temos P i P j PCl 1 P j Pali Desde que 0 P j le0 P ij lo0o segundo termo da equa o 3 precisa F gt P Rj 4 gt Desse modo temos que um limite su perior da probabilidade condicional ou impactada P ilj Pi lt P D aP i P j onde a positivo e maior que 1 Para n o continuar com o tratamento mate m tico pois n o nosso objetivo vamos escre ver as equa es limites fronteiras para P ilj nos casos de j aumentando e inibindo e tamb m para a n o ocorr ncia do evento impactante E aumentando ou inibindo Temos ent o PG lt PGD lt 1 P i j aumentando 6 PG aia Ei gt jinbrod 7 j P i lt Pij lt UL jinibindo 8 gt 1 P j TP Sr f 1 lt P il lt P i j aumentando 9 1 P j Essas inequa es de fronteiras asseguram a consist ncia das probabilidades Assim quando a matriz de impactos cruzados d inconsist n cia isto o mesmo que afirmar que as probabi lidades condicionais est o fora dos limites e o rem dio que se usa modificar os valores das probabilidades absolutas de modo que as proba bilidades condicionais recalculadas fiquem den tro dos intervalos dados pelas eqs 6 at 9 ou alterar os valores dos fatores de impactos pe sos Vejamos agora como calcular P ilj tendo os pesos dados pelos peritos fator de impacto Pesqui
324. rfer ncia cultural fruto de planejamento cuidadosamente elabo rado pelos centros de po der mundial da qual nem sempre nos damos conta mas que nos aliena afastando nos da ra z o e conduzindo a sociedade brasileira para a absor o continuada da cultura das na es hegem nicas Dessa forma a Na o caminha em meio a aliena o em dire o total subordina o cultural com a consequente desagrega o nacional Em certas situa es j poss vel identificar que a perda do amor pr prio uma realidade o que demonstra o adiantado estado de aliena o e depend ncia em que se encontram alguns se tores da sociedade brasileira especialmente aqueles que se encontram em estado de pobre za localizados principal mente nos grandes cen tros urbanos Os conte dos transmitidos pela comunica o de massa tendem a conformizar os indiv duos ao status quo na medida em que sua pr pria socializa o se faz a partir dos valores a conti dos e que esses conte dos v m refor ar n o possibi litando discuss o da validade ou n o desses valores Quanto cultura de massas assim se mani festaram Adorno e Horkheimer Sob o poder do monop lio toda cultura de massas id nti ca e seu esqueleto a ossatura conceitual fabricada por aquele come a a se delinear Os dirigentes n o est o mais sequer muito interes sados em encobri lo seu poder se fortalece quanto mais brutalmente ele se interessa de p b
325. rgel Qualidade no Setor Industrial Brasileiro Cosenza Eng Luiz Carlos Kuster de Suprimento de Petr leo do Brasil Albuquerque Ge l Eloynil J os Passos da Cunha Mecanismos de Mudan a da Atividade Garimpeira da Amaz nia Adm Antonio Carlos de Miranda Recursos Humanos Tecnologia e Globaliza o Milet Eng Geraldo Renha Jr Sugest es para a Elabora o de um Programa de Nutri o adequada Realidad Brasileira Vet Marcelo J unqueira Ferraz Emprego de Atividade de Intelig ncia na Fiscaliza o e no Controle dos Estoques P blicos Eng Reinaldo J os Dias Cruz O Sensoriamento Remoto e a Soberania Fortalecimento do Poder Nacional Econ Elizeu Eduardo de Oliveira Zona Franca de Manaus Vetor do Desenvolvimento da Amaz nia Ocidental Lopes Eng Luiz Rafael D Oliveira Mussi Privatiza es do Transporte sobre Trilhos An lise Cr tica Med Vet Luis Eduardo Ribeiro da A Ind stria Farmac utica na Mobiliza o Nacional Cunha Cont Manuel Medeiros A Informa o como Instrumento de Planejamento da A o Pol tica Ag Pol Fed Ildefonso Ferreira Lima Implica es Sociais e Pol ticas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Mem ria AS DOUTRINAS POL TICAS E O ESTADO MODERNO Tenho o prazer de iniciar estas palavras ex primindo a minha satisfa o pelo fato de retornar hoje ao conv vio da ESG Em anos an teriores tive a oportunidade de assistir como Conferencista e como amigo a este espl ndido labor intelectual de
326. rma de Estado que predomina nos quase 200 pa ses que com p em a Organiza o das Na es Unidas Representando um custo administrativo mai or para a sociedade obrigada a manter duas estruturas de poder no Brasil tr s tendem os pa ses para a forma de Estado Unit rio com descentraliza o administrativa As federa es existentes por outro lado n o se assemelham Fala se em Federalismo Assim trico decorrente da forma que cada pa s n o unit rio conforma seu sistema fede rativo A Federa o Su a corresponde jun o de regi es distintas com idiomas distin tos h muitos s culos Parece se mais a reu ni o de Estados ou Confedera o de Estados do que a uni o de regi es aut nomas tal o n vel de autonomia que seus cant es possu em Os s culos de viv ncia federativa deram lhe uma estabilidade im poss vel de ser conseguida no mundo atual por outras Federa es A Americana surgiu da Revolu o contra os ingleses e at a Constitui o de 1787 discutiu se muito se deveria ser uma Confedera o de Estados Unidos ou uma Federa o de Estados Aut nomos O seu equil brio decorre da representatividade semelhante das quatro regi des do pa s nos tr es rg os dirigentes Sena do C mara e Colegiado para escolha do presi dente em que o n vel da popula o regi es Sul Norte Centro e Oeste representado proporci onal mente sendo que os Estados menores n o t m dire
327. rocesso de toma da de decis o em uso na ESG ser tamb m aqui explicitado 2 Conceitua es 2 1 Prospectiva a previs o de cen rios ou futuros poss veis Ela faz uso de diversos m todos fundamenta dos em an lise racional de conhecimentos fatos e rela es objetivas e subjetivas entre causas e consegii ncias ou em modelos matem ticos si mula es e proje es estat sticas ou de l gica matem tica O m todo prospectivo desenvolve se em tr s etapas intra relacionadas Assim na presen a de um problema para efeitos did ticos pode se caracterizar as seguintes etapas primeira etapa defini o dos contornos e li mites e caracte riza o dos objetivos a alcan ar buscando se os par metros l gicos que o defi nem identificando seus elementos essenciais Desenvolve se nor malmente segundo uma es trutura l gica de investiga o e formula o segunda etapa compreens o da situa o ou do problema e a partir do momento que se te nha as informa es pertinen tes faz se concep o de solu es alternativas que permi tr o rea lizar os objeti vos determinados terceira etapa avalia o e interpreta o das alternativas concluindo com a apresenta o do resultado sob uma forma que facilite aos respon s veis a tomada de decis o As v rias t cnicas e m todos de resolu o de problemas compreen dem o desenvolvimento sistematiza do dessas etapas de racioc
328. rvil de crian as e semi escravos tem conota es humani t rias mas poder trazer efeitos econ micos distorsivos no com rcio global A luta contra o terrorismo ultrapassa medi das defensivas de controle fronteiri o como por exemplo exce es e exclus o de pa ses do Acor do de Schengen adotado com benepl cito comu nit rio na Uni o Europ ia Nitida mente pol ti cos os epis dios Ter roristas organizados ganha ram ex press o nacionalista como na Irlanda do Norte tnicas e irredentistas nos casos curdo e arm nio ou religioso no fundamentalismo isl mico Esse ltimo adquire hoje propor es pol ticas e ideol gicas que se tornaram proble ma de propor es internacionais com sua ex tens o s minorias rabes nos pa ses europeus e ativismo terrorista nos Estados Unidos A ques t o palestina revela se mais abrangente em suas causas econ micas tnicas e religiosas de car ter cr nico com conota es pol ticas e estrat gicas regionais pos suindo correla o b sica com a preserva o da paz global As rea es ao terrorismo organizado criaram novos conceitos de reavalia o da soberania em rela o seguran a nacional e manuten o internacional da paz A atua o comprovada de atos ter roristas e de agress o armada patroci nadas por pa ses soberanos determina frequentemente a es punitivas de mbito co letivo Na es Unidas ou mesmo individual como nos casos da
329. s tacamos para o rein cio de uma pol tica de interioriza o Se formos capazes de realiz la incorporaremos riqueza nacional 2 3 do terri t rio at hoje dormindo em ber o espl ndido General Reformado Conselheiro da ESG BIBLIOGRAFIA Backeuser Everardo Geopol tica Geral do Brasil Bibliex Rio 1952 Castello Branco H A relat rios Peri dicos do Governo 1965 1966 1967 Castro Therezinha Hist ria da Civiliza o Brasileira Bibliex Rio 1997 Cline Ray World Power Trends ans USA Policy for the 80s Westview Press Boulder Colorado 1980 Cortes o Jayme Raposo Tavares e a Forma o Territorial do Brasil Ministro da Educa o e Cultura 1958 Couto e Silva Golbery Geopol tica do Brasil Jos Olympio Editora Rio 1967 Diegues Jr Miguel Etnias e Cultura no Brasil Bibliex 1980 Freyre Gilberto O Luso e o Tr pico Brasiliana Cia Editora Nacional 1971 Gourou Pierre Les Pays Tropicaux Presse Universitaire de France Paris 1953 Krause Gustavo Amaz nia Um Bem de Vida artigo Jornal do Brasil 16 03 1998 Kelly Philip Chekerboards and Shatterbelts University of Texas Press 1997 Martonne Emmanual Trait de Geographie Phisique Paris 1960 Meira Mattos Carlos de Uma Geopol tica Pan Amaz nica Bibliex Rio 1980 Geopol tica e Tr picos Bibliex
330. s Cel Inf Luiz Castelo Branco Fran a Geoestrat gia do Atl ntico Sul O Direito de Greve e suas Implica es Sociais e Pol ticas no Brasil A Biotecnologia o Desenvolvimento e a Ordem Jur dica Brasileira O Mar Territorial Fator de Soberania Nacional As Opera es Psicol gicas como Instrumento da A o Pol tica Cel Inf Lincoln Moreira Viana Atividade de Intelig ncia no Limiar do S culo XXI uma Proposta para as For as Armadas Cel Cav Luiz Augusto Coelho Neto Cel Art Nelson Marcelino de Faria Filho Cel Av Paulo Roberto da Silva Lobato Cel Med Aer Roberval Iglesias Lopes Cel COM Moacyr Gon alves Meirelles Cel Int Aer Airton Duque Estrada Seraphin Cel QEMB Ant nio Carlos Largura CMG IM J os Heriberto Costa A Nova Ordem Mundial e os seus Reflexos nas For as Armadas do Brasil O Brasil e os Pa ses Caribenhos da Am rica do Sul Amaz nia rea Cr tica da Estrat gia Aeroespacial A Promo o do Lazer como Instrumento de Paz Social As For as Armadas e a Garantia da Lei e da Ordem sob o Enfoque das Reservas Ind genas Uma Log stica de Transporte de Carga Mercosul Import ncia e Possibilidades Mobiliza o de Bens e Servi os Cel Inf Rubem Peixoto Alexandre Cel Cav QEMA J os Eurico de Andrade Neves Pinto Cel Eng Ram o Grala Cel QMB Nadin Ferreira da Costa Cel Med Aer M rio do Nascimento Saraiva CMG Jos Roberto Companhoni Cel Eng J os Roberto Carvalho
331. s Unidos Alemanha Fran a 27 3 24 3 23 4 22 7 243 25 7 17 4 18 6 18 8 18 1 19 4 20 7 Reino 18 5 19 4 20 1 21 8 23 5 26 2 It lia EEN 5 Pa ses Baixos EEN EE 212 127 EEN 188 EEN Ca Cor ia Do Sul 2 2 Cen rio Nacional Alguns aspectos precisam ser abordados na an lise do cen rio nacional quanto ao papel desem penhado pelos rg os de pol ticas de ci ncia e tecnologia no Brasil as condicionantes da pol tica de C amp T a origem e os volumes de investi mentos no setor de C amp T a forma o de recursos humanos e o papel do setor produtivo no processo de am plia o da capacita o tecnol gica brasileira Neste contexto h que se considerar o papel do mercado como importante fonte propulsora de desenvolvimento cient fico e tecnol gico sobretudo no processo de introdu o de inova es a serem absorvidas pela sociedade As intera es s o muito complexas e requerem a atua o do Estado atra v s daqueles rg os en volvidos no sistema federal brasileiro de C amp T estabelecendo fortes liga es entre os poderes Executivo e Legislativo Embora incorporada nos discursos de quase todos os partidos pol ticos ainda que n o tenham sido adequada e suficientemente explicita dos seus posicionamentos e prio ridades a quest o de ci ncia e tecnologia n o mereceu at hoje o real interesse da grande maioria da classe pol ti ca Podemos considerar este desint
