Leia a integra do voto - Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
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1. afrontando o disposto na S mula n 24 desta Corte 1 8 A Secretaria Diretoria Geral considerou parcialmente procedente os aspectos suscitados nos autos Afastou as cr ticas concernentes inexist ncia de previs o de tempo necess rio amortiza o ou indeniza o em raz o da revers o de bens regularidade tribut ria s exig ncias de qualifica o t cnica e invers o de fases Considerou improcedente ainda o questionamento acerca da aus ncia de or amento com composi o unit ria na medida em que o certame envolve contrato de receita acrescentando que a seu ver todas as informa es necess rias formula o das propostas foram devidamente disponibilizadas s eventuais interessadas do respectivo ramo empresarial Todavia anotou ser oportuno que a CPTM fa a constar do edital al m do quadro justificativa determinante valor de refer ncia contido no documento inserido no evento n 27 4 as informa es atinentes ocorr ncia e valor de refer ncia adotado o relat rio VOTO 2 1 A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM pretende efetivar a concess o de uso mediante remunera o e encargos para implanta o administra o opera o e manuten o de espa os nas esta es da CPTM visando explora o comercial de terminais de recarga autom tica de vale transporte e de consulta de saldo do sistema de bilhetagem eletr nica do Bilhete nico No entanto o inst2. 1 do mesmo dispositivo legal Acrescentou que a S mula deste Tribunal embora estipule um percentual m ximo para a demonstra o da capacidade t cnica da empresa n o obriga a presen a de quantitativos nem veda a compatibilidade dos prazos requeridos 1 5 A Assessoria T cnica pronunciou se pela proced ncia parcial das impugna es destacando ser necess ria a disponibiliza o das bases de c lculos utilizadas para a reutiliza o das instala es j existentes dando atendimento ao artigo 7 8 2 inciso Il e artigo 40 8 2 inciso Il da Lei federal n 8 666 93 1 6 A Procuradoria da Fazenda do Estado considerou as impugna es parcialmente procedentes Ponderou que n o foi esclarecido e nem se encontra no edital em apre o estimativa acerca do n mero de vales vendidos nos pontos objeto da concess o de uso em apre o que possibilite a avalia o do neg cio pelas licitantes em especial da receita potencial que influir diretamente na formula o da proposta 1 7 O Minist rio P blico de Contas por sua vez considerou procedentes as quest es atinentes aus ncia de or amento estimado e planilha de composi o de custos bem como da falta de previs o das hip teses de amortiza o e indeniza o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO Reputou necess rio ainda a revis o do item 8 3 1 que estabeleceu a comprova o da presta o de servi o compat vel por prazo de 12 doze meses
3. o dos 604 seiscentos e quatro terminais Instru es T cnicas 5 Existem pontos previstos disponibilizados especificamente para a instala o dos equipamentos de recargas nas esta es e cada um desses pontos pode receber um ou mais espa os para a instala o dos equipamentos validadores de recarga de forma que a Concession ria vencedora da licita o dever ocupar os atuais locais aproveitando as instala es existentes com as eventuais adequa es que se fizerem necess rias exceto as adequa es no sistema de alimenta o el trica dos pontos de recarga que ficar a cargo da CPTM Ademais n o h que se falar em revers o dos bens ou amortiza o de melhorias eis que o pr prio item 19 3 da minuta contratual prev que ao t rmino da concess o as reas dever o ser entregues limpas e totalmente desocupadas o que equivale a dizer que os equipamentos dever o ser retirados ao final do ajuste 2 4 Tamb m inconsistente o apontado quanto regularidade fiscal aus ncia de imposi o de regularidade para com tributos imobili rios eis que o edital n o desborda do assente entendimento desta Corte no sentido de que sua imposi o deve guardar pertin ncia com o objeto posto em disputa 2 5 Quanto qualifica o t cnica das licitantes devo destacar que o artigo 30 da Lei federal n 8 666 93 n o imp e peremptoriamente o que deve ser requerido nos editais de licita o mas apenas circun
