Magazine - Carlos Castilho Pais
Contents
1. agazine edicao trimestral l Ano Year VII published quarterly Quest es de Qualidade Cr nica de Carlos Castilho Pais da Ocidental praia lusitana Eventos Tradum tica Gosta de flores Biblioteca Impress es de Viagem Passatempo www philos pt Setembro September 2008 edi o bilingue billngual edition Quality Issues Chronicle by Carlos Castilho Pais from the Western Lusitanian shore Events Tradumatics Are you a flower fan Library Travel Musings For Fun Editores Editors Margarida Fonseca e Silva S lvio Oliveira Textos Texts philos Colabora o especial Special collaboration Carlos Castilho Pais Vers o inglesa English version Thomas Kundert Design Vitor Silva Fotografia Photos S lvio Oliveira Publica o Publisher edi es philos philos a viagem pela palavra the right word in the right place www philos pt philos philos pt Esta publica o bilingue de distribui o gratuita isenta de publicidade exclusivamente electr nica e destinada ao universo dos nossos parceiros comerciais This bilingual publication is delivered free by electronic means only and to our business partners No publicity included Copyright philos 2004 1 2 4 Barcelona 3 Soajo CONTRA A CORRENTE ss AGAINST THE CURRENT Clientes de testes Test clients QUEST ES DE QUALIDADE a QUALITY ISSUES Aval2. 1 O editor que transforma os 10 cap tulos de um livro em 20 ou 30 testes a mandar executar gratuitamente por 20 ou 30 candidatos depois l est o revisor interno para dar alguma uniformidade ao livro e entretanto a tradu o do mesmo foi de borla 2 O fabricante de uma qualquer maquineta cujo manual de instru es pode igualmente ser traduzido pelo processo anterior 3 Infelizmente tamb m algumas ag ncias de tradu o est o longe de ser modelos de tica e boas pr ticas e h mesmo quem chegue ao desplante de solicitar testes de 3 ou 4 mil palavras gratuitos ou simbolicamente pagos a pre os de revis o verdade que os j longos anos de experi ncia da philos nos permitem em geral detectar partida os chamados clientes de testes Mas tamb m verdade que at nestas coisas o mercado nacional ou internacional se vai sofisticando para pior Alerta pois E Test clients As mentioned earlier here the undertaking of tests is part of the assessment process for applicant translators or proof readers of philos It is an everyday routine process which is indispensable to assess whether the applicant meets the quality standards demanded Given that the tests are destined exclusively for assessment purposes it is not common practice on the market to pay for them and we make sure we have a set of tests from projects already executed by philos Hence the tests carried out by any applicants are never use
3. agazine Contra a Corrente Against the Current Clientes de testes Como j anteriormente aqui tive ocasi o de referir a execu o de testes faz parte do processo de avalia o dos candidatos a tradutores ou revisores da philos um procedimento normal diria mesmo rotineiro indispens vel para avaliar se o candidato se enquadra ou n o nos padr es de qualidade exigidos Dado que os testes se destinam exclusivamente a fins de avalia o n o sendo pr tica do mercado a sua remunera o temos a preocupa o de elaborar baterias de testes provenientes de projectos j executados pela philos raz o por que os testes realizados por quaisquer candidatos nunca s o objecto de qualquer utiliza o comercial Tal como aplicamos esta pr tica aos que philos se candidatam aceitamos igualmente a mesma pr tica quando somos n s pr prios candidatos a fornecedores de servi os de novos clientes Neste caso por m a execu o dos testes que os clientes n o nos pagam paga pela philos aos colaboradores seleccionados para a sua execu o pois assumimos que este um custo da empresa enquadr vel nas despesas normais de desenvolvimento da sua actividade Ora como muito bem sabemos nesta como em qualquer actividade h de tudo no mercado isto h empresas com tica e h infelizmente aquelas que preferem desconhecer o significado de tal palavra como o caso dos chamados clientes de testes H os de todos os tipos
4. ngua portuguesa e mais tarde para outras l nguas Temos por conseguinte muita e boa mat ria de reflex o para os pr ximos tempos While praising and thanking my readers for their patience announce that from now onwards in this column greater attention will be given to a branch of studies that has advanced significantly from the 1990s the History of Translation Given that translation dates from time immemorial writing its history is no easy task and as such not an enticing prospect for many researchers For today the reflection propose looks at the history of translation as one facet of a set of actions to be carried out aimed at infusing translators with the dignity they deserve I m not sure am making myself understood the best place to start is with the announcement of the reflection itself The term dignity is not mine found it written by Val ry Larbaud a French 20th century author who before the fifties had published Sous Invocation de Saint J r me a work that constantly inspires me and which is yet unless I m mistaken to be translated into Portuguese According to the French writer the translator s dignity is not a thing that needs explanation or any element of proof A translator is dignified by nature just as the task of translating is dignified Working with words translation should be part of a kind of society or organisation that groups together all the professions centred on words This society o
5. abode Like all those who see beyond the time they live in Gaud saw his work mocked while he lived and died far from having seen completed his greatest and most outlandishly courageous project which today attracts crowds from all corners of the world the Holy Family Church which has been undergoing construction for more than a century an unfinished dream that the great master was obsessed with until his dying days A shining example of his geniality there it stands daunting and implausible its towers imposing themselves on the eyes of passers by Barcelona in whose workshop he saw Like Quixote with his peasant dressed exuding the indomitable natural force metals magically transmute into in gold or maybe like Goya with his that was the trait of their creator boilers in a marvel of forms and Maja Desnuda challenging the Antoni Gaudi the son of a blacksmith volumes that would remain with him Inquisition E from a small village on the outskirts of for his entire life Setembro September 2008 gaine
