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第01/P/2011/GPDP號意見書

Contents

1. N MENS RA BR
2. 6 PARE PAET ARARA RNE EAEI TAE RIA CE
3. E BEE Amei A SALE ZA PE ERNEST SED HI fr FE 2011 187 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Et ETTA io Elio e EE
4. A BASES O is E END DOM BBUN DES BA o gf AISEE ARPER E MEEA AERC EREA E K EFAA EN Ju dei So SERRAR ss BA the CEIA MARS BRAZ ENS ENS ESA ITER gt ERMET EDP e RE VE ENA ori Ki e EI A BUNEDPA e ARLS E ada TELAS e EMA EEN A ER E SAAE SE R 2011 150 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
5. 15 AHE o BI RESENHAS EE ZSBAS MMS E ES RAN 3 10 11
6. 8 2005 4 1 3 1 fds EEE DORES O EENE RA ANE JANTA ESSA H EHRE A AEN REAREA ERA BAY Nte Ein A RE AS COR ABLE e R ABAS E R ZAE novas A SSL Elma cd CASS
7. LBA AME AA TE 6 SE R 2011 168 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 BEE HARE SME e CREA WEREMA Sed ato RB A SOS TERES CEA SER A BUAR BAAR BIOSIUARS ISAAC A BRR EZRA FEEL Pen bRO ANO PET ERE DO A a RBG BIA SRA PE ERP EANES DE A ECR SEA BAD fd SE NERI MEN SHARE EE A A BMRA SES H a AE H
8. IT GERE RSE AEE RAEM BANS rn EMEA 7 2 4 NIE EROE ERC ESA E DAP NEI Sa NAN CE 6 EE ABAS HEAR SUA PHASE NIGABE 4 7 2 4 AR GEE SE TE FE R 2011 165 Relat rio Anual do G
9. 2 6 Mm LARES LENIN AE EA ARDEM FERGELSNVASRLENNTE HAETT HESSE ds ro BRAS Ela Pora HAIR ADAL CAES E E io ARTS sita ABA ANISUE ELSA RA H EELERIN CSS EE E E AR 6 SUE AIEN AREA SSE E o PY gt Ga BEAR A CORREA 2 DU E 1
10. 5 1 GH ER ENRE ABIA PERDE ERREF REGA SUA BATERA 3 MERMA FIRE BEBO Hi BEBE NRP FETEMELERA ERNANI NE http www reolian com mo o 10
11. 2011 124 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 EEE PAES EIS PE ERA EEE ED dE E REF H O Bs E a E dit PR DEL PE PE oa di PE mo BE Ei a BIA EI RE SOIS AIEA E ERE A HEAD AEE METER PRB DAT Ps E e DE A EEE gt MEDO DESDE A BE BE AH WE EE Lo SALAS Oo BIN TRE
12. ti CENA SISTER SN EE E E ONDAS STEE PRESEA SE REST E HATE EMEA ASTON BHEMAR LHS A BH E SE Ada E AMT ALTA ARE TS REBIO A BISA A RUE Rd E oii Ps ASAE Po Ate REA ELSON EPT RH e A Pr EE R 2011 139 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 11 MMS ASS DPS a EE MEA BAI NEIER RDI HA AERE o RIEA AA E SE SIDE A Bs AAEE ERK gt MERA AP E ERER AEA ME RRE AHA
13. HE Z ERBMREIR Z 1 2 ISIS 2008 FEIO HISH CRF BENTO SSH 9803 9815 HI fr E 2011 120 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 2 2008 10 15 6 2010 9 27 2011 7 31
14. NE gt CA A BED IL NIE Ed A Bay Mte E CDE ENA IT BELBEN REHN Ain ANE ERRENTE NA E AREA VMB SUE gt EIA RN EBAH A Eri NET E A EE E HA an Ea Pa BR 7E WL 201143 H18 H XI fr E 2011 140 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Parecer N 02 P 2011 GPDP Assunto Cria o do sistema de consulta online do Titulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR pelo Corpo de Pol cia de Seguran a P blica O Corpo de Pol cia de Seguran a P blica adiante designado como CPSP pediu a opini o do GPDP sobre adicionar o sistema de consulta da im
15. AEE EDZA E HAERERE A BRB COS gt RELI ARR LIE H PERF IRE CBN SRA BORRE EA ASEE SS E EAD EEA PRIED PIERRET ATAR ERN Ena AJA KESRAKAT C ARARA REE AE TAERA A Ear 2011 183 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 ASIE E AIN IRE UEA EERE BRE RRLE paste ico ts Bratt HRL BA RAEM MAE EAER RRA ARER EEE A
16. ak 10 BORNE THA gt APAE SAMA MEA TARATA GENE SE BARON HE SAP EU AO e POE A SE do ES HRS AEE do o HKR CARS TEN HRS SBGEO RRE EIS RE E E ETR A E KMS HER ESB ERTDONGAENTE TECLAR NEM ZAR EANESAN a RE HE CENAS ESSES RABO Ho AbiisEntsA s EMEA PAREL
17. Ikiz CENA pie 4 1 E REA seo NE EEN ASHLEE DT AE ENS STS P L AEREAS EI 3 ASR DIGAS ANIS AI BTT E APPO XE BEAT EE SENAI EES E AEB Ge EPE nO BUEERZO NET HS A TES CAPA BEER ES no er Es ABS SRB AE ATE BOTE IMDIANDE KAS EREA ES APS o MARRIR CAE MEENA IR A 258 E e a2 REE o E 2011 8 1 2018 7 31 2 e 2011 1 5 9 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 HH sda DIEE RI E FARZ Edo toa NEGA PA
18. 2011 1 3 9 1 b PE CRE 594 16 2011 8 1 2018 7 31 2 2011 181 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 NE CRE ERAS SINES UTEIS RO RR DJ DAME EANES LUPA ELEGE ARET O AZ MEN REE MURO gt RARU RA HZ IE PE 2 5 1 Ca EE E CENAS SCI A
19. NE HIRE gt DEA jm BIN EosSBAZeR SA DDS gt Mic ES E BERG TE A MEIE IENE 15 AEREAS ESET E PATAS MENERA BSRB CA HIP
20. ERA SEMEIA 3 PRE o EIA REH HIS HEAREN A PITA PE CORHI E 8 2005 2 5 A SSE A A SPEA ANTES ESA RE BA
21. XI fr E 2011 120 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 A Mein SERTAR AME ES EA UEETERINTS BA SAS RD DUE AH FARZLAR EHRE A RN IRIRE RHET AEN EAD E BUM ASS de CAS ea Er ENR E Es ARES GAS SEMSA BUS bia AROS RUBIN ARE E MEURHNA GERMEZE eso BESBUNA RERE IER o ERES det Ss ET 5 1 Z BS AR EM EELERNCE E AO NEAR A EINE RE Mir ASAE SRZD Hof CER a ERRA K CERA TE SERBAR PARDINI ABES RAS HAS BRATS ANA BND ES CERA IEA dx Aii ANC EAEE BoR U ASIE EE e ZAM gt AIEN ERES MBA ESSA BAR BSR BLELARRE SRP EIJA BARBA RLRE EEE RS ANS ETARA MBA E A E ZERERA o ERA RANEA A RUO EE EE
22. E ERE E 2011 67 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 E XNANRE MO E FE HH sda hi SEPMA APAE BEE ERARD Sia EMC TARA MEET Et AS MBA EHRE PAM o tg Soo CAEM E AP E BUM AleS be Br ES Eds Sr HE HE RAR CA e eos HA BETE ERARE ASI RBS E os RA E ORE ALZA REGRAS ESFERA EEC TEM AREMAN AHEAD Ab TREE MH CENA AAA AB EE ARAI HITNE AEisEtsAER ARREA BREL O K CD 7 JE GERE ERR E AERA KAEA SR CNA EA REA BORRES IE S ER EF gt A Ba AA AEA e A UNAIRED EA EERE A EEE PAPEIS RIRA ENE E TEIE e o AEIRSEZE FEIN Z MH E A R B gt DERE BUBA ESERE o RURI AHIJ3 5 2 BE gt ER EES NRR gt TER ELIANE gt DE pf HIIR W o DRD PRR SERN gt FEE gt ARG S O A RA EME H RE
23. ABA EA E AIRE ME E ST E Ada o O 11 197 2010 8 11 6 tt GEE te RPE
24. Dm mk E 2 RE SE EM 2011 166 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 o ATE SSI A at MES GERE NE ERRAR o WIZ ERRE ren Fe AS Eee AE Sn o ERZA Bife ni CEE RIET SRA ARKAN ET aA Apie gt DA a o SE TOA ERR GS SA RENATA o rh CABE Jd FER TEA O 15
25. o MERAH ASS MEMES EA Sed as Ao HE R ME fi CAPRI ERES EE So trio RS SB tREr Tel 1 aH E CRE EEN AARAA HRERS E EREE SE RS RENIRIS E RE TE CARAS Edo EA RAR BETE BJAO gt RE ASS dE HH ES SE Ro rs HABEAS TES RELA e SAD DIVE E E SEEC SABER AZAR mn LHES LEME Ato CRE HARSINATE FERE SM AE SST E HAET A APG Bu teta e SE EN HIS BEE FHC AE HA RAI AI CERRI R ESRA AB KIRRI E M S Als ES EE LERNER ER ESHA GLENN S GEMA CERERA E O LBA Aga EA ERA RE WNEgtila MARRET MEX SRA E 6 A HWRE RE HAEA SE GA E A EA SE TE FE R 2011 185 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec
26. 80 60 5 80 60 UE EAR o 1 BDSM Deris SEP AE DA EDE EAEN E iE R MEMAK MRENE gt TEE ESEUN EE Sta EMATE EARE ER REAA A ERKA AFA SERA FASES MEM SEA ORR FWE TEMAN Ri AO FEAD MARIRI T AREATA RAAHE gt RRINE A EAER ER ERR ME IRE A8 TAE E 16 ES SE Ro tr ENRE LAS LEA E E E MERER E a EN RISIN IE H ENE EX EIET CAPAS Edo EA RAR BETE EJB ADO gt RORE FSE SEI a E HRS Ro TE EE EMA e Seda DUNA E Er SEEC SABE AN ZA Mm LARES LENIN Ear 2011 163 Relat rio Anual d
27. 2011 121 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 7 3 5 BASEIA 3 5 1 AAA ERAM ERES HEAD AO SAI te Po FERN e DUNA E E ECN PERR LEREM Les 3 5 2 WE ERES AE Elie AREA EE M TEASER PA HERE EM As LHES RE LENA RE BIAS DREJ 3 5 3 3 90 M 8 1 E 530 88 M 4 10 1 g
28. HUME EREI AEDES SSH Netto EEE NA TERES EAN Do EA PERES SEN YO E ATEA E E HA ABA RES Att ABES TANGENTE SPA EMA AETE EAN Aa AEE ETTA JD o Cata doe e E CRS HED JA PELES EHET ABF TE SS EA E Ea e et CRB BA BOA EPI AESA FRBSE IMENT O E KIE SEARA RI Sets ARRBIEN R E E a H F H HEHN te ARS RGE tao e E BUS SAE AR ASEE A E puts o o SOS EE en E Eb RM BA AOS RI BI 1 94 MI OAS E RBZ RIIE GOES H j a ARAH ERFREG A HI fr E 2011 146 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 ento MBA o tr CICS o AHMED E E rag BA EJA pa EE ES E A EA E SEA SO RESENDE ARE o ARA SUBI ATT Rie EINE RIRI MA SAE EVT SB SANCHES BOAAN NA CENA BRA MBA D JE MESERIE TR MEN SRA BARBIER CE A ARMA ASIA
29. GRE MEDE E E Ala co ne MEM Senso dA fa dE ARS da S REA SIM AE SA EMA 2011 l 64 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 HH JU AE E nois E e do EE MAN E EPA SEER E ANS E e EE n GENTES ECA AEREAS EA SARITA SA CEEE ABRE PK PEER AE EAN KEN HEM ERREI Era BEN SAP AR REAR SME SE E Alo IA 6
30. JPA FIRR gt DAE E A E AIRF RHE E gar BR 2 WM 2011 7 8 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 2011 Parecer N 03 P 2011 GPDP Assunto Medida para comunicar os dados actualizados dos titulares sob autoriza o pela Direc o dos Servi os de Identifica o a outros servi os p blicos Para que uma altera o de endere o dos cidad os realizada junto Direc o dos Servi os de Identifica o adiante denominada DSI surta efeito tamb m em outros rg os governamentais a DSI pretende incluir nos respectivos procedimentos de solicita o uma autoriza o simples e segura para que os novos endere os dos titulares sejam comunicados a outros servi os p blicos quando necess rio e ap s a concord ncia dos titulares A DSI pediu a opini o do GPDP sobre a viabilidade da medida referida anteriormente de acordo com o disposto no Artigo 23 da Lei n 8 2005 Lei da Protec o de Dados Pessoais Segundo informa es fornecidas pela DSI as pr ticas concretas incluem 1 quando um cidad o solicita a mudan a do endere o via correios ou pessoalmente na DSI ou quando realiza outras solicita es que envolvem a mudan a do endere o o cidad o pode assinar o consentimento do formul rio de solicita o declarando Dou o meu consen
31. 8 2005 21 2009 INER A PTR TARREI ORREN gt ETEA AESA e o Jo Ltda IMAZ EEE ONERA PIRRE NEH E EEN AEE H TE 6 1 2011 14 1 SE EM 2011 138 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
32. 2 ix Kiosk 1 8 2005 4 BARBIER 3 1 O ABA E ESA CERA SHARAN ABA SE ETE DIDI E EMT AEE BEGE FERE ITE HE AN SEA AIRE AS CENA MRE o HI fr FE 2011 145 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
33. e fish 3 5 RR 3 5 1 BAGA ERA ERER EEE Ada RT Et te Po EEN e DAE E ECR LERE LEREM J Ss 3 5 2 METE ERROR ER MAE E PAGE ENT UI 3 5 3 1 eo A MENERA BARSK CA 2011 182 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 MRAR EARRA BIRKIR REIRE A o 3 90 M
34. EA Aa EMEA EA E E e Aa o IRIRE so A ate CET TREE ENA PAR VERARHRA LG EM Kiosk FERE ERES te HRS BE DUAL E TASSO EAEE RI o ARAE iA SEE N CEASA Boi o HI 4 2011 147 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt ABRIT XE MENA RAH ER SH x x XxX a E EA SU BATER USRR ERIS EE IRS KAE ABAS Ate nm RIER be NR MEBI RECORRIDA EX o 5 EAA PRRI RIE E pe Hss ERSEK AI HASH EE E EN RINA DAME A En RES AE ERR ALR ARER ESSA SESMARIA gt DIGAS SEO Ada PY REDE EDER SE AREA 10
35. A ABAS MIRO Z gt ELOS RA HZ IE PE EA SRA ENE EN AS HEDUE MAN ATT o WEREMA EEN CARS ERA BRA ENA AEE AME AI H AMR Eo MAARRE C o CB TRE HE CENAS EBARA e HJ E EEEE ZRI AI RIR SPO o RPT ETY 2011F1 NIH KADRI KE TESE ips Edo Srs HRS El gt CEKEN Elos E Ho ESA HRS TEWE 3 HAB TI 20 10FIOB BE CAPS EIEANHO BS 11445 11446 o 4 REEBA SNtRo SEE CHEN ASAS HAD A SEA R ENEA EWA AA BE 4 1
36. CRE EIS Dt mk m 2 BOE EHI RE W A MER AEREN 2x EE E IRE CEA EERE A BSE RARE ASHE ETA ANNER AA RHS HISAR gt AR A E RAAN TARR WE CAE m En ABAR ARIRE gt JRC JEF ARTA R Se PIS E ASAR GR BEE PERA RIRE AE ARARAS SOM RA SSRS E e AE CR B ERRA HER E E SE SE E RS A B EATUS FAREA ERIE A EEE RTH ARE MRKA A BANIERE BIN IRR CRE ERIE BERET A Bik R ATTE gt bi A SPRE PHBA AIS RATER EEKE E ESRAR Ji RE WETE ETSA RR NANET NAAR iA Etr DERA BABI EEE ERES SA NE AMHA EMEB CEA SRA BIRRE ARAE A ESTE UE SS ENSAIO RUE SE E RE E E AUMENTE ERA PES EPE EPE HEAD SATA ARE CRE N Eve E EA Bs ASAE RAS Auta ENRICO HEBRE ER DA SE EM 2011 188 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Kit SEER ER RA BIS do A PIU ENE EE BIA ERES ERES RA REZE KHE AT PER MEDE Seus B ASETE EIA SO IME E EB DOS FER E RT DEDO ME E RI ERA 555 EEES A AE 3
37. BSRR AAA E 50 88 M 4 10 1 d 5 89 M 23 VAE EEEE
38. 2 MARANA EAR ANE SEE ERRI A EA A Hips WA HI 4 2011 127 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 A HE o Etr NENE MEN SERA BARBIR CA f EM ELAS 466 Do oa F MIRRA SA BAIER o T R WIEN ERNEA ERAEN R MEREK EEA RFH gt MEAT ERAT ROSE aba MABIBO ANJE H ARRE HS gt ERENT A E RAA AREFE o HESR gt FEME EE ER AEREA B101 RRENAREN A BIE o EEEE R EER GAERA OEA E RA HSE 1b BREIN 201143 H9 H 2011 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Parecer N 01 P 2011 GPDP Assunto a Transmac instala sistemas de v deo nos autocarros As vezes ocorrem crimes nos autocarros da Transmac Transportes Urbanos de Macau S A R L a qual consequentemente planeia instalar sistemas de v deo nos seus autocarros para proteger a seguran a dos passageiros aumentar a qualidade de servi o bem como criar um efeito dissuasor sobre potenciais criminosos Tendo em considera o o facto que estas medidas podem vir a causar problemas de privacidade a Transmac entregou uma carta ao GPDP para pedir a opini o deste rg o
39. a BREIN 2011 7 28 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 2011 Parecer N 05 P 2011 GPDP Assunto A instala o de sistemas de v deo nos autocarros pela Sociedade de Transportes P blicos Reolian SA A Sociedade de Transportes P blicos Reolian SA adiante designada por Reolian planeia instalar sistemas de v deo nos autocarros com a finalidade de proteger o patrim nio da companhia e o patrim nio p blico a seguran a do p blico e do pessoal e outros interesses l citos Por 1sso a Reolian entregou uma carta ao GPDP para pedir a opini o deste rg o sobre a legalidade e a viabilidade da instala o dos sistemas de v deo e submeteu documentos complementares de acordo com o requisito do GPDP Como o pedido da Reolian define a categoria dos dados pessoais como imagens de todas as pessoas que passam por equipamentos de videovigil ncia instalados nos autocarros da companhia e n o mencionou se o sistema teria fun o de grava o de som o GPDP com compet ncia para a an lise e acompanhamento dos problemas acima mencionados elaborou o presente parecer no pressuposto de n o instala o do sistema de grava o sincronizada de som 1 Aplica o da Lei da Protec o dos Dados Pessoais Segundo o disposto na al nea 1 do n 1 do artigo 4 da Lei
40. EJEREN RDE EL TEPEN SCREENS Bete ES ES A tie DLR ERR PERENE HNR E PET MSF AEE SE NG ride ARANSESC ES HRAEADREM HE oh ba 2 EDER o EIA SS EAR e AE EA ESEE LEM NEH Rm DA ir EA A E ETEEN BIA SEE PAS E EB E ia E POLE MERAS BRR E Sa DAIR oJ BE A NTE ZA 5 2007 7 26 e HI fr FE 2011 125 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 2 iKi EA ERREA BRRL C HE SOS ERITREA gt ARAME ENS NTA E WH CARENTE ES ste E HOR gt J CERES EA ART R E PIS E NH GR EIte EA BIRRERIE SHEN ESG A EEE ASS EBC
41. MERAS DAE RA BT DISSO o 3 89 M 23 2011 R22 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 SEL EMMAA mkA 5 1 gt RARU RI ZIE M ERF IRIE
42. gt serem no subsolo a TCM deve prever que quando o autocarro anda nas ruas estreitas em alguns lugares tais como curvas declives e cal adas estreitas muito prov vel que o seu mbito de capta o de imagens envolva domic lios de cidad os Por isso temos raz o para acreditar que os dados de imagens captadas por essa c mara ao longo do caminho sobre a situa o externa do autocarro podem envolver dados sens veis nas ruas p blicas ou fora das ruas p blicas tais como vida privada f religiosa e dados relativos sa de De acordo com os dados existentes que o GPDP tem o recolhimento e o tratamento dos respectivos dados sens veis feitos pela TCM n o se adequam ao disposto nas al neas 2 3 e 4 do Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Por isso o tratamento de dados pessoais captados pela c mara instalada pela TCM na parte dianteira do autocarro no mesmo lado do condutor n o se adequa com as condi es de legitimidade determinadas pelo Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Ao mesmo tempo o tratamento de dados envolve recolhimento e tratamento de dados sens veis isso n o se adequa com o disposto nas al neas 2 3 e 4 do Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais e deve ser proibido Baseado nisso a an lise abaixo s envolve o tratamento de dados pessoais captados pelas c maras instaladas pela TCM na parte interior do
43. 14 FERATIE gt i AE EE E HI fr E 2011 148 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
44. Trabalhador N o Residente TI TNR usar n mero permanente de 8 d gitos Com isso poss vel notar que os dados referidos anteriormente s o relativos a pessoas singulares identificadas ou identific veis se enquadrando no disposto na al nea 1 do n 1 do artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Por isso de acordo com o disposto do artigo 3 da mesma lei os dados pessoais referidos anteriormente s o regulados pela Lei da Protec o de Dados Pessoais 2 Finalidade do tratamento de dados pessoais Segundo o disposto no artigo 2 e no artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais o tratamento de dados pessoais deve processar se de forma transparente no estrito respeito pela reserva da vida privada bem como pelos direitos liberdades e garantias fundamentais estabelecidas na Lei B sica da Regi o Administrativa Especial de Macau nos instrumentos de direito internacional e na legisla o vigente os dados pessoais devem ser tratados de forma l cita e com respeito pelo princ pio da boa f dados pessoais recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento n o podem ser posteriormente tratados de forma incompat vel com essas finalidades No seu of cio o CPSP afirmou que a finalidade de adicionar o sistema de consulta da imagem do T tulo de Identifica o de Trabalhador