332. s corretivas de mbito coletivo mundial Poluidoras em ritos os pa ses industrializados tocaram para a frente seus processos de desen volvimento industrial com total desaten o s emiss es de carbono polui es de guas inter nas e mares disposi o de detritos nucleares etc Apenas nas d cadas recentes a a o internacio nal imp s controles efetivos como a racio naliza o da produ o industrial tributa es setoriais utiliza o de energias menos poluentes etc Nos pa ses subdesenvolvidos a problem ti ca ambiental bem mais complexa pela aus n cia de pol ticas definidas barradas ou retarda das por interesses econ micos tradicionais que ignoram a ado o de m todos agr colas intensi vos e a utiliza o de normas de produ o indus trial com processos energ ticos mais racionais V lida sem d vida a pecha de pr ticas predat rias e intencional mente danosas dos desmatamentos pelo fogo ou pela ignor ncia das regras do reflorestamento e pela utiliza o am pla de combust veis f sseis Os pa ses tropicais s o acusados de n o poderem hoje pelo monitoramento sensorial e objeto de crescentes a es globais de cunho restritivo A aprova o sem obje es formais e a incorpo ra o da chamada cl usula ambiental no tem rio da organiza o Mundial do Com rcio OMC t m alcance bem mais abrangente do que outras medidas espec ficas de prote o ambiental A impos
333. s de pessoas capacitadas para a sele o de mandat rios pol ticos E podemos pelo contr rio fazer repousar a escolha de Governantes numa larga base popu lar no sufr gio universal e nesse sufr gio uni versal podemos adotar crit rios de inclus o e de exclus o de eleitores muito vari veis Desde um crit rio que considere todos os s ditos do Esta do eleitores at aquele que considere apenas os que contribuem com um determinado tributo m nimo passando por esses crit rios que exclu em as mulheres que excluem os analfabetos que excluem as pra as de pr quer dizer que v o reduzindo o mbito a base sobre a qual assenta o mecanismo seletivo Pois bem a varia o des ses elementos traduz a maior ou menor solidari edade do esquema do Estado de Direito com um objetivo pol tico democr tico A democra cia n o um regime e esse um ponto muito importante do que se possa afirmar que ele exis te ou n o existe assim como se pode fazer uma diferen a entre o preto e o branco Entre demo cracia e n o democracia n o existe uma diferen a por oposi o como existe uma diferen a entre verdade e erro Tudo que n o verdade erro N o assim A democracia um conceito do qual se apre sentam e se registram graus N s podemos di zer compa rando dois regimes pol ticos que um mais democr tico do que o outro Podemos dizer comparando dois projetos de Lei que um mais democr tico ou men
334. s es de m dio e longo prazos como acabou acontecendo tam b m com o planejamento da capacita o tecnol gica de todo o setor produtivo brasileiro Neste momento em que s o apresentadas e debatidas as propostas de reforma do Estado e dentro do clima de estabilidade econ mica pro piciado pela consolida o do Real pretende se discutir algumas sugest es para a amplia o da capacita o tecnol gica brasileira em busca de novos nichos de mercado que poder o se bem conduzidas virem a garantir a retomada do nos so processo de desenvolvimento permi tindo a inser o do Brasil neste novo e altamente com petitivo cen rio mundial Dois aspectos entretanto mere cem destaque por serem o elo de liga o entre o planejamento e a execu o dos planos elaborados a capacida de de ger ncia aplicada ao processo associada habilidade no desempenho comercial tanto de a es particulares quanto institucionais coorde nadas ou supervisionadas pelo Estado 2 An lise da Situa o Atual 2 1 Cen rio Internacional As na es diferem de forma profunda em m ltiplos aspectos porte econ mico grau de de senvolvi mento econ mico estrutura indus trial situa o geopol tica e organiza o do Estado por exemplo Entretanto observa se que os contex tos s cioculturais exercem forte influ ncia so bre o desempenho tecnol gico e cient fico dos diversos pa ses Desse modo a abordagem do problema resultou em
335. s o em lti ma an lise respons veis pelas condi es e ex pans es da infra estrutura vi ria e da ocupa o do solo Entretanto existe a tend ncia de tornar a re la o da infra estrutura vi ria com o uso do solo muito mec nica e considerar que as vias condu zem ocupa o das reas vazias e com isto au menta a popula o local refletindo sobre a de manda por transporte e volume de tr fego que ent o vir requerer a amplia o do acesso exis tente e assim por diante num ciclo quase inter min vel Esta tend ncia de mecanizar o enten dimento desta intera o somente ser eliminada se for incorporado de maneira apropriada no estudo e entendimento da rela o entre a infra estrutura vi ria e do uso do solo as condi es e as necessidades humanas valores e prop sitos al m das caracter sticas das atividades das co munidades 5 Conclus es O entendimento do relacionamento entre a infra estrutura vi ria e o desenvolvimento urba no torna se essencial na compreens o da forma e da expans o urbana das cidades brasileiras em particular aquelas de m dio porte onde as vias de acesso transformam se em vetores para o uso e ocupa o do solo Neste sentido a forma e expans o urbana derivada das intera es da acessibilidade e densi dade populacio nal A acessibilidade deve ser entendida como o produto real da infra estru tura de transporte rodovi rio e a densidade como a express o b
336. s b sicos do liberalismo cl ssico que se baseava no livre mer cado como administrador dos pre os no jogo livre entre a oferta e a demanda entre um gran de n mero de produtores e consumidores Mas e mais o mercado torna se adminis trado oligopolizado a oferta sendo dominada firme mente por um seleto n mero de empresas que criam barreiras entrada de novos competido res e por meio da propaganda tra am caminhos para a demanda Atualmente os meios mais importantes de competi o n o s o mais relaci onados produ o em si ao processo produtivo ou a essencialidade do produto mas est o liga dos ao dom nio do aceso aos mercados Embora a ret rica dominante fa a exalta o quase pat tica da excel ncia do mercado como orientador do processo social democr tico fixador dos ob jetivos desejados pela maioria e regulador do pre o justo para produtores e consumidores tal exalta o eminentemente falaciosa Capitalis mo de mercado como notou Braudel uma contradi o em termos a orienta o predomi nante do capital a de tentar administrar o mer cado A realidade atual a dos mer cados adminis tradores da con corr ncia oligopolista das em presas gigantescas que controlam as vias de aces so ao mercado final no lado da demanda e as barreiras de entrada ao processo produtivo no lado da oferta A concorr ncia danosa aos lu cros e da a crescente luta por efetivas barreiras aos nov
337. s das quais evoluiu o pensamento pol ti co chegando mesmo a sobrepor se s varieda des das Doutrinas pol ticas para constituir um fundo comum sobre o qual evoluiu o conceito de Estado foram essas a id ia dos direitos do indiv duo isto de uma massa de direitos inalien veis em cada indiv duo id ia que toma mos do pensamento de Rousseau a essa id ia da necessidade de subdividir o Governo nas suas fun es elementares atribuindo cada fun o a um rg o espec fico id ias que tomamos da Doutrina de Montesquieu Portanto declara o de direitos concep o de direitos de indiv duos como um n cleo anterior por assim dizer ao Estado anterior no sentido de que prevalece so bre o pr prio Estado e de outro lado divis o de Poderes ou seja decomposi o an lise do Poder nas suas fun es elementares como t cni ca de impedir a concentra o e o despotismo foram as duas id ias mestras que nos albores do Estado moderno tra aram o caminho dessa evo lu o para o moderno estado democr tico para o chamado Estado de direito que vamos ent o examinar dentro de alguns minutos Vamos dizer em poucas palavras de que modo passamos da concep o do estado liberal para a concep o do Estado de direito que a forma sob a qual o Estado liberal se apresenta presen temente que a sua melhor caracteriza o so bretudo quando o examinamos nos grandes sis temas constitucionais do ocidente Na verdade de
338. s de trabalho e tudo o mais que possa encarecer o fator trabalho e roubar fatias da remunera o do capital O mote desregulamentar deixar ao fator trabalho o essencial a sobre viv ncia No discurso prevalente o velho sonho keynesiano do pleno emprego impregnado de preocupa es sociais deve ser definitivamente enterrado o equil brio do sistema argumentam alguns economistas com mais ret rica do que bom senso deve se dar com uma taxa de desem prego de 5 ou algo parecido Traduzindo o modelo pede um ex rcito de trabalhadores de reserva para manter a remunera o do trabalho a mais baixa poss vel Na Inglaterra p s Tatcher o limite semanal de horas de trabalho e o sal rio m nimo foram suprimidos e uma recente deci s o da Uni o Europ ia fixando em 48 horas a jornada semanal foi recha ada O emprego se tornou altamente informal sem nenhuma segu ran a com elevada oferta de posi es tempor rias ou de tempo parcial que servem apenas para mascarar as taxas de desemprego j preocupantes em toda a economia ocidental cen tro e periferia Mas a externaliza o de custos e a redu o dos custos de m o de obra n o s o suficientes para equalizar os ganhos do capital produtivo e equipar los aos ganhos do capital financeiro preciso tamb m maximizar os pre os para atin gir rentabilidades competitivas e isto tem trazi do uma not vel transforma o do processo atu al quando comparado aos postulado
339. s deixou de reerguer se para opor entraves constitui o ou fazer aprovar decretos funestos Portanto s subleva es que devemos tudo Marat ressalta o papel prepon derante dos mo vimentos violentos e mostra os perigos de que as subleva es teriam salvo o povo Ele oferece valioso testemunho das imagens que inspiraram as emo es populares Para o abade Raynal a marcha da Revolu o se fez por meio da subleva o Ser que a mar cha ocorre de acordo com as id ias dos formuladores Em 31 de maio de 1791 durante a sess o o Presidente da Assembl ia Nacional anuncia Hoje de manh o abade Raynal me deu a honra de sua visita entregou me um pro nunciamento seu pedindo que o apresentasse Assembl ia Jouvenel 1978 A leitura realizada entre a reuni o popular que impediu Luiz XVI de recolher se a Saint Cloud 17 de abril e sua fuga para Varennes 21 de junho Qual a natureza do pronunciamento do abade Depois de longa espera ousei falar aos reis sobre seus deveres Permite que hoje fale ao povo sobre seus erros e aos seus representantes so bre os perigos que nos amea am Sinto me eu vos confesso profun damente entristecido com os crimes que cobrem de luto este imp rio Ser que devo dar me conta com grande assombro de que sou um dos que ao darem sua aprova o a uma indigna o generosa contra o poder arbitr rio talvez tenham fornecido armas para a deprava o A religi
340. s epis dios caracteri zam portanto haver raz o para a preocupa o dos brasileiros em dar destino Amaz nia que permita o seu desenvolvimento sustentado Isso n o significa obrigatoriamente acei tar as imposi es de go vernos ou organiza es n o governamentais es trangeiras Tamb m n o significa permitir a ex plora o predat ria de uma riqueza nacional que pela sua import ncia ambiental e em termos de biodiversidade tem repercuss o internacional O desafio que se p e aos brasileiros o da explora o racional das riquezas da Amaz nia respei tando um planejamento integrado capaz de garantir a preserva o ambiental desejada por todos os pa ses ricos que agrediram e agridem o seu pr prio ecossistema diaria mente e os pa ses pobres que n o os exploraram corretamen te A manuten o de uma certa forma de equil brio em rela o ao aproveitamento dos potenci ais hi dr ulicos e dos recursos minerais da re gi o bem como a ordena o de sua explora o rural e urbana exige ampla mobiliza o da opi ni o p blica nacional e internacional para evi tar um tombamento a odado de um patrim nio brasileiro que nem ao menos j foi devidamente avaliado A lembran a do epis dio do projeto do Hudson Institute demons tra que j houve in terna e externamente apoio para alagar boa par te da Amaz nia Hoje em dia pretendem que ela fique intocada usando de novos argumen tos por m com
