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Parte 6

1. 414 67 2 90 tenacidade 9 32 mi cronaire 49 17 comprimento em polegadas 4 74 ndice da uniformidade do comprimento 0 65 reflect ncia 0 36 amarelamento Fio de anel Fio open end fotos E Hequet Texas Tech University rinura Figura 11 Import ncia das caracter sticas da fibra para a ind stria em fun o do tipo de fia o Finalmente est bem consolidada a rela o entre as propriedades f sicas das fibras com as dos fios e tecidos H v rios estudos cient ficos que enume ram por ordem de import ncia o grau de rela o entre as propriedades f sicas das fibras e dos fios fiados por tipo de fia o como exemplo os fios fiados em fia es de filat rios de an is e de roto res open end Figura 11 3 A classifica o da fibra de algod o A classifica o o ato de determi nar a qualidade que o conjunto das propriedades intr nsecas e extr nsecas de um produto vegetal com base em padr es oficiais f sicos ou descritos A classifica o ser usada para a comer cializa o da fibra O sistema de classi fica o precisa ser confi vel porque a partir dela ser estabelecido o pre o de base da fibra fundamentado num sis tema de pr mio e des gio levando em considera o algumas propriedades f sicas da fibra A classifica o d suporte s ind s trias t xteis para selecionar a mat ria prima mais adequada ao
2. AMPA IMAmMt 205 Foto John Deere Figura 10 Regulagem das placas de press o foto Jean Louis Belot As regulagens das placas de press o s o de dois furos na frente e tr s furos atr s para a primeira apanha Uma vez que aproximadamente 75 do algod o colhido no tambor dianteiro deve se manter maior press o atr s Para o algod o muito adensado reco menda se iniciar com press o menor ou seja 1 5 orif cio na frente e dois atr s Caso seja necess rio aumentar em incrementos de 1 2 orif cio iniciando se pelo tambor traseiro fotos Jean Louis Belot Parafusos de ajuste E ag E o E Tt A fia PT rr a a PET r an eai aa r e li a tie fa E a ph na e ot b Folga de 3 a 6 mm Figura 11 Regulagem da folga entre fusos e placa de press o com uma press o muito alta elas podem derrubar os capulhos ainda com as plumas aumentando as perdas antes da colheita Como os rotores diantei ros colhem em m dia 75 do algod o um ope rador prudente regula as placas traseiras sempre um pouco mais apertadas pois a planta vai chegar mais magra aos rotores traseiros 2 4 2 Folga entre a placa de press o e o fuso A folga entre os fusos e as placas de press o deve ser de 3 a 6 mm Figura 11 Recomenda se deixar em torno de 4 mm Caso esse espa o seja menor do que o especificado os fusos podem to car nas placas e provocar fagulhas e in cio de in c ndio no algod o em caro o colhido
3. Impurezas aumenta ou reduz Neps aumenta Fragmentos de cascas aumenta Prepara o Tabela 2 ndice de impurezas na fibra de algod o ndice de impurezas At 1 2 Muito pouca 1 2 a 2 0 Pouca 2 0 a 4 0 M dia Mais de 7 Muito alto 4 0 a7 0 Alto 2 2 Incid ncia da qualidade da fibra para o produto acabado e O comprimento da fibra funda mental na apar ncia do fio e Finura e maturidade afetam muito a apar ncia H tamb m uma forte correla o entre a finura da fibra e a varia o da tonalidade nos fios e te cidos tintos e Os neps no fio influem na apar ncia do tecido acabado especialmente na absor o do corante durante o processo de tingimento e este efeito negativo do acabamento dificilmen te poder ser reduzido e Um dos maiores problemas para a ind stria o barramento forma o de listras no tecido que causado por fibra 70 varia o do t tu lo do fio 10 varia o da tor o 10 pilosidade 10 e Os barramentos tamb m podem ser causados por varia o do micro naire mistura de algod o de reas diferentes mistura de variedades de algod o e mudan as no ciclo de crescimento da planta Figuras 3 e 4 Alto C V do micronaire tamb m causa barramento Na mistura do algod o deve ser lt 10 e a m dia entre as misturas deve ser de lt 0 1 ponto 2 3 O controle de qualidade da fibra de
4. muito impor tante para que elas n o emitam ramos vegetativos compridos e engrossados A altura do primeiro capulho em rela o ao solo pode ser fator importante de perda na colheita mas pode ser mane jada por meio da densidade de plantas na linha 2 2 Manuten o das m quinas Grandes problemas de falhas pre maturas e de baixo desempenho po deriam ser evitados se os encarregados pelo maquin rio optassem por fazer o uso correto dos manuais t cnicos dos equipamentos Esses manuais revelam particularidades como especifica es de lubrificantes produtos nocivos pintura chapas met licas ou pl sticas bem como a maneira correta de limpe za e manuten o da eletr nica embar cada cada vez mais presente nos equi pamentos agr colas E ai ky E a Fi wa t q A F a E AMPA IMAmt 20oI5 Constam tamb m informa es sobre a fre qu ncia das manuten es e consumos de com bust vel e gua detergente para o sistema umidi ficador entre v rias outras 2 3 Regulagens gerais das m quinas Trataremos aqui principalmente da regulagem das m quinas de tipo picker com fusos Muitas informa es e figuras foram extra das dos Ma nuais da John Deere Ap s a manuten o b sica di ria da m quina como lubrifica o e abastecimento come a a ve rifica o t cnica dos mecanismos operacionais da colhedora de algod o unidades de colheita tambores dutos de sa da e tubos
5. o porque n o s o totalmente removidos durante os pro cessos de fia o e ficam incorporados ao fio re duzindo sua qualidade Eles tamb m s o de com portamento pegajoso nos rg os rotativos das m quinas interrompendo a produ o Certas va riedades apresentam sementes pequenas e com casca mais fina gerando mais SCN no beneficia mento mas tamb m a regulagem defeituosa dos descaro adores contribui para a forma o de SCN A pegajosidade Normalmente a fibra de al god o apresenta na sua composi o qu mica cerca de 0 3 de a car cuja presen a n o provo ca nenhum problema aos processos da fia o No entanto agentes externos como insetos pulg o e mosca branca podem depositar subst ncias ri cas em a ucares excrementos em cima da fibra do capulho aberto Figura 8 Esses a cares atra palham bastante os processos de fia o Ainda na lavoura esses a cares podem servir de alimento para microrganismos como a fumagina prejudi cando a qualidade visual das fibras Fotos Jean Louis Belot As contamina es por mat rias es tranhas as mat rias estranhas s o subs t ncias que n o s o origin rias do pr prio algod o Caule capim bucha de fusos da colhedeira poeira e leo s o alguns exemplos As principais contamina es encon tradas no Estado do Mato Grosso s o as por caule de algod o Bark ou semen tes de plantas daninhas Pic o preto ou carrapicho Figur
6. o de acidentes de trabalho e inc ndios Nos trabalhos do Programa essa iniciativa merece destaque com a atua o permanente de uma equipe de t cnicos de seguran a do trabalho os quais t m avan ado na cobertura das Unidades de Beneficiamento de Algo d o a cada safra A primeira etapa do Programa foi conclu da em janeiro de 2015 e na presente publica o apre sentamos algumas informa es relevantes obti das ao longo de tr s safras 2011 2012 2012 2013 e 2013 2014 O acompanhamento da qualidade de fibra do algod o de Mato Grosso junto s ind strias t x teis brasileiras iniciado a partir de 2014 tem se mostrado muito promissor para a obten o de novos par metros de qualidade Essa vis o nor teou a equipe coordenadora do Programa para aprimorar as atividades desenvolvidas na primei ra etapa bem como propor novas a es voltadas qualidade da fibra em conson ncia com as de mandas do mercado Trata se de um momento muito importante para a produ o de algod o no pa s pois se estima que para as pr ximas tr s safras haver cerca de 20 no vos cultivares de algod o no mercado Como ainda AMPA IMAmt 2oI5 n o existem informa es dispon veis sobre o com portamento desses materiais a campo no beneficia mento e muito menos na ind stria um diferencial importante do Programa Qualidade de Fibra ser o compartilhamento dos resultados com as empresas do segmento t xtil que ter o acesso aos
7. ro os imaturos v o com a fibra o que diminui a qualidade desta Nesse caso as costelas devem ser substitu das Existem hoje no mercado costelas com revestimento especial no ponto de descaro amento que n o se desgastam e podem durar muitos anos 4 Limpeza da fibra importante observar a dist ncia correta entre as barras da grade do lim pador de fibra at os dentes da serra normalmente esta dist ncia deve ser 1 32 de polegada a menos que o fabri cante exija uma dist ncia diferente Tamb m necess rio manter o ngu lo correto da barra em rela o as serras Outro aspecto muito importante para manter a qualidade da fibra a rela o entre quantidade de fibra pro duzida pelo descaro ador velocidade de descaro amento e a velocidade de alimenta o para as serras do limpador de fibra Se esta alimenta o for mui to r pida ou muito lenta prejudicar a fibra j que a velocidade das serras fixa Essa propor o pode ser fixada corretamente mudando se a velocida Foto Jean Louis Belot AMPA IMAmt 2015 de do condensador que alimenta as serras Com baixa velocidade do condensador obtemos uma manta grossa de fibra e maior quantidade desta no cilindro do condensador e com a velocidade mais alta obteremos uma manta fina e menor quantidade no cilindro do condensador Normalmente cada algodoeira ajusta a velo cidade de alimenta o de acordo com o rendi mento ideal do limpador d
8. Quanto mais press o a placa dianteira tiver maior ser a efici ncia na retirada da pluma po r m maior ser tamb m a presen a de galhos e impurezas casquinhas e folhas no algod o colhido Por isso necess rio regular a placa de acordo com as caracter sticas da variedade da produtividade e da altura da cultura de forma a reduzir as perdas quantitativas e qualitativas do algod o fotos Jean Louis Belot 2 4 3 Placas de raspagem Recomenda se a instala o das pla cas de raspagem somente no tambor traseiro em circunst ncia em que a fi bra for dif cil de retirar do capulho pre sen a de carim ou algod o escorrido portanto quando a m quina for monta da nova n o instalar esta placa e sim verificar primeiramente as condi es do algod o Com a placa de raspagem instalada Figura 13 p e se carga nos desfibra dores e fusos o que ocasiona tamb m um desgaste acentuado Sempre verif car se h folga suficiente entre os fusos e as placas se estas forem instaladas 2 4 4 Desfibradores A fun o dos desfibradores a de re mover o algod o em caro o dos fusos com um desenrolamento limpando e tirando em dire o extremidade do eixo A velocidade de superf cie do pen te muitas vezes mais r pida do que a da superf cie de rota o do eixo Ajuste da altura dos desfibradores 1 passo Figura 13 coloque uma barra na posi o de regulagem indica da pelo rasgo no chassi
9. algod o na fia o A import ncia das caracter sticas das fibras depende do tipo de fia o Para a fia o de an is por exemplo as princi pais caracter sticas s o por ordem de import ncia comprimento uniformi dade resist ncia e finura da fibra J para a fia o a rotor as principais s o resist ncia finura comprimento uni formidade e impurezas Durante os processos de transforma o a ind stria t xtil realiza controles de diversos par metros ligados direta ou indiretamente qualidade da fibra e Analisa a efici ncia da limpeza quan titativa e qualitativamente da fibra para evitar perdas e Na fia o um aumento de at 100 neps na sala de abertura conside rado como muito bom Na maioria dos casos esse aumento encontra se entre 100 e 200 neps acima dis so a fia o precisa reavaliar O pro cesso de limpeza e Para uma boa qualidade do fio a carda deve eliminar entre 70 80 dos neps Os neps po dem ser de dois tipos diferentes de imaturida de ou de casca Figura 5 As fia es utilizam o aparelho AFIS para analisar o conte do de neps o tamanho o tipo de impurezas e o com portamento do comprimento da fibra no pro cesso desde a mat ria prima at o pavio Isto permite avaliar e intervir no processo e Na compra do algod o a an lise AFIS fornece informa es fundamentais para que se possa cumprir com as exig ncias de qualidade Estes resultados tamb m s o determin
10. ticas e de manejo A partir da fe cunda o do vulo dia da flora o a fibra de cada vulo que se transforma em caro o vai ser subme tida a diversos processos biol gicos defini o do di metro da fibra alongamento da c lula o que vai definir o comprimento da fibra e dep sitos sucessi vos de camadas de celulose nas paredes secund rias que vai definir a maturidade da fibra Figura 3 A estrutura da celulose depositada nas di versas camadas da fibra fundamental para a defini o das propriedades f sicas da mesma como a resist ncia e o alongamento a ruptura As condi es de alimenta o da planta durante a forma o da fibra incidem diretamente sobre a qualidade da fibra o caso da nutri o po t ssica que pode ter efeito importante sobre a resist ncia devido a seu papel na forma o de pontes entre as cadeias de celulose da fibra Fonte Cirad Dep sito celulose 10 Idade do capulho em dias ap s a antese 20 2 Caracteriza o da qualidade da fibra de algod o e dos contaminantes Existem diversas maneiras de caracterizar a fibra de algod o visual e com equipamentos que evolu ram ao longo do tempo No s culo passado surgiu a metodologia de mensura o de algumas propriedades f sicas das fibras de algod o por aparelhos de laborat rio Dos v rios aparelhos de laborat rio desenvolvidos o do tipo High Volume Instrument HVI o que foi utiliz
11. 0 a 3 9 M dia 40a4 9 5 0 a 5 9 Acima de 6 0 O ndice micronaire muito impor tante para a comercializa o da fibra embora esse crit rio seja um conjunto de Finura com Maturidade Maturidade Mat o ndice de ma turidade estimada pelo HVI um va lor calculado que envolve os valores de outras propriedades f sicas ndice micronaire resist ncia e alongamento rotura Sabemos que este ndice de maturidade ainda n o apresenta boa confiabilidade 3 3 Classifica o comercial Pre os gios e des gios Cada vez mais o sistema de classifi Fonte BRASIL Instru o Normativa Fonte USTER 1999 Fonte USTER 1999 ca o da fibra de algod o baseado em classif ca o por instrumentos com m quinas HVI dei xando ainda a classifica o de alguns par metros para os classificadores avaliarem de forma visual tal como o modo de prepara o e contamina es de materiais estranhos Para o estabelecimento do pre o da fibra faz se necess rio conhecer os valores tabelados atuais dos gios e des gios No caso do mercado interno mercado nacio nal consulte o site da bolsa brasileira de merca dorias BBM http www bbmnet com br no sistema de informa es de neg cios com algod o em pluma Tabela 10 O tipo SLM Strict Low Tabela 10 gios e des gios para o mercado interno Cor bos m dia good middling Middling Cor Estritamente Abaixo da M dia
