Home

Estudo e aplicação do Processo de

Contents

1. Figura 29 Aus ncia de limpeza na conduta de Figura 30 Aus ncia de limpeza nas grelhas de recircula o recircula o Tabela 16 Check list da Biblioteca Comprimento m ximo das condutas flex veis de 1 5 m As condutas flex veis n o atravessam paredes As condutas flex veis n o fazem ngulos de 90 A estrutura da conduta s lida para n o sofrer reverbera o e flambagem Todas as passagens atrav s do piso e das paredes est o seladas Existe portas de acesso instaladas junto a difusores registos motorizados e corta fogo e onde estiver indicado nos desenhos Todo o equipamento que requer manuten o est acess vel v lvulas registos Isolamento de condutas com 2 cm de espessura RSECE 2006 As condutas s o isoladas atrav s de pain is r gidos com 2 5 cm e barreira de vapor SMACNA 1985 Todas as extremidades do isolamento est o seladas para manter a limpeza entre o isolamento e a conduta Zz Ap s a visita a esta instala o pode se dizer que n o satisfat ria relativamente limpeza de condutas e devia de haver mais portas de acesso s condutas de ventila o para facilitar a sua limpeza Neste caso seria necess ria uma limpeza do sistema de insufla o e recircula o S rgio Miguel Bispo Lopes 40 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Os testes
2. o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Tabela 1 Estado de desenvolvimento do PC a n vel internacional Ribeiro 2008 Canad Em desenvolvimento Rep blica Checa Em implementa o Finl ndia Em desenvolvimento China Em estudo Jap o Em implementa o Holanda Implementa o na fase de aceita o do edif cio ou sistema Noruega Em estudo EUA Em desenvolvimento n o existindo ainda normas oficiais Portugal Em estudo No caso de Portugal est neste momento em vigor os Ensaios de Rece o descritos no RSECE 2006 que consistem na realiza o de ensaios de estanquidade da rede de tubagens e condutas medi o de caudais de ar medi o da temperatura e humidade nas condutas medi o de consumos e da efici ncia energ tica verifica o das prote es el tricas de bombas caldeiras e m quinas frigorificas verifica o do sentido dos filtros e antirretornos drenagem dos condensados verifica o do sistema de controlo do sistema anti corros o da tubagem bombas de calor desumidificadoras sistemas de dete o de g s v lvulas de duas e tr s vias motorizadas e limpeza das redes e dos componentes Num futuro pr ximo os ensaios de rece o poder o ser substitu dos pelo PC na pr xima revis o do RSECE 2006 O comissionamento efetuado a fim de manter o sistema em condi es ideais ao longo da vida do
3. o n o era minimamente satisfat ria visto que o sistema de condutas jamais poderia ser estanque ou seja apresenta uma taxa fugas em todo o sistema sendo ainda de referir que os requisitos de ar novo descritos no RSECE 2006 n o seriam cumpridos S se conseguiu que esta instala o obtivesse um caudal de fuga inferior a 1 5 I s m RSECE 2006 ap s abrir o isolamento em todas as liga es entre tro os de condutas e de seguida vedar com fila de alum nio Os registos de caudal tamb m foram isolados assim como algumas picagens para os ventilo convectores Nesta instala o verifica se a necessidade de uma manuten o severa ou seja deveria sofrer uma opera o de limpeza todas as juntas das condutas deviam ser vedadas corretamente o tro o esmagado devia de ser substitu do e devia de se instalar portas de visita junto aos registos corta fogo Possivelmente o custo do restauro do sistema poder n o ser muito inferior ao de uma nova instala o S rgio Miguel Bispo Lopes 35 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas 3 1 4 Centro de Cuidados Continuados do distrito de Aveiro Esta instala o situada no distrito de Aveiro foi a melhor instala o visitada todavia serviu de exemplo da import ncia de ensaiar aleatoriamente um tro o de conduta Nesta instala o o tro o escolhido pelos instaladores passou no teste de estanquidade na primeira
4. Guia de boas pr ticas da a velocidade do ar ser muito superior e causar o ru do que se consegue ouvir sempre a UTA est ligada Tabela 19 Valores da sec o de passagem do caudal de ar para a grelha de insufla o Sec o de passagem o Caudal Velocidade h m m 2 l s m s m 0 34 0 07 0 0238 0 27 11 3 A partir do valor obtido f cil apreender que a velocidade do ar quase quatro vezes superior ao permitido pelo RSECE 2006 Na grelha de admiss o de ar novo o caudal de projeto de 2400 m h Efetuaram se duas medi es na primeira obteve se um caudal de 3393 m h e na segunda 3331 m h Com isto este caudal tamb m estaria sobredimensionado e a UTA deveria de ser reconfigurada S rgio Miguel Bispo Lopes 43 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas 3 2 Notas conclusivas Nas obras visitadas houve alguns aspetos comuns a todas elas No caso do isolamento todas elas cumprem os 2 cm requeridos pelo RSECE 2006 mas os ensaios de estanquidade foram sempre efetuados depois do isolamento ser instalado A n vel da limpeza de condutas s se verificou a limpeza de uma das instala es Centro de Cuidados Continuados do distrito de Aveiro e onde as aberturas tempor rias das condutas haviam sido tamponadas a instala o que se pode considerar mais pr ximo do adequado Figura 36 encontr
5. o do caudal a ser insuflado uma sonda de press o e um data logger para ligar o caudal metro de modo a calcular o caudal de fuga e a sonda de press o para registar a press o de ensaio Tabela 7 Material necess rio para a realiza o de um ensaio de estanquidade Ventilador de caudal vari vel Caudal metro Sonda de press o Data logger Neste estudo ir fazer se a compara o entre tr s metodologias relativamente aos ensaios de estanquidade as normas SMACNA 1985 utilizadas pela ASHRAE 2007 as normas da European refrigeration air conditioning air handling heating and ventilation industry EUROVENT 1996 presentes na Uni o Europeia e o RSECE 2006 regulamento em vigor em Portugal 2 3 2 1 Valores admiss veis segundo diferentes metodologias Segundo as normas SMACNA 1985 para calcular o caudal de fuga admiss vel deve se ter em aten o as seguintes caracter sticas Tipo de conduta circular ou retangular Tipo de veda o das juntas Press o interna a que est sujeita S rgio Miguel Bispo Lopes 17 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Na Tabela 8 est descrito as classes de caudal de fuga aplicado a cada tipo de conduta consoante a press o interna a classe de veda o e o tipo de conduta quer seja circular ou retangular Tabela 8 Classes de caudal de fuga estipu
6. 1985 Todas as extremidades do isolamento est o seladas para manter a limpeza entre o isolamento e a conduta O isolamento nas portas de acesso remov vel S rgio Miguel Bispo Lopes 15 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento 2 3 2 Ensaios de estanquidade Os ensaios de estanquidade s o necess rios para saber se o sistema de condutas foi montado de modo correto e assim confirmar se as fugas n o s o superiores ao valor presente nas normas Para que o caudal que chega s grelhas de insufla o seja igual ao projetado e al m disso cumpra os requisitos m nimos relativamente tipologia de cada espa o estipulados no RSECE 2006 deve se testar o sistema de condutas para verificar se o caudal de fuga n o prejudica o seu desempenho Segundo a SMACNA 1985 o caudal de fuga fortemente influenciado por Press o est tica quanto maior a press o maior ser o caudal de fuga Dimens o do tro o da conduta quanto maior for o tro o maior ser o n mero de pontos por onde o ar pode escapar Antes de efetuar os ensaios de estanquidade h certos aspetos que t m de ser observados Durante a fase de prepara o dos ensaios deve se ASHRAE 2007 1 Verificar se existe alimenta o el trica adequada para os aparelhos que v o ser utilizados nos testes 2 Verificar se a gama de funcionamento da aparelhag
7. 9 Tabela 4 Atividades importantes que permitem uma boa manuten o ASHRAE 2007 12 Tabela 5 Tipos de ensaios realizados no PC ASHRAE 2007 13 Tabela 6 Requisitos para os sistemas de ventila o SMACNA 1985 RSECE 2006 15 Tabela 7 Material necess rio para a realiza o de um ensaio de estanquidade 17 Tabela 8 Classes de caudal de fuga estipuladas na norma SMACNA 1985 18 Tabela 9 Caudais de fuga m ximos admiss veis estipulados na norma SMACNA 1985 19 Tabela 10 Caudais de fuga m ximos admiss veis estipulados na norma EUROVENT T996 usos ate eset neat A GD E da 19 Tabela 11 Boas pr ticas na instala o de condutas para manter uma boa condi o hisi nica Pertti Pasanen 2007 gre sms sgusss o gta e penas dragao r sa a e a eat 25 Tabela Checklist GO Eating nii dic ilo E E E A E EE E eomsanhies 30 Tabela 13 Check list do Edif cio Escola 3 3555 c0s535ecetncs se caus javgadesedoesoctonsed saaseeewtagoee eases 32 Tabela 14 Check list do Centro de Cuidados Continuados do Distrito de vora 35 Tabela 15 Check list do Centro de Cuidados Continuados do Distrito de Aveiro 38 Tab la 16 Checklist da BBC ss aa a a aiaa 40 Tabela 17 Valores da medi o numa grelha eeeeseeeeeseseseeseesessresreesresrrseresresseseresressesse 42 Tabela 18 Valores do caudal medido i icici vccitssscssieresseedsatesjeaessseatanssdeledaartsustdeiousdscetaccean ees 42 T
8. No caso da abertura selada o material utilizado para a selar n o foi o mais correto uma vez que se utilizou um pl stico normal com a agravante de ter um rasgo de dimens o consider vel Figura 16 Abertura tempor ria selada de modo Figura 17 Aberturas tempor rias n o incorreto seladas S rgio Miguel Bispo Lopes 29 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Todas as passagens de conduta que foram feitas atrav s do piso e paredes que n o estavam j fechadas no teto falso encontravam se seladas Existia ainda algumas portas de visita quer para manuten o das liga es das condutas aos ventilo convectores Figura 18 quer ao longo dos corredores n o sabendo se estavam todas as necess rias Neste lar os ensaios de estanquidade foram efetuados sem se conhecer a rea de conduta ou seja n o era poss vel saber se estavam de acordo com o caudal de fuga m ximo de 1 5 Vs m estipulado pelo RSECE 2006 O teto falso foi colocado antes de se efetuar os testes o edif cio entrou em funcionamento sem qualquer tipo de limpeza de condutas e testes de estanquidade cred veis pois quando foram efetuados o t cnico respons vel desconhecia a rea de conduta que estava a ser testada As condutas estavam isoladas com cerca de 2 cm de isolamento Tabela 12 Check list do Lar Todas as aberturas tempor rias est o seladas para manter o sistema limpo