341. s grandes capitais para a Holanda e da para Londres e Nova York A fragiliza o do estado impl cita nas campanhas de minimiza o de seu papel fica restrita periferia O modelo exige um centro forte dotado do poder necess rio a fazer preva lecer regras convenientes dentro do sistema o que justifica a crescente influ ncia do capital no processo pol tico Das duzentas maiores economias do mundo mais da metade n o s o economias nacionais mas corpora es produtivos financeiras ou atuan do em ambas as reas As vendas somadas das 50 maiores corpora es produtivas mundiais listadas pela revista Fortune t m um valor que inferior apenas aos PNB dos EUA e do Jap o As vendas mundiais da General Motors s o su periores ao PNB isolado de uma centena de pa ses inclusive alguns desenvolvi dos A concentra o de tamanho poder econ mi co tornou poss vel o controle pol tico Empre sas e bancos tornaram se n o somente agentes da produ o e influ ncia poderosa no consumo e na circula o de bens servi os e capital mas igualmente participantes ativos embora indire tos do processo pol tico Atrav s de seus recur sos financeiros frequente mente mobilizados por associa es financiam funda es institutos de estudos edi o de livros revistas universida des partidos pol ticos e n o raro dispendiosas campanhas eleitorais de candidatos selecionados O volume de recursos que empregam
342. s imigra es descontroladas as disputas pelos direitos dos grupos ind ge nas e outros O Brasil n o pode ficar indife rente aos ris cos sua Soberania que essas amea as realisti camente repre sentam Os Conceitos de Soberania e seus Reflexos Os problemas apontados deram origem a te ses controvertidas e bastante conhecidas como a do dever de inger ncia e da soberania limi tada que poder o ser inovadas pelas pot ncias do Hemisf rio Norte para justificar interven es autorizadas pela Organiza o das Na es Uni das em pa ses perif ricos a pretexto de resguar dar direitos humanos ou impedir desastres eco l gicos A revis o do conceito de Soberania j foi pro posta por alguns l deres pol ticos para que n o mais pudesse servir de pretexto para devasta es ecol gicas J se pro p s tamb m que as For as Armadas dos pa ses em desenvolvimen to fossem drasticamente reduzidas ou simples mente abolidas e substi tu das por for as de paz da ONU Segundo essa proposta a paz e a seguran a mundiais seriam assegura das pelas grandes pot ncias Por m na opini o do histo riador militar brit nico John Keegan a ONU ainda tem um longo caminho a percorrer at que consiga atender s expectativas com rela o perpetua o de suas for as pacifi cadoras At l as sociedades orga nizadas continuar o a recrutar treinar e equipar combatentes para
343. s leis Le o XIII em sua Rerum Novarum alertou que a lei do bem a primeira e suprema lei da comunidade p blica Quando o bem co mum n o tem o seu devido valor quando os de tentores do poder t m o ser humano apenas como fator de produ o n o poss vel vislumbrar um modo melhor Mas certamente n o chegamos ao fim da hist ria pois isto s aconteceria se a humanidade tivesse chegado ao fim N o se conhece experi ncia hist rica que te nha permitido a qualquer povo superar suas di ficuldades b sicas de sobreviv ncia e bem estar que n o fosse por meio do controle do seu desti no S poss vel construir uma Na o livre e soberana quando seu povo decide seu pr prio destino quando compartilha da lealdade aos in teresses nacionais dessa Na o A pol tica tradicionalmente prati cada pelos investimentos estrangeiros no Brasil assim como nas na es fontes de mat rias primas nas na es de economia colonial e reflexa nas na es em desenvolvimento tem de ceder o lugar po l tica diferente em que o sentido do desenvolvi mento se caracterize pela preocupa o de criar condi es internas para a valoriza o humana em ritmo determinado pela nossa capacidade e interesse em superar nossas defici ncias Este o esp rito de uma pol tica nacionalista Nele o primeiro lugar pertence ao esfor o naci onal cujos objetivos se concretizam na mobiliza o progressiva mas imediata das ri que
344. s leva sem aque les inconvenientes mesma finalidade o da domina o econ mica que prescinde do ataque de frente soberania pol tica Os fortes passaram ent o a apossar se das riquezas eco n micas dos povos fracos reduzindo os inoper ncia e pois submiss o pol tica Pe reira 1954 Num mundo continuadamente submetido press o globalizante no rumo da modernidade a no o de P tria perde o sentido passa a ser submetida pelo sentimento de fidelidade que cada empresa nacional tem pelas transnacionais com as quais transaciona Em nome da moderni za o e da competitividade estamos constatan do a transforma o do Brasil em centro produ tor de mat rias primas e de artigos industriais cuja tecnologia n o implique amea a hegemonia das na es centrais Estamos regredindo ao in cio deste s culo Voltar o Bra sil a ter sua economia dependente da agricultura do caf 6 Guisa de Conclus o Nenhum povo poderia viver se antes n o avaliasse o que bom e o que mau mas se quer conservar se n o deve faz lo da mes ma maneira que o seu vizinho Muitas coisas que um povo considerava boas considerava as outro como esc rnio e opr brio foi o que achei Muitas coisas achei aqui chamadas mal e acol ornadas de pur p reas honrarias Nunca um vizinho compreendeu o outro sempre a sua alma admirou se da ins nia e da malvadez do vizinho Uma t b
345. s massas ignorantes e acentua se cada vez mais entre as camadas sociais mais esclarecidas o conformismo com a forte interfer ncia que a na o sofre e que inibe o desenvolvimento O progresso s ser poss vel se a na o for capaz de utilizar a ci ncia e os instrumentos da t cnica a servi o da ideologia do desenvolvi mento No estudo das ra zes do processo hist rico ao tratar da quest o das id ias enquanto ideolo gias faz se necess rio distinguir dois aspectos o primeiro o aspecto psicol gico o indiv duo que possui a id ia o segundo o aspecto socio l gico a id ia que possui o indiv duo O desenvolvimento hist rico produto da inter rela o dos dois aspectos A evolu o ou as mudan as no processo hist rico s o produ tos das id ias que s o incorporadas pelos gru pos sociais no tempo e no espa o respectivo Sendo as id ias que determinam as a es dos indiv duos e por extens o das sociedades as id ias tem papel fundamental e mesmo crucial nos des gnios das sociedades As id ias entretanto est o sujeitas interfe r ncias Isso ocorre devido a necessidade de fa zer mudar os rumos de uma sociedade para aque le que de interesse dos que det m o poder As id ias s o o alvo permanente das ideolo gias Como n o h viol ncia que fa a a substi tui o de uma id ia por outra se a id ia que deva presidir os novos rumos ou os rumos desejados seja tal que por
346. s n veis de governo Nos n veis federal e estadual as fun es administrativas e operacionais s o geralmente exer cidas por ag ncias semimaut nomas e por companhias p blicasl que est o respectivamente sob jurisdi o do Minist rio dos Transportes e das Secre tarias Estaduais de Transportes O departamen to Nacional de Estradas de Rodagem DNER administra a rede rodovi ria federal na sua mai oria composta por vias inter estaduais Os De partamentos de Estradas de Rodagem DERs s o respons veis pelas rodovias estaduais e al gumas estradas de alimenta o e de import ncia para a economia regional O n vel municipal tem preo cupa o com as vias de interesse local e de liga o com reas rurais al m de vias expres sas avenidas e ruas nas reas urbanas No to cante ao equipamento rodante ve culos tanto de transporte privado como p blico essencial mente de propriedade priva da sendo apenas regulado pelos respectivos setores de transporte municipal estadual e federal Nos ltimos anos vem se alterando a estrutura de administra o e opera o das principais rodovias nacionais com o processo de privatiza o atrav s de concess o de trechos vi rios a empresas privadas que se responsabili zam pela reabilita o e manuten o dessas vias e em contrapartida cobram taxas de seus usu rios Este processo de privatiza o se por um lado retira um pesado nus dos cofres p blicos para fina
347. s nas metas e percep es das comunidades servidas al m dos erros causados pela impossibilidade de antevis o dos efeitos devidos as transforma es comportamentais das pessoas 2 3 A Intera o da Infra Estrutura Vi ria e Urbana A complexidade das liga es do processo de planejamento de trans portes e do uso do solo consegii ncia dos efeitos c clicos que o transpor te tem sobre o uso do solo o que traz imensas oportunidades de mudan as nas atividades e per cep es das pessoas e comunidades conduzindo de volta impactos sobre os meios e infra estrutu ra de transportes Este ciclo de influ ncia entre a infra estrutura de transporte e uso do solo apre sentado na Figura 3 encontra se descrito por Ashford 1989 p gina 222 Ashford descreve que a implanta o ou ex pans o da infra estrutura de transporte aumenta o n vel de acessibilidade das reas adjacentes ele vando o valor daquelas terras o que traria pres s es para modifica o do seu uso urbano residencial comercial aumentando em seguida a sua ocupa o e por conseguinte o n mero de viagens de trabalho lazer fazendo com que a quantidade de ve culos naquela via seja tamb m afetada requerendo novas expans es Ele confir ma neste ciclo de intera es entre a infra estrutu ra de transporte que a acessibilidade o fator determinante para a defini o do valor da terra que influ ncia diretamente o tipo e a mudan a do seu uso de rural
348. s ocidentais mant m se protegidas e colocadas a interferir e at mesmo a subordi nar no ambiente global criado pelas na es cen trais as culturas das na es perif ricas Eric Williams em Capitalismo e Escravid o Said 1995 diz que As id ias pol ticas e mo rais da poca devem ser examinadas na mais ntima rela o com o desenvol vimento econ mico Um interes se ultrapassado cuja fa l ncia salta aos olhos numa perspectiva hist ri ca pode gerar um efeito obstrucionista e des truidor que s se explica pelos grandes servi os prestados e pelo entricheiramento antes conquis tado As id ias fundadas nesses interesses persistem por longo tempo depois da elimina o desses interesses e continuam perversamen te atuando tanto mais perversas porque n o mais existem os interesses a que elas correspon dem Ao contemplarmos o cen rio atual ve mos a atualidade do pensamento de Williams No final do s culo XIX na Inglaterra o imperia lismo era consi derado essencial para o bem estar da fecundidade brit nica como E W Said nos mos tra ao comentar sobre Baden Powell Com as devi das adequa es globaliza o necess ria para aten der as necessidades das na es mais indus trializadas de modo a manter seus atuais n veis de vida e bem estar ainda que s custas do resto do mundo A luta pelo controle de fontes de energia e de recursos naturais de toda ordem determinante
349. s pode rosa como o proletariado digamos assim eram classes com maior instabilidade pol tica e com maior tend ncia para passarem a essas formas de opress o que constitu am o desequil brio do sistema enquanto a classe m dia tinha a possi bilidade de guardar esse equil brio e de assegu rar dessa forma a rela o constante entre governantes e governados que ele preconizava Quer dizer o pensamento de Arist teles tinha precisamente essas caracter sticas que eu h pou co apontei Em primeiro lugar era um pensa mento nitidamente relacionado com a manuten o de uma determinada estrutura social e incli nado a fazer com que essa estrutura social evo lu sse no sentido do seu rebustecimento Colo car a classe m dia no centro da sociedade fazer dela a verdadeira classe pol tica dentro do esta do e com esse pensamento que a sua Doutrina se relaciona Podemos dizer que toda a sua ex posi o racional nada mais do que a legitima o desse tipo de estrutura social com o qual o seu pensamento estava solid rio Quando n s nos aproximamos dos tempos modernos como bem sabemos o tipo de governo o Regi me pol tico que surge como caracter stico dos nossos tempos aquele que introduzido com a revolu o burguesa e com o estabelecimento da economia capita lista por ocasi o do advento da m quina a vapor da possibilidade de uma eco nomia expansiva voltada para a produ o e n o mais de uma economia regida pe
350. s tradicio nais Ora este homem que mesmo quando analfa beto bem infor mado pela velocidade da no t cia e acesso aos ve culos de comunica o um homem descopromissado com a ordem S a respeita se ela o proteger e lhe der o que dese ja O homem do S culo XX um homem que tem um conceito de liberdade extremado Liber dade o direito de fazer o que bem entende Tal conceito em que a liberdade dos outros irrelevante faz do homem do S culo XX um inconformado e descompromissado com o estamento vigente disposto a viol lo sempre que poss vel atrav s da sonega o de impostos da corrup o da invas o da propriedade alheia sob a alega o de que expropriat ria do bem estar comum da viol ncia familiar do adult rio da tentativa de imposi o de seu estilo s autoridades e sociedade mesmo quando represen tando grupos minorit rios O homem do S culo XX quando no gover no tende auto satisfa o sendo parte das ve zes corrupto Quando tem em suas m os a im prensa tende a impor seus valores morais mais do que informar de forma neutra Na dire o sin dical tende a alavancar sua pr pria carreira po l tica e quando na empresa a enriquecer se a qualquer custo Todos apregoam a liberdade e que o estado deve garant la mas ningu m tem compromisso com a sua manuten o porque o homem do S culo XX aprendeu a ter direitos mas n o apren deu a viver os deveres
