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1. 5 A cita o no texto e a refer ncias bibliogr ficas deve seguir a NP 405 conforme os exemplos que se apresentam a Cita o no texto i Cita o Forma breve de refer ncia colocada entre par nteses no interior do texto ou anexada ao texto como nota de rodap Permite identificar a publica o onde foram obtidos a ideia o excerto etc e indicar a sua localiza o exacta na fonte ii Autor data p gina AUTOR ano p gina Ex MOREIRA 2008 18 iii Cita es de obras n o consultadas pelo autor Segundo a norma NP405 1 de 1994 sempre que o extracto ou a obra citados n o foram vistos pelo autor e a cita o feita por interm dio de outro autor devem fazer se anteceder as cita es de Apud segundo conforma ou Cit por citado por Ex Apud MOREIRA Adriano A Piedade e o Estado do Mundo p 18 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 200 b Refer ncias bibliograficas Artigo impresso NP405 1 AUTOR ES Titulo T tulo da Revista ISSN Volume Numero ano Paginas Ex VICENTE Joao Paulo Nunes Contribui o do poder a reo em opera es de estabiliza o seguran a transi o e reconstru o Boletim Ensino Investiga o ISSN 1647 9645 8 Maio 2010 173 222 Artigo electr nico NP405 4 AUTOR ES Titulo T tulo da revista Em linha Volume Numero ano P ginas Consult Data de consulta Dispon vel em WWW lt URL gt ISSN Ex COSTE
2. l que combatemos o terrorismo e onde defendemos a nossa paz e l que defendemos o nosso direito de viver e com que valores queremos viver Augusto Santos Silva Ministro da Defesa Nacional No seguimento das actividades promovidas pela rea de Ensino Espec fico da For a A rea do Instituto de Estudos Superiores Militares IESM sob a gide do emprego do Poder A reo em ambientes multinacionais realizou se no dia 11 de Mar o de 2010 uma Workshop subordinada ao tema A participa o da For a A rea Portuguesa na International Security Assistance Force ISAF Esta Workshop pretendeu reflectir sobre a participa o da For a A rea Portuguesa FAP na ISAF tomando como exemplos os destacamentos de C 130 2008 2009 e as miss es das Equipas de Controlo A reo T ctico Tactical Air Control Party TACP de forma a real ar as li es identificadas e aprendidas De acordo com a publica o NATO BI SC Directive 80 6 Lessons Learned 23JUL2007 uma Li o Identificada uma observa o para a qual uma recomenda o correctiva foi desenvolvida e uma entidade para sua implementa o foi designada Li o Aprendida consiste nos resultados da implementa o da ac o correctiva que produziram uma melhoria de desempenho ou um aumento de capacidade Nesse mbito uma Li o Identificada dever ser sujeita a um processo de pensamento cr tico de forma a ser transformada em Li o Aprendida Pretende se por isso
3. 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Luis Meireles 121 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 122 t cnicos que se destinam a minimizar o risco de danos pessoais materiais e ambientais nas actividades aeron uticas em particular na certifica o e emprego de uma aeronave em ambiente operacional Aeronavegabilidade n vel aceit vel de seguran a operacional de uma aeronave que demonstra que est apta e segura para as opera es de voo em conformidade com uma Base de Certifica o que abrange o projecto fabrico manuten o modifica o e sustenta o log stica devidamente aprovados e a opera o dentro de limites pr estabelecidos i e envelope completo de opera o crit rios limita es ou caracter sticas de utiliza o ambiental por pessoas competentes e qualificadas que desempenham a sua fun o como membros de uma organiza o reconhecida e cujo trabalho certificado como correcto e aceite em nome da For a A rea Da articula o destes dois conceitos derivaram outros cinco cuja caracteriza o nas correspondentes dimens es e indicadores apresentada em Anexo B como o resultado da an lise da perspectiva conceptual da ICAO e EASA na Avia o Civil e do National Defence and the Canadian Forces DND Australian Defence Force ADF USAF e a recomendada pelo The Nimrod Review na Avia o Militar A reter Aeronavegabilidade Oper
4. A efic cia e a adaptabilidade do poder a reo ao longo da Hist ria Air power s effectiveness and adaptability through history Maj EngAer Carlos Batalha Maj PilAv Nuno Miguel Cap PilAv Nuno Monteiro A efectividade do poder a reo em conflitos assim tricos Air power effectiveness in assimetric conflicts Maj PilAV Afonso Gaiolas A participa o da For a A rea Portuguesa na International Security Assistance Force ISAF Participation of the Portuguese Air Force in the International Security Assistance Force ISAF TCor PilAv Jo o Vicente Substitui o do Sistema de Armas F 16MLU espectro de actua o e defini o de capacidades Replacement of F 16MLU Weapon System employment spectrum and capabilities definition Maj EngEl Paulo Santos Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal e na For a A rea Airworthiness Certification Process in Portugal and in the Portuguese Air Force Maj EngAer Lu s Meireles As redes sociais e a sua utiliza o pela For a A rea Portuguesa The use of social networks in the Portuguese Air Force Maj TPAA Paulo Mineiro Autores Politica Editorial Normas de Autor e Processo de Arbitragem 13 29 55 89 117 155 189 197 NOTA DE ABERTURA Criado em 22 de Setembro de 2005 o Instituto de Estudos Superiores Militares IESM como estabelecimento de ensino superior publico universitario militar depende do Chefe do Estado Maior General das For as Armadas
5. A participa o de Portugal em miss es NATO est logo a partida condicionada e nunca de acordo com os desejos dos militares Apesar do F 16MLU ser actualmente uma plataforma equilibrada e cred vel para participa o em miss es da NATO a participa o deste SA tem sido reduzida logo em 2025 a manter se o F 16MLU com as capacidades que hoje possui essa participa o poder ser menos efectiva Como frisou o MGen Aires n o ser de todo prov vel que o F 16MLU deixe de cumprir os requisitos NATO contudo outros entrevistados defendem que os requisitos operacionais ser o mais exigentes e como tal ser um SA limitado A interoperabilidade continua a ser o princ pio fundamental para as opera es na NATO conceito este que esta na base por exemplo dos requisitos para a certifica o da NRE A credibilidade do Pa s no seio da NATO rev se com as capacidades e meios que colocam disposi o da NATO Tal como referido anteriormente Portugal como pa s pequeno para ter uma participa o efectiva com meios e capacidades dever criar as condi es que lhe permitam ter um nicho de capacidades preferencialmente especializadas que possam contribuir efectivamente para a Alian a Exemplo disso a Holanda Tendo em conta a transforma o que ocorrer por volta de 2025 nas For as A reas da NATO se a FAP mantiver o F 16MLU para al m de 2030 ter de lidar com o maior dos fen menos que afectam os SA a obsolesc nc
6. At Ano 99 31 5 se Frequ ncia E Tem De seguida apresentaremos a amostra do inqu rito realizado na FA Tabela V Amostra do inqu rito realizado na FA Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 175 176 b Apresenta o dos resultados do inqu rito efectuado no Dia da Defesa Nacional Tabela VI S ntese dos resultados do inqu rito realizado no Dia da Defesa Nacional Esta foi efectuada analisando o Uso a Import ncia atnbu da e o tempo que a despende por dia Constatou se que quase todos os utilizam uma enorme percentagem eira Muito Apreponderanaa da Intemetacentua se quando a n Televis o Analis mos se os inquiridos Utilizam redes que Tipo de redes e que tipo de Rela es sociais estabelecem nas redes Verific mosquea sua utiliza o maiont nia o Hi5 a rede maisusada e conversar com amigos a actividade mais praticada Venficamos tamb m que o Tipo de rede escolhido varia com a escolaridade O Hi5 perde utilizadores medida que aumenta a escolaridade No concemente s Rela es sociais o conversar com amigos uma actividade realizada preferencialmente pelos jovens universit rios Os inquindos partilham informa o na Intemet utilizando o recurso aos uploads de v deo fotos ou usando b
7. Keywords Social Networks External Communication Internet Air Force WEB 2 0 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro Introdu o As redes sociais s o h cerca de cinco anos um dos temas mais acaloradamente discutidos por cientistas t cnicos pol ticos e cidad os an nimos de todo o mundo suscitando assim dios e paix es A avalia o dos seus impactos ainda n o est feita certo que o mundo est mais pequeno e a dissemina o destas redes e dos seus efeitos n o p ra de acelerar A emerg ncia de novos actores no entendimento de Carrera 2009 que se assumem como produtores for a novas din micas na comunica o externa das empresas instantaneidade na produ o e nas respostas e desloca do plano dos media para o da Internet muita da sua materializa o nesta encruzilhada que se encontram as organiza es e a For a A rea FA Assim este ensaio procurar determinar qual a import ncia que as redes sociais podem ter na comunica o externa da FA se existem reas miss es onde podem potenciar os objectivos estabelecidos e de entre o Facebook o Hi5 e o Twitter saber qual ou quais se adequam ao uso institucional Oestudofoi desenvolvido segundo o m todo apresentado por Quivy e Campenhoudt 2008 tendo sido identificada a pergunta de partida que serviu de refer ncia orientadora ao longo de toda a investiga o Numa organiza o hierarquizada como
8. fundamental no aux lio log stico s for as da linha da frente nas opera es de infiltra o e extrac o das mesmas Por fim a evacua o sanit ria transversal a qualquer opera o revela se essencial para o indiv duo a resgatar mas tamb m para a manuten o do moral das for as terrestres conscientes do permanente apoio prestado pelo transporte a reo d Comando e Controlo C2 Salienta se em ltimo lugar a capacidade de C2 por nela recair a responsabilidade de articula o de todos os restantes elementos do Poder A reo na consecu o dos objectivos superiormente estabelecidos De um uso eficaz desta capacidade depender a eficaz gest o de toda a rea de responsabilidade AOR bem como a manuten o dos n veis de cad ncia operacional desejados no teatro de opera es 3 As aplica es do Poder A reo em cen rios de Guerra Irregular O campo de observa o seleccionado quer para a fase de verifica o das hip teses propostas na constru o do modelo de an lise quer para subsequente resposta s perguntas originadas nas primeiras etapas do m todo de investiga o foi o teatro de opera es de algumas das principais campanhas de COIN do s c XX e in cio do s c Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas XXI O racional da delimita o do intervalo temporal bvio a quem tenha acompanhado a g nese da avia o permite verificar n o s a evolu o do
9. o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 99 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUACAO E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 100 anos e que as capacidades de processamento sao duas a tr s vezes mais baixas que os equipamentos comerciais OSTGAARD et al 2000 As aeronaves de combate fruto da exig ncia operacional e da maior diversidade de miss es atribu das tendem cada vez mais a exigir um esfor o acrescido dos avidnicos facto que pode ter implica es no processamento da informa o proveniente dos sensores As actualiza es do F 16MLU devem se ao esfor o conjunto das EPAF com o objectivo da partilha de custos de desenvolvimento Contudo a entrada de tr s destes pa ses no programa JSF poder comprometer as futuras actualiza es do F 16MLU j a curto prazo Face a este cen rio prov vel que a FAP venha a sofrer de incapacidade para manter as actualiza es podendo desta forma comprometer o programa MLU para al m de 2015 j que a manuten o das capacidades operacionais est directamente dependente das actualiza es No entanto mesmo que as actualiza es de software se mantenham por forma a mitigar em parte a obsolesc ncia as limita es da plataforma levam a aceitar que mais tarde ou mais cedo esta n o ser mais upgradable c O impacto da obsolesc ncia nas miss es atribu das ao F 16MLU Na opini o do Maj Dion sio ao n o ser mantido o n vel de act
10. o civil w s Ag ncia da Uni o Europeia UE como a trave mestra em mat ria de seguran a da avia o 3 Ag ncia dos Estados Unidos da Am rica EUA com a miss o permanente de proporcionar o mais seguro e eficiente aeroespacial sistema no mundo 3 j e Aircraft used in military shall be deemed to be state aircraft ICAO 2006 Art 3 Al a T pico de entrevista com o Tenente coronel Carlos Paulos i e normalizado e obrigat rio vide nota 3 Vide Anexo D Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea As Sensibilidades Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles a Organiza o da Avia o Civil Internacional A ICAO Com assinatura da Conven o da Avia o Civil Internacional em 1944 e a ratifica o pelo Estado Portugu s em 1948 Portugal assume perante a ICAO um conjunto de obriga es que t m vindo a ser alargadas aos anexos da Conven o dos quais se salienta a Certifica o de Aeronavegabilidade resultante do Annex 8 de 1949 Decorrente dessas obriga es o Estado tamb m respons vel pelas aeronaves de Estado no que respeita a when issuing regulations for their state aircraft that they will have due regard for the safety of navigation of civil aircraft ICAO 2006 Art 3 b Ag ncia Europeia para a Seguran a da Avia o A EASA Ao n vel da avia o civil da UE a EASA a entidade que regula e sup
11. o do risco de baixas de evitar os danos colaterais e ao mesmo tempo maximiza o das capacidades do PA De facto os constrangimentos pol ticos derivam sobretudo da necessidade premente em manter um n vel m nimo de apoio s opera es militares em tr s audi ncias opini o p blica da rea de conflito opini o p blica pr pria e comunidade internacional Evidentemente o peso relativo de cada uma destas audi ncias em termos de relev ncia do seu apoio ir variar consoante o tipo de opera o e os interesses em jogo na mesma Por exemplo no caso da Opera o Desert Storm na qual existia um n tido apoio internacional relativamente s opera es e existiam interesses fortes em jogo Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro as opera es a reas desenrolavam se quase sem restri es totalmente focalizadas nos resultados liga o estrat gia tarefa bastante definida Esta opera o aproximou se das ideias defendidas pelos primeiros te ricos do PA Por um lado ela confirma a premissa de que o objectivo do comandante da for a a rea maximizar a sua vantagem intr nseca ao operar a um n vel estrat gico da guerra obrigando por outro o inimigo a combater no n vel t ctico Esse tipo de desigualdade foi conseguido pelo PA da coliga o no Golfo quando por exemplo privou as defesas antia reas integradas iraquianas do controlo
12. que na For a A rea se traduziu numa Lei Org nica LOFA vision ria e na representa o da AAN no MAWA Em termos legais p de se aferir que a AAN articulada em tr s diplomas Lei Org nica do Minist rio da Defesa Nacional LOMDN Lei Org nica de Bases da Organiza o das For as Armadas LOBOFA e a LOFA que menciona no Artigo 29 que A For a A rea compreende A Autoridade Aeron utica Nacional As compet ncias estrutura e funcionamento da AAN constam dum Projecto de Decreto Lei no qual estabelecida como a entidade reguladora exclusiva na certifica o de navegabilidade de aeronaves militares sendo o CEMFA por iner ncia a Autoridade Aeron utica Nacional B 8 Criado pelo Decreto Lei n 133 98 e reestruturado pelo Decreto Lei n 145 2007 passando a designar se INAC Instituto Nacional de Avia o Civil IP 48 Cria a EMA Empresa de Meios A reos SA Ponto de vista do autor Decreto Lei n 232 2009 de 15 de Setembro Ponto de vista do autor justificado por criar a AAN como rg o da For a A rea e atribuir responsabilidades e a 3 a compet ncias ao CLAFA para a Certifica o de Aero navegabilidade de todas as aeronaves militares 52 Decreto Lei n 154 A 2009 de 6 de Julho mencionando que no mbito do MDN funcionam a Autoridade Aeron utica Nacional DL154 A 2009 Art 7 83 Lei Organica n 1 A 2009 de 15 de Setembro ind
13. 8 Neste tipo de prepara o pretende se exercitar os procedimentos conjuntos com a for a do Ex rcito que sera destacada para o TO Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 67 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 68 americanas e dinamarquesas no Real Thaw 10 proporcionou o contacto com TTP actuais e validados no teatro do Afeganist o Desta forma foi colmatada uma lacuna existente no passado em que as equipas estavam preparadas em termos t cnicos mas n o efectuavam o treino conjunto embebidos nas companhias com que iriam ser destacadas para o TO Neste campo o investimento est a dar frutos A avalia o da miss o em curso servir para confirmar esta tend ncia A prepara o das equipas 3 e 4 que efectuaram a rota o no teatro ap s os primeiros tr s meses de miss o incluiu a participa o no exerc cio Kabul 10 e no exerc cio internacional Allied Strike Este exerc cio organizado pela For a A rea Americana decorre na Alemanha durante uma semana e desenhado para preparar controladores a reos avan ados para destacamentos no Afeganist o Como qualquer exerc cio militar o sucesso tamb m traduzido no aumento de confian a entre os participantes e nas li es aprendidas decorrentes do emprego combinado Para al m disso permite melhorar os TTP nacionais harmonizando os com a doutr
14. Consult data Dispon vel em WWW lt URL gt Ex IESM Instituto de Estudos Superiores Militares Em linha Lisboa IESM Consult 9 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www iesm mdn gov pt gt Filme ou documentario video NP405 2 T tulo Registo video Realiza o de a ed Edi o Local de publica o Editor Ano de publica o Designa o espec fica e extens o do material Ex Cartas de Iwo Jima Registo video Realiza o de Clint Eastwood EUA Amblin Entertainment 2006 1 DVD v deo 141 min CD ROM e DVD ROM NP405 4 AUTOR ES T tulo Recurso electr nico Edi o Local de publica o Editor Ano de publica o Designa o espec fica e extens o do material Ex Centro Nacional de Cultura Cidades hist ricas de Portugal Recurso electr nico Lisboa CNC 1996 1 CD ROM Documentos legais NP405 1 TIPO DE DIPLOMA n ano D R S rie n ano m s dia p gina Ex DECRETO LEI n 48 1986 D R S rie I n 60 86 03 13 608 609 3 Processo de arbitragem a O processo de revis o dos artigos single blind ou seja o autor desconhece a identidade do s revisor es b O revisor convidado pelo Editor Chefe devendo nessa fun o considerar os seguintes aspectos 1 Confidencialidade O material em aprecia o n o deve ser partilhado ou discutido 2 Critica Construtiva O co
15. Foi tamb m reconhecido por todos os intervenientes que tem existido uma melhoria nas condi es dos destacamentos da FAP quer ao n vel de infra estruturas de apoio como em equipamentos dispon veis e n mero de militares Por exemplo do quantitativo de elementos destacados 18 eram referentes a tripula o e manuten o e 23 elementos efectuaram fun es de apoio miss o Efectivamente tem se registado uma maior preocupa o na rea de apoio miss o de forma a providenciar as melhores condi es a quem desempenha o destacamento Adicionalmente reconhecido o empenhamento da FAP parafornecer as melhores condi es no mbito da moral e bem estar Desde as facilidades de comunica es com Portugal a disponibiliza o de infra estruturas de recreio e exerc cio a qualidade da alimenta o ou mesmo a realiza o de eventos sociais que promovam a camaradagem e a interac o com outros contingentes destacados Os eventos sociais servem um duplo prop sito pois contribuem para o conv vio entre os militares em miss o aliviando o stress e ao mesmo tempo fornecem oportunidades de networking com outros participantes da ISAF facilitando o processo informal de tomada de decis o e solu o de problemas Para efeitos de moral das for as destacadas importante que se mantenham os costumes e tradi es nacionais por exemplo gastronomia eventos sociais ou festejos nacionais Neste mbito dever continuar a existir uma elevada c
16. Operacional da e HIP TESE 1 1 O Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade de Aeronaves Militares que permite um n vel aceit vel de seguran a operacional podendo ser ainda aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Civil HIP TESE 2 2 O processo de Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea que possibilita uma liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional pos sui as componentes de Aeronavegabilidade Operacional T cnica e de Investi ga o de Aeronavegabilidade CONCEITOS DIMENS ES INDICADORES CONC1 DIM1 IND1 Forma o e qualifica o da tripula o operacional Aeronavegabili Certifica o IND2 Normas ordens e regulamentos das opera es de voo procedimentos operacionais Aeronave IND3 Aceita o dos regulamentos normas e ordens de aero navegabilidade t cnica IND4 Entidade competente de certifica o IND5 Certificado de Aeronavegabilidade Operacional IND6 Liga o Autoridade Aeron utica Nacional Base de Certifica o de Aeronave CONC2 DIM2 IND7 Normas ordens e regulamentos de projecto fabrico Aeronavegabilida Certifica o T cni manuten o e modifica o da Aeronave de T cnica ca da Aeronave IND8 Conformidade com os requisitos essenciais de aerona vegabilidade IND9 Aceita o dos regulamentos normas e ordens de
17. Title Online Place of publication Publisher Accessed date Available at WWW URL E g IESM Instituto de Estudos Superiores Militares Online Lisboa IESM Accessed 9 Fev 2011 Available at WWW lt URL http www iesm mdn gov pt gt Video documentary or film portuguese standard NP405 2 Title type of medium Director Edition Place of publication Editor Year of release Specific designation and material extent E g Cartas de Iwo Jima Video Recording Direct by Clint Eastwood USA Amblin Entertainment 2006 1 DVD video 141 min CD ROM and DVD ROM Portuguese standard NP405 4 AUTHOR S Title Electronic resource Edition Place of publication Publisher Year of release Specific designation and material extent Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 205 206 E g Centro Nacional de Cultura Cidades hist ricas de Portugal Electronic resource Lisboa CNC 1996 1 CD ROM Legal documents Portuguese standard NP405 1 DIPLOMA TYPE no year D R S rie no year month day page E g Decree Law no 48 1986 D R S rie I no 60 86 03 13 608 609 3 Reviewer s Instructions a Papers undergo a single blind process i e reviewer s s identity remains unknown to the author s b The reviewer is invited by the Editor in Chief and should consider the following aspects 1 Confidentiality The material under review should not be shared
18. 161 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 162 perante a transforma o das audi ncias num misto de produtor e consumidor CARRERA 2009 168 Temos ent o identificadas altera es comunica o externa cabendo a responsabilidade destas ao desenvolvimento da interactividade que favoreceu o aparecimento de redes horizontais de comunica o que por sua vez as expandiram at sua globaliza o o princ pio de que muitos se comunicam com muitos e que se escora no facto de estas comunidades partilharem interesses e actividades O resultado desta evolu o a mudan a do paradigma da comunica o externa O enfoque deixou de ser informar algo a uma audi ncia para passar a ser o fazer parte destas redes de comunica o horizontal e interagir com elas Esta realidade que descrevemos altera a comunica o externa das organiza es e como afirma Castells 2008 lan a novos desafios cria novos factos e novos riscos Desde logo h que ter em aten o a altera o substantiva verificada ao n vel das rela es de poder De facto estamos na era que Bidarra 2009 denominou de We We We onde n o bem aceite qualquer intervalo de tempo entre a exist ncia de um facto e a sua publicita o A informa o em tempo real o que se espera das organiza es o que nem sempre f cil de conseguir mormente naquelas que assentam em estruturas r gidas hierarquizadas e
19. 2004 ISBN 972 618 321 9 BONIFACE Pascal Guerras do Amanh Mem Martins Editorial Inqu rito 2003 ISBN 978 972 6704 07 2 CLODFELTER Mark Airpower Vs Asymetric Enemies Air and Space Power Journal Em linha Fall 2002 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Www airpower au af mil airchronicles apj apj02 fal02 clodfelter html gt CORDESMAN Anthony The Lessons and Non Lessons of the Air and Missile Campaign in Kosovo London Praeger 2000 DCDC 2010 Strategic Trends Programme Global Strategic Trends out to 2040 London UK Ministry of Defense 2010 DEFENSE British Ministry of AP3000 British Air Power Doctrine 3rd Edition London The Stationery Office 1999 ERWIN Sandra Urban Fighting in Iraq Spurs New Thinking in Strike Aviation National Defense Em linha November 2002 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www nationaldefensemagazine org archive 2004 November Pages UrbanFighting3358 aspx gt FELDMAN Shai The Hezbollah Israel War A Preliminary Assessment Massachussets Brandeis University 2006 HALLION Richard Control of the air the enduring requirement Washington DC Air Force History and Museums Program 1999 KEE Randy Are There Limits to Airpower A critical review of Mark Clodfelter s The Limits of Air Power Air and Space Power Journal Em linha 2000 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www airpowe
20. 73 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 74 complexidade risco e dura o poderemos tamb m alargar este conceito s necessidades de um destacamento de m dia longa dura o Nesse sentido um dos factores que contribuiu para um aumento do risco operacional de ambos os destacamentos foi o quantitativo de tripula es presentes no teatro O pessoal de apoio tem redund ncia conseguindo efectuar tarefas similares em situa o de conting ncia J o mesmo n o acontece com os tripulantes Uma nica tripula o destacada implica opera es mais restritas maiores riscos menor actividade a rea perda de efici ncia e efic cia Duas tripula es presentes no teatro minimizam o impacto de inaptid es para voo por doen a ou excesso de actividade de voo fornecendo maior flexibilidade e efic cia operacional Julga se como m nimo desej vel a presen a de dois pilotos comandantes no sentido de dotar o destacamento com uma redund ncia m nima nas opera es a reas e ao mesmo tempo um apoio adicional ao comandante de destacamento Neste sentido importante identificar os riscos de opera o e implementar medidas de controlo que possam mitigar esses riscos ou propor superiormente a sua san o Estas limita es nas qualifica es dos tripulantes podem ser colmatadas com o recurso a cursos especializados como o Advanced Airlift Tactical Training Center
21. Os aspectos limitativos nomeadamente ao n vel de equipamento e treino espec fico para pessoal navegante tempor rio como treino fisiol gico t m sido identificados e aprendidos 2 O per odo pr eleitoral foi f rtil em incidentes nomeadamente atentados suicidas uso de explosivos improvisados e mesmo ataques com foguetes a KAIA 5 Para um descri o detalhada desta unidade ver Machado Miguel Afeganist o Unidade de Protec o da For a em opera es http www operacional pt afeganistao unidade de proteccao da forca em operacoes Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Tamb m para esta val ncia operacional est o em fase de aprova o os manuais que estabelecem o CONEMP permitindo uma maior efici ncia no aprontamento e emprego operacional desta capacidade nomeadamente nos estabelecimentos de TTP para integra o com os v rios meios a reos da FAP A necessidade de treino conjunto com os diversos meios importante No entanto o n mero reduzido de elementos da equipa bem como as restri es impostas pela dificuldade de recrutamento fruto da especificidade e atric o do curso contratos reduzidos dos militares e empenhamento em v rias fun es dificultam um treino espec fico mais optimizado 6 Sistemas de Comunica o e Informa o CIS A defini o de requisitos dos utilizadores intemporal As necessidades s o b sicas o que facilita a montag
22. Trimestre 2008 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www airpower au af mil apjinternational apj p 2008 1tri08 read html gt TAW Jennifer HOFFMAN Bruce The Urbanization of Insurgency The Potential challenge to U S Army Operations Santa Monica Rand Corporation 1994 ISBN 0 8330 1528 1 THE JOINT AIR POWER COMPETENCE CENTRE Air Power in Countering Irregular Warfare Kalkar JAPCC 2008 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 53 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 54 TZU Sun A Arte da Guerra Vila Nova de Famalic o Quasi Edi es 2008 ISBN 978 989 552 385 6 VICK Alan et al Air Power in the new Counterinsurgency Era Santa Monica RAND Corporation 2006 ISBN 978 0 8330 3963 7 Documentos Oficiais AAP 6 NATO glossary of terms and definitions Brussels NATO 2008 AAP 15 NATO glossary of abbreviations used in NATO documents and publications Brussels NATO 2008 AP 3000 British Air Power Doctrine London RAF 1999 AP 3002 Royal Air Force Air Warfare London RAF 2006 AFDD 2 3 Irregular Warfare Washington DC USAF 2007 AJP 01 C Allied Joint Doctrine Brussels NATO 2006 AJP 03 A Allied Doctrine for Joint Operations Brussels NATO 2006 AJP 3 3 Joint Air amp Space Operations Doctrine Brussels NATO 2002 AJP 3 3 1 A Counter Air Brussels NATO 2006
23. a Estrutura de Comando da ISAF A estrutura de comando da ISAF dependente do comando operacional conjunto de Brunssum consiste num comando operacional de quatro estrelas ISAF HQ um comando subordinado de tr s estrelas ISAF Joint Command IJC e a NATO Training Mission Afghanistan NTM A Estes dois comandos foram implementados em Outubro de 2009 Desta forma o COM ISAF fun o actualmente desempenhada pelo General David H Petraeus focaliza a sua aten o nos aspectos estrat gicos pol tico militar da miss o da ISAF sincronizando as opera es da ISAF com as ac es de outras organiza es no Afeganist o O IJC respons vel pela execu o das opera es ao n vel t ctico incluindo as Operational Mentor and Liaisons Teams OMLT Por seu lado a NTM A respons vel pelo desenvolvimento e supervis o do treino educa o e prontid o do Ex rcito Nacional Afeg o e da Pol cia Nacional Na depend ncia hier rquica do IJC encontram se os cinco Comandos Regionais RC North RC West RC Capital RC South e RC East e que por sua vez controlam as 26 PRT distribu das geograficamente no Afeganist o No momento em que elaboramos este ensaio a ISAF encontra se na 3 fase do seu plano operacional Durante esta fase a ISAF continuar a providenciar seguran a 5 Tradu o do autor Afganisthan International Security Assistance Force Em linha Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www isaf
24. afirmativa No que diz respeito coordena o entre o Poder A reo e o Poder Terrestre na Guerra Irregular primeira quest o derivada deste trabalho os casos estudados demonstram uma tend ncia sempre crescente do esp rito de opera o conjunta reflexo da incapacidade de qualquer dos poderes isoladamente conseguir uma solu o satisfat ria para o conflito No Afeganist o actualmente as miss es de escolta armada de ISR e CAS reflectem a inter depend ncia e o grau de imprescindibilidade na coordena o entre o Poder A reo e o Poder Terrestre e tendo no caso do Iraque sido publicamente reconhecida Se entre os diversos actores constituintes do Poder Militar necess rio um estreito entendimento e coordena o esta afirma o assume ainda mais preponder ncia se analisados os pilares do Poder Nacional Diplom ticos Informacionais Militares e Econ micos DIME como um todo Esta hip tese referenciada como a segunda das anteriormente formuladas encontra valida o no modelo te rico apresentado no primeiro cap tulo deste trabalho desde logo no papel que o pilar diplom tico pol tico desempenha na elimina o das fontes de Insurg ncia e nas pol ticas a adoptar nos pa ses em causa mas tamb m pela preced ncia dos factores pol ticos como forma de resolu o dos conflitos no isolamento dos insurgentes face sua linha de apoio e ainda no apoio na o hospedeira O segundo pilar o Informacional e a sua gest
25. ao longo do seu ciclo de vida AAP 2007 Sec 2 Cap 1 Pag 1 2 A Cultura de Aeronavegabilidade na For a A rea Ser que existe uma Cultura de Aeronavegabilidade na For a A rea Segundo o precursor da Aeronavegabilidade T cnica na For a A rea existe e existiu desde sempre a base de tudo desde que se tenham avi es est agora em fase de amadurecimento Face Iransforma o de Aeronavegabilidade Militar em curso na For a A rea pode se concluir que existe agora o refor o legal do Princ pio de Lideran a uma vez que a lideran a de Aeronavegabilidade est representada ao mais alto nivel o CEMFA como a AAN Tamb m o Comandante e o 2 Comandante da Log stica da For a A rea e em particular os Directores da DEP e da DMSA refor am a lideran a de Aeronavegabilidade T cnica pois t m que garantir a certifica o militar de aeronavegabilidade t cnica dos sistemas de armas Observando a miss o do GAAN i e coordenar regulamentar e controlar as actividades exercidas no mbito da componente militar da AAN e as suas compet ncias das quais se salienta a f coordenar e participar na defini o e desenvolvimento da pol tica aeron utica nacional e internacional pode se afirmar que o Princ pio da Independ ncia conforme enunciado no cap tulo 2 assegurado ao mais alto n vel o CEMFA que assessorado pelo Adjunto para a Aeronavegabilida
26. biol gicas radiol gicas e nucleares CBRN Conjunto de actividades pol ticas e militares exercidas com o intuito de adquirir o controlo de parte ou da totalidade de um territ rio recorrendo a for as militares irregulares e a organiza es pol ticas ilegais A ac o dos insurgentes pode incluir o recurso a opera es de guerra irregular terrorismo sabotagem mobiliza o e ac es pol ticas actividades de propaganda e contra propaganda e guerra psicol gica Todos estes instrumentos t m como finalidade o enfraquecimento ou anula o do poder e da legitimidade do governo em exerc cio simultaneamente aumentando o poder e a legitimidade do grupo insurgente armado 5 Conjunto de ac es militares paramilitares pol ticas econ micas psicol gicas e c vicas tomadas por um Governo com a finalidade de combater a Insurg ncia Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 33 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 34 A Insurg ncia pode assumir varias formas podendo adoptar comportamentos brutais e imorais mas tamb m assumir outras formas de actua o mais racionais seguindo uma estrat gia de conten o de custos e perseguindo objectivos pol ticos bem definidos TAW 1994 As origens por seu lado podem depender de um ou mais factores actuando isoladamente ou de forma combinada O primeiro factor potenciador da Insurg ncia surge na consequ
27. centralizadas Podemos ent o concluir que a comunica o externa sofreu altera es e as organiza es hierarquizadas de que a FA um exemplo podem ter mais dificuldades em responder perante a realidade a que aludimos Importa no entanto desdramatizar dizendo que os combates desenvolvem se sempre em m ltiplas frentes sendo a comunica o apenas uma delas b Ambiente de informa o A Internet fornece nos uma multiplicidade de espa os de interac o que como afirma Campos 2009 acrescenta aos modos tradicionais da comunica o de massas novas ofertas novas potencialidades de difus o e distribui o e novas formas de acesso p blico os quais sem substitu rem os media aumentam consideravelmente o alcance e alteram substancialmente a forma da comunica o Assim analisar o ambiente de informa o atrav s dos meios dispon veis para materializar a comunica o e as facilidades de utiliza o desses meios importante pois permite s organiza es adequarem a sua estrat gia ao meio que as rodeia A ruptura caracteriza a poca em que vivemos falemos de economia de pol tica de social e de tantas outras realidades onde a comunica o uma delas Ruptura tamb m sin nimo de desafios e de oportunidades Para Gonz lez 2000 os desafios surgem quando percebemos que foram os media tradicionais os primeiros a dar se conta deste cair de fronteiras esp cio temporal adaptando se atrav s da cria o de vers
28. cnica na For a A rea reconhece que t m vindo a ser feitos esfor os ao n vel da DMSA e da DEP no sentido de se formalizar um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade para as aeronaves militares mais transparente para a organiza o e o mais transversal e uniforme poss vel para com as aeronaves da Avia o Civil amp e g LMAero e ou USAF no C 130 P 3P e F 16 For as A reas Francesa e Belga no Alpha Jet 85 je Conjunto de actividades normalizadas e obrigat rias que resultem na emiss o de um Certificado de Aeronavegabilidade como a autoriza o para iniciar ou manter a utiliza o operacional das aeronaves militares amp i e For a A rea Marinha e Ex rcito i e Policiais Aduaneiras e Afins EASA 2008 88 Prop s pela primeira vez em 2002 como Chefe do Gabinete da Qualidade e Engenharia da Direc o de Mec nica g s e Aeron utica do CLAFA o Procedimento da Qualidade na Manuten o dos Sistemas de Armas PQM012 de Certifica o de Aeronavegabilidade Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Luis Meireles Assim face cada vez maior utiliza o operacional das aeronaves da For a A rea em miss es internacionais bem como a participa o activa em programas de actualiza o e modifica o e g F 16 MLU com entidades Nacionais e g OGMA SA e Internacionais e g USAF e EPAF ou em fora internacionais e g das MAWA exige
29. de Grande Altitude para al m de um vasto n mero de militares de apoio nas reas das Informa es Opera es Rela es P blicas Audiovisuais Apoio M dico etc Quanto ao plano internacional o exerc cio contou com F 16M dinamarqueses e belgas F 18 espanh is E 3A AWACS da NATO Controladores A reos T cticos dos EUA Dinamarca e Litu nia estes ltimos em forma o integrados na equipa dinamarquesa O exerc cio Real Thaw constitui se uma mais valia para o aprontamento das for as nacionais assim como uma possibilidade nica de treino europeu bastante atractiva para as for as a reas aliadas evitando uma desloca o transatl ntica para participa o em exerc cios similares tipo Green Red Flag Neste sentido esta iniciativa poder constituir se como um nicho de capacidade nacional No momento em que prepar mos este ensaio j tinha sido realizado a edi o de 2011 do Real Thaw pelo que recomendamos a consulta de informa o detalhada sobre os eventos deste ano dispon vel em http www emfa pt realthaw 8 No Allied Strike s o treinados quatro cen rios diferentes O primeiro cen rio consiste no treino apeado com o objectivo de fornecer coordenadas s aeronaves de ataque para neutralizarem alvos hostis O segundo cen rio coloca os FAC numa coluna de viaturas onde s o confrontados com ataques de IED O cen rio seguinte obriga os militares a investigar actividades suspeitas numa povoa o O ltimo cen rio testa a
30. em Novembro de 2004 um conjunto de ve culos americanos foi surpreendido por um engenho explosivo improvisado que os reteve em frente a uma mesquita cheia de fi is medida que uma multid o hostil se lhes dirigia o comandante da for a declarou uma situa o de TIC solicitando apoio a reo Uma parelha de F 15 foi encaminhada para o local executando duas passagens baixas a elevada velocidade dispersando a multid o e evitando uma situa o de confronta o directa potencialmente geradora de elevado n mero de v timas Por ltimo relevante salientar a import ncia do Poder A reo no suporte ao restabelecimento das linhas de autoridade do Estado legitimando o perante a popula o Esta aspira o foi concretizada pela aplica o do conceito de Presen a A rea HOFFMAN 2004 Em suma verificamos que neste conflito a preponder ncia do recurso ao Poder A reo para fazer face Insurg ncia se encontra bem patenteado Desde logo o exerc cio da Supremacia A rea como o demonstra o abate de uma aeronave n o tripulada iraniana em Fevereiro de 2009 por um ca a da For a A rea Americana e da vantagem que isso representa para o conflito com a concentra o directa do esfor o a reo no exerc cio de miss es contra for as de superf cie AI e contra alvos sens veis temporalmente TST ou apoio s tropas no terreno CAS em situa es potencialmente delicadas TIC Por outro lado enfatiza se a import ncia do conceit
31. o Individual do CPOS FA 2007 2008 Lisboa IESM 2008 AMORIM Jorge Uma Autoridade Aeron utica em Portugal para Certifica o de Aeronaves do Estado Trabalho de Investiga o Individual do CPOS FA 2006 2007 Lisboa IESM 2007 AIRES Jorge Procura de Excel ncia no Apoio Miss o da FAP Trabalho de Investiga o Individual do CPOG FA 2007 2008 Lisboa IESM 2008 Legisla o DECRETO LEI N 20 062 1931 de 13 de Julho 1931 Conselho Nacional do Ar Regulamento de Navega o A rea e Conven o de Paris de 13 de Outubro de 1919 DECRETO LEI N 36 158 1947 de 17 de Fevereiro Conven o de Chicago DECRETO LEI N 42 169 1959 de 2 de Mar o de 1959 Conselho Aeron utico DECRETO LEI n 66 2003 D R S rie I A n 82 2003 04 07 2258 2271 DESPACHO n 24413 2007 D R S rie II n 205 2007 10 24 30716 30717 DESPACHO n 10091 2008 D R S rie II n 68 2008 04 07 1516 DECRETO LEI n 109 2007 D R S rie I n 73 2007 04 13 2349 2350 DECRETO LEI n 145 2007 D R S rie I n 82 2007 04 27 2712 2719 DECRETO LEI n 154 A 2009 D R S rie I n 128 2009 07 06 4324 4 4324 11 DECRETO LEI n 232 2009 D R S rie I n 179 2009 09 15 6438 6435 DECRETO LEI N 233 2009 D R S rie I n 179 2009 09 15 6435 6443 LEI ORG NICA N 1 A 2009 D R S rie I n 129 2009 07 07 4344 2 4344 9 OF CIO N
32. o Paulo 2009 Consult 5 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http Awww1 folha uol com br folha informatica ult124u604808 shtml gt Brussels NATO 2005 MATTIS James Military Must Develop Irregular Warfare Capability Em linha Discurso perante o House Armed Services Committee 20 Mar 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www defencetalk com military must develop irregular warfare capability commander says 16358 gt MARCONI Francesco Neg cios redes sociais e barbas por fazer Em linha Jornal de Neg cios 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www jornaldenegocios pt index php template SHOWNEWS amp id 370272 gt MARKTEST Evolu o Trimestral da Audi ncia M dia de Publica es Especializadas Em linha Bareme Imprensa 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www marktest pt produtos servicos Bareme Imprensa info conteudos dados resultados asp gt MARKTEST Portugueses dedicam mais tempo ao Hi5 Em linha Not cias Netpanel 2010 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www marktest pt produtos_servicos Netpanel default asp c 1292 amp n 2109 gt McKinsey Quarterly How companies are benefiting from Web 2 0 Em linha McKinsey Global Survey Results 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www mckinseyquarterly com How_companies_are_benefiting_from_ Web_20_McKinsey_Global_Survey_Results
33. o do risco de baixas por um lado e de danos colaterais pelo outro tornando se efectivamente uma balan a de dois pratos na qual as imposi es operacionais de voar acima de 15 000ft de forma a evitar a perda de aeronaves e tripula es aliadas aumentavam a dificuldade de discrimina o entre civis e inimigo e consequentemente a probabilidade de danos colaterais WAXMAN 2000 xii No entanto outras ocasi es existiram em que a tend ncia de interfer ncia pol tica ao n vel t ctico foi minimizada atribuindo maior autonomia aos comandantes militares contribuindo dessa forma para optimizar a contribui o estrat gica do PA Em 1981 depois de aeronaves F 14 da Marinha Americana destru rem aeronaves l bias o Presidente Ronald Reagan declarou publicamente que n o se tinha importado de ter sido informado apenas depois do incidente ter acontecido Em 1991 o Presidente George Bush ele pr prio um antigo piloto militar apesar de deter a mesma informa o que o General Joint Force Commander Swarzkopf decidiu que seria a perspectiva dos homens no terreno que importaria DEFENSE 1999 2 6 8 A an lise hist rica revela por isso algumas similitudes entre as dimens es da conflitualidade armada Perceber o contexto estrat gico os objectivos pol ticos o advers rio o tipo de guerra empregue e o ambiente de combate fundamental para compreender a melhor forma de fazer face estrat gia do advers rio KREPS 2006 82 Conclus
34. o inversa Por outras palavras o discurso e o posicionamento organizacional do servi o n o acompanham a pr tica sendo a falta de pessoal que dificulta e encolhe a miss o o seu aspecto mais vis vel Atrav s da avalia o das p ginas das For as A reas da OTAN vimos que as ferramentas WEB 2 0 est o a ser usadas em benef cio da informa o p blica e do recrutamento Destas as mais utilizadas s o o RSS o Facebook e os F runs Finalmente e no concernente a Portugal e FA evidenci mos a necessidade de apenas um Servi o tratar as quest es relacionadas com a imagem Com esta altera o ser poss vel criar condi es para reclamarmos um espa o no mindset da juventude nacional Ao consegui lo refor aremos a atractividade da FA constituindo a como empregador de refer ncia o que aumentar a possibilidade de ampliarmos e melhorarmos a nossa base de recrutamento Como nos restantes pa ses as redes sociais s o ferramentas a ter em conta nesta rea e na da informa o p blica Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 173 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 174 4 Estudo sobre o uso institucional de uma rede social pela FA Este cap tulo dedicado as quest es metodol gicas que orientaram a investiga o A linha de pensamento deste estudo come ou com uma pesquisa explorat ria realizada a partir do que havia publicado na rea
35. o possibilita tamb m uma adequada fonte de informa o para a c lula de apoio miss o nomeadamente o contacto com as c lulas de Intel e Opera es do ISAF HQ para an lise das condi es de seguran a dos aer dromos de destino Em resultado da especificidade das suas fun es e da necessidade de estabelecer uma rede de relacionamentos que aumentem a efic cia da liga o ao ISAF HQ necess rio que o militar nomeado permane a em fun es por per odos de tempo mais longos Na eventualidade da sua rota o dever ser equacionada uma sobreposi o mais alargada para que a transi o seja mais eficaz Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 10 Informa o P blica O exemplo seguido para a divulga o das actividades do destacamento de C 130 mostra se bastante abrangente e adequado a uma estrat gia de comunica o organizacional proactiva Este processo de informa o associado a uma capacidade no terreno de gest o dos conte dos em tempo real nomeadamente o recurso utiliza o de outras plataformas da Web 2 0 como as redes sociais poder potenciar a aproxima o entre a opini o p blica e a FAP bem como contribuir para a motiva o organizacional Como provam as recentes reportagens nos media nacionais nomeadamente no mbito do exerc cio Real Thaw poss vel efectuar ac es de comunica o externa que d em a conhecer as capacidades operacionais
36. rias capacidades que lhe permitam operar num largo espectro de actua o S assim se justifica que por exemplo algumas EPAF tenham optado pela substitui o do F 16MLU n o s pela obsolesc ncia mas tamb m porque um sistema tipo o F 35 integra capacidades que superam em muito as fornecidas por plataformas recentes como caso do EF 2000 ou mesmo F 16 Bloco 60 Face a estas premissas pode se validar a H3 Testadas que est o as hip teses estamos pois em condi es de responder a QC que orienta esta investiga o Da miss o principal da FAP reflectida na sua Lei Org nica CEDN e CEM destacam se a defesa dos interesses nacionais no EEIN a coopera o activa nas alian as e a preserva o da soberania Da articula o destes pontos que derivam do n vel de ambi o do EP este dota a FAP com meios a reos necess rios para o cumprimento da sua miss o principal Nestes pressupostos e face s hip teses formuladas e posteriormente validadas nesta investiga o conclui se que a n o substitui o do F 16MLU influencia o cumprimento da miss o da FAP em tr s vertentes Por um lado a obsolesc ncia que afectando a capacidade operacional do F 16MLU tem implica o directa na efici ncia e na efic cia das miss es a reas Por outro lado foi verificado que a n o substitui o do F 16MLU limita a participa o efectiva em opera es do mbito da NATO Para mitigar estas implica es na miss o da FAP chegou se a conclus o
37. 2 Precision Guided Munitions Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 21 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 22 definido pelo poder pol tico o PA dever ajustar se s condicionantes impostas por este n o perdendo a no o dos objectivos militares a alcan ar A guerra serve por isso para retirar valor pol tico acrescentado para os beligerantes Aquilo que se pretende obter pode ser t o radical como a aniquila o de um estado ou a sua coloniza o No extremo oposto pode apenas ser desejado que o inimigo n o nos aniquile No meio existe uma pan plia de possibilidades ilustradas pelos seguintes exemplos na Guerra do Golfo 1991 a coliga o queria a retirada do Iraque do Kuwait e o seu poder diminu do a um ponto que j n o constitu sse uma amea a para os seus vizinhos na Opera o El Dorado Canyon 1986 os EUA queriam que o l der Muammar Qadhafi da L bia acabasse com o seu patroc nio internacional ao terrorismo na Indochina os EUA queriam que o Vietname do Sul permanecesse livre do Vietname do Norte e do dom nio comunista WARDEN 1995 3 As opera es a reas dever o desta forma ser adaptadas para satisfazer da forma mais eficaz os objectivos pol ticos O PA comprime a linha entre os n veis estrat gico e t ctico dado que as aeronaves podem conduzir de forma rotineira o
38. AJP 3 3 2 Air Interdiction and Close Air Support Brussels NATO 2004 AJP 3 3 3 Air Maritime Co ordination Brussels NATO 2005 AJP 3 3 5 Doctrine for Joint Airspace Control Brussels NATO 2005 AJP 3 3 7 Combined Joint Force Air Component Command Doctrine Brussels NATO 2002 AJP 3 4 Non Article 5 Crisis Response Operations Brussels NATO 2005 AJP 3 4 4 Allied Joint Doctrine for Counterinsurgency COIN Ratification Draft 1 Brussels NATO s d FM 3 24 Counterinsurgency Washington DC US Army 2006 Joint Publication 3 0 Joint Operations Washington DC Department of Defense 2008 Joint Publication 3 07 Joint Doctrine for Military Operations Other than War Washington DC Department of Defense 1995 Joint Publication 5 0 Joint Operation Planning Washington DC Department of Defense 2006 Entrevistas T pico de entrevista por email ao Capit o Piloto Aviador Ken de Trogh da Esquadra de combate 349 da componente a rea da Defesa Belga subordinada ao tema AS opera es a reas da componente a rea da Defesa Belga no Afeganist o realizada a 2 de Mar o de 2009 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 3 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF PARTICIPATION OF THE PORTUGUESE AIR FORCE IN THE INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF Afonso Gaiolas Major Pil
39. Assim podemos concluir que esta rede usada por utilizadores com mais maturidade do que no Hi5 pelo que releva o facto de uma maioria de inquiridos 54 1 a considerar como importante ou muito importante para uso institucional da FA O Twitter pouco utilizado mas possui uma imagem cred vel o que leva 49 1 dos inquiridos do DDN a dizerem que a sua utiliza o institucional importante ou muito importante Em termos de recrutamento os inquiridos consideram na a mais importante 37 9 das redes em an lise Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro Finalmente ha que avaliar a questao dos dados ficcionados Os inqu ritos mostram que principalmente no Hi5 que isso acontece No entanto a rede com maior numero de utilizadores e n o podemos olvidar que as fontes de informa o para os jovens concorrerem FA s o a Internet e os amigos VAZ 2009 15 Assim ferramentas como o Facebook o Hi5 e o Twitter s o uma continua o da rede social do dia a dia para os jovens pelo que temos de saber aproveitar o efeito multiplicador que estas proporcionam para promover a FA Face an lise efectuada conclu mos que na rea do recrutamento a utiliza o das redes sociais poss vel e pode potenci la Para isso importante n o esquecer que cada rede social identifica se com um determinado tipo de utilizadores pelo que para identificar e captar candidatos pa
40. Based Approach to Operations Counter Air Air Power Air Superiority Targeting Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas Introducao A queda do muro de Berlim em Novembro de 1989 for ando o colapso do poderio sovi tico at ent o uno e indivis vel modificou a ordem pol tica e militar mundial De um confronto indirecto de dois p los EUA e URSS o mundo evoluiu para um cen rio unipolar onde apenas os EUA continuaram a manter o estatuto de super pot ncia global Face a esta nova realidade assistimos nos ltimos anos a um recrudescer de animosidades at ent o latentes quer devido anterior focaliza o das pot ncias apenas no seu arqui rival quer pela limita o que ambas reciprocamente impunham s inten es expansionistas da esfera de interesses do oponente fossem eles geogr ficos econ micos pol ticos ou militares Estes factores evitaram que durante algumas d cadas se assistisse a um choque de interesses com outros actores da cena internacional Os mesmos que lentamente come aram a questionar a vis o Imperialista dos EUA acesamente defendida por Brzezinski na sua obra The Grand Chessboard De entre eles assumiu naturalmente maior destaque a organiza o Al Qaeda pela capacidade como conseguiu de forma idiossincr tica romper o ideal de dom nio do ar por parte dos EUA utilizando um tipo de arma a rea at ent o desconhecido para atacar em solo americ
41. Comiss o ao Parlamento Europeu 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http edbl drapc min agricultura pt base documentos comissao europeia subir parada tic pdf gt DECCHER Cleiton MICHEL Margareth A imagem nas organiza es p blicas uma quest o de pol tica poder cultura e comunica o Estudo de caso INSS em Pelotas Em linha 2006 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http bocc ubi pt pag decker cleiton michel margaret imagem nas organizacoes pdf gt DORSEY JACK Twitter no es una red social sino una herramienta de comunicaci n Em linha Entrevista ao Jornal El Pais 25 Mar 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL _ http www elpais com articulo internet Twitter red social herramienta comunicacion elpeputec 20090325elpepunet_2 Tes gt GONZALEZ M C Convivencia de la prensa escrita y la prensa on line em su transici n hacia el modelo de comunicaci n multim dia Em linha 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www ucm es info periol Period_I EMP Numer 07 7 4 Comu 7 4 01 html gt LEWIS Paul Starsuckers celebrity hoax dupes tabloids Em linha The Guardian 14 Oct 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www guardian co uk media 2009 0ct 14 starsuckers tabloids hoax celebrities gt LYNN William For as Armadas rev em a utiliza o do Twitter e outras redes sociais Em linha Folha de S
42. Director of Conoco UK Ltd 1990 Por defini o a Avia o Militar quase sempre mais arriscada que a avia o civil Claramente que em per odos de inexist ncia de conflitos ou emerg ncias o n vel de risco que a For a A rea est preparada para aceitar mais baixo do que em per odos em que a miss o operacional dita que um risco mais elevado tem que ser corrido e aceite Assim seja qual for a circunst ncia o Comandante da For a A rea o CEMFA deve possuir os mecanismos que lhe permitam por um lado tomar decis es fundamentadas para adequar o n vel aceit vel de seguran a operacional e por outro possibilitar a liga o adequada com a AAN atrav s de um PCA sistem tico flex vel e independente organizado por todos os que s o directly affected by the implications of failure i e AAN AAO AAT e ATA Uma vez apresentados os Conceitos vide Cap tulo 1 os Princ pios vide Anexo C as Sensibilidades vide Anexo D e a caracteriza o do enquadramento legal do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal e na For a A rea vide Cap tulo 2 importa agora identificar o Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar PCAM que permitir do ponto de vista da investiga o realizada pelo autor responder quest o central que guia este trabalho de investiga o Paratal as duas hip teses formuladas ser o testadas sendo a primeiranos subcap tulos a Processo de Certifica
43. FND Nesta fase de prepara o essencial que exista uma defini o detalhada ao n vel dos documentos estruturantes da miss o nomeadamente nas Directivas Operacionais sobre a forma como o TACP ser empregue no TO por isso crucial uma rela o estreita entre os rg os planeadores Comando A reo CA Estado Maior General das For as Armadas EMGFA Ex rcito no sentido de ser produzida uma ordem de opera es conjunta O aprontamento log stico da for a nomeadamente a frequ ncia completa do programa de treino ICCS como NBQ primeiros socorros combate e tiro t ctico assim como o apoio sanit rio inicial e entrega de fardamento foi realizado at fase do destacamento da for a Durante este per odo foram realizadas cerca de 20 miss es de RECCE TOP COVER asseguradas por helic pteros e com o apoio de miss es de Electronic Warfare Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 2 Execu o Equipamentos essenciais opera o dos TACP Relativamente aos equipamentos dispon veis s equipas de TACP verificou se uma limita o no que diz respeito vertente de comunica es nomeadamente nos r dios PRC 117F com capacidade para comunica es seguras via sat lite A redund ncia neste tipo de equipamentos essencial para opera o adequada dos TACP Para al m disso nas ac es de cross training com outras for as foi poss vel testar e verificar a mais v
44. Informacional Militar e Econ mico como nica forma de resolu o favor vel do conflito 4 An lise dos resultados face s quest es e hip teses formu ladas Aprimeira hip tese formulada que atribu a ao Poder A reo um papel preponderante na condu o de Opera es em cen rios de Guerra Irregular p de ser validada face transversalidade do seu uso continuado ao longo de mais de cinquenta anos de hist ria de conflitos armados e ao sucesso demonstrado na sua aplica o pr tica Pela an lise de seis dos conflitos de natureza irregular mais significativos do s culo XX e in cio do s culo XXI constata se que em todos apesar dos constrangimentos t cnicos e financeiros que caracterizaram alguns deles o uso do Poder A reo manteve se como arma preferencial de combate Insurg ncia Constatou se contudo que o emprego do Poder A reo da forma cl ssica doutrinariamente aceite nos manuais quer nacionais quer da OTAN ou de quaisquer outras for as mundiais n o se afigurava adequado ao combate a esta forma de guerrear tao peculiar Foi necess rio em todos os casos uma adapta o dos meios a reos dispon veis ao cen rio espec fico criando na maioria dos casos novas t cnicas e procedimentos totalmente d spares dos seus predecessores como facilmente se constata pelo advento de conceitos como NTISR e aplica es de for a n o letal como demonstra es de presen a ou de for a ou ainda aeronaves em alerta arma
45. M5 do F 16 MLU no desenvolvimento e testes laboratoriais do Pilot Vehicle Interface do Advanced Threat Display e dos respectivos voos de teste de aceita o nos voos de teste e aceita o da Vers o do Targeting Pod LITENING AT Block 2 para OFP M5 2 do F 16 MLU e na certifica o do Reabastecedor A reo Airbus A 330 MRTT Efectuou mais de 1600 horas de voo No ano lectivo de 2010 1011 frequentou o Curso de Promo o a Oficial Superior no IESM Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Afonso Miguel dos Santos Gaiolas Major Piloto Aviador Email afonso_gaiolas yahoo com Ingressou na Academia da For a A rea em 1992 tendo se licenciado em Ci ncias Militares Aeron uticas e obtido o brevet militar em 1997 Concluiu em 1998 o Curso de Instru o Complementar de Pilotagem de Avi es de Combate na Esquadra 103 tendo sido colocado na Esquadra 301 Jaguares operando a aeronave Alpha Jet Em 2002 colocado na Esquadra 201 Falc es operando a aeronave F 16A tendo nela permanecido at 2006 Desempenhou fun es como oficial de interc mbio treino e forma o junto da For a A rea Belga em Kleine Brogel operando a aeronave F 16AM durante dois anos Frequentou o Curso de Promo o a Oficial Superior no ano lectivo de 2008 2009 Em 2010 desempenhou as fun es de Comandante de Esquadra 103 Carac is Regressa a Esquadra 301 em 2010 equipada com F 16MLU onde actualmente desempenha as fun es de Oficial de
46. Ministro de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar onde teve oportunidade de exercer assessoria em rela o aos assuntos militares de Marinha e no mbito mais vasto dos assuntos do mar De Junho de 2004 a Novembro de 2005 no Minist rio da Defesa Nacional ocupou o cargo de Subdirector Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa onde de 2004 a 2005 esteve encarregado da condu o dos programas de aquisi o dos equipamentos para a Marinha Foi promovido a Contra Almirante a contar de 21 de Fevereiro de 2007 tendo em 02 de Maio do mesmo ano tomado posse como Director do Servi o de Forma o De 7 de Fevereiro de 2008 a 14 de Abril de 2010 exerceu o Comando da Escola Naval Promovido a Vice Almirante em 11 de Mar o de 2010 tomou posse como Director do Instituto de Estudos Superiores Militares IESM em 19 de Abril do mesmo ano O Vice Almirante Macieira Fragoso casado tem uma filha dois filhos e sete netos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 BOLETIM TEMATICO O PODER AEREO INTRODUCAO Joao Vicente Tenente Coronel Piloto Aviador Professor da Area de Ensino Espec fico da For a A rea do IESM Coordenador Cient fico do N cleo de Estrat gia do CISDI joao vicente 6 gmail com habitual conceptualizarmos o Poder A reo como a capacidade de projectar e empregar for a militar em miss es defensivas ofensivas ou de apoio originado por sistemas de armas tripulados ou n o que incluem
47. a n vel nacional e mundial Assim teremos de concluir que redes como o Facebook o Hi5 ou o Twitter t m um elevado n mero de utilizadores porque estes lhes reconhecem qualidade ou seja a dimens o qualidade medida pelo indicador n mero Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro de utilizadores que sendo milhoes confirmam a sua qualidade Quanto dimens o visibilidade medida pelo indicador universalidade Este garante que a nossa rede est onde necessitarmos dela como instrumento til miss o conforme se observa na figura 1 WORLD MAP OF SOCIAL NETWORKS W WWVINCOS IT E ragen Fin EEE Created on Many Eyes hitp many eyes com DIBM Figura 1 Distribui o das redes sociais no mundo Vejamos agora e na dimens o especificidades FA os indicadores que a podem medir Facilidade de uso avaliada pela possibilidade de desenvolver e implementar aplica es pr prias Seguran a avaliada tendo em aten o que estas redes s o altamente vulner veis mas destinam se a informa o n o classificada Adequa o avaliada em face dos diferentes cen rios de utiliza o A facilidade de actualiza o de acesso ao servi o em diferentes locais e a possibilidade de actualizar os dados usando meios como por exemplo o telem vel ser o ponderados Fiabilidade dos dados inscritos pelos actores Deve ser correcta e totalmente