6. de constru o de redes sociais e de social bookmarking com repercuss es na vida pessoal na comunica o social nas empresas e na educa o Exemplo da Web 2 0 s o os blogues os podcasts os wikis o Goowy o Hi5 o Delicious as ferramentas do Google o YouTube o Flickr o Second Life o Facebook entre outros Neste Encontro teremos confer ncias de George Siemens Graham Attwell Manuel Pinto Ant nio Moreira e Leonel Morgado com o objectivo de debatermos as implica es da Web 2 0 na actividade profissional e na aprendizagem S o proporcionados Workshops para os que queiram iniciar ou aprofundar a utiliza o de algumas das ferramentas da Web 2 0 Ficha de inscri o para participantes em http www iep uminho pt encontro web2 E Web 2 0 has changed online publication construction of social networks and social bookmarking with repercussions on personal lives the media companies and education Examples of Web 2 0 are blogs podcasts wikis Goowy Hi5 Delicious Google tools YouTube Flickr Second Life and Facebook among others This meeting will include speeches from George Siemens Graham Attwell Manuel Pinto Ant nio Moreira and Leonel Morgado to debate the implications of Web 2 0 on professional activity and learning Workshops are organised for those who want to learn or perfect their skills with some Web 2 0 tools Registration form for participants at http www iep uminho pt encontro web2 Megaci
7. prova Um tradutor digno por natureza como digno o trabalho de traduzir Trabalho de palavras a tradu o devia fazer parte de uma esp cie de sociedade ou de organiza o que agrupasse todos os of cios da palavra Esta sociedade ou organiza o nomear se ia republica das letras A dignidade do tradutor inscrever se ia nesta rep blica das letras que ombrearia nem mais nem menos com a dignidade do escritor e com a dignidade de outros Hoje esta ideia de Larbaud parece uma ideia ut pica sabe se l porqu E n o exagero ao afirmar que para Larbaud no concerto da rep blica das letras a dignidade do tradutor era uma das maiores O pr prio afirma que teve a ideia de publicar um ensaio com o t tulo Da eminente dignidade dos tradutores na Republica das Letras De minente dignit des traducteurs dans la R publique des Lettres Sendo assim a hist ria da tradu o demonstraria sem esfor o a dignidade dos tradutores Neste sentido o fazer da hist ria da tradu o nem sequer constituiria uma estrat gia da defesa da dignidade dos tradutores Mas e seguindo o exemplo de Larbaud recordando o serm o de Bossuet que falava da eminente dignidade dos pobres na Igreja no meio de tanta pobreza de tanta pequenez com que se olha para a tradu o pergunto me se n o valer a pena inscrever o fazer da hist ria da tradu o no conjunto das estrat gias a desenvolver a favor da digni
8. sio Como se nao bastasse que Cop rnico nos tivesse dito que nao estamos no centro do universo que Charles Darwin nos tivesse informado de que temos origens bem humildes e de que Sigmund Freud nos tivesse mostrado que nao somos donos da nossa propria casa no que respeita a consci ncia que temos dos nossos comportamentos somos agora tamb m obrigados a admitir que mesmo no dominio da tica temos predecessores e somos descendentes As Emo es Sociais ea Neurologia do Sentir Engana se quem pensar que as obras de Ant nio Dam sio se situam num dom nio cient fico exclusivamente destinado aos seus pares Se j com O Erro de Descartes aprendemos que na realidade pode se morrer de desgosto tal como na poesia uma extraordin ria li o sobre as emo es e o sentir o que Ant nio Dam sio nos traz nesta sua obra j publicada entre n s em 2003 Mais ainda eu diria que a prop sito de Espinosa Dam sio nos leva de m o dada numa viagem pelo mundo das ideias onde nos encontramos esquina de cada p gina com Shakespeare ou Cam es com Montaigne ou Voltaire e at mesmo com James Joyce Ao Encontro de Espinosa um invulgar est mulo para o esp rito porque no exacto dizer de Dam sio O 7 espiritual um estado particular do organismo uma combina o delicada de certas configura es corporais e i mentais Manter tais estados depende da riqueza do nosso pensamento no que respeita condi o de si
9. aspects the national or international market is getting more sophisticated in the worse possible sense Beware S lvio Oliveira S cio Gerente General Manager Mhigacine Setembro September 2008 Quest es de Qualidade Quality Issues Avalia o da Qualidade Quality Assessment Lembram se de Raimundo Silva revisor de livros personagem principal de Hist ria do Cerco de Lisboa de Jos Saramago Para quem n o leu al m de recomendar vivamente a leitura recordo que o revisor criado por Saramago introduz uma gralha na hist ria do cerco de Lisboa colocando em determinada frase onde se afirmava que os cruzados ajudaram os portugueses a cercar Lisboa tal qual nos ensina a Hist ria de Portugal um n o resultando da escrito que os Cruzados n o ajudaram os portugueses a sitiar Lisboa Em consequ ncia do que se v Raimundo Silva exonerado de fun es e compelido a justificar essa sua gralha que voluntariamente introduzida ou n o resulta numa nova vers o da hist ria do cerco de Lisboa vers o essa que por ser contr ria ao durante s culos estabelecido e historicamente aceite profundamente revolucionaria os fundamentos da Hist ria de Portugal Como eu o compreendo N s tradutores profissionais compreendemos bem o drama da personagem criada por Saramago Porque apesar das ferramentas autom ticas de correc o ortogr fica que a tecnologia coloca hoje ao nosso dispor frequentemente som
