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Paulo Diegues Vítor Martins 2006 - Direcção
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1. 2006 ndice A O Tu a ia Da a 4 Escolha do desinfeciane A A SA i 4 Prmcip is desinfectantes dd 5 COLO tai a a O T E T RS 5 BIDIDO essa peesA a Ui a A RU E e A da a S 6 Sais de Cloro A an DA a nd 8 Cloro ISOCiamaTatos as aisgaa assa DN GR AS 8 OZONO assis isa ssa tea a iesad da SO a a a Ee aU de 9 Ultra Violeta Sies li 10 Crit rios importantes para a escolha do desinfectante oooconoccncnincnnccnoconcnnoncnnncnncnnnos 10 Qu micos usados no Tratamento da gua em Piscinas 10 Carbonato de S CIO rss 10 Bissultata de OO ta 11 Acido M natco A a E A 11 A IR O 11 Bicarbonato de S dio NACO a aa 11 Algicidas a vias 11 Dossamento dos Desintectitesin da 12 Dos g m d CAU iS 12 Armazenamento de QUIMICOS AS Uat 13 Controlos ATOMIC A a Ata 14 Aspectos Construtivos OPeratiVOS ooconcccoococonnconnnonnnconccconoconocononcon coco no naar nono ccoo nccnnncnnss 14 Entradas e salda a E ER 14 o da dd a Sal a a a da aa 14 Taxa de peipa o dA piscina aasin neii ira da ae E A E Dia 14 Circula o da gua e aspectos hidr ulicos ii ncaeadoagadies ioga sarado 15 A O O E E O A ARE 16 PAI A EA TOS 17 CINCO ts 17 Ventila o Qualidade do AC te 17 Temperatura da AU a atado 18 Contamina o DATA A A CO A aa 18 Contamina o Emei Sente ad PARA ET RD an 19 Contamina o fecal associado a um acidente com diarreia ooooooninccnocociccninnnconncnns 19 Contamina o com fezes S LIdAS ooooonnnocnnonoccoooccconnnccnnnnccon
2. sua poss vel contamina o e permitindo remover o caudal de Overflow este sistema deve estar previsto pelo menos em dois lados opostos da piscina Dilui o A coagula o filtra o e a desinfec o n o removem todos os poluentes que entram na massa da gua de uma piscina Os limites de dilui o devem ter em conta os poluentes introduzidos pelos banhistas suor urina etc ou pelos produtos utilizados na desinfec o e outros qu micos utilizados no tratamento da gua A Taxa de Dilui o tamb m deve ter em aten o a quantidade de gua utilizada nas lavagens dos filtros e que vai para o esgoto assim como aquela que se perde por evapora o n o deve ser inferior e 30 1 banhista correspondendo entrada de gua fresca Taxa de ocupa o da piscina A taxa de ocupa o da piscina uma medida do n mero de pessoas existentes no interior da piscina Deve ser prevista logo na fase de projecto existindo muitos factores que influenciam a taxa m xima de ocupa o destes salientam se os seguintes 14 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e V tor Martins 2006 gt rea de gua rea do plano de gua referindo se ao espa o que os banhistas t m dispon vel para se moverem sem por em causa a sua integridade f sica gt Profundidade da gua quanto maior a profundidade maior rea dispon vel requerida para os banhistas gt Conforto gt Tipo de piscina e activid
3. H DMH H n o deve exceder 200mg 1 por sua vez o BCDMH in cuo ao n vel do seu armazenamento f cil de dosear e n o precisa muitas vezes da correc o do valor de pH O recurso a sais de bromo caso de brometo de s dio exige o recurso a um oxidante hipoclorito ou ozono O brometo de s dio doseado na gua de processo passando atrav s do sistema de tratamento antes de se adicionar o agente oxidante o qual permite transformar o i o brometo em cido hipobromoso Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Br Oxidante HOBr O valor de pH ideal deve estar compreendido entre 7 8 e 8 Normalmente com o aumento do pH diminui o poder desinfectante do agente esta perda do poder desinfectante no caso do cloro menos quando o valor de pH est compreendido entre 7 2 e 7 8 Sais de Cloro Electr lise A electr lise de gua salgada liberta cloro e hidrog nio devendo se manter a salinidade correcta ou ent o a produ o decai O cloro leva forma o de cloro livre e o i o cloreto pode de novo ser convertido pela electr lise Contudo este sistema n o permite efectuar tratamentos de choque nas piscinas tendo se neste caso que efectuar a dosagem manual de cloro durante a noite e nunca tr s horas antes dos banhistas utilizarem a piscina Cloro isocianuratos um composto cristalino com cheiro a cloro quando se dissocia na gua permite a forma o do cid
4. Os pontos usuais para a recolha de amostras s o aqueles em que a velocidade da gua baixa e os mais afastados da entrada de gua na piscina Para o controlo microbiol gico devem se usar frascos esterilizados e que contenham um agente para neutralizar o efeito de desinfectante que o tiossulfato de s dio 18 a 20 mg 1 Austr lia 1996 Guidelines Par metros microbiol gicos Contagem total de bact rias heterotr ficas HPC 100 ufc ml Coliformes termotolerantes 0 ufc ml Pseudomonas aeruginosa O ufc ml 30 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Par metros qu micos Paulo Diegues e V tor Martins 2006 e Cl residual Cl total Alcalinidade Piscina Cl combinado E livre mg l mg l pH total Tipo mg l max min max mg 1 Ar livre 1 0 10 0 1 0 7 2 47 8 80 a 200 Ar livre e cido 3 0 10 0 ES ce isocian tico Fechada temperatura 1 5 10 0 1 0 e E 26 C Fechada temperatura 2 0 10 0 1 0 ce gt 26 C Notas O cloro combinado n o deve exceder a concentra o total de cloro O m ximo de cloro estabilizado com cido isocian rico em piscinas exteriores n o deve exceder os 100 mg l n o devendo ser utilizado em piscinas interiores Quando se usa equipamento autom tico para controlo do potencial Redox deve se ter a concentra o de cloro residual anterior e o calor POR n o deve exceder os 720 mv Quando se recorre desinfec o com Bromo Tipo de Br liv
5. o de odores a sua aplica o s se justifica quando a gua do processo rica em nutrientes como o f sforo azoto e pot ssio Estes constituintes podem ser removidos por recurso a uma boa coagula o e filtra o e necessitam de um bom sistema hidr ulico Em piscinas bem operadas n o necess rio recorrer a algicidas contudo se os problemas persistirem pode se recorrer ao uso do quatern rio am nio e sais de cobre contudo o seu uso requere muitos cuidados porque s o potencialmente t xicos Um dos procedimentos mais usuais para o controlo das algas manter a concentra o de cloro residual livre na gua pr xima dos 1 a 2 mg 1 e no caso da temperatura da gua ser superior a 26 C este valor deve ser de 3 mg l Outra forma eficaz efectuar um super clora o da gua com valores pr ximos dos 10 mg 1 de cloro activo ap s uma ocorr ncia de m s condi es atmosf ricas a cobertura das piscinas ao ar livre durante o Inverno permite tamb m diminuir este problema Sie Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Doseamento dos Desinfectantes A forma de dosear os desinfectantes pode influenciar a sua efici ncia e efic cia o ponto de injec o pode ser antes ou ap s a filtra o Deve se ter em aten o os seguintes princ pios V A dosagem autom tica do desinfectante prefer vel recorrendo se ao uso de sensores electr nicos para determinar o pH e
