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Instrumentos programáticos e de projecto

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1. Instrumentos program ticos e de projecto Cap tulo Conte do An lise das Partes Envolvidas 229 Forma o de Compet ncias 232 Leis das guas Nacionais e Internacionais 236 Parcerias P blico Privadas PPP 241 Indicadores de Acompanhamento 247 Avalia o Rural Participativa ARP 251 Gest o Participativa da Irriga o GPI 253 Avalia o do Impacto Social AIS 255 An lise de G nero 258 10 Pesquisas vontade de pagar 261 11 An lise Financeira e Econ mica 264 12 Estimativa dos benef cios dos investimentos em recursos h dricos 267 13 Procedimentos Ambientais 269 14 Avalia o econ mica ambiental 274 DONA URONH Os instrumentos para programar e projectar o desenvolvimento s o complementares s listas de verifica o e consistem essencialmente em estudos e metodologias a serem usados na consolida o da base de conhecimentos em diferentes etapas do ciclo do projecto Instrumentos Program ticos e de Projecto Introdu o Os seguintes instrumentos para programar e projectar o desenvolvimento s o fornecidos como material complementar s listagens Consistem essencialmente em diferentes tipos de estudos e metodologias a serem usados na consolida o da base de conhecimentos em diferentes etapas do ciclo do projecto Breves defini es destes instrumentos aparecem no Cap tulo 12 o Gloss rio de conceitos chave O objectivo deste cap tulo fornecer uma descri o raz
2. 263 264 11 An lise Financeira e Econ mica Os projectos relacionados com a gua devem ser objecto de uma an lise financeira e econ mica AFE A Comiss o Europeia publicou um manual de refer ncia que resume as principais t cnicas recomendadas para levar a cabo tal an lise Financial and Economical Analysis of Development Projects EC Setembro de 1997 O primeiro passo da An lise Financeira e Econ mica AFE determinar as entidades econ micas envolvidas isto partes envolvidas que incorram em custos ou recebam benef cios como resultado do projecto todas as quais devem ser tidas em considera o na an lise A apresenta o de uma imagem parcial do projecto deve ser evitada por exemplo a AFE n o deve examinar apenas a parte financiada pela UE se houver prova que outras fontes de financiamento do governo foram necess rias ou obtidas via benefici rios utilizadores Algumas das principais entidades econ micas devem ser analisadas separadamente Estas incluem o minist rio ou minist rios relevantes entidades p blicas privadas tais como autoridades servi os e companhias de gua e grupos de benefici rios utilizadores dos quais se espera um contributo e para quem os custos possam parecer superiores aos benef cios especialmente importante a concentra o nos grupos de menores rendimentos entre os benefici rios j que a melhoria da sua sa de estatuto econ mico e qualidade de vida frequentemente
3. BOOT Privada depois P blica Privado Privada Riscos impl citos em todos os modelos O envolvimento do sector privado em servi os p blicos nos pa ses em vias de desenvolvimento coloca restri es tanto do ponto de vista do governo como do ponto de vista da empresa do sector privado relacionadas com o ambiente pol tico econ mico e regulamentador Estas restri es conjugam se de tal modo que tornam qualquer programa a longo prazo algo incerto Em qualquer actividade do sector privado as partes envolvidas t m de estar preparados para assumir riscos mas tamb m existem riscos para o governo e para os utilizadores que se multiplicam em pa ses com estruturas institucionais fracas ou subdesenvolvidas Alguns destes riscos j foram acima mencionados e relacionam se com o acesso dos pobres tamb m existem quest es que giram em torno da capacidade que o sector privado tem para alcan ar padr es de qualidade salvaguardar a sa de p blica e suportar a protec o ambiental do recurso a longo prazo Alguns dos riscos comuns para as partes envolvidas s o apresentados de seguida Risco de monop lio O abastecimento de gua um monop lio natural e n o economicamente vi vel duplicar uma rede de gua e de esgotos Como consequ ncia dif cil existir concorr ncia Por isso necess rio que exista regulamenta o de modo a proteger os consumidores de poss veis comportamentos monopolizadores do adjudicat rio priva
4. guas residuais consiste em considerar as receitas financeiras da presta o de servi os como uma substitui o m nima de benef cios Isto agora considerado insatisfat rio uma vez que a gua frequentemente vendida abaixo do seu valor real ou subsidiada e as receitas financeiras podem diminuir grandemente o benef cio real do servi o O problema engloba o caso dos servi os de guas residuais devido s suas implica es para a sa de p blica e protec o ambiental Como consequ ncia isso frequentemente dificulta a demonstra o dos verdadeiros benef cios econ micos dos projectos de recursos h dricos A escolha alargada est entre perguntar aos consumidores de gua o que eles est o dispostos a pagar por servi os melhorados e tentar estimar estes benef cios directamente por outros meios Em teoria a VDP fornece a resposta mais abrangente porque s os pr prios consumidores sabem todos os benef cios que podem esperar e o que estes valem para eles No entanto as respostas de VDP podem n o ser fi veis por v rias raz es Os exerc cios de VDP levam tempo e absorvem recursos e nem sempre s o pratic veis Mais essencialmente as declara es individuais de VDP por benef cios ir o omitir os benef cios sociais factores externos dos servi os melhorados nomeadamente sa de p blica e tranquilidade Por estes motivos por vezes prefer vel separar os v rios benef cios e estim los directamente Deve ter
5. N o deve ser restrita a m todos convencionais uma vez que diferentes tipos de educa o ser o necess rios para diferentes situa es Por exemplo a educa o sanit ria ver Cap tulo 12 um elemento importante da educa o em recursos h dricos A capacidade de transmiss o dos sistemas educativos locais fundamental e existe uma forte necessidade de desenvolvimento de t cnicas teis bem como de conhecimento factual Forma o do conhecimento e gest o da informa o A dissemina o da informa o e seu acesso s o parte integrante da forma o de compet ncias isto implica uma melhoria dos canais de comunica o e um crescente conhecimento Esquemas piloto podem ser usados para demonstrar uma pr tica eficiente nas comunidades locais e para aumentar o seu conhecimento das novas tecnologias No entanto isto n o deve ser visto como um processo unilateral as comunidades tamb m devem tornar os detentores do poder de decis o cientes dos seus problemas e das restri es que impedem uma gest o eficaz da gua A gest o da informa o parte integrante de qualquer programa de forma o de compet ncias e os sistemas devem ser mantidos actualizados para permitirem um fluxo de conhecimento mais f cil e eficiente necess ria uma aten o especial para garantir a participa o total da comunidade ver Cap tulo 12 estando se particularmente atento ao envolvimento das mulheres Facilita o de Recursos Um
6. conflito entre o projecto e as partes envolvidas podem ser tratadas 229 230 A an lise das partes envolvidas particularmente til para o desenvolvimento de abordagens participativas num projecto uma vez que ela ajuda a identificar aqueles que podem participar No entanto nem todas as partes envolvidas ter o uma rela o participativa com o projecto O resultado da an lise das partes envolvidas fornecer informa o sobre os riscos e pressupostos do projecto Diferentes tipos de partes envolvidas As partes envolvidas podem ser diferenciadas de v rias formas Um m todo comum distingui las entre Partes envolvidas prim rias Esta categoria compreende aqueles cujo principal sustento ou interesse est de algum modo relacionado com o projecto Esta categoria inclui sem que isso seja limitativo aqueles que o projecto pretende beneficiar Partes envolvidas secund rias Aqueles cujos interesses est o relacionados com o projecto mas de uma forma menos imediata ou directa que os investidores prim rios por exemplo aqueles que actuam no projecto partes envolvidas chave Os investidores chave s o aqueles que t m a capacidade de influenciarem os resultados do projecto mas eles pr prios n o s o directamente afectados por ele por exemplo legisladores e funcion rios Fases de uma an lise das partes envolvidas A an lise das partes envolvidas n o uma metodologia formal e uma variedade de aborda
7. das nas principais leis da gua formando em vez disso legisla o ou regulamenta o subsidi ria A principal tarefa de qualquer governo relativamente revis o ou elabora o de nova legisla o consiste em assegurar que ela ser socialmente aceit vel e pratic vel em termos administrativos Ao decidir se quem ir ter a autoridade m xima no controlo e distribui o da gua e como as leis e costumes existentes dever o ser modificados deve ser tida em aten o uma enorme variedade de aspectos pol ticos sociais econ micos e administrativos Leis das guas nacionais devem ter tamb m em considera o as Conven es Internacionais ver abaixo aceites por esse pa s A legisla o da gua em vez de ser imposta deve resultar da situa o existente em cada pa s Isto especialmente verdade quando falamos de leis que lidam com quest es fundamentais como os direitos respectivos dos indiv duos e do governo sobre a terra e a gua e que s o por isso b sicas para a estrutura particular da sociedade A prepara o de leis da gua deve envolver peritos t cnicos por exemplo especialistas em recursos h dricos engenharia e economia bem como juristas A principal tarefa de uma lei da gua dar ao governo ou aos seus organismos poder suficiente para levar a cabo diversas tarefas relativas investiga o uso controlo protec o gest o e administra o da gua Ao mesmo tempo os direitos do utilizad
8. diferen a biol gica O sexo n o muda mas os pap is e rela es sociais podem mudar e mudam de facto O movimento que levou da abordagem mulheres em desenvolvimento MD abordagem g nero e desenvolvimento GD foi um passo importante no sentido do reconhecimento da mulher como agente de desenvolvimento central A abordagem GD reconhece que o acesso a recursos valorizados e valiosos desigual e est normalmente inclinado a favor do homem A mulher tem geralmente menos acesso do que o homem forma o terra ao emprego seguro e ao lazer bem como ao processo pol tico Sem identificar estas diferen as n o poss vel conceber pol ticas que venham de encontro s necessidades espec ficas das mulheres e dos homens e que tratem as desigualdades existentes O desenvolvimento de t cnicas de planeamento de g nero tal como o uso de estat sticas separadas por g nero e an lise de tarefas nas quais as tarefas masculinas e femininas s o definidas responde necessidade de permitir as diferen as de g nero no planeamento e implementa o de programas e de projectos A an lise das diferen as de g nero compreende a identifica o da distribui o de tarefas actividades e recompensas associadas divis o do trabalho por g nero bem como as posi es relativas da mulher e do homem A metodologia de planeamento por g nero identifica v rios pap is da mulher gestoras de agregados familiares e dom sticas pro
9. do que uma regi o sem eles A redu o da polui o e inunda es locais com a introdu o de uma rede de esgotos melhorar tamb m o valor l dico local O impacto cumulativo de todos os benef cios individuais e sociais resultantes da melhoria dos servi os de gua traduzir se numa melhor regi o da qual todos beneficiar o Os tipos de benef cios acima mencionados podem ser convertidos em valores econ micos usando v rios m todos O Avalia o de contingente e pesquisas vontade de pagar aplic veis aos v rios tipos de benef cios privados e a alguns aspectos da sa de p blica e valor l dico 6 M todo de propriedade hed nico no qual os aumentos no valor da propriedade s o vistos como apelativos benef cios dom sticos de sa de e valor l dico 6 Comportamento preventivo e controlo de despesas com os quais os gastos dos indiv duos em fontes alternativas e procedimentos de seguran a ilustram quanto eles ganhariam se usassem servi os melhorados M todo de perda de produ o ou avalia o de mercado de efeitos f sicos Esta abordagem mede o impacto prov vel de servi os de gua melhorados no seu output por exemplo campo irrigados piscicultura servi os de lavandaria ou no uso de inputs e servi os de mercado por exemplo instala es de sa de custos de tratamento de guas privadas A avalia o da poupan a de tempo um caso especial se o tempo em quest o produtivo ent o
10. elimina o das ervas daninhas e colheita As mulheres e a irriga o Os benef cios da irriga o para as mulheres podem ser reduzidos se o seu papel nas actividades agr colas n o for compreendido Mais terra a ser trabalhada pode simplesmente aumentar o volume de trabalho para a mulher naquilo em que o seu trabalho est condenado a ser que como quem diz plantar mondar arrancar ervas daninhas e colher e processar a colheita Os aumentos na produ o sem a aten o ao volume de trabalho da mulher ao seu tempo dispon vel e aos fardos que carrega significam que a m xima produtividade n o consegue ser alcan ada A irriga o pode tamb m trazer um decr scimo da agricultura de subsist ncia ou da produ o alimentar da fam lia tradicionalmente uma actividade da mulher se o tempo dispon vel for ocupado com a agricultura irrigada Por seu lado isto ir afectar n veis nutricionais As tecnologias de irriga o que podem n o ser adequadas ao uso por mulheres podem levar sua marginaliza o em Comit s de utilizadores e outros f runs de tomada de decis o e assim conduzem tamb m falta de controlo dos benef cios e dos recursos 259 260 A an lise por g nero e a AIS devem procurar identificar a distribui o de tarefas para mulheres e homens e medir o tempo e os encargos em rela o s actividades das mulheres e dos homens e calcular os prov veis benef cios e preju zos para as mulheres e para os h
11. forma o de compet ncias deve ser um processo cont nuo a longo prazo envolvendo a aplica o de um n mero de t cnicas muito espec ficas para refor ar o desempenho do sector em quest o e tamb m das organiza es que o apoiam A constitui o de compet ncias deve incluir a utiliza o de t cnicas existentes uma vez que as organiza es frequentemente subaproveitam as t cnicas que possuem O conceito de forma o de compet ncias tem sido corrente desde a Confer ncia da gua das Na es Unidas em Mar del Plata em 1977 e a sua import ncia tem sido subsequentemente reiterada num n mero de f runs internacionais A forma o de compet ncias encontra se entre as sete reas de ac o no mbito das estrat gicas h dricas internacionais para os anos noventa identificadas pelo Secret rio Geral das NU tendo os seguintes objectivos O Aumento da capacidade de desenvolvimento e gest o de programas relacionados com a gua refor ar institui es e desenvolver recursos humanos a todos os n veis O Facilita o de recursos humanos adequados com t cnicas apropriadas s diversas fun es cient ficas t cnicas de gest o e administrativas necess rias para a avalia o desenvolvimento conserva o e gest o dos recursos h dricos Uma Confer ncia Internacional p s D cada da gua em Nova Deli em 1990 identificou quatro princ pios orientadores dos quais dois est o relacionados com a forma o de compet ncias O
