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Minuta do Contrato de Concessão ()

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Contents

1. Anexo 1 Contrato de Projecto e Constru o Anexo 2 Contratos de Financiamento Anexo 3 Lista dos Contratos do Projecto Anexo 4 Composi o do Agrupamento e estrutura ac cionista da Concession ria Anexo 5 Pacto social da Concession ria Anexo 6 Acordo de Subscri o Anexo 7 Acordo Parassocial Anexo 8 Programa de Trabalhos Anexo 9 Declara o dos accionistas da Concession ria sobre a onera o de ac es Anexo 10 Caso Base Anexo 11 Garantias banc rias Anexo 12 Programa de seguros Anexo 13 Acordo Directo referente ao Contrato de Projecto e Constru o Anexo 14 Condi es de interven o das Entidades Financiadoras Anexo 15 Defini o dos Sublan os Anexo 16 Garantias relativas aos Lan os j constru dos Anexo 17 Estrutura Accionista Actual da Concession ria Anexo 18 Crit rios Chave da reposi o do equil brio financeiro Anexo 19 Contratos de Opera o e Manuten o e de assist ncia t cnica Anexo 20 Acordo directo referente ao Contrato de Ope ra o e Manuten o Anexo 21 Tarifas di rias de disponibilidade 2 2 Na interpreta o integra o ou aplica o de qualquer disposi o do presente contrato devem ser con sideradas as disposi es dos documentos que nele se con sideram integrados nos termos do n mero anterior e que tenham relev ncia na mat ria em causa e vice versa 3 Epigrafes e remiss es 3 1 As ep grafes das cl usu
2. rectificado segundo as mesmas normas sempre que os terrenos ou as depend ncias sofram altera es dentro do prazo que para cada caso for fixado pelo Concedente CAP TULO IX reas de Servi o 46 Requisitos 46 1 As reas de Servi o s o constru das de acordo com os projectos apresentados pela Concession ria e apro vados pelo Concedente que devem prever e justificar todas as infra estruturas e instala es que as integram 46 2 A Concession ria deve apresentar ao Conce dente os projectos das reas de Servi o e o respectivo pro grama de execu o nos termos das cl usulas 32 33 e 34 46 3 As reas de Servi o a estabelecer ao longo da Auto Estrada devem a Dar inteira satisfa o aos aspectos de seguran a higiene e salubridade bem como sua integra o cuidada na paisagem em que se situam quer atrav s da volumetria e partido arquitect nico das constru es quer da vegeta o utilizada devendo obedecer condi o de proporcionarem 1920 17 aos utentes daqueles um servi o de qualidade c modo seguro r pido e eficiente b Incluir zonas de repouso destinadas a proporcionar aos utentes da Auto Estrada locais de descanso agrad veis bem como postos de abastecimento de combust veis e lubrificantes c Respeitar a legisla o vigente que lhes seja aplic vel ou que seja aplic vel a algum ou alguns dos seus elementos nomeadamente o disposto na Portaria n 75 A 94
3. 50 7 O Plano de Controlo de Qualidade considera se tacitamente aprovado pelo Concedente quando n o seja re Jeitado por escrito no prazo de 60 sessenta dias a contar da data da respectiva apresenta o pela Concession ria 50 8 No Plano de Controlo de Qualidade s o estabe lecidos os crit rios a verificar a respectiva periodicidade de verifica o os padr es m nimos a respeitar e o tipo de opera o de reposi o designadamente nos seguintes componentes a Pavimentos flex vel r gido e semi r gido b Obras de arte correntes c Obras de arte especiais d T neis e Drenagem f Equipamentos de seguran a Sinaliza o h Integra o paisag stica e ambiental i Ilumina o Jj Telecomunica es k Sistema de controlo e gest o de tr fego 50 9 O Plano de Controlo de Qualidade apenas pode ser alterado mediante autoriza o do Concedente a qual se considera tacitamente concedida quando n o seja recu sada por escrito no prazo de 60 sessenta dias ap s ter sido solicitada 51 Transfer ncia da explora o e conserva o dos Lan os existentes 51 1 Os Lan os referidos nas cl usulas 5 1 e 5 2 bem como os equipamentos e instala es a eles afectos transferem se para a Concession ria s 24 vinte e quatro horas da Data de Assinatura do Contrato de Concess o ou no caso do Lan o referido na cl usula 5 2 na data da sua entrada em servi o com perfil de
4. s dedu es a efec tuar em virtude da ocorr ncia de falhas de desempenho e de disponibilidade no ano t calculada nos termos da cl usula 67 3 Sin montante correspondente dedu o ou incre mento imposto em resultado da evolu o dos ndices de sinistralidade para o ano calculado nos termos das cl u sulas 67 5 e seguintes 67 2 Como contrapartida pelo desenvolvimento das actividades previstas nas cl usulas 5 1 e 5 2 a Concessio n ria recebe uma remunera o anual pela disponibilidade calculada nos termos da f rmula seguinte IPC A Decl ey pd 1 x Dez2009 em que tdi valor da tarifa di ria de disponibilidade actualiz vel no ano de acordo com o previsto no Anexo 21 td valor da tarifa di ria de disponibilidade n o actualiz vel no ano de acordo com o previsto no Anexo 21 nd n mero de dias do ano em que a Concess o se encontrou em servi o IPC 7 IPC a Dezembro do ano 1 1 PC IPC a Dezembro de 2009 ez2009 43 zero v rgula quarenta e tr s 67 3 O montante total das dedu es a efectuar em cada ano a que se refere a cl usula 67 1 calculado de acordo com a seguinte f rmula Ded gt F Dis em que F Dis montante correspondente dedu o di ria imposta em resultado da ocorr ncia de falhas de disponibi lidade para o ano calculada nos termos da cl usula 67 18 67 4 Considera se existir uma falha de disponibi
5. 78 10 Constitui estrita obriga o da Concession ria a mitiga o por qualquer meio razo vel e apropriado ao seu dispor dos efeitos da verifica o de um caso de for a maior CAP TULO XVIII Extin o e suspens o da Concess o 79 Resgate 79 1 Nos ltimos 5 cinco anos de vig ncia da Con cess o pode o Concedente sempre que o interesse p blico o justifique proceder ao respectivo resgate a todo o tempo Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 mas nunca antes de decorrido 1 um ano ap s a notifica o Concession ria da inten o de resgate 79 2 Com o resgate o Concedente assume automa ticamente todos os direitos e obriga es da Concessio n ria emergentes dos Contratos de Projecto outorgados anteriormente notifica o referida no n mero anterior que tenham por objecto a explora o e conserva o da Auto Estrada 79 3 As obriga es assumidas pela Concession ria por for a de contratos por si celebrados ap s a notifica o do resgate s s o assumidas pelo Concedente quando tais contratos tenham obtido previamente a autoriza o do MOPTC 79 4 Em caso de resgate a Concession ria tem di reito presta o pelo Concedente a t tulo de indemniza o e em cada ano desde a data do resgate at ao termo do prazo da Concess o a que se refere a cl usula 13 1 de uma quantia correspondente ao somat rio dos reembolsos das remunera
6. o e de auditores externos c Remeter lhe at ao dia 30 de Setembro de cada ano o balan o e a conta de explora o relativos ao primeiro semestre do ano em causa bem como pareceres do rg o de fiscaliza o e de auditores externos 1920 10 d Dar lhe conhecimento imediato de toda e qualquer situa o que quer na fase de constru o quer na de ex plora o corresponda a acontecimentos que alterem ou possam alterar significativamente o normal desenvolvi mento dos trabalhos ou do regime da explora o bem como a verifica o de anomalias estruturais ou outras no Empreendimento Concessionado e Fornecer lhe por escrito e no menor prazo poss vel relat rio circunstanciado e fundamentado das situa es indicadas na al nea anterior integrando eventualmente o contributo de entidades exteriores Concession ria e de reconhecida compet ncia com indica o das medidas tomadas ou a implementar para a supera o daquelas si tua es f Remeter lhe trimestralmente relat rio com informa o detalhada das estat sticas de tr fego elaboradas nos termos da cl usula 61 g Remeter lhe uma vers o revista do Caso Base em su porte inform tico e em papel se e quando este for alterado nos termos do presente contrato no prazo de 15 quinze dias ap s ter sido alcan ado acordo entre as Partes para a sua altera o devendo as projec es financeiras revistas ser elaboradas na forma das projec es contida
7. 44 B 2010 de 5 de Maio do artigo 164 da Lei n 3 B 2010 de 28 1920 33 de Abril e da al nea g do artigo 199 da Constitui o o Conselho de Ministros resolve 1 Aprovar a minuta do contrato de altera o ao con trato de concess o da concep o projecto constru o financiamento manuten o e explora o dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por Norte Litoral em anexo presente resolu o da qual faz parte integrante a celebrar entre o Estado Portugu s representado pelos Ministros de Estado e das Finan as e das Obras P blicas Transportes e Comunica es com a faculdade de delega o e a Euroscut Norte Sociedade Concession ria da SCUT Norte Litoral S A 2 Determinar que a presente resolu o entra em vigor no dia seguinte ao da sua publica o Presid ncia do Conselho de Ministros 6 de Maio de 2010 O Primeiro Ministro Jos S crates Carvalho Pinto de Sousa Contrato de Concess o Entre Primeiro outorgante Estado Portugu s neste acto repre sentado por doravante designado por Concedente e Segundo outorgante Euroscut Norte Sociedade Concession ria da SCUT do Norte Litoral S A neste acto representada por na qualidade de doravante designada por Concession ria e considerando que A O Governo Portugu s lan ou um concurso p blico internacional para a atribui o da concess o da concep o pro
8. 55 3 A Concession ria n o pode opor ao Concedente quaisquer excep es ou meios de defesa que resultem das rela es contratuais estabelecidas nos termos dos n meros anteriores 55 4 A Concession ria obriga se a elaborar e a res peitar um Manual de Opera o e Manuten o da Auto Estrada que submete aprova o do Concedente no prazo de 6 seis meses a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o e no qual s o estabelecidos as regras os princ pios e os procedimentos a observar em mat ria de opera o e de manuten o do Empreendimento Concessionado designadamente a Funcionamento do equipamento de contagem e clas sifica o de tr fego e circuitos fechados de TV b Informa o e normas de comportamento para com os utentes c Normas de actua o no caso de restri es de circu la o na Auto Estrada d Seguran a dos utentes e das instala es e Funcionamento dos servi os de vigil ncia e socorro com defini o das taxas a cobrar aos utentes e sua forma de actualiza o f Monitoriza o e controlo ambiental 2 Estat sticas h Areas de Servi o 55 5 O Manual de Opera o e Manuten o considera se tacitamente aprovado 60 sessenta dias ap s a sua apresenta o ao Concedente caso dentro desse prazo n o seja solicitada qualquer altera o ao mesmo solicita o essa que suspende o prazo de aprova o pelo per odo que decorrer at a altera o ser efect
9. At ao montante de 49 879 79 quarenta e nove mil oitocentos e setenta e nove euros e setenta e nove c n timos por dia de atraso entre o 31 trig simo primeiro e o 60 sexag simo dia de atraso inclusive iv At ao montante de 62 349 74 sessenta e dois mil trezentos e quarenta e nove euros e setenta e quatro c nti mos a partir do 61 sexag simo primeiro dia de atraso 77 6 Caso a Concession ria n o proceda ao paga mento volunt rio das multas contratuais que lhe forem aplicadas no prazo de 10 dez dias teis a contar da sua fixa o e da notifica o pelo Concedente este pode utilizar a cau o para pagamento das mesmas 77 7 No caso de o montante da cau o ser insufi ciente para o cumprimento das multas pode o Concedente deduzir o respectivo montante dos pagamentos a efectuar por ele 77 8 Os valores das multas estabelecidas na presente cl usula s o actualizados em Janeiro de cada ano de acordo com o IPC publicado para o ano anterior 77 9 A aplica o das multas previstas na presente cl usula n o prejudica a A aplica o de outras san es previstas na lei ou em regulamento b A responsabilidade criminal ou contra ordenacional em que a Concession ria incorra pelos actos em que o incumprimento se traduz c A responsabilidade civil da Concession ria perante terceiros ou perante o Concedente pelas consequ ncias 1920 27 dos mesmos actos mas no que respe
10. de 14 de Maio bem como atender s 5 cinco reas de Servi o concessionadas pelo Concedente aos quil metros 4 qua tro 77 setenta e sete 106 cento e seis 145 cento e quarenta e cinco e 189 cento e oitenta e nove do tra ado actual do IP 5 46 4 A dist ncia entre reas de Servi o a estabelecer nos Lan os que constituem o objecto da Concess o n o deve ser superior a 50 km cinquenta quil metros 46 5 As reas de Servi o identificadas na al nea c da cl usula 46 3 n o fazem parte da Concess o n o tendo a Concession ria qualquer direito nem lhe sendo imposto qualquer dever sobre elas 47 Constru o e explora o de reas de Servi o 47 1 A Concession ria n o pode subconcessionar ou por qualquer outra forma contratar com quaisquer terceiros as actividades de explora o das reas de Servi o ou parte delas sem pr via aprova o dos respectivos contratos pelo Concedente 47 2 Os contratos previstos no n mero anterior est o sujeitos quanto disciplina da sua celebra o modifica o e extin o ao disposto na cl usula 63 47 3 Independentemente da atribui o da explora o a terceiros das Areas de Servi o a Concession ria mant m os direitos e continua sujeita s obriga es para si emergentes neste mbito do Contrato de Concess o sendo a nica respons vel perante o Concedente pelo seu cumprimento 47 4 Sem preju zo do disposto no n me
11. do Concedente 12 4 A Concession ria n o pode por qualquer forma celebrar contrato que tenha por efeito a promessa ou a efectiva ced ncia aliena o ou onera o de quaisquer dos 1920 8 bens que integram a Concess o ou o dom nio p blico do Concedente os quais n o podem igualmente ser objecto de arrendamento de promessa de arrendamento ou de qualquer outra forma que titule ou tenha em vista a ocu pa o dos respectivos espa os nem de arresto penhora ou qualquer provid ncia cautelar sem preju zo do disposto nos n meros seguintes 12 5 Os bens m veis que se incluam na al nea b da cl usula 10 1 podem ser substitu dos e alienados pela Concession ria com as limita es resultantes dos n meros seguintes no que respeita sua aliena o 12 6 Os bens m veis que se incluam na al nea b da cl usula 10 1 podem ser onerados em benef cio das Enti dades Financiadoras nos termos previstos nos Contratos de Financiamento devendo tal onera o ser comunicada ao Concedente atrav s do envio nos 10 dez dias seguintes sua execu o de c pia certificada do documento ou documentos que consagrem tal onera o 12 7 A Concession ria apenas pode alienar os bens mencionados na cl usula 12 5 se proceder sua imediata substitui o por outros com condi es de operacionalidade de qualidade e de funcionamento id nticas ou superiores excepto tratando se de bens que comprovadamente tenham perdi
12. o p blico n o previstas anteriormente a Concession ria deve permitir a sua instala o as quais t m de ser levadas a cabo por forma a causar a menor perturba o poss vel circula o na Auto Estrada 66 2 A forma e os meios de realiza o e conser va o das instala es a que se refere o n mero anterior devem ser estabelecidos em contratos a celebrar entre a Concession ria e as entidades respons veis pela gest o dos servi os em causa as quais devem suportar os custos da sua realiza o e demais compensa es eventualmente devidas Concession ria pela sua conserva o 66 3 Os contratos referidos no n mero anterior bem como quaisquer altera es aos mesmos carecem de apro va o expressa e pr via do Concedente que n o deve ser injustificadamente recusada e que deve ser comunicada Concession ria nos 30 trinta dias teis seguintes ao respectivo pedido de autoriza o CAP TULO XII Pagamentos a efectuar pelo Concedente 67 Pagamentos por disponibilidade 67 1 A Concession ria recebe uma remunera o anual calculada nos termos da f rmula seguinte Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 R Dis Ded Sin em que R remunera o anual da Concession ria no ano t Dis componente da remunera o anual relativa s disponibilidade verificada no ano calculada nos termos da cl usula 67 2 Ded componente correspondente
13. o at aos limites estabelecidos na cl usula 8 50 4 A Concession ria deve respeitar os padr es de qualidade designadamente para a regularidade e ade r ncia do pavimento conserva o da sinaliza o e do equipamento de seguran a e apoio aos utentes fixados no Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 Manual de Opera o e Manuten o e no Plano de Controlo de Qualidade 50 5 O estado de conserva o e as condi es de explora o da Auto Estrada e demais bens que integrem ou estejam afectos Concess o s o verificados pelo Con cedente de acordo com um plano de ac es de fiscaliza o por este definido competindo Concession ria proceder nos prazos que razoavelmente lhe forem fixados s repa ra es e s beneficia es necess rias manuten o dos padr es de qualidade previstos no Contrato de Concess o e no Plano de Controlo de Qualidade 50 6 A Concession ria submete o Plano de Controlo de Qualidade que contenha os indicadores de qualidade que se prop e cumprir aprecia o do Concedente no prazo de 90 noventa dias contados da data fixada na cl usula 89 1 ou no prazo de 90 noventa dias contados da data em que ocorrer altera o das disposi es normati vas e ou da legisla o em vigor a que se refere a cl usula 50 1 sem preju zo de prazo diferente previsto na lei ou da data em que ocorrer altera o de normas contratuais com o mesmo objecto
14. o constante do Anexo 12 sem preju zo da contrata o dos seguros pre vistos na cl usula 78 71 3 N o podem ter in cio quaisquer obras ou tra balhos no Empreendimento Concessionado sem que a Concession ria apresente ao Concedente comprovativo de que as ap lices de seguro aplic veis se encontram em vigor com os pr mios do primeiro per odo de cobertura pagos nas condi es estipuladas no Anexo 12 1920 26 71 4 O Concedente deve ser indicado como co benefici rio nas ap lices de seguro aplic veis 71 5 Constitui estrita obriga o da Concession ria a manuten o em vigor das ap lices listadas no Anexo 12 nomeadamente atrav s do pagamento atempado dos res pectivos pr mios pelo valor que lhe seja debitado pelas seguradoras 71 6 O Concedente pode proceder por conta da Con cession ria ao pagamento directo dos pr mios dos seguros referidos nos n meros anteriores quando a Concession ria n o o fa a mediante recurso cau o 71 7 A condi o constante do n mero anterior deve constar das ap lices emitidas nos termos da presente cl usula CAP TULO XV Fiscaliza o do cumprimento das obriga es da Concession ria 72 Fiscaliza o pelo Concedente 72 1 Os poderes de fiscaliza o do cumprimento das obriga es da Concession ria emergentes do presente con trato s o exercidos pelo MEF para os aspectos econ micos e financeiros e pelo MOPTC para os demais a
15. os encargos suportados na prepara o no lan amento e na conclus o do concurso e que ascendem a 1 097 355 37 um milh o noventa e sete mil trezen tos e cinquenta e cinco euros e trinta e sete c ntimos incluindo IVA CAP TULO XXIII Resolu o de diferendos 98 Processo de arbitragem 98 1 Os eventuais conflitos que possam surgir entre as Partes em mat ria de aplica o interpreta o ou integra o das regras por que se rege a Concess o s o resolvidos por arbitragem Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 98 2 A submiss o de qualquer quest o a arbitragem n o exonera as Partes do pontual e atempado cumprimento das disposi es do presente contrato e das determina es do Concedente que no seu mbito lhe sejam comunicadas nem permite qualquer interrup o do desenvolvimento das actividades integradas na Concess o que devem continuar a processar se nos termos em vigor data de submiss o da quest o at que uma decis o final seja obtida relativamente mat ria em causa 98 3 O disposto no n mero anterior relativamente ao cumprimento de determina es do Concedente pela Concession ria aplica se tamb m a determina es con sequentes sobre a mesma mat ria mesmo que emitidas ap s a data de submiss o de uma quest o a arbitragem desde que a primeira dessas determina es consequentes tenha sido comunicada Concession ria anteriormente aquela
16. trinta dias seguintes sua recep o para as corrigir 27 4 O prazo para realiza o das expropria es indi cado na cl usula 28 5 considera se suspenso relativamente s parcelas constantes das plantas nas quais a falta ou a incorrec o se tenha verificado a partir da data em que a Concession ria seja notificada pelo Concedente para o efeito e at efectiva correc o das mesmas 27 5 Sempre que se torne necess rio realizar expro pria es para manter direitos de terceiros no estabeleci mento ou restabelecimento de redes vias de qualquer tipo ou servi os afectados s o estas de utilidade p blica e com car cter de urg ncia sendo aplic veis todas as disposi es legais que regem a Concess o podendo os respectivos bens n o integrar necessariamente o patrim nio do Concedente 28 Condu o controlo e custos dos processos ex propriativos 28 1 A condu o e a realiza o dos processos ex propriativos dos bens ou dos direitos necess rios ao Es tabelecimento da Concess o compete ao Concedente ao qual cabe tamb m suportar todos os custos inerentes condu o dos processos expropriativos e o pagamento de indemniza es ou de outras compensa es derivadas das expropria es ou da imposi o de servid es ou outros nus ou encargos delas derivados na parte em que estas ultrapassem o montante de 24 939 894 85 vinte e quatro milh es novecentos e trinta e nove mil oitocentos e nove
17. trinta dias seguintes data da sua verifica o CAP TULO XX Direitos de Propriedade Industrial e Intelectual 87 Direitos de propriedade industrial e intelectual 87 1 A Concession ria cede gratuitamente ao Con cedente todos os projectos planos plantas documentos e outros materiais de qualquer natureza que se revelem necess rios ou teis ao desempenho das fun es que a este incumbem nos termos do presente contrato ou ao exerc cio dos direitos que lhe assistem nos termos do mesmo e que tenham sido adquiridos ou criados no desenvolvimento das actividades integradas na Concess o seja directamente pela Concession ria seja pelos terceiros que para o efeito subcontratar 87 2 Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projectos elaborados para os fins espec ficos das actividades integradas na Concess o e bem assim os projectos planos plantas documentos e outros materiais 1920 31 referidos no n mero anterior s o transmitidos gratuita mente e em regime de exclusividade ao Concedente no Termo da Concess o competindo Concession ria adoptar todas as medidas para o efeito necess rias CAP TULO XXI Aplica o no tempo 88 In cio da vig ncia da Concess o O Contrato de Concess o entra em vigor s 24 vinte e quatro horas da Data de Assinatura do Contrato de Concess o contando se a partir dessa data o prazo da Concess o 89 Produ o de efeitos As alter
