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Organização e Gestão da Segurança em Incêndios Urbanos

1. a ae S a a ean aa 85 3 5 1 6 Condi es de Explora o das reas de Acesso P blico ieeeeemereremeeeeremeeemeeeeeeeeterereeeeees 87 3 5 1 7 Opera es d Rotina Di rias isiin n E sonia rs secleaddsicadaN ronbao dasro dan tadgigo dasi ddd e dualas Lasin ada ia ada 88 3 5 1 8 Inspec es E Testes su asas prana ari E ARA ATAA TA saia Ta E NO cada ani den AE 88 3 5 1 9 Revis o do Manual de Emerg ncia i serei e crereeerereerorenacorcrantsorenenarencanaarener ata A AR 89 3 5 1 10 Exerc cios e Simulacros 3 5 1 11 Altera es e Modifica es 3 5 1 12 Locais Desactivad s Sem USO s s2ssussesr aco ereasis ligas AEA A E A N NE a E E E a E padece 92 3 6 LEGISLA O DA OGS EM ESPANHA uosa a a V aN a aa 92 Sab dos I Le I EA E E E ad EAEE E EAA AT 92 3 6 2 Real Decreto 393 2007 eira iadhcantaste boda broaainda tanisipekusiyreseiatissssii teesipi ioiai periodes 92 3 6 2 1 Ambito de AD AO r a n E a a a 93 3 6 2 2 Disp si es Deals ss aeeoe pes a ee E N eae ae aee e E NUA E ae es RENDAS RS andas 93 3 6 2 3 Norma B sica para elabora o dos Planos de Autoprotec o res 94 3 7 LEGISLA O DA OGS NO BRASIL ssssonnnenssssssesereeeessssssesereessssssoseotesessssoseoreeesssssseseeeesesss 97 3 A IMLOQU O nn seria renas irao ada ARC ONE EUA PR E da SS ara ada 97 3 7 2 Instru o T cnica n 16 01 Plano de Interven o de Inc ndio 97 3 7 3
2. 41 Figura 2 2 Simulacro realizado na Casa da M sica Porto 2007 44 Figura 3 1 Log tipo da NFPA su aaisst tese salmranas taconaread as isa dada se peadanda tida ongs aa ng ag dada eps adeugueaa 59 Figura 3 2 NFPA 1 venda na nie a A ERA e 60 Figura 3 3 Log tipo da OSHA EuraDe si piaague Sia pagan BIS AU ai pane S aaa ASSAD fada apa fatsd 75 Figura 3 4 Organograma T pico de uma Brigada de Inc ndio para uma Organiza o com v rios Edif cios e Grupos de Utiliza o Brasil 2001 101 Figura 3 5 Fluxograma de Procedimento de Emerg ncia da Brigada de Inc ndio Brasil EAD SA ERAM GRE ORE NR RNA SR T RO RR UR IND RED RS RR RV 109 Figura 4 1 Edif cio Passeio da Boavista casal peso jcraisasaian ssfeivanel spralisa fund cosaqanintalon atas 117 Figura 4 2 CDI e Central de Detec o de Mon xido de Carbono CDCO no Estacionamiento a oscar nas praca na qa DOSE sa Rua 120 Figura 4 3 Exutor de Fumos no Topo das Caixa de Escadas Art 35 DL 64 90 Fotos Mirno RUI aro a a a a a KEEA 121 Figura 4 4 Portaria com Telefone Lanterna CDI e Monitores CCTV Foto M rio Rui 121 Figura 4 5 Central de Bombagem e Grupos de Bombagem de Inc ndio da RIA e Sprinklers em d talhe Foto M rio R l narenn ionet e dado DS ad SS Da Pac 123 Figura 4 6 Pictograma em Letreiro de Sa da com Indica o de Sa da para o Lado Errado Foto M rio RU assis isa tasas nun e RSRS U
3. Caixas de areia com p Estado verifica o conte do sinaliza o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 201 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 2 5 Actividades de apoio Os servi os de Seguran a Contra Inc ndio requerem algumas actividades de apoio complementares Destacam se as que se situam na rea administrativa de que s o exemplos Controlo registo e arquivo da documenta o relativa seguran a relat rios invent rios controlos de rotina participa es de ocorr ncias certificados de homologa o dos equipamentos manuais em portugu s Manuten o da base de dados do material pessoal e informa es referentes seguran a Produ o e distribui o de documenta o sobre seguran a did ctica informativa ou de outro tipo Produ o e actualiza o de desenhos esquemas e Organogramas de seguran a listas de contactos internos e externos Da referida documenta o destaca se Invent rio de todos os sistemas e equipamentos de seguran a com as respectivas caracter sticas e recomenda es dos fabricantes fornecedores ou instaladores referentes sua explora o utiliza o e manuten o Os registos relevantes para a seguran a contra inc ndio referentes a Rela o de todas as ac es de manuten o efectuadas em sistemas e equipamentos em particular nos de segu
4. Tipo Edif cio Plano de Vigil ncia e Protec o Posto de Plano de Preven o seguran a Emerg ncia Lota o gt 200 pessoas gt posto de seguran a Hospitalar Todos os Lota o gt 500 pessoas gt posto de seguran a SSI Lota o gt 500 Portaria 1275 2002 edif cios Lota o gt 1000 pessoas gt posto de seguran a pessoas SSI chefe equipa a tempo inteiro Com camas Lota o gt 200 pessoas gt posto de seguran a Administrativo Lota o gt Lota o gt 500 pessoas gt posto de seguran a Lota o gt 500 Portaria 1276 2002 200 pessoas SSI pessoas Lota o gt 200 pessoas gt posto de seguran a Escolar Todos os Lota o gt 500 pessoas gt posto de seguran a SSI Lota o gt 500 Portaria 1444 2002 edif cios Lota o gt 1000 pessoas gt posto de seguran a pessoas SSI chefe equipa a tempo inteiro Consoante a lota o e o tipo de utiliza o os edif cios dever o ou n o ter um Plano de Preven o Plano de Emerg ncia um posto de seguran a para vigil ncia e protec o e um Servi o de Seguran a contra Inc ndio SSI excep o dos edif cios de tipo Administrativo todos os outros Escolares e de tipo Hospitalar dever o possuir um Plano de Preven o Nos de tipo Administrativo s exigido quando o efectivo calculado ultrapassa as 200 pessoas O Plano de Preven o dever ser constitu do pelos seguintes elementos e Elementos de
5. Locais de risco agravado A 0 B 1 C 2 D 3 UT UT de 1 a 12 fwes Fun o que devolve o n mero de elementos da equipa de seguran a para o piso Por ocupantes do piso entende se o efectivo que resulta do somat rio do c lculo da lota o de todos os compartimentos nesse piso A primeira parte da express o 1 determina o n mero m nimo de elementos que a equipa de seguran a dever ter conforme descrito anteriormente em 5 3 4 Para al m do DS poder o existir existir mais alguns elementos com forma o de AS ver 5 3 para desempenho das fun es descritas em 5 3 4 1 Situa o normal e 5 3 4 2 Situa o de inc ndio O coeficiente R serve para dimensionar o n mero de elementos adicionais em fun o da categoria de risco Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 212 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Na segunda parte da express o 1 encontram se tr s somat rios ne 1 O primeiro gt corresponde ao n mero de edif cios existentes no complexo que e 1 compreendidos entre 1 e ne np 2 O segundo X refere se ao n mero de pisos do edif cio variando de p a np pal nu 3 O terceiro x refere se ao n mero de UT diferentes existentes no piso u l A aparente complexidade da f rmula 1 apresentada reduzida para a uma grande parte dos casos em que exista apenas um edif cio em an lise em que todos os
6. EEE N Y i W E Ee as ex e e e e F Ed if Sala Ensaio 3 10 15 pessoas 1 N Sala Ensaio 4 10 15 pessoas F N PA s gt Ed O B A j 2 gata E oe O Figura 4 34 Evacua o das Salas de Ensaio 3 e 4 4 4 10 18 Evacua o de bens valiosos pe as de arte instrumentos musicais e pessoais Ap s a ordem de evacua o cada pessoa dever levar os seus pertences pessoais como carteira telem vel chaves deixando para tr s objectos pesados e de grandes dimens es malas sacos grandes computadores A excep o ser referente a objectos de elevado valor art stico e patrimonial como pe as de arte insubstitu veis e instrumentos musicais pass veis de serem transportados O invent rio destes objectos dever ser feito e anexado ao PEI assim como as pessoas respons veis pelo seu transporte para local seguro Instrumentos valiosos mas de dif cil transporte e que n o sejam insubstitu veis como pianos harpas contrabaixos e tubas dever o ficar 4 4 10 19 Evacua o de deficientes e pessoas de mobilidade reduzida Grupos de deficientes pessoas de mobilidade reduzida ou pessoas com algum tipo de dificuldade f sica ou psicol gica dever o ser encaminhadas para o exterior com apoio de Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 182 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL funcion rios ou ele
7. Foram apontadas as falhas as incongru ncias e os pontos a melhorar Tamb m referido o novo projecto de lei conforme conhecido data de elabora o deste trabalho A t tulo de exemplo apresenta se a legisla o relacionada com a OGS em alguns pa ses que permite aferir o estado desta rea no panorama internacional e fazer compara es com a situa o em Portugal As conclus es a este respeito est o apresentadas no final do cap tulo 3 6 3 Nova legisla o em Portugal DL 220 2008 e Portaria 1532 2008 A publica o do DL 220 2008 a 12 de Novembro e j no fim do ano da Portaria 1532 2008 a 29 de Dezembro veio concretizar as considera es feitas ao longo desta tese ao projecto de regulamento RGSCI Atendendo por m a que altura da publica o destes diplomas o trabalho de disserta o se encontrava desenvolvido e escrito entendeu se n o alterar os cap tulos onde referido o projecto de regulamento RGSCI Em rela o ao texto publicado e proposta conhecida previamente h algumas altera es A divis o em dois diplomas altera desde logo a estrutura da proposta inicial Constata se tamb m que o legislador n o previu um per odo de transi o para sensibiliza o dos respons veis projectistas entidades licenciadoras e p blico em geral A publica o do Regulamento T cnico nos ltimos dias do ano para aplica o imediata a 1 de Janeiro de 2009 sem que tenha havido sess es p blicas
8. o da central alarmes intempestivos frequentes de origem desconhecida detectores avariados cablagem de comando danificada cortada ou trocada Na globalidade o sistema nunca teria ficado a funcionar a 100 Ms veis pel Figura 4 10 Registo Corta fogo e Grelha de Transfer ncia numa C mara Corta fogo Fotos M rio Rui Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 126 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 2 4 Desenvolvimento Posterior Ap s terem sido alertado os respons veis administra o do condom nio zelador e alguns moradores mais interessados foram tomadas provid ncias no sentido de se reporem os sistemas desligados ou avariados em funcionamento Foi contactada uma empresa para reparar o SADI o que implicou a verifica o integral de todos os detectores e botoneiras piso a piso em todas as frac es substitui o dos equipamentos avariados e reprograma o de todo o sistema Este trabalho foi realizado para as zonas de uso residencial parques de estacionamento e zonas comuns Figura 4 11 As lojas t m sistemas aut nomos desconhecendo se data deste estudo a sua operacionalidade Os escrit rios t m cobertura do SADI nas zonas comuns no interior existem linhas de detec o que nuns casos foram desactivadas noutros ter o sido substitu das por sistemas pr prios Sirene de inc ndio Regi
9. o dos edif cios At 25 de Agosto de 1988 dia no qual Lisboa acordou com a Baixa Pombalina a ser consumida por um grandioso inc ndio n o existiu nenhuma legisla o espec fica que reflectisse as preocupa es emergentes desta rea de risco Contudo o impacto que este evento teve na comunica o social atrav s da transmiss o de imagens em directo foi enorme despoletando a necessidade de dotar o pa s de regulamenta o adequada sobre seguran a contra inc ndios em edif cios Contudo o mesmo n o se passa no dom nio da OGS cuja legisla o espec fica muito recente sendo a sua aplica o altamente deficit ria A maior parte da legisla o publicada encontra se dirigida principalmente para as fases de concep o e constru o Tratam se de medidas que visam regular o projecto estabelecer condi es para o licenciamento dos edif cios e promover o uso de sistemas e equipamentos adequados protec o contra inc ndio nas edifica es quer por meios passivos quer por meios activos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 26 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL sabido que muitas das medidas e equipamentos instalados principalmente os meios activos de detec o e interven o necessitam de manuten o peri dica para garantir a sua efic cia pelo que a realiza o regular de testes de verifica o com substitui o das
10. 2 4 5 Classifica o dos Locais de Risco Todos os compartimentos fechados em edif cios dever o ser classificados de acordo com a natureza do risco conforme Quadro 2 5 Esta classifica o permite enquadrar os locais num tipo pr definido a que correspondem determinadas caracter sticas no que respeita protec o contra inc ndio Em rela o aos regulamentos existentes foram criados dois tipos novos e E para locais onde possam pessoas dormir mas sem as agravantes dos locais do tipo D e F para locais onde se desenvolvem actividades de grande import ncia essenciais continuidade do normal funcionamento de institui es ou servi os vitais para a sociedade torre controlo a reo centrais de seguran a de locais com grande risco centros de comando de servi os p blicos de telecomunica es energia postos de seguran a centrais inform ticas com interesse relevante para o Pa s Quadro 2 5 Locais de Risco do Novo RGSCI Sem riscos especiais Efectivo total lt 100 pessoas Efectivo de p blico lt 50 pessoas Mais de 90 dos ocupantes t m mobilidade e capacidade de reac o a um alarme N o tem actividades nem produtos de risco agravado de inc ndio Local com mais de 100 Local acess vel a p blico com mais de 50 pessoas ou mais de 100 afectas pessoas ou 50 se s normais actividades que a se desenvolvem p blico Mais de 90 dos ocupantes t m mobilidade e capacidade de reac o a um alarme N o te
11. 64 90 publicado em 21 de Fevereiro de 1990 que aprova o Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios de Habita o foi o primeiro decreto lei especificamente redigido no dom nio da protec o contra inc ndio em edif cios urbanos em parte na sequ ncia dos dram ticos acontecimentos de 1988 no Chiado em Lisboa No pre mbulo pode ler se que na g nese deste documento esteve a cria o do Servi o Nacional de Bombeiros SNB e do Servi o Nacional de Protec o Civil SNPC Posteriormente estes dois organismos foram fundidos num s Servi o Nacional de Bombeiros e Protec o Civil SNBPC o qual posteriormente deu origem Autoridade Nacional de Protec o Civil ANPC Refere se tamb m que o SNB ficaria encarregado pelo 3 x Era Ea No pre mbulo feita uma resenha hist rica em que se descrevem os motivos que estiveram na base daquele documento legal Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 31 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL cumprimento dos regulamentos de seguran a contra inc ndio quer no que respeita ao licenciamento mas tamb m explora o quer na realiza o das inspec es a que ficar o sujeitos nomeadamente os edif cios de elevado porte e as ocupa es por estabelecimentos com espa os acess veis ao p blico Decorridos que est o dezoito anos sabido que estas prerrogativas legais continua
12. A E K a C d oo Palo o EQ y EEE Y HH E K ii T H pE P8 y BoE y To N a Pg E T KIN A L W s Figura 4 24 Evacua o do Coro Filas II VII da Sala Suggia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 172 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 10 12 Plano de Evacua o da Sala 2 O Plano de Evacua o previsto para a Sala 2 passa pelo recurso aos Assistentes de Sala AS num total de 5 Na codifica o utilizada no Plano de Evacua o ser o numerados de 1 a 5 com o prefixo AS Assistente de Sala O coordenador ser o AS1 sendo os restantes AS2 a ASS Nas imagens os AS encontram se representados por um c rculo azul com um n mero ao lado a indicar o seu posicionamento Durante o espect culo encontram se localizados conforme a imagem na Figura 4 25 dois em cada porta e o coordenador AS1 junto ao Foyer Figura 4 25 Evacua o da Sala 2 1 Passo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 173 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Ap s a ordem de evacua o da sala ou no decurso de um alarme de inc ndio os AS posicionam se conforme a imagem Figura 4 26 com as seguintes fun es e O ASI fica junto escada rolante a encaminhar as pessoas para a escada de emerg ncia EE01 n o permitindo
13. Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 88 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Tamb m importante garantir a manuten o de mobili rio decora o e outros elementos n o ligados directamente seguran a pois poder o contribuir para um inc ndio ou ampliar os seus efeitos Altera es aos espa os sistemas e equipamentos s poder o ser feitas sob supervis o adequada do projectista de seguran a e das entidades fiscalizadoras Recomenda es e Os sistemas de detec o de inc ndio meios de primeira interven o ilumina o de emerg ncia e controlo de fumos devem ser mantidos por empresas certificadas e especializadas e Os relat rios das inspec es e verifica es peri dicas devem ser ficar registados e Os sistemas cujo funcionamento dependa de outros devem ser testados em conjunto e Altera es modifica es repara es e melhoramentos devem ser realizados por pessoal competente e A sinal tica de seguran a nunca deve ser tapada mesmo que temporariamente por publicidade ou outros objectos e Os caminhos de evacua o devem ser mantidos limpos e desimpedidos e O pavimento dos locais de passagem e caminhos de emerg ncia deve ser mantido limpo e n o escorregadio segundo a norma BS 6263 Part 2 e Detritos restos de embalagens e outros res duos devem ser separados e acondicionados em local pr prio e se poss
14. Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Orientador Doutor Ant nio Le a Coelho Co orientador Prof Doutor Jo o Paulo Correia Rodrigues Disserta o para obten o do grau de Mestre em Seguran a contra Inc ndios Urbanos Dezembro 2008 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Agradecimentos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Agradecimentos Agradecimentos Aos colegas e amigos do Curso de P s Gradua o e Mestrado em Seguran a Contra Inc ndio em particular e sem nenhuma ordem especial Dirceu Ant nio Leit o Paulo S rgio Figueiredo parceiro de v rios trabalhos de grupo Maria da Luz V tor Primo F tima Janu rio ao grupo do Porto Jo o Bastos Manuel Viana Losada Ferreira Cristiano e Marta Borges casal Cristina e Jo o Milheiro Paulo Prata Ramos Gast o Jos Pedro Lopes Ramos Manuel Figueiredo com quem partilhei dificuldades e troca de impress es uma das quais durante mais de duas horas ao telefone S lvia Silva Gon alo Castelo Branco Irene Mealha Ad rito Ana Carvalheira Fernandes Daniel Bastos Emanuel Francisco Granadeiro sempre presente mesmo dist ncia nos A ores Gast o Jo o Pinheiro
15. Outras tarefas que dever garantir e A forma o de equipas de vigil ncia organiza o dos turnos e defini o da hierarquia e A defini o de procedimentos a seguir em caso de emerg ncia combate a inc ndio e quando chamar os bombeiros e A permanente opera o dos equipamentos de seguran a central de detec o de inc ndio sprinklers manobra de v lvulas de corte de g s comando de equipamentos el ctricos opera o de sistemas de controlo de fumos e ventila o e A nomea o de equipas de evacua o zonas de varrimento e formas de actua o e A nomea o de quem recebe as for as de socorro exterior em que local e para onde devem ser conduzidas e O estabelecimento de protocolos de comunica o entre as v rias equipas e entidades existentes no centro Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 84 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 5 1 4 Treino do Pessoal e Exerc cios de Simula o Para al m da especifica o das fun es e atribui es de cada elemento necess rio garantir que t m a forma o adequada e que se encontram aptas a desempenhar as tarefas que lhe forem acometidas Recomenda es e A forma o deve ser feita por profissionais competentes e Cada pessoa deve saber exactamente o que fazer em caso de inc ndio e Sempre que um novo elemento for admitido deve receber forma o adequada desde o
16. afastamento de todo o perigo confian a tranquilidade resultante da ideia de que n o h perigo a recear ant nimo perigo risco 4 O leit motiv a ideia base subjacente presente disserta o de Mestrado resume se a enquadrar a import ncia da OGS no contexto da protec o contra o risco de inc ndio em edif cios urbanos 1 2 1 Objectivo da OGS O objectivo da OGS em edif cios urbanos consiste em optimizar os meios de protec o existentes atrav s de uma adequada planifica o do seu uso em caso de necessidade que garanta a disponibilidade dos recursos existentes humanos e materiais nas melhores condi es Almeida e Coelho 2007 Para atingir este objectivo necess rio e Correcta planifica o dos meios existentes e Adequada forma o dos utentes e Garantir a operacionalidade dos meios de protec o e seguran a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 4 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Todas as institui es que ocupem edif cios com uma dimens o consider vel dever o possuir um plano pr prio de OGS que permita manter o grau do risco de inc ndio num n vel adequado A OGS dever ser considerada uma prioridade pela gest o ou administra o da institui o a proteger seja ela uma empresa organismo p blico ou entidade privada Os objectivos fundamentais poder o ser classificados numa das seguintes cinco categorias e Pro
17. e Preferencialmente no es de primeiros socorros 5 3 3 5 Agente de Evacua o AE O Agente de Evacua o AE poder ser um funcion rio ou ocupante do edif cio que ter fun es suplementares de apoio em caso de emerg ncia em particular em caso de evacua o Essas fun es ser o distribuidas pelo DS a quem caber tamb m a selec o nomea o e forma o dos AE Ser o os auxiliares de limpeza ou ac o educativa numa escola os oper rios de uma unidade fabril ou os colaboradores de uma empresa de servi os que para al m de desempenharem as Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 207 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL suas tarefas normais ter o a responsabilidade acrescida de actuar em caso de emerg ncia sob as ordens do DS em complemento aos outros elementos da equipa de seguran a A principal diferen a entre os Agentes de Evacua o e os de Seguran a reside na forma o e nas compet ncias Os AE s intervir o em caso de necessidade de evacua o tendo uma interven o limitada mas de grande import ncia Para o desempenho destas fun es ser o seleccionadas pessoas caracter sticas de lideran a que sejam respeitadas pelos seus pares e consigam manter a calma e o sangue frio em situa es de p nico e emerg ncia Ter o forma o correspondente fun o a ser ministrada localmente por algu m devi
18. es que impliquem um risco agravado de inc ndio ou que possam afectar a evacua o dos ocupantes e Vigil ncia dos espa os em particular os de maior risco de inc ndio e os que est o normalmente desocupados e Limpeza e arruma o de todos os espa os adequadas seguran a contra inc ndio Para garantir o cumprimento da generalidade destes procedimentos de explora o e utiliza o dos espa os necess rio sensibilizar todos os ocupantes bem como estabelecer rotinas de inspec o de seguran a com periodicidade e objectivos definidos Estas inspec es destinam se a avaliar se as condi es de seguran a s o mantidas e a efectuar as necess rias altera es logo que se verifique a degrada o de alguma dessas condi es de seguran a E fundamental que estas inspec es se processem de forma sistem tica sejam devidamente documentadas e responsabilizados os elementos encarregues de as efectuar Para al m das inspec es sistem ticas de seguran a imp e se uma vigil ncia permanente incidindo sobre a totalidade dos espa os ocupados As ac es de vigil ncia devem ser dimensionadas e executadas de modo a e Inspeccionar detalhadamente todos os compartimentos para garantir a adequada disposi o de produtos e equipamentos e Comprovar o cumprimento permanente dos procedimentos de seguran a designadamente os planos de manuten o e Reportar imediatamente qualquer anomalia verificada e se poss vel
19. implica que os meios humanos se organizem de forma adequada Essa organiza o poder passar por uma estrutura hier rquica diversa da que existem no decurso das normais actividades desempenhadas na CdM A Figura 4 19 uma reprodu o exacta do Organograma que consta do PEI da CdM por motivos bvios os nomes n o est o vis veis Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 156 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL ORGANOGRAMA DO PEI CdM Plano de Emerg ncia Interno Casa da M sica Responsavel de Seguran a RS Popa Delega o Resp EDIFICIO Resg hesp OUTSOUPCNGS CONCESSION RIOS Fesp Piopi Figura 4 19 Organograma da CdM Na central de seguran a encontra se afixado uma lista de entidades a contactar em caso de emerg ncia Figura 4 20 Nessa lista para al m das entidades bvias como bombeiros pol cia e hospitais entre outras encontram se tamb m os nomes e n meros de telem vel dos v rios respons veis sectoriais da CdM Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 157 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL ENTIDADES A CONTACTAR EM CASO DE EMERGENCIA Em caso de Inc ndio BSB Porto 225 073 700 Em caso de sismo amea a de bomba ou emerg ncia m dica N mero de Emerg ncia 112 Em caso de altera
20. o central regional e local e instala es de interesse p blico e entidades tuteladas pelo Estado Decreto Regulamentar n 31 89 de 15 de Setembro Portugal 1990 Leis decretos etc Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios de Habita o Decreto Lei n 64 90 de 21 de Fevereiro Portugal 1994 Leis decretos etc Directiva para a elabora o de Planos de emerg ncia de protec o civil Decreto Regulamentar n 291 de 19 de Fevereiro de 1994 Portugal 1995 Leis decretos etc Regulamento das Condi es T cnicas e de Seguran a dos Recintos de Espect culos e Divertimentos P blicos Decreto Regulamentar n 34 95 de 16 de Dezembro Portugal 1995 Leis decretos etc Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio em Parques de Estacionamento Cobertos Decreto Lei n 66 95 de 8 de Abril Portugal 1997 Leis decretos etc Medidas de Seguran a Contra Inc ndio Aplic veis na Constru o Instala o e Funcionamento dos Empreendimentos Tur sticos e dos Estabelecimentos de Restaura o e de Bebidas Portaria n 1063 97 de 21 de Outubro e respectivo anexo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 242 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos BIBLIOGRAFIA Portugal 1997 Leis decretos etc Regime de instala o e funcionamento das instala es desportivas de uso p blico Decreto Lei n 317 97 de 25 de Novembro Portu
21. o dos planos de emerg ncia quer para aplica o em ambientes internos edif cios quer externos relativos a reas urbanas baseia se quase exclusivamente na experi ncia emp rica dos t cnicos envolvidos pelo que se torna necess rio introduzir nesta mat ria conhecimentos resultantes do desenvolvimento de por exemplo a evacua o de edif cios que podem ser decisivos na condu o de determinados procedimentos em caso de emerg ncia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 24 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 5 0bjectivos e Metodologia de Desenvolvimento N o tentes seguir as pisadas dos s bios procura o que eles procuraram Bash O presente trabalho tem por objectivo o conhecimento sobre o estado actual da OGS em Portugal e noutros pa ses quer em mat ria legislativa quer no que se refere sua aplica o para com base nesse conhecimento avaliar os aspectos positivos e negativos e consequentemente propor medidas com vista sua melhoria Para alcan ar o objectivo proposto a metodologia utilizada no desenvolvimento deste trabalho passou pelas seguintes fases Pesquisa bibliogr fica Recolha e selec o de documentos An lise de documentos An lise comparativa da legisla o em Portugal An lise da legisla o utilizada noutros pa ses An lise de dois casos particulares da cidade do Porto em Portugal um ed
22. 13 39 100 2 156 54 14 42 100 2 168 58 15 45 100 2 180 62 16 48 100 2 192 66 17 51 100 2 204 70 18 54 100 2 216 74 19 57 100 2 228 78 20 60 100 2 240 82 21 63 100 2 252 86 22 66 100 2 264 90 23 69 100 2 276 94 24 72 100 2 288 98 25 75 100 2 300 102 26 78 100 2 312 106 27 81 100 2 324 110 28 84 100 2 336 114 29 87 100 2 348 118 30 90 100 2 360 122 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 216 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL No Gr fico 5 1 pode observar se que a varia o do n mero de elementos da Equipa de Seguran a com a altura do edif cio utilizando a fun o fnes conforme a express o proposta em 2 se mant m constante e quase proporcional J o mesmo n o se passa quando se utiliza a IT 17 01 em que o crescimento desmesurado Evolu o do NES com a altura do edif cio DA Q T 17 01 fNES Altura m O q O o N q a NES N mero Elementos Seguran a NO o O np n mero de pisos Gr fico 5 1 Evolu o do NES com a altura do edif cio 5 3 5 3 Reflex es O m todo proposto para dimensionamento das equipas de seguran a baseado na observa o e estudo das suas necessidades e conforme as v rias situa es como referido em 5 3 4 em compara o com m todo utilizado no estado de S Paulo Brasil e as disparidades patentes na compar
23. 8 2 1 Se respondeu SIM funciona L Sim L N o LI N o sabe n o responde Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 251 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Anexo 8 3 O edif cio tem clarab ias de desenfumagem na cobertura da s caixa s de escada s L Sim L N o LI N o sabe n o responde 8 3 1 Se respondeu SIM funciona m L Sim L N o LI N o sabe n o responde 9 Localiza o do edif cio Distrito Cidade 10 Idade do edif cio em anos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 252
24. CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 10 2 Vias de Evacua o As vias de evacua o encontram se assinaladas nas Plantas de Emerg ncia existentes no Edif cio A solu o geral de evacua o recorre a caminhos principais definidos pelos percursos normais do estabelecimento conduzindo s principais entradas e sa das para o exterior 4 4 10 3 Equipa de Evacua o Para orientar os utentes durante a evacua o ser nomeada uma equipa de evacua o Esta equipa ser constitu da pelos seguintes elementos e Vigilantes e Funcion rios do atendimento e servi os de informa o e Assistentes de Sala e Pessoal de limpeza e manuten o 4 4 10 4 Coordena o e Direc o da Evacua o A ordem de evacua o s poder ser assumida pelo Respons vel de Seguran a da Casa da M sica ou pelo respons vel que o substitua na sua aus ncia A coordena o da evacua o ser da responsabilidade do Coordenador de Seguran a em conjunto com o Chefe de Grupo da empresa de seguran a 4 4 10 5 Autoridades Externas Bombeiros PSP GNR INEM Protec o Civil Ap s a detec o da emerg ncia e a chamada das Autoridades o Respons vel de Seguran a dever proceder a uma avalia o da situa o e dar indica es sobre o melhor local para onde devem ser conduzidas Devem ser dadas indica es precisas sobre o tipo de sinistro localiza o e zonas afectadas riscos particulares tipo de interven o efect
25. Equipa de Seguran a seria NES 12 6 72 9 A diferen a entre os valores obtidos justifica que seja feita uma reflex o A principal reside em perceber quais ser o as compet ncias a atribuir a cada um dos elementos e quais as suas fun es Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 215 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 3 5 2 Evolu o do NES com a varia o do n mero de pisos Para melhor tentar perceber a disparidade destes n meros este exemplo foi estendido variando se o n mero de pisos np entre 3 e 30 a que corresponderia grosso modo uma varia o de altura do edif cio de 9 a 90 m se a diferen a de cotas entre pisos for de 3 m No Quadro 5 15 encontram se os valores obtidos mantendo constante o n mero de ocupantes por piso Oep e de escadas VVE variando apenas os pisos Nas duas ltimas colunas apresenta se o n mero de elementos calculado conforme a IT 177 01 e a express o proposta 1 com fyes obtida segundo a express o 2 Quadro 5 15 Evolu o do NES com o aumento do n mero de pisos np Altura Pisos np m Oep VVE IT 17 01 INES 9 100 2 36 14 4 12 100 2 48 18 5 15 100 2 60 22 6 18 100 2 72 26 7 21 100 2 84 30 8 24 100 2 96 34 9 27 100 2 108 38 10 30 100 2 120 42 11 33 100 2 132 46 12 36 100 9 144 50
26. NFPA 2006 Seguran a Contra Inc ndios Fire Safety 1 Confer ncia NFPA Portugal National Fire Protection Association Estoril Outubro NFPA 2006 Uniform Fire Code NFPA 1 National Fire Protection Association 2006 Edition in http www nfpa org freecodes free access document asp id 106 Boston USA NFPA 2007 Guide on Alternative Approaches to Life Safety NFPA 101A National Fire Protection Association 2007 Edition in http www nfpa org freecodes free access agreement asp id 101407 Boston USA NFPA 2007 National Fire Alarm Code NFPA 72 National Fire Protection Association 2007 Edition in http www nfpa org freecodes free access agreement asp id 7207 Boston USA NFPA 2007 Standard on Disaster Emergency Management and Business Continuity Programs NFPA 1600 National Fire Protection Association 2007 Edition http www nfpa org freecodes free access agreement asp id 160007 NFPA Boston USA NFPA 2007 Standard on Live Fire Training Evolutions NFPA 1403 National Fire Protection Association 2007 Edition in http www nfpa org freecodes free access agreement asp id 140307 Boston USA NFPA APSEI 2008 Seguran a Contra Inc ndios Fire Safety Jornadas T cnicas NFPA APSEI Portugal National Fire Protection Association Oeiras 5 e 6 de Novembro Pignatta e Silva V Itiu Seito A Gill A A Pannoni F D Ono R Bento da Silva
27. OSHA de referir que em nenhum dos documentos analisados se encontraram refer ncias concretas sobre o dimensionamento das brigadas de inc ndio para as empresas H todavia um grande conjunto de documentos espec ficos em particular para a ind stria Referem a obrigatoriedade de pelo menos um simulacro anual embora recomendem a realiza o de quatro por ano J no s tio da OSHA Europe encontrou se um documento visando as medidas de protec o em locais de trabalho dos sectores hoteleiro e restaura o em particular nas cozinhas Tamb m refere a necessidade de forma o dos elementos que fazem parte das brigadas de inc ndio n o indicando como dever ser o seu dimensionamento destas Nos documentos de OGS da legisla o francesa analisados h uma descri o pormenorizada e interessante das fun es e tipo de forma o que os elementos das equipas de seguran a dever o possuir Em particular nos edif cios de grande altura Num outro decreto determina se que seja ministrada forma o em seguran a e primeiros socorros nas escolas enquadrada nas disciplinas existentes e em actividades extra curriculares envolvendo as fam lias e os restantes funcion rios Aconselha a utilizar o projecto educativo para este fim A norma brit nica BS 5588 Part 10 1991 sobre medidas de seguran a a aplicar na concep o constru o e explora o de centros comerciais descrita no ponto 3 5 foca alguns pontos interessantes Entre e
28. Os Agentes de Evacua o AE ter o de ter algumas caracter sticas para que em caso de emerg ncia consigam realizar de forma eficiente e eficaz as tarefas que lhes forem atribu das Entre estas caracter sticas encontram se as seguintes e Auto controlo emocional em situa o de p nico e Lideran a e Capacidade de manter a calma e a transmitir s outras pessoas e Boa presen a f sica que imponha respeito e voz forte e segura Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 211 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 3 5 Dimensionamento dos elementos afectos seguran a O dimensionamento dos elementos que ets o afectos de alguma forma seguran a poder ser obtido atrav s da aplica o da seguinte f rmula ne np nu NES 1 R 45 X X fyeslOf VVE UT L 1 e 1 p l u l Sendo NES N mero de Elementos de Seguran a Ofe p Ocupantes do piso ne n mero de edif cios existentes no complexo por exemplo campus que estejam sob al ada da equipa de seguran a a dimensionar numerados de 1 a ne e edif cio np n mero de pisos incluindo R C e caves do edif cio numerados de 1 a np p piso nu n mero de UT incluindo R C e caves do edif cio numerados de 1 a nu u ndice da UT existente no piso VVE N mero de vias verticais de evacua o existentes escadas no piso R categoria de risco 1 2 3 4 L
29. Os deficientes em cadeira de rodas dever o seguir para a caixa de escadas mais pr xima onde aguardar o algu m que os leve ao colo para o exterior Por ordem dos bombeiros e apenas destes poder o ser evacuados pelo elevador de uso priorit rio No Quadro 4 15 pode verificar se a distribui o dos Assistentes de Sala na Sala 1 e as sa das existentes Quadro 4 15 Distribui o dos Assistentes de Sala AS Porta AS N Assist Local Filas Lugares Total P blico P1 AS1 AS2 2 Plateia 1 A K 1 17 190 P2 AS3 AS4 2 Plateia 2 L W 1 17 242 P3 ASS 1 Plateia 2 WW Z 1 17 242 P4 AS6 1 Plateia 2 WW Z 18 34 35 104 P5 AS7 AS8 2 Plateia 2 L W 18 34 35 104 P6 AS9 AS10 2 Plateia 1 A K 18 34 35 190 P7 AS11 1 Coro H VH 1 15 87 P8 AS12 1 Coro H VH 16 29 87 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 168 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Da leitura da tabela depreende se que a distribui o das reas afectas a cada porta a seguinte A sala est dividida em quatro partes Plateia 1 filas A K portas P1 e P6 Plateia 2 filas L Z portas P2 P3 P4 e P5 Coro filas II a VII portas P9 e P10 A Plateia 2 est subdividida em duas partes Filas L W portas P2 e P5 Filas WW Z portas P3 e P4 O lado direito da sala visto da Plateia em direc o ao Palco corresponde s portas P1 P2
30. P3 e o lado esquerdo s portas P4 P5 e P6 Quando for dada a ordem de evacua o da Sala 1 os AS dever o proceder de acordo com o plano preestabelecido em que cada elemento ter um papel importante que seguir conforme o esquema seguidamente explanado Filas A K ap s a ordem de evacua o da sala ou no decurso de um alarme de inc ndio os AS posicionam se conforme a imagem na Figura 4 21 com as seguintes fun es AS2 e AS1O ficam junto s portas respectivas a encaminhar as pessoas para o exterior da sala de forma ordeira e sem p nico AS1 e AS9 conduzem as pessoas a escadaria n o permitindo que utilizem os elevadores Figura 4 21 Evacua o das Filas A K da Sala Suggia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 169 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Filas L W ap s a ordem de evacua o da sala ou no decurso de um alarme de inc ndio os AS posicionam se conforme a imagem na Figura 4 22 com as seguintes fun es e AS4e AS7 marcam limite das filas a evacuar pelas portas P2 e P5 e AS3e AS8 ficam junto s portas respectivas a encaminhar as pessoas para o exterior da sala de forma ordeira e sem p nico ml gia TITI EEE RRARRanaa DRI A ECECEELI iri IRA T AE TInt ECELCCECECLECECEI E E ei o TE E OS e OO O E mi Ee o tee e EFERETEEECECEREFEEErFErrE
31. Sim L N o LI N o sabe n o responde 5 6 Se respondeu SIM pergunta anterior o manual de instru es opera o em portugu s LI Sim L N o LI N o sabe n o responde 6 Extintores feita a manuten o anual LI Sim L N o L N o existem extintores no edif cio LI N o sabe n o responde 7 Meios de Combate a inc ndio por gua 7 1 O edif cio tem bocas de inc ndio armadas mangueiras enroladas em carret is para combate a inc ndio L Sim L N o LI N o sabe n o responde 7 2 O edif cio tem cisterna com reserva de gua para combate a inc ndio L Sim L N o LI N o sabe n o responde Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 250 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Anexo 7 2 1 Se respondeu SIM tem gua L Sim est cheia LI Sim parcialmente cheia N o LI N o sabe n o responde 7 3 O edif cio tem grupo de bombagem de inc ndio L Sim L N o LI N o sabe n o responde 7 4 O edif cio tem rede de Sprinklers L Sim L N o LI N o sabe n o responde 8 Outros meios de seguran a contra inc ndio 8 1 O edif cio tem grupo de emerg ncia para prevenir falhas da rede el ctrica LI Sim L N o N o sabe n o responde 8 1 1 Se respondeu SIM funciona LI Sim L N o N o sabe n o responde 8 2 O edif cio tem desenfumagem mec nica L Sim N o LI N o sabe n o responde
32. Verifica o de n veis de combust vel gua leo Trimestral Manuten o Verifica o de acessibilidade ao sistema limpeza geral ventila o das f N ssa Trimestral Manuten o zonas t cnicas Verifica o das bombas velocidades e cargas Especializado Verifica o da alimenta o el ctrica linhas e protec es Especializado Revis o anual de motores e bombas segundo especifica es do o 3 Especializado fabricante Verifica o integral da instala o conforme EN 12845 Especializado 5 2 3 7 Plano de Manuten o de Hidrantes Os Hidrantes constitu dos por marcos de gua e bocas de inc ndio no exterior do edif cio tamb m requerem a aten o dos servi os de manuten o O Quadro 5 7 apresenta os cuidados a ter com este tipo de equipamentos Quadro 5 7 Plano de manuten o de Hidrantes MEIOS DE ABASTECIMENTO DE GUA AOS VE CULOS DE BOMBEIROS HIDRANTES Verifica o da boa acessibilidade e sinaliza o H Mensal Manuten o dos equipamentos Inspec o visual comprovando a integridade dos E Trimestral Manuten o equipamentos estanquidade Verifica o do estado das liga es roscas e Trimestral Manuten o juntas Verifica o integral da instala o com teste de ari p at Semestral Especializado funcionamento da v lvula principal Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 195 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PRO
33. bares e locais com perman ncia de p blico apoio e refor o sempre que necess rio e requerido pelo Chefe de Equipa Charlie T cnicos de Manuten o Mikes funcion rios da CdM que t m por rea de influ ncia os locais t cnicos d o apoio sempre que necess rio e requerido pelo Chefe de Equipa Charlie Assistentes de Sala elementos contratados para apoiar e conduzir o p blico durante os espect culos se necess rio sob coordena o e comando do Chefe de Equipa poder o tamb m ser chamados a intervir A composi o da Equipa de 1 Interven o encontra se na tabela Quadro 4 14 Quadro 4 14 Composi o dos Elementos da Equipa de 1 Interven o Descri o Fun o Hor rio Coordenador de Seguran a Chefe de Equipa coordena e dirige as opera es de TDA Charlie interven o Vigilante do Foyer Principal Piso 1 Salas de Espect culos refor o a todos os locais TDA Victor 2 Vigilante do Bar dos Artistas Vari vel Piso O e refor o Victor 3 S b Dom Fer Refor o de seguran a E Vari vel Salas de Espect culo locais com eventos refor o i Romeu 1 a 4 Espect culos T cnicos de Manuten o F TDA A Zonas t cnicas e refor o Mikes at 03 00 Assistentes de Sala k Vari vel Salas de Espect culo locais com eventos Espect culos 4 4 5 Organograma da CdM Em caso de emerg ncia seja esta um inc ndio ou outra a activa o do Plano de Emerg ncia
34. cap tulos 18 novos e 19 existentes e ainda os destinados a cuidados ambulat rios cap tulos 20 novos e 21 existentes devem obedecer s seguintes medidas e A administra o deve ter implementado um plano de emerg ncia com c pias distribu das pelo pessoal respons vel com os procedimentos de actua o evacua o e zonas de ref gio e Todos os funcion rios devem receber forma o periodicamente sendo informados das fun es a desempenhar em caso de emerg ncia e Uma c pia do plano de emerg ncia deve estar dispon vel junto recep o telefonista ou posto de seguran a e Os exerc cios de simula o devem incluir a transmiss o do alarme e condi es de emerg ncia em caso de inc ndio e Doentes acamados ou fortemente debilitados n o devem ser evacuados para o exterior durante os exerc cios de evacua o e A periodicidade recomendada duas vezes por m s devem ocorrer em hor rios diferenciados de forma a englobar o pessoal dos diversos turnos e em condi es variadas e Aos exerc cios que ocorram nas horas de descanso entre as 21 00 e as 6 00 permitido que as sirenes de alarme sonoro sejam desligadas para n o perturbar os doentes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 68 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Para este tipo de utiliza o descrito quais s o os procedimentos a seguir em caso de inc
35. cio era em bet o armado enquanto que na periferia existia uma estrutura de pilares e vigas de a o n o protegida contra inc ndio a partir do 17 piso Os pavimentos eram executados com lajes fungiformes Alguns meios passivos e extintores N o existia um sistema de sprinklers Figura Edif cio de escrit rios e com rcio Inc ndio Foto Fernando Lamarca 1 2 Edif cio durante o O im vel edificado nos anos 70 cumpria as exig ncias de seguran a contra inc ndio dessa poca logo bastante diferentes das actuais Por exemplo n o era obrigat rio data da sua constru o proteger a estrutura met lica contra inc ndio nem instalar sistemas de sprinklers Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Figura 1 3 Edif cio ap s o Inc ndio Foto Fernando Lamarca Algum tempo antes do inc ndio de 2005 e em virtude das insufici ncias apresentadas no mbito da preven o e seguran a o edif cio foi sujeito a uma opera o de reabilita o que se encontrava a decorrer data do sinistro e que tinha entre outros os seguintes objectivos e Protec o com pain is dos pilares met licos de a o e Protec o das vigas interiores com pintura intumescente e Sistema de extin o autom tica por gua sprinklers e Um novo sistema de facha
36. come am a dotar se de Planos de Emerg ncia embora ainda sejam poucas as que realizam simulacros peri dicos idealmente pelo menos um por ano O mesmo se passa no sector hospitalar e pior ainda nos edif cios administrativos Em rela o Organiza o e Gest o da Seguran a em geral o panorama nacional desolador sendo poucas as entidades que t m este tipo de instrumentos e menos ainda as que o usam no dia a dia para a gest o corrente dos edif cios Esta realidade impulsionada pela necessidade de Certifica o em Qualidade e Seguran a no Trabalho normas OSHA e ISO tem sofrido algumas altera es nestes anos mais recentes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 27 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 2 Legisla o Nacional de Seguran a contra Inc ndio com Refer ncias OGS 2 2 1 Resolu o do Conselho de Ministros n 31 89 Servi os P blicos Na sequ ncia do inc ndio do Chiado foi acelerado o processo legislativo que se encontrava em prepara o h algum tempo O primeiro diploma a ser publicado foi esta resolu o do Conselho de Ministros de 31 de Agosto de 1989 destinada a aplica o a todos os edif cios onde funcionem servi os p blicos No pre mbulo pode ler se que as medidas preconizadas em sede de protec o contra inc ndio Jdeliberadamente simples e envolvendo modestos encargos ter o decerto se
37. conforme a legisla o vigente poca com a reformula o que estava em curso data do inc ndio para acompanhar a evolu o tecnol gica e regulamentar StrucfireO 2008 Quadro 1 2 Protec o contra Inc ndio NE data da constru o data do inc ndio reformula o Protec o contra inc ndio regulamento espanhol anos 70 em curso Compartimenta o corta fogo x Em execu o Selagens e colmatagens corta fogo E a 8 8 x Em execu o entre pisos 17 piso e seguintes trabalhos n o iniciados Protec o da estrutura met lica x 18 piso parcialmente pronto Finalizados entre o 4 e 15 pisos excepto pisos 9 e 15 Protec o da estrutura em bet o x x Sprinklers x Em constru o Detec o de inc ndio V V S o apontadas v rias causas para origem do inc ndio designadamente um curto circuito no 21 piso ou um cigarro mal apagado Devido ao colapso de grande parte do edif cio talvez nunca se saiba a verdadeira raz o que originou o inc ndio A deflagra o ter ocorrido por volta das 23 00 horas Cerca das 0 00 horas todos os pisos acima do 21 tinham sido atingidos pelo inc ndio Figura 1 5 Figura 1 5 Durante o Inc ndio Nas horas seguintes o inc ndio alastrou se gradualmente Foto EFE aos pisos inferiores at ao 3 e a dura o total encontra se estimada entre 18 e 20 horas O Quadro 1 3
38. coordena as ac es com apoio da video vigil ncia e dos sistemas de seguran a com controlo remoto Respons vel m ximo durante os espect culos coordena os t cnicos de produ o D a ordem de in cio e fim de um espect culo ser a primeira pessoa a receber a ordem de arco ris verde se existirem espect culos a decorrer Pessoal eventual contratado apenas quando h espect culos auxiliam nas opera es de evacua o das salas 1 e 2 e de outros espa os com p blico encaminhando as pessoas para o exterior em seguran a evitando situa es de p nico e altera o da ordem Conduzem os grupos de visitantes para o exterior auxiliando as pessoas com dificuldades Apoia nas opera es de evacua o apoiam no combate ao inc ndio executam ac es de comando de equipamentos instru es particulares e especiais comando de equipamentos afectos seguran a manobra de quadros el ctricos de v lvulas de equipamento mec nico e de AVAC controlo de ilumina o entre outros T m um papel fundamental na manuten o em condi es de operacionalidade dos equipamentos de seguran a Apoia nas opera es de evacua o fazendo o varrimento a instala es sanit rias armaz ns e locais t cnicos ajudam na fiscaliza o dos equipamentos de seguran a avisando a manuten o sempre que encontra situa es an malas ou equipamentos deteriorados Composta por vigilantes pessoal de manuten o e assistentes de sal
39. de testes peri dicos para garantir a sua operacionalidade em caso de necessidade Para al m das especifica es de manuten o do fabricante poder utilizar se como guia os procedimentos que constam do Quadro 5 5 Quadro 5 5 Plano de manuten o das Instala es de Controlo de Fumo INSTALA ES DE CONTROLO DE FUMO DESENFUMAGEM Periodicidade Tipo de T cnico Verifica o da abertura das clarab ias de desenfumagem Trimestral Verifica o do funcionamento dos ventiladores Verifica o dos dispositivos de obtura o de condutas x f Trimestral Manuten o registos corta fogo Verifica o integral da instala o Anual Especializado 5 2 3 6 Plano de Manuten o da Central de Bombagem de Inc ndio A Central de Bombagem de Inc ndio outro dos equipamentos de seguran a raramente utilizado Assim importante cumprir um rigoroso Plano de Manuten o conforme indicado no Quadro 5 6 sem todavia descurar as indica es do fabricante Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 194 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Quadro 5 6 Plano de manuten o da Central de Bombagem de Inc ndio SISTEMA DE PRESSURIZA O DE GUA PARA INC NDIOS CENTRAL DE BOMBAGEM Arranque manual para teste EN 12845 Inspec o de todos os elementos dep sitos v lvulas comandos E e Trimestral Manuten o alarmes acess rios
40. destina ao p blico porque imposs vel saber quem estava presente o mesmo n o se passa com os funcion rios e outras pessoas que estejam a trabalhar na CdM 4 4 10 7 Procedimentos a Adoptar Pela Equipa de Evacua o Ap s receber a ordem de evacua o todos os elementos que se encontram afectos ao Plano de Evacua o dever o ficar alerta e seguir os procedimentos que se descrevem e Mantenha a calma n o grite nem corra e Prepare a evacua o e avise os ocupantes e Encaminhe os ocupantes para as sa das e Ajude as pessoas feridas deficientes idosos e crian as e Indique lhes o Ponto de Encontro amp e Ap s a evacua o manter um elemento junto entrada que impe a que algu m regresse ao estabelecimento Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 164 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Para cada um dos locais conforme de descreve em seguida as equipas dever o ocupar os postos predefinidos assumindo cada elemento o papel que lhe est destinado De uma forma geral dever o seguir as seguintes regras e Tranquilize as pessoas com dificuldade em manter o dom nio emocional e Siga as indica es que recebeu nas ac es de forma o e Feche as portas medida que passa verificando se n o fica ningu m para tr s p blico funcion rios e desligando quadros el ctricos e v lvulas de g s restaurante zonas concessionadas co