45. s para que o condutor possa realizar um monitoramento em tempo real Com isso podemos ver que o caderno de encargos n o exige um registo sobre a situa o fora do autocarro Por isso o tratamento dos dados dessas duas c maras n o cumprimento do caderno de encargos e tamb m n o pertence implementa o de uma miss o de interesse p blico Ear 2011 1 75 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B Por isso em rela o sua legitimidade est apenas relacionada com a legitimidade determinada no disposto na al nea 5 do Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Prossecu o de interesses leg timos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados O GPDP considera que embora a instala o do sistema de videovigil ncia realizada pela Reolian seja para proteger o seu pr prio patrim nio e outros interesses l citos e possa ser considerada como prossecu o de interesses leg timos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados preciso ainda satisfazer as condi es impostas por desde que n o devam prevalecer os Interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados para que o tratamento corresponda
46. 0LP 2011 GPDP APS ADS RUA BRAS GR EA HAI SO ER AR APTANA AEA RA MA pE CEA O ERA A El SAE DRE UA o EF gt CELA REHAS WH 4 1 EN AEE EEE CEEA DEEBA C EREE O ARENA AESA PESAR ES REA seo to ATE BOPE ELAS 3 1 AHEERBRSAMTOLABMLTASEA APR Heee 3 AABB O DGE ANTES AS EE SRS
47. o III e do caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros com o objectivo de proteger o interesse p blico Isso pertence implementa o de uma miss o de interesse p blico Os interesses e os direitos dos titulares incluindo passageiros e condutores n o prevalecem aos interesses leg timos da TCM Por isso a respectiva Instala o adequa se ao disposto na al nea 4 e 5 do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais A TCM possui legitimidade para o tratamento dos dados pessoais No entanto por causa da instala o dos sistemas de v deo nos autocarros o tratamento de dados pessoais pela TCM deve respeitar as obriga es e princ pios relativos ao tratamento de dados pessoais previstos nos artigos 2 5 10 a 12 e 15 da Lei da Protec o de Dados Pessoais A instala o dos sistemas de v deo nos autocarros deve procurar estabelecer um equil brio entre o interesse p blico e a privacidade dos dados pessoais sendo necess rio tomar medidas que minimizam o prejuizo dos interesses e direitos dos passageiros O ngulo de capta o das c maras e o grau da nitidez dos respectivos ecr s devem ser adequados de forma a evitar que o p blico possa acus los de serem instrumentos de filmagens secretas Segundo o disposto na al nea 5 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais
48. AIN RIRUN E CANSA NE A JRR FNE fr CRE ES RPE SEE MS e SE REA HE e E ES ASUS WAEN ERRARE RBALESHANAB BE SESAU 7 2 4 AM CRE EEE E CRIADA RAVE SABE N CENSOS RE 6 7 2 4 ETRIE 1 WA AB PE EA CRE RA EX IERFEE ERA R im AN CABE SIR 5 1
49. Andar Pr dio E Pra a Kin Heng Long No 258 Alameda Dr Carlos D Assump o Macau O per odo de servi o do contrato referido 2011 l 70 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 E A E A a E M E b gt B X i sa Dk anteriormente de 7 anos do dia 1 de Agosto de 2011 ao dia 31 de Julho de 2018 ver no Artigo 2 do contrato Por isso a Reolian respons vel pelo tratamento de dados pessoais Se forem instalados sistemas de v deo nos autocarros que capturam imagens de pessoas capazes de as identificar e o tratamento das respectivas imagens for feito por meios total ou parcialmente automatizados ou se for levada a cabo videovigil ncia ser o reguladas pela Lei da Protec o de Dados Pessoais 2 Legalidade da finalidade da Instala o do Sistema de V deo O artigo 2 da Lei da Protec o de Dados Pessoais fixa que O tratamento de dados pessoais deve processar se de forma transparente e no estrito respeito pela reserva da vida privada bem como pelos direitos liberdades e garantias fundamentais estabelecidas na Lei B sica da Regi o Administrativa Especial de Macau nos instrumentos de direito internacional e na legisla o vigente A al nea 1 e 2 do n 1 do artigo 5 da mesma lei tamb m fixaram que os dados pessoais devem ser tratados de forma licita e com respeito pelo princ pio da boa f e dos princ pios gerais enunciados no artigo 2
50. Aos 28 de Julho de 2011 A Coordenadora Chan Hoi Fan SE EM 2011 180 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 5506 P 2011 GPDPIREA RS APIS ALA BROS ER E EEM SRS Ra RPA ABS CO rt RE NAFEELERO fase TA PMS ET HECTAREAS HERE MEIRA SEMSE SRB Ea EE n BE CRE RELEASE O EEE HEARD KAIRE CAE RNA BAIER E ED SAE RD ED ATE MR 4 1 ABETE CEREM TE RPE A ga A KERMAA to FIA BOPE ELAS 3 1 Heee 3 AEE E O DGE ADE ANTES AEE SRS
51. Recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento n o podendo ser posteriormente tratados de forma incompat vel com essas finalidades De acordo com a carta da Reolian o objectivo da instala o dos sistemas de v deo nos autocarros proteger o patrim nio da companhia e o patrim nio p blico a seguran a do p blico e dos funcion rios e outros interesses l citos Segundo os dados o caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros de Macau fixa que 3 5 Equipamentos de vigil ncia 3 5 1 O adjudicat rio sem preju zo das disposi es da respectiva lei e ap s obter uma autoriza o e parecer favor vel da autoridade competente pode instalar c maras de v deo nos ve culos operados para fazer uma boa fiscaliza o e registar as condi es nos autocarros nomeadamente as condi es relacionadas com o pagamento e a entrada e sa da de passageiros 3 5 2 Se os condutores n o conseguirem ver os autocarros directamente ser necess rio instalar dispositivos pticos ou sistema em circuito fechado de TV para os condutores poderem ver bem a situa o no Interior dos autocarros bem como as condi es de condu o na parte exterior dos autocarros especialmente para poderem fazer marcha atr s ver os passageiros que est o per
52. a TCM deve estabelecer boas rela es e um mecanismo de coordena o com a Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego para criar um prazo de conserva o em rela o aos dados pessoais dos passageiros e condutores recolhidos e bloquear apagar ou destruir os respectivos dados de imagem de acordo com o prazo Al m disso a TCM deve criar uma detalhada Declara o de Recolha de Dados Pessoais e respectivas pol ticas que cont m a finalidade do tratamento de dados pessoais categorias de destinat rios de dados e direitos dos titulares dos dados para que os funcion rios possam observar e que seja acess vel pelos titulares dos dados Ao 1 de Agosto de 2011 A Coordenadora Chan Hoi Fan SE EM 2011 200 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
53. blico do Servi o P blico de Transportes Colectivas Rodovi rios de Passageiros tamb m fixa claramente que o adjudicat rio tem de conservar as grava es dos respectivos v deos de acordo com o prazo estabelecido pela Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego Por isso a Reolian como adjudicat ria respons vel pelo tratamento deve estabelecer uma boa comunica o e mecanismo de coordena o com a Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego bem como criar um prazo de conserva o para os dados pessoais de passageiros e condutores e bloquear apagar ou destruir os respectivos dados de imagem de acordo com o prazo Ek EM 2011 1 78 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi 3 Criar uma pol tica bem desenvolvida para o tratamento de dados pessoais Segundo a carta da Reolian ser publicado em cada autocarro um aviso que cont m como conte do Para a seguran a do patrim nio do p blico do patrim nio da nossa empresa e para a seguran a da vida sistemas de v deo foram instalados nos autocarros Para mais informa es consulte http www reolian com mo Com isso podemos ver que a Reolian j colocou avisos conforme o direito de informa o determinado no disposto do Artigo 10 da Lei da Protec o de Dados Pessoais num lugar de destaque nos autocarros para informar que os titulares dos dados
54. cio das suas atribui es compete DSI coordenar e executar as opera es respeitantes identifica o civil e criminal dos residentes no Territ rio assegurar a emiss o de Bilhetes de Identidade e Certificados de Registo Criminal com garantia de autenticidade dos elementos que inserem etc O GPDP considera que a DSI tratar conforme a lei os dados pessoais dos titulares tais como endere os e n meros de telefone actualizar e garantir a exactid o dos dados consiste no cumprimento das suas pr prias responsabilidades Oferecer servi os adicionais de conveni ncia aos cidad os dentro do seu mbito de atribui es corresponde com o objectivo do tratamento de dados que est dentro do mbito da coordena o e execu o das opera es relativas identifica o civil e criminal Esses servi os s o legais e de boa f cumprindo com as disposi es da Lei da Protec o de Dados Pessoais O que vale a pena notar que segundo o disposto na al nea 5 do n 1 do Artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais o respons vel pelo tratamento de dados pessoais refere se a a pessoa singular ou colectiva a entidade p blica o servi o ou qualquer outro organismo que individualmente ou em conjunto com outrem determine as finalidades e os meios de tratamento dos dados pessoais O GPDP considera que para o fornecimento de servi os a DSI o respons vel pelo tratamento de dados pessoais Por m depois
55. depois de obter a autoriza o do titular fornecer os dados de endere o e de n mero de telefone actualizados a outros servi os quando esses servi os solicitam tal pedido O GPDP considera que na circunst ncia referida anteriormente fornecer ou repassar os dados dos titulares n o um tratamento de dados pessoais feitos pela DSI na qualidade de respons vel pelo tratamento de dados pessoais ao inv s s uma a o feita em nome dos titulares dos dados sob a sua autoriza o Em circunst ncias normais isso equipar vel com a a o realizada pelo titular A DSI deve garantir que a autoriza o do titular dos dados seja v lida e deve actuar s no mbito das compet ncias delegadas Por m isso se refere s a es realizadas ap s a obten o da autoriza o dos titulares sobre repassar os dados a outros servi os p blicos Ear 2011 1 5 a Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt e n o inclui outros servi os tais como a recolha e o tratamento dos dados que configuram situa es nas quais a DSI realiza o tratamento de dados na qualidade de respons vel pelo tratamento de dados pessoais Por isso o GPDP considera que a DSI oferecer esse servi o adicional aos cidad os corresponde com o disposto na al nea 1 do Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais ou seja a execu o de contrato ou contratos em que o titular dos dados
56. mero do registo neste gabinete R0082 2011 GPDP Por isso caso n o haja disposi es espec ficas de outras leis o per odo de conserva o desses dados pode ser o per odo mais longo de conserva o da parte principal dos dados e pode ser definido pela DSI segundo a necessidade do servi o De acordo com o aviso o per odo de conserva o da declara o e do registo permanente Por Isso caso o per odo de conserva o definido pela DSI seja permanente segundo a necessidade do servi o isso corresponde com o Ek EM 2011 5 6 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt disposto na al nea 5 do n 1 do Artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Por m considerando que o repasse dos respectivos dados uma a o autorizada pelo titular e n o uma a o feita pela pr pria DSI na situa o em que o titular dos dados e os destinat rios dos dados assumem a sua responsabilidade quanto s respectivas ac es o registo do fornecimento dos dados a outros servi os p blicos s um registo do servi o A DSI deve considerar de acordo com a situa o real se realmente necess rio conservar esses registos permanentemente e se a conserva o pode causar despesas desnecess rias dos recursos p blicos e encargos desnecess rios para a seguran a dos dados 7 Os destinat rios dos dados e a interconex o dos dados
57. o de Dados Pessoais dados pessoais referem se a qualquer informa o de qualquer natureza e independentemente do respectivo suporte incluindo som e imagem relativa a uma pessoa singular identificada ou identific vel titular dos dados A Lei da Protec o de Dados Pessoais aplica se ao tratamento de dados pessoais por meios total ou parcialmente automatizados bem como ao tratamento por meios n o automatizados de dados pessoais contidos em ficheiros manuais ou a estes destinados Para entrar no sistema de consulta da imagem os trabalhadores t m que digitar dados tais como a senha especial a senha est dentro da carta que os trabalhadores recebem pessoalmente no CPSP o n mero do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR e a data da emiss o do t tulo A fun o principal dessa forma de entrar no sistema identificar a identidade dos trabalhadores n o residentes Especificamente quanto ao n mero do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR a sua singularidade faz com que ele seja tamb m um dado suficiente para identificar a identidade do t tulo De acordo com os dados do CPSP A quem seja concedida a Autoriza o de Perman ncia do Trabalhador N o Residente o seu T tulo de Identifica o de 2011 141 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
58. o de Dados Pessoais 2011 2 HJERDE BiH Ep BE EEE HHI A T AARI EAA SS E EE ME HIII E gt EAEE EAA E EAA e ASFA CAPTAR Eos HAB bat BISA gt BEFA De CAS SE AESHNA E TE SERA o A DUE ER SECRETA N LRR CERTAME STR ELRES PITT ESA ADEGA AE ENAR E EIERN o i OSS A SER NERO DIO REI T EAF aek RARE SEE TERA CERA EASEMENT KE EEE RA MAARRE BoR RENAR REA REA co AIOE EE AEO RED i KAE S RERE A ERIA A ARR E A MAFA AE a A A E AE A A AS E a KA E R S SASE EA EIA RIE EE PAAA O E AMRA ES EEE EA R o AAE A OEZ BETE HS IE E ER APAE E EEEE AAMA BAAR EE AS ADRE EE tom EEE EEE o NE ENEM ABLE PK CREED SESMARIA SE EM 2011 186 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
59. o servi o ou qualquer outro organismo que individualmente ou em conjunto com outrem determine as finalidades e os meios de tratamento dos dados pessoais Ver al nea 5 do n 1 do artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Ek EM 2011 l 3 0 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi 3 5 1 O adjudicat rio sem preju zo das disposi es da respectiva lei e ap s obter uma autoriza o e parecer favor vel da autoridade competente pode instalar c maras de v deo nos ve culos operados para fazer uma boa fiscaliza o e registar as condi es nos autocarros nomeadamente as condi es relacionadas com o pagamento e a entrada e sa da de passageiros 3 5 2 Se os condutores n o conseguirem ver os autocarros directamente ser necess rio instalar dispositivos pticos ou sistema em circuito fechado de TV para os condutores poderem ver bem a situa o no interior dos autocarros bem como as condi es de condu o na parte exterior dos autocarros especialmente para poderem fazer marcha atr s ver os passageiros que est o perto das portas de entrada e sa da e realizar uma fiscaliza o em tempo real 3 5 3 Os dados recolhidos no respectivo v deo devem ser guardados e submetidos pelo adjudicat rio conforme o prazo especificado pela Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego Podemos ver que a Transmac uma empresa adjudic
60. A DSI declara que os destinat rios dos dados s o todos os servi os p blicos Como referido anteriormente o GPDP considera que a DSI fornecer os dados de endere o e n mero de telefones actualizados a outros servi os p blicos sob a autoriza o dos titulares n o uma a o feita na qualidade de respons vel pelo tratamento de dados pessoais ao inv s a a o de repasse dos dados considerada como a o dos titulares dos dados Por isso a recolha de dados feita por servi os p blicos considerada como recolha realizada directamente dos titulares e os servi os p blicos n o s o destinat rios dos dados Por isso o caso de DSI repassar os dados a outros servi os p blicos n o envolve liga o de ficheiros de dois respons veis pelo tratamento de dados pessoais e n o se trata de interconex o de dados O GPDP sugere que os destinat rios dos dados deste caso sejam definidos como as entidades a quem os dados devam ser comunicados por for a de disposi o legal e as entidades a quem o titular dos dados consinta a comunica o O GPDP considera que o tratamento dos dados pessoais deste caso n o tem interconex o de dados 8 Transfer ncia de dados pessoais para local situado fora da RAEM A DSI declara que n o vai transferir os dados para local situado fora da RAEM 9 Conclus es e sugest es Em suma a DSI pretende oferecer um servi o adicional isto atrav s de uma autoriza o simples e segura
61. BANE A OEE EI ERER 2 4 F EY NE E E UE IT E BE ET RE IRR ERNZEASCCTV 4 RET HAEA T a SANS EM Dice o ABEL ES Nua des by me 1 ASCER gt E ZR or E RE ES ARA H JEA T RET ERER LEMN CE E STAN ANE T AEN E DERRE gt URE PPIE ABS H EA TEA 2011 184 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
62. CEA REHE BORZE EA A S E E E a E E A E l E DA PERIJA PIERE GEREM ANNECAEO ATRAS CE EA Ala EMEA H AE ME E e A o BEL ARREA RD A AO CAME SUEN E Et FARRA SS ASIE E AWE AEN ASINE gt EAA Eam a EnA EKA A PRSA CASS WERNER MENAN Riik RAN A AAA Ear 2011 123 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 EL MARIRE TORA EJA ESA SRTA ESA ARS A JA BS USEI DA gt HUJRA dust E EP ERNE ERER ER be Dt ar F AREIA E A AEE E SS DE ANLEI 1 2 E
