Home

Segurança - Comitê Brasileiro de Barragens

1. a controle de cheias a preven o de inunda es e drenagem e correta utiliza o das v rzeas O CBGB Comit Brasileiro de Grandes Barragens seguindo a tend ncia mundial da d cada de 10 editou em 1979 e 1983 as Diretrizes para a Inspe o e Avalia o da Seguran a de Barragens em Opera o Posteriormente em 1986 editou as Recomenda es para a Formula o e Verifica o de Crit rios e Procedimentos de Seguran a de Barragens em 1995 o Cadastro Brasileiro de Deteriora o de Barragens e Reservat rios e em 1996 Ausculta o e Instrumenta o de Barragens no Brasil Estas publica es elaboradas por comiss es do CBGB tem servido para balisar os procedimentos de seguran a adotados por algumas organiza es brasileiras O Minist rio de Minas e Energia atrav s da Portaria n 739 de 1988 criou um grupo de trabalho com o objetivo de normalizar procedimentos preventivos e de manuten o voltados seguran a das diversas barragens existentes Coordenado pela Eletrobr s o grupo concluiu em 1989 um relat rio que abordou entre outros aspectos importantes estabelecimento de mecanismos de monitora o e da instrumenta o defini o da periodicidade de inspe o procedimento gerais a serem seguidos em casos de acidentes defini o das responsabilidades pela execu o das a es O relat rio previa a cria o de uma Sub Comiss o de Seguran a de Barragens a instala
2. As barragens dever o ser dotadas de um plano de emerg ncia objetivando a preserva o das pessoas residentes a jusante em caso de acidente CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens INDICE AGRADECIMENTOS ssssssssststreatasestasastasastsaaonsaaonaaaansasan sata a aata Rasa RA aNa AEE AR SRA A SRA SRA anta nata natas 7 RO ori EE AE E A EAA AR 8 HIST RICO ai 9 RA ia E 13 L ORGIA SERNERS EDS NPER RSA TER DAREDR E ER SURROR ORE SENDER O AROS SER USER OR RN RED ANT RA 17 EL INTRO DU MO ceia 17 1 2 APLICABILIDADE DO GUIA B SICO DE SEGURAN A DE BARRAGENS sicssssseaesemititanio 17 1 3 RESPONSABILIDADE PELA SEGURAN A DA BARRAGEM arrr 18 1 4 CLASSIFICA O DAS BARRAGENS quisiera 18 1 5 SELE O DO CRIT RIO DE SEGURAN A iii knak n ank Ana KANN KANKANE EERE EERE EREEREER 21 1 6 DESCOMISSIONAMENTO E ABANDONO massa paisarigo sas dd 21 2 REAVALIA O DA SEGURAN A DE BARRAGENS s s sssssssnnsnsnsnsununununnnunununnnnannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnns 23 ds SEA T E E R 23 Zi DETALHES DA REAVALIACAO corens irena aaa a ea a e 24 Ahl Gas a o DANA O Casas e E S ESOS 24 2d pecao do OC ai 24 E Dia POE LOS CONS O saon E EE E 25 DLA ODA O gs 25 22 MNE GO sr AE ASN 26 2 2 6 Inspe o e monitora o do desempenho da barragem s ss ssssesrsresrsrnsrrnrrnrnrrsrnrrernreererenns 26 Zoo Plano dB acao emergencial soraia inii 26 2 2 8 Fidelidade com reavalia es anteriores ae
3. b Um n vel apropriado de conservadorismo deve ser aplicado ao carregamento provocado por esse evento a fim de reduzir os riscos de ruptura da barragem a valores toler veis Assim a probabilidade de ruptura da barragem poderia ser muito menor do que a probabilidade de um carregamento por evento extremo 41 6 2 AN LISE ESTAT STICA DE CHEIAS CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens c Dentro da categoria de Alta consequ ncia de ruptura a CAP baseada nas consequ ncias da ruptura Por exemplo se uma fatalidade incremental resultasse de uma ruptura um PEA de 1 1000 poderia ser aceit vel mas para as consequ ncias que se aproximam daquelas de uma barragem de consequ ncia Muito Alta cheias de projeto que se aproximem da CMP poderiam ser necess rias d Se uma estrutura de Baixa consequ ncia de ruptura n o pode suportar o crit rio m nimo o n vel de atualiza o pode ser determinado por an lises de riscos econ micos com considera o aos impactos sociais e ambientais REQUISITO Sea Cheia Afluente de Projeto CAP estatisticamente determinada a confiabilidade da an lise estat stica de cheias existente deve ser confirmada ou uma nova an lise deve ser desenvolvida Se um evento excepcional tiver sido registrado desde que a cheia estat stica tenha sido avaliada ou caso o periodo de observa o tenha sido aumentado em mais de 50 uma nova an lise de cheias deve ser execut
4. 62 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens An lise Est tica An lises est ticas para barragens de gravidade s o normalmente baseadas no m todo do equil brio limite de corpo rigido e no m todo da linearidade el stica As tr s primeiras combina es de for as listadas no item 9 4 as qualificam como casos de carregamento est tico devido natureza relativamente permanente das cargas envolvidas Uma exce o a essas combina es de carga pode advir daqueles componentes estruturais cujo desempenho pode ser influenciada pelos efeitos potencialmente din micos do fluxo d gua Qualquer uma das t cnicas de an lise aceit veis fornecem informa es e dados que s o relativos aos indicadores de desempenho discutidos no item 9 5 As barragens de contrafortes devem reunir a totalidade dos requisitos de estabilidade para barragens de gravidade e todos os outros componentes em concreto armado devem seguir as normas de c lculo de estruturas Uma inspe o detalhada assim como um programa de amostragem e de ensaios parte essencial para um programa de avalia o de uma barragem de contrafortes Uma aten o particular deve ser dada para a resist ncia do concreto atrav s das juntas de constru o A sele o das tens es permiss veis deve ser baseada na condi o real dos materiais da estrutura Devem ser determinadas a estabilidade ao deslizamento na dire o montante jusante e as tens
5. B sico ra d Iran O Guia B sico de Seguran a de Barragens o resultado do esfor o coordenado de um grupo de profissionais cujo objetivo foi o de reunir em um s documento suas experi ncias s das empresas em que trabalhavam e confront lo com o estado da arte internacional Foi apresentado ao p blico no XXIII Semin rio Nacional de Grandes Barragens acontecido em Belo Horizonte MG em mar o de 1999 Seu papel o de estabelecer par metros e guisa de um roteiro b sico ajudar a ter novas barragens seguras quaisquer que sejam seus propriet rios e manter as j constru das em um estado de seguran a compat vel com seu papel social No evento Riscos Associados a Barragens que ora acontece em S o Paulo num momento delicado sob a tica energ tica nacional n o poderia deixar de estar presente Esta a raz o de estar sendo reapresentado em um formato mais atual S o Paulo julho de 2001 Fabio De Gennaro Castro Diretor do N cleo de S o Paulo Comit Brasileiro de Barragens Comit Brasileiro de Barragens N cleo Regional de S o Paulo CIGB ICOLD 01 51 voltar tela inicial Guia B sico de Seguran a de Barragens GUIA B SICO DE SEGURAN A DE BARRAGENS Comiss o Regional de Seguran a de Barragens N cleo Regional de S o Paulo 1999 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens S NTESE DOS PRINCIPAIS PONTOS SOBRE A AVALIA O DA SEGURAN
6. CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens b 3 Tens es Admiss veis nas Funda es A capacidade de carga das funda es relacionada tens o normal m xima definida mediante crit rios que atendam as condi es de ruptura e as limita es relativas aos recalques excessivos prejudiciais ao comportamento e perfeita utiliza o da estrutura A tens o normal m xima admiss vel na funda o dever ser obtida a partir da seguinte rela o dade Capacidade de carga da funda o Coeficiente de seguran a A capacidade de carga do material de funda o dever ser determinada por m todos adequados utilizando se como subs dios os resultados de ensaios de laborat rio J para o coeficiente de seguran a s o recomendados os valores especificados a seguir CASO DE CARREGAMENTO COEFICIENTE DE SEGURAN A CCN 3 0 4 0 CCC 2 0 3 0 CCE 1 5 2 0 A ado o destes valores pressup e razo vel conhecimento dos par metros de resist ncia dos materiais envolvidos Os coeficientes de seguran a devem ser aumentados nos casos em que tal conhecimento prec rio ou os materiais n o apresentem const ncia de comportamento Neste caso devem se adotar os valores indicados entre par nteses 12 10 RESERVAT RIO E EFEITOS DO MEIO AMBIENTE 10 1 ENTULHO E VEGETA O NO RESERVAT RIO 10 2 MARGENS DO RESERVAT RIO CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso
7. O propriet rio da barragem deve assegurar que as reavalia es de seguran a da barragem ver item 2 bem como os aperfei oamentos sejam conduzidos sob a dire o de engenheiros qualificados para tal Todas as reavalia es de seguran a da barragem investiga es an lises e melhorias devem utilizar m todos que sejam compat veis com os requisitos exigidos por este guia REQUISITO Quando a posse de uma barragem for transferida as partes devem coletar e reunir toda a documenta o t cnica existente especialmente aquela contendo os dados e eventuais preocupa es concernentes sua seguran a e a responsabilidade pela continuidade ou cria o da supervis o das condi es de seguran a da barragem deve ser claramente definida A transfer ncia de documenta o deve incluir as seguintes informa es caso dispon veis Resultados de investiga es das funda es Detalhes de projeto e plantas de como constru do Registros da fase construtiva Manuais de opera o Registros da instrumenta o Relat rios de inspe o Relat rios de seguran a Estudos de inunda o e planos para situa es de emerg ncia gt gt gt gt gt gt 40 4 A posse de barragens de Consequ ncia Alta e Muito Alta conforme Tabela 1 1 deve ser transferida apenas se o novo propriet rio tiver recursos adequados para monitorar e manter a barragem assim como para realizar reparos ou melhorias neces
8. REQUISITO Inspe es peri dicas devem ser executadas para se determinar as condi es das partes integrantes das estruturas de barramento d gua Investiga es apropriadas como descrito no item 2 devem cobrir todas as defici ncias em potencial reveladas por estas inspe es As instru es e procedimentos de inspe o para a barragem devem fornecer as seguintes informa es Itens a serem observados em inspe es em todas as estruturas e equipamentos 34 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Frequ ncia responsabilidade e requisitos para registro e confec o de relat rio Descri o de inspe es adicionais eventualmente necess rias que podem incluir inspe es subaqu ticas e aquelas necess rias durante o primeiro enchimento do reservat rio Requisitos e frequ ncia de leitura da instrumenta o incluindo nivelamento topogr fico e deslocamentos horizontais O programa de inspe es incluindo se a frequ ncia deve ser planejado de acordo com a classifica o da barragem ver item 1 4 padr es de qualidade da empresa recomenda es dos fabricantes de equipamentos hist rico operacional e condi es das estruturas e equipamentos em particular Como diretriz geral as inspe es regulares devem ser realizadas observando se as seguintes classifica es e orienta es Inspe es Rotineiras ou Informais s o aquelas que devem ser executadas por equipes
9. o em casos onde o segundo est gio da estrutura deva ser completado posteriormente e 9 4 2 Caso de Carregamento Excepcional CCE Corresponde a quaisquer a es de cargas de ocorr ncia eventual de baixa probabilidade de condi es hidrol gicas excepcionais falha no sistema de drenagem manobra de car ter excepcional efeito s smico etc REQUISITO Considerar a mesma rela o de esfor os do Caso de Carregamento Normal CCN calculados no entanto para as condi es excepcionais de opera o ou manuten o e com as seguintes modifica es reservat rio no NA m ximo normal e NA jusante no m ximo correspondente ou reservat rio no NA m ximo normal e NA jusante correspondente a vaz o zero incluindo efeitos s smicos subpress o com drenos inoperantes e NA jusante m ximo e drenos operantes com NA jusante entre normal e m nimo quaisquer esfor os excepcionais sobre as estruturas de primeiro est gio 9 4 3 Casos de Carregamento de Constru o CCC Corresponde a todas as combina es de a es que apresentem probabilidade de ocorr ncia durante a constru o da obra apenas durante periodos curtos em rela o sua vida til e em boas condi es de controle Podem ser devidas a carregamentos de equipamentos de constru o a estruturas executadas apenas parcialmente carregamentos anormais durante o transporte de equipamentos permanentes e quaisquer outras condi es semelhantes REQUISITO
10. Di ngulo de atrito caracter stico da superf cie de escorregamento em an lise Ci Coes o caracter stica ao longo da superficie de escorregamento Ai rea efetiva de contato da estrutura no plano em an lise Ti Resultante das for as paralelas superf cie de escorregamento Os valores caracter sticos ser o definidos para cada caso particular e de forma adequada para cada estrutura sob an lise Os valores dos coeficientes de seguran a a adotar s o os seguintes CASOS DE CARREGAMENTO CCN CCE CCC CSDc 3 0 4 0 1 5 2 0 2 0 2 5 CSD 1 5 2 0 LEL 1 3 1 5 Nos casos em que o conhecimento dos par metros de resist ncia dos materiais prec rio ou os materiais n o apresentem const ncia de comportamento adotar os valores entre par nteses 69 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens 9 5 2 An lise de Tens es Tens es Admiss veis Tens es de Servi o e Deforma es a Tens es Normais de Servi o na Base das Funda es e em Estruturas de Massa Apresenta se a seguir a equa o para determina o das tens es normais nas se es transversais a partir das solicita es de servi o isto a partir de esfor os n o majorados por quaisquer coeficientes na base da funda o ou em qualquer outro plano constitu do de materiais is topos e homog neos resistentes a tra o e a compress o no regime da lei de Hooke A equa o das tens es normais igual a
11. 3 2 4 Previs o de cheias REQUISITO Caso dispon vel a fonte de informa es quanto previs o de cheias deve ser identificada rg os autorizados de previs es de cheias devem ser designados juntamente com uma lista de outras fontes disponiveis Devem ser descritas a Cheia Afluente de Projeto CAP a base de sua estimativa e a capacidade das instala es REQUISITO As regras de manuten o procedimentos registros e responsabilidades devem ser desenvolvidas e implementadas para assegurar que a barragem juntamente com suas estruturas associadas e equipamentos necess rios para descarga de cheias sejam mantidos em condi es totalmente operacionais e seguras Os equipamentos devem ser inspecionados e ensaiados a intervalos regulares objetivando se assegurar condi es de opera es seguras e confi veis Programas de manuten o devem ser organizados e avaliados no m nimo anualmente Dever o estar dispon veis uma descri o das regras de manuten o de procedimentos de registros e de responsabilidades para as barragens estruturas e equipamentos associados inclusive instrumenta o essenciais para a seguran a da barragem Os requisitos de manuten o devem tamb m ser documentados para as diversas estruturas inclusive estruturas em madeira e condutos Todos os manuais de manuten o relevantes fornecidos por fabricantes e projetistas devem estar dispon veis Devem ser avaliadas as mudan as n
12. Dados hidrometeorol gicos Mudan as nos procedimentos de opera o Eventos condi es ou atividades n o usuais Atividades n o usuais de manuten o Instru es de servi os e opera es Alarmes ou avisos Instru es fornecidas por rg os regulamentadores pelo projetista da barragem ou outra autoridade e o registro do cumprimento bem como detalhes de quaisquer a es corretivas executadas gt o gt oo oo o Desenhos como construido Leituras e gr ficos da instrumenta o Todos os dados de projeto incluindo modifica es e revis es Todas as inspe es e o relat rio de reavalia o Hist rico cronol gico da estrutura Registro fotogr fico Instru es adequadas devem estar disposi o para registro e arquivo destas informa es incluindo se refer ncias a desenhos e manuais t cnicos de opera o e manuten o 3 2 1 Procedimentos para a opera o em regime de cheias REQUISITO Durante a esta o de cheias comportas e instala es com capacidades suficientes necess rias para o descarregamento de vaz es at a Cheia Afluente de Projeto CAP devem ser mantidas em condi es operacionais e especificados os procedimentos para a opera o segura Qualquer restri o com rela o opera o de comportas deve ser documentada O reservat rio dever ser operado de tal modo que a Cheia Afluente de Projeto possa ser seguramente controlada O esvaziamento bem
13. automaticamente durante interrup es de energia e ser capaz de prover uma capacidade continua de opera o at a restaura o da principal fonte de energia O equipamento de emerg ncia consiste tipicamente de unidades geradoras a diesel REQUISITO Os controles e a instrumenta o devem permitir a opera o e a monitora o durante as condi es de interrup o de energia para as estruturas de consequ ncia Alta e Muito Alta Nos locais onde n o houver fonte de energia de emerg ncia dispon vel equipamentos de corrente continua bancos de baterias e equipamentos auxiliares devem ser fornecidos para se permitir a opera o da instrumenta o e dos controle por um per odo de oito horas 53 8 CONSIDERA ES GEOT CNICAS 8 1 BARRAGENS DE TERRA E FUNDA ES EM SOLO CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es espec ficas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas Neste item est o agrupados tanto as funda es em solo quanto as barragens de aterro por possu rem requisitos geot cnicos semelhantes Os requisitos e diretrizes s o igualmente aplic veis a barragens de aterro e funda es em solo para outros tipos de barragens 8 1 1 Monitora o e instrumenta o
14. deve ser projetada para um padr o de seguran a proporcionalmente mais alto do que o de uma barragem cuja ruptura resultaria em menos danos ou menor perda de vidas Na avalia o da seguran a de uma barragem existente os m todos probabil sticos de an lise de riscos podem auxiliar na verifica o de que fatores qualitativos tais como eros o interna bloqueamento de vertedouro por entulhos n o sejam omitidos e que eles recebam uma aten o equipar vel sua contribui o para a probabilidade de ruptura O n vel de seguran a de uma barragem pode algumas vezes ser melhorado pela ado o nas avalia es de condi es menos severas por m mais prov veis do que aquelas associadas tais eventos extremos como a Cheia M xima Prov vel CMP Os crit rios para eventos extremos que n o sejam cheias e sismos devem ser coerentes com os n veis requeridos para cheias e sismos REQUISITO Uma barragem deve ser descomissionada ou abandonada apenas quando todos os requisitos do plano de descomissionamento ou abandono forem executados Uma barragem considerada descomissionada caso ela n o seja mais utilizada para os prop sitos de capacitar a acumula o ou desvio de gua ou qualquer outra subst ncia ou se ela tiver sido removida e ou demolida Antes do descomissionamento ou abandono o propriet rio deve preparar um estudo detalhado para a retirada da barragem de servi o indicando medidas necess rias para a segu