48. aero navegabilidade operacional IND10 Entidade competente de certifica o IND11 Certificado de Aeronavegabilidade T cnica IND12 Liga o Autoridade Aeron utica Nacional CONC3 IDIMS IND13 Supervis o do Processo de Certifica o de Aeronave Investiga o de Aeronavegabilida gabilidade para identifica o de defici ncias ou falhas Aeronavegabili de Operacional IND14 Investiga o de ocorr ncias acidentes dade DIM1 IND15 Entidade competente de investiga o Aeronavegabilida IND16 Certificado de Investiga o de Aeronavegabilidade de T cnica ND1T7 Liga o Autoridade Aeron utica Nacional CONC4 DIM5 IND18 Estruturas e materiais Integridade IND19 Propuls o da Aeronave IND20 Sistemas e dispositivos gabilidade BAC IND21 Aeronavegabilidade permanente DIM6 IND22 Caracter sticas da aeronave e sistemas Funcionamento IND23 Tipos de opera o da aeronave e limita es da Aeronave IND24 Procedimentos para opera es normais e para situa es de falha e de emerg ncia DIM7 IND25 Condi es do ambiente operacional e de transporte e Opera o da protec o de tripula o e passageiros Aeronave IND26 Organiza o dos compartimentos da tripula o IND27 Sinais ou avisos para comportamento seguro dos ocupantes e utiliza o de equipamento de seguran a CONC1 DIM1 IND28 Cultura de Aeronavegabilidade Certifica o d
49. al m destes meios destacados a For a A rea contribuiu ainda com os voos de sustenta o das For as Nacionais Destacadas FND atrav s das miss es de C 130 para o teatro No final de 2010 foi destacado para o Teatro de Opera es TO um piloto de F 16 portugu s em interc mbio numa Esquadra de voo belga tendo terminado a sua miss o a 9 de Janeiro de 2011 17 Em Fevereiro de 2011 estavam destacados 15 militares da FAP entre os quais um na OMLT de Guarni o quatro na OMLT de Apoio e 10 na Equipa de Instala o do Kabul Air Corps Training Centre KACTC t 1 Ap s efectuado o enquadramento e hist rico de participa es nacionais na ISAF iremos concentrar a an lise nas miss es espec ficas da For a A rea que motivaram a 12 OMLT Guarni o Treinar orientar e ensinar procedimentos administrativo logisticos a uma unidade de guarni o do Ex rcito Nacional Afeg o OMLT Divis o Treinar orientar e ensinar procedimentos de estado maior a uma divis o do Ex rcito Nacional Afeg o com vista ao seu emprego operacional T B M dulo de Apoio Garantir o funcionamento a sustenta o e a protec o da For a s FND atribu das ISAF e quando necess rio apoiar outros militares nacionais em miss o no TO do Afeganist o 14 O 3 Destacamento M dico no teatro desde 11 de Mar o de 2010 exerce a sua actividade no Hospital M dico cir rgico MTF ROLE 3 em KAIA Nesta miss o verifica se uma estreita colabora
50. apoio m dico higiene e medidas de preven o Tendo em considera o a especificidade do destacamento e o TO o elemento m dico destacado ter de possuir qualifica o em Medicina Aeron utica alguma forma o em Medicina Tropical e capacidade de presta o de cuidados em ambiente de emerg ncia pr hospitalar A equipa sanit ria incluiu tamb m um enfermeiro com qualifica es de presta o de cuidados em emerg ncia pr hospitalar Em complemento a esta capacidade nacional o sistema de sa de que serve KAIA permite uma assist ncia adequada atrav s do Hospital Role 2 em KAIA e um Role 3 em Baghram A ac o destas equipas de apoio sanit rio foi posta prova em diversas ocasi es com reflexos no quantitativo de consultas tendo sido essencial por ocasi o da evacua o estrat gica de um tripulante por inaptid o para voo Para al m de contribuir para a preserva o de recursos humanos permitindo uma assist ncia imediata colabora tamb m para a manuten o do moral e bem estar dos militares em miss o 9 Flemento de Liga o no Quartel General ISAF A opera o de um destacamento a reo requer uma adequada liga o com o Quartel General da ISAF O elemento de liga o uma posi o fundamental para optimizar a opera o dos meios e garantir o sucesso das miss es A coordena o efectuada com o Airlift Coordination Center permite o planeamento e tasking centralizado dos voos intra teatro O oficial de liga
51. centralizado regredindo estas para um n vel de opera o t ctica ineficaz e destitu da de capacidade estrat gica MEILINGER 1996 5 A Opera o Desert Storm provou a efic cia do ataque estrat gico tendo posteriormente sido refinado pela Opera o Deliberate Force Allied Force Enduring Freedom e pela Opera o Iraqi Freedom AFDD 2 1 2 2007 1 Contudo quando apenas interesses perif ricos est o em risco e como tal a coes o das alian as se verifica t nue como no caso do Kosovo em 1999 o risco de eventuais repercuss es diplom ticas negativas causadas por um erro operacional ou mesmo t ctico molda por completo o emprego do PA chegando ao ponto de tais press es influenciarem as decis es estrat gicas e operacionais nomeadamente na escolha das for as das armas e na defini o das Regras de Empenhamento WAXMAN 2000 xi A ess ncia estrat gica do PA foi posta em causa em conflitos como a Coreia e o Vietname Nesses conflitos as vulnerabilidades das sociedades agr rias a ataques estrat gicos era limitada Nenhum destes pa ses possu a grandes reas industrializadas nem vastas cidades como as japonesas para atacar A d cada de guerra no Vietname envolveu v rios tipos de opera es a reas tais como apoio a reo no Vietname do Sul Luta A rea sobre Laos e o Cambodja envolvendo meios de reconhecimento a reo e ca as de interdi o contra o Ho Chi Mihn Trail assim como miss es de apoio s for as de opera
52. conteudos view txt asp id 584 gt Monografias BUTLER Charles NATO Air Policing Past Present and Future roles Montgomery Air Command and Staff College 2006 CABRAL Teresa Certifica o da manuten o das aeronaves da For a A rea de acordo com EASE Parte 145 CPOS 2008 2009 Lisboa IESM 2009 CALDAS Jo o Can air power remain relevant in the strategic environment of tomorrow UK Advanced Command and Staff Course 2007 ELDER Wyn The Role of non lethal airpower in future peace operations Montgomery Air Command and Staff College 2003 FRAGOSO Val rio O Poder A reo e as For as Armadas do S c XXI CPOG 2006 2007 Lisboa IESM 2007 GUSTAVO Jos A participa o da FAP em miss es internacionais de seguran a e defesa CGGA 05 06 Sintra IAEFA 2006 HALLION Richard Control of the air the enduring requirement Washington DC Air Force History and Museums Program 1999 HAMILTON Daniel et al Alliance Reborn An Atlantic Compact for the 21st Century Em linha 2009 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www act nato int media Multiple Futures NATO AllianceReborn pdf gt HUNDLEY Richard Past Revolutions Future Transformations Santa Monica Rand Corporation 1999 KOSIAK Steve WATTS Barry US Fighter Modernizations Plan Near Term Choices Em linha CSBA 2007 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www csbaonline org 4Publications PubLibrary R
53. da comunica o organizacional e das redes sociais O estudo emp rico constituiu a segunda fase Foi a oportunidade de aproxima o com a realidade porque as t cnicas de investiga o captam outras dimens es que a revis o bibliogr fica por vezes n o capaz de vislumbrar O m todo utilizado foi o da observa o indirecta que e seguindo Quivy 2008 se escora na cria o de instrumentos de observa o inqu ritos e entrevistas Assim e para alcan ar o desiderato lan mos dois inqu ritos por question rio O primeiro dirigido aos jovens presentes no DDN e o segundo destinado aos Militares e civis da FA No primeiro caso a recolha de dados foi feita em suporte de papel No segundo caso o question rio foi colocado online As entrevistas foram o outro instrumento de observa o A an lise de conte do foi o m todo usado para extrair o que de relevante foi dito Decorrente da pergunta de partida numa organiza o hierarquizada como a FA a utiliza o de ferramentas Web 2 0 potencia a sua comunica o externa inventari mos outras perguntas que contribu ram para o esclarecimento do tema Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro a Caracteriza o da Amostra Segue se a amostra relacionada com o inqu rito realizado aos jovens no DDN Tabela IV Amostra do inqu rito realizado no Dia da Defesa Nacional Amostra 314 293 933 Feminino 21 67 18 288 mae o E
54. de Ambiente de actores An lise de Informa o Custo de informa o Facilidade de uso implementac a i Numero de pe Qualidade uillizadoxes Estatistica Cria o de Visibilidade Universalidade Estatistica indicadores oy Opinido dos para escolha Facilidade uso utilizadores de rede ifici social Fapecifcidades FA Fiabilidade de ca dados Inqu nto Entidades Servi os An lise d respons veis vocacionados Srm os de Regula Ambito da Gest o e Exist ncia de estatisticas Politica de Gest o e Uso intemas do Uso Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro Regula o Consubstancia se na uniformizagao das solu es t cnico organizativas aimplementar Estas devem dar respostas duradouras estruturantes e concorrer para um objectivo comum divulga o O prop sito o de garantir que os diferentes canais de comunica o onde se incluem as redes sociais mant m a identidade da organiza o As mudan as acontecem mas a miss o da FA continua Assim necess rio caucionar que as redes sociais contribuem para a clarifica o da miss o da FA junto da opini o p blica que n o existem discrep ncias quanto imagem veiculada e que a estrutura implementada responde aos desafios da actualidade que como define Castells 2002 constitu da por uma sociedade de massas mas tamb m em rede O relacionamento entre os conceitos fez emergir as seguintes hip teses as quais
55. de amea a elevado incluiu as val ncias de ICCS assim como treino contra dispositivos explosivos improvisados Improvised Explosive Devices IED e o treino de sobreviv ncia e resist ncia Survival Evasion Resistance and Escape SERE Os exerc cios da s rie Real Thaw Kabul e Allied Strike s o exemplos de aprontamentos conjuntos e espec ficos Seguindo esta metodologia foi dada maior aten o sobreviv ncia da for a no terreno juntamente com a opera o conjunta com a for a do Ex rcito destacada exerc cio nacional Kabul 09 A interac o com equipas 2 Controlo Operacional a autoridade delegada num Comandante para dirigir as for as que lhe s o atribu das no cumprimento de miss es ou tarefas espec ficas que normalmente s o limitadas no tempo localiza o ou fun o permite movimentar unidades subordinadas para executar essas miss es e reter ou atribuir o controlo t ctico dessas unidades n o inclui autoridade para empregar separadamente componentes dessas unidades tamb m n o inclui Controlo Log stico ou Administrativo 2 amp At 25 de Fevereiro de 2011 tinham ocorrido 2341 baixas militares aliadas no Afeganist o De notar que as fatalidades atribu das a rebentamentos de IED atingiram 986 militares da coliga o nas quais se inclui uma baixa de um militar portugu s http icasualties org oef Desta estat stica se pode retirar o elevado grau de amea a representado pelos IED 2
56. de efeitos a n vel estrat gico tornando o num instrumento por excel ncia para a consecu o de objectivos ao n vel nacional AFDD 2 1 2 2007 vii Para al m disso a teoria militar tem sofrido ao longo dos anos e nas suas principais vertentes uma transforma o gradual directamente relacionada com a evolu o de diversos factores entre os quais se destaca o car cter da guerra O PA enquanto poder eminentemente ofensivo consubstancia o paradigma desta afirma o No entanto tal como advogava Darwin na Natureza n o prevalece a lei do mais forte mas sim a do mais adapt vel De forma similar o PA tem de ser capaz de se adaptar s condicionantes de cada momento e de o fazer de forma r pida sob pena de ver negada a obten o dos objectivos estabelecidos Desta forma quando procuramos abordar a efic cia do PA pretendemos verificar de que forma que o seu emprego contribuiu para alcan ar os objectivos pol ticos nacionais Assim sendo o objectivo deste ensaio demonstrar que a doutrina de emprego do PA uma arte flex vel e em constante evolu o com a finalidade de se real ar que de outra forma o PA perderia a sua relev ncia Nesse sentido importa questionar sobre quais ter o sido as grandes for as de mudan a que permitiram que o PA se fosse moldando tornando se num elemento decisivo em in meros teatros de opera es Quais as li es aprendidas que motivaram a evolu o das capacidades e da efectividade das o
57. devem ser assegurados para que a rede a escolher corresponda aos objectivos tra ados Por isso os factores analisados tiveram em aten o por um lado a qualidade exigida pelos utilizadores e por outro as caracter sticas pr prias da institui o e as suas necessidades Finalmente cri mos uma representa o gr fica do modelo de an lise da rede a implementar por forma a facilitar as escolhas No terceiro cap tulo apur mos que apoio legitima o informa o e visibilidade s o parte de um l xico comum s FFAA e que hoje assume particular relev ncia pois atrav s dele que se tenta conseguir a ades o da OP s miss es que se executam Procedemos tamb m a uma avalia o das p ginas das For as A reas da OTAN tendo observado que as ferramentas WEB 2 0 est o a ser usadas em benef cio da informa o p blica e do recrutamento No concernente a Portugal e FA evidenci mos a necessidade de uniformizar a utiliza o da imagem criando assim condi es para reclamarmos um espa o no mindset da juventude nacional Ao consegui lo refor ar amos a atractividade da FA constituindo a como empregador de refer ncia aumentando a possibilidade de ampliar e melhorar a base de recrutamento Como nos restantes pa ses as redes sociais s o ferramentas a ter em conta nesta rea e na da informa o p blica Finalmente no quarto cap tulo testaram se as hip teses e respondeu se pergunta de partida Concluiu se que os inquirid
58. dio das compet ncias de Aeronavegabilidade T cnica exercidas pela DEP e DMSA O CLAFA assim a AAT como entidade respons vel pela emiss o do CAT que na componente de Aeronavegabilidade T cnica assegura um PCAT sistem tico e flex vel na liga o AAN Face abrang ncia organizacional que este trabalho de investiga o estabelece para a Certifica o de Aeronavegabilidade Militar necess rio identificar na For a A rea a AAO e AIA Assim considerando a miss o responsabilidades e as compet ncias de entidades da For a A rea do ponto de vista da Certifica o de Aeronavegabilidade Operacional a AAO est obrigatoriamente associada ao CA como entidade respons vel pela emiss o do CAO e que assegura um PCAO sistem tico e flex vel na liga o AAN Do ponto de vista do Princ pio da Independ ncia que salvaguardado pela supervis o do PCA tamb m se identificaram as entidades AAN e IGFA sendo esta ltima no mbito da Investiga o de Aeronavegabilidade a AIA como a entidade respons vel pelos RRIA Dado que a AAN um rg o rec m criado e as AAO e AAT indicadas s o simultaneamente Regulador e Operador o autor considera que a IGFA al m da preven o e investiga o de acidentes com aeronaves possui a estrutura e as compet ncias necess rias supervis o do PCA n o havendo assim duplica o dessa actividade na For a A rea Face ao exposto o CA como a AAO o C
59. efectuada se a rede estiver a ser usada na rea do recrutamento No mbito da informa o p blica o perfil do actor pode nem estar preenchido Em suma a fiabilidade dos dados depender do uso da rede Para efeitos de sistematiza o constru mos conforme figura 2 uma balan a onde colocamos as dimens es que analis mos e a que devemos atribuir peso semelhante A varia o dos pratos da balan a ocorre pelo deslocamento do fiel da balan a Este constitu do pelas reas onde poderemos utilizar a rede ou seja comunica o externa recrutamento divulga o entre outras Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 167 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 168 Figura 2 Balan a de an lise de redes sociais A sua utiliza o muito f cil Vejamos Se a rede for usada em termos de recrutamento temos de privilegiar a fiabilidade dos dados Assim o fiel da balan a deslocar se para a direita o que privilegia a dimens o especificidades FA Em sentido contr rio se a utiliza o for na rea da informa o p blica Com esta balan a podemos escolher a rede social que melhor se adequa rea onde queremos actuar Neste cap tulo verific mos que as diferentes redes procuram responder a desejos pessoais como estar contact vel controlar informar resolver problemas contribuir partilhar ensinar agradar organizar e comunicar c
60. em electrotecnia frequentou o Curso Geral Naval de Guerra o Senior Course do Col gio de Defesa da OTAN o Curso de Promo o a Oficial General e ainda diversos cursos de actualiza o e aperfei oamento de que se destacam os relacionados com a prepara o para a recep o das Fragatas classe Vasco da Gama Fora da Marinha frequentou a P s gradua o da Universidade Cat lica em Seguran a e Defesa De entre cargos e fun es desempenhadas em terra salienta se o cargo de Ajudante de Ordens do Almirante CEMA Almirante Sousa Leit o 1981 84 e de Chefe das Sec es de Seguran a Militar e de Informa es Estrat gicas da Divis o de Informa es do EMA 1993 97 De salientar ainda a sua participa o no processo de integra o das fragatas da classe Vasco da Gama na Marinha na sua fase de prepara o das guarni es enquanto oficial da ent o DSIT e na organiza o interna dos navios como primeiro imediato desta classe de navios Fora da Marinha desempenhou fun es na Divis o de Opera es do Estado Maior Internacional da OTAN em Bruxelas 1998 2001 onde foi respons vel pelo estudo e aconselhamento em mat rias relativas pol tica planeamento e treino de gest o de crises bem como da liga o do Col gio de Defesa da OTAN ao Comit Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 VICE ALMIRANTE LU S MANUEL FOURNEAUX MACIEIRA FRAGOSO p 7 8 Militar da OTAN De 2002 a 2004 foi assessor do
61. entrevista Maj Dion sio amp Idem 2 T pico de entrevista TCor Pereira 28 O programa Falcon2020 que suporta o F 16MLU est previsto terminar em 2020 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos d A situa o da frota da USAF e das EPAF As EPAF operam o F 16 desde o inicio da d cada de 80 constituindo se em conjunto com a USAF a maior comunidade de operadores desta plataforma Do invent rio de F 16A B da USAF cerca de 750 aeronaves deste tipo foram retiradas de servi o fruto de obsolesc ncia A frota tem uma idade m dia de 17 anos e tendo em conta que ao se terem adicionado capacidades aumentado o peso e a complexidade de sistemas tem se verificado um envelhecimento r pido da frota KOSIAK 2007 A Royal Netherlands Air Force RNLAF em 1999 no Request For Information RFD referiu que pretendia substituir o F 16 no per odo de 2010 a 2025 justificando que se n o fossem tomadas medidas os primeiros F 16 iriam chegar ao fim da vida operacional por volta de 2010 PROJECT OFFICE VF16 1999 Segundo o Maj Van Avermaet a B lgica planeia manter o F 16MLU at 2025 No entanto existem factores que dever o ser ponderados a seguran a de voo e as necessidades operacionais onde a obsolesc ncia poder ter alguma implica o Este oficial refere que os programas de actualiza o em parceria t m conseguido manter a aeronave actualizada e com bom desempenho Apesar da participa o das E
62. es de Informa es Vigil ncia e Reconhecimento neste caso de forma n o tradicional NTISR executada com o aux lio de targeting pods normalmente em busca de actividade suspeita relacionada com a coloca o de dispositivos explosivos improvisados ou ainda no fornecimento de informa o v deo em tempo real s tropas no terreno gra as ao uso intensivo do sistema ROVER A inter depend ncia e coordena o com o Ex rcito extremamente elevada reflectida quer na partilha absoluta e expedita dissemina o de informa es quer no planeamento e execu o conjunta de miss es Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 45 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 46 As aeronaves nao executam presentemente missoes de Luta A rea pela inexist ncia de amea a a rea que o justifique No entanto o car cter multi role das actuais aeronaves de ca a permitem que permanentemente se possam redireccionar aeronaves em voo para este tipo de miss es caso a din mica do cen rio assim o justifique factual a import ncia do uso do Poder A reo neste tipo de conflitos reflectida na preserva o do patrim nio material afeg o e nas vidas humanas poupadas e na execu o de miss es demasiado perigosas para as for as terrestres Por outro lado tamb m reconhecida a necessidade da aplica o integrada de todos os pilares do Poder Nacional Diplom tico
63. es especiais No Norte havia uma guerra de aplica o selectiva do PAZ que se revelou pouco efectiva at que grandes mudan as na lideran a e nas Regras de Empenhamento associadas com mudan as nas t cticas no treino e com a introdu o de novas tecnologias levaram s campanhas a reas Linebacker em 1972 HALLION 1999 14 Mais tarde o Presidente Nixon permitiu que fossem os militares a tomar decis es relativas aos alvos depois de este estabelecer as linhas gerais e as regras a cumprir 2 Para que n o se desperdicem as capacidades dos escassos recursos o objectivo de cada miss o ter de ter impacto na estrat gia a rea definida superiormente Por isso cada tarefa a rea tem de contribuir directamente para os objectivos militares definidos AJP 3 3 A 2009 1 4 2 O Presidente Johnson preocupado com o impacto negativo que um ataque massivo ao Vietname do Norte teria nos sovi ticos e nos chineses optou por controlar pessoalmente os alvos a atacar restringindo os em n mero e intensidade KEE 2000 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 23 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 24 No caso da Opera o Allied Force em 1999 as limita es impostas pelos princ pios legais basilares do emprego do PA a proporcionalidade e a discrimina o criaram uma complexa dicotomia entre mitiga
64. es online dos seus produtos Paralelamente assistimos prolifera o do n mero de canais de televis o dedicados informa o a Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro funcionarem 24 horas por dia em Portugal sao tr s a SIC Noticias a TVI 24 e a RTPN Acresce a tudo isto os jornais de distribui o gratuita que cada vez atingem mais consumidores BAREME 2009 Mas h outra realidade Hoje quase sem custos existe a possibilidade de qualquer pessoa com conhecimentos elementares de inform tica publicar opini o ou factos escala global e estes produzem cada vez mais impactos nas organiza es e nas pessoas Como exemplo temos o caso medi tico que envolveu a licenciatura do Senhor Primeiro Ministro Eng Jos S crates em que as quest es levantadas por Caldeira 2009 no blogue Portugal Profundo foram transpostas e ampliadas pelos jornais r dios e televis es A n vel internacional recordamos a queda de ac es da Apple em 2007 cujas perdas foram estimadas em cerca de 4 bili es de d lares ARRINGTON 2007 gra as a um post do blogue Engadget BLOCK 2007 onde se anunciava o atraso na produ o do IPhone Tudo isto que assinal mos traduz se numa enorme press o Na verdade os jornalistas j n o contam o que se passou transmitem o que acontece o que esta era que cresce exponencialmente os obriga a transmitir CAMPOS 2009 Assi
65. foram testadas ao longo deste estudo com a finalidade de esclarecer a problem tica apresentada Hip tese 1 O uso de redes sociais como o Facebook o Hi5 e o Twitter para comunica o externa implica actualiza es constantes dessas redes pelo que a falta de pessoal que existe nas reas respons veis por essa comunica o em conjunto com o desinteresse da hierarquia e dos militares da FA pelo seu uso leva fulaniza o da comunica o Hip tese 2 A utiliza o do Facebook ou do Hi5 s poss vel na rea das Rela es P blicas e nunca no recrutamento porque os perfis que os actores criam nessas redes n o s o fidedignos Hip tese 3 A gest o da rede social institucional da FA dever ser feita de forma centralizada e a inser o de informa o not cias de forma descentralizada Considerando a orienta o definida os pressupostos te ricos adoptados assentam na pesquisa bibliogr fica efectuada em fontes de informa o nacionais e estrangeiras As t cnicas de recolha de dados utilizadas foram a entrevista e o question rio As entrevistas foram realizadas aos elementos respons veis pela comunica o externa dos Ramos e da Guarda Nacional Republicana GNR com o intuito de determinar os objectivos da comunica o externa a import ncia que atribu am s redes sociais como instrumentos de comunica o como entendiam ser a forma de fazer a gest o destas redes e os problemas que identificavam
66. independ ncia entre a AAO e a AAT A segunda como a AAO e a AAT podem ser simultaneamente regulador e operador a supervis o do PCA e o n vel adequado de independ ncia entre elas e a AAN s o garantidos pela AIA 6 i e entidade que faz as regras ou rule maker amp i e entidade que realiza uma actividade na avia o ou doer 2 i e entidade normalmente independente do rule maker e do doer que investiga ocorr ncias relacionadas com a seguran a operacional da avia o incluindo as actividades do rule maker e do doer 2 e g defesa do Estado busca e salvamento ou ajuda sociedade civil 32 Vide Anexo C Cultura de Aeronavegabilidade Os Princ pios Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles Assim estando salvaguardado o Principio de Independ ncia importa agora compreender melhor como um PCA sistem tico e flexivel fundamental para permitir um nivel aceit vel de seguran a operacional Considerando que o objectivo do processo de Certifica o provar que a aeronave cumpre os requisitos operacionais e t cnicos de aeronavegabilidade aplic veis i e decis o fundamentada fundamental que haja sinergia coordena o e comunica o efectiva entre as entidades competentes de certifica o s poss vel com um PCA sistem tico SAEARP4754 1996 13 Na USAF o prop sito de todas as certifica es possuir documentalmen
67. mas n o se restringem a aeronaves helic pteros ou ve culos espaciais independentemente do servi o que as emprega mas est ainda fortemente dependente do pessoal que o executa O conceito de Poder A reo pode ser considerado num sentido amplo consubstancian do a potencialidade de uma Na o para explorar de forma efectiva o espa o a reo ou num sentido restrito aplicando se ao potencial de combate de uma na o traduzido nos seus siste mas de armas de combate e apoio imediato que permitem a capacidade de conquistar e asse gurar a liberdade de opera o no seu espa o a reo impedindo o advers rio de o conseguir Essa prioridade estrat gica do emprego do Poder A reo consiste na obten o e manuten o de um grau de controlo do ar que permita a projec o de for a e condu o de opera es militares subsequentes As suas caracter sticas e capacidades sustentam a fun o primordial do Poder A reo fornecer liberdade de ac o simultaneamente no n vel pol tico e militar Para al m da t o necess ria liberdade de manobra ao n vel militar proporcionada pelo controlo do ar a ess ncia do Poder A reo reside ao n vel pol tico Ao constituir se como o principal pilar para a Defesa do Espa o A reo Nacional garante a soberania nacional contra amea as a reas fornecendo ao mesmo tempo alternativas estrat gicas para emprego da for a possibilitando o exerc cio de influ ncia global de forma gradual e sustentada c
68. medidas correctivas numa franja estreita de causas Numa perspectiva de Gest o Operacional promover o estudo desenvolvimento e implementa o de um processo de ORM tendo como objectivo a preserva o dos recursos nacionais e um aumento de efic cia e efici ncia operacional Tendo em considera o a pan plia de miss es efectuadas e a variedade de li es identificadas e aprendidas importante que se implemente um processo sistematizado de recolha e an lise sob a forma de um Centro de Li es Aprendidas Neste mbito a miss o de TACP de 2010 poder servir para testar esta metodologia Considerando que o centro NATO de Li es Aprendidas Joint Analysis and Lessons Learned Centre se encontra situado nas instala es do CA ser relativamente simples estabelecer um relacionamento pr ximo que permita optimizar este processo de implementa o nacional Refira se que tanto a Marinha no seu Centro Integrado de Treino e Avalia o Naval CITAN como o Ex rcito possuem doutrina e estruturas dedicadas ao conceito de Li es Aprendidas 6 A Lei de Pareto tamb m conhecida como principio 80 20 sugerida por Joseph M Juran que deu o nome em honra ao economista italiano Vilfredo Pareto afirma que para muitos fen menos 80 das consequ ncias adv m de 20 das causas Se identificarmos esses 20 de causas poderemos corrigir grande parte dos efeitos negativos limitativos amp O Joint Analysis and Lessons Learned Centre JAL
69. nato int mission html gt 8 ISAF COMISAF s Initial Assessment p 2 3 7 Em Setembro de 2011 ser substitu do pelo Gen John Allen 8 O programa OMIT contribui para o desenvolvimento de capacidades do Ex rcito Afeg o 9 As fases do Plano Operacional s o as seguintes 1 Avalia o da situa o e prepara o de opera es em Cabul 2 Expans o geogr fica a todo o Afeganist o 3 Estabiliza o 4 Transi o 5 Retirada A confer ncia dos Ministros da Defesa da NATO em 23 de Outubro de 2009 aprovou formalmente o Conceito Estrat gico da Fase 4 da ISAF Esta decis o n o constitui uma mudan a formal de fase servindo no entanto como directiva de planeamento para facilitar uma futura mudan a de fase onde a ISAF assumir uma fun o de apoio s autoridades afegas NATO Public Diplomacy Division Backgrounder Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 59 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 60 e a reconstruir o Afeganist o A adop o da Fase 4 ocorrer com a transmiss o de responsabilidade para os afeg os Isto n o associado a nenhuma retirada de for as ou decr scimo dos requisitos de for a Diz apenas respeito a altera es na natureza do apoio externo e nas responsabilidades Por exemplo a ac o das equipas de liga o e treino junto do Ex rcito Afeg o OMLT no sentido de au
70. new reality Using the research method recommended by Quivy and Campenhoudt the author tried to understand how the air power is nowadays used in Irregular Warfare scenarios To accomplish this purpose the irregular warfare is defined and compared with other types of conflicts At the same time the main sources of insurgency and the principles of counter insurgency are identified Then the air power concept in the equation its role in Irregular War and its capacity to intervene in such conflicts were integrated and studied as a whole The conclusions of this essay are the importance of obtaining and maintaining air su premacy the vital role of the intelligence reconnaissance and surveillance tasks as well as the adoption of new techniques and procedures for the employment of air power especially in the implementation of non lethal force actions The emergence of more persistent plat forms some of them unmanned with multi role capabilities makes it possible to improve the applications of Air Power in such wars The main lessons learned from this work are the assumption of the need for national Joint training and operations especially with the Army and the emphasis on the acquisition and operation of multi role aircrafts capable of carrying out intelligence gathering survell lance and reconnaissance missions and simultaneously of dropping precision ordnance thus minimizing collateral damage Keywords Counter Insurgency Effects
71. no sentido de dotar a sua estrutura das capacidades adequadas ao exerc cio das suas compet ncias em respeito pelos princ pios da racionalidade efici ncia e da economia DL232 2009 tamb m o novo CLAFA sofreu uma reestrutura o profunda Ao n vel da Certifica o de Aeronavegabilidade come ou por acrescentar miss o do CLAFA garantir o cumprimento dos requisitos para a certifica o da navegabilidade das aeronaves militares e sua estrutura duas novas direc es a Direc o de Engenharia e Programas DEP e a Direc o de Manuten o de Sistemas de Armas DMSA DL232 2009 2009 Art 15 Ao abrigo da Proposta de Decreto regulamentar da Organiza o do CLAFAS compete DEP por interm dio do Departamento de Qualidade Aeronavegabilidade e Ambiente DQAA garantir a certifica o militar de aeronavegabilidade dos sistemas de armas e DMSA gerir a sustenta o dos sistemas de armas no mbito dos requisitos de aeronavegabilidade continuada tempo e custo Com a promulga o deste Decreto regulamentar o CLAFA tem a responsabilidade legal de formalizar o Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Em termos 55 Na Proposta de Decreto regulamentar da Organiza o do CEMFA a GAAN identificada como o Gabinete da Autoridade Aeron utica Nacional de Seguran a do Espa o A reo GAANSEA Esta designa o anterior ao Projecto de Decreto lei e ser alterad
72. o 2008 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www obercom pt content 478 np3 gt CARDOSO G As redes que nos unem Em linha Jornal de Noticias 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www dn pt Inicio interior aspx contentid 1172715 gt CARDOSO G A Internet em Portugal 2009 Em linhal Estudos do Observat rio da Comunica o 2009b Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www obercom pt gt CARREIRAS Helena Inqu rito Popula o Portuguesa sobre Defesa e For as Armadas Em linha Estudo sobre as For as Armadas ap s a Guerra Fria 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www fa cies iscte pt gt CASTELLS Manuel Comunicaci n poder e contrapoder en la sociedad Em Linhal Revista Telos N 75 2008 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http sociedadinformacion fundacion telefonica com telos home asp idrevistaant 75 htm gt CEBROWSKL Arthur GARSTKA John Network Centric Warfare Its Origin and Future Em linha Proceedings 1998 Consult 5 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http all net books iw iwarstuff www usni org Proceedings Articles98 PROcebrowski htm gt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro Comiss o das Comunidades Europeias Uma estrat gia para I amp D e a Inova o das TIC na Europa subir a parada Em linha Comunica o da
73. o CEM um imperativo respeitar os crit rios de interoperabilidade comuns aos aliados e tamb m que sejam coordenados os ciclos de planeamento e desenvolvimentos das capacidades das FFAA com os ciclos NATO Como tal a FAP deve equipar se com capacidades Plug amp Play de forma a conseguir operar conjuntamente e integrar de modo efectivo as OM com for as aliadas ARA JO 2005 Contudo a interoperabilidade que na sua dimens o tecnol gica ser o maior desafio no futuro conta com outras dimens es como a cultural organizacional de treino e procedimentos Todas estas dimens es do conceito podem influenciar a efici ncia da interac o de for as CLARK 2001 Neste momento a FAP possui os mesmos procedimentos t cticos e operacionais que as outras FA sendo facilmente integrada em for as conjuntas e combinadas podendo desta forma aumentar o grau de participa o efectiva b Requisitos para uma participa o efectiva Ao n vel das for as da NATO apenas os EUA t m capacidade global em todo o espectro de actua o Os pa ses mais pequenos podem contudo contribuir de forma 31 NATO Integrated Air Defence System Sistema Integrado de Defesa A rea da NATO 32 Capacidade de diferentes organiza es militares conduzirem opera es conjuntas Estas organiza es podem ser de diferentes nacionalidade ou ramos ou ambos Permite s for as unidades ou sistemas operarem conjuntamente Adaptado de http www nato int docu i
74. o apresentam j sinais de obsolesc ncia A evolu o tecnol gica aliada a requisitos estrat gicos e operacionais cada vez mais exigentes poder o a curto prazo acentuar a obsolesc ncia nas suas diversas dimens es e na falta de capacidades operacionais Se tivermos como refer ncia outros operadores de F 16 facilmente se verifica que a obsolesc ncia j um facto como exemplo a frota da United States Air Force USAF Os factores apontados para o decr scimo na prontid o das aeronaves deve se sobretudo a componentes e estrutura envelhecidos diminui o de fontes de fabrico de sobressalentes e sustenta o Outros factores s o apontados destacando se a falta de experi ncia de operadores pessoal de manuten o e or amentos reduzidos MANES 2001 18 Por outro lado a configura o do F 16 n o reflecte os actuais requisitos para a miss o que efectua j que esta aeronave foi desenhada primariamente para miss es Ar Ar A A fazendo das necessidades operacionais aut nticos catalisadores de obsolesc ncia O F 16 foi a primeira aeronave desenhada num conceito diferente de manuten o que assenta na durabilidade e toler ncia a danos MANES 2001 18 Al m disso a 16 Idem 17 Programas Peace Atlantis I e II 18 T pico de entrevista Maj Van Avermaet 19 Capacidade da estrutura resistir a falhas por um per odo de tempo espec fico devido a corros o fracturas Boletim Ensino Investiga o N 9 No
75. o em todo o conflito revela se tamb m primordial para que a percep o do conflito se incline favoravelmente para o lado das for as amigas negando simultaneamente a capta o de simpatias aos insurgentes Por ltimo no campo econ mico ser essencial salientar a cria o de condi es financeiras para que os Estados emerjam da condi o de Estados falhados simultaneamente contribuindo para a elimina o das fontes de Insurg ncia Em suma a tradu o da express o anglo sax nica adoptada pela OTAN comprehensive approach aplicada actualmente no Afeganist o e Iraque mas j dominado pelos portugueses h mais de tr s d cadas A terceira hip tese aventada refere que em ambiente de Guerra Irregular as miss es de Luta A rea s o desnecess rias Esta afirma o n o se revelou verdadeira pese embora em alguns dos conflitos face escassez de meios financeiros e t cnicos os insurgentes n o detenham qualquer capacidade de luta pelo dom nio do ar e n o seja por isso necess rio dedicar meios espec ficos de defesa a rea No entanto como verificado no conflito que envolveu a URSS aos insurgentes chechenos ou mais recentemente pelo abate de uma aeronave n o tripulada iraniana por aeronaves americanas em espa o a reo iraquiano tais miss es podem ser necess rias at que se obtenha Supremacia A rea Por Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 47 A EFECTIVIDADE DO POD
76. o entre especialistas de v rias na es no sentido de satisfazer as necessidades de sa de dos militares da ISAF nacionais e estrangeiros das For as de seguran a afeg s ex rcito e pol cia e dos Civis afeg os ou estrangeiros ao servi o da ISAF a A For a de Reac o R pida sob al ada do Comando Regional Capital RC Capital funciona como uma for a de reserva e de reac o r pida para actuar fundamentalmente em Cabul mas continuando dispon veis para actuar em qualquer ponto do teatro afeg o 1 a J em 2010 ap s cerca de um ano e meio de interregno Portugal voltou a colocar no Afeganist o uma QRF que em face de reformula o do contingente em SET OUT 2010 iniciar a sua retrac o dando se in cio projec o de um grupo de formadores instrutores militares da Marinha Ex rcito e For a A rea que ser o empregues no mbito dos requisitos da CJSOR da NTM A tendo em vista a contribui o para a cria o das condi es para a implementa o da fase de Transi o nos seguintes Centros de Forma o do ANA http www emgfa pt pt operacoes missoes fnd afeg 1 http www emgfa pt pt noticias 256 E Desde 28 Outubro de 2010 encontra se no Afeganist o uma equipa de 10 militares da FAP das reas operacional e de apoio com a miss o ministrar forma o no mbito da instru o militar complementar e das especialidades de apoio s opera es da avia o da For a A rea Afega Este esfor
77. o letal Identificou se ainda a emerg ncia de plataformas mais persistentes e multifa cetadas algumas delas n o tripuladas capazes de potenciar o uso do Poder A reo em guerras desta natureza Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 29 30 A ila o mais importante a reter deste trabalho resulta do imperativo de treino e opera o nacional conjuntos em especial com a componente terrestre bem como a aposta na aquisi o e opera o de meios multifacetados capazes de realizar opera es de recolha de informa es vigil ncia e reconhecimento e simultaneamente capazes de largar armamento de precis o minimizadores de danos colaterais Palavras Chave Contra Insurg ncia Opera es Baseadas em Efeitos Luta A rea Poder A reo Superiori dade A rea Targeting Abstract The persistence of multiple asymmetric or irregular conflicts in the dawn of the twen ty first century of the Christian era has decisively changed the Spectrum of military opera tions Increasingly distant from the doctrinal thinking of the classic large scale conventional war the armed forces of most states have been forced to adapt the use of the various means at their disposal to address this new reality The air power has begun a reform of the conceptual and operational employment of its resources This research work tries to characterize this
78. or discussed 2 Constructive Criticism Reviewer comments should acknowledge the positive aspects and identify negatives in a constructive manner 3 Competence Reviewer who realizes that his expertise is limited has the responsibility to alert the Editor in Chief about that fact 4 Impartiality Comments and conclusions should be made in a subjective and impartial way about the facts without personal or professional considerations 5 Integrity Reviewer should not take scientific financial personal or other advantage by being in this role or to have access to the material under review 6 Conflict of interest in the reviewer selection a possible conflict of interest should be safeguarded 7 Deadline The reviewer should meet the deadline The sent original paper to be published is conditioned by an assessment by one to two reviewers to be sent by email or letter to the Editor in Chief Due to this assessment the paper may be 1 Accepted without amendment 2 Accepted after being introduced the amendments proposed by the reviewer 3 Rejected Amendments proposed by the reviewer are routed through the Editor in Chief to the author which should send the paper reviewed version with the amendments highlighted in red via electronic mail to the Editor in Chief within 5 working days Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010
79. outro caso a circunst ncia da revolu o portuguesa de 1974 n o tivesse ocorrido Por ltimo a opera o a rea designada por Doolittle Raid que ocorreu em plena 2 Guerra Mundial mas que quebrou a l gica da guerra tradicional e revestiu se de um car cter disruptivo Aliado ao facto dos actores desse conflito serem os Estados o ambiente de combate estendia se quase totalidade do globo Assim este raid a reo norte americano ao territ rio japon s consistiu num ataque surpresa ao cora o desse pais que dominava militarmente toda a sua regi o envolvente e serviu de resposta ao ataque igualmente disruptivo do Jap o a Pearl Harbor a 7 de Dezembro de 1941 E apesar dos danos materiais dos alvos atingidos terem sido m nimos a verdade que os objectivos pol ticos tra ados pelos EUA foram sobejamente alcan ados uma vez que o Jap o foi obrigado a recuar tropas e a preocupar se com a defesa do seu territ rio tendo os EUA conseguido dar uma mensagem importante ao mundo Nos conflitos actuais poss vel verificar que embora o PA seja particularmente vocacionado para neutraliza o de unidades militares regulares e infra estruturas 10 As quatro fases desta campanha a rea foram campanha a rea estrat gica supremacia a rea prepara o do campo de batalha apoio ofensiva terrestre Nesta opera o que ocorreu a 18 de Abril de 1942 estiveram envolvidas 16 aeronaves B 25 O objectivo dos bombardeamentos em solo jap
80. para ser empregue em apoio inopinado a for as no terreno O destacamento de TACP XI incluiu sete militares distribu dos por duas equipas cada uma com um operador de sistemas um operador de comunica es e um FAC Para al m disso englobou ainda um mec nico de electr nica para garantir a operacionalidade dos sistemas de comunica o Relativamente posi o de comandante de TACP ela foi ocupada pelo FAC mais antigo No exerc cio desta fun o como comandante de TACP o FAC trabalha em estreita colabora o com o comandante da unidade do Ex rcito integrando o planeamento do apoio a reo no esquema de manobra terrestre Na sua fun o t ctica o FAC tem como responsabilidade a selec o da plataforma a rea e do armamento adequado para fazer face amea a de forma a minimizar os danos colaterais e o fratric dio 2 JAN96 JUL97 B snia e Herzagovina SFOR BIAT s JUL99 FEV02 Kosovo KFOR MNBW AGO05 SETOS Afeganist o ISAF QRF FEV10 ISAF QRE 3 ATP 3 3 2 1 B Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 63 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 64 A actividade operacional do TACP XI foi mais reduzida comparativamente com destacamentos anteriores O agravamento das condi es meteorol gicas foi um dos factores mais limitativos tendo as miss es sido realizadas em situa es
81. permaneceriam destacadas mais do que tr s meses consecutivos e sempre que poss vel nunca mais de tr s meses por ano De acordo com esse n vel de ambi o os destacamentos de C 130 normalmente de 90 dias t m sofrido rota es a cada 45 dias Por exemplo a rota o das equipas de TACP ocorre a cada tr s meses de miss o A dificuldade reside em encontrar um equil brio temporal que potencie a efici ncia e efic cia da opera o com a motiva o e o desgaste dos militares em miss o Para al m deste facto uma rota o em demasia ir provocar gastos adicionais ao n vel log stico nomeadamente ao n vel de treino e projec o para o TO dos elementos suplementares Em contrapartida poder se aproveitar estas oportunidades de emprego operacional para familiarizar o maior n mero de elementos com as opera es reais aumentando a experi ncia operacional dos militares No entanto dada a especificidade de algumas posi es e a necessidade de estabelecer uma teia de relacionamentos que promova a partilha de informa o e a confian a existem fun es para as quais negativo efectuar rota es t o frequentes Tais s o os casos dos oficiais de liga o no quartel general da ISAF dos elementos de Intel e mesmo os comandantes de destacamento O mesmo se aplica a outras fun es de apoio A nica excep o ser ao n vel das tripula es e para os casos em que n o consigam garantir as qualifica es no TO Adicionalmente a ae
82. permitindo o reconhecimento do Boletim Ensino e Investiga o como publica o de elevado valor acrescentado e especialmente aceite pela comunidade cient fica ligada s mat rias de defesa e seguran a Assim o presente numero do Boletim Ensino e Investiga o segue a Politica Editorial estabelecida e tem como aperfei oamentos editoriais uma maior dimens o adop o dos crit rios de normaliza o normas de autor arbitragem por pares identifica o e apresenta o de diversos elementos e conte dos e a men o expl cita das condi es de salvaguarda dos direitos de autor e de difus o de conte dos A presente edi o tem data de refer ncia de Novembro de 2010 Esperamos que a edi o N 9 do Boletim Ensino e Investiga o dedicada ao tema o Poder A reo do Instituto de Estudos Superiores Militares preencha a finalidade a que se prop s e corresponda s expectativas dos estimados leitores A Comiss o Editorial DU eT Vice Almirante Lu s Manuel Fourneaux Macieira Fragoso Director do Instituto de Estudos Superiores Militares O Vice Almirante Macieira Fragoso nasceu em Lisboa a 19 de Julho de 1953 tendo conclu do o Curso da Escola Naval em 1975 Serviu em diversas unidades navais desde draga Minas a fragatas como chefe de servi o de navega o chefe de servi o de electrotecnia e imediato Comandou a lancha de fiscaliza o A or 1977 78 e o patrulha Rovuma 1984 86 Especializado
83. posteriormente de transporte t ctico de tropas em opera es de infiltra o ou extrac o JACKSON 1991 95 97 Deste conflito decorrido logo ap s a II Guerra Mundial destaca se o facto de apesar das bvias limita es tecnol gicas impostas ao Poder A reo o seu uso como plataforma t ctica de propaganda psicol gica e em miss es de transporte a reo t ctico ter sido comprovadamente til no decurso de toda a campanha b O exemplo da Rod sia na Guerra de COIN Entre 1965 e 1980 as For as Armadas da Rod sia actual Zimbabu conduziram uma guerra de COIN contra for as rebeldes apostadas numa campanha de Insurg ncia contra o regime vigente A import ncia da an lise deste conflito resulta do grau de inova o e de t cticas de COIN aplicadas nas quais o Poder A reo teve um papel preponderante Das miss es mais executadas neste mbito salientam se o Apoio A reo Pr ximo o Transporte A reo T ctico e o C2 PETTIS 2008 Os insurgentes fizeram uso do Poder A reo como forma de terrorismo utilizando m sseis terra ar port teis de primeira gera o SA 7 para abater aeronaves civis de passageiros NESBIT 1998 05 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 39 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 40 Por seu lado as Forgas Armadas da Rod sia desenvolveram um conceito de mobilidade a rea onde atrav s do transporte a reo t ctico se
84. que levam mas pela informa o que colocam na rede A combina o da capacidade stealth aliada a sensores sofisticados integrados com armas comunica es avi nicos sistemas computorizados permitem a estes SA efectuar Information Surveillance and Reconaissance ISR SEAD Target Aquisition TA mais r pido e melhor que avi es de quarta gera o 4G assegurando uma melhoria nas capacidades de C2 tornando se aut nticos multiplicadores de for a LAIRD 2009 Na vertente de combate o F 35 por exemplo junta numa s plataforma val ncias capazes de produzir efeitos cin ticos e n o cin ticos A rapidez de resposta das opera es actuais torna necess ria a obten o de informa o em tempo real atrav s de sistemas de rede integrada Al m disso as pr prias caracter sticas dos TO a que se junta as cada vez mais restritivas ROE e caveats leva a que o emprego 4 O MajGen Aires da opini o que n o se deve alimentar a espiral de desenvolvimento tecnol gico que acelera a obsolesc ncia n o porque se reconhece capacidades aos advers rios e para as quais tenhamos que lidar mas porque se trata apenas de novos gadgets que a ind stria promove junto dos utilizadores Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos de armamento de maior precis o se torne um imperativo e isto s se consegue com sensores de tecnologia avan ada como radares de elevada performance e sensores de targ
85. reflectir sobre a experi ncia de forma a identificar pontos de aprendizagem i e que diferen a existiu entre o que foi planeado e o que aconteceu A an lise dever incidir sobre que factores contribu ram para essa diferen a e sobre o que dever ser feito no futuro para evitar essas lacunas ou repetir o sucesso Finalmente identificar quais as ac es que foram tomadas altera o de doutrina procedimentos directivas estrutura or amento etc e os resultados obtidos dessa implementa o 1 Neste mbito salienta se a Workshop realizada a 7JAN2010 subordinada ao tema A participa o da For a A rea Portuguesa na NRF 12 e 14 artigo publicado no Boletim n 8 do IESM e o Semin rio realizado em 17JUN2010 sobre Conceitos de Opera o para Unmanned Aerial Systems UAS nas reas de Seguran a e Defesa 2 A lista de participantes na Workshop procurou abranger um conjunto vasto de elementos de forma transversal FAP com responsabilidades nas miss es em an lise no sentido de partilha de experi ncias e conhecimento Comando A reo elementos das v rias Divis es do Estado Maior vertentes em an lise sustenta o da for a Intel ISAF HQ LNO Planeamento CIS comandante de destacamento e coordenador de TACP Estado Maior da For a A rea Divis o de Opera es Divis o de Recursos e Rela es P blicas Campo de Tiro Unidade de Protec o da For a Comandantes de Destacamento e Comand
86. ruptura que contou com entrevistas e leituras explorat rias e culminou com a defini o da problem tica A constru o do modelo de an lise onde foram elaborados os conceitos respectivas dimens es e indicadores definiram as hip teses a ser estudadas Hip tese 1 A obsolesc ncia do F 16MLU reduz a capacidade operacional e tem implica es nas miss es atribu das ao Sistema de Armas Hip tese 2 A n o substitui o do F 16MLU em 2025 a 2030 limitar a participa o efectiva da FAP nos compromissos no mbito da NATO Hip tese 3 A substitui o do F 16MLU ir permitir refor ar as capacidades operacionais e alargar o espectro de actua o da For a A rea Portuguesa A fase da observa o com vista ao teste s hip teses formuladas assentou na an lise de documenta o e entrevistas a especialistas no F 16MLU Com base no modelo de an lise come ou se inicialmente pela an lise s tend ncias e aos aspectos mais relevantes nos cen rios para o per odo 2025 a 2030 Deste cap tulo que serviu de enquadramento para a orienta o ao formulado na QC existem alguns pontos que se consideraram relevantes A NATO continuar a ter um papel relevante na seguran a na Europa As opera es militares ser o cada vez mais complexas e de car cter conjunto e combinado onde o Poder A reo continuar a ter um papel de relevo em opera es para preven es de conflito A evolu o tecnol gica e a transforma o militar continuam
87. sistemas que se encontram com diversas limita es e que t m impacto nas miss es do SA Al m desses outros sistemas b sicos da plataforma podem vir a ter consequ ncias operacionais como o caso dos componentes estruturais da aeronave e dos sistemas de suporte aeronavegabilidade da plataforma Para conferir alguns dos indicadores de obsolesc ncia foram tamb m estudados os sistemas de armas dos pa ses do Multi National Fighter Program que lidam tamb m com problemas derivados da obsolesc ncia e verificar que problemas podem afectar o F 16MLU No terceiro cap tulo abordou se a contribui o da For a A rea para a NATO e constataram se alguns aspectos relevantes Logo partida a participa o efectiva em opera es NATO embora enquadrada legalmente tem que assentar no princ pio da interoperabilidade e respeitar a dimens o do Pa s A rela o Uni o Europeia NATO na qual Portugal como membro integrante pode vir a dar um contributo efectivo sendo para tal necess rio cumprir os requisitos de certifica o para a participa o numa for a de reac o r pida tipo NATO Response Force ou Battle Group No entanto a participa o efectiva pode ser verificada pelo indicador de credibilidade das for as que s o disponibilizadas numa opera o Constatou se que devido s altera es nos requisitos operacionais cada vez mais exigentes a participa o em opera es do mbito NATO pode ser futuramente limitada O F 16MLU
88. suas caracteristicas de velocidade alcance poder de fogo e de manobra aliadas s capacidades inerentes de flexibiliza o poder de penetra o capacidade de destrui o e mobilidade concorrem para que exista um vasto espectro de aplica o poss vel na Guerra Irregular pese embora algumas das miss es se destaquem pela mais valia operacional trazida globalidade das for as a Informa es Usualmente um catalizador de outras opera es as Informa es podem constituir se em cen rios de guerra irregular como a fun o prim ria a desempenhar pelo Poder A reo Enquanto factor preponderante na compreens o da realidade pol tica social informacional militar e econ mica da regi o e popula es relevantes possibilitam s For as Amigas a conduta de miss es que busquem os efeitos desejados no ambiente operacional PECK 2007 As fun es de recolha de informa o vigil ncia e reconhecimento executadas ou n o por formas tradicionais bem como a possibilidade de obten o de localiza es precisas permitem ao Comandante da for a um ganho enorme de consci ncia situacional que pode ser traduzido directamente no processo de targeting 1 Informa es Vigil ncia e Reconhecimento ISR As opera es actuais de ISR t m a capacidade de monitorizar vastas reas de interesse com um grau de perenidade muito elevado permitindo a observ ncia de mudan as movimenta es de insurgentes e servindo de cata
89. sucesso da FA a sua opini o quando enformada pela cultura aeron utica ser um ptimo ve culo de divulga o da nossa miss o VCEMFA 2009 Resta assim conseguir conforme preconiza Lynn 2010 o uso consciente das redes sociais compatibilizando seguran a e acesso A introdu o de Caveats dever ser sujeita a este princ pio Se o princ pio para a comunica o realizada atrav s dos media tradicionais a gest o centralizada e execu o descentralizada ent o para a utiliza o das redes sociais o princ pio dever ser mantido Garante se uniformiza o e pr ticas correctas neste canal de comunica o pelo que validada a hip tese n mero quatro Na contemporaneidade a tecnologia faz se presente a Internet e as ferramentas WEB 2 0 possibilitam que as organiza es contactem se aproximem e interajam com os seus p blicos promovendo uma identifica o destes com a organiza o o que leva ao seu reconhecimento Podemos ent o concluir e em resposta pergunta de partida que o uso de ferramentas WEB 2 0 potencia a comunica o externa de uma organiza o mesmo quando ela fortemente hierarquizada Conclus o Tal como outrora as FFAA s o um dos pilares da soberania nacional por isso que a opini o p blica continua a confiar na institui o e na forma como estas cumprem as suas miss es No entanto explicar esclarecer e justificar uma necessidade se queremos que a OP compreenda as miss es que se e
90. surrounding the loss of the RAF Nimrod MR2 Aircraft XV230 in Afghanistan in 2006 London The Stationery Office Crown Copyright 2009 PIERS Michel MONTIJN Carolynne BALK Arjen Safety Culture Framework for the ECAST SMS WG Safety Management System and Safety Culture Working Group SMS WG Dutch National Aerospace Laboratory 2009 Entrevistas T pico de Entrevista Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea A DEP com o Ex mo Sr MAJ ENGEL Delfim Dores no Departamento de Qualidade Aeronavegabilidade e Ambiente DQAA da Direc o de Engenharia e Programas DEP do Comando da Log stica CLAFA em Alfragide em 16 de Dezembro de 2009 T pico de Entrevista Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea A AAN com Ex mo Sr TCOR TOCART Carlos Paulos na Divis o de Opera es DO do Estado Maior da For a A rea EMFA em Alfragide em 8 de Janeiro de 2010 T pico de Entrevista Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea A DMSA com o Ex mo Sr MAJGEN ENGAER Humberto Gon alo na Direc o de Manuten o de Sistema de Armas DMSA do Comando da Log stica CLAFA em Alfragide em 6 de Janeiro de 2010 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 153 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 6 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A AEREA PORTUGUESA THE USE OF SOCIAL NETW
91. terrorismo CORDESMAN 2002 08 A Guerra Convencional e a Guerra Irregular nao sao por m conceitos estanques podendo co existir num determinado conflito ou sequenciar se indiferenciadamente Nao raras vezes a natureza da guerra transfigurar se a sendo que a probabilidade de a Guerra Irregular emergir sera tanto maior quanto a solu o para o conflito for protelada ARREGUIN TOFT 2001 a As fontes de Insurg ncia Sendo reconhecidamente dif cil generalizar os focos de Insurg ncia que t m eclodido no mundo quer devido s diferentes motiva es e capacidades dos grupos insurgentes quer pelas circunst ncias nicas em que ocorrem no entanto acertado assumir que a Insurg ncia enquanto conceito global continuar a desempenhar um papel preponderante no ambiente geopol tico internacional METZ 1993 01 2 Confronto violento entre um Estado e uma entidade n o estatal com o prop sito de influenciar a popula o relevante ou de se legitimar perante ela A Guerra Irregular favorece uma aproxima o indirecta ou assim trica face ao conflito apesar de poder ser empregue todo o poderio militar ou outro tipo de capacidades de modo a degradar o poder do advers rio a sua influ ncia e vontade 3 Conjunto abrangente de opera es militares conduzidas contra um advers rio por for as militares tradicionais ou outras for as de seguran a governamentais das quais se exceptuam as ac es que envolvam o uso de armas qu micas
92. 0 LOIACONO E WATSON R GOODHUE D WebQualTM A measure of web quality Proceedings of the AMA Winter Conference 2002 MATOS Gustavo Comunica o sem Complica es S o Paulo Elsevier Editora 2004 O HARA Kieron SHADBOLT Nigel O espi o na m quina do caf O fim da privacidade tal como a conhecemos Lisboa Pl tano Editora 2009 ISBN 978 97 2770 6891 QUIVY Raymond CAMPENHOULDT Luc Van Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais 4 ed Lisboa Gradiva 2008 ISBN 978 97 2662 2758 RAMOS Fernando Estrat gia e Protocolo para a Comunica o Corporativa 1 ed Lisboa Gradiva 2007 Endere os Internet CAMPOS J Os Media e o Desafio Digital Em linha 15 anivers rio da Confedera o Portuguesa dos Meios de Comunica o Social 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www cpmcs pt destaques detail php zID 10 amp a ID 239 gt CATAL O S rgio The Future Internet a connected world Em linhal Congresso das Comunica es 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http congresso09 apdc pt filedownload aspx schema 69bc2243 ffff 4151 b06a asS6f8b206c0b amp channel 753C966A F78E 463B BB18 B7DDSAGBD3AE amp content id BOOASECE 36E8 4FE4 84FB F980BDC466C7 amp field Apresentacao amp lang pt amp ver 1 gt CARDOSO G Antevis o Estudo OberCom Web 1 5 As redes de sociabilidades entre o email e a Web 2 0 Em linha Observat rio da Comunica
93. 004162 do Gabinete do Chefe do Estado Maior Projecto de Decreto Lei para a cria o da Autoridade Aeron utica Nacional de 30 de Mar o de 2010 PROPOSTA DE DECRETO REGULAMENTAR DA ORGANIZA O DO CEMFA de 2 de Dezembro de 2009 Divis o de Opera es do Estado Maior da For a A rea PROPOSTA DE DECRETO REGULAMENTAR DA ORGANIZA O DO COMANDO DA LOG STICA DA FOR A A REA de 25 de Novembro de 2009 Divis o de Opera es do Estado Maior da For a A rea PROPOSTA DE DECRETO REGULAMENTAR DA ORGANIZA O DO COMANDO A REO de 2 de Dezembro de 2009 Divis o de Opera es do Estado Maior da For a A rea PROPOSTA DE DECRETO REGULAMENTAR DA ORGANIZA O DA INSPEC O GERAL de 25 de Novembro de 2009 Divis o de Opera es do Estado Maior da For a A rea Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 151 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 152 Normas regulamentos manuais e relat rios ICAO Convention on International Civil Aviation Doc 7300 9 Ninth Edition 2006 ICAO ANNEX 8 to the Convention on International Civil Aviation Airworthiness of Aircraft International Standards and Recommended Practices Tenth Edition April 2005 DND Technical Airworthiness Manual National Defence and the Canadian Forces Issued on Authority of the Chief of the Defence Staff Ch Mod 5 2007 AAP Technical Airworthine