18. Concedente no Termo da Concess o pelo valor que seja determinado por acordo das Partes ou na aus ncia deste por uma comiss o de avalia o da qual fazem parte 3 tr s peritos um nomeado pelo Concedente outro pela Concession ria e outro por acordo de ambas as Partes ou na sua falta por escolha do Baston rio da Ordem dos Engenheiros que tamb m nomeia o representante de qualquer das Partes caso estas o n o tenham feito Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 CAP TULO HI Dura o da Concess o 13 Prazo da Concess o 13 1 O prazo da Concess o de 30 trinta anos a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o expirando automaticamente s 24 vinte e quatro horas do dia em que ocorrer o 30 trig simo anivers rio dessa assinatura 13 22 O disposto no n mero anterior n o prejudica a aplica o das disposi es do cap tulo XVIII nem a aplica o para al m daquele prazo das disposi es do presente contrato que perduram para al m do Termo da Concess o CAP TULO IV Sociedade Concession ria 14 Objecto social sede e forma 14 1 A Concession ria tem como objecto social ao longo de todo o per odo da Concess o o exerc cio das actividades que nos termos do presente contrato se consi deram integradas na Concess o bem como das actividades autorizadas nos termos das cl usulas 14 4 e 14 5 14 2 A Concession ria deve manter a
19. Presid ncia do Conselho de Ministros 6 de Maio de 2010 O Primeiro Ministro Jos S crates Carvalho Pinto de Sousa ANEXO a que se refere o n 1 Altera o aos n 6 e 7 da minuta contrato de concess o Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 OS resinas era r A ISA SRS ER aca Cera RA SS 6 9 Compete ainda concession ria o desenvolvi mento da actividade de cobran a de taxas de portagem aos utilizadores na Rede Concessionada quando essa ac tividade lhe seja expressamente atribu da nas bases de concess es integradas naquela Rede e nos correspondentes contratos de concess o 6 10 Sem preju zo de as receitas e as despesas as sociadas actividade referida no n mero anterior consti tu rem receitas e despesas pr prias da Concession ria o respectivo saldo l quido contabilizado para efeitos de obten o de direitos sobre benef cios econ micos futuros nos termos do disposto no n 6 7 6 11 Anterior n 6 9 6 12 Anterior n 6 10 TE ir sa SUA ISA aa E EEE E ARA rea s A Concession ria tem direito a receber b O valor das taxas de portagem devidas na Rede Concessionada nos termos do n 6 9 e do disposto nos respectivos contratos de concess o c Anterior alinea b d Anterior al nea c e Anterior alinea d f Anterior al nea e 2g Anterior al nea f Resolu o do Conselho de Ministros n 39 B 2010 As
20. a As Bases da Concess o prevalecem sobre o estipulado em qualquer outro documento b Atende se em segundo lugar ao estabelecido no Contrato de Concess o ignorando se apenas para este efeito e na medida do necess rio aquele dos seus anexos e respectivos ap ndices que seja objecto da diverg ncia c Em terceiro lugar atende se Proposta em tudo o que n o contrarie as Bases da Concess o e o Contrato de Concess o nas redac es em vigor d Em ltimo lugar atende se ao caderno de encargos e ao programa do concurso em tudo o que n o contrarie as Bases da Concess o e o Contrato de Concess o nas redac es em vigor 4 5 Sem preju zo do disposto nos n meros anterio res as d vidas na interpreta o e na integra o do regime aplic vel ao presente contrato s o resolvidas com base na preval ncia do interesse p blico na boa execu o das obriga es da Concession ria e na manuten o da Con cess o em funcionamento ininterrupto de acordo com o disposto na cl usula 7 4 6 Se nos projectos apresentados pela Concessio n ria e aprovados pelo Concedente existirem diverg n cias entre pe as que os constituam as quais n o possam resolver se por recurso s regras gerais de interpreta o observa se o seguinte a As pe as desenhadas prevalecem sobre todas as outras quanto localiza o caracter sticas dimensionais das obras e disposi o relativa das suas diferentes partes b No q
21. a mesma atravessa e s o apresentados sucessivamente sob as formas de estudos pr vios incluindo Estudos de Impacte Ambiental anteprojectos e projectos podendo alguma destas fases ser dispensada pelo Concedente a solicita o devidamente fundamentada da Concession ria 32 3 A nomenclatura a adoptar nos diversos estudos e projectos deve estar de acordo com o Vocabul rio de Estradas e Aer dromos editado pelo Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 32 4 O estabelecimento do tra ado da Auto Estrada com os seus n s de liga o Areas de Servi o e reas de repouso e instala o dos sistemas de contagem e clas sifica o de tr fego deve ser objecto de pormenorizada justifica o nos estudos e nos projectos a submeter pela Concession ria e tem em conta os estudos de car cter urban stico e de desenvolvimento que existam ou estejam em curso para as localidades ou regi es abrangidas nas zonas em que esse tra ado se desenvolve nomeadamente os planos regionais de ordenamento do territ rio os planos directores municipais os planos de pormenor urban sticos e o Estudo de Impacte Ambiental 32 5 As normas a considerar na elabora o dos pro jectos que n o sejam taxativamente indicadas no presente contrato nem constem de disposi es legais ou regula mentares em vigor devem ser as que se coadunem com a melhor t cnica rodovi ria data da execu o dos trabalhos 32 6 A Concession ria pode solicitar ao C
22. atrav s do despacho conjunto do Ministro do Equipamento Social e do Ministro das Finan as de 16 de Janeiro de 2001 D Atrav s do Decreto Lei n 142 A 2001 de 24 de Abril foram aprovadas as Bases da Concess o E O Governo Portugu s aprovou a minuta do contrato de concess o atrav s da Resolu o do Conselho de Mi nistros n 40 4 2001 de 24 de Abril o qual foi celebrado em 28 de Abril de 2001 F Ocorreram entretanto altera es legislativas pro fundas com incid ncia no sector rodovi rio nacional de signadamente a n vel t cnico financeiro e de defesa dos utentes das infra estruturas rodovi rias determinando entre outros aspectos a defini o de um novo modelo de gest o e de financiamento para o sector das infra estruturas rodovi rias G Neste contexto e relativamente s rela es contratuais existentes entre o Estado e os concession rios privados que operam ao abrigo de bases de concess o indi vidualmente aprovadas e que n o foram alteradas ou postas em causa pela concess o geral atribu da EP Estradas de Portugal S A foram e continuam a ser desenvolvidos processos negociais de forma a promover a sua integra o e a sua adapta o ao modelo adoptado numa l gica de maximiza o da converg ncia e de inclus o no novo paradigma nacional do sector H Atendendo aos Considerandos anteriores foi neces s rio proceder revis o das Bases da Concess o da Beira Litoral Beira Al
23. bases da concess o da concep o projecto constru o financiamento explora o e conserva o em regime de portagem sem cobran a aos utilizadores dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por Beira Litoral Beira Alta foram aprovadas em anexo ao Decreto Lei n 142 A 2001 de 24 de Abril Por sua vez o Decreto Lei n 44 D 2010 de 5 de Maio procedeu altera o s referidas bases de concess o de forma a adapt las ao novo modelo de gest o e de fi nanciamento do sector das infra estruturas rodovi rias implementado pelo Governo Este novo modelo de gest o e de financiamento foi es tabelecido com o objectivo de alcan ar um novo equil brio contratual entre o Estado e a concession ria fundado em princ pios da solidariedade intergeracional de efici ncia ambiental e da contratualiza o de longo prazo das respon sabilidades decorrentes da constru o da gest o da ma nuten o e da conserva o da rede rodovi ria nacional da defini o do pre o global do servi o representado pelo uso e pela disponibilidade da rede rodovi ria nacional da asso cia o de investimento privado ao desenvolvimento da rede rodovi ria nacional e do refor o da seguran a rodovi ria A introdu o de portagens nas concess es Sem custos para o utilizador SCUT foi assumida no Programa do XVIII Governo Constitucional destinando se a garantir uma maior equidade e justi a social bem como a
24. da manuten o dos servi os e s despesas necess rias ao restabelecimento do normal funcionamento do Empreendimento Concessionado e em segundo lugar para efectuar o servi o da d vida da Concession ria de corrente dos Contratos de Financiamento 80 6 Caso o montante dos pagamentos que seriam devidos Concession ria durante o per odo do sequestro nos termos do cap tulo XII n o seja suficiente para fazer face aos encargos resultantes da manuten o dos servi os e s despesas necess rias ao restabelecimento do normal funcionamento da Concess o fica a Concession ria obri gada a suportar a diferen a podendo o Concedente recorrer cau o em caso de n o pagamento pela Concession ria no prazo que razoavelmente lhe seja fixado 80 7 Se o montante dos pagamentos referidos no cap tulo XII durante o per odo do sequestro exceder o valor global dos custos dos encargos e dos servi os da d vida liquidados nos termos da cl usula 80 5 o saldo pago pelo Concedente Concession ria na data em que terminar o sequestro 80 8 Logo que restabelecido o normal funciona mento da Concess o a Concession ria notificada para retomar a Concess o no prazo que lhe seja fixado pelo Concedente 80 9 A Concession ria pode optar pela resolu o do Contrato de Concess o caso o sequestro se mantenha por 6 seis meses ap s ter sido restabelecido o normal funcionamento da Concess o sendo ent o aplic vel o
25. datas expressas em meses e anos do in cio da constru o ou da duplica o e da abertura ao tr fego de cada Lan o estabelecidas nos termos da cl usula 31 e do Anexo 8 33 3 O documento a que se refere a cl usula 33 1 considera se tacitamente aprovado no prazo de 30 trinta dias teis a contar da sua entrega suspendendo se aquele prazo em virtude da apresenta o de acordo com crit rios de razoabilidade de pedidos de esclarecimento pelo Con cedente e pelo per odo de tempo que este razoavelmente fixar para a resposta 34 Apresenta o dos estudos e projectos 34 1 No caso do Lan o referido na al nea d da cl u sula 5 1 dispens vel a apresenta o de estudos pr vios por se considerar que os mesmos resultam da Proposta 34 2 Sempre que haja lugar apresenta o de estudos pr vios devem os mesmos ser apresentados ao Concedente divididos nos seguintes fasc culos independentes a Volume s ntese de apresenta o geral do Lan o ou Sublan o b Estudo de tr fego actualizado que suporte o di mensionamento da sec o corrente dos ramos dos n s de liga o e dos pavimentos c Estudo geol gico geot cnico com proposta de pro grama de prospec o geot cnica detalhada para as fases seguintes do projecto d Volume geral contendo as geometrias propostas para as v rias solu es de tra ado incluindo n s de liga o e restabelecimentos a drenagem a pavimenta o a sinali
26. defini o do pre o global do servi o representado pelo uso e pela disponibilidade da rede rodovi ria nacional da associa o de investimento privado ao desenvolvimento da rede rodo vi ria nacional e do refor o da seguran a rodovi ria O Decreto Lei n 44 A 2010 de 5 de Maio procedeu altera o das bases da concess o atribu da EP Estradas de Portugal S A de modo a contemplar nas referidas ba ses o direito da concession ria actividade de cobran a de taxas de portagem aos utilizadores na Rede Concessionada quando essa actividade lhe seja expressamente atribu da nas bases de concess es integradas naquela Rede e nos correspondentes contratos de concess o Assim Nos termos do artigo 2 do Decreto Lei n 44 A 2010 de 5 de Maio e da al nea g do artigo 199 da Constitui o o Conselho de Ministros resolve 1 Aprovar as altera es aos n 6 e 7 do contrato de con cess o do financiamento concep o projecto constru o conserva o explora o requalifica o e alargamento da rede rodovi ria nacional celebrado entre o Estado Portugu s e a EP Estradas de Portugal S A cuja minuta foi aprovada pela Resolu o do Conselho de Ministros n 174 A 2007 de 23 de Novembro que passam a ter a redac o constante do anexo presente resolu o da qual faz parte integrante 2 Determinar que a presente resolu o entre em vigor no dia seguinte ao da sua publica o
27. disposto na cl usula 81 9 81 Resolu o 81 1 O Concedente sob proposta do MOPTC e ou vidos o InIR e a IGF pode p r fim Concess o atrav s da resolu o do Contrato de Concess o em caso de viola o grave n o sanada ou n o san vel das obriga es da Con cession ria decorrentes do presente contrato 81 2 Constituem nomeadamente causas de resolu o do Contrato de Concess o por parte do Concedente nos termos e para os efeitos do disposto no n mero anterior os seguintes factos e situa es a A n o entrada em servi o da totalidade da Auto Estrada at 31 de Dezembro de 2006 por facto imput vel Concession ria nos termos do presente contrato b Abandono da constru o da explora o ou da con serva o da Concess o c Dissolu o ou senten a de declara o de insolv ncia da Concession ria d N o cumprimento reiterado das obriga es que ori ginaram a aplica o das san es previstas na cl usula 77 e Recusa ou impossibilidade da Concession ria em re tomar a Concess o nos termos do disposto na cl usula 80 8 ou quando o tenha feito continua o das situa es que motivaram o sequestro f Falta de presta o ou de reposi o da cau o nos termos e prazos previstos g Ced ncia aliena o onera o ou trespasse da Con cess o no todo ou em parte sem pr via autoriza o 1920 29 h Incumprimento volunt rio de decis es judiciais ou ar
28. e da Beira Alta ainda n o est em condi es de ser regida pelo princ pio do utilizador pagador n o tendo sido determinada a in trodu o de portagens No entanto torna se necess rio conformar o seu modelo de gest o e de financiamento ao modelo adoptado para todo o sector das infra estruturas rodovi rias Assim Nos termos do artigo 4 do Decreto Lei n 44 D 2010 de 5 de Maio e da al nea g do artigo 199 da Constitui o o Conselho de Ministros resolve 1 Aprovar a minuta do contrato de altera o ao con trato de concess o da concep o projecto constru o financiamento explora o e conserva o em regime de portagem sem cobran a aos utilizadores dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por Beira Litoral Beira Alta em anexo presente resolu o da qual faz parte integrante a celebrar entre o Estado Portugu s representado pelos Ministros de Estado e das Finan as e das Obras P blicas Transportes e Comunica es com a faculdade de delega o e a LUSOSCUT Auto Estradas das Beiras Litoral e Alta S A 2 Determinar que a presente resolu o entra em vigor no dia seguinte ao da sua publica o Presid ncia do Conselho de Ministros 6 de Maio de 2010 O Primeiro Ministro Jos S crates Carvalho Pinto de Sousa Contrato de Concess o Entre Primeiro outorgante Estado Portugu s neste acto repre sentado por doravante designado p
29. efeitos do apuramento do valor de cada uma das dedu es referidas na al nea b da cl usula 24 7 considerado o valor resultante da actualiza o realizada nos termos da cl usula 24 8 capitalizado a uma taxa equi valente ao custo m dio ponderado dos capitais pr prios e alheios da Concession ria 24 11 Os mecanismos de actualiza o e de capitali za o t m em considera o a preocupa o da reparti o equitativa dos benef cios do Refinanciamento da Conces s o entre as Partes 24 12 A Concession ria obriga se a comunicar de imediato ao Concedente toda e qualquer inten o de pro ceder a um Refinanciamento da Concess o 24 13 O Concedente pode apresentar Concessio n ria a qualquer momento uma proposta de Refinancia mento da Concess o 24 14 Ocorrendo a situa o prevista no n mero an terior a Concession ria deve alternativamente a Demonstrar que a opera o proposta pelo Conce dente tem condi es globalmente menos favor veis do que aquelas que decorram de uma alternativa apresentada pela Concession ria ou do que aquelas que decorrem dos contratos de financiamento vigentes b Negociar a opera o de Refinanciamento da Con cess o proposta 24 15 A concretiza o de um Refinanciamento da Concess o fica em qualquer caso dependente da decis o da Concession ria e da aprova o do Concedente 24 16 Ocorrendo Refinanciamento da Concess o o Caso Base Ajustado s
30. entidade que adquira ou possua ac es representativas do seu capital atrav s dessas transmiss es 15 7 Consideram se ac es para os efeitos previstos na presente cl usula todos os valores mobili rios represen tativos do capital social da Concession ria que confiram ou por for a do disposto no cap tulo III do t tulo IV do C digo das Sociedades Comerciais possam vir a conferir direito de voto aos seus titulares 15 8 As autoriza es do Concedente previstas na presente cl usula consideram se tacitamente concedidas quando n o sejam recusadas no prazo de 45 quarenta e cinco dias ap s a respectiva solicita o 16 Capital 16 1 O capital social da Concession ria integral mente subscrito e realizado de 51 000 000 cinquenta e um milh es de euros 16 2 A Concession ria obriga se a manter o Con cedente informado sobre o cumprimento do Acordo de Subscri o indicando lhe nomeadamente se as entradas de fundos nele contempladas foram integralmente reali zadas ou n o o sendo qual o montante em falta e a parte faltosa 16 3 A Concession ria n o pode proceder redu o do seu capital social durante todo o per odo da Concess o sem pr vio consentimento do Concedente 16 4 A Concession ria n o pode at conclus o da constru o de toda a Auto Estrada deter ac es pr prias 17 Estatutos e Acordo Parassocial 17 1 Quaisquer altera es aos Estatutos d
31. es emergentes do Contrato de Concess o seja definitivamente imposs vel mesmo que tivesse sido recebida a indemni za o a que se referem as al neas anteriores ou quando a reposi o do equil brio financeiro seja excessivamente onerosa para o Concedente 1920 28 78 6 Ficam em qualquer caso exclu dos da previ s o do n mero anterior ainda que correspondam a riscos normalmente segur veis em pra as da Uni o Europeia os actos de guerra ou subvers o de hostilidade ou de inva s o de rebeli o ou de terrorismo e as radia es at micas e os eventos naturais previstos nos projectos aprovados pelo Concedente cujo impacte exceda o previsto naqueles projectos 78 7 Perante a ocorr ncia de um caso de for a maior as Partes acordam se h lugar reposi o do equil brio fi nanceiro da Concess o ou resolu o do presente contrato recorrendo se caso n o seja alcan ado o acordo quanto op o e respectivas condi es no prazo de 150 cento e cinquenta dias a contar da ocorr ncia de um caso de for a maior arbitragem 78 8 Verificando se a resolu o do Contrato de Concess o nos termos da presente cl usula observa se nomeadamente o seguinte a O Concedente assume os direitos e obriga es da Concession ria emergentes dos Contratos de Financia mento excepto os relativos a incumprimentos verificados antes da ocorr ncia do caso de for a maior b Quaisquer indemniza es pag ve
32. es e de outros cash flow para accionistas previstos no Caso Base mas ainda n o pagos para cada ano desse per odo 79 5 Os montantes a pagar pelo Concedente s o de duzidos de eventuais obriga es da Concession ria ven cidas e n o cumpridas data do resgate 79 6 Caso n o haja acordo entre as Partes no decurso dos 90 noventa dias seguintes notifica o prevista na cl usula 79 1 sobre o valor das indemniza es a que se refere a cl usula 779 4 este determinado por uma comis s o arbitral composta por 3 tr s peritos um nomeado pelo Concedente outro pela Concession ria e outro por acordo de ambas as Partes ou na sua falta por escolha do presidente da C mara dos Revisores Oficiais de Contas que tamb m nomeia o representante da Parte que o n o tenha feito 80 Sequestro 80 1 Em caso de incumprimento grave pela Conces sion ria das obriga es emergentes do presente contrato o Concedente pode mediante sequestro tomar a seu cargo a realiza o de obras e o desenvolvimento das actividades integradas na Concess o ou a explora o dos servi os desta 80 2 O sequestro pode ter lugar nomeadamente caso se verifique qualquer das seguintes situa es por motivos imput veis Concession ria a Cessa o ou interrup o total ou parcial das obras ou da explora o dos servi os com consequ ncias graves para o interesse p blico ou para a integridade da Concess o b D
33. o as seguintes Lan o M s IP 5 N do IC2 Viseu ccccccc Setembro de 2005 IP 5 Viseu Mangualde Setembro de 2005 IP 5 Mangualde Guarda Junho de 2006 IP 5 Guarda Vilar Formoso Maio de 2004 Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 31 2 As datas de entrada em servi o efectivo e as datas de in cio da constru o ou da duplica o de cada um dos Lan os referidos no n mero anterior constam do Programa de Trabalhos 31 3 A Concession ria n o pode ser responsabilizada por atrasos causados por modifica es unilateralmente impostas pelo Concedente ao Programa de Trabalhos ou por quaisquer outros atrasos que sejam imput veis ao Concedente 32 Disposi es gerais relativas a estudos e projectos 32 1 A Concession ria promove por sua conta e in teira responsabilidade e com o acompanhamento do Con cedente a realiza o dos estudos e dos projectos relativos aos Lan os a construir os quais devem satisfazer as normas legais e regulamentares em vigor e as normas comunit rias aplic veis e respeitar os termos da Proposta 32 2 Os estudos e os projectos referidos no n mero anterior devem satisfazer as regras gerais relativas quali dade seguran a comodidade e economia dos utentes da Auto Estrada sem descurar os aspectos de integra o ambiental e de enquadramento adaptado regi o que
34. o dirigida Concession ria e imediatamente aplic vel 41 2 Em situa es de emerg ncia estado de s tio ou calamidade p blica o Concedente pode decretar a suspen s o ou interrup o da execu o de quaisquer trabalhos ou obras e adoptar as demais medidas que se mostrem ade quadas mediante comunica o dirigida Concession ria e imediatamente aplic vel 41 3 Qualquer patrim nio hist rico ou arqueol gico que seja descoberto no curso das obras de constru o da Auto Estrada perten a exclusiva do Concedente de vendo a Concession ria notific lo imediatamente da sua descoberta n o podendo efectuar quaisquer trabalhos que possam afectar ou p r em perigo aquele patrim nio sem obter indica es do Concedente relativamente sua forma de preserva o 41 4 A verifica o de qualquer das situa es pre vistas na presente cl usula confere Concession ria o direito reposi o do equil brio financeiro nos termos da cl usula 86 42 Responsabilidade da Concession ria pela quali dade da Auto Estrada 42 1 A Concession ria garante ao Concedente a qua lidade da concep o e do projecto e da execu o das obras de constru o e de conserva o dos Lan os previstos na cl usula 5 1 bem como a qualidade da conserva o do Lan o referido na cl usula 5 2 responsabilizando se pela sua durabilidade em permanentes e plenas condi es de funcionamento e de operacionalidade ao lo
35. o do Concedente trespassar a Concess o 68 3 A Concession ria est impedida de utilizar o Canal T cnico Rodovi rio designadamente para fins dis tintos do objecto da Concess o n o podendo o mesmo ser objecto de qualquer neg cio jur dico da Concession ria independentemente da sua natureza 68 4 Os actos praticados em viola o do disposto nos n meros anteriores s o nulos sem preju zo de outras san es aplic veis 68 5 No caso de trespasse a Concession ria deve comunicar ao Concedente a sua inten o de proceder ao trespasse da Concess o remetendo lhe a minuta do con trato de trespasse que se prop e assinar e indicando todos os elementos do neg cio que pretende realizar bem como o calend rio previsto para a sua realiza o e a identidade do trespass rio 68 6 autoriza o que eventualmente venha a ser dada para o trespasse s v lida se os termos do contrato de trespasse forem exactamente os mesmos dos que cons tavam do pedido de autoriza o submetido pela Conces sion ria ao Concedente 68 7 Ocorrendo trespasse da Concess o consideram se transmitidos para a nova concession ria os direitos e obriga es da Concession ria assumindo aquela ainda os deveres obriga es e encargos que eventualmente lhe venham a ser impostos pelo Concedente como condi o para a autoriza o do trespasse 68 8 A Concession ria respons vel pela transfe r ncia integral dos seus d