351. sadores de impactos cruzados admitem que a probabilidade impactada uma fun o quadr tica do evento impactado isto Ri Ri ARif1 Ri gt 10 Observamos na equa o acima que a repre senta o da probabilidade condicional feita com um tra o inclinado e n o vertical isto se deve o fato de que as probabilidades cal culadas pela eq 10 podem n o obedecer a regra de Bayes eq 1 A eq 10 a mais geral probabilidade impactada P ilj tal que se P i 0 ent o P i D 0 e se P i 1 ent o P 1 1 Para 0 temos independ ncia entre os eventos i e j Para A gt 0 o evento j aumenta i e para A lt 0 evento j ihibe o evento i E A resolu o da eq 10 necessita a utiliza o de peritos os quais estimar o a probabilidade absoluta P j do evento j e tamb m o fator de impacto peso A com base em suas experi n cias e conhecimentos do tema que seja tratado Vejamos um exemplo simples com dois even tos e B em 1977 o Congresso Americano aprova uma lei banindo a importa o de petr leo e PB em 1980 h uma dram tica escassez de en rgia nos Estados Unidos Na an lise dos impactos cruzados um grupo de peritos ou um perito seriam inqueridos para dar as estimativas de P 1 P 2 e os fatores de impactos A e A Dificuldades sempre sur gem em rela o a obten o do correto sinal do impacto se n o tivermos o cuidado de observar o tempo de ocorr ncia do evento Por exemplo se o even
352. sas contraposi es n o s o peculia res a partidos fac es pol ticas ou doutrinas quando se sabe que no Reino Unido justamen te boa parte dos conservadores no poder s o os maiores opositores Maastricht constituindo a dor de cabe a de Major N o sem motivo que a Alemanha vincula as uni es monet ria e pol tica como ltima eta pa da EU De encontro ali s com a posi o federalista de que o xito da UEM s ser pos s vel com a conclia o da soberania a crit rios aceit veis de supranacionalidade e complementariedade Essa preocu pa o de Bonn j evidenciada nos conflitos de posi o na reuni o de c pula de Maastricht tende a cres cer quando pa ses comunit rios e g Fran a e B lgica se v em na conting ncia de reformular suas pol ticas econ micas pelo catecismo dos pr requisitos de Maastricht O poder de implementa o das decis es po l ticas na EU reside atualmente no Conselho de Ministros cujas decis es s o sacra mentadas nas reuni es dos Chefes de Governo e ou Esta do em dois encontros anuais ordin rios De sua parte o parlamento Europeu n o possui hoje a plenitude de poder decis rio e legislativo uma vez que a Comiss o Europ ia apesar de rg o executivo submete suas normas e diretivas ao Conselho O presente mecanismo de legisla o pol tica segundo os federalistas rouba ao Par lamento comunit rio seu papel leg timo institucional qu
353. scrita numerica mente contudo as vantagens de usar modelos matem ticos pode ser enorme 2 2 Modelos Anal ticos ou Mate m ticos Os engenheiros s o levados a pensar em ge ral em termos de modelos anal ticos que des crevem uma situa o ou fen meno por um con junto de equa es Os matem ticos frequentemente empregam modelos l gicos nos quais as entidades descritas n o s o necessa riamente num ricas e o modelo fornece um con junto de rela es l gicas que podem ser mani puladas de acordo com regras formais Os modelos matem ticos co mumente usados em simula es conduzem a diferentes formas de an lises modelo seq encial ou din mico aquele no qual as rela es podem ser formula das por equa es diferenciais As descri es s o enfocadas no comportamento de um mo delo anal tico mas nenhuma considera o feita so bre a motiva o ou a racionalidade humana modelo direto em contraste com o anterior centrado no comportamento de cada in div duo Modelos Anal gicos S o dispositivos f sicos que reproduzem os aspectos relevantes de um sistema Por exem plo o rendimento das aeronaves pode ser testa do em t neis de vento com representa o real stica e detalhada do exterior dos avi es O controle de inunda es e projeto de portos po dem ser solucionados com a ajuda de modelos em escala reduzida Modelos anal gicos lato sensu tamb m in cluem ambientes
354. seja favor vel deve se procurar avaliar como os ce n rios futuros ser o alterados com a es de con trole sobre determinado evento 2 1 2 Breve An lise da Inconsist ncia da Matriz de Impactos Cruzados e De termina o dos Cen rios N o pretendemos detalhar todo tratamento matem tico referente a este item Nossa preten espa o amostral espa o amostral s o somente dar algumas no es sobre o as sunto Vamos considerar dois eventos ei e ej De signaremos as probabilidades de ocorr ncia des ses dois eventos por P i e P j Esses dois eventos considerados juntos tr s casos podem ocorrer a podem ser independentes b dependentes e c totalmente envolvidos espa o amostral evento i ocorre As figuras acima s o os diagramas de Venn das rela es poss veis dos eventos a eventos totalmente indepen dentes b eventos totalmente dependen tes e c eventos totalmente envolvi dos Eventos totalmente desacoplados s o aque les eventos cuja ocorr ncia ou n o ocorr ncia n o tem efeito sobre a ocorr ncia ou n o ocor r ncia de outros eventos no conjunto de even tos Eventos acoplados s o aqueles cuja ocorr n cia ou n o ocorr ncia afetar a probabilidade de ocorr ncia ou n o ocorr ncia de outros eventos no conjunto de eventos Eventos totalmente envolvidos s o aqueles em que um evento est inteiramente contido no ou tro evento de tal modo que se um evento ocorre
355. senvolvimento urbano devem ocorrer Sem pre que n o existe a consci ncia desta modali dade sobrev m graves problemas na infra es trutura vi ria ou de ocupa o do solo ou am bos Infelizmente nem sempre as mesmas pes soas fazem estes dois tipos de decis o ou se co municam regularmente quanto ao assunto De fato a tomada de decis o quanto ao desenvolvi mento urbano e zonea mento do suo do solo de res ponsabilidade de t cnicos ligados rea de planejamento urbano do governo municipal ou em pequenas localidades sem nenhuma or ganiza o oficial esta decis o feita por pesso as ou empresas da iniciativa privada sem a orde na o ditada pelo poder p blico No tocante as decis es quanto aos investimentos na infra es trutura de vi ria em particular nos grandes pro jetos s o tomadas por institui es oficiais liga das ao setor de transportes Com fregii ncia os objetivos a serem atingidos diferem e podem em muitos casos se oporem um ao outro O resulta do desta separa o entre o setor de transporte e de desenvolvimento o desencontro ou descoordena o que al m de conduzir a inefici ncia produz conflitos e efeitos indesej veis os quais poderiam ser perfeitamente previs veis caso hou vesse uma uni o no processo de toma da de decis o nos transportes e uso do solo certo que as atividades humanas e o senso de valor das pessoas dirigem as pol ticas metas e objetivos de uma comunidade e
356. sewitz para mostrar que a perenidade do pensamento humano n o reside na sua capacidade de analisar os fatos de sua poca mas sim na sua capacidade de interpretar corretamente esses fatos para deles extrair os valores essenciais que os tornam eternos Professor Coronel R 1 do Ex rcito Brasileiro adjunto da Divis o de Ci ncia e Tecnologia e membro do Centro de Estudos Estrat gicos da ESG PRESID NCIA DA REP BLICA ESTADO MAIOR DAS FOR AS ARMADAS ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA MONOGRAFIAS 1997 AUTOR Gen BDA Gilberto Rodrigues Pimente Gen Bda Adalberto Imbr sio C Alte Newton Righi Vieira Gen BDA J os Monteiro Mendes C Alte FN H lcio Blaker Espozel Brig Eng J os Augusto de Aquino Brig Med Lucilo Correia de Ara jo T TULO DO TE O Papel Atual da ONU A Participa o Brasileira Recente e Futura nas For as de Paz O M todo SAATY de An lise Hier rquica aplicado ao M todo para o Planejamento da A o Pol tica A Forma o dos Recursos Humanos em face da Moderniza o e da Seguran a do Transporte Mar timo Sa da para o Pac fico nfase Aspecto Desenvolvimento A Mobiliza o Mar tima no Contexto da Mobiliza o Nacional A Ci ncia e Tecnologia nas Transmiss es do Sistema Internacional Seguran a Ambiental e Tecnol gica na Rede Assistencial de Sa de P blica C Alte Wilson Jorge Montalv o Juiz Diogo J os da Silva Sub Proc Rita Laport Cel Av Edson Ferreira Mende
357. smeraldas e ainda petr leo e g s natural As esmeraldas colombia nas s o famosas sobretudo as do Departamento de Boyac extra das das minas de Muzo e Coscuez pertencentes ao governo As reservas petrol feras mais exploradas es t o nos vales do Madalena costa atl ntica e lito ral do Pac fico Enquanto os dep sitos carbon feros mais importantes est o situados nas proximidades dos centros industriais de Cali Medelin e Bogot 4 Situa o Pol tica Desfeito o sonho de Bol var que morreria desgostoso na cidade de colombiana de Santa Marta a Rep blica de Nova Granada formada pela Col mbia e Panam promul gando sua la Constitui o 1832 estabelecia uma forma de governo federal Nesse per odo destacou se a presid ncia do General Jos Hil rio Lopez que aboliu a pena de morte para delitos pol ticos e a escravid o 1850 A nova Constitui o Unit ria 1866 dava ao pa s o nome de Rep blica da Col mbia centralizan do os tr s poderes Seguiu se uma longa s rie de lutas candilhistas promovidas pelos dois Partidos que disputavam o poder os Liberais e os Conservadores Estes ltimos ven cedores em 1902 se mantiveram no governo at 1930 Desse per odo o destaque para a separa o do Panam 1903 com a ajuda dos Estados Unidos O governo de Washington resolvia de nunciar o Tratado de 1846 que garantia livre tr n sito aos estadunidenses em troca da soberania colombiana na rea E assinava
358. smo O processo de Globaliza o n o respeita fron teiras nem as barreiras culturais Na Globaliza o s o desenvolvidas rela es pro cessos e estruturas dinamizadas que s o geral mente traduzidas em t cnicas sociais de produ o e controle Sobre esse assunto Marcuse diz que A tecnologia como uma forma de organi zar a produ o como uma totalidade de instru mentos esquemas e inventos que caracterizam a era da m quina pois ao mesmo tempo um modo de organizar e perpetuar ou mudar as rela es sociais as manifesta es predominan tes do pensamento os padr es de compo rtamento e um instrumento de controle e domi na o Esse ambien te criado pela raz o t c nica permeia a vida das sociedades por todo o mundo lanni 1995 Quanto ao comportamento importante ob servar que aquilo que o behaviorismo chama de modelo constitui fator importante para o condi cionamento e a forma o do comportamento 3 Vertente Econ mica A independ ncia econ mica anda de m os dadas com a independ ncia pol tica Ao de sejar a independ ncia n o somos diferen tes dos outros povos como os Estados Unidos da Am rica Alguns podem chamar isso de naci onalismo e o que realmente respeito leal dade e entusiasmo pelo pr prio pa s al m de leg timo otimismo e confian a em rela o ao seu futuro Walter Gordon ex Ministro das Finan as do Canad em A Choice for Canada Independenc
359. sobre o direito local e os poderes co munit rios Tribunal de Luxemburgo Parlamen to Europeu t m mais for a que os poderes lo cais Embora no exerc cio da soberania as na es aderiram a tal espa o plurinacional mas ao faz lo abriram m o de parte de seu poder para submeterem se a regras e comandos normativos da comuni dade Perderam de rigor parte de sua for a decis ria para manter uma autonomia maior do que nas federa es cl ssi cas criando uma aut ntica Federa o de pa ses evid ncia a submiss o consensual a tal re n ncia de poderes foi um ato soberano de todas as na es signat rias dos Tratados que resulta ram na Uni o Europ ia de hoje A prote o do espa o comu nit rio quando todas as na es objetiva contribuir com ideal supe rior o caminho melhor para neutralizar a maior parte dos inconvenientes enunciados no in cio desta terceira parte Possui todavia os seus riscos Cada na o diferente em seus valores culturais e a tentati va de universaliza o de comando torna cada uma mais vulner vel principal mente em fun o dos governos que assumem os poderes lo cais Portugal Inglaterra Fran a e Espanha de 1995 para c tiveram seus controles pol ticos alterados por entender o povo que a ades o Uni o Europ ia da forma como fora feita pre judicara os interesses locais evid ncia os pro blemas ser o maiores quando a moeda comum exigir controle