94. 010 E g COSTE Philippe Le retour de la Tactique Doctrine Tactique online 18 2009 4 6 Accessed 10 FEV 2011 Available at WWW lt URL http www cdef terre defense gouv fr publications doctrine doctrine18 version fr Doctrine18fr pdf gt ISSN 1959 6340 Printed book Portuguese standard NP405 1 AUTHOR S Title subtitle Edition Place of publication Publisher year of publication ISBN E g CAPELA Jos A Rep blica militar da Maganja da Costa 1862 1898 2 ed Porto Afrontamento 1992 ISBN 972 36 0203 2 Chapter or volume of a printed book Portuguese standard NP405 1 AUTHOR S Title of the book chapter or volume Subtitle In Book title Place of publication Publisher Year of publication ISBN First and last page numbers E g FERREIRA Fernando Tavares Trabalhar com camadas In Photoshop CS2 curso completo Lisboa FCA Editora de Inform tica 1996 ISBN 972 722 536 5 p 151 201 E book Portuguese standard NP405 4 AUTHOR S Title online Edition Place of publication Publisher year of publication Accessed date Available at WWW lt URL gt ISBN E g ASHWIN Paul Changing Higher Education The Development of Learning and Teaching Online 2nd ed London Taylor amp Francis 2005 Accessed 9 Fev 2011 Available at WWW lt URL http lib myilibrary com ID 24441 gt ISBN 0 203 47929 7 Portal Web page Electronic resource Portuguese standard NP 405 4
95. 117 154 140 De salientar que estes conceitos n o est o presentes na For a A rea excepto o ltimo restrito componente de Aeronavegabilidade T cnica e da exclusiva responsabilidade do CLAFA Tendo em conta que a For a A rea simultaneamente Regulador i e CEMFA como AAN ou CA e CLAFA Operador i e CA e CLAFA e Investigador i e IGFA e que na Avia o Civil s o totalmente independentes procurou se saber qual seria a liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional num processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Assim dainvestiga ofoi possivel identificar as Autoridades de Aeronavegabilidade Operacional AAO Aeronavegabilidade T cnica AAT e de Investiga o de Aeronavegabilidade AIA que devem integrar o PCAMC para que a AAN possa tomar uma decis o fundamentada da Aeronavegabilidade das aeronaves militares reconhecida por um Certificado de Aeronavegabilidade Militar A AAO i e CA e a AAT ie CLAFA s o fundamentais para a tomada dessa decis o uma vez que a opera o das aeronaves militares tem maiores riscos associados especialmente durante conflitos do que aqueles que seriam aceit veis na Avia o Civil permitindo AAN decidir objectivamente em quest es operacionais e t cnicas A liga o destas autoridades AAN feita atrav s dos Certificados de Aeronavegabilidade Operacional CAO e Aeronavegabilidade T cnica CAT Relativamente ao princ pi
96. 2 N vel T ctico Aplica o do Poder A reo a Opera es de Luta A rea Foram executadas miss es de Luta A rea Ofensiva e Defensiva com aeronaves Su 27 que mantinham uma situa o de alerta no solo Em aux lio a estas miss es foram utilizadas aeronaves A 50 AWACS para controlo a reo do campo de batalha b Opera es A reas contra For as de Superf cie As aeronaves Su 24 e Su 25 foram respons veis pelas miss es de Interdi o A rea onde aos alvos tradicionais se adicionaram opera es de minagem s linhas de abastecimento inimigas enquanto os helic pteros Hind executavam miss es de Apoio A reo Pr ximo medida que a campanha se desenrolava novas miss es surgiram mostrando uma grande capacidade de adapta o ao cen rio de guerra irregular Em territ rios j conquistados parelhas de Su 25 dotadas de elevada autonomia executavam agora miss es de busca e destrui o de novas bolsas de resist ncia insurgente c Opera es A reas de Apoio Os helic pteros Hip foram usados no transporte de for as especiais Spetnaz para a zona de opera es e em opera es de Busca e Salvamento em Combate CSAR Na area das Informa es Vigil ncia e Reconhecimento adquiriu especial relev ncia o reconhecimento electro ptico por parte das aeronaves Fencer e Frogfoot e a recolha de Informa es na rea do espectro electromagn tico por Clanks Mainstays e Coots DE HAAS 2003 14 Em Julho de 2000 o
97. 20070620 US Fighter Moderni R 20070620 US Fighter Moderni pdf gt MANES Bryan Extending USAF F 16 Force Structure Montgomery Air Command and Staff College 2001 MARTINEZ Richard Understanding NATO Interoperability Montgomery Air Command and Staff College 2006 McKELVEY Michael Air Power in MOOTW A critical analysis of using No Fly Zone to support national objectives Montgomery Air Command and Staff College 1997 PECK Allen Air Power s Crucial Role in Irregular Warfare Em linha Air amp Space Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 115 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 116 Power Journal Summer 2007 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www airpower maxwell af mil airchronicles apj apjO7 sum07 peck html gt Entrevistas Entrevista com o Sr MGen Engel Caldeira Aires Entrevista com o Sr Cor Pilav Alberto Francisco Entrevista com o Sr TCor Pilav Joao Pereira Entrevista com o Sr Maj Pilav Francisco Dion sio Entrevista com o Sr Maj Pil Stijn Van Avermaet Entrevista com o Sr Cap Engaer Carlos Batalha Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 5 PROCESSO DE CERTIFICACAO DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A AEREA AIRWORTHINESS CERTIFICATION PROCESS IN PORTUGAL AND IN THE PORTUGUESE AIR FORCE Luis Meireles Major Eng
98. 36 dos princ pios da guerra conjugado com o respeito pelas vidas civis Atente se a este prop sito aos efeitos nefastos dos infelizes exemplos ocorridos no Iraque na pris o de Abu Ghraib JONES 2008 6 J os cen rios caracterizados por uma elevada volatilidade exigem uma compet ncia a todos os escal es hier rquicos da for a caracterizada pela capacidade de adapta o de modo a que o mais rapidamente poss vel possa ser readaptada a actua o em cada local onde as condi es de combate sofram muta es VICK 2006 c Vari veis fundamentais do uso do Poder A reo na Guerra Irregular Mark Clodfelter 2006 num dos seus ensaios acerca da efectividade do Poder A reo em cen rios de guerra irregular estabelece algumas vari veis que consideradas isolada e conjuntamente fornecem pistas essenciais para um bem sucedido desenrolar da campanha a rea contra quem irregularmente pretende fazer a guerra A primeira universal e intemporal considerada t o importante que Sun Tzu lhe dedica metade da responsabilidade na vit ria em qualquer combate prende se com a Natureza do Inimigo Sun Tzu s c IV a C Dever se procurar perceber que tipo de inimigo nos preparamos para combater de que modo est organizado que tipo de lideran a e meios disp e e quais as suas motiva es morais ideol gicas e religiosas Em seguida perceber que tipo de Guerra pretende ser travada pelo Inimigo identificando o grau de dinamismo e
99. 998 ISBN 1 902304 05 5 OWEN Robert MUELLER Karl Airlift Capabilities for Future U S Counterinsurgency Operations Santa Monica Rand Corporation 2007 ISBN 978 0 8330 4038 1 PECK Allen Air Power s Crucial Role in Irregular Warfare Em Linha Air amp Space Power Journal Summer 2007 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www airpower maxwell af mil airchronicles apj ap 07 sum07 peck html gt PERRY Walter GORDON IV John Analytic Support to Intelligence in Counterinsurgencies Santa Monica Rand Corporation 2008 ISBN 978 08 3304 4563 PETTIS Stuart The role of Air Power in the Rodhesian Bush War 1965 1980 Em Linha Air amp Space Power Journal Chronicles Online Journal 2008 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Anww airpower maxwell af mil airchronicles cc pettis html gt PHILIPS Joan Irregular Warfare Em Linha Muir S Fairchild Research Information Center 2007 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http au af mil au aul bibs irregular htm gt PIRNIE Bruce O CONNELL Edward Counterinsurgency in Iraq 2003 2006 Santa Monica Rand Corporation 2008 ISBN 978 08 3304 2972 QUIVY Raymond CAMPENHOUDT Luc Van Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais Lisboa Portugal Gradiva 1998 ISBN 972 662 275 1 READ Robyn A Guerra Irregular e a For a A rea dos Estados Unidos Em Linha Air amp Space Power Journal em Portugu s 1
100. AATTC No dom nio da Guerra Electr nica s o reduzidas as oportunidades de treino em carreiras especializadas Nesse mbito importante aumentar as sinergias de participa o conjunta em exerc cios multinacionais que propiciem estas val ncias Adicionalmente a participa o em exerc cios nacionais da s rie Real Thaw proporciona oportunidades de treino em cen rios similares aos do TO do Afeganist o Uma vez mais a aplica o de um processo de ORM permitir identificar e prioritizar os riscos de opera o e alertar superiormente para a implementa o de medidas de controlo De uma forma simplista antev em se como medidas de controlo por exemplo a forma o de pilotos no estrangeiro curso b sico e avan ado de C 130 a redu o de empenhamento operacional aproveitando as sinergias criadas por outros sistemas de armas como o C 295 a frequ ncia de cursos espec ficos AATTC a participa o em exerc cios nacionais e estrangeiros o recurso a simuladores etc 4 Por exemplo o conceito de tripula o t ctica em situa es de maior complexidade operacional prev um refor o de um navegador e operador de cabine e lan amento de carga MFA 501 1 p 7 2 Tamb m o Regulamento de Servi o A reo estabelece os crit rios para nomea o de tripula es refor adas RFA 500 2 p 4 3 M dia dura o at 90 dias Longa dura o mais de 90 dias MFA 501 1 p 6 2 A doutrina NATO aconselha um r cio de t
101. AO e EASA de certificar a aeronavegabilidade permanente das aeronaves DL145 2007 2007 Art 3 Na Avia o Militar as aeronaves militares de Estado nao est o obrigadas a cumprir com os regulamentos da Avia o Civil mas tamb m n o est o totalmente isentas A For a A rea tem desde sempre os mecanismos necess rios e suficientes para assegurar a manuten o da aeronavegabilidade das aeronaves militares IN CIO 2008 embora s a partir de 2002 no Procedimento da Qualidade de Certifica o de Aeronavegabilidade PQMO12 tenham sido definidos os intervenientes as responsabilidades e as ac es para a certifica o de aeronavegabilidade dos sistemas de armas Contudo este Procedimento nunca foi institu do como processo formal de Certifica o de Aeronavegabilidade mantendo se esta situa o at actualidade De forma a compreender a conjuntura nacional actual ser seguidamente apresentada a caracteriza o do enquadramento legal da Certifica o de Aeronavegabilidade que para a Avia o Civil ter como refer ncia a ICAO EASA e o INAC e para a Avia o Militar os fora das MAWA o Chefe de Estado Maior da For a A rea CEMFA e Comando da Log stica CLAFA na For a A rea 36 Ag ncia especializada da Na es Unidas que se constitui num f rum global de coopera o para alcan ar a sua vis o de desenvolvimento seguro i e Safe amp Secure e sustent vel da avia
102. AOC para eventuais pedidos de apoio de for as no terreno Refira se que o estado de prontid o de 15 min e duas horas Notice To Move respectivamente para cada equipa Ao n vel da organiza o do TACP tamb m esta foi melhorada incluindo agora um comandante do TACP um mec nico de r dio e duas equipas de cinco militares cada um FAC um operador de sistemas um operador de comunica es um condutor e um atirador Desta forma poss vel desenvolver a actividade de aconselhamento ao comandante da QRF e empenhar simultaneamente as duas equipas No mbito das rela es de comando verifica se ainda uma dilui o de autoridade entre CMDT QRF CMDT de Companhia CMDT TACP n o contribuindo para optimizar o seu emprego operacional Nos moldes actuais e segundo Directiva Operacional do CEMGFA o Comandante da QRF det m Controlo Operacional A Quick Reaction Force For a Nacional Destacada International Security Assistance Force QRF FND ISAF 2010 uma Unidade de combate com capacidade para efectuar miss es adicionais tais como patrulhas de seguran a apoio a eventos governamentais e vigil ncia reconhecimento de reas urbanas Sempre que solicitado pode tamb m executar miss es de Force Protection a pessoal VIP http www emgfa pt documents bhzv46rg5cmp doc Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente OPCON sobre o TACP decidindo sobre o seu emprego t ctico n
103. C Quanto sua aplicabilidade a qualquer outra Aeronave de Estado foi avaliada esta qualifica o por parte do Estado tendo como refer ncia meios a reos da EMA cuja utiliza o se destina exclusivamente a miss es de apoio s for as de seguran a protec o e socorro Considerando sobreposi o destas miss es s militares e g Busca de pessoas em terra ou em meio aqu tico e Busca e Salvamento bem como a proveni ncia civil das aeronaves permite concluir que o PCAMC pratic vel e totalmente adequado e que um quadro regulador nico favorece um n vel aceit vel de seguran a operacional equivalente em todas as aeronaves de Estado A segunda hip tese tamb m validada pretendeu verificar se o processo de Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea que possibilita uma liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional possui as componentes de Aeronavegabilidade Operacional T cnica e de Investiga o de Aeronavegabilidade A componente liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional foi comprovada atrav s da articula o dos Conceitos Aeronavegabilidade Operacional Aeronavegabilidade T cnica Investiga o de Aeronavegabilidade e Certifica o de Aeronavegabilidade Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 139 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p
104. CEMGFA tem por miss o ministrar aos oficiais dos quadros permanentes das For as Armadas e da Guarda Nacional Republicana GNR a forma o nos planos cient fico doutrin rio e t cnico das ci ncias militares necess ria ao desempenho das fun es de comando direc o chefia e estado maior ao n vel do EMGFA dos ramos das For as Armadas da GNR e em for as conjuntas e combinadas e em organiza es internacionais Com vista a consolidar o IESM como estabelecimento de ensino superior p blico universit rio militar no mbito da divulga o externa do ensino e investiga o realizada no Instituto presente a pol tica editorial estabelecida passou a ser publicado semestralmente um Boletim que apresenta artigos de relevante qualidade interesse e oportunidade elaborados segundo as normas de autor seleccionados por uma comiss o editorial e validados no seu conte do por referees convidados de entre os membros do Conselho Cient fico do Boletim segundo as regras de arbitragem Paralelamente com vista divulga o e valoriza o do Boletim em bases de dados bibliogr ficas de revistas cient ficas Scielo Portugal Redalyc Latindex conducentes ao reconhecimento da qualidade e valor cient fico da publica o foram elencados e programada a edifica o edi o a edi o de forma somativa dos requisitos editoriais e t cnicos a preencher que ir o permitir a respectiva candidatura a bases de refer ncias bibliogr ficas
105. Comandante da Componente A rea Russa General Kornukov sumarizou algumas das li es aprendidas nesta Guerra Irregular contra os insurgentes Chechenos Conjunto de opera es e actividades do Poder A reo com o prop sito de atingir o desejado controlo do ar Dividem se em duas reas Luta A rea Defensiva quando em reac o s iniciativas do inimigo e Luta A rea Ofensiva quando conduzidas para combater o inimigo no lugar e tempo por n s escolhido Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas Nas Opera es de Interdi o A rea e de Apoio A reo Pr ximo revelou se cr tica a aus ncia de armamento que permitisse aumentar a precis o especialmente na guerrilha urbana Os elevados danos colaterais revelaram se desastrosos para a campanha psicol gica e informacional junto da popula o necessidade de busca de solu es menos ortodoxas reveladora de falta de doutrina apropriada em ambiente de Guerra Irregular import ncia das opera es de Guerra Psicol gica na tentativa de conquistar a popula o hostilizando os insurgentes import ncia do Apoio A reo Pr ximo e do Reconhecimento no apoio e protec o s For as Terrestres f O exemplo da OTAN na Guerra contra as for as talib no Afeganist o A 12 de Setembro de 2001 fruto do ataque terrorista ao cora o de Nova Iorque e dos EUA foi pela primeira vez na Hist ria da OTAN invocado o artigo 5 da s
106. DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 98 dispon veis aplicando os nas op es mais eficientes e operacionalmente mais avancadas A altera o de estatuto de Portugal no seio da comunidade de utilizadores de F 16 alterou a perspectiva da FAP tendo em conta as premissas que orientam as parcerias GUSTAVO 2006 Estrat gia de evolu o Partilha de custos para actualiza es Modifica es e sustenta o em parceria Treino operacional e forma o de pilotos Conceito European Expeditionary Air Wing EEAW Da observa o destes factos real a se que estas parcerias s o de uma import ncia extrema para a dimens o da FAP j que a obten o das capacidades que tem actualmente o F 16MLU s est o ao alcance de pa ses com maiores or amentos para a defesa real ando assim a rela o benef cio versus custo das capacidades adquiridas b Sinais de obsolesc ncia no F 16MLU Apesar da diferen a no ano de fabrico dos dois lotes de F 16 que a FAP possui ambas as aeronaves apresentam alguns ind cios de envelhecimento embora mais acentuado nas aeronaves do segundo lote Este facto p de ser observado durante a modifica o Mid Life Update MLU Por outro lado n o esquecendo que a FAP entrou no programa MLU tardiamente e que continua ainda hoje a efectuar modifica es pode se questionar se as capacidades b sicas adicionadas durante a modifica o MLU n
107. EEFA of the Portuguese Joint Command and Staff College under the auspices of the Air Power employment in multinational environments was held on March 11 2010 a Workshop Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 55 p 55 88 56 entitled Participation of the Portuguese Air Force in the International Security Assistance Force ISAF This workshop sought to reflect on the participation of the Portuguese Air Force in ISAE taking as examples the postings of C 130 2008 2009 and missions of the Tactical Air Control Party in order to highlight the lessons identified and learned The structure of this paper is therefore developed within a descriptive prospective and prescriptive perspective From a conceptual framework on the ISAF and on the mis sions at hand presents the comments and recommendations which have led to the de velopment of corrective actions The following debate was intended to anticipate possible outcomes which can promote an operational improvement Therefore this discussion paper would not be complete without presenting suggestions that may contribute to the improve ment of future missions Keywords ISAF TACP Lessons Identified Lessons Learned Risk Management Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Introducao
108. ER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 48 outro lado como referido na entrevista ao Capit o Ken de Trogh gra as ao advento de aeronaves de terceira e quarta gera o com capacidades multifacetadas ap s a obten o de Supremacia A rea ser mais simplificada a sua manuten o pois cada aeronave em voo pode facilmente ser redireccionada para a elimina o de qualquer amea a que surja no espa o a reo do teatro de opera es exemplo constatado no Iraque e no Afeganist o Culmina o de todo o trabalho desenvolvido materializar se agora a resposta pergunta inicial inquisidora da aplicabilidade do Poder A reo em cen rios de Guerra Irregular Face a toda a an lise anteriormente exposta constata se que o Poder A reo se constitui como pe a fundamental na condu o das opera es militares em cen rios de Guerra Irregular inicialmente na obten o e manuten o de Supremacia A rea constatado na Chech nia Iraque e Afeganist o e simult nea ou sequencialmente como ve culo potenciador de Opera es Psicol gicas como verificado na Mal sia e Iraque em miss es de Evacua o Sanit ria e Busca e Salvamento em Combate CSAR evidenciado na Mal sia na guerra colonial portuguesa e na Chech nia no Transporte T ctico e Estrat gico verificado na vertente t ctica em todos os conflitos e na vertente estrat gica na guerra colonial portuguesa na Rod sia no Iraque e no Afeganist o no Apoio A reo Pr
109. Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 75 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 76 para voo Com um planeamento adequado ser poss vel optimizar este regime de rota es no TO de forma a balancear os custos e benef cios Nesse mbito e numa perspectiva de racionalizar a opera o julga se conveniente aplicar a regra de perman ncia no TO do Afeganist o por tr s meses No entanto esta regra muito dependente do ambiente operacional do tipo de miss o a executar e da prepara o dos militares que integram o destacamento Facilmente se compreende que existe diferen a entre estar destacado no interior de KAIA e estar embebido no seio de for as terrestres e em contacto directo com insurgentes De qualquer forma as rota es devem incluir algum tempo de sobreposi o no teatro nomeadamente para permitir o estabelecimento de confian a m tua em reas que necessitam de contacto pessoal como a Intel ou os oficiais de liga o Tamb m na perspectiva dos comandantes de destacamento se considera que o m nimo essencial para efectuar a miss o com efic cia e seguran a ser o duas tripula es no TO As condi es de opera o no teatro do Afeganist o podem tornar se extremamente penalizantes em particular no Inverno e Ver o com impacto directo no ritmo operacional e provocando um desgaste acrescido nos tripulantes
110. FINI O DE CAPACIDADES p 89 116 92 Que implica es nas miss es atribu das ao F 16MLU poder o ter a obsolesc ncia e o envelhecimento da aeronave Como se perspectiva a participa o da FAP em opera es no mbito da NATO mantendo o F 16MLU para al m de 2030 Face ao que poder o ser os conflitos do futuro estar o F 16MLU limitado em termos do espectro de actua o A constru o do modelo de an lise Tabela I seguindo o m todo de investiga o cient fico proposto por Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt assentou na defini o dos conceitos de obsolesc ncia capacidade operacional e participa o efectiva Tabela I Modelo de An lise Utilizadores em programas de substitui o Falta de Actualiza Fracturas Componentes Idade da c lula Cablagens Obsolesc ncia Vida Util Sistemas Basicos Limitados Capacidade Sensores Sensorial Taxa de Avarias Novas Tecnologias Cin tica Armamento Sensores Sobreviv ncia Capacidade Operacional Armamento Actualiza o Tapes Taxa Prontid o N Horas Voadas Tipologias de opera es Miss es e Exerc cios Grau de interoperabilidade Certifica o NRF N e Tipo Aeronave Grau de credibilidade 5 Condi o de um sistema motivada pelo envelhecimento aparecimento de tecnologia mais moderna novos procedimentos e dificuldades de sustenta o traduzindo se numa incapacidade funcional d
111. INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES BOLETIM ENSINO E INVESTIGA O Autores Carlos Alberto Lopes Ramos Batalha Nuno Gon alo Caseiro Miguel Nuno Andr Barros Monteiro da Silva Afonso Miguel dos Santos Gaiolas Jo o Paulo Nunes Vicente Paulo C sar Cabedal dos Santos Lu s Miguel Mouta Meireles Paulo Jorge Rodrigues Mineiro Copyright O IESM 2010 ISSN 1647 9645 Pr Impressao Impressao e acabamento EUROPRESS Lda Dep sito legal n 300896 09 INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES Publica o Semestral ANO V N MERO 09 NOVEMBRO DE 2010 Director Vice Almirante Lu s Manuel Fourneaux Macieira Fragoso Director do Instituto de Estudos Superiores Militares Propriedade Edi o Instituto de Estudos Superiores Militares Rua de Pedrou os 1449 027 LISBOA Telefone 213 025 250 Fax 213 025 062 Correio electr nico biblioteca iesm pt Internet www iesm mdn gov pt COMISS O EDITORIAL Presidente Director do IESM Vice Almirante Lu s Manuel Fourneaux Macieira Fragoso Editores Director do Departamento de Cursos Major General PilAv S lvio Jos Pimenta Sampaio Director do Departamento de Ensino Major General Carlos Henrique de Aguiar Santos Director do Centro de Investiga o de Seguran a e Defesa do IESM Contra Almirante An bal Jos Ramos Borges SubDirector do Centro de Investiga o de Seguran a e Defesa do IESM Coronel ENGAER Rui Jorge Greg rio Gomes D
112. ISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUACAO E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 112 ter implica es directas na miss o atribu da pela redu o da capacidade operacional Por outro lado a participa o em opera es de mbito NATO ser futuramente limitada j que a contribui o com F 16MLU que concorra para o aumento do valor das opera es pode ser baixa Assim a participa o com o F 16MLU que apesar de n o ser actualmente efectiva dificilmente o ser al m de 2030 Sendo necess ria a manuten o de um sistema de armas para actuar no mais alargado espectro poss vel necess rio que as capacidades operacionais do mesmo sejam refor adas e no caso do F 16MLU derivado de v rios factores apontados o refor o destas s ser poss vel com a sua substitui o Face s conclus es retiradas deste trabalho julga se pertinente fazer as seguintes recomenda es Ao EMFA DivOps A elabora o de um estudo de Estado Maior para uma poss vel substitui o do Sistema de Armas F 16MLU Acompanhamento dos programas de substitui o das frotas F 16 das EPAF Ao GT F 16MLU Prosseguir com as actualiza es ao Sistema de Armas F 16MLU de forma a conferir ao mesmo as necess rias capacidades operacionais at final de vida til DMSA Elabora o de uma estrat gia para a limita o dos problemas de obsolesc ncia dos sistemas b sicos e do radar do F 16MLU Constante monitoriza o da integridade estrutura
113. LAFA como a AAT e a IGFA como a AIA representam as tr s componentes de Aeronavegabilidade do PCA que possibilitam uma liga o adequada com a AAN permitindo assim validar a segunda hip tese vide Cap tulo 2 vide Cap tulo 2 Idem Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles Dado que o teste das duas hip teses formuladas resultou na sua valida o permite finalmente responder quest o central deste trabalho de investiga o com PCAMC articulado sinergicamente entre a AAO AAT e AIA e a AAN O PCAMC que estabele a a BCA em fun o da miss o das aeronaves e da identifica o dos REA equivalentes aos da Avia o Civil e exclusivos da Avia o Militar al m de facilitar o reconhecimento e a sua aceita o por parte das entidades competentes civis permite um n vel aceit vel de seguran a operacional equivalente ao que exigido na Avia o Civil podendo ser ainda aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado O PCAMC que assegure uma decis o fundamentada de Aeronavegabilidade reconhecida pelo Certificado de Aeronavegabilidade Militar e se constitua como um processo sistem tico independente e flex vel tem obrigatoriamente de possuir na For a A rea as componentes de Aeronavegabilidade Operacional AAO no CA Aeronavegabilidade T cnica AAT no CLAFA e de Investiga o de Aeronavegabilidade AIA na IGFA de modo a possibilitar uma liga o adequ
114. LC a principal ag ncia da NATO para efectuar a an lise de opera es militares reais e exerc cios criando e mantendo uma base de dados de li es aprendidas supervisionando tamb m o processo de ac es correctivas Para al m disso treina e efectua o desenvolvimento de novos conceitos e doutrina para estados maiores conjuntos e combinados http www jwc nato int category php categoryID 26 amp Informa o N 019 RIA 08 de 170UT08 do Comando de Instru o e Doutrina Sistema de Li es Aprendidas do Ex rcito Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Segundo a perspectiva de melhoria da capacidade operacional sera importante incrementar as oportunidades de forma o e treino t ctico das tripula es nomeadamente no mbito de Guerra Electr nica e equipamentos de vis o nocturna Este desiderato pode ser alcan ado com participa o em cursos internacionais exerc cios multinacionais espec ficos e mesmo exerc cios nacionais Para al m do custo financeiro inerente forma o e treino existem limita es associadas com a pan plia de envolvimentos da Esquadra 501 Por isso esta perspectiva formativa ter for osamente que estar associada com uma redefini o estrat gica do empenhamento da Esquadra no sentido de permitir a aquisi o destas val ncias Considerar o aumento do n mero de tripula es destacadas para aumentar a redund ncia do destacamento e
115. MENTO CE N 1702 2003 DA COMISS O de 24 de Setembro de 2003 que estipula as normas de execu o relativas aeronavegabilidade e certifica o ambiental das aeronaves e dos produtos pe as e equipamentos conexos bem como certifica o das entidades de projecto e produ o REGULAMENTO CE N 2042 2003 DA COMISS O de 20 de Novembro de 2003 relativo aeronavegabilidade permanente das aeronaves e dos produtos pe as e equipamentos aeron uticos bem como certifica o das entidades e do pessoal envolvidos nestas tarefas PQM012 Certifica o de Aeronavegabilidade Procedimento da Qualidade na Manuten o dos Sistemas de Armas PQM 012 Edi o 1 Alfragide FAP 2002 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles RFA 401 1 Regulamento de Manuten o de Aeronaves da For a A rea REMAFA Alfragide FAP 1981 SAEARP4754 Certification Considerations for Highly Integrated or Complex Aircraft Systems SAE ARP 4754 Systems Integration Requirements Task Group AS 1C ASD SAE April 10 1996 SALVADA Pedro Programa F 16 MLU Resultados 2009 da Doca 4 Direc o de Manuten o de Sistema de Armas 1 Reparti o Alfragide For a A rea Portuguesa 2010 CEMFA Objectivos de Gest o para 2010 DIRECTIVA N 01 10 de 18 de Janeiro do Chefe do Estado Maior da For a A rea 2010 HADDON CAVE Charles THE NIMROD REVIEW An independent review into the broader issues
116. ORKS IN THE PORTUGUESE AIR FORCE Paulo Mineiro Major T cnico de Pessoal e Apoio Administrativo For a A rea Portuguesa paulojorge mineiro gmail com Resumo Este trabalho tem como prop sito determinar se as redes sociais podem potenciar a comunica o externa da For a A rea bem como as reas em que poder ser optimizada Nas sociedades actuais as institui es incluindo as militares s o julgadas pelo que fazem A opini o p blica escrutina tudo e a toda a hora Tradicionalmente a divulga o do que se faz e como se faz conseguida atrav s dos media No entanto a realidade mostra que s o as audi ncias que ditam o que ou n o divulgado Nesta teia de depend ncias e interdepend ncias a For a A rea n o est a conseguir passar a sua mensagem pelo que lhe resta ser pr activa e encontrar canais de divulga o alternativos Com a Internet e com a WEB 2 0 os p blicos alvo das institui es modificaram os seus comportamentos Para compreender esta nova realidade procedeu se a um levantamento bibliogr fico com o intuito de determinar a import ncia da comunica o externa para as organiza es e do ambiente de informa o em que se vive e onde as organiza es se inserem O papel do Facebook do Hi5 e do Twitter bem como as caracter sticas que apresentam enquanto software social foram analisados Com esta examina o procurou se determinar se era poss vel e desej vel o seu uso institucional na Fo
117. Opera es Jo o Paulo Nunes Vicente Tenente Coronel Piloto Aviador Email joao vicente 6 gmail com Desempenha fun es como docente no Instituto de Estudos Superiores Militares licenciado em Ci ncias Militares Aeron uticas pela Academia da For a A rea 1994 Mestre em Estudos da Paz e da Guerra pela Universidade Aut noma de Lisboa 2007 Master of Military Operational Art and Science pela Air University EUA 2009 Doutorando em Rela es Internacionais na Universidade Nova de Lisboa Ingressou na Academia da For a A rea em 1989 Esteve colocado na Esquadra 301 e na Esquadra 103 onde exerceu o comando de Esquadra em 2008 Entre 2000 a 2003 foi instrutor em T 37 no programa ENJJPT EUA graduado do Curso B sico de Comando e do Curso Geral de Guerra A rea do Instituto de Altos Estudos da For a A rea e do Air Command and Staff College da Air University EUA Tem mais de 3000 horas de voo em T 37 T 38 e Alpha Jet E autor de varios artigos e dois livros Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 193 AUTORES p 189 195 194 Paulo C sar Cabedal dos Santos Major Engenheiro Electrot cnico Email cabedal santos gmail com O Major Paulo Santos actualmente o Gestor da Frota F 16 desempenhando fun es na Direc o de Manuten o de Sistema de Armas A sua carreira tem sido ligada ao programa de modifica o F 16MLU Desempenhou fun es de engenheiro de planeamento e apoio directo m
118. Os conflitos recentes mostram que os combates a reos t m tend ncia a desaparecer A diminui o dos danos colaterais associada a ac es que provoquem os efeitos desejados leva cada vez mais utiliza o de armamento de precis o e rapidez de manobra FRAGOSO 2007 21 A pr pria natureza da protec o dos espa os a reos mudou BUTLER 2006 15 O controlo do ar continuar a ser essencial nas OM elevando assim a import ncia estrat gica do Poder A reo RAF 2009 que al m de instrumento de combate vantajoso em cen rios de guerra irregular igualmente eficaz em opera es de manuten o de paz VICENTE 2008 A obten o da informa o e sua partilha tornou se essencial contudo e apesar da crescente utiliza o de Unmanned Air Vehicles UAV os avi es de combate convencionais tripulados continuar o a ser utilizados para deep targets RAF 2009 O JAPCC destaca tr s categorias necess rias para as OM em 2025 Controlo do Ar e do Espa o Opera es Conjuntas Deep Persistent Operations Para refor ar a import ncia do controlo do ar Hallion 1999 67 defende que Control of the air enables joint warfare and ensure joint victory O mesmo autor aponta tr s qualidades necess rias para o sucesso das opera es a reas Medir o controlo do ar complexo Contudo existem tr s n veis de controlo utilizados para o planeamento e execu o de opera es a reas Condi o A rea Favor vel Sup
119. PAF em programas de substitui o do F 16MLU os custos de opera o para o novo SA ser o segundo o MGen Aires muito superiores ao do F 16 o poder motivar as EPAF a re calendarizar a retirada de servi o do F 16MLU 3 A contribui o e a participa o efectiva na NATO O n vel de ambi o do Pa s reflectido no CEDN e no CEM onde se insere a participa o da FAP em miss es internacionais num quadro de alian as O CEM nas suas orienta es gerais defende que se deve promover a participa o na NATO atrav s de um contributo cred vel mas ao mesmo tempo equilibrado Contudo a participa o da FAP com aeronaves F 16 resume se a exerc cios na Operation Allied Force OAF e mais recentemente nos B lticos A convers o do F 160CU para MLU surge da necessidade da FAP possuir uma aeronave capaz de participar efectivamente em miss es NATO Apesar de na altura serem aeronaves recentes a configura o F 160CU n o fornecia as necess rias capacidades para cumprir com os requisitos das miss es Segundo o TCor Pereira o Gen Michael Short comandante da componente a rea na OAF afirmou que Portugal nunca mais participaria em opera es com F 160CU Com as actuais capacidades do F 16MLU a FAP possui capacidades iguais as FA mais modernas Exemplos disso s o as participa es das EPAF no Afeganist o com F 16MLU Actualmente a n o participa o do F 16MLU em opera es NATO nao se deve inexist ncia de capacidades
120. Philippe Le retour de la Tactique Doctrine Tactique Em linha 18 2009 4 6 Consult 10 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www cdef terre defense gouv fr publications doctrine doctrine18 version fr Doctrine18fr pdf gt ISSN 1959 6340 Livro impresso NP405 1 AUTOR ES T tulo complemento de t tulo Edi o Local de publica o Editor ano de publica o ISBN Ex CAPELA Jos A Rep blica militar da Maganja da Costa 1862 1898 2 ed Porto Afrontamento 1992 ISBN 972 36 0203 2 Parte ou volume de livro impresso NP405 1 AUTOR ES T tulo da parte ou do volume complemento de t tulo In T tulo do livro Local de publica o Editor Ano de publica o ISBN Localiza o no livro Ex FERREIRA Fernando Tavares Trabalhar com camadas In Photoshop CS2 curso completo Lisboa FCA Editora de Inform tica 1996 ISBN 972 722 536 5 p 151 201 Livro electr nico NP405 4 AUTOR ES T tulo Em linha Edi o Local de edi o Editor ano de edi o Consult Data de consulta Dispon vel em WWW lt URL gt ISBN Ex ASHWIN Paul Changing Higher Education The Development of Learning and Teaching Em linha 2nd ed London Taylor amp Francis 2005 Consult 9 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http ib myilibrary com ID 24441 gt ISBN 0 203 47929 7 Portal p gina Web Recurso electr nico NP405 4 T tulo Em linha Local de publica o Editor
121. SS AND ADAPTABILITY THROUGH HISTORY Carlos Batalha Major Engenheiro Aeron utico batalha c gmail com Nuno Miguel Major Piloto Aviador nunocaseiro gmail com Nuno Monteiro Capitao Piloto Aviador theshiner gmail com For a A rea Portuguesa Resumo A teoria militar tem sofrido ao longo dos anos e nas suas principais vertentes uma transforma o gradual directamente relacionada com a evolu o de diversos factores entre os quais se destaca o car cter da guerra O Poder A reo enquanto poder eminente mente ofensivo consubstancia o paradigma desta afirma o Assim sendo o objectivo deste ensaio demonstrar que a doutrina de emprego do Poder A reo uma arte flex vel e em constante evolu o com a finalidade de se real ar que de outra forma este instrumento militar perderia a sua relev ncia Para tal procurar se dar resposta seguinte quest o at que ponto que para ser eficaz o Poder A reo se deve ajustar ao tipo de guerra a ser combatida natureza do inimigo e do ambiente de combate e ao tipo de objectivos pol ticos dese jados Palavras Chave Poder A reo Efic cia Objectivos pol ticos Guerra Abstract The military theory has suffered over the years a gradual transformation directly related to the evolution of several factors among which stands out the character of war Air power while a decidedly offensive power constitutes the paradigm of this state ment Therefore the purpose of th
122. Terry Interoperability for joint and coallition operations Em linha Australian Defense Journal n 151 2001 Consult 8 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http www defence gov au publications dfj adfj151 pdf gt CLARK Timothy Air Force Gen T Michael Moseley Transcript Part One Em linha 2007 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Awww govexec com dailyfed 1007 103107gg1 htm gt EAGLE Mackenzie SZASZDI Lajos The Growing Air Power Fighter Gap Implications for U S National Security Em linha The Heritage Foundation Backgrounder 2295 7 Jul 2009 Consult 8 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http www heritage org Research NationalSecurity upload bg2295 pdf gt LAIRD Robbin A 21st Century concept of air and military operations Em linha Center for Technology and National Security Policy 2009 Consult 8 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http www ndu edu ctnsp defense horizons DH 66 pdf gt KOPP Carlo GOON Peter Defence Annual Report 2002 03 Analysis II The 1998 F 18 Replacement Study Em linha 2004 Consult 8 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL www ausairpower net gt OSTGAARD John et al Aging Engine Avionics Subsystems and Helicopters RTO EN 014 Em Linha 2000 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http ftp rta nato int public PubFulltext RTO EN RTO EN 014 EN 014 04 pdf gt RASMUSSEN Anders NATO Secretary General Speech a
123. U ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 104 O avan o tecnol gico de sistemas que se podem constituir como amea as enorme e isso pode constituir se como um catalisador de obsolesc ncia contribuindo para que o F 16MLU deixe de poder cumprir os requisitos para certifica o NRE Contudo o MGen Aires afirma que dificilmente o F 16 deixar de cumprir os requisitos NATO j que ainda que seja obsoleto para lidar com determinada realidade n o deixar de ser actual para lidar com outras 4 Perspectiva da substitui o do F 16MLU The technological development of air power is of such a nature that considerations on the replacement of the F 16 need to be made in a long term perspective Dutch State Secretary for Defense O F 16MLU apesar de contemplar um conjunto de capacidades equilibradas para um largo espectro de actua o poder fruto da evolu o tecnol gica e exig ncia dos requisitos deixar de cumprir a miss o As principais FA da NATO conscientes das futuras limita es no F 16 enveredaram pela sua substitui o Tendo por base as caracter sticas dos futuros desafios com cen rios mais complexos e exigentes as opera es a reas t m que ter capacidade de comunica o em rede com as for as terrestres e navais fornecendo informa es precisas e em tempo real para suportar os processos de decis o LAIRD 2009 O F 16MLU segundo a opini o do Cor Francisco apresenta algumas lac
124. _2432 gt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 185 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 186 O REILLY Tim What is Web 2 0 Design Patterns and Business Models for de Next Generation of Software Em linha Em arquivo desde 2005 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL _http oreilly com web2 archive what is web 20 html gt ORIHUELA Jos Luis Las redes sociales en Internet Em linha YouTube 2008 Consult 5 Mar 2011 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www youtube com watch v LsfMoBVjs_Q amp feature related gt ROBINSON Linda The Future of the US Military and Irregular Warfare Em linha Center for Strategic and International Studies 2005 Consult 5 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http csis org event future us military and irregular warfare gt SCROFERNEKER C Perspectivas Te ricas da Comunica o Organizacional Em linha Boletim da Comunica o 11 2003 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www eca usp br alaic boletin11 cleusa htm gt SILVA Cavaco Cavaco Silva Multim dia Em linha Entrevista concedida SIC 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http sic sapo pt programasInformacao scripts videoplayer aspx ch futurohoje amp videold A7EB54 A0 72A2 4219 83EC 347DA50402C4 gt TEIXEIRA A The Future Internet O
125. a FA a utiliza o de ferramentas da WEB 2 0 potencia a sua comunica o externa Desta pergunta inicial derivam novas perguntas que a investiga o procurou dar resposta Em que medida o uso de redes sociais como o Facebook o Hi5 e o Twitter poder contribuir para a fulaniza o da comunica o externa da FA Em que medida existem reas miss es da FA que poder o ser potenciadas pelo uso do Facebook do Twitter ou do Hi5 Em que medida que o Facebook tem mais qualidade do que o Hi5 e que o Twitter para ser a rede social institucional da FA Quais as entidades e servi os da FA que ter o responsabilidades na gest o e na coloca o de informa o not cias nas redes sociais a serem implementadas A constru o da problem tica indispens vel ao estudo assentou no modelo de an lise expresso na Tabela I e no corpo conceptual que se segue Ambiente de Informa o caracterizado por uma mudan a da pr xis comunicacional motivada pelas novas tecnologias que vieram potenciar a difus o e distribui o da comunica o Esta n o substituindo os media tradicionais altera significativamente a forma de comunicar As concep es tradicionais de espa o e tempo s o agora diferentes O armazenamento a produ o e a distribui o de informa o instant nea e efectuada escala global A informa o em tempo real fundamental Boletim Ensino Investiga o N 9 N
126. a FA garantindo que cumprem o normativo sobre a Pol tica de Comunica o da FA nomeadamente do ponto de vista da imagem gr fica que proponha um normativo de utiliza o das redes sociais tendo em aten o as quest es de seguran a pessoal e da FA Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro que garanta antes de implementar uma rede social a exist ncia de meios humanos qualificados e adstritos tarefa que garanta que todas as imagens publicadas e a publicar nos diferentes canais de divulga o possuam o s mbolo da FA Ao Centro de Recrutamento da For a A rea que implemente o Twitter como ferramenta de divulga o de abertura de concursos que assegure antes de implementar uma rede social como o Hi5 ou o Facebook a disponibilidade de meios humanos adstritos tarefa que utilize o Hi5 para comunicar com os jovens que possuam habilita es at ao 10 ano de escolaridade que utilize o Facebook para comunicar com os jovens que tenham habilita es liter rias superiores ao 10 ano de escolaridade que coordene com o SRPP a gest o das p ginas a implementar de forma a garantir se coer ncia na imagem no discurso e na ac o As redes sociais s o uma janela aberta ao mundo permitem que as pessoas estejam informadas sobre o que se faz e os cidad os cada vez mais querem estar informados principalmente sobre o que as institu
127. a For a A rea atrav s de actividades internamente estabelecidas de acordo com a especificidade de cada aeronave e em 78 T pico de entrevista com o Major Delfim Dores 79 ie Aeronavegabilidade Inicial termo usado na ICAO USAF DND e ADF 8 Termo usado pela EASA 8 Termo usado pela ICAO DND e ADF 8 R e g opera es a reas sustenta o log stica ou investiga o de acidentes 8 e g procedimentos operacionais programas de Seguimento da Vida de Fadiga ou Controlo de Configura o Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 147 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 148 coordena o estreita com o fabricante e ou outras For as A reas com as quais sejam estabelecidos acordos de coopera o operacional t cnica e de investigacao Por m data deste trabalho n o existia na For a A rea um processo formal de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar que possa ser reconhecido por pares militares e civis e permita formalizar a Aeronavegabilidade das aeronaves militares da For a A rea certificar eventualmente a Aeronavegabilidade das aeronaves militares da Marinha e g MK 95 e do Ex rcito e g NH 90 e ser porventura aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado As palavras do Tenente coronel Carlos Paulos da Divis o de Opera es do Estado Maior da For a A rea EMFA s
128. a ap s a sua promulga o T pico de entrevista com o Tenente coronel Carlos Paulos 5 3 A organiza o da IGFA encontra se ainda sob a forma de Proposta de Decreto regulamentar n o promulgado data deste trabalho de investiga o Compreende na sua estrutura a Inspec o de Opera es e a Inspec o Log stica competindo a ambas Realizar de acordo com os padr es adequados ao escal o em que se situa os estudos an lises e inspec es necess rias avalia o do cumprimento das leis e regulamentos em vigor da efic cia da pertin ncia e da efici ncia da ac o da For a A rea em todas as suas actividades 5 q A organiza o do CA encontra se ainda sob a forma de Proposta de Decreto regulamentar n o promulgado data deste trabalho de investiga o 58 N o promulgado data deste trabalho de investiga o Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 131 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 132 t cnicos e fazendo uso dos princ pios antes enunciados o CLAFA e a For a A rea est o empenhados nos fora das MAWA e na harmoniza o regulamentar de aeronavegabilidade que da resultar 3 Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar By and large safety has to be organized by those who are directly affected by the implications of failure Mr R E McKee Managing
129. a ter um contributo de peso para as mudan as nas organiza es militares sobretudo na forma como estas operam nos Teatros de Opera o As opera es que na sua ess ncia ser o de resposta a crises caracterizam se pela necessidade imperativa de obten o de informa o tratamento e partilha em tempo real O controlo do ar ser a garantia para o sucesso das opera es permitindo o emprego de outros vectores em condi es de seguran a Apesar de se assistir ao aumento da utiliza o de UAV tudo indica que a aeronave convencional de combate tripulada continue a ser utilizada Da an lise ao estado da arte relativo ao F 16MLU tal como descrito no cap tulo dois surgiu a percep o que derivou na elabora o dos conceitos definidos no modelo de an lise a obsolesc ncia e a capacidade operacional Importa pois real ar que se por um lado a necessidade da For a A rea possuir um SA desta natureza est enquadrada legalmente derivado do n vel de ambi o do Estado Portugu s a manuten o das actuais Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos capacidades operacionais deve se ao programa Mid Life Update As parcerias t m tido um papel preponderante para que as capacidades operacionais sejam actualmente as necess rias e suficientes j que os programas de actualiza o t m conferido as val ncias necess rias Contudo a obsolesc ncia um fen meno que afecta o F 16MLU Existem j
130. abela II Resumo das caracter sticas das redes sociais em an lise nda Sim Nesta perspectiva podemos concluir que de ponderar o uso institucional de uma rede social pela FA Resta nos identific la b Instrumentos de avalia o Asredes procuram responder a m ltiplos desejos pessoais como informar partilhar ensinar organizar e comunicar com ou para algu m Para seleccionarmos uma rede em detrimento de outra precisamos de um conjunto de dimens es e indicadores que sejam transversais s organiza es em geral aos outros actores envolvidos e um outro que seja representativo da especificidade da FA De seguida listamos as dimens es a considerar qualidade visibilidade especificidades FA Come amos pela qualidade Este um termo amb guo No caso em estudo parece nos importante destrin armos entre dois tipos de qualidade a de um produto e a de um servi o O primeiro tang vel podemos facilmente definir indicadores e de seguida podemos medi los determinando assim a sua qualidade No segundo caso o de um servi o n o existe essa tangibilidade o que dificulta a defini o de indicadores e a sua avalia o O Moderno Dicion rio da L ngua Portuguesa 1985 1140 define servi o como Trabalho a executar Ora um site executa trabalho para os internautas e por isso pode ser considerado um servi o Apesar do expendido a verdade que para o nosso estudo analis mos redes sociais l deres
131. acente ao conceito das Opera es Baseadas em Ffeitos EBAO pelo balanceamento de fogos letais e n o letais pela gest o das opera es de ISR de forma crescente atribu das a meios n o tripulados e pela direc o de opera es de targeting futuras e em tempo real O esfor o de CAS revelou se uma das maiores prioridades do Poder A reo em especial as situa es delicadas de tropas inimigas na proximidade TIC sendo este tamb m respons vel pela condu o de opera es t picas de Interdi o A rea utilizando armamento de precis o e de algumas opera es de targeting sens vel temporalmente TST que inclu am entre outras solicita es a anula o de posi es de fogo de insurgentes em reas geogr ficas de muito dif cil acesso Paralelamente ao uso da for a letal um grande n mero de utiliza es de for a n o letal foram desenvolvidas Foram executadas miss es de refor o da seguran a das infra estruturas vitais do pa s e simultaneamente fruto da utiliza o de sensores cada vez mais sofisticados o mesmo tipo de aeronaves p de conduzir opera es de ISR de forma n o tradicional NTISR em apoio directo ou indirecto ao comandante das for as no terreno 7 Grau de controlo do ar no qual todos os tipos de miss es a reas podem ser executadas com um risco m nimo enquanto a for a inimiga n o pode voar sob pena de obter perdas proibitivas e sem benef cio militar significativo sendo por
132. acional Aeronavegabilidade T cnica Investiga o de Aeronavegabilidade Base de Certifica o de Aeronavegabilidade e Certifica o de Aeronavegabilidade a Aeronavegabilidade Operacional Aeronavegabilidade Operacional traduz o n vel aceit vel de seguran a opera cional de uma aeronave no que se refere aptid o para as opera es de voo O conceito aplica se aos aspectos de aeronavegabilidade relativos conformidade com as normas ordens e regulamentos operacionais aprovados por uma entidade competente A aptid o das aeronaves para as opera es de voo certificada pela Autoridade de Aeronavegabilidade Operacional AAO componente de Aeronavegabilidade Operacional do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade PCAO A AAO tem responsabilidades sobre os procedimentos operacionais e os manuais de voo e a determina o da aceitabilidade de aeronavegabilidade operacional 8 Adaptado de LLOYD 2002 MIL HDBK 514 2003 KRITZINGER 2006 FLORIO 2006 DL 186 2007 e LEVESON 2009 Adaptado do DND 2007 AR70 62 2007 e ADF 2005 1 The Nimrod Review HADDON CAVE 2009 relat rio da investiga o do acidente do RAF Nimrod MR2 Aircraft XV230 no Afeganist o em 2006 realizado por uma comiss o independente e no qual s o apresentadas recomenda es para o United Kindgom Ministry of Defence UKMD relativas aeronavegabilidade e seguran a operaciona
133. ad os Busca de pessoas em terra ou em meio aqu tico Despacho n 24413 2007 e miss es de Busca e Salvamento na For a A rea Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 135 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 136 c Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar e a Autoridade Aeron uti ca Nacional Na For a A rea o CEMFA constitui se por interm dio do GAAN como a entidade reguladora tendo sob sua depend ncia hier rquica o Operador CA e o CLAFA e o Investigador IGFA Na Avia o Civil s o totalmente independentes Assim como ser poss vel estabelecer a liga o adequada com a AAN salvaguardando o Princ pio da Independ ncia assegurando a flexibilidade necess ria para da melhor forma aplicar as regras de Aeronavegabilidade num processo sistem tico Da investiga o realizada foi poss vel identificar as tr s entidades que integram o PCA sistem tico independente e flex vel como Autoridades de Aeronavegabilidade Operacional AAO Aeronavegabilidade T cnica AAT e de Investiga o de Aeronavegabilidade AIA A decis o fundamentada de Aeronavegabilidade feita ent o pela AAN atrav s da emiss o do Certificado de Aeronavegabilidade Militar Na For a A rea a Certifica o de Aeronavegabilidade entendida como sendo da exclusiva responsabilidade do CLAFA por interm
134. ada a AAN o CEMFA Conclus o Na avia o mundial todas as actividades aeron uticas devem ser reguladas e certificadas pelos Estados no sentido de fomentar o desenvolvimento e a sustentabilidade de um n vel aceit vel de seguran a operacional Uma dessas actividades a Certifica o de Aeronavegabilidade Em Portugal a actividade de Certifica o de Aeronavegabilidade na Avia o Civil est fortemente regulada o que faz com que determinadas obriga es e g da ICAO ou EASA se materializem de imediato na actua o do INAC Na Avia o Militar e em particular na For a A rea embora sejam desenvolvidas actividades internas em coordena o com o fabricante e ou outra For a A rea e exista um Procedimento da Qualidade de Certifica o de Aeronavegabilidade n o possui ainda um processo normalizado e obrigat rio de Certifica o de Aeronavegabilidade que permita formalizar a Aeronavegabilidade das aeronaves da For a A rea certificar as da Marinha e do Ex rcito e ser ainda aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado Contudo esta situa o est em vias de mudar dado que se assiste desde 2009 em Portugal e na UE Transforma o da Aeronavegabilidade Militar que ao n vel da For a A rea se est a materializar por um lado na cria o da AAN que por iner ncia o CEMFA e na atribui o ao CLAFA da miss o de Certifica o de Aeronavegabilidade das aeronaves militares e po
135. adares HALLION 1999 18 A Guerra do Golfo 1991 chamou a aten o para a tecnologia t cticas t cnicas e m todos operacionais utilizados pela For a A rea desde a Guerra do Vietname As muni es guiadas de precis o sistemas de navega o tais como o GPS e as opera es de dia e de noite em quaisquer condi es meteorol gicas assim como as tecnologias furtivas permitiram For a A rea voar combater e vencer na pior meteorologia do M dio Oriente em mais de uma d cada Essa tecnologia permitiu vencer mais rapidamente e com menos baixas a mais devastadora guerra unilateral da hist ria Foi um expoente das capacidades do PA MOWBRAY 1995 10 c Objectivos pol ticos desejados A efic cia de uma opera o militar rev se na obten o dos objectivos militares propostos os quais tipicamente dever o almejar ou pelo menos contribuir para a obten o do estado final desejado Assim sendo e uma vez que o estado final desejado 7 Neste mbito somente os B 2 tinham total capacidade all weather nomeadamente atrav s do lan amento de bombas guiadas de 20001b Joint Direct Attack Munitions e como tal podiam operar sem restri es 18 Combate a reo em que existe proximidade dos oponentes dentro do alcance visual 19 Tecnologia furtiva que permite neste caso uma aeronave tornar se virtualmente invis vel ao radar 2 O grau de controlo do ar em que o PA advers rio incapaz de interfer ncia efectiva
136. al assim como s culturas pr prias de cada pa s Esta interac o cultural est na base de qualquer opera o em coliga o e deve tamb m fazer parte do treino de aprontamento da for a 3 Apoio Log stico As reuni es preparat rias durante a fase de planeamento s o de grande complexidade Neste sentido ser importante desenvolver e institucionalizar uma metodologia e procedimentos que permitam uma abordagem sistem tica e hol stica das necessidades das componentes Em virtude do complexo processo de tomada de decis o e dos custos envolvidos com o aprontamento das for as existe na realidade uma janela de oportunidade reduzida para aprontar as for as Neste sentido importante desenvolver Standard Operating Procedures que facilitem a padroniza o dos procedimentos e expeditem o aprontamento das for as A an lise efectuada demonstra que existe uma evolu o transversal dos destacamentos quer ao n vel de mentalidades forma de trabalhar e satisfa o de necessidades de apoio miss o No entanto apesar desta tend ncia evolutiva o destacamento de 2009 coincidiu com altera es f sicas no interior de KAIA mudan a de HQ obras na rea do aer dromo indisponibilidade de infra estruturas de apoio etc que tiveram impacto na opera o nomeadamente no apoio log stico ao destacamento criando maior desgaste aos meios humanos e aumentando o n vel de risco associado Para al m disso as condi es oferecida
137. alia operacional de outros equipamentos nomeadamente os r dio PRC 148 que dado o seu peso reduzido s o especialmente indicados para opera es de tropas apeadas Ao mesmo tempo foi poss vel verificar a constante evolu o tecnol gica com impacto directo nos equipamentos dispon veis no TO Por exemplo a adop o do protocolo para comunica es sat lite designado Demand Assigned Multiple Access DAMA o qual permite aumentar a quantidade de utilizadores em comunica es sat lite optimizando a rela o entre o n mero de utilizadores e o n mero de canais dispon veis Esta evolu o obriga a que futuras aquisi es de equipamentos de comunica es possuam esta capacidade Apesar do sistema Remote Optical Video Enhanced Receiver ROVER n o ter sido utilizado neste destacamento o seu uso essencial para a opera o de equipas TACP quer em miss es reais quer em fases de treino e aprontamento das equipas Outros equipamentos essenciais fun o dos TACP num TO moderno como bin culos e designadores LASER dever o ver o seu quantitativo aumentado para optimizar o treino e opera o das equipas Da mesma forma o tipo de viaturas dispon veis ao TACP PANHARD M11 n o foi o mais adequado ao TO do Afeganist o considerando a sua dimens o desadequada por exemplo para as necessidades de instala o de equipamentos de auto protec o contra amea as t picas do TO RPG explosivos improvisados etc A redund ncia nos eq
138. almente maiores riscos associados Para diminuir esses riscos as organiza es aeron uticas adoptam como princ pio basilar o aumento da seguran a operacional em todas actividades Uma das formas internacionalmente aceite quer na Avia o Civil EASA 2008 quer na Avia o Militar MIL HBK 514 2003 44 de demonstrar o n vel de seguran a operacional i e Safety atrav s da verifica o do estado de aeronavegabilidade das aeronaves Atento a diversos conceitos de aeronavegabilidade verifica se claramente que uma aeronave aeronaveg vel se operar sem risco significativo JSP553 2006 se alcan ar manter e terminar o voo em seguran a MIL HDBK 516B 2008 se est apta e segura para voo DND 2007 se funcionar satisfatoriamente para a utiliza o segura e fi vel AR70 62 2007 ou se funciona de forma segura SAEARP4754 1996 Seguran a operacional e aeronavegabilidade s o assim dois conceitos indissoci veis Baseado nesta considera o foram adoptados ambos os conceitos que do ponto de vista do autor se mostram como os mais adequados abrangentes e harmonizados para orienta o enquadramento e prossecu o deste trabalho de investiga o Seguran a Operacional combina o de medidas de gest o de engenharia de manuten o e de opera o de uma aeronave desenvolvidas por recursos humanos e 7 Ver Anexo A Boletim Ensino Investiga o N
139. am causado O HARA 2009 123 Para tentar combater esta realidade as organiza es tentam estabelecer c digos de conduta para que as opini es expendidas pelos seus funcion rios em redes sociais n o comprometam a organiza o BERNARDINO 2009 verdade que isto motivo de alerta para qualquer organiza o mas e luz do que sabemos cr tico numa organiza o militar A partilha de informa o indevida pode colocar em risco a seguran a operacional porque se as guerras actuais e provavelmente as futuras ser o irregulares MATTIS 2009 ent o e nesta perspectiva a comunica o assume se como um elemento estrat gico em virtude de o centro de gravidade da guerra irregular residir nas mentes das popula es ROBINSON 2005 Assim s atrav s de uma boa comunica o que se conseguir garantir apoios para a continuidade de uma opera o ou obter informa es decisivas Apesar de tudo isto n o h d vida que o prest gio das redes sociais tem vindo a crescer e tamb m as For as Armadas Portuguesas FFAA lhe reconhecem import ncia em m ltiplos dom nios da sua actua o William Lynn 2009 precisa que as redes sociais se revelam importantes para os militares em reas como o recrutamento a comunica o externa a partilha de informa o com pa ses aliados e com as fam lias dos militares principalmente aqueles que se encontram destacados em teatros long nquos Portugal n o est ausen