6. Provoca diarreia cr nica em indiv duos imunocomprometidos A diarreia aquosa e abundante podendo levar perda importante de fluidos e nutrientes A infec o faz se por via fecal oral por ingest o de ocistos de origem animal ou humana que contaminam alimentos ou gua Giardia Giardia lamblia um protozo rio flagelado que causa infec o intestinal no Homem giardiose cursando com diarreia n useas e c licas abdominais O Homem frequentemente portador assintom tico do parasita i e excreta quistos de Giardia lamblia nas fezes sem ter sintomas de doen a Os indiv duos infectam se com os quistos do parasita por via fecal oral quer por guas contaminadas por fezes quer por alimentos contaminados de igual foram A desinfec o da gua tem um efeito limitado sobre a Giardia mas n o eficaz para os ocistos dos Cryptosporidium A descarga regular da gua da piscina com a consequente entrada de gua fresca assim como o recurso coagula o filtra o e filtra o da gua e a uma 28 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 superclora o da gua com 10 mg l de cloro activo permitem remover estes parasitas Patog nicos Virais Os v rus s o part culas infecciosas que compreendem um cido nucleico RNA ou DNA e um revestimento proteico c pside Alguns v rus possuem igualamente um manto lip dico Todos os v rus s o parasitas intracelu
7. a filtra o Desinfec o com Bromo e Ozono Tipo de Piscina Br livre Br Total pH Alcalinidade mg 1 min mg l Max mg 1 Exterior 2 25 9 0 72a 7 8 80 a 200 Interior temperatura lt 26 C 3 5 9 0 S Interior temperatura gt 26 C 4 5 9 0 ES Notas m nima concentra o de Bromo deve ser de 15 mg l e o potencial Redox de 720 mv O tempo de contacto do ozono com a gua deve ser de 2 minutos e a sua concentra o de 2 mg l e Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Spas Tipo de Cllivre Cl total CI combinado Alcalinidade Piscina mg l min mg l max mg l pH total mg l SE 2 0 10 1 0 72278 802200 Notas Potencial Redox gt 720 mv n o deve ser permitida a presen a na piscina mais do que 20 minutos A temperatura da gua n o deve exceder os 38 C n o permitido usar cido isocian rico como agente desinfectante Uso de Bromo em Spas Tipo de Br livre Br Total H Alcalinidade Piscina mg l min mg l Max P mg l Spa 4 5 9 0 7 2 a 7 8 80 a 200 Notas Potencial Redox gt 750 mv temperatura da gua lt 38 C e tempo de perman ncia dos utentes lt 20 minutos Uso do Ozono e Cloro em Spas Tipo de Cl livre Cl total Cl Alcalinidade Piscina mg l min mg l max combinado pH total mg l mg l SPA 2 0 10 1 0 72278 80 a 200 Notas Potencial Redox lt 750 mv temperatura da gua lt 38 C e tempo de perman ncia dos utentes lt 20 minutos
8. colonizados O n vel operativo recomendado de lt 1 ufc 100 ml Quando este valor excedido o sistema de tubagens de gua quente deve ser drenado limpo e desinfectado um choque qu mico recomendado se existe suspeita dos filtros estarem contaminados Esta bact ria causa uma pneumonia at pica estando relacionada com os sistemas de ar condicionado e com os equipamentos de gua que libertam aeross is sendo de extremo cuidado os Spa SIT Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Staphylococcus aureus E o estafilococo mais importante do ponto de vista cl nico O controlo de rotina deste par metro n o recomendado contudo deve parte da investiga o quando est associado utiliza o da gua da piscina casos de doen as ou suspeitas de casos Esta bact ria faz parte da flora normal da pele ouvidos e nariz Pode causar infec es cut neas apresentando uma resist ncia fraca ac o do desinfectante n o normalmente um problema em piscinas em que a opera o e manuten o correcta O n vel operacional quando pesquisada lt 100 ufc 100 ml Mycobaterium marinum Causa lceras cr nicas da pele Shigella Salmonella e Campylobacter Causam infec es gastrointestinais Protozo rios S o parasitas unicelulares que consistem numa c lula eucariotica contendo organitos semelhantes aos encontrados nos eucariotas superiores Cryptosporidium
9. o excesso de derivados de cloro na piscina e pode levar a uma afecta o das mucosos dos banhistas e liberta o de odores sendo importante antes abrir de novo a piscina ao p blico que os n veis de cloro sejam os aceit veis e lt 5 mg 1 Armazenamento de Qu micos Os produtos qu micos devem ser armazenados separadamente e tendo em conta o seu grau de perigosidade normalmente em contentores evitando se qualquer hip tese de misturas e devem estar previstas bacias de emerg ncia para o caso de algum derrame As fichas de identifica o e de seguran a devem estar afixadas em local acess vel para os operadores poderem consultar e os mesmos devem ter frequentado ac es de informa o forma o sobre os riscos envolvidos e modos de actuar em caso de um acidente segundo o previsto na legisla o sobre Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Os agentes oxidantes n o devem permanecer em contacto com a mat ria org nica porque podem promover a sua combust o por sua vez os derivados de cloro n o devem estar misturados com os cidos podendo libertar gases t xicos Os produtos qu micos devem ser armazenados em locais frescos limpos e seco bem ventilados de prefer ncia com extrac o for ada de ar devendo ser uma rea restritiva e proibida a entrada a estranhos ao servi o Devem se ter em conta os seguintes procedimentos e N o armazenar l quidos numa zona superior aos produtos qu micos secos e Usar roupas ade
10. os microrganismos sendo normalmente Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e V tor Martins 2006 necess rias pequenas dosagens de cloro ou bromo para alcan ar os valores de residuais de desinfectantes recomendados O Ozono em excesso deve ser removido por recurso ao carv o activado granulado ou filtros de antracite a este processo chama se desoniza o O residual deve ser removido pelo processo anterior As cloroaminas s o oxidadas pelo ozono em cloretos e nitratos e os percursores da desinfec o tamb m s o destru dos resultando n veis muito baixos de THM lt 0 02 mg L Ultra Violetas um processo f sico que permite tratar a gua de recircula o da piscina sem deixar um residual de desinfectante inactivando os microrganismos e quebrando as cadeias moleculares de alguns poluentes O UV obtido por radia es com um comprimento de onda de 200 a 300 nm Crit rios importantes para a escolha do desinfectante Os crit rios importantes para a sua escolha s o Tipo de microrganismos a serem destru dos Caudal de gua a ser tratada Tipo de L mpadas baixa ou m dia press o Dose de UV Temperatura da gua Taxa de desinfec o pa RARS O uso de UV efectivo se a turbidez foi removida a montante a qual afecta a penetra o da radia o e a sua efic cia Os desinfectantes que n o s o satisfat rios s o UV H20 lodo electr lise cobre e prata Os desinfectan
11. principais riscos para a sa de est o associados poss vel contamina o biol gica quer devido pr pria gua do processo quer devido presen a de banhistas Sem d vida que importante existir uma concentra o de cloro residual livre na gua adequada assim como o valor de pH da gua ser o mais aconselhado e existir uma cotrecta opera o e manuten o de todos os equipamentos contudo a monitoriza o da componente microbiol gica e dos par metros f sicos e qu micos essencial Bact rias S o microrganismos que carecem de um n cleo delimitado or uma membrana e gt que t m uma arquitectura celular relativamente simples Os principais microrganismos indicadores da contamina o bacteriol gica s o contagem total de bact rias heterotr ficas HPC coliformes termotolerantes Escherichia coli Pseudomonas aeruginosa Legionella spp e Staphylococcus aureus HPC E um indicador da presen a da popula o bacteriana presente na gua Deve ser monitorizado em piscinas p blicas e semi p blicas o valor operacional recomendado de 200 ufc ml Ge Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Coliformes termotolerantes e E coli S o indicadores da contamina o fecal um ou outro destes par metros deve ser monitorizado nas piscinas p blicas e semi p blicas o valor operacional lt 1 100 mil Pseudomonas aeruginosa A monitoriza o deste par me