41. em que todos os edif cios ou estabelecimentos com uma ocupa o superior a 200 pessoas tenham um Plano de Preven o PP e no caso de uma ocupa o superior a 500 pessoas um Plano de Emerg ncia PE T m por objecto regular as condi es de funcionamento dos edif cios a que se destinam com vista a reduzir os riscos de ocorr ncia de inc ndio e garantir a seguran a dos ocupantes facilitando a interven o dos bombeiros A estrutura das portarias muito id ntica fazendo se seguidamente uma resenha dos artigos que t m a haver com a OGS Excepto quando expressamente referido as refer ncias s o comuns No Art 2 definido que o Respons vel de Seguran a RS de cada edif cio o seu rg o de administra o No caso de edif cios de ocupa o m ltipla o RS ser a administra o do edif cio podendo os rg os respons veis pela seguran a delegar compet ncias Durante a interven o dos bombeiros em caso de inc ndio ser o estes que assumir o todas as responsabilidades pela coordena o e comando das opera es de socorro devendo o RS bem como o rg o de administra o do edif cio prestar toda a colabora o que lhes for solicitada Neste artigo no n mero 2 refere se que a entidade de supervis o actualmente a ANPC poder credenciar outras entidades para a execu o das tarefas que competem ao RS Este ponto n o estar todavia implementado Pelo menos n o se conhece nenhum caso em
42. instru es particulares de seguran a relativas respectiva opera o A altera o de uso lota o ou configura o dos espa os merece no Art 12 Portarias n 1276 e n 1444 e 13 Portaria n 1275 uma alus o para que sejam sujeitas a aprova o pr via da entidade licenciadora A execu o de trabalhos de manuten o beneficia o repara o modifica o ou altera o que possam prejudicar a evacua o do p blico dever ser feita fora dos per odos de funcionamento normal conforme referido no Art 13 1276 e 1444 e 14 1275 Tamb m a mencionado que os trabalhos que envolvam a utiliza o de subst ncias materiais equipamentos ou processos que apresentem riscos de inc ndio ou explos o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 38 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL nomeadamente pela produ o de chamas nuas fa scas ou elementos incandescentes em contacto com o ar associados presen a de materiais facilmente inflam veis carecem de concord ncia pr via do SNB entidade licenciadora devendo a zona de interven o ser convenientemente isolada e dotada dos meios de interven o e de socorro suplementares apropriados ao risco em causa Na sec o IV descrevem se as necessidades para a Organiza o da Seguran a resumidas no Quadro 2 2 Quadro 2 2 Organiza o da Seguran a
43. ndio O pessoal de sa de presente dever actuar prontamente retirando todos os doentes do local sinistrado Transmitir o alarme usando os meios adequados para avisar os restantes ocupantes e funcion rios Confinar o inc ndio a uma zona fechando as portas para isolar a rea afectada Mover os pacientes para zonas livres de perigo segundo as indica es do plano de emerg ncia O plano de emerg ncia dever focar os seguintes pontos Uso dos alarmes de inc ndio Transmiss o do alarme aos bombeiros Procedimentos a seguir em caso de inc ndio Como confinar o inc ndio a um local evitando a sua propaga o Plano de evacua o Procedimentos para controlo de fumos Combate ao inc ndio A manuten o dos caminhos de evacua o tamb m referida sendo relevado que para cada porta que esteja normalmente encerrada por motivos espec ficos dever o existir procedimentos adequados para que sejam rapidamente abertas em caso de necessidade 3 2 1 3 7 Utiliza o tipo Hotel Para os hot is as medidas a seguir encontram se nos cap tulos 28 novos e 29 existentes e s o as seguintes A organiza o da emerg ncia dos hoteis passa por 28 7 1 e 29 7 1 Os empregados terem forma o espec fica e realizar exerc cios como parte das suas fun es laborais no dom nio do inc ndio p nico e outras emerg ncias 28 7 1 1 e 29 7 1 1 Os exerc cios serem realizados com uma periodicidade bi
44. o de vapores e gorduras das cozinhas meios de extin o manuais e autom ticos grupos geradores e de bombagem de inc ndio fontes de energia de emerg ncia e Caderno de registo com as ocorr ncias relevantes respeitantes seguran a contra inc ndio e relat rios relativos a e Vistorias e inspec es e Anomalias verificadas com as datas de detec o e repara o e Trabalhos perigosos efectuados com datas de in cio e fim e Incidentes e avarias ligadas seguran a contra inc ndio e Ac es de instru o e forma o assim como exerc cios de seguran a A vigil ncia e protec o dever o ser asseguradas durante o per odo de funcionamento Nos casos indicados no Quadro 2 2 genericamente quando a lota o superior a 200 pessoas dever existir um posto de seguran a onde fique centralizada toda a informa o e coordena o dos meios log sticos em caso de emerg ncia Figura 2 1 Dever estar dotado de meios de recep o e difus o de alarmes e de transmiss o do alerta A CDI dever estar localizada nesse local ou muito perto caso n o seja poss vel dever existir um painel repetidor de alarmes com possibilidade de actua o confirma o cancelamento e transmiss o de alarme O posto de seguran a dever ficar num local de acesso reservado Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 40 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTU
45. o do condom nio desconhecem quase totalmente os sistemas de protec o contra inc ndio come ando desde logo por n o ter o projecto manuais dos equipamentos e por consequ ncia n o prevendo no or amento verbas para manuten o preventiva e curativa dos mesmos 6 Os porteiros os vigilantes os zeladores e os t cnicos de manuten o para al m da sua baixa forma o desconhecem a maioria dos sistemas de protec o contra inc ndio seu funcionamento opera o utilidade e necessidades de manuten o 7 N o existe conhecimento por parte dos utentes dos edif cios sobre a import ncia e a utilidade dos equipamentos e sistemas de seguran a contra inc ndio nem t o pouco das regras a seguir em caso de alarme ou inc ndio 8 Os sistemas mesmo que adequadamente instalados e a funcionar a 100 ap s a constru o dos edif cios ao ficarem abandonados ao fim de muito pouco tempo s vezes apenas meses ap s a sua instala o acabam por ficar inoperacionais e em certos casos sem repara o poss vel Este exemplo ilustra qu o essencial a necessidade de passar a existir uma efectiva OGS com legisla o adequada visando a manuten o dos equipamentos e forma o das pessoas envolvidas pois de nada servem os meios de seguran a contra inc ndio se estes n o estiverem em condi es de operacionalidade e sem que os utentes n o souberem oper los Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 135 Organiza o e
46. oes ee e o C Espe cios Ras ee e Hotelaria e Portaria Restaura o 1063 97 Portaria 3 NEA lt 300 m Comerciais 1299 2001 o e e EI EM e a Portaria Hospitalares 1275 2002 LA Portaria Administrativos 1276 2002 Portaria Escolares 1444 2002 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 54 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL O Quadro 2 10 resume para cada tipo de edif cio e correspondente legisla o quais as medidas de autoprotec o que se encontram referidas O quadro utilizado tem por base o que proposto no futuro RGSCI conforme a vers o consultada para facilitar a compara o Quadro 2 8 Para cada um dos par metros do quadro sempre que o diploma correspondente referir a medida de autoprotec o em apre o sinaliza se o facto Notar que a indica o referida n o implica necessariamente que a medida considerada esteja completamente descrita e bem explanada apenas que se encontra referenciada Assim constata se que a Resolu o do Conselho de Ministros n 31 89 relativo aos Servi os P blicos apesar de abordar a OGS de forma ligeira e pouco detalhada foca os principais pontos faltando apenas referir os registos de seguran a ou livros de ocorr ncias O mesmo acontece com o DL 426 89 referente aos CUA Curiosamente os restantes diplomas legais n o s o t o abrangentes embora nos pontos focados s
47. pode concluir se que a interven o humana estar na g nese da grande parte dos inc ndios Distribui o pelas horas do dia re 0 1 12 23 34 45 5 6 6 7 7 8 89 9 0 4 15 16 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 00 N ocorr ncias as e N Ww A Sz ep N oo Horas do dia Gr fico 1 3 Distribui o das Ocorr ncias pelas horas do dia Primo 2008 No estudo h um par metro importante para interpreta o dos inc ndios na perspectiva da seguran a a an lise da forma como foram extinguidos S o apresentadas as seguintes possibilidades e Bombeiros interven o das for as de socorro e Residente quando o s utente s consegue m extinguir o inc ndio e Terceiro com o apoio de outrem que n o bombeiro e Funcion rio extin o por colaborador ou empregado e Extin o autom tica sistema de extin o por gua ou outro agente extintor sem interven o humana e Sem interven o quando o inc ndio se extingue naturalmente por falta de combust vel ou comburente Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 19 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Como poss vel observar no Gr fico 1 4 do total de 4 698 inc ndios registados nestes dez anos a grande maioria foi extinta por interven o dos bombeiros 58 75 A outra fatia refere se aos que n o tiveram interven o
48. s a ocorr ncia de um sinistro ou quando identificada uma situa o de risco iminente fazer uma reuni o extraordin ria para discuss o e provid ncias a serem tomadas As decis es tomadas s o registradas em ata e enviadas s reas competentes para as provid ncias pertinentes 3 7 3 8 Exerc cios de Simula o Deve ser realizado pelo menos duas vezes por ano um exerc cio simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participa o de toda a popula o Imediatamente ap s o simulacro deve ser realizada uma reuni o extraordin ria para avalia o e corre o das falhas ocorridas Deve ser elaborada uma acta em que constem os seguintes elementos e Hor rio do evento e Tempo total de evacua o e Tempo necess rio para a retoma das actividades e Tempo de atendimento em primeiros socorros e Actua o da brigada e Comportamento da popula o e Participa o do Corpo de Bombeiros e tempo decorrido at sua chegada e Falhas de equipamentos e Falhas operacionais e Outros problemas levantados na reuni o 3 7 3 9 Evacua o O respons vel m ximo da brigada de inc ndio Coordenador geral Chefe da brigada ou L der conforme o caso determina o in cio da evacua o devendo indicar a sequ ncia dos sectores piso edif cio a evacuar por ordem em fun o da maior proximidade com o local sinistrado e risco associado Durante a evacua o as pessoas devem ser conduzidas para o ponto de encont
49. tico que promove a manuten o preventiva atrav s da emiss o peri dica de relat rios indicando os sistemas e componentes que carecem de manuten o e inspec o O Plano de Manuten o existente gerido com o apoio de uma empresa externa com controlo e supervis o pelos elementos respons veis por esta rea 4 4 13 Exerc cios Peri dicos Simulacros O programa de manuten o preventiva correctiva e evolutiva funciona como uma medida de seguran a contra inc ndio de grande efic cia e define as ac es a tomar com vista manuten o de todos os sistemas e equipamentos t cnicos de seguran a Uma actividade de rotina que merece destaque especial consiste na realiza o de exerc cios de simula o de inc ndio ou outra emerg ncia vulgarmente designados por simulacros Estes exerc cios de simula o ser o realizados com uma periodicidade e incid ncia dependentes dos riscos do edif cio e de outras caracter sticas da CdM Recomenda se no entanto um simulacro com envolvimento da totalidade dos colaboradores permanentes e tempor rios pelo menos uma vez por ano 4 4 13 1 0bjectivo Os exerc cios de simula o t m como objectivo e Treino dos ocupantes nos procedimentos de actua o em situa o de emerg ncia e Teste do Plano de Emerg ncia nomeadamente dos procedimentos de actua o e da organiza o estabelecidos para fazer face a uma situa o de emerg ncia e Teste da coordena o e
50. Art 3 podendo haver outras normativas espec ficas aplic veis que contenham exig ncias suplementares Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 93 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Os dados relevantes para a protec o civil dever o constar de um registo administrativo como indica o Art 5 Este artigo muito importante pois obriga a administra o p blica a manter um controlo efectivo das entidades que possuem OGS como esta est organizada e a facilitar a fiscaliza o O Art 6 diz que cabe Comiss o Nacional de Protec o Civil propor os crit rios t cnicos para correcta interpreta o e aplica o deste diploma legal assim como as naturais revis es e actualiza es Ser o s distintas Administra es P blicas a quem compete promover e fiscalizar a aplica o deste diploma legal conforme descrito nos Art 7 e 8 estabelecendo os meios e recursos necess rios para o desenvolvimento de actua es orientadas informa o e sensibiliza o dos cidad os empresas e institui es em mat ria de preven o e controlo de riscos assim como na prepara o de respostas a situa es de emerg ncia Finalmente o Art 9 estabelece as san es a quem n o cumprir com a lei expressa neste decreto As actividades existentes que n o tenham Planos de Autoprotec o mas se encontrem agora abrangidas dever o colmatar
51. E interven o nos planos de f preven o e instru es R R ainda aperfei oamento dos E actua o e evacua o b sicas de uso dos meios de procedimentos e planos primeira interven o Sess es informativas para todo o pessoal no prazo m ximo de 30 dias ap s in cio do ano lectivo para Exerc cios anuais locais com Instru o dos delegados de todos os estabelecimentos E mais de 500 ocupantes para seguran a locais com j a para pessoal docente e n o A treino dos planos definidos Escolar d A i mais de 500 ocupantes eae donas ocente com esclarecimento pa cria o de rotinas de 1444 2002 das tarefas espec ficas de s das regras de explora o e comportamento estipuladas no plano de preven o e instru es b sicas de uso dos meios de primeira interven o interven o nos planos de actua o e evacua o comportamento e actua o e ainda aperfei oamento dos procedimentos e planos Figura 2 2 Simulacro realizado na Casa da M sica Porto 2007 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 44 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL Embora se note nos ltimos anos uma crescente preocupa o dos respons veis e uma maior consciencializa o para a tomada de medidas em rela o Organiza o da Seguran a e exist ncia de Planos de Preven o e de Emerg ncia ainda h
52. EM PORTUGAL Uma breve an lise ao Quadro 2 6 permite justificar as d vidas que aqui se levantam Por exemplo no caso das UT IV e V correspondentes a edif cios escolares ou hospitalares lares de idosos nos indicado que a equipa de seguran a dever ter na 3 categoria de risco 10 elementos e na 4 categoria de risco 15 elementos Conhecendo a realidade actual deste tipo de edif cios justificam se os receios aqui abordados anteriormente como interpretar a aplica o destes requisitos Porqu dez elementos e n o doze ou oito S o quest es para as quais n o se encontra resposta na proposta legislativa conhecida Outros exemplos suscept veis de serem irrealiz veis o dimensionamento sugerido para edif cios da UT IX desportivos e lazer ou UT XII correspondente a edif cios da ind stria que rapidamente atingem a 4 categoria de risco e por conseguinte a necessidade de a equipa de seguran a ser constitu da por dez elementos pode ver a sua aplicabilidade condicionada uma vez que s o muitos os casos onde os organismos especificados n o t m sequer esse n mero de funcion rios H pois preocupa es nesta mat ria a que se aludir mais frente 2 4 7 Responsabilidades e Fiscaliza o O Respons vel de Seguran a RS definido no Art 5 correspondendo ao propriet rio do edif cio ou recinto ou ao seu rg o m ximo de administra o tamb m respons vel por zelar pela manuten o da
53. Fontes de alimenta o de energia el ctrica de emerg ncia centrais e locais e Aparelhos de ilumina o de emerg ncia e de sinaliza o activa de seguran a e Sistemas de detec o de inc ndios e Sistemas de seguran a electr nica controlo de acessos e intrus o CFTV e Aparelhos de produ o de calor e de confec o de alimentos e Ascensores escadas mec nicas e tapetes rolantes e Instala es de aquecimento ventila o e condicionamento de ar e Instala es de extrac o de vapores e gases de combust o da confec o de alimentos e respectivos meios de reten o de gorduras e Instala es de gases combust veis ou comburentes e de l quidos combust veis e Instala es de detec o de inc ndios ou de gases perigosos de alarme e de alerta e Instala es de controlo de fumo em caso de inc ndio desenfumagem e Meios de primeira interven o em caso de inc ndio manuais e autom ticos e Sistema de pressuriza o de gua para combate a inc ndios grupo hidropressor para SD e Meios de abastecimento de gua aos ve culos de bombeiros As ac es de manuten o podem ser efectuadas por pessoal da pr pria entidade ou por entidades contratadas que dever o estar credenciadas para o efeito Em quaisquer dos casos a manuten o dos sistemas equipamentos e instala es t cnicas de seguran a deve ser sempre supervisionada pelo RS ou pela Equipa de Seguran a Jo o Em lio Santos Carvalho
54. Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 3 Explora o de Edif cios do tipo Centro Comercial 4 3 1 Generalidades Os Centros Comerciais comp em um sector que tem tido um grande desenvolvimento no nosso pa s e atendendo a que s o locais onde existe uma forte concentra o de pessoas e bens com elevada carga de inc ndio importa dedicar uma aten o particular a este tipo de edif cios Consultando o Anu rio dos Centros Comerciais em Portugal APPC 2005 obt m se a seguinte defini o para este tipo de edif cios Um Centro Comercial um empreendimento de com rcio integrado num edif cio ou em edif cios cont guos planeado constru do e gerido como uma nica entidade compreendendo unidades de com rcio a retalho e reas comuns com um m nimo de 500 m de rea Bruta Loc vel ABL e 12 lojas defini o segundo a Portaria n 424 85 de 5 de Julho Ainda segundo o mesmo documento dados relativos a 2005 e apenas referentes aos associados da Associa o Portuguesa de Centros Comerciais APCC existem nestes espa os 7 102 pequenos e grandes comerciantes representando cerca de 770 000 postos de trabalho directos e 210 000 indirectos Estes elementos representam um universo de 53 associados 80 centros comerciais e uma rea bruta Loc vel ABL de 1 844 427 m No que respeita a este trabalho os Centros Comerciais encontram se enquadrados na legisla o espe
55. IGH l e ter pelo menos um m s de experi ncia profissional como agente de seguran a contra inc ndio num edif cio de grande altura Para se submeter a exame para o grau IGH 3 ser necess rio ter a categoria de IGH 2 frequentar o curso de forma o correspondente A aprova o d qualifica o como chefes de servi o de seguran a contra inc ndio Neste documento s o tamb m definidas as condi es a que devem obedecer as entidades formadoras dos cursos 3 4 2 Qualifica o dos SSI em Edif cios Recebendo P blico ERP O arrete du 2 Mai 2005 J O n 121 du 26 Mai 2005 complementa o relativo qualifica o do pessoal permanente dos Services de S curit Incendie SSI em edif cios de grande altura acrescentando os Estabelecimentos Recebendo P blico ERP no original franc s tablissements Recevent du Public descreve as miss es do SSI as qualifica es que devem ter e como se processa a forma o que t m de frequentar S o tamb m especificadas as miss es de cada um dos tipos de elemento do SSI agente chefe de equipa e chefe de servi o 3 4 2 1 Agente de Seguran a contra Inc ndio O agente de seguran a contra inc ndio dever assegurar os servi os de seguran a contra inc ndio promovendo a protec o de pessoas e bens Tem por miss o e Prevenir a ocorr ncia de inc ndios e Sensibilizar os ocupantes e visitantes em mat ria de protec o contra inc ndio e Realizar a manuten o b sica
56. Inc ndio em Edif cios Urbanos 7 Confer ncia Internacional de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho CIS2007 pp 161 164 Universidade do Minho Porto APCC 2005 Anu rio dos Centros Comerciais Portugal 2005 Associa o Portuguesa de Centros Comerciais Lisboa Portugal Barham R 1996 Fire Engineering and Emergency Planning Research and applications Centre for Research in Fire and Explosion Studies Department of Built Environment University of Central Lancashire UK First edition E amp FN Spon Brasil 2001 Leis decretos etc Brigada de Inc ndio Instru o T cnica n 17 01 Pol cia Militar do Estado de S o Paulo Secretaria de Estado dos Neg cios da Seguran a P blica Brasil 2001 Leis decretos etc Plano de Interven o de Inc ndio Instru o T cnica n 16 01 Pol cia Militar do Estado de S o Paulo Secretaria de Estado dos Neg cios da Seguran a P blica Cabral J P S 2006 Organiza o e Gest o da Manuten o Lidel Coelho A L 1997 Modela o Matem tica de Evacua o de Edif cios Sujeitos Ac o de um Inc ndio Tese de Doutoramento Faculdade de Engenharia Civil Porto Novembro Coelho A L 1998 Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios de Habita o Edi es Orion 1 Edi o Novembro Coelho A L 2003 Curso de seguran a contra riscos de inc ndio em edif cios Fundamentos da segur
57. J para associa es patronais as medidas de sensibiliza o passariam pela verifica o das condi es de trabalho e a forma o dos colaboradores nas empresas As empresas ligadas ao sector da protec o contra inc ndio teriam todo o interesse em patrocinar estas ac es fosse atrav s da divulga o de publicidade folhetos material informativo ou tamb m atrav s de medidas concretas como a promo o de ac es de sensibiliza o e forma o 5 5 Question rios Uma forma simples e expedita para se compreender o estado da OGS em Portugal poder ser passar pelo recurso a question rios No mbito deste trabalho tentou se utilizar esta ferramenta encontrando se no Anexo I o question rio enviado Partindo do exemplo estudado para o edif cio misto de grande altura 4 2 e na base de informa es obtidas em conversas com respons veis por edif cios com a mesma tipologia e Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 223 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL complexidade foi elaborado o referido question rio posteriormente enviado a empresas de administra o de condom nios de norte a sul com grande dimens o Foram seleccionadas as que teriam uma grande probabilidade de ter no seu portfolio edif cios semelhantes ao estudado Por m os resultados obtidos foram desoladores O n mero de respostas foi nfimo apenas tr s sendo que dua
58. Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 138 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL significativos efeitos perniciosos nas vendas e na imagem do centro comercial comprometendo a irremediavelmente ineg vel que a pr tica continuada e peri dica de exerc cios de simula o permite melhorar procedimentos criar rotinas e aferir os pontos fracos a melhorar A repeti o leva a que em caso de emerg ncia os actores se limitem a reproduzir os procedimentos que fizeram nos treinos sem margem para erros sem necessidade de parar para pensar e por consequ ncia sem correr o risco de entrar em p nico Em 2005 num grande centro comercial uma amea a de bomba levou ao encerramento do espa o A pol cia ap s avalia o da amea a considerou que o melhor era proceder evacua o total do centro O complexo em quest o compreende um parque de estacionamento coberto de grande dimens o um hipermercado com galeria comercial um centro comercial com dois pisos Ap s recep o da ordem de evacua o o Plano de Emerg ncia foi activado com transmiss o dos c digos de alerta correspondentes arco ris verde Este protocolo de codifica o das comunica es encontra se descrito noutro ponto deste documento em detalhe A opera o correu com a maior das naturalidades os convidados nome t cnico dos visitantes e compradores aceitaram bem a ordem de evacua o os
59. Mais frente referida a necessidade de realizar simulacros periodicamente pelo menos uma vez por ano para avaliar e validar os planos de actua o Tamb m se fala na necessidade de rever o plano pelo menos uma vez a cada tr s anos No Anexo II conforme se pode verificar pelo Quadro 3 3 s o discriminados os cap tulos que dever conter para facilitar e normalizar o trabalho de desenvolvimento com os conte dos m nimos a incluir Quadro 3 4 Elementos que devem constar na Protec o Civil Nome e morada da empresa ou institui o N o o a Riscos especiais dep sitos de combust veis armaz ns de materiais explosivos outros Meios Sistemas de extin o extintores bocas de inc ndio hidrantes sprinklers e outros sistemas de de edif cios n de pisos de cada um e reas N de sa das para o exterior Estruturais interi materiais e extin o autom tica tipo cobertura data de instala o plano manuten o humanos de Sistemas de ilumina o de emerg ncia tipo cobertura data de instala o plano manuten o rotec o E p s Outros sistemas grupos de bombagem grupos geradores cisternas etc tipo cobertura data de instala o plano manuten o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 96 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Um ponto importante a imposi o legal de preencher um registo
60. PORTUGAL 5 3 4 3 3 Coordena o da evacua o Para garantir que as escadas n o ficam sobrelotadas impedindo o escoamento das pessoas e deixando as portas de liga o aos corredores abertas ser necess rio ter em cada piso um ou mais respons veis que em sintonia com o coordenador geral de evacua o retenham as pessoas ou as encaminhem para as sa das A solu o que se afigura mais adequada ser ter dois elementos por escada e piso Um ficar a reter as pessoas n o permitindo que iniciem a evacua o antes de receber a respectiva ordem O segundo elemento servir como cerra fila garantindo que ap s a ordem de evacua o ningu m fica para tr s e que todas as pessoas se encaminham para a sa da de forma ordeira Para o desempenho destas fun es ser o utilizados os Agentes de Evacua o AE conforme referido em 5 3 3 5 O problema que se surge imediatamente o das comunica es entre o coordenador da evacua o que ser o RS ou DS e o respons vel de cada escada piso Existem v rias possibilidades com vantagens e desvantagens como o uso telem veis r dios tipo walkie talkie ou transceptor de m o e megafones A coordena o entre estes elementos os meios mais adequados de comunica o e as v rias sequ ncias de evacua o poss veis s poder o ser testados e aferidos com exerc cios e a colabora o de todos os envolvidos 5 3 4 3 4 Caracter sticas dos Agentes de Evacua o AE
61. Portugal embora com uma dimens o incomparavelmente maior Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 58 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Os EUA t m a legisla o de seguran a contra inc ndio mais evolu da sendo este o pa s que h mais anos se dedica a este tema As normas da NFPA e da OSHA servem de refer ncia para muitos outros pa ses mesmo os mais avan ados 3 2 1 National Fire Prevention Association NFPA zZ Fundada em 1896 a NFPA cujo log tipo se apresenta na Figura 3 1 uma associa o internacional com origem nos EUA com o objectivo de promover a seguran a contra o risco de inc ndio atrav s de investiga o forma o e treino Tem mais de 81 000 associados em todo o mundo e re ne organiza es e empresas relacionadas com a protec o contra inc ndio com origem em cerca de 80 pa ses Ao longo da sua vida a NFPA j publicou mais de 300 documentos alguns dos quais foram adoptados em v rios estados dos EUA como regulamentos de seguran a ao inc ndio Figura 3 1 Log tipo da NFPA Em Portugal alguns dos seus documentos servem de consulta e refer ncia em particular para as situa es em que n o existe legisla o espec fica como por exemplo a ind stria ou como complemento da existente De entre estes documentos destacam se os c digos e as normas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 59 Org
62. Rui Figueira Nuno Pinto e Maira Santana que ajudou na formata o e fase final de entrega Aos Professores do curso em particular aos meus orientadores Doutor Le a Coelho e Prof Doutor Jo o Paulo Correia Rodrigues Um agradecimento especial ao Eng Fernando Jorge Almeida meu primo que me introduziu na rea da seguran a contra inc ndio e aos colegas na Layout A Avantec que patrocinou a minha frequ ncia neste Mestrado Ao zelador do edif cio Passeio da Boavista Sr M rio Rui pelas fotos disponibilidade e recolha de dados Aos Engenheiros Paulo Sarmento e Cunha Gilberto Gomes e Paulo Amorim da Casa da M sica pelos elementos fornecidos e permitirem a sua divulga o Aos meus primos de Coimbra Teresa e Z M rio pelo apoio log stico A todos os familiares amigos e colegas que me apoiaram nestes tr s anos de trabalho entre as aulas e disserta o em particular ao Pedro Summum Almeida pela revis o dos textos Finalmente minha fam lia Pais e Irm os aos meus filhos Gon alo e Daniel e minha mulher Gl ria sem o seu apoio e suporte constante este trabalho n o teria sido poss vel A todos endere o o meu sentido Muito Obrigado Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Resumo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Il Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Resumo Resumo A seguran
63. S e Del Carlo U 2008 A Seguran a contra inc ndio no Brasil Projeto Editora S o Paulo Brasil Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 241 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos BIBLIOGRAFIA Portugal 1951 Leis decretos etc Regulamento Geral das Edifica es Urbanas Decreto Lei n 38 382 de 07 de Agosto de 1951 alterado pelos Decretos Leis n 38 888 de 29 de Agosto de 1952 44 258 de 31 de Mar o de 1962 45 027 de 13 de Maio de 1963 650 75 de 18 de Novembro 43 82 de 8 de Fevereiro 463 85 de 4 de Novembro 172 H 86 de 30 de Junho 64 90 de 21 de Fevereiro 61 93 de 3 de Mar o 555 99 de 16 de Dezembro com as altera es introduzidas pelo Decreto Lei n 177 2001 de 4 de Junho Portugal 1974 Leis decretos etc Regulamento de Seguran a de Instala es de Utiliza o de Energia El ctrica Decreto Lei n 740 74 de 26 de Dezembro alterado pelos Decretos Leis n os 303 76 de 26 de Abril e 77 90 de 12 de Mar o e pelo Decreto Regulamentar n 90 84 de 26 de Dezembro Portugal 1989 Leis decretos etc Medidas Cautelares de Seguran a Contra Riscos de Inc ndio em Centros Urbanos Antigos Decreto Lei n 426 89 de 6 de Dezembro Portugal 1989 Leis decretos etc Medidas cautelares m nimas contra riscos de inc ndio a aplicar nos locais e seus acessos integrados em edif cios onde estejam instalados servi os p blicos da administra
64. Seguranca riiag ie K shi ordenar ada EE toca A N 52 24A TISExercici os de SimuldcaO sse n T A a RSA 53 2 5 MAPA COMPARATIVO DA LEGISLA O EXISTENTE ccccccceeeereeeeeeneeeeereereeneeneneeeeros 54 ER CONCLUS ES casa E E E E E E E EE EEE 57 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 58 Doi INTRODU O sutreii sois eres Sirene does a DOIS AOS SE a ET rig ie 58 22 LEGISLA O PA OGS NOS BU A Sus stores is nsndtenigr aaa se quado Log dana Da Pao Desa E E ANANS 58 3 2 1 National Fire Prevention Association NFPA iieeneeeeerrereeerereneeeeeos 59 3 2 1 1 NE O E ma A E A E EE ANE TEE EE EEE 60 321 2 NFPA 1 Uniform Fire Code nasii r iin o i E AS sap EE EE andina E E SOR OD O GEE 60 Soo Ambt de ApC AO a n A a a EN 60 3 2 1 2 2 Requisitos Gefais monn N E R A ONA a R 61 3 2 1 2 3 Medidas de Seguran a contra Inc ndio ee eereereeerreraraeaena 62 3 2 1 2 4 Servi os de Manuten o ii ircreererererererararareereraeara rara enenererarareaaata 64 3 2 1 3 NEPAL e Cd es a ea a da a aN 65 F2 AN PODIECIVO n ece dado Ben dd e raae v ND Sa at Ss ci Pa da Sis Sa 65 3 2 113 24 Descri ao nreno s ae AEE EEEE E PET EE AE E EEA 65 3 2 1 3 3 Utiliza o tipo Assempleiaamnessscieniireneiaue un a 67 3 2134 Utiliza o tipo Escolars eere denean naa e R EEEE EN 67 3 2 1 3 5 Utiliza o tipo Centros de Dia ssessssessessesessessesesseseestsestesesseseesestesessestestesesteste
65. TEMA ORGANIZA O E GEST O DA SEGURAN A 0GS 4 1 2 1 Objectivo d amp a OGS dosene E E TE S E a na 4 E22 Rr tececaoda Vidda reon R A E aaa ra eo 3 1 2 3 Protec o de benson erinrar ai ERE E E EEE EA NEES 6 1 2 4 Garantia da Continuidade da Actividade 0 0n000ennneeeonneoennsneeneesseeeessereesssseesssseee 6 1 2 5 Preserva o de Patrim nio Hist rico ou Cultural iiieeeeeeereeecereaneeea 6 1 2 6 Pr tec odo Ambiente sssini enan aia aa S DNC e SUN pe 6 1 3 INC NDIOS E SUAS CONSEQU NCIAS sseseseeeseeseseeeetseesetsteststsessestrstssrteestestesessesersesseeees 7 Dede d o Na B ropa aii a eeii TT SA A GE E EA a a 7 1 3 2 O Inc ndio da Torre Windsor Madrid 2005 noosooennnnononnnensessnsonoeeoeesssssseseeeesesso 8 1 3 3 O Inc ndio no Centro Comercial Palladium Praga 2008 14 13 4 Em Porup al d ees pao a e EE E A E ed A a a ma Flo a AS 16 Dida Conclusa ara enee a O ea aa a a E 20 t4 JUSTIFICA O DO T MA a a A R N 21 1 5 OBJECTIVOS E METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO ssseseeseeseesseseresresseeeresresseseresresse 25 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 26 21 INTRODU O anoi n a a a a DOS ASA a a a a O 26 2 2 LEGISLA O NACIONAL DE SEGURAN A CONTRA INC NDIO COM REFER NCIAS OGS 28 2 2 1 Resolu o do Conselho de Ministros n 31 89 Servi os P blicos 28 2 2 2 Decreto Lei n 426 89 Centros Urbanos Antigos eeseeeereeeeeereraeneneos
66. a ao inc ndio nos edif cios passa para al m das medidas de natureza passiva e activa a definir e implementar nas fases de concep o e constru o por uma correcta explora o e gest o das instala es Muitas vezes as preocupa es terminam ap s a vistoria das entidades competentes e a atribui o da licen a de utiliza o Os equipamentos e sistemas de seguran a contra inc ndio acabam por ficar sem manuten o ao abandono deixando de funcionar Por outro lado os utentes sem forma o adequada n o sabem como actuar em caso de necessidade Apesar de existir legisla o sobre esta mat ria para alguns tipos de edif cios administrativos escolares e hospitalares e do novo Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndio tamb m a contemplar verifica se que uma grande parte n o possui uma adequada explora o que garanta por um lado a manuten o dos equipamentos por outro uma correcta forma o e treino dos utentes que permita em caso de inc ndio a sua utiliza o atempada de forma correcta e eficaz Assim urge implementar nos edif cios e organiza es uma cultura de seguran a que passa pela organiza o e por m todos de gest o A este tema prop e se que seja chamado de Organiza o e Gest o da Seguran a OGS Sem ambicionar esgotar neste trabalho tudo o que se refere OGS pretende se a sensibiliza o de respons veis t cnicos investigadores e comunidade acad mica para a necessidade de p
67. a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL O NES ficar assim com um n mero m nimo de dois elementos primeira parte da express o acrescido do resultado da fun o fyes Supondo que a fun o fygs determinaria um n mero m nimo de duas pessoas para cada VVE correspondendo cada uma ao chefe de fila e ao cerra fila ter amos que para o exemplo considerado conforme a express o 4 wes 100 2 3 0 2 2 4 5 Substituindo em 4 NES 2 4 6 26 6 Assim o N mero de Elementos de Seguran a NES seria 26 Uma outra possibilidade para a defini o da fun o fnes poder passar pelo recurso tabela referenciada no Quadro 3 5 do Cap tulo 3 da Instru o T cnica n 17 01 utilizada pela Pol cia Militar do Estado de S Paulo Brasil 2001b Neste caso a fun o fyes seria definida da seguinte forma fes Of VVE UT L Of oltabela 7 ep e p Em que ltabela o valor percentual do Quadro 3 5 Neste caso para o exemplo referido atendendo a que se trata de uma UT a que corresponde o Grupo D servi o profissional da tabela divis o D 1 Local para presta o de servi o profissional ou condu o de neg cios o valor tabelado de 30 at 10 ocupantes e 10 acima de 10 Substituindo em 7 f es 100 2 3 0 10x30 100 10 10 3 9 12 8 ou seja 12 pessoas por piso Atendendo a que existem seis pisos np 6 o n mero total de pessoas afectas
68. a sua vida em risco e caso n o o consiga extinguir abandonar o local fechando as portas atr s de si Outra conclus o refere se ao facto de que muitos dos edif cios que n o cumprem as medidas de seguran a contra inc ndio terem uma vulnerabilidade superior aos restantes Neste exemplo apesar de j estarem a decorrer as obras de implementa o do refor o das medidas de seguran a n o chegaram todavia a tempo de evitar as dram ticas consequ ncias do inc ndio que deflagrou Figura 1 8 1 3 3 0 Inc ndio no Centro Comercial Palladium Praga 2008 Inaugurado em Outubro de 2007 o centro comercial Palladium encontra se localizado na pra a da Rep blica local anteriormente ocupado por instala es militares Figura 1 9 S o edif cios hist ricos existentes no local desde 1780 e que foram preservados mantendo se a tra a original da fachada O espa o comercial tem mais de duzentas lojas g E 4 so Figura 1 9 O Palladium visto do Exterior entre as quais marcas de grande prest gio O empreendimento encontra se avaliado em 530 milh es de euros Nos primeiros meses de 2008 registou uma aflu ncia di ria de 30 000 pessoas esperando se que no futuro possa atingir os 70 000 visitantes l http www allpraha com page resourcedetail amp category 100260 amp resource 24215 amp resourcename Palladium Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 14 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios
69. assembleia excepto nas do tipo religioso onde o r cio ser um respons vel por cada 2000 pessoas e Esse respons vel dever ter forma o espec fica em t cnicas para controlo de grandes concentra es de pessoas e Ter de anunciar pelo sistema de som ou recorrendo a projec o de imagens a localiza o das sa das de emerg ncia nos locais com mais de 300 ocupantes eventuais e Os professores e funcion rios devem verificar diariamente o estado de todas as sa das de emerg ncia nas UT de tipo escolar e Um simulacro mensal no m nimo nas UT de tipo escolar e Nas UT hospitalares recomendado realizar dois simulacros por m s e Nos hot is os simulacros devem ser bimensais Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 113 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Nas UT residenciais com mais de tr s resid ncias ou apartamentos obrigat ria uma sess o de sensibiliza o anual para os residentes e Nas UT residenciais com presta o de cuidados de sa de exemplo lares de idosos devem realizar se seis simulacros anuais com pelo menos dois a decorrer durante o per odo em que os residentes se encontram normalmente a dormir Os exemplos referidos deveriam e poderiam ser transpostos para a legisla o nacional embora seja ut pica pretender a sua aplica o atendendo ao estado actual da cultura de seguran a em Portugal Em rela o
70. civil devem promover com a colabora o dos bombeiros locais ac es de forma o da popula o residente ou que trabalhe nos centros urbanos antigos visando a redu o do risco de inc ndio quer nas actividades dom sticas quer nas actividades profissionais O Art 21 expressa a necessidade de existir nos postos telef nicos p blicos a indica o em plano de evid ncia do n mero de chamada do quartel de bombeiros local e do n mero nacional de emerg ncia 112 No Art 24 refere se que as c maras municipais devem promover e incentivar com o apoio dos corpos de bombeiros locais a cria o de brigadas de primeira interven o em caso de inc ndio constitu das por elementos da popula o residente Direccionado para os corpos de bombeiros com CUA nas suas zonas de interven o o Art 25 aconselha os a elaborar e manter operacionais planos pr vios de interven o para diferentes cen rios de ocorr ncia de inc ndio tais planos devem contemplar nomeadamente os itiner rios de aproxima o aos limites do centro a circula o e estacionamento no interior do centro a mobiliza o de refor os o abastecimento de gua e a interven o em edif cios espec ficos A operacionalidade dos planos pr vios de interven o deve ser periodicamente ajustada mediante a realiza o de exerc cios em situa es de inc ndio simulado 2 2 3 Decreto Lei n 64 90 Edif cios de Habita o O Decreto Lei n
71. com os dados do Anexo IV ver Quadro 3 4 que depois ser o enviados para a protec o civil Estes elementos servem para um registo que a protec o civil ter para aferir da quantidade de planos existentes e efectuar ac es de controlo e verifica o 3 7 Legisla o da OGS no Brasil 3 7 1 Introdu o O Brasil oficialmente denominado Rep blica Federativa do Brasil composto pela uni o de 26 estados federados e um distrito federal coincidente com a capital Bras lia um dos maiores pa ses do mundo ocupando 47 do continente sul americano Neste vasto pa s coexistem v rias realidades atendendo aos n veis de evolu o civilizacional e tecnol gica existentes A preocupa o das autoridades com os inc ndios passou a ter maior relev ncia a partir das trag dias ocorridas nas d cadas de 70 e 80 em S o Paulo com os inc ndios dos edif cios Andraus 1972 e Joelma 1974 no Rio de Janeiro com o Andorinhas 1986 e em Porto Alegre com as Lojas Americanas 1973 e Renner 1976 Pignatta e Silva et al 2008 Os c digos ou legisla es estaduais variam entre estados por m o Brasil possui uma colect nea normativa muito actual e ao mesmo tempo com excelentes caracter sticas t cnicas Est em curso a prepara o de legisla o federal de mbito nacional que padronize as exig ncias das medidas de seguran a contra inc ndios em todas as edifica es no Brasil No que respeita OGS foram consulta
72. de Almeida 190 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL A regulamenta o de seguran a as Normas Portuguesas aplic veis e ainda as recomenda es dos respectivos fabricantes cont m elementos importantes para a defini o dos procedimentos de conserva o e manuten o No decurso das opera es de manuten o ou quando for detectada uma avaria a vigil ncia deve ser refor ada em particular nas zonas afectadas pela componente do sistema de seguran a sujeita a manuten o Sempre que poss vel deve garantir se a substitui o desse componente durante os per odos de avaria ou de inactividade para minimizar a fragilidade da resultante Este aspecto poder ser de f cil execu o aquando das opera es de manuten o de extintores ou outros equipamentos do tipo mas de dif cil concretiza o no caso das instala es de seguran a como o caso de uma avaria nas canaliza es de uma RIA ou condutas de desenfumagem Sempre que exista um contrato de seguro que cubra riscos de inc ndio recomend vel que a respectiva companhia seguradora seja informada da indisponibilidade de um sistema de seguran a devido a ac es de repara o ou manuten o bem como da reposi o em servi o desse sistema Nos pontos seguintes detalha se o Plano de Manuten o para alguns dos principais equipamentos afectos Seguran a Contra Inc ndio Para cada tipo de
73. de Almeida 70 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES no per odo em que normalmente os residentes se encontram a dormir 32 7 3 e 33 7 3 Os utentes com dificuldades especiais ou problemas de sa de est o naturalmente dispensados de participar nos exerc cios 3 2 2 0SHA Occupational Safety and Health Administration 3 2 2 1 Introdu o Criada pelo Congresso norte americano em 29 de Dezembro 1970 e encontrando se sob depend ncia do minist rio do trabalho United States Department of Labor a ag ncia federal denominada Occupational Safety and Health Administration OSHA respons vel pela seguran a ocupacional e do trabalho nos Estados Unidos da Am rica EUA O objectivo da OSHA o de prevenir acidentes doen as e fatalidades nos locais de trabalho atrav s de leis e normas sendo a sua autoridade extens vel a quase todos os locais de trabalho nos EUA Para al m do OSH Act documento que est na base da cria o desta ag ncia federal tamb m foi criado o National Institute for Occupational Safety and Health NIOSH instituto de investiga o e pesquisa para os assuntos relacionados com a seguran a no trabalho 3 2 2 2 0SHA e o Risco de Inc ndio Desde a sua cria o a OSHA tem vindo a desenvolver e publicar normas e regulamentos sobre a seguran a no trabalho algumas das quais s o adaptadas em alguns pa ses e servem de refer ncia a m
74. de manuten o preventiva e curativa e Actividades complementares de apoio 5 2 5 Para o cumprimento destas tarefas ser suficiente um n mero relativamente pequeno de pessoas Para a maioria dos edif cios ser suficiente uma equipa composta por duas ou tr s pessoas O DS outro elemento em perman ncia no Posto de Seguran a e eventualmente um terceiro elemento para as opera es de manuten o e apoio 5 3 4 2 Situa o de inc ndio Em caso de inc ndio e n o esquecendo que o mbito das equipas de seguran a a que se refere este trabalho est restringido a edif cios urbanos os seus elementos apenas poder o actuar numa fase inicial N o se tratando de um corpo privativo de bombeiros a ES ter ao seu dispor meios limitados de actua o os designados meios de primeira interven o extintores bocas de inc ndio de pequeno di metro e areia parques de estacionamento Atendendo a que todas as medidas preconizadas de seguran a contra inc ndios partem do pressuposto que um inc ndio tem origem num nico local para o combate a um inc ndio na sua fase inicial chegam dois ou tr s elementos A estes poder acrescer um respons vel operacional DS e um outro elemento fixo no posto de seguran a Daqui se conclui que para a situa o de inc ndio e a generalidade dos edif cios urbanos em caso de inc ndio uma equipa de cinco elementos no m ximo ser suficiente 5 3 4 3 Situa o de evacua o Ne
75. dos edif cios Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 65 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Classifica o em fun o da ocupa o e riscos em fun o do conte do e Meios de protec o contra inc ndio passivos e activos e Caminhos de evacua o e Classifica o dos materiais de revestimento e mobili rio e Condi es de instala o utiliza o e manuten o de instala es especiais para uso do edif cio e equipamentos de seguran a e Medidas espec ficas para edif cios de grande altura quando a diferen a de cotas entre o piso de refer ncia e o ltimo piso destinado a ocupa o superior a 23m No que se refere OGS no ponto 4 7 descrevem se os procedimentos a observar nos exerc cios de evacua o Devem obedecer s disposi es relativas a cada condi o tipo no que se refere obrigatoriedade e periodicidade O objectivo familiarizar os ocupantes com as instala es criando rotinas sobre os procedimentos em caso de emerg ncia Estes exerc cios devem acontecer em alturas diferentes com condicionantes variadas para simular as diversas possibilidades de ocorr ncia real Os participantes devem dirigir se para um ponto de encontro e a permanecer at ao fim do exerc cio O respons vel pela organiza o deve fazer um relat rio escrito que ser devidamente arquivado O ponto 4 8 indica os t picos m nim
76. dos meios de seguran a contra inc ndio e Daro alerta em caso de inc ndio e Acolher os bombeiros e for as de socorro exteriores e Combater inc ndios com meios de primeira interven o e Participar nas opera es de evacua o e Operar no posto de seguran a Para o exerc cio destas fun es o agente de seguran a dever aprova o no curso de n vel 1 Diplome d Agent de Securit Incendie et d Assistance Personnes SSIAP1 Al m deste Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 80 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES necessita de efectuar pelo menos dois turnos com um colega que j tenha experi ncia no cargo 3 4 2 2 Chefe de Equipa de Seguran a contra Inc ndio O chefe de equipa de seguran a contra inc ndio tem por miss o para al m das atribu das ao agente de seguran a as seguintes fun es e Chefiar equipas de seguran a ao inc ndio e Dar forma o ao seu pessoal em mat ria de seguran a contra inc ndio e Garantir a manuten o dos sistemas de seguran a contra inc ndio a seu cargo e Coordenar as opera es de socorro no combate ao inc ndio e de evacua o da sua equipa e Dirigir as opera es em caso de inc ndio a partir do posto de seguran a O chefe de equipa dever possuir o diploma de n vel 2 SSIAP2 As condi es de acesso a esta posi o s o similares s referidas anteriormente em
77. e de uma forma geral quando houver esp cies animais ou vegetais raras ou de preserva o imperativa Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 5 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 2 3 Protec o de Bens Em quase todos os edif cios existem bens materiais que importa preservar Mobili rio equipamento electr nico obras de arte mat rias primas e produto acabado em f bricas lojas e armaz ns livros e documentos importantes alguns dos quais insubstitu veis Para al m do valor patrimonial nem sempre coberto por um seguro h o problema da substitui o ou repara o dos bens que para al m da dificuldade inerente implica um per odo de tempo que pode ser importante com custos adicionais mesmo que n o tang veis Outros bens s o imposs veis de recuperar em caso de perda devida a inc ndio S o os casos de obras de arte pe as raras ou nicas e at objectos com valor sentimental 1 2 4 Garantia da Continuidade da Actividade E muitas vezes importante e at fundamental garantir que a ocorr ncia de um sinistro ou de uma emerg ncia n o interrompa a normal actividade exercida no edif cio Poder ser uma torre de controlo de um aeroporto uma central de emerg ncia um hospital uma esta o de televis o ou r dio uma f brica ou um outro edif cio onde um inc ndio ou outra emerg ncia que destrua total ou parcialmente as instala es tenha conse
78. entidade para fazer face a uma situa o de inc ndio nas instala es ocupadas por essa entidade designadamente a organiza o os meios humanos e materiais a envolver e os procedimentos a cumprir Cont m os Planos de Actua o e Evacua o Documento componente do Plano de Emerg ncia no qual est o indicados os caminhos de evacua o zonas de seguran a regras de conduta das pessoas e a sucess o de ac es a terem lugar durante a evacua o de um local estabelecimento recinto ou edif cio em caso de inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 234 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos GLOSS RIO Plano de Interven o Plano de Preven o Plano de Seguran a Planta de Emerg ncia Ponto de Encontro Ponto Nevr lgico Ponto de Reuni o Posto de Seguran a Preven o contra inc ndio Ver Plano de Actua o Documento no qual est o indicados a organiza o e os procedimentos a adoptar por uma entidade para evitar a ocorr ncia de inc ndios e para garantir a manuten o do n vel de seguran a decorrente das medidas de autoprotec o adoptadas e a prepara o para fazer face a situa es de emerg ncia Conjunto de medidas de autoprotec o organiza o e procedimentos tendentes a evitar a ocorr ncia de inc ndios e a limitar as suas consequ ncias composto por um Plano de Preven o um Plano de Emerg ncia e os registos de seg