4. PTM conhecem os n meros em quest o tendo sobre as demais uma vantagem competitiva ilegal O item 12 1 11 ao dispor que somente ser o abertos os envelopes contendo os documentos de habilita o dos licitantes cujas propostas foram classificadas nos tr s primeiros lugares traz inova o irregular pois n o h fundamento legal para que as demais empresas ainda que n o classificadas entre os tr s melhores pre os apresentados sejam automaticamente desclassificadas e n o passem para fase seguinte g O item 8 3 1 1 traz exig ncia impr pria de prazo m nimo nos atestados de comprova o de capacidade t cnica operacional 12 1 1 O envelope 8 DOCUMENTOS PARA HABILITA O dos PROPONENTES cujas propostas foram classificadas nos tr s primeiros lugares ser aberto depois de decorrido o prazo legal de recurso quanto ao julgamento das propostas ou ainda ap s o julgamento de eventuais recursos interpostos em sess o p blica que se realizar em data a ser fixada e divulgada aos interessados por meio de publica o no Quadro de Avisos da CPTM e no Di rio Oficial do Estado de S o Paulo 8 3 QUALIFICA O T CNICA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO 1 3 Ante a exist ncia de ind cios de restri o indevida competitividade a suspens o do certame foi decretada por este E Plen rio 1 4 Notificada a Administra o defendeu que seu objetivo foi o de ampliar a comp
5. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO EXAME PR VIO DE EDITAL RELATOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO JOSU ROMERO TRIBUNAL PLENO SESS O DE 03 09 14 ESTADUAL Processo TC 002888 989 14 2 Representante RPC Rede Ponto Certo Tecnologia e Servi os Ltda Representada Companhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM Assunto Exame pr vio do edital da concorr ncia p blica n 8048145011 do tipo maior oferta que tem por objeto a concess o de uso mediante remunera o e encargos para implanta o administra o opera o e manuten o de espa os nas esta es da CPTM visando a explora o comercial de terminais de recarga autom tica de vale transporte e de consulta de saldo do sistema de bilhetagem eletr nica do Bilhete nico Respons vel M rio Manuel Seabra Rodrigues Bandeira Diretor Presidente Subscritores do edital Milton Frasson Diretor Administrativo e Financeiro e Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro Diretor de Planejamento e Projetos Advogados no e TCESP Rog rio Felippe da Silva OAB SP n 73 834 e Caio Augusto de Moraes Forjaz OAB SP n 182 311 RELAT RIO 1 1 Trata se do exame pr vio do edital da concorr ncia p blica n 8048145011 do tipo maior oferta deflagrada pela COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS CPTM cujo objeto a concess o de uso mediante remunera o e encargos para implanta o administra o opera o e manuten o de espa os nas esta e
6. a disponibilizar as informa es atinentes ao n mero estimado de venda dos diversos produtos a serem comercializados vale comum vale estudantil venda pr paga bem como dos percentuais estabelecidos para sua remunera o de acordo com o Regulamento da SPTrans Deve tamb m promover cuidadosa e ampla revis o de todos os demais itens do ato convocat rio relacionados A Administra o deve atentar depois para a devida republica o do edital nos termos reclamados pelo artigo 21 8 45 da Lei 8 666 93 Sala das Sess es 03 de setembro de 2014 11 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO JOSU ROMERO SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO
7. a conceitua o retromencionada 2 2 Nesse sentido que considero insubsistente a cr tica direcionada aus ncia de or amento estimado e planilha de composi o de custos pois tais informa es n o se coadunam com a natureza do contrato de receita Ali s de se consignar que o artigo 75 da Lei Federal n 8 666 93 citado na representa o se refere a licita es para a execu o de obras e para a presta o de servi os o que n o o caso 2 3 De igual forma improcedente o apontado em rela o aus ncia de previs o de prazo para a amortiza o dos investimentos bem como do pagamento de indeniza es no caso de revers o dos bens Isto porque como esclarecido pela Administra o o objeto n o pressup e altos investimentos j que os custos com infraestrutura ser o em sua maioria de responsabilidade da CPTM Nesse sentido s o algumas das previs es edital cias Anexo Condi es Gerais de Contrata o 2 Escopo TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO 2 1 A CPTM disponibilizar espa os e toda a infraestrutura necess ria instala o dos equipamentos no interior e exterior de suas esta es para uso da CONCESSION RIA objetivando a explora o comercial do objeto do contrato conforme Croquis disponibilizados em m dia eletr nica Minuta de Contrato l 10 Obriga es da CPTM 10 3 Disponibilizar CONCESSION RIA a infraestrutura para a instala
8. cia de comprova o de experi ncia anterior na execu o de servi os semelhantes por um prazo m nimo pertinente e compat vel com a atividade licitada no caso 12 doze meses n o contrariaria o regramento do artigo 30 da Lei 8 666 93 da Lei federal n 8 666 93 Sobre a mat ria a decis o plen ria de 05 06 13 nos autos do TC 852 989 13 6 Relator e Conselheiro RENATO MARTINS COSTA De fato a limita o da experi ncia anterior de servi os semelhantes e executados em 12 doze meses est em conson ncia com a regra inciso do art 30 da Lei n 8 666 93 n o havendo qualquer contrariedade disposto 55 do art 30 do mesmo diploma legal tampouco ao enunciado n 24 da S mula de jurisprud ncia deste Tribunal TC 852 989 13 6 Tribunal Pleno de 05 06 2013 2 7 Em rela o ao item 12 1 1 ao contr rio do alegado n o corresponde ele a autom tica desclassifica o das licitantes Sen o vejamos De acordo com o procedimento contido no artigo 1 da Lei estadual n 13 121 de 07 de julho de 2008 haver a desclassifica o E No mesmo sentido TC 042255 026 09 e TC 042477 026 09 E Tribunal Pleno sess o de 03 02 10 Exame Pr vio de Edital relator eminente Conselheiro Cl udio Ferraz de Alvarenga TC 036969 026 07 E Tribunal Pleno sess o de 01 02 12 Recurso Ordin rio relator eminente Conselheiro Robson Marinho e TC 001506 026 07 E Tribunal Pleno sess o
9. de 09 05 12 Recurso Ordin rio relator eminente Conselheiro Antonio Roque Citadini s 12 1 1 O envelope B DOCUMENTOS PARA HABILITA O dos PROPONENTES cujas propostas foram classificadas nos tr s primeiros lugares ser aberto depois de decorrido o prazo legal de recurso quanto ao julgamento das propostas ou ainda ap s o julgamento de eventuais recursos interpostos em sess o p blica que se realizar em data a ser fixada e divulgada aos interessados por meio de publica o no Quadro de Avisos da CPTM e no Di rio Oficial do Estado de S o Paulo Artigo 1 O artigo 40 da Lei n 6 544 de 22 de novembro de 1989 passa a vigorar com a seguinte reda o Artigo 40 A licita o poder ser processada e julgada observadas as seguintes etapas consecutivas realiza o de sess o p blica em dia hora e local designados para recebimento dos envelopes contendo as propostas e os documentos relativos habilita o bem como da declara o dando ci ncia de que o licitante cumpre plenamente os requisitos de habilita o abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO com a respectiva devolu o dos envelopes de habilita o dos concorrentes dos quais as propostas tenham sido julgadas desconformes ou incompat veis A seguir todas as licitantes ser o consideradas classificadas passando se abertura dos envelopes e aprecia o da docu