36. pelo Concedente 23 4 A Concession ria tem o direito de receber as import ncias previstas no cap tulo XII os rendimentos de explora o das Areas de Servi o e quaisquer outros rendimentos obtidos no mbito da Concess o nos termos do presente contrato 24 Refinanciamento da Concess o 24 1 A Concession ria em articula o com o Conce dente pode proceder ao Refinanciamento da Concess o de forma a assegurar a obten o de n veis de efici ncia mais elevados e custos adequados aos riscos envolvidos 24 2 As condi es constantes dos instrumentos con tratuais resultantes do Refinanciamento da Concess o n o devem ser mais onerosas para a Concession ria para os seus accionistas ou para o Concedente do que as existentes nos contratos de financiamento que substituem 24 3 Os impactes favor veis que decorram da concre tiza o do Refinanciamento da Concess o s o partilhados em partes iguais entre a Concession ria e o Concedente com refer ncia ao valor actual dos mesmos calculado nos termos referidos nas cl usulas 24 8 e 24 9 Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 24 4 Para efeitos do disposto no n mero an terior procede se ao confronto entre o Caso Base Pr Refinanciamento e o Caso Base P s Refinanciamento 24 5 Os impactes favor veis a que alude a cl u sula 24 3 correspondem aos diferenciais de cash flow dis pon vel para os accionistas a
37. reguladas pelos mesmos 63 2 A aprova o do Concedente deve ser comuni cada Concession ria no prazo de 90 noventa dias no caso dos Contratos de Financiamento e de 45 quarenta e cinco dias nos demais casos devendo estes prazos contar se a partir da data da recep o do respectivo pedido que se mostre acompanhado de toda a documenta o que o deva instruir suspendendo se aquele prazo com a solicita o pelo Concedente de pedidos de esclarecimento e at que estes sejam prestados 63 3 Decorridos os prazos referidos no n mero ante rior a aprova o considera se tacitamente concedida 63 4 A Concession ria permanece respons vel pe rante o Concedente pelo desenvolvimento de todas as actividades concessionadas e pelo cabal cumprimento 1920 21 das obriga es assumidas no presente contrato indepen dentemente da contrata o no todo ou em parte dessas actividades com terceiros nos termos dos Contratos do Projecto e sem preju zo das obriga es e responsabilida des directamente assumidas perante o Concedente pelas contrapartes nesses contratos 63 5 Sempre que nos termos dos contratos a que se refere o n mero anterior seja permitido ao Concedente o exerc cio directo de direitos perante os terceiros que neles s o partes outorgantes e a Concession ria seja por for a dos mesmos contratos ou do presente contrato igualmente respons vel pelo cumprimento das obriga es correspon dentes p
38. s meses contados dessa notifica o para lhe comunicar se pretende realizar o alargamento 40 Vias de comunica o e servi os afectados 40 1 Compete Concession ria suportar os custos e encargos relativos repara o dos estragos que justifica damente se verifique terem sido causados em quaisquer vias de comunica o em consequ ncia das obras a seu cargo bem como os relativos ao restabelecimento das vias de comunica o existentes interrompidas pela constru o da Auto Estrada 40 2 O restabelecimento de vias de comunica o a que se refere a parte final do n mero anterior efectuado com um perfil transversal que atenda s normas em vigor devendo as correspondentes obras de arte dar continuidade faixa de rodagem bermas equipamento de seguran a e separador quando exista da via onde se inserem e apresen tar exteriormente de um e outro lado passeios de largura dependente das caracter sticas dessas vias 40 3 O tra ado e as caracter sticas t cnicas dos res tabelecimentos de vias de comunica o a que se refere a parte final da cl usula 40 1 devem garantir a comodidade 1920 16 e a seguran a de circula o atentos os volumes de tr fego previstos para as mesmas ou tendo em conta o seu enqua dramento vi rio 40 4 Compete ainda Concession ria construir na Auto Estrada as obras de arte necess rias ao restabeleci mento das vias de comunica o constantes de planeamen
39. za o e seguran a a integra o paisag stica sistemas de contagem e classifica o de tr fego e outras instala es acess rias e Obras de arte correntes f Obras de arte especiais g T neis h Areas de Servi o e reas de repouso i Sistemas de controlo e gest o de tr fego j Auditoria de seguran a 34 3 Os Estudos de Impacte Ambiental s o instru dos em cumprimento da legisla o nacional e comunit ria em vigor por forma a que o Concedente os possa submeter ao MAOT para parecer de avalia o de acordo com a legisla o em vigor 34 4 Os projectos base e os projectos de execu o devem ser apresentados ao Concedente divididos nos se guintes fasc culos independentes a Volume s ntese de apresenta o geral do Lan o ou Sublan o b Implanta o e apoio topogr fico c Estudo geol gico e geot cnico d Tra ado geral 1920 13 e N s de liga o f Restabelecimentos serventias e caminhos paralelos g Drenagem h Pavimenta o i Integra o paisag stica J Equipamento de seguran a k Sinaliza o D Equipamentos de contagem e classifica o de tr fego e circuitos fechados de TV m Telecomunica es n Ilumina o o Veda es p Servi os afectados q Obras de arte correntes r Obras de arte especiais s T neis t Centro de assist ncia e manuten o u Areas de Servi o e reas de repouso v Projectos complementares
40. 0 A introdu o de portagens nas concess es Sem custos para o utilizador SCUT foi assumida no Programa do XVIII Governo Constitucional destinando se a garantir uma maior equidade e justi a social bem como a per mitir um incremento das verbas a aplicar noutras reas fundamentais das infra estruturas rodovi rias tais como a conserva o a seguran a e o melhoramento da rede de estradas e a amplia o da rede rodovi ria nacional De acordo com o Programa do Governo as auto estradas em regime de SCUT s devem permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condi es que justificaram a sua implementa o em nome da coes o na cional e territorial quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento s cio econ mico das regi es em causa quer no que diz respeito s alternativas de oferta no sistema rodovi rio Deste modo necess ria uma monitoriza o constante da evolu o dos ndices indicadores de desen volvimento da regi o e da exist ncia de vias alternativas Tendo em conta os indicadores definidos e as conclus es da aplica o dos respectivos crit rios concluiu o Governo que a concess o SCUT Norte Litoral est em condi es de ser regida pelo princ pio do utilizador pagador pelo que se determinou a introdu o de portagens Nos termos do artigo 164 da Lei n 3 B 2010 de 28 de Abril que aprovou o Or amento do Estado para 2010 o Governo pode introduzir taxas de portagem na
41. 1920 2 PRESID NCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Resolu o do Conselho de Ministros n 39 A 2010 As bases da concess o do financiamento concep o projecto constru o conserva o explora o requalifica o e alargamento da rede rodovi ria nacional atribu das EP Estradas de Portugal S A foram aprovadas em anexo ao Decreto Lei n 380 2007 de 13 de Novembro alterado pela Lei n 13 2008 de 29 de Fevereiro e pelo Decreto Lei n 110 2009 de 18 de Maio Relativamente s rela es contratuais existentes entre o Estado e os concession rios privados que operam ao abrigo de bases de concess o individualmente aprovadas e n o alteradas ou postas em causa pela concess o geral atribu da EP Estradas de Portugal S A foi promovida a sua integra o e a sua adapta o ao novo modelo de gest o e de financiamento do sector das infra estruturas rodovi rias numa l gica de maximiza o da converg ncia e inclus o no novo paradigma nacional do sector Com este novo modelo de gest o e de financiamento de terminado pelo Governo para o sector das infra estruturas rodovi rias permite se um novo equil brio contratual entre o Estado e a concession ria fundado em princ pios da solidariedade intergeracional de efici ncia ambiental e da contratualiza o de longo prazo das responsabilidades decorrentes da constru o da gest o da manuten o e da conserva o da rede rodovi ria nacional da
42. In forma o de Tr fego no territ rio Portugu s eee Sublan o a faixa de rodagem da Auto Estrada com um s sentido de tr fego entre dois n s de liga o consecutivos ou entre um n de liga o e uma estrada ou uma auto estrada j constru da ou em constru o Data de Assinatura do Contrato de Concess o 1 Termo da Concess o a extin o do Contrato de Concess o independentemente do motivo pelo qual a mesma ocorra ggg TIR a taxa interna de rendibilidade para os ac cionistas em termos anuais nominais para todo o prazo da Concess o definida como a taxa interna de rendibilidade nominal dos fundos disponibilizados pelos accionistas e do cash flow distribu do aos accionistas designadamente sob a forma de juros e reembolso de presta es acess rias ou outros empr stimos subordinados de accionistas divi dendos pagos ou reservas distribu das a pre os correntes durante todo o per odo da Concess o calculada nos termos constantes do Caso Base hhh TMDA o tr fego m dio di rio anual 1920 6 1 2 Os termos definidos no n mero anterior no sin gular podem ser utilizados no plural e vice versa com a correspondente altera o do respectivo significado salvo se do contexto resultar claramente o inverso 2 Anexos 2 1 Fazem parte integrante do presente contrato para todos os efeitos legais e contratuais os seus anexos e respectivos ap ndices organizados da forma seguinte
43. NPOR em que IS ponderado ndice de sinistralidade ponderado para o ano t IS Conc ndice de sinistralidade da Concess o para o ano t IS CONPOR ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem real para o ano t 67 6 Sempre que se verifique a IS Conc lt IS ponderado o Concedente soma remunera o anual da Concession ria um valor calculado nos termos da al nea a do n mero seguinte b IS Conc gt IS ponderado o Concedente deduz remunera o anual da Concession ria um valor calculado nos termos da al nea b do n mero seguinte 67 7 Os incrementos e dedu es referidos no n mero anterior s o calculados da seguinte forma a Incremento IS ponderado IS Conc IS Conc Sin 2 x Dis X b Dedu o IS Conc IS ponderado Sin 2 x Dis x IS Conc 67 8 Para efeitos do c lculo do ndice de sinistrali dade previsto nos n meros anteriores n o s o considera dos os Sublan os relativamente aos quais o Concedente opte por n o proceder realiza o de um alargamento na data em que tal alargamento deva ocorrer nos termos do disposto na cl usula 39 67 9 No caso de o Termo da Concess o ocorrer em m s diverso do m s de Dezembro s o feitos os necess rios 1920 23 ajustes ao c lculo dos pr mios e das multas aplic veis na propor o dos meses inteiros que decorram entre Janeiro e o Termo d
44. a es ao Contrato de Concess o acordadas na presente data produzem efeitos a partir de 1 de Julho de 2010 90 Disposi o transit ria Os pagamentos relativos a Portagens SCUT que digam respeito a tr fego registado at 30 de Junho de 2010 s o efectuados at 30 de Setembro de 2010 de acordo com os crit rios definidos na vers o origin ria do Contrato de Concess o com as necess rias adapta es CAP TULO XXII Disposi es diversas 91 Acordo Completo O Contrato de Concess o incluindo os contratos e docu mentos que constam dos seus anexos constitui a totalidade dos acordos que regulam a Concess o ou a Concession ria incluindo o seu financiamento 92 Comunica es autoriza es e aprova es 92 1 As comunica es autoriza es e aprova es previstas no presente contrato salvo disposi o espec fica em contr rio s o sempre efectuadas por escrito e remetidas a Em m o desde que comprovadas por protocolo b Por telefax desde que comprovado por Recibo de transmiss o ininterrupta c Por correio registado com aviso de recep o 92 2 Consideram se para efeitos do presente con trato como domic lios das Partes as seguintes moradas e postos de recep o de telefax a Concedente Instituto de Infra Estruturas Rodovi rias I P InIR I P Rua dos Lus adas 9 4 F 1300 364 Lisboa fax 21 36 43 119 b Concession ria LUSOSCUT Auto Estrad
45. a a e e g a i do n mero anterior deve ser remetida c pia EP 20 Obten o de licen as 20 1 Compete Concession ria requerer custear e obter todas as licen as e autoriza es necess rias ao exer c cio das actividades integradas na Concess o observando todos os requisitos necess rios obten o e manuten o em vigor das mesmas 20 2 A Concession ria deve informar de imediato o Concedente no caso de qualquer das licen as a que se refere o n mero anterior lhe ser retirada caducar ser revogada ou por qualquer motivo deixar de operar os seus efeitos Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 indicando desde logo que medidas tomou e ou vai tomar para repor tal licen a em vigor 21 Regime fiscal Sem preju zo do disposto na cl usula 22 a Concessio n ria fica sujeita ao regime fiscal aplic vel 22 Varia o da tributa o directa sobre o lucro das sociedades 22 1 Quando ocorra varia o da taxa global de tributa o directa sobre o lucro das sociedades IRC e Derrama que conjunta ou isoladamente tenha por efeito a varia o da TIR accionista em mais de 0 001000 zero v rgula zero zero um Zero zero zero pontos percentuais face ao que se encontra previsto no Caso Base os pagamentos anuais por disponibi lidade previstos na cl usula 67 s o ajustados para mais ou para menos consoante o caso de modo a que simulado no Caso Ba
46. a Concess o 67 10 O Concedente procede ao pagamento da re munera o anual pela forma e nas datas em seguida in dicadas a At ao final de cada um dos meses de Fevereiro Abril Junho Agosto Outubro e Dezembro de cada ano s o efectuados pagamentos todos de igual montante corres pondentes na sua globalidade a 80 oitenta por cento da remunera o anual prevista b At ao final do m s de Fevereiro de cada ano efec tuado um pagamento de reconcilia o correspondente di feren a entre a remunera o devida relativa ao ano anterior e os pagamentos por conta efectuados nesse mesmo ano 67 11 A determina o da parte respons vel pelo pa gamento de reconcilia o previsto no n mero anterior feita da seguinte forma a Se a soma dos pagamentos por conta de certo ano for superior remunera o anual desse mesmo ano cabe Concession ria pagar ao Concedente o montante respei tante ao pagamento de reconcilia o b Se a soma dos pagamentos por conta de certo ano for inferior remunera o anual desse mesmo ano cabe ao Concedente pagar Concession ria o montante respeitante ao pagamento de reconcilia o 67 12 Em caso de mora superior a 30 trinta dias relativamente ao termo do prazo fixado na cl usula 67 10 para a realiza o de pagamentos de reconcilia o devidos pelo Concedente h lugar aplica o de juros calculados taxa Euribor para opera es a 3 tr s meses
47. a compensar os impactes negativos esperados ii IGF a Inspec o Geral de Finan as Ji InIR oInstitutodeInfra Estruturas Rodovi rias I P kk IPC o ndice de pre os no consumidor sem ha bita o para todo o territ rio nacional publicado pelo Instituto Nacional de Estat stica I P lI IVA o imposto sobre o valor acrescentado mm Lan o as sec es em que se divide a Auto Estrada nn Manual de Opera o e Manuten o o documento a que se referem as cl usulas 55 4 a 55 6 00 MAOT o Minist rio do Ambiente e do Ordena mento do Territ rio ou o Minist rio que em cada momento detenha as atribui es do Estado nas reas do ambiente e do ordenamento do territ rio pp MEF o Ministro de Estado e das Finan as ou o Ministro que em cada momento detenha as compet n cias para prosseguir as atribui es do Estado na rea das finan as qq Membro do Agrupamento cada uma das socie dades que o constitu am data da adjudica o provis ria da Concess o rr MOPTC o Ministro das Obras P blicas Transpor tes e Comunica es ou o Ministro que em cada momento detenha as compet ncias para prosseguir as atribui es do Estado na rea das obras p blicas ss Operadora a sociedade incumbida do desenvol vimento das actividades de opera o da Auto Estrada e de manuten o do Empreendimento Concessionado nos termos do Contrato de Opera o e Manuten o t
48. a duplicar e de 120 km h nos tro os a construir de raiz sem preju zo do disposto no n mero seguinte 35 2 Em zonas excepcionalmente dif ceis por moti vos de ordem topogr fica ou urban stica pode ser adoptada velocidade base e caracter sticas t cnicas inferiores s indicadas mediante proposta da Concession ria devida mente fundamentada 35 3 O dimensionamento do perfil transversal dos Sublan os sec o corrente deve ser baseado no TMDA previsto para o ano horizonte considerando este como o 20 vig simo ano ap s a abertura ao tr fego do Lan o em que se integram 1920 14 35 4 Relativamente s obras acess rias e trabalhos complementares a considerar nos projectos e a levar a efeito pela Concession ria deve atender se designada mente ao seguinte a Veda o a Auto Estrada vedada em toda a sua extens o utilizando se para o efeito tipos de veda es a aprovar pelo InIR devendo tamb m ser vedadas lateral mente em toda a sua extens o as passagens superiores em que o tr fego de pe es seja exclusivo ou importante b Sinaliza o estabelecida a sinaliza o horizon tal vertical e vari vel indispens vel para a conveniente orienta o e seguran a da circula o segundo as normas em uso no InlR devendo ainda ser prevista sinaliza o espec fica para a circula o em situa o de condi es at mosf ricas adversas tais como chuva intensa ou nevoeiro c Equip
49. acrescida de 1 um por cento ap s o 31 trig simo primeiro dia e por um per odo de 30 trinta dias e taxa legal aplic vel depois de decorrido esse per odo 67 13 Em caso de mora relativamente ao termo dos prazos fixados na cl usula 67 10 para a realiza o de pa gamentos por conta devidos pelo Concedente h lugar aplica o de juros calculados taxa Euribor para opera es a 3 tr s meses acrescida de 1 um por cento 67 14 Em caso de mora superior a 30 trinta dias relativamente ao termo do prazo fixado na cl u sula 67 10 para a realiza o de pagamentos de reconci lia o devidos pela Concession ria h lugar aplica o de juros calculados taxa Euribor para opera es a 3 tr s meses acrescida de 1 um por cento ap s o 31 trig simo primeiro dia e por um per odo de 30 trinta dias e taxa legal aplic vel depois de decorrido esse per odo 67 15 Um Sublan o encontra se dispon vel nos ter mos e para os efeitos do disposto no Contrato de Conces s o quando se encontram verificadas simultaneamente as seguintes condi es a Condi es de acessibilidade estado ou condi o caracterizada por permitir a todos os ve culos autorizados terem acesso na entrada e na sa da ao Sublan o b Condi es de seguran a estado ou condi o de um Sublan o caracterizada por i Representar o cumprimento integral de todas as dis posi es legais ou regulamenta
50. adas pelos membros do ACE a favor da Concession ria 64 2 As seguradoras que emitam as ap lices referidas na cl usula 71 devem comunicar ao Concedente com pelo menos 45 quarenta e cinco dias de anteced ncia a sua inten o de cancelar ou de suspender tais ap lices por n o pagamento dos respectivos pr mios 64 3 A Concession ria assegura se de que os contra tos e documentos a que se refere a cl usula 64 1 contenham cl usula que exprima o assentimento das respectivas con trapartes ou emitentes ao efeito jur dico a e no n mero anterior descrito 64 4 As autoriza es do Concedente previstas na presente cl usula consideram se tacitamente concedidas quando n o sejam recusadas no prazo de 45 quarenta e cinco dias ap s a respectiva solicita o 65 Autoriza es aprova es e outros actos do Con cedente 65 1 Compete ao MEF e ao MOPTC mediante des pacho conjunto a aprova o ou a autoriza o dos seguintes actos a A altera o do objecto social da Concession ria 1920 22 b O desenvolvimento pela Concession ria dentro dos limites f sicos da Concess o de outras actividades para al m das integradas na Concess o nos termos do presente contrato c O desenvolvimento de outras actividades pela Con cession ria fora do mbito e dos limites f sicos da Con cess o d A altera o da hierarquia dos Membros do Agrupa mento no capital da Concession ria e A re
51. amentos de seguran a s o instaladas guardas e outros equipamentos de seguran a nomeadamente no limite da plataforma da Auto Estrada junto dos aterros com altura superior a 3 m tr s metros no separador quando tenha largura inferior a 9 m nove metros bem como na protec o a obst culos pr ximos da plataforma ou nos casos previstos nas normas em vigor para o sector devendo ser previstos sistemas de detec o de nevoeiro d Integra o e enquadramento paisag stico a integra o da Auto Estrada na paisagem e o seu enquadramento adaptado regi o que atravessa s o objecto de projectos especializados que contemplem a implanta o do tra ado a modula o dos taludes e o revestimento quer destes quer das margens o separador e as Areas de Servi o e Ilumina o os n s de liga o as Areas de Servi o e as reas de repouso devem ser iluminados bem como as pontes de especial dimens o e os t neis f Telecomunica es a Concess o deve ser dotada de um Canal T cnico Rodovi rio para instala o da rede de telecomunica es afecta gest o da Concess o e para instala o de activos de telecomunica es nos termos da legisla o aplic vel a construir pela Concession ria que para o efeito deve permitir a instala o de um cabo de fibra ptica pelo Concedente cuja utiliza o lhe fica reservada g Qualidade ambiental devem existir dispositivos de protec o contra agentes poluente
52. anos Obras de arte Dura o residual superior a 30 trinta anos Postes de ilumina o Dura o residual superior a 8 oito anos Elementos mec nicos e el ctricos Dura o residual excepto l mpadas 5 cinco anos superior a Sinaliza o vertical Dura o residual superior a 6 seis anos Sinaliza o horizontal Dura o residual superior a 2 dois anos Equipamentos de seguran a Dura o residual superior a 12 doze anos Todos os bens n o contemplados no quadro anterior devem ser entregues em estado que garanta 50 cin quenta por cento da vida til de cada um dos seus com ponentes 83 4 Se no decurso dos 5 cinco ltimos anos da Concess o se verificar que a Concession ria n o se mostra capaz de cumprir plenamente a obriga o referida no n mero anterior e se a cau o n o for suficiente para cobrir as despesas a realizar tem o Concedente o direito de se compensar pelos custos previs veis mediante a dedu o at um valor m ximo de 40 quarenta por cento dos pa gamentos relativos a esses 5 cinco anos at ao montante necess rio para levar a efeito os trabalhos e as aquisi es tidos por convenientes desde que a Concession ria n o preste garantia banc ria por valor adequado cobertura do referido montante 83 5 Sea 15 quinze meses do Termo da Concess o se verificar mediante inspec o a realizar pel