12. inunda es Para o impacto na sa de incluindo a seguran a CH e CDD fornecem estimativas m nimas baseadas na perda de rendimentos e despesas m dicas directas CP por exemplo a mudan a de asm ticos para evitar a polui o atmosf rica e Dp Instala o de tratamentos de gua privados como salvaguarda contra a contamina o podem fornecer indicadores adicionais O impacto total na sa de pode ser apreendido atrav s de pesquisas AC que medem a vontade de pagar para evitar o risco ou dor e desconforto bem como perdas monet rias Isto aplica se doen a Para riscos de mortalidade agora frequente inferir o valor de uma vida estat stica atrav s do exame de despesas com seguros ou outros tipos de despesas preventivas Para medir os efeitos do valor l dico o MCT e o MPH fornecem dados baseados respectivamente no custo de transporte para um local e diferen as nos valores de propriedade devido a causas ambientais A AC pode tamb m ser usada para comprovar as prefer ncias p blicas A AC o nico m todo pr tico para revelar o valor de exist ncia por exemplo a preserva o de esp cies raras ou a bio diversidade por si s uma vez que todos os outros m todos se preocupam com os diversos tipos de benef cios e custos directos do utilizador tamb m a nica forma de provar o valor de mudan as futuras na qualidade do ambiente Obviamente nem todos estes m todos devem ser aplicados em cada caso a escolha de
13. m todo de capital humano estima o custo da sa de deficiente resultante da mudan a ambiental de acordo com o seu efeito na produtividade do trabalhador O m todo de custo de substitui o estima o custo do preju zo ambiental usando os custos em que as partes prejudicadas incorrem ao repararem o dano quer pela observa o do que as v timas de facto gastam quer pela consulta da opini o de peritos sobre qual seria o custo para remediar o problema M todos de prefer ncias declaradas Em certas situa es pertinente perguntar s pessoas como que avaliam o ambiente O m todo de avalia o do contingente MAC o termo atribu do a uma forma de pesquisas de mercado em que o produto uma mudan a ambiental Pergunta se s pessoas quanto estariam dispostas a pagar por uma hipot tica melhoria ambiental ou para evitar a deteriora o ou o que estariam dispostas a aceitar em compensa o O MAC pode ser igualmente aplicado a mudan as nos bens p blicos tais como a qualidade do ar a paisagem o valor da exist ncia de vida selvagem e nos bens e servi os vendidos a indiv duos tais como um melhor abastecimento de gua e uma rede de esgotos Este m todo pode ser aplicado tanto a valores de uso por exemplo a qualidade da gua ver animais selvagens desfrutar de uma paisagem ou valores sem uso valores de exist ncia M todos de prefer ncia revelada luz deste grupo de t cnicas as prefer ncias das
14. masculinos da comunidade tanto dentro como fora dos grupos a chave para uma gest o eficaz Os grupos femininos t m normalmente a responsabilidade pela gest o da gua e manuten o das instala es dentro da comunidade e a AIS deve garantir que eles sejam inclu dos Este n o necessariamente o caso dos projectos de irriga o e deve ter se um especial cuidado para garantir que mulheres sejam inclu das nos grupos de utilizadores da gua para irriga o A identifica o de n veis de compreens o dos benef cios da gua para usos humanos e para a agricultura uma importante plataforma de an lise para uma AIS A AIS deve identificar lacunas na compreens o e poss veis t picos para a educa o da comunidade As escolas bem como as extens es das organiza es h dricas devem estar dispon veis para ministrar programas de conhecimento da gua ver An lise de G nero que deve estar inclu da na AIS Para mais informa es A Guide to Social Analysis for Projects in Developing Countries ODA 1995 257 258 9 An lise de G nero O reconhecimento da mulher como um agente importante no desenvolvimento central necessitou de uma palavra descritiva que pudesse acompanhar todos os aspectos do desenvolvimento que surgiram das diferen as sociais entre homens e mulheres Assim a palavra g nero em ingl s gender come ou a ser utilizada para denotar os pap is sociais da mulher e do homem opostos pela sua
15. necessidades sociais e econ micas dos estados em quest o Os efeitos da utiliza o num estado devem ter em considera o as utiliza es nos outros bem como a protec o para todo o curso de gua e os custos e disponibilidade de alternativas a um uso planeado ou existente A Conven o requer notifica o pr via de medidas que se espera virem a alterar o curso de gua e faz a arbitragem caso os estados discordem em alguma medida planeada A necessidade de um conhecimento cient fico melhorado a divulga o da 239 240 informa o e a investiga o s o fundamentais para preparar os acordos legais entre estados em muitos pa ses pouco se conhece dos aspectos hidrol gicos ou cient ficos dos recursos de gua As diferentes compet ncias de pa ses co ribeirinhos para a regulamenta o e controlo podem ser um obst culo a um acordo efectivo A Conven o reconhece que a necessidade de gua deve ser tratada como um bem econ mico e declara que nenhuma utiliza o de gua desfruta de prioridade inerente sobre outra a n o ser que existam acordos ou costumes em contr rio Obter acordos internacionais sobre cursos de gua dif cil mas essencial para um uso equitativo e sustent vel de guas partilhadas Doutrinas como a da soberania absoluta sobre a gua dentro de um estado apropria o pr via ou um sistema de estou primeiro sirvo me primeiro ou o seu contr rio utilizadores a jusante t m direito ao
16. o As ferramentas normalmente mencionadas para a forma o de compet ncias incluem O desenvolvimento de ferramentas para controlo an lise e gest o de dados O desenvolvimento de recursos humanos valoriza o das t cnicas e adop o de um racioc nio actualizado Reformas das estruturas e sistemas Melhoria da base de conhecimentos A forma o de compet ncias necess ria a todos os n veis nos pa ses em vias de desenvolvimento mas tem se tornado cada vez mais importante ao n vel do governo e comunidade locais medida que a responsabilidade remetida para o n vel apropriado mais baixo M todos Existem muitos m todos para a forma o de compet ncias adequados a diferentes pa ses e circunst ncias Por isso um pr requisito essencial da forma o de compet ncias em qualquer rea consiste numa avalia o precisa da situa o existente que pode ser obtida levando a cabo levantamentos sociais das reas em quest o e das necessidades de forma o Desenvolvimento institucional A forma o de compet ncias pode ser tamb m definida como o desenvolvimento das institui es dos sistemas de gest o e dos seus recursos humanos Por isso t m de ser levados a cabo estudos para identificar onde existem fraquezas e como os constrangimentos institucionais legais regulamentares e outros podem ser eliminados e tamb m como as comunidades podem beneficiar de um refor o institucional Os m todos incluem O
17. pecar por defeito por exemplo op es que subestimam a VDP devem ser preferidas quelas que arriscam sobrestim la tendo em vista melhorar a credibilidade dos resultados Deve haver lugar para as respostas n o cujas raz es devem ser exploradas Cruzamento de dados A pesquisa deve incluir uma variedade de outras quest es que ajudem a interpretar as respostas quest o de avalia o prim ria Estas podem incluir rendimentos e outros indicadores s cio econ micos localiza o consci ncia de quest es ambientais etc Procedimentos de extrac o de informa o O formato da VDP prefer vel a perguntas acerca da compensa o necess ria por exemplo no caso da suspens o ou nega o de servi os A avalia o das quest es deve ser posta nos termos de um voto ou de um referendo sim n o em vez de uma quest o com um desfecho em aberto sobre a VDP O modo de pagamento deve ser claro realista e aceit vel Descri o precisa da quest o Deve ser fornecida informa o suficiente acerca da proposta de mudan a no servi o para que os inquiridos formulem um quadro de respostas realistas Implica es das despesas Os inquiridos devem ser lembrados que a sua VDP para o programa em quest o reduzir a sua capacidade de gastar noutros bens e servi os Para mais informa es The Economic Appraisal of Environmental Projects and Policies A Practical Guide OEDC 1995 Values for the Environment ODI 1991
18. se tenta beneficiar atrav s do apoio a uma dada actividade de desenvolvimento 2 Ser que precisam mesmo do projecto Que vantagens lhes trar 3 Ser que outras popula es talvez mais carenciadas v o ser impedidas de beneficiar ou v o beneficiar somente de forma indirecta Ser que poderiam ser incorporadas 4 Ser que algum grupo pode vir a ser negativamente afectado Poder se fazer alguma coisa para mitigar impactos negativos Ser que as mulheres ir o beneficiar tanto como os homens 6 Que n vel de participa o poss vel e apropriado por parte da popula o alvo no planeamento e implanta o deste projecto Ser que o projecto t cnica e culturalmente apropriado 8 Ser que essencial que as popula es alvo mudem o seu comportamento para beneficiarem com este projecto e se sim como que isto ser conseguido 9 Ser que os grupos de utilizadores podem pagar este projecto 10 Ser que os aspectos sociais se reflectem adequadamente nas considera es sobre a viabilidade do projecto 11 Ser que os planos para a gest o do projecto s o apropriados o xN Existem cinco elementos principais de desenvolvimento social a considerar nos projectos h dricos Estes s o O As caracter sticas culturais e implica es do uso da gua O As necessidades apreendidas de todos os que s o afectados pelas mudan as nas pol ticas e pelos novos projectos O Ainclus o de todos os membros da
19. sobre o projecto proposto s partes envolvidas e grupos de utilizadores na primeira oportunidade poss vel e antes de qualquer grande tomada de decis o Use os media nacionais e locais para veicular informa o jornais r dio TV Convoque comit s consultivos antes de qualquer tomada de decis o Envolva os grupos existentes a par com a cria o de novos grupos Certifique se que tanto mulheres como homens est o envolvidos numa base id ntica Idealmente cada comit e grupo deve ter igual n mero de homens e de mulheres Certifique se que existem mulheres atentas discrimina o sexual na equipa de planeamento e que a equipa de planeamento e de concep o teve forma o espec fica em termos de igualdade de direitos para homens e mulheres O Use m todos de Avalia o Participativa para reunir informa o A ARP utiliza o seguinte menu de fontes e actividades Utiliza o de dados secund rios mapas e relat rios para informa o de base Observa o directa Estudo de casos e hist rias de peritos locais Entrevistas semi estruturadas usando perguntas chave minuciosas Trabalho de campo andar sistematicamente atrav s de uma rea com guias locais observando perguntando ouvindo discutindo aprendendo sobre diferentes solos utiliza es da terra vegeta o colheitas gado tecnologias etc Discuss es de grupo de v rios tipos pontual aleat ria focada representativa comunidade O Elabora
20. Impacto Ambiental Estes incluem projectos cujo tipo escala ou outra caracter stica possa potencialmente causar algum impacto ambiental N o prov vel que precisem de um EIA mas requerem uma AA Preliminar APRH desenvolvimento da gua para prop sitos recreativos e de descanso mudan as significativas no uso da terra em a reas de reposi o aqu fera b plan cies de inunda o e c reas ribeirinhas SBAS abastecimento de gua rural e saneamento drenagem a pequena escala sistemas de esgotos a pequena escala e remo o de detritos dos esgotos SMAS abastecimento de gua urbana e saneamento remo o do escoamento de superf cie urbano sistemas de esgotos e instala es para a remo o de detritos dos esgotos UGAA gest o e reabilita o de bacias projectos de irriga o com gua de superf cie entre 100 e 500 hectares projectos de irriga o com gua subterr nea entre 200 e 1000 hectares aquacultura zona costeira e gua doce desenvolvimento agr cola em reas sens veis de reposi o aqu fera e zonas ribeirinhas Trans sectorial 270 turismo envolvendo o uso tranquilo da gua e provis o de reservas pot veis e saneamento Projectos que requerem um EIA Estudo de Impacto Ambiental completo Estes incluem projectos que devido ao seu tipo e tamanho conduzir o muito provavelmente a impactos ambientais significativos Ser necess ria uma Avalia o Ambiental ou como parte do estudo de
21. Institui es fortes s o essenciais para um desenvolvimento sustent vel O A constitui o de compet ncias necess ria para tornar a gest o comunit ria eficiente Mais recentemente a Cimeira Mundial da Alimenta o Roma 1996 tocou aspectos da constitui o de compet ncias nas suas conclus es O As implica es da neglig ncia na seguran a da alimenta o podem ser graves e investimentos em infra estruturas h dricas reformas cont nuas em institui es de apoio e um ambiente favor vel s o necess rios para a melhoria da produ o alimentar O Em muitos pa ses africanos a seguran a e estabilidade das reservas alimentares no pr ximo s culo estar intimamente ligada ao xito da irriga o e gest o de bacias hidrogr ficas incluindo as que atravessam fronteiras nacionais A Declara o de Delft IHE UNDP 1991 sugeriu que a forma o de compet ncias deve melhorar a qualidade da tomada de decis es a efici ncia sectorial e o desempenho da gest o no planeamento e implementa o de programas e projectos e deve ser dirigida a tr s n veis sectorial institucional e individual Identificou os tr s elementos b sicos da forma o de compet ncias como sendo O A cria o de um ambiente favor vel com pol ticas adequadas e enquadramentos legais O O desenvolvimento institucional incluindo a participa o comunit ria O O desenvolvimento de recursos humanos e refor o dos sistemas de gest
22. Revis o dos procedimentos laborais n veis de participa o comunit ria e dos pontos fracos e fortes das institui es O Uni o entre institui es dos pa ses em vias de desenvolvimento e dos pa ses desenvolvidos departamentos sectoriais semelhantes e universidades que ajudar o a fornecer material e informa es actualizados O Introdu o de tabelas salariais razo veis incentivos e oportunidades de desenvolvimento de carreira Incentivos profissionais e financeiros s o importantes para criar motiva o no pessoal e deste modo a progress o na carreira nas institui es deve ser bem compreendida e as promo es incentivadas 233 234 O Segmenta o das responsabilidades dentro das organiza es a fim de evitar a duplica o e a moral enfraquecida Forma o Os programas de forma o t m de ser vistos como um investimento nos indiv duos importante realizar uma Avalia o das Necessidades de Forma o antes da forma o A forma o pode ser dada durante o trabalho ou usando t cnicas tais como actividades de transfer ncia de tecnologia workshops role plays networking semin rios e pequenos cursos A forma o deve identificar e actualizar t cnicas subaproveitadas bem como fornecer novas t cnicas Educa o A educa o deve ter como objectivo aumentar a compreens o da comunidade local atrav s do desenvolvimento de t cnicas teis em conjuga o com a aprendizagem em salas de aula