12. Bassini Fotos Renato Bassini a mg E k t pin Our a Epa EE Uma colheita de algod o eficiente inicia se pela correta manuten o e regulagem dos equipamentos em fun o das caracter sticas de cada rea a ser colhida Uma regulagem inade quada pode gerar preju zos tanto quantitativos quanto qualitativos no produto final A altura do algodoeiro de fundamental import ncia para obten o de bons resultados na colheita Caso as plantas apresentarem altura acima de 1 35 m haver problemas que afetar o de for ma negativa a qualidade da pluma tais como aumento do ndice de caule na pluma algod o encarneirado e maior incid ncia de inc ndios no maquin rio e nos fardos de algod o al m de contribuir para o aumento das perdas O algodoeiro alto acarreta tamb m aumento no custo de manuten o das colhedoras devido a uma maior concentra o de algod o na parte superior da unidade colhedora ocasionando um desgaste prematuro nessa regi o A figura abaixo demonstra problemas de manuten o da m quina durante a colheita Refer ncias bibliogr ficas entrar em contato com os autores Fotos Renildo Mion e Renato Bassini A influ ncia do processo de beneficiamento na qualidade da fibra H muitos fatores importantes que afetam a qualidade da fibra de algod o que podem ser divididos em dois tipos em fun o dos danos poss veis O primeiro inclui o manejo incorreto da lavoura para cria
13. cionado a sustenta o da economia do pa s atendendo ao mercado inter no e s exporta es O desenvolvimento da produ o agr cola no Cerrado Brasileiro alcan ou uma dimens o muito expressiva nas ltimas d cadas e o algod o de Mato Grosso parte integrante desse cen rio Segundo dados da Companhia Brasileira de Abas tecimento Conab na safra 2013 2014 os cerrados responderam por 90 7 da produ o nacional de algod o em pluma sendo 56 2 somente em Mato Grosso Mas a vis o dos cotonicultores ma to grossenses est al m do sucesso nas estat sticas associadas ao cresci mento e consolida o da cultura do algod o no Estado Desde o in cio da implanta o dos primeiros plantios existe uma busca constante em produ zir melhor e com qualidade J em 2001 os pioneiros do algod o organizaram a muito bem sucedida 1 Semana da Qualidade do Algod o de Mato Grosso que tinha como objetivo garantir a competitividade no mercado globalizado com um produto identifi cado por seu padr o de qualidade Desde ent o muitas iniciativas foram implementadas visando estimular os pro dutores a adotarem boas pr ticas em to das as etapas da cadeia produtiva com a finalidade de fortalecer a marca do algo d o de Mato Grosso por meio da garantia de fornecer uma fibra com informa es prontamente dispon veis sobre suas pro priedades intr nsecas e monitorada em re la o aos aspectos mais importantes para
14. da colheita Foram realizados ensaios com diferentes tipos de colhedoras e v rias regulagens com intuito de monitorar o impacto da colheita na qualida de de fibra nas safras 2012 2013 e 2013 2014 os quais ser o ampliados nas pr ximas safras abrangendo um n mero maior de regi es vi sando garantir a confiabilidade dos resultados a serem divulgados Na safra 2013 2014 a equipe de seguran a do trabalho e preven o de inc ndios conseguiu aplicar o check list em mais de 80 das 110 Unidades de Beneficiamento ativas em Mato Grosso O check list um acompanhamento detalhado de todas as etapas do beneficiamen to do algod o nas Usinas de Beneficiamento no qual s o indicados para o produtor e os gestores da rea de seguran a se o estabeleci mento atende legisla o vigente No caso de inconformidades elaborada uma orienta o em que consta a NR Norma Regulamentadora do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE ou legisla o do Corpo de Bombeiros que regula menta o assunto e que deve ser seguida Uma estrat gia bem sucedida do Programa tem sido a realiza o de Workshops da Quali dade anuais O primeiro foi realizado em mar o de 2013 e o segundo em agosto de 2014 Am bos tiveram repercuss o muito positiva com os cotonicultores mato grossenses bem como no mbito dos profissionais que atuam na ca deia produtiva do algod o Inclusive a presen a de profissionais da ind s tria t xtil tem crescido a c
15. de c digo 41 4 sendo o algod o de base para esta belecimento dos gios e des gios No caso de exporta o os gios e des gios obedecem s regras do mercado externo mer cado internacional e s o fornecidos pela ANEA Associa o Nacional dos Exportadores de Al god o Para tal consulte o site da ANEA http www aneacotton com br ou do ICA de Bremen Veja na tabela 11 e 12 alguns par metros de base para pre o do algod o no mercado externo Nes se caso o algod o tipo M Middling Cor M dia de c digo 31 4 sendo o algod o de base para estabelecimento de gios e des gios 11 gt Cor estritamente m dia strict middling 21 500 400 ad Cor m dia middling 31 400 mo 250 e Cor estritamente abaixo da m dia strict low midaling 4i 150 da 150 Cor abaixo da m dia ow middling 51 i a w 500 Cor estritamente boa comum strict good ordinary i a 600 50 850 Cor bos morna or ONU A RA oq z 1100 _ 1200 abaixo de padr o below grade Bi Tabela 11 Pr mios e descontos Tabela de gios e Des gios ANEA V lida a partir de 27 09 2012 ANEA Agios Desagios Premiumg amp Discounts set 12 Padr es Universais i MID SIM Universal Standards Foha 142 3 als 6 7 TIPOS BRANCOS WHITE GRADES 1 1 8 50 0 Cor Boa M dia Go
16. de eleva o turbinas de ar pentes de limpeza e telas do ces to sistema de descarregamento e prote o con tra inc ndio A correta calibragem dos pneus vai garantir que a estabilidade da m quina e a altura de colheita nas linhas de extremidade se mante nham principalmente em m quinas montadas para colher em espa amentos largos foto Jean Louis Belot e John Deere Figura 8 Ajuste de inclina o das unidades de colheita 2 3 1 Recomenda es gerais de regulagem As unidades de uma colhedora de algod o de vem ser inclinadas para facilitar a retirada do algo d o dos capulhos do baixeiro da planta Figura 8 A parte inferior da unidade deve estar a aproximada mente 25 mm acima da superf cie do solo A ade qua o desta inclina o deve se ao fato da ocorr n cia de um ligeiro movimento vertical relativo entre a entrada e sa da das plantas colhidas Esta incli na o faz com que haja alinhamentos diferentes dos eixos dos fusos dos tambores dianteiros e tra seiros fazendo com que entre em contato com to das as alturas das plantas proporcionando maior efici ncia na colheita al m de proporcionar um al vio na carga de lixo na parte traseira reduzindo o ac mulo de folhas e restos vegetais O tambor dianteiro deve colher 19 mm mais baixo que o traseiro Ele j vem ajustado de f brica nesta medida que de 584 mm de centro a centro do pino A medida deve ser ajustada no campo principalmente quando a c
17. gar o pl stico foto Renildo Mion Fotos A Be C Jean Louis Belot Forma o e armazenamento dos fard es de al god o em caro o No caso dos fard es elaborados com prensas Fi gura 27A a limpeza do solo onde eles ser o cons titu dos importante para n o contaminar sua base Os p s de algod o s o cortados com fac o a prensa posicionada em seu lugar Quando consti tu do o fard o coberto por uma lona amarrado com corda e deixado no local at seu transporte para a algodoeira importante vistoriar periodi camente os fard es deixados na lavoura a fim de detectar eventual in cio de inc ndio que pode se revelar at quatro ou cinco dias depois da colheita ou para evitar fermenta es no caso de uma co lheita mida No caso dos fardinhos colhidos pelas m quinas JD 7760 Figura 27B e 27C importante que o operador os descarregue na beira do talh o a fim de n o prejudicar as opera es de destrui o de soqueira que s o realizadas na sequ ncia Na lavoura ou nos p tios das algodoeiras recomendado que os rolinhos fard es sejam ar mazenados em pilhas descont nuas a fim de li mitar a propaga o do fogo em caso de inc ndio Figura 28 Evitar armazen los abaixo de linha de energia el trica Dica Em caso de inc ndio interessante acrescentar Orobor fertilizante foliar na dose de 40 litros 30 mil litros de gua dos bombei ros j que isso ajudar a penetra o d
18. m dulo S o equipamentos que realizam leituras precisas e de f cil opera o i fotos Renildo Mion AMPA IMAmt 2015 Figura 25 Aparelho que determina a umidade do algod o em caro o A temperatura e umidade relativa do ar B Umidade e armazenamento A temperatura dos fardos de algod o deve ser verificada diariamente em seis locais diferentes durante os primeiros 5 7 dias ap s a colheita De pois desse per odo o monitoramento da tempera tura pode ser realizado a cada tr s ou quatro dias conforme a varia o da temperatura Nos fardos que s o colhidos na umidade segu ra para armazenamento a temperatura geralmen te aumenta em torno dos 10 C a 15 C nos primei ros 5 7 dias Caso ocorra aumento superior a 20 C acima da temperatura ambiente isto significa pro blemas na constru o do m dulo devido umi dade indicando que o fardo deve ser descaro ado imediatamente evitando perdas importantes na qualidade da fibra Todos os m dulos prensados e fardos redon dos devem ser inspecionados ap s a ocorr ncia de chuvas e caso seja constatado vazamento de gua para o interior dos m dulos a recomenda o que seja feito o descaro amento o mais r pido poss vel Umidade e perdas na colheita Em ensaio realizado no mbito do Projeto da Qualidade de Fibra em agosto de 2013 os valores de perdas totais apresentados na Tabela 1 est o abaixo das perdas encontradas em diversos traba Ihos real
19. muita varia o Resist ncia ruptura a for a necess ria para romper um feixe de fibras Alongamento rotura a diferen a ex pressa em percentual entre o comprimento fi nal e o inicial do corpo de prova submetido a uma for a de ruptura Finura constitui uma caracter stica comple xa que pode ser definida de um lado como fi nura biol gica per metro da se o transversal da fibra di metro ou como finura gravim tri densidade linear ou massa por unidade de comprimento Maturidade o grau que indica a espessura das camadas de celulose da parede secund ria em rela o a seu di metro Todas essas caracter sticas intr nsecas da fibra s o avaliadas com mais ou menos confiabilidade por diversos aparelhos desenvolvidos ao longo dos anos Alguns desses s o usados apenas em la borat rios de pesquisa outros para classifica o comercial por conta de sua velocidade de an lise Muitos trabalhos de pesquisa foram realizados para mostrar que essas propriedades f sicas intr n secas da fibra s o correlacionadas com os par me tros referenciais da qualidade dos fios e tecidos Por isso alguns instrumentos de medi o como os HVI calculam um par metro chamado de SCI Spinning consistency index em base na f rmula a seguir que de certa forma ira caracterizar o comportamento desse algod o no processo de fia o Quanto mais alto o valor desse ndice melhor o algod o SCI
20. ou desgastadas Para um timo desempenho elas devem estar reguladas corretamente e os orif cios de fluxo da gua devem estar desobstru dos importante salientar que certas regulagens devem ser conferidas ao longo do dia principal mente em fun o das condi es dos talh es co Ihidos Mudan as de regulagens fusos placas ou fusos barras podem ser a origem de inc ndios das m quinas 2 5 Fusos Os fusos s o respons veis pela retirada da plu ma do algod o do capulho H tend ncia de os fu sos da parte inferior do tambor sofrerem mais des gaste que os da parte superior pelo fato de estar mais pr ximo do solo fazendo com que tenha um desgaste diferente nas barras conforme as carac ter sticas de cultivo foto Jean Louis Belot T Nn Q O so O w B E mel pda LA Os desgastes dos fusos podem re duzir a efici ncia da colheita quando identificado o desgaste necess ria a substitui o imediata do fuso quando estiver quebrado ou com as farpas ar redondadas ou quebradas 10 em caso de d vidas rodar o fuso na palma da m o se estiver em boas condi es vai penetrar na pele DESGASTADO Nota Em situa es em que houver desgaste desuniforme os fusos po dem ser intercambiados frente e tr s superior e inferior 2 6 Ajuste do controle de altura da unidade Regular o controle de altura de acor do com a altura do algod o no p As sapatas devem t
21. perdas de rea foliar tendo sido registradas perdas de produtividade que variam de 21 a 35 Outros trabalhos t m mostrado que caso ocorra 50 de desfolha at a forma o das ma s poder ocorrer re du o de 14 da produ o e se a partir dos 85 dias ap s a emerg ncia ocorrer destrui o de bot es florais e ma s igual ou superior a 33 diminuir sen sivelmente a capacidade de recupera o produtiva da lavoura Portanto o significado fisiol gico das folhas para o algodoeiro n o est relacionado apenas ao montante da fibra produzida mas tamb m qualidade da fibra produzi da A partir dos bot es florais e durante toda a fase de florescimento e frutifica o precisa ser estabelecido como prio ridades absolutas garantir o gerencia mento energ tico adequado mediante o manejo com reguladores de cresci mento evitar a destrui o de estruturas reprodutivas ou o aborto por estresse nutricional e tamb m evitar a desfolha e o desgaste fisiol gico por doen as A desfolha da planta Cabe ent o a pergunta qual o momento mais oportuno para fazer a desfolha Nas fazendas diversas recomenda es emp ricas t m surgido 60 70 ou 70 80 de abertura de capulhos A res posta correta a tal indaga o depende do conhecimento da rela o fisiol gica entre o fruto e as folhas e tamb m do per odo de crescimento e do per odo da matura o do fruto ou seja quando todas as caracter stic
22. podem conter entre 18 e 20 fusos Depois de enrolar o algod o e por meio de um sistema de pista trilho ou came as barras deslocam os fu sos at o eixo desfibrador O desfibrador de alta rota o faz o giro anti hor rio de 180 graus so bre o fuso retirando a maioria do algod o mas ainda sobram min sculos restos de fibrilha que s o retirados pelas escovas sistema umidifica dor No sistema em linha os tambores giram no sentido anti hor rio e o fuso no sentido hor rio Ap s esse processo o algod o transportado por dutos por suc o gerada por uma corrente de ar criada pelo ventilador do sistema de ar 1 2 Plataforma de fusos picker PRO VRS As unidades com espa amento vari vel VRS t m capacidade de colher linhas mais estreitas Um mecanismo de corte frente e direita do tambor com os fusos corta a linha direcionando este material para a linha sem cortes As linhas que n o foram cortadas s o colhidas de forma normal com os fusos As m quinas equipadas com estas plataformas podem colher linhas de 0 45 m a 0 50 m de espa amento Figura 3 Nesse caso uma linha cortada e as plantas s o jogadas com as plantas da linha lateral para serem colhidas nos mesmos tambores de fusos Este tipo de plataforma quando comparada ao sistema de colheita stripper pente e escova apresenta menor quantidade de casquinhas e impurezas Foto Jean Louis Belot Fotos Jean Louis Belot 1 3 Plata
23. resultados obtidos por meio de todas as an lises de fibra que o Projeto vai realizar as quais trar o dados fundamen tais para efici ncia dos processos industriais Como exemplo citamos a avalia o do proces so de tingimento iniciada com ensaios junto ao Senai CETIQT para diferentes tipos de cultivares de algod o Esse processo est sendo aprimorado junto as empresas t xteis o que propiciar a ob ten o de dados mais consistentes e com maior aceita o por parte da ind stria Nesta linha de racioc nio destacamos o depoimento de Rogerio Segura Tavex Sourcing Director logo ap s parti cipar do 2 Workshop da Qualidade realizado em 22 de agosto de 2014 em Cuiab MT Ter oportunidade de expor e conhecer um pouco das quest es t cnicas e comerciais que envol vem este segmento nos ajuda na tomada de decis o e faz com que a ind stria se antecipe e se prepare para o que est por vir Essa informa o de qualidade percebida pela ind stria como servi o e n o deprecia em nada o produto pelo contr rio ela nos direciona na tomada de decis o Como exemplo posterior a este workshop e visita guiada pelo IMAmt aos produtores locais tivemos seguran a para realizar alguns neg cios e at aceitar algumas caracter sticas que normalmente s o percebidas como off std pela ind stria sem grandes des gios Quando nos antecipam informa es com transpar ncia podemos administrar bem v rias situa es Seguramente
