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bacia do rio púngoè estratégia conjunta de desenvolvimento e

1. 5 4 Considera es sobre a Gest o da Demanda e a Atribui o dos Recursos H dricos A Gest o da Demanda de gua GDA definida como a adapta o e a implementa o de uma estrat gia por uma institui o dos recursos h dricos para controlar a demanda e a utiliza o dos recursos h dricos de forma a corresponder a qualquer um dos objectivos seguintes efici ncia econ mica desenvolvimento social equidade social protec o ambiental sustentabilidade dos servi os de abastecimento de gua e aceita o pol tica 44 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Os instrumentos da GDA s o frequentemente categorizados em tr s grupos Instrumentos econ micos Instrumentos obrigat rios administrativos Instrumentos de informa o Com esta defini o prop e se que a gest o da demanda de gua seja utilizada como uma ferramenta no mbito do conceito da GIRH para o objectivo duplo de atingir uma utiliza o i equitativa e ii razo vel dos recursos h dricos da bacia do P ngo de acordo com os princ pios orientadores subjacentes para a gest o conjunta da bacia promovendo ao mesmo tempo a gua para o desenvolvimento socio econ mico 5 4 1 GDA e Utiliza o Equitativa De forma a aderir ao princ pio orientador de utiliza o equitaiva necess rio haver procedimentos para a atribui
2. 78 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o 7 PROJECTOS E PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO 7 1 Antecedentes do Processo de Selec o e Estrat gia de Desenvolvimento Proposta 7 1 1 Processo de Selec o Nas sec es anteriores propuseram se estrat gias para aumentar a capacidade de gerir uma intensifica o antecipada do desenvolvimento socio econ mico Os cap tulos anteriores forneceram os antecedentes e uma base para a Estrat gia Conjunta de GIRH do P ngo no mbito das pol ticas e acordos existentes a n vel nacional regional e internacional Isto fornece o enquadramento no qual a ARA Centro e a ZINWA Save devem geriros recursos h dricos da bacia do Rio P ngo de forma integrada Ao mesmo tempo o desenvolvimento socio econ mico depende de infra estrutura b sica Por esta raz o identificaram se projectos potenciais com base nas considera es seguintes a vis o do P ngo os aspectos da GIRH feedback das partes interessadas o cen rio actual e os prov veis cen rios futuros bem como a optimiza o de benef cios de investimentos Ao longo do Projecto P ngo e em particular durante o trabalho com os cen rios de desenvolvimento a equipa do projecto a n vel da bacia foi informada sobre e avaliou v rias potenciais interven es e oportunidades de investimento Algumas eram mais realistas do que outras Algumas receberam pr
3. Semin rios de Estudos Sectoriais nos quais funcion rios seniores e especialistas das autoridades de recursos h dricos de ambos os pa ses discutiram e chegaram a consenso sobre a base principal para a gest o dos recursos h dricos Os semin rios sobre os tr s estudos sectoriais realizados incidiram em 1 Recursos H dricos 2 Demanda de gua e 3 Projectos de Desenvolvimento Semin rios de Consulta das Partes Interessadas nos quais os f runs das partes interessadas em ambos os pa ses tiveram uma plataforma para expressar me SWECO amp Associados coment rios cr ticas e novas sugest es para projectos e programas de desenvolvimento chave na bacia do Rio P ngoe Semin rios conjuntos das Partes Interessadas do Projecto nos quais as partes interessadas e as autoridades dos recursos h dricos de ambos os pa ses priorizaram em conjunto os projectos e programas de desenvolvimento bem como o calend rio para a sua implementa o Cria o da p gina de Internet da Bacia do P ngo para permitir e promover a divulga o cont nua de informa es e o di logo entre a Comunidade do P ngoe e as institui es de gest o dos recursos h dricos da bacia do P ngoe Garantia de um di logo cont nuo com a Comunidade da Bacia do Rio P ngo assegurado por pontos focais das Partes Interessadas na ARA Centro e ZINWA Save respectivamente Estes por sua vez canalizaram as contribui es das partes interessadas para o
4. Bacia do P ngo no Zimbabwe e em Mo ambique incluindo afluentes BAD Banco Africano de Desenvolvimento Cap Cap tulo CB Comit da Bacia CBP Comit da Bacia do P ngo Mo ambique CCA Comiss o Conjunta de guas CGP Comiss o de Gest o do Projecto Cl Capacitac o Institucional CNA Conselho Nacional de guas Mo ambique Comunidade da Consumidores representados pelo Comit da Bacia do P ngo em Bacia do Rio Mo ambique e pelo Conselho da Bacia do Save e Conselho da P ngo Sub bacia do P ngo no Zimbabwe COP Comit Orientador do Projecto CTC Comit T cnico Conjunto DGIRH Desenvolvimento e Gest o Integrada dos Recursos H dricos DNA Direc o Nacional de guas Mo ambique DNPO Direc o Nacional do Plano e Or amento Mo ambique DWR Departamento de Recursos H dricos Zimbabwe EAM Escoamento Anual M dio EGRH Estrat gia de Gest o dos Recursos H dricos GDA Gest o da Demanda de gua GdM Governo de Mo ambique GdZz Governo do Zimbabwe GIRH Gest o Integrada dos Recursos H dricos GRH Gest o dos Recursos H dricos GRI Gabinete dos Rios Internacionais da DNA Mocambique IFI Instituto de Financiamento Internacional M amp A Monitoriza o e Avalia o MICOA Minist rio da Coordena o da Ac o Ambiental Mo ambique MOPH Minist rio de Obras P blicas e Habita o M
5. O Anexo E cont m uma Nota Conceptual do Projecto que inclui o mbito do trabalho e uma estimativa do or amento para um Estudo de Viabilidade e AIA de uma grande barragem no Rio P ngoe No Zimbabwe n o se realizou nem documentou nenhum invent rio sistem tico de novas barragens Com base no estudo da demanda de gua deve se considerar uma nova barragem a montante de Pungwe Falls para assegurar o abastecimento de gua futuro Cidade de Mutare No entanto a recupera o da actual turbul ncia econ mica pode demorar mais tempo do que o previsto e por conseguinte necess rio realizar estudos adicionais das op es de controlo da demanda para acrescentar aos invent rios de abastecimento O Anexo F cont m uma Nota Conceptual do Projecto que inclui o mbito do trabalho e uma estimativa do or amento para um Estudo de Viabilidade e AIA de uma grande barragem em Pungwe Falls no Zimbabwe 7 2 2 Barragens M dias nos Afluentes do P ngo Conforme mencionado na sec o anterior Cap 7 1 2 Potencial de desenvolvimento os pequenos afluentes na bacia do Rio P ngo podem ser utilizados de forma favor vel para pequenas barragens para apoiar a irriga o local de pequena escala Neste contexto deve se mencionar que se realizaram estudos de concep o para tr s projectos de barragens em 2003 as barragens de Metuchira Gorongosa e a reabilita o da barragem de Chitungo A constru o das barragens foi considerada para financiame
6. o etc e acesso a mercados Por conseguinte necess rio assegurar ac es coordenadas para cada investimento no sector de recursos h dricos As institui es centrais para tal coordena o s o entre outras Minist rios da Agricultura Ambiente Minas bem como ONGs que disponibilizam microcr ditos e fundos recorrentes A Nota Conceptual do Projecto ap ndice J inclui propostas sobre como avan ar com a ideia de micro cr ditos que pode ser aplic vel aos dois lados da fronteira Preve se que o financiamento para tais actividades seja testado durante o PP2 e financiado pela Asdi atrav s do estabelecimento do Fundo de Subs dio para o DGIRH cuja primeira actividade ser explorar institui es adequadas para gerir o Fundo de DGIRH O GAPl e o Novo Banco ser o abordados para discuss es No que diz respeito a apoiar o financiamento para agricultores e mecanismos para empr stimos de micro cr dito as ONGs existentes na bacia ser o abordadas No Zimbabwe e em Mo ambique existem v rias organiza es com experi ncia na gest o de esquemas de cr dito rural de diferentes tipos e escalas Ver tamb m lista de Partes Interessadas incluida no Anexo IV A ADIPSA Apoio ao Desenvolvimento de Iniciativas Privadas no Sector Agr rio mencionada como uma potencial institui o de micro cr dito na vers o preliminar da proposta do projecto do PP2 financiada pela Danida O seu foco principal a promo o da reabilita o de pequ
7. o da gua n o contabilizada em Mutare esquemas de hidroel ctricas de pequena escala e a introdu o de t cnicas de irriga o mais eficientes necess rio assegurar ac o coordenada e apoio para cada investimento no sector dos recursos h dricos As institui es centrais para tal coordena o s o entre outras Minist rios da Agricultura Ambiente Minas bem como ONGs que disponibilizam microcr ditos e fundos recorrentes 108 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 10 ESTRAT GIAS DE MONITORIZA O E ACTUALIZA O 10 1 Calend rio da Estrat gia Uma estrat gia deve por defini o ser uma ferramenta orientadora para os desenvolvimentos previstos e deve ser v lida por um per odo suficiente do in cio implementa o A taxa de desenvolvimento no lado Mo ambicano da bacia do Rio P ngo elevada com interesses comerciais consider veis nos sectores agr cola e de irriga o Por outro lado o decl nio econ mico no Zimbabwe ainda afecta a taxa de desenvolvimento nesse lado da bacia Recomenda se que o calend rio para a Estrat gia de DGIRH do Rio P ngo seja definido para cinco 5 anos Este calend rio deve ser considerado como o per odo m ximo at uma actualiza o da estrat gia De forma a apoiar os requisitos actualizados e assegurar uma implementa o consistente e eficaz da estrat
8. 6 Directrizes para o Processo de Participa o das Partes Interessadas fornece as correspondentes medidas necess rias para permitir a futura tomada de decis es desenvolvimento e a gest o da bacia do Rio P ngo num processo participativo MONOGRAFIA CENARIOS DA BACIA E POTENCIAL DE DO P NGO DESENVOLVIMENTO PRINC PIOS DE DESENV ESTRAT GIA POL TICAS NACIONAIS E ATRIBUI O DE DE DGIRH E LEIS DE GUAS RECURSOS DO P NGO INTERNACIONAIS DIRECTRIZES PARA DIRECTRIZES PARA O PROCESSO DE O PROCESSO DE PARTICIPA O DAS CAPACITA O PARTES INTERESSADAS INSTITUCIONAL Figura 1 1 As seis componentes da Estrat gia de GIRH do Rio P ngoe Ao implementar a Estrat gia importante utilizar todos os resultados do Projecto P ngo uma vez que fornecem contribui es importantes ou seja relat rios que abrangem por exemplo recursos h dricos condi es socioecon micas e ambientais infra estruturas hidr ulicas demanda de gua actual e futura cen rios e projectos de desenvolvimento participa o das partes interessadas e capacita o institucional das autoridades dos recursos h dricos Para al m disso elaboraram se v rios Relat rios dos Semin rios No mbito do projecto desenvolveram se tamb m ferramentas de SIG resultando na elabora o de entre outros Atlas de Distrito que descrevem os diferentes aspectos da bacia do Rio P ngo em formato de mapa a n vel do distrito Assim o Pr
9. Maior capacidade de concep o e fiscaliza o de pequenas barragens Melhor an lise da qualidade Relat rios das actividades de forma o Relat rios de dados Invent rio de licen as de gua Relat rios de monitoriza o da gua subterr nea Relat rios da concep o e fiscaliza o de barragens Relat rios da qualidade da gua Relat rios da gest o da demanda de gua Relat rios de ARA Centro ZINWA Save Concep o e fiscaliza o de pequenas barragens An lise da qualidade da gua Gest o da demanda de gua Lideran a desenvolvimento da organiza o e esp rito de equipa Contabilidade e gest o financeira Participa o das partes interessadas Resolu o de conflitos Aspectos integrados e transversaus do DGIRH Actualiza o da estrat gia conjunta de desenvolvimento gest o dos recursos h dricos Implementa o do acordo bilateral Trabalho do Projecto e Comit s de Aconselhamento S niores da gua Melhor gest o da demanda de gua Maiores capacidades de lideran a e de equipa Melhor contabilidade e gest o financeira Desenvolvidos mecanismos de resolu o de conflitos Mais aten o a aspectos integrados Estrat gia Conjunta de DGIRH actualizada Acordo bilateral implementado monitoriza o do Conselheiro de Desenvolvimento Institucional de longo prazo e consultores de curto prazo Relat rios e registos fin
10. a forte liga o positiva demonstrada entre um foco na participa o das mulheres e o maior grau de sucesso do projecto e de sustentabilidade da gest o No entanto em muitas sociedades os pontos de vista das mulheres n o s o sistematicamente representadas nos org os de toma de decis es De forma a abordar este problema no sector de recursos h dricos ambos os pa ses formularam pol ticas e estrat gias de g nero Em Mo ambique a centragem do g nero na gest o dos recursos h dricos real ada em v rios documentos de pol ticas e estrat gias nacionais e pretende se atingir uma representa o igual de homens e de mulheres na Este grupo inclui tamb m pessoas a viver em reas urbanas e peri urbanas mas que trabalham como agricultores ou camponeses 56 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o gest o dos recursos h dricos em todos os n veis incluindo a n vel da gest o baseada na comunidade No Zimbabwe a Pol tica Nacional de G nero 2000 foi formulada ap s se ter conclu do que o g nero n o estava a ser abordado de forma adequada nos documentos nacionais de recursos h dricos em termos legais de pol ticas e de estrat gia A import ncia do g nero foi discutida principalmente no contexto do abastecimento de gua mas foi omitida em discuss es sobre gua para subsist ncia e para fins produtivos Uma li o que pode se
11. o ambiental A Tabela 3 5 fornece os valores para as v rias categorias da demanda de gua em Mo ambique e no Zimbabwe para o futuro a curto m dio e longo prazo no mbito dos v rios cen rios O Escoamento Anual M dio EAM do Rio P ngo na foz foi calculado em 3 800 milh es m dos quais cerca de 1 100 milh es m s o gerados na parte Zimbabweana da bacia Face a isto e ao facto do caudal do rio apresentar grandes varia es num ano e de ano para ano poss vel tirar as seguintes conclus es em rela o situa o actual O uso de gua total actual de apenas cerca de 9 do EAM na foz O Zimbabwe utiliza 1 do EAM total enquanto Mo ambique utiliza 8 O Zimbabwe utiliza cerca de 4 do EAM gerado em territ rio Zimbabweano e Mo ambique utiliza cerca de 11 do caudal gerado no pa s O uso de gua actual no Zimbabwe distribu do em 2 3 para a demanda urbana e rural e 1 3 para a irriga o O uso de gua actual em Mo ambique dominado pela irriga o que representa 90 da demanda total as demandas urbana e rural correspondem a cerca de 4 a ind stria a 3 5 e florestas e o gado a cerca de 2 5 Em rela o ao escoamento firme hist rico do sistema sem desenvolvimento adicional da infra estrutura da bacia do Rio P ngo Mo ambique utiliza 79 da gua dispon vel e o Zimbabwe utiliza 10 importante notar que mesmo com o n vel actual de demanda de gua relativamente baixo j
12. 7 4 2 Medidas de Conserva o para o Parque Nacional da Gorongosa 87 7 4 3 Requisitos Ambientais de gua eee 87 7 5 Controlo de cheias e outras interven es miii 88 7 6 Controlo da Salinidade aa 88 7 7 PESCAS A AA R A E A E 89 7 8 Gest o da Demanda de gua ocococcciononococnnoninocnnoncnocnconononocononnnn con onnonconnnnnrcanrcnrcnina 90 8 FASEAMENTO DAS ACTIVIDADES ESTRAT GICAS cccocoinccnnionnnnscnnniscrnasenensenennns 91 8 1 Actividades Estrat gicas Chave ia dina 92 8 1 1 Actividades Estrat gicas Prioridade l oooocnnncninccnonociccnononononaconocnonnnancconccnnos 92 8 1 1 1 Capacita o Institucional o 92 8 1 1 2 Acordo Bilateral e Atribui o dos Recursos H dricos 92 8 1 1 3 Programas de Desenvolvimento sn a 92 8 1 1 4 Apoio a Programas Iniciados iii ii orense 93 8 1 2 Actividades Estrat gicas Prioridade 2 eira 94 8 2 Calend rio das Actividades Estrat gicas od 94 9 FINANCIAMENTO APP PP nena aana canada rh ani ni pe tai a kaanan iaai aiaa 97 9 1 Custos Estimados aorta 97 9 2 Fontes de Pinancianento apre da RUA GU En Cien dica 97 9 3 Estrat gias de Financiamento dai 103 9 3 1 Fundos do Governo aii 103 9 3 2 Financiamento da Assist ncia EXteIMA ooooconoccnocccnocnconncconccnnnnonnn con cc cnc cnnncnnncnos 104 9 3 3 Financiamento do Sector Prades 105 9 3 4 Esquemas de pequena escala aii 106 9 3 5 Estr t gias Recomendadas lt isiiissscnsissiinississrresssiosisiiise DO 107
13. DWR Elisha Madamombe Gestor de Dados e de Investiga o ZINWA Bongile Ndiweni Director de Planeamento ZINWA Peter Mtetwa Director Laborat rio de Qualidade da gua ZINWA Wellington Dzvairo Gestor de Planeamento ZINWA Thomas Murinye Gestor da Bacia ZINWA Save V Mazambani Gestor da Bacia Adjunto ZINWA Save Godfrey Pazvakavambwa ex Gestor da Bacia Adjunto ZINWA Save Tendayi Myambo Engenheira ZINWA Save Evison Kapangaziwiri ex Hidrologista da Bacia ZINWA Save Peter Pswrarayi Presidente Conselho da Bacia do Save J T Sanhanga Vice Presidente Conselho da Bacia do Save Rob Latham ex Presidente Conselho da Bacia do Save Aaron Mapondera Presidente Conselho da Sub Bacia do P ngo Tendai Duri Vice Presidente Conselho da Sub Bacia do P ngo Luke Nyamangodo Oficial de Treinamento Conselho da Bacia do Save Aaron Mabvuwo Oficial de Treinamento Conselho da Sub Bacia do P ngo iii Sra Sr Sr Sra Bengt Johansson Chefe do Departamento de guas Therese Sj mander Magnusson Respons vel do Programa Departamento de guas Gunilla lund Wingqvist Respons vel do Programa Regional Koeti Sousa Serodio Respons vel do Programa Nacional Mocambique Kumbulani Murenga Oficial do Programa Regional Zimbabwe ke Nilsson Consultor de Monitoriza o Geoscope AB Osborne Shela Consultor de Monitoriza o Geoscope AB Amanda Hammer Consultora de Monitorizac o Geoscope AB Mats E
14. O Parque Nacional da Gorongosa PNG conforme indicado acima uma das reas de conserva o mais importantes em Mo ambique e o principal contribuinte para a restaura o da ind stria do turismo na Prov ncia de Sofala Devido sua import ncia e fr gil equil brio hidrol gico recomendam se os projectos seguintes em rela o ao Parque Nacional da Gorongosa 1 Instala o de um Sistema de Monitoriza o para recolher dados da precipita o e do caudal Plano de Gest o para Proteger a Montanha da Gorongosa Plano de Gest o para a Conserva o e Protec o do Lago Urema Constru o de pequenas lagoas e A udes O financiamento foi assegurado para este projecto no mbito da Fase Il do Projecto P ngoe no qual a realiza o deste projecto seria orientada por um Grupo de Trabalho do Projecto Prop e se que a composi o do Grupo inclua a ARA Centro e o Comit da Bacia do P ngoe os Minist rios do Ambiente e do Turismo em particular as Direc es Provinciais na Prov ncia de Sofala e a gest o do Parque Nacional do Gorongosa em conjunto com representantes dos minist rios da Agricultura Recursos Minerais e Florestas Parceiros adicionais incluem ag ncias de doadores e ONGs relevantes e actores do sector privado envolvidos na rea bem como pesquisadores e consultores 7 4 3 Requisitos Ambientais de gua Em conjunto com os seus afluentes o Rio P ngo suporta v rias actividades socio econ micas na bacia inc
15. Olinda Sousa Directora Geral ARA Sul ex Directora Nacional Adjunta DNA Am rico Muianga Ge logo DNA ex Director Nacional DNA Cust dio Vicente Chefe do Departamento T cnico ARA Sul ex Chefe do Departamento de Gest o dos Recursos H dricos DNA Casimiro Buraimo Engenheiro Departamento de Gest o dos Recursos H dricos DNA Del rio Jos Sengo Engenheiro Departamento de Gest o dos Recursos H dricos DNA H lio Banze Hidrologista ARA Sul ex Chefe do Departamento de Gest o dos Recursos H dricos DNA Belarmino Manuel Chivambo Chefe do Departamento de Gest o dos Recursos H dricos DNA Pedro Cambula Engenheiro Gabinete dos Rios Internacionais Rui Gonzalez Especialista de Recursos H dricos DNA V ctor Serraventoso Jurista DNA Bernardino Novela Engenheiro Civil DNA ex Director ARA Centro Tom s Mangue Engenheiro Civil Marcos Mponda Director Departamento T cnico ARA Centro Gilberto Waya Director Departamento Administrativo ARA Centro Antonio Melembe Engenheiro Civil ARA Centro Carlitos Omar Ge grafo ARA Centro Rui Fonseca Engenheiro Civil ARA Centro Angelo Pereira Bi logo ARA Centro Zimbabwe Sr Sr Sr Sr Sra Dr Sr Sr Sr Sr Sra Sr Sr Sr Sr Sr Sra Sr Sr Vavarirai Choga Director Departamento de Recursos H dricos DWR Albert Muyambo Director Geral Autoridade Nacional dos Recursos H dricos do Zimbabwe ZINWA Gilbert Mawere Director Adjunto
16. a ZINWA Save tem um papel importante na gest o bilateral destas bacias hidrogr ficas que fluem para Mocambique Por conseguinte importante que a ZINWA Save mantenha os contactos internacionais com as autoridades regionais dos recursos h dricos em Mo ambique ARA Centro e elabore dados hidrol gicos b sicos para troca com as autoridades dos recursos h dricos Mo ambicanas Isto essencial para a previs o de cheias e de secas O Projecto P ngo forneceu capacita o institucional para as autoridades regionais dos recursos h dricos Zimbabweanas e Mo ambicanas A ZINWA Save recebeu apoio principalmente nas reas de modela o hidrol gica e no uso de ferramentas de SIG em particular para a emiss o de licen as de gua Recebeu tamb m apoio at certo ponto em termos de equipamento para aumentar a monitoriza o do escoamento do rio No entanto a maior capacidade est limitada a um n mero de pessoas relativamente baixo na ZINWA Save e com as limita es externas actuais na organiza o existe um grande risco de se perder a capacidade com a sa da das pessoas chave Devido s dificuldades actuais de cobrir os custos de opera o e manuten o da organiza o grande parte da capacidade n o est a ser utilizada devido a problemas pr ticos tais como o acesso a combust vel Tabela 6 2 Matriz da Cl para a ZINWA Save na qual se avalia a capacidade institucional actual para os requisitos principais dos estatutos A escala
17. cio As trocas devem estabelecer um equil brio sustent vel entre o uso para consumo da gua e a conserva o dos ecossistemas atrav s da avalia o dos requisitos ambientais para a gua A disponibilidade de gua suficiente para satisfazer quer os fins socio econ micos quer os requisitos ambientais numa perspectiva a longo prazo No entanto isto requer infra estrutura de regula o adicional que teria um impacto no ecossistema Em contraste com a quest o de disponibilidade da gua a situa o relativa aos aspectos relacionados com a qualidade da gua tornou se gradualmente um problema De forma a abordar o problema da qualidade da gua os princ pios directores seguintes t m import ncia estrat gica Coopera o em estudos e na execu o de projectos Troca de informa es e de dados Prevenir causar danos significativos As causas dos problemas ambientais existentes s o de natureza semelhante em ambos os pa ses Assim sendo necess rio identificar esfor os conjuntos para abordar as causas A coopera o nestes problemas ser a nica forma de atingir resultados vis veis a jusante As seguintes reas problem ticas entre outras beneficiariam de um esfor o conjunto a n vel 48 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o internacional troca de informa es harmoniza o e coordena o das interven es inc
18. es de gest o dos recursos h dricos A orienta o sobre como a gest o dos recursos h dricos deve ser feita fornecida pelos enquadramentos gerais de pol ticas nacionais que incluem pol ticas que abrangem metas t o diversas como crescimento econ mico protec o ambiental e reas transversais tais como al vio da pobreza centragem do problema do g nero e mitiga o do HIV SIDA Por conseguinte o planeamento gest o e desenvolvimento dos recursos h dricos deve procurar assegurar as necessidades de todos os objectivos de desenvolvimento de forma equilibrada ou seja sustentar o desenvolvimento em todos os sectores O progresso em termos do al vio da pobreza igualdade de g nero e a luta contra o HIV SIDA na bacia do Rio P ngo tamb m determinado pelos desenvolvimentos politicos sociais e econ micos fora do controlo das duas autoridades de gest o dos recursos h dricos Os desenvolvimentos econ micos e sociais que aumentam o n vel m dio de rendimento familiar melhoram as escolas e tornam os services de sa de mais acess veis maioria da popula o ser o centrais na luta contra a pobreza e devem ser paralelos a fornecer as necessidades b sicas tais como gua e um ambiente saud vel Outras raz es para os respons veis pela gest o dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngoe melhorarem a sua capacidade de centralizar as quest es transversais no seu trabalho di rio podem basear se nas seguintes justifica es pr
19. existem problemas recorrentes com o abastecimento de gua para a Beira e o abastecimento de irriga o para Mafambisse na poca seca indicando a necessidade de desenvolvimento de novos recursos h dricos tamb m de notar que o EAM pode baixar substancialmente devido aos impactos da Mudan a de Clima ver estudo do SMHI Para o ano 2025 e o cen rio alto descrito no cen rio Ill os valores indicam que O Zimbabwe utiliza cerca de 22 dos recursos h dricos gerados no seu territ rio sendo que a demanda de irriga o aumenta para quase 50 da demanda total Mo ambique utilizar cerca de 34 dos recursos h dricos gerados no seu territ rio a irriga o continua a ser o uso dominante com quase 80 do total enquanto as florestas est o num segundo lugar distante com 11 O abastecimento de gua urbano e rural utiliza apenas cerca de 6 da demanda de gua total no pa s O uso combinado total da gua ser de aproximadamente 31 do EAM e 200 do escoamento firme hist rico do sistema Haver um aumento significativo na demanda de gua na bacia nos pr ximos 20 anos de 9 para 31 do EAM e de 90 para 200 do escoamento firme hist rico 23 mo SWECO Associados Os Requisitos de Caudal Ecol gico RCE incluindo os Requisitos de Caudal Fluvial RCF e os Requisitos Estuarinos de gua Doce READ n o est o inclu dos na Tabela 3 5 Os RCE n o s o usos consumptivos e podem por isso ser utilizados a
20. gias da bacia e planos de ac o coordenados Realizaram se consultas amplas e as partes interessadas estiveram envolvidas na tomada de decis es Os investimentos foram analisados em termos de v rios crit rios com base em indicadores t cnicos sociais ambientais financeiros econ micos e institucionais para avaliar como se enquadram na estrat gia de desenvolvimento no caso do P ngo uma estrat gia de desenvolvimento equilibrada Investimentos no terreno s o apoiados por algumas disposi es institucionais fortes planeamento s o e sistemas adequados de monitoriza o avalia o e elabora o de relat rios Tais actividades devem ter lugar em conjunto com o estabelecimento da facilidade de investimento da bacia do P ngo e o estabelecimento do Fundo de DGIRH de pequena escala veja se abaixo Esquemas de Pequena Escala 9 3 3 Financiamento do Sector Privado Existe um n mero limitado de estruturas de abastecimento de gua na Bacia do Rio P ngo que ter o um impacto na utiliza o dos recursos h dricos existentes Algumas destas estruturas s o financiadas pelo sector privado por exemplo a a ucareira ou munic pios de Mafambisse Prev se que este tipo de investimentos aumente com o tempo como resultado do n mero crescente de machambas comerciais na bacia As machambas comerciais tem a for a financeira e contactos banc rios que lhes permitem financiar como agricultores individuais ou cooperativas
21. m num programa no qual ser o disponibilizados cerca de 300 000 US por ano para todos os distritos para projectos de desenvolvimento de pequena escala Os projectos devem ser identificados e acordados atrav s de conselhos de consulta Os mecanismos exactos ainda n o est o finalizados Governo da Su cia O Governo da Su cia atrav s da Asdi financiou a Fase 1 do Projecto P ngo e est actualmente a discutir financiamento para um programa conjunto PP2 de 5 anos Os objectivos espec ficos do programa s o Refor ar a capacidade das institui es chave de GIRH da bacia para desempenharem os seus pap is e responsabilidades de forma eficiente efectiva e sustent vel Refor ar e alargar a participar o das partes interessadas no DGIRH da bacia do P ngoe Garantir sistemas t cnicos e capacidades adequadas eficientes efectivas e sustent veis para a colheita monitoriza o gest o e comunica o de dados de recursos h dricos e para melhorar os sistemas de informa o em geral na bacia do P ngoe Mobilizar recursos para investimentos sustent veis orientados para o combate pobreza e relacionados com o desenvolvimento dos recursos h dricos na bacia do P ngo atrav s do estabelecimento duma Facilidade de Pr Investimento do P ngo e do lan amento da Iniciativa da Bacia do P ngo Para al m disto foram desenvolvidos sete Projectos Cr ticos de Desenvolvimento com os seus objectivos espec ficos pr
22. no Corredor da Beira Prev se que estes dois desenvolvimentos positivos resultem em melhorias na infra estrutura b sica e na expans o da irriga o de pequena escala No Cen rio Ill os desenvolvimentos no per odo entre 2005 2025 registariam n o s uma melhoria est vel nas condi es econ micas e sociais de Mo ambique e do Zimbabwe mas haveria tamb m esfor os mais espec ficos na bacia do Rio P ngo para acelerar o crescimento e desenvolvimento conforme discutido a seguir Todos os tr s cen rios partem da situa o descrita no Cen rio No Cen rio Il o desenvolvimento econ mico e social ir ganhar impulso com o tempo resultando em melhores condi es na bacia No Cen rio Ill o processo de mudan a ser mais r pido e os sucessos do Cen rio ll ser o ultrapassados neste cen rio Isto significa que o Cen rio Il incluiria tamb m os desenvolvimentos delineados no Cen rio sendo que o desenvolvimento do Cen rio Ill progride rapidamente atrav s das condi es descritas no Cen rio le II A diferen a entre o ll e o Ill seria a velocidade do desenvolvimento Por conseguinte a quest o cr tica em rela o ao futuro da bacia do Rio P ngo uma vez que ainda existe potencial para uma mudan a para melhor qual ser a velocidade de desenvolvimento mais prov vel A rela o entre os pressupostos do desenvolvimento econ mico e da demanda de gua est apresentada na Tabela 3 4 Tabela 3 4 Rela o
23. o de gua entre pa ses bem como entre sectores e consumidores Utiliza o equitativa entre pa ses O Cap 5 9 3 inclui princ pios para a atribui o dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo entre Mo ambique e o Zimbabwe e para o desenvolvimento sustent vel Utiliza o equitativa entre consumidores de gua O P ngo tem recursos h dricos suficientes para abastecer todos os consumidores de gua e consequentemente a atribui o equitativa n o de momento uma quest o significativa de gest o No entanto h duas excep es i assegurar o acesso dos pobres gua e ii assegurar uma atribui o adequada em circunst ncias extremas tais como secas Ambos os pa ses d o prioridade atribui o dos recursos h dricos para o consumo b sico humano no caso de faltas de gua A restri o para os outros usos deve numa situa o de seca estar sujeita a crit rios sociais e econ micos e necess rio preservar sempre gua para sustentar o ecossistema Apesar das pol ticas estarem claras os mecanismos n o est o Assim sendo as medidas propostas para abordar esta rea da gest o s o discutidas no Cap 5 6 Gest o de calamidades Os instrumentos econ micos para controlar a demanda e assegurar um acesso equitativo j foram introduzidos em Mo ambique e no Zimbabwe A Pol tica Nacional de Tarifas de Mo ambique inclui ferramentos de atribui o de pre os da gua para controlar a demanda para consumo
24. o descarregados durante per odos de caudal elevado 15 mo SWECO Associados 3 1 7 Qualidade da gua As actividades de minerac o de ouro na bacia s o respons veis pelos efeitos principais na qualidade da gua superficial do Rio P ngoe Desde 2003 as concentra es de sedimentos no rio aumentaram significativamente devido intensifica o das actividades de minera o de ouro Actualmente as actividades de minera o de ouro alargaram se a toda a bacia As actividades de minera o de ouro s o principalmente executadas por pessoas pobres e a maioria dos mineiros prov m da popula o rural n o t m conhecimentos suficientes de t cnicas de minera o nem de medidas de seguran a Para al m disso existe uma mina industrial com autoriza o oficial a AUSMOZ Estas actividades de minera o causam eros o com grandes quantidades de sedimentos a entrar no sistema do Rio P ngoe Devido reduzida dimens o das finas part culas os sedimentos ficam suspensos e a sua cor vermelha pode ser avistada at ao estu rio do P ngo Os sedimentos suspensos tornam a gua impr pria para consumo lavagem e irriga o Enterram a fauna aqu tica impedem a fotos ntese e afectam a popula o de peixes Os mineiros utilizam merc rio nos processos de minera o de ouro causando concentra es elevadas de merc rio nos sedimentos suspensos Outros metais pesados por exemplo chumbo e c dmio est o tamb m incorporados
25. o ou armazenamento de gua de linhas de gua naturais A segunda fase da aprovac o regulada pelo Lei de Gest o Ambiental que requer que todas as actividades projectos previstas passem por um processo de triagem ambiental O processo pode ou n o dar origem a uma AIA completa antes da aprova o ambiental dependendo dos impactos previstos da actividade No caso de estruturas hidr ulicas que n o barragens a aprova o de uma AIA abre caminho para a implementa o sujeito ao disposto nas sub sec es 1 e 2 da Sec o 34 da Lei da gua A concep o t cnica e constru o de pequenas e grandes barragens controlada atrav s das Sec es 98 99 102 e 103 da Lei da gua no Zimbabwe A Sec o 99 especifica que a concep o e especifica es de pequenas barragens sejam executados por um engenheiro ou t cnico aprovado nos termos da sec o 98 No caso de grandes barragens a Sec o 102 especifica que a concep o e especifica es sejam realizadas por um engenheiro aprovado com o apoio de engenheiros ge logos e outros especialistas qualificados conforme necess rio Em ambos os casos o engenheiro aprovado deve garantir a adequa o e seguran a da estrutura hidr ulica Todos os detalhes da concep o de pequenas e grandes barragens incluindo um certificado de adequa o e seguran a devem ser apresentados ZINWA para aprova o antes da construc o A Sec o 103 prev o requisito de fiscaliza o adequada
26. prop e se a seguir v rias sub estrat gias para a ARA Centro e a ZINWA Save Equidade e Gest o em Prol dos Pobres gt Melhorar a coopera o entre as institui es regionais de gest o dos recursos h dricos e os governos locais a n vel provincial e distrital e as ONGs para apoiar as necessidades b sicas do abastecimento de gua e de saneamento bem como usos produtivos de pequena escala na medida do poss vel para todas as pessoas na bacia necess rio melhorar a coopera o nas reas seguintes Mapeamento de locais adequados para barragens de pequena escala e de m ltiplos fins e de perfura o de guas subterr neas Fornecer assist ncia t cnica para o local e concep o de pequenas barragens ou a udes bem como a extrac o de gua subterr nea para consumo dom stico e irriga o de pequena escala Fornecer apoio adequado atrav s de licen as eficazes e servi os de aconselhamento das partes interessadas Assist ncia em atrair investimento para o desenvolvimento de pequena escala Os f runs das partes interessadas em Mo ambique e no Zimbabwe podem servir como uma plataforma adequada para a promo o do desenvolvimento de pequena escala gt Assegurar que os recursos h dricos s o utilizados de forma a promover os desenvolvimentos econ micos e sociais na bacia e para uma distribui o equitativa dos benef cios entre os diferentes grupos ou seja Realizar AIS dos novos desenvolvimentos Assegur
27. rias iniciativas regionais relacionadas com o desenvolvimento dos recursos h dricos nas suas bacias das quais o Rio P ngo faz parte O Protocolo Revisto sobre Sistemas Hidrogr ficos Partilhados na Regi o da SADC oferece uma abordagem comum para o desenvolvimento utiliza o e gest o dos recursos h dricos por todos os Estados Membros Garante e harmoniza os esfor os nacionais no desenvolvimento utiliza o e gest o dos recursos h dricos e representa um enquadramento legal regional ao qual as pol ticas nacionais devem conformidade A gest o dos recursos naturais da Bacia do P ngo ir tamb m beneficiar das disposi es legais e institucionais da SADC existentes em particular os protocolos estabelecidos no mbito da Comunidade No que diz respeito gest o dos recursos naturais a SADC estabeleceu v rios protocolos dos quais os estados da bacia s o parte Estes incluem Protocolo sobre Sistemas Hidrogr ficos Partilhados na Regi o da SADC conforme mencionado acima Protocolo sobre Transportes Comunica es e Meteorologia Protocolo sobre Energia Protocolo sobre Minas Protocolo sobre Conserva o da Vida Selvagem e Aplica o da Lei da Vida Selvagem 35 mo SWECO Associados A Pol tica Regional de guas da SADC 2006 e o Plano Regional de Acc o Estrat gica para o Desenvolvimento e Gest o Integrada dos Recursos H dricos PRAE DGIRH fornecem o impulso regional no que diz respei
28. 10 ESTRAT GIAS DE MONITORIZA O E ACTUALIZA O ccocicicconocicnnnoccnnscnsnsonenns 109 10 1 Calend rio da ESA a E RE E ET E E 109 10 2 Monitoriza o e Avalan 109 10 2 1 Institui es Centrais sis iasttatasacrasad iG ada ac nico Rad oNdna dias dan at on adendo aaa 111 11 REFERENCIA Sonia iD tia 117 CONTACTOS E LISTA DE RELAT RIOS PARTE Ill ANEXOS Anexo l Notas Conceptuais de Projectos de Desenvolvimento Anexo Il Propostas para Processos de Capacitac o Institucional e Participac o das Partes Interessadas Anexo III Directrizes Provis rias para a ARA Centro relativas autorizac o da construc o de barragens e outras infra estruturas hidr ulicas Anexo IV Lista das Partes Interessadas IX mo SWECO amp Associados Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o PARTE II ESTRAT GIA DE DESENVOLVIMENTO E GEST O INTEGRADA DOS RECURSOS H DRICOS DO PUNGOE JUSTIFICA O 1 INTRODU O 1 1 A Iniciativa da Estrat gia Conjunta de DGIRH do P ngo O Rio P ngo partilhado por Mo ambique e pelo Zimbabwe Os Governos dos dois pa ses reconhecem a necessidade de uma gest o conjunta eficaz e de um desenvolvimento coordenado dos recursos h dricos partilhados na bacia do Rio P ngo Reconhecem tamb m que isto deve ser feito de forma sustent vel para as necessidades actuais e futuras Para tal os Governos de Mo ambique
29. Estimativas imprecisas da popula o afectada pelo HIV SIDA e taxas de crescimento da popula o originam estimativas incorrectas da demanda de gua na Bacia Por sua vez informa es demogr ficas inadequadas ou incorrectas prejudicam o planeamento adequado 2 Dificuldade de pagar servi os relacionados com os recursos h dricos pode ser antecipada com mudan as significativas nos perfis socio econ micos das comunidades Podem ser necess rios mecanismos de financiamento e subs dio transversal novos e inovadores para recuperar os custos de opera o e de manuten o dos esquemas de abastecimento de gua na bacia do Rio P ngoe 3 Perda de pessoal chave qualificado e semi qualificado leva a maior volume de pessoal em todos os sectores resultando em maiores requisitos para forma o do pessoal novo bem como mais implica es e poss veis atrasos na produ o 4 Membros do pessoal infectados com HIV SIDA apresentam um decl nio dram tico na produtividade medida que a doen a progride As perdas de produtividade adicionais ser o atribu das a trabalhadores que t m de tomar conta de familiares doentes bem como ir a funerais 5 Qualquer decl nio na qualidade da gua pot vel levar a maiores riscos de sa de em particular para indiv duos com sistemas imunit rios fracos A n vel Nacional existem pol ticas de HIV SIDA e formularam se ac es de resposta tais como o Segundo Plano Estrat gico Nacional de HIV SIDA PEN I