23. a es de Hels nquia aceitam o conceito de curso de gua internacional que diz que os recursos h dricos quer atravessem fronteiras internacionais quer estejam inteiramente dentro de um pa s devem ser tratados como propriedade comum de todos os estados onde se encontram As regulamenta es cont m dois princ pios substantivos uma proibi o de causar danos apreci veis atrav s da priva o dos direitos da gua polui o ou outros meios e o direito de cada estado banhado por um curso de gua internacional ter uma utiliza o razo vel e equitativa do seu curso de gua Mais recentemente a Agenda 21 estabeleceu uma declara o geral de princ pios para proteger a qualidade e o fornecimento de gua doce A Comiss o Econ mica da ONU para a Europa estabeleceu a Conven o sobre a Protec o e Utiliza o de Cursos de gua Trans fronteiri os e Lagos Internacionais que foi introduzida na Europa em 1996 Em Maio de 1997 a Assembleia Geral da ONU adoptou a Conven o sobre as Leis dos Usos para al m da Navega o dos Rios Internacionais que resultou da anterior Conven o Europeia Esta Conven o continua dispon vel para a assinatura de pa ses at ao ano 2000 e precisa de 35 signat rios para entrar em vigor Mais informa es sobre a Conven o podem ser obtidas no Departamento de Assuntos Legais ONU Nova Iorque Existem numerosos acordos regionais para bacias hidrogr ficas ou lagos espec ficos incluindo o I
24. a como consequ ncia do planeamento concep o e constru o participativos Enquanto estes s o benef cios esperados ou desejados h ainda uma escassez de dados quantitativos que possam consubstanciar relatos n o comprovados ou avalia es n o quantificadas Quantificar os verdadeiros benef cios da GPI tamb m complicado quando introduzido um nico componente numa reforma muito mais vasta do sector agr cola Os custos da GPI Nos locais onde a GPI introduzida para um esquema de irriga o depois da constru o os maiores custos devem se mobiliza o de pessoal no terreno para levar a cabo os estudos necess rios e introduzir as ideias de gest o participativa s partes envolvidas chave mais os custos de forma o dessas partes envolvidas para que eles pr prios possam organizar se e estabelecer uma gest o eficaz Onde adoptada uma abordagem participativa a partir do arranque de uma nova constru o ou projecto de reabilita o em adi o aos custos da mobiliza o de pessoal aumento de conhecimentos e forma o o factor mais importante a reconhecer a necessidade de que tempo adicional seja concedido durante a identifica o e instru o do projecto Este tempo extra essencial para permitir que os agricultores e outras partes envolvidas influenciem as etapas de planeamento e concep o 253 254 Abordagens implementa o da GPI Com base na experi ncia de muitas iniciativas para estabe
25. amb m encorajar medidas para a protec o e conserva o das reservas de gua doce Uma sociedade com um equil brio entre as autoridades p blicas e o sector privado requer que os seus pap is respectivos sejam claramente definidos dentro de um enquadramento legal O n vel de desenvolvimento do pa s incluindo o n vel de t cnicas e capacidades dentro do sector comercial e a natureza das institui es em sectores relacionados com a gua influenciar o fortemente a forma das parcerias p blico privadas Existem oportunidades para o envolvimento de ind strias de fabrico de pequena dimens o e empres rios em todas as actividades relacionadas com irriga o e saneamento mas o envolvimento do sector comercial privado como principal parceiro na constru o e administra o de servi os particularmente importante para a rea Central dos SMAS Isto foi reconhecido na Declara o da Cidade do Cabo adoptada por 20 ministros africanos na Consulta Internacional sobre Sociedades de gua em Cidades Africanas da UNHCS Os dois principais objectivos da participa o do sector privado s o 1 assegurar a melhoria da gest o e maior efici ncia na presta o do servi o 2 promover viabilidade a longo prazo e 3 adquirir o capital necess rio para os investimentos Estes dois objectivos est o em interac o Melhorias na efici ncia resultam em redu o de custos o que pode gerar fundos de investimento e a incorpora o de capital
26. ar a informa o para melhorar o desempenho do projecto Deste modo os indicadores prestam assist ncia avalia o da progress o rumo ao cumprimento dos objectivos Como os projectos individuais t m objectivos nicos os indicadores de desempenho devem basear se na estrutura o l gica do projecto A estrutura o l gica deve ligar os objectivos do projecto aos componentes do projecto e aos seus respectivos inputs actividades e resultados em diferentes momentos durante a implementa o e depois desta A defini o de indicadores apropriados come a na etapa de identifica o e deve ser completamente desenvolvida durante a forma o e estabelecimento da Proposta de Financiamento A selec o de indicadores de acompanhamneto apropriados ser determinada pelos objectivos de desenvolvimento do projecto Um conjunto de indicadores acordados ent o estabelecido para ser usado durante a implementa o Os indicadores de desempenho devem quando isso poss vel ser quantitativos mas em alguns casos podem ser necess rias medidas qualitativas As medidas qualitativas s o usadas se os resultados e impactos de um projecto n o forem directamente mensur veis Neste caso t cnicas como uma avalia o rural r pida avalia es dos benefici rios ou entrevistas a grupos espec ficos com quest es estruturadas podem ser usadas para obter informa o sobre as atitudes dos benefici rios Esta informa o pode ent o ser usada para cal
27. ca e cont nua de acontecimentos reais e compara o com a situa o planeada fornece informa o sobre o desempenho do projecto aos respons veis pela sua gest o Para que a monitoriza o seja bem sucedida s o necess rios objectivos claros concisos e relevantes em compara o com os quais se medem as metas atingidas tamb m necess rio que a monitoriza o seja levada a cabo em intervalos regulares sob a responsabilidade da equipa de gest o de projecto Durante a implementa o a m dio prazo pode ser necess ria uma revis o normalmente quando a implementa o do projecto n o est a decorrer de acordo com o planeado Isto permite um diagn stico mais detalhado da progress o do projecto A l gica de interven o cont nua da estrutura o l gica pode ser verificada e o projecto pode ser reorientado se necess rio A monitoria do fim do projecto que se destina a confirmar se os bens planeados foram criados e a retirar ensinamentos da fase de implementa o deve marcar a conclus o da implementa o Os indicadores de acompanhamento s o componentes essenciais do sistema de monitoriza o Eles fornecem a base do sistema de medi o usado para avaliar a actual situa o e compar la com objectivos espec ficos Os indicadores s o usados para medir periodicamente a progress o de um projecto em compara o com objectivos a curto e a longo prazo Eles fornecem feedback queles que tomam as decis es que podem us
28. ces Management Sector SIDA 1996 Gender Issues Water Issues a Gender Perspective to Irrigation Management MI 1994 10 Pesquisas vontade de pagar Em anos recentes o planeamento dos servi os h dricos tem sido grandemente auxiliado pela divulga o de pesquisas de mercado de potenciais utilizadores Estas pesquisas t m como objectivo revelar as prefer ncias dos utilizadores perante o servi o proposto e quanto estariam dispostos a pagar por ele da o nome vontade de pagar ou pesquisas VDP Estas pesquisas fornecem uma variedade de informa o sobre as fontes de gua comuns dos agregados familiares sobre o volume de gua usado para diferentes prop sitos sobre as suas prefer ncias acerca do servi o proposto sobre o quanto est o agora a pagar de gua e sobre o que estariam dispostos a pagar por um melhoramento espec fico e sobre o seu interesse em se ligarem a uma fonte de abastecimento Estas pesquisas s o igualmente aplic veis ao saneamento e redes de esgotos O acumular de provas sobre a VDP torna poss vel o c lculo de curvas de procura para a gua o que permite aos planificadores a cria o de sistemas que respondem melhor quilo que os utilizadores realmente querem e melhoram as perspectivas de uma adequada recupera o dos custos Conclus es a retirar dif cil generalizar acerca dos valores actuais da VDP que emergem de v rios estudos os n meros dependem de circunst ncias esp
29. cessidade de fossas s pticas O benef cio pode advir para as autoridades p blicas uma vez que o tratamento de guas residuais melhorado reduz o custo do tratamento de gua doce quando proveniente da mesma fonte Ganhos de produ o Um maior volume e um abastecimento mais fi vel de gua pura pode reduzir os custos dos agricultores e operadores industriais comerciais para quem a gua uma dos principais inputs Para algumas empresas o abastecimento de gua pode ser o factor chave da viabilidade Benef cios de sa de Um grande volume de gua pode ajudar a modificar os h bitos dom sticos com potenciais ganhos para a sa de por exemplo banhos mais frequentes e mais minuciosos maior cuidado na lavagem de utens lios e roupas Abastecimentos mais fi veis podem ter o mesmo efeito e eliminar a necessidade de armazenamento o que por si s acarreta riscos para a sa de A melhoria da qualidade da gua pode reduzir o risco de ingest o de l quidos contaminados Estes benef cios s o em parte privados em parte p blicos Estes ltimos consistem na redu o da incid ncia de doen as transmitidas de uma pessoa para outra Na pr tica os principais ganhos na sa de adv m provavelmente da melhoria do saneamento e do tratamento de res duos especialmente evitando a contamina o fecal Valor l dico Uma regi o com gua e servi os de tratamento de guas residuais bons mesmo que o resto seja igual tem maior valor
30. como propriedade do governo ou autoridade p blica e devem ser transferidos para a autoridade p blica no fim da concess o estando sujeitos a excep es especificadas no contrato O concession rio completamente respons vel pela manuten o e opera o de todos os bens im veis e outros equipamentos As concess es s o a longo prazo 10 30 anos e as tarifas s o estabelecidas pelo concession rio com base numa recupera o total dos custos e podem incluir uma contribui o ao governo por exemplo para cobrir uma d vida hist rica O financiamento e a implementa o de obras fundamentais s o levados a cabo por conta e risco de concession rio 2 Aluguer Affermage Os bens s o postos disposi o do operador por um per odo fixo de tempo atrav s de um contrato de aluguer ou arrendamento com o propriet rio da autoridade p blica O operador n o respons vel por investimentos fundamentais em obras novas ou de substitui o o que permanece sob a responsabilidade da autoridade p blica que tamb m det m a responsabilidade pelo servi o de d vidas cobran as de gua e pol ticas de recupera o de custos O operador inteiramente respons vel pela manuten o e opera o de todos os bens im veis e outros equipamentos Os alugueres s o feitos a m dio e longo prazo pelo menos sete anos As tarifas s o fixadas pelo operador e normalmente incluem a remunera o do operador para cobrir os custos de gest o e u
31. cular medidas nominais ordena o de categorias e contagens de frequ ncia Indicadores de resultados O desempenho medido com maior efic cia se forem usados indicadores de resultados que me am resultados efectivos comparativamente com os objectivos alvo Existem tr s tipos 247 248 Os indicadores de input entrada medem a quantidade de recursos fornecidos para as actividades do projecto por exemplo forma o recursos humanos equipamento Os indicadores de output sa da medem a quantidade de bens ou servi os prestados atrav s da utiliza o de inputs por exemplo a instala o de medidas de controlo da polui o num projecto sobre a qualidade da gua Eles podem tamb m indicar quantas das pessoas envolvidas no projecto est o em movimento desde a sua posi o inicial no arranque do projecto em direc o ao objectivo final Os indicadores de impacto medem as tend ncias a um n vel superior isto nacional ou sectorial que os impactos do projecto esperam influenciar por exemplo uma melhoria na sa de nacional medida por indicadores de sa de Eles podem tamb m medir o impacto em pessoas que beneficiem do projecto por exemplo um aumento na produtividade agr cola ou um decr scimo na subnutri o ou quantas mais fam lias s o servidas por gua pura Um outro tipo de indicador indicadores de risco mede o estatuto de factores identificados como fundamentais durante a an lise de risco e sensibili
32. cursos substanciais para empreender um estudo desses Isto deve ser tido em conta ao ler as linhas orientadoras abaixo embora nem todas possam ser apropriadas com todo o rigor Amostras Um profissional de estat stica deve estar envolvido na escolha do tipo e tamanho da amostra O tamanho da amostra deve ser estatisticamente significativo especialmente quando amostras divididas s o usadas N o responde Uma elevada taxa de n o responde torna os resultados da pesquisa pouco fi veis Entrevistas Entrevistas cara a cara s o geralmente prefer veis a outros tipos e entrevistas telef nicas s o melhores que pesquisas pelo correio As principais pesquisas de AC devem ser tamb m previamente testadas para se estudar o efeito do entrevistador Os efeitos de fotografias nos inquiridos deve ser cuidadosamente explorado Relat rios O relat rio da pesquisa deve ter informa o sobre a popula o visada o tipo de amostragem utilizada o tamanho da amostragem a taxa total de n o responde e a divis o desta categoria uma c pia do question rio e todas as comunica es com os inquiridos Os dados devem ser arquivados e estar acess veis s partes interessadas Concep o do question rio Os question rios devem ser experimentados e pr testados Devem existir provas de que os interlocutores compreenderam e aceitaram a descri o e as perguntas que eles continham De uma forma geral a estrutura da pesquisa deve
33. dade executada como parte da an lise econ mica do projecto Estes s o os factores que se julga serem os que mais provavelmente t m uma influ ncia directa no resultado de v rios aspectos do projecto Os indicadores de risco podem fornecer uma medida das mudan as que poder o n o ter sido antevistas na proposta original do projecto A monitoriza o deve continuar ap s o fim do projecto e importante que se usem indicadores simples e facilmente mensur veis Diferentes indicadores devem ser identificados em cada n vel do enquadramento l gico Objectivos globais A este n vel os indicadores medem o alcance de objectivos sectoriais globais tais como a melhoria da sa de o aumento da qualidade de vida a redu o de desigualdades sexuais a estimula o da exporta o a manuten o da qualidade da gua em capta es regionais Pode ser dif cil definir indicadores precisos para estes objectivos e pode ser custoso reunir a informa o necess ria Por isso s o frequentemente usadas medidas de substitui o como a qualidade da habita o em substitui o de padr es de qualidade de vida Al m disso o projecto pode ser apenas um dos factores contribuintes para o objectivo global por exemplo as redes de transporte podem precisar de ser melhoradas para servir um sistema de irriga o caso seja promovida a exporta o de colheitas assim indicadores para os objectivos globais podem ser estabelecidos como parte da monito