12. se que nas piscinas p blicas o valor de pH seja determinado em cont nuo e ajustado automaticamente Potencial de Oxida o Redu o POR O potencial de oxida o redu o pode ser usado como um par metro operacional permitindo determinar a efic cia da desinfec o Nas piscinas que usam um sistema de desinfec o com recurso aos el ctrodos de prata e cobre os valores podem ser superiores a 720 mv ou 680 mv com el ctrodos colomel podem significar um bom controlo microbiol gico mas face aos v rios casos existentes deve se determinar o valor mais adequado Alcalinidade uma medida dos sais dissolvidos na gua Quanto mais alcalina uma gua mais resiste a gua a altera es de pH como resposta dosagem do desinfectante Para valores muitos elevados de alcalinidade dificultam o ajustamento do pH da gua Dureza c lcica A dureza c lcica um par metro operacional e deve ser monitorizado porque valores elevados contribuem para os fen menos de corros o e de incrusta es principalmente no sistema de gua quente Ea Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 S lidos Totais Dissolvidos E uma medida dos sais dissolvidos na gua os cloretos e os sulfatos adicionados piscina fazem subir este par metro na gua Este valor na gua da piscina est associado sua concentra o na gua de entrada o ideal que n o exceda os 1000 mg l acima do v
13. uso de qu micos no tratamento da gua de piscinas e estabelecer alguns crit rios do ponto de vista da sa de p blica Escolha do desinfectante Um dos principais focos de contamina o das guas nas piscinas atribu do aos banhistas atrav s da pele saliva e excre o de fezes Todas as piscinas p blicas devem estar equipadas com sistemas de recircula o de gua sistemas de filtra o e adu o em cont nuo de desinfectante com um controlo autom tico devendo em alguns casos quando necess rio efectuar se a correc o do pH Um desinfectante deve produzir dois efeitos em simult neo e Residual bactericida e Efeito oxidante Alguns qu micos podem ter ambos os efeitos desinfectante e oxidante outros podem ter um efeito bactericida por um per odo curto e rapidamente se dissipam na Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 gua deixando a gua da piscina sem protec o de um efeito residual do desinfectante importante quando da escolha de um desinfectante que a sua determina o do ponto de vista anal tico seja f cil permitindo obter a sua concentra o na gua A escolha de um desinfectante e a sua aplica o incluem os seguintes aspectos Y Deve ser seguro do ponto de vista da sa de ocupacional e import ncia de protec o do operador Y Compat vel com o tipo de gua deve se ter em aten o o pH da gua do processo Y Tipo e ta
14. a adi o de coagulantes e floculantes antes da filtra o para melhorar a remo o dos ocistos Chuveiros Os chuveiros na sua generalidade devem ser limpos diariamente efectuando a desinfec o dos chuveiros colocados na zona do lava p s Semanalmente devem se remover as incrusta es das tubagens quando o sistema de gua fornece gua quente a 42 C ent o deve existir um programa espec fico de controlo da Legionella spp Ventilac o Qualidade do Ar A ventila o deve permitir a entrada de ar fresco para diluir os contaminantes vol teis existente no ambiente envolvente da piscina No caso de existir uma torre associado ao sistema de climatiza o deve estar registada pela Autoridade nacional competente Os principais aspectos de sa de p blica relacionados com o ar das piscinas est o relacionados com os produtos qu micos doseados no tratamento da gua e a concentra o de part culas existentes no ar interior e no ar fresco que entra no sistema Do ponto de vista de sa de p blica os dois aspectos mais preocupantes s o a presen a da Legionella spp e os subprodutos derivados do uso de cloro mais especificamente as cloroaminas Em primeiro lugar a Legionella spp deve ser controlada nos sistemas de gua nos SPA com guas termais e tubagens de gua quente O sistema de ar deve ser pressurizado de modo a evitar a exposi o aos subprodutos resultantes da SRS Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Sp
15. a estas temperaturas e reflecte se nos crit rios de qualidade da gua Contamina o da gua Constata se que um Potencial de Oxida o Redu o POR de 860 mv durante 20 minutos permite uma redu o de 99 dos ocistos o que equivalente a um POR de 800mv e 3 mg L de cloro residual livre durante 2 horas uma boa pr tica efectuar a superclora o da gua da piscina durante a noite com um concentra o de 10 mg l de cloro residual com uma frequ ncia semanal permitindo preventivamente eliminar grande parte da entrada dos ocistos na gua da piscina Todas as pessoas antes da entrada na piscina devem tomar um banho diminuindo o risco de contamina o da gua aqueles que tiverem feridas e infec es da mucosas nasais ou gl bulo ocular n o devem nadar na piscina 18 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Deve se proibir a entrada na piscina a pessoas incontinentes de modo a evitar a presen a de material fecal na gua As piscinas de hidroterapia devem ter um plano adaptado para as pessoas imunodeprimidas e com incontin ncia Contamina o Emergente Este tipo de contamina o est normalmente associados a acidentes fecais ou v mitos constituindo um potencial foco de contamina o pela presen a de v rus bact rias patog nicas ou a presen a de protozo rios E sempre considerado um outbreak infeccioso Contamina o fecal associado a um acidente
16. ade A taxa m xima de ocupa o nunca deve ser excedida durante o funcionamento da piscina e quando n o est estabelecida podem se ter em conta as seguintes tabelas Austr lia 1996 Profundidade da gua M xima Taxa de Ocupa o lt m 3 m pessoa 1a15m 4 m pessoa gt 15m 4 5 m pessoa m 2 rea do plano superficial de gua OMS Guidelines for safe recreation Water environments Volume 2 Swimming Pools regulamento UK BSI 2003 Profundidade da gua Taxa M xima de banhistas lt im 1 Banhista por 2 2 m 1a 15m 1 Banhista por 2 7 m2 gt 1 5m 1 Banhista por 4 0 m2 Circula o da gua e aspectos hidr ulicos Devem existir caleiras em todo o per metro da piscina para escoamento das guas A componente hidr ulica deve garantir ou assegurar que toda a piscina adequadamente servida por gua filtrada e desinfectada garantindo tamb m que a gua polu da removida especialmente 75 a 80 da gua superficial e a restante do fundo da piscina A taxa de circula o definida como o fluxo ou caudal de gua que vem da piscina atrav s do sistema de tubagens e passa pelo sistema de tratamento A taxa de recircula o apropriada depende em muitos casos da taxa de ocupa o dos banhistas A taxa de recircula o est relacionada com o per odo de recircula o ou de retorno da gua o per odo de tempo requerido para que um volume de gua 15 Notas T cnicas e Operativas sobre Pis