10. ditos eletr nicos de Bilhete nico regulamentado por procedimento pr prio da SPTrans por meio do Regulamento n 03 2013 No que tange compara o dos pre os praticados arrazoou que o percentual de diferen a citado n o verdadeiro eis que o contrato 8 3 1 1 Para fins de comprova o das caracter sticas e prazos a que se refere este subitem o s atestado s dever ao comprovar por um per odo m nimo de 12 doze meses a explora o comercial no ramo compat vel ao objeto da presente licita o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO anterior teria sido de R 4 945 762 08 e o valor m nimo a ser ofertado na presente licita o de R 3 519 048 96 Ponderou que foi exigida regularidade fiscal com os tributos pertinentes natureza do objeto licitado Afastou a necessidade de credenciamento na SPTrans aduzida na inicial porque tal imposi o j foi censurada em outras oportunidades por este Tribunal o que levou a CPTM a exclu la deste edital Acerca do item 12 1 1 que disp s que os envelopes de habilita o dos licitantes n o classificados nos tr s primeiros lugares n o seriam abertos aduziu decorrer da invers o de fases de julgamento introduzida pela Lei estadual n 13 121 08 Mencionou que o edital estabeleceu a necessidade de comprova o de qualifica o t cnica operacional com base no artigo 30 inciso Il da Lei federal n 8 666 93 e n o a profissional a que se refere o 8
11. e classifica o das propostas de acordo com os crit rios de avalia o do ato convocat rio V devolu o dos envelopes fechados aos concorrentes desclassificados com a respectiva documenta o de habilita o desde que n o tenha havido recurso ou ap s a sua denega o VI abertura dos envelopes e aprecia o da documenta o relativa habilita o dos concorrentes cujas propostas tenham sido classificadas at os 3 tr s primeiros lugares VII delibera o da Comiss o de Licita o sobre a habilita o dos 3 tr s primeiros classificados VIII se for o caso abertura dos envelopes e aprecia o da documenta o relativa habilita o de tantos concorrentes classificados quantos forem os inabilitados no julgamento previsto no inciso VII deste artigo IX delibera o final da autoridade competente quanto homologa o do procedimento licitat rio e adjudica o do objeto da licita o ao licitante vencedor no prazo de 10 dez dias teis ap s o julgamento 8 x P 7 6 1 Valor proposto da remunera o mensal e total expresso em reais R em n meros e por extenso com no m ximo duas casas decimais a A remunera o mensal m nima admitida pela CPTM a ser ofertada pelas proponentes de RS 293 254 08 duzentos e noventa e tr s mil duzentos e cinquenta e quatro reais e oito centavos base mar o 2014 10 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO Por outro lado somente eles n
12. etitividade do certame adotando as precau es poss veis de modo a contratar nova empresa sem que houvesse solu o de continuidade para os usu rios Argumentou que em virtude do objeto do ajuste n o s o necess rios o or amento e a planilha de custos Esclareceu ainda que a Companhia ir disponibilizar ao futuro concession rio os espa os e toda a infraestrutura necess ria para a instala o dos equipamentos n o havendo investimentos a serem realizados por parte da contratada Pretextou que desta forma os custos seriam nfimos n o sendo o caso de amortiza o ou indeniza o nem sequer de benfeitorias poss veis de serem feitas Aduziu que o edital previu que a licitante deve incluir em sua proposta os custos pertinentes instala o conserva o e seguran a dos locais e equipamentos sendo certo que a melhor proposta depender somente da capacidade empresarial da licitante Anotou tamb m que n o se empregaria o regramento contido na Lei federal n 8 987 94 porque o regime jur dico aplic vel esp cie distinto e independente das concess es e permiss es de servi os ou obras p blicas J em rela o formula o da proposta alegou que o edital contempla todas as informa es necess rias delimitando inclusive o n mero de equipamentos por esta o remunera o m nima mensal bem como dele constou a justificativa determinante do valor de refer ncia Afirmou que a venda e recarga de cr