79. equipamento ou sistema apresenta se um quadro com as ac es a realizar e a periodicidade correspondente O tipo de t cnico poder ser da Equipa de Seguran a e ou da Equipa de Manuten o casos assinalados com Manuten o ou por empresa especializada externa assinalado com Especializado As indica es dos fabricantes devem ser seguidas assim como eventuais normas existentes 5 2 3 1 Plano de Manuten o dos Dispositivos de Fecho e Reten o de Portas A parte do Plano de Manuten o referente aos Dispositivos de Fecho e Reten o de Portas deve constar de um conjunto de ac es realizadas com uma regularidade previamente definida e adequada de acordo com o indicado no Quadro 5 1 14 Os elementos da Equipa de Manuten o poder o n o pertencer Equipa de Seguran a e ter a seu cargo outros equipamentos e sistemas distintos dos da seguran a contra inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 191 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Quadro 5 1 Plano de manuten o dos Dispositivos de Fecho e Reten o de Portas DISPOSITIVOS DE FECHO E DE RETEN O DE PORTAS Ac o Periodicidade Tipo de T cnico Inspec o dos selectores de fecho Revis es segundo instru es t cnicas do fabricante Verifica o integral da instala o 5 2 3 2 Plano de Manuten o das Fontes de Alimenta o de Emerg ncia As
80. est o claramente mais avan ados em rela o a outros pa ses no mbito das preocupa es com a preven o e seguran a contra inc ndio Apesar de n o se ter encontrado legisla o de outros pa ses anglo sax nicos com excep o de um documento espec fico para centros comerciais Reino Unido 1991 geralmente reconhecido que a cultura de seguran a se encontra mais desenvolvida nestas na es Nas medidas NFPA em particular o c digo unificado NFPA 1 Uniform Fire Code conseguem se encontrar algumas semelhan as com o RGSCI que tamb m ser um regulamento nico de aplica o a todos os tipos de edif cios e utiliza es O n vel de detalhe contudo superior sendo exemplo disso as medidas de seguran a a ter com as rvores e enfeites de natal A aten o prestada aos servi os de manuten o patente no cap tulo 11 desse documento ver ponto 3 2 1 2 4 tamb m merece destaque O regulamento espec fico para protec o da vida NFPA 101 Life Safety Code detalha as medidas preventivas essencialmente passivas dimensionamento de caminhos de evacua o classifica o de materiais revestimentos acabamentos e mobili rio separadas por utiliza o tipo semelhan a do que acontecer com o RGSCI em Portugal No que OGS respeita os t picos encontrados mais interessantes s o e A obrigatoriedade de ter um elemento respons vel pelo p blico por cada m ltiplo de 250 pessoas em utiliza es tipo
81. esta falha num prazo que dever ser estabelecido em conjunto com a autoridade respons vel correspondente Neste artigo tamb m se refere que as comunidades aut nomas e demais entidades locais poder o estabelecer os crit rios m nimos de aplica o dentro das suas compet ncias legais N o estabelecido nenhum per odo de car ncia sendo a entrada em vigor das directivas emanadas o dia seguinte ao da publica o 3 6 2 3 Norma B sica para elabora o dos Planos de Autoprotec o A Norma B sica de Autoprotec o parte integrante do Real Decreto 393 2007 estabelece as regras a seguir no desenvolvimento e elabora o dos Planos de Autoprotec o Quadro 3 3 Estrutura tipo de um Plano de Autoprotec o Identifica o dos 1 1 Nome e morada da empresa ou institui o respons veis e 1 2 Identifica o dos respons veis da empresa ou institui o morada 1 3 Identifica o e contacto do director do Plan de Autoprotecci n HI Descri o detalhada 2 1 Descri o das actividades objecto do Plan de Autoprotecci n das actividades da 2 2 Descri o das instala es 12 PR P Ana PO As a Em Espanha existem v rias comunidades aut nomas com compet ncias pr prias na aplica o da legisla o e cria o de normas particulares Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 94 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Cap tulo empre
82. esta verifica o poder ser feita pessoalmente ou por delega o em algu m utilizando os r dios para confirmar a evacua o destes espa os A sala dos aut grafos tamb m dever ser contemplada neste procedimento O respons vel pelo Piso 1 indicado no Organograma dever verificar junto de cada respons vel respons vel pelos m sicos eventos vigilantes que todos os espa os do Piso foram verificados e que est o vazios antes de abandonar o local em direc o ao Ponto de Encontro O mesmo dever acontecer em rela o aos Camarins colectivos no Piso 0 O Respons vel pelos m sicos convidados artistas ou outros elementos estranhos CdM e que estejam de passagem dever proceder de igual modo reunir e encaminhar essas pessoas para o exterior indicando as regras de seguran a que dever o seguir encaminhando se para Ponto de Encontro Quando estiverem reunidos no Ponto de Encontro dever fazer a contagem das pessoas verificar se n o ficou ningu m perdido ou para tr s caso falte algu m dever comunicar esse facto ao RS ou ao Centralista Victor 1 via r dio telem vel ou outro meio de comunica o NUNCA dever tentar ir atr s ao edif cio procurar pelas pessoas em causa sem solicitar apoio 4 4 10 14 Evacua o das Salas de Ensaio As salas de ensaio 1 a 4 no Piso B2 ou piso 2 quando utilizadas para eventos ter o dois Assistentes de Sala AS por porta Nas salas 1 e 4 ser o quatro elementos send
83. existente em Portugal no que se refere Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios de Habita o e tentar perceber como ser aplicado o novo Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios cuja aprova o se prev para breve 1 O edif cio de grande altura L Sim altura gt 28 m L N o LI N o sabe n o responde Nota os edif cios de grande altura mais de 28m t m normalmente 10 ou mais pisos acima do solo A defini o consta do Decreto Lei 64 90 no Art 2 Defini o da altura do edif cio definida pela diferen a de cota entre o ltimo piso suscept vel de ocupa o e a cota da via de acesso podendo excluir se o ltimo piso caso este seja ocupado apenas por equipamento ou instala es No caso de o edif cio ser servido por duas vias considera se a que estiver cota mais elevada 2 O edif cio tem porteiro vigilante em perman ncia 24h todos os dias do ano L Sim altura gt 28 m L N o LI Vigil ncia n o permanente Quando LI N o sabe n o responde Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 248 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Anexo 3 Tem conhecimento do Art 79 do DL 64 90 que obriga edif cios de grande altura a ter um encarregado de seguran a em perman ncia LI Sim L N o N o sabe n o responde 4 Verifica o do cumprimento do n 2 do Art 79 do DL 64 90 4 1 O porteiro vigilante zel
84. faz se por v rias caixas de escadas enclausuradas e interceptadas ao n vel do R C bem como por uma bateria de elevadores el ctricos duplex tr s de p blico e dois monta cargas Para al m destes existem tr s escadas rolantes e dois monta escadas para deficientes A entrada de pessoas realizada ao n vel do piso PO pelas fachadas NW e SE e por uma escadaria de acesso ao n vel P1 localizada na fachada SE Quadro 4 6 Descri o Piso a Piso da Casa da M sica DO Pio o i Descri o N cleo central Armaz ns Zonas t cnicas rea administrativa 187 lugares estacionamento Piso B3 Na periferia Armaz ns Zonas t cnicas Salas de Ensaio 1 2 3 4 Na periferia 246 lugares estacionamento N cleo central Piso B2 N cleo central Armaz ns Zonas t cnicas Piso B1 Est dio Mediateca Na periferia 182 lugares estacionamento Central de Seguran a Bar dos Artistas E Camarins colectivos Piso po rea da Administra o Sala da Produ o Cais de carga descarga Entrada de P blico Salas de Ensaio 5 a 10 Camarins dos Solistas A a E Sala de Aut grafos Foyer das bilheteiras Foyer Norte Bilheteira e Bengaleiro Sala da Administra o gabinetes salas de reuni o open space Sala 1 Sala Suggia Bar 1 Piso P2 Bar Dourado Foyer Norte Superior Backstage Sala Suggia Piso P1 Palco Sala Suggia Piso P3 Corredor Nascente acesso coro sala 1 Foyer Sul Superior Jo o Em lio San
85. fun es que lhes est o acometidas e da forma o que dever o ter A certifica o das pessoas com responsabilidade nesta rea que dever o ter forma o peri dica para actualiza o de conhecimentos outro dos pontos que merecem alguma aten o das autoridades A realiza o de exerc cios peri dicos dever ser incentivada e incrementada A periodicidade anual referida no RGSCI parece pouco ambiciosa mesmo sabendo se actualmente que as portarias em vigor ver ponto 2 3 continuam em muitos casos por aplicar Desde logo nos edif cios p blicos em que o Estado deveria dar o exemplo como os hospitais Haver para al m das medidas de cariz meramente legislativo que providenciar ac es de forma o e sensibiliza o generalidadas nas escolas locais de trabalho associa es profissionais e sociais para que se consiga implementar no nosso pa s uma verdadeira cultura de seguran a contra inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 57 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 1 Introdu o Neste Cap tulo apresenta se uma recolha de legisla o e normas existentes noutros pa ses referentes ao tema de disserta o A pesquisa incidiu sobre os poucos elementos que se conseguiram obter atrav s da Internet e de outras fontes bibliogr ficas excep o dos Estados Unidos da Am rica que
86. implementa o de medidas de manuten o peri dica pelo pessoal da entidade ou empresas contratadas para o efeito devendo contudo ficar assegurado que os trabalhos realizados respeitantes manuten o peri dica e conserva o das instala es que interessam a seguran a contra inc ndio dos parques devem ser objecto de descri o sum ria em livros de registo um para cada tipo de instala o por ordem cronol gica e com a indica o da data Apesar das refer ncias OGS neste documento serem escassas e rudimentares nele vemos j os princ pios b sicos que dever o existir neste tipo de locais sabendo se que encerram normalmente grandes cargas de material combust vel com elevado risco de inc ndio 2 2 5 Decreto Regulamentar n 34 95 Edif cios de Espect culos O Decreto Regulamentar n 34 95 de 16 de Dezembro de 1995 que aprova o Regulamento das Condi es T cnicas e de Seguran a dos Recintos de Espect culos e Divertimentos P blicos refere no Cap tulo IX as condi es de explora o a respeitar O Art 250 determina que nos per odos de abertura ao p blico dever permanecer no estabelecimento ou edif cio um membro da direc o da entidade exploradora ou um representante a quem compete a responsabilidade pelo servi o de seguran a Por m no ponto 2 indicado que os elementos do servi o de seguran a devem ser habilitados por cursos de forma o reconhecidos pela DGESP ou c mara
87. instala es de controlo de fumos d Activa o dos meios de interven o apropriados a cada circunst ncia e Planifica o da difus o dos alarmes restritos e geral e transmiss o do alerta f Presta o de primeiros socorros g Acolhimento informa o orienta o e apoio dos bombeiros h Coordena o das opera es previstas no plano de evacua o O Plano de Evacua o encontra se sumariamente descrito referindo se nas tr s portarias que o objectivo garantir o encaminhamento r pido e seguro das pessoas v lidas 1275 p blico 1276 e alunos 1444 para o exterior Na Portaria n 1444 vai se mais longe explicitando que dever ser para uma zona isenta de perigo mediante referencia o de vias de evacua o pontos de encontro e locais de reuni o O PE deve contemplar as instru es a observar por todo o pessoal do estabelecimento relativas articula o das opera es destinadas a garantir a evacua o ordenada total ou parcial dos alunos no caso de edif cios escolares nas circunst ncias consideradas perigosas pelo RS No caso dos edif cios de tipo hospitalar explicitado que esta evacua o dever ser ordenada horizontal ou vertical e tamb m que as pessoas com capacidades limitadas ou em dificuldade designadamente as acamadas dever o ser acompanhadas mediante transfer ncia para uma zona isenta de perigo Esta considera o prende se com a dificuldade de evacuar para o exter
88. locais Decreto Lei n 309 2002 de 16 de Dezembro Portugal 2002 Leis decretos etc Normas de Seguran a Contra Inc ndios a Observar em Estabelecimentos de Tipo Hospitalar Portaria n 1275 2002 de 19 de Setembro Portugal 2002 Leis decretos etc Normas de Seguran a Contra Inc ndios a Observar em Estabelecimentos de Tipo Administrativo Portaria n 1276 2002 de 19 de Setembro Portugal 2002 Leis decretos etc Normas de Seguran a Contra Inc ndios a Observar em Estabelecimentos Escolares Portaria n 1444 2002 de 7 de Novembro Portugal 2006 Projecto de Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios Minist rio da Administra o Interna Servi o Nacional de Bombeiros e Protec o Civil 3 de Mar o de 2006 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 243 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos BIBLIOGRAFIA Portugal 2008 Leis decretos etc Regime Jur dico da Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios Decreto Lei n 220 2008 Minist rio da Administra o Interna 12 de Novembro de 2008 Portugal 2008 Leis decretos etc Regulamento T cnico de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios Minist rio da Administra o Interna Portaria n 1532 2008 29 de Dezembro de 2008 Ramos H D 2003 Sopros de Riscos Teoria e Pr tica do Controlo de Fumo em Inc ndios nos Edif cios Hader Lisboa Reino Uni
89. lojistas cumpriram com a sua parte seguindo todas as normas e os pr prios vigilantes comentavam entre si Mas que raio de altura para fazerem um simulacro Um s bado tarde Estar tudo doido O facto de considerarem que se trataria de mais um exerc cio facilitou as opera es de evacua o pois procederam calmamente e sem transmitir o p nico Todavia este um aspecto que importa melhorar A pr tica corrente actualmente de realizar simulacros internos com e sem operadores mas apenas nos hor rios em que o centro se encontra encerrado Ainda n o h uma cultura que permita realizar simulacros envolvendo grandes meios com a presen a de p blico onde o desenrolar dos acontecimentos evidencie as lacunas de seguran a permitindo detectar os pontos a melhorar O receio de os pontos fracos de seguran a serem do conhecimento do p blico e em particular da comunica o social com os preju zos para a imagem da decorrentes enorme e para j inultrapass vel Os problemas de falta de coordena o e dificuldades de comunica o evidenciados com os simulacros realizados por alturas do Euro 2004 envolvendo entidades p blicas ainda est o na mem ria de muitas pessoas entre elas os gestores respons veis Da que n o seja f cil nos pr ximos anos pelo menos sem uma grande mudan a nas mentalidades implementar Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 139 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndio
90. meios de primeira interven o e a sinal tica de emerg ncia e seguran a Para permitir a cria o de um hist rico que avalie o estado das instala es e facilitar a compara o dever ser atribu da uma nota global composta pelo somat rio ponderado de cada um dos grupos conforme Quadro 5 11 O peso percentual de cada Grupo contribuir para a classifica o final mediante a contribui o espec fica ponderada Os valores indicados resultam da experi ncia e pretendem relevar os grupos com maior import ncia para a salvaguarda da vida das pessoas Assim a import ncia maior dada ao Grupo I Caminhos de evacua o seguindo se o Grupo IV controlo de fumos A classifica o final dos testes ser na escala de O a 100 conforme o Quadro 5 12 Quando inferior a 50 implica que o edif cio dever ter uma interven o urgente pois n o est dentro dos par metros m nimos de seguran a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 198 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Quadro 5 12 Classifica o dos sistemas de seguran a contra inc ndio Gama de classifica o Classifica o 0a25 Mau inaceit vel 26 a 50 Med ocre a rever com urg ncia 51a60 A melhorar 6la75 Aceit vel 76 a 90 Bom 91a95 Muito Bom 96 a 100 Excelente Para grupo existir um conjunto de pontos a analisar os testes ser o casu stico
91. mostra a evolu o dos acontecimentos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 10 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Quadro 1 3 Evolu o Cronol gica do Inc ndio StrucfireO 2008 Horas Desenvolvimento do inc ndio Corte do edif cio 23 00 In cio do inc ndio no 21 piso Depois de receber sinal do SADI o vigilante dirigiu se ao 23 05 S m 21 andar tendo tentado apagar o inc ndio com extintores 23 20 i pat iso Ao fim de algum tempo desistiu P E parte 28 23 21 Os bombeiros s o alertados colapsada 23 25 Os bombeiros chegam ao local 25 23 30 In cio do combate ao inc ndio pelos Bombeiros E ALE E E deflagra o p 21 00 00 O inc ndio generaliza se a todos os pisos acima do 21 do inc ndio i andar 17 Os bombeiros recuam a posi o e adoptam uma t ctica 16 00 30 defensiva prevenindo a propaga o do inc ndio a edif cios piso t cnico vizinhos 02 00 Inc ndio alastra abaixo do 17 piso 10 02 15 Partes da fachada come am a ruir 03 30 Inc ndio alastra abaixo do 16 piso passando o piso t cnico interm dio 4 04 00 Ocorre o colapso dos pisos superiores piso t cnico 05 30 Inc ndio alastra abaixo do 12 piso 08 30 Inc ndio alastra abaixo do 4 piso 13 30 Inc ndio
92. muito a fazer A data em que se escreve a presente disserta o ainda n o existem normas para regular a explora o de outros tipos de edif cios para al m dos que se encontram abrangidos por estas portarias 2 4 Novo Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndio Enquanto se aguarda a publica o do RGSCI e das Notas T cnicas da ANPC utilizou se a ltima vers o da proposta aprovada na generalidade em Conselho de Ministros ocorrido a 25 de Janeiro de 2007 Tratando se ainda de um documento de trabalho que poder por isso sofrer altera es designadamente na sua estrutura permite mesmo assim perceber quais as novidades que o legislador pretende introduzir neste dom nio da OGS O novo projecto de Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndio RGSCI 2007 no Cap tulo VIII prop e um conjunto de novidades no que se refere Organiza o e Gest o da Seguran a das quais se destacam e Defini o da atribui o de responsabilidades ao RS Respons vel de Seguran a e Normas a observar durante a execu o de trabalhos de repara o conserva o manuten o beneficia o modifica o ou altera o e Medidas de autoprotec o e Configura o das equipas de seguran a em fun o do tipo de utiliza o do edif cio e da categoria de risco e Maior detalhe dos pontos que devem ser abordados no Plano de Emerg ncia e Forma o a que dever o ser submetidos os diversos intervenientes no Pla
93. natural que existam pontos cr ticos a corrigir Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 140 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Uma das situa es que ocorre com frequ ncia a utiliza o dos carret is para lavar os parques de estacionamento regar jardins e at mesmo lavar carros Embora este procedimento possa servir para manter a RIA em funcionamento e testar a sua operacionalidade tem a desvantagem de aumentar o n mero de opera es das bombas em particular da bomba jockey No caso de o n mero de bocas de inc ndio em uso implicar o arranque das bombas principais tratando se de um grupo certificado que por consequ ncia s p ra por comando manual poder criar problemas inusitados Foi o que ocorreu num determinado centro comercial pouco ap s a sua inaugura o A lavagem do parque de estacionamento por v rios funcion rios em simult neo provocou o arranque da bomba el ctrica principal Como o grupo de bombagem do referido centro se encontra num local t cnico ningu m se apercebeu do facto ficando a trabalhar continuamente O motor el ctrico acabou por avariar devido ao sobreaquecimento O motor diesel arrancou de seguida ficando a trabalhar horas a fio at tamb m avariar igualmente S mais tarde quando a manuten o se apercebeu do ocorrido que foi poss vel perceber a cad ncia de acontecimentos que levaram aquela situa o
94. nos espa os de 1 categoria dever o existir tr s elementos no m nimo Quando a lota o for superior a 3 000 pessoas o chefe de equipa dever estar exclusivamente dedicado a essa tarefa Nos recintos de 2 categoria o n mero m nimo de elementos dever ser dois depreendendo se que nos restantes casos bastar um elemento N o fica esclarecido o papel de cada elemento as fun es a desempenhar em caso de evacua o ou no combate ao inc ndio A quest o da evacua o em emerg ncia de espa os que possam conter milhares de pessoas com grandes densidades de ocupa o portanto tamb m n o se encontra detalhada Nada referido relativamente a p blicos especiais crian as em espect culos escolares por exemplo deficientes e pessoas de mobilidade reduzida Outro dos problemas que poder surgir prende se com o p nico ou altera es de ordem p blica Embora j num mbito que ultrapassa a seguran a contra inc ndio as preocupa es a ter para com estes pontos poder o resolver ou pelo menos minorar as dificuldades na resolu o dos problemas referidos 2 2 6 Portaria n 1063 97 Empreendimentos Tur sticos Restaura o e Bebidas A Portaria n 1063 97 de 21 de Outubro que aprova as medidas de seguran a contra inc ndio a aplicar para Empreendimentos Tur sticos e Estabelecimentos de Restaura o e de Bebidas refere na parte III Disposi es t cnicas no ponto 9 Plano de Emerg ncia e Instru
95. o e Descri o das fun es que deve desempenhar Este documento deve estar dispon vel para consulta pelas entidades fiscalizadoras e trabalhadores representados por uma comiss o Os trabalhadores que comp em a brigada de inc ndio devem ter forma o espec fica em combate a inc ndio boa condi o f sica e mental A forma o dever ser adequada ao tipo de inc ndios expect veis e aos riscos inerentes Os chefes e formadores devem ter uma forma o com um n vel mais elevado que os restantes elementos da brigada de inc ndio Essa forma o deve ter uma periodicidade apropriada para que em caso de necessidade os elementos da brigada n o coloquem as suas vidas e as de outros em perigo No m nimo dever ocorrer uma vez por ano embora se sugira quatro vezes por ano O documento enumera as entidades formadores competentes nos EUA obriga o do empregador informar a todos os elementos da brigada de inc ndio dos riscos especiais existentes produtos qu micos altamente inflam veis radioactivos t xicos ou outros A brigada de inc ndio dever ser informada sempre que ocorrerem altera es importantes em rela o a estes riscos da responsabilidade do empregador definir os procedimentos de preven o e combate a inc ndio para os produtos com riscos especiais e incluir esses procedimentos nas ac es de forma o O empregador respons vel pelo fornecimento manuten o inspec o e teste de todos os equipam
96. o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Avaliar a situa o tentar combater o inc ndio com extintores ou outros meios ao dispor Se n o conseguir abandonar o local informando as equipas de combate do centro ou bombeiros da localiza o precisa e as condi es de desenvolvimento do inc ndio assim como dos ocupantes empregados clientes Os respons veis do centro devem realizar as seguintes ac es Verificar e identificar o local do alarme de inc ndio Enviar um elemento para verificar a dimens o do inc ndio e avaliar a situa o Informar os bombeiros da ocorr ncia mesmo antes de os chamar para ficarem em estado de alerta Avisar todos os elementos que fazem parte do organograma de emerg ncia Organizar as opera es de evacua o de pessoal e p blico das reas afectadas pelo fogo Tomar as medidas necess rias para tentar conter o inc ndio ao sector onde eclodiu e evitar a sua propaga o Prestar todas as informa es que dispuser aos bombeiros mal eles cheguem e colaborar com todos os meios sua disposi o Medidas a tomar em caso de ser necess rio proceder evacua o total ou parcial Os elementos das equipas de evacua o devem ser facilmente identific veis de prefer ncia com um uniforme Devem ter forma o adequada para proceder com firmeza transmitir instru es e dar assist ncia ao p blico O sistema sonoro deve ser utiliza
97. o fixa Grupo Divis o Descri o por pavimento Acima de 10 A Residencial B Servi o de Habita o unifamiliar Isento Fazem parte da brigada de Habita o multifamiliar inc ndio todos os funcion rios da edifica o Io 0 Hotel residencial 10 Local ond teri lizad oca onde os materiais comercializados ou 40 5 depositados apresentem baixa carga de inc ndio Hospedagem C Comercial Local onde os materiais comercializados ou 40 s o o depositados apresentem m dia carga de inc ndio Local ta o d fi l ocal para pres A O e REA ES issional ou 10 condu o de neg cios D Servi o profissional Servi o de repara o ia os classificados em G e 10 Escola em geral 20 Escola especial 20 Espa o para cultura f sica 20 Centro de treino profissional 20 Pr escola 100 Escola para portadores de defici ncias 100 Local onde h objecto de valor inestim vel 100 oz E Educa o e cultura f sica c3 Pora onde os materiais comercializados ou 50 20 depositados apresentem alta carga de inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 103 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Popula o fixa Grupo Divis o Descri o por pavimento Acima de 10 Arte c nica e audit rio 100 G Parque estacionamento e joo locais com j E 50 G 4 Servi o de conserva o manuten o e reparos 10 a
98. o mais cuidada na maioria dos edif cios O facto de ter o selo de verifica o e validade bem vis vel facilita o controlo da sua manuten o Todavia conv m n o descurar as medidas de manuten o peri dica e seguir as indica es constantes no Quadro 5 9 Quadro 5 9 Plano de manuten o dos Extintores MEIOS DE PRIMEIRA INTERVEN O EXTINTORES Ac o Periodicidade Tipo de T cnico Verifica o da boa acessibilidade e sinaliza o dos equipamentos Quinzenal Manuten o Verifica o do estado operacional do extintor e leitura dos E Mensal Manuten o man metros de carga Verifica o do funcionamento de todos os componentes mangueiras a Mensal Manuten o v lvulas Limpeza de todos os componentes e verifica o do estado de ns Ba Trimestral Manuten o conserva o dos arm rios Revis o geral dos extintores segundo especifica es do fabricante e as Anual Especializado de acordo com o tipo de agente e norma NP 4413 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 196 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL A revis o anual por empresa especializada varia consoante o tipo de agente extintor Conforme indicado no Quadro haver uma manuten o adicional com eventual recarga caso o ciclo de vida til do agente extintor seja excedido ou o seu estado assim o aconselhe A vida til do extintor tamb m se encontra in
99. opera es de evacua o O sistema de controlo de fumos para o edif cio foi estudado para permitir a extrac o dos fumos e calor libertados pela combust o de modo a permitir aos bombeiros encontrar facilmente o foco de inc ndio e combat lo em perfeitas condi es de seguran a 4 4 3 A OGS na CdM A seguran a da Casa da M sica encontra se assegurada por meios materiais e meios humanos que em caso de necessidade s o accionados de modo a debelar qualquer ocorr ncia ou a diminuir os seus efeitos Seguidamente resumem se alguns pontos importantes focados no Plano de Seguran a da CdM Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 148 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 3 1 Classifica o das Emerg ncias As emerg ncias poder o ser classificadas em fun o dos factores de risco Denomina se factor de risco o conjunto de circunst ncias particulares que caracterizam uma situa o de emerg ncia em que s o determinantes as ac es a desenrolar para seu controlo assim como para a salvaguarda dos ocupantes e dos bens Seguidamente classificam se as emerg ncias em fun o da sua gravidade disponibilidade de meios e reas de afecta o a fim de se adequar a cada situa o as medidas a implementar 4 4 3 2 Por Gravidade Em fun o da sua gravidade classificam se as emerg ncias em tr s n veis apresentados no Quadro 4 9 Quadro 4 9
100. os e Chamartin Imobili ria Abril Almeida J E 2007 Plano de Emerg ncia Edif cio Transparente Layout Engenharia e Servi os e Donaldsons Maio Almeida J E 2008 Plano de Emerg ncia Pousada Hist rica de Esto Layout Engenharia e Servi os e Enatur Pousadas de Portugal Est i Faro Novembro Almeida J E e Almeida F J 2004 Plano de Emerg ncia Dolce Vita Douro Layout Engenharia e Servi os e Amorim Imobili ria Vila Real 20 de Setembro Almeida J E e Almeida F J 2005 Plano de Emerg ncia Dolce Vita Porto Layout Engenharia e Servi os e Amorim Imobili ria Porto 20 de Abril Almeida J E e Almeida F J 2005 Plano de Emerg ncia Hipermercado Continente das Antas Layout Engenharia e Servi os e Sonae Distribui o Hipermercado Continente do Centro Comercial Dolce Vita Porto Porto Abril Almeida J E e Almeida F J 2007 Plano de Emerg ncia Casa da M sica Layout Engenharia e Servi os e Donaldsons Junho Almeida J E e Coelho A L 2007 A Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos SHO2007 pp 161 164 Universidade do Minho Guimar es Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 238 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos BIBLIOGRAFIA Almeida J E e Coelho A L 2007 A Organiza o e Gest o dos Equipamentos de Seguran a Contra
101. os equipamentos e sistemas de seguran a est o completamente operacionais antes da inaugura o Em rodap reitera a import ncia de os sistemas que operam em conjunto com outros por exemplo a detec o de inc ndio e o controlo de fumos serem testados tamb m em conjunto Fala ainda da necessidade de compatibiliza o entre os sistemas do centro comercial e dos v rios lojistas garantindo que por exemplo os sistemas de detec o de inc ndio se encontram interligados 3 5 1 2 Gest o da Seguran a Contra Inc ndio A gest o da seguran a contra inc ndio ou a OGS passa pelos seguintes pontos e Manuten o dos sistemas de detec o de inc ndio e Conserva o e manuten o dos sistemas de protec o passiva selagens portas e compartimenta o corta fogo ilumina o de emerg ncia entre outros e Manuten o e garantia de operacionalidade dos equipamentos e sistemas de protec o activa e extin o e Garantia de que os caminhos de evacua o se encontram desimpedidos e Provid ncia de forma o adequada a todo o pessoal que trabalha no centro comercial conforme as suas atribui es A administra o do centro comercial dever e Criar um organograma bem identificado e estruturado em que cada elemento saiba quais s o as suas responsabilidades e fun es Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 83 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTR
102. ou por indica o das autoridades competentes O respons vel de p blico dever ter forma o espec fica em t cnicas para controlo de grandes concentra es de pessoas 12 7 6 e 13 7 6 Os funcion rios devem ter forma o no uso de extintores port teis e de outros sistemas de extin o que existam Tamb m dever o estar preparados e treinados nos procedimentos a seguir em caso de inc ndio p nico ou outras emerg ncias que requeiram evacua o 12 7 7 e 13 7 7 Os locais com mais de 300 ocupantes eventuais teatros cinemas e outros audit rios dever o no in cio de cada espect culo ou evento anunciar pelo sistema de som ou recorrendo a projec o de imagens a localiza o das sa das de emerg ncia Este requisito dispens vel nos audit rios e anfiteatros de escolas quando utilizado para eventos que n o sejam p blicos 12 7 7 3 e 813 7 7 3 3 2 1 3 4 Utiliza o tipo Escolar Os locais com ocupa o de tipo escolar cap tulos 14 novos e 15 existentes devem obedecer s seguintes medidas Plano de emerg ncia conforme 4 8 14 7 1 e 15 7 1 Exerc cios de evacua o conforme 4 7 14 7 2 e 15 7 2 pelo menos uma vez por m s excepto se as condi es meteorol gicas sejam impeditivas neste caso poder adiar se desde que se mantenha o n mero total de 1 por m s durante o per odo lectivo e pelo menos tenham decorrido quatro exerc cios antes do adiamento Todos os alunos professor
103. pe as componentes inoperacionais primordial Outro aspecto fundamental prende se com a forma o cont nua das pessoas utentes e respons veis pela seguran a e a realiza o de exerc cios de simula o para treino e aperfei oamento dos procedimentos estabelecidos Para isto fundamental existirem Planos de Preven o e de Emerg ncia adequados As Notas T cnicas NT publicadas pelo ex SNB nomeadamente a NT 4 referiam se necessidade da implementa o de um Plano de Emerg ncia Foi apenas em 2002 que o Pa s conheceu a primeira legisla o espec fica sobre esta mat ria com a publica o das Portarias 1275 2002 1276 2002 e 1444 2002 aplic veis aos edif cios do tipo hospitalar tipo administrativo e escolares respectivamente em que especificamente referida a necessidade de elaborar Planos de Emerg ncia e de Seguran a com vista manuten o das condi es de seguran a que permitam circunscrever sinistros e sistematizar a evacua o enquadrada dos ocupantes atrav s da implementa o de planos de manuten o As necessidades de forma o dos utentes tamb m foram atendidas preconizando se a realiza o peri dica de simulacros Infelizmente at presente data estas portarias continuam por aplicar numa grande maioria dos edif cios a que se destinam Passado o per odo de adapta o ap s publica o dos diplomas foi m nimo o impacto que tiveram nos gestores de edif cios As escolas s agora
104. pisos s o ocupados t m a mesmas UT A fun o fves dever relacionar o n mero de ocupantes do piso as VVE especificidades da UT e a classe de risco par metro L O par metro VVE importante para relacionar o n mero de ocupantes existentes no piso e a sua distribui o pelas escadas de emerg ncia Numa primeira abordagem fun o fyes considerar se que o seu resultado ser o seguinte fues OF VVE UT L VVE 2 2 e p a Ep 2 ou seja a fun o ir apenas considerar o n mero de escadas de emerg ncia sendo necess rio dois elementos para cada um para ficar junto porta a aguardar a ordem de in cio de evacua o e o segundo o cerra fila para verificar que n o ficou ningu m para tr s Posteriormente poder o ser considerados os outros par metros designamente as particularidades da UT par metro UT em que por exemplo hospitais e escolas ter o outros condicionalismos e ainda atribuindo um peso classe de risco par metro L Haver tamb m que considerar o n mero e dimensionamento das VHE devendo existir dois elementos para cada uma pelo menos nos casos onde exista um grande n mero de pessoas como audit rios e cinemas A defini o da fun o fyes implica um estudo aprofundado que extravasa o mbito deste trabalho Pretende se somente apresentar uma poss vel forma de matem ticamente encontrar Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 213 Organiza o e Ge
105. primeiro dia de trabalho e Ac es peri dicas de sensibiliza o e uso de extintores devem ocorrer pelo menos uma vez por ano e Pessoal com responsabilidades acrescidas deve ter forma o espec fica adequada e Todos os detalhes das ac es de forma o e treino devem ficar registados Os exerc cios de simula o s o fundamentais para garantir que as equipas interiorizaram as suas fun es assimilaram os conte dos das forma es e que s o capazes de as executar na pr tica Tamb m servem para testar procedimentos verificar a operacionalidade dos equipamentos e testar v rias situa es cen rios Recomenda es sobre os simulacros e Os simulacros devem ser devidamente anunciados a todos os elementos que trabalham no centro e O cen rio deve ser cuidadosamente preparado quais os pontos a testar os meios a utilizar e as formas de comunica o e Alguns elementos afectos seguran a poder o desempenhar pap is importantes no desenrolar dos acontecimentos e As entidades competentes nomeadamente os bombeiros locais devem estar devidamente informados da data do exerc cio e do seu conte do 3 5 1 5 Procedimentos em Caso de Emerg ncia Recomenda es a seguir em caso de inc ndio e Daro alarme avisar a central de seguran a usar uma botoneira de alarme e Alertar os colegas empregados no caso de lojistas e clientes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 85 Organiza o e Gest
106. primeiro uma zona de escrit rios com tr s pisos e 19 pessoas por piso e a segunda uma ind stria de m dio potencial de risco com um pavimento e 116 pessoas rea administrativa Quadro 3 5 D 1 Ocupantes fixos por piso 19 pessoas por piso tr s pisos N de elementos por piso ocupantes fixos por piso x tabela 10x 30 19 10 x 10 3 0 9 3 9 4 pessoas rea industrial m dia carga de risco Quadro 3 5 1 2 Ocupantes fixos por piso 116 pessoas N de elementos por piso ocupantes fixos por piso x tabela 10x 50 116 10 x 7 12 42 13 pessoas Dimens o da brigada de inc ndio N total de elementos administrativa industrial 4 x 3 13 25 pessoas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 102 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Quando n o existe compartimenta o entre pisos ou isolamento dos riscos o c lculo ser feito considerando o grupo de utiliza o com maior risco Assim no exemplo anterior ter amos para a rea administrativa N de elementos por piso ocupantes fixos por piso x Ytabela 10x 50 19 10 x 7 5 63 6 pessoas N total de elementos administrativa industrial 6 x 3 13 31 pessoas Quadro 3 5 Tabela com o Valor Percentual para Dimensionamento da Brigada de Inc ndio em fun o do Tipo de Ocupa o e o N mero de Ocupantes Fixos Brasil 2001 Popula
107. quadros el ctricos de equipamentos n o essenciais fornecimento de g s outros equipamentos n o priorit rios Far o o varrimento das reas t cnicas assegurando se que n o fica ningu m preso para tr s fechando as portas dos locais que estejam vazios Depois de garantir que os espa os t cnicos e arrumos foram evacuados cada um dos Mike dever dirigir se para o Ponto de Encontro no exterior da CdM No Ponto de Encontro far o a contagem e comunicar o via r dio ao RS que os Mike evacuaram Se faltar algu m dever o avisar a Central de Seguran a RS ou Charlie 4 4 10 10 Pessoal de Limpeza O pessoal afecto limpeza Safiras em caso de transmiss o da ordem de evacua o ter a seu cargo as seguintes atribui es O respons vel pela limpeza com r dio dar a confirma o da recep o de ordem de evacua o Re ne todas as pessoas que estejam a trabalhar na CdM na sua rea de influ ncia informando da situa o arco ris VERDE Cada elemento ir fazer o varrimento das reas mais rec nditas incluindo arrumos instala es sanit rias e reas t cnicas assegurando se que n o fica ningu m preso para tr s e fechando as portas dos locais que estejam vazios Depois de garantir que todos os espa os foram evacuados dever o dirigir se para o Ponto de Encontro no exterior da CdM No Ponto de Encontro far o a contagem e comunicam via r dio ao RS que os Safira evacuaram Se faltar algu
108. que tal tenha ocorrido Para garantir a aplica o do respectivo Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio aplic vel DL 409 98 DL 410 98 DL 414 98 e verifica o do cumprimento das normas da Portaria correspondente o Art 5 estabelece que dever o ser realizadas inspec es peri dicas no m nimo uma vez a cada dois anos podendo ser feitas outras extraordin rias a pedido do RS ou da entidade de supervis o As irregularidades detectadas dever o ser corrigidas no prazo estipulado As condi es de utiliza o do edif cio passam pelo cumprimento de algumas regras estabelecidas conforme se pode ver resumidamente no Quadro 2 1 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 37 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL Quadro 2 1 Condi es de Utiliza o seguran a Art T tulo Descri o Garantir acessibilidades das viaturas aos locais no exterior acessos a partir 6 Aecambntidade dos das fachadas maneabilidade dos hidrantes e restantes meios de combate ao meios de socorro inc ndio existentes Manter caminhos de evacua o livres de obst culos n o permitir armazenamento mesmo que provis rio de equipamentos ou materiais que Praticabilidade dos possam causar obst culo constituir carga de inc ndio agravada dificultar a 7 caminhos de evacua o abertura de portas prejudicar a visibilidade de sinaliza o ou
109. rea bruta total superior a 200 nm faz refer ncia OGS no Cap tulo XIV curiosamente chamado de disposi es diversas O Art 51 com o t tulo Instru o de seguran a define que compete administra o ou entidade que explora o parque a responsabilidade de definir e implementar os procedimentos a adoptar em caso de inc ndio Fica impl cito que dever existir algum plano de emerg ncia mesmo que rudimentar onde constem as instru es a seguir em caso de inc ndio e quais as proibi es a respeitar N o todavia indicado que proibi es ser o deduzindo se que decorram das existentes nos artigos anteriores embora seja explicitado que devem ser sujeitos no acto da vistoria aprova o do Servi o Nacional de Bombeiros e ser afixados no interior do parque para conhecimento dos utentes No Art 52 com o t tulo Operacionalidade das instala es no ponto 1 o legislador refere que compete entidade respons vel pela administra o ou pela explora o do parque responder pela operacionalidade de todas as instala es que interessam a seguran a contra Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 33 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL inc ndio para garantir a validade da licen a de utiliza o ou do alvar de explora o que lhe foi concedido Nos n meros seguintes refere se que as disposi es a seguir passam pela
110. rio da CdM ou utente e Informa o telef nica e Alarme sonoro da central de detec o de inc ndios Deve proceder do seguinte modo e Transmitir via r dio o Alerta correspondente Arco ris VERMELHO e Procurar saber a localiza o exacta do foco de inc ndio e avaliar o seu grau de gravidade e Enviar o Coordenador de Seguran a Charlie ao local para comandar as opera es de combate ao inc ndio e Avisar o Respons vel de Seguran a e Daro alerta aos bombeiros se necess rio ou por ordem do RS Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 160 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 9 2 Coordenador de Seguran a Logo que tenha conhecimento de um inc ndio procede da seguinte forma Desloca se rapidamente ao local Inteira se da gravidade da situa o e informa a Central de Seguran a Victor 1 Coordena a equipa de 1 interven o tentando extinguir o inc ndio Se n o consegue extinguir o inc ndio d instru es Central de Seguran a para chamar os bombeiros e acciona a botoneira de alarme mais pr xima caso o alarme ainda n o tenha sido dado Com a equipa de 1 Interven o tenta circunscrever o inc ndio enquanto aguardam pela chegada dos bombeiros Se n o conseguir controlar o inc ndio abandona o local mais a equipa de 1 interven o fechando as portas atr s de si Recebe os bombeiros informa os da s
111. sistemas assim como a sua forma de funcionamento e manuseamento e Exigir que os funcion rios das empresas fornecedoras de servi os como vigilantes limpeza e manuten o tenham a adequada forma o necess ria para o exerc cio das fun es em particular conhecimentos b sicos de seguran a contra inc ndio dos procedimentos e do Plano de Emerg ncia e Garantir que a documenta o relativa a todas as especialidades do edif cio arquitectura instala es el ctricas mec nicas hidr ulicas e de seguran a se encontra actualizadas sempre que ocorrer alguma altera o proceder respectiva emiss o de telas finais e Promover a adequada manuten o sistem tica preventiva e curativa de todos os sistemas e equipamentos e Ter sempre em mente que os sistemas mesmo que adequadamente instalados e a funcionar a 100 ap s a constru o dos edif cios ao ficarem abandonados ao fim de muito pouco tempo s vezes apenas meses ap s o in cio da sua utiliza o acabam por ficar inoperacionais e em certos casos sem repara o poss vel e Organizar Simulacros com maior periodicidade e envolvendo p blico Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 143 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 Explora o de Edif cios de Espect culos e Divertimentos P blicos 4 4 1 Introdu o Aproveitando um trabalho de consultoria que passou pela remo
112. tem na Internet informa o de livre acesso sobre este tema n o se encontrou acesso f cil legisla o de outros pa ses A informa o obtida respeitante ao Reino Unido limita se a uma norma de aplica o nos Centros Comerciais A legisla o francesa utilizada foi retirada de um s tio na Internet que entretanto j n o se encontra dispon vel A legisla o espanhola foi obtida por casualidade fornecida por um colega do pa s vizinho num encontro na Sicur Os elementos sobre a OGS no Brasil foram fornecidos pelo orientador da tese 3 2 Legisla o da OGS nos EUA Nos Estados Unidos da Am rica EUA a legisla o sobre seguran a contra inc ndio encontra se essencialmente nos documentos publicados pela National Fire Prevention Association NFPA Adicionalmente a ag ncia federal Occupational Safety and Health Administration OSHA emana legisla o e normas para a protec o dos trabalhadores mormente do risco de inc ndio nos seus locais de trabalho A Federal Emergency Management Agency FEMA outra ag ncia de grande import ncia nos EUA Tem por miss o proteger os cidad os e os bens do pa s contra todos os riscos naturais tecnol gicos terrorismo entre outros Sem car cter legislativo tem um importante papel na divulga o e forma o das popula es em OGS Para al m dos particulares e empresas privadas tem a responsabilidade da coordena o da protec o a n vel federal Corresponde ANPC em
113. v rios par metros e vari veis visando estabelecer uma forma simples expedita mas mais aproximada da realidade 5 3 2 Constitui o da Equipa de Seguran a A equipa de seguran a ser constituida por trabalhadores colaboradores prestadores de servi os ou terceiros que poder o desempenhar as suas actividades normais devendo todavia ter a prepara o necess ria para entrar em ac o durante o funcionamento do edif cio ou conjunto de edif cios a proteger sempre que requerido pelo RS ou pelo delegado de seguran a A sua composi o ser decorrente da aplica o do RGSCI da proposta que aqui se faz ou de outro m todo sendo os elementos que a comp em nomeados pelo RS Existir pelo menos um delegado de seguran a com forma o espec fica e adequada que ser o respons vel pela equipa Este elemento ser tamb m nomeado pelo RS e ficar sob sua tutela Os outros elementos ter o tamb m uma forma o adequada em particular em rela o s fun es a desempenhar no mbito da equipa de seguran a O novo RGSCI prop e que nas UT de 3 e 4 categoria de risco o delegado de seguran a exer a essas fun es a tempo inteiro Para dar cumprimento a esta exig ncia poder ser necess rio que exista mais do que uma pessoa com forma o adequada alternando por turnos de forma a garantir que durante o hor rio de funcionamento se encontra sempre presente pelo menos um delegado de seguran a 15 R f A as
114. vel a sua remo o deve ser di ria e Os espa os envolventes de condutas de AVAC ventiladores v lvulas bombas e caldeiras deve estar limpo e sem materiais combust veis nas suas proximidades mesmo que apenas temporariamente e Instala es el ctricas a leo e a g s devem ser mantidas com inspec es e revis es peri dicas sendo as repara es realizadas apenas por pessoal competente 3 5 1 9 Revis o do Manual de Emerg ncia O Manual ou Plano de Emerg ncia deve ser revisto e testado periodicamente Os pontos a verificar incluem a actualiza o de plantas arquitectura e instala es revis o dos procedimentos em caso de emerg ncia e de treino registo e actualiza o das medidas de protec o contra inc ndio O Plano de Emerg ncia deve ser revisto anualmente ou sempre que decorrerem altera es na arquitectura ou instala es Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 89 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 5 1 10 Exerc cios e Simulacros Os testes ou simulacros embora sejam actividades que colidem com a actividade comercial s o de extrema import ncia para testar as comunica es interac es entre as v rias pessoas que participam e avaliar procedimentos Embora seja normal remeter os exerc cios para per odos de fraca actividade comercial para n o prejudicar as vendas e outras tarefas o sucesso destes simulacros aument
115. 15 lio 70 6 1 49 Total 367 430 1373 403 411 451 421 466 440 474 462 l4 698 427 100 00 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Ao observar o Quadro 1 6 ineg vel que a grande maioria de ocorr ncias t m lugar em habita es correspondendo a mais de 55 do total em m dia Logo a seguir v m os edif cios devolutos com 16 curioso verificar que algumas das tipologias de uso que correntemente s o associadas a um maior risco e frequ ncia de ocorr ncias t m um peso reduzido no total de sinistros o caso dos estacionamentos com 0 74 ind stria oficina e armaz m com 3 02 e em constru o 1 53 Os arquivos e bibliotecas recintos desportivos e espa os de espect culos ou reuni o t m uma percentagem m nima no total apenas 0 77 Poder se ia pensar que a falta de elementos indicativos do tipo de uso estaria a distorcer os dados No entanto apenas 1 49 das ocorr ncias se encontram nestas condi es sendo marginal o seu impacto no total e confirmando a validade dos dados Analisando os mesmos dados sob uma perspectiva diferente no Gr fico 1 2 v se claramente que a maior fatia corresponde habita o seguida dos edif cios devolutos H uma parte importante relativa restaura o e hotelaria 6 77 e aos usos comercial e gare de transp
116. 18 39 O terceiro grupo o dos sinistros que foram extinguidos pelos residentes 13 Finalmente importa destacar que apenas um registo de um inc ndio extinto por um sistema autom tico Inc ndio extinto por E Bombeiros E Terceiro E Residente E Funcion rio E Extin o autom tica E Sem interven o Gr fico 1 4 Agentes utilizados na extin o de inc ndios Primo 2008 1 3 5 Conclus o A constata o do elevado n mero de ocorr ncias e das perdas associadas fez com que determinados grupos econ micos identificassem o inc ndio como sendo o risco de maior gravidade sendo sua preocupa o permanente garantir a elimina o da sua probabilidade de ocorr ncia Contudo nem sempre tal acontece muitas organiza es e entidades tendem a ignorar este risco omnipresente com a esperan a de que a sua baixa probabilidade de ocorr ncia nunca se torne uma realidade Mesmo que uma parte importante dos inc ndios seja debelada numa fase inicial n o tendo por isso consequ ncias de maior porte h que prever a possibilidade de o inc ndio tomar grandes propor es Conv m nessa altura estar devidamente preparado equipado e treinado Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 20 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 4 Justifica o do Tema A justifica o para um Plano de Emerg ncia evidente mas as resist ncias sua impl