15. equipe local e ao engenheiro respons vel pelo gerenciamento da seguran a da barragem Esta atribui o visa assegurar inspe es peri dicas ap s qualquer evento potencialmente danoso Requisitos quanto documenta o e confec o de relat rios devem ser especificados com os itens e os procedimentos para a inspe o pelo engenheiro respons vel pelo gerenciamento da seguran a da barragem seguindo a ocorr ncia dos eventos acima 3 4 4 Instrumenta o REQUISITO A instrumenta o deve ser monitorada analisada e mantida para garantir a opera o segura da barragem Juntamente com todas as descri es dos instrumentos devem estar suas leituras iniciais limites de projeto dados e requisitos para sua calibra o faixas normais de opera o e n veis de alarme valores para os quais uma revis o detalhada das leituras necess ria Responsabilidades devem ser atribu das para leituras rotineiras dos instrumentos mudan as de leituras Iniciais calibra o e interpreta o dos resultados O modo e a metodologia de leitura autom tico ou manual devem ser descritas Se automatizado o sistema deve ser descrito incluindo se n meros dos telefones utilizados pelo modem Sendo manual deve haver documenta o quanto a metodologia manuten o calibra o e estocagem dos equipamentos de leitura dos instrumentos A localiza o exata e os detalhes de instala o dos instrumentos deve ser fornecida e complementa
16. es no uso de terras a jusante Este guia deve ser obrigatoriamente utilizado para barragens e independente do material de que foi ou ser constru da destinada a reter e ou represar gua ou rejeitos e que tenha Altura superior a 15 quinze metros do ponto mais baixo da funda o crista OU Altura entre 10 dez e 15 quinze metros do ponto mais baixo da funda o crista caso preenchida pelo menos uma das seguintes condi es a a crista tenha no m nimo 500 quinhentos metros de comprimento b a capacidade total de acumula o do reservat rio seja igual ou maior que 1 um milh o de metros c bicos 17 1 3 RESPONSABILIDADE PELA SEGURAN A DA BARRAGEM 1 4 CLASSIFICA O DAS BARRAGENS CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens Este guia pode tamb m ser aplicado em barragens que n o se enquadrem na defini o acima mas que possam provocar danos em caso de ruptura ou acidentes REQUISITO A responsabilidade por todos os aspectos relacionados a seguran a de barragens deve ser claramente definida O propriet rio da barragem tem em ltima inst ncia a responsabilidade por todos os aspectos relacionados a sua seguran a O propriet rio deve assegurar que a opera o da barragem e a sua manuten o sejam executadas por pessoas que tenham conhecimento e habilita o para tal Iniciativas apropriadas devem ser tomadas com rela o ao treinamento do quadro de pessoal
17. es sobre os contrafortes no contato rocha concreto e nos v rios n veis representativos A avalia o de barragens em arco requer uma experi ncia especial e uma compreens o geral acerca dos detalhes nicos destas estruturas Consequentemente as inspe es de seguran a devem ser realizadas por engenheiros e ge logos experimentados na an lise e constru o de barragens em arco As an lises de tens es e estabilidade das barragens em arco podem ser baseadas no m todo de carregamentos sucessivos ou pelo m todo de elementos finitos ou outro aplic vel As propriedades de deforma o da funda o devem ser inclu das e especificamente os efeitos da sequ ncia construtiva As temperaturas e os deslocamentos diferenciais devem ser avaliados Efeitos de juntas de dilata o vertical e de constru o devem ser considerados An lise S smica REQUISITO Uma an lise s smica deve ser executada onde apropriado A fissura o bem como a intera o do reservat rio e funda o deve ser inclu do na an lise quando necess rio 63 2a CONDI ES DA ESTRUTURA E DO LOCAL CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens An lises sismicas ou din micas s o normalmente executadas em diferentes n veis de sofistica o dependendo da consequente avalia o da barragem e da probabilidade de desempenho n o aceit vel REQUISITO As tens es e a estabilidade de uma barragem deve ser avaliada quanto
18. eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es especificas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas REQUISITO Os rg os de descarga de cada barragem devem ser capazes de suportar seguramente a passagem da Cheia Afluente de Projeto CAP no empreendimento O crit rio para a sele o da Cheia Afluente de Projeto CAP apropriada para cada empreendimento em particular discutido no item 1 5 e Tabela 6 1 sendo o desenvolvimento do hidrograma da CAP discutido no item 6 As recomenda es do item 3 4 5 dever o ser atendidas REQUISITO Sob todas as condi es operacionais a borda livre deve ser suficiente para restringir a percentagem de ondas que poderiam galgar a barragem a n veis que n o conduzam a sua ruptura sob n veis de cheia espec ficos e condi es excepcionais de vento Para barragens de terra a borda livre deve de modo geral ser suficiente para evitar o galgamento da barragem para 95 das ondas criadas sob condi es espec ficas de vento Se um galgamento maior permitido o volume do fluxo galgado e seus efeitos potenciais n o podem colocar a barragem em perigo A crista da barragem normalmente ajustada a um n vel que satisfa a todas as seguintes condi es Condi es de onda devido a ventos com 1 100 da PEA Probabilidade de Excepcionalidade Anual estando o reservat rio na sua c
19. ncia de Ruptura O manual de OMI deve estabelecer uma escala de responsabilidades e requisitos operacionais para treinamento do pessoal nos seus v rios n veis O manual de OMI deve conter os procedimentos e a designa o de responsabilidades relativas publica o e revis o do mesmo As revis es no que diz respeito a reavalia o formal de seguran a da barragem deve ser validada com a aprova o do engenheiro respons vel pela reavalia o As revis es relacionadas s mudan as no quadro de pessoal ou na estrutura organizacional devem ser reajustadas na medida em que forem implementadas Como padr o m nimo o manual de OMI deve ser revisto anualmente para assegurar que todas as atualiza es quanto a pessoal e organiza o tenham sido registradas REQUISITO A execu o da opera o manuten o e inspe o da barragem deve ser executada por pessoal qualificado e treinado para tal fim Os encargos e qualifica es necess rios aos operadores com rela o a seguran a da barragem devem ser definidos de acordo com as reas 29 ERA OPERA O CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens apropriadas de envolvimento A descri o deve incluir detalhes adequados dos programas de treinamento REQUISITO Devem ser mantidos registros adequados Um arquivo permanente deve ser mantido contendo informa es e anota es apropriadas para cada barragem tais como 0 000 40 40 o
20. o de a es uma vez identificada uma emerg ncia em potencial A notifica o da situa o de emerg ncia requer que a pessoa respons vel pelo contato inicie a a o corretiva e decida se e quando uma emerg ncia deve ser declarada e o PAE executado Orienta es claras devem ser fornecidas no PAE sobre as condi es que requeiram que uma emerg ncia seja declarada A es Preventivas O PAE deve detalhar as a es preventivas necess rias incluindo uma listagem de equipamentos materiais e m o de obra que estejam facilmente disposi o do operador da barragem em uma situa o de emerg ncia Procedimentos de Notifica o Os procedimentos para notifica o devem ser claros e f ceis de serem seguidos O PAE deve conter uma lista de todas as pessoas e entidades que dever o ser notificadas na eventualidade de uma emerg ncia declarada Fluxograma da Notifica o O fluxograma da notifica o um diagrama que mostra a hierarquia das notifica es durante uma emerg ncia O PAE deve conter um fluxograma da notifica o resumindo os procedimentos para cada uma das condi es de emerg ncia consideradas Sistemas de Comunica o Devem ser inclu dos detalhes completos dos sistemas de comunica o internos e externos medida que se apliquem ao PAE Acessos ao Local A descri o dos acessos deve se concentrar nas rotas prim rias secund rias e nos meios para se alcan ar o local sob v rias condi e
21. ocal a bx cy onde YN e A e e T Myx Y Mxlxy hhe r Po a 2 Mylxy ocal tens o normal calculada LN somat rio das for as normais ao plano considerado A rea da se o transversal da estrutura ou do contato concreto funda o xx yy eixos perpendiculares entre si que t m origem no centro de gravidade da se o transversal Mxe My somat rio dos momentos de todos os esfor os em rela o aos eixos XX e YY respectivamente xe y coordenadas do ponto analisado em rela o aos eixos XX e YY Ixx e Iyy momentos de in rcia da rea A em rela o aos eixos XX e YY Ixy produto de in rcia da rea A em rela o aos eixos XX e YY As tens es obtidas desta forma dever o ser comparadas com as tens es admiss veis fixadas no item b adiante Para os carregamentos normais as se es nas estruturas permanentes de concreto massa dever o trabalhar a compress o ou com tens es de tra o menores que a tens o admiss vel do concreto Para as se es nas funda es n o ser o admitidas tens es de tra o devendo a resultante dos esfor os solicitantes estar aplicada no n cleo central da rea da base 10 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Nos carregamentos excepcionais e de constru o admitir se que a resultante possa estar aplicada fora do n cleo central Nestes casos dever o ser realizados os procedimentos correspondentes a abertur
22. ocorridos com as barragens de Euclides da Cunha e Armando de Salles Oliveira em 1977 foi emitido o Decreto n 10752 dispondo sobre seguran a das barragens no Estado e recomendando auditorias t cnicas permanentes Por falta de regulamenta o este decreto nunca foi implementado A Constitui o do Estado de S o Paulo aborda de maneira indireta o assunto ao se referir no art n 210 quanto garantia de seguran a e sa de p blica quando de eventos hidrol gicos indesej veis O mesmo n vel de abordagem consta da Lei n 7663 que estabelece normas de orienta o Pol tica Estadual de Recursos H dricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Algumas das passagens de certos artigos podem ser aplic veis seguran a de barragens e ao seu funcionamento adequado tais como os que dizem que o Estado assegurar meios financeiros e institucionais para defesa contra eventos hidrol gicos cr ticos que ofere am riscos saude e seguran a p blica assim como preju zos econ micos e sociais o Estado realizar programas conjuntos com os Munic pios mediante conv nios com vista a implanta o de sistemas de alerta e defesa civil para garantir a seguran a e a sa de p blica quando de eventos hidrol gicos indesej veis o Estado articular com a Uni o outros Estados vizinhos e Munic pios atua o para aproveitamento e controle dos recursos h dricos em seu territ rio com vistas
23. 2 2 5 Manuten o REQUISITO Ver item 3 A reavalia o dever atestar se todas as instala es necess rias seguran a da barragem inclusive sua instrumenta o de ausculta o s o mantidas em condi es satisfat rias de acordo com os requisitos de manuten o definidos no manual de seguran a da barragem 2 2 6 Inspe o e monitora o do desempenho da barragem REQUISITO Ver item 3 4 A reavalia o deve determinar se os m todos e a frequ ncia de observa o e monitora o s o adequados e suficientes para se detectar qualquer condi o de anomalia ou instabilidade em fun o do tempo A reavalia o deve determinar se os dados de monitora o foram regularmente analisados e usados para assegurar pronta detec o de qualquer condi o potencialmente insegura na barragem relativa aos n veis d gua e dos taludes do reservat rio 2 2 7 Plano de a o emergencial REQUISITO A reavala o deve determinar se existe um n vel apropriado de prepara o para emerg ncia e se estes preparativos est o adequadamente documentados A adequa o dos sistemas de alerta treinamento e planos de resposta emergencial deve ser revista bem como o treinamento exerc cios pr ticos e atualiza o dos planos 26 2 3 RELAT RIO DE SEGURAN A DE BARRAGENS 24 INSUFICI NCIA DOS REQUISITOS DE SEGURAN A CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens Ver item 4 2 2 8
24. A DE BARRAGENS E ESTRUTURAS ASSOCIADAS O Propriet rio o respons vel pela seguran a da barragem em todas as fases isto constru o comissionamento opera o e eventual abandono respondendo pelas consequ ncias de uma eventual ruptura Todas as barragens devem ser classificadas quanto s consequ ncias de uma ruptura em potencial onde devem ser considerados entre outros os seguintes fatores Popula es a jusante Danos materiais Danos ao meio ambiente 4 Danos infra estrutura Todas as barragens devem ser inspecionadas periodicamente para detectar eventuais deteriora es 4 Inspe es de Rotina 4 Inspe es Peri dicas 4 Inspe es Formais Toda barragem deve ser instrumentada de acordo com seu porte e riscos associados e ter os dados analisados pari passu com a realiza o das leituras Todos os instrumentos devem ser dotados de valores de controle ou limites Todas as barragens devem ser submetidas periodicamente a uma reavalia o de suas condi es de seguran a segundo sua classifica o quanto s consequ ncias de ruptura As eventuais obras de reparo ou de manuten o recomendadas nas inspe es dever o ser implementadas com a m xima brevidade poss vel As equipes de opera o e manuten o da barragem devem dispor de procedimentos e treinamento para atuar em situa es de emerg ncia tais como durante a passagem de cheias excepcionais alertas da instrumenta o etc
25. B sico de Seguran a de Barragens O Comit Brasileiro de Grandes Barragens atrav s do N cleo Regional de S o Paulo criou em outubro de 1 996 a Comiss o Regional de Seguran a de Barragens que estabeleceu entre suas metas priorit rias o levantamento da situa o da seguran a de barragens no Estado de S o Paulo e a elabora o do Guia B sico de Seguran a de Barragens No XXII Semin rio Nacional de Grandes Barragens foram publicados e apresentados os resultados da pesquisa sobre a situa o atual da seguran a de barragem no Estado de S o Paulo mostrando dados que revelam uma situa o no m nimo preocupante Com a publica o deste guia considera se vencida mais uma etapa das iniciadas j trabalhada em outras pocas que possibilita aos profissionais atuantes nesta atividade acesso s informa es mais recentes e principalmente procura definir requisitos e recomenda es m nimas a serem seguidos em estudos relativos a seguran a de barragens segundo crit rios uniformes e coerentes com o atual est gio do conhecimento No Estado de S o Paulo como em v rios outros estados do pa s os procedimentos referentes supervis o das condi es de seguran a de barragens t m estado condicionados a iniciativa dos propriet rios cujos crit rios t m sido variados Assim procurou se atrav s deste guia atingir os seguintes objetivos e definir requisitos m nimos de seguran a e uniformizar os crit rios empr
26. Um grande n mero de programas de computador dispon veis podem ser eficientemente utilizados para estas an lises 43 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Mapas de inunda o tamb m devem ser preparados para as margens do reservat rio e para as reas afetadas pelo efeito do remanso a montante do mesmo Esses dois casos devem ser analisados Chelas extremas que excedam a capacidade de descarga Redu o da capacidade de descarga durante a passagem de uma grande cheia por exemplo bloqueamento por entulho mal funcionamento ou a n o abertura de comportas 44 5 SISMOS CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es especificas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas OBS Este item estabelece crit rios apenas para sismos de projeto Os requisitos para a resist ncia estrutural sismos s o apresentados nos itens 8 e 9 REQUISITO Barragens devem ser projetadas e avaliadas para suportar movimentos de funda o associados com o Sismo M ximo de Projeto SMP sem a perda da capacidade do reservat rio de servi o A sele o do SMP para uma barragem deve se basear nas consequ ncias da sua ruptura O SMP ou seja o Sismo M ximo de Pr
27. a movimenta o do terreno na dire o montante jusante Em determinados casos poder ser necess ria a an lise na dire o transversal do vale REQUISITO A resist ncia e a condi o da barragem e da funda o devem ser determinadas de forma a possibilitar a an lise Caso o concreto esteja aparentemente danificado ou enfraquecido devem ser executados ensaios para se determinar os par metros de resist ncia ou hip teses de adequa o conservadoras feitas na an lise da sua seguran a Para as barragens de classifica o de consequ ncia de ruptura Alta e Muito Alta deve se prover a estrutura e a funda o com uma instrumenta o suficiente a fim de se permitir uma monitora o do desempenho e a avalia o da sua seguran a A revis o do projeto os registros de constru o e o comportamento hist rico em conjunto com uma inspe o visual podem ser suficientes por m a amostragem e ensaios podem ser necess rios onde estes registros sejam inadequados ou onde a estrutura possa estar deteriorada O n vel de investiga o tamb m depende da classifica o da estrutura quanto a consequ ncia de ruptura ver item 1 4 A vistoria necess ria incluindo se Um exame visual das faces do concreto tanto acima quanto abaixo do n vel d gua Amostragem ensaio e a estimativa de qualidade do concreto e arma es Inspe o de todos os elementos estruturais Verifica o da ocorr ncia de rea es exp
28. base para elabora o do presente Guia B sico de Seguran a de Barragens desenvolvido no mbito desta Comiss o Agradece tamb m aos membros integrantes desta comiss o empresas e seus representantes que em curto espa o de tempo desenvolveram as tarefas de adapta o revis o e incorpora o da experi ncia paulista ao tema Um especial agradecimento ao Sr Henry Dantas Strong pelos servi os de tradu o e revis o do texto base e pela dedica o demonstrada GRUPO DE TRABALHO Empresas Participantes CBA Companhia Brasileira de Alum nio J os Geraldo Martins Floret Filho CESP Companhia Energ tica de S o J ulio Cesar Astolphi Paulo Rui Pires dos Santos CNEC Cons rcio Nacional de Engenheiros Ciro Humes Consultores S A Consultores Independentes Hamilton Gonzaga de Oliveira Clovis Ribeiro de Moraes Leme Jo o Francisco Alves Silveira CPFL Companhia Paulista de For a e Luz J os Ferreira Abdal Neto Alex de Araujo Germer DAEE Departamento de gua e Energia Wanderley Pires El trica EMAE Empresa Metropolitana de guas e Marcos de Oliveira Guerra Energia S A Paulo Victor Castello Branco Braun IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Ronaldo Rocha do Estado de S o Paulo PROMON Engenharia Ltda Sebasti o Ant nio Silva SABESP Companhia de Saneamento Wagner Vicente Felix Ferreira B sico do Estado de S o Paulo S A THEMAG Engenharia Ltda Selmo Chapira Kuperman E EEE AN SO CIGB ICOLD Guia