13. menta o relativa habilita o dos concorrentes cujas propostas tenham sido classificadas at os 3 tr s primeiros lugares ou de tantos concorrentes classificados quantos forem os inabilitados 2 9 Mesma sorte contudo n o empresto car ncia de informa es para elabora o das propostas O instrumento convocat rio n o apresentou informa es acerca da base utilizada para o c lculo da remunera o mensal m nima contida no subitem 7 6 1 a limitando se a estabelecer as esta es englobadas no lote e respectivos n meros de terminais A CPTM apresentou a justificativa determinante valor de refer ncia que seria parte integrante dos autos da licita o utilizada para a composi o do valor estimado bem como o Termo de Credenciamento do Regulamento n 003 2013 da SPTrans que estabelece os percentuais de remunera o de cada produto vale comum vale estudantil etc Impende consignar todavia que tais dados n o constaram do instrumento convocat rio embora devessem HI verifica o da conformidade e compatibilidade de cada proposta com os requisitos e as especifica es do edital ou convite e conforme o caso com os pre os correntes no mercado ou os fixados pela Administra o ou pelo rg o oficial competente ou ainda com os pre os constantes do sistema de registro de pre os quando houver promovendo se a desclassifica o das propostas desconformes ou incompat veis IV julgamento
14. o supririam a aus ncia de informa es necess rias para a elabora o da proposta Isto porque o pre o a ser ofertado pelas interessadas decorre da conjun o de diversos fatores dentre os quais o que considero o mais relevante a estimativa de receita pela futura concession ria Nesse sentido bem destacou a Procuradoria da Fazenda do Estado que n o foi esclarecido e nem se encontra no edital em apre o estimativa acerca do n mero de vales vendidos nos pontos objeto da concess o de uso em pre o que possibilite a avalia o do neg cio pelas licitantes em especial da receita potencial que influir diretamente na formula o da proposta Assim que para avaliar o neg cio al m de conhecer os custos que ter que suportar funcion rios manuten o equipamentos tamb m deve a interessada dispor de dados acerca da estimativa de ganhos de forma a apresentar uma proposta vi vel dentro de seu ponto de equil brio econ mico Desta forma al m dos percentuais contidos no Regulamento n 003 2013 da SPTrans deve ainda ser divulgado a estimativa acerca do n mero de vales vendidos e dos quais advir o os lucros da futura concession ria 2 10 Posto isto circunscrito estritamente s quest es analisadas considero parcialmente procedentes as impugna es determinando que a Administra o querendo dar seguimento ao certame adote as medidas corretivas pertinentes para dar cumprimento lei especialmente par
15. quadamente n o foi inserida no edital porquanto tal disposi o j foi censurada por este Plen rio em outras oportunidades a exemplo do decidido nos autos do TC 35911 026 11 em sess o de 30 11 11 2 6 Concernente fixa o de prazo m nimo para a comprova o da experi ncia requerida assim constou do item 8 3 1 8 3 1 Comprova o de aptid o da proponente para o desempenho de atividade pertinente e compat vel em caracter sticas e prazos com o objeto da licita o por meio da apresenta o de atestado s de capacidade t cnica em nome da proponente individualmente emitido s por pessoa jur dica de direito p blico ou privado 8 3 1 1 Para fins de comprova o das caracter sticas e prazos a que se refere este subitem o s atestado s dever ao comprovar por um per odo m nimo de 12 doze meses a explora o comercial no ramo compat vel ao objeto da presente licita o Relator e Conselheiro RENATO MARTINS COSTA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO Evidente desta forma que a Representante equivocou se ao aduzir que referida imposi o contrariaria o inciso do art 30 da Lei de Licita es e Contratos eis que referido dispositivo legal refere se veda o de quantidades m nimas ou prazos m ximos para fins de qualifica o t cnico profissional o que n o o caso Outrossim como bem anotado por SDG em outras oportunidades esta Corte j deliberou no sentido de que a exig n