10. copy Ctrl V to paste Ctrl Z to undo Ctrl A to select all Ctrl P to print but there is a list of other short cuts that can be precious aids when running against the clock and to maintain concentration The table below lists many of those available in Winword You can see that it is worthwhile And give the mouse a rest he won t take it badly Keys Alt Ctrl C Alt Ctrl full stop Alt Ctrl R Alt Ctrl T Ctrl B Ctrl End Ctrl Enter Ctrl F Ctrl G Ctrl H Ctrl Home Ctrl I Ctrl O Ctrl S Ctrl Shift F Ctrl Shift P Ctrl U Ctrl W Ctrl Y Shift F3 Tab Results Copyright symbol Three dots Registered brand Registered trademark Bold Go to end of document Insert page break Open find menu Go to a page marker footnote table comment image or other location Open replace menu Go to start of document Italic Open new document Save document Select font Select font size Underline Close document Repeat last action Change case Jump along the cells of a table Note These short cuts refer to the English version Short cuts in other versions may vary For further information see http www microsoft com enable products keyboard aspx Lod Vitor Silva Megcine Setembro September 2008 3 e sexe Library Por By Orpheus Re leituras Re reading Antonio Damasio Ao Encontro de Espinosa Looking for Spinoza Antonio Dam
11. d for business purposes As we apply this practice to prospective philos staff we also accept the same practice when we ourselves offer our services to new clients In this case however the tests that the clients do not pay us for are paid by philos to the staff selected to do them as we view this as a company cost in the category of normal expenses of our activity As we all know in this as in any sector of activity almost everything can be found on the market There are companies who follow ethics and unfortunately there are those who prefer to ignore the meaning of the word as is the case of the so called test clients There are all kinds 1 The editor who transformed 10 chapters of a book into 20 or 30 tests distributed to 20 or 30 applicants and then handing the returned texts to the internal proof reader to make sure the book had a degree of uniformity and meanwhile the translation was done for a freebie 2 The manufacturer of a device whose instruction manual can also be translated using the previous process 3 Unfortunately there are also translation agencies that are far from a model of ethics and good practice and there are even those who have the nerve to request tests for documents containing 3 or 4 thousand words free of charge or paying a symbolic revision price Our years of experience at philos generally allow us to detect test clients from the offset But it is also true that even in these
12. dade do tradutor e da tradu o De qualquer forma um prop sito poderia ser admitido por todos um prop sito favor vel inscri o da hist ria da tradu o nos curricula dos cursos universit rios de forma o de tradutores Pois mesmo aqui t m existido algumas retic ncias O ensino da hist ria da tradu o retiraria tempo necess rio aprendizagem de t cnicas de tradu o Uma vis o tecnicista do ensino n o lhe favor vel Uma vis o mais filol gica ao contr rio admite mais facilmente a hist ria da tradu o nos curricula de forma o de tradutores Ser admiss vel que os pr prios tradutores coloquem barreiras objec es ou d vidas ao ensino da hist ria da tradu o Ser necess rio explicar aos tradutores a import ncia do estudo da hist ria da tradu o a identifica o dos tradutores de pocas mais ou menos remotas as obras que se traduziram o tipo de tradu o que este ou aquele tradutor mais realizou as concep es de tradu o em vigor neste ou naquele momento etc para uma estrat gia de valoriza o da profiss o ou da actividade de tradutor Ningu m pode admirar o que desconhece Mas pode admitir se facilmente a riqueza da tradu o em Portugal bastando lembrar a poca a que deram o nome de Descobrimentos Nunca ningu m antes dos portugueses tinha constatado a exist ncia de povos de l nguas e de culturas t o diversas Uma NOVA TRADU O foi ent o necess ria para a l
13. e condi o do si dos outros no que respeita ao passado e ao futuro no que respeita s ideias concretas e abstractas da nossa pr pria natureza As if it was not enough that Copernicus told us we were not the centre of the universe that Charles Darwin informed us that our origins are extremely humble that Sigmund Freud showed us that we do not control our own mind with regard to the awareness we have of our behaviours we are now forced to admit that even in the 0 domain of ethics we have ancestors and we are descendents Circulo Leitores a You are mistaken if you think the works of Ant nio Dam sio are exclusively located in the scientific domain and destined for his peers Through Descartes Error we learn that in reality you can die from sorrow as in poetry now it is an extraordinary lesson in emotions and feeling that Ant nio Damasio brings us in this book published in Portugal in 2003 Moreover would say that with regard to Spinoza Dam sio leads us by hand on a journey through the world of ideas where we find on the corner of each page Shakespeare or Cam es Montaigne or Voltaire or even James Joyce Looking for Spinoza is a rare stimulus for the spirit because in the exact words of Dam sio The spiritual is a particular state of the organism a delicate combination of certain corporal and mental configurations Maintaining these states depends on the condition of our self and
14. e world of machine translation that will progressively replace us it is essential that everybody translators and proof readers are able to control the human mistakes Otherwise we risk being like Raimundo Silva relieved of our duties without the honour or glory of being able to reinvent history E Setembro September 2008 agazine Louvando e agradecendo a paci ncia dos meus leitores anuncio que daremos a partir de agora nestas cr nicas maior aten o a um ramo de estudos que se desenvolveu significativamente a partir dos anos noventa do s culo passado a Hist ria da Tradu o Datando a tradu o de tempos imemori veis escrever a sua hist ria n o se afigura uma tarefa f cil e por isso mesmo para muitos investigadores ela t o aliciante Para hoje a reflex o que proponho encara a hist ria do traduzir enquanto elemento que deve inscrever se no conjunto dos actos a levar a cabo em prol da dignidade do tradutor N o sei se me fa o entender o melhor ser mesmo come ar pelo enunciado da pr pria reflex o O termo dignidade n o meu fui encontr lo em Val ry Larbaud escritor franc s do s culo XX que ainda antes dos anos cinquenta publicava Sous Vinvocation de Saint J r me uma obra que n o deixa de inspirar me e que continua se n o me engano sem tradu o para portugu s Para o escritor franc s a dignidade do tradutor n o coisa que necessite de explica o ou de qualquer elemento de
