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Apostila Saneamento e Meio Ambiente- UEMG

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1. Idem lagoas facultativas possibilidade de maus odores necessidade de afastamento resid ncias circunvizinhas razo vel das Lagoa aerada facultativa constru o opera o e relativamente simples requisitos de rea inferior sistemas anteriores maior depend ncia das condi es clim ticas que os sistemas anteriores efici ncia de remo o de DBO ligeiramente superior s lagoas facultativas resist ncia satisfat ria a varia es de carga reduzidas possibilidade de maus odores manuten o Possui equipamentos ligeiro aumento no n vel de sofistica o requisitos de energia relativamente elevados Sistema de lagoa aerada de mistura completa lagoa decanta o Idem lagoas aeradas facultativas Menores requisitos de reas de todos os sistemas de lagoas Idem lagoas aeradas facultativas exce o rea Preenchimento r pido da lagoa de decanta o com o lodo de 2 a 5 anos Necessidade de remo o cont nua ou peri dica 2 a 5 anos do lodo Quadro 9 Balan o de principais vantagens e desvantagens dos Sistemas de Lodos Ativados Fonte adaptado de Von Sperling 1995 Sistema Sistemas de lodos ativados Vantagens Desvantagens Lodos ativados convencionais Elevada efici ncia na remo o de DBO Possibilidade de remo o de nitrog nio N e f sforo P Baixos requisitos de rea Processo conf
2. composto que se mostra um excelente condicionador org nico do solo PROCESSODE COMPOSTAGEM Figura 41 Fluxograma do processo de compostagem Fonte Barros et al 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 84 A efici ncia do processo de compostagem apresenta se intimamente ligada implanta o de um plano de coleta seletiva que retire pl sticos vidros e outros materiais contaminantes p ex pilhas e insetos indesej veis na massa a ser compostada A viabilidade econ mica desta alternativa depende de condi es de mercado que favore am a comercializa o e a utiliza o do composto Incinera o A incinera o caracteriza se como um processo de redu o de peso at 70 e de volume at 90 do lixo atrav s de um processo de combust o controlada de 800 a 1 000 C visando a disposi o final A incinera o apresenta se uma boa alternativa para o caso de grande quantidade de res duos s pticos e ou perigosos ou quando se tenha grande dist ncia a percorrer entre a coleta e a disposi o final Outro caso em que a incinera o torna se uma boa solu o adv m da falta de reas para aterros O grande inconveniente desta solu o a libera o de gases t xicos os quais necessitam de tratamento J as cinzas e os materiais remanescentes do processo precisam ser dispostos de maneira adequada Figura 42 representa o esquem tica de um incinerador Fonte Bar
3. PROCEDIMENTOS PARA REDU O REUTILIZA O E RECICLAGEM DE RES DUOS S LIDOS 86 FIGURA 44 REPRESENTA O ESQUEM TICA DE UMA POSSIBILIDADE DE RECICLAGEM DO LIXO FONTE BARROS ET A O essas ea eisa di aa ii e a da a iaiia i 86 QUADRO 21 DOEN AS RELACIONADAS COM A GUA FONTE BARROS ET AL 1995 88 QUADRO 22 COMPONENTES QU MICOS QUE PODEM AFETAR A SA DE FONTE BARROS ET AL 1995 89 QUADRO 23 DOEN AS RELACIONADAS COM O LIXO E TRANSMITIDAS POR VETORES FONTE BARROS ET AL ES e 5 PRO RREDRR SD REDES RD DAN IR ORNE DRE NRO E E PORTE ERR 89 FIGURA 45 CONTROLE QU MICO BIOL GICO E AMBIENTAL FONTE BARROS ET AL 1995 90 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 8 QUADRO 24 MEDIDAS DE CONTROLE DE VETORES FONTE BARROS ET AL 1995 iiies 91 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 9 1 Considera es Iniciais O aumento das concentra es urbanas acarretou uma gama de imensas altera es no meio em que vivemos Observa se que as consequ ncias dessa concentra o se tornam vis veis quando vemos a gera o dos mais variados tipos de agress es ao nosso meio ambiente Segundo o Dicion rio Aur lio define se ambiente como O conjunto de condi es naturais e de influ ncias que atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos Logo os seres humanos como parte desse ambiente s o respons veis por sua manuten
4. dissolvido pr xima de satura o devido ao baixo consumo pela popula o microbiana e possivelmente elevada produ o pelas algas Comunidade Devido mineraliza o ocorrida na zona anterior as guas s o agora aqu tica mais ricas em nutrientes do que antes da polui o Assim a produ o de algas bem maior H o restabelecimento da cadeia alimentar normal S o encontradas ninfas de odonatas efem rides assim como grandes crust ceos de gua doce moluscos e v rios peixes A diversidade de esp cies grande O ecossistema encontra se est vel e a comunidade atinge novamente o cl max Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 47 ZONA DE AUTODEPURA O ESGOTOS 3 Y CURSO D GUA o una Ed SoA O MAT RIA ORG NICA Mat ria Org nica dist ncia BACTERIAS Bact rias OXIG NIO DISSOLVIDO dist ncia Oxig nio Dissolvido dist ncia 1 2 3 4 5 ZONAS 1 guas Limpas 4 Recupera o 2 Degrada o 5 guas Limpas 3 Decomposi o Ativa Figura 13 Perfil esquem tico da concentra o da mat ria org nica bact rias decompositoras e oxig nio dissolvido ao longo do percurso no curso d gua Delimita o das zonas de autodepura o 12 Adaptado de Von Sperling 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 48 T a PET an tr E e pa ga Dire o ou uro Bescarga de calor ou despejo Zona de guas limpas e p
5. elevada o que faz com que os s lidos principalmente a biomassa permane am dispersos no meio l quido ou em mistura completa A decorrente maior concentra o de bact rias no meio l quido aumenta a efici ncia do sistema na remo o da DBO o que permite que a lagoa tenha um volume inferior ao de uma lagoa aerada facultativa No entanto o efluente cont m elevados teores de s lidos bact rias que necessitam ser removidos antes do lan amento no corpo receptor O lodo da lagoa de decanta o deve ser removido em per odos de poucos anos Lodos Ativados Lodos ativados convencional A concentra o de biomassa no reator bastante elevada devido recircula o dos s lidos bact rias sedimentados no fundo do decantador secund rio A biomassa permanece mais tempo no sistema do que o l quido o que garante uma elevada efici ncia na remo o da DBO H a necessidade da remo o de uma grande quantidade de lodo bact rias equivalente que produzida Este lodo removido necessita de uma estabiliza o na etapa de tratamento do lodo O fornecimento de oxig nio feito por aeradores mec nicos ou por ar difuso A montante do reator h uma unidade de decanta o prim ria de forma a remover os s lidos sediment veis do esgoto bruto Lodos ativados por aera o prolongada Similar ao sistema anterior com a diferen a de que a biomassa permanece mais tempo no sistema os tanques de aera o s o maiores
6. o Desidrata o remo o umidade reduz volume o Disposi o final destino final dos sub produtos O quadro 7 apresenta o processamento do lodo nos principais sistemas de tratamento de esgotos Quadro 7 Processamento do lodo nos principais sistemas de tratamento de esgotos Fonte Von Sperling 1995 Processamento usual do Lodo Frequ ncia Sistemas de Tratamento de remo o Adensamento Digest o Desidrata o Disposi o final Tratamento prim rio Vari vel a x x x x Lagoa facultativa gt 20 anos Lagoa anaer bia lagoa facultativa gt 20 anos Lagoa aerada facultativa gt 10 anos Lagoa aerada mistura completa lagoa decanta o lt 5 anos Lodos ativados convencional cont nua x x x x Lodos ativados aera o prolongada cont nua x x x Lodos ativados fluxo intermitente cont nua x x x Reator anaer bio de manta de lodo Vari vel x x Fossa s ptica Filtro anaer bio Vari vel x x Infiltra o lenta Infiltra o r pida Infiltra o sub superficial Escoamento superficial a Remo o algumas vezes por dia em decantadores prim rios convencionais e uma vez a cada 6 12 meses em fossas s pticas Na figura a seguir apresentam se algumas alternativas de tratamento e disposi o do lodo de esta es de tratamento de esgotos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 70 TRATAMENTO E DISPOSI O DO LODO ALGUMAS ALTERMATISAS ps N
7. o de impacto ambiental A avalia o de impacto ambiental apresenta se como um dos mais importantes instrumentos para a prote o do ambiente definida na Pol tica Nacional do Meio Ambiente A Constitui o Federal obriga a exig ncia de estudos pr vios de impacto ambiental EIA para a instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degrada o do meio ambiente artigo 225 inciso IV par grafo 1 A Resolu o CONAMA n 01 de 23 01 1986 regulamenta e estabelece a exig ncia de realiza o de estudo de impacto ambiental EIA e apresenta o do respectivo Relat rio de Impacto Ambiental RIMA para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente Na mesma resolu o apresentam se Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 21 algumas atividades que estariam sujeitas elabora o de estudo de impacto ambiental Cabe ressaltar que podem existir outras atividades diferente das listadas na resolu o sujeitas realiza o destes estudos Cabe ressaltar que o RIMA acess vel a qualquer cidad o devendo estar disposi o dos interessados e conforme o caso ser necess ria a realiza o de audi ncia p blica para exame e discuss o de seu conte do Resolu o CONAMA n 9 de 03 12 87 A Resolu o CONAMA n 06 de 16 09 87 estabelece normas para as concession rias de explora o gera o e distribui o de energia el trica no tocante ao licenciamento e
8. possibilidade de recupera o de reas degradadas e de baixo valor comercial para fins de lazer e de recrea o p blica y possibilidade de aproveitamento da energia contida nos gases gerados pela decomposi o da mat ria org nica v limita o da a o de catadores SSS Por outro lado o aterro sanit rio possui alguns inconvenientes a necessidade de grandes reas adjacentes aos centros produtores de lixo para que os custos de transporte n o se tornem invi veis a grande influ ncia das condi es meteorol gicas a necessidade de material de cobertura dispon vel nas imedia es em quantidades suficientes a necessidade de drenagem e de tratamento dos gases e l quidos percolados a desvaloriza o das reas pr ximas Os aterros s o empreendimentos pass veis de processo de EIA RIMA conforme resolu o CONAMA n 001 de 23 01 1986 devendo o estudo ser submetido aprecia o da Secretaria Estadual do Meio Ambiente ou rg o equivalente Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 83 Figura 40 Corte esquem tico de um aterro sanit rio Fonte Barros et al 1995 Compostagem Um outro m todo de tratamento e disposi o dos res duos s lidos cnama se compostagem Define se compostagem como a transforma o de res duos org nicos presentes no lixo atrav s de processos f sicos qu micos e biol gicos em material biog nico mais est vel e resistente Como produto final tem se o
9. 17 18 19 20 21 ABES Curso sobre Res duos s lidos urbanos ABES PR 1990 ABNT NBR 10004 Res duos s lidos Classifica o ABNT RJ 1987 63 pp ABNT NBR 8849 Apresenta o de aterros controlados de res duos s lidos urbanos Procedimento ABNT RJ 1985 9 pp ABNT NBR 8419 Apresenta o de projetos de aterros sanit rios de res duos s lidos urbanos Procedimento ABNT RJ 1984 13 pp Branco Samuel Murgel Ecologia para 2 grau S o Paulo CETESB 1978 Branco Samuel Murgel Hidrobiologia aplicada engenharia sanit ria 32 edi o S o Paulo CETESB 1986 Barros Raphael T de V et alli Manual de Saneamento e Prote o Ambiental para os Munic pios Volume 2 Saneamento Escola de Engenharia da UFMG 1995 221p Braga Benedito et al Introdu o Engenharia Ambiental S o Paulo Prentice Hall 2002 Campos et al Conceitos gerais sobre T cnicas de Tratamento das guas de Abastecimento Esgotos Sanit rios e Desinfec o S o Carlos DHS EESC USP 2001 C mara dos Deputados Constitui o Federal da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia 1988 Can ado Cl udio Jorge Desenvolvimento e Meio Ambiente uma avalia o de cargas poluidoras org nicas em Bacias Hidrogr ficas Estudo de caso Bacia do rio Mogi Gua u S o Carlos UFSCar 1999 Disserta o de mestrado DESA Apostila sobre Res duos s lidos Cadernos DESA UFMG 1996 Dez
10. Cloretos mg l 250 250 250 PH 6a9 6a9 6a9 6a9 5a9 DBO mg l 3 5 3 10 3 60 4 5 DQO mg l 90 5 OD mg l 6 5 4 2 S lidos em suspens o mg l 100 5 Am nia mg l 0 02 6 0 02 6 5 0 6 Subst Potencialmente prejudiciais 7 7 7 7 7 Coliformes totais org 100ml 1 000 5 000 20 000 Coliformes fecais org 100ml 200 1 000 4 000 Regime de lan amento 8 e Na classe especial n o s o permitidos lan amentos de qualquer natureza mesmo tratados e Em princ pio um efluente deve atender tanto ao padr o de lan amento quanto ao padr o de qualidade do corpo receptor segundo sua classe O padr o de lan amento pode ser excedido caso os padr es de qualidade do corpo receptor sejam resguardados desde que autorizado pelo rg o ambiental estadual e demonstrado por estudos de impacto ambiental fixados o tipo de tratamento e as condi es para o lan amento e VA virtualmente ausente 1 Toleram se os efeitos iridescentes que d o as cores do arco ris 2 Minerais 20 mg l vegetais e gorduras animais 50 mg l 3 Pode ser ultrapassado caso estudos de autodepura o indiquem que o OD dever estar dentro dos padr es nas condi es cr ticas de vaz o m dia das m nimas de 7 dias consecutivos em 10 anos de recorr ncia 4 Pode ser ultrapassado caso a efici ncia do tratamento seja superior a 85 5 Delibera o Normativa COPAM n 010 86 Minas Gera
11. O processo de coleta seletiva um processo que depois de implantado dever ser executado indefinidamente Esse processo depende da conscientiza o da popula o para a import ncia dos 3R reciclar reutilizar e reduzir no que tange a produ o de res duos s lidos urbanos Deve se come ar com uma campanha de conscientiza o p blica atrav s da m dia em uma pequena rea e expandindo o gradualmente para o resto da cidade A seguir apresenta se os procedimentos para a redu o reutiliza o e reciclagem de res duos s lidos do qual a coleta seletiva faz parte Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 86 Reutiliza o Reciclagem Caracteriza o f 7 Material Material Recicl vel Putresc vel Rejeitos Aterro Sanit rio Figura 43 Procedimentos para redu o reutiliza o e reciclagem de res duos s lidos A implanta o do processo de coleta seletiva abrir caminhos para otimiza o dos v rios processos de disposi o final existentes j que cada um deles s perceber o material que lhe conv m O meio ambiente ser preservado pois n o haver contamina o do solo gerada pelos v rios componentes do lixo e do chorume com minimiza o dos impactos ambientais Quando da implanta o de um projeto de coleta seletiva e reciclagem dos res duos s lidos urbanos deve ser realizado um estudo de mercado para os reciclados A participa o da comunidade apresenta se
12. Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 2 Manifesto do Chefe Seattle Em 1855 o Presidente Ulysses Grant dos Estados Unidos da Am rica do Norte prop s ao chefe ndio Seattle a compra das terras comunais de sua na o a resposta do velho chefe ao Grande Chefe de Washington que remetemos reflex o Como podeis comprar ou vender o c u a tepidez do ch o A id ia n o tem sentido para n s Se n o possu mos o frescor do ar ou o brilho da gua como podeis querer compr los Qualquer parte desta terra sagrada para o meu povo Qualquer folha de pinheiro qualquer praia a neblina dos bosques sombrios o brilhante e zumbidor inseto tudo sagrado na mem ria e na experi ncia de meu povo A seiva que percorre o interior das rvores leva em si as mem rias do homem vermelho Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento quando v o pervagar entre as estrelas Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa pois ela a m e do homem vermelho Somos parte da terra e ela parte de n s As flores perfumosas s o nossas irm s os gamos os cavalos a majestosa guia todos nossos irm os Os picos rochosos a fragr ncia dos bosques a energia vital do p nei e o homem tudo pertence a uma s fam lia Assim quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras ele est pedindo muito de n s O Grande Chefe manda dizer que nos reservar um s tio ond
13. o e descanso Os sistemas maiores necessitam de terrenos bem perme veis para reduzir os requisitos de rea Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 73 Quadro 12 Balan o de principais vantagens e desvantagens dos Sistemas de Disposi o no solo continua o Fonte adaptado de Von Sperling 1995 Sistemas de disposi o no solo Sistema Vantagens Desvantagens Escoamento superficial Idem filtra o r pida mas com gera o de Idem infiltra o r pida efluente final e com maior depend ncia da Maior depend ncia da declividade do solo declividade do terreno Gera o de efluente final Dentre os m todos de disposi o no solo o com menor depend ncia das caracter sticas do solo 11 Res duos S lidos Hoje em dia os problemas ambientais evidenciados pela a o antr pica sobre o meio somado ao despreparo governamental para enfrent los tornam as quest es ambientais priorit rias para a nossa pr pria sobreviv ncia Dentro deste contexto os res duos s lidos est o relevados a uma posi o cr tica Na maioria das cidades observa se com frequ ncia a sua disposi o em lix es totalmente inadequados sem nenhuma t cnica e recursos humanos capacitados Com o crescimento populacional exige se cada vez mais aumento da produ o de alimentos e mat ria prima para o incremento dos produtos industrializados e consequentemente dos res duos s li
14. 100 a 130 litros vez Torneira apenas gotejando 46 litros por dia Torneira fluindo em forma de filete 180 a 750 litros por dia Torneira correndo a baixa press o 8 500 a 12 000 litros por dia Torneira jorrando em forma de jato 25 000 a 45 000 litros por dia M dia di ria por pessoa 200 litros por dia Fonte UEMG 1999 consultado em publica o da Organiza o Mundial da Sa de OMS Assim sendo podemos fazer a nossa parte economizando gua sensibilizando as pessoas em rela o aos problemas relacionados aos recursos h dricos polui o educando as sanit ria e ambientalmente agindo sobre os governantes e descobrindo a cada dia que podemos ser pessoas melhores e mais conscientes Vamos fazer que a gua desafio do amanh seja gua a constru o de um amanh melhor Eu quis prever o futuro consertar o passado calculando os riscos bem devagar ponderado perfeitamente equilibrado Herbert Vianna Theddy Correa A Terra n o pertence ao homem o homem pertence Terra Inna O Bunning Amar e ser amado sonhar e ser concretizado agir e sonhar acordado talvez seja utopia talvez seja aben oado diga sim bem informado constru o de um mundo melhor cuidado diga sim a Deus que quer todos os seres amados Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 99 16 Bibliografia 10 11 12 13 14 15 16
15. As caracter sticas dos res duos s lidos s o extremamente vari veis pois n o apresentam um comportamento padronizado Os principais fatores que influenciam na sua composi o s o o localiza o geogr fica e caracter stica da rea considerada o clima e varia es temporais o h bitos e costumes padr o de desenvolvimento e n vel de vida da popula o o atividades dominantes industrial tur stica universit ria agr cola etc e o est gio tecnol gico da sociedade o flutua es na popula o e na economia O quadro a seguir apresenta as caracter sticas dos res duos s lidos em rela o renda dos pa ses Quadro 16 Caracter sticas dos res duos s lidos de acordo com a renda Fonte DESA 1996 Pa ses de Pa ses de Pa ses Caracter sticas baixa renda renda m dia Industrializados Produ o per capita kg hab dia Densidade peso seco kg m Umidade em peso no ponto de gera o Papel Vidros cer micas Metais Pl sticos Couro borracha Madeira osso Panos e trapos Vegetais putresc veis Inertes Particulados Composi o 1 Pa ses com renda per capita abaixo de U 360 1978 2 Pa ses com renda per capita entre U 360 e U 3 500 1978 Segundo dados da Superintend ncia de Limpeza Urbana 1991 em Belo Horizonte a composi o gravim trica do lixo era mat ria org nica 64 4 papel e papel o 13 5 pl sti
16. Com isto h menos DBO dispon vel para as bact rias o que faz com que elas utilizem a mat ria org nica do pr prio material celular para sua manuten o Em decorr ncia o lodo excedente retirado bact rias j sai estabilizado N o se incluem usualmente unidades de decanta o prim ria Lodos ativados de fluxo intermitente A opera o do sistema intermitente Assim no mesmo tanque ocorrem em fases diferentes as etapas de rea o aeradores ligados e sedimenta o aeradores desligados Quando os aeradores est o desligados os s lidos sedimentam ocasi o em que se retira o efluente sobrenadante Ao se religar os aeradores os s lidos sedimentados retornam massa l quida o que dispensa as elevat rias de recircula o N o h decantadores secund rios Pode ser na modalidade convencional ou aera o prolongada Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 65 Quadro 6 descri o sucinta dos principais sistemas de tratamento de esgotos a n vel secund rio Fonte adaptado de Von Sperling 1995 continua o Sistemas anaer bios Reator anaer bio de manta de lodo A DBO estabilizada anaerobicamente por bact rias dispersas no reator O fluxo do l quido ascendente A parte superior do reator dividida nas zonas de sedimenta o e de coleta de gases A zona de sedimenta o permite a sa da do efluente clarificado e o retorno dos s lidos biomassa ao sistema aume
17. GUA FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1995 iiii 32 FIGURA 10 FONTES DE POLUI O H DRICA FONTE BRAGA ET AL 2002 nnusssnnnnssnnnnenennnnenene 36 FIGURA 11 FEN MENO DA EUTROFIZA O FONTE ADAPTADO DE BRAGA ET AL 2002 42 FIGURA 12 RELA O QUALITATIVA ENTRE POLUI O E DIVERSIDADE DE ESP CIES ADAPTADO DE VON SPERDING 1 e pcs rr a a da O DD Cid Ud E RO O a 44 FIGURA 13 PERFIL ESQUEM TICO DA CONCENTRA O DA MAT RIA ORG NICA BACT RIAS DECOMPOSITORAS E OXIG NIO DISSOLVIDO AO LONGO DO PERCURSO NO CURSO D GUA DELIMITA O DAS ZONAS DE AUTODEPURA O MAPPE 47 FIGURA 14 PROCESSO DE AUTODEPURA O FONTE BRAGA ET AL 2002 iiiiees 48 QUADRO 2 ALGUNS EXEMPLOS DE CARACTER STICAS DOS PADR ES DE POTABILIDADE PORTARIA N 1 469 00 DO MINIST RIO DA SA DE cascas dusdi a ai adUT AMARES a USE SAIS ATA ode date mada 49 FIGURA 15 ESTA O DE TRATAMENTO DE GUA ETA CONVENCIONAL FONTE COPASA 2000 50 FIGURA 16 MANANCIAL DO SISTEMA DO RIO MANSO FONTE COPASA 2000 cis 51 FIGURA 17 CAPTA O DO SISTEMA DO RIO MANSO FONTE COPASA 2000 iis 51 FIGURA 18 ADUTORA DO SISTEMA NOVA LIMA FONTE COPASA 2000 siiies 52 FIGURA 19 UNIDADE DE MISTURA R PIDA TIPO CALHA PARSHALL FONTE CAMPOS ET AL 2001 52 FIGURA 20 CORTE ESQUEM TICO DE UNIDADE DE MISTURA
18. Tipis cha F organamos Vija agidiica Ceganiamos vida agu iico aparto Pi regiatariiaa apariar RREO ERRA quam tm E ams Concentra o Figura 14 Processo de autodepura o Fonte Braga et al 2002 e Indicadores biol gicos de polui o Os diversos tipos de polui o que podem ocorrer em um manancial implicam sobretudo nos seguintes efeitos sobre a popula o natural t xicos redu o ou aumento das fontes de energia ou de nutri o org nica e mineral redu o das fontes de oxig nio Tais efeitos contudo n o agem indiscriminadamente sobre toda a flora e fauna aqu tica Assim segundo BRANCO 1986 que por exemplo embora a maior parte dos microrganismos presentes nas guas naturais se ressinta fortemente da falta de oxig nio dissolvido tal n o se d com rela o a anaer bios obrigat rios ou facultativos a presen a ou aus ncia de mat ria org nica em grande quantidade afeta certamente a vida dos seres heter trofos mas n o a dos aut trofos os quais por outro lado podem ser diretamente afetados pela falta de luz enquanto que os primeiros n o Frequentemente o desenvolvimento incomum de alguma esp cie em particular permite prever a presen a em grande concentra o de subst ncias indispens veis a esta e provavelmente nocivas a outras esp cies como sucede por exemplo o g s sulf drico em rela o s sulfobact rias e de acordo com esse mesmo princ pio pode
19. mero de esp cies capazes de viver nessas novas condi es menor do que as que vivem nos ambientes naturais Logo observa se que o ambiente polu do tende a ser limitante e favor vel a um pequeno n mero de esp cies as quais sem concorrentes e com grande disponibilidade de alimento inclinam se a se reproduzirem rapidamente desenvolvendo assim uma enorme popula o de indiv duos Cabe ressaltar que essa regra geral pode apresentar exce es como por exemplo o caso de presen a de elementos t xicos muito poderosos e n o seletivos que destroem as esp cies indistintamente A polui o nem sempre causada apenas pela presen a de subst ncias t xicas ou putresc veis V rios s o os tipos de fatores que podem causar a polui o e alterar a fauna e a flora do meio aqu tico ou por serem nocivos sa de os quais segundo BRANCO 1986 citam se f sicos f sico qu micos org nicos qu micos minerais e Fatores F sicos o Core turbidez a presen a na gua de subst ncias pigmentadas em solu o ou dispers o coloidal ou a de part culas silte areias etc em suspens o causando um aumento da cor e da turbidez podem afetar as caracter sticas de um dado curso d gua de duas maneiras principais dificultando a passagem da luz solar essencial aos processos fotossint ticos e carreando o material em suspens o turbidez para o fundo causando o soterramento de organismos bent nicos e arrastando para o fundo certos
20. o nos sanit rios ou na pr pria caixa Aten o O extravasor deve estar posicionado acima do n vel da b ia v Teste N mero 4 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 97 Em reservat rios de edif cios 1 Feche o registro do hidr metro ou encha a caixa d gua at o n vel da b ia Feche os registros de limpeza e de sa da de gua Marque o n vel da gua no reservat rio Se depois de duas horas o n vel baixar h vazamento Nesse caso verifique se o registro de limpeza n o tem defeitos ou se existe trinca no reservat rio QqRE ON Lembre se gua dinheiro e trabalho n o s o coisas que se desperdicem Se qualquer um dos testes indicar a presen a de vazamentos confie o conserto a um profissional competente Caixa d gua As consequ ncias causadas pela falta de limpeza nas caixas est o intimamente ligadas s condi es de reserva o Caixas em m s condi es podem criar um meio prop cio ao desenvolvimento de microorganismos n o encontrados na gua tratada Para resguardar a qualidade da gua recomenda se a limpeza e a desinfec o semestrais da caixa d gua Caixa de Esgoto Cuidados com a rede de esgoto da sua casa 1 No banheiro aqui voc tamb m precisa ter muito cuidado Toco de cigarro absorvente papel grampo camisinha e outros objetos devem sempre ser jogados no lixo e n o no vaso sanit rio Com isso voc estar colaborando para o bom funcionamento da