29. da barragem p s liquefa o dever ser avaliada O objetivo o de verificar se a extens o prevista da liquefa o n o ir resultar em uma ruptura REQUISITO Se o fluxo por deslizamento corrida de lama poss vel deve se ent o providenciar medidas corretivas apropriadas Se n o houver potencial para fluxo de deslizamento provis es devem ser feitas para se adequar a borda livre e os filtros a fim de acomodar os movimentos induzidos por sismo 57 8 2 BARRAGENS SOBRE FUNDA O EM ROCHA CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens 8 1 8 Resist ncia a sismos REQUISITO A barragem suas estruturas associadas funda es ombreiras e as margens do reservat rio devem ser capazes de resistir s for as associadas com o Sismo M ximo de Projeto SMP A determina o do SMP est coberta no cap tulo 5 O n vel de avalia o para resist ncia a sismos de uma barragem dever depender das consequ ncias da ruptura O termo funda o refere se ao maci o que forma a base para a estrutura bem como suas ombreiras 8 2 1 Estabilidade da funda o REQUISITO A resist ncia e a rigidez da rocha dever o ser suficientes para prover a estabilidade adequada sob carregamentos de projeto para a barragem estruturas associadas ombreiras e funda o e as deforma es limitadas a valores aceit veis Uma quantidade suficiente de informa es geol gico geot cnicas dever o estar dispo
30. das instala es para enfrentar fen menos especiais que afetem a seguran a por exemplo entulhos ou eros o que podem ter sido insuficientemente avaliados na fase de projeto Quando a barragem estiver deteriorada devido ao envelhecimento as investiga es de campo devem ser executadas para se determinar as caracter sticas atuais mais cr ticas A avalia o da seguran a de uma barragem dever incluir uma compara o com outras barragens similares existentes 2 2 4 Opera o REQUISITO A reavalia o deve determinar se foram elaborados documentados e seguidos em todos os aspectos os procedimentos seguros de opera o A adequa o da documenta o deve ser revista 25 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens A reavalia o deve incluir o ensaio dos equipamentos necess rios para se operar os rg os de descarga incluindo se os equipamentos sobressalentes e de emerg ncia para o fornecimento de energia que sejam necess rios para a passagem segura da Cheia Afluente de Projeto CAP A documenta o dos procedimentos para opera o segura devem constar de um Manual de Opera o Manuten o e Inspe o OMI o qual deve estar dispon vel para o pessoal de opera o no local da barragem ver item 3 Se as comportas e equipamentos de descarga tiverem sido testados e operados no decorrer do ano uma revis o desses ensaios ou da opera o podem ser suficientes para a reavalia o
31. do reservat rio satisfazem todos os requisitos de seguran a atualmente aplic veis A reavalia o do projeto na medida em que registra as condi es atuais da barragem a n vel de como constru da deve incluir onde aplic vel mas n o ser limitada ao seguinte Registros de constru o para determinar se a barragem foi constru da em conformidade com as hip teses de projeto e para verificar a adequabilidade da sua estrutura e dos materiais de funda o Atualizar a avalia o de eventos extremos enchentes e sismos para os quais a barragem est projetada levando se em conta qualquer evento extremo que possa ter ocorrido desde o comissionamento da barragem Estabilidade e adequa o estrutural resist ncia percola o e eros o de todas as partes dos barramentos incluindo se suas funda es bem como quaisquer barreiras naturais sob condi es de carregamentos normais e extremos Capacidade de todos os canais e condutos hidr ulicos para descarregar seguramente as vaz es de projeto e a adequa o desses condutos hidr ulicos para suportar a vaz o afluente de projeto e de esvaziamento do reservat rio caso necess rio em condi es emergenciais O projeto de todas as comportas v lvulas dispositivos de acionamento e controle de fluxo incluindo se os controles de fornecimento de energia ou de fluidos hidr ulicos para assegurar a opera o segura e confi vel Verificar a adequa o
32. envolvido no PAE esteja totalmente familiarizado com todos os elementos do PAE a disponibilidade de equipamentos seus encargos e responsabilidades O pessoal tecnicamente qualificado deve ser treinado para detectar avaliar os problemas e providenciar as medidas corretivas apropriadas quer sejam emergenciais ou n o Esse treinamento essencial para a avalia o adequada das situa es em desenvolvimento em todos os n veis de responsabilidade as quais em princ pio s o normalmente baseadas nas observa es in loco Um n mero suficiente de pessoas dever ser treinado para assegurar uma assist ncia adequada a qualquer tempo REQUISITO Um estudo de inunda o deve ser executado para todas as barragens que necessitem claramente de um PAE ver item 4 1 e para barragens onde n o bvia a necessidade ou n o de um PAE Um estudo de inunda o deve basear se em hip teses que ir o indicar todas as reas que poderiam ser inundadas para a combina o mais severa de condi es fisicamente poss veis V rios cen rios de ruptura de barragens s o normalmente estudados Esses cen rios cobrem tempos r pidos de ruptura e v rios tamanhos de brechas A rea potencialmente inund vel deve ser determinada e as seguintes condi es consideradas 4 Erro na cheia de projeto Ruptura induzida pela falha de uma estrutura a montante Devem ser preparados mapas de inunda o mostrando as reas m ximas inundadas
33. hidrost tico seja reduzido facilitando assim a inspe o e os reparos de partes de montante da barragem ou de uma estrutura associada Onde existir uma situa o potencial de perigo a necessidade de se prover o reservat rio com uma capacidade de esvaziamento pode ser avaliada com base no aumento da seguran a que poderia advir Isto poderia Incluir a determina o do valor e da dura o necess rios de qualquer diminui o do n vel do reservat rio Uma avalia o baseada no risco poderia auxiliar nesta determina o A capacidade de vaz o que permita o esvaziamento do reservat rio est coberta no item 7 3 Os procedimentos de opera o para facilitar o esvaziamento do reservat rio est o listados no item 3 2 2 REQUISITO A barragem deve ser monitorada quanto presen a de animais vegeta o de porte e outros organismos e a es de prote o da barragem dever o ser tomadas caso necess rio Em geral as rvores e a mata devem ser removidos dos maci os da barragem e esses podem ser gramados especialmente para pequenas barragens a fim de proteg las contra os seguintes riscos em potencial Redu o na se o transversal da barragem 4 Redu o da borda livre 15 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Eros o interna piping originada pelo apodrecimento de raizes de rvores mortas tocas escavadas por insetos ou animais etc Uma vegeta o excessiva tamb m pode in
34. necess rio obrigatoriamente a cada 20 anos e Inspe es peri dicas por meio da autoridade competente No Canad em 1980 o Comit de Seguran a de Barragens do Canadian National Commitee on Large Dams verificou que a legisla o de todas as prov ncias e territ rios era gen rica e continha poucos artigos espec ficos sobre programas de seguran a e monitoramento A partir desta constata o foi dada maior nfase aos aspectos de seguran a tendo sido preparado o Dam Safety Guidelines em 1995 revisado em 1997 Na Su cia o controle de constru o e manuten o regido pelo Water Rights Act de 1918 Foi organizado um servi o especial de inspe o de barragens pertencentes aos State Power Board que passou a inspecion las com especialistas em intervalos pr fixados Os mesmos procedimentos foram seguidos pelas companhias associadas Swedish Power Association A legisla o sobre recursos h dricos foi reformulada no in cio da d cada de 80 passando as autoridades municipais a arcar com a responsabilidade pela supervis o inspe o e eventuais medidas a serem tomadas junto aos propriet rios das barragens A Noruega adotou formalmente atrav s de decreto real de 1980 o Regulamento para Planejamento Constru o e Opera o de Barragens que editou em 1992 o Projeto Noruegu s de Seguran a de Barragens que estabelece responsabilidade e respectivos impactos bem como enfoca a seguran a durante a opera o e abo
35. o da ruptura em potencial usados nos estudos de inunda o podem ser inclu dos Tabelas mostrando a varia o no est gio da enchente em rela o ao tempo para cada localiza o chave na rea inundada tamb m devem ser inclu das 4 2 4 Manuten o e teste de um PAE REQUISITO O PAE deve ser remetido queles que estiverem envolvidos e todas as c pias registradas protocoladas do PAE devem ser atualizadas O PAE deve ser testado A medida que s o produzidas emendas ou atualiza es ao PAE elas s o encaminhados para cada possuidor de acordo com o listado no PAE e as modifica es adotadas Os nomes e os n meros de telefone das pessoas de 42 4 3 ESTUDOS DE INUNDA O CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens contato devem ser constantemente atualizados como medida de rotina pelo menos uma vez por ano O m todo de encaderna o do PAE deve facilitar a troca r pida de folhas que sofreram revis o ou que foram atualizadas Uma lista dos possuidores dos planos deve aparecer no PAE O teste parte integrante de um PAE para assegurar que ambos documento e treinamento das partes envolvidas sejam adequados Os testes podem abranger desde um exerc cio te rico em cima de uma prancheta at uma simula o em escala total de uma emerg ncia bem como podem incluir rupturas m ltiplas 4 2 5 Treinamento REQUISITO Deve se fornecer treinamento para assegurar que o pessoal da barragem
36. opera o segura e manuten o est o cobertas no item 3 REQUISITO Os taludes em volta das margens do reservat rio n o podem amea ar a seguran a da barragem As margens do reservat rio devem ser investigadas para se determinar se a ruptura dos taludes podem constituir em amea a para a seguran a da barragem para vidas ou propriedades ao longo das margens do reservat rio ou a jusante da barragem As consequ ncias de qualquer tipo de amea a deve igualmente ser avaliada A es corretivas que assegurem um n vel adequado de seguran a devem ser implementadas de forma proporcional s consequ ncias da ruptura do talude O n vel necess rio de seguran a e os n veis apropriados de corre es devem ser consistentes com os crit rios resumidos para cheias e sismos A resist ncia dos taludes do reservat rio solicita es por sismos coberta no item 8 1 8 Os requisitos de borda livre para ondas induzidas por deslizamento est o no item 7 2 Os requisitos de seguran a quanto a deslizamentos que poderiam diretamente afetar as instala es de descarga est o cobertos no item 7 3 73 RO RA QUALIDADE DA AGUA 10 4 SEDIMENTA O E ASSOREAMENTO CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens REQUISITO Qualquer barreira natural deve ser investigada do mesmo modo que a barragem caso sua ruptura possa amea ar a opera o do reservat rio e por em risco vidas humanas e ou propriedades A marg
37. precisaria Se as reas habitadas s o potencialmente afetadas ent o um PAE deve ser preparado As consequ ncias da ruptura devem ser avaliadas de acordo com o descrito no item 1 4 4 2 2 Desenvolvimento de um PAE REQUISITO Um PAE deve descrever as a es a serem tomadas pelo propriet rio e operador da barragem no caso de emerg ncia O PAE dever delegar a indiv duos e ou prepostos as responsabilidades para cada a o a ser tomada C pias do PAE ou um resumo das informa es mais relevantes devem ser fornecidas para aqueles a quem responsabilidades foram delegadas de acordo com o plano 39 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens As etapas no desenvolvimento de um PAE s o geralmente as seguintes l Identificar aquelas situa es ou eventos que poderiam requerer o in cio de uma a o de emerg ncia especificar as a es a serem tomadas e por quem 2 Identificar todas as jurisdi es ag ncias e indiv duos que ser o envolvidos na implementa o do PAE 3 Identificar os sistemas de comunica o prim rios e auxiliares quer sejam internos entre as pessoas da barragem quer sejam externos entre o pessoal da barragem e as ag ncias externas 4 Identificar todas as pessoas e ag ncias envolvidas no processo de notifica o e esbo ar um fluxograma que mostre quem deve ser notificado em qual ordem e qual a expectativa das outras a es das ag ncias de jusante Cada ag nci
38. qualificadas em seguran a de barragens como parte regular de suas atividades locais de opera o e manuten o A frequ ncia dessas inspe es deve ser semanal ou mensal definida de acordo com o recomendado no item a ser inspecionado e podendo ser mais reduzida em fun o de restri es sazonais N o gera relat rios espec ficos mas apenas comunica es de eventuais anomalias detectadas Inspe es Peri dicas s o aquelas que devem ser executadas por equipes t cnicas do propriet rio respons veis pelo gerenciamento da seguran a da barragem ou por seus representantes A frequ ncia dessas inspe es deve ser semestral ou anual Exige o conhecimento do projeto dos registros existentes e do hist rico de interven es Seus respectivos produtos s o relat rios contendo as observa es de campo as an lises realizadas e as recomenda es pertinentes Inspe es Formais s o aquelas que devem ser executadas por equipe multidisciplinar envolvendo especialistas das reas de hidr ulica geotecnia geologia estruturas tecnologia de concreto el trica e mec nica recomend vel que esta equipe n o perten a ao quadro de funcion rios do propriet rio da barragem mas imprescind vel que estes acompanhem e assessorem esta equipe A frequ ncia destas inspe es deve ser de cinco a dez anos dependendo da sua categoria de consequ ncias de ruptura Os aspectos a serem vistoriados analisados e relatados neste tipo
39. seja por meios outros que n o seu pr prio peso uma fonte de energia de emerg ncia dever estar dispon vel Caso necess rio os atuadores do equipamento de controle de fluxo dever o ser adequados para opera o autom tica e ou remota 52 6 INSTRUMENTA O DE CONTROLE 7 EQUIPAMENTO DE EMERG NCIA CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens Deve se atentar para a possibilidade de ocorr ncias de ac mulo de detritos que possam interferir no acionamento das comportas REQUISITO Os equipamentos instalados em estruturas de consequ ncias de ruptura Muito Altas e Altas devem ser municiados com instrumenta o que permita a monitora o local ou remota O n vel de instrumenta o de controle deve ser determinado pela avalia o de requisitos espec ficos do local A taxa de subida do n vel d gua deve ser usada para se iniciar os procedimentos de alarme A posi o da comporta e os n veis d gua devem ser monitorados tanto local quanto remotamente REQUISITO Um equipamento de fornecimento de energia de emerg ncia deve estar dispon vel em estruturas de consequ ncia de ruptura Alta e Muito Alta O requisito para o equipamento permanentemente deve levar em conta a disponibilidade do equipamento a velocidade de resposta o tamanho do reservat rio e a expectativa da sua taxa de eleva o do n vel d gua O equipamento de emerg ncia caso permanentemente instalado deve operar
40. soleira vertente canal t nel etc 16 CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem GERAL eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es espec ficas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas 1 1 Uma barragem segura aquela cujo desempenho garanta um n vel aceit vel INTRODU O de prote o contra ruptura ou galgamento sem ruptura conforme os crit rios de seguran a utilizados pelo meio t cnico A seguran a das barragens existentes deve ser avaliada regularmente pelas reavalia es de seguran a ver item 2 de todas as estruturas e instala es A seguran a de uma barragem pode ser garantida por e Corre o de qualquer defici ncia constatada Opera o segura continuada manuten o e inspe o item 3 e Prepara o adequada para emerg ncias item 4 1 2 Os requisitos t cnicos e as diretrizes aqui apresentadas s o direcionados APLICABILIDADE DO para barragens onde as consequ ncias da ruptura incluem a poss vel perda GUIA B SICO DE de vidas ou danos adicionais aos do dom nio do propriet rio Deve se prever SEGURAN A DE reavalia es regulares nas consequ ncias de uma ruptura de barragem ver BARRAGENS item 2 1 na medida em que as consequ ncias da ruptura podem mudar por exemplo devido a altera
41. uma barragem deve basear se na consequ ncia da sua ruptura A CAP a maior cheia selecionada para prop sitos de projeto ou avalia o de seguran a de uma barragem O valor da CAP selecionado deve aumentar com o aumento da consequ ncia de ruptura da barragem como ilustrado na Tabela 6 1 Outras considera es tal como resist ncia a eros o em barragens de concreto tamb m podem afetar a sele o da CAP Os itens 6 2 e 6 3 englobam dois m todos de desenvolvimento do hidrograma da CAP Um baseado no hidrograma Cheia M xima Prov vel CMP e o outro em hidrograma com uma probabilidade de excepcionalidade anual especificada Ap s a determina o apropriada da CAP de pico afluente e seu correspondente volume para prop sitos de projeto a pr xima tarefa revisar ou desenvolver o hidrograma correspondente Este hidrograma usada para avaliar a borda livre freeboard e a capacidade do vertedouro A determina o da CMP e a estat stica de cheias devem ser executadas ou supervisionadas por pessoas com conhecimento e experi ncia especial em hidrologia e meteorologia l l TABELA 6 1 CRITERIOS MINIMOS USUAIS PARA CHEIAS DE PROJETO AFLUENTE CONSEQU NCIA DE RUPTURA CHEIA AFLUENTE DE PROJETO CAP a Muito Alta Cheia M xima de Projeto CMP b Alta Probabilidade de Excepcionalidade Anual PEA entre 1 1000 e a CMP c Baixa PEA de 1 1000 c e d a Ver item 1 4 para a classifica o por consequ ncia de ruptura
42. As consequ ncias mais severas devem prevalecer Por exemplo se as perdas econ micas forem Muito Altas e a perda de vidas for Alta a barragem deveria ser classificada como barragem de consequ ncias de ruptura Muito Alta A avalia o do potencial de perdas com ou sem a ruptura da barragem deve ser baseada em estudos de inunda o e deve considerar o desenvolvimento existente e o previsto na utiliza o das terras a jusante Ao mesmo tempo o estudo apropriado do n vel de inunda o dever depender das consequ ncias potenciais da ruptura Para as barragens onde houver incertezas acerca das consequ ncias de seu colapso deve se utilizar uma an lise simplificada e conservadora quanto s previs es preliminares Se esta an lise demonstrar um certo potencial de risco uma an lise mais sofisticada deve ent o ser adotada No caso de barragens onde as consequ ncias de ruptura recaiam claramente dentro da categoria Muito Baixa um estudo formal de inunda o n o ser necess rio Um detalhamento do n vel estimado no incremento das consequ ncias da ruptura pode ser apropriado para uma barragem ser classificada na categoria de Baixa Consequ ncia Entretanto se a barragem pass vel de ser classificada em uma categoria de consequ ncia Alta ou Muito Alta a avalia o das consequ ncias incrementais da ruptura deve se basear em an lises espec ficas do local e podem necessitar de inves