24. tem demonstrado que a qualidade f sica do algod o tipo cor impurezas etc deve ser proporcional qualidade intr nse ca da fibra encontrada pela medi o tecnol gica Assim o mercado n o admite que um algod o de boa qualidade f sica por exemplo um algo d o tipo 31 2 tenha caracter sticas ruins de fibra como alto ndice de fibras curtas presen a exa gerada de neps ou um comprimento da fibra que n o possibilite sua utiliza o em fia es cardadas ou penteadas que produzam fios m dios e finos Muitas vezes desejando produzir algod o de melhor qualidade em termos de tipo o beneficia mento acaba involuntariamente prejudicando a fibra do algod o principalmente em fun o da ve locidade empregada no processo o que provoca excesso de atrito na fibra O resultado um algo d o limpo mas com caracter sticas de fibra muito pobres Isto se revela no comprimento UHML no alto ndice de fibras curtas acima de 10 e na ex cessiva presen a de neps Esse algod o embora mais limpo acaba rejeitado pelos compradores e vendido por pre o depreciado Em outras pala vras o produtor perdeu rendimento de fibra na algodoeira para limpar o algod o e n o conseguiu o gio esperado na venda de um tipo mais limpo i ni pr ny sli ee it just PR car Essas caracter sticas de tipos finos mas com resultados pobres em termos de fibra aparecem quando s o feitas as an lises nos laborat
25. ter sempre uma qualidade visual superior aquele produ zido em clima nublado e ou chuvoso na poca da colheita Outro par metro importante de qua lidade o grau de folha Leaf Grade L G que est em fun o da presen a de peda os de folhas de br cteas na massa de fibra Figura 5 Essas impure zas s o caracterizadas por seu tamanho e n mero Junto com o grau de cor Co lor Grade C G constituem a base da Foto Jean Louis Belot a T q a A Lia E k ai e f i y j a a o P b i we hT qualidade visual do algod o que pode ser avaliada pelo classificador atrav s dos padr es f sicos universais e dos pa r metros mensurados e estimados pelo medidor de impurezas e do color metro do instrumento do tipo HVI Os pequenos peda os de impurezas s o comumente denominados de pi mentinhas essas s o de dif cil elimina o ao longo dos processos de fia o Logo a ind stria de fia o prefere um algod o com peda os de folhas maiores do que um algod o com grande quan tidade de pequenos peda os de folha A colheita e o beneficiamento incidem sobre essa qualidade visual produzindo um algod o com fibras mais ou menos bem homogeneizadas ou mais ou me nos carregado em diversos tipos de im purezas Os processos de colheita e be neficiamento devem ser ajustados para danificar o menos poss vel as fibras evi tando quebra das fibras e sementes Outros crit rios visua
26. Figura 1 est o cada vez mais ocupando o mercado substituindo as m quinas com cestos O modo de operar as diversas m quinas sua manuten o e regulagem s o de fundamental import ncia na preserva o da qualidade da fibra 1 Plataformas de colheita 1 1 Plataformas de colheita de fusos picker Mais de 90 do parque de colheita Guia de plantas Foto Jean Louis Belot deiras do tipo picker s o da marca John Deere o restante da marca Case IH As m quinas da marca nacional Montana n o s o mais comercializadas Todas as possuem praticamente a mesma teoria de funcionamento e o grande diferen cial est em suas unidades recolhedoras A Case possui unidades com tambores direito e esquerdo e a John Deere uni dades em linha somente com tambores do lado direito conforme a Figura 2 A pluma de algod o da linha vem de encontro unidade e quando o algo Entrada da planta Figura 2 Unidades de colheita com fu sos de uma colhei tadeira John Deere esquerda e Case IH direita Foto John Deere d o entra em contato com os fusos recolhedores as placas laterais passam a pressionar a planta so bre as barras de grade costelas que geram uma divis o de fluxo de algod o Os tambores s o equi pados com barras de fusos articulados que com movimentos de rota o extraem o algod o dos capulhos com o m nimo poss vel de impurezas Dependendo do modelo da m quina as bar ras
27. M dia 82 a 80 Baixa 79 a 77 Baixa muito baixa Abaixo de 77 Fonte USTER 1999 Fibras curtas SFC SFI SF o conte do de fibras curtas menores que meia 0 5 polegada ou 12 7 mil metros expresso em percentual Observe os par metros referenciais na Tabela 6 Tabela 6 Interpreta o dos valores de SFC SFI SF Conte do de fibras curtas Algod o em pluma de comprimento curto e m dio Categoria SFI Muito baixa Abaixo de 6 Baixa 6 a 9 Regular 10 a 13 Alta 14a 17 Muito alta Acima de 17 Resist ncia da fibra rotura STR Observe os par metros referenciais na Tabela 7 Tabela 7 Interpreta o dos valores de Resist ncia rotura STR Categoria Gramas for a por tex gf tex Muito resistente 31 gf tex para cima Resistente 30 a 29 gf tex M dia 28 a26 gf tex 25 a 24 gf tex 23 gf tex para baixo Alongamento rotura Elongation Elg Observe os par metros referenciais na Tabela 8 Tabela 8 Interpreta o dos valores de Resist ncia STR Categoria Muito baixo Elongation Elg Abaixo de 5 0 Baixo 5 0 a 5 8 M dio 5 9 a 6 7 6 8 a 7 6 Muito alto Acima de 7 6 ndice Micronaire Observe os par metros referenciais na Tabela 9 Tabela 9 Interpreta o dos valores do ndice micronaire Mic Categoria ndice micronaire Muito fina Abaixo de 3 0 Fina 3
28. a gua na fibra que por natureza hidrof bica 4 Medidas de seguran as As colheitadeiras de algod o s o m quinas complexas delicadas caras e perigosas quando funcionam por isso merecem aten o particular para sua manuten o e durante seu uso im prescind vel a capacita o dos operadores por meio de treinamentos cursos ministrados pelos fabricantes por escolas especializadas ou por as socia es de produtores Quando a colhedora funciona deve se man ter em perfeito estado o sistema de conten o de inc ndio recomendado que a m quina seja acompanhada ao longo do dia por um tanque de gua caso ocorra um in cio de inc ndio O custo desta opera o muito baixo em rela o ao valor de uma m quina No momento das opera es de lim peza peri dicas ao longo do dia os ope radores das m quinas devem seguir as seguintes regras de seguran a ningu m pode permanecer na pla taforma da m quina quando esta es tiver em funcionamento prestar aten o aos oper rios que fi cam na lavoura enquanto manobram n o operar a m quina quando o cesto for levantado levantar os tambores ao m ximo enquanto s o manobrados em terrenos irregulares a m quina deve ser conduzida em marcha lenta evitar frear bruscamente o que pode ocasionar danos aos tambores n o realizar lubrifica o ou limpezas embaixo da m quina com o motor ligado A nica exce o quando se usa o controle remo
29. a lona pl stica criando desse modo uma larga ca mada levemente mida que come a a apodrecer No processo da colheita deve se considerar que as colheitadeiras stripper colhem muitas fo lhas verdes galhos etc imposs vel combater os efeitos do clima mas o resto est em nossas m os e garantir cada detalhe resultar num menor des gaste da algodoeira e alta produtividade da usina com melhor qualidade de fibra Deve se compreender que o processo de des caro amento n o pode reparar danos que foram causados ao algod o em caro o antes de atingir a fase de beneficiamento O processo de descaro a mento ir secar limpar e separar a fibra da semen te mas n o ir restaurar os danos que foram cau sados fibra nas fases anteriores Entretanto se a algodoeira n o estiver funcionando adequada mente ela pode causar s rios danos ao algod o prejudicando lhe a qualidade e trazendo grande preju zo financeiro ao propriet rio Fotos Jean Louis Belot Figura 3 Algodoeiras de modelo antigo A e modernas B N o colocaremos em quest o as diferen as entre os modelos antigos de m quina desca ro adora dos anos 1950 e 1960 em rela o ao avan o dos descaro adores de algod o de hoje Figura 3 m quinas mais modernas que s o ca pazes de produzir uma fibra de melhor qualida de Entretanto h alguns pontos que se fizermos quest o de considerar tornar o poss vel a obten o de fibras
30. a 9 Dependendo da quantidade dessas contamina es o algod o poder ser desclassificado Na comercializa o de um algod o conta minado normalmente acordado um valor de des gio Cabe ressaltar que contamina es como pic o e caule s o unicamente detectados visualmente Logo funda 0 08 0 07 0 06 0 05 0 04 0 03 ba k 0 01 0 00 Fregii ncia Relativa 0 03 0 16 0 28 0 41 0 53 SE gt Comor mento Pol 0 91 1 03 1 16 28 mental treinar conscientizar e educar os operadores dos aparelhos HVI para detec o dessas contamina es 2 2 A qualidade intr nseca Essa qualidade intr nseca da fibra refere se s propriedades f sicas das fibras preciso entender que uma amostra de fibra apresenta muita va riabilidade e que uma amostra con t m fibras de diversos comprimentos e outras qualidades intr nsecas Por exemplo na Figura 10 apresentamos tr s amostras de algod o com uma distribui o de comprimento de fibra muito diferente a amostra 1 tem mui to mais fibras curtas que a amostra 3 sendo as duas com o mesmo compri mento UHML Dm Bale Bale 2 Bale 3 Fonte E Hequet Texas Tech University nene Ea E e AMPA IMAmt 2015 Assim avaliar somente o comprimento m dio da fibra deficiente faz se necess rio pelo menos avaliar em conjunto com o comprimento m dio a uniformidade do comprimento e o conte do de fi bras curta
31. a emiss o dos primeiros bot es florais quando a planta d prefer ncia para investir mais energia em crescimento radicular do que em par te a rea uma desfolha precoce repercute direta mente em desbalanceamento funcional e hormo nal da planta Isso porque para crescer sempre o sistema radicular depender da energia produzida pelas folhas Com menor rea foliar ha ver menor biomassa de ra zes e assim grande restri o para absor o de gua e de nutrientes e por serem as ra zes a f brica exclusiva da citocinina horm nio que patrocina a divis o celular o que garante a manuten o da clorofila citocinina e evita a s ntese do etileno horm nio da senesc ncia entre ou tros haver menor crescimento de par te a rea e envelhecimento precoce As folhas no algodoeiro representam a matriz energ tica da planta na qual produzida toda a energia que garan te sua manuten o o crescimento ve getativo raiz e parte a rea e tamb m forma o crescimento e matura o dos frutos Os frutos apesar de serem verdes possu rem clorofilas e terem es t matos porta para a entrada de CO2 mat ria prima para a forma o do caro o e fabrica o da celulose da fibra s o incapazes de autossustentar se ou seja n o produzem o alimento que precisam para crescer maturar e transformar se em capulhos Diversos trabalhos de pesquisa t m mostrado que at 45 DAE o algodoei ro n o suporta grandes
32. a ind stria t xtil e para o consumidor final O Programa de Qualidade de Fibra Assim em 2012 com apoio finan ceiro do Instituto Brasileiro do Algod o IBA foi iniciado o Programa de Qua lidade de Fibra do Algod o de Mato Grosso sob a coordena o da Asso cia o Mato grossense dos Produtores de Algod o Ampa e executado pelo Instituto Mato grossense do Algod o IMAmt com o apoio de uma s rie de institui es parceiras Entretanto qualidade um conceito subjetivo O termo vem do latim qualitas qualitatis e est relacionado s percep es de cada indiv duo Quando tratamos de produtos e servi os as necessidades e expectativas dos clientes influenciam di retamente nessa percep o N o basta o produto estar em con formidade com as exig ncias do merca do mas precisa tamb m apresentar di ferenciais agregados algo que produtos similares n o possuam gerando uma rela o custo benef cio positiva Para tanto o Programa da Qualidade de Fibra em seu processo de estrutura o deparou se com a necessidade de envidar esfor os para o desenvolvimen to de metodologias indispens veis para realizar o adequado monitoramento da qualidade a campo na colheita nas usi nas de beneficiamento de algod o na comercializa o e o desempenho do algod o produzido em Mato Grosso no mbito das ind strias t xteis Dentro desse conceito mais amplo da qualidade um aspecto fundamental a preven
33. a porcentagem de fibras curtas e assim a perda da qua lidade da fibra Os produtos e respectivas doses dis pon veis para desfolha desseca o e promo o da abertura de capulhos s o apresentados na Tabela 1 ressaltando se que as doses variam conforme monito ramento de porcentagem de aberturas n mero de n s do ltimo capulho aber to variedade poca de plantio capaci dade de colheita entre outros fatores de manejo como o clima citado acima Tabela 1 Produtos utilizados como promotor de abertura ou desfolhador na cultura do algodoeiro Finish promotor abertura etefon ciclanilida 1 5 2 5 It ha Drop ultra desfolhador tidiazuron diuron 0 3 0 5 l ha Aurora desfolhador carfentrazona 0 05 0 08 ha Kabuki desfolhador pirafluflem etilico 0 08 0 12 I ha Observa o Com Aurora e Kabuki acrecentar 0 5 de leo mineral Uso adequado das colheitadeiras Em Mato Grosso toda a produ o de algod o colhida mecanicamente Na safra de 2013 2014 com 645 916 ha plantados 64 454 ha foram condu zidos em sistema com linhas estrei tas inferiores a 0 50 m Fonte Ampa 2014 Com exce o dessas lavouras adensadas geralmente colhidas com m quinas de tipo stripper de plataformas de pente todo o resto do algod o de Mato Grosso colhido com m quinas de tipo picker As m quinas picker de rolinho da John Deere
34. a tecelagem exigem muito do fio Em fun o disso a resist ncia e sua varia o al m do alongamento interferem muito no an damento dos fios de urdume Para a malharia o fio precisa apresen tar alongamento e elasticidade unifor mes Pontos finos e ou pontos grossos causam paradas buracos na malha ou at agulhas quebradas Filat rios e tea res de alta velocidade imp em muitos esfor os sobre as fibras t xteis afetando negativamente a resist ncia e o alonga mento A efici ncia de um tear de alta velocidade ser sempre menor que a de um tear mais lento trabalhando ambos nas mesmas condi es Para se ter efi ci ncia igual nos dois teares o de alta velocidade precisa ser alimentado com fio de menor ndice de rotura 4 Valoriza o comercial da fibra O mercado tem visto com bastante simpatia que a classifica o de algod o no Brasil tem evolu do sistematicamen te nos ltimos anos propiciando aos consumidores uma acuidade cada vez RUPTURAS POR MILH O DE METROS DE FIO 1 6 1 4 1 2 1 0 0 8 0 6 0 4 0 2 AR PEREOS ENPELI mota z Deficiente cardado Penteado Bom Muito Bem AMPA IMAmt 20I5 maior nos resultados medidos tanto visualmen te como pelo aux lio de instrumentos raro hoje que uma fia o localizada no exterior ou no mer cado interno venha a adquirir algod o para seu consumo sem verificar previamente os resultados do produto O mercado tamb m