30. Intrus o Salina no Baixo Pungo Pungo programas de GDA gest o da demanda Estudo de Viabilidade AIA e Estudo de Concep o T cnico da Barragem Nhacangare para irriga o AE 1 1 Estudo de Viabilidade Concep o T cnica e AIA para Barragem de fins m ltiplos no Pungo e DA A wasco on 1 1 semences 1 11 Estudo de Viabilidade da Barragem de Pungwe Falls para Abastecimento de gua Futuro Cidade de Mutare Constru o da Barragem de Pungwe Falls para Abastecimento de Agua Futuro Cidade de Mutare Estudo de Viabilidade do Projecto da Mini hidroel ctrica em Duru comecem LL 4 1 11 e Emo Cn ea DU O O O O O O O O 95 uo SWECO Associados 96 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 9 FINANCIAMENTO 9 1 Custos Estimados O futuro estabelecimento das disposi es e a gest o dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo conforme delineado nesta Estrat gia implica custos significativos No entanto estes custos s o pequenos em compara o com os inevit veis custos econ micos ambientais e sociais devido a oportunidades de desenvolvimento desperdi adas e degrada o ambiental se as praticas de gest o actuais n o mudarem Os custos da Estrat gia Conjunta de DGIRH na bacia do Rio P ngo incluem despesas corrent
31. Nacional para o Abastecimento de gua Rural e Saneamento 1985 Programa Integrado de Abastecimento de gua Rural e Saneamento 1990 2000 Estrat gia de Gest o dos Recursos H dricos para o Zimbabwe Para uma Gest o Integrada dos Recursos H dricos 1999 2000 Pol tica de Abastecimento de gua e Saneamento Dom stico vers o preliminar final Dezembro de 2004 Os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio 2000 a 2015 A Lei da ZINWA Cap tulo 20 25 A Lei da Sa de P blica Regulamentos Licen as para guas Lei 206 de 2001 Regulamentos da gua Elimina o de Res duos e de Efluente lei 274 de 2000 Aviso da gua Estabelecimento dos Conselhos da Bacia e da Sub Bacia lei 209 de 2000 Regulamentos da gua Conselhos da Bacia e da Sub Bacia lei 33 e 47 de 2000 A Lei de Gest o do Ambiente Cap tulo 20 27 Parcerias P blicas Privadas no Zimbabwe Directrizes Pol tica Nacional do VIH SIDA 1999 e Enquadramento da Estrat gia Nacional de VIH e SIDA 2000 2004 A lei de guas regulamentos e programas associados foram introduzidos e adoptados durante um per odo de desempenho econ mico modesto e com apoio significativo dos doadores Infelizmente tal j n o o caso O decl nio econ mico sentido desde 2000 comprometeu a efic cia destes instrumentos de pol ticas As provis es chave do enquadramento de pol ticas acima est o resumidas nas sub sec es seguintes incluindo uma an lise do estado actual face s
32. Uma incorporac o mais en rgica das bacias dos Rios Buzi e Save nas actividades di rias da ARA Centro pode n o ser considerada um requisito urgente de uma perspectiva da gest o dos recursos h dricos do Rio P ngo No entanto pode ser dif cil perseguir a vis o de um desenvolvimento socio econ mico determinado e sustent vel para a bacia do Rio P ngoe se as bacias hidrogr ficas adjacentes na regi o ficarem de fora Por conseguinte muito importante que sejam tomadas medidas atempadas para planear o desenvolvimento de estrat gias conjuntas da GIRH nos Rios Buzi e Save Tais estrat gias devem ser formuladas e implementadas em colabora o pr xima com a implementa o da Estrat gia Conjunta de DGIRH na Bacia do Rio P ngoe 6 3 Participa o das Partes Interessadas O Projecto P ngo tem como parte do seu conceito b sico a assist ncia s autoridades da bacia de Mo ambique e do Zimbabwe para estabelecer a Gest o Integrada dos Recursos H dricos na bacia do Rio P ngo Um dos principais princ pios de pol ticas da GIRH a participa o das partes interessadas na gest o dos recursos h dricos da bacia Na maioria dos pa ses isto concretizado sob a forma de associa es ou representa es das partes interessadas que desempenhem um papel de consulta ou de tomada de decis es em rela o s autoridades da bacia do sector p blico Em relat rios anteriores do Projecto P ngoe est documentado que o Zimbabwe e Mo am
33. antibi ticos nas opera es e a gest o de esp cies n o ind genas e escapes de culturas para o ambiente A troca de guas um aspecto essencial assim como as caracter sticas qu micas da gua Outros aspectos ambientais dizem respeito quest o de doen as humanas e ao risco da gua nos lagos e diques etc aumentar o risco de mal ria bilharziose e outras doen as semelhantes Antes de se tomar a decis o de desenvolver aquacultura e ou povoar as barragens com peixes necess rio realizar estudos de concep o t cnica incluindo estimativas de custos e estudos de impacto ambiental 89 mo SWECO Associados De forma a avaliar os aspectos sociais ambientais t cnicos e econ micos das v rias alternativas para a aquacultura discutidas acima necess rio realizar um estudo de viabilidade como parte da fase seguinte do projecto 7 8 Gest o da Demanda de gua A gest o da demanda de gua dos sistemas de abastecimento de gua urbanos n o deve ser a responsabilidade prim ria das institui es regionais de gest o dos recursos h dricos mas sim das empresas de abastecimento de gua No entanto um di logo regular iria assegurar que a gest o da demanda de gua e em particular a redu o de perdas no sistema de distribui o urbano se tornam cada vez mais importantes medida que os recursos h dricos est o cada vez mais sob stress h drico no Rio P ngo medida que o n mero de pessoas ligadas a
34. da constru o de grandes barragens de forma a assegurar o cumprimento dos projectos e especificac es aprovadas Directrizes para a Constru o de Barragens e Infra estruturas Hidr ulicas gt De forma a apoiar quer os pequenos agricultores quer os agricultores comerciais na bacia a ARA Centro e a ZINWA Save devem encorajar o desenvolvimento de projectos de pequena escala e fornecer apoio adequado atrav s de servi os de licen a e de aconselhamento eficazes Esses servi os podem incluir tamb m a introdu o de t cnicas de irriga o modernas por exemplo irriga o de piv central ou gota a gota que tamb m tem potencial consider vel para poupar grandes quantidades de gua Os f runs das partes interessadas em Mo ambique e no Zimbabwe podem servir como uma plataforma adequada para a promo o do desenvolvimento de pequena escala gt A ARA Centro deve estabelecer directrizes finais em coordena o com as autoridades nacionais e as outras ARAs devendo ser v lidas para todo o pa s Estas devem incluir Directrizes de seguran a Directrizes para avalia o e medidas de mitiga o dos impactos sociais econ micos e ambientais gt No caso de projectos de desenvolvimento com prov veis impactos transfronteiri os recomenda se considerar e incluir num acordo abrangente entre os pa ses directrizes conjuntas de seguran a e procedimentos para o Rio P ngo transfronteiri o semelhantes AIS e AIA g
35. de gua Os pequenos reservat rios a n vel das machambas aumentariam a seguran a do abastecimento de gua durante per odos secos Antes da independ ncia de Mo ambique havia v rias pequenas barragens na bacia do Rio P ngo Ao longo dos ltimos cinco anos registou se um aumento significativo nos pedidos de t tulo de propriedade de terras para a agricultura comercial em particular na Prov ncia de Manica Alguns dos agricultores pediram tamb m a constru o de pequenas barragens para o armazenamento e abastecimento de gua Na prov ncia de Sofala existe um projecto em curso para aumentar as areas de irriga o de pequena escala O projecto preve a concep o e constru o do canais de irriga o sendo a gua abstra da directamente do rio No Zimbabwe a agricultura de sequeiro e de irriga o s o praticadas em toda a bacia Devido combina o do relevo montanhoso e a dificuldade associada ao acesso gua para irriga o a disponibilidade de terra irrig vel limitada Consequentemente o cultivo nas margens dos ribeiros regista uma tend ncia crescente Para al m disso os pontos de tomada para a maioria dos esquemas de irriga o est o localizados nas sec es superiores dos rios para facilitar o escoamento por gravidade para terras irrig veis e abranger tanta rea quanto poss vel importante apoiar e promover a constru o de pequenas barragens e fornecer o apoio financeiro relevante As pequenas ba
36. de irriga o em ambos os pa ses As instala es de saneamento na bacia s o em grande parte do tipo de latrinas para as aldeias rurais com a excep o de Hauna e da Cidade da Beira onde se desenvolveram sistemas de saneamento com gua A bacia do Rio P ngo recebe energia das redes nacionais do Zimbabwe e de Mo ambique No entanto a distribui o est limitada aos principais centros urbanos e administrativos e a algumas quintas machambas e planta es comerciais de grande escala A maioria das comunidades rurais n o tem energia e utiliza madeira para a produ o de energia para consumo dom stico A desfloresta o e o risco de eros o do solo representam por isso amea as s rias para o ambiente natural e os habitats de vida selvagem associados Os principais centros na bacia s o normalmente servidos por uma boa rede de estradas nacionais pavimentadas Estas s o mantidas pelas autoridades nacionais No entanto a comunica o via estrada nas reas remotas muito fraca e consiste em grande parte de estradas de terra e trilhos sem manuten o O Porto da Beira est ligado a Mutare por uma linha f rrea No entanto o tr fico ao longo da linha diminuiu consideravelmente nos ltimos anos devido a uma combina o dos efeitos residuais da guerra civil em Mo ambique e do actual decl nio na economia do Zimbabwe A maioria dos centros principais e algumas grandes machambas comerciais e escolas t m servi os de telefo
37. dif ceis condi es econ micas no Zimbabwe A pol tica do Zimbabwe de gest o e desenvolvimento dos recursos h dricos pretende promover a utiliza o sustent vel eficiente e integrada da gua para benef cio de todos Baseia se em tr s provis es fundamentais 30 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 1 O Estado o propriet rio dos recursos h dricos da nac o Acesso equitativo gua para todos os Zimbabweanos Estabelecimento de institui es nacionais e de partes interessadas na base para orientar o desenvolvimento gest o integrada atribui o e conserva o dos recursos h dricos No mbito destas tr s provisdes fundamentais a pol tica nacional reconhece que os precos da gua promovem uma utiliza o eficaz e distribui o equitativa A pol tica explica o princ pio do poluidor pagador para a recupera o total de custos com um sistema em camadas para permitir subs dios cruzados entre os diferentes sub grupos socio econ micos A pol tica reconhece tamb m diferentes n veis de hierarquia por ordem de prioridade no mbito dos seguintes grupos de consumidores a Consumo prim rio humano e gado b gua para consumo urbano industrial e mineiro c Requisitos ambientais d gua para uso na agricultura e e Reservas para uso futuro As estrat gias de atribui o enfatizam a prioriza o do uso da gua
38. dricos 2005 Elabora o de uma Estrat gia para envolver as mulheres na gest o baseada na comunidade 2005 Estrat gia de descentraliza o da DNA 2005 Pol tica Nacional de Tarifas vers o preliminar Agosto de 2005 Estrat gia de desenvolvimento sustent vel 2002 Plano Nacional de Redu o da Pobreza PARPA II Maio 2006 Directrizes gerais da Estrat gia Anti corrup o aprovada em Setembro 2005 Lei Nacional de guas Lei No 16 91 1991 e Vers o Preliminar da Lei Nacional de guas 2005 revis o proposta As pol ticas que se referem directamente s quest es relacionadas com os recursos h dricos s o comentadas abaixo enquanto as outras pol ticas s o apenas abordadas nos cap tulos seguintes sob os t tulos especificos de quest es transversais capacita o GDA coordena o inter sectorial etc A Pol tica Nacional de guas foi aprovada pelo Governo em 1995 e abrange quest es relacionadas com a gest o integrada dos recursos h dricos A Pol tica Nacional de guas d nfase especial reabilita o das redes hidro meteorol gicas Para al m disso foi considerado priorit rio assegurar o melhor uso poss vel dos investimentos feitos em barragens infra estruturas de irriga o e esta es hidro el ctricas bem como a reabilita o e extens o de esquemas de irriga o e outras estruturas hidr ulicas como pequenas barragens Mais premente era a necessidade de chegar a acordos com pa ses vizinhos que
39. e Save Estes f runs das partes interessadas s o essenciais n o s para a compreens o e conhecimento do trabalho da ARA Centro e para aceitar pagar as taxas da gua mas tamb m para entrar numa gest o mais integrada e participativa dos recursos h dricos a n vel local O aumento das actividades nas tr s bacias hidrogr ficas requer uma organiza o mais descentralizada da ARA Centro com escrit rios locais em cada bacia hidrogr fica O programa da Cl ir por isso incluir o estabelecimento de escrit rios locais e a aquisi o do equipamento necess rio bem como meios de transporte A proposta do programa completo para a Capacita o Institucional da ARA Centro de cinco anos est apresentado no Anexo ll Uma observa o adicional que a Capacita o Institucional dif cil de implementar de uma forma isolada do desenvolvimento geral O aumento da capacidade est muito focalizado na capacidade da ARA Centro para lidar com o desenvolvimento futuro de infra estruturas hidr ulicas em todos os aspectos De forma a tornar este processo eficaz e a maximizar o impacto das actividades da Cl estas actividades devem ser aliadas provis o de infra estruturas hidr ulicas na bacia do Rio P ngoe 6 2 2 ZINWA Save A ZINWA Save foi estabelecida recentemente atrav s de uma transfer ncia das autoridades regionais do Departamento de Desenvolvimento dos Recusos H dricos e do Gabinete de Rios em Manicaland Atrav s da transfer nci
40. e programas e de equipamento de medi o ultrapassados Melhores redes de estac es hidrometereol gicas atrav s da aquisi o e instala o de sistemas de registo para medi es continuas dos n veis da gua para at 4 estac es hidrom tricas equipamento para at 8 estac es de precipita o novas ou reabilitadas e estac es em tempo real para a monitoriza o de cheias incluindo recrutamento de novos observadores para as novas estac es Forma o continuada e expandida em SIG e modela o hidrol gica para a emiss o de licen as de guas superficiais bem como previs o de cheias secas Coordena o e colabora o continuada e alargada com o DWR e a sede da ZINWA no Zimbabwe encorajando a participa o do pessoal das organiza es nacionais em sess es e semin rios de forma o locais e programas de normaliiza o de acordo com directrizes nacionais 73 mo SWECO Associados 6 2 3 Estabelecimento de Estrat gias para o Buzi e o Save O aumento da capacidade institucional para a compilac o de dados de recursos h dricos provis o de servicos hidrol gicos e exerc cio da autoridade bem como capacita o dos foruns de partes interessadas nas bacias dos Rios Buzi e Save um pr requisito importante para a ARA Centro cumprir a sua responsabilidade geral como uma autoridade de gest o dos recursos h dricos mas tamb m como forma de melhorar a sua capacidade de gerac o de rendimentos
41. locais As medidas para aumentar a seguranca do abastecimento costumam ser relativamente simples As solu es t cnicas podem ser alargadas a tudo desde pequenos canais de divers o ou a udes em ribeiros pequenos tanques de armazenamento abstrac o profunda ou pouco profunda de gua subterr nea A gravidade o principal meio para transportar gua o que significa que as zonas montanhosas da bacia s o favor veis para este tipo de desenvolvimento de pequena escala Comum a estas medidas o facto do agricultor individual apenas necessitar de aconselhamento t cnico sobre solu es vi veis e apoio de investimento Os pr prios agricultores podem fazer a maioria do trabalho de constru o e desenvolvimento no terreno O papel das autoridades regionais dos recursos h dricos de fornecer apoio t cnico bem como aprovar e aplicar as licen as de gua Em conjunto com os org os locais ou governamentais rurais devem tamb m promover este tipo de desenvolvimento atrav s da informa o e educa o No Zimbabwe e em Mo ambique isto pode ser feito atrav s dos f runs estabelecidos das partes interessadas No entanto as facilidades de investimento de pequena escala n o devem ser da responsabilidade da ARA Centro ou da ZINWA Save mas sim dos governos ou ONGs locais 7 3 3 Irriga o de Pequena escala Os princ pios da agricultura de sequeiro podem ser aplicados irriga o de pequena escala sem instala es de armazenamento
42. ltiplos e esquemas para a irriga o de pequena escala por gravidade Esta informa es podem ser canalizadas atrav s do ponto focal das Partes Interessadas na ARA Centro ou atrav s do Comit da Bacia do P ngo A ARA Centro deve tamb m disponibilizar as Estrat gias para as Bacias Hidrogr ficas e outros dados relevantes 9 3 2 Financiamento da Assist ncia Externa A parte de le o de todo o capital de investimento na rea de gest o dos recursos h dricos ser conforme mencionado acima disponibilizada no mbito de diferentes programas da assist ncia externa Apesar das linhas de comunica o oficiais no processo de tomada de decis es para a comiss o de doadores passar por canais governamentais estabelecidos os contactos informais s o importantes nas fases iniciais do processo de identifica o e formula o do projecto A ARA Centro e a ZINWA Save devem receber apoio da DNA e DWR respectivamente para as manter informadas sobre potenciais fontes de financiamento externas e po las a par do tipo e detalhes de informa es de pr investimento necess rias pelas organiza es A ambi o deve ser que os org os de gest o dos recursos h dricos da Bacia do Rio P ngo tenham um papel inicial e activo nas discuss es que podem dar origem a poss veis decis es de investimento Actualmente existe grande interesse dos doadores Para al m das fontes de financiamento listadas acima a Uni o Europeia e o Banco Mundial s o potencia
43. o Com pol ticas e estrat gias mais ou menos em pr tica a quest o da implementac o torna se crucial Isto frequentemente prejudicado por inadequa es nos recursos humanos tecnol gicos e financeiros A monitoriza o e avalia o dos projectos de recursos h dricos requer recursos adequados e suficientes Uma liga o pr xima a n vel nacional no desenvolvimento dos recursos h dricos em particular onde tais planos de desenvolvimento envolvem cursos de gua partilhados ser tamb m necess ria para cumprir as provis es dos regulamentos existentes a n vel nacional e regional Em conclus o o desafio da implementa o ser o foco da Estrat gia de DGIRH Apesar de actividades nem sempre terem apoio de uma legisla o clara a maioria das quest es pode ser ultrapassada atrav s de regulamentos e directrizes provis rias Dado que as pol ticas e as estrat gias existentes a n vel nacional n o apresentam obst culos s rios DGIRH Conjunta do P ngoe prefer vel que a estrat gia recomendada n o se centre em refinamentos adicionais a n vel nacional mas em manter a din mica na implementa o de uma GIRH eficiente a n vel da bacia 33 mo SWECO Associados Foco no Quadro Legal ao N vel da Bacia Hidrogr fica gt necess rio assegurar o cumprimento e a implementa o das pol ticas e das legisla es nacionais na bacia do Rio P ngo Esta tarefa implica que a CCA a ARA Centro e a Z
44. o de ouro na bacia do Rio P ngo representam uma ameaca de sa de s ria para as comunidades mineiras um perigo para o ambiente aqu tico e impedem o uso da gua do rio para consumo humano O problema desafia a credibilidade da ARA Centro e da ZINWA Save uma vez que os consumidores podem recusar pagar por gua de fraca qualidade Recomenda se um programa multi disciplinar para a mitigac o dos efeitos da minerac o de ouro desenvolvido em conjunto pelos Minist rios relevantes nos dois pa ses essencial que as autoridades Mocambicanas e Zimbabweanas trabalhem em conjunto de forma a permitir medidas de mitigac o coordenadas em ambos os lados da fronteira O projecto deve focar a possibilidade de organizar e educar os mineiros informais e consciencializ los para os problemas Uma forma poss vel de fazer isto iniciar as associac es de mineiros de pequena escala atrav s de di logo com os mineiros e da promo o de t cnicas de minera o adequadas Isto deve ser coordenado com os projectos em curso iniciados em ambos os lados da fronteira por entre outros o Banco Mundial e o Minist rio dos Recursos Minerais em Mo ambique No entanto devido fraca situa o socio econ mica no centro de Mo ambique e decl nio econ mico continuo no Zimbabwe a abordagem acima pode n o ser suficiente para atingir uma redu o real na carga de sedimentos A pobreza pode for ar mais pessoas a envolverem se em actividades de minera o ilegai
45. o principal consumidor de gua com um potencial de desenvolvimento significativo real ada de forma espec fica na Pol tica de guas com o objectivo de melhorar a seguran a alimentar aumentar o rendimento familiar nas reas rurais expandir as oportunidades de trabalho e criar a base para a instala o de novas agro ind strias Neste contexto prev se que o Governo atraia investimento privado directamente ou como parte de esquemas de Parcerias P blicas Privadas para a reabilita o de infra estruturas abandonadas e para o desenvolvimento de novos esquemas de irriga o Deve se encorajar e intensificar a constru o reabilita o de pequenos esquemas pelos pequenos agricultores e comunidades Na rea de produ o de energia hidroel ctrica a Pol tica de guas reconhece que Mo ambique tem um grande potencial de energia hidroel ctrica que deve ser mobilizado por se prever que a regi o da SADC vai passar por um per odo de falta de energia necess rio considerar esquemas grandes m dios e pequenos e qualquer nova barragem deve tamb m ser estudada no que diz respeito ao seu potencial de energia hidroel ctrica A Pol tica de guas atribui import ncia especial mitiga o de cheias e de secas No caso de secas a prepara o a palavra chave As medidas pr ticas para lidar com as secas s o basicamente orientadas para a prospec o de recursos h dricos subterr neos e a constru o de pequenas barragens e reser
46. partilham as principais bacias internacionais e a elabora o de planos de desenvolvimento dos recursos h dricos para essas bacias Entre 2003 e 2005 elaborou se uma nova Pol tica de guas atrav s de um processo de consulta amplo que permitiu um grande consenso e agora encontra se nas fases finais do processo de aprova o Foi tida em considera o a experi ncia e desenvolvimentos no 27 mo SWECO Associados pa s e na regi o nos ltimos anos O documento da Pol tica de guas proclama a seguinte Vis o para o sector dos recursos h dricos Um futuro no qual a gua est dispon vel em quantidade suficiente e com qualidade adequada para as gera es presentes e futuras apoiando um desenvolvimento sustent vel a redu o da pobreza a promo o da riqueza e da paz e com a minimiza o dos impactos negativos Os objectivos principais da nova pol tica abordam a protec o dos requisitos humanos b sicos de gua o saneamento o uso de gua para desenvolvimento econ mico a gua para conserva o ambiental a redu o da vulnerabilidade a cheias e secas a promo o da paz integra o regional e protec o das atribui es dos recursos h dricos para uso futuro em Mo ambique nas bacias partilhadas Entre as pol ticas chave advogadas est o conceito de Gest o Integrada dos Recursos H dricos com a bacia hidrogr fica como a indivis vel unidade de gest o Para al m disso a irriga o como
47. pido da infra estrutura necess ria em particular barragens 26 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 4 QUADROS LEGAIS E DE POL TICAS E ESTRAT GIAS RELACIONADAS As pol ticas nacionais de guas em conjunto com a lei internacional e as conven es de guas determinaram o enquadramento no qual a Estrat gia Conjunta de Gest o Integrada dos Recursos H dricos para a bacia do Rio P ngo foi desenvolvida As pol ticas nacionais determinam o tipo e a extens o dos recursos a serem explorados para desenvolvimento bem como a direc o e mpeto das actividades que fazem parte da estrat gia A legisla o internacional de guas em conjunto com os acordos regionais fornecem as regras e os regulamentos que orientam a utiliza o e a gest o dos recursos h dricos comuns da bacia do Rio P ngoe 4 1 N vel Nacional 4 1 1 Mocambique As pol ticas estrat gias e planos apresentados a seguir foram a base para a formulac o da Estrat gia de DGIRH do P ngoe Pol tica Nacional de guas vers o preliminar Junho 2006 1 vers o preliminar de 2004 Estrat gia Nacional de GIRH vers o preliminar Agosto 2006 vers o preliminar inicial de 2004 Capacidade Institucional e Estrat gia de Desenvolvimento dos Recursos Humanos para o Sector de Recursos H dricos 2006 Estrat gia e Pol tica da Campanha do HIV SIDA para o sector dos recursos h
48. preliminar Agosto 2006 vers o preliminar inicial de 2004 Estrat gia Nacional de Gest o dos Recursos H dricos Maputo Governo de Mo ambique Minist rio de Obras P blicas e Habita o Direc o Nacional de guas 2006 Estrat gia de capacita o institucional e desenvolvimento dos recursos humanos para o sector de recursos h dricos Maputo Governo de Mo ambique Minist rio de Obras P blicas e Habita o 117 uo SWECO Associates 15 16 17 18 19 20 21 22 Direc o Nacional de guas 2005 Pol tica e Estrat gia da Campanha de HIV SIDA para o sector de recursos h dricos Maputo Governo de Mo ambique Minist rio de Obras P blicas e Habita o Direc o Nacional de guas 2005 Estrat gia de descentraliza o da DNA Maputo Governo de Mo ambique Minist rio de Obras P blicas e Habita o Direc o Nacional de guas 1998 Pol tica Nacional das Tarifas Maputo Governo de Mo ambique Minist rio de Obras P blicas e Habita o Direc o Nacional de guas 1991 Lei Nacinal da gua Lei No 16 91 Maputo Rep blica de Mo ambique Direc o Nacional de guas 2005 Vers o preliminar da Lei Nacional da gua revis o proposta Sida A Hammar Nilsson Telles E Madamombe C Vicente April 2006 Pungwe Basin Transboundary Integrated Water Resources Management and Development Programme Pungwe ll Programme Proposal Ag ncia Sueca de cooper
49. princ pios orientadores propostos para a gest o incluindo atribui o e desenvolvimento dos recursos h dricos no Rio P ngo transfronteiri o s o Unidade e coer ncia do curso de gua partilhado Utiliza o equitativa e razo vel dos recursos h dricos da bacia Balan o adequado entre os desenvolvimentos dos recursos h dricos para fins socio econ micos e a conserva o ambiental para um desenvolvimento sustent vel Coopera o em estudos e na execu o de projectos Troca de informa es e dados dispon veis Preven o de danos significativos Prop em se princ pios directores adicionais para a bacia do Rio P ngoe A gest o dos recursos h dricos deve basear se no planeamento e tomada de decis es integrado e participativo Quest es relacionadas com a pobreza g nero e HIV SIDA devem ser consideradas em todas as partes do processo de DGIRH da bacia do Rio P ngoe O conceito de Gest o Integrada dos Recursos H dricos GIRH ganhou apoio e reconhecimento em quase todo o mundo A GIRH implica uma abordagem inter disciplinar e organizada que promove um processo de coordena o trans sectorial na gest o da gua Baseia se em quatro princ pios fundamentais 1 A gua doce um recurso finito e vulner vel essencial para sustentar a vida para o desenvolvimento e o ambiente 2 O desenvolvimento e a gest o dos recursos h dricos deve basear se numa abordagem participativa que envolv
50. prios O PP2 apoia o processo cont nuo de Capacita o Institucional da ARA Centro e da ZINWA Save e a participa o das partes interessadas a n vel nacional e transfronteiri o Apoia ainda o processo da estrat gia incluindo alguns projectos de infra estruturas e de desenvolvimento de pequena escala e programas no mbito da componente de Projectos de Desenvolvimento Cr ticos N o pretende financiar ou implicar investimentos de grande escala directamente tais como grandes infra estruturas hidr ulicas As fontes de financiamento para essas grandes infra estruturas ser o outras mobilizadas atrav s da Facilidade de Investimento da Bacia do P ngo A Facilidade composta por duas actividades principais abrangidas pelo or amento do PP2 e com os objectivos seguintes 99 mo SWECO Associados Estabelecer o Fundo de Pr Investimento da Bacia do P ngo para facilitar estudos de pr viabilidade e de viabilidade adequados que possam apoiar o desenvolvimento de propostas para investimentos sustent veis orientados para o combate pobreza e relacionados com o desenvolvimento dos recursos h dricos na bacia do P ngo Preparar e organizar uma confer ncia numa altura e local adequados para lan ar a Iniciativa da Bacia do P ngoe O objectivo da componente do Fundo de Subs dio de DGIRH do PP2 de apoiar por ano seis a dez iniciativas de DGIRH baseadas na comunidade ao longo de quatro anos com um or amento entr
51. quest es relacionadas com a gua e representantes de consultores empreiteiros universidades e institui es de pesquisa rg os internacionais e regionais empresas privadas e ONGs ligadas ao sector de guas 3 2 2 Gest o dos Recursos H dricos no Zimbabwe Verificaram se reformas significativas no sector de recursos h dricos no Zimbabwe durante os anos 90 que se manifestaram na nova Lei da gua de 1998 Entre outras coisas isto levou re estrutura o institucional que transformou o antigo Departamento de Desenvolvimento dos Recursos H dricos num rg o legal subsequentemente designado de Departamento de Recursos H dricos DWR respons vel pela legisla o relacionada com os recursos h dricos e pelo desenvolvimento de pol ticas tamb m respons vel pelos acordos internacionais relativos a bacias transfronteiri as A nova lei estabeleceu em simult neo a Autoridade Nacional de Recursos H dricos do Zimbabwe ZINWA como uma ag ncia de opera es respons vel pelo fornecimento de gua bruta e tratada bem como pelo desenvolvimento e gest o dos recursos h dricos nacionais A ZINWA deve operar numa base empresarial A sede da ZINWA em Harare e tem escrit rios nas sete bacias principais do pa s Cada um dos Escrit rios da Bacia liderado por um Gestor da Bacia que desempenha fun es sob a orienta o de um Conselho da Bacia eleito e sob a supervis o geral da ZINWA O escrit rio do Gestor da Bacia fornece ser
52. quest es relacionadas com o uso comum de cursos de gua internacionais Cont m princ pios fundamentais de gest o dos recursos h dricos de resolu o de conflitos e de seguran a ambiental princ pios estes que foram desenvolvidos ao longo da ltima d cada Enquanto as Regras de Hels nquia e a Conven o das NU s o documentos com uma aplica o internacional o Protocolo da SADC regional por natureza e reflecte a orienta o da SADC de encorajar uma abordagem regional ao desenvolvimento sustent vel dos recursos h dricos com base no balan o equidade e benef cio m tuo para todos os estados membros Mo ambique ratificou o Protocolo revisto da SADC enquanto o processo legal de ratifica o no Zimbabwe est ainda em curso Assinaram se os protocolos que envolvem Mo ambique e Zimbabwe para criar comiss es da bacia para o Limpopo LIMCOM e o Zambeze ZAMCOM sob os ausp cios da Divis o de Recursos H dricos da SADC mas estas Comiss es ainda est o em processo de se tornar operacionais devido complexidade e ao elevado n mero de pa ses envolvidos Num n vel bilateral Mo ambique e Zimbabwe estabeleceram uma Comiss o Conjunta de guas em Dezembro de 2002 com um mandato para aconselhar os Governos sobre os recursos h dricos bilaterais 4 3 1 Iniciativas Regionais De forma a adquirir impulso para um desenvolvimento socio econ mico regional vibrante a Comunidade de Desenvolvimento da frica Austral SADC realizou v
53. s real ar o que deve ser feito e em que ordem mas tamb m assegurar um grau de flexibilidade suficiente de forma a adaptar se s diferentes condi es socio econ micas ambiente f sico e facilitador O processo da estrat gia durante o Projecto P ngo converge num horizonte de 20 anos at 2025 Desenvolveram se cen rios de desenvolvimento e projec es da demanda de gua para este per odo e a identifica o de projectos implement veis focou poss veis desenvolvimentos para o per odo de 20 anos que se avizinha O calend rio para os projectos de desenvolvimento foi decidido em semin rios conjuntos das partes interessadas e reuni es de consulta O calend rio da implementa o resultante apresentado na Figura 8 1 94 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Figura 8 1 Calend rio estimado das actividades estrat gicas chave Projecto Actividade Curto Prazo 2006 2010 M dio Prazo 2011 2015 Capacita o Institucional e Participa o das Partes Interessadas ARA Centro e ZINWA Save do Rio Pungo Ai na de rap dev EE O IS A IS O O O O O O O wwen IS O IS O O O O O A A In cio do Sistema de Credito para Infra estruturas Hidr ulicas de pequena escala Projecto e constru o de duas pequenas barragens piloto uma em cada pa s ao abrigo da facilidade de cr dito Estudo de Viabilidade AIA e Concep o T cnica de um A ude contra
54. s principalmente a ARA Zambeze bem como a ARA Centro Norte e a ARA Norte que ser o estabelecidas brevemente Este seria um passo importante para a operacionaliza o da GIRH em Mo ambique 74 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o Conforme mencionado at 2005 a Componente de Participac o das Partes Interessadas do Projecto P ngo centrou se em grande medida na criac o de um campo de jogo nivelado em termos de institui es das partes interessadas em ambos os lados da fronteira Isto resultou num foco na assist ncia ao Comit da Bacia do P ngo conforme descrito Com as estruturas das partes interessadas institucionalizadas em ambos os lados da fronteira o passo l gico seguinte foi a troca de partes interessadas e das suas experi ncias na gest o dos recursos h dricos de ambos os lados O primeiro passo nesse programa de troca foi cada lado conhecer melhor o outro incluindo ambas as partes interessadas e a pr pria bacia Para esse fim a Visita de Estudo das Partes Interessadas de Novembro de 2005 foi implementada pela ARA Centro e Conselho da Sub Bacia do P ngo com a assist ncia do Projecto P ngo Esta experi ncia tornou se o primeiro passo no desenvolvimento da participa o transfronteiri a das partes interessadas Neste contexto de notar que em termos gerais a participa o transfronteiri a das partes interessadas n
55. vez que interagem frequentemente directamente com o ambiente natural e dependem dos recursos naturais para a sua subsist ncia Esta rela o reconhecida em Mo ambique no n vel mais elevado atrav s de liga es fortes entre a Estrat gia para o Desenvolvimento Sustent vel 2002 e o Plano Nacional para a Redu o da Pobreza PARPA Ie II As pessoas pobres est o tamb m mais vulner veis aos desastres naturais tais como cheias e secas do que os grupos mais favorecidos na sociedade Vivem frequentemente perto das margens dos rios e t m poucos meios para se preparem para varia es extremas no seu ambiente externo Uma Estrat gia de GIRH para uma bacia hidrogr fica n o est normalmente relacionada com o planeamento e gest o detalhada de projectos de desenvolvimento de pequena 54 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o escala No entanto a gest o e planeamento dos recursos h dricos pode ser integrada nos benef cios pr pobres e no apoio a outros intervenientes relacionados com o planeamento do desenvolvimento pr pobres Em primeiro lugar o apoio e as informa es espec ficas devem ser canalizadas para os Governos Locais ONGs e para os consumidores da gua Assim sendo de forma a promover a partilha equitativa dos benef cios das decis es e investimentos relacionados com a gest o dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo
56. 1 1 e A A RR 27 4 1 2 TAM WES ss 30 4 2 Enquadramentos legais e de pol ticas naciOnalS ooooccnnnccnonnconnconnnonnncnnncconocnncconnnons 32 4 3 Lei Internacional de guas e Iniciativas Regionais 34 4 3 1 Iniciativas REgIONAIS a 35 4 3 2 Acordos Bilaterais e Multilaterais nineior isis mess india danca aisada 36 4 4 Enquadramento Legal Internacional para a Gest o Conjunta da Bacia do Rio O 36 5 ESTRAT GIAS E PRINC PIOS DE GEST O DESENVOLVIMENTO E ATRIBUI O DOS RECURSOS H DRICOS e ieeceneceneconaconano 39 5 1 Princ pios Orientadores para a Bacia do Rio P ngoe i 39 vii ra SWECO Associados 5 2 Coordena o da Estrat gia de implementa o Actores e Responsibilidades 40 5 2 1 Coordena o a n vel internacional aria 40 5 2 2 Coordena o a N vel da Bacia Nacional coooocnnnoccnonoccconnnoconcnononoconnoconnnnnonoss 42 5 3 Avalia o e Planeamento dos Recursos Hidricos occcooccccononononcnononoconancnononononnnoos 43 5 4 Considera es sobre a Gest o da Demanda e a Atribui o dos Recursos Hidricos 44 5 4 1 GDA e Utiliza o EUA iii 45 5 4 2 A GDA e a Utiliza o Razodvel cooooonnocccnoncccnonoconononononncononcconononcnnnnnononcnnnnnnos 46 5 5 Protec o Ambite 48 5 6 Gest o de Calamidades cinc rd EENE 50 5 7 Qu stocs AAN EEA A EA ASS 52 5 7 1 Gest o da Pobreza Equidade e em Prol dos Pobres ooooonnoccnocccncccnoc
57. BACIA DO RIO P NGOE ESTRAT GIA CONJUNTA DE DESENVOLVIMENTO E GEST O INTEGRADA DOS RECURSOS HIDRICOS PARTE ll Justifica o Novembro 2006 PREF CIO O Rio P ngo partilhado por Mo ambique e pelo Zimbabwe Os Governos dos dois pa ses reconhecem a necessidade de uma gest o conjunta eficaz e do desenvolvimento e planeamento coordenado dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo com o objectivo de ultrapassar os problemas actuais e futuros de abastecimento de gua de qualidade e em quantidade adequada a todos os consumidores e de assegurar um caudal fi vel na bacia do Rio P ngo Como um primeiro passo os pa ses embarcaram juntos no Projecto da Estrat gia Conjunta de Gest o Integrada dos Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo o Projecto P ngo Um dos objectivos chave desta coopera o era a formula o duma Estrat gia Conjunta de Gest o Integrado dos Recursos H dricos A Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada dos Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe resultante do projecto apresentada em tr s partes Parte Estrat gia de Desenvolvimento e GIRH da Bacia do Rio P ngo Parte Il Justifica o Parte Ill Anexos Parte A Estrat gia apresenta o empenho dos Pa ses para continuarem a explorar oportunidades para criar uma coopera o refor ada a partir duma gest o s lida dos pontos de vista t cnico econ mico ambiental e pol tico com base na utiliza o su
58. Especialista de Uso do Solo Impacto Brian Marshall Ecologista Aqu tico Interconsult Zimbabwe Darrel Plowes Ecologista Terrestre Interconsult Zimbabwe Mario Jorge Rassul Especialista de Consulta P blica Impacto Frances Rubin Especialista de Desenvolvimento Social e Comunit rio OPTO International Bento Salema Soci logo Impacto Bo Sedin Economista de Planeamento Nordic Consulting Group Su cia Per Olof Seman Especialista de Controlo de Polui o SWECO International Franzisca Steinbruch Especialista de SIG Universidade Cat lica de Mo ambique Anders S derstr m Especialista de Qualidade da gua SWECO International Victor Tapfuma Hidrologista Interconsult Zimbabwe Isabel Vaz Especialista de Hidrometria CONSULTEC DEFINI ES ACR NIMOS E ABREVIATURAS ACA Avaliac o do Caudal Ambiental AEL An lise do Enquadramento L gico Ag ncias da Bacia ZINWA Save e ARA Centro Ag ncias de Ag ncias da Bacia a implementar o Projecto ou seja ZINWA Save Implementac o e ARA Centro AIA Avalia o do Impacto Ambiental AIS Avalia o do Impacto Socio econ mico ARA Centro Administra o Regional de guas do Centro Mo ambique ARAs Administra es Regionais de guas de Mo ambique Asdi Ag ncia Sueca para o Desenvolvimento Internacional Autoridades Entidades governamentais envolvidas nas quest es relacionadas com gest o dos recursos h dricos Bacia do P ngo
59. Figura 3 1 600 000 650 000 700 000 ylacosse Inhaminga KOOSA PESADA RR SR SAS eS X fambisse Dondo 600 000 650 000 700 000 A Bacia do Rio P ngo LEGEND Towns Mozambique e PROVINCE CAP e District Cap e Adm Posts Zimbabwe O LARGER O Smaller E River Basin E National Parks Rivers Pungue Pungwe Other Rivers Countries Mozambique Zimbabwe C Sea Boundaries Intl bnd Admin bnd Projection UTM 36S WGS84 PUNGWE RIVERBASIN Development of the Pungwe River Basin Joint Integrated Water Resources Management Strategy me SWECO amp Associados 3 1 3 Infra estruturas A bacia do Rio P ngo no Zimbabwe apenas tem uma grande barragem no Rio Nyawamba com uma capacidade de 17 milh es m e um pequeno armazenamento de 40 000 m no Rio Nyamasupa A barragem de Nyawamba propriedade e operada pela Planta o de Ch do Planalto Oriental N o existem grandes barragens na bacia do Rio P ngo em Mo ambique com a excep o de 19 pequenas barragens utilizadas para a irriga o de culturas Os principais esquemas de abastecimento de gua localizados no Rio P ngo incluem o Projecto de Abastecimento de gua P ngo Mutare a A ucareira de Mafambisse e o Sistema de Abastecimento de gua da Beira Outros sistemas de abastecimento de gua abrangem pequenos esquemas de gua canalizada nos afluentes do Rio P ngo no Zimbabwe e v rios pequenos esquemas