21. sticos ou industriais possuem grande quantidade de subst ncias dissolvidas que por serem indesej veis ou at mesmo prejudiciais ao homem devem ser descartadas Observa se um contra senso nesta pr tica visto que na maioria dos casos lan a se esse despejos em mananciais de gua pot vel Entre os compostos inorg nicos presentes destacam se os sais de variados metais sendo alguns t xicos outros n o J os compostos org nicos variam desde os mais complexos como prote nas gorduras hidratos de carbono em geral at as mais simples como microorganismos presentes no meio a ur ia e outros Devido a o oxidante de microorganismos no meio aqu tico essas subst ncias encontram se em constante transforma o tendendo estabiliza o na forma de g s carb nico e sais de nitrog nio f sforo pot ssio etc Todos os compostos constituintes do esgoto bruto e os que aparecem no decorrer do processo de estabiliza o pela transforma o dos primeiros podem afetar grandemente as diferentes esp cies de organismos que habitam normalmente o meio aqu tico e Polui o org nica A polui o proveniente de despejos org nicos pode causar basicamente dois tipos de influ ncias qu micas nocivas ao ambiente aqu tico e seus organismos efeito direto t xico e o efeito indireto atrav s da cria o de condi es anaer bias ou de pelo menos defici ncia de oxig nio livre Atrav s de qualquer um dos caminhos citados acim
22. 12 00 do Minist rio da Sa de determina que para guas destinadas ao consumo humano necess rio manter um residual desinfetante com concentra o m nima de 0 2 mg l em qualquer ponto da rede de distribui o GUA G S CLORO INJETOR E ci EFLUENTE AFLUENTE CAMARA DE CONTATO Figura 25 Esquema de desinfec o com cloro gasoso Fonte Campos et al 2001 Outro processo utilizado para desinfec o o uso do oz nio Segundo Campos et al 2001 o uso do oz nio remonta ao ano de 1886 quando foram realizados na Fran a os primeiros experimentos empregando oz nio O interesse na utiliza o do oz nio parte da necessidade de eliminar a potencialidade de forma o de trihalometanos e outros compostos organoclorados formados quando a desinfec o da gua feita por clora o e quando h mat ria org nica presente na gua como exemplo subst ncias h micas Quando se adiciona oz nio na gua este rapidamente convertido em oxig nio Sendo um g s inst vel o processo de produ o de oz nio se d por descarga el trica em processo que emprega g s seco oxig nio ou ar OZ NIO CAMARA DE CONTATO Figura 26 Esquema de desinfec o por oz nio Fonte Campos et al 2001 Por fim h o processo de desinfec o por radia o ultravioleta onde atrav s da exposi o radia o ultravioleta gerada atrav s de refletores de Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado
23. 2002 www ibge gov br Dados do Saneamento Brasileiro Consultado em 18 11 1999 www mma gov br Resolu es CONAMA Consultado em 15 11 1999 h dricos e meio ambiente Consultado em 15 11 1999
24. Ars nio Em doses baixas causa debilidade muscular perda de apetite e n usea Em doses altas causa comprometimento do sistema nervoso central C dmio Provoca desordem gastrointestinal grave bronquite enfisema anemia e c lculo renal Chumbo Provoca cansa o ligeiros transtornos abdominais irritabilidade e anemia Cianetos Pode ser fatal em doses altas Cromo Em doses baixas causa irrita o nas mucosas gastrointestinais lcera e inflama o na pele Em doses altas causa doen as no f gado e nos rins podendo levar morte Fluoretos Em doses baixas melhoram o ndice de fertilidade e crescimento e trazem prote o contra as c ries Em doses altas provocam doen as nos ossos e inflama o no est mago e no intestino causando hemorragia Merc rio Causa transtornos neurol gicos e renais tem efeitos t xicos nas gl ndulas sexuais altera o metabolismo do colesterol e provoca muta es Nitratos Causam defici ncia de hemoglobina no sangue em crian as podendo levar morte Prata fatal para o homem em doses extremamente altas Provoca descolora o da pele dos cabelos e das unhas Benzeno A exposi o aguda ocasiona a depress o no sistema nervoso central Estudos sugerem que existe rela o entre exposi o de benzeno e leucemia Provoca v mitos e convuls es Pode causar muta es Causa problemas principalmente no sistema nervoso central Lindano Causa irrita o d
25. a estiver utilizando o fluxo de gua interrompido evitar lavar as cal adas garagens e carros v rias vezes por semana assim como irrigar os jardins n o use o jato da gua para varrer o ch o Use a vassoura na hora de lavar o autom vel troque a mangueira pelo balde de gua Verificando Vazamentos Na tubula o que leva gua at a caixa d gua 1 Deixe o registro do padr o aberto 2 Feche bem todas as torneiras e n o use os sanit rios 3 Vede todas as b ias das caixa d gua 4 Fa a a leitura do hidr metro Ap s uma hora atrav s de uma nova leitura verifique se houve altera es nos dados registrados Se o seu hidr metro for do tipo B verifique se a bolinha preta est girando Em caso afirmativo h vazamento no ramal alimentado diretamente pela rede v Teste N mero 2 Na v lvula o u na caixa de descarga 1 Jogue cinza de cigarro no vaso sanit rio Se a cinza ficar depositada no fundo do vaso n o h vazamento Caso contr rio h vazamento na v lvula ou na caixa de descarga 2 Voc pode tamb m esvaziar todo o vaso sanit rio e sec lo Se ele tornar a encher sem que se d descarga h vazamento v Teste N mero 3 Na instala o alimentada pela caixa 1 Vede bem a b ia 2 Feche as torneiras e n o use os sanit rios 3 Marque o n vel da gua na caixa 4 Depois de uma hora confira o n vel da gua 5 Se o n vel baixar existe vazamento na tubula
26. aqu tica Isto se deve ao fato que tais bact rias adaptadas s condi es ambientais prevalecentes no trato intestinal humano n o resistem s novas condi es ambientais predominantemente adversas sua sobreviv ncia O n mero de protozo rios se eleva o que implica na ascens o em um degrau da pir mide alimentar dentro do processo de sucess o ecol gica A macrofauna ainda restrita em esp cies N o voltaram a surgir ainda as hidras esponjas musgos crust ceos moluscos e peixes 11 Todas as tabelas adaptadas de Von Sperling 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 46 ZONA DE RECUPERA O Caracter stica Ap s a fase de intenso consumo de mat ria org nica e de degrada o do geral ambiente aqu tico inicia se a etapa de recupera o Aspecto A gua est mais clara e a sua apar ncia geral apresenta se est tico grandemente melhorada Os dep sitos de lodo sedimentados no fundo apresentam textura mais granulada e n o t o fina n o havendo mais desprendimento de gases ou de mau cheiro Mat ria A mat ria org nica intensamente consumida nas zonas anteriores j se org nica e encontra grandemente estabilizada ou seja transformada em compostos oxig nio inertes Isto implica em que o consumo de oxig nio atrav s da respira o dissolvido bacteriana seja mais reduzido Com isso paralelamente introdu o de oxig nio atmosf rico na massa l quida aumentam os teores de oxi
27. como principal fator de sucesso ou insucesso do processo de coleta seletiva sendo fundamental o envolvimento de todos e a conscientiza o da import ncia de cada um em todo o processo Campanhas nas ruas publicidade em jornais revistas e tv al m de um sistema de coleta e disposi o que vise a facilita o do acesso aos pontos de coleta s o algumas das armas para o sucesso de todo o processo E a pee RR R e da gh A d4 1 dA i ES prova oa paan Figura 44 representa o esquem tica de uma possibilidade de reciclagem do lixo Fonte Barros et al 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 87 12 Saneamento e Sa de P blica A sa de definida segundo a Organiza o Mundial da Sa de OMS como o estado de completo bem estar f sico mental e social e n o apenas a aus ncia de doen as Analisando se esse vasto conceito conclui se que o Brasil um pa s em estado cr tico de sa de Segundo Barros 1995 temos ea taxa de mortalidade infantil no ano de 2000 era de 29 em cada 1 000 em Cuba em 1992 por exemplo era de 14 para cada 1 000 habitantes e na Argentina de 29 para cada 1 000 habitantes e 30 das mortes de crian as com menos de um ano de idade s o por diarr ia e existem no Brasil 5 5 milh es de casos de esquistossomose ea epidemia de c lera no Brasil atinge mais de 700 cidades e mais de 100 000 pessoas e o investimento em sa de no Brasil tem sido da
28. de 31 07 81 Pol tica Nacional de Meio Ambiente define a polui o como Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 10 A degrada o da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente prejudiquem a sa de a seguran a e o bem estar da popula o criem condi es adversas as atividades s cio econ micas afetem desfavoravelmente a biota afetem condi es est ticas ou sanit rias do meio ambiente e lancem mat rias ou energia em desacordo com os padr es ambientais estabelecidos Observam se como tipos de polui o v polui o f sica v polui o qu mica v polui o f sico qu mica v polui o bioqu mica v polui o radioativa N o se discute a import ncia das aplica es da ci ncia e da tecnologia visando melhora do n vel de vida das comunidades principalmente no primeiro mundo que tem se caracterizado segundo LORA 2000 por acr scimo da quantidade e qualidade da produ o de alimentos desenvolvimento dos meios de transporte e comunica o desenvolvimento da constru o de moradias mecaniza o e automa o dos processos produtivos aumento da produtividade e redu o do tempo de trabalho desenvolvimento de sistemas para o fornecimento de gua pot vel e para o tratamento de efluentes l quidos v elimina o de muitas doen as contagiosas e desenvolvimento de tratamentos efetivos para outras LLAK S Ao mesmo tempo esse mesmo desen
29. de constru o e manipula o das massas atrav s de lealdades a lideran as unipessoais e carism ticas Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 16 alterou radicalmente verificando se um profundo salto tecnol gico e a capacidade produtiva se ampliou muito frente da demanda pr existente o que delineou o processo de industrializa o pesada pois implicou num crescimento acelerado da capacidade produtiva do setor de bens de produ o e de bens dur veis antes da expans o de seus mercados Vale ressaltar que a viabilidade desses investimentos se deu devido ao Estado investir pesado em infra estrutura e nas ind strias de base gerando economias baratas e garantindo a demanda A industrializa o pesada seguiu o modelo capitalista moderno com alta monopoliza o e baixa gera o de empregos industriais e segundo uma hiperconcentra o de renda Isso gerou uma urbaniza o descontrolada calcada na falta de planejamento das cidades gerando assim uma popula o de exclu dos e marginalizados o que contribuiu para um sistema social elitizado e excludente Segundo FIORI 1995 citado em CAN ADO 1999 as elites amea adas por press es que vinham de baixo e atingiam seus pressupostos pol ticos mais caros e dilacerada por uma infla o que se transmutara de solu o dos seus conflitos para causa de todos os males busca nas for as armadas o seu novo e nico arb trio tendendo ao autoritarismo e Brasil Anos
30. de poder local A polariza o da economia brasileira era crescente e a palavra de ordem era o desenvolvimento calcado na industrializa o Isso se mostrava vi vel apenas num regime pol tico autorit rio Nesse regime o Estado assumiu uma nova fun o que se caracterizava pela promo o da industrializa o atrav s da cria o e transfer ncias de recursos e fundos para gastos e investimentos Dessa maneira consegue se resolver as dificuldades externas geradas na guerra e a complexidade das demandas internas Assim O novo processo de acumula o atrav s da industrializa o cria uma fun o de mediador ativo ao Estado imposta pelo seu poder sobre o valor do dinheiro e normas fazendo o assumir o comando do crescimento e da industrializa o atrav s de um aparato econ mico estatal e de uma estrutura estatal cheia de conflitos e interesses Devido aos conflitos e interesses internos estatais cai o autoritarismo e chega a democracia com a responsabilidade de transformar o processo de disputa pelo poder e pelos benef cios num processo pol tico aberto e competitivo Em s ntese a transforma o do processo produtivo se faz a partir dos anos 30 atrav s do crescimento da atividade industrial alterando assim a composi o da produ o nacional Esse crescimento entretanto se mostra polarizado e restrito a algumas reas n o buscando uma homogeneidade econ mica e pol tica de acumula o capitalista calcado num padr o aind
31. dos munic pios 47 8 dos munic pios brasileiros n o t m coleta de esgoto sendo a regi o Norte a mais afetada 92 9 n o contam com este servi o 66 5 dos domic lios n o s o atendidos por rede geral de esgoto o servi o chega a apenas 2 4 dos domic lios na regi o Norte Dos 14 5 milh es de metros c bicos de esgoto coletado apenas 5 1 milh es recebem tratamento 451 prefeituras t m coleta seletiva de lixo 63 6 dos res duos nas cidades s o jogados em lix es e alagados 2 569 munic pios vazam lixo hospitalar no mesmo aterro sanit rio dos res duos urbanos 24 340 catadores atuam nos lix es sendo que 7 264 moram nesses locais 21 4 dos munic pios n o possuem sistema de drenagem das chuvas o servi o falta a 11 9 das cidades na regi o Sudeste 3 Desenvolvimento e Meio Ambiente no Brasil Antes de discorrer acerca da Pol tica Nacional do Meio Ambiente faz se necess ria uma explana o sobre o processo de industrializa o e urbaniza o Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 15 brasileiro o qual influencia sobremaneira a ado o de pol ticas ambientais no Brasil Sen o vejamos e Brasil Anos 30 a 50 Industrializa o Restringida As dificuldades externas vindas da Primeira Guerra Mundial juntamente com os conflitos sociais existentes no Brasil fizeram nesse per odo o Governo Brasileiro buscar no crescimento e na centraliza o estatal a sa da para manter as suas bases
32. g l 9 Triclorofenol g l 0 2 Tricloroeteno g l 70 Trihalometanos Total g l 0 1 c componentes que afetam a qualidade organol ptica Alum nio mg l 0 2 Cloretos mg l 250 Dureza Total mg CaCOs l 500 Ferro Total mg l 0 3 Mangan s mg l 0 1 Sulfatos mg SO 250 Bacteriol gicos Aus ncia de coliformes fecais em 100 ml de amostra Aus ncia da bact ria do grupo coliformes totais em 100 ml quando a amostra coletada na entrada da rede de distribui o Radioativos O valor de refer ncia para a radioatividade alfa globall incluindo o R dio 226 de 0 1 Bq l um d cimo de bequerel por litro O valor de refer ncia para a radioatividade beta global de 1 Bq l 13 UH unidade de escala Hazen platina cobalto 14 UT unidade de turbidez unidade nefelom trica ou laekson 15 Padr o de turbidez para gua p s filtra o ou pr desinfec o Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 50 O ciclo de tratamento e distribui o de gua pot vel para abastecimento pode ser analisado como uma ind stria que transforma sua mat ria prima gua bruta em gua pot vel utilizando se diversas opera es e processos qu micos em uma Esta o de Tratamento de gua ETA Este produto final gua pot vel deve ser desinfetado e protegido desinfec o da gua tratada para ent o ser armazenado reservat rios e distribu do rede de distribui o ao consumidor final e Sistema Convencional de Tratamento de g
33. h dricos a apoiar as possibilidades e esfor os dos governos centrais e locais para sustentar a produtividade e o desenvolvimento nacional por meio de um manejo ambientalmente saud vel aos recursos h dricos para uso urbano Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 94 Q v gua a pre o exeg vel e revers o das tend ncias atuais de degrada o e esgotamento dos recursos h dricos para um manejo hol stico integrado e ambientalmente saud vel para os recursos h dricos deve se considerar a gua como um recurso finito que tem valor econ mico com implica es sociais e econ micas significativas refletindo a import ncia de satisfazer as necessidades b sicas a participa o da popula o em todas as fases do manejo da gua e o papel da mulher tendo em vista a import ncia que desempenha no abastecimento manejo e uso da gua em suas atividades di rias a necessidade de reconhecer e apoiar ativamente o papel das popula es rurais com particular nfase na mulher compreender e quantificar a amea a do impacto da mudan a do clima sobre os recursos h dricos estudar os impactos poss veis da mudan a de clima sobre reas propensas a secas e inunda es Como j visto anteriormente observa se no Brasil problemas intimamente ligados a esses objetivos de a o contemplados na Agenda 21 Cabem assim alguns coment rios m mi doen as como a dengue e esquistossomose ass
34. harmonizar e integrar o desenvolvimento econ mico social ambiental e tecnol gico visando o bem estar das comunidades e o equil brio dos ecossistemas presentes nesse planeta Analisando se o conceito observa se que a gest o das guas se apresenta complexa visto que a gua ambiente de sobreviv ncia de diversas esp cies incluindo o homem Assim sendo torna se imprescind vel ao homem o conhecimento do ecossistema aqu tico e seus habitantes para se alcan ar o desenvolvimento sustent vel Dessa maneira a Agenda 21 explicita os objetivos a serem alcan ados no s culo XXI em rela o aos recursos h dricos a satisfazer as necessidades h dricas de todos os cidad os para o desenvolvimento sustent vel do planeta a prote o dos recursos h dricos considerando se o funcionamento do ecossistemas aqu ticos e a perenidade do recurso para satisfazer e conciliar seus usos nas atividades humanas a o manejo integrado dos recursos h dricos inclusive a integra o de aspectos relacionados terra e gua deve ser feito ao n vel de bacia e sub bacia de capta o a assegurar a avalia o e previs o da quantidade dos recursos h dricos a avaliar as consequ ncias da a o dos v rios usu rios sobre o meio ambiente apoiar medidas destinadas a controlar as mol stias relacionadas com a gua e proteger os ecossistemas A prote o dos len is subterr neos um elemento essencial do manejo dos recursos
35. nicas que se decomp em consumindo oxig nio e produzindo odores desagrad veis Moderadamente degrad veis Constitu dos principalmente de papel papel o e outros produtos celul sicos Dificilmente degrad veis Constitu dos principalmente de trapos couro borracha e madeiras e degradam muito lentamente e se acumulam no meio ambiente N o degrad veis Tamb m chamados recalcitrantes e s o constitu dos principalmente por vidros metal pl stico pedras terra etc Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 76 Segundo a norma NBR 10 004 1987 os res duos s lidos podem ser classificados como Quadro 15 Classifica o dos res duos s lidos segundo a sua periculosidade Classe Classe perigosos Defini o S o aqueles que em fun o de suas propriedades f sicas qu micas ou infecto contagiosas podem apresentar riscos sa de p blica ou ao meio ambiente ou ainda os inflam veis corrosivos reativos t xicos ou patog nicos Classe ll n o inertes S o aqueles que n o se enquadram nas classes e Ill e que podem ser combust veis biodegrad veis ou sol veis em gua Classe Ill inertes S o aqueles que ensaiados segundo o teste de solubiliza o da norma NBR 10 006 1987 n o apresentam qualquer de seus constituintes solubilizados em concentra es superiores aos padr es de cor turbidez sabor e aspecto e Caracter sticas dos Res duos S lidos
36. o relacionadas como o sangue que une uma fam lia Tudo est associado O que fere a terra fere tamb m os filhos da terra O homem n o tece a teia da vida antes um de seus fios O que quer que fa a a essa teia faz a si pr prio Mesmo o homem branco a quem Deus acompanha e com quem conversa como amigo n o pode fugir a esse destino comum Talvez apesar de tudo sejamos todos irm os N s o veremos De uma coisa sabemos e que talvez o homem branco venha a descobrir um dia nosso Deus o mesmo Deus Podeis pensar hoje que somente v s o possu s como desejais possuir a terra mas n o podeis Ele o Deus do homem a sua compaix o igual tanto para o homem branco quanto para o homem vermelho Esta terra querida d Ele e ofender a terra insultar o seu Criador Os brancos tamb m passar o talvez mais cedo do que todas as outras tribos Contaminai a vossa cama e vos sufocarei numa noite no meio de vossos pr prios excrementos Mas no vosso parecer brilhareis alto iluminados pela for a do Deus que vos trouxe a esta terra a por algum favor especial vos outorgou dom nio sobre ela a sobre o homem vermelho Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 4 Este destino um mist rio para n s pois n o compreendemos como ser no dia em que o ltimo b falo for dizimado os cavalos selvagens domesticados os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a vis o das brilhantes colina
37. o tratamento do esgoto bruto a disposi o sanit ria dos res duos gerados no tratamento e o descarte dos esgotos tratados v Esgoto tratado gua que ap s o devido tratamento para remo o de seus principais poluentes retorna ao corpo receptor Y Corpo receptor a gua que sai da esta o de tratamento efluente atinge o corpo d gua receptor rio onde a qualidade da gua volta a sofrer novas altera es devido a sua dilui o e a processos de recupera o naturais do corpo d gua receptor autodepura o Cabe ressaltar que o gerenciamento desse ciclo nas reas urbanas de vital import ncia para a manuten o da qualidade de vida dos seres que habitam a regi o dentre eles o homem 7 Polui o das guas O homem precisa viver de acordo com as leis da Ecologia respeitando as demais esp cies bem como impondo a si mesmo uma estrat gia racional de longo e m dio prazo para a utiliza o dos recursos naturais de nosso planeta Entretanto o mesmo homem que deveria respeitar e conservar os recursos naturais tem gerado uma cont nua deteriora o do meio ambiente f sico e biol gico Esta situa o decorrente essencialmente da extensiva e intensiva Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 33 explora o dos recursos naturais atitude essa que em muitos casos tem levado ao esgotamento desses recursos bem como extin o de milhares de esp cies Devido a essa explora o abusiva dos r
38. o preenchidos com um meio poroso no qual ocorre o tratamento Os tipos mais comuns s o valas de infiltra o e sumidouros Escoamento superficial Os esgotos s o distribu dos na parte superior de terrenos com uma certa declividade atrav s do qual escoam at serem coletados por valas na parte inferior A aplica o intermitente Os tipos de aplica o s o aspersores de alta press o aspersores de baixa press o e tubula es ou canais de distribui o com aberturas intervaladas Nas figuras a seguir apresenta se cada sistema de tratamento de esgotos a n vel secund rio o MAD brinca LETRA SECETA A SISTEMAS DE LAGOAS DE ESTABILIZA O LATA FAIQUALTATTAA EE Es i T Jm ER OIE DiR ee T LALAN APHEpEE E Ana m Lis io imin LAGA ERAD FACULTAT WA LASAIA DAA r ELA CAES MRA ker T man meman ifai Eis EAU ATA H O A Figura 32 Sistemas de Lagoas de Estabiliza o Fonte Von Sperling 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 66 SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS LED ATA OS ERA AO PROL CI ADA FUO mri LODGE ATAD PLOD IHTERMITENPE TAEI h ACAR Er ad Te Dd im fi a n a fem ih na mi Buena a Figura 33 Sistemas de Lodos Ativados Fonte Von Sperling 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 67 SISTEMAS ANAER BIOS REATOR AMAER BIO DE MANTA DE LODO g ertotbizodo
39. ordem de US 60 00 por habitante por ano sendo que o m nimo recomendado pela OMS de US 500 00 e em 1994 o Brasil foi considerado o pa s com maior concentra o de renda do mundo sendo que os 20 mais ricos det m 32 vezes mais renda que os 20 mais pobres o que se reflete no comprometimento do acesso da popula o menos favorecida aos servi os de sa de e de saneamento A OMS define o saneamento como o controle de todos os fatores do meio f sico do homem que exercem ou podem exercer efeito delet rio sobre seu bem estar f sico mental e social Diante dessa defini o o saneamento possui ntima rela o com o bem estar da popula o ou seja com sua sa de f sica mental e social Segundo Barros 1995 diversas doen as infecciosas e parasit rias t m no meio ambiente uma fase de seu ciclo de transmiss o como por exemplo uma doen a de veicula o h drica com transmiss o feco oral A implanta o de um sistema de saneamento nesse caso significaria interferir no meio ambiente de maneira a interromper o ciclo de transmiss o da doen a de fundamental import ncia para o controle da transmiss o de doen as a promo o da educa o sanit ria na qual se instrui a pessoa sobre pr ticas de h bitos higi nicos como e utiliza o e manuten o adequadas das instala es sanit rias e melhoria da higiene pessoal dom stica e dos alimentos A grande maioria das doen as transmitidas para o h
40. prim rio Fonte Barros et al 1995 No quadro 6 a seguir apresenta se um resumo dos principais sistemas de tratamento de esgotos dom sticos a n vel secund rio utilizados no Brasil Quadro 6 descri o sucinta dos principais sistemas de tratamento de esgotos a n vel secund rio Fonte adaptado de Von Sperling 1995 Lagoas de Estabiliza o Lagoa facultativa A DBO sol vel e finamente particulada estabilizada aerobicamente por bact ria dispersas no meio l quido ao passo que a DBO suspensa tende a sedimentar sendo estabilizada anaerobicamente por bact rias no fundo da lagoa O oxig nio requerido pelas bact rias aer bias fornecido pelas algas atrav s da fotoss ntese Lagoa anaer bia lagoa facultativa A DBO em torno de 50 estabilizada na lagoa anaer bia mais profunda e com menor volume enquanto a DBO remanescente removida na lagoa facultativa O sistema ocupa uma rea inferior ao de uma lagoa facultativa nica Lagoa aerada facultativa Os mecanismos de remo o da DBO s o similares aos e uma lagoa facultativa No entanto o oxig nio fornecido por aeradores mec nicos ao inv s de atrav s da fotoss ntese Como a lagoa tamb m facultativa uma grande parte dos s lidos do esgoto e da biomassa sedimenta sendo decomposta anaerobicamente no fundo Lagoa aerada de mistura completa lagoa de decanta o A energia introduzida por unidade de volume da lagoa
41. recursos h dricos no Pa s atualizar permanentemente as informa es sobre disponibilidade e demanda de recursos h dricos em todo o territ rio nacional v fornecer subs dios para os Planos de Recursos H dricos e Import ncia da Bacia Hidrogr fica Hoje considera se a unidade de gest o dos recursos h dricos tomando por base de planejamento e atua o a bacia hidrogr fica que definida como a rea geogr fica que drena suas guas para um determinado recurso h drico Isso se deve facilidade em fazer se o confronto entre disponibilidades e demandas h dricas essenciais para a determina o do balan o h drico e facilidade de Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 29 estudar a qualidade da gua dos corpos d gua a qual se encontra intimamente ligada s atividades exercidas na rea da bacia constituinte Entretanto cabe a ressalva que a gest o dos recursos h dricos por uma bacia hidrogr fica profundamente complexa devido aos seus aspectos pol ticos e administrativos 5 A import ncia da gua A gua um recurso fundamental para a vida do planeta Ela representa um componente obrigat rio para a gera o e a manuten o da vida e fonte de hidrog nio Dessa maneira a exist ncia dos seres vivos na terra se deve gra as presen a da gua em seu estado l quido na biosfera Sua abund ncia inquestion vel pois praticamente 2 3 da Terra s o ocupados por gua Pode s
