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13231 Portuguese Water Security Framework 2012

1. es nacionais Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Delega o A delega o envolve a comunidade atribuir colectivamente a responsabilidade pela implementa o dos princ pios de opera o leis aut rquicas e planos a uma autoridade apropriada Algumas responsabilidades podem ser devolvidas aos membros da comunidade ou agricultores sendo outras aceites pelos l deres da comunidade ou autoridades do governo local Pode pedir se financiamento para a implementa o dos planos de seguran a h drica A delega o pode exigir advocacia substancial para persuadir as autoridades a aceitar responsabilidades e a garantir recursos adequados para a implementa o das mesmas Em termos de participa o da WaterAid o objectivo deve ser formar liga es fortes com as comunidades e as institui es dos governos local e nacional para apoiar o lan amento de planos de seguran a h drica e servi os melhorados para al m de coordenar com os governos e outras ag ncias que trabalham como parte de uma abordagem que abrange o sector As comunidades podem ser capacitadas para comunicarem se necessitam ajuda s autoridades locais quando a seguran a h drica amea ada Tamb m deve ser um objectivo haver advocacia que vise garantir que as autoridades continuam a dar prioridade e a proporcionar apoio s comunidades ao longo do tempo Engenharia A engenharia da infraestrutura adicional da provis o de gua para melhorar a
2. Este documento define uma estrutura para a seguran a h drica a n vel da comunidade Reflecte como a WaterAid se concentra na gua para as necessidades b sicas humanas nos pa ses de baixos rendimentos ao mesmo tempo que reconhece a import ncia de outras utiliza es da gua Proporciona um conjunto gen rico de conceitos abordagens e compromissos que os nossos programas nacionais podem modificar para se adaptarem aos contextos nacionais Tamb m se destina a informar os apoiantes e os doadores sobre os nossos esfor os para salvaguardar as provis es de gua das comunidades pobres e marginalizadas Esta estrutura deve ser usada como parte de uma abordagem integrada para melhorar a gua o saneamento e a higiene A estrutura foi elaborada por Vincent Casey Richard Carter e Daniel Yeo Diversos funcion rios nos programas nacionais e nas equipas regionais da WaterAid contribu ram com informa o valiosa e partilharam as pr prias experi ncias incluindo Andersen Rabeson e a equipa da WaterAid em Madag scar Asad Umar Bethlehem Mengistu Ephraim Tonya Francis Musinguzi Gossa Wolde Indira Khurana Jesse Kofi Danku Jyoti Bhushan Kabir Das Rajbhandari Lucien Damiba Nshuti Rugerinyange Paritosh Chandra Sarkar Rebecca Alowo Sohail Nazir Suresh Jaiswal e Takele Kassa Os colegas no RU e na Austr lia incluindo Girish Menon Cristian Anton Joseph Pearce Louisa Gosling Nick Bundle Peter Dwan Richard Steele Sue Cavill e Ray Hes
3. Um pedestal modificado da bomba manual India Mark Il que permite fazer medi es do nivel da agua nos furos como parte de um projecto CBWRM no Burkina Faso Est o a ser usados registadores de n vel submers veis para registar as tend ncias da gua a longo prazo Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Tabela 1 Avalia es pr ticas a n vel da comunidade que podem ser levadas a cabo como parte da programa o de WASH para uma gest o eficaz dos recursos h dricos Crit rios avaliados M todo de avalia o Frequ ncia da avalia o A procura de gua em alturas diferentes do ano incluindo as exig ncias dos meios de subsist ncia tais como dar gua ao gado e irriga o da agricultura uma vez que competem frequentemente com as exig ncias dom sticas Localiza o dos pontos de acesso ao recurso quem os usa para o qu e se s o funcionais tanto na esta o das chuvas como na seca Disponibilidade de recursos h dricos para satisfazer a procura por exemplo prov vel recarregamento anual ou inter anual Disponibilidade continua de agua subterrdnea fluxos de nascentes e precipita o Qualidade da gua sabor apar ncia cheiro Mecanismos e regras existentes para lidar com a utiliza o e gest o da gua Amea as que t m impacto sobre o acesso fi vel a quantidade e a qualidade das reservas incluindo a sustentabilidade das fontes de gua Inqu rito sobre utiliza o de
4. Um plano para garantir a seguran a da gua pot vel atrav s do uso de uma avalia o exaustiva do risco e uma abordagem de gest o do risco que inclui todos os passos na provis o de gua desde a capta o at ao consumidor Estrutura de seguran a h drica 55 56 Anexo Gloss rio Recarregamento Recurso h drico Resist ncia Sazonalidade Servi os dos ecossistemas Seguran a alimentar Seguran a h drica Terras marginais Uso para consumo Uso n o para consumo Vulnerabilidade H drica WASH Estrutura de seguran a h drica gua que volta a encher os recursos da gua subterr nea por exemplo devido infiltra o directa de gua da chuva ou escoamento de rios e riachos Ver p gina 3 A capacidade de um sistema comunidade ou sociedade exposta a perigos de resistir absorver adaptar se e recuperar dos efeitos de um perigo de modo oportuno e eficiente incluindo atrav s da preserva o e restauro das estruturas e fun es b sicas essenciais gt Flutua es sazonais na temperatura precipita o radia o solar ou outros par metros que variam durante o ano Os benef cios colectivos que os seres humanos derivam do meio ambiente natural tal como gua purificada e nutrientes do solo A seguran a alimentar existe quando todas as pessoas a todo o momento t m acesso a alimentos suficientes seguros e nutritivos para manter uma vida saud vele activa Acesso fi vel g
5. o de bens ou servi os Fluxo natural de gua subterr nea de um aquifero via nascentes e infiltra es para os rios Design da infraestrutura que toma em conta as necessidades das mulheres e dos homens que t m dificuldade em usar infraestruturas normais devido a defici ncias idade doen as cr nicas ou outros factores Ver p gina 9 Vera p gina 3 Uma fonte que ir provavelmente proporcionar gua pot vel segura Pode ser uma liga o a um agregado familiar uma torneira p blica um furo ou uma nascente protegida Fonte de gua n o melhorada Furo po o tubular Gases do efeito estufa Gest o integrada dos recursos h dricos IWRM Gest o integrada leve dos recursos h dricos IWRM leve Gest o dos recursos h dricos com base na comunidade Governa o Mudan as clim ticas induzidas pelos seres humanos Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio ODMs Plano de protec o da gua Plano de seguran a h drica Anexo Gloss rio Uma fonte que provavelmente ir proporcionar gua pouco segura para beber por exemplo uma nascente desprotegida ou po o cavado m o um vendedor de rua ou cami o tanque Um buraco cil ndrico geralmente maior do que 20m de profundidade e menos de 0 5 m de di metro constru do para permitir que se extraia gua subterr nea de um aqu fero Constituintes gasosos da atmosfera tanto naturais como emitidos como resultado das actividades huma
6. o de materiais de fraca qualidade que se degradam em contacto com guas subterr neas agressivas Mesmo os materiais de boa qualidade dos po os podem degradar se sob estas condi es Estrutura de seguran a h drica Parte 2 Amea as seguran a h drica Resumo As comunidades enfrentam diversas amea as seguran a h drica Em conjunto estas amea as t m impacto sobre o acesso ao abastecimento de gua em quantidade e qualidade suficientes para as necessidades b sicas H ent o repercuss es que se fazem sentir sobre a sa de os meios de subsist ncia e o bem estar geral As rela es entre estas diferentes amea as s o complexas e por essa raz o n o devem ser tomadas em considera o isoladamente As mudan as clim ticas s o por vezes seleccionadas como sendo a principal causa da inseguran a h drica mas h outros desafios significativos e imediatos que tamb m podem ser tomados em considera o Os desafios mais s rios a curto prazo incluem satisfazer as necessidades das popula es em crescimento a falta de vontade pol tica para assegurar que as pessoas mais pobres t m servi os fraca capacidade institucional para prover e gerir servi os de provis o de gua degrada o ambiental sazonalidade intensa gest o inadequada dos recursos h dricos planeamento inadequado da redu o do risco de desastres e a fraca localiza o design e constru o de fontes de gua As mudan as clim ticas exacerbam estas
7. Por outro lado as latrinas n o ser o constru das em reas onde prov vel que contaminem fontes de gua Ter que se aderir aos regulamentos nacionais sobre a dist ncia segura da localiza o Todas as amea as significativas ao acesso fi vel quantidade e qualidade desde a fonte ao ponto de utiliza o ser o avaliadas documentadas e mitigadas nos planos dos programas O design e a gest o das fontes de gua devem assegurar acesso e uso f ceis a todos os membros da comunidade A WaterAid ir refor ar a capacidade dos governos locais de ajudar as comunidades quando a seguran a h drica for amea ada Estrutura de seguran a h drica 49 50 Parte 5 Os compromissos m nimos da WaterAid para garantir a seguran a h drica Compromissos m nimos que se aplicam aos po os de gua perfurados 8 Supervis o qualificada representando a WaterAid estar presente em todos os locais de perfura o 9 Nas reas em que as taxas de xito da perfura o forem inferiores a 70 recomenda se a utiliza o de t cnicas de reconhecimento com fundamento cient fico para determinar os locais mais produtivos para a perfura o 10 V o se construir po os de gua suficientemente profundos numa altura do ano em que os n veis de gua forem mais baixos para incluir as flutua es sazonais dos n veis de gua est ticos assim como o rebaixamento devido bombagem 11 Vai tomar se cuidado para n o perfurar po os desnec
8. UK Water and Environmental Health at London and Loughborough WELL 1998 Guidance manual on water supply and sanitation programmes p 74 Dispon vel em www lboro ac uk well resources Publications guidance manual prelims pdf Organiza o Mundial de Sa de 2003 Domestic water quantity service level and health Dispon vel em www who int water sanitation health diseases en WSH0302 pdf Mellor JE Watkins DW e Mihelcic JR 2012 Rural water usage in East Africa Does collection effort really impact basic access Waterlines July 2012 Reed Be Reed B 2011 How much water is needed in emergencies Nota t cnica para emerg ncias No 9 Water Engineering and Development Centre WHO Dispon vel em http wedc lboro ac uk resources who notes WHO TN 09 How much water is needed pdf WaterAid 2008 Directivas organizacinais para testar a qualidade da gua WaterAid UK WaterAid 2012 WHO 2008 Lancet 2012 Estrutura de seguran a h drica 59 60 Anexo Notas finais e refer ncias 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 2 73 74 no 76 78 79 80 81 82 83 Grey D e Sadoff C 2007 Sink or swim Water security for growth and development Water Policy vol 9 no 6 pp 545 571 Cook C e Bakker K 2010 Water security Emerging debates in policy and academia p 8 Documento de Trabalho University of British Columbia Programa sobre Governa o da Agua Disponivel em
9. em conjunto com um risco bem gerido de desastres relacionados com a gua A seguran a h drica um resultado que desejamos conseguir de modo a ser econ mico para os utentes sem impor uma carga de gest o pouco realista s comunidades H rela es fortes entre a gua para as necessidades humanas b sicas e a gua para os meios de subsist ncia e A utiliza o de gua em grande escala para os meios de subsist ncia pode ter impacto sobre a quantidade e a qualidade da gua dispon vel para as necessidades humanas b sicas por exemplo quando se pratica irriga o sem controlo ou quando os fluxos de retorno da utiliza o produtiva de gua est o contaminados e Seas fontes de gua abastecerem tanto a utiliza o produtiva dom stica como de pequena escala por exemplo gua para o gado pode haver competi o ao acesso entre os utentes e Seas pessoas n o tiverem acesso f cil gua limpa o tempo e a energia necess rios para ir buscar gua juntamente com os impactos negativos sobre a sa de devido s doen as relacionadas com a gua afectam a produ o agr cola e a capacidade de trabalhar e Os rendimentos derivados dos meios de subsist ncia podem ajudar a financiar a manuten o regular das fontes de gua assegurando o acesso ao recurso As pessoas dependem dos servi os relacionados com a gua proporcionados pelos ecossistemas por exemplo a purifica o da gua pelos p ntanos ou zonas florest
10. gua e mapeamento comunit rio participativo Mapeamento da comunidade Excep o a n o ser que se instalem novos pontos de acesso Excep o Em curso Em curso Excep o Assistido por um hidrogeologista Monitoriza o participativa com base na comunidade dos n veis da gua subterr nea fluxos das nascentes e precipita o An lise da informa o com a ajuda de institui es locais Monitoriza o participativa da qualidade est tica com base na comunidade Grupo de discuss o Grupo de discuss o A avalia o deve ser participativa envolvendo todos os utentes de gua numa determinada comunidade especialmente as mulheres e os agricultores Estrutura de seguran a h drica 37 38 Indicador do n vel de gua da chuva para A necessidade de bombas pode ser determinada a partir da monitorizar a precipita o instalada numa capacidade das bombas e das horas de bombagem Calcular aldeia sujeita a secas em Konso Eti pia o balan o de gua de uma rea um processo complexo mas esse n o o caso da monitoriza o a longo prazo dos n veis de gua nos po os ou fluxos de nascentes usando m todos manuais Esses indicadores podem indicar se houve uma redu o a longo prazo na disponibilidade se surgem amea as para a disponibilidade de gua ou se as distribui es e prioridades de utiliza o de gua tiverem que mudar A monitoriza o constante dos n veis de gua subterr nea po
11. o de gua nos pa ses desenvolvidos mas tamb m t m sido adaptados e aplicados aos sistemas de pequena dimens o com base na comunidade Os planos s o preparados juntamente com os membros da comunidade que identificam colectivamente os perigos de contamina o em todas as fases da cadeia de provis o de gua 0 As comunidades chegam a acordo sobre medidas de controlo que visam minimizar o risco de contamina o As medidas de controlo s o ent o monitorizadas periodicamente para garantir que est o a funcionar As medidas de controlo podem incluir protec o da capta o protec o da fonte assegurar que as fontes de gua est o bem conservadas tratamento de gua a n vel da comunidade assegurar o transporte e o armazenamento seguros da gua e tratamento da gua a n vel de agregado familiar A WaterAid no Bangladesh implementou planos extensos de seguran a h drica e produziu ferramentas de implementa o teis Mais geralmente os programas da WaterAid promovem diversas actividades que est o em conformidade com os planos de seguran a h drica delineados na Tabela 2 na p gina que se segue Estrutura de seguran a h drica 41 Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Tabela 2 Compara o dos passos num plano de seguran a h drica e dos passos que a WaterAid promove para assegurar a qualidade da gua 42 Passos do plano de seguran a h drica Defini o de alvos com base na sa de para a qualidade mi
12. os de ecossistemas e o meio ambiente s o importantes e est o estreitamente interligadas Figura 1 A utiliza o da gua e em que se concentra a WaterAid Meio ambiente Em que se concentra a WaterAid z ae Um ponto focal Irriga o Ind stria i gt secundario em que ha liga es fortes com as necessidades humanas basicas N o algo em que se concentra a WaterAid mas tem que ser compreendido Produ o de energia 4 Estrutura de seguran a h drica Parte 1 Introdu o e contexto A defini o de seguran a h drica da WaterAid N o h uma defini o nica geralmente aceite de seguran a h drica Uma revis o da literatura levada a cabo por Cook e Bakker em 20104 destacou que a seguran a h drica tem diversas defini es dependendo da defini o de necessidade humana e ou ambiental Uma revis o da literatura feita pela WaterAid revelou que as defini es se relacionam principalmente com a seguran a alimentar ou seja temos gua suficiente para cultivar os alimentos de que necessitamos H uma selec o de defini es publicadas sobre seguran a h drica no Anexo na p gina 52 S o todas teis mas n o capturam adequadamente o contexto em que trabalhamos A WaterAid define a seguran a h drica como O acesso fi vel gua em quantidade e qualidade suficiente para as necessidades humanas b sicas meios de subsist ncia em pequena escala e servi os locais de ecossistemas