9. Todas as passagens atrav s do piso e das paredes est o seladas Existe portas de acesso instaladas junto a difusores registos motorizados e corta fogo e onde estiver indicado nos desenhos Todo o equipamento que requer manuten o est acess vel v lvulas registos Os testes de pressuriza o e fuga de caudal foram efetuados antes de aplicar o isolamento O caudal de fuga foi testado no m nimo em 10 da instala o Isolamento de condutas com 2 cm de espessura RSECE 2006 As condutas s o isoladas atrav s de pain is r gidos com 2 5 cm e barreira de vapor SMACNA 1985 Figura 18 Porta de acesso junto a ventilo convector S rgio Miguel Bispo Lopes 30 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Esta instala o relativamente aos ensaios de estanquidade e limpeza de condutas n o era satisfat ria Real a se o facto da limpeza de condutas n o ter sido efetuada e os testes de estanquidade n o terem qualquer tipo de credibilidade No caso da coloca o do teto falso muito importante que apenas se fa a quando toda a instala o se encontre pronta e os testes de estanquidade e limpeza de condutas feita Relativamente ao equipamento que necessita de manuten o uma vez que j estava fechado no teto falso n o se sabe se estaria acess vel 3 1 2 Edif cio escolar do distrito de Aveiro Este edif cio
10. constituem o sistema antes que se avalie o sistema como um todo ou seja globalmente uma vez que o desempenho global pode ser bastante penalizado ou mesmo inviabilizado caso algum dos seus componentes se apresente defeituoso Agrupar um edif cio por subsistemas ajuda compreens o de todo o seu funcionamento e facilita a organiza o da documenta o No decorrer deste processo essa documenta o ir ter os par metros chave para a realiza o dos testes efetuados a todos os subsistemas e equipamentos garantindo que estes funcionam com o melhor desempenho para o que foram previstos Assim a implementa o do comissionamento em edif cios ir tamb m contribuir ativamente para a cria o de edif cios energeticamente mais sustent veis uma vez que os sistemas subsistemas ter o um acompanhamento ao longo do seu funcionamento e assim constituir uma garantia de manuten o do desempenho desejado 1 2 Motiva o e Objetivos O primeiro objetivo inerente a esta disserta o consistiu no estudo e an lise do acompanhamento de instala es de climatiza o desde o seu projeto at fase de rece o S rgio Miguel Bispo Lopes 2 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Introdu o das instala es e ocupa o dos edif cios Nesse sentido procedeu se ao estudo de uma vasta gama de literaturas de refer ncia manuais e normas de modo a clarificar os m todos d
11. de medi o de caudal foram efetuados na sala de leitura da biblioteca Departamento de Engenharia Mec nica DEM nas suas grelhas principais de insufla o e na grelha de admiss o de ar novo Foi escolhida esta instala o por ser um edif cio j existente que necessita de manuten o relativamente aos caudais de ar Os referidos testes foram realizados com recurso a um data logger da TESTO e um anem metro de turbina vd Figura 31 e Figura 32 Para estimar os caudais de ar em cada grelha as medi es foram realizadas em 18 pontos na grelha de insufla o Figura 33 e em 9 pontos na grelha de admiss o de acordo com uma divis o uniforme da rea das grelhas Figura 31 Testo 445 e anem metro de turbina Figura 32 Exemplo de uma medi o efetuada Figura 33 Divis o da grelha de insufla o em 18 partes iguais S rgio Miguel Bispo Lopes 41 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Ap s se realizar as medi es necess rias procedeu se ao c lculo do caudal insuflado Na Tabela 17 est o presentes os valores resultantes da medi o numa das grelhas de insufla o da biblioteca Tabela 17 Valores da medi o numa grelha 1 1 08 m s 10 0 93 m s 2 1 52 m s 11 1 03 m s 3 1 68 m s 12 0 82 m s 4 0 42 m s 13 0 60 m s 5 0 67 m s 14 1 05 m s 6 0 81 m s 15 0 69 m s 7 0 27 m s 16 0 74 m
12. dico que reaplica os testes de comissionamento iniciais de modo a manter o edif cio a operar de acordo com as necessidades dos utilizadores Idealmente o re comissionamento deve correr em per odos de 3 a 5 anos contudo a sua frequ ncia depende da complexidade dos subsistemas envolvidos e das necessidades dos seus ocupantes Haasl 1999 Comissionador o t cnico respons vel pelo desenvolvimento de todo o processo de comissionamento assim como pela elabora o do relat rio de comissionamento 2 2 Comissionamento de edif cios Atualmente o PC em edif cios encontra se em estudo desenvolvimento e implementa o em v rios pa ses Nos EUA existe uma elevada exig ncia quanto aos fatores que facilitam a sua implementa o incluindo informa o de custos benef cios e as v rias metodologias para quantificar os benef cios do PC que est o a ser continuamente desenvolvidas mas no entanto n o existem normas oficiais Contudo aquele pa s foi o primeiro a desenvolver um manual de aplica o intitulado de GUIDELINE 0 2005 THE COMMISSIONING PROCESS ASHRAE 2005 Na Tabela 1 resume se o estado de implementa o do PC diversos pa ses Verifica se que na generalidade o estado do PC ainda se encontra pouco desenvolvido sendo que em nenhum dos pa ses referidos se encontra j implementado A exce o a Holanda mas apenas implementado na fase de entrega do edif cio S rgio Miguel Bispo Lopes 5 Estudo e aplica
13. estrat gia de controlo efici ncia energ tica e rotinas de autodiagn stico atrav s da an lise de cada etapa documentando o desempenho dos equipamentos e sistemas Esta verifica o dever ser efetuada nas situa es de arranque opera o normal paragem modo manual e autom tico alarme falha de energia e recupera o per odos de funcionamento e per odos de n o funcionamento Verificar todos os alarmes limites inferiores e superiores das diversas fun es assim como as mensagens geradas em todos os pontos com alarme Verificar o desempenho integrado de todos os componentes do sistema de controlo incluindo as intera es e bloqueios com os restantes equipamentos e sistemas Verificar as capacidades de paragem e arranque para eventos agendados e para eventos n o agendados p e paragem por alta press o e arranques paragens programadas Verificar o funcionamento adequado dos diversos sistemas t rmicos de modo a evitar situa es contradit rias de aquecimento e arrefecimento simult neo numa mesma zona S rgio Miguel Bispo Lopes 10 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Verificar o funcionamento sequencial dos equipamentos de produ o t rmica com m ltiplos escal es de funcionamento Verificar a estabilidade do sistema de controlo e sua afina o atrav s da altera o de algumas das condi es de
14. http www kimo fr Pasanen P et all 2007 A Limpeza nos Sistemas de Ventila o Lisboa REHVA 2007 Ribeiro A F G 2008 Comissionamento em Edif cios Novos Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa RSECE 2006 Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o dos Edif cios RSECE Decreto Lei n 79 2006 de 4 Abril SMACNA 1985 HVAC Air Duct Leakage Test Manual Virginia SMACNA 1985 U S Coast Guard acedido a 30 de Agosto de 2011 em http www flickr com photos coast guard sets 72157626598438094 with 5974359492 S rgio Miguel Bispo Lopes 47 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Anexo ANEXO S rgio Miguel Bispo Lopes 48 Resumo do teste de estanquidade N mero do Nome do projeto projeto Sistema de ventila o a ser testado Dados de projeto Caudal de fuga admissivel Press o m dia de Sistema Por m ensaio rea da conduta Tempo de Respons vel ensaio Sistema total Sec o a ser testada rea das Sec es do sistema de condutas testadas testado S rgio Miguel Bispo Lopes 49 S rgio Miguel Bispo Lopes 50
15. ocupa o taxas de ventila o pot ncias de ilumina o e de equipamentos envidra ados e dispositivos de sombreamento isolamento t rmico da envolvente entre outros Dever ainda existir refer ncia aos procedimentos anal ticos e ferramentas utilizadas durante a fase de projeto nomeadamente o tipo de software utilizado na simula o Deve se desenvolver um plano de comissionamento acordado entre as partes comissionador e instalador que servir de guia aos trabalhos a executar Os membros essenciais da equipa de comissionamento relativamente aos sistemas de AVAC durante a fase de projeto devem incluir ASHRAE 2007 Diretor de constru o S rgio Miguel Bispo Lopes 9 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Arquiteto Projetistas AVAC Projetista de instala es el tricas Dono de obra 2 2 3 Fase de execu o Na fase de execu o o projeto entregue os sistemas s o instalados inspecionados testados e colocados em modo operacional para verificar se v o ao encontro dos RPP Ap s os equipamentos serem instalados dever ser registado e evidenciado no relat rio de comissionamento a metodologia de verifica o utilizada nas seguintes a es Verificar o funcionamento do sistema de controlo ap s o processo de teste ajustamento e balanceamento da instala o Verificar a opera o adequada de cada
16. piso e das paredes est o seladas Existe portas de acesso instaladas junto a difusores registos motorizados e corta fogo e onde estiver indicado nos desenhos Todo o equipamento que requer manuten o est acess vel v lvulas registos Os testes de pressuriza o e fuga de caudal foram efetuados antes de aplicar o isolamento O caudal de fuga foi testado no m nimo em 10 da instala o Isolamento de condutas com 2 cm de espessura RSECE 2006 As condutas s o isoladas atrav s de pain is r gidos com 2 5 cm e barreira de vapor SMACNA 1985 Todas as extremidades do isolamento est o seladas para manter a limpeza entre o isolamento e a conduta O isolamento nas portas de acesso remov vel Esta instala o mostrou se satisfat ria mas serviu para mostrar a import ncia da sele o aleat ria dos tro os a ser ensaiados A sec o de conduta retangular que apresentava baixa estanquidade ia ser substitu da e para confirma o da estanquidade do sistema de condutas ficou acordado fazer mais um ensaio numa sec o distinta Relativamente limpeza as condutas apesar de estarem tamponadas de forma prec ria o seu interior estava relativamente limpo sendo que mesmo assim a limpeza mec nica foi efetuada S rgio Miguel Bispo Lopes 38 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas 3 1 5 Biblioteca do Depa
17. qualquer tipo de altera o efetuada no tro o das condutas deve ser anotada nos desenhos Ao testar o caudal de fuga do sistema os testes de estanquidade devem ser efetuados antes da instala o do isolamento pois caso exista alguma fuga ser mais f cil a sua dete o e corre o Um ponto muito importante relativamente aos testes de estanquidade que devem ser efetuados no m nimo a 10 do sistema de condutas de forma aleat ria RSECE 2006 No caso do isolamento de condutas deve se verificar se o exterior das mesmas est limpo e seco antes da aplica o do isolamento e se for necess rio revestir o isolamento este tamb m deve estar limpo e seco Segundo o RSECE 2006 as condutas devem ser isoladas com 2 cm de isolamento no caso das normas da Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association SMACNA 1985 devem ser isoladas por pain is S rgio Miguel Bispo Lopes 14 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento r gidos com 2 5 cm de espessura e barreira anti vapor Para evitar que poeiras e outros detritos se instalem entre a conduta e o isolamento todas as extremidades devem estar seladas Por ltimo o isolamento sempre remov vel nas portas de acesso Tabela 6 Requisitos para os sistemas de ventila o SMACNA 1985 RSECE 2006 A conduta est limpa e livre de danos antes da sua instala o Cond