140. ament Participaca A participa o dos militares na rede aceite por todas as categonas arficipa o Verifica sena categona Of Supenor ou General o maior desmteresse sarees pela paricpa o qr pr Amforma o que circularanarede motivo de preocupa o transversal e rte s categorias sendo um dos motivos que leva participa o O sentido do dever o motivo mais evocado por todas as categorias A exist ncia de regulamenta o aprovada e divulgada vista como importante ou muito importante pelos inquindos A maiona dos mquindos considera que as redes em an lise neste Tipoderedea trabalho s o lt lt implementar d An lise dos resultados dos inqu ritos e das entrevistas O futuro passa por um mundo ligado em rede alavancado num ecossistema com novos e m ltiplos protagonistas e com caracter sticas de servi o universal Ora a WEB 2 0 possui uma pan plia de ferramentas onde se destacam as redes sociais que respondem s novas exig ncias desse futuro j presente Antes de se proceder an lise dos resultados importa dizer que a taxa de retorno obtida junto dos inquiridos civis na FA foi baixa pelo que n o os consider mos na investiga o Assim iremos agora analisar os dados obtidos face s hip teses formuladas de forma a permitir a melhor compreens o dos resultados No concernente primeira hip tese fulaniza o da comunica o temos de clarificar o seu sign
141. ance ofa Certificate of Airworthiness which reflect the acceptable level of safety showing that an aircraft is fit and safe for flight operations Those activities constitute the Airworthiness Certification Process PCA In Portugal the Civil Aviation the PCA is strongly regulated In Military Aviation and For a A rea in particular although there is a Procedure of Quality for the Certification of Airworthiness PQM012 currently there has no formal Airworthiness Certification Process imposed However its formalization is close as is happening since 2009 the Transforma tion of the Military Airworthiness in Portugal and European Union The new Lei Organica da For a A rea that establishes the Autoridade Aeron utica Nacional AAN and assigns to Comando da Log stica CLAFA the mission to ensure compliance with the requirements for certification of airworthiness of military aircraft as well the participation in the European Military Airworthiness Authorities MAWA forums have generated synergies for the imple mentation in the short term of a Military Airworthiness Certification Process PCAM In this way it was tried with this research work to identify a PCAM that allows an acceptable level of safety enables the appropriate connection with the AAN and hopefully be applied to other State aircraft Considering as systematic independent and flexible the appropriate connection to t
142. and Scope The Journal Education and Research is an interdisciplinary scientific journal about security and defence of Portuguese Joint Command and Staff College whose goal among others is to focus on matters such as strategy operations and administration of Armed Forces and National Republican Guard both nationally and internationally It also constitutes a forum of reflexion debate and dissemination of academic scientific and investigation output carried out at IESM through presentation of subjects and articles of relevant quality interest and timeliness it may also include review articles case studies seminar conclusions or workshops and recensions b Articles subjects are selected by an Editorial Board and validated on its content by guest reviewers among Scientific Council members of the Journal leading to the recognition ofthe Journal as a high value added publication and particularly intended for military and scientific community connected to security and defence matters IESM Editorial Policy follows the recommendations of CSE S White Paper on Promoting Integrity in Scientific Journal Publications 2009 Update issued by the Council of Science Editors Author Guidelines a The article should be sent to the following email address biblioteca iesm pt b The Editorial Board address is Instituto de Estudos Superiores Militares IESM Journal Editorial Board JEB 2 Available at http www councilsci
143. ano alguns dos seus interesses vitais A nova ou reciclada forma de fazer a guerra da resultante do qual o teatro de opera es do Afeganist o o mais paradigm tico exemplo veio trazer luz do dia uma discuss o da qual se deduz a problem tica deste trabalho de investiga o individual acerca da aplica o do Poder A reo nestes emergentes conflitos assim tricos na sua ess ncia especificamente denominados Guerra Irregular tradu o do original anglo sax nico Irregular Warfare se atentarmos mais recente corrente doutrin ria quer da Organiza o do Tratado do Atl ntico Norte OTAN quer Norte Americana Torna se pois imperativo reflectir sobre o assunto de modo a que o uso do Poder A reo continue a ser maximizado e sobretudo til na tentativa de resolu o destes conflitos Dada a extrema abrang ncia do assunto em estudo tornou se necess rio limitar o mbito da investiga o restringindo como referido a generalidade dos conflitos assim tricos Guerra Irregular sublinhando se a vertente da Insurg ncia e Contra insurg ncia e a rela o entre os componentes do Poder Militar s inter liga es entre o Poder A reo e o Poder Terrestre Os ganhos doutrin rios decorrentes deste estudo ser o bvios para a For a A rea Portuguesa pela naturalidade e confian a com que poder desempenhar qualquer miss o 1 Potencialidade de uma Na o para a efectiva explora o do espa o a reo
144. antes de Esquadra 501 504 Centro de Estudos Aeron uticos Docentes do IESM rea de Ensino Espec fico da For a A rea e rea de Ensino de Opera es Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 57 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 58 A estrutura deste artigo desenvolve se por isso segundo uma perspectiva descritiva prospectiva e prescritiva Pretende se com esta abordagem sistematizar por rea funcional as Li es Identificadas e Aprendidas nas fases de Planeamento Prepara o Movimento Instala o Execu o e Retrac o Partindo de um enquadramento conceptual sobre a ISAF e sobre as miss es em apre o apresentam se as observa es recolhidas cujas recomenda es de correc o tenham sido desenvolvidas Tendo em considera o a discuss o efectuada pretende se antecipar poss veis resultados que possam promover uma melhoria operacional Finalmente este documento de reflex o n o ficaria completo sem a apresenta o de sugest es que contribuam para a melhoria de miss es futuras No espa o temporal que mediou entre a realiza o desta Workshop e a elabora o deste artigo foram executadas outras miss es da FAP no mbito da ISAF No sentido de restringir a abrang ncia da an lise este artigo apenas se debru ar sobre a an lise das miss es que ocorreram at Mar o de 2010 em part
145. ao da Avia o Civil sem haver duplica o na entidade militar competente de certifica o e g For a A rea das actividades doutras entidades civis Tabela I Classifica o das aeronaves que operam em Portugal quanto ao tipo de miss o Fonte For a A rea Marinha Ex rcito EMA Empresa de Meios A reos SA e Instituto Nacional de Avia o Civil Classifica o das seronavesque operam em Portugal Tendo como refer ncia as abordagens do DND ADF e USAF na Certifica o de Aeronavegabilidade 8 e g Falcon 50 aeronave da For a A rea oriunda da avia o civil equivalente s aeronaves da avia o civil de Transporte P blico 6 R e g C 130 H rcules e EH 101 Merlin na Busca e Salvamento ou MK 95 Linx na Vigil ncia e Reconhecimento e as aeronaves da avia o civil de Avia o Geral e Trabalho A reo amp e g F 16 Fighting Falcon na Luta A rea Alpha Jet na Instru o e P 3 Orion no Patrulhamento Maritimo Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 133 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 134 Assim para as aeronaves militares cuja miss o o Transporte A reo a certifica o de aeronavegabilidade pode utilizar como alternativa a BCA aprovada para a Avia o Civil mantendo um PCAM eq
146. apesar de possuir as capacidades necess rias e equilibradas para o cumprimento da miss o poder luz dos requisitos exigentes e da evolu o tecnol gica deixar de o conseguir O F 16MLU tem lacunas que n o s o colmatadas com actualiza es como o caso da capacidade stealth No cap tulo quatro foram abordados a defini o do espectro de actua o e as reflex es sobre as capacidades para um sistema de armas substituto do F 16MLU Apesar de ser ainda dif cil perspectivar o espectro de actua o em 2025 a 2030 a sua elabora o deve ter em conta o contributo para o esfor o da defesa e seguran a no seio da NATO e da Uni o Europeia Com a evolu o da tecnologia dos sistemas de defesa a rea e numa altura em que as baixas s o intoler veis a sobreviv ncia do SA essencial face aos cen rios no futuro Al m disso h que ter em conta as qualidades a definir num SA j que podem refor ar as capacidades operacionais e alargar o espectro de actua o especialmente no quadro internacional Da an lise dos resultados e o teste s hip teses tiraram se conclus es contribuintes para o conhecimento na problem tica formulada Assim e tal como foi poss vel verificar ap s a valida o das hip teses apresentadas a obsolesc ncia ao contr rio do que inicialmente se previa j afecta o F 16MLU Al m disso futuramente Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 111 SUBSTITUI O DO S
147. ares volunt rios etc grau de unifica o ideol gico religioso politico tnico da popula o advers ria popula o rural vs urbana grau de 12 Um exemplo cl ssico desta capacidade verificou se na guerra do Vietname quando os Viet Congs atacavam durante a noite postos militares ou aldeias isoladas Somente o alcance e velocidade do PA permitiam uma resposta pronta a estas emerg ncias sobretudo tendo em conta os terrenos altamente acidentados quer atrav s do transporte de refor os quer atrav s de ataques directos s posi es inimigas Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 19 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 20 desenvolvimento tecnol gico tipo de governo estrutura econ mica aliados actuais e potenciais etc CLODFELTER 2002 Somente atrav s do conhecimento do advers rio poss vel identificar as suas motiva es pontos fortes e vulnerabilidades e portanto materializar com sucesso qualquer opera o militar Um exemplo sintom tico se n o inesperado onde tal estudo met dico foi devidamente conseguido por uma das partes e completamente descorado pela outra deu se na guerra entre Israel e o Hezbollah no L bano em 2006 FELDMAN 2006 Em virtude da sua situa o geopol tica Israel sempre assentou as suas opera es militares e poder de dissuas o na gran
148. as deter mined by analysis tests and operating experiences NATIONAL DEFENCE AND Airworthiness A standard of safety for an aeronau tical product demonstrating that it is fit and safe for flight in conformance with its approved type design CHNICAL AIRWORTHINESS manufacturing and maintenance standards and ope MANUAL rated within its design limits AUSTRALIAN DEFENCE FOR Airworthiness Airworthiness is a concept the ap CE ADF plication of which defines the condition of an aircraft AUSTRALIAN AIR PUBLICA and supplies the basis for judgement of the suitabi TION 7001 053 AM1 TECHNI lity for flight of that aircraft in that it has been de CAL AIRWORTHINESS MANA signed constructed maintained and is expected to be GEMENT MANUAL operated to approved standards and limitations by competent and approved individuals who are acting as members of an approved organisation and who se work is both certified as correct and accepted on behalf of the AUSTRALIAN DEFENCE FORCE ADF SAE ARP 4754 CERTIFICA Airworthiness The condition of an item aircraft air TION CONSIDERATIONS FOR craft system or part in which that item operates in a HIGHLY INTEGRATED OR COM safe manner to accomplish its intended function PLEX AIRCRAFT SYSTEMS Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Luis Meireles Anexo B Caracteriza o do Modelo de An lise dade Operacional
149. as ou equipamentos que s o vitais para o valor da capacidade operacional Global Esta dimens o observ vel a n vel superior e a soma das capacidades operacionais como um todo Esta dimens o relacionada directamente com a obsolesc ncia gen tica Por ltimo o conceito de Participa o Ffectiva que na observa o efectuada poderia contemplar mais que uma dimens o mas que a problem tica limitou apenas dimens o mbito NATO O relacionamento entre os v rios conceitos fez emergir as seguintes hip teses Hip tese 1 H1 A obsolesc ncia do F 16MLU reduz a capacidade operacional e tem implica es nas miss es atribu das ao SA Hip tese 2 H2 A n o substitui o do F 16MLU em 2025 a 2030 limitar a participa o efectiva da FAP nos compromissos do mbito da NATO Hip tese 3 H3 A substitui o do F 16MLU ir permitir refor ar as capacidades operacionais e alargar o espectro de actua o da FAP A organiza o deste trabalho compreende cinco cap tulos No primeiro cap tulo faz se o enquadramento atrav s das tend ncias do instrumento militar numa perspectiva para os cen rios em 2025 a 2030 O segundo cap tulo trata o fen meno da obsolesc ncia a sua liga o capacidade operacional e sua implica o na miss o do F 16MLU No terceiro cap tulo aborda a contribui o para a NATO focando conceitos como participa o efectiva e a interoperabilidade O quarto cap tulo perspectiva o e
150. c pios sagrados que orientar o a cria o de uma Cultura de Aeronavegabilidade Assim uma Cultura de Aeronavegabilidade pode ser definida como um conjunto de princ pios duradouros conjugados com valores e atitudes orientadas para o fortalecimento da Seguran a Operacional e da Aeronavegabilidade a serem partilhados por cada membro e em todos os n veis da organiza o aeron utica Uma Cultura de Lideran a Confian a Independ ncia Flexibilidade Simplicidade e Reconhecimento cujo fim ltimo a Seguran a Operacional uma Cultura de Aeronavegabilidade Neste sentido e tendo como refer ncia o The Nimrod Review HADDON CAVE 2009 490 492 existem quatro princ pios basilares que resultam de li es aprendidas na investiga o de acidentes graves que devem ser adoptados e seguidos fielmente para que seja poss vel no mbito de um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade PCA uma liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional AAN e um n vel aceit vel de seguran a operacional Estes princ pios basilares s o a Princ pio da Lideran a b Princ pio da Independ ncia c Princ pio de foco nas Pessoas n o apenas no Processo e no Papel e d Princ pio da Simplicidade que dever o constituir a base estruturante de uma Cultura de Aeronavegabilidade na For a A rea a Princ pio da Lideran a Este princ pio estabelece qu
151. ca da For a A rea FAP refere como uma das suas miss es Participar nas miss es militares internacionais necess rias para assegurar os compromissos internacionais do Estado no mbito militar O despacho N 51 05 do Chefe do Estado Maior da For a A rea CEMFA sobre activa o e designa o da 2 Esq F 16 Esq 301 na Base A rea N 5 menciona que Para cumprir as suas responsabilidades nacionais e internacionais a For a A rea necessita de operar um sistema de armas actual e eficaz Nestes termos o F 16MLU actualmente um sistema de armas SA com capacidades suficientes para as miss es atribu das FAP e tem um per odo previsto de opera o at 2025 Numa entrevista a revista Take Off o CEMFA fala da necessidade de se estudar a substitui o do F 16 e de Portugal aderir ao programa Joint Strike Fighter JSF Como tal numa altura em que alguns dos parceiros da North Atlantic Treaty Organization NATO e do Multi National Fighter Program MNFP integram programas de substitui o do F 16 de todo pertinente que se comece desde j a estudar definir e perspectivar a substitui o do F 16MLU na FAP para o qual o contributo deste trabalho pode servir de refer ncia O objectivo central do presente trabalho assenta em identificar qual o impacto na miss o da FAP a n o substitui o do F 16MLU no per odo de 2025 a 2030 Os objectivos espec ficos da investiga o ser o verificar porque raz o as principa
152. cente inter depend ncia e coordena o entre este Poder e o Poder A reo desde logo na prossecu o de miss es de Transporte T ctico e nalguns casos tamb m estrat gico mas sobretudo no Apoio A reo Pr ximo executado de forma crescente com armamento de precis o pass vel de minimizar os danos colaterais e assim concorrer uma vez mais para uma vis o global do conflito que n o a estritamente militar Para al m desta miss o tamb m o processo de recolha de Informa es Reconhecimento e Vigil ncia de forma cl ssica ou n o tradicional ISR NTISR concorreu para este fim uma vez que pass vel de fornecer muitas das vezes em tempo real informa o vital ao Comandante das For as no terreno acerca da caracteriza o do teatro de opera es onde est inserido Para al m destas formas de emprego salientam se ainda as miss es de Interdi o A rea os conceitos de Comando e Controlo ou a assun o de formas n o letais de emprego da For a atrav s da Presen a A rea ou da Demonstra o de For a todos concorrendo para o ideal de opera es baseadas em efeitos Esta coopera o coordena o e inter depend ncia assumida pelas demonstra es p blicas de reconhecimento no Iraque e Afeganist o por parte dos Poderes A reo e Terrestre do aux lio m tuo prestado Constatou se ainda a import ncia do envolvimento de todas as componentes do Poder Nacional em opera es de Contra Insurg ncia como forma de deb
153. cessariamente de se ajustar s condicionantes do momento contudo estas s o cada vez mais mitigadas com o avan o tecnol gico ao n vel de sensores e sistemas de guiamento de armamento A era p s Coreia e o advento dos m sseis ar ar provocaram o decl nio do treino de Dogfight que levou a situa es desastrosas 10 anos mais tarde nos c us sobre Thud Ridge o Rio Vermelho e Han i resultante da redu o do treino dos pilotos de ca a em manobras de combate a reo e tiro de canh o ar ar As amea as Surface to Air Missiles SAM foram amplamente ignoradas ao ponto de no Ver o de 1965 ca as da For a A rea e da Marinha Americanas combaterem numa guerra com concentra o intensiva de amea as SAM sem terem sequer sistemas de protec o de guerra electr nica rudimentares Os pr prios ca as sofriam de in meras defici ncias de desenho sendo demasiado pesados tendo capacidade de manobra limitada e apresentando armamento e visibilidade pouco apropriados A experi ncia de combate levou a uma readapta o dos meios a reos treino t cticas e estrat gias que levaram ao sucesso das campanhas a reas dos Estados Unidos no Sudoeste Asi tico em 1972 HALLION 1999 14 A experi ncia deste conflito e da Guerra Israelo rabe configuraram um factor de peso na consciencializa o para a necessidade de desenvolver uma aeronave Stealth com o objectivo de alcan ar a Supremacia A rea num ambiente de defesas intensas confundindo os seus r
154. cimentos sobre comunica o externa sobre o ambiente de informa o onde ocorre e as solu es t cnicas que existem para a materializar fundamental para a problem tica em estudo a Comunica o externa A tecnologia esbateu as fronteiras em muitas das suas dimens es A comunica o foi uma das atingidas Agora os indiv duos prestigiam o seu papel de consumidor e produtor de informa o com base nesta realidade que a maioria das rela es se estabelece na actualidade ou seja estamos naquilo que Castells 2002 caracterizou como a sociedade em rede e que foi favorecida por uma nova Internet Esta que O Reilly 2005 denominou WEB 2 0 favorece a intercomunica o e com isso potencia se o aparecimento e fortalecimento das comunidades baseadas em redes de relacionamento social e redes de partilha um novo mundo que valoriza a produ o de conte dos por parte dos antigos receptores Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro Perante o cen rio de mudan a tra ado e identificado importante conhecermos o impacto na organiza o provocado pela comunica o externa Para isso necess rio analisar a quem se dirige a import ncia que tem para as organiza es e finalmente as altera es provocadas pelo facto de as pessoas quererem ter informa o em espa os que reflictam a sua imagem e onde recebam um reconhecimento instant neo A necessidade de comunicar pelas organiza es te
155. cional AAO ao n vel do CA de Aeronavegabilidade T cnica AAT ao n vel do Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles CLAFA e de Investiga o de Aeronavegabilidade AIA ao n vel da IGFA de modo a possibilitar a liga o adequada com a AAN na implementa o do PCAMC d For a A rea continuar a promo o dos princ pios enunciados no sentido de fomentar uma Cultura de Aeronavegabilidade Finalmente uma palavra do autor para todos aqueles que se excedem diariamente em proveito da For a A rea e da Aeronavegabilidade das suas aeronaves A Transforma o de Aeronavegabilidade Militar em curso imp e a materializa o de um PCAMC com a abrang ncia organizacional que este trabalho de investiga o estabelece a ser publicitado e reconhecido por pares militares e civis e que permita um n vel aceit vel de seguran a operacional em todas as actividades aeron uticas equivalente ao da Avia o Civil quando aplic vel e flex vel quando necess rio A Aeronavegabilidade de Aeronaves Militares diferente e neste sentido n o podem deixar de ser salientadas as palavras do Group captain Shaw James Commander of New Zealand Air Force Logistics Group Flying into a region knowing that people might be trying to shoot you down is not very attractive to commercial operators we make informed decisions on what is and what is not an acceptable risk Bole
156. cipa es nacionais forem definidas politicamente Promover uma interliga o pr xima entre CA e EMGFA em particular durante as fases de planeamento e prepara o assim como no aprofundamento da capacidade de reachback bem como numa aproxima o proactiva na vertente de informa o p blica nomeadamente no estabelecimento de um media center conjunto permanente Igualmente no mbito da informa o p blica ser importante investigar a import ncia da utiliza o de ferramentas Web 2 0 e capacidades de backoffice eficazes no sentido de promover uma gest o de informa o interactiva e em tempo real Prevendo um aumento da efic cia operacional da capacidade TACP sugere se a constitui o de um n cleo permanente sob depend ncia do CA assim como uma altera o no relacionamento de comando dos TACP no TO garantindo que a decis o de emprego t ctico resida no comandante do TACP Para que isto seja poss vel dever o Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 85 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 86 ser equacionados os impactos ao n vel da TOA QRF COMISAF TAOC assim como do emprego e sustenta o da for a Tendo como objectivo a dissemina o de informa o numa perspectiva externa e interna constata se a necessidade de promover ac es de esclarecimento informa o e investiga o en
157. clo de vida Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 123 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 124 a conformidade com uma BCA T cnica Poder incluir a regula o das actividades t cnicas de manuten o modifica o e sustenta o log stica realizadas por entidades externas organiza o e do treino profici ncia e qualifica o de pessoal t cnico NoDNDenaADF aAAT aposi orespons vel pelaregula o dos aspectos t cnicos de aeronavegabilidade das aeronaves militares DND ou de todas as aeronaves de Estado ADF e abrange a compet ncia de interpretar os regulamentos de aeronavegabilidade em contextos de projecto espec fico manuten o ou modifica o de aeronaves DND 2007 1 3 1 1 bem como aprovar altera es aos manuais de voo que possam ter consequ ncias de aeronavegabilidade t cnica AAP 2005 Sec 3 Cap 16 Pag 12 Para o UKMD resultar na cria o da entidade Technical Airworthiness respons vel por regular garantir e decidir orientar e aprovar a aeronavegabilidade t cnica das aeronaves militares HADDON CAVE 2009 504 c Investiga o de Aeronavegabilidade Investiga o de Aeronavegabilidade assegura o n vel adequado de indepen d ncia das Autoridades de Aeronavegabilidade Operacional AAO e Aeronavega bilidade T cnica AAT no Processo de Certifica o de A
158. ctos utilizados por diversas for as militares que possibilitam a transmiss o de informa o em tempo real e ambiente seguro http en wikipedia org wiki AN PRC 152 34 O ROVER 5 um equipamento port til que fornece uma capacidade digital de transmiss o de video em tempo E real essencial para melhorar a consci ncia situacional e a coordena o entre opera es a reas e terrestres nomeadamente na designa o de alvos Este equipamento possibilita uma maior efici ncia e efic cia no processo de targeting contribuindo para uma maior precis o e redu o de danos colaterais http www 3com com csw product docs ROVERS pdf Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 69 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 70 O sucesso de uma opera o tem in cio com a defini o da ambi o acerca da capacidade operacional a empregar no TO O desenvolvimento de um Conceito de Opera es CONOPS estrat gico que enquadre um Conceito de Emprego CONEMP operacional poder contribuir para melhor orquestrar o aprontamento e emprego de este nicho de capacidade nacional De uma forma global verifica se que na sua grande maioria as Li es Identificadas na miss o TACP XI foram realmente aprendidas e corrigidas durante o aprontamento da miss o seguinte No entanto essas correc es incidiram maioritariamente ao n ve
159. ctuar a comunica o com os diferentes p blicos alvo fundamental Estas permitir o construir a necess ria visibilidade para as miss es o que garantir por um lado o apoio legitima o da OP e por outro lado criar um clima de confian a que permitir aumentar a base de recrutamento Para isso h que mudar Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro na pratica e nao apenas no discurso se queremos que a opiniao publica compreenda as miss es das For as Armadas MACHADO 2010 Uma alternativa o uso da Internet e das redes sociais Estas pelas caracter sticas que possuem e que analis mos permitem nos falar com todos os Portugueses estejam eles onde estiverem e ainda com todos os falantes do mundo Portugu s SILVA 2009 nesta perspectiva estrat gica que o uso da Internet deve ser encarada porque permite suprir a falta de informa o veiculada pelos media tradicionais a A Sec o de Rela es P blicas e Protocolo A comunica o externa da FA uma responsabilidade do Gabinete do Chefe do Estado Maior da For a A rea GabCEMFA atrav s da sua Sec o de Rela es P blicas e Protocolo SRPP conforme estatu do no Decreto Regulamentar n 49 94 de 03 de Setembro Esta organiza se em tr s reas Informa o P blica Organiza o de Eventos e Protocolo A pol tica de comunica o externa da FA assenta na decis o centralizada e execu o descentrali
160. da troposfera exosfera Compreende um vasto conjunto de meios desde o parque industrial aos aeroportos bases a reas comunica es e sensores para o exerc cio do controlo a reo s infra estruturas aeron uticas aos meios a reos e aeroespaciais civis e militares na generalidade e aos m sseis e meios a reos de combate que permitem a posse efectiva do espa o a reo negando a aos meios a reos inimigos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 31 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 32 no mbito da OTAN mas sobretudo pela autonomia com que poder encarar qualquer outra qual seja chamada a dar o seu contributo decidida unilateralmente pelo Estado Portugu s A estrutura deste trabalho centrada no m todo de investiga o em ci ncias sociais preconizado por Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt girou em torno da seguinte pergunta de partida Qual a aplicabilidade do Poder A reo em cen rios de Guerra Irregular A natural inquieta o cognitiva ampliada pela explora o liter ria do tema em estudo levou a que fossem formuladas duas perguntas adicionais derivadas da quest o inicial Qual o grau de inter depend ncia e coordena o entre o Poder A reo e o Poder Terrestre na Guerra Irregular Existir necessidade de diferenciar a doutrina de emprego do Poder A reo em cen rios de Guerra Convencional e Irregular Te
161. da uma aproxima o COIN que 35 anos volvidos ainda cont m conceitos doutrin rios bastante v lidos para as For as Armadas em geral e para o Poder A reo em particular A tipologia de miss es foi muito variada se tivermos em conta a escassez de meios que Portugal dispunha Foi executado transporte estrat gico transporte t ctico reconhecimento visual e fotogr fico para al m de miss es de interdi o a rea e apoio a reo pr ximo O transporte a reo estrat gico entre a metr pole e os teatros de opera es constituiram se desde logo como algumas das miss es primordiais de toda a campanha por permitirem a continua o do esfor o de guerra e do fluxo log stico ininterrupto entre locais distantes entre si quase uma dezena de milhar de quil metros Os avi es de transporte t ctico destinados s movimenta es intra teatro constitufram se como uma mais valia consider vel na rea das opera es multi disciplinares pois n o raras vezes associavam o transporte de tropas e lan amento de p ra quedistas ao apoio log stico entre bases ao reconhecimento visual ao bombardeamento de alvos no solo e ao apoio a reo pr ximo Este conceito multi tarefa revelou se fulcral na estrat gia de economia de meios e conten o de custos das For as Armadas Portuguesas CANN 2005 As aeronaves de combate T 6 Harvard F 84 G Thunderjet e Fiat G 91 R4 executaram maioritariamente miss es de interdi o a rea e apoio a reo
162. dade militar mantendo uma din mica de adapta o e ajustamento ao tipo de guerra a ser combatida natureza do inimigo e do ambiente de combate e ao tipo de objectivos pol ticos desejados Assim sendo a teoria militar tem de ser din mica para ser relevante e flex vel para ser eficaz Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 25 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 26 A adapta o e evolu o da pr tica do emprego do PA no mbito dos pa ses ocidentais s o bem vis veis quer por observa o directa das diversas realidades nacionais quer pela percep o do esfor o continuado de adapta o aos novos desafios transnacionais por parte da maior alian a militar no mundo ou seja da NATO E tal como diria Mestre Sun h mais de 2000 anos atr s o que dif cil na luta armada transformar em atalho um caminho longo e tortuoso e transformar em vantagem a adversidade WU 2002 31 Assim sendo parece claro que a arte da guerra a efic cia e o sucesso residem essencialmente no homem e na sua capacidade de adapta o aos diferentes contextos com que se depara Bibliografia AFDD 2 1 2 Strategic Attack Washington DC USAF 2007 AJP 3 3 A Joint Air amp Space Operations Doctrine Brussels NATO 2009 BEAUFRE Andr Introdu o Estrat gia Lisboa Edi es S labo
163. das para tal tem que garantir um SA com as capacidades e em quantidades necess rias para uma participa o efectiva Devido prolifera o de tecnologia come am a surgir SA mais modernos verificando se igualmente um aumento de amea as para as aeronaves de combate Exemplo disso a exporta o de material militar de alta tecnologia para pa ses fora da alian a como sistemas SAM SA 20 S 300 extremamente eficazes Sistemas de DA com estes equipamentos s o dif ceis de penetrar levando incapacidade de projectar nesses teatros meios como o E 3A ou E 8C O F 16 ou mesmo o F 15 n o possuem capacidade de sobreviv ncia suficiente para enfrentar estas amea as MOSELEY Apud CLARK 2007 Este cen rio pode ser encontrado em qualquer contexto de opera o da NATO em conflito de alta intensidade ou de manuten o de paz Como tal a disponibilidade de tecnologia avan ada um requisito para o sucesso visto as capacidades que oferecem serem fundamentais para o cumprimento dos objectivos pol ticos e militares PROJECT OFFICE VF16 14 pois com esta perspectiva de an lise que a RNLAF est presente no programa JSF Contudo o MGen Aires da opini o que apesar da oferta por parte da ind stria de novos sistemas n o nos podemos deslumbrar pela tecnologia As aeronaves de quinta gera o 5G v m revolucionar por completo o conceito de aeronave de combate j que o seu poder n o se contabiliza pela quantidade de armamento
164. de e pelo rg o de inspec o designado por Inspec o Geral da For a A rea IGFA cuja miss o apoiar o CEMFA no exerc cio da fun o de controlo avalia o e preven o e investiga o de acidentes Voltando s palavras do Director da DMSA ele considera que o PCA deve ser o mais transparente poss vel para a organiza o de modo a ter mais intervenientes no processo Desta forma o Princ pio de foco nas Pessoas n o apenas no Processo e no T pico de entrevista com o Major general Humberto Gon alo Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles Papel est e deve continuar a assumir primordial import ncia na For a A rea Na DMSA a principal prioridade para 2010 fortalecer a Aeronavegabilidade Continuada come ou em Janeiro com a participa o de dois Oficiais Superiores da DMSA na Confer ncia Military Aircraft Maintenance amp Repair Continuing Airworthiness Management in the Military Domain em Londres Tamb m na DEP a aposta na forma o em Aeronavegabilidade uma realidade e g dois oficiais possuem Mestrados de Aeronavegabilidade em Fran a estando previsto como prioridade para 2010 a forma o em Cranfield no Reino Unido em Safety Risk Assessment Outra prova importante prende se com a excel ncia na For a A rea na qual se destaca os progressos alcan ados com a implementa o da metodologia e cultu
165. de capacidade de projec o de for a do seu PA Neste conflito a guerra pareceu erodir a posi o do PA e dos defensores do bombardeamento estrat gico Analistas de ambos os lados do Atl ntico criticaram a exagerada depend ncia no PA como forma de atingir os objectivos estrat gicos israelitas parar o disparo de rockets Katyusha contra as comunidades israelitas e fazer regressar os dois soldados raptados a Israel KREPS 2006 75 Cientes desta doutrina de emprego os elementos do Hezbollah foram capazes de se preparar e durante o conflito manobrar e operar atrav s de intrincados sistemas de t neis tornando o PA ineficaz na elimina o da amea a que os Katyusha e morteiros representavam para a popula o israelita Em virtude da falta de prepara o e estudo do advers rio o PA israelita nunca foi capaz de se adaptar com o sucesso pol tico esperado Um dos grandes desafios ao PA a sua aplica o em ambiente urbano Os densos combates em reas urbanas no Iraque tornavam dif cil aos pilotos encontrar positivamente os seus alvos e atacarem nos sem arriscar avultadas baixas civis Se o inimigo n o pode ser identificado do ar dificilmente se conseguir empregar o PA contra ele O conhecimento da natureza do inimigo pode inclusive moldar a estrat gia de um conflito Tal o caso do Doolittle Raid no qual a expect vel reac o nip nica a um ataque ao seu territ rio ditou uma linha de ac o que embora com danos f sicos
166. de esfor os que aponte no sentido do apoio Na o Hospedeira contribuindo para a recupera o das institui es locais de poder e auto sustenta o do Estado Por outro lado necess rio efectuar cuidadosamente a Gest o da Informa o As novas tecnologias fornecem inovados meios de comunica o e veicula o de ideologias e propaganda As Opera es de COIN t m pois que conseguir por um lado negar as falsidades propagandeadas pelos insurgentes e simultaneamente refor ar a sua imagem globalmente vista e escrutinada VICK 2006 A Gest o das Expectativas tamb m assume particular relev ncia pois podem fomentar o descontentamento da popula o sendo necess rio evitar que se criem expectativas irrealistas A Na o Americana intitula este fen meno como a s ndroma do Homem na Lua representando a cren a de que uma Na o capaz de colocar um Homem na superf cie da Lua conseguir num pice implementar uma rede de servi os b sicos a toda a popula o gerando empregos e riqueza a todos os aut ctones CRANE 2008 86 Por outro lado legado da crescente humaniza o de todo o pensamento organizacional tornou se imperativo concentrar esfor os no uso apropriado da for a respeitando todos os princ pios necess rios ao cumprimento do direito internacional e Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 35 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54
167. de forma a alcan ar uma imagem operacional comum um aumento da velocidade na tomada de decis o aumento do ritmo das opera es maior letalidade aumento da capacidade de sobreviv ncia e um grau de auto sincronismo Na sua ess ncia traduz a superioridade em informa o em poder de combate atrav s da liga o das autoridades envolvidas no campo de batalha RAND 2005 apud Morais 2007 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 95 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 96 As opera es ser o mais complexas desenvolver se o num ambiente multidimensional e as actividades poder o ocorrer em mais que um ponto simultaneamente NATO 2004 As opera es de estabiliza o inerentemente conjuntas e combinadas for ar o as FFAA a desenvolver capacidades tendo em conta a natureza das partes envolvidas em OAP uma vez que existe a probabilidade de degenerar em Contra insurg ncia COIN CALDAS 2007 15 A capacidade de se executarem opera es efectivas e r pidas que respondendo num largo espectro de potenciais crises e atrav s da dissuas o contribuir o para a preven o de conflitos Neste contexto surge a necessidade das for as terem capacidade de adapta o s r pidas mudan as dos TO que podem passar da alta intensidade para estabiliza o FRAGOSO 2007 19 c Prospectiva do emprego do Poder A reo
168. de social da Internet todas estas rela es e consequentemente as liga es e respectivos contactos s o vis veis tornando assim o caminho de acesso a eles muito mais r pido Outra vantagem das redes sociais online deve se ao facto de permitirem atingir determinados objectivos nomeadamente manter contacto com muitas pessoas com custos muito baixos quer a n vel de tempo quer de dinheiro CARDOSO 2009b Na pr tica vamos estruturando o nosso modo de vida de acordo com a tecnologia existente CARDOSO 2009b Podemos assim concluir que o software social fomenta quer a manuten o das sociabilidades preexistentes offline quer a expans o das sociabilidades puramente online CARDOSO 2008 3 dependendo isso do software que se esteja a usar e dos interesses Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro Mas este afa pelo uso das redes sociais nao geral A exist ncia de perigos quer em termos individuais quer em termos organizacionais real e muitos exemplos podem ser dados para o refor ar Desde logo a exist ncia de queixas crime por coisas colocadas nas redes RTP1 2010 ou pessoas preteridas em sede de recrutamento por excessiva e detalhada exposi o pessoal na sua rede social FONSECA 2009 O mais grave de tudo isto que estes casos s o excep es dif cil descobrir como a informa o est a ser usada e responsabilizar as pessoas por algum mal que tenh
169. dem de aprontamento para que o treino espec fico de ICCS seja espa ado no tempo A opera o no TO do Afeganist o veio revelar alguns desafios no emprego do sistema de armas num TO t o long nquo e in spito A melhoria da capacidade passa por uma aproxima o material e humana Uma moderniza o da plataforma e uma melhoria no quantitativo e qualifica es das tripula es no TO A moderniza o da plataforma C 130 fundamental O aumento do numero de plataformas a reas em opera o no Afeganist o nomeadamente plataformas n o tripuladas UAV aumenta o congestionamento e diminui a seguran a de opera o Nesse sentido essencial possuir um sistema de seguran a de voo com o objectivo de evitar colis es entre aeronaves O equipamento Traffic Collision Avoidance System TCAS mostra se por isso essencial opera o quer no TO quer no sistema de tr fego a reo geral No sentido de dotar a aeronave com uma capacidade de C2 mais eficaz urge equipar a frota com um sistema de comunica es por sat lite SATCOM At pelas caracter sticas geogr ficas do teatro repleto de cadeias montanhosas e pelo tipo de opera o em 38 Para al m destas miss es foram efectuadas 184H35 nos movimentos e sustenta o do destacamento 3 MFA 501 1 p 3 1 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente zonas remotas se torna essencial instalar na aeronave uma capacidade de SATCOM Est
170. demia da For a A rea A investiga o e desenvolvimento de um modelo de aeronave n o tripulada com capacidade de executar miss es de recolha de Informa es Vigil ncia e Reconhecimento e simultaneamente largada de armamento de precis o UCAV Bibliografia AFONSO Aniceto GOMES Carlos Guerra Colonial Angola Guin e Mo ambique Lisboa Naveprinter 1997 ARMSTRONG Glenda Terrorism 2007 Em Linha Muir S Fairchild Research Information Center Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http au af mil au aul bibs terror07 htm gt ARREGUIN TOFT How the weak win wars A theory of asymmetric conflict International Security Vol 26 No 1 Summer 2001 93 128 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 51 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 52 BIDDLE Stephen Afghanistan and the future of Warfare Implications for Army and Defense policy Carlisle US Army War College Strategic Studies Institute 2002 ISBN 1 58487 107 5 BILLON Phillipe Fuelling War Natural Resources and Armed Conflict Adelphi Paper 373 Oxford Routledge 2005 BRZEZINSKY Zbigniew The Grand Chessboard American Primacy and its Geostrategic Imperatives Nova lorque Basic Books 1997 ISBN 0 465 02726 1 CANN John Contra subvers o em frica Lisboa Pref cio 2005 ISBN 978 97 2881 6490 COOK Nicolas Diamonds and Conflict Backgro
171. do no solo face necessidade potencial de apoio a reo pr ximo Foi constatada de forma generalizada a necessidade de conten o de custos no decorrer do conflito diminuindo o fosso abissal na propor o de gastos dos movimentos insurgentes face ao uso do Poder A reo nas opera es de COIN O advento de aeronaves multi tarefa n o tripuladas especialmente concebidas para ISR e simultaneamente capazes de efectuar largadas de armamento de precis o como constatado nos conflitos no Iraque e Afeganist o espelham esta necessidade premente 1 Conjunto organizado de for as materiais e an micas que um Estado pode utilizar contra um antagonista com vista a contrariar a sua resist ncia ou a sua oposi o a fim de realizar os objectivos a que se prop e Assenta em quatro pilares fundamentais representados pela rea diplom tica ou pol tica informacional militar e econ mica Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas j identificada exemplarmente por Portugal h mais de 40 anos Toda esta transmuta o culminou na necessidade de cria o de manuais espec ficos de utiliza o de Poder A reo em cen rios de Guerra Irregular quer pela OTAN AJP 3 4 4 quer pelos EUA AFDD 2 3 2007 A resposta segunda pergunta derivada inquisidora da necessidade de diferen cia o da doutrina de emprego do Poder A reo em cen rios de Guerra Convencional e Guerra Irregular demonstra se pois
172. e aeronavegabilidade EASA 2008 Art 5 que se constituem em normas regulamentos e especifica es de certifica o 19 Adaptado do MIL HDBK 516B 2008 e EASA 2008 2 Em portugu s Crit rios de Certifica o de Aeronavegabilidade 4 je DOD Specifications Standards Handbooks amp Other Government Publications 2 ie Federal Aviation Administration FAA Title 14 Code of Federal Regulations Part 23 25 27 29 Advisory Circulars or other Policy Orders and Notices 3 e g Certification Flight standards e g Regulamento CE N 216 2008 8 e g CS 25 Certification Specifications for Large Aeroplanes Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Luis Meireles 125 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 126 e Certificagao de Aeronavegabilidade Certifica o de Aeronavegabilidade um processo sistem tico independente e flex vel i e liga o adequada com a AAN que resulta na decis o fundamentada i e CAO CAT e RRIA da Aeronavegabilidade i e n vel aceit vel de seguran a operacio nal de uma aeronave i e emiss o do Certificado de Aeronavegabilidade Militar O m todo mais comum utilizado para promover as pol ticas e os princ pios e implementar os conceitos nas actividades de Certifica o de Aeronavegabilidade a abordagem regulamentar i e controlar pela regra utilizando no
173. e Ae Aeronaves de IND29 Normas ordens e regulamentos de Aeronavegabilidade ronavegabilidade Estado IND30 Classifica o de Aeronaves por tipo de miss o IND31 Entidade s competente s de Certifica o e Autorida de Aeronautica IND32 Componentes de Certifica o de Aeronavegabilidade IND33 Certificado de Aeronavegabilidade Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Luis Meireles 143 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 144 Anexo C Cultura de Aeronavegabilidade Os Princ pios Rules are not necessarily sacred principles are Franklin D Roosevelt 1882 1945 1 Cultura de Aeronavegabilidade Os Princ pios A maioria das organiza es aeron uticas estabelece como prioridades m ximas a Seguran a Operacional e a Aeronavegabilidade e enunciam princ pios aos quais aderem fielmente HADDON CAVE 2009 488 No mundo moderno da Avia o Militar isto torna se ainda mais importante Al m do projecto da manuten o e da opera o de m quinas mais pesadas que o ar constituir umas das conquistas tecnol gicas mais complexas que o homem conseguiu at hoje a capacidade de ser capaz de operar em prol da miss o para al m dos limites do envelope de seguran a operacional e das vicissitudes da guerra moderna que fazem com que esta complexidade deva ser simplificada por prin
174. e abstract em portugu s e ingl s respectivamente que n o deve exceder 350 palavras cada Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 d Palavras chave e keywords em portugu s e ingl s que n o devem exceder 199 6 termos simples ou compostos e Na apresenta o do texto considerar introdu o desenvolvimento conclus o e bibliografia e uma estrutura de par grafos adequada e preferencialmente simples f O documento original dever entre 8 e 24 p ginas ou seja entre 15000 e 45000 caracteres a partir dos 30000 caracteres incluindo notas de rodap bibliografia e quadros e um m ximo de at 6 figuras tabelas e de at 60 refer ncias g Todo o material inserido no texto deve ser referenciado h Utilizar preferencialmente a nota de rodap no fim da p gina em detrimento da nota final no fim do artigo com fonte Arial com tamanho 10 i A tabela deve ser assinalada no texto em numera o romana e deve apresentar um t tulo sucinto mas informativo acima da pr pria tabela em fonte Arial com tamanho 10 j A figura e o diagrama devem ser assinalados no texto em numera o rabe e devem apresentar uma legenda sucinta mas informativa abaixo da pr pria figura ou diagrama em fonte Arial com tamanho 10 e n o deve ultrapassar a dimens o do espa o do texto 180 mm x 130 mm A figura ou diagrama deve ser enviada separadamente num formato de ficheiro do tipo aberto n o propriet rio ex JPEG
175. e deve haver uma lideran a forte ao mais alto n vel poss vel exigindo e demonstrando pelo exemplo o compromisso activo e constante para com a seguran a operacional e a aeronavegabilidade como as principais prioridades Prova da import ncia deste princ pio pode observar se na sua enfatiza o de tempos em tempos em relat rios sobre incidentes graves Um exemplo o acidente Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles em 2006 do Nimrod XV230 no Afeganistao no qual morreram 12 militares do Reino 145 Unido cujo relat rio de investiga o menciona The fundamental failure was a failure of Leadership HADDON CAVE 2009 491 b Princ pio da Independ ncia Este princ pio estabelece que deve haver independ ncia adequada em todo o PCA nomeadamente na defini o da pol tica de seguran a operacional e de aeronavegabilidade da sua regula o monitoriza o e controlo Para a Avia o Civil um princ pio fundamental como salientado por Rupert Britton 2008 Consultor Jur dico da Civil Aviation Authority CAA do Reino Unido It is important that that regulation is truly independent of operation Na Avia o Militar onde as press es e os conflitos de tempo de pondera o e de recursos s o muitas vezes condicionantes este princ pio deve ser tamb m assegurado ao mais alto n vel e de forma adequada e efectiva c Princ pio de foco nas Pessoas n o apenas n
176. e que poderiam prejudicar a sua correcta utiliza o Na FA foi entrevistado o Comandante da Instru o e Forma o da For a A rea CIFFA com o intuito de averiguar a import ncia das redes sociais como um meio adequado para interagir com os diferentes p blicos alvo nas reas da Instru o Forma o Foram tamb m entrevistados militares destacados em opera es internacionais Chade e Afeganist o com o intuito de determinar o tipo de utiliza o da Internet em miss es internacionais Por fim e com o intuito de obter uma perspectiva de topo foi entrevistado o 2 Comandante da FA O question rio foi outro dos instrumentos usados Foram efectuados dois um aos jovens presentes no Dia da Defesa Nacional DDN e o outro aos militares e civis da FA Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 159 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 160 O trabalho esta organizado em quatro cap tulos No primeiro daremos a conhecer o conceito de comunica o externa verificando a sua import ncia atrav s da an lise de v rios indicadores posi o na estrutura organizacional a estrat gia de comunica o participa o dos seus elementos na tomada de decis es estrat gicas da organiza o onde se inserem Posteriormente caracterizaremos o ambiente de informa o que se vive atrav s de indicadores como o n mero de actores existentes a forma como actuam e o q
177. e requisito enquadra se no nivel de ambi o estabelecido de possuir sistemas de conectividade a redes de comando e controlo seguras no sentido de disponibilizar uma capacidade de Guerra Centrada em Rede Tamb m a capacidade de opera o com sistemas de vis o nocturna permite um acr scimo de efic cia e relev ncia operacional Esta capacidade de operar em quaisquer condi es meteorol gicas e de luminosidade faz tamb m parte do n vel de ambi o estabelecido para este sistema de armas bem como o treino associado sua opera o e qualifica o No entanto a obten o desta val ncia implica novos equipamentos e requisitos de treino adicionais assim como tripula es refor adas para manter uma opera o sustentada Para al m disso implicar um maior esfor o de sustenta o do destacamento tanto a n vel de aeronaves como de apoio miss o Adicionalmente o risco associado a opera es nocturnas em zona de combate proporcionalmente superior No mbito da qualifica o das tripula es verifica se a necessidade de maior participa o em cursos e exerc cios de qualifica o operacional de forma a dar cumprimento ao nivel de ambi o preceituado no CONOPS do C 130 ao referir que o pessoal tem forma o e treino espec fico para opera o da aeronave Tamb m nesta vertente poss vel melhorar a gest o de risco operacional Operational Risk Management ORM A atribui o de uma capacidade para empr
178. e tarefas essenciais para a opera o num teatro de combate Para al m disso futuros destacamentos dever o contemplar duas tripula es completas no sentido de proporcionar a redund ncia necess ria a uma opera o eficaz e segura Ficou patente durante a discuss o que as fases de planeamento e prepara o t m um impacto directo no sucesso da miss o Nesse mbito regista se a import ncia de um processo de gest o de risco operacional que identifique e mitigue alguns dos factores caracter sticos da fric o e nevoeiro da guerra 50 Alguns exemplos para ilustrar a realidade ali vivida Em Maio e Junho de 2007 as for as portuguesas no Afeganist o foram mais uma vez empenhadas em ac es no Sul do pa s na regi o de Kandahar distrito de Zhari um dos mais mort feros para as tropas da NATO Grupos de combate portugueses acompanhados por equipas do TACP foram atacados responderam ao fogo dos insurgentes e de imediato o apoio a reo era pedido literalmente debaixo de fogo Nas duas ocasi es as aeronaves aliadas chegaram bem r pido mas apenas em uma delas houve identifica o positiva de alvos por parte do piloto o que permitiu varrer a zona MACHADO Miguel Controladores A reos Avan ados em combate 6 Para um maior detalhe acerca da evolu o do conceito e das implica es sobre as equipas de TACP ver SILVA Eduardo O processo de aperfei oamento das opera es de Apoio A reo Pr ximo e a conse
179. ecimento e simultaneamente pudessem ser geradas recomenda es s entidades com compet ncia nesta rea 1 A percep o da Guerra Irregular Para que possamos entender este tipo de aproxima o aos conflitos armados torna se necess rio confront lo com a vertente cl ssica Clausewitziana da guerra Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas A Guerra Irregular distingue se das formas de Guerra Convencional essencialmente pelas formas de aproxima o e estrat gia utilizadas para atingir os efeitos desejados Enquanto a Guerra Convencional procura uma mudan a nas pol ticas e formas de actua o de um governo por ac o coerciva sobre os seus l deres ou pela vit ria militar sobre as suas for as armadas a Guerra Irregular por seu lado procura o desmoronamento de um grupo governo ou ideologia pela manipula o da opini o da popula o normalmente assumida como Centro de Gravidade CoG Ao contr rio da Guerra Convencional a nfase da Guerra Irregular n o colocada no combate directo s for as militares oponentes mas na aplica o integrada de todas as capacidades da for a no aux lio s popula es relevantes e s entidades governativas o que naturalmente tamb m passar por degradar ou anular o advers rio ARREGUIN TOFT 2001 94 Esta forma de Guerra inclui mas n o se esgota em actividades de Insurg ncia Contra insurg ncia COIN terrorismo e contra
180. ego multinacional ter de prever a necessidade de qualifica o dos seus recursos para uma opera o segura e eficaz Facilmente se compreende a dificuldade de um aprontamento completo das tripula es para opera o num TO com elevado grau de amea a nomeadamente no mbito de treino de resposta a amea as ou na componente t ctica de combate N o poderemos esquecer a constante solicita o do sistema de armas C 130 para as mais variadas miss es a reas Tal o caso das recentes evacua es no Egipto e L bia Assim e considerando o paradigma associado a uma opera o expedicion ria das capacidades a reas Train Like We Fight Fight Like We Train poss vel constatar que estes desafios de aprontamento associados a insufici ncias de equipamento e de qualifica es operacionais das tripula es contribuem para aumentar o risco operacional Tendo em considera o que um dos crit rios para definir um refor o de tripula o engloba as caracter sticas e a natureza das v rias ac es a reas nomeadamente a sua op cit p 4 3 4 op cit p 4 2 4 8 op cit p 2 2 4 O conceito de Operational Risk Management ORM definido como um ciclo cont nuo constitu do por avalia o de risco tomada de decis o e implementa o de controlo de risco no sentido de aceitar mitigar ou evitar riscos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente
181. elar as ra zes da Insurg ncia e p r fim a cen rios de Guerra Irregular Pela exaustiva lista de miss es a executar pelo Poder A reo na Guerra Irregular se percebe a sua preponder ncia nesta tipologia de conflitos bem como a relev ncia da sua aplica o tornando imprescind vel o estudo do modo de emprego ao longo dos anos nos mais diversos teatros de opera es para que se possa perspectivar com a m xima efici ncia e efic cia a sua utiliza o em quaisquer guerras no futuro Os principais contributos para o conhecimento depreendidos deste trabalho de investiga o materializam se na constata o da inadequa o de muitas das t cnicas e procedimentos previstos para opera es de guerra convencional sendo necess ria uma adapta o das miss es dos meios e dos procedimentos realidade da Guerra Irregular Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas sempre numa perspectiva de opera o conjunta com os restantes elementos do Poder Militar mas tamb m num esfor o coordenado de todos os actores do Poder Nacional como modalidade de ac o mais adequada efectiva resolu o deste tipo de conflitos consecu o mais lata da doutrina comprehensive approach defendida pela OTAN Reflexo desta constata o s o o advento de tipologias de opera o completamente inovadoras das quais se real am as de aplica o de for a n o letal O exerc cio das modalidades de ac o de pre
182. elevando quer o grau de credibilidade quer a participa o efectiva em miss es da NATO Assim e baseado no trabalho de campo efectuado puderam ser validadas as hip teses formuladas respondendo quest o central que orientou este trabalho de investiga o Palavras Chave Capacidades Operacionais Espectro de Actua o F 16MLU Participa o Efectiva Sistema de Armas Substitui o Abstract The F 16MLU is one of the main pillars of Portuguese Air Force Structure and the main support for the National Air Defense Despite its broad spectrum of operational performance the prospect of the replace ment for the period 2025 to 2030 must be already taken into account and planned In this context using the research method in social sciences the following research work is based on the analysis of the impact in the Portuguese Air Force prime mission of a non replace ment of the F 16MLU In this time frame period this research will focus on the trends of the military instru ment and specifically the Air Power the evolution of military operations the concept of transformation and use of air combat assets Despite being an efficient and balanced weapon system the result of several updates that has been suffering begins to feel the signs of obsolescence hitherto mitigated by the partnerships that the Portuguese Air Force belongs The entrance of European Participat ing Air Forces partners in replacement programs of this aircraft may beg
183. elevante qualidade interesse e oportunidade podendo incluir artigos de revis o estudos de caso conclus es de semin rios ou workshops e recens es Os temas dos artigos s o seleccionados por uma Comiss o Editorial e validados no seu conte do por revisores convidados de entre os membros do Conselho Cient fico do Boletim conducentes ao reconhecimento do Boletim como publica o de elevado valor acrescentado e especialmente destinada aos militares e comunidade cient fica ligada s mat rias de seguran a e defesa A pol tica editorial do IESM segue no aplic vel as recomenda es do CSE s White Paper on Promoting Integrity in Scientific Journal Publications 2009 Update emitido pelo Conselho de Editores Cient ficos Council of Science Editors 1 Dispon vel em http www councilscienceeditors org files public entire_whitepaper pdf Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 197 198 Normas de autor a O artigo deve ser enviado para o seguinte correio electr nico biblioteca iesm pt b A morada da Comiss o Editorial a seguinte Instituto de Estudos Superiores Militares IESM Comiss o Editorial do Boletim CEB A C do Editor Chefe Rua de Pedrou os Pedrou os 1149 027 c O rigor e exactid o do conte do assim como a opini o expressa s o da exclusiva responsabilidade do autor d O autor do artigo publicado confere ao IESM atrav s de uma licen a n o exclusiva o direito de
184. em cen rios urbanos e convencionais operam ex rcitos regulares contra for as muitas vezes n o estatais descaracterizadas e dissimuladas e que recorrem a t cnicas n o convencionais de combater FRAGOSO 2007 13 Apesar da incerteza que caracteriza o futuro em mat ria de conflitos de esperar que os Estados Unidos da Am rica EUA deixem de ter o monop lio da capacidade militar de projec o global sendo de esperar que a China venha a possuir tal capacidade Os gastos na rea da defesa continuar o a depender da situa o econ mica de cada estado e sobretudo das decis es pol ticas Os Estados mais pequenos como Portugal continuar o a ter um or amento para a defesa adequado para manter as FFAA para a seguran a interna e amea as externas UK JDCC 2003 Ao n vel europeu a NATO articulada com a Pol tica de Seguran a e Defesa Comum PSDC da Uni o Europeia UE continuar com a responsabilidade de responder a qualquer crise que implique com a seguran a europeia que apesar de n o ter amea as externas convencionais pode ser alvo de ataques terroristas por advers rios que re conhecendo a superioridade militar da mesma tentar o negar essa vantagem atrav s de estrat gias e t cticas n o convencionais UK JDCC 2003 a A evolu o tecnol gica e a transforma o militar A evolu o tecnol gica dos SA tem tido uma influ ncia enorme na forma de emprego do Poder A reo de certa forma adaptada aos cen ri
185. em da estrutura de CIS O CIS FAP est preparado para apoiar o meio a reo numa base a rea do nascer ao p r do sol No entanto o requisito de opera o H24 implica uma maior dota o de meios humanos Relativamente necessidade de SATCOM esta satisfeita pelo EMGFA No entanto ao n o possuir val ncias neste dom nio a FAP n o consegue implementar uma capacidade aut noma de rearlink com o seu destacamento Considerando que a capacidade de Deployable CIS for Deployed Air Units DCDAU n o se afigura como sendo implementada num futuro pr ximo regista se uma depend ncia no outsourcing de CIS nomeadamente na empresa NATO que at ao momento tem cumprido as solicita es da FAP implicando uma perda de autonomia neste dom nio por isso necess rio equacionar um equil brio entre o apoio contratualizado NATO e a implementa o de CIS aut nomo 7 MEDEVAC Estrat gico A capacidade de Evacua o M dica MEDEVAC estrat gica exerce efeitos ao n vel do moral e welfare dos elementos destacados contribuindo para a motiva o e preserva o dos recursos humanos Esta responsabilidade atributo nacional como negociado no CJSOR Existem no entanto diversas alternativas para al m do recurso a meios nacionais devendo a sua utiliza o ser alvo de planeamento pr vio e sujeitas a an lise de custo benef cio Relativamente opera o do meio nacional dedicado para situa es de evacua o estrat gica o Falcon 50 u
186. enceeditors org files public entire_whitepaper pdf Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 C O Editor in Chief Rua de Pedrou os 1149 027 Lisboa Portugal c Content rigor and accuracy as well as the opinion expressed are author s sole responsibility d The author of the published article through a non exclusive license gives IESM the right of publication under any form including in its Institutional Repository The grant does not invalidate the article author to retain the right to disseminate it through other repositories e The submission of an article must follow the following rules 1 2 3 4 The article must be original and must not have been previously published in other journal The article that includes a figure table or text taken from other publication must request permission to use it to the copyright owner and attach it to the article except for material that already is in open access Material sent without that authorization will be considered as an original of the author The author must submit his manuscript by sending it in digital format with the following settings a A4 sheet b With 1 5 line spacing c 3 cm margins left and 2 5 cm top bottom and right d Justified e Paragraphs with no indents f Arial Font size 12 g All pages must be numbered The text must be organized as follows a Title in Portuguese and English When the