63. HIS gt TRA EEN SD RE o NTE ANE SBPN BRANDA R0082 2011 GPDP bein EU CREA Ho SHARE TE EA TETE o IRIRA RIA RED RART O AER NE DER EA TEEN EA ARNS MENA nela EA 8 R 2011 149 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 A BARBEL CE NES CORNETA RE HEER ESRA
64. N o Residente TI TNR deixar os trabalhadores n o residentes consultar a validade do seu T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR e a imagem desse t tulo armazenada no sistema do computador do CPSP e realizar os futuros procedimentos online autorizados pelas autoridades O GPDP acha que atrav s da adi o do sistema de consulta da imagem do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR realizada pelo CPSP o servi o torna se eletr nico e uma forma mais conveniente para os trabalhadores n o residentes os deixando realizar a consulta e os procedimentos futuros online e poupando o seu tempo de ir ao CPSP esperando na fila para realizar a consulta e fazer os procedimentos Usar a tecnologia da informa o como ferramenta complementar para melhorar a efici ncia de trabalho enquadra se na pol tica do governo da regi o administrativa especial de desenvolver o projecto de Governo Electr nico Ao mesmo tempo segundo o disposto no Artigo 8 Artigo 25 e Artigo 26 do Regulamento Administrativo n 8 2010 Regulamenta o da Lei da contrata o de trabalhadores n o residentes A autoriza o de perman ncia na qualidade de trabalhador requerida junto do CPSP pelo empregador ou por ag ncia de emprego licenciada por ele indicada O eT o CPSP deve adoptar os procedimentos necess rios pronta troca entre si das informa es necess rias boa execu o
65. a seu pedido 2 Cumprimento de obriga o legal a que o respons vel pelo tratamento esteja sujeito 3 Protec o de interesses vitais do titular dos dados se este estiver f sica ou legalmente incapaz de dar o seu consentimento 4 Execu o de uma miss o de interesse p blico ou no exerc cio de poderes de autoridade p blica em que esteja investido o respons vel pelo tratamento ou um terceiro a quem os dados sejam comunicados 5 Prossecu o de interesses legitimos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Segundo o disposto no Artigo 11 da Regulamenta o da Lei da contrata o de trabalhadores n o residentes e o modelo do t tulo de identifica o de trabalhador n o residente aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n 197 2010 este t tulo de identifica o de trabalhador n o residente deve conter a identidade do trabalhador e da entidade empregadora entre outros dados necess rios tais como nome do titular sexo data de nascimento imagem do rosto do titular categoria profissional ou fun o entidade empregadora data de emiss o data de validade c digo de barras n mero do despacho de autoriza o de contrata o c digo da ag ncia de emprego eventual n mero e c digo de leitura ptica O Artigo 8 e o Artigo 11 da Regulamenta o da Lei da con
66. atr s ver os passageiros que est o perto das portas de entrada e sa da e realizar uma fiscaliza o em tempo real 3 5 3 Os dados recolhidos no respectivo v deo devem ser guardados e submetidos pelo adjudicat rio conforme o prazo especificado pela Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego 1 O respons vel pelo tratamento refere se a a pessoa singular ou colectiva a entidade p blica o servi o ou qualquer outro organismo que individualmente ou em conjunto com outrem determine as finalidades e os meios de tratamento dos dados pessoais Ver al nea 5 do n 1 do artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Ek R 2011 1 92 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi Podemos ver que a TCM uma empresa adjudicat ria para a presta o do servi o p blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros instalou sistemas de videovigil ncia nos autocarros de acordo com o disposto do respectivo caderno de encargos Nos termos no disposto da al nea f do n 1 do artigo 8 da Lei n 3 00 M Bases do Regime das Concess es de Obras P blicas e Servi os P blicos Os concession rios das obras p blicas e dos servi os p blicos s o obrigados a cumprir as demais obriga es impostas pelo contrato de concess o O artigo 4 do Decreto Lei n 50 88 M determina que Os servi os oferecidos
67. com as condi es de legitimidade desse artigo O GPDP considera que embora o mbito da capta o de imagens seja para frente e para tr s do autocarro preciso considerar que o autocarro se locomove Dessa forma inteiramente poss vel que o titular dos dados n o seja passageiro do autocarro ou n o se aproxime voluntariamente ao autocarro propriedade da Reolian mas apenas um utente da via e foi filmado de forma completamente passiva Por isso se for simplesmente para proteger o patrim nio da Reolian e do p blico a seguran a p blica a seguran a dos funcion rios e os outros interesses l citos no caso em que a imagem do titular foi filmada sem ele tomar nenhuma iniciativa de fazer a es que podem influenciar os interesses referidos anteriormente e ter qualquer outra op o isso n o pode ser considerado como satisfazendo ao preceito desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Em rela o outra finalidade treinamento obvio que os Interesses do respons vel pelo tratamento de dados pessoais tamb m n o possam ser considerados como situa es nas quais prevalecem os Interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Ent o essa finalidade n o corresponde com o disposto na al nea 5 do Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Al m disso preciso salientar que com an lise da l
68. da Protec o de Dados Pessoais os dados pessoais referem se a qualquer informa o de qualquer natureza e independentemente do respectivo suporte incluindo som e imagem relativa a uma pessoa singular identificada ou identific vel titular dos dados Por isso se os sistemas de v deo instalados nos autocarros captarem imagens capazes de identificar os titulares dos dados ent o os respectivos dados pertencem aos dados pessoais dos titulares O n 1 do artigo 3 da mesma lei determina que A presente lei aplica se ao tratamento de dados pessoais por meios total ou parcialmente automatizados 2 O n 3 do mesmo artigo fixa tamb m A presente lei aplica se videovigil ncia e outras formas de capta o tratamento e difus o de sons e imagens que permitam identificar pessoas sempre que o respons vel pelo tratamento esteja domiciliado ou sediado na Regi o Administrativa Especial de Macau doravante RAEM ou que utilizem um fornecedor de acesso a redes inform ticas e telem ticas ali estabelecido Segundo o disposto na al nea b do n 1 do Artigo 9 do Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec o II e Sec o V assinado no dia 4 de Janeiro de 2011 pela Reolian e o governo da RAEM o prestador do servi o tem obrigatoriamente a sua sede na RA EM e de acordo com o contrato a Reolian est sediada no 21
69. da lei o legislador considerou que os interiores de ve culos pesados deviam ter equipamentos suficientes para permitir os condutores a terem um bom conhecimento das situa es nos ve culos bem como a entrada e sa da de passageiros e garantir a seguran a dos passageiros Actualmente e segundo os dados proporcionados pelo Corpo de Pol cia de Seguran a P blica e pela Pol cia Judici ria o n mero de crimes ocorridos nos autocarros tem revelado na verdade uma tend ncia de crescimento em anos recentes No entanto e para al m dos motivos de garantia da seguran a pessoal e patrimonial dos passageiros e dos condutores a Transmac pretende instalar sistemas de videovigil ncia nos autocarros para prestar servi os aos clientes bem como para cumprir os requisitos de supervis o de 2011 l 3 l Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B investiga o e de apresenta o de provas aos servi os competentes do Governo os quais s o todos objectivos licitos Os dados pessoais ser o recolhidos para finalidades expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento A respectiva instala o n o viola as situa es previstas no disposto da al nea 1 e 2 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais 3 Condi es de Legitimidade relacionadas com a Instala o do Sistema de
70. do presente regulamento administrativo Com respeito pelos princ pios estabelecidos na Lei n 8 2005 Lei da Protec o de Dados Pessoais o CPSP procede ao tratamento de dados pessoais na medida necess ria ao exerc cio das compet ncias que lhes sejam atribu das pelo presente regulamento administrativo e pela Lei n 21 2009 Lei da contrata o de trabalhadores n o residentes Assim podemos ver que o servi o de consulta da imagem referido anteriormente enquadra se na finalidade do tratamento de dados pessoais uma das atribui es do CPSP como rg o emissor do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR 1 Favor consultar p ginas 14 e 15 do Linhas de Ac o Governativa para 2011 rea da Administra o e Justi a 2011 1 42 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 E b gt B X i sa Dk 3 Condi es de legitimidade relacionadas com o tratamento de dados pessoais Em circunst ncias normais segundo o disposto no artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O tratamento de dados pessoais s pode ser efectuado se o seu titular tiver dado de forma inequ voca o seu consentimento ou se o tratamento for necess rio para 1 Execu o de contrato ou contratos em que o titular dos dados seja parte ou de dilig ncias pr vias forma o do contrato ou declara o da vontade negocial efectuadas
71. equivalente a dispositivos pticos que servem para que quando os condutores n o conseguirem ver os autocarros directamente eles possam realizar uma fiscaliza o em tempo real conduzir o autocarro especialmente para poderem monitorizar o mbito limitado da frente e de tr s do autocarro quando estacionam o autocarro ou fazem marcha atr s para garantir a seguran a do tr nsito sem registar nenhuma imagem A instala o dos sistemas de videovigil ncia pela Reolian nos autocarros por raz es de seguran a relacionadas com a opera o actividade e protec o do patrim nio da empresa e para cumprir as disposi es do Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec o II e Sec o V e do caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros com o objectivo de proteger o interesse p blico que pertence implementa o da miss o do interesse p blico Os interesses e os direitos dos titulares incluindo passageiros e condutores n o prevalecem aos interesses leg timos da Reolian Por isso a respectiva instala o adequa se ao disposto na al nea 4 e 5 do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais A Reolian possui legitimidade para o tratamento dos dados pessoais No entanto por causa da instala o dos sistemas de v deo nos autocarros o tratament
72. est o na rea de fiscaliza o Isto uma vers o simples da pol tica do tratamento de dados pessoais pol tica de privacidade ou Declara o da Recolha de Dados Pessoais A Reolian tamb m declarou que colocar informa es mais detalhadas no s tio da empresa O GPDP sugere que a Reolian determine claramente a finalidade do tratamento dos dados as categorias dos destinat rios dos dados e os direitos dos titulares nas pol ticas detalhadas referidas anteriormente para que os funcion rios possam observar e que os titulares possam consultar 5 Conclus es Em suma o GPDP considera que se a Reolian instala sistemas de v deo nos autocarros para captar imagens capazes de identificar o respectivo titular e trata as imagens por meios total ou parcialmente automatizados ou implementa um sistema de videovigil ncia est por isso sujeita ao previsto da Lei da Protec o dos Dados Pessoais Conforme as informa es dadas a Reolian uma das entidades qual o Governo da Regi o Administrativa Especial de Macau concedeu o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros De acordo com o disposto do caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros a Reolian planeia instalar sistemas de videovigil ncia no interior dos autocarros com base nos requisitos nomeadamente de garantia do patrim nio da empresa e do
73. forma de tratamento il cito devendo elas assegurar atendendo aos conhecimentos t cnicos dispon veis e aos custos resultantes da sua aplica o um n vel de seguran a adequado em rela o aos riscos que o tratamento apresenta e natureza dos dados a proteger 2011 1 43 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 E A 8 A a E 5 W H a pis DR O disposto no Artigo 11 da Regulamenta o da Lei da contrata o de trabalhadores n o residentes fixa que O trabalhador n o residente deve fazer se acompanhar permanentemente do documento de identifica o referido no n mero anterior o qual enquanto v lido o identifica para todos os efeitos legais Com isso podemos perceber que o T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR um documento que tem efeitos legais e suficiente para identificar a identidade de trabalhadores n o residentes O GPDP considera que a consulta da imagem desse t tulo ou o tratamento dos dados pessoais devem ser regulados por altos requisitos t cnicos e de seguran a para que os respectivos dados n o sejam vistos por pessoas n o autorizadas ou utilizados para outras finalidades De acordo com as informa es fornecidas pelo CPSP depois de o trabalhador n o residente digitar o seu n mero do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR o sistema de consulta tem tr s medidas de seguran a a primeira pe
74. instalar um sistema de videovigil ncia nos ve culos da Transmac devido ao aumento de turistas vindos do exterior aos crimes de furto frequentes nos autocarros amea a dos bens dos passageiros e condutores de autocarros e para garantir a seguran a destes no ambiente de trabalho e durante as viagens de autocarro e espera se que isto contribua para a repress o fiscaliza o e preven o de crimes e para garantir a seguran a de passageiros Em resumo a Transmac planeia instalar sistemas de v deo nos autocarros para garantir a seguran a do pessoal e o patrim nio dos passageiros e dos condutores dos autocarros Segundo os dados o Governo da RAEM assinou nos dias 3 e 4 de Janeiro de 2011 o Contrato de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros com a Transmac e com outras duas empresas respectivamente o que vincula as tr s empresas adjudicadas a prestarem os servi os de autocarro determinados no contrato por um per odo de 7 anos a partir do dia de Agosto de 2011 O caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros referido fol fixado como de seguida 3 5 Equipamentos de Vigil ncia 3 Publicado por extracto na p 11445 p 11446 do Boletim Oficial da RAEM II S rie de 13 de Outubro de 2010 4 O respons vel pelo tratamento refere se a a pessoa singular ou colectiva a entidade p blica
75. legisla o vigente os dados pessoais devem ser tratados de forma licita e com respeito pelo princ pio da boa f dados pessoais recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento n o podem ser posteriormente tratados de forma incompat vel com essas finalidades O oficio da DSI afirmou Para que uma altera o de endere o dos cidad os realizada junto DSI surta efeito tamb m em outros rg os governamentais a DSI pretende incluir nos respectivos procedimentos de solicita o uma autoriza o simples e segura para que os novos endere os dos titulares sejam comunicados a outros servi os p blicos quando necess rio e ap s a concord ncia dos titulares Para os cidad os que actualizaram os dados do endere o e do n mero de telefone na DSI n o precisarem de ir a outros servi os p blicos para realizar o procedimento de actualiza o de dados os cidad os podem autorizar a DSI a fornecer seus endere os e n meros de telefone actualizados a outros servi os p blicos quando necess rio O GPDP considera que o que a DSI oferece s um servi o ou uma forma conveniente autorizada pelos titulares dos dados com a finalidade de dar aos cidad os uma op o de fornecer seus endere os e n meros de telefone actualizados a outros servi os p blicos quando necess rio atrav s da autoriza o Esta medida poupa o t
76. o tratamento implicar a sua transmiss o por rede e contra qualquer outra forma de tratamento il cito devendo elas assegurar atendendo aos conhecimentos t cnicos dispon veis e aos custos resultantes da sua aplica o um n vel de seguran a adequado em rela o aos riscos que o tratamento apresenta e natureza dos dados a proteger Quando fornece seus servi os a DSI deve assegurar a seguran a e a confidencialidade dos dados conforme a lei 6 O per odo de conserva o dos dados Segundo o disposto na al nea 5 don 1 do Artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais os dados pessoais devem ser conservados de forma a permitir a identifica o dos seus titulares apenas durante o per odo necess rio para a prossecu o das finalidades da recolha ou do tratamento posterior Segundo as informa es fornecidas pela DSI Os dados pessoais ser o conservados permanentemente A DSI armazenar o registo do fornecimento dos dados a outros servi os p blicos e os titulares podem consult los na DSI atrav s de uma solicita o por escrito A DSI responder na forma de oficio E esses registos ser o conservados permanentemente O GPDP considera que como esse servi o um servi o adicional e o respectivo tratamento de dados pessoais principalmente para a coordena o da cria o do ficheiro de residentes e da emiss o do bilhete de identidade de residente e outras finalidades relacionadas o n