18. rgio Miguel Bispo Lopes iii Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios ndice Indice ndice de Figuras Ee Ee A CE SE TEES eRe MNT ETE we RTT tT v ndice de Tabelas nonn cedar ath Dad ca a T NN vi SPOTS TM FAR ge oaks ihc aa since den oes in T sce gs tee a a a a oa e vii Siglas aeeie ena E E RaR R R NAE da R A G R G R vii Mise MUO CAG AA E E E A O E Soca E aaa tec tartans 1 Iis QU ACraMeNlO 210855 eaten Seto Met reed Sei Sp Mate ada a 1 1 2 Motiva o e OBJECNVOS asia near sca suse AR A ieee E esse eases 2 1 3 Estica da MCSE etete Sagas Sata shed nada Eae gpa 3 2 O processo de COMISSIONAMENLO scisss zescvsvevdcarscacsaasrdescceds aagessaaaesdaaersussadessaseaasaceanadeoes 4 2 1 Defini o do processo de comissionamento e ssssssesssesssseessresseesseessseesssresseese 4 2 2 Comissionamento de edif cios sesssssseeeeseeesesesseeessesseesseeesseetsseesseesseesseeesseeesseese 5 2 21 Fase deanteprojetOsas oisinn e A R ATE e hS 7 22 24 Fase de projetos iie idiote a e a es set ee aieas 9 dd Fase dE CRECUC O na LR E E a E E E EET 10 2 2 4 Fase de ocupa o EODPErA O ns inata gado jd dd rs alas 12 2 3 Ensaios no processo de comissionamento ires 13 2 3 1 Requisitos para os sistemas de distribui o de ar eeeeeeeeeeeeeeeeeeeteeeeeees 14 Dade Ensaios de Estanquidade sia a a SS 16 dd Limpeza de COMGULAS ss a Sic uaa Oats on yaa wa
19. C FCTUC FACULDADE DE CI NCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MEC NICA Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Disserta o apresentada para a obten o do grau de Mestre em Engenharia Mec nica na Especialidade de Energia e Ambiente Autor S rgio Miguel Bispo Lopes Orientadores Professor Doutor Ad lio Manuel Rodrigues Gaspar Professor Francisco Bispo Lamas J ri Professor Doutor Pedro de Figueiredo Vieira Carvalheira Presidente e i Professor Auxiliar da Universidade de Coimbra Professor Doutor Jos Joaquim da Costa Professor Auxiliar da Universidade de Coimbra Coimbra Setembro 2011 Estranha criatura o Homem n o pede para nascer n o sabe viver e n o quer morrer Albert Einstein Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Agradecimentos Agradecimentos O trabalho que aqui se apresenta s foi poss vel gra as colabora o e apoio de algumas pessoas s quais n o posso deixar de prestar o meu reconhecimento Ao Professor Ad lio Gaspar pela disponibilidade prestada na orienta o desta tese e por estar presente quando as d vidas surgiam Ao Professor Francisco Lamas pela dispensa do tempo que n o tinha quer nas visitas s obras nas quais os ensaios foram efetuados quer no esclarecimento de d vidas Maria que sem a sua ajuda e ap
20. F C x P ST l s m de conduta 1 S rgio Miguel Bispo Lopes 18 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Tabela 9 Caudais de fuga m ximos admiss veis estipulados na norma SMACNA 1985 Classe de Coeficiente de Caudal m ximo de fuga fuga Classe C admiss vel F l s m de conduta 3 0 008 0 39 6 0 016 0 79 12 0 032 1 58 24 0 064 3 16 A por o de rede de condutas a ser ensaiada decidida pelo projetista e pode tomar o valor de 10 20 50 ou 100 Relativamente press o de ensaio esta n o deve ultrapassar o valor da press o que est descrita no projeto Segundo a norma EUROVENT 1996 para instala es de ventila o foram definidas quatro classes de estanquidade A B C e D no qual a classe A a mais permissiva e a D a mais restritiva Ao contr rio da norma anterior em que a classe escolhida antes de se efetuar os testes nesta norma as classes s o atribu das consoante o caudal de fuga ap s os ensaios de estanquidade ou seja apenas dependem da quantidade de caudal de fuga O caudal de fuga m ximo admiss vel F pode tamb m ser calculado atrav s da Equa o 1 mas com um coeficiente de classe Cy diferente do admitido pelas normas anteriores coeficiente este retirado da norma EUROVENT 1996 que varia apenas com a classe de estanquidade Para a press o de 400 Pa est o definidos n
21. a Tabela 10 os valores de F e de Cr Tabela 10 Caudais de fuga m ximos admiss veis estipulados na norma EUROVENT 1996 Coeficiente de Caudal de fuga Classe 5 Classe Cr m ximo F l s por m A 0 027 1 33 B 0 009 0 44 C 0 003 0 15 D 0 001 0 05 S rgio Miguel Bispo Lopes 19 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Esta norma espec fica que no interior das condutas de classe A e B a press o n o deve exceder os 1000 Pa e na classe C pode ir at aos 2000 Pa Ao contr rio da norma anterior que diz que o projetista que decide a quantidade da conduta a ser ensaiada a norma EUROVENT tem quatro valores pr definidos O ensaio deve ser feito em primeira inst ncia a 10 da rede no caso das condutas circulares e 20 no caso das condutas retangulares Caso o ensaio da primeira inst ncia n o seja satisfat rio o ensaio da segunda inst ncia deve ser feito em mais 10 das condutas circulares e mais 20 nas condutas retangulares para al m dos tro os iniciais Se esta segunda inst ncia tamb m n o satisfa a o crit rio pretendido deve se testar toda a rede de condutas Esta norma mais restritiva em rela o s condutas retangulares pois tem de se testar o dobro do tro o de conduta Relativamente s condutas retangulares a norma anterior parte do princ pio que s o menos estanques e assim o seu caudal d
22. abela 19 Valores da sec o de passagem do caudal de ar para a grelha de insufla o 43 S rgio Migu el Bispo Lopes vi Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Nomenclatura NOMENCLATURA Cr Coeficiente de classe F Caudal de fuga m ximo P Press o est tica SIGLAS ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers AVAC Aquecimento Ventila o e Ar Condicionado DEM Departamento de Engenharia Mec nica EUROVENT European refrigeration air conditioning air handling heating and ventilation industry PC Processo de Comissionamento RPP Requisitos de projeto do propriet rio RSECE Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios SI Sistema Internacional SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association TIM T cnico de instala o e manuten o S rgio Miguel Bispo Lopes vii Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Introdu o 1 INTRODU O 1 1 Enquadramento Nos ltimos anos registou se um aumento das exig ncias ambientais Cada vez mais o ser humano quer trabalhar num ambiente confort vel e saud vel todavia estes aspetos acarretam um aumento do consumo de bens ent o devido a isso que se come a a tomar consci ncia da necessidade de diminui o deste consu
23. ade do ar interior o projetista deve conceber um sistema de ventila o que assegure caudais de ar suficientes uma filtragem adequada e a garantia de limpeza durante a constru o A fase de constru o e instala o a fase mais cr tica para a manuten o das condi es higi nicas das condutas visto haver uma grande probabilidade de poeiras e detritos resultantes da constru o do edif cio contaminarem o sistema Deve se prevenir a entrada de part culas no sistema de ventila o mesmo que esteja parcialmente instalado sendo assim uma t cnica muito eficaz para garantir um sistema limpo num edif cio novo Na instala o das condutas existem alguns cuidados que podem beneficiar a as condi es higi nicas no seu interior Estas pr ticas encontram se descritas na Tabela 11 Se as condutas forem armazenadas protegidas da sujidade forem instaladas durante uma fase que n o haja liberta o de part culas recorrer a m todos de corte que n o libertem part culas apenas as destamponar antes de serem instaladas tamponar as aberturas tempor rias e caso o sistema for contaminado com sujidade efetuar a limpeza mec nica S rgio Miguel Bispo Lopes 24 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Tabela 11 Boas pr ticas na instala o de condutas para manter uma boa condi o higi nica Pertti Pasanen 2007 Armazenar as condutas e os
24. aio de estanquidade deve se proceder do seguinte modo SMACNA 1985 1 Selecionar uma sec o de conduta Selar temporariamente todas as aberturas 2 3 Calcular o caudal e fuga admiss vel de acordo com a rea de conduta 4 Ligar o ventilador sonda de press o e o caudal metro sec o de conduta a ser ensaiada S rgio Miguel Bispo Lopes 22 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento 5 No caso de se utilizar um ventilador de velocidade constante para prevenir a sobre pressuriza o das condutas deve se acoplar ao ventilador um registo de caudal vari vel que permita o controlo cuidado da pressuriza o da conduta at pressuriza o requerida 6 Verificar se os valores do caudal de fuga e press o de teste est o dentro dos valores aceit veis Em caso de n o aceita o dos valores medidos deve se 6 1 Inspecionar a conduta e as liga es entre o medidor de caudal e a conduta para identificar poss veis fugas 6 2 Despressurizar reparar todas as fugas aud veis e as mais significativas Se na segunda pressuriza o n o se conseguir obter valores de aceita o e os lugares de fuga mais importantes n o forem identificados deve se dividir a conduta em tro os mais pequenos 7 O teste deve ter uma dura o de 5 minutos e a press o de ensaio deve ser de 400 Pa com uma varia o de 5 segundo a EUROVENT 1996 ser no
25. aitugrsscaa picada dh el jaca bg eaa tam SS ars sgraadans 37 Figura 25 Pleno isolado com silicone saias ceased ea caucten cia enctiatec Fiais agp tsde stand 37 Figura 26 Tamponamento dos plenos de modo incorreto 37 Figura 27 Conduta flexivel iisceinrsiiissiisnis eainiie isinisi 39 Figura 28 Aus ncia de limpeza na conduta de insufla o 39 Figura 29 Aus ncia de limpeza na conduta de recircula o 40 Figura 30 Aus ncia de limpeza nas grelhas de recircula o 40 Figura 31 Testo 445 e anemometro de turbina e toc bec ets nee ican ASA lag ai arcada 41 Figura 32 Exemplo de uma medi o efetuada e reeeereereereanda 41 Figura 33 Divis o da grelha de insufla o em 18 partes iguais 41 Figura 34 Esquema da conduta em corte eai nie E 43 Figura 35 Interior da conduta sits 22 05 rpssiias sbeaibaaisoniiqutalicasqurs docase dali anti white deeds eneiiend 43 Figura 36 Exemplo de como selar as condutas corretamente U S Coast Guard 44 S rgio Miguel Bispo Lopes v Estudo e ap lica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios ndice de Tabelas INDICE DE TABELAS Tabela 1 Estado de desenvolvimento do PC a n vel internacional Ribeiro 2008 6 Tabela 2 Informa o necess ria sobre o projeto ASHRAE 2007 8 Tabela 3 Pontos chave a incluir nos RPP ASHRAE 2007
26. al atrav s da velocidade de escoamento e da rea da grelha Caso se utilize o cone de medi o calibrado o data logger converte automaticamente a informa o de velocidade medida no valor de caudal z gt Figura 14 Medi o de caudais Figura 15 Utiliza o de cone de medi o de caudal S rgio Miguel Bispo Lopes 28 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas 3 OBRAS VISITADAS De forma a realizar uma aplica o pr tica do processo de comissionamento avaliando o grau de profundidade e de complexidade que deve ser exigido foram realizadas cinco visitas a obras e instala es existentes que serviram para obter uma pequena radiografia das instala es de AVAC no nosso pa s Visitou se uma Escola dois Centros de Cuidados Continuados um Lar e a biblioteca do Departamento de Engenharia Mec nica 3 1 1 Lar de idosos do distrito de Aveiro Esta instala o localizada no distrito de Aveiro faz parte da amplia o de um edif cio j existente que iria prestar um servi o constante ao longo de 24 horas a pessoas da terceira idade encontrando se na fase de acabamentos Na Tabela 12 est descrito um resumo do que se conseguiu apreender da instala o Dos poucos tro os que ainda n o estavam fechados no teto falso encontrou se aberturas tempor rias seladas Figura 16 e n o seladas Figura 17