60. GIRH Elaborar Plano da Sub Bacia do P ngo Longo prazo Conselheiro Desenvolvimentolns titucional Curto prazo consultorias Mentoria por especialistas t cnicos reformados Maior capacidade do CSBP Plano da Sub Bacia do P ngo Relat rios de monitorizac o minutas do CSBP planos de trabalho registos financeiros materiais e relat rios da forma o Plano da Sub Bacia do P ngo DWR ZINWA ZINWA Save CSBP b Formac o e Capacitac o Reforcar as seguintes compet ncias em v rias institui es de GIRH da bacia e organiza es de partes interessadas Modela o hidrol gica abrangente em particular na utiliza o do modelo de Pitman e SIG Controlo da qualidade dos dados e pr modela o Emiss o e monitoriza o das licen as de gua Monitoriza o da gua subterr nea Inclui uma combina o dos cursos especificados forma o no local de trabalho anexos troca de estudos semin rios actividades de monitoriza o mentoria reuni es das partes interessadas da bacia apoio do PSU ARA Centro e ZINWA Save e a outros consultorias de curto prazo conselheiro de desenvolvimento institucional de longo prazo Grupos de Cursos de forma o de modela o e SIG realizados Melhor controlo da qualidade dos dados Maior n mero de licen as de agua emitidas Maior capacidade de monitoriza o dos recursos h dricos subterr neos
61. I 2005 09 e a Campanha de HIV SIDA da DNA Pol tica e Estrat gia para o sector de recursos h dricos de 2005 em Mo ambique e a pol tica de HIV e SIDA de 1999 no Zimbabwe Apesar destas medidas terem tido um impacto positivo a implementa o dificultada pelo estigma e v rias outras prioridades pol ticas e sociais que ensombram o problema de longo prazo do HIV SIDA Os departamentos governamentais est o a enfrentar problemas na gest o dos seus neg cios nucleares e fazem menos esfor o para lidar com quest es transversais Consequentemente as ONGs s o frequentemente mais bem sucedidas do que os agentes governamentais no seu trabalho com o HIV SIDA Por outro lado a situa o regional s come ara a melhorar quando todas as partes interessadas perceberem os potenciais impactos do HIV SIDA na gest o dos recursos h dricos e esta consci ncia resulta em r pidas mudan as sociais culturais de comportamento e institucionais Para este fim a ARA Centro e a ZINWA Save e o seu pessoal t m uma responsabilidade na luta contra o HIV SIDA 58 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Centragem do HIV SIDA Em resposta a estrat gia dominante deve ser a de encontrar formas de ultrapassar as barreiras listadas acima para uma gest o e desenvolvimento bem sucedido dos recursos h dricos Isto pode ser traduzido nas sub estrat gias seguin
62. INWA Save se mantenham actualizadas com os desenvolvimentos das pol ticas nacionais e regionais analisem continuamente o impacto na gest o da bacia e fa am um esfor o bem como tenham um papel activo na implementa o na regi o da bacia hidrogr fica Por conseguinte necess rio promover a forma o cont nua do pessoal no quadro de facilita o Desenvolver regulamentos e mecanismos a n vel da gest o da bacia conforme necess rio A CCA a ARA Centro e a ZINWA Save devem ser pr activas e promover regulamentos e directrizes internas para reas que n o est o abrangidas de forma adequada nas pol ticas estrat gias e directrizes nacionais por exemplo autoriza o para a constru o de barragens e de outras infra estruturas hidr ulicas seguran a das barragens licen as e concess es de gua princ pio do poluidor pagador envolvimento das partes interessadas na tomada de decis es a todos os n veis incluindo a n vel transfronteiri o coordena o trans sectorial a n vel da bacia envolvimento das ONGs a n vel da gest o da bacia e a realiza o de avalia es do impacto social de novos desenvolvimentos necess ria a coopera o trans sectorial para lidar com esta rea estrat gica De entre as reas listadas acima a prioridade proposta de abordar e refor ar o Regulamento para Licen as e Concess es como uma ferramenta fundamental para a gest o dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo no lado Mo
63. Nacional de guas o Minist rio das Obras P blicas e Habita o a Direc o Nacional de guas e as Administra es Regionais de guas O Conselho Nacional de guas o org o consultivo do Conselho de Ministros para quest es relacionadas com a 16 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o gua presidido pelo Ministro das Obras P blicas e Habitac o e inclui outros Minist rios ligados a quest es relacionadas com a gua O Minist rio das Obras P blicas e Habita o MOPH respons vel por todas as quest es relacionadas com a gua em termos da formula o de pol ticas e implementa o da gest o e desenvolvimento de todos os recursos h dricos Isto inclui a avalia o monitoriza o e balan o dos recursos h dricos existentes e demandas futuras A Direc o Nacional de guas DNA a principal institui o nacional respons vel pela gest o geral do sector de guas tanto no que diz respeito aos recursos h dricos superficiais e subterr neos e gua para uso produtivo e dom stico Entre outras coisas a DNA e os seus v rios departamentos s o respons veis pelo desenvolvimento de pol ticas para o sector de guas monitoriza o dos recursos h dricos promo o de estudos relevantes implementa o e gest o de investimentos em infra estruturas hidr ulicas e outros investimentos relacionados com os recursos h drico
64. O Associados medida que a capacidade aumenta os pontos centrais de monitoriza o na ARA Centro e ZINWA Save devem elaborar relat rios de monitorizac o da Estrat gia Conjunta do P ngo bi anuais que focam uma perspectiva mais ampla ou seja Monitorizac o do Cumprimento Impacto e Risco Por conseguinte necess rio evitar a duplica o de esfor os assegurando uma colabora o pr xima com outros sistemas iniciativas de monitoriza o existentes As contribui es para estes relat rios devem vir dos departamentos de linha ONGs e relat rios dos consultores etc O Conselheiro do PP2 deve analisar os relat rios das componentes do projecto e avaliar a qualidade dos dados cumprimento com as pol ticas nacionais e o progresso na obten o de resultados e objectivos de forma cont nua Caso necess rio o conselheiro do PP2 pode fornecer um conjunto de recomenda es para as componentes tais como por exemplo medidas a aplicar para melhorar a qualidade dos dados ou outras quest es relevantes para melhorar o engaudramento de M amp A do projecto No quinto ano o ano de revis o da Estrat gia um consultor externo deve elaborar um relat rio de avalia o da Implementa o da Estrat gia Conjunta de DGIRH do P ngoe 112 EXEMPLO DE ENQUADRAMENTO DE MONITORIZA O E AVALIA O MONITORIZA O DO PROGRESSO DA ESTRATEGIA E PP2 Componente 3 1 Desenvolvimento Institucional Objectivo Refor ar a capacidad
65. Pescas Anexo X reas de Conserva o Fauna Bravia e Turismo Anexo XI Infra estruturas Anexo XII Socio economia Relat rio de Cen rios de Desenvolvimento Dezembro 2005 Volume Relat rio Principal Volume II Actividades da Componente das Partes Interessadas Volume Ill Relat rio T cnico Volume IV Capacita o Institucional Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos Novembro 2006 Parte I Estrat gia Conjunta de DGIRH da Bacia do Rio P ngo Parte II Justifica o Parte IlI Anexos 119
66. Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o enquanto o descarregador liberta o volume da cheia de forma controlada sem afectar a seguranca da barragem O n vel at ao qual este m todo de magnitude da cheia pode ser utilizado depende da dimens o de armazenamento da cheia acima do n vel de pleno armazenamento que tamb m governa a altura da barragem No entanto os c lculos durante a Fase de Cen rios de Desenvolvimento concluiram que as barragens propostas para o abastecimento de gua ou energia hidroel ctrica t m possibilidades limitadas para mitigar as cheias com magnitudes semelhantes s registadas em 2001 ver Anexo Ill Relat rio T cnico Para o controlo de cheias ser mais eficaz as barragens no Rio P ngo devem ser constru das com uma capacidade maior do que a necess ria para irriga o ou energia hidroel ctrica O armazenamento adicional de cheias seria dispendioso e de forma a justificar provis es para o controlo de cheias os benef cios da redu o dos danos causados pelas cheias devem ser significativos No entanto a dimens o das cheias e a possibilidade limitada de construir barragens na bacia inferior tornam imposs vel mitigar todas as cheias Ir o certamente registar se cheias significativas na bacia do Rio P ngo no futuro e este facto aponta para a necessidade de instalar um sistema de previs o e aviso de cheias na bacia A bacia do Rio P ngo tamb m registou secas severas no pass
67. Rio P ngo quer em termos de recursos naturais quer em termos de condic es socioecon micas est o descritas em detalhe na Monografia da Bacia do Rio P ngo Apresenta se a seguir um breve resumo das caracter sticas 3 1 1 rea e Clima O Rio P ngo drena uma rea total da bacia de 31 151 km dos quais 1 461 km 4 7 em territ rio Zimbabweano e 29 690 km 95 3 em Mo ambique Figura 3 1 A Bacia do Rio P ngo abrange dois tipos de climas A parte ocidental tem um clima h mido montanhoso Nesta regi o a precipitac o anual m dia pode ser acima dos 2 000 mm e a temperatura significativamente mais baixa do que nas reas n o montanhosas circundantes Na regi o oriental perto da Beira o clima classificado como tropical h mido A precipitac o distintamente sazonal com uma concentrac o pronunciada durante a poca quente entre Novembro Abril Normalmente regista se muito pouca precipitac o entre Junho e Outubro 3 1 2 Base Socio Econ mica Em termos administrativos a bacia do Rio P ngo abrange o Distrito Rural de Mutasa o Parque Nacional de Nyanga e uma pequena parte do Distrito Rural de Nyanga no Zimbabwe Em Mo ambique estende se sobre partes das Prov ncias de Sofala e de Manica Em termos gerais os assentamentos humanos na bacia do Rio P ngo consistem de comunidades rurais alguns pequenos centros urbanos dispersos pontos de crescimento quintas e planta es comerciais Estas est o concentr
68. a grande parte da capacidade institucional das autoridades anteriores permaneceu na nova organiza o Os recursos humanos e compet ncias t cnicas dos muitos anos de gest o operacional dos recursos h dricos no Zimbabwe estavam operacionais e a nova Lei de guas prev a gera o de recursos econ micos para a ZINWA Save atrav s do direito legal de obter receitas das vendas de gua bruta e de gua pot vel No entanto o decl nio econ mico cont nuo no Zimbabwe afectou gravemente a ZINWA Save Tabela 7 2 A sua capacidade econ mica muito fr gil Se os rendimentos dos consumidores de gua ou os fundos do Governo diminuirem mais devido inflac o crescente ou porque os consumidores simplesmente n o podem pagar a capacidade institucional geral da ZINWA Save baixar para n veis abaixo dos suficientes Com menos fundos ser por exemplo muito dif cil manter uma rede hidrom trica operacional fazer 70 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o levantamentos ou interagir com os conselhos das partes interessadas Existe tamb m o risco de pessoal chave sair se a ZINWA Save n o tiver capacidade para aumentar os sal rios a uma taxa correspondente taxa de inflac o no pa s A ZINWA Save respons vel pela gest o dos recursos h dricos nos Rios Save Buzi e P ngo no Zimbabwe Para al m disso a n vel da bacia hidrogr fica nacional
69. a a monitoriza o de cheias Recrutamento de novos observadores para as novas esta es recrutamento de hidrometristas adicionais e 72 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o aquisi o de equipamento de medi o da qualidade da gua permitindo que pelo menos duas equipas trabalhem em paralelo com a manuten o da rede e programas de forma o regulares para todos os observadores e pessoal de hidrometria Desenvolvimento cont nuo de procedimentos e de capacidade para a emiss o de licen as de gua para guas superficiais e subterr neas e aprova o de infra estrutura atrav s do recrutamento de mais um engenheiro hidr ulico aquisi o de mais programas de SIG e de modela o hidrol gica e forma o de engenheiros em hidrologia aplicada e hidr ulica Desenvolvimento cont nuo de procedimentos e de capacidade para procura e fiscaliza o de estudos de viabilidade AIA e estudos de concep o t cnica de projectos de desenvolvimentos realizados por especialistas externos ou cons rcios Criar capacidade suficiente para a opera o e manuten o das previstas Barragens de Muda e de Nhacangare atrav s do recrutamento de mais engenheiros de barragens defini o de regras de regula o e procedimentos de opera o para as barragens incluindo medidas e sistemas de aviso no caso de rotura da barra
70. a de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o De acordo com o Protocolo da SADC uma Institui o de Gest o da Bacia Hidrogr fica deve Desenvolver uma pol tica de monitoriza o para sistemas hidrogr ficos partilhados Promover a utiliza o equitativa de sistemas hidrogr ficos partilhados Formular estrat gias para o desenvolvimento de sistemas hidrogr ficos partilhados Monitorar a execu o dos planos de desenvolvimento de recursos h dricos integrados em sistemas hidrogr ficos partilhados Para al m disso o Protocolo da SADC estabelece v rias das fun es principais da Institui o de Gest o da Bacia Hidrogr fica no que diz respeito s pol ticas e legisla es nacionais dos recursos h dricos pesquisa informa o e manuseamento de dados controlo e utiliza o dos recursos h dricos protec o ambiental e um programa de monitoriza o hidrometeorol gica Tanto Mo ambique como o Zimbabwe t m de gerir os seus recursos h dricos com recursos financeiros e humanos qualificados limitados Estas limita es foram consideradas ao recomendar a institui o de coordena o e de gest o para a bacia do rio P ngoe A gest o operacional da bacia do Rio P ngo no lado Mocambicano foi atribu da ARA Centro A fun o de planeamento permanece com o Minist rio de Obras P blicas e Habita o Direc ao Nacional de guas DNA No lado Zimba
71. a estrutura institucional relativamente fraca das autoridades dos recursos h dricos no mbito do Projecto P ngoe Isto significa 20 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o apesar de ainda haver muito trabalho para fazer que existe uma base s lida para a continuidade da capacitac o para assegurar que a compet ncia e a capacidade da ARA Centro e da ZINWA Save se desenvolvam em paralelo com os desafios do futuro da gest o e opera o As insufici ncias financeiras da ARA Centro e da ZINWA Save s o basicamente uma quest o de capacidade inadequada de gerac o de rendimentos das duas autoridades No Zimbabwe a situac o econ mica decadente resulta do decl nio econ mico em curso A situac o em Mocambique em parte resultante da experi ncia comercial incipiente da ARA Centro bem como do facto de existir actualmente um n mero limitado de consumidores comerciais de gua Uma combinac o de uma maior compet ncia comercial da ARA Centro e um consumo de gua crescente de por exemplo agricultores comerciais deve ao longo do tempo refor ar substancialmente a situa o financeira da ARA Centro De forma a realizar o potencial da bacia do Rio P ngo necess rio um esforco a longo prazo em que os factores externos fora do controlo imediato das autoridades e das pessoas na bacia ser o de import ncia vital para a direcc o e passo do
72. a uissas ando saia andares inda psDaio ada nsata da baia 74 7 PROJECTOS E PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO ns 79 7 1 Antecedentes do Processo de Selec o e Estrat gia de Desenvolvimento Proposta 79 7 1 1 Processo de DEL ta 79 Estrat gia de Desenvolvimento Proposta nord 80 Prop e se a Estrat gia de Desenvolvimento seguinte para a avalia o futura de potenciais E e A 80 7 1 2 Potencial de desenvolvimento ss ssssseessesessresseseresressesstestesseesersensseesesersseesee 81 7 2 Desenvolvimento de Barragens e de Infra estruturas Hidr ulicas 82 7 2 1 Grandes Barragens no P ngo dica 82 7 2 2 Barragens M dias nos Afluentes do P NgOS ooooonoccinccinoccconaconcconnnono nono ncconocnnnos 82 7 2 2 Energia hidroel ctrica de pequena escala ooooonccnnccinccnoncconccconnconnconononnncconocnnos 83 7 3 Desenvolvimento de Pequena Escala usuais i iiiis 83 7 3 1 Abastecimento Rural com gua Subterr nea ooccioninconionincnninnononocnnnnnocacnnonicninns 84 viii Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 7 3 2 Melhor Fiabilidade da Agricultura de Subsist ncia ooooonnnccnicccicccononcnonoconocnnos 84 7 3 3 Irriga o de Pequena escala siii 85 7 4 Medidas de Protec o Ambiental a da ca 86 7 4 1 Mitiga o dos Efeitos da Minera o de Ouro c cooocnccconccononononcconoconn nono nconncconocnnno 86
73. abordar A rea emergente da minera o artesanal de ouro pode ser utilizada como um caso piloto para introduzir e testar a coordena o e planeamento transversal com o objectivo de encontrar e implementar um programa de desenvolvimento sustent vel baseado no conceito de DGIRH O problema da minera o artesanal de ouro deve ser convertido num bem no qual o potencial de minera o totalmente utilizado No entanto isto deve ser feito mediante a condi o da minera o ser feita de forma a salvaguardar as condi es de vida dos mineiros bem como o ambiente natural De forma a mitigar os problemas sociais e ambientais s o necess rias solu es com infra estruturas como por exemplo a constru o de barragens de deposi o de sedimentos e solu es organizacionais por exemplo organizar e educar os mineiros artesanais A coordena o entre pa ses e entre os diferentes minist rios e a participa o dos benefici rios directos s o componentes essenciais para a resolu o deste problema As potenciais reas de recursos h dricos sob stress podem ser o ponto de partida para a implementa o de estrat gias de gest o da demanda da gua em particular no contexto urbano O planeamento de novos investimentos no abastecimento de gua deve ser implementado com base no planeamento integrado onde os programas de gest o da demanda s o considerados como op es de abastecimento Envidaram se esfor os significativos para refor ar
74. abrange as reas rurais n o comerciais O Fundo de Desenvolvimento Distrital Organiza es N o Governamentais o Departamento de Servi os Infra estruturais e o Departamento de Recursos Naturais sob o Minist rio do Ambiente e Turismo desempenham papeis significativos no abastecimento de gua rural e no controlo da polui o respectivamente Esta prolifera o de institui es envolvidas na gest o da gua resultou numa abordagem n o coordenada no sector de guas As diiversas organiza es t m abordagens e objectivos diferentes dando origem a uma autoridade segmentada sobre os recursos h dricos sob sua jurisdi o Os desafios econ micos actuais no Zimbabwe resultaram em estruturas institucionais enfraquecidas e tornaram alguns objectivos de pol ticas irrelevantes eles devem ser harmonizados para reflectir a altera o das circunst ncias 4 2 Enquadramentos legais e de pol ticas nacionais Apesar de existir um grande potencial para crescimento os dois Estados da Bacia devem enfrentar simultaneamente muitos desafios que devem ser considerados e abordados se se pretende atingir uma plataforma para criar meios de vida sustent veis Estes desafios incluem uma popula o crescente centros urbanos que tendem a expandir com uma urbaniza o crescente pobreza generalizada inseguran a alimentar fraco acesso a gua e servi os de saneamento nos centros rurais e urbanos padr es de sa de fracos e esperan a de vida reduzida dev
75. ac o para o Desenvolvimento Internacional Asdi A Turton circa 1999 sem data Draft analytic paper The problematique of WDM as a concept and a Policy Towards development of a set of guidelines for Southern Africa Africa Water Issues Research Institute Universidade de Pretoria Africa do Sul WRMS Secretariat circa 1999 sem data Towards Integrated Water Resources Management Water Resources Management Strategy for Zimbabwe Harare WRMS Secretariat Governo do Zimbabwe 118 Pungwe River Basin Joint Integrated Water Resources Management and Development Strategy Justification CONTACTOS Para obter informa es adicionais sobre a Estrat gia de DGIRH da Bacia do P ngo ou o trabalho de GIRH em curso na bacia por favor contacte a ARA Centro Beira Mo ambique ou ZINWA Save Mutare Zimbabwe Pode encontrar endere os de contacto actualizados em www pu ngweriver net BIBLIOGRAFIA O Projecto P ngo produziu os seguintes relat rios principais Relat rio da Monografia do P ngoe Abril 2004 Relat rio Principal Anexo l Recursos H dricos Superficiais Anexo Il Redes Hidrom tricas Anexo Ill Qualidade e Modela o dos Dados Hidrol gicos Anexo IV Recursos H dricos Subterr neos Anexo V Barragens e Outras Obras Hidr ulicas Anexo VI Qualidade da gua e Transporte de Sedimentos Anexo VII Demanda de gua para Abastecimento e Saneamento Anexo VIII Demanda de gua para Irriga o e Florestas Anexo IX
76. actividades chave dos programas de GIRH Por conseguinte a Capacitac o Institucional Cl uma parte importante da implementac o da GIRH A Cl deve ser um processo cont nuo de refor o do desempenho de cada membro do pessoal bem como da organizac o como um todo de forma a permitir uma conduta profissional das fun es atribu das e salvaguardar a capacidade das institui es para corresponder s mudan as e desafios que ir o inevitavelmente surgir ao longo do tempo A participac o das partes interessadas e a cooperac o inter sectorial entre os diferentes rg os ministeriais outro elemento chave para o sucesso da GIRH e envolve consultas com as partes interessadas a todos os n veis nas quais se apresentam e discutem planos e projectos com as partes interessadas O objectivo chegar a um consenso sobre a gest o e desenvolvimento dos recursos h dricos e certificar que os interesses e preocupa es das partes interessadas s o levadas em considera o neste processo O car cter bi nacional do P ngo requer uma coopera o pr xima entre os estados ribeirinhos Zimbabwe e Mo ambique e a gest o conjunta dos recursos h dricos atrav s das autoridades regionais dos recursos h dricos ZINWA Save e ARA Centro Esta coopera o deve incluir tamb m os f runs das partes interessadas Conselho da Sub Bacia do P ngoe Zimbabwe e Comit da Bacia do P ngoe Mo ambique Os processos de Cl e de participa o das partes interessad
77. ada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o da bacia do Save em Mo ambique estar completamente sob a jurisdi o da ARA Centro no Zimbabwe est sob a jurisdi o de duas bacias administradas separadamente Save e Runde O Rio Runde um afluente principal que desagua no Save quase na fronteira Dado que o P ngo tem sido estudado de forma intensiva e conjunta ao longo dos ltimos quatro anos pelas respectivas organiza es da bacia nos quais se promoveram e conseguiram o envolvimento das partes interessadas existe uma base s lida para a atribui o de gua e gest o conjunta dos recursos h dricos As regras internacionais e regionais conven es e protocolos mencionados acima em conjunto com a experi ncia da formula o e opera o de acordos semelhantes para outras bacias hidrogr ficas na rea orientaram o trabalho de formula o dos sistemas conjuntos e princ pios para a gest o e atribui o dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo conforme delineado no Cap tulo 5 a seguir 37 uo SWECO Associados 38 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o 5 ESTRAT GIAS E PRINC PIOS DE GEST O DESENVOLVIMENTO E ATRIBUI O DOS RECURSOS HIDRICOS 5 1 Princ pios Orientadores para a Bacia do Rio P ngo No mbito da ades o ao Protocolo da SADC e aos documentos das pol ticas nacionais os
78. ada para o PP2 para ser utilizada como o enquadramento para monitorar o progresso da implementa o da Estrat gia Isto implica que a maioria dos indicadores identificados para o PP2 podem ser utilizados como indicadores para monitorar a implementa o da Estrat gia 10 2 1 Institui es Centrais A DNA e o DWR s o respons veis pela M amp A a n vel nacional No entanto a M amp A para a GIRH Conjunta da bacia do P ngo deve ser da responsabilidade da CCA CTC com apoio da ARA Centro e da ZINWA Save No caso espec fico do PP2 a monitoriza o pode ser delegada Comiss o Directiva do Projecto PP2 CDP e ao Comit de Gest o do Projecto CGP O Conselheiro de Desenvolvimento Institucional de Longo Prazo do PP2 Conselheiro do PP2 deve fornecer apoio no desenvolvimento dos relat rios de M amp A incluindo a elabora o de relat rios de monitoriza o dos indicadores listados e acordados para que se chegue a um acordo sobre um formato padronizado Com apoio do Conselheiro do PP2 e posteriormente dos pontos centrais de monitoriza o na ARA Centro e ZINWA Save o CGP deve elaborar relat rios do Progresso da Monitoriza o de seis em seis meses O Conselheiro do PP2 deve tamb m fornecer forma o aos pontos centrais na ARA Centro e na ZINWA Save sobre a coordena o monitoriza o e compila o das contribui es de ONGs departamentos de linha de Minist rios relevantes e consultores 111 mo SWEC
79. adas ao longo de vales de rios nas plan cies de inunda o ao longo de estradas principais e volta de centros administrativos A Cidade da Beira em Mo ambique o principal centro urbano e industrial na bacia O Ponto de Crescimento de Hauna o maior centro administrativo e comercial na bacia no Zimbabwe Outras cidades importantes na parte Mo ambicana da bacia s o Chimoio no limite da bacia Gondola Nhamatanda e Gorongosa Em 2003 a bacia do Rio P ngo tinha uma popula o estimada de 1 199 567 pessoas das quais 8 residiam no Zimbabwe Calcula se que at 2023 a popula o total na bacia atinja dois milh es de pessoas As actividades econ micas nas comunidades da bacia s o fundamentalmente de agricultura Estas incluem produ o agr cola e pecu ria florestas pescas minera o de ouro e ecoturismo A agricultura um misto de agricultura de sequeiro de subsist ncia e de agricultura de irriga o A parte superior da bacia situada no Zimbabwe regista uma actividade de agricultura intensiva nas densamente populosas Terras Comunais de Mutasa e nas planta es comerciais de grande escala de caf ch e de florestas Na por o sul do Parque Nacional de Nyanga um local tur stico importante situam se as cabeceiras do Rio P ngo A Cidade de Mutare capta gua bruta do rio a montante das c nicas Quedas do P ngoe mo SWECO Associados A sec o m dia da bacia do Rio P ngo em Mo ambique
80. ade Seria poss vel corresponder aos requisitos de gua da Beira em 2025 sem infra estruturas adicionais no Rio P ngo desde que a tomada de gua n o seja exposta intrus o salina Ao longo dos afluentes nas sub bacias do P ngo Zimbabwe Vunduzi Urema e Baixo P ngoe poss vel satisfazer as necessidades totais de irriga o de 2025 atrav s do escoamento natural No caso do Honde Nhazonia e Baixo M dio P ngoe a garantia de abastecimento estaria quase assegurada e pequenas barragens locais dariam a garantia de abastecimento nestas reas No entanto no Muda e P ngo Estu rio a demanda m dia de 2025 seria resultantes de grandes reas de cana de a car e n o pode ser satisfeita sem grandes barragens de armazenamento 3 1 5 Recursos de gua Subterr nea Uma avalia o dos recursos h dricos subterr neos na bacia do Rio P ngo concluiu que o potencial de recursos h dricos subterr neos em termos gerais limitado e n o pode suportar nenhuma demanda urbana ou peri urbana significativa No entanto os recursos h dricos subterr neos desempenham um papel importante no abastecimento de gua para as comunidades rurais na bacia Grande parte da bacia tem um potencial de recursos h dricos subterr neos moderado ou baixo e poucas reas apresentam ind cios de um potencial de recursos h dricos subterr neos elevado Apenas se regista um potencial elevado para a extrac o de gua subterr nea nas zonas montanhosas
81. ade conhecimentos e recursos O exerc cio de monitoriza o pode come ar com a Monitoriza o do Progresso Dimens o de Monitoriza o A e focar as quatro reas de Indicadores que s o tamb m os quatro objectivos da implementa o da Estrat gia Estas s o Utilizar os recursos h dricos da bacia do Rio P ngo de forma ptima e eficaz para melhorar as condi es socioecon micas das suas partes interessadas levando em considera o a equidade justi a e valores ambientais Aumentar a participa o das partes interessadas na tomada de decis es sobre a gest o e desenvolvimento dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngoe de forma a aumentar a propriedade e aceita o das alternativas seleccionadas Criar capacidade institucional suficiente nas autoridades dos recursos h dricos e f runs das partes interessadas para permitir um processo de gest o dos recursos h dricos sustent vel e integrado na bacia do Rio P ngo Estabelecer as disposi es legais necess rias entre os dois pa ses para a partilha da bacia do Rio P ngo de forma a permitir uma gest o conjunta dos recursos h dricos e a troca de informa es e de dados Uma vez que a maioria das actividades estrat gicas e metas estrat gicas est o inclu das como componentes do projecto no PP2 e de forma a evitar a duplica o de esfor os de monitoriza o prop e se uma vers o ligeiramente modificada da Analise do Enquadramento L gico AEL prepar
82. ade da gua e Preven o da Polui o Os potenciais problemas relacionados com a qualidade da gua e com a polui o est o relacionados com a drenagem de gua dos campos irrigados e da f brica de processamento de a ucar em Mo ambique que podem afectar a qualidade da gua do Abastecimento da Beira Uma grande preocupa o a polui o a eros o e o aumento do transporte de sedimentos no Rio P ngo devido minera o de ouro em Mo ambique e em menor grau no Zimbabwe O acordo deve indicar os locais onde a qualidade da gua deve ser testada fazendo distin o entre as esta es nos rios e as esta es nas albufeiras necess rio incluir v rias esta es de monitoriza o da qualidade da gua para registar par metros espec ficos de acordo com a recomenda o feita neste estudo ver Monografia do P ngo Anexo II 5 9 7 Cheias Secas e Outras Situa es de Emerg ncia O acordo deve indicar as ac es que as Partes devem tomar durante e imediatamente ap s as cheias As quest es a considerar incluem Troca de informa es hidrol gicas os dados de precipita o n veis dos rios e caudais n veis das albufeiras e descargas devem ser trocados entre as Partes pelo menos duas vezes por dia durante a cheia Esta es priorit rias para opera o durante uma cheia Pessoas a contactar durante uma cheia o n mero de pessoas incluidas no circuito de informa es deve aumentar As
83. ado por exemplo em 1991 92 No entanto a capacidade de prepara o para secas existente na bacia do P ngo ainda fraca Apesar de haver mais tempo para a prepara o para uma situa o de seca o enquadramento institucional necess rio e a infra estrutura essencial n o existem Consequentemente prev m se efeitos severos das secas futuras se n o se tomarem medidas Gest o de Cheias gt A ARA Centro e a ZINWA Save devem desenvolver uma estrat gia de mitiga o de cheias que inclui procedimentos e marcos para Troca de informa es hidrol gicas tempo real e dados de precipita o n vel e caudal dos rios n veis de albufeiras e descargas durante cheias Canais de comunica o e procedimentos de coopera o entre a ZINWA Save e a ARA Centro atrav s da CCA para diferentes tipos de calamidades Canais de comunica o nacionais em particular entre a ARA Centro e institui es chave nacionais tais como o INGC Instituto Nacional de Gest o de Calamidades Directrizes para como e quando as descargas devem ser ajustadas para minimizar os danos socio econ micos na bacia e ajudar a uma recupera o r pida Directrizes para a concep o de novas pequenas e m dias barragens tendo a mitiga o das cheias como um importante objectivo de opera o Planos de conting ncia incluindo localiza o e concep o de reas plataformas de ref gio e planos de evacua o gt Consciencializa
84. agm ticas 52 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Pobreza Porque as pessoas marginalizadas n o beneficiam automaticamente da partilha dos benef cios resultantes de investimentos nos recursos h dricos s o necess rias estrat gias espec ficas para incluir a perspectiva da pobreza G nero A justifica o para centralizar o g nero na GIRH a forte liga o positiva demonstrada entre um foco na participa o das mulheres e o maior grau de sucesso do projecto e sustentabilidade da gest o HIV SIDA O HIV SIDA um factor na GIRH de duas formas distintas i Interven es de recursos h dricos ou a aus ncia de interven es de recursos h dricos tem um efeito negativo mais extenso nas pessoas afectadas pelo HIV SIDA do que nas outras e ii elevadas taxas de preval ncia do HIV SIDA numa regi o atrapalham e complicam a efic cia da GIRH Consequentemente o HIV SIDA um factor que n o pode ser ignorado na GIRH Quest es relacionadas com a pobreza e o g nero s o abordadas nas Pol ticas e Estrat gias Nacionais de GIRH em Mo ambique e no Zimbabwe No entanto a gua para usos produtivos em que mulheres e homens pobres se envolvem n o tem apoio no quadro facilitador actual Isto foi levado em considera o em Mo ambique e agora real ado nas novas vers es revistas da Pol tica Nacional de guas e da Es
85. ais Estes pilares foram desenvolvidos durante o Projecto P ngo e permitir o aos dois pa ses gerir e desenvolver em conjunto os recursos h dricos da bacia e capturar as oportunidades de benef cio m tuo listadas acima Estes pilares principais tamb m apresentados na Figura 1 1 s o A Monografia da Bacia do Rio P ngoe O cen rio descreve a situa o actual na bacia 2 Cen rios de Desenvolvimento e Projectos Potenciais na Bacia do Rio P ngo descreve as op es de desenvolvimento poss veis e as medidas necess rias para corresponder s mudan as futuras dentro de um enquadramento de potenciais cen rios de desenvolvimento socio econ mico na bacia do Rio P ngoe 3 Pol ticas e Enquadramento Legal Analisa a relev ncia das pol ticas nacionais e internacionais sobre gest o a n vel da bacia e orienta as provis es a aplicar na Bacia do Rio P ngoe 4 Os Princ pios de Desenvolvimento e Atribui o dos Recursos H dricos para a Bacia do Rio P ngo descreve os instrumentos de regula o e de promo o para uma utiliza o justa equitativa e eficiente dos recursos h dricos da Bacia do Rio P ngoe 5 Directrizes para o Processo de Capacita o Institucional para as Autoridades regionais dos Recursos H dricos lista os passos necess rios para atingir uma capacidade institucional adequada das autoridades dos recursos h dricos de forma a orientar o processo de GIRH mo SWECO Associados
86. amb m que as responsabilidades de integra o e de participa o e novos tipos de presta o de servi os podem estar menos claras ou ser novas para as organiza es e que ser o inevitavelmente necess rios ajustes s os do processo com base nos dados de M amp A apesar da prepara o cuidadosa do projecto 109 uo SWECO Associados Sistema de Monitorizac o e Avaliac o Prop e se que o sistema geral de M amp A seja dividido nas seguintes dimens es 1 Monitoriza o do Progresso progresso de projectos e para atingir marcos e resultados 2 Monitoriza o do Cumprimento com regras regulamentos objectivos e politicas Monitoriza o e Avalia o do Impacto para atingir objectivos 4 Monitoriza o do Risco avalia o do risco proposta de medidas de mitiga o e monitoriza o da efic cia das medidas de mitiga o adoptadas necess rio identificar e refinar indicadores para abranger as reas seguintes 1 Desempenho governa o institucional Integra o e coordena o participa o descentraliza o indicadores Desempenho t cnico indicadores Gest o ambiental indicadores Desenvolvimento humano indicadores Socio Econ micos indicadores Desempenho financeiro indicadores PRE E O e Indicadores directamente ligados s metas das pol ticas nacionais Apesar das suas boas inten es a M amp A tornou se em alguns projectos de desenvolvim
87. ambi es elevadas no que diz respeito a investimento no sector de recursos h dricos As pol ticas real am tamb m que os benef cios de todo o investimento devem ser superiores aos custos necess rio considerar a totalidade dos custos e benef cios incluindo custos e benef cios econ micos ambientais e sociais Para finalisar o investimento do Governo deve ser utilizado para Assegurar investimentos em prol dos pobres Estimular o investimento privado Conforme mencionado anteriormente o Governo de Mo ambique embarcou tamb m num programa no qual ser o disponibilizados cerca de 300 000 US por ano para todos os distritos para projectos de desenvolvimento de pequena escala Os projectos devem ser 103 mo SWECO Associados identificados e acordados atrav s de conselhos de consulta Os mecanismos exactos ainda n o est o finalizados Aqui est uma oportunidade para a ARA Centro como uma institui o com informa es relevantes disponibilizar aos conselhos de consulta na bacia do Rio P ngo informa es sobre potenciais oportunidades de pequena escala relacionadas com os recursos h dricos e sobre a GIRH no contexto do P ngo em geral Os dados podem incluir potenciais locais para medidas de mitigac o de secas tais como perfurac o de guas subterr neas e sistemas de recolha da gua da chuva mitigac o dos efeitos negativos da minerac o artesanal de ouro desenvolvimento de barragens de fins m
88. ambicano Analisar e fazer ajustes no quadro facilitador actual na ZINWA Save no Zimbabwe para assegurar a sua adequa o no actual contexto macroecon mico Foco no Quadro Legal ao N vel Internacional gt Formalizar o acordo bilateral entre Mo ambique e Zimbabwe para a gest o conjunta da bacia do Rio P ngoe As institui es centrais s o a CCA para a bacia do Rio P ngo a DNA e a ARA Centro em Mo ambique e a DWR ZINWA e ZINWA Save no Zimbabwe 4 3 Lei Internacional de guas e Iniciativas Regionais Os mais importantes documentos e acordos jur dicos regionais e internacionais com impacto na gest o e utiliza o conjunta dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo s o os seguintes Protocolo da SADC sobre Sistemas Hidrogr ficos Partilhados de 1995 com o Protocolo Revisto de 2000 Regras de Hels nquia de 1966 Conven o das NU da Lei de Usos Diversos da Navega o de Cursos de gua Partilhados de 1997 34 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o As Regras de Hels nquia s o um conjunto de regras bem estabelecidas utilizado pelos pa ses de uma regi o como base para as negociac es e acordos sobre quest es de import ncia para o uso comum dos recursos h dricos da bacia A conven o das NU n o foi ainda ratificada por um n mero suficiente de Estados mas o documento legal mais avan ado sobre
89. anceiros Directrizes e relat rios da resolu o de conflitos Relat rios trimestrais e anuais c Coordena o e Comunica o Confer ncias da bacia anuais ou bi anuais para juntar ag ncias de GIRH chave e institui es sectoriais relevantes v rios consumidores institui es de apoio e de presta o de servi os ONGs e sector privado e doadores Desenvolver de forma activa informa es e estrat gias de comunica o adequadas a diferentes necessidades e objectivos da GIRH a diferentes n veis Fundos para confer ncias da bacia e Consultorias de curto prazo Contribui es do Conselheiro de Desenvolvimento Institucional Fundos para Grupos de Trabalho do Projecto Informa es sobre as necessidades e demandas obtidas dos foruns das partes interessadas Confer ncias da bacia anuais realizadas Estrat gias de informa o e comunica o desenvolvidas Reuni es do Grupo de Trabalho do Projecto ligado a Projectos de Desenv Cr ticos Relat rios das confer ncias Documentos da estrat gia e Minutas das reuni es do Grupo de Trabalho do Projecto Entrevistas com as partes interessadas d Material do Escrit rio e Transporte Aprovisionamento do material do escrit rio e equipamento de comunica o necess rio e transporte Desenvolver uma Estrat gia de Opera o e Manuten o para todo o equipamen