43. Constru o COC sanar sega di 66 94A COMBINA OSS ME ACES riiai ai a i a E ia 67 9 5 INDICADORES DE DESEMPENHO E CRIT RIOS DE ACEITA O icsisscstaseacaasesenataaaen o 67 9 5 1 An lise de Estabilidade e Coeficientes de Seguran a 67 9 5 2 An lise de Tens es Tens es Admiss veis Tens es de Servi o e Deforma es 10 10 RESERVAT RIO E EFEITOS DO MEIO AMBIENTE aereas 73 10 1 ENTULHO E VEGETA O NO RESERVAT RIO ssssssssissinsnnsnrannnnninninniannnnninnianannninrinninninnrinnnnn nnn 13 102 MARGENS DORE SERYATOR IO ii NT 13 DOS O RBD END a 74 10 4 SEDIMENTA O E ASSOREAMENTO ssssssssssrasnannnnnnannnnnnnannnnn iai an Nnna Munn KAN NAANKENEEANE EENE aaa 14 10 5 ESVAZIAMENTO DO RESERVAT RIO ao 15 10 0 ECOLOGIA suniatanienoias as bess higiene Rai aid faia nana ade ada ad 15 11 REQUISITOS ADICIONAIS PARA BARRAGENS DE REJEITOS ssssssssssnnnnsnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 11 rreeereerrenrereer core ASTAdecimentos CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens A Comiss o Regional de Seguran a de Barragens de S o Paulo formada pelo N cleo Regional de S o Paulo do Comit Brasileiro de Grandes Barragens expressa os seus agradecimentos Associa o Canadense de Barragens Canadian Dam Association pela autoriza o de uso de suas Diretrizes para Seguran a de Barragens Canadian Dam Safety Guidelines publicada em junho de 1997 como documento
44. D Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es especificas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas REQUISITO A opera o da barragem sua manuten o e inspe o devem ser executadas de modo a garantir um n vel aceit vel em suas condi es de seguran a Um manual de OMI deve ser preparado com a documenta o de opera o manuten o e inspe o para cada uma das barragens O manual de OMI deve ser implementado seguido e atualizado a intervalos regulares O manual deve conter informa es suficientes e adequadas para permitir operar a barragem de maneira segura mant la em condi es seguras e monitorar seu desempenho de modo eficiente para fornecer sinais antecipados de qualquer anomalia O manual de OMI deve documentar todos os requisitos para opera o manuten o e inspe o da barragem de acordo com o estabelecido nos tens 3 2 3 3 e 3 4 Um item de descri o geral da barragem deve ser inclu do constando tipo tamanho classifica o de consequ ncia de ruptura idade localiza o e acessos O n vel de detalhes do manual de OMI depender da classifica o da barragem ver item 1 4 Por exemplo um manual bastante simples pode ser adequado para uma barragem de Baixa Consequ
45. Fidelidade com reavalia es anteriores REQUISITO Relat rios anteriores de seguran a da barragem devem ser revistos a fim de se determinar sua concord ncia com as recomenda es deste guia Ver itens 2 3 e 2 4 REQUISITO O relat rio de seguran a da barragem dever abranger todos os aspectos da seguran a da barragem e dever ser preparado para documentar a reavalia o da sua seguran a O relat rio deve identificar qualquer provid ncia adicional necess ria opera o segura manuten o e inspe o adequada da barragem O relat rio deve quantificar as defici ncias de modo que as prioridades para implementa o das medidas corretivas possam ser rapidamente estabelecidas C pias do relat rio devem estar dispon veis e serem encaminhados aos rg os reguladores REQUISITO Se uma barragem n o apresentar os requisitos de seguran a deve se executar melhoramentos apropriados incluindo se Melhorias na seguran a das instala es f sicas 4 Melhorias n o estruturais Recupera o de qualquer defici ncia na opera o observa o inspe o ou manuten o da barragem ou na prepara o de seus operadores para condi es da emerg ncia Se a barragem n o atender os padr es necess rios de projeto e desempenho estabelecidos nos itens de 5 a 10 normalmente ser o necess rias melhorias na seguran a Alternativamente as condi es de carregamento da barragem podem ser mudadas por exe
46. GAMENTO DE SEGURAN A Percola o permanente com o 1 5 J usante reservat rio na cota m xima normal Esvaziamento r pido De 1 2 a 1 3 Montante T rmino da constru o antes do De 1 25 a 1 3 Jusante e enchimento do reservat rio montante Obs Coeficientes de seguran a maiores podem ser necess rios caso ocorram rebaixamentos com uma relativa frequ ncia durante a opera o normal REQUISITO Os taludes do reservat rio devem ser est veis sob condi es de carregamento s smico precipita es pluviom tricas severas rebaixamento r pido e qualquer outra condi o caso a ruptura do talude possa induzir a forma o de ondas que ameacem a seguran a p blica a barragem ou suas estruturas associadas Ver item 10 para diretrizes quanto a estabilidade das margens do reservat rio 39 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens 8 1 3 Borda livre REQUISITO A borda livre deve considerar a expectativa do recalque da crista Ver item 7 2 para requisitos adicionais e diretrizes de borda livre 8 1 4 Percola o e controle da drenagem REQUISITO O carreamento das particulas de solo pelas for as de percola o deve ser evitado por filtros adequados A percola o deve ser monitorada e verificada quanto presen a de particulas em suspens o Os filtros e drenos internos s o particularmente importantes onde se considerar poss vel a ocorr ncia de fissuramento na barragem devido a recalques diferencia
47. Neste caso dever o ser considerados os esfor os da fase de constru o de montagem instala o e testes de equipamentos permanentes ou tempor rios de cimbramento e descimbramento 66 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens de constru o como execu o e ancoragens inje es esgotamento enchimento compacta o e outros inclusive os n veis de gua a montante e a jusante durante a fase de constru o 9 4 4 Combina es de a es REQUISITO REQUISITO 9 5 Q INDICADORES DE DESEMPENHO E CRIT RIOS DE ACEITA O Na combina o de a es devem ser observadas as seguintes condi es cargas vari veis ser o consideradas em intensidade e dire o do modo mais desfavor vel cargas acidentais uniformemente distribu das ou concentradas ser o consideradas na combina o mais desfavor vel em termos de intensidade localiza o dire o e sentido n o se considerando qualquer redu o de esfor os internos por elas causada combina o mais desfavor vel de NA s de montante e jusante com os correspondentes diagramas de subpress o pe as e elementos estruturais na regiao da funda o e no interior das estruturas ser o analisados com e sem subpress o os empuxos de terra nas estruturas levar o em conta a ocorr ncia de len ol fre tico caso exista os esfor os de ondas podem ser desprezados nos estudos das estruturas de gravidade para as b
48. REQUISITO Para barragens de consequ ncia de ruptura Alta e Muito Alta dever haver disponibilidade suficiente de instrumentos para a barragem de terra e suas funda es de modo que seu desempenho possa ser adequadamente monitorado e a seguran a da barragem avaliada Um programa de instrumenta o de maci os de terra ou funda o bem planejado serve para monitorar o desempenho e fornecer indicativos de situa es de perigo Os prop sitos da instrumenta o s o 4 Fornecer dados para avaliar os crit rios de projeto Fornecer informa es sobre a desempenho vigente da barragem e suas funda es Observar o desempenho de reas cr ticas Os requisitos gerais para instrumenta o devem ser determinados anteriormente avalia o da seguran a do empreendimento e a necessidade de instrumenta o adicional dever ser totalmente justificada e documentada Os fatores que ir o influenciar a necessidade e o tipo de instrumenta o adicional a ser instalada incluem a geologia da funda o o tamanho e o tipo de barragem e seu reservat rio a classifica o por consequ ncia de ruptura a localiza o do empreendimento e seu desempenho anterior Intrinseco a um programa de instrumenta o est a programa o para a leitura dos instrumentos N o menos importante a necessidade de instru es bem claras para uma pronta avalia o de dados e uma pronta notifica o ao pessoal respons vel quando as observa es f
49. SSO CO ga E A 56 3120 E NOS O SUDO asd 57 Ged ls HUET 6 6 ARARAS DOR E RR RS O 57 EA EEEE ES E O A A A E AA AA E A A 58 8 2 BARRAGENS SOBRE FUNDA O EM ROCHA crase ceara a 58 82 ie E Sta DIM Ade da TUNGA a Onena a 58 8 2 2 Par metros de resist ncia ao cisalhamento ssisissisissisinsisinsisrirsirrrinrinririnrrninrininrrninna 59 025 Percola ad e UICNdE MM san a a aa aan 59 duo ESTRUTURAS ASSOCIADAS cmimpntospiaenianianirisiaraninia fa a bi acaba sacana aia non ipaninanigdeninai 60 8 3 1 Movimenta o da funda o s s sssssssrsinununununununnnnnnnnnnnnnununununununununununuununnnununnainanininininininans 60 Braz ES LADA Me LAOS ia SS Ci 60 DES PEro CIO saio gn Sa 60 8 4 ESTRUTURAS CELULARES COM PREENCHIMENTO E OUTRAS ESTRUTURAS EM E RANCHO ES DESMAIA is 61 8 5 BARRAGENS DE ENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETO ccsssseseremenereereneenenereernenernio 61 6 0 BARRAGENS DE ENROCAMENTO SUBMETIDAS PERCOLA O csissseiasemacaaseaeataasenas 61 CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens 9 ESTRUTURAS DE CONCRETO ganas avapaar aan anena Eaa DFD Ria a 62 Sle EE Rr 62 02 CONDICOES DAESTRUTURA E DO LOCA cassia a ai 64 Dor GOES DE PRO ET O ad 05 9 4 COMBINA O DE CARREGAMENTO aos ogia 65 9 4 1 Caso de Carregamento Normal CCN s s ssssssesssrsrsnsnsrnrnrnsnsnnnnnnnnnnrnrnnnnnnrnnnnnrnrnrnrnsrsrnrnrnns 65 9 4 2 Caso de Carregamento Excepcional CCE eterna 66 9 4 3 Casos de Carregamento de
50. a de fissura que nas se es de concreto dependem de processo iterativo considerando a modifica o do diagrama de subpress es em rela o a tens o admiss vel do concreto Na base e em se es na funda o o aparecimento de tens es de tra o poder ocorrer desde que fiquem limitados a certos valores e que a estabilidade da estrutura quanto ao tombamento e tens o de compress o no terreno estejam garantidas Nos carregamentos com aplica o do efeito sismico deve se considerar que devido a natureza c clica do fen meno n o haver aumento da supress o na situa o de fissura aberta b Tens es Admissiveis do Concreto Massa e nas Funda es Para efeito de tens es admiss veis nas estruturas em concreto massa ser o distinguidos os dois tipos de tens es normais que poder o ocorrer de compress o e de tra o As tens es admiss veis ser o sempre fornecidas em fun o da resist ncia caracter stica do concreto compress o fck b 1 Tens es Admissiveis do Concreto Massa a Compress o As tens es admiss veis do concreto compress o constam do quadro a seguir CASO DE CARREGAMENTO TENS O ADMISS VEL COMPRESS O CCN 0 50 fek CCC 0 55 fek CCE 0 60 fek b 2 Tens es Admissiveis do Concreto Massa a Tra o As tens es admiss veis do concreto a tra o constam do quadro a seguir CASO DE CARREGAMENTO TENS O ADMISS VELA TRA O CCN 0 050 fek CCC 0 055 fek CCE 0 060 fek 11
51. a governamental municipal estadual ou federal envolvida pode possuir o seu pr prio plano de emerg ncia Estes planos ir o normalmente requerer modifica es para incluir a es necess rias resultante de uma inunda o por ruptura de barragem 5 Desenvolver um esbo o do PAE 6 Realizar reuni es de coordena o com todas as partes envolvidas na lista de notifica o para revisar e comentar o PAE esbo ado 1 Fazer as revis es obter a aprova o de regulamenta o necess ria concluir e distribuir o PAE 4 2 3 Conte do de um PAE REQUISITO O PAE deve conter os seguintes procedimentos e informa es Identifica o e avalia o de emerg ncias A es preventivas Procedimentos de notifica o Fluxograma da notifica o Sistemas de comunica o Acessos ao local Resposta durante periodos de falta de energia el trica Resposta durante periodos de intemp ries Fontes de equipamentos e m o de obra Estoques de materiais de suprimentos Fontes de energia de emerg ncia Mapas de inunda o Sistemas de advert ncia Ap ndices gt gt gt gt gt 0 40 0 0 4 40 b 40 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Identifica o e avalia o de situa es de emerg ncia Caso detectadas com antecipa o suficiente as emerg ncias potenciais podem ser avaliadas e as a es preventivas ou corretivas podem ser tomadas O PAE deve conter procedimentos claros quanto ado
52. ada Na an lise estat stica s o analisadas tanto as s ries de vaz es de pico anual ou de dura o parcial picos acima do limiar e ou os volumes v o sendo ajustados em fun o da distribui o de probabilidades a fim de permitir a extrapola o de dados de cheias de magnitudes excepcionais Cuidados devem ser tomados para que as s ries de dados satisfa am os requisitos estat sticos de homogeneidade e independ ncia Em geral limita es na disponibilidade de dados e nos procedimentos de ajuste restringem o grau de facilidade na extrapola o O exame da confian a estatisticamente determinada ou faixas de confiabilidade devem ser teis na indica o de um limite razo vel de extrapola o Uma an lise regional de dados de cheias pode ser usada para aumentar a confiabilidade nos valores extrapolados desde que as bacias inclu das sejam hidrologicamente similares e que haja um intervalo adequado nos per odos de registro Quando a vaz o da cheia a jusante estiver significativamente reduzida pela atenua o da acumula o do reservat rio o volume total da CAP deve ser avaliado em adi o ao afluente de pico para estudos de cheias de rotina Ela deve possuir a mesma probabilidade de ocorr ncia da correspondente cheia de pico Para pequenos empreendimentos com uma expectativa de avalia o como Baixa consequ ncia ver item 1 4 pode ser suficiente determinar ou rever a CAP pelo uso de uma an lise regional ou de
53. ans veis tais como rea o lcali agregado O conhecimento do comportamento das estruturas e suas funda es pode ser obtido por meio do estudo das solicita es das estruturas em opera o usando se as observa es da instrumenta o As condi es da funda o e da interface rocha concreto devem ser investigadas a um n vel suficiente de detalhe que permita a obten o de dados apropriados para a avalia o estrutural 64 9 3 A ES DO PROJETO 9 4 COMBINA O DE CARREGAMENTOS CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens REQUISITO As seguintes a es devem ser consideradas na avalia o das estruturas de concreto 4 Ancoragens ativas Peso pr prio da estrutura e dos equipamentos permanentes Empuxo de aterros reaterros e assoreamentos Cargas acidentais uniformemente distribu das concentradas e cargas m veis e vento Cargas relativas a equipamentos de constru o Esfor os hidrost ticos resultantes de combina es dos diversos n veis d gua do reservat rio com os de jusante Subpress es devidas s condi es de funcionamento dos drenos de funda o operantes inoperantes Esfor os hidrodin micos decorrentes de fluxos d gua Esfor os devidos varia o de temperatura e retra o do concreto Esfor os introduzidos por ancoragens ativas Esfor os sobre a estrutura relativos ao primeiro est gio de opera o em casos onde o segundo est gi
54. arragens de contrafortes e em arco tamb m dever o ser considerados os efeitos de temperatura sobre as estruturas A an lise de seguran a global deve ser feita para todas as estruturas principais elementos estruturais e sistemas de intera o entre as funda es e as estruturas submetidas aos diversos casos de carregamentos e englobar a an lise de estabilidade no contato concreto rocha an lise de estabilidade em planos inferiores ao da funda o a defini o dos coeficientes de seguran a e a verifica o entre as tens es atuantes e as tens es admiss veis dos materiais 9 5 1 An lise de estabilidade e coeficientes de seguran a A an lise de estabilidade da estrutura feita considerando a como um conjunto mono tico podendo desse modo ser assimilada a um corpo r gido 67 CIGB ICOLD B Guia B sico de Seguran a de Barragens a Coeficiente de Seguran a a Flutua o CSF Coeficiente de seguran a flutua o definido como a rela o entre o somat rio das for as gravitacionais e o somat rio das for as de subpress o e ser dado pela express o c s F AV XU Coeficiente de seguran a flutua o Somat rio das for as gravitacionais e X Il M lt Somat rio das for as de subpress o M x Despreza se em geral o efeito do atrito nas faces laterais do bloco A considera o do atrito lateral implica em ajustar o coeficiente de seguran a m nimo que deve
55. as condi es das instala es e a es apropriadas dever o ser tomadas tanto em rela o a revis o de projeto quanto s mudan as necess rias na constru o e ou reparos A instrumenta o necess ria para verificar a continuidade das condi es de seguran a de uma barragem juntamente com qualquer sistema de aquisi o processamento e transmiss o de dados devem ser mantidos em boas condi es de funcionamento As considera es para manuten o de diferentes tipos de estruturas e equipamentos est o resumidamente descritas abaixo 32 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Estruturas de Concreto Subpress o e percola o de gua s o as principais causas de instabilidade em potencial sob condi es normais de carregamento de parte ou da totalidade das estruturas Rea es lcali agregado podem ocasionar s rios impactos na seguran a das estruturas Programas anuais e de longo prazo de manuten o para as estruturas de concreto devem incluir mas n o se limitar limpeza regular de drenos ou sistemas de drenagem manuten o dos sistemas impermeabilizantes equipamentos de bombeamento e dos equipamentos e instrumenta o de monitoramento necess rios para garantir a seguran a das estruturas Estruturas Met licas Os requisitos de manuten o para os componentes de estruturas met licas tais como comportas stop logs guias estruturas de i amento monotrilhos e condutos dev