27. amais eram efetuadas com um ngulo de 90 e n o 45 todas as passagens pelas paredes estavam seladas as juntas transversais estavam vedadas com silicone mas de modo deficiente ou seja n o era poss vel obter uma boa estanquidade Encontrou se tamb m uma redu o improvisada Figura 22 e uma vez que n o foi vedada com qualquer tipo de material apresentava um caudal de fuga enorme n o sendo em qualquer circunst ncia estanque prejudicando assim a estanquidade de todo o sistema Neste caso n o foi instalada uma nica porta de visita em todo o sistema e os registos de caudal estavam acess veis para manuten o Relativamente ao tra ado das condutas este diferia um pouco do encontrado em obra sendo que o respons vel pela instala o n o avisou o projetista desta altera o Os testes de estanquidade foram efetuados a 90 da instala o mas uma vez mais apenas depois do isolamento ser instalado A espessura do isolamento cumpria os requisitos apresentados no RSECE 2006 e todas as extremidades do isolamento estavam seladas Nesta instala o encontrou se uma sec o de conduta esmagada devido falta de cuidado dos instaladores Figura 23 S rgio Miguel Bispo Lopes 33 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Figura 21 Conduta de insufla o completamente empoeirada Figura 23 Tro o de conduta esmagado S rgio Miguel Bispo L
28. ara corrigir poss veis descuidos durante a instala o de componentes e ou montagem de sistemas podendo assim evitar algumas surpresas desagrad veis como avarias e danifica o de componentes do sistema Estes testes representam uma despesa adicional nas instala es mas o custo do restauro de um sistema que n o foi instalado corretamente pode exceder em larga escala o custo inicial Na Tabela 5 descrevem se alguns dos ensaios que devem ser efetuados ao longo do PC esses ensaios devem ser feitos aos sistemas de modo a verificar se est o bem montados e a funcionar devidamente como tinham sido projetados Tabela 5 Tipos de ensaios realizados no PC ASHRAE 2007 Ensaio aos sistemas de produ o de frio e de calor no pico e na mudan a das esta es Medi o do ru do Medi o da vibra o Medi o da estanquidade de tubagem Medi o da estanquidade em condutas Medi o dos caudais de ar Medi o da qualidade do ar interior Medi o e ajustamento da pressuriza o dos espa os Ensaio ao sistema anti inc ndios S rgio Miguel Bispo Lopes 13 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento 2 3 1 Requisitos para os sistemas de distribui o de ar O guia da American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers ASHRAE 2007 e o RSECE 2006 descrevem alguns aspetos a
29. componentes do sistema ainda n o instalados protegidos dos detritos e poeiras da constru o cobertos ou em armaz m aut nomo Instalar o sistema de condutas numa fase de constru o onde n o haja produ o de poeiras Recorrer a m todos de corte que n o produzam aparas ou part culas Remover os materiais de embalagem apenas imediatamente antes da instala o Selar as aberturas das partes do sistema j instalado fins de tro os de conduta aberturas ou registos etc durante os intervalos do per odo de instala o Em caso de contamina o limpar o sistema antes de o selar Ventilar o sistema durante 24 horas com ar limpo antes da instala o dos filtros O sistema de ventila o deve ser limpo de acordo com um plano de limpeza Este plano consiste na sele o de m todos de limpeza adequados para cada tipo de instala o diferentes materiais e componentes evitando assim causar danos nas superf cies Existe dois tipos de limpeza a limpeza a seco e a limpeza h mida A limpeza a seco deve ser efetuada com escovagem mec nica ar comprimido e aspira o A escovagem mec nica com aspira o uma t cnica que permite remover part culas que se depositaram nas paredes da conduta sendo um m todo muito comum em condutas circulares Este tipo de limpeza utiliza uma escova rotativa Figura 5 acionada por ar comprimido e acoplada na ponta de uma mangueira flex vel Figura 6 e inserida na con
30. cu o ocupa o e opera o Deste modo a entidade de comissionamento pode trabalhar mais cedo em conjunto com a equipa de projeto e familiarizar se com os objetivos e requisitos do projeto desde o in cio assim iniciar o PC na fase de anteprojeto permite alcan ar o m ximo de benef cios O retro comissionamento aplicado quando se pretende comissionar um edif cio existente em que n o tenha sido aplicado o PC um processo independente que ocorre depois da constru o e ocupa o do edif cio e que geralmente tem como objetivo o aumento da efici ncia do edif cio e dos seus sistemas identificando e corrigindo os problemas encontrados Tal como o comissionamento de um edif cio novo o retro comissionamento um processo que pretende otimizar e assegurar o funcionamento dos subsistemas e dos equipamentos Os objetivos da aplica o deste processo podem variar S rgio Miguel Bispo Lopes 4 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento consoante as necessidades do dono do edif cio do or amento e das condi es dos equipamentos Haasl 1999 O re comissionamento de um edif cio ocorre quando em algum momento do seu ciclo de vida o edif cio foi comissionado e ou retro comissionado O re comissionamento peri dico assegura que os resultados originais persistem ou s o melhorados Deste modo o re comissionamento um evento peri
31. dif cios EUROVENT 1996 para condutas circulares e na segunda inst ncia igual s condutas retangulares da EUROVENT 1996 2 3 2 2 Procedimento de ensaio Os ensaios convencionais s o baseados no modo de an lise de press o positiva Na Figura 1 est representado o esquema de como proceder montagem do material de ensaio Esta montagem envolve a liga o tempor ria de uma sonda de press o Figura 2 e um ventilador a uma conduta Figura 3 ou tro o de conduta de modo a pressuriz la e for ar a exaust o do ar a passar pelo caudal metro Figura 3 e assim permitir determinar o caudal de fuga na conduta ensaiada e press o de teste atrav s da liga o da tomada de press o e do caudal metro ao data logger Figura 4 VA TIY EEE Conduta Conduta temporariamente selada temporariamente selada Tomada de press o _ Ventilador Caudalimetro a Lo y qui mm X a i o al Nn Figura 1 Esquema de ensaio de estanquidade SMACNA 1985 S rgio Miguel Bispo Lopes 21 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Liga o do ventilador conduta D Z Caudalimetro Figura 2 Liga o da tomada de Figura 3 Liga o do ventilador a conduta pressdo a conduta atrav s de uma conduta flexivel e caudalimetro para medi o de caudal a Figura 4 Data logger Para efetuar um ens
32. diferen a entre os valores admiss veis dos caudais de fuga inerentes a cada metodologia sendo que ao contr rio das normas SMACNA e EUROVENT o RSECE n o tem qualquer tipo de classes de estanquidade e toma apenas um valor m ximo de caudal de fuga Como aplica o pr tica procedeu se a visitas a algumas obras na fase dos ensaios de estanquidade tendo os resultados as caracter sticas dos sistemas instalados e as condi es de higiene sido discutidos com base no preconizado na documenta o t cnica usada como refer ncia Nas instala es visitadas destacou se uma visto n o ser minimamente satisfat ria relativamente limpeza e estanquidade das condutas Na totalidade das instala es os ensaios de estanquidade foram efetuados depois de aplicado o isolamento O tamponamento de condutas durante a instala o caso tenha existido foi efetuado sempre de forma prec ria devido n o utiliza o do material correto para esse fim Palavras chave Comissionamento Ensaios de estanquidade Climatiza o Manuten o de sistemas de AVAC S rgio Miguel Bispo Lopes ii Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Abstract Abstract This dissertation has the main objective of clarifying the concept of commissioning and how to apply to HVAC systems particularly the system of air distribution ducts Based on the literature described the importance of adopting the practice
33. duta atrav s de uma porta de visita Figura 7 A aspira o efetuada atrav s de uma conduta flex vel Figura 8 e pode ser ligada a uma porta de visita ou qualquer outra abertura ap s o ar ser aspirado passa por um m dulo de filtragem Figura 9 e por fim pelo ventilador Figura 10 Com o equipamento adequado a limpeza a seco um m todo adequado para remover part culas nas superf cies interiores das condutas S rgio Miguel Bispo Lopes 25 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Figura 5 Escovas rotativas para escovagem Figura 6 Escova rotativa acoplada na mec nica mangueira flex vel para escovagem mec nica Figura 7 Inser o da escova rotativa na conduta a Figura 8 Aspira o da conduta a ser limpa ser limpa Figura 9 M dulo de filtragem Figura 10 Ventilador para extra o da conduta a ser limpa S rgio Miguel Bispo Lopes 26 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento A limpeza com ar comprimido utiliza uma mangueira flex vel e tem acoplado na extremidade alguns tubos com pequenos orif cios no seu interior por onde passa o ar comprimido Figura 11 Este tipo de limpeza utilizado para retirar os restos de poeira que ficam entranhados entre os pequenos interst cios existentes nas condutas Figura 11 Equipam
34. e fuga pode ser superior s condutas circulares A press o de teste pode ter uma varia o de 5 relativamente a 400 Pa e para que o teste seja v lido a press o deve se manter constante durante cinco minutos Na norma anterior n o refere tempo de ensaio e diz que a press o de ensaio n o pode ultrapassar a press o de projeto O RSECE 2006 n o faz qualquer distin o de classes para diferentes caudais de fuga No anexo XIV do RSECE 2006 apenas est descrito que as perdas na rede de condutas t m de ser inferiores a 1 5 1 s por m de rea de conduta quando sujeitas a uma press o est tica m nima de 400 Pa O ensaio pode ser feito em primeira inst ncia a 10 da rede escolhida aleatoriamente Caso o ensaio da primeira inst ncia n o seja satisfat rio o ensaio da segunda inst ncia deve ser feito em 20 da instala o tamb m escolhido aleatoriamente para al m das 10 iniciais Se esta segunda inst ncia tamb m n o satisfa a o crit rio pretendido todos os ensaios seguintes devem ser feitos a 100 da rede de condutas Relativamente s normas anteriores o RSECE 2006 n o faz qualquer diferen a entre condutas circulares e retangulares e n o apresenta nenhum tipo de classe de estanguidade A quantidade de conduta a ser ensaiada na primeira inst ncia igual S rgio Miguel Bispo Lopes 20 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a O processo de comissionamento sistemas de ventila o de e