16. rumento convocat rio elaborado merece corre o a fim de se amoldar s diretrizes da legisla o de reg ncia e jurisprud ncia desta Corte De in cio impende consignar que o objeto se refere concess o de uso que n o se confunde com o instituto previsto na Lei n 8 987 95 que trata da concess o de servi o p blico Segundo li o de Maria Sylvia Zanella Di Pietro Direito Administrativo 262 Edi o 2013 Fls 759 760 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO Concess o de uso o contrato administrativo pelo qual a Administra o P blica faculta ao particular a utiliza o privativa de bem p blico para que a exer a conforme sua destina o Elemento fundamental na concess o de uso o relativo finalidade Ficou expresso no seu conceito que o uso tem que ser feito de acordo com a destina o do bem No caso de bens destinados utiliza o privativa o uso tem que atender a essa destina o o caso por exemplo de bens de uso especial como os mercados e cemit rios parcialmente afetados ao uso privativo dos bens destinados ocupa o por concession rios de servi os p blicos e dos bens dominicais postos no com rcio jur dico para fins de moradia cultivo de terra explora o agr cola ou industrial reforma agr ria No caso a CPTM pretende a concess o de espa o para a explora o comercial espec fica de terminais de bilhete nico inserindo se pois n
17. s da CPTM visando a explora o comercial de terminais de recarga autom tica de vale transporte e de consulta de saldo do sistema de bilhetagem eletr nica do Bilhete nico TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO 1 2 Insurgiu se a Representante contra as seguintes disposi es edital cias que a seu ver comprometeriam a legalidade do procedimento licitat rio a Inexist ncia de or amento estimado e planilha de composi o de custos em afronta ao artigo 7 5 2 e art 40 5 2 da Lei n 8 666 93 b Aus ncia de previs o de prazo para a amortiza o dos investimentos bem como do pagamento de indeniza es no caso de revers o dos bens Administra o c Falta de previs o de comprova o de regularidade dos tributos imobili rios relativos Fazenda municipal em desacordo com o art 29 III da Lei 8 666 93 d Aus ncia de exig ncia de qualifica o t cnica que devida por for a do artigo 30 Il da Lei n 8 666 93 notadamente o credenciamento na SPTrans e Car ncia de informa es para elabora o das propostas e execu o dos servi os frustrando o car ter competitivo do certame e 1 A despeito de o item 7 6 1 a fixar a remunera o mensal m nima n o h demonstrativo de c lculo tabelas ou mesmo or amento estimado que evidenciem os par metros utilizados uma vez que as empresas que atuam ou j atuaram anteriormente explorando concess o de espa os junto a C
18. screve a atua o da Administra o queles limites cabendo a ela no exerc cio de sua compet ncia discricion ria eleger o que melhor se ajusta ao objeto licitado TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO No caso em quest o a Administra o estabeleceu no item 8 3 1 a comprova o de qualifica o t cnico operacional das licitantes o que no seu entender atenderia a suas necessidades Concernente aus ncia de qualifica o t cnico profissional considero oportuno transcrever trecho de decis o do e Conselheiro CLAUDIO FERRAZ DE ALVARENGA que em 26 03 2012 indeferiu pedido de liminar de exame pr vio de edital nos mesmos termos do que ora se aprecia Quanto alegada aus ncia de exig ncia de qualifica o t cnico profissional n o se pode considerar tal omiss o flagrante ilegalidade mesmo porque a prescri o do artigo 30 da Lei n 8 666 93 expresso indicar que a documenta o limitar se aos quesitos ali indicados Por sinal nos autos dos TC 35911 026 11 e TC 36103 026 11 j se havia decidido que falta de fixa o de regras para aferi o da capacidade t cnica profissional tamb m n o caracteriza qualquer irregularidade tendo a Administra o optado no exerc cio do poder discricion rio que lhe incumbe por avaliar apenas a capacidade t cnica operacional dos Ir licitantes Por outro lado a requisi o de credenciamento das interessadas na SPTrans ade
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