13. rios dois factores para prover seguran a h drica a n vel da comunidade Servi os de provis o de gua bem geridos e financiados e recursos h dricos bem geridos suficientes e de boa qualidade Figura 3 Os dois pilares que apoiam a seguran a h drica Seguran a h drica Servi os de provis o de gua Recursos h dricos Estrutura de seguran a h drica Parte 1 Introdu o e contexto A estrutura de sustentabilidade da WaterAid define os componentes necess rios para servi os sustent veis de provis o de gua que formam o pilar da direita da Figura 3 Esta estrutura define os componentes necess rios para a seguran a h drica concentrando se especificamente nos recursos h dricos no desenvolvimento e na gest o cont nua dos mesmos A nossa Estrutura de gest o do desastre define as quest es relacionadas com o risco de desastre algumas das quais tamb m s o mencionadas neste documento Figura 4 Como os documentos das estruturas se situam dentro da Estrat gia Global da WaterAid Estrat gia Global da WaterAid 2009 2015 Pol ticas Estruturas Directivas Estrat gias nacionais e estrat gias Documentos breves Documentos mais Documentos mais tem ticas nacionais tipicamente 3 4 extensos extensos p ginas tipicamente tipicamente Declara es que 30 50 p ginas 30 50 p ginas explicam sobre como se deve lidar com os temas nos programas nacionais Apresenta o dos compromissos
14. www watergovernance ca PDF WP_WaterAlternatives_Cook_Bakker pdf Day S 2009 Community based water resources management Waterlines vol 28 no 1 pp 47 62 Butterworth J Warner J Moriarty P Smits S e Batchelor C 2010 Finding practical approaches to integrated water resources management Water Alternatives vol 3 no 1 pp 68 81 Khurana I e Mahapatra R 2008 Drought and drinking water crisis in Bundelkhand Water and Sanitation Perspective no 1 p 69 WaterAid na India WaterAid 2011 Directivas pol ticas Gest o de recursos h dricos WaterAid no Nepal Dispon vel em www wateraid org documents plugin_documents policy_guidelines water_resource_management_5_september_2011 pdf Perry C 2008 The ABCDE of water management Draft guidance note contribution to Arab Water Academy courses Onn L a ser publicado 2012 River basin agreements as facilitators of development Water Issues in Southeast Asia Present Trends and Future Directions Singapore Institute of Southeast Asian Studies Banco Mundial 2009 Water in the Arab world Management perspectives and innovation Dispon vel em http siteresources worldbank org INTMENA Resources Water Arab World full pdf Famine Early Warning Systems Network FEWS NET 2011 Estimated food security conditions 4th Quarter 2011 Ferramenta de Monitoriza o Online FEWS NET Dispon vel em http v4 fews net pages country aspx gb et Organiza o Mundial de Sa de WHO 2011 Guidelin
15. 2012 actualiza o p 9 Organiza o Mundial de Sa de e UNICEF WaterAid 2009 Uma estrutura global para se actuar sobre o saneamento e a gua GF4A concentrando se nos planos nacionais p 1 Documento para discuss o WaterAid UK Dispon vel em www wateraid org documents plugin documents gf4a focusing on national plans fin feb 2009 pdf Institution of Civil Engineers Oxfam GB and WaterAid 2011 Managing water locally An essential dimension of community water development Dispon vel em www wateraid org documents managing water locally pdf Cook Ce Bakker K 2010 Water security Emerging debates in policy and academia p 4 Documento de Trabalho University of British Columbia Programa sobre Governa o da gua Dispon vel em www watergovernance ca PDF WP WaterAlternatives Cook Bakker pdf MacDonald AM Bonsor HC Calow RC Taylor RG Lapworth DJ Maurice L Tucker J e Dochartaigh BE 2011 Groundwater resilience to climate change in Africa Documento livre British Geological Survey Dispon vel em www bgs ac uk downloads start cfm id 2081 United Nations Populations Fund 2010 State of world population 2010 From conflict and crisis to renewal Generations of change p 105 UNFPA Dispon vel em www unfpa org swp 2010 web en pdf EN_SOWP10 pdf United Nations Department of Economic and Social Affairs DESA 2009 World urbanisation prospects The 2009 revision UN DESA Dispon vel em http esa un org unpd w
16. Aumentara capacidade de armazenamento usando recolha de gua da chuva ou pequenas barragens 3 Aprofundar os po os 4 Reparar bombas s funciona se a bomba for o problema n o vai solucionar furos danificados mal projectados ou com produ o baixa As respostas seca a curto prazo incluem 1 Transporte de gua por cami o 2 Abstrac o de gua de superf cie tratamento de armazenamento e distribui o Um estudo da WaterAid na ndia sobre o impacto da seca em Bundelkhand 7 recomenda respostas semelhantes s de acima juntamente com recomenda es mais generalizadas para parar a degrada o ambiental e pol ticas inapropriadas que se acha que exacerbam ainda mais as condi es de seca Nas reas em que h fontes de superf cie limitadas dispon veis para proporcionar gua para os meios de subsist ncia as comunidades usam inevitavelmente uma infraestrutura de provis o de gua para satisfazer todas as necessidades de gua As fontes de gua projectadas apenas para a provis o de gua pot vel para consumo humano s o frequentemente usadas para proporcionar gua para o gado fabrico de tijolos e produ o alimentar Se a utiliza o de gua para fins de subsist ncia n o for inclu da no plano desses servi os de provis o de gua esta actividade adicional pode exercer ainda mais press o sobre os recursos h dricos imediatamente em redor das fontes de gua e exercer press o mec nica sobre a infraestrutura
17. da gua e o governo local podem participar Os termos CBWRM e IWRM light s o por vezes usados alternadamente Ambos t m como base repeti es progressivas do conceito IWRM CBWRM reconhece que as comunidades podem j ter estrat gias para lidar com os problemas e regras para a utiliza o de gua Em vez de as ignorar ou de as substituir com conceitos te ricos de IWRM de cima para baixo a abordagem tem como objectivo refor las quando apropriado CBWRM proporciona uma plataforma para as comunidades colaborarem com as autoridades quando necessitam de assist ncia para lidar com as amea as s reservas de gua Proporciona um mecanismo cont nuo para a avalia o e a redu o do risco atrav s de adapta o O objectivo contribuir para a seguran a h drica nacional e apoiar as iniciativas de gest o da gua a n vel nacional atrav s de ac es locais N o h um plano nico para a gest o dos recursos h dricos Esta sec o alarga os passos pr ticos que s o comuns a diversas abordagens diferentes de CBWRM nos programas nacionais da WaterAid e uma estrutura de CBWRM elaborada por Day 3 Os programas nacionais devem decidir o melhor m todo de abordagem para CBWRM nos contextos locais Alguns programas da WaterAid j t m uma experi ncia consider vel Os planos de seguran a h drica implementados pela WaterAid na ndia gt os planos de base para os utentes de gua implementados pela WaterAid no Nepal as actividades
18. de gest o dos recursos h dricos implementadas pela WaterAid em Madag scar e a abordagem CBWRM implementada pela WaterAid no Burkina Faso Nig ria e Mali s o bons exemplos de gest o dos recursos h dricos com base na comunidade Em vez de usar a bacia hidrogr fica como a unidade de gest o estas abordagens concentram se em unidades mais pequenas e de gest o mais f cil da sub rea de capta o Estas abordagens adicionam valor programa o tradicional de WASH fazendo as liga es necess rias sa de aos meios de subsist ncia s utiliza es m ltiplas da gua adapta o ao risco de provis o de gua e a uma gest o robusta dos recursos h dricos Perry prop s uma estrutura para classificar os componentes de gest o dos recursos h dricos Conhecida como a abordagem ABCDE cada inicial representa uma ac o que visa gerir os recursos h dricos reduzindo o risco relacionado com a gua e melhorando os servi os de provis o de gua Estrutura de seguran a h drica 33 34 Parte 4 Melhorar a seguran a h drica A Avalia o B Negocia o C Codifica o D Delega o E Engenharia Estes termos s o explicados na sec o que se segue Figura 15 A sequ ncia de passos na abordagem ABCDE Antes de levar a cabo CBWRM importante fazer tr s coisas 1 Determinar se a gest o dos recursos h dricos com base na comunidade vai adicionar valor A comunidade procura princ pios
19. dificuldades graves WaterAid Richardit a Ear P ial gt mis Si i a na a pe do z ma ae ie A E qi a fa E ta pi E a a E ee a e r TA en Pr Mulheres a tirar gua de um po o n o protegido no N ger 28 Parte 3 Dimens es da seguran a h drica Esta sec o analisa as dimens es delineadas na defini o de seguran a h drica da WaterAid usando uma revis o extensa da literatura e consultas com os nossos funcion rios nos pa ses Acesso fi vel Descrevem se as pessoas como tendo acesso gua se puderem usar uma instala o que funcione e que produza gua segura a uma dist ncia razo vel da pr pria casa e sem exclus o com base na ra a tribo religi o defici ncia g nero ou outra causa N o h uma medida universalmente aceite do que constitui acesso aceit vel gua mas existem diversos padr es nacionais principalmente com base na dist ncia The Sphere Handbook gt 4 elaborado por um grupo de ag ncias humanit rias para ser utilizado em emerg ncias mede o acesso em termos de dist ncia tempo de espera e o n mero de pessoas servidas pela fonte de gua dependendo do tipo de fonte de gua Os programas nacionais da WaterAid geralmente seguem os padr es nacionais para o acesso quando os mesmos existem As condi es podem mudar ao longo do tempo N o se pode conseguir seguran a h drica se s houver gua dispon vel durante parte do an
20. dos ecossistemas em todas as partes do ciclo hidrol gico e uma partilha equitativa e cooperativa dos recursos h dricos muito necess ria 2009 Estrutura de seguran a h drica Anexo Defini es de seguran a h drica Malin Falkenmark acad mica O maior problema da gua a nossa falta de capacidade de ligar a seguran a ambiental a seguran a h drica e a seguran a alimentar A seguran a h drica est ligada a uma provis o de gua segura e ao saneamento a gua para a produ o alimentar hidro solidariedade entre os que vivem rio acima e os que vivem rio abaixo numa bacia hidrogr fica e evitar a polui o dos rios para que a gua nos aqu feros e nos rios se mantenha utiliz vel ou seja n o fique demasiado polu da para ser usada para a provis o de gua produ o industrial uso agr cola ou protec o da biodiversidade p ntanos e ecossistemas aqu ticos nos rios e nas costas 2001 Tony Allan acad mico A seguran a h drica apenas o que escolhemos comer e n o tem nada que ver com o ambiente ou ci ncia etc A seguran a h drica est ligada ao com rcio de alimentos como a seguran a energ tica est talvez mais obviamente ligada ao com rcio de petr leo A utiliza o segura da gua definida pelos processos pol ticos A seguran a h drica consegue se fora das linhas divis rias da gua na linha divis ria dos problemas Patricia Wout
21. maior na produ o de cultivos para combust vel biocombust veis 36 Segundo a avalia o de 2011 do Banco Mundial do desenvolvimento agr cola e rural2 o boom de mat rias primas de 2008 aumentou dramaticamente o interesse em terrenos agr colas como potenciais investimentos especialmente na frica ao Sul do Saara Friends ofthe Earth documentou ocasi es de conquistas de terras em frica onde terrenos tradicionalmente usados pelas comunidades locais s o alugados ou vendidos a investidores externos de empresas e de governos 36 e Problemas de polui o e de qualidade da agua A agricultura intensiva pode ter efeitos negativos sobre a qualidade da gua por exemplo em reas onde se usam fertilizantes base de nitratos A salinidade elevada do solo e da gua subterr nea causada em parte pelas actividades dos cultivadores de camar es e a constru o de barragens na parte alta dos rios prevalente no sudoeste do Bangladesh 8 O saneamento no local tanques s pticos escoadouros fossas e latrinas de fossa podem ser uma grande fonte de polui o microbiol gica generalizada e de nitratos da gua subterr nea nas reas densamente povoadas assim como nas reas escassamente povoadas se estiverem situadas demasiado perto das fontes de gua Os efluentes industriais sem tratamento que cont m concentra es elevadas de subst ncias perigosas poluem os recursos de superf cie e subterr neos em que se fazem descargas se
22. pobres pode ser dif cil satisfazer estas exig ncias de manuten o Quando n o se consegue obter gua limpa de fonte alguma recomenda se usar tratamento Nestes casos a WaterAid selecciona op es que s o econ micas e para as quais h pe as sobressalentes nos mercados locais Os filtros com marca registada ou unidades de tratamento a granel produzidas fora do pa s de aplica o geralmente n o entram nesta categoria uma vez que tendem a ser demasiado caros para as comunidades de rendimentos baixos os poderem adquirir nos mercados locais H excep es em que os produtores de produtos de tratamento gastaram tempo a compreender as condi es do mercado local e desenvolveram modelos de neg cio com base no marketing distribui o vendas opera o e manuten o do sector privado local Design inclusivo importante que todos os utentes possam ter acesso aos recursos h dricos Os servi os melhorados devem ser projectados de modo inclusivo para que as pessoas portadoras de defici ncia ou com doen as cr nicas n o sejam exclu das por n o poderem operar fisicamente uma fonte Projectos para usos m ltiplos nas zonas sujeitas a secas A Parte 2 destacava que as secas s o eventos normais e naturais que afectam muitas regi es do mundo apesar de haver uma certa preocupa o sobre o aumento de frequ ncia em algumas reas Apesar de ocorrerem regularmente responde se frequentemente a estes eventos como sendo desastres inesp
23. refor ados de utiliza o de gua e planeamento com base nos riscos CBWRM pode adicionar valor em situa es em que o acesso n o equitativo em que h competi o na procura de gua onde emergem conflitos relacionados com o acesso em que a disponibilidade e a qualidade flutuam em que os desastres amea am as reservas e em que a participa o da comunidade com as institui es locais e nacionais respons veis pela provis o de servi os tem que ser refor ada Definir os limites da rea onde se ir implementar CBWRM com as comunidades E mais prov vel que seja uma rea geogr fica de popula o de f cil gest o por exemplo um grupo de aldeias em vez de uma bacia hidrogr fica ou reservat rios Identificar todos os utentes de gua Avalia o A avalia o envolve compreender o acesso a necessidade de gua a disponibilidade de agua OS riscos e as estrat gias actuais para lidar com situa es nao s no in cio de um projecto mas continuamente Se os recursos h dricos n o forem monitorizados constantemente com o fim de compreender a disponibilidade e a qualidade n o poss vel geri los Estrutura de seguran a h drica Um alde o segura um dispositivo de medi o do n vel da gua que assobia quando toca em gua Estes dispositivos s o usados pelas comunidades para medir os n veis da gua nos furos como parte de um projecto de CBWRM no Burkina Faso ica Fleischer
24. sabor o cheiro e a apar ncia e levar as pessoas a abandonar fontes seguras a favor de fontes inseguras Os contaminantes inc modos mais comuns incluem o ferro o mangan sio e a salinidade Uma dureza elevada da gua pode obstruir as canaliza es e reduzir a dura o dos esquemas de provis o de gua Parte 3 Dimens es da seguran a h drica gua suja doen a e morte A gua suja n o a nica via ou necessariamente a via mais importante para os micr bios patog nicos intestinais que causam doen as diarreicas e mortalidade infantil As infec es tamb m podem ser causadas quando se consomem alimentos contaminados ou ao entrar em contacto com m os mal lavadas moscas ou utens lios de cozinha ou para comer contaminados Simples melhorias na qualidade da gua pot vel s contribuem para uma redu o parcial e relativamente pequena de uma determinada carga de doen as Risco de desastres relacionados com a gua Tal como as secas e ter demasiada pouca gua causam problemas demasiada gua sem ser gerida pode causar devasta o sob a forma de inunda es desabamentos e surtos de doencas 1 importante tomar em considera o os riscos cont nuos associados com demasiada ou muito pouca gua no planeamento da seguran a h drica A resposta s inunda es vai ser coberta em detalhe na Estrutura da gest o de desastres da WaterAid Resumo O acesso fi vel a quantidade a qualidade e o risco de desastres relac