42. s o consumidas cruas e de frutas que se desenvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remo o de pel cula v cria o natural e ou intensiva aquicultura de esp cies destinadas alimenta o humana III Classe 2 guas Destinadas i Ao abastecimento dom stico ap s o tratamento convencional ii prote o das comunidades aqu ticas iii recrea o de contato prim rio esqui aqu tico nata o e mergulho iv irriga o de hortali as e plantas frut feras v cria o natural e ou intensiva aq icultura de esp cies destinadas alimenta o humana IV Classe 3 guas Destinadas i ao abastecimento dom stico ap s tratamento convencional ii irriga o de culturas arb reas cereal feras e forrageiras iii dessedenta o de animais V Classe 4 guas Destinadas i navega o ii harmonia paisag stica iii aos usos menos exigentes a Outorga dos direitos de uso da gua A Lei define que est o sujeitos outorga pelo Poder P blico os seguintes usos de recursos h dricos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 28 v deriva o ou capta o de parcela de gua existente em um corpo d gua para consumo final inclusive abastecimento p blico ou insumo de processo produtivo extra o de gua de aqu fero subterr neo para consumo final ou insumo de processo produtivo v lan amento em corpos d gu
43. s fontes geradoras discutindo alternativas minimizando volumes e garantindo tratamentos antes da disposi o final Aterros Sanit rios O aterramento uma t cnica de disposi o mais utilizada de disposi o final para os res duos s lidos encontrada em quase todos os munic pios brasileiros Entretanto na maioria dos casos o que se tem s o verdadeiros lix es a c u aberto em que simplesmente se descarrega o lixo sem qualquer cuidado ou controle Segundo a norma NBR 8 419 1984 o aterro sanit rio uma t cnica de disposi o de res duos s lidos urbanos no solo sem causar danos sa de e seguran a minimizando impactos ambientais m todo este que utiliza princ pios de engenharia para confinar os res duos s lidos menor rea poss vel e reduz los ao menor volume permiss vel cobrindo os com uma camada de terra na conclus o de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se necess rio Assim sendo v rias s o as vantagens da utiliza o deste processo de destina o final vy baixos custos de implanta o e de opera o y capacidade de absorver grandes quantidades de lixo de diferentes tipos v disposi o do lixo de forma sanitariamente adequada com drenagem de gases e coleta e tratamento dos l quidos percolados gerados na decomposi o da mat ria org nica controle das condi es de prolifera o de vetores drenagem de guas pluviais diminuindo a gera o de chorume
44. s inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo que lhes recebeu o ltimo suspiro Se vendermos nossa terra a v s deveis conserv la parte como sagrada como um lugar onde mesmo um homem branco possa it sorver a brisa aromatizada pelas flores dos bosques Assim consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra Se nos decidirmos a aceit la farei uma condi o o homem branco ter que tratar os animais desta terra como se fossem seus irm os Sou selvagem a n o compreendo outro modo Tenho visto milhares de b falos a apodrecerem nas pradarias deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento Sou um selvagem a n o compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o b falo que n s ca amos apenas para nos mantermos vivos Que ser do homem sem os animais Se todos os animais desaparecessem o homem morreria de solid o espiritual Porque tudo isso pode cada vez mais afetar os homens Tudo est encaminhado Deveis ensinar a vossos filhos que o ch o onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais Para que eles respeitem a terra ensinai a eles que ela rica pela vida dos seres de todas as esp cies Ensinai a eles o que ensinamos aos nossos que a terra a nossa m e Quando o homem cospe sobre a terra est cuspindo sobre si mesmo De uma coisa temos certeza a terra n o pertence ao homem branco o homem branco que pertence terra Disso temos certeza Todas as coisas est
45. se ter conhecimento de diferentes graus e tipos de polui o de acordo com os organismos sobreviventes e principalmente aqueles que se desenvolvem em maior n mero Tais organismos s o determinados ndices ou indicadores biol gicos de polui o e permitem estabelecer uma verdadeira classifica o ecol gica dos organismos aqu ticos de acordo com o ambiente que preferem ou que s o capazes de suportar Essa classifica o pode ser de dois tipos um que utiliza apenas um dos grupos de organismos presentes como por exemplo as algas as bact rias ou os protozo rios procurando identificar as v rias esp cies com os ambientes de que s o Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 49 caracter sticos Dessa maneira a classifica o biol gica de um determinado ambiente aqu tico poder ser feita por um s especialista que pesquisar e se preocupar somente com os organismos pertencentes ao grupo de sua especialidade O outro tipo utiliza se de todos os grupos de organismos no seu conjunto comparando estatisticamente as frequ ncias relativas de organismos de cada um dos v rios grupos Para este tipo de relacionamento sempre necess ria a presen a de uma equipe de especialistas uma vez que exige a classifica o de todas as esp cies encontradas O primeiro processo embora menos acurado sempre mais r pido que o segundo entretanto este oferece um panorama muito mais amplo do ambiente ecol gico devendo
46. uma s rie de perturba es no meio aqu tico e no meio ambiente dentre as quais citam se o aumento da temperatura da gua aumento da turbidez forma o de obst culos inertes lodo e altera o na cor a Polui o Qu mica o lan amento de res duos s lidos industriais e t xicos onde citam se detergentes n o biodegrad veis subst ncias t xicas herbicidas fungicidas etc causam malef cios sa de humana Esses compostos por exemplo comprometem uma s rie de fun es do corpo humano como o sistema nervoso no caso dos inseticidas a Polui o Biol gica causada especificamente no caso do lixo por res duos que contenham f sforo e nitrog nio nutrientes Como j comentado anteriormente podem comprometer a vida no ecossistema aqu tico eutrofiza o 7 Vetor definido como o inseto portador de microorganismos que causam doen as Eutrofiza o enriquecimento das guas atrav s de nutrientes causando a prolifera o excessiva da flora aqu tica podendo cobrir toda a superf cie h drica onde o fen meno estiver ocorrendo Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 36 a Polui o Bioqu mica esta polui o pode ocorrer devido decomposi o do lixo por microorganismos que formam um l quido chamado chorume Esse l quido pode causar a redu o de oxig nio nos corpos d gua e a contamina o dos mesmos inclusive os len is subterr neos de gua Usinas de a car e lcool p
47. uso de recursos h dricos de dom nio da Uni o na forma do disposto no art 22 da Lei n 9 433 de 8 de janeiro de 1997 X planejar e promover a es destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inunda es no mbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos em articula o com o rg o central do Sistema Nacional de Defesa Civil em apoio aos Estados e Munic pios XI promover a elabora o de estudos para subsidiar a aplica o de recursos financeiros da Uni o em obras e servi os de regulariza o de cursos de gua de aloca o e distribui o de gua e de controle da polui o h drica em conson ncia com o estabelecido nos planos de recursos h dricos XII definir e fiscalizar as condi es de opera o de reservat rios por agentes p blicos e privados visando a garantir o uso m ltiplo dos recursos h dricos conforme estabelecido nos planos de recursos h dricos das respectivas bacias hidrogr ficas XIII promover a coordena o das atividades desenvolvidas no mbito da rede hidrometeorol gica nacional em articula o com rg os e entidades p blicas ou privadas que a integram ou que dela sejam usu rias XIV organizar implantar e gerir o Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos XV estimular a pesquisa e a capacita o de recursos humanos para a gest o de recursos h dricos XVI prestar apoio aos Estados na cria o de rg os ges
48. vel Nos anos 70 e 80 o porte m dio dos estabelecimentos diminuiu sensivelmente em parte devido ao desenvolvimento tecnol gico para o aumento da produtividade e desconcentra o da produ o em proveito de empresas menores terceiriza o Segundo BENKO 1996 citado em CAN ADO 1999 houve uma onda n tida de cria o de novas empresas e as pequenas e as m dias revelaram se particularmente din micas o que se deveu y descentraliza o de fun es das grandes empresas em favor de sub empreiteiros de pequeno e m dio porte ao surgimento de distritos industriais organizados a partir de redes de pequenas e m dias empresas prolifera o de pequenas empresas high tech que desenvolveram atividades de pesquisa desenvolvimento de estabelecimentos maiores ao surto de pequena e m dia escala de empres rios e empresas que t m como objetivo a valoriza o dos recursos locais v ao desenvolvimento das pequenas empresas em zonas afetadas pelo decl nio industrial e em setores nos quais a inser o era tanto mais facilitada quanto a se encontravam trabalhadores licenciados nas pesquisas de outros meios para assegurar a subsist ncia Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 18 exist ncia de uma subnegocia o que recorre aos sweatshops e ao trabalho a domic lio persist ncia nos interst cios das sociedades em desenvolvimento de artes es tradicionais dependentes de mercados mo
49. visto que influencia diretamente sobre a mortalidade infantil sobre a redu o da mortalidade e da m dia de vida do homem sobre a preven o de doen as relacionadas aos vetores e sobre a preserva o da qualidade de vida do ser humano O controle de vetores pode ser feito de tr s formas distintas controle qu mico controle ambiental e o controle biol gico O controle qu mico consiste no emprego sistem tico de agentes qu micos para a destrui o dos vetores Entretanto v rios destes produtos s o t xicos ao homem e podem desenvolver resist ncia nos vetores O controle ambiental baseia se no saneamento do meio visando criar condi es adversas aos vetores Este controle feito longo prazo traz efeitos positivos sobre a popula o sua sa de e atividade econ mica al m de n o causar nenhum impacto ambiental O controle biol gico baseia se no lan amento de outros organismos no meio que sejam predadores ou competidores naturais dos vetores uma t cnica que ainda se encontra em desenvolvimento Quando se empregam as tr s t cnicas integradas de controle a estrat gia denominada de controle integrado sendo esta a forma mais eficaz de interven o Figura 45 Controle qu mico biol gico e ambiental Fonte Barros et al 1995 No quadro a seguir apresentam se as principais medidas de controle dos vetores Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 91 Quadro 24 Medidas de control
50. 18 06 86 FONTE BARRROS ET REMO ido ias ea E DE E 60 QUADRO 4 CARACTER STICAS DOS N VEIS DE TRATAMENTO DOS ESGOTOS FONTE BARROS ET AL 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 7 QUADRO 5 PRINCIPAIS MECANISMOS DE REMO O DE POLUENTES NO TRATAMENTO DE ESGOTOS FONTE BARROS ETAL 1005 neria ae dia ea ad AT RU OKEE ATA 62 FIGURA 29 ESQUEMA T PICO DE TRATAMENTO PRELIMINAR EM UMA ETE FONTE BARROS ET AL 1995 62 FIGURA 30 ESQUEMA T PICO DE TRATAMENTO PRIM RIO EM UMA ETE FONTE BARROS ET AL 1995 63 FIGURA 31 FLUXOGRAMA DE UM SISTEMA DE TRATAMENTO A N VEL SECUND RIO SEM UNIDADES DE TRATAMENTO PRIM RIO FONTE BARROS ET AL 1995 ciiiiteeereeeeeeeerereearereeaanas 64 QUADRO 6 DESCRI O SUCINTA DOS PRINCIPAIS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS A N VEL SECUND RIO FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1995 ciiiteseseeeseeeeeeeeemerereness 64 QUADRO 6 DESCRI O SUCINTA DOS PRINCIPAIS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS A N VEL SECUND RIO FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1995 CONTINUA O ciiiiiereetees 65 FIGURA 32 SISTEMAS DE LAGOAS DE ESTABILIZA O FONTE VON SPERLING 1995 sc 65 FIGURA 33 SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS FONTE VON SPERLING 1995 66 FIGURA 34 SISTEMAS ANAER BIOS FONTE VON SPERLING 1995 67 FIGURA 35 SISTEMAS DE DISPOSI O NO SOLO FONTE VON SPERLING 1995 68 QUADR
51. 3 180 441 26 722 282 784 3 683 519 30 729 310 27 5 15 8 17 7 15 4 Africa Asia Europa 1990 2000 Incremento Nas Figuras 2 e 3 apresentadas a seguir mostra se a distribui o da popula o mundial sem abastecimento de gua e sem saneamento adequado por regi es Figura 2 Distribui o da popula o mundial sem abastecimento de gua adequado por regi es frica E sia Am rica Latina e Caribe E Europa TOTAL N O ATENDIDO 1 1 BILH ES Figura 3 Distribui o da popula o mundial sem abastecimento de gua adequado por regi es Fonte OMS UNICEF 2000 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 14 Figura 4 Figura 3 Distribui o da popula o mundial sem saneamento apropriado por regi es frica E sia E Am rica Latina e Caribe E Europa Distribui o da popula o mundial sem saneamento apropriado por regi es Fonte OMS UNICEF 2000 Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento B sico realizada pelo IBGE em 2000 o Brasil apresenta a seguinte realidade V V V v 5 507 munic pios no Brasil foram pesquisados O servi o de abastecimento de gua alcan ou 97 9 dos munic pios e 63 9 dos domic lios A gua distribu da sem tratamento aumentou 7 2 de 1989 a 2000 75 do volume de gua tratada distribu da sofrem processo convencional de tratamento A fluoreta o utilizada na gua para reduzir a c rie dental em 45 7
52. 57 alum nio por l mpadas de baixa press o de vapor de merc rio acontece a desinfec o O processo por radia o ultravioleta n o gera riscos sa de humana visto que a radia o atua principalmente nos cidos nucl icos ADN promovendo rea es fotoqu micas que impedem a duplica o dos microorganismos Cabe ressaltar a import ncia de n o exposi o aos raios ultravioleta pois os mesmos s o cancer genos pele e causam les es nos olhos cegueira COSERTUEA VENTIL AG A t WERTELDA AJUST VEL CORTE AA EFLIZENTE CORTE BE gt a CORTE CC Figura 27 Esquema de desinfec o com radia o ultravioleta Fonte Campos et al 2001 Ap s a desinfec o faz se necess rio o condicionamento qu mico da gua atrav s da adi o de lcali apropriado e ou adi o de outros condicionadores para a inibi o da corros o e forma o de incrusta es nas canaliza es da rede de distribui o Al m disso a gua recebe uma fluoreta o para auxiliar na preven o das c ries dent rias e Sistema de Tratamento de gua por Filtra o Direta Quando a gua de um manancial for de boa qualidade e sem apresentar varia es significativas ao longo das esta es do ano torna se vi vel a ado o de sistemas simplificados de tratamento de gua por filtra o direta ap s a coagula o da mesma Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 58 Segundo Campos et al 2001 uma modali
53. 70 A Crise do Modelo Desenvolvimentista Segundo FIORI 1995 citado em CAN ADO 1999 terminada a primeira etapa da industrializa o pesada entre 1956 e 1962 e transposta a crise econ mica 1962 1967 a economia brasileira entrou num per odo de taxas de crescimento do produto e da renda O crescimento observado se deve reforma tribut ria financeira e administrativa realizada p s golpe de 1964 que deflagou as bases da moderniza o capitalista brasileira Com o cen rio favor vel nos primeiros anos da d cada de 70 devido ao crescimento sincronizado de suas principais economias permitiram o avan o da industrializa o brasileira pela expans o de subsistemas de filiais das empresas multinacionais de um segmento espec fico bens dur veis bem como a moderniza o ainda conservadora da agricultura brasileira e ainda o aumento da participa o brasileira no mercado internacional Atrelado a uma pol tica de desenvolvimento por endividamento externo crescente a juros reduzidos atrav s dos eurod lares e depois pelos petrod lares o Brasil financiava sua balan a de pagamentos e mecanismos internos de cr dito a longo prazo Com o crescimento advindo dessa pol tica os segmentos de bens de consumo dur veis e o da constru o civil tiveram um assustador desenvolvimento dado ao processo de urbaniza o acelerado Com uma renda m dia e alta mantida nos sal rios advinda de maiores op es salariais e da conten o dos sal r
54. ALRA s TOREN SE sm PERLA ris DEEN FILTROS 1 NET ADA A AAA PET DARADE Eis PLOTA A i TAMAL EM INCRA AMA DAMA Ar CIDA FILTRADA VAL FARA EUNGOA TOS CUT Penni a a e CARTOLA TIO PAE VALEO DE RECTRCLLA O ALTA PRESS O aapasgide a pr sr E J Figura 28 Sistema de Tratamento de gua utilizando flota o por ar dissolvido Fonte Campos et al 2001 10 Tratamento de Esgotos Sanit rios Para o estudo dos sistemas de tratamento de esgotos dom sticos mostra se necess rio caracterizar com clareza os seguintes aspectos o objetivos do tratamento o n vel do tratamento o estudos de impacto ambiental no corpo receptor Para que o tratamento seja eficiente e atenda s necessidades exigidas deve se ter em mente os objetivos que se almeja alcan ar no mesmo Em uma mesma comunidade as guas residu rias podem ser de origem residencial esgotos dom sticos e industrial esgotos industriais sendo portanto essencial alcan ar se os seguintes objetivos o Esgotos dom sticos remo o da mat ria org nica dos s lidos em suspens o e de organismos patog nicos al m da necessidade de remo o em alguns casos de nutrientes nitrog nio e f sforo o Esgotos industriais ou mistura de esgotos industriais e dom sticos remo o de mat ria org nica dos s lidos em suspens o de nitrog nio e f sforo de compostos t xicos e compostos n o biodegrad veis A qualidade dos esgotos tratad
55. Ainda neste ano criou se o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA com sede em Nair bi Kenya Andando na contram o mundial o representante brasileiro na confer ncia fez declara es a favor da degrada o ambiental e da polui o em favor do desenvolvimento a qualquer custo Diante dessas declara es press es internacionais fizeram se presentes sobre o Brasil principalmente nos organismos de fomento internacionais BID Banco Mundial entre outros exigindo pol ticas ambientais mais severas por parte do Governo Brasileiro Assim diante das press es internacionais em 1973 criou se no Brasil a Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA sendo sua atua o pouco satisfat ria A situa o come a a mudar na d cada de 80 com a Lei Federal n 6 938 de 31 08 81 que estabeleceu a Pol tica Nacional do Meio Ambiente o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Al m disso criou se um dispositivo legal que legitimava a proposi o de a es de responsabilidade civil e criminal por parte do Minist rio P blico da Uni o nos casos de danos causados ao meio ambiente Esta Lei sofreu v rias altera es sendo atualmente regulamentada pelo Decreto n 99 274 de 06 06 90 com altera es dadas pelo Decreto n 99 355 de 27 06 90 Essa lei apresenta se como a primeira lei federal brasileira a abordar o meio ambiente em sua totalidade abrangendo todos os aspecto
56. BIOL GICOS Figura 37 Vias de contato homem lixo Fonte adaptado de Barros et al 1995 LIXO CONTATO DIRETO HOMEN Verifica se que maior nfase deve ser dada s doen as transmitidas por vetores Pode se classifica los em dois grandes grupos o Macrovetores ratos baratas mosquitos moscas e mesmo animais de maior parte como c es aves su nos e eq inos o Microvetores vermes fungos bact rias actinomicetos e v rus que t m import ncia epidemiol gica no caso de serem patog nicos S o algumas das doen as transmitidas por vetores diarr ias infecciosas amebiase febre tif ide e paratif ide helimintoses e outras comumente transmitidas por moscas e baratas Mal ria febre amarela dengue filariose transmitidas por mosquitos Peste bulb nica tifo murino febre por mordedura de rato ou febre de Haverhill e leptospirose transmitidas por ratos Triquinose leptospirose ten ase e Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 78 toxiplasmose transmitidas pelo porco O urubu e o pombo podem transmitir tamb m a toxiplasmose e a triquinose Al m dessas formas de transmiss o existem outras formas de acesso a agentes patog nicos ao corpo do homem tais como atrav s de acidentes durante o manuseio do lixo e ingest o de produtos de origem animal que podem transmitir triquinose cisticercose toxoplasmose etc e Componentes dos servi os de opera o dos res duos s lid
57. Can ado 80 importante salientar a import ncia da implanta o dos 3R reutilizar reciclar e reduzir dando nfase a todos os 3 mas em especial a redu o dos res duos s lidos Este programa deve ser implantado em todos os tipos de res duos s lidos visando a sua redu o j que com o aumento da tecnologia e da popula o haver um aumento no volume de res duos s lidos gerados o Varri o Entende se por varri o ou varredura o conjunto das atividades necess rias para reunir acondicionar e remover os res duos s lidos lan ados por causas naturais ou pela a o humana nas vias e logradouros p blicos Quadro 18 Compara o entre as varri es manual e mec nica Fonte Barros et al 1995 Caracter sticas Tipo de Varri o Mec nica Asfalto ou similar bem Tipo de pavimenta o Qualquer um conservado com pequeno declive Rendimento do trabalho Baixo Alto M o de obra N o qualificada Qualificada Outras possibilidades Varri o das cal adas Remo o de terra e lama Traz riscos de acidentes Requer manuten o ocorrem faltas por doen as e sofisticada causa barulho Observa es rotatividade de m o de obra traz inc modo ao tr fego e requer o uso de gua para abater a poeira Quadro 19 Tipos de Varri o Fonte Barros et al 1995 Caracter sticas Di ria com repassagem inclusive no centro Di ria Alternada 3 vezes por semana Alternada 2 vezes po
58. Cr 18 CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente o rg o consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA composto de Plen rio e C maras T cnicas Sendo presidido pelo Ministro do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal A Secretaria Executiva do CONAMA exercida pelo Secret rio de Formula o de Pol ticas e Normas Ambientais do Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal 19 Por o de l quido fornecida por uma corrente fluida na unidade de tempo m s 2 Potencial Hidrogeni nico a representa o da concentra o de ons hidrog nio H dando uma indica o sobre a condi o de acidez neutralidade e alcalinidade da gua Varia de 1 a 14 sendo que pH lt 7 condi es cidas pH 7 neutralidade pH gt 7 condi es de alcalinidade b sicas Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 92 Q Cromo trivalente 2 0 mg l Cr Fen is 0 5 mg l CesHsOH Ferro sol vel 15 0 mg Fe Fluoretos 10 0 mg l F Merc rio 0 01 mg l Hg Sulfetos 1 0 mg l S Sulfitos 1 0 mg l SOs Compostos organoclorados 0 05 mg l tratamento especial de res duos de servi os de sa de nos quais haja contamina o por microorganismos patog nicos SE ES SRS e Medidas de Controle Segundo Mota 1995 um programa de controle de polui o de recursos h dricos pode desenvolver se atrav s da aplica o de dois tipos de medid
59. D E PER LODO HOL GICO HAMPEE T i esiobdizado g AAN E Pao 2 dot ia Hd mm 3 LODO PRIM RIO Gumace RENO da sda ad 4 ENS ADON ARPB AES darid LODO BIOL GICO CO la LODO PRIM RIO MERO BANTA gare TANPONE ROE ta a AL TETTA D A ATT RRT SARTAIN OCH CESTA Figura 36 Alternativas de tratamento e disposi o do lodo Fonte Von Sperling 1995 Nos quadros a seguir apresentam se as vantagens e desvantagens dos principais sistemas de tratamento de esgotos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 71 Quadro 8 Balan o de principais vantagens e desvantagens dos Sistemas de Lagoas de Estabiliza o Fonte adaptado de Von Sperling 1995 Sistema Sistemas de lagoas de estabiliza o Vantagens Desvantagens Lagoa facultativa Satisfat ria efici ncia na remo o de DBO Efici ncia na remo o de patog nicos Reduzidos custos de implanta o e opera o N o requer equipamentos e possui requisitos energ ticos nulos Remo o de lodo ap s per odos de 20 anos Elevados requisitos de rea n o satisfaz requisitos de padr es de lan amento bem restritivos simplicidade na opera o pode trazer descaso na manuten o vegeta o possibilidade de crescimento de insetos Sistema de lagoa anaer bia lagoa facultativa Idem lagoas facultativas requisitos de reas inferiores aos das lagoas facultativas nicas
60. E UMA HIDREL TRICA FONTE REVISTA FAPESP N 54 06 2000 9 QUADRO 1 CARACTER STICAS E COMPOSI O M DIA DOS RES DUOS S LIDOS EM PA SES DE ACORDO COM SEU EST GIO DE DESENVOLVIMENTO FONTE DESA 1996 iisiieeseeeeeemereeeeess 12 FIGURA 2 ECOSSISTEMA URBANO RECURSOS E PRODUTOS FONTE MOTA 1999 12 QUADRO 2 POPULA O MUNDIAL POR REGI ES EM MILH ES FONTE OMS UNICEF 2000 13 FIGURA 3 DISTRIBUI O DA POPULA O MUNDIAL SEM ABASTECIMENTO DE GUA ADEQUADO POR REGI ES FONTE OMS UNICEE 2000 eA donas cos coro concisa ein aa RSI NON a a OE Ra de aa aa DR 13 FIGURA 4 DISTRIBUI O DA POPULA O MUNDIAL SEM SANEAMENTO APROPRIADO POR REGI ES 14 FONTE OMS UNICEF 2000 n nn rente ne rante renan na nana nana nana 14 FIGURA 5 SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS H DRICOS iiiiieeeeteemeereees 22 QUADRO 1 RESUMO DA CLASSIFICA O DAS GUAS SEGUNDO USO PREPONDERANTE ADOTADA PELA RESOLUCAD CONAMAN DO sda dad ad TESE dd ed dd da bd ede ea Ddana 27 FIGURA 6 DISTRIBUI O DA GUA NO PLANETA FONTE GUERRA amp CUNHA 1998 29 FIGURA 7 CICLO HIDROL GICO FONTE BRAGA ET AL 2002 eiieeeeeeeeeeerereeaseereeea 30 FIGURA 8 USOS DA GUA FONTE BRAGA ET AL 2002 seii ii iitteeeeseeeeeeeeeeneeeersrerenea 31 FIGURA 9 CICLO DO USO DA
61. Figura 34 Sistemas Anaer bios Fonte Von Sperling 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 68 Lad Es i ra mac in pippa INALA O SEAUERITAL E DEL PLA C MEE PETA ma Ra LR E i 2E sea e Lo y ESCOAMENTO SUPIRPRCIAL B AAE a A t 5 i Figura 35 Sistemas de disposi o no solo Fonte Von Sperling 1995 O tratamento dos sub produtos s lidos gerados nas diversas unidades de tratamento uma etapa de grande import ncia no tratamento de esgotos Apesar do lodo ser constitu do por mais de 95 de gua convenciona se cham lo de fase s lida para diferenciar do fluxo do l quido sendo tratado De forma geral os sub produtos s lidos gerados no tratamento s o areia escuma material gradeado lodo prim rio lodo secund rio oooobo O sub produto principal do tratamento em termos de volume e import ncia o lodo Em alguns tratamentos o lodo j sai estabilizado requerendo apenas a Saneamento e Meio Ambiente sua disposi o final Este o caso dos sistemas de tratamento anaer bios por exemplo Cl udio Jorge Can ado 69 O tratamento de lodo permite uma s rie de combina es de opera es e processos sendo as principais etapas o Adensamento remo o de umidade reduz volume o Estabiliza o remo o da mat ria org nica reduz s lidos vol teis o Condicionamento prepara para a desidrata o mec nica