35. e instala o de condutas de ventila o assim como o seu isolamento e quais os ensaios necess rios para a avalia o ou confirma o do seu bom funcionamento Ap s a reuni o dos valores admitidos nas diferentes metodologias pretendeu se desenvolver uma discuss o em torno dos crit rios indicados nas diferentes fontes bibliogr ficas estudadas Constituindo a aplica o pr tica uma vertente fundamental na aprendizagem de engenharia e sendo conhecido a elevada quantidade de instala es de climatiza o cuja qualidade de instala o e manuten o ficam longe dos padr es m nimos exigidos pretendeu se aplicar os conceitos de comissionamento a casos concretos e com elevado interesse de discuss o Neste mbito foram visitadas diferentes obras a fim de se comparar o que se encontra descrito nos guias assim como verificar se o sistema de condutas est conforme a regulamenta o em vigor o RSECE 2006 1 3 Estrutura da tese A presente disserta o encontra se dividida em quatro cap tulos cuja estrutura de seguida apresentada No Cap tulo 1 feito o enquadramento do trabalho e s o descritos os objetivos do mesmo No Cap tulo 2 faz se uma breve apresenta o do panorama atual do processo de comissionamento a n vel internacional a defini o de Comissionamento quais as vantagens da sua implementa o e quais os tipos de testes a efetuar No Cap tulo 3 mostra as obras visitadas ao longo deste estudo assi
36. e mudan as de esta o esta o de aquecimento e arrefecimento Facilitar as otimiza es cont nuas dos sistemas Facilitar a atualiza o da marca o da manuten o preventiva e preditiva dos sistemas com a documenta o e verifica o adequada Facilitar a transi o do PC em curso ou cont nuo implementado pelo pessoal do propriet rio 2 2 4 1 Avalia o peri dica do desempenho dos sistemas AVAC Durante o primeiro ano de funcionamento deve se fazer visitas ao local onde os sistemas est o implementados a fim de verificar se estes mant m os par metros pretendidos uma vez que s o sistemas din micos e podem sofrer altera es Durante esse tempo de visitas deve se tamb m proceder a Rever os prazos de garantia todas as vezes que se visitar o local S rgio Miguel Bispo Lopes 12 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Rever os procedimentos de opera o e manuten o Criar um relat rio das visitas ao local e documentar os acontecimentos importantes 2 3 Ensaios no processo de comissionamento Os ensaios no PC t m como finalidade a verifica o de que todos os sistemas do edif cio v o ao encontro dos RPP Antes de efetuar qualquer teste aos sistemas deve se verificar os componentes individualmente assegurando se que est o a funcionar corretamente Os testes no PC s o efetuados p
37. edif cio do ponto de vista ambiental energ tico e uso de instala es Estes pontos de vista incluem requisitos de conserva o de energia qualidade do ar interior sustentabilidade e manuten o preventiva dos sistemas de constru o Independentemente dos cuidados que se possam ter no projeto do edif cio se os sistemas e equipamentos n o forem instalados corretamente o edif cio n o ter o desempenho esperado Sendo assim para que esteja tudo conforme o projetado e de acordo com os RPP fundamental uma boa instala o para que trabalhem eficazmente e que existam operadores com capacidades e recursos necess rios para a sua opera o e manuten o S rgio Miguel Bispo Lopes 6 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Nos dias de hoje o comissionamento em edif cios e nos sistemas de AVAC faz todo o sentido entretanto entendido como o processo para cumprir as exig ncias do propriet rio desde a fase de projeto at a fase de ocupa o e opera o como uma perspetiva de ciclo de vida atrav s da defini o dos RPP O PC pode ser adotado durante a fase de projeto execu o ou durante o primeiro ano de ocupa o e opera o a implementa o posterior a estas fases deve recolher as informa es como se o PC tivesse sido implementado no in cio do projeto ou durante a fase de anteprojeto ASHRAE 2007 Uma das grandes pri
38. em adequada para a conduta a ser testada Isolar os equipamentos ventiladores permutadores etc 4 N o se deve sobre pressurizar as condutas Deve se proporcionar um controle de press o ou um al vio de press o se o ventilador for desconhecido por exemplo iniciar o ventilador com uma circula o restrita e aumentar gradualmente a press o 5 N o testar condutas com os vedantes ainda n o curados 6 Avisar os instaladores para terem especial cuidado a isolar as condutas que mais tarde v o estar relativamente inacess veis para repara o 7 Realizar os testes necess rios antes do isolamento exterior ser aplicado e antes das condutas serem fechadas nos compartimentos destinados sua coloca o e g couretes tetos falsos etc 8 N o esquecer que existe grande probabilidade de fuga nas portas de visita 9 N o deixar o aparelho de medida sem vigil ncia S rgio Miguel Bispo Lopes 16 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento 10 Realizar os ensaios com seriedade a sequ ncia de trabalho dura o e os custos podem ser significativamente alterados Na Tabela 7 descreve se o material necess rio para efetuar os testes de estanquidade necess rio um ventilador com variador de frequ ncia ou com um registo que permita variar o caudal de insufla o para n o sobre pressurizar a conduta um caudal metro para quantifica
39. ento utilizado na limpeza a ar comprimido O m todo de limpeza h mida utilizado em equipamentos terminais ap s terem sido removidos da rede Na visualiza o do interior das condutas utilizada uma c mara telesc pica ligada a um ecr para permitir visualizar o estado de limpeza no interior da conduta Figura 12 e Figura 13 Figura 12 C mara telesc pica Figura 13 Ecr de visualiza o Apesar de usualmente os respons veis pela instala o das condutas mostrarem desagrado face necessidade de limpeza das condutas esta limpeza muito importante pois toda a sujidade e ou poluentes que nela houver v o ser inalados pelos utilizadores dos diversos espa os que s o servidos pelas condutas de ar novo S rgio Miguel Bispo Lopes 27 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento 2 3 4 Medi o de caudal Deve se efetuar medi es de caudal depois do sistema de ventila o ser instalado em edif cios novos ou em edif cios em funcionamento que estejam sujeitos a manuten o de modo a corrigir os caudais para que estejam de acordo com os valores de projeto Para as medi es de caudal utiliza se um caudal metro e um data logger para registo do valor medido Figura 14 tendo a op o de utiliza o de um cone de medi o Figura 15 No caso de n o se utilizar o cone de medi o deve proceder se ao c lculo do caud
40. escolar situado no distrito de Aveiro pertence a um edif cio antigo e estava a sofrer obras de requalifica o e amplia o De acordo com a checklist apresentada na Tabela 13 verificou se as conformidades e n o conformidades existentes na instala o Este edif cio foi visitado durante a realiza o dos ensaios de estanquidade contudo n o se conseguiu verificar se foi efetuada a limpeza s condutas uma vez que se deixou de visitar a obra Os testes de estanquidade foram efetuados em dois tro os tendo apresentado um caudal de fuga em ambos os casos inferior ao descrito no RSECE 2006 logo no primeiro ensaio de ambos ou seja ambos os tro os ensaiados estavas conformes Contudo os tro os tinham sido pr selecionados pelos instaladores ou seja n o respeitaram o crit rio presente no RSECE 2006 que diz que a escolha dos tro os a ensaiar deve ser aleat ria podendo a instala o destes tro os sido efetuada com mais cuidado As condutas que estavam no local ainda por instalar estavam limpas no seu interior o isolamento estava com excelente especto Figura 19 e as aberturas tempor rias seladas Figura 20 apesar de n o ser pelo m todo mais convencional pois utilizou se pl stico comum ainda assim melhor que a sua aus ncia As portas de visita ainda n o haviam sido instaladas n o podendo concluir ent o se estariam nos locais corretos A estrutura parecia ser suficientemente s lida e as passagens entre paredes a
41. feitos de manuten o Os membros essenciais da equipa de comissionamento relativamente aos sistemas de AVAC durante a fase de execu o devem incluir ASHRAE 2007 T cnico de instala o e manuten o TIM Eletricista S rgio Miguel Bispo Lopes 11 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Canalizador Perito Qualificado de acordo com a regulamenta o nacional 2 2 4 Fase de ocupa o e opera o A fase de ocupa o e opera o no PC acontece j com progressos substanciais O acompanhamento que decorreu at esta fase deve no m nimo acompanhar at ao fim do per odo de contracto de garantia per odo de corre o e de prefer ncia continuar at ao fim de vida da instala o Durante esta fase as opera es de manuten o a decorrer nos sistemas ou instala es e a sua respetiva documenta o devem ser verificadas e atualizadas nos RPP Na Tabela 4 encontram se descritas as v rias atividades a serem feitas nesta fase que possibilitam uma correta manuten o Tabela 4 Atividades importantes que permitem uma boa manuten o ASHRAE 2007 Facilitar a identifica o e resolu o dos problemas que decorreram pelo menos no primeiro ano Verifica o da manuten o a decorrer e da documenta o de projeto Supervisionar a realiza o dos testes sazonais dos sistemas AVAC durante os picos
42. funcionamento de modo a observar a resposta adequada das instala es solicita o introduzida Verificar os diferentes hor rios de funcionamento set points e a sua adequabilidade normal utiliza o da instala o Verificar todas as estrat gias de efici ncia energ tica Verificar que os esquemas dos sistemas de controlo s o representativos dos sistemas instalados e que todos os pontos e elementos de controlo se encontram representados no local onde efetivamente se encontram instalados Verificar que o operador tem acesso s funcionalidades que se encontram descritas no projeto e desta forma consegue assegurar um funcionamento otimizado das instala es Durante a fase de execu o dever o ser observados os seguintes requisitos para os sistemas de AVAC inclui equipamento de produ o sistemas de distribui o e unidades terminais a b c d Exist ncia de listas de equipamentos instalados Exist ncia dos manuais t cnicos em l ngua portuguesa de todos os equipamentos Descri o do sistema de gest o t cnica incluindo uma tabela com os n veis de acesso dos utilizadores interoperabilidade e conectividade de sistemas e subsistemas Exist ncia do relat rio de ensaio de rece o dos equipamentos e sistemas de AVAC Verifica o da efici ncia das unidades de produ o chiller bomba de calor caldeira etc Verificar que os sistemas e componentes se encontram acess veis para e