56. ase nas pr ticas atuais de projeto nas hip teses do projeto original e nas condi es existentes Caso as curvas de descarga estejam incorretas ou n o disponiveis elas dever o ser novamente calculadas e usadas na avalia o de seguran a Quando o empreendimento possuir casa de for a a usina deve ser considerada como fora de opera o durante a passagem da CAP de periodo curto inferiores a duas semanas Na medida em que as instala es de transmiss o podem ser afetadas uma capacidade de descarga apropriada pode ser atribu da para as turbinas fora de condi o de carga Entretanto caso o n vel d gua de jusante exceda a cota do piso da casa de for a a capacidade da turbina deve ser reduzida a zero Caso as Instala es de Descarga n o possam suportar com seguran a a passagem da CAP ser o necess rios reparos modifica es novos trabalhos ou revis es das regras de opera o do reservat rio ou alguma combina o dessas a es Estudos de engenharia que levem em conta alternativas econ micas ir o formar a base para a decis o de como reunir esse requisito para a passagem da Cheia Afluente de Projeto CAP Se a CAP baseada na PEA e nenhuma fatalidade resulta da ruptura da barragem os custos de modifica o no empreendimento podem ser considerados em uma an lise de riscos para se determinar se as modifica es s o necess rias ou se os requisitos da CAP podem ser reduzidos Vertedouro Um vertedouro seg
57. cia em engenharia de barragens Dentre as diversas publica es relacionadas seguran a de barragens contendo recomenda es emitidas pelo ICOLD podem ser destacadas Lessons from Dams Incidents 1974 Automated Observations for Safety Control of Dams 1982 Deterioration of Dams and Reservoirs 1983 Dam Safety Guidelines 1987 Dam Monitoring General Considerations 1988 Inspection of Dams Following Earthquake 1988 Monitoring of Dams and Their Foundations 1989 Dam Failures Statistical Analysis 1995 Nos Estados Unidos da Am rica num intervalo de 5 anos as rupturas das barragens de Buffalo Creek causando 125 mortes e enormes preju zos materiais e Canyon Lake em 1972 Kelly Barnes causando 39 mortes e Teton causando 14 mortes e danos avaliados em um bilh o de d lares em 1976 contribu ram decisivamente para uma revis o geral da legisla o para a seguran a e inspe o de barragens no pa s Entre as iniciativas adotadas pelo governo americano figuram Lei autorizando o U S Army Corps of Engineers a inventariar e inspecionar barragens n o federais 1972 Revis o de crit rios de seguran a coordena o centralizada de programas de seguran a de barragens revis o dos procedimentos adotados por ag ncias federais 1977 por junta de consultores independentes 10 rico isl CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens Ordem pr
58. como quaisquer outras opera es de controle do reservat rio devem ser documentadas 30 3 2 2 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Deve estar dispon vel uma descri o de todas as partes da barragem que afetem os requisitos acima e inclusive os manuais de opera o dos respectivos fabricantes Instru es concisas de opera o tanto para os procedimentos de opera o normal quanto para o caso de cheia extrema devem estar dispon veis para operadores qualificados de barragens Os detalhes das condi es normais de opera o devem informar itens tais como aflu ncia e descargas n veis normais volumes de acumula o curvas de descarga do vertedouro e de jusante par metros de opera o do vertedouro fornecimento de energia e restri es ambientais As condi es de emerg ncia em potencial devem ser identificadas e listadas juntamente com os par metros e restri es de opera o recomendados As instru es devem detalhar a capacidade de vaz o das estruturas e o correspondente n vel d gua listar as reas de risco jusante e as vaz es para as quais elas ser o afetadas e fornecer detalhes com rela o a sistemas de advert ncia bem como a sistemas de energia prim ria e de seguran a Procedimentos para opera o de emerg ncia REQUISITO Devem ser estabelecidos procedimentos para o controle da descarga no caso de se desenvolver uma fissura ou brecha em potencial e qualq
59. curva envolt ria 48 6 3 CHEIA M XIMA PROV VEL CMP REQUISITO CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens Um estudo para a Cheia M xima Prov vel CMP deve considerar a combina o mais severa fisicamente poss vel dos seguintes fen menos sobre a bacia hidrol gica a montante da estrutura sendo estudada Tempestades Condi es iniciais da bacia exemplo umidade do solo n veis do lago e do rio Previs o de dist rbios atmosf ricos Quando a CMP identificada como CAP em um empreendimento determinado a aceitabilidade de qualquer an lise anterior da CMP deve ser confirmada ou uma nova an lise de CMP deve ser executada Se um evento n o usual de grande magnitude ocorrer ap s a avalia o da CMP ou se a bacia hidrol gica sofreu modifica es que afetem seriamente as caracter sticas do amortecimento de cheias deve se considerar a possibilidade de se rever a CMP Quando a CAP a CMP a an lise estat stica de cheias pode ser usada para compara o com a CMP como uma simples verifica o de confiabilidade e tamb m para permitir ao analista desenvolver uma aprecia o quanto aos requisitos de expectativa de uso e de capacidade das instala es de descarga de cheias 49 RG OS DE DESCARGA pr GERAL a BORDA LIVRE CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem
60. da com desenhos de plantas vistas e se es transversais 30 3 5 IMPLEMENTA O DE RECOMENDA ES OBRAS E OU REPAROS 3 6 SEGURAN A PATRIMONIAL CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens A documenta o da instrumenta o pode ser coberta por um relat rio de instrumenta o em separado com refer ncia a ela no manual de OMI 3 4 5 Ensaios REQUISITO Todo equipamento e instala o operacional sujeitos a vaz es devem ser inspecionados e testados anualmente para assegurar seu funcionamento durante cheias extremas O equipamento de controle de vaz o da tomada d gua deve ser submetido anualmente a um ensaio de varia o de press o antes da esta o de cheias As comportas do vertedouro devem ter sua opera o testada anualmente para assegurar uma correta opera o A frequ ncia e o n vel de inspe o e de ensaios devem ser compat veis com a classifica o da categoria da barragem por consequ ncia de ruptura Todos os procedimentos para ensaios devem ser especificados no manual de OMI e incorporados aos itens de inspe o As instru es e procedimentos devem fornecer descri es dos ensaios operacionais e de integridade para todos os componentes eletro mec nicos dos equipamentos de controle de vaz o para assegurar uma condi o operacional total REQUISITO Todas recomenda es obras e ou reparos que tenham sido definidos pela equipe respons vel pelo gerenciamento da segu
61. da transversalmente a um rio com a finalidade de obter a eleva o do seu n vel d gua e ou de criar um reservat rio de acumula o de gua ou de regula o das vaz es do rio ou de outro fluido BARRAGEM DE REJEITOS Barragem constru da para reter rejeitos ou materiais est reis de minera o ou de outros processos industriais BORDA LIVRE Dist ncia vertical entre a maior cota da superf cie da gua junto barragem e a cota mais baixa do topo de uma barragem ou outra estrutura de conten o CAPACIDADE DO RESERVAT RIO Capacidade bruta total do reservat rio ao seu n vel m ximo de armazenamento CHEIA AFLUENTE DE PROJETO CAP Cheia afluente mais severa volume pico forma dura o sincronismo para a qual a barragem e suas estruturas associadas s o projetadas CHEIA M XIMA PROV VEL CMP Estimativa hipot tica da cheia fluxo de pico volume e forma da hidr grafa que considerada como a condi o mais severa fisicamente poss vel de ocorrer numa determinada localidade e poca do ano com base em uma an lise hidrometeorol gica relativamente pormenorizada de uma precipita o cr tica que resulte em escoamento e fatores hidrol gicos favor veis a um escoamento m ximo da cheia CONFIABILIDADE Probabilidade de desempenho satisfat rio de um dado elemento do empreendimento CONSEQU NCIA DE RUPTURA Impactos a montante e a jusante da barragem resultantes da sua ruptu
62. de categorias diferentes com rela o barragem dependendo das consequ ncias da ruptura No caso de se considerar sistemas de alerta para redu o do potencial de perda de vidas a confiabilidade de tais sistemas deve ser incorporada em todas as an lises e avalia es As categorias de consequ ncias relacionadas na Tabela 1 1 s o baseadas no incremento de perdas que uma ruptura pode infligir as reas a montante ou jusante ou ainda na pr pria barragem A diferencia o entre as categorias de consequ ncia e o relacionamento com os requisitos de seguran a s o sugeridos para refletir os valores e prioridades da sociedade na aloca o e distribui o de recursos e fundos a serem utilizados na prote o e salvamento de vidas e para a salvaguarda de propriedades As consequ ncias incrementais da ruptura de uma barragem devem ser avaliadas em termos de Perda de vidas Valor econ mico de outras perdas e ou danos a propriedades instala es outras barragens bem como a perda na gera o de energia e fornecimento de gua Onde apropriado os custos devem ser classificados como de impacto social cultural e ambiental Outras consequ ncias menos quantific veis relacionadas a impactos sociais culturais e ambientais que n o possam ser avaliadas 19 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens economicamente podem exigir condi es baseadas no local espec fico da ocorr ncia
63. de concentra es localizadas de percola o que poderiam resultar em eros o interna piping Os gradientes hidr ulicos devem ser mantidos dentro dos limites recomendados para os materiais de funda o e zonas de filtro incluindo se aterros bem como os solos e as rochas in situ REQUISITO Todas as estruturas celulares com preenchimento enrocamento areia etc e outras estruturas em pranch es e suas funda es devem seguir os mesmos requisitos de estabilidade preconizados para barragens de aterro Al m disso os pranch es de madeira dever o manter sua durabilidade e ser capaz de transmitir as cargas induzidas VerSe es 8 1 e 8 2 As condi es de percola o devem ser analisadas A estabilidade deve ser avaliada como para as estruturas de concreto de gravidade deslizamento e tombamento REQUISITO Barragens de enrocamento com face de concreto e suas funda es devem seguir os mesmos requisitos das barragens de terra quando aplic veis Al m disso recalques e deforma es dever o ser controlados para prevenir fissura o excessivas da face de concreto de montante A percola o ou infiltra o atrav s do revestimento de concreto deve ser limitada a valores aceit veis Ver se o 8 2 O desempenho depende dos m todos construtivos e dos detalhes das juntas entre lajes e da junta perimetral caso o reservat rio esteja sujeito a rebaixamento o paramento dever ser inspecionado e as pe
64. de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es especificas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas OBS Este item versa sobre os efeitos ambientais do reservat rio sobre a seguran a da barragem N o cobre interesses ambientais resultantes da presen a da barragem tais como impactos provenientes da constru o e opera o da barragem Os efeitos potenciais da ruptura da barragem s o levados em conta na classifica o da barragem ver item 1 4 REQUISITO Entulhos e vegeta es no reservat rio devem ser controlados de tal maneira que n o constituam em amea a seguran a da barragem Os entulhos e vegeta es no reservat rio se n o forem interceptados antes de chegarem s instala es de descarga poder o ocasionar uma situa o de perigo A extens o do risco depender da quantidade e volume dos entulhos e vegeta es e do tipo e configura o das instala es de descarga Por exemplo os entulhos e vegeta es podem interferir ou bloquear o fluxo hidr ulico reduzindo assim a capacidade de descarga ou causar danos que impe am a opera o segura das instala es A capacidade de fluxo das estruturas hidr ulicas quando potencialmente afetadas por entulhos e vegeta es no reservat rio descrita no item 7 3 Procedimentos para uma
65. de inspe o est o detalhados no item 2 Procedimentos incluindo se as defini es de responsabilidade devem estar dispon veis objetivando se a avalia o dos dados obtidos a partir de inspe es visuais registros de instrumenta o e de projeto das condi es das opera es em curso tais como controle da capacidade de vertedouro borda livre do esvaziamento dos n veis m ximos d gua da confirma o da seguran a estrutural e operacional 35 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens da identifica o das reas que necessitem de investiga es de defici ncias recomend vel que esses procedimentos incluam um c digo de a o que fun o da severidade da defici ncia observada de modo a assegurar que uma a o apropriada seja tomada 3 4 3 Inspe es especiais ou emergenciais REQUISITO Inspe es especiais ou emergenciais devem ser executadas em fun o do potencial de danos provocados por eventos ou pela ocorr ncia de defici ncias severas As instru es e procedimentos para a barragem devem descrever as inspe es especiais ou emergenciais e outras observa es e procedimentos necess rios ap s cheias chuvas torrenciais sismos e observa es n o usuais tais como fissuras recalques surg ncias d gua e ind cios de instabilidade de taludes A responsabilidade para empreender essas inspe es especiais ou emergenciais deve ser atribu da
66. durante um sismo podem ser projetadas e avaliadas usando se o m todo do coeficiente de sismicidade an lise pseudoest tica sob as condi es descritas no item 8 1 O coeficiente de sismicidade deve refletir a sismicidade do local da barragem e pode ser obtido a partir de mapas de zoneamento criados para aquele prop sito 45 CIGB ICOLD B Guia B sico de Seguran a de Barragens TABELA 5 1 CRIT RIOS M NIMOS USUAIS PARA SISMOS DE PROJETO CONSEQU NCIA SISMO M XIMO DE PROJETO SMP DE RUPTURA a probabilisticamente determinado probabilidade de excepcionalidade anual deterministicamente determinado Muito alta SPM b c 1 10 000 c Alta de 50 a 100 do SPM 1 1000 a 1 10 000 e d e Baixa f 1 100 a 1 1000 f a Ver item 1 4 para a classifica o de consequ ncias da ruptura b d e Para uma falha conhecida ou prov ncia tect nica geograficamente definida o Sismo Previs vel M ximo SPM o maior sismo conceitualmente poss vel Para o local da barragem a movimenta o pelo SPM a movimenta o mais severa pass vel de ocorrer que produzida no mesmo arcabou o tect nio onde a estrutura for implantada Um n vel apropriado de conservadorismo deve ser aplicado ao fator de seguran a calculado a partir desses carregamentos a fim de reduzir os riscos de ruptura da barragem a valores toler veis Assim a probabilidade de ruptura da barragem poderia ser muito
67. e e os tempos de chegada das ondas de cheia que poderiam resultar da ruptura da barragem ou de suas estruturas associadas PRECIPITA O M XIMA PROV VEL PMP Maior precipita o pluviom trica para uma dada dura o metereologicamente poss vel para uma dada rea de tormenta em uma localiza o espec fica em uma determinada poca do ano sem levar em considera o tend ncias clim ticas de longa dura o A PMP uma estimativa e um limite f sico conectado precipita o que a atmosfera pode produzir PROBABILIDADE DE EXCEPCIONALIDADE ANUAL PEA Probabilidade de que um evento de magnitude espec fica seja igualado ou superado em qualquer ano PROPRIET RIO Pessoa f sica ou jur dica incluindo se uma companhia organiza o unidade governamental concession ria permission ria ou autorizada corpora o ou outra entidade que detenha quer uma concess o permiss o autoriza o ou licen a governamental para operar a barragem quer um t tulo de propriedade legal sobre o local do barramento barragem e ou reservat rio o qual respons vel pela sua seguran a REAVALIA O DA SEGURAN A DA BARRAGEM Uma reavalia o formal pormenorizada executada a intervalos regulares para determinar qual o n vel de seguran a da barragem RESERVAT RIO Lago volume de gua acumulada por uma ou mais barragens e ou diques limitado por suas margens PERIGO POTENCIAL Amea a ou condi o e
68. ee aeee 21 2 3 RELAT RIO DE SEGURAN A DE BARRAGENS sumuranismo potiguar Dn PS nrnna nnana 27 2 4 INSUFICI NCIA DOS REQUISITOS DE SEGURAN A ssssssssissrisrrsrinnnnnrinnrnnnannnrinnrnnrinrinninnnnnrnrnnnnns 27 3 CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens OPERA O MANUTEN O E INSPE O OMI sistemas raras 29 elo GEPA Lorna E E RD 29 DD SO DERAC O atira ani TE 30 3 2 1 Procedimentos para a opera o em regime de cheias ssissssisisrsrrnrrerersrnrorrrnrrrnrnrrrrrnrnrns 30 3 2 2 Procedimentos para opera o de emerg ncia iainaisniininaloaaiai iaiidt apa da 31 3 2 3 Controle de materiais flutuantes e ou entulhos s s ssssesesrsrsrnrnrnsnnrrnrnrnsnnrrnrnrnsrnrnrnreresennns 31 Sid Pravica de CNES erea 32 Bo MANUTENCAO eronneen a 32 3A INSPECAOE MONITORACA Onaman a a a 34 Se PEONZA O E E E EOE E A 34 SE A EE e EQUINOS E aa ia SR E E 34 3 4 3 Inspe es especiais ou emergencia S ss sssssresrsresrsrnresronrnnnnnnrnnnnnnnnnrnrnnrnrnrnnronrenrnrnrenrnrns 36 IS UNICO GO aa E A EO 36 JA der ENSAIOS E a A 37 3 5 IMPLEMENTA O DE RECOMENDA ES OBRAS E OU REPAROS vrccsrerernrnnnnn 37 36 SEGURANCA PATRIMONIA Crerar a a 37 PROCEDIMENTOS DE EMERG NCIA ssssssssssunnnnnnnnununununnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnannnnnanannnnnnnnnannnnn anana 38 dede OERA e a A 38 4 2 PLANO DE A O EMERGENCIAL PAE acscccrccncrcranenn 39 do Necessidade de Umi PAE gronina AS 39 422 Desenvovim
69. egados na sua avalia o permitir uma supervis o consistente da seguran a de barragens de modo a conduzir execu o de melhorias que contribuam para o aumento da seguran a dessas estruturas contribuir para a legisla o e regulamenta o da seguran a de barragens em mbito nacional Este guia n o pretende substituir especifica es de projeto projetos de reabilita o ou constru o e nem deve ser utilizado como manual de instru o de pessoas n o atuantes no ramo da Engenharia Civil A comiss o admite que o uso de crit rios diferentes dos que aqui indicados podem eventualmente ser apropriados ou mesmo necess rios conforme condi es espec ficas de alguns empreendimentos e visando muitas vezes a aplica o de novos conhecimentos e de t cnicas melhoradas de projeto constru o e de avalia o da seguran a barragens A responsabilidade quanto a interpreta o apropriada a verifica o e aplica o deste guia dos engenheiros empenhados no gerenciamento de seguran a de barragens e das organiza es ou empresas que os empregam ou contratam rico l 15 DSL EREEREER EEREEERENREEEREEEREERESEREEEREEERKREENRKREESREERRS EREE ES EEEE E OA dd Aa H CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens A legisla o brasileira em geral n o apresenta exig ncias detalhadas no que diz respeito seguran a de barragens Especificamente no Estado de S o Paulo logo ap s os acidentes