62. O 7 PROCESSAMENTO DO LODO NOS PRINCIPAIS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS FONTE VON SPERLING 1005 ais ires a so ai as eb tania das ab Te A 69 FIGURA 36 ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO E DISPOSI O DO LODO FONTE VON SPERLING 1995 70 QUADRO 8 BALAN O DE PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DE LAGOAS DE ESTABILIZA O FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1995 cciiiieeeseeeeeerereeemeereee 71 QUADRO 9 BALAN O DE PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1005 usasse rasa apa iasa iate IA L e do ceia onde 71 QUADRO 11 BALAN O DE PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS ANAER BIOS FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1995 ess cs o ASS Co So CU Cc 72 QUADRO 12 BALAN O DE PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DE DISPOSI O NO SOLO FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1995 cccciiitereeeeeeerereenerreeeeasereeaanos 72 QUADRO 12 BALAN O DE PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DE DISPOSI O NO SOLO CONTINUA O FONTE ADAPTADO DE VON SPERLING 1995 73 QUADRO 13 CLASSIFICA O DOS RES DUOS S LIDOS SEGUNDO A FORMA DE OPERACIONALIZA O DOS SERVI OS DE COLETA FONTE ADAPTADO DE ABES 1990 amp FONSECA 1999 75 QUADRO 14 CLASSIFICA O DOS RES DUOS S LIDOS SEGUNDO O GRAU DE BIODEGRADABILIDADE FONTES ABES 1990 2 ismad me tita ot dd rit
63. OEN 7 CANALETTA DW CEM ETA AUA DE LA PASO Figura 24 Esquema ilustrativo e detalhe de um filtro Fonte COPASA 2000 e Campos et al 2001 o Desinfec o Ap s ser submetida aos processos anteriores que visam a clarifica o da gua torna se necess rio a desinfec o da mesma para elimina o final de microorganismos patog nicos capazes de transmitir doen as Comumente a desinfec o no Brasil feita atrav s da clora o da gua A clora o emprega cloro gasoso hipoclorito de s dio ou hipoclorito de c lcio O cloro um desinfetante eficiente e possui um baixo custo operacional Entretanto segundo Campos et al 2001 nos ltimos anos o uso do cloro foi questionado quando se observou a forma o de trihalometanos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 56 haloacetonitrilas entre outros em guas de abastecimento cloradas Os trihalometanos s o potencialmente cancer genos e as haloacetonitrilas podem ter a o mutag nica e podem induzir o desenvolvimento de tumores Cabe ressaltar que antes de se decidir da elimina o da clora o ou de sua substitui o torna se necess rio avaliar ponderadamente a rela o benef cio preju zo Os males causados pelos subprodutos da clora o podem ser menos prejudiciais sa de do que as doen as de veicula o h drica a que as popula es estariam sujeitas em caso de n o haver nenhum tipo de desinfec o A Portaria n 1 469 de 29
64. Parshall Fonte Campos et al 2001 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 53 Figura 20 Corte esquem tico de unidade de mistura r pida com agitador tipo turbina e forma quadrada em planta Fonte Campos et al 2001 o Flocula o Encerrada a etapa anterior de coagula o qu mica a gua encaminhada s unidades de flocula o onde ocorre a forma o de agregados flocos gerados pela colis o entre as part culas menores formadas na etapa anterior Para a promo o das colis es entre as part culas em suspens o pode se utilizar agitadores mec nicos turbinas ou palhetas ou agita o hidr ulica Entretanto ressalta se que a agita o requerida nesta etapa menor que a etapa de mistura r pida pois medida que os flocos crescem de tamanho os mesmos apresentam se mais suscept veis de serem destru dos ou quebrados caso haja uma agita o mais intensa aa P RA aA CAL E ELA E er AULA PARA DE DECANTA DORES AREA ALTU Figura 21 Corte esquem tico e Imagem de unidade de flocula o com agitadores Fonte Campos et al 2001 e COPASA 2000 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 54 Figura 22 Corte esquem tico de um floculador hidr ulico com chicanas e escoamento vertical Fonte Campos et al 2001 o Decanta o A pr xima etapa do tratamento chama se decanta o Ap s a flocula o a gua encaminhada para os decantadores Nesta
65. Pol tica nacional do Meio Ambiente gt Resolu o CONAMA n 01 de 23 01 86 regulamenta a avalia o de impacto ambiental atrav s do EIA RIMA gt Constitui o Federal de 1988 cap tulo sobre meio ambiente gt Lei n 7 735 Cria o do IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Nacionais Renov veis e da SEMAM PR Secretaria Especial do Meio Ambiente ligada Presid ncia da Rep blica Vincula o do IBAMA SEMAM PR Cria o do Minist rio do Meio Ambiente 1992 Cria o do Minist rio do Meio Ambiente e da Amaz nia Legal 1994 VV NY Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 22 4 Pol tica Nacional dos Recursos H dricos A Constitui o Federal de 1988 previu a implanta o de um Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos No intuito de atender Constitui o promulgou se a Lei n 9 433 de 09 01 1997 que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e ainda criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos A Pol tica Nacional de Recursos H dricos PNRH tem por objetivo assegurar a disponibilidade de gua a todos a utiliza o racional e integrada deste recurso e a preven o e defesa contra eventos hidrol gicos cr ticos Apresentam se como seus princ pios b sicos a gua como bem p blico a gua como bem que agrega valor econ mico o uso priorit rio da gua consumo humano e dessedenta o de animais a ges
66. R PIDA COM AGITADOR TIPO TURBINA E FORMA QUADRADA EM PLANTA FONTE CAMPOS ET AL 2001 ccssiiiieseeeeeeereseeeeeereetanos 53 FIGURA 21 CORTE ESQUEM TICO E IMAGEM DE UNIDADE DE FLOCULA O COM AGITADORES FONTE CAMPOS ET AL 2001 E COPASA 2000 sacasstaraansa patamadassoabadapi dice bataia d Encdracand da dainda 53 FIGURA 22 CORTE ESQUEM TICO DE UM FLOCULADOR HIDR ULICO COM CHICANAS E ESCOAMENTO VERTICAL FONTE CAMPOS ET AL 2001 mess gaea ques isa Aro Eve a na Ri Je ai 54 FIGURA 23 IMAGEM E ESQUEMA ILUSTRATIVO DE UM DECANTADOR CONVENCIONAL RETANGULAR FONTE CAMPOS ET AL 2001 E COPASA 2000 casario aii e la E RS o E E 8 54 FIGURA 24 ESQUEMA ILUSTRATIVO E DETALHE DE UM FILTRO FONTE COPASA 2000 E CAMPOS ET AL O OO isnta sra Sa sro a ron sapo aa do pa poa a NG RR a SRD 55 FIGURA 25 ESQUEMA DE DESINFEC O COM CLORO GASOSO FONTE CAMPOS ET AL 2001 56 FIGURA 26 ESQUEMA DE DESINFEC O POR OZ NIO FONTE CAMPOS ET AL 2001 56 FIGURA 27 ESQUEMA DE DESINFEC O COM RADIA O ULTRAVIOLETA FONTE CAMPOS ET AL 2001 57 FIGURA 28 SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUA UTILIZANDO FLOTA O POR AR DISSOLVIDO FONTE CAMPOS ET AL 200M se pesrecns caso A AE N E E T Elos Asp ERo E 59 QUADRO 3 PRINCIPAIS PADR ES DE QUALIDADE PARA OS CORPOS D GUA DAS DIVERSAS CLASSSES GUA DOCE E PADR O DE LAN AMENTO RESOLU O CONAMA N 20 DE
67. a a polui o pode alterar as caracter sticas do ciclo biodin mico do meio aqu tico Por outro lado a polui o org nica pode constituir uma fonte de compostos micronutrientes essenciais a certos tipos de microorganismos aqu ticos Em outras palavras a polui o enriquece largamente a mat ria org nica das guas receptoras dependendo da quantidade e da qualidade dos despejos Cabe salientar que algumas subst ncias org nicas s o nocivas aos organismos aqu ticos dentre as quais citam se lcoois but lico e et lico DDT TDE entre outros dependendo de suas concentra es Entretanto a maior extens o da polui o org nica pode ser sentida pelos dados causados pela redu o do oxig nio dissolvido na gua pela presen a de compostos org nicos Essa redu o resulta da atividade de respira o aer bia por parte dos organismos que utilizam o oxig nio dissolvido na gua para a oxida o dos compostos org nicos Quando a gua rica em oxig nio dissolvido e a concentra o de mat ria org nica lan ada na gua n o se apresenta muito grande estabelece se um equil brio em que na medida que o oxig nio vai sendo Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 40 consumido na respira o dos organismos que se alimentam de mat ria org nica ele vai sendo reposto na mesma propor o atrav s de aera o na superf cie ou por atividades fotossintetizantes dos vegetais aqu ticos No entanto se a carga d
68. a retr grado ou seja o mercantil Isso acontece segundo FIORI 1995 citado em CAN ADO 1999 devido a limites tecnol gicos e financeiros mas sobretudo positiva interven o estatal e Brasil Anos 50 a 70 Industrializa o Pesada O crescimento industrial nesse per odo j era um fato e a classe industrial se fazia c mplice do Estado pois a ordem estabelecida a favorecia Surge o movimento sindical criado pela ditadura e mantido pela democracia Manifesta es de rua e greves surgiram como novas formas de luta da classe oper ria de onde surge e cresce o populismo Emerge ent o a figura de Vargas atualizando os planos de industrializa o A partir da a centraliza o pol tica n o conseguia fazer frente a centraliza o econ mica essencial para um processo de industrializa o pesada Ap s o fim da Segunda Guerra Mundial houve a bipolariza o do mundo com a guerra fria o que gerou um alinhamento ideol gico militar com os Estados Unidos que foi encarado como condi o seni qua non de uma industrializa o pesada agora vista como fator preponderante de seguran a nacional Diante desse quadro os investimentos feitos pelas grandes corpora es norte americanas no Brasil sobretudo depois de 1956 resolveram parcialmente o problema de mobiliza o de capitais Segundo FIORI 1995 citado em CAN ADO 1999 com esses investimentos a estrutura do sistema produtivo se 1 Populismo uma forma
69. a de esgotos e demais res duos l quidos ou gasosos tratados ou n o com objetivo de dilui o transporte ou disposi o final aproveitamento dos potenciais hidrel tricos outros usos que alterem o regime a quantidade ou a qualidade da gua existente em um corpo d gua SS A outorga se efetivar por ato de autoridade competente do Poder P blico Federal dos Estados ou Distrito Federal a Cobran a pelo uso da gua Os objetivos para a cobran a pelo uso da gua s o Y reconhecer a gua como bem econ mico e dar ao usu rio a indica o de seu rela valor v incentivar a racionaliza o do uso da gua y obter recursos para o financiamento dos programas e interven es contemplados nos Planos de Recursos H dricos Os usos cobrados est o pautados pelo instrumento anterior outorga sendo que os recursos arrecadados ser o aplicados prioritariamente na Bacia Hidrogr fica em que foram gerados a Sistema Nacional de Informa es de Recursos H dricos Define se como Sistema Nacional de Informa es de Recursos H dricos SNIRH o sistema de coleta tratamento armazenamento e recupera o de informa es sobre os recursos h dricos e fatores intervenientes em sua gest o com dados gerados pelos rg os integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos O SNIRH apresenta como objetivos Y reunir consistir e divulgar dados e informa es sobre a situa o qualitativa e quantitativa dos
70. ades residenciais Estes res duos s o formados principalmente de mat ria org nica biodegrad vel mas cont m subst ncias recalcitrantes resistentes como os pl sticos Comercial Res duos provenientes de estabelecimentos destinados ao com rcio em geral escrit rios cinemas bancos teatros e rg os p blicos Estes res duos s o formados por restos de copa e cozinha lavagens pap is papel es madeiras pl sticos entre outros P blico Res duos provenientes das atividades de limpeza urbana varri o e capina de vias e logradouros p blicos podas de rvores mercados feiras res duos provenientes dos esgotos p blicos etc Servi os de Sa de Constitu dos de res duos provenientes de Hospitais Casas de Sa de Maternidades Postos M dicos de Vacina o e Curativos Consult rios e Cl nicas M dicas e Odontol gicas Laborat rios Farm cias e outros servi os do setor Esses res duos compreendem dois tipos de acordo com a sua forma de gera o 1 res duos comuns provenientes de restos de alimentos e de seu preparo embalagens inv lucros e res duos de atividades administrativas papel papel o etc 2 res duos infectantes provenientes das salas de cirurgias das enfermarias e isolamentos dos restos de curativos e aqueles que cont m sangue e hemoderivados Esse tipo de res duo denominado de lixo s ptico e cuidados especiais devem ser tomados quando de seu acondicionamento cole
71. al do lixo aumentando no per odo chuvoso 2 da gua de constitui o da mat ria org nica que escorre durante o processo de decomposi o 3 das bact rias existentes no lixo que expelem enzimas que dissolvem a mat ria org nica com forma o de l quido Parte desse l quido absorvido pelos microorganismos e parte se transforma em chorume Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 74 norte coleta 11 067 toneladas dia a regi o nordeste 41 557 toneladas a regi o sudeste 141 616 toneladas dia a regi o sul 19 874 toneladas dia e a regi o centro oeste 14 296 toneladas dia Ainda segundo a mesma pesquisa a situa o de destina o de res duos s lidos coletados no Pa s teve uma tend ncia de melhora nos ltimos anos Em 2000 o lixo diariamente produzido no Brasil chegava a 228 413 toneladas sendo 47 1 destinado a aterros sanit rios 22 3 a aterros controlados e apenas 30 5 a lix es a c u aberto Entretanto em n mero de munic pios o resultado n o se apresenta favor vel 63 9 utilizavam lix es e 32 2 aterros adequados 13 8 aterros sanit rios e 18 4 aterros controlados sendo que 5 n o informaram para onde v o os seus res duos s lidos Diante desse quadro encara se o descaso por parte do poder p blico em rela o aos res duos s lidos como uma falta de vis o em rela o ao bem estar e a qualidade de vida da popula o Os res duos s lidos s o vistos numa concep o linear onde ap
72. amento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 43 partir da ocorre o decaimento do oxig nio dissolvido que tem diversas implica es analisando se o ponto de vista ambiental Essas implica es se tornaram um dos principais problemas de polui o da guas em nossos dias Segundo Von Sperling 1995 o conceito de autodepura o apresenta a mesma relatividade que o conceito de polui o Uma gua pode ser considerada depurada sob um ponto de vista mesmo que n o esteja totalmente purificada em termos higi nicos apresentando por exemplo organismos patog nicos Dentro de um enfoque pr tico deve se considerar que uma gua esteja depurada quando suas caracter sticas n o sejam conflitantes com a sua utiliza o prevista em cada trecho do curso d gua Isto porque n o existe uma autodepura o absoluta o ecossistema atinge novamente o equil brio mas em condi es diferentes das anteriores devido ao incremento da concentra o de certos produtos e subprodutos da decomposi o Em decorr ncia destes compostos a comunidade aqu tica se apresenta de uma forma diferente ainda que em novo equil brio O fen meno da autodepura o deve ser conhecido tendo em vista os seguintes objetivos gt Utiliza o da capacidade de assimila o dos rios Nos dias atuais levando se em considera o nossos recursos justifica se a utiliza o dos nossos cursos d gua como complementa o dos sistemas de tratamento de esgotos obser
73. as de car ter corretivo e de car ter preventivo As medidas de car ter corretivo t m por objetivo a corre o de problemas j existentes buscando se assim a melhoria da qualidade dos corpos d gua S o medidas corretivas implanta o de esta es de tratamento de esgotos dom sticos e industriais visando a diminui o da carga de poluentes lan ada no recurso h drico medidas aplicadas aos mananciais de abastecimento p blico tais como elimina o de microorganismos patog nicos atrav s da desinfec o da gua combate a insetos moluscos e crust ceos remo o de algas atrav s de algicidas entre outros implanta o de esta es de tratamento de gua para garantir a qualidade da mesma para consumo humano industrial entre outros J as medidas de car ter preventivo s o aquelas que evitam ou minimizam o lan amento de poluentes nos cursos d gua Quais sejam planejamento do uso e ocupa o do solo utiliza o racional do solo e da gua implanta o de sistemas de tratamento e coleta de esgotos sanit rios controle da eros o do escoamento superficial da gua e da vegeta o controle da qualidade da gua em reservat rios e represas estudo e avalia o de impactos ambientais programas de educa o ambiental programas de educa o sanit ria 14 A gua e a Agenda 21 A Confer ncia das Na es Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAD RIO 92 realizou se
74. atog nicos defensivos agr colas fertilizantes compostos qu micos etc provenientes de poluentes atmosf ricos liga es clandestinas de esgoto em redes pluviais urbanas lixo poeira jardins etc Demanda Bioqu mica de Oxig nio a quantidade de oxig nio O2 necess ria para que os microorganismos aer bios decomponham a mat ria org nica Coliformes s o os indicadores da presen a de mat ria fecal no l quido S o bact rias que vivem normalmente no organismo humano existindo em grande quantidade nas fezes Exist ncia de subst ncias dissolvidas na gua Acentua se quando h a presen a de minerais ferro e mangan s e despejos coloridos de esgotos industriais Causada pela exist ncia de material em suspens o na gua como part culas insol veis do solo mat ria org nica e microorganismos macrosc picos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 35 J as guas de escoamento no meio rural carream para os corpos d gua basicamente mat ria org nica folhas e dejetos pesticidas fertilizantes compostos qu micos entre outros Ressalta se que a import ncia da eros o do solo provocada pela falta de cobertura vegetal mata ciliar permite o transporte dos recursos h dricos contribuindo para o aumento de sua turbidez e para o assoreamento do curso d gua resultando na diminui o de sua se o til e Fontes Agropastoris Analisando se as fontes de polui o agropastoris a
75. biente Cl udio Jorge Can ado 95 quais s o os principais problemas o que est sendo feito para mitig los a es para preserv los enfim sermos cidad os Ao Poder P blico compete a resolu o dos problemas e o manejo sustent vel das guas em nosso meio Contudo n o podemos ficar alheios a essas quest es pois nosso papel como cidad os acompanhar fiscalizar cobrar e apresentar solu es a todos os problemas que nos afligem n o apenas os dos recursos h dricos V rios problemas se mostram evidentes em nossa sociedade marginaliza o faveliza o pobreza falta de moradias falta de terra entre outros Fica evidente que se esperarmos que o poder p blico fa a tudo por n s estaremos ao relento a espera da provid ncia divina Cabe a n s escolhermos corretamente aqueles que v o tomar a decis o por n s e cobrarmos deles as provid ncias cab veis para a solu o de nossos problemas Por isso fa amos a nossa parte N s consumidores devemos fazer a nossa parte para preservar a gua das impurezas evitando tamb m os desperd cios Para isso bastam algumas precau es tais como a caixa d gua deve estar sempre vedada e limpa evitando a entrada de sujeira e de pequenos animais sea caixa for subterr nea ela deve estar protegida contra enxurradas e infiltra es as instala es hidr ulicas e os encanamentos internos devem ser verificados periodicamente Dicas Vazamentos e Desp
76. cos 6 5 metais 2 7 e vidros 2 2 el Representa o percentual de cada componente em rela o ao peso total do lixo Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 77 Segundo dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Estado de S o Paulo os valores per capita de lixo dentro s o Quadro 17 Valores de Coeficiente Per Capita de Produ o de Res duos S lidos Domiciliares em Fun o da Popula o Urbana Fonte SMA SP 1999 Popula o Produ o de Lixo mil habitantes kg hab dia At 100 0 4 100 a 200 0 5 2002500 06 Maior que 500 0 7 e Aspectos Epidemiol gicos Os res duos s lidos domiciliares lixo s o um componente importante do perfil epidemiol gico de uma comunidade exercendo influ ncia ao lado de outros fatores sobre a incid ncia de doen as Do ponto de vista sanit rio n o se pode afirmar que o lixo causa direta de doen as Entretanto est comprovado o seu papel de transmissor de doen as provocadas por macro e microorganismos que vivem ou s o atra dos pelo lixo A aus ncia de tratamento ou o tratamento adequado dos res duos bem como a eventual presen a de alguns compostos qu micos podem permitir que atingindo guas superficiais e subterr neas o lixo e seus sub produtos de sua degrada o comprometam a sa de do homem facilitando a prolifera o de doen as e provocando desequil brios ecol gicos figura 1 CONTATO DIRETO VETORES VETORES
77. da intensidade energ tica dos processos produtivos e O processo de urbaniza o o processo de urbaniza o se mostra com maior intensidade nos pa ses em desenvolvimento caso do Brasil Atrav s de pol ticas de crescimento a qualquer custo principalmente nas d cadas de 60 e 70 milagre brasileiro e sem qualquer planejamento a urbaniza o acabou criando fortes impactos ambientais advindos de uma ocupa o desordenada instala o de ind strias sem preocupa o com o ambiente necessidades de tratamento de gua efluentes l quidos e res duos al m do desmatamento de reas de grande import ncia aos ecossistemas Nos pa ses em desenvolvimento a escalada de degrada o ambiental foi mais cr tica Os processos de urbaniza o intensa como os vistos nas cidades de S o Paulo Rio de Janeiro entre outras tem feito com que os problemas ambientais se tornem cada vez mais graves e descontrolados A escassez de recursos para investimentos uma legisla o ambiental fraca inexistente ou n o cumprida e a pouca atua o dos rg os de controle ambiental agravam ainda mais esta situa o Por outro lado faz se verdadeiro o dito de que a pobreza a pior forma de polui o visto que as comunidades que vivem esta realidade pouco podem fazer para mud la sem o devido investimento em sa de educa o trabalho moradia entre outros por parte do poder p blico o que certamente se contrap e aos esfor os para o desenvolvim
78. dade interessante deste processo a filtra o direta ascendente onde a gua bruta ap s a coagula o qu mica direcionada para os filtros Neste tipo de filtro o escoamento ocorre no sentido ascendente inverso dos convencionais altura de 1 80m Assim a gua coagulada passa primeiro pelo fundo do filtro gr os maiores onde ocorre a flocula o e reten o de part culas maiores Em seguida durante a passagem da gua por regi es sucessivas do leito com granulometria descendente ocorre a filtra o que resulta em uma capacidade muito grande de reten o de impurezas ao longo de toda a espessura da camada filtrante Pode se fazer tamb m a filtra o direta descendente na qual dependendo da qualidade da gua pode se ter ou n o a necessidade de previs o de uma unidade de pr flocula o da gua ap s a unidade de mistura r pida e Sistema de Tratamento de gua por Filtra o Lenta A filtra o lenta apresenta se como um processo de tratamento de gua que necessita da coagula o qu mica utilizando se da atividade biol gica dos microorganismos que se formam na parte superior da camada de areia dos filtros onde ocorre a reten o da maior parte de impurezas da gua no processo de tratamento Para que esta modalidade de tratamento seja eficiente torna se necess rio que a gua bruta apresente boa qualidade com baixos valores de cor e turbidez No Brasil este processo geralmente aplicado em sistemas
79. de compostagem Disposi o Final n Aterro Tratamento v Incinera o Coleta Regular Res duos s lidos Res duos de Servi os de EE urbanos Sa de Lixo Hospitalar oleta Especia Res duos gerados ed na Constru o Tratamento Disposi o Final Civil Usina de reciclagem y Aterro Sanit rio Figura 38 Fluxograma das opera es efetuadas na rea de res duos s lidos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 79 No caso dos res duos s lidos industriais a responsabilidade do acondicionamento e transporte at sua disposi o final do produtor do res duo A seguir apresentam se as opera es efetuadas na rea de res duos s lidos industriais Figura 39 Gera o de pie Armazenamento Carga j Acondicionamento E res duos Estocagem Perigosa Minimiza o redu o Secagem e Utiliza o de res duos desidrata o como mat ria do lodo prima em processos Transporte Bolsa de Res duos Neutraliza o Osmose Reversa Tratamento de Troca I nica Res duo Eletrodi lise STRS Sistema de tratamento de res duo no Incinera o solo Landfarming Remedia o e Biorremedia o de Locais Contaminados Aterro Industrial Tratamento e Disposi o Final no Codisposi o Solo Encapsulamento Figura 39 Opera es efetuadas na rea de res duos s lidos industriais Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge
80. de abastecimento de pequenas comunidades e Sistema de Tratamento de gua com uso de Flota o por Ar Dissolvido Este sistema de tratamento possui unidades de flota o por ar dissolvido FAD em substitui o dos decantadores As unidades de flota o possuem a mesma fun o dos decantadores ou seja a separa o da fase s lida flocos da fase l quida sendo que na flota o devido a presen a de grande quantidade de microbolhas de ar misturadas ao l quido observa se um efeito adicional de carreamento pelas bolhas de ar air stripping de subst ncias vol teis que porventura estejam presentes na gua em tratamento al m de promoverem tamb m certo grau de oxida o de metais que estejam presentes em solu o na gua Este sistema possui a vantagem em rela o decanta o de requerer menos reas para implanta o menores dosagens de coagulante unidades de flocula o menores e com menor n mero de compartimentos e dependendo da qualidade da gua bruta apresenta efici ncia mais elevada de clarifica o Apresenta como desvantagens o fato da unidade de flota o ser coberta requerer equipamentos adicionais para gera o de microbolhas e maior aten o dos operadores tendo em vista o sistema de gera o de microbolhas Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 59 UNIDADE DE MISTURA R PIDA 7 CALHA FARSNALL SORERTIRA CLA DMA ET TROS siendo 41 poor riadna nri LI TITO D
81. dos Geralmente o indiv duo gerador e o Estado n o assumem a responsabilidade sobre o lixo que gera Aparentemente o problema dos res duos s lidos termina na lixeira da resid ncia do gerador quando os mesmos s o recolhidos pelo poder p blico Por m esse apenas o come o do problema O lixo disposto inadequadamente gera graves problemas ambientais dentre os quais citam se o OS gases que se formam nestes res duos CH4 NH3 CO2 e H2S e que s o expelidos para a atmosfera o o escoamento superficial do l quido percolado chorume atingindo os corpos d gua o a percola o do chorume no solo podendo atingir o len ol fre tico e consequentemente os corpos d gua o lan amentos de gases e part culas que poluem a atmosfera o desvaloriza o de reas onde se encontram os lix es aterros sanit rios etc As estat sticas apresentadas pela Agenda 21 demonstram que a n vel mundial o volume de lixo urbano produzido deve dobrar at o ano de 2025 e que 5 2 milh es dentre os quais 4 0 milh es de crian as morrem por ano de doen as relacionadas com os res duos s lidos Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento B sico realizada pelo IBGE referente aos res duos s lidos informa que a quantidade de lixo coletado diariamente no Pa s de 228 413 toneladas Sendo assim distribu das a regi o te Chorume o l quido escuro que percola do lixo Este se origina de tr s diferentes fontes 1 da umidade natur