53. aque convenientes 58 Manuten o e disciplina de tr fego 58 1 A circula o pela Auto Estrada obedece ao disposto no C digo da Estrada e demais disposi es le gais ou regulamentares aplic veis nomeadamente na Lei n 24 2007 de 18 de Julho e respectiva regulamenta o 58 2 A Concession ria deve estudar e implementar os mecanismos necess rios para garantir a monitoriza o do tr fego a identifica o de condi es climat ricas adversas circula o a detec o de acidentes e a consequente e sis tem tica informa o de alerta ao utente no mbito da Con cess o em articula o com as ac es a levar a cabo na res tante rede nacional designadamente com o projecto SICTT 58 3 A Concession ria obriga se a assegurar per manentemente em boas condi es de seguran a e de co modidade para os utentes a circula o ininterrupta na Auto Estrada salvo a ocorr ncia de caso de for a maior devidamente comprovado que a impe a de cumprir tal obriga o e sem preju zo do disposto na Lei n 24 2007 de 18 de Julho e respectiva regulamenta o 58 4 A Concession ria fica ainda obrigada sem di reito a qualquer indemniza o ou reposi o do equil brio financeiro a respeitar e a transmitir aos utentes todas as medidas adoptadas pelas autoridades com poderes de disci plina de tr fego em ocasi es de tr fego excepcionalmente intenso com o fim de obter o melhor aproveitamento
54. artes 99 5 O tribunal arbitral pode ser assistido pelos pe ritos t cnicos e consultores que considere conveniente designar 99 6 O tribunal arbitral salvo acordo em contr rio das Partes julga segundo o direito constitu do e das suas decis es n o cabe recurso 99 7 As decis es do tribunal arbitral devem ser proferidas no prazo de 6 seis meses a contar da data de constitui o do tribunal determinada nos termos da presente cl usula 99 8 As decis es do tribunal arbitral configuram a decis o final de arbitragem relativamente s mat rias em causa e incluem a fixa o das custas do processo e a forma da sua reparti o pelas Partes 99 9 O tribunal arbitral tem sede em Lisboa em local da sua escolha e utiliza a l ngua portuguesa 99 10 A arbitragem decorre em Lisboa funcionando o tribunal de acordo com as regras fixadas no presente contrato com as regras estabelecidas pelo pr prio tribunal Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 arbitral e ainda subsidiariamente pelo disposto na Lei n 31 86 de 29 de Agosto O presente contrato foi alterado em aos dias do m s de de em dois exemplares que far o igual mente f ficando um em poder de cada uma das Partes e cont m folhas e 21 anexos rubricadas pelos interve nientes excep o da ltima que cont m as suas assinaturas Resolu o do Conselho de Ministros n 39 C 201
55. as das Beiras Litoral e Alta S A EN 231 Estrada de Nelas Teivas Viseu fax 22 994 05 35 92 3 As Partes podem alterar os seus domic lios in dicados no n mero anterior mediante comunica o pr via dirigida outra Parte a cuja produ o de efeitos se aplica a regra estabelecida no n mero seguinte 1920 32 92 4 As comunica es previstas no presente contrato consideram se efectuadas a No pr prio dia em que sejam transmitidas em m o ou por telefax se entregues ou recebidas entre as 9 nove e as 17 dezassete horas ou no dia til imediatamente seguinte no caso de serem efectuadas ap s as 17 dezassete horas b 3 tr s dias teis depois de remetidas pelo correio 92 5 O Concedente pode nomear um delegado do Governo junto da Concession ria a quem devem ser re metidas c pias de todas as comunica es efectuadas ao abrigo do presente contrato 93 Prazos e sua contagem Os prazos fixados no presente contrato contam se em dias ou meses seguidos de calend rio salvo quando con tenham a indica o de dias teis caso em que apenas se contam os dias em que os servi os da Administra o P blica se encontrem abertos ao p blico em Lisboa 94 Exerc cio de direitos Sem preju zo do disposto no cap tulo XXIII o n o exer c cio ou o exerc cio tardio ou parcial de qualquer direito que assista a qualquer das Partes ao abrigo do presente contrato n o importa a ren ncia a e
56. ase apenas pode ser alterado quando haja lugar nos termos da cl usula 86 reposi o do equil brio fi nanceiro da Concess o e exclusivamente para reflectir a reposi o efectuada 86 Reposi o do equil brio financeiro 86 1 Tendo em aten o a distribui o de riscos esti pulada no presente contrato a Concession ria tem direito reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos da presente cl usula nos seguintes casos a Modifica o unilateral imposta pelo Concedente das condi es de desenvolvimento das actividades integradas na Concess o desde que em resultado directo da mesma se verifique para a Concession ria um aumento de custos ou uma perda de receitas b Ocorr ncia de casos de for a maior nos termos da cl usula 78 excepto se em resultado dos mesmos se ve rificar a resolu o do cl usula nos termos da cl usula 78 7 c Altera es legislativas de car cter espec fico que tenham um impacte directo sobre as receitas ou custos respeitantes s actividades integradas na Concess o d Quando o direito de aceder reposi o do equi l brio financeiro expressamente previsto no presente contrato 86 2 As altera es lei geral designadamente lei fiscal e lei ambiental ficam expressamente exclu das da previs o da al nea c do n mero anterior 86 3 Sempre que a Concession ria tenha direito reposi o do equil brio financeiro da Conc
57. auto estrada caso esta ocorra mais tarde tornando se a respectiva explora o e conserva o da responsabilidade exclusiva da Concessio n ria a partir desse momento nos termos da cl usula 50 512 O Concedente exerce se for contratualmente imposs vel o exerc cio directo pela Concession ria e sem pre que esta lho solicite os direitos inerentes a todas as garantias que se encontrem em vigor relativamente a obras realizadas nos Lan os referidos no n mero anterior as quais se encontram identificadas no Anexo 16 Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 51 3 A Concession ria tem direito a quaisquer quan tias indemnizat rias que sejam pagas ao Concedente nos termos das garantias referidas no n mero anterior que lhe devem por este ser pagas imediatamente ap s o respectivo recebimento e a acompanhar na qualidade de representante do Concedente todos os trabalhos de repara o que este possa exigir de terceiros nos termos dessas garantias de pendendo exclusivamente de si a aceita o das repara es efectuadas 51 4 A Concession ria declara ter pleno conheci mento do estado de conserva o dos Lan os referidos na presente cl usula bem como das instala es e dos equi pamentos a eles afectos ou que neles se integram e aceitar a respectiva transfer ncia sem reservas nos termos e para os efeitos do presente contrato 52 Instala es e equipamentos de contagem e de c
58. bitrais transitadas em julgado i Desobedi ncia reiterada s determina es do Conce dente com preju zo para a execu o das obras ou para a explora o e a conserva o da Auto Estrada j Actividade fraudulenta destinada a lesar o interesse p blico 81 3 Verificando se um dos casos de incumprimento referidos no n mero anterior ou qualquer outro que nos termos do disposto na cl usula 81 1 possa motivar a reso lu o do presente contrato o Concedente notifica a Con cession ria para no prazo que razoavelmente lhe seja fixado cumprir integralmente as suas obriga es e cor rigir ou reparar as consequ ncias dos seus actos excepto tratando se de uma viola o n o san vel 81 4 Caso a Concession ria n o cumpra as suas obri ga es ou n o corrija ou repare as consequ ncias do incum primento nos termos determinados na notifica o referida no n mero anterior o Concedente pode resolver o presente contrato mediante comunica o enviada Concession ria sem preju zo do disposto no n mero seguinte 81 5 Caso o Concedente pretenda resolver o presente contrato nos termos do n mero anterior deve previamente notificar por escrito o Agente das Entidades Financiadoras nos termos e para os efeitos do estabelecido no Anexo 14 81 6 Sem prejuizo do disposto no n mero anterior a comunica o da decis o da resolu o referida na cl u sula 81 4 produz efeitos imediatos independentemente de qual
59. capital social da Concession ria na Data de Assinatura do Contrato de Concess o figura no Anexo 4 g reas de Servi o as instala es marginais Auto Estrada destinadas instala o de equipamento de apoio aos utentes compostas designadamente por postos de abastecimento de combust veis por estabelecimentos de restaura o hoteleiros e similares e por zonas de repouso e de parqueamento de ve culos h Auto Estrada a sec o corrente os n s de liga o e os conjuntos vi rios associados que integram o objecto da Concess o nos termos da cl usula 5 e da cl usula 8 3 i Bases da Concess o o quadro geral da regula menta o da Concess o aprovado pelo Decreto Lei n 142 A 2001 de 24 de Abril com as altera es intro duzidas pelo Decreto Lei n 44 D 2010 de 5 de Maio j Canal T cnico Rodovi rio as infra estruturas de condutas e caixas instaladas na Concess o de acordo com as instru es t cnicas aplic veis em vigor destinadas ao alojamento de activos de telecomunica es k Caso Base o conjunto dos pressupostos e das pro Jec es econ mico financeiras descritos no Anexo 10 com as altera es que lhe sejam introduzidas nos termos permitidos no presente contrato Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 D Caso Base Ajustado o Caso Base P s Refinanciamento aceite pelo Concedente reflectindo os efeitos decorrentes do mecanismo de
60. da Concess o nos termos da cl usula 86 ou c A resolu o do presente contrato caso a impossibi lidade do respectivo cumprimento se torne definitiva ou a reposi o do equil brio financeiro da Concess o se revele excessivamente onerosa para o Concedente 78 5 Sempre que um caso de for a maior corres ponda desde pelo menos 6 seis meses antes da sua ve rifica o a um risco normalmente segur vel em pra as da Uni o Europeia por ap lices comercialmente aceit veis e independentemente de a Concession ria ter efectiva mente contratado as respectivas ap lices verifica se o seguinte a A Concession ria n o fica exonerada do cumprimento pontual e atempado das obriga es emergentes do presente contrato na medida em que aquele cumprimento se tor nasse poss vel em virtude do recebimento da indemniza o aplic vel nos termos da ap lice comercialmente aceit vel relativa ao risco em causa nos prazos que com razoabili dade lhe venham a ser fixados pelo Concedente b H lugar reposi o do equil brio financeiro nos termos do disposto na cl usula 78 7 apenas na medida do excesso dos preju zos sofridos relativamente indem niza o relativa ao risco em causa ou daquela que seria aplic vel independentemente das limita es resultantes de franquia capital seguro ou limite de cobertura c H lugar resolu o do presente contrato nos termos da cl usula 78 7 quando o cumprimento das obriga
61. data 98 4 A Concession ria obriga se a dar imediato conhecimento ao Concedente da ocorr ncia de qualquer diferendo ou lit gio com as contrapartes dos Contratos do Projecto e a prestar lhe toda a informa o relevante relativa evolu o dos mesmos 99 Tribunal arbitral 99 1 O tribunal arbitral composto por 3 tr s mem bros um nomeado por cada Parte e o terceiro escolhido de comum acordo pelos rbitros que as Partes tenham designado 99 2 A Parte que decida submeter determinado dife rendo ao tribunal arbitral apresenta os seus fundamentos para a referida submiss o e designa de imediato o rbitro da sua nomea o no requerimento de constitui o do tribunal arbitral que dirija outra Parte atrav s de carta registada com aviso de recep o devendo esta no prazo de 20 vinte dias teis a contar da recep o daquele re querimento designar o rbitro de sua nomea o e deduzir a sua defesa 99 3 Os rbitros designados nos termos do n mero anterior designam o terceiro rbitro do tribunal no prazo de 10 dez dias teis a contar da designa o do segundo rbitro do tribunal cabendo ao Baston rio da Ordem dos Advogados que tamb m nomeia o representante da Parte que n o o tenha feito esta designa o caso a mesma n o ocorra dentro deste prazo 99 4 O tribunal arbitral considera se constitu do na data em que o terceiro rbitro aceitar a sua nomea o e o comunicar a ambas as P
62. de senvolvimento das actividades compreendidas na Con cess o 76 2 Constitui especial dever da Concession ria promover e exigir a qualquer entidade com a qual ve nha a contratar que promova as medidas necess rias para salvaguarda da integridade f sica do p blico e do pessoal afecto Concess o devendo ainda cumprir e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e de seguran a em vigor CAP TULO XVII Incumprimento e cumprimento defeituoso 77 Incumprimento 77 1 Sem preju zo da possibilidade de sequestro ou de resolu o do Contrato de Concess o nos casos e nos termos previstos nas cl usulas 80 e 82 o incumprimento pela Concession ria de quaisquer deveres ou obriga es emergentes do Contrato de Concess o ou das determina es do Concedente emitidas no mbito da lei ou deste contrato pode ser sancionado por decis o do Concedente pela aplica o de multas contratuais cujo montante varia em fun o da gravidade da falta entre 4 987 98 quatro Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 mil novecentos e oitenta e sete euros e noventa e oito c ntimos e 99 759 58 noventa e nove mil setecentos e cinquenta e nove euros e cinquenta e oito c ntimos 77 2 aplica o de multas contratuais est depen dente de notifica o pr via da Concession ria pelo Conce dente para reparar o incumprimento e do n o cumprimento do prazo de repara o fi
63. de via de acelera o pela concession ria que detenha o ramo de liga o 8 5 As obras de arte integradas nos n s de enlace entre concess es quer em sec o corrente quer em ramos ficam afectas concess o cujo tr fego utilize o tabuleiro da estrutura 9 Estabelecimento da Concess o O Estabelecimento da Concess o composto a Pela Auto Estrada b Pelas Areas de Servi o e de repouso pelos centros de assist ncia e manuten o e por outros servi os de apoio aos utentes da Auto Estrada e nela situados 10 Bens que integram a Concess o 10 1 Integram a Concess o a O Estabelecimento da Concess o b Todas as obras m quinas equipamentos designada mente instala es e equipamentos de contagem de ve culos e classifica o de tr fego e circuito fechado de TV apare lhagens acess rios e em geral outros bens directamente afectos explora o e conserva o da Auto Estrada bem como os terrenos as casas de guarda e do pessoal da explo ra o e conserva o os escrit rios e outras depend ncias de servi o integradas nos limites f sicos da Concess o e quaisquer bens necess rios referida explora o e con serva o que perten am Concession ria 10 2 A Concession ria elabora e mant m perma nentemente actualizado e disposi o do Concedente um invent rio dos bens que integram a Concess o nos termos do n mero anterior e que menciona os nus ou encargo
64. dente e da Concession ria 43 4 O pedido de vistoria deve ser remetido ao Con cedente com uma anteced ncia m nima de 15 quinze dias relativamente data pretendida para o seu in cio 43 5 A abertura ao tr fego de cada Lan o s pode ter lugar caso se encontrem asseguradas as condi es de acessibilidade rede existente previstas no projecto da obra ou determinadas pelo Concedente e que sejam im prescind veis ao seu normal funcionamento 43 6 No caso de o resultado da vistoria ser favor vel entrada em servi o do Lan o em causa a sua abertura ao tr fego autorizada por despacho do MOPTC 43 7 No caso de n o obstante ter sido autorizada a abertura dos Lan os ao tr fego haver lugar realiza o de trabalhos de acabamento ou de melhoria s o tais trabalhos realizados prontamente pela Concession ria realizando se ap s a sua conclus o a nova vistoria nos termos das cl usulas 43 3 e 43 4 43 8 Os trabalhos de acabamento ou melhoria re feridos no n mero anterior devem ser especificadamente indicados no auto de vistoria e executados no prazo no mesmo fixado 43 9 E considerado como acto de recep o das obras de constru o de um Lan o o auto de vistoria favor vel sua entrada em servi o devidamente homologado pelo MOPTC ou caso seja necess rio realizar trabalhos de acabamento nos termos das cl usulas 43 7 e 43 8 o auto lavrado ap s vistoria daqueles trabalhos que decla
65. deve ocorrer o mais tardar 6 seis meses ap s a entrada em servi o com perfil de auto estrada do Lan o onde se integram CAP TULO X Manuten o explora o e conserva o da Auto Estrada 50 Manuten o da Auto Estrada 50 1 A Concession ria deve manter a Auto Estrada e os demais bens que integram ou estejam afectos Con cess o em funcionamento ininterrupto e permanente em bom estado de conserva o e em perfeitas condi es de utiliza o e seguran a nos termos e condi es estabele cidos nas disposi es legais e regulamentares aplic veis e no Contrato de Concess o realizando oportunamente as repara es as renova es e as adapta es que para o efeito se tornem necess rias e todos os trabalhos e altera es necess rios para que os mesmos satisfa am cabal e permanentemente os fins a que se destinam 50 2 A Concession ria respons vel pela manuten o em bom estado de conserva o e funcionamento do equipamento de monitoriza o ambiental dos dispositivos de conserva o da natureza e dos sistemas de protec o contra o ru do 50 3 Constitui ainda responsabilidade da Concessio n ria a conserva o e a manuten o dos sistemas de con tagem e de classifica o de tr fego incluindo o respectivo centro de controlo e ainda os sistemas de ilumina o de sinaliza o e de seguran a nos tro os das vias nacionais ou urbanas que contactam com os n s de liga
66. do conjunto da rede vi ria nacional 59 Assist ncia aos utentes 59 1 A Concession ria obrigada a assegurar assis t ncia aos utentes da Auto Estrada nela se incluindo a vigi l ncia das condi es de circula o nomeadamente no que respeita sua fiscaliza o e preven o de acidentes Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 59 2 A assist ncia a prestar aos utentes nos termos do n mero anterior consiste tamb m no aux lio sanit rio e mec nico devendo a Concession ria instalar para o efeito uma rede de telecomunica es ao longo de todo o tra ado da Auto Estrada organizar um servi o destinado a chamar do exterior os meios de socorro sanit rio em caso de aci dente e promover a presta o de assist ncia mec nica 59 3 O servi o referido no n mero anterior funciona nos centros de assist ncia e manuten o que a Concessio n ria deve criar e que compreendem tamb m as instala es necess rias aos servi os de conserva o explora o e policiamento da Auto Estrada 59 4 Pela presta o do servi o de assist ncia e au x lio sanit rio e mec nico a Concession ria pode cobrar aos respectivos utentes taxas cujo montante deve constar do Manual de Opera o e Manuten o 59 5 O funcionamento dos servi os de socorro obe dece a regulamento a aprovar pelo MOPTC 60 Reclama es dos utentes 60 1 A Concession ria obriga se a dispon
67. do no n mero seguinte 70 4 Nos anos seguintes ao ano referido na al nea d da cl usula 70 2 o valor da cau o actualizado de acordo com o IPC publicado para o ano anterior quele em que a actualiza o ocorre 1920 25 70 5 A cau o pode ser constitu da consoante op o da Concession ria por uma das seguintes modalidades a Dep sito em numer rio constitu do ordem do Con cedente b T tulos emitidos ou garantidos pelo Estado Portugu s c Garantia banc ria emitida por institui o de cr dito em benef cio do Concedente de acordo com a minuta que consta do Anexo 11 d Seguro cau o constitu do em benef cio do Conce dente 70 6 Quando a cau o seja constitu da em t tulos estes s o avaliados pelo respectivo valor nominal salvo se nos 3 tr s meses anteriores constitui o da cau o a cota o m dia na Euronext Lisbon for abaixo do par situa o em que a avalia o se fixa em 90 noventa por cento dessa m dia 70 7 Os termos e condi es da cau o constitu da de acordo com qualquer das al neas da cl usula 70 5 quaisquer modifica es subsequentes dos seus termos e o seu cancelamento ou redu o e as respectivas institui es emitentes ou deposit rias devem merecer aprova o pr via do Concedente a qual se considera tacitamente recusada quando n o seja concedida por escrito no prazo de 45 quarenta e cinco dias 70 8 O Concedente pode
68. do utilidade para a Concess o 12 8 Os bens e direitos que tenham perdido utilidade para a Concess o s o abatidos ao invent rio referido na cl usula 10 2 mediante pr via autoriza o do Concedente que se considera concedida se este n o se opuser no prazo de 30 trinta dias contados da recep o do pedido de abate 12 9 Os termos dos neg cios efectuados ao abrigo da cl usula 12 5 devem ser comunicados ao Concedente no prazo de 30 trinta dias ap s a data da sua realiza o sem preju zo do disposto no n mero seguinte 12 10 Ao longo dos ltimos 5 cinco anos de du ra o da Concess o os termos dos neg cios referidos nas cl usulas 12 5 e 12 6 devem ser comunicados pela Concession ria ao Concedente com uma anteced ncia m nima de 30 trinta dias podendo este opor se funda mentadamente e de acordo com crit rios de razoabilidade sua concretiza o nos 10 dez dias seguintes recep o daquela comunica o 12 11 Revertem automaticamente para o Concedente no Termo da Concess o e sem qualquer custo ou pre o a suportar por este todos os bens que integram a Con cess o 12 12 Os bens e direitos da Concession ria n o abrangidos nos n meros anteriores que sejam utilizados no desenvolvimento das actividades integradas na Con cess o podem ser alienados onerados e substitu dos pela Concession ria 12 13 Os bens m veis referidos no n mero ante rior podem ser adquiridos pelo
69. dora tendo por objecto a opera o da Auto Estrada e a manuten o do Em preendimento Concessionado que constitui o Anexo 19 t Contrato de Projecto e Constru o o contrato cele brado entre a Concession ria e o ACE tendo por objecto a concep o o projecto e a constru o ou duplica o dos Lan os referidos na cl usula 5 1 que constitui o Anexo 1 u Contratos de Financiamento os contratos celebra dos entre a Concession ria e as Entidades Financiadoras e que constituem o Anexo 2 v Contratos do Projecto os contratos como tal iden tificados no Anexo 3 w Corredor a faixa de largura de 400 m quatrocen tos metros definida por 200 m duzentos metros para cada lado do eixo do tra ado rodovi rio que lhe serve de base x Crit rios Chave os crit rios a utilizar para a repo si o do equil brio financeiro da Concess o identificados na cl usula 86 4 y Custo M dio Ponderado do Capital a taxa de actualiza o calculada a partir do custo individual de cada uma das fontes de financiamento da Concession ria pon deradas de acordo com a estrutura de capital da mesma z Data de Assinatura do Contrato de Concess o a data em que foi celebrada a vers o origin ria do Contrato de Concess o nos termos da minuta aprovada pela Re solu o do Conselho de Ministros n 40 4 2001 de 24 de Abril aa Empreendimento Concessionado o conjunto dos bens que integram a Concess o nos ter
70. du o do capital social da Concession ria f A altera o dos Estatutos da Concession ria g A aliena o do capital social da Concession ria in cluindo a transmiss o ou a onera o das ac es nos termos previstos nas cl usulas 15 e 18 h A concretiza o de uma opera o de Refinanciamento da Concess o i As autoriza es previstas nas cl usulas 63 e 64 J O trespasse da Concess o k As altera es nas condi es das ap lices de seguros 65 2 Sem preju zo de outro regime expressamente estabelecido as autoriza es ou as aprova es previstas no n mero anterior devem ser expressas e escritas 65 3 Sem preju zo de outras situa es expressamente previstas compete conjuntamente ao MEF e ao MOPTC o exerc cio dos poderes do Concedente em mat ria de resgate de sequestro e de resolu o do presente contrato bem como de reposi o do equil brio financeiro da Con cess o 65 4 As autoriza es ou as aprova es a emitir pelo Concedente nos termos das cl usulas 63 e 64 ou as suas eventuais recusas n o implicam a assun o por ele de quaisquer responsabilidades nem exoneram a Concessio n ria do cumprimento pontual das obriga es assumidas no presente contrato 66 Instala es de terceiros 66 1 Quando ao longo do per odo da Concess o se venha a mostrar necess rio o atravessamento da Auto Estrada por quaisquer instala es ou redes de servi