15. er If you have not yet been there take some days off and go to Soajo the small community village implanted in the midst of the fauna and flora of outstanding natural beauty which is the landscape of the Peneda Ger s National Park right in the heart of the Minho The 24 granaries of Soajo make up the community threshing yard of the village They were built when the cultivation of maize was increased to this area in order to store the cereal and are topped with a cross that invoked divine protection The oldest of these open air stores dates back to 1782 Picturesque granite monuments some still used by the villagers the granaries of Soajo provide one of the most unusual scenarios on the embankments to be found in the Serra da Peneda overlooking the River Lima Today tourists descend on them as with the unmistakable sentinels of a village founded in 1 AD which was a council until the mid 19th century and which continues to surprise us with its originality and beauty If you do not know what a community village was can let you in on the fact that until one hundred years ago the village had one judge elected by the population as for the rest you ll have to go there there is much more to learn Setembro September 2008 agazine Eventos Events Web 2 0 Encontro na Universidade do Minho Meeting at Minho University 10 de Outubro de 2008 10 October 2008 A Web 2 0 veio alterar o modo de publica o online
16. evar a mal Alt Ctrl C Alt Ctrl R Alt Ctrl T Ctrl N Ctrl End Ctrl Enter Ctrl L Ctrl B Ctrl U Ctrl Home Ctrl I Ctrl O Ctrl G Ctrl Shift F Ctrl Shift P Alt Ctrl ponto final Simbolo de direitos de autor copyright Retic ncias Simbolo de marca comercial registrada R Simbolo de marca registrada TM Negrito ai para o fim do documento Insere uma quebra de pagina Abre o menu Localizar ai para uma p gina marcador nota de rodap tabela coment rio imagem ou outro local Abre o menu Substituir ai para o in cio do documento Italico ria um novo documento rava o documento Seleccionar a fonte Seleccionar o tamanho da fonte Ctrl S Sublinhado Ctrl W Fecha o documento Ctrl R Repete a ultima accao Esc Fecha um assistente ou janela de dica Shift F3 Altera para mai sculas min sculas ab Percorre as c lulas de uma tabela Nota Estes atalhos s o referentes a vers o Portuguesa Os atalhos de outras vers es poder o variar Para informa es detalhadas consulte http www microsoft com enable products keyboard aspx E The speed of execution of some tasks is at times compromised by the use of the most popular pointing device of recent decades In Winword we can carry out a plethora of tasks without taking our hand off the keyboard You certainly know the standard short cuts Ctrl C to
17. exemplo j pensaram no que pode acontecer se mandarmos subir em vez de baixar a temperatura no manual de instru es destinado a um paciente em tratamento m dico ou a uma m quina com risco de explos o N o pois por acaso que os contr rios figuram como erro de extrema gravidade na tabela de avalia o da qualidade dos trabalhos executados pelos tradutores da philos E n o ser com preces a S o Jer nimo que resolveremos o problema mas apenas com trabalho trabalho de releitura sim in dis pen s vel Se verdade que a press o dos prazos e as m dias elevadas de produ o s o suscept veis de fazer com que os tradutores cedam tenta o de saltar etapas a releitura uma etapa obrigat ria cujo volunt rio ou involunt rio esquecimento pode conduzir a preju zos verdadeiramente irrepar veis Reservar o tempo necess rio para reler cuidadosamente o trabalho antes de efectuar a sua entrega ou em trabalhos mais longos reler atentamente na manh seguinte o trabalho traduzido no dia anterior esta seguramente a nica mezinha que pode distinguir um tradutor profissional respons vel e assegurar lhe a ele e aos seus clientes um sono tranquilo Dir me o que o revisor que est l para isso mesmo detectar as gralhas Mas n o devemos esquecer que o revisor sofre das mesmas press es de prazos e quantidade de trabalho e se errar humano humano tanto o tradutor co
18. hecimento pelo apoio do concelho portuense sua causa como tamb m para ajudar a cobrir as despesas com a guerra contra Castela Deixo ainda mais uma nota curiosa tal como hoje devido descentraliza o das cunhagens todos os esp cimes eram marcados com uma letra espec fica de modo a identificar a origem de cada moeda Como n o poderia deixar de ser no Porto usou se o P Falta dizer que a Casa da Moeda portuense estava instalada no antigo edif cio da Alf ndega r gia hoje conhecido como Casa do Infante e onde funciona o Arquivo Municipal do Porto 1 FERRAZ Francisco Manuel Teixeira A Casa da Moeda do Porto nos finais da Idade M dia Porto disserta o de Mestrado em Hist ria Medieval apresentada Faculdade de Letras da Universidade do Porto 2008 About three months ago whilst preparing for the previous edition of this Magazine was in the middle of reading a fascinating master s thesis 1 of a friend of mine If it was not for the fact that the presentation of the dissertation was booked for a date after the Magazine came out it would have been the topic of this column It could not be at the time so it is now The thesis is on the history of the Casa da Moeda do Porto Porto Mint since its foundation by D Fernando in 1369 until the end of the reign of D Afonso V 1481 hence at the heart of medieval times Even allowing for all the differences it is interesting to note that as still happens today monetary