360. ssico Assim faz se necess rio manter um Poder Militar eficiente por m em n vel que n o provoque suspei es graves nos vizinhos que n o inclua armas de destrui o em massa mas que seja tecnologicamente moderno e til para dissuadir aventuras e press es e para a defesa propriamente dita que seja til tamb m para a participa o em opera es interna cionais em prol da estabilidade da ordem e da prote o da vida humana em reas de conflito a ser ava liada caso a caso para que o pa s n o se torne c mplice da transforma o de uma interven o justa em mera a o violadora da autodetermina o local A Posi o Brasileira A configura o do Poder Militar brasileiro deve deixar claro que embora o Brasil d prio ridade coopera o e a concilia o n o pode prescindir de um m nimo de capa cidade estra t gica pr pria para a defesa do Pa s e de seus interesses e para a coopera o brasileira na or dem regional e mundial A Hist ria demonstra que as na es muito mais se respeitam do que se admiram e que ne nhum estado pode abrir m o da possibilidade do emprego pol tico de sua express o militar sob pena de Ter amea adas sua Soberania e a pre serva o de seu patrim nio A Defesa do Patrim nio Nacional A Amaz nia brasileira por exemplo vista internacionalmente como para so dos recursos naturais com um potencial econ mico tal que at as estimativas mais otimistas pod
361. sso da restru tura o produti va Mesmo compara do a pa ses menos desen volvidos no contexto da Am rica do Sul o de sempenho educacional brasileiro mostra se pre c rio A grande maioria da popula o brasileira possui conhecimentos que correspondem no m ximo s quatro primeiras s ries do 1 grau al m da exist ncia de cerca de 15 milh es de adultos analfabetos aproximadamente 10 da popula o do Pa s No ensino m dio o total de matr culas corresponde a somente 30 dos jovens de 15 a 19 anos em conseqii ncia do baixo desempe nho no 1 grau Com isto embora metade dos que concluem o ensino m dio tenha acesso ao ensino superior o percentual dos estudantes que chegam Universidade ainda muito baixo A t tulo de compara o entre 1984 e 1987 na Cor ia Taiwan e Jap o as matr culas no ensino superior representaram respectiva mente 3 6 2 e 2 da popula o total enquanto que no Brasil ainda hoje est em torno de 1 man tendo quase inalterado o percentual levantado nas estat sticas dos anos 60 Percebe se que o sistema educacional expandiu se sem alterar estruturalmente a pir mide educacional Quanto ao ensino profissionali zante pouco tem sido feito para resolver a obsolesc ncia pro fissional onde a insufici ncia de forma o pro fissional ainda maior do que o analfabetismo mesmo nas atividades mais simples Atualmen te percebe se que a qualifica o profissio
362. stagi rios Os Estag s o selecionados pelo Estado Maior das For as Armadas dentre ofi tr s For as e civis indicados pelos respectivos minist rios rg os governamen tais associa es entidades de classe empresas privadas universidades e Pol cias Militares Anualmente s o matriculados no CAEPE cerca de 100 Estagi rios entre homens e mulheres dos quais 70 s o civis Cursam o CAEPEM aproximadamente vinte Oficiais superiores das tr s For as Singulares Principais Atividades O ano letivo vai de mar o a dezembro dividindo os curr culos do CAEPE CAEPEM e CSIE em dois per odos Per odo B sico durante o qual os Estagi rios estudam a Doutrina seu embasamento te rico e o M todo para o Planejamento de A o Pol tica preconizados pela ESG Per odo de Aplica o onde s o avaliadas as conjunturas nacional e internacional Os trabalhos acad micos consistem principalmente de confer ncias trabalhos individuais monografia e de grupos e s o complementados por viagens de estudos em Territ rio Nacional e no exterior Os palestrantes do per odo B sico s o selecionados principalmente entre membros do Corpo Permanente da Escola Para o outro per odo s o convidados conferencistas dos Poderes Executivo Legislativo e Judici rio de entidades de economia mista e das empresas privada direta ou indiretamente ligados ao planejamento e a execu o de Programas de Desenvolvimento Outras Ativ
363. strat gias os EUA iri am dar o golpe de miseric rdia em seu inimigo A diferen a seria o grande avan o tecnol gico que exigia da URSS um esfor o econ mico bru tal para poder acompanhar as novas armas que surgiam com o Plano de Iniciativa de Defesa Estrat gica Strategic Defense Iniciative ou como era chamado por muitos de Projeto Guerra nas Estrelas com sua tecnologia de raios laser e espelhos refletores colocados no espa o para destruir sat lites e foguetes inimigos Essa tecnologia tornaria obsoletas todas as milhares de ogivas nucleares que n o mais teriam a ga rantia de que chegariam aos seus alvos antes que os EUA pudessem responder a um ataque nu clear Sem condi es econ micas para desenvol ver um sistema de defesa semelhante quele de senvolvido pelos EUA a URSS se rendeu aos fatos e a guerra acabou sendo ganha como nos ensinava Clausewitz pelo emprego de outras express es do poder nacional que n o a militar no caso a cient fica e tecnol gica e com a subju ga o ao poder econ mico Resta saber o que acontecer ao Mundo com os EUA como pot ncia hegem nica com o es facelamento da URSS com o poder nuclear da antiga URSS dividido entre seus dois maiores pa ses a R ssia e a Ucr nia e com o enfraque cimento do poder moral e psicossocial por que passa a R ssia presentemente Uma an lise prospectiva a partir da conjuntura mundial pode nos levar a duas grandes vertentes Uma seria a
364. strutura de transporte tamb m se caracteri za como fator determinante da forma e extens o das reas urbanas correspondentes a regi o metropolitana M 3 4 Vis o Contepor nea do Setor Rodovi rio Brasileiro Desde o in cio do S culo XX o atendimento da popula o em termos da infra estrutura de transportes se tornou uma preocu pa o b sica dos governos republicanosn Os primeiros governos do per odo republicano cen traram suas atua es na malha fermrovi ria que at 1y20 teve um r pido crescimento atingindo 28 u53km Entretanto com o advento e fabrica o ems rie do autom vel come ou o decl nio das ferrovias como meio de transporte de passageiros no Brasil Assim em 1961 quando da implanta o da primeira f brica de ve culos a rede ferrovi ria brasileira TABELA 2 EVOLU O DA era de apenas 35 v 3km de extens o Apartir da metade deste s culo verifica se que o transporte rodovi rio se estabelece como pre dominante dentre os demais modais A Tabela 2 a seguir apresenta a evolu o da popula o totall da frota nacional de ve culos e da extens o total das rodovias pavimentadas no Brasil POPULA O VE CULOS E RODOVIAS PAVIMENTADAS DE 1940 A 1990 Ano Popula o Ve culos Rodovias Pavimentadas Total 41 236 315 194 815 35 574 km 51 944 397 426 216 46 164 km 1960 70 070 457 987 613 79 300 km 93 139 037 3 022 681 111 407 km 119 002 706 10 73
365. strutura vi ria e de desenvolvimento urba no e da an lise das condi es e tend ncias obser vadas no Brasil ser feita uma avalia o para iden tificar suas defici ncias bices e necessi dades a fim de propor a es estrat gicas que viabilizem a solu o dos grandes problemas relacionados aos transportes e o crescimento das cidades brasilei ras O presente trabalho especial envolver uma an lise da evolu o da infra estrutura de trans portes no Brasil com particular aten o para o processo de planejamento e os principais fato res at aqui utilizados bem como novas t cnicas e procedimentos a serem aplicados de forma a reverter a situa o de cont nua deteriora o das condi es de vida da popula o nas cidades bra sileiras no pr ximo s culo 2 O Planejamento a Infra Estrutura Vi ria 2 1 Antecedentes Hist ricos O movimento de pessoas e bens t o antigo quanto a pr pria humani dade No per odo neol tico os homens moviam se de um lugar para outro a procura de comida ca a carregando seus poucos pertences Este tipo primitivo e limitado de movimento foi atrav s dos s culos continua mente modificado dando lugar a um estilo de vida no mundo atual no qual as pessoas viajam e as cargas s o transportadas de forma muito mais r pida Em particular com o sur gimento do motor a explos o surgido no final do S culo XIX o pa dr o de vida das pessoas sofreu grande transfor ma o devido a mo
366. t Os Desafios da Pol tica Brasileira para o Transporte A reo Comercial Internacional Cel Av Naul Fiuza nior As Atividades Estrat gicas do Estado e a Seguran a da Informa o Cel Av Raul J os Ferreira Dias As For as Armadas e o S culo XXI Cons Valmir Gomes Ribeiro A Amaz nia na Passagem do S culo XX e Novas Perspectivas no Limiar do S culo XXI Procuradora Mary Virg nia Northrup O Voto Distrital e o Aperfei oamento da Representa o Pol tica no Brasil dm Ricardo de Almeida Rego Neto Poupan a para a Aposentadoria Prof Ubirajara Quaranta Cabral Qualidade e Inova o atrav s da Parceria Institui o tecnol gica Universidade Empresa Prof Prot sio Ferreira e Castro A Intera o Educa o Ind stria Prof Jos M rio Franqueira da Silva As Rela es do Agribusiness Brasileiro com a Globaliza o e Mercados Regionais Del Pol Fed Pedro Luiz Berwanger Intelig ncia Competitiva Cel QOPM DF Antonofre de O Preparo e o Emprego de uma For a Federal de A o R pida Andrade Alves Cel PM DF Daniel de Souza Pinto As Pol ticas Militares e a Pol tica Nacional de Prote o ao Cidad o e suas J nior Comunidades Cel PM DF Paulo C sar Alves dos Servi o Militar nas Pol cias Militares Santos Cel PM J os Carlos Bar o A o Integrada no Controle das Fronteiras do Brasil Prof Leandro Sanchez Queiros J r Educa o em Sa de Fundamental para o Desenvolvimento da Na o CF Fernando Less
367. ta aos detento res do poder o controle de um pro cesso continuado e deliberado de cria o de de sigualdades com total favorecimento das cama das de maior poder aquisitivo Como nunca ocorreu na hist ria da humani dade neste final de s culo XX a humanidade tem sua disposi o os melhores e mais sofisti cados instrumentos e recursos tecnol gicos e gerenciais em todas as reas do conhecimento Apesar disso a maior parte da popula o vive sem ter como poder beneficiar se de tais recur sos O observador mais atento certamente identi ficar as raz es O uso dos modernos recursos gerenciais e de tecnologia sofisticada como ins trumento de domina o Passa a entender tam b m a tecnologia como ideologia Por n o poderem mais permanecer afastadas das instabilidades e caprichos da economia mun dial as economias nacionais internacionalizam a produ o No mundo bipolar durante a Guerra Fria o processo de intera o econ mica do mun do ocidental e de certa forma o mesmo ocorreu no mundo oriental foi paulatinamente se inte grando Com o colapso das economias comu nistas o processo parece ter se acelerado de tal modo que a intera o e a interdepend ncia ou depend ncia em alguns casos se aprofundaram Argumenta se que agora realmente existe uma nica economia capitalista mundial Com a pro du o e finan as organizadas numa base transnacional e um desenvolvimento constante na divis o internaci
368. tados do jugo feudal n o devemos isso s Constitui es pois estas n o fizeram mais que constatar a emancipa o j consumada do Terceiro Estado e das comunas E essa emancipa o foi devida exclusivamente ao fato de que o Terceiro Estado e as comunas os homens sujeitos aos tributos e presta o compuls ria de servi os adquiriram pouco a pouco por meio das ci ncias da ind stria e das id ias um poder superior ao antigo poder feu dal dos senhores As Constitui es registram os fatos sociais consumados este o papel que desempenham Jouvenel 1978 Quanto s id ias e sociedade Saint Simon nos diz que N o existe sociedade sem id ias co muns sem id ias gerais cada um gosta de sen tir o la o que o liga aos outros e serve de garan tia uni o rec proca Essas id ias gerais ver dadeiras ou falsas governam enquanto subsistem exercem a maior influ ncia sobre a conduta na cional Jouvenel 1978 Marx em rea o contra o hegelianismo mos tra seu pensamento em cada um dos par grafos Jouvenel 1978 As id ias da classe dominante s o em cada poca as id ias dominantes Isso significa que a classe que exerce o poder material dominante constitui tamb m o poder espiritual dominan te A classe que disp e dos meios de produ o material disp e ao mesmo tempo e por esse mes mo fato dos meios de produ o espiritual moti vo por que lhe s o submetidas no meio do