71. efici ncias graves na organiza o e regular desen volvimento das actividades objecto da Concess o ou no estado geral das instala es e equipamentos que compro metam a continuidade das obras a sua integridade a se guran a de pessoas e bens ou a regularidade da explora o ou dos pagamentos c Atrasos na constru o da Auto Estrada que ponham em risco o cumprimento do prazo estabelecido para a sua entrada em servi o e que n o tenham sido resolvidos nos termos da cl usula 38 80 3 A Concession ria est obrigada entrega do Empreendimento Concessionado no prazo que razoavel mente lhe seja fixado pelo Concedente quando lhe seja comunicada a decis o de sequestro da Concess o passando a partir da data dessa entrega e enquanto durar o seques tro os pagamentos que lhe sejam devidos nos termos do cap tulo XII com excep o dos j vencidos na mesma Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 data a ser efectuados entidade que o Concedente haja designado para operar a Concess o 80 4 Verificando se qualquer facto que possa dar lugar ao sequestro da Concess o observa se previamente e com as devidas adapta es o processo de sana o do incumprimento previsto nas cl usulas 81 3 a 81 5 80 5 Durante o per odo de sequestro da Concess o o Concedente aplica os montantes dos pagamentos referidos no cap tulo XII em primeiro lugar para acorrer aos encar gos resultantes
72. ente con trato a Concession ria inteiramente respons vel pela cessa o dos efeitos de quaisquer contratos incluindo os Contratos do Projecto de que seja parte sem preju zo do disposto nas cl usulas 48 2 e 48 3 83 Dom nio p blico do Estado e revers o de bens 83 1 No Termo da Concess o a Concession ria obriga se a entregar ao Concedente os bens que integram a Concess o nos termos da cl usula 10 1 em bom estado de 1920 30 conserva o e de funcionamento sem preju zo do normal desgaste decorrente do seu uso para efeitos do presente contrato e livres de quaisquer nus ou encargos 83 2 Caso a Concession ria n o d cumprimento ao disposto no n mero anterior o Concedente promove a realiza o dos trabalhos e das aquisi es que sejam ne cess rios reposi o dos bens a referidos correndo os respectivos custos pela Concession ria e podendo ser uti lizada a cau o para os liquidar no caso de n o ocorrer pagamento volunt rio e atempado dos montantes despen didos pelo Concedente 83 3 No fim do prazo da Concess o cessam para a Concession ria todos os direitos emergentes do presente contrato sendo entregues ao Concedente todos os bens que constituem o Estabelecimento da Concess o em estado que satisfa a as seguintes condi es Bens Condi es m nimas Pavimento cccc 85 oitenta e cinco por cento da extens o total com dura o residual superior a 10 dez
73. er a execu o dos trabalhos nos termos definidos no Programa de Trabalhos ficando obrigada ap s ser notificada daquela aprova o ou imposi o a cumprir o plano de recupera o e a observar as medidas em quest o 38 6 Sempre que o atraso no cumprimento do Pro grama de Trabalhos seja imput vel ao Concedente a Con cession ria tem direito reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos do disposto na cl usula 86 sem preju zo do disposto na cl usula 28 6 39 Aumento de n mero de vias da Auto Estrada 39 1 O aumento de n mero de vias dos Lan os realizado em harmonia com o seguinte a Nos Sublan os com 4 quatro vias deve ser cons tru da mais uma via em cada sentido a partir do terceiro ano ap s o TMDA ter atingido 38 000 trinta e oito mil ve culos b Nos Sublan os com 6 seis vias deve ser constru da mais uma via em cada sentido a partir do terceiro ano ap s o TMDA ter atingido 60 000 sessenta mil ve culos 39 2 Os encargos decorrentes do aumento de n mero de vias dos Lan os s o da responsabilidade do Concedente devendo as respectivas condi es de pagamento ser pre viamente acordadas com a Concession ria sem preju zo do disposto nas cl usulas 39 5 a 39 8 39 3 Os procedimentos necess rios ao aumento de n mero de vias dos Lan os s o desenvolvidos pela Con cession ria que adopta para o efeito os procedimentos pr contratuais que possam se
74. ess o tal re posi o sem preju zo do disposto no n mero seguinte efectuada de acordo com o que de boa f for estabelecido entre o Concedente atrav s de representantes do MOPTC e do MEF e a Concession ria em negocia es que devem iniciar se logo que solicitadas pela Concession ria 86 4 Decorridos 60 sessenta dias sobre a solicita o de in cio de negocia es sem que as Partes cheguem a acordo sobre os termos em que a reposi o do equil brio financeiro deve ocorrer aquela reposi o tem lugar com refer ncia ao Caso Base com as altera es que este tiver sofrido ao abrigo da cl usula 85 2 e efectuada pela re posi o por op o da Concession ria de dois dos tr s Crit rios Chave a Em conjunto o valor m nimo do R cio de Cobertura Anual do Servi o da D vida S nior com caixa o valor m nimo do R cio de Cobertura Anual do Servi o da D vida Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 S nior sem caixa e o valor m dio do R cio de Cobertura do Servi o da D vida b Valor M nimo do R cio de Cobertura da Vida do Empr stimo c TIR para os accionistas em termos anuais nominais para todo o prazo da Concess o 86 5 Os cinco valores referidos no n mero anterior s o os que constam do Anexo 18 e n o podem ser mo dificados independentemente de qualquer altera o ao Caso Base 86 6 A reposi o do equil brio financeiro com re curso a
75. evem at 3 tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo Lan o a construir ser objecto de autoriza o pr via por parte do Concedente sob pena de nulidade 17 2 Devem igualmente ser objecto de autoriza o pr via por parte do Concedente durante id ntico per odo quaisquer altera es ao Acordo Parassocial das quais possa resultar directa ou indirectamente a modifica o das regras relativas aos mecanismos ou forma de as segurar o dom nio da Concession ria pelos Membros do Agrupamento 17 3 A emiss o de quaisquer t tulos ou instrumentos financeiros pela Concession ria que permitam ou possam permitir em certas circunst ncias a subscri o a aquisi o ou a deten o de ac es representativas do capital social da Concession ria em viola o das regras estabelecidas nas cl usulas 15 1 a 15 5 carece sob pena de nulidade de autoriza o pr via e espec fica do Concedente a quem solicitada com pelo menos 30 trinta dias teis de an teced ncia em rela o seja sua emiss o seja outorga de instrumento que os crie ou que constitua compromisso da Concession ria em cri los consoante o evento que primeiro ocorrer 1920 9 17 4 Exceptuam se do disposto na cl usula 17 1 as altera es dos Estatutos que se limitem a consagrar um aumento de capital da Concession ria desde que as con di es e a realiza o efectiva desse aumento observem o disposto nas cl usula
76. evistas 73 4 A Concession ria obriga se ainda a fornecer em complemento dos documentos referidos nas cl usulas 73 1 e 73 2 todos os esclarecimentos e informa es adicionais que o Concedente razoavelmente lhe solicitar 74 Interven o directa do Concedente 74 1 Quando a Concession ria n o tenha respeitado as determina es expressamente emitidas pelo Concedente no mbito dos seus poderes de fiscaliza o dentro do prazo que razoavelmente lhe for fixado assiste a este a faculdade de proceder correc o da situa o directamente ou atra v s de terceiro correndo os custos para o efeito incorridos por conta da Concession ria 74 2 O Concedente pode recorrer cau o para pa gamento dos custos incorridos em aplica o do disposto no n mero anterior sem preju zo da possibilidade de posterior recurso arbitragem CAP TULO XVI Responsabilidade extracontratual perante terceiros 75 Pela culpa e pelo risco A Concession ria responde nos termos da lei geral por quaisquer preju zos causados no exerc cio das actividades que constituem o objecto da Concess o pela culpa ou pelo risco n o sendo assumido pelo Concedente qualquer tipo de responsabilidade neste mbito 76 Por preju zos causados por entidades contratadas 76 A Concession ria responde ainda nos termos gerais da rela o comitente comiss rio pelos preju zos causados pelas entidades por si contratadas para o
77. ibilizar aos utentes do Empreendimento Concessionado nas Areas de Servi o livros destinados ao registo de reclama es os quais podem ser visados periodicamente pelo Concedente 60 2 A Concession ria deve enviar trimestralmente ao Concedente as reclama es registadas acompanhadas das respostas dadas aos utentes e dos resultados das inves tiga es e demais provid ncias que tenham sido tomadas 61 Estat sticas do tr fego 61 1 A Concession ria deve organizar uma estat stica rigorosa e di ria do tr fego na Auto Estrada e nas reas de Servi o adoptando para o efeito formul rio a estabe lecer de acordo com a EP e nos termos das cl usulas 55 4 e 55 5 61 2 Os dados obtidos s o mantidos sem quaisquer restri es disposi o da EP que tem livre acesso aos locais onde estejam instalados os sistemas de controlo 62 Participa es s autoridades p blicas A Concession ria obriga se a participar s autoridades p blicas competentes quaisquer actos ou factos ilegais ou il citos de que tenha conhecimento no mbito das activi dades objecto da Concess o CAP TULO XI Outros direitos do Concedente 63 Contratos do Projecto 63 1 Carecem de aprova o pr via do Concedente sob pena de nulidade a substitui o a modifica o ou a resolu o dos Contratos do Projecto bem como a celebra o pela Concession ria de qualquer neg cio jur dico que tenha por objecto as mat rias
78. iciados por mai scula e salvo se do contexto claramente resultar sen tido diferente os termos abaixo indicados t m os seguintes significados a ACE o agrupamento complementar de empresas constitu do entre os membros construtores do Agrupamento com vista ao desenvolvimento nos termos do Contrato de Projecto e Constru o das actividades de concep o de pro jecto e de constru o dos Lan os referidos na cl usula 5 1 b Acordo de Subscri o o acordo subscrito pela Concession ria e pelos Membros do Agrupamento en quanto seus accionistas relativo subscri o e realiza o do capital da Concession ria e realiza o de presta es acess rias de capital e ou de empr stimos subordinados que constitui o Anexo 6 c Acordo Directo o contrato celebrado entre o Con cedente a Concession ria e o ACE definindo os termos e as condi es em que o Concedente tem o direito de intervir no mbito do Contrato de Projecto e Constru o que constitui o Anexo 13 d Acordo Parassocial o acordo parassocial da Con cession ria que constitui o Anexo 7 e Agente das Entidades Financiadoras tem o sentido que nos Contratos de Financiamento e nomeadamente no Common Terms Agreement conferido express o Global Agent f Agrupamento o conjunto de sociedades comerciais vencedor do concurso p blico para atribui o da Conces s o cuja identifica o e participa o percentual e nominal no
79. imento do processo de alargamento s o previamente acordados entre as Partes 39 9 Na falta do acordo previsto no n mero anterior tramitado um procedimento de natureza concorrencial com vista escolha da entidade que procede aos trabalhos de alargamento sendo aplic vel o disposto nas cl usu las 39 4 a 39 7 39 10 Caso o Concedente opte por n o proceder realiza o de um alargamento na data em que tal alar gamento deva ocorrer e sem preju zo da aplica o das penalidades por indisponibilidade que forem relevantes a Concession ria fica apenas obrigada ao cumprimento do n vel de servi o C at um TMDA de 60 000 sessenta mil ou de 90 000 noventa mil ve culos respectivamente para as sec es de 4 quatro ou 6 seis vias e de um n vel de servi o D a partir daqueles limiares 39 11 Sem preju zo do disposto nas cl usulas 67 19 a 67 21 caso o Concedente opte por realizar um determi nado alargamento numa data prevista para a realiza o pela Concession ria de uma grande repara o nos termos do Caso Base ou em data pr xima a Concession ria fica dispensada da sua obriga o de proceder mesma devendo os montantes que se destinavam a custear essa grande re para o ser utilizados para pagamento desse alargamento 39 12 Para efeitos do disposto no n mero anterior a Concession ria notifica o Concedente de que vai proce der a uma grande repara o dispondo este de um prazo de 3 tr
80. io da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 67 19 Ocorrendo um alargamento de um Sublan o nos termos da cl usula 39 devem ser revistos a O calend rio das grandes repara es desse Sublan o mantendo se os pressupostos de periodicidade para a sua realiza o b Os respectivos custos unit rios por quil metro de forma a ter em considera o o custo adicional decorrente do novo n mero de vias 67 20 Ocorrendo a situa o prevista no n mero an terior os pagamentos por disponibilidade s o ajustados de modo a reflectir os ajustamentos de calend rio e os custos adicionais com grandes repara es devendo manter se a TIR accionista inalterada 67 21 A revis o dos custos unit rios a que se refere a cl usula 67 19 e os ajustamentos previstos no n mero anterior devem ser objecto de acordo entre as Partes sem preju zo da possibilidade de posterior recurso arbitragem nos termos do cap tulo XXIII CAP TULO XIII Modifica es subjectivas na Concess o 68 Ced ncia onera o trespasse e aliena o 68 1 Sem preju zo do disposto em contr rio no pre sente contrato interdito Concession ria ceder alie nar ou por qualquer modo onerar no todo ou em parte a Concess o ou realizar qualquer neg cio jur dico que vise atingir ou tenha por efeito mesmo que indirecto id nticos resultados 68 2 A Concession ria n o pode sem pr via e ex pressa autoriza
81. ireitos e obriga es para o tres pass rio incluindo as obriga es incertas il quidas ou inexig veis data do trespasse Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 CAP TULO XIV Garantias do cumprimento das obriga es da Concession ria 69 Garantias a prestar O cumprimento das obriga es assumidas no presente contrato pela Concession ria garantido cumulativa mente atrav s de a Cau o estabelecida nos montantes estipulados na cl usula 70 b Garantias banc rias prestadas a favor da Concession ria pelos Membros do Agrupamento enquanto seus accio nistas nos montantes que cada um se obrigou a subscrever garantindo o cumprimento das obriga es assumidas na cl usula 16 e no Acordo de Subscri o com o montante m ximo de responsabilidade correspondente ao montante de capitaliza o da Concession ria pelos seus accionistas nos termos do referido acordo e com as condi es de exe cu o pelo Concedente constantes do Anexo 11 70 Regime das garantias 70 1 As garantias previstas na cl usula 69 mant m se em vigor nos seguintes termos a A cau o a que se refere a al nea a da cl usula 69 no valor determinado nos termos dos n meros seguin tes mant m se em vigor at 1 um ano ap s o Termo da Concess o b O montante m ximo da responsabilidade assumida nos termos das garantias referidas na al nea b da cl u sula 69 p
82. is em resultado de casos de for a maior ao abrigo de seguros em que o Concedente seja co segurado s o directamente pagas ao Concedente c Pode o Concedente exigir da Concession ria que esta lhe ceda gratuitamente a posi o contratual para si emer gente dos contratos celebrados com terceiros e relativos explora o das Areas de Servi o que neste caso sub sistem para al m da resolu o do Contrato de Concess o d Revertem para o Concedente todos os bens que in tegram a Concess o e o Estabelecimento da Concess o e a cau o libertada a favor da Concession ria ex cepto na medida em que esta possa e deva ser utilizada pelo Concedente em consequ ncia de facto ocorrido antes do evento que esteve na origem da verifica o de um caso de for a maior f Fica a Concession ria respons vel pelos efeitos da cessa o de quaisquer contratos incluindo os Contratos do Projecto de que seja parte 78 9 A Concession ria obriga se a comunicar de imediato ao Concedente a ocorr ncia de qualquer evento qualific vel como caso de for a maior ao abrigo do dis posto na presente cl usula bem como no mais curto prazo poss vel a indicar quais as obriga es emergentes do presente contrato cujo cumprimento no seu entender se encontra impedido ou dificultado por for a de tal ocor r ncia e se for o caso as medidas que pretende p r em pr tica a fim de mitigar o impacte do referido evento e os respectivos custos
83. ita ao Concedente exceptuando para todos os efeitos os incumprimentos que se traduzam em atrasos na constru o ou duplica o e limitada a responsabilidade nos demais casos ao dano comprovado que exceda o valor da multa aplicada 78 For a maior 78 1 Consideram se unicamente casos de for a maior os acontecimentos imprevis veis e irresist veis cujos efei tos se produzam independentemente da vontade ou das circunst ncias pessoais da Concession ria 78 2 Constituem nomeadamente casos de for a maior actos de guerra ou subvers o hostilidades ou invas o tumultos rebeli o terrorismo ou epidemias radia es at micas fogo raio explos o graves inunda es ciclo nes tremores de terra e outros cataclismos naturais que directamente afectem as actividades compreendidas na Concess o 78 3 Consideram se exclu dos da previs o dos n meros anteriores os eventos naturais cujo impacte deva ser suportado pela Auto Estrada nos termos dos projectos aprovados e dentro dos limites por estes previstos 78 4 Sem preju zo do disposto no n mero seguinte a ocorr ncia de um caso de for a maior tem por efeito a Exonerar a Concession ria da responsabilidade pelo n o cumprimento das obriga es emergentes do presente contrato que sejam directamente por ele afectadas na es trita medida em que o respectivo cumprimento pontual tenha sido efectivamente impedido b A reposi o do equil brio financeiro
84. ito reposi o do equil brio financeiro nos termos da cl usula 86 salvo se as altera es determinadas pelo Concedente tiverem a natureza de correc es resultantes do incumprimento pela Concession ria do disposto na cl usula 42 44 4 Na reposi o do equil brio financeiro referida no n mero anterior tem se por base a listagem de pre os unit rios a acordar previamente execu o das obras em causa entre o Concedente atrav s de representantes do MOPTC e do MEF e a Concession ria tendo em consi dera o se as altera es forem ordenadas antes da entrada em servi o do ltimo Lan o os pre os unit rios constantes do Contrato de Projecto e Constru o 45 Demarca o dos terrenos e respectiva planta ca dastral 45 1 A Concession ria procede sua custa com os propriet rios vizinhos e em presen a de um representante do Concedente que levanta o respectivo auto demarca o dos terrenos que fa am parte integrante da Concess o procedendo em seguida ao levantamento da respectiva planta em fundo cadastral e a escala n o inferior a 1 2000 que identifique os terrenos que fazem parte integrante da Concess o as reas sobrantes e os restantes terrenos 45 2 Esta demarca o e a respectiva planta t m de ser conclu das no prazo de 1 um ano a contar da data do auto de vistoria que permitiu a entrada em servi o de cada Lan o 45 3 O cadastro referido nos n meros anteriores
85. jecto constru o financiamento explora o e conser va o em regime de portagem sem cobran a aos utentes de determinados lan os de auto estrada no Norte Litoral concurso que foi regulado pelo Decreto Lei n 267 97 de 2 de Outubro pelo Decreto Lei n 119 B 99 de 14 de Abril e pelo programa de concurso e caderno de encar gos aprovados pelo despacho conjunto dos Ministros das Finan as e do Equipamento do Planeamento e da Admi nistra o do Territ rio n 354 A 99 de 21 de Abril B A Concession ria a sociedade an nima constitu da pelo Concorrente vencedor deste concurso ao abrigo do artigo 5 do caderno de encargos anexo ao despacho conjunto referido no Considerando anterior tendo sido aceite pelo Governo Portugu s a Proposta apresentada por aquele Concorrente tal como a mesma resultou da fase de negocia es havida no mbito do concurso e se encontra consagrada na acta da ltima sess o de negocia es havida em 22 de Dezembro de 2000 C A Concession ria foi assim designada como enti dade a quem atribu da a Concess o atrav s do despacho conjunto do Ministro das Finan as e do Secret rio de Es tado das Obras P blicas de 3 de Mar o de 2001 D Atrav s do Decreto Lei n 234 2001 de 28 de Agosto foram aprovadas as Bases da Concess o E O Governo Portugu s aprovou a minuta do contrato de concess o atrav s da Resolu o do Conselho de Mi nistros n 139 2001 de 31 de Agost
86. las do Contrato de Con cess o dos seus anexos e dos respectivos ap ndices foram inclu das por raz es de mera conveni ncia n o fazendo parte da regulamenta o aplic vel s rela es contratuais deles emergentes nem constituindo suporte para a inter preta o ou integra o do presente contrato 3 2 As remiss es ao longo do presente contrato para cl usulas n meros al neas ou anexos e salvo se do contexto resultar sentido diferente s o efectuadas para cl usulas n meros al neas ou anexos do pr prio Contrato de Concess o 4 Lei aplic vel 4 1 O Contrato de Concess o est sujeito lei por tuguesa com expressa ren ncia aplica o de qualquer outra 4 2 Na vig ncia do Contrato de Concess o observam se a As Bases da Concess o e as disposi es do Contrato de Concess o dos seus anexos e respectivos ap ndices b A legisla o aplic vel em Portugal Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 4 3 As refer ncias a diplomas legislativos portugue ses ou comunit rios devem tamb m ser entendidas como refer ncias legisla o que os substitua ou modifique 4 4 As diverg ncias verificadas entre documentos contratuais aplic veis Concess o e entre estes e aqueles por que se rege a Concession ria e que n o possam ser sanadas pelo recurso s regras gerais de interpreta o resolvem se em conformidade com os seguintes crit rios
87. lassifica o de tr fego 52 1 A Concession ria tem a obriga o de ins talar em cada um dos Sublan os que integram a Con cess o equipamento de contagem e de classifica o de tr fego que permita em tempo real assegurar ao Concedente o controlo efectivo do n mero e do tipo de ve culos que circulam na Auto Estrada devendo ainda disponibilizar os dados necess rios ao programa de monitoriza o de tr fego em curso na rede rodo vi ria nacional 52 2 O equipamento de medi o de tr fego a instalar deve garantir a A classifica o dos ve culos de acordo com as catego rias definidas pelo Concedente e descritas na cl usula 54 b O fornecimento de dados em tempo real para siste mas de controlo e gest o de tr fego 52 3 Os sistemas a instalar devem ter capacidades de processamento de informa o em tempo real e ser compa t veis com a rede de equipamento de contagem de classi fica o autom tica de ve culos e de sistemas de pesagem din mica de eixos actualmente existente assim como com o actual programa de controlo do sistema utilizado pelo Concedente 52 4 O sistema de contagem de ve culos deve incluir um circuito fechado de TV acoplando a cada um dos equi pamentos pelo menos 1 uma c mara de v deo 52 5 O sistema de contagem de ve culos deve ainda contemplar o fornecimento e a instala o de uma worksta tion e respectivo software que permita o acesso em tempo Classe De