19. ia o da Qualidade Quality Assessment Em PORTUGUES E IN PORTUGUESE Cr nica de Carlos Castilho Pais Chronicle by Carlos Castilho Pais DA OCIDENTAL PRAIA LUSITANA 8 FROM THE WESTERN LUSITANIAN SHORE Sentinelas inconfund veis duma aldeia fundada no s culo Unique sentinels of a village founded in 1 AD EVENTOS se EVENTS Web 2 0 Encontro na Universidade do Minho Web 2 0 Meeting at Minho University GOSTA DE FLORES ARE YOU A FLOWER FAN Em terras cidas as flores t m predominantemente o tom azul On acidic land the flowers are predominantly blue PASSATEMPO FOR FUN Escritor e poeta amigo de Petrarca a sua obra prima cont m no t tulo o n mero dez A writer and poet friend of Petrarch his masterpiece contains number ten in the title TRADUMATICA da TRADUMATICS Agora sem rato Hands off the mouse BILBLIOTECA dE LIBRARY Re leituras Re reading Ant nio Dam sio Ao Encontro de Espinosa Ant nio Dam sio Looking for Spinoza Poemas de Vida Lifetime Poems No alto da catedral de Gaud com Fiama Hasse Pais Brand o High above from Gaudi s cathedral with Fiama Hasse Pais Brand o DAQUI HOUVE NOME PORTUGAL ms FROM HERE PORTUGAL GOT ITS NAME Seis s culos antes do Euro Six centuries before the Euro IMPRESS ES DE VIAGEM se RAVEL MUSINGS BARCELONA O mundo de Gaudi BARCELONA Gaudi s world Setembro September 2008 10 1 12
20. icas da sua gera o Al m da poesia e do teatro a obra de Fiama estende se aos dom nios do ensaio da fic o e tamb m da tradu o onde se destacam entre os autores que traduziu Anton Tchekov Antonin Artaud Bertold Brecht John Updike e Novalis Fiama foi distinguida por duas vezes com o Grande Pr mio de Poesia da Associa o Portuguesa de Escritores em 1996 e 2000 Fiama Hassa Pais Brand o Lisbon 15 August 1938 19 January 2007 As we also pay tribute to Gaud in this edition of our Magazine we decided to evoke one of the most beautiful voices of Portuguese poetry Coming to the fore as part of the Poesia 61 movement which revolutionised the language of Portuguese poetry in the 1960s Fiama was consecrated as one of the major poetic voices of her generation As well as poetry and theatre where she stood out she translated among other authors Anton Chekhov Antonin Artaud Bertold Brecht John Updike and Novalis Fiama was awarded the Grande Pr mio de Poesia Great Poetry Prize by the Portuguese Authors Association in 1996 and 2000 Setembro September 2008 Whonzine Daqui houve nome Portugal From here Portugal got its name Por By Nelson Loureiro Seis s culos antes do Euro Six centuries before the Euro H cerca de tr s meses aquando da prepara o da anterior edi o deste Magazine andava t o deliciado a ler a tese de mestrado 1 de um amigo que n o fosse o caso de a d
21. ich is today known as the Casa do Infante and where the Porto Municipal Archive is housed E 1 FERRAZ Francisco Manuel Teixeira A Casa da Moeda do Porto nos finais da Idade M dia Porto Master s dissertation in Medieval History presented at Porto University 2008 The name Portugal is said to be derived from Portus Calem the name given by the ancient Romans to the city of Oporto Megacine Setembro September 2008 BARCELONA O mundo de Gaudi Gaudi s world Com o meu filme quero escrever uma carta de amor a Barcelona mostra la como a vejo com os meus olhos tal como fiz com Manhattan With my film want to write a love letter to Barcelona show it as see it with my own eyes just like did with Manhattan Woody Allen 2008 ME Margarida Fonseca e Silva Tr s s culos passados sobre o nascimento de Cervantes e um quarto de s culo sobre o passamento de Goya Antoni Gaudi parece ter se inspirado no universo vision rio do Poeta e na genial loucura do Pintor para criar o seu pr prio mundo na Barcelona de finais do s culo XIX agitada pelos ventos da emergente Revolu o Industrial Lutando tamb m ele contra moinhos de vento Gaud ousou quebrar as leis da geometria at ent o estabelecida na arquitectura para partir procura da sua Dulcineia a musa inspiradora antes perseguida pelo Engenhoso Fidalgo Dom Quixote agora talvez guiando o l pis em cada novo projecto de Gaudi O Palacio Guell o p
22. imagine For example have you ever thought of what could happen if we ordered that the temperature be raised instead of lowered in the instruction manual written for a patient undergoing medical treatment or a machine that has a risk of explosion It is not by chance that opposites are considered an extremely serious mistake in the quality assessment tables drawn up for the work carried out by philos translators And it will not be by offering prayers to Saint Jerome that we get over the problem but only through hard work re reading work is in dis pen sa ble While it is true that the pressure to meet deadlines and the high productivity needs are liable to tempt translators to skip steps re reading is a compulsory step and failure to do so by choice or through forgetfulness can lead to truly irreparable damage Reserving the time needed to carefully re read the work before delivery or with longer texts re reading the translation the following morning is without doubt the only remedy that distinguishes a responsible professional translator from others and guarantees that their clients can rest assured as regards the quality of the translation You may say that the proof reader s job is to do just that to detect mistakes But we cannot forget that the proof reader has the same time and work quantity pressures and making mistakes is only human the proof reader is as human as the translator In th
23. in alkaline soils Red purple and white are also found in the infinite pallet of tones of this prodigious flower that beautifies our landscapes from spring to autumn E FOR FUN Escritor e poeta amigo de Petrarca a sua obra prima cont m no t tulo o n mero dez Quem foi ele e a que obra nos referimos Temos ofertas para as 3 primeiras respostas certas Nota a participa o est vedada aos colaboradores internos da philos e seus familiares A writer and poet friend of Petrarch his masterpiece contains number ten in the title Who was he and what work of art are we referring to We have gifts for the first 3 people to send in correct answers Note philos in house team and their families are not allowed to participate 8 Setembro September 2008 agazine Agora sem rato Tradum tica Tradumatics A rapidez de execu o de algumas tarefas esbarra por vezes no recurso ao dispositivo apontador mais popular das ltimas d cadas No Winword podemos fazer um sem n mero de coisas sem nunca tirar as m os do teclado Com toda a certeza conhece os padr es Ctrl C para copiar Ctrl V para colar Ctrl Z para desfazer Ctrl T para seleccionar tudo e Ctrl P para imprimir mas existe uma lista de outros atalhos que podem ser preciosos auxiliares do rel gio e da concentra o Na tabela abaixo vai encontrar alguns dos muitos dispon veis no Winword Ver que vale a pena E descanse que o rato n o vai l