90. ar que os instrumentos ferramentas dispon veis para o al vio da pobreza s o utilizados no trabalho di rio por exemplo listas de verifica o de quest es sociais Assegurar que os pontos de vista e as preocupa es dos grupos vulner veis s o levadas em considera o em todas as fases do processo de tomada de decis es Aumentar a participa o das pessoas pobres e desfavorecidas nos f runs das partes interessadas e na tomada de decis es Isto pode ser conseguido atrav s da participa o directa ou de ONGs que podem falar pelos que n o t m voz Aumentar o papel dos pontos focais das partes interessadas na ARA Centro e na ZINWA Save gt Prioriza o de interven es conjuntas que trazem melhorias s comunidades pobres na bacia do Rio P ngo tais como medidas para a mitiga o de cheias e secas para minimizar os impactos nas pessoas j vulner veis 55 ma SWECO amp Associados Apresentam se a seguir exemplos para visualizar tipos de interven es directas nas quais a ARA Centro e a ZINWA Save podem promover o al vio da pobreza Fornecer gua adequada para consumo dom stico e para a irriga o muito importante para melhorar as condi es de vida dos pobres rurais A ARA Centro e a ZINWA Save podem desempenhar um papel importante em termos da presta o de apoio t cnico e outros servi os a indiv duos ou outros grupos de pessoas determinadas a melhorar a sua parcela
91. ara real ar o seu mbito mais alargado 1 2 Estrat gia de DGIRH Defini o Uma Estrat gia para o DGIRH deve real ar a import ncia de uma concep o que permita acomodar mudan as futuras O processo de GIRH deve ter capacidade de se adaptar a novas condi es econ micas sociais legais e ambientais que se possam venham a verificar no futuro Por conseguinte a estrat gia deve definir as orienta es para o ambiente facilitador futuro pap is institucionais e instrumentos de gest o para se chegar a um DGIRH de longo prazo e ajust vel no futuro Uma Estrat gia Conjunta define os princ pios o n vel e os modos de coopera o em uma ou mais bacias espec ficas No entanto os detalhes s o frequentemente regulados em acordos bilaterais No que diz respeito s estrat gias nacionais individuais de GIRH a estrat gia conjunta deve definir as orienta es para o ambiente facilitador a n vel internacional e as suas liga es e implica es para a estrat gia nacional Por conseguinte o sucesso de uma estrat gia conjunta depende em grande parte das capacidades nacionais de gest o dos recursos h dricos Uma vez que um documento da Estrat gia de DGIRH por defini o um documento din mico deve ser relativamente breve e f cil de ler Os detalhes devem sempre que poss vel ser inclu dos nos ap ndices Desta forma o documento pode ser mais acess vel para as partes interessadas directas e para a sociedade em gera
92. as adequados de monitoriza o avalia o e elabora o de relat rios gt Tais actividades ser o mobilizadas atrav s da Facilidade de Investimento da Bacia do P ngoe A Facilidade de Investimento da Bacia do P ngo iniciada composta por duas actividades principais nomeadamente o estabelecimento do Fundo de Pr Investimento e da Iniciativa da Bacia do P ngo com os objectivos seguintes 107 uo SWECO Associados Estabelecer o Fundo de Pr Investimento da Bacia do P ngo para facilitar estudos de pr viabilidade e de viabilidade adequados que possam apoiar o desenvolvimento de propostas para investimentos sustent veis relacionados com os recursos h dricos orientados para o combate pobreza na bacia do Rio P ngoe Preparar e organizar uma confer ncia numa altura e local adequados para lan ar a Iniciativa da Bacia do P ngoe gt A ARA Centro e a ZINWA Save devem informar as partes interessadas e potenciais investidores na bacia do Rio P ngo das iniciativas de financiamento actuais lan adas atrav s dos Governos No caso de projectos de desenvolvimento onde existe interesse do sector privado ou para envolvimento do sector privado as institui es nacionais de gest o dos recursos h dricos DNA em Mo ambique e DWR ZINWA no Zimbabwe devem apoiar as institui es da bacia nos contactos e negocia es com o potencial investidor Tais projectos podem ser a redu
93. as s o cruciais para a implementa o da GIRH sustent vel na bacia do Rio P ngo atrav s destas organiza es Os Cap tulos 5 2 5 8 a seguir descrevem as estrat gias principais e fornecem directrizes para a sua implementa o no Rio P ngo transfronteiri o O Cap 5 9 fornece directrizes para um futuro acordo bilateral abrangente sobre a partilha do Rio P ngo entre Mo ambique e Zimbabwe 5 2 Coordena o da Estrat gia de implementa o Actores e Responsibilidades 5 2 1 Coordena o a n vel internacional A gest o integrada dos recursos h dricos partilhados na bacia do P ngo em semelhan a a outras bacias hidrograficas na frica Austral orientada pelo Protocolo Revisto da SADC sobre Sistemas Hidrogr ficos Partilhados 2000 Do mesmo modo cada pa s orientado pela sua pr pria legisla o nacional e pol ticas que definem os termos em que os recursos h dricos est o protegidos utilizados e geridos dentro dos seus limites soberanos e em coopera o com estados ribeirinhos vizinhos no que diz respeito a cursos de gua partilhados Assim sendo os termos de qualquer acordo transfronteiri o de gest o dos recursos h dricos entre Mo ambique e Zimbabwe relativa Bacia do P ngo bem como qualquer estrat gia para o desenvolvimento destes e outros sistemas hidrogr ficos partilhados devem respeitar os enquadramentos legais de pol tica e institucionais nacionais e regionais 40 Estrat gia Conjunt
94. azo e incluem investimentos na construc o da barragem de Nhacangare e no acude contra a intrus o salina no Baixo P ngo Face ao desenvolvimento das actividades agr colas na parte superior da bacia e os problemas de intrus o salina j a afectar as abstrac es de gua para irriga o e o abastecimento de gua da Beira recomenda se o in cio atempado do planeamento detalhado destes projectos A implementa o da barragem de Pungwe Falls depende do resultado de um estudo de viabilidade e AIA do projecto Os estudos podem come ar quando os fundos estiverem dispon veis mas a implementa o n o deve acontecer antes de 2010 No que diz respeito ao esquema da mini hidroel ctrica de Duru os estudos podem come ar e a implementa o poss vel a curto prazo desde que o projecto seja vi vel e os fundos estejam dispon veis A constru o de grandes barragens deve aguardar uma maior concretiza o de desenvolvimentos econ micos para a sua justifica o Independentemente disto podem se 91 s SWECO Associados realizar a curto prazo estudos de viabilidade de preparac o uma vez que o tempo que decorre entre a viabilidade e a constru o pode ser at dez anos A fase seguinte do Projecto P ngo incluir descri es mais detalhadas dos requisitos do projecto incluindo requisitos de financiamento Com base nas conclus es acima bem como nos resultados da discuss o com partes interessadas importantes prop e se o p
95. bique t m quadros institucionais diferentes para a gest o da bacia hidrgr fica que resultam em diferentes papeis das partes interessadas No Zimbabwe o Conselho da Sub Bacia do P ngo parte do Conselho da Bacia do Save um org o de tomada de decis es relacionadas com a atribui o de recursos h dricos Em Mo ambique o Comit da Bacia do P ngo tem um papel de consulta em rela o ARA Centro O desenvolvimento e o apoio s estruturas das partes interessadas em ambos os pa ses t m sido parte das tr s componentes principais do Projecto P ngo desde o seu in cio em 2002 No in cio do projecto n o havia nenhuma representa o das partes interessadas na parte Mo ambicana da bacia O projecto apoiou a ARA Centro no estabelecimento do Comit da Bacia do P ngo que foi criado oficialmente em Julho de 2004 O trabalho das partes interessadas da ARA Centro na bacia do Rio P ngo inovador em Mo ambique A ARA Sul estabelecida h mais tempo est orientada desde o in cio para a gest o das grandes barragens sob a sua responsabilidade Por conseguinte o foco da organiza o tem sido mais em quest es t cnicas e de gest o Actualmente a participa o das partes interessadas na ARA Sul est menos desenvolvida do que na ARA Centro Nesse contexto as experi ncias da ARA Centro de estabelecer e gerir a participa o das partes interessadas atrav s do Comit da Bacia do P ngo pode beneficiar as outras ARAs no pa
96. bweano a gest o operacional foi atribu da ao Departamento de Recursos H dricos DWR Actualmente a coordena o do desenvolvimento e gest o dos recursos h dricos transfronteiri os partilhados do P ngo da responsabilidade da Comiss o Conjunta dos Recursos Hidricos CCA Mo ambique e o Zimbabwe s o partes da Comiss o Conjunta de guas que lida com todos os recursos h dricos de interesse comum apesar de permitir disposi es distintas para as bacias dos rios Limpopo e Zambeze Apesar de n o estar real ado no Protocolo Revisto da SADC de notar nos princ pios fundamentais ta GIRH que o planeamento e implementa o integrada e participativa s o muito importantes Assim sendo necess rio considerar a representa o trans sectorial e das partes interessadas neste n vel Tendo em considera o os recursos financeiros e humanos qualificados limitados das institui es dos recursos h dricos em ambos os pa ses e o acordo da CCA cujas cl usulas n o contradizem o conte do recomendado para o acordo prop em se as seguintes estrat gias 41 uo SWECO Associados Coordenac o a N vel Internacional gt A CCA deve permanecer respons vel pela coordena o do planeamento conjunto do desenvolvimento dos recursos h dricos e da gest o operacional da bacia do Rio P ngoe gt No mbito da CCA necess rio criar uma Comiss o T cnica Conjunta CTC ou uma comiss o da bacia para fiscalizar e moni
97. cconncconocnnnos 54 5 7 2 EE O E os 56 5 7 3 HIV SIDA idad dnd 58 5 8 Barragens e Estruturas Hidr ulicas ooooocnoonooonnnonnnonncnnnoconnncnncnornconnacnonconncconaconanons 60 5 9 Formula o de um Acordo Abrangente para a Gest o Conjunta dos Recursos Ln ff lato PA o SR RIR RR RN RR 62 5 9 1 Principios Directores Cer aos 62 5 9 2 Informa es sobre os Recursos Hidricos occoocccconoccconanononccononononnnnconnnnonnnonons 62 5 9 3 Atribui o de gua para o Desenvolvimento Sustent vel 63 5 9 4 Coordena o do Planeamento do Desenvolvimento oooccoooccconcnononaninonacinnnnnnnnss 64 5 9 5 a A a Ee O E AEE 64 5 9 6 Qualidade da gua e Preven o da Polui o 65 5 9 7 Cheias Secas e Outras Situa es de Emerg ncia oooooccincccooccconcconnnonononnncconocannos 65 5 9 8 Acesso e Troca de ION aaa 66 5 9 9 Aspectos FINANCEITOS iia AEE 66 5 9 10 Resolu o de DIU iaa 66 5 9 11 Assinatura Entrada em Vigor Revis o Den ncia e Validade 66 6 ESTRAT GIA DE CAPACITA O INSTITUCIONAL E PARTICIPA O DAS PARTES INTERESSADAS cree raea a aa E eaea aa aeea ae aa aa EAEan 67 6 1 Integra o da Capacita o Institucional e Participa o das Partes Interessadas 67 6 2 Capacita o Institucional is 67 6 2 1 ARA Cento ta id 67 6 2 2 ZINWA ia 70 6 2 3 Estabelecimento de Estrat gias para o Buzi e 0 Save coooooonocccoccconccononcnnnccnocnnnos 74 6 3 Participa o das Partes Interessadas ss
98. com potencial para o desenvolvimento da agricultura de irriga o turismo e vida selvagem est muito pouco desenvolvida e pouco povoada Recentemente tem se registado um aumento constante nos investimentos na planta o comercial de grande escala de culturas importantes tais como milho tabaco e produtos hort colas em particular na Prov ncia de Manica atrav s do afluxo de Agricultores Zimbabweanos Esta tend ncia n o infelizmente fi vel e tem enfrentado alguns obst culos recentemente devido falta de apoio institucional do Governo No entanto considerando o refor o cont nuo das institui es em Mo ambique esta tend ncia deve continuar numa perspectiva de longo prazo Na plan cie de inunda o localizada na parte inferior da bacia existem interesses naturais econ micos e sociais significativos Estes abrangem o Parque Nacional da Gorongosa PNG uma grande planta o de cana de a ucar o abastecimento de gua Cidade da Beira Dondo cultura de camar o e pesca volta do estu rio Na plan cie de inunda o por baixo do local da barragem de Bu Maria existe grande potencial para o desenvolvimento agr cola devido ocorr ncia de solos f rteis e possibilidade de uma grande barragem no Rio P ngoe Para al m disso a reabilita o em curso do ecoturismo no PNG e nas reas adjacentes tem o potencial de criar condi es favor veis para o desenvolvimento econ mico na bacia A pobreza na bacia continua a
99. conccinncinnnocnno 2 1 4 O Processo de Prepara o da Estratil ar 5 2 VIS O E METAS ccocicnncicinnononnoconnncnnnnnoncnconan conan car nnaar acarrear anar narran aaa asare aran 7 2 1 A Vis o da Bacia do Rio PIE li 7 2 2 Metas lio 7 2 OCEANO a ii 9 3 1 Caracteristicas da Bacia Hidro 9 3 1 1 A a a A 9 3 1 2 BASS Soci ECoG iara eaea a aiea 9 3 1 3 IATA seisnes acanna ca 12 3 1 4 Recursos Hidricos Superficiais ocococnocinononononnoncnnncnnrncononnnn ccoo nnononcnr cono nono c coronan 14 3 1 5 Recursos de gua Subterr nea seeesesseeeessreeessresesrieesrissssressssressrressrrersrene 15 3 1 6 A O A A ST 15 3 1 7 Qualidade da gua oooocccioninocncononanonononono conocen cnnnnonncnnnncnn coronan coronan arrancaron 16 3 1 8 iS ia 16 3 2 Institui es de Gest o dos Recursos H dTICOS ccoocccconoccnononononanononncconnncnnnnnnonn nono 16 3 2 1 Gest o dos Recursos H dricos em Mo ambique ocooocooccnoccconccooncconnnonacononoconocnnnos 16 3 2 2 Gest o dos Recursos H dricos no ZiMbabwWe ooooocccnoccnoccconccconoconcnonaconn coco nonnnoos 18 3 3 Problemas e Perspectivas em Rela o a DGIRH rr 19 3 3 1 O 19 3 3 2 PEPE tae EEE ATE EE EE 20 3 4 Cen rios e Potencial para a Bacia do Rio P ngoe 21 3 5 Gest o Requerida para Satisfazer a Futura Demanda de gua 25 4 Quadros legais e de pol ticas e estrat gias relacionadas sss 27 4 1 Niyel Nacion dai 27 4
100. dades de minera o de ouro na bacia do Rio P ngo representam uma amea a grave para o ambiente aqu tico e impedem o uso da gua para consumo humano O problema desafia a credibilidade da ARA Centro uma vez que os consumidores de gua podem recusar se a pagar por gua de fraca qualidade Por conseguinte urgentemente necess rio um programa para a mitiga o dos efeitos da minera o de ouro O Parque Nacional da Gorongosa PNG uma das areas de conserva o mais importantes em Mo ambique e o contribuinte mais importante para a restora o da ind stria do turismo na Prov ncia de Sofala Devido sua import ncia e ao fr gil equil brio ecol gico s o necess rias v rias solu es na rea de planeamento monitoriza o e constru o de barragens a udes 81 s SWECO Associados 7 2 Desenvolvimento de Barragens e de Infra estruturas Hidr ulicas 7 2 1 Grandes Barragens no P ngo As avalia es t cnicas e ambientais realizadas neste estudo confirmaram a exist ncia de promissoras barragens de fins m ltiplos no P ngo das quais se recomendam tr s alternativas para estudos de viabilidade adicionais Bu Maria Pavua e P ngo 3 As barragens iriam em diferentes graus aliar os benef cios da regula o do caudal gua para irriga o e energia hidroel ctrica Antes de uma decis o para estas barragens ser necess rio realizar estudos de viabilidade e avalia es de impacto social e ambiental
101. de gua aos v rios consumidores ir suportar o processo de desenvolvimento econ mico e social na bacia do Rio P ngo e vice versa O desenvolvimento est tamb m dependente do desenvolvimento macro econ mico geral de Mo ambique e do Zimbabwe Definiram se e examinaram se tr s cen rios alternativos de desenvolvimento econ mico cada um relacionado com um pressuposto de demanda de gua espec fica relacionada com o crescimento agr cola e de irriga o abastecimento de gua dom stico e rural bem como outros requisitos orientados pela necessidade de sustentar os ambientes humano e natural na bacia 21 mo SWECO Associados O Cen rio baseado no pressuposto de que a situa o existente permaneceria basicamente sem altera es No caso de Mo ambique isto significaria que os principais projectos de infra estrutura em curso ou previstos como por exemplo a reabilita o da linha f rrea Beira Muanza e a constru o de uma ponte ao longo do Rio Zambeze ser o conclu dos a m dio ou longo prazo Alguns outros projectos em curso como projectos de irriga o de pequena escala ser o tamb m implementados mas no geral apenas se prev m desenvolvimentos limitados No Cen rio ll a din mica do crescimento econ mico geral em Mo ambique teria tido um impacto mais directo e discern vel nos desenvolvimentos na bacia do Rio P ngo As melhorias na situa o econ mica no Zimbabwe teriam tamb m um impacto nas actividades
102. de aviso de cheias e de secas incluindo procedimentos para a troca de dados e comunica o 8 1 1 3 Programas de Desenvolvimento Fornecer meios para a implementa o imediata de programas chave de desenvolvimento cujos formatos e execu o devem ser consultados atrav s dos f runs das partes interessadas de ambos os pa ses Estes programas devem para al m de desenvolver os recursos h dricos servir como programas piloto que envolvem a abordagem participativa e dar as partes interessadas propriedade do processo de desenvolvimento 92 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o A escolha final dos programas chave de desenvolvimento deve ser determinada pelas partes interessadas em consulta com os Governos de ambos os pa ses mas sugere se que inclua Mitigac o dos efeitos negativos da minera o artesanal de ouro no sistema do Rio P ngo Estudos de pr viabilidade e de viabilidade concep o e implementa o de um Acude contra a Intrus o Salina no Baixo P ngo Estabelecimento duma facilidade de cr dito para infra estruturas hidr ulicas de pequena escala e implementa o de pelo menos uma pequena barragem piloto em cada pa s para a agricultura de irriga o atrav s desta facilidade Em Mo ambique podem implementar se as barragens de pequena escala de Metuchira Gorongosa e Chitungo para as quais j foram realizados estu
103. de longo prazo do Rio P ngo est o estimados em 3 780 milh es m por ano No entanto a varia o temporal e espacial grande Apesar da parte Zimbabweana abranger cerca de 5 da rea calcula se que produza 28 do escoamento natural Tabela 3 2 Tabela 3 2 Estimativa dos recursos h dricos superficiais de longo prazo da bacia do Rio P ngo com base nas medi es anuais do per odo 1954 2004 rea km Escoamento Anual Percentagem de M dio milh es m ano recursos h dricos superficiais Zimbabwe 1 461 1 070 28 Mo ambique 29 690 2 110 72 Total 31 151 3 780 Em termos gerais o P ngo um rio perene com um baixo grau de desenvolvimento no que diz respeito a desvios dispers es e regulac o A grande variac o temporal da precipitac o na regi o d origem a grandes varia es inter anuais nos caudais do P ngo Registam se peri dos de cheias e de secas O padr o c clico de muitos anos h midos seguido por anos secos consecutivos t pico da frica Austral Consequemente estimativas fi veis dos recursos h dricos e avalia es da garantia de abastecimento dependem de longas s ries de caudais Periodos secos como os registados nos anos 60 e no in cio dos anos 90 definem os limites de um abastecimento de gua seguro apesar do caudal m dio ser nornalmente suficiente para satisfazer a demanda m dia A Tabela 3 3 apresenta o escoamento firme hist rico do sistema no mbito do actual
104. de montante e em pequenas reas nas partes centrais da bacia No entanto podem encontrar se pequenas reas pontuais com bom potencial em todas as partes da bacia As pequenas reas mais interessantes de desenvolver para o abastecimento de gua subterr nea s o provavelmente as situadas perto dos rios onde a infiltra o atrav s das margens do rio contribui de forma consider vel para a qualidade e quantidade dos recursos h dricos subterr neos 3 1 6 Cheias As cheias causam frequentemente problemas nas reas de jusante da bacia do Rio P ngo Nos tr s anos consecutivos 1999 2001 registaram se n veis de gua muito elevados no Rio P ngo causando grandes danos estrada nacional para a Beira entre outros A caracter stica principal das cheias no Baixo P ngo a sua longa dura o permanecendo durante meses com n veis de gua elevados Os registos indicam que a cheia consideravelmente suavizada entre o local da barragem de Bu Maria e o in cio do estu rio devido mudan a na inclina o do leito do rio e ao in cio das plan cies de inunda o As cheias como as que ocorreram entre 1999 2001 s o por isso muito dif ceis de mitigar No entanto poss vel uma maior mitiga o de cheias mais moderadas atrav s de barragens Por outro lado as cheias s o tamb m importantes para a ecologia do sistema fluvial O cultivo nas plan cies de inunda o e a fauna do estu rio est o dependentes dos nutrientes que s
105. de quest es relevantes para o sector de guas em Mocambique Durante o desenvolvimento da Estrat gia Nacional da Gest o dos Recursos H dricos ENGRH em Mocambique propuseram se recomendac es para a revis o da lei de guas A vers o preliminar de Julho de 2005 sugere que o Conselho Nacional de guas deve ser presidido pelo Primeiro Ministro e incluir os Ministros respons veis dos seguintes sectores guas neg cios estrangeiros plano e desenvolvimento financas agricultura energia recursos minerais ambiente e sa de Quando necess rio o Conselho Nacional de guas pode integrar outras entidades de acordo com a agenda previamente estabelecida Quando a natureza ou complexidade dos materiais em considerac o justifiquem tais medidas o Conselho Nacional de guas pode constituir grupos de trabalho ad hoc compostos por representantes dos sectores mais directamente envolvidos na quest o a abordar com apoio t cnico e administrativo dos respectivos sectores 4 1 2 Zimbabwe No Zimbabwe n o existe nenhum documento espec fico relativo pol tica nacional para o sector dos recursos h dricos articulada principalmente atrav s da Lei de guas Cap tulo 20 24 de 1998 em conjunto com outras pol ticas de gua rural e estrat gias de implementac o Para al m da Lei a actual pol tica da guas evoluiu a partir da implementac o do seguinte A D cada Internacional para gua Pot vel e Saneamento 1980 90 Plano Director
106. descargas das albufeiras devem sempre que poss vel ser ajustadas de forma a minimizar os danos socio econ micos na bacia e ajudar a uma recupera o r pida por conseguinte as novas grandes e m dias barragens devem ser constru das tendo a mitiga o de cheias como um objectivo importante de opera o O acordo deve estipular que se pode declarar o estado de emerg ncia devido seca em parte ou na totalidade da bacia hidrogr fica Quando for declarada uma emerg ncia devido seca as Partes devem concordar sobre as medidas a tomar em particular restri es no uso da gua ajustes das regras de opera o das albufeiras e utiliza o de fontes de gua auxiliares e novas furos O acordo deve indicar que as Partes ir o promover um estudo para especificar a defini o e a caracteriza o da seca na bacia em termos de precipita o e caudais O acordo deve incluir tamb m cl usulas para outras situa es de emerg ncia tais como incidentes de polui o acidental ou risco de rotura de barragens em que a Parte respons vel deve notificar sem demora a outra Parte e tomar medidas imediatas para prevenir e mitigar os efeitos prejudiciais As partes devem tamb m desenvolver planos de conting ncia para lidar com tais emerg ncias 65 mo SWECO Associados 5 9 8 Acesso e Troca de Informa es O acordo deve incluir cl usulas espec ficas para lidar com o acesso a e troca de informa es Cada Parte deve ter ace
107. desenvolvimento dif cil prever um cen rio de desenvolvimento futuro para a Bacia do P ngo N o obstante mais prov vel que o desenvolvimento continue a ser de pequena e m dia escala por algum tempo e mude gradualmente para um cen rio onde as demandas de recursos h dricos atinjam um n vel que justifique investimentos significativos A Estrat gia Conjunta de DGIRH proposta pretende facilitar as oportunidades acima cumprindo as metas estipuladas cap tulo 2 2 e permitindo flexibilidade adequada no que diz respeito magnitude e calend rio das interven es e dos projectos de investimento 3 4 Cen rios e Potencial para a Bacia do Rio P ngo Esta sec o descreve as op es de desenvolvimento poss veis e as medidas necess rias para corresponder s mudan as futuras no contexto de um enquadramento do desenvolvimento socio econ mico mais prov vel na bacia do Rio P ngoe Oferece tamb m um programa de projectos execut veis que podem ser considerados e aprovados pelas partes interessadas da bacia Assim sendo os Cen rios s o um instrumento fundamental de planeamento e gest o Os cen rios de desenvolvimento foram um dos marcos principais do trabalho de formula o da estrat gia Ao avaliar os desenvolvimentos mais prov veis na bacia do Rio P ngo necess rio levar em considera o que os desenvolvimentos delineados nos tr s cen rios n o s o desenvolvimentos isolados A provis o de volumes adequados
108. desenvolvimento das infra estruturas tendo em considera o a grande varia o temporal do escoamento do rio e que muita gua descarregada para o Oceano Indico durante as cheias Tabela 3 3 Estimativa do escoamento firme hist rico do sistema 100 garantia no mbito do actual desenvolvimento das infra estruturas do Rio P ngoe rea km Escoamento anual firme milh es m ano Rio P ngo na fronteira entre Zimbabwe e 687 179 Mo ambique Rio P ngo no estu rio 31 151 383 Para al m disso os resultados preliminares de um estudo paralelo sobre o impacto da mudan a de clima financiado pelo PNUD e realizado pelo SMHI da Su cia indicam que a precipita o ir diminuir ligeiramente na regi o do Rio P ngo e que os per odos de seca ser o mais persistentes no futuro Isto pode contribuir para uma redu o adicional no escoamento firme hist rico do sistema do Rio P ngoe As an lises do balan o h drico realizadas para os cen rios mais optimistas indicam que necess rio tomar medidas para continuar a fornecer o abastecimento urbano de Mutare se se mantiver como nica fonte o Rio P ngo Em 2025 est o previstas graves faltas de gua 14 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o e 52 do abastecimento de gua a partir da actual tomada de gua no Rio P ngo ser inferior demanda total da cid
109. do Rio P ngo corresponderem a estes requisitos futuros indica de forma clara que tal correspond ncia da demanda e do abastecimento depende da provis o de um novo sistema de infra estruturas sob a forma de barragens grandes barragens no Rio P ngo e pequenas e m dias barragens nos afluentes O investimento no terreno deve ser apoiado por fortes disposi es institucionais conhecimentos planeamento s o e sistemas adequados de monitoriza o avalia o e de elabora o de relat rios necess rio envidar esfor os atempados para identificar potenciais fontes de financiamento uma vez que a ARA Centro e a ZINWA Save n o poder o fornecer quase nada dos fundos de investimento necess rios Em vez disso prev se que os governos centrais com apoio de rg os de assist ncia externa disponibilizem a maior parte dos fundos necess rios a curto e m dio prazo A nica excep o a esta regra b sica por exemplo os agricultores comerciais que demonstraram interesse em disponibilizar parte ou a totalidade do financiamento de por exemplo esquemas pequenos a m dios de abastecimento de gua e de irriga o O papel e as responsabilidades dos diferentes actores s o discutidas em mais detalhe a seguir Uma parte central da Estrat gia determinar o tipo de infra estruturas necess rias e quando e o que seria necess rio em termos de investimento Para al m disso s o necess rios programas estrat gicos tais como mitiga o de c
110. dos preparat rios Desenvolvimento e implementa o dum sistema de gest o de cheias e secas Estes projectos de desenvolvimento foram todos identificados pelas partes interessadas como urgentes devido press o crescente no sistema do Rio P ngoe 8 1 1 4 Apoio a Programas Iniciados A constru o de duas barragens Barragem de Nhacangare e Barragem de Muda na bacia do Rio P ngo j uma realidade A Barragem de Nhacangare est a ser desenvolvida sob os ausp cios da ARA Centro com apoio financeiro Italiano A barragem pretende apoiar a irriga o local no Nhazonia que regista um grande desenvolvimento na agricultura comercial A Barragem de Muda foi iniciada pela Acucareira de Mafambisse que pretende tamb m garantir financeiramente a constru o da barragem A Barragem de Muda destina se a irrigar uma rea alargada de cana de a car adjacente s reas a ucareiras desenvolvidas no Baixo P ngoe Al m disso a prepara o para um estudo de viabilidade e AIA para a barragem de fins m ltiplos de Pavua ou Bu Maria no Rio P ngo em Mo ambique foi iniciada sob os ausp cios da DNA e ARA Centro com o apoio financeiro do governo de Portugal Est previsto que ambas as barragens ser o entregues ARA Centro para opera o e manuten o ap s a constru o Assim sendo para al m dos programas de desenvolvimento listados acima necess rio dar prioridade ao processo de prepara o cont nuo d
111. e SEK 50 000 ou menos at o m ximo de SEK 150 000 cada Governo de Portugal O Governo de Portugal prometeu financiamento para o estudo de viabilidade de uma grande barragem de fins m ltiplos no rio P ngo em Mo ambique O processo de concurso para o estudo de viabilidade est em fase de prepara o 100 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Tabela 9 1 Or amento previsto e fontes de financiamento para actividades estrat gicas Actividade Or amento Previsto Fonte de financiamento 1a PRIORIDADE Programa Cl e PPI 5 anos para ARA US 6 645 000 Financiamento parcialmente Centro e ZINWA Save assegurado nos projectos previstos com apoio do Governo da Su cia e pelo BAD Mitiga o dos efeitos negativos da US 501 000 Financiamento assegurado no minera o artesanal projecto previsto apoiado pelo Governo da Su cia Concep o e constru o de a ude contra intrus o salina US 1 800 000 Financiamento parcialmente assegurado no projecto apoiado pelo Governo da Su cia Estabelecimento duma facilidade de cr dito para infra estruturas hidr ulicas de pequena escala US 60 000 Financiamento para estabelecer Fundo de DGIRH de pequena escala faz parte do projecto apoiado pelo Governo da Su cia Projecto e constru o de duas pequenas barragens piloto uma em cada pa s ao abrigo da faci
112. e a formular a Estrat gia de DGIRH No que diz respeito formula o da Estrat gia o papel da SWECO foi o de coordenar o processo de consulta e compilar e interpretar as contribui es recolhidas dos relat rios cient ficos dos representantes governamentais e da comunidade da bacia e transform las numa compila o de estrat gias de gest o e desenvolvimento coerentes e coordenadas O foco da Estrat gia orientado pelo n vel de coopera o escolhido por Mo ambique e pelo Zimbabwe e pelas metas para a Estrat gia Conjunta de GIRH do P ngo conforme delineado nos Termos de Refer ncia para o Projecto P ngo e acordado conjuntamente pelos dois pa ses A Estrat gia deve Listar descrever e priorizar projectos vi veis individuais estudos e outras actividades Analisar e fazer recomenda es sobre requisitos t cnicos econ micos financeiros e institucionais para a sua implementa o Levar em considera o a conserva o da gua e a gest o da demanda de gua Fornecer valores quantitativos da distribui o de gua entre os dois pa ses e entre sectores mo SWECO amp Associados Com as orienta es acima referidas este documento vai para al m do que normalmente definido como um documento de estrat gia pois tamb m especifica projectos individuais e como tal inclui um embri o de um Plano de Ac o Por conseguinte esta Estrat gia foi designada de Estrat gia de Desenvolvimento e GIRH p
113. e das institui es chave de GIRH da bacia de cumprir os seus papeis e responsabilidades definidas de forma eficiente efectiva e sustent vel Meta 2010 Maior capacidade institucional financeira e t cnica das institui es chave de GIRH da bacia Melhor monitoriza o dos n veis da gua caudais e qualidade da gua para guas superficiais e subterr neas Maior n mero de licen as de gua emitidas e monitoriza o de acompanhamento eficaz Desenvolver capacidade de conceber e fiscalizar a constru o de pequenas barragens Melhor gest o dos dados e provis o atempada de informa es da bacia relevantes Planeamento estrat gico em curso na GIRH Desenvolvimento e implementa o de um plano de neg cios Refor ar e alargar a participa o das partes interessadas na bacia Aumentar a consci ncia p blica do valor da gua e a necessidade de pagar pela utilza o comercial Maior integra o e coordena o entre sectores relevantes Iniciar o processo de descentraliza o da ARA Centro Desenvolver a capacidade e os procedimentos para gerir conflitos relacionados com os recursos h dricos Actividades Contribui es Indicadores verific veis Meios de verifica o Institui es Respons veis Raz es para Desvio e respostas propostas por quem at quando a Desenvolvimento Institucional Geral Em Mo ambique Aprovisionamento de Assist ncia T cnica relevante e consultas de curt
114. e do Zimbabwe embarcaram num esfor o de coopera o conjunto para criar um enquadramento para a gest o desenvolvimento e conserva o sustent vel e equitativa dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo Os dois governos t m o objectivo de aumentar os benef cios sociais e econ micos consequentes para as pessoas a viver na bacia Como um primeiro passo os pa ses acordaram no Projecto da Estrat gia Conjunta de Gest o Integrada dos Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe o Projecto P ngo O esfor o conjunto est sob os ausp cios do Departamento de Recursos H dricos DWR no Minist rio de Recursos Rurais Desenvolvimento dos Recursos H dricos e Irriga o MRRWDA41 do Zimbabwe e da Direc o Nacional de guas DNA no Minist rio de Obras P blicas e Habita o de Mo ambique As ag ncias de implementa o s o a Autoridade Nacional dos Recursos H dricos do Zimbabwe ZINWA atrav s do Gabinete do Gestor da Bacia do Save e a Administra o Regional de guas do Centro ARA Centro de Mo ambique respectivamente Os elementos chave do processo foram a realiza o de estudos capacita o institucional e a introdu o e facilita o do planeamento e da gest o participativa efectiva para preparar as principais partes interessadas para a formula o da Estrat gia Conjunta de DGIRH A SWECO amp Associados como consultor independente apoiou os dois Governos a desenvolver o ambiente facilitador para o DGIRH
115. e espec ficas Isto foi feito atrav s de um processo de consulta entre a Comunidade da Bacia e as institui es de Implementa o Estas metas ir o formar as reas de Indicadores para monitorar a implementa o da Estrat gia As metas espec ficas s o 1 Utilizar os recursos h dricos da bacia do Rio P ngo de forma optimizada e eficiente para melhorar as condi es socio econ micas das partes interessadas levando em devida considera o a equidade justi a e valores ambientais 2 Aumentar a participa o das partes interessadas na tomada de decis es sobre a gest o e desenvolvimento dos recursos h dricos na Bacia do Rio P ngo de forma a aumentar o sentido de propriedade e a aceita o das alternativas seleccionadas 3 Criar capacidade institucional suficiente nas autoridades dos recursos h dricos e f runs das partes interessadas para permitir um processo sustent vel e adaptativo de gest o integrada dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngoe 4 Estabelecer os acordos legais necess rios entre os dois pa ses para a partilha da bacia do Rio P ngoe de forma a permitir uma gest o conjunta dos recursos h dricos assim como a troca de informa es e de dados mo SWECO amp Associados Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o 3 O CEN RIO 3 1 Caracter sticas da Bacia Hidrogr fica As caracter sticas da bacia do
116. e licen as de uso da gua que est completamente integrada no trabalho das partes interessadas Outras reas em que se pode promover a centragem do trabalho das partes interessadas nas actividades de gest o da ARA Centro incluem mitiga o dos efeitos da prospec o minera o de ouro promo o da irriga o de pequena escala monitoriza o hidrol gica e aviso de cheias Promover a centragem da gest o participativa dos recursos h dricos na miss o e foco das organiza es sectoriais de partes interessadas tais como as Associa es de Agricultores provinciais pequenos propriet rios as Associa es de Investimento ou Associa es empresariais provinciais departamentos provinciais do Ambiente Agricultura Minas e Obras P blicas e outras organiza es sectoriais relacionadas com a gest o dos recursos h dricos Alargar os recursos humanos da ARA Centro de forma a corresponder ao trabalho de participa o das partes interessadas levando em considera o a intensifica o do trabalho das partes interessadas no P ngo bem como a expans o geogr fica para as bacias do Buzi e do Save Outros recursos necess rios para o trabalho intensificado e alargado das partes interessadas incluem transporte e equipamento inform tico 76 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o T1 uo SWECO Associados
117. e o Artigo 15 do Acordo IncoMaputo pode ser utilizado como uma boa base em vez do Artgo 7 do acordo da CCA que n o baseado no Protocolo da SADC 5 9 11 Assinatura Entrada em Vigor Revis o Den ncia e Validade O acordo deve incluir cl usulas relativas assinatura entrada em vigor revis o den ncia e validade Estas cl usulas podem ser tomadas do Protocolo da SADC e do Acordo IncoMaputo 66 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 6 ESTRAT GIA DE CAPACITA O INSTITUCIONAL E PARTICIPACAO DAS PARTES INTERESSADAS 6 1 Integra o da Capacita o Institucional e Participa o das Partes Interessadas Este cap tulo descreve o trabalho das componentes de Cl e PPI do projecto do P ngoe Apresenta de forma resumida os resultados alcan ados de cada componente mas centra se mais na apresentac o duma vis o para o futuro desenvolvimento destas duas componentes Embora seja claro que estas duas componentes est o ntima e conceptualmente ligadas elas s o apresentadas separadamente N o relevante se ir acontecer uma maior integrac o das duas componentes nos futuros projectos do P ngo No presente projecto do P ngo as duas componentes refor aram se mutuamente Desde o in cio o Projecto P ngo incidiu na capacita o institucional e participa o das partes interessadas como as estrat gias principais para o estabelecime
118. e os consumidores planificadores e respons veis pela formula o de pol ticas a todos os n veis 3 As mulheres desempenham um papel central na provis o gest o e protec o dos recursos h dricos 4 A gua tem um valor econ mico em todos os seus usos concorrentes e deve ser reconhecida como um bem econ mico A GIRH representa uma abordagem hol stica gest o dos recursos h dricos A gest o deve levar em considera o os interesses de todas as partes e sectores incluindo factores ecol gicos de forma a permitir uma utiliza o sustent vel e equitativa da gua na bacia A gest o dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo n o apenas a gest o dos recursos Conhecido como Princ pios de Dublin baseados no resultado da Confer ncia Internacional sobre gua e o Ambiente em Dublin em 1992 Para documentos sobre a GIRH e os princ pios consulte por exemplo Integrated Water Resources Management TAC Background Paper N 4 Global Water Partnership 2000 39 mo SWECO Associados h dricos existentes mas tamb m utilizar os recursos de forma sustent vel em termos sociais e ambientais satisfazendo ao mesmo tempo a demanda de gua actual e futura dos consumidores de gua para fins m ltiplos na bacia A gest o sustent vel dos recursos h dricos requer tamb m a criac o de uma capacidade institucional nas autoridades dos recursos h dricos e partes interessadas para assumir a gest o e realizar as