34. do Riscos comerciais As empresas contratados podem n o ser sempre pagos pelos servi os nem ser capazes de recuperar os custos a longo prazo ou ser incapazes de obter um lucro significativo Os riscos financeiros como a desvaloriza o da moeda ou a convers o de moeda local em moeda estrangeira devem ser tidos em linha de conta As receitas s o normalmente na moeda local e alguns dos investimentos em moeda estrangeira Riscos t cnicos Pode dar se o caso de n o existirem conhecimentos suficientes sobre o estado das instala es existentes de ser necess rio substituir ou reabilitar ou pode existir ainda a necessidade de expans o e prioridades Isto pode vir a resultar em riscos operacionais que as instala es n o executar o conforme havia sido previsto Riscos pol ticos Estes est o associados com a confian a que depositada no pagamento das contas de gua do governo ou no pagamento de subs dios podem ainda estar relacionados com a expectativa p blica de que os servi os ser o prestados a baixo custo e por isso as actividades da empresa podem provocar resist ncia e at sabotagem Riscos de pol ticas Estes relacionam se com as condi es adversas que possam surgir devido a mudan as arbitr rias ou ad hoc no enquadramento regulamentar legal e econ mico das pol ticas importante que todos os riscos sejam avaliados e mitigados Os riscos devem ser partilhados entre o sector p blico e o sector priva
35. do e aquele que pode controlar melhor o risco deve assumi lo e receber uma compensa o adequada por o fazer Medidas de protec o a grupos vulner veis As medidas de protec o a grupos vulner veis devem ser estabelecidas claramente em qualquer contrato entre o governo e operadores privados Pode ser utilizada a 245 246 estrutura o de tarifas destinadas a subs dios para reas de baixos rendimentos provenientes de usos de pouco valor da gua por grupos bem sucedidos ou o governo pode atribuir subs dios que abranjam as reas de baixos rendimentos Podem tamb m existir oportunidades para ligar servi os b sicos fornecidos e ou geridos por ONGs e grupos comunit rios a operadores comerciais Contratos e actividade de regulamenta o Um dos factores mais importantes para determinar o xito ou fracasso da privatiza o um contrato bem definido Este deve mencionar a rela o entre por exemplo o concession rio e o rg o regulamentador e definir os pap is fun es e responsabilidades de todos os protagonistas incluindo os consumidores Uma sociedade p blico privada bem sucedida ir maximizar os benef cios aos consumidores importante que os consumidores estejam informados e educados acerca das raz es para o envolvimento dos operadores privados no que geralmente entendido como um monop lio p blico natural necess rio que exista um sistema de regulamenta o eficaz para facilitar a viabilidade
36. dricos As leis da gua t m tamb m de reflectir circunst ncias em muta o Uma permanente protec o de direitos hist ricos n o permitir frequentemente uma redistribui o justa e eficiente da gua As prioridades podem tamb m variar ao longo do tempo dentro de estados ou regi es ou depender do n vel de desenvolvimento econ mico As leis da gua podem assumir duas formas escritas e n o escritas A lei n o escrita lei consuetudin ria que evoluiu ao longo dos s culos a partir de costumes sociais e tradi es destinadas a reger as rela es entre indiv duos A lei n o escrita pode tamb m assumir a forma de lei comum onde uma s rie de precedentes indica qual a decis o judicial a ser tomada em determinada disputa Tal lei n o passa ou aprovada por nenhum rg o legislativo mas forma um grupo de princ pios legais gerais sobre o qual os ju zes se baseiam para tomar as suas decis es A lei estatut ria escrita ou legisla o promulgada por um rg o legislativo devidamente autorizado Em muitos pa ses v rios rg os t m poder de legislar mat rias relacionadas com a gua Uma lei da gua estabelece princ pios fundamentais e distribui poderes relativamente gest o da gua Em regra geral mat rias que n o est o relacionadas com pol ticas princ pios ou direitos fundamentais mas que precisam de ser regidas por regulamenta es detalhadas n o est o inclu
37. dutoras econ micas por exemplo na agricultura e l deres comunit rias Cada vez mais o papel da mulher n o apenas como aquela que vai buscar gua para a fam lia mas como gestora e encarregada de manuten o das reservas de gua da comunidade est a ser reconhecido A metodologia de planeamento por g nero identifica tamb m duas distin es cruciais nas interven es de g nero projectos que respondem s necessidades das mulheres ao melhorarem os m todos de trabalho existentes e aliviando o seu fardo dom stico e agr cola e projectos que respondem s necessidades estrat gicas como a igualdade com o homem a melhoria de estatuto e o acesso aos recursos Uma listagem de planeamento por g nero apresentada no EC Gender and Development Manual e h numerosos livros de refer ncia e listagens dispon veis sobre quest es de g nero e metodologia de planeamento por g nero Existe uma sequ ncia claramente definida e l gica de termos que descrevem o n vel de compreens o dos conceitos de g nero dentro de uma organiza o ou institui o Eles s o ciente ao g nero sens vel ao g nero e associada ao g nero Uma organiza o que possa ser descrita como associada ao g nero teria quest es an lise e actividades de g nero implantadas na cultura e m todos da organiza o a todos os n veis Quest es relacionadas com o g nero dentro da gest o e utiliza o dos recursos h dricos Muitas quest es relacionada
38. ec ficas Contudo os estudos est o realmente de acordo quanto aos factores que influenciam a procura de melhores abastecimentos de gua logo a VDP Estes incluem O Caracter sticas s cio econ micas e demogr ficas rendimentos ocupa o objectivos com que a gua usada tamanho e composi o da fam lia h bitos de utiliza o da gua etc 6 A qualidade fiabilidade e custo da gua proposta comparada com as fontes existentes Neste contexto a qualidade inclui a apar ncia o sabor e cheiro bem como a sua composi o microbiol gica Os custos t m em linha de conta o tempo e esfor o envolvidos no transporte da gua de uma fonte distante ou a espera numa fila e as despesas em dinheiro a fornecedores privados etc O custo de liga o ao sistema outro factor O Atitudes face s pol ticas do governo e no o de direitos A declara o das pol ticas governamentais sobre o fornecimento e o pre o da gua pode definir as atitudes dos utilizadores por exemplo se os pol ticos prometeram gua gr tis ou se h uma pol tica clara e eficaz de subs dios V rios factores podem levar as pessoas a sentirem que t m direito a gua gr tis ou mais barata Usar os pesquisas VDP para a gua controverso e os seus resultados podem ser questionados por exemplo no caso das pessoas com rendimentos muito baixos ou quando membros masculinos e femininos da fam lia manifestam diferentes atitudes Para al m disso h a
39. ecto de modo a alcan ar e manter os benef cios previstos com o m nimo poss vel de consequ ncias ambientais inaceit veis A AA implica O Identifica o de alternativas consequ ncias ambientais ou diferentes op es de projecto devem ser contrastadas com a situa o de n o fazer nada Delimita o do campo de ac o identifica o e redu o dos potenciais impactos ambientais queles que s o significativos Previs o dos impactos Avalia o dos impactos Identifica o das medidas de mitiga o mudan a de localiza o de m todos de concep o introdu o de controlos e padr es oferta de restaura es e compensa es refor o institucional e forma o de compet ncias O Apresenta o dos resultados Um resumo de uma p gina deve ser anexado Proposta de Financiamento Os Termos de Refer ncia TDR modelo para o EIA s o fornecidos no Guia do Utilizador Assim se garante que a metodologia para cada EIA seja completa e uniforme A Revis o da Avalia o Ambiental est relacionada com a integra o das recomenda es de qualquer AA ou EIA na Proposta de Financiamento O significado do potencial impacto ambiental do projecto dentro do enquadramento mais vasto do planeamento do projecto aqui revisto A revis o deve incluir uma avalia o econ mica dos potenciais impactos ambientais e medidas de mitiga o decis es sobre ac es concretas que impedir o ou reduzir o impactos ambienta
40. entais usa o resultado da Avalia o Ambiental para identificar medidas ambientais a incluir na Proposta de Financiamento Estas medidas incluem Planos de Gest o Ambiental Sistemas de Monitoriza o Ambiental ou Auditorias Ambientais 6 Monitoriza o Ambiental mostra como incluir uma componente ambiental na monitoriza o de modo a assegurar o controlo ambiental cont nuo e a adequa o de medidas de mitiga o ambiental O Avalia o mostra como incluir uma componente ambiental para garantir que li es ambientais gen ricas sejam aprendidas para projectos futuros O Manual mostra a liga o entre as etapas de GCP os procedimentos ambientais e as responsabilidades dos v rios rg os envolvidos Fornece tamb m um calend rio dos procedimentos e ac es decis es sob a forma de uma listagem recomendado que a listagem completa seja entregue assim que o Estudo de Viabilidade seja aceite Os projectos podem ser colocados em tr s categorias de An lise Ambiental AA e o Manual define claramente uma metodologia para cada uma Exemplos de projectos que se integram nas diferentes categorias com reas Centrais indicativas s o 1 Projectos que n o requerem uma AA Estes incluem os projectos que provavelmente n o ter o um impacto ambiental significativo como a assist ncia t cnica educa o forma o e refor o institucional recolha de dados e estudos 2 Projectos que requerem uma Avalia o Preliminar do
41. es sociais relativos ao uso da gua tais como M todos habituais de recolha armazenamento e h bitos de higiene A import ncia dos agrupamentos sociais que se desenvolvem em torno dos po os tradicionais e outras fontes de gua M todos habituais de rega dos campos e outras actividades agr colas Utiliza es habituais das fontes de gua para actividades religiosas e outros rituais Percep es habituais de gua limpa e suja Locais habituais para lavar roupa e tomar banho Frequ ncia habitual dos banhos para mulheres homens e crian as O uso da gua de diferentes fontes para diferentes cozinhados infus es e outras actividades de processamento de comida O O uso de diferentes fontes para regar e lavar animais A an lise das normas sociais e dos costumes permitir a elabora o de propostas para a localiza o de novas instala es h dricas a serem geridas de forma racional em coopera o com as partes envolvidas e os utilizadores A prefer ncia dos utilizadores por op es tecnol gicas deve tamb m ser explorada numa AIS por exemplo as fossas das latrinas as casas de banho p blicas e diferentes m todos de irriga o A AIS deve procurar identificar os grupos comunit rios que t m uma rela o particular com as fontes de gua tradicionais e se poss vel usar esses grupos como a base para a gest o e manuten o dos novos projectos h dricos A identifica o dos l deres femininos e
42. financeira de projectos e de servi os e para supervisionar o cumprimento do contrato O rg o regulamentador deve ser transparente e independente e deve ter acesso a recursos legais sempre que isso se torne necess rio Em alguns casos um organismo regulamentador rec m estabelecido precisar de um refor o institucional de modo a ser capaz de lidar com operadores privados experientes Os objectivos principais do rg o regulamentador s o 1 garantir a concord ncia com padr es aceit veis de servi o de acordo com o estabelecido no contrato 2 proteger o cliente de um poss vel comportamento monopolizador do adjudicat rio e 3 criar um ambiente negocial que promova viabilidade comercial e que seja atractivo para o sector privado tamb m importante que existam incentivos institucionais que incluam sistemas de avalia o do desempenho luz dos acordos contratuais Estes acordos devem levar a uma mais eficiente utiliza o do investimento As caracter sticas principais de um regime regulamentar devem ser assegurar uma separa o clara das fun es operativa e regulamentar estabelecer responsabilidades de investimento e de manuten o estabelecer um tarif rio baseado em crit rios de efici ncia incorporar um sistema de subs dios directos para consumidores de baixo rendimento e implementar um conceito de recupera o de custos essenciais 5 Indicadores de Acompanhamento A monitoriza o observa o sistem ti
43. fluxo total natural da gua s o inaceit veis Os pa ses precisam de adoptar novos princ pios delineados na Conven o tais como a doutrina sic utere de que n o se deve usar a nossa propriedade em detrimento dos outros A ess ncia deste princ pio que o Estado A pode exercer os seus direitos mas n o pode ignorar os interesses do Estado B Este princ pio foi usado para formar a base de um acordo entre Fran a e Espanha e o uso de gua trans fronteiri a para energia hidr ulica Para mais informa es Guidelines on water and sustainable development principles and policy options UNESCAP 1996 International Agreements Banco Mundial 1997 4 Parcerias P blico Privadas PPP O convite participa o do sector privado foi recentemente reconhecido como um meio de tornar o abastecimento de gua e os servi os de saneamento mais eficientes e rent veis e ao mesmo tempo aumentar as receitas para melhorar a sustentabilidade a longo prazo e gerar investimento para novas infra estruturas A privatiza o de companhias de gua p blicas pode desbloquear fundos para outras actividades de desenvolvimento e reduzir encargos administrativos Os pa ses em vias de desenvolvimento podem tamb m beneficiar do know how de empresas comerciais especializadas na gest o de servi os p blicos O envolvimento do sector comercial privado pode ajudar a sublinhar o valor dos recursos naturais e dando se incentivos apropriados pode t
44. gens informais pode ser usada com xito No entanto muitas fontes concordam de uma forma geral com um processo que contenha as seguintes fases principais Fase 1 Elabore um quadro de partes envolvidas fazendo uma lista de todas as as partes envolvidas no projecto e definindo O sceclas s o partes envolvidas prim rias secund rias ou partes envolvidas chave a natureza do seu investimento ou interesse O a base na qual eles assumem este investimento por exemplo direitos consuetudin rios propriedade responsabilidade administrativa ou legal direitos intelectuais deveres sociais etc O sea rela o com o projecto positiva ou negativa de lembrar que um investidor pode ter mais do que um investimento num determinado projecto Fase 2 Avalie a rela o entre cada uma das partes envolvidas e o projecto na base da sua influ ncia e import ncia A influ ncia define o significado com que as potenciais ac es do investidor afectam a implementa o do projecto Por exemplo os propriet rios t m grande influ ncia em projectos que requerem terra A import ncia define o qu o determinante o investidor para o xito do projecto Aqueles que se pretende beneficiar formam um grupo de partes envolvidas muito importante mas pode haver outros A avalia o pode ser feita com uma escala num rica de 1 influ ncia e import ncia muito reduzidas a 5 influ ncia ou import ncia muito elevadas A influ ncia e