82. e de vetores Fonte Barros et al 1995 Tipo de vetor Medidas de controle drenagem e aterro dos locais de procria o criadouros utiliza o de peixes barrigudinhos e outros inimigos naturais das larvas elimina o de empo amento de gua nos quintais por exemplo em vasilhames e pneus aplica o de leo querosene ou inseticidas nos criadouros uso de iscas e aparelhos especiais Mosquitos utiliza o de meios de prote o individual melhoria das moradias e das instala es sanit rias manuten o da limpeza e da ordem nas moradias e arredores coleta e disposi o adequada dos esgotos sanit rios acondicionamento seguro coleta e disposi o adequada do lixo melhoria das moradias e das instala es sanit rias manuten o da limpeza e da ordem nas moradias e arredores prote o dos alimentos Moscas higiene do vaso sanit rio coleta e disposi o adequada dos esgotos sanit rios acondicionamento seguro coleta e disposi o adequada do lixo prote o dos alimentos melhoria das moradias e das instala es sanit rias manuten o da limpeza e da ordem nas moradias e arredores Baratas coleta e disposi o adequada dos esgotos sanit rios acondicionamento seguro coleta e disposi o adequada do lixo prote o dos alimentos nas moradias e em locais coletivos de alimenta o armazenamento adequado dos cereais prote o elou elimina o de frestas nas m
83. e distinguir dois ambientes aqu ticos bem definidos o ambiente de gua doce e o ambiente marinho Sendo de grande import ncia para a manuten o da vida torna se necess rio saber como a gua se distribui no nosso planeta e como ela circula de um meio para outro Os 1 36 x 1018 m de gua dispon veis do planeta distribuem se da seguinte forma OCEANOS GUA DOCE 97 3 0 6 UMI DADE DO SOLO SUBTERR NEA 0 77 97 73 Figura 6 Distribui o da gua no Planeta Fonte GUERRA amp CUNHA 1998 Pode se ver claramente que da gua dispon vel apenas 0 6 pode ser utilizada mais facilmente pelos seres vivos Desta pequena fra o de 0 6 apenas 1 5 apresentam se na forma superficial de extra o mais f cil A an lise desses valores ressalta a grande import ncia de preservar os recursos h dricos na terra Apresenta se a seguir o ciclo da gua que demonstra como ela circula na biosfera A esse ciclo d se o nome de CICLO HIDROL GICO Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 30 Condensa o Evapora o direta a Evapotranspira o Precipita o Intercep o tops A Ese E Transpira o Ce QU oa vapora o aca Super No sup l quida n l y e Evapora o Evapora o Infiltra o Precipita o direta solo sup l quida Escoamen PA e a o e UBerficiaj Capilaridade Percola o 4 iy a TA Sasessssossasssecssssosduedoalocsososssecsosossos
84. e do consumo de gua dos h bitos da popula o do tipo de sistema de esgotamento da natureza e de outras contribui es al m das domiciliares Segundo Mota 1995 a composi o m dia dos esgotos dom sticos apresenta as seguintes caracter sticas Demanda Bioqu mica de Oxig nio DBO 5 dias 20 C 300 mg l Alcalinidade em CaCO3 120 mg l Cloretos 75 mg l S lidos Totais 500 mg l N mero de coliformes 10 a 10 por mililitro Nitrog nio Total em torno de 10 mg l Sulfatos em torno de 20 mg l Sab es e gorduras em torno de 20 mg l e Esgotos Industriais Os res duos industriais variam dependendo do tipo de processamento industrial utilizado caracterizando se basicamente por presen a de compostos qu micos t xicos temperatura elevada cor turbidez odor nutrientes s lidos dissolvidos leos e graxas microorganismos patog nicos Segundo Mota 1995 as ind strias mais poluidoras dos recursos h dricos s o f bricas de papel e celulose a car e lcool usinas ind strias qu micas a os e metais t xteis aliment cias bebidas e latic nios curtumes matadouros e petroqu micas e guas de Escoamento Superficial Quando escoam pelo solo as guas pluviais podem carrear uma s rie de impurezas para os corpos d gua As guas pluviais urbanas guas provenientes da drenagem caracterizam se pela presen a de s lidos mat ria org nica microorganismos p
85. e incluir diagn stico da situa o atual dos recursos h dricos an lises e estudos sobre a din mica s cio econ mica identifica o de conflitos potenciais metas de racionaliza o de uso projetos a serem implantados diretrizes e crit rios para cobran a pelo uso da gua entre outros Os Planos de Recursos H dricos devem ser elaborados por bacia Hidrogr fica por Estados e para o Pa s constituindo se elementos do PNRH a Enquadramento dos corpos d gua O enquadramento dos corpos d gua tem por objetivo a qualidade dos recursos h dricos e visa assegurar s guas qualidade compat vel com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os custos de combate polui o das guas mediante a es preventivas permanentes As classes dos corpos d gua para enquadramento est o definidas pela Resolu o CONAMA n 20 de 18 06 1986 Quadro 1 Resumo da Classifica o das guas segundo uso preponderante adotada pela Resolu o CONAMA n 20 guas Doces Classe Especial guas destinadas i Ao abastecimento dom stico sem pr via ou com simples desinfec o ii A preserva o do equil brio natural das comunidades aqu ticas Il Classe 1 guas destinadas i Ao abastecimento dom stico ap s tratamento simplificado ii prote o das comunidades aqu ticas nata o esqui aqu tico e mergulho iii recrea o de contato prim rio iv irriga o de hortali as que
86. e mat ria org nica muito alta o processo de aera o insuficiente podendo se chegar a condi es anaer bias em certos n veis ou at mesmo em toda a massa d gua Como resultado da diminui o do oxig nio observa se uma redu o geral do n mero de esp cies na massa d gua e no fundo sendo que os organismos resistentes a essas condi es multiplicam se com rapidez passando a constituir uma popula o que facilmente identifica o ambiente polu do e Polui o mineral Os compostos minerais lan ados num corpo d gua constituem se fonte de polui o f sico qu mica modificando o pH e o valor osm tico e se apresentam capazes de afetar quimicamente o mesmo atrav s de duas maneiras atuando como agente t xico ou como fonte de nutri o mineral f sforo pot ssio favorecendo a prolifera o de organismos especificamente vegetais Os efeitos t xicos dos compostos minerais s o bastante conhecidos e citados a seguir o Metais segundo BRANCO 1986 experi ncias feitas utilizando se uma plan ria Polycelis nigra verme platelminto revelam a seguinte ordem descrescente de toxidez de metais Prata Merc rio Cobre Ouro C dmio Zinco N quel Cromo Cobalto Alum nio Pot ssio Chumbo Magn sio C lcio S dio Estr ncio Observa se uma rela o estreita entre a toxidez e a capacidade do metal em formar diversos compostos complexos com o protoplasma Para os peixes observa se a seguinte ordem crescente d
87. e possamos viver confortavelmente por n s mesmos Ele ser nosso pai a n s seremos seus filhos Se assim vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra Mas tal compra n o ser f cil j que esta terra sagrada para n s A l mpida gua que percorre os regatos e rios n o apenas gua mas o sangue de nossos ancestrais Se vos vendermos a terra tereis de lembrar a vossos filhos que ela sagrada e que qualquer reflexo espectral sobre a superf cie dos lagos evoca eventos a fases da vida de meu povo O marulhar das guas a voz dos nossos ancestrais Os rios s o nossos irm os eles nos saciam a sede Levam as nossas canoas e alimentam nossas crian as Se vendermos nossa terra a v s deveis vos lembrar e ensinar a vossas crian as que os rios s o nossos irm os vossos irm os tamb m e deveis a partir de ent o dispensar aos rios a mesma esp cie de afei o que dispensais a um irm o N s sabemos que o homem branco n o entende nosso modo de ser Para ele um peda o de terra n o se distingue de outro qualquer pois um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa A terra n o sua irm mas sua inimiga depois que a submete a si que a conquista ele vai embora procura de outro lugar Deixa atr s de si a sepultura de seus pais e n o se importa A cova de seus pais a heran a de seus filhos ele os esquece Trata a sua m e a terra e a seu irm o o c u como coisas a sere
88. e remo o de poluentes Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 62 Quadro 5 Principais mecanismos de remo o de poluentes no tratamento de esgotos Fonte Barros et al 1995 Poluente Dimens es Principais mecanismos de remo o Maiores dimens es Reten o de s lidos com dimens es gt 1em Gradeamento superiores ao espa amento entre barras S lidos Dimens es Separa o de part culas com intermedi rias Sedimenta o densidade superior do esgoto gt 0 001 mm Dimens es Reten o na superf cie de diminutas Adsor o aglomerados de bact rias ou biomassa lt 0 001mm Sedimenta o Separa o de part culas com densidade superior do esgoto Dimens es Reten o na superf cie de superiores a Adsor o aglomerados de bact rias ou biomassa 0 001mm Mat ria Org nica Utiliza o pelas bact rias como Estabiliza o alimento com convers o a gases gua e outros compostos inertes Adsor o Reten o na superf cie de aglomerados de bact rias ou biomassa Dimens es inferiores Utiliza o pelas bact rias como a 0 001mm Estabiliza o alimento com convers o a gases gua e outros compostos inertes Radia o Radia o do sol ou artificial ultravioleta Organismos Condi es Temperatura pH falta de alimento transmissores de ambientais competi o com outras esp cies doen as adversas Desinfec o Adi o de algum ag
89. e toxidez S dio Magn sio C lcio Pot ssio Mangan s B rio Ferro bivalente Ferro trivalente N quel Alum nio Estanho C dmio Zinco Cobre e Merc rio Na literatura os principais casos de polui o t xica por metais na gua apresentam se pela presen a dos seguintes elementos e Chumbo procedente basicamente de zonas de min rio e de algumas atividades industriais Alguns autores citam como doses fatais a peixes os valores de 0 1 a 0 4 mg l Para outros organismos observa se que a concentra o desse metal superior a 0 3 mg l leva a uma grande diminui o do n mero de esp cies como do n mero de organismos e Cobre compostos de cobre s o utilizados em combate s algas esta es de tratamento de gua lagoas e reservat rios aos moluscos transmissores do Schistosoma e para controle de fungos e larvas de insetos em planta es Essas subst ncias s o carreadas ou introduzidas diretamente em lagos e rios pelas chuvas ou por manuseio de equipamentos e sua respectiva lavagem Os efeitos do cobre sobre a popula o s o semelhantes ao do chumbo Al m da redu o de esp cies e do n mero de indiv duos que acontecem no Saneamento e Meio Ambiente e Eutrofiza o Cl udio Jorge Can ado 41 meio polu do observa se que concentra es de 0 1 a 0 8 mg l de sulfato de cobre CuSO 5H 0 ou seja aproximadamente 0 025 mg l a 0 2 mg l de cobre t m sido admitidas como toler veis para a maioria dos p
90. econ mica Uma crise estrutural estabeleceu a reestrutura o das sociedades capitalistas atrav s de uma deprecia o maci a do trabalho e da reestrutura o do capital levando ao desemprego em massa globaliza o da vida econ mica com a redu o da influ ncia dos governos nacionais e ao aumento da domina o das ind strias multinacionais Diante desse quadro aparece a polariza o da sociedade e com ela um obst culo utiliza o de tecnologias inovadoras o que fez as for as sociais progressistas criarem como um de seus objetivos projetos sociais e tecnol gicos alternativos para os anos 90 No Brasil como nos outros pa ses esses efeitos t m sido observados fortemente no enxugamento do Estado com o processo de privatiza o Com a falta de recursos para investimentos nas reas sociais com o aumento do desemprego advindo da flexibiliza o do trabalho e com o aumento da marginaliza o social apesar do achatamento da renda da classe m dia brasileira e um crescimento na renda da classe pobre o Brasil segue o modelo internacional onde a rela o emprego e trabalho exige um profissional mais qualificado e polivalente para desempenhar v rias fun es dentro das empresas O solapeamento dos sal rios atrav s de uma pol tica de contrata o tempor ria diminuindo assim os custos sociais e fiscais leva o Estado fal ncia de seu modelo assistencialista Aparecem ent o Estados falidos onde a falta de recursos
91. ecursos naturais e ao mau uso dos mesmos observa se a altera o em larga escala da composi o natural da biosfera Quando tais altera es de composi o chegam a n veis suficientemente grandes para prejudicar a vida nesses ambientes ou a utiliza o normal dos mesmos diz se que houve POLUI O A polui o h drica pode ser caracterizada por qualquer altera o nas caracter sticas naturais de um recurso h drico de modo a torn lo prejudicial para os seres que dele dependam ou que dificulte ou impe a um uso definido a ele Quando a polui o de um determinado recurso h drico prejudica a sa de do homem diz se que h contamina o Assim sendo a contamina o pode ser vista como um caso particular da polui o no qual a gua est contaminada com subst ncias qu micas ou radioativas e microorganismos que podem causar malef cios ao homem Dessa forma a gua pode estar polu da por m n o contaminada sob a tica do homem Vale ressaltar que na perspectiva ecol gica a polui o pode ser considerada contamina o quando se considera o ecossistema aqu tico pois al m de alter lo a polui o pode acarretar uma altera o das cadeias alimentares ocasionando o desaparecimento e ou supremacia de esp cies As principais fontes de polui o h drica s o y de origem natural decomposi o de vegetais eros o das margens etc esgotos dom sticos esgotos industriais guas do escoamento superficial de
92. eixes em condi es naturais Com rela o a outros tipos de organismos sabe se que especialmente fungos e em segundo lugar as algas s o al m de outros vegetais extremamente sens veis a o t xica do cobre A microfauna totalmente dizimada a concentra es superiores a 1 0 mg l de cobre Zinco os efeitos do zinco sobre peixes e certos tipos de algas bastante conhecido Observa se frequente mortes em massa de peixes em peixarias ou mesmo em aqu rios vitimados por zinco provenientes do revestimento interno de tubula es de a os galvanizados Cianetos esses compostos apresentam se em despejos industriais sendo que h grandes varia es de capacidade letal dos cianetos de acordo com a natureza qu mica do composto e condi es existentes no meio Como por exemplo 1 0 mg l de cianeto em CN combinado com n quel niquelcianeto mais t xico em pH baixo do que 1 000 mg l do mesmo complexo a um pH 8 0 condi o em que sua toxidez passa a ser desprez vel Fen meno onde ocorre a transforma o de um meio oligotr fico pobre em nutrientes para um meio eutr fico rico em nutrientes atrav s da introdu o direta e indireta de saia minerais na gua produzindo se um enriquecimento proporcional de sua flora e fauna Toda essa sequ ncia de desenvolvimentos se verifica ao longo de um curso d gua atrav s do fen meno da autodepura o de despejos org nicos Esse fen meno quando muito avan ado pode
93. elabora o de estudos de impacto ambiental Segundo BRAGA et al 2002 entretanto tal resolu o vem sendo aplicada s grandes obras executadas por rg os p blicos ou suas concession rias e engloba tamb m empreendimentos iniciados antes da vig ncia da Resolu o n 001 86 gt Licenciamento A Pol tica Nacional do Meio Ambiente estabelece o seguinte sistema de licen a i Licen a Pr via LP fase preliminar do planejamento da atividade contendo requisitos b sicos a serem atendidos nas fases de localiza o instala o e opera o observando se os planos municipais estaduais ou federais de uso e ocupa o do solo Nesta fase se solicita o EIA RIMA il Licen a de Instala o LI autoriza o in cio da implanta o de acordo com as especifica es constantes do projeto executivo aprovado iii Licen a de Opera o LO autoriza ap s as devidas inspe es o in cio da opera o da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de acordo com o estabelecido nas licen as anteriores As licen as normalmente s o expedidas pelos rg os de controle ambiental dos Estados FEAM CETESB etc cabendo ao Governo Federal por meio do IBAMA o licenciamento em n vel nacional ou regional Citam se a seguir os principais aspectos institucionais e jur dicos relacionados ao meio ambiente no Brasil gt Decreto 24 643 de 10 07 34 c digo das guas gt Lei Federal n 6 938 de 31 08 81
94. em que a c lula murcha em virtude da diminui o de volume se ao contr rio o ambiente possuir menor salinidade que a c lula esta tende a absorver a gua do meio verificando se o fen meno da turgesc ncia celular isto o aumento da c lula e respectivo rompimento da mesma causando a sua morte Dessa forma apresenta se importante o controle da polui o salina nos corpos d gua o Tens o superficial a polui o por despejos de subst ncias denominadas t nsio ativas comumente encontradas em sab es e detergentes sint ticos podem gerar graves modifica es no ambiente A locomo o de muitos organismos aqu ticos depende fundamentalmente da tens o superficial da gua e a modifica o daquela pode alterar profundamente as condi es de vida O problema relacionado aos detergentes n o biodegrad veis ou Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 39 detergentes sulfonados derivados de alquil benzenos ABS deve se as suas pouqu ssimas susceptibilidades biodegradabilidade e uma vez introduzidos no meio ali permanecem resistindo a o dos microorganismos passando aos len is subterr neos gerando in meros problemas para a sua reutiliza o para fins sanit rios Hoje em dia existem v rios detergentes biodegrad veis no mercado mas entretanto os mesmos causam problemas ao meio ambiente principalmente no que tange utiliza o sanit ria da gua e Polui o qu mica Os esgotos dom
95. enas se coloca um fluxo de produtos e res duos A problem tica dos res duos s lidos deve ser encarada com uma concep o circular onde se considerem as dificuldades de elimina o destes materiais a conserva o dos recursos naturais e a melhoria do meio ambiente e Defini es e Classifica es Segundo a norma ABNT 10 004 1987 por res duos s lidos entendam se os res duos nos estados s lido ou semi s lido que resultam de atividades da comunidade de origem dom stica industrial hospitalar comercial agr cola e de varri o Ficam inclu dos nesta defini o lodos de esta o de tratamento de gua e esgotos aqueles gerados em equipamentos e instala es de controle de polui o bem como determinados l quidos cujas as peculariedades tornem invi veis seu lan amento na rede p blica de esgotos ou corpos d gua ou exijam para isso solu es t cnicas adequadas e economicamente vi veis em face da melhor tecnologia dispon vel No quadro 13 definem se os tipos de res duos s lidos encontrados segundo a forma de operacionaliza o dos servi os de coleta Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 75 Quadro 13 Classifica o dos res duos s lidos segundo a forma de operacionaliza o dos servi os de coleta Fonte Adaptado de ABES 1990 amp Fonseca 1999 Tipo de res duos Domiciliar Defini o Material constitu do de diversos tipos de res duos normalmente procedentes de unid
96. ente Cl udio Jorge Can ado 45 ZONA DE DEGRADA O Caracter stica Esta zona tem in cio logo ap s o lan amento das guas residu rias no geral curso d gua A principal caracter stica qu mica a alta concentra o de mat ria org nica ainda em seu est gio complexo mas potencialmente decompon vel Aspecto No ponto de lan amento a gua se apresenta turva devido aos s lidos est tico presentes nos esgotos A sedimenta o de s lidos resulta na forma o de bancos de lodo Mat ria Como o nome bem caracteriza nesta zona h uma completa desordem org nica e em rela o comunidade est vel antes existente O processo de oxig nio decomposi o da mat ria org nica efetuado pelos microorganismos dissolvido decompositores pode ter um in cio lento dependendo da adapta o dos seres decompositores aos despejos Normalmente no caso de despejos predominantemente org nicos os microorganismos presentes nas guas residu rias s o respons veis pelo in cio da decomposi o Como esta pode ser ainda incipiente o consumo de oxig nio dissolvido para as atividades respirat rias dos microorganismos pode ser tamb m reduzido possibilitando a que seja encontrado oxig nio dissolvido suficiente para vida de peixes Ap s a adapta o dos microorganismos a taxa de consumo da mat ria org nica atinge seu m ximo implicando tamb m na taxa m xima de consumo de oxig nio dissolvido Comunidade H uma sens vel dim
97. ente desinfetante p ex cloro e Tratamento Preliminar O tratamento preliminar destina se remo o de s lidos em suspens o grosseiros materiais de maiores dimens es e areia com a utiliza o de mecanismos f sicos MEDIO DE vag o Figura 29 Esquema t pico de tratamento preliminar em uma ETE Fonte Barros et al 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 63 Objetiva se com a remo o dos s lidos grosseiros a prote o das unidades de tratamento subsequentes prote o de dispositivos de transporte dos esgotos bombas e tubula es e a prote o dos corpos receptores No caso da remo o de areia objetiva se evitar a abras o nos equipamentos e tubula es reduzir ou eliminar a possibilidade de obstru o nas tubula es e unidades subsequentes e facilitar o transporte do l quido e Tratamento Prim rio O tratamento prim rio tem por objetivo a remo o de s lidos em suspens o sediment veis e s lidos flutuantes com a utiliza o de mecanismos f sicos Ap s passarem pelo tratamento preliminar os esgotos ainda apresentam alguns s lidos em suspens o n o grosseiros os quais podem ser removidos em boa parte nas unidades de sedimenta o Com a remo o de boa parcela dos s lidos em suspens o remove se tamb m parte da mat ria org nica Os esgotos passam lentamente atrav s dos decantadores permitindo que os s lidos em suspens o densidade maior que do l quido
98. ento de programas de controle ambiental Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 12 Quadro 1 Caracter sticas e composi o m dia dos res duos s lidos em pa ses de acordo com seu est gio de desenvolvimento Fonte DESA 1996 Pa ses de Pa ses de baixa renda renda 1 m dia 2 0 4 0 6 0 5 0 9 250 500 170 330 Pa ses Industrializados Caracter sticas Produ o per capita kg hab dia Densidade peso seco kg m Umidade em peso no ponto de 20 30 gera o Papel Vidros cer micas Metais Composi o Pl sticos Couro borracha Madeira osso 9 5 Panos e trapos 1 5 Vegetais putresc veis 40 85 20 50 Inertes 1 40 Particulados 5 35 1 Pa ses com renda per capita abaixo de U 360 1978 2 Pa ses com renda per capita entre U 360 e U 3 500 1978 Analisando se o incremento da demanda dom stica e industrial por diferentes produtos e por conseguinte por mais mat rias primas e levando se em conta que as mesmas tem diminu do sua disponibilidade v se claramente a necessidade de mudan a do paradigma consumo x demanda para uma realidade onde n o se consuma indefinidamente sem levar em conta os grandes impactos nos ambientes em todo o mundo Figura 2 Ecossistema urbano recursos e produtos Fonte MOTA 1999 2 Situa o do saneamento no mundo Se
99. erd cios Uma torneira com um filete de 1 mm desperdi a em m dia 2 088 litros por dia ou 62 640 litros por m s Dicas para reduzir seu gasto de gua v Torneiras ao lavar as m os feche a torneira na hora de ensabo las para escovar os dentes ou fazer a barba fa a o mesmo S volte a abrir a torneira na hora de enxaguar tenha o mesmo costume na hora de lavar roupa e lou as mantenha a torneira fechada na hora de ensaboar y Vasos Sanit rios OS vasos sanit rios podem consumir at 40 da gua de uso dom stico Racionalize o uso da descarga regule periodicamente a v lvula de descarga nunca jogue papel pontas de cigarros ou lixo dentro do vaso pois podem causar entupimentos v Hidr metros controle seu consumo de gua atrav s dos n meros registrados no hidr metro simples fazer a leitura Y Chuveiros Saneamento e Meio Ambiente v B ias Mang v Teste N mero 1 Cl udio Jorge Can ado 96 os banhos demorados consomem 37 da gua de uso dom stico Para voc ter uma id ia cinco minutos com o chuveiro aberto consomem 60 litros de gua diminua o fluxo do chuveiro e quando estiver se ensaboando fa a o com o chuveiro fechado de gua observe sempre o funcionamento da b ia da sua caixa d gua B ia com defeito gua perdida pelo extravasor ladr o ueiras se for indispens vel o uso da mangueira utilize sempre um esguicho tipo bico Assim quando voc n o
100. esosol so ssassssososate o Escoamento subterr neo satura o Figura 7 Ciclo Hidrol gico Fonte Braga et al 2002 No ciclo hidrol gico distinguem se os seguintes mecanismos de transfer ncia da gua a Precipita o corresponde a toda a gua que cai da atmosfera na superf cie da Terra As principais formas s o chuva neve granizo e orvalho a Escoamento Superficial a precipita o que atinge a superf cie da Terra tem dois caminhos por onde seguir escoar na superf cie ou infiltrar no solo O escoamento da gua sobre o solo forma c rregos lagos e rios e eventualmente atinge o mar o Infiltra o corresponde gua que atinge o solo e absorvida formando os len is d gua subterr neos a Evapotranspira o corresponde a transfer ncia da gua para o meio atmosf rico que se d atrav s dos seguintes mecanismos conjuntamente denominados evapotranspira o v Evapora o transfer ncia da gua superficial do estado l quido para o gasoso v Transpira o ocorre quando as plantas que retiram a gua do solo pelas ra zes transferem a gua para as folhas e ent o essa evapora 6 O ciclo do uso da gua no meio urbano Como visto anteriormente a gua vital para os seres vivos incluindo o homem A gua tem que estar dispon vel para os seres vivos no estado em que possam utilizar ou seja principalmente em rios lagos e reservat rios O ho
101. et rios de Estado ou seus representantes cujas atividades se relacionem com o gerenciamento ou uso dos recursos h dricos a prote o do meio ambiente o planejamento estrat gico e a gest o financeira do Estado Y representantes dos munic pios contidos nas bacias hidrogr ficas eleitos entre seus pares Y representantes de universidades institutos de ensino superior e de pesquisa do Minist rio P blico e da sociedade civil organizada e Ag ncia de guas AA As Ag ncias de gua AA exercer o a fun o de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica Sua rea de atua o ter a mesma rea de atua o de um ou mais Comit s de Bacia Hidrogr fica Sua cria o dever ser autorizada pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos CERH mediante solicita o de um ou mais Comit s de Bacia Hidrogr fica das Ag ncias de Agua Sua cria o condiciona se ao atendimento dos seguintes requisitos a pr via exist ncia do respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica b viabilidade financeira assegurada pela cobran a do uso dos recursos h dricos em sua rea de atua o compet ncia das Ag ncias de gua no mbito de sua rea de atua o a manter balan o atualizado da disponibilidade de recursos h dricos em sua rea de atua o b manter o cadastro de usu rios de recursos h dricos c efe