43. inda n o estavam seladas pois as obras no edif cio estavam a S rgio Miguel Bispo Lopes 31 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas decorrer Mais uma vez os ensaios foram efetuados depois do isolamento ser aplicado e neste caso a espessura de isolamento requerida pelo RSECE 2006 era a utilizada Figura 19 Isolamento exterior da conduta Figura 20 Abertura tempor ria selada Tabela 13 Check list do Edif cio Escolar A conduta est limpa e livre de danos antes da sua instala o A estrutura da conduta s lida para n o sofrer reverbera o e flambagem Todas as passagens atrav s do piso e das paredes est o seladas Todas as aberturas tempor rias est o seladas para manter o sistema limpo Os testes de pressuriza o e fuga de caudal foram efetuados antes de aplicar o isolamento O caudal de fuga foi testado no m nimo em 10 da instala o Isolamento de condutas com 2 cm de espessura RSECE 2006 As condutas s o isoladas atrav s de pain is r gidos com 2 5 cm e barreira de vapor SMACNA 1985 Todas as extremidades do isolamento est o seladas para manter a limpeza entre o isolamento e a conduta Esta instala o nas poucas vezes que foi visitada encontrava se satisfat ria Relativamente ao bom funcionamento desta instala o existe a d vida relativamente estanquidade do sis
44. ladas na norma SMACNA 1985 Classes de caudal de fuga aplic veis Classe da conduta 125 a 500 Pa 750 Pa 1000 a 2500 Pa Classe de veda o C B A Juntas transversais Juntas Juntas transversais Veda o aplic vel longitudinais e todas as transversais e longitudinais passagens atrav s de paredes Classe de fuga Conduta Retangular 24 12 6 Conduta Circular 12 6 3 Ap s se ter selecionado o tipo de classe de fuga correspondente conduta testada tem de se calcular o fator F fator este que dita o caudal de fuga m ximo admiss vel em litros por segundo por metro quadrado de rea de conduta a ser testada de acordo com a equa o 1 O coeficiente de classe C uma constante retirada de uma tabela da norma SMACNA 1985 Este coeficiente toma diferentes valores consoante a press o de ensaio e classe de estanquidade ou seja para escolher o coeficiente de classe aplicado ao ensaio em quest o deve se saber qual a press o da conduta e classe de estanquidade e assim proceder sua escolha Para se utilizar o Cy presente na norma SMACNA 1985 neste estudo deve se converter para as unidades utilizadas I s m Por ltimo P a press o est tica do teste em Pa Na Tabela 9 apresenta se os caudais de fuga m ximos admiss veis e o coeficiente de classe para cada tipo de classe de fuga ainda utilizada uma press o de ensaio de 400 Pa para poder comparar com as restantes metodologias
45. m nimo 400 Pa segundo o RSECE 2006 e n o ser superior press o de projeto segundo a SMACNA 1985 8 Despressurizar a conduta 9 Remover o material com que as aberturas foram seladas 10 Fazer o relat rio do teste que dever ser validado pelo Perito Qualificado Ap s a realiza o dos ensaios deve se sempre efetuar um relat rio que ir ser necess rio para a aprova o ou n o dos testes realizados No caso dos ensaios de estanquidade os dados a serem inclu dos no relat rio para aprova o s o os seguintes 1 Diagrama do sistema trogo de condutas a ser ensaiado com respetivos comprimentos e di metros 2 Protocolo de ensaio incluindo o equipamento utilizado resolu o e precis o dos instrumentos de medida pontos de medida data da ltima calibra o etc S rgio Miguel Bispo Lopes 23 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento 3 A sequ ncia de observa o e registo de dados com tempo de ensaio press o m dia de teste caudal de fuga obtido caudal de fuga por rea de conduta Anexo A 4 Qualquer ajuste t cnico feito na conduta ap s iniciar o ensaio a localiza o e a natureza de qualquer falha e por ltimo incluir uma conclus o com indica o justificada da conformidade ou n o conformidade da instala o e anota es sobre pontos a corrigir 2 3 3 Limpeza de condutas Para uma boa qualid
46. m como as diversas situa es encontradas nos testes realizados e efetua se ainda uma compara o do estado do sistema de condutas relativamente ao preconizado nos manuais No Cap tulo 4 feito um balan o do trabalho desenvolvido sendo apresentadas as respetivas conclus es retiradas aquando da elabora o deste trabalho S rgio Miguel Bispo Lopes 3 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento 2 O PROCESSO DE COMISSIONAMENTO O processo de comissionamento PC um processo orientado para qualidade de modo a verificar e documentar que o desempenho das instala es e sistemas v o ao encontro de determinados objetivos e crit rios previamente definidos O PC assume que os propriet rios projetistas empreiteiros e entidades de opera o e manuten o s o plenamente respons veis pela qualidade do seu trabalho ASHRAE 2005 2 1 Defini o do processo de comissionamento O comissionamento consiste num processo de verifica o de qualidade que tem como objetivo principal melhorar a entrega das instala es O processo foca se na verifica o e documenta o de que a instala o e todos os seus sistemas s o projetados instalados ensaiados operados e mantidos de modo a responder aos RPP ASHRAE 2005 Idealmente na constru o de um novo edif cio o PC deve come ar na fase de anteprojeto passando pela fase de projeto exe
47. mo excessivo de recursos naturais e da sua consequente polui o do meio ambiente neste sentido que nos equipamentos de Aquecimento Ventila o e Ar Condicionado AVAC devido ao seu peso crescente no consumo final energ tico que se procuram solu es para manter o consumo de energia o mais baixo poss vel Muitos dos novos produtos e sistemas em AVAC s o desenvolvidos como sistemas de elevada efici ncia utilizando energias renov veis sistemas de refrigera o de baixo consumo energ tico sistemas de ventila o natural e sistemas de controlo integrado Neste sentido os produtos de baixa efici ncia energ tica come am a cair em desuso assim a evolu o de sistemas AVAC permitiu que se desenvolvessem solu es mais eficientes e flex veis mas que conduzem a sistemas com maior n vel de complexidade Esta complexidade aumenta para O propriet rio do edif cio tornando se assim necess rio definir melhor os Requisitos de Projeto do Propriet rio RPP O Projetista pois tem a possibilidade de definir um sistema utilizando um n mero crescente de componentes cada vez mais recentes O instalador pois instala sistemas muitas vezes diferentes dos habituais inovadores e de controlo e intera o complexa O utilizador pois tem acesso a cada vez mais escolhas para o funcionamento do edif cio Uma vez que a maioria destes sistemas s o relativamente recentes existem poucas pessoas que est o familiarizadas com os mes
48. mos A gest o desta complexidade requer novas abordagens novas compet ncias e novas ferramentas S rgio Miguel Bispo Lopes 1 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Introdu o O Processo de Comissionamento constitui uma abordagem indispens vel para administrar a complexidade dos sistemas AVAC atrav s da sua implementa o nas diversas fases nomeadamente no anteprojeto projeto execu o ocupa o e opera o Nestas fases dever existir um acompanhamento por uma equipa de Comissionamento para assegurar atrav s da verifica o da documenta o que o desempenho e efici ncia exigida pelo dono de obra atingido e mantido O comissionamento deve estar integrado desde a fase de anteprojeto para assegurar o bom desempenho final do edif cio at ao seu fim de vida ou seja deve estar presente em todas as pr ticas implementadas nas v rias fases do ciclo de vida de um edif cio Infelizmente a maioria dos atuais edif cios n o foi sujeita a qualquer tipo de comissionamento e portanto o seu desempenho poder estar abaixo do potencial previsto O termo comissionamento est associado constru o e instala o no sentido de garantir que se atinja e mantenha ao longo do tempo em ambos o desempenho desejado Um edif cio pode ter diferentes sistemas subsistemas e elementos que necessitam de ser comissionados da se avaliar individualmente os elementos que
49. nna kag an chee a 24 2 3 4 Medi o de Caudal wissicceciccevasecsaavedanteais sen eased vs depara a aaa podas ita 28 de Obras visitadas sit nr Uria asas E RES E E EN 29 3 1 1 Lar de idosos do distrito de Aveiro sea ssieaatatalaos infame dose ads faia sta eres 29 3 1 2 Edif cio escolar do distrito de AVeCIr0 ccceescecsenceceeececeeeeeceeeeecseececseeeesaes 31 3 1 3 Centro de Cuidados Continuados do distrito de vora 33 3 1 4 Centro de Cuidados Continuados do distrito de Aveiro 36 3 1 5 Biblioteca do Departamento de Engenharia Mec nica 39 do Notas Conclusi VAS 293 nie E E da a AS 44 COMCIUSAO E EE E quatro pesa 45 SLD HOB TALIA PARRA ERR POA RR SN RD OR RR ER RR RA ORE AR 47 ANERO ceia Rd e O Rb E as ent 48 S rgio Miguel Bispo Lopes iv Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios ndice de Figuras NDICE DE FIGURAS Figura 1 Esquema de ensaio de estanquidade SMACNA 1985 21 Figura 2 Liga o da tomada de press o conduta ren 22 Figura 3 Liga o do ventilador conduta atrav s de uma conduta flex vel e caudal metro para medi o de ca da l ssssniusseniir sinsa a E E ES RAS a a 22 Fig ra A Data lop ber aurir eiie E E REE E A SS 22 Figura 5 Escovas rotativas para escovagem mec nica er 26 Figura 6 Escova rotativa acoplada na mangueira flex vel para e
50. of the commissioning process for HVAC systems and the advantages of their application Since currently the largest installation and maintenance failures are encountered in air distribution ducts gives emphasis and focus on standards and guides for installation insulation cleaning and testing leakage in ducts It is also made a comparison of allowable values for the leakage tests present in SMACNA standards used by ASHRAE EUROVENT standards present in the European Union and RSECE regulation in force in Portugal For the flow rates of leakage there is a difference between the permissible values of the three methodologies and unlike the SMACNA and EUROVENT standards the RSECE not have any kind of tightness classes and takes only a maximum flow rate of leakage As a practical application it was visited some works during the leakage tests and the results the characteristics and hygiene conditions of systems installed have been discussed on the basis recommended in the technical documentation used as a reference In installations visited one stands out since it is not minimally satisfactory on cleaning and sealing of the ducts In all plants the leakage tests were conducted after the application of insulation The tamponade of ducts during installation if it existed was always performed poorly due to not using the correct material for this purpose Keywords Commissioning Leakage tests Climatization Maintenance of HVAC systems S
51. oio durante os momentos mais dif ceis n o estaria neste momento a redigir este documento Aos meus Pais pela for a que me deram ao longo do curso e pelo desgaste financeiro que tiveram durante estes anos Aos Amigos pelos momentos vividos em Coimbra e pela entreajuda que existiu A todos aqueles que de alguma forma contribu ram para a realiza o deste trabalho S rgio Miguel Bispo Lopes i Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Resumo Resumo A presente disserta o tem como principal objetivo esclarecer o conceito de Comissionamento e como se deve aplicar aos sistemas AVAC particularmente ao sistema de condutas de distribui o de ar Com base na pesquisa bibliogr fica sobre o tema foi descrito a import ncia da ado o da pr tica do Processo de Comissionamento aos sistemas de AVAC e as vantagens da sua aplica o Visto que atualmente as maiores falhas de instala o e manuten o se verificam nas condutas de distribui o de ar d se prioridade e enfoque s normas e guias para a instala o isolamento limpeza e testes de estanquidade em condutas Neste campo comparou se os valores admiss veis relativamente aos ensaios de estanquidade presentes nas normas SMACNA utilizadas pela ASHRAE nas normas EUROVENT presentes na Uni o Europeia e o RSECE regulamento em vigor em Portugal Aquando do estudo das tr s metodologias denota se sobretudo uma