77. p blico da seguran a do p blico e do pessoal da empresa de presta o de servi os aos clientes de supervis o Investiga o e de apresenta o de provas aos servi os competentes do Governo os quais s o todos objectivos l citos Os dados pessoais ser o recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento pelo que a respectiva instala o n o viola dispostos nas al neas 1 e 2 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O tratamento dos dados captados pelas c maras instaladas pela Reolian nas partes dianteira e traseira do autocarro n o se adequa s condi es de legitimidade determinadas pelo Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Ao mesmo tempo o respectivo tratamento de dados pessoais envolve o tratamento de dados sens veis n o se adequa ao disposto nas al neas 2 3 e 4 do Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais e deve ser proibido segundo este artigo Por isso as c maras instaladas pela Reolian nas partes dianteira e traseira do autocarro n o podem envolver o tratamento de dados pessoais De acordo com as disposi es de 3 5 2 do caderno de encargos a fun o das c maras referidas acima deve ser Ear 2011 l 79 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B
78. pessoas sempre que o respons vel pelo tratamento esteja domiciliado ou sediado na Regi o Administrativa Especial de Macau doravante RAEM ou que utilizem um fornecedor de acesso a redes inform ticas e telem ticas ali estabelecido Segundo o disposto na al nea 2 e 3 do n 1 do artigo 5 e da al nea 2 do artigo 1 extra do do Contrato de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros celebrado entre o Governo da RAEM e a Transmac esta ltima precisa de ser sedeada em Macau em conformidade com o disposto Este contrato de concess o entrou em vigor no dia 15 de Outubro 1 A carta da empresa A menciona que consultou a opini o da Direc o dos Servi os de Assuntos de Tr fego sobre o plano para a instala o de sistemas de v deo nos autocarros a qual respondeu que n o se op e desde que a instala o n o prejudique a respectiva lei 2 Publicado na p 9803 p 9815 do Boletim Oficial da RAEM II S rie de 15 de Outubro de 2008 2011 l 29 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B de 2008 por um per odo de 2 anos ver o artigo de 6 do contrato Em seguida o Governo da RAEM e a Transmac assinaram no dia 27 de Setembro de 2010 a escritura p blica relativa ao Contrato Adicional de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros que
79. que se a TCM instala sistemas de v deo nos autocarros para captar imagens capazes de identificar o respectivo titular e trata as imagens por meios total ou parcialmente automatizados ou implementa um sistema de videovigil ncia est por isso sujeita ao previsto da Lei da Protec o de Dados Pessoais Conforme as informa es a TCM uma das entidades qual o Governo da Regi o Administrativa Especial de Macau concedeu o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros De acordo com o disposto do caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros a TCM planeia instalar sistemas de videovigil ncia no interior dos autocarros com base nos requisitos nomeadamente de garantia da vida e do patrim nio dos passageiros e dos condutores de presta o de servi os aos clientes de supervis o Investiga o e de apresenta o de provas aos servi os competentes do Governo os quais s o todos objectivos l citos Os dados pessoais ser o recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento pelo que a respectiva instala o n o viola dispostos nas al neas 1 e 2 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O tratamento de dados pessoais captados pela c mara instalada pela TCM na parte dianteir
80. seja parte ou de dilig ncias pr vias forma o do contrato ou declara o da vontade negocial efectuadas a seu pedido Ent o a DSI tem condi es de legitimidade para o tratamento dos respectivos dados A DSI deve cumprir suas obriga es quando recolhe os dados de endere o e n mero de telefone actualizados dos titulares Uma forma boa colocar as respectivas informa es na Declara o de Recolha de Dados Pessoais ou nas detalhadas regras de servi o para que os titulares possam conhecer e executar os seus direitos Ao mesmo tempo em rela o ao respectivo registo de servi o embora a DSI o defina como sendo conservado permanentemente o GPDP sugere que a DSI fa a uma revis o e defina um per odo de conserva o mais adequado Aos 8 de Julho de 2011 A Coordenadora Chan Hoi Fan Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 E NANREMNDETFERES 2011 0S P 2011 GPDP ERREZE ZS AE A BROS ETR E ERMA SEO RU dE PETER a ARAE A PE EE BREATH E gt ORA E RTZERAMEA AN TEME Les A A ERRE KARIE SMALL
81. sobre a legalidade e a viabilidade da instala o dos sistemas de v deo Como o plano da Transmac n o mencionou se a instala o do sistema de v deo nos autocarros teria ou n o uma fun o de grava o sincronizada de som o GPDP com compet ncia para a an lise e acompanhamento dos problemas acima mencionados elaborou o presente parecer sem tomar em considera o essa fun o de grava o de som 1 Aplica o da Lei da Protec o de Dados Pessoais Segundo o disposto na al nea 1 do n 1 do artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais os Dados pessoais referem se a qualquer informa o de qualquer natureza e independentemente do respectivo suporte incluindo som e imagem relativa a uma pessoa singular identificada ou identific vel titular dos dados Por isso se os sistemas de v deo instalados nos autocarros captarem imagens capazes de identificar os titulares dos dados ent o os respectivos dados pertencem aos titulares O n 1 do artigo 3 da mesma lei determina que A presente lei aplica se ao tratamento de dados pessoais por meios total ou parcialmente automatizados bem como ao tratamento por meios n o automatizados de dados pessoais contidos em ficheiros manuais ou a estes destinados O n 3 do mesmo artigo fixa tamb m A presente lei aplica se videovigil ncia e outras formas de capta o tratamento e difus o de sons e imagens que permitam identificar
82. 6 7 2 4 TE FE R 2011 189 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 3 S 2 JE gt fode BAI O pe ESSE ELAINE o DE SET RSRS gt DA Dj HJ pr BE gt EPISODE HS gt ii A RUE NS PREDEI o BE EELERAN SEADE EE PALHA EAR ES METRO A amp RH EZEFHEHN RA HART ARPT EA SE TENHA BD MERCE Z CEE A HRS Bota PIRRE ER ES RAIA A HO ERA ERARA A HERA CORA EE ZEAR ARKEN MER BE WESHA MAiA MARERE BoR E AW CRE NEEMA stent BRA Sr El CBN PRA PAR SER gt BIOSIUARSE ISENTA BARBERA SPL SRR AE TELES PRERA JETE GEES AI o ACRE SAE NA E ERNANI S ENT RETAS EARR M ESEE Hd NTA BE NENE MEN REHE BARBEL CA H
83. A PRBI S h SE U e ELES AOL DE PETS PF 6 BS ERES E EA E REED T AE Jo A 2011 161 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 e ASIE E AIN IRI MEN Sis BURRE GAL EIERE EROE gt BOATE HLEB RAEM MAESE DANI AE DURE RE ATE CEA BARBA Er EI ASAP HAZE PAATE E
84. A AS ME E ESUP H o EEE JR RPPN E An ET AIARA RHIA ME HAZE HIA 2011 162 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 AA EDER ERA TAS HESSE
85. ETES CEE K E EEY H AA 4 1 3 HI fr FE 2011 137 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Z AEA AREH A EN EA E RHY H A 2 5 EA RSE SENNAT RAET O e EMAA EM CATEI ERNA gt a Hi BE AiE ERA BAI HIME gt LES SIGA EI A nda Ga HAS ERZE KAPS ONER RRE MRAR HI AAB NIE ARARE Mies ERARE TER A ERRE gt MAAE H RITR E PELA BI EFE cc APAR AT Es h SMe RA E a RS ARGEL ME a EEEIEI RENO ERAM LA RO A REAIS SRS RR OR o DEBATE SET TEM THERE ENAREBUNE A ET BOSE e EF gt ARES 8 2005 TT EUA C 8 25 26
86. M pretende instalar sistemas de videovigil ncia nos autocarros para prestar servi os aos clientes bem como para cumprir os requisitos de supervis o de investiga o e de apresenta o de provas aos servi os competentes do Governo os quais s o todos objectivos l citos Os dados pessoais ser o recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento A respectiva instala o n o viola as situa es previstas no disposto da al nea 1 e 2 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais 3 Condi es de Legitimidade relacionadas com a Instala o do Sistema de V deo Segundo o disposto do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O tratamento de dados pessoais s pode ser efectuado se o seu titular tiver dado de forma inequ voca o seu consentimento ou se o tratamento for necess rio para 1 Execu o de contrato ou contratos em que o titular dos dados seja parte ou de dilig ncias pr vias forma o do contrato ou declara o da vontade negocial efectuadas a seu pedido 2 Cumprimento de obriga o legal a que o respons vel pelo tratamento esteja sujeito 3 Protec o de interesses vitais do titular dos dados se este estiver f sica ou legalmente incapaz de dar o seu consentimento 4 Execu o de uma miss o de interesse p blico ou no exerc cio de poderes de autoridade p blica em que
87. S MEN SRA ME gt ELOS RA HZ TIE PE 2 EA SIR EEN ERTA ENT PESE A 3 1 BE EMITE ZEN ANNA EA b e feia Cab MIRAFRA Aa nT EEE Lee ANANDA TEE RATHER AA tis CEMR R ESRR bla PRE DA 3 5 EnS 3 5 1 EFR ERETT ERA B ARER REH ERAR E dera EA PET TEREN RERI DA E a RICEN ZIN CERE EARNE WE 3 5 2 EE ERRA NES pf E RRES EA EE MT EA REPITA HERE EA LHES HRS PAIE A RA BB ta E MRE 3 5 3 1 co A MENERA BARSK SE EM 2011 160 Relat rio Anua
88. V deo Segundo o disposto do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O tratamento de dados pessoais s pode ser efectuado se o seu titular tiver dado de forma inequ voca o seu consentimento ou se o tratamento for necess rio para 1 Execu o de contrato ou contratos em que o titular dos dados seja parte ou de dilig ncias pr vias forma o do contrato ou declara o da vontade negocial efectuadas a seu pedido 2 Cumprimento de obriga o legal a que o respons vel pelo tratamento esteja sujeito 3 Protec o de interesses vitais do titular dos dados se este estiver f sica ou legalmente incapaz de dar o seu consentimento 4 Execu o de uma miss o de interesse p blico ou no exerc cio de poderes de autoridade p blica em que esteja investido o respons vel pelo tratamento ou um terceiro a quem os dados sejam comunicados 5 Prossecu o de interesses leg timos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Por outras palavras os respons veis pelo tratamento devem satisfazer um dos requisitos regulados nos artigos acima referidos para poderem ter legitimidade de tratamento de dados pessoais De modo geral a Transmac com base na opera o neg cio e necessidades gerais da empresa bem como por raz es de seguran a referente protec o do patrim nio ou de outros
89. a o de pagamento de tarifas os Ek EM 2011 98 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi dados que envolvem uso de recursos p blicos ou dados regulamentares em conformidade com a lei devem ser submetidos de acordo com os requisitos das autoridades reguladoras ou autoridades competentes 3 Criar uma pol tica bem desenvolvida para o tratamento de dados pessoais Segundo a carta da TCM ser publicado na porta de entrada de passageiros de cada autocarro um aviso para informar os passageiros que entram nos autocarros que eles est o sendo filmados Com isso podemos ver que a TCM j colocou avisos simples e claros conforme o direito de informa o determinado no disposto do Artigo 10 da Lei da Protec o de Dados Pessoais num lugar de destaque nos autocarros para informar os titulares dos dados que est o sendo filmados Isto uma vers o simples da pol tica do tratamento de dados pessoais pol tica de privacidade ou Declara o da Recolha de Dados Pessoais O GPDP sugere que a TCM elabore uma detalhada Declara o da Recolha de Dados Pessoais determinado claramente nas respectivas pol ticas a finalidade do tratamento dos dados as categorias dos destinat rios dos dados e os direitos dos titulares para que os funcion rios possam observar e que os titulares possam consultar 5 Conclus es Em suma o GPDP considera
90. a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi p blica do Contrato Adicional de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros Para al m da altera o do prazo do contrato no artigo 6 do Contrato de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros os outros artigos deste contrato mant m se inalterados Como referido acima o caderno de encargos do Concurso p blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros refere se entidade adjudicada que presta o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros e instala o de c maras de v deo nos ve culos operados pela mesma com o objectivo de monitorizar claramente e registar as condi es no interior de ve culo nomeadamente a entrada e sa da de passageiros e o pagamento das tarifas Por 1sso a Transmac agiu com base nas necessidades de assegurar a seguran a das opera es neg cios o patrim nio da empresa e em cumprimento do princ pio do interesse p blico estabelecido no Contrato de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros bem como as disposi es do respectivo caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros A instala o dos sistemas de videovigil ncia nos autocarros tem como objectiv
91. a de dados pessoais excessiva E evidente que as c maras de v deo instaladas pela Reolian nos autocarros t m de captar os dados das imagens dos passageiros e condutores Por isso a Reolian deve procurar encontrar um equil brio entre o interesse p blico e o sigilo de dados pessoais e deve tomar medidas que minimiza o preju zo causado aos Interesses e direitos dos passageiros Nomeadamente Os ngulos capturados pelas objectivas de c mara e o grau de nitidez dos ecr s devem ser adequados evitando assim de ser considerado instrumentos da filmagem secreta Segundo reportagens do interior da China como na maioria dos autocarros de Pequim de Shanghai de Guangzhou de Chengdu e de outros locais as c maras est o instaladas acima das portas dos autocarros e tanto os condutores como os passageiros podem observar claramente a sa da de pessoas atrav s do ecr situado ao lado do assento de condutor No entanto as c maras podem tamb m captar imagens de partes ntimas das mulheres deixando as envergonhadas porque a lente de v deo captura as imagens de alto para baixo Do problema social referido acima podemos ver que a instala o das c maras de v deo de forma incorrecta e um ngulo de capta o de imagens demasiado amplo podem causar ainda mais problemas sociais e legais A Reolian deve com base num estudo ajustar o ngulo de capta o e a posi o dos dispositivos de videovigil ncia instalados nos autocarr
92. a do autocarro no mesmo lado do condutor n o se adequa s condi es de legitimidade determinadas pelo Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Ao mesmo tempo o tratamento de dados envolve recolhimento e tratamento de dados sens veis e isso n o se adequa ao disposto nas al neas 2 3 e 4 do Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais e deve ser proibido Por isso a c mara instalada pela TCM na parte dianteira do autocarro no mesmo lado do condutor n o pode envolver o tratamento de dados pessoais De acordo com as disposi es de 3 5 2 do caderno de encargos a fun o da c mara referida HI fr FE 2011 199 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 acima deve ser equivalente a dispositivos pticos que servem para que quando os condutores n o conseguirem ver os autocarros directamente eles possam realizar um monitoramento em tempo real e conduzir o autocarro para garantir a seguran a do tr nsito sem registar nenhuma imagem A instala o dos sistemas de v deo pela TCM na parte interior dos autocarros com o mbito de filmagem tamb m para a parte interior dos autocarros por necessidade de garantir a seguran a da vida e do patrim nio dos passageiros e dos condutores e para cumprir as disposi es do Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec
93. a e com respeito pelo princ pio da boa f e dos princ pios gerais enunciados no artigo 2 Recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento n o podendo ser posteriormente tratados de forma incompat vel com essas finalidades De acordo com a carta da TCM a finalidade da instala o dos sistemas de v deo nos autocarros proteger a seguran a de vida e de patrim nio dos passageiros e dos condutores Segundo os dados o caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros de Macau fixa que 3 5 Equipamentos de vigil ncia 3 5 1 O adjudicat rio sem prejuizo das disposi es da respectiva lei e ap s obter uma autoriza o e parecer favor vel da autoridade competente pode instalar c maras de v deo nos ve culos operados para fazer uma boa fiscaliza o e registar as condi es nos autocarros nomeadamente as condi es relacionadas com o pagamento e a entrada e sa da de passageiros 3 5 2 Se os condutores n o conseguirem ver os autocarros directamente ser necess rio instalar dispositivos pticos ou sistema em circuito fechado de T V para os condutores poderem ver bem a situa o no interior dos autocarros bem como as condi es de condu o na parte exterior dos autocarros especialmente para poderem fazer marcha
94. abinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 LG gt Mata PE EA dE AACS ECLSRA Aim a RRAN BA BARBEAR flo GERE RST a HS RE ELA Soa BEIRA alada DEBRBIM O en E MEIGA gt AMARES Z RH SSIS HAS e RAE IEA Si REDE mA np DEE oi A AHY H HY PEIO BEE PAS PERL ABRE EE Z REN EEIEIE gt AR EE SENNA SS CRE FELERANCERRSAIA AE mk ERA AE RI RAG o JE CAEMAMEMO EET EE AAAA AR GREA A a L NE ERARA E BE Bl Ee ER Ex ENER E Ka METAR NS EDNA Go NEM ride AHANSES 5 jE ERRE Bi