117. 2 3 Manuten o de sistemas e equipamentos sa catia Ega pes Und DU Ras 190 5 2 3 1 Plano de Manuten o dos Dispositivos de Fecho e Reten o de Portas 191 5 2 3 2 Plano de Manuten o das Fontes de Alimenta o de Emerg ncia 192 5 2 3 3 Plano de Manuten o dos Aparelhos de Ilumina o de Emerg ncia 192 5 2 3 4 Plano de Manuten o do Sistema Autom tico de Detec o de Inc ndios SADI 193 5 2343 Plano de Manuten o das Instala es de Controlo de Fumo ir 194 5 2 3 6 Plano de Manuten o da Central de Bombagem de Inc ndio 194 5 2 3 7 Plano de Manuten o de Hidrantes eE eena EVAAA E AAEE E SE ES Ei 195 5 2 3 8 Plano de Manuten o da Rede de Inc ndio Armada RIA serranas 196 5 2 3 9 Plano de Manuten o dos Extintores nn rereereeererereerraeraaaaearenaenaenaeaaaaaaa 196 DA a LOU o PE dt ad RO q ud DOR Ca 197 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida IX Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice Geral 3 2 3 Actividades ACIADOIO scale isa Seara a Riad sagas E E Da cad caia 202 33 AS EQUIPAS DE SEGURAN A a srs pe A aa dc UA RARE E EA AA AR 203 Sd de Contidera es PR VIAS e aan onea Ee EE da CEGO RT RAL RS RIR ER 203 5 3 2 Constitui o da Equipa de SEQUPAN A saia ndai aire ed o a A AD a 204 5 3 3 Organograma e funcioname
118. 299 2001 DI 3689 Portaria Lota o gt 500 Hospitalares 1275 2002 pessoas Administrativos Porna Lota ao 7208 SSI gt 2 elementos 1276 2002 pessoas Portaria Lota o gt 500 Escolares 1444 2002 pessoas lota o gt 1 pessoas Lota o entr nie DR 34 95 ota o entre 500 2 N o especifica e 1000 pessoas lota o lt 500 pessoas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 56 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 6 Conclus es A legisla o actual dispersa por v rios diplomas n o facilita a implementa o das medidas de OGS aplic veis aos v rios tipos de edif cio e utiliza o Espera se que a publica o do RGSCI venha a colmatar as falhas actuais Por m a forma como se encontram apresentadas as medidas de autoprotec o e OGS por um lado e o desconhecimento data em que se escrevem estas linhas da forma como ser feita a fiscaliza o da implementa o das medidas preconizadas por outro n o indiciam que num futuro pr ximo a situa o da OGS venha a melhorar em Portugal As discrep ncias existentes na actual legisla o em que os crit rios subjacentes n o s o evidentes nem coerentes entre si continuam de alguma forma presentes no projecto de regulamento analizado pelo menos na vers o conhecida Seria importante estudar de forma mais aprofundada a quest o do dimensionamento das equipas de seguran a das
119. 3 4 1 2 3 4 2 3 Chefe de Servi o de Seguran a contra Inc ndio Os chefes de servi o de seguran a contra inc ndio t m para al m das atribu das ao chefe de equipa as seguintes fun es e Gest o do SSI e Responsabilidade pela manuten o e garantia de operacionalidade dos equipamentos e sistemas de seguran a e Garantia do cumprimento das normas de seguran a em coordena o com a administra o do edif cio ou estabelecimento e Manuten o da organiza o e actualiza o os registos de seguran a e ocorr ncias O chefe de equipa dever ter o diploma de n vel 3 SSIAP3 3 4 3 Sensibiliza o para Preven o de Riscos O D cret n 2006 41 du 11 Janvier 2006 J O n 11 du 13 Janvier 2006 relativo sensibiliza o para a preven o de riscos em estabelecimentos de ensino p blicos e privados decreta que seja dada forma o sobre as regras gerais de seguran a e em primeiros socorros Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 81 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Nos col gios e escolas de ensino secund rio a forma o dever ser enquadrada nas v rias disciplinas e actividades extra curriculares J nas escolas de ensino b sico aconselhado o ensino das regras b sicas de seguran a e de princ pios simples integrado nos hor rios e programas curriculares podendo ser aproveitado o projecto educativo existente na es
120. 30 2 2 3 Decreto Lei n 64 90 Edif cios de Habita o jus ariisarscenvaisna Gounnada anta tati inca saeag o 31 2 2 4 Decreto Lei n 66 95 Parques de Estacionamento Cobertos s 33 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida V Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice Geral 2 2 5 Decreto Regulamentar n 34 95 Edif cios de Espect culos 34 2 2 6 Portaria n 1063 97 Empreendimentos Tur sticos Restaura o e Bebidas 35 2 2 7 Decreto Lei n 368 99 Estabelecimentos Comerciais com mais de 300 m 36 2 3 LEGISLA O ESPEC FICA RELATIVA OGS css e eereeereerererererenerereecereeeereneeso 37 2 4 NOVO REGULAMENTO GERAL DE SEGURAN A CONTRA INC NDIO ciciisetees 45 Did ola ECON raid e pa ig ada Sa Rd 45 2 4 2 mbito de Aplica o se pargeaiosi ri SE O eia TE e Sea 46 24an COR OE SIDO a a a O R E R 47 24 4 Categorias de RISCO co a papais SLi ESC URSS a aaa 47 2 4 5 Classifica o dos Locais de RISCO cagar IE IRAto CER TANGA ERAS EEN RASA GR OPANESNGONTE INR AO a Na Pena AE nGA a 48 24 07 Equipas de SCSUrAN A rasas tidas tas aa ara RaA R dO Spa AUD a RD RS a 48 2 4 7 Responsabilidades e Fiscaliza o asus gaitas que auge ceu 50 2 4 8 Medidas de Autoprotec o sswaiieaisasissuasigeamanars mannasesmasiag setas esa atrasar iirtarasg ateste 51 249 Initr c esde SC CUP ANA sato ta so indaga ARANTES o CR 52 2 4 10 Registos de
121. 4 4 9 3 Respons vel de Seguran a 4 4 9 4 Eguipa de 1 Interven o e eontre e E E S E art 44 10 Plano de BVACUAC O rs E E EE e AO E 4 4 10 1 Introdu o nes nnn e E A RAR VA ARAR NR E AA EA EN A EE AEN 4 4 10 2 Vias de Evacua o 4 4 10 3 Equipa de Evacua o 4 4 10 4 Coordena o e Direc o da Evacua o e ererereereraaerarararenaeeaeraeraraanaa 163 4 4 10 5 Autoridades Externas Bombeiros PSP GNR INEM Protec o Civil eseseesesesseeessessessesersesses 163 4 4 10 6 Ponto de ENCORO ranee sacana mundos eE e a E A cn dd Gas ee a ADA a co E OR ls GOES SR a 164 4 4 10 7 Procedimentos a Adoptar Pela Equipa de Evacua o 164 4 4 10 8 Vigilantes da Empresa de Seguran a casni cie aeternae enara UR eaea A SAATE NE REAS SASA TEE A ENR TET AEE E Nt 165 4 4 10 9 Pess al de Manilteri o Serao n e ARA E E TEA A RA AAA AE 167 4 4 10 10 Pessoal de LIMPEZA sesta nann eaa a a E a E A a aE a AEN 167 4 4 10 11 Plano de Evacia o daSala Ls a ae E E nata a pre anna 168 4 4 10 12 Plano de Evacua o da Sala 2 asseio sriridoriasss aan Te Sair io ob To SODA T aa CPAD RSS ISS SUS act iS das renas cias 173 4 4 10 13 Evacua o dos CamarinS annn Ea rd Soa E PER Gan E A A Copan Es mana A Seas nanda aan nisso ais d os 177 4 4 10 14 Evaciia o das Salas de Ensaios sonis nonan a iE Ribas R ea a aba nen E ENN 177 4 4 10 15 Evacua o da Sala de Ensaio 1 eventos 78 44 10 16 Ev
122. 6 page 529 texte n 18 Grundfos Portugal 2006 Manual de Engenharia de Seguran a Contra Inc ndios Edi o de Bombas Grundfos Portugal Guerra A M Coelho J A e Leit o R E 2004 Fenomenologia da combust o e extintores Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Volume VII Escola Nacional de Bombeiros Janu rio M de F 2001 Projecto de Seguran a Contra Inc ndio Mem ria Descritiva e Justificativa Avenida da Boavista Lote 1 do A L n 9 93 man S A Porto Setembro LNEC 2002 Seguran a contra inc ndio em edif cios Cadernos de Edif cios n 1 Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa NFPA 1983 Fire Safety Concepts Tree National Fire Protection Association Boston USA NFPA 1988 Life Safety Code NFPA 101 National Fire Protection Association Fourth Edition James K Lathrop Editor Boston USA NFPA 2004 Recommended Practice in Emergency Service Organization Risk Management NFPA 1250 National Fire Protection Association 2007 Edition in http www nfpa org freecodes free access agreement asp id 125004 Boston USA Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 240 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos BIBLIOGRAFIA NFPA 2006 Life Safety Code NFPA 101 National Fire Protection Association 2006 Edition in http www nfpa org freecodes free access document asp id 10106 NFPA Boston USA
123. 8 Outro dado importante a considerar a distribui o deste fen meno por tipologia de uso Recorrendo novamente mesma fonte obt m se elementos muito importantes que dissecam esta realidade e que permitem retirar algumas conclus es Quadro 1 6 Inc ndios por Tipo de Utiliza o dos Edif cios Cidade do Porto Primo 2008 FR 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Total M dial Habita o 194 210 203 212 217 259 234 273 271 259 275 2 607 237 55 49 Estacionamento 0 2 6 2 7 1 1 2 4 9 1 35 3 0 74 Administrativa 29 26 l24 17 16 2 20 27 21 29 1 26 247 22 5 26 Escolar 11 10 l6 4 10 l2 6 5 E 3 3 67 6 1 43 Hospitalar e lar dej 4 4 9 1 6 5 8 3 10 l4 59 5 1 26 idosos Espect culos e 0 1 4 1 1 3 1 4 1 4 20 2 0 43 reuniao Hoteleira e 18 28 18 27 130 38 42 37 25 28 27 318 29 677 restaura o Comercial e gare 35 55 21 24 22 31 20 123 28 37 24 280 25 5 96 de transportes Desportiva e lazer O 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 5 0 0 11 Museu e galeria o 0 5 0 0 0 0 0 2 0 0 7 1 0 15 de arte Arquivo e 0 3 0 2 4 0 0 1 0 1 0 11 1 0 23 biblioteca nd stria oficina g 7 mo lit l6 13 12 lag 23 14 19 142 13 3 02 e armazem Devoluto 70 lumo 63 Iz 79 75 6s I 64 136 lso 61 758 169 16 13 Constru o 3 3 8 6 12 6 6 5 7 8 8 72 7 1 53 N o indicado 4 1 3 11 l6 7 3 8
124. Alarme Este plano define as ac es a realizar desde que se detecta uma emerg ncia at que haja a decis o de se accionar o plano de interven o e o plano de evacua o da Casa da M sica O plano de alarme activado sempre que uma pessoa detecta um foco de inc ndio ou uma outra emerg ncia A detec o tamb m poder ocorrer de forma autom tica pelos sistemas existentes no edif cio Quando um inc ndio detectado deve ser imediatamente transmitido para as entidades competentes Central de Seguran a atrav s da botoneira de alarme mais pr xima do local dos vigilantes ou via telefone se poss vel 4 4 7 1 Procedimentos a adoptar Quando se recebe um alarme na Central de Seguran a o Centralista deve avisar imediatamente a um elemento da equipa de vigil ncia para que verifique a ocorr ncia Se existe confirma o de inc ndio deve ser imediatamente comunicado ao Respons vel de Seguran a ou quem o substitua no caso de o primeiro se encontrar ausente Em caso de dificuldade em contactar o RS o Coordenador de Seguran a Charlie assumir o controlo das opera es Apenas um destes elementos poder activar os planos de interven o e ou evacua o assim como qualquer pedido de ajuda exterior nomeadamente aos bombeiros policia INEM ou outra entidade de socorro 4 4 8 Plano de Actua o O plano de actua o tem por objectivo definir os procedimentos gerais a adoptar pelas equipas de interven o em caso
125. CITEROTEEIE E a H J H E H E IH H m H m H i i E ns e 2 m tu mi i r BD E i a a E Figura 4 22 Evacua o das Filas L W da Sala Suggia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 170 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Filas WW Z as pessoas que se encontrarem nestas filas dever o sair pelas portas do fundo da sala Figura 4 23 onde se encontrar em cada uma dessas portas um assistente de sala respectivamente AS5 na porta P3 e AS6 na Porta P4 Ss KEEN ai 14 e rr aa TTT ESSEE ECEPEEEEEET EERRECERESS var D SDEEEBEE TTT Y CETrrETrrErrES i i e ia ca ALCLLLELCLCLELCLLCLLLLCLCLLLLLLCLCLCLLCLCLCLOCOCLCOCLCOLOO IN Figura 4 23 Evacua o das Filas WW Z da Sala Suggia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 171 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Coro filas II VII Nos espect culos em que houver p blico no Coro estar o dois Assistentes de Sala nas portas P7 e P8 respectivamente os ASlle AS12 conforme localiza o na imagem seguinte Figura 4 24 R i a 4 I P P7 E 1
126. Classifica o das Emerg ncias por Gravidade N vel Descri o da Emerg ncia Existe uma Emerg ncia Local quando um pequeno foco de inc ndio possa ser controlado e dominado de uma forma r pida e eficaz por pessoas e meios de protec o no local ou sector sem Local interferir com as zonas adjacentes Este primeiro estado de emerg ncia deve ser resolvido sem criar perturba o nos restantes ocupantes do edif cio e sem necessidade de proceder a qualquer evacua o Denomina se Emerg ncia Parcial ocorr ncia em que o acidente produzido embora revestindo se de alguma import ncia possa ser controlado com as equipas adstritas ao Edif cio Os efeitos desta emerg ncia ficar o em princ pio limitados ao pr prio sector n o interferindo com as restantes reas do Edif cio gerando no m ximo a evacua o da zona afectada Parcial i ira y Poder ser um inc ndio que afecte apenas parte do Edif cio obrigando a uma evacua o parcial sem todavia interferir com outros locais em funcionamento Parque de Estacionamento Restaurante no ltimo piso zona t cnica que afecte apenas o piso onde se encontra ou um local de ensaios Trata se de uma Emerg ncia Geral sempre que o inc ndio assuma uma dimens o tal que torne a actua o de todas as equipas e meios de protec o do Edif cio insuficientes requerendo o apoio e a ajuda de meios de socorro e salvamento exteriores Comportar a evacu
127. DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Piso 1 arrumos reas t cnicas salas de quadros el ctricos servidor inform tico Piso 2 bastidores Sala 1 arrumos reas t cnicas salas de quadros el ctricos rea t cnica AVAC junto ao Bar Dourado Piso 4 copa do foyer caf reas t cnicas salas de quadros el ctricos Piso 5 sala de controlo da Salal reas t cnicas salas de quadros el ctricos Piso 6 reas t cnicas de controlo de ilumina o e equipamentos c nicos da Salal salas de quadros el ctricos Piso 7 galerias de ilumina o por cima da Salal salas de quadros el ctricos arrumos Piso 8 cozinha do restaurante Kool reas t cnicas salas de quadros el ctricos arrumos Piso 9 rea t cnica de AVAC e caldeira de gua quente 4 4 3 4 2 Central de Seguran a A Central de Seguran a est localizada no piso 0 com acesso directo pelo exterior pela fachada poente tendo tamb m acesso directo ao bar dos artistas que por sua vez tem entrada pela fachada sul Neste local encontra se a generalidade dos equipamentos de seguran a o seu controlo e gest o em particular a CDI controlo do sistema de CCTV gest o t cnica comando dos sistemas de som botoneiras para comando do sistema de sprinklers cortina de gua dos vidros que separam a sala 1 do resto do edif cio 4 4 3 5 Comunica es na Central de Seguran a Na Central de Seguran a o centralista Victor 1 ter os seguintes meios de co
128. Durante todo o tempo que mediou a avaria at sua repara o que implicou a repara o total dos dois motores principais com elevados custos o edif cio esteve sem protec o Outro dos pontos mais cr ticos a compartimenta o corta fogo Por vezes recorre se em demasia a placas de gesso cartonado apelidando de corta fogo as placas cor de rosa Jocosamente costuma se dizer que a tinta cor de rosa dever ter propriedades especiais corta fogo A dificuldade de se verificar se a compartimenta o dos espa os feita com os materiais que garantam a capacidade corta fogo requerida obriga a um grande esfor o e necessidade de empenho por parte da fiscaliza o da obra o que acontece na separa o entre lojas paredes e tectos Pese embora a exist ncia de sprinklers em quase todos os centros comerciais cobrindo estes a totalidade dos espa os o que diminui a probabilidade de desenvolvimento de um inc ndio de grandes dimens es que passe de loja para loja pelas paredes de mea o As selagens corta fogo s o outro dos calcanhares de Aquiles dos centros comerciais Os atravessamentos que deveriam ser convenientemente selados atendendo constante necessidade de modifica o dos espa os e obras correspondentes s o muitas vezes violados n o se repondo as respectivas colmatagens corta fogo Seria importante que pelo menos nos locais mais sujeitos a altera es por manuten o ou altera es decorrentes da actividade c
129. EA AEA AA 78 3 4 1 2 Chefe de Equipa de Seguran a contra Inc ndio ir reeeereereeerereererareanaa 79 3 4 1 3 Chefe de Servi o de Seguran a contra Inc ndio e eereeeereereeerereererareaeaa 79 3 4 1 4 Cursos de Forma o e Outras Condi es s ssssesesestsisssetststsrsrststeretststststsistrrtererststsreeetsrnreisteeeere 79 3 4 2 Qualifica o dos SSI em Edif cios Recebendo P blico ERP 80 3 4 2 1 Agente de Seguran a contra Inc ndios eaa n A E A e a AESA 80 3 4 2 2 Chefe de Equipa de Seguran a contra Inc ndio sesesessessssesetetetstetseeesesestsrststerterersrstsrerererenrsrsrsesee 81 3 4 2 3 Chefe de Servi o de Seguran a contra Inc ndio s sessesesseseretstssetsteestststststststrerersrstsrerererenrsrsrsesete 81 3 4 3 Sensibiliza o para Preven o de RiSCOS seeneenneneensseesseeesssessseessersseseseeesssee 81 3 5 LEGISLA O DA OGS NO REINO UNIDO ecc ii ireeerereerereeeraenenerrerereeeaareneneeeos 82 Sets Bd Part OO ei ut a RR E a E O 82 3 5 1 1 Per odo de Transi o entre Constru o e Entrada em Funcionamento 83 3 5 1 2 Gest o da Seguran a Contra Inc ndio Es 3 5 1 3 Respons vel de Segurani as netee so SOR oa du dd AR Van do GRU de sda GERAR e RCA Ot aaa O 3 5 1 4 Treino do Pessoal e Exerc cios de Simula o a rereereeeaereereeerererreraeanaa 85 3 5 1 5 Procedimentos em Caso de Emerg ncia
130. EDE a EAN GU RUDE DRE IS ARR a A REAR SA 248 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida X Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice de Figuras ndice de Figuras Figura 1 1 A Torre Windsor antes do Inc ndio serrana 8 Figura 1 2 Edif cio durante o Inc ndio Foto Fernando Lamarca 8 Figura 1 3 Edif cio ap s o Inc ndio Foto Fernando Lamarca 9 Figura 1 4 Outro ngulo da Destrui o Foto TVE eee 9 Figura 1 5 Durante o Inc ndio Foto EFE sesssssessesessesssesressessresressessresreeseeseesressresesereseeses 10 Figura 1 6 Colapso dos Pisos Superiores ao 17 Foto Prof Colin Bailey 11 Figura 1 7 Curvatura dos Pilares n o protegidos no 9 Piso Foto Prof Colin Bailey 13 Figura 1 8 Inc ndio visto de Avi o Foto TVE a reeeereeneernanea 13 Figura 1 9 O Palladium visto do Exterior erre reeraeeraaneaa 14 Figura 1 10 Vista Parcial do Interior eeseseseeseesesesessessessesressessrssresseesrssrenseeseesessreseseresreses 15 Figura 1 11 Registo corta fogo desactivado com abra adeira de pl stico 23 Figura 1 12 Selagem corta fogo violada eeseeseseseeseessesressessresressetssssreestesesressresseseresreses 23 Figura 2 1 Imagens da Central de Seguran a da Casa da M sica Porto 2007
131. Fontes de Alimenta o de Emerg ncia constituem uma parte muito importante dos sistemas de seguran a contra inc ndio pois s o o garante da continuidade de funcionamento em caso de falha de energia de rede As ac es de manuten o a realizar encontram se no Quadro 5 2 Quadro 5 2 Plano de manuten o das Fontes de Alimenta o de Emerg ncia FONTES DE ALIMENTA O DE ENERGIA EL CTRICA DE EMERG NCIA Revis es segundo instru es t cnicas do fabricante e teste de j gt so Trimestral Manuten o funcionamento pelo per odo m nimo de 15 minutos Verifica o integral da instala o Especializado 5 2 3 3 Plano de Manuten o dos Aparelhos de Ilumina o de Emerg ncia A ilumina o de emerg ncia tem um papel fundamental na evacua o do edif cio Em caso de corte de energia e ou falha da rede el ctrica a nica forma de orienta o dos ocupantes do edif cio em direc o ao exterior consiste na ilumina o de emerg ncia e na sinal tica fotoluminescente Os procedimentos de revis o e a periodicidade encontram se no Quadro 5 3 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 192 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Quadro 5 3 Plano de manuten o dos Aparelhos de Ilumina o de Emerg ncia APARELHOS DE ILUMINA O DE EMERG NCIA E DE SINALIZA O ACTIVA DE SEGURAN A Ac o Periodicidade Tipo de T cnico Revis o
132. GAL protegido do fogo com perman ncia de um delegado de seguran a durante os per odos de funcionamento do edif cio Quando a lota o ultrapassa as 500 pessoas dever ser implementado um Servi o de Seguran a contra Inc ndio SSI composto por um delegado de seguran a com as fun es de chefe de equipa comandando um n mero de agentes adequado dimens o do estabelecimento A sua dimens o ser no m nimo de um chefe de equipa e um agente Figura 2 1 Imagens da Central de Seguran a da Casa da M sica Porto 2007 Nos edif cios de tipo Hospitalar e Escolar com um efectivo superior a 1000 pessoas o chefe de equipa deve desempenhar as suas fun es a tempo inteiro n o as podendo acumular com outras As portarias referem ainda que o SSI deve ser constitu do por pessoas assegurando garantias de aptid o f sica conhecimentos t cnicos forma o e treino em mat ria de seguran a comprovados por iniciativa do RS e de acordo com padr es estabelecidos pelo SNB Estes referidos padr es assim como os conhecimentos t cnicos forma o e treino ainda se encontram por definir mormente o formato de aplica o e transposi o para a pr tica corrente e a realidade nacional Passa se neste particular o mesmo que foi mencionado na an lise ao Decreto Lei n 64 90 e ao Encarregado de Seguran a referido no respectivo Art 79 em que a forma o os locais onde poder ser feita e em que moldes n o s o a
133. Haver sempre a tenta o por parte dos ocupantes do edif cio em retirar os autom veis para o exterior Embora as equipas de evacua o devam aconselhar as pessoas a abandonar o edif cio a p ser sempre dif cil evitar o movimento em direc o ao parque e o consequente congestionamento das sa das com carros Os vigilantes do parque dever o franquear as cancelas de sa da auxiliar o tr fico tentar controlar o p nico acalmando as pessoas e ordenando o movimento em direc o ao exterior Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 183 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 11 Ap s uma Emerg ncia Depois da ocorr ncia de uma emerg ncia h que proceder recolha de todos os elementos relat rios de ocorr ncia plantas simplificadas A4 utilizadas imagens CCTV relat rio das comunica es havidas entre outros para se proceder a uma avalia o da actua o e prevenir situa es futuras 4 4 11 1 Coordenador de Seguran a O Coordenador de Seguran a Charlie ter a responsabilidade da recolha de todos os elementos produzidos durante a ocorr ncia dever preparar um relat rio sucinto e entregar esses elementos ao Respons vel de Seguran a Em particular os elementos que dever fornecer s o e Plantas Simplificadas A4 utilizadas se existirem e Imagens CCTV dos locais afectados pela ocorr ncia e Relat rio s ntese da ocorr n
134. I Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Abreviaturas PP Plano de Preven o PVC Cloreto de Polivinilo RGEU Regulamento Geral das Edifica es Urbanas Portugal RGSCI Regulamente Geral Seguran a Contra Inc ndio Portugal RIA Rede de Inc ndio Armada RS Respons vel de Seguran a SADI Sistema Autom tico de Detec o de Inc ndio SI Servi o de Inc ndio SNB Servi o Nacional de Bombeiros Portugal SNBPC Servi o Nacional de Bombeiros e Protec o Civil Portugal SSI Servi o de Seguran a contra Inc ndio SST Seguran a e Sa de no Trabalho TDA Todos os Dias do Ano UT Utiliza o tipo VHE Via Horizontal de Evacua o VVE Via Vertical de Evacua o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XVIII Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Simbologia Simbologia EBI N mero total de Elementos da Brigada de Inc ndio IT 17 01 fwes Fun o que devolve o n mero de elementos da Equipa de Seguran a para o piso L Locais de risco agravado n N mero de pisos ne N mero de edif cios existentes no complexo ou campus NES N mero total de Elementos da equipa de Seguran a np N mero de pisos incluindo R C e caves do edif cio numerados de 1 a np nu N mero de UT incluindo R C e caves do edif cio numerados de 1 a nu Oe p Ocupantes do piso Of Ocupantes fixos do pi
135. Instru o T cnica n 17 01 Brigada de Inc ndio 99 3 7 3 1 Condi es M nimas para pertencer Brigada de Inc ndio ras 100 3 7 3 2 Organiza o da Brigada de Inc ndio er EE S rE AA E ASEE TES 100 3 7 3 3 Dimensionamento da Brigada de Inc ndio 101 3 7 3 4 Programa do Curso de Forma o ss aenean aaeeeo aA eea ea A R a Ea AEE AAU REIT cabala 105 3 7 3 5 Atribui es da Brigada de Inc ndio seseeeeeeeeseseseseseserersssesretsesesererresssesrsesestseeeeststseseeessesesereneseeeee 107 3 7 3 6 Procedimentos B sicos de Actua o na A aa E aa E EA EEA 108 3 7 3 7 Ap s o SMST Os n e E A a E A ns ama a A R E alia 3 7 3 8 Exercicios de Simula o keanan E E A S EN 3 7 3 9 Evacua o BRE EA EEE E E EEE E EEE E EEE na Le elo 3 7 3 10 Recomenda es pefaiSns hnitin noita Ree i spo RSI E R E eA ORGIA a AEE ie o comodo 3 7 3 11 Procedimentos complementares a 3 04 CONCLUS ES sia E adaga anger Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida VII Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice Geral 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL erre 116 A INTRODU O sea a E ad de A SD E o Da de 116 4 2 CASO PR TICO DE ESTUDO EDIF CIO DO TIPO MISTO DE GRANDE ALTURA 117 42d Des ticao do BANCO axa Sd a 118 4 2 2 Equipamentos de Protec o Contra Inc ndio iieeeeereeeeeeeeerrneos 119 4 2 3
136. M Nota complementarmente existe ainda a rede de telem veis atrav s de atalhos s dispon vel para telem veis internos 4 4 3 4 reas de Afecta o Por constitu rem sectores de risco de inc ndio independentes ou pelo tipo de utiliza o e risco associado distinguem se as seguintes reas mostradas no Quadro 4 11 Quadro 4 11 Descri o das reas de Afecta o Local Sala 1 Sala Suggia Sala 2 Descri o da rea de Afecta o Sala de espect culos com 1244 lugares sentados Este espa o constitui o local de maior concentra o de pessoas sendo por isso o local onde haver mais cuidados designadamente em caso de evacua o para evitar situa es de p nico O maior risco o de p nico em caso de evacua o total da sala O risco de inc ndio embora minimizado pela compartimenta o corta fogo pela proibi o de fumar neste local e pela exist ncia de sprinklers que limitam a propaga o do fogo estar presente devido ao material c nico de luz ou som Sala de espect culos com 250 lugares sentados ou no m ximo 650 lugares de p Tem uma configura o plana sendo as cadeiras individuais dispostas em filas que poder o ter mais do que uma coloca o Os equipamentos t cnicos c nicos encontram se ocultos em pain is m veis existentes nas paredes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 150 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndi
137. Materiais e acabamentos que tenham carga de inc ndio elevada e possam dar origem a um inc ndio ou contribuir para a sua propaga o No n mero 1 7 16 dito que a autoridade p blica entidade com jurisdi o que aplica o regulamento poder desenvolver programas p blicos de sensibiliza o versando a seguran a contra inc ndio sempre que tal for considerado importante para a comunidade No n mero 1 11 referem se os registos p blicos que a autoridade dever guardar e facultar sempre que necess rio ou requerido Nestes registos devem constar os pedidos de aprova o vistorias inspec es e anomalias Os bombeiros dever o possuir registos de todos os pedidos de socorro e outras ocorr ncias incluindo os danos provocados por inc ndios 3 2 1 2 2 Requisitos Gerais O cap tulo 4 dedicado aos requisitos gerais refere no n mero 4 1 3 2 as condi es de seguran a durante a utiliza o de um edif cio com o objectivo de providenciar um ambiente seguro para os ocupantes Entre outros requisitos discriminam se os cuidados a ter na concep o do edif cio para proteger a vida humana durante a sua constru o utiliza o e mesmo durante a realiza o de obras de remodela o No n mero 4 2 1 especifica se que todas as medidas preconizadas no regulamento assumem que um inc ndio tem origem num nico local e n o em v rios simultaneamente No n mero 4 5 8 dedicado s mat rias de manuten o verifica o e testes espe
138. OGS ou seja manter em condi es de operacionalidade todos os equipamentos e sistemas de seguran a implementar e actualizar periodicamente o plano de emerg ncia e as medidas de autoprotec o para al m de nomear e coordenar a equipa de seguran a Segunda Interven o no combate a um inc ndio desencadeada interven o imediatamente ap s o alarme pelos bombeiros ou por equipas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 236 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos GLOSS RIO especializadas ao servi o do respons vel de seguran a de um edif cio parque de estacionamento estabelecimento ou recinto Simulacro Ac o de simula o de uma situa o real no sentido da melhoria da capacidade de interven o das pessoas que participam no Plano de Emerg ncia Utiliza o tipo Classifica o do uso dominante de qualquer edif cio ou recinto Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 237 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA Almeida J E 2006 Plano de Emerg ncia F rum Theatrum Bragan a Layout Engenharia e Donaldsons Bragan a Outubro Almeida J E 2006 Plano de Emerg ncia Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Layout Engenharia Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Outubro Almeida J E 2007 Plano de Emerg ncia Dolce Vita Ovar Layout Engenharia e Servi
139. OS PA SES e Estabelecer uma cadeia de comando que garanta em cada instante quem a pessoa respons vel por cada sector ou fun o que se encontra contact vel e por que meios telem vel r dio outros e Nomear um respons vel de seguran a 3 5 1 3 Respons vel de Seguran a O respons vel de seguran a deve ter autoridade para a execu o das tarefas que lhe s o atribu das Essa autoridade ser garantida pela administra o do centro comercial Passa por reunir periodicamente com os diversos respons veis sectoriais manuten o servi os de limpeza opera es comercial marketing e tamb m com os respons veis pelas principais lojas denominadas ncoras no sentido de reverem a seguran a trocarem informa es sobre eventos especiais problemas e situa es anormais e analisarem os procedimentos a tomar em caso de necessidade responsabilidade deste elemento nomear uma equipa que poder ser composta por elementos com outras fun es mas que em caso de emerg ncia ter o compet ncias pr prias seja no combate ao inc ndio ou nas opera es de evacua o Dever assegurar que existe algu m respons vel durante todo o per odo de funcionamento do centro e tamb m nos per odos de baixa ocupa o em que decorrem actividades de manuten o limpeza e outras O seu substituto ter forma o e capacidade de decis o garantindo que nos per odos de f rias e folgas a seguran a se mant m operacional
140. Os elementos apresentados poder o ser transpostos para outros edif cios desta categoria cinemas teatros audit rios igrejas entre outros O importante seria que todos os edif cios que possam receber grandes quantidades de p blico tivessem um Plano de Emerg ncia adequado e fundamentalmente exerc cios peri dicos para forma o e treino dos funcion rios e demais colaboradores permanentes ou tempor rios Infelizmente n o este o caso de muitos dos edif cios enquadr veis nesta utiliza o no nosso pa s Espera se que com a entrada em vigor do novo RGSCI em que se prev a obrigatoriedade de todos os edif cios incluindo os existentes tenham medidas de autoprotec o este panorama seja alterado Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 187 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 1 Introdu o Neste Cap tulo apresentam se algumas propostas para melhorar o estado da OGS em Portugal Estas propostas incidem basicamente sobre os seguintes tr s aspectos da OGS que se consideram da maior import ncia e O plano de Manuten o e Preven o e O dimensionamento das Equipas de Seguran a e A educa o e forma o em OGS Nos n meros seguintes desenvolve se cada um dos temas referidos 5 2 0 Plano de Manuten o e Preven o 5 2 1 Introdu o O plano de Manuten o e Preven
141. POSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 2 3 8 Plano de Manuten o da Rede de Inc ndio Armada RIA A Rede de Inc ndio Armada constitui um importante meio de combate ao inc ndio pois importante garantir a sua operacionalidade As ac es a desenvolver e a sua periodicidade assim como o tipo de t cnico habilitado encontram se detalhados no Quadro 5 8 Quadro 5 8 Plano de manuten o da RIA MEIOS DE PRIMEIRA INTERVEN O RIA Ac o Periodicidade Tipo de T cnico Verifica o da boa acessibilidade e sinaliza o dos equipamentos Manuten o Verifica o da press o de servi o atrav s da leitura dos man metros Manuten o Verifica o do funcionamento de todos os componentes com desenrolar E i Trimestral Manuten o de mangueira na sua total extens o e accionamento da agulheta Limpeza de todos os componentes e verifica o do estado de conserva o a ne Trimestral Manuten o dos arm rios Ensaio aos componentes em carga no local ou em lugar apropriado Anual Especializado Verifica o do correcto funcionamento das agulhetas nas suas v rias nes No Anual Especializado posi es Calibra o dos man metros de press o Especializado Verifica o integral da instala o segundo especifica es do fabricante e ta Anual Especializado instalador 5 2 3 9 Plano de Manuten o dos Extintores porventura o tipo de equipamento de combate a inc ndio que tem a manuten
142. Situa o do Edif cio ap s 5 GTOS cas inn dE saio dd a it 122 4 2 4 Desenvolvimento Posteriot ssssssssessssssseesssesessssseossoseesssserssssereesseseesseseesssseesssse 127 4 2 5 Registo de Ocorr ncias do SADI ia assi ER arado a a 130 4 2 6 An lise do Registo de Ocorr ncias do SADI ossssonessnonennnneeeeesseseosssseessssssssse 132 424 Reposi o da Legalidade saree ean O A a O O ERR 133 ADO GONCUSO ES ss ia eat a S E E E O a E 135 4 3 EXPLORA O DE EDIF CIOS DO TIPO CENTRO COMERCIAL ssssssessssseesserresssseresssesesss 136 4 3 1 Generalidades sas ene E E Ca ETA AE ATSE 136 4 3 2 Classifica o dos Centros Comerciais sssssseessensseesseeessseessressersseresssessseessresse 136 4 3 3 A Seguran a nos Centros Comerciais ss ssssssssessessseessseessseessressersseresssessseessresse 137 4 3 4 Equipamentos de Protec o contra Inc ndio ireeeeereeeereeeereneos 137 4 3 5 A OGS nos Centros COMERCimS cessar abrir saia ans or ans dad aa EA asa ga da 138 4 3 6 Codigos de Alarme Arco TIS iai dA Ia STE da AA SR ad 140 4 3 7 Pr oblemas IdentificadOS usinas tais ars essa TS Da 140 4 3 8 CONCISO ES paca Ti RO q a EE A A Ti da 142 4 4 EXPLORA O DE EDIF CIOS DE ESPECT CULOS E DIVERTIMENTOS P BLICOS 144 44l ANMOR EO urone ada ad a LS OT 144 44 2 Descricao do BANCO ui is enen e Toni ends LCA Ferro Ta DATAS ORE REIESE 144 4 4 3 ACESO VA carr a a a aaa aaa 148 4 4 3 1 Cl ssific
143. TEIS ar PAES Da 124 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XI Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice de Figuras Figura 4 7 Ventilador de Pressuriza o do Interior de uma das Caixas de Escada Foto MARIO RUI o rapa a A Ra A aaa ASS Goa DE Epa RS 125 Figura 4 8 Comando Manual das Clarab ias da Desenfumagem Foto M rio Rui 125 Figura 4 9 Sa da de Emerg ncia do Estacionamento Fotos M rio Rui 126 Figura 4 10 Registo Corta fogo e Grelha de Transfer ncia numa C mara Corta fogo Fotos MINO R s se iao ds gaba aspas lar a G N SE 126 Figura 4 11 trio de um Piso de Habita o Foto M rio Rui 127 Figura 4 12 Grupo Gerador de Emerg ncia depois de reparado Foto M rio Rui 128 Figura 4 13 Protec o contra Descargas Atmosf ricas Art 74 do DL 64 90 Fotos M rio Ra PRE A RRE E SOFRE GDE RE ERR CONTAR E RPPS DEAR DIRCE RS URU O EPE RRSAP RD RR RPPS 129 Figura 4 14 Esquerda Cisterna com Reserva de gua para Inc ndio Direita Man metro indicando a Press o na Rede de Inc ndio de 6 bar Fotos M rio Rui 129 Figura 4 15 CDI na Entrada do Edif cio com as Instru es de Uso Foto M rio Rui 130 Figura 4 16 Folha de Registo de Ocorr ncias da Detec o de Inc ndio 131 Figura 4 17 Teste s Bocas de inc ndio do Parque de Estacioname
144. Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO No dia 20 de Fevereiro de 2008 pelas 17 horas um inc ndio deflagrou num dos pisos subterr neos de estacionamento numa das reas t cnicas onde se encontram as instala es de distribui o de electricidade A origem e os motivos s o ainda desconhecidos ou pelo menos n o foram revelados O inc ndio afectou a distribui o de energia el ctrica levando Figura 1 10 Vista Parcial do Interior a que os respons veis tenham decretado a evacua o total do centro O inc ndio ter ficado confinado ao piso onde eclodiu tendo os bombeiros demorado cerca de duas horas para o conseguir extinguir Os fumos ter o ficado restringidos s zonas afectadas pelo inc ndio n o tendo afectado os pisos com lojas Atrav s da an lise dos elementos dispon veis na sua maioria artigos de jornais consultados na Internet a evacua o ter decorrido da melhor forma exceptuando se a recusa de alguns clientes e lojistas em abandonar o local onde se encontravam O tempo de evacua o tamb m ter sido bastante bom ressalvando se as excep es j referidas Os bombeiros e demais for as de autoridade e interven o ter o chegado rapidamente ao local n o havendo relatos de incidentes com pessoas ou bens para al m dos relacionados com as instala es el ctricas que foram afectadas O tempo estimado em projecto para evacua o seria de 34 minutos tendo na realidade demora
145. a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 233 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos GLOSS RIO Emerg ncia Ilumina o de Emerg ncia Inc ndio Interven o Local de risco Medidas de Preven o Plano de Actua o ou de Interven o Plano de Alarme Plano de Emerg ncia Interno PED Plano de Evacua o emerg ncia Ilumina o el ctrica que em caso de falha de ilumina o normal permite a movimenta o evacua o de pessoas em seguran a Fogo que se declara num determinado local se desenvolve sem controlo e o consome total ou parcialmente Conjunto de ac es a desenvolver no sentido de combater um sinistro e minimizar as consequ ncias Classifica o de qualquer rea de um edif cio ou recinto em fun o da natureza do risco de inc ndio Medidas de seguran a aplicadas no sentido de diminuir a probabilidade de ocorr ncia de acidentes Documento componente do Plano de Emerg ncia no qual est indicada a organiza o das opera es a desencadear pelo delegado e agentes de seguran a em caso de ocorr ncia de uma situa o perigosa Documento componente do Plano de Emerg ncia que define as ac es a realizar desde que se detecta uma emerg ncia at que haja a decis o de se accionar o plano de actua o ou interven o e o plano de evacua o Documento no qual est o indicadas as medidas de autoprotec o a adoptar por uma
146. a data ainda n o ocorreu n o estando a manuten o assegurada por nenhuma das entidades envolvidas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 134 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 2 8 Conclus es Extrapolando este exemplo para outros e acrescentando situa es ocorridas e transmitidas pela oralidade dos respons veis aliadas experi ncia vivida nesta rea poder concluir se que 1 Os promotores imobili rios procuram na generalidade cumprir unicamente com os par metros m nimos legais atrav s da aprova o do projecto de seguran a contra inc ndio 2 O empreiteiro geral e subempreiteiros das v rias especialidades nem sempre conhecem o projecto de seguran a contra inc ndio limitando se a seguir o que normal fazer se muitas vezes no desconhecimento da lei e das normas 3 A fiscaliza o da obra condicionada pelos prazos custos e press es de v ria ordem nem sempre tem controlo na qualidade e cumprimento das exig ncias legais tentando aligeirar a sua responsabilidade e escudando se na obten o da aprova o das licen as 4 As vistorias realizadas n o raras vezes ainda antes dos equipamentos estarem 100 operacionais com limita es de tempo e meios n o s o exaustivas n o dando garantias de que todos os sistemas se encontram a funcionar em pleno 5 Os propriet rios os inquilinos e a pr pria administra
147. a o das Emerg ncias eiecit nnana a e i eeta ore a E cr bcsos 149 4 4 3 2 Por Gravidade EE AAA AEE A A E ATE E A 149 4 4 3 3 Distribui o dos R dios Comunica es ssesesesesesesisssrestetsrstststereerertersrststerersrsrsteestsrersrstseeeee 150 4 4 3 4 Areas decAfecta o EENT RA RAER EEE EA A EE A E EEE ha sabe el 150 C e a Me ROA o oe eE ee e E A A E E E 151 4 4 3 4 2 Central de Seguran a iinr e E a EE A ENA EAEE O EEE 152 4 4 3 5 Comunica es na Central de Seguran a ai aa a et e EE A E REE TENS 152 4 4 3 6 Per odos de Actividade iss a V AONA ARTAS e 153 444 Meios Humanos reunia hesita ida ae A dba dia Di sd dj e a A 153 4 4 4 1 Respons vel de Secutanca eneee eate ainra Nara a Sa EEN Utada e Eva Da da Ei re Ed dt 155 4442 Equipa de 1 InielrEnGO js isa a n 155 4 4 3 Orcanderana da CAM duniiian ibid Cd a a a a Dl Da E 156 4 4 6 Organiza o do Plano de Emerg ncia said said 158 Add Planode Alarme inea eia dada E RUA RO A rg atada 159 4471 Procedimentos a adoptat cosa ES TODO O 159 44 8 Plang de Actua hO saca fi e a Eras o pas E aa AAEE AA AE ea EEEE aA 159 4 4 9 Instru es de SECUTANCA scere Diria nb E A E DR 160 4 4 9 1 Erna e R CYAN RN ae ME E E TEE ERETT EAA EET EEEE AE TEE A EE 160 4 4 9 2 Coordenador de SESUTAN A isso Ss aE R R A EO E N 161 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida VIII Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice Geral
148. a o das pessoas de determinados sectores e inclusive a totalidade do Edif cio se necess rio Geral A responsabilidade pelo controlo das opera es nestes casos passa sempre pelo Respons vel de Seguran a RS ou por quem o substitua Sempre que entidades de socorro externas acorram ao Edif cio poder o assumir o controlo das opera es em coordena o com o RS A ordem de evacua o total do Edif cio s poder ser dada pelo RS ou por entidade exterior que assuma o comando das opera es Bombeiros PSP ou outra entidade equiparada Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 149 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 3 3 Distribui o dos R dios Comunica es As comunica es poder o ser via R dio pela rede de seguran a ou atrav s da rede dos assistentes de sala e produ o distribu dos conforme o Quadro 4 10 Quadro 4 10 Distribui o dos R dios por Sector e Utiliza o do Espa o Sector Espect culos Dia Noite Coordenador de Seguran a Charlie SIM SIM SIM Central de Seguran a Victor 1 SIM SIM SIM Foyer Principal Victor 2 SIM SIM SIM Bar dos Artistas Victor 3 SIM SIM Refor o de Seguran a Romeu 1 a 4 SIM Limpeza Safira SIM 06 00 01 00 Manuten o Mikes SIM SIM SIM at 03 00 Produ o freq separada SIM SIM Assistentes de Sala freq separada SI
149. a o efectuada permitem concluir que a abordagem a este tema n o f cil e ainda est longe da solu o ideal Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 217 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL N o f cil conseguir uma f rmula ou regra m gica que permita obter um n mero adequado para todos os casos e situa es A quantidade enorme de vari veis par metros e combina es poss veis dificulta a obten o de um m todo universal que seja aplic vel a todas as situa es Trata se de um tema que necessita de uma maior reflex o e estudos Curiosamente apesar da grande import ncia que tem para a seguran a contra inc ndio quer no planeamento e atribui o de recursos quer na execu o das opera es em caso de emerg ncia n o se encontrou na literatura refer ncias a estudos sobre esta problem tica Fica a sugest o e uma primeira abordagem a este tema e lan ado o desafio para que se estudem alternativas e encontrar uma solu o melhor 5 4 Educa o e Forma o em OGS A implementa o de cursos de sensibiliza o forma o e actualiza o de conhecimentos em Seguran a Contra Inc ndio pode revelar se morosa complexa e dispendiosa Por m recorrendo a medidas imaginativas e com poucos recursos poder se atingir resultados interessantes A prepara o de uma ac o de forma o poder ser divida em 4 fases Figura 5 2 con
150. a com forma o adequada interv m no combate ao inc ndio numa fase inicial usando meios de primeira interven o Apoia na evacua o caso o inc ndio n o seja control vel A defini o e composi o das equipas e entidades referidas da responsabilidade do Respons vel de Seguran a Nos seguintes pontos feita a descri o dos principais actores intervenientes em caso de emerg ncia o Respons vel de Seguran a RS e a Equipa de 1 Interven o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 154 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 4 1 Respons vel de Seguran a O Respons vel pela Seguran a ser o Administrador Delegado da Funda o Casa da M sica ou quem o substitua nessas fun es conforme indicado no Organograma Far a coordena o das opera es em conjuga o com o Coordenador de Seguran a da empresa de Vigil ncia e o Centralista a partir da Central de Seguran a no piso PO respons vel por e Coordenar as opera es de socorro e Dar ordem de evacua o parcial ou geral e Convocar entidades externas PSP INEM Bombeiros e Dara ordem de evacua o Logo que cheguem as autoridades indicar o local onde estas devem estacionar as viaturas e por onde podem entrar Far um breve mas completo resumo da situa o indicando a gravidade localiza o os meios utilizados e ao dispor 4 4 4 2 Equipa
151. a 91 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 5 1 12 Locais Desactivados sem Uso Num centro comercial comum encontrar locais sem ocupa o espera de serem vendidos ou porque j n o est o em uso S o locais de risco agravado pois para al m de n o possu rem vigil ncia humana em perman ncia os sistemas de protec o est o normalmente desactivados a rede de extin o autom tica de inc ndios n o se encontra ligada e muitas vezes nem sequer h ilumina o de emerg ncia Assim no documento para os espa os vazios ou em processo de reformula o deve ser garantido pelo menos uma das seguintes premissas e Garantir que o sistema de extin o autom tico por sprinklers se mant m operacional e Separar a loja dos espa os comuns incluindo montras por elementos que garantam uma resist ncia ao fogo n o inferior a 60 minutos 3 6 Legisla o da OGS em Espanha 3 6 1 Introdu o Desde pelo menos 29 de Novembro de 1984 quando foi aprovado o Manual de Autoprotecc on para el desarrollo del Plan de Emergencia contra Incendios y de Evacuaci n de Locales y Edificios que existe em Espanha um normativo que regula a elabora o dos Planos de Emerg ncia e de Preven o Faz se neste ponto a an lise do ltimo diploma legal real decreto como chamado em Espanha que uniformiza para todo o pa s com aplica o nas v rias regi es aut n
152. a Central de Seguran a e Avisa os outros elementos da equipa de 1 interven o e Ataca o fogo com extintores ou com a boca de inc ndio mais pr xima e Se consegue extinguir o fogo informa a Central de Seguran a e espera a chegada do Chefe da Interven o Charlie Se avisado da exist ncia de inc ndio ou ouviu o alarme sonoro dado pela sirene dirige se ao local e colabora com os restantes elementos da equipa de 1 Interven o 4 4 10 Plano de Evacua o Documento componente do Plano de Emerg ncia no qual est o indicados os caminhos de evacua o zonas de seguran a regras de conduta das pessoas e a sucess o de ac es a terem lugar durante a evacua o de um local estabelecimento recinto ou edif cio em caso de inc ndio 4 4 10 1 Introdu o O plano de evacua o define os procedimentos gerais a observar no caso de necessidade de evacua o da CdM motivada por uma situa o anormal que poder ser a deflagra o de um inc ndio amea a de bomba ou ap s um sismo Os objectivos do Plano de Evacua o s o e Garantir o encaminhamento r pido e seguro das pessoas para o exterior e Auxiliar pessoas com capacidades limitadas ou em dificuldades e Assegurar que ningu m fique bloqueado e Assegurar que ningu m regresse ao local do sinistro no decurso das opera es de emerg ncia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 162 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4
153. a OGS assume um relevo particular pois qualquer falha poder ter repercuss es graves na confian a dos consumidores e por conseguinte no sucesso destes espa os Os custos associados perda de clientes ou a paragens na actividade originados por problemas de seguran a s o enormes Ver o exemplo referido anteriormente inc ndio no Centro Comercial Palladium Praga em 1 3 3 A manuten o dos sistemas e equipamentos realizada por equipas de profissionais tendo normalmente cada centro comercial um respons vel pela gest o e manuten o em conjunto com um pequeno n mero de t cnicos em perman ncia Sempre que necess rio recorrem a empresas especializadas para realizar as opera es espec ficas que extravasam as compet ncias dos t cnicos de manuten o residentes A generalidade dos centros comerciais recorre a empresas externas que fornecem os vigilantes para os servi os de seguran a Estes em conjunto com a direc o e demais funcion rios constituem os elementos das equipas de primeira e segunda interven o assim como das equipas de evacua o A OGS assegurada pelo conjunto dos respons veis e vigilantes pessoal Quase todos os Centros Comerciais pelo menos os mais recentes e os de maior dimens o possuem Planos de Emerg ncia e procedem a simulacros peri dicos 4 3 4 Equipamentos de Protec o contra Inc ndio Exceptuando se alguns pequenos centros comerciais mais antigos a nova gera o obedece a pr
154. a com o n mero de pessoas envolvidas pois incrementado o grau de realismo O recurso ao equipamento de v deo vigil ncia para gravar continuamente os exerc cios permite a visualiza o posteriori das opera es facilitando a an lise e o melhoramento de procedimentos Os pontos a rever s o e A reac o das pessoas durante os diversos est gios da situa o de emerg ncia e O tempo de resposta em rela o aos avisos sonoros transmitidos pelo sistema de som e A forma de actua o dos funcion rios e do p blico em rela o ao pr estabelecido e A evolu o temporal das v rias ac es Os exerc cios podem ser realizados fora das horas normais de funcionamento sem p blico ou durante o hor rio de explora o Os primeiros destinam se a testar equipamentos as comunica es e coordena o entre as equipas e funcion rios Os outros s o vocacionados para valida o de procedimentos e a sua efic cia Entre os objectivos a atingir encontram se normalmente os seguintes e Forma o pr tica das equipas e Avaliar a efic cia de procedimentos e Identificar os pontos fracos a melhorar e Testar a operacionalidade dos equipamentos e Treinar em conjunto com as for as exteriores de socorro bombeiros pol cia outras e Assegurar s autoridades o cumprimento da lei Recomenda es a seguir e As inspec es peri dicas aos sistemas de seguran a devem incluir tamb m as lojas e os seus equipamentos e Deve
155. a consoante existam menos ou mais de 10 ocupantes excep o de moradias de habita o unifamiliar que se encontram isentas em todos os outros tipos de ocupa o ser necess rio ter um n mero de elementos que varia entre os 10 e os 100 dos ocupantes fixos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 101 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Por ocupantes fixos entende se todas as pessoas que trabalham ou normalmente est o no local em simult neo Em escolas s se considera os adultos professores e funcion rios Em locais comerciais os vendedores e demais funcion rios do espa o os clientes n o contam Sempre que o n mero de ocupantes fixos for superior a 10 o c lculo do n mero de elementos por piso deve levar ter em conta o percentual at 10 pessoas Exemplo Grupo de utiliza o escrit rio Quadro 3 5 D 1 Ocupantes fixos 36 pessoas N de elementos por piso ocupantes fixos por piso x tabela 10 x 30 36 10 x 10 3 26 x 10 3 2 6 5 6 6 pessoas Quando num local existir mais do que um tipo de ocupa o o n mero de elementos da brigada deve ser calculado levando se em conta o grupo de ocupa o de maior risco O n mero de elementos s calculado por grupo de ocupa o se as unidades forem compartimentadas e os riscos forem isolados Exemplo Edif cio com dois grupos de utiliza o distintos sendo o