187. enheiro Aeron utico For a A rea Portuguesa Immeireles emfa pt Resumo Aeronavegabilidade de Aeronaves um conceito mundialmente debatido Para a generalidade das organiza es aeron uticas materializa se em actividades formais i e normalizadas e obrigat rias que resultem na emiss o de um Certificado de Aeronavega bilidade que traduzem o n vel aceit vel de seguran a operacional demonstrando que uma aeronave est apta e segura para as opera es de voo Essas actividades constituem o Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade PCA Em Portugal na Avia o Civil o PCA est fortemente regulado Na Avia o Militar e em particular na For a A rea embora exista um Procedimento da Qualidade para a Certifica o de Aeronavegabilidade n o possui actualmente um processo formal de Certifica o de Aeronavegabilidade institu do Por m a sua formaliza o est pr xima dado que se assiste desde 2009 Trans forma o da Aeronavegabilidade Militar em Portugal e na Uni o Europeia A nova Lei Org nica da For a A rea que cria a Autoridade Aeron utica Nacional AAN e acres centa ao Comando da Log stica CLAFA a miss o de garantir o cumprimento dos requisitos para a certifica o da navegabilidade das aeronaves militares bem como a participa o nos fora das European Military Airworthiness Authorities MAWA t m gera do as sinergias para imp
188. ente o Poder A reo a evolu o das opera es militares o conceito Transforma o e o emprego de meios a reos de combate Apesar de ser um Sistema de Armas eficaz e equilibrado fruto das v rias actualiza es que tem vindo a sofrer come a a sentir os sinais da obsolesc ncia at aqui de certa forma mitigada pelas parcerias a que For a A rea pertence Contudo a entrada de parceiros das European Participating Air Forces em programas de substitui o do F 16MLU poder come ar a acelerar a incapacidade da For a A rea em manter o Sistema de Armas sempre actualizado Por outro lado existem sistemas da plataforma que devido obsolesc ncia come am a ter implica es directas na capacidade operacional No plano internacional a contribui o para a NATO no per odo referido poder ser limita da fruto da constante evolu o tecnol gica dos meios de combate ofensivos e defensivos onde o sucesso assentar no conceito da interoperabilidade dos sistemas O espectro de actua o para um poss vel substituto do Sistema de Armas F 16MLU ter que ser enquadrado a n vel nacional e internacional sendo para tal necess rio que as capacidades Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 89 90 operacionais do Sistema de Armas sejam as adequadas s reais necessidades da For a A rea
189. eptual de finida neste caso o Poder A reo Procurou se por isso que os seis ensaios aqui reunidos revelassem o panorama hol stico desta tem tica congregando v rias perspectivas de an lise mas de uma forma inter relacionada e seguindo um fio condutor Partindo de uma perspectiva hist rica orientada para a efic cia e adaptabilida de do Poder A reo pretende se de seguida aquilatar sobre o seu esp rito vanguardista atrav s de uma an lise acerca da aplicabilidade em cen rios contempor neos de Guerra Irregular Desta forma quando procuramos abordar a efic cia do Poder A reo pretende mos verificar de que forma que o seu emprego contribuiu para alcan ar os objectivos pol ticos nacionais Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Este enquadramento doutrin rio facilita a identifica o e aprendizagem de li es decorrentes da participa o da For a A rea Portuguesa em opera es multinacionais Neste mbito tomando como exemplos os destacamentos de C 130 e as miss es das Equipas de Controlo A reo T ctico na International Security Assistance Force ISAF efectuada uma an lise da participa o nacional com o intuito de promover melhorias ope racionais futuras Contribuindo para esse desiderato de aumento de relev ncia operacional em seguida efectuado um estudo prospectivo acerca do impacto da n o substitui o do Sis tema de Armas F 16MLU na miss o da F
190. er ncia os ambientes de seguran a anteriormente referidos pretendemos efectuar uma breve reflex o sobre a forma como o PA foi empregue em determinados conflitos de forma a tornar evidente que esta arma se pode deve e se tem vindo a ajustar ao respectivo contexto assumindo as mais variadas fun es desde a activa e decisiva at a fun es de apoio mas igualmente determinantes a Tipo de guerra a ser combatida Durante a opera o Desert Storm em 1991 onde os beligerantes combatiam numa guerra de cariz tradicional entre Estados num ambiente de combate dividido entre dois territ rios foram definidos os seguintes objectivos pol ticos por parte dos aliados salvaguardar o respeito pelo direito internacional e repor o equil brio regional Neste conflito queficou marcado pelo advento do bombardeamento a reo de precis o aaplica o convencional do PA foi altamente eficaz Gra as implementa o de uma campanha a rea Odo Iraque e o do Kuwait Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 17 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 18 irrepreens vel idealizada por John Warden designada por opera o Instant Thunder e alicer ada na sua teoria dos cinco an is das fontes de poder todos os objectivos pol ticos tra ados inicialmente foram alcan ados uma vez que as for as iraq
191. er odo de 12 a 20 de Janeiro de 2010 Esta data foi escolhida devido ocorr ncia do sismo no Haiti o que poderia vir como veio a envolver muitas das for as da Alian a Para isso elabor mos uma grelha a partir da qual foram analisados em conjunto os sites das 21 For as A reas Tabela III A an lise comparativa dos resultados permite uma vis o global das caracter sticas das Webpages A primeira constata o que o log tipo os contactos e a tradu o est o presentes na maioria dos Websites o que permite um melhor reconhecimento pelos p blicos alvo De real ar que 57 1 dos pa ses possui p ginas com design integrado ou seja comum a todos os ramos e ao Minist rio da Defesa respectivo Portugal um dos pa ses em que a sua FA possui p gina individualizada distinta n o integrada A publica o de not cias pr tica corrente Apenas tr s For as A reas n o as Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro apresentam na homepage Para a nossa an lise consideramos uma noticia n o actualizada a que permanece no site como primeira not cia mais de 3 dias Numa an lise muito sucinta os resultados indicam que 90 5 das paginas possui noticias actualizadas e utiliza imagens para as complementar 85 7 De real ar que o uso de imagens exige muito espa o de armazenamento A sua utiliza o por t o grande numero de pa ses refor a de forma inequ voca a conclus o de que existe u
192. era o verifica se que a BCA do PCAC ou do PCAM por si s n o s o suficientes para garantir um n vel aceit vel de seguran a operacional em todas elas Um PCAM com uma liga o ao PCAC que identifique os REA equivalentes facilita por um lado o reconhecimento e a sua aceita o por parte das entidades competentes civis e g a USAF pela FAA e por outro ao ser complementado pelos REA exclusivos da Avia o Militar estabelece no global um n vel aceit vel de seguran a operacional para as aeronaves militares equivalente ao que exigido na Avia o Civil O PCAM identificado desta forma adiante designado por Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Civil PCAMC representa do ponto de vista do autor a aproxima o mais adequada para a For a A rea pois al m de se basear nos princ pios e pr ticas fundamentais das entidades competentes de certifica o de aeronavegabilidade civis e militares de todo o mundo est orientado para cumprir com os objectivos e responsabilidades da For a A rea amp e g Aerial Refueling System Ejection Seats Brake parachute installations Air drop ou Armament Stores Integration amp e g Electromagnetic Environmental Effects quando em miss es de combate as aeronaves militares operam em ambientes electromagn ticos adversos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles Assim o PCAMC permite validar parcialmente a p
193. erioridade A rea e Supremacia A rea EURAC Air Power Paper Joint Allied Power Competence Center Incluem n o s ataques estrat gicos mas tamb m ac es de recolha de informa o e para exercer influ ncia no teatro de opera es JAPCC 2008 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos Capacidade para evadir e ou minimizar detec o Stealth Cruzar reas de amea a com rapidez Supercruise Capacidade de explorar a guerra da informa o Sensores Este autor defende ainda que para combater num largo espectro os ca as dever o ter capacidade de engagement de longo alcance e ao mesmo tempo capacidade para combate pr ximo fazendo uso de capacidades como velocidade agilidade sensores armamento e o stealth 2 O Sistema de Armas F 16MLU na FAP As aeronaves de combate integradas no dispositivo de for as da FAP s o legitimadas e enquadradas no CEDN e no Conceito Estrat gico Militar CEM Mesmo assim leg timo questionar Precisar a FAP de um SA desta natureza para levar a cabo a sua miss o Segundo o Cor Francisco o F 16MLU ocupa o cerne da miss o principal da FAP A pr pria exist ncia da FAP como ramo independente das FFAA justificada pelo nivel de ambi o do Estado Portugu s na rea da Defesa tornando natural luz da doutrina e conceitos do Poder A reo a exist ncia deste tipo de aeronave O F 16MLU na FAP surge da necessidade de se poss
194. eronavegabilidade Em Portugal na Avia o Civil este processo est fortemente regulado Na Avia o Militar e em particular na For a A rea embora exista o Procedimento da Qualidade de Certifica o de Aeronavegabilidade n o possui ainda um processo formal de Certifica o de Aeronavegabilidade de Aeronaves Militares institu do que permita formalizar a Aeronavegabilidade das aeronaves da For a A rea semelhan a dos seus pares militares e perante os pares civis Por m esta formaliza o da Aeronavegabilidade das aeronaves da For a A rea est em vias de acontecer dado que se assiste desde 2009 Transforma o da Aeronavegabilidade Militar em Portugal e na Uni o Europeia A nova Lei Org nica da For a A rea e a participa o nos fora das MAWA t m gerado as sinergias para a implementa o no curto prazo dum Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Assim em fun o desta Transforma o e por n o existir actualmente na For a A rea um processo formal institu do foi definido para este trabalho de investiga o o objectivo geral de identificar o Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar que permita um n vel aceit vel de seguran a operacional possibilite a liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional e desejavelmente seja aplicado noutras Aeronaves de Estado Deste resultam cinco objectivos espec fic
195. eronavegabilidade PCA perante a Autoridade Aeron utica Nacional AAN O conceito aplicado pela Autoridade de Investiga o de Aeronavegabilidade AIA componente de Investiga o do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade IPCA A AIA tem as responsabilidades de supervisionar o PCA na averigua o de defici ncias falhas ou omiss es regulamentares e processuais investiga o de problemas e ocorr ncias relacionadas com as opera es de voo e com a conformidade t cnica das aeronaves e na determina o da sua aceitabilidade Relat rio e Recomenda es de Investiga o de Aeronavegabilidade RRIA No DND a AIA a posi o respons vel pela monitoriza o do PCA e pela investiga o de problemas e ocorr ncias de seguran a operacional DND 2007 1 1 1 2 Na USAF AFPD 62 6 2000 3 ADF HADDON CAVE 2009 501 e para o UKMD HADDON CAVE 2009 504 a componente de Investiga o de Aeronavegabilidade est ligada Seguran a de Voo 8 respons vel pela preven o e investiga o da causa operacional t cnica e humana de acidentes 18 Do ingl s flight safety Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles d Base de Certifica o de Aeronavegabilidade Base de Certifica o de Aeronavegabilidade BCA um conjunto aprovado completo e documentado de Requisitos Essenciais de Aeronavegabilidade REA ci vis e ou militares que gara
196. ervisiona a aplica o da legisla o comunit ria pelos Estados membros na certifica o das actividades aeron uticas e cujas normas comunit rias e requisitos essenciais salvaguardam o cumprimento das obriga es decorrentes da Conven o de Chicago EASA 2008 L79 1 L79 2 No mbito da Certifica o de Aeronavegabilidade as regras comuns no dominio da avia o civil nao se aplicam s aeronaves que sejam utilizadas em servi os das for as armadas EASA 2008 Art 1 No entanto para se garantir um n vel elevado e uniforme de seguran a da avia o civil em toda a Europa EASA 2008 Art 2 devem os Estados membros esfor ar se para que esses servi os tenham devidamente em conta na medida do exequivel os objectivos do presente regulamento EASA 2008 Art 1 c F rum de Autoridades de Aeronavegabilidade Militar O MAWA Ao n vel Avia o Militar da UE a European Defence Agency EDA coordenou a cria o em 2008 do f rum das European Military Airworthiness Authorithies MAWA no qual Portugal se faz representar pela For a A rea desde Outubro de 2009 Este f rum visa a harmoniza o de um quadro regulamentar de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar escala europeia tendo em conta na medida do poss vel as actuais regras e os regulamentos civis e militares podendo resultar tamb m na cria o da European Military Joint Airworthiness Authority Mais conhecida por Con
197. es porta d armas para garantir que nas nossas unidades entram as pessoas certas garantindo que porta ficam as restantes Assim quando a maioria dos militares possui um computador para realizar o seu trabalho di rio significa que todos eles est o na linha da frente da defesa Resta fazer com que eles estejam preparados A regulamenta o e a forma o s o assim factores essenciais Ao longo do cap tulo analis mos a import ncia decisiva que a comunica o externa possui para as organiza es Vimos tamb m a mudan a que a mesma sofreu fruto do desenvolvimento da Internet para o que se denomina como WEB 2 0 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 163 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 164 Verificamos ainda que o ambiente de informa o vivido o da multiplicidade de actores e da instantaneidade da informa o e no qual os consumidores se assumem tamb m como produtores Este o desafio que as organiza es modernas t m de enfrentar e saber responder em tempo til Este tamb m o desafio que se coloca s organiza es militares 2 WEB 2 0 redes sociais e instrumentos de avalia o A WEB 2 0 designa uma segunda gera o de comunidades e servi os sendo a sua principal caracter stica a forma como encarada por utilizadores e criadores Mas tamb m aqui que encontramos solu es t cnicas adequadas comunica o de
198. es perigosas poss vel definir o risco associado com uma opera o Desta forma verifica se se os riscos s o toler veis e se poss vel implementar medidas de controlo Assim poss vel explicar aos escal es superiores quais os riscos que est o mitigados aqueles que ainda subsistem e qual a sua toler ncia e impacto operacional A aceita o rejei o ou gest o dos riscos numa determinada fase da opera o planeamento prepara o movimento instala o execu o ou retrac o ter por isso implica es ao n vel de custos recursos prontid o operacional ou exequibilidade das tarefas Desta forma poss vel tomar uma decis o de risco ao n vel de comando apropriado reduzindo poss veis repercuss es estrat gicas pol ticas resultantes de eventuais baixas ou inefic cia em combate A descri o e an lise realizada por este ensaio resultantes em grande parte da discuss o efectuada durante a Workshop revelam a exist ncia de in meros eventos transversais s v rias miss es que poderiam ter sido alvo de um processo formal de ORM Ao aplicarmos um processo estruturado de identifica o e mitiga o de riscos de uma forma transversal hierarquia do n vel t ctico ao estrat gico privilegiamos uma aproxima o sistem tica e objectiva a problemas que s o normalmente encarados segundo perspectivas intuitivas e subjectivas Conclus o Human beings who are almost unique in having the ability to learn fr
199. esadequada degrada o de desempenho de tarefas e de gera o de for a 5 Conjunto de condi es aptid es sistemas ou equipamentos necess rios para o eficaz desempenho de tarefas Num sentido restrito a que se pode dar o nome de dimens o material concorre para o desempenho de uma nica tarefa No sentido mais amplo ou dimens o global socorre se da dimens o material para no global se obter eficazmente o desempenho de toda a tarefa 7 Conjunto de ac es desenvolvidas por for as de um Pa s que tenham em vista uma colabora o e coopera o com outras for as de forma a aumentar o valor da for a conjunta e combinada tendo por objectivo alcan ar os objectivos pol ticos e militares Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos Relativamente s dimens es de cada um dos conceitos importa real ar o seguinte A obsolesc ncia na forma como o autor define o conceito tem quatro dimens es Gen tica Vista de uma perspectiva de gera o de for a Esta dimens o encontra se num n vel superior de observa o Estrutural Relativa parte estrutural e sistemas que sustentam um Sistema de Armas Sensorial Relacionada com os sensores Cin tica Capacidade de influenciar directamente as opera es recorrendo ao emprego de armamento Relativamente ao conceito de Capacidade Operacional foram observadas duas dimens es para este conceito Material Basicamente compreendem sistem
200. esumo o Poder A reo embora limitado nos recursos dispon veis soube reinventar se e reequipar se de modo a fazer face a um tipo de guerra n o convencional Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 41 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 42 de baixa intensidade O largo espectro de miss es e o inequ voco valor material e moral dado s tropas portuguesas constitu ram se como v rtices fundamentais das campanhas nos tr s teatros de opera es africanos Afonso 1997 371 d O exemplo americano na Guerra contra o Iraque O Iraque palco de um conflito que ainda tem constitu do um precioso tubo de ensaio na valida o das opera es de COIN em geral e de aplica o do Poder A reo em particular Da an lise de um memorando de Fevereiro de 2005 do comando do Ex rcito Americano ao CFACC Tenente General Walter Buchanan II da For a A rea dos EUA releva se a constata o de que a exist ncia de Supremacia A rea permitiu que os efeitos da utiliza o do Poder A reo se fizessem sentir directamente no campo de batalha permitido simultaneamente uma sensa o de seguran a s for as terrestres pela aus ncia de amea a a rea Em termos organizacionais a exist ncia de uma C lula Conjunta de Fogos Baseados em Efeitos JFEC permitiu uma exemplar integra o do Poder A reo na campanha geral pela avalia o de efeitos aplicando a doutrina subj
201. et e as redes sociais podem contribuir porque funcionar o como uma vitrina de exposi o institucional por isso que as grandes organiza es aquit m a suarepresenta o O estudo anual da McKinsey sobre os benef cios da Internet para as organiza es elucidativo Em 2009 dos 1700 executivos entrevistados 69 consideraram que as suas organiza es t m obtido benef cios mensur veis devido adop o de ferramentas WEB 2 0 Por tudo isto podemos concluir que a FA tem de ter em linha de conta a Internet na rea do recrutamento 33 1 usam na como fonte de informa o VAZ 2009 15 e na rea da informa o p blica porque n o existindo not cias nos media a Internet uma forma de mostrar o que fazemos b A utiliza o da Internet na FA AFA no seu Plano de Comunica o 2009 considera a Internet como um dos canais a ter em conta na divulga o permanente de mensagens e que dever ser privilegiado em termos futuros pois esta a tend ncia evolutiva de adop o pelos p blicos alvo Para avaliar o grau de aproveitamento que estamos a retirar das capacidades da Internet em rela o comunica o externa procedemos a uma an lise da Webpage da FA em simult neo com as das cong neres pertencentes a pa ses da Organiza o do Tratado do Atl ntico Norte OTAN N o tendo sido encontradas p ginas de sete dos pa ses membros a avalia o incidiu sobre as restantes 21 A an lise decorreu no p
202. eting que integrados com os sistemas da plataforma permitem melhorar a situational awareness Num contexto de opera es conjuntas e combinadas tamb m a interoperabilidade vista como uma derivada da capacidade operacional se torna imprescind vel para as opera es futuras j que s assim se pode alargar o espectro de actua o sendo colaborador e cooperante efectivo para as miss es NATO Mesmo que a FAP encare como natural a substitui o do F 16MLU dever ter em conta as seguintes qualidades no novo SA Maj Dion sio Regress o Efici ncia Integr vel Actualiz vel Sustent vel Stealth Para que a FAP consiga alargar o espectro de actua o necess rio que consiga refor ar e melhorar as capacidades operacionais de forma a cumprir os requisitos e os objectivos delineados tornando se para tal semelhan a do que vem acontecendo com as mais modernas FA da NATO evidente que a substitui o do F 16MLU mais tarde ou mais cedo ter que acontecer S assim se consegue de facto manter uma for a cred vel virada para o conceito de defesa avan ada que com um potencial combinat rio e expedicion rio consiga integrar outras for as e ao mesmo tempo ter capacidade para opera es aut nomas ARA JO 2005 5 Sistematiza o de resultados Do trabalho de campo que contou com pesquisa bibliogr fica an lise de documenta o e entrevistas a v rias personalidades importa pois agora apresentar os resultados da in
203. executavam miss es de ataque a insurgentes muitas vezes atravessando fronteiras como forma de anula o de santu rios e em miss es de transporte a reo estrat gico encobertas conseguindo violar o embargo decretado pela comunidade internacional e assim manter as linhas de abastecimento ao pa s Adicionalmente dotaram se de um sistema de Informa es baseado no Poder A reo usando aeronaves civis Camberra e Cessna parareconhecimento fotogr fico e avi es C 47 Dakota para recolha de informa o electr nica e de intercep o de comunica es NESBIT 1998 O Poder A reo proporcionou o r pido refor o de muitas posi es de combate e apoio a reo pr ximo s pequenas for as a operar isoladamente De uma forma menos ortodoxa foi utilizado para for ar a manobra de insurgentes em direc o a posi es de infantaria Finalmente devido s enormes dist ncias e consequente dificuldade em manter uma adequada rede de comunica es baseada em terra o Poder A reo proporcionou a manuten o de um elevado n vel de C2 especialmente durante miss es de cruzamento de fronteiras PETTIS 2008 As principais li es a reter deste conflito resultam da materializa o do conceito de opera o conjunta ao n vel das informa es da seguran a da for a e do emprego dos meios permitindo uma resposta c lere e bem sucedida ao dinamismo do cen rio Demonstrou se que a integra o de for as de opera es especiais com os meios a reos
204. he AAN and that the For a A rea unlike the Civil Aviation is both Regulator Operator and Investigator allowed to conclude that for the AAN to be able to reasoned decide about the Airworthiness of military aircraft is essential to create in the Comando A reo the Air worthiness Operational Authority AAO in CLAFA the Technical Airworthiness Authority AAT and in the Inspec o Geral da For a A rea IGFA the Airworthiness Investigation Authority AIA Keywords Airworthiness Certification of Airworthiness Airworthiness Investigation Operational safety Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles Introdu o Aeronavegabilidade de Aeronaves um conceito mundialmente debatido quer na Avia o Civil quer na Avia o Militar Embora n o seja evidente para o comum dos mortais est o mesmo intrinsecamente ligado ao facto das aeronaves serem o meio de transporte mais seguro face da Terra Por m para a generalidade das organiza es aeron uticas traduz o n vel aceit vel de seguran a operacional i e Safety no qual se demonstra que uma aeronave est apta e segura para as opera es de voo i e causa desse facto Uma das formas internacionalmente aceite de demonstrar a seguran a operacional de uma aeronave atrav s de actividades de verifica o e controlo do seu estado de Aeronavegabilidade que se materializam num Processo de Certifica o de A
205. i es fazem por isso os portugueses est o a ser muito receptivos a estas novas ferramentas SILVA 2009 Mas n o adianta promover a sua utiliza o apenas por moda essencial que meio mensagem e conte do contribuam para identificar amea as e oportunidades Bibliografia Livros BARBOSA Henrique Moderno Dicion rio da L ngua Portuguesa Lisboa Edi o C rculo de Leitores 1985 BUENO W Da Costa Comunica o Empresarial Teoria e Pesquisa S o Paulo Manole 2003 ISBN 978 85 2041 4828 CARRERA Filipe Marketing Digital na vers o 2 0 Lisboa Edi es S labo 2009 ISBN 978 97 2618 5314 CASTELLS Manuel A Sociedade em Rede vol 1 Lisboa Funda o Gulbenkian 2002 ISBN 972 31 0984 0 CASTELLS Manuel A Gal xia Internet Reflex es sobre Internet Neg cios e Sociedade Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2004 ISBN 972 31 1065 2 DESCHEPPER Jacques Saber comunicar com os jornalistas Edi es CETOP 1990 F TIMA Faria O Papel dos Media na Luta Contra o Terrorismo que cobertura Medi tica dos Actos Terroristas Revista Na o e Defesa N 117 2007 155 178 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 183 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 184 HEIDJEN Van der E TAM A revision of the technology acceptance model to explain website revisits Research Memorandum 29 200
206. i formulada a quest o central que guiou este trabalho de investiga o Que processo de Certifica o de Aeronavegabilidade de Aeronaves Militares permite um n vel aceit vel de seguran a operacional e possibilita uma liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional podendo ser ainda aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado Esta quest o central em articula o com os objectivos espec ficos originou cinco quest es derivadas 1 O que distingue a Avia o Militar da Avia o Civil em termos de Certifica o de Aeronavegabilidade 2 Quais os princ pios que a For a A rea deve promover para criar uma Cultura de Aeronavegabilidade e consequentemente um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade adequado 3 Como se caracteriza em termos legais a Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal 4 Quais as aeronaves a operar em Portugal e a sua classifica o quanto missao 5 Quais os Requisitos Essenciais de Aeronavegabilidade do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar que se distinguem pela sua especificidade do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Civil A procura das respostas as quest es central e derivadas levou a Constru o do modelo de an lise traduzida na formula o atenta rela o de vari veis principais de duas hip teses 1 O Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade de Aeronaves Militares que permite u
207. ia e ao mesmo tempo concorrer para manter um SA cred vel que nessa altura dever encontrar se praticamente esgotado em termos de actualiza es de capacidades operacionais Por outro lado existe a quest o da sustenta o do SA que ir cada vez ficar mais cara em face do progressivo decr scimo de utilizadores e por consequente a capacidade da ind stria em fornecer servi os de aquisi o e manuten o Em termos de participa o efectiva em miss es NATO o TCor Pereira perempt rio ao afirmar que a participa o ser limitada dando o exemplo da OAF O Cor Francisco por sua vez afirma que mesmo a manter se a actual orienta o haver que estudar o ciclo de vida activa do F 16MLU e projectar o plano de investimentos necess rios para o actualizar e preparar a entrada de uma aeronave de ltima gera o Assim e tendo por base a informa o recolhida a H2 pode ser validada Apesar de referenciado como um SA eficaz o F 16MLU come ar a curto prazo a sofrer as consequ ncias da obsolesc ncia e a consequente diminui o da capacidade operacional Se a este facto adicionarmos a direc o tomada pelas EPAF a actualiza o das capacidades do F 16MLU estar comprometida Al m disso o F 16MLU apresenta 4 amp T pico Entrevista MajGen Aires O Maj Van Avermaert afirma que a USAF est a rever a retirada de servi o do F 16 porque o F 35 n o ser uma tecnologia suficientemente madura para lidar com os desafios ac
208. ial de animosidade que degenere na impossibilidade de estabelecer uma rela o de confian a com as popula es CANN 2005 34 Fica clara portanto a imprescindibilidade da Compreens o do Ambiente como forma de minorar a abissal vantagem dos insurgentes face ao conhecimento local que det m materializando se a nova filosofia da OTAN espelhada no conceito comprehensive approach AJP 01 C 2006 ou seja numa estrat gia coordenada de todos os actores e factores dispon veis face globalidade das vari veis presentes no conflito que n o apenas a militar Para que globalmente a compreens o do ambiente se concretize e particularmente todas as Opera es se materializem sob este pressuposto necess rio que se implemente um s lido Sistema de Informa es Paralelamente essencial o isolamento dos Insurgentes face sua linha de apoio causa facto s conseguido se eliminada a fonte de apoio material interna ou externa atrav s da seguran a das fronteiras e do controlo das ac es da popula o Em opera es de COIN ainda necess ria a exist ncia do princ pio da unidade de esfor o uma vez que a Unidade de Comando idealmente desej vel ser terrivelmente dif cil de obter A exist ncia de uma s rie de organiza es n o governamentais ONG partilhando o mesmo espa o n o subordinadas ao Comandante da For a tornam necess ria ao n vel da coopera o civil militar CIMIC uma congrega o
209. icando que os ramos podem ainda dispor de outros rg os que integrem sistemas regulados por legisla o pr pria nomeadamente o Sistema de Autoridade Aeron utica LO1 A 2009 Art 15 n 9 54 Enviado a S E o Ministro da Defesa Nacional em 30 de Mar o de 2010 para aprova o conforme Of cio N 004162 do Gabinete do Chefe do Estado Maior Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Luis Meireles A estrutura da AAN prev o Gabinete da Autoridade Aeronautica Nacional GAAN que tem entre outras as atribui es de emitir certificados de navegabilidade para as aeronaves militares e assegurar a representa o nos fora internacionais de Autoridades Aeron uticas Militares e no qual se integra o Adjunto para a Aeronavegabilidade De salientar que o CEMFA para o cumprimento da respectiva miss o disp e ainda do rg o de inspec o Inspec o Geral da For a A rea IGFA para o apoiar no exerc cio da fun o de controlo avalia o e preven o e investiga o de acidentes DL232 2009 2009 Art 25 e do Comando A reo CA que possui a autoridade funcional e t cnica sobre todos os rg os da For a A rea e g bases a reas no dom nio das opera es a reas DL232 2009 2009 Art 18 5 f Certifica o da Navegabilidade das Aeronaves Militares O CLAFA Na continua o da Transforma o da Aeronavegabilidade Militar na For a A rea e
210. icular os destacamentos de C 130 2008 2009 do TACP XI e do aprontamento para a ltima miss o de TACP no Afeganist o Mar o Setembro 2010 No entanto apesar da an lise estar restrita ao espa o temporal em que decorreram o aprontamento execu o e retrac o dos destacamentos sempre que necess rio ser o introduzidos dados actuais no sentido de complementar a compreens o do leitor 1 A ISAF A ISAF foi criada em 2001 com um mandato das Na es Unidas para apoiar a Autoridade Afega de Transi o tendo como objectivo inicial a obten o de um ambiente seguro na regi o de Cabul que permitisse o in cio da reconstru o do Afeganist o A 11 de Agosto de 2003 a NATO assumiu a lideran a da ISAF pondo fim s rota es nacionais de seis meses no comando da opera o Conseguiram se assim ultrapassar as dificuldades de encontrar pa ses dispostos a comandarem as rota es permitindo a pequenos pa ses um papel mais activo no quartel general multinacional Partindo da miss o inicial limitada rea de Cabul as Na es Unidas expandiram em Outubro de 2003 o mandato da NATO para cobrir todo o Afeganist o Essa expans o foi efectuada por fases com in cio em 2004 a Norte em 2005 a Oeste e em 2006 a Sul e Este Em Outubro de 2006 a ISAF obteve a responsabilidade pela totalidade da rea de Opera es Neste mbito podemos encarar a fun o da ISAF em tr s dom nios Em primeiro lugar assistir o governo afeg o no es
211. idade do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar que se distinguem pela sua especificidade do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Civil que se traduziu na articula o dos conceitos dos princ pios e das leis para a identifica o do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar que permita AAN tomar decis es fundamentadas com um n vel aceit vel de seguran a operacional e adequado de independ ncia com a flexibilidade necess ria e de forma sistem tica de forma a dotar a For a A rea de mecanismos reconhecidos para a Certifica o de Aeronavegabilidade de todas as aeronaves de Estado vide Cap tulo 3 Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar 7 Proposto por Raymond Quivy e LucVan Campenhoudt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles O modelo de an lise visou testar duas hip teses atrav s da rela o das suas vari veis principais i e conceitos dimens es e indicadores cuja observa o foi realizada com recurso aos m todos de recolha e de an lise de conte do qualitativa dos dados documentais preexistentes na Avia o Civil e Militar e entrevistas na For a A rea A primeira hip tese validada pretendeu verificar se o Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade de Aeronaves Militares que permite um n vel aceit vel de seguran a operacional podendo ser ainda aplic vel a qualquer outra Aero
212. ificado Assim existe fulaniza o da comunica o quando estamos em presen a de um desvio de aten o da mat ria de facto o que promove falta de objectividade simplifica o abusiva e consequente irrelev ncia da informa o M RIAS 2005 6 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 177 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 178 Para que tal n o aconte a na utiliza o das redes sociais necess rio que exista sempre que necess rio o contradit rio Isto pressup e pessoal afecto tarefa interesse da hierarquia e dos militares em geral Na an lise efectuada verific mos que a comunica o externa da FA depende directamente do CEMFA e consequentemente encarada em termos organizacionais como uma rea de import ncia estrat gica Apesar disso o m dulo de pessoal do SRPFA est aqu m do quadro org nico aprovado GON ALVES 2009 e n o existe um Plano de Comunica o que defina e oriente as ac es de comunica o da FA Importa real ar que o d fice de pessoal mat ria de preocupa o da hierarquia que a considera o garante de uma comunica o eficaz VCEMFA 2009 Dos inqu ritos efectuados sobressai que a representa o da FA nas redes sociais importante necess ria e inevit vel ou seja uma realidade que mais tarde ou mais cedo ser a da FA Os militares ente
213. ima e Cultura Relat rio do Diagn stico Inicial 30MAI2003 VAZ Domingos A imagem da For a A rea Portuguesa CPOS 2008 2009 Lisboa IESM 2009 SEABRA Ant nio Plano de Comunica o e de Divulga o da For a A rea Lisboa Estado Maior da For a A rea 2009 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 187 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 AUTORES 189 AUTORES p 189 195 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 S NTESE CURRICULAR Carlos Alberto Lopes Ramos Batalha Major Engenheiro Aeron utico Email batalha c gmail com Licenciado em Ci ncias Militares Aeron uticas Engenharia Aeron utica pela Academia da For a A rea em 2001 Desempenhou fun es como Chefe da miss o de acompanhamento do Programa Mid Life Update das aeronaves F 16 Peace Atlantis I Lockheed Martin Aeronautics Company Fort Worth EUA de Julho 2001 a Abril 2002 Membro da equipa de Engenharia da For a A rea na OGMA de 2002 a 2004 Chefe da equipa de Engenharia e Planeamento respons vel pela implementa o da Doca 4 da modifica o F 16 MLU na Base A rea 5 em 2004 Gestor do Aircraft Structural Integrity Program do F 16 de 2007 a 2010 Membro da equipa de implementa o de Lean Techniques na frota de F 16 e Alouette II Frequentou em 2010 2011 o Curso de Promo o a Oficial Superior no IESM 1 Organizado por ordem de publica
214. in to accelerate the ability of the Air Force to maintain this weapon system always updated On the other hand due to obsolescence there are systems that are beginning to have a direct impact on operational capability Internationally the contribution to NATO during the mentioned period may be lim ited due to the constant evolution of technology of offensive and defensive combat assets in which success will be based on the concept of interoperability The operational spectrum for a possible replacement for F 16MLU Weapon System has to take on a national and international level and it is therefore necessary that the opera tional capabilities of the Weapon System are suited to the real needs of the Air Force bring ing both the degree of credibility and effective participation in NATO missions Thus based on fieldwork carried out we were able to validate the assumptions and answered the main question that guided this research work Keywords Operational Capability Operational Spectrum F 16MLU Effective participation Weapon System Replacement Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos Introdu o O Conceito Estrat gico de Defesa Nacional CEDN defende que as For as Armadas FFAA devem ter capacidade de resposta r pida na perspectiva de actua o em qualquer parte do territ rio nacional e justificando se al m fronteiras O Dec Lei N 232 09 de 15 de Setembro da revis o da org ni
215. ina utilizada na ISAF 3 O Exerc cio Real Thaw 10 decorreu de 25 de Janeiro a 4 de Fevereiro com miss es que se desenvolveram nas zonas de Monte Real Covilh Seia e Beja Este Exerc cio organizado pela FAP contou com a participa o de cerca de 1000 militares e 50 aeronaves de diferentes nacionalidades A s rie Real Thaw visa complementar o treino operacional das Esquadras de F 16AM nacionais permitindo a prepara o e adapta o ao contexto internacional e a poss veis cen rios de aplica o de poder a reo Os cen rios criados permitem o treino de v rias miss es complexas de dia e de noite e em quaisquer condi es atmosf ricas incluindo a escolta de Alvos Lentos Helic pteros Escolta de Colunas de Viaturas Terrestres de Ajuda Humanit ria Apoio A reo a For as Terrestres em Ambiente Urbano Opera es Compostas de Ataque A reo Extrac o de Elementos Militares e N o militares com e sem Amea a A rea Apoio A reo a Opera es Especiais Lan amento de Carga A rea e de P ra quedistas Busca e Salvamento Opera es A reas em Ambiente Mar timo Assalto e Protec o de Aer dromos Trabalho com Controladores A reos T cticos etc No plano nacional estiveram envolvidas as aeronaves F 16M C 295 AL II C 130 e EH 101 e em terra a Unidade de Protec o da For a os Controladores A reos Avan ados e militares do Ex rcito Portugu s da Equipa de Opera es Especiais P ra quedistas e Saltadores Operacionais
216. inado a miss es NATO deve ter em conta os requisitos que o pa s necessita para as miss es do mbito nacional e que a miss o da FAP que determina os meios necess rios e n o os meios que determinam a miss o Al m disso as amea as militares est o a uma grande dist ncia das nossas fronteiras As reais amea as est o mais perto como o tr fico de seres humanos imigra o ilegal tr fico de estupefacientes Por sermos um pa s perif rico 38 T pico de entrevista Maj Dion sio 3 T pico de entrevista Cor Francisco Primary enforcement tool for the UN in the former Yugoslavia has been NATO Air Power MCKELVEY 1997 4 Exemplo Opera o Deny Flight Miss o da ONU No Fly Zone na B snia Herzegovina T pico de entrevista Cor Francisco 4 8 Operation Provide Confort e Operation Southern Watch garantiam grandes capacidades de auto defesa como engage em aeronaves iraquianas Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 105 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 106 teremos que apontar as nossas capacidades para operar num espectro virado para o dominio naval e a reo salvaguardando para tal meios com capacidade de dissuasao para qualquer intrus o no espa o a reo b Defini o de capacidades operacionais Portugal como contribuinte activo para miss es NATO e tendo aeronaves atribu
217. irector do Centro de Recursos do Conhecimento Capitao de mar e guerra Pedro Alexandre de Sousa Feliciano Marques Pereira CONSELHO CIENT FICO Professor Doutor Adriano Alves Moreira Professor Doutor Jorge Manuel Moura Loureiro de Miranda Professor Doutor Jo o Lu s C sar das Neves General Jos Alberto Loureiro dos Santos Almirante Nuno Gon alo Vieira Matias General Gabriel Augusto do Esp rito Santo General Ant nio Jos Vaz Afonso Almirante Francisco Ant nio Torres Vidal Abreu Tenente General Al pio Tom Pinto Tenente General Abel Cabral Couto Tenente General Ant nio de Jesus Bispo Vice Almirante Alexandre Daniel Cunha Reis Rodrigues Tenente General Jos Eduardo Martinho Garcia Leandro Vice Almirante Henrique Alexandre Machado da Silva da Fonseca Tenente General Carlos Manuel Mourato Nunes Tenente General Ant nio Martins Rodrigues Major General Pedro J lio de Pezarat Correia Major General Manuel Ant nio Louren o Campos de Almeida Major General Rui Mora de Oliveira Contra Almirante Ant nio Manuel Fernandes Silva Ribeiro Coronel Gil Herberto Edgar de Freitas Armada de Menezes Tenente Coronel Ab lio Augusto Pires Lousada INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES BOLETIM N 09 NOV 2010 NDICE Nota de abertura O Director do IESM Vice Almirante Lu s Manuel Fourneaux Macieira Fragoso Introdu o Poder A reo TCor PilAv Jo o Vicente 1
218. irrelevantes teve repercuss es estrat gicas desproporcionadas nomeadamente na conten o expansionista japonesa no Pacifico O clima tipo de terreno e vegeta o podem ser altamente condicionadores do PA como se p de constatar na guerra do Kosovo No que concerne s condi es atmosf ricas por exemplo nos primeiros 47 dias de campanha no Kosovo somente seis tiveram condi es favor veis s opera es CORDESMAN 2000 44 Tal facto adjuvado pelos 13 Em termos de dissuas o de real ar igualmente a prov vel capacidade nuclear de Israel embora tal capacidade nunca tenha sido confirmada oficialmente 14 Por vezes o espa o a reo sobre Fallujah era mais congestionado que o Aeroporto Internacional de Chicago s O Hare ERWIN 2004 O Cap Haley Mills que comandou o Air Wing 1 no Outono de 2004 voou 200 miss es sobre o Afeganist o a transportando mais de 300 000 Ibs de armamento n o efectuando qualquer largada de armamento durante um per odo de 2 semanas ERWIN 2004 16 Tal ataque pretendia abalar a moral japonesa atrav s da demonstra o da vulnerabilidade do seu territ rio Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro constrangimentos ao nivel pol tico nomeadamente na necess ria mitiga o do risco de danos colaterais limitava o pleno emprego dos meios a reos Na dimens o ambiental o PA tem ne
219. irs 7AUG2009 Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www ramstein af mil news story asp id 123161870 gt NATO BI SC Directive 80 6 Lessons Learned Brussels NATO 2007 NATO Public Diplomacy Division Backgrounder Phase 4 Transition to Afghan ownership and leadership in security Brussels NATO HQ 2009 Portal ANG Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http aw139 ang af mil aattc gt MFA Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www Portal E emfa pt esf index php lang pt amp pag 1 gt Portal EMFA Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www emfa pt realthaw gt Portal EMFA Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www emfa pt www includes mostraVideo php lang pt amp file humvee gt EMFA Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www emfa pt www includes mostraVideo php lang pt amp file rt10_sic gt EMFA Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www emfa pt www includes mostraVideo php lang pt amp file rtp_251209 gt Portal EMGFA Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www emgfa pt pt operacoes missoes fnd afeg gt Portal ISAF Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www isaf nato int gt Portal NATO Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW l
220. is For as A reas FA da NATO planeiam substituir o F 16 que problemas pode a FAP esperar mantendo o F 16MLU que implica es tem nas miss es que lhe est o atribu das e por fim perspectivar o espectro de actua o e as capacidades operacionais necess rias para o per odo atr s referido Para concretizar os objectivos delineados delimitou se a investiga o plataforma e ao armamento que comp em o SA F 16MLU que equipa a Esq 301 Foram ainda investigados SA de outras FA do MNFP Assumindo estes pressupostos foi estabelecida a seguinte quest o central QC De que forma a n o substitui o do F 16MLU em 2025 a 2030 poder influenciar o cumprimento da miss o da FAP De forma a responder QC foram elaboradas tr s quest es derivadas orientadoras para a investiga o 1 A arma os componentes material de apoio e o pessoal necess rio sua opera o e manuten o RFA 303 1 VOL I 1982 2 Extracto da entrevista do Gen CEMFA revista Take Off dispon vel em http forumdefesa com forum viewtopic php p 125133 amp sid f3b9b56426a97ceadd89b2d27feaa849 3 Distribui o no dom nio das opera es militares do conjunto de opera es que podem ser executadas num quadro de miss es nacionais e internacionais Doravante referido apenas F 16MLU Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 91 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DE
221. is essay is to demonstrate that the doctrine of employ ment of airpower is a flexible art in constant evolution aiming to reveal that otherwise this military instrument would lose its relevance Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 13 14 To this end this study will seek to answer the following question to what extent to be effective airpower should fit the type of war being fought the nature of the enemy and the combat environment and type of desired policy objectives Keywords Air Power Effectiveness Political objectives War Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro Introdu o In the long history of humankind and animal kind too those who learned to collaborate and improvise most effectively have prevailed Charles Darwin O advento da aeronave modificou radicalmente a forma como as guerras sao travadas Este novo meio de combate capaz de transpor barreiras naturais e de permitir uma vis o privilegiada do campo de batalha foi amplamente explorado nas duas guerras mundiais que marcaram a primeira metade do s culo XX O Poder A reo PA tem a capacidade de influenciar os Centros de Gravidade CoG inimigos contribuindo directamente para a obten o
222. isso incapaz de efectuar efectivas interfer ncias s for as amigas Na realidade o grau de controlo do ar inicialmente desejado e condi o m nima para o sucesso das opera es militares designa se de Superioridade A rea ou seja permite a condu o de opera es a reas navais ou terrestres num determinado local e per odo de tempo sem interfer ncia proibitiva da for a opositora 8 Effects Based Approach to Operations Aplica o dos v rios instrumentos da OTAN em conjun o com a coopera o de outros actores n o pertencentes Alian a Atl ntica para criar os efeitos desejados que levem concretiza o dos objectivos planeados Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas executando miss es de detec o e seguimento de insurgentes bem como a orienta o de tropas no terreno conducentes captura dos mesmos usando m todos visuais electro pticos ou LASER O Poder A reo foi tamb m utilizado em miss es de demonstra o de for a Devido complexidade da guerrilha urbana em que o uso inadequado de armamento rapidamente pode adquirir implica es pol ticas imprevis veis foi necess rio empregar aeronaves em ac es que dissuadissem os insurgentes do confronto directo com a for a terrestre ou na dispers o e controlo de multid es que pudessem causar problemas no xadrez t ctico da guerrilha urbana Exemplo paradigm tico desta nova filosofia de opera o em Bagdade
223. iu no ltimo quadrimestre com um destacamento de C 130 para transporte a reo intra teatro Desde Maio de 2008 Portugal participa na ISAF com uma OMLT numa fun o de assessoria de uma unidade de guarni o do Ex rcito Nacional Afeg o A partir de Julho de 2009 Portugal iniciou a contribui o para o Destacamento M dico em KAIA A 30 de Setembro de 2009 foi constitu da a segunda OMIT desta feita na Divis o de Cabul com o objectivo de prestar o apoio necess rio na liga o no Comando e Controlo C2 e no planeamento e emprego das sub unidades da Divis o durante as opera es no terreno 1 Dados disponibilizados na p gina do EMGFA em http www emgfa pt pt operacoes missoes fnd afeg 11 A primeira equipa partiu em 01 de Julho de 2009 e regressou a 08 de Novembro de 2009 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Em Marco de 2010 as miss es portuguesas em execu o na ISAF inclu am Duas OMIT Guarni o e Divis o com 84 elementos 28 mentores um m dulo de apoio Equipa M dica com 16 elementos tr s elementos no Quartel General e QRF com 164 militares inclui 12 militares de TACP Neste mbito o empenhamento da For a A rea para 2010 na ISAF incluiu nove militares no mbito do Destacamento M dico Mar o a Junho quatro militares no m dulo de apoio um militar na OMLT de Guarni o e 12 elementos da Equipa de TACP Mar o a Setembro Para
224. julgadas pelo que fazem crucial determinar se a For a A rea Portuguesa est a conseguir trans mitir a mensagem sua audi ncia de forma eficaz Para que a opini o p blica continue a confiar na institui o e na forma como esta cumpre as suas miss es necess rio mostrar o que se faz como se faz e os riscos que se correm A comunica o organizacional tem por isso como objectivo responder s necessidades dos seus p blicos internos e externos o que na pr tica significa manter uma organiza o competitiva Numa era de canais de di vulga o alternativos de todo pertinente investigar se as redes sociais podem potenciar a comunica o externa da For a A rea bem como as reas em que poder ser optimizada Este Boletim tem tico sobre o Poder A reo n o pretende esgotar o assunto mas antes de mais contribuir para fomentar a discuss o sobre um vector essencial do Poder Militar Ap s mais de um s culo de opera es a reas militares o Poder A reo assumiu definitivamente um grau de preponder ncia e imprescindibilidade nas Campanhas Mili tares defensivas ou ofensivas convencionais ou irregulares que partida poucos pen sadores da arma terrestre ou naval julgavam poss vel Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 11 BOLETIM TEM TICO O PODER A REO p 9 12 1 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE j DO PODER AEREO AO LONGO DA HISTORIA AIR POWER S EFFECTIVENE
225. l tecnol gico e de treino Subsistem ainda correc es ao n vel doutrin rio que poder o ser minimizadas com a aprova o dos conceitos estruturantes estrat gicos e operacionais nomeadamente o CONOPS o Manual de Opera es e um novo Manual de Qualifica es que reflictam a realidade de emprego dos TACP e corrijam alguns dos seus factores limitativos Dos aspectos com maior impacto operacional salienta se o facto da capacidade de TACP necessitar de centraliza o organizacional Uma maior concentra o dos elementos das equipas poder facilitar o seu aprontamento e emprego operacional Assim a especificidade destas fun es e o facto da capacidade TACP ser empregue quase de forma cont nua desde 1996 justificam a cria o de um n cleo esquadra permanente sob depend ncia do CA por exemplo semelhan a da UPF Esta independ ncia organizacional contribuiria para uma optimiza o dos ciclos de treino e opera o assim como permitiria que os elementos seleccionados pudessem dedicar se em perman ncia ao aprontamento desta capacidade nomeadamente na prepara o de exerc cios de certifica o nacionais Para al m desta constitui o permanente seria importante equacionar uma maior liga o aos elementos nacionais de for as de opera es especiais nomeadamente inclus o de oficiais de liga o podendo mesmo equacionar se uma perman ncia mais longa que proporcione a obten o e manuten o de qualifica es operacionais Es
226. l da plataforma e substitui o das cablagens de produ o Ao IESM Propor trabalho de investiga o subordinado ao tema A aliena o de aeronaves F 16MLU e seu impacto na miss o da FAP Bibliografia Livros QUIVY Raymond CAMPENHOULDT Luc Van Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais 4 ed Lisboa Gradiva 2008 ISBN 978 97 2662 2758 Documenta o oficial Relat rio da miss o Piloto de Testes na Fase DT amp E da OFP M5 do F 16 MLU Anexo A da Info N 32 09 de 22SETO9 Lisboa CLAFA 2009 Directiva N 01 08 Lisboa CEMFA 2008 MFA 310 3 CONOPS F 16MLU Conceito de Opera es do Sistema de Armas F 16MLU Lisboa EMFA 3 Div 2007 Despacho N 67 2009 Lisboa CEMFA 2009 DFA408 2 PISA F 16MLU Plano de implementa o do sistema de armas F 16MLU na For a A rea Junho de 2006 Lisboa GT F 16MLU 2006 IMSM 0384 Certification System for Nato Response Force Brussels NATO 2004 MC 477 Military Concept for the NATO Response Force Brussels NATO 2008 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos Legisla o RESOLU O DO CONSELHO DE MINISTROS n 6 2003 D R S rie I B n 16 2003 01 20 279 287 EMGEFA Conceito Estrat gico Militar Lisboa EMGFA 2003 Decreto lei n 232 2009 D R S rie 1 n 179 2009 09 15 Publica es AJP 3 4 Non Article 5 Crisis Response Operations Brussels NATO 2005 AJP 3 4 1 Peace S
227. l das aeronaves militares Adaptado do DND 2007 B Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles das aeronaves Certificado de Aeronavegabilidade Operacional CAO no qual se demonstra a conformidade com uma Base de Certificagao de Aeronavegabilidade BCA Operacional 2 Poder incluir a regula o das opera es a reas e do treino profici ncia e qualifica o de tripula es Para o DND e ADF a AAO a posi o respons vel pela regula o das opera es de voo e da Certifica o de Aeronavegabilidade Operacional das aeronaves antes da sua entrada ao servi o DND 2007 1 1 1 2 Inclui tamb m responsabilidades sobre os procedimentos operacionais manuais de voo treino qualifica o e licenciamento de tripula es e as opera es de controlo do espa o a reo Na ADF a AAO inclui ainda a responsabilidade de aprovar qualquer altera o t cnica ao projecto da aeronave ou s actividades de manuten o que tenham consequ ncias ao n vel da pilotagem e opera o da aeronave AAP 2005 Sec 3 Cap 16 Pag 11 Para o UKMD resultar na cria o da entidade Operating Airworthiness respons vel por regular e garantir a aeronavegabilidade operacional das aeronaves militares HADDON CAVE 2009 503 b Aeronavegabilidade T cnica Aeronavegabilidade T cnica traduz o nivel aceit vel de seguran a operacional de uma aeronave no que se refere ao projec
228. l em opera es de Guerra Irregular por n o serem toler veis danos colaterais que ponham em risco as popula es e consequentemente o apoio que possam prestar O espectro de miss es engloba o apoio a reo pr ximo e a interdi o a rea podendo ser empregues meios tripulados ou n o tripulados UCAV para a prossecu o de tais miss es Dada a imprevisibilidade do aparecimento de alvos considerados pontos cr ticos e da sua dura o como importantes para a disrup o da actividade operacional inimiga TST deve ser explorada pelo Poder A reo a persist ncia Para que se atinja este desiderato necess rio possuir um sistema de informa es e de ISR NTISR eficaz conjugado com o poss vel uso de aeronaves em alerta ou divergidas da sua miss o prim ria capazes de anular tais alvos no mais curto espa o de tempo c Transporte A reo O Transporte A reo revela se importante nas opera es de Guerra Irregular estrat gica ou tacticamente no apoio s for as de superf cie e s entidades estatais Pode ser usado no aux lio da fun o governativa e administrativa de um determinado territ rio pela presen a e perenidade em regi es de muito dif cil acesso PECK 2007 Na vertente de transporte inter teatro pode ser usado para executar a projec o sustenta o refor o de for as e ainda a retirada do teatro de opera es enquanto que intra teatro para al m do apoio s popula es e s entidades governamentais
229. la o da equipa principal O movimento a reo e sustenta o das FND no teatro s o dos aspectos log sticos mais complexos em virtude da necessidade de autoriza es de sobrevoo e aterragem dos pa ses que ser o sobrevoados Por exemplo no caso do TO do Afeganist o localizado a mais de 7000 km o factor limitativo ao planeamento dos movimentos a reos o atraso 2 Num esfor o de s ntese complementa se a discuss o efectuada com a informa o contida nos relat rios de miss o e das visitas t cnicas site survey r Estas qualifica es s o obtidas o mais cedo poss vel na carreira de um militar sendo alvo de refrescamentos e actualiza es em virtude da especificidade do ambiente operacional Na FAP s o definidas como Individual Common Core Skills ICCS e t m por finalidade instruir os militares em tarefas de natureza elementar inerentes condi o militar onde se apoiam as demais compet ncias e aptid es RFA 500 2 p 3 6 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente na obten o das autoriza es de sobrevoo em alguns pa ses lim trofes como o caso do Turquemenist o e Azerbaij o A fase de execu o inclui toda a actividade desenvolvida pela FND isto as ac es a reas e as tarefas de apoio Finalmente a fase de retrac o compreende as ac es de transporte de militares e material para Portugal Tamb m esta fase severamente afectada pelos aspecto
230. lementa o no curto prazo dum Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar PCAM Neste sentido procurou se com este trabalho de investiga o identificar um PCAM que permita um n vel aceit vel de seguran a operacional possibilite a liga o ade quada com a AAN e desejavelmente seja aplicado noutras aeronaves de Estado Considerando como sistem tica independente e flex vel a liga o adequada com a AAN e que a For a A rea ao contr rio da Avia o Civil simultaneamente Regula Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 117 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 118 dor Operador e Investigador permitiu concluir que para a AAN poder decidir fundamen tadamente acerca da Aeronavegabilidade das aeronaves militares essencial a cria o no Comando A reo da Autoridade de Aeronavegabilidade Operacional no CLAFA da Autoridade de Aeronavegabilidade T cnica e na Inspec o Geral da For a A rea da Auto ridade de Investiga o de Aeronavegabilidade Palavras Chave Aeronavegabilidade Certifica o de Aeronavegabilidade Investiga o de Aeronavega bilidade Seguran a Operacional Abstract Airworthiness of Aircraft is a concept discussed worldwide For the general avia tion organizations it is materialized in formal activities i e standard and mandatory re sulting in the issu
231. li es identificadas tenham contribu do para uma maior compreens o da complexidade das opera es militares modernas e da import ncia de projectar nichos de capacidade que fomentem um aumento de relev ncia de Portugal como produtor internacional de seguran a Bibliografia ATP 3 3 2 1 B Tactics Techniques and Procedures for CAS operations Brussels NATO 2009 Commander ISAF COMISAF s Initial Assessment Kabul ISAF HQ 30AUG2009 Informa o N 019 RIA 08 de 17OUTOS do Comando de Instru o e Doutrina Sistema de Li es Aprendidas do Ex rcito MACHADO Miguel Afeganist o Unidade de Protec o da For a em opera es Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www operacional pt afeganistao unidade de proteccao da forca em operacoes gt MACHADO Miguel Controladores A reos Avan ados em combate Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www operacional pt controladores aereos avancados em combate gt MFA 501 1 Conceito de Opera es para o sistema de armas C 130H Alfragide Estado Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Maior da For a A rea Maio 2009 MINEIRO Paulo As Redes Sociais na FAP Trabalho de Investiga o Individual Lisboa Instituto de Estudos Superiores Militares 2010 MOSNESS Alexandria Allied Strike preps JTACs to put bombs on target Em linhal Public Affa
232. lisador a outras opera es do mesmo tipo originadas de plataformas mar timas ou terrestres No teatro de opera es a presen a real ou sugestionada de ISR sobre o ambiente operacional exerce m ltiplos efeitos criando a percep o de que n o existe local onde os insurgentes se consigam ocultar 2 Informa es Vigil ncia e Reconhecimento com recurso a plataformas n o tradicionais NTISR Os meios NTISR podem ser usados para suprimir lacunas dos meios dedicados de ISR Em ambiente operacional t m capacidade de monitorizar alvos normalmente inacess veis fornecendo imagens em tempo real O sistema ROVER atestador desta capacidade propicia a troca de sinais v deo em tempo real potenciando a consci ncia situacional do Comandante da for a terrestre para al m da linha de vista 5 Processo de exercer influ ncia numa rea geogr fica seleccionada objecto capacidade pessoa ou organiza o incluindo o sua vontade entendimento ou comportamento como parte da contribui o militar para o estado final desejado pelo n vel pol tico A sua import ncia deriva principalmente da sua potencial contribui o para alcan ar os objectivos militares do comandante Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 37 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 38 b Ataque de precisao a alvos no solo AI CAS O emprego de armamento guiado de precis o essencia
233. logues O tipo de utiliza o da Intemet mais realizada pelos mquimdos a procura de mforma es seguem se o estudar ou o download de filmes A procura de emprego quase residual Estas actividades s o realizadas por mdividuos com maiores habilita es Tamb mpara falar com os amigos do dia a dia a rede prefenda o Hi5 embora o Facebook seja mais utilizado medida que aumenta a escolandade E no Hi5 que a maiona dos mquindos se sente mais vontade para ficcionar dados r Caracteriza o do uso das redes sociais Da an lise dos 5 Pers o Twitter Esta ferramenta considerada cred velna divulga o da mforma o p blica e tida como a melhor para a rea do recrutamento Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro c Apresenta o dos resultados do inqu rito efectuado na FA Tabela VII S ntese dos resultados do inqu rito realizado na FA Facebook a mais utilizada Caracteriza o A maioria dos mquimdos usa as ferramentas mais de uma vez por do uso das semana Isto acontece mesmo ao n vel dos Oficiais Superiores ou redes sociais Generais A rede mais utilizada pelos Pra as o H15 O Facebook usado em percentagem id ntica em todas as categonas Valora o da O uso de uma rede social considerado pela maiona dos mquimdos uma rede social da FA sucesso as reas da Informa o P blica e do Recrut