369. tal que existe sempre uma rela o entre o regime Pol tico isto entre esse conjunto de regras que presidem ao exerc cio do Poder e a estrutura social daquela na o daquela comunidade em que o regime aplicado Essa rela o se desen volve de duas maneiras em primeiro lugar uma rela o entre o regime e as estrutura sociais pre sentes em segundo lugar uma rela o entre o regime e outras estruturas sociais para as quais o Poder deseja fazer evoluir a comunidade naci onal Quer dizer h um sentido de equil brio um sentido de manuten o do statu quo e h ao mesmo tempo um elemento din mico uma li nha atrav s da qual o Regime pol tico tende a produzir na sociedade que o pratica uma deter minada transforma o Com rela o s estrutu ras sociais de hoje a primeira coisa que n s te mos que observar que em geral o Regime pol tico em grande parte um produto dessas estru turas Todos conhecem o magn fico ensaio de Revelan At que ponto doutrinas como aquelas em que se fundou a Monarquia absoluta no ad vento dos tempos modernos responderam rigo rosamente ne cessidade de manter estruturas sociais que se estabeleciam naquele instante e que tinham necessidade de perdurar E todos t m numa grande medida a id ia de quanto o Regi me liberal que marca vamos dizer o in cio do Direito p blico moderno foi ele pr prio um ins trumento para manter as estruturas sociais que a prim
370. tante para a produ o cient fica nacional e para a forma o em gra dua o e p s gradua o ao mesmo tempo que existem outras com dedica o exclusiva ao en sino com n veis muito distantes do ideal Alguns estados brasileiros nota damente S o Paulo Rio de Janeiro Paran e Cear disp em de sistema universit rio p blico de mbito esta dual Estes sistemas tamb m s o bastante hete rog neos Destaca se o sistema paulista por sua produ o de conhecimento e pela excelente for ma o de mestres e doutores Observa se que nas universidades p blicas o ensino ministrado geralmente de qualidade superior ao dos estabelecimentos privados A face profissionalizante tamb m pre valeceu nas institui es p blicas mas por serem menos ori entadas para o mercado e de serem respons veis por 90 da pesquisa cient fica feita no Brasil a queda na qualidade do ensino n o foi t o acen tuada 2 2 4 A moderniza o do Setor Pro dutivo Privado Pesquisa da Confedera o Nacional das In d strias CNI mostra que o ajuste do setor in dustrial ao novo modelo de abertura econ mica se caracteriza fundamentalmente pela busca da diminui o das inefici ncia por meio da racio na liza o da produ o e melhoria dos n veis de qualidade e de produ tividade Ainda n o se iden tifica um padr o de respostas voltado de ma neira significativa para a inova o e para o de senvolvimento da capacita o
371. tecnol gica En tretanto algumas mudan as puderam ser detec tadas no enfoque das empresas brasileiras Nes ta pesquisa a iden tifica o dos fatores determinantes da capacidade competitiva no mercado mundial nos pr ximos anos destaca a qualifica o da m o de obra como o elemento mais importante no conjunto de estrat gias de ajuste abertura ao com rcio internacional Devido ao sucesso das estrat gias de qualifi ca o profissional dirigidas aos trabalhadores pouco escolariza dos com cursos r pidos de custo muito baixo e de resultados positivos e imediatos o empresariado bra sileiro sempre se manteve dist ncia dos problemas globais do sistema educacional Entretanto um crescente segmento empresarial j considera que o impor tante n o apenas ensinar o oper rio a fazer mas sim em faze lo pensar sobre o fazer dando a ele novas oportunidades e responsabilidades surgidas com a opera o de equipamentos caros e sens veis Esse procedimento conduz a uma nova rela o entre o homem e a m quina e entre os diversos n veis da hierarquia no setor produ tivo da empresa moderna 2 2 5 Difus o Tecnol gica Para criar e sustentar a com petitividade in dustrial a difus o tecnol gica deve ser um pro cesso cont nuo e n o intermitente onde o aces so a tecnologias importadas deve estar incorpo rado de modo irrefu t vel Aos receptores e usu rios dessa tecnologia est reservado um papel ativo e
372. tens o de ser perma nente A Paz de Westf lia durou 150 anos o sis tema internacional decidido no Congresso de Viena durou 100 anos a ordem caracterizada pela Guerra Fria durou 40 anos Como vemos as or dens mundiais t m durado cada vez menos ape sar de suas aspira es de eterniza o A Hist ria Universal nos mostra que a Globaliza o muito antiga Todos os povos quando chegavam ao auge de sua civiliza o buscavam a Globaliza o A onda globalizante tem surgido quando as civiliza es em seu apo geu procuraram a expans o Isso ocorreu com a Gr cia com os Persas com os Romanos com os rabes com os Ib ricos com a Inglaterra e agora com os Estados Unidos Todos buscavam a Globali za o como forma de estratificar o exerc cio do poder e n o ter resist ncias ao aten dimento de suas necessidades A Globaliza o a partir do s culo XVIII co me a a adquirir fortes componentes ideol gicos No s culo XX a tecnologia que predomina fortemente mas sem perder o componente ideo l gico Ideologia que combate o Estado Nacio nal soberano que defende a competi o econ mica em lugar da coopera o que defende um sistema de pol tica econ mica que transfere ri queza das na es pobres para as na es ricas onde o ser humano fica margem e n o no cen tro do processo O processo de Globaliza o busca perpetuar o predom nio dos mais fortes sobre os mais fracos Procura manter as na
373. tente visando sua capacidade para atender a demanda interna e externa quer envol vendo o produto quer o processo de produ o em condi es de competitividade com os mais avan ados centros produtores Considerado des ta forma pretende se que sejam evidenciados aspectos particulares que permitam a explora o imediata do parque atual pelo direcionamento apropriado de esfor os conjun tos do setor p blico e privado Finalmente poss vel concluir pela necessi dade em se orientar os objetivos da produ o industrial em termos nacionais sob tr s verten tes evolu o cient fica avan o em pesquisas tecno l gicas densidade tecnol gica das exporta es ni chos existentes de fraca express o e novos nichos Estas ser o as linhas b sicas de aprofundamento do pr ximo trabalho ANEXO 1 TABELA 6 Participa o do Brasil do com rcio mundial em US milh es Es CORRENTE DE EXPORTA ES FOB IMPORTA ES CIF COMERCIO ANO Mundo Brasil Part Mundo Brasil Part Mundo Brasil Part 1966 192 910 1 741 0 90 203 880 1 496 0 73 396 790 3 237 0 82 1970 298 320 2 739 0 92 313 600 2849 0 91 611 920 5 588 0 91 1975 843 680 8 670 1 03 867 140 13 592 1 57 1 710 820 22 262 1 30 1980 1 9121 220 20 132 1 05 1 999 810 24 961 1 25 3 921 030 45 093 1 15 1985 1 848 900 25 639 1 39 1 935 790 14 332 0 74 3 784 690 39 971 1 06
374. teriais recursos naturais homens capi tal e infor ma es estruturados pelo homem com a finalidade de atingir a deter minados objeti vos sua caracter s tica marcante a regula o do seu desempenho pela decis o do homem Podemos citar alguns exemplos de sistemas organizacionais a fam lia a empresa a univer sidade a unidade militar o estado a na o e outros Os problemas organizacionais s o abordados com aux lio da An lise de Sistemas AS e da Pesquisa Operacional PO que procuram iden tificar e quantificar as alterna tivas vi veis pro vendo o agente da Decis o ou Executivo Decision Maker dos melhores elementos para a aplica o de sua experi ncia julgamento e in tui o baseando se na metodologia cient fica para a tomada de decis o A introdu o da metodologia cient fica com a consequente quan tifica o e uso do ferramental matem tico tem sido um processo lento As t cnicas matem ticas de PO e AS sem entrar em detalhes s o Gilberto Alves da Silva programa o matem tica linear e n o linear programa o din mica teoria dos jogos teoria das filas teoria de estoques teoria de substitui o teoria estat stica de decis o an lise de custo benef cio an lise de custo efic cia simula o A an lise prospectiva fazendo uso de simu la es l gica matem tica e por ser um m todo extremamente importante no p
375. tes eventos a sua auto avalia o relativa ao conhecimento do evento espec fico seguin do se a aplica o do M todo de Impactos Cru zados O relacionamento entre os membros da s equipe s estabelecido com base no M todo Delphi que propicia realimenta o e oportuni dade de mudan a de opini o entre os peritos visando a uma poss vel converg ncia de suas id ias resguardando o anonimato de cada um dos peritos bom lembrar que o M todo Delphi uma maneira de estruturar o processo de comunica o intergrupal visando solucionar de maneira eficaz um problema complexo Para se conse guir essa comunica o estrutu rada deve se pro ver realimenta o feedback com contribui es individuais de informa o e conhecimento sobre o assunto alguma oportunidade para os participantes reverem sua opini es algum grau de anonimato para as resposta As fases a serem seguidas nessa metodologia s o FASE 1 a equipe de governo recebe a diretiva do estudo que deve realizar contendo os limites f sico da regi o na qual a rea estra t gica a ser estudada tem influ ncia e o hori zonte temporal sobre o qual dever trabalhar iniciado um estudo explorat rio da regi o an lise da conjuntura com destaque na rea estrat gica com o objetivo de retratar a realida de nacional passada e presente e de sua prov vel evolu o nos Campos do Poder Nacional Durante esse per odo
376. ti co o conjunto de regras que presidem ao exer c cio do Poder O Estado se organiza para dar lugar ao exerc cio do Poder atrav s dessa instituciona liza o uma parte da comunidade nacional assume em rela o outra parte o pa pel de governante e essa parte que ocupa a posi o de dirigido e que constitui naturalmente a grande maioria da comunidade nacional assume a posi o de classe dirigida isto a posi o dos governados A rela o entre governantes e go vernados o modo pelo qual os governantes se constituem como tais e em seguida o modo pelo qual eles exercem a sua autoridade sobre os go vernados tudo isso constitui o conjunto de re gras que preside ao exerc cio do Poder E esse conjunto de regras o Regime J foi observado por um escritor de ci ncia pol tica hoje muito reputado BORDEAUX que durante longo tempo esse conjunto de regras o regime se apre sentava inteiramente indiferente ao aspecto pro priamente social da vida que se desenrola no seio dessa comunidade uma ma neira de exprimir em termos mais atuais a diferen a entre o Esta do Moderno e o Estado de Pol cia isto aquele Estado que na verdade s se empenhava na ma nuten o de um sistema de equil brio e de or dem p blica voltando s costas aos diferentes aspectos sociais de com peti o e de coopera o entre os indiv duos que constituem a comu nidade nacional N o certo pelo menos n o certo d
377. tico uma inova o de Maquiavel foi a partir das obras de Maquiavel que n s passamos a dar o nome de REP BLICA a uma organiza o democr tica isto em que n o h um magistrado heredit rio e detentor do Poder P blico A Monarquia ou a Rep blica se adaptam nos quadros de um Estado de Direito e podem ser muito v rias as estruturas sociais com as quais este tipo de Estado se mostra solid rio Ele pode servir manuten o e implanta o de certas estruturas e pode tamb m ser adaptado manu ten o de outras depende do elemento pol tico que n s introdu ziremos no esquema do estado de Direito O primeiro destes elementos que n s devemos analisar porque aquele com que ele tem uma rela o hist rica mais constante e que at em certo sentido podemos dizer que com ele se confunde o elemento democr tico Demo cracia vista como elemento pol tico no seio de uma organiza o estatal significa sobretudo igualdade o que vale dizer aboli o de discri mina o e preponder ncia crescente da vontade popular Vamos entender nos Na verdade o fun cionamento de um estado de Direito repousa todo ele numa rela o que se estabelece entre os Governantes e os Governados atrav s de um processo seletivo que a elei o Essa elei o pode entretanto variar n s podemos ter um Es tado de Direito baseado no que se chama uma elei o de senso alto isto em que h um gru po limitado de eleitore