119. em 2025 estimada para a Cidade de Mutare n o pode ser garantida pelo Rio P ngo apesar de uma redu o de 25 das perdas mesmo com a constru o de uma barragem de 54 milh es m que considerada o m ximo poss vel no local identificado de Pungwe Falls Apesar de haver outras fontes de abastecimento na bacia do rio Save importante considerar nesta fase inicial a introdu o de pr ticas de GDA e regulamentos mais avan ados do que os existentes actualmente No entanto a situa o econ mica e de sa de no Zimbabwe deteriorou se rapidamente desde o desenvolvimento deste cen rio que naturalmente ter um impacto na verosimilhan a e nos resultados deste cen rio Assim sendo o caso espec fico de Mutare exige aten o especial durante a pr xima revis o dos valores da demanda de gua ou seja dentro de 5 anos Em conclus o com a poss vel excep o da Cidade de Mutare os recursos h dricos superficiais da bacia do Rio P ngo podem corresponder aos requisitos futuros de gua incluindo requisitos de caudal ambiental num cen rio de desenvolvimento alto desde que a infra estrutura de regula o seja constru da Isto implica que ser poss vel satisfazer a demanda de gua a longo prazo na bacia do Rio P ngo no Zimbabwe e em Mo ambique desde que os dois pa ses consigam mobilizar recursos humanos e financeiros suficientes para uma gest o conjunta eficiente dos recursos h dricos e haja um desenvolvimento r
120. enos esquemas de irriga o de forma sustent vel A ADIPSA apoia 106 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o estudos de viabilidade para a reabilita o de esquemas de irriga o levando em considera o a viabilidade financeira dos esquemas em termos da produ o bem como os aspectos relacionados com a gest o e organiza o e tamb m quest es legais A ADIPSA promove tamb m a forma o de agricultores ou associa es de irriga o nos aspectos relacionados com a organiza o e gest o e na cria o de capacidade para os os consumidores pagarem o cr dito inicial A ADIPSA est integrada na Direc o Provincial da Agricultura de Manica onde opera uma pequena unidade t cnica que apoia pequenos produtores a produzir para mercado O seu trabalho facilita um ambiente adequado para o desenvolvimento do sector agr cola comercial atrav s da presta o de servi os financeiros rurais desenvolvimento do plano de neg cios e apoio legal bem como realizar estudos de micro projectos que abordam quest es t cnicas tais como a reabilita o da infra estrutura existente incluindo obras civis e estudos de viabilidade econ mica 9 3 5 Estrat gias Recomendadas Em conclus o as estrat gias recomendades para o financiamento de projectos n o inclu dos acima e ainda n o financiados s o Estrat gia de Financiamento gt necess rio en
121. ento do sector de guas e na utiliza o eficiente de recursos No passado as considera es socio pol ticas dominaram o processo de tomada de decis es na gest o das tarifas A EGRH prop e a seguinte estrat gia para atingir os objectivos de comercializa o promovendo ao mesmo tempo uma utiliza o eficiente e salvaguardando a equidade Pre o m dio a partir de variantes que incluem um pre o nacional integrado ou um pre o integrado a n vel da bacia Pre o espec fico de cada local Tamb m priorit rio o desenvolvimento de um sistema de atribui o de gua que assegure uma reserva ambiental adequada suficiente para manter os ecossistemas ribeirinho e de terras h midas com apoio de iniciativas para reduzir a sedimenta o nos rios e nas 31 mo SWECO Associados barragens e a minimizac o dos impactos ambientais negativos resultantes do desenvolvi mento dos recursos h dricos nacionais A Lei de guas de 1998 e a implementa o da EGRH resultaram na cria o de um Departamento de Recursos H dricos respons vel pela formula o de pol ticas um rg o comercial de gest o da gua ZINWA e institui es de partes interessadas Conselhos da Bacia e da Sub Bacia O abastecimento de gua pot vel da responsabilidade dos Conselhos Urbanos sob o Minist rio do Governo Local e Habita o Local enquanto um Comit multi sectorial de Ac o Nacional para o Abastecimento de gua Rural e Saneamento
122. entos um objectivo em si De forma a evitar este tipo de cen rio e reduzir o fardo da institui o central de M amp A prop e se que i os indicadores devem ter como objectivo um n vel elevado de relev ncia nas institui es de implementa o e de monitoriza o ii o sistema e os mecanismos de monitoriza o existentes devem ser utilizados ao m ximo e iii os relat rios de M amp A devem ser breves e concisos sem favoritismos e baseados em factos O relat rio da avalia o pode tamb m incluir dados qualitativos em adi o aos dados quantitativos N o obstante importante que toda a elabora o de relat rios de M amp A seja feita segundo um formato definido e padronizado que permite uma compila o e consolida o f cil de todos os relat rios de M amp A do projecto A matriz abaixo fornece um exemplo De forma a maximizar os sistemas e mecanismos de monitoriza o existentes e chegar a um consenso sobre um formato padronizado o desenvolvimento dos detalhes do sistema de M amp A deve ser uma ac o priorit ria no mbito do PP2 Isto requer a realiza o de v rias reuni es de coordena o ao longo do primeiro ano 110 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o Estrat gia de Monitorizac o e Avaliac o Prop e se que a M amp A seja progressivamente institucionalizada e refinada medida que se desenvolve a capacid
123. entre o desenvolvimento econ mico e a demanda de gua Cen rio Pressupostos Projec o da Demanda de gua ne M dia Expans o Urbana 2025 M dia Cen rio Modesta Expans o de Irriga o Existente ds M dia Expans o Urbana 2025 M dia Cen rio Il M dia Expans o de Irriga o 2025 M dia pul Consider vel Expans o Urbana 2025 Alta Cen rio III Consider vel Expans o de Irriga o 2025 Alta De forma a ilustrar a rela o entre a crescente demanda de gua e as medidas para corresponder s mudan as futuras por exemplo barragens para regular o caudal do P ngoe realizaram se an lises do balan o h drico A an lise considerou o periodo entre 2005 e 2025 O desenvolvimento agr cola e a correspondente demanda de gua para 22 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o irriga o ser o o factor principal a requerer infra estruturas de regula o dos recursos h dricos na bacia O caudal da poca seca a quest o cr tica e o aumento dos caudais baixos tamb m muito importante para a redu o da intrus o salina no Baixo P ngo O abastecimento de gua urbana em particular para a Cidade de Mutare ser cada vez mais cr tico a longo prazo Neste documento prop e se a infra estrutura de recursos h dricos necess ria para assegurar o abastecimento de gua bem como a qualidade da gua controlo da salinidade e protec
124. es interessadas atrav s da Internet Isto incluiria desenvolvimento adicional da p gina de Internet do P ngo estabelecimento das p ginas de Internet do Buzi e do Save ou integrac o das mesmas numa pagina da Internet para v rias bacias Posteriormente pode se adicionar a funcionalidade da troca de informa es caso necess rio Planos Nacionais para a Participa o das Partes Interessadas Sugere se que as actividades espec ficas da ARA Centro incluam mas n o estejam limitadas a Intensificar a interac o da ARA Centro com as partes interessadas na bacia do Rio P ngo atrav s do estabelecimento de Comit s da Sub Bacia em algumas das sub bacias com um numero consider vel de partes interessadas e onde o uso da gua ou outras quest es relacionadas com a gest o dos recursos h dricos justifiquem um n vel de estabelecimento de redes e de organiza o mais elevado Alargar o trabalho das partes interessadas no P ngo s bacias do Buzi e do Save e estabelecer Comit s da Bacia para estes dois rios atrav s da identifica o das partes interessadas expans o da base de dados das partes interessadas semin rios de mobiliza o das partes interessadas e formula o de estatutos e de regulamentos internos para os f runs novos Continuar e intensificar a centragem do trabalho das partes interessadas no ponto principal e nas actividades de gest o dos recursos h dricos da ARA Centro Tal centragem j se verificou na rea d
125. es principais destas duas organiza es s o a gest o e a protec o dos recursos h dricos da bacia do P ngo No entanto devem tamb m fornecer aconselhamento t cnico aos consumidores de gua Esta combina o de responsabilidade de regula o e servi os de aconselhamento permitir o ARA Centro e ZINWA Save operar de forma eficaz no contexto das actividades de DGIRH As principais reas do desenvolvimento de pequena escala relacionado com os recursos h dricos na bacia do Rio P ngo s o Melhor abastecimento de gua rural Melhor fiabilidade da agricultura de subsist ncia Melhor efici ncia da irriga o de pequena escala No entanto no caso dos agricultores pobres ser tamb m necess rio pedir dinheiro emprestado para o aprovisionamento de material agr cola b sico tal como sementes fertilizantes e pesticidas Os esquemas de micro cr dito podem ser uma fonte de financiamento adequada para tais requisitos O acesso a esquemas de micro cr dito um exemplo de uma actividade que est fora da responsabilidade e mandato da gest o dos recursos h dricos a n vel da bacia mas que um aspecto crucial para capturar e assegurar os benef cios dos investimentos em pequenas e m dias barragens Por exemplo de forma a capturar e real ar os benef cios de uma pequena a m dia barragem necess rio fornecer apoio coordenado aos agricultores no acesso a esquemas de micro finan as para infra estruturas de irriga
126. es que consistem basicamente em sal rios custos de opera o e de manuten o do equipamento hidrom trico e infra estrutura b sica Existem tamb m requisitos de investimentos nas estruturas de gest o dos recursos h dricos instala es hidrom tricas novas ou actualizadas barragens sistemas de aviso de cheias etc Os requisitos nestas reas t m sido relativamente modestos para a ARA Centro e a ZINWA Save at agora mas esta Estrat gia prev uma necessidade consider vel de investimentos significativos no futuro ver Cap tulo 7 acima Os custos de programas de apoio Cl PPI e de projectos e programas de desenvolvimento chave a curto prazo incluindo a constru o de um a ude contra a intrus o salina e de v rias pequenas m dias barragens est o calculados em cerca de US 66 milh es Tabela 9 1 9 2 Fontes de Financiamento Existem duas fontes de rendimento para os custos correntes Subs dios do governo central As receitas da venda de gua gua bruta ou tratada para consumidores comerciais A ambi o b sica para a ARA Centro e a ZINWA Save que os custos correntes sejam cobertos pelas receitas geradas pela venda de gua A ZINWA Save tinha em princ pio atingido esse n vel de independ ncia financeira antes das crises econ micas de 2000 enquanto a ARA Centro depende de subs dios desde o seu in cio nos anos 90 A situa o actual n o muito encorajadora nesse sentido A ZINWA Save n o consegue
127. espeito ao n vel de gua da albufeira descargas e evapora o 62 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o O n mero de esta es de precipita o e hidrom tricas deve ser estabelecido de acordo com a recomenda o no Relat rio da Monografia do P ngo Anexo Il necess rio estabelecer rotinas e procedimentos entre os dois pa ses de acordo com os princ pios seguintes Periodicidade em princ pio o intervalo deve ser entre uma semana e um m s Canais de comunica o que meios de comunica o e mail internet fax telefone e as pessoas envolvidas 5 9 3 Atribui o de gua para o Desenvolvimento Sustent vel Esta uma das partes mais importantes de qualquer acordo para um sistema h drico partilhado em que as necessidades futuras de gua aumentam de forma significativa em rela o demanda de gua actual A demanda futura de gua a longo prazo mesmo no cen rio de desenvolvimento alto seria de apenas 1 3 do EAM e pode ser fornecida desde que os dois pa ses desenvolvam a infra estrutura hidr ulica necess ria Isto implica que a demanda de gua priorit ria abastecimento dom stico urbano e rural conserva o ambiental pode ser facilmente garantida Por conseguinte sugere se que a atribui o seja baseada numa estrat gia de desenvolvimento equilibrada discutida em detalhe no Cap 7 No caso da at
128. est es relacionadas s o inclu das nas respectivas organiza es Um aspecto importante deste trabalho de assegurar que medidas espec ficas para promover a igualdade de g nero s o inclu das nos planos de opera o por exemplo o plano trienal da ARA Centro gt Todos os gestores dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo devem receber forma o em quest es de g nero gt A an lise de g nero deve ser realizada por especialistas de g nero como parte integrante das avalia es de impacto social As estrat gias acima devem ser apoiadas por outras estrat gias nacionais paralelas para por exemplo facilitar o acesso ao cr dito para as mulheres 57 mo SWECO Associados 5 7 3 HIV SIDA A epidemia do HIV SIDA uma amea a actual e grave para a popula o da bacia do Rio P ngo Uma combinac o da pobreza generalizada inseguranca alimentar e unidades sanit rias inadequadas em particular no lado Mocambicano da fronteira tornam a luta contra esta e outras doencas como por exemplo a mal ria dif cil A pobreza em si que d origem a fracos padr es de nutric o falta de gua pot vel e de saneamento adequado representam um problema de sa de significativo para as pessoas a viver com HIV SIDA As reas principais nas quais a elevada preval ncia do HIV SIDA na bacia do Rio P ngo tem implica es na gest o dos recursos h dricos podem ser organizadas em cinco grupos 1
129. estas barragens 93 mo SWECO Associados 8 1 2 Actividades Estrat gicas Prioridade 2 A segunda prioridade de convergir nas actividades estrat gicas seguintes com foco na prepara o para uma maior demanda futura de gua e press o acentuada nas condi es ambientais e socio econ micas Com base no Acordo Bilateral fazer investimentos adicionais na infra estrutura de protec o contra cheias e secas no Rio P ngoe Implementa o de medidas de conserva o para o Parque Nacional da Gorongosa Desenvolver programas de gest o da demanda de gua detalhados para uma utiliza o futura equitativa e eficiente dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo Estudo de viabilidade e AIA para barragem de fins m ltiplos no Rio P ngo em Mo ambique para o abastecimento de gua futuro a agricultura de grande escala na bacia inferior do rio Estudo de viabilidade e AIA para o projecto da mini hidroel ctrica em Duru Zimbabwe In cio de um estudo cont nuo dos Requisitos Ambientais de gua para quantificar e monitorar futuros caudais ecol gicos Estudo de viabilidade e AIA para a Barragem de Pungwe Falls no Zimbabwe para o abastecimento de gua futuro Cidade de Mutare 8 2 Calend rio das Actividades Estrat gicas O calend rio para a implementa o das actividades estrat gicas acima depende em grande parte do desenvolvimento geral na bacia do Rio P ngo A Estrat gia deve n o
130. fica o 7 1 2 Potencial de desenvolvimento A bacia do Rio P ngo e em particular a zona a montante tem boas condi es hidrol gicas para a constru o de barragens para apoiar o aumento das actividades agr colas Alguns afluentes oferecem boas condi es para a constru o de pequenas a m dias barragens com capacidade para apoiar as necessidades dos grupos de agricultores ou dos munic pios Nas reas rurais a popula o est dispersa e em particular na parte Mo ambicana da bacia vive como agricultores de subsist ncia Melhorar as condi es de vida destas pessoas requer um abastecimento de gua seguro bem como seguran a para sobreviver a per odos com precipita o insuficiente As principais reas de desenvolvimento de pequena escala relacionado com os recursos h dricos na bacia do Rio P ngo incluem um abastecimento de gua rural melhorado maior fiabilidade para a agricultura de subsist ncia e uma irriga o de pequena escala mais eficaz Os pequenos afluentes podem ser utilizados de forma favor vel para pequenas barragens em quintas para apoiar a irriga o individual de pequena escala Neste contexto de notar que na sec o inferior do Rio Nhazonia v rios agricultores comerciais est o a pedir permiss o para construir pequenas barragens nas suas quintas Uma alternativa pode ser a constru o de uma m dia barragem no Rio Nhacangare para servir os interesses desses agricultores A montante as f
131. for ar a situa o para ambos os pa ses atrairem investimento para as infra estruturas hidr ulicas necess rias Nos termos do Artigo 16 do Protocolo da SADC qualquer acordo deve estar em conformidade com os Artigos 2 3 4 e 5 do Protocolo referentes aos princ pios gerais e ao estabelecimento objectivos e fun es de uma institui o de gest o da bacia O objectivo do acordo pode ser definido como promover a coopera o entre as Partes de forma a assegurar uma utiliza o sustent vel e a protec o dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo e a coordena o do planeamento e gest o do desenvolvimento Os Cap tulos 5 9 1 5 9 11 apresentam sugest es para as principais cl usulas a incluir num acordo abrangente sobre a atribui o e gest o conjunta dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngoe 5 9 1 Princ pios Directores Gerais No acordo deve se fazer refer ncia aos princ pios directores gerais do Protocolo da SADC e de coopera o conjunta para o DGIRH do P ngo ver Cap 5 2 1 5 9 2 Informa es sobre os Recursos H dricos As informa es sobre os recursos h dricos calibra o e troca dessas informa es constituem a base para uma gest o s do sistema h drico partilhado Os dados hidrol gicos mais importantes que devem ser registados de forma regular s o a precipita o n vel do rio e caudal As novas barragens devem ser incluidas neste sistema de informa o hidrol gica no que diz r
132. gem O estabelecimento de meios de comunica o entre o controlo das opera es e os escrit rios da ARA Centro e programas de forma o regulares para todos os engenheiros na opera o e manuten o de barragens s o igualmente importantes Desenvolvimento de procedimentos e de capacidade para a monitoriza o do uso da gua e para a cobran a de taxas de gua bem como a monitoriza o de gua bruta e pot vel vendida as facturas e as respectivas cobran as Coordena o continua e alargada e colabora o com a DNA e as ARAs em Mo ambique encorajando a participa o do pessoal da DNA e das ARAs nas sess es e semin rios de forma o programas de normaliiza o de acordo com directrizes nacionais e utilizar experi ncias anteriores em particular da ARA Sul no que diz respeito opera o e manuten o de grandes barragens e de sistemas de comunica o telem tricos Maior desenvolvimento das actividades comerciais da ARA Centro atrav s de melhores procedimentos de factura o de cobran a e de gest o financeira Sugere se que as actividades espec ficas para a ZINWA Save incluam mas n o estejam limitadas a Assegurar a opera o e a manuten o futuras da rede hidrometereol gica e das estac es de qualidade da gua no lado Zimbabweano incluindo procedimentos para a compila o controlo da qualidade e armazenamento de dados atrav s da substitui o e moderniza o de meios de transporte computadores
133. gia necess rio um sistema de monitoriza o e de elabora o de relat rios O sistema deve consistir deve consistir de um conjunto de indicadores robusto e relativamente simples de actividades chave e elabora o de relat rios sobre os progressos e problemas Neste contexto as componentes e rotinas sugeridas a seguir devem tornar se operacionais medida que a capacidade aumenta 10 2 Monitoriza o e Avalia o A monitoriza o e a avalia o s o uma ferramenta para fornecer aos gestores informa es sobre o progresso das actividades resultados espec ficos resultados e impactos No entanto s o tamb m uma ferramenta para aumentar a capacidade das partes interessadas atrav s das informa es geradas pelos sistemas de monitoriza o e de avalia o De forma a assegurar clareza no uso dos conceitos a seguinte uma defini o de como encaramos a monitoriza o e a avalia o A monitoriza o a an lise cont nua do progresso do projecto para atingir os resultados previstos com o objectivo de melhorar a tomada de decis es a n vel da gest o A avalia o uma estima o da relev ncia desempenho efici ncia inefic cia efectividade impacto e sustentabilidade de um projecto A import ncia de um sistema de M amp A eficaz ilustrada pelo facto da natureza da Estrat gia Conjunta de GIRH do P ngo n o ser simplesmente um projecto mas sim um esfor o para criar um processo de mudan a Isto implica t
134. gistam se perdas de gua significativas nos sistemas de distribui o de gua da Beira e de Mutare A estimativa dos requisitos futuros de gua para as cidades de Mutare e da Beira assume que as perdas de gua podem e devem ser reduzidas de forma significativa no futuro libertando assim quantidades de gua importantes para outros usos No caso da Beira as perdas devem diminuir do n vel actual que ultrapassa os 50 para 35 No caso de Mutare a redu o correspondente ser de 41 para 25 Assim sendo abordar a redu o das perdas no sistema de distribui o urbano um requisito importante e urgente Para este fim a Beira est a planear envolver se num programa de detec o de fugas e de reabilita o A agricultura tamb m consome grandes quantidades de gua e oferece ao mesmo tempo oportunidade para poupan as substanciais H possibilidade de melhorar a efic cia da irriga o atrav s da introdu o de t cnicas de irriga o modernas por exemplo irriga o de piv central ou gota a gota far o muito para atingir isto O sector agr cola pode ser tamb m alvo de instrumentos mais estritos de GDA por exemplo atrav s da introdu o de 46 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o tarifas de gua mais elevadas N o obstante os benef cios da conservac o de gua podem ser pesados em rela o aos potenciais benef ci
135. gua canalizada aumenta tamb m necess rio educar e informar sobre o uso eficaz da gua de forma consciencializar os consumidores de gua para a gest o da demanda de gua Identificaram se tr s areas priorit rias no mbito das quais se devem formular projectos detalhados nomeadamente 1 Gest o da demanda de gua com foco na redu o de perdas no sistema de distribui o urbano bem como uma utiliza o mais eficaz da gua canalizada devem ser uma prioridade actual e futura importante Como anteriormente mencionado registam se perdas significativas nos sistemas de distribui o que indicam que poss vel reduzir as perdas de gua no caso da Beira de 50 para 35 e de41 para 25 no caso de Mutare A gest o da demanda de gua com foco na redu o de perdas no sistema de distribui o urbanos bem como uma utiliza o mais eficaz da gua pot vel um requisito importante e urgente 2 o mbito para melhorar a efic cia de irriga o pode ser aumentado com a introdu o de t cnicas de irriga o modernas por exemplo irriga o de piv central ou gota a gota Uma an lise das pol ticas de tarifas e consciencializac o s o exeplos de outros instrumentos que podem ser conjugados com melhores sistemas t cnicos 3 As capitais distritais na bacia t m normalmente abastecimentos de gua sazonalmente insuficientes e sistemas de abastecimento de gua fracos Os habitantes podem beneficiar de consciencializa o e ap
136. heias secas e os efeitos negativos da minera o artesanal de ouro Est tamb m prevista a implementa o de v rios projectos de desenvolvimento tais como o a ude contra a intrus o salina Barragem de Nhacangare Barragem de Muda e o Esquema da Hidroel ctrica de Duru numa perspectiva de curto prazo Os requisitos de financiamento principais nos pr ximos cinco anos est o indicados no Plano de implementa o tentativo Figura 3 Apesar destes requisitos de investimento no 98 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o sector dos recursos h dricos n o estarem totalmente cobertos identificaram se as principais fontes de financiamento Governos do Zimbabwe e de Mocambique Os Governos do Zimbabwe e de Mocambique reconhecem a necessidade de apoiar as autoridades regionais dos recursos h dricos atrav s das suas organiza es nacionais durante um per odo de transi o antes de atingirem a independ ncia econ mica Assim sendo prev se que o financiamento dos Governos esteja dispon vel para cobrir os custos correntes na ARA Centro e na ZINWA Save No entanto estes fundos ir o diminuir medida que estas organiza es aumentam o seu rendimento proveniente da venda de gua bruta e servi os associados De forma a apoiar o processo de descentraliza o e a promover a tomada de decis es descentralizada o Governo de Mo ambique embarcou tamb
137. ia das actividades de GIRH para o abastecimento de gua bruta controlo ambiental e atribuic o transparente e justa de gua de forma a assegurar que o que se pode recolher dos consumidores atingido Tais esfor os devem incluir tamb m medidas para assegurar uma administra o eficaz de todos os aspectos das opera es comerciais emiss o e controlo das licen as de agua factura o e cobran cas pagamento atrasado e n o pagamento das contas rela es com os consumidores etc Aplicam se os princ pios de partilha de custos O princ pio do Poluidor Pagador tamb m um princ pio importante da partilha de custos mas nos casos em que o poluidor n o pode ser responsabilizado aplica se o princ pio do benefici rio pagador As actividades estrat gicas chave na rea de capacita o da compet ncia ver 6 1 acima incluem recomenda es espec ficas sobre o que a ARA Centro e a ZINWA Save podem e devem fazer nesta rea O financiamento para estes programas estrat gicas de Cl e PPI foi assumido pelo Governo da Su cia atrav s da Asdi conforme indicado na Tabela 9 1 Os requisitos de investimento na infra estrutura de gest o dos recursos h dricos e nos programas de desenvolvimento s o cobertos por Financiamento do governo central Financiamento da assist ncia externa Financiamento do sector privado A apresenta o da demanda de gua futura e a avalia o da capacidade dos recursos h dricos da Bacia
138. ica o entre os representantes locais dos minist rios relevantes a n vel provincial e distrital e a CTC ARA Centro e ZINWA Save para a troca de informa es e monitoriza o de aspectos transversais em todas as fases de uma interven o ou seja na identifica o planeamento e implementa o gt Aumentar a participa o de todas as partes interessadas na tomada de decis es gt Todos os desenvolvimentos novos devem ser precedidos de uma An lise do Impacto Social compreensiva e a capacidade de analisar relat rios de AIA e AIS deve ser refor ada nas institui es de gest o dos recursos h dricos gt Clarificar os pap is e as responsabilidades de cada n vel de gest o dos recursos h dricos para quest es transversais 5 7 1 Gest o da Pobreza Equidade e em Prol dos Pobres Os objectivos principais das organiza es s o de assegurar que est o dispon veis recursos h dricos adequados para fins econ micos e sociais e que os benef cios tamb m atingem grupos vulner veis na medida do poss vel No entanto cumprir padr es profissionais elevados na gest o dos recursos h dricos da bacia n o assegura por si s que os grupos vulner veis como crian as e mulheres t m apoio espec fico nem que a popula o pobre como um todo beneficiar com uma melhor gest o dos recursos h dricos Os pobres e grupos desfavorecidos est o mais vulner veis a uma fraca gest o dos recursos h dricos e ambientais uma
139. idade da gua deve ser alargado para registar par metros espec ficos de acordo com as recomenda es feitas neste estudo ver Monografia do P ngo gt Melhorar directrizes provis rias e a aplica o do Princ pio do Poluidor Pagador A ARA Centro deve estabelecer directrizes para a emiss o de licen as de descarga de efluentes gt Uma vez que a bacia ainda n o tem uma base ambiental de refer ncia necess rio realizar levantamentos ambientais detalhados para definir o estado actual dos ecossistemas aqu ticos e a integridade do habitat na bacia gt Qualquer projecto de desenvolvimento futuro na bacia do Rio P ngo deve incluir uma Avalia o de Impacto Ambiental AIA A integra o atempada da AIA nos estudos de prepara o de projectos de desenvolvimento cria possibilidades para adaptar desenhos e solu es para maximizar quaisquer benef cios adicionais positivos Ambos os pa ses t m directrizes para a AIA nos seus regulamentos e leis nacionais respectivos Todos os projectos de desenvolvimento futuros devem estar de acordo com estes regulamentos gt No caso de projectos com prov veis impactos transfronteiri os os requisitos de procedimentos de AIA normalmente aumentam e tendem a ser mais complicados Com base nas directrizes dos regulamentos nacionais Mo ambique e Zimbabwe devem desenvolver o procedimento de AIA aplicado nestes casos Este enquadramento deve fazer parte de um acordo bilateral compreensivo sob
140. iderados na concep o final das barragens Podem encontrar se detalhes sobre a discuss o relacionada com a GDA em diferentes fases de desenvolvimento em A Turton The problematic of WDM as a concept and a Policy Towards development of a set of guidelines for Southern Africa 25 uo SWECO Associados Tabela 3 6 Capacidades de armazenamento necess rias para salvaguardar o abastecimento de gua para irriga o em Nhazonia e no P ngo Estu rio Barragem no Nhacangare para corresponder demanda m dia de 2015 47 milh es m Barragem no P ngo para corresponder demanda m dia de 2025 285 milh es m Barragem no P ngo para corresponder demanda alta de 2025 511 milh es m A disponibilidade de gua do Rio P ngo seria suficiente para abastecer a demanda de gua futura da Beira de acordo com o cen rio alto de 2025 O pr requisito para o cen rio de 2025 para a Beira que as perdas no sistema urbano diminuiriam do n vel actual que ultrapassa os 50 para um m ximo de 35 Considerando que projectos que abordam a quest o da redu o das perdas j est o planeados para a Beira esta meta ser provavelmente atingida Para al m disso a nova Estrat gia Nacional de GIRH para Mo ambique inclui planos para introduzir pol ticas tarif rias espec ficas para reas urbanas que devem conduzir a um uso mais eficiente da gua nas reas urbanas No entanto a demanda alta de abastecimento de gua urbana
141. ido incid ncia de doen as actividade econ mica limitada e depend ncia da agricultura para comida e desenvolvimento econ mico fontes de energia pouco desenvolvidas e fraco acesso a recursos energ ticos degrada o excessiva das reas da bacia e fraco uso da terra e pr ticas de gest o falta de uso integrado de recursos e gest o entre sectores e falta de recursos em v rias institui es sectoriais para lidar com os desafios Consequentemente as estrat gias nacionais e conjuntas de GIRH devem considerar na medida do poss vel todos estes desafios tendo a gua como ponto de partida O primeiro passo harmonizar pol ticas e legisla o sectoriais conflituosas e preencher as lacunas nos Estados da Bacia de forma a criar um ambiente facilitador para a gest o e desenvolvimento sustent vel dos recursos h dricos Estas pol ticas n o devem entrar em conflito com as provis es dos enquadramentos regionais legais e institucionais Ao analisar os quadros de pol tica estrat gia e legais em Mo ambique e no Zimbabwe poss vel concluir que apesar das lacunas mencionadas acima o enquadramento facilitador nacional no que diz respeito a pol ticas e estrat gias oferece um enquadramento oportuno e favor vel para o DGIRH do P ngoe Isto d tamb m ao DGIRH credibilidade e potencial para uma implementa o bem sucedida Um dos crit rios b sicos para a sua implementa o bem sucedida n o ter sido formulada fora de c
142. ientais das medidas propostas para mitigar os seus efeitos adversos Com o novo impulso econ mico na bacia do Rio P ngo a ARA Centro est agora a receber cada vez mais pedidos para a autoriza o de medias e pequenas barragens de entidades privadas At aprova o de regulamentos nacionais espec ficos a ARA Centro tem de ter directrizes preliminares para responder a estes pedidos de forma ordenada e padronizada Assim sendo como parte da Estrat gia Conjunta de DGIRH sugerem se directrizes preliminares para a aprova o de infra estruturas hidr ulicas para permitir ARA Centro responder aos pedidos das partes interessadas na parte Mo ambicana da bacia As directrizes propostas est o inclu das no Anexo III No Zimbabwe o desenvolvimento de barragens e de outras infra estruturas hidr ulicas em rios p blicos regulado por artigos na Lei da gua Cap tulo 20 24 de 1998 e a Lei de Gest o Ambiental Cap tulo 20 27 de 2002 Nos termos das sub sec es 1 e 2 da Sec o 34 da Lei da gua qualquer pessoa que pretenda abstrair ou armazenar gua de um ribeiro p blico para qualquer fim al m dos primaries deve candidatar se a uma licen a do Conselho da Bacia na rea em quest o Esta a primeira fase no processo de 60 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o aprovac o para a construc o de obras hidr ulicas para a divers
143. imento rurais O esquema de cr dito apoiado pelos Governos da Holanda e da Alemanha e gerido pelo GAPI Gabinete de Apoio Pequena Ind stria O GAPI uma institui o de credito nacional que d cr dito a v rias actividades de desenvolvimento incluindo agricultura constru o de infra estruturas e apoio a pequenos empreendimentos Ao contr rio de muitos outros que t m um foco local ou regional o GAPI uma das institui es de microfinan as mais abrangente do pa s Na vertente mais comercial encontra se o Novo Banco que fornece credito comercial incluindo microfinan as com valores m dios entre US 5 000 e US 10 000 O Novo Banco foi estabelecido por corpora es de finan as internacionais e nacionais incluindo o Banco Mundial e o BIM Banco Internacional de Mo ambique em conjunto com uma contribui o de 5 do Governo de Mo ambique e est operacional nas maiores cidades incluindo Beira e Chimoio Outra institui o de cr dito o Banco Oportunidade de Mo ambique BOM neste caso estabelecido atrav s de um programa da CARE em Quelimane inicialmente mas est agora tamb m em Chimoio Tem tamb m um foco no microcr dito para empreendimentos comerciais No Zimbabwe lan ou se e estabeleceu se outro tipo de esquema estrat gia de financiamento nomeadamente o Fundo de Desenvolvimento dos Recursos H dricos do Zimbabwe Este fundo deveria ser financiado atrav s de atribui es da Tesouraria e contribui es d
144. io econ mico Ao mesmo tempo a implementac o de projectos deve ser em paralelo com o desenvolvimento da capacidade assegurando assim um desenvolvimento equilibrado Para este fim as partes interessadas expressaram prefer ncia pela construc o antecipada de pequenas barragens e de outra infra estrutura de gest o dos recursos h dricos Do mesmo modo s o urgentemente necess rias directrizes para a aplicac o an lise e aprovac o de infra estrutura dos recursos h dricos de pequena escala A possibilidade de obter apoio financeiro neste contexto seria uma prioridade de forma a apoiar as partes interessadas nos seus esforcos desenvolvimento Medidas adequadas e equipamento para aviso protecc o e controlo de cheias na bacia t m prioridade alta Neste contexto o primeiro passo de formalizar a comunicac o transfronteirica nesta area atrav s de mecanismos detalhados no Acordo bilateral De forma a assegurar a introduc o antecipada de um sistema de aviso necess rio promover os estudos e pesquisas necess rias As acc es para mitigar os efeitos das actividades de minerac o de ouro na bacia s o esperadas h muito tempo necess rio realizar estudos de preparac o do acude contra a intrus o salina face s experiencias recentes da intrus o salina nas tomadas de abastecimento de gua de Mafambisse e da Beira Os desenvolvimentos adoptados pela comunidade de partes interessadas reflectem uma grande ambic o a curto e m dio pr
145. ioridade alta de uma ou mais das partes interessadas ou pa ses chave Algumas eram de natureza comercial e outras tinham benef cios econ micos sociais ou ambientais Assim sendo foi necess rio estabelecer uma estrat gia de avalia o Consideraram se tr s escolhas estrat gicas principais para a avalia o das alternativas Cada uma representou um ponto de vista diferente da import ncia relativa das metas individuais para o desenvolvimento conjunto da bacia do Rio P ngo Isto implica que cada estrat gia define um caminho diferente para a mesma meta geral que reflecte as necessidades de longo prazo de desenvolvimento do sector sendo que as diferen as est o na ordem e na velocidade com que as actividades s o realizadas Escolhas da Estrat gia i Estrat gia de Desenvolvimento Equilibrada na qual ao seleccionar as medidas de desenvolvimento se atribui igual import ncia a todos os objectivos como se exemplifica Desenvolvimento econ mico Al vio da pobreza Seguran a alimentar Sa de p blica e seguran a Protec o do ambiente natural ii Estrat gia de Crescimento Econ mico na qual se d prioridade aos objectivos de Desenvolvimento econ mico Al vio da pobreza Seguran a alimentar iii Estrat gia de Sa de e Ambiente na qual se d prioridade aos objectivos de Sa de e seguran a p blicas Protec o do ambiente natural 79 uo SWECO Associados Atrav s de con
146. ir reduzir o caudal m nimo no rio Por conseguinte s o necess rias medidas de controlo da salinidade na Tomada de gua de Mafambisse Duas poss veis solu es para o problema da intrus o salina s o i descargas controladas de uma barragem de regula o no Rio P ngo ou ii atrav s de um a ude contra a intrus o salina a jusante da tomada Os estudos preliminares durante a Fase de Cen rios de Desenvolvimento indicaram que estas solu es s o vi veis apesar de n o se ter realizado nenhuma avalia o dos custos ver Anexo Ill Relat rio T cnico 88 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o A tecnologia com barragens de borracha insufl vel ganhou reconhecimento internacional nas ltimas d cadas e pode ser uma alternativa adequada para o Rio P ngo em Mafambisse As barragens de borracha flexivel s o feitas de membranas de tecido refor ado que s o ancoradas a funda es de bet o e podem ser insufladas com gua ou ar A barragem de borracha pode ser parcial ou totalmente insuflada na poca seca e servir como uma barreira contra a gua do mar Na poca chuvosa a barragem de borracha pode ser esvaziada de forma a permitir que os caudais de cheias passem com o m nimo de perturba o e efeitos de regolfo 7 7 Pescas Se forem constru das barragens no Rio P ngo haver potencial significativo para a aquacultura nas albufe
147. iras e ao longo das margens Ser poss vel povoar as barragens com esp cies de peixe que podem ser utilizadas para a pesca desportiva e para a produ o para consumo poss vel aliar v rias destas ac es de melhoria da produtividade e servir diferentes objectivos Assim sendo o desenvolvimento de programas de aquacultura e de povoamento pisc cola que trariam benef cios para o abastecimento de peixe aos mercados locais e seria uma oportunidade de desenvolver o mercado da pesca desportiva ating vel poss vel imaginar actividades de pequena escala que oferecem oportunidades a ind vudos e agregados para desenvolver a aquacultura como um rendimento extra e ao mesmo tempo desenvolver empreendimentos comerciais de grande escala Est o dispon veis v rias op es diferentes para o desenvolvimento da aquacultura nas barragens do Rio P ngo Com nas experi ncias de outros pa ses da Africa e noutras partes dos tr picos poss vel considerar as alternativas seguintes Gaiolas de aquacultura gaiolas que flutuam nas albufeiras Cultura em lagoas ao longo das margens das albufeiras Culturas ao longo das margens das albufeiras Viveiros para a cria o de peixe Povoar as barragens com diferentes esp cies de peixes Os aspectos ambientais do estabelecimento da aquacultura em barragens potenciais no Rio P ngo est o relacionados com os res duos efluentes das pr prias opera es o uso de qu micos tais como
148. is fontes de financiamento e n o devem ser ignoradas O Banco Mundial por exemplo preparou recentemente um relat rio interno sobre o sector de recursos h dricos de Mo ambique que analisa o ambiente facilitador e potenciais pontos de entrada para financiamento e empr stimos do Banco Mundial Esta Estrat gia ir desempenhar um papel importante em qualquer discuss o uma vez que apresenta de forma clara as pol ticas prioridades e compromissos existentes internos e vis vis os clientes e as partes interessadas da ARA Centro e da ZINWA Save Apesar da coopera o conjunta atrav s do Projecto P ngo ter resultado num grande salto em frente s o necess rios mais alguns passos para se poder tirar vantagem destas oportunidades de financiamento De forma a capturar essas oportunidades de financiamento a ac o estrat gica recomendada de fornecer aos Governos de Mo ambique e do Zimbabwe e comunidade de doadores informa es abrangentes de pr investimento num formato e padr o aceit vel para as IFls de forma coordenada e atempada Para o poder fazer necess rio cumprir alguns crit rios para as informa es de pr investimento Para este fim necess rio fazer esfor os coordenados para documentar e fazer chegar aos doadores que 104 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Os investimentos propostos s o apoiados por estrat