17. alor observado na gua de entrada no sistema e nunca um valor absoluto acima dos 3000 mg l Pode ser controlado pela entrada de gua fresca e pela descarga de gua da piscina e valores elevados podem ser indicativos de falta de dilui o e envelhecimento da gua Nos Spas 23 da gua da piscina deve ser descarregada todas as semanas Um valor elevado indicativo de um excesso de carga de pessoas na piscina falta da taxa de dilui o adequada com pouca entrada de gua fresca no processo Balan o qu mico da gua O balan o qu mico da gua tem a ver com a manuten o do equil brio calco carb nico da gua de uma piscina associado ao equil brio dos componentes de c lcio O balan o da gua evita a ocorr ncia de sais dissolvidos em excesso na piscina sendo os principais par metros envolvidos o pH Alcalinidade Total e a Dureza ao C lcio Se o pH sobe a solubilidade dos sais diminui guas duras podem favorecer fen menos de incrusta o A dureza ao c lcio uma medida da presen a dos v rios sais que lhe est o associados se for baixa n o causa problemas desde que a gua esteja equilibrada A temperatura facilita a precipita o dos sais dissolvidos na gua sendo a zona mais sens vel os permutadora de calor no sistema de aquecimento as caldeiras na central t rmica Aspectos relevantes da Amostragem Nas piscinas p blicas e semi p blicas a monitoriza o em cont nuo dos residuais dos desinfectant
18. as Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 desinfec o da gua diminuindo o risco de inala o que a maior fonte de exposi o no mbito das guas recreativas As concentra es no ar dos subprodutos resultantes da desinfec o da gua diminuem rapidamente com a dist ncia gua este factor implica um bom sistema de ventila o que envolve a mistura e dilui o com a entrada de ar fresco n o contaminado e dai a taxa de ventila o apropriada 10 L de ar fresco s n da superf cie do plano de gua Os par metros de conforto s o a temperatura humidade relativa e velocidade do ar no espa o interior da piscina devendo ser proporcionado um ambiente confort vel O impacte dos materiais de constru o podem influenciar o ndice de part culas existentes no ar de uma piscina A temperatura do ar a concentra o de part culas no ar e quantidade de produtos qu micos adicionados no tratamento da gua devem ser controlados de modo a evitar a presen a de um ambiente agressivo e qual pode tamb m contribuir para a degrada o dos materiais da piscina e ter efeitos adversos na sa de dos utentes Temperatura da gua A temperatura da gua nos Spas n o deve exceder os 38 C e o banho deve ser restrito a um per odo de 20 minutos Estas temperaturas favorecem o crescimento da Legionella no sistema de filtra o a qual pode ser transmitida por aeroliza o da gua A Pseudomonas aeruginosa tamb m sobrevive
19. cinas e Spas Paulo Diegues e V tor Martins 2006 equivalente ao volume total de gua da piscina passe atrav s do sistema de filtra o e tratamento e volte de novo a entrar na piscina O per odo de retorno deve ter em conta o tipo de Piscina e est relacionado com a carga poluente tendo por base a actividade desenvolvida e o volume de gua dispon vel na bacia quando as piscinas t m paredes amov veis ent o deve se recalcular este per odo Austr lia 1996 Tipo de Piscina Per odo de Retorno SPA Jacuzzi 1h Piscina lt 0 5m Y2 h 0 5m lt piscina lt m 1h Im lt piscina lt 1 5m 1 2h 1 5 m lt piscina lt 1 8m 2h 1 8 m lt piscina lt 2 0m 22h 2m lt piscina lt 3m 3 2h Piscina gt 3m 5h OMS Guidelines for safe recreation Water environments Volume 2 Swimming Pools regulamento UK BSI 2003 Tipo de Piscina Per odo de retorno Competi o L 50 m 3a4h Piscina convencional L 25m com 1 m de 2529 h profundidade Piscinas de Mergulho 4a8h Piscinas recreativas com bolhas Jacuzzi 5 a 20 minutos Piscinas recreativas at profundidade de 0 5m 10 a 45 minutos Piscinas recreativas at profundidade de 0 5 a 1m 0 5 a 1 25h Piscinas recreativas at profundidade 1 a 1 5m 1a2h Piscina recreativas de profundidade gt 1 5m 2a 25l Piscinas de Hidroterapia 0 5 a 1h Piscinas de aprendizagem e treino 0 5a1 5h Piscinas dos parques aqu ticos 0 5a1h Deve ser previsto um tanque de compensa o quando a profu
20. com diarreia Deve ser evitada a presen a de pessoas na zona imediatamente pr xima de acidente O material fecal deve ser removido t o depressa quanto poss vel verificar o n vel de cloro residual na gua se for baixo encerrar imediatamente a piscina Adicionar coagulantes e floculantes gua obrigando a mesma a passar pelo sistema de filtra o at se obterem os n veis de qualidade adequados Efectuar a superclora o da gua durante a noite toda com n veis de cloro activo de 10 mg l Efectuar a lavagem dos filtros OMS 2006 Water Recreation Metodologia As pessoas devem ser evacuadas da piscina O material deve ser removido imediatamente e encaminhado para a colecta de res duos podendo se recorrer a um sistema de aspirac o ou de v cuo que deve ser desinfectado de seguida Os n veis de desinfectantes na gua devem ser mantido ao seu n vel m ximo ou ent o efectuar um choque qu mico com o biocida clora o da gua com 20 mg l de cloro activo e pH entre 7 2 e 7 5 durante 8 horas Usar um coagulante se apropriado situa o a gua deve passar pelo sistema de filtra o durante seis ciclos o que pode significar que a piscina fica fechada no dia seguinte Os filtros devem ser lavados e a gua encaminhada para o colector O n veis do biocida residual deve ser verificado assim como o novel de pH antes da piscina poder reabrir ao p blico 19 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e S
21. e candidoses intra uterinas C ndida albicans a esp cie respons vel por cerca de 50 90 das candidoses humanas fazendo parte da flora comensal de mais de metade da popula o s 29 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Amostragem Em adi o s amostras de rotina devem se efectuar amostragens nos seguintes casos Y Antes da piscina ser usada pela primeira vez Y Ap s uma paragem para manuten o Y Quando ocorrem dificuldades com o sistema de tratamento Y Ou quando decorre uma investiga o no mbito da Sa de P blica OMS 2006 Water Recreation Fregu ncias de Rotina Colif Tipo de Piscina HPC Termotolerantes E coli Pseudomonas Legionella aeruginosa Spp Quando necess rio lt 1 100ml Trimestral lt 1 100 ml Semanal Semanal P blicas lt 200 ml lt 1 100 ml Semi Mensal Mensal p blicas lt 200 ml lt 1 100 ml cc nr Semanal Semanal Mensal a SIMAO lt 1 100 ml lt 1 100 ml Spas naturais Tubagem de gua quente 93 cc E n a As amostras devem ser recolhidas quando a piscina tem uma taxa de ocupa o elevada devendo se aumentar a sua frequ ncia quando os par metros operacionais est o fora do normal turva o cloro residual livre e pH O n de amostragens depende da complexidade da piscina e deve incluir pontos representativos da gua da piscina e zonas onde ocorrem problemas
22. e cloro g s sais de hipoclorito s dio c lcio e l tio ou isocianuratos de cloro E ca Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Quando o cloro g s ou o hipoclorito adicionado gua forma se o cido hipocloroso HOCL este dissocia se na gua nos i es H e OCL i o hipoclorito como se segue HOCL gt H OCL DO O grau de dissocia o depende do valor de pH e menos do valor da temperatura a dissocia o m nima para valores de pH lt 6 e entre pH 6 5 e 8 5 o cido hipocloroso praticamente todo dissociado O cido hipocloroso um desinfectante mais potente que o i o hipoclorito a pH a 8 2 equivale a que 21 do cloro residual livre est na forma de cido hipocloroso e a pH 8 5 apenas 12 do cloro residual livre est sob a forma de cido hipocloroso da o valor ptimo de pH deve estar compreendido entre 7 2 e 7 8 importante determinar o breakpoint todos os dias antes da utiliza o da piscina sendo este o ponto a partir do qual temos cloro residual livre que composto pelo cido hipocloroso e pelo i o hipoclorito HOCL e OCL O cloro livre pode oxidar alguns compostos org nicos e a am nia neste ltimo caso formando as cloroaminas cloro residual combinado as quais devem ser mantidas a n veis de concentra o t o baixos quanto poss veis em virtude de afectarem as mucosas nasais e o gl bulo ocular representando uma meno