102. favorecer a esp cies de organismos basicamente algas as quais tornam se a esp cie prevalescente podendo chegar a destrui o do ecossistema aqu tico Figura 11 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 42 Excesso de Nutrientes Aumento de Biomassa Vegetal Diminui o do Processo de Acra o Superficial Morte de organismos sens veis redu o da concentra o de oxig nio Aumento da demanda Bioquimica de Oxig nio Condi es anaer bias no hipol mnio Predom nio de bact rias anaer bias e facultativas no fundo do lago Ocorr ncia de uma estreita camada superficial de algas macr fitas Lasgo eia tr riicos Lago sutr fico boixos mhea de nuirrenies altos indices de musriombea boa parabragho do luz pouca ponetra o de hz ado concanira o de CID Deixa corsembr ag or che HO duas profimeas guas rosas Baiso crescimesto da algas alto crancieraribe da aliam biodiversidade alia r iiodissrsidade baixa TR n E 1 CEO a a ae e Figura 11 Fen meno da Eutrofiza o Fonte adaptado de Braga et al 2002 e Autodepura o A introdu o de mat ria org nica em um corpo d gua resulta indiretamente em um consumo de oxig nio dissolvido Isto se deve aos processos biol gicos de estabiliza o da mat ria org nica realizados por bact rias decompositoras que utilizam o oxig nio dispon vel na gua para sua respira o A Sane
103. g nio dissolvido As condi es anaer bias possivelmente preponderantes na zona anterior n o mais ocorrem Isto traz como consequ ncia uma nova mudan a na fauna e na flora aqu ticas Comunidade O n mero de bact rias encontra se bem mais reduzido e como aqu tica consequ ncia tamb m o de protozo rios bacteri fagos As algas se apresentam em franca reprodu o As primeiras a aparecer s o as algas azuis na superf cie e nas margens depois os flagelados e algas verdes e finalmente as diatom ceas Os microcrust ceos ocorrem em seu m ximo apresentando se ainda em grande n mero os moluscos e v rios vermes dinoflagelados esponjas musgos e larvas de insetos A cadeia alimentar est mais diversificada gerando a alimenta o dos primeiros peixes mais tolerantes ZONA DE GUAS LIMPAS 4 Caracter stica As guas apresentam se novamente limpas voltando a ser atingidas as geral condi es normais anteriores polui o pelo menos no que diz respeito ao oxig nio dissolvido mat ria org nica e aos teores de bact rias e provavelmente de organismos patog nicos Aspecto A apar ncia da gua encontra se similar anterior ocorr ncia da est tico polui o Mat ria Na massa l quida h a predomin ncia das formas completamente oxidadas org nica e e est veis dos compostos minerais embora o lodo de fundo n o esteja oxig nio necessariamente estabilizado A concentra o de oxig nio dissolvido
104. gundo dados da OMS UNICEF 2000 estima se que a popula o no per odo de 1990 a 2000 tenha aumentado em 15 de 5 23 bilh es de habitantes Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 13 para 6 06 bilh es de habitantes Dentro desta cifra total estima se que a popula o urbana aumentou 25 e a rural 8 Segundo estimativas para o ano 2000 mais 620 milh es de pessoas conseguir o acesso a um abastecimento de gua adequado 435 milh es a instala es de saneamento adequadas o que garantir o atual percentual de atendimento Com um aumento de 789 milh es de pessoas no per odo de 1990 a 2000 o setor de saneamento conseguiu oferecer abastecimento de gua a mais 816 milh es de pessoas 224 000 pessoas por dia durante 10 anos e saneamento a mais 747 milh es de pessoas 205 000 pessoas ao dia Mesmo com todo este esfor o e com todos os resultados alcan ados para prover a demanda estima se que existam 1 1 bilh o de pessoas sem acesso ao abastecimento de gua e 2 4 bilh es de pessoas sem acesso a instala es de saneamento adequadas Em 2000 segundo dados da OMS UNICEF 2000 47 da popula o mundial vivem em cidades contra 43 5 em 1990 Prev se que o maior crescimento demogr fico nas cidades ter lugar na frica sia Am rica latina e Caribe Quadro 2 Popula o Mundial por Regi es em milh es Fonte OMS UNICEF 2000 Am rica Latina Oceania Am rica do Norte Mundial e Caribe 615
105. higiene pessoal insuficiente criam condi es favor veis para sua dissemina o O patog nico penetra pela pele ou ingerido As doen as s o propagadas por insetos que nascem na gua ou picam perto dela Formas de preven o proteger e tratar as guas de abastecimento e evitar o uso de fontes duvidosas e ou contaminadas fornecer gua em quantidade adequada e promover a higiene pessoal dom stica e dos alimentos fornecer gua em quantidade adequada e promover a higiene pessoal e dom stica evitar contato de pessoas com guas infectadas proteger mananciais adotar medidas adequadas para a disposi o de esgotos combater o hospedeiro intermedi rio combater os insetos transmissores eliminar condi es que possam favorecer criadouros evitar o contato com criadouros utilizar meios de prote o individual Al m das doen as com origem biol gica a gua pode ser ve culo de in meras subst ncias qu micas capazes de provocar graves problemas de sa de para o indiv duo que as consumir durante um per odo prolongado ou em concentra es elevadas Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 89 Quadro 22 Componentes qu micos que podem afetar a sa de Fonte Barros et al 1995 Componente Inorg nico Org nico Afetam o sistema nervoso central Em doses altas fatal para o homem Dieldrin Efeitos sobre a sa de
106. i vel supervisionado Reduzidas possibilidades de maus odores insetos e vermes Flexibilidade operacional desde que Elevados custos de implanta o e opera o Elevado consumo de energia Necessidade de opera o sofisticada Elevado ndice de mecaniza o Relativamente sens vel descargas t xicas Necessidade de tratamento completo do lodo e da sua disposi o final Poss veis problemas ambientais com aeros is ru dos e Aera o prolongada Idem lodos ativados convencionais Sistema com maior efici ncia de remo o de DBO Opera o mais simples Menor gera o de lodos que o sistema de lodos ativados convencional Estabiliza o do lodo no pr prio reator Elevada resist ncia a varia es de carga e cargas t xicas Satisfat ria interdepend ncia das condi es clim ticas Elevados custos de implanta o e opera o Sistema com maior consumo de energia Elevado ndice mecaniza o inferior a convencional Necessidade de remo o da umidade do lodo e da sua disposi o final mais simples que lodos convencional lodos Sistemas de fluxo intermitente Elevada efici ncia na remo o de DBO Satisfat ria remo o de N e P Baixos requisitos de rea Mais simples que os sistemas anteriores Menos equipamentos que os sistemas anteriores Flexibilidade operacional varia o dos ciclos Decan
107. ica filtro anaer bio Idem reator anaer bio de manta de lodo exce o necessidade de meio suporte Boa adapta o a diferentes tipos e concentra es de esgotos Boa resist ncia a varia es de carga Dificuldade em satisfazer padr es de lan amento mais restritivos Possibilidade desagrad vel Remo o de N e P insatisfat ria Possibilidade de maus odores embora possam ser controlados Risco de entupimento de efluentes com aspecto Quadro 12 Balan o de principais vantagens e desvantagens dos Sistemas de Disposi o no solo Fonte adaptado de Von Sperling 1995 Sistema Sistemas de disposi o no solo Vantagens Desvantagens Infiltra o lenta Elevad ssima efici ncia na remo o de DBO e de coliformes Satisfat ria efici ncia na remo o de N e P M todo de tratamento e disposi o final combinados Requisitos energ ticos praticamente nulos Constru o opera o e manuten o simples Reduzidos custos de implanta o e opera o Boa resist ncia a varia es de carga N o h lodo a ser tratado Proporciona fertiliza o e condicionamento do solo Retorno financeiro na agricult veis Recarga do len ol subterr neo irriga o de reas Elevad ssimos requisitos de rea Possibilidade de maus odores Possibilidade de insetos e vermes Relativamente dependente do clima e dos
108. icientemente no tratamento secund rio Quadro 4 Caracter sticas dos n veis de tratamento dos esgotos Fonte Barros et al 1995 Item N vel 1 Preliminar Prim rio Secund rio Poluentes removidos S lidos grosseiros S lidos sediment veis S lidos n o sediment veis Mat ria org nica sediment vel Mat ria Org nica n o sediment vel Eventualmente nutrientes S lidos em suspens o 60 70 Mat ria Org nica 60 90 Efici ncia de remo o Mat ria Org nica 30 40 Patog nicos 60 a 99 3 Patog nicos 30 40 Tipo de tratamento predominante F sico F sico Biol gico Cumpre o padr o de lan amento 2 N o N o Usualmente sim Aplica o Montante de elevat ria Tratamento parcial Tratamento mais completo Etapa inicial de tratamento Etapa intermedi ria de para mat ria org nica tratamento mais completo 1 Uma Esta o de Tratamento de Esgotos ETE a n vel secund rio tem tratamento preliminar mas pode ou n o ter tratamento prim rio depende do processo 2 Padr o de lan amento tal como expresso na legisla o vigente O rg o ambiental estadual poder autorizar outros valores para o lan amento caso estudos ambientais demonstrem que o corpo receptor continuar enquadrado dentro de sua classe 3 A efici ncia de remo o dos patog nicos poder ser superior caso haja alguma etapa de remo o espec fica No Quadro 5 apresenta se os principais mecanismos d
109. idade Al m do ciclo da gua na natureza observa se outro ciclo onde a gua permanece na fase l quida mas suas caracter sticas s o alteradas devido sua utiliza o Este ciclo denominado ciclo do uso da gua Neste ciclo pode se observar a utiliza o da gua no meio urbano atrav s de sua capta o e uso seguido do respectivo descarte de volta ao recurso h drico de onde foi retirado Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 32 CICLO DO USO DA GUA RIO mi GUA BRUTA CAPTA O ESGOTO TRATADO ESTA O DE ESTA O DE TRATAMENTO DE TRATAMENTO DE GUA ETA ESGOTO ETE GUA ESGOTO BRUTO TRATADA SISTEMA DE ESGOTAMENTO CI DADE Figura 9 Ciclo do uso da gua Fonte Adaptado de Von Sperling 1995 v gua bruta gua retirada do recurso h drico dispon vel rio lago reservat rio ou len ol subterr neo que possui uma determinada qualidade v Esta o de tratamento de gua unidade que tem por objetivo condicionar as caracter sticas da gua bruta a fim de atender qualidade necess ria a um determinado uso v gua tratada gua que ap s a capta o sofre transforma es atrav s de tratamento para se adequar aos usos previstos v Esgoto bruto gua usada gua que ap s a sua utiliza o descartada atrav s do sistema de esgotamento que a coleta e a conduz at o seu devido tratamento v Esta o de tratamento de esgoto unidade que tem por objetivo
110. idade de separa o e triagem aterrados favorecendo o reaproveitamento de materiais pr via dos res duos previamente separados Dificuldade para absorver grandes Possibilidade de tratamento de quaisquer res duos varia es na produ o do lixo org nicos Flutua o das condi es de Propicia a recupera o de solos agr colas exauridos comercializa o do produto Gera o de composto org nico permitindo a reintrodu o de elementos no sistema eficaz Necessidade de controle operacional Redu o dos custos de transportes Altos custos de implanta o opera o e Redu o do volume e do peso original do lixo manuten o com m o de obra Necessidade de reas reduzidas onde as instala es e especializada dispositivos operam independentemente das condi es Possibilidade de gera o e emana o de meteorol gicas compostos perigosos com necessidade de Elimina o sanitariamente segura dos res duos controle sofisticado de combust o e de Gera o de energia para aquecimento etc equipamentos de controle da polui o do ar de grande efici ncia Necessidade de disposi o adequada da esc ria e das cinzas Coleta seletiva Entende se por coleta seletiva o processo de coleta onde o usu rio executa uma sele o de materiais pass veis de serem reciclados ou reutilizados visando a sua redu o Dentro desses materiais cita se o papel o pl stico o vidro e o alum nio
111. ientais a imposi o ao poluidor e ao predador da obriga o de recuperar e ou indenizar os danos causados e ao usu rio da contribui o pela utiliza o de recursos ambientais com fins econ micos Citam se a seguir os principais instrumentos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente y o estabelecimento de padr es de qualidade ambiental o zoneamento ambiental a avalia o de impactos ambientais y o licenciamento e a revis o de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras gt Estabelecimento de padr es de qualidade ambiental Este t pico diz respeito a normas gerais sobre a defesa ambiental abordados pela Uni o podendo Estados e o Distrito Federal abord los em car ter suplementar gt Zoneamento ambiental O zoneamento ambiental deve ser efetuado em n vel nacional macrozoneamento regional e municipal A Constitui o Federal definiu como compet ncia da Uni o elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordena o do territ rio e de desenvolvimento econ mico e social Segundo BRAGA et al 2002 os Estados com base na compet ncia comum e na concorrente poder o estabelecer seus zoneamentos ambientais A Lei n 6 803 de 02 07 80 que disp e sobre as diretrizes b sicas para o zoneamento industrial prev que os Estados estabele am leis de zoneamento nas reas cr ticas de polui o que compatibilizem as atividades industriais com a prote o ambiental gt Avalia
112. impede que os investimentos em infra estrutura b sica sejam feitos e onde a terceiriza o estatal reina absoluta 2 Sweatshop significa oficina de superexplora o geralmente de negros Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 19 e Legisla o ambiental e Pol tica Nacional do Meio Ambiente A legisla o sobre meio ambiente no Brasil at o in cio dos anos 70 se apresentou incipiente caracterizada por total descaso do Poder P blico Paralelamente a isso na Europa em 1972 um grupo de especialistas apresenta um trabalho cient fico acerca do futuro de nosso planeta Este trabalho foi realizado por Dennis Meadows e um grupo de pesquisadores no qual se indica que continuando as atuais tend ncias de crescimento da popula o mundial industrializa o produ o de alimentos polui o etc ser o atingidos os limites de crescimento do planeta nos pr ximos 100 anos No intuito de debater a quest o ambiental a Organiza o das Na es Unidas ONU realizou uma confer ncia para discutir a quest o ambiental em Estocolmo no ano de 1972 que teve como objetivo conscientizar os pa ses sobre a import ncia da limpeza do ar nos grandes centros urbanos a limpeza dos rios em bacias hidrogr ficas densamente povoadas e o combate polui o marinha Nesta ocasi o a preserva o dos recursos naturais foi formalmente aceita pelos pa ses participantes culminando na Declara o de Estocolmo sobre o Meio Ambiente
113. inui o de esp cies de seres vivos embora o n mero aqu tica de indiv duos em cada uma seja bem elevado caracterizando um ecossistema perturbado H o desaparecimento das formas menos adaptadas e a predomin ncia e desenvolvimento das formas resistentes e melhor aparelhadas s novas condi es Ocorre uma evas o de hidras esponjas musgos crust ceos moluscos e peixes ZONA DE DECOMPOSI O ATIVA Caracter stica Ap s a fase inicial de perturba o do ecossistema Este come a a se geral organizar com os microorganismos desempenhando ativamente suas fun es de decomposi o da mat ria org nica Como consequ ncia os reflexos no corpo d gua atingem os n veis mais acentuados e a qualidade da gua apresenta se em seu estado mais deteriorado Aspecto est tico Observa se ainda acentuada colora o na gua e os dep sitos de lodo escuro no fundo Mat ria org nica Nesta zona o oxig nio dissolvido atinge a sua menor concentra o Caso a e oxig nio quantidade de esgoto lan ada tenha sido de uma certa magnitude pode ser dissolvido que o oxig nio dissolvido venha a ser totalmente consumido pelos microorganismos Nesta situa o t m se condi es de anaerobiose em toda sua massa l quida no trecho em quest o Desaparece consequentemente a vida aer bia dando lugar predomin ncia de organismos anaer bios Comunidade O n mero de bact rias ent ricas patog nicas ou n o diminui rapidamente
114. ios b sicos se mantinha temporariamente a demanda por esses bens Vem ent o a crise atrelada incapacidade da ind stria de bens dur veis em atender a din mica oferta demanda Al m disso vem a primeira crise do petr leo em 1973 o que fez o mercado econ mico internacional se contrair e deixar a situa o cr tica N o observando o cen rio internacional o Brasil cria o Il Plano Nacional de Desenvolvimento Il PND com o intuito de finalizar o processo de industrializa o brasileiro Investimentos nos setores de bens de capital petroqu mica insumos b sicos infra estrutura Pro lcool e a implementa o do programa nuclear brasileiro foram feitos Mesmo com um d ficit nas exporta es industriais brasileiras o Brasil continuou a se endividar e com a Segunda Crise do Petr leo entre 1978 e 1979 o Brasil se afunda numa crise econ mica e entra em colapso o que se estenderia para a pr xima d cada Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 17 Esse per odo marcado pela explos o da desigualdade e da pobreza na sociedade brasileira A grande concentra o e migra o social nas metr poles e a grande acumula o de renda fazem a mis ria aumentar tanto no meio rural como no meio urbano e Brasil Anos 80 A D cada Perdida Nesse per odo observou se uma retra o industrial surgida da pior crise da hist ria do Brasil urbano com recess o crise social e desemprego Essa crise fez com que as ind
115. is 6 Am nia padr o do corpo receptor am nia ionizada NHs padr o de lan amento am nia total 7 V rias subst ncias consultar Resolu o CONAMA n 20 8 Regime de lan amento a vaz o m xima dever ser no m ximo 1 5 vezes a vaz o m dia do per odo de atividade do agente poluidor O grau de remo o dos poluentes para se alcan ar a qualidade desejada ou o padr o de qualidade vigente na legisla o ambiental no tratamento est associado aos n veis de tratamento e efici ncia do tratamento Os n veis de tratamento dos esgotos dom sticos s o preliminar prim rio secund rio O O O o terci rio eventual Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 61 No Quadro 4 apresenta se as caracter sticas dos n veis de tratamento dos esgotos O tratamento preliminar tem por objetivo a remo o de s lidos grosseiros Passando a frente o tratamento prim rio objetiva a remo o de s lidos sediment veis e parte da mat ria org nica predominando em ambos preliminar e prim rio os mecanismos de remo o f sica de poluentes No tratamento secund rio onde a predomin ncia de mecanismos biol gicos objetiva se principalmente a remo o da mat ria org nica e eventualmente a remo o de nutrientes No tratamento terci rio raro no Brasil objetiva se a remo o de poluentes espec ficos t xicos e n o biodegrad veis ou a remo o complementar de poluentes n o removidos suf
116. l quido percolado geralmente escuro atrav s da decomposi o do res duo s lido formado por tr s diferentes fontes umidade natural do lixo gua de constitui o da mat ria org nica e das enzimas expelidas por bact rias decompositoras que dissolvem a mat ria org nica formando um l quido 1 Sub produto do processo de fabrica o de a car Possui alta concentra o de DBO Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 37 8 Efeitos e Indicadores Biol gicos de Polui o A polui o apresenta se como um dos mais devastadores efeitos das atividades antr picas em rela o aos ecossistemas naturais Como exemplo cita se os Estados Unidos que lan am anualmente aproximadamente 20 milh es de toneladas de subst ncias que s o respiradas por seres aer bios incluindo se o pr prio ser humano que a gera Enfocando se especificamente os cursos d gua a polui o exerce um efeito delet rio sobre a maioria dos organismos existentes na massa d gua A mortandade de peixes constitui se no efeito biol gico mais vis vel da polui o dos cursos d gua mas al m disso ocorre a destrui o em n mero elevado de outros organismos e microorganismos cuja aus ncia passa despercebida Devido destrui o do habitat aqu tico existente geralmente observa se o surgimento de nova flora e fauna constitu das de resist ncia s altera es causadas pela polui o no meio aqu tico Dessa forma v se claramente que o n
117. m compradas ou roubadas como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor Seu apetite vai exaurir a terra deixando atr s de si s desertos Isso eu n o compreendo Nosso modo de ser completamente diferente do vosso A vis o de vossas cidades faz doer aos olhos do homem vermelho Talvez Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 3 seja porque o homem vermelho um selvagem a como tal nada possa compreender Nas cidades do homem branco n o h um s lugar onde haja sil ncio paz Um s lugar onde ouvir o farfalhar das folhas na primavera o zunir das asas de um inseto Talvez seja porque sou um selvagem e n o possa compreender O barulho serve apenas para insultar os ouvidos E que vida essa onde o homem n o pode ouvir o pio solit rio da coruja ou o coaxar das r s margem dos charcos noite O ndio prefere o suave sussurrar do vento esfrolando a superf cie das guas do lago ou a fragr ncia da brisa purificada pela chuva do meio dia ou aromatizada pelo perfume das pinhas O ar precioso para o homem vermelho pois dele todos se alimentam Os animais as rvores o homem todos respiram o mesmo ar O homem branco parece n o se importar com o ar que respira Como um cad ver em decomposi o ele insens vel ao mau cheiro Mas se vos vendermos nossa terra deveis vos lembrar que o ar precioso para n s que o ar insufla seu esp rito em todas as coisas que dele vivem O ar que nossos av
118. mem se utiliza da gua de maneiras distintas uns a usam como meio de locomo o outros como meio de sobreviv ncia e outros para recrea o Mas o uso mais nobre da Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 31 gua o uso para consumo humano matar a sede lavar utens lios dom sticos etc Destacam se a seguir os principais usos da gua pelo homem abastecimento dom stico abastecimento industrial irriga o dessedenta o de animais recrea o e lazer preserva o da fauna e da flora navega o gera o de energia el trica dilui o de despejos o OR O Horsa tio cho ippo miia i br n de una q meh r cel into de Pa E ig RSA VU da Bade A i E pesados tarado reparei ON F a mudaria e CL S Maas e E ES EE Aa phian Sadia cm ni pean red 7 in ido rebin ani ca i pecado Mesk oras nE rabo mz ne ES a E de rbd ardida des DE a serao kini rca Figura 8 Usos da gua Fonte Braga et al 2002 Analisando se os usos acima especificados quatro deles abastecimento dom stico industrial irriga o e possivelmente dessedenta o de animais implicam na retirada da gua dos recursos h dricos rios lagos e reservat rios de onde eles se encontram Geralmente apenas os dois primeiros usos dom stico e industrial necessitam de um tratamento pr vio da gua captada para a sua utiliza o devido exig ncia de diversos crit rios de qual
119. nal coleta especial executada mediante escala ou a pedido Os res duos prov m da varri o p blica de hospitais ou de unidades de sa de podendo ser restos de cemit rio animais mortos dejetos de feiras entulhos e outros coleta realizada pelo pr prio produtor executada quando h grandes volumes de lixo S o res duos de ind strias de obras de engenharia etc Os produtores devem se responsabilizar pela sua remo o transporte e pela disposi o em locais aceitos pelo rg o ambiental fiscalizador Sobre a coleta especial faz se necess rio uma programa o em separado e independente da coleta convencional para a execu o das atividades integrantes do servi o de coletas especiais de modo a otimizar a sua presta o A aus ncia destas coletas pode causar inc modos e trazer risco popula o al m de comprometer aspectos est ticos da cidade e a qualidade dos demais servi os prestados pela limpeza p blica Normalmente s o servi os cobrados parte Apresenta se a seguir os principais tipos de coleta especial coleta de res duos de servi os de sa de os res duos gerados nos hospitais cl nicas laborat rios farm cias e demais unidades de sa de por serem tidos como contaminados contagiosos ou mesmo serem suspeitos de contamina o devem ser considerados isoladamente coleta de entulhos o entulho jogado descuidadamente em terrenos baldios em estradas etc estimula a forma o de lix e
120. no Rio de Janeiro em junho de 1992 Atrav s da Confer ncia 179 pa ses discutiram compromissos consensuais em rela o ao meio ambiente e ao desenvolvimento mais sustent vel para o mundo vislumbrando o s culo XXI Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 93 Dessas discuss es surgiu um documento hist rico que representou um acordo internacional quanto as a es que objetivam a melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas do planeta Esse documento foi cnamado de Agenda 21 Em rela o aos recursos h dricos mundiais a Agenda 21 em seu cap tulo 18 prop e o gerenciamento da gua pot vel atrav s de novas tecnologias produ o limpa mas resgatando os conhecimentos passados visando o melhor aproveitamento desse recurso t o precioso para a vida S o propostas de programas da Agenda 21 em seu artigo 18 5 para o setor de gua doce a desenvolvimento e manejo integrado dos recursos h dricos a avalia o dos recursos h dricos a prote o dos recursos h dricos da qualidade da gua e dos ecossistemas aqu ticos a abastecimento de gua pot vel e saneamento a gua e desenvolvimento urbano sustent vel O gua para a produ o sustent vel de alimentos e desenvolvimento rural sustent vel a impactos da mudan a de clima sobre os recursos h dricos Assim cabe aqui definir o que desenvolvimento sustent vel Desenvolvimento sustent vel um modelo de desenvolvimento capaz de
121. nopolistas De um lado o sistema just in time e a necessidade de um controle maior est o ligados substitui o de numerosos subempreiteiros por apenas alguns e por outro uma gama limitada de produtos em pequenas quantidades restringe a possibilidade de uma empresa e dificulta a manuten o de servi os de apoio como o marketing e o controle de qualidade os quais s o determinantes na obten o de contratos e na adapta o O fortalecimento da fluidez do papel moeda e da flexibilidade do capital aliado facilidade com a qual o dinheiro circulava constituem as principais for as que concorreram para a maior instabilidade econ mica e para as fortunas extremamente mut veis das diferentes regi es do mundo Enfocando o Estado no decorrer dos anos 70 observou se que seus gastos como Estado provid ncia sa de previd ncia social entre outros chegaram a n veis insuport veis No final da d cada alguns grupos neoliberais se mobilizaram para eleger governos que preconizavam reduzir a interven o do Estado privatiza es Isso levou a estrat gias de privatiza o e desmantelamento do aparato estatal econ mico e social A pol tica social mudou dos princ pios de garantia de assist ncia p blica gratuita para as possibilidades de assist ncia social individual paga As vantagens sociais foram cada vez mais visadas com tentativas de se desregular as obriga es sociais e fiscais do Estado al m da tentativa de desregula o
122. ntando a sua concentra o no reator Entre os gases formados inclui se o metano O sistema dispensa decanta o prim ria A produ o de lodo baixa e o mesmo j sai estabilizado Filtro anaer bio A DBO estabilizada anaerobicamente por bact rias aderidas a um meio suporte usualmente pedras no reator O tanque trabalha submerso e o fluxo ascendente O sistema requer decanta o prim ria frequentemente fossas s pticas A produ o de lodo baixa e o mesmo j sai estabilizado Disposi o no solo Infiltra o lenta Os esgotos s o aplicados ao solo fornecendo gua e nutrientes necess rios para o crescimento das plantas Parte do l quido evaporada parte percola no solo e a maior parte absorvida pelas plantas As taxas de aplica o no terreno s o bem baixas O l quido pode ser aplicado segundo os m todos da aspers o do alagamento entre outros Infiltra o r pida Os esgotos s o dispostos em bacias rasas O l quido passa pelo fundo poroso e percola pelo solo A perda por evapora o menor face s maiores taxas de aplica o A aplica o intermitente proporcionando um per odo de descanso para o solo Os tipos mais comuns s o percola o para a gua subterr nea recupera o por drenagem superficial e recupera o por po os fre ticos Infiltra o sub superficial O esgoto pr decantado aplicado abaixo do n vel do solo Os locais de infiltra o s