156. a coordena o das ac es a empreender ap s a descoberta do inc ndio Isso decorre da falta de treino adequado de planos de emerg ncia e de forma o aconselhado o recurso ao apoio da Fire Protection Association FPA entidade respons vel pela seguran a contra inc ndio no Reino Unido Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 82 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 5 1 1 Per odo de Transi o entre Constru o e Entrada em Funcionamento Este documento trata de uma quest o que normalmente negligenciada o per odo de tempo de transi o que decorre entre a conclus o da constru o e a entrada em funcionamento do edif cio Devido a quest es de ordem comercial e pr tica a fase final da constru o de um centro comercial uma altura de grande frenesim com os prazos de abertura a sobreporem se seguran a que fica relegada para um plano secund rio E referido que os respons veis de gest o e administra o do centro comercial devem e Acompanhar a fase final da constru o para compreender todos os aspectos de ordem t cnica do edif cio e Ter c pias da documenta o de concep o nomeadamente os projectos de execu o manuais e garantias dos equipamentos e Guardar pe as sobresselentes dos equipamentos e sistemas e Ter certificados de conformidade de homologa o resultados de testes e inspec es e Verificar que todos
157. a nas opera es de interven o importante referir que at hoje a aplica o deste artigo deixa muito a desejar A entidade licenciadora actualmente a ANPC continua sem definir os preceitos necess rios para credenciar os encarregados de seguran a Falta desde logo definir quais os conte dos dos cursos de forma o obrigat ria os objectivos a atingir e os crit rios m nimos necess rios para o desempenho da fun o Se ministrada a forma o deveria garantir ao encarregado de seguran a o conhecimento dos equipamentos de protec o contra inc ndio o seu funcionamento as opera es b sicas de manuten o e como proceder em caso de avaria mais complicada Ou seja ter um cadastro de todos os equipamentos e sistemas com os respectivos manuais de instru es em portugu s contactos do fabricante ou representante em Portugal e um livro de registo contendo para al m destes elementos as ocorr ncias por ordem cronol gica desde o in cio da sua entrada em funcionamento Por fim ter no es b sicas de seguran a contra inc ndio t cnicas de combate utilizando os meios ao seu dispor pelo menos como usar um extintor e uma boca de inc ndio Em resumo conhecer bem as regras de actua o em caso de emerg ncia 2 2 4 Decreto Lei n 66 95 Parques de Estacionamento Cobertos O Decreto Lei n 66 95 de 8 de Abril que aprova o Regulamento de Seguran a contra Inc ndio em Parques de Estacionamento Cobertos de
158. a ou at por queda do ascensor O ltimo erro consistiu na tentativa de combate ao inc ndio sem apoio Em caso de agravamento das condi es jamais poderia regressar ao piso 0 chamar os bombeiros e abandonar o edif cio Em edif cios de grande altura o pessoal afecto seguran a contra inc ndio normalmente colocado junto entrada do edif cio quando confrontado com um eventual inc ndio indicado pelo SADI dever Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 13 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 Verificar se n o se trata de um alarme intempestivo ligando para o piso em quest o ou adjacentes para que algu m que eventualmente a se encontre possa verificar se existem ind cios de deflagra o de inc ndio 2 Caso n o consiga contactar ningu m sair do edif cio e a partir do exterior procurar por fumo ou chamas no piso ou local onde o alarme ocorreu Desligar o SADI sen o encontrar nenhum ind cio de inc ndio 4 Em caso de repeti o dos alarmes chamar os bombeiros por precau o Se detectado algum ind cio concreto de inc ndio dever dar o alarme conforme o Plano de Emerg ncia Interno PEI avisando os contactos pr definidos 6 Por indica o de superior ou caso n o consiga comunicar com nenhum dos contactos do PEI chamar os bombeiros 7 S depois tentar combater o inc ndio pelos meios mais adequados sem colocar
159. a pelo desimpedimento permanente dos caminhos de evacua o L Sim L N o LI N o sabe n o responde 4 2 O porteiro vigilante zela pela manuten o dos sistemas de seguran a contra inc ndio pessoalmente ou com recurso a empresas t cnicos de manuten o LI Sim L N o N o sabe n o responde 4 3 Existe um livro actualizado de ocorr ncias relacionadas com a seguran a contra inc ndio LI Sim L N o N o sabe n o responde 4 4 O porteiro vigilante tem forma o adequada sobre protec o e combate a inc ndios LI Sim L N o N o sabe n o responde 5 SADI Sistema Autom tico de Detec o de Inc ndio 5 1 O edif cio tem um sistema autom tico de detec o de inc ndio L Sim L N o LI N o sabe n o responde 5 2 Se respondeu SIM pergunta anterior est em funcionamento L Sim L N o LI N o sabe n o responde 5 3 Se respondeu SIM pergunta anterior feita manuten o ao SADI Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 249 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Anexo L Sim mais de uma vez por ano L Sim uma vez por ano L Sim mas n o todos os anos Qual a periodicidade L N o N o sabe n o responde 5 4 Tem manual de instru es opera o L Sim L N o LI N o sabe n o responde 5 5 Se respondeu SIM pergunta anterior o manual encontra se junto portaria Central de Inc ndios L
160. acua o da Sala de Ensaio 2 eventos rerereereeeaeaeerereareraenanaaa 180 4 4 10 17 Evacua o das Salas de Ensaio 3 e 4 eventos ereereerereeereeraranata 181 4 4 10 18 Evacua o de bens valiosos pe as de arte instrumentos musicais e pessoais 182 4 4 10 19 Evacua o de deficientes e pessoas de mobilidade reduzida 182 4 4 10 20 Evacua o do Restaurante Kool 4 4 10 21 Evacua o do Parque de Estacionamento 4 4 11 Ap s uma Emerg ncia oeiras Sd a 4 4 11 1 Coordenador de Seg ri cas riiin caso r a E a E E r a A EE GN 4 4 11 2 Respons vel d Seguran a nrs dinani ir E AE E E E E E a EE A cone HA TA Plano de Mant n aO srie aa s en TE REE EAER RS 4 4 13 Exerc cios Peri dicos Simulacros seoeeeensoseenenneesessssosesensesssseseoeeeesssssseseeees 4 4 13 1 Objectivo 4 4 13 2 CEN TIOS ir OES a E E O a A AEE A dunas E S a OKERREN 4 4 13 3 Planeamento e Avalia o ne a a E E E E A E a DN Sa A a E da DATA E 11AN A ENE EE AEE T A 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL ereere 188 5al INTRODU O mars ses n E E E E STS EA aa da TES GOA 188 5 2 O PLANO DE MANUTEN O E PREVEN O cccceeeeeerreerereeeaerenerereereeeeareneneeees 188 321 dIntroducaonenal PRN RIR SE DRE E aE T PRE O ESUP PER RN E RE 188 9 2 2 Explora o e utiliza o dos espa os esenizaeaatosis stmeiudis aatsceiicaecs eds fn io toudlicopaquansinsado 188 5
161. ado dos equipamentos e sistemas afectos Seguran a contra Inc ndio a realizar por entidade externa Serve para verificar se s o garantidos os n veis de seguran a esperados identificar eventuais falhas estabelecer um ranking que permita compara es e registar a evolu o no tempo facilitar a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 229 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS tomada de decis es pelos respons veis para introdu o de melhorias e a gest o do or amento da OGS S o apontadas algumas iniciativas de sensibiliza o e forma o dos utentes a necessidade de campanhas peri dicas a motiva o das pessoas e o mbito de aplica o A este respeito destaca se a Semana da Preven o Contra Inc ndios que decorre anualmente nos EUA desde 1925 Trata se de uma actividade de baixo custo e que poderia ter um impacto importante se devidamente apoiada pelas entidades publicas e com divulga o nos meios de comunica o social 6 7 Desenvolvimentos futuros A continua o do desenvolvimento e estudo do tema proposto nesta disserta o poder passar por e Aperfei oamento da f rmula de dimensionamento das equipas de seguran a e evacua o e Aprofundar o desenvolvimento dos planos de emerg ncia e preven o criando um modelo tipo adequado a cada UT e Definir estrat gias para implementa o dos planos e o conte do das ac es de f
162. adro 4 1 Tipos de Utiliza o no Edif cio errar 119 Quadro 4 2 CDI Existentes no Edif cio c err rrereeeeeerenererrereeerenaeneaeerereraaa 130 Quadro 4 3 Ocorr ncias na Detec o de Inc ndio e CO Fevereiro a Setembro de 2008 132 Quadro 4 4 Ocorr ncias na Detec o de Inc ndio e CO por Local UT 133 Quadro 4 5 C digos de Alarme Arco ris mesesereesemeeesemaeeeme erre mearetenenss 140 Quadro 4 6 Descri o Piso a Piso da Casa da M sica reeea 145 Quadro 4 7 Altura Relativa de cada Piso iriereereererererrerererenaenereerereraaa 146 Quadro 4 8 Tipologias de Uso presentes na CdM errar 147 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XIII Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice de Quadros Quadro 4 9 Classifica o das Emerg ncias por Gravidade a 149 Quadro 4 10 Distribui o dos R dios por Sector e Utiliza o do Espa o 150 Quadro 4 11 Descri o das reas de Afecta o sisiseeseiememereee resete 150 Quadro 4 12 Per odos de actividade su cane aro ea Bei aa dE E 153 Quadro 4 13 Meios Humanos dispon veis e Descri o das suas Compet ncias 154 Quadro 4 14 Composi o dos Elementos da Equipa de 1 Interven o 156 Quadro 4 15 Dist
163. alarme de inc ndio conhecido de todos os ocupantes e quais os procedimentos a adoptar quando soar Nomear um respons vel de seguran a que ficar com a incumb ncia de implementar as medidas adequadas fazer a liga o com os bombeiros e promover uma cultura de seguran a Definir a equipa respons vel pela evacua o devem ter listas das pessoas dentro do edif cio em cada instante e assegurar se de que foram todas evacuadas em caso de necessidade Manter os caminhos de evacua o livres de obst culos com as portas a funcionar correctamente Elaborar planos de emerg ncia e divulg los de forma conveniente Zelar pela operacionalidade e manuten o dos sistemas de combate a inc ndio Fazer inspec es informais de rotina para verificar que todas as regras de seguran a est o a ser cumpridas Guardar registos de todos os procedimentos ocorr ncias opera es de manuten o e exerc cios Promover a liga o com as autoridades locais com compet ncias na protec o contra inc ndio l http osha europa eu good practice sector education fag3 stm Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 77 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 4 Legisla o da OGS em Fran a Na pesquisa efectuada no que respeita OGS em Fran a encontraram se tr s documentos seguidamente descritos Os dois primeiros referem se s necessidades de forma o do pe
164. alho de Almeida 175 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Final da evacua o da EE01 Quando o AS1 tiver certificado que ningu m ficou no piso P5 desce as escadas EE01 com o AS2 e juntamente com o AS3 acabam de encaminhar as pessoas para o exterior Figura 4 28 O AS1 ir depois comunicar via r dio da evolu o da evacua o solicitando instru es Caso n o seja mais preciso dirige se com o AS2 e o AS3 para o Ponto de Encontro Figura 4 28 Sa das de Emerg ncia da Escada de Emerg ncia 1 EE01 Final da evacua o da EE02 Quando o AS4 tiver garantido que ningu m ficou para tr s desce a escada EE02 e auxilia o ASS a encaminhar as ltimas pessoas para o exterior Figura 4 29 No final comunica via r dio a situa o Dirige se com o AS5 para o Ponto de Encontro Figura 4 29 Sa das de Emerg ncia da Escada de Emerg ncia 2 EE02 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 176 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 10 13 Evacua o dos Camarins Em caso de evacua o o Respons vel pelos m sicos e pela ONP Orquestra Nacional do Porto dever indicar aos seus elementos o Ponto de Encontro no exterior e ajudar evacua o destas pessoas para o exterior Para tal dever certificar se que nos Camarins dos Solistas A a E no Piso 1 n o fica ningu m
165. alho dos outros fundamental garantir que existe um ambiente favor vel e consequente suporte s iniciativas que se pretendem implementar RS ERROS En Ta E ORE a EA Nacional minist rio ag ncia governamental 1 2 DE A l 1 Aut rquico cidade munic pio freguesia 1 a l Sectorial sindicato associa o solidariedade 1 i g 1 l 1 1 Defini o do mbito Empresarial pequena m dia ou grande empresa Garantir apoio i Presidente Conselho Administra o Director es Gestor I Superior Objectivos definir as metas a atingir e a estrat gia a seguir I Planeamento i Or amento recursos local e meios de forma o 1 l 1 Agendar escolher a altura mais adequada Gerar entusiasmo criar algum suspanse envolver as pessoas no projecto inovar Preparar ambiente Figura 5 2 Fases da prepara o de uma ac o de forma o Dever existir um particular cuidado em agendar as forma es em janelas temporais que minimizem a interfer ncia na actividade principal Por exemplo evitar marcar uma ac o que paralise a unidade produtiva numa f brica numa empresa de servi os marcar uma ac o para a altura do m s com maior volume de trabalho ou ainda realizar ac es em estabelecimentos comerciais coincidentes com a poca de saldos Natal e ou outra especificidade sazonal que implique um consistente aumento de trabalho Seguidamente descrevem se algumas ideias de f
166. an a contra riscos de inc ndio em edif cios Lisboa LNEC Colonna G R 2001 Introduction to Employee Fire amp Life Safety NFPA Quincy Massachusetts EUA Dorge V and Jones S L 1999 Building an Emergency Plan A Guide for Museums and Other Cultural Institutions The Getty Conservation Institute Los Angeles Espanha 2007 Leis decretos etc Norma B sica de Autoprotecci n Real Decreto 393 2007 de 23 de marzo Ministerio del Interior Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 239 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos BIBLIOGRAFIA Ferreira de Castro C e Abrantes J B 2004 Manual de seguran a contra inc ndio em edif cios Sintra Escola Nacional de Bombeiros Fran a 1998 Leis decretos etc Relatif la qualification du personnel permanent des services de s curit incendie des 1 G H Arrete du 18 Mai 1998 J O n 143 du 23 Juin 1998 Fran a 2005 Leis decretos etc Relatif aux missions l emploi et la qualification du personnnel permanent des services de services de s curit incendie des tablissements recevent du public et d s immeubles de grande hauteur Arrete du 2 Mai 2005 J O n 121 du 26 Mai 2005 page 9074 texte n 10 Fran a 2006 Leis decretos etc Relatif la sensibilisation la pr vention d s risques D cret n 2006 41 du 11 Janvier 2006 J O n 11 du 13 Janvier 200
167. aniza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 2 1 1 NFPA e a OGS Dos v rios regulamentos publicados pela NFPA e no que se refere OGS destacam se os seguintes e NFPA 1 Uniform Fire Code Regulamento Geral de Seguran a ao Inc ndio e NFPA 101 Life Safety Code Regulamento espec fico sobre a protec o da vida atendendo ao risco de inc ndio Codes and Standards NFPA 1 Uniform Fire Code and Handbo rr 167 50 VANDSOS Become a Member Figura 3 2 NFPA 1 venda na Internet 3 2 1 2 NFPA 1 Uniform Fire Code Publicado pela primeira vez em 1992 o NFPA 1 resulta de um trabalho de compila o e s ntese de documentos anteriormente publicados por esta associa o 3 2 1 2 1 mbito de Aplica o No primeiro ponto do primeiro cap tulo descrito o mbito de aplica o que inclui e Inspec o e verifica o de conformidade para edif cios novos ou existentes e Valida o de projectos de edif cios e equipamentos de protec o contra inc ndio e Forma o de brigadas de inc ndio utentes respons veis e outros utilizadores de edif cios e Requisitos para permitir opera es de socorro dos bombeiros em caso de inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 60 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Protec o contra fogos exteriores e
168. ante a constru o a preocupa o a de instalar os sistemas de seguran a contra inc ndio da forma mais econ mica poss vel cumprindo os m nimos obrigat rios e nem sempre respeitando o projecto de licenciamento aprovado com o objectivo nico de conseguir uma vistoria favor vel dos bombeiros ap s a conclus o do edif cio Sem estes imperativos legais seriam certamente poucos os edif cios constru dos com medidas efectivas de protec o contra inc ndios Este o principal motivo que justifica na maioria dos casos os avultados investimentos feitos na seguran a contra inc ndio Depois de licenciados e vistoriados muitos edif cios ficam com os seus equipamentos de seguran a abandonados sem qualquer tipo de manuten o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 21 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Por outro lado raramente existe conhecimento da sua exist ncia utilidade e forma de actua o em caso de necessidade por parte dos respons veis pela gest o e manuten o do edif cio e demais utentes Para a generalidade dos equipamentos e sistemas com excep o dos extintores n o existem planos de manuten o procedimentos estabelecidos para teste e verifica o e nem mesmo oferecem um meio instant neo de conhecimento da real situa o de seus elementos excepto pelos extintores que devem exibir os selos de validade A acumula o de p nos dete
169. ar estado das baterias N veis de luminusidade lux L mpadas fundidas Sinal tica de Emerg ncia Fotoluminesc ncia Sinais em falta ou vandalizados Plantas de Emerg ncia Caminhos evacua o Exist ncia de caixas ou outros obst culos Limpeza II Seguran a electr nica SADI Sist Aut Det Inc ndio Detectores de fumo Detectores t rmicos Detectores termovelocim tricos Detectores lineares CDI Matriz de Comando Registo de ocorr ncias SADCO Sist Aut Det CO Estado dos detectores qu micos Central de Detec o Avisadores ambiente t xico Registo de ocorr ncias CFTV Circuito Fechado TV C maras interiores fixas C maras interiores rotativas C maras exteriores fixas C maras exteriores rotativas Mesa de comando Grava o e Arquivo Processamento de imagens gravadas Controlo de Acessos e Intrus o Cart es de acesso Estado dos contactos magn ticos Verifica o funcionamento do sistema Centrais electr nicas de controlo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 200 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Grupo istema ou equipamento Testes SGCP Sist de Gest o Centralizado de Perigos Integra o com outros sistemas de seguran a Sistema gr fico Alertas Relat rios de avaria
170. ar inutilizado ao bombear a gua misturada com os mais variados detritos tornando ineficaz o combate ao inc ndio A ilumina o de emerg ncia obriga a uma manuten o peri dica para substitui o de l mpadas baterias e verifica o do seu estado de funcionamento Ao fim de alguns anos sem manuten o a qualidade da ilumina o diminui o que associado a falhas pontuais de alguns elementos poder lan ar na escurid o os ocupantes em fuga criando o p nico e impossibilitando a evacua o Figura 1 12 Selagem corta fogo violada Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 23 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO As selagens corta fogo quando existem s o por vezes violadas para permitir o atravessamento de novos cabos para manuten o ou altera es s instala es sem que sejam repostas as condi es iniciais Figura 1 12 E pois de indiscut vel import ncia garantir que existe no or amento de explora o do edif cio uma dota o que permita a manuten o preventiva e tamb m curativa quando necess rio 2 Outro factor importante a falta de forma o e sensibiliza o dos utentes desde os respons veis at aos utilizadores sem esquecer os visitantes excep o dos edif cios geridos por entidades que implementam sistemas de gest o de seguran a que incluem a forma o dos colaboradores e demais utentes na maioria dos edif cio
171. atos de manuten o com as empresas que forneceram e instalaram os equipamentos Mais desconhecia se em grande parte a sua identidade Figura 4 7 Ventilador de Pressuriza o do Interior de uma das Caixas de Escada Foto M rio Rui Figura 4 8 Comando Manual das Clarab ias da Desenfumagem Foto M rio Rui Estando o edif cio dentro do per odo legal de garantia contactou se a empresa imobili ria ainda detentora de algumas frac es para venda Estes demonstraram que tamb m desconheciam a situa o dos equipamentos de seguran a garantindo contudo que o edif cio tinha sido constru do respeitando os melhores par metros de qualidade e n o se esquivando a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 125 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL custos em detrimento da seguran a o que estaria atestado com a aprova o da vistoria pelo BSB Porto Figura 4 9 Sa da de Emerg ncia do Estacionamento Fotos M rio Rui Foi poss vel apurar que no dia da vistoria os equipamentos testados estariam a funcionar designadamente o SADI e o comando dos equipamentos correlacionados registos corta fogo Figura 4 10 port es corta fogo grav ticos com retentores electromagn ticos ventiladores das garagens escadas e corredores No entanto passado pouco tempo o sistema teria sido desligado na sequ ncia de problemas v rios na programa
172. c fica da seguran a contra inc ndio pelo Decreto Lei n 368 99 4 3 2 Classifica o dos Centros Comerciais A Portaria n 44 85 estabelece que um empreendimento comercial para ter a designa o de Centro Comercial ou Shopping Centre dever reunir cumulativamente os seguintes requisitos e N mero m nimo de 12 lojas devendo estas na sua maior parte exercer actividades comerciais diversificadas e especializadas de acordo com um plano previamente delineado e ABL m nima total de 500 m Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 136 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL e Todas as lojas dever o estar instaladas num nico edif cio ou em edif cios cont guos interligados devendo estes possuir zonas comuns por onde prioritariamente se far o acesso s lojas e O conjunto do empreendimento dever possuir uma unidade de gest o entendendo se por esta implementa o direc o e coordena o dos servi os comuns t cnico comerciais bem como fiscaliza o do cumprimento de toda a regula o interna e O regime de funcionamento abertura e encerramento dos diversos estabelecimentos dever ser comum com excep o dos que pela sua especificidade da sua actividade se afastem do funcionamento usual das outras actividades instaladas 4 3 3 A Seguran a nos Centros Comerciais da maior import ncia garantir a seguran a dos clientes Assim
173. cia documentos existentes descri o dos procedimentos seguidos pontos positivos e negativos avalia o proposta de correc es para o futuro 4 4 11 2 Respons vel de Seguran a Ao Respons vel de Seguran a caber a an lise dos elementos enviados pelo Coordenador de Seguran a reunir com este e se necess rio com as equipas que estiveram ligadas interven o Preparar um relat rio final para guardar juntamente com o Plano de Emerg ncia Interno que dever ter os seguintes elementos e Data da ocorr ncia e Tipo de emerg ncia e Lista de documentos existentes relativos emerg ncia e Entidades externas que actuaram e Relat rio das entidades externas se houver e Descri o da sequ ncia de eventos medidas de actua o seguidas por cada um dos actores intervenientes e Avalia o do comportamento geral mencionando pontos positivos e negativos Acompanhar as autoridades para a Central de Seguran a e fazer o ponto de situa o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 184 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 12 Plano de Manuten o O programa de manuten o preventiva correctiva e evolutiva funciona como uma medida de seguran a contra inc ndio de grande efic cia e define as ac es a tomar com vista manuten o de todos os sistemas e equipamentos t cnicos de seguran a A CdM disp e de um sistema inform
174. cificamente referido que os sistemas e equipamentos exigidos pelo regulamento dever o estar sempre operacionais sendo a sua manuten o realizada conforme os requisitos NFPA apropriados ou de acordo com as indica es da autoridade No n mero 4 5 8 3 dito que os sistemas que n o forem obrigat rios dever o ser mantidos em condi es de operacionalidade ou ent o removidos Todas as opera es de manuten o inspec o e testes dever o ser efectuadas com a supervis o de um respons vel que garanta que as todas normas NFPA aplic veis ou exigidas pelas autoridades competentes s o realizadas 5 Sd a 8 i Estes fogos exteriores podem dever se a outros edif cios a lixos a vegeta o nas proximidades ou finalmente florestais Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 61 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 2 1 2 3 Medidas de Seguran a contra Inc ndio No cap tulo 10 s o especificados os requisitos gerais de seguran a contra inc ndio As responsabilidades dos propriet rios ocupantes s o definidas no n mero 10 2 Refere se que sempre que a entidade competente o exigir dever ser fornecida documenta o que comprove o estado de funcionamento manuten o e testes dos equipamentos de seguran a O propriet rio ocupante dever pois ter um registo actualizado de todas as opera es de manuten o testes e inspec es dos sist
175. cil implementa o parte delas j em uso noutros pa ses nomeadamente os EUA Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 219 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 4 1 Semana da Preven o Contra Inc ndios IT S FIRE PREVENTION WEEK A Fire Prevention Week FPW cuja tradu o literal ser Semana da Preven o Contra a Inc ndios ocorre todos os anos nos EUA AA NV D o l desde 1925 NFPA l OCTOBER 7 13 2007 4 A sua origem remonta ao grande inc ndio da cidade de Chicago que eclodiu a 9 de Outubro de 1871 Neste tr gico acontecimento morreram mais de 250 pessoas cerca de 100 000 perderam as suas casas e mais de 17 400 edif cios ficaram destru dos A Fire Marshals Association of North Am rica promoveu uma celebra o a n vel nacional o Dia Nacional da Preven o Figura 5 3 Cartazes alusivos Fire Contra Inc ndio no 40 anivers rio Em 1920 Prevention Week o presidente dos EUA Woodrow Wilson proclamou o dia 9 de Outubro como o dia nacional de preven o contra inc ndio Desde 1925 que todos os presidentes dos EUA 20 proclamam a semana contendo o dia 9 de Outubro como a semana FPW O patrocinador oficial a NFPA Trata se da mais antiga comemora o deste g nero nos EUA Cada ano seleccionado um tema para a comemora o nacional e para as ac es de sensibiliza o que decorrem por todo o
176. cola E referido que aos educadores cabe em liga o estreita com as fam lias promover as ac es necess rias de forma o extens veis a outras pessoas incluindo os restantes funcion rios do estabelecimento de ensino E tamb m aconselhado o ensino de primeiros socorros 3 5 Legisla o da OGS no Reino Unido A legisla o do Reino Unido n o se encontra dispon vel na Internet para consulta ao p blico Relativamente OGS o nico documento que se conseguiu encontrar diz respeito explora o de centros comerciais 3 5 1 BS 5588 Part 10 1991 A norma brit nica British Standard BS em apre o refere se s medidas de seguran a a ter na concep o constru o e explora o de edif cios a Part 10 em particular destina se a centros de comerciais Na introdu o dito que um centro comercial atendendo grande quantidade de pessoas que pode albergar e complexidade inerente ao seu uso e arquitectura constitui um grande risco para a vida humana Para al m da import ncia dos cuidados a ter na sua concep o e constru o essencial manter em condi es de total operacionalidade os equipamentos e sistemas ligados a seguran a contra inc ndio Atendendo grande complexidade dos sistemas de protec o fundamental ter um servi o adequado de manuten o e forma o No texto expressamente referido que em inc ndios com m ltiplas perdas de vidas existe como elemento comum falhas n
177. colmatar ou eliminar essa anomalia e Supervisionar permanentemente quaisquer trabalhos n o usuais em especial os de repara o que envolvam chama nua outras fontes de calor ou o manuseamento de mat rias perigosas e Actuar prontamente em caso de detec o no decurso de uma ac o de vigil ncia de um inc ndio ou outra situa o de emerg ncia Deve ser dada especial aten o a per odos de inactividade bem como realiza o de opera es de repara o manuten o ou altera o em equipamentos ou nas instala es Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 189 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 2 3 Manuten o de sistemas e equipamentos O estabelecimento de um programa de manuten o preventiva correctiva e evolutiva para todos os sistemas e equipamentos t cnicos constitui uma medida de seguran a contra inc ndio de grande efic cia pois limita a probabilidade da sua ocorr ncia e a sua gravidade caso venha a verificar se E fundamental garantir a operacionalidade em perman ncia dos sistemas equipamentos e instala es t cnicas de seguran a Os procedimentos de conserva o e manuten o dever o incidir nomeadamente nos seguintes sistemas e equipamentos e Dispositivos de fecho ou de reten o de portas ou outros elementos com fun es de compartimenta o ao fogo e Dispositivos de obtura o de condutas e
178. cr ticos da edifica o e Elementos sobre caminhos de evacua o e Edif cios ou situa es de risco existentes na vizinhan a e Caracteriza o do respons vel t cnico Tamb m dever existir uma planta de risco podendo ser a constante no projecto de licenciamento de seguran a contra inc ndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros indicando e Principais riscos e Compartimenta o corta fogo e Hidrantes no exterior e Acessos para bombeiros Seguidamente dever ser elaborado o Plano de Interven o de Inc ndio contendo os elementos anteriormente indicados procurando cumprir os objectivos a atingir Este documento dever ser elaborado em conjunto com o propriet rio do edif cio sendo posteriormente validado pelo Comandante do posto de bombeiros onde dever ficar arquivada uma c pia A popula o permanente do edif cio deve receber forma o adequada sobre este Plano sendo recomendada a realiza o de pelo menos um exerc cio simulado com a participa o integrada da brigada de emerg ncias da edifica o e do Corpo de Bombeiros 3 7 3 Instru o T cnica n 17 01 Brigada de Inc ndio Este documento estabelece as condi es m nimas para a forma o treino e reciclagem de brigadas de inc ndio para actua o em edifica es e reas de risco no estado de S o Paulo Os edif cios e reas de risco que dever o ter brigadas de inc ndio est o discriminados no Decreto Estadual n 46 076 01 J
179. crit rios ou no parque de estacionamento Atendendo a que n o existia nenhum caderno de ocorr ncias foi criado um formul rio em papel Figura 4 16 para registo de eventos relacionados com o SADI contendo os seguintes elementos e Data e Hora e Local e Porteiro e Observa es tipo ocorr ncia Edif cio PASSEIO DA BOAVISTA Registo de Ocorr ncias da Detec o Inc ndio Data Hora Local Porteiro Observa es apartamento lugar garagem escrit rio 4 ja NO pin I 2 Zoo ESTIER A n a ER A A EA 05 r cuicos a DEITAR DES ji q j 4 4 4 A Pise4 dos Toco Bi Palha hle BA a EA ATOS ta ATACA FIAQITA OES ALARME doc Aima DE BATER fuot Kini d VE G Quer r Hh 7 r 4 03 TA Alanne Logar Aina BATERA AATA e E te esa faro E Oi r Po Figura 4 16 Folha de Registo de Ocorr ncias da Detec o de Inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 131 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 2 6 An lise do Registo de Ocorr ncias do SADI Para este estudo foram utilizados cerca de sete meses de registos datando o primeiro de 11 02 2008 e o ltimo de 10 09 2008 o que corresponde a um total de 208 dias No Quadro 4 3 apresentam se os valores obtidos e resumidos por tipo de ocorr ncia alarme avaria bot o de alarme manual e CO quando os valores de mon xido
180. ctores e a falta de manuten o acabam a gerar in meros falsos alarmes N o raras vezes os respons veis come am por desactivar um determinado detector no caso dos endere veis um sector inteiro de detec o loop at que a detec o autom tica de inc ndio acaba por ser desligada comum encontrar centrais de inc ndio desactivadas em edif cios onde a detec o de inc ndio mandat ria Nestes casos os outros sistemas que dela dependem como a ventila o e controlo de fumos elevadores port es corta fogo entre outros equipamentos ficam tamb m desactivados A falta do manual de utiliza o em portugu s junto Central de Detec o de Inc ndio CDI e operadores sem qualquer forma o no seu uso completam o cen rio O elevado n mero de alarmes intempestivos pelos motivos anteriormente descritivos conduz ao descr dito dos propriet rios respons veis vigilantes e demais utentes no Sistema Autom tico de Detec o de Inc ndio SADI Quando as sirenes tocam as pessoas j n o se preocupam ficam apenas a aguardar que o sistema seja desligado As instala es mec nicas de controlo de fumo tamb m acabam muitas vezes por avariar e ficar inoperacionais o que tamb m se verifica se o seu funcionamento depender do SADI e este estiver desligado Os registos corta fogo de rearme manual ficam na posi o de disparo sempre que um alarme intempestivo ocorre Algumas vezes a sua localiza o impede o acesso ao r
181. da em alum nio As opera es de requalifica o foram planeadas piso a piso tendo a interven o come ado pelos pisos inferiores Quando o inc ndio ocorreu a protec o da estrutura met lica at ao 177 piso j se encontrava realizada com excep o de uma parte dos 9 e 15 pisos No momento de ocorr ncia do inc ndio nem todas as liga es entre a fachada e os pavimentos tinham sido seladas n o tinham sido instaladas portas corta fogo e as corettes verticais n o estavam dotadas ainda das necess rias condi es de seguran a Por outro lado n o havia compartimenta o corta fogo pelo que existiam aberturas entre os pisos atrav s de corettes e atravessamentos de lajes por condutas e cablagens Esta era uma das insufici ncias que iria ser rectificada atrav s de selagens e portas corta fogo mas que ainda n o se tinha concretizado data do inc ndio Figura 1 4 Outro ngulo da Destrui o Foto TVE Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Como o edif cio seguia a filosofia de open space cada piso era um espa o n o compartimentado com aproximadamente 40 x 25 m A separa o entre pisos tamb m n o era total pois n o existiam selagens e colmatagens corta fogo entre as aberturas existentes No Quadro 1 2 comparam se os requisitos preconizados data de constru o do edif cio
182. dade chamar o Corpo de Bombeiros e apoio externo e desencadear os procedimentos necess rios que podem ser encadeados segundo prioridades a definif ou realizados simultaneamente de acordo com o n mero de elementos da brigada de inc ndio e os recursos dispon veis no local e Primeiros socorros prestar primeiros socorros s v timas mantendo ou restabelecendo suas fun es vitais com SBV Suporte B sico da Vida e RCP Reanima o Cardio Pulmonar at que se chegue o socorro especializado e Corte de energia cortar quando poss vel ou necess rio a energia el trica dos equipamentos da rea ou geral e Abandono de rea proceder evacua o parcial ou total quando necess rio conforme comunica o preestabelecida para local seguro a uma dist ncia m nima de 100m do local do sinistro permanecendo at a defini o final e Confinamento do sinistro evitar a propaga o do sinistro e suas consegii ncias e Isolamento da rea isolar fisicamente a rea sinistrada de modo a garantir os trabalhos de emerg ncia e evitar que pessoas n o autorizadas adentrem ao local e Extin o extinguir o sinistro restabelecendo a normalidade e Investiga o pesquisar as poss veis causas do sinistro e suas consequ ncias e elaborar relat rio para discuss o com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repeti o da ocorr ncia Ap s a chegada do Corpo de Bombeiros a brigada deve ficar sua disposi
183. damente habilitado para tal que poder ser o RS ou o DS Esta forma o ser limitada a uma sensibiliza o e aos procedimentos de evacua o em particular do local que lhe for destinado pelo Plano de Emerg ncia 5 3 4 Atribui es da equipa de seguran a A equipa de seguran a ter tr s tipos de atribui es conforme as seguintes situa es a Normal cumprimento das fun es rotineiras do dia a dia verifica o das condi es de seguran a opera es de manuten o e administrativas b Inc ndio atendendo a que a equipa de seguran a na configura o que se preconiza n o compar vel a um corpo de bombeiros privativo tendo ao seu dispor apenas os meios de primeira interven o c Evacua o quando o inc ndio assume propor es de descontrolo implicando a evacua o total do edif cio sendo necess rio o envolvimento de todos os elementos da equipa de seguran a Atendendo s situa es referidas a equipa de seguran a ter atribui es diferentes O n mero de elementos necess rio varia consoante essas situa es e tarefas a desempenhar em cada caso 5 3 4 1 Situa o normal As fun es rotineiras do dia a dia s o designadamente e Verifica o das condi es e estado dos sistemas e equipamentos de seguran a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 208 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL e Opera es
184. de 1 Interven o A equipa de 1 interven o ser constitu da por elementos com forma o espec fica apoiados pelos vigilantes da empresa de seguran a Ser o distribu dos pelos v rios sectores da CdM procurando cobrir os espa os existentes onde possa ocorrer um inc ndio Chefe de Equipa Charlie tem por miss o coordenar as opera es de combate a inc ndio comunicar com a Central de Seguran a Centralista Victor 1 solicitar o recurso aos bombeiros Vigilante do Foyer Principal Victor 2 vigilante em perman ncia com a miss o de intervir em caso de inc ndio com os meios ao seu alcance tem como rea priorit ria de influ ncia o Piso 1 Salas de Espect culo Sala 1 e Sala 2 bares apoio e refor o a todos os locais onde seja necess rio Vigilante do Bar dos Artistas Victor 3 vigilante com hor rio vari vel em perman ncia durante o funcionamento do Bar dos Artistas tem como rea priorit ria de influ ncia o Piso 0 apoio e refor o a todos os locais onde seja necess rio sob coordena o do Chefe de Equipa Charlie Refor os de Seguran a Romeu 1 a 4 vigilantes contratados enquanto decorrem espect culos sendo o seu n mero dependente do p blico previsto t m como rea priorit ria Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 155 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL de influ ncia as Salas de Espect culo Sala 1 e 2
185. de esclarecimento as que existiram tinham como base a proposta que sofreu altera es n o augura um bom princ pio para este pacote legislativo H tamb m alguns elementos importantes que carecem de publica o em Portaria ou Despacho ministerial o que se aguarda para breve Embora seja de louvar a aplica o imediata e para todos os edif cios incluindo os existentes das medidas de autoprotec o prev se venha a ser complicada a sua implementa o sem um per odo de car ncia e adapta o 21 At ao fim do ano de 2008 A publica o do DL 220 2008 revoga a legisla o anterior Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 227 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 6 4 Casos de estudo Apresentam se v rios casos de estudo aplicados a diferentes tipos de edif cios misto de grande altura aparcamento com rcio escrit rios e residencial centros comerciais e recintos de espect culos No caso do edif cio misto de grande altura apesar de se tratar de uma edifica o recente a situa o de abandono total dos sistemas e equipamentos de seguran a contra inc ndio que foi encontrada revela a falta de preocupa o existente neste sector N o existia neste edif cio qualquer tipo de OGS digna desse nome e at o SADI se encontrava desactivado A descri o pormenorizada da tentativa de repor a legalidade as dificuldades e resist ncias encontradas e o
186. de forma autom tica o operador 4 3 8 Conclus es A situa o geral neste sector comparando com a que se verifica noutros bastante favor vel e indicia um esfor o grande por parte das empresas promotoras e respons veis pela gest o dos espa os comerciais Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 142 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL H inclusive a percep o que os centros comerciais mais recentes est o ao n vel do que de melhor se faz no mundo pelo menos a avaliar pelos pr mios e distin es que t m recebido ultimamente No entanto ainda estamos longe de atingir a excel ncia neste dom nio registando se seguidamente alguns pontos a melhorar e Na fase da constru o fundamental que a fiscaliza o da obra tenha os meios necess rios para fazer cumprir os projectos de seguran a garantindo o controlo da qualidade e cumprimento das exig ncias legais exigindo certificados de homologa o de todos os equipamentos e verificando se os m todos construtivos e de instala o indicados pelos fabricantes s o efectivamente utilizados convenientemente e As entidades licenciadores deviam acompanhar a constru o para se assegurarem do cumprimento das medidas previstas em projecto e Continuar os esfor os de divulga o e forma o de todos os envolvidos na constru o explora o e uso para que saibam a utilidade dos equipamentos e
187. de inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 159 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 9 Instru es de Seguran a As Instru es de Seguran a t m por objectivo prevenir situa es que ponham em risco a seguran a dos ocupantes e dos bens da Casa da M sica indicar ac es a desenvolver em situa es de emerg ncia e designar as pessoas com miss es especificas na execu o do Plano de Emerg ncia Interno PEN As Instru es de Seguran a encontram se divididas em e Instru es Gerais de Seguran a Destinadas a todos os ocupantes e Instru es Particulares de Seguran a Destinadas a locais espec ficos que apresentem riscos particulares de inc ndio e Instru es Especiais de Seguran a Destinadas ao pessoal com fun es de coordena o da evacua o e execu o das primeiras medidas de interven o As instru es de seguran a dever o afixadas em locais apropriados e Gerais inscritas nas Plantas de Emerg ncia e Particulares constam do PEI e dever o estar presentes nos locais a que se destinam e Especiais parte integrante do PEI e das ac es de forma o previstas para as equipas de evacua o e de primeira interven o 4 4 9 1 Central de Seguran a O centralista na Central de Seguran a Victor 1 pode ter conhecimento da ocorr ncia de um inc ndio por e Informa o verbal por um vigilante funcion
188. de um certificado de aptid o profissional Agente de Preven o e Seguran a emitido pelo minist rio da educa o e Ter experi ncia como bombeiro volunt rio profissional ou militar num corpo de bombeiros e ser titular do curso de inicia o preven o contra os riscos de inc ndio e p nico Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 78 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 4 1 2 Chefe de Equipa de Seguran a contra Inc ndio O chefe de equipa de seguran a contra inc ndio deve ter pelo menos uma das seguintes qualifica es ou experi ncia Qualifica o de chefe de equipa de seguran a contra inc ndio IGH 2 Titular de carta profissional de Agente T cnico de Preven o e Seguran a emitido pelo minist rio da educa o Ter experi ncia como chefe ou subchefe de bombeiros numa corpora o de volunt rios profissionais ou militares e ser titular do certificado de preven o contra os riscos de inc ndio e p nico 3 4 1 3 Chefe de Servi o de Seguran a contra Inc ndio Os chefes de servi o de seguran a contra inc ndio devem ter pelo menos uma das seguintes qualifica es ou experi ncia Qualifica o de chefe de servi o de seguran a ao inc ndio IGH 3 T cnico superior de Higiene e Seguran a DUT Hygi ne et s curit environnment Ter experi ncia como chefe ou subchefe de bombeiros numa corpora o de vol
189. dela o do Plano de Emerg ncia existente e a realiza o de dois simulacros e para complementar os exemplos de OGS descreve se seguidamente o trabalho desenvolvido no emblem tico edif cio da Casa da M sica CdM apresentado na Figura 4 18 Trata se de um edif cio enquadrado pelo disposto no DR 34 95 Como referido anteriormente no cap tulo 2 t pico 2 2 5 o DR 34 95 apesar de ser incipiente no que se refere OGS j refere alguns cuidados e procedimentos a ter nesta mat ria Figura 4 18 Vista Exterior da Casa da M sica 4 4 2 Descri o do Edif cio A Casa da M sica CdM encontra se implantada num terreno junto Pra a Mouzinho de Albuquerque rotunda da Boavista cidade do Porto com uma arquitectura moderna inspirada num poliedro da autoria de Rem Koolhaas O edif cio est isolado n o existindo nas proximidades nenhum outro a uma dist ncia suscept vel de causar danos por conflagra o ou explos o composto por 3 pisos abaixo do solo B1 B2 e B3 e 10 pisos acima do solo PO a P9 Os pisos B1 B2 e B3 t m um n cleo central que pertence CdM sendo a periferia ocupada pelo parque de estacionamento coberto com gest o aut noma Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 144 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL No Quadro 4 6 encontra se a descri o do conte do de cada piso A comunica o entre os diversos pisos
190. deste diploma legal s o indicadas as actividades que t m obrigatoriamente de obedecer s disposi es deste documento conforme se pode ver no Quadro 3 2 Quadro 3 2 Actividades que requerem a Exist ncia de um Plano de Autoprotec o Actividades industriais armazenamento e investiga o Produ o de energia Centrais nucleares e radioactivas barragens Espect culos e Actividades Edif cios fechados com gt 2 000 pessoas altura de Recreativas evacua o gt 28m recintos abertos com gt 20 000 pessoas Actividades industriais e de armazenamento Esta es e gares com gt 1 500 pessoas Com mais de 200 camas lota o gt 2 000 pessoas ou altura Uso hospitalar Sem gt 28m legisla o Com lota o gt 2 000 pessoas s Educa o espec fica Ou altura gt 28m Centros de dia ou uso residencial Com lota o gt 2 000 pessoas p blico Ou altura gt 28m Outras actividades comerciais Com lota o gt 2 000 pessoas administrativas etc Ou altura gt 28m 3 6 2 2 Disposi es Legais Com ETENEE 7 e T neis portos aeroportos distribui o de energia legisla o Transportes a electricidade oleodutos etc espec fica Outros artigos mencionam as v rias disposi es legais que n o ser o aqui extensivamente descritas Salientam se todavia algumas que se acha mais importantes no contexto da OGS As obriga es que constam no diploma s o consideradas m nimas conforme se pode ler no
191. devidamente observadas uma efic cia adequada contra as consequ ncias das imprevid ncias ou neglig ncias que em geral est o na origem dos inc ndios A atribui o directa aos servi os da responsabilidade pela aplica o destas medidas permitir al m da consecu o dos objectivos concretos para que apontam promover uma consciencializa o generalizada sobre preven o contra inc ndios indispens vel para a ades o a exig ncias mais complexas que venham a ser impostas em futuras regulamenta es No que respeita OGS logo no Art 2 dedicado s compet ncias refere se no ponto 1 al nea b que compete ao respons vel pelo servi o instalado no edif cio ao qual se destinam as medidas consciencializar o pessoal para a import ncia da seguran a contra inc ndios mediante ampla difus o destas medidas e aprecia o cr tica da sua aplicabilidade e sufici ncia e mais frente nomear os encarregados de seguran a e por proposta destes designar auxiliares se poss vel de entre o pessoal para a realiza o das tarefas necess rias execu o das presentes medidas 2 Aos encarregados de seguran a competir velar pelo cumprimento das disposi es preconizadas orientando o pessoal que for nomeado para o coadjuvar e ainda assegurar que sejam cumpridas as iniciativas de interven o em caso de inc ndio No Art 3 que define os objectivos a atingir preconiza se assegurar que
192. dicada devdendo este ser substitu do ao fim desse per odo A empresa de manuten o dever possuir certifica o de servi o conforme NP 4413 Quadro 5 10 Manuten o dos Extintores conforme NP 4413 Manuten o Ensaio de Vida til do Tipo Agente Extintor Adicional i Press o Extintor Recarga Aos 5 10e 15 i di E 2o O w E anos T Aos 5 10e 15 P qu mico 20 anos anos Todos os 10 CO 10 anos 30 anos anos 5 2 4 Auditorias Em edif cios ou conjuntos de edifica es de grande complexidade pertencentes a uma mesma entidade para al m dos Planos de Manuten o e Preven o e da realiza o peri dica de Simulacros tem cabimento a exist ncia de auditorias externas para aferir a prontid o e estado dos equipamentos e sistemas afectos Seguran a contra Inc ndio Estas auditorias dever o ser realizadas por entidade externa devidamente credenciada ou de reputa o acima de qualquer d vida com uma periodicidade a definir As inspec es poder o ser divididas em duas partes e Per odo nocturno ou com as instala es encerradas e Per odo diurno ou durante o hor rio de explora o Quadro 5 11 Grupos de equipamentos e sistemas de seguran a Grupo Descri o Sistema ou equipamento Peso Portas corta fogo Caminhosd Retentores electromagn ticos I E Aparelhos de Ilumina o Emerg ncia 25 evacua o E Aaa Sinal tica de Emerg ncia Caminhos evacua o limpos
193. dif cio n o ru sse Do mesmo modo o facto dos pisos 9 e 15 estarem desprotegidos levou a uma vis vel degrada o dos mesmos ver Figura 1 7 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 12 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Estrutura met lica n protegida ps Pilares retorcidos com o calor Figura 1 7 Curvatura dos Pilares n o protegidos no 9 Piso Foto Prof Colin Bailey Tamb m se verificou que a estrutura em bet o armado n cleo central lajes e alguns pilares conseguiu suportar as altas temperaturas a que foi sujeita Figura 1 8 Inc ndio visto de Avi o Foto TVE O tempo que decorreu entre a detec o do inc ndio e a convoca o dos bombeiros ter sido de uma import ncia capital para o desenrolar dos acontecimentos O alerta uma das regras b sicas em caso de detec o de inc ndio foi neste caso esquecido O vigilante ao tentar apagar o inc ndio antes de dar o alerta para al m de ter contribu do para que o inc ndio tivesse mais de vinte minutos para se desenvolver sem ser devidamente combatido colocou a sua vida em risco A desloca o para o piso sinistrado por elevador foi outro erro se a estrutura estivesse comprometida e a caixa do elevador com fumo a intoxica o do vigilante seria imediata Num pior cen rio poderia ter ficado preso por falha de energia el ctrica falha mec nic