88. lculo zz R cio de Cobertura Anual do Servi o da D vida S nior com caixa RCASD com caixa o quociente entre 1 os meios libertos do projecto acrescido do saldo das disponibilidades de caixa e ii o capital devido nos termos dos Contratos de Financiamento acrescido de todos os juros comiss es e despesas a liquidar pela Concession ria ao abrigo dos mesmos sendo este r cio em cada data de c lculo calculado com refer ncia ao per odo subsequente de 12 doze meses aaa R cio de Cobertura Anual do Servi o da D vida S nior sem caixa RCASD sem caixa o quociente en tre 1 os meios libertos do projecto e 11 o capital devido nos termos dos Contratos de Financiamento acrescido de todos os juros comiss es e despesas a liquidar pela Con cession ria ao abrigo dos mesmos sendo este r cio em cada data de c lculo calculado com refer ncia ao per odo subsequente de 12 doze meses bbb R cio M dio de Cobertura do Servi o da D vida RMCSD a m dia aritm tica simples dos valores dos R cios de Cobertura Anual do Servi o da D vida sem caixa calculados durante o per odo de reembolso da d vida s nior ccc Refinanciamento da Concess o a altera o das condi es constantes dos Contratos de Financiamento ou dos contratos que os venham a substituir ou alterar ou a sua substitui o por outros contratos ou por outras estruturas de financiamento ddd SICIT o Sistema Integrado de Controlo e
89. li dade quando alguma das condi es de indisponibilidade definidas nas cl usulas 67 15 a 67 18 se verificar 67 5 O montante relativo dedu o ou incremento imposto em resultado da evolu o dos ndices de sinistra lidade calculado de acordo com as f rmulas seguintes a O ndice de sinistralidade da Concess o calcula se nos seguintes termos N x10 IS Conc Lx TMDA x365 em que IS Conc ndice de sinistralidade da Concess o para o ano t Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 N n mero de acidentes no ano t com v timas mortos e ou feridos registados nos Sublan os da Concess o pela autoridade policial competente L extens o total em quil metros dos Sublan os da Concess o T MDA TMDA registado na Concess o no ano t b O ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem real calcula se nos seguintes termos IS concess o portagem xL DE i IS CONPOR em que IS CONPOR ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem real para o ano t IS concess o portagem ndice de sinistralidade de cada uma das concess es com portagem real em opera o L extens o dos lan os em servi o de cada uma das concess es com portagem real expresso em quil metros c O ndice de sinistralidade ponderado calcula se nos seguintes termos IS ponderado 60 x IS Conc 40 x1S CO
90. m cada momento tudo nos exactos termos das disposi es aplic veis do presente contrato 7 2 A Concession ria n o pode recusar a utiliza o da Auto Estrada a qualquer pessoa ou entidade nem dis criminar ou estabelecer diferen as de tratamento entre utentes 8 Delimita o f sica da Concess o 8 1 Os limites da Concess o s o definidos em rela o Auto Estrada que a integra pelos perfis transversais extremos da mesma em conformidade com os tra ados definitivos constantes dos projectos oficialmente apro vados 8 2 O tra ado da Auto Estrada o que figurar nos projectos aprovados nos termos da cl usula 36 8 3 Os n s de liga o fazem parte da Concess o nela se incluindo para efeitos de explora o e de conserva o os tro os de estradas que os completem considerados entre os pontos extremos de interven o da Concessio n ria nessas estradas ou quando n o seja poss vel essa defini o entre os pontos extremos do enlace dos ramos dos n s bem como os tro os de liga o em que o tr fego seja exclusivamente de acesso Auto Estrada 8 4 Nos n s de liga o em que seja estabelecido enlace com outra concess o de auto estradas o limite entre concess es estabelecido pelo perfil transversal de entrada ponto de converg ncia dos ramos de liga o com a plena via excepto para a ilumina o cuja manuten o assegu 1920 7 rada na totalidade incluindo a zona
91. mercadorias com cinco metros gula cinco metros e lt 7 sete metros este comprimento refere se exclusivamente ao ve culo e n o ao conjunto ve culo re boque C Pesados de mercadorias Autom veis de mercadorias com um peso m nimo superior a 3 5 Ve culos com comprimento gt 7 sete metros tr s v rgula cinco toneladas sem atrelado ou com um ou mais atrelados ve culos tractores ve culos tractores com um ou mais atrelados e ve culos especiais tractores agr colas bulldozzers e todos os outros ve culos motorizados que utilizem a estrada e que n o sejam integrados noutra classe D Pesados de passageiros Autocarros cccc sem reboque com ou sem reboque e todos os demais ve culos n o classificados nas demais classes A PIE Sale Sri Ve culos com comprimento gt 7 sete metros com ou sem reboque 1920 20 55 Opera o e manuten o 55 1 Para cumprimento das obriga es assumidas em mat ria de opera o e de manuten o do Empreendimento Concessionado a Concession ria celebrou com a Opera dora na Data de Assinatura do Contrato de Concess o o Contrato de Opera o e Manuten o 55 2 A Operadora pode ceder a sua posi o contratual no contrato referido no n mero anterior mediante auto riza o do Concedente que se deve pronunciar no prazo de 60 sessenta dias sob pena de se considerar a referida autoriza o tacitamente concedida
92. mos da cl usula 10 bb Empreiteiros Independentes as entidades que n o sejam Membros do Agrupamento nem empresas asso ciadas daqueles tal como definidas no n 2 do artigo 63 Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 da Directiva n 2004 18 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de Mar o de 2004 cc Entidades Financiadoras as institui es de cr dito financiadoras das actividades integradas na Concess o nos termos dos Contratos de Financiamento dd EP a EP Estradas de Portugal S A ee Estabelecimento da Concess o o conjunto de bens referido na cl usula 9 Jf Estatutos o pacto social da Concession ria que constitui o Anexo 5 gg Estrutura Accionista Actual da Concession ria a identifica o e participa o percentual e nominal das socie dades comerciais vencedoras do concurso p blico para atri bui o da Concess o no capital social da Concession ria actualizada at presente data e que figura no Anexo 17 hh Estudo de Impacte Ambiental o documento que cont m nos termos exigidos por lei uma descri o sum ria do projecto a informa o relativa aos estudos de base e situa o de refer ncia bem como a identifica o e a ava lia o dos impactes ambientais considerados relevantes quer na fase de constru o quer na fase de explora o e as medidas de gest o ambiental destinadas a prevenir a mi nimizar ou
93. ngo de todo o per odo da Concess o 42 2 A Concession ria responde perante o Conce dente e perante terceiros nos termos gerais da lei por Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 quaisquer danos emergentes ou lucros cessantes resultantes de defici ncias ou omiss es na concep o no projecto na execu o das obras de constru o e na conserva o da Auto Estrada devendo esta responsabilidade ser coberta por seguro nos termos da cl usula 71 43 Entrada em servi o da Auto Estrada constru da 43 1 A Concession ria deve ap s a conclus o dos trabalhos indispens veis entrada em servi o de cada Lan o solicitar a realiza o da respectiva vistoria a efec tuar conjuntamente por representantes do Concedente e da Concession ria 43 2 Consideram se como trabalhos indispens veis entrada em servi o de cada Lan o os respeitantes a pavi menta o obras de arte sinaliza o horizontal e vertical equipamento de seguran a equipamento de contagem e de classifica o de tr fego bem como equipamento pre visto no mbito da protec o do ambiente nomeadamente nas componentes ac stica h drica e de fauna bem como os trabalhos que obriguem perman ncia de viaturas de servi o na faixa de rodagem 43 3 A vistoria a que se refere a cl usula 43 1 n o se pode prolongar por mais de 7 sete dias teis e dela lavrado auto assinado por representantes do Conce
94. nta e quatro euros e oitenta e cinco c ntimos 28 2 E obriga o da Concession ria o pagamento de indemniza es ou de outras compensa es derivadas das expropria es ou da imposi o de servid es ou outros nus ou encargos dela derivados at um valor m ximo de 24 939 894 85 vinte e quatro milh es novecentos e trinta e nove mil oitocentos e noventa e quatro euros e oitenta e cinco c ntimos 1920 12 28 3 A Concession ria deve entregar ao Concedente qualquer quantia que lhe seja solicitada para pagamento das indemniza es a que se refere o n mero anterior e at ao valor m ximo a indicado no prazo de 10 dez dias teis ap s a recep o do pedido daquela entidade 28 4 Sem preju zo do disposto nos n meros an teriores compete Concession ria a todo o tempo e nomeadamente no mbito dos estudos e dos projectos a apresentar ao Concedente nos termos do cap tulo VIII prestar entidade expropriante toda a informa o e co labora o necess rias r pida conclus o dos processos expropriativos 28 5 Os terrenos expropriados nos termos dos n meros anteriores devem ser entregues pelo Concedente Concession ria livres de encargos e desocupados no prazo de 6 seis meses contados a partir da apresenta o das plantas parcelares de cada Sublan o 28 6 Qualquer atraso n o imput vel Concession ria e superior a 60 sessenta dias na entrega pelo Concedente de bens a q
95. nte justificadas e aceites expressamente pelo Conce dente n o seja poss vel ou aconselh vel a instala o de equipamentos de contagem e de classifica o de tr fego ficam com a sua extens o afecta ao Sublan o anterior ou seguinte conforme seja proposto pela Concession ria e aceite expressamente pelo Concedente 53 3 N o obstante o disposto no n mero anterior em nenhuma circunst ncia podem dois contadores consecuti vos distar mais de 20 km vinte quil metros se entre eles existir mais de um n 53 4 A Concession ria deve ainda prever a insta la o de uma esta o de pesagem nas proximidades de Mangualde que determine a pesagem em movimento dos ve culos 54 Classifica o de ve culos As classes de ve culos que os equipamentos descritos nas cl usulas anteriores devem permitir classificar s o as seguintes Caracter sticas f sicas que individualizem cada classe e tornem poss vel uma classifica o efectuada por equipamentos Motociclos com ou sem side car incluindo ciclomotores triciclos Ve culos com comprimento lt 2 5 dois v rgula e quadriciclos a motor com e sem reboque Ligeiros de passageiros Autom veis ligeiros de passageiros e de mercadorias com n o mais Ve culos com comprimento gt 2 5 dois v r de 9 nove lugares incluindo o condutor e com peso m ximo permitido inferior ou igual a 3 5 tr s v rgula cinco toneladas Inclui os ve culos ligeiros de passageiros e de
96. o o qual foi celebrado em 17 de Setembro de 2001 F Ocorreram entretanto altera es legislativas profun das com incid ncia no sector rodovi rio nacional designa damente a n vel t cnico financeiro e de defesa dos utentes das infra estruturas rodovi rias determinando entre outros aspectos a defini o de um novo modelo de gest o e de fi nanciamento para o sector das infra estruturas rodovi rias
97. o termo do prazo previsto na lei para que aquela entidade se pronuncie 36 4 A aprova o ou quando devidamente funda mentada a n o aprova o dos projectos pelo MOPTC n o acarreta qualquer responsabilidade para o Concedente nem liberta a Concession ria dos compromissos emergentes do presente contrato ou da responsabilidade que lhe advenha da imperfei o daqueles ou do decurso das obras excepto em caso de modifica es unilateralmente impostas pelo Concedente relativamente s quais a Concession ria tenha manifestado por escrito reservas referentes seguran a qualidade ou durabilidade das mesmas e a responsa bilidade concreta que seja invocada por terceiro lesado ou o v cio de que as obras venham a padecer decorram directamente de factos inclu dos em tais reservas 36 5 A Concession ria tem direito reposi o do equil brio financeiro nos termos da cl usula 86 desde que demonstre ter havido aumentos de custos ou perdas de receitas que resultem a De o tra ado que venha a ser aprovado pelo Conce dente para quaisquer Lan os ou Sublan os a construir ou a duplicar se localizar no todo ou em parte fora do Corredor ou Corredores considerados na Proposta ou b De ser imposta Concession ria a constru o de t neis n o considerados nos elementos integrantes da Pro posta se e na medida em que a soma das extens es de tais t neis seja superior a 1 km um quil metro excepto se tal const
98. o Concedente a pedido da Concession ria que as condi es descritas na cl usula 83 3 se encontram devidamente salvaguardadas as reten es de pagamentos efectuadas ao abrigo do n mero anterior s o pagas Concession ria acrescidas de juros taxa Euribor para o prazo de 3 tr s meses 83 6 Caso as reten es de pagamentos referidas no n mero anterior tenham sido substitu das por garantia ban c ria prestada pela Concession ria nos termos previstos na cl usula 83 4 o Concedente reembolsa Concession ria o custo comprovado dessa garantia banc ria 83 7 No Termo da Concess o o Concedente procede a uma vistoria dos bens referidos na cl usula 10 na qual participam representantes das Partes destinada verifi Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 ca o do estado de conserva o e manuten o daqueles bens devendo ser lavrado o respectivo auto CAP TULO XIX Condi o financeira da Concession ria 84 Assun o de riscos A Concession ria assume expressamente integral e exclusiva responsabilidade por todos os riscos inerentes Concess o excepto se o contr rio resultar do presente contrato 85 Caso Base 85 1 O Caso Base representa a equa o financeira com base na qual efectuada a reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos estabelecidos na cl usula 86 85 2 Sem preju zo do disposto na cl usula 24 o Caso B
99. o Crit rio Chave TIR accionista deve ser feita tendo em aten o o calend rio de reembolsos e de remunera o accionista constante do Caso Base 86 7 A reposi o do equil brio financeiro da Con cess o apenas deve ter lugar na medida em que como consequ ncia do impacte individual ou cumulativo dos eventos referidos na cl usula 86 1 se verifique a A redu o em mais de 0 01 zero v rgula zero um pontos de qualquer R cio de Cobertura Anual do Servi o da D vida ou de qualquer R cio de Cobertura da Vida do Empr stimo ou b A redu o da TIR anual nominal para os accionistas da Concession ria em mais de 0 01 zero v rgula zero um pontos percentuais 86 8 Sempre que haja lugar reposi o do equili brio financeiro da Concess o tal reposi o pode ter lugar por acordo entre as Partes atrav s de uma das seguintes modalidades a Atribui o de compensa o directa pelo Concedente b Qualquer outra forma que seja acordada pelas Partes 86 9 A reposi o do equil brio financeiro da Con cess o relativamente ao evento que lhe deu origem nica completa suficiente e final para todo o per odo da Concess o salvo acordo diverso das Partes 86 10 Para os efeitos previstos na presente cl usula a Concession ria deve notificar o Concedente da ocorr ncia de qualquer evento que individual ou cumulativamente possa dar lugar reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos 30
100. o do cumprimento das obriga es resultantes do presente contrato n o envolvem qualquer responsabilidade do Concedente pela execu o das obras de constru o 72 7 Todas as imperfei es ou v cios de concep o de execu o ou de funcionamento das obras mencionadas no n mero anterior s o da exclusiva responsabilidade da Concession ria com excep o das imperfei es ou v cios que se prove terem resultado de determina es do Con cedente e a Concession ria haja formulado por escrito e antes da execu o dessas determina es observa es ou reservas quanto s imperfei es ou v cios das solu es t cnicas determinadas pelo Concedente 73 Controlo da constru o da Auto Estrada 73 1 A Concession ria obriga se a apresentar ao Con cedente semestralmente os elementos do plano geral de Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 trabalhos tra ados sobre documentos que contenham o plano geral inclu do no Programa de Trabalhos 73 2 A Concession ria obriga se a apresentar ao Con cedente trimestralmente os planos parcelares de trabalho tra ados sobre documentos que tamb m contenham planos parcelares inclu dos no Programa de Trabalhos 73 3 Eventuais desvios entre os documentos referi dos nos n meros anteriores devem ser neles devidamente fundamentados e ocorrendo atrasos na constru o da Auto Estrada devem ser indicadas as medidas de recupera o pr
101. o longo de todo o per odo da Concess o a sua sede em Portugal 14 3 A Concession ria deve manter ao longo de todo o per odo da Concess o a forma de sociedade an nima regulada pela lei portuguesa 14 4 Mediante pr via autoriza o do Concedente a Concession ria pode desenvolver dentro dos limites f sicos da Concess o outras actividades para al m das que se en contram referidas na cl usula 14 1 com partilha equitativa de benef cios entre Concedente e Concession ria atrav s de um dos mecanismos previstos na cl usula 24 7 14 5 Na estrita medida em que tal n o afecte nem condicione o cumprimento das obriga es que Con cession ria incumbem nos termos do presente contrato a Concession ria pode mediante autoriza o do Conce dente desenvolver fora do mbito e dos limites f sicos da Concess o outras actividades 15 Estrutura accionista da Concession ria 15 1 O capital social da Concession ria encontra se inicialmente distribu do entre os Membros do Agru pamento na exacta medida que foi pelo Agrupamento indicado na Proposta 15 2 Qualquer altera o da hierarquia dos Membros do Agrupamento no capital da Concession ria carece de autoriza o pr via do Concedente 15 3 A transmiss o de ac es da Concession ria expressamente proibida at 3 tr s anos ap s a data de en trada em servi o do ltimo Lan o a construir ou a duplicar sendo nulas e de nenhum efei
102. ode o Concedente optar livremente por exercer tais direitos directamente sobre tais terceiros ou sobre a Concession ria 63 6 Quando o Concedente opte por exercer os di reitos referidos no n mero anterior sobre a Concessio n ria esta apenas pode opor ao Concedente os meios de defesa que nesses contratos estejam previstos ou que de les resultem na medida em que o uso ou o efeito de tais meios n o impe a ou torne excessivamente oneroso para o Concedente e ou significativamente mais dif cil para a Concession ria o cumprimento pontual das respectivas obriga es decorrentes do presente contrato 63 7 O Termo da Concess o importa a extin o ime diata dos Contratos do Projecto sem preju zo do disposto em contr rio no presente contrato e dos acordos que o Concedente tenha estabelecido ou venha a estabelecer directamente com as respectivas contrapartes 63 8 O disposto no n mero anterior em nada preju dica a vig ncia dos Contratos de Financiamento no que se refere s rela es jur dicas entre as Entidades Finan ciadoras e a Concession ria 64 Outras autoriza es do Concedente 64 1 Carecem igualmente de autoriza o do Conce dente sob pena de nulidade a suspens o a substitui o cancelamento ou modifica o dos seguintes documentos a Os dos seguros referidos na cl usula 71 com ex cep o do respectivo cancelamento ou suspens o por n o pagamento de pr mios b Garantias prest
103. oncedente e este deve fornecer lhe em material reprodut vel com a brevidade poss vel os seguintes elementos de estudo dispon veis no MOPTC a Projecto de execu o da duplica o do IP 5 entre Albergaria IP 1 e o N do IC 2 b Projecto de execu o da duplica o do IP 5 entre Guarda e Vilar Formoso c Projecto de execu o do N do Carvoeiro 32 7 Os elementos de estudo indicados no n mero anterior n o criam para a Concession ria quaisquer direitos ou obriga es nem obrigam de qualquer forma o Con cedente podendo a Concession ria propor as altera es que entender nomeadamente quanto directriz e perfil transversal para que as obras a realizar melhor possam corresponder finalidade em vista Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 33 Programa de estudos e projectos 33 1 No prazo de 30 trinta dias teis contados da Data de Assinatura do Contrato de Concess o a Concessio n ria submete aprova o do Concedente um documento em que indica as datas em que se compromete a apresentar os estudos pr vios os Estudos de Impacte Ambiental os anteprojectos e os projectos que lhe compete elabo rar as altera es que prop e aos elementos indicados na cl usula 32 6 e as entidades t cnicas independentes que prop e para a emiss o do parecer de revis o a que alude a cl usula 34 7 33 2 No programa referido no n mero anterior figu ram tamb m as
104. or Concedente e Segundo outorgante LUSOSCUT Auto Estradas das Beiras Litoral e Alta S A neste acto representada por na qualidade de doravante designada por Concession ria e considerando que A O Governo Portugu s lan ou um concurso p blico internacional para a atribui o da concess o da concep o projecto constru o aumento do n mero de vias financia mento explora o e conserva o em regime de portagem sem cobran a aos utilizadores de determinados lan os 1920 3 de auto estrada e conjuntos vi rios associados nas Beiras Litoral e Alta concurso que foi regulado pelo Decreto Lei n 267 97 de 2 de Outubro e pelo programa de concurso e caderno de encargos aprovados pelo despacho conjunto dos Ministros das Finan as e do Equipamento do Planea mento e da Administra o do Territ rio n 543 98 de 10 de Agosto B A Concession ria a sociedade an nima constitu da pelo Agrupamento vencedor deste concurso ao abrigo do artigo 5 do caderno de encargos anexo ao despacho conjunto referido no Considerando anterior tendo sido aceite pelo Governo Portugu s a proposta apresentada por aquele Agrupamento tal como a mesma resultou da fase de negocia es havida no mbito do concurso e se encontra consagrada na acta da ltima sess o de negocia es havida em 31 de Outubro de 2000 C A Concession ria foi assim designada como enti dade a quem atribu da a Concess o
105. partilha do benef cio do Refinanciamento da Concess o m Caso Base P s Refinanciamento o Caso Base Pr Refinanciamento com as novas condi es e estru tura de financiamento decorrentes do Refinanciamento da Concess o mantendo se todos os restantes pressupostos e c lculos do Caso Base Pr Refinanciamento n Caso Base Pr Refinanciamento o modelo finan ceiro utilizado para efeitos da contrata o da opera o de Refinanciamento da Concess o aceite pelo Concedente incluindo as condi es e a estrutura de financiamento previstas no Caso Base o C digo das Expropria es o diploma aprovado pela Lei n 168 99 de 18 de Setembro com as respectivas altera es p C digo das Sociedades Comerciais o diploma aprovado pelo Decreto Lei n 262 86 de 2 de Setembro na redac o em vigor Data de Assinatura do Contrato de Concess o q Concess o o conjunto de direitos e obriga es atribu do Concession ria por interm dio do Contrato de Concess o e demais regulamenta o aplic vel r Contrato de Concess o o presente contrato cuja minuta foi aprovada pela Resolu o do Conselho de Mi nistros n 40 A 2001 de 24 de Abril na redac o que lhe foi conferida pela Resolu o do Conselho de Ministros n de e todos os aditamentos e altera es que o mesmo venha a sofrer s Contrato de Opera o e Manuten o o contrato celebrado entre a Concession ria e a Opera