25. seguran a h drica Falta de vontade pol tica e fraca capacidade institucional para gerir os recursos h dricos e os servi os de provis o de gua Exclus o social e pol tica Pobreza Falta de resili ncia da comunidade para lidar com as press es sobre a distribui o de gua Falta de higiene e de saneamento Crescimento r pido da popula o e urbaniza o Variabilidade clim tica Mudan as clim ticas Hidrogeologia complexa e terreno dif cil Fracos localiza o plano e constru o dos recursos h dricos Resumo Dimens es da seguran a h drica Acesso fi vel Quantidade Qualidade Risco de desastres relacionados com a gua Resumo 16 16 17 17 17 18 19 21 23 25 26 28 28 28 29 31 31 Estrutura de seguran a h drica 1 2 Parte 4 Parte 5 Anexo Estrutura de seguran a h drica Melhorar a seguran a h drica Avalia o Negocia es Codifica o Delega o Engenharia Resumo Os compromissos m nimos da WaterAid para garantir a seguran a h drica Sete compromissos m nimos fundamentais que se aplicam a todas as interven es Compromissos m nimos que se aplicam aos po os de gua perfurados Compromissos m nimos que se aplicam aos po os cavados m o Compromissos m nimos que se aplicam aos esquemas de gravidade alimentados por fontes rios Compromissos m nimos que se aplicam utiliza o do tratamento de gua Compromissos m nimos que se apl
26. seguran a h drica pode ter lugar quando se compreenderem as exig ncias a disponibilidade a qualidade e as amea as Tamb m se podem levar a cabo ac es tais como aumentar a capacidade de armazenamento ou aumentaros pontos de acesso ao recurso Aumento da capacidade de armazenamento Para al m do armazenamento natural proporcionado pelos aqu feros a constru o de armazenamento artificial um bom meio de melhorar a seguran a h drica a n vel da comunidade O armazenamento cria um amortecedor entre as reservas vari veis e a procura Quando a gua subterr nea escassa ou de dif cilacesso ou tem n veis elevados de contamina o inorg nica a captura e o armazenamento de gua da chuva oferece uma fonte alternativa A WaterAid usa diversas t cnicas de recolha de gua da chuva algumas das quais foram descritas na nossa A recolha de gua da chuva proporciona um meio de aumentar a nota sobre tecnologia Recolha de quantidade de gua pot vel dispon vel para os agregados gua da chuva familiares e as comunidades WaterAid Caroline Irby Estrutura de seguran a h drica 43 44 Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Nas reas ridas e semi ridas os dep sitos de areia e cascalho mi do associados com riachos e rios podem proporcionar gua pot vel para irriga o 2 Galerias de infiltra o areia barragens barragens constru das abaixo do n vel da superf cie e barragens d
27. 12 Cen rios hidrogeol gicos diferentes e n veis diferentes de complexidade envolvidos na localiza o de gua subterr nea Cen rio 1 gua subterr nea f cil de encontrar os furos e os po os podem ser colocados em qualquer lado AE TN a E al EE pe CSA Cen rio 2 Hidrologia geralmente compreendida a geofisica interpretada usando regras simples pode ser usada para localizar um furo Estrutura de seguran a h drica 23 Parte 2 Amea as seguran a h drica Cen rio 3 Hidrogeologia complexa dif cil localizar furos e po os com xito usando regras simples E necess rio fazer investiga o detalhada HEA DOER Na frica ao Sul do Saara 50 da popula o vive em terrenos de embasamento cristalino coluna da esquerda na Figura 13 em baixo que podem ter ou n o ter fracturas ou zonas desgastadas pelo tempo onde a gua fica armazenada o que significa que a localiza o de po os nem sempre f cil e requer alguma investiga o As forma es rochosas vulc nicas em que a incid ncia de gua subterr nea altamente vari vel s o a base de algumas das reas mais pobres e afectadas por secas de Africa2 gt Figura 13 Popula o rural a viver em zonas hidrogeol gicas diferentes na Africa ao Sul do Saara Popula o rural a viver em zonas hidrogeol gicas diferentes na frica ao Sul do Saara 250 200 150 100 j E E E B 0 Embasamento Vulc nico Consolid
28. 2010 Dispon vel em http binbd com benjp iceab10 1 pdf United Nations International Strategy for Disaster Reduction 2008 Water related disaster risk reduction Policy issues and guidance Documento de apoio para a Confer ncia Internacional sobre Risco de Desastres Relacionados com a Agua Dushanbe Tajiquistao UN International Strategy for Disaster Reduction Estrutura de seguran a h drica 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Sl 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Anexo Notas finais e refer ncias United Nations Development Programme UNDP Bureau for Crisis Prevention and Recovery 2004 Reducing disaster risk A challenge for development p 7 UNDP Dispon vel em www undp org cpr whats_new rdr_english pdf Calow R MacDonald A Nicol A Robins N e Kebedeet S 2002 The struggle for water Drought water security and rural livelihoods p 26 and p 44 British Geological Survey Dispon vel em www odi org uk resources docs 3866 pdf Institution of Civil Engineers Oxfam GB and WaterAid 2011 Managing water locally An essential dimension of community water development Dispon vel em www wateraid org documents managing_water_locally pdf Natural Resources Management and Environment Department FAO 2004 Drought impact mitigation and prevention in the Limpopo river basin A situation analysis Land And Water Discussion Paper no 4 FAO Dispon vel em www fao org docrep 008 y5
29. 744e y5744e04 htm Calow R MacDonald A Nicol A Robins N e Kebedeet S 2002 The struggle for water Drought water security and rural livelihoods p 4 Calow R MacDonald A Nicol A Robins N e Kebedeet S 2002 The struggle for water Drought water security and rural livelihoods p 5 Tucker Y 2011 Water in food security assessment and drought early warning Experience from sub Saharan Africa with a special focus on Ethiopia WaterAid 2010 Flooding in Pakistan Not cias Dispon vel em www wateraid org uk about_us newsroom 8580 asp WaterAid 2009 Cyclone Aila hits Bangladesh and India Not cias Dispon vel em www wateraid org uk about_us newsroom 7705 asp WaterAid 2008 Uganda flooding update Not cias Dispon vel em www wateraid org uk about_us oasis springsummer_08 6290 asp WaterAid 2004 Aftermath of the 2004 Bangladesh flood Artigo online Dispon vel em www wateraid org uk what_we_do where_we_work bangladesh 436 asp IPCC 2012 Managing the risks of extreme events and disasters to advance climate change adaptation A special report of Working Groups and Il of the Intergovernmental Panel on Climate Change Field CB Barros V Stocker TF Qin D Dokken DJ Ebi KL Mastrandrea MD Mach KJ Plattner GK Allen SK Tignor M e Midgley PM eds Cambridge University Press Cambridge UK and New York NY USA Bonsor HC MacDonald AM e Calow RC 2010 Potential Impact of climate on improved and unimproved water suppl
30. 793 4500 influenciamos os respons veis pelas decis es Faxed 20 7793 4545 para maximizar o nosso impacto Ee Email Wateraid wateraid or www wateraid org N meros de registo de obra de benefic ncia 288701 Julho de 2012 Inglaterra e Pa s de Gales e SC039 Esc cia
31. 99 Disponivel em www mdpi com 2073 4441 2 2 170 pdf Sophocleous M 1997 Managing water resources systems Why safe yield is not sustainable Ground Water vol 3 no 4 p 561 The International Bank for Reconstruction and Development The World Bank 2010 Deep wells and prudence Towards pragmatic action for addressing groundwater overexploitation in India O Banco Mundial Disponivel em http siteresources worldbank org INDIAEXTN Resources 295583 1268190137195 DeepWellsGroundWaterMarch2010 pdf Friends of the Earth International 2010 Africa Up for grabs The scale and impact of land grabbing for agrofuels p 4 Friends of the Earth International Disponivel em www foeeurope org agrofuels FoEE_Africa_up_for_grabs_2010 pdf Deininger K and Byerlee D 2011 Rising global interest in farmland Can it yield sustainable and equitable benefits p 67 The International Bank for Reconstruction and Development The World Bank Disponivel em http siteresources worldbank org INTARD Resources ESW Sept7 final final pdf Chowdhury MA Khairun Y Salequzzaman Me Rahman MM 2011 Effect of combined shrimp and rice farming on water and soil quality in Bangladesh Aquaculture International vol 19 no 6 pp 1 193 1 206 Elahi K e Sikder M 2010 Mega dams in the Himalayas An assessment of environmental degradation and global warming Proceeding of the International Conference on Environmental Aspects of Bangladesh ICEAB10 Japan September
32. Apresenta o do Apresenta o de b sicos da WaterAid ambito do tema orienta o uma estrutura detalhada sobre conceitual como discuss o das operacionalizar uma quest es estrutura compromissos m nimos e refer ncias da WaterAid Indicar como esses compromissos v o ser monitorizados N vel cada vez maior de detalhe e contextualiza o Esta estrutura deveria ser usada em conjunto com as publica es da WaterAid que se seguem e Estrat gia Global e Estrutura de sustentabilidade e Estrutura de urbana e Estrutura de saneamento e Estrutura de higiene e Estrutura de equidade e inclus o O e Estrutura de gest o do risco e Contagem de utentes e directivas para a monitoriza o p s implementa o Esta estrutura substitui a Pol tica e directivas de gest o de recursos h dricos da WaterAid Estrutura de seguran a h drica 7 Nos diversos discursos sobre seguran a h drica a crise global da gua enquadrada de modos diversos Por vezes retratada como escassez absoluta em que est a faltar a gua doce em que s h uma certa quantidade de gua por pessoa e em que as necessidades de gua da popula o n o podem ser satisfeitas pelas reservas dispon veis Esta imagem por vezes enganadora leva frequentemente a avisos terr veis sobre os pa ses entrarem em guerra por causa da agua 2 A realidade nas reas onde a WaterAid trabalha que as comunidades pobres n o consegue
33. a Um grande n mero de bombas manuais na frica ao Sul do Saara e no Sul da sia deixam de funcionar porque os furos e os po os n o foram bem localizados ou projectados de modo apropriado para usar do melhor modo o recurso A falta de supervis o qualificada que represente o cliente sobre a perfura o e local de constru o tem como resultado trabalho de fraca qualidade dinheiro desperdi ado e utentes desiludidos essencial encontrar a melhor localiza o poss vel para um po o ou furo nas reas em que os aqu feros s o mais produtivos para que tenha xito e seja sustent vel a longo prazo gt 2 Se os po os e os furos escavados n o forem constru dos com profundidade suficiente para aceitar as flutua es sazonais dos n veis das guas subterr neas podem n o aguentar as condi es de seca e somente produzir gua durante parte do ano ou falhar completamente Se forem constru dos na poca do ano errada por exemplo quando os n veis das guas subterr neas n o forem os mais baixos podem n o ser constru dos suficientemente fundos para se adaptarem s condi es de seca Se os empreiteiros n o forem supervisionados durante a constru o por indiv duos competentes h o perigo de fazerem economias indesejadas e os furos podem n o sert o fundos como os empreiteiros dizem Os po os e os furos localizados simplesmente com base em Satisfazer os objectivos dos utentes sem considera o para com a hidrogeologia podem
34. a o e design da fonte de gua fraca qualidade da constru o falta de manuten o ao abaixamento localizado devido a uma fraca transmissividade ou press o exercida sobre o recurso devido s condi es de seca e n o ao esgotamento do recurso devido a uma abstrac o em excesso No entanto quando se usa bombagem motorizada por exemplo para satisfazer as necessidades de uma cidade pequena campo de refugiados ou esquema de irriga o aumenta a possibilidade de esgotamento geral da gua subterr nea As taxas de bombagem s o maiores e poss vel que se extraiam muitas dezenas ou centenas de metros c bicos por dia Nestas situa es essencial compreender o armazenamento da gua subterr nea e das taxas de recarregamento ao mesmo tempo que se monitorizam continuamente os n veis de gua Se os furos equipados com bombas manuais forem melhorados para bombas motorizadas sem uma avalia o adequada do rendimento e da disponibilidade da gua subterr nea para determinar se podem aguentar as taxas de abstrac o m ais elevadas podem n o conseguir satisfazer a procura e podem mesmo falhar completamente Um mau design ou fraca constru o da fonte de gua tamb m podem ter impacto sobre a qualidade da gua Borrachas de calafetar de m qualidade nos po os permitem que os contaminantes microbiol gicos se infiltrem nas reservas de gua Os cortes nas despesas e a corrup o t m por vezes como resultado a aquisi
35. a temporariamente e escapa por evapotranspira o essencial para o crescimento das plantas e pode existirem grandes quantidades mas frequentemente ignorada quando se fazem avalia es dos recursos h dricos dispon veis gua azul consiste em rios riachos lagos e gua subterraneal8 Agua da chuva v Recurso de gua Fluxo de j gua azul Figura 5 Agua verde e azul no meio ambiente Utiliza es de consumo e n o de consumo da gua Quando se analisa a disponibilidade da gua importante distinguir entre o uso consumptivo e n o consumptivo e Uso consumptivo da gua gua que j n o serve para uso a curto prazo porque evaporou transpirou foi incorporada em produtos ou culturas ou foi consumida por seres humanos ou gado e Uso n o consumptivo gua que voltou a escorrer para o meio ambiente depois de ser usada como parte de um processo tal como irriga o ineficiente lavagem industrial ou processos de arrefecimento e produ o de energia hidroel ctrica Esta gua pode ser polu da mas foi devolvida ao meio ambiente e pode ficar dispon vel como guas residuais para outros usos Estrutura de seguran a h drica Parte 1 Introdu o e contexto O ndice de Pobreza da gua tenta acomodar os factores sociais e econ micos que t m impacto sobre a escassez da gua produzindo uma classifica o nacional com base nos recursos acesso utiliza o capac
36. a da comunidade Quando os programas puderem melhorar substancialmente a seguran a alimentar a n vel dos agregados familiares a procura de gua para meios de subsist ncia de pequena escala tais como irriga o de hortas e gua para gado deve ser tomada em considera o Quando h o risco de que a infraestrutura de gua saneamento e higiene poder ficar vulner vel devido utiliza o de gua para os meios de subsist ncia devido escassez de fontes alternativas os programas devem ser planeados para incluir estas utiliza es de modo seguro sem o risco de contamina o ou falha da fonte Deve pedir se financiamento e experi ncia para a implementa o dos aspectos dos meios de subsist ncia aos parceiros que se especializam nesta rea Aprendizagem cont nua 22 A WaterAid vai continuar a estar informada sobre as quest es emergentes e os desafios que as comunidades enfrentam e vai ajustar as abordagens dos programas de modo apropriado para garantir que continuam a ser relevantes Advocacia das pr ticas 23 As melhores pr ticas ser o documentadas e divulgadas para informar as pr ticas e a pol tica no sector mais amplo Estrutura de seguran a h drica 51 52 Anexo Defini es de seguran a h drica David Grey e Claudia Sadoff Banco Mundial IA seguran a h drica a disponibilidade de uma quantidade e qualidade aceit veis de gua para a sa de os meios de subsist ncia os ecossistemas e a pro
