REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR
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1. o da c lula de rede em que o equipamento m vel do utilizador est localizado em determinado momento depende de autoriza o judicial 4 Para efeitos dos n meros anteriores os dados de tr fego devem ser conservados pelo operador por um per odo m nimo de um ano contado a partir data em que foram originados Artigo 8 Colabora o com autoridades judici rias 1 No mbito do processo judicial podem ser solicitadas informa es sobre os dados de tr fego 2 A presta o das informa es referidas no artigo anterior deve ser atendida pelo operador no prazo fixado pelo juiz sob pena de responsabilidade nos termos legais desde que o pedido se mostre individualizado suficientemente concretizado e com refer ncias ao respectivo processo judicial 3 Quando o pedido for formulado pelo agente do Minist rio P blico que tiver a seu cargo o processo judicial deve ser acompanhado de autoriza o escrita do juiz competente Artigo 9 Informa o ARCOM 1 O operador deve comunicar mensalmente ARCOM infor ma o dos utilizadores que tenham feito uso indevido frau de ou falsifica o na presta o de servi o relacionado com as telecomunica es efectuadas atrav s de cart es SIM 2 A comunica o a que se refere o n mero anterior deve con ter a Nome completo do utilizador b Tipo e N mero de Documento de Identifica o c Descri o e tipo do facto praticado Artigo 10 Disposi o tran2. REP BLICA DEMOCR TICA DE TIMOR LESTE DECRETO DO GOVERNO 9 2008 Regulamenta a presta o de servi os de telecomunica es na rede m vel O Governo tem dedicado uma grande aten o ao tema das telecomunica es nomeadamente atrav s do desenvolvimento de v rios projectos que j come aram a dar de forma muito vis vel os seus frutos De entre eles destacam se os servi os de telecomunica es m veis que assumidamente s o um caso de sucesso em Timor Leste Falar em sucesso dos servi os m veis significa tamb m que o quadro regulamentar ao abrigo do qual os servi os se desenvolveram se mostrou apto e adequado a permitir a compatibiliza o dos interesses das empresas dos consumidores e das autoridades p blicas na prossecu o do interesse p blico Entende o Governo que o quadro regulamentar deve evoluir de modo a permitir uma melhor concretiza o de todos os ob jectivos pelo que resolve introduzir novas regras s operadoras de telem veis de modo sejam salvaguardados e reequilibrados os valores e interesses a proteger Foi ouvida a Concession ria nos termos do n 3 da cl usula 12 do Contrato de Concess o do Servi o de Telecomuni ca es O Governo decreta ao abrigo do previsto na al nea c do n 2 do artigo 4 do Decreto lei n 11 2003 de 27 de Agosto para valer como regulamento o seguinte Artigo 1 Objecto e Ambito 1 O presente diploma regulamenta os contratos de ades o aceita
3. e hora f Uso indevido Qualquer uso do cart o SIM fora das condi es de utiliza o estabelecidas no contrato ente utilizador e a operadora g ARCOM Autoridade Reguladora das Comunica es Artigo 3 Contrato 1 As rela es entre o operador e o utilizador do cart o SIM s o reguladas por contrato escrito sendo obrigat rio observar as regras de contrata o estabelecidas nos artigos 4 e 5 do presente diploma 2 O contrato deve ser redigido em t tum e em l ngua portu guesa usando linguagem acess vel e de apresenta o gr fica que permita leitura f cil e compreens vel 3 O contrato deve observar a A indica o da identifica o das partes sendo relati vamente ao utilizador requerido o nome local de resi d ncia e n mero do documento referido no artigo 4 b Condi es gerais de utiliza o c Condi es particulares de utiliza o quando contrata das d Descri o dos servi os contratados e Per odo de validade e forma de revalida o do cart o SIM f Causas de rescis o contratual g Cl usulas que fixem todas as taxas tarifas ou outros custos legais h Cl usula que declare os anexos parte integrante do contrato 4 O contrato considera se celebrado com o recebimento pelo utilizador do cart o SIM e c pia das condi es contratuais por ele aceites Artigo 4 Documentos exigidos 1 O contrato a celebrar com pessoas singulares deve iden tificar o utilizador m
4. ediante a apresenta o de um documen to actualizado com fotografia aposta cuja c pia anexa ao contrato 2 O contrato a celebrar com pessoas colectivas deve identi ficar a entidade utilizadora mediante a apresenta o do certificado de registo ou de documento equivalente que prove a exist ncia da sociedade cuja c pia anexa ao contrato Artigo 5 Obriga es das Partes Para efeitos do n mero 3 do artigo 3 o contrato entre o utilizador e o operador deve contemplar obrigatoriamente os direitos e obriga es das partes contratantes que se indicam a A obriga o do operador de manter um servi o de aten dimento que permita ao utilizador contact lo directamente ou ao seu representante vinte e quatro horas por dia atra v s do n mero de telefone indicado no contrato ou de ou tro meio que seja disponibilizado b A obriga o do utilizador notificar o operador da perda fur to roubo ou falsifica o do cart o imediatamente ap s to mar conhecimento de tais factos c A obriga o do utilizador notificar o operador da transmis s o da posse do cart o SIM a outro utilizador a qualquer t tulo d A disposi o assegurando que o utilizador n o respon s vel pelas utiliza es indevidas do cart o SIM em conse qu ncia dos factos referidos nas al neas b e c depois de efectuada a notifica o ao operador e A disposi o determinando que o operador uma vez noti ficado pelo utilizador da perda fur