106. per mitir um incremento das verbas a aplicar noutras reas fundamentais das infra estruturas rodovi rias tais como a conserva o a seguran a e o melhoramento da rede de estradas e a amplia o da rede rodovi ria nacional Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 De acordo com o Programa do Governo as auto estradas em regime de SCUT s devem permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condi es que justificaram a sua implementa o em nome da coes o nacional e territorial quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento s cio econ mico das regi es em causa quer no que diz respeito s alternativas de oferta no sistema rodovi rio Deste modo necess ria uma monitoriza o constante da evolu o dos ndices indicadores de desenvol vimento da regi o e da exist ncia de vias alternativas Nos termos do artigo 164 da Lei n 3 B 2010 de 28 de Abril que aprovou o Or amento do Estado para 2010 o Governo pode introduzir taxas de portagem nas auto estradas em que tal j tenha sido determinado ou que venha a ser determinado no futuro desde que respeitados os crit rios necess rios mediante pr via altera o s bases de concess o na sequ ncia dos acordos obtidos em sede de comiss o de negocia o Tendo em conta os indicadores definidos e as conclus es da aplica o dos respectivos crit rios concluiu o Governo que a concess o SCUT da Beira Litoral
107. purados por confronto ano a ano entre o Caso Base Pr Refinanciamento e o Caso Base P s Refinanciamento 24 6 Ao montante apurado nos termos do n mero anterior s o deduzidos os encargos razo veis suportados e documentados por ambas as Partes com o estudo e a montagem da opera o de Refinanciamento da Concess o 24 7 As Partes acordam entre si o mecanismo con creto de partilha dos benef cios decorrentes do Refinan ciamento da Concess o a que tem direito o Concedente de acordo com as caracter sticas do novo modelo financeiro e da situa o da Concess o podendo este consistir a Num pagamento nico ao Concedente a efectuar no momento de realiza o da opera o de Refinanciamento da Concess o b Na dedu o faseada aos pagamentos por disponibi lidade a acordar entre as Partes e a ocorrer em per odos a definir ou c Numa composi o resultante das alternativas anteriores 24 8 Para efeitos do pagamento nico a que se refere a al nea a do n mero anterior considera se uma taxa de actualiza o dos diferenciais de cash flow a distribuir aos accionistas calculados nos termos da cl usula 24 5 cor respondente TIR accionista do Caso Base 24 9 O valor do pagamento nico a que se refere a al nea a da cl usula 24 7 apurado mediante a sua introdu o no Caso Base P s Refinanciamento num processo iterativo at que se verifique a condi o prevista na cl usula 24 3 24 10 Para
108. quer outra formalidade 81 7 Sem prejuizo da notifica o por escrito ao Agente das Entidades Financiadoras nos termos e para os efeitos do estabelecido no Anexo 14 em casos de funda mentada urg ncia que n o se compade a com as delongas no processo de sana o do incumprimento regulado na cl usula 81 3 o Concedente pode sem preju zo da obser v ncia daquele processo proceder de imediato ao sequestro da Concess o nos termos definidos na cl usula 80 81 8 A resolu o do presente contrato n o preclude a obriga o de indemniza o que lhe seja aplic vel por lei devendo o montante desta ser calculado nos termos gerais de direito e podendo o Concedente recorrer cau o caso o mesmo n o seja pago voluntariamente pela Concession ria 81 9 Ocorrendo resolu o do presente contrato pela Concession ria por motivo imput vel ao Concedente este deve indemnizar a Concession ria nos termos gerais de direito e respons vel pela assun o de todas as obriga es da Concession ria emergentes dos Contratos de Finan ciamento com excep o das relativas a incumprimentos verificados antes da ocorr ncia do motivo da resolu o 82 Caducidade 82 1 O presente contrato caduca quando se verificar o fim do prazo da Concess o extinguindo se as rela es contratuais existentes entre as Partes sem preju zo das disposi es que perdurem al m daquela data 82 2 Verificando se a caducidade do pres
109. r legalmente exigidos no prazo determinado pelo Concedente sem preju zo do dis posto na cl usula 39 8 39 4 Os documentos e as pe as dos procedimentos pr contratuais e a respectiva adjudica o devem ser previamente aprovados pelo Concedente que pode em qualquer circunst ncia determinar a Altera es aos documentos e s pe as do procedi mento b A altera o do projecto de decis o de adjudica o desde que respeitando as normas legais e regulamentares aplic veis 1920 15 39 5 Na falta do acordo previsto na cl usula 39 2 o Concedente deve atempadamente disponibilizar Con cession ria os meios financeiros necess rios ao pagamento do pre o devido ao adjudicat rio do procedimento pr contratual referido na cl usula 39 3 39 6 Quaisquer outros eventuais encargos relativos ao desenvolvimento do procedimento pr contratual referido na cl usula 39 3 devem ser acordados previamente entre as Partes sem preju zo do disposto no n mero seguinte 39 7 Na falta do acordo previsto no n mero anterior e sem preju zo do desenvolvimento do procedimento pr contratual relativo adjudica o do aumento do n mero de vias o valor dos encargos a previstos fixado pelo tribunal arbitral nos termos do cap tulo XXIII 39 8 No caso de n o ser legalmente exig vel Con cession ria a tramita o de procedimento pr contratual os termos e as condi es relativos ao desenvolv
110. re dois n s de liga o a sua extens o determinada pela dist ncia que medeia entre os eixos das obras de arte desses n s b Se uma das extremidades do Sublan o come ar ou terminar contactando em plena via uma estrada ou auto estrada constru da a sua extens o determinada pela dist ncia que medeia entre o perfil de contacto do eixo das duas vias e o eixo da obra de arte da outra extremidade c Se uma das extremidades do Sublan o entroncar de n vel com uma estrada da rede nacional a sua extens o determinada pela dist ncia que medeia entre a linha do bordo extremo da berma da estrada que primeiro contacte o eixo da Auto Estrada e o eixo da obra de arte da outra extremidade d Se n o estiver conclu da a constru o de um dos Su blan os da Auto Estrada que lhe fiquem cont guos a sua extens o provisoriamente determinada pela dist ncia que medeia entre o ltimo perfil transversal de Auto Estrada constru do e a entrar em servi o e o eixo da obra de arte da outra extremidade 6 Natureza da Concess o A Concess o de obra p blica e estabelecida em regime de exclusivo relativamente Auto Estrada que integra o seu objecto 7 Servi o p blico 7 1 A Concession ria deve desempenhar as activi dades concessionadas de acordo com as exig ncias de um regular cont nuo e eficiente funcionamento do servi o p blico e adoptar para o efeito os melhores padr es de qualidade dispon veis e
111. re estar a obra em condi es de ser recebida 43 10 No prazo de 1 um ano a contar da ltima vistoria de um Lan o realizada nos termos dos n meros anteriores a Concession ria fornece ao Concedente um exemplar das pe as escritas e desenhadas definitivas do projecto das obras executadas em material reprodut vel e em suporte inform tico 43 11 A homologa o do auto de vistoria favor vel entrada em servi o de um Lan o n o envolve qualquer responsabilidade do Concedente relativamente s condi es de seguran a ou de qualidade deste nem exonera a Concession ria do cumprimento das obriga es resultantes do Contrato de Concess o Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 44 Altera es nas obras realizadas e instala es su plementares 44 1 A Concession ria pode mediante autoriza o do MOPTC a conceder por despacho caso a caso intro duzir altera es nas obras realizadas e estabelecer e p r em funcionamento instala es n o previstas nos projectos aprovados desde que delas n o resulte nenhuma modifi ca o fundamental Concess o 44 2 A Concession ria tem de efectuar e de fazer entrar em servi o as altera es nas obras realizadas que sejam determinadas pelo MOPTC sem preju zo do dis posto nos n meros seguintes 44 3 Se a Concession ria demonstrar que das alte ra es referidas no n mero anterior lhe resultou prejuizo tem dire
112. res estabelecidas para a respectiva concep o constru o e operacionalidade 1920 24 ii Permitir aos ve culos autorizados entrar sair e circu lar por esse Sublan o sem mais riscos para a integridade f sica e bem estar dos utentes e para a integridade dos respectivos ve culos do que aqueles que decorreriam da sua normal e prudente utiliza o c Condi es de circula o estado ou condi o do Sublan o caracterizado pelo cumprimento do conjunto de requisitos que permitem a circula o na velocidade e comodidade inerente ao n vel de servi o B e tendo em conta designadamente i A regularidade e a ader ncia do pavimento ii Os sistemas de sinaliza o de seguran a e de apoio aos utentes e o respectivo estado de manuten o iii Os sistemas de ilumina o iv Os sistemas de ventila o de t neis e outros equi pamentos integrantes da Auto Estrada 67 16 O n vel de servi o de disponibilidade calcu lado com base na metodologia preconizada na ltima ver s o do Highway Capacity Manual e com sistema m trico 67 17 Em resultado da avalia o da disponibilidade realizada nos termos dos n meros anteriores o Concedente determina a extens o de via que se encontra relativa ou absolutamente indispon vel 67 18 O montante relativo s falhas de disponibili dade corresponde soma das dedu es di rias a aplicar sendo cada uma delas calculada de acordo com a f rmula seguinte F Di
113. ria com quaisquer terceiros relativos explora o das reas de Servi o ficando esta inteiramente respons vel pelas consequ ncias legais e contratuais dessa caducidade n o assumindo o Concedente quaisquer res ponsabilidades nesta mat ria 48 2 O Concedente pode exigir Concession ria at 120 cento e vinte dias antes do Termo da Concess o que esta lhe ceda gratuitamente a posi o contratual para si emergente dos contratos referidos no n mero anterior 48 3 No caso previsto no n mero anterior os con tratos referidos na cl usula 48 1 subsistem para al m do Termo da Concess o 48 4 Em caso de resgate ou de resolu o do Contrato de Concess o o Concedente assume os direitos e as obri ga es emergentes dos contratos referidos na cl usula 48 1 que estejam em vigor data do resgate ou da resolu o com excep o das reclama es que contra a Concession ria estejam pendentes e daquelas que embora apresentadas ap s o resgate ou a resolu o se refiram a factos que lhes sejam anteriores 48 5 Os contratos referidos na cl usula 48 1 devem conter cl usula que contenha a expressa anu ncia dos terceiros em causa cess o da posi o contratual prevista na cl usula 48 2 e o reconhecimento do efeito que nesses contratos tem o resgate ou a resolu o do Contrato de Concess o indicados no n mero anterior 49 Entrada em funcionamento A entrada em funcionamento das Areas de Servi o
114. ro anterior em caso de incumprimento das obriga es impostas neste mbito pelo Contrato de Concess o o Concedente pode notificar a Concession ria e o terceiro que explore a Area de Servi o para no prazo de 6 seis meses cessar o in cumprimento e reparar as respectivas consequ ncias com a expressa indica o de que a manuten o do incumprimento ou das suas consequ ncias pode originar o termo pelo Concedente nos termos da cl usula 47 6 do contrato de explora o da Area de Servi o 47 5 Decorrido o prazo referido no n mero anterior e caso se mantenha a situa o de incumprimento ou n o sejam reparadas as suas consequ ncias o Concedente pode exigir Concession ria que resolva o contrato de explo ra o da Area de Servi o 47 6 Se a Concession ria n o proceder no prazo de 30 trinta dias a contar da notifica o que lhe tenha sido dirigida nos termos do n mero anterior resolu o a referida pode o Concedente p r imediatamente termo aquele contrato 47 7 O regime estabelecido nas cl usulas 47 4 a 47 6 deve estar expressamente ressalvado nos contratos submetidos aprecia o do Concedente nos termos da cl usula 47 1 48 Extin o dos contratos respeitantes a Areas de Servi o 48 1 Sem preju zo do disposto nos n meros seguin tes no Termo da Concess o caducam automaticamente e 1920 18 em raz o daquele termo quaisquer contratos celebrados pela Concession
115. rogressivamente reduzido medida e na pro por o em que for sendo cumprido o Acordo de Subscri o 70 2 Sem preju zo do disposto no n mero seguinte o valor da cau o fixado da seguinte forma a Na Data de Assinatura do Contrato de Concess o 2 493 989 49 dois milh es quatrocentos e noventa e tr s mil novecentos e oitenta e nove euros e quarenta e nove c ntimos b Ap s o in cio da constru o e enquanto se encontra rem Lan os em constru o a cau o fixada no m s de Janeiro de cada ano no valor correspondente a 5 cinco por cento do or amento das obras a realizar nesse ano c Na data da entrada em servi o de cada um dos Lan os constru dos o montante da cau o correspondente a esse Lan o reduzido a 1 um por cento do seu valor imobilizado corp reo bruto revers vel apurado de acordo com o balancete mensal da Concession ria d No ano seguinte data de entrada em servi o da totalidade da Auto Estrada o valor da cau o corresponde a 1 um por cento do valor imobilizado corp reo bruto revers vel da totalidade dos Lan os constru dos apurado de acordo com o balan o aprovado pela assembleia geral da Concession ria relativamente ao exerc cio anterior 70 3 O valor da cau o nunca pode ser inferior a 2 493 989 49 dois milh es quatrocentos e noventa e tr s mil novecentos e oitenta e nove euros e quarenta e nove c ntimos actualizado de acordo com o referi
116. ru o se tornar indispens vel em virtude de comprovada incorrec o t cnica de qualquer solu o ou solu es constantes dos estudos pr vios submetidos pela Concession ria ao Concedente para aprova o nos termos da cl usula 34 no quadro das caracter sticas geom tricas de base a partir das quais essa solu o ou solu es tenham sido estruturadas 37 Execu o das obras 37 1 A execu o de qualquer obra em cumprimento do presente contrato s pode iniciar se depois de aprovado o respectivo projecto de execu o 37 2 Compete Concession ria elaborar e submeter aprova o do Concedente que se considera tacitamente concedida quando n o seja recusada no prazo de 30 trinta dias a contar da data da sua submiss o os cadernos de en cargos ou as normas de constru o n o podendo as obras ser iniciadas antes de os mesmos terem sido aprovados e devendo estas ser realizadas com emprego de materiais de boa qualidade e a devida perfei o segundo as melhores regras da arte de harmonia com as disposi es legais e regulamentares em vigor e as caracter sticas habituais em obras do tipo das que constituem objecto da Concess o 37 3 Quaisquer documentos que care am de apro va o apenas podem circular nas obras com o visto do Concedente 37 4 A execu o por Empreiteiros Independentes de qualquer obra ou trabalho que se inclua nas actividades in tegradas na Concess o deve respeitar a legi
117. s tdi E pam x 41d x THe g c d Dez2009 em que tdi valor da tarifa di ria de disponibilidade actualiz vel no ano de acordo com previsto no Anexo 21 td valor da tarifa di ria por disponibilidade n o actualiz vel no ano t de acordo com o previsto no Anexo 21 IPC e IPC a Dezembro do ano t 1 IPC IPC a Dezembro de 2009 X 0 43 zero v rgula quarenta e tr s T rela o entre o n mero total de quil metros afecta dos pela indisponibilidade e o n mero total de quil metros da Concess o c g coeficiente de gravidade da falha de disponibili dade sendo para este efeito considerados 2 dois graus de indisponibilidade i Indisponibilidade absoluta a que corresponde um coeficiente de valor 1 um ii Indisponibilidade relativa a que corresponde um coeficiente de valor 0 5 zero v rgula cinco c d coeficiente de dura o da falha de disponibili dade sendo para este efeito considerados 3 tr s graus de indisponibilidade i Indisponibilidade durante o per odo nocturno entre as 22 vinte e duas e as 6 seis horas a que corresponde um coeficiente de valor 0 3 zero virgula tr s ii Indisponibilidade durante o per odo diurno entre as 6 seis e as 22 vinte e duas horas a que corresponde um coeficiente de valor 0 7 zero virgula sete iii Indisponibilidade durante 1 um dia a que cor responde um coeficiente de valor 1 um Di r
118. s no solo e aqu feros bem como contra o ru do 35 5 Ao longo e atrav s da Auto Estrada incluindo nas suas obras de arte especiais devem ser estabeleci dos onde o Concedente determine ser conveniente os dispositivos necess rios para que o futuro alojamento de cabos el ctricos telef nicos e outros possa ser efectuado sem afectar as estruturas e sem necessidade de levantar o pavimento 36 Aprova o dos estudos e projectos 36 1 Os estudos e os projectos apresentados ao Con cedente nos termos das cl usulas anteriores consideram se tacitamente aprovados pelo MOPTC no prazo de 60 sessenta dias a contar da respectiva apresenta o sem preju zo do disposto nos n meros seguintes 36 2 A solicita o pelo Concedente de correc es ou de esclarecimentos necess rios dos projectos ou dos estudos apresentados tem por efeito o rein cio da contagem do prazo de aprova o se aquelas correc es ou esclare cimentos forem solicitados nos 20 vinte dias seguintes apresenta o desses projectos e estudos ou a mera sus pens o daqueles prazos at que seja feita a correc o Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 ou prestado o esclarecimento se a referida solicita o se verificar ap s aquela data 36 3 Quando seja exig vel parecer do MAOT o prazo de aprova o referido na cl usula 36 1 conta se a partir da data de recep o desse parecer pelo Concedente ou d
119. s que recaem sobre os bens nele listados 11 Manuten o dos bens que integram a Concess o A Concession ria obriga se a manter durante a vig n cia do Contrato de Concess o e a expensas suas em bom estado de funcionamento conserva o e seguran a nos ter mos e condi es estabelecidos nas disposi es aplic veis do presente contrato os bens que integram a Concess o efectuando em devido tempo as repara es renova es e adapta es que de acordo com as mesmas disposi es para o efeito se tornem necess rias 12 Natureza dos bens 12 1 A Auto Estrada integra o dom nio p blico do Concedente 12 2 Para efeitos exclusivamente do disposto no n mero anterior constitui a Auto Estrada a O terreno por ela ocupado abrangendo a plataforma da sec o corrente faixa de rodagem separador central e bermas as valetas taludes banquetas valas de crista e de p de talude os n s e os ramais de liga o e os terrenos marginais at veda o b As obras de arte incorporadas na Auto Estrada e os terrenos para implanta o das Areas de Servi o integrando os im veis que nelas sejam constru dos 12 3 Os im veis adquiridos por via do direito privado ou de expropria o para a constru o da Auto Estrada das Areas de Servi o das instala es de controlo de tr fego e para assist ncia dos utentes bem como as edifica es neles constru das integram igualmente o dom nio p blico
120. s 15 e 16 17 5 A Concession ria remete ao Concedente no prazo de 30 trinta dias ap s a respectiva outorga c pia das escrituras notariais de altera o dos Estatutos que tenha realizado nos termos da presente cl usula 17 6 As autoriza es do Concedente previstas na presente cl usula consideram se tacitamente concedidas quando n o sejam recusadas no prazo de 30 trinta dias teis a contar da sua solicita o 18 Onera o de ac es da Concession ria 18 1 A onera o de ac es representativas do capital social da Concession ria depende sob pena de nulidade de autoriza o pr via do Concedente a qual se considera tacitamente recusada quando n o seja concedida no prazo de 60 sessenta dias teis a contar da sua solicita o 18 2 Exceptuam se do disposto no n mero anterior as onera es de ac es efectuadas em benef cio das Enti dades Financiadoras nos termos previstos nos Contratos de Financiamento as quais devem em todos os casos ser comunicadas ao Concedente a quem deve ser enviada no prazo de 30 trinta dias a contar da data em que sejam constitu das c pia notarial do documento que formaliza a onera o e informa o detalhada sobre quaisquer outros termos e condi es em que forem estabelecidas 18 3 Sem preju zo do disposto no Anexo 14 da execu o mesmo que n o judicial dos instrumentos de onera o de ac es referidos no n mero anterior n o pode re
121. s auto estradas em que tal j tenha sido determinado mediante pr via altera o s bases de concess o na sequ ncia dos acordos obtidos em sede de comiss o de negocia o As bases de concess o da concep o projecto constru o financiamento manuten o e explora o dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por Norte Litoral aprovadas em anexo ao Decreto Lei n 234 2001 de 28 de Agosto foram objecto de altera o atrav s do Decreto Lei n 44 B 2010 de 5 de Maio Este diploma alterou o modelo de gest o e de financiamento da concess o passando a concession ria a ser retribu da pela disponibilidade da infra estrutura que coloca disposi o dos utentes e passando a EP Estradas de Portugal S A a receber as taxas de portagens cobradas pela conces sion ria permitindo um novo equil brio contratual entre o Estado e a concession ria fundado em princ pios da solidariedade intergeracional de efici ncia ambiental e da contratualiza o de longo prazo das responsabilidades decorrentes da constru o da gest o da manuten o e da conserva o da rede rodovi ria nacional da defini o do pre o global do servi o representado pelo uso e pela disponibilidade da rede rodovi ria nacional da associa o de investimento privado ao desenvolvimento da rede rodo vi ria nacional e do refor o da seguran a rodovi ria Assim Nos termos do artigo 4 do Decreto Lei n
122. s no Caso Base h Remeter lhe em suporte inform tico e em papel no prazo de 3 tr s meses ap s o termo do primeiro semestre civil e no prazo de 5 cinco meses ap s o termo do segundo semestre civil informa o relativa condi o financeira da Concession ria desde a entrada em vigor da Concess o at ao termo do semestre anterior bem como uma projec o da sua posi o entre esse per odo e o previsto termo da Concess o incluindo uma projec o dos pagamentos a receber ou a efectuar ao Concedente entre esse per odo e o previsto termo da Concess o sendo esta informa o elaborada no formato do Caso Base i Remeter lhe no primeiro trimestre de cada ano um relat rio respeitante ao ano anterior no qual prestada informa o circunstanciada sobre os estudos e os traba lhos de constru o de conserva o e de explora o da Auto Estrada bem como sobre os n veis de servi o e os indicadores de actividade relacionados com a sinistralidade e a seguran a rodovi ria cobrindo aspectos como os pon tos de acumula o de acidentes identifica o das causas dos acidentes e compara o com cong neres nacionais e internacionais acompanhados por auditoria efectuada por entidade id nea e independente e em formato a acordar com o Concedente j Apresentar prontamente as informa es complemen tares ou adicionais que lhe sejam solicitadas pelo Conce dente 19 2 Das informa es mencionadas nas al neas
123. s pro priet rios confinantes da Auto Estrada 57 1 As obriga es dos utilizadores e os direitos e as obriga es dos propriet rios dos terrenos confinantes com a Auto Estrada em rela o ao seu policiamento s o os que constam do Estatuto das Estradas Nacionais e de outras disposi es legais ou regulamentares aplic veis designadamente do disposto na Lei n 24 2007 de 18 de Julho e respectiva regulamenta o 57 2 A Concession ria tem o dever de informar os utentes e o Concedente com a devida anteced ncia e ob servado o disposto no artigo 7 da Lei n 24 2007 de 18 de Julho e respectiva regulamenta o sobre a realiza o de obras que afectem as normais condi es de circula o na via designadamente as que reduzam o n mero de vias em servi o ou as que obriguem a desvios de faixa de ro dagem 57 3 A Concession ria tem igualmente o dever de informar os utentes e o Concedente com a devida an teced ncia e observado o disposto no artigo 7 da Lei n 24 2007 de 18 de Julho e respectiva regulamenta o sobre a ocorr ncia de incidentes que impliquem conges tionamentos no tro o em obras devendo a informa o ser prestada pelo menos atrav s de sinaliza o colocada na rede vi ria servida pela Auto Estrada e se o volume das obras em causa e o seu impacte na circula o assim o recomendem atrav s de an ncio publicado num jornal de circula o nacional com a anteced ncia e o dest