37. ado Sedimentos n o sesdimentar consolidados Zona hidrogeol gica Popula o rural milh es Nas regi es montanhosas por exemplo em partes do Nepale partes das zonas altas da Eti pia pode ser dificil ter acesso a gua subterr nea usando po os e furos porque o terreno limita o acesso s perfuradoras Em vez disso as provis es de gua de nascentes podem ser canalizadas aos utentes usando a gravidade A capacidade da gua subterr nea de satisfazer as exig ncias relaciona se com o volume de armazenamento presente no aqu fero e com a velocidade a que a gua subterr nea se pode mover atrav s do aquifero 24 Estrutura de seguran a h drica Parte 2 Amea as seguran a h drica Em certas reas h n veis perigosos de ars nico natural nas guas subterr neas tal como nos aqu feros aluviais e dos deltas do Bangladesh no nordeste da ndia e no Vale do Indo no Paquist o Encontram se n veis perigosos de fl or natural nas guas subterr neas em partes da ndia do Gana e no Vale do Rifte na frica Oriental Qu nia Uganda Tanz nia Eti pia Os factores hidrogeol gicos e do terreno combinam se com os aspectos hidroqu micos para influenciar a quantidade a qualidade a fiabilidade a possibilidade de a gerire em alguns casos em que as taxas de xito de perfura o s o baixas a acessibilidade econ mica das provis es de gua melhoradas Fraca localiza o design e constru o de fontes de gu
38. ais O acesso gua tamb m afectado por desastres Por esta raz o os meios de subsist ncia os ecossistemas e o risco de desastre s o inclu dos na defini o geral da WaterAid de seguran a h drica Estas reas n o fazem parte do nosso foco central de aten o mas o nosso objectivo compreend las e quando relevante inclu las na programa o de gua de saneamento e de higiene atrav s de parcerias Estrutura de seguran a h drica 5 Parte 1 Introdu o e contexto Figura 2 Componentes da defini o de seguran a h drica da WaterAid A seguran a h drica gua de suficiente para Necessidades humanas b sicas Quantidade Meios de Acesso fi vel subsist ncia de pequena escala Qualidade Servi os locais dos ecossistemas Risco bem gerido de desastres relacionados com a gua As reas principais em que nos vamos concentrar est o em azul e as reas secund rias em cinzento As utiliza es para a irriga o a ind stria e a energia n o se encontram na defini o o que n o significa que n o s o importantes Significa simplesmente que n o s o reas principais ou secund rias para as interven es da WaterAid No entanto t m que ser tomadas em considera o quando surgem As dimens es desta defini o s o explicadas em maior detalhe na Parte 3 na p gina 28 A seguran a h drica e os documentos das estruturas da WaterAid Estamos convencidos de que s o necess
39. ase na comunidade CBWRM complementa os planos de gest o dos recursos h dricos integrados a n vel nacional IWRM e pode aplicar se em ambientes em que a capacidade institucional de gerir os recursos h dricos fraca Baseia se nos princ pios e procedimentos de planeamento de seguran a h drica reunindo o acesso fi vel a quantidade a qualidade e os factores de risco Reconhece as abordagens tradicionais gest o de gua quando existem toma em considera o prioridades m ltiplas de utiliza o de gua e promove um bom desenvolvimento de recursos hidricos As experi ncias da WaterAid de CBWRM na India no Nepal no Burkina Faso e em Madag scar juntamente com a abordagem ABCDE e a estrutura de CBWRM de Day formam uma boa base para o planeamento de seguran a h drica a n vel da comunidade Realisticamente as actividades pr ticas podem ser levadas a cabo pelos parceiros da WaterAid pelos governos locais e pelas comunidades Estrutura de seguran a h drica Parte 5 Compromissos m nimos da WaterAid para garantir a seguran a h drica Esta sec o baseia se nas partes anteriores desta estrutura e define uma lista de compromissos m nimos que a WaterAid ir implementar como componente obrigat rio dos programas de provis o de gua que formam a nossa pol tica dos programas sobre seguran a h drica S o empreendimentos m nimos b sicos que visam garantir uma qualidade elevada do trabalho dos programas para satisfa
40. ca Compromissos m nimos que se aplicam aos esquemas de gravidade alimentados por nascentes rios 17 Ir tomar se em conta o potencial para flutua es interanuais no fluxo das nascentes durante o tempo seco juntamente com as necessidades de gua do ambiente e dos utentes rio abaixo quando se projectam esquemas de gravidade alimentados por nascentes 18 Os fluxos de nascentes em esquemas que servem mais de 2 000 pessoas ser o monitorizados Estrutura de seguran a h drica Parte 5 Os compromissos m nimos da WaterAid para garantir a seguran a h drica Compromissos m nimos que se aplicam utiliza o de tratamento de gua 19 S se ir usar tratamento quando n o for poss vel obter gua limpa de gua subterr nea profunda pouco profunda gua da chuva ou gua de superf cie de modo econ mico Geralmente n o se ir usar tratamento como primeira op o devido dificuldade de o gerir a n vel da comunidade 20 Otratamento ser usado como parte das interven es de higiene saneamento quantidade de gua e armazenamento nos agregados familiares em vez de como uma actividade isolada N o um substituto para a protec o das fontes a promo o da higiene ou campanhas contra as causas de raiz da polui o Compromissos m nimos que se aplicam s reas sujeitas a secas 21 Quando relevante os programas de provis o de gua ser o projectados para satisfazer prioridades m ltiplas de utiliza o de gu
41. cluem po os escavados n o protegidos fontes n o protegidas e pontos de Bima bamba a A o fonte de abstrac o de gua superf cie em rios barragens gua melhorada lagos riachos canais e canais de irriga o WaterAid Jon Spaull Recurso h drico Um recurso h drico uma massa de gua da qual depende um recurso h drico Pode ser gua E pluvial gua de superf cie por exemplo rios riachos lagos ou gua subterr nea no mbito de um aqu fero ad E J a t e E t Pe ES ate ps EA O Rio Nilo um recurso hidrico Estrutura de seguran a h drica 3 Parte 1 Introdu o e contexto Em que se concentra a WaterAid A WaterAid concentra se em melhorar o acesso gua para as necessidades b sicas humanas das pessoas mais pobres Estas necessidades incluem beber cozinhar banhos saneamento e higiene Esta estrutura n o uma estrutura de seguran a h drica para todos os utentes de gua Por exemplo n o se concentra nas necessidades dos agricultores com irriga o em grande escala ou do sector da energia Tamb m n o uma estrutura exaustiva para a seguran a h drica de uma na o que teria que tomar em considera o todas as utiliza es da gua Em vez disso concentra se na provis o de gua para as necessidades humanas b sicas ao mesmo tempo que reconhece que outras utiliza es da gua por exemplo a agricultura a ind stria meios de subsist ncia servi
42. con mico aumenta a procura de recursos h dricos atrav s de altera es na dieta e no estilo de vida medida que as pessoas enriquecem consumem tipicamente mais alimentos e produtos que requerem gua A n o ser que sejam bem geridos a intensifica o da agricultura e o cultivo de terras marginais resultam na degrada o do meio ambiente As altera es feitas utiliza o da terra tiveram impactos consequentes significativos sobre a qualidade a quantidade e a fiabilidade dos recursos h dricos A utiliza o exagerada dos pastos uma das grandes causas da degrada o ambiental que em algumas situa es leva compacta o e eros o do solo reduzindo a infiltra o e armazenamento da agua A limpeza da vegeta o ind gena para dar lugar agricultura pode aumentar assim como diminuir a disponibilidade da gua azul gt gt Estrutura de seguran a h drica Parte 2 Amea as seguran a h drica A irriga o intensiva usando gua subterr nea est bem estabelecida em algumas partes do Sul da sia enfraquecendo os aqu feros quando a abstrac o sem regras e as descargas naturais excedem a recarga34 A ndia o maior utilizador de gua subterr nea no mundo enfrenta s rios problemas em certos estados uma vez que os aqu feros chegaram ao limite dentro do qual podem ser explorados de modo sustentavel A organiza o n o governamental ambiental Friends of the Earth indica que h um interesse cada vez
43. cr bios patog nicos perigosos As latrinas ou fontes de gua mal situadas tamb m podem ter impacto sobre a qualidade da gua Estrutura de seguran a h drica 17 18 Parte 2 Amea as seguran a h drica Crescimento r pido da popula o e urbaniza o Prev se que a popula o de Africa ir quase duplicar at 2050 de 1 03 mil milh es de pessoas em 2010 para dois mil milh es segundo as projec es de popula o das Na es Unidas2 Como exemplo do crescimento r pido da popula o que se prev em frica prev se que a popula o da Eti pia cres a de 85 milh es de pessoas em 2010 para173 8 milh es em 205023 Tamb m est a ter lugar uma urbaniza o r pida estando as popula es das cidades africanas a crescer em m dia 3 4 ao ano A popula o urbana de frica dever aumentar de 40 para 50 at 203027 apesar de n o ocorrer em todos os pa ses Do mesmo modo prev se que a popula o do Sul da sia aumente em quase mil milh es at 2050 Nesta regi o as popula es urbanas est o a crescer aproximadamente 2 4 por ano H seis implica es destes aumentos r pidos de popula o e das altera es demogr ficas para a seguran a h drica e Acompanhar o ritmo da procura dos servi os Primeiro 0S governos e os provedores de servi os j est o a ter dificuldade em acompanhar a procura sempre a aumentar rapidamente tanto nas reas urbanas como rurais e grandes n meros de pessoa
44. crobiol gica e qu mica da gua Avalia o do sistema para determinar se a cadeia de provis o de gua desde a capta o at ao consumidor pode proporcionar gua segura no ponto de consumo Monitoriza o operacional eficaz de medidas de controlo identificadas no mbito da cadeia de provis o de gua que proporcionam garantia de seguran a Planos de gest o e de comunica o que descrevem ac es a levar a cabo durante opera o normal ou condi es de incidentes Inspec o independente de sa de p blica da seguran a h drica Estrutura de seguran a h drica Passos promovidos pela WaterAid Pol tica de qualidade da gua dos programas nacionais identificando contaminantes de risco elevado geralmente com base nos padr es nacionais com informa o dos objectivos com base na sa de Inspec o sanit ria de condi es em redor dos pontos de gua e nos agregados familiares em que se armazena a gua antes de a consumir Inqu rito sanit rio a todos os pontos da cadeia de provis o de gua Medidas de seguimento com base no risco e na monitoriza o da qualidade da gua Comunidades recebem forma o sobre protec o das fontes armazenamento de gua seguro nos agregados familiares e higiene Pol tica de qualidade da gua do programa nacional delineia passos a tomar no caso de contamina o Frequ ncia de monitoriza o de seguimento tamb m mencionada Deve ser levada a cabo pelas institui
45. dade da gua atrav s de uma higiene melhorada protec o das fontes de saneamento armazenamento seguro manuseamento e tratamento seguro quando for poss vel Todos os aspectos podem ser ent o reunidos num plano anual exaustivo de seguran a h drica WaterAid Vincent Casey Atribui o de gua pintada na parede de uma casa numa aldeia como parte de um projecto apoiado pela WaterAid em Chhatarpur ndia Nos anos com pouca precipita o os agricultores podem optar por usar tipos de cultivos que necessitam de pouca gua N ee WaterAid Kabir Das Rajbhandari gt Membros da comunidade numa reuni o sobre planeamento da utiliza o de gua em que se chega a acordo sobre a distribui o como parte do processo de desenvolvimento do plano geral de utentes de gua Aldeia de Ghyachowk Nepal Planeamento da seguran a h drica um exemplo da codifica o Analisando especificamente a qualidade da gua o desenvolvimento dos planos de seguran a h drica um bom exemplo de codifica o Os planos de seguran a h drica s o promovidos pela Organiza o Mundial de Sa de como o meio mais eficaz de assegurar a seguran a da gua pot vel O planeamento da seguran a h drica uma abordagem de gest o preventiva que visa minimizar os riscos que correm a qualidade da gua de beber e a sa de desde o local de capta o at ao ponto de utiliza o Tradicionalmente t m se aplicado aos sistemas urbanos de provis
46. de partir do princ pio que certa A disponibilidade e a qualidade da gua flutuam ao longo do tempo a procura da gua muda e as fontes de gua t m que ser geridas de modo eficaz para poderem continuar em opera o A parte 1 mencionou algumas das raz es devido s quais as comunidades nos pa ses em que a WaterAid opera n o t m seguran a h drica Esta parte explora algumas das causas da inseguran a h drica em maior detalhe Uma vez que estas causas est o interligadas com rela es complexas entre si podem ser tomadas em considera o em conjunto em vez de isoladamente Falta de vontade pol tica e fraca capacidade institucional para gerir os recursos h dricos e os servi os de provis o de gua A falta de governa o e ou uma fraca vontade pol tica para garantir os recursos humanos e financeiros necess rios para o desenvolvimento da provis o de gua e a gest o dos recursos h dricos sufocam o progresso Mesmo quando se atribuem recursos financeiros suficientes h limites de capacidade s rios e generalizados que minam a implementa o eficaz e a distribui o equitativa dos servi os gt A responsabilidade pela gest o dos servi os h dricos rurais frequentemente delegada s comunidades No entanto um mito que todas as comunidades podem gerir os pr prios servi os de provis o de gua de modo sustent vel sem apoio t cnico de gest o e financeiro externo proporcionado por institui es p blicas loca
47. de exigir que as bombas manuais sejam modificadas para facilitar o acesso aos n veis da agua Um cons rcio de ag ncias a trabalhar para apoiar a seguran a alimentar desenvolveu um Sistema de Aviso Pr vio de Fome designado FEWS NET Esta rede rev regularmente as amea as seguran a alimentar proporcionando perspectivas a curto e a longo prazo da vulnerabilidade em reas diferentes A falta de precipita o ER PR um factor de risco cr tico que a rede monitoriza Este sistema 45 RE ce Sarin a deaviso pr vio pode ser usado para prever o in cio de secas Atendendo s liga es estreitas entre a seguran a alimentar e a seguran a h drica essas ferramentas podem ser usadas para o planeamento com base no risco nas reas em que a WaterAid tem opera es dos programas oy k l w T N O e l i Mapeamento da comunidade levado a cabo com os habitantes das aldeias para destacar as diferen as de acesso e utiliza o de gua entre a esta o seca e das chuvas na rea sujeita a secas de Konso Eti pia Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Figura 16 Um mapa da Eti pia produzido pelo Sistema de Aviso Pr vio de Fome destacando as reas que enfrentam graus diferentes de inseguran a alimentar em Abril de 201268 Fase de inseguran a alimentar aguda 1 Nenhuma ou m nima Ea 2 Vulneravel E 3 Crise E 4 Emerg ncia e 5 Cat strofe Fome Nekemte Addis Ababa fa Somalia Negocia o Quando se compr
48. de provis o de gua gt A provis o de servi os de gua pot vel pode ligar se melhor gua para produ o de alimentos e aos meios de subsist ncia usando uma abordagem de servi os para usos m ltiplos em que os servi os de provis o de gua s o planeados para todas as necessidades de gua Esta abordagem liga a seguran a h drica seguran a alimentar Os parceiros da WaterAid nos pa ses raramente trabalham exclusivamente para a provis o de gua pot vel Muitos t m carteiras de trabalho mais amplas que cobrem o desenvolvimento dos meios de subsist ncia o que apresenta uma oportunidade para fazer avan ar MUS com elementos dos meios de subsist ncia com financiamento tamb m de outras organiza es Auto provis o As op es de provis o de gua fortemente subsidiadas pelos doadores podem ser caras para as comunidades operarem e manterem Quando for este o caso podem conseguir se melhorias de acesso atrav s de investimentos em melhorias incrementais s fontes de gua tradicionais Os utentes tamb m podem escolher investir no tratamento e recolha de gua da chuva As fontes de gua com fins duplos para uso dom stico e produtivo criam potencial para produ o de receitas o que ajuda a pagar a opera o e a manuten o assim como a fazer melhorias adicionais s fontes Estrutura de seguran a h drica 47 48 Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Resumo A gest o dos recursos h dricos com b