378. tiu abordar quantitativamente os fen menos naturais Os problemas de organiza es eram entre tanto tratados qualitativa mente procurando o executivo basear suas decis es na experi ncia julgamento e intui o As organiza es eram ainda relativamente pequenas compostas de poucos elementos sem grande complexi dade de lenta din mica e portanto bastava esse pro cedimento qualitati vo Com o crescimento das organiza es em ta manho em n mero e diversidade de componen tes em complexidade das rela es entre suas partes e em velocidade das suas opera es o problema decis rio de seus executivos foi fican do cr tico A introdu o da metodologia cient fica com a conseq ente quantifica o e uso de ferramental matem tico mais sofisticado no tratamento de problema de organiza es suas opera es e pro cessos decis rios tem sido lenta Na segunda metade do s culo XIX s o ob servadas as primeiras aplica es no campo da produ o industrial nos trabalhos de Frederick W Taylor Na 1 Grande Guerra foi feita pela primeira vez a convoca o de cientistas para contribuir n o s no desenvolvimento de armas mas para a forma de seu emprego os exemplos mais importantes s o os de Frederik Lanchester e Thomas A Edison Lanchester na Inglaterra tratou matematicamente o encontro de esquadras desenvolvendo f rmu las de previs o de resul tados e Edison nos Estados Unidos resolvia pro blemas d
379. to de Transportes Conforme apresentado nesta es trutura geral pode se entender que o processo de planejamen to de transportes tem in cio com o invent rio da s pol tica s de transportes e de uso do solo exis tente na regi o considerada al m da identifica o do padr o das viagens trabalho lazer e horas de pico Ap s esta primeira fase se desenvolve a an lise e modelos de previs o do uso de solo se guida pelo estudo da evolu o das viagens A se guir elabora se os planos de uso do solo e do sis tema de transporte com vista a atender aos levan tamentos e estudos realizados nas fases anterio res O teste dos modelos e permitem verificar a sua consist ncia e sensibilidade para a solu o do problema Finalmente os objetivos propostos s o revistos em fun o da solu o proposta em con junto com as normas regulamenta o e demais legisla o pertinente Como pode ser verificado na Figura 2 o pro cesso de planejamento de transporte para ser efi ciente depende da defini o e previs o do padr o de uso do solo e desenvolvi mento urbano atual e futuro Entretan to conforme apresentado por Dimitriou 1992 Aos modelos de previs o do uso do solo associados com o processo de planeja mento de transportes n o s o muito claramente definidos De fato grande parte das cr ticas sobre o processo de planeja mento de transporte tem focalizado as incertezas existentes em previs es de longo prazo as mudan a
380. to e ocorre h uma lei banindo a importa o de leo ent o h uma maior probabilidade do evento e uma escassez de energia ocorrer O impacto de evento 1 sobre 2 positivo e o evento 1 aumenta o evento 2 Agora suponhamos que o evento e ocorre isto h uma dram tica escassez de energia O Con gresso votar uma lei banindo a importa o de leo Certamente a probabilidade disso aconte cer muito menor que se a escassez de energia n o ocorresse Desta maneira podemos dizer que o evento 2 inibe o evento 1 Uma matriz de impactos cruzados para este exemplo pode ser obtida a partir das respostas dos peritos P 1 0 3 P 2 0 4 A 0 2 e A 0 8 e 12 As probabilidades impactadas se r o calcu ladas pela eq 10 e obtemos P 1 2 0 132 e P 2 1 0 448 Pela regra de Bayes eg 1 temos P 2 1 0 176 conclu mos que as probabilidades n o s o consistentes com a regra Entretanto elas est o de acordo com a nossa afirma o inicial isto e banindo o leo importado aumenta e escassez de energia e assim devemos ter P 2 1 gt P 2 Observamos tamb m que uma escassez de energia inibe a passagem da lei de importa o de leo Assim devemos ter P 1 2 lt P 1 Infelizmente nosso perito deu o sinal errado para a dire o do impacto para a rela o de uma escassez de energia para a passagem da lei ba nindo a importa o de leo A resposta correta teria sido uma escassez de energia
381. ua de tudo o que bom est suspensa por cima de cada povo Vede a t bua do que ele superou a voz da sua von tade de poder Nietzsche Assim falou Zaratrusta As na es mais industrializadas que com p em o Grupo dos Sete concentram enorme ri queza e poder enquanto as na es subdesenvol vidas est o sujeitas fome end mica doen as e morte prematura embora detentoras de recur sos naturais Os graves problemas com que a humanidade se defronta s o princi palmente decorrentes da necessidade de recursos naturais n o renov veis e necess rios a sua exist ncia o que os faz obje to de interesse e de press o por parte das na es do G 7 Energia mat rias primas gua pot vel e biodiversidade est o con centradas nas na es subdesenvolvi das e s o no entanto esmagado ra mente consumidas nas na es do chamado Primeiro Mundo Esse consumo de tal ordem que j se fazem estimativas do esgotamento das reservas conhecidas de algumas delas sobretu do petr leo e g s Em 1970 ao ser tratada a quest o do apro veitamento dos recursos naturais nas platafor mas continentais na Assembl ia Geral do ONU foi levantado o conceito de heran a comum da humanidade As na es centrais imediatamen te adotaram esse conceito O Reshapig the International Order RIO estudo publicado pelo Clube de Roma em 1974 advoga que o exerc cio da soberania nacional sobre recursos naturais n o era j
382. uation in the United States where it is commonly said that nuclear power is dying if not already dead as na anergy option Since 1972 117 orders for nuclear power stations have been cancelled and public opinion polls indicate diminished support for nuclear power Public opinion and opposition have contributed to cancellations and delays but more importantly the recession and energy conservation have drastically changed the prognosis for electricity demand in the US as in most of the industrialized world In some developing countries there is still unexploited hydropower to be used Otherwise 2 the options will be chiefly coad and nuclear power No caso de na es que disp em de vastos re cursos h dricos capazes de gerar energia el tri ca para atender s suas necessidades cabe for mular as seguintes perguntas 1 Qualo grau de confiabilidade em rela o ao risco repre sentado pela opera o da usina E quanto ao recente risco de ex plos o na usina de Chernobyl devido a pro blemas de refrigera o do sarc fago que a porotege 2 Como encarar a falta de solu o confi vel para o lixo at mico Afinal ser aceit velo armazenamento provis rio e seguro 7 de material de alto grau de contami na o e que repre senta um alto risco por algo como 30 000 anos Que posicionamento ser adotado no Brasil em rela o ao que hoje se conhece como efeito NIMBY not in my back yard
383. ucativos estimulando a difus o de qualifica es t cnicas pela sociedade com relativa prioridade inves ti ga o cient fica nos moldes ociden tais Apre senta forte ethos cooperativo com cada indi v duo assumindo elevado senso de respon sabilidade em nome da comunidade O governo completamente integra do sociedade apa rentando que o Poder est repartido entre o con junto de indiv duos que comp em a na o como que se o Estado nela se dissolvesse O pa s relativamente fechado n o tanto por barreiras regulamentares mas por raz es cultu rais quanto aos costumes produ es e valores nacionais Ao mesmo tempo o Jap o demonstra alta receptividade quanto s ci ncia e tecnologia oci dentais Percebe se que os pa ses que melhor respon deram nos ltimos anos ao desafio da forte con corr ncia econ mica mundial t m alguns pon tos em comum a possuem m o de obra com boa instru o formal b apresentam um ethos econ mico mais baseado na coopera o do que no individualismo c o Estado bem integrado sociedade d sua econo mia relativamente bem protegida contra o mundo exterior embora harmoniosamente inserida nas corren tes inter nacionais seus parques industriais s o expos tos a forte concorr ncia interna e externa Na reformula o de suas pol ticas de Ci ncia e Tecnologia estes pa ses t m preocupa o cres cente com alguns aspectos relevantes q
384. ucidas Aquem nidas e L gidas Os romanos todavia mais brilhantes na filo sofia e na arte tiveram o g nio de instrumentalizar as conquistas culturais dos gre gos atrav s do Direito transformando o pela primeira vez em mecanismo de conquista e de seguran a tanto para vencedores como para ven cidos O Imp rio Romano em verdade a fonte do povo Direito que ofertava certeza e protegia a tantos quantos se colocavam ou eram colocados sob o dom nio de seus governantes tendo ga rantido a perman ncia de um imp rio que entre o oriente e Ocidente durou 2 000 anos 711 A C 1453 D C Nem mesmo a queda do Imp rio Romano do Ocidente afastou a instrumentalidade do Direi to ao ponto de a Idade M dia com todos os rei nos e feudos criados na Europa Ter sobrevivido em grande parte face heran a cultural e jur di ca de Roma Portugal o primeiro pa s a fortale cer se como na o no in cio do segundo mil nio foi tamb m o primeiro a regulamentar seu direito posterior mente conformado de forma mais est vel com as Ordena es Afonsinas Manuelinas e Felipinas O perfil do ocidente ou do oriente Romano todavia chocou se com a forma o dos estados rabes ou Turcos ambos a partir da H gira 622 A C influenciados dramatica mente pelo sen tido de miss o do Alcor o e do Isl Os choques que levaram os turcos a vence rem os persas parte do isl e da Roma Oriental tendo algumas vez
385. ue infelizmente no Brasil somen te agora tem se voltado para um estudo mais profundo da estrat gia e assim mesmo em seto res ainda restritos aos meios acad micos Conceitos Estrat gicos Fundamentais Alguns comentaristas da obra de Clausewitz procuraram extrair de seus pensamentos princ pios t ticos e regras de doutrina militar empre gados na guerra Na verdade Clausewitz nunca se prop s a escrever um manual de como ganhar batalhas pois foi ele mesmo que ensinou que a guerra n o possu a regras fixas e que seus prin c pios n o eram dogmas inflex veis Na realida de seus conceitos s o reflex es filos ficas so bre um dos mais apaixonantes fen menos soci ais da Humanidade e que servem at hoje de fonte inspiradora para a pesquisa e an lise de estudos estrat gicos A maior reserva que faz aos pensamentos de Clausewitz quanto ao conceito de guerra abso luta que para muitos de seus cr ticos pela sua insensatez suficiente para invalidar toda sua grande obra No entanto muitos analistas mos tram o cuidado que ele teve ao apresentar em contraposi o guerra absoluta o conceito re lativo da guerra real A guerra absoluta se situa como um ideal inadmiss vel inerente pr pria natureza das abstra es humanas que preside a guerra enquanto que a guerra que realmente ser travada se faz no campo das possibilidades com todos os fatores atenuantes de dissipa o que a impedem de atingir a guerra
386. ue versa sem sempre se apresentam como dados est veis capazes de servirem indi ferentemente aos tr mites de todos os racioc ni os O ponto de partida dessas conside ra es n o pode deixar de ser a id ia de Estado Como sabemos o conceito mais gen rico que n s podemos fazer do estado se o considerar mos n o apenas do ponto de vista jur dico mas Francisco Clementino San Thiago Dantas tamb m do ponto de vista sociol gico o de que o estado uma forma de institucionaliza o do Poder O Poder que se diferencia em toda a socieda de organizada e atrav s do qual a classe dirigen te o cetro dirigente da sociedade imprime o seu comando ao conjunto dirige os governados o Poder em agrupamen tos pol ticos rudimentares n o se apresenta institucionalizado pelo contr rio ele se apresenta apenas como uma for a como um tipo de dom nio tipo de dom nio que se mant m de uma ou de outra forma segundo os seus fundamentos mas que n o atinge sen o ao longo de uma evolu o desse organismo so cial a forma de uma institui o Como institui o o Poder ent o passa a obe decer a um tipo determinado adquire uma superestru tura jur dica legitima se atrav s de determinados fundamentos racionais e dessa for ma pode ser aceito e pode ser praticado pela so ciedade como um instrumento pr prio do seu aperfei oamento e da sua manuten o No Es tado moderno sabido que os elementos que entram e