24. isserta o estar marcada para data posterior do Magazine teria sido esse o tema da minha rubrica N o podendo ter sido ent o o desta vez Versa a referida tese sobre a hist ria da Casa da Moeda do Porto desde a sua funda o por D Fernando em 1369 at ao fim do reinado de D Afonso V 1481 em pleno per odo tardo medieval portanto Ressalvando todas as devidas diferen as curioso notar que tal como acontece ainda hoje tamb m a pol tica monet ria r gia se norteou por objectivos n o meramente econ micos mas tamb m pol ticos at mesmo belicistas Refiram se como exemplo dois momentos marcantes da hist ria da oficina portuense que se cruzam sobremaneira com a pr pria hist ria portuguesa Em 1369 quando fundou a Casa da Moeda do Porto D Fernando n o queria apenas satisfazer as ambi es da burguesia portuense das mais influentes do pa s atrav s do aumento da massa monet ria em circula o ou do alargamento do n mero de cargos dispon veis dentro da administra o p blica local queria tamb m financiar as suas pretens es ao reino vizinho de Castela e Le o quer provendo directamente os seus ex rcitos quer criando uma oficina monet ria mais pr xima da Galiza regi o onde esperava encontrar maior apoio Durante a crise de 1383 85 D Jo o reactivou a Casa da Moeda poca e ao contr rio do que hoje sucede as oficinas de cunhagem n o funcionavam a tempo inteiro n o s como forma de recon
25. mo o revisor No mundo da tradu o de m quina que progressivamente nos ir substituindo fundamental que todos tradutores e revisores sejamos capazes de controlar os erros humanos De contr rio arriscamo nos a ser como Raimundo Silva exonerados de fun es sem honra nem gl ria de poder reinventar a hist ria E Do you remember Raimundo Silva the proof reader and main character of the Hist ria do Cerco de Lisboa The History of the Siege of Lisbon by Jos Saramago For those who have not read it strongly recommend you do so the story entails the proof reader created by Saramago inserting a mistake in the history of the siege of Lisbon writing in a given sentence where it was stated that the crusaders helped the Portuguese to encircle Lisbon as we are taught in the History of Portugal the words did not resulting in the sentence the Crusaders did not help the Portuguese to encircle Lisbon As a consequence Raimundo Silva is relieved of his duties and forced to justify his error introduced voluntarily or not the error results in a new version of the history of the siege of Lisbon which would be in complete contrast to what has been historically accepted for centuries and profoundly revolutionise the foundations of the History of Portugal How understand him We translators understand the drama of this character created by Saramago Because despite the automatic spelling check tools
26. n Setembro September 2008 Descoberta pelo bot nico franc s Philibert Commerson 1727 1773 a hort nsia pertence ao g nero hidrangea da fam lia das saxifrag ceas e origin ria da China e do Jap o Introduzida em Fran a onde hoje se encontra em grande profus o sobretudo na regi o da Bretanha uma das flores mais populares nos nossos jardins Nos A ores de tal modo exuberante que considerada invasora e perigosa para a flora nativa A colora o das suas flores tem uma curiosa particularidade em terras cidas as flores t m predominantemente o tom azul sendo as melhores flores azuis obtidas a partir das variedades cor de rosa que surgem em solos alcalinos O vermelho o roxo e o branco s o tamb m cores que encontramos numa infinita paleta de tons desta pr diga flor que embeleza as nossas paisagens desde a Primavera at ao Outono E Discovered by the French botanist Philibert Commerson 1727 1773 the hydrangea belongs to the genus of the Schizophragma family and originates from China and Japan Introduced into France where it is today widespread especially in the region of Brittany it is one of the most popular flowers in Portugal s gardens In the Azores it is so exuberant that it is considered a dangerous invader for the native flora The colouring of the flowers is particularly interesting on acidic land the flowers are predominantly blue with the best blue flowers obtained from pink varieties which grow
27. ne Setembro September 2008 PE na Ep Cet ss DS he va p k A ner y magras Mia 1 ar gt A architecture as he went on a search for his Dulcineia the inspirational muse previously pursued by the Ingenious Hidalgo Don Quixote now perhaps guiding the pencil in each new project of Gaud s The Guell Palace the first modern building to be classified a World Heritage Site by UNESCO with its twenty coloured chimneys and spectacular dome that seems to reflect the sky The Guell Park a dreamlike landscape where all the tales of our childhood can be unfurled The Casa Batll and Casa Mil the latter called La Pedrera with floating fa ades that remind one of the paintings of Chagall or the forever unfinished Holy Family Church also distinguished by UNESCO as a World Heritage site the most fantastic cathedral that anyone could have dared to erect even more so in one of the most staunchly Catholic niches of the contemporary era Based maybe on the gothic new art and T ENAA SA modernism but going well beyond these it is somewhere along a journey of the senses that we meet the world of Antoni Gaud an architect of delirious dreams who dared to materialise in 1920s Barcelona a city forever shaped by his exuberant genius Columns in the form of a tree and walls in the form of a wave the dreamy world of Gaud oozes pure surrealism in matter as sacred as a temple or as trivial as a common