45. iamento de direitos de utiliza o de gua De modo a formular planos realistas para o desenvolvimento sustent vel de recursos h dricos necess ria informa o sobre a disponibilidade de gua Esta informa o deve compreender quantidade e qualidade utiliza o existente e requisitos futuros Assim importante assegurar a certifica o protec o e medidas adequadas para as v rias utiliza es de consumo de gua Outras utiliza es tais como a cria o de efluentes devem tamb m ser controladas 237 238 Estrutura Administrativa necess rio nomear os organismos administrativos respons veis pelo desenvolvimento e controlo da gua definir as suas pretens es e objectivos dar lhes os poderes necess rios e providenciar a sua organiza o Outros assuntos As leis da gua devem referir muitos assuntos para al m dos direitos da gua incluindo protec o do ambiente desperd cio e uso indevido da gua reciclagem e reutiliza o da gua promo o da sa de e controlo da polui o Exemplos de assuntos relativos gua subterr nea a incluir numa lei da gua Designa o das reas nas quais a detec o e extrac o de gua subterr nea est sujeita a controlo Licenciamento dos prospectores Obriga es de rep r a camada aqu fera subterr nea Limita es do consumo atrav s de v rios meios incluindo a instala o de contadores de gua Procedimentos e requisitos no caso de g
46. idades locais Mais incentivos pragm ticos incluem o fraco desempenho de muitos organismos do sector p blico e a tend ncia para a redu o de gastos governamentais nas opera es e manuten o Embora haja um consenso geral entre governos e entidades doadoras que a GPI um objectivo desej vel existe tamb m uma grande variedade de abordagens e nfases em diferentes programas rurais Enquanto a nfase e a forma dos programas de GPI varia significativamente entre pa ses a participa o efectiva dos utilizadores na gest o da irriga o implica que as partes envolvidas chave detenham a posse e a influ ncia sobre a avalia o de concep es alternativas decis es de investimento e pol ticas de gest o e decis es operacionais Nalgumas abordagens GPI a participa o dos agricultores encorajada mas a propriedade do esquema e a responsabilidade da gest o permanecem no organismo governamental Noutros casos a responsabilidade da gest o transferida para os utilizadores mas detida por uns poucos membros influentes da comunidade e a participa o da maioria das partes envolvidas chave mant m se a um n vel muito baixo Os potenciais benef cios da GPI incluem Despesas governamentais reduzidas em custos de O amp M Melhorias no sistema de produtividade por unidade de terra e de gua Redu o da deteriora o infraestrutural devido a manuten o inadequada Melhoramento da justi a e da sustentabilidade do sistem
47. import ncia relativas de todas as partes envolvidas pode ent o ser representada numa matriz bidimensional Fase 3 Avalie ac es adequadas em rela o a todas as partes envolvidas Algumas fontes sugerem um mbito de ac es desde o controlo o projecto est numa posi o de autoridade em rela o ao investidor passando pela informa o o projecto informa o investidor consulta um di logo bilateral entre o projecto e o investidor at parceria baseada na participa o genu na das partes envolvidas no projecto Quem deve proceder an lise das partes envolvidas e quando deve ela ser feita S o poss veis v rias abordagens Inicialmente a equipa do projecto ser respons vel pela an lise das partes envolvidas mas em circunst ncias particulares pode ser pertinente envolver algumas das pr prias partes envolvidas no processo A an lise das partes envolvidas deve ser levada a cabo primeiramente na etapa de identifica o do projecto Se uma estrutura o l gica for preparada a an lise das partes envolvidas fornecer lhe informa es A an lise das partes envolvidas deve ser repetida e aperfei oada medida que o projecto avan a Para mais informa es Technical Note on Enhancing Stakeholder Participation in Aid Activities inclui uma nota explicativa sobre como fazer a An lise das Partes envolvidas DFID Reino Unido 1995 231 232 2 Forma o de Compet ncias Introdu o A
48. is adversos A selec o das medidas de mitiga o preferidas requer uma avalia o da capacidade das institui es do pa s para as implementar As condicionantes ambientais ser o inclu das onde seja apropriado na Proposta de Financiamento Monitoriza o Qualquer projecto em curso ter sempre algumas consequ ncias ambientais contamina o dos cursos de gua devido a estragos causados pelos estaleiros de constru o estradas de acesso constru o etc O objectivo da monitoriza o consiste em avaliar o impacto ambiental durante o habitual processo de controlo do projecto Isto permite a uma avalia o do impacto ambiental do projecto e da efic cia das medidas de mitiga o b um pr aviso de mudan as adversas devido implementa o do projecto e c classifica o e avalia o de quaisquer impactos ambientais imprevistos Os estudos de avalia o s o efectuados durante a implementa o do projecto especialmente a meio deste mas tamb m no fim ou pouco tempo depois do fim Se as quest es ambientais s o particularmente relevantes pode ser pertinente encomendar uma Auditoria Ambiental Livro de Apoio Um Livro de Apoio de Avalia o Sectorial Ambiental acompanha o Manual do Ambiente Para cada um dos 16 principais sectores de desenvolvimento o livro de apoio cont m uma Listagem detalhada e Notas de Refer ncia Encontra se dispon vel em disquete Esta compila o editada com as linhas de orie
49. ista nacional e converte os pre os no seu custo oportuno pre os sombra para considerar as distor es e factores externos Este m todo permite a determina o do valor econ mico do projecto O valor l quido actual a taxa de juro econ mica interna bem como os custos dos recursos dom sticos devem ser os principais crit rios de decis o A quinta etapa a s ntese das conclus es e as recomenda es No fim da an lise deve ser poss vel avaliar a relev ncia do projecto para projectos com benef cios calcul veis a sua efici ncia a sua efic cia e a sua viabilidade e recomendar se se deve ou n o avan ar com o projecto Esta avalia o deve estar relacionada com as pol ticas governativas de investimento e com as pol ticas da UE Um dos principais pontos o da viabilidade uma boa an lise financeira e econ mica deve quantificar os custos recorrentes gerados pelo projecto durante o seu per odo de dura o e ap s o termo do projecto bem como a adequa o do financiamento Se alguns componentes do projecto n o forem satisfat rios a an lise financeira e econ mica deve ser empreendida de novo usando se alternativas apropriadas A an lise financeira e econ mica um processo iterativo e n o sequencial Deve no entanto ser lembrado que apesar de a an lise financeira e econ mica ser um elemento muito importante na prepara o do projecto n o a nica base para se julgar se um projecto deve avan ar Os
50. juro interna TJI ou a medida custo efici ncia t m de ser contabilizadas O tipo e o alcance da an lise financeira e econ mica a ser executada t m de ser adaptados s quest es principais de cada projecto Por exemplo se os aspectos institucionais s o centrais no projecto ent o a an lise ter de ser adaptada de acordo com isso As quest es principais espec ficas dos projectos relacionados com a gua s o as seguintes 1 Determinar os benef cios e os custos que devem ser quantificados vontade de pagar ou venda de gua despesas financeiras ganhos de produ o valor l dico redu o das doen as e mortalidade poupan a de tempo conveni ncia e custos e ou benef cios ambientais estes ltimos quatro itens podem ser dif ceis de quantificar e ainda mais dif ceis de avaliar e 2 O tipo de pol tica de recupera o de custos a adoptar Idealmente isto deveria permitir a recupera o dos custos operacionais custos de manuten o e de deteriora o e deveriam ser aplicados diferentes pre os para os grupos de rendimentos baixos os grupos de rendimentos elevados e as empresas O terceiro passo a an lise financeira que assenta nos dois primeiros passos A an lise come a com uma an lise financeira nunca directamente com uma an lise econ mica A an lise financeira centra se nas entidades econ micas individuais ou partes envolvidas enquanto a an lise econ mica se centra no pa s ou regi o como um todo U
51. lamenta es legais bastante fortes Este o modelo que foi adoptado pelo Reino Unido 7 BOOT Build Own Operate Transfer Construir Possuir Operar Transferir Com um contrato BOOT o parceiro privado financia constr i opera e possui uma instala o ou sistema novo espec fico Ap s um per odo de tempo pr determinado a propriedade das instala es transferida para a autoridade p blica H muitas varia es deste sistema por exemplo o BOOT invertido onde o sector p blico financia as novas instala es para depois contratar uma empresa privada que opera durante um longo per odo de tempo com eventual transfer ncia de propriedade Este sistema estimula o operador privado a manter as instala es em boas condi es porque ele vir a ser o propriet rio em algum momento no futuro Outra varia o o BOT Build Operate Transfer Construir Operar Transferir no qual a propriedade transferida para o sector p blico assim que as instala es est o conclu das O quadro abaixo um sum rio das v rias op es delineadas acima Op o Propriedade Financiamento Gest o Concess o P blica Privado Privada Aluguer Affermage P blica P blico Privada Contrato de Gest o P blica P blico Privada Servi o Assist ncia T cnica P blica P blico P blica amp Privada Propriedade Conjunta Privada amp P blica Privado amp P blico Privada amp P blica Privatiza o Total Privada Privado Privada
52. lecer a GPI o que se segue oferece uma classifica o das abordagens que melhor resultam e daquelas que s o ineficazes Abordagens que melhor resultam O governo deve assumir um forte compromisso com a GPI O Devem existir oportunidades para recoloca o de pessoal governamental afastado pela GPI O Devem existir incentivos para que os agricultores assumam responsabilidades por exemplo a actual distribui o de gua ser pobre existirem tarifas altas sobre a gua e as infra estruturas estarem deterioradas Os esquemas devem ser financeiramente vi veis As associa es existentes est o presentes e podem ser refor adas Devem ser criadas grandes associa es de utilizadores que permitam economias de escala contrata o de pessoal t cnico e aquisi o de equipamento e materiais O Esquemas completos devem ser transferidos O A parceria deve ser promovida em detrimento do paternalismo Abordagens que n o s o produtivas Cria o de associa es de utilizadores que n o t m responsabilidade nem controlo sobre a opera o e manuten o Procurar que a GPI seja essencialmente um meio de redu o das despesas do governo Transfer ncia de esquemas financeira ou tecnicamente invi veis Transfer ncia face a uma forte oposi o do pessoal do organismo governamental Expans o de uma abordagem da GPI de pequenos esquemas a grandes esquemas Promo o da GPI em esquemas tecnicamente complicados Tratamen
53. lidade pelo capital investido opera es e risco comercial Quando se considera que modelo usar necess ria uma decis o sobre a propriedade dos bens fixos existentes e futuros isto propriedade p blica ou propriedade privada Sob propriedade p blica os bens p blicos ser o alugados ou arrendados ao sector privado por um custo peri dico Na propriedade privada os bens p blicos s o vendidos a uma empresa do sector privado por um pagamento nico O modelo de envolvimento do sector privado varia de acordo com as infra estruturas e a capacidade institucional No entanto a privatiza o total de todos os bens n o adequada para a maioria dos pa ses em vias de desenvolvimento uma vez que necess rio um enquadramento legal e regulamentar extremamente rigoroso com aplica o pr tica para a tornar operacional dentro do interesse p blico V rios modelos de parcerias p blico privadas est o delineados abaixo estes podem ser divididos em modelos nos quais os bens est o contidos na propriedade p blica 1 4 e aqueles nos quais os bens s o propriedade privada 5 7 Os modelos apropriados devem ser escolhidos de acordo com as condi es locais 1 Concess o Um adjudicat rio ou concession rio privado est respons vel pela concretiza o de todas as novas obras capitais incluindo a sua opera o manuten o e gest o bem como os investimentos fundamentais para a expans o dos servi os Bens im veis permanecem
54. m primeiro lugar discutindo com homens e mulheres separadamente A identifica o e an lise dos principais utilizadores de gua uma caracter stica importante da Avalia o do Impacto Social e a AIS deve conter dados sobre os modos de recolha tratamento e utiliza o e os prop sitos da utiliza o assegurando que os dados s o desagregados por sexos A AIS deve explorar a ideia tradicional de a gua ser um bem livre Em locais onde a gua tem sido tradicionalmente vista como um recurso natural gr tis a introdu o da ideia de um valor econ mico para a gua e a possibilidade de cobran a da gua afectar a gest o dom stica e agr cola e necessitar de uma nova planifica o social para a cobran a dos emolumentos Os agregados familiares mais pobres podem n o ter capacidade para pagar as despesas da gua ou no caso do abastecimento as despesas da liga o rede O impacto nos vendedores tradicionais de gua ou propriet rios de po os tradicionais e fontes de gua uma considera o importante para uma AIS Os propriet rios e vendedores tradicionais podem perder o seu estatuto na sociedade bem como os seus rendimentos e podem procurar dominar os grupos comunit rios e comit s A explora o da compreens o do relacionamento entre gua e bem estar uma caracter stica essencial da AIS e todos os benef cios ou preju zos devem ser salientados Existem provas consider veis que demonstram que a intr
55. ma an lise financeira permite uma avalia o do valor intr nseco de um projecto o seu valor antes do financiamento e o valor financeiro de um projecto o seu valor depois do financiamento a pre os de mercado constantes isto excluindo a infla o e sem ajustamentos s distor es dos pre os do mercado usando uma taxa de desconto justificada uma taxa que reflecte a prefer ncia de tempo excluindo a infla o No caso de um projecto com benef cios calcul veis a an lise financeira usa o per odo de reembolso n mero de anos necess rios para recuperar o investimento inicial sem descontos o Valor L quido Actual VLA o valor l quido do projecto depois de serem aplicadas as taxas de desconto durante a vida do projecto ou a Taxa de Juro Interna TJI uma taxa de desconto tal que faz o VLA ser zero O VLA deve ser o principal crit rio de decis o uma vez que torna poss vel hierarquizar projectos divida o VLA pelo investimento inicial no caso de projectos alternativos com diferentes quantias de investimento Para projectos com benef cios n o calcul veis a an lise financeira deve centrar se na determina o de um or amento realista e na determina o de um indicador de benef cios por exemplo o custo por litro de gua pot vel para os utilizadores da fonte comunit ria e a compara o destes dois elementos para 265 266 avaliar a rela o custo efic cia Nesta etapa a avalia o da aceita
56. ma contribui o para a autoridade p blica pela desvaloriza o dos bens Os riscos comerciais associados opera o do sistema de gua s o assumidos pelo operador e os riscos capitais pela autoridade p blica 3 Contrato de Gest o do Desempenho Os bens s o postos disposi o do operador mas este n o respons vel por obras fundamentais e n o assume riscos de decis o A companhia de gest o recebe um montante para gerir a opera o e para a manuten o de rotina do equipamento A efic cia do planeamento pode ser aumentada se as garantias dos fundos e subs dios forem dadas para implementar recomenda es do gestor ou consultor t cnico A dura o do contrato normalmente de dois a cinco anos O montante pago gest o inclui um elemento de incentivo com base no desempenho e as tarifas s o acordadas entre o operador e a autoridade p blica Uma varia o deste tipo de planeamento o Contrato de Gest o que feito a curto prazo um a tr s anos sem um incentivo com base no desempenho e sem qualquer envolvimento do operador no estabelecimento de tarifas 4 Servi o Assist ncia T cnica Os bens e responsabilidades permanecem com a autoridade p blica com uma assist ncia t cnica contratada no sector privado para aconselhar na gest o do programa de bens e capital leitura de contadores manuten o repara es de emerg ncia remodela o ou constru o de novas instala es O contratado d aconselhamen