194. do 1991 Leis decretos etc Safety in the conceptio construction and exploitation of commercial centres British Standard BS 5588 Part 10 Serrano M B Begonha M B 2003 ONS Normaliza o em Seguran a Certitecna Engenharia consultores S A 7 Edi o Siemens 2005 Fire Safety Guide Siemens Switzerland Ltd Sussams J E 1983 Como fazer um relat rio Biblioteca de Gest o Moderna Editorial Presen a 1 Edi o 1987 Lisboa Vila Real P M M 2003 Inc ndio em Estruturas Met licas C lculo Estrutural Edi es Orion 1 Edi o Xavier Viegas D Coelho A L Alves C Bernando J Saraiva J Rocha J A G is J C Baranda J M Lopes J P Malheiro L Macedo M Lopes N C Veiga R 2008 Manual Pr tico para a Preven o e o Combate a Inc ndios Verlag Dash fer 9 Actualiza o Fevereiro Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 244 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos S tios na Internet consultados Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 245 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos S tios na Internet consultados S tios na Internet consultados ANPCO 2008 http www proteccaocivil pt S tio da Associa o Nacional da Protec o Civil Consultado em 30 de Setembro de 2008 APICIO 2007 http www apici es Asociaci n Profesional de Ingenier a de P
195. do OSH Act designada como a Cl usula de Obriga o Geral requer que os empregadores garantam aos seus trabalhadores um local de trabalho livre de perigos que possam causar a morte ou danos f sicos severos Para al m dos documentos referidos existem ainda outros com relev ncia para este tema e Compliance Policy for Emergency Action Plans and Fire Prevention Plans CPL 02 01 037 de 9 de Julho de 2002 2002 July 9 Directiva sobre planos de emerg ncia e preven o e Refer ncia s seguintes normas e c digos NFPA o NFPA 1 Uniform Fire Code o NFPA 101 Life Safety Code Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 73 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES o NFPA 241 Standard for Safeguarding Construction Alteration and Demolition Operations o NFPA 5000 Building Construction and Safety Code 3 2 2 3 Brigadas de inc ndio A OSHA regula as condi es de equipamento forma o e treino das brigadas de inc ndio no documento 1910 156 Embora seja destinado prioritariamente para a ind stria tamb m tem aplica o em outros locais de trabalho como os servi os que se desenvolvem em edif cios urbanos z Neste documento explicitado que o empregador deve ter um documento escrito com as pol ticas de seguran a da empresa focando os seguintes pontos e Exist ncia de brigada de inc ndio e Composi o n mero de elementos e organiza
196. do para transmiss o de mensagens de informa o e de condu o das pessoas para o exterior As mensagens do sistema de som devem ser pr gravadas com uma voz calma e tranquila para transmitir confian a e n o p nico Utilizar t cnicas de evacua o privilegiando apoio a pessoas com mobilidade reduzida crian as idosos deficientes Todos os elementos devem saber os procedimentos a seguir e quais os melhores meios para evacuar deficientes e pessoas de mobilidade reduzida elevadores caminhos sem barreiras Nas alturas em que se preveja possam ocorrer grandes concentra es de pessoas como durante certos eventos natal ou altura dos saldos devem ser tomadas medidas para minimizar os problemas que da possam decorrer Essas medidas passam por refor ar os vigilantes e demais pessoal e tamb m por prevenir atempadamente definindo procedimentos a seguir Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 86 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 5 1 6 Condi es de Explora o das reas de Acesso P blico costume as reas de p blico serem utilizadas para eventos tempor rios exposi es feiras e lojas tem ticas provis rias importante que a administra o do centro esteja consciente que estas situa es aumentam a carga combust vel para al m do que est previsto na normal explora o Um inc ndio num destes locais tender a propaga
197. do perto de 40 minutos Segundo elementos fornecidos pela Pol cia e Bombeiros 90 das cerca de 3 000 pessoas entre lojistas e clientes que se encontravam no edif cio ter o sido evacuadas para o exterior em menos de 10 minutos As restantes ter o demorado mais tempo por se terem recusado a sair tendo sido mesmo necess rio a interven o da pol cia Na generalidade a gest o deste incidente ter sido conduzida da melhor forma pelos respons veis do edif cio e entidades competentes Os v rios dispositivos de seguran a ter o funcionado o inc ndio ficou confinado ao sector onde deflagrou e os fumos n o ter o invadido outros espa os do edif cio Foto Prague Daily Monitor 27 de Fevereiro de 2008 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 15 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Poder concluir se que as disposi es construtivas aliadas s medidas de OGS implementadas ter o minimizado os impactos nos que respeita protec o de pessoas e bens A nica falha a apontar ser a do risco de continuidade de labora o do edif cio pois o facto de n o existir alimenta o alternativa de energia e a distribui o ser nica obrigou ao encerramento do complexo comercial por um m s com perdas estimadas de 12 milh es de euros 1 3 4 Em Portugal Em Portugal n o se conhecem estudos id nticos aos que conduziram s conclus es referidas anteriormente embo
198. dos detec o de inc ndio rede de inc ndio ventiladores pois necess rio tomar as medidas preventivas adequadas para minorar estes riscos Previamente dever o ser pensadas as altera es a executar consultando as autoridades para obter as licen as necess rias garantindo a legalidade e o cumprimento das normas aplic veis Durante a execu o dos trabalhos preciso garantir a seguran a dos trabalhadores e dos restantes ocupantes Em particular quanto a opera es de maior risco como cortes soldaduras e o uso de certos produtos altamente inflam veis Recomenda es a seguir e Antes de realizar qualquer opera o que altere parte do edif cio seja nas zonas comuns ou em lojas dever ser submetido aprecia o das entidades competentes o respectivo projecto e A administra o deve assegurar se que os trabalhos decorrem em seguran a e que esta n o colocada em causa e Os trabalhos a quente por exemplo soldadura devem ser precedidos de uma avalia o rigorosa para se verificar se existem materiais inflam veis nas proximidades e Os trabalhadores devem ser previamente instru dos sobre as medidas a tomar em caso de inc ndio constantes no plano de emerg ncia do centro comercial e Deve ser criada uma lista com os trabalhadores e sua localiza o entregue administra o para que se saiba quantos funcion rios est o designados e onde se encontram Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeid
199. dos dois documentos publicados pelo Corpo de Bombeiros integrado na Pol cia Militar do Estado de S o Paulo as Instru es T cnicas n 16 01 e 17 01 referentes respectivamente elabora o de Planos de Interven o de Inc ndio e s Brigadas de Inc ndio Brasil 2001 3 7 2 Instru o T cnica n 16 01 Plano de Interven o de Inc ndio Esta Instru o T cnica estabelece princ pios gerais para e O levantamento de riscos de inc ndios https www cia gov library publications the world factbook geos br html Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 97 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e A elabora o de Planos de Interven o Inc ndio e Padroniza o das formas de interven o operacional nos locais de risco Aplica se s edifica es e reas de risco em que necess ria a elabora o de um Plano de Interven o de Inc ndio de acordo com o previsto no Decreto Estadual n 46 076 01 ou a outras edifica es que por suas caracter sticas construtivas localiza o ou tipo de ocupa o necessitem de um planeamento pr vio de actua o das equipas de emerg ncia p blicas ou privadas por solicita o do Corpo de Bombeiros O Plano de Interven o de Inc ndio destina se a facilitar a ac o das equipas de emerg ncia para o caso de ocorr ncia de um evento que requeira a sua participa o atrav s de planea
200. e exig ncias de realiza o de exerc cios anuais de seguran a simulacros Real a se que para os edif cios escolares e de tipo hospitalar qualquer que seja a sua dimens o requerida a realiza o de sess es anuais informativas de esclarecimento das regras de preven o e das instru es b sicas de uso dos meios de primeira interven o Nos edif cios escolares especificamente referido que essas ac es dever o decorrer no prazo m ximo de 30 dias ap s o in cio de cada ano lectivo Para os edif cios de tipo administrativo s exigido no caso de terem mais de 200 ocupantes Para os edif cios que obrigam exist ncia de um SSI tamb m solicitada a realiza o de ac es de forma o e treino do plano de emerg ncia sendo que os delegados de seguran a dever o ser instru dos das tarefas espec ficas na concretiza o dos planos de actua o e evacua o Figura 2 2 A pr tica observ vel numa grande parte dos edif cios e organiza es indica que at presente data estas portarias continuam por aplicar numa grande maioria dos edif cios a que se destinam Poucas s o as escolas com Plano de Emerg ncia e menos ainda as que realizam simulacros peri dicos no m nimo um por ano O mesmo se passa no sector hospitalar e pior ainda nos edif cios administrativos A forma o quase nula a n o ser em casos pontuais n o existindo tamb m nenhum gui o tipo com os t picos a abordar e a ensi
201. e Encontro e informando a Central de Seguran a Victor 1 e Charlie da evolu o do processo via r dio Os restantes Victor e Romeus seguir o as instru es do Victor 2 verificando os pisos a evacuar transmitindo instru es e informando Victor 2 da evolu o da evacua o As comunica es via r dio dever o ser reduzidas ao m nimo ficando quase exclusivamente afectas a Charlie Victor 1 e Victor 2 Os restantes elementos com r dio apenas o utilizar o para responder a quest es concretas colocadas pelos seus superiores ou para comunicar informa es importantes como evacua o total de um espa o importante piso sala 1 ou sala 2 salas de ensaio e camarins A evacua o de deficientes ser executada a partir das caixas de escadas estando a utiliza o dos elevadores reservada apenas sob supervis o dos bombeiros Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 166 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 10 9 Pessoal de Manuten o O pessoal afecto manuten o em caso de transmiss o da ordem de evacua o ter a seu cargo as seguintes atribui es Transmiss o da confirma o da recep o da ordem de evacua o via r dio O respons vel pela manuten o Mike 1 ir reunir todas as pessoas que estejam a trabalhar na CdM informando da situa o arco ris VERDE Cada elemento ir desligar os equipamentos de maior risco
202. e coordena o e organiza o As opera es de evacua o e a correcta implementa o e execu o do Plano de Evacua o constituiem assim a principal e mais dif cil fun o atribuida Equipa de Seguran a Conforme foi referido em 2 4 6 no Quadro 2 6 no novo RGSCI proposto um n mero m nimo para a composi o das equipas de seguran a n o se conhecendo no entanto a l gica que presidiu a esse dimensionamento Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 203 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Atendendo estrutura que consta da proposta do novo regulamento o dimensionamento dever ser feito para cada UT ou seja sempre que num edif cio ou conjunto de edif cios co existam v rias UT o valor final ser a resultante do somat rio dos valores obtidos individualmente para cada uma das UT Outro par metro a incluir passa por uma an lise separada para cada piso Ser necess rio determinar a lota o total por piso Este c lculo ser conforme os par metros a definir pelo novo RGSCI Os locais de risco existentes e a categoria de risco ser o tamb m considerados Neste ponto s o feitas algumas reflex es sobre a constitui o das equipas de seguran a organograma e estrutura atribui es necessidades de forma o para cada n vel e por fim prop e se um m todo para c lculo do dimensionamento das equipas de seguran a baseado em
203. e da equipa de seguran a onde ter um papel claramente definido em caso de emerg ncia Dever ter uma forma o correspondente fun o Sistema estabelecido atrav s de sinal sonoro e ou visual para aviso e informa o de ocorr ncia de uma situa o anormal ou de emerg ncia levada a efeito por uma pessoa ou por um dispositivo autom tico para transmiss o de informa o Sistema estabelecido para aviso e transmiss o de informa o s for as de socorro exteriores empresa Corpora o de Bombeiros entidades do Sistema Nacional de Bombeiros e Protec o Civil e popula o da rea afectada em situa o de emerg ncia Dispositivo de uma rede de inc ndios constitu do por uni o e v lvula que permite a liga o de mangueira para combate ao fogo Dispositivo para o accionamento por interven o humana destinado a transmitir o alarme central de inc ndios Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 232 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos GLOSS RIO Caminho de evacua o Categorias de risco Delegado de Seguran a DS Efectivo Efectivo de P blico Emerg ncia Explos o Extintor port til Gest o da Percurso a utilizar em situa o de emerg ncia a partir de qualquer ponto de um edif cio suscept vel de ocupa o at uma sa da para o exterior Classifica o em quatro n veis de risco de inc ndio de qualquer utiliza es tipo de um
204. e desimpedidos SADI Sist Aut Det Inc ndio HI Seguran a electr nica AP S AUDE EO 15 CFTV Circuito Fechado TV Controlo de Acessos e Intrus o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 197 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Grupo Descri o Sistema ou equipamento Peso SGCP Sist de Gest o Centralizado de Perigos Grupo Gerador NI Instala es el ctricas Fontes de Alimenta o de Emerg ncia UPS 10 Ascensores e escadas rolantes Ventiladores de desenfumagem Registos Corta Fogo Controlo de Fumos e IV outras instala es g 20 aa Matriz de Comando SADI mec nicas y Cortinas p ra fumos Central Bombagem inc ndio Rede de carret is Meios de interven o e p i DSA is Hidrantes exteriores combate a inc ndios V por guas Colunas secas 15 por agn Sprinklers autom ticos Cortinas de gua Outros sistemas de extin o Meios de interven o e Extintores VI combate a inc ndios i 15 3 Caixas de areia com p manuais No per odo nocturno ser o realizados os testes que envolvam corte de energia teste de sirenes testes de controlo de fumos e CO assim como todos os que n o possam ser realizados durante o per odo normal de actividade Durante o per odo diurno ou hor rio de explora o ser o verificados os caminhos de evacua o alguns
205. e encontram inseridos em grandes grupos empresariais costuma ser uma prioridade A forma o dos diversos intervenientes a realiza o de simulacros peri dicos a elabora o de planos de emerg ncia e de manuten o s o instrumentos que fazem parte do dia a dia da gest o destes espa os Apesar de haver uma grande aposta na forma o de todos os actores envolvidos na gest o e opera o destes espa os h ainda margem para aprofundamento dos conhecimentos Nem sempre os vigilantes e operadores t m uma no o concreta dos equipamentos de seguran a que t m ao seu dispor nem das medidas a tomar em caso de emerg ncia Uma das ferramentas mais importantes para a forma o e cria o de esp rito de equipa entre os v rios intervenientes na seguran a dos espa os a realiza o peri dica de simulacros J se realizam simulacros com alguma periodicidade embora na sua maioria sejam apenas internos com os t cnicos e pessoal mais directamente ligado s quest es da seguran a sem envolver p blico e lojistas Por quest es culturais e at comerciais os simulacros s o normalmente realizados nos per odos de encerramento para evitar o p nico confus o e at mesmo por motivos psicol gicos Se algo correr mal mesmo que seja importante para se detectarem e corrigirem as falhas melhorando assim os procedimentos e aumentando o n vel de seguran a o impacto negativo no p blico e at na comunica o social pode ter
206. e preven o e Avalia o dos riscos existentes e Verifica o geral dos equipamentos de combate a inc ndio e Verifica o geral das rotas de fuga e Elabora o de relat rio das irregularidades encontradas e Encaminhamento do relat rio aos sectores competentes e Orienta o popula o fixa e flutuante e Exerc cios simulados Ac es de emerg ncia e Identifica o da situa o e Alarme abandono de rea e Accionamento do Corpo de Bombeiros e ou ajuda externa e Corte de energia e Primeiros socorros e Combate ao princ pio de inc ndio e Recep o e orienta o ao Corpo de Bombeiros e Preenchimento do formul rio de registro de trabalho dos bombeiros e Encaminhamento do formul rio ao Corpo de Bombeiros para actualiza o de dados estat sticos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 107 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 7 3 6 Procedimentos B sicos de Actua o Os procedimentos b sicos de actua o encontram se descritos no fluxograma da Figura 3 5 em que os passos a seguir s o e Alerta identificada uma situa o de emerg ncia qualquer pessoa pode alertar por meio de meios de comunica o dispon veis os ocupantes e os elementos da brigada de inc ndio e An lise da situa o ap s o alerta a brigada deve analisar a situa o desde o in cio at o final do sinistro caso haja necessi
207. e utiliza o diferenciada no edif cio encontram se totalmente separados e compartimentados n o existindo liga o f sica entre eles 4 2 2 Equipamentos de Protec o Contra Inc ndio O edif cio encontra se dotado de todos os meios passivos e activos de seguran a contra inc ndio exigidos pelos diversos regulamentos aplic veis DL 64 90 DL 66 95 DL 410 98 e DL 368 99 conforme o Quadro 4 1 Quadro 4 1 Tipos de Utiliza o no Edif cio Tipo Utiliza o N Pisos Legisla o Aplic vel Estacionamento Coerto 3 DL 66 95 Com rcio 1 DL 368 99 Escrit rios 4 DL 410 98 Habita o 11 DL 64 90 Entre os v rios sistemas e equipamentos de seguran a contra inc ndio est o os seguintes e Grupo gerador de emerg ncia e Cisterna para reserva de gua de inc ndio e Grupo de bombagem com bomba jockey e electrobomba principal alimentado em caso de falha de energia el ctrica pelo grupo gerador e RIA Rede de Inc ndio Armada no estacionamento lojas escrit rios e espa os comuns das habita es composta por bocas de inc ndio armadas de 25mm com 25m de mangueira semi r gida complementadas por bocas de inc ndio n o armadas de 45mm e Sistema Autom tico de Extin o de Inc ndios por gua Sprinklers e Grupo de bombagem exclusivo para a rede de Sprinklers e Hidrantes exteriores duas bocas e tr s marcos de gua Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 119 Organi
208. ealiza o de Exerc cios de Simula o Per odo m ximo UT Descri o Categoria de risco entre exerc cios em anos VI e IX Espect culos Desportivos e lazer VIe IX Espect culos Desportivos e lazer M VII X Administrativos Comerciais e gares 3 ae XIe XI Museus Bibliotecas Industriais M VII X Administrativos Comerciais e gares XIe XI Museus Bibliotecas Industriais 2 com locais de IV VevVl Escolares Hospitalares Hoteleiros E 1 risco D ou E 3 e 4 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 53 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 5 Mapa Comparativo da Legisla o Existente Neste ponto feita uma compara o entre a legisla o existente para cada um dos v rios tipos de edif cio e utiliza o no que OGS diz respeito Quadro 2 10 Comparativo Legisla o Versus Medidas de Autoprotec o Medidas de autoprotec o ADA Legisla o E Tipo de Edif cio Hs Particularidades aplic vel Procedimentos de preven o Registos de seguran a Plano de Preven o de emerg ncia Plano de emerg ncia Ac es de sensibiliza o Forma o em seguran a contra inc ndio Procedimentos em caso Resolu o do C lho d Servi os P blicos a Ka Ministros 31 89 Antigos m altura e unifamiliar Habita o DL 64 90 M dia altura enem Ido Grande altura E APRESSAR Escono
209. earme Outras ainda avariam no processo e assim ficam espera de repara o Por vezes este problema resolvido de uma forma engenhosa e simples com abra adeiras de pl stico para evitar o accionamento dos mecanismos Figura 1 11 Assim os registos deixam de abrir ou fechar em caso de alarme da CDI e os problemas da decorrentes cessam comprometendo no entanto a seguran a ao inc ndio do edif cio e O papel da Engenharia de Seguran a e Constitui o das equipas de seguran a e Exerc cios de evacua o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 22 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Figura 1 11 Registo corta fogo desactivado com abra adeira de pl stico Os grupos de bombagem de inc ndio se n o forem revistos periodicamente assim como as tubagens e bocas de inc ndio poder o falhar quando forem solicitados Os manuais de utiliza o com as indica es de manuten o e opera o raramente ficam guardados junto aos equipamentos Acabam por ser perder As cisternas com reservas de gua para combate a inc ndio tamb m precisam de manuten o preciso verificar se t m gua se esta se encontra limpa sem microorganismos algas at mesmo pequenos animais Ao fim de alguns anos sem manuten o a gua parada fica com lamas detritos e impurezas diversas ou at acaba por se evaporar Quando for necess rio o grupo de bombagem poder fic
210. edif cio e recinto atendendo a diversos factores de risco como a sua altura o efectivo o efectivo em locais de risco a carga de inc ndio e a exist ncia de pisos abaixo do plano de refer ncia Pessoa designada pelo Respons vel de Seguran a para dirigir e coordenar a Equipa de Seguran a Tem por responsabilidade executar as directrizes emanadas pelo RS em conson ncia com as suas atribui es nomear e gerir a equipa ou equipas de seguran a que lhe estejam adstritas N mero m ximo estimado de pessoas que pode ocupar em simult neo um dado espa o de um edif cio ou recinto N mero m ximo estimado de pessoas que pode ocupar em simult neo um edif cio ou recinto que recebe p blico excluindo o n mero de funcion rios e quaisquer outras pessoas afectas ao seu funcionamento Evento n o planeado que pode causar a morte ou ferimentos graves em empregados clientes ou p blico ou que pode provocar a paragem da instala o a interrup o de opera es provocar danos f sicos ou ambientais amea ar a solidez econ mica da empresa ou por em causa a sua imagem p blica Abalo s bito acompanhado geralmente de um estrondo produzido pelo desenvolvimento repentino de uma for a ou pela expans o s bita de um g s Equipamento que cont m um agente extintor que pode ser projectado e dirigido sobre um foco de inc ndio por ac o de uma press o interna Processo de prepara o mitiga o resposta e recupera o de um
211. eguran a contra inc ndios 2 http osha europa eu statistics 1 http osha europa eu sector horeca accident prevention html amp 9 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 76 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES S n o referido que as ac es de forma o deveriam ser acompanhadas de exerc cios peri dicos de treino para cria o de rotinas e valida o dos procedimentos a Das 11 Noutro documento dedicado s boas pr ticas no sector educacional encontram se as seguintes Medidas e procedimentos a tomar para promover a seguran a contra inc ndios Devem tomadas as medidas adequadas para prevenir inc ndios passando por exerc cios peri dicos de evacua o verificar a sinaliza o dos caminhos de evacua o e inspeccionar os extintores e demais equipamentos de seguran a contra inc ndio Estas medidas variam consoante o tipo de estabelecimento assim como os requisitos legais de cada pa s membro que dever o ser verificados junto das autoridades competentes O Fazer uma an lise de risco dos locais onde maior a probabilidade de eclos o de um inc ndio com cargas de inc ndio agravadas ou com riscos especiais como laborat rios para cada local definir as medidas de preven o adequadas Promover exerc cios regulares de seguran a contra inc ndio a frequ ncia varia consoante o pa s Garantir que o som de
212. ejam mais pormenorizados e detalhados Apenas as Portarias n 1275 n 1276 e n 1444 que referem todos os pontos com algum detalhe Mesmo assim com lacunas em particular nas quest es da forma o e no dimensionamento das brigadas de inc ndio e equipas de seguran a No Quadro 2 11 apresentado um comparativo entre os v rios diplomas legais existentes actualmente indicando o n mero m nimo de elementos de seguran a necess rios e quantos simulacros dever o ser realizados Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 55 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL Quadro 2 11 Comparativo N M nimo de Elementos de Seguran a e de Simulacros Tipo de Legisla o N m nimo de Elementos Vo ago Particularidades N de Simulacros Edif cio aplic vel de Seguran a Resolu o do resp servi o encarregado Servi os m nimo a Conselho de seguran a e agentes P blicos ai a 2 vezes por ano Ministros 31 89 considerados necess rios Centros CM devem promover Exerc cios para testar Urbanos DL 426 89 brigadas constitu das por PPI s periodicidade Antigos residentes definida Baixa altura e mia a 9m lt h lt 28 m ae OO O h gt 28 m Fica a cargo da entidade Estacionamento DL 66 95 respons vel pela explora o m nimo 2 vezes por ano Hotelaria e z Portaria 1063 97 Restaura o Portari ortaria lt 300m Comerciais 1
213. emas de protec o contra inc ndio o seu funcionamento utilidade opera o e necessidades de manuten o designadamente os seguintes O O Grupo de bombagem Controlo de fumo mec nico no estacionamento Controlo de fumo registos e ventiladores nas escadas e circula es comuns dos pisos de habita o Figura 4 7 Exutores de comando el ctrico para desenfumagem das caixas de escadas e o respectivo comando localizado no piso O Figura 4 8 e Os restantes porteiros que garantem um servi o de vigil ncia 24h todos os dias do ano TDA tinham ainda menos no o dos equipamentos e seu estado desconhecendo completamente a localiza o e fun o de quase todos excep o dos extintores e carret is embora sem forma o para os utilizar em caso de necessidade e excep o dos extintores n o existiam procedimentos nem or amento previsto para manuten o dos restantes sistemas de protec o contra inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 124 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL e N o havia manuais de procedimentos em portugu s da CDI central de CO nem nenhum dos restantes equipamentos e O projecto de seguran a contra inc ndio n o estava dispon vel desconhecendo se se existia alguma c pia e quem a teria e N o existiam registos de manuten o nem de ocorr ncias junto aos equipamentos e N o havia contr
214. emas de seguran a detec o de inc ndio controlo de fumos energia de socorro ilumina o de emerg ncia sinal tica de seguran a elevadores e tamb m dos planos de preven o e emerg ncia ainda referido que os edif cios ou partes deles com sistemas de protec o inoperacionais ou caminhos de evacua o obstru dos n o poder o ser utilizados ocupados excepto quando por raz es tempor rias de manuten o Em 10 4 refor am se as condi es indicadas em 4 5 8 referindo que todos os sistemas e equipamentos devem ser mantidos operacionais atrav s de manuten o e inspec es peri dicas com supervis o de um respons vel que garanta que as normas NFPA e das autoridades competentes s o observadas No n mero 10 5 tratada a quest o da evacua o de edif cios tendo diversas disposi es relativas a esta mat ria Os exerc cios de emerg ncia s o tratados no n mero 10 6 devendo a sua execu o e periodicidade respeitar as condi es do cap tulo 20 NFPA 1 e dos cap tulos 11 a 42 do NFPA 101 ou ainda as indica es das autoridades Os exerc cios devem ser efectuados em condi es variadas com marca o pr via e com desconhecimento dos participantes procurando simular todas as vari veis poss veis de ocorrer numa situa o real Ap s a evacua o os participantes devem ficar no ponto de encontro espera de indica o do fim do exerc cio A planifica o e condu o do exerc cio cabem a uma p
215. ementa o incluindo forma o sess es pr ticas e simulacros s o muitas uma combina o de aceita o nega o Por m trata se de uma mistura de bom senso e responsabilidade John Walsh Director do Getty Museum O ciclo de vida de um edif cio passa pelas seguintes fases e Concep o e Constru o e Explora o 2 As duas primeiras encontram se actualmente bem regulamentadas e fiscalizadas N o poss vel iniciar uma constru o sem ter previamente um projecto licenciado S ap s a vistoria que o edif cio considerado conclu do e com direito a licen a de habitabilidade Todavia na explora o que existem as maiores lacunas em rela o s quest es da seguran a contra inc ndio A correcta manuten o e gest o dos equipamentos por um lado a forma o dos utentes por outro n o s o ainda pr tica corrente normal observar edif cios de grande dimens o com sistemas complexos de seguran a contra inc ndio correctamente instalados sem a correspondente manuten o e que provavelmente n o funcionar o em caso de sinistro Mais do que a necessidade de garantir a seguran a de pessoas e bens a obriga o de obter uma licen a de constru o que por vezes motiva os promotores imobili rios e donos de obra a recorrerem a especialistas que fa am o projecto de seguran a contra inc ndio pois para isso torna se necess rio obter a aprova o do projecto de licenciamento Dur
216. enorizado dos sistemas de seguran a existentes no edif cio e Utiliza o dos meios de protec o activa extintores bocas de inc ndio e Opera o dos sistemas ligados seguran a e manobras a efectuar em caso de emerg ncia corte de energia comando dos sistemas de ventila o e desenfumagem v lvulas de corte dos sistemas hidr ulicos entre outros e Medidas a tomar aquando da necessidade de evacua o total ou parcial do edif cio e Atribui es dos Agentes de Seguran a e demais Elementos de Seguran a que fa am parte das equipas de seguran a a seu cargo 5 3 3 4 Agente de Seguran a AS O Agente de Seguran a AS algu m que normalmente desempenha as suas fun es de mbito variado no edif cio e que complementarmente faz parte da equipa de seguran a onde ter um papel claramente definido em caso de emerg ncia Dever ter uma forma o correspondente fun o que pode ser ministrada localmente desde que por algu m devidamente habilitado e que poder ser o RS ou o DS Idealmente o AS dever frequentar e obter aprova o num curso adequado preferencialmente aprovado pela ANPC A forma o do AS dever incluir pelo menos os seguintes t picos e No es b sicas de combust o tri ngulo do fogo classes de fogo e Meios activos e passivos de seguran a contra inc ndio e Utiliza o de meios de combate a inc ndio e Procedimentos a seguir em caso de evacua o total ou parcial
217. ensar e melhorar a seguran a contra o risco de inc ndio em edif cios urbanos na sua fase de explora o Esta disserta o come a por introduzir o conceito de Organiza o e Gest o da Seguran a OGS justificando a prem ncia do tema recorrendo se das consequ ncias dos inc ndios em exemplos recentes Seguidamente faz uma s ntese da legisla o existente sobre a OGS em Portugal e noutros pa ses apresenta alguns casos de estudo em Portugal e termina com algumas propostas para melhorar a OGS em Portugal Palavras chave organiza o gest o seguran a inc ndio equipa de seguran a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida HH Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Abstract Abstract Fire protection in buildings goes beyond passive and active measures defined both conception and construction phases It must be due during the normal building exploitation Many times major concerns with fire risk will end after achieving the building permit from authorities Fire protection equipment and systems then remain unused and will stop functioning On the other hand users without safety education won t know how to react when facing a fire Presently the Portuguese regulations defines emergency planning and preparedness namely to hospitals schools and office buildings Also the future unified fire safety code expected to be published soon will refer to this matter However many building users and adminis
218. entos de combate a inc ndio Devem ser mantidos em boas condi es de funcionamento O mesmo acontece com os Equipamentos de Protec o Individual EPI que t m normas de fabrico e conserva o muito espec ficas existindo uma s rie de documentos para cada tipo de EPI culos de protec o fatos luvas botas capacetes entre outros Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 74 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 3 Legisla o da OGS na Uni o Europeia 3 3 1 Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho OSHA Europe 3 3 1 1 Introdu o A Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho criada em 1996 tem por objectivo elucidar os trabalhadores e as entidades patronais dos riscos com que est o confrontados e a forma de os gerir A sua miss o tornar os locais de trabalho da Europa mais seguros mais saud veis e mais produtivos atrav s da reuni o e da partilha de conhecimentos e informa es para promover uma cultura de preven o dos riscos Em ingl s adopta o mesmo nome que a sua cong nere dos Estados Unidos da Am rica OSHA Europe European Agency for Safety and Health at Work Figura 3 3 European Agency for Safety and Health at Work Figura 3 3 Log tipo da OSHA Europe Com sede em Bilbau Espanha possui uma equipa de especialistas em seguran a e sa de no trabalho SST comunica o e adm
219. er elaborado em 1992 este indicador tem vindo a descer de forma constante tendo atingido em 2006 o seu valor mais baixo 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Gr fico 3 2 R cio de Acidentes Mortais nos EUA por 100 000 Trabalhadores Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 72 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Quadro 3 1 Documentos Publicados pela OSHA relacionados com o Risco de Inc ndio 1910 35 o Cumprimento das normas NFPA 101 2000 Life Safety Code o Manuten o dos caminhos de evacua o 1910 39 o Planos de Emerg ncia em caso de inc ndio e Sa de ocupacional e controlo do ambiente 1910 Subpart H e Materiais perigosos materiais inflam veis combust veis e explosivos 1910 Subpart L e Protec o contra inc ndio sistemas de extin o port teis fixos manuais HR autom ticos e brigadas de inc ndio 29 CFR 1926 Constru o o Protec o contra inc ndio 1926 34 o Caminhos de evacua o e Protec o contra inc ndio medidas de preven o protec o e actua o 1926 Subpart H e Manipula o e armazenamento de materiais inflam veis e explosivos A preocupa o da OSHA com o risco de inc ndio encontra se patente nos documentos no original Highlighted Standards e suas partes publicadas sobre este risco como se pode observar no Quadro 3 1 A este prop sito a sec o 5 a 1
220. es de Seguran a e no ponto 10 Forma o de pessoal as disposi es a observar relativamente OGS Para al m da exig ncia de plantas de emerg ncia nas entradas de cada piso obriga coloca o de plantas simplificadas em cada quarto com instru es de seguran a traduzidas em v rias l nguas 2 No que respeita forma o de pessoal indicado que o pessoal de qualquer empreendimento tur stico dever participar pelo menos duas vezes por ano de forma compat vel com as condi es de explora o em sess es de instru o e treino de manuseamento dos meios de interven o alarme e alerta bem como em exerc cios de evacua o do edif cio coordenados pelo Servi o Nacional de Bombeiros Duvida se da aplica o destas instru es nos edif cios abrangidos Sup e se que poucos para n o dizer nenhuns estabelecimentos tur sticos far o as sess es de forma o duas vezes por ano tamb m n o havendo conhecimento da exist ncia de exerc cios de simula o coordenados com os bombeiros Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 35 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL A n o refer ncia expl cita necessidade de Planos de Emerg ncia PE para este tipo de edif cios uma lacuna legislativa grave pois tratam se de equipamentos que incluem hot is pousadas restaurantes e que fazem parte integrante do tecido empresarial co
221. es e demais funcion rios devem participar Dever ser executado um exerc cio extra sempre que as instala es sejam utilizadas fora do per odo lectivo dever ocorrer nos primeiros 30 dias No decurso dos exerc cios os alarmes sonoros dever o soar Inspec es 814 7 3 e 15 7 3 os professores e funcion rios devem verificar diariamente o estado de todas as sa das de emerg ncia No original Crowd Manager Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 67 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Os trabalhos escolares que estejam nas paredes n o devem exceder 20 da rea total se O espa o tiver uma rede autom tica de extin o de gua por sprinklers aquele valor pode ser aumentado para 50 14 7 4 3 e 15 7 4 3 3 2 1 3 5 Utiliza o tipo Centros de Dia Os locais dedicados a centros de dia devem obedecer presta o de cuidados para n o residentes que podem ser idosos deficientes desde que apenas durante parte do dia encontram se descritos nos cap tulos 16 novos e 17 existentes e devem pelo menos uma vez por ano promover uma ac o de forma o para os residentes indicando a localiza o dos sistemas de emerg ncia caminhos de evacua o actua o em caso de inc ndio e em resposta sirene de alarme 3 2 1 3 6 Utiliza o tipo Hospitalar Os locais com ocupa o de tipo hospitalar ou de presta o de cuidados de sa de
222. es sem a devida verifica o do seu estado provoca inc ndios Outro factor decorre de uma maior utiliza o de equipamentos el ctricos causando por vezes sobreaquecimentos curto circuitos e por consequ ncia inc ndios H ainda os riscos decorrentes da utiliza o indevida de lareiras e salamandras Para al m do risco directo de inc ndio a falta de ventila o dos espa os pode levar a asfixias por inala o em excesso de mon xido de carbono CO Trata se pois de uma altura em que poder se iam fazer campanhas p blicas de preven o promovendo a verifica o dos equipamentos el ctricos dos sistemas de aquecimento e at das decora es de Natal 5 4 4 Campanhas nas escolas e estabelecimentos de ensino Para dar cumprimento Portaria 1444 2000 e s exig ncias que o novo RGSCI se prev ir trazer no que se refere a ac es de forma o e simulacros em escolas seria interessante associar a estes eventos obrigat rios disciplinas j existentes como Forma o C vica ou rea de Projecto Para melhor facilitar o trabalho dos professores seria tamb m interessante contar com o apoio de corpora es de bombeiros elementos da ANPC ou de t cnicos das c maras municipais A experi ncia e o testemunho dos profissionais tem sempre um grande impacto nos alunos Em alguns pa ses faz parte da cultura escolar a distribui o de um pequeno manual de boas vindas aos novos alunos no in cio do ano Seria proveitoso a
223. ess rios seguran a 5 3 AS EQUIPAS DE SEGURAN A 5 3 1 Considera es pr vias A ac es que as equipas de seguran a t m de desempenhar nos edif cios dependem em grande parte da natureza destes e da sua complexidade No caso de edif cios de pouca complexidade e sem meios activos de prote o as fun es de manuten o e preven o acabam por envolver de uma forma geral todos os utentes pois dependem essencialmente da utiliza o que se faz no dia a dia do edif cio sendo nestes casos reduzida a express o da equipa de seguran a Por outro lado em edif cios de m dia e grande dimens o com elevada complexidade e grande quantidade de sistemas de preven o detec o e combate a inc ndio j se torna necess ria a exist ncia de equipas que garantam a manuten o e condi es de operacionalidade De um modo geral as equipas de seguran a devem estar preparadas e dimensionadas para dois tipos de interven es distintas uma relativa ao funcionamento normal do edif cio em que h um conjunto de opera es a desenvolver e que basicamente visam manter as sua condi es de seguran a de acordo com o projetado a outra envolvendo uma situa o de inc ndio em que das varias ac es a concretizar se salienta a mais importante de todas e que a evacua o do edif cio se tal se mostrar necess rio sem que se instale o p nico para esta ltima fun o que requer o maior n mero de elementos e tamb m uma grand
224. essoa com compet ncias de lideran a e com qualifica es adequadas No fim esse respons vel dever elaborar um relat rio sobre a forma como o exerc cio decorreu O comportamento a seguir em caso de inc ndio encontra se descrito no n mero 10 7 Quem descobrir um inc ndio dever alertar de imediato os bombeiros No caso de edif cios com equipas pr prias de seguran a ao inc ndio desde que estas consigam controlar o inc ndio o alerta aos bombeiros poder ser dispensado Contudo o respons vel do edif cio ap s a extin o do inc ndio dever comunicar esse facto aos bombeiros Ainda neste ponto refere se que n o permitido implementar regras ou normas aplic veis durante a explora o usual do edif cio que possam atrasar o alerta dos bombeiros ou a sua ac o As chamadas falsas aos bombeiros interfer ncias na sua ac o ou outras ac es com m s inten es constituem viola o do regulamento Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 62 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES O n mero 10 8 explicita que ningu m poder desligar tornar inacess veis ou inoperacionais equipamentos de extin o fixos ou port teis Apenas durante exerc cios opera es de manuten o repara o ou inspec o se poder ter temporariamente equipamentos inoperacionais Tamb m n o se poder destruir ou eliminar equipamento sinal tica barricar caminh
225. esta o de cuidados Os edif cios de tipo residencial com presta o de cuidados exemplo lar de idosos encontram se a coberto dos cap tulos 32 novos e 33 existentes devendo cumprir os seguintes pontos e Ter um plano de emerg ncia 32 7 1 e 33 7 1 com pelo menos uma c pia dispon vel nas instala es do edif cio contendo as medidas de protec o necess rias para garantir a seguran a dos ocupantes contra o risco de inc ndio Dever indicar os procedimentos a seguir em caso de inc ndio a evacua o dos ocupantes para reas de ref gio ou para o exterior Dever ser revisto sempre que exista um novo utente com necessidades especiais limita es na mobilidade deficiente e Todo o pessoal dever estar devidamente instru do relativamente aos seus deveres e responsabilidades que dever o ler e rever no per odo m ximo de dois meses 32 7 1 3 e 833 7 1 3 e Os utentes devem ter forma o sobre as ac es a seguir em caso de inc ndio 32 7 2 1 e 33 7 2 1 e A forma o deve incluir como agir no caso de a sa da principal de evacua o se encontrar bloqueada os participantes devem tamb m ser incentivados a apoiar os outros utentes sem todavia colocar as suas vidas em risco 32 7 2 4 e 33 7 2 4 e S o necess rios exerc cios de evacua o pelo menos seis vezes por ano com uma periodicidade n o superior a dois meses sendo que pelo menos dois devem decorrer Jo o Em lio Santos Carvalho
226. este cap tulo com interesse para a realidade nacional A s ntese apresentada serve para reflex o e poder servir como base de trabalho para melhorar o estado da OGS em Portugal Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 115 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 1 Introdu o Na sequ ncia da legisla o publicada designadamente as portarias 1275 2002 1276 2002 e 1444 2002 da necessidade de se atender s quest es da seguran a e tamb m pela crescente sensibiliza o dos respons veis em particular e dos utentes em geral h um aumento da preocupa o no sentido de se melhorar e adequar os n veis de seguran a dos edif cios Por um lado os sistemas e equipamentos de seguran a s o cada vez mais sofisticados e eficazes por outro a forma o e a consciencializa o das pessoas cria a necessidade de se dar uma aten o particular e mais cuidada OGS Cabe observar que a preocupa o e sensibiliza o das pessoas em rela o s mat rias da seguran a e qualidade tem aumentado nos ltimos anos de forma not ria 2 Outro aspecto importante implementa o de sistemas internacionais de qualidade das fam lias ISO 9000 e de seguran a e higiene no trabalho ISO 18000 que para al m de outros requisitos exigem medidas concretas no que se refere OGS Referem a obrigatoriedade da exist nc
227. finalmente controlado pelos bombeiros 17 00 Bombeiros declaram que o inc ndio est extinto O edif cio avaliado em 72 milh es de euros antes das obras de renova o que estavam a decorrer ficou irrecuper vel e teve de ser demolido pois uma grande parte das lajes dos pisos acima do 17 piso ru ra Figura 1 6 a nova escada de emerg ncia sobreviveu ao inc ndio lajes colapsaram no per metro Mo RR 5 10m gt SA rea colapsada al ado sudoeste Figura 1 6 Colapso dos Pisos Superiores ao 17 Foto Prof Colin Bailey Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 11 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Pensa se que a estrutura existente entre o 16 e 17 piso que estava refor ada do ponto de vista de capacidade de suporte ter evitado o colapso dos inferiores e consequentemente da totalidade da edifica o O Quadro 1 4 resume a cronologia do colapso da estrutura a partir de registos v deo existentes Quadro 1 4 Evolu o Cronol gica do Colapso do Edif cio Strucfire O 2008 Horas Situa o do colapso 1 29 Colapso da fachada Este do piso 21 1 37 In cio do colapso gradual da sec o central a sul dos pisos acima do 21 1 50 Colapso de parte de alguns pisos incluindo a fachada tipo cortina 2 13 Colapso dos p
228. forme proposto por defini o do mbito obter garantia de apoio superior planeamento e cria o das condi es adequadas Colonna 2001 O primeiro passo consiste na defini o do mbito de aplica o as ac es a desenvolver podem decorrer a n vel empresarial sectorial por exemplo sector hoteleiro escolar hospitalar ou comunit rio freguesia munic pio Depois necess rio garantir a obten o de apoio por parte da hierarquia da organiza o alvo Poder ser o gerente director presidente do conselho de administra o no caso de uma empresa Ou ent o o presidente da junta ou do munic pio no caso de uma Autarquia O importante assegurar que h suporte hier rquico para que os restantes elementos n o se sintam desresponsabilizados e facilitar as ac es necess rias Seguidamente planear a ac o definir objectivos os meios para os atingir a estrat gia Fazer um or amento contabilizar os custos procurar solu es econ micas local de forma o material de apoio etc obter apoio de empresas ou organiza es da rea fornecedores de extintores bombeiros locais protec o civil Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 218 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Por fim preparar o ambiente para cativar as pessoas e acautelar apoios H sempre quem resista s novidades e procure boicotar activa ou passivamente o trab
229. gal 1998 Leis decretos etc Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios do Tipo Hospitalar Decreto Lei n 409 98 de 23 de Dezembro Portugal 1998 Leis decretos etc Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios do Tipo Administrativo Decreto Lei n 410 98 de 23 de Dezembro Portugal 1998 Leis decretos etc Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios do Tipo Escolar Decreto Lei n 414 98 de 31 de Dezembro Portugal 1999 Leis decretos etc Medidas de seguran a contra inc ndio a aplicar em estabelecimentos comerciais Anexo ao Decreto Lei n 368 99 de 18 de Setembro Portugal 2001 Leis decretos etc Medidas de seguran a contra inc ndio a aplicar em estabelecimentos comerciais ou de presta o de servi os com rea inferior a 300 m Despacho conjunto n 961 2001 de 23 de Outubro Portugal 2001 Leis decretos etc Medidas de seguran a contra inc ndio a aplicar em estabelecimentos comerciais ou de presta o de servi os com rea inferior a 300 m Portaria n 1299 2001 de 21 de Novembro Portugal 2001 Leis decretos etc Regulamento das condi es t cnicas e de seguran a dos Est dios Decreto Regulamentar n 10 2001 de 7 de Junho Portugal 2002 Leis decretos etc Aprova a revis o do regime geral aplic vel aos recintos de espect culos e divertimentos p blicos da compet ncia das autarquias
230. gua No n mero 10 15 s o descritas as medidas especiais para festas e outros eventos como Carnaval e feiras Os n meros seguintes referem se a eventos ao ar livre e armazenamento de mat rias combust veis no exterior 3 2 1 2 4 Servi os de Manuten o O cap tulo 11 da NFPA 1 especifica as condi es de seguran a que dever o ser observadas pelos v rios servi os de manuten o e utiliza o do edif cio com vista a garantir um adequado n vel de seguran a contra inc ndio O n mero 11 1 refere se s instala es el ctricas Os detalhes encontram se na NFPA 70 Faz todavia men o de medidas gerais como seja o uso de extens es e adaptadores com tomadas m ltiplas e instala es provis rias No n mero 11 2 s o referidas as medidas relacionadas com a ventila o aquecimento e ar condicionado Estes sistemas devem ser mantidos em boas condi es de funcionamento sendo os detalhes remetidos para normas NFPA espec ficas como a NFPA 90A Standard for the Installation of Air Conditioning and Ventilating Systems NFPA 90B Standard for the Installation of Warm Air Heating and Air Conditioning Systems entre outras Id nticas medidas existem na NFPA 45 para os sistemas de produ o de calor como as centrais t rmicas cozinhas e laborat rios de produtos qu micos O n mero 11 3 destinado a elevadores escadas e tapetes mec nicos As inspec es e testes peri dicos devem obedecer s especifica es da Ame
231. ia de medidas de protec o contra inc ndio por meios passivos e activos cria o e implementa o de Planos de Emerg ncia com a forma o de todas as pessoas envolvidas bem como a realiza o de simulacros peri dicos para teste e avalia o com aperfei oamento de procedimentos Todavia not ria em muitos casos a falta de meios humanos materiais e em particular financeiros em grande parte dos edif cios na prossecu o destes objectivos A falta de planos de manuten o concretos leva a que os equipamentos de seguran a fiquem inoperacionais ao fim de pouco tempo Poucos s o os edif cios que t m um or amento anual dedicado manuten o Faltam as interven es peri dicas de manuten o preventiva E quando os equipamentos avariam nem sempre h verba para repara o Outras vezes e n o menos raro como n o h sequer uma verifica o peri dica do estado dos sistemas estes ficam inoperacionais sem que algu m se aperceba do facto permanecendo assim at ao dia em que seja necess ria a sua utiliza o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 116 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL A acrescer a este problema h a falta de forma o dos encarregados vigilantes e porteiros que s o os primeiros a ter de actuar em caso de emerg ncia Estes profissionais s o recrutados nas franjas da popula o com menor forma o corrente enc
232. ica o e auxiliar na sua actua o Nos estabelecimentos em que existir mais de um pavimento sector bloco ou edif cio deve ser estabelecido previamente um sistema de comunica o entre os v rios elementos da brigada a fim de facilitar as opera es durante a ocorr ncia de uma situa o real ou simulacro de emerg ncia Essa comunica o pode ser feita por meio de telefones quadros sin pticos telem veis sistemas de alarme r dios alto falantes sistemas de som interno Caso seja necess ria a comunica o com meios externos Corpo de Bombeiros ou Plano de Aux lio M tuo o telefonista ou o r dio operador o respons vel Ser necess rio que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja em local seguro e estrat gico para a evacua o O n o cumprimento dos requisitos estabelecidos por esta instru o t cnica ser motivo para o rg o t cnico do Corpo de Bombeiros n o fornecer ou cassar o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 112 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 8 Conclus es Apesar de a amostra apresentada n o ser exaustiva nem sequer representativa do panorama mundial da OGS foi poss vel obter uma compila o interessante de pr ticas e normas existentes noutros pa ses Pela an lise dos elementos recolhidos e sintetizados neste cap tulo pode concluir se que os EUA