28. nveros mil as suas SOriuaos que eens Encantar 7 Como todos os que v em para alem torres impondo se aos olhos de quem mines oe mon Gaudi arquitecto de do seu proprio tempo Gaud viu a sua passa com a for a da indomavel eanhve ENAME SUE GUON obra desprezada em vida e morreu natureza que marcou o seu criador Setembro September 2008 bigs Ine aa ag o Pad A s z ka 2 im E VCR yw oe be 4 E Ci lg ry ee Par a Ly MEL A TRS 7 4 Vie 4 s rA ear al 4 p T st r d PRA p r ae AL AAA va E R Ey reg j aw Antoni Gaudi o filho de um caldeireiro duma pequena vila dos arredores de Barcelona em cuja oficina via os metais magicamente se transmutarem em alambiques num assombro de formas e volumes que haveria de perseguir pela vida toda Como Quixote a sua camponesa de ouro vestia ou talvez como Goya com a sua Maja Desnuda a Inquisi o desafiava Three centuries after the birth of Cervantes and a quarter of a century since the passing away of Goya Antoni Gaud seemed to have been inspired by the visionary universe of the Poet and the genial madness of the Painter to create his own world in Barcelona at the end of the 19th century ruffled by the winds from the emerging Industrial Revolution Fighting himself also against windmills Gaudi dared to break the hitherto established laws of geometry in Megaci
29. os for ados a aceitar que at mesmo elas as ferramentas de ltima gera o s o incapazes de detectar uma talvez pequena mas que pode ser important ssima parte daquelas malfadadas gralhas que escapam ao nosso olhar de lince Uma delas certamente a pior de todas a terr vel pecha dos contr rios Acreditam que encontro com surpreendente frequ ncia em trabalhos dos melhores tradutores r plicas do drama de Raimundo Silva A troca do n o pelo sim do acima pelo abaixo do espesso pelo fino do esquerdo pelo direito do ligar pelo desligar do instalar pelo desinstalar do primeiro pelo ltimo e uma infinidade de outros exemplos que aqui me dispenso de enumerar bem posso garantir vos que uma praga de tal modo contumaz que fosse eu crente e j teria seguramente acendido um milh o de velinhas ao ilustre Eusebius Sophronius Hieronymus vulgo S o Jer nimo padroeiro dos tradutores Mais vos confesso que bastas vezes me tenho debru ado sobre o enigma interrogando me at que ponto a apagada e quase sempre desprezada tarefa de quem simplesmente deve verter para a sua l ngua as nem sempre brilhantemente redigidas ideias dos outros n o gerar no subconsciente do tradutor um secreto desejo de protagonismo que o leve a escrever o contr rio do que deveria h las com o risco das consequ ncias que todos podem imaginar por
30. ose of including the history of translation in the university curricula of translation degrees Yet even in this field there has been an amount of reticence Teaching the history of translation takes time away from the necessary learning of translation techniques A purely technical view of education does not lend itself to this idea A more philological view in contrast accepts the history of translation in the translation degree curricula without such question Is it possible that the translators themselves construct barriers objections or doubts in relation to the history of translation Is it necessary to explain to the translators the importance of studying the history of translation the identification of translators of distant or more recent epochs the works that have been translated the type of translation that this or that translator did the concepts of translation in vogue at a certain moment etc towards a strategy of empowering the profession and the translator s activity Nobody can admire what he does not know But one can easily find the wealth of translation in Portugal by simply remembering the epoch that has been labelled the Discoveries Never had anybody before the Portuguese verified the existence of such diverse peoples languages and cultures ANEW TRANSLATION therefore became necessary into the Portuguese language and later into other languages As a consequence we have abundant and excellent material for reflection
31. over the coming times E Professor universit rio University Professor W philos da Ocidental praia lusitana from the Western Lusitanian shore Espigueiros do Soajo Granaries of Soajo Se ainda os n o conhece reserve uns dias de f rias e va at ao Soajo a pequena aldeia comunit ria implantada nesse tesouro de paisagem de fauna e flora raras que o Parque Nacional da Peneda Ger s nos oferece bem no cora o do Minho Os 24 espigueiros do Soajo constitu am a eira comunit ria da aldeia Foram constru dos quando a cultura do milho foi incrementada por essas bandas destinando se a armazenar o cereal encimados pela cruz que invocava divina protec o A mais antiga destas despensas ao ar livre data de 1782 Pitorescos monumentos de granito alguns ainda em uso pelo povo da aldeia os espigueiros do Soajo proporcionam um dos mais invulgares cen rios nos contrafortes da Serra da Peneda debru ada sobre o rio Lima Diante deles se quedam hoje tamb m os turistas como diante de sentinelas inconfund veis duma aldeia fundada no s culo que foi concelho at meados do s culo XIX e que continua a surpreender pela sua originalidade e beleza Se n o sabem o que era uma aldeia comunit ria sempre vos adianto que at h cem anos atr s a aldeia tinha um juiz eleito pelo povo quanto ao resto importa ir at l h muito mais a saber e a conhec
32. policy at the time was also governed by objectives that were not restricted to merely economic affairs but also political and even wartime issues As an example two moments that marked the history of the Porto Mint and which are indelibly intertwined with Portugal s history itself are pointed out In 1369 when the Casa da Moeda do Porto was founded D Fernando did not only want to satisfy the ambitions of the Porto bourgeoisie which was among the most influential in the country by increasing the monetary circulation or widening the number of positions available within the local public administration he also wanted to finance his pretensions into the neighbouring kingdom of Castile and Leon either supplying directly his armies or creating a monetary mint closer to Galicia the region where he hoped to garner greater support During the 1383 85 crisis D Joao reinitiated the Casa da Moeda at the time and in contrast to today the mint workshops did not function full time not only in acknowledgement of the support the council of Porto had lent his cause but also to help cover the expenses of the war against Castile also add another curious fact just like today owing to decentralisation of the mints all the specimens were marked with a specific letter so as to identify the origin of each coin Therefore in Porto naturally P was the chosen letter The Casa da Moeda do Porto was installed in an old building of the royal Customs House wh