234. m essencial que as organiza es n o descurem duas realidades Uma que o centro de interesses dos p blicos muito vasto e a segunda que compete ao p blico e aos jornalistas verificar o grau de import ncia das informa es da actualidade DESCHEPPER 1990 17 Se est nos jornais porque verdade logo existe se n o est nunca aconteceu logo n o existe LEWIS 2009 Estes s o alguns dos desafios que se apresentam s organiza es mas simultaneamente s o janelas de oportunidades Basta uma espreitadela ao futuro para vermos que o ambiente de informa o ser caracterizado pela interconex o de bili es de aparelhos a d bitos superiores a centenas de Mbits s COMISS O EUROPEIA 2009 3 o que far com que a participa o dos utilizadores seja cada vez maior atrav s das redes Isto n o apenas uma ideia mas um caminho que importa seguir e cujo significado tido como de import ncia vital para o futuro da Europa e consequentemente das organiza es Assim podemos concluir pela necessidade da comunica o externa das organiza es ter de transformar se Deve ser cada vez mais gil e adequada comunica o de massas o que equivale a dizer que o recurso Internet fundamental A FA tem de saber armar se para combater de igual para igual com todos os actores que interagem neste espa o de batalha que o ciberespa o Este n o um ambiente isento de perigos mas diariamente temos militar
235. m usar uma rede social possam decidir que redes v o implementar com base em crit rios devidamente estudados e validados Assim sendo este trabalho um primeiro estudo do impacto das redes sociais na comunica o externa da FA existem in meras possibilidades de investiga o neste campo desde logo a utiliza o das redes em termos operacionais Do ponto de vista qualitativo foi poss vel identificar as potencialidades que as redes podem trazer FA pelo que se recomenda Sec o de Rela es P blicas e Protocolo que proponha a cria o de um normativo sobre a Pol tica de Comunica o da FA Este deve conter O referencial estrat gico assente na Miss o na Vis o e nos Valores da FA por forma a articular as estrat gias necess rias cria o e manuten o de uma imagem positiva junto da Opini o P blica os objectivos da Pol tica de Comunica o da FA para sabermos onde estamos e para onde queremos ir a identifica o de quais sao os p blicos de interesse da FA que permitir adequar os meios ao p blico alvo a defini o das responsabilidades de todos os intervenientes a defini o dos canais de comunica o a utilizar porque cada um tem as suas caracter sticas pr prias e diferem uns dos outros que promova a divulga o do normativo sobre a Pol tica de Comunica o da FA por todos os militares e civis da organiza o que fa a a gest o das redes sociais a implementar n
236. m a institui o a formaliza o a publicita o e o reconhecimento de um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar na For a A rea Neste sentido torna se ent o pertinente identificar um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar a implementar na For a A rea que na perspectiva deste trabalho de investiga o permita um n vel aceit vel de seguran a operacional possibilite a liga o adequada com a AAN e desejavelmente seja aplicado noutras aeronaves de Estado Lista de Abreviaturas AAN Autoridade Aeron utica Nacional AAO Autoridade de Aeronavegabilidade Operacional AAP Australian Airworthiness Publication AAT Autoridade de Aeronavegabilidade T cnica ADF Australian Defence Force AIA Autoridade de Investigacao de Aeronavegabilidade BCA Base de Certifica o de Aeronavegabilidade CA Comando A reo CAO Certificado de Aeronavegabilidade Operacional CAT Certificado de Aeronavegabilidade T cnica CEMFA Chefe do Estado Maior da Forga A rea CLAFA Comando da Logistica DEP Direc o de Engenharia e Programas DL Decreto Lei DMSA Direc o de Manuten o de Sistemas de Armas DND National Defence and the Canadian Forces DQAA Departamento de Qualidade Aeronavegabilidade e Ambiente EASA Ag ncia Europeia de Seguran a na Avia o em ingl s European Aviation Safety Agency EDA European Defence Agency EMA Empresa dos Meios A reos SA EMFA Estado Maior da For a A rea EUA E
237. m como objectivo responder s necessidades dos seus p blicos internos e externos o que na pr tica significa manter uma organiza o competitiva Deccher e Michel 2006 denominaram esta actividade como comunica o organizacional considerando que a mesma se efectiva atrav s de um conjunto de subsistemas que integram todas as ac es de comunica o da organiza o Estas permitem a constru o da sua cultura da sua identidade e da sua imagem No fundo a rela o da empresa com o seu p blico interno e externo envolvendo um conjunto de procedimentos e t cnicas MATOS 2004 109 Assim a comunica o externa um dos subsistemas da comunica o organizacional e segundo Matos 2004 dirige se especificamente ao p blico externo isto aos clientes consumidores fornecedores accionistas concorr ncia sociedade meios de comunica o social governo etc Estamos perante uma tarefa essencial que com o advento da sociedade da informa o onde a informa o em tempo real fundamental ganhou ainda mais relev ncia Scroferneker 2003 diz claramente que comunica o necessita de ser pensada de forma integrada e como uma ferramenta estrat gica pelas organiza es Portanto necess rio que a dimens o comunicativa seja adicionada formula o da sua estrat gia Tomando por base um estudo coordenado por Zerfass 2009 que envolveu mais de 1850 profissionais da comunica o de 34 pa ses europeus ve
238. m must be sent separately in an open type file format non proprietary e g JPEG 5 Text citation and bibliographic references must follow the portuguese standard NP405 as examples bellowed a Text Citation i Citation Brief form of reference placed in parentheses inside the text or as a footnote appended to the text That allows identifying the publication where the idea the excerpt etc were obtained and indicate in the source its exact location ii Author date page AUTHOR year page E g SMITH 2008 18 iii Citations of works not consulted by the author In accordance with the norm NP405 1 of 1994 whenever the cited extract or work have not been seen by the author and the citation is made by other author citations must precede of Apud according to as or Cit by cited by E g Apud MOREIRA Adriano A Piedade e o Estado do Mundo p 18 b References Printed paper Portuguese standard NP405 1 AUTHOR S Title Journal Title ISSN Volume Number year Pages E g VICENTE Jo o Paulo Nunes Contribui o do poder a reo em opera es de estabiliza o seguran a transi o e reconstru o Boletim Ensino Investiga o ISSN 1647 9645 8 Maio 2010 173 222 Web article Portuguese standard NP405 4 AUTHOR S Title Journal Title Online Volume Number year Pages Accessed date Available at WWW lt URL gt ISSN Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2
239. m n vel aceit vel de seguran a operacional podendo ser ainda aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Civil 8 i e Conceitos Dimens es e Indicadores Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 2 O processo de Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea que possibilita uma liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional possui as componentes de Aeronavegabilidade Operacional T cnica e de Investiga o de Aeronavegabilidade A verifica o da validade destas hip teses privilegiou os m todos de recolha e de an lise de conte do qualitativa dos dados documentais preexistentes na Avia o Civil e Militar e as entrevistas na For a A rea 1 Aeronavegabilidade e Seguran a Operacional Os Concei tos Airworthiness is a standard of safety for an aeronautical product demonstrating that it is fit and safe for flight The Canadian Forces Technical Airworthiness Manual 2007 A seguran a i e Safety amp Security al m de uma obriga o moral uma exig ncia da sociedade actual A protec o das pessoas bens materiais e do meio ambiente levou a que os Estados fossem obrigados a regular todas as actividades humanas que pudessem causar danos socialmente inaceit veis Naavia o os sistemas tendem a ser complexos e altamente integrados SAEARP4754 1996 e como tal t m natur
240. ma aposta na comunica o com os p blicos atrav s das homepages No caso da FA as not cias s o actualizadas e possuem imagens Importa referir que a inser o de not cias no per odo em an lise foi sempre ser dia sendo o exemplo a publica o da avaria do C 130 com destino ao Haiti S dois dias ap s a sua ocorr ncia que a not cia surgiu na homepage Como diz o Presidente da Rep blica 2009 a Internet para servir o cidad o e as organiza es Ora nem a OP nem a FA colheram benef cios com esta e outras publica es deste tipo Seguindo O Hara 2009 aferirmos a notoriedade das diferentes p ginas usando o PageRank como indicador Esta medida verificada atrav s do n mero de links a uma p gina Para medir o n mero destes us mos o servi o Alexa Os dados recolhidos permitem afirmar que a maioria das For as A reas 52 possui mais de 400 links A FA de Portugal possui 277 links e encontra se no grupo da Alemanha 277 Dinamarca 355 e Gr cia 273 As For as A reas dos Estados Unidos 5146 Fran a 2808 e Inglaterra 1609 s o quem mais liga es possuem Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 171 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 Tabela III An lise das Web Pages das 21 For as A reas OTAN 172 Elementos WEB 1 0 Elemento Identificativos P gina individualizada 09 Log tipo 20 Contactos 17 Tradu o 15 No
241. maior visibilidade e prioridade s val ncias conjuntas no mbito da informa o p blica 11 Gest o de Risco Operacional Finalmente ser necess rio definir de forma clara o n vel de risco aceit vel Acceptable Risk Level para opera o na ISAF e implementar um processo de ORM que 5 a http www emfa pt esf index php lang pt amp pag 1 5 8 No sentido de explorar esta vertente comunicacional foi efectuado no CPOSFA 2009 2010 do IESM um trabalho de investiga o que se debru a sobre a utiliza o de redes sociais na FAP Mais estudos ser o necess rios para estender esta problem tica vertente operacional Para uma investiga o aprofundada ver Mineiro Paulo As Redes Sociais na FAP 57 http www emfa pt www includes mostraVideo php lang pt amp file rt10_sic 5 amp Encontra se em fase de teste uma ferramenta de informa o da FAP em http www facebook com emfa pt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 81 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 82 permita uma avalia o e gest o estruturada do risco Desta forma ser poss vel identificar numa fase de planeamento e posteriormente durante a opera o se os riscos operacionais s o toler veis e se eles foram comparados com os benef cios resultantes da opera o Ao identificarmos proactivamente poss veis situa
242. massas que nos permitem alavancar de forma coerente os conceitos de comunica o externa e de ambiente de informa o que especific mos no cap tulo anterior Sena WEB 1 0 a centralidade era a informa o sendo a comunica o unidireccional ou seja eu publico tu l s eu forne o CARRERA 2009 39 na WEB 2 0 a centralidade alterou se O utilizador passa a ter um papel activo A comunica o bidireccional e partilhada N s publicamos n s lemos n s partilhamos Estamos na era da comunica o atrav s de Wiki Blog CARRERA 2009 39 redes sociais online entre muitas outras formas de comunicar a colabora o e a comunica o em tempo real Temos uma mudan a do paradigma que veio para ficar por isso os dom nios que mais aumentaram tanto em n mero de utilizadores como em p ginas visitadas a partir do lar foram os relacionados com a WEB 2 0 e as p ginas mais vistas dizem respeito s redes sociais MARKTEST 2009 a Redes Sociais Seguindo o pensamento de Orihuela 2008 poderemos perceber melhor algumas vantagens das redes se atentarmos nas existentes no mundo f sico Segundo ele a experi ncia quotidiana mostra nos que para muitas situa es do dia a dia nos socorremos n o dos nossos amigos mais pr ximos mas dos amigos dos nossos amigos ou pessoas que eles conhecem No entanto n s n o temos qualquer acesso directo a eles ou aos seus contactos Pelo contr rio numa re
243. ment rio do revisor deve reconhecer os aspectos positivos e identificar os negativos de forma construtiva 3 Compet ncia O revisor que verifique que a sua especializa o limitada tem a responsabilidade de alertar o Editor Chefe desse facto 4 Imparcialidade Os coment rios e conclus es devem ser elaborados de forma objectiva e imparcial sobre os factos excluindo considera es pessoais ou profissionais 5 Integridade O revisor n o deve obter vantagem cient fica financeira pessoal ou outra por estar a desempenhar esta fun o ou por ter acesso ao material em aprecia o 6 Conflito de interesses Na selec o do revisor dever ser acautelado um eventual conflito de interesses Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 201 202 7 Prazo O revisor dever cumprir o prazo acordado c A publica o do artigo original enviado est condicionada pela avalia o por parte de um a dois revisores a ser enviada ao Editor Chefe por email ou carta Decorrente dessa avalia o o artigo pode ser 1 Aceite sem altera o 2 Aceite ap s serem introduzidas as altera es propostas pelo revisor 3 Recusado d As altera es propostas pelo revisor s o encaminhadas atrav s do Editor Chefe ao autor que dever enviar via correio electr nico ao Editor Chefe no prazo de 5 dias teis a vers o revista do artigo com as altera es inseridas destacadas a vermelho Editorial Policy a Aim
244. mentar as suas capacidades contribui para este desejo de transmiss o de responsabilidades Durante a Fase 4 a ISAF ir transitar gradualmente para uma fun o de apoio e assessoria enquanto os afeg os ir o assumir a lideran a natomada de decis o planeamento e conduta de opera es de seguran a Os requisitos para a mudan a de fase nas diversas prov ncias ser o estabelecidos pela NATO e pelo Governo Afeg o Naturalmente as fases ir o sobrepor se pelo que as actividades da Fase 3 ir o estender se de forma simult nea com a Fase 4 b Participa o Portuguesa na ISAF A n vel da participa o de Portugal na ISAF ela estende se j desde 2002 quando contribuiu com uma equipa sanit ria dos tr s ramos das For as Armadas tr s meses e um C 130 quatro meses Em Maio de 2004 foi retomada a participa o de Portugal na ISAF j sob comando da NATO com uma equipa de controladores nove meses outra de bombeiros seis meses e um destacamento de C 130 um ano da For a A rea Em 2005 durante quatro meses Portugal como Lead Nation comandou o Grupo de Comando do Aeroporto de Cabul KAIA Neste mesmo ano deu se in cio contribui o com uma Quick Reaction Force QRF constitu da por uma companhia de infantaria do Ex rcito e uma Equipa de Controladores A reos T cticos TACP da For a A rea que operaram no Afeganist o durante tr s anos Em 2008 conclu da em Agosto a participa o com a QRF Portugal contribu
245. mentos que a aeronave tem actualmente como referido na informa o n N 32 09 de 22SETO9 do Comando da Log stica da For a A rea CLAFA Al m disso a sua tecnologia j ultrapassada O motor segundo Manes o maior contribuinte para a taxa de atric o na USAF Uma das raz es que este autor aponta a falta de fundos or amentais para a modifica o e melhoria de motores Relativamente aos sensores o radar segundo o Maj Dion sio dever ter sofrido a ltima actualiza o em 2009 e encontra se no m ximo da sua explora o Este sensor de crucial import ncia para a detec o de alvos em quaisquer condi es meteorol gicas j que nos conflitos actuais a precis o no emprego de armamento requisito essencial O APG 66 v 2 um radar com antena m vel de tecnologia dos anos 80 90 sendo de esperar que este sensor seja problem tico no futuro devido a falhas Por outro lado as fontes de fabrico de sobressalentes e de repara o para este equipamento come am a ser escassas o que dificultar a sustenta o do mesmo De forma a mitigar os problemas deste radar foi recentemente apresentado a FAP um novo radar Considerando o F 16MLU uma aeronave relativamente actualizada importa referir que os sistemas avi nicos actuais s o baseados em tecnologia com uma m dia de 15 2 T pico de entrevista Cap Batalha 2 T pico de entrevista TCor Pereira 2 SABR Northrop Grumman Boletim Ensino Investiga
246. meteorol gicas adversas sob queda de neve e temperaturas negativas Por outro lado verificou se uma redu o das sa das de aeronaves e um apoio preferencial s opera es conduzidas nos RC South e RC East em detrimento da rea de opera es do RC Capital onde o TACP estava a prestar apoio Este per odo coincidiu tamb m com a rota o de algumas for as no teatro e uma diminui o substancial de CAS de treino Apesar destes factores limitativos a actividade operacional incluiu miss es de apoio e de seguran a visita de S Ex o MDN treino de empenhamento da FND nomeadamente de aspectos relativos ao C2 e treino conjunto de procedimentos e uso de equipamentos com outras equipas estacionadas na rea de opera es de RC C miss es de reconhecimento conjunto e de seguran a de itiner rios a Li es Identificadas 1 Planeamento e Prepara o Tendo em considera o a natureza do empenhamento das Equipas TACP ao longo dos tempos expect vel que estas possuam as val ncias adequadas para operar no TO do Afeganist o Neste mbito a prepara o operacional e log stica s o de extrema import ncia O treino dos elementos FAC decorreu de forma bastante positiva ao longo de v rios exerc cios CAS O treino conjunto entre as equipas TACP X e XI e as for as do Ex rcito destacadas permitiu o estabelecimento dos procedimentos operacionais m nimos Tactics Techniques and Procedures TTP e do conhecimento pr vio entre as
247. mpregue nos combates normalmente de baixa intensidade e diminuta exposi o Em simult neo analisar se a Natureza do Ambiente de Combate O estudo geogr fico do territ rio as condi es meteorol gicas nele prevalecentes ea sua envolv ncia com territ rios vizinhos fornecer dados muito importantes quanto natureza e forma de emprego dos meios a reos a utilizar A ltima vari vel reporta se Dimens o das Restri es Militares prendendo se apenas com as limita es ao uso do Poder A reo por parte das chefias militares e n o por qualquer constrangimento de natureza pol tica Ser fulcral para que se possam minimizar ou mesmo anular os efeitos perversos da limita o irreflectida do uso do Poder A reo definir a estrutura de comando e a unidade do mesmo bem como a estrutura operacional da decorrente CLODFELTER 2006 Por outro lado as convic es das chefias podem tamb m elas restringir o uso do Poder A reo fazendo jus meia parte de Arte na defini o universal de Estrat gia 2 A tradu o das capacidades do Poder A reo na Guerra Irre gular O Poder A reo sempre desempenhou um papel relevante nas Guerras Irregulares ao longo do s c XX mas o advento de novas tecnologias adaptadas aeron utica militar elevou para um novo patamar o que at h poucos anos era considerado um acess rio da componente terrestre Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas As
248. n uticas Militares e Civis de todo o mundo possibilita a liga o adequada com a AAN e permite um n vel aceit vel de seguran a operacional equivalente resultando numa decis o fundamentada de Aeronavegabilidade i e Certificado de Aeronavegabilidade Militar 31 je organizado 32 Idem considerando os Princ pios da Lideran a do foco nas Pessoas e da Simplicidade 3 je AAO AAT e AIA e a AAN 3t je Passenger Carrying Commercial Derivative Transport Aircraft AFPD62 4 1998 3 je Commercial Derivative Hybrid Aircraft AFPD62 5 2001 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 127 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 128 2 Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal e na For a A rea Safety is a 24 7 business William C Redmond USAF Safety Centre Executive Director 2008 Na avia o mundial todas as actividades aeron uticas s o reguladas e certificadas pelos Estados no sentido de fomentar o desenvolvimento e a sustentabilidade 24 7 business de um n vel aceit vel de seguran a operacional Na Avia o Civil a actividade de Certifica o de Aeronavegabilidade fortemente regulada por tr s entidades principais ICAO EASA e FAA Em Portugal o INAC como Autoridade Nacional da Avia o Civil Portuguesa DL145 2007 mandatado pelo Estado para assumir a responsabilidade perante a IC
249. nacionais promovendo uma maior identifica o da popula o com a FAP Em termos de seguran a das opera es e dos militares envolvidos muito sens vel efectuar a divulga o das suas actividades sob pena de colocar em risco a sua opera o assim como a seguran a dos seus familiares Neste mbito s o de dom nio p blico v rios relatos de amea as feitas por telefone email ou SMS recebidas pelas fam lias de militares holandeses finlandeses e dinamarqueses destacados em opera es no Afeganist o e Iraque Assim come a a ser cada vez mais pr tica corrente a proibi o de divulgar o nome dos soldados destacados ou fotograf los de forma a evitar a sua identifica o Nesse sentido esta ser uma das vertentes onde ser poss vel melhorar as ac es nacionais sensibilizando os media para salvaguardarem o anonimato dos militares em miss o O esfor o de informa o ter que incidir na divulga o das capacidades e n o necessariamente das pessoas que as comp em Assim a informa o dever ser feita com coer ncia parcim nia e respeitando as regras de seguran a de informa es e de opera es No caso das FND o EMGFA o rg o que tutela a informa o externa Este facto esvazia um pouco as compet ncias dos ramos Para al m disso ainda n o existe um media center conjunto que permita optimizar as val ncias existentes na FAP Espera se que a cria o do Centro de Opera es Conjunto no EMGFA venha trazer
250. nave de Estado um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Civil As componentes n vel aceit vel de seguran a operacional e aplicabilidade a qualquer outra Aeronave de Estado foram comprovadas atrav s da articula o dos Conceitos Base de Certifica o de Aeronavegabilidade e Certifica o de Aeronavegabilidade presentes na For a A rea embora restritos componente de Aeronavegabilidade T cnica e da exclusiva responsabilidade do CLAFA Relativamente ao n vel aceit vel de seguran a operacional foram avaliadas tr s situa es principais na Certifica o de Aeronavegabilidade 1 aeronaves cuja miss o exclusiva o Transporte A reo 2 aeronaves que s o usadas noutras miss es al m da miss o de Transporte A reo e 3 aeronaves cuja miss o exclusivamente militar Tendo como pressupostos manter os mais elevados n veis de seguran a operacional com base nos princ pios e nas pr ticas de autoridades civis e militares de todo o mundo poder ser reconhecido e aceite por estas e n o haver duplica o na For a A rea de actividades realizadas por outras entidades competentes a conclus o obtida do ponto de vista do autor a aproxima o mais adequada para cumprir com as responsabilidades da For a A rea o Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade de Aeronaves Militares um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar e Civil PCAM
251. ncia da emerg ncia de Estados falhados Estes em virtude da sua fragilidade corrup o ou incompet ncia pol tica perdem a capacidade de mediar e solucionar conflitos internos DONOVAN 2005 O esvair das institui es do Estado fomenta no seu seio a possibilidade de cria o de santu rios de Insurg ncia permitindo a gera o de recursos treino e mobilidade da sua estrutura operacional e log stica A sua localiza o tradicionalmente associada aos meios rurais de dif cil acessibilidade e baixa densidade populacional tem vindo a alterar se para os centros urbanos como amplamente demonstrado no Iraque MORRISON 1994 Estes meios fornecem mat ria prima humana desempregada e descontente o que em bairros onde quase livremente circulam armas e subst ncias geradoras de rendimentos il citos potencia o desenvolvimento de movimentos organizados de Insurg ncia Em finais de Mar o de 2009 Richard Holbrooke enviado especial norte americano para o Afeganist o e Paquist o refor ava esta tese ao afirmar ao jornal americano Christian Science Monitor que no Paquist o jovens desempregados recebiam armas e ordenados dos talibas aliciando os a juntarem se sua causa Para al m destes factores tamb m o decl nio das condi es ambientais do planeta a escassez de recursos naturais BILLON 2005 09 o defraudamento de expectativas das popula es face ao vaticinado crescimento econ mico as clivagens tnicas o fundamentalism
252. nd equipment to carry out the tasks listed in the maintenance manuals d Princ pio da Simplicidade Este princ pio estabelece que as estruturas reguladoras os processos e as regras devem ser t o simples e directos quanto poss vel para que todos possam entend los A complexidade normalmente o inimigo da seguran a e a amiga do perigo Darren Beck Secretary to The Nimrod Review 2009 comprovou que There is false comfort in complexity Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 146 Um sistema seguro geralmente um sistema simples Mais uma vez as palavras do Director de Engenharia da British Airways Garry Copeland 2008 sao sonantes We believe hugely in simplicity and stability De salientar que ao nivel do DND ADF e USAF com o objectivo de simplificar o Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade a Aeronavegabilidade T cnica ainda complementada pela utilizagao de ferramentas de Gestao de Risco designadas respectivamente de Technical Airworthiness Risk Management Engineering Risk Management ou Integrated Risk Management IRM Estas ferramentas s o fundamentais para a articula o do nivel aceit vel de seguran a operacional nas aeronaves militares o cumprimento da miss o e a gest o de recursos MIL HDBK 514 2003 54 e a optimiza o e monitoriza o das decis es t cnicas de aeronavegabilidade DND 2007 1 3 1 9
253. ndem ser o seu dever colaborar numa rede institucional Esta realidade pode ter a ver com o facto de uma boa imagem da FA na sociedade civil reflectir se na satisfa o dos militares com a sua carreira RODRIGUES 2003 Podemos concluir que os pressupostos que poderiam levar fulaniza o da comunica o n o se verificam a hierarquia entende que o futuro passa pela Internet e os militares inquiridos est o dispon veis para participarem e assegurarem o contradit rio Assim a hip tese formulada n o se confirma Vejamos agora a segunda hip tese fiabilidade dos dados condiciona utiliza o das redes A maioria dos inquiridos usa redes sociais sendo o Hi5 a mais utilizada Os seus utilizadores s o jovens de menor idade ou com habilita es mais baixas a rede preferida na procura de novos amigos e onde 72 dos inquiridos dizem ficcionar os seus dados Talvez por isso apenas 27 3 dos inquiridos do DDN e 10 2 da FA a consideram como importante na rea do recrutamento O Facebook ganha utilizadores medida que a idade e a escolaridade aumentam Nos inquiridos do DDN usado por 22 7 dos jovens com habilita es at ao 9 ano e por 53 7 dos jovens universit rios Na FA verifica se uma utiliza o homog nea 29 A fiabilidade dos dados superior do Hi5 da ser a rede preferida para conversar com os amigos do dia a dia e a mais usada por indiv duos que utilizam a internet para fazer compras
254. ndo em vista a constru o do modelo de an lise que pudesse conduzir a uma observa o objectiva e direccionada para a problem tica em estudo foram aventadas tr s hip teses que em seguida se identificam O Poder A reo tem um papel preponderante na condu o de opera es em Guerra Irregular necess ria uma perfeita coordena o entre os diversos componentes do Poder Nacional em Opera es de Contra Insurg ncia Em ambiente de Guerra Irregular as miss es de Luta A rea s o desnecess rias Com base em todos estes dados e equa es esquematizou se a redac o do trabalho em quatro cap tulos essenciais com a sua g nese na percep o da Guerra Irregular sendo identificadas as ra zes da Insurg ncia os princ pios orientadores da doutrina de combate Insurg ncia Contra insurg ncia e as vari veis fundamentais do uso do Poder A reo na Guerra Irregular No segundo cap tulo foi dada nfase tradu o das capacidades do Poder A reo neste ambiente sendo dado destaque s Informa es ao ataque de precis o a alvos no solo ao transporte a reo e ao Comando e Controlo No terceiro cap tulo procedeu se an lise de seis conflitos passados e presentes de Guerra Irregular Ap s estes passos procedeu se no quarto cap tulo an lise da informa o obtida face s perguntas e hip teses alvitradas para que ap s a conclus o do trabalho se pudessem obter contributos v lidos para o conh
255. ngton DC White House 2006 VASQUEZ John What do we know about war Boston Rowman amp Littlefield Publishers Inc 2008 ISBN 978 084 7699 27 8 VICENTE Jo o Guerra em Rede Portugal e a Transforma o da NATO Lisboa Pref cio 2007 ISBN 978 989 8022 58 5 VICK Alan et al Air Power in the New Counterinsurgency Era Em linha Santa Monica RAND 2006 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Awww rand org pubs monographs 2006 RAND MG509 pdf gt WARDEN John Enemy as a System Airpower Journal Em linha Spring 1995 40 55 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www airpower maxwell af mil airchronicles apj apj95 spr95_files warden htm gt WAXMAN Matthew International Law and the Politics of Urban Air Operations Santa Monica RAND 2000 ISBN 0 8330 2816 2 WU Sun A Arte da Guerra Lisboa Frenesi 2002 ISBN 972 8351 59 3 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 27 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 2 A EFECTIVIDADE DO PODER AEREO EM CONFLITOS ASSIMETRICOS AIR POWER EFFECTIVENESS IN ASSIMETRIC CONFLICTS Afonso Gaiolas Major Piloto Aviador For a A rea Portuguesa afonso gaiolasQyahoo com Resumo A persist ncia de m ltiplos conflitos de car cter irregular no despontar do vig simo primeiro s culo da era crist tra
256. ngularidade N o seguida pelos outros ramos No Ex rcito por exemplo as RP s o respons veis pelas actividades de promo o da imagem o que engloba tamb m o recrutamento Na pr tica verifica se que n o existe uniformiza o na imagem da FA transmitida pelos v rios canais usados na comunica o externa Isto tem consequ ncias como por exemplo diminuir a possibilidade de a FA reclamar o seu espa o no mindset da juventude nacional Uma assinatura de marca permite melhorar o recrutamento de pessoal Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 169 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 170 RAMOS 2007 37 Aliando esta falta de assinatura nega o da promo o da mesma pelos media tradicionais l cito concluir que a continua o desta realidade trar problemas ao recrutamento de qualidade Percepcionando esta realidade a FA promoveu o rejuvenescimento da sua identidade visual atrav s de uma remodela o imag tica Procurou se sensibilizar o p blico em geral e a juventude em particular para a realidade da FA que de inova o profici ncia profissionalismo e desenvolvimento tecnol gico CEMFA 2008 A realidade mostra no entanto que ela n o usada apesar de a sua utiliza o resultar como mais valia e elemento de reconhecimento junto dos jovens VAZ 2009 15 Tamb m na rea do recrutamento a Intern
257. nsequ ncia desta facilidade e do advento de aeronaves de terceira e quarta gera o com capacidades multi tarefa natural que n o seja em alguns dos casos necess rio dedicar aeronaves especificamente para miss es de luta a rea pois essa possibilidade mant m se permanentemente latente enquanto se realiza qualquer outra miss o de maior utilidade imediata Isto n o quer dizer obviamente que este tipo de miss o deixou de ser necess ria Significa apenas que tal como em cen rios de TST Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 49 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 50 podera ser activada onde e quando necessario fazendo divergir da sua missao corrente os meios mais capacitados Percebeu se ainda a importancia do Poder A reo como veiculo potenciador de Opera es Psicol gicas de forma directa atrav s de actos de propaganda ou contra propaganda e de forma indirecta pelo sentimento de protec o proporcionado s tropas no terreno e simultaneamente de inseguran a e incerteza aos Insurgentes Relacionado com este cap tulo de opera o enquadraram se tamb m as miss es de Evacua o Sanit ria e Busca e Salvamento em Combate relevantes para assegurar o permanente aux lio s For as no terreno contribuindo decisivamente para o efeito protector explanado anteriormente No cap tulo das rela es com o Poder Terrestre verificou se uma cres
258. nsformou decisivamente o espectro das opera es militares Cada vez mais distantes do pensamento doutrin rio cl ssico da guerra conven cional de larga escala as for as armadas da maioria dos Estados viram se for adas a re equacionar o modo de emprego dos diversos meios sua disposi o para fazer face a esta nova realidade O Poder A reo vanguardista como sempre se auto caracterizou iniciou uma refor ma conceptual e de emprego operacional dos seus meios cujos resultados procuram ser reflectidos neste trabalho de investiga o Utilizando o m todo de investiga o preconizado por Quivy e Campenhoudt pro curou se perceber qual a aplicabilidade do Poder A reo em cen rios de Guerra Irregular Para tal procedeu se ao enquadramento da Guerra Irregular na globalidade dos conflitos identificando quais as principais fontes de insurg ncia bem como os princ pios da contra insurg ncia De seguida incorporando o conceito de Poder A reo na equa o identifica ram se as vari veis fundamentais do seu uso na Guerra Irregular e as suas capacidades de interven o neste tipo de conflitos Constatou se ap s este estudo a import ncia da obten o e manuten o de Su premacia A rea da imprescindibilidade da exist ncia de capacidades na rea das infor ma es reconhecimento e vigil ncia bem como na adop o de novas t cnicas e proce dimentos de emprego do Poder A reo patenteado na capacidade de aplica o de for a n
259. ntem um n vel aceit vel de seguran a operacional O conceito aplica se aos aspectos de aeronavegabilidade operacional e t cnica e visa a aprova o pela AAN de normas ordens e regulamentos e condi es especiais de aeronavegabilidade Na USAF a Certifica o de Aeronavegabilidade significa o respeito pelos Airworthiness Certification Criteria AFPD 62 6 2001 1 definidos em normas ordens e regulamentos militares e ou civis MIL HDBK 516B 2008 2 15 Para o DND a BCA um conjunto de normas de aeronavegabilidade civis e militares DND 2007 1 5 1 2 aplic veis ao tipo de aeronave a certificar bem como quaisquer outras condi es especiais que dever o ser consideradas cumpridas e demonstradas de forma a garantir um n vel aceit vel e equival ncia civil militar de seguran a operacional DND 2007 GL E 5 Na ADF a BCA representa um conjunto de normas militares harmonizadas com equivalent worldwide civilian airworthiness regulations AAP 2007 Sec 1 Cap 3 Pag AL1 1 que o projecto ou a modifica o das aeronaves de Estado deve cumprir na avalia o e certifica o de aeronavegabilidade AAP 2005 AL2 3 Para a ICAO a BCA o conjunto de Appropriate Airworthiness Requirements ICAO 2005 1 3 1 que s o adoptados e aceites pelo Estado membro para a classe de aeronave motor ou h lice a certificar ICAO 2005 1 1 Na EASA as aeronaves devem cumprir os requisitos essenciais d
260. nteroperability interoperability pdf 3 T pico de entrevista TCor Pereira Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos efectiva para as opera es se para isso tiverem as necess rias capacidades A contribui o dos pa ses pequenos rev se pela credibilidade sendo esta alimentada pelo n vel de ambi o do pa s traduzindo se quer na vontade pol tica quer na contribui o com for as A contribui o dos pa ses pequenos deve ser feita atrav s da participa o efectiva com meios e capacidades Para tal Portugal como pa s pequeno no seio da NATO deve possuir um nicho de capacidades de prefer ncia especializadas que possam aumentar o valor da alian a e que podem ou n o ser plataformas a reas de combate Por exemplo a Holanda que sendo um pa s geograficamente pequeno tem uma credibilidade e influ ncia na NATO significativa Em muito contribuem as capacidades que a Holanda possui derivadas do processo de transforma o e que lhe permitem hoje ter uma capacidade expedicion ria compar vel a pa ses maiores SETALA 2004 c Implica es da rela o NATO UE na miss o da FAP O conceito PSDC vem refor ar os deveres dos Estados membros da UE face NATO A NATO e a UE t m interesses complementares e vantagens comparativas relativamente ao desenvolvimento de capacidades Como Estado integrante destas duas organiza es Portugal poder ter um papel de realce nos objectivo
261. o The problem of fighting the last war may be detrimental for militaries since the current or future war may look less like the previous war than planners may think Sarah Kreps The 2006 Lebanon War Lessons Learned Conscientes da possibilidade de estabelecer falsas analogias entre eventos que possam ter caracter sticas semelhantes e da imprevisibilidade dos conflitos futuros n o poderemos deixar de constatar os factores hist ricos que influenciam as opera es 2 A proporcionalidade baseia se no princ pio de que nenhuma opera o militar deve ser conduzida caso se verifique que os danos colaterais e baixas civis dela decorrentes sejam consideravelmente superiores que os benef cios militares expect veis Y a A discrimina o proscreve categoricamente o ataque deliberado a n o combatentes ou reas protegidas independentemente do eventual benef cio militar da decorrente esta condi o requer igualmente que os beligerantes n o recorram utiliza o de escudos humanos MUELLER 2010 14 232 Esta imposi o estabeleceu se para que as aeronaves da NATO pudessem operar de forma mais segura fora do envelope das amea as anti a rea s rvias nomeadamente os m sseis port teis MANPAD e Artilharia Anti A rea Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro nomeadamente de g nese pol tica relativos a natureza do adve
262. o EBAO conjuntamente com a fulcral import ncia das miss es de ISR e a um n vel t ctico das miss es NTISR Por ltimo importante salientar a vertente n o letal prestada pelas miss es de demonstra o de for a e de Presen a A rea Como referido no memorando de James A Thomson presidente da RAND Corporation ao ent o secret rio do Departamento da Defesa Norte Americana Donald H Rumsfeld as opera es a reas reduziram substancialmente os custos e o risco das opera es terrestres no Iraque e O exemplo russo na Guerra contra a Chech nia A Chech nia regi o com aspira es independentistas desde a queda da URSS forneceu nas ltimas duas d cadas uma vis o n o Ocidental acerca da aplica o do Poder A reo na Guerra Irregular Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas 43 A EFECTIVIDADE DO PODER A REO EM CONFLITOS ASSIM TRICOS p 29 54 44 Analisar se a sua aplica o aos n veis Operacional e T ctico no desenrolar dos conflitos ocorridos desde 1994 at paragem decretada em Abril de 2009 unilateralmente pela agora na o russa 1 N vel Operacional Organiza o do Poder A reo Todos os meios a reos foram colocados sob o comando do Comandante da Componente A rea da For a Conjunta JFACC agrupando os meios de asa fixa da For a A rea e os helic pteros do Ex rcito sendo aplicado o princ pio do C2 centralizado DE HAAS 2003 10
263. o Processo e no Papel Este princ pio estabelece que deve haver um foco muito maior sobre as Pessoas para a presta o dos mais elevados padr es de Seguran a Operacionale de Aeronavegabilidade e n o apenas no Processo e no Papel Em ltima an lise a Seguran a Operacional e a Aeronavegabilidade dependem de Pessoas tal como referido pelo US Defence Nuclear Safety Regulator Commodore Andrew McFarlane 2008 Safety is delivered by people not paper Mesmo que existam requisitos processuais elaborados nos quais o papel assume particular relev ncia s o as Pessoas que t m que assegurar que cuidar prestar aten o pensar e realizar as tarefas e os procedimentos correctos no timing certo e com a prud ncia necess ria As palavras do Director de Engenharia da British Airways Garry Copeland 2008 parecem assim as mais adequadas para evidenciar a import ncia deste princ pio Tt is important PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 to value the individual and ensure that they are familiar with the aircraft and the process Tamb m nas palavras do Group captain Shaw James Commander of New Zealand Air Force Logistics Group se evidencia este princ pio Books and drawings are all well and good but they are only as good as the people using them so we also need to make sure that the personnel who are going to work on the aircraft are given the right training a
264. o adicional na avalia o das ocorr ncias No sentido de operacionalizar o apoio miss o necess rio edificar o apoio administrativo obter as devidas autoriza es de acesso s redes de informa es e estabelecer o relacionamento necess rio partilha de informa o Estes objectivos requerem a obten o de confian a m tua e estabelecimento de liga es humanas com outros participantes no TO por isso necess rio que esta c lula esteja no terreno antecipadamente chegada da equipa principal Por isso a inclus o dos elementos da c lula de apoio miss o na advanced party julgada conveniente para atingir estes desideratos De igual forma em caso de rota o ela dever ser feita com alguma sobreposi o entre os seus membros tendo em vista a n o diminui o da efic cia do apoio miss o 5 Unidade de Protec o da For a Esta for a especialmente vocacionada para opera es t cticas de protec o contribui para a sobreviv ncia das capacidades expedicion rias da FAP No caso espec fico dos destacamentos de C 130 esta unidade opera sob a forma de equipa de protec o pr xima fazendo parte integrante da tripula o em todas as miss es a reas no TO A sua integra o nos destacamentos de C 130 tem sido feita com sucesso em resultado do elevado estado de prontid o dos elementos desta equipa Assim tem se verificado uma melhoria substancial no seu aprontamento e integra o com o destacamento
265. o claras quando observa que existem uma s rie de processos e procedimentos dispersos na For a A rea e n o h um processo institu do devidamente implementado que garanta a Certifica o de Aeronavegabilidade de todas as aeronaves militares mas que n o deve incluir as restantes aeronaves de Estado Salienta tamb m que a For a A rea para poder voar junto dos outros operadores tem que demonstrar que tem capacidades na certifica o das aeronaves em termos de aeronavegabilidade corroborando neste mbito que se aplic vel ao mundo civil com certeza aplic vel ao mundo militar claro que com as devidas altera es Tamb m o MAJ ENGEL Delfim Dores Coordenador do N cleo de Certifica o de Aeronavegabilidade do Departamento de Qualidade Aeronavegabilidade e Ambiente DQAA Direc o de Engenharia e Programas DEP Comando da Log stica CLAFA salienta que actualmente n o existe um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade formal na For a A rea como n o existe na Avia o Militar da maior parte dos pa ses do mundo mas que as boas pr ticas de Certifica o de Aeronavegabilidade da avia o civil e g EASA e da Avia o Militar e g USAF ou UK que fa am sentido em rela o For a A rea devem cumprir se Na DMSA o Director MAJGEN ENGAER Humberto Gon alo que o autor retrata aqui como o precursor da Certifica o de Aeronavegabilidade T
266. o da independ ncia considerando que a AAN um rg o rec m criado e a AAO i e CA e AAT i e CLAFA na For a A rea s o simultaneamente Regulador e Operador conclui se que a AIA i e IGFA assegurar por interm dio da sua estrutura compet ncias e recursos humanos a supervis o do PCA A liga o AAN feita atrav s dos Relat rios e Recomenda es de Investiga o de Aeronavegabilidade RRIA Deste modo conclui se que por interm dio da valida o das duas hip teses estabelecidas a resposta quest o central inicialmente colocada um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Civil articulado sinergicamente entre a AAO AAT e AIA e a AAN Em resultado deste trabalho de investiga o e estando o autor ciente de que os novos contributos para o conhecimento da For a A rea podem ser teis para a continua o da Iransforma o da Aeronavegabilidade Militar em Portugal e na UE fazem se as seguintes recomenda es a Ao CEMFA como a AAN adoptar os conceitos definidos na regula o da implementa o do PCAMC na For a A rea b Ao CA CLAFA e IGFA promover a sinergia na operacionalizagao do PCAMC para que a AAN possa formalizar a Aeronavegabilidade das aeronaves da For a A rea certificar as da Marinha e do Ex rcito e ser ainda aplic vel a qualquer outra aeronave de Estado c Ao IESM promover a investiga o das Autoridades de Aeronavegabilidade Opera
267. o de 2010 Estado Maior da Armada Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro T pico da Entrevista com o Chefe das Rela es P blicas da For a A rea TCOR M rio Gaspar realizada em 25 de Mar o de 2010 Sec o de Rela es P blicas da For a A rea T pico da Entrevista com o Chefe das Rela es P blicas da GNR TCOR Pedro Lima realizada em 23 de Dezembro de 2009 Quartel do Carmo T pico da Entrevista com o TCOR Paulo Gon alves realizada em 22 de Dezembro de 2009 Sec o de Rela es P blicas da For a A rea T pico da Entrevista com o TCor Carlos Rodrigues realizada em 27 de Janeiro de 2010 Comando A reo T pico da Entrevista com o SAJU Rui M ximo realizada em 22 de Dezembro de 2009 Sec o de Rela es P blicas da For a A rea CASTRO Lu s Cemit rio dos Imp rios in Confer ncia no IESM ao CPOS 2009 10 em 05 de Mar o de 2010 Publica es militares Despacho n 1 2008 Nova Identidade Visual da For a A rea Lisboa Estado Maior da For a A rea 2008 MFA 7 1 2009 Manual de Rela es P blicas Contactos com a Comunica o Social Lisboa Estado Maior da For a A rea 2010 Plano Geral de Comunica es do Ex rcito 2007 2009 do CEME Lisboa Estado Maior do Ex rcito Rela es P blicas da For a A rea Estat stica de controlo de imagem Lisboa Estado Maior da For a A rea 2009 RODRIGUES Sousa Projecto Mudan a Organizacional Cl
268. o de Aeronavegabilidade Militar Civil na For a A rea e b Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar e as Aeronaves de Estado e a segunda no subcap tulo c Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar e a AAN a Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Civil na For a A rea A Certifica o de Aeronavegabilidade para a generalidade das organiza es aeron uticas um processo que resulta na emiss o de Certificado de Aeronavegabilidade como a decis o fundamentada do n vel aceit vel de seguran a operacional Este certificado aprovado e reconhecido pelas Autoridades Aeron uticas civis ou militares de cada Estado e confere s aeronaves a autoriza o para iniciar ou continuar a opera o dentro de limites pr estabelecidos 59 T pico de entrevista com o Major Delfim Dores Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles Em Portugal considerando as aeronaves civis e militares quanto ao tipo de miss o vide Tabela I distinguiram se tr s situa es principais na Certifica o de Aeronavegabilidade 1 Aeronaves cuja miss o exclusiva o Transporte A reo 2 Aeronaves que s o usadas noutras miss es al m da miss o de Transporte A reo 3 Aeronaves cuja miss o exclusivamente militar Em todos os casos o PCAM dever permitir um n vel aceit vel de seguran a operacional se poss vel equivalente
269. o dos artigos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 191 AUTORES p 189 195 192 Nuno Gon alo Caseiro Miguel Major Piloto Aviador Email nunocaseiro gmail com Licenciado em Ci ncias Militares Aeron uticas pela Academia da For a A rea em 1999 Mestrando em Ci ncia Pol tica e Rela es Internacionais Seguran a e Defesa na Universidade Cat lica Portuguesa Frequentou o Curso de Adapta o a Avi es de Combate em 2000 Foi piloto operacional na Esquadra 301 entre 2000 e 2002 Na Esquadra 103 desempenhou as fun es de piloto instrutor entre 2002 e 2005 tendo de seguida sido colocado na Esquadra 504 onde desempenhou at actualidade as fun es de Piloto Comandante Chefe da Sec o de Uniformiza o e Avalia o certificador em voos de experi ncia e Oficial de Opera es Tem mais de 2600 horas de voo em Epsilon Alpha Jet e Falcon 50 No ano lectivo de 2010 1011 frequentou o Curso de Promo o a Oficial Superior no IESM Nuno Andr Barros Monteiro da Silva Capit o Piloto Aviador Email theshiner gmail com Licenciado em Ci ncias Militares Aeron uticas pela Academia da For a A rea em 2000 Foi piloto instrutor em Epsilon TB 30 em Beja entre 2003 a 2006 Frequentou o Curso de F 16 MLU em Kleine Brogel na B lgica em 2007 Actualmente piloto operacional na Esquadra 301 em F 16MLU Durante este per odo participou na miss o NATO Baltics Air Policing nos Testes Operacionais da OFP
270. o e transforma o no quadro das FFAA e das pr prias alian as militares particularmente da North Atlantic Treaty Organization NATO Para Jo o Vicente esse esfor o de transforma o pretende responder aos desafios atrav s da mudan a de planeamento e das capacidades militares VICENTE 2007 82 e acrescenta que devido ao facto de existirem quatro tipos distintos de ambientes de seguran a os tradicionais os irregulares os catastr ficos e os disruptivos USA NSS 2006 43 44 e no intuito de neutralizar esses riscos recorre se a um planeamento baseado em capacidades com nfase na estrat gia que os advers rios poder o utilizar em detrimento da sua identifica o VICENTE 2007 82 Excluindo os cen rios catastr ficos que por for a das suas particularidades requerem uma abordagem perfeitamente aut noma e margem das considera es inerentes aos restantes ambientes de seguran a todos os outros representam diferentes contextos de guerra que implicam diferentes respostas Apesar da complexidade e interdepend ncia dos factores fundamentais que influenciam o emprego e os resultados das opera es a reas tentar se efectuar uma an lise abrangente considerando que um contexto de guerra tem tr s dimens es fundamentais respectivamente tipo de guerra a ser combatida natureza do inimigo e do ambiente de combate objectivos pol ticos desejados bvio que estas dimens es n o existem de fo
271. o emprego operacional do TACP Destaca se no entanto que o excelente relacionamento com o Ex rcito e o rg o de apoio log stico da FND permitiu minimizar as limita es encontradas b Li es Aprendidas A Portaria n 94 2010 de 22 de Janeiro de 2010 reformulou a composi o do contingente nacional ao servi o da ISAF de forma a adequ lo s novas exig ncias operacionais e aos compromissos assumidos Assim foi autorizada a constitui o de uma for a conjunta QRF2 onde uma Equipa de TACP de 12 militares providencia apoio manobra terrestre A miss o com uma dura o de seis meses prorrog veis por iguais per odos teve efeitos a partir de Janeiro de 2010 Desde 11 de Mar o de 2010 o TACP encontrava se completo em Cabul 12 militares Equipa 1 e 2 numa fase de instala o em Camp Warehouse e de certifica o no TO com a Final Operational Capability FOC em final de Mar o A tarefa do TACP consiste em controlar os meios a reos atribu dos para efectuar opera es de presen a a rea ou demonstra o de for a na rea da ISAF Nesse mbito actua em apoio da manobra terrestre primordialmente da companhia portuguesa mas tamb m pode ser empregue de acordo com designa o do COMISAF em apoio de outras unidades da ISAF Operation Enduring Freedom que n o possuam FAC Neste mbito as equipas de TACP em opera o na ISAF podem ser colocadas em situa o de alerta e designadas pelo Theatre Air Operations Center T
272. o integrado visa formar treinar orientar ensinar e dotar a For a A rea Afeg com capacidades e val ncias necess rias a tornar o Afeganist o um pa s seguro e de paz http www emfa pt www detalhe php cod 035 556 k http www emgfa pt useruploads files lista_de_efectivos_da_isaf_ _fev_11 pdf Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 61 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 62 realizagao da Workshop Abordaremos em primeiro lugar a missao do TACP XI para em seguida efectuar a an lise dos destacamentos de C 130 A an lise far emergir v rias li es que no seu conjunto proporcionar o uma avalia o qualitativa das opera es Por fim ser o apresentadas as conclus es e sugeridas algumas recomenda es tendentes a aprofundar as rotinas de correc o Antes de avan armos para a an lise conv m definir as ac es t picas que ocorrem nas diversas fases que compreendem um destacamento militar As fases b sicas incluem o planeamento prepara o movimento instala o execu o e retrac o Na fase de planeamento procura se aquilatar da natureza da miss o definindo o Conceito de Opera o onde se encontram expressos os requisitos das v rias reas funcionais Nesta fase s o executadas visitas t cnicas Site Surveys para reunir dados que possibilitem a prepara o da for a a destaca
273. o porque tipicamente este mais eficiente quando empregue contra actores que utilizem t cticas convencionais No entanto tal situa o verifica se cada vez mais rara dada a emerg ncia de opera es contra insurg ncia e as perspectivas futuras sobre a conflitualidade hostil A possibilidade que este tipo de conflito se generalize e a tend ncia de muta o da insurg ncia rural para urbana DCDC 2010 99 130 renovam os desafios efic cia do PA Em termos de aplica o do PA em guerras n o convencionais os princ pios de emprego permanecem os mesmos embora necessitem de ajustamentos face a uma guerra convencional A obten o do controlo do ar mant m se condi o sine qua non para a liberdade de opera o Uma vez alcan ado o controlo do ar as caracter sticas inerentes de velocidade e alcance do PA tornam se de relev ncia extrema quer atrav s da r pida capacidade de ataque quer atrav s da possibilidade de transporte de For as Terrestres FT para o teatro de opera es No entanto o emprego de for a letal dever ser efectuado de forma bastante selectiva e restrita reduzindo ao m ximo o risco de danos colaterais e com eles a aliena o das popula es para a causa dos insurgentes b Natureza do inimigo e do ambiente de combate Para que o emprego do PA seja eficiente e sobretudo eficaz h que saber caracterizar o advers rio em todas as suas dimens es nomeadamente capacidades militares tipo de for as regul
274. o religioso a dissemina o de armamento letal o tr fico de droga diamantes e metais preciosos concorrem isolada ou conjuntamente para o despoletar de fen menos de Insurg ncia COOK 2003 2 b Princ pios da Contra Insurg ncia COIN As Opera es de COIN assumem particular import ncia luz da Guerra Irregular se a estrat gia do advers rio passar pelo recurso Insurg ncia uma vez que ser impreter vel que se tomem medidas que suportem ou efectivem ac es e opera es destinadas a anular os seus intentos O Ex rcito Americano reflectido no seu manual de COIN FM 3 24 2006 identificou alguns princ pios que ser necess rio respeitar na condu o de opera es de COIN para que as mesmas tenham uma elevada probabilidade de sucesso no decorrer de um conflito Em primeiro lugar surge noso imperativo da Legitimidade associado subordina o da interven o militar aos factores pol ticos do conflito S assim se conseguir gerar uma Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas solu o global quer pela anula o das ra zes da Insurg ncia quer pela aceita o popular das solu es preconizadas pelas entidades governativas apoiadas pela for a militar O emprego dos meios militares desligado de quaisquer objectivos pol ticos por seu lado pode demonstrar se desastroso e contra producente para a campanha geral CRANE 2008 83 podendo conduzir a um crescendo exponenc
275. o sendo obrigado a solicitar aconselhamento ao CMDT do TACP Por exemplo na eventualidade de ser atribu da uma miss o s equipas FAC pelo TAOC em apoio a outra for a no teatro ser o comandante da QRF a autorizar esse empenhamento Durante a Workshop foi discutida a possibilidade de adequar o relacionamento e emprego operacional semelhan a do que foi efectuado no passado e segundo os seguintes termos o TACP uma unidade da For a A rea em apoio a uma unidade do Ex rcito QRF em que o CMDT do TACP det m autoridade para decidir sobre o empenho t ctico das suas equipas Desta forma seria responsabilidade do CMDT TACP em analisar os pedidos do TAOC quanto ao apoio a outras for as e ap s consulta com o CMDT da QRF e da Companhia decidir sobre o empenhamento das suas equipas FAC No entanto do ponto de vista doutrin rio enquanto o TACP fizer parte integrante da unidade do Ex rcito destacada atribu da em OPCON ao COMISAF n o poder ser empregue de forma separada sem aprova o do CMDT da QRF O aprontamento para a miss o de 2010 demonstrou uma grande evolu o ao n vel do esfor o de treino Neste campo de real ar a aten o devotada a exerc cios nacionais e estrangeiros O treino das equipas visando a obten o da qualifica o de pronto para combate foi optimizado segundo uma perspectiva de aprontamento individual conjunto e espec fico Considerando a perspectiva de sobreviv ncia da for a num teatro com um grau
276. odifica o das aeronaves licenciado em Ci ncias Militares Aeron uticas possuindo outros cursos decorrentes da sua carreira como oficial destacando se o Curso B sico de Comando e Curso de Promo o a Oficial Superior Possui ainda diversos cursos relacionados com o Sistema de Armas F 16MLU Lu s Miguel Mouta Meireles Major Engenheiro Aeron utico Email Immeireles emfa pt Ingressou na Academia da For a A rea em 1994 onde se licenciou em Abril de 2001 em Ci ncias Militares Aeron uticas na especialidade de Engenharia Aeron utica Desempenhou fun es na Direc o de Manuten o de Sistemas de Armas no programa F 16 Entre 2001 e 2002 foi colocado no departamento de engenharia da Lockheed Martin em Fort Worth EUA como estagi rio para especializa o em modifica o estrutural do F 16 sistemas mec nicos e gest o de configura o Assumiu at Setembro de 2009 a coordena o da gest o dos sistemas mec nicos do controlo de configura o e do controlo de corros o com a OGMA SA a Base A rea n 5 e a IMAERO Frequentou o Curso de Promo o a Oficial Superior da For a A rea no ano lectivo 2009 2010 no IESM em Lisboa obtendo a p s gradua o em Ci ncias Militares e Aeron uticas Desempenha actualmente fun es como F 16 Senior Country Representative em Hill AFB EUA Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 195 Paulo Jorge Rodrigues Mineiro Major T cnico de Pessoal e A
277. om mais links 2808 No caso da Dinamarca acreditamos que a causa a inexist ncia de tradu o Por isso 93 4 do tr fego dinamarqu s Quanto Fran a estamos em presen a de uma p gina de desenho comum ao Minist rio da Defesa e atrav s da an lise de tr fego constatamos que a p gina do Minist rio da Defesa a primeira a ser acedida Assim o n mero de links existentes tem a ver com esta sinergia Estes resultados sugerem uma preocupa o efectiva por parte das For as A reas dos diferentes pa ses em utilizar a Internet como ve culo de comunica o com os seus p blicos No que concerne a Portugal a deriva para as redes sociais de forma a potenciar a comunica o externa das FFAA uma inevitabilidade Especificamente e no respeitante FA falta incorporar e usar ferramentas Web 2 0 ajustar o m dulo de pessoal para permitir que se fa a o uso a explora o e a cont nua actualiza o da informa o disponibilizada Ao longo deste cap tulo vimos que apoio legitima o informa o e visibilidade s o parte de um l xico comum s diferentes For as A reas e que hoje assume particular relev ncia pois atrav s dele que se tenta conseguir a ades o da OP s miss es que se executam Mostr mos tamb m a organiza o do SRPP respons vel pela comunica o externa da FA e fic mos a perceber que esta uma preocupa o priorit ria da chefia da FA Contudo verific mos que existe um trade off rela
278. om ou para algu m Face a estas caracter sticas as redes agrupam milh es de actores N o sendo consensual os seus benef cios e sendo conhecidos muitos dos perigos derivados da sua utiliza o muitos dos quais podem surgir ap s a visita a uma rede social a verdade que estamos em presen a de solu es t cnicas de comunica o de massa que correspondem s necessidade levantadas pelo ambiente de informa o e que vimos no cap tulo anterior Nesta perspectiva conclu mos que de ponderar o uso institucional de uma rede social pela FA Por fim analis mos os requisitos que uma rede social da FA deveria possuir para garantir por um lado a qualidade exigida pelos utilizadores e por outro as caracter sticas pr prias da institui o e as suas necessidades 3 A For a A rea e a utiliza o da Internet Nas sociedades democr ticas o direito informa o um princ pio fundamental Esta uma quest o pertinente porque n o poss vel em sociedades altamente mediatizadas como a nossa informar sem mostrar OP o que se faz No caso militar com pouqu ssimas excep es as reportagens ou as not cias limitam se ao par de horas que uma alta entidade permanece em visita e que aproveitada para os militares fazerem as chamadas patrulhas para jornalistas A realidade da nossa imprensa a de que n o existindo desgra adinhos nem sangue n o existe nada para mostrar CASTRO 2010 Conseguir alternativas para efe
279. om risco mais reduzido comparativamente a outros instrumentos de poder militar Em ltima an lise o Poder A reo fornece m ltiplas possibilidades de criar efeitos projectando poder atrav s do ar e do espa o para influenciar o comportamento de pesso as ou o desenrolar de eventos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente BOLETIM TEM TICO O PODER A REO p 9 12 10 Considerando que objectivo estatut rio do IESM a divulga o de conhecimento cient fico em reas de especial interesse para as For as Armadas seguindo uma ambi o de consolidar a divulga o externa do trabalho acad mico e cient fico realizado no Institu to fundamental que as diversas iniciativas de investiga o sejam enquadradas segundo reas abrangentes e coerentes impedindo a atomiza o do conhecimento possibilitando a constitui o futura de eventuais projectos de investiga o Neste sentido a investiga o efectuada no IESM sobre a tem tica do Poder A reo tem sido desenvolvida de acordo com uma estrat gia definida e segundo v rios vecto res Primariamente e em resposta s solicita es da For a A rea Portuguesa s o de senvolvidos trabalhos de investiga o pelos alunos que frequentam os v rios cursos mi nistrados no IESM dos quais resultam importantes contribui es para o conhecimento cient fico com aplicabilidade imediata s necessidades da For a A rea Portuguesa Es