233. identifica o e Identifica o do edif cio estabelecimento e Data de entrada em funcionamento e Identidade do RS e Identidade dos eventuais delegados de seguran a e Plantas escala 1 100 contendo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 39 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL e Classifica o e lota o de todos os locais e Vias horizontais e verticais de evacua o e Localiza o de todos os dispositivos e equipamentos ligados seguran a contra inc ndio e Redes de gases medicinais e comburentes tipo Hospitalar e Regras de explora o comportamento e de manuten o relativas a e Acessibilidade dos meios de socorro e Praticabilidade dos caminhos de evacua o e Efic cia dos meios de compartimenta o isolamento e protec o e Conserva o dos espa os em condi es de limpeza e manuten o adequadas e Manipula o e armazenamento de subst ncias perigosas Ao Plano de Preven o dever o ser ainda anexados os seguintes elementos e Instru es de funcionamento dos principais equipamentos e Programa de manuten o e conserva o dos sistemas de seguran a e protec o e tamb m dos que possam interferir com a circula o de pessoas controlo de fumos e ventila o SADI ilumina o de emerg ncia ascensores escadas mec nicas e tapetes rolantes redes de gases combust veis e inflam veis extrac
234. if cio de grande altura e o edif cio da Casa da M sica An lise da aplica o da OGS noutros pa ses inc ndio da Torre Windsor Madrid Espanha 2005 e no Centro Comercial Palladium Praga Republica Checa em 2008 Propostas para melhorar a OGS em Portugal Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 25 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 1 Introdu o A seguran a ao inc ndio em Portugal quer relativamente organiza o das entidades ligadas ao combate quer a legisla o de seguran a contra inc ndios a implementar nas edifica es conheceu desde h muito tempo uma evolu o permanente Para fazer um breve resenha hist rica da evolu o da protec o contra inc ndio em Portugal preciso recuar at ao reinado de D Jos I Na sequ ncia dos tr gicos acontecimentos de 1755 numerosos inc ndios originados pelo Terramoto que atingiu com propor es b blicas a cidade de Lisboa e outras localidades em Portugal foram introduzidas algumas t cnicas construtivas tendo por objectivo dificultar a propaga o do fogo entre edif cios Quase duzentos anos depois o Regulamento Geral das Edifica es Urbanas RGEU publicado em 1951 continha algumas disposi es sobre protec o contra o risco de inc ndio embora n o aludisse quest o da organiza o e gest o do risco de inc ndio na explora
235. iludir o sentido das sa das e ainda prejudicar o funcionamento das instala es de seguran a alarme extin o controlo de fumos Manter as portas corta fogo fechadas garantir que os compartimentos e Efic cia dos meios de sectores que constituem limites corta fogo n o sejam comprometidos nessa 8 compartimenta o fun o com a abertura de ro os orif cios nichos ou v os de passagem de isolamento e protec o canaliza es ou condutas Conservar os espa os limpos e arrumados em particular os caminhos de evacua o manter em boas condi es todos os equipamentos afectos 9 Conserva o e seguran a contra inc ndio atrav s de inspec es regulares verifica o manuten o conserva o e manuten o de acordo com os respectivos fabricantes e manuais e ou regulamenta o que seja aplic vel N o dever ser permitida a produ o manipula o ou dep sito de mat rias Mat rias e subst ncias ou subst ncias perigosas nas vias de evacua o e locais de risco B 10 perigosas limita o dos produtos inflam veis em particular nos edif cios de tipo hospitalar Nos locais de risco B dever o ser afixadas plantas com indica o da presente localiza o do indiv duo sa das dispositivos de alarme meios de e Plantas e instru es de socorro e extin o de inc ndio dispositivos de comando de outras instala es como controlo de fumos Nos locais de risco C com equipamentos perigosos dever o ser afixadas
236. inc ndio Tamb m importante adequar o n mero de funcion rios vigilantes ao p blico expect vel Outro tipo de actividade que pode decorrer nos espa os comuns s o as reas para lazer ou descanso por vezes para crian as Neste ltimo caso prefer vel que se utilize um espa o pr prio com as devidas condi es de seguran a Seja qual for a situa o dever estar enquadrada na filosofia de explora o do centro comercial sem prejudicar as condi es m nimas de seguran a exig veis Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 87 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 5 1 7 0pera es de Rotina Di rias Antes da abertura do centro comercial ao p blico h um conjunto de verifica es a fazer O documento discrimina quais s o e Verificar que todas as portas de sa da est o operacionais e que facilmente podem ser abertas em caso de emerg ncia e Retirar todos os cadeados trancas e outros mecanismos que possam bloquear portas ou acessos a sa das de emerg ncia e Verificar que portas ou port es que devam permanecer na posi o de aberto estejam efectivamente assim e Que os caminhos de evacua o est o desimpedidos em particular que n o h impedimentos para a abertura de portas ou port es situados nestas vias e As portas corta fogo devem estar afinadas para garantir a sua estanquicidade quando fechadas e As molas ou dispo
237. inda conhecidos nem se encontram aplicados A dimens o do SSI fica ao crit rio da administra o de cada edif cio e do seu RS n o existindo par metros claros que permitam o seu dimensionamento e atribui o de compet ncias a cada elemento As compet ncias e as suas fun es tamb m n o se encontram claramente definidas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 41 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL A implementa o de um Plano de Emerg ncia requerida sempre que a ocupa o ultrapasse as 500 pessoas ou existam camas para doentes caso dos edif cios de tipo hospitalar Deve ser constitu do por e Organograma hier rquico e funcional do SSI nas situa es normal e de emerg ncia e Plano de Actua o e Plano de Evacua o As tr s portarias referem de igual modo que o Plano de Actua o deve contemplar a organiza o das opera es a desencadear pelos delegados e agentes de seguran a em caso de ocorr ncia de uma situa o perigosa e abranger os seguintes dom nios a Conhecimento pr vio dos riscos presentes no estabelecimento nomeadamente nos locais de risco C b Procedimentos a adoptar em caso de detec o ou percep o de um alarme de inc ndio c Execu o da manobra dos dispositivos de seguran a designadamente de corte de alimenta o de energia el ctrica e de combust veis de fecho de portas resistentes ao fogo e das
238. inistra o A n vel nacional t m uma representa o atrav s de uma rede de pontos focais que normalmente s o os principais organismos de SST nos diversos Estados Membros Atrav s do Observat rio Europeu dos Riscos que tem por objectivo identificar os riscos novos e emergentes pretende se fornecer uma perspectiva da sa de e seguran a no trabalho na Europa descrever as tend ncias e os factores subjacentes antecipar as transforma es do mundo do trabalho e as suas consequ ncias prov veis para a seguran a e a sa de Al m disso o Observat rio tem por objectivo incentivar o debate e a reflex o entre os parceiros da Ag ncia e proporcionar uma plataforma de discuss o entre os respons veis pelas pol ticas a diversos n veis Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 75 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 3 1 2 Estat sticas Estima se que por ano ocorram 150 000 mortes na Uni o Europeia por causas relacionadas com o trabalho 8 900 decorrem de acidentes os restantes s o devido a doen as profissionais como subst ncias perigosas no local de trabalho sendo 21 000 respeitantes a problemas com o Amianto Nas estat sticas disponibilizadas no respectivo s tio na Internet o inc ndio e a explos o n o constam da lista de causas de morte Supondo que a propor o de 4 de mortes provocadas por inc ndios e explos es do total de acidentes fatais
239. intes novidades e Listagem das outras normas NFPA referenciadas e Op es de projecto baseadas no desempenho e justificadas com t cnicas de engenharia de seguran a espec fico para a fase de concep o e Classifica o dos materiais de revestimentos acabamentos e mobili rio e Novas utiliza es tipo como centros de dia centros para cuidados de sa de ambulat rios resid ncias de estudantes e Quatro cap tulos reservados para utiliza es futuras n o especificadas 3 2 1 3 1 Objectivo O NFPA 101 tem por objectivo definir as exig ncias legais m nimas que os edif cios dever o cumprir com vista protec o da vida contra inc ndio Aplica se s fases de concep o utiliza o e manuten o A fase de constru o n o abordada neste documento As medidas previstas servem tamb m para outros tipos de riscos para al m do inc ndio Pretende se garantir as condi es de seguran a adequadas para os ocupantes Outro objectivo assegurar que em caso de necessidade existem condi es para que os ocupantes possam evacuar para o exterior ou uma zona segura no mais curto espa o de tempo poss vel e em condi es de seguran a 3 2 1 3 2 Descri o Os primeiros cap tulos descrevem o mbito de aplica o outros c digos e normas NFPA referidos defini es e quest es legais Os cap tulos dedicados protec o contra inc ndio referem as medidas que devem ser aplicadas na generalidade
240. inuidade da actividade econ mica fica muitas das vezes comprometida Conforme referido no Cap tulo I um ter o das empresas encerra a sua actividade ap s sofrer um inc ndio e outro ter o acaba por falir passado pouco tempo H tamb m que proteger as instala es vitais para a sociedade como sejam os centros nevr lgicos de telecomunica es outras infra estruturas relacionadas com comunica es distribui o de gua g s e energia e as relacionadas com a seguran a das popula es bombeiros for as policiais e instala es de governa o 2 4 3 Utiliza es tipo Para distinguir os v rios tipos de edif cios e utiliza es s o criadas doze utiliza es tipo UT conforme o Quadro 2 4 Quadro 2 4 Utiliza es tipo do Novo RGSCI Os edif cios ou recintos poder o corresponder a apenas uma utiliza o tipo ou a v rias devendo nesse caso obedecer s disposi es gerais e s espec ficas para cada uma das UT respectivas 2 4 4 Categorias de Risco A complexidade e consequente diferencia o em termos de risco dos edif cios conseguida atrav s da cria o de quatro classes de risco ordenadas de 1 a 4 por ordem crescente sendo os edif cios da 1 categoria de risco os de menor risco e os da 4 categoria os de maior complexidade e risco Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 47 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL
241. io 1 2 Passo a 180 Figura 4 33 Evacua o das Salas de Ensaio 2 e rreerereereanaea 181 Figura 4 34 Evacua o das Salas de Ensaio 3 e 4 rrenan 182 Figura 5 1 Estrutura de uma Equipa de Seguran a eee 205 Figura 5 2 Fases da prepara o de uma ac o de forma o ii 219 Figura 5 3 Cartazes alusivos Fire Prevention Week 220 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XII Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice de Quadros ndice de Quadros Quadro 1 1 Resumo dos FactSet a S A 8 Quadro 1 2 Protec o contra Inc ndio Cessna sta S ERR SU ASS aan nO a 10 Quadro 1 3 Evolu o Cronol gica do Inc ndio Strucfire 2008 11 Quadro 1 4 Evolu o Cronol gica do Colapso do Edif cio Strucfire 2008 12 Quadro 1 5 Inc ndios Reportados Cidade do Porto Primo 2008 sesseessseeesseesseesseseseee 16 Quadro 1 6 Inc ndios por Tipo de Utiliza o dos Edif cios Cidade do Porto Primo 2008 17 Quadro 2 1 Condi es de Utiliza o seas a es Eevatigass potqios dena ganas DUMAS a pasga da SEADE Asa Gana GU A amo 38 Quadro 2 2 Organiza o da Sepuran saanasaspreriasiimadsasi quanto fapaasaspradnsb danada A aba aaa 39 Quadro 2 3 Instru o Forma o e Exerc cios de Seguran a iia 44 Quadro 2 4 Utiliza es ti
242. ior doentes acamados debilitados fisicamente ou ainda no pior caso de estarem ligados a equipamentos de suporte b sico de vida A nica possibilidade nestas situa es para al m de se dever evitar a todo o custo a necessidade da sua evacua o a transfer ncia dos doentes para sectores protegidos recorrendo a zonas de ref gio ou locais devidamente compartimentados Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 42 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL Em todas as portarias expresso que dever ser prestado aux lio a pessoas com capacidades limitadas ou em dificuldade por forma a assegurar que ningu m fique bloqueado nem regresse ao local do sinistro no decurso das opera es de emerg ncia Falta ainda detalhar quais os procedimentos a adoptar em cada uma destas utiliza es tipo no que se refere evacua o de e Salas de Internamento e Enfermarias doentes acamados e Unidades de Cuidados Intensivos e Blocos Operat rios e de Partos e Jardins infantis com menores de 3 anos e Deficientes e pessoas limitadas na sua mobilidade Por fim tamb m referem as necessidades de instru o forma o dos utentes e a realiza o peri dica de exerc cios de seguran a simulacros No Quadro 2 3 resumem se as indica es relativas a este assunto discriminadas por forma o geral forma o espec fica dos delegados de seguran a e periodicidad
243. irectamente est o associados e Verifica o das tubagens de alimenta o da rede de g s e Limpeza profunda dos fog es e das chamin s em particular removendo as gorduras que a acumuladas poder o provocar um inc ndio e Limpar arrumos e garagens evitando pilhas de materiais combust veis sem uso como revistas e jornais velhos caixas de cart o vazias roupas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 221 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL e Verificar o estado dos sistemas de aquecimento antes de os desligar at ao pr ximo Inverno aquecedores el ctricos e g s radiadores a leo aparelhos de ar condicionado caldeiras de aquecimento central lareiras e salamandras e Arrumar convenientemente tintas e outros produtos qu micos restos que ficam por vezes de obras e que cont m produtos altamente inflam veis e por vezes explosivos Estas campanhas poderiam ter o apoio directo de institui es centrais como a ANPC ou o pr prio Minist rio da Administra o Interna Poderiam igualmente contar com o patroc nio de empresas de distribui o promovendo os seus produtos de limpeza e a substitui o dos equipamentos mais antigos potencialmente mais problem ticos 5 4 3 Campanhas de preven o no Inverno O Inverno o per odo do ano em que aumenta o risco de inc ndio em edif cios urbanos O uso de equipamentos de aquecimento muitas vez
244. is da inaugura o Apesar de n o terem ocorrido fatalidades no mbito da vida humana em nenhum dos casos as perdas materiais foram consider veis o edif cio de Madrid avaliado em mais de 70 milh es de euros ficou completamente destru do o centro comercial ficou encerrado um m s com preju zos estimados em 12 milh es de euros Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 7 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 3 2 0 Inc ndio da Torre Windsor Madrid 2005 A Torre Windsor Figura 1 1 localizada no centro financeiro de Madrid era com os seus 106 m e 32 pisos um dos muitos edif cios de servi os de grande altura a existentes O inc ndio que deflagrou no 21 piso na noite de 12 de Fevereiro de 2005 alastrou se aos restantes e durou cerca de 20 horas Os danos tornaram a recupera o do edif cio invi vel do ponto de vista financeiro No Quadro 1 1 encontram se resumidos os principais factos relativos a este acontecimento Quadro 1 1 Resumo dos Factos Figura 1 1 A Torre Windsor antes do Inc ndio Madrid Espanha 12 Fevereiro 2005 Inc ndio teve origem no 21 piso Figura 1 2 propagou se a todos os pisos acima do 2 Dura o do inc ndio 18 20 horas Colapso total dos pisos acima do 17 O edif cio ficou totalmente destru do pelo inc ndio Figura 1 3 e Figura 1 4 O n cleo do edif
245. isos acima do 25 e de parte do 20 piso na zona central 2 17 Mais colapsos de partes de laje e da fachada 2 47 Colapso de canto Sudoeste de dois pisos algures abaixo do 20 2 51 Colapso de canto Sudeste entre os pisos 18 e 20 Colapso da zona central a Sul entre os pisos 17 e 20 O inc ndio deflagra no piso t cnico superior pisos 16 17 3 48 Chamas ultrapassam o piso t cnico e passam para pisos inferiores 3 35 4 17 Destro os do piso t cnico superior caem Os principais factores que conduziram ao r pido crescimento e alastramento do inc ndio a quase todos os pisos do edif cio foram e Falta de meios de protec o activos como sprinklers e Configura o em open space com reas n o compartimentadas superiores a 2 1000m e Falha total da compartimenta o vertical entre pisos incluindo a fachada cortina e as aberturas para corettes Acredita se que a f cil propaga o do inc ndio acima e abaixo do 21 piso danificando os pilares de a o n o protegidos esteve na origem do colapso dos pisos acima do 177 O facto dos pisos abaixo do 17 terem sofrido consideravelmente menos danos que os outros deveu se certamente aplica o da protec o contra inc ndio na estrutura met lica exceptuando se os pisos 9 e 15 Assim pode concluir se que essa protec o contribuiu para que esta parte do e
246. istoria que verificou a conformidade das condi es de seguran a do edif cio foi em 2002 4 2 1 Descri o do Edif cio Localizado na cidade do Porto Avenida da Boavista junto VCI o edif cio Passeio da Boavista Figura 4 1 constitu do por 3 pisos abaixo do n vel de refer ncia R C e 15 andares Trata se de um edif cio com uma diferen a cota entre o piso O e o ltimo piso suscept vel de ocupa o superior a 28m sendo por isso classificado segundo o Art 2 do DL 64 90 como edif cio de grande altura O edif cio composto por e Cave 3 o Aparcamento colectivo 91 lugares para residentes o Arrumos o Zonas t cnicas o Cisternas de gua c maras de manobras o Casa das m quinas dos elevadores e Cave 2 o Aparcamento colectivo 81 lugares para residentes o Arrumos o Zonas t cnicas e Cave l o Aparcamento colectivo 83 lugares para p blico o Arrumos o Zonas t cnicas o Gerador electrog neo o Compartimento dos lixos e R Ch o o Estabelecimentos comerciais 10 o Acesso s habita es o Acesso aos escrit rios e 1 andar at ao 4 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 118 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL o Escrit rios 12 por piso e 5 andar at ao 15 o Habita es 6 por piso e Cobertura o Casa das m quinas dos elevadores o Equipamento AVAC Os v rios espa os d
247. itua o localiza o do inc ndio e sua gravidade percursos mais favor veis e localiza o dos seguintes equipamentos o Bocas de inc ndio o Quadros de Comando da Desenfumagem o Central de Detec o sala de seguran a o Quadro Geral de Energia Botoneiras de corte geral Se o inc ndio ficar sem controlo e assumir propor es que ponham em risco vidas humanas comunica ao RS para evacuar imediatamente o edif cio atrav s do comando Arco ris VERDE 4 4 9 3 Respons vel de Seguran a Logo que tenha conhecimento de uma ocorr ncia procede da seguinte forma Desloca se rapidamente para a Central de Seguran a Inteira se da situa o e coordena as equipas em conjunto com o Coordenador de Seguran a Charlie Se o inc ndio assumir grande dimens o d instru es ao Victor 1 para chamar os bombeiros Recebe os bombeiros informa os da situa o localiza o do inc ndio e sua gravidade utilizando as plantas simplificadas A4 onde dever ter marcado os locais afectados e as zonas a evacuar Se o inc ndio ficar sem controlo e assumir propor es que ponham em risco vidas humanas acciona o Plano de Evacua o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 161 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 9 4 Equipa de 1 Interven o Se algum elemento da equipa de interven o descobre um inc ndio toma as seguintes medidas e Avisa
248. l em particular o Plano de Emerg ncia e Preven o ou equivalente e Compet ncias e fun es da Equipa da Seguran a 5 3 3 3 Delegado de Seguran a DS O Delegado de Seguran a DS o respons vel pela coordena o da Equipa de Seguran a Tem por responsabilidade executar as directrizes emanadas pelo RS em conson ncia com as suas atribui es e gerir a equipa ou equipas de seguran a que lhe estejam adstritas Subsequente sua nomea o pelo RS dever o DS nomear formar e gerir os elementos que comp em a equipa de seguran a Cabe lhe zelar pelas instala es e manter em condi es de operacionalidade todos os equipamentos e sistemas de seguran a Sempre que estejam inoperacionais ou a necessitar de manuten o dever providenciar a sua reposi o em normal funcionamento no mais curto espa o de tempo O DS dever ter uma forma o correspondente fun o que passar obrigatoriamente pela frequ ncia e aprova o de um curso adequado preferencialmente aprovado pela ANPC Enquanto se aguarda a defini o deste tipo de cursos a forma o dos DS dever cobrir pelo menos os seguintes t picos e No es b sicas de combust o tri ngulo do fogo classes de fogo e Meios activos e passivos de seguran a contra inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 206 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL e Funcionamento porm
249. les salientam se os seguintes e Refere que em inc ndios com m ltiplas perdas de vidas existe como elemento comum falhas na coordena o das ac es a empreender ap s a descoberta do inc ndio por falta de treino adequado de planos de emerg ncia e de forma o e Os respons veis de gest o e administra o do centro comercial devem acompanhar a fase final da constru o para compreender todos os aspectos de ordem t cnica do edif cio e Verificar que todos os equipamentos e sistemas de seguran a est o completamente operacionais antes da inaugura o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 114 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Descreve em pormenor como deve ser feita a OGS em particular as compet ncias do RS treino do pessoal e exerc cios de simula o e Detalha os procedimentos a seguir em caso de inc ndio e Enumera as opera es de rotina di ria e as inspec es e testes de rotina e Pormenoriza como devem ser planeados e executados os simulacros O Real Decreto 392 2007 recentemente publicado em Espanha para al m de especificar quais os edif cios e tipos de actividade que dever o ter um plano de autoprotec o apresenta uma norma muito interessante para elabora o desses mesmos planos No Quadro 3 3 apresenta se em detalhe por cap tulo o conte do que um plano de emerg ncia dever ter Outro ponto importante a
250. liza o Tipo UT presentes Gr fico 4 2 habita o H servi os E e estacionamento G faz notar que as habita es s o as fontes da grande maioria das ocorr ncias chegando a apontar a m dia de mais de uma ocorr ncia a cada dois dias Quadro 4 4 Quadro 4 4 Ocorr ncias na Detec o de Inc ndio e CO por Local UT Local N Ocorr ncias M dia Di ria Total G 22 0 11 13 9 H 123 0 59 71 8 E 13 0 06 8 2 Total 158 0 76 100 0 B G Garagem m H Habita o Escrit rios 8 2 Garagem13 9 Gr fico 4 2 Distribui o das Ocorr ncias por Utiliza o tipo UT 4 2 7 Reposi o da Legalidade Desde o in cio do processo que durou cerca de um ano e meio o objectivo final era o de conseguir obter aprova o numa vistoria dos bombeiros que garantisse a conformidade no cumprimento da legisla o e que simultaneamente pudesse tranquilizar diversos dos ocupantes do edif cio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 133 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Todavia alguns cond minos manifestaram a sua oposi o atendendo aos inconvenientes provocados pelos constantes alarmes falsos e ao acr scimo dos custos das repara es e manuten o As dificuldades sentidas foram muitas desde descobrir quem era a empresa que tinha fornecido o grupo gerador at reposi o da sinal tica co
251. m dever o avisar a Central de Seguran a RS ou Charlie Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 167 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 10 11 Plano de Evacua o da Sala 1 O Plano de Evacua o da Sala 1 ser realizado com apoio dos Assistentes de Sala AS num total de 10 ou 12 se existir p blico no coro Na codifica o utilizada no Plano de Evacua o ser o numerados de 1 a 12 com o prefixo AS assistente de sala O coordenador ser o ASI sendo os restantes AS2 a AS12 Nas imagens a seguir os AS encontram se representados por um c rculo azul com um n mero ao lado a indicar o seu posicionamento A filosofia preconizada obedece aos seguintes pressupostos Estar o dois Assistentes de Sala em cada uma das portas laterais num total de 8 Nas duas portas emerg ncia na fachada do tipo pivotante e em vidro estar um AS em cada Quando houver p blico no Coro estar o tamb m dois AS nas portas existentes um em cada No foyer da entrada estar o sempre 2 AS Para efeitos de evacua o a sala dividida a meio ficando as pessoas com os n meros 1 a 17 afectas s portas da fachada poente P1 P2 e P3 ou lado direito da Sala para o p blico virado para o palco e as que estiverem nas cadeiras 18 a 34 35 dever o sair pelas portas P4 P5 e P6 ou lado esquerdo da Sala Os ocupantes do Coro sair o pelas portas P9 e P10
252. m actividades nem produtos de risco agravado de inc ndio C Local com risco agravado Quando as actividades que se desenvolvem no local ou os materiais que de inc ndio ou explos o est o guardados t m risco agravado de inc ndio Acamados com Local com perman ncia de pessoas acamadas com mobilidade limitada mobilidade limitada doentes crian as com menos de 3 anos pessoas com mobilidade limitada ou dificuldade na percep o e reac o a um alarme E Quartos de dormir Locais com camas para pessoas sem as limita es dos locais de risco D Exemplo quartos de hot is quartos de resid ncias estudantis camaratas Actividades relevantes Local que possua meios e sistemas essenciais continuidade de actividades sociais relevantes designadamente centros nevr lgicos de comunica es comando e controlo 2 4 6 Equipas de Seguran a O dimensionamento das equipas de seguran a outro dos aspectos considerados por forma a assegurar uma correcta distribui o de fun es aos elementos componentes Assim de Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 48 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL primordial import ncia conhecer o n mero de indiv duos presentes em cada uma para essa eficaz atribui o de tarefas O Quadro 2 6 sintetiza o n mero de elementos por UT e classe de risco n o se percebendo no entanto qual o crit rio utilizado se houve algum es
253. m por aplicar no que respeita s inspec es exceptuando se casos pontuais Nas condi es para licenciamento dos edif cios Artigos 7 8 9 e 10 referido no n mero 4 do Art 9 aplic vel a edif cios de altura compreendida entre 28m e 60m que o parecer a emitir pela entidade licenciadora sobre o projecto deve incluir indica o da natureza e periodicidade das inspec es a realizar pelo SNB para verifica o da manuten o da operacionalidade das disposi es construtivas e dos equipamentos ligados com a seguran a contra inc ndio do edif cio Nos artigos seguintes at ao Art 53 onde se iniciam as considera es para os edif cios de altura superior a 28m nada mais referido sobre a manuten o das condi es que garantam o funcionamento dos equipamentos e sistemas de seguran a Nem t o pouco da necessidade de forma o dos utentes e da vigil ncia humana Em resumo nada referido que obrigue a implementar medidas de OGS nos edif cios de altura inferior a 28m Para os edif cios de grande altura mais de 28m no Art 54 al nea g expressamente exigido que O edif cio deve dispor permanentemente de um encarregado de seguran a devidamente instru do e licenciado que vele pela conserva o dos meios de seguran a do edif cio e em caso de inc ndio alerte os bombeiros oriente a evacua o dos residentes e coopere nas opera es de extin o No Art 79 discriminam se as co
254. m reflexos importantes na economia nacional N o compreens vel portanto a falta de legisla o impondo a adop o de medidas de autoprotec o neste tipo de edif cios Atendendo grande aflu ncia de turistas provenientes de pa ses anglo sax nicos ao nosso pa s onde a cultura de seguran a est omnipresente em todos os par metros sociais e em particular na hotelaria e similares revela se ainda mais urgente colmatar esta falha A refer ncia a Plantas de Emerg ncia leva a que sejam muitas vezes confundidas por muitas pessoas com Planos de Emerg ncia julgando se que a exist ncia dessas plantas afixadas substitu a elabora o e implementa o de um PE e de forma mais generalista e abrangente de um sistema de OGS 2 2 7 Decreto Lei n 368 99 Estabelecimentos Comerciais com mais de 300 m O Decreto Lei n 368 99 de 9 de Setembro aprova o regime de protec o contra riscos de inc ndio em estabelecimentos comerciais com rea superior a 300 m Os restantes estabelecimentos comerciais com rea inferior a 300 m regem se pela Portaria n 1299 2001 de 21 de Novembro que nada refere no que respeita OGS No Art 7 Manuten o das condi es de seguran a requerido que sejam mantidas as condi es expressas pelo estudo de seguran a aprovado Depreende se desta exig ncia legal que os respons veis pela explora o do estabelecimento dever o promover as ac es de manuten o que garantam a ope
255. manente 2 4 9 Instru es de Seguran a Os locais de risco C D E e F independentemente da classe de risco devem ter afixadas as instru es de seguran a compreendendo os procedimentos de preven o e de emerg ncia correspondentes As instru es de seguran a devem ficar vis veis designadamente na face interior das portas de acesso aos locais a que se referem Nos locais de risco D e E devem ter uma planta de emerg ncia simplificada onde constem as vias de evacua o que servem esses locais bem como os meios de alarme e de primeira interven o Nas plantas de emerg ncia devem tamb m existir instru es gerais de seguran a 2 4 10 Registos de Seguran a O RS deve garantir a exist ncia de registos de seguran a destinados inscri o de ocorr ncias relevantes e guarda de relat rios relacionados com a seguran a contra inc ndio devendo compreender designadamente e Relat rios de vistorias de inspec es ou fiscaliza o das condi es de seguran a realizadas por entidades externas nomeadamente pelas autoridades competentes e Informa o sobre anomalias observadas incluindo a sua descri o datas de detec o medidas correctivas e repara es dura o das interven es at reposi o das condi es normais de funcionamento e Rela o de todas as ac es de manuten o efectuadas em instala es t cnicas dos sistemas e equipamentos de seguran a com indica o do elemento i
256. mensal focando a opera o e manuten o dos instrumentos de primeiros socorros e combate a inc ndio os sistemas de alerta e os estudos das instru es de seguran a 28 7 1 2 e 29 7 1 2 Os empregados em caso de inc ndio 28 7 2 e 29 7 2 devem Dar o alarme atrav s dos sistemas de protec o existentes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 69 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Transmitir o alarme aos bombeiros e Cumprir as outras ac es indicadas no plano de emerg ncia e Manter as plantas de emerg ncia em locais acess veis aos bombeiros e tamb m nos quartos 28 7 4 1 e 29 7 4 1 e Comunicar devidamente aos clientes as medidas de seguran a para que possam decidir se devem evacuar para o exterior evacuar para uma zona de ref gio ou permanecer no quarto 28 7 4 2 e 29 7 4 2 3 2 1 3 8 Utiliza o tipo Residencial Os edif cios de tipo residencial que contenham mais do que tr s resid ncias ou apartamentos 3 3 28 3 encontram se cobertos pelos cap tulos 30 novos e 31 existentes A nica refer ncia de relevo no mbito da OGS a obriga o de menos uma vez por ano promover uma ac o de forma o para os residentes indicando a localiza o dos sistemas de emerg ncia caminhos de evacua o actua o em caso de inc ndio e em resposta sirene de alarme 3 2 1 3 9 Utiliza o tipo Residencial com pr
257. mento pr vio Os objectivos a atingir s o e Garantir a seguran a dos ocupantes do edif cio e Garantir a seguran a das pessoas que estejam nas vizinhan as da edifica o e Assegurar a seguran a dos profissionais respons veis pelo socorro no caso de haver um inc ndio e Controlar a propaga o de inc ndios e Proteger o meio ambiente O Plano de Interven o de Inc ndio composto por e Ficha com Levantamento de Dados e Descri o das poss veis causas de inc ndio e Ac es a tomar pelos respons veis pelo edif cio e funcion rios e Indica es de orienta o para ocupantes tempor rios e Caminhos mais r pidos e adequados para os carros de bombeiros e Outros elementos julgados necess rios O primeiro passo consiste na elabora o de uma an lise de riscos atrav s do preenchimento de uma ficha contendo os seguintes elementos e Localiza o hor rio de funcionamento propriet rio e Area e tipo de constru o n mero de pisos tipo de revestimento de paredes pisos e tectos e Descri o sum ria dos equipamentos de combate a inc ndio existentes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 98 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Descri o das brigadas de inc ndio se existirem e sua composi o e Tempo necess rio para chegada ao local por parte dos bombeiros pol cia e pronto socorro e Pontos
258. mentos da Casa da M sica Poder e dever ser solicitado aux lio a pessoas do p blico que demonstrem capacidade e ou se ofere am para ajudar Os deficientes em cadeiras de rodas dever o ser conduzidos para a caixa de escadas mais pr xima onde ficar o a aguardar transporte Poder o ser levados ao colo por algum volunt rio do p blico acompanhante ou elemento da equipa de evacua o mas neste caso apenas depois de ter executado as fun es previstas no Plano de Evacua o As equipas de socorro exteriores bombeiros pol cia outras for as de seguran a poder o tamb m auxiliar Os elevadores APENAS poder o ser utilizados para evacua o de pessoas de mobilidade reduzida por ordem dos bombeiros e sob sua supervis o 4 4 10 20 Evacua o do Restaurante Kool A Evacua o do restaurante Kool no piso 8 ser da responsabilidade da empresa que explora o espa o A ordem de evacua o ser dada directamente pelo RS Centralista Victor 1 ou por delega o destes O encaminhamento das pessoas para o exterior dever ser feito pelo pessoal do restaurante sem recurso s escadas rolantes ou aos elevadores utilizando as escadas e seguindo os percursos indicados nas Plantas de Emerg ncia 4 4 10 21 Evacua o do Parque de Estacionamento O parque de estacionamento com explora o aut noma ap s receber ordem de evacua o dever accionar o seu PEI seguindo as respectivas instru es a previstas
259. mo bar dos artistas e Aconselhe as pessoas a ir para o exterior sem levar as viaturas mas n o impe a quem insistir em seguir para o parque de estacionamento buscar o carro e Seja firme e n o permita que ningu m fique para tr s registe os pedidos objectos ou pessoas que ficaram esquecidas e transmita para a Central de Seguran a via r dio ou comunique a um vigilante se n o tiver r dio e Verifique todos os compartimentos incluindo WC e arrumos e Depois de sair de um espa o NINGU M pode voltar para tr s e Seleccione as pessoas com caracter sticas de lideran a e pe a ajuda para encaminhar os mais desfavorecidos at ao exterior crian as deficientes pessoas de idade Para melhor facilitar o trabalho da equipa de evacua o o sistema de som difundir a seguinte mensagem Por motivos t cnicos teremos de encerrar o edif cio mais cedo Agradecemos que se dirijam calmamente para a sa da mais pr xima seguindo as indica es dos Assistentes de sala Seguran a e sinal tica existente Apresentamos desculpas pelo sucedido e agradecemos a vossa compreens o A mesma mensagem dever ser difundida em l ngua inglesa For technical reasons we have to close the building We ask that you go calmly to the nearest exit following the signs and the instructions of the ushers and security personnel We apologise for any inconvenience and we thank you for your understanding 4 4 10 8 Vigilantes da Empre
260. mo que o inc ndio j tenha sido dominado No Art 10 detalham se as necessidades de Forma o e treino do pessoal l O respons vel pelo servi o deve garantir que todo o pessoal seja instru do de forma a a Utilizar correctamente os meios de primeira interven o extintores port teis e redes de inc ndio armadas e os sistemas de aviso e alerta b Contribuir de forma eficaz para a evacua o do edif cio 2 O pessoal dever participar pelo menos duas vezes por ano de forma compat vel com as condi es de funcionamento em sess es de instru o e treino de manuseamento dos meios de primeira interven o aviso e alerta bem como em exerc cios de evacua o do edif cio coordenados pelo corpo de bombeiros Neste diploma not rio que o legislador tem uma no o clara e precisa da import ncia da OGS dos seus princ pios b sicos e dos seus objectivos bem como da forma de os atingir Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 29 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 2 2 Decreto Lei n 426 89 Centros Urbanos Antigos Na continua o da publica o de legisla o e seguran a contra inc ndio o primeiro decreto lei foi dedicado aos Centros Urbanos Antigos CUA promulgado em 17 de Novembro de 1989 Neste contexto designam se por centros urbanos antigos os conjuntos edificados cuja homogeneidade permite consider los c
261. mpet ncias do Encarregado de Seguran a A sua import ncia justifica que se transcreva ipsis litteris este artigo l O edif cio deve dispor em perman ncia de um encarregado de seguran a que poder acumular estas fun es com as de porteiro devidamente instru do e credenciado pelo SNB 2 Compete ao encarregado de seguran a desempenhar nomeadamente as seguintes fun es o Zelar pelo desimpedimento permanente dos caminhos de evacua o nomeadamente das c maras corta fogo e pelo cumprimento das consignas de seguran a a observar na utiliza o dos diferentes espa os do edif cio o Zelar pela operacionalidade de todas as instala es e dispositivos relacionados com a seguran a contra inc ndio nomeadamente elevadores ventila o para a desenfumagem ilumina o de seguran a meios de alerta e alarme extintores bocas de inc ndio ou portas de fecho autom tico o Manter actualizado um livro de registo de todas as ocorr ncias relacionadas com as tarefas referidas nas al neas anteriores Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 32 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL o Acompanhar o delegado do SNB nas inspec es peri dicas ao edif cio e facultar lhe o livro de registo para que ele o vise e nele inscreva as observa es que entenda formular o Colaborar com os bombeiros em caso de inc ndio mediante prontid o de alerta e ajud
262. munica o R dio na frequ ncia dos vigilantes R dio com acesso s frequ ncias dos Assistentes de Sala AS e da Produ o canais 1 e 7 que passam para o canal 3 em emerg ncia Telefone fixo Telefone fixo para uso exclusivo de comunica es de emerg ncia Telem vel Para al m destes meios existir o ainda os afectos aos elementos que a estiverem Coordenador de Seguran a Charlie Respons vel de Seguran a RS que se deslocar para a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 152 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL em caso de emerg ncia e outros elementos que tamb m possam estar no local ou nas proximidades 4 4 3 6 Per odos de Actividade Distinguem se tr s situa es de ocupa o neste edif cio que condicionam os meios humanos dispon veis segundo o Quadro 4 12 Quadro 4 12 Per odos de actividade Per odo de Actividade Descri o lt Per odo antes durante e depois de Espect culos na Sala 1 ou 2 raramente em ESPECT CULOS SES P s Ee simult neo nas duas salas em que o p blico se encontra nas salas ou nos Plena Actividade diversos foyers e bares existentes DIA O per odo das actividades normais de ensaios administrativas produ o e M dia Actividade prepara o de espect culos que decorre entre as 10 00 e as 20 00 horas NOITE Per odo de ocupa o m nima do edif cio qua
263. municipal Ficou por definir o conte do desses cursos quem poder ser habilitado para os prestar e o que dever o contemplar para serem reconhecidos As atribui es ao referido servi o de seguran a encontram se descritas no Art 251 Ao servi o de seguran a devem ser confiadas as seguintes atribui es o Zelar pelo desimpedimento dos caminhos de evacua o durante os per odos de presen a de p blico o Zelar pela operacionalidade de todos os dispositivos e instala es de seguran a o Zelar pela manuten o adequada das restantes instala es que possam afectar as condi es de seguran a e de um modo geral pelo cumprimento das disposi es regulamentares relativas explora o dos recintos o Elaborar relat rios escritos referentes a todas as ocorr ncias an malas relacionadas com a seguran a dos recintos bem como s medidas tomadas para as corrigir os quais devem ser remetidos entidade licenciadora num prazo n o superior a quarenta e oito horas o Acompanhar o delegado da entidade fiscalizadora nas suas visitas peri dicas ou inopinadas o Colaborar com os bombeiros quando solicitados a tal o Orientar e auxiliar a evacua o do p blico sempre que necess rio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 34 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL A composi o do servi o de seguran a descrita no Art 252 referindo que
264. nar Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 43 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL Quadro 2 3 Instru o Forma o e Exerc cios de Seguran a Tipo Edif cio Forma o Delegados de Seguran a Exerc cios Sess es informativas para todo o pessoal anualmente o Exerc cios anuais locais com Instru o dos delegados de com esclarecimento das camas ou mais de 500 x seguran a locais com i regras de preven o e ocupantes para treino dos A z Aas camas ou mais de 500 aa e Hospitalar instru es b sicas de uso dos planos definidos cria o de EA ocupantes das tarefas 1275 2002 meios de primeira E a rotinas de comportamento e E espec ficas de interven o E interven o 2 actua o e ainda E nos planos de actua o e Aplic vel a todos os edif cios E aperfei oamento dos evacua o independentemente da sua procedimentos e planos lota o Sess es informativas peri dicas nos locais c E Exerc cios anuais locais com Instru o dos delegados de 200 ocupantes com mais de 500 ocupantes para ha seguran a locais com po Administrativo esclarecimento das regras de s treino dos planos definidos 5 mais de 500 ocupantes suas 1276 200 explora o e comportamento a cria o de rotinas de das tarefas espec ficas de i estipuladas no plano de comportamento e actua o e o
265. ndo n o h espect culos nem Baixa ou Nula actividades normais das diversas pessoas que trabalham na Casa da M sica Actividade ficando a ocupa o reduzida ao pessoal de manuten o limpeza e seguran a A import ncia de conhecer e distinguir as situa es de ocupa o referidas prende se com a forma de actua o a seguir em cada uma delas E completamente diferente uma ocorr ncia durante um espect culo ou a meio da noite quando o edif cio se encontra praticamente vazio Assim as sequ ncias de ac es a empreender em caso de inc ndio dever o ser adequadas a cada uma das situa es consoante o tipo actividade presente alta m dia ou baixa 4 4 4 Meios Humanos Num Plano de Emerg ncia para al m de quantificar e enumerar os meios materiais de seguran a existentes fundamental conhecer os meios humanos presentes Todos ser o poucos em caso de inc ndio para acudir s opera es de socorro mas principalmente se houver necessidade de proceder a uma evacua o total com muito p blico presente Para isso necess rio definir numa tabela quantos s o os elementos existentes quem s o e a descri o das suas compet ncias Quadro 4 13 Estes elementos ter o forma o geral em ac es de sensibiliza o para emerg ncia defini o do seu papel em caso de evacua o ou para apoio s opera es de socorro em caso de sinistro Existir um conjunto de pessoas com forma o em primeiros socorro
266. no de Emerg ncia e Periodicidade de realiza o dos exerc cios de simula o 2 4 1 Pre mbulo No pre mbulo do projecto do novo RGSCI explicitamente referido que Contempla tamb m as necess rias medidas de autoprotec o e de organiza o de seguran a contra inc ndio aplic veis quer em edif cios existentes quer em novos a construir Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 45 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL Trata se de um importante passo pois a OGS contemplada pela primeira vez na legisla o n o apenas para os novos edif cios mas tamb m para os j existentes Outro aspecto importante e inovador a recomenda o da avalia o do seu impacto na efectiva redu o do n mero de ocorr ncias de v timas mortais e feridos assim como dos preju zos materiais danos patrimoniais e ambientais Ou seja fica impl cito que dever o ser criados mecanismos de controlo e verifica o estat stico para permitir aferir a efic cia das medidas propostas pelo novo RGSCI Por ltimo referida a necessidade de fiscaliza o embora sem especificar como para verifica o da efectiva implementa o das medidas preconizadas Seguidamente analisam se os artigos respeitantes OGS 2 4 2 mbito de Aplica o excep o dos estabelecimentos prisionais espa os classificados de acesso restrito das for as armadas ou de
267. nos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Tratando se de um edif cio com caracter sticas particulares nem sempre os elementos arquitect nicos cumprem as disposi es regulamentares aplic veis Assim foram previstas medidas compensat rias em sede da engenharia de seguran a subjacente concep o do edif cio para minorar os eventuais efeitos nefastos pelo n o cumprimento integral da legisla o Assim como medida compensat ria foi preconizada a instala o de uma rede de Sprinklers com o objectivo de e Superar qualquer situa o potencialmente perigosa numa fase inicial e Evitar o r pido alastramento do fogo e Minimizar o volume de fumo liberto pela combust o e Garantir a evacua o em seguran a de todos os ocupantes e Melhorar a resist ncia ao fogo dos elementos estruturais e de compartimenta o e Facilitar a interven o dos bombeiros Conforme descrito no projecto de seguran a contra inc ndio a instala o foi projectada e realizada em estrita conformidade com as disposi es da norma americana NFPA 13 o que permite e Aligeirar as exig ncias regulamentares relativas compartimenta o corta fogo e Superar a exist ncia de pain is murais em madeira em particular nos audit rios Salas 1 e 2 e Garantir a estabilidade ao fogo dos elementos envidra ados do audit rio principal e a sua estanquidade aos gases de combust o durante um per odo de tempo aceit vel para permitir as
268. nos EUA ser semelhante na Uni o Europeia teremos aproximadamente 350 Destes s uma parte ocorrer em edif cios urbanos Trata se todavia de um n mero que importa reduzir atrav s da adop o de medidas no mbito da protec o contra inc ndios 3 3 1 3 Seguran a contra Inc ndio Nas pesquisas efectuadas na documenta o disponibilizada no s tio deste organismo europeu encontraram se refer ncias avulsas protec o contra inc ndio no local de trabalho pos E q o EES us Na p gina dedicada Preven o de acidentes no sector da hotelaria e restaura o diz se que E significativo o risco de inc ndio no sector da hotelaria e restaura o especialmente em cozinhas onde h g s chamas leos aquecidos e subst ncias inflam veis As medidas preconizadas s o e Avaliar o risco da situa o concreta executar um plano tendente a elimin lo ou reduzi lo e informar o pessoal e Manter o equipamento el ctrico em boas condi es e proceder regularmente sua verifica o e Equipar as fritadeiras com term statos a fim de prevenir o sobreaquecimento e Limpar frequentemente as torneiras de leo exaustores e filtros e Assinalar as sa das de emerg ncia e mant las desobstru das e Verificar o estado dos extintores de inc ndio e Instalar sistemas autom ticos de detec o de inc ndios e de extin o autom tica e Certificar se de que os trabalhadores frequentem ac es de forma o de s
269. nstantemente vandalizada passando pelo sistema de desenfumagem e reposi o dos registos corta fogo de rearme manual Entre a primeira e a ltima vistoria passaram se v rios meses quase um ano para que se conseguisse a reposi o integral da legalidade As vistorias lideradas pelo Major Pais Rodrigues do BSB do Porto foram intensas e verificaram todos os pontos cr ticos S ap s a terceira vistoria dos bombeiros e muita persist ncia pela parte de v rios cond minos e entidades que colaboraram nesta tarefa que foi poss vel obter um parecer positivo por parte do BSB Porto Figura 4 17 Teste s Bocas de inc ndio do Parque de Estacionamento Foram testadas a compartimenta o corta fogo no estacionamento atrav s do seccionamento pelas portas de deslizamento grav ticas o funcionamento dos ventiladores em caso de inc ndio e alarme de CO o arranque do grupo gerador e correspondente capacidade para suportar as cargas afectas seguran a Tamb m foi verificada toda a sinal tica de seguran a a ilumina o de emerg ncia o funcionamento dos sistemas de pressuriza o das caixas de escadas e desenfumagem nos corredores as clarab ias de desenfumagem exutores e o funcionamento das bocas de inc ndio Figura 4 17 Contudo resta saber durante quanto tempo se conseguir manter em condi es de operacionalidade os diversos equipamentos e sistemas de seguran a contra inc ndio A recep o definitiva da obr
270. nsultados Priberam O 2007 http www priberam pt dlpo dlpo aspx Priberam Inform tica Dicion rio da L ngua Portuguesa On Line Consultado em Mar o de 2008 RSBO 2008 http www rsblisboa com pt S tio oficial do Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa Consultado em 30 de Setembro de 2008 StandardsUK O 2007 http www standardsuk com BSI British Standards national organization Reino Unido Consultado em 2007 StrucfireO 2008 http www mace manchester ac uk project research structures strucfire CaseStudy HistoricFires BuildingFires default htm One Stop Shop in Structural Fire Engineering Professor Colin Bailey University of Manchester Consultado em Abril de 2008 WPI 2007 http www wpi edu S tio oficial do Worcester Polithecnic Institute Consultado em 2007 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 247 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Anexo Anexo QUESTION RIO Este question rio insere se no mbito de um trabalho acad mico Os elementos obtidos ser o CONFIDENCIAIS e utilizados unicamente para tratamento estat stico No caso de preferir n o responder a uma ou mais quest es por favor mencione o facto mas n o deixe na mesma de enviar o question rio MUITO IMPORTANTE para dar credibilidade ao trabalho obter o maior n mero poss vel de respostas mesmo que incompletas O objectivo final perceber qual a divulga o da legisla o