49. de um ano Os gr ficos mostram que a precipita o anual em Cambridgeshire muito mais previs vel do que a precipita o anual em Salima As secas s o normais extens es recorrentes da falta de gua sazonal e n o s o eventos anormais4 As institui es locais fracas n o t m a capacidade de planear e reagir a eventos relacionados com secas42 o que exacerba grandemente o impacto dos mesmos perpetuando a pobreza e asfixiando o desenvolvimento humano nas zonas rurais Quando h uma seca e as chuvas faltam n o h colheitas a distribui o alimentar diminui surge uma crise de seguran a alimentar e as pessoas passam fome44 Investiga o levada a cabo na frica Oriental e Austral pelo ODI e o BGS em 200245 indica que para al m da seguran a alimentar a seguran a da gua pot vel uma das v timas das secas de tr s modos 1 Os n veis de gua subterr nea podem descer a um n vel inferior ao da base dos po os e furos constru dos fazendo com que os po os deixem de funcionar Quando falham as colheitas os agregados familiares que dependem do com rcio agr cola perdem os rendimentos e podem ter que gastar o dinheiro que t m em comida o que significa que fica pouco para a manuten o dos pontos de gua Como resultado os pontos de gua acabam por se avariar e deixam de produzir gua pot vel segura As fontes de gua de superf cie n o protegidas podem secar colocando maior press o sobre as bombas man
50. des no mbito do armazenamento natural proporcionado pelos aqu feros o que pode actuar como tamp o durante per odos prolongados de mudan as clim ticas 3 Pode ser desenvolvida perto dos agregados familiares 4 Pode ser desenvolvida de modo relativamente econ mico ao contr rio das fontes de superf cie que exigem tratamento cont nuo antes de serem utilizadas 5 Geralmente de boa qualidade devido s propriedades naturalmente filtrantes dos aqu feros 1 3 mil milh es de pessoas usam furos e outros mil milh es de pessoas usam po os escavados e nascentes a n vel global o que significa que mais de dois mil milh es de pessoas dependem da gua subterranea22 As bombas manuais podem ser usadas quando os n veis da gua subterr nea chegam a 50 m abaixo da superf cie Geralmente necess rio executar bombagem motorizada a maiores profundidades 85 da popula o africana vive em reas em que a gua subterr nea n o passa de 50 m abaixo do n vel da superf cie 80 milh es de pessoas em frica vivem em reas onde a profundidade da gua subterr nea entre 50 e 100m 2 N o se pode garantir gua de boa qualidade quando os aqu feros tiverem sido polu dos ou cont m concentra es naturalmente elevadas de compostos indesej veis tais como o ars nico ou o fl or No Nepal Eti pia Madag scar e em Timor Leste a WaterAid desenvolve nascentes canalizando a gua para as comunidades usando a gravidade Geralmente o
51. dricos mas falta orienta o sobre como podem ser implementados a n vel local na aus ncia de institui es funcionais 2 Os profissionais de gua de saneamento e de higiene WASH lutam por integrar os conceitos de IWRM a n vel de bacia hidrogr fica nas abordagens dos programas uma vez que se tem que tomar em considera o mais do que apenas as prioridades imediatas de WASH em termos de agricultura ecologia e utiliza o de gua industrial24 Estas liga es raramente s o feitas nos programas de WASH Como tal algumas iniciativas de IWRM lideradas pelo sector de WASH concentram se simplesmente nas fontes de gua em vez dos recursos hidricos tendo um impacto limitado Formulou se IWRM light ao reconhecer as dificuldades associadas com a aplica o de conceitos de IWRM sem institui es funcionais e responsabilidades claras a todos os n veis Concentra se a um n vel mais local do que IWRM Tem como base que os intervenientes locais dos diferentes sectores implementem os princ pios de IWRM em todas as fases do ciclo do programa 4 A inten o que se todas as institui es locais implementarem princ pios de IWRM isso levar a uma melhor gest o h drica e a que se fa am progressos para se conseguir IWRM mais generalizado A gest o dos recursos h dricos com base na comunidade CBWRM um processo que tem como objectivo conseguir seguran a h drica atrav s de uma combina o de actividades pr ticas em que os utentes
52. drought early warning Experience from Sub Saharan Africa with a special focus on Ethiopia Khurana e Mahapatra R 2008 Drought and drinking water crisis in Bundelkhand Water and Sanitation Perspective no 1 WaterAid na India IRC International Water and Sanitation Centre and International Water Management Institute IWMI 2009 Climbing the water ladder Multiple use water services for poverty reduction Disponivel em www irc nl content download 144824 465019 file TP52_Climbing_2009 pdf Rural Water Supply Network 2008 An introduction to self supply Nota informativa Zeitoun M 2011 PowerPoint presentation on water security Casey V e Day S 2012 Managing water locally Documento de trabalho apresentado a Oxford Water Security Seminar no mbito do Tema 2 Pathways to water security managing risk and variability Global Water Partnership website Dispon vel em www gwp org The Challenge What is IWRM acedido em Abril de 2012 The United Nations International Strategy for Disaster Reduction website Dispon vel em www unisdr org we inform terminology acedido em Abril de 2012 Estrutura de seguran a h drica WaterAid Zute Lightfoot a bo Si JWater RR ie a A missao da WaterAid transformar WaterAid melhorando o aceso a gua Segura higiene e 47 49 Durham Street ao saneamento nas comunidades mais pobres London SE11 5JD UK do mundo Trabalhamos com parceiros e Tel 4 20 7
53. du o juntamente com um n vel aceit vel de riscos relacionados com a gua para as pessoas o meio ambiente e as economias Len Abrams hidrologista A seguran a h drica uma situa o de acesso fi vel e seguro gua ao longo do tempo N o equivalente a uma quantidade constante de provis o tanto como previsibilidade que permite que se tomem medidas em alturas de escassez para evitar a vulnerabilidade Eric Guttierez e Patricia Wouters acad micos jur dicos Uma defini o exaustiva da seguran a h drica vai para al m da disponibilidade para quest es de acesso O acesso envolve quest es que variam de uma discuss o dos direitos individuais fundamentais aos direitos de soberania nacional sobre a gua Tamb m envolve equidade e acessibilidade econ mica e a fun o dos estados e dos mercados na atribui o pre os distribui o e regulamenta o da gua A seguran a h drica tamb m implica decis es sociais e pol ticas sobre a utiliza o que prioridade dar s exig ncias competitivas dos agregados familiares agr colas ou industriais exercidas sobre o recurso 2005 Bangladesh Institute of Peace and Security Studies think tank A seguran a h drica essencial para o acesso humano sa de ao bem estar estabilidade econ mica e pol tica essencial limitar os riscos dos perigos relacionados com a gua Uma avalia o completa e justa dos recursos da sustentabilidade
54. e terra podem tamb m ser usadas para utilizar estes recursos As barragens de areia constru das nos rios sazonais acumulam sedimentos que actuam como um aquifero artificial protegendo a gua da evapora o e da contamina o Figura 17 Uma barragem de areia constru da para reter o sedimento da dimens o de areia formando um aquifero artificial no leito de um rio sazonal Barragem de areia Leito do rio O O Leito original Rocha ou material imperme vel Uma barragem de areia constru da no leito de um rio sazonal por Excellent Development no Qu nia pra aa A EX E T 7 set aan aterAid Vincent Cas gt a o Mi k y e a As barragens constru das abaixo do n vel da superf cie oferecem outro meio de reter os fluxos de gua subterr nea 2 Estrutura de seguran a h drica Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Desenvolvimento da gua subterr nea Tradicionalmente a WaterAid tem vindo a desenvolver gua subterr nea usando po os cavados m o furos e captura de nascentes Os furos podem ser equipados com bombas manuais ou motorizadas A import ncia da gua subterr nea para um acesso melhorado A gua subterr nea oferece diversas vantagens como fonte de gua para melhorar a seguran a h drica 1 N o t o sujeita s secas como a gua de superf cie devido protec o que recebe dos solos e da rocha que a cobrem4 2 Existem grandes quantida
55. eende a disponibilidade do recurso e se conhecem as exig ncias dos diferentes utentes de gua as comunidades podem negociar colectivamente sobre a distribui o para fins diferentes Pode chegar se a acordo sobre as prioridades de utiliza o equitativa de gua por exemplo os agricultores de irriga o alternam entre culturas que necessitam de uso intensivo de gua e as culturas que necessitam de pouca gua de ano para ano dependendo da variabilidade da disponibilidade importante assegurar que os indiv duos n o s o ignorados ou exclu dos deste processo devido incapacidade de pagar pela gua afilia o pol tica ra a g nero estatuto social ou defici ncia Os planos de seguran a h drica promovidos pela WaterAid na ndia e os planos gerais dos utentes de gua promovidos pela WaterAid no Nepal facilitam este processo Estrutura de seguran a h drica 39 A codifica o envolve a formaliza o colectiva dos princ pios de opera o ou leis aut rquicas para que se chegue a um acordo formal sobre as prioridades relacionadas com a distribui o a utiliza o de gua e a protec o dos recursos h dricos Este processo deveria reconhecer que podem j existir regras e costumes Podem desenvolver se planos de conting ncia que podem ser postos em pr tica quando se manifestam amea as aos recursos h dricos e s fontes de gua juntamente com planos exaustivos de WASH que visam melhorar o acesso e assegurar a quali
56. equiosas H uma capacidade institucional elevada para gerir os recursos dispon veis Essas op es podem ser demasiado caras ou demasiado dif ceis de aplicar nos pa ses de baixos rendimentos devido incapacidade das institui es de as gerir ou da escala a que teriam que ser implementadas para alcan ar as popula es rurais remotas O Estado da Calif rnia usa 19 do or amento total de energia para transportar gua atrav s de grandes dist ncias para satisfazer as necessidades de gua dos agregados familiares da pr pria popula o1 Este compromisso elevado de energia para transportar gua n o pr tico em muitos pa ses em que a WaterAid trabalha Uma planta de purifica o de gua de alta tecnologia utilizando osmose inversa na Florida EUA As solu es como esta s o caras e exigem um consumo de energia substancial F p eek ee uee a Sa a e n at asd f a O Ai 4 E E VE i 4 al e SU mer a a E e ee a v ES Er e SE er E E Peet sf 4 ser te pe LS oes Re l it a Ds all u Medicao da inseguranca hidrica Medir a inseguran a h drica n o facil e muitas das ferramentas inventadas para caracterizar a escassez produzem resultados enganadores Essas ferramentas tendem a enquadrar a crise h drica como uma crise de quantidades absolutas dispon veis ironicamente sem ter em conta toda a gua dispon vel Por exemplo o Indicador de Vulnerab
57. erados com medidas a curto prazo para a provis o de alimentos e gua que n o fazem nada para reduzir os efeitos dos eventos subsequentes de seca Muitas vezes n o se toma em considera o o planeamento a longo prazo para mitigar as secas a n vel da comunidade aumentando consideravelmente o impacto desses eventos As melhorias feitas a WASH que proporcionam outras utiliza es de gua em pequena escala podem fazer muito para melhorar a seguran a alimentar a n vel de agregado familiar atrav s de uma provis o de gua para irriga o de hortas e provis o de gua ao gado assim como actividades que produzem rendimentos tais como fabrico de cerveja ou de tijolos gt As melhorias na sa de derivadas da disponibilidade de gua para a higiene b sica aumentam a capacidade do corpo de absorver nutrientes e portanto melhoram a nutri o 6 Estrutura de seguran a h drica Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Por essa raz o as interven es melhoradas de WASH devem ser um componente importante dos planos de resist ncia seca e de seguran a alimentar para al m das respostas de ajuda alimentar a curto prazo A investiga o do ODI BGS chama a aten o para os passos b sicos que podem ser tomados no mbito dos programas de WASH para melhorar a resist ncia seca 1 Perfura o de furos novos ou de apoio para proporcionar mais pontos de acesso ao recurso e aliviar a press o exercida sobre as fontes existentes 2
58. ers acad mica H tr s elementos importantes da seguran a h drica 1 Aseguran a h drica tem como base tr s liberdades centrais liberdade de ter necessidades liberdade de ter medo e liberdade de viver com dignidade humana 2 Garantir a seguran a h drica pode levar a um conflito de interesses que tem que poder ser identificado e ser resolvido eficazmente a n vel internacional nacionale local 3 Aseguranca h drica tal como a agua um conceito din mico e um que necessita de defensores locais claros e administra o cont nua 2005 Mark Zeitoun acad mico Os processos sociais e f sicos combinam se para criar ou negar seguran a h drica A seguran a h drica sustent vel interpretada como uma fun o do grau de equitabilidade e equil brio entre as interdepend ncias das reas de seguran a relacionadas desenroladas no mbito de for as socioecon micas e pol ticas a diversos n veis espaciais A teia da seguran a h drica identifica as reas de seguran a relacionadas com a seguran a h drica nacional que incluem os recursos h dricos naturais intimamente associados recursos h dricos energia clima alimentos assim como a seguran a dos grupos sociais em quest o individuais da comunidade da na o A teia reconhece a interac o que ocorre a todas as escalas espaciais desde o indiv duo at bacia hidrogr fica e n veis globais Neste sentido a seguran a
59. es for drinking water quality vol 1 third edition WHO Dispon vel em www who int entity water_sanitation_health dwa fulltext pdf Mahmud S Shamsuddin SAJ Ahmed MF Davison A Deere D e Howard G 2007 Development and implementation of water safety plans for small water supplies in Bangladesh Benefits and lessons learned Journal of Water and Health vol 5 no 4 pp 585 597 WaterAid 2011 Recolha de gua das chuvas Nota informativa tecnol gica WaterAid UK Dispon vel em www wateraid org documents plugin_documents rainwater_harvesting pdf WaterAid 2011 Notas t cnicas Documento t cnico WaterAid UK Disponivel em www wateraid org documents plugin_documents technology_notes_2011 pdf Bonsor HC e MacDonald AM 2012 An initial estimate of depth to groundwater across Africa British Geological Survey Groundwater Science Programme open report OR 11 067 Day S 2009 Community based water resources management Waterlines vol 28 no 1 pp 47 62 Calow R MacDonald A Nicol A Robins N e Kebedeet S 2002 The struggle for water Drought water security and rural livelihoods p 9 British Geological Survey Disponivel em www odi org uk resources docs 3866 pdf Calow R MacDonald A Nicol A Robins N e Kebedeet S 2002 The struggle for water Drought water security and rural livelihoods p 9 British Geological Survey Disponivel em www odi org uk resources docs 3866 pdf Tucker Y 2011 Water in food security assessment and
60. essariamente profundos levando a despesas excessivas 12 Os furos n o v o ser melhorados de bombagem manual para motorizada sem se fazer um teste de bombagem para decidir se a bombagem motorizada pode ser mantida uma avalia o completa do recarregamento da gua subterr nea e uma avalia o do impacto sobre outras fontes de gua vizinhas 13 Abombagem motorizada instalada pela WaterAid n o ir interferir com as fontes de gua vizinhas 14 Quando um furo ou po o apoiado pela WaterAid tiver falhado as causas da falha devem ser completamente investigadas e documentadas 15 AWaterAid ir comprometer se a monitorizar regularmente os n veis da gua subterr nea num n mero pequeno de furos em cada programa nacional com o objectivo de entender o que leva vulnerabilidade h drica incluindo a aprendizagem nos programas futuros e contribuindo dados para o discurso do sector sobre os factores causadores de vulnerabilidade h drica As institui es locais ser o apoiadas para levar a cabo este trabalho sempre que poss vel Compromissos m nimos que se aplicam aos po os de gua escavados m o 16 Os po os cavados m o ser o normalmente constru dos com a ajuda de remo o de gua mec nica suficientemente profunda numa altura do ano em que os n veis de gua s o os mais baixos para incluir as flutua es sazonais dos n veis de gua est ticos idealmente 3 m abaixo dos n veis est ticos de gua na esta o se