35. ada ano mostrando a import ncia do Programa da Qualidade de Fibra como elemento agregador de experi ncias e di fus o de informa es e resultados permitindo o fortalecimento do segmento t xtil no pa s Tamb m no 2 Workshop da Qualidade em sua palestra o professor e pesquisador dr Eric Hequet chefe do Department of Plant and Soil Science da Texas Tech University e diretor do Fiber and Bio AMPA IMAmt 2oI5 polymer Research Institute falou sobre a evolu o do consumo mundial de fibra de algod o e da evo lu o do parque industrial t xtil mundial O pesquisador apresentou o gr fico abaixo com os dados de consumo de fibras nos ltimos 50 anos destacando que a participa o das fibras sint ticas no mercado total das fibras t xteis n o parou de crescer reduzindo o market share da fibra de algod o a uma participa o ao redor de 32 atualmente 45 9 s80 tHo dai o S Dh E co 5 35 E E lo 50 lt a 30 E 40 q 7 O a 5 25 g E 2 0 tt t Tt tt Et ETA ie 20 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2015 Consumption Market share Consumo mundial per capita em kg e porcentagem de mercado da fibra de algod o no mercado mundial das fibras t xteis Esse porcentual pode ser diferente em cada pa s Em 2010 nos pa ses desenvolvidos o market share da fibra de algod o foi de 43 2 enquanto nos
36. ade Mat Maturity Index Mat ndice de maturidade Upper Half Mean Length UHML o comprimento m dio da metade superior ou o comprimento m dio dos 50 das UHML ou UHM maiores fibras expresso em polegada in ou em mil metro mm Length uniformity index UI ndice de uniformidade do comprimento a rela o do comprimento m dio dos 100 UI das fibras ML com o comprimento m dio dos 50 das maiores fibras UHML expresso em percentual Short Fibres Index SF ndice de fibras curtas o conte do de fibras menores que 0 5 polegada ou 12 7 mil metros SF ou SFC expresso em percentual Strenght Str Resist ncia rotura a resist ncia espec fica ou tenacidade expressa em gf tex ou seja a divis o da STR for a em gramas gf pela densidade linear ou t tulo tex tex Elongation Elg Alongamento rotura quanto o feixe de fibras se alongou at a rotura em rela o ao comprimento Elg ou ELONG do corpo de prova inicial expresso em percentual Rd ou RD Reflectance Rd Reflect ncia a quantidade de reflect ncia da luz branca pelas fibras expressa em percentual b ou B Yellowness index b ndice de amarelamento a quantidade de amarelamento da luz refletida pelas fibras Color Grade C G Grau de cor o grau de cor equivalente aos padr es f sicos universais que s o memorizados pelo C Grd ou COR HVI Send
37. ado algumas algodoeiras in vestiram em deslintadeiras mec nicas no Paran a fim de remover o l nter e deixar o caro o quase totalmente pela do Essas m quinas antigas eram muito exigentes em energia e o valor do l nter n o compensava o investimento o que as p s em desuso Essa etapa de deslin tamento realizada atualmente com m quinas de grande capacidade posi cionadas nas unidades de esmagamen to trabalhando com caro o de algod o Removendo o l nter do caro o na etapa posterior de esmagamento poss vel obter se um maior rendimento de leo e uma torta mais rica em prote na j que o l nter contaminante n o reabsor ver parte do leo extra do De modo geral o caro o bruto que sai das algodoeiras vendido para a in d stria e servir para a confec o de di versos coprodutos Principalmente s o tr s com mercados j bem definidos o l nter o leo e a torta O l nter O l nter de algod o for mado por fibras curtas um pouco mais grossas que as da pluma de algod o Comumente uma fibra curta demais para ser empregada na fia o embora possa eventualmente ser usada para produ o de fios grossos e cordas por ser mais barato que a pluma Normal mente representa entre 6 e 8 da massa do caro o Ele constitu do por cerca de 80 de celulose praticamente sem lignina nem minerais contaminantes o que o torna uma fonte atraente de celulose Por es sa
38. ado para a padroniza o e a classifica o da fibra A dificuldade reside no fato que o algod o multiforme ou seja constitu do de fibras indi viduais com v rios n veis de qualidade Alguns m todos caracterizam o comportamento m dio da fibra quando submetida por exemplo a for a de ruptura outros estudam a distribui o de pa r metros morfol gicos da cada fibra individual mente como comprimento di metro etc Comprimento dafibra mm amm sia 30 Diametro da fibra q e 120 20 WU Fibra imadura 1 30 40 50 Abertura do capulho Figura 3 Forma o da fibra da antese at a abertura do capulho Foto Jean Louis Belot 2 1 A caracteriza o visual da fibra e dos contaminantes Basicamente a caracteriza o visual baseada sobre crit rios de colorime tria do algod o e de carga de impurezas Quanto mais branco for um algod o melhor sua qualidade Algod o creme ou levemente creme considerado infe rior a um algod o branco Figura 4 Para um mesmo n vel de branco um algod o com brilho ser considerado de melhor qualidade que um algod o apagado mais fosco o que geralmente pode acontecer quando o algod o aberto em campo recebeu chuvas Esses crit rios de cor s o avaliados atrav s dos par metros Rd reflect ncia e b ndice de amarelamento dos color metros Assim o algod o produzido e com capulhos abrindo em clima ensolarado e ou semides rtico
39. ais f cil a retirada da pluma A solu o remove os res duos de plantas e de pluma bem como rea liza uma limpeza no fuso Uma solu o de limpeza com a concentra o correta essencial para o bom funcionamento do equipamento As seguintes reco menda es devem ser observadas para manter e utilizar o sistema de umedeci mento corretamente Na regulagem apresentada na Figu ra 18 deve se posicionar uma barra de modo que esteja saindo da coluna umidificadora afrouxar a porca A e girar o parafuso B para que as esco vas toquem nos fusos Deve haver uma pequena flex o pois elas devem tocar tanto nos fusos superiores como nos inferiores Foto Jean Louis Belot Fotos Jean Louis Belot Ajuste da guia da coluna umidificadora Ap s ter regulado a altura ajustar a guia para eliminar a folga entre a guia e o fundo da unidade evitando assim o enrosco de galhos Esta consta somente no tambor traseiro oa bagi 4 i T prt k 4 le i 457 e i Fj g i fotos John Deere Ajuste da Posi o da Coluna Umidificadora Nesta regulagem deve se abrir a coluna e sol tar os tuchos A e B e mov la para dentro ou para fora de modo que a primeira aleta da escova to que no in cio do colar antipoeira no m ximo at o meio do colar tanto na parte superior quanto na parte inferior da coluna Quando remover as escovas As escovas devem ser substitu das quando es tiverem com as cerdas rasgadas
40. antes na com posi o da mistura do algod o 3 Principais caracter sticas do fio e consequ n cia em tecelagem A an lise de fios fundamental para manter a qualidade final da fia o No processo de fia o h muitos pontos que interferem diretamente na qualidade Muitas an lises s o realizadas no fio e T tulo An lise do peso em gramas 1 000 m de fio e Tor o An lise do n mero de tor es metro e Resist ncia Teste que determina a resist ncia e o alongamento do fio e Regularidade An lise da varia o da massa dos pontos finos pontos grossos neps e a pi losidade do fio Este teste possibilita prever a qualidade final do tecido e Defeitos pouco frequentes teste que deter mina a quantidade de buchas no fio e Coeficiente de atrito teste que determina o atrito gerado pelo fio no desenrolamento Obs em todos os ndices importante a an li se do coeficiente de varia o A pilosidade Figura 6 exerce grande influ ncia na apar ncia do tecido Varia es de pilosidade entre bobinas resultam em listras no sentido da trama no tecido plano ou apar ncia enevoada no tecido de malha As qualidades do fio ter o incid n cia sobre os processos de tecelagem Por exemplo a parada de trama um ponto importante na avalia o da qualidade dos fios As tecelagens de alta produ o exigem menos de uma ruptura para cada 100 000 m de fio A prepara o tecelagem e
41. aracter s ticas intr nsecas do algod o Recomenda se utilizar o SCI ndice de fiabilidade para o controle da mis tura na ind stria O sistema deve conter par metros para cada item especificado quanto aos requisitos de qualidade da fibra O objetivo que os fardos que n o atendam a essas especifica es sejam retirados para n o entrarem na mistura No beneficiamento do algod o tam b m podemos utilizar o AFIS Advanced Fiber Information System visando ava liar a qualidade da fibra tanto no culti vo como na escolha das variedades Os resultados do AFIS tamb m otimizam os m todos de colheita autom tica do des caro amento intervalos de manuten o e as influ ncias das ajustagens e velocidade Como explicado em outra parte deste manual os proces sos de beneficiamento afetam significativamente as qualidades da fibra como resumido na tabela 1 2 As qualidades da fibra e sua import ncia para a ind stria t xtil As caracter sticas da fibra s o fundamentais para o andamento dos processos de fia o e para a qualidade dos produtos obtidos pela ind stria Destacamos a seguir quais as principais caracte r sticas da fibra e sua influ ncia no processamento do algod o na ind stria 2 1 Incid ncia da qualidade da fibra no processo de fia o e Comprimento finura e resist ncia s o funda mentais para o bom andamento da fia o e da tecelagem e Comprimento e uniformidade s o caracter sti cas mu
42. as da fibra estive rem definidas e a folha n o tiver mais nenhuma obriga o com o fruto A rela o fisiol gica entre fruto e fo lhas de total depend ncia logo uma desfolha precoce por exemplo com 60 70 de capulhos abertos fatalmente comprometer a qualidade da fibra dos frutos que ainda s o imaturos A partir da fecunda o da flor tem in cio a embriog nese ou seja a forma o da semente caro o come a tam b m o crescimento da fibra em compri mento Na m dia a fibra define 90 de seu comprimento m ximo num per odo de 25 28 dias Posteriormente por mais um per odo que varia de 25 a 28 ocorre a matura o quando se definem todas as caracter sticas intr nsecas da fibra Os per odos do crescimento e da matura o da fibra s o sensivelmente influen ciados pela temperatura Em locais de maior altitude onde as temperaturas s o mais amenas t m sido registrados maiores per odos do que em locais de menor altitude onde a amplitude t r mica di ria menor Diante do exposto fica evidente que a desfolha dever ser feita quando o ltimo fruto ma que compense ser colhido em termos de tamanho esteja AMPA IMAmt 2015 fisiologicamente maduro Consideram se frutos fisiologicamente maduros aqueles que apresen tam rigidez e consist ncia elevadas oferecendo resist ncia ao corte transversal com canivete e quando finalmente s o assim cortados as meta des exibem sementes
43. as s o removidas e o caro o surge como um coproduto Na safra 2013 2014 foram produzidas 2 55 milh es de toneladas de algod o em ca ro o no Estado de Mato Grosso que ren deram 1 0 milh o de tonelada de pluma de algod o e 1 54 milh o de toneladas de caro o Assim o caro o se torna o maior coproduto do cultivo algodoeiro Mas o algod o em caro o levado na algodoeira com sujeira peda os de fo lhas cascas ramos que ser o eliminados em diversos processos gerando volumes significativos de casquinha Em outras etapas do beneficiamento outros tipos de impurezas ser o gerados em quanti dade menor como motes e fibrilas Nas algodoeiras esses coprodutos podem ser valorizados de diversas maneiras Casquinhas Geralmente vendido para o gado Pode ser usado para pro du o de compostos Figura 1 ou adu bos organominerais ap s processos de compostagem Cf CT11 2014 do IMAmt sobre Compostagem de subprodutos das algodoeiras Algumas fazendas confeccionam com as casquinhas briquetes compactadas para uso em fornos de secadores no lu gar da lenha Prensas para fabrica o des sas briquetes inclusive a partir de outros tipos de res duos s o comercializadas por diversas empresas O poder calor fico desse material dado na Tabela 1 Caro o Geralmente vendido a gra nel para alimenta o animal ou para in Fotos Biomax Foto Jean Louis Belot Tabela 1 Pode
44. caro os cujo tegumento casca apresenta colora o escura e em est dio mais avan ado de matura o apresenta colora o preta como ilustrado na Figura 2 Existe outro indicador fisiol gico seguro para efetuar a desfolha quando a ltima ma que compense ser colhida estiver localizada quatro n s acima do ltimo capulho aberto Esta reco menda o de desfolha est fundamentada em es tudos que demonstram que as ma s localizadas at o quarto n acima do ltimo capulho s o fisio logicamente maduras Figura 3 Entretanto vale ressaltar que essa informa o dever ser considerada absolutamente verdadeira apenas se houver bom n vel de enfolhamento e a rea foliar estiver fisiologicamente ativa ou seja se n o existir desfolha por lagarta ou ramul ria ou mesmo desgaste prematuro da rea foliar por qualquer outro tipo de estresse Desfolha qu mica Outro aspecto not vel a ser diferenciado na desfolha o dos produtos que s o usados para este fim Existem desfolhantes com a o hormo nal que estimulam a queda de folhas ainda ver des e que em alguns casos dependendo do n vel de enfolhamento garantem desfolha de at 90 em apenas sete dias Tamb m existem os denomi nados herbicidas dessecantes e os erroneamente chamados maturadores quando na verdade de veriam ser chamados promotores de abertura de capulhos tendo em vista que a recomenda o cor reta do seu uso deve levar em considera o
45. colheita mecanizada Tabela 1 Perdas totais em fun o dos hor rios e das diferentes semanas de colheita na Oom R B IM fazenda C u Azul Porcentagem de ma s abertas 3 46 3 78 quando o algod o estiver seco e com mais de 80 das ma s abertas ou com pletamente formadas 4 Formando os m dulos Os m dulos cil ndricos utilizam um mecanismo semelhante ao de uma en fardadeira de feno circular Seu funciona mento altamente automatizado exigin do o m nimo de intera o do operador Os m dulos redondos s o cobertos com uma pel cula de polietileno modificado que protege tanto o algod o quanto a semente proporcionando uma for a de compress o para manter a densidade do m dulo O sistema de controle de forma o manipula a embalagem dos m du los e quando o inv lucro for conclu do o m dulo ejetado sobre o transporta dor na parte traseira da m quina como mostrado na Figura 26 A principal a o do operador em rela o aos m dulos decidir quando deixar cair o m dulo transportado Normalmente o m dulo descarregado no final do talh o para facilitar o carregamento em caminh es adequados para o transporte at as algo doeiras Se o rendimento muito eleva do ou os comprimentos de linha forem longos pode ser necess rio soltar os m dulos no meio do talh o Essa a o n o tem impacto sobre o funcionamento dos fusos entretanto pode perfurar ou ras
46. condi o irrigada ou de se queiro se cultivo convencional ou semeadura direta se monocultivo sucess o ou rota o e se adota cultivo tradicional ou adensado tamb m s o componentes importantes do v rtice am biente que podem influenciar na express o do potencial gen tico No v rtice manejo com prioridade absoluta deve ser dado destaque constru o de um perfil f sico qu mico e biol gico que seja um reservat rio nutricional adequado e tamb m um reservat rio de gua em profundidade ou seja que permi ta maior forma o de ra zes e que n o contrarie o sentido geotr pico positivo do crescimento radi cular do algod o em buscar desde cedo gua nas camadas profundas O manejo de ervas na desseca o pr e p s e merg ncia a qualidade fisiol gica e sanit ria da semente a plantabilidade velocidade e distribui o de sementes o manejo adubacional se a lan o ou no sulco e a aduba o foliar tamb m s o pilares importantes do v rtice manejo i ps am i u so P A Potencial Gen tico ZON Ambiente lt Manejo Figura 1 Potencial produtivo resulta da intera o entre gen tica ambiente e manejo O papel das folhas Entretanto existem mais dois pilares b sicos decisivos s o eles a preserva o da rea foliar mantendo a fisiologicamente ativa por mais tem po e a desfolha em momento oportuno Na fase fenol gica que compreende da emer g ncia at