57. nable Development EC 1997 1 Indicadores de input entrada Custos despesas face ao or amento N mero de unidades constru das ou adquiridas N mero de pessoas formadas educadas global homens mulheres pobres etnias rea de terreno agr cola servido ha rea de terreno reclamada por inunda o dos solos ou salinidade absoluta e imposta 2 Indicadores de output sa da Unidade monet ria por metro c bico de gua extra da N mero de pontos de abastecimento de gua cobertura do servi o N mero de pessoas por ponto de abastecimento de gua N mero de latrinas novas instala es de saneamento N mero de pessoas por latrina instala o de saneamento Grau de utiliza o das instala es de saneamento Fiabilidade do abastecimento de gua Altera es na qualidade da gua Qualidade da descarga de efluentes comparada com os limites legais Descargas de res duos humanos e industriais por exemplo BOD contagem dos coliformes fecais Fornecimento de gua relativo total oferta procura Fornecimento de irriga o relativo total oferta procura Distribui o m dia de gua de irriga o por ha Efici ncia do transporte Extrac o fluvial ou subterr nea 249 250 3 Indicadores de impacto Mudan as na sa de global crian as homens mulheres pobres etnias N veis de emprego global homens mulhere
58. ndus Niger Zambezi e Lago Vit ria O Servi o de Ambiente Global Global Environmental Facility d assist ncia a projectos h dricos trans fronteiri os de modo a proteger as guas internacionais Existem tamb m outros Acordos Internacionais importantes para a gest o dos recursos h dricos Est o inclu dos aqueles sobre Mudan as Climat ricas Diversidade Biol gica Zonas Pantanosas ver a Conven o de Ramsar Cap tulo 12 e Desertifica o Zonas ridas A Conven o Quadro sobre Usos para al m da Navega o dos Rios Internacionais Enquanto a Conven o representa um passo importante em direc o a um consenso internacional sobre o uso de guas trans fronteiri as muitos estados com fortes interesses em jogo ou se abstiveram ou votaram contra ela Os principais desentendimentos ocorrem no equil brio entre os direitos e obriga es dos estados a montante e a jusante Alguns Estados sentiram que as medidas para a resolu o de disputas e para a gua subterr nea foram insatisfat rias A Conven o procura garantir a promo o de uma utiliza o optimizada e sustent vel dos cursos de gua internacionais Declara que pa ses ao longo de cursos de gua internacionais devem utilizar essas guas de um modo equitativo e razo vel Isto requer que todos os factores e circunst ncias relevantes sejam tidos em considera o incluindo factores geogr ficos hidrogr ficos hidrol gicos climat ricos ecol gicos e as
59. ng Lom IV development co operation projects Junho de 1993 DG para o Desenvolvimento foi produzido pela CE O seu objectivo auxiliar os pa ses parceiros e a CE a incluir considera es ambientais na Gest o do Ciclo dos Projectos GCP Os procedimentos fornecem um sistema eficaz de avalia o do ambiente para projectos de desenvolvimento O manual tal como est concebido diz respeito ao n vel do projecto Durante 1998 a Comiss o ir rever e actualizar o Manual de 1993 que ser aplic vel a todas as actividades de coopera o para o desenvolvimento A avalia o ambiental dos projectos propostos pode ser dividida em seis componentes b sicos 269 O Observa o inicial determina se os projectos ir o produzir efeitos ambientais significativos e se por isso precisam de mais considera es ambientais a ser aplicada nas etapas de programa o e de identifica o O Avalia o Ambiental Preliminar d uma atempada indica o rent vel do n vel de an lise ambiental necess rio a ser aplicada na etapa de identifica o O Avalia o Ambiental depende da observa o inicial O objectivo determinar as consequ ncias ambientais de um projecto e as medidas de protec o ambiental que devem ser inclu das na sua concep o implementa o e opera o A avalia o pode ser levada a cabo como parte dos Estudos de Viabilidade ou como um Estudo de Impacto Ambiental EIA separado O Revis o dos Resultados Ambi
60. nta o do ambiente publicada por organiza es proeminentes na comunidade das entidades doadoras por exemplo a OMS Banco Mundial FAO UNEP UNESCO BDA USAID existe para dar assist ncia explica es e fontes de informa o para O Preparar os TDRs dos EIA e os componentes da AA dentro dos estudos de viabilidade O Atribuir valores monet rios aos custos e benef cios dos impactos ambientais O Rever e apreciar os resultados dos EIA ou AA Sec es sobre Abastecimento de gua e Saneamento Rural e Urbano e Irriga o s o directamente relevantes nas quest es ambientais dos projectos relacionados com a gua Sec es sobre Remo o e Tratamento de Res duos Cidades Portu rias e Portos Energia Agricultura tamb m s o importantes Para mais informa es Environmental Procedures and Methodology Governing Lom IV Development Co operation Projects EC 1993 ICID Environmental Checklist to Identify Environmental Effects of Irrigation Drainage and Flood Control Projects HR Wallingford 1993 273 274 14 Avalia o econ mica ambiental As tr s principais abordagens para avaliar os impactos ambientais s o O Usar pre os de mercado para os efeitos f sicos da mudan a ambiental na produ o 6 O uso de prefer ncias declaradas o que as pessoas dizem ser os seus valores ambientais O V rios tipos de prefer ncias reveladas ila es tiradas a partir do comportament
61. o das pessoas Avalia o de Mercado de Efeitos F sicos AMEF Este m todo avalia a mudan a ambiental atrav s da observa o de mudan as f sicas no ambiente e estimando a diferen a que ela trar para a avalia o de bens e servi os A polui o da gua pode reduzir o n mero de peixes pescados e a polui o do ar pode afectar o crescimento das colheitas Nestes casos as mudan as ambientais reduzem o output do mercado Noutros casos tais como a limpeza da lama dos reservat rios e valas a mudan a ambiental gera custos Em qualquer dos casos a mudan a custa dinheiro a algu m Dentro da categoria da AMEI v rias t cnicas est o dispon veis As medi es das respostas estimam o impacto f sico de uma mudan a ambiental num receptor como a polui o atmosf rica sobre os materiais a corros o a chuva cida na produ o de colheitas ou a polui o da gua na sa de dos banhistas As fun es de preju zo usam dados das respostas para estimar o custo econ mico da mudan a ambiental O impacto f sico causado pela mudan a ambiental convertido em valores econ micos usando os pre os de mercado das unidades de output Sob o ponto de vista da abordagem funcional da produ o os inputs ambientais tais como fertilidade dos solos e qualidade do ar e da gua podem ser relacionados aos outputs atrav s de t cnicas econom tricas demonstrando como o output varia de acordo com as mudan as nos v rios tipos de input O
62. o de pressupostos subjacentes e o desempenho de testes de sensibilidade relevantes s o da maior import ncia A quarta etapa a an lise econ mica Para passar da an lise financeira an lise econ mica a consolida o de v rias entidades econ micas investidores executada e feito um n mero de ajustamentos Uma an lise econ mica s precisa quando 1 O projecto tem uma dimens o que vir a ter um impacto significativo na economia nacional o que pode ser o caso de projectos muito grandes relacionados com a gua Neste caso a an lise dos efeitos econ micos permite a nfase nos efeitos sobre o crescimento econ mico no caso do projecto com benef cios calcul veis as opera es cambiais o or amento e distribui o de rendimentos em todos os casos Esta an lise levada a cabo a pre os de mercado constantes e deve ser executada preferencialmente ao longo da vida do projecto e n o no prazo de um ano Consiste em decompor os custos e os benef cios para determinar os seus componentes margem importa es impostos remunera es encargos financeiros 2 Existem distor es importantes no sistema de pre os que justificam uma avalia o baseada no custo oportuno do trabalho propriedade recursos naturais e c mbios O m todo de viabilidade internacional elimina todas as transfer ncias tais como os impostos pagos pelo consumidor e recebidos pelo governo para demonstrar a imagem global do ponto de v
63. o de mapas e modelos as pessoas podem usar paus pedras papel colorido etc para mostrar a sua vis o do seu mundo 251 252 O An lise de linhas temporais tend ncias e mudan as cronologias de acontecimentos relatos do passado para analisar as causas das mudan as e das tend ncias locais Calend rios sazonais mostrar a distribui o dos dados climat ricos ciclos das colheitas padr es de trabalho An lise da utiliza o do tempo di rio mostrar quantidades de tempo e graus de excesso de trabalho Agrupamento ou classifica o do bem estar ou sa de crit rios locais para definir quem s o os mais pobres os de piores recursos os mais privados etc Pontua o e ordena o de matrizes usar matrizes e contadores para comparar prefer ncias e condi es Para mais informa es Participatory Rapid Appraisal for Community Development IIED e SCF 1991 Introduction to Rapid Rural Appraisal for Agricultural Development IIED 1988 7 Gest o Participativa da Irriga o GPI O conceito de Gest o Participativa da Irriga o GPI tem obtido grande aceita o em anos recentes Os incentivos para governos e entidades doadoras promoverem a participa o dos utilizadores s o tanto filos ficos como pragm ticos Um trabalho pioneiro realizado em finais dos anos setenta foi motivado pelo reconhecimento que a concep o de esquemas e a gest o n o eram suficientes para responder s condi es e necess
64. oavelmente completa do instrumento em quest o No entanto se por exemplo se considerar desej vel uma An lise das partes envolvidas provavelmente ser preciso usar consultores de uma organiza o local ou instituto com a experi ncia necess ria para a executar A informa o aqui fornecida n o t o completa quanto o seria num manual e em geral n o suficiente por si s O objectivo dar a gestores e directores de programas uma indica o sobre se um exerc cio particular deve ser levado a cabo e em que deveriam consistir e resultar os seus par metros gerais 1 An lise das Partes Envolvidas O objectivo da an lise das partes envolvidas identificar os v rios investidores num potencial projecto quer porque vivem nas suas proximidades e podem ser afectados pela sua constru o quer porque de algum modo est o envolvidos no projecto organismos governamentais empresas de constru o rg os administrativos locais grupos de cidad os e ONGs accionistas propriet rios etc A an lise das partes envolvidas usada n o apenas para identificar todos os participantes no mbito do projecto mas para avaliar as rela es entre o projecto e esses participantes Pode ent o ser usada como uma base para delinear abordagens para desenvolver essas rela es nos seus pontos positivos e melhor las nos seus pontos negativos Por exemplo ac es complementares ou de apoio podem ser descritas e reas de potencial
65. odu o de gua pura n o conduz necessariamente a uma melhoria da sa de comunit ria a n o ser que se preste aten o a alguns aspectos da AIS e tamb m que a introdu o da irriga o pode conduzir ao aumento de problemas de sa de Por isso a AIS deve ter em considera o As percep es sobre os atributos salutares da gua dos po os tradicionais especialmente o seu sabor cheiro e propriedades medicinais As percep es sobre os benef cios da irriga o n veis das colheitas sazonalidade etc As percep es que os excrementos das crian as s o limpos e se por esse motivo s o tratados de maneira diferente e sem higiene As percep es que os animais especialmente c es e porcos limpam os excrementos O n vel de compreens o dos conceitos de gua limpa turva suja A possibilidade que a gua do projecto seja usada para o desenvolvimento de pequenas empresas e que os po os e correntes tradicionais possam continuar a abastecer as necessidades familiares O Aan lise dos prov veis perigos para a sa de que derivem da cria o de lagoas reservat rios e outras reas de gua estagnada bem como os efeitos de actividades de tratamento e remo o de detritos 6 A probabilidade de uma maior disponibilidade de gua poder aumentar a incid ncia de doen as motivadas pela gua caso a reserva de gua n o seja mantida livre de agentes patog nicos A AIS deve tamb m ter em conta os costum
66. omens Mulheres gua e sa de Esta uma importante rela o que o planeamento de projectos h dricos tem de explorar Baseado no conceito do triplo papel da mulher segue se que 6 Qualquer aumento nas doen as causadas pela gua ter impacto no papel reprodutor e educador da mulher Qualquer aumento na produ o ter um impacto no seu papel produtivo particularmente se os m todos de produ o envolverem estar imersa na gua o que pode conduzir a um aumento das doen as causadas pela gua contra das atrav s de vectores que penetram na pele Qualquer aumento na produtividade pode tamb m conduzir a uma melhoria do estado nutricional ou pode trazer o seu decl nio se a produ o alimentar para a fam lia negligenciada em prol da agricultura orientada para o mercado 6 Um aumento no transporte da gua pode conduzir a um aumento na incid ncia de problemas nas costas e nos membros e acidentes em cal adas ngremes a caminho de po os ou fontes de gua O Novos sistemas de abastecimento de gua ter o impacto no papel comunit rio da mulher em termos do aumento de tempo necess rio para a participa o nas actividades de planeamento gest o e manuten o e estas acarretar o factores de stress Para mais informa es EC Manual The Integration of Women in Development EC 1991 Participation of Women in Water Supply and Sanitation IRC 1995 Handbook for Mainstreaming A Gender Perspective in the Water Resour
67. or individual a receber e usar gua devem ser definidos e protegidos Uma lei da gua deve portanto ter duas fun es b sicas 6 Deve conferir determinados poderes para o controlo da gua e da terra ao governo ao mesmo tempo que preserva ou garante direitos ao utilizador individual que sejam consistentes com os objectivos sociais pol ticos econ micos e de desenvolvimento do pa s O Deve estabelecer um enquadramento administrativo b sico e as institui es necess rias para executar as v rias fun es designadas pela lei As reas que devem ser abrangidas por uma lei da gua s o portanto as seguintes Direitos das guas naturais Esta rea deve estabelecer os direitos poderes e deveres relativos dos utilizadores individuais operadores privados e o governo sobre gua dispon vel naturalmente nas suas diversas formas Deve definir essas fontes e as quest es sujeitas a controlo administrativo e aquelas que est o isentas de interven o administrativa As responsabilidades para o fornecimento de servi os devem ser diferentes daquelas relativas administra o ou regulamenta o de recursos Poderes necess rios relativos terra Alguns poderes instrumentais para executar ou controlar as ac es no terreno s o essenciais para uma gest o eficaz da gua Podem ser necess rias ac es para proteger os leitos e margens de rios e lagos e para impedir a eros o ou polui o da terra adjacente Registo e licenc