95. agem do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR na p gina eletr nica das For as de Seguran a de Macau De acordo com os dados fornecidos para que os trabalhadores n o residentes de Macau possam consultar a validade do seu T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR e a imagem desse t tulo armazenada no sistema de computador do CPSP e realizar os futuros procedimentos online autorizados pelas autoridades foi adicionado o sistema de consulta da imagem do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR na p gina eletr nica das For as de Seguran a de Macau Em rela o s opera es concretas primeiro os trabalhadores n o residentes recebem uma carta com senha especial no Servi o de Migra o do CPSP depois digitam a senha especial o n mero do T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR a data da emiss o do t tulo e o c digo de verifica o que o computador escolhe aleatoriamente e o sistema mostrar os dados respectivos ou os futuros procedimentos autorizados para serem feitos online Al m disso para garantir a seguran a e a confidencialidade o sistema tem tamb m a fun o de altera o da senha A opini o do GPDP a seguinte 1 Aplica o da Lei da Protec o de Dados Pessoais Segundo o disposto na al nea 1 do n 1 do artigo 4 e no n 1 do artigo 3 da Lei n 8 2005 Lei da Protec
96. alidade da instala o de c mara na caixa de cobran a de tarifas pela TCM fiscalizar o recolhimento das tarifas a finalidade da instala o de c mara dentro do autocarro atr s do assento do condutor monitorar a situa o dentro do autocarro para evitar a Ek R 2011 1 94 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt ocorr ncia de crimes e a finalidade da instala o da c mara na porta do meio do autocarro monitorar a sa da dos passageiros para evitar acidentes Em rela o localiza o e ao campo de vis o da filmagem dessas duas c maras pode se presumir que s o dentro do autocarro De modo geral a TCM com base na opera o neg cio e necessidades gerais da empresa bem como por raz es de seguran a referente protec o do patrim nio ou de outros interesses l citos instala sistemas de videovigil ncia no mbito da sua opera o e dentro das suas compet ncias ou seja nos autocarros deste caso O objectivo legal De facto a instala o dos sistemas de v deo vai para al m da protec o dos interesses da empresa medida que a sociedade e a tecnologia t m vindo a avan ar os sistemas de v deo t m se transformado gradualmente em instrumentos para a preven o e puni o de crimes e t m sem d vida uma fun o dissuas ria para suspeitos proporcionando tamb m pistas para ajudar as autoridades policiai
97. alquer natureza e independentemente do respectivo suporte incluindo som e imagem relativa a uma pessoa singular identificada ou identific vel titular dos dados A Lei da Protec o de 2011 152 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Dados Pessoais aplica se ao tratamento de dados pessoais por meios total ou parcialmente automatizados bem como ao tratamento por meios n o automatizados de dados pessoais contidos em ficheiros manuais ou a estes destinados Os dados de endere o e de n mero de telefone que o titular actualiza na DSI s o informa es relativas a uma pessoa singular identific vel correspondendo com o disposto na al nea 1 do n 1 do Artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais por isso de acordo com o Artigo 3 da mesma lei s o reguladas pela Lei da Protec o de Dados Pessoais 2 Finalidade do tratamento de dados pessoais tipos de dados e respons veis pelo tratamento de dados Segundo o disposto no Artigo 2 e no Artigo 5 da Lei N 8 2005 Lei da Protec o de Dados Pessoais o tratamento de dados pessoais deve processar se de forma transparente no estrito respeito pela reserva da vida privada bem como pelos direitos liberdades e garantias fundamentais estabelecidas na Lei B sica da Regi o Administrativa Especial de Macau nos instrumentos de direito internacional e na
98. aos utentes designadamente quanto sua acessibilidade conforto e seguran a devem obedecer a padr es m nimos de qualidade e ser compat veis com as condi es de desenvolvimento econ mico e social do Territ rio A al nea d do n 1 do artigo 10 do mesmo Decreto Lei fixa os requisitos t cnicos a que devem obedecer os ve culos autom veis destinados ao servi o p blico de transportes os quais devem ser regulados em legisla o complementar Por isso o artigo 23 do Regulamento da Tipologia e Caracter sticas T cnicas dos Ve culos Pesados de Passageiros aprovado pelo Decreto Lei n 5 89 M fixa que No interior dos ve culos devem ser montados dois ou mais espelhos de cuja conjuga o resulte a possibilidade do motorista ter visibilidade para o interior e portas de sa da Podemos ver que no momento de cria o da lei o legislador considerou que os interiores de ve culos pesados deviam ter equipamentos suficientes para permitir os condutores a terem um bom conhecimento das situa es nos ve culos bem como a entrada e sa da de passageiros e garantir a seguran a dos passageiros Na realidade segundo os dados proporcionados pelo Corpo de Pol cia de Seguran a P blica e pela Pol cia Judici ria o n mero de crimes ocorridos nos autocarros tem revelado na verdade uma tend ncia de crescimento nos ltimos anos E al m dos motivos de garantia da vida e do patrim nio dos passageiros e dos condutores a TC
99. at ria para a presta o do servi o p blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros instalou sistemas de videovigil ncia nos autocarros de acordo com o disposto do respectivo caderno de encargos Nos termos no disposto da al nea f do n 1 do artigo 8 da Lei n 3 00 M Bases do Regime das Concess es de Obras P blicas e Servi os P blicos Os concession rios das obras p blicas e dos servi os p blicos s o obrigados a cumprir as demais obriga es impostas pelo contrato de concess o O artigo 4 do Decreto Lei n 50 88 M determina que Os servi os oferecidos aos utentes designadamente quanto sua acessibilidade conforto e seguran a devem obedecer a padr es m nimos de qualidade e ser compat veis com as condi es de desenvolvimento econ mico e social do Territ rio A al nea d do n 1 do artigo 10 do mesmo Decreto Lei fixa os requisitos t cnicos a que devem obedecer os ve culos autom veis destinados ao servi o p blico de transportes os quais devem ser regulados em legisla o complementar Por isso o artigo 23 do Regulamento da Tipologia e Caracter sticas T cnicas dos Ve culos Pesados de Passageiros aprovado pelo Decreto Lei n 5 89 M fixa que No interior dos ve culos devem ser montados dois ou mais espelhos de cuja conjuga o resulte a possibilidade do motorista ter visibilidade para o interior e portas de sa da Podemos ver que no momento de cria o
100. autocarro isto na caixa de cobran a de tarifas dentro do autocarro atr s do assento do condutor na porta do meio do autocarro 4 Princ pios e Obriga es Relevantes que Devem Ser Respeitados pelo Tratamento de Dados Pessoais 1 Adequa o e Pertin ncia Apesar de a TCM ter condi es de legitimidade para instalar os sistemas de videovigil ncia nos autocarros n o pode tratar dos dados sem restri es A TCM precisa ainda de respeitar os princ pios para o tratamento de dados pessoais previstos na Lei de Protec o de Dados Pessoais nomeadamente precisa de ser adaptado aos princ pios adequados e pertinentes e n o exceder as finalidades para as quais os dados foram recolhidos e posteriormente tratados conforme a al nea 3 do n 1 do artigo 5 Isto significa que o tratamento de dados pessoais deve ser adequado e pertinente e que devem ser utilizados outros m todos para atingir as finalidades da recolha e tratamento posterior quando os dados pessoais n o forem necess rios a fim de minimizar a recolha e o tratamento posterior dos dados pessoais Caso contr rio poder ser considerado uma recolha de dados pessoais excessiva E evidente que as c maras de v deo instaladas pela TCM nos autocarros t m de captar os dados das imagens dos passageiros e condutores Por isso a TCM deve procurar encontrar um equil brio entre o interesse p blico e o sigilo de dados pessoais e deve tomar medidas qu
101. b CRE PERES SU E EN EA NENS MRA Aa dr Ea ER ba EEN 2011 8 1 2011 190 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Parecer N 06 P 2011 GPDP Assunto A instala o de sistemas de v deo nos autocarros pela Sociedade de Transportes Colectivos de Macau S A R L Como o n mero de crimes ocorridos nos autocarros tem revelado uma tend ncia de crescimento nos ltimos anos a Sociedade de Transportes Colectivos de Macau S A R L adiante designada por TCM planeia instalar sistemas de v deo nos autocarros com a finalidade de proteger a seguran a de pessoa e bens dos passageiros e dos condutores Considerando que a medida referida acima pode envolver quest o de privacidade pessoal a TCM entregou uma carta ao GPDP para pedir a opini o deste rg o sobre a legalidade e a viabilidade da instala o dos sistemas de v deo e submeteu documentos complementares de acordo com os requisitos do GPDP De acordo com os dados fornecidos pela TCM o sistema de v deo n o tem fun o de grava o sincronizada de som o GPDP com compet ncia para a an lise e acompanhamento dos problemas acima mencionados elaborou o presente parecer no pressuposto de n o instala o do sistema de grava o sincronizada d
102. balhador N o Residente TI TNR viola as disposi es da Lei da Protec o de Dados Pessoais Por m o GPDP considera que deve sugerir que o CPSP como entidade respons vel pelo tratamento de dados pessoais fa a em momento oportuno revis es e trabalhos de acompanhamento relacionados com aspectos tais como procedimentos do tratamento de dados pessoais com a finalidade de evitar a possibilidade de violar as disposi es da Lei da Protec o de Dados Pessoais Aos 18 de Mar o de 2011 A Coordenadora Chan Hoi Fan 2011 144 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 03 P 201L GPDP 8 2005 23 ad EDS JOE ABLE Eh 2 RRR SH pE A ERAO EE 1 Mr REET aaa pe E HE R A DORES A EGEE TERIA LS WER EBB ERKE
103. cima das portas dos autocarros e tanto os condutores como os passageiros podem observar claramente a sa da de pessoas atrav s do ecr situada ao lado do assento de condutor No entanto as c maras podem tamb m captar imagens de partes ntimas das mulheres deixando as envergonhadas porque a lente de v deo captura as imagens de alto para baixo Do problema social referido acima podemos ver que a instala o das c maras de v deo de forma incorrecta e um ngulo de capta o de imagens demasiado amplo pode causar ainda mais problemas sociais e legais Logo a Transmac deve com base num estudo ajustar o ngulo de capta o e a posi o dos dispositivos de videovigil ncia instalados nos autocarros A empresa pode por exemplo colocar as c maras de v deo numa posi o em que fiquem paralelas s caras dos passageiros ou utilizar ecr s a preto e branco ou de baixa resolu o de modo a reduzir as disputas que podem causar 2 Assegurar uma segura gest o e aplica o do tratamento de dados de imagem e criar um prazo para a conserva o desses dados Nos termos da al nea 5 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais os dados pessoais devem ser Conservados de forma a permitir a identifica o dos seus titulares apenas durante o per odo necess rio para a prossecu o das finalidades da recolha ou do tratamento posterior O caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes C
104. ctivo caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros A instala o dos sistemas de v deo nos autocarros tem como objectivo a protec o dos interesses p blicos que cai dentro do mbito da implementa o de uma miss o do interesse p blico Os interesses e os direitos dos titulares incluindo passageiros e condutores n o prevalecem aos interesses leg timos da TCM Por isso a respectiva instala o adequa se ao disposto da al nea 4 e 5 do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais A TCM possui legitimidade para o tratamento dos dados pessoais 2 C mara instalada na parte dianteira do autocarro no mesmo lado do condutor Ear 2011 1 95 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt A finalidade da instala o da c mara na parte dianteira do autocarro no mesmo lado do condutor para conhecer o estado da rua frente do autocarro e evitar disputas que podem ser causadas pela ocorr ncia de acidentes De acordo com a finalidade referida anteriormente poss vel presumir que o mbito da filmagem da c mara referida anteriormente seja fora do autocarro Como referido anteriormente o caderno de encargos do Concurso p blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros determinou que a entidade adjudicat ria que p
105. dade de fiscaliza o ou de outras autoridades competentes Al m disso importante tamb m notar que se deve assegurar a seguran a aquando do tratamento dos dados de imagem Segundo o disposto do artigo 15 da Lei da Protec o de Dados Pessoais o respons vel pelo tratamento deve implementar medidas t cnicas e organizacionais adequadas para proteger os dados pessoais de imagem recolhidos pelos sistemas de videovigil ncia contra a destrui o acidental ou il cita perdas acidentais bem como a altera o difus o ou acesso n o autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento il cito Por exemplo pode ser autorizado pessoal especializado respons vel pela vigil ncia opera o e manuten o dos sistemas e pela verifica o da seguran a do sistema ou pode o sistema de videovigil ncia ser equipado com medidas de seguran a que consiste em limitar o n mero de pessoas que podem aceder aos dados pessoais e na utiliza o de senhas com o objectivo de garantir que os dados de imagem n o sejam vistas pelas pessoas n o autorizadas e utilizados para outras finalidades 3 Criar uma pol tica bem desenvolvida para o tratamento de dados pessoais A Transmac deve elaborar pol ticas para o tratamento de dados pessoais de privacidade ou uma Declara o da Recolha de Dados Pessoais para os empregados respeitar e implementar e acess vel aos titulares dos dados As respectivas pol ticas devem estabelecer claramente as fina
106. de o titular concordar em utilizar o servi o e autorizar a DSI a repassar os dados a outros servi os p blicos quando esses servi os precisam do seu endere o e n mero de telefone actualizados essa ac o de repassar os dados n o pode ser considerada como se a DSI repassasse os dados a um terceiro na qualidade de respons vel pelo tratamento de dados pessoais ao inv s deve ser considerada como uma a o que a DSI foi autorizada pelo titular dos dados a realizar Em circunst ncias normais isso equipar vel com a a o realizada pelo titular A DSI deve garantir que a autoriza o do titular dos dados seja v lida e deve actuar s no mbito das compet ncias delegadas 3 Condi es de legitimidade relacionadas com o tratamento de dados pessoais Segundo o disposto do Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O tratamento de dados pessoais s pode ser efectuado se o seu titular tiver dado de forma inequ voca o seu consentimento ou se o tratamento for necess rio para 1 Execu o de contrato ou contratos em que o titular dos dados seja parte ou de dilig ncias pr vias forma o do contrato ou declara o da vontade negocial efectuadas a seu pedido 2 Cumprimento de obriga o legal a que o respons vel pelo tratamento esteja sujeito 3 Protec o de interesses vitais do titular dos dados se este estiver f sica ou legalmente incapaz de dar o seu consentimento 4 Execu o de uma miss o de interesse p bl
107. dir para digitar a data de emiss o a segunda solicitar a senha a terceira solicitar a digita o do c digo de verifica o escolhido por computador aleatoriamente Entre elas a fun o principal do c digo de verifica o escolhido por computador aleatoriamente evitar que um programa de computador tente continuamente entrar no sistema por m todos violentos Al m disso o titular pode alterar a senha por si pr prio e isso garante que a senha seja actualizada regularmente ou constantemente com a finalidade de evitar que a conta seja roubada ou evitar que os respectivos dados sejam vistos por pessoas n o autorizadas Por isso as pr ticas referidas anteriormente podem basicamente evitar a circunst ncia de os dados pessoais dos trabalhadores n o residentes titulares dos dados serem conhecidos e adquiridos por outras pessoas e de a sua conta ser usada de forma ilegal O GPDP considera que as respectivas medidas de seguran a na an lise da situa o presente est o em conformidade com o respectivo disposto na Lei da Protec o de Dados Pessoais Por m 1sso n o impede a necessidade de adequa o das medidas de seguran a de acordo com o cont nuo desenvolvimento e progresso da tecnologia inform tica 5 Conclus es e sugest es Em suma de acordo com as informa es fornecidas pelo CPSP o GPDP n o se deparou com situa es em que a adi o do sistema de consulta da imagem do T tulo de Identifica o de Tra
108. e minimiza o preju zo causado aos interesses e direitos dos passageiros Nomeadamente Os ngulos capturados pelas objectivas de c mara e o grau de nitidez dos ecr s devem ser adequados evitando assim de ser considerado instrumentos da filmagem secreta Ear 2011 l 97 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt Segundo reportagens do interior da China como na maioria dos autocarros de Pequim de Shanghai de Guangzhou de Chengdu e de outros locais as c maras est o instaladas acima das portas dos autocarros e tanto os condutores como os passageiros podem observar claramente a sa da de pessoas atrav s do ecr situado ao lado do assento de condutor No entanto as c maras podem tamb m captar imagens de partes ntimas das mulheres deixando as envergonhadas porque a lente de v deo captura as imagens de alto para baixo Do problema social referido acima podemos ver que a instala o das c maras de v deo de forma incorrecta e um ngulo de capta o de imagens demasiado amplo podem causar ainda mais problemas sociais e legais A TCM deve com base num estudo ajustar o ngulo de capta o e a posi o dos dispositivos de videovigil ncia instalados nos autocarros A empresa pode por exemplo colocar as c maras de v deo numa posi o em que fiquem paralelas s caras dos passageiros ou utilizar ecr s a preto e branco ou de baixa resolu o de mod