47. da unidade 2 passo usando uma chave 36 mm solte a contraporca superior e em se guida gire o parafuso central em ambos os lados Figura 14A sempre observan do sua folga em rela o ao fuso Os desfibradores devem manter uma dist ncia de aproximadamente 1 mm em rela o ao fuso conforme Figura 14 e quando estiverem desgastados a co luna deve ser retirada e levada para ser lixada em uma bancada especial 2 4 5 Ajuste de barra de grade costelas Depois da revis o deve se sempre verificar a dist ncia das costelas em rela o ao fuso Figura 15 porque qualquer atrito pode resultar em in cio de inc n dio Elas podem ser reguladas soltando se os parafusos da lateral com o uso de chave 15 mm Os fusos trabalham com as coste las para executar a limpeza centr fuga muito parecida com um descaro ador de algod o Essas dicas ser o teis para manter uma boa co lheita e As costelas mal espa adas danificadas ou sol tas podem entrar em contato com os fusos contribuindo para aumentar o desgaste e pro vocar inc ndios e A aus ncia de costela s deixar passar galhos folhas e outros contaminantes no momento da colheita produzindo um algod o sujo Inspecionar os suportes e os parafusos nas extre midades das costelas quanto ao desgaste e caso seja necess rio providenciar a substitui o Foto Jean Louis Belot Os fusos trabalham com as costelas para execu tar a limpeza centr f
48. de algod o na torre ser re gular sem obstru es sem causar turbul ncia no fluxo do algod o ou qualquer outra complica o para o algod o em caro o A velocidade do algod o em caro o nos dutos de transporte medida em p s por minuto PPM a velocidade exigida para o bom transporte do al UMIMUS god o em estado natural 4 500 PPM Algo me nor pode fazer com que o algod o se deposite no duto de transporte ou na torre de secagem e isso pode causar obstru es no sistema Velocidade mais alta pode levar secagem deficiente enrolar o algod o nos dutos e causar danos fibra 3 Etapas de descaro amento O processo de separa o da fibra do caro o nas serras do descaro ador bem agressivo sendo necess rio focar em dois pontos principais que podem deteriorar a fibra 3 1 0 algod o em caro o que alimenta o desca ro ador entra em uma c lula cavidade alongada e redonda chamada de c mara de beneficiamento Nesta c lula cavidade cria se um rolo de algod o em caro o que gira sobre as serras do descaro ador A serra do descaro ador penetra na base desse rolo e os dentes da serra prendem a fibra arrancando a do caro o do outro lado do eixo das serras uma escova rotat ria remove a fibra da ser ra e a move em dire o ao limpador de fibra Em alguns tipos de m quinas de serras modernas poss vel aumentar a press o sobre este rolo de algod o em caro o ajustando a placa pent
49. de boa qualidade tanto com as m quinas de modelo antigo como com as novas Foto Jean Louis Belot 1 Etapas de secagem O primeiro passo no processo de descaro a mento a secagem do algod o em caro o recebi do na algodoeira O algod o armazenado recebe a umidade rela tiva da rea especialmente noite quando ndi ce mais alto As folhas verdes na armazenagem tamb m contribuem para a umidade do algod o em caro o assim como o molhamento excessivo dos fusos da colheitadeira Figura 4 Algod o stripper carregado em impurezas r e 1 ERA 4 A E qo i ae Ei E Val Ey AM E 1 A umidade desejada do algod o em caro o para os processos de limpeza dever ser cerca de 5 Uma umidade mais alta n o afetar a fibra mas a lim peza do algod o em caro o pode n o ser t o eficiente A secagem do algod o em caro o a um n vel inferior a 5 6 pode resultar em encurtamento ou quebra da fibra Atrav s de um sistema de aquecimento do ar no duto de trans porte do algod o o ar seca e absorve a umidade do algod o o ar saturado ent o separado do algod o que conti nua a secar nos limpadores O calor excessivo prejudicial ao al god o em caro o encurtando e que brando as fibras Recomenda se aque cer O ar para que a temperatura no ponto de encontro do ar quente com o algod o esteja entre 80 100 C mas n o acima de 120 C Somen
50. e que fica na base do rolo de algod o Fe chando um pouco mais essa placa pen te permite se que o caro o fique um pouco mais de tempo na c lula cavida de antes de cair por gravidade entre as serras do descaro ador comum achar que essa regulagem mais apertada ajuda a retirar mais fibras do caro o Por m recomenda se mui to cuidado ao utilizar esse mecanismo porque ele pode contribuir para danif car as fibras Normalmente quando os dentes da serra e as costelas do descaro ador est o intactos e a remo o da fibra dos dentes ou por escova ou por fluxo de ar boa n o haver necessidade Foto Jean Louis Belot de usar essa placa pente A longa per man ncia do algod o dentro do rolo e a fric o extra dos dentes da serra po dem causar aumento da quantidade de fibras curtas reduzindo a qualidade da fibra 3 2 Outro ponto importante para concentrar se diz respeito s costelas do descaro ador Durante o descaro amento as serras do descaro ador penetram entre as costelas e os den tes da serra seguram e puxam a fibra no espa o estreito entre as costelas O ponto em que os dentes da serra passam com a fibra entre as costelas chama se ponto de descaro amento Figura 7 Com o tempo este ponto desgasta se e forma se um orif cio circular alargado Devido press o do caro o neste ponto fragmentos de ca ro o come am a passar entre as coste las peda os de cascas e pequenos ca
51. e 35 32 1 3 32 27 8 mm Em fun o da tabela de classi fica o oficial Tabela 4 um algod o de comprimento 1 3 32 seria um algod o com comprimento UHML entre 27 3 e 27 9mm Abaixo de 27 3mm de compri mento o algod o poder sofrer des gio Figura 15 Diagrama da cor para o algod o americano upland com c digo de tr s d gitos Padr o USDA a partir dos valores de reflect ncia Rd e o ndice de amarelamento b AMPA IMAmt 2oI5 Tabela 4 C digo Universal para a determina o do comprimento Padr es oficiais para o algod o Up land dos Estados Unidos da Am rica Algod o em Pluma equivalente ao algodao americano Upland de mprimento Curto e M dio C digo 32 avos da polegada ir a Universal classer s staple em EE T er da em d cimos do gt polegada milimetro 24 32 Abaixo de 13 16 0 79 curta 20 1 curta E TE 26 32 0 80 0 85 20 2 21 6 Sosa ssa j osios j asea j o 31182 31182 o96 098 242 249 n sa a o eoio CT O a S ssa ass o eci o araara a sss im 1212s soe s2 3 ndice de uniformidade do comprimento UI Observe os par metros referenciais na Tabela 5 Fonte BRASIL L Normativa n 63 Tabela 5 Interpreta o dos valores do ndice de uniformidade do comprimento UI ndice de Uniformidade do Comprimento da Fibra Y UI Algod o em pluma de comprimento curto e m dio Categoria Y UI Muito alta Acima de 85 Alta 85 a 83
52. e fibra Recomenda se respeitar as instru es do fabricante em rela o velocidade de alimenta o Nos limpadores mo dernos usado um computador para ajustar au tomaticamente a velocidade de alimenta o de acordo com o rendimento do descaro ador Outro ponto importante a necessidade de suc o de ar mais forte no compartimento atr s das barras da Grade a fim de remover as mote e part culas de impurezas J que a rota o do rolo de serras do limpador de fibra cria v cuo na rea das barras de grade essa suc o de ar deve ser mais forte do contr rio mote e part culas retor nar o fibra ao inv s de sair Esse cap tulo tentou chamar aten o dos respons veis por algodoeiras sobre as etapas do be neficiamento que podem mais incidir sobre a qualidade da fibra Detalhes sobre o beneficiamento do algod o podem ser encontrados no Manual de Benefi ciamento do Algod o publicado pelo IMAmt em 2014 r Po lt Figura 8 Produ o de uma fibra de qualidade A fibra de algod o qualidade e classifica o Neste cap tulo trataremos de dar in forma es sobre a estrutura da fibra os par metros de qualidade que d o valor ao produto o sistema de classifica o do algod o que imprescind vel no com r cio nacional e internacional da fibra e os fatores principais de campo e de benefi ciamento que incidem sobre a degrada o da qualidade da
53. eiro corte leva perda do diferencial E Ee ud wi Cs i Ee dE ESET CI Tra i J et E Hir y Rs F i F AT l a MALE Tath i Ae da celulose do l nter em rela o madeira Ap s a retirada do caro o os flocos de l nter podem ser enfardados e manuseados como fardos normais de algod o O leo O leo de algod o representa de 14 a 28 da massa do caro o dependendo do cultivar plantado composto principalmente por cidos insaturados cido mir stico cido palm tico ci do este rico e outros compostos sendo normal mente obtido por prensagem a quente embora tamb m seja poss vel obt lo por extra o via solventes hexano Foto Jean Louis Belot A composi o qu mica do leo de algod o com alto teor de antioxidan tes naturais confere a ele maior estabi lidade oxida o e deteriora o em compara o a outros leos vegetais e gorduras animais O leo de algod o um leo indus trial que pode ser usado tanto para fins alimentares quanto n o alimentares Nos Estados Unidos desde o s culo XIX at a d cada de 1940 foi a principal fonte de leo alimentar vegetal sendo ent o superado pelos leos de soja e de milho No Brasil atualmente a produ o de leo de algod o apenas superada pela de leo de soja H estudos que mostram que o leo de algod o pode ser usado na alimenta o humana bai xando os n veis de colesterol O maior uso indust
54. en o Naturalmente em qualquer ser vivo e com a planta n o diferente o gasto energ tico com manuten o grande e ainda maior quando a la AMPA IMAmt 2015 voura exposta ao estresse O estresse indepen dentemente do tipo seja por ataque de pragas ou doen as h drico t rmico luminoso nutri cional ou mesmo por dano fitot xico al m de roubar mais energia da planta reduz o tempo de vida til das folhas ou seja provoca a senesc n cia envelhecimento precoce da lavoura e des sa forma suprime substancialmente o potencial gen tico de produtividade e qualidade de fibra Potencial gen tico e ambiente Para que o potencial gen tico se expresse a la voura deve receber distribui o h drica t rmica e luminosa favor vel ao longo do ciclo fenol gico Ou seja em sentido mais amplo o potencial pro dutivo e de qualidade de fibra n o depende ape nas do potencial gen tico da variedade cultivada mas sim do sistema de produ o definido basi camente pela intera o entre o potencial gen tico com o ambiente do cultivo e com o manejo adota do como exemplificado na Figura 1 A distribui o h drica t rmica e luminosa determinada por altitude latitude e longitude da regi o onde a lavoura cultivada e pode ser mais bem administrada pela data da semeadura safra ou safrinha Al m destes dois sistemas o espa amento a popula o e distribui o espa cial de plantas se
55. er tanto de escova como de pen te s o equipadas com limpadores de algod o tipo HL em caro o na pr pria m quina Por m algumas fazendas op taram por realizar a colheita sem HL agilizando a mas transportando um algod o carregado em impurezas at a algodoeira onde ele ser beneficiado com sistemas de limpeza refor ados Recentemente algumas plataformas t m apresentado um limpador em si mesmas Figura 7 2 Principais recomenda es para uma colheita de qualidade Para realizar uma colheita de quali dade necess rio respeitar v rias reco menda es desde o manejo da lavoura at as opera es de colheita 2 1 Prepara o da lavoura para a colheita A escolha da variedade pode inci dir na qualidade da colheita Carac ter sticas como pilosidade das folhas tamanho das br cteas ou ader ncia do algod o ao capulho podem afetar tanto a carga de impurezas do algo d o como a efici ncia da colheita e a porcentagem de perdas Como comentado nos cap tulos anteriores deste manual manejo de e ss es emo altura das plantas lavoura limpa sem plantas daninhas e desfolha adequada t m papel importante na qualidade da colheita importante ainda ressaltar que a contamina o do algod o por pic o preto pode gerar descontos significativos no momento da comercializa o No caso de colheita com plataformas de pentes a regularidade de distribui o de plantas na linha
56. escovas com movimentos centr fugos arrancando o algod o juntamente com os capulhos que s o transportados por uma rosca sem fim at um duto de suc o conforme apresentado na Figura 4 Poucas plataformas do tipo escova foram comercializadas no Brasil prin cipalmente pelo fato de que seria ne cess rio compatibilizar o n mero de linhas das plantadeiras com o n mero de linhas das colheitadeiras Por m as avalia es realizadas por IMAmt e Co times mostraram boa efici ncia dessas plataformas mesmo em condi es de colheita n o ideais altura de plantas ex cessivas lavoura suja 1 3 2 Plataformas do tipo pente A a o do pente e do molinete so Fotos Jean Louis Belot bre as plantas retira os capulhos abertos e n o principalmente em raz o da simplicidade em abertos algumas ramifica es laterais das plan sua opera o e manuten o tas as casquilhas e eventualmente algumas Diversas empresas comercializaram platafor folhas deixando s seu talo Figura 5 Repre mas do tipo pente com diferentes larguras sis sentam a maioria dos sistemas de colheita doal temas de transmiss o mec nico ou hidr ulico e god o conduzido no sistema de linhas estreitas de limpeza conforme Figura 6 Foto Emilio Pereira Fotos Jean Louis Belot Fotos Jean Louis Belot Fotos Jean Louis Belot fotos Jean Louis Belot A maioria dessas colheitadeiras stri pp
57. exemplo no Brasil o algod o pa dr o de base o algod o classificado como 41 4 quer dizer um algod o de grau de cor 41 SLM Strict Low Mid dling Cor Estritamente Abaixo da M dia e com grau de folha 4 2 2 Classifica o por instrumentos A classifica o por instrumentos la boratoriais realizada com m quinas HVI High Volume Instruments Essas m quinas analisam rapidamente as amostras coletadas nos fardos de fibra produzidos nas algodoeiras Figura 13 A confiabilidade dos resultados de leitura dessas m quinas HVI depende de diversos fatores Umidade e tem peratura das amostras As amostras de vem ser condicionadas em salas com Temperatura de 20 C 2 C Umidade relativa 65 2 Calibra o dos m dulos que men a E um P x qo E E E l fotos J Lima suram e estimam as propriedades f si cas das fibras relativas ao comprimen to resist ncia ndice micronaire grau de cor reflect ncia amarelamento e do grau de folha de suma import ncia que todos os laborat rios HVI do Brasil calibrem as m quinas da mesma maneira a fim de que os resultados de an lise de uma amostra sejam equivalentes estatis ticamente aos outros laborat rios A rastreabilidade dos laborat rios brasi leiros est sendo realizada pelo Labo rat rio Central ABRAPA localizado em Bras lia D F A amostragem de todos os laborat rios associados ser de 1 do total das amostras analisada
58. fibra Figura 1 1 O que uma fibra de algod o A fibra um pelo que se localiza na superf cie do caro o de algod o Esse pelo vem de uma c lula diferenciada da epiderme do caro o ele cresce e se alonga durante a forma o do capulho Esquematicamente pode ser conside rada como um cilindro formado princi palmente de diversas camadas de celu lose parede secund ria da c lula que s o depositadas ao longo da vida dessa c lula Figura 2 Vale ressaltar que o grau de matu ridade da fibra est relacionado dire tamente com a espessura da parede secund ria que formada pela depo si o de sucessivas camadas de celulo Cuticula Adaptado de USDA ARS Parede primaria foto Jos Medeiros Camada de transi o se no interior da fibra ao longo de seu desenvolvimento Logo quanto mais camadas de celulose for depositadas mais madura a fibra Por m essa quantidade de camadas de celulose depende muito mais das condi es de clima disponibilidade de gua e de ma nejo ao longo do processo de cultivo que a finura que est relacionada com o di metro externo da fibra na depen d ncia principal do gen tipo cultivar i Fibra de algod o 500x USDA RR ee DM Parede segund ria Figura 2 Estrutura de uma fibra de algod o AMPA IMAmt 2oI5 O tempo de forma o de um capulho entre a an tese e sua abertura de 45 a 55 dias dependendo das condi es clim