61. h drica de um indiv duo pode coexistir com a inseguran a h drica nacional como no caso dos agricultores sheikhs ricos com os po os mais fundos que podem temporariamente ter seguran a h drica nas terras altas secas do l men que n o t m em geral seguran a hidrica 2012 Estrutura de seguran a h drica 53 Anexo Gloss rio Abordagem a n vel de sector SWAp Abstrac o Advocacia na pr tica Alimentos que requerem muita gua Aquifero Agua azul Agua subterranea Agua verde Agua virtual Descarga Design inclusivo Escassez de agua Fonte de agua Fonte de agua melhorada Estrutura de seguran a h drica Abordagem coordenada ao desenvolvimento reunindo governos doadores e intervenientes no mbito de um plano liderado pelo governo O SWAp tem como objectivo melhorar a efic cia da ajuda Remo o da gua de uma massa de gua geralmente por bombagem Medido em m dia ou l s Tentativas concertadas para influenciar mudan as nas pr ticas de outros intervenientes Alimentos que requerem grandes quantidades de gua para a produ o dos mesmos Uma forma o rochosa que suficientemente porosa e perme vel para ser til para a provis o de gua Vera p gina 12 gua armazenada num aqu fero em espa os porosos ou fracturas nas rochas e sedimentos Vera p gina 12 Tamb m conhecida como gua escondida refere se no contexto do com rcio gua usada na produ
62. iais e f sicas que n o permitem o acesso equitativo gua Os recursos h dricos ficam em grande parte por gerir e os servi os de provis o de gua necess rios para se ter acesso gua lutam por acompanhar o aumento da procura Uma capacidade de gest o inadequada tem impacto sobre a longevidade dos servi os de provis o de gua Em consequ ncia a quantidade e a qualidade das provis es de gua dispon veis para as pessoas s o insuficientes para satisfazer as necessidades humanas b sicas Apesar do Objectivo de Desenvolvimento do Mil nio sobre a provis o de gua de diminuir at 2015 a propor o da popula o sem acesso sustent vel gua pot vel segura em rela o a 1990 ter sido cumprida a n vel global o objectivo n o vai ser alcan ado em partes da frica ao Sul do Saara em partes do Sul da sia e em partes da Oceania22 Os diversos m todos dispon veis para avaliar a escassez de gua e a inseguran a h drica t m falhas e devem ser usados cuidadosamente Autor WaterAid Tom Van Cakenberghe g P a 4 iy y s S ago E 4 j a gt 3 E 4 y r na e Re do all o Lee gt T _ i A o Dao 4 ie ei ES sat fee o _ eT SOY d a Mulheres a recolher gua do rio distrito de Sindhuli Nepal 16 Parte 2 Amea as seguran a h drica Mesmo quando se consegue acesso a uma provis o de gua melhorada n o se po
63. ibbean Environmental Health Institute e Organisation of American States Dispon vel em www oas org cdwc Documents DWC 20White 20Paper pdf Arnold T 2007 Save water to save energy Disponivel em www terrapass com blog posts water is energy Environmental and Energy Management Research Unit EEMRU 2004 Indicators and indices for decision making in water resources management Disponivel em http environ chemeng ntua gr WSM Newsletters Issue4 Indicators_Appendix htm Falkenmark M 2006 The new blue and green water paradigm Breaking new ground for water resources planning and management Journal of Water Resources Planning and Management vol 132 issue 3 pp 129 132 Allan T 2011 Virtual water Tackling the threat to our planet s most precious resource B Tauris e Co Ltd New York USA Lawrence P Meigh J e Sullivan C 2002 The water poverty index An international comparison Keele Economics Research Papers KERP 2002 19 Keele University UK Earthscan and International Water Management Institute 2007 Water for food water for life A comprehensive assessment of water management in agriculture pp 57 89 Earthscan London e IWMI Colombo Sri Lanka Estrutura de seguranca hidrica 57 58 Anexo Notas finais e refer ncias 22 23 24 25 26 ae 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 Organiza o Mundial de Sa de e UNICEF 2012 Progress on sanitation and drinking water
64. icam as zonas propensas a secas Aprendizagem cont nua Praticar advocacia Defini es de seguran a h drica Gloss rio Notas finais e refer ncias 32 34 39 40 43 43 48 49 49 50 50 50 51 a1 51 51 oy 54 5 Parte 1 Introdu o e contexto A Estrat gia Global actual da WaterAid 2009 2015 define alvos ambiciosos para ampliar os servi os de provis o de gua e de saneamento Diversos factores contextuais ir o ter impacto sobre a sustentabilidade destes servi os incluindo a urbaniza o r pida os recursos h dricos cada vez mais vulner veis um clima em mudan a e imprevis vel e instabilidade econ mica e pol tica Por outro lado ampliar os servi os de provis o de gua e de saneamento vai ter algum impacto sobre os recursos h dricos Fontes de gua e recursos h dricos Os termos fonte de gua e recurso h drico s o frequentemente usados alternadamente No entanto n o s o a mesma coisa Neste documento v o se usar as defini es que se seguem Fonte de gua Uma fonte de agua ou ponto de gua o local em que se pode conseguir acesso gua As fontes que se consideram melhoradas foram protegidas de contamina o e incluem furos ou po os escavados que t m bombas manuais fontes protegidas tanques de armazenagem de gua pluvial torneiras p blicas ou colunas de gua As fontes que se consideram como sendo n o melhoradas in
65. idade e meio ambiente A desvantagem desta ferramenta de medi o que cada aspecto tem a mesma import ncia o que pode n o ser verdade em comunidades economias culturas e ecossistemas diferentes Tem havido diversas tentativas para mapear a escassez de gua A Figura 6 um mapa mundial que mostra as reas onde existe escassez f sica e socioecon mica de gua com base num mapa produzido pelo Instituto Internacional de Gest o da gua Para que seja claro adapt mos a chave para fazer refer ncia escassez socioecon mica de gua em vez da escassez econ mica de gua que apareceu no mapa original As areas em que a extrac o de gua superior a 75 do fluxo total do rio classificam se como sofrendo de escassez f sica da gua As reas em que a extrac o de gua inferiora 25 do fluxo do rio e nas quais existe desnutri o classificam se como sofrendo de escassez socioecon mica da gua Figura 6 Distribui o de escassez f sica e socioecon mica da gua EE Pouca ou nenhuma escassez de gua F Escassez f sica de gua N o calculada Pr ximo de escassez f sica de gua Escassez socioecon mica de gua importante notar que este mapa n o ilustra a distribui o de recursos renov veis de gua doce As reas que mostram escassez podem ter mesma uma taxa elevada de precipita o ou podem ter reservas substanciais de gua subterr nea A imagem de onde existe escasse
66. ies in Africa Royal Society of Chemistry Issues in Environmental Science and Technology no 31 p 25 Howden M e Crimp S 2008 Farming in an uncertain and changing climate Global Issues Paddock Action Proceedings of the 14th Australian Agronomy Conference September 2008 Adelaide Australia Dispon vel em www regional org au au pdf asa 2008 5924_howdenm pdf The International Bank for Reconstruction and Development The World Bank 2010 Deep wells and prudence Towards pragmatic action for addressing groundwater overexploitation in India O Banco Mundial Dispon vel em http siteresources worldbank org INDIAEXTN Resources 295583 1268190137195 DeepWellsGroundWaterMarch2010 pdf MacDonald AM Davies J e Dochartaigh BEO 2002 Simple methods for assessing groundwater resources in low permeability areas of Africa Relat rio de British Geological Survey Carter R Chilton J Danert K e Olschewski A 2010 Siting of drilled water wells A guide for project managers p 3 Nota do terreno Rural Water Supply Network MacDonald A e Davies J 2000 A brief review of groundwater for rural water supply in Sub Saharan Africa p 3 Relat rio t cnico British Geological Survey Dispon vel em www esd worldbank org esd ard groundwater pdfreports Review_Gdwtr_SubsaharanAfrica_Pt1 pdf Sphere Project 2011 The Sphere Handbook Humanitarian charter and minimum humanitarian standards in humanitarian response p 97 Practical Action Publishing Rugby
67. ilidade H drica de Falkenmark avalia a disponibilidade de gua doce renov vel anual por pessoa de uma na o e classifica os pa ses com menos de 1 000m2 pessoa como sofrendo de escassez de gua Este Estrutura de seguran a h drica 11 12 Parte 1 Introdu o e contexto indicador simplista data de 1989 mas ainda se usa bastante hoje em dia No entanto tem muitas falhas N o presta aten o capacidade de um pa s de usar os recursos h dricos dispon veis N o reconhece que a gua pode s estar presente em certos locais ou em certas alturas do ano S toma em conta a gua azul renov vel fluxos de gua de superf cie e subterr nea e omite o armazenamento de gua azul em aqu feros que apesar de n o serem renov veis podem ser um dep sito substancial Tamb m omite a gua verde humidade no solo dispon vel para cultura de plantas que uma vez mais tamb m pode ser substancial N o toma em conta a procura vari vel de local para local ou as quest es de qualidade da gua Desde ent o Falkenmark introduziu o conceito de gua verde que fez avan ar significativamente os m todos de avalia o de escassez da gua Disponibilidade de gua Quando a chuva cai na terra pode evaporar outra vez para a atmosfera ou passar para os rios riachos lagos para o solo e os aqu feros Estes recursos h dricos podem ser classificados em dois grupos gerais gua verde que penetra no solo a fica armazenad
68. imento compet ncias ou vontade pol tica para acompanhar a procura cada vez maior de gua n o permitindo acesso ao recurso Ambas as formas de escassez derivam da fraca governa o dos recursos h dricos e n o da disponibilidade absoluta Em muitos pa ses em que a WaterAid trabalha existe escassez de gua socioecon mica a gua est dispon vel mas as comunidades pobres n o lhe t m acesso Vulnerabilidade dos recursos h dricos Avulnerabilidade dos recursos h dricos o resultado da escassez de gua e pode manifestar se como inseguran a da gua pot vel falta de acesso sa de fraca conflito relacionado com os recursos h dricos problemas na agricultura inseguran a alimentar e ou inseguran a energ tica importante que estes termos sejam usados com precis o e com cuidado O termo escassez de gua n o significa necessariamente que h recursos h dricos inadequados num determinado lugar Apesar desta conduta de provis o de gua atravessar directamente um bairro degradado urbano em Dar Es Salaam na Tanz nia pouqu ssimos agregados familiares est o ligados ao abastecimento principal da cidade As comunidades pobres podem n o ter acesso a gua mesmo quando a mesma existe a WaterAid Richard Carter lt Estrutura de seguran a h drica 10 Parte 1 Introdu o e contexto Porque que as pessoas sofrem de inseguran a h drica Para muitos dos 768 milh es de pessoas em tod
69. ionados com a gua s o as principais dimens es da seguran a h drica 2 u a N gt 3 Watefhid Richard Carter b o ie E Mulheres numa fila espera de gua numa torneira na Eti pia 32 Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Esta sec o rev os processos que visam conseguir seguran a h drica a partir da experi ncia da pr pria WaterAid assim como da literatura acad mica e cinzenta Estes processos por Si s s n o conseguem seguran a h drica sem a vontade pol tica necess ria para assegurar que s o implementados equitativamente para benef cio de todos os utentes da gua Os objectivos principais para refor ar a seguran a h drica e a resist ncia da comunidade incluem Ampliar os servi os de provis o de gua melhorados assegurar que h quantidades suficientes dispon veis para satisfazer as necessidades de sa de e dos meios de subsist ncia Manter os servi os de provis o de gua melhorados ver Estrutura de sustentabilidade Reduzir os tempos de recolha e o peso da recolha da gua Proteger e melhorar a qualidade da gua atrav s da higiene e do saneamento melhorados protec o das fontes manuseamento seguro armazenagem e tratamento Aumentar a capacidade de armazenamento da gua Refor ar a monitoriza o da disponibilidade da gua a procura da gua e a qualidade da gua Facilitar a avalia o do risco a n vel da comunidade e o planeamento com ba
70. is ou do sector privado Por exemplo muitas v o necessitar de apoio externo quando for necess rio fazer grandes repara es Esta quest o analisada em maior profundidade no documento da WaterAid Estrutura de Sustentabilidade Quando o investimento feito em institui es que t m a tarefa de fazer a gest o integrada dos recursos h dricos IWRM a comunica o e a aplica o das leis e dos regulamentos pode ser um processo lento e pode haver confus o sobre as responsabilidades a n vel local Por vezes poss vel desenvolver pol ticas de gest o integrada dos recursos h dricos a n vel nacional IWRM sem tomar em considera o as institui es informais e tradicionais existentes com a tarefa de atribuir os recursos h dricos e de resolver as disputas sobre a utiliza o de gua significando que n o s o relevantes a nivel local24 Exclus o sociale pol tica Muitas pessoas n o t m seguran a h drica devido afilia o pol tica defici ncia ra a casta g nero idade ou estatuto social Em 2010 a Assembleia Geral das Na es Unidas adoptou uma resolu o reconhecendo que o acesso gua segura e ao saneamento um direito humano essencial para se Estrutura de seguran a h drica Parte 2 Amea as seguran a h drica gozar a vida por completo Essa resolu o ainda tem que ser traduzida em obriga es espec ficas a nivel internacional e nacional e em princ pios de opera o que v o garan
71. lop ajudaram a dar forma e a melhorar enormemente o documento Os nossos agradecimentos a Jen Smith e DEWPOINT por fazerem uma revis o preliminar da literatura Os revisores externos os colegas Alan Macdonald BGS Mark Zeitoun UEA e StJohn Day refor aram consideravelmente o documento Os nossos agradecimentos tamb m ao Professor Tony Allan e a Chris Pery pela orienta o que nos proporcionaram Reconhece se a investiga o financiada pelo Department for International Development DFID e levada a cabo pelo British Geological Survey BGS Overseas Development Institute ODI e o programa RIPPLE como se reconhecem as avalia es levadas a cabo por Hafren Water Joe Gomme e Nancy Proudfoot O documento deve ser citado como WaterAid 2012 Estrutura de Seguran a H drica WaterAid Londres O documento encontra se na sec o de publica es do website da WaterAid www wateraid org publications Fotografia da capa WaterAid Marco Betti Pessoas a fazer fila num ponto de agua em Asegeda Tigray Eti pia para obter agua para uso dom stico e para o gado ndice Parte 1 Parte 2 Parte 3 Introdu o e contexto Em que se vai concentrar a WaterAid A defini o de seguran a h drica da WaterAid A seguran a h drica e os documentos das estruturas da WaterAid A natureza da crise global de gua Porque que as pessoas sofrem de inseguran a h drica 10 Medi o da inseguran a h drica Resumo Amea as
72. m www wateraid org documents plugin_documents sustainability_framework_final pdf WaterAid Expected 2012 Estrutura de gest o de desastres Nota tecnol gica WaterAid UK WaterAid 2011 Estrutura Urbana Nota tecnol gica WaterAid UK Dispon vel em www wateraid org documents plugin_documents urban_framework_final pdf WaterAid 2011 Estrutura de Saneamento Nota tecnol gica WaterAid UK Dispon vel em www wateraid org documents plugin_documents sanitation_framework_1 pdf WaterAid prevista 2012 Estrutura de higiene Nota tecnol gica WaterAid UK WaterAid 2010 Estrutura de equidade e inclus o Nota tecnol gica WaterAid UK Dispon vel em www wateraid org documents plugin_documents equity_and_inclusion_english pdf WaterAid 2011 Contagem de utentes e directivas sobre monitoriza o p s implementa o WaterAid UK European Report on Development 2011 The water scarcity continuum From economic to physical Comiss o Europeia Dispon vel em www erd blog eu blog water scarcity continuum economic physical Abrams L 2003 Water scarcity Dispon vel em www africanwater org drought water scarcity htm consultado a 2 de Agosto de 2011 Khurana e Mahapatra R 2008 Drought and drinking water crisis in Bundelkhand Water and Sanitation Perspective no 1 p 23 WaterAid na India Kabat P e Veraart J 2002 Dialogue on water and climate First white position paper p 19 Relat rio Oficial Car