68. os Os pressupostos devem ser claramente expostos e realistas e as an lises de sensibilidade devem ser usadas para determinar a sua import ncia relativa Uma an lise de sensibilidade consiste em mudar o valor de factores chave tais como a dura o do projecto os principais benef cios e custos e a taxa de descontos de modo a avaliar o seu impacto no valor global do projecto e assim estimar o grau de risco de um projecto O cen rio com projecto deve ser comparado com op es alternativas relevantes que devem ser adequadamente quantificadas Deve ser apresentada uma justifica o para a selec o da op o preferida Este segundo passo permite a classifica o do projecto ou como um projecto com produtos predominantemente calcul veis a maioria dos custos e benef cios pode ser quantificada e avaliada ou como um projecto com benef cios predominantemente n o calcul veis a maioria dos custos e benef cios n o pode ser quantificada nem avaliada embora alguns possam Esta classifica o importante uma vez que determina o tipo de an lise poss vel No caso de um projecto com benef cios calcul veis a an lise do custo benef cio pode ser executada enquanto no caso de um projecto com benef cios n o calcul veis a an lise do custo efici ncia necess ria Se os componentes do projecto n o est o ligados ent o devem ser avaliados separadamente isto dado um valor l quido actual VLA separado a taxa de
69. pessoal bem formado educado e consciente precisa de recursos adequados para desempenhar as suas responsabilidades O conceito de subsidiariedade ver Cap tulo 12 n o pode ser tornado operacional sem que estejam dispon veis os recursos adequados A t pica escassez de recursos inclui transportes or amentos inadequados aos custos reais computadores software e equipamento de comunica o A forma o de compet ncias sem a facilita o de recursos ineficaz Muitos modelos t m sido criados para a forma o de compet ncias tanto a n vel institucional como a n vel individual No entanto porque os pa ses e as necessidades diferem um modelo gen rico que seja bem sucedido em todos os casos n o pode obviamente ser prescrito S o necess rios estudos para decidir que formas e conjuga es de forma o de compet ncias e desenvolvimento de recursos humanos s o as mais eficazes nos diferentes pa ses e circunst ncias necess ria informa o sobre a situa o existente atrav s de levantamentos e avalia o das necessidades futuras para determinar as interven es ideais Por exemplo a participa o comunit ria no desenvolvimento e operacionalidade de esquemas de irriga o ou reservas de gua importante para uma eficaz opera o e manuten o dos servi os No entanto podem surgir problemas devido ao facto de em muitos pa ses em vias de desenvolvimento as partes envolvidas em posi es de autoridade n o te
70. pessoas no ambiente s o inferidas indirectamente pela observa o do seu comportamento nos mercados que est o ligados ao ambiente Alguns bens e servi os s o complementares qualidade do ambiente outros s o substitutos desta Ao examinar os pre os que eles pagam ou os benef cios que eles aparentemente da retiram as prefer ncias ambientais das pessoas podem ser reveladas dentro destes mercados intimamente ligados Existem tr s t cnicas O m todo do custo de transporte MCT utiliza o tempo e o custo despendidos para visitar e desfrutar de uma paisagem natural como uma medida de substitui o do custo de entrada nela Com um comportamento preventivo CP e controlo de despesas CD obt m se informa o sobre o que as pessoas est o dispostas a gastar para se protegerem contra uma degrada o real ou potencial na qualidade do ambiente O m todo de propriedade hed nico MPH baseia se no facto de o pre o de uma propriedade reflectir entre outras coisas a qualidade do ambiente no qual est localizada Aplicado propriedade este m todo usa a an lise econom trica de grandes bases de dados para separar os atributos ambientais dos v rios outros factores que formam o pre o de uma habita o ou terreno A mesma abordagem b sica pode ser usada para inferir o valor de diferentes riscos de sa de ambientais a partir de diferen as sistem ticas nos pagamentos Todos estes tr s m todos estimam as prefer ncias reveladas das pes
71. pode ser medido s taxas de remunera o actuais mas isto mais problem tico quando os benefici rios n o fazem parte da popula o activa assalariada por exemplo crian as pessoas idosas mulheres n o remuneradas Para mais informa es Measuring economic benefits for water investments and policies World Bank 1996 The economic benefits of potable water supply projects to households in developing countries Asian Development Bank 1994 13 Procedimentos Ambientais Antecedentes legais A UE procura integrar aspectos ambientais em todas as actividades de desenvolvimento Isso tornou se uma obriga o legal sob o Tratado da Uni o Europeia Tratado de Maastricht A protec o e melhoria dos recursos naturais s o reconhecidos como importantes dimens es do apoio ao desenvolvimento dado pela UE A inten o 1 evitar efeitos nocivos para o ambiente como resultado de qualquer programa ou opera o 2 manter a viabilidade ao longo de todas as etapas do ciclo do projecto e 3 ter em conta as consequ ncias directas e indirectas das opera es que possam afectar outros sectores Muitos Regulamentos do Conselho e Resolu es do Conselho bem como os Estados Membros d o import ncia protec o ambiental em todas as regi es do mundo A gest o sustent vel de recursos naturais encontra se entre as pol ticas priorit rias Avalia o Ambiental Um Manual do Ambiente Environmental procedures and methodology governi
72. privado cria um incentivo adicional melhoria da efici ncia operacional No entanto a introdu o de economias de mercado na engenharia de sa de p blica tem implica es que j provocaram controv rsias consider veis especialmente depois de um longo per odo no qual a provis o de gua e as infra estruturas de saneamento t m sido essencialmente entendidas em todo o mundo como um servi o p blico a ser financiado pelos cofres p blicos ou pelo menos a ser fortemente subsidiado A quest o chave consiste em saber como estabelecer os planos institucionais que concedem liberdade ao sector comercial para introduzir sistemas de mercado eficientes enquanto garantem que as comunidades t m acesso aos servi os por defini o aquelas mais pobres e menos capazes de exercer influ ncia pol tica ou de mercado comunidades essas que apresentam j um servi o deficiente e correm mais riscos ao n vel da sa de p blica Em muitas reas urbanas pobres os pobres j pagam taxas relativamente altas para o abastecimento de gua a fornecedores n o oficiais e remo o de res duos a limpadores das ruas No entanto est o sujeitos a manter se fora do alcance de qualquer forma adequada de abastecimento de gua ou sistema de saneamento a n o ser que haja uma ac o positiva a seu favor irrealista confiar a tarefa de preencher estes requisitos ao sector comercial privado pelo menos num futuro pr ximo O risco da explora o pelo sector p
73. projectos podem produzir benef cios n o calcul veis significativos o que n o pode ser inclu do num c lculo do Valor L quido Actual ou da Taxa de Juro Interna e alguns aspectos de uma avalia o tais como os aspectos sociais e ambientais s o muito dif ceis de integrar numa an lise financeira e econ mica Isto acontece particularmente no caso de projectos relacionados com a gua onde por exemplo o prop sito incrementar a sa de e libertar as mulheres do transporte da gua para que tenham mais tempo para investir numa actividade economicamente produtiva por isso que uma an lise financeira e econ mica deve ser sempre empreendida em estreita coordena o com outras an lises tais como a an lise s cio cultural e a an lise de g nero e nunca como um exerc cio isolado Efici ncia compara o dos resultados obtidos com os recursos usados Efic cia compara o do prop sito do projecto com os seus resultados Viabilidade ou sustentabilidade 1 solv ncia do projecto ao longo do seu per odo de vida e 2 continua o do fluxo de benef cios l quidos ap s a conclus o do projecto Relev ncia At onde o projecto se enquadra e contribui para os objectivos das reformas estruturais econ micas do pa s parceiro e da UE 12 Estimativa dos benef cios dos investimentos em recursos h dricos A abordagem tradicional estimativa dos benef cios dos v rios tipos de projecto de gua e
74. rem capacidade para trabalhar com a popula o local S o portanto necess rias mudan as para melhorar a sua abordagem no terreno A natureza destas mudan as depende de v rios factores incluindo normas comportamentais vigentes e estruturas da autoridade a natureza do projecto e as cren as e atitudes dos utilizadores Para mais informa es A Strategy for Water Sector Capacity Building IHE UNDP 1991 235 236 3 Leis das guas Nacionais e Internacionais As leis da gua que ligam a pol tica da gua e os direitos da gua existem h muitos anos S o necess rias para a implementa o e refor o pol tico e para conceder mecanismos administrativos e regulamentares eficazes a v rios n veis A import ncia das leis da gua foi destacada na Agenda 21 Os direitos da gua tendem a ser vistos de modo diferente em diferentes sociedades conduzindo a uma variedade de leis da gua Podem ser necess rias leis para proteger os direitos da gua de indiv duos por exemplo acesso a um abastecimento puro e adequado de gua para necessidades b sicas mas podem ser tamb m usadas para restringir o uso da gua ou o controlo dos propriet rios e para introduzir uma nova pol tica de iniciativas destinada ao bem estar p blico O direito ao uso da gua um conceito distinto da propriedade da gua e esta distin o deve ser tomada em linha de conta no desenvolvimento das leis da gua e na gest o dos recursos h
75. rivado das suas necessidades de subsist ncia muito real Assim 241 242 qualquer conjunto de planos institucionais entre os sectores p blico e privado precisa de entender esta realidade como uma prioridade Modelos de parcerias p blico privadas A seguinte discuss o de modelos refere se prioritariamente a actividades dentro da rea Central dos SMAS mas as responsabilidades das autoridades municipais e do governo para enfrentarem as necessidades de todos os cidad os num contexto alargado n o devem ser ignoradas Assim mesmo quando um projecto ou programa n o est destinado a uma rea de baixos rendimentos para a qual um esquema de SBAS mais apropriado a necessidade de gerar fundos para esses esquemas atrav s de estruturas tarif rias que tenham em linha de conta a necessidade de subs dios provenientes de outros locais n o deve ser ignorada A forma da sociedade p blico privada deve por outras palavras reconhecer a totalidade das necessidades e requisitos mesmo quando o que se segue se refira essencialmente participa o do sector comercial privado em esquemas tecnol gicos m dios ou elevados Existem muitos modelos de parcerias p blico privadas incluindo aqueles utilizados para outras necessidades como por exemplo a electricidade Os modelos v o desde a contrata o da gest o de certas instala es mais importantes at total ren ncia pela parte das companhias aut nomas de gua da responsabi
76. riza o da progress o do desenvolvimento nacional ou regional Fun o do projecto Ao n vel da fun o do projecto os indicadores devem ajudar a responder pergunta os bens criados pelo projecto foram bem sucedidos e alcan aram os objectivos de desenvolvimento do projecto por exemplo a redu o da pobreza rural a melhoria da sa de humana Estes indicadores s o espec ficos do projecto e variam consideravelmente entre as diferentes reas Centrais para o desenvolvimento da gua Resultados A este n vel os indicadores medem a quantidade e qualidade dos bens criados pelo projecto Por exemplo sistemas de gest o de dados melhorados n mero de pontos de gua constru dos esta es de tratamento conclu das quil metros de canais Actividades A este n vel os indicadores medem geralmente a quantidade e portanto centram se na efici ncia da implementa o do projecto sem darem necessariamente qualquer informa o sobre a qualidade da actividade Os indicadores medem a progress o no sentido da finaliza o da actividade e prov m de relat rios internos do projecto Exemplos de reas onde os indicadores podem ser necess rios no sector da gua s o mostrados na tabela abaixo em todos os casos os indicadores devem constituir um ratio dos resultados planeados previstos e dos resultados efectivos Para mais informa es Performance Monitoring Indicators Handbook World Bank 1997 Indicators of Sustai
77. s pobres etnias Viabilidade econ mica e financeira projecto organiza o Sustentabilidade t cnica dos resultados ou bens do projecto Produ o por ha Produ o por unidade de abastecimento de gua de irriga o Mudan as nos rendimentos todas as partes envolvidas Tarifa m dia comparada com os custos de incremento N mero de indiv duos beneficiados pelo projecto global homens mulheres pobres etnias Pagamentos recebidos recupera o de custos comparada com pagamentos devidos Estabelecimento de Associa es de Utilizadores de gua ratio de rea transferida para a rea total Concentra o de poluentes nas zonas aqu ticas 6 Avalia o Rural Participativa ARP O objectivo de uma ARP o de recolher informa o sem a extrair Isto quer dizer que a popula o local det m a informa o e sua an lise A fun o do conselheiro participativo ajud la a analisar e perceber a sua situa o de modo a que possa planear o futuro A quest o mais importante para as partes envolvidas a informa o Quanto mais e melhor informa o houver dispon vel desde o in cio mais eficaz ser o processo participativo Quem planeia e concebe deve portanto assegurar que uma informa o precisa est dispon vel para todas as partes envolvidas desde o in cio do projecto As seguintes linhas de orienta o s o teis para veicular informa o O D informa o
78. s com a gest o dos recursos h dricos especialmente o abastecimento b sico de gua e servi os de saneamento e a utiliza o da gua para a agricultura t m conota es de g nero especiais A an lise por g nero ajudar a identific las As quest es gerais incluem 6 O tempo despendido com o transporte de gua e outras tarefas relacionadas com a gua os projectos que exigem mais tempo por parte das mulheres sem que sobre tempo para a sua rotina di ria habitual ser o pouco populares entre as mulheres O Esfor o energia fardo o transporte de gua trabalho pesado e consome tempo Para a mulher a redu o deste fardo geralmente de extrema import ncia As quest es espec ficas incluem A dist ncia percorrida ao ir buscar e transportar gua O fornecimento de gua em quantidade suficiente num local pr ximo para a realiza o das tarefas do agregado familiar A exist ncia de pedras e plataformas para lavagem das roupas O fornecimento de gua para os animais beberem e serem lavados O fornecimento e utiliza o de gua por pequenas empresas especialmente no processamento de comida O fornecimento de gua para irriga o em pequena escala hortas e campos semeados Estarem imersas na gua para actividades de produ o agr cola tais como plantar arroz e actividades de processamento como a macera o de juta Actividades de irriga o que aumentem o trabalho das mulheres na planta o monda