23. es adicionados gua importante principalmente nos per odos de maior utiliza o As amostras podem ser recolhidas a uma profundidade compreendida entre os 5 cm e os 30 cm usando um recipiente de pl stico invertido ver figl escolhendo o ponto mais afastado da entrada de gua fresca na piscina au Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Os pontos de amostragem podem envolver pontos fixos e pontos vari veis ocasionalmente de modo a abranger todos os potenciais riscos associados qualidade da gua devendo se tamb m recolher amostras na tubagem de recircula o da gua da piscina estes pontos tamb m devem ter em aten o as situa es mais desfavor veis Alguns par metros devem ser monitorizados antes da abertura e durante principalmente o valor residual de biocida As amostras para determinar os n veis de ozono existente na gua devem ser recolhidos junto s entradas de gua na piscina As amostras para avaliarem a concentra o do residual de desinfectante devem ser recolhidas no interior da bacia e no sistema de recircula o de gua As amostras para avaliar a qualidade microbiol gica da gua devem ser recolhas em primeiro lugar e s depois se recolhem as amostras para controlar os par metros f sicos e qu micos As amostras para determinar a componente bacteriol gica devem ser recolhidas em frascos de pl stico esterilizados contendo tiossul
24. fato de s dio e deve se ter em linha de conta o per odo de maior aflu ncia de utentes Todo o material deve estar cuidadosamente limpo 24 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e V tor Martins 2006 Fig 1 Ilustra o da recolha das amostras de gua para controlo bacteriol gico Figure 3 Illustration of how to collect a sample for microbiology Water surface Direction of water flow if any 00r Oebw water surface E Remover a tampa F Mergulhar o frasco na assepticamente horizontal 5 a 30 cm evitar a sa da do tiossulfato de s dio Water surface 200 400mm AS ANS E pA WA Bottle neck GD VED gt i 4 Inclinar o frasco a 45 cuidado de n o o encher na sua e recolher a mostra totalidade deixar 1 a 2 cm Registos Di rios Os registos di rios devem compreender as seguintes informa es gt Data e hora gt Concentra o residual do desinfectante e do Potencial Redox gt pH 25 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Alcalinidade total Temperatura N de pessoas na piscina N de lavagens do filtro dia S lidos Dissolvidos Totais Balan o da gua Garrafas de cloro usadas Concentra o de cido isocian rico Medi o de caudal m3 d Doses adicionadas Manuten o mec nica Stock de qu micos Tempo VVNVVNNNVNNVNNNNN Riscos para a Sa de Um dos
25. icos verificados devem saber tomar as medidas operativas que minimizem as v rias situa es verificadas 20 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e V tor Martins 2006 Testes anal ticos Dosagem em cont nuo mas n o autom tica Cloro livre Cloro total cloro combinado Bromo Total De 2 em 2 Horas pH Controlo autom tico da Dosagem Cloro livre Cloro total cloro combinado Bromo Total pH Potencial Redox Antes da abertura e uma vez durante o dia para confirmar as leituras autom ticas Ozono e Meade To Dent cido isocian rico Turva o Balan o da gua Brometos Brometo de s dio S lidos Dissolvidos Totais An lise bacteriol gica primeiros 2 meses Semanal An lise bacteriol gica ap s os 2 meses Mensal Turva o turva o est associada deteriora o da qualidade da gua e diminui a efic cia do desinfectante actuar sobre os potenciais agentes patog nicos podendo ter algum significado em termos de sa de p blica Cloro Em piscinas bem dimensionadas do ponto de vista hidr ulico basta monitorizar on line em cont nuo o valor do pH e do cloro residual livre sendo a rotina de desinfec o activada para se obter no m nimo um valor de cloro residual livre de 1 mg 1 N veis de cloro residual livre acima de 1 2 mg 1 podem ser suficientes se a piscina foi bem dimensionada e se existe uma correcta opera o e manu
26. ing and Spa Pool Water Quality and Operational Guidelines October 2004 e Microbiologia Volume 2 Wanda Ferreira e Jo o Carlos de Sousa Lidel Edi es T cnicas Lda Maio de 2000 e Microbiologia Volume 3 Wanda Ferreira e Jo o Carlos de Sousa Lidel Edi es T cnicas Lda Mar o de 2002 Tradu o e Montagem Paulo Diegues DGS Vitor Martins DGS 35
27. ivas para os banhistas contudo podem contribuir para a irrita o do gl bulo ocular e emanar cheiros O bromo n o oxida a am nia e os compostos de azoto pelo que n o pode ser usado nos tratamentos de choque gua sendo mais indicada a sua utiliza o para as piscinas cobertas O bromo menos est vel que o cloro quando sujeito ac o da radia o UV da n o recomendado a sua utiliza o para piscinas ao ar livre em virtude do cido hipobromoso reage com a radia o UV e perde parte das suas propriedades Um sistema misto de cloro e Bromo pode ser equacionado Quando os compostos de bromo s o utilizados como desinfectantes muitas vezes necess rio recorrer ao uso de cloro como dose de choque para oxidar a am nia ou compostos de azoto quando a qualidade da gua assim o exige O bromo pode estar dispon vel nas seguintes formas gt Bromo cloro dimetil hidratado BCDMH um composto org nico gt Sais de bromo dissolvido na gua activado pela adi o em separado de um oxidante O BCDMH dissolve se na gua libertando o cido hipobromoso HOBr e o cido hipocloroso O i o brometo posteriormente reage com o cido hipocloroso libertando o cido hipobromoso HOBr Br DMH Cl 2H 0 HOBr HOCL H DMH H Desinfec o HOBr gt Br Oxida o HOCL Br HOBr CI Quer a desinfec o quer a oxida o permitem obter um residual do desinfectante O n vel de Dimetil hidratante
28. lares obrigat rios e Enterov rus Causam gastroenterites encontrados nas piscinas infantis e Adenov rus tipo 3 e 4 Causam febres conjuntivites associados a diarreias e V rus da Herpes Fungos patog nicos Os fungos s o organismos eucariontes que possuem uma parede celular e que necessitam de um suplemento de mat ria org nica do qual deriva a sua energia Trichopyton mentagrophytes Este dermat fito provoca doen as de pele tinha inflamat ria querions do couto cabeludo barba e pele glabra tinha da pele glabra Os dermatofitos s o fungos capazes de parasitarem as estruturas ceratinizadas da epiderme cabelo pelo e unhas mas que s excepcionalmente invadem os tecidos profundos Candida albicans As leveduras pertencem a uma categoria de fungos cosmopolitas muito difundidos na natureza e considerados como saprofitas inofensivos No entanto s o hoje frequentes as leveduroses por qualquer esp cie de C ndida especialmente em individuos imunodeprimidos Candida albicans um comensal do tubo digestivo do Homem dos mam feros e das aves continua a ser a esp cie respons vel por maior n mero de infec es humanas Estas podem traduzir se por afec es mucocut neas ou por outras de localiza o profunda como sptice mias endocardites meningites e peritonites Dentro das afec es mucocut neas temos as candidoses digestivas candidoses genitais candidoses anais candidoses das unhas intertrigo interdigital