52. opes 34 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Tabela 14 Check list do Centro de Cuidados Continuados do Distrito de vora A conduta est limpa e livre de danos antes da sua instala o Comprimento m ximo das condutas flex veis de 1 5 m As condutas flex veis n o atravessam paredes As condutas flex veis n o fazem ngulos de 90 A estrutura da conduta s lida para n o sofrer reverbera o e flambagem Todas as liga es a um novo ramal t m um ngulo de 45 Todas as passagens atrav s do piso e das paredes est o seladas Todas as juntas transversais e longitudinais est o vedadas Existe portas de acesso instaladas junto a difusores registos motorizados e corta fogo e onde estiver indicado nos desenhos Todo o equipamento que requer manuten o est acess vel v lvulas registos Qualquer altera o na rede foi anotada nos desenhos Os testes de pressuriza o e fuga de caudal foram efetuados antes de aplicar o isolamento O caudal de fuga foi testado no m nimo em 10 da instala o Isolamento de condutas com 2 cm de espessura RSECE 2006 As condutas s o isoladas atrav s de pain is r gidos com 2 5 cm e barreira de vapor SMACNA 1985 Todas as extremidades do isolamento est o seladas para manter a limpeza entre o isolamento e a conduta Esta instala
53. oridades descrever os requisitos t cnicos para a aplica o do PC de modo a que os sistemas de aquecimento ventila o ar condicionado e refrigera o estejam dentro dos RPP Deve se ter em conta os seguintes requisitos para a correta implementa o do PC desde a fase de anteprojeto at fase de ocupa o e opera o pelo propriet rio das instala es Sistemas AVAC que suportem inteiramente as atividades do PC Verifica o durante cada fase Aceita o durante cada fase Documenta o durante cada fase Manual dos sistemas Forma o do pessoal de opera o e manuten o e ocupantes Os requisitos de procedimentos m todos e de documenta o aplicam se a novas constru es e atividades do PC em curso para todas as por es dos edif cios e instala es Podem tamb m ser aplicados em projetos de reabilita es ou retro comissionamento 2 2 1 Fase de anteprojeto Esta uma fase preparat ria do processo de entrega do projeto na qual os RPP s o desenvolvidos e definidos Na Tabela 2 encontra se descrita a informa o necess ria que se deve recolher sobre o projeto S rgio Miguel Bispo Lopes 7 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O processo de comissionamento Tabela 2 Informa o necess ria sobre o projeto ASHRAE 2007 Requisitos do programa p e condi es interiores Tecnologia da instala o p e recupe
54. os ensaios de acordo com a press o de projeto tipo de veda o e tipo de conduta sendo a quantidade de tro o a ensaiar escolhida pelo projetista A norma EUROVENT 1996 apresenta quatro classes e apenas podem ser atribu das ap s os ensaios serem efetuados ou seja depende apenas do caudal de fuga O caudal de fuga permitido relativamente norma anterior mais restrito e a quantidade de tro o a ser ensaiado est definido na norma e depende do tipo de conduta Por ltimo o RSECE 2006 n o apresenta qualquer tipo de classe de estanquidade apresentando apenas um valor m ximo admiss vel Esse valor mais permissivo que os presentes na norma EUROVENT 1996 e mais restritivo que alguns valores presentes na SMACNA 1985 Tal como a norma anterior a quantidade de tro o a ser ensaiada est definida n o fazendo distin o do tipo de conduta Ao analisar as obras visitadas algumas apresentavam condi es satisfat rias mas na maioria foram detetadas v rias defici ncias algumas das quais graves No caso do lar do distrito de Aveiro ficou a faltar a limpeza e ensaios de estanquidade cred veis assim como o tamponamento correto das condutas O edif cio escolar do distrito de Aveiro apresentava um sistema de condutas estanques e o tamponamento das condutas foi o mais pr ximo do correto Uma vez que se deixou de visitar a obra n o se sabe se a limpeza exigida foi executada O Centro de Cuidados Continuados do distrito de vo
55. ou se no edif cio escolar Figura 36 Exemplo de como selar as condutas corretamente U S Coast Guard A pior instala o encontrada foi a Centro de Cuidados Continuados do Distrito de vora sendo que o sistema necessitava de um grande restauro e tal como havia sido dito o valor de restauro poderia ser muito pr ximo do valor de uma nova instala o Quanto instala o da Biblioteca do DEM esta dever sofrer uma opera o de limpeza os seus caudais regulados e a sec o de passagem do ar para as grelhas alterada de modo a diminuir a velocidade do escoamento e assim reduzir o ru do provocado S rgio Miguel Bispo Lopes 44 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Conclus o 4 CONCLUS O Na presente disserta o fez se a apresenta o do processo de comissionamento PC assim como os seus objetivos em cada fase e descreveram se os tipos de ensaios a realizar Foi salientado que o PC deve ser um processo cont nuo a desenvolver deste a fase de anteprojeto at a fase de ocupa o e opera o sendo aconselh vel dar continuidade durante a ocupa o do edif cio instala o para manter assim o desempenho pretendido Neste estudo depreendeu se ainda que existem tr s vertentes de comissionamento o comissionamento de edif cios novos em fase de constru o re comissionamento para edif cios em funcionamento e que tenham j sido comissionados e por l
56. ra o de da instala o calor refrigera o com armazenamento Contexto da comunidade p e barulho das torres Sustentabilidade p e teor de material de arrefecimento reciclado uso de energia Clima do local p e condi es do ar exterior Necessidades e capacidades do cliente C digos e normas Hor rio de funcionamento Contexto da instala o e funcionamento p e Custo escrit rio hospitais Os objetivos do PC na fase de anteprojeto incluem Desenvolver os RPP Identificar o mbito e o or amento para o PC Desenvolver o PC inicial Aceita o das atividades do PC na fase de anteprojeto Os membros essenciais da equipa de comissionamento relativamente aos sistemas de AVAC durante a fase de anteprojeto devem incluir ASHRAE 2007 Arquiteto Projetistas AVAC Projetista de sistemas el tricos T cnico de instala o e manuten o TIM 2 2 1 1 Documento de Requisitos do Projeto do Propriet rio RPP Este documento forma a base dos requisitos da qual todo o projeto constru o aceita o e as decis es que s o feitas de modo a cumprir as exig ncias do novo propriet rio Nos projetos onde os sistemas AVAC v o ser instalados o plano de requisitos do propriet rio deve incluir os pontos presentes na Tabela 3 S rgio Miguel Bispo Lopes 8 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios O p
57. ra n o era de modo algum satisfat rio quer a n vel de limpeza pois evidenciava a falta de tamponamento e de limpeza posterior quer a n vel de estanquidade em todo o sistema de condutas O Centro de Cuidados Continuados do distrito de Aveiro serviu de exemplo de o porqu escolher os tro os a ensaiar aleatoriamente uma vez que o escolhido pelos instaladores apresentava uma estanquidade elevada mas no segundo tro o ensaiado o caudal de fuga era enorme Por ltimo a Biblioteca do DEM pertence a um edif cio em funcionamento sendo conveniente a aplica o de uma opera o de retro comissionamento O sistema de condutas necessita de uma boa limpeza assim como os caudais de insufla o deveriam ser retificados S rgio Miguel Bispo Lopes 46 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Bibliografia BIBLIOGRAFIA ASHRAE 2005 Guideline 0 2005 The Commissioning Process Atlanta ASHRAE Inc 2005 ASHRAE 2007 Guideline 1 1 2007 HVAC amp R Technical Requirements for the Commissioning Process Atlanta ASHRAE Inc 2007 EUROVENT 1996 EUROVENT 2 2 Air Leakage Rate in Sheet Metal Air Distribution Systems Paris EUROVENT 1996 Haasl T Sharp T 1999 A Practical Guide for Commissioning Existing Buildings USA Portland Energy conservation Inc 1999 Kimo Intruments Technical Data Sheet Air flow cones acedido a 5 de Julho de 2011 em
58. rocesso de comissionamento Tabela 3 Pontos chave a incluir nos RPP ASHRAE 2007 Tempo e or amento do projeto e do PC Requisitos do utilizador Requisitos de documenta o para o projeto assim como c digos e normas aplic veis Restri es e limita es tais como adaptabilidade do sistema acessibilidade seguran a e funcionalidade Diretivas do propriet rio Requisitos de garantia Requisitos de treino para o pessoal Crit rio de opera o e manuten o Requisitos de qualidade dos materiais e da constru o Exig ncias de utiliza o dependendo do tipo de espa o ocupa o e hor rio Toler ncia admiss vel nas opera es de instala o Objetivos na efici ncia energ tica e de sistema sustentabilidade ambiental Sa de higiene e ambiente interior Vibra o Controlos para o sistema AVAC Ac stica 2 2 2 Fase de projeto Os projetos de especialidade dever o evidenciar os requisitos funcionais do projeto basis of design onde se inclui a defini o das condi es ambientais de refer ncia nomeadamente a temperatura interior de conforto temperaturas exteriores de projeto e rela es de press o entre os diversos espa os definidas pelo projetista Este dever ainda conter a descri o dos pressupostos utilizados para o c lculo e dimensionamento tais como os fatores de simultaneidade coeficientes de seguran a utiliza o dos espa os e taxa de
59. rtamento de Engenharia Mec nica Ao contr rio dos outros locais visitados esta instala o pertence a um edif cio existente estando a funcionar desde 1995 Neste caso as instala es precisariam de um retro comissionamento ou seja era necess rio que os sistemas fossem revistos de modo a aumentar a sua efici ncia identificando e corrigindo os problemas encontrados Uma vez que as condutas est o inseridas no teto falso n o foi poss vel verificar muitos dos pontos da check list inicial As duas condutas flex veis que foram poss veis visualizar tinham um comprimento inferior a 1 5 m n o atravessavam paredes e n o tinham ngulos de 90 Figura 27 Relativamente estrutura da conduta nos pouco pontos que poss vel ver verificou se que era s lida as passagens atrav s das paredes est o seladas e as portas de acesso encontram se junto aos registos de caudal O isolamento das condutas est de acordo com o RSECE 2006 e as suas extremidades est o seladas No caso da limpeza das condutas encontrou se detritos e uma elevada quantidade de poeira depositada na conduta de insufla o Figura 28 na conduta de recircula o Figura 29 e nas grelhas de ambas as condutas Figura 30 Figura 27 Conduta flex vel Figura 28 Aus ncia de limpeza na conduta de insufla o S rgio Miguel Bispo Lopes 39 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas
60. s 8 0 80 m s 17 0 58 m s 9 0 66 m s 18 0 49 m s O caudal de ar em cada grelha foi estimado a partir da m dia ponderada pela rea dos valores medidos Neste caso para os valores medidos na Tabela 17 apresenta se na Tabela 18 a m dia das velocidades e o seu caudal Tabela 18 Valores do caudal medido M dia das rea da Caudal de ar velocidades m s grelha m m s m h 0 82 0 32 0 26 937 89 A m dia do caudal medido nas 10 grelhas de insufla o de 975 m h sendo que o caudal estipulado em projeto seria de 500 m h Assim o caudal de insufla o quase o dobro e em alguns casos ultrapassa o dobro do projetado Ap s retirar a grelha de insufla o deparou se com uma sec o de passagem do caudal de ar muito pequena Na Figura 34 pode se ver um esquema da instala o em corte e na Figura 35 uma imagem do interior da conduta em que 1 representa o mesmo ponto S rgio Miguel Bispo Lopes 42 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Grelha Ke V insufla o Figura 34 Esquema da conduta em corte Figura 35 Interior da conduta Na Tabela 19 est um resumo referente sec o de passagem do ar de insufla o destas grelhas onde a medi o efetuada obteve uma rea muito inferior que deveria ter para cumprir a velocidade m xima de 4 m s recomendada nos tro os secund rios pelo
61. scovagem mec nica 26 Figura 7 Inser o da escova rotativa na conduta a ser limpa 26 Figura 8 Aspira o da conduta a ser limpa is rereeeeeareernanes 26 Fig ra 9 Modulo de 111 trae mi ss ies tad 2s ac Sen aa asa CG as a ets a ee acts Some espe 26 Figura 10 Ventilador para extra o da conduta a ser limpa 26 Figura 11 Equipamento utilizado na limpeza a ar comprimido 27 Fig ra 2 C mara telesc pica sce ee orisii a E iE eiee E EE ISES Ea Sissa asish 27 Figura 13 Bera de Visualiza o a ii a i BA ee i 27 Pietra 14 Medi ode cadais s nnne n a E a a aa a eiie 28 Figura 15 Utiliza o de cone de medi o de caudal 28 Figura 16 Abertura tempor ria selada de modo incorreto 29 Figura 17 Aberturas tempor rias n o seladas errar 29 Figura 18 Porta de acesso junto a ventilo convector 30 Figura 19 Isolamento exterior da conduta rs erereeeeeaneernanos 32 Figura 20 Abertura tempor ria selada seseseeseesesssessessessresressersresressteseeseresteseeseresressesee 32 Figura 21 Conduta de insufla o completamente empoeirada 34 Figura 22 Redu o improvisada cd A ig A NEAR aq 34 Figura 23 Tro o de conduta esmagado cos costes Ens steteayactaeesteagten eh ag oia td aa Mies atas tesi ss 34 Figura 24 Valor do caudal de fuga us jasseismaaass ese cu pia se
62. tavam instaladas em menor n mero relativamente ao descrito no projeto e as v lvulas e registos estavam acess veis antes da coloca o do teto falso Os ensaios de estanquidade mais uma vez foram efetuados ap s o isolamento das condutas e foram efetuados a mais de 10 da instala o O isolamento cumpria o valor descrito no RSECE 2006 as extremidades estavam seladas e era remov vel nas portas de acesso S rgio Miguel Bispo Lopes 36 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Figura 24 Valor do caudal de fuga Figura 26 Tamponamento dos plenos de modo incorreto S rgio Miguel Bispo Lopes 37 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas Tabela 15 Check list do Centro de Cuidados Continuados do Distrito de Aveiro A conduta est limpa e livre de danos antes da sua instala o Condutas flex veis est o limpas e livres de danos antes da instala o Todas as aberturas tempor rias est o seladas para manter o sistema limpo Comprimento m ximo das condutas flex veis de 1 5 m As condutas flex veis n o atravessam paredes As condutas flex veis n o fazem ngulos de 90 A estrutura da conduta s lida para n o sofrer reverbera o e flambagem Todas as liga es a um novo ramal t m um ngulo de 45 Todas as passagens atrav s do
63. tema de condutas visto que a sele o dos tro os testados n o foi feita de forma aleat ria assim os instaladores podiam ter montado estes tro os com maior rigor pois sabiam partida que cumpririam os requisitos Desconhece se se a limpeza das condutas foi feita j que se deixou de acompanhar a obra S rgio Miguel Bispo Lopes Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Obras visitadas 3 1 3 Centro de Cuidados Continuados do distrito de vora Esta instala o situada no distrito de vora pertence requalifica o de um edif cio j existente sendo que as condutas foram instaladas no desv o Procedeu se visita desta instala o para efetuar testes de estanquidade para posteriormente prestar o servi o de manuten o De todas as instala es visitadas esta foi sem d vida a que se encontrava em pior estado e na Tabela 14 faz se um resumo do estado da instala o Nesta instala o como se pode ver pela Figura 21 denota se a falta de tamponamento antes da instala o e a evid ncia da falta de limpeza posterior Na sua totalidade as condutas flex veis apresentavam um comprimento inferior a 1 5 m n o atravessavam paredes e n o tinham curvas de 90 A estrutura das condutas n o era s lida uma vez que apenas se encontravam apoiadas na estrutura de madeira que sustentava o telhado n o estando por isso as condutas fixas As liga es a novos r
64. tentativa com um caudal de fuga de 0 5 1 s m uma vez que o tro o escolhido poderia ser inferior a 10 da instala o RSECE 2006 o Perito Qualificado sugeriu que fosse ensaiado outro tro o al m do primeiro O segundo tro o a ser ensaiado apresentava um caudal de fuga que variava entre 400 m h 1 60 1 s m e 970 m h 3 40 1 s m Figura 24 pois havia imensa fuga numa sec o de conduta retangular de m qualidade e nos plenos Ao comparar os plenos do primeiro tro o ensaiado com os do segundo tro o deparou se com silicone a vedar o seu interior Figura 25 ou seja os instaladores j sabiam partida que havia fugas naqueles locais e procederam sua veda o antes dos ensaios serem efetuados Para este sistema apresenta se um resumo na Tabela 15 Nesta instala o quer as condutas r gidas quer as condutas flex veis aparentavam estar limpas e livres de danos antes da sua instala o a maior parte das aberturas tempor rias estavam seladas apesar que de um modo n o correto Figura 26 ou seja utilizou se pl stico normal muito dele em m s condi es para o requisito que devia de cumprir O comprimento das condutas flex veis era inferior a 1 5 m n o atravessavam paredes nem faziam 90 A estrutura aparentava ser s lida as liga es a ramais apresentavam um ngulo de 90 e n o de 45 e as passagens atrav s das paredes ainda n o estavam seladas uma vez que as obras ainda estavam a decorrer As portas de acesso es
65. ter em considera o quer na instala o quer no isolamento de condutas na Tabela 6 est o descritos os requisitos de instala o manuten o e aplica o de isolamento em condutas Relativamente aos requisitos de instala o estes focam a import ncia de alguns aspetos como o cuidado que se deve ter com as condutas antes da instala o a sua limpeza atrav s do devido tamponamento das aberturas para o exterior e o seu condicionamento para n o estarem sujeitas a press es que as podem danificar Estipulam que o comprimento m ximo das condutas flex veis de 1 5 m e n o podem atravessar paredes nem fazer ngulos de 90 A estrutura das condutas deve ser estruturalmente s lida para evitar reverbera o e flambagem para isso deve se ter em aten o o tipo de fixa o ou seja n o deixar tro os demasiado longos sem qualquer tipo de fixa o ao teto parede todas as liga es a novos ramais devem ter um ngulo de 45 as curvas devem ter um raio interno m nimo de da largura da conduta e todas as passagens atrav s das paredes devem estar seladas Para promover uma boa estanquidade do sistema de condutas todas as juntas transversais e longitudinais devem estar vedadas Para proceder manuten o do sistema deve existir portas de acesso junto a registos motorizados e corta fogo difusores e onde estiver indicado no projecto todo o equipamento que necessite de manuten o deve estar acess vel v lvulas registos etc e
66. timo o retro comissionamento aplicado a edif cios em funcionamento e n o sujeitos a comissionados anteriormente Nos requisitos para os sistemas de distribui o de ar no caso da SMACNA 1985 referido que o isolamento s pode ser colocado depois dos ensaios de estanquidade o que dif cil concretizar pois ap s as condutas serem instaladas haver muitos casos que n o ser poss vel a instala o do isolamento A limpeza de condutas muito importante contudo na maioria dos casos negligenciada pelos instaladores Uma simples tarefa como o tamponamento de condutas previne a acumula o de sujidade e ajuda a manter as condi es higi nicas da conduta No entanto o tamponamento deve ser feito de maneira correta atrav s de tampos pr prios ou pel cula pl stica pr pria e n o a reutiliza o do pl stico das embalagens dos equipamentos como foi observado neste estudo Relativamente veda o das liga es das condutas estas devem ser feitas com cuidado pois podem colocar em risco a estanquidade do sistema de ventila o Para os ensaios de estanquidade fez se uma compara o entre diferentes metodologias das quais a SMACNA 1985 EUROVENT 1996 e RSECE 2006 S rgio Miguel Bispo Lopes 45 Estudo e aplica o do Processo de Comissionamento a sistemas de ventila o de edif cios Conclus o Nas normas SMACNA 1985 existem quatro classes de estanquidade em que a classe escolhida antes d
67. utas flex veis est o limpas e livres de danos antes da instala o Comprimento m ximo das condutas flex veis de 1 5 m As condutas flex veis n o atravessam paredes As condutas flex veis n o fazem ngulos de 90 A estrutura da conduta s lida para n o sofrer reverbera o e flambagem Todas as liga es a um novo ramal t m um ngulo de 45 As curvas t m um raio interno m nimo de da largura da conduta Todas as passagens atrav s do piso e das paredes est o seladas Todas as juntas transversais e longitudinais est o vedadas Todas as aberturas tempor rias est o seladas para manter o sistema limpo Existe portas de acesso instaladas junto a difusores registos motorizados e corta fogo e onde estiver indicado nos desenhos Todo o equipamento que requer manuten o est acess vel v lvulas registos Qualquer altera o na rede foi anotada nos desenhos Os testes de pressuriza o e fuga de caudal foram efetuados antes de aplicar o isolamento O caudal de fuga foi testado no m nimo em 10 da instala o As condutas est o limpas secas e livres de danos antes da instala o do isolamento O isolamento est limpo e seco aquando a sua aplica o ou quando se lhe aplica um revestimento Isolamento de condutas com 2 cm de espessura RSECE 2006 As condutas s o isoladas atrav s de pain is r gidos com 2 5 cm e barreira de vapor SMACNA

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Il manuale di istruzioni della IMPRESSA XS95/XS90 One Touch e    Inversor/carregador Conext™ XW  Anzeigen - Webhosting  FAQs - Central Washington University  Saitek CYBORG V.3 User's Manual  Gallien-Krueger NEO SERIES NEO 1001/212 User's Manual  

Copyright © All rights reserved. Failed to retrieve file