149. ito para uma melhoria gradual na capacidade actual dos sistemas de monitoriza o Sem um sistema de monitoriza o operacional e uma infra estrutura de regula o uma gest o activa dos recursos h dricos a n vel da bacia praticamente imposs vel 69 mo SWECO Associados Para al m disso os planos de desenvolvimento actuais na bacia do Rio P ngo indicam que num futuro n o muito distante duas barragens importantes as barragens de Muda e de Nhacangare ser o constru das e entregues ARA Centro para operac o e manutenc o Isto real a a necessidade da ARA Centro aumentar rapidamente a sua capacidade t cnica em termos da opera o e manuten o de grandes barragens Consequentemente sugere se que o projecto da Cl realce inicialmente o estabelecimento da infra estrutura b sica necess ria rede hidrometeorol gica alargada transfer ncia de dados telem tricos pequenas barragens e a udes A ARA Centro ser respons vel pela concep o constru o e manuten o destas novas instala es Para al m disso e conforme mencionado acima o projecto de Cl deve focar imediatamente o aumento da capacidade para operar e manter as duas novas barragens que ser o constru das em breve Durante o estabelecimento da infra estrutura institucional os contactos das partes interessadas v o ser importantes e necess rio um trabalho continuo para criar liga es entre a ARA Centro e as partes interessadas no P ngo Buzi
150. jusante no entanto necess rio assegurar os READ para sustentar a ecologia estuarina e isso imp e restri es no consumo a montante Os READ foram inicialmente calculados entre 15 e 23 do EAM bastante elevados em relac o s outras demandas listadas acima No entanto a maioria do volume de READ refere se a per odos de cheias com abund ncia de gua e tem um efeito relativamente pequeno durante per odos de falta de gua Tabela 3 5 Resumo da demanda de gua anual futura na bacia do rio P ngo em milh es m3 por ano Demanda de Agua 2005 20 25 25 DT aso mes a o Bane Mes ato Gabo mes A o woas TT mws 00 or or or or or o o2 oz 02 cao NO r2 12 n2 1s 16 43 as 5 Foss fso fes feo for 79 as sos 107 091 rss Sub total pan 1 361 7 418 4 416 2 474 pee Ed 7 Mo ambique Sub total do 79 94 109 109 118 fl Inc bel escoamento firme total para o Pungu ZIMBABWE Mutare Rural incl Hauna Irriga o Sub total Zimbabwe Sub total do escoamento firme total para o Pungu 474 4 470 0 639 2 563 1 do escoamento hist rico firme para o P ngo 24 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o 3 5 Gest o Requerida para Satisfazer a Futura Demanda de gua Considerando o baixo desenvolvimento actual ou
151. l 1 3 Estrat gia Conjunta de DGIRH para a Bacia do Rio P ngo Benef cios m tuos e partilha equitativa s o essenciais para a coopera o na gest o dos recursos h dricos e isto n o diferente na Bacia do P ngo Existem quatro tipos de benef cios Benef cios para o rio 2 Benef cios do rio como por exemplo agricultura energia hidroel ctrica garantia de abastecimento de gua urbano O desafio neste caso a optimiza o e a partilha equitativa dos benef cios 3 Redu p dos custos causados pelo rio por exemplo de sistemas de aviso pr vio de cheias e secas 4 Benef cios a n vel regional integra o de infra estruturas e mercados regionais Ver por exemplo Catalyzing Change A handbook for developing integrated water resources management and water efficiency strategies Global Water Partnership 2004 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o Diferentes vis es conjuntas ou diferentes prioridades de investimento requerem diferentes tipos de documentac o da estrat gia No entanto no caso do P ngo e dos rios adjacentes Buzi e Save existe potencial para benef cios m tuos de todos os tipos listados acima Esta estrat gia define as orientac es para o futuro ambiente facilitador pap is institucionais e instrumentos de gest o e identifica projectos para atingir o desenvolvimento e gest o integrada d
152. l m disso por raz es financeiras s o necess rias estrat gias de GDA nas reas urbanas A demanda s pode ser correspondida atrav s de uma grande barragem no Rio P ngoe com pequenas m dias barragens no Alto P ngo e em alguns dos afluentes conforme descrito a seguir Para corresponder aos requisitos de 2015 seria suficiente construir uma barragem no Rio Nhacangare no Distrito de Baru que iria n o s apoiar as necessidades locais de irriga o em Nhazonia mas at certo ponto apoiar tamb m as grandes reas de irriga o no Baixo P ngo durante os anos secos quando o caudal natural do Rio P ngo n o suficiente As partes interessadas expressaram uma prefer ncia forte pela constru o r pida de pequenas barragens No entanto para corresponder demanda m dia de 2025 no Baixo P ngo necess ria uma grande barragem no P ngo A combina o do Nhacangare e da grande barragem no rio ofereceria um abastecimento de gua seguro para a irriga o futura em Nhazonia e no P ngoe Estu rio A Tabela 3 6 indica as capacidades de armazenamento necess rias para as barragens no Nhacangare e no P ngo para os cen rios m dio e alto da demanda de gua As capacidades de armazenamento indicadas n o levam em considera o outros requisitos tais como cheias e controlo da salinidade N o levam tamb m em considera o o aumento potencial da evapora o na bacia devido mudan a de clima Estes aspectos devem ser cons
153. l e futura H possibilidade de melhorar a efic cia da irriga o atrav s da introdu o de t cnicas de irriga o modernas por exemplo irriga o de piv central ou gota a gota com potencial consider vel para poupar grandes quantidades de gua Uma an lise das pol ticas de tarifas e da consciencializa o s o exemplos de outros instrumentos de gest o que podem ser conjugados com melhores sistemas t cnicos As capitais distritais na bacia t m normalmente fornecimentos de gua sazonalmente inadequados e sistemas de abastecimento de gua muito fracos Os habitantes podem beneficiar de consciencialza o e de apoio para identificar fontes alternativas de abastecimento de gua por exemplo recolha de gua da chuva gt A N vel de Desenvolvimento O desenvolvimento dos recursos h dricos deve levar em considera o todas as op es de investimento poss veis tanto no lado da procura como no da oferta antes da aprova o do projecto Por outras palavras a gest o da demanda de gua e o aumento da oferta devem ter um peso igual na selec o de alternativas de investimento Esta medida justificada por aspectos ambientais econ micos e financeiros gt A N vel da Gest o Promover a defini o de taxas de gua numa base econ mica apesar de ser necess rio ter aten o para assegurar que h um equil brio entre atrair investidores e promover a conserva o Instituir e aplicar medidas de
154. lano de implementa o para a Estrat gia de Desenvolvimento e Gest o da Bacia do Rio P ngo conforme delineado na Figura 8 1 ver Cap 8 2 8 1 Actividades Estrat gicas Chave 8 1 1 Actividades Estrat gicas Prioridade Quatro conjuntos de actividade s o muito importantes em termos estrat gicos e devem ser iniciadas o mais brevemente poss vel 8 1 1 1 Capacita o Institucional Iniciar o proposto projecto de 5 anos PP2 para a Capacita o Institucional da ARA Centro e da ZINWA Save e o refor o do processo de participar o das partes interessadas de forma a continuar o processo de permitir as organiza es cumprir as suas fun es bem como assegurar a participa o trans sectorial e transfronteiri a futura na gest o dos recursos h dricos nas tr s bacias P ngoe Buzi e Save 8 1 1 2 Acordo Bilateral e Atribui o dos Recursos H dricos Formalizar a gest o integrada dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo atrav s de um acordo bilateral legalmente v lido entre o Zimbabwe e Mo ambique incluindo limites de atribui o e de desenvolvimento dos recursos h dricos acordados para os dois pa ses Para este fim as partes devem o mais cedo poss vel com base nos resultados do Projecto P ngoe iniciar negocia es e formular um acordo para a gest o conjunta futura dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngoe necess rio prestar aten o especial ao estabelecimento de fun es formais para sistemas
155. lidade de cr dito US 1 000 000 Financiamento para estabelecer Facilidade de Investimento da Bacia do P ngoe parte do projecto apoiado pelo Governo da Su cia Projecto e constru o da Barragem de Muda US 2 500 000 Financiamento da Barragem de Muda assegurado pela A ucareira de Mafambisse Projecto e constru o da Barragem de Nhacangare US 45 000 000 Financiamento para a Barragem de Nhacangare prometido pelo Governo da It lia Implementa o da protec o contra cheias e secas US 1 145 000 Financiamento parcialmente assegurado no projecto apoiado pelo Governo da Su cia Implementa o de medidas de conserva o para o PNG US 1 000 000 Financiamento parcialmente assegurado no projecto apoiado pelo Governo da Suecia Estudo de viabilidade e AIA para uma barragem de fins m ltiplos no Rio P ngoe Mo ambique US 3 250 000 Financiamento prometido pelo Governo de Portugal cria o de peixe nas futuras barragens no Rio P ngo Estudo de viabilidade e AIA para Barragem US 595 200 Financiamento para estabelecer de Pungwe Falls Zimbabwe Facilidade de Investimento de Bacia do P ngoe parte do projecto apoiado pelo Governo da Su cia Projecto e constru o do projecto da mini US 2 000 000 Financiamento para estabelecer hidroel ctrica de Duru Zimbabwe Facilidade de Investimento da Bacia do P ngoe parte do projecto apoiado pelo Governo da S
156. luindo a dos momentos em que se fazem Estas reas s o polui o eros o e aumento do transporte de sedimentos no Rio P ngo devido minera o de ouro infesta o e expans o de esp cies de vegeta o n o ind genas na bacia hidrogr ficga que podem ter efeitos detrimentais nos ecossistemas existentes e problemas relacionados com a qualidade da gua e polui o associados a guas residuais dos campos de irriga o e de f bricas de processamento por exemplo acucareiras A longo prazo a ambi o deve ser a de partilhar os custos da degrada o ambiental Para este fim necess rio mobilizar capacidade e recursos para identificar os custos e monitorar as fontes de polui o Esta capacidade n o estar dispon vel num futuro pr ximo Considerando que ambos os pa ses come aram a abordar de forma independente um problema ambiental que existe em ambos os lados da fronteira na bacia do Rio P ngoe nomeadamente prospec o minera o de ouro a CCA CTC ARA Centro e ZINWA Save devem como um primeiro passo estabelecer projectos metas e procedimentos de monitoriza o nacionais para problemas ambientais cr ticos tais como os associados prospec o minera o de ouro Para concluir prop em se as estrat gias seguintes para a gua e o ambiente Estrat gia de Protec o Ambiental gt A amostragem da qualidade da gua deve ser feita de forma regular e o n mero das esta es de monitoriza o da qual
157. luindo os ecologicamente diversos ecossistemas dos rios plan cies de inunda o e costeiros O objectivo da Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada dos Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo de criar um ve culo para a gest o sustent vel equitativa e participative dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo 87 mo SWECO Associados As propriedades do Rio P ngo v o mudar devido aos desenvolvimentos na bacia e os princ pios associados ao desenvolvimento sustent vel necessitam que estas mudan as sejam geridas e mantidas dentro dos limites considerados aceit veis pela sociedade Neste contexto os Requisitos Ambientais de gua RAA devem produzir previs es sobre como as v rias op es para o desenvolvimento da bacia podem alterar o rio e afectar as pessoas e os ecossistemas dependentes dos recursos h dricos Por conseguinte prop e se que como parte do Desenvolvimento Integrado dos Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo se inicie um estudo dos Caudais Ambientais e que as directrizes para a sua continua o fa am parte da Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada dos Recursos H dricos O objectivo de longo prazo deste estudo de avaliar em detalhe monitorar e actualizar de forma continua os requisitos do caudal ambiental para as diferentes sec es e para o estu rio do Rio P ngoe 7 5 Controlo de cheias e outras interven es O objectivo do projecto deve se
158. m ser extremamente destrutivas para infra estruturas tais como estradas pontes diques e casas As secas s o menos vis veis s o mais duradoiras com um princ pio pouco claro podem abranger grandes reas n o destroem infra estruturas mas podem causar roturas num contexto econ mico e social Apesar de ser poss vel lidar com as cheias numa base de emerg ncia muito dif cil fazer o mesmo para as secas se os esfor os de emerg ncia n o forem baseados num planeamento cuidado Apesar de toda a incerteza que envolve a quest o da altera o do clima a imagem projectada como resultado das an lises cient ficas que a altera o do clima causar um aumento na frequ ncia e gravidade das cheias e das secas exigindo assim que Mo ambique execute planos detalhados para lidar de forma adequada com estes fen menos extremos Estudos recentes realizados pelo PNUD e pelo SMHI indicam que este pode ser o caso na bacia do Rio P ngo Durante 1999 2001 registaram se danos significativos estrada nacional para a Beira e s pequenas aldeias locais perto do rio nas plan cies de inunda o da bacia inferior Potenciais barragens futuras no Rio P ngo podem at certo ponto mitigar os efeitos das cheias na bacia inferior A albufeira pode ser parcialmente utilizado para armazenar temporariamente uma parte da ponta da cheia acima do n vel de pleno armazenamento 50 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de
159. mina o de esp cies de vegeta o n o ind genas na bacia hidrogr fica que podem ter efeitos negativos nos ecossistemas dominantes e nos recursos h dricos da bacia Uma vez que a bacia hidrogr fica n o tem uma base ambiental de refer ncia o acordo deve declarar que ambas as Partes v o promover levantamentos ambientais detalhados para defirnir o estado actual dos ecossistemas aqu ticos e da integridade do habitat Com base nas directrizes dos regulamentos nacionais necess rio desenvolver a AIA a ser aplicada a projectos no bacia do Rio P ngo com potenciais impactos transfronteiri os Este enquadramento deve fazer parte de um acordo bilateral abrangente sobre a partilha do Rio P ngoe e pode incluir mas n o estar limitado a Procedimentos para a troca de informa es sobre projectos de desenvolvimento com potencial impacto transfronteiri o Procedimentos para a procura e implementa o de estudos de AIA transfronteiri os por especialistas imparciais independentes Procedimentos para a an lise conjunta dos estudos transfronteiri os de AIA e para o acordo entre os dois pa ses sobre os procedimentos para projectos de desenvolvimento Procedimentos para a monitoriza o e aplica o das recomenda es acordadas com base nos estudos de AIA transfronteiri os 64 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 5 9 6 Qualid
160. nacionais reconhecidos Por conseguinte para coordenar o processo de GIRH as ARAs devem interagir entre si com as autoridades nacionais e com as contrapartes nos pa ses vizinhos Durante o Projecto P ngo tem sido essencial a Capacita o Institucional Cl das autoridades dos recursos h dricos no Zimbabwe e em Mo ambique Devido aos diferentes n veis de desenvolvimento das autoridades dos dois pa ses no in cio do projecto o foco principal tem sido na ARA Centro em Mo ambique e as actividades da Cl t m sido realizadas de forma mais ou menos permanente desde o in cio do projecto A participa o di ria tem sido assegurada atrav s do l der da equipa que reside a tempo inteiro na Beira durante a dura o do projecto Para al m disso realizaram se actividades espec ficas da Cl nas quais os especialistas da equipa do consultor forneceram apoio e forma o em quest es de gest o econ micas t cnicas e legais Deste modo o Projecto P ngo melhorou de forma significativa a capacidade da ARA Centro Apesar da capacidade melhorada durante os ltimos quatro anos a ARA Centro n o tem ainda capacidade suficiente para as responsabilidades b sicas atribu das nos seus estatutos para a sua rea de jurisdi o Tabela 7 1 A raz o principal para a capacidade insuficiente para as miss es s o as limita es de organiza o e financeiras da ARA Centro O facto do limitado pessoal da ARA Centro ser tamb m respons vel por duas out
161. nc pios de atribui o entre os pa ses e os sectores e desenvolvendo directrizes para promover desenvolvimentos que beneficiam os pobres e os desfavorecidos gt Supervisar a implementa o da Estrat gia Conjunta de DGIRH do P ngo e assegurar a sua revis o pelo menos de 5 em 5 anos Isto implica uma an lise regular da adequa o das recomenda es da estrat gia e avaliar se ainda s o aplic veis de forma a atingir os objectivos globais de desenvolvimento gt Monitorar a execu o dos planos integrados de desenvolvimento dos recursos h dricos em sistemas hidrogr ficos partilhados e rever conforme acima gt Desenvolver projectos conjuntos de GIRH Por exemplo desenvolver e experimentar medidas integradas e participativas para transformar a minera o informal do ouro num neg cio produtivo monitorado de perto A ARA Centro e a ZINWA Save devem coordenar e ser respons veis pela implementa o da Estrat gia Conjunta da DGIRH do P ngo e dos projectos priorit rios identificados De forma a realizar esta tarefa necess rio gt Melhorar a estrutura de organiza o e investir em ferramentas de gest o e equipamento de monitoriza o Ver Cap 6 gt Aumentar o n mero de pessoal e aumentar a capacidade para os seus pap is futuros Ver Cap 6 gt Refor ar a coopera o trans sectorial e o envolvimento das partes interessadas no planeamento e na tomada de decis es a todos os n veis Ver Cap 6
162. ne fixo Tanto Mo ambique como o Zimbabwe t m redes de servi o m vel No entanto a cobertura est limitada aos principais centros e ao longo de algumas sec es da rede prim ria de estradas 12 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o ZIMBABWE Actual 2025 rriga o 34 E Urbano Irriga o 46 E Rural amp Gado Urbano 53 5 i E irriga o Urbano 64 pa Rural 8 Gado 2 Rural amp Gado 2 M OZA M Bl Q U E Urbano 3 Urbano 5 Rural amp Gado 1 dad Actual Ind stria amp Turismo 3 2025 o u Ind stria amp Turismo 5 7 Florestas 2 D Urbano Florestas 9 E Rural amp Gado O Ind stria amp Turismo OFlorestas E irriga o Irriga o 79 Irriga o 90 TOTAL Actual Urbano 10 2025 Urbano 13 B Urbano Rural amp Gado 1 Ind stria amp Turismo 3 Rural amp Gado 2 Florestas 2 Ind stria amp B Ru ral amp lt Turismo 4 Gado Florestas 8 Olnd stria amp Turismo O Florestas Irriga o Irriga o 73 Irriga o 84 Figura 3 2 Distribui o da demanda de gua entre sectores da Bacia do Rio P ngo 13 mo SWECO Associados 3 1 4 Recursos H dricos Superficiais Os recursos h dricos superficiais totais
163. necess ria para proteger e desenvolver o rio e para atribuir benef cios e responsabilidades A participa o das partes interessadas est a melhorar mas o envolvimento e a transfer ncia da gest o e de outras tarefas para outros Minist rios ONGs sector privado e organiza es dos consumidores ainda fraca A ARA Centro e a ZINWA Save s o ambas financeiramente fracas Esta uma quest o que relativamente preocupante considerando os investimentos significativos necess rios em infra estruturas b sicas em particular barragens para fazer corresponder os substanciais recursos h dricos demanda de gua existente e futura Ser o necess rios fundos substanciais de investimento para a infra estrutura de recursos h dricos necess ria mas os recursos financeiros necess rios para a opera o e manuten o adequada de tais infra estruturas depois de constru das s o igualmente importantes 19 mo SWECO Associados A deteriorac o da qualidade da gua causada pelas pr ticas a montante nas reas urbanas e ao longo do rio pelas actividades de minerac o artesanais tornou se uma ameaca para as autoridades regionais dos recursos h dricos em particular em Mo ambique Os principais consumidores de gua na bacia podem questionar as taxas de gua se esta tiver fraca qualidade e isto poderia afectar seriamente a fraca capacidade financeira da ARA Centro Apesar dos efeitos significativos na qualidade da gua do rio as a
164. no que diz respeito provis o de gua pot vel e gua para irriga o Consequentemente as organiza es respons veis pela gest o dos recursos h dricos podem fornecer assist ncia t cnica na localiza o e concep o de pequenas barragens ou a udes Pode se oferecer assist ncia similar no que diz respeito extrac o de gua subterr nea para consumo dom stico e para a irriga o de pequena escala No caso de agricultores pobres o financiamento de barragens e de a udes pode ser um problema significativo No Zimbabwe um Fundo de Desenvolvimento dos Recursos H dricos financiado atrav s de atribui es do Tesouro e contribui es dos doadores pode financiar novos desenvolvimentos na infra estrutura de irriga o em que os benefici rios pagam os custos de opera o manuten o e substitui o Os recursos de tal Fundo podem tamb m ser alargados para incluir esquemas de abastecimento de gua rurais e caso se estabele a um Fundo semelhante em Mo ambique poss vel cobrir toda a bacia do Rio P ngoe A provis o de fundos de investimento para tal esquema tem de ser organizada a n vel nacional mas a ARA Centro e a ZINWA Save podem desempenhar um papel importante prestando assist ncia aos benefici rios em projectos adequados para se organizarem e preencherem candidaturas para fundos ver tamb m Capitulo 9 mais adiante 5 7 2 G nero Conforme mencionado acima a justifica o para centrar o g nero na GIRH
165. nos sedimentos suspensos uma vez que existem naturalmente nos solos 3 1 8 Intrus o Salina Durante a mar viva e baixos caudais do rio a gua salgada estende se at tomada do abastecimento de gua para a Beira e para a A ucareira de Mafambisse Quando os n veis de salinidade s o muito altos necess rio interromper a bombagem porque o elevado conte do de gua salgada tem um impacto negativo na cana de a ucar e na gua para consumo dom stico Consequentemente a Cidade da Beira est a construir uma nova tomada de gua mais a montante ao longo do Rio P ngo Uma relocaliza o correspondente da tomada de gua para Mafambisse seria mais dif cil devido dimens o da infra estrutura hidr ulica A an lise do balan o h drico indica que mesmo um aumento moderado na extrac o da gua a montante da tomada de gua para Mafambisse iria no futuro aumentar de forma significativa os problemas com a intrus o salina A natureza do problema passar de ocasional a cr nica no futuro Ser necess ria uma barragem de regula o constru da no Rio P ngo para aumentar o caudal de estiagem no rio ou medidas locais tais como um a ude contra a intrus o salina a jusante da tomada ou a relocaliza o da tomada para montante 3 2 Institui es de Gest o dos Recursos H dricos 3 2 1 Gest o dos Recursos H dricos em Mo ambique Em Mo ambique as principais institui es de gest o dos recursos h dricos incluem o Conselho
166. nselhos da Sub Bacia t m os seus pr prios escrit rios e pessoal e t m capacidade de recolher taxas e multas dos consumidores de gua A maioria destas taxas e multas s o transferidas para a ZINWA para fazer parte de um Fundo de gua nacional ao qual os Conselhos da Sub Bacia apresentam or amentos para cobrir os custos correntes Estes conselhos da bacia t m fun es importantes de facilitar a participa o das partes interessadas educa o e consulta e por contribuirem de forma significativa para o planeamento recolha de informa es monitoriza o e outros aspectos de DGIRH 18 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o A bacia do Rio P ngo faz parte da Bacia do Save no Zimbabwe Assim sendo as organiza es chave da bacia s o a ZINWA Save e o Conselho da Bacia do Save ambos situados em Mutare perto da fronteira com Mo ambique e o Conselho da Sub Bacia do P ngo CSBP no Vale do Honde no Ponto de Crescimento de Hauna A representa o no CSBP inclui pequenos agricultores comerciais bem como representantes de grandes planta es de ch l deres tradicionais o Conselho do Distrito Rural outros minist rios e outros membros da comunidade 3 3 Problemas e Perspectivas em Rela o a DGIRH De uma perspectiva da gest o integrada dos recursos h dricos a bacia do Rio P ngo apresenta tanto problemas como perspectivas Com ba
167. nt vel e um grupo de pessoas cr tico dentro das autoridades dos recursos h dricos em Mo ambique Isto deve incluir tamb m os f runs sobre como estas pessoas devem interagir umas com as outras 68 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o No mbito da responsabilidade das autoridades dos recursos h dricos definida nos Estatutos a Cl da ARA Centro deve nos primeiros anos real ar o n cleo da gest o dos recursos h dricos e das quest es de desenvolvimento a n vel da bacia tais como a monitorizac o e armazenamento de dados hidrometeorol gicos emiss o e gest o de licen as de gua mitiga o de secas e de cheias e sistemas de aviso directrizes concepc o e construc o de acudes e pequenas barragens e a operac o e manutenc o de m dias e grandes barragens A emiss o e a gest o de licencas de gua e de abastecimento de gua bruta fornecer o as receitas b sicas da ARA Centro Quando existirem as capacidades t cnica e econ mica b sicas a Cl da ARA Centro deve focar gradualmente uma abordagem mais integrada da gest o dos recursos h dricos com incid ncia em quest es tais como a gest o do abastecimento e da demanda de gua a gest o conjunta da terra e dos recursos h dricos e uma gest o dos recursos h dricos mais optimizada a n vel local em cooperac o com as partes interessadas locais Tabela 6 1 Matriz de Cl para a ARA Cent
168. nto da Gest o Integrada dos Recursos H dricos na bacia do Rio P ngo e Estas t m sido as duas componentes principais em todo o per odo de implementa o Em termos conceptuais a Participa o das Partes Interessadas uma parte especial mas integrada da Capacita o Institucional Os conceitos da Cl foram documentados em relat rios anteriores Tornaram se operacionais no Projecto P ngo atrav s da incid ncia em actividades nas organiza es de gest o dos recursos h dricos ARA Centro ZINWA Save bem como entre as organiza es de gest o dos recursos h dricos e o seu ambiente exterior outras institui es tais como a DNA DWR consumidores de gua e outras partes interessadas A componente de Cl do projecto P ngo focou principalmente o desenvolvimento e organiza o do talento humano e os aspectos de desenvolvimento dos recursos da Cl com algumas actividades no aspecto de desenvolvimento institucional da CI por exemplo assist ncia para a conclus o dos Estatutos da ARA Centro A componente de PPI do projecto foca principalmente no aspecto das partes interessadas relacionado com o ambiente externo Ao mesmo tempo a componente de PPI focou tamb m a cria o dos sistemas e estruturas necess rios organiza o da ARA Centro tais como bases de dados boletins novos e uma p gina na Internet bem como em fornecer forma o ao pessoal da ARA Centro encarregue do trabalho das partes interessadas A apresenta o do t
169. nto externo e as negocia es est o em curso A A ucareira de Mafambisse est a expandir a sua rea de irriga o para montente na bacia do Rio P ngo e est a construir uma barragem no afluente Muda De acordo com o invent rio mais recente dos consumidores de gua e o n mero de licen as de gua registou se um aumento relevante nos requisitos de gua na sec o inferior do Rio Nhazonia Uma vez que v rios agricultores comerciais est o a pedir permiss o para construir pequenas barragens a constru o de uma m dia barragem no Rio Nhacangare para servir o interesse conjunto destes agricultores pode ser uma alternativa interessante Considerando o actual potencial de desenvolvimento da agricultura na rea e o impacto positivo no regime de caudal baixo no P ngo inferior recomenda se um Estudo de Viabilidade incluindo uma Avalia o do Impacto Ambiental para a Barragem de Nhacangare O Anexo D cont m uma Nota Conceptual do Projecto que inclui o mbito do trabalho estimativa de or amento para estudos de viabilidades AIA e concep o da Barragem de Nhacangare bem como estimativas preliminares dos custos de investimento A ARA Centro respons vel pela opera o e manuten o destas barragens apesar da DNA fornecer ocasionalmente compet ncias t cnicas especializadas 82 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o As fontes de aba
170. o falta de manuten o instala es de tratamento inadequadas e cortes de energia Para al m disso a qualidade da gua subterr nea n o fi vel e isto deve se principalmente aos solos salinos Por conseguinte para melhorar as condi es de vida a n vel local necess rio desenvolver os pequenos sistemas de abastecimento de gua urbanos e rurais Os Governos Locais s o respons veis pelo abastecimento rural de gua fora dos centros urbanos e devem promover o desenvolvimento dos recursos h dricos subterr neos As autoridades regionais dos recursos h dricos em particular a ARA Centro em Mo ambique podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento dos recursos h dricos subterr neos para pequenos consumidores urbanos ou rurais O envolvimento da ARA Centro e da ZINWA Save pode ser definido do seguinte modo Fornecer apoio t cnico aos Governos Locais e ONGs Facilitar a troca de dados entre a ARA Centro ZINWA Save e as autoridades nacionais e as organiza es locais A coordena o de um invent rio de reas problem ticas no que diz respeito ao abastecimento de gua rural muito importante As autoridades regionais dos recursos h dricos devem realizar este invent rio em conjunto com os governos locais Nas reas problem ticas identificadas pode ser necess rio avaliar a situa o em detalhe atrav s de campanhas de amostragem question rios e entrevistas com a popula o local Em reas priorit
171. o ambique MPD Minist rio do Plano e Desenvolvimento Mo ambique MRRWD amp I Minist rio de Recursos Rurais Desenvolvimento dos Recursos H dricos e Irriga o Zimbabwe OCB Organiza es da Comunidade na Bacia PAM Precipita o Anual M dia PNG Parque Nacional da Gorongosa PP2 Fase 2 do Projecto P ngo PPI Participac o das Partes Interessadas PRAE Plano Regional de Ac o Estrat gica Projecto P ngo Estrat gia Conjunta de Gest o Integrada dos Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo PSCC Conselho da Sub bacia do P ngo Zimbabwe RCE Requisitos do Caudal Ecol gico SADC Comunidade de Desenvolvimento da frica Austral SIG Sistema de Informa o Geogr fica SMHI Instituto Sueco de Meteorologia e Hidrologia TdR Termos de Refer ncia ZINWA Autoridade Nacional dos Recursos H dricos do Zimbabwe vi Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o NDICE PARTE ESTRAT GIA CONJUNTA DE DGIRH DO P NGOE PARTE Il ESTRAT GIA CONJUNTA DE DGIRH DO P NGOE JUSTIFICA O 1 INTRODU O e emana traem eraeeraaaae sr toaaa rente rraname sr ensama rt aerertaman a 1 1 1 A Iniciativa da Estrat gia Conjunta de DGIRH do P ngo ooococccncccccoccoonaconocannninnnon 1 1 2 Estrat gia de DGIRH Defini o ri 2 1 3 Estrat gia Conjunta de DGIRH para a Bacia do Rio P ngoe oooocccnocccocc
172. o Planeamento do Desenvolvimento Este estudo identificou uma grande barragem no Rio P ngo em Mo ambique Bu Maria ou Pavua uma m dia barragem no Rio Nhacangare em Mo ambique e uma m dia barragem no Zimbabwe para refor ar o abastecimento de gua de Mutare a m dio e longo prazo ver Cap tulos 3 2 e 6 2 O estudo identificou tamb m a necessidade de um a ude contra a intrus o salina no Baixo P ngo a ser desenvolvido a curto prazo O acordo deve referir todos estes potenciais desenvolvimentos dos recursos h dricos e estabelecer mecanismos de coordena o e real ar a necessidade de assegurar a seguran a da infra estrutura hidr ulica nova bem como da existente Os planos de desenvolvimento devem ser sujeitos a uma troca regular de informa es O cont udo geral do processo para o desenvolvimento de barragens pode ser incluido no acordo incluindo cl usulas para estudos comunica o e consulta necess rio incluir tamb m o enquadramento para uma interac o continua das partes interessadas entre o Comit da Bacia do P ngo e o Conselho da Sub Bacia do P ngoe 5 9 5 Protec o Ambiental O acordo deve declarar que ambas as Partes devem proteger e preservar os ecossistemas e o ambiente aqu tico do sistema h drico do P ngoe incluindo o estu rio com base nas regras e padr es geralmente aceites a n vel internacional Deve tamb m declarar que as Partes v o tomar medidas para prevenir a infesta o e disse
173. o das comunidades gt Implementa o de um sistema de aviso adequado para as reas de cheias 51 me SWECO Associados gt Realizar mapeamento da inunda o e delimita o de potenciais reas de cheias gt Realizar modela o hidr ulica detalhada para calcular os efeitos nas reas sujeitas a cheias para diferentes magnitudes de cheias gt Promover investimento na infra estrutura de mitiga o de cheias Gest o de Secas gt A ARA Centro e a ZINWA Save devem desenvolver uma estrat gia de mitiga o de secas que abrange procedimentos e marcos para Troca de informa es Procedimentos para a declara o do estado de emerg ncia devido a seca Medidas de restri es no uso da gua ajustes das regras de opera o das albufeiras e emprego de fontes de gua furos novas e auxiliares gt Mapeamento de reas sujeitas a secas gt De forma a ajudar prepara o para longos per odos de seca recomenda se a realiza o de um levantamento completo para mapeamento de gua subterr nea gt Melhorar a capacidade de armazenamento atrav s da constru o de v rios pequenos reservat rios e promover investimento na perfura o de po os em reas sujeitas a secas gt Consciencializa o das comunidades 5 7 Quest es Transversais A protec o e a gest o dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo s o da responsabilidade das institui
174. o deve ser melhorada medida que a capacidade aumenta medida que a capacidade aumenta sugere se o rastreio e classifica o multi crit rios aliando indicadores t cnicos sociais ambientais financeiros econ micos e institucionais divididos nos grupos seguintes T cnicos viabilidade melhor tecnologia dispon vel BAT Best Available Technology bem testado t cnicas conhecidas flexibilidade Sociais igual partilha de benef cios benef cios atingem pobres e grupos marginalizados sens vel ao g nero Ambientais sustentabilidade Financeiros efic cia de custos sustentabilidade custos de opera o e de manuten o Econ micos reflex o do valor real da gua Institucionais disposi es de implementa o inteligentes para n o sobrecarregar as organiza es nacionais opera o e manuten o Evitar a duplica o e procurar sinergias com projectos programas em curso Implementa o inteligente da Gest o da Demanda de Agua e uso sustent vel dos recursos h dricos como uma ferramenta e transfer ncia da gest o Dimens o transfronteiri a Benef cios regionais gt Avalia o do projecto deve ser transparente e com ampla consulta gt Implementa o deve ser faseada face aos recursos humanos e financeiros dispon veis 80 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justi
175. o est bem desenvolvida no mundo e em particular na regi o da SADC A coopera o transfronteiri a na gest o dos recursos h dricos est normalmente limitada a contactos a n vel oficial atrav s de reuni es de delega es do governo ou em estruturas institucionalizadas tais como as Comiss es Conjuntas de guas ou a n vel da SADC Criar a interac o transfronteiri a das partes interessadas foi testado recentemente atrav s do projecto ZACPRO 6 2 financiado pela Asdi na bacia do Rio Zamebze Em Dezembro de 2005 realizou se uma Confer ncia das Partes Interessadas a n vel da bacia que juntou partes interessadas de todos os pa ses do Zambeze Estas experi ncias podem servir como exemplo para o projecto P ngo desenvolver e testar outras actividades relacionadas que promovam a interac o transfronteiri a das partes interessadas Estrat gia Conjunta para a Participa o das Partes Interessadas A contribui o da Participa o das Partes Interessadas para o estabelecimento da GIRH ser desenvolvida com base nas duas estrat gias seguintes gt Refor ar alargar intensificar e real ar a sustentabilidade das estruturas das partes interessadas gt Centrar o trabalho das partes interessadas no ponto principal e nas actividades das organiza es de gest o dos recursos h dricos e de outras organiza es sectoriais relacionadas com os recursos h dricos De forma a tornar estas estrat gias operacionais sugere
176. o prazo Finalizar regulamentos internos da ARA Centro Desenvolver plano de neg cios para a ARA Centro Longo prazo Conselheiro Desenvolvimento Institucional Curto prazo consultorias Mentoria por especialistas t cnicos reformados Conselheiro de Desenvolvimento Institucional DI no local Consultorias realizadas Especialistas t cnicos volunt rios no local Regulamentos internos finalizados Plano de neg cios finalizado Planos de trabalho e relat rios do Conselheiro de DI Relat rios de consultoria Relat rios dos especialistas t cnicos Regulamentos Plano de Neg cios Planos estrat gicos e relat rios Comiss o Directiva do Projecto CDP Comit de Gest o do Projecto CGP MOPH DNA ARA Centro DWR ZINWA ZINWA Save Clarificar procedimentos para as licen as de gua Facilitar processos de planeamento estrat gico ligados a uma vis o de longo prazo e identifica o de prioridades e planos de curto e m dio prazo Refor ar sistemas de monitoriza o financeira e de contabilidade Planeamento estrat gico rotinado Melhores sistemas financeiros Procedimentos financeiros e relat rios No Zimbabwe Refor ar o Conselho da Sub Bacia do P ngo CSBP em termos de planeamento gest o gera o de rendimentos resolu o de conflitos e capacidades de comunica o e forma o de conselheiros da bacia na
177. obter o rendimento suficiente dos consumidores de gua comerciais Por seu lado a ARA Centro est nas fases iniciais de estabelecimento de sistema comercial Em termos pr ticos isto significa que enquanto a ZINWA Save est a tentar encontrar fontes de rendimento alternativas a ARA Centro continua dependente dos subs dios do governo central A situa o no Zimbabwe continuar dif cil at que a actual crise econ mica seja ultrapassada situa o na qual a ZINWA Save tem pouca ou nenhuma influ ncia No caso da ARA Centro basicamente uma quest o de finalisar a identifica o de todos os consumidores comerciais assegurar que estes t m as licen as de gua necess rias e s o facturados pela gua abstra da Para concluir ambas as organiza es continuam dependentes dos subs dios do governo central e tal est previsto no cen rio de curto prazo A quest o da independ ncia financeira de import ncia estrat gica para as duas organiza es de gest o dos recursos h dricos da Bacia do Rio P ngo Sem tal independ ncia ser dif cil estar altura dos seus papeis e responsabilidades Apesar de condi es fora do controlo da ARA Centro e da ZINWA Save terem uma forte influ ncia nas 97 s SWECO Associados possibilidades de atingir o n vel pretendido de independ ncia financeira existe mbito para esforcos adicionais vis vis os consumidores e outras partes interessadas por exemplo explicar a import nc