33. provided by today s technology we are often forced to accept that these very tools of the latest generation are unable to detect the smallest of mistakes but which may be a vitally important misprint that escapes our eagle s eye One of them certainly the worse of all is the terrible scourge of the opposites You would be amazed at the frequency find in the work of the best translators replicas of Raimundo Silva s drama Changing a no to a yes an above to a Margarida Fonseca e Silva Directora de Qualidade Quality Manager below a thick to a thin a left to a right a turn on to a turn off an install to an uninstall a first to a last are just some of an infinite number of examples that can guarantee is a plague that is so common that if was a believer would have already lit a thousand candles to the illustrious Eusebius Sophronius Hieronymus Saint Jerome the patron saint of translators add that have dwelt on the enigma so many times that even sometimes ask myself to what extent the low key and almost always unappreciated task of rendering into one s mother tongue the not always brilliant ideas written by others does not generate in the subconscious of translators a secret desire to be a protagonist which leads them to write the opposite of what they should wow at the risk of suffering the consequences you can
34. r organisation would be called the Republic of Literature The translator s dignity would be an integral part of this Republic of Literature which would rub shoulders with nothing less than the very author s dignity and with the dignity of others Today this idea of Larbaud s seems some kind of utopia for some strange reason And it is no exaggeration to say that for Larbaud in the concert of the Republic of Literature the translator s dignity was one of the ones that burned brightest He himself admits he had the idea to publish an essay entitled Of the eminent dignity of translators in the Republic of Literature De minente dignit des traducteurs dans la R publique des Lettres Therefore the history of translation would demonstrate without effort the dignity of translators Hence compiling the history of translation would not even constitute a strategy to defend the translators dignity But and in line with Larbaud s example with echoes of Bossuet s sermon who spoke of the eminent dignity of the poor in church in the midst of so much poverty of so much disdain with which translation is viewed ask myself if it isn t worthwhile compiling the history of translation in the set of strategies to be carried out in the name of the dignity of the translator and translation In any event one purpose for further exploring the subject area can be accepted by all the purp
35. rimeiro edificio moderno a ser considerado pela Unesco como Patrimonio da Humanidade com as suas vinte chamin s coloridas e a espectacular A x ab bada que parece reflectir o c u ti Sr TR da ST E O Parque Guell cen rio on rico onde todos os contos da nossa inf ncia poderiam ter desabrochado A Casa Batll e a Casa Mila esta ultima tamb m chamada La Pedrera de fachadas flutuantes que lembram pinturas de Chagall OU a para sempre inacabada Igreja da Sagrada Familia tamb m ela distinguida pela Unesco como va e Wag sf 7 t j A 4 we i y D A 4 q gt ae f gt ad l l materializar na Barcelona dos anos longe de ver conclu do o grande Canoe oa namamaa ea a 20 uma cidade para sempre moldada projecto da sua mais arrojada ousadia Fnac ara ara alguem Rca pelo seu g nio exuberante que hoje atrai multid es de todos os a ousado Eq anca nm Colunas em forma de rvore e cantos do mundo a Igreja da Sagrada esmas FEIO DOS recaMos GA Era paredes em forma de onda o mundo Familia em constru o ha mais de um comemporanea on rico de Gaud ousa o puro s culo sonho inacabado que o grande l surrealismo em mat rias t o sagradas mestre obcecadamente viveu at ao PANGO ANZ po dele da ane nk como um templo ou tao triviais como ultimo dos seus dias Expoente eo MORMO las oem para alem uma resid ncia burguesa m ximo da sua genialidade ela a Ue eS SER TUMA VAGE 299 est imponente e i
36. the condition of others self in relation to the past and future in relation to concrete and abstract ideas of our own nature E Poemas de vida Lifetime Poems Fiama Hasse Pais Brand o Ep stola para os meus medos Que saudade eu tenho 6 escurid o no po o rastejar de v boras nos cani os vespa que como eu degustaste o figo ubere Depois mundo maior foi a presen a e a aus ncia a alegria e as dores de outros que n o eu E um dia no alto da catedral de Gaudi chorei de horror da Queda como os ca dos anjos In Ep stolas e Memorandos Lisboa 1996 10 Translated by Thomas Kundert Epistle to my fears i What longing have the darkness in the puddle the slivering of vipers through the reeds the wasp which like me savoured the ripe fig After the larger world was presence and absence joy and pain of others but not mine And one day high above from Gaudi s cathedral l cried in horror of the Fall like the fallen angels In Epistles and Memoranda Lisbon 1996 GRAFFITI Rue Mouffetard Paris Fiama Hassa Pais Brand o Lisboa 15 de Agosto de 1938 19 de Janeiro de 2007 Porque Gaud tamb m homenageado nesta edi o do nosso Magazine ocorreu nos esta evoca o duma das mais belas vozes da nossa poesia Revelada no movimento Poesia 61 que revolucionou a linguagem po tica portuguesa dos anos 60 Fiama veio a sagrar se uma das principais vozes po t
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