280. om the experience of others are also remarkable for their apparent disinclination to do so Douglas Adams Numa aprecia o global poss vel afirmar que as miss es em an lise constitu ram um sucesso de aplica o do Poder A reo num ambiente multinacional A miss o estabelecida superiormente para o TACP e os destacamentos de C 130 em apoio da ISAE foi integralmente cumprida O TACP desempenha uma fun o vital no TO Para al m de aconselhar o comandante da for a terrestre onde est embebido sobre as capacidades das plataformas a reas dispon veis participa tamb m no planeamento das opera es terrestres e efectua a coordena o e controlo das miss es de CAS para apoiar as opera es em curso Para 59 O processo de ORM em combate utilizado por v rias for as aliadas Para um exemplo sobre o emprego de ORM numa Esquadra de helic pteros Apache holandeses em opera o na ISAF ver Wever Rombout The use of Operational Risk Management in the Royal Netherlands Air Force applied to Apache helicopter operations in Afghanistan Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente al m disso ao longo dos anos varios foram os exemplos em particular no teatro do Afeganistao em que o pedido expedito de apoio a reo foi fundamental para evitar baixas em for as nacionais A evolu o do conceito de CAS exige cada vez mais uma maior interoperabilidade a todos os n veis entre os pa
281. ompreens o e apoio da hierarquia no sentido de proporcionar as condi es para maximizar esta val ncia motivacional Em virtude de recursos escassos humanos e materiais devemos apostar num aumento de efici ncia ao n vel da organiza o e processos quer ao n vel da componente quer na interliga o entre o CA e o EMGFA em particular nas fases de planeamento e prepara o Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Paralelamente deve tamb m considerar se a utiliza o de capacidades de reachback por exemplo Legal Advisor Intel Informa o P blica entre outras como multiplicadores de for a e uma forma de diminuir a pegada operacional reduzindo esfor os de projec o e sustenta o diminuindo a exposi o de grandes n meros de militares no teatro tamb m consenso geral que os relat rios de miss o dever o ser as fontes primordiais para produzir li es que possam ser integradas e avaliadas por um rg o especializado promovendo a dissemina o de medidas correctivas e o acompanhamento da sua implementa o Isto tem aplica o para ac es correctivas ao n vel FAP ou mesmo respeitantes ao EMGFA Desta forma ser poss vel implementar um processo sistem tico de Li es Aprendidas Uma das li es sempre aprendidas diz respeito complexidade de opera es multinacionais nomeadamente aos n veis diversos de profici ncia e experi ncia operacion
282. on s consistia em degradar os centros industriais de cidades como T quio Nagoya Yokohama Kobe Yokosuka e Osaka Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro particularmente pertinentes ao nivel operacionale estrat gico as opera es no Afeganist o e Iraque t m demonstrado a capacidade do PA em adaptar se ao estilo de conflito e em constranger as op es dos advers rios do n vel t ctico ao estrat gico A ubiquidade do PA nomeadamente no que concerne a opera es de Intelligence Surveillance Reconaissance ISR e a sua capacidade em destruir unidades militares de pequena dimens o e consideravelmente camufladas dificulta aos insurgentes a transi o para t cticas convencionais As opera es de ISR no Afeganist o e Iraque limitam actualmente a movimenta o dos advers rios em grupos numerosos ou com meios mecanizados sob pena de serem imediatamente detectados VICK et al 2006 113 Esta capacidade permite que as for as terrestres aliadas n o necessitem de massificar posi es de defesa o que proporciona vantagens n o s na poupan a de quantitativos mas tamb m na mitiga o da sensa o de for a de ocupa o que tal presen a aliada poderia causar na popula o local Esta pan plia diversa de tipologias de guerra afecta de forma significativa a capacidade do PA em alcan ar os objectivos pol ticos pretendidos sobretud
283. onsolida o de um estado de direito naquele pa s Nesse sentido e no quadro das responsabilidades da ISAF no Afeganist o em fun o da avalia o da amea a foi desenvolvido um plano de seguran a para apoio ao processo eleitoral de 2009 De acordo com a Portaria n 741 2009 de 17 de Julho de 2009 o Conselho Superior de Defesa Nacional em 9 de Julho de 2009 emitiu parecer favor vel para a participa o de Portugal no apoio ao processo eleitoral do Afeganist o com uma aeronave C 130 para execu o de 150H00 de voo no teatro Este destacamento foi constitu do por uma aeronave C 130 respectiva tripula o e equipa de apoio em terra composta por 40 elementos bem como um elemento colocado no ISAF HQ em fun es de oficial de liga o Esta miss o teve in cio em 27 de Julho e fim em 24 de Outubro de 2009 A meio do per odo de destacamento ocorreu uma rota o dos elementos no TO 37 Comandante de Destacamento oficial de liga o no estado maior tripula o de C 130 manuten o da aeronave apoio de opera es Sistemas de Informa o e Comunica o CIS equipa de sa de log stica e finan as e Public Affairs Officer Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 71 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 72 A actividade a rea neste per odo incluiu 37 miss es totalizando 152H20 em que f
284. operacionais 2 Exemplo F 16MLU no Afeganist o 32 O MGen Aires refere se ao F 35 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 101 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 102 Para o TCor Pereira o fen meno da obsolesc ncia alimentado pela n o actualiza o do F 16MLU motivo suficiente para que a participa o da FAP seja futuramente limitada O Cor Francisco defende que sendo Portugal elemento activo na DA do espa o da NATO no mbito do NATINADS contribuindo com F 16MLU para os Defense Planning Questionaires se o F 16MLU deixar de reunir as condi es para se enquadrar dentro das miss es NATO ent o deixa de fazer sentido usar recursos financeiros na sua sustenta o O TCor Pereira refor a a ideia de se a NATO vir que Portugal n o tem capacidade para fazer DA do seu espa o territorial vai exigir que outro pa s o fa a a O princ pio fundamental da interoperabilidade Ifyou are not interoperable you are Not on the net Not contributing Not benefiting Not part of the information age US DoD 2003 A interoperabilidade o princ pio fundamental nas opera es NATO para que for as possam participar e colaborar efectivamente e de forma integrada FRAGOSO 2007 20 CLARK 2001 As FA devem por isso adaptar se s altera es dos requisitos operacionais para operarem conjuntamente Segundo
285. or a A rea Portuguesa Esta avalia o tem como refer ncia a opera o de um dos principais pilares do dispositivo de for as da For a A rea Portuguesa e o principal suporte para a Defesa A rea do Espa o A reo Nacional Apesar do seu alargado espectro de actua o operacional e do longo per odo de vida til a pers pectiva da substitui o prevista para o per odo de 2025 a 2030 obriga a que o seu impacto seja desde j tomado em considera o A opera o de meios a reos complexos e altamente integrados implica um risco consider vel que minimizado atrav s do aumento da seguran a operacional em todas as actividades Nesse sentido a constata o evidenciada nos ensaios anteriores de uma cada vez maior utiliza o operacional das aeronaves da For a A rea em miss es internacionais bem como a participa o activa em programas de actualiza o e modifica o com enti dades Nacionais e Internacionais exigem a institui o a formaliza o a publicita o e o reconhecimento de um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar na For a A rea no sentido de permitir um n vel aceit vel de seguran a operacional possibilitar a liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional e que desejavelmente seja aplicado a outras aeronaves de Estado Por fim e para completar esta perspectiva abrangente sobre o Poder A reo con siderando que nas sociedades actuais as institui es incluindo as militares s o
286. oram transportados 1 629 passageiros e 206 015 kg de carga c Li es Identificadas e Aprendidas 1 Perspectiva das Opera es O nivel de ambi o estipulado pelas tarefas operacionais do sistema de armas C 130 encontra se definido como executar miss es atribu das em tempo de paz crise ou guerra em todos os cen rios operacionais em condi es de tempo normais ou adversas a baixa e a alta altitude de dia ou de noite Este nivel de ambi o tamb m o desejado pela ISAF tendo sido expresso no Combined Joint Statement of Requirements CJSOR Esta solicita o para operar H24 ainda n o faz parte das capacidades da frota de C 130 pelo que esta restri o operacional implicou a adi o de um caveat para opera o diurna apenas A fase de planeamento e prepara o incidiu no treino t cnico e individual A prepara o t cnica consistiu na execu o de voos de treino e requalifica o pelas tripula es nomeadas Para al m disso foram obtidas as compet ncias no mbito do ICCS O car cter expedicion rio da Esquadra 501 contribui para que os tripulantes obtenham uma prepara o atempada no respeitante aos aspectos sanit rios Relativamente a aspectos log sticos como fardamento e equipamento individual tem se notado uma evolu o positiva ao longo dos destacamentos Casos isolados podem ser solucionados atrav s de uma melhoria de processos Numa perspectiva operacional pretende se que exista uma antecipa o da or
287. ort ncia sobretudo no apoio as FT A capacidade de ISR adjuvada pela capacidade de projec o de for a a longas dist ncias e rapidamente t m se verificado cruciais na mitiga o da amea a insurgente e particularmente na limita o destes em efectuar opera es em larga escala e utilizando t cticas convencionais Neste sentido a tecnologia tem actuado como um multiplicador de for a quer seja atrav s do desenvolvimento de sensores mais eficazes ou atrav s de melhores sistemas de guiamento de armamento Neste enquadramento futuro tal como no passado somente o conhecimento profundo do advers rio proporcionar a capacidade de explora o de todas as suas vulnerabilidades em todas as dimens es levando o a alterar o comportamento em conson ncia com os estados finais desejados A natureza da guerra e a sua express o destrutiva manteve se inalter vel ao longo dos tempos De facto o relato de Tuc dides sobre o combate entre Esparta e Atenas na Guerra do Peloponeso 2500 anos atr s revela semelhan as misteriosas com o conflito israelo rabe ap s 1947 NYE 2002 2 Apesar disso o seu car cter tem sofrido mudan as profundas a par com as altera es pol ticas econ micas sociais e tecnol gicas A Guerra espelha por isso as caracter sticas da sua poca e de cada cultura VICENTE 2007 60 Por conseguinte torna se evidente que a nica forma do PA continuar a ser eficaz enquanto vector fundamental da activi
288. os 1 ie Conjunto de actividades normalizadas e obrigat rias que resultem na emiss o de um Certificado de Aeronavegabilidade como a autoriza o para iniciar ou manter a utiliza o operacional das aeronaves militares 2 e g United States Air Force USAF ou European Military Airworthiness Authorities MAWA 3 e g Instituto Nacional de Avia o Civil INAC European Aviation Safety Agency EASA ou International Civil Aviation Organization ICAO Ponto de vista do autor 5 ie Aplic vel s aeronaves militares da For a A rea Marinha e Ex rcito T pico de entrevista com o Tenente coronel Carlos Paulos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 119 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 120 1 Distinguir a Avia o Militar da Avia o Civil em termos de Certifica o de Aeronavegabilidade 2 Caracterizar em termos legais a Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal 3 Identificar os princ pios que a For a A rea deve promover para criar uma Cultura de Aeronavegabilidade 4 Identificar e classificar as aeronaves a operar em Portugal 5 Identificar os Requisitos Essenciais de Aeronavegabilidade do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar que se distinguem pela sua especificidade do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Civil Para alcan ar tais desideratos fo
289. os consideraram importante a exist ncia de redes sociais na FA e que o p blico interno participar quer partilhando informa o quer fazendo o contradit rio informa o veiculada Assim e relativamente pergunta de partida concluiu se que a Internet e as redes sociais s o um dos principais expoentes do relacionamento com os p blicos na contemporaneidade pelo que o seu uso poder Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 181 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 182 potenciar a comunica o externa da FA nomeadamente ao nivel da informa o p blica e do recrutamento As redes em an lise Facebook Hi5 e Twitter s o bem aceites para uso institucional por parte dos inquiridos Importa agora referir que este trabalho possui algumas limita es sendo a mais relevante a juventude da tem tica abordada o que n o permitiu ainda consolidar e sedimentar um corpus te rico Apesar disso um contributo para a an lise da utiliza o de redes sociais em organiza es militares mais concretamente na FA Fic mos sabedores que o uso institucional de uma rede social potencia a comunica o externa da FA e as reas onde as vantagens se podem tornar mais significativas Finalmente trouxe ao conhecimento um modelo de an lise que permite medir a import ncia de uma rede social em detrimento de outra Isto possibilita que as Unidades da FA que pondere
290. os difusos e complexos que 8 Capacidade de projectar e empregar for a militar pelo ar ou espa o atrav s ou de uma plataforma a rea ou m ssil a operar acima da superf cie terrestre EURAC Air Power Paper Geralmente reconhecido como o processo de uma mudan a radical envolvendo tecnologia organiza o e conceitos de emprego Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos caracterizam alguns teatros de opera o TO Esta evolu o conferindo capacidades aos SA e juntando numa s plataforma v rias funcionalidades faz destes aut nticos multiplicadores de for a FRAGOSO 2007 19 que associada rapidez concentra o e poder de fogo e ao alargado espectro de actua o mant m o Poder A reo como a escolha estrat gica natural para os conflitos futuros VICENTE 2008a A tecnologia militar tem tido grandes avan os cuja responsabilidade assenta nos desenvolvimentos cient ficos no com rcio de equipamento e na globaliza o A tecnologia comercial come a a ser cada vez mais usada pelos militares e a sua obten o pelos advers rios permite lhes aumentarem as suas capacidades o que torna necess rio inovar tecnologicamente para negar ao advers rio o uso das mesmas Assim a transforma o militar que inclui o desenvolvimento de capacidades tecnol gicas torna se um imperativo US DoD 2003 Segundo o UK JDCC at 2015 as opera es militares OM ser o determinadas pela transfo
291. oto Aviador For a A rea Portuguesa afonso gaiolasQyahoo com Resumo Espec fico da For a A rea AEEFA do Instituto de Estudos Superiores Militares IESM sob a gide do emprego do Poder A reo em ambientes multinacionais realizou se no dia 11 de Mar o de 2010 uma Workshop subordinada ao tema A participa o da For a A rea Portuguesa na International Security Assistance Force ISAF Esta Workshop pretendeu reflectir sobre a participa o da For a A rea Portuguesa FAP na ISAF tomando como exemplos os destacamentos de C 130 2008 2009 e as mis s es das Equipas de Controlo A reo T ctico de forma a real ar as li es identificadas e aprendidas A estrutura deste artigo desenvolve se por isso segundo uma perspectiva descri tiva prospectiva e prescritiva Partindo de um enquadramento conceptual sobre a ISAF e sobre as miss es em apre o apresentam se as observa es recolhidas cujas recomenda es de correc o tenham sido desenvolvidas Tendo em considera o a discuss o efectu ada pretende se antecipar poss veis resultados que possam promover uma melhoria ope racional Finalmente este documento de reflex o n o ficaria completo sem a apresenta o de sugest es que contribuam para a melhoria de miss es futuras Palavras Chave ISAF TACP Li es Identificadas Li es Aprendidas Gest o de Risco Abstract Following the activities promoted by the rea de Ensino Espec fico da For a A rea A
292. ovembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 157 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 158 Comunica o externa Toda a actividade planeada com car cter permanente destinada ao exterior da organiza o com o objectivo de construir uma boa imagem granjear prest gio e simpatia junto dos p blicos alvo o que lhe permitir obter a legitima o das suas miss es e facilidades no recrutamento de pessoal Esta comunica o possui v rios objectivos dos quais destacamos Efeito dissuasor contra potenciais agressores Apoio da popula o nacional no desenrolar de opera es Apoio da popula o nacional quanto s pol ticas pr ticas e doutrinas em uso ou que envolvam a FA Contribuir para o esfor o de recrutamento da FA Cria o de indicadores para escolha de rede social Estes resultam da an lise da teia de depend ncias referenciadas quer no ambiente externo quer na qualidade das redes sociais e na visibilidade por estas conferidas quer ainda nos requisitos pr prios da organiza o que ir implementar e usar a rede institucionalmente Tabela I Modelo Conceptual Conceitos Posi o organizacional Impacto na Planeamento Fra organiza o estrat gico eii Comunica o Pessoal qualificado ci Valor pela Entrevista e hierarquia Inqu rito intemo ease Import ncia para E Fulaniza o os militares da FA Inqu rito Intemo Pessoal Entrevista e an lise Quantidade
293. pera es a reas desde os bombardeamentos massivos da 2 Guerra Mundial at ao armamento de precis o e s tecnologias de hoje Para tentar encontrar resposta a estas d vidas fundamentais este ensaio abordar o percurso adaptativo do PA recorrendo aos exemplos militares hist ricos e analisando algumas das suas limita es e li es aprendidas relativamente s opera es a reas 1 Poder a reo naval e terrestre 2 A tecnologia outro dos factores que mais interfere na teoria militar 3 Evolu o essa que decorre do estudo e an lise da aplica o hist rica do vector militar Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 15 A EFIC CIA E A ADAPTABILIDADE DO PODER A REO AO LONGO DA HIST RIA p 13 28 16 1 Quadro anal tico Apesar do uso da for a militar ser uma constante em todas as guerras da humanidade desde as guerras militares cl ssicas at aos conflitos do s c XXI o papel que as For as Armadas FFAA desempenham em cada um desses conflitos tem variado em fun o das possibilidades operacionais do momento as quais resultavam do armamento do equipamento e dos m todos de guerra e de abastecimento de cada uma das partes em confronto BEAUFRE 2004 67 Assim sendo a teoria militar tem uma necessidade de adapta o constante face ao eclodir de novos desafios De facto s o bem vis veis os esfor os de adapta
294. pera es que produzem efeitos ao n vel estrat gico Procura se por isso evitar uma guerra de atric o evitando os ex rcitos advers rios e desferindo golpes directamente nos centros de poder advers rios Estas ac es visam afectar de forma directa o CoG estrat gico do advers rio atrav s de efeitos destrutivos n o letais ou uma combina o dos dois no sentido de reduzir a capacidade e vontade advers rias em continuar o combate DEFENSE 1999 2 6 1 poss vel deduzir que a influ ncia sobre a vontade advers ria tanto f sica como pol tica Assim mesmo que o oponente seja ating vel fisicamente ele poder n o ser politicamente vulner vel ao PA SMITH 2002 15 A resili ncia pol tica do regime advers rio ao ataque a reo e a sua capacidade de aceitar danos colaterais poder o ajudar a compreender tal facto S assim se explica que durante a 2 Guerra Mundial na es expostas a destrui o massiva dos seus centros industriais e populacionais tenham mantido a sua vontade de combate e prontid o operacional SMITH 2002 15 O registo hist rico demonstra que a potencialidade do PA em alcan ar efeitos estrat gicos tem sido afectada pelas limita es pol ticas impostas s opera es militares Tais condicionantes tornam se de tal forma limitadoras do emprego do PA nomeadamente na selec o de alvos que os chefes militares se v m confrontados com dificuldades em balancear a necessidade cada vez maior de mitiga
295. perational Concept Em linha MOD 2009 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www raf mod uk rafcms mediafiles 62873A71_C94D_D318_DC50FF8024A36D04 pdf gt UK MOD JDCC Interim Joint Warfare Publication 3 30 Joint Air Operations Em linha 2003 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Awww mod uk NR rdonlyres 4463968B 8061 4E75 BDC3 05074EFA8AFF 0 20071218_ijwp3_30_U_ DCDCIMAPPS pdf gt UK MoD JDCC Strategic Trends Shrivenham MOD 2003 UK MoD Future Strategic Context for Defense Em linha Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Awww mod uk NR rdonlyres 7CC94D FB 839A 4029 8BDD 5E87AF5CDF45 0 future_strategic_context pdf gt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 113 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 114 US DoD Military Transformation A Strategic Approach Em linha Washington DC 2003 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www iwar org uk rma resources transformation military transformation a strategic approach pdf gt Publica es em S rie ARAUJO Luis A vis o prospectiva da For a A rea Portuguesa Em linha Air amp Space Power Journal 2 Trim 2005 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www au af mil au cadre aspj apjinternational apj p 2005 2tri05 araujo html gt CLARK Thea MOON
296. periores Militares 2010 WEVER Rombout The use of Operational Risk Management in the Royal Netherlands Air Force applied to Apache helicopter operations in Afghanistan Em linha Consult 9 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http airtransportsafetyinstitute com downloads ISASI ORM pdf gt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 4 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES REPLACEMENT OF F 16MLU WEAPON SYSTEM EMPLOYMENT SPECTRUM AND CAPABILITIES DEFINITION Paulo Santos Major Engenheiro Electrot cnico For a A rea Portuguesa cabedal santos gmail com Resumo O Sistema de Armas de F 16MLU um dos principais pilares do dispositivo de for as da For a A rea Portuguesa e o principal suporte para a Defesa A rea do Espa o A reo Nacional Apesar do seu alargado espectro de actua o operacional e do longo per odo de vida til a perspectiva da substitui o prevista para o per odo de 2025 a 2030 ter que ser desde j tomada em conta Neste mbito o presente trabalho de investiga o seguindo o m todo de investiga o cient fico assenta na an lise do impacto da n o substitui o deste Sistema de Armas na miss o da For a A rea tendo por base o modelo de an lise definido Para enquadrar o per odo referido s o abordadas neste trabalho as tend ncias do ins trumento militar e concretam
297. permitiu o combate a for as insurgentes numerosas num espa o terrestre de grande dimens o com grande economia de esfor o elevada letalidade e mantendo a baixa intensidade do conflito necess ria face s dificuldades log sticas Por outro lado o Transporte A reo T ctico TAT intra teatro forneceu uma vantagem assim trica s for as de COIN permitindo o destacamento sustenta o e retrac o de for as militares contornando assim a debilidade gerada pela dificuldade em superar o terreno A li o final a retirar do conflito a de que a procura de m todos e t cnicas inovadoras adaptadas a cada cen rio deve ser encorajada Em pa ses de recursos limitados como Portugal tal pensamento reveste se de especial import ncia Hoje como no passado importa n o deixar esquecer o modo portugu s de fazer a guerra descrito por Cann c O exemplo portugu s na Guerra Colonial Fruto do sentimento nacionalista gerado pelo despontar das resist ncias ao colonialismo Guin Bissau Angola e Mo ambique travaram com Portugal entre 1961 e 1974 uma guerra pela independ ncia dos seus territ rios Esta guerra em tr s frentes vulgarmente conhecida como Guerra Colonial for ou Portugal a um esfor o por muitos analistas julgado impens vel dada a sua diminuta dimens o europeia Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas Em tr s distintos conflitos todos de car cter irregular foi testa
298. poio Administrativo Email paulojorge mineiro gmail com Natural de Lisboa onde nasceu a 2 de Junho de 1962 o Major Paulo Mineiro o Chefe da Area de Informa o P blica da For a A rea desde Setembro de 2010 cargo que acumula com a Chefia da rea de Eventos Do seu percurso profissional que teve in cio em Janeiro de 1983 destaca se o Comando da Esquadrilha de Pessoal a Chefia da AUTORES p 189 195 rea de Seguran a em Terra e a actividade de Docente na Academia da For a A rea Foi tamb m Ajudante de Campo do Vice Chefe do Estado Maior da For a A rea De destacar tamb m a sua participa o como palestrante na rea da comunica o em variad ssimos fora nacionais Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 POLITICA EDITORIAL NORMAS DE AUTOR E PROCESSO DE ARBITRAGEM 1 Politica Editorial a Objectivo e mbito O Boletim Ensino e Investiga o uma publica o peri dica cient fica interdisciplinar no mbito da seguran a e defesa do Instituto de Estudos Superiores Militares que tem por objectivo entre outras mat rias dar aten o s quest es da estrat gia opera es e administra o das For as Armadas e da Guarda Nacional Republicana tanto no plano nacional como internacional De igual forma constitui um f rum de reflex o debate e divulga o da produ o acad mica cient fica e de investiga o realizado no IESM atrav s da apresenta o de temas e artigos de r
299. pportunities and Challenges for Telecom Service Providers Em linha Congresso das Comunica es 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http congresso09 apdc pt filedownload aspx schema 69bc2243 ffff 4151 b06a a56f8b206cOb amp channel 753C966A F78E 463B BB18 B7DD8A6BD3AE amp content_id 47143ECA F25D 4D3C 9A15 44BD23401F25 amp field Apresentacao amp lan g pt amp ver 1 gt VASCONCELOS Diogo Precisamos do bem estar digital Em linha Expresso 2009 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL _http aeiou expresso pt entrevista diogo vasconcelos precisamos do bem estar digital f547828 gt ZERFASS A et al European Communication Monitor 2009 Trends Em Linhal Communication Management and Public Relations Results of a Survey in 34 Countries Chart Version Brussels Euprera 2009 Consult 5 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http www communicationmonitor eu gt Entrevistas e Confer ncias T pico da Entrevista com o VCEMFA TGEN Palma de Figueiredo realizada em 23 de Novembro de 2009 Alfragide T pico da Entrevista com o Comandante do CIFFA TGEN Jos Tareco em 20 de Janeiro de 2010 Alfragide T pico da Entrevista com o Chefe das Rela es P blicas do Ex rcito TCOR H lder Perdig o realizada em 29 de Mar o de 2010 Estado Maior do Ex rcito T pico da Entrevista com o Chefe das Rela es P blicas da Marinha Comandante Jo o Barbosa realizada em 29 de Mar
300. pr ximo embora tivessem sido vitais as informa es recolhidas em miss es de reconhecimento visual e fotogr fico dedicadas ou integradas em quaisquer outras algumas sob a forma de reconhecimento armado com autonomia dada ao comandante da miss o para a tomada de decis o de bombardeamento dos alvos detectados J as aeronaves PV2 Harpoon e P2V 5 Neptune concebidas para a luta anti submarina demonstraram a capacidade adaptativa dos Portugueses tendo sido requalificados para miss es de interdi o a rea embora o grau de precis o do armamento fosse diminuto e por isso empregues apenas em bombardeamentos de rea AFONSO 1997 No cap tulo das aeronaves de asa m vel o principal esfor o de guerra recaiu sobre os Allouette III Estes helic pteros permitiram um aumento consider vel da mobilidade das for as terrestres reflectido na infiltra o e extrac o de tropas evacua o de feridos do campo de batalha reabastecimento de v veres muni es e demais material log stico e n o menos importante prestando um elevado contributo s opera es de aux lio s popula es de cujo apoio dependia em grande parte o bem sucedido desfecho do conflito Os Allouette II espelharam uma vez mais a necessidade de adapta o operacional dos meios situa o espec fica das ac es de COIN A este helic ptero desarmado foi adicionado um canh o de 20mm tornando o capaz de prestar apoio a reo pr ximo s for as terrestres Em r
301. publica o sob qualquer forma inclusive no seu Reposit rio Institucional A concess o n o invalida que o autor do artigo possa proceder sua divulga o atrav s de outros reposit rios e A submiss o de um artigo deve seguir as normas que seguidamente se apresentam 1 O artigo deve ser original e n o pode ter sido anteriormente publicado noutra revista 2 O artigo que inclua figura tabela ou texto retirado de outra publica o deve requerer a permiss o do propriet rio do copyright desse material e anexa la ao artigo enviado exceptuando se desta obriga o o material que j se encontre em livre acesso Qualquer material que n o seja acompanhado dessa autoriza o considerado original do autor 3 O autor deve submeter o seu documento enviando o em formato digital com as seguintes configura es a Folha A4 b Com espa o de 1 5 linhas c Margens de 3 cm esquerda e 2 5 cm superior inferior e direita d Texto justificado e Sem avan o por par grafo f Fonte Arial tamanho 12 g Todas as p ginas devem ser numeradas 4 O texto deve ser organizado da seguinte forma a T tulo em portugu s e ingl s Quando o t tulo extenso utilizar um t tulo breve em cabe alho das p ginas impar b Autor nome e sobrenome afilia o organiza o correio electr nico fotografia tipo passe e um breve resumo curricular 600 caracteres 10 linhas em portugu s e ingl s c Resumo
302. que s com a substitui o do F 16MLU se consegue refor ar as capacidades operacionais vistas numa abordagem sist mica e ao mesmo tempo o alargamento do espectro de actua o Assim considera se completado o ciclo da investiga o Conclus o Tendo por base as tend ncias que se perspectivam para 2025 per odo previsto at ao qual a For a A rea deve operar o F 16MLU surge a pertin ncia de explorar uma poss vel substitui o do SA Assim o trabalho de investiga o levado a cabo segundo o m todo de investiga o cient fico teve como quest o central De que forma a n o substitui o do F 16 MLU em 2025 a 2030 pode influenciar o cumprimento da miss o da FAP Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 109 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 110 De forma a responder a QC Central que orienta este trabalho foram elaboradas as seguintes Quest es Derivadas orientadoras da investiga o levada a cabo Que implica es nas miss es atribu das ao F 16MLU poder o ter a obsolesc ncia e o envelhecimento da aeronave Como se perspectiva a participa o da FAP em opera es no mbito da NATO mantendo o F 16MLU para l de 2030 Face ao que poder o ser os conflitos do futuro estar o F 16MLU limitado em termos do espectro de actua o O m todo dividido em tr s fases iniciou se com a fase da
303. quente altera o na prepara o e equipamento das equipas TACP da For a A rea Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 83 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 84 Em suma o oferecimento de for as para miss es internacionais apresenta duas vantagens directas apoio para moderniza o reapetrechamento e treino de pessoal e aumento de relev ncia operacional Nesse sentido o n vel de ambi o dever estar orientado para um elevado estado de prontid o das for as e para a sua certifica o que permita a concretiza o do conceito de for a a rea expedicion ria Num ambiente onde impera a escassez de recursos humanos e financeiros destaca se o profissionalismo e dedica o de todos os militares envolvidos nos diversos destacamentos da FAP O sucesso das in meras miss es reflectido pelo reconhecimento internacional da efic cia operacional e acima de tudo pela inexist ncia de baixas em combate demonstrativo do elevado esp rito de miss o dos militares da FAP Recomenda es A metodologia estabelecida para este estudo n o ficar completa sem a perspectiva prescritiva Neste sentido propoem se para reflex o algumas medidas que emergiram da discuss o e an lise cr tica Estas sugest es n o reflectem a extens o da problem tica mas pretendem dar uma vis o hol stica do fen meno centrando as
304. r a A rea Para isso foi desenvolvida uma an lise baseada na t cnica da balan a Com ela poss vel determinar de entre v rias redes a mais adequada rea recrutamento informa o p blica onde a mesma vai ser utilizada Atrav s de question rios e entrevistas recolheu se informa o sobre a import ncia que os p blicos internos e externos da For a A rea atribu am representa o da institui o nas redes sociais das reas onde essa utiliza o poderia ser potenciada e qual a rede a usar Os dados recolhidos permitiram concluir que a utiliza o de uma rede institucional Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 155 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 156 bem aceite pelos seus p blicos sendo o seu uso poss vel quer na rea da informa o p blica quer na do recrutamento Palavras Chave Redes Sociais Comunica o Externa Internet For a A rea WEB 2 0 Abstract The main goal of this essay is to determine if the role of the social networks can improve both the external communication of the Air Force as well the areas of applicability At the present the institutions including the military ones are analyzed for what they do The public opinion scrutinizes everything at all times Traditionally the knowledge of what and how it is done is reached through media However the real world shows that are the audiences
305. r culminando na assinatura de um documento que estabelece o apoio de bens e servi os que ser o prestados ao destacamento Por exemplo no caso dos destacamentos de C 130 estes estavam localizados no KAIA enquanto os TACP ficaram sediados em Camp Warehouse 10 km a Este de Cabul Afase de prepara o define a arquitectura do destacamento integrando os dados de planeamento Esta arquitectura compreende os arranjos de comunica es que permitem C2 das FND quer no mbito da ISAF NATO quer nacional Outros factores definidos durante esta fase incluem a disposi o do destacamento no terreno a identifica o do contingente a mobilizar a fita de tempo das fases posteriores a elabora o de documenta o espec fica ordem de opera es Standard Operating Procedures etc assim como as ac es de forma o espec fica para o emprego neste TO engenhos explosivos ambiente nuclear radiol gico biol gico e qu mico NBQ primeiros socorros tiro combate a inc ndios etc Esta fase termina com o Briefing geral de destacamento onde s o expressos os objectivos de miss o e inten es do comandante para al m de outros factores essenciais opera o situa o t ctica no teatro enquadramento geoestrat gico plano de sa de e val ncias dispon veis ao destacamento etc A fase de movimento e instala o consiste no transporte dos militares para o teatro sendo precedida pelo envio de uma equipa avan ada que preparara a insta
306. r maxwell af mil airchronicles bookrev kee3 html gt KREPS Sarah The 2006 Lebanon War Lessons Learned Parameters Em linha Vol 37 No 1 Spring 2007 72 84 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www carlisle army mil usawc parameters Articles 07spring kreps pdf gt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro MEILINGER Phillip Dez proposi es referentes ao Poder A reo Air and Space Power Journal Em linha 1 Trimestre 1996 Consult 25 Fev 2011 Disponivel em WWW lt URL http www au af mil au cadre aspj apjinternational apj p 1996 1tri96 meiling html gt MOWBRAY James Air Force Doctrine Problems 1926 Present Airpower Journal Em linha Winter 1995 1 17 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www airpower maxwell af mil airchronicles apj apj95 win95 files mowbray pdf gt MUELLER Karl Air Power Em linha Santa Monica RAND 2010 Consult 25 Fev 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www rand org content dam rand pubs reprints 2010 RAND RP1412 pdf gt NYE Joseph Compreender os Conflitos Internacionais Uma Introdu o Teoria e Hist ria Lisboa Gradiva 2002 ISBN 978 972 6628 45 3 SMITH Bradley On Politics and Airpower Pennsylvania US Army College 2002 United States of America National Security Strategy of the United States of America Washi
307. r outro na participa o nos fora das MAWA Assim procurou se com este trabalho de investiga o identificar um processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar que permite um n vel aceit vel de seguran a ie 1 Aeronaves cuja miss o exclusiva o Transporte A reo 2 Aeronaves que s o usadas noutras miss es al m da miss o de Transporte A reo ou 3 Aeronaves cuja miss o exclusivamente militar 75 Ao nivel operacional t cnico e de investiga o Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 137 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 138 operacional possibilite a liga o adequada com a AAN e desejavelmente seja aplicado noutras Aeronaves de Estado Para tal o autor atrav s do M todo de Investiga o em Ci ncias Sociais concebeu a problem tica apresentada e construiu o modelo de an lise no qual identificou um conjunto de conceitos dimens es e indicadores com o intuito de dar resposta quest o central que guia este trabalho de investiga o Que processo de Certifica o de Aeronavegabilidade de aeronaves militares permite um n vel aceit vel de seguran a operacional e possibilita uma liga o adequada com a Autoridade Aeron utica Nacional podendo ser ainda aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado Esta quest o central deu origem s cinco perguntas derivada
308. ra LEAN ao programa F 16 MLU AIRES 2008 Ap VH 2 a prioridade primeira do CEMFA Directiva N 1 10 do CEMFA e que em 2009 representou o cumprimento total do objectivo estabelecido de produ o de 6 aeronaves F 16 MLU que resultou numa m dia de 89 dias por aeronave a m dia anterior a 2008 era de 278 dias SALVADA 2010 Finalmente o Princ pio da Simplicidade deve ser a argamassa que agregar todos os esfor os para fomentar uma Cultura de Aeronavegabilidade na For a A rea no sentido de estabelecer estruturas reguladoras processos e regras t o simples e directas quanto poss vel para que todos possam entend los O autor com este trabalho de investiga o orientado pelo Princ pio da Simplicidade procura dar o seu contributo para a Aeronavegabilidade i e n vel aceit vel de Seguran a Operacional das aeronaves da For a A rea Anexo D Certifica o de Aeronavegabilidade na For a A rea As Sensibilidades Na For a A rea a Aeronavegabilidade antes da entrada ao servi o operacional das aeronaves militares demonstrada e assegurada por actividades desenvolvidas pelos fabricantes i e Certifica o de Tipo ou outras For as A reas i e Certifica o de Aeronavegabilidade e g Lockheed Martin Aeronautics Company LMAero e USAF para as aeronaves F 16 A Aeronavegabilidade Permanente ou Continuada depois assegurada e mantida durante o ciclo de vida das aeronaves pel
309. ra determinadas categorias ou especialidades existem redes mais interessantes que outras Pelo expendido e de acordo com a an lise efectuada n o se valida a segunda hip tese Em rela o terceira hip tese gest o centralizada e execu o descentralizada verificamos que n o existe nenhum instrumento normativo que defina e oriente as ac es da FA identificando o que se pretende que seja a sua imagem quem s o os seus p blicos alvo as responsabilidades de todos os intervenientes no processo e quais os canais de comunica o Tamb m n o existe nenhum Plano de Comunica o que defina e aprove as estrat gias a desenvolver pelos diferentes intervenientes Os media s o o meio privilegiado pela FA para a divulga o da sua imagem e para obter a legitima o da opini o p blica SEABRA 2009 Esta efectua se com base na decis o centralizada assente na SRPP e execu o descentralizada atrav s do recurso aos ORP existentes nas unidades No entanto como afirma Castro 2010 o desinteresse pela institui o militar e pela FA nos media tradicionais uma realidade pelo que a Internet uma alternativa divulga o Assim e n o obstante as FFAA e a FA serem encaradas como pilares da soberania nacional na sociedade actual a institui o militar julgada n o pelo que se prop e fazer mas pelo que efectivamente faz As redes sociais s o um bom canal para o mostrar Esta uma realidade que ir afirmar se cada ve
310. rificamos que essa realidade est a acontecer Dos entrevistados 60 7 s o respons veis por participarem na defini o da estrat gia de neg cio das suas organiza es No entanto existe um dado que n o podemos descurar Esta participa o na estrat gia da organiza o muito influenciada pela posi o hier rquica e pelos anos de pr tica do respons vel pela comunica o Depois de termos analisado a relev ncia da comunica o externa para as organiza es agora importante verificarmos se o desenvolvimento da WEB 2 0 produziu algum tipo de altera o nessa comunica o inquestion vel que a Internet a velocidades cada vez mais aceleradas abre caminho a novas formas de viver trabalhar aprender e comunicar Tamb m irrefut vel que ferramentas de comunica o e interac o em tempo real IM instant messaging programas de mensagens instant neas SOE social online environment redes sociais online VoIP voice over Internet protocol confirmam o ciberespa o na sua dimens o comunicacional e enquanto espa o prop cio desterritorializa o das sociabilidades CARDOSO 2008 valorizam a produ o de conte dos por parte dos consumidores Todas estas ferramentas criaram desenvolveram e deram notoriedade a algo de novo os Prosumer Estes s o na pr tica a ruptura que Castells 2004 identificou ou seja estamos Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro
311. rimeira hip tese sendo a seguir evidenciado se o mesmo pode ou nao ser ainda aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado b Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar e as Aeronaves de Estado As aeronaves militares s o aeronaves de Estado bem como todas aquelas que o Estado entenda qualificar como tal desde que seja na prossecu o de miss es p blicas reconhecidas pela organiza o ICAO Como visto anteriormente as aeronaves da EMA cuja utiliza o se destina exclusivamente a miss es de apoio s for as de seguran a protec o e socorro podem ser declaradas aeronaves do Estado Considerando que estas aeronaves s o certificadas pelo INAC e embora a preocupa o da For a A rea deva prevalecer sobre Certifica o de Aeronavegabilidade de todas as aeronaves militares coloca se a quest o Pode o PCAMC ser aplicado a qualquer outra Aeronave de Estado De todas as Organiza es de Defesa investigadas apenas a ADF respons vel pela Certifica o de Aeronavegabilidade de todas as aeronaves de Estado por ser reconhecido que s atrav s de quadro regulador nico poss vel preservar a seguran a operacional dessas aeronaves em todas as suas miss es AAP 2007 Sec 1 Cap 1 AL2 1 O DND e a USAF semelhan a da For a A rea apenas t m a responsabilidade de certificar as aeronaves militares Outras entidades mandatadas pelo Estado fazem no para as restantes aeronaves de Estado i e A
312. ripula es de 2 4 Ea O AATTC fornece treino acad mico e de voo a tripula es de transporte em particular na explora o t ctica em ambiente de combate Este curso realizado nos EUA est aberto a na es aliadas e permite tamb m efectuar o treino com equipamentos de voo nocturno Night Vision Googles NVG Este centro de treino permite tamb m a partilha de informa o em rela o a novos TTPs de combate Informa o detalhada dispon vel em http aw139 ang af mil aattc Por exemplo a participa o no exerc cio Loyal Arrow em 2009 na Su cia em conjunto com os F 16 portugueses permitiu a execu o de miss es em carreiras de Guerra Electr nica Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente No entanto factores estruturais e conjunturais impedem a consecu o destes objectivos O n mero reduzido de pessoal navegante qualificado em particular pilotos comandantes face ao espectro de miss es em que a Esquadra 501 est envolvida torna dificil a obten o deste desiderato Para al m disso o restritivo panorama or amental contribui de forma negativa para a efectiva o deste processo de qualifica o 2 Perspectiva dos Comandantes de Destacamento Um dos aspectos centrais ao destacamento a defini o dos prazos de rota o do contingente Ap s as miss es de Timor a pol tica seguida pela FAP foi no sentido de que as suas for as expedicion rias n o
313. rma o das FFAA dos EUA A sua estrutura assentar no conceito full Spectrum de onde se destacam as seguintes premissas Precis o Capacidade Network Centric com um vasto n mero de sensores ligados em rede de forma a direccionar os recursos para ataques de precis o Superioridade na informa o Operational Net Assessement Joint Operational Picture JOP Intel Conjunta Vigil ncia e Reconhecimento Protec o em toda a dimens o Evitar combate pr ximo sempre que poss vel e minimizar o risco assegurando superioridade e cad ncia de fogo Al m destas a NATO defende a necessidade das for as possu rem capacidades para um empenho efectivo executarem opera es expedicion rias e um sistema de log stica integrado Assim atransforma o das FFAA EUA podeter implica es directas nos tradicionais aliados europeus na medida em que os custos para igualar os EUA em tecnologia podem condicionar os estados que dever o manter capacidades pr ximas e equivalentes UK JDCC 2003 8 15 b Caracteriza o das opera es militares As tend ncias apontam para que as OM sejam de natureza de resposta a crises no meadamente opera es de apoio paz OAP Contudo as FFAA devem estar preparadas para intervir em todo o espectro de opera es FRAGOSO 2007 14 1 Conceito de opera es baseado na vantagem de informa es gerando o aumento do poder de combate atrav s de sensores em rede decisores e atiradores
314. rma isolada interagindo entre si nos diversos conflitos No entanto a rela o sin rgica entre elas torna complexa uma an lise aprofundada num espa o reduzido Nesse sentido opt mos por uma abordagem sint tica de cada uma das dimens es dos contextos de guerra fazendo sobressair os aspectos relevantes do PA No caso da For a A rea Portuguesa s o bem evidentes os sinais das mudan as em curso consubstanciados pela reedi o de grande parte das publica es da organiza o e pela altera o de diversos regulamentos nomeadamente os que dizem respeito componente operacional do ramo Estas altera es ao n vel dos processos sustentam o esfor o de transforma o realizada ao n vel de capacidades 5 Guerra convencional Terrorismo insurrei o ou crime organizado 7 Guerras Nuclear Bacteriol gica e Qu mica 8 Nas guerras assim tricas o ambiente disruptivo resulta das novas abordagens empregues por um beligerante mais fraco Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Carlos Batalha MAJ PILAV Nuno Miguel CAP PILAV Nuno Monteiro 2 O emprego do Poder A reo e os contextos de guerra Num conflito tradicional que ocorre tipicamente entre Estados num contexto de disputas territoriais como foi o caso da 2 Guerra Mundial as partes em confronto t m capacidades militares sensivelmente id nticas ou sim tricas pelo que as respostas dadas normalmente obedecem a crit rios convencionais
315. rmas ordens regulamentos e directivas civis e militares KRITZINGER 2006 23 Na avia o distinguem se nesta abordagem tr s pap is fundamentais o Regulador o Operador e o Investigador Enquanto na avia o civil s o totalmente independentes na Avia o Militar s o normalmente responsabilidades pr prias conjuntamente com a opera o e essenciais para o cumprimento das exigentes miss es militares Para o DND a autoridade em qualquer circunst ncia deve ter a liberdade de aplicar da melhor forma as regras de Aeronavegabilidade em fun o do contexto do risco e da urg ncia da miss o atribu da DND 2007 1 1 1 5 Tamb m para a ADF a auto regula o al m de permitir tomar decis es objectivas em quest es de aeronavegabilidade operacional e t cnica possibilita operar as aeronaves com um maior n vel de risco do que aquele que seria aceit vel nos termos da regulamenta o da avia o civil sobretudo durante conflitos ou situa es de emerg ncia AAP 2005 Sec 1 Cap 4 Pag 2 Todavia o recurso auto regula o n o implica que as entidades militares possam ignorar Princ pio de Independ ncia evocado na avia o civil Na generalidade praticam no atrav s de duas abordagens que asseguram o n vel adequado de independ ncia entre o Regulador o Operador e o Investigador A primeira a AAN como regulador supervisiona o PCA e garante o n vel adequado de
316. ronave poder ter de ser substitu da tendo em considera o o potencial de horas dispon veis 49 N o podemos tamb m esquecer que para al m de efectuar o destacamento a Esquadra tamb m respons vel pelo movimento e sustenta o dos militares que comp em a miss o Adicionalmente a Esquadra efectua tamb m miss es de sustenta o para as FND no Kosovo efectua transporte a reo geral no continente e ilhas bem como d resposta a situa es de crise i e Haiti Madeira Egipto L bia etc entre outras miss es priorit rias Para al m disso a FAP tem sofrido ao longo dos anos uma sangria de pilotos qualificados para a avia o civil cuja reposi o dif cil de ser feita A qualifica o de piloto comandante implica uma forma o de v rios anos e um programa de treino complexo 5 Ss No ambito da UNTAET United Nations Transitional Administration In East Timor foram destacados quatro helic pteros Alouette III com a miss o de efectuar transporte VIP transporte t ctico evacua o m dica evacua o a rea em zona de combate transporte geral busca e salvamento e observa o e monitoriza o de fogos O destacamento come ou a 7 de Fevereiro de 2000 e durou at 31 de Julho de 2002 Cada destacamento era constitu do por equipas de 31 militares 6 pilotos 2 recuperadores salvadores 15 mec nicos 1 m dico 1 enfermeiro 4 operadores de comunica es 1 de apoio e 1 rela es p blicas Boletim
317. rra Irregular problem tica de mbito assumidamente restrito em rela o globalidade dos conflitos assim tricos Desta pergunta inicial derivaram duas outras relacionadas com a pergunta original ou de partida que em seguida se descrevem Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas Qual a grau de inter depend ncia e coordena o entre o Poder A reo e os Poderes Terrestre e Naval Existir necessidade de diferenciar a doutrina de emprego do Poder A reo em cen rios de Guerra Convencional e Irregular Tendo em vista a constru o do modelo de an lise que pudesse conduzir a uma observa o objectiva e direccionada para a problem tica em estudo foram aventadas tr s hip teses que em seguida se identificam O Poder A reo tem um papel preponderante na condu o de opera es em Guerra Irregular necess ria uma perfeita coordena o entre os diversos componentes do Poder Nacional em Opera es de Contra Insurg ncia Em ambiente de Guerra Irregular as miss es de Luta A rea s o desnecess rias Com base em todos estes pressupostos iniciou se o estudo pela explora o do conceito de Guerra Irregular fontes de Insurg ncia princ pios da Contra Insurg ncia e vari veis fundamentais do uso do Poder A reo neste tipo de cen rios Em seguida procuraram se enfatizar as capacidades do Poder A reo e asuatradu o operacional em cen rios de G
318. rs rio do tipo de guerra e do ambiente do teatro de opera es A import ncia relativa destas vari veis complexa de definir porquanto as mesmas se encontram inter relacionadas em diversos graus quer de import ncia quer temporais No entanto e uma vez que todos os conflitos devem almejar determinado estado final estabelecido pelo poder pol tico h que ter primordial aten o aos objectivos por este estabelecidos uma vez que em primeira inst ncia e em fun o do grau de interesses em jogo condicionar o todas as opera es Coliga es com interesses meramente perif ricos e d spares entre os seus membros restringir o o emprego do PA limitando a sua efici ncia cabendo a este o papel de adaptar as opera es de forma a n o inibir a efic cia igualmente Os mais variados teatros de opera es com diferentes condi es ambientais associado com a crescente irregularidade e assimetria dos conflitos leva a uma constante necessidade de adapta o numa era de primazia da precis o versus a destrui o indiscriminada danos colaterais e de crescente import ncia da tecnologia e das informa es para o sucesso das opera es a reas Expectavelmente os conflitos futuros caracterizar se o pela sua assimetria sendo prov vel que ambientes de contra insurg ncia dominem o panorama mundial Nestas opera es em particular a flexibilidade e adaptabilidade do PA a este novo paradigma conflitual tem se revestido de crucial imp
319. rticipantes tecnol gica doutrin ria humana etc A preven o de fratric dio os danos colaterais e os eventuais efeitos indesejados resultantes do emprego de poder a reo obrigam por isso a uma dedica o e empenhamentos exclusivos dos militares envolvidos nesta fun o de combate pr ximo Desta forma a capacidade TACP como outras capacidades que operam em ambiente de combate num teatro de elevado grau de amea a dever possuir recursos humanos altamente motivados tecnicamente proficientes e equipados e dedicados de forma permanente a este importante nicho de capacidade nacional Relativamente opera o do C 130 na ISAF pode concluir se que o transporte estrat gico e intra teatro t m se revelado nichos de capacidade extremamente importantes para pa ses como Portugal A participa o dos C 130 na ISAF remonta ao ano de 2002 Apesar das in meras solicita es operacionais recorde se a recente participa o no sismo no Haiti ou o apoio fornecido na Madeira Egipto ou L bia a Esquadra 501 e o sistema de armas C 130 t m respondido de uma forma excepcional De igual forma considerando as limita es da plataforma esta tem se revelado robusta e essencial para a projec o estrat gica das FND Prevendo um aumento das solicita es para este nicho de capacidade importa salientar a necessidade urgente de moderniza o da plataforma assim como uma melhoria da qualifica o e treino dos seus tripulantes nos sistemas
320. s administrativos referentes a autoriza es de sobrevoo A miss o da FND termina com a elabora o do relat rio de miss o onde s o apontadas as li es identificadas e a partir do qual se inicia o processo de correc o 2 Destacamento de TACP XI 19 Dezembro 2007 a 9 Mar o 2008 A capacidade TACP da FAP acumula 14 anos de participa o em Opera es Militares de Apoio a Miss es de Paz integrando For as NATO e Multinacionais De uma perspectiva doutrin ria o TACP o elemento principal de liga o da For a A rea alinhado com a manobra da for a terrestre desde o escal o de Batalh o at Corpo de Ex rcito A miss o prim ria do TACP ao n vel do escal o de Corpo de Ex rcito at ao de Brigada o aconselhamento dos comandantes da for a terrestre nas capacidades e limita es no emprego do Poder A reo apoiando o comandante terrestre no planeamento pedido e coordena o do Apoio A reo Pr ximo Close Air Support CAS Abaixo deste n vel a tarefa principal do TACP apoiar o Controlador A reo Avan ado Forward Air Controller FAC durante o controlo terminal de ataque dos meios a reos em apoio as for as terrestres Neste mbito o TACP n o opera no teatro de forma aut noma destacado sempre em apoio da manobra terrestre o que implica uma aten o redobrada s rela es de comando e interoperabilidade das for as Para al m disso depende funcionalmente da componente a rea da ISAF como reserva
321. s equipamentos PRC 152 com caracter sticas adequadas para os TO modernos Tamb m foram entregues designadores LASER dois dos quais enviados para o TO juntamente com equipamentos de vis o nocturna num total de 18 sistemas 13 dos quais enviados para o TO A completar esta pan plia de equipamentos foram recebidos os modernos ROVER 5 Com a aquisi o destes equipamentos pretende se tamb m obter uma determinada redund ncia que permita o seu emprego operacional e simultaneamente a efectiva o do plano de treino nacional Desta forma as equipas TACP estar o equipadas ao n vel das for as aliadas empenhadas na ISAF Devemos encarar o TACP em termos de capacidade operacional Como capacidade constitu da por v rias componentes funcionais que suportam a sua cria o desenvolvimento e sustenta o como a doutrina organiza o treino equipamento lideran a pessoal instala es e interoperabilidade Este conjunto de elementos engloba tamb m o conceito operacional a estrutura da for a e a arquitectura de C2 necess rios para tornar realidade este conceito 32 Estas viaturas que pesam sete toneladas para al m de efectuarem o transporte t ctico de tropas est o agora tamb m equipadas para uso dos Controladores A reos Avan ados nas suas miss es operacionais http www emfa pt www includes mostraVideo php lang pt amp file humvee 3 Os equipamentos de comunica es AN PRC 152 s o sistemas r dio port teis compa
322. s conceitos doutrin rios de emprego dos meios a reos em cen rios de Guerra Irregular ao longo do escasso s culo de exist ncia da arma a rea mais pesada que o ar mas tamb m o papel do desenvolvimento tecnol gico na import ncia dada ao Poder A reo no desenrolar destes conflitos a O exemplo da Gr Bretanha na campanha de COIN na Mal sia Na campanha inglesa de COIN na Mal sia que decorreu entre 1948 e 1960 o Poder A reo teve um papel fundamental como potenciador das opera es psicol gicas destinadas a convencer as pessoas da legitimidade e efic cia dos elementos de governa o existentes Os meios a reos foram usados de forma intensiva para distribui o de propaganda sob a forma de panfletos a desvalorizar as ac es dos insurgentes anunciando a sua derrota e oferecendo aux lio e cuidados de sa de prim rios s popula es Foram ainda transmitidas mensagens de car cter pessoal contra os insurgentes de modo a diminuir lhes o moral a vontade de combater e simultaneamente diminuir o recrutamento de novos insurgentes Estas opera es revelaram se extremamente eficazes facto comprovado ap s os interrogat rios a que foram submetidos alguns insurgentes reveladores da influ ncia destas opera es psicol gicas na decis o de rendi o AFDD 2 3 2007 A Gr Bretanha foi ainda pioneira na utiliza o de helic pteros em opera es de COIN tendo com eles executado miss es de evacua o sanit ria e
323. s das opera es tanto da NATO como da UE A NATO necessita da UE para executar miss es onde o sucesso requeira o emprego do conceito compreensive approach Al m disso existem outras vertentes que poder o ser desenvolvidas futuramente na rela o NATO UE HAMILTON 2009 Planeamento conjunto Comando de opera es conjunto Gera o de for as Capacidades compat veis concorrer para o sucesso de miss es da NATO Response Force NRF e Battle Groups Sendo um conceito ainda recente que precisa de ajustamentos o contributo da FAP pode ser equivalente ao contributo para a NATO podendo participar e colaborar efectivamente com uma for a cred vel e ajustada d Requisitos para a NRF O conceito NRF assentando na capacidade r pida de projec o de for as e nas capacidades que da adv m tamb m um catalisador para a transforma o das capacidades da alian a Segundo o conceito militar da NRE as na es devem focar se nos esfor os de melhoramentos dascapacidades paraalcan aros padr es de capacidadeeinteroperabilidade NATO 2003 Analisando os actuais requisitos para a obten o da certifica o NRE verific vel que s com sistemas interoper veis os mesmos ser o cumpridos 34 A Holanda nos anos 90 modificou 138 avi es para a vers o MLU Fonte www f 16 net Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 103 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16ML
324. s durante as visitas t cnicas site survey n o se verificaram na sua totalidade obrigando ao desenvolvimento de ac es correctivas em pleno decurso 5 Entenda se reachback como um processo de obten o de produtos servi os aplica es for as ou equipamentos de organiza es que n o est o destacadas no TO Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 77 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 78 do destacamento Neste mbito como nas opera es a reas uma das li es intemporais que devemos estar preparados para conting ncias e desenvolver planos e processos que para al m de efectuarem uma gest o de risco mitiguem os resultados negativos 4 Apoio Miss o Os destacamentos testaram e validaram o conceito de Mission Support Este conceito aplicado por uma c lula de apoio miss o sob a forma de Informa es Intelligence e Planeamento de Miss o Mission Planning O apoio de informa es militares essencial para o planeamento e execu o das ac es a reas assim como para uma protec o da for a destacada Num teatro como o Afeganist o onde proliferam as amea as irregulares mesmo num complexo militar existe a possibilidade de ataques em resultado de infiltra es ou recurso a atentados suicidas O aumento de incidentes verificado no per odo eleitoral obrigou a um esfor
325. s seguintes cuja resposta permitiu dar novos contributos ao conhecimento na For a A rea 1 O que distingue a Avia o Militar da Avia o Civil em termos de Certifica o de Aeronavegabilidade que contribuiu para a constru o dos conceitos que sustentam a Certifica o de Aeronavegabilidade Militar vide Cap tulo 1 Aeronavegabilidade e Seguran a Operacional Os Conceitos 2 Quais os princ pios que a For a A rea deve promover para criar uma Cultura de Aeronavegabilidade e consequentemente um Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade adequado que contribuiu para a identifica o de quatro princ pios a partilhar por cada membro e em todos os n veis da organiza o que o autor entendeu serem estruturantes para a Cultura de Aeronavegabilidade da For a A rea vide Anexo C Cultura de Aeronavegabilidade Os Princ pios 3 Como se caracteriza em termos legais a Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal que analisou o enquadramento legal internacional comunit rio e nacional na caracteriza o da Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal ao n vel da Avia o Civil e da Avia o Militar com nfase na For a A rea vide Cap tulo 2 Certifica o de Aeronavegabilidade em Portugal e na For a A rea 4 Quais as aeronaves a operar em Portugal e a sua classifica o quanto miss o 5 Quais os Requisitos Essenciais de Aeronavegabil