73. m acesso a quantidades suficientes de gua de boa qualidade a n vel local apesar de poder n o haver escassez de gua a n vel nacional Isso acontece porque os servi os de provis o de gua que t m que ter acesso armazenar e distribuir a gua dispon vel as comunidades se encontram distribu dos desigualmente e em geral os recursos h dricos n o s o geridos N o um problema t cnico que se possa resolver apenas com uma solu o t cnica um problema que se relaciona com o modo como se governam os recursos h dricos e os servi os de provis o de gua E i i a UE i nr r a iF i i i ai T eal a lo Alojamento em bairros degradados vistos do Lago Gulsham polu do que separa o bairro degradado de Korail da rea afluente de Gulsham Dhaka Bangladesh Parte 1 Introdu o e contexto Escassez de gua e press o sobre a gua Estes termos s o frequentemente usados para descrever situa es em que h uma crise de gua Mas o que significam na realidade Len Abrams proporciona algumas defini es teis que se resumem em seguida Escassez de gua Este termo usa se para descrever a rela o entre a procura de gua e a disponibilidade da mesma H dois tipos de escassez de gua Existe escassez f sica quando a procura de gua maior do que as reservas que ocorre quando se exploram demasiado os recursos h dricos Existe uma escassez de gua socioecon mica quando n o existe invest
74. m controlo e Ocupa o de terras marginais e aumento do risco de desastres A medida que as popula es crescem constr i se cada vez mais sobre terras marginais sujeitas a inunda es e desabamentos tais como plan cies aluviais reas com len is fre ticos elevados e encostas inst veis especialmente volta de centros urbanos aumentando o risco de desastres Nas povoa es rurais as comunidades pobres ocupam frequentemente as areas mais sujeitas a secas40 O relat rio de 2011 do Programa de Desenvolvimento das Na es Unidas UNDP sobre a redu o de desastres indica que o cultivo de terras marginais pode criar riscos dando o exemplo da desfloresta o para dar lugar produ o agr cola levando eros o do solo e a novos padr es de inunda es secas inc ndios e perigo de desabamentos4 e Aumento da competi o pela gua Apesar de parecer pouco prov vel que venha a haver conflito entre os estados devido gua na pr xima d cada a competi o pelo acesso aos recursos h dricos que se manifesta em conflitos localizados j uma realidade nas zonas em que h escassez de gua tal como o Sahel em frica prov vel que o crescimento da popula o aumente o n vel de competi o e conflito a n o ser que se possam gerir as procuras que competem entre si Variabilidade clim tica Avariabilidade natural do clima apresenta um grande desafio seguran a h drica e seguran a alimentar das pessoas
75. mento da popula o do aumento do risco de desastres devido ao Estrutura de seguran a h drica 21 22 Parte 2 Amea as seguran a h drica estabelecimento de povoa es em reas de risco e degrada o ambiental Apesar das mudan as clim ticas serem o t pico do dia n o s o o nico factor que leva vulnerabilidade h drica As mudan as clim ticas t m que ver com a incerteza As comunidades em que trabalhamos j h muito tempo que vivem com variabilidade clim tica Esta incerteza n o significa que a inac o aceit vel sabemos que as mudan as clim ticas poderiam ter diversos impactos por isso temos que adoptar uma abordagem sem remorsos que tome em conta a incerteza H muitas estrat gias que t m como objectivo lidar com os n veis actuais de sazonalidade e que proporcionam uma boa base para se lidar com as mudan as clim ticas4 Figura 10 A cascata da incerteza As guas subterr neas e as mudan as clim ticas Figura 11 Produtividade dos aqu feros em frica Investiga o recente levada a cabo por ODI e BGS2 gt para analisar o impacto potencial das mudan as clim ticas sobre o abastecimento da gua subterr nea em frica destaca que as pessoas que dependem de fontes de gua n o melhoradas fontes de superf cie e po os abertos pouco profundos t m maiores probabilidades de serem afectadas pelas mudan as clim ticas porque s o mais vulner veis
76. nas que conservam o calor na superf cie sistema da troposfera Esta propriedade causa o efeito estufa Vera p gina 32 Tipo de IWRM que se concentra especificamente na implementa o da gest o de recursos h dricos com um n vel alto de envolvimento por parte dos governos e empresas de servi os a n vel local para cobrir o d fice entre o n vel mais baixo das autoridades reguladoras privadas e estatais e as institui es com base na comunidade Uma estrat gia que permite que os utentes de gua locais as institui es com base na comunidade e o n vel profissional mais baixo dos governos locais se envolvam na gest o dos recursos h dricos e sejam respons veis pela mesma como parte da execu o dos servi os rurais de provis o de gua Processos pol ticos e institucionais segundo os quais se tomam e implementam as decis es que afectam o desenvolvimento do sector da gua Mudan as clim ticas causadas pela produ o de gases do efeito estufa emitidos pelas actividades humanas Os oito Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio s o objectivos internacionais para diminuir para metade a pobreza mundial at 2015 Todos os 189 estados membros das Na es Unidas chegaram a acordo sobre estes objectivos na Cimeira do Mil nio da ONU em 2000 Um plano de ac o exaustivo que tem como objectivo garantir que o acesso a quantidade a qualidade e as amea as s reservas de gua s o resolvidos a n vel da comunidade
77. nas zonas rurais que sobrevivem da terra e dos recursos naturais da mesma Na maior parte dos pa ses africanos e asi ticos de baixa latitude em que a WaterAid trabalha as chuvas anuais s o altamente vari veis e a data de in cio e fim das chuvas variam enormemente Esta variabilidade um grande factor que contribui para que continue a pobreza dos agricultores e pastoralistas que dependem das chuvas para a produ o agr cola e pastos e que usam a vegeta o natural no meio ambiente que os rodeia Estrutura de seguran a h drica 19 20 Parte 2 Amea as seguran a h drica Figura 8 A diferen a entre a variabilidade das chuvas anuais em Salima no Malawi uma zona tropical de baixa latitude e Cambridgeshire no RU uma zona temperada de latitude elevada Precipita o cumulativa durante a esta o agr cola Salima Malawi Precipita o cumulativa durante a esta o agr cola Cambridge RU 2500 Precipita o Pa p 2500 Precipita o cumulativa durante a esta o agr cola varia o baixa pita o 8 Precipita o cumulativa Humidade do solo no in cio durante a esta o agr cola da esta o agr cola Distribui o varia o elevada Preci 3 250 mm desigual p s Meses da esta o agr cola Meses da esta o agr cola O ponto de partida de cada um dos gr ficos o in cio da esta o agr cola42 Cada uma das linhas de cor representa a precipita o
78. nte os per odos de seca Os agregados familiares ricos podem mobilizar mais m o de obra para recolher gua Podem ter mais jerry cans e burros do que os agregados familiares pobres Portanto os agregados familiares ricos t m maior seguran a h drica devido aos recursos financeiros que t m disposi o As melhorias duradouras em provis o de gua saneamento e higiene acompanham o desenvolvimento econ mico geral necess rio ter rendimentos para pagar servi os e para isso s o necess rias op es de sobreviv ncia produtivas e sustent veis Baixa resist ncia da comunidade para lidar com vulnerabilidades h dricas As comunidades com meios de subsist ncia fr geis estrat gias fr geis de sobreviv ncia recursos financeiros limitados e capacidade t cnica e de adapta o limitadas ficam mais vulner veis s press es exercidas sobre as provis es de gua Podem n o ter uma estrutura de provis o de gua segura servi os ou capacidade de gest o Falta de higiene e de saneamento A efic cia geral das interven es de provis o de gua que se destinam a aumentar a seguran a h drica fica debilitada se continuar a haver falta de higiene e saneamento inadequado A gua relativamente limpa recolhida de uma fonte pode ser gravemente contaminada por recipientes de recolha sujos e m os que n o foram lavadas A elimina o de material fecal humano para o meio ambiente ao ar livre aumenta o risco de contacto humano com mi
79. o o mundo que n o t m acesso gua segura o problema principal raramente um de escassez f sica em que a procura superior s reservas dispon veis mas sim de escassez de gua socioecon mica Pode haver e Vontade pol tica insuficiente para melhorar os servi os de provis o de gua e de gest o dos recursos h dricos e Investimento insuficiente nos servi os de provis o de gua e gest o de recursos h dricos e Compet ncias insuficientes para gerir os servi os de provis o de gua e os recursos h dricos e Capital humano insuficiente para gerir os servi os de provis o de gua e os recursos h dricos e Exclus o de certos grupos devido incapacidade de pagar afilia o pol tica defici ncia ra a casta g nero idade ou estatuto social Em muitas partes da frica ao Sul do Saara do Sul da sia da Am rica Latina e da Oce nia os recursos h dricos podem existir mas n o onde ou quando s o mais necess rios podem estar contaminados localizados a grande dist ncia dos agregados familiares ou inacess veis devido a um terreno dif cil ou podem ter sido esgotados devido abstrac o sem controlo 4 Pode acontecer que os grupos pobres ou socialmente ou politicamente exclu dos sejam ignorados quando se investe em ampliar os servi os de provis o de gua Tamb m pode acontecer que n o os deixem usar os servi os existentes O resultado que h milh es de pessoas que n o t m aces
80. o ou se a qualidade da gua diminuir em certas alturas do ano por exemplo no in cio da esta o das chuvas Uma provis o de gua tem que proporcionar acesso fi vel a gua em quantidade e de qualidade suficientes durante todo o ano Uma provis o de gua pouco fi vel exp e as comunidades a impactos negativos sobre a sa de e os meios de subsist ncia Quantidade A quantidade de recursos h dricos dispon veis numa determinada rea vai ser influenciada pela precipita o escoamento recarregamento do solo e das guas subterr neas hidrogeologia utiliza o da terra e procura de gua Melhorar a proximidade dos servi os de provis o de gua pode aumentar as quantidades dispon veis aos agregados familiares especialmente quando se usam liga es nos agregados familiares gt gt Para se poderem satisfazer as necessidades humanas b sicas necess rio que haja quantidades suficientes de gua para evitar a desidrata o Tem que haver gua suficiente para cozinhar banhos saneamento e higiene N o h defini es universalmente aceites do que constitui uma quantidade aceit vel de gua Pa ses diferentes definem padr es nacionais diferentes The Sphere Handbook 4 recomenda que tem que haver pelo menos 15 litros de gua por pessoa dispon veis para satisfazer as necessidades b sicas de sobreviv ncia durante emerg ncias Gleick recomenda que necess rio que haja 50 litros por pessoa por dia para satisfazer as neces
81. o poucas certezas sobre os impactos a nivel local e nacional Podem usar se modelos de circula o global para investigar poss veis altera es clim ticas futuras mas t m grandes limita es e s o pouco teis para o planeamento a n vel local Apesar de se terem observado aumentos de temperatura a n vel global prov vel que a precipita o m dia anual aumente ou diminua dependendo do local segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudan as Clim ticas IPCC 48 havendo grande incerteza sobre estas projec es nos pa ses em que a WaterAid opera Nos pa ses que dependem da neve derretida para parte da provis o de gua qualquer tipo de retirada das neves e glaciares nas montanhas ir o afectar a sazonalidade dos fluxos fluviais O aumento do n vel do mar ira afectar as zonas costeiras baixas Os eventos que se devem aos extremos clim ticos ir o provavelmente tornar se mais frequentes de acordo com o IPCC mas n o v o ser o nico factor que contribui para aumentar o risco de desastres As mudan as clim ticas s o um factor de risco importante a longo prazo mas vital compreender duas coisas primeiro atribuir os eventos locais s mudan as clim ticas muito dif cile em alguns casos imposs vel segundo muitos outros factores afectam a disponibilidade dos recursos h dricos As mudan as clim ticas t m que ser vistas no contexto dos n veis elevados existentes de variabilidade clim tica nas latitudes baixas do cresci
82. s continuam sem servi os Uma popula o em aumento vai exacerbar o problema a n o ser que os pol ticos actuem para prometer maiores recursos financeiros e humanos para melhorar a provis o de servi os de abastecimento de gua e Acompanhar o ritmo da procura dom stica de recursos h dricos O consumo dom stico de gua por pessoa mais elevado nas zonas urbanas do que nas zonas rurais28 A medida que as popula es das grandes cidades e das cidades pequenas aumentam o consumo de gua dom stico tamb m aumenta e pode ser dif cil satisfazer a procura usando os recursos h dricos mais pr ximos Algumas cidades africanas e do Sul asi tico j dependem da gua de superf cie e subterr nea trazida de fontes distantes para satisfazer a procura2 As taxas elevadas de perdas e a gua n o contabilizada da infraestrutura existente podem ter que ser reduzidas e a capacidade de armazenamento ter que ser aumentada As taxas elevadas de perdas podem aumentar a disponibilidade de gua subterr nea local em algumas circunst ncias mas os benef cios nestes casos s o compensados pela polui o com cargas pesadas de contaminantes descarregados pelo saneamento no locale pela ind stria urbana e Aumento da produ o agr cola e consequentes impactos sobre os recursos h dricos As popula es em aumento exercem maior press o sobre os recursos terrestres agr colas e h dricos para satisfazer as necessidades alimentares O crescimento e
83. s esquemas s o planeados para usarem menos de uma determinada percentagem de fluxo de nascente de esta o seca para se adaptarem s flutua es inter anuais em reserva e s necessidades de gua do meio ambiente e dos utentes corrente abaixo Estrutura de seguran a h drica 45 46 Parte 4 Melhorar a seguran a h drica Tratamento da gua H diversos produtos diferentes dispon veis para o tratamento da gua Alguns destes produtos destinam se a ser usados a n vel dos agregados familiares e outros devem ser usados para tratamentos a n vel da comunidade Muitas op es s o altamente eficazes para remover os contaminantes da gua no entanto n o esse o maior desafio nos ambientes de rendimentos baixos Frequentemente o desafio maior e mais ignorado enfrentado pelos programas de tratamento de gua no contexto do desenvolvimento da provis o de gua a longo prazo em vez da ajuda de emerg ncia a cria o de modelos de neg cios vi veis para o marketing a distribui o e a venda de produtos de tratamento quando h pouca ou nenhuma procura dos mesmos e pouco dinheiro para os pagar Os produtos de tratamento exigem um certo grau de manuten o para garantir que continuam a ser eficazes Os filtros t m que ser lavados ou substitu dos os meios de filtra o t m que ser recarregados e os sistemas t m que ser verificados para garantir que continuam a proporcionar gua com a qualidade adequada Nas comunidades