59. formas stripper As plataformas de colheita do tipo stripper presentes no Estado de Mato Grosso para colher o algod o de siste ma adensado semeado com espa a mentos que variam entre 0 30 m e 0 50 m consistem no arranquio dos capu lhos inteiros da planta direcionando os para o cesto da m quina na maioria das vezes depois de uma etapa de pr lim peza do algod o em caro o por meio de um limpador de tipo HL posicionado em cima da m quina Portanto o sistema de colheita do tipo stripper n o seletivo e extre mamente agressivo pela a o vigoro sa dos dentes e do molinete stripper de pente ou das escovas stripper de escovas sobre as plantas removendo grande quantidade de impurezas o que torna necess ria a instala o de uni dades de limpeza eficientes na pr pria colhedora al m de sistemas de limpeza da fibra ap s o beneficiamento Existem dois tipos de plataformas de colheita do tipo stripper 1 3 1 Plataformas do tipo escova A plataforma de escovas Figura 4 tra balha com um conjunto de eixos rotati vos equipados com seis jogos de escovas ou borracha para retirada do algod o da planta S o dimensionadas para colher 10 16 ou 18 linhas de algod o espa a das em 0 45 m ou seja sua largura de trabalho varia entre 4 5 me 8 1 m co lheita realizada linha a linha e as plantas passam entre duas guias em um ou nos dois lados existe uma barra equipada de
60. hor monal da lavoura vem sendo consi derada como a estrat gia fitot cnica de manejo mais recente visando alta produtividade e qualidade de fibra No entanto importante frisar que na es s ncia a modula o hormonal n o ne cessariamente significa aplicar horm nios lavoura v rios s o os trabalhos de pesquisa com aplica o de horm nios que ao serem confrontados mos tram inconsist ncia de resposta pois na verdade preciso compreender que a resposta das plantas aplica o de horm nios tem um componente gen tico dependente muito forte e pode ser influenciada pelo momento e pelas doses das aplica es Em princ pio a modula o hormonal consiste em administrar os horm nios naturalmente produzidos pela planta adotando estrat gias de manejo no sentido de obter se e manter lavouras que permane am fisiologicamente ati vas por mais tempo ou seja na quais as plantas apresentem maior habilidade para transformar gua luz e nutrien tes em maior quantidade e qualidade de fibra ao longo do ciclo O princ pio b sico para conseguir tal resultado resi de em administrar a energia produzida pela planta de forma a canalizar mais energia para crescimento e produtivi dade e reduzir o gasto energ tico com manuten o De toda a energia produzida entre os processos da fotoss ntese e princi palmente da respira o o maior inves timento da planta por uma quest o de sobreviv ncia com manut
61. is e presen a de contaminantes diversos que v o incidir sobre a qualidade visual do algod o s o os seguintes A prepara o Determina o feita pelo classificador quanto ao grau de as pecto e toque lisura da pluma O algo d o que estiver com alto conte do de umidade no momento dos processos de colheita e descaro amento resultar foto J J de Lima foto J J de Lima em pluma com apar ncia encarneirada Tanto o excesso quanto a falta de umidade nas fibras de algod o comprometem seu processamento ao longo da cadeia t xtil O encarneiramento da plu ma tamb m pode ocorrer por problemas de regu lagem das m quinas da linha de beneficiamento do algod o Principalmente perda de rota o e defici ncia na suc o Os neps S o emaranhados de fibras Figura 6 normalmente ocasionados por fibras imaturas que n o suportam os esfor os mec nicos e se quebram durante os processos de colheita bene ficiamento abertura mistura e limpeza prepara o fia o A presen a desses neps na massa de fibras em processo geram fios com maior n mero de imperfei es pontos finos pontos grossos e neps alta irregularidade de massa e de pilosida de redu o das diversas resist ncias Enfim baixa qualidade produ o e alto custo de processo Os seed coat neps SCN ou seed coat frag ments SCF s o fragmentos de semente de algo d o com fibras Figura 7 Os SCN s o problem ticos na fia
62. ito importantes para a fia o tendo em vista que as fibras trabalham com sistemas de estiragem o que limita o trabalho a uma pe quena gama de comprimentos de fibras e Fibras na se o transversal do fio o n mero m nimo de fibras 80 para fios de anel e 110 para fios de rotor e Impurezas nas fibras afetam diretamente o n dice de imperfei es no fio Nos filat rios reco Foto USTER AMPA IMAmt 205 Figura 2 Equipamentos de an lise da qualidade da fibra HVI Uster menda se menos de 3 4 mg de impurezas por grama de fita e 80 part culas devem pesar 4 mg A rela o resist ncia alongamento rotura da fibra e do fio direta e linear Neps um grande problema no processo t xtil nos fios afeta a qualidade e eleva os ndices de rotura na fia o e na tecelagem Causa a queda na efici ncia aumentando desperd cios e im perfei es nos fios Fibras longas livres de sujeira e microp s o necess rias para obter se bom desempenho na fia o e na tecelagem Como exemplo sabemos que o capulho tem um baixo ndice de fibras curtas lt 4 mas os processos acabam gerando um aumento neste ndice o que cria a necessidade de maior con trole nas fia es Tabela 1 Influ ncia do descaro amento na qualidade da fibra Caracter stica HVI Micronaire Influ ncia Comprimento reduz Uniformidade reduz Fibras curtas aumenta Resist ncia reduz Cor
63. izados nos Estados Unidos e no Brasil evi denciando a boa regulagem da colhedora testada Fotos Renato Bassini BPT Sias Ai Dk P Sg mesmo trabalhando com velocidade de 7 km h que considerada alta para o padr o do algod o em que foi realizado o ensaio Destacamos que o maior valor de perdas em negrito na Tabela 1 ocorreu com 90 de ma s abertas no in cio da colheita em torno das 8h Nesta semana e neste hor rio foi encontrado o maior valor de umidade da pluma de algod o pr ximo de 10 demonstrando que nessas con di es de umidade o operador da maquina deve diminuir a velocidade de colheita para reduzir as perdas bem como evitar problemas com embu chamento e reten o das plumas na planta Estas observa es est o em conson ncia com as recomenda es sobre a umidade ideal de co lheita dispon veis na literatura nas quais pesqui sadores observaram que a efici ncia da colhedora reduzida quando o algod o est mido al m de causar danos s fibras 3 2 Desfolha A desfolha auxilia na programa o do per odo de colheita caso este recurso seja utilizado de for ma indevida ela poder ser causadora de alguns problemas posteriores como queda no tipo do algod o caso a folha permane a seca no algo doeiro perda de peso caso o algod o seja des folhado em quantidades superiores ao potencial de colheita e fibras imaturas desfolha precoce A condi o adequada para
64. lheita destacando a umidade que reduz a efici ncia da m quina quan do o algod o est com umidade acima do recomendado para colheita al m de causar danos s fibras A Figura 23 de monstra os hor rios e umidade do algo d o em caro o para colheita A Figura 23 define a janela de colheita em fun o da umidade do algod o fi bra ou semente gr fico ajustado para as condi es clim ticas de Mato Grosso Umidade e qualidade do algod o A umidade da fibra do algod o colhi do mecanicamente n o deve ser supe rior a 8 para n o ocasionar encarnei ramento Figura 24 degrada o das fibras amarelecimento e manchas que podem ocorrer por conta de fungos Altera es na cor s o causadas por microrganismos que proliferam com o aumento da temperatura e da umida de sendo que isso pode ocorrer mes mo ap s a forma o dos m dulos O algod o colhido com umidade superior a 16 sofrer perdas mesmo que des caro ado imediatamente O monitoramento de umidade deve ser constante principalmente no in cio e ao final do dia ocasi es em que a umidade pode mudar abruptamente em poucos minutos principalmente noite devido presen a de orvalho fazendo com que a temperatura caia rapidamente O monitoramento da umidade do al god o em caro o essencial e com o aumento do uso dos fardos redondos necess ria uma aten o especial em fun o das caracter sticas da constru o deste
65. mbrar que o promotor de abertura de capulhos para exercer seu efeito precisa entrar em contato com o alvo fruto e assim constando se ma tura o fisiol gica das ltimas ma s que compensam ser encolhidas e ha vendo bom n vel de enfolhamento na lavoura primeiro recomenda se proce der desfolha e entre 10 e 14 dias ap s se necess rio aplica se o promotor de abertura de capulhos Por outro lado importante ter em mente que o desenvolvimento da planta e o efeito dos produtos com a o hormonal desfolhantes e pro motores de abertura de capulhos s o muito dependentes de temperatura e tamb m do estado h drico da plan ta Assim o estado h drico da planta no momento da aplica o e os regi mes t rmicos que ocorrem ap s a aplica o destes produtos poder o comprometer sua efic cia Existindo previs o meteorol gica de tempera turas m ximas acima de 32 C pode ser aplicada uma dose menor do pro duto Caso as temperaturas m ximas esperadas estejam entre 23 Ce 32 C poss vel optar pela dose normal e se as temperaturas m ximas esperadas forem menores que 22 C em princ pio n o se recomenda a aplica o ou se usam doses mais elevadas Ap s a aplica o dos desfolhantes e ou promotores de abertura de capu lhos a lavoura deve ser colhida assim que poss vel pois a demora al m de resultar em perda de peso por desidra ta o excessiva pode tornar a fibra que bradi a aumentando
66. ngo dos processos de colheita e p s colheita beneficiamento a fim de assegurar rentabilidade m xima para o produtor Algumas propriedades da fibra como ndice micronaire tem forte in cid ncia sobre o valor comercial do produto apesar de n o ter obrigato riamente incid ncia negativa sobre os processos t xteis Por m j que essas caracter sticas fazem parte dos crit rios de comercializa o o produtor ter que enquadrar o m ximo que poss vel a sua produ o em fun o desses crit rios Enfim quanto mais se sabe sobre a mat ria prima melhor para vend la compr la process la e obter melho res resultados de produtividade na fia o flexibilidade qualidade tempo custo e rentabilidade A influ ncia da qualidade da fibra de algod o na ind stria e sua valoriza o O algod o uma fibra natural portan to muito heterog nea Para a ind stria as caracter sticas do algod o s o cada vez mais importantes pois o mercado exige fios mais finos e al m disso as m quinas na ind stria t xtil tiveram sua velocida de de trabalho muito aumentada o que gera uma press o pela melhoria e an lise confi vel da qualidade da fibra Para os produtores de algod o a classifica o visual e a an lise HVI s o fundamentais pois a ind stria aos pou cos vai aumentando a press o na ques t o da qualidade N o podemos esque cer que fatores como rea de plantio colheita e de
67. o o grau de cor determinado pelo cruzamento do valor de reflect ncia YRd com o valor do amarelamento b no diagrama de cor de Nickerson Hunter Trash Count TrCnt n mero de lixo ou n mero de folha Conte do de impurezas em n mero de part culas presentes TrCnt na rea total analisada Trash Area TrAr Area de lixo rea ocupada pelo somat rio das part culas de impurezas em fun o da rea total anali TrAr ou AREA sada expressa em percentual Trash Grade ou Leaf Grade TrGrd Grau de lixo ou folha grau de lixo res duo ou grau de folha estimado pelo instru TrID ou TrGrd mento tendo de refer ncia os padr es f sicos universais Stand desviaton Std Dev Desvio padr o o desvio m dio dos valores ocorridos em rela o a m dia aritm tica Std Dev expresso em valor absoluto C V Coefficient of variation Coeficiente de varia o o desvio padr o expresso em percentual em rela o a m dia Fonte USTER SPINLAB 1991 O grau de cor determinado pelo color metro do instrumento HVl a partir dos diagramas de cores de Nickerson Hunter pelo cruzamento dos valores de Reflect ncia YRd e de Amarelamento b Figura 15 Para as principais propriedades f sicas analisadas pelo HVI podemos dar as se guintes classifica es e interpreta es Comprimento UHML ou Len Para um algod o padr o 41 4 o comprimen to de refer ncia seria d
68. observa es sobre o manejo da umidade durante a colheita t m por objetivo sensibilizar os produtores e t cnicos das fazendas sobre a necessidade de realizar a colheita nas melhores condi es poss veis a fim de evitar a deteriora o do potencial de qualidade de fibra elaborado a campo Por ocasi o da colheita comum as fazendas buscarem a m xima utiliza o das m quinas dis pon veis a fim de n o deixar o algod o com os capulhos abertos expostos s condi es do clima Por m importante levar em considera o o efeito da umidade sobre a qualidade do algod o em caro o colhido com colhedoras mec nicas Muitos trabalhos t cnicos j apresentaram uma s rie de considera es sobre a influ ncia da umi dade no algod o em caro o em rela o ao proces so de colheita e qualidade da fibra A decis o do in cio da colheita do algod o de pende de fatores que comprometem a qualidade da fibra A maioria dos produtores agenda a colheita entre 10 14 dias ap s a aplica o de desfolhantes 18 16 14 12 10 UMIDADE 9 umidade da fibra de algod o para inbdar a colheita 6 7 9 10 I1 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 umidade da semente de algod o para iniciar a colheita Adaptado de Mayfield et al e Willcutt et al 2010 HOR RIO DE COLHEITA Figura 23 Hor rio de colheita e umidade da pluma e sementes de algod o A condi o do algod o no campo pode afetar a co
69. ocar o solo e n o ar lo Ao ajustar o controle de altura quanto mais comprimida for a mola mais alto ser feita a colheita H um limite de compress o da mola que ultrapassa do far com que a resposta do sistema seja muito lenta Recomenda se ajus tar a altura com a m quina no campo pois nessas circunst ncias o leo est quente e o sistema responder mais r pido Ajustar as mesmas dimens es em todas as v lvulas As unidades que possuem as v lvulas do controle s o as de n 1 2 3 e 5 para m quinas de cin co linhas Quando passar sobre terra o desligar o controle autom tico levan tando as unidades 2 7 Sensor de monitoramento da porta O fluxo de algod o dentro das unida des de colheita monitorado com um sensor pr ximo aos desfibradores que envia um sinal ao painel da m quina alertando o operador de poss veis pro blemas no fluxo de algod o fotos Jean Louis Belot Nota Para o sistema ficar mais sens vel a folga pode ser diminu da para 4 mm 3 Condi es de colheita 3 1 Manejo da umidade durante a colheita A qualidade da fibra de uma planta de algod o definida ao longo de todo seu ciclo sendo expres sa no momento da abertura total dos capulhos A partir dessa etapa todas as opera es que antecedem a colheita como a desfolha e aplica o de maturadores fisiol gicos a pr pria colheita e os procedimentos p s colheita podem reduzir a qualidade da fibra Estas