70. em cuja ruptura possa ensejar como resultado a perda de vidas bem como para qualquer barragem para a qual um alerta antecipado possa reduzir os danos a montante ou jusante Um processo notificativo deve ser iniciado imediatamente em se encontrando uma condi o insegura que poderia conduzir a uma brecha na barragem ou quando se descubra uma eros o em progresso como especificado no PAE O propriet rio da barragem ou o operador deve avaliar se a popula o das reas imediatamente a jusante da barragem deve ser avisada da condi o de brecha na barragem devido ao curto espa o de tempo antes da chegada antecipada da onda de cheia provocada pela ruptura A es preventivas devem ser iniciadas de maneira apropriada para prevenir a ruptura ou para limitar danos onde a ruptura for inevit vel O governo local ou estadual normalmente tem a responsabilidade de prevenir a popula o quanto a uma situa o perigosa por m esses alertas devem se basear nas informa es prestadas pelo propriet rio ou operador da barragem Esses ltimos s o respons veis pela conex o apropriada da observa o da barragem ver item 3 4 com os procedimentos de resposta a situa es de emerg ncia A falta de regulamentos ou reguladores governamentais n o isentam o propriet rio da barragem do Plano de A o Emergencial PAE Um PAE um plano formalmente escrito que identifica os procedimentos e processos que ser o seguidos pelos operadore
71. em do reservat rio deve ser investigada para determinar se existe alguma barreira natural tal como c lulas topogr ficas estreitas que poderiam romper e amea ar a opera o do reservat rio REQUISITO A qualidade da gua do reservat rio deve ser monitorada e medidas de prote o devem ser tomadas se a sua qualidade puder causar a deteriora o da barragem ou de suas estruturas associadas A severidade do ataque qu mico sobre os materiais da barragem tais como concreto e a o pode variar consideravelmente Nos casos mais severos o corpo principal do concreto da barragem pode ser atacado por agentes de lixivia o ocasionando a forma o de caminhos de percola o fluxos inaceit veis de drenagem e de press es neutras originando uma causa de preocupa o de ordem estrutural Os tipos de ataque em potencial incluem o seguinte guas puras Sulfatos S ulfitos Cloretos cidos Desenvolvimento de plantas Ataque combinado o efeito geralmente mais severo do que o proveniente de uma causa nica 4 Sais marinhos em empreendimentos pr ximos ao mar 0 00 40 oo o REQUISITO A ocorr ncia de assoreamento pr ximo barragem e suas instala es de descarga n o pode ser permitida ao ponto de afetar adversamente o controle e a descarga de cheias a opera o ou um esvaziamento de emerg ncia ou a estabilidade da barragem Meios adequados dever o ser estabelecidos para se prevenir a excessiva sedi
72. em rocha suficientemente resistentes e que n o tenham descontinuidades significativas Para as estruturas constru das sobre outros tipos de funda o tais como solos rocha alterada ou rocha com descontinuidades significativas devem ser estabelecidos m todos e crit rios especiais de acordo com os princ pios e pr ticas aceit veis de engenharia bem como aqueles requeridos no item 8 2 REQUISITO O n vel de avalia o de seguran a para barragens de concreto e outras estruturas de barramento d gua deve levar em conta as consequ ncias de ruptura da estrutura As consequ ncias da ruptura s o classificadas de acordo com as diretrizes apresentadas no item 1 4 A avalia o de barragens de concreto e outras estruturas de barramento d gua dever ser executada por profissionais experientes e de acordo com essas diretrizes Entretanto estruturas classificadas como de Consequ ncia Muito Baixa podem ser isentadas dos requisitos t cnicos aqui apresentados As t cnicas de an lise podem abranger desde os relativamente simples bidimensionais corpos r gidos sobre superf cies de suporte plana at aos complexos m todos tridimensionais de elementos finitos Em termos gerais essas diretrizes s o v lidas para todos os tipos de estruturas em concreto para as quais aplicam se os principios gerais da engenharia estrutural Entretanto alguns tipos de estruturas de concreto sob certas condi es requerem uma aten o especial
73. em se aplicar ao seguinte Alinhamentos parafusos de ancoragem conex es aparafusadas rebitadas e soldadas revestimentos de prote o detalhes de suporte e grautes Barragens de Terra Estruturas em aterro necessitam de trabalhos de manuten o essencialmente direcionados ao controle da percola o e eros o a fim de se prevenir a deteriora o do maci o e ou funda o e o desenvolvimento de caminhos preferencias de percola o Programas de manuten o peri dicas para estruturas em aterro devem incluir a manuten o regular da instrumenta o manuten o da crista e do enrocamento o controle da vegeta o e tocas de animais estabiliza o de taludes manuten o dos sistemas de drenagem e a remo o de entulhos a montante a fim de se garantir a seguran a da estrutura Equipamentos Requisitos de manuten o devem ser aplicados a todos os componentes el tricos e mec nicos essenciais seguran a da barragem a saber vertedouro condutos comportas acionadores dispositivos de acionamento de comportas instrumenta o ilumina o normal e de emerg ncia e bombas Um programa de manuten o preventiva deve ser planejado de acordo com a classifica o por consequ ncia de ruptura da barragem padr o da ind stria recomenda es do fabricante e o hist rico operacional de cada pe a em particular do equipamento Refer ncias devem ser feitas com informa es suplementares onde necess rio aos ma
74. ento deum ALE is 39 A e GONE dod PE a a O 40 4 2 4 Manuten o e teste de um PAE nsssssssisisisisisrsranaranananinnninininnrnrararaninininiininininrnrnrnnnnnnnnnn 42 AZs Mena MENO aae A O 43 AS ES TUDOS DE INUNDA O saia EE EEA 43 SJ LO RR PES RARO PEL ROS RR ARE RR ER RP RSRSRS PEDE RIC PE ASAS SR RR PEER TERA SRRSRE RR RP 45 CHES UNR UR RAR PR RR OPEN PERERECA UR RR CD ENE DE RR RR CPE PEN CRE EA 47 Ole MEDA Lar 4 02e ANALISE ESTATISTICA DE CHEIA oia 48 6 3 CHEIA M XIMA PROV VEL CMP as ia SD O E nenn ans 49 CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens 7 ORG OS DE DESCARGA simemaseeseseesaereaaomaseeasaereaaareasaaseeasa eee aaa emana reasaeamaaaa 50 Tale GERA ro 50 llr BORDALINR E 50 7 3 CAPACIDADE DE DESCARGA DAS ESTRUTURAS HIDR ULICAS sssssssrsrirrersrrnrrrsrinrernrsrrnrrrrnrnrennes 51 Tle OPFRACAO DURANTE ASCHEIAS uai A 52 1 5 OPERA O DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE DESCARGAS ssiciicestienieaitaaaito 52 7 6 INSTRUMENTA O DE CONTROLE assinei nannan KAAN KANNEANNANNEENNEEN EEEE EEE EEEE EA EEEE EEEn 53 El EOUPAMENTO DE EMERGENC A sais iii 53 8 CONSIDERA ES GEOTEGNICAS nanininiininpain da ng adia DIAS aa add da da 54 8 1 BARRAGENS DE TERRA E FUNDA ES EM SOLO icssissscsrscrerncrenaerereaereraerernreraareraanio 54 Sd MM OMILOTaC dOHe IE CLA si 54 O di 2i E SO QI esni E O 54 Oise BONO TNT a E E ii 56 8 1 4 Peicola o Controle da drenagem usas massas ao Ss fa 56 Dl I
75. esidencial para que o Guia de Seguran a de Barragens fosse aplicado e que suas conclus es fossem encaminhadas nova ag ncia FEMA Federal Emergency Management Agency organizada em 1979 Publica o do Water Resources Development Act autorizando o financiamento federal a programas estaduais de seguran a de barragens 1986 Aprova o do National Dam Safety Act e respectivas dota es or ament rias 1997 Al m da FEMA foram criados outros dois organismos encarregados de desenvolver supervisionar e divulgar a seguran a de barragens o ICODS Interagency Committee on Dam Safety e a ASDSO Association of State Dam Safety Officials Um terceiro rg o a FERC Federal Energy Regulatory Commission tamb m atua na rea principalmente no tocante aos Planos de A es Emergenciais em Barragens Em Portugal foi promulgado em 1990 o decreto lei sobre o Regulamento de Seguran a de Barragens dando prazo de 5 anos vencidos em 1995 para que as barragens existentes passassem a aplicar as imposi es do regulamento Entre estas imposi es pode se destacar Designa o dos respons veis pela seguran a englobando o governo representado pela Dire o Geral dos Recursos Naturais o LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil o Servi o Nacional de Prote o Civil a rec m criada Comiss o de Seguran a de Barragens e o propriet rio da obra Constitui o de um plano de observa o e sua adapta o quando
76. gicos inclusive a CAP Regras para a opera o sob condi o de cheias s o normalmente baseadas na cota do reservat rio na taxa de eleva o desta cota precipita o pluviom trica esta o do ano e na previs o do tempo Tais regras devem ser documentadas no manual de opera o manuten o e inspe o ver item 3 2 REQUISITO As condi es sob as quais os rg os de descarga e a tomada d gua devem operar bem como o n vel de automa o associado com esses equipamentos devem ser determinados com base em uma situa o espec fica do local Na eventualidade de uma enchente resultar em dano a opera o remota e autom tica dos equipamentos do vertedouro dever ser projetada para uma opera o confi vel a fim de se prevenir inunda o a montante ou a jusante A opera o remota do equipamento do vertedouro deve ser utilizada apenas onde as condi es e a dist ncia tornem impratic vel sua opera o no local A opera o remota deve basear se na leitura da instrumenta o interpretada pelos operadores REQUISITO Todo equipamento de controle de descarga deve ser capaz de abrir e fechar sob as condi es de opera o Os atuadores dispositivos de acionamento dever o ser adequadamente dimensionados para suportar os esfor os de carregamento estrutural e hidr ulico Os equipamentos de controle de fluxo da tomada d gua devem ser capaz de fechar sob condi es de fluxo de projeto Caso esse fechamento
77. inclusive devida ondas Os taludes de jusante devem ser protegidos contra a a o erosiva de escoamentos superficiais eventuais surg ncias de percola es do tr fego de pessoas e de animais Os canais de entrada e sa da para vertedouros e condutos devem ser adequadamente protegidos contra eros o Ver tamb m item 10 8 1 7 Liquefa o REQUISITO Todos os materiais de aterro e da funda o suscept veis liquefa o devem ser identificados A filosofia geral para a avalia o dos m todos a serem utilizados dever aquela que selecione os m todos mais atualizados e aceit veis e que estejam no estado da arte No entanto uma vez que a an lise de liquefa o um assunto de desenvolvimento bastante din mico m todos aceit veis e que estejam no estado da arte podem ser considerados como conservadores Pareceres especializados devem ser buscados para uma avalia o mais avan ada de susceptibilidade liquefa o O n vel de avalia o deve ser apropriado estrutura que estiver sob revis o Ensaios de laborat rio em amostras n o deformadas ensaios de penetra o e m todos geof sicos podem ser usados para a caracteriza o do solo Os fatores que conduzem liquefa o incluem Deforma o excessiva por carregamento est tico Carregamento por impacto e Carregamento c clico tal como um carregamento por sismo REQUISITO Se a liquefa o poss vel ent o a estabilidade
78. is arqueamento e ou fraturamento hidr ulico Fissuras podem causar fluxos de percola o concentrados que podem conduzir a ruptura da barragem por eros o interna piping a menos que estes sejam interceptados e controlados por meio de filtros e drenos REQUISITO Os gradientes hidr ulicos na barragem nas funda es nas ombreiras e ao longo de condutos devem ser baixos o suficiente para prevenir eros o regressiva A capacidade de vaz o dos filtros e drenos n o deve ser excedida Altas press es neutras podem indicar que a drenagem insuficiente ou se a permeabilidade dos drenos excessivamente baixa A diminui o da percola o proveniente dos drenos pode indicar a colmata o f sica qu mica ou bacteriol gica 8 1 5 Fissura o REQUISITO A barragem deve manter o reservat rio em condi es de seguran a em rela o a qualquer fissura o que possa ser induzida por recalque ou fraturamento hidr ulico Uma inspe o completa deve ser executada para se identificar fissuras e suas causas An lises ou investiga es adicionais podem ser necess rias caso seja considerado poss vel o fissuramento do n cleo por exemplo caso tenha sido detectado um recalque diferencial 56 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens 8 1 6 Eros o superficial REQUISITO Os taludes de montante da barragem e suas ombreiras devem ser providos de prote o adequada para resguard los contra a eros o
79. m potencial que pode resultar de uma causa externa p ex cheias com possibilidade de criar consequ ncias adversas RISCO Probabilidade e severidade de um efeito adverso para a sa de para a propriedade ou para o meio ambiente O risco estimado por expectativas matem ticas das consequ ncias de um evento adverso 15 SS VIO irei GIO CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens RUPTURA DE BARRAGEM Em termos de integridade estrutural uma libera o incontrol vel do conte do de um reservat rio ocasionado pelo colapso da barragem ou alguma parte dela Em termos de desempenho a incapacidade de uma barragem em desempenhar suas fun es SISMO M XIMO DE PROJETO SMP O sismo que resultaria da mais severa movimenta o da funda o que a estrutura da barragem pode ser capaz de resistir sem uma libera o incontrol vel de gua do reservat rio SISMO PREVIS VEL M XIMO SPM O maior sismo pass vel de ocorrer ao longo de uma falha reconhec vel ou dentro de uma regi o tect nica geograficamente definida TEMPO DE RECORR NCIA Rec proca da Probabilidade de Excepcionalidade Anual PEA Por um longo per odo de registro o per odo de recorr ncia equivale ao tempo m dio decorrido entre ocorr ncias de um evento igual ou superior a uma certa magnitude espec fica VERTEDOURO Estrutura projetada somente para permitir descargas d gua do reservat rio tais como
80. menor do que a probabilidade de um carregamento por evento extremo As acelera es e velocidades em funda es resistentes no SMP podem ser estimadas como de 50 a 100 dos valores do SPM Para fins de projeto a magnitude deve permanecer a mesma como no SPM Na categoria de consequ ncia alta o SMP baseia se nas consequ ncias da ruptura Por exemplo se uma fatalidade incremental pode resultar de uma ruptura uma PEA Probabilidade de Excepcionalidade Anual de 1 1000 poderia ser aceit vel por m para as consequ ncias que se aproximam daquelas barragens de consequ ncias muito altas valores de SPM que se aproximem dos sismos de projeto poderiam ser necess rios Se uma estrutura de baixa consequ ncia n o pode suportar o crit rio m nimo o n vel de atualiza o pode ser determinado por an lises de riscos econ micos com considera o aos impactos sociais e ambientais 46 CHEIAS 6 1 GERAL CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es espec ficas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas REQUISITO As barragens devem ser projetadas e avaliadas para a passagem de uma Cheia Afluente de Projeto CAP sem perda de capacidade do reservat rio A sele o da CAP para
81. menta o do reservat rio devido a inc ndios florestais ou mudan as na utiliza o das terras de montante bem como as rupturas dos taludes do reservat rio ou padr es de eros o As a es de transporte de s lidos pela gua do rio devem ser investigadas bem como as fontes potenciais de sedimentos dentro da rea de drenagem a montante do reservat rio 14 10 5 ESVAZIAMENTO DO RESERVAT RIO 10 6 ECOLOGIA CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Nos locais onde houver a entrada de quantidades substanciais de sedimentos no reservat rio as regras de opera o de cheias devem levar em conta a correspondente redu o do volume til As comportas e sa das das descargas de fundo devem ser projetadas e sua opera o programada de modo a minimizar a deposi o de sedimentos e o arraste de fundo pr ximo tomada d gua Medidas corretivas podem ser necess rias devido abras o no concreto e nas armaduras onde houver a passagem de sedimentos erosivos pelas descargas em grandes concentra es REQUISITO A necessidade de esvaziamento do reservat rio deve ser analisada caso possa se desenvolver uma situa o de perigo que poderia de algum modo conduzir ruptura da barragem A capacidade para se esvaziar o reservat rio de uma barragem desej vel particularmente para barragens nas categorias de consequ ncia Alta e Muito Alta O esvaziamento do reservat rio permite que o carregamento
82. mplo rebaixando se os n veis de opera o permitidos do reservat rio a fim de capacit la a atingir os padr es Na eventualidade de se identificar defici ncias s rias de alto risco podem ser necess rias medidas corretivas de car ter tempor rio ou ent o restri es 2 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens na opera o antes da implanta o das melhorias de car ter permanente na seguran a da barragem Sendo os m todos iniciais de an lise usados na inspe o ou os dados dispon veis insuficientes para se demonstrar claramente um n vel aceit vel de seguran a na barragem estruturas de descarga ou n veis de reservat rio potencialmente inst veis deve se tomar medidas adicionais para se avaliar e documentar a seguran a da barragem incluindo se An lises mais sofisticadas e Investiga es para se obter dados mais atuais ou mais confi veis ao inv s de assumir hip teses simplificadoras ou pouco confi veis Se os planos de emerg ncia ou a opera o manuten o e inspe o da barragem n o atingirem os padr es descritos nos itens 3 e 4 de um modo geral ser o necess rias melhorias Os requisitos identificados no relat rio da seguran a de barragem para opera o manuten o e inspe o devem ser documentados no manual de Opera o Manuten o e Inspe o OMI item 3 28 3 OPERA O MANUTEN O E INSPE O OMI 3 1 GERAL CIGB ICOL
83. n veis ou dever o ser obtidas para se definir o modelo da funda o adequado caracteriza o de quaisquer descontinuidades e para determinar todas as modalidades de rupturas poss veis Uma avalia o das condi es da rocha de funda o deve cobrir a qualidade da rocha e a sua capacidade de suporte As condi es podem ser avaliadas a partir de dados de ensaios in situ testemunhos de sondagens inspe o visual e dados da instrumenta o instalada Diretamente abaixo da barragem a principal considera o deve ser a natureza do contato rocha barragem sua forma e as caracter sticas da funda o Onde as funda es estiverem expostas ou em contato com o maci o de terra a nfase dever ser na impermeabilidade e nas varia es em fun o do tempo Dever ser determinado se detalhes geol gicos poderiam conduzir deteriora o do maci o rochoso Deve se determinar a necessidade de executar investiga es e ensaios de campo Todos os tratamentos corretivos sub superficiais executados durante o periodo de constru o da barragem devem ser identificados e avaliados para se determinar se eles permanecem eficientes e em condi es est veis 58 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens A estabilidade das funda es em rocha pode ser avaliada em termos dos coeficientes de seguran a Os valores do coeficiente de seguran a indicados na Tabela 8 1 s o apropriados 8 2 2 Par metros de re