123. nte dos pa ses em desenvolvimento e O aumento exponencial no consumo de energia observa se segundo LORA 2000 que o consumo atual de energia no mundo de 8 x 10 toneladas equivalentes de petr leo As reservas dispon veis de petr leo g s natural e carv o mineral s o suficientes para manter o consumo atual em 43 1 64 9 e 236 anos respectivamente GLADE 1995 O consumo de energia nos pr ximos 200 anos se far fundamentado no uso do carv o mineral o mais poluente dos combust veis existentes gerando um esfor o no desenvolvimento de sistemas de tecnologias limpas O custo da eletricidade obtida a partir da energia e lica e da biomassa utilizando ciclos combinados com turbinas a g s ser entre os pr ximos 10 a 15 anos compat vel com o da eletricidade obtida a partir de combust veis f sseis e Intensifica o do processo de industrializa o O processo de industrializa o acarreta no aumento do uso de diferentes recursos naturais incluindo a energia Ao mesmo tempo a ind stria como consequ ncia direta de seus processos produtivos gera consider veis emiss es de poluentes e quantidade de res duos s lidos e l quidos GRAEDEL E ALLENBY 1995 indicam tr s processos alentadores que caracterizam a tecnologia moderna a desmaterializa o diminui o do consumo espec fico de materiais substitui o de alguns materiais por outros com melhores caracter sticas ambientais e a descarboniza o diminui o
124. o visto que s o considerados os organismos vivos mais desenvolvidos na face da terra Com o homem e sua atividade industrial apareceu a polui o ambiental O descobrimento do fogo e a consequente polui o do ar assim como a saliniza o e o esgotamento de terras agr colas foram s causas dos primeiros impactos negativos do homem sobre o ambiente Segundo LORA 2000 durante o Imp rio Romano com a constru o da Cloaca M xima que era o sistema de evacua o de esgotos de Roma o homem come ou a tentar minimizar o efeito negativo da civiliza o sobre o ambiente Atrav s dos tempos o descaso com o ambiente caracterizou se desde epidemias de pestes a frequentes epis dios de polui o em Londres com milhares de mortes Entretanto s em meados deste s culo a carga de poluentes ultrapassou a capacidade natural de recupera o da natureza e a partir da come aram a se agravar os problemas ambientais passando de locais a regionais at atingirem propor es globais BARRAGEM DE JUPI y O Andradina rea a ser inundada estudada O E f O Panorama o Ra GQ X 4O 9 Ba y o taguassu de Eur O BARRAGEM o o sho PORTO PRIMAVERA Euclides da Cunha O O Anopheles darlingi no alto e Gomes amea a crescente para as cidades pr ximas hidrel trica x Y f Figura 1 O Impacto de uma Hidrel trica Fonte Revista FAPESP n 54 06 2000 A Lei n 6 938
125. o ad Pad ad Red E 75 QUADRO 15 CLASSIFICA O DOS RES DUOS S LIDOS SEGUNDO A SUA PERICULOSIDADE ccees 76 QUADRO 16 CARACTER STICAS DOS RES DUOS S LIDOS DE ACORDO COM A RENDA FONTE DESA 1996 RR TERTIT DSR RESIDIR E DEU ER IDR POR RARA PEDRO POR DE RR 76 QUADRO 17 VALORES DE COEFICIENTE PER CAPITA DE PRODU O DE RES DUOS S LIDOS DOMICILIARES EM FUN O DA POPULA O URBANA FONTE SMA SP 1999 iria 71 FIGURA 37 VIAS DE CONTATO HOMEM LIXO FONTE ADAPTADO DE BARROS ET AL 1995 TT FIGURA 38 FLUXOGRAMA DAS OPERA ES EFETUADAS NA REA DE RES DUOS S LIDOS 78 FIGURA 39 OPERA ES EFETUADAS NA REA DE RES DUOS S LIDOS INDUSTRIAIS eseeeeeeseee 79 QUADRO 18 COMPARA O ENTRE AS VARRI ES MANUAL E MEC NICA FONTE BARROS ET AL 1995 80 QUADRO 19 TIPOS DE VARRI O FONTE BARROS ET AL 1995 iisiisiteeeeeeeeeeereeeeeos 80 FIGURA 40 CORTE ESQUEM TICO DE UM ATERRO SANIT RIO FONTE BARROS ET AL 1995 83 FIGURA 41 FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE COMPOSTAGEM FONTE BARROS ET AL 1995 83 FIGURA 42 REPRESENTA O ESQUEM TICA DE UM INCINERADOR FONTE BARROS ET AL 1995 84 QUADRO 20 QUADRO COMPARATIVO DE VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS PRINCIPAIS M TODOS DE TRATAMENTO E DISPOSI O FINAL DO LIXO FONTE BARROS ET AL 1995 iiieiisss 85 FIGURA 43
126. o n mero de indiv duos em cada esp cie Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 44 A figura 12 a seguir demonstra a rela o entre polui o e diversidade de esp cies Diversidade de Esp cies Polui o Figura 12 Rela o qualitativa entre polui o e diversidade de esp cies adaptado de Von Sperling 1995 A redu o na diversidade de esp cies se deve ao fato da polui o ser um processo seletivo onde s as esp cies mais adaptadas s novas condi es do ambiente sobrevivem e proliferam o que resulta em um elevado n mero de indiv duos da esp cie As que n o resistem nova situa o podem at sucumbir o que nos leva a um reduzido n mero de esp cies Pelo fato da autodepura o ser um processo que ocorre ao longo do tempo consegue se considerando a dimens o do corpo d gua receptor uma associa o entre os est gios da sucess o ecol gica e as zonas de autodepura o que podem ser identificadas fisicamente no corpo d gua S o elas zona de degrada o zona de decomposi o ativa zona de recupera o zona de guas limpas O OOO Segundo Von Sperling 1995 a jusante de um despejo predominantemente org nico e biodegrad vel tem se as seguintes caracter sticas de cada zona Deve se ressaltar que a montante do lan amento dos despejos tem se a zona de guas limpas caracterizada pelo seu equil brio ecol gico e elevada qualidade da gua Saneamento e Meio Ambi
127. o sistema nervoso central n usea musculares e respira o debilitada na sua maioria sint ticas estas subst ncias s o em geral agrot xicos v mitos dores No quadro a seguir apresentam se as doen as relacionadas com o lixo Quadro 23 Doen as relacionadas com o lixo e transmitidas por vetores Fonte Barros et al 1995 Vetores Ratos atrav s da mordida urina e fezes atrav s da pulga que vive no corpo do rato Moscas por via mec nica atrav s das asas patas e corpo atrav s das fezes e saliva Mosquitos atrav s da picada da F mea Baratas por via mec nica atrav s das asas patas e corpo e pelas fezes Su nos pela ingest o de carne contaminada Aves atrav s das fezes Principais doen as peste bub nica tifo murino leptospirose febre tif ide salmonelose c lera amebiase disenteria giard ase mal ria leishmaniose febre amarela dengue filariose febre tif ide c lera giard ase cisticercose toxoplasmose triquinelose ten ase toxoplasmose Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 90 e Controle de vetores A transmiss o de doen as de animais para o homem pode se dar de forma direta indireta ou atrav s de vetores os quais s o seres vivos capazes de transferir um agente infeccioso de um hospedeiro a outro O controle de vetores tem grande import ncia sanit ria
128. olam o pa s milhares de crian as na faixa de O a 5 anos no Brasil morrem por diarr ia os rios urbanos no Brasil apresentam se na grande maioria como grandes esgotos a c u aberto os maiores poluidores das guas no Brasil s o as cidades segundo dados da Funda o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica FIBGE em 1991 47 066 949 pessoas eram atendidas por esgotamento sanit rio 31 da popula o total e 40 da popula o urbana e 8 dos munic pios possu am algum tipo de tratamento de seus esgotos o perfil do atendimento por abastecimento de gua no mesmo per odo se caracterizava por sistemas com intermit ncia de servi o problemas de qualidade na gua aus ncia de controle intradomiciliar e exclus o de segmentos populacionais de extrema import ncia salientar que a EDUCA O AMBIENTAL destaca se como a o priorit ria e presente virtualmente em todos os cap tulos da Agenda 21 15 O uso sustent vel da gua A gua como recurso finito e de valor econ mico deve ser preservada e valorizada A simples id ia de ficarmos sem ela nos remete a lembran a de conflitos por quest es de gua citando se o Oriente M dio A gua ser no s culo XXI geradora de conflitos mundiais devido sua escassez por falta ou mau uso Dessa forma cabe a todos n s cuidarmos e nos preocuparmos com os recursos h dricos de nossa regi o nos inteirando sobre como eles s o geridos Saneamento e Meio Am
129. omem causada por microorganismos organismos de pequenas dimens es impercept veis a olho nu Os principais grupos de microorganismos que podem provocar doen as no homem s o e os v rus ex v rus da hepatite Saneamento e Meio Ambiente e as bact rias ex vibri o col rico c lera e os protozo rios ex ameb ase Cl udio Jorge Can ado 88 e os helmintos ex verminoses fil ria elefant ase t nia e lombriga As doen as relacionadas com a gua podem ser agrupadas conforme o quadro a seguir Quadro 21 Doen as relacionadas com a gua Fonte Barros et al 1995 Grupo de doen as Transmitidas pela via feco oral alimentos contaminados por fezes Controladas pela limpeza com a gua associadas ao abastecimento insuficiente de gua Associadas gua uma parte do ciclo da vida do agente infeccioso ocorre em um animal aqu tico Transmitidas por vetores que se relacionam com a gua diarr ias e disenterias como a c lera e a giard ase febre tif ide e paratif ide leptospirose ameb ase hepatite infecciosa ascarid ase lombriga infec es na pele e nos olhos como o tracoma e o tifo relacionado com piolhos e a escabiose esquistossomose Mal ria febre amarela dengue filariose elefant ase Formas de Principais doen as transmiss o O organismo patog nico agente causador da doen a ingerido A falta de gua e a
130. oradias e nos armaz ns Ratos prote o de tubula es e cabos el tricos manuten o da limpeza e da ordem nas moradias e arredores elimina o de empo amento de gua atrav s de drenagem apropriada e de goteiras coleta e disposi o adequada dos esgotos sanit rios garantindo a veda o dos acessos dos ratos acondicionamento seguro coleta e disposi o adequada do lixo 13 Controle da Polui o dos Recursos H dricos O controle da polui o dos recursos h dricos pode ser exercido por rg os federais estaduais e municipais dependendo das caracter sticas e da situa o do recurso h drico Assim sendo a integra o dos recursos h dricos com a gest o ambiental se coloca evidente e necess ria para a manuten o de nossos corpos d gua Por isso a resolu o CONAMA 020 86 fixou alguns padr es de lan amentos para efluentes de qualquer fonte poluidora lan ados direta ou indiretamente no corpo d gua Seguem se os principais a temperatura inferior a 40 C sendo que a eleva o de temperatura do corpo receptor n o dever exceder a 3 C a regime de lan amento com vaz o m xima de at 1 5 vezes a vaz o m dia do per odo de atividade di ria do agente poluidor o pH2entre5e 7 a aus ncia de materiais flutuantes o algumas subst ncias com seus valores m ximos admiss veis y C dmio 0 2 mg l Cd Y Chumbo 0 5 mg l Pb Cobre 1 0 mg l Cu Y Cromo hexavalente 0 5 mg l
131. organismos que vivem em suspens o o Temperatura os v rios seres que comp em a fauna e a flora aqu tica s o suscept veis a varia o de temperatura na gua polui o t rmica causada por lan amentos no rio de despejos muito aquecidos provenientes em geral de ind strias sistema de resfriamento de caldeiras de motores etc os quais causam efeitos diretos pela coagula o das prote nas que constituem a mat ria viva e indiretos seja pelo aumento da capacidade t xica de certas subst ncias dissolvidas na gua por exemplo a rotenona ou por proporcionar a prolifera o de organismos parasitas seja pela diminui o que a temperatura provoca na capacidade da dissolu o Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 38 e reten o de oxig nio e ao mesmo tempo o aumento da atividade fisiol gica dos organismos aqu ticos levando asfixia dos mesmos e Fatores F sico qu micos o Potencial hidrogeni nico pH varia es muito bruscas no pH do meio causadas basicamente por lan amento de cidos fortes podem afetar a fauna e a flora aqu tica O efeito do pH sobre os organismos apresenta se geralmente indireto causado pela influ ncia que pode exercer sobre a toxicidade de certos compostos tais como a am nia metais pesados g s sulf drico etc ou tamb m com rela o fixa o de c lcio para a forma o de conchas o Radioatividade o problema de lan amentos radioativos em corpos d g
132. origem agropastoris excrementos de animais pesticidas fertilizantes res duos s lidos lixo No lt S e Fontes Naturais Esse tipo de polui o geralmente n o causa danos de grande import ncia a n o ser quando os mesmos forem intensificados pelo homem Entre as fontes naturais de polui o citam se a decomposi o de vegetais e animais e a eros o das margens as quais em condi es normais s o absorvidas pelos processos naturais de equil brio da natureza A a o do homem atrav s de altera es no meio gera graves problemas tais como represamento de guas em reas com abundante vegeta o resultando numa intensa decomposi o dos vegetais e na produ o de alto teor de mat ria org nica e outros problemas retirada da mata ciliar causando maior eros o do solo com aumento do material carreado para as guas provocando aumento na turbidez assoreamento e outras consequ ncias e Esgotos Dom sticos Os esgotos dom sticos s o provenientes das habita es e gerados atrav s de usos como lavagem de utens lios dom sticos pias banheiros roupas instala es sanit rias entre outros Dependendo do porte da cidade os res duos l quidos das atividades comerciais industriais entre outros variam em maior ou menor quantidade Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 34 Os esgotos dom sticos apresentam composi o mais ou menos definida variando em fun o da concentra o que depend
133. os Ao conjunto de atividades que permite o adequado estado de limpeza de uma cidade chama se limpeza p blica ou urbana Alguns destes servi os s o de responsabilidade do poder p blico munic pio embora atualmente exista uma tend ncia terceiriza o passando as atividades para a iniciativa privada que pode contar em alguns casos com maior agilidade e flexibilidade para solucionar problemas t cnicos e principalmente operacionais Competem limpeza p blica as seguintes atividades o regulamenta o e fiscaliza o dos procedimentos de acondicionamento e de coloca o do lixo pelos produtores nos logradouros p blicos coleta e transporte dos res duos s lidos capina o e ro ada de logradouros p blicos pra as etc desobstru o de bocas de lobo de galerias c rregos e vales remo o de materiais provenientes de inunda o podas de reas e jardins p blicos bem como sua remo o limpeza geral de monumentos t neis viadutos pontes e outros locais como zonas de mercados e feiras o tratamento atrav s de reaproveitamento e reciclagem compostagem incinera o etc dos res duos s lidos e disposi o adequada dos sub produtos desse processo o destina o sanit ria final de todos os res duos transportados por aterros sanit rios lixo dom stico objetos volumosos entulho etc Res duos i domiciliares Varri o lixo Acondicionamento oOo 00000 Tratamento v Central
134. os deve atender legisla o ambiental vigente Os padr es de qualidade dos corpos receptores Resolu o CONAMA n 20 e a Delibera o Normativa COPAM 010 86 Minas Gerais s o a express o desta qualidade Ambas as legisla es citadas acima apresentam padr es para o Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 60 lan amento de efluentes em corpos d gua sendo que ambos est o de certa forma interrelacionados O que se objetiva com os padr es garantir a qualidade do corpo d gua Esse interrelacionamento se d no sentido de que um efluente al m de atender os padr es de lan amento deve propiciar condi es tais no corpo receptor que a qualidade do mesmo se enquadre nos padr es para corpos receptores No Quadro 3 apresenta se os padr es de qualidade associados s diversas classes dos corpos d gua juntamente com os padr es de lan amento Quadro 3 Principais padr es de qualidade para os corpos d gua das diversas classses gua doce e padr o de lan amento Resolu o CONAMA n 20 de 18 06 86 Fonte Barrros et al 1995 Par metro Unidade Padr o para Corpo D gua Padr o de Classe Lan amento 1 2 3 4 Cor uH 30 75 75 Turbidez uT 40 100 100 Sabor e odor VA VA VA Temperatura EE lt 40 Material Flutuante VA VA VA VA 1 ausente leos e Graxas VA VA VA a 2 Corantes artificiais VA VA VA S lidos Dissolvidos mg l 500 500 500
135. otti M rcia Russo Carlos Apostilas do curso T cnicas de controle ambiental de efluentes l quidos da Escola Piloto de Engenharia Qu mica do Programa de Engenharia Qu mica da COPPE UFRUJ Rio de Janeiro 1998 Fonseca Edmilson Inicia o ao Estudo dos Res duos S lidos e da Limpeza Urbana ABES 1999 Freitas Marcos Aur lio Vasconcelos et al O Estado das guas no Brasil Bras lia ANEEL SIH MMA SRH MME 1999 Funda o Nacional de Sa de Manual de Saneamento 32 ed Bras lia Funda o Nacional da Sa de 1999 374p Granziera Maria Luiza Machado Direito das guas disciplina jur dica das guas doces S o Paulo Atlas 2001 Guerra Ant nio Jos Teixeira Cunha Sandra Baptista da org Geomorfologia uma atualiza o de bases e conceitos 3 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1998 IPT Lixo Municipal manual de gerenciamento integrado 12 ed S o Paulo Instituto de Pesquisas Tecnol gicas CEMPRE 1995 Lora Electo Silva Preven o e controle da polui o nos setores energ tico industrial e de transporte Bras lia ANEEL 2000 Mota Suet nio Preserva o e Conserva o de Recursos H dricos 2 ed Rio de Janeiro ABES 1995 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 100 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 Www recursoshidricos sp gov br Leis Federais sobre Recursos Mota Suet nio Urbaniza o e Meio Ambien
136. r semana Uma vez por semana Tipo de Varri o rea comercial com grande fluxo de pedestres rea mista comercial e residencial rea residencial pr ximo reas mistas rea residencial densa rea residencial pouco densa o Coleta A coleta dos res duos deve ser efetuada em fun o dos tipos e da quantidade de res duos a serem transportados O trabalho da coleta de lixo tem in cio no local onde gerado O sistema de coleta de res duos s lidos pela sua complexidade import ncia e custo uma das principais tarefas do administrador dos servi os de limpeza p blica embora na maioria das vezes a preocupa o esteja somente em afast los da fonte geradora n o se importando com uma destina o final sanitariamente adequada A coleta feita segundo um dos sistemas diferenciados citados a seguir sistema regular de coleta executada nas resid ncias a intervalos determinados correspondendo remo o de lixo domiciliar comercial e industrial de pequeno porte Entende se por coleta domiciliar e comercial o conjunto de atividades concernentes ao recolhimento dos res duos s lidos produzidos em edif cios residenciais e ou comerciais com as caracter sticas qualitativas e dentro dos limites quantitativos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 81 definidos pelo regulamento de limpeza p blica bem como o seu transporte de forma adequada para as unidades de tratamento e ou destino fi
137. rede de esgoto da sua casa e evitando os transtornos causados pelo seu entupimento 2 Na cozinha jogue cascas de frutas e legumes restos de verduras e sobras de comida no lixo e n o na pia Fazendo isso voc estar evitando entupimentos na rede de esgoto da sua casa 3 Na caixa de gordura ela tamb m exige cuidado especial Verifique mensalmente o estado da caixa de gordura Sempre que houver uma camada de gordura boiando ela deve ser retirada colocada em um saco pl stico e em seguida jogada no lixo Agindo assim voc evitar entupimentos transbordamentos mau cheiro e outros aborrecimentos Y Algumas dicas importantes No tanque voc tamb m deve ter alguns cuidados Use sempre o ralinho ou a grade de prote o para que pequenas pe as de roupa n o entrem pelo esgotamento do tanque provocando entupimento na rede de esgoto A tubula o para o escoamento da gua de chuva jamais deve ser ligada rede de esgoto O aumento do volume de gua escoando dentro da rede de esgoto arrebenta o encanamento e pode provocar refluxo do esgoto para dentro da sua casa O destino da gua de chuva a rede pluvial constru da pela Prefeitura Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 98 Quanto de gua voc usa Uso Quantidade Banho de Chuveiro simples 80 a 100 litros Ducha de 3 minutos 50 a 80 litros Descarga de vaso sanit rio 09 a 14 litros Barbear 10 a 50 litros M quina de lavar roupa
138. requisitos de nutriente dos vegetais Dependente de caracter sticas do solo Risco de contamina o de vegetais a serem consumidos caso seja aplicado indiscriminadamente Possibilidade de contamina o dos trabalhadores na agricultura na aplica o por aspers o Possibilidade de efeitos qu micos no solo vegetais e gua subterr nea no caso de haver despejos industriais Dif cil fiscaliza o e controle em rela o aos vegetais irrigados Aplica o deve ser suspensa ou reduzida nos per odos chuvosos Idem infiltra o lenta embora efici ncia de remo o de poluentes seja menor Idem infiltra o lenta mas com menores requisitos de rea e possibilidade de aplica o durante todo o Infiltra o Requisitos de rea bem inferiores ao da ano r pida infiltra o lenta Potencial de contamina o do len ol subterr neo Reduzida depend ncia da declividade do solo com nitratos Aplica o durante todo ano Infiltra o Idem filtra o r pida Idem infiltra o r pida sub superficial Poss vel economia interceptores Aus ncia de maus odores O terreno superior pode ser usado como rea verde ou parque Independ ncia das condi es clim ticas Aus ncia de problemas relacionados contamina o de vegetais e trabalhadores na implanta o de Necessidade de unidades de reserva para permitir altern ncia entre as mesmas opera
139. roduzem grande polui o bioqu mica da gua atrav s dos subprodutos de sua produ o vinhoto alta DBO Ressalta se a import ncia do lixo dos servi os de sa de ou lixo hospitalar geralmente caracterizado por dois tipos 1 res duos comuns gerados por restos de alimentos de embalagens inv lucros e restos das atividades administrativas pap is papel o etc 2 res duos infectantes que s o aqueles produzidos nas salas de cirurgias nas enfermarias e isolamentos os restos de curativos e aqueles que cont m sangue e hemoderivados O primeiro tipo de res duos gerado pode ser acondicionado de maneira regular pois n o apresentam nenhum perigo desde de que separados do segundo tipo J o segundo tipo tamb m denominado lixo s ptico e deve ser acondicionado coletado transportado tratado e disposto cuidadosamente por oferecer riscos sa de do homem sendo necess rio reas restritas em aterros sanit rios para sua manipula o x ps a A Fa Das e e a Epa E do a e LA sui a a E rapto e N ae eena Biars u a O os E F PR O PR a a Sa z a E ne e q as E 4 PR e Es Planta o O r q neto 4 PR SS a A I d E pei T man y Ts A F f al o ss merr ree F A a u ssmenta o AE a idada A f E animas i ES e H E a EEE it i a ii TD lt E E difusas d E P Figura 10 Fontes de Polui o H drica Fonte Braga et al 2002 Chorume o
140. ros et al 1995 No quadro a seguir apresenta se a compara o entre os principais m todos de tratamento e disposi o final do lixo Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 85 Quadro 20 Quadro comparativo de vantagens e desvantagens dos principais m todos de M todo Aterro sanit rio Compostagem Incinera o tratamento e disposi o final do lixo Fonte Barros et al 1995 Vantagens Desvantagens Baixos custos de implanta o e opera o Necessidade de grandes reas Possibilidade de utiliza o de equipamentos comuns de Altos custos de transporte dependendo da terraplanagem localiza o Grande flexibilidade operacional diferentes tipos de Depend ncia das condi es res duos crescimento populacional e maior produ o meteorol gicas para boa opera o de res duos Necessidade de material dispon vel para Minimiza o de risco sa de e ao meio ambiente cobertura Possibilidade de recupera o de reas degradadas Gera o de percolados l quidos chorume Possibilidade de utiliza o futura ap s o encerramento que necessitam de tratamento e disposi o Gera o de g s combust vel que pode ser utilizado adequados Necessidade de drenagem de gases gerados Impossibilidade de reaproveitamento a curto prazo do material aterrado Desvaloriza o de reas adjacentes Diminui o das quantidades de res duos a serem Necess
141. s que comprometem os aspectos sanit rio e est tico da cidade A inexist ncia de reas de bota fora pr determinadas pelas prefeituras devidamente isoladas controladas e fiscalizadas faz com que a popula o descarte o entulho em qualquer local causando entre outros problemas assoreamento do leito dos rios o que pode dificultar o escoamento natural da guas e provocar inunda es nos per odos chuvosos coleta de res duos perigosos os res duos perigosos s o normalmente de origem industrial e sub produtos dos processos de transforma o O envio de um res duo industrial do ponto de gera o at o seu destino final envolve geralmente coleta acondicionamento transporte e armazenamento dentro da pr pria ind stria e a coleta e transporte at o local de tratamento ou disposi o final Ambas as fases s o de responsabilidade exclusiva do gerador ind stria ainda que na fase externa possa se recorrer a contratados que devem ser licenciados pelo rg o de controle ambiental o Tratamento e disposi o final O tratamento ideal dos res duos deve permitir tanto a reutiliza o da maior parte deles quanto sua inertiza o sendo sempre necess rio um aterro mesmo que numa propor o reduzida Assim cabe ao poder p blico incentivar Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 82 desenvolver facilitar e difundir a es para encontrar formas de redu o reciclagem e reaproveitamento de res duos junto
142. s bloqueada por fios falantes Onde est o matagal Desapareceu Onde est a guia Desapareceu O fim do viver e o in cio do sobreviver Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 5 Sum rio 1 CONSIDERA ES INICIAIS rrteemeeseeeeemeeraeeerereeraeees 9 2 SITUA O DO SANEAMENTO NO MUNDO 12 3 DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL 14 4 POL TICA NACIONAL DOS RECURSOS H DRICOS 22 5 A IMPORT NCIA DA GUA reeemeeaeeeeeeeeaeeeeeeeeraerenaas 29 6 O CICLO DO USO DA GUA NO MEIO URBANO 30 7 POLUI O DAS GUAS eeaeeemeeaeeeeemeeeaeeeraerereaene 32 8 EFEITOS E INDICADORES BIOL GICOS DE POLUI O 37 9 TRATAMENTO DE GUA PARA ABASTECIMENTO P BLICO 49 10 TRATAMENTO DE ESGOTOS SANIT RIOS 59 11 RES DUOS S LIDOS nn reereeaeeeemeeeeaeeereereeameeraereraaerents 73 12 SANEAMENTO E SA DE P BLICA rtmeeseeaeeenms 87 13 CONTROLE DA POLUI O DOS RECURSOS H DRICOS 91 14 A GUA E A AGENDA 21 erteameeeeeaeeerseeeeaeeereeeeaaerenas 92 15 O USO SUSTENT VEL DA GUA meets 94 16 BIBLIOGRAFIA acase2anaoresas ara pocas oiaionaaiioaalyaisigadond pe paiiainda cento abonamagido 99 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 6 ndice de Quadros e Figuras FIGURA 1 O IMPACTO D