178. oio na identifica o de fontes de abastecimento alternativas recolha de gua da chuva As notas conceptuais de projecto e or amentos indicativos para estas components n o est o dispon veis 90 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o 8 FASEAMENTO DAS ACTIVIDADES ESTRAT GICAS Apresentaram se e discutiram se v rias ac es concretas na capacita o institucional e nas reas de desenvolvimento Conforme indicado no resumo a seguir todos esses projectos s o considerados necess rios e t m prioridade alta N o obstante de forma a assegurar uma implementac o realista levando em considerac o os recursos humanos e financeiros dispon veis prop e se fasear estas actividades Prop e se ainda fasear as actividades para que a capacitac o seja coordenada com projectos de desenvolvimento Por outras palavras uma melhor capacidade e mecanismos claros t m de estar operacionais antes de se embarcar em algumas destas actividades O faseamento pretende ainda dar igual peso as necessidades de todos os consumidoresde gua Com base nestes crit rios as actividades foram divididas em dois grupos Prioridade 1 e Prioridade 2 As prioridades imediatas seriam de estabelecer o enquadramento legal facilitador e configurac o institucional para a gest o conjunta e continuar a aumentar a capacidade de gerir a intensifica o prevista do desenvolvimento soc
179. ojecto da Estrat gia Conjunta de DGIRH da Bacia do Rio P ngo apresentado em formato de CD no qual est o compilados todos os resultados do Projecto P ngo Figura 1 2 Para obter detalhes sobre o Projecto P ngoe o leitor convidado a visitar a p gina www pungweriver net Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Figura 1 2 Projecto P ngo em CD 1 4 O Processo de Prepara o da Estrat gia A Estrat gia Conjunta de DGIRH do Rio P ngo apresentada o resultado do processo que teve in cio com o Projecto P ngoe Este processo incluiu Estudos extensos para o estabelecimento de uma Monografia do P ngo para descrever o ambiente natural e facilitador bem como problemas e perspectivas da bacia do Rio P ngoe Apoio e capacita o cont nua das autoridades regionais dos recursos h dricos para aumentar a compreens o e o conhecimento da bacia do Rio P ngo e do processo de DGIRH entre o pessoal da ARA Centro e da ZINWA Save Cria o de um f rum operacional de partes interessadas em Mo ambique o Comit da Bacia do P ngo e procedimentos para a sua interac o com o Conselho da Sub Bacia do P ngoe no Zimbabwe Identifica o e an lise de Projectos e Programas de Desenvolvimento que d o origem a sugest es e prioritiza o de projectos e estudos implement veis que podem ser aplicados bacia do Rio P ngo
180. ol ticas e est actualmente a ser actualizada e melhorada no que diz respeito sua estrutura e abrang ncia No entanto no mbito desta Estrat gia pode se real ar que a legisla o nacional de guas apesar de ter alguns pontos fracos n o ser um problema para a implementa o de DGIRH conjunta na bacia do Rio P ngo Pode n o fornecer o apoio necess rio para algumas das quest es tais como a base legal para licen as e concess es da gua licenciamento de efluentes o princ pio do poluidor pagador e a tomada de decis es das partes interessadas em Mo ambique No entanto um regulamento preliminar aborda o tema de Licen as e concess es descrevendo os requisitos para o acesso de consumidores privados gua incluindo o licenciamento da emiss o o estabelecimento de concess es e tarifas para o uso de gua bruta Ao mesmo tempo o Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental tem os seus pr prios regulamentos sobre a licen a de extrac o de gua e descarga de efluentes necess rio harmonizar estes procedimentos A DNA declarou que se chegou a um consenso e que o Regulamento de Licen as e Concess es estar pronto para aprova o em 2006 Enquanto que a DNA a principal institui o respons vel pela gest o geral do sector de guas o Conselho Nacional de Aguas o rg o do Conselho de Ministros respons vel pela 29 mo SWECO Associados coordena o consulta e an lise holistica
181. ontes de abastecimento de gua bruta existentes para o ponto de crescimento de Hauna no Zimbabwe atingiram os seus limites e necess ria uma fonte nova Os estudos de gabinete identificaram um potencial local para uma barragem num afluente do Rio P ngo que pode servir a zona de Hauna bem como grande parte da potencial terra irrig vel Na parte oriental da bacia do Rio P ngoe a A ucareira de Mafambisse est a considerar a expans o da sua rea de irriga o para montante na bacia do Rio P ngoe Identificou se uma grande por o da terra com cerca de 2 500 ha com um bom solo irrig vel para a expans o A A ucareira iniciou a constru o de uma barragem no afluente Muda No que diz respeito provis o do abastecimento de gua rural os recursos h dricos subterr neos podem oferecer o melhor potencial Os esfor os nesta rea devem por isso focar reas em que os recursos h dricos subterr neos s o a principal fonte de abastecimento e reas distantes de fontes de gua superficiais Em algumas reas pode ser necess rio realizar investiga es geof sicas detalhadas e por vezes sondagens para identificar e classificar os recursos h dricos subterr neos O desenvolvimento da bacia requer tamb m projectos que sustentem os recursos h dricos e o ambiente ou seja projectos relacionados com o controlo da qualidade da gua controlo de cheias controlo e mitiga o da salinidade e requisitos de caudal ambiental As activi
182. ontexto ou em isolamento A 32 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Estrat gia Conjunta de DGIRH n o est em conflito com nenhuma pol tica ou estrat gia nos dois pa ses ou na regi o Para al m disso os quadros de pol ticas nacionais est o mais ou menos em harmonia um com o outro com apenas diferencas ligeiras nas reas priorit rias o que de se esperar uma vez que os dois pa ses t m contextos socio econ micos e macro econ micos diferentes Existem em ambos os pa ses Pol ticas Nacionais de guas e Estrat gias de GIRH embora ainda em vers o preliminar em Mocambique A diferenca b sica entre Mocambique e o Zimbabwe resulta do enquadramento jur dico de que derivam A lei de Mo ambique baseada na jurisprud ncia Romano Germ nica enquanto a do Zimbabwe baseada na Inglesa A primeira reconhece a superioridade dos direitos colectivos representados pelo Estado sobre o indiv duo enquanto a ltima reconhece a superioridade individual sobre os direitos colectivos No contexto da gest o integrada conjunta dos recursos h dricos no Zimbabwe os Conselhos da Bacia s o controlados pelas partes interessadas com poderes de tomada de decis o nos indiv duos a n vel da base Em Mocambique o poder das ARAs controladas pelo Governo com os Comit s de Bacias agindo num papel de consulta Esta rea pode necessitar de harmonizac
183. os de atrair investimentos na agricultura Assim sendo os instrumentos da GDA devem ser utilizados com cuidado para n o desencorajar investimentos na bacia Devido disponibilidade abundante de gua e ao desejo de atrair investimento na regi o instrumentos administrativos avan ados da GDA que focam a conserva o da gua se introduzidos como uma op o da estrat gia regional n o teriam xito fora das reas h dricas sob press o Gest o da Demanda de gua para Uso Razo vel da gua A GDA como uma ferramenta de conserva o deve ser estruturada de forma a atingir um equil brio entre atrair investidores e promover a conserva o Assim sendo recomenda se o seguinte gt A N vel de Planeamento os planos de gest o dos recursos h dricos devem incluir a identifica o de sectores em que o abastecimento de gua est sob press o e promover programas sectoriais da GDA para estes sectores Durante o Projecto P ngo foram identificadas as reas urbanas da Beira e de Mutare algumas reas agr colas e algumas capitais distritais como reas em que os recursos h dricos est o sob press o Assim sendo necess rio formular programas espec ficos da GDA para estas tr s reas priorit rias nos seguintes termos Gest o da demanda de gua com foco na redu o de perdas no sistema de distribui o urbano bem como numa utiliza o mais eficaz da gua canalizada pode ser uma importante prioridade actua
184. os doadores No mbito deste esquema os recursos do Fundo devem ser utilizados para financiar novos desenvolvimentos na infra estrutura de irriga o em que os benefi rios pagam os curtos de opera o manuten o e substitui o Infelizmente esta estrat gia e iniciativa de financiamento ainda n o est operacional devido crise econ mica No entanto uma estrat gia de financiamento realista a longo prazo 102 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngo Justifica o 9 3 Estrat gias de Financiamento De forma a capturar as fontes de financiamento listadas acima e outras potenciais s o necess rias ac es estrat gicas coordenadas Os antecedentes e estrat gias recomendadas s o apresentadas a seguir 9 3 1 Fundos do Governo Todas as estruturas principais necess rias para a gest o dos recursos h dricos dever o ser financiadas atrav s do or amento de desenvolvimento do governo central Isto significa que os projectos individuais devem ser planeados preparados avaliados e aprovados como parte integrante dos procedimentos de planeamento e or amenta o do governo Algumas das propostas por exemplo a Barragem de Bu Maria discutidas no Cap tulo 7 passaram pelas fases iniciais dos procedimentos de investimento do governo sem amadurecerem em projectos de investimentos completos Uma vez que os fundos para a maioria dos projectos de infra estru
185. os recursos h dricos a n vel da bacia Assim sendo n o abrange estrat gias para subsectores por exemplo abastecimento de gua e saneamento nem para a micro gest o nos n veis mais baixos provincial distrital e comunit rio Isto implica que as institui es centrais para a implementa o s o Departamento de Recursos H dricos DWR e respectivas ag ncias de implementa o a Autoridade Nacional dos Recursos H dricos ZINWA e o Gabinete do Gestor da Bacia do Save no Zimbabwe Em Mo ambique a Direc o Nacional de guas DNA e a Administra o Regional de guas do Centro ARA Centro Comiss o Conjunta de guas e o futuro Comit T cnico Conjunto ou Comiss o da Bacia Comunidade da Bacia do Rio P ngo representada por membros do Comit da Bacia do P ngo em Mo ambique e pelo Conselho da Bacia do Save e Conselho da Sub bacia do P ngo no Zimbabwe A Estrat gia inclui tamb m recomenda es relativas a v rias outras institui es sectoriais incluindo minist rios do ambiente minas agricultura florestas pescas turismo sa de e desenvolvimento social Essas recomenda es ser o discutidas com mais detalhe com estas institui es para a sua poss vel inclus o no mbito dos seus diferentes mandatos Al m disso a Estrat gia tamb m prioriza interven es e investimentos na Bacia do Rio P ngoe A Estrat gia Conjunta de DGIRH da Bacia do Rio P ngo baseada em seis pilares princip
186. pacidade da organiza o nas rela es internacionais com Mo ambique De forma a corresponder s limita es actuais da ZINWA Save o projecto deve focar em manter a capacidade b sica de compila o de dados hidrometeorol gicos a emiss o de licen as de gua a interac o com as partes interessadas e a opera o e manuten o da infra estrutura hidr ulica Por conseguinte duas partes essenciais desta fase do projecto ser o apoiar a organiza o em termos dos custos de opera o e de manuten o da infra estrutura hidr ulica ve culos combust vel pe as sobressalentes computadores etc bem como alargar a base de conhecimentos de fun es hidrol gicas b sicas a um grupo maior incluindo pessoal do Escrit rio Sede da ZINWA em Harare e outros escrit rios regionais da ZINWA Enquanto se continuarem a sentir os problemas com a obten o de moeda estrangeira o projecto deve apoiar tamb m com o fornecimento de fundos externos de forma a permitir rela es internacionais importantes com Mo ambique Quando existir capacidade sustent vel para as fun es b sicas a ZINWA Save deve incidir sobre o desenvolvimento de novas capacidades Uma rea importante a gest o da demanda de gua em particular a redu o das perdas de gua nos sistemas de distribui o de Mutare Capacita o Institucional A capacita o institucional no Zimbabwe tem sido muito forte em termos hist ricos No entanto actualmen
187. pequena escala relacionadas com os recursos h dricos na bacia do Rio P ngoe s o Melhor abastecimento de gua rural Melhor fiabilidade da agricultura de subsist ncia Melhor efic cia da irriga o de pequena escala Os Governos locais s o normalmente respons veis pelo desenvolvimento rural No entanto em muitos casos o desenvolvimento de pequena escala orientado pelos consumidores de gua pois estes percebem directamente a liga o entre o abastecimento de gua maiores rendimentos e melhores condi es de vida O Anexo J cont m uma Nota Conceptual do Projecto para a An lise de Alternativas de Financiamento de Pequenas Barragens A udes em conjunto com o Abastecimento de Agua e Instala oes de Irriga o Apresentam se a seguir exemplos de projectos de desenvolvimento de pequena escala e alternativas para a gest o e opera o do projecto 83 mo SWECO Associados 7 3 1 Abastecimento Rural com gua Subterr nea Vilas pequenas que est o normalmente rodeadas por comunidades tradicionais s o frequentemente abastecidas por pequenos sistemas PSAA baseados em furos po os profundos ou pouco profundos e em alguns casos rios ou fontes Os po os instalados pelos Governos Locais ou por ONGs contribuem de forma significativa para o abastecimento de gua das comunidades rurais dispersas em Mo ambique A maioria dos PSAAs em Mo ambique est o em fracas condi es ou n o operacionais devid
188. pequenas m dias barragens de irriga o Por outro lado muitos agricultores estrangeiros deixaram tamb m a regi o devido ao parco sistema de financiamento e de apoio em Mo ambique Com estes antecedentes importante notar que o Governo de Mo ambique acaba de lan ar um novo esquema de cr dito para projectos de desenvolvimento rurais A ARA Centro tem de novo a oportunidade de informar as partes interessadas e potenciais investidores na bacia do Rio P ngo das iniciativas de financiamento actuais No caso de projectos de desenvolvimento onde existe interesse do sector privado ou para envolvimento do sector privado a DNA deve apoiar a ARA Centro nos contactos e negocia es com o potencial investidor Tais projectos podem ser a redu o da gua n o contabilizada em Mutare esquemas de hidroel ctricas de pequena escala e a introdu o de t cnicas de irriga o mais eficazes gota a gota e piv central No Zimbabwe o Fundo de Desenvolvimento dos Recursos H dricos do Zimbabwe uma fonte de financiamento realista a longo prazo 105 mo SWECO Associados 9 3 4 Esquemas de pequena escala Esta Estrat gia realca a import ncia de uma Estrat gia de Desenvolvimento Equilibrada na qual se atribui igual import ncia aos investimentos para apoiar o crescimento econ mico e desenvolvimento social Isto n o significa que a ARA Centro e a ZINWA Save t m responsabilidades executivas nestas reas As responsabilidad
189. processo de prepara o e formula o Entre outras actividades as reuni es das partes interessadas a n vel distrital precederam os semin rios de consulta das partes interessadas Esta Estrat gia recomendada baseou se assim num enquadramento anal tico abrangente numa an lise cient fica s e numa ampla participa o das partes interessadas Nenhuma estrat gia til se n o houver o sentido de propriedade pelos que mais tarde a por o em pr tica Apesar das recomenda es inclu das serem o resultado de consultas com as partes interessadas relevantes na bacia necess rio real ar a import ncia de debates futuros e de se conseguir a aceita o e o consenso importante que a estrat gia seja continuamente actualizada amplamente divulgada s partes interessadas e mantida como um documento vivo mesmo ap s a conclus o do Projecto P ngo ou seja o processo da Estrat gia deve continuar Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o 2 VIS O E METAS 2 1 A Vis o da Bacia do Rio P ngoe O objectivo de desenvolvimento para o futuro desenvolvimento e gest o da bacia do Rio P ngo foi formulado em conjunto pelos dois pa ses conforme delineado nos Termos de Refer ncia do Projecto P ngoe 2 2 Metas No caso da bacia do Rio P ngo e no mbito do Projecto P ngoe a vis o global foi transformada em metas mensur veis
190. que O estudo de viabilidade est pronto e o processo de concep o constru o est em curso Banco Africano de Desenvolvimento O Banco Africano de Desenvolvimento atrav s da SADC prometeu financiamento para a Prepara o de uma Estrat gia de Gest o dos Recursos H dricos para as bacias do Buzi e do Save Este projecto lan ado em Outubro de 2006 ir apoiar a Capacita o Institucional da ARA Centro e da ZINWA Save e alargar os f runs de partes interessadas ligados a estas autoridades Investimentos privados Prev se que os investimentos privados aumentem com o tempo com resultado do n mero crescente de machambas comerciais na bacia As machambas comerciais tem a for a financeira e contactos banc rios que lhes permitem financiar como agricultores individuais ou cooperativas pequenas m dias barragens de irriga o ao longo dos afluentes do Rio P ngoe Por outro lado muitos agricultores estrangeiros deixaram tamb m a regi o devido ao parco sistema de financiamento e de apoio em Mo ambique O antecipado milagre de Manica n o foi t o bem sucedido como previsto devido a entre outras raz es fracos mecanismos de empr stimos Um exemplo concreto de investimento privado a Companhia A ucareira de Mafambisse que embarcou na constru o da m dia Barragem de Muda no afluente Muda Esquemas de Cr dito O Governo de Mo ambique lan ou em Setembro de 2006 um novo esquema de cr dito para projectos de desenvolv
191. que est se a enfatizar a participa o das partes interessadas e o estabelecimento de organiza es das partes interessadas Na Bacia do P ngoe criou se o Comit da Bacia do P ngo CBP que est operacional Inclui representa o de grandes consumidores comerciais de gua bem como de grandes e pequenos agricultores comerciais l deres tradicionais munic pios administra es distritais outros minist rios e organiza es n o governamentais No mbito do actual enquadramento esta organiza o continua a estar ao n vel de consulta em vez de ter um papel directo na tomada de decis es gest o ou implementa o No entanto isto pode mudar conforme sugerido no cap tulo 5 2 5 Coopera o Inter sectorial a n vel da bacia Prev se que a consulta das partes interessadas a n vel nacional seja assegurada pelo F rum Nacional dos Recursos H dricos A base legal deste F rum um Novo Artigo resultante dos debates e reuni es do sector de guas O F rum Nacional dos Recursos H dricos um rg o consultivo do Minist rio respons vel pelo sector de guas cuja fun o de aconselhar sobre quest es de pol ticas e estrat gias relacionadas com a gest o dos recursos h dricos 17 mo SWECO Associados O F rum Nacional dos Recursos H dricos composto por directores e pessoal t cnico do Minist rio respons vel pelo sector de guas directores das ARASs representantes de outros Minist rios envolvidos em
192. quenas barragens a udes ou esquemas de guas subterr neas Mesmo que as iniciativas e financiamento destes desenvolvimentos n o parta das autoridades dos recursos h dricos estas continuam a ser respons veis por uma tarefa muito importante aprovar e fiscalizar a constru o e opera o para que n o se verifiquem impactos negativos para terceiros ou para o ambiente Em Mo ambique a maioria das estruturas existentes foi implementada atrav s de iniciativas governamentais A aprova o de infra estruturas iniciada pelo sector privado assume um novo significado e dever para as autoridades regionais dos recursos h dricos uma vez que faltam padr es e directrizes No Cap tulo dos Estatutos da ARA Centro aprovados em Novembro de 2004 pelo Diploma Ministerial n 196 2004 a ARA Centro respons vel por entre outros aprovar executar e fiscalizar obras hidr ulicas bem como aplicar san es ou ordenar a demoli o de obras n o autorizadas A vers o preliminar do Regulamento de Licen as e Concess es de gua ainda espera de aprova o do Governo Mo ambicano inclui tamb m algumas declara es sobre obras hidr ulicas Cap tulo IV artigo 24 Obras Hidr ulicas s o as que interferem de forma permanente e directa com o regime do caudal natural quer em termos de quantidade e qualidade da gua Obras Hidr ulicas n o podem ser aprovadas sem uma avalia o pr via dos efeitos e impactos sociais econ micos e amb
193. r Partnership Estocolmo Su cia Governo de Mo ambique Maio de 2006 Plano Nacional para a Redu o da Pobreza PARPA II Maputo Rep blica de Mo ambique Governo de Mo ambique 2005 Directrizes Gerais da Estrat gia Anti Corrup o 2005 2009 Maputo Rep blica de Mo ambique Governo do Zimbabwe 2002 Lei de Gest o Ambiental Cap tulo 20 27 de 2002 Government Printers Harare Zimbabwe Governo do Zimbabwe 1998 Water Act Chap 20 24 Government Printers Harare Zimbabwe Governo do Zimbabwe 1998 Zimbabwe National Water Authority Act CH 20 25 Government Printers Harare Zimbabwe Kunaka C Tapela C M and Chakaredza V 2000 National Gender Policy Governo do Zimbabwe Minist rio do Plano e Desenvolvimento Vers o Preliminar Agosto de 2005 Estrat gia Nacional de Planeamento Descentralizado e Finan as Maputo Rep blica de Mo ambique MICOA 2002 Estrat gia de desenvolvimento sustent vel Maputo Rep blica de Mo ambique G Manase J Ndamba e F Makoni 2002 Mainstreaming Gender in Water and Sanitation Sector The Case of Integrated Water Resources Management in Zimbabwe Institute of Water and Sanitation Development IWSD Harare Zimbabwe Direc o Nacional de guas Vers o Preliminar Junho 2006 vers o preliminary inicial de 2004 Pol tica Nacional da Agua Maputo Governo de Mo ambique Minist rio de Obras P blicas e Habita o Direc o Nacional de guas vers o
194. r de aumentar a capacidade de aviso pr vio de cheias das autoridades dos recursos h dricos e assegurar popula o em perigo que ser o tomadas medidas de protec o adequadas de forma a minimizar os efeitos das cheias na medida do poss vel Prop e se que o projecto inclui cinco componentes principais Mapeamento da inunda o e delimita o de potenciais reas de inunda o 2 Modela o hidr ulica detalhada para calcular os efeitos nas reas sujeitas a cheias para diferentes magnitudes de cheias Implementa o de um sistema de aviso adequado para as reas de cheias Localiza o e concep o de reas de ref gio plataformas n o afectadas pela cheia Planos de evacua o para os habitantes nas reas inundadas 7 6 Controlo da Salinidade A tomada de gua do Abastecimento de gua da Beira e a Tomada de gua de Mafambisse localizadas a cerca de 90 km a montante da foz do rio s o periodicamente afectadas por gua salgada A intrus o salina obrigou a guas de Mo ambique a relocalizar a tomada do Abastecimento de gua da Beira cerca de 40 km para montante e as obras est o actualmente em curso A relocaliza o mais a montante da esta o de bombagem que abastece a a ucareira est a ser considerada mas requer um investimento substancial A situa o futura dif cil de prever No entanto os efeitos da intrus o salina v o se agravar com o tempo medida que o uso da gua aumenta o que por sua vez
195. r retirada dos exemplos de Mo ambique e do Zimbabwe que os respons veis pela formula o de pol ticas parecem n o ter problemas em incorporar o g nero nos documentos de pol ticas mas existe uma relut ncia em tornar as provis es de g nero obrigat rias em termos legais incluindo cl usulas nas Leis e regulamentos A legisla o dos recursos h dricos em Mo ambique e no Zimbabwe n o faz men o a quest es relacionadas com o g nero O objectivo a n vel da Bacia Hidrogr fica deve ser o de melhorar a gest o planeamento e implementa o incorporando uma abordagem baseada no g nero e introduzindo as estrat gias listadas a seguir Centragem do G nero gt A concess o de direitos de gua deve ser sens vel ao g nero gt O g nero deve ser inclu do em todas as institui es que lidam com a gest o dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo desde o n vel nacional ao n vel mais baixo Ou seja da DNA ARA Centro e Comiss o da Bacia do P ngo a organiza es baseadas na comunidade OBCs em Mo ambique e da DWR ZINWA ZINWA Save e conselho da sub bacia do P ngo s OBCs no Zimbabwe necess rio envidar esfor os espec ficos para que os comit s de partes interessadas em diferentes n veis tenham uma representa o equilibrada em termos de g nero ca 50 As mulheres devem poder ser membros mesmo que n o sejam consumidores registados gt A ARA Centro e a ZINWA Save devem assegurar que as qu
196. rabalho da Cl e de PPl e a vis o para o seu desenvolvimento futuro baseada num Plano Geral de CI PPI Este Plano Geral est incluido no anexo ll 6 2 Capacita o Institucional 6 2 1 ARA Centro Em Mo ambique a chave para uma implementa o bem sucedida do DGIRH nas bacias hidrogr ficas nacionais e transfronteiri as uma elevada capacidade institucional das autoridades regionais dos recursos h dricos as ARAs Apesar da Lei de guas e das novas pol ticas dos recursos h dricos promoverem o estabelecimento de forums das partes interessadas apenas t m car cter de consulta As ARAs s o respons veis pela tomada de decis es para a gest o sustent vel dos recursos h dricos Consequentemente essencial que as ARAs tenham o conhecimento a iniciativa e os incentivos para liderar o processo de 67 s SWECO Associados DGIRH de forma equitativa e participativa mantento ao mesmo tempo um padr o t cnico elevado para a provis o de servicos s partes interessadas Isto reconhecido na Estrat gia Nacional de Capacitac o Institucional e Desenvolvimento dos Recursos Humanos para o sector de recursos h dricos 2006 que considera importante realcar o aumento da capacitadade de gest o t cnica gest o da demanda de gua e as quest es transversais A GIRH deve tamb m ser implementada no enquadramento definido pelas autoridades nacionais e no caso de rios transfronteiri os cumprir com as regras e princ pios inter
197. ras grandes bacias Buzi e Save complica os esfor os de capacita o uma vez que o pessoal dispon vel deve ser partilhado entre as tr s bacias reduzindo o tempo para forma o e outros esfor os de capacita o Outra experi ncia do Projecto P ngo que se tornou evidente que as autoridades locais dos recursos h dricos necessitam de apoio regular das autoridades nacionais dos recursos h dricos relativamente imposs vel para uma organiza o pequena como a ARA Centro manter capacidade e compet ncias elevadas em todas as disciplinas Por conseguinte a conclus o que a Capacita o Institucional da ARA Centro n o pode estar limitada a uma bacia hidrogr fica P ngo ou mesmo regi o A Cl da ARA Centro deve incidir sobre as tarefas designadas e a respectiva rea de jurisdi o estabelecendo ao mesmo tempo a capacidade de coopera o necess ria entre a ARA Centro a DNA e as outras ARAs A capacidade de coopera o tamb m necess ria para a colabora o relativa aos rios transfronteiri os com as autoridades dos recursos h dricos Zimbabweanas Consequentemente sugere se que no final do Projecto P ngo seja iniciado um projecto de 5 anos para a Capacita o Institucional da ARA Centro O projecto ter como objectivo estabelecer a capacidade da ARA Centro de liderar o processo da GIRH nas tr s bacias hidrogr ficas do P ngoe do Buzi e do Save Pretender se tamb m criar uma base de conhecimentos suste
198. re a partilha do Rio P ngoe As directrizes podem incluir mas n o estar limitadas a Procedimentos para a troca de informa es sobre projectos de desenvolvimento com um prov vel impacto transfronteiri o Procedimentos para procura e implementa o de estudos de AIA transfronteiri os por especialistas independentes e imparciais 49 mo SWECO amp Associados 5 6 Gest o de Calamidades A parte inferior da bacia situada em Mo ambique est particularmente vulner vel a cheias secas e outros desastres tais como incidente de polui o acidental ou o risco de rotura de barragens De forma a minimizar o impacto de tais eventos Mo ambique baseia se em dois factores principais 1 Coopera o com o Zimbabwe Comunica o eficaz em termos de aviso pr vio e provis o de dados cheias etc 2 Prepara o nacional 1 Coopera o funcional entre departamentos de Minist rios de linha em a preparar planos de conting ncia para cheias secas e outros desastres potenciais e b aumentar a consciencializa o entre as comunidades em reas suscept veis a cheias 2 Comunica o interna funcional e coopera o durante o evento A Estrat gia Nacional de GIRH em Mo ambique declara As cheias e as secas t m caracter sticas muito diferentes As cheias s o vis veis t m uma dura o limitada com um princ pio e fim relativamente bem definido abrangem uma area geogr fica limitada e pode
199. re distribui o atribui o fraccionada proporcional e mitiga o de secas A Estrat gia de Gest o dos Recursos H dricos GIRH identifica as seguintes sub estrat gias na rea da Gest o da Demanda de Agua Estrat gias baseadas no Mercado utiliza o do pre o da gua para controlar a demanda e o princ pio do poluidor pagador para desencorajar a polui o da gua Estrat gias baseadas na tecnologia redu o de perdas e iniciativas de reciclagem no sector urbano aliadas a m todos de irriga o mais eficientes no sector agr cola Estrat gias obrigat rias como forma de racionar a gua atrav s da proibi o de mangueiras piscinas etc em pocas de falta de gua Consciencializa o p blica No que diz respeito ao financiamento de novas infra estruturas da gua prev se que o sector privado tenha um papel activo no financiamento em conjunto com o governo e com os fundos dos doadores O envolvimento do sector privado pode ser sob a forma de privatiza o das empresas de abastecimento de gua aliado ao financiamento pelo mercado financeiro e participa o do sector privado Neste contexto a participa o proposta de novos actores no financiamento do sector de recursos h dricos requer um enquadramento de regula o claro para assegurar a sustentabilidade e salvaguardar o interesse dos consumidores A EGRH do Zimbabwe defende a import ncia da din mica de pre os no financiamento do desenvolvim
200. restri o de gua em situa es de emerg ncia 47 mo SWECO amp Associados 5 5 Protecc o Ambiental Devido sua biodiversidade o sistema do Rio P ngo incluindo os seus afluentes s o de grande import ncia nacional e internacional A n vel local a bacia abrange um grande n mero de pessoas atrav s de uma variedade de actividades socioecon micas muitas das quais a n vel de subsist ncia Os recursos comuns tais como ribeiros naturais e outros corpos de gua florestas pastagens e pescas desempenham um papel estrat gico na subsist ncia das comunidades da bacia cuja maioria depende dos ecossistemas naturais para a obten o de servi os gr tis Consequentemente importante proteger e preservar os ecosistemas e o ambiente aqu tico na bacia do Rio P ngoe incluindo o estu rio A implementa o dos projectos de desenvolvimento dos recursos h dricos pode resultar no decl nio destes bens e servi os naturais No mbito dos princ pios directores para a gest o da bacia do Rio P ngoe necess rio atingir um equil brio adequado entre o desenvolvimento de recursos h dricos para fins socio econ micos e para a conserva o ambiental de forma a atingir um desenvolvimento sustent vel Neste contexto o planeamento integrado para o desenvolvimento e gest o dos recursos h dricos deve incluir um sistema de trocas entre o uso da gua e a protec o ambiental acordado desde o in
201. ri os 1991 Diversidade Biol gica 1992 Mudan a Clim tica 1992 e Desertifica o 1994 4 4 Enquadramento Legal Internacional para a Gest o Conjunta da Bacia do Rio P ngo A an lise dos aspectos legais indica que as leis e protocolos da gua internacionais e regionais bem como as pol ticas Mo ambicanas e Zimbabweanas fornecem um bom quadro para o estabelecimento e implementa o de uma gest o conjunta integrada dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngoe Durante v rios anos os dois pa ses demonstraram na pr tica o seu empenho para com os princ pios da gest o integrada conjunta dos recursos h dricos da bacia de acordo com o Protocolo da SADC e conven es internacionais A gest o conjunta da bacia do Rio P ngoe j foi iniciada no mbito de um acordo bilateral assinado entre Mo ambique e Zimbabwe em Dezembro de 2002 para o estabelecimento e procedimentos de uma Comiss o Conjunta de guas para lidar com os recursos h dricos de interesse comum Este acordo faz refer ncia espec fica s Regras de Hels nquia e Conven o das NU sobre a Lei de Usos Diversos da Navega o de Sistemas Hidrogr ficos Partilhados No entanto n o faz refer ncia ao Protocolo Revisto da SADC As bacias dos Rios Save Buzi e P ngo apenas s o partilhadas entre Mo ambique e Zimbabwe o que torna a sua gest o conjunta comparativamente menos complicada Apesar 36 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integr
202. rias pode ser necess rio realizar campanhas no terreno Isto pode abranger invent rios de po os amostragem da gua e mapeamento geol gico Os governos locais podem necessitar de apoio das autoridades regionais dos recursos h dricos nestas actividades 7 3 2 Melhor Fiabilidade da Agricultura de Subsist ncia Em condi es normais a gua verde utilizada na agricultura de subsist ncia pode ser suficiente para as necessidades b sicas de subsist ncia em particular nas zonas montanhosas da bacia hidrogr fica com precipita o relativamente boa No entanto o problema crucial que a agricultura de subsist ncia n o justifica a constru o de reservat rios para per odos de anos secos quando a precipita o n o suficiente para culturas satisfat rias Em termos da demanda de gua de longo prazo o volume de gua necess rio para assegurar colheitas adequadas para os agricultores de subsist ncia durante anos secos muito pequeno e normalmente solu es de pequena escala s o suficientes A maior seguran a na agricultura de sequeiro atrav s do acesso adicional a gua azul ou subterr nea pode tamb m permitir que as actividades de subsist ncia se transformem em 84 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o neg cios de pequena escala uma vez que a efic cia do cultivo ir melhorar e os excedentes podem ser vendidos aos mercados
203. ribui o entre pa ses sugere se ainda que a demanda futura de gua a longo prazo no cen rio alto Cen rio 3 conforme apresentada no Cap 3 4 seja assumida como uma atribui o provis ria para cada pa s Esta atribui o deve ser revista de 5 em 5 anos de forma a permitir re distribui es em cada pa s de acordo com o crescimento monitorado de cada categoria de consumo de gua O crescimento real da demanda de gua deve ser monitorado e registado anualmente de forma a fornecer os ajustes necess rios s previs es O acordo deve incluir tamb m cl usulas para Atribui o de gua para os diferentes consumidores de gua incluindo caudais ambientais definidos como necessidades mensais Prioridades a seguir no caso de per odos secos ou de secas no caso de restri es a gua deve ser distribu da de forma proporcional pelos diferentes usos da gua que tenham o mesmo grau de prioridade Medi es e estimativas do uso da gua e a troca destas informa es entre as Partes Isto deve incluir uma defini o clara da periodicidade e das condi es das medi es e das institui es em cada pa s respons veis pela recolha e fornecimento destes dados Estas defini es devem ser claras para a institui o respons vel pela gest o e aplica o do acordo Promo o de programas para aumentar a efic cia do uso da gua a fim de reduzir as perdas 63 s SWECO Associados 5 9 4 Coordena o d
204. riksson ex Respons vel do Programa Departamento de guas Thomas Andersson ex Respons vel do Programa Regional Katarina Perrolf ex Respons vel do Programa Regional Peritos Externos Chave Projecto P ngo Dr Rikard Lid n Director do Projecto SWECO International Su cia Prof Alvaro Carmo Vaz Director Adjunto do Projecto CONSULTEC Mocambique Sr Sr Sr Dr Dr Dr Dra Sra Dr Sr Sr Sr Sra Leonard Magara Director Adjunto do Projecto Interconsult Zimbabwe Antonio Alves Chefe da Equipa Residente SWECO International Lennart Lundberg ex Director do Projecto SWECO International Joakim Harlin ex Director do Projecto SWECO International Rui Brito Especialista de Irriga o CONSULTEC John E Clarke Especialista de Turismo e Vida Selvagem OPTO International Su cia Lucinda Cruz Jurista CONSULTEC Madalena Dray Engenheira do Ambiente CONSULTEC John Hatton Ecologista Impacto Mo ambique Bj rn Holgersson Especialista de SIG e gua subterr nea SWECO International Dinis Juizo Especialista de gua Subterr nea CONSULTEC Ben Lamoree Facilitador da Participa o das Partes Interessadas ARCADIS Holanda Tove Lilja Especialista de GIRH SWECO International Prof Olof Lind n Especialista de Pescas SWECO International Sra Dr Sr Sr Sr Sra Sr Sr Dr Sra Sr Sr Sra Katarina Losj Especialista de Modela o Hidrol gica SMHI Su cia Mario Ruy Marques
205. rio de Minas e Energia Governadores Provinciais de Manica e de Sofala um representante das organiza es de Consumidores de gua e dois representantes dos Comit s da Bacia de notar que as Organiza es de Bacia para o Buzi e o Save ainda n o est o estabelecidas No entanto o Comit da Bacia do P ngo est criado e operacional Verificam se tamb m algumas mudan as na configura o Ministerial ou seja o Minist rio da Agricultura e Desenvolvimento Rural actualmente designado de Minist rio da Agricultura e o Minist rio de Minas e Energia foi dividido em dois Mais importante de notar que n o existem mecanismos claros para o estabelecimento do Comit da Bacia Entre outros aspectos os custos deste comit n o est o claros A n vel Provincial e distrital o Minist rio de Obras P blicas e Habita o est representado no governo local e pelo planeamento do abastecimento de gua e do saneamento A implementa o e opera o s o realizadas atrav s da DNA A DNA est representada a n vel provincial e distrital e faz parte dos comit s t cnicos inter sectoriais a n vel descentralizado De forma a refor ar a estrutura institucional para a coordena o e implementa o da Estrat gia da DGIRH a n vel nacional prop em se as ac es seguintes Os detalhes destas 42 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o ac es e
206. ro na qual se avalia a capacidade institucional actual para os requisitos principais dos estatutos A escala vai de 1 capacidade inadequada a 3 capacidade suficiente e 5 capacidade sustent vel Os valores entre par ntesis denotam a sitiua o no in cio do Projecto P ngoe CAPACIDADE Desenvolvimento Organiza o e Desenvolvimento Desenvolvimento do Talento de Recursos Institucional Humano a 3 T cnicos Econ micos e MISS O de Gest o Formula o e actualiza o dos 3 1 3 2 2 1 4 2 planos da bacia para a GIRH Desenvolver e manter uma base de dados hidrom tricos 3 2 3 2 2 1 3 2 necess ria para a GIRH Desenvolver e manter uma base de dados da qualidade 1 1 da gua necess ria para a gest o ambiental Desenvolver valor acrescentado aos dados atrav s do SIG e da 2 1 4 1 201 3 2 modelac o para a prestac o de servicos Licenciamento dos usos da gua e das descargas de efluentes incluindo a aplicac o da lei Desenvolver e manter activo o processo de participa o das 3 1 4 2 2 1 2 1 partes interessadas Planear conceber construir e manter as obras hidr ulicas Desenvolver e manter uma cooperac o bilateral 2 1 2 1 2 1 2 1 3 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 3 1 5 2 3 3 2 1 4 4 A l gica por tr s desta abordagem passo a passo que com o baixo consumo actual de gua deve haver tempo e mb
207. rragens devem ser todas orientadas pela demanda e devem ser constru das e operadas pelos pr prios consumidores de gua A ARA Centro e a ZINWA Save devem estar envolvidas na aprova o das barragens e abstrac o de gua correspondente e devem tamb m promover a reabilita o das antigas estruturas de 85 mo SWECO Associados armazenamento ou a constru o de novas pequenas barragens Neste contexto as autoridades dos recursos h dricos podem assumir as seguintes responsabilidades Atrav s do Comit da Bacia do P ngo e Conselho da Sub Bacia do P ngo fazer um invent rio e uma avalia o das necessidades das pequenas barragens na bacia Em conjunto com as autoridades e ONGs locais identificar fontes de financiamento para a constru o e reabilita o de pequenas barragens em que as partes interessadas podem suportar parte do investimento A pedido dos consumidores de gua realizar estudos preliminares para seleccionar os melhores locais para barragens para discuss o com os consumidores de gua para a defini o de prioridades No caso das barragens priorit rias necess rio realizar levantamentos t cnicos estudos de concep o e documentos de constru o Fiscaliza o das obras de constru o e reabilita o e caso solicitado apoiar na gest o e opera o de barragens 7 4 Medidas de Protec o Ambiental 7 4 1 Mitigac o dos Efeitos da Minerac o de Ouro As actividades de minerac