84. nter as subpress es em n veis aceit veis pelo projetista ou avaliadores Onde os maci os de terra s o constru dos sobre funda o em rocha o tratamento da funda o deve ser compat vel com os materiais do maci o de tal modo a se prevenir o carreamento de part culas Um sistema de drenagem de funda o normalmente utilizado para reduzir a subpress o que atua na base da barragem e no corpo do maci o rochoso O sistema mais comum consiste de drenos a jusante da cortina de inje o principal 59 8 3 ESTRUTURAS ASSOCIADAS CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens A avalia o das funda es da barragem inclui as seguintes etapas Determinar se a vaz o de percola o aceit vel com rela o s condi es geol gicas Identificar qualquer evid ncia de infiltra o ao longo de lentes intemperizadas alteradas juntas abertas ou zonas de contato Verificar se o sistema de drenagem est funcionando e Verificar se a cortina de inje o est tendo um desempenho satisfat rio A detec o da percola o no seu est gio inicial de desenvolvimento importante para se avaliar sua origem e causa A avalia o inicial deve considerar qual a extens o da percola o que pode conduzir a problemas maiores de eros o ou instabilidade 8 3 1 Movimenta o da funda o REQUISITO Funda es e ombreiras bem como maci os de terra atrav s dos quais ou sobre os q
85. nuais de opera o e manuten o dos fabricantes e 33 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens projetistas com rela o a manuten o necess ria pe as de reposi o e testes regulares apropriados para se confirmar a funcionalidade de trabalho Comunica es e Controle A equipe de opera o deve possuir uma descri o que inclua uma visualiza o completa com o diagrama esquem tico dos sistemas com todos os equipamentos de comunica o e controle Os equipamentos devem ser continuamente operados e monitorados para se garantir a integridade A documenta o deve incluir todas as pr ticas correntes de manuten o e ensaios Vias de Acesso Barragem e s Estruturas Anexas Essas vias devem ser mantidas em condi es tais que permitam o acesso de pessoal ve culos e equipamentos de manuten o em qualquer situa o de tempo 3 4 INSPE O E MONITORA O 3 4 1 Padroniza es REQUISITO As inspe es monitora o de estruturas de barramento d gua e os testes das instala es de descarga devem ser padronizados Devem ser fornecidas padroniza es e diretrizes para o estabelecimento dos tipos de inspe o a serem executadas o prop sito de cada tipo de inspe o a frequ ncia destas os itens a serem inspecionados a documenta o necess ria a qualifica o e o treinamento dos inspetores e os procedimentos para a corre o das defici ncias 3 4 2 Inspe es regulares
86. o etc deve se efetuar uma reavalia o da seguran a TABELA 2 1 FREQU NCIA DE REAVALIA ES DA SEGURAN A DE BARRAGENS Baseado no sistema de classifica o de consequ ncia da Tabela 1 1 CONSEQU NCIA DE RUPTURA PER ODO ENTRE REAVALIA ES Muito Alta 5 anos Alta 1 anos Baixa 10 anos Muito baixa 10 anos Zoo DETALHES DA REAVALIA O 2 2 1 Classifica o da barragem REQUISITO A reavalia o dever incluir a classifica o da barragem de acordo com o descrito no item 1 4 As consequ ncias da ruptura de uma barragem devem ser avaliadas com base nas condi es de jusante previstas ou existentes e na categoria por consequ ncia de ruptura confirmada Se a classifica o n o foi previamente determinada ela deve ser estabelecida durante a reavalia o 2 2 2 Inspe o do local REQUISITO A reavalia o deve incluir uma inspe o detalhada e adequada do local da barragem e de suas estruturas associadas bem como a documenta o pertinente Devem ser inclu das na inspe o do local a barragem sua funda o rg os de descarga dispositivos de sa da reservat rio reas imediatamente a jusante dispositivos de ausculta o e as vias de acesso 24 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens 2 2 3 Projeto e constru o REQUISITO A reavalia o do projeto e da constru o deve ser suficientemente pormenorizada para verificar se a barragem rg os de descarga e taludes
87. o da estrutura deva ser completado posteriormente Cargas relativas s atividades de opera o e manuten o do empreendimento Esfor os devidos a sismos naturais ou induzidos Os seguintes casos de carregamentos ser o considerados nos estudos de estabilidade e respectivos c lculos dos esfor os internos tens es 9 4 1 Caso de Carregamento Normal CCN Corresponde a todas as combina es de a es que apresentem grande probabilidade de ocorr ncia ao longo da vida til da estrutura durante a opera o normal ou manuten o normal da obra em condi es hidrol gicas normais REQUISITO As seguintes a es devem ser consideradas Peso pr prio empuxo de aterros reaterros e assoreamentos Carga acidental uniformemente distribu da concentrada e cargas m veis e vento Carga relativa s atividades rotineiras de opera o e manuten o da obra Esfor os hidrost ticos com NA do reservat rio e do canal de fuga variando entre os n veis m ximo normal e 65 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens m nimo normal sendo que a condi o mais severa de carregamento dever ser selecionada para cada estrutura Subpress o drenos operantes Esfor os hidrodin micos decorrentes de fluxo hidr ulico pelas passagens d gua e durante a opera o da usina Temperatura e retra o do concreto Ancoragens ativas Esfor os sobre a estrutura no primeiro est gio de opera
88. o de um Cadastro Nacional de Barragens e a caracteriza o do potencial de risco de cada barragem rico l 15 CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens Em 1996 e 1997 o CBGB atrav s da Comiss o de Deteriora o e Reabilita o de Barragens elaborou minuta de Portaria do Minist rio de Minas e Energia para cria o do Conselho Nacional de Seguran a de Barragens tendo encaminhado a mesma para a an lise do DNAEE Departamento Nacional de guas e Energia El trica Panorama Internacional A Comiss o Internacional de Grandes Barragens CIGB sempre esteve preocupada com a seguran a de barragens tendo sido intensa sua atividade neste campo com a forma o de diversos comit s edi o de recomenda es e organiza o de congressos semin rios e cursos Uma s rie de rupturas catastr ficas a partir da d cada de 50 levou diversos pa ses a adotar medidas que garantissem a seguran a de suas barragens Durante o Congresso Internacional de Grandes Barragens do ICOLD International Commission on Large Dams em 1979 em Nova Delhi decidiu se investir maiores esfor os no ambito de seguran a por tr s raz es principais diversos incidentes em barragens com graves consequ ncias ocorridos na poca aumento nas dimens es das novas barragens e envelhecimento de uma quantidade apreci vel de outras incremento na quantidade de barragens sendo constru das em pa ses com pouca ou nenhuma experi n
89. ojeto normalmente representado pela movimenta o mais severa da funda o que foi selecionada para a implanta o do projeto ou para a avalia o de seguran a da barragem Os par metros de movimenta o especificos do local necess rios para o projeto ou avalia o s o determinados partir do SMP Para um dado local o SMP deve aumentar proporcionalmente ao aumento das consequ ncias da ruptura da barragem como ilustrado na Tabela 5 1 Para uma dada Probabilidade de Excepcionalidade Anual PEA o SMP pode variar de um local para o outro dependendo das condi es tect nicas do local e da dist ncia ao epicentro do sismo Em alguns casos a sele o do SMP pode basear se em um carregamento sismico artificial que poderia ser eventualmente disparado por atividade humana sendo alguns exemplos a extra o ou inje o em campos de petr leo gua subterr nea ou sismicidade induzida pelo reservat rio Os par metros s smicos espec ficos do local tais como velocidade acelera o e espectros de resposta devem ser derivados dos crit rios de projeto para sismos na Tabela 5 1 A deriva o dos par metros sismicos devem ser determinados ou supervisionados por pessoas com especializa o em an lise de sismicidade Barragens de terra assentes sobre funda es resistentes e n o suscet veis liquefa o e que n o incorporem grandes massas de materiais que caso saturados possam perder grande parte de sua resist ncia
90. orem at picas ou divergirem dos crit rios de projeto 8 1 2 Estabilidade REQUISITO Os carregamentos provenientes da barragem e a distribui o desses esfor os sobre as funda es n o 54 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens dever o causar deforma es totais ou diferenciais excessivas ou causar ruptura da funda o por cisalhamento Os taludes de montante e jusante da barragem e as ombreiras dever o ser est veis sob todos os n veis de reservat rio bem como sob todas as condi es de opera o A crista os taludes da barragem e as ombreiras devem ser examinados quanto fissuras abatimentos e desalinhamentos da superf cie A Tabela 8 1 resume os fatores m nimos de seguran a que s o normalmente aceit veis para os c lculos de estabilidade de taludes Valores inferiores podem ser eventualmente aceit veis em certos casos desde que justificados por exemplo quando um bom desempenho demonstrado com base em medidas de movimenta o ou em an lises mais sofisticadas Os coeficientes de seguran a obtidos e aceitos para os taludes devem levar em conta a confiabilidade dos dados utilizados nas an lises de estabilidade a adequabilidade e as limita es das an lises selecionadas as magnitudes das deforma es toler veis e as consequ ncias da ruptura em potencial TABELA 8 1 COEFICIENTES DE SEGURAN A AVALIA O EST TICA CONDI ES DE COEFICIENTE M N TALUDE CARRE
91. os descargas de fundo bacias de amortecimento po os galerias mecanismos de acionamento de comportas etc EVENTO EXTREMO Um evento que possui uma probabilidade de excepcionalidade anual muito pequena FUNDA O Maci o de rocha e ou solo que forma a base de assentamento para uma barragem dique e suas estruturas associadas INSPE O Inspe o da barragem diques e estruturas associadas e suas funda es com a finalidade de se observar as suas condi es e desempenho N VEL D GUA DE JUSANTE N vel da gua no canal de descarga imediatamente a jusante da barragem N VEL M XIMO NORMAL Cota da superficie da gua em seu n vel m ximo normal de opera o em um reservat rio OMBREIRA Parte da encosta contra a qual a barragem constru da 14 SS VIO raise C 1 CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens RG OS DE DESCARGA Combina o de estruturas de tomada d gua condutos t neis dispositivos de controle de fluxo e dissipa o de energia que permitam a libera o da gua do reservat rio de uma barragem P DA BARRAGEM J un o da face de jusante ou montante da barragem com a superficie de funda o PLANO DE A O EMERGENCIAL PAE Documento que cont m os procedimentos para atua o em situa es de emerg ncia bem como os meios de comunica o e os mapas de inunda o que mostrem os n veis d gua de montante e jusant
92. ota m xima normal ou determinada pelo uso da rela o da dura o total da velocidade do vento sobre a expectativa de vida til do empreendimento Condi es de onda devido a condi es de vento razoavelmente mais severas para o reservat rio e o seu n vel m ximo extremo baseado na CAP selecionada Para pequenos reservat rios e ou bacias usa se normalmente 1 100 da PEA do vento anual m ximo Para os casos na m dia o vento apropriado deve ser selecionado entre esses dois limites Uma borda livre adicional ou provid ncias contra galgamento podem ser necess rios para barragens em reservat rios sujeitos a ondas que poderiam ser induzidas por deslizamentos de encosta na rea do reservat rio Para barragens de concreto classificadas como de Baixa Consequ ncia a borda livre pode ser baseada em uma an lise econ mica de danos 50 l3 CAPACIDADE DE DESCARGA DAS ESTRUTURAS HIDR ULICAS CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens REQUISITO Os rg os de descarga devem ser capazes de suportar a passagem da cheia afluente de projeto CAP levando em conta o efeito do amortecimento de cheias sem que o n vel do reservat rio ultrapasse a borda livre estabelecida no item 1 2 A capacidade de descarga do vertedouro e outros rg os de descarga deve ser determinada com base nas condi es existentes e na opera o das estruturas componentes As curvas de descarga disponiveis devem ser avaliadas com b
93. ou que sejam cruciais para a seguran a da barragem A reavalia o deve utilizar as informa es oriundas de qualquer reavalia o anterior desde que a sua confiabilidade e validade possam ser verificadas No relat rio de cada reavalia o deve se fixar a data da pr xima A Tabela 2 1 fornece indicativos das recomenda es para os per odos de reavalia o baseado no sistema de classifica o por consequ ncia de ruptura da Tabela 1 1 Um sistema de classifica o diferente pode ser usado incorporando a avalia o do n vel de prote o por probabilidade de ruptura da barragem considerando fatores tais como tipo altura e condi es da barragem Nesse caso baseado nas condi es e comportamento da barragem os per odos apropriados de reavalia o podem ser diferentes O n vel de detalhes necess rios para uma reavalia o da seguran a da barragem deve ser fun o da import ncia do conservadorismo do projeto e da complexidade da barragem bem como das consequ ncias de sua ruptura 23 CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens Deve se reavaliar periodicamente a seguran a de barragens de consequ ncia de ruptura Muito Baixa uma vez que tal consequ ncia pode mudar com o tempo e o desenvolvimento da regi o Caso ocorram mudan as significativas no comportamento da barragem ou nas condi es locais altera es significativas de projeto eventos hidrol gicos ou sismos de car ter extrem
94. r ent o ser aumentado Os coeficientes de seguran a flutua o obtidos devem ser superiores aos seguintes CASOS DE CARREGAMENTO CCN CCE CCC CSF 1 3 1 1 1 2 b Coeficiente de Seguran a contra Tombamento CST O coeficiente de seguran a ao tombamento em qualquer dire o definido como a rela o entre o momento estabilizante e o momento de tombamento em rela o a um ponto ou uma linha efetiva de rota o e ser dado pela express o cs T EM LM Coeficiente de seguran a ao tombamento Somat rio dos momentos estabilizantes P gt a a SK Somat rio dos momentos de tombamento M 3 Dever o ser desprezados os efeitos estabilizantes de coes o e de atrito despertados nas superf cies em contato com a funda o Na estrutura cuja base tem dimens o igual ou superior sua altura dispensa se a an lise de estabilidade ao tombamento 68 CIGB ICOLD B Guia B sico de Seguran a de Barragens Os coeficientes de seguran a ao tombamento obtidos devem ser superiores aos da tabela abaixo CASOS DE CARREGAMENTO CCN CCE CCC CST LS 1 2 1 3 c Seguran a ao deslizamento para estruturas Considera se que a seguran a ao deslizamento est verificada se X Nitg i A X CiAi CSD CSDe 0 X Ti onde CSD Coeficiente de seguran a relativamente ao atrito CSDc Coeficiente de seguran a relativamente coes o Ni For a normal superficie de escorregamento em an lise
95. ra ou das estruturas associadas Uma escala de consequ ncias adversas que poderiam ser causadas pela ruptura de uma barragem pode ser utilizada para classifica o 13 SS VIO irei C 1 CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens CONSEQU NCIAS INCREMENTAIS DA RUPTURA Perdas incrementais ou danos que a ruptura da barragem pode infligir s reas a montante a jusante ou estrutura da barragem adicionais a quaisquer perdas que poderiam ter ocorrido para o mesmo evento natural ou condi o caso a barragem n o tivesse rompido CRISTA DA BARRAGEM Cota da superf cie superior da barragem n o se levando em conta qualquer abaulamento meio fio parapeitos defensas ou outras estruturas que n o sejam parte da estrutura principal do barramento de gua CRISTA DO VERTEDOURO Parte superior da se o vertente do vertedouro DIQUE AUXILIAR Barramento de qualquer tipo constru do numa sela topogr fica ou ponto de cota baixa no per metro do reservat rio EMERG NCIA Em termos de opera o de barragens qualquer condi o que coloque em risco a integridade da barragem e de vidas ou propriedades a jusante e que requeira uma interven o imediata ESTRUTURAS ASSOCIADAS Estruturas e equipamentos locais que n o fa am parte da barragem propriamente dita Incluem estruturas tais como torres de tomada d gua estruturas da casa de for a t neis canais condutos for ad
96. ran a devem ser implementados em prazo compat vel com os riscos envolvidos Para viabilizar uma r pida execu o de obras e ou reparos ou mesmo do atendimento de recomenda es relativas as atividades de seguran a dever o ser tomadas em car ter priorit rio as medidas necess rias a redu o dos riscos associados REQUISITO Toda barragem dever ser protegida de invas es depreda es e a es individuals feitas por terceiros Para atender ao requisito e determinar o tipo de prote o e intensidade da vigil ncia a ser exercida o propriet rio dever considerar a classifica o da barragem item 1 4 o seu hist rico relativo seguran a patrimonial al m do meio social das redondezas 37 4 PROCEDIMENTOS DE EMERG NCIA 4 1 GERAL CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es espec ficas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas REQUISITO Emerg ncias potenciais em uma barragem devem ser identificadas e avaliadas levando se em considera o as consequ ncias da ruptura de modo que a es apropriadas corretivas ou preventivas possam ser empreendidas Um Plano de A o Emergencial PAE deve ser preparado testado divulgado e mantido para qualquer barrag
97. ran a com uma especial aten o voltada capacidade de descarga das estruturas vertentes A possibilidade de se expor qualquer estrutura remanescente a carregamentos ou combina o de 21 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens carregamentos n o previstos no projeto original ou sob condi es adversamente inaceit veis deve ser verificada em detalhes O descomissionamento n o pode resultar em abandono da barragem Caso esta n o tenha sido totalmente removida e ou demolida ainda assim pode requerer inspe es peri dicas A necessidade de inspe es subsequentes deve ser determinada antes do descomissionamento As poss veis consequ ncias do descomissionamento a jusante incluindo a opera o e a seguran a das barragens e reservat rios a jusante deve ser examinada com uma aten o especial voltada aos aspectos relacionados a emerg ncias e a subsequente necessidade de se elaborar planos de prepara o para condi es emergenciais Uma barragem pode ser abandonada se parte suficiente de sua estrutura tiver sido removida ao ponto de torn la incapaz de acumular um reservat rio que se constitua em amea a para os habitantes propriedades ou ao meio ambiente jusante De qualquer modo o propriet rio da barragem deve trabalhar intimamente ligado s ag ncias ou autoridades governamentais a fim de cumprir os requisitos interesses ou implica es legais REQUISITO A demoli o de uma ba