29. manho da piscina o desinfectante pode ser rapidamente degradado ou perdido para o exterior por evapora o como no caso das piscinas ao ar livre Capacidade de manter na gua um residual ap s a sua aplica o Carga de banhistas na piscina banhista m Opera o da piscina capacidade do respons vel em resolver problemas t cnicos SSS Os desinfectantes s o usados como parte do tratamento da piscina devendo se ter em conta os seguintes crit rios Y Inactivac o r pida e efectiva dos microorganismos patog nicos Y Capacidade para a oxidac o e permitir controlar os contaminantes durante o uso da piscina Y Uma margem razo vel entre a concentra o efectiva do biocida e a concentra o da qual resulta efeitos adversos na sa de humana caso dos subprodutos formados Y Facilidade para uma medi o r pida da concentra o do desinfectante na gua da piscina testes anal ticos simples e equipamento acess veis Y Potencial de medi o da concentra o do desinfectante on line permitindo um controlo autom tico da dosagem do desinfectante e do seu valor na gua piscina Antes de se instalar um sistema de desinfec o deve se consultar engenheiros projectistas nesta mat ria Principais desinfectantes Os principais desinfectantes s o Cloro E um qu mico com poder oxidante e bactericida importante o desinfectante mais usual no tratamento da gua das piscinas recorrendo se forma d
30. ndidade das piscinas excede 1 m Coagula o A coagula o e a flocula o s o processos de tratamento da gua que permitem a remo o da mat ria dissolvida coloidal ou em suspens o Numa fase inicial ocorre a destabiliza o da mat ria em suspens o e posteriormente e depois a sua coalesc ncia e forma o de flocos que s o mais facilmente removidos por filtra o 16 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 A coagula o tem particular import ncia na remo o dos ocistos e cistos do Cryptosporidium e da Giardia A efici ncia deste processo depende do valor do pH da gua o qual deve ser controlado Filtra o A principal fun o da filtra o remover a turva o da gua permitindo melhorar a sua clarifica o As part culas presentes na gua impedem uma correcta ac o do agente desinfectante sobre os microrganismos patog nicos diminuindo a efic cia do biocida A filtra o o passo cr tico para remover os ocistos do Cryptosporidium e os cistos da Giardia sendo tamb m eficaz na remo o dos micr bios e das amibas as quais constituem um reservat rio para as Legionella spp O sistema de filtra o deve funcionar 24 h dia excepto quando os filtros est o em lavagem O Cryptosporidium n o totalmente removido pela filtra o em virtude dos tamanhos dos ocistos serem entre 4 a 6 u e a maior parte dos filtros remove entre 10 a 154 recomenda se
31. nnoconononononcnonanononanonnnos 20 Contamina o com sangue e V MITOS ivi dad 20 AAA a aaa 20 A a id Rd 21 A erisera Dad bd ia Ds a ela 21 COLO ss AA dg 21 A a 22 Potencial de Oxida o Redu o POR ooooonnnccccnoccccononcconanoconanononancnonononananonananonns 22 A TO 22 D re ac lci a ai ds 22 S lidos Totais Dissolvidos sia sa os SD Gp de 23 Balan o quimico da ADV su atrai anda OS 23 Aspectos relevantes da Amostragem rindan edi abad eat 23 Registos DIO a aa a ad 25 Riscos para a Sa de space ariniiia A Ca CT densa Sana 26 A A EAA EA AE 26 PO sas E AR E A E 26 Coliformes termotolerantes e E coli iii dios 24 Pseudomonas aeruginosa EA E A Sn 27 begi nela Y crecian ERES NOR MORIN e E E a A A ERS 27 Staphylococcus aureus A E A A a ai Td 28 MICODO LE TUNE marinum a AS i A 28 Shigella Salmonella e Campylobacter oooooonncnnnnnnincnnnancnnncnnnncnnn nono roon cc cn nrcnnn rro 28 o is ana al Da a RO ga 28 TIT A a a E a a 28 A CD AS DR da Aa Aa da a Rad 28 Patog nicos ViralSsaasasiasis ii asa nisi aadesasaa sales eras isaga dos lla ind sa gal EAA EASAN OS nisi isla 29 Fungos Palo g nisse Esdras dead sas O S ms 29 Trichopyton mentagrophytes jspeaaaao rate co Tae ea bad 29 C ndida ALA e q Aa 29 AMOSIAD CI NN 30 E A GS O UR O a AS 39 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Introdu o Este documento n o pretende ser um manual mas apenas um guia referente ao
32. o hipocloroso sendo uma fonte de cloro mais resistente s ac es das radia es de UV E normalmente utilizado em piscinas exteriores uma fonte indirecta de cloro CL H3 Cy H20 gt C3H3N30 HOCI x 1 mono 2 di ou 3 tri ClH3 xCy Cloro isocianuratos C3H3N30 cido isocian rico HOCI cido hipocloroso O cloro livre o cido cian rico e o cloro isocianuratos existem em equil brio a quantidade de cada um presente na gua depende do valor de pH e da concentra o de cloro livre medida que o HOCI consumido mais tomos de cloro s o libertados do cloroisocianuratos e mais cido hipocloroso se forma Contudo mais cido cian tico se forma na piscina e para manter a sua concentra o a n veis desejados necess rio diluir com gua fresca porque este cido n o removido no processo de tratamento medida que se liberta cido cian rico diminui a capacidade oxidante do cido hipocloroso da este cido deve estar em concentra es inferiores a 200mg 1 sendo importante a sua monitoriza o e controlo recomenda se que os n veis de cianuratos n o excedam nunca os 100mg 1 Para uma desinfec o eficaz deve se monitorizar o valor de pH e do cloro residual livre Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e V tor Martins 2006 Todos os isocianuratos fazem baixar o valor do pH da gua excep o do dicloroisocianurato constata se que experi ncias efectuadas ao a
33. o valor do cloro residual livre permitindo manter uma dosagem autom tica e uma manuten o correcta das concentra es desejadas A dosagem manual de desinfectantes na piscina deve ser evitada ou raramente justificada exigindo os sistemas manuais de dosagem um bom n vel de opera o e de monitoriza o nesta situa o quando se introduz o desinfectante a piscina n o deve ter qualquer banhista at se efectuar uma correcta dispers o do qu mico As bombas doseadoras dos qu micos devem desligar se automaticamente assim que o sistema de recircula o da gua falha ou seja devem estar encravadas com as bombas do sistema de recircula o da gua da piscina embora os sistemas de monitoriza o sensores de pH e de cloro residual livre devem continuar a funcionar Se o sistema n o estiver dimensionado desta forma pode contribuir para dosagens excessivas de qu micos na piscina podendo resultar na liberta o de gases perigosos caso mistura de hipoclorito com cido e a correspondente liberta o da gases perigosos para os utilizadores e trabalhadores da piscina Os desinfectantes s o normalmente doseados no final do processo de tratamento ap s coagula o e filtra o ou ap s aplica o do Ozono ou dos raios UV permitindo uma maior clarifica o da gua com a redu o da mat ria org nica evitando o aparecimento dos percursores do triahalometanos THM deste modo aumenta se a efici ncia do desinfectante sendo nece