124. se seja reposto ano a ano o valor do cash flow accio nista que se verificaria caso tal varia o n o tivesse ocorrido 22 2 O acerto dos pagamentos anuais por disponi bilidade referido no n mero anterior objecto de acordo entre as Partes devendo em qualquer caso o mesmo ser reflectido nos pagamentos por disponibilidade do ano em que produzir efeitos a varia o prevista no n mero anterior CAP TULO V Financiamento 23 Responsabilidade da Concession ria 23 1 A Concession ria respons vel nica pela ob ten o do financiamento necess rio ao desenvolvimento de todas as actividades que integram o objecto da Concess o por forma a que possa cumprir cabal e atempadamente todas as obriga es que assume no presente contrato 23 2 Com vista obten o dos fundos necess rios ao desenvolvimento das actividades objecto da Conces s o a Concession ria celebrou na Data de Assinatura do Contrato de Concess o os Contratos de Financiamento entretanto alterados e o Acordo de Subscri o que em conjunto com o cash flow l quido gerado pela Concess o declara garantirem lhe tais fundos 23 3 N o s o opon veis ao Concedente quaisquer excep es ou meios de defesa que resultem das rela es contratuais estabelecidas pela Concession ria com quais quer terceiros incluindo com as Entidades Financiadoras e com os seus accionistas salvo quando respeitem a res ponsabilidade directamente assumida
125. signa o A Motociclos e de mercadorias ou sem reboque Caracter sticas 1920 19 real a todos os registos de tr fego incluindo acesso ao circuito fechado de TV 52 6 O sistema e os componentes a fornecer a ins talar e a integrar devem ser concebidos de forma a comu nicarem atrav s de solu es com capacidade de d bito adequada correcta execu o das tarefas a que se destinam com um m nimo de 2 dois sinais simult neos e serem um sistema aberto de medi o do tr fego proporcionando as inova es mais recentes de acordo com padr es ope racionais reconhecidos 52 7 Ficam a cargo da Concession ria todos os cus tos referentes ao fornecimento instala o conserva o e explora o do equipamento de contagem classifica o e observa o de tr fego 52 8 Todos os equipamentos de contagem de clas sifica o e de observa o de tr fego s o sujeitos a um per odo de testes de pelo menos 2 dois meses ap s a entrada em servi o do Sublan o respectivo pelo qual o Concedente possa aferir do seu bom funcionamento e au torizar que o Lan o em que se integram entre em servi o efectivo 53 Localiza o dos equipamentos de contagem de ve culos 53 1 A localiza o dos sistemas de contagem de tr fego deve permitir a contagem e classifica o deste em todos os Sublan os que constituem a Concess o 53 2 Os Sublan os onde por raz es t cnicas devi dame
126. sla o nacional ou comunit ria aplic vel 38 Programa de Trabalhos 38 1 Quaisquer altera es de iniciativa da Conces sion ria ao Programa de Trabalhos devem ser notificadas Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 ao Concedente acompanhadas da devida justifica o n o podendo em nenhuma circunst ncia envolver adiamento da data de entrada em servi o de cada um dos Lan os 38 2 Ocorrendo atraso no cumprimento do Programa de Trabalhos ou sendo lhe feitas pela Concession ria al tera es que possam p r em risco as datas de entrada em servi o de cada Lan o o Concedente notifica a Conces sion ria para apresentar no prazo que razoavelmente lhe seja fixado mas nunca superior a 15 quinze dias teis um plano de recupera o do atraso e a indica o do refor o de meios para o efeito necess rio 38 3 O Concedente pronuncia se sobre o referido plano no prazo de 15 quinze dias teis a contar da sua apresenta o 38 4 Caso o plano de recupera o referido no n mero anterior n o seja apresentado no prazo para o efeito fixado ou n o seja aprovado pelo Concedente este pode impor Concession ria a adop o das medidas que entender ade quadas e ou o cumprimento de um plano de recupera o por ele elaborado 38 5 At a aprova o ou imposi o de um plano de recupera o ou das medidas previstas nos n meros anteriores a Concession ria deve mant
127. spectos 72 2 Os poderes do MOPTC s o exercidos pelo InIR e os do MEF s o exercidos pela IGF 72 3 A Concession ria faculta ao Concedente ou a qualquer outra entidade por este nomeada desde que devidamente credenciada livre acesso a todo o Empreendi mento Concessionado bem como a todos os livros de actas de listas de presen a e de documentos anexos relativos Concession ria livros registos e documentos relativos s instala es e s actividades objecto da Concess o in cluindo as estat sticas e os registos de gest o utilizados e presta sobre todos esses documentos os esclarecimentos que lhe sejam solicitados 72 4 Podem ser efectuados a pedido do Concedente de acordo com crit rios de razoabilidade e na presen a de representantes da Concession ria ensaios que permitam avaliar as condi es de funcionamento e as caracter sticas da Concess o e do equipamento dos sistemas e das ins tala es s mesmas respeitantes correndo os respectivos custos por conta da Concession ria sem preju zo da pos sibilidade de posterior recurso arbitragem 72 5 As determina es do Concedente que venham a ser expressamente emitidas no mbito dos poderes de fiscaliza o incluindo as relativas a eventuais suspens es dos trabalhos de constru o s o imediatamente aplic veis e vinculam a Concession ria sem prejuizo da possibilidade de posterior recurso arbitragem 72 6 Os poderes de fiscaliza
128. sse direito nem im pede o seu exerc cio posterior nem constitui morat ria ou nova o da respectiva obriga o 95 Invalidade parcial Se algumas das disposi es do Contrato de Concess o vier a ser considerada inv lida ou ineficaz tal n o afecta a validade do restante clausulado do mesmo o qual se mant m plenamente em vigor 96 Deveres gerais das Partes 96 1 As Partes comprometem se reciprocamente a cooperar e a prestar o aux lio que razoavelmente lhes possa ser exigido com vista ao bom desenvolvimento das actividades integradas na Concess o 96 2 Constitui especial obriga o da Concession ria promover e exigir de todas as entidades que venham a ser contratadas para o desenvolvimento de actividades integradas na Concess o que promovam que sejam observadas todas as regras de boa condu o das obras ou trabalhos em causa e implementadas especiais medidas de salvaguarda da integri dade f sica do p blico e de todo o pessoal afecto aos mesmos 96 3 A Concession ria responsabiliza se ainda pe rante o Concedente por que apenas sejam contratadas para desenvolver actividades integradas na Concess o entidades que se encontrem devidamente licenciadas e autorizadas e que detenham capacidade t cnica e profissional adequadas para o efeito 97 Custos e encargos da Concession ria A Concession ria paga ao Concedente no prazo de 60 sessenta dias ap s a Data de Assinatura do Contrato de Concess o
129. sultar a deten o a transmiss o ou a posse de ac es representativas do capital social da Concession ria por entidades que n o sejam Membros do Agrupamento em viola o do disposto no presente contrato e nomeada mente nas cl usulas 15 16 e 17 18 4 Os Membros do Agrupamento aceitam na sua qualidade de accionistas da Concession ria n o onerar ac es em contraven o ao disposto nos n meros ante riores 18 5 As disposi es da presente cl usula mant m se em vigor at 3 tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo Lan o a construir 19 Obriga es de informa o da Concession ria 19 1 Ao longo de todo o per odo da Concess o e sem preju zo das demais obriga es de informa o estabeleci das no presente contrato a Concession ria compromete se para com o Concedente a a Dar lhe conhecimento imediato de todo e qualquer evento de que tenha conhecimento e que possa vir a pre judicar a impedir a tornar mais oneroso ou dif cil o cum primento pontual e atempado de qualquer das obriga es para si ou para o Concedente emergentes do Contrato de Concess o e ou que possam constituir causa de sequestro ou de resolu o do Contrato de Concess o nos termos previstos no cap tulo XVIII b Remeter lhe at ao dia 31 de Maio de cada ano os documentos de presta o de contas legalmente exigidos bem como a certifica o legal de contas e pareceres do rg o de fiscaliza
130. t Partes o Concedente e a Concession ria uu Per odo Inicial da Concess o o per odo de tempo que se inicia s 24 vinte e quatro horas da Data de Assi natura do Contrato de Concess o e termina s 24 vinte e quatro horas de 31 de Dezembro de 2006 ou s 24 vinte e quatro horas do ltimo dia do m s em que se verifique a entrada em servi o efectivo de todos os Lan os de acordo com o definido na cl usula 52 8 consoante a que ocorra mais tarde vv Plano de Controlo de Qualidade o documento elaborado em conformidade com o disposto nas cl usu las 50 6 a 50 9 1920 5 ww Programa de Trabalhos o documento fixando a ordem os prazos e os ritmos de execu o das diver sas actividades integradas na Concess o que constitui o Anexo 8 xx Proposta o conjunto da documenta o submetida pelo Agrupamento ao concurso p blico para atribui o da Concess o tal como resultou alterada pela conclus o da fase de negocia es mantidas nos termos das regras daquele concurso yy R cio Anual de Cobertura da Vida do Empr stimo RCVE o quociente entre i o valor actual l quido dos meios libertos do projecto desde a data de c lculo at ao per odo de c lculo em que ocorra o ltimo vencimento da d vida s nior descontado ao custo m dio ponderado da d vida s nior acrescido do saldo de abertura da conta de reserva do servi o da d vida e 11 o total da d vida s nior existente data do c
131. ta procurando adaptar a rela o contratual entre o Concedente e a Concession ria ao novo modelo regulat rio ao n vel das infra estruturas rodovi rias I Para cumprir esse objectivo o Concedente e a Con cession ria encetaram negocia es em conformidade com os procedimentos estipulados no Decreto Lei n 86 2003 de 26 de Abril alterado pelo Decreto Lei n 141 2006 de 27 de Julho J Na sequ ncia das negocia es atr s referidas procedeu se atrav s do Decreto Lei n 44 D 2010 de 5 de Maio altera o do Decreto Lei n 142 A 2001 de 24 de Abril que aprovou as Bases da Concess o K O Governo Portugu s aprovou entretanto a minuta das altera es ao contrato de concess o atrav s da Reso lu o do Conselho de Ministros n de L O Ministro de Estado e das Finan as e o Mi nistro das Obras P blicas Transportes e Comunica es foram designados representantes do Concedente nos termos do artigo 4 do Decreto Lei n 44 D 2010 de 5 de Maio e o Senhor foi designado representante da 1920 4 Concession ria para a outorga do contrato de altera o ao contrato de concess o da Beira Litoral Beira Alta acordado e reciprocamente aceite que o Contrato de Concess o passa a ter a seguinte redac o e a reger se pelo que em seguida se disp e CAP TULO I Disposi es gerais 1 Defini es e abreviaturas 1 1 No presente contrato sempre que in
132. to ou projectos oficiais aprovados pelas entidades compe tentes data da elabora o do projecto de execu o dos Lan os a construir ou duplicar 40 5 A Concession ria respons vel por defici ncias ou v cios de constru o que venham a ser detectados nos restabelecimentos referidos na cl usula 40 1 at 5 cinco anos ap s a data da respectiva conclus o 40 6 A Concession ria ainda respons vel pela repara o ou indemniza o de todos e quaisquer danos causados em condutas de gua esgotos redes de electri cidade g s telecomunica es e respectivos equipamentos e em quaisquer outros bens de terceiros em resultado da execu o das obras da sua responsabilidade nos termos do Contrato de Concess o sem preju zo de eventuais direitos que possa exercer perante terceiros 40 7 A reposi o de bens e servi os danificados nos termos do n mero anterior ou afectados pela constru o da Auto Estrada efectuada de acordo com as imposi es das entidades que neles superintendam n o podendo contudo ser exigido que a mesma se fa a em condi es substancial mente diferentes das previamente existentes 41 Condicionamentos especiais aos estudos e cons tru o 41 1 O Concedente pode impor Concession ria a realiza o de modifica es aos projectos e aos estudos apresentados mesmo se j aprovados e ao Programa de Trabalhos quando o interesse p blico o exija mediante comunica
133. to quaisquer transmiss es efectuadas em viola o desta disposi o salvo autoriza o em contr rio do Concedente 15 4 Decorrido o prazo indicado no n mero anterior podem quaisquer terceiros deter ac es da Concession ria desde que os Membros do Agrupamento identificados no Anexo 4 detenham em conjunto e enquanto accionistas directos desta at 5 cinco anos ap s a data da entrada em servi o do ltimo Lan o a construir ou a duplicar o domi nio da Concession ria nos termos previstos no artigo 486 do C digo das Sociedades Comerciais salvo autoriza o em contr rio do Concedente Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 15 5 Decorrido o prazo de 5 cinco anos referido no n mero anterior podem igualmente quaisquer terceiros deter ac es da Concession ria desde que os Membros do Agrupamento identificados no Anexo 4 detenham o dom nio da Concession ria em conjunto e enquanto ac cionistas directos ou indirectos desta at ao Termo da Concess o nos termos previstos no artigo 486 do C digo das Sociedades Comerciais sem preju zo de o Concedente poder dispensar a verifica o destes requisitos 15 6 S o nulas e de nenhum efeito as transmiss es de ac es da Concession ria efectuadas em viola o do disposto no presente contrato ou nos Estatutos e a Con cession ria fica obrigada a n o reconhecer para qualquer efeito a qualidade de accionista a qualquer
134. uada 55 6 O Manual de Opera o e Manuten o apenas pode ser alterado mediante autoriza o do Concedente a qual se considera tacitamente concedida quando n o seja recusada no prazo de 30 trinta dias teis ap s ter sido solicitada 56 Encerramento de vias e trabalhos na via 56 1 Sem preju zo do disposto na Lei n 24 2007 de 18 de Julho e no Decreto Regulamentar n 12 2008 de 9 de Junho ou nas normas legais e regulamentares que lhes sucedam apenas permitido sem penalidade o en cerramento de vias para efeitos devidamente justificados at ao limite de 20 000 vinte mil via x quil metro x hora por ano durante o per odo diurno das 7 sete at s 21 vinte e uma horas e at ao limite de 30 000 trinta mil via x quil metro x hora por ano durante o per odo noc turno n o sendo considerado encerramento para efeitos de aplica o de penalidades a O encerramento de vias devido execu o dos tra balhos de terceiros previstos na cl usula 66 b O encerramento de vias devido i a casos de for a maior ii a imposi o das autoridades competentes ou Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 iii ocorr ncia de acidentes que obstruam totalmente a via ou causem risco para a circula o 56 2 Todo e qualquer encerramento de vias deve ser previamente comunicado pela Concession ria ao InlR 57 Obriga es e direitos dos utilizadores e do
135. ubstitui o Caso Base 1920 11 25 Obriga es do Concedente O Concedente n o est sujeito a qualquer obriga o nem assume qualquer responsabilidade ou risco no que respeita ao financiamento necess rio ao desenvolvimento das actividades integradas na Concess o sem preju zo do disposto em contr rio no presente contrato CAP TULO VI Expropria es 26 Disposi es aplic veis As expropria es efectuadas no mbito do presente contrato s o aplic veis as disposi es da legisla o por tuguesa em vigor 27 Declara o de utilidade p blica com car cter de urg ncia 27 1 S o de utilidade p blica com car cter de urg n cia todas as expropria es por causa directa ou indirecta da Concess o competindo ao Concedente a pr tica dos actos que individualizem os bens a expropriar nos termos do C digo das Expropria es 27 2 Compete Concession ria apresentar ao Conce dente nos prazos previstos no Programa de Trabalhos todos os elementos e documentos necess rios pr tica dos actos de declara o de utilidade p blica com car cter de urg ncia de acordo com a legisla o em vigor com excep o do docu mento comprovativo do caucionamento dos valores indem nizat rios a pagar previsto no C digo das Expropria es 27 3 Caso os elementos e os documentos referidos no n mero anterior exibam incorrec es ou insufici ncias o Concedente notifica a Concession ria nos 30
136. ue se refere natureza e m todos construtivos dos trabalhos prevalecem as condi es especiais dos ca dernos de encargos inclu dos nos projectos aprovados de cada obra c Nos restantes aspectos prevalece o que constar da mem ria descritiva e restantes pe as escritas dos projectos CAP TULO II Objecto e tipo da Concess o 5 Objecto 5 1 A Concess o tem por objecto a concep o pro jecto constru o ou duplica o do n mero de vias fi nanciamento conserva o e explora o em regime de disponibilidade dos seguintes Lan os a IP 5 N do IC 2 Viseu b IP 5 Viseu Mangualde c IP 5 Mangualde Guarda d IP 5 Guarda Vilar Formoso 5 2 Integra ainda o objecto da Concess o para efeitos de conserva o e de explora o em regime de disponibili dade o Lan o IP 5 Albergaria IP 1 N do IC 2 5 3 Os Lan os referidos nas cl usulas 5 1 e 5 2 est o divididos para os efeitos do cap tulo XII nos Sublan os indicados no Anexo 15 entendendo se por extens o de um Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 Lan o o somat rio das extens es dos Sublan os em que se divide calculadas de acordo com o n mero seguinte divididas por dois 5 4 As extens es de cada Sublan o s o medidas segundo o eixo de c lculo da faixa de rodagem e deter minadas consoante os casos nos termos das al neas se guintes a Se o Sublan o estiver compreendido ent
137. ue se refere a presente cl usula confere Con cession ria o direito reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos da cl usula 86 CAP TULO VII Fun es do InIR 29 mlk Sem preju zo dos poderes cometidos a outras entidades sempre que no presente contrato se atribuam poderes ou se preveja o exerc cio de faculdades pelo Concedente tais poderes e tal exerc cio podem ser executados pelo InIR salvo quando o contr rio decorrer da regra em causa ou de disposi o imperativa da lei CAP TULO VIII Concep o projecto e constru o da auto estrada 30 Concep o projecto constru o e duplica o do n mero de vias 30 1 A Concession ria respons vel pela concep o pelo projecto pela constru o e pela duplica o do n mero de vias dos Lan os referidos na cl usula 5 1 respeitando os estudos e os projectos apresentados nos termos das cl usulas seguintes e o disposto no presente contrato 30 2 A constru o da Auto Estrada deve iniciar se no prazo de 9 nove meses a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o 30 3 Para cumprimento das obriga es assumidas em mat ria de concep o e de constru o da Auto Estrada a Concession ria celebrou o Contrato de Projecto e Cons tru o que figura no Anexo 1 31 Programa de execu o da Auto Estrada 31 1 As datas limite de entrada em servi o de cada um dos Lan os referidos na cl usula 5 1 s
138. utilizar a cau o sempre que a Concession ria n o cumpra qualquer obriga o assumida no presente contrato nomeadamente a Quando n o proceda ao pagamento das multas con tratuais nos termos do disposto na cl usula 77 6 b Quando n o proceda ao pagamento dos pr mios de seguro nos termos da cl usula 71 6 c Sempre que tal se revele necess rio em virtude da aplica o do disposto na cl usula 28 3 ou na cl usula 83 2 d Por incumprimento do disposto na al nea a da cl u sula 67 11 70 9 Sempre que o Concedente utilize a cau o a Concession ria deve proceder reposi o do seu mon tante integral no prazo de 30 trinta dias a contar da data daquela utiliza o 70 10 H recurso imediato cau o nos casos previs tos na presente cl usula mediante despacho do MOPTC sob proposta do InIR sem necessidade de pr via decis o judicial ou arbitral sobre a mat ria em causa 70 11 Todas as despesas relativas presta o da cau o s o da responsabilidade da Concession ria 71 Cobertura por seguros 71 1 A Concession ria deve assegurar a exist ncia e manuten o em vigor das ap lices de seguro necess rias para garantir uma efectiva e compreensiva cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento das actividades integradas na Concess o por seguradoras aceit veis para o Concedente 71 2 O programa de seguros relativo s ap lices de seguro indicadas no n mero anterior
139. w Expropria es x Relat rio das medidas de minimiza o de Impactes Ambientais y Sistema de controlo e gest o de tr fego z Canal T cnico Rodovi rio aa Auditoria de seguran a 34 5 Toda a documenta o entregue em quintu plicado excepto os Estudos de Impacte Ambiental de que devem ser entregues 9 nove c pias e com 1 uma c pia de natureza inform tica cujos elementos devem ser manipul veis em equipamentos do tipo computador pessoal PC ou PS em ambiente Windows ltima vers o 34 6 A documenta o inform tica usa os seguintes tipos a Textos Microsoft Word armazenados no formato standard b Tabelas e folhas de c lculo Microsoft Excel ar mazenados no formato standard c Pe as desenhadas formato DXF ou DWG 34 7 Os estudos e os projectos apresentados ao Con cedente nas diversas fases devem ser instru dos com parecer de revis o emitido por entidades t cnicas inde pendentes o qual os submete aprova o dos organismos oficiais competentes 34 8 A apresenta o dos projectos ao Concedente deve ser instru da com todas as autoriza es necess rias emitidas pelas autoridades competentes 35 Crit rios de projecto 35 1 Na elabora o dos projectos da Auto Estrada devem respeitar se as caracter sticas t cnicas definidas nas normas de projecto do InIR ou caso n o existam da EP tendo em conta a velocidade base de 100 km h nos tro os
140. xado nessa notifica o nos termos do n mero seguinte ou da n o repara o integral da falta pela Concession ria naquele prazo 77 3 O prazo de repara o do incumprimento fixado de acordo com crit rios de razoabilidade e tem sempre em aten o a defesa do interesse p blico e a manuten o em fun cionamento nos termos do presente contrato da Concess o 77 4 A fixa o do montante das multas contratuais a que aludem os n meros anteriores da exclusiva compe t ncia do Concedente sem preju zo da sua poss vel revis o pelo tribunal arbitral 77 5 Caso o incumprimento consista em atraso na data de entrada em servi o dos Lan os a construir as mul tas referidas no n mero anterior a S o aplicadas por cada dia de atraso e por cada Lan o b T m como limite m ximo para todos os Lan os o montante de 7 481 968 46 sete milh es quatrocentos e oitenta e um mil novecentos e sessenta e oito euros e quarenta e seis c ntimos e c S o aplic veis nos termos seguintes i At ao montante de 14 963 94 catorze mil nove centos e sessenta e tr s euros e noventa e quatro c ntimos por dia de atraso entre o 1 primeiro e o 15 d cimo quinto dia de atraso inclusive ii At ao montante de 24 939 89 vinte e quatro mil novecentos e trinta e nove euros e oitenta e nove c nti mos por dia de atraso entre o 16 d cimo sexto e o 30 trig simo dia de atraso inclusive iii

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