387. uest es sociais priorizando meio ambien te sa de e condi es de vida melhoria de qualidade do n vel de ensino em particular o prim rio e o secund rio descentraliza o dos investi mentos esti mulo s iniciativas de programas de P amp D nas adminis tra es locais participa o em redes inter nacionais forte coopera o inter c mbio e divulga o cien t fica com os demais pa ses difus o de conhecimento e capacidades de P amp D por todo o pa s articula o entre os centros de pesquisa as universidades e a ind stria dando nfase ao apoio sob forma de fomento e suporte t c nico pequena e m dia empresa cria o de rg os ou comit s respons veis pela formula o e coordena o da implanta o das pol ticas nacionais no setor sob a coordena o do governo com a participa o da comunidade cient fica do segmento industrial e da sociedade Considerando os aspectos men cionados pode se compreender a rela o entre o est gio de desen volvimento em Ci ncia e Tecnologia e o grau de abertura da Economia de um pa s em rela o exporta o quando confrontada com o PIB respectivo A Tabela 1 a seguir mostra esta varia o entre 1990 e 1995 que ressalta algu mas das economias fortes e mais desenvol vi das tecnologicamente TABELA 1 GRAU DE ABERTURA DA ECONOMIA EXPORTA O PIB 1990 PA S 1991 ANO 1992 1993 1994 1995 Ea ES Estado
388. uir nas decis es locacionais dos indiv duos e firmas refletindo nos vetores e nas caracter sticas do uso do solo e da expans o urbana A retomada dos investimentos na infra estru tura vi ria quer seja na manuten o quer seja na extens o da malha vi ria nacional se apre senta como indispens vel no futuro pr ximo sob pena de se constituir em restri o ao desenvol vimento nacio nal atualmente chamado de custo Brasil pelas perdas desnecess rias in corridas pela ind stria e outros segmentos da economia causadas pela defici ncia no item transportes na composi o dos custos de seu pro duto ou servi o Nesta retomada dos investimen tos na infra estrutura de transporte rodovi rio se faz necess rio a ado o de uma estrat gia que reveja os crit rios de normas de dimensionamento sob a tica de um planejamen to integrado dos v rios modais existentes da sua inser o e coordena o com outros planos em curso tanto no setor de transportes como de de senvolvimento regional e local e finalmente considerar a es espec ficas que permitam pre ver os impactos das vias sobre a ocupa o e uso do solo nas suas proximidades por se consti tu rem em verdadeiros agentes diretores da ex pans o urbana Na Localiza o do Tra ado da Infra estrutura Vi ria As autoridades e t cnicos que decidem como uma regi o deve crescer s o as pessoas que de cidem como a infra estrutura de transportes e o de
389. urso Especial de Altos Estudos de Pol tica e Estrat gia destina se a divulgar no campo externo a Doutrina e o M todo para o Planejamento da A o Pol tica preconizado pela Escola Superior de Guerra tamb m propiciar o interc mbio entre Na es Amigas Curso Superior de Intelig ncia Estrat gica CSIE O Curso Superior de Intelig ncia Estrat gica destina se a formar analistas em Informa es Estrat gicas Curso Intensivo de Mobiliza o Nacional CIMN O Curso destina se a proporcionar a civis e militares conhecimento b sicos sobre Mobiliza o e sua import ncia para a Seguran a Nacional Curso de Atualiza o da ESG CAESG O Curso de Atualiza o destina se a manter atualizados os conhecimentos dos diplomados da ESG a cada cinco anos sobre a Doutrina e o M todo para o Planejamento da A o Pol tica Hist rico A Escola Superior de Guerra ESG criada em 20 de agosto de 1949 um Instituto de Altos Estudos diretamente subordinado ao Estado Maior das For as Armadas EMFA rg o ssoramento da Presid ncia da Rep blica A esse n vel s o elaboradas as diretrizes de ensino e o curr culo escolar que est o constantemente sob a revis o luz das necessidades b sicas decorrentes da evolu o das pol ticas do Governo do Brasil O curr culo reflete uma preocupa o pelos Objetivos Nacionais Brasileiros de natureza Pol tica Econ mica Militar Psicossocial e de Ci ncia e Tecnologia E
390. usto e que deveria evoluir para o de soberania funcional Esse novo conceito preconiza que teri am direito aos recursos naturais as na es que deles o necessitassem e n o as na es em cujo territ rio se encontrassem Em 1977 Henry Kissinger ex Secret rio de Estado dos EUA afirmava Os pa ses industrializados n o poder o vi ver da maneira como existiram at hoje se n o tiverem sua disposi o os recursos n o renov veis do planeta a um pre o pr ximo do custo de rela o de troca pelo reajustamento correspon dente dos seus produtos de exporta o Para tanto ter o os pa ses industrializa dos que montar um sistema mais requintado e eficiente de press es e constrangi mentos na consecu o dos seus intentos Enquanto s o difundidas id ias liberais em rela o economia que reflete principalmente na posse comercializa o uso de materiais pe las na es subdesenvolvidas torna se cada vez mais restrito o acesso ao conhecimento cient fi co e tecnol gi co necess rio a essas na es Todo o processo da crise atual sustentado por uma intensa campanha difundida pelos mei os de comuni ca o social Essa campanha dirigida pelos detentores do poder das na es centrais em favor do sistema neoliberal contra o Estado e contra o Estado Nacional Soberano A Globaliza o a internacionaliza o das eco nomias tendo em vista o bem da humanidade e a fal ncia dos Esta
391. v s da qual examine a Legalidade dos atos de um Poder E o pr prio Poder Legislativo fica sob o Controle da Legalidade que no caso n o mais controle da Legalidade mas con trole da Constitucionalidade ou seja de verifi carmos se o Poder Legislativo ao elaborar a Lei se manteve hierarquicamente submisso predo min ncia da Lei Constitucional sobre a Lei Or din ria Um processo portanto tamb m de con trolar o Legislativo considerado necess rio Esse conjunto de t cnicas atrav s das quais se verifica se a Lei est sendo observada e aplica da responde mais ou menos ao Direito Consti tucional ingl s tradicionalmente denomina o RULE OF LOW RULE OF LOW a ex press o inglesa PR NCIPES DE LA LEGALIT E a express o francesa E em geral nos demais sistemas o que se fala em Imp rio da Lei dom nio da Lei supre macia da Lei ou express es equivalentes Outra caracter stica que o Estado de Direito retira dos seus princ pios a caracter stica do dimensionamento das compet ncias N o poden do haver atividade alguma que n o esteja debai xo da Lei nenhuma autoridade pode ter compe t ncia ilimitada nenhuma autoridade pode ter compet ncia residual quer dizer uma compe t ncia que n s n o sabemos at onde vai O dimensionamento da compet n cia carac ter stica do estado de Direito e segundo a ten d ncia mais moderna mas que n o podemos considerar t o
392. van ados como o de monstram os resultados da Balan a Comercial nos anos de 95 e 96 Outro aspecto ainda a considerar est no tipo de produto indus trializado inclu do na pauta brasileira de exporta es isto os itens relaci onados s o em geral de m dio ou baixo valor agregado por incluir m dia ou baixa intensidade tecnol gica tomando por base a classifi ca o da UNCTAD Entende se que o aumento da riqueza do Pa s e o conseq ente incremento na oferta de empre gos e nas aplica es de natureza social depende da percep o de que o resgate do Ensino B si co a dissemina o de tecnologia nos diversos setores da economia e o incentivo ao surgimento e desenvol vimento de micro e pequenas empre sas sobretudo com alto ndice de especializa o ser o importantes fatores aceleradores do processo de desenvolvimento A moderniza o do setor produtivo a reestrutura o do sistema financeiro de modo a retomar a sua fun o de agente financiador da produ o e o investimen to das empresas em programas de qualidade e aumento de produtividade completam o quadro de trans forma es que auxiliar o na mudan a da situa o existente na busca de posi o de destaque do Brasil no cen rio econ mico mun dial A abordagem feita nesse estudo deve ser en tendida como base de an lise da quest o tecnol gica como fator fundamental de produ o para manuten o e amplia o do parque industrial exis
393. vos conhecimentos sobre a outra coi sa que inspira o estudo Esta a aplica o cien t fica da simula o Estas aplica es da simula o s o particular mente importantes quando a coisa real n o pode ser estudada diretamente por n o existir ainda ou n o ser dispon vel ou porque traba lhar diretamente com ela perigoso ou por de mais dispendioso A simula o contribui significa tivamente tanto para a teoria como para a pr tica Desco bertas sobre aeronaves em v o foram feitas em t neis de vento Novas compreens es do com portamento do homem sob tens o surgiram nos Jogos de guerras Armaz ns s o localizados com base em embarques simulados de mercadorias Pontos de nibus s o projetados a partir da si mula o da situa o dos usu rios esperando em filas pelo transporte Um termo especial utilizado nas aplica es da simula o o sistema objeto o qual que remos estudar o objeto ou tema da investi ga o ou experi ncia de aprendizado Se pode mos estudar o sistema objeto diretamente nos n o precisamos de um sistema simulado para aprender ou utilizar em experi ncias O sistema objeto s vezes chamado de o mundo real Assim um modelo a representa o de al guma outra coisa como por exemplo o modelo da aeronave que se faz voar no t nel de vento a representa o do v o real de uma aeronave que o sistema objeto Para se construir um mo de
394. z nica Eng Affonso Paulo Mendes Cibern tica Social e Estruturas Sociais Contempor neas Eng Norberto Coelho da Silva Fundamentos Te ricos para Constru o de um Simulador de Manobras em Cart Psicanalista R mulo Vieira Telles As Possibilidades da Medicina Alternativa na Sa de P blica Econ David Klajmic A Influ ncia da M dia no Comportamento Social Adv Fernando Luiz Sauerbronn Influ ncia da Imigra o na Cultura Pol tica Brasileira Eng Al udio de Oliveira Mello J nior Considera es sobre o Meio Ambiente e o Cr dito de Fomento na Regi o Amaz nica Eng Nelson Duplat Pinheiro da Silva Sociedades An nimas Base do Desenvolvimento Eng L o Posternak An lise da Situa o Atual da Administra o de Crises e Conflitos com Uso de Jogos Eng Paulo Maur cio Castelo Branco Propostas para Desenvolver a Coopera o Governo Empresa Universidade nc Setor Cient fico Tecnol gico Econ Waldemar Ferreira da Silva Tecnologia Temor e Est mulo nos Pa ses em Desenvolvimento Adm Paulo Artur Costa Multimodalidade Caminho do Setor de Transportes no Mundo Solu o par o Brasil Econ J orge Argemiro Dias A Intelig ncia Estrat gica como Elemento Indispens vel ao Processo Decis ric no mbito do Estado Adm Francisco Fernandes da Rocha Influ ncia do Processo de Globaliza o no Estado Brasileiro Neto Adm J o o Manoel Safra Benef cios Sociais como Fator de Motiva o e Valoriza o de Recursos Humanc Eng Carlos Ricardo Be
395. zas e recursos que permitam a Na o tomar o rumo do desenvolvimento de todos os brasi leiros Importante por m o forte processo de acultura o que a sociedade sofre trazendo em butido at mesmo a rejei o dos valores e s m bolos nacionais Expressiva maioria de nossa popula o n o conhece sequer o hino nacional brasileiro Consider vel parcela de nossos concidad os conhecem mais a hist ria da colo niza o norte americana do que a do Brasil Como poss vel admitir tal ato O que podemos dizer quanto ao conceito de Na o Esta palavra tem conte do subjetivo pr prio e n o existem sin nimos absolutos Hoje no Brasil constatamos uma rejei o ao voc bu lo na o e seus derivados nacionalidade Dos movimentos pela Indepen d ncia do Bra sil n o se pode jamais esquecer a Conjura o Mineira pois est na raiz da nacionalidade Dentre todos os motins conspira es revoltas e rebeli es ocorridos no Brasil Col nia o primei ro realmente a manifestar com clareza suas in ten es de ruptura com os la os coloniais foi a Conjura o de Minas Gerais Essa a raz o necess ria de se pensar Tiradentes hoje e agora Ainda neste instante perdura o impulso que lhe deu origem cresceu e se enreda indissoluvelmente nas formas que fun dam a nacionalidade Somos uma Na o talvez nica no mundo ampla aberta e por isso mes mo sem sectarismos ou guetos que lhe arranham a fa

revista 36

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