143. s de maior import ncia s o os pesticidas os fertilizantes e os excrementos de animais Os pesticidas podem chegar ao corpo d gua pelo ar atrav s da aplica o dos mesmos por avi es carreados pela gua da chuva ap s sua aplica o atrav s de guas infiltradas em reas onde foram aplicados e por utiliza o direta no corpo d gua dos mesmos para combate a larvas de vetores de doen as Os inseticidas mais perigosos s o os chamados organoclorados pois suas persist ncias no solo s o longas chegando at a anos Os mais persistentes s o DDT dieldrin lindano clordana heptacloro e aldrin O uso de fertilizantes na agricultura visando um melhor rendimento agr cola pode resultar no carreamento de nutrientes nitrog nio f sforo e pot ssio para os corpos d gua atrav s do escoamento superficial ou da infiltra o da gua Estes elementos podem provocar problemas nos corpos d gua em teores elevados pois s o nutrientes para a flora aqu tica algas e plantas aqu ticas Os excrementos de animais por sua vez podem possuir microorganismos patog nicos e aumentar a DBO na gua e Res duos S lidos Lixo muito comum em reas urbanas observar se o lan amento do lixo nas cole es h dricas Esse tipo de pr tica resulta em tr s tipos de polui o das guas quais sejam a Polui o f sica atrav s do lan amento dos res duos s lidos residenciais e industriais nos corpos d gua ocasionando se
144. s envolvidos e as v rias formas de degrada o ambiental ampliando o conceito da antiga vis o de polui o como quelas praticadas pelas atividades industriais ou pela explora o dos recursos naturais atrav s da polui o definida como degrada o da qualidade ambiental Desta forma considera se polui o conforme dito anteriormente qualquer degrada o da qualidade ambiental resultante de atividades que prejudiquem a sa de a seguran a e o bem estar da popula o criem condi es adversas s atividades s cio econ micas afetem desfavoravelmente a biota afetem condi es est ticas ou sanit rias do meio ambiente e lancem mat rias ou energia em desacordo com os padr es ambientais estabelecidos A seguir citam se os principais objetivos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 20 a rela o saud vel entre desenvolvimento econ mico social com a preserva o ambiental e do equil brio ecol gico y o estabelecimento de crit rios e padr es de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais v difus o de tecnologias de manejo do meio ambiente divulga o de dados e informa es ambientais e a forma o de uma consci ncia p blica sobre a necessidade de preserva o da qualidade ambiental e do equil brio ecol gico v desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos amb
145. s unidades o escoamento da gua se d de forma tranquila o suficiente para promover a sedimenta o dos flocos que se encontram em suspens o Levando se em conta que a velocidade de sedimenta o dos flocos diretamente proporcional ao quadrado do valor do di metro m dio dos mesmos verifica se de suma import ncia que o direcionamento da gua dos floculadores at a entrada dos decantadores seja realizada de maneira tal a evitar a desagrega o dos flocos Figura 23 Imagem e esquema ilustrativo de um decantador convencional retangular Fonte Campos et al 2001 e COPASA 2000 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 55 o Filtra o A filtra o se apresenta como ltima etapa da clarifica o das guas em um sistema de tratamento convencional Nesta unidades s o retidas a maior parte das impurezas dissolvidas e em suspens o que n o foram removidas nas etapas anteriores No sistema convencional a filtra o denominada filtra o r pida por gravidade com escoamento descendente Nesta modalidade de filtro a gua decantada direcionada para a parte superior do mesmo onde sob a o da gravidade percola atrav s do leito filtrante at atingir o sistema de drenagem situado no fundo do filtro A partir da a gua filtrada encaminha se s unidades de desinfec o e condicionamento final sendo em seguida direcionada aos reservat rios de distribui o Erro TE Lol VEM ERAS ii MRANTAD
146. sedimentem no fundo A essa massa de s lidos d se o nome de lodo prim rio bruto J os materiais flutuantes como leos e graxas tendo menor densidade flutuam e s o removidos na superf cie Os decantadores podem ser circulares ou retangulares Figura 30 Esquema t pico de tratamento prim rio em uma ETE Fonte Barros et al 1995 e Tratamento Secund rio Utiliza se o tratamento secund rio para remover mat ria org nica em suspens o fina DBO suspensa ou particulada remanescente do tratamento prim rio e mat ria org nica na forma de s lidos dissolvidos DBO sol vel n o removida no tratamento prim rio No tratamento secund rio utilizam se unidades de remo o biol gica de poluentes Analisando se sua efici ncia o tratamento biol gico o nico capaz de atender a legisla o de maneira satisfat ria O tratamento biol gico busca reproduzir os fen menos naturais de decomposi o e estabiliza o da mat ria org nica que ocorrem no corpo receptor O diferencial que o processo torna se mais r pido ocupando menos espa o e ocorre em condi es ambientais favor veis dentro da ETE Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 64 O tratamento secund rio geralmente pode incluir unidades de tratamento preliminar mas pode ou n o incluir unidades de tratamento prim rio Figura 31 Fluxograma de um sistema de tratamento a n vel secund rio sem unidades de tratamento
147. ser utilizado em trabalhos de maior amplitude ou para fins especiais Segundo BRANCO 1986 as informa es fornecidas pelos indicadores biol gicos podem suprir as seguintes defici ncias dos m todos qu micos e bacteriol gicos de determina o de polui o as determina es de DBO e as contagens bacteriol gicas n o demonstram a presen a de subst ncias t xicas e al m disso quando realizadas no despejo antes de seu lan amento n o permitem prever os efeitos que produzir o em um corpo d gua efeitos esses que se devem a varia es f sicas qu micas etc 9 Tratamento de gua para Abastecimento P blico Para melhor compreens o do ciclo de tratamento para abastecimento p blico faz se necess rio o conhecimento de alguns padr es de potabilidade segundo Portaria n 1 469 00 do Minist rio da Sa de que est o mostrados no Quadro 2 Quadro 2 Alguns exemplos de caracter sticas dos padr es de Potabilidade Portaria n 1 469 00 do Minist rio da Sa de Caracter stica Unidade Valor m ximo permiss vel VMP Caracter sticas F sicas e Organol pticas Cor aparente UH 5 sistema de distribui o Odor N o objet vel Sabor N o objet vel Caracter sticas Qu micas a componentes Inorg nicos que afetam a sa de Ars nio mg l 0 01 Chumbo mg l 0 01 Cianetos mg l 0 07 Cromo mg l 0 05 Nitratos mg N I 10 b componentes Org nicos que afetam a sa de Pentaclorofenol
148. so de recursos h dricos iv o rateio de custos das obras de uso m ltiplo de interesse comum ou coletivo e Comit s de Bacias Hidrogr ficas CBH Os Comit s de Bacias Hidrogr ficas CBH s o respons veis por promover o debate das quest es relacionadas aos recursos h dricos da bacia e articular a atua o das entidades intervenientes arbitrar em primeira inst ncia os conflitos relacionados aos recursos h dricos aprovar e acompanhar a execu o do Plano de Recursos H dricos da Bacia propor isen o de outorga para alguns casos estabelecer os mecanismos para cobran a pelo uso da gua e sugerir os valores a serem cobrados estabelecer crit rios e promover o rateio de custo de obras de uso m ltiplo de interesse comum ou coletivo O CBH composto por representantes da Uni o e ou Estados conforme o dom nio do corpo d gua e dos munic pios que comp em a Bacia por representantes de usu rios de recursos h dricos e entidades civis de recursos h dricos com atua o comprovada na Bacia Limita se a participa o dos Poder P blico Uni o Estados e Munic pios metade do total dos membros e Instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos Plano de Recursos H dricos Os Planos de Recursos h dricos tem por objetivo fundamentar e orientar a implementa o da PNRH e o gerenciamento dos recursos h dricos a longo prazo Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 27 Em seu conte do deve s
149. sos h dricos Il disciplinar em car ter normativo a implementa o a operacionaliza o o controle e a avalia o dos instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos III coordenar a elabora o e supervisionar a implementa o do Plano Nacional de Recursos H dricos e prestar apoio na esfera federal elabora o dos planos de recursos h dricos das bacias hidrogr ficas IV outorgar por interm dio de autoriza o o direito de uso de recursos h dricos em corpos de gua de dom nio da Uni o observado o disposto nos arts 5 6 7 e 8 na Lei de cria o da ANA V fiscalizar os usos de recursos h dricos nos corpos de gua de dom nio da Uni o VI elaborar estudos t cnicos para subsidiar a defini o pelo Conselho Nacional de Recursos H dricos dos valores a serem cobrados pelo uso de recursos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 24 h dricos de dom nio da Uni o com base nos mecanismos e quantitativos sugeridos pelos Comit s de Bacia Hidrogr fica na forma do inciso VI do art 38 da Lei n 9 433 de 8 de janeiro de 1997 VII estimular e apoiar as iniciativas voltadas para a cria o de Comit s de Bacia Hidrogr fica VIII implementar em articula o com os Comit s de Bacia Hidrogr fica a cobran a pelo uso de recursos h dricos de dom nio da Uni o IX arrecadar distribuir e aplicar receitas auferidas por interm dio da cobran a pelo
150. strias se aperfei oassem aumentando seus ganhos de produtividade e competitividade sobretudo nos setores voltados para as importa es A agricultura se caracterizou por ganhos na produtividade e pela intensifica o da urbaniza o da m o de obra agr cola Segundo a FUNDA O SEADE 1992 citado em CAN ADO 1999 os rendimentos f sicos da agricultura aumentaram Esse per odo se caracterizou por grandes tentativas de ajuste da economia nacional na busca do controle do processo inflacion rio e da retomada do crescimento econ mico Ele foi marcado pela recess o infla o cr nica crescimento desbalanceado e estagna o e Anos 90 Considera es sobre o Sistema Produtivo Contempor neo No final dos anos 60 e come o dos anos 70 o crescimento mundial desacelerou Segundo PIORE amp SABEL 1984 citado em CAN ADO 1999 a explica o para o fim do crescimento atribu da ao desmoronamento da produ o de massa devido estagna o da demanda de bens produzidos em s rie num per odo onde os mercados nos pa ses desenvolvidos estavam saturados e os consumidores desses buscavam bens mais diversificados com uma concep o mais elaborada Nessa situa o empresas pequenas e mais flex veis que fabricavam e ofereciam bens e servi os diversificados e que empregavam m o de obra mais qualificada come aram a se tornar mais competitivas e deixavam prever um novo modelo de desenvolvimento denominado especializa o flex
151. t o dos recursos h dricos deve promover o uso m ltiplo da gua unidade de gest o dos recursos h dricos bacia hidrogr fica a gest o dos recursos h dricos descentralizada com participa o do Poder P blico dos usu rios e das comunidades VN V VVV Para implantar a PNRH definiram se os seguintes instrumentos Plano de Recursos H dricos Enquadramento dos corpos d gua Outorga dos direitos de uso da gua Cobran a pelo uso da gua Sistema Nacional de Informa es de Recursos H dricos VV VN NY Para coordenar a gest o das guas e assegurar a implanta o da PNRH criou se o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos o qual apresenta a seguinte estrutura Figura 5 Conselho Nacional de Ag ncia Nacional Recursos H dricos O e das guas rg os Federais Secretaria Executiva Pi do Conselho Nacional Conselhos Estaduais de de Recursos H dricos Recursos H dricos Ag ncia de guas ou Bacias Comit s de Bacias Hidrogr ficas t Figura 5 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 23 e Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH Apresenta se como o rg o m ximo normativo e deliberativo com atribui es de promover a articula o do planejamento dos recursos h dricos com os planejamentos nacional regional estaduais e dos setores usu rios deliberar sobre projetos de aproveitamento de rec
152. ta transporte tratamento e destino final por representarem riscos a sa de do homem Industrial Constitu dos de res duos s lidos ou semi s lidos resultantes da atividade industrial Este tipo de res duo em boa parte respons vel pela contamina o do solo dos recursos h dricos e do ar pois na grande maioria o pr prio produtor respons vel pela sua coleta e disposi o final Visto que a fiscaliza o ainda incipiente os produtores executam a sua disposi o de acordo com sua conveni ncia gerando grandes impactos ambientais Especial Lixo constitu do por res duos que normalmente n o s o recolhidos pelo servi o regular de coleta em fun o de grande volume requerendo cuidados especiais para o acondicionamento e coleta Por exemplo citam se animais mortos ve culos abandonados rvores podadas e cortadas entulhos provenientes de reforma amplia o e constru o de edifica es Outros A seguir biodegradabilidade Constitu dos dos res duos n o inclu dos anteriormente bem como aqueles provenientes de limpeza de bocas de lobo lodos de esta es de tratamento de gua e esgotos limpeza de galerias e outros classificam se os res duos s lidos segundo o seu grau de Quadro 14 Classifica o dos res duos s lidos segundo o grau de biodegradabilidade Tipo de res duos Facilmente degrad veis Fonte ABES 1990 Defini o Constitu dos principalmente de mat rias org
153. tador secund rio e elevat ria de recircula o n o s o necess rios Elevados custos operacionais Maior pot ncia instalada que os demais sistemas Necessidade de tratamento do lodo e da disposi o final vari vel com modalidade escolhida Usualmente mais competitivo economicamente para popula es menores Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 72 Quadro 11 Balan o de principais vantagens e desvantagens dos Sistemas Anaer bios Fonte adaptado de Von Sperling 1995 Sistema Sistemas Anaer bios Vantagens Desvantagens Reator anaer bio de manta de lodo Satisfat ria efici ncia na remo o de DBO Baixos requisitos de rea Baixos custos de implanta o e opera o Reduzido consumo de energia Constru o opera o e manuten o simples Baix ssima produ o de lodo Estabiliza o do lodo no pr prio reator N o necessita de meio suporte Necessidade apenas de disposi o final do lodo R pido rein cio ap s per odos de paralisa o Dificuldade em satisfazer padr es de lan amento mais restritivos Possibilidade desagrad vel Remo o de N e P insatisfat ria Possibilidade de maus odores embora possam ser controlados partida do processo geralmente lenta Relativamente sens vel a varia es de carga Usualmente precisa de p s tratamento de efluentes com aspecto Fossa s pt
154. te Rio de Janeiro ABES 1999 352p OMS UNICEF Informe sobre la evaluaci n mundial del abastecimiento en 2000 EUA OMS UNICEF 2000 RIO 92 Agenda 21 Rio de janeiro 1992 375 p www ambiente sp gov br consultado em 12 11 1999 Revista FAPESP n 54 Mat ria Perigo beira d gua S o Paulo FAPESP junho de 2000 S o Paulo Secretaria do Meio Ambiente 1999 Invent rio de Res duos S lidos Domiciliares 1999 Secretaria do Meio Ambiente S o Paulo CD ROM Sato Michele Santos Jos Eduardo Agenda 21 em sinopse S o Carlos EdUFSCar 1999 60p Setti Arnaldo Augusto et al Introdu o ao Gerenciamento de Recursos H dricos Bras lia Ag ncia Nacional de Energia El trica Ag ncia Nacional das guas 2001 328p Tucci C E M org Hidrologia ci ncia e aplica o Porto Alegre Ed da Universidade ABRH EDUSP 1998 UEMG Cartilha da Economia Curso Meio Ambiente Educa o e Gest o Universidade Estadual de Minas Gerais 1999 Von Sperling Marcos Introdu o qualidade das guas e ao tratamento de esgotos Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanit ria e Ambiental Universidade Federal de Minas Gerais 1995 www abrh org br Legisla o Federal sobre Recursos H dricos Consultado em 15 05 2002 www copasa com br Figuras e Dicas para controlar o consumo de gua Consultado em 15 02 2000 www funasa gov br Portaria n 1 469 de 29 12 2000 Consultada em 15 05
155. to poder ser simplificado CORSA 4 Figura 16 Manancial do Sistema do Rio Manso Fonte COPASA 2000 o Capta o Conjunto de equipamentos e instala es utilizados para a tomada de gua do manancial com a finalidade de introduz la no sistema de abastecimento O tipo de capta o varia de acordo com o manancial e com o equipamento empregado Figura 17 Capta o do Sistema do Rio Manso Fonte COPASA 2000 Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 52 o Adu o Chama se adutora o conjunto de tubula es destinadas a transportar a gua bruta entre a capta o e a Esta o de Tratamento de Agua ETA Figura 18 Adutora do Sistema Nova Lima Fonte COPASA 2000 o Mistura R pida Nesta etapa do tratamento tamb m chamada de coagula o qu mica da gua s o adicionados gua bruta produtos qu micos coagulantes sulfato de alum nio ou cloreto f rrico Ao se adicionar esses produtos formam se precipitados de Hidr xido Met lico de alum nio ou de ferro que provocam a desestabiliza o das impurezas presentes na gua o que permitir numa etapa posterior a forma o de pequenos flocos que incorporam a maior parte destas impurezas Esta etapa se reveste de grande import ncia para o restante do tratamento visto que ela interfere no desempenho das etapas subsequentes flocula o decanta o e filtra o Figura 19 Unidade de Mistura R pida tipo Calha
156. tores de recursos h dricos XVII propor ao Conselho Nacional de Recursos H dricos o estabelecimento de incentivos inclusive financeiros conserva o qualitativa e quantitativa de recursos h dricos e Conselhos Estaduais de Recursos H dricos CERH Os Conselhos Estaduais de Recursos H dricos s o criados por legisla o espec fica de cada Estado sendo suas atribui es gerais Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 25 discutir e aprovar propostas de projetos de lei referentes aos Planos Estaduais de Recursos H dricos Exercer fun es normativas e deliberativas relativas formula o implanta o e acompanhamento da Pol tica Estadual de Recursos H dricos Il estabelecer crit rios e normas relativas ao rateio entre os beneficiados dos custos das obras de uso m ltiplo dos recursos h dricos ou de interesse comum ou coletivo IV estabelecer diretrizes para a formula o de programas anuais e plurianuais de aplica o de recursos de Fundos de Recursos H dricos V efetuar o enquadramento de corpos d gua em classes de uso preponderante com base nas propostas dos Comit s de Bacias Hidrogr ficas CBH compatibilizando as em rela o s repercuss es interbacias e arbitrando os eventuais conflitos decorrentes VI decidir originariamente os conflitos entre os Comit s de Bacias Hidrogr ficas Sua composi o segue o mesmo padr o da Lei Federal sendo formados por y Secr
157. tuar mediante delega o do outorgante a cobran a pelo uso de recursos h dricos Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 26 d analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos gerados pela cobran a pelo uso de recursos h dricos e encaminh los institui o financeira respons vel pela administra o desses recursos e acompanhar a administra o financeira dos recursos arrecadados com a cobran a pelo uso de recursos h dricos em sua rea de atua o f gerir o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos em sua rea de atua o g celebrar conv nios e contratar financiamentos e servi os para a execu o de suas compet ncias h elaborar a sua proposta or ament ria e submet la aprecia o do respectivo ou respectivos Conselhos de Bacia Hidrogr fica i promover os estudos necess rios para a gest o dos recursos h dricos em sua rea de atua o j elaborar o Plano de Recursos H dricos para aprecia o do respectivo Comit de Bacia Hidrogr fica k propor ao respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica i O enquadramento dos corpos de gua nas classes de uso para encaminhamento ao respectivo Conselho Nacional ou Conselhos Estaduais de Recursos H dricos de acordo com o dom nio destes il os valores a serem cobrados pelo uso de recursos h dricos iii O plano de aplica o dos recursos arrecadados com a cobran a pelo u
158. ua Um sistema convencional de tratamento com ciclo completo apresenta se formado pelas seguintes etapas Manancial Capta o Adu o Mistura r pida Flocula o Decanta o Filtra o Desinfec o e Fluoreta o Condicionamento qu mico da gua corros o ou incrusta o PRE ci GUA BRUTA GUA EM TRATAMENTO carnacion l FILTROS gt dl WE i A Tabee GUA TRATADA i a o E e K Esta o de tratamento de gua f sf CIDADE PEN re a a E o nsaa ESOM i E ums lt anD A ss i E a LAA ta st a P ama qa sm TEC d 2 dao auae Ig iii l a 1 n A i E E Es Figura 1 15 Esta o de Tratamento de gua ETA Convencional Fonte COPASA 2000 Al m disso pode ser necess ria a implanta o de outras etapas visando complementar o tratamento dentre as quais citam se Pr clora o da gua bruta Oxida o qu mica para remo o de ferro mangan s ou outros contaminantes Utiliza o de carv o ativado para a adsor o de compostos org nicos etc Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 51 o Manancial Fonte de onde se retira a gua com condi es sanit rias adequadas e vaz o suficiente para atender a comunidade a ser servida O manancial de gua deve ser preservado para garantir a qualidade e quantidade da gua servida ao consumidor final visto que se a gua apresentar boa qualidade o tratamen
159. ua de rejeitos provenientes de usinas nucleares e de ind strias que utilizam tais subst ncias como f bricas de tintas fosforecentes mostradores de rel gios etc vem se apresentando preocupante nos ltimos anos A radioatividade desses despejos pode chegar ao homem por v rios caminhos seja pela utiliza o direta de gua contaminada seja atrav s de vegetais que foram irrigados com essa gua ou de carne de gado que se alimentou desses vegetais ou ainda pela ingest o de peixes contaminados O principal perigo relacionado com as subst ncias radioativas refere se a sua acumula o em organismos mais resistentes sua a o delet ria como os peixes que depois transmitir o ao homem que deles se alimentar o Osmose pode se afirmar que a raz o pelas quais determinados organismos vivem somente em gua doce e outros em gua salina ou do mar relaciona se com o valor osm tico de cada um desses meios As c lulas dos organismos vivos possuem em seu interior subst ncias dissolvidas em gua em determinadas concentra es o que lhes confere um valor osm tico Assim sendo essas c lulas quando colocadas em um ambiente l quido sendo dotadas de membranas do tipo semi perme vel ou seja que permitem a passagem de gua comportam se de duas maneiras se a concentra o salina do meio l quido maior que a da c lula h uma tend ncia a perda de gua por parte da c lula condicionando o fen meno de plasm lise celular
160. ursos acompanhar a execu o do Plano Nacional de Recursos H dricos estabelecer crit rios gerais para outorga de direitos de uso dos recursos e para a cobran a pelo uso da gua O CNRH composto por representantes dos minist rios e secretaria da Presid ncia da Rep blica com atua o no gerenciamento ou no uso de recursos h dricos por representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos por representantes dos usu rios de recursos h dricos e por representantes de organiza es civis de recursos h dricos Cabe ressaltar que o n mero de representantes do Poder P blico n o poder exceder metade mais um do total dos membros do CNRH e Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos H dricos Secretaria Executiva do CNRH a qual exercida pela Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente compete prestar apoio administrativo t cnico e financeiro ao CNRH e Ag ncia Nacional das guas ANA Criada pelo Projeto de Lei n 1617 99 a atua o da ANA obedece aos fundamentos objetivos diretrizes e instrumentos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e ser desenvolvida em articula o com rg os e entidades p blicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos sendo suas principais fun es supervisionar controlar e avaliar as a es e atividades decorrentes do cumprimento da legisla o federal pertinente aos recur
161. vando se a os crit rios t cnicos seguros e bem definidos N o permitir o lan amento de despejos acima da capacidade de assimila o do corpo d gua Utilizando se deste preceito pode se utilizar a capacidade de autodepura o at se alcan ar um ponto adequado onde a carga n o ultrapasse a capacidade de assimila o do corpo d gua A gua al m de elemento indispens vel a todas as formas de vida terrestre constitui por si s um ambiente caracter stico habitado por in meras formas de vida representando ecossistemas em equil brio sujeito s mesmas leis que os ecossistemas terrestres Ap s o lan amento de despejos esse equil brio afetado resultando numa desorganiza o inicial seguida por uma tend ncia posterior reorganiza o Ainda segundo Von Sperling 1995 nesse sentido a autodepura o pode ser encarada como um fen meno de sucess o biol gica H uma sequ ncia sistem tica de substitui es de uma comunidade por outra at que uma comunidade est vel se estabele a em equil brio com as condi es locais A exist ncia de polui o ou n o pode ser caracterizada pelo conceito de diversidade de esp cies exposto a seguir o Ecossistema em condi es naturais elevada diversidade de esp cies elevado n mero de esp cies reduzido n mero de indiv duos em cada esp cie o Ecossistema em condi es perturbadas baixa diversidade de esp cies reduzido n mero de esp cies elevad
162. volvimento tem provocado efeitos negativos sobre o ambiente mudan as clim ticas perda de terras cultiv veis desertifica o desmatamento polui o de rios lagos e mares polui o do solo e das guas subterr neas polui o do ar nas cidades DS a Desta forma apresenta se premente conciliar o desenvolvimento e as comodidades da vida moderna com a conserva o do ambiente Como principais causas da crise ambiental atual pode se citar segundo LORA 2000 e O aumento exponencial da popula o mundial estima se atualmente que a popula o mundial aproxima se de 5 93 x 10 habitantes com um incremento de um bilh o de pessoas por cada 12 anos Diante dessa realidade as necessidades de gua alimentos transporte e outros recursos fazem se enormes e por conseguinte o impacto sobre o ambiente Entretanto observando se o fen meno populacional prev se atingir uma estabilidade populacional de aproximadamente 10 x 10 habitantes Cabe ressaltar que existe Saneamento e Meio Ambiente Cl udio Jorge Can ado 11 diferen as significativas entre o consumo per capita dos recursos energia alimentos e materiais de diversos tipos nos pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento Segundo PARIKH e PAINULY 1994 citado em LORA 2000 um habitante de um pa s desenvolvido consome em m dia 10 vezes mais energia 13 vezes mais a o 3 vezes mais cimento 14 vezes mais papel e 8 vezes mais carne que a m dia de um habita

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