79. s cr ticas habituais s pesquisas de avalia o do contingente ver abaixo das quais a VDP um tipo por exemplo o comportamento estrat gico por parte dos interlocutores que desejam possuir o servi o mas que ou exageram ou diminuem a quantia que est o dispostos a pagar 261 262 Tendo estes problemas em conta pode no entanto concluir se que a prova de VDP til e fornece uma base emp rica para o planeamento e recupera o dos custos neste sector Sugere que a gua sem d vida um bem econ mico aos olhos de muitos consumidores e que estes est o em princ pio preparados para pagar um servi o melhor Recolha de dados A prova de VDP recolhida atrav s de uma pesquisa de Avalia o de Contingente AC assim designada porque as suas respostas s o contingentes descri o do normalmente hipot tico servi o ou melhoramento que proposto A condu o de pesquisas de AC altamente especializada e deve ser entregue a especialistas com experi ncia O aumento do interesse na AC nos EUA levou produ o de linhas orientadoras com autoridade para a condu o de ACs num relat rio para a US National Oceanic and Atmospheric Administration As linhas orientadoras foram concebidas prioritariamente para a estimativa do valor sem uso de habitats naturais embora se apliquem geralmente a outras quest es como a gua O m todo de AC pode ser usado em caso de contencioso e s o necess rios re
80. se cuidado em evitar contagens duplas por exemplo incluir tanto a VDP individual como a poupan a dos recursos e do tempo dos consumidores Do mesmo modo estimativas de benef cios que estejam assentes no aumento dos valores da propriedade local provavelmente duplicar o os benef cios de outras proveni ncias Os principais tipos de benef cios tanto para servi os de gua doce como para servi os de guas residuais s o os seguintes Poupan as com o custo dos recursos Estas prov m das poupan as dos consumidores em dinheiro ou em g neros resultantes do melhoramento dos servi os de gua Podem ser ainda divididas em poupan as de tempo despesas financeiras e ganhos de produ o 267 268 Poupan a de tempo e conveni ncia Consiste na redu o de tempo despendido especialmente por mulheres e crian as nas filas para a gua nas fontes p blicas e no seu transporte de fontes distantes Em alternativa o tempo pode ser aplicado ao uso do saneamento em casa em vez do saneamento em reas p blicas A conveni ncia em parte uma quest o de poupan a de tempo e em parte uma redu o das preocupa es e do esfor o Despesas financeiras O uso de servi os melhorados pode reduzir as despesas privadas em recursos de substitui o como a compra de gua a vendedores os custos de tratamento da gua privada filtragem fervura etc ou o uso de po os privados A instala o de uma rede de esgotos eliminar a ne
81. soas a partir de dados do seu comportamento de mercado observado Os impactos ambientais podem ser resumidos em quatro tipos produtividade sa de valor l dico e valores de exist ncia Estes ltimos s o impactos que amea am a exist ncia de esp cies ou bens ambientais e s o independentes dos seus valores de uso para a ra a humana O quadro seguinte ilustra como os v rios m todos de avalia o podem ser aplicados a estes quatro tipos de impacto Impactos ambientais e m todos de avalia o Impacto M todos de avalia o Produtividade Avalia o de mercado de efeitos f sicos AMEF Comportamento preventivo CP Despesas Preventivas DP Custo de substitui o CS Sa de Capital humano CH ou custo de doen a CDD Avalia o do contingente MAC Comportamento preventivo Despesas preventivas Valor l dico Avalia o do contingente Custo de transporte MCT M todo de propriedade hed nico MPH Valores de exist ncia Avalia o do contingente 275 276 Para um impacto na produtividade o m todo mais indicado a AMEI que coloca um valor de mercado no efeito f sico sobre a produ o por exemplo a perda de colheitas devido s chuvas cidas No entanto para os impactos que acarretam custos progressivos CP DP e CS podem ser tamb m apropriados por exemplo o custo de mudan as para evitar a polui o vidros duplos para reduzir o ru do ambiente custo de repara es depois de
82. sociedade especialmente daqueles que podem estar em desvantagem por serem pobres ou pelo seu estatuto na sociedade 6 O reconhecimento que os pap is e as necessidades dos homens e das mulheres podem ser diferentes mas que eles devem ter igual estatuto na sociedade e que uma participa o e benef cios iguais para homens e mulheres um pr requisito para um projecto de sucesso O O encorajamento da participa o de todas as partes envolvidas no processo de desenvolvimento e a eventual obten o de poder das comunidades 255 256 As grandes quest es sociais que se relacionam particularmente com interven es h dricas enquadram se em tr s categorias principais utiliza o da gua e da terra gua para produ o alimentar e gua e sa de Dentro destas categorias existe um n mero de outras quest es chave tais como gua e nutri o gua para processamento e prepara o de alimentos gua para irriga o e colheitas n o irrigadas gua para hortas doen as relacionadas e provenientes da gua gua para animais gua e cultura As quest es culturais relativas gua s o especialmente sens veis Podem existir cren as e comportamentos associados gua aos quais est o ligados fortes valores religiosos ou de costumes Podem tamb m existir diferen as nas atitudes entre mulheres crian as e homens Estas diferen as s o mais facilmente clarificadas atrav s de m todos de inqu rito participativos e e
83. to Rural e Urbano e Irriga o s o extremamente relevantes em projectos relacionados com a gua No entanto tamb m se recomenda ao utilizador que examine outras listagens relevantes tais como Remo o e Tratamento de Res duos Cidades Portu rias e Portos Energia Agricultura Silvicultura Piscicultura e Aquacultura O Aslistagens da AA preliminar resultar o a em que n o ser necess rio prosseguir com mais an lises ambientais b em mais avalia o de algumas quest es ambientais significativas dentro do Estudo de Viabilidade e c num nico EIA para investigar quest es ambientais s rias ou d numa Avalia o Ambiental Estrat gica para programas sectoriais O As listagens relevantes devem ser anexadas Proposta de Financiamento A metodologia para a Avalia o Ambiental AA quer como An lise Ambiental do Estudo de Viabilidade quer como um nico EIA explicada no Guia do Utilizador Este processo ser necess rio quando o parceiro requisitar um Estudo de Viabilidade Em qualquer um dos casos o objectivo pr tico antever prov veis impactos ambientais do projecto encontrar modos de reduzir impactos inaceit veis e apresentar a indiv duos com poder de decis o as previs es e sugest es de redu o A an lise ou estudo envolver uma consulta p blica junto das partes interessadas e da popula o afectada Os planificadores do projecto podem ent o formular o proj
84. to de associa es de utilizadores de gua como extens es do organismo governamental Adop o de uma abordagem gradual Divulga o de projectos piloto de GPI Para mais informa es Irrigation Management Transfer FAO 1995 INPIM International Network on Participatory Irrigation Management Network criada pelo Economic Development Institute of the World Bank Coordenador da Network EDIEN Rm M 5041 World Bank Impacts of Irrigation Management Transfer A review of the evidence IIMI 1997 8 Avalia o do Impacto Social AIS As interven es no desenvolvimento n o t m lugar isoladamente antes t m de ser equacionadas dentro do contexto da vida das pessoas que ser o afectadas pela interven o Todas as interven es no desenvolvimento ocorrem em contextos sociais significativos mas o contexto social dos projectos h dricos necessita de uma an lise especialmente cuidada e considerada especialmente importante compreender as formas como diferentes comunidades e grupos gerem a sua viv ncia social e ser capaz de avaliar o impacto que quaisquer mudan as possam ter nas suas formas de vida Os principais objectivos de uma an lise do impacto social consistem em determinar O que projectos precisam de ter mais em considera o as quest es sociais O que projectos devem ser eliminados devido ao elevado potencial de impacto social negativo A AIS baseia se numa s rie de quest es chave 1 Que popula es
85. to t cnico ou de gest o existente gest o do servi o p blico mas n o tem qualquer responsabilidade de gest o nem de equidade A efic cia do planeamento melhorada se forem dadas garantias de fundos e subs dios para implementar recomenda es do gestor ou consultor t cnico Os contratos s o normalmente a curto prazo um a tr s anos Nos seguintes modelos os bens s o propriedade privada 5 Propriedade Conjunta Com a propriedade conjunta uma companhia do sector privado e a autoridade p blica constituem uma empresa de acordo com o c digo comercial normal do pa s necess rio um acordo corporativo que defina os objectivos da propriedade conjunta os direitos e deveres de cada parceiro e o modo como os lucros ser o divididos entre os parceiros O parceiro privado tem normalmente uma maioria representativa no conselho de administra o da empresa conjunta e a sua gest o prevalece no dia a dia A especializa o p blica e privada aplicada em conjunto para o benef cio de todos 243 244 6 Privatiza o Total Neste modelo o governo vende todos os bens a uma empresa do sector privado Os dividendos da venda ajudam o sector p blico a aumentar as receitas A atrac o junto dos compradores privados depende essencialmente das taxas que lhes seria permitido cobrar visto que as instala es deixem de ter virtualmente qualquer valor alternativo S o necess rias boas comunica es e um enquadramento e regu
86. ua encontrada acidentalmente Interfer ncia com dep sitos minerais e petrol feros Em zonas que tenham sido declaradas protegidas restritas ou de racionamento a administra o da gua pode optar por imp r limites extrac o ou desvio de gua proibir determinados usos e outras limita es ou obriga es ditadas pelo interesse p blico Leis internacionais da gua A necessidade de regulamenta o eficaz das guas internacionais tem se tornado cada vez mais premente medida que as reservas de gua partilhadas por dois ou mais pa ses se tornam escassas e a qualidade se deteriora A gua pode ser uma fonte significativa de conflito entre estados vizinhos de igual modo no entanto uma vez que cerca de metade das bacias hidrogr ficas do mundo s o partilhadas a fundamenta o l gica para procurar modalidades de partilha e protec o da gua entre estados ribeirinhos constitui um desafio Embora exista um enorme corpo de leis sobre cursos de gua internacionais n o foram ainda acordados princ pios legais universais At h pouco tempo a base legal para grande parte das negocia es sobre rios internacionais tem sido as Regulamenta es de Hels nquia sobre o Uso de guas de Rios Internacionais As Regulamenta es foram formuladas em 1966 pela Associa o de Direito Internacional uma ONG e pela Comiss o do Direito Internacional um rg o subsidi rio da Assembleia Geral das Na es Unidas As Regulament
87. uma grande prioridade nos projectos h dricos Se uma das partes envolvidas n o beneficiar com este projecto este poder ter de ser reformulado para solucionar este problema ou ent o o projecto poder falhar Mais importante ainda se o objectivo ajudar os mais pobres a capacidade que os grupos de baixos rendimentos t m para suportar os custos do abastecimento de gua ou outros benef cios produzidos pelo projecto deve ser claramente evidenciada O segundo passo intimamente relacionado com o primeiro definir os cen rios com projecto e sem projecto Note se que o cen rio sem projecto n o id ntico a um cen rio antes do projecto ele deve reflectir a situa o evolutiva na rea do projecto proposto durante a vida do mesmo O tempo de vida do projecto deve ser entendido como o per odo durante o qual os benef cios e os custos do projecto ir o decorrer e n o o per odo de implementa o do projecto ou de investimento das entidades doadoras Os cen rios com e sem devem ser quantificados durante o tempo de vida do projecto de modo a determinar o cen rio de incremento o com projecto menos o sem projecto Este cen rio forma a base de decis o sobre o financiamento ou n o do projecto Estes tr s cen rios devem ser resumidos em tr s fluxos de caixa Um cen rio de incremento n o deve ser compilado sem este exerc cio j que se arrisca a omiss o de certos element
88. ve ser feita de acordo com 6 O tipo de impacto que mais importante O Ainforma o que est dispon vel e poss vel obter O Os recursos ao dispor do analista Para mais informa es The Economic Appraisal of Environmental Projects and Policies A Practical Guide OECD 1995 Values for the Environment ODI 1991
89. versos O fornecimento de gua para consumo humano animal e agr cola pode constituir uma melhoria no ambiente mas trazer consigo efeitos adversos que podem suplantar os benef cios O uso de gua para prop sitos ambientais isto para manter os sistemas h midos piscicultura pr ticas recreativas de repouso e culturais agora reconhecido como sendo importante para os projectos relacionados com a gua O impacto de um projecto proposto na provis o dos fluxos ambientais em quantidade e qualidade suficientes deve ser tomado em considera o no processo de Observa o A protec o ambiental para projectos n o abrangidos nas Listas de Observa o tem de ser tratada com os procedimentos normais de prepara o do projecto pela autoridade nacional do parceiro e pelas delega es da CE As listas de observa o devem ser anexadas Folha de Identifica o do projecto As listagens da AA preliminar s o fornecidas no Manual O objectivo guiar o utilizador em rela o ao n vel da quantidade de an lise ambiental que ainda ser necess ria As 16 listas podem ser usadas com um m nimo de input t cnico especializado e podem ser completadas em 30 45 minutos Em compara o com um EIA a elabora o de uma listagem simples e rent vel Esta ferramenta pode ser usada para comparar outras op es para projectos na 271 272 etapa de Pr viabilidade identifica o O As listagens sobre gua e Saneamen
90. viabilidade ou como um EIA s por si APRH barragens regula o fluvial transfer ncias de gua represas mitiga o de cheias regionais e preven o das inunda es rurais SBAS furos de sondagem constru o de po os sistemas de remo o de guas residuais a pequena escala preven o de inunda es rurais e esquemas de escoamento de inunda es reinstala es SMAS esta es de tratamento de guas residuais a larga escala obras de tratamento de gua a larga escala remo o do escoamento de superf cie urbano canaliza o de rios atrav s de reas urbanas preven o de inunda es urbanas e trabalhos de escoamento de inunda es barragens para o fornecimento de gua represas e reservat rios UGAA drenagem de terrenos inundados projectos de irriga o com gua de superf cie com mais de 500 hectares projectos de irriga o com gua subterr nea com mais de 1000 hectares sistemas de transporte de gua incluindo obras de capta o canais e canaliza es a larga escala conserva o dos solos e recupera o de terras Trans sectorial desenvolvimento costeiro devido ao turismo esquemas de reordenamento esquemas de energia hidr ulica a larga escala A Observa o Inicial importante durante a identifica o do projecto Note se que As Listas de Observa o partem do princ pio que a melhoria ambiental e os projectos de protec o podem ter em alguns casos impactos ambientais ad

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