98. rcola es dever o ser medidas REQUISITO Barragens de enrocamento sujeitas percola o pelo maci o devem ser capazes de suportar sem instabiliza o o eventual arraste de particulas ou fragmentos de rocha e os efeitos combinados da a o da percola o emergente na face de jusante com os esfor os resultantes de qualquer tipo de transbordamento N o recomend vel que ocorra galgamento d gua a menos que o talude de jusante tenha sido projetado 61 2 ESTRUTURAS DE CONCRETO 91 GERAL CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es espec ficas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas Este item do guia se aplica s avalia es de estabilidade de todas as estruturas de concreto de barramento d gua incluindo se barragens vertedouros tomadas d gua e outras instala es hidr ulicas associadas bem como as estruturas de conten o de terra tais como muros tipo cortina e muros de arrimo As barragens de concreto podem geralmente ser classificadas dentro de tr s tipos principais de acordo com sua forma f sica particular e projeto espec fico barragens de gravidade de contrafortes e em arco Este item aplic vel s estruturas assentes sobre funda es
99. rda aspectos t cnicos 11 rico isl TE EREE ERREN F EEFE ERSENRREEREEERERENREEEREEERESRESEREEENREENRKREEREESREERRSEERRE EERS EEEE EE e H CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens A Finl ndia editou em 1994 o Dam Safety Code of Pratice obrigando que o mesmo fosse obedecido em conjunto com o Dam Safety Acte o Dam Safety Decree ambos de 1984 A Inglaterra possui v rias barragens muito antigas e a ruptura de algumas delas deu origem a uma legisla o especifica sobre seguran a de barragens em 1930 Outras rupturas ocorreram no in cio da d cada de 70 dando ensejo a mudan as legais propostas em 1975 que se mostraram eficazes A It lia editou um decreto em 1982 aplic vel a barragens com altura superior a 10 m e reservat rios com capacidade superior a 100 000 m3 onde s o indicadas as responsabilidades que envolvem os diversos organismos nas v rias fases de um empreendimento Na Fran a instru es sobre inspe o de barragens foram definidas atrav s de circulares ministeriais em 1927 e 1928 Em 1966 estas instru es foram revisadas e foi criada nesta poca um comit t cnico permanente de barragens Em 1968 um decreto imp s a prepara o de um plano de alarme para todas as barragens com altura superior a 18 m e reservat rio com capacidade acima de 15 milh es de metros c bicos Existe ainda uma regulamenta o sobre as frequ ncias de inspe o e sobre os especialistas que dela
100. rragem ou a remo o de qualquer de suas estruturas associadas deve basear se em pr ticas seguras e ser executada sem o aumento do risco de ruptura das estruturas remanescentes e associadas n o causando impactos adversos a jusante da barragem As opera es de demoli o n o podem resultar em bloqueamento ou redu o na descarga segura de cheias naturais REQUISITO Estruturas remanescentes ap s o descomissionamento n o podem infligir um risco inaceit vel sa de e seguran a p blica ou ao meio ambiente A estabilidade das estruturas remanescentes deve ser examinada levando se em conta os poss veis efeitos e consequ ncias de deforma o excessiva eros o e ou deteriora o da funda o Estruturas remanescentes e quaisquer materiais que nelas estejam n o devem erodir ou se mover de suas posi es planejadas por efeito de eventos extremos ou esfor os de desagrega o continuos aos quais estejam pass veis de serem submetidas quando tais movimentos ou eros es possam amea ar a sa de e seguran a p blica ou o meio ambiente adjacente As consequ ncias de qualquer instabilidade qu mica e lixivia o de produtos qu micos para o meio ambiente n o poder amea ar a sa de e seguran a p blica ou o meio ambiente 22 2 REAVALIA O DA SEGURAN A DE BARRAGENS 2 1 GERAL CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documen
101. s acessos rodovi rios ferrovi rios hidrovi rios e a reos Resposta durante periodos de falta de energia el trica Um PAE deve prever as respostas s condi es de emerg ncia reais ou potenciais durante os per odos de escurid o incluindo aqueles causados por falha el trica 41 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens Resposta durante periodos de intemp ries O PAE deve contemplar respostas de emerg ncia sob condi es adversas de tempo Fontes de Equipamentos e M o de Obra A localiza o e a disponibilidade de equipamentos e empreiteiros que podem ser mobilizados devem ser inclu dos Estoques e Materiais de Suprimentos A localiza o e a disponibilidade de materiais estocados e os equipamentos para uso de emerg ncia devem ser contemplados Fontes de Energia de Emerg ncia Os detalhes sobre a localiza o e opera o das fontes de energia de emerg ncia devem ser inclu dos Mapas de Inunda o Os mapas de inunda o s o necess rios para as autoridades locais desenvolverem um adequado plano de evacua o Sistemas de Advert ncia Sistemas de advert ncia s o as vezes usados para fornecer avisos popula o reas de camping e parques que estejam pr ximos barragem Detalhes completos devem estar contidos no PAE Ap ndices Itens adicionais podem ser cobertos em ap ndices no PAE Plantas gerais do local podem ser teis Desenhos que mostrem a localiza
102. s rios O novo propriet rio deve estar ciente da responsabilidade que est assumindo 18 CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens REQUISITO Toda barragem deve ser classificada em termos de previs o quanto s consequ ncias da ruptura Cada estrutura de barramento incluindo se as passagens d gua devem ser classificadas separadamente Cada barragem deve ser classificada de acordo com as consequ ncias de sua ruptura A classifica o constitui a base para a an lise da seguran a da barragem e para fixar n veis apropriados de atividades de inspe o A Tabela 1 1 apresenta o sistema de classifica o mais comumente aceit vel que est baseado no potencial de perda de vidas e nos danos econ micos associados a ruptura da barragem Este sistema de classifica o usado para relacionar as consequ ncias da ruptura aos requisitos constantes nos itens de 2 a 10 Sistemas alternativos de classifica o podem ser adotados para interpretar e distinguir os requisitos para observa o de barragens e para as inspe es de seguran a de acordo com o estabelecido nos itens 2 e 3 desse guia Tais sistemas de classifica o devem incorporar as caracteristicas f sicas da barragem suas condi es e percep o de risco de ruptura em potencial bem como as consequ ncias que adviriam desta ruptura As estruturas associadas podem ser classificadas separadamente Deste modo os locais de passagem de gua poderiam ser
103. s da barragem na eventualidade de uma situa o de emerg ncia A emerg ncia pode ser por exemplo a falha de um equipamento essencial tal como uma comporta de 38 CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens controle de cheias uma ruptura de talude que possua o potencial de causar a ruptura da barragem ou a ruptura completa da barragem causada por galgamento sismo ou eros o interna piping Pela sua natureza os PAE s s o espec ficos de cada local Um PAE possibilita um planejamento pela municipalidade policia local ag ncias estaduais companhias telef nicas e de transporte e outras entidades afetadas na eventualidade de uma cheia capaz de provocar a ruptura de uma barragem e a coordena o de esfor os entre os diferentes n veis de governo 4 2 PLANO DE A O EMERGENCIAL PAE 4 2 1 Necessidade de um PAE REQUISITO Um Plano de A o Emergencial PAE deve ser preparado para cada barragem a menos que as consequ ncias da ruptura desta barragem sejam baixas A defini o quanto a necessidade da prepara o de um PAE dever ser tomada atrav s de uma an lise espec fica quanto as condi es de risco a jusante Por exemplo uma grande barragem que ret m um grande volume de acumula o dentro de um vale confinado possuindo uma popula o significativa necessitaria claramente de um PAE Inversamente uma pequena barragem de fazenda em uma rea relativamente desabitada normalmente n o
104. s devem participar Em 1992 novo decreto imp s a realiza o de an lises de riscos e a obrigatoriedade de instala o de instrumenta o e de dispositivos de alerta em determinadas barragens Situa es similares relativas seguran a de barragens s o encontradas em muitos outros pa ses tais como Africa do Sul Alemanha Austr lia Austria Espanha Indon sia Holanda Rom nia entre outros A crescente troca de informa es entre as v rias associa es que se dedicam ao estudo do problema tem propiciado um avan o sens vel nos regulamentos e crit rios utilizados pelos diversos pa ses havendo uma tend ncia de uniformiza o de conceitos e pr ticas recomendadas 12 SS VIO DDD C CIGB ICOLD 04 7 e15 Guia B sico de Seguran a de Barragens AG NCIAS REGULADORAS Normalmente um minist rio secretaria departamento ou outra unidade do Governo Federal ou Estadual autorizados por lei ou ato administrativo para a supervis o geral de projetos constru o opera o e seguran a de barragens e reservat rios bem como qualquer entidade para a qual a totalidade ou parte das tarefas e fun es executivas ou operacionais tenham sido delegadas pelo poder legalmente constitu do BACIA DE CONTRIBUI O rea da superf cie que drenada para um ponto espec fico tal como um reservat rio tamb m conhecido como bacia hidrogr fica ou rea da bacia hidrol gica BARRAGEM Estrutura constru
105. sist ncia ao cisalhamento REQUISITO Funda es em rocha devem possuir uma resist ncia adequada ao cisalhamento para assegurar a estabilidade da barragem ao longo de todas as superf cies potenciais de ruptura A compatibilidade entre a deforma o da barragem e sua funda o precisa ser considerada quando da determina o dos par metros de resist ncia ao cisalhamento da funda o Geralmente n o considerado nas an lises a resist ncia tra o na interface barragem funda o e abaixo destas No entanto para barragens de concreto onde a exist ncia de fissura o nesta interface dependente de alguma resist ncia tra o esta deve ser baseada em uma quantidade representativa de ensaios executados em amostras retiradas da zona de interface Se a funda o composta de v rios tipos e qualidades de rocha os valores devem ser avaliados para cada rea correspondente ao tipo de rocha dentro da zona de influ ncia da barragem Se as funda es s o irregularmente fraturadas m todos e programas devem ser estabelecidos para se determinar os dados de resist ncia para as partes mais criticas das funda es em rocha 8 2 3 Percola o e drenagem REQUISITO Dependendo do tipo de rocha uma prote o adequada deve ser prevista para proteg la contra eros o interna lixivia o ou efeitos de dissolu o nas funda es e ombreiras Os sistemas de drenagem e inje o nas funda es e ombreiras dever o ma
106. terferir com a manuten o e na inspe o eficiente do maci o Inspe es visuais dos maci os de terra devem ser feitas frequentemente para se detectar atividades de vida animal 16 11 REQUISITOS ADICIONAIS PARA BARRAGENS DE REJEITOS CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens O uso de crit rios diferentes dos especificados nesse documento podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es espec ficas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas REQUISITO Barragens de rejeitos devem reunir todos os requisitos aplic veis estabelecidos nas se es de 1 a 10 desse documento Especial aten o deve ser dada barragens que armazenem rejeitos t xicos de forma a garantir a seguran a ambiental Existem requisitos adicionais para barragens de rejeitos sendo que variam conforme o tipo e quantidade de materiais a serem armazenados Os cuidados com inspe es e instrumenta es espec ficas dever o ser discutidos caso a caso por especialistas nesse tipo de barragem 1
107. tiga es detalhadas TABELA 1 1 CLASSIFICA O DA CONSEQU NCIA DE RUPTURA DE BARRAGENS POTENCIAL CONSEQU NCIA INCREMENTAL DA RUPTURA CONSEQU NCIA DE PERDA DE VIDAS ECON MICO SOCIAL E RUPTURA DANOS AMBIENTAIS Muito alta Significativa Dano excessivo al Alta Alguma Dano substancial Baixa Nenhuma Dano moderado Muito baixa Nenhuma Dano minimo a os crit rios de classifica o de categorias de danos econ micos sociais e ambientais devem ser baseados nas consequ ncias das perdas em rela o a regi o afetada 20 1 5 SELE O DO CRIT RIO DE SEGURAN A 1 6 DESCOMISSIONAMENTO E ABANDONO CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens REQUISITO A barragem ao longo de suas funda es e ombreiras deve possuir estabilidade adequada para suportar com seguran a os carregamentos extremos bem como as cargas normais de projeto A sele o do crit rio de seguran a para carregamentos extremos deve se basear nas consequ ncias da ruptura da barragem M todos para se determinar apropriadamente os carregamentos normais de projeto e os fatores de seguran a est o cobertos nos itens de 5 a 9 deste documento Os itens 5 e 6 versam sobre carregamento por sismos e cheias respectivamente Para se selecionar os crit rios para eventos extremos pode se usar uma considera o baseada no risco O princ pio que uma barragem cuja ruptura possa causar um dano excessivo ou a perda de muitas vidas
108. to podem eventualmente ser necess rios levando se em conta condi es especificas de algumas barragens e para permitir o desenvolvimento na aplica o e uso de novos conhecimentos e melhorias nas t cnicas aplicadas REQUISITO A reavalia o da seguran a de barragens deve ser executada em intervalos de tempo regulares para a barragem e suas estruturas associadas incluindo se seus planos de opera o manuten o inspe o e de emerg ncia a fim de se determinar se estes s o seguros em todos os aspectos e caso n o o sejam determinar as melhorias necess rias para a seguran a A primeira reavalia o de seguran a da barragem para uma barragem nova deve ser completada em at 5 anos ap s o enchimento inicial A reavalia o da seguran a da barragem uma avalia o sistem tica da seguran a desta por meio de inspe es pormenorizadas das estruturas avalia o do desempenho e verifica o dos registros originais de projeto e constru o para assegurar que estes obede am os crit rios em vigor Os componentes para uma reavalia o da seguran a de barragem est o resumidos no item 2 2 A reavalia o dever ser executada por engenheiros e ge logos que sejam qualificados por seu conhecimento e experi ncia em projeto constru o avalia o de desempenho e opera o de barragens Especial aten o deve ser dedicada para aquelas reas que apresentam reconhecidamente suspeitas de defici ncia
109. uais uma estrutura associada tenha sido construida devem ser livres de movimenta es que poderiam prejudicar a capacidade operacional da estrutura ou conduzir a um dano estrutural tal como um fissuramento excessivo deforma o deflex o dano juntas separa o de juntas ou de algum outro modo amea ar a integridade estrutural e o seu desempenho hidr ulico A funda o de uma estrutura associada dever possuir resist ncia suficiente para resistir a deslizamentos e uma capacidade de suporte adequada para prevenir recalques excessivos 8 3 2 Estabilidade de taludes REQUISITO Ver item 8 1 2 8 3 3 Percola o REQUISITO Taludes que flanqueiam os canais de aproxima o e de descarga de uma estrutura associada devem ser est veis de modo a evitar que qualquer instabilidade provocada pela grande variedade de solos de assoreamento e movimenta es de rocha n o imponham restri es a estes canais A zona imperme vel imediatamente subjacente ou inclu da na parte de montante de uma estrutura associada incluindo se a componentes tais como trincheira de 60 8 4 ESTRUTURAS CELULARES COM PREENCHIMENTO E OUTRAS ESTRUTURAS EM PRANCH ES DE MADEIRA 8 5 BARRAGENS DE ENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETO 8 6 BARRAGENS DE ENROCAMENTO SUJEITAS PERCOLA O CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens veda o cut off se o do n cleo ou tapete imperme vel devem ser livres
110. uer esvaziamento de emerg ncia do reservat rio Os procedimentos e considera es gerais devem ser resumidos tais como qualquer instru o especial para a opera o do vertedouro e instru es sobre o esvaziamento do reservat rio Esses procedimentos dever o incluir limita es no enchimento ou no esvaziamento do reservat rio implica es quanto ao aumento do fluxo jusante uma lista de reas de bancos do rio propensas eros o e taludes do reservat rio que dever o ser monitorados Os procedimentos de opera o durante uma emerg ncia poder o seguir o preconizado no Plano de A o Emergencial PAE como descrito no item 4 2 Dever o ser fornecidos procedimentos de opera o para o esvaziamento do reservat rio na eventualidade de um dano barragem incluindo se a as precau es necess rias para se evitar danos s instala es e restri es velocidade de rebaixamento 3 2 3 Controle de materiais flutuantes e ou entulhos REQUISITO Nos locais onde houver quantidade significativa de materiais flutuantes deve se estabelecer procedimentos para se lidar seguramente com esses materiais Os detalhes as fun es e as atividades operacionais necess rias para controle e remo o de materiais flutuantes e as correspondentes restri es 31 3 3 MANUTEN O CIGB ICOLD Guia B sico de Seguran a de Barragens na opera o das comportas ou nas estruturas devem ser descritas no manual de OMI
111. uro inclusive canais de aproxima o e de descarga possui as seguintes caracter sticas ou detalhes l Resist ncias adequadas eros o e cavita o bem como uma altura adequada dos muros laterais para a passagem segura da cheia afluente de projeto 2 Adequada dissipa o de energia a fim de prevenir solapamentos e ou eros es que poderiam por em risco o vertedouro ou a barragem durante a CAP 3 Capacidade para suportar a passagem de entulho flutuante durante a CAP ou provis o de uma barreira efetiva contra entulhos projetada para carregamento por CAP 4 Confiabilidade nos mecanismos de abertura das comportas durante grandes cheias incluindo se o fornecimento de energia controle e comunica es Deve existir processo alternativo para sua abertura 21 4 OPERA O DURANTE AS CHEIAS 5 OPERA O DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE DESCARGAS CIGB ICOLD CBGB Guia B sico de Seguran a de Barragens 5 Seguran a adequada quanto a deslizamentos de terra entulhos acumulados no canal de aproxima o rampas e canais de sa da que poderiam restringir sua capacidade de descarga 6 Acesso assegurado sob quaisquer condi es para o caso das comportas do vertedouro terem de ser operadas no local REQUISITO Todas as instala es de descarga devem ser operadas sempre de acordo com regras pr determinadas No desenvolvimento de tais regras deve se considerar a passagem segura de todos os eventos hidrol

Segurança - Comitê Brasileiro de Barragens

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Seguran&ccedil;a - Comit&ecirc; Brasileiro de Barragens

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Segurança - Comitê Brasileiro de Barragens