326. s suas capacidades para actua o em reas urbanas densamente povoadas Mosness Alexandria Allied Strike preps JTACs to put bombs on target Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente Estes conhecimentos poder o tamb m contribuir para um refor o de val ncias semelhantes em Portugal de forma a complementar o treino espec fico que efectuado no mbito dos exerc cios da s rie Kabul Real Thaw Tendo em considera o as condi es e a capacidade organizativa nacional ao n vel de planeamento prepara o e execu o de exerc cios multinacionais como expresso nos resultados do exerc cio Real Thaw 10 seria importante equacionar a realiza o de outros exerc cios de aprontamento de TACP optimizando tamb m o treino de capacidades como C 130 Unidade de Protec o da For a UPF C 295 EH 101 e F 16 Ao n vel dos equipamentos foi efectuado um investimento adequado na aquisi o de material deficit rio nas miss es anteriores Por exemplo para colmatar a defici ncia identificadaaon veldetransporte foram adquiridastr s viaturas High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle HMMWY Estas viaturas duas em opera o actualmente no TO t m melhor blindagem assim como uma grelha anti RPG fornecendo protec o de 360 para al m de possibilitarem o transporte de uma equipa FAC completa cinco militares Relativamente aos equipamentos r dio foram recebidos ao longo de 2010 novo
327. sen a a rea e de demonstra o de for a demonstram a preocupa o global com todos os aspectos do desenrolar do conflito mas exigem das tripula es procedimentos inovadores com novos riscos associados pois premente a publica o e exercita o destas novas t cnicas e modalidades de emprego do Poder A reo a Recomenda es Ao Minist rio da Defesa Nacional A prepara o de planos conjugados de coordena o e emprego dos diversos componentes do Poder Nacional Diplom tico Informacional Militar e Econ mico em cen rios de Guerra Irregular Ao Estado Maior General das For as Armadas a implementa o de uma pol tica de treino e opera o conjunta entre os tr s ramos das for as armadas adaptada a cen rios de Guerra Irregular com especial nfase por parte do Poder A reo no Apoio A reo Pr ximo e nas miss es de Informa es Vigil ncia e Reconhecimento de suporte directo s for as no terreno Ao Estado Maior da For a A rea a execu o de estudos que conduzam a aquisi o de plataformas a reas e armamento de elevada letalidade minimizadoras de efeitos colaterais indesejados e com capacidade multi tarefa ISR CAS Ao Comando A reo A emana o de directivas conducentes inclus o no treino operacional das tripula es das novas modalidades de aplica o dos meios a reos em cen rios de guerra Irregular em conson ncia com a doutrina da OTAN AJP 3 4 4 Aca
328. sendo que nestes casos as partes n o v o para a guerra pela probabilidade dessas disputas escalarem mas simplesmente porque estas acontecem muito frequentemente VASQUEZ 2008 338 Num cen rio de guerra irregular como acontece por exemplo nos movimentos de secess o cujos actos de insurrei o podem facilmente ser confundidos com actos terroristas e cujas fontes de receita poder o ser provenientes de organiza es criminosas s o evidentes os perigos que a prolifera o estatal representa Abandonado sua l gica extrema o movimento de secess o leva a um endividamento do mundo que amea a torn lo ainda mais dif cil de gerir do que o actualmente Al m do mais pode acabar com a constitui o de Estados artificiais ou n o vi veis que podem ser outras tantas zonas cinzentas prop cias desestabiliza o BONIFACE 2003 135 Nestas guerras as respostas dadas fogem ao car cter convencional e requerem uma abordagem mais din mica flex vel e abrangente Quanto s guerras disruptivas elas caracterizam se pelo facto de uma das partes em confronto ter de encontrar solu es mais ou menos inovadoras de forma a contrariar a vantagem militar do outro Estas guerras podem ser classificadas como assim tricas uma vez que a assimetria consiste em recusar as regras de combate impostas pelo advers rio tornando desta maneira completamente imprevis veis as opera es BONIFACE 2003 137 Tendo como ref
329. simultaneamente maximizar a efic cia operacional e diminuir o risco operacional De acordo com a complexidade do ambiente operacional a tipologia de miss es e a experi ncia dos militares nomeados efectuar a rota o do destacamento em particular a estrutura de comando apoio e liga o em per odos de tr s meses dificuldade em garantir com anteced ncia as autoriza es de sobrevoo e aterragem t m um impacto extremamente negativo nas ac es de movimento a reo projec o e retrac o e de sustenta o do destacamento em particular para situa es de evacua es m dicas de urg ncia Esta situa o recorrente e transversal s miss es para o teatro do Afeganist o requerendo uma aten o especial por parte das entidades respons veis Em virtude do seu impacto nas opera es por isso necess rio proceder a uma an lise de risco durante o processo de planeamento para tentar desenvolver planos de conting ncia que mitiguem os efeitos negativos s FND Ser tamb m conveniente perceber quais as solu es preconizadas por outras na es para situa es similares em particular na responsabilidade de MEDEVAC no sentido de minimizar o impacto operacional estrat gico e moral de eventuais baixas em combate Independentemente destes factores ser importante sensibilizar as inst ncias diplom ticas nacionais para a efectiva o de contactos preliminares com as na es em causa a partir do momento em que as parti
330. spectro de actua o e defini o de capacidades para uma eventual necessidade de substitui o do F 16MLU O quinto cap tulo sistematiza os resultados do teste s hip teses formuladas e a resposta QC Por fim ser feita uma conclus o do trabalho de investiga o abordada a sua contribui o para o conhecimento e as recomenda es julgadas pertinentes Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 93 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUA O E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 94 Para o teste s hip teses formuladas foi efectuado trabalho de campo recorrendo a documenta o oficial n o oficial monografias e outra documenta o electr nica Al m destas foram efectuadas entrevistas a especialistas em F 16MLU na a rea das opera es engenharia e log stica 1 As tend ncias do Instrumento Militar Aspectos relevantes O desenvolvimento de vis es prospectivas num tempo marcado por assimetrias e descontinuidades recomenda desde logo prud ncia especialmente se atendermos s muta es quase permanente das envolventes e da velocidade a que se processam TGen Lu s Ara jo 2005 Desde a Opera o Desert Storm que foi poss vel ao Poder A reo afirmar se como um instrumento de grande utilidade nos conflitos modernos As guerras no Afeganist o e do Iraque caracterizam a nova conflitualidade marcada por desequil brios de v rias ordens onde
331. ss Management Manual Australian Defence Force Airworthiness Authority 6 Jan 2005 AAP Airworthiness Design Requirements Manual Australian Defence Force Airworthiness Authority 6 Jun 07 AR70 62 Airworthiness Qualification of Aircraft Systems Washington DC Research Development and Acquisition Army Regulation 70 62 Headquarters Department of the Army 21 May 2007 JSP553 Military Airworthiness Regulations Edition 1 Change 5 MIL HDBK 514 Operational Safety Suitability amp Effectiveness for the Aeronautical Enterprise Department of Defense Handbook 29 March 2003 MIL HDBK 516B Airworthiness certification criteria Department of Defense Handbook Change 1 29 February 2008 AFPD62 4 Standards of Airworthiness for Passenger Carrying Commercial Derivative Transport Aircraft USAF Secretary of the Air Force 1 December 1998 AFPD62 5 Standards of Airworthiness for Commercial Derivative Hybrid Aircraft USAF Secretary of the Air Force 8 August 2001 AFPD62 6 USAF Aircraft Airworthiness Certification USAF Secretary of the Air Force 1 October 2000 AFPD63 12 Acquisition Assurance of Operational Safety Suitability amp Effectiveness USAF Secretary of the Air Force 1 February 2000 EASA REGULAMENTO CE N 216 2008 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 20 de Fevereiro de 2008 relativo a regras comuns no dom nio da avia o civil e que cria a Ag ncia Europeia para a Seguran a da Avia o REGULA
332. sso de Certificagao de Aeronavegabilidade Operacional PCAT Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade T cnica REA Requisitos Essenciais de Aeronavegabilidade RRIA Relat rios e Recomenda es de Investiga o de Aeronavegabilidade TAM Technical Airworthiness Manual UE Uni o Europeia USAF United States Air Force US ARMY United States Army UKMD United Kingdom Ministry of Defence Bibliografia Livros FLORIO Filippo De Airworthiness An Introduction to Aircraft Certification A Guide to Understanding JAA EASA and FAA Standards Burlington Butterworth Heinemann 2006 ISBN 978 07 5066 948 KRITZINGER D Aircraft system safety Military and civil aeronautical applications Cambridge Woodhead Publishing Limited 2006 ISBN 978 18 4569 1363 LLOYD E TYE W Systematic Safety Safety Assessment of Aircraft Systems Cheltenham Documedia 2002 LEVESON Nancy Engineering a Safer World System Safety for the 21st Century or Systems Thinking Applied to Safety Cambridge Massachusetts Institute of Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Luis Meireles Technology copyright by the author 2009 QUIVY Raymond CAMPENHOULDT Luc Van Manual de Investigacao em Ci ncias Sociais 4 ed Lisboa Gradiva 2008 ISBN 978 97 2662 2758 Trabalhos de Investiga o IN CIO Jorge Certifica o de Aeronavegabilidade das Aeronaves da For a A rea Portuguesa Trabalho de Investiga
333. stados Unidos da Am rica FAA Federal Aviation Administration 8 e g o C 130 como transporte estrat gico para teatros de opera es como o Afeganist o Haiti L bano B snia etc ou o F 16 na Europa em miss es com os Pa ses Europeus Utilizadores de F 16 EPAF e com um poss vel destacamento no Afeganist o no mbito da NATO Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 149 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 150 GAAN Gabinete da Autoridade Aeronautica Nacional GAANSEA Gabinete da Autoridade A rea Nacional de Seguran a do Espa o A reo ICAO Organiza o da Avia o Civil Internacional em ingl s International Civil Aviation Organization IGFA Inspec o Geral da For a A rea INAC Instituto Nacional de Avia o Civil INAC IP IPCA Investiga o do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade JSP Joint Service Publication LO Lei Org nica LOBOFA Lei Org nica de Bases das For as Armadas LOFA Lei Org nica LOMAR Lei Org nica da Marinha LOMDN Lei Org nica do Minist rio da Defesa Nacional MAWA European Military Airworthiness Authorities PCA Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade PCAC Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Civil PCAM Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar PCAMC Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Militar Civil PCAO Proce
334. t Bratislava Security Conference Em linha 220UT2009 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www nato int cps en SID BF818A9D B1316CEE natolive index htm gt RODRIGUES Fernando O Poder A reo na transforma o da defesa Em linha Cadernos do IDN II S rie N 4 2009 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL www idn gov pt gt SANTOS Victor Os grandes desafios da NATO Em linha Jornal de defesa e Rela es Internacionais 2009 Consult 8 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http 209 161 99 110 conteudos view_txt asp id 703 gt SETALA Martti Small Countries and NATO Influence and accommodation Em linha Helsinki 29 Nov 2004 Consult 8 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http www atlanttiseura fi tiedostot op6 pdf gt Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos VICENTE Joao A relev ncia estrat gica do Poder A reo numa aproxima o as opera es baseadas em efeitos Parte I Em linha Jornal de defesa e Rela es Internacionais 20084 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www jornaldefesa com pt conteudos view_txt asp id 583 gt VICENTE Jo o A relev ncia estrat gica do Poder A reo numa aproxima o as opera es baseadas em efeitos Parte II Em linha Jornal de defesa e Rela es Internacionais 2008b Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www jornaldefesa com pt
335. t URL http www jwc nato int category php categoryID 26 gt Portaria n 94 2010 de 22 de Janeiro de 2010 Relat rio de Miss o Site Survey a Cabul Afeganist o ABR 2008 Lisboa Comando Porta 3 lt Porta Operacional da For a A rea 2008 Relat rio de Miss o Site Survey a Cabul Afeganist o JUL 2008 Lisboa Comando Operacional da For a A rea 2008 Relat rio do destacamento a reo de C 130 em KAIA JUL OUT 2009 Lisboa Comando A reo 2009 Relat rio do destacamento ISAF KAIA Afeganist o AGO DEZ 2008 Lisboa Comando Operacional da For a A rea 2008 Relat rio Operacional do TACP XI QRF ISAF Lisboa Comando Operacional da For a A rea 2008 Resolu o 1386 do Conselho de Seguran a das Na es Unidas de 20 de Dezembro de 2001 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 87 p 55 88 88 RFA 500 2 Regulamento de Servi o A reo Alfragide Estado Maior da For a A rea Mar o 2010 ROM O Jos T pico de Entrevista sobre TACP 28Fevereiro2011 SILVA Eduardo O processo de aperfei oamento das opera es de Apoio A reo Pr ximo e a consequente altera o na prepara o e equipamento das equipas TACP da For a A rea Trabalho de Investiga o Individual Lisboa Instituto de Estudos Su
336. ta situa o permitiria uma partilha de conhecimentos e de val ncias operacionais essenciais capacidade nacional de TACP 35 Considerando a remodela o em curso do edif cio doutrin rio da FAP pretende se que o CONOPS trate ao nivel do EMFA todas as reas relacionadas com a explora o da frota opera es log stica pessoal IT etc Por outro lado o CONEMP que deriva do CONOPS refere os aspectos relacionados com a opera o 36 A Opera o Enduring Freedom revelou os efeitos extraordin rios alcan ados pela sinergia de capacidades das For as Especiais e do Poder A reo A combina o de for as especiais a cavalo transmitindo informa es atrav s de port teis e telefones via sat lite para guiar aeronaves B 52 sobre alvos taliban com a precis o devastadora de bombas JDAM reconfigurou o conceito de CAS A liga o em rede destes sistemas incluindo as bombas permitiu acelerar o processo de selec o e ataque de alvos concedendo a possibilidade de massifica o precis o e de fogos em apoio directo s for as amigas No passado para obter os mesmos efeitos teria de se recorrer a uma massifica o de for as e ou um bombardeamento massivo com os indesej veis danos colaterais e desgaste de meios No contexto estrat gico actual e futuro ser de equacionar a manuten o desta estreita liga o entre a componente de for as especiais e a rea Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenen
337. tabelecimento de um ambiente seguro e est vel Ao mesmo tempo apoiar os esfor os de reconstru o e desenvolvimento atrav s da ac o das Equipas de Reconstru o Provinciais PRT em complementaridade e apoio a outras organiza es nacionais e internacionais Finalmente a ISAF procura contribuir para o 3 Resolu o n 1386 das Na es Unidas de 20 de Dezembro de 2001 4 Provincial Reconstruction Teams Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente fortalecimento das institui es no sentido de proporcionar melhorias de govern ncia e respeito pelas leis e direitos humanos De forma a congregar estas vertentes a miss o da ISAF encontra se definida como Em apoio ao Governo da Rep blica Isl mica do Afeganist o conduzir opera es no Afeganist o para reduzir a capacidade e a vontade dos insurgentes apoiar o crescimento das capacidades das For as de Seguran a Nacional Afegas e proporcionar melhorias na govern ncia e no desenvolvimento socio econ mico no sentido de providenciar um ambiente seguro e de estabilidade sustent vel na perspectiva da popula o O cumprimento desta miss o implica entre outras tarefas a derrota da insurg ncia no sentido de minimizar a amea a viabilidade do Estado Este desiderato implica um melhor entendimento da natureza do conflito uma mudan a da cultura operacional conceitos e t cticas e uma altera o na estrat gia global
338. tada porque existem p blicos espec ficos para cada rede Finalmente a terceira hip tese gest o centralizada inser o de not cias descentralizada foi validada O princ pio de Comando e Controlo tem aqui a sua aplica o Este canal exige instantaneidade e isso s se consegue com uma execu o descentralizada No primeiro cap tulo analis mos a import ncia decisiva que a comunica o externa possui para as organiza es Observ mos tamb m a mudan a que existiu com a WEB 2 0 sendo a mais importante o aparecimento de uma audi ncia activa onde os consumidores se assumem tamb m como produtores e exigem s organiza es transpar ncia e agilidade na sua comunica o Assim conclu mos que este o desafio que as organiza es modernas t m de enfrentar e que se coloca tamb m s organiza es militares No segundo cap tulo vimos como as redes sociais respondem s necessidades de comunica o e respondem a desejos pessoais como estar contact vel contribuir partilhar ensinar agradar organizar e comunicar Apesar dos muitos perigos derivados da sua utiliza o a verdade que estamos em presen a de solu es t cnicas de comunica o de massa que correspondem s necessidades levantadas pelo ambiente de informa o Nesta perspectiva conclu mos que face aos benef cios identificados o uso institucional de uma rede social pela FA de ponderar Assim sendo procedemos an lise dos requisitos que
339. te Coronel PILAV Jo o Vicente Em suma a an lise demonstrou que ocorreu uma evolu o ao n vel do treino e qualifica es dos militares assim como na disponibiliza o de equipamento essencial opera o Desta forma as equipas de TACP contribuem para uma maior relev ncia internacional de Portugal como fornecedor de capacidades expedicion rias selectivas no mbito de opera es de coliga o por isso fundamental continuar a apostar no desenvolvimento do n vel de ambi o estrat gica conceito de opera es e de emprego dos TACP 3 Destacamentos A reos de C 130 a Agosto Dezembro de 2008 O Governo portugu s ap s delibera o do Conselho Superior de Defesa Nacional determinou a participa o de um C 130 da FAP na ISAF a partir de 1 de Setembro de 2008 por um per odo de quatro meses A sua miss o consistiu em executar de forma sustentada e com elevado n vel de sobreviv ncia opera es de Apoio A reo Intra Teatro na rea de opera es conjunta O destacamento foi dividido em tr s rota es compreendendo cada uma delas um C 130 e 40 militares divididos pelas diversas reas funcionais Durante o destacamento foram efectuadas 60 miss es totalizando 200H50 tendo sido transportados 3 127 passageiros e 282 070 kg de carga b Julho Outubro de 2009 As elei es presidenciais e dos conselhos provinciais do Afeganist o constitu ram um evento pol tico de extrema relev ncia para a estabiliza o e c
340. te a prova que assegure a integridade da aeronave e g Aeronavegabilidade antes e durante o seu ciclo de vida MIL HBK 514 2003 32 Embora todas as aeronaves tenham que ser certificadas pela USAF o processo flex vel ao ponto de evitar a duplica o das actividades realizadas pela FAA Todas as aeronaves oriundas da Avia o Civil sejam de transporte de passageiros ou usadas em opera es de vigil ncia treino teste e avalia o podem ser certificadas utilizando como alternativa a BCA da FAA MIL HBK 514 2003 93 Desta forma al m de ser poss vel manter os mais elevados n veis de seguran a operacional h uma equival ncia na certifica o civil e militar bem como o seu reconhecimento pelas duas Autoridades Aeron uticas a FAA e a USAF Para o DND e ADF a Certifica o de Aeronavegabilidade representa o resultado final de um processo que formalmente examina e documenta a conformidade de uma aeronave face a normas pr definidas e aprovadas por uma autoridade de certifica o AAP 2005 AL2 3 havendo flexibilidade na selec o de estrat gias de certifica o que permitam acomodar varia es nos requisitos de certifica o e os potenciais efeitos na aeronavegabilidade de uma aeronave DND 2007 3 2 3 7 Assim no contexto actual a Certifica o de Aeronavegabilidade constitui se num processo sistem tico independente e flex vel que ao aderir aos princ pios fundamentais e pr ticas usadas por Autoridades Aero
341. te das redes sociais Estas s o visitadas por 52 dos utilizadores da Internet 25 5 numa base di ria destes 23 2 passa uma hora por semana ou mais CARDOSO 2009b 24 utilizando as Em termos das FFAA e da GNR a sua utiliza o praticamente nula Apesar disso nas entrevistas realizadas aos diferentes respons veis da comunica o quer dos Ramos quer da GNR todos ponderam a sua futura utiliza o As redes sociais mais utilizadas em Portugal s o o Hi5 e o Facebook encontrando se este ltimo em not rio ascenso Por seu lado o Twitter n o possui o n mero de utilizadores destas mas denota indicadores que permitem considerar o seu crescimento futuro Assim estas redes possuem aquilo que na contemporaneidade considerado essencial o contacto a aproxima o e a identifica o das organiza es com os seus p blicos sendo a sua utiliza o um importante meio de comunica o Foram estes os argumentos que nos levaram a seleccionar estas redes para o nosso estudo Como se depreende da an lise da Tabela II estas redes possuem caracter sticas que permitem aos seus utilizadores partilhar e comunicar Isto corresponde satisfa o das necessidades levantadas pelo ambiente de informa o que vimos e analis mos no primeiro cap tulo Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 165 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 166 T
342. te esfor o tem sido complementado por iniciativas da rea de Ensino Espec fico da For a A rea no sentido de promover a discuss o e divulga o da import ncia do Poder A reo Enquadram se neste mbito as duas Workshop realizadas em 2010 com o intuito de identificar li es da participa o da For a A rea Portuguesa em ambientes multina cionais tendo como finalidade a melhoria de desempenho em opera es futuras Nesta linha e ainda em 2010 inseriu se tamb m a realiza o de um Semin rio internacional su bordinado ao tema Conceitos de Opera o para Unmanned Aerial Systems nas reas de Seguran a e Defesa Paralelamente t m sido publicados diversos artigos pelos docentes respons veis pela rea Curricular do Poder A reo Finalmente e no mbito dos projectos de investiga o desenvolvidos no Centro de Investiga o de Seguran a e Defesa do IESM enquadrada no N cleo de Estrat gia encontra se em fase de elabora o uma tese de doutoramento subordinada tem tica do Poder A reo Tendo em considera o esta vis o estrat gica este Boletim tem tico resultante do plano de actividades estabelecido pela Area de Ensino Espec fico da For a A rea para o ano lectivo de 2010 2011 visa alcan ar dois objectivos distintos Em primeiro lugar cons tituir se como um vector de dissemina o da investiga o efectuada no IESM Por outro lado apresentar essa investiga o comunidade cient fica sob uma linha conc
343. ticias Actualizadas 19 Uso de Imagem 18 Multim dia Filmes 18 Paginas Linkadas Alexa gt 001 200 lt 06 gt 200 4000 O MA gt 400 600 lt 03 gt 600 800 lt 02 gt 800 10000 03 AO O Elementos WEB 2 0 Interactividade N mero de Pa ses com ferramentas Web 2 0 16 Facebook 04 Twitter 02 HB DO YouTube 03 F rum 04 Blogues 02 Chat 01 RSS AZ O uso de ferramentas WEB 2 0 acontece em 76 2 das For as A reas Algumas usam mais do que uma caso da For a A rea dos Estados Unidos e da Inglaterra sendo a sua utiliza o nas reas da informa o e do recrutamento A FA n o possui nenhuma O Really Simple Syndication RSS a ferramenta com maior presen a nas diferentes p ginas 57 1 segue se o Facebook 19 e os F runs 19 O HI5 n o utilizado O uso em grande escala do RSS deve se ao facto de e seguindo Carrera 2009 esta tecnologia Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro permitir aos internautas receber actualiza es de noticias sem ter de visitar os sites um a um e permitir que estes fa am uma melhor difus o das mesmas Na compara o relativa das v rias For as A reas constata se que as p ginas com mais liga es s o as que incorporam ferramentas WEB 2 0 As excep es s o a Dinamarca que usando o Facebook est abaixo da m dia em termos de liga es 355 e a Fran a que n o possuindo nenhuma ferramenta WEB 2 0 tem uma das p ginas c
344. tiliza como rota preferencial Lisboa Ankara Cabul Ankara Lisboa efectuando o trajecto em cerca de 22 HV seguidas necessitando apenas de uma hora para abastecer em Ankara e Cabul Neste mbito o factor limitativo reside na quest o recorrente de autoriza es de sobrevoo e aterragem nomeadamente nos tro os a seguir 54 A capacidade DCDAU tem como ambi o proceder sustenta o de tr s destacamentos simult neos em locais distintos apoiando at 12 aeronaves Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 79 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 80 escala na Turquia Considera se por isso de importancia crucial estabelecer acordos com os estados envolvidos particularmente em relagao as aeronaves C 130 e Falcon 50 A opera o do Falcon 50 em ambientes de amea a elevada implica uma aceita o de um risco operacional substancial Nesse sentido e na impossibilidade de inclus o de um sistema de auto protec o ser importante considerar este requisito para um futuro sistema de armas substituto da frota 8 Apoio Sanit rio O destacamento a reo incluiu no seu m dulo uma val ncia de apoio sanit rio implementando uma unidade m dico sanit ria Role 1 com fun es de medicina preventiva cuidados prim rios de sa de medicina de emerg ncia apoio a evacua o de emerg ncia aconselhamento relativo a
345. tim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 141 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 142 Anexo A Aeronavegabilidade e Seguran a Operacional Dois Conceitos Indissoci veis MIL HDBK 516B CHG1 AL RWORTHINESS CERTIFICA TION CRITERIA UK MINISTRY OF DEFENCE Airworthiness The ability of an aircraft or other air JSP 553 MILITARY AIRWOR borne equipment or system to operate without sig THINESS REGULATIONS nificant hazard to aircrew ground crew passengers where relevant or to the general public over which such airborne systems are flown US DEPARTMENT OF DEFENCE Airworthiness The property of a particular air sys tem configuration to safely attain sustain and termi nate flight in accordance with the approved usage and limits US DEPARTMENT OF DEFENCE ARMY REGULATION 70 62 RESEARCH DEVELOPMENT AND ACQUISITION AIRWOR THINESS QUALIFICATION OF Airworthiness A demonstrated capability of an air craft or aircraft subsystem or component to function satisfactorily when used and maintained within pres cribed limits i e the full authorized range or envelope of operating environmental and sustaining criteria or THE CANADIAN FORCES DND DND C 05 005 001 AG 001 TE AIRCRAFT SYSTEMS characteristics for the safe and reliable use of the air craft system subsystem or allied equipment
346. title is long use a short title in the header of odd pages b Author name and surname affiliation organization electronic mail photo pass type and a brief curriculum abstract 600 characters 10 lines in Portuguese and English c Abstract in Portuguese and in English respectively that should not exceed 350 words each d Keywords in Portuguese and English that should not exceed 6 terms simple or compound e In text presentation consider introduction body conclusion references and a structure of paragraphs adequate and preferably simple f The original document must have between 8 to 24 pages i e between 15000 to 45000 characters from 30000 characters including footnotes Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 203 204 references and frameworks and a 6 figures tables maximum and 60 references g All material inserted must be referred to in the text h Preferably use the footnote in the end of the page rather than endnote in the end of the article with Arial font size 10 i The table must be signed in the text in roman numbers and must present a brief title but with information above the table Arial font size 10 j The figure and the diagram must be signed in the text with Arabic numbers and must present a brief but informative caption below the figure or diagram Arial font size 10 and must not surpass the text space dimension 180mm x 130mm The figure or diagra
347. to fabrico manuten o modifica o e sustenta o log stica O conceito aplica se aos aspectos de aeronavegabilidade relativos conformidade de uma aeronave com as normas ordens e regulamentos t cnicos aprovados por uma entidade competente A conformidade t cnica certificada pela Autoridade de Aeronavegabilidade T cnica AAT componente de Aeronavegabilidade T cnica do Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade PCAT A AAT tem responsabilidades sobre as normas ordens e regulamentos t cnicos bem como na aplica o de princ pios crit rios e t cnicas de gest o e de engenharia para a melhoria t cnica da aeronavegabilidade das aeronaves e na determina o da sua aceitabilidade Certificado de Aeronavegabilidade T cnica CAT no qual se demonstra 12 e g limites de opera o pr estabelecidos e aprovados envelope completo de opera o crit rios limita es ou caracter sticas de utiliza o operacional 13 e g controlo do espa o a reo e utiliza o das aeronaves em ambiente operacional 14 i e desenvolver pol ticas e emitir regulamentos para toda a comunidade ligada Defesa 15 je assegurar avaliar de forma independente o cumprimento e a conformidade das pol ticas e dos regulamentos em toda a organiza o de Defesa na utiliza o operacional das aeronaves 16 Adaptado do DND 2007 17 Considera restri es de opera o de tempo e de custo em todas as fases do ci
348. tuais O autor n o encontrou mat ria que sustente esta tese 4 Ea N o significa que este nicho de capacidades assente em meios a reos de combate Contudo luz do n vel de ambi o de Portugal h que rentabilizar os meios que o pa s tem ou venha a ter futuramente criando as condi es que se traduzam em capacidades equilibradas para satisfazer as necessidades nacionais Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos algumas lacunas incontornaveis e que poder o limitar a participa o em miss es NATO e o consequente estreitamento no espectro de actua o O refor o das capacidades operacionais entre 2025 e 2030 poder passar pela substitui o do F 16MLU No entanto a substitui o do F 16MLU tem que ter em conta as reais necessidades do pa s e obedecer aos requisitos b sicos que permitam ao mesmo tempo manter as do actual SA mas aumentar outras val ncias e refor ar a efic cia das miss es O desenvolvimento de novas plataformas onde os estados despendem grande parte dos or amentos s tem significado se o valor que essas acrescentam for significativo Como afirma o Cor Francisco por volta de 2025 os TO estar o repletos de SA com capacidade stealth sistemas de defesa a rea sofisticados e o F 16MLU n o estar preparado para essas evolu es Assim para lidar com TO com estas caracter sticas s com SA eficazes e de ltima gera o conferindo ao mesmo tempo s FA as necess
349. ua carta representativo da solidariedade inter estatal face a um ataque armado Ficou assim aberta a porta da interven o multi nacionalno Afeganist o legitimada pela resolu o 1386 do Conselho de Seguran a das Na es Unidas num territ rio reconhecidamente albergue do centro nevr lgico da actividade talib patrocinadores materiais e morais da organiza o Al Qaeda respons vel pelo ataque s torres g meas de Nova Iorque e ao Pent gono Um dos pa ses com efectivos do seu Poder A reo no desenrolar do conflito que desde ent o se tem vindo a agudizar a B lgica Por esta raz o foi decidido efectuar uma entrevista a um piloto da Esquadra de combate 349 presentemente a operar a aeronave F 16AM cuja miss o em territ rio afeg o decorre desde o ltimo trimestre de 2008 Desta entrevista ret m se os axiomas que em seguida se descrevem A miss o prim ria requerida s aeronaves de ca a o Apoio A reo Pr ximo CAS por aeronaves em voo ou em alerta armado no solo GCAS Na maioria das miss es pr planeadas predomina a protec o armada a colunas militares em movimento e a patrulhas nas povoa es Ap s o pedido de apoio componente a rea a resposta tem um cariz gradual Inicialmente prevalece a demonstra o de presen a ou demonstra o de for a sendo a largada de armamento apenas o ltimo recurso tentando se preservar as vidas humanas e a propriedade afega dada grande nfase tamb m s miss
350. ualiza o da aeronave como tem sido feito esta passar a apresentar limita es para emprego em cen rios reais j que para a aeronave ser qualific vel para miss es e opera es tem que reunir os requisitos m nimos que adv m das sucessivas actualiza es a que o F 16MLU tem sido sujeito Tomando como exemplo o F 160CU constata se que este nem sequer nome vel para integrar uma for a como a International Security Assistance Force ISAF Assim pode se afirmar que obsolesc ncia do F 16MLU ir ter implica es nas capacidades operacionais j que poder se deixar de conseguir suportar as exig ncias das miss es a reas A taxa de prontid o que estando hoje no n vel desejado pode futuramente baixar fruto da obsolesc ncia No mbito das miss es nacionais a obsolesc ncia da plataforma poder n o ter um impacto t o significativo j que permite efectuar as miss es normais em tempo de paz como o Quick Reaction Alert Ao n vel da sustenta o log stica do F 16MLU o problema pode ser ainda mais grave Os custos de repara es e aquisi es de material de sustenta o aumentar o o que ter implica es na pr pria miss o da FAP se a inefic cia do sistema de log stica da FAP n o conseguir garantir a prontid o e a seguran a de voo 3 O Modular Mission Computer encontra se perto do limite de processamento 24 A OFP M6 dever ser a ltima tape com a participa o de todos os EPAF 2 T pico de
351. ue pretendem No segundo cap tulo ficaremos a conhecer a nova realidade da WEB 2 0 e os softwares sociais em estudo Aqui apresentaremos o modelo que desenvolvemos para avaliar as redes sociais No terceiro cap tulo daremos conta da realidade vivida na FA quer em termos da comunica o externa analisando a forma como est organizada quer da utiliza o de ferramentas da WEB 2 0 A compara o com os esfor os de organiza es cong neres permitir situar a FA no contexto real de for as amigas que partilham tecnologias e doutrina e verificar se como em tantas outras coisas somos perif ricos ou pelo contr rio temos uma FA acordada e atenta a esta realidade O quarto cap tulo ser destinado an lise estat stica dos dados recolhidos s conclus es baseadas na interpreta o dessa informa o de modo a testar as hip teses e a responder pergunta de partida Finalmente apresentam se conclus es e as linhas de actua o que resultem da investiga o 1 Comunica o externa e ambiente de informa o A hist ria mostra nos a for a da opini o p blica OP e de como ela pode ajudar a ganhar ou contribuir para perder uma guerra Por isso temos de ter em aten o o papel fundamental que a comunica o externa tem na constru o da imagem da organiza o Ela torna a reconhecida e como tal conhecida do p blico permitindo por exemplo a satisfa o de uma necessidade vital recrutar pessoas Assim adquirir conhe
352. uerra Irregular Neste cap tulo especial relev ncia foi dada rea das Informa es em especial miss o aglutinadora de recolha de Informa o Vigil ncia e Reconhecimento de forma convencional ou por formas n o tradicionais ISR NTISR Contudo tamb m as reas do ataque de precis o a alvos no solo AI CAS e do transporte a reo nas suas vertentes estrat gicas ou t cticas mereceram lugar de destaque nesta an lise Ap s esta fase foram estudados alguns dos conflitos de cariz irregular mais relevantes da segunda metade do s c XX e in cio do s c XXI em que o Poder A reo foi utilizado em maior ou menor escala Os exemplos da Gr Bretanha no conflito na Mal sia da Rod sia de Portugal nas suas antigas col nias ultramarinas Angola Mo ambique e Guin Bissau dos EUA no Iraque da URSS na Chech nia e da OTAN no Afeganist o demonstraram a aplicabilidade do Poder A reo em cen rios de Guerra Irregular constituindo se este como pe a fundamental na condu o das opera es militares Constatou se que apesar da grande diferen a entre os cen rios de guerra convencional e irregular o princ pio de obten o de Superioridade A rea se mant m premente em todos eles pese embora em virtude da desproporcionalidade de meios normalmente ao dispor dos oponentes em cen rios de Guerra Irregular seja realista aspirar a obten o do grau de Supremacia A rea estado de dif cil ascens o numa Guerra Convencional Em co
353. uianas retiraram do Kuwait devolvendo lhe a sua soberania foi assegurada a estabilidade da Ar bia Saudita e do Golfo P rsico J no decorrer da campanha a rea conduzida por Portugal durante a guerra colonial nas d cadas de 60 e 70 os beligerantes combatiam numa guerra de cariz irregular em que de um lado se encontrava um Estado colonizador e do outro se encontravam insurrectos que lutavam pela independ ncia e autonomia daquele que consideravam ser o seu pa s Neste ambiente alargado de combate Portugal deteve durante a maior parte do conflito uma situa o de supremacia a rea Esta realidade alterou se significativamente a partir de 1973 em resultado da introdu o dos m sseis Strela de fabrico sovi tico obrigando a For a A rea Portuguesa a alterar de forma substancial o emprego do PA no conflito As perdas infligidas em aeronaves de ataque e de transporte obrigaram a uma diminui o do apoio prestado s for as terrestres com graves repercuss es no esfor o de guerra assim como no n vel psicol gico das for as Tendo em considera o os enormes desafios geogr ficos e de extens o do teatro de opera es quando comparados com os limitados recursos dispon veis a ac o do PA apesar dos efeitos ao n vel t ctico n o conseguiu a efic cia desejada ao n vel estrat gico Mas se de facto os objectivos pol ticos desta campanha militar n o foram atingidos a verdade que nunca se vir a saber se o desfecho teria sido
354. uipamentos citados essencial para possibilitar a opera o simult nea das duas equipas TACP bem como a concretiza o do plano de treino em territ rio nacional Rela es de Comando e Controlo Do ponto de vista do emprego operacional o TACP estava integrado e sob o comando do CMDT da FND mantendo simultaneamente uma depend ncia operacional do RC C aumentando a complexidade das suas rela es de C2 De acordo com a Directiva do CEMGFA o comandante da QRF tem autoridade para analisar e decidir sobre o emprego t ctico do TACP Apesar de existir bom senso 3 O sistema ROVER consiste num port til utilizado por FACs para receber v deo em tempo real de aeronaves e Unmanned Aerial Vehicles UAVs Torna tamb m poss vel uma interac o gr fica entre os participantes da miss o Com uma consci ncia situacional partilhada poss vel sincronizar as ac es entre o FAC e o piloto de forma a diminuir a possibilidade de erro de identifica o do alvo a atacar Desta forma diminuem se os danos colaterais e as possibilidades de fratric dio Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 Tenente Coronel PILAV Jo o Vicente 65 p 55 88 A PARTICIPA O DA FOR A A REA PORTUGUESA NA INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE ISAF 66 na tomada de decis o e na obten o de aconselhamento espec fico sobre estas mat rias com o comandante do TACP este relacionamento de C2 n o parece ser o mais eficaz relativamente a
355. uir um meio de combate a reo eficaz de forma a abranger o espectro de actua o ambicionado A enorme flexibilidade e o largo espectro de actua o operacional abrangendo um vasto leque de miss es defensivas e ofensivas com capacidade dissuasora podendo ao mesmo tempo ter capacidade efectiva de Defesa A rea DA interven o em qualquer parte do Espa o Estrat gico de Interesse Nacional EEIN e honrar os compromissos internacionais MFA 310 3 O Cor Francisco defende que o F 16MLU est equilibradorelativamente ao armamento de que disp e sistemas complementares e as actualiza es de software de combate a O programa MLU e as parcerias EPAF e MNFP A manuten o das capacidades operacionais da frota F 16 face s exig ncias dos teatros de opera o do S c XXI e aos compromissos internacionais de Portugal deve se ao sucesso do programa MLU Major Francisco Dion sio A estrat gia adoptada pela FAP ao entrar em 1999 para o MNFP como European Participating Air Force EPAF permitiu retirar o maior benef cio dos meios financeiros 14 Tecnologia usada em aeronaves capaz de absorver radia o electromagn tica proveniente de sensores activos tipo radar capaz de reduzir a Radar Cross Section da aeronave http www totalairdominance 50megs com articles stealth htm 15 T pico de entrevista Cor Alberto Francisco Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 97 SUBSTITUI O
356. uivalente ao Processo de Certifica o de Aeronavegabilidade Civil PCAC no qual se reconhecem os Certificados de entidades competentes da Avia o Civil e g FAA EASA ou INAC Aquelas que s o usadas noutras miss es al m da miss o de Transporte A reo desde que oriundas da avia o civil podem tamb m nas mesmas circunst ncias das anteriores adoptar a BCA aprovada no PCAC no que for equivalente para complementar a BCA do PCAM que evidencia as especificidades militares Para as aeronaves militares cuja miss o exclusivamente militar o PCAM possuir uma BCA exclusivamente militar aprovada pela entidade competente podendo ser contudo avaliado caso a caso o cumprimento de determinados REA obrigat rios na avia o civil e g opera es a reas interoperabilidade uniformiza o ou seguran a dos passageiros Importa agora evidenciar a import ncia da abrang ncia militar civil do PCAM Comparando as abordagens da ADE USAF e EASA podem ent o ser identificados os REA na BCA do PCAM que se distinguem pela sua especificidade dos REA do PCAC Assim p de se verificar que a BCA do PCAM engloba sempre que poss vel os REA do PCAC que garantem uma equivalent worldwide civilian airworthiness AAP 2005 Sec 1 Cap 3 AL1 1 e os exclusivos para as aeronaves militares que se distinguem pelas suas especificidades t cnicas e operacionais Considerando o tipo de miss o das aeronaves militares portuguesas em op
357. unas que n o sendo hoje realmente requisito necess rio s lo o futuramente como a capacidade stealth Por outro lado os sensores actuais n o permitem cumprir com os requisitos dos futuros cen rios como exemplo o actual radar para miss es anti superf cie Al m disso apesar da capacidade all weather do F 16MLU existem limita es a este nivel e em miss es nocturnas N o se consegue operar de noite como se opera de dia Outra limita o do F 16MLU a capacidade de Suppression Enemy Air Defense SEAD n o por limita o da plataforma mas por falta do equipamento Al m destas o F 16MLU tem limita o ao nivel dos sistemas de sobreviv ncia como o Missile Warning System MWS e de armamento como o caso de m sseis off boresight a Prospectiva do espectro de actua o Apesar das tend ncias apontadas anteriormente o futuro ser de incerteza Como tal dif cil ainda perspectivar o espectro de actua o para um SA em 2025 No entanto este tem que ser enquadrado a n vel nacional e internacional conjunto e 3 T pico de entrevista MGen Aires 3 T pico de entrevista TCor Pereira 37 T pico de entrevista Cor Francisco Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos combinado quer seja para operar dentro do quadro de alian a quer para o garante da soberania nacional atrav s da defesa e policiamento a reo mantendo um nicho de capacidades aut nomas Tamb m de
358. und Policy and Legislation Washington D C Congressional Research Service 2003 CLODFELTER Mark The Limits of Air Power Lincoln University of Nebraska Press 2006 ISBN 978 0 8032 6454 0 CORDESMAN Anthony Terrorism Asymmetric Warfare and Weapons of Mass Destruction Westport Praeger Publishers 2002 ISBN 0 275 97427 8 CORUM James JOHNSON Wray Airpower in Small Wars Fighting Insurgents and Terrorists Lawrence University of Kansas Press 2003 ISBN 978 0 7006 1240 6 DE HAAS Marcel The Use of Russian Air Power in the Second Chechen War Em Linhal Conflict Studies Research Centre 2003 Consult 5 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL _ http www clingendael nl cscp staff mhaas 0301 CSRC B59 RF Airpower in Chechnya pdf gt DONOVAN Nick et al Countries at risk of instability Risk factors and dynamics of instability London United Kingdom Prime Minister s Strategy Unit 2005 GLENN Russell Counterinsurgency in a Test Tube Santa Monica Rand Corporation 2007 ISBN 978 0 8330 4027 5 HOFFMAN Bruce Insurgency and counterinsurgency in Iraq Santa Monica Rand Corporation 2004 ISBN 0 8330 3666 1 HOFFMAN Frank Complex Irregular Warfare The Next Revolution in Military Affairs Orbis Summer 2006 395 411 JACKSON Robert The Malayan Emergency The Commonwealth s War 1948 1966 London Routledge 1991 ISBN 978 04 1504 1836 JOHNSON David Learning Large Lessons The Evolving Roles of Ground Po
359. upport Operations Brussels NATO 2001 EUROPEAN DEFENSE AGENCY Long Term Vision Em linha 2006 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Awww eda europa eu genericitem aspx id 146 gt EURAC Air Power Paper A European perspective on air power Em linha 2000 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http home scarlet be jansensa EuracAirpower pdf gt JAPCC NATO s Future Joint Air amp Space Power Em linha Kalkar 2008 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www japcc de fileadmin user upload projects cafjaso 080424 NFJASP Final pdf gt NATO Public Diplomacy Division Interoperability for Joint Operations Em linhal Brussels 2006 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www nato int docu interoperability interoperability pdf gt NATO Strategic Vision The Military Challenge Em linha Brussels 2004 Consult 8 Mar 2011 Disponivel em WWW lt URL http www act nato int media Multiple_ Futures StrategicVision2004 pdf gt NATIONAL INTELLIGENCE COUNCIL Global Trends 2025 A Transformed World Em linha 2008 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL www dni gov nic NIC 2025 project html gt PROJECT OFFICE VF16 Request for Information Em linha 1999 Consult 8 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www nrc nl multimedia archive 00176 RequestForInformati_176964a pdf gt ROYAL AIR FORCE Future Air amp Space O
360. utoridades Aeron uticas Civis Assim considerando a proveni ncia civil das aeronaves de Estado da EMA os certificados do fabricante e g Certificado de tipo ou doutros operadores e g Certificado de Aeronavegabilidade a entidade competente civilde Certifica o de Aeronavegabilidade e as especificidades das suas miss es algumas das quais se sobrep em s miss es militares pode se facilmente percepcionar que o PCAMC apresentado anteriormente pratic vel e totalmente adequado Uma vez que o PCAMC tamb m aplic vel a qualquer outra Aeronave de Estado permite validar totalmente a primeira hip tese enunciada e responder parcialmente quest o central da perspectiva do n vel aceit vel de seguran a operacional 6 T pico de entrevista com o Tenente coronel Carlos Paulos 6 9 Under the provisions of the Act the Military of Transport MOD is responsible for civil aviation in Canada and the Military of Defense MND is responsible for military aviation including foreign military aircraft within Canada CND 2007 1 1 1 1 88 Aircraft owned and operated by the Air Force fall under the Federal Aviation Regulation definition of public aircraft and thus the Air Force is the responsible agent for certification of airworthiness AFPD62 6 2000 1 6 8 e g Tr s helic pteros Eurocopter AS350B3 Ecureuil ao abrigo do despacho n 24413 2007 7 e g miss o de socorro e assist ncia aos cid
361. ve ser encarada a contribui o para o esfor o colectivo de defesa e seguran a no mbito da NATO e da UE O longo ciclo de vida dos SA implica um espectro de actua o o mais alargado poss vel de modo a concentrar todas as necessidades de aeronaves de combate num nico SA polivalente e eficaz No contexto de opera es NATO as miss es devem ser enquadradas em duas vertentes dentro e fora do espa o da Alian a tal como mostra a Tabela II Em miss es N o Artigo 5 NASCRO a maior parte destas opera es come a com a fase de imposi o de paz em que o Poder A reo o primeiro e por vezes nico vector empregue contra FFAA organizadas e apetrechadas com meios de combate por vezes de ltima gera o Neste tipo de opera es onde as Rules of Engagement ROE s o intensamente restritivas existe a possibilidade do confronto com aeronaves advers rias ou outras amea as que possam trazer riscos aos militares da opera o Assim necess rio prover as for as com as capacidades de poderem operar num largo espectro de miss es sejam de ataque convencional ou de reac o Tabela II Espectro de Actua o NATO Hamilton et al 2009 NATO Missions Home Away Deterrence and Defense Crisis Prevention and Response Transatlantic Resilience Stability Operations Europe Whole Free and at Peace Working Effectively with Partners Como defende o MGen Aires o espectro de actua o n o sendo apenas conf
362. vembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos introdugao de armamento guiado por GPS targeting pods wing weapon pylons e sistemas de dispensers que influenciam os pontos de stress da aeronave aceleram o ritmo de envelhecimento estrutural O F 16MLU possui uma vida de servi o expect vel de 8000 HV Este potencial contudo intrinsecamente dependente do espectro de cargas de cada utilizador necessitando de ser monitorizado constantemente de forma a garantir que o potencial seja explorado de forma segura As modifica es estruturais introduzidas durante a modifica o MLU foram desenvolvidas com base nos espectros de cargas dos anos 90 os quais s o completamente diferentes dos actuais Segundo o Cap Batalha derivado desta altera o existem componentes da estrutura que n o conseguir o atingir as 8000 HV Futuramente com o decorrer dos anos os maiores desafios da estrutura ser o a corros o e dependente da idade e condi es ambientais adversas as fracturas provocadas por fadiga do material Sendo o F 16 uma plataforma do tipo fly by wire fundamental a manuten o da integridade das cablagens De facto durante a modifica o MLU t m sido detectadas v rias cablagens em mau estado j que no caso das aeronaves do segundo lote est o em causa cablagens com mais de 30 anos Quanto aos sistemas b sicos o gerador principal e o Environment Control System ECS foram desenhados para uma configura o A B sem a quantidade de equipa
363. ven o de Chicago nome da Cidade dos EUA onde foi assinada 4 Intitulado Airworthiness of Aircraft 2002 Embora as isente da aplicabilidade da Conven o i e Convention shall be applicable only to civil aircraft and shall not be applicable to state aircraft ICAO 2006 Art 3 46 T pico de entrevista com o Major Delfim Dores Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGAER Lu s Meireles 129 PROCESSO DE CERTIFICA O DE AERONAVEGABILIDADE EM PORTUGAL E NA FOR A A REA p 117 154 130 d Autoridade Nacional da Avia o Civil Portuguesa O INAC Em Portugal o INAC a Autoridade Nacional da Avia o Civil Portuguesa DL145 2007 mandatada em nome do Estado para garantir a efic cia na prossecu o das atribui es internacionais comunit rias e nacionais e g Certifica o de Aeronavegabilidade Relativamente s aeronaves de Estado cuja qualifica o feita tendo em conta o interesse p blico subjacente utiliza o dos meios a reos DL109 2007 2007 Art 8 n 1 compete ao INAC por interm dio do Decreto Lei n 109 2007 a supervis o da opera o e da manuten o dos meios a reos qualificados como aeronaves do Estado e assegurar a respectiva aeronavegabilidade permanente DL109 2007 2007 Art 8 n 4 e Autoridade Aeron utica Nacional O CEMFA Ao n vel Avia o Militar 2009 foi o ano da Transforma o da Aeronavegabilidade Militar
364. vestiga o levada a cabo Para o teste s hip teses colocadas com vista obten o da resposta QC h que ter em conta que para cada conceito definido no modelo de an lise verificaremos a sua implica o e influ ncia em cada hip tese tendo em conta a sua estreita articula o com cada um dos conceitos ou fen menos presentes O fen meno da obsolesc ncia transversal aos SA O ritmo de desenvolvimento tecnol gico tem sido um catalisador para a obsolesc ncia de diversos sistemas No que concerne ao F 16MLU apesar das actualiza es que lhe permitem hoje manter as capacidades operacionais poss veis h que real ar que a pr pria plataforma sofre j de problemas de obsolesc ncia Analisando o conceito nas quatro dimens es e respectivos indicadores poss vel observar que estes ltimos refor am o conceito de obsolesc ncia tal como este foi definido A liga o deste ltimo ao conceito capacida de operacional em que se observaram as dimens es e respectivos indicadores leva a concluir que os indicadores da obsolesc ncia t m influ ncia directa na capacida de operacional reduzindo a mesma o que se traduz directamente em implica es na miss o atribu da ao F 16MLU validando desta forma a hip tese H1 apresenta da Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ ENGEL Paulo Santos 107 SUBSTITUI O DO SISTEMA DE ARMAS F 16MLU ESPECTRO DE ACTUACAO E DEFINI O DE CAPACIDADES p 89 116 108
365. volvendo a comunidade militar e sociedade civil Neste mbito destacam se confer ncias na Academia da For a A rea e Instituto de Estudos Superiores Militares Curso de Promo o a Oficial Superior Curso de Estado Maior Conjunto e Curso de Promo o a Oficial General Da mesma forma o Centro de Estudos Aeron uticos ser um f rum adequado para a cria o de cursos monogr ficos como Gest o de Risco Operacional ou Workshops ou ainda a execu o de Semin rios sobre o emprego do Poder A reo No sentido de promover uma maior reflex o sobre estas tem ticas deveriam ser submetidos temas para investiga o nos v rios Institutos de Ensino Militar e Universidades Nestes fora elementos em curso do n vel t ctico ao estrat gico disp em de tempo e instrumentos de an lise para aprofundar estas problem ticas auxiliando desta forma o processo de tomada de decis o A divulga o destes projectos de investiga o atrav s de publica es especializadas na rea da seguran a e defesa ou atrav s de semin rios contribuir certamente para uma maior partilha de informa o fomentando tamb m uma maior aproxima o entre a sociedade civile a FAP Esta Workshop n o esgotou a tem tica referente participa o da FAP na ISAF Antes pelo contr rio apenas se prop s a debater num ambiente acad mico e de forma sint tica a problem tica associada ao emprego do Poder A reo nacional em ambientes multinacionais Espera se que as
366. wer and Airpower in the Post Cold War Era Santa Monica Rand Corporation 2007 ISBN 978 08 3303 8760 JONES Anthony Investigation of the Abu Ghraib prison and 205 Military Intelligence Brigade Em Linhal 2008 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www4 army mil ocpa reports ar15 6 AR15 6 pdf gt JONES Seth Counterinsurgency in Afghanistan Santa Monica Rand Corporation 2008 ISBN 978 08 3304 1333 JONES Seth LIBICKI Martin How Terrorist Groups End Lessons for Countering al Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ PILAV Afonso Gaiolas Qa ida Santa Monica Rand Corporation 2008 ISBN 978 08 3304 4655 LAMBETH Benjamin Airpower Against Terror America s Conduct of Operation Enduring Freedom Santa Monica Rand Corporation 2005 ISBN 0 8330 3724 2 LIBICKY Martin et al Byting Back Regaining Information Superiority against 21 Century Insurgents Santa Monica Rand Corporation 2007 ISBN 978 0 8330 4189 0 METZ Steven The Future of Insurgency Carlisle U S Army Strategic Studies Institute 1993 MILLS Greg Ten Counterinsurgency Commandments from Afghanistan Em Linha Foreign Policy Research Institute 2007 Consult 5 Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Awww fpri org enotes 200704 mills afghanistancounterinsurgency html gt NESBIT Roy COWDEROY Dudley Britain s Rebel Air Force The war from the air in Rodhesia 1965 1980 London Grub Street 1
367. who determine what is going to be news or not In this puzzle of dependences and interdependences the Air Force is not being able to disseminate its message therefore the only way to do it is to be pro active and search for alternative channels to spread its message With the advent of the Internet and Web 2 0 the public target of the institutions modified their behaviors To understand this new reality a bibliographical study has to be done in order to determine the value of the external communication for the institutions and the ambience of the information where they move and work The role of Facebook Hi5 and Twitter as well as the main features they show as social software were analyzed The main purpose of this analysis was to verify if it was fitted for use by the Air Force The technique developed for this purpose was the so called ponderation technique It allows determining among several networks which is suitable for the areas of recruitment and public information The data gathered through interviews and questionnaires showed the importance given by the internal and external Air Force audience to the presentation of the Institution in the social networks the areas where its applicability could be emphasized and which net to be used The analysis of data collected led us to conclude that the use of a social networks is well accepted by its audience and is recommend for the areas of recruitment and public information
368. xecutam Ora para o conseguir necess rio mostrar o que se faz como se faz e os riscos que se correm Tradicionalmente esta divulga o era feita pelos media mas com pouqu ssimas excep es n o est a acontecer pelo que importante encontrar canais complementares As redes sociais s o uma alternativa porque pode se alcan ar os p blicos que cada vez est o mais atentos ao mundo virtual e ademais permite abrir as portas da institui o a todos que o queiram o que possibilita que os cidad os estejam informados Assim o objecto deste trabalho era saber em que medida a utiliza o de redes sociais poderia potenciar a comunica o externa da FA sendo a pergunta de partida Numa organiza o hierarquizada como a FA a utiliza o de ferramentas Web 2 0 potencia a sua comunica o externa A esta pergunta principal associ mos outras que nos guiaram na constru o do modelo de an lise Este possu a um corpo de conceitos que foram relacionados com o conjunto de hip teses criadas e testadas neste trabalho As t cnicas de recolha de dados que utiliz mos foram a entrevista e o question rio Ap s an lise dos resultados a primeira hip tese fulaniza o da comunica o foi rejeitada pois os militares est o dispon veis para participarem A segunda O Hi5 Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro s pode ser usado na comunica o externa foi igualmente rejei
369. ximo validado em todos os conflitos como ve culo de C2 constatado na Rod sia em miss es de recolha de Informa es Reconhecimento e Vigil ncia validado na Rod sia na guerra colonial portuguesa no Iraque na Chech nia e no Afeganist o de forma cl ssica ou n o tradicional ISR NTISR executando Interdi o A rea Al como verificado na Rod sia na guerra colonial portuguesa no Iraque na Chech nia e no Afeganist o ou ainda assumindo formas n o letais atrav s da Presen a A rea ou da Demonstra o de For a casos do Iraque e Afeganist o A relev ncia e utilidade desta vast ssima pan plia de miss es centra se em tr s v rtices essenciais Em primeiro lugar na busca e anula o dos focos de insurgentes Em segundo lugar na protec o da for a terrestre a operar no terreno e por ltimo mas n o menos importante na protec o e aux lio popula o e governo aut ctones Conseguidos estes tr s pontos decisivos o Poder A reo ter contribu do sua escala para potenciar a resolu o do conflito Conclus o Ap s mais de um s culo de opera es a reas militares o Poder A reo assumiu definitivamente um grau de preponder ncia e imprescindibilidade nas Campanhas Militares convencionais defensivas ou ofensivas que partida poucos pensadores da arma terrestre ou naval julgavam poss vel Esta investiga o centrou se na interroga o da aplicabilidade do Poder A reo tamb m em cen rios de Gue
370. z mais Como argumenta Cardoso 2009 a sociedade est em tr nsito para uma comunica o baseada em rede que assenta na disponibiliza o de imagens em movimento na facilidade de acesso na participa o dos utilizadores e na comunica o de massas A FA j faz uso da Internet possui in meras p ginas p blicas mas em nenhuma delas existe uniformiza o de imagem ou ferramentas WEB 2 0 e a maioria dos seus militares membro de uma ou v rias redes sociais Os nossos entrevistados e a maioria dos inquiridos na FA disseram que o uso de redes sociais pela FA uma quest o de tempo De facto esta ades o garante um reposit rio de informa o sempre dispon vel permite difundir a imagem em m ltiplas plataformas e assim chegar mais perto dos p blicos e potenciais futuros militares BARBOSA 2010 o que confirma a ideia de uma presen a anunciada nas redes sociais Boletim Ensino Investiga o N 9 Novembro 2010 MAJ TPAA Paulo Mineiro 179 AS REDES SOCIAIS E A SUA UTILIZA O PELA FOR A A REA PORTUGUESA p 155 188 180 Asredes sociais institucionais favorecem um ambiente participativo e a comunica o horizontal por isso a exist ncia de normas reguladoras da participa o importante N o para limitar mas para guiar a comunica o com o prop sito de como afirma Clavettte 2009 a FA contar a sua hist ria evitando que algu m a conte em seu nome Um militar sempre militar e o seu sucesso o
371. zada no respeito por este princ pio que existe uma rede de Oficiais de Rela es P blicas ORP Estes encontram se colocados nas diferentes unidades de prefer ncia nos Gabinetes de Comando e s o respons veis por conduzir ac es de Rela es P blicas RP quando necess rio Tamb m a comunica o relacionada com o recrutamento se encontra descentralizada cabendo ao Centro de Recrutamento da For a A rea CRFA essa responsabilidade A SRPP assegura a difus o da informa o p blica da FA contribuindo assim para a divulga o da imagem institucional do ramo junto dos seus p blicos Para isso mant m rela es com os diferentes rg os de comunica o social difunde not cias sobre acontecimentos de relevo e gere os conte dos das p ginas da FA na Internet e Intranet O m dulo de pessoal colocado no SRPP e nas unidades em fun es de RP deficit rio e sem grande capital de conhecimento n o formalizado Isto retira lhe alguma prontid o flexibilidade e mobilidade GON ALVES 2009 A fim de dar a conhecer a sua Miss o aos diferentes p blicos foi aprovado em 2009 um Plano de Comunica o e de Divulga o o primeiro e nico Neste plano articulam se as estrat gias consideradas necess rias constru o de uma imagem positiva Apesar destas inten es o p blico jovem n o foi abrangido por este plano em virtude de existirem ac es espec ficas realizadas pelo CRFA Importa frisar que uma si

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