5. o e utiliza o dos cart es SIM do servi o de teleco munica es na rede m vel 2 O disposto no presente diploma aplica se a todos os con tratos de ades o para cart es SIM emitidos por operador de servi os de telecomunica es na rede m vel Artigo 2 Defini es Para efeito do presente diploma entende se por a Utilizador qualquer pessoa singular ou colectiva que disponha dos servi os prestados pelo operador b Operador entidade concession ria ou licenciada forne cedora do servi o de telecomunica es na rede m vel mediante contrato de ades o por meio de um cart o SIM c Cart o SIM instrumento de liga o rede m vel apresentado geralmente sob a forma de um cart o de pl stico com banda magn tica e ou chip associado a um n mero que fornecido pelo operador para possi bilitar o acesso e respectivo controlo do cliente aos servi os de telecomunica es na rede m vel d Servi o de telecomunica es na rede m vel oferta do transporte endere ado de voz em tempo real com ori gem nos pontos terminais da rede de telecomunica es m veis permitindo a qualquer utilizador utilizar o equi pamento ligado ao ponto terminal para comunicar com outro ponto terminal e Dados de tr fego os dados funcionais necess rios ao estabelecimento de uma liga o ou comunica o e os dados gerados pela utiliza o da rede identifica o de chamadas efectuadas e recebidas dura o da utiliza o data
6. s assim como a garantir que os dados recolhidos ser o tratados com adequados n veis de seguran a e sigilo sob pena de incorrer em res ponsabilidade nos termos legais 4 Os dados referidos nos n meros anteriores destinam se presta o do servi o gest o e avalia o da rela o con tratual com o utilizador adapta o do servi o s necessi dades do utilizador ao pagamento das interliga es para fins de opera o e manuten o da rede a fins estat sticos a ac es de informa o ao utilizador e ARCOM marketing ou telemarketing da operadora bem como inclus o nas listas de assinantes sendo vedado ao operador a utiliza o desses dados para quaisquer outros fins Artigo 7 Dados de tr fego 1 Os dados de tr fego tratados ao abrigo da presta o do servi o de telecomunica es m vel compreendem os ele mentos necess rios para efeitos de factura o ao utilizador ou de informa o 2 A factura o apresentada pelo operador ao utilizador quanto aos servi os prestados deve conter o nome e a resid ncia do utilizador o n mero do cart o SIM os n meros associa dos a este cart o relativos a comunica es efectuadas e recebidas a identifica o do servi o data hora e dura o da chamada e tipo de tarifa cobrada 3 Para efeitos de informa o a identifica o dos dados de tr fego inerentes ao volume de dados transmitidos ao IMEI International Mobile Equipment Identity identifica
7. sit ria 1 A ARCOM deve fixar ao operador o prazo que este disp e para regularizar todos os seus contratos de acordo com o disposto no presente diploma 2 Para o efeito o operador notificar os utilizadores com a publicidade necess ria pela via que julgar mais adequada de forma a ser recebida por todos os utilizadores 3 A falta de regulariza o no prazo estipulado implica a ime diata suspens o do contrato de ades o sem preju zo do contrato ser retomado logo que seja suprida a falta 4 As obriga es decorrentes da aplica o do disposto no presente diploma s o da responsabilidade nica e exclusiva do operador n o podendo ser cobrado ao utilizador qual quer taxa ou encargo Artigo 11 Entrada em vigor O presente Decreto entra em vigor no dia seguinte ao da sua publica o Aprovado em Conselho de Ministros aos 5 de Mar o de 2008 Publique se O Primeiro Ministro Kay Rala Xanana Gusm o O Ministro das Infra Estruturas Pedro Lay da Silva Desenvolvido por IT Minist rio da Justi a jornal republicaOmj gov tl
8. to roubo ou falsifica o do cart o assume a obriga o de imediatamente cancelar o cart o SIM sob pena de ser responsabilizado pelos custos das comunica es efectuadas ap s as notifica es re feridas na al nea b f A disposi o de que o utilizador respons vel por todas as comunica es realizadas atrav s do cart o SIM at a hora indicada nos registos do operador em que tiver sido noti ficado da perda furto roubo ou falsifica o do cart o g A disposi o de que o utilizador respons vel por todas as comunica es realizadas atrav s do cart o SIM caso n o cumpra com as obriga es previstas nas al neas b e c h As obriga es referidas nos n meros 3 e 4 do artigo 6 Artigo 6 Dados recolhidos 1 O operador no exerc cio da sua actividade deve manter em arquivo por processo electr nico ou f sico por um per odo m nimo de cinco anos contado a partir da data da celebra o do contrato os elementos de identifica o do utiliza dor conforme estipulado nos artigos 3 e 4 2 Os dados recolhidos e gerados ao abrigo da presta o do servi o de telecomunica es m vel incluindo os dados de tr fego devem ser processados automaticamente nos termos da legisla o vigente e das condi es definidas pela ARCOM 3 O operador deve respeitar a legisla o relativa protec o da privacidade dos dados dos utilizadores e a tratar estes dados apenas para os fins contratuai
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