70. od Middling ulala all a a dE oa ma LIAT Basa Cor Estnitamente M dia Stnct Middling 21 200 150 n nj n Cor M dia Moddkng H 100 50 Base nlanla 1 1 16 350 250 mid M dia Strict Low e las cam am i 1137 500 400 Cor Abaixo da M dia Low kidding 51 a a 425 475 57 n Cor Estitamente Boa Comumi Striet Good Ordnary 61 STS 73 37 r h Fonte BBM Fonte ANEA Brasil AMPA IMAmt 2oI5 Tabela 12 Pr mios e descontos Brazilian based on Universal Standards Grade SM M SLM LM Staple 1 5 32 1 1 8 1 3 32 1 1 16 1 1 32 White 100 200 100 150 Spotted 350 Fonte ICA Bremen importante saber como o mercado atualmente valoriza o algod o em re la o ao ndice micronaire e De 3 4 para menor e de 5 0 para maior Faixa de desconto des gio e De3 5a3 6ede43a4 9 Faixa b sica e De3 7a4 2 Faixa superior gio 3 Considera es finais A qualidade da fibra elaborada a campo O manejo da lavoura definir as principais propriedades de qualida de da fibra qualidade de tipo e ou qualidade intr nseca Muitas etapas do manejo da lavoura desde a escolha da variedade at a pr colheita podem contribuir para a elabora o dessa qua lidade a campo Uma vez definida a campo essa qua lidade dever ser preservada ao m xi mo ao lo
71. oen as ou seja toda vez que s o obtidas varieda des mais produtivas pelo melhoramento convencional nem sempre o benef cio vem agregado com maior qualidade de fibra e quase sempre a resist ncia ou a toler ncia prejudicada Especula se que at o momento nem mesmo pela transgenia ser f cil associar na mesma variedade atributos de produtividade com qualidade de fibra e elevada resis t ncia ou toler ncia a doen as Por tr s do potencial gen tico de finindo maior ou menor produtivi dade ou qualidade de fibra e maior ou menor resist ncia ou toler ncia a doen as existe um perfil interno de mensageiros qu micos horm nios e reguladores produzidos pela planta Alguns destes d o sinal verde para crescimento desenvolvimento ma nuten o da jovialidade e produtivi dade auxina citocinina e giberelina enquanto outros determinam sinal vermelho cido absc sico e etileno alguns ainda est o envolvidos com os mecanismos de defesa brassinoste roides jasmonatos poliaminas e sali cilatos Todavia vale ressaltar que os horm nios da planta n o atuam isola damente mas sim de forma coopera tiva e interativa num balan o espec fico que varia de esp cie para esp cie entre h bridos ou cultivares e tamb m influenciado por fatores bi ticos pragas e doen as e abi ticos gua luz temperatura e nutri o Modula o hormonal como ferramenta de manejo Nesse contexto a modula o
72. olheita for fei ta em solos macios Corrente de ajuste 2 3 2 Tambores Eles s o os elementos principais para a colheita do algod o portanto precisar o de v rias regulagens Para funcionamen to adequado necess rio que o sistema umidificador seja corretamente regula do o controle autom tico de altura deve estar ajustado para trabalhar adequada mente na lavoura a ser colhida 2 3 3 Dutos de sa da e tubos de limpeza Eles devem estar livres de graxa e restos de plantas evitando embucha mento Devem tamb m estar bem fixa dos pois este sistema trabalha a v cuo o que garante a suc o do algod o na primeira por o evitando o desgaste excessivo dos desfibradores e embu chamentos 2 3 4 Turbinas de ar Verificar a tens o das correias e a lu brifica o das turbinas conforme o ma nual da m quina 2 3 5 Pentes de limpeza e telas do cesto Os pentes de limpeza s o com as telas respons veis pela limpeza do algod o j colhido importante regul los para que o algod o percorra o m ximo da rea de limpeza oferecida pelos pentes 2 3 6 Sistema de descarregamento e prote o contra inc ndios A tens o das correntes descarrega doras deve ser verificada para garantir que elas n o saiam das guias Verificar o sistema de prote o contra inc ndio 2 4 Regulagens espec ficas 2 4 1 Placas de press o As placas de press o devem pres sionar as c psulas vegetais e o algod o aber
73. pa ses em desenvolvimento essa participa o foi de 26 lcac 2013 At poucos anos atr s a fibra de algod o detinha mais de 50 do mercado total das fibras nos Esta dos Unidos Por m a previs o que j em 2015 0 consumo das fibras sint ticas ultrapasse o das fibras de algod o naquele pa s perspectiva acentuada pela queda significativa dos pre os do petr leo Caso a tend ncia de participa o da fibra de algod o no mercado v se reduzindo gradativa mente como vem ocorrendo nas ltimas d ca das a partir de certo n vel o algod o se tornar um mercado de nicho com redu o dr stica dos investimentos dedicados a essa cadeia como foi o caso da fibra de la com esse esp rito de desafio e percep o da gravidade do cen rio presente e futuro que os cotonicultores mato grossenses est o redobrando seu empenho na busca de resultados t cnicos e econ micos na segunda fase do Programa Qualidade de Fibra que ora se inicia e cujas principais atividades se enquadram nos cap tulos a seguir Manejo de desfolha O potencial de uma lavoura de algo d o seja em quantidade ou em qualida de de fibra basicamente determinado pelo cultivar ou seja pelo potencial ge n tico Na discuss o do potencial ge n tico deve se ter presente que quase sempre imposs vel reunir na mesma variedade potencial produtivo elevado e qualidade de fibra associados a maior resist ncia ou toler ncia a d
74. que as ma s t m de estar fisiologicamente maduras j que estimular a abertura precoce de ma s fisiolo gicamente n o maduras repercute negativamente em perdas de produ o e em qualidade de fibra especialmente no tocante ao micronaire O uso de herbicidas dessecantes deve ser evi tado especialmente no cultivo adensado visto que eles causam a morte das folhas por contato as quais secam mas em sua maioria n o se des prendem da planta ou quando se desprendem devido ao menor peso n o caem e se caem Fonte EMBRAPA Cotilidones Cotilidones som desanvolvimenta em desenvolvimento Forma o da pe camada preta Camada prota bam dofinida Figura 2 Frutos em diferentes est dios de matura o Ma ltima imatura ma madura ltimo capulho aberto F C ANANA 3293 323 Figura 3 Determina o da posi o da ltima ma madura existe a possibilidade de ficarem aderidas fibra dos capulhos abertos o que repercute em fibra mais suja com presen a de peda os de folhas pimentinha oriundos da folha seca que n o se desprende que ao ser esmagada pela colheitadei ra contamina a fibra Embora os promotores de abertura de capulhos erroneamente denominados de maturadores n o sejam t o eficientes na desfolha dependendo do n vel de enfolhamen to podem ser utilizados sozinhos ou misturados com desfolhantes ou desse cantes Vale le
75. r calor fico de briquetes fabricadas com diversos res duos Poder calorifico superior Peso especifico Peso a granel PRODUTO Tipo de residuo Umidade Ecal kg Eg m kgm CASCA DE ARROZ 3 800 1100 650 TOO 12 CASCA DE CAF 4 100 1100 50 700 12 E RES DUOS DE ALGOD O 4 300 1100 650 700 12 E O BRIQUETE RES DUOS DE PINUS 4 800 1170 TOO 750 12 BAGA O DE CANA 4 700 1100 50 700 14 5 RESID rp ars 4 800 1200 750 800 12 RES DUOS DE FE ara m EUCALIPTO B00 1180 720 780 12 LENHA COMERCIAL 22002 2 500 600 350 400 DE 30 d strias de esmagamento para produ o de leo e diversos outros produtos Visando agregar valor ao caro o diversos pro cessos podem ser contemplados Por m uma an lise econ mica deve ser feita caso a caso para de terminar tanto o custo de investimento quanto as taxas de retorno no investimento das usinas para garantir o aproveitamento integral e local do ca ro o de algod o Mas provavelmente nas regi es beni F ai s ei Eae produtoras de algod o a abund ncia da oferta do caro o e a demanda pelos produtos que podem dele ser obtidos justificam esse investimento j que aumentam as divisas geradas ao longo da ca deia produtiva do algod o Algumas fazendas equiparam se com prensas a fim de extrair leo bruto de algod o tentando agregar valor comercializando o leo e a torta gorda Figura 3 Foto Jean Louis Belot Foto Jean Louis Belot No pass
76. r condi es ideais para o cultivo do algod o Por exemplo o excesso ou falta de gua a irriga o no momento errado datas de semea dura inapropriadas e danos causados por pragas que n o foram controladas a tempo Figura 1 O segundo tipo inclui o dano mec nico causado ao algod o em caro o re sultante de e colheita muito antecipada antes da forma o da fibra e colheitadeira de algod o n o ajusta da corretamente e como resultado a forma o de encarneiramento e neps na fibra e gua despejada em excesso nos fu sos da colheitadeira e colheita com alta umidade o que Foto Jean Louis Belot Foto Pierre Silvie provoca aquecimento do algod o fazendo com que o algod o armaze nado apodre a Quando armazenamos o algod o em caro o em m dulos devemos ter cuida do com a alta umidade do produto al tamente recomend vel construir m du los baixos e tentar n o compactar muito firmemente a fim de permitir que os m dulos respirem e a sa da da umidade AMPA IMAmt 20I5 Nos ltimos anos o uso da nova colheitadeira de algod o Picker que produz fardos cil ndricos rolinhos est se expandindo Esses fardos s o muito compactados e s o envolvidos com uma lona pl stica o que dificulta a transpira o do al god o de dentro do fardo e n o permite a ventila o Figura 2 No caso do algod o de alta umida de isso provoca o ac mulo da umidade perto d
77. rial dele para a produ o de biodiesel Tanto o leo usado como alimento quanto o usado para produ o de biodiesel necessitam de etapas pr vias de refino para a elimina o de componentes indesej veis como por exemplo o gossipol O gossipol um componente secun d rio do leo de algod o com diversas atividades biol gicas Ele pode apresen tar toxicidade em pessoas e animais Pode causar danos ao f gado anemia afetar a tireoide e provocar edemas e danos ao cora o se ingerido em doses elevadas Tamb m pode diminuir a pro du o de espermatozoides em machos o que permite seu uso como contracep tivo masculino A torta A torta de algod o a deno mina o dada massa s lida que fica ap s a extra o do leo O rendimento de torta varia em fun o do rendimen to da extra o de l nter e de leo va ria o essa que depende tanto de fa tores relativos s variedades plantadas quanto dos ajustes das m quinas usa das nessas etapas Geralmente a torta apresenta 41 de prote na embora possa chegar a 44 Foto Everaldo Medeiros Tradicionalmente a torta tem sido usada como fonte de prote na na ra o animal empregada na formula o de ra es para gado porcos aves carneiros e mais recentemente peixes O leo de algod o pode ser refinado para elimi na o do gossipol a torta por m normalmente n o sofre um processamento posterior para eli mina o da subs
78. rios equipados com HVI Por m quando a medi o do laborat rio aponta o problema a algodoeira j produziu uma quantidade enorme de fardos Isto porque na melhor das hip teses o resultado do laborat rio s vai mostrar a realidade alguns dias ap s o beneficiamento Uma dificuldade adicio nal que as amostras precisam ser climatizadas nos laborat rios durante 24 ou 48 horas antes das an lises o que atrasa mais ainda o conhecimento do resultado e sobretudo impede que medidas corretivas sejam implementadas a tempo na usina de beneficiamento As ind strias mundial e nacional t m regular mente reclamado desse aspecto negativo do algo d o brasileiro o que pode impedir que o nome do produto nacional atinja toda a refer ncia de quali dade para o qual tem potencial O Brasil foi um dos primeiros pa ses do mundo depois dos Estados Unidos a fornecer os resultados intr nsecos do al god o o que em determinado momento gerou uma vantagem competitiva Essa vantagem pode agora ser perdida se n o houver uma melhora sig nificativa nos resultados de qualidade em especial no que se refere ao comprimento da fibra neps e ndice de fibras curtas Para expandir seu mercado e atender s ne cessidades de qualidade do algod o brasileiro necess ria a melhoria nos resultados de fibra citados acima Foto Elio Torre Valoriza o dos coprodutos do algod o No processo do beneficiamento do algod o as fibr
79. s A Figura 14 apresenta um relat rio de an lise HVI de fardos comerciais A descri o das principais caracter s ticas analisadas pelo HVI apresentada na Tabela 3 AMPA IMAmMt 2oI5 Versao iV wU 004 P g Emiss o 06M4 2014 10284 Produtor IMAMT INSTITUTO MATO GROSSENSE DO ALGOD O Entrada WU TiZo 09 18 T mino OIUA 1013 Adocia IMAMT INSTITUTO MATO GROSSENSE DO ALGODAO Fardos no Romangio 100 Feros Analisados 100 MAT Cat a3 B limo a3 C Padr o 840 Ab bio d Padr o ai D Abaixo do Padr o a4 D Abaixo do Padr o 82 D Abaro do Pedido MEDIA 9 5 1 125 00 83 28 M XIMO E 1893 3 153 00 85 00 MINIMO 4 E a j 26 85 00 80 00 DESV PADRAO 1 070 0 i 1 861 i 12 078 1 016 CV ME 14 05 5i J3 19 51 9 70 1 22 Figura 14 Relat rio de an lise HVI Unicotton 2014 Tabela 3 Descri o dos principais Itens do protocolo do aparelho HVI Bale I D Identifica o do fardo amostra que normalmente pelo n mero do fardo SCI Spinning Consistency Index ndice de consist ncia da fia o o valor estimado matematicamente da resist ncia do fio Grade Gr Grade Gr Grau coluna utilizada para introduzir outros dados via teclado como por exemplo a classifica o visual pu Color Grade C G e Leaf Grade L G Mst Moisture Mst Umidade o conte do de umidade no algod o Mic Micronaire Index Mic ndice micronaire Complexo finura maturid
80. s Essa variabilidade entre fibras de uma mesma amostra de algod o se verifica para todos os par metros de qualidade intr nseca Outro ponto fundamental a representativi dade das fibras efetivamente usadas na m quina de medi o em rela o a amostra global saben do que em uma amostra de algod o pode exis tir muita heterogeneidade Assim para qualquer aparelho as metodologias de an lise s o elabo radas conforme o tipo de amostra amostra de fardo amostra experimental previamente homo geneizada etc e conforme a precis o desejada para a estimativa de cada par metro No caso da classifica o por instrumento HVI os processos n mero de pentes e de repeti es no color metro e no micronaire foram estabelecidos pela USDA em visto a variabilidade do algod o americano e requerimentos de precis o sobre os principais pa r metros de qualidade intr nseca As caracter sticas intr nsecas da fibra determi nadas por diversos tipos de aparelhos podem ter mais ou menos de import ncia para a ind stria em fun o do tipo de fia o para a produ o de fios ou tecidos com qualidade As principais s o as seguintes Comprimento da fibra a extens o m dia ou a mais constante ao longo do eixo de um corpo de prova de fibras paralelas previamente preparadas Uniformidade do comprimento da fibra Va ria o existente entre os comprimentos das fibras num corpo de prova isto se os comprimentos t m pouca ou