84. se no risco Facilitar a forma o de princ pios de opera o a n vel da comunidade para coordena o de um acesso e uso equitativos da gua assim como protec o dos recursos h dricos Refor ar a voz das comunidades pobres para que pe am assist ncia s autoridades respons veis quando o acesso amea ado Estes aspectos s o recolhidos na sec o que se segue no mbito de uma estrutura de gest o dos recursos h dricos A import ncia da gest o dos recursos h dricos A Parceria Global da gua define a gest o integrada dos recursos h dricos IWRM como um processo que promove o desenvolvimento coordenado e a gest o da gua da terra e dos recursos relacionados com o fim de maximizar o bem estar econ mico e social resultante de modo equitativo sem comprometer a sustentabilidade de ecossistemas vitais IWRM tem como base princ pios s lidos que visam solucionar a natureza fragmentada do desenvolvimento dos recursos h dricos No entanto a implementa o eficaz de IWRM depende de institui es funcionais com fun es e responsabilidades claras a todos os n veis desde o governo central s comunidades Estrutura de seguran a h drica Parte 4 Melhorar a seguran a h drica A realidade que estas institui es n o existem ou t m poucos recursos em muitos pa ses pobres Os planos gen ricos de IWRM a n vel de bacia hidrogr fica s o apresentados como uma panaceia para os problemas dos recursos h
85. seca e contamina o sazonal Estrutura de seguran a h drica Aumento da incerteza Produtividade do aquifero EF Muito elevada 201 s MESA Elevada 5 20 l s E Moderada 1 4 l s ES Baixa Moderada 0 5 1 l s E Baixa 0 1 0 5 l s Muito baixa lt 0 1 l s Parte 2 Amea as seguran a h drica A investiga o tamb m destaca que pouco prov vel que as mudan as clim ticas levem falta em todo o continente de fontes de gua rurais melhoradas que proporcionem acesso a guas subterr neas mais profundas geralmente mais de 20 metros por debaixo da superf cie atrav s de furos ou po os profundos No entanto uma minoria significativa de pessoas poderia ser afectada se a frequ ncia e a dura o da seca aumentar particularmente as pessoas em reas com armazenamento limitado de gua subterr nea Hidrogeologia complexa e terreno dif cil Uma hidrogeologia complexa e um terreno dif cil dificultam o desenvolvimento de recursos h dricos N o se conseguem encontrar boas provis es de gua subterr nea em todo o lado a ocorr ncia da mesma dependendo bastante da hidrogeologia local A perfura o de furos nem sempre vai levar localiza o de gua subterr nea e as taxas de xito da perfura o variam de local para local O BGS identificou tr s ambientes gerais hidrogeol gicos com base em qu o f cil localizar fontes de gua subterranea Figura
86. sidades humanas b sicas A Organiza o Mundial de Sa de OMS define a quantidade ideal para Estrutura de seguran a h drica Parte 3 Dimens es da seguran a h drica uso dom stico como sendo 100 litros por pessoa por dia Estudos diversos mostram que na realidade a quantidade recolhida das fontes de gua melhoradas para uso dom stico tende a ser inferior a estes padr es 2 gt 37 Figura 14 Um esbo o das diferentes quantidades de gua para fins diferentes As quantidades s o em litros por pessoa por dia Quantidade geralmente a aumentar Qualidade a diminuir Os usos que exigem maiores quantidades de gua geralmente requerem gua de qualidade inferior Qualidade Para a seguran a da gua pot vel a qualidade da gua deve sertal de modo a n o dar origem a risco algum significativo para a sa de quando essa gua utilizada Deve ser aceit vel para os utentes em termos de apar ncia gosto e odor Os n veis dos contaminantes n o devem exceder os padr es de qualidade da gua geralmente aceit veis na regi o ou no pa s onde consumida Estrutura de seguran a h drica 29 30 Serre Uma bomba manual em Dahr na ndia que foi marcada para mostrar que as concentra es de fl or se encontram dentro dos limites seguros As Directivas para a qualidade da gua da WaterAid delineiam os tr s grandes tipos de contamina o que afectam a seguran a h drica das com
87. so a uma provis o de gua segura perto de casa e dispon vel todo o ano As pessoas viajam frequentemente grandes dist ncias at fontes de gua sem protec o contaminadas e pouco fi veis dependendo das esta es com o fim de satisfazer as necessidades di rias As pessoas que vivem em povoa es informais urbanas com muita gente dependem frequentemente de vendedores de gua e de gua de qualidade duvidosa trazida em cami es e vendida a um pre o relativamente elevado Tanto as crian as como os adultos sofrem de taxas de morbidez elevadas como resultado de beberem gua pot vel contaminada ou de n o terem gua suficiente para a higiene b sica Estes problemas agravam a pobreza sufocam o desenvolvimento humano deixam as pessoas vulner veis no que diz respeito sa de e aos meios de subsist ncia aumentam a carga de trabalho das mulheres levam a migra o gt e n o deixam que as pessoas vivam com dignidade Estrutura de seguran a h drica Parte 1 Introdu o e contexto A escassez dos recursos h dricos pode ser gerida As na es ricas com muito pouca gua doce renov vel tal como Singapura podem compensar a falta de disponibilidade de gua investindo em dessaliniza o na costa transfer ncias de gua entre bacias hidrogr ficas reutiliza o de guas residuais importa o de alimentos ajustes s tarifas para regularizar a procura e cortar a quantidade de gua atribu da a pr ticas agr colas s
88. ter fracos resultados ri aT r a F 3 re Ato Plate rAtdybh fore Te ee joe ri i b gt E ato E O que resta de uma bomba manual avariada As bombas manuais os po os e os furos podem falhar por diversas raz es mas a fraca localiza o design e constru o podem ser as causas principais Estrutura de seguran a h drica 25 26 Parte 2 Amea as seguran a h drica Quando se usam nascentes crucial projectar algum n vel de flutua o durante o fluxo da esta o seca ao longo do tempo O ODI e o BGS41 indicam que no contexto da provis o de gua na frica ao Sul do Saara rural o esgotamento regional dos aqu feros raramente um problema quando se usam bombas manuais com uma capacidade de abstrac o de menos de 2 6m por dia Geralmente h um n mero pequeno de bombas manuais por isso a abstrac o n o excede o recarregamento do aquifero a longo prazo com guas da chuva O esgotamento localizado em redor destas fontes h dricas em aqu feros de baixo rendimento pode certamente ser um problema mas o esgotamento geral do recurso devido a um excesso de abstrac o raramente ocorre quando se usam bombas manuais A abstrac o da gua subterr nea limitada pela capacidade de produ o da bomba a velocidade qual a gua se move atrav s de um aqu fero transmissividade e a dura o da bombagem Quando n o h bombagem motorizada mais prov vel que a fonte h drica falhe devido ma localiz
89. tir a seguran a h drica Em alguns casos as comunidades podem n o ter consci ncia dos pr prios direitos a uma provis o de servi os melhorada e podem n o exigir servi os melhorados o que contribui para que haja ainda mais exclus o Em alguns ambientes propensos a secas tais como o Konso no sul da Eti pia as comunidades com acesso a provis es de gua fi veis podem partilhar gua com as comunidades vizinhas mas somente depois de terem dado gua a todo o gado e de terem antes recolhido gua para os agregados familiares Em algumas situa es as comunidades que n o apoiam os partidos pol ticos no poder n o t m prioridade em termos de provis o de servi os Fontes de gua melhoradas podem n o estar acess veis s pessoas com certas defici ncias ou doen as cr nicas a n o ser que se observem princ pios inclusivos quando se fazem os planos A Estrutura de equidade e inclus o10 da WaterAid lida em detalhe com a quest o da exclus o Pobreza Na experi ncia da WaterAid mesmo quando as comunidades t m acesso a servi os melhorados os indiv duos que n o t m possibilidade alguma de pagar a gua podem ser exclu dos dos benef cios a n o ser que existam mecanismos de subs dios cruzados Investiga o levada a cabo pelo ODI e o BGS na Eti pia analisando as liga es entre a riqueza e o acesso destaca que os agregados familiares ricos usam mais gua do que os agregados familiares pobres especialmente dura
90. ua em quantidade e de qualidade suficientes para as necessidades humanas b sicas os meios de subsist ncia de pequena escala e os servi os dos ecossistemas locais juntamente com um risco bem gerido dos desastres relacionados com a gua reas fr geis sujeitas a degrada o ambiental quando povoadas ou cultivadas de modo inapropriado Algumas terras marginais podem correr um risco elevado de inunda es desabamentos ou outros desastres Vera p gina 12 Vera p gina 12 Ver p gina 9 gua saneamento e higiene Anexo Notas finais e refer ncias 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 WaterAid 2009 Estrat gia Global 2009 2015 Documento sobre a estrat gia WaterAid UK Dispon vel em www wateraid org documents plugin_documents strategy_20092015_final pdf Organiza o Mundial de Sa de e UNICEF 2010 Progress on sanitation and drinking water 2010 actualiza o p 13 Organiza o Mundial de Sa de e UNICEF Gleick P 1996 Basic water requirements for human activities Meeting basic needs Water International vol 21 no 2 pp 83 92 Cook C and Bakker K 2010 Water security Emerging debates in policy and academia p 4 Documento de Trabalho University of British Columbia Programa sobre Governa o da Agua Dispon vel em www watergovernance ca PDF WP_WaterAlternatives_Cook_Bakker pdf WaterAid 2011 Estrutura de Sustentabilidade Nota tecnol gica WaterAid UK Dispon vel e
91. uais que continuam a funcionar para satisfazer as necessidades tanto dom sticas como do gado o que coloca o mecanismo da bomba sob press o levando a avarias Este tipo de situa es for a as pessoas a viajar a fontes distantes que podem n o ser protegidas aumentando o risco de doen as potencialmente fatais A investiga o levada a cabo pelo programa RIPPLE na Eti pia destaca as liga es entre a disponibilidade da gua e a seguran a alimentar4 Estrutura de seguran a h drica Parte 2 Amea as seguran a h drica Figura 9 As liga es entre a gua e a seguran a alimentar da investiga o RIPPLE levada a cabo na Eti pia ty insecuri Food Menos Disponibilidade comida e acesso a alimentos gt reduzidos As inunda es s o outra consequ ncia da variabilidade clim tica intensa que ocorre nas latitudes baixas com consequ ncias devastadoras em muitos dos pa ses onde a WaterAid trabalha4 Mudan as clim ticas As altera es no clima terrestre ocorrem naturalmente ao longo do tempo Juntamente com estas altera es clim ticas naturais aceita se agora que as actividades humanas est o a contribuir para o aumento das temperaturas globais Prev se que estas altera es aumentem os desafios enfrentados pelas pessoas mais pobres do mundo Apesar de haver um grau elevado de certeza relacionada com os aumentos de temperatura devido s emiss es de gases do efeito de estufa ainda h muit
92. unidades pobres e marginalizadas Contaminantes microbiol gicos As doen as infecciosas causadas por bact rias patog nicas v rus e parasitas s o o risco para a sa de mais perigoso e generalizado associado com a gua de beber Os contaminantes microbiol gicos que t m como origem as excre es humanas e animais t m a capacidade de incapacitar rapidamente grandes sec es de uma comunidade causando doen as graves e morte Quase 2 000 crian as morrem todos os dias devido diarreia causada pela gua pouco segura falta de higiene e de saneamento As reservas de gua subterr nea e de superf cie n o protegidas s o vulner veis contamina o com excre es humanas e animais As fontes s o particularmente sujeitas a contamina o em seguida a inunda es ou outros desastres que danificam a infraestrutura de provis o de gua Contaminantes inorg nicos Os contaminantes inorg nicos tais como o ars nico o fl or e os nitratos apresentam um risco significativo para a sa de se estiverem presentes em n veis perigosos As concentra es elevadas de ars nico e fl or podem ser nocivas depois de um consumo prolongado Contaminantes inc modos H outros contaminantes que podem ser descritos como contaminantes inc modos uma vez que apesar de n o serem directamente nocivos para a sa de em concentra es normalmente observadas na gua pot vel podem ter impacto sobre as considera es est ticas tais como o
93. up CD ROM_2009 WUP2009 F02 Proportion_Urban xls Thompson J Porras IT Tumwine JK Mujwahuzi MR Katui Katua M Johnstone N e Wood L 2001 Drawers of water I 30 years of change in domestic water use and environmental health in East Africa p 26 International Institute for Environment and Development IIED Disponivel em http pubs iied org pdfs 9049 IED pdf Foster S 2008 Urban water supply security in Sub Saharan Africa Making the best use of groundwater p 7 Apresentado na Confer ncia Groundwater and Climate in Africa em Kampala Uganda a 26 de Junho de 2008 Dispon vel em www gwclim org presentations session5 foster pdf Foster S 2008 Urban water supply security in Sub Saharan Africa Making the best use of groundwater Apresenta o em PowerPoint Sadik S 1991 Population growth and the food crisis Food Nutrition and Agriculture Food for the Future no 1 FAO Dispon vel em www fao org docrep U3550t u3550t02 htm TopOfPage Smallstock in Development 2006 Overgrazing Disponivel em www smallstock info issues overgraz htm Martinez Murillo JF Ruiz Sinoga JD e Gabarr n Galeote MA 2011 Assessment of over grazing effects on water and soil resources in Southern Spain Geophysical Research Abstracts vol 13 Amogu O Descroix L Y ro KS Le Breton E Mamadou Ali A Vischel T Bader J Moussa IB Gautier E Boubkraoui S e Belleudy P 2010 Increasing river flows in the Sahel Water vol 2 no 2 pp 170 1
94. z de gua torna se mais clara quando se analisa a Figura 6 em conjunto com a Figura 7 na p gina seguinte que mostra a dimens o da cobertura de provis o de gua pot vel melhorada Estrutura de seguran a h drica Parte 1 Introdu o e contexto Figura 7 Propor o da popula o usando fontes de gua pot vel melhoradas em 201022 EE 91 100 E 76 90 50 75 DO 50 Propor o da popula o que usando fontes de gua pot vel melhoradas em 2010 DADOS INSUFICIENTES OU N O APLIC VEIS O objectivo melhorar o acesso e aumentar a quantidade de gua dispon vel s pessoas Quando h falta de gua em pa ses de rendimentos elevados onde as pessoas usam at 400 litros ou mais por pessoa por dia a n vel de agregado familiar ou em pa ses em que se usam grandes quantidades de gua para produ o alimentar h uma tend ncia a focar a aten o na gest o da procura com o objectivo de usar menos gua Nos pa ses de baixos rendimentos tais como aqueles em que a WaterAid trabalha em que as pessoas por vezes vivem com menos de cinco litros por dia concentramo nos em melhorar os servi os de provis o de gua para que haja mais gua limpa dispon vel para as pessoas 14 Estrutura de seguran a h drica Parte 1 Introdu o e contexto Resumo No Sul da sia na frica ao Sul do Saara na Am rica Latina e na Oce nea a falta de seguran a h drica em grande parte um problema de barreiras soc
95. zer continuamente as necessidades dos utentes Claro que se pode fazer muito mais Para facilitar a utiliza o estes compromissos m nimos foram divididos em unidades que se relacionam com o tipo de interven o a ser implementada Vamos planear e or amentar a implementa o de todos os compromissos na lista que se segue e o trabalho vai ser registado na documenta o dos projectos para fins de auditoria Sete compromissos m nimos preponderantes que se aplicam a todas as interven es 1 A WaterAid ir avaliar e documentar as exig ncias de gua da comunidade a visar na fase de viabilidade do projecto incluindo todas as utiliza es de gua para que os programas possam ser planeados tomando em conta as prov veis exig ncias feitas s fontes N o tem que ser uma avalia o aprofundada Pode ter como base discuss es com utentes importantes de gua e uma pequena amostra de agregados familiares As exig ncias futuras de gua ter o que ser inclu das na programa o A WaterAid ir avaliar se h suficientes recursos h dricos dispon veis para satisfazer a procura A qualidade da gua de todas as fontes novas e reabilitadas ir ser testada antes de se p r uma fonte ao servi o do p blico em conformidade com a pol tica de qualidade da gua do programa nacional N o se ir o desenvolver fontes de gua em locais onde houver risco de contamina o de latrinas ou de outras fontes de polui o de gua subterr nea

13231 Portuguese Water Security Framework 2012

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