109. e para tratar os dados pessoais No entanto a Transmac deve respeitar as obriga es e princ pios relativo ao tratamento de dados pessoais previstos nos artigo 2 5 10 a 12 e 15 e o sistema de v deo instalado nos autocarros deve procurar estabelecer um equil brio entre o interesse p blico e a privacidade dos dados pessoais sendo necess rio tomar medidas para minimizar o prejuizo dos interesses e direitos dos passageiros incluindo 1 Deve haver um n mero de c maras razo vel e adequado s finalidades do tratamento de dados 2 O ngulo de capta o das c maras e o grau da nitidez dos respectivos ecr s devem ser adequados de forma a evitar ser acusado como filmagens secretas Por outro lado segundo o disposto da al nea 5 do n 1 do artigo 5 a Transmac deve estabelecer boas rela es e um mecanismo de coordena o com a Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego para criar um prazo de conserva o em rela o aos dados pessoais dos passageiros e condutores recolhidos e bloquear apagar ou destruir os respectivos dados de imagem de acordo com o prazo Deve se garantir tamb m a segura gest o e aplica o do tratamento dos dados de imagem Por fim a Transmac deve criar uma pol tica para o tratamento de dados pessoais de privacidade ou uma Declara o de Recolha de Dados Pessoais que os empregados devem observar e que seja acess vel pelos titulares dos dados As respectivas pol ticas devem es
110. e som 1 Aplica o da Lei da Protec o dos Dados Pessoais Segundo o disposto na al nea 1 do n 1 do artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais dados pessoais referem se a qualquer informa o de qualquer natureza e independentemente do respectivo suporte incluindo som e imagem relativa a uma pessoa singular identificada ou identific vel titular dos dados Por isso se os sistemas de v deo instalados nos autocarros captarem imagens capazes de identificar os titulares dos dados ent o os respectivos dados pertencem aos dados pessoais dos titulares O n 1 do artigo 3 da mesma lei determina que A presente lei aplica se ao tratamento de dados pessoais por meios total ou parcialmente automatizados 2 O n 3 do mesmo artigo fixa tamb m A presente lei aplica se videovigil ncia e outras formas de capta o tratamento e difus o de sons e imagens que permitam identificar pessoas sempre que o respons vel pelo tratamento esteja domiciliado ou sediado na Regi o Administrativa Especial de Macau doravante RAEM ou que utilizem um fornecedor de acesso a redes inform ticas e telem ticas ali estabelecido Segundo o disposto na al nea b do n 1 do Artigo 9 do Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec o II assinado no dia 3 de Janeiro de 2011 pela TCM e pelo governo da RAEM o p
111. elhorar o treinamento do condutor evitar a ocorr ncia do mesmo tipo de acidente e garantir a seguran a p blica A finalidade da instala o da c mara na parte traseira do autocarro aumentar a seguran a e deixar o condutor observar a situa o de tr s do autocarro quando faz marcha atr s A Reolian tamb m explicou atrav s de imagens a localiza o o ngulo da filmagem e o mbito da capta o de imagens das duas c maras a localiza o da c mara da parte dianteira ser na centro direita da parte dianteira do autocarro o ngulo da filmagem ser de 80 graus horizontais para fora do autocarro 60 graus para cima e para baixo e o mbito da capta o de imagens ser de at 5 metros da frente do autocarro A localiza o da c mara da parte traseira ser no centro da parte traseira do autocarro o ngulo da filmagem ser de 80 graus horizontais para fora do autocarro 60 graus para cima e para baixo e o mbito da capta o de imagens ser de at 4 metros para tr s do autocarro 1 Sobre duas unidades de c maras instaladas respectivamente na porta dianteira com visibilidade para a caixa de dinheiro e na porta do meio A finalidade da instala o das c maras na porta dianteira com visibilidade para a caixa de dinheiro e na porta do meio do autocarro pela Reolian proteger o patrim nio da companhia e o patrim nio p blico a seguran a do p blico e dos funcion rios e outros Interesses l cito
112. em cada autocarro com suas localiza es respectivamente em caixa de cobran a de tarifas com a finalidade fiscalizar o recolhimento das tarifas dentro do autocarro atr s do assento do condutor com a finalidade de monitorar a situa o dentro do autocarro para evitar a ocorr ncia de crimes na porta do meio do autocarro com a finalidade de monitor a sa da dos passageiros para evitar acidentes e na parte dianteira do autocarro no mesmo lado do condutor com a finalidade de conhecer o estado da rua frente do autocarro e evitar disputas que podem ser causadas pela ocorr ncia de acidentes Com an lise o GPDP considera que poss vel presumir que a localiza o e o mbito da filmagem das tr s c maras que ficam respectivamente na caixa de cobran a de tarifas dentro do autocarro atr s do assento do condutor e na porta do meio do autocarro sejam dentro do autocarro e a localiza o e o mbito da filmagem da c mara que fica na parte dianteira do autocarro no mesmo lado do condutor sejam fora do autocarro A finalidade da instala o da c mara que fica na parte dianteira do autocarro no mesmo lado do condutor para conhecer o estado da rua frente do autocarro e evitar disputas que podem ser causadas pela ocorr ncia de acidentes 1 Sobre as tr s c maras instaladas respectivamente na caixa de cobran a de tarifas dentro do autocarro atr s do assento do condutor e na porta do meio do autocarro A fin
113. empo dos titulares de irem a outros servi os p blicos para realizarem procedimentos de solicita o e mudan a de dados garante o interesse dos titulares e diminui os procedimentos que os titulares precisam de realizar Pode se dizer que a medida acima uma medida que a DSI tomou para melhorar o seu servi o Al m disso assim ficou mais f cil para outros servi os p blicos adquirirem os dados de contacto mais correctos dos titulares quando necess rio garantindo o interesse pr prio dos servi os p blicos e a execu o das suas atribui es e poupando recursos p blicos Por 1sso em rela o aos dados pessoais envolvidos nesse pedido o respons vel pelo tratamento de dados pessoais a DSI a finalidade do tratamento oferecer um servi o aos cidad os e o conte do do servi o ajudar os cidad os a solicitarem a actualiza o dos dados de endere o e de n mero de telefone em outros servi os p blicos da RAEM Os tipos de dados incluem dados da identifica o da identidade endere os n meros de telefone e outros dados relativos a servi os Ear 2011 1 5 3 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B Segundo o disposto nos Artigos 1 e 2 do Decreto Lei n 31 94 M a Direc o dos Servi os de Identifica o de Macau um servi o da Administra o do Territ rio nas reas de identifica o civil e criminal e de documentos de viagem No exerc
114. ere que o respectivo texto seja modificado para Dou o meu consentimento para utilizar o servi o XXX da DSI e autorizo a DSI a pedido de outros servi os p blicos da RAEM a repassar os meus dados de endere o e n mero de telefone actualizados para esses servi os p blicos Al m disso como salientado no of cio da DSI esse servi o tem certas regras tais como o titular pode pedir a termina o da autoriza o a qualquer momento ap s a autoriza o O GPDP sugere que a DSI elabore detalhadas regras de servi o forne a de forma adequada informa es para consulta pelas respectivas pessoas como serem publicadas na rea de servi o e ao lado da m quina de auto atendimento ou serem mostradas no procedimento da solicita o na m quina de auto atendimento para pedir a confirma o dos cidad os e defina direitos e obriga es de ambas as partes Al m disso pode se considerar a mudan a de pedir a termina o da autoriza o a qualquer momento ap s a autoriza o para pedir a termina o da aceita o do servi o a qualquer momento ap s a adop o do servi o Al m disso para garantir os interesses de ambas as partes a DSI deve explicar claramente nos detalhes das regras de servi o sobre os casos em que a DSI recuse o pedido do titular e sobre o tempo necess rio para o tratamento do pedido e a entrada em vigor ap s o pedido do titular da termina o da adop o do servi o 4 Garant
115. eresse p blico Os interesses e os direitos dos titulares incluindo passageiros e condutores n o prevalecem aos Interesses leg timos da Reolian Por isso a respectiva instala o adequa se ao disposto da al nea 4 e 5 do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais A Reolian possui legitimidade para o tratamento dos dados pessoais 2 C mara da parte dianteira e c mara da parte traseira do autocarro Em rela o s c maras da parte dianteira e da parte traseira do autocarro instaladas pela Reolian a sua finalidade al m de proteger o patrim nio da companhia e o patrim nio p blico a seguran a do p blico e do pessoal e outros interesses l citos tamb m para treinamento Segundo os dados fornecidos o mbito da capta o de imagens dessas duas c maras fora do autocarro Como referido anteriormente o caderno de encargos do Concurso p blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros determinou que a entidade adjudicat ria que presta o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros deve instalar c maras de v deo nos ve culos operados pela mesma com o objectivo de monitorizar claramente e registar as condi es no Interior de ve culo nomeadamente a entrada e sa da de passageiros e o pagamento das tarifas Em rela o situa o fora do autocarro caso esteja instalado um sistema em circuito fechado de TV
116. essibilidade conforto e seguran a devem obedecer a padr es m nimos de qualidade e ser compat veis com as condi es de desenvolvimento econ mico e social do Territ rio A al nea d do n 1 do artigo 10 do mesmo Decreto Lei fixa os requisitos t cnicos a que devem obedecer os ve culos autom veis destinados ao servi o p blico de transportes os quais devem ser regulados em legisla o complementar Por isso o artigo 23 do Regulamento da Tipologia e Caracteristicas T cnicas dos Ve culos Pesados de Passageiros aprovado pelo Decreto Lei n 5 89 M fixa que No interior dos ve culos devem ser montados dois ou mais espelhos de cuja conjuga o resulte a possibilidade do motorista ter visibilidade para o interior e portas de sa da Podemos ver que no momento de cria o da lei o legislador considerou que os interiores de ve culos pesados deviam ter equipamentos suficientes para permitir os condutores a terem um bom conhecimento das situa es nos ve culos bem como a entrada e sa da de passageiros e garantir a seguran a dos passageiros Na realidade segundo os dados proporcionados pelo Corpo de Pol cia de Seguran a P blica e pela Pol cia Judici ria o n mero de crimes ocorridos nos autocarros tem revelado na verdade uma tend ncia de crescimento nos ltimos anos E al m dos motivos de garantia do patrim nio da companhia e do patrim nio p blico da seguran a do p blico e dos funcion rios a Reol
117. esteja investido o respons vel pelo tratamento ou um terceiro a quem os dados sejam comunicados 5 Prossecu o de interesses leg timos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro Ear 2011 1 93 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt a quem os dados sejam comunicados desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Por outras palavras os respons veis pelo tratamento devem satisfazer um dos requisitos regulados nos artigos acima referidos para poderem ter legitimidade de tratamento de dados pessoais Al m disso segundo o disposto no Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais em princ pio proibido o tratamento de dados pessoais referentes a convic es filos ficas ou pol ticas filia o em associa o pol tica ou sindical f religiosa vida privada e origem racial ou tnica bem como o tratamento de dados relativos sa de e vida sexual incluindo os dados gen ticos O tratamento desses dados sens veis pode no entanto ser efectuado quando se verificar uma das condi es descritas nas al neas 2 3 e 4 do mesmo artigo TCM declarou que a finalidade do tratamento de dados proteger a seguran a de vida e de patrim nio dos passageiros e dos condutores TCM tamb m declarou que ser o instalados 4 CCTV circuito fechado de TV
118. ian pretende instalar sistemas de videovigil ncia nos autocarros para prestar servi os aos clientes bem como para cumprir os requisitos de supervis o de investiga o e de apresenta o de provas aos servi os competentes do Governo os quais s o todos objectivos l citos Os dados pessoais ser o recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento A respectiva instala o n o viola as situa es previstas no disposto da al nea 1 e 2 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais 3 Condi es de Legitimidade relacionadas com a Instala o do Sistema de V deo Segundo o disposto do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O tratamento de dados pessoais s pode ser efectuado se o seu titular tiver dado de forma inequ voca o seu consentimento ou se o tratamento for necess rio para 1 Execu o de contrato ou contratos em que o titular dos dados seja parte ou de dilig ncias pr vias forma o do contrato ou declara o da vontade negocial Ek R 2011 1 no Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi efectuadas a seu pedido 2 Cumprimento de obriga o legal a que o respons vel pelo tratamento esteja sujeito 3 Protec o de interesses vitais do titular dos dados se este estiver f sica ou legalmente i
119. ico ou no exerc cio de poderes de autoridade p blica em que esteja investido o respons vel pelo tratamento ou um terceiro a quem os dados sejam comunicados 5 Prossecu o de interesses leg timos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Conforme informa es fornecidas pela DSI na hora de tratar a actualiza o de dados ou outros servi os os cidad os podem por vontade pr pria assinar o consentimento do formul rio de solicita o ou escolher na m quina de auto atendimento Quiosque a op o Ek 2011 l 54 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi de aceitar o servi o oferecido pela DSI de repassar seus dados actualizados a outros servi os p blicos O GPDP considera que essa forma de tratamento de dados pessoais da DSI corresponde com o disposto na al nea 1 do Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais ou seja a execu o de contrato ou contratos em que o titular dos dados seja parte ou de dilig ncias pr vias forma o do contrato ou declara o da vontade negocial efectuadas a seu pedido ent o a DSI tem condi es de legitimidade relacionadas com o tratamento dos respectivos dados Para que a situa o relevante seja mais compreens vel pelo titular dos dados o GPDP sug
120. interesses legais instalou sistemas de videovigil ncia no mbito da sua opera o e dentro das suas compet ncias ou seja nos autocarros deste caso O objectivo legal De facto a instala o dos sistemas de v deo vai para al m da protec o dos interesses da empresa A medida que a sociedade e a tecnologia t m vindo a avan ar os sistemas de v deo t m se transformado gradualmente em instrumentos para a preven o e puni o de crimes e t m sem d vida uma fun o dissuas ria para suspeitos proporcionando tamb m pistas para ajudar as autoridades policiais a resolver casos fortes provas para punir os criminosos Tem tamb m fun es de recolha de provas e redu o da incid ncia de crimes Para al m disso nos termos do disposto da al nea 3 do artigo 2 e da al nea 2 do artigo 1 do Contrato de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros a Transmac a pessoa colectiva a quem o Governo da RAEM concedeu o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros e que precisa de assegurar a opera o e explora o do servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros nos termos acordados e com respeito ao princ pio do interesse p blico que presidiu celebra o deste contrato por parte da RAEM Este princ pio tamb m est fixado no artigo 2 da escritura Ek 2011 l 32 Relat rio Anual do Gabinete para
121. ir os direitos do titular dos dados As disposi es do Artigo 10 ao Artigo 14 da Lei da Protec o de Dados Pessoais garantem aos titulares dos dados um conjunto de direitos incluindo direito de informa o direito de acesso e direito de oposi o Em circunst ncias normais para proteger a satisfa o e a execu o dos direitos dos titulares referidos anteriormente o respons vel pelo tratamento dos dados pessoais deve elaborar pol ticas de tratamento e uma Declara o de Recolha de Dados Pessoais sobre os dados pessoais sob sua responsabilidade Por exemplo atrav s da Declara o de Recolha de Dados Pessoais o respons vel pelo tratamento de dados pessoais pode oferecer aos titulares informa es relativas ao tratamento dos seus dados pessoais tais como finalidades do tratamento categorias de destinat rios dos dados e a exist ncia e as condi es da execu o do direito de acesso e de rectifica o O GPDP considera que embora a a o da DSI de oferecer a outros servi os p blicos os dados de endere o e n mero de telefone actualizados sob a autoriza o dos titulares n o seja uma a o feita na qualidade de respons vel pelo tratamento de dados pessoais SE Ear 2011 155 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 em rela o a recolha e ao tratamento de dados pessoais feitos durante o fornecimento de servi os da DSI a DSI o