208. s A DNA tamb m respons vel pela promo o e implementa o de legisla o relevante incluindo a relacionada com a protec o e qualidade dos recursos h dricos e gest o dos sistemas hidrogr ficos internacionais Ao n vel da bacia a Lei de guas de 1991 adoptou o princ pio da gest o descentralizada dos recursos h dricos e estabeleceu cinco Administra es Regionais de guas ARAS Estas incluem a ARA Centro que respons vel pelos recursos h dricos das Bacias dos Rios P ngoe Buzi e Save que s o todas partilhadas com o vizinho Zimbabwe bem como rios mais pequenos entre as Bacias do Rio Save e do Zambeze A ARA Centro tornou se operacional em 1998 apesar dos seus estatutos apenas terem sido formalmente aprovados em 2004 Apesar da sua sede estar localizada na Beira a inten o de eventualmente mudar para Chimoio e estabelecer Unidades de Gest o da Bacia noutros locais relevantes nas tr s bacias De acordo com os seus estatutos a ARA Centro uma institui o aut noma com personalidade jur dica com direito a cobrar taxas da venda de gua e de outros servi os para financiar as suas actividades Apesar de se prever que a ARA Centro se torne financeiramente auto suficiente no futuro ela ainda depende em grande parte do financiamento do Governo central Para al m das ag ncias de DGIRH mencionadas acima e de acordo com uma tend ncia geral de descentraliza o no sector de recursos h dricos em Mo ambi
209. s e apesar da organiza o bem sucedida de algumas comunidades mineiras podem surgir outras novas e por conseguinte os problemas com a qualidade da gua podem prolongar se por muitos anos Por conseguinte sugere se em paralelo com o apoio s comunidades mineiras avaliar a possibilidade de construir pequenas barragens de res duos nos afluentes com actividades de minera o de ouro intensivas Caso seja vi vel as barragens de res duos iriam melhorar rapidamente a qualidade da gua nas sec es do M dio e Baixo P ngoe 86 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Ao longo do programa de mitiga o importante monitorar as eventuais altera es no estado da qualidade da gua do Rio P ngoe Assim sendo o programa inclui tr s actividades paralelas Apoio s comunidades mineiras e programa para legalizar os mineiros informais Monitorizac o das actividades de minerac o e da qualidade da gua na bacia do Rio P ngoe Um estudo de viabilidade para estruturas hidr ulicas para assentar os sedimentos suspensos Em semelhan a aos projectos de desenvolvimento de pequena escala as ONGs e as institui es de microfinan as relevantes podem ser abordadas para financiar v rias actividades relacionadas com o desenvolvimento de estilos de vida alternativos vi veis 7 4 2 Medidas de Conserva o para o Parque Nacional da Gorongosa
210. se na situa o existente e na modela o de cen rios futuros identificaram se os seguintes potenciais e desafios actuais e futuros na bacia do Rio P ngo 3 3 1 Problemas Os rios da bacia n o est o regularizados o que significa que apesar de recursos h dricos superficiais totais de cerca de 3 800 milh es m ano e em compara o com a baixa demanda existente de 350 milh es m ano ainda existem limita es no abastecimento de gua durante a poca seca O escoamento n o regularizado tamb m causa cheias frequentes Para resumir a bacia est vulner vel a cheias e secas A bacia do Rio P ngo est relativamente pouco desenvolvida o que resulta na incapacidade de oferecer volumes de gua adequados a v rios consumidores S o necess rios volumes adequados de gua para sustentar o processo de desenvolvimento econ mico e social e manter os ambientes humanos e naturais na bacia As autoridades dos recursos h dricos t m dificuldades de financiamento e t m problemas de capacidade em termos t cnicos e de pessoal A natureza dos problemas institucionais difere entre a ARA Centro em Mocambique e a ZINWA Save no Zimbabwe e apesar da ZINWA Save ter uma posi o mais favor vel ambas as autoridades devem ser refor adas em termos de pessoal profissional e estrutura de organiza o para corresponder aos desafios futuros Os mecanismos de coordena o inter sectorial s o outro ponto fraco A coordena o inter sectorial
211. se que as actividades espec ficas para a ARA Centro e a ZINWA Save incluam mas n o estejam limitadas a Consolidar o Comit da Bacia do P ngo estabelecido recentemente em Mo ambique e a participa o transfronteiri a entre o Comit e o Conselho da Sub Bacia do P ngo no Zimbabwe atrav s de reuni es e semin rios regulares do Comit da Bacia boletins informativos publica es e viagens de interc mbio bi nacionais Envolver atempadamente as plataformas das partes interessadas no planeamento e desenvolvimento de infra estruturas hidr ulicas tanto grandes como pequenas Envolver as plataformas das partes interessadas nos requisitos de consultas p blicas formais para infra estruturas hidr ulicas e outras conforme necess rio no mbito das leis de AIA em Mo ambique e no Zimbabwe 75 uo SWECO Associados A cooperac o transfronteirica a n vel das partes interessadas pode ainda ser reforcada atrav s de uma Confer ncia das Partes Interessadas da Bacia do P ngoe na qual o estado geral de desenvolvimento da bacia discutido por todas as partes interessadas incluindo os dois governos Numa fase posterior a confer ncia anual pode ser alargada para incluir as bacias do Buzi e do Save Estas confer ncias anuais podem ter o car cter de eventos de promoc o de investimentos Divulga o de informa es sobre as bacias do P ngoe Buzi e Save incluindo as redes das part
212. seja a falta de infra estruturas para fornecer aos consumidores actuais sa de produ o ind stria e ambiente uma gua fi vel em conjunto com os cen rios descritos acima e com os c lculos do balan o h drico e levando em considera o a varia o sazonal nos caudais inclu ndo Requisitos Ambientais de gua sugerem que a demanda de gua actual e futura apesar de uma maior gest o da demanda de gua apenas pode ser cumprida com a constru o de estruturas hidr ulicas importantes Isto coloca a maior parte da bacia do Rio P ngo na categoria acad mica Fase de Desenvolvimento Durante esta fase n o existe escassez de gua de fontes naturais por isso o nfase principal no desenvolvimento de recursos que existem na natureza A introdu o de estrat gias de conserva o normalmente menos bem sucedida nesta fase Assim sendo a estrat gia ser orientada para o desenvolvimento Prop e se uma estrat gia de desenvolvimento equilibrada na qual se atribui igual peso s metas listadas abaixo na selec o de medidas de desenvolvimento Desenvolvimento econ mico Al vio da pobreza Seguran a alimentar Sa de p blica e seguran a Protec o do ambiente natural N o obstante o conceito da gest o da demanda de gua est lado a lado com o desenvolvimento Com a introdu o da gest o eficaz da demanda o investimento em alguns dos projectos de infra estrutura pode ser adiado Para a
213. ser apresentada ao p blico em geral e ao Conselho Nacional de guas para aprova o Apresenta a direc o das pol ticas metas estrat gias de curto m dio e longo prazo bem como institui es centrais no mbito dos seguintes temas Gest o dos Recursos H dricos Avalia o dos Recursos H dricos Planeamento dos Recursos H dricos Gest o da Demanda de gua Usos e Distribui o da gua Planos de Bacia Infra estruturas Hidr ulicas Gest o dos Recursos H dricos Transfronteiri os Gest o de Calamidades gua e o Ambiente e Qualidade da gua e Controlo da Polui o Abastecimento de gua e Saneamento gua para Desenvolvimento Socio econ mico Aspectos Econ micos e Financeiros Participa o do Sector Privado Inclus o do G nero Enquadramento Institucional e Legal Coordena o e Monitoriza o Capacita o A Estrat gia Nacional de Capacita o Institucional e de Desenvolvimento dos Recursos Humanos para o sector de guas 2006 desenvolve se a partir da nova pol tica de guas e sugere estrat gias para melhorar a organiza o e a capacidade de implementar a pol tica No entanto de notar que apesar de se proporem estrat gias para aumentar a capacidade de envolvimento do sector privado n o se abordaram ainda estrat gias adequadas de capacita o para coopera o com ONGs A Lei Nacional de guas existente de 1991 n o est actualizada com os desenvolvimentos recentes de p
214. ser um grande obst culo ao desenvolvimento sustent vel apesar da abund ncia de gua e de outros recursos naturais A maioria dos agregados rurais na bacia do Rio P ngo tem rendimentos abaixo do n vel que satisfaz as necessidades b sicas O estatuto das unidades sanit rias na bacia em termos gerais fraco em particular em Mo ambique No Zimbabwe que tem infra estruturas melhores os servi os est o a deteriorar devido escassez de recursos A pandemia do VIH SIDA est a exercer press o consider vel num sistema de presta o de servi os de sa de que j est sob press o na bacia Prev se que cerca de 20 da popula o da bacia seja seropositiva e que at 2010 a esperan a de vida diminua para 36 5 anos de idade O estatuto da educa o na bacia vari vel Enquanto em Mo ambique a maioria dos alunos que completam o N vel 1 da escola prim ria n o prosseguem para o ensino secund rio no Zimbabwe a maioria dos alunos no sistema de educa o prosseguem para o ensino secund rio No mbito das actuais dificuldades econ micas no Zimbabwe isto est tamb m a sofrer um impacto negativo As reas remotas em Mo ambique est o particularmente mal servidas estando as poucas escolas secund rias existentes localizadas nas capitais distritais 10 7 900 000 7 950 000 8 000 000 8 050 000 7 850 000 450 000 Watsomba MUTARE Oo 450 000 500 000 550 000 Vanduzi Chimoio Amaf 500 000 550 000
215. so da maior mortalidade dos operadores nas esta es de tratamento de gua gt Consciencializa o cont nua na ARA Centro e ZINWA Save sobre as implica es do HIV SIDA a n vel do pessoal bem como para a gest o e desenvolvimento dos recursos h dricos As informa es e centragem geral de quest es relacionadas com o HIV SIDA na ARA Centro e na ZINWA Save devem aumentar a consci ncia sobre o problema entre o pessoal e tamb m servir como forma de proteger o pessoal em particular pessoal com responsabilidades no terreno que implica viagens frequentes gt Trabalhar de forma activa com medidas de preven o para o pessoal entre as medidas mais eficazes encontram se promover mudan as de comportamento e atitudes e acesso gratuito a aconselhamento de preven o gt Prioriza o de interven es conjuntas com o sector dos recursos h dricos que traga melhorias para a sa de p blica 59 s SWECO Associados 5 8 Barragens e Estruturas Hidr ulicas Um pr requisito fundamental para a construc o de barragens albufeiras e outras estruturas hidr ulicas que sejam concebidas e operadas de forma a minimizar o impacto e os riscos para os assentamentos humanos e para o ambiente Prev se que o desenvolvimento futuro dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo esteja mais nas m os de investidores privados e de pequenas cooperativas locais que utilizam facilidades de cr dito para a constru o de pe
216. sso regular a informa es da outra Parte sobre Informa es hidrol gicas ambientais e de qualidade da gua nas esta es hidrom tricas especificadas Informa es sobre o uso da gua Relat rios de estudos e planos relevantes De modo semelhante necess rio definir a periodicidade para a troca de informa es entre as partes bem como os canais de comunica o a utilizar Em particular cada Parte deve informar a outra sobre os projectos de desenvolvimento de recursos h dricos em considera o para implementa o 5 9 9 Aspectos Financeiros O acordo deve incluir cl usulas para abordar o investimento e os custos da execu o das actividades previstas no acordo Num per odo de tempo razo vel a institui o de gest o deve poder estimar o custo de cada actividade para que as Partes as possam incluir nos or amentos das institui es de gest o dos recursos h dricos em cada pa s As Partes concordam que os custos das actividades em cada pa s devem ser suportados pelo pr prio pa s Os custos das actividades comuns ou conjuntas devem ser partilhados entre as Partes Os investimentos no desenvolvimento dos recursos h dricos num pa s devem ser fornecidos por esse pa s a menos que o outro pa s esteja interessado nesse desenvolvimento e queira partilhar alguns dos benef cios 5 9 10 Resolu o de Disputas O acordo deve definir procedimentos para a resolu o de disputas entre as partes
217. stecimento de gua bruta existentes para o ponto de crescimento de Hauna no Zimbabwe atingiram os seus limites e por isso necess ria uma fonte nova Os estudos de gabinete identificaram um potencial local para uma barragem num afluente do Rio P ngo que pode servir a zona de Hauna bem como grande parte da potencial terra irrig vel em Samanga B e no bairro de Mparutsa Recomendam se estudos detalhados da possibilidade de expans o da irrigac o na rea seguidos por um estudo de viabilidade da barragem de armazenamento 7 2 2 Energia hidroel ctrica de pequena escala Existem locais para energia hidroel trica de pequena escala na bacia superior mas n o se realizou nenhum invent rio Recomenda se o esquema de Duru no Planalto Oriental no Zimbabwe que foi estudado a n vel de pr viabilidade para desenvolvimento pelo sector privado para o abastecimento de energia ao Mercado local e rede nacional O Anexo G cont m uma Nota Conceptual do Projecto para um projecto de uma mini h drica em Duru no Zimbabwe 7 3 Desenvolvimento de Pequena Escala Conforme mencionado anteriormente melhorar as condic es de vida da populac o rural requer um abastecimento de gua seguro bem como seguran a para sobreviver a per odos com precipita o insuficiente Por conseguinte as ac es a n vel local devem focar em assegurar pequenos volumes em v rios locais em vez de grandes volumes em poucos locais As principais reas de desenvolvimento de
218. stent vel dos recursos h dricos dispon veis em Mo ambique e no Zimbabwe Esta parte o documento orientador para a futura gest o dos recursos h dricos da Bacia do Rio P ngoe A Parte Il que apresentada neste relat rio e a Parte lll d o os antecedentes e a justifica o t cnica para a Estrat gia Incluem detalhes sobre a situa o actual e previs vel na Bacia do Rio P ngo e uma descri o do processo de prepara o da Estrat gia Incluem ainda notas conceptuais para futuros projectos e programas de desenvolvimento na bacia do Rio P ngo e directrizes detalhadas para os futuros processos de Capacita o Institucional e de Participa o das Partes Interessadas Este relat rio o resultado do Projecto P ngo que come ou em Fevereiro de 2002 e terminou em Fevereiro de 2007 o produto do esfor o conjunto e do trabalho aturado desenvolvido pelas autoridades de guas a n vel nacional e regional em Mo ambique e no Zimbabwe pela entidade financiadora Sida e pela equipa do Consultor SWECO amp Associados Novembro 2006 Er AS Dr Rikard Lid n Director do Projecto Projecto P ngo SWECO International 11 CONTRIBUINTES Mocambique Sr Sra Sr Sra Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Sr Juli o Alferes Director Direc o Nacional de guas DNA Suzana Saranga Directora Nacional Adjunta DNA Manuel Fobra Director Geral ARA Centro
219. strat gicas s o fornecidos no Cap 6 Anexo Il e no Documento de Projecto para a segunda fase do Projecto P ngo PP2 5 3 Avalia o e Planeamento dos Recursos H dricos Atrav s do Projecto P ngo elaborou se a primeira monografia da bacia e realizou se o estudo de cen rios de desenvolvimento Isto criou uma boa base para a tomada de decis es devidamente informadas sobre quest es de gest o e desenvolvimento N o obstante a avalia o da disponibilidade dos recursos h dricos da demanda e de outras informa es essenciais deve ser refinada regularmente Deve tamb m ser regularmente actualizada de forma a reflectir os avan os e as altera es que ocorrem na bacia A informa o sobre recursos h dricos calibra o e troca dessa informa o s o tamb m a base de uma gest o s do sistema hidrogr fico partilhado 43 mo SWECO Associados Actores e Responsabilidades A CCA e a CTC devem gt Desenvolver uma pol tica de monitoriza o para sistemas hidrogr ficos partilhados Supervisar e assegurar que os recursos h dricos e os dados macroecon micos s o monitorados de forma regular que a Monografia do P ngo actualizada pelo menos de 5 em 5 anos e que os dados s o refinados Em particular os dados sobre gua subterr nea e os requisitos de caudal ambiental precisam de refinamento gt Promover a utiliza o equitativa dos sistemas hidrogr ficos partilhados definindo os pri
220. sultas mais amplas com as partes interessadas em todos os n veis incluindo potenciais ag ncias de financiamento tornou se aparente que o m todo mais f cil para chegar a consenso era atribuir igual peso aos potenciais benef cios e necessidades de desenvolvimento em todas as reas ou seja promover uma Estrat gia de Desenvolvimento Equilibrada Assim sendo ao trabalhar com cen rios de desenvolvimento diferentes e utilizar uma estrat gia de desenvolvimento equilibrada como princ pio orientador identificou se um conjunto de projectos estrat gicos priorit rios que foram considerados adequados para ultrapassar os desafios identificados no Cap 3 3 Cen rio Actual Estes projectos est o apresentados no Cap 7 2 7 7 De forma a assegurar uma implementac o realista levando em considerac o os recursos humanos e financeiros dispon veis os projectos identificados no Cap 7 2 7 7 foram priorizados conforme apresentado no cap tulo 8 Estrat gia de Desenvolvimento Proposta Prop e se a Estrat gia de Desenvolvimento seguinte para a avalia o futura de potenciais projectos gt Uma Estrat gia de Desenvolvimento Equilibrada deve ser aplicada quando ao seleccionar medidas de desenvolvimento se atribui igual import ncia a todos os objectivos Desenvolvimento econ mico Al vio da pobreza Seguran a alimentar Sa de e seguran a p blicas Protec o do ambiente natural gt A estrat gia de desenvolviment
221. t Todos os projectos de desenvolvimento devem ser precedidos por estudos de pr viabilidade abrangentes incluindo compara o de op es de demanda abastecimento AIA e AIS nos quais se devem avaliar e estimar os custos de medidas adicionais para atingir a partilha de benef cios com os pobres 61 mo SWECO Associados 5 9 Formulac o de um Acordo Abrangente para a Gest o Conjunta dos Recursos H dricos A an lise da estrutura legal em ambos os pa ses indica que n o existem obst culos para o o estabelecimento e implementac o de um acordo abrangente para a gest o conjunta dos recursos h dricos da bacia do Rio P ngo ver Cap tulo 4 Considerando que o P ngo foi estudado de forma intensiva ao longo dos ltimos quatro anos e que se promoveu o envolvimento das partes interessadas estabeleceu se uma base firme para um acordo para a atribui o e gest o conjunta dos recursos h dricos Outro aspecto importante a favor de um acordo para a bacia do Rio P ngo que ao contr rio da situac o noutros sistemas h dricos partilhados na regi o da SADC como o Umbeluzi Incomati ou o Limpopo os recursos h dricos do P ngo s o relativamente abundantes em compara o com a demanda de gua futura a longo prazo e por isso existem boas oportunidades de coopera o e menos risco de conflito A exist ncia de um acordo abrangente e de uma institui o de gest o conjunta da bacia ir certamente re
222. te est inst vel devido crise econ mica no pa s Em Mo ambique por outro lado a capacidade institucional melhorou de forma consider vel nos ltimos anos embora a partir de uma posi o muito fraca e ainda n o atingiu os n veis necess rios gt Considerando que a capacidade institucional actual n o adequada para uma GIRH eficaz em ambos os lados da fronteira recomenda se continuar e intensificar o aumento da capacidade institucional das autoridades regionais dos recursos h dricos ARA Centro e ZINWA Save As actividades espec ficas propostas para a ARA Centro devem incluir mas n o estar limitadas a Estabelecimento de um escrit rio em Chimoio e Unidades de gest o da Bacia para cada uma das tr s bacias incluindo recrutamento de novo pessoal e aprovisionamento do novo escrit rio e infra estrutura de transportes An lise das estruturas de gest o da descri o de perfis profissionais e do desenvolvimento cont nuo do planeamento estrat gico para a gest o da nova organiza o alargada Continuar a desenvolver uma rede hidrometereol gica e de esta es de qualidade da gua suficientes no lado Mo ambicano e procedimentos para a compila o controlo de qualidade e armazenamento de dados atrav s da aquisi o de equipamento para at 10 esta es hidrom tricas novas ou reabilitadas aquisi o de equipamento para at 20 esta es de precipita o novas ou reabilitadas e esta es em tempo real par
223. tes a serem adoptadas pela ARA Centro e ZINWA Save gt Considerar o factor do HIV SIDA nas previs es demogr ficas e da demanda em toda a bacia gt Apoiar esfor os nacionais para aumentar a consci ncia p blica dos perigos associados com gua n o tratada e pr ticas de higiene pessoal inadequadas gt Promover de forma activa e adoptar esquemas de forma o concebidos para aumentar o n mero de trabalhadores qualificados e semi qualificados necess rios para gerir os recursos h dricos da regi o Para al m disso o pessoal profissional deve ter capacidades responsabilidades para que qualquer tarefa possa ser desempenhada mesmo caso o respons vel esteja ausente por longos per odos de tempo gt Assegurar que os instrumentos ferramentas de HIV SIDA dispon veis na gest o dos recursos h dricos s o utilizadas no trabalho di rio gt Cooperar com o Sector de Abastecimento de gua e de Saneamento para apoiar i a expans o das redes de abastecimento de gua para corresponder s demandas de gua da bacia do Rio P ngo necess rio prestar aten o particular para assegurar que as comunidades mais pobres que passam por dificuldades para pagar a presta o de servi os recebem abastecimentos de gua seguros e ii o desenvolvimento de processos de tratamento da gua robustos e fi veis que n o requerem fiscaliza o ou gest o constante que pode dar origem a um tratamento de gua inadequado conforme esperado no ca
224. to Fundos para transporte e equipamento Software de contabilidade e de gest o de stocks Fundos para Opera o e Manuten o Transporte e equipamento fornecidos Sistemas de contabilidade e gest o de stocks operacionais Estrat gia de Opera o e Manuten o desenvolvida Verifica o f sica do transporte e equipamento Software e relat rios Documento da Estrat gia de Opera o e Gest o e Descentraliza o da ARA Centro Realizar um estudo de viabilidade numa fase inicial do programa para avaliar o passo adequado mbito e implica es de descentralizar a ARA Centro Estabelecer um pequeno escrit rio em Chimoio Operacionalizar o novo escrit rio com pessoal e equipamento essencial Consultoria de curto prazo Fundos para montar e tornar operacional um pequeno escrit rio Estudo de viabilidade Escrit rio em Chimoio operacional Relat rio de consultoria Inspec o e verifica o f sica Pungwe River Basin Joint Integrated Water Resources Management and Development Strategy Justification 11 10 11 12 13 14 REFER NCIAS Global Water Partnership 2000 Integrated Water Resources Management TAC Background Paper No 4 Global Water Partnership Estocolmo Su cia Global Water Partnership 2004 Catalyzing Change A handbook for developing integrated water resources management and water efficiency strategies Global Wate
225. to utiliza o e gest o dos recursos h dricos na regi o O PRAE DGIRH est contido em dois volumes Manual de Implementa o do Programa e Plano Anotado de Ac o Estrat gica ambos para 2005 2010 e oferece os seguintes objectivos de pol ticas Objectivo 1 Melhorar o quadro legal e de regula o a n vel nacional e regional Objectivo 2 Melhorar a gest o planeamento e coordena o das bacia nacionais e transfronteiri as Objectivo 3 Refor ar as liga es entre as pol ticas macroecon micas sociais e ambientais Objectivo 4 Melhorar a aquisi o gest o e dissemina o de informa o Objectivo 5 Apoiar a consciencializa o educa o e forma o Objectivo 6 Promover a participa o p blica Objectivo 7 Investimento em infra estruturas 4 3 2 Acordos Bilaterais e Multilaterais Estabeleceram se v rios acordos bilaterais e multilaterais entre os pa ses da regi o da frica Austral dos quais os dois pa ses s o partes Os dois pa ses tamb m s o partes de v rias conven es internacionais que focam a utiliza o e gest o sustent vel dos recursos Entre estas est o as conven es sobre Conserva o da Natureza Africana 1968 Terras H midas de Import ncia Internacional 1971 Heran a Cultural Mundial e Natural 1972 Com rcio Internacional de Esp cies Amea adas 1973 Movimenta es Transfronteiri as de Res duos Perigosos para Africa e sobre Controlo dos seus Movimentos Transfrontei
226. torar a implementa o do acordo do P ngoe A CTC deve incluir membros das ag ncias operacionais respons veis pela gest o da bacia em cada pa s nomeadamente a ARA Centro em Mo ambique e a ZINWA Save no Zimbabwe gt A implementa o do Acordo do P ngo e da Estrat gia Conjunta deve ser discutida pelo menos duas vezes por ano nas reuni es da CCA CTC gt Formalizar um processo no qual as opini es trans sectoriais e das partes interessadas a n vel nacional s o consideradas na tomada de decis es a este n vel Para este fim prop e se representa o trans sectorial e das partes interessadas nestas reuni es 5 2 2 Coordena o a N vel da Bacia Nacional No Zimbabwe a coordena o e coopera o inter sectorial da responsabilidade do Conselho da Bacia do Save que tem um papel de tomada de decis es no que diz respeito a atribui es de gua bem como outras quest es relacionadas com os recursos h dricos Em Mo ambique a ARA Centro deve de acordo com os seus estatutos estabelecer um Conselho de Gest o como um rg o respons vel pela tomada de decis es A composi o do Conselho de Gest o est definida de forma clara nos Estatutos O Conselho de Gest o ser composto por 9 membros Os membros devem ser representantes das seguintes partes interessadas Minist rio de Obras P blicas e Habita o Minist rio da Agricultura e Desenvolvimento Rural Minist rio da Ind stria e Com rcio Minist
227. trat gia Nacional de GIRH para Mo ambique De forma a cumprir esta obriga o prop em se as estrat gias de gest o apresentadas na caixa abaixo Uma vez que j existem estrat gias ao n vel nacional os Cap tulos 5 7 1 3 identificam algumas estrat gias de gest o espec ficas para as quest es da pobreza do g nero e do HIV SIDA para o n vel da gest o conjunta e para o n vel da gest o da bacia isto para as institui es focais CTC ARA Centro e ZINWA Save Algumas das estrat gias listadas na caixa seguinte s o repetidas embora adaptadas ao contexto espec fico 53 so SWECO Associados Centragem de Quest es Transversais gt A DNA e ZINWA ou ZINWA Save t m de organizar actividades de forma a atingir as ambi es e metas nacionais nas reas de al vio da pobreza g nero e HIV SIDA no mbito do sector de gest o dos recursos h dricos na bacia do Rio P ngo gt Introduzir consciencializa o cont nua do pessoal na ARA Centro e ZINWA Save bem como a n vel provincial e distrital sobre o risco de excluir os benef cios de considerar quest es transversais nos projectos e programas da GIRH do P ngoe Estes n veis devem tamb m educar se sobre as pol ticas nacionais e enquadramentos legais nesta rea gt Elaborar manuais panfletos e checklists para o pessoal utilizar no trabalho di rio por exemplo na identifica o planeamento e implementa o gt Introduzir estrat gias de comun
228. trat gias nacionais com relev ncia no contexto do P ngoe A ARA Centro necessita urgentemente desta actividade No entanto pode se tamb m propor a melhoria dos procedimentos actuais utilizados na ZINWA Save Conselho da Sub bacia do P ngoe gt Os sistemas de tarifas e de licen as s o estruturados de forma a atingir um balan o entre as considera es a favor dos pobres e a gua como um bem econ mico ou seja necess rio desenvolver directrizes espec ficas para a bacia do Rio P ngo gt As medi es e estimativas do uso da gua e a troca destas informa es gt De forma a garantir o acesso equitativo gua as ferramentas da GDA devem ser ligadas a investimentos a favor dos pobres e a outras medidas discutidas no Cap 5 7 1 Pobreza equidade e desenvolvimento a favor dos pobres 5 4 2 A GDA e a Utiliza o Razo vel Devido disponibilidade abundante de gua na bacia do Rio P ngoe as leis econ micas ditam que n o um bem escasso e assim sendo o valor relativamente baixo As prioridades institucionais nesta fase est o principalmente centradas em quest es relacionadas com a engenharia para fornecer volumes adequados de gua aos v rios consumidores Isto necess rio para sustentar o processo de desenvolvimento econ mico e social e sustentar os ambientes humanos e naturais na bacia Por outro lado a situa o nas reas urbanas da Beira e de Mutare n o t o favor vel Re
229. tura em Mo ambique e no Zimbabwe s o disponibilizados no mbito de diferentes programas de assist ncia externa necess rio o envolvimento inicial de IFls no processo de identifica o e formula o Isto significa que a ARA Centro e a ZINWA Save continuar o dependentes do governo central e da comunidade de doadores para todas as suas necessidades de investimento principais num futuro pr ximo A dupla depend ncia do governo central e da comunidade de doadores tamb m significa que o apoio de uma das partes ou seja do governo central n o uma condi o suficiente para uma decis o de investimento positiva se a comunidade de doadores estiver ausente ou n o estiver interessada Por conseguinte uma parte importante desta estrat gia assegurar que a ARA Centro e a ZINWA Save desenvolvem claramente a sua capacidade e apresentam os respectivos or amentos de forma a poderem ser inclu dos no processo de planeamento de investimento do governo central Um ve culo adequado para tal processo o plano rolante de 3 anos a ser introduzido pela ARA Centro e o previsto Plano de Neg cios O financiamento do sector privado pode at certo ponto substituir as fontes da assist ncia externa mas a curto e m dio prazo apenas para pequenos esquemas conforme discutido em 9 2 3 a seguir Os investimentos principais previstos na Bacia do P ngo est o localizados no lado Mo ambicano Do mesmo modo as pol ticas nacionais em Mo ambique indicam
230. u cia Estudo cont nuo dos Requisitos Ambientais US 281 400 Financiamento parcialmente de Agua 2 anos abrangido no projecto apoiado pelo Governo da Su cia Estudo de viabilidade para aquacultura e US 53 000 Financiamento para estabelecer Fundo de DGIRH de pequena escala parte do projecto apoiado pelo Governo da Su cia TOTAL US 65 830 600 O custo da constru o da Barragem de Pungwe Falls foi calculado em US 20 milh es Chama se a aten o que h diferen as no mbito e atribui o econ mica entre as actividades estrat gicas recomendadas por esta estrat gia descrita em detalhe no Anexo 1 e os projectos propostos pelos Governos da Su cia Portugal e It lia e pelo BAD O apoio proposto pelo Governo da Su cia para a facilidade de investimento limita se ao estabelecimento do mesmo A facilidade ir apoiar as partes interessadas do P ngo na identifica o e mobiliza o de fundos para os investimentos priorisados dando apoio financeiro para a elabora o de estudos de pr viabilidade e viabilidade e organisando uma confer ncia de doadores O financiamento para a implementa o dos investimentos priorit rios n o tem por isso a sua fonte identificada 101 mo SWECO Associados Governo da lt lia O Governo da It lia prometeu financiamento para o estudo de viabilidade concep o t cnica e constru o da m dia grande barragem no afluente Nhacangare em Mo ambi
231. urbano e agr cola A taxa urbana n o linear ou seja quanto mais se consumir mais caro fica o metro c bico O objectivo de tornar a gua para consumo e sa de acess vel para todos desencorajando ao mesmo tempo a rega de jardins Do mesmo modo fora das zonas urbanas a gua para consumo dom stico bem como para actividades de subsist ncia n o est sujeita a tarifas O Zimbabwe utiliza ambos os instrumentos econ micos atrav s de tarifas n o lineares para consumo de gua urbano instrumentos de informa o e instrumentos administrativos atrav s da emiss o de direitos da gua em que o aspecto equitativo levado em considera o no processo de tomada de decis es N o obstante necess rio adoptar e aplicar estas pol ticas e estrat gias 45 uo SWECO Associados nacionais a n vel da bacia e ajustar as estrat gias nacionais em termos de relev ncia no contexto do P ngoe Gest o da Demanda de gua para uma Utiliza o Equitativa Para assegurar que todos os consumidores beneficiem necess rio ter aten o especial a i assegurar o acesso a gua a pessoas pobres e desfavorecidas por exemplo vi vas e rf os menores e ii assegurar a atribui o adequada em circunst ncias extremas tais como secas Para este fim as institui es dos recursos h dricos devem garantir gt A adop o e aplica o totais das pol ticas e estrat gias nacionais de GDA a n vel da bacia e o ajuste das es
232. utoridades dos recursos h dricos n o podem intervir directamente nas actividades de minerac o de ouro uma vez que estas est o sob a responsabilidade de outros minist rios 3 3 2 Perspectivas A bacia do Rio P ngo com os seus abundantes recursos h dricos oferece consider vel potencial para o crescimento e desenvolvimento econ mico desde que os problemas e limita es discutidos acima sejam resolvidos Com excep o da Cidade de Mutare os recursos h dricos superficiais da bacia do Rio P ngo podem corresponder s necessidades futuras de gua incluindo sa de humana e requisitos de caudal ambiental mesmo num cen rio de desenvolvimento alto desde que a infra estrutura de regula o seja constru da A infra estrutura de regula o reduziria tamb m os impactos negativos e a vulnerabilidade a cheias e secas o que iria beneficiar as comunidades pobres Ap s quatro anos de coopera o existe um conjunto extenso de dados sobre a bacia do Rio P ngoe que facilitar o DGIRH Uma vez que a bacia est beira de grandes desenvolvimentos e a disponibilidade de gua ainda suficiente esta a altura oportuna para introduzir DGIRH incluindo conceitos de gest o da demanda de gua para acompanhar os desenvolvimentos de forma a assegurar efici ncia equidade e sustentabilidade Assim sendo a organiza o institucional gest o trans sectorial e participa o das partes interessadas s o reas importantes de estrat gias a
233. vai de 1 capacidade inadequada a 3 capacidade suficiente e 5 capacidade sustent vel Os valores entre par ntesis denotam a sitiua o no in cio do Projecto P ngoe CAPACIDADE Desenvolvimento Organiza o e Desenvolvimento Desenvolvimento do Talento de Recursos Institucional Humano T cnicos Econ micos e MISS O de Gest o Gerir e conservar os recursos h dricos da na o e facilitar O 4 4 4 4 3 4 4 4 acesso equitativo gua por todos os sectores Fornecer conselhos e assist ncia t cnica em GIRH 2 1 3 2 3 4 3 4 especializada s autoridades locais e conselhos da bacia Fornecer servicos de concep o e de constru o de novas obras hidr ulicas e 4 4 5 5 3 4 3 3 operar e manter as instala es de abastecimento de gua Realizar levantamentos hidrol gicos e geogr ficos para planeamento e 4 4 3 3 3 4 3 3 desenvolvimento dos recursos h dricos Levar a efeito a gest o conjunta dos recursos h dricos 5 5 3 3 2 4 3 3 internacionais 71 mo SWECO Associados Sugere se que no final do Projecto P ngo se inicie um projecto de 5 anos para a Capacitac o Institucional da ZINWA Save para continuar o processo de aumentar a organiza o de forma a desempenhar as suas fun es delineadas na Lei de guas para toda a rea de jurisdi o bacias dos Rios Save Buzi e P ngo Ter tamb m como objectivo aumentar a ca
234. vat rios Nos cap tulos dedicados gest o dos recursos h dricos a Pol tica de guas real a a necessidade de uma recolha cont nua e fi vel de dados meteorol gicos e hidrom tricos bem como de dados relativos aos principais consumidores de gua A Pol tica de guas requer a prepara o de planos de bacia e de procedimentos para a sua actualiza o peri dica para todas as bacias principais em Mo ambique As bacias partilhadas com outros pa ses s o de relev ncia especial A Pol tica sublinha a import ncia de salvaguardar os interesses de Mo ambique atrav s de acordos abrangentes para as v rias bacias internacionais No que diz respeito a infra estruturas hidr ulicas a Pol tica de guas torna a constru o de grandes barragens dependente de s lidas justifica es de viabilidade A pol tica prop e tamb m um programa de pequenas e m dias barragens em todo o pa s bem como a protec o contra cheias em assentamentos urbanos espec ficos atrav s de diques 28 Estrat gia Conjunta de Desenvolvimento e Gest o Integrada de Recursos H dricos da Bacia do Rio P ngoe Justifica o Outros aspectos importantes abordados na nova Pol tica de guas s o os princ pios econ micos e financeiros a participac o do sector privado o enquadramento legal e institucional a capacitac o e a educac o relacionada com os recursos h dricos A Estrat gia Nacional de GIRH est na sua vers o quase final e est a
235. vi os t cnicos e de secretariado aos respectivos conselhos da bacia Responde pelo fornecimento de gua bruta e tratada a quintas minas cidades pontos de crescimento e outros assentamentos comunit rios Os rendimentos externos da ZINWA s o gerados pelos escrit rios regionais principalmente atrav s da venda de gua bruta e tratada e atrav s do desenvolvimento dos recursos h dricos servi os de consultoria taxas e multas At crise econ mica e mudan a na paisagem agr cola a base de rendimentos da ZINWA era relativamente segura mas foi gravemente prejudicada nos ltimos anos Os Conselhos da Bacia que s o organiza es de partes interessadas que representam tradicionalmente os grandes agricultores comerciais apesar de ter representa o cada vez mais alargada s o um aspecto chave da gest o dos recursos h dricos no Zimbabwe Foram estabelecidos em 2000 atrav s de um instrumento legal no mbito da Lei da gua que substituiu os antigos Conselhos de Rios S o constitu dos por membros dos v rios Sub Conselhos da Bacia criados pelo Ministro para qualquer parte de um rio sob a jurisdi o de um Conselho da Bacia O Conselho da Sub Bacia o bra o operacional do Conselho da Bacia e a sua fun o principal de regular e fiscalizar a aplica o dos direitos da gua na sua rea de jurisdi o mas tamb m respons vel pela monitoriza o da polui o e outros aspectos da utiliza o e qualidade da gua Os Co
236. vidar esfor os iniciais para identificar potenciais fontes de financiamento uma vez que a ARA Centro e a ZINWA Save n o poder o fornecer quase nada dos fundos de investimento necess rios Em vez disso prev se que os governos centrais com apoio de rg os de assist ncia externa disponibilizem a maior parte dos fundos necess rios a curto e m dio prazo gt De forma a capturar essas oportunidades de financiamento a ac o estrat gica recomendada de fornecer s comunidades de doadores informa es abrangentes de pr investimento num formato e padr o aceit vel para as IFls de forma coordenada e atempada Para o poder fazer necess rio cumprir alguns crit rios para as informa es de pr investimento Para este fim necess rio fazer esfor os coordenados para documentar e fazer chegar aos doadores que Os investimentos propostos s o apoiados por estrat gias da bacia e planos de ac o coordenados Realizaram se consultas amplas e as partes interessadas estiveram envolvidas na tomada de decis es Os investimentos foram analisados em termos de v rios crit rios com base em indicadores t cnicos sociais ambientais financeiros econ micos e institucionais para avaliar como se enquadram na estrat gia de desenvolvimento no caso do P ngo uma estrat gia de desenvolvimento equilibrada e Investimentos no terreno s o apoiados por algumas disposi es institucionais fortes planeamento s o e sistem

bacia do rio púngoè estratégia conjunta de desenvolvimento e

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