81. s caracter sticas ele necessita de me nos etapas de branqueamento que po dem ser mais brandas que as aplicadas na celulose de madeira Normalmente o l nter usado para a produ o de pap is especiais papel moeda papel passaporte papel identifica o pap is m dicos e laboratoriais derivados de celulose acetato de celulose nitroce lulose carboximetilcelulose celulose regenerada viscose Recentemente a pureza de celulose e elevada cristalini dade em rela o a outras fontes t picas de celulose como madeira de pinheiro ou de eucalipto v m tornando o l nter uma mat ria prima interessante para a produ o de nanocristais de celulose e de celulose nanofibrilada que por sua vez s o empregadas como insumos em diversas ind strias como dispositivos eletr nicos telas sensores miniaturiza dos embalagens Casca Foto Everaldo Medeiros Industrialmente s o produzidos at tr s tipos de l nter primeiro corte o mais limpo segundo corte qualidade intermedi ria e terceiro corte com grande contamina o de res duos da casca do caro o A diferen a entre esses graus de pure za determinada pela proximidade do ajuste das serras em m quinas similares aos descaro adores Quanto mais rente for o corte da fibra do l nter mais sujidades acompanhar o as fibras A ind s tria qu mica normalmente comercializa l nter de primeiro e segundo corte pois a contamina o de caro o no terc
82. scaro amento tamb m influem na produtividade da ind stria 1 Principais par metros de qualidade da fibra de algod o e seus sistemas de avalia o A fibra de algod o um pelo na su perf cie do caro o de algod o que cresce e apresenta dep sitos sucessivos de celu Foto Wikipedia lose nas suas paredes secund rias Final mente a fibra que usada pela ind stria um tubo de celulose que ser caracteri zado por diversos par metros Figura 1 Na an lise visual verificada a condi o geral do algod o em pluma clas sificado por tipo cor e grau de folhas O tipo determinado levando se em con ta a cor das fibras e a presen a de folhas o que caracterizar as impurezas e o be neficiamento Ele definido pelas duas primeiras letras da classifica o 31 Mi ddling M Uma terceira letra indica o grau de folha 31 2 Middling Folha 2 importante na sele o da mat ria prima a realiza o do take up opera o reali zada pelo classificador avalia o com plementar da classifica o instrumental Quanto aos par metros intr nsecos s o avaliados no HVI High Volume Ins truments Figura 2 finura comprimento uniformidade resist ncia alongamen to fibras curtas reflex o amarelamen to color grade maturidade quantidade de impurezas grau de folha etc Estas in forma es permitem n veis de controle melhores em armazenagem e sele o pois medem com precis o as c
83. seu processo e produtos e base para discuss o de fotos J J de Lima pre os dessa mat ria prima Por outro lado para os produtores beneficiado res a classifica o facilita sobremanei ra a coloca o do produto no mercado Atualmente h processos de negocia o de compra e venda do algod o em pluma que somente utiliza a an lise da classifica o tecnol gica HVI Tam b m h negocia es que al m da an lise da classifica o tecnol gica utli liza se da classifica o visual manual que denominada de take up Pode se concluir que a classifica o visual manual e a classifica o tecnol gia se complementam Para a classifica o da fibra o Brasil adotou os padr es f sicos universais pa dr es elaborados nos E U A pela USDA 3 1 Classifica o visual Basicamente a classifica o por tipo baseada sobre crit rios do grau de cor quantidade de reflect ncia e de amare lamento e do grau de folha quantidade e tamanho das part culas de impurezas realizada em salas de classifica o pa dronizadas principalmente em termo de ilumina o e usa os padr es f sicos da USDA Figura 12 O tipo do algod o americano Upland defini do com base em um c digo num rico de tr s d gitos composto por um c digo num rico de dois d gitos que representa o grau de cor Color Grade G e um c digo de um d gito que representa o grau de folha Leaf Grade L G E
84. sses c digos de identifica o do grau de cor e do grau de folha Tabela 1 C digos de grau de cor AMPA IMAmt 2015 correspondem aos padr es f sicos universais e a outros padr es descritivos Tabela 1 H oito graus de folha para o algod o sendo sete com padr es f sicos e um com padr o descri tivo Figura 2 Cabe ressaltar que o padr o f sico do grau de folha est em conjunto com o padr o f sico de cor branca para o algod o americano Upland Universal American Upland Color Standards Graus da cor Good Middling GM mianem at To 32 oa aa Low Middling LM 61 Good Ordinary GO Avermelhada Manchada de tingida Amarelo Ss sz 5a J Below Grade Below Good Ordinary BG DO c d DO Fe ign O c d Seo O Cor Boa M dia GM Good Middling Cor Estritamente M dia SM Strict Middling Cor M dia M Middling Cor Estritamente Abaixo da M dia SLM Strict Low Middling Cor Abaixo da M dia LM Low Middling Cor Estritamente Boa Comum SGO Strict Good Ordinary C digo 71 Cor Boa Comum GO Good Ordinary C digo 81 Abaixo de Padr o 71 BG Below Grade Below Good Ordinary Tabela 2 C digos do grau de folha do algod o Padr o American Upland Grau de Folha L G do algod o americano Upland de primento Curto e M dio Correspondente ao C digo de Determina o do Grau de Cor C 6G Por
85. t ncia residual Dessa forma o processamento que use calor como prensagem a quente desintoxica a torta de algod o de uma grande parte do gossipol residual Quando usada em formula o de dietas a torta de algod o pode levar o animal a apresentar rendimento em par metros como peso da carca a e teor de prote na compar vel soja dependendo do animal e da fase em que ele recebe essa alimenta o Como a prote na e o leo est o geralmente combinados na torta ao serem ingeridos por animais ruminan tes provocam uma libera o lenta no r men o que previne a intoxica o por excesso de gordura O teor residual de leo e de carboidratos na tor ta de algod o associado ao conte do proteico e alta quantidade de f sforo comumente estimula o uso da torta para a formula o de ra es para animais em lacta o como vacas leiteiras e gado de corte Uma torta que tenha passado pelo pro cesso de deslintamento tem um teor em massa maior de prote na e leo o que a torna mais atra tiva para o mercado de ra es podendo receber um pre o maior Com pre o elevado o caro o mais que um coproduto do cultivo representando uma receita significa tiva para o cotonicultor Existem alguns caminhos para valorizar melhor o caro o ou outros subprodutos do cultivo mais uma an lise econ mica deve ser feita caso a caso para determinar a viabilidade do investimento
86. tanto recomenda se muito sua aquisi o Nos queimadores que funcionam a g s butano e propano o fogo normal mente mais limpo e pode ser facilmente ajustado altamente recomendado tro car fornos a lenha por queimadores a g s 2 Transporte do algod o nos dutos H dois m todos principais usados para o transporte de algod o nos dutos entre os diferentes limpadores e O primeiro o m todo convencio nal chamado push pull empurrar puxar este transporte feito por um ventilador que impulsiona de um lado e um ventilador de suc o do outro AMPA IMAmt 20I5 Foto Jean Louis Belot t 1 5 i 2 mo H IOL Figura 6 Descaro ador moderno e Osegundo m todo mais moderno e se chama pull only somente puxar o qual usa somente ventiladores de suc o No m todo push pull a velocidade de fluxo do ar com algod o uniforme durante todo o proces so e somente a press o est tica no tubo muda O algod o percorre parte do caminho sob pres s o est tica positiva e a segunda parte sob pres s o est tica negativa No ponto em que a press o muda de para a press o est tica 0 pre fer vel que em sistemas de secagem o ponto 0 esteja no quadrante inferior da torre de secagem Isto significa que na entrada da torre haver uma press o positiva e forte e na sa da haver uma press o negativa e fraca Quando essas condi es s o reunidas o fluxo
87. te em casos especiais quando o algod o est mui to mido e n o h alternativa deve se aumentar o calor para evitar o apodre cimento do algod o Neste caso reco menda se a diminui o da velocidade de alimenta o de algod o na linha de descaro amento Eri Foto Jean Louis Belot Comparando se o com descaro ador de algod o moderno existem poucas usinas antigas usando queimadores a g s para a secagem do algod o em ca ro o a maioria delas usa queimadores a diesel e existem algumas usando ain da forno a lenha no qual muito dif cil ajustar a propor o de ar combust vel O ajuste impreciso dos queimadores criar fuligem que se misturar ao algo d o e o resultado ser uma produ o de algod o em caro o cinza com baixa qualidade e baixo valor da fibra Sabe se que o fogo vermelho com chama longa n o limpo e fuliginoso enquanto a chama azul ou pelo menos com tom azulado com labaredas me nores limpa e mant m o algod o em caro o limpo Lembre se fogo com chama curta e colora o azul manter o algod o em caro o limpo No com rcio poss vel adquirir bombas manuais que permitem a veri fica o do n vel de fuligem na sa da da fornalha A bomba suga o ar que pas sa por um papel especial que permite identificar imediatamente se o ar est limpo ou sujo Essa bomba muito sim ples barata e utilizando a o produtor economizar muito dinheiro Por
88. to contra os fusos Elas devem ter a capacidade de afastar se e proteger os fusos dos danos causados pelos gran des volumes de plantas talos de gran de di metro ou peda os de pedras que passam por cada unidade de linha As placas s o articuladas e apoiadas por molas ajust veis e o aperto dos eixos das molas de reten o aumenta a pres s o aplicada na placa Em algumas con di es h necessidade de coloca o de placas de raspagem pela parte interna da placa de press o promovendo um contato mais agressivo dos capulhos na entrada e sa da das plantas As condi es de cultivo do algod o s o diferentes nas diversas regi es do Estado de Mato Grosso As plantas de algod o cultivadas em condi es secas tendem a ser mais curtas e largas com a maior parte da produ o concentrada na parte inferior em 0 50m s vezes a passagem de grande volume de algod o concentrado no meio das unidades faz com que aumenta a perda a campo As recomenda es gerais s o inicialmente de ter as placas de press o muito soltas e depois apertar elas conforme necess rio para melhorar a efici ncia da colheita Se a lavoura apresenta um estande homog neo de matura o a regulagem da press o das placas compressoras deve ser de forma que retirem o m ximo de plumas sem atacar mecanicamente a planta pois assim ela soltar galhos e restos de capulhos diminuindo a quali dade do produto Se as placas estiverem fonte Case
89. to para acionar as cabe as de colheita para inspe o n o operar a m quina sem as placas de prote o e extintores em perfeito estado de funcionamento limpar folhas secas e algod o even tualmente presentes no motor a fim de evitar inc ndios n o tentar apagar o fogo no cesto derramar imediatamente o algo d o no ch o a P 1 i o j ai pi i poi Y i i A Ei di k NDA Tamar MM AS tai OO 5 Principais recomenda es para uma colheita preservando a qualidade Manejar a altura das plantas a fim de colher o algod o com altura no m ximo 1 5 vez o valor do espa amento entre linhas sendo reco mendado o limite de 1 30 m a 1 40 m para espa amento de 0 90 m Colher a lavoura sem infesta o de plantas daninhas principalmente pic o preto corda de viola etc Colher a lavoura devidamente desfolhada e com capulhos aber tos m nimo de 90 a 95 dos capulhos abertos sem rebrotes de folhas Utilizar colhedoras devidamente revisadas e com regulagens ade quadas para as condi es de cam po respeitando as normas dos fa bricantes Realizar a limpeza peri dica das m quinas durante a colheita principal mente grades e cestos evitando a contamina o do algod o colhido Armazenar os m dulos prensados ou os fardos em rolo em lugares adequados preferencialmente na beirada dos talh es principalmen te quando tiverem de permanecer no campo por longos per odos Fotos Renato
90. todos ganham com isso Rog rio Segura Correla o IM Maturidade MR no FMT3 1 10 Total Amostras 1 05 y 0 2012x 0 0792 R 0 8413 100 0 95 0 590 0 85 0 80 0 75 0 70 0 65 0 60 2 00 2 50 3 00 3 50 Este gr fico resultado de 140 amostras de fibra 45 amostras de FM 9983 47 amostras de FM 701 e 48 da IMACD 6001 LL enviadas para o laborat rio do Cirad na Fran a para an lise no FMT3 Finura e Maturidade Tester Esse conjunto de da dos indica uma boa correla o entre o n vel de maturidade e o micronaire IM apesar de as tr s va riedades possu rem finura de fibra muito 4 00 4 50 5 00 diferentes Foto Renildo Mion Alguns resultados do Programa de Qualidade Dentre os resultados j consolidados da pri meira fase destacamos Gera o de um conjunto de dados com amostra gem de 20 dos talh es das safras 2011 2012 2012 2013 e 2013 2014 disponibilizando infor ma es objetivas sobre o comportamento de diferentes cultivares em cada safra gerando um banco de dados consistente cujo principal obje tivo valorizar a fibra produzida em Mato Grosso O Programa tem efetuado recomenda es t c nicas por meio de Notas T cnicas e Circulares T c nicas que orientam os produtores e profissionais da cotonicultura sobre procedimentos para evitar a presen a de a cares pegajosos bem como so bre a import ncia de medir a umidade da pluma ao longo
91. uga muito parecida com um descaro ador de algod o Essas dicas ser o teis para manter uma boa colheita e As costelas mal espa adas danificadas ou soltas podem entrar em contato com os fusos contribuindo para aumentar o desgaste e provo car inc ndios e A aus ncia de costela s deixar passar ga lhos folhas e outros contaminantes no momento da colheita produzindo um algod o sujo e Inspecionar os suportes e os parafusos nas extremidades das costelas quanto ao desgaste e caso seja necess rio providenciar a substitui o foto John Deere foto Jean Louis Belot Foto John Deere Figura 15 Posicionamen to dos fusos entre as barras Fotos Jean Louis Belot foto John Deere 2 4 6 Levantadores de baixeiro guia de plantas Os levantadores de plantas devem flutuar de acordo com o relevo da su perf cie do solo guiando suavemente os capulhos abertos da parte inferior da planta para a unidade Eles precisam estar regulados a uma altura de 25 mm da superf cie do solo entretanto o ope rador dever ficar atento presen a de impurezas N o se recomenda instalar estes levantadores quando a carga da planta for suficientemente alta 2 4 7 Ajuste da altura da coluna umidi ficadora O objetivo do sistema de umede cimento do fuso promover limpeza constantemente sobre os eixos para remover gomas e resinas das plantas Essa limpeza ajuda a manter os fusos agressivos e torna m
92. z MANUAL DE BOAS PRATICAS AMPA IMAmt 2oI5 PRODU O DE UMA FIBRA DE QUALIDADE Cuidar da qualidade da fibra da sua forma o na planta at a comercializa o No momento em que a Ampa implantou o programa Qualidade de Fibra de Mato Grosso as recomenda es contidas nesse cap tulo fazem se ainda mais importante A qualidade da fibra predefinida no momento da escolha da variedade e elaborada ao longo do crescimento da planta Assim no momento da colheita todas as opera es de colheita e p s colheita visam a preservar a qualidade obtida no campo Essas opera es para serem realizadas adequadamente al m de conhecimentos e treinamentos v o requerer o acesso a capital importante tanto para os equipamentos de colheita como os de beneficiamento A qualidade da fibra e sua valoriza o financeira definida em grande parte em fun o das exig ncias da ind stria t xtil nacional e internacional O produtor e os t cnicos das fazendas precisam conhecer essas exig ncias para poder preservar as qualidades da fibra ao longo do processo produtivo e ter no es sobre o sistema de classifica o da fibra usado para a comercializa o O Programa de Qualidade de Fibra de Mato Grosso No Brasil o setor agropecu rio de sempenha um papel relevante na eco nomia com reflexos diretos e indiretos nas demais reas em que a produ o de gr os fibras e energia tem propor

Parte 6

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