34. odo a permitir que em cada 5 a 6h toda a gua passe pelos filtros e pelo sistema de tratamento este deve trabalhar 24 h dia Estado de Queensland Austr lia Outubro de 2004 Exterior apa Par metros Interior Temperatura 35 a Interior E Exterior temperatura ne piscina aquecida gt 28 C a 37 C ideal Max 40 C Cl livre mg l min 1 5 2 1 5 3 3 cl livre cido j A 3 4 Na isocian rico mg 1 Cl livre 1 Cl livre 1 Cl livre 1 Cl livre 1 El Total m8 Max 10 Max 10 Max 10 Max 10 no Bromo mg l min 3 4 3 4 4a 6 Ozono Cl nivel 0 0 0 0 0 anterior pH 7 2 a 7 8 7 2 a 7 8 7 2 a 7 8 7 22 7 8 7 2 a 7 8 Alcalinidade mg 1 80 200 80 200 80 200 80 200 80 200 Acido Cian rico 0 0 30 50 30 50 0 mg 1 Par metros Bacteriol gicos Contagem total de bact rias heterotr ficas HPC 100 ufe ml Coliformes termotolerantes O ufc ml Psendomonas aeruginosa 0 ufc ml 34 0 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Bibliografia Consultada e World Health Organization Guidelines for safe Water Environments Volume 2 Swimming Pools and Similar Environments Chapter 5 Managing Water and Air Quality 2006 e NSW Health Department of Health Public Swimming Pool and Spa pool Guidelines June 1996 e Health Protection Agency HSE Management of Spa Pools Controlling Risk of Infection March 2006 e Queensland Health Swimm
35. pas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Contamina o com fezes s lidas Evacuar a zona da piscina afectada Remover de imediato o material fecal verificar o n vel de desinfectante se for baixo deve se encerrar de imediato a piscina Proceder a refor o da desinfec o e efectuar a recircula o da gua com passagem pelo sistema de filtra o Assim que os n veis de qualidade da gua sejam repostos pode se abrir de novo a piscina ao p blico Contamina o com sangue e v mitos Deve se limpar e desinfectar imediatamente a zona afectada at que n o se verifique a presen a de vest gios verificar os n veis do biocida na gua e caso seja satisfat rio a piscina pode continuar a funcionar O espalhamento de sangue na rea da piscina deve ser neutralizado com cloro 1 10 de NaOC durante dois minutos antes de ser efectuada a lavagem e o encaminhamento para as caleiras e colectores Monitoriza o Os par metros a controlar devem ser f ceis de determinar do ponto de vista anal tico e permitirem retirar informa es do ponto de vista da opera o dos equipamentos de tratamento da gua assim como dos aspectos relevantes do ponto de vista da sa de p blica A turva o o cloro residual livre e o valor do pH devem ser monitorizados frequentemente em todas as piscinas Os par metros microbiol gicos devem ser controlados nas piscinas p blicas e semi p blicas Os operadores face aos resultados anal t
36. quadas ao manuseamento dos produtos e Lavar as m os antes e depois de manusear os produtos qu micos e Evitar o contacto dos produtos qu micos com a pele e os olhos e Evitar respirar os vapores formados e Evitar que ocorram derrames dos qu micos no ch o e limpar imediatamente e Remover os produtos qu micos contaminados E Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 e Quando n o est o a ser usados os dep sitos de armazenamento dos qu micos devem estar correctamente fechados e vedados e Os dep sitos vazios devem ser limpos antes de qualquer utiliza o posterior Controlos Autom ticos Devem se verificar se os equipamentos de dosagem est o correctamente calibrados de prefer ncia devem existir controlos electr nicos recorrendo se aos amper metros para determinar os residuais dos qu micos na gua caso dos processos de oxida o redu o como o potencial Redox que deve estar compreendido entre os 700 e 750 mv Aspectos Construtivos e Operativos Os circuitos hidr ulicos devem ser bem dimensionados de modo a evitar o aparecimento de pontos mortos e a facultar a correcta dispers o dos biocidas na gua da piscina Entradas e sa das As entradas da gua na piscina devem ser protegidas e a sua press o deve ser tal que impe a o seu encaminhamento directo para a superf cie da bacia Deve estar previsto um sistema de remo o da gua superficial da bacia devido
37. r capacidade de desinfec o medida que se adiciona mais cloro ocorre a destrui o das cloroaminas determinando se o breakpo nt ponto a partir do qual se forma o cloro residual livre que tem um poder desinfectante mais eficaz constituindo uma barreira sanit ria O cloro est dispon vel em muitas formas no caso do hipoclorito de c lcio NaOCI n o recomendada a sua aplica o em SPA devido aos problemas de incrusta es que ocorrem nos permutadores de calor de gua quente e nas v lvulas de controlo de temperaturas Os isocianuratos de cloro cloro estabilizado n o devem ser usados em piscinas fechadas enquanto o Bromo pode ser usado em comum com o Cloro para reduzir os efeitos adversos dos Subprodutos Bromo um l quido vol til de cor acastanhada escuro que liberta vapores sendo t xico e irritante para os olhos e para o aparelho respirat rio em geral N o um dos desinfectantes mais utilizados no tratamento da gua em piscinas considerado um desinfectante fraco quando comparado com as propriedades desinfectantes do cloro necessita de uma concentra o superior do cloro em 50 a 60 para obter o mesmo efeito desinfectante Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 O bromo combina se com algumas impurezas existentes na gua para formar bromo combinado incluindo as bromoaminas resultantes da sua reac o com compostos de azoto sendo estas menos agress
38. r livre em piscinas demonstram que 90 do cloro residual desaparece da gua ao fim de tr s horas excep o do cido isocian rico Piscinas contendo cido isocian rico entre 25 e 50 mg l apenas perdem 15 do cloro residual e cima dos 50 mg l n o se constata um aumento da estabilidade do cloro residual na gua da piscina Como conclus o observa se que concentra es de cido isocian rico entre os 20 e 30 mg l s o razo veis n o sendo aconselhado o seu uso em piscinas fechadas Graph 1 Chlorine Staying Power One Hour 110 100 v q 90 Q E 80 3 E 70 Y xL 60 50 t 0 10 20 30 40 mg l de cido isocian rico Ozono um g s de cor azulada inst vel e com odor carregado o oxidante mais poderoso e agente de desinfec o n o deixando residual na gua No ar concentra es de 0 25 mg l s o prejudiciais sa de do ponto de vista da sa de ocupacional o limite de 0 lmg l de Os e valores pr ximos de 1 mg l no ar bastante perigosos para a sa de O ozono desaparece rapidamente na gua e da n o pode ser usado como desinfectante isolado mas sim em combina o com o Cloro ou o Bromo Toda a gua de recircula o tratada com concentra es de ozono entre 0 8 e 1 5 g m durante v rios minutos a concentra o tamb m depende da temperatura da gua de processo O ozono oxida todas as impurezas da gua incluindo os Trihalometanos THM e os seus precursores eliminando todos
39. re Br Total pH Alcalinidade Piscina mg l min mg 1 Max mg 1 exterior 2 25 9 0 7 2 27 8 80 a 200 Interior temperature lt 3 5 9 0 i 26 C Interior temperature gt 4 5 9 0 E e 26 C Notas Quando se usa o brometo de s dio a concentra o m nima de Bromo 9 mg l O potencial Redox n o deve ser menor que 700 mv Als Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e V tor Martins 2006 Ozoniza o e Clora o de guas de piscina Quando 20 da gua da piscina ozonizada fazendo se notar que o excesso de cloro deve ser removida com recurso ao carv o activado Tipo de Cl livre Cl total Cl Alcalinidade Piscina mg l min mg l max combinado pH total mg l mg l Exterior 1 0 10 1 0 7 2 a 7 8 80 a 200 Interior temperatura 1 5 fi cc c lt 26 C Interior temperatura 2 0 il se cc c gt 26 C Notas E Potencial Redox m nimo 750 mv Em algumas situa es efectua se a ozoniza o da totalidade da gua da piscina Neste caso os valores preconizados s o Cl livre Cl total Cl Alcalinidade Tipo de Piscina mg l mg l combinado pH total min max mg l mg l Exterior 1 0 10 1 0 7 2 a 7 8 80 a 200 Interior temperatura lt 1 0 lt ce id d 26 C Interior temperatura gt 1 5 di ce d ce 26 C Notas O tempo de contacto entre a gua da piscina e o ozono deve ser pelo menos de dois minutos a concentra o de ozono deve ser 1 mg l antes da filtra o e 0 8 mg l ap s