122. l do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 apo CRE EMEA tetas Ss AS HRS AO EE a ELA En AE A EAR A BARIA AIRE R e RB 3 90 M AE BURE AAAI E 50 88 MRE BEE LRP SEE R ER o 10 1 d EPE Ao PE Et BIT DISSO o Fat E5 8Y MASIZA ABS REA ROSIE PIRRE ce EINE CT DEE SEPARADA no GRI AUS RSRSRS ue SA ESTREAR REA RE DEAN DRI CREA Abir EWA E HAARR
123. lha de dados pessoais excessiva E evidente que as c maras de v deo instaladas nos autocarros t m de captar os dados das imagens dos passageiros e condutores e isto pode influenciar a garantia da privacidade pessoal possivelmente causando danos Por isso a Transmac deve aquando da instala o do sistema de v deo nos autocarros procurar encontrar um equil brio entre o interesse p blico e o sigilo de dados pessoais e deve tomar medidas para minimizar o preju zo causado aos interesses e direitos dos passageiros Ear 2011 1 3 3 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B O n mero de unidades de c mara instaladas deve ser razo vel e adequado aos objectivos da recolha de dados Deve se evitar fazer uma monitoriza o excessiva dos autocarros Isto por um lado dever minimizar a recolha e tratamento dos dados passageiros e por outro reduzir tamb m a duplica o de recursos evitando assim desperd cios Os ngulos capturados pelas objectivas de c mara e o grau de nitidez dos ecr s devem ser adequados evitando assim de ser considerado instrumentos da filmagem secreta De facto este problema tem sido um tema popular de discuss o nos rg os de comunica o social do Interior da China Segundo reportagens do interior da China como na maioria dos autocarros de Pequim de Shanghai de Guangzhou de Chengdu e de outros locais as c maras est o instaladas a
124. lidades de tratamento dos dados as categorias de destinat rios dos dados e os direitos dos titulares de dados Al m disso importante tamb m referir que para assegurar os direitos de informa o e de acesso previstos nos artigos 10 e 11 da Lei da Protec o de Dados Pessoais o aviso deve ser simples e claro e colocado num local bem vis vel no interior dos autocarros a fim de informar os titulares de dados das finalidades desta vigil ncia quando entrarem na rea de monitoriza o 5 Conclus es Em suma o GPDP considera que a Transmac instalou sistemas de v deo nos autocarros para captar imagens capazes de identificar o respectivo titular e tratou as imagens por meios total ou parcialmente automatizados ou implementou um sistema de videovigil ncia Est por 1sso sujeito ao previsto da Lei da Protec o dos Dados Pessoais Conforme as informa es dadas a Transmac uma das entidades qual o Governo da Regi o Administrativa Especial de Macau concedeu o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros De acordo com o disposto do caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros a Transmac planeia instalar sistemas de videovigil ncia no interior dos autocarros com base nos requisitos nomeadamente de garantia de seguran a pessoal e patrimonial dos passageiros e condutores de presta o de servi os aos clientes de
125. m declara que em cada autocarro ser o instaladas 4 unidades de c mara localizando se respectivamente na parte dianteira na porta dianteira com visibilidade para a caixa de dinheiro na porta do meio e na parte traseira do autocarro O GPDP considera que em rela o localiza o da instala o das c maras que ficar o na porta dianteira com visibilidade para a caixa de dinheiro e na porta do meio e ao campo de vis o da filmagem pode se presumir que a localiza o e o campo de vis o ser o dentro do autocarro e em rela o localiza o e ao campo de vis o da filmagem das c maras que ficar o na parte dianteira e parte traseira elas podem ser localizadas e terem campo de vis o fora do autocarro Segundo o requisito do GPDP a Reolian submeteu dados detalhados sobre a finalidade da instala o a localiza o o ngulo da filmagem e o campo de vis o poss vel da capta o de imagens das duas c maras da parte dianteira e parte traseira do autocarro Os dados complementares apresentados pela Reolian s o A finalidade da instala o de c maras na parte dianteira do autocarro proteger o interesse patrimonial da empresa quando ocorrer algum acidente de tr nsito o registo pode ser usado como prova treinar o condutor registo que pode ser utilizado pela empresa para Ear 2011 1 73 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B m
126. ncapaz de dar o seu consentimento 4 Execu o de uma miss o de interesse p blico ou no exerc cio de poderes de autoridade p blica em que esteja investido o respons vel pelo tratamento ou um terceiro a quem os dados sejam comunicados 5 Prossecu o de interesses leg timos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Por outras palavras os respons veis pelo tratamento devem satisfazer um dos requisitos regulados nos artigos acima referidos para poderem ter legitimidade de tratamento de dados pessoais Al m disso segundo o disposto no Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais em princ pio proibido o tratamento de dados pessoais referentes a convic es filos ficas ou pol ticas filia o em associa o pol tica ou sindical f religiosa vida privada e origem racial ou tnica bem como o tratamento de dados relativos sa de e vida sexual incluindo os dados gen ticos O tratamento desses dados sens veis pode no entanto ser efectuado quando se verificar uma das condi es descritas nas al neas 2 3 e 4 do mesmo artigo A Reolian declarou que a finalidade do tratamento de dados proteger o patrim nio da companhia e o patrim nio p blico a seguran a do p blico e do pessoal e outros interesses l citos A Reolian tamb
127. ns n o sejam consultados por pessoas n o autorizadas ou utilizados para outras finalidades Al m disso a Reolian declarou que Sem autoriza o das pessoas referidas anteriormente os funcion rios que t m controle do meio portador de dados n o podem consultar copiar modificar ou levar o portador de dados A introdu o de dados est sob controle Pessoas n o autorizadas n o podem adicionar dados aos dados j registados O acesso de dados tamb m est sob controle Pessoas n o autorizadas n o podem consultar dados n o relacionados com seu trabalho Podemos ver que a Reolian elaborou regras rigorosas para gerenciar o uso e a consulta dos respectivos dados de imagens correspondente com o disposto no Artigo 15 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O respons vel pelo tratamento deve p r em pr tica as medidas t cnicas e organizativas adequadas para proteger os dados pessoais contra a destrui o acidental ou il cita a perda acidental a altera o a difus o ou o acesso n o autorizados e contra qualquer outra forma de tratamento il cito Al m disso segundo os termos da al nea 5 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais os dados pessoais devem ser conservados de forma a permitir a identifica o dos seus titulares apenas durante o per odo necess rio para a prossecu o das finalidades da recolha ou do tratamento posterior E o caderno de encargos do Concurso P
128. nsportes Ek R 2011 1 74 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt colectivos rodovi rios de passageiros Como referido acima o caderno de encargos do Concurso p blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros determinou que a entidade adjudicat ria que presta o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros deve instalar c maras de v deo nos ve culos operados pela mesma com o objectivo de monitorizar claramente e registar as condi es no interior de ve culo nomeadamente a entrada e sa da de passageiros e o pagamento das tarifas Por 1sso a Reolian agiu com base nas necessidades de assegurar a seguran a das opera es neg cios o patrim nio da empresa e em cumprimento do princ pio do interesse p blico estabelecido no Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec o II e Sec o V bem como as disposi es do respectivo caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros A instala o de duas unidades de c mara na porta dianteira com visibilidade para a caixa de dinheiro e na porta do meio nos autocarros tem como objectivo a protec o dos interesses p blicos que cai dentro do mbito da implementa o da miss o do int
129. o Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 ee A i E das HAIR ADA CEE o HR Bira te ABAS INSERE E RAI ABE EEE NENE CARR N ZAREEN EE CAE AIE 6 HA o 2 M ELBiH BSH E GEE HHE SRZ HM AEB DALAI FERIDA e ASFA gt CAPTAR SEA HRS bia HIS gt AS e PERES foz tr E S HIST E TE SEER PA ORI DNA E ES ECA EEN ZA LRR E LENTA SIRER ITED ANE A BARES ENAR BUFRA o Ti o ERRESA BE ETERNO EE ERP PERES SERGINHO 6 ARENE IEC RERAR BEE A ESTE ee
130. o a protec o dos interesses da sociedade e do p blico que cai dentro do mbito da implementa o da miss o do interesse p blico Os interesses e os direitos dos titulares incluindo passageiros e condutores n o prevalecem aos interesses leg timos da Transmac Por isso a respectiva Instala o adequa se ao disposto da al nea 4 e 5 do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais A Transmac possui legitimidade para o tratamento dos dados pessoais 4 O Tratamento de Dados Pessoais deve Respeitar os Princ pios e Obriga es relevantes 1 Adequa o e Pertin ncia Apesar de a Transmac ter condi es de legitimidade para instalar os sistemas de videovigil ncia nos autocarros n o pode tratar dos dados sem restri es A Transmac precisa ainda de respeitar os princ pios para o tratamento de dados pessoais previstos na Lei de Protec o de Dados Pessoais nomeadamente precisa de ser adaptado aos princ pios adequados e pertinentes e n o exceder as finalidades para as quais os dados foram recolhidos e posteriormente tratados conforme a al nea 3 do n 1 do artigo Isto significa que o tratamento de dados pessoais deve ser adequado e pertinente e que devem ser utilizados outros m todos para atingir as finalidades da recolha e tratamento posterior quando os dados pessoais n o forem necess rios a fim de minimizar a recolha e o tratamento posterior dos dados pessoais Caso contr rio poder ser considerado uma reco
131. o a reduzir as disputas que podem causar 2 Assegurar uma segura gest o e aplica o do tratamento de dados de imagem e criar um prazo para a conserva o desses dados Segundo os termos da al nea 5 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais os dados pessoais devem ser o 2 i E a conservados de forma a permitir a identifica o dos seus titulares apenas durante o per odo necess rio para a prossecu o das finalidades da recolha ou do tratamento posterior E o caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivas Rodovi rios de Passageiros tamb m fixa claramente que o adjudicat rio tem de conservar as grava es dos respectivos v deos de acordo com o prazo estabelecido pela Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego Por isso a TCM como adjudicat ria respons vel pelo tratamento deve estabelecer uma boa comunica o e mecanismo de coordena o com a Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego bem como criar um prazo de conserva o para os dados pessoais de passageiros e condutores e bloquear apagar ou destruir os respectivos dados de imagem de acordo com o prazo Al m disso segundo dados fornecidos pela TCM os respectivos dados de imagens ser o guardados apenas no disco r gido com protec o atrav s de senhas e s os directores do departamento de administra o e do departamento dos assuntos de autocarr
132. o de dados pessoais pela Reolian deve respeitar as obriga es e princ pios relativos ao tratamento de dados pessoais previstos nos artigos 2 5 10 a 12 e 15 da Lei da Protec o de Dados Pessoais A instala o dos sistemas de v deo nos autocarros deve procurar estabelecer um equil brio entre o interesse p blico e a privacidade dos dados pessoais sendo necess rio tomar medidas que minimizam o prejuizo dos interesses e direitos dos passageiros O ngulo de capta o das c maras e o grau da nitidez dos respectivos ecr s devem ser adequados de forma a evitar que o p blico possa acus los de serem instrumentos de filmagens secretas Segundo o disposto na al nea 5 do n 1 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais a Reolian deve estabelecer boas rela es e um mecanismo de coordena o com a Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego para criar um prazo de conserva o em rela o aos dados pessoais dos passageiros e condutores recolhidos e bloquear apagar ou destruir os respectivos dados de imagem de acordo com o prazo Al m disso a Reolian deve criar uma detalhada Declara o de Recolha de Dados Pessoais e respectivas pol ticas que cont m a finalidade do tratamento de dados pessoais categorias de destinat rios de dados e direitos dos titulares dos dados para que os funcion rios possam observar e que seja acess vel pelos titulares dos dados
133. o ter o acesso s respectivas senhas e poder o consultar os dados Pode se ver que a TCM presta aten o seguran a do tratamento de dados de imagens autorizando funcion rios espec ficos a realizarem fiscaliza o do sistema e consulta e realizando prote o com senha para garantir que os dados das imagens n o sejam consultados por pessoas n o autorizadas ou utilizados para outras finalidades Por m para cumprir o disposto no Artigo 15 da Lei da Protec o de Dados Pessoais o respons vel pelo tratamento deve p r em pr tica as medidas t cnicas e organizativas adequadas para proteger os dados pessoais contra a destrui o acidental ou il cita a perda acidental a altera o a difus o ou o acesso n o autorizados e contra qualquer outra forma de tratamento il cito A TCM deve tamb m gerenciar rigidamente o uso e a consulta dos respectivos registos de imagens De modo geral a TCM deve elaborar regras sobre a finalidade da recolha de dados para que os funcion rios possam cumprir e observar Os respectivos registos de imagens n o podem ser usados ou consultados arbitrariamente por exemplo em rela o aos dados recolhidos com a finalidade de protec o de seguran a os dados importantes que envolvem a seguran a p blica ou outras infrac es devem ser submetidos de acordo com os requisitos da pol cia criminal ou autoridades competentes em rela o aos dados recolhidos com a finalidade de fiscaliz
134. o tratamento de dados envolve recolhimento e tratamento de dados sens veis e isso n o se adequa com o disposto nas al neas 2 3 e 4 do Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais e deve ser proibido Baseado nisso a an lise abaixo s envolve o tratamento de dados pessoais captados pelas c maras instaladas pela Reolian na porta dianteira com visibilidade para caixa de dinheiro e na porta do meio do autocarro 4 Princ pios e Obriga es Relevantes que Devem Ser Respeitados pelo Tratamento de Dados Pessoais 1 Adequa o e Pertin ncia Apesar de a Reolian ter condi es de legitimidade para instalar os sistemas de videovigil ncia nos autocarros n o pode tratar dos dados sem restri es A Reolian precisa ainda de respeitar os princ pios para o tratamento de dados pessoais previstos na Lei de Protec o de Dados Pessoais nomeadamente precisa de ser adaptado aos princ pios adequados e pertinentes e n o exceder as finalidades para as quais os dados foram recolhidos e posteriormente tratados conforme a al nea 3 do n 1 do artigo 5 Isto significa que o tratamento de dados pessoais deve ser adequado e pertinente e que devem ser utilizados outros m todos para atingir as finalidades da recolha e tratamento posterior quando os dados pessoais n o forem necess rios a fim de minimizar a recolha e o tratamento posterior dos dados pessoais Caso contr rio poder ser considerado uma recolh
135. o tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados preciso ainda satisfazer as condi es impostas por desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados para que o tratamento corresponda com as condi es de legitimidade desse artigo O GPDP considera que embora o mbito da capta o de imagens seja para fora do autocarro preciso considerar que o autocarro se locomove Dessa forma inteiramente poss vel que o titular dos dados n o seja passageiro do autocarro ou n o se aproxime voluntariamente ao autocarro mas apenas um utente da via e foi filmado de forma completamente passiva Por isso se for simplesmente para conhecer o estado da rua frente do autocarro e evitar disputas que podem ser causadas pela ocorr ncia de acidentes ou outros interesses l citos no caso em que a imagem do titular foi filmada sem ele tomar nenhuma iniciativa de fazer ac es que podem influenciar os interesses referidos anteriormente e ter qualquer outra op o isso n o pode ser considerado como satisfazendo ao preceito desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados Al m disso preciso salientar que com an lise da situa o real das ruas de Macau e do facto de algumas unidades habitacionais Ek EM 2011 1 96 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011
136. ocaliza o ngulo da filmagem e mbito da capta o de imagens das c maras instaladas nas partes dianteira e traseira do autocarro junto com a situa o real das ruas de Macau e o facto de algumas unidades habitacionais serem no subsolo a Reolian deve prever que quando o autocarro anda nas ruas estreitas em alguns lugares tais como curvas declives e cal adas estreitas muito prov vel que o seu mbito de capta o de imagens envolva domic lios de cidad os Por isso temos raz o para acreditar que os dados de imagens captadas por essas duas c maras ao longo do caminho sobre a situa o externa do autocarro podem envolver dados sens veis nas ruas p blicas ou fora das ruas p blicas tais como vida privada f religiosa e dados relativos sa de De acordo com os dados existentes que o GPDP tem o recolhimento e o tratamento dos respectivos dados sens veis feitos pela Reolian n o se adequam ao disposto nas al neas 2 3 e 4 do Artigo 7 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Por 1sso o tratamento de dados pessoais captados pelas duas c maras instaladas respectivamente nas partes dianteira e traseira do Ek EM 2011 70 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt autocarro pela Reolian n o se adequa com as condi es de legitimidade determinadas pelo Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Ao mesmo tempo
137. olectivas Rodovi rios de Passageiros tamb m fixa claramente que o adjudicat rio tem de conservar as grava es dos respectivos v deos de acordo com o prazo estabelecido pela Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego Por isso a Transmac como adjudicat ria respons vel pelo tratamento deve estabelecer uma boa comunica o e mecanismo de coordena o com a Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego bem como criar um prazo de conserva o para os dados pessoais de passageiros e condutores e bloquear apagar ou destruir os respectivos dados de imagem de acordo com o prazo Ademais a Transmac deve gerir rigorosamente o uso e a revis o das imagens gravadas e de modo geral elaborar normas regulamentares de acordo com as finalidades de recolha de dados e as respectivas grava es de imagens n o devem ser utilizadas examinadas e adquiridas de forma arbitr ria Por exemplo autoridades policiais ou outras autoridades competentes ou os dados que 5 Para informa es mais detalhadas veja o Yanzhao Metropolis Daily publicado no dia 26 de Julho de 2007 Ek 2011 l 34 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 Bi s o recolhidos com a finalidade de fiscalizar o pagamento das tarifas e as informa es fiscalizadas por outras leis ou que envolvem o uso de fundos p blicos devem ser apresentadas de acordo com os pedidos da autori
138. os A empresa pode por exemplo colocar Ear 2011 l T1 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B as c maras de v deo numa posi o em que fiquem paralelas s caras dos passageiros ou utilizar ecr s a preto e branco ou de baixa resolu o de modo a reduzir as disputas que podem causar 2 Assegurar uma segura gest o e aplica o do tratamento de dados de imagem e criar um prazo para a conserva o desses dados Segundo informa es fornecidas pela Reolian Os funcion rios que n o t m atribui o para esse trabalho ou funcion rios n o relacionados com o trabalho s o proibidos de operar os equipamentos e suas imagens Quem tem acesso a esses dados s o geralmente o director do departamento o gestor superior o gestor de riscos e gestores autorizados Os funcion rios autorizados podem tirar o dispositivo de mem ria do carro mas n o t m direito de leitura e dar a quem foi autorizado com o direito de leitura com a finalidade de armazenar no servidor criptografado da empresa A Reolian tamb m realizar a encripta o de dados para evitar o contacto de terceiros com os dados de v deo Pode se ver que a Reolian presta aten o seguran a do tratamento de dados de imagens autorizando funcion rios espec ficos a realizarem fiscaliza o do sistema e consulta e realizando protec o com senha para garantir que os dados de image
139. prolongou o prazo da concess o do servi o de autocarro at ao dia 31 de Julho de 2011 Por isso a Transmac respons vel pelo tratamento de dados pessoais Se forem instalados sistemas de v deo nos autocarros que capturam imagens de pessoas capazes de as identificar e o tratamento das respectivas imagens for feito por meios total ou parcialmente automatizados ou se for levada a cabo videovigil ncia ser o reguladas pela Lei da Protec o de Dados Pessoais 2 Legalidade da finalidade da Instala o do Sistema de V deo O artigo 2 da Lei da Protec o de Dados Pessoais fixa que O tratamento de dados pessoais deve processar se de forma transparente e no estrito respeito pela reserva da vida privada bem como pelos direitos liberdades e garantias fundamentais estabelecidas na Lei B sica da Regi o Administrativa Especial de Macau nos instrumentos de direito internacional e na legisla o vigente A alinea 1 e 2 do n 1 do artigo 5 tamb m fixaram que os dados pessoais devem ser Tratados de forma licita e com respeito pelo princ pio da boa f e dos princ pios gerais enunciados no artigo 2 Recolhidos para finalidades determinadas expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento n o podendo ser posteriormente tratados de forma incompat vel com essas finalidades Segundo a carta elaborada pela Transmac a mesma planeia
140. respons vel pelo tratamento de dados pessoais Por isso no fornecimento de servi os a DSI deve cumprir as obriga es reguladas pelas disposi es da lei referidas anteriormente A melhor forma oferecer aos titulares a Declara o de Recolha de Dados Pessoais ou colocar os respectivos conte dos nas regras de servi os detalhadas Como a DSI afirmou no seu of cio Os titulares dos dados podem ser informados ou rectificar os dados pessoais atrav s das formas descritas abaixo A DSI armazenar o registo do fornecimento dos dados a outros servi os p blicos e os titulares podem consult los na DSI atrav s de uma solicita o por escrito essas informa es devem ser contidas na Declara o de Recolha de Dados Pessoais ou respectivas regras para que os titulares dos dados conhe am e exer am seus direitos Al m disso a DSI afirmou que os titulares podem executar o direito de acesso e o direito de rectifica o atrav s das seguintes formas envio pelos correios ida pessoalmente DSI ou uso da m quina de auto atendimento 5 Medidas de seguran a Segundo as disposi es do Artigo 15 da Lei da Protec o de Dados Pessoais O respons vel pelo tratamento deve p r em pr tica as medidas t cnicas e organizativas adequadas para proteger os dados pessoais contra a destrui o acidental ou il cita a perda acidental a altera o a difus o ou o acesso n o autorizados nomeadamente quando
141. resta o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros deve instalar c maras de v deo nos ve culos operados pela mesma com o objectivo de monitorizar claramente e registar as condi es no interior de ve culo nomeadamente a entrada e sa da de passageiros e o pagamento das tarifas Em rela o situa o fora do autocarro caso esteja instalado um sistema em CCTV s para que o condutor possa realizar uma fiscaliza o em tempo real Com isso podemos ver que o caderno de encargos n o exige um registo sobre a situa o fora do autocarro Por isso o tratamento dos dados dessa c mara n o cumprimento do caderno de encargos e tamb m n o pertence implementa o de uma miss o de interesse p blico Por isso em rela o sua legitimidade est apenas relacionada com a legitimidade determinada no disposto na al nea 5 do Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Prossecu o de interesses leg timos do respons vel pelo tratamento ou de terceiro a quem os dados sejam comunicados desde que n o devam prevalecer os interesses ou os direitos liberdades e garantias do titular dos dados O GPDP considera que embora a instala o do sistema de videovigil ncia realizada pela TCM seja para proteger o patrim nio e outros interesses l citos dos passageiros e dos condutores e possa ser considerada como prossecu o de interesses leg timos do respons vel pel
142. restador do servi o tem obrigatoriamente a sua sede na RAEM De acordo com informa es do contrato a TCM est sediada na Rua da Praia Grande 594 Edf BCM 16 andar Macau O per odo de servi o do contrato referido anteriormente de 7 anos do dia 1 de Agosto de 2011 ao dia 31 de Julho de 2018 ver no Artigo 2 do contrato 2011 l 9 l Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt W H ma psi Dk Por isso a TCM respons vel pelo tratamento de dados pessoais Se forem instalados sistemas de v deo nos autocarros que capturam imagens de pessoas capazes de as identificar e o tratamento das respectivas imagens for feito por meios total ou parcialmente automatizados ou se for levada a cabo videovigil ncia ser o reguladas pela Lei da Protec o de Dados Pessoais 2 Legalidade da finalidade da Instala o do Sistema de V deo O artigo 2 da Lei da Protec o de Dados Pessoais fixa que O tratamento de dados pessoais deve processar se de forma transparente e no estrito respeito pela reserva da vida privada bem como pelos direitos liberdades e garantias fundamentais estabelecidas na Lei B sica da Regi o Administrativa Especial de Macau nos instrumentos de direito internacional e na legisla o vigente A alinea 1 e 2 do n 1 do artigo 5 da mesma lei tamb m fixaram que os dados pessoais devem ser tratados de forma licit
143. s Em rela o localiza o e ao campo de vis o da filmagem dessas duas c maras pode se presumir que s o dentro do autocarro De modo geral a Reolian com base na opera o neg cio e necessidades gerais da empresa bem como por raz es de seguran a referente protec o do patrim nio ou de outros interesses legais instala sistemas de videovigil ncia no mbito da sua opera o e dentro das suas compet ncias ou seja nos autocarros deste caso A finalidade legal De facto a instala o dos sistemas de v deo vai para al m da protec o dos interesses da empresa medida que a sociedade e a tecnologia t m vindo a avan ar os sistemas de v deo t m se transformado gradualmente em instrumentos para a preven o e puni o de crimes e t m sem d vida uma fun o dissuas ria para suspeitos proporcionando tamb m pistas para ajudar as autoridades policiais a resolver casos e fortes provas para punir os criminosos Tem tamb m fun es de recolha de provas e redu o da incid ncia de crimes Al m disso segundo o disposto na al nea a do Artigo 10 do Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec o II e Sec o V a Reolian como empresa adjudicat ria deve cumprir o princ pio do interesse p blico e durante o per odo da presta o de servi o garantir a opera o normal do servi o p blico de tra
144. s a resolver casos e fortes provas para punir os criminosos Tem tamb m fun es de recolha de provas e redu o da incid ncia de crimes Al m disso segundo o disposto na al nea a do Artigo 10 do Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec o III a TCM como empresa adjudicat ria deve cumprir o princ pio do interesse p blico e durante o per odo da presta o de servi o garantir a opera o normal do servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros Como referido acima o caderno de encargos do Concurso p blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros determinou que a entidade adjudicat ria que presta o servi o p blico de transportes colectivos rodovi rios de passageiros deve instalar sistemas de v deo nos ve culos operados pela mesma com o objectivo de monitorizar claramente e registar as condi es no interior de ve culo nomeadamente a entrada e sa da de passageiros e o pagamento das tarifas Por isso a TCM agiu com base nas necessidades de assegurar a seguran a das opera es neg cios o patrim nio da empresa e em cumprimento do princ pio do interesse p blico estabelecido no Contrato para a Presta o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros para RAEM Sec o II bem como as disposi es do respe
145. supervis o Investiga o e de apresenta o de provas aos servi os competentes do Governo os quais s o todos objectivos l citos Os dados pessoais ser o recolhidos para finalidades determinadas Ear 2011 1 3 5 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B expl citas e leg timas e directamente relacionadas com o exerc cio da actividade do respons vel pelo tratamento pelo que a respectiva instala o n o viola dispostos dos n 1 e 2 do artigo 5 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Al m disso a Transmac instalou os sistemas de videovigil ncia nos autocarros tamb m por raz es de seguran a relacionadas com a opera o actividade e protec o do patrim nio da empresa e para cumprir as disposi es do Contrato de Concess o do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros e do caderno de encargos do Concurso P blico do Servi o P blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros com o objectivo de proteger o interesse p blico que pertence implementa o da miss o do interesse p blico Os interesses e os direitos dos titulares incluindo passageiros e condutores n o s o mais importantes que os interesses leg timos da Transmac pelo que a respectiva instala o satisfaz o disposto na al nea 4 e 5 do artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais e a Transmac tem legitimidad
146. tabelecer claramente as finalidades de tratamento dos dados as categorias de destinat rios dos dados e os direitos dos titulares de dados Al m disso importante tamb m referir que para assegurar os direitos de informa o e de acesso previstos nos artigos 10 e 11 da Lei da Protec o de Dados Pessoais o aviso deve ser simples e claro e colocado num local bem vis vel no interior dos autocarros a fim de informar os titulares de dados das finalidades desta vigil ncia bem como a entrada na rea de monitoriza o Aos 9 de Mar o de 2011 A Coordenadora Chan Hoi Fan SE ER 2011 136 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 5802 P 2011 GPDPRE RES GAR o ES AR Do RD AS LA RL 00 EE sport apa A is Cite stilo EA A dE MENA Kiko testa EE EE ASI DURO TE MATA BM EFE gt ER
147. timento para que os dados de contacto actualizados sejam comunicados pela DSI a outros servi os p blicos a pedido de servi os p blicos do governo da RAEM 2 caso um cidad o realize o procedimento de actualiza o na m quina de auto atendimento Quiosque um cidad o capaz os incapazes devem realizar a solicita o de acordo com a forma descrita no 1 atrav s de seus representantes legais s precisa de inserir o Bilhete de Identidade de Residente no lugar indicado da m quina de auto atendimento e depois da verifica o da identidade do titular do Bilhete pela impress o digital escolher no ecr do computador a op o Dou o meu consentimento para que os dados de contactos actualizados sejam comunicados pela DSI a outros servi os p blicos a pedido de servi os p blicos do governo da RAEM Al m disso conforme as informa es complementares fornecidas pela DSI ao GPDP os dados comunicados pela DSI a outros servi os p blicos al m dos endere os dos titulares incluem tamb m os seus n meros de telefone O GPDP realizou uma an lise e elaborou o presente parecer em rela o s quest es referidas anteriormente conforme as suas compet ncias 1 Aplica o da Lei da Protec o de Dados Pessoais Segundo o disposto na al nea 1 do n 1 do Artigo 4 e no n 1 do Artigo 3 da Lei N 8 2005 Lei da Protec o de Dados Pessoais dados pessoais referem se a qualquer informa o de qu
148. to das portas de entrada e sa da e realizar uma fiscaliza o em tempo real 1 O respons vel pelo tratamento refere se a a pessoa singular ou colectiva a entidade p blica o servi o ou qualquer outro organismo que individualmente ou em conjunto com outrem determine as finalidades e os meios de tratamento dos dados pessoais Ver al nea 5 do n 1 do artigo 4 da Lei da Protec o de Dados Pessoais TE FE R 2011 l 7 1 Relat rio Anual do Gabinete para a Protec o de Dados Pessoais 2011 gt B 3 5 3 Os dados recolhidos no respectivo v deo devem ser guardados e submetidos pelo adjudicat rio conforme o prazo especificado pela Direc o dos Servi os para os Assuntos de Tr fego Podemos ver que a Reolian uma empresa adjudicat ria para a presta o do servi o p blico de Transportes Colectivos Rodovi rios de Passageiros instalou sistemas de videovigil ncia nos autocarros de acordo com o disposto do respectivo caderno de encargos Nos termos no disposto da al nea f do n 1 do artigo 8 da Lei n 3 90 M Bases do Regime das Concess es de Obras P blicas e Servi os P blicos Os concession rios das obras p blicas e dos servi os p blicos s o obrigados a cumprir as demais obriga es impostas pelo contrato de concess o O artigo 4 do Decreto Lei n 50 88 M determina que Os servi os oferecidos aos utentes designadamente quanto sua ac
149. trata o de trabalhadores n o residentes fixam que o CPSP tem o direito de emitir T tulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR Portanto o GPDP considera que a adi o do servi o de consulta da imagem realizada pelo CPSP execu o de uma miss o de interesse p blico ou exerc cio de poderes de autoridade p blica correspondendo com a condi o de legitimidade do tratamento de dados pessoais disposta no n 4 do Artigo 6 da Lei da Protec o de Dados Pessoais Por m o CPSP mencionou no seu oficio N o se exclui a hip tese de os trabalhadores n o residentes mostrarem a imagem do seu Titulo de Identifica o de Trabalhador N o Residente TI TNR a outras pessoas entidades atrav s da entrada nesse sistema para com o t tulo em m os verificar a sua autenticidade Como as respectivas medidas ainda n o foram executadas e o CPSP n o ofereceu dados concretos o GPDP n o pode fazer uma an lise sobre esse assunto neste parecer 4 Seguran a e confidencialidade O disposto no Artigo 15 da Lei da Protec o de Dados Pessoais fixa que O respons vel pelo tratamento deve p r em pr tica as medidas t cnicas e organizativas adequadas para proteger os dados pessoais contra a destrui o acidental ou il cita a perda acidental a altera o a difus o ou o acesso n o autorizados nomeadamente quando o tratamento implicar a sua transmiss o por rede e contra qualquer outra

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