40. ss rio dosagens menores para se obter a concentra o desejada importante que na zona de dosagem do desinfectante e na correc o do valor do pH exista uma boa mistura das subst ncias qu micas com gua permitindo uma correcta homogeneiza o Os sistemas de dosagem e de recircula o devem funcionar 24 h dia Dosagem de Choque A dosagem de choque com elementos derivados do cloro preventiva e pode permitir corrigir alguns problemas associados com a gua das piscinas Estas dosagens de choque s o usadas para controlar os microrganismos patog nicos existentes na gua destruir a mat ria org nica e compostos cloroaminados A destrui o da cloroaminas requere concentra es de cloro residual livre 10 vezes superiores aos n veis de cloro combinado 12 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Como medida preventiva a dosagem de choque de rotina envolve a subida dos valores de cloro residual livre at 10 mg l entre uma a quatro horas A interven o de choque quando existem problemas associados qualidade da gua da piscina como acidentes fecais envolve a subida da concentra o de cloro residual livre na gua para valores de 20 mg l durante 8 horas exigindo a aus ncia de qualquer banhista na piscina Tentar compensar uma m opera o e manuten o da piscina com tratamentos de choque n o uma boa pol tica sendo uma m pr tica contribuindo tamb m para
41. tempo de contacto do ozono com a gua 2 minutos concentra o de ozono antes da filtra o 1 0 mg l ap s filtra o 0 8 mg l Uso de Ozono e Bromo em Spas Tipo de Br livre Br Total pH Alcalinidade Piscina mg l min mg l Max mg l Spa 4 5 9 0 7 2 a 7 8 80 a 200 Notas Potencial Redox lt 720 mv temperatura da gua lt 38 C e tempo de perman ncia dos utentes lt 20 minutos tempo de contacto do ozono com a gua 2 minutos concentra o de ozono antes da filtra o 1 0 mg l ap s filtra o 0 8 mg l A gua existente no interior do Spa deve ser descarregada na sua totalidade pelo menos 1 vez por m s e antes da sua descarga na rede de colectores deve ser neutralizada 33a Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 O processo de limpeza deve envolver os filtros e todo o equipamento podendo se efectuar um superclora o da gua do processo com 10 mg l de cloro activo durante toda a noite e fazer a sua recircula o A temperatura da gua deve ser inferior a 40 C de prefer ncia menor que 38 C os utentes devem ser aconselhados a n o estarem mais do que 20 minutos seguidos no interior As temperaturas elevadas retiram poder ac o do desinfectante e favorecem o crescimento de Legionella que se transmite por aeroliza o da gua por sua vez a Pseudomonas aeruginosa tamb m resiste a estas temperaturas O sistema de filtra o deve ser dimensionado de m
42. ten o quando tal n o se verifica s o necess rios n veis superiores O n vel de cloro combinado cloroaminas n o deve ser mais do que metade do cloro residual livre de prefer ncia menor ou igual 0 2 mg 1 se os n veis forem Moe Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 superiores indicativo da presen a de am nia em excesso quer dizer que existe excesso de carga de banhistas e ao mesmo tempo o grau de dilui o pequeno N veis de cloro residual livre de 0 5 mg 1 pode ser suficiente quando em comum com outros tratamentos como o ozono ou UV Concentra es de cloro residual livre de 2 a 3mg l podem ser requeridas no caso das tubagens de gua quente de modo a assegurar uma correcta desinfec o sendo necess rio quando as temperaturas s o elevadas e a carga de banhistas tamb m elevada Se a fonte de cloro for os isocianutratos ent o o valor do cido isocian rico n o deve exceder os 100mg l se tal acontecer deve se aumentar a entrada de gua fresca aumentando o efeito de dilui o No caso do Bromo o n vel do Bromo residual livre deve estar compreendido entre 2 a 2 5 mg l pH O valor do pH deve estar compreendido entre 7 2 e 7 8 quando usado o cloro como agente desinfectante e pH entre 7 2 e 8 quando o agente de desinfec o o Bromo ou os seus derivados O valor do pH deve ser controlado porque influencia a ac o do desinfectante sugere
43. tes satisfat rios s o Cloro Bromo isocianuratos de cloro piscinas exteriores Cloro Bromo Ozono Cloro e Ozono Bromo Qu micos usados no Tratamento da gua em Piscinas Carbonato de S dio E uma subst ncia alcalina potente usado para controlo do pH um produto qu mico t xico e deve se manusear com muito cuidado 10 Notas T cnicas e Operativas sobre Piscinas e Spas Paulo Diegues e Vitor Martins 2006 Bissulfato de S dio E um cido forte usado para reduzir o pH da gua devendo ser adicionado gua devagar um produto qu mico perigoso exigindo muitos cuidados no seu manuseamento cido Muri tico um cido hidrocl rico forte usado para baixar rapidamente o valor do pH da gua quando a alcalinidade gt 120 mg l Este produto qu mico deve ser manuseado com bastante cuidado CO2 D origem forma o de cido fraco quando dissociado na gua H2CO3 pode ser usado para reduzir o pH quando a alcalinidade lt 120 mg l sistema autom tico de correc o Bicarbonato de S dio NaHCOs E uma subst ncia alcalina fraca recorrendo se ao seu uso para fazer subir a alcalinidade da gua pequenas doses n o fazem subir o pH acima de 8 3 Algicidas Os algicidas s o usados para controlar o crescimento algal normalmente s se aplicam nas piscinas exteriores e deve se aplicar preferencialmente nos meses de Inverno Estes produtos s o t xicos para o homem e podem promover a liberta
44. tro aconselhada para piscinas p blicas e semi p blicas e para Spas Sugere a ocorr ncia de problemas operacionais na piscina falhas na desinfec o ou problemas relacionados com os filtros ou com as tubagens e leva a problemas com a qualidade da gua da piscina o maior agente infeccioso e pode causar infec es dos olhos ouvidos e pele Esta bact ria existe na gua no solo e na vegeta o relativamente resistente ac o dos desinfectantes contudo n veis de cloro nas piscinas compreendidos entre 1 a 2 mg l de cloro residual livre suficiente recomendado existir um sistema de desinfec o em cont nuo da gua da piscina sendo o valor operacional lt 1 100 ml quando os Spa operam sem um valor de cloro residual ent o pode ser de lt 10 100 ml Se a contagem for gt 100 100 ml as condi es operativas da piscina devem ser verificadas como a turva o cloro residual livres pH lavagens dos filtros deve se recolher nova amostra e ap s lavagem dos filtros e a gua passar pelo sistema de tratamento deve se efectuar a recolha de outra amostra Se a Pseudomonas aeruginosa persistir ent o deve se encerrar a piscina e por em pr tica um plano de limpeza e desinfec o adequado a tubagem de gua quente deve ser correctamente limpa e desinfectada Legionella spp Devem se efectuar testes peri dicos Legionella especialmente nas tubagens de gua quente para verificar se os filtros n o est o
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