271. ntervencionado tipo de ac o efectuada data e respons vel e Descri o sum ria das modifica es altera es e trabalhos perigoso efectuados nos espa os da UT com indica o das datas de in cio e finaliza o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 52 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL e Relat rios de ocorr ncias directa ou indirectamente relacionadas com a seguran a contra inc ndio como alarmes intempestivos princ pios de inc ndio ou actua o das equipas de interven o e C pia dos relat rios de interven o dos bombeiros em inc ndios ou outras emerg ncias e Relat rios sucintos das ac es de forma o e dos exerc cios de simula o Os registos de seguran a devem ser arquivados pelo per odo m nimo de 10 anos 2 4 11 Exerc cios de Simula o Nas UT que possuam plano de emerg ncia devem ser realizados exerc cios com o objectivo de cria o de rotinas de comportamento e actua o bem como para aperfei oamento dos procedimentos definidos A periodicidade que consta na proposta do novo RGCSI a que se encontra no Quadro 2 9 Comparativamente com as exig ncias que constam nas normas NFPA em que por exemplo nas escolas o Life Safety Code NFPA 101 obriga a um exerc cios de evacua o por m s a periodicidade sugerida encontra se a grande dist ncia do que seria desej vel Quadro 2 9 Periodicidade da R
272. nto 134 Figura 4 18 Vista Exterior da Casa da M sica sas ajantsiesaalspeiuedssopqao ses fuesai dospans inda densa das 144 Figura 4 19 Organograma da CAM rereerereeereracere acena acarenacanaa 157 Figura 4 20 Lista de Entidades a contactar em Caso de Emerg ncia 158 Figura 4 21 Evacua o das Filas A K da Sala Suggia a 169 Figura 4 22 Evacua o das Filas L W da Sala Suggia 170 Figura 4 23 Evacua o das Filas WW Z da Sala Suggia iereree 171 Figura 4 24 Evacua o do Coro Filas II VIN da Sala Suggia eeeeeeeeeeeerereesrrsrsn 172 Figura 4 25 Evacua o da Sala 2 1 Passo sesssesesesssesseesressrsrresressrserssresseseresressessresees 173 Figura 4 26 Evacua o da Sala 2 2 Passo essssseeesesesesseeseesseserssressrsrresresseseresressessresees 174 Figura 4 27 Evacua o da Sala 2 3 Passo sessssseeseseseeseesressesrrssresseserssresseseresressessresees 175 Figura 4 28 Sa das de Emerg ncia da Escada de Emerg ncia 1 EEO1 176 Figura 4 29 Sa das de Emerg ncia da Escada de Emerg ncia 2 EE02 176 Figura 4 30 Evacua o das Salas de Ensaio Piso B2 178 Figura 4 31 Evacua o das Salas de Ensaio 1 1 Passo 179 Figura 4 32 Evacua o das Salas de Ensa
273. nto da Equipa de Seguran a 205 5 3 3 1 Estrut T a e ANEA N EE A N AEEA AEE Ea KE EE E EE 205 5 3 3 2 Respons vel de Seguran a RS nen reireicen otesi eE AERE RAE E EE A EE 206 5 3 3 3 Delegado de Seguran a DS spaces esesgesunl pas niine a e a G 206 5 3 3 4 Agente de Seguran a AS sise cessa sireci derrier e daori eE e E iE a E ado segu essa esa 207 5 3 3 5 Agente de Eyacua o AB orr ssiteriri rendido ri ia E EE EEE E E e 207 5 3 4 Atribui es da equipa de SERNrANCA pasar iii ia aeb a a 208 5 3 4 1 Situa o normal psia nonini odds a a a a a a r aA 208 5 3 4 2 Situa o de Inc ndio ss serssesisacossasigs anne AA EE E EE A E A Sa dis optando 209 5 3 4 3 Situa o d evaCUa o smi ncrye i en neern e i i E E E E an dados do 209 5 3 4 3 1 Congestionamento das vias de evacua o ssesesesesesesssrerretstststststeerentsrstststretetsrstetsreterenrersistete 210 5 3 4 3 2 1 Evacua o d s V VE arrra ne a E ao E E E EEES EIo EIA SEIERE a ATTO abala asa 210 5343 3 Coordena o da cvacla o sredo e iener eae a ae eea a ee iE T a e 211 5 3 4 3 4 Caracter sticas dos Agentes de Evacua o AE esesesssesesssrssesesestsrsrsrsresrsrsrstererereenenrsrsistsrererersts 211 5 3 5 Dimensionamento dos elementos afectos seguran a 212 5 3 5 1 Exemplo para edif cio de escrit rios n eiia i ei aai ii 214 5 3 5 2 Evolu o do NES com a varia o do n mero de pisos ssssessesssesessest
274. ntos Carvalho de Almeida XVI Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Abreviaturas Abreviaturas AFFF Agente Formador de Filme Flutuante ANPC Autoridade Nacional de Protec o Civil Portugal AE Agente de Evacua o AS Agente de Seguran a ASMAE American Society of Mechanical Engineers AVAC Aquecimento Ventila o e Ar Condicionado CCTV Closed Circuit TV ver CFTV CDI Central de Detec o de Inc ndio CdM Casa da M sica Porto CFTV Circuito Fechado de TV ver CCTV CM C mara Municipal CUA Centros Urbanos Antigos DL Decreto Lei DR Decreto Regulamentar DS Delegado de Seguran a EN Norma Europeia EPI Equipamento de Protec o Individual ES Equipa de Seguran a EUA Estados Unidos da Am rica FEMA Federal Emergency Management Agency EUA FPW Fire Prevention Week EUA GNR Guarda Nacional Republicana Portugal INEM Instituto Nacional de Emerg ncia M dica Portugal ISO International Organization for Standardization NFPA National Fire Prevention Association EUA NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health EUA NP Norma Portuguesa NT Notas T cnicas OGS Organiza o e Gest o da Seguran a OSHA Occupational Safety and Health Administration EUA PE Plano de Emerg ncia PEI Plano de Emerg ncia Interno Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XVI
275. ntos de encontro e chamada e controle de p nico 11 An lise de v timas Avalia o Prim ria Conhecer as t cnicas de exame prim rio sinais vitais 12 Vias a reas Causas de obstru o e libera o Conhecer os sintomas de obstru es em adultos crian as e beb s conscientes e inconscientes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 105 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Milo 13 RCP Reanima o Ventila o artificial e compress o Conhecer as t cnicas de RCP com 1 e 2 Cardio Pulmonar card aca externa 14 Hemorragias Classifica o e tratamento Reconhecimento e t cnicas de hemostasia O ontem a Nisa 01 Pr tica Combate a inc ndios Praticar as t cnicas de combate a inc ndio S 02 Pr tica Primeiros Socorros Praticar as t cnicas dos m dulos 11 a 14 da E a C Avalia o M dulo 01 Avalia o Avalia o individual dos alunos Cada curso deve focar se principalmente nos riscos inerentes ao grupo de ocupa o Para as edifica es enquadradas no risco alto o curso deve ser de 16 horas A periodicidade do treino deve corresponder validade do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros A V C B ou quando houver altera o de 50 dos membros da Brigada Aos elementos da brigada que j tiverem frequentado o curso anterior ser facultada a parte te rica desde que seja aprovado em pr avalia o c
276. ntre a organiza o de seguran a da entidade e os socorros exteriores em especial os bombeiros Estes exerc cios funcionar o como complemento das ac es de forma o de seguran a anteriormente descritas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 185 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 13 2 Cen rios Os cen rios idealizados para a realiza o destes exerc cios de simula o devem aproximar se o mais poss vel da realidade Os primeiros devem ser simples agravando se a complexidade da situa o medida que a organiza o de seguran a da entidade for adquirindo maturidade assim como as pessoas envolvidas se v o empenhando cada vez mais 4 4 13 3 Planeamento e Avalia o O planeamento e a realiza o dos simulacros deve ser em colabora o com os bombeiros e preferencialmente com os especialistas que desenvolveram o Plano de Emerg ncia e realizaram as ac es de forma o Quadro 4 16 Periodicidade dos Exerc cios de Simula o Exerc cios de simula o Periodicidade Realiza o de simulacros de Emerg ncia Devem ser nomeados observadores que durante a realiza o do simulacro monitorizem par metros caracter sticos da efic cia da actua o a definir na fase de planeamento do exerc cio Esta actividade pode ser desempenhada com vantagens por graduados do corpo de bombeiros local ou especialistas na rea ex
277. o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 108 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES In cio oo ALERTA SNC An lise da situa o H emerg ncia Accionamento do Corpo de Bombeiros e apoio externo Procedimentos necess rios H inc ndio H necessidade de abandono de rea H necessidade de isolamento de rea H necessidade de socorro n o Z necessidade de cortar a energia el ctrica n o H necessidade de combate n o necessidade de confinamento da rea sim sim Eq sim x y PRIMEIROS CORTE DE ABANDONO DE ISOLAMENTO DE CONFINAMENTO DA COMBATE AO SOCORROS ENERGIA REA REA REA INC NDIO H necessidade de remo o O sinistro foi controlado Socorro especializado sim pl INVESTIGA O le C pia para os sectores gt respons veis Elabora o de relat rio L pp C pia para arquivo Figura 3 5 Fluxograma de Procedimento de Emerg ncia da Brigada de Inc ndio Brasil 2001 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 109 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 7 3 7 Ap s o Sinistro Ap
278. o o Em lio Santos Carvalho de Almeida 99 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 7 3 1 Condi es M nimas para pertencer Brigada de Inc ndio Os elementos que constituem a brigada de inc ndio devem atender preferencialmente aos seguintes crit rios b sicos e Possuir experi ncia anterior numa brigada de inc ndio e Ter boa condi o f sica e sa de e Possuir bom conhecimento das instala es e Ter responsabilidade legal e Ser alfabetizado Caso n o se consigam obter elementos que correspondam aos crit rios b sicos indicados devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior n mero de requisitos 3 7 3 2 0rganiza o da Brigada de Inc ndio O organograma da brigada de inc ndio varia conforme o n mero de edif cios o n mero de pisos em cada edif cio e o n mero de empregados em cada piso grupo de utiliza o A brigada de inc ndio deve ser organizada funcionalmente da seguinte forma e Coordenador geral respons vel por todas as unidades que comp em a organiza o ou empresa de todos os edif cios pisos e grupos de utiliza o e Chefe de brigada respons vel por um edif cio com mais de um piso grupo de utiliza o e L der respons vel pela coordena o e execu o das ac es de emerg ncia na sua rea de actua o piso ou grupo de utiliza o e Elemento membros da brigada que executa as atribui es que lhe e
279. o apenas dois nas salas 2 e 3 Na Figura 4 30 os AS encontram se representados pelos c rculos azuis Os AS dever o encaminhar as pessoas na sala para o exterior indicando os caminhos de evacua o pelas escadas e n o permitindo o uso de elevadores S ap s a evacua o total dos espa os que poder o dirigir se para o exterior em direc o ao Ponto de Encontro No Ponto de Encontro dever o fazer a contagem das pessoas verificar se n o ficou ningu m perdido ou para tr s caso falte algu m dever comunicar esse facto ao RS Coordenador de Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 177 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Seguran a Charlie ou ao Centralista Victor 1 via r dio telem vel ou outro meio de comunica o NUNCA dever tentar ir atr s ao edif cio procurar pelas pessoas em causa sem solicitar apoio E Sala Ensaio 1 Sala Ensaio 3 100 pessoas JB 10 15 pessoas Sala Ensaio 2 60 pessoas Sala Ensaio 4 10 15 pessoas Figura 4 30 Evacua o das Salas de Ensaio Piso B2 A coordena o das opera es de evacua o em caso de eventos dever ser acompanhada pelo Respons vel de Eventos que far o controlo das opera es acompanhamento e verifica o de que todas as pessoas sa ram do edif cio em direc o ao Ponto de Encontro Quando as salas de ensaio estiverem ocupadas por m sicos ou artistas a c
280. o da ordem vandalismo ou roubo PSP 225 373 591 Outros contactos importantes Protec o Civil CDOS Porto 226 197 650 Cruz Vermelha ambul ncias emerg ncia 226 006 353 Linha Sa de 24 horas 808 242 424 Intoxica es 808 250 143 Hospital 5 Jo o 225 512 100 Hospital 5 Ant nio 222 077 500 Portg s linha seguran a g s 808 204 080 EDP assist t cnica 800 506 506 SMAS Porto 225 190 800 Respons vel Seguran a Director de Opera es Dir Adjunto Servi os Vigil ncia Resp Manuten o Figura 4 20 Lista de Entidades a contactar em Caso de Emerg ncia 4 4 6 0rganiza o do Plano de Emerg ncia Para uma melhor organiza o e compreens o das ac es a realizar na implementa o do plano de emerg ncia este encontra se dividido por diversos planos cada um correspondente s medidas a adoptar Plano de Alarme define as ac es a realizar desde que se detecta uma emerg ncia at que haja a decis o de se accionar o plano de interven o e o plano de evacua o da Casa da M sica Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 158 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Plano de Actua o ou Interven o define os procedimentos a tomar pelas equipas de seguran a e emerg ncia quando se trata de uma interven o de sinistro com o objectivo de resolu o ou neutraliza o 4 4 7 Plano de
281. o define os procedimentos gerais a observar para um correcto funcionamento e gest o dos equipamentos afectos seguran a 5 2 2 Explora o e utiliza o dos espa os Os procedimentos de explora o e utiliza o dos espa os visam a manuten o permanente das respectivas funcionalidades na rea da seguran a nomeadamente no que se refere a e Acessibilidade ao edif cio por parte dos meios de socorro exteriores bombeiros e Acessibilidade dos ve culos de socorro dos bombeiros aos meios de abastecimento de gua hidrantes exteriores colunas secas reservando o espa o suficiente para garantir a manobra e Acessibilidade aos meios de interven o em caso de inc ndio extintores bot es de alarme bocas de inc ndio da RIA comandos e restante equipamento de seguran a e Praticabilidade das vias de evacua o em especial no que se refere desobstru o dos caminhos de evacua o e sa das Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 188 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL e Efic cia da compartimenta o e estabilidade ao fogo e Seguran a na produ o manipula o e armazenamento de mat rias perigosas e Garantia das condi es particulares de seguran a dos locais com maior risco de inc ndio e Seguran a em todos os trabalhos de manuten o recupera o beneficia o altera o ou remodela o de sistemas ou das instala
282. o o lado direito da escada Em situa es extremas r nunca retirar as roupas procurar molh las a fim de proteger a pele da temperatura elevada excepto em simulacros s se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo molhar todo o corpo roupas sapatos e cabelo proteger a respira o com um len o molhado junto boca e o nariz manter se sempre o mais pr ximo do ch o j que o local com menor concentra o de fumo e calor Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 111 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES t sempre que precisar abrir uma porta verificar se ela n o est quente e mesmo assim s abrir vagarosamente u se ficar preso em algum ambiente procurar inundar o local com gua sempre se mantendo molhado v n o saltar mesmo que esteja com queimaduras ou intoxica es 3 7 3 11 Procedimentos complementares Devem ser distribu dos em locais vis veis e de grande circula o quadros de aviso ou similar sinalizando a exist ncia da brigada de inc ndio e indicando a sua composi o com suas respectivas localiza es e contactos Os elementos da brigada devem utilizar constantemente em lugar vis vel um crach que os identifique como membro da Brigada No caso de uma situa o real ou durante um simulacro de emerg ncia os elementos da brigada devem usar bra adeira colete ou capacete para facilitar sua identif
283. odutos qu micos biol gicos ou radioactivos E o caso de centros de investiga o centrais nucleares entre outros 1 3 Inc ndios e suas Consequ ncias 1 3 1 Na Europa O valor das perdas causadas pelos danos de inc ndios na Europa dos 25 est estimado em 0 1 a 0 3 do PIB europeu Siemens 2005 Este valor aponta para valores absolutos superiores a 15 mil milh es de euros As consequ ncias de um inc ndio numa empresa poder o implicar o seu fecho Estimativas realizadas a partir de estudos e da experi ncia apontam para os seguintes efeitos tr gicos ap s um inc ndio de grandes dimens es Siemens 2005 e Um ter o das empresas encerra devidos aos danos directos do inc ndio e Outro ter o devido a perdas indirectas perda de clientes tempo de recupera o e consequente inactividade custos financeiros elevados acaba por fechar antes de decorridos tr s anos e Do ter o residual algumas empresas s o compradas ou fundidas outras s o vendidas e apenas algumas conseguem sobreviver Para ilustrar esta realidade descrevem se dois exemplos recentes com graves consequ ncias e alguns aspectos na perspectiva da OGS Num dos casos faz se a an lise da sequ ncia de acontecimentos que levaram destrui o total em 2005 de um edif cio emblem tico na capital de Espanha O outro caso refere se a um inc ndio que ocorreu em Fevereiro de 2008 no centro comercial Palladium em Praga Rep blica Checa poucos meses depo
284. ojectos de arquitectura e especialidades de engenharia que t m em considera o a legisla o nacional sendo que por vezes excedem os m nimos requeridos pois os projectos seguem normas internacionais Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 137 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Pode se afirmar que na sua grande maioria pelo menos os im veis constru dos depois de meados da d cada de 90 do s culo passado cumprem integralmente com todas as regras de seguran a contra inc ndio aplic veis desde a organiza o dos espa os caminhos de evacua o passando pelos materiais e protec o ao fogo das estruturas at todos os meios passivos e activos incluindo quase sempre a protec o de todos os espa os por sprinklers e por vezes alguns locais cobertos por sistemas de extin o autom tica atrav s de outros agentes extintores que n o a gua A ilumina o de emerg ncia em caso de falha de energia para al m dos normais kits normalmente assegurada por grupos electrog neos e s vezes UPS comum encontrar centros em que o grupo gerador tem capacidade para suportar a quase totalidade dos sistemas do edif cio incluindo se naturalmente a ilumina o mas tamb m todos os restantes sistemas e equipamentos de protec o contra inc ndio 4 3 5 A OGS nos Centros Comerciais A OGS nos Centros Comerciais pelo menos nos de maior dimens o ou que s
285. om 70 de aproveitamento Quem concluir o curso com aproveitamento m nimo de 70 na avalia o te rica e pr tica receber um certificado de elemento de brigada de inc ndio onde devem constar os seguintes elementos e Nome completo e Carga hor ria da ac o de forma o e Per odo de treino e Nome habilita o e registo do instrutor e Referir que o certificado est em conformidade com esta instru o t cnica formador habilitado quem tiver um curso de Higiene Seguran a e Medicina do Trabalho devidamente registado nos Conselhos Regionais competentes ou no Minist rio do Trabalho os militares das For as Armadas das Pol cias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares com 2 grau completo e que possuam especializa o em Preven o e Combate a Inc ndio carga hor ria m nima de 60 horas e t cnicas de emerg ncias m dicas carga hor ria m nima de 40 horas al m de curso de t cnica de ensino de no m nimo 40 horas Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 106 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Para as edifica es enquadradas no risco alto o formador habilitado ter de possuir um curso de engenharia de seguran a ou um curso de n vel superior e mais curso espec fico de no m nimo 100 horas de primeiros socorros e 400 horas de preven o e combate a inc ndios 3 7 3 5 Atribui es da Brigada de Inc ndio Ac es d
286. omas a legisla o sobre OGS 3 6 2 Real Decreto 393 2007 O Real Decreto 393 2007 de 23 de Mar o recentemente publicado que aprova a Norma B sica de Autoprotecti n agrega num mesmo documento v rias normas legais regulamentares e t cnicas em mat ria de preven o e controlo de riscos Entre essas encontra se a Lei de 31 1995 de preven o dos riscos laborais o Real Decreto 2816 1982 que aprova o Reglamento General de Policia de Espect culos P blicos y Actividades Recreativas o Real Decreto 2267 2004 com o Reglamento de seguridad contra incendios en los establecimientos industriales e ainda o recente c digo t cnico da edifica o CTE 314 2006 que normaliza as medidas de seguran a contra inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 92 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Vem substituir parte do Real Decreto 2816 1982 nomeadamente a sec o IV do cap tulo I e o anterior Manual de Autoprotecc on de 1984 3 6 2 1 mbito de Aplica o Analisando este diploma legal l se no Art 2 a descri o das actividades que dever o seguir as indica es que constam neste documento Fica salvaguardado que as autoridades competentes poder o exigir planos de autoprotec o a outras entidades n o abrangidas S o exclu dos os edif cios dependentes do minist rio da defesa de controlo aduaneiro e pris es No Anexo I
287. omercial em constante muta o e evolu o utilizar almofadas ou pain is amov veis Desta forma evitava se refazer as selagens com uma periodicidade que economicamente se dever revelar pouco interessante correndo o risco de esquecimentos mais ou menos propositados por parte de quem realiza as obras Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 141 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Outra situa o preocupante tem que ver com os registos corta fogo que s o muitas vezes de rearme manual Deveria ser obrigat rio pela legisla o que estes dispositivos fossem motorizados nos dois sentidos abertura e fecho como monitoriza o do seu estado Sempre que ocorre um alarme intempestivo com activa o da Matriz de Comando h um conjunto de registos corta fogo que abrem e fecham cumprindo as disposi es previstas no projecto de seguran a contra inc ndio O problema ocorre na reposi o dos registos na situa o normal Quando registos s o de rearme manual necess rio um conhecimento muito profundo da instala o para que os t cnicos os possam recolocar na posi o original E nem sempre poss vel pois estes equipamentos n o raras vezes ficam em locais de acesso dif cil ou at mesmo imposs vel encerrados em ductos e tectos falsos A falta de pain is sin pticos que indiquem a cada instante a situa o dos registos outra das situa es q
288. omo representativos de valores culturais nomeadamente hist ricos arquitect nicos urban sticos ou simplesmente afectivos cuja mem ria importa preservar competindo s c maras municipais a sua identifica o ap s parecer das entidades com compet ncias espec ficas nas reas que concorrem para a sua qualifica o e delimita o O reconhecimento da qualidade de centro urbano antigo depende de despacho conjunto dos Ministros do Planeamento e da Administra o do Territ rio da Administra o Interna e das Obras P blicas Transportes e Comunica es e do membro do Governo respons vel pela rea da cultura sob proposta da c mara municipal respectiva As disposi es referidas neste diploma aplicam se generalidade dos edif cios existentes nos centros urbanos antigos de altura n o superior a 20m ou que n o tenham mais de sete pisos r s do ch o e seis andares independentemente do tipo de ocupa o Para os im veis classificados como monumentos nacionais ou im veis de interesse p blico e respectivas zonas de protec o a aplica o das medidas preconizadas neste decreto lei fica dependente de parecer espec fico elaborado pelo Instituto Portugu s do Patrim nio Cultural Para os im veis cujo processo construtivo ou caracter sticas arquitect nicas inviabilizem a aplica o de medidas preconizadas neste diploma competir s c maras municipais definir as medidas de seguran a adequadas Quanto s medidas relaci
289. onadas com a OGS neste diploma refere se no Art 6 que o estado de limpeza interior das condutas de fumo deve evidenciar uma pr tica de manuten o regular a cargo dos utentes adequada s condi es de uso No Art 7 O revestimento exterior das coberturas os forros de tecto os desv os de telhado e os s t os quando utilizados como arrecada es pouco visitadas devem ser limpos periodicamente a fim de se minimizar a risco de igni o do lixo acumulado imput vel queda de detritos inflamados provenientes de inc ndio em edif cios vizinhos Este ponto de grande import ncia pois a probabilidade de um inc ndio propagar se para edif cios adjacentes ou vizinhos por acumula o de lixos e falta de limpeza bastante grande Para al m desta possibilidade de inflama o provocada por cinzas ou part culas quentes projectadas h ainda o perigo da radia o emitida poder originar um inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 30 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL O Art 8 ressalva os cuidados a ter durante a execu o de trabalhos utilizando pontos quentes ou chama nua Nestes casos dever haver vigil ncia e disponibilidade de meios de primeira interven o no combate a inc ndios A necessidade de forma o das popula es referida no Art 10 As c maras municipais ou os servi os municipais de protec o
290. onariam e se os sistemas de comando estariam operacionais e Ignorava se o estado das clarab ias de comando el ctrico para desenfumagem das caixas de escadas n o se sabendo por consequ ncia a sua condi o de funcionamento e O sistema de CCTV encontrava se a funcionar embora com algumas falhas pontuais numa ou noutra c mara e respectivos monitores Figura 4 5 Central de Bombagem e Grupos de Bombagem de Inc ndio da RIA e Sprinklers em detalhe Foto M rio Rui Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 123 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Figura 4 6 Pictograma em Letreiro de Sa da com Indica o de Sa da para o Lado Errado Foto M rio Rui Ao aprofundar a situa o de total abandono dos sistemas e equipamentos de seguran a verificou se que os moradores preocupados com outros problemas decorrentes ainda da constru o esperam o desfecho de uma ac o em tribunal contra a imobili ria Esta por sua vez vai pressionando a empresa de constru o para a repara o de problemas pontuais Contudo a repara o dos sistemas de seguran a contra inc ndio n o era vista como priorit ria gra as mormente insensibilidade e falta de esclarecimento por parte dos moradores demais propriet rios e administra o do condom nio Outros pontos importantes que importa referir e O zelador desconhecia a maioria dos sist
291. ontrarmos neste mbito indiv duos reformados com diminu da capacidade f sica e at analfabetos As suas habilita es sendo m nimas ou nulas impedem a leitura dos manuais de instru es muitas das vezes em ingl s Num cen rio pior s o mesmo analfabetos funcionais com baixo n vel de conhecimentos e nem sequer em portugu s conseguem descodificar as instru es de um manual sendo simplesmente incapazes de interpretar as indica es nos pr prios equipamentos Para ilustrar a realidade da OGS em Portugal feita a descri o de tr s casos distintos de edif cios 4 2 Caso Pr tico de Estudo Edif cio do Tipo Misto de Grande Altura Descreve se seguidamente o caso de um edif cio com utiliza o mista habita o aparcamento p blico e privado com rcio e escrit rios de grande altura situado na cidade do Porto cuja constru o terminou em finais de 2001 embora a sua utiliza o plena s tenha ocorrido mais tarde mRoRCSOO vosssaso Figura 4 1 Edif cio Passeio da Boavista O projecto de seguran a contra inc ndio bem elaborado e cumprindo na totalidade as exig ncias regulamentares aplic veis foi aprovado pelos servi os competentes o Batalh o de Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 117 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Sapadores Bombeiros do Porto A ltima vers o aprovada data de Setembro de 2001 A v
292. oordena o das opera es pertencer aos respons veis correspondentes da ONP Orquestra Nacional do Porto dos Eventos ou M sicos 4 4 10 15 Evacua o da Sala de Ensaio 1 eventos Na Sala de Ensaio 1 no decurso de eventos existir o dois assistentes de sala por cada porta AS numerados de 1 a 4 conforme a imagem documenta Em caso de evacua o enquanto os ASI e AS4 encaminham as pessoas para o exterior da sala os AS2 e AS3 conduzem nas em direc o s escadas de emerg ncia EE2 e EE3 Figura 4 31 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 178 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Quando a sala estiver vazia os AS1 e AS4 fecham as portas corta fogo apoiam os AS2 e AS3 a encaminhar as pessoas em direc o s escadas de emerg ncia respectivas n o permitindo o uso de elevadores Figura 4 32 10 E Sala Ensaio 1 Sala Ensaio 3 100 pessoas JD 10 15 pessoas Sala Ensaio 4 10 15 pessoas Figura 4 31 Evacua o das Salas de Ensaio 1 1 Passo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 179 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Sala Ensaio 1 100 pessoas Sala Ensaio 3 10 15 pessoas Sala Ensaio 4 10 15 pessoas Figura 4 32 Evacua o das Salas de Ensaio 1 2 Passo Na sa da do piso 0 os AS acompanham as pes
293. or 8 1 Identifica o dos respons veis de implementa o 8 2 e seguintes Programa de forma o e implementa o sinaliza o para visitantes dota o e meios materiais 9 1 Programa de reciclagem e forma o 9 2 Programa substitui o de meios e recursos 9 3 Programa de simulacros 9 4 Programa revis o e actualiza o do plano 9 5 Programa de auditorias e inspec es Organograma e contactos telefones etc Anexos Implementa o do plano Actualiza o e revis o do plano Formul rios para gest o de emerg ncias Anexo III Planos de actua o No ponto 1 esclarece que o objectivo o estabelecimento dos crit rios essenciais de car cter m nimo para regular a autoprotecc o defini o do campo de aplica o e quais os pontos que o plano de autoprotec o deve descriminar Tamb m define autoprotec o como sendo o sistema de ac es e medidas para prevenir e controlar os riscos sobre pessoas e bens dar resposta adequada a poss veis situa es de emerg ncia e garantir a integra o destas actua es com o sistema p blico de protec o civil Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 95 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES O terceiro ponto da norma descreve como deve ser elaborado o plano de autoprotec o remetendo para o Anexo II a estrutura e o conte do de cada cap tulo que deve constar obrigatoriamente
294. orma o e Melhorar a parte dos planos de manuten o e auditorias e Propor medidas para criar uma cultura de seguran a e Concretizar a an lise que se encetou com o inqu rito em Anexo para melhor se conhecer o estado da OGS em Portugal equipas de seguran a sua forma o manuten o dos sistemas e equipamentos de seguran a e implementa o dos planos de emerg ncia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 230 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 231 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos GLOSS RIO GLOSS RIO Acidente Agente Extintor Agente de Evacua o AE Agente de Seguran a AS Alarme Alerta Boca de inc ndio Bot o de alarme manual Acontecimento ou s rie de acontecimentos com a mesma origem de que resulta ou possa resultar uma situa o de emerg ncia ou que seja suscept vel de provocar danos pessoais materiais ou ambientais Qualquer mat ria s lida l quida ou gasosa utiliz vel no combate eficaz de um foco de inc ndio Similar a Agente de Seguran a AS com a diferen a que a sua fun o em caso de inc ndio ser a de encaminhar os ocupantes para o exterior em seguran a em coordena o com os AS e DS Pessoa que normalmente desempenha as suas fun es de mbito variado no edif cio e que complementarmente faz part
295. orte 5 96 Os edif cios escolares e de tipo hospitalar e lar de idosos t m cada menos de 1 5 do total de inc ndios Tipo de ocupa o do edif cio E Habita o E Estacionamento E Administrativa E Escolar E Hospitalare lar de idosos E Espect culos e reuni o E Hoteleira e restaura o E Comercial e gare de transportes E Desportiva e lazer E Museu e galeria de arte E Arquivo e biblioteca E Ind stria oficina e armaz m Devoluto E Constru o E n o indicado Gr fico 1 2 Distribui o de Inc ndios por Tipo de Utiliza o dos Edif cios Cidade do Porto entre 1996 e 2006 Primo 2008 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 18 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Outro dado curioso refere se distribui o dos inc ndios pelas horas do dia Pode se observar no Gr fico 1 3 que estes t m a sua maior incid ncia nas horas de prepara o das refei es entre as 12h e 15h No per odo 15h 18h regista se uma diminui o de ocorr ncias para logo depois haver o recrudescimento na hora do jantar entre as 18h e as 21h Estes dados permitem concluir atendendo percentagem de inc ndios em edif cios do tipo residencial que se tratam de acidentes nas cozinhas Verifica se tamb m que h uma maior predomin ncia de inc ndios nas horas de maior actividade do dia havendo uma acentuada quebra de madrugada Daqui
296. os M rio Rui Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 129 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 2 5 Registo de Ocorr ncias do SADI Atendendo configura o mista do edif cio existem tr s centrais de detec o de inc ndio CDI conforme Quadro 4 2 Quadro 4 2 CDI Existentes no Edif cio Parque de estacionamento As lojas parte por comercializar ter o um sistema independente para cada desconhecendo se presente data a sua condi o e at exist ncia Os escrit rios com entradas separadas e fisicamente isolados do resto do edif cio tamb m contam com um SADI dedicado que at data da ltima visita continuava sem funcionar ATEN O Verifique o local antes de desligar a sirene Anote na folha de ocorr ncias e fi Figura 4 15 CDI na Entrada do Edif cio com as Instru es de Uso Foto M rio Rui O edif cio conta com duas portarias permanentes uma em cada entrada a zona de escrit rios e a residencial Figura 4 15 Os porteiros t m acesso s centrais de inc ndio dos escrit rios habita o e parque estacionamento N o h interliga o entre as centrais Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 130 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Ao vigilante da zona habitacional assim imposs vel saber se h um inc ndio nos es
297. os Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Estacionamento Local Descri o da rea de Afecta o Trata se do local a seguir Sala 1 onde poder existir uma maior concentra o de pessoas O maior risco neste local o de p nico em caso de evacua o As alturas de maior risco s o durante os espect culos sem lugares sentados onde maior o efectivo presente Embora interligado com a Casa da M sica o parque de estacionamento tem explora o pr pria independente possuindo o seu Plano de Emerg ncia Interno espec fico Em caso de emerg ncia que afecte o Edif cio dever ser dado conhecimento do facto aos respons veis do parque de estacionamento para que tomem as provid ncias adequadas De igual modo qualquer emerg ncia que afecte o normal funcionamento do parque de estacionamento dever ser transmitida Seguran a da Casa da M sica usando para isso as vias de comunica o mais adequadas a cada situa o telefones internos telem veis transmiss o oral No piso 8 encontra se o restaurante Kool explorado por uma entidade independente Embora inserido na Casa da M sica a sua explora o e manuten o aut noma o mesmo acontecendo com as medidas de autoprotec o que dever o adoptar Rest Kool Em caso de emerg ncia que afecte o Edif cio o alarme dever ser transmitido aos piso 8 respons veis do restaurante para que tomem as provid ncias adequadas Qualquer eme
298. os de evacua o que sejam requeridos pelo regulamento ou autoridades O n mero 10 9 dedicado aos planos de emerg ncia PE que devem ser implementados em diversos edif cios como por exemplo de grande altura de sa de cuidados ambulat rios centros de sa de centros de terceira idade infant rios locais de divers o todos os edif cios e locais cobertos pelo cap tulo 20 audit rios salas de cinema e espect culos escolas e locais de forma o centros de dia para idosos ou crian as cl nicas e hospitais resid ncias de estudantes estabelecimentos prisionais hot is e similares edif cios residenciais estabelecimentos comerciais escrit rios industriais armaz ns edif cios de grande altura e armaz ns e sempre que as autoridades o exigirem Os PE devem ser elaborados conforme a norma NFPA 1600 devendo conter os procedimentos para reportar emerg ncias a resposta dos ocupantes e pessoal respons vel o tipo de edif cio e os sistemas de protec o contra inc ndio implementados para al m dos demais requisitos expressamente exigidos pelas autoridades competentes Os PE devem ser submetidos para a aprova o pelas entidades competentes e a sua revis o e actualiza o deve ser anual ou sempre que existam altera es na utiliza o ou no edif cio O n mero 10 10 detalha as regras a seguir nos locais onde permitido fumar e quais os locais onde esta actividade proibida Nos locais onde seja permitido fumar de
299. os e ac es a desenvolver nessas condi es Quadro 2 8 Medidas de Autoprotec o exig veis Medidas de Autoprotec o Descri o Categoria de risco Registos de seguran a Plano de Preven o Procedimentos em caso de emerg ncia Plano de emerg ncia Ac es de sensibiliza o inc ndio Procedimentos de preven o Forma o em seguran a contra ano 3 Espa os comuns I Habita o 4 Espa os comuns HI VI Administrativos 1 2a 3 VII Espect culos Comerciais e E S O 3 IX X gares de transporte XIe Desportivos Museus e4 Bibliotecas Industriais Escolares 1 c locais risco D ou E Hospitalares e lares de idosos 2 s locais risco D ou E Hoteleiros e restaura o 2 c locais risco D ou E 3 e 4 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 51 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL Os im veis de manifesto interesse hist rico ou cultural e nos espa os que contenham documentos ou pe as com interesse as medidas de autoprotec o devem incluir os procedimentos de preven o e de actua o adequados com o objectivo de os proteger As medidas a implementar devem ser audit veis a qualquer momento pelo que o RS deve fornecer a documenta o e facultar o acesso a todos os espa os do edif cio ou edif cios e recintos entidade fiscalizadora A nica excep o refere se a locais de habita o per
300. os equipamentos instala o el ctrica de g s de ventila o etc funcionem em boas condi es de seguran a Providenciar a afixa o em lugares adequados de instru es de seguran a incluindo esquemas relativos aos caminhos de evacua o organizar a forma o e a instru o do pessoal No Art 6 dedicado limita o da carga de inc ndio referida a necessidade de proceder a opera es peri dicas regulares de limpeza geral em todos os locais normalmente n o ocupados ou de dif cil acesso forros de tectos s t os e caves e em todos os locais ocupados mas pouco visitados tais como arrecada es arquivos dep sitos e armaz ns e ainda proceder a opera es di rias de recolha de lixos e ao armazenamento de lixos em recipientes deixados fora do edif cio para remo o pelos servi os p blicos de limpeza e em Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 28 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL particular proibir a acumula o de pap is inutilizados apelando organiza o dos espa os e evitando a acumula o de lixos e materiais combust veis sem necessidade No Art 7 onde se fala da necessidade da conserva o das instala es expressamente referido que devem ser mantidas em bom estado de funcionamento mediante a Verifica o por t cnicos devidamente habilitados de todas as instala es que pos
301. os que os planos de emerg ncia dever o conter e Formul rios para reportar emerg ncias e Procedimentos a seguir em caso de emerg ncia e Plano de evacua o e Meios passivos e activos de protec o contra inc ndio e Outros requisitos exigidos pelas autoridades competentes Os planos de emerg ncia dever o ser submetidos para revis o e aprova o s entidades competentes Devem ser revistos periodicamente ou sempre que exigido pelas autoridades Seguem se um conjunto de cap tulos dedicados s especificidades de v rias utiliza es tipo fazendo se a distin o entre as novas e as existentes Por novos entendem se os edif cios ou suas partes edificados ou remodelados ap s a entrada em vigor da vers o actual deste c digo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 66 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 2 1 3 3 Utiliza o tipo Assembleia Os locais com ocupa o de tipo assembleia religiosos audit rios cinemas teatros salas de espect culos anfiteatros cap tulos 12 novos e 13 existentes devem obedecer s seguintes medidas Ter um respons vel pelo p blico por cada m ltiplo de 250 pessoas excepto em assembleias do tipo religioso neste caso ser adoptado o r cio de um respons vel por cada 2000 pessoas Estes r cios poder o ser alterados se existir uma rede autom tica de extin o de gua por sprinklers
302. pa s Desde 1957 que a FPW tem um tema Em 2007 por exemplo esse tema foi Planos de Evacua o A NFPA apoia os v rios organismos p blicos e privados que participam neste evento fornecendo material did ctico cursos de forma o e mais recentemente publicando no seu s tio da Internet sugest es de actividades para esta semana particular Este evento tamb m j foi adoptado por outros pa ses como o Canad E a altura ideal para preparar ac es de forma o sensibiliza o promover testes e inspec es aos sistemas de seguran a contra inc ndio desenvolver exerc cios de evacua o e simulacros 2 http www nfpa org categoryList asp URL Learning Public FirePreventionWeek 2 http en wikipedia org wiki User Pskgoldberg NFPA Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 220 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Seria muito interessante adoptar esta pr tica j enraizada nos EUA trazendo a para a Europa Com ac es concertadas de publicidade e sensibiliza o nos meios de comunica o social a protec o contra inc ndio designadamente as medidas de preven o e actua o teriam um incremento enorme na sua divulga o e recep o por parte do grande p blico Fazendo coincidir com a mesma semana em que este evento ocorre nos EUA potenciar se ia a publicidade e a difus o atendendo globaliza o da comunica o social em par
303. po do Novo RGSCI e eeeereeecereanas 47 Quadro 2 5 Locais de Risco do Novo RGSCL sc rrrerereeereeneerrerrereeenaneta 48 Quadro 2 6 Configura o das Equipas de Seguran a por UT Risco 49 Quadro 2 7 Respons veis de Seguran a por UT e eeeeereracereanas 50 Quadro 2 8 Medidas de Autoprotec o exig veis ii ceerereeereeacereanos 51 Quadro 2 9 Periodicidade da Realiza o de Exerc cios de Simula o 53 Quadro 2 10 Comparativo Legisla o Versus Medidas de Autoprotec o 54 Quadro 2 11 Comparativo N M nimo de Elementos de Seguran a e de Simulacros 56 Quadro 3 1 Documentos Publicados pela OSHA relacionados com o Risco de Inc ndio 73 Quadro 3 2 Actividades que requerem a Exist ncia de um Plano de Autoprotec o 93 Quadro 3 3 Estrutura tipo de um Plano de Autoprotec o iiii 94 Quadro 3 4 Elementos que devem constar na Protec o Civil 96 Quadro 3 5 Tabela com o Valor Percentual para Dimensionamento da Brigada de Inc ndio em fun o do Tipo de Ocupa o e o N mero de Ocupantes Fixos Brasil 2001 103 Quadro 3 6 Curr culo B sico do Curso de Forma o de Brigada de Inc ndio Brasil 2001 ERR RR ERR DR PEDE Eaa E CRP PESE E SU a ERON ES E RO PRP ORE PER aas 105 Qu
304. proveitar esta ideia e incorporar as instru es gerais de seguran a nesse guia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 222 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 4 5 Campanhas comunit rias As campanhas de sensibiliza o e forma o n o se esgotam nas empresas escolas hospitais centros comerciais Podem ser promovidas atrav s de outras organiza es locais tais como os sindicatos associa es recreativas culturais musicais desportivas H uma quantidade enorme de comunidades de volunt rios que podem utilizar a protec o contra inc ndio como tema de debate ou sensibiliza o S o os escuteiros grupos ligados Igreja mas tamb m associa es de empresas ou quaisquer outras onde haja o costume de promover sess es de esclarecimento Para este tipo de organismos a prepara o planifica o e utiliza o de meios teria necessariamente de passar por um envolvimento de entidades com alguma capacidade executiva operacional Idealmente assistir se ia cria o por parte da ANPC de um n cleo de trabalho dedicado a este tema cujas responsabilidades seriam as de prepara o de campanhas de sensibiliza o dirigidas a v rios tipos de p blico alvo idades estratos s cio culturais e atendendo s suas actividades Por exemplo para os escuteiros e associa es juvenis promovendo a seguran a e as medidas b sicas de preven o
305. qu ncias nefastas na continuidade das actividades normalmente desenvolvidas Na proposta de novo Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndio esta preocupa o encontra se presente atrav s da classifica o de locais com o tipo F Para os edif cios com uma actividade normal que n o seja fundamental para o pa s ou de import ncia capital um inc ndio que destrua total ou parcialmente as instala es de uma empresa ter repercuss es na sua actividade podendo mesmo implicar o seu fecho de imediato ou a prazo 1 2 5 Preserva o de Patrim nio Hist rico ou Cultural H edif cios que se constituem como um importante valor hist rico ou cultural o caso dos monumentos pe as arquitect nicas de grande interesse hist rico e mesmo tur stico como igrejas castelos e museus Para al m do seu conte do o pr prio edif cio que importa preservar 1 2 6 Protec o do Ambiente Durante um inc ndio s o libertadas grandes quantidades de produtos t xicos que poder o causar significativos danos ambientais o que acontece com f bricas e ou armaz ns que possuam mat rias perigosas quando libertadas na atmosfera Petrol feras refinarias e ind strias de produtos qu micos est o na primeira linha das preocupa es neste particular Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 6 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO H tamb m o risco de liberta o de pr
306. que merece a maior das aten es pois de pouco servem sistemas e equipamentos deixados ao abandono negligenciados e que quando necess rios n o funcionem Ou pior que n o haja quem os saiba operar As quest es da manuten o forma o e treino revestem se pois da maior import ncia necess rio e urgente que se invista nestas reas atrav s da implementa o de Planos de Manuten o e de Emerg ncia que por um lado garantam a funcionalidade e operacionalidade dos equipamentos e sistemas de seguran a atrav s de uma correcta pol tica de manuten o e por outro seja garantida a forma o cont nua aos actores chamados a intervir em caso de emerg ncia Com esta disserta o pretendeu se levantar algumas quest es sintetizar alguma da legisla o existente sobre esta mat ria em Portugal e principalmente chamar a aten o para este tema que carece de aprofundamento e estudo Espera se que a presente seja um primeiro contributo v lido e que possibilite a outros continuar o trabalho agora encetado 6 2 Legisla o sobre OGS Com este trabalho pretendeu se fazer uma s ntese da legisla o existente em Portugal e noutros pa ses sobre a OGS Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 226 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS da Ago A dd a E a Foi feita uma recolha cr tica das refer ncias OGS que existem na legisla o em vigor
307. que utilizem o elevador e O AS2 desloca se para o centro da Sala 2 e encaminha as pessoas para o exterior s abandona a sala quando j estiver completamente evacuada e O AS3 e o AS4 ficam no foyer a encaminhar o p blico para cada uma das sa das de emerg ncia e O ASS fica junto escada de emerg ncia EE02 Figura 4 26 Evacua o da Sala 2 2 Passo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 174 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Ap s a evacua o completa da sala 2 o AS2 desloca se para o foyer at este ficar tamb m evacuado O posicionamento nesta altura ser conforme a Figura 4 27 000004 0 IX 2 Se A X X 2 C Figura 4 27 Evacua o da Sala 2 3 Passo e OASI volta ao foyer e verifica que a sala 2 est vazia assim como o foyer e O AS2 vai junto das escadas rolantes verifica os compartimentos junto ao corredor WC e salas t cnicas e encaminha os ltimos ocupantes para o exterior via escada EEO1 e O AS3 desce a escada EEO1 e vai para o foyer das bilheteiras encaminhando as pessoas para o exterior da CdM e O AS4 evacua o foyer no lado junto escada EE02 verificando se n o fica ningu m para tr s verifica tamb m o Bar Suspenso Kool e O ASS desce as escadas EE02 e fica junto Central de Seguran a a encaminhar o p blico para o exterior piso PO Jo o Em lio Santos Carv
308. r se mais rapidamente e constitui uma amea a maior do que se ocorresse numa loja O documento especifica quais as condi es em que elementos combust veis extempor neos podem estar nas reas comuns e S com permiss o escrita da administra o e Apenas nos pisos t rreos e N o devem ter mais de um metro de altura e Localizados a n o menos de 3m de lojas ou outras ocupa es A ar E E 2 e Lojas tempor rias quiosques ou stands n o devem ocupar uma rea maior que 4 m nem ter uma altura superior a 2 5 m e Quaisquer elementos em zonas de circula o n o devem diminuir a largura til dos caminhos de evacua o Tamb m se chama a aten o para as pra as de alimenta o locais com mesas e cadeiras rodeados de restaurantes e lojas de produtos alimentares onde os clientes podem estar independentemente do estabelecimento que v o escolher Compete administra o do centro comercial zelar pela manuten o das condi es de limpeza e garantir que o mobili rio n o impede a normal circula o de pessoas em particular em caso de emerg ncia Algumas reas com grande p direito e de dimens es generosas s o utilizadas para eventos promocionais ou espect culos Para al m das quest es das licen as espec ficas fundamental garantir que os caminhos de evacua o permanecem desimpedidos que n o h uma carga combust vel acrescida nem s o utilizados efeitos pirot cnicos que possam desencadear um
309. ra 4 4 f 4 tuas E o o emo Bm Telefone Monitores Gravadores CCTV Figura 4 4 Portaria com Telefone Lanterna CDI e Monitores CCTV Foto M rio Rui Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 121 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 2 3 Situa o do Edif cio ap s 5 anos Em meados de 2007 passados apenas 5 anos ap s a sua constru o durante uma inspec o visual a alguns locais verificou se que o edif cio estava com o SADI desligado Os registos corta fogo localizados nos caminhos horizontais dos pisos de habita o estavam abertos Paralelamente e ap s algumas perguntas ao zelador respons vel designado pela Administra o do Condom nio para cuidar do edif cio este revelou um desconhecimento quase total dos v rios sistemas de seguran a contra inc ndio e da sua condi o Quando questionado sobre o motivo de o SADI se encontrar desactivado quer na zona habitacional quer nos escrit rios e estacionamento a informa o prestada foi que o n mero de falsos alarmes pouco depois do in cio da utiliza o do edif cio levou a fortes protestos por parte dos moradores e demais utilizadores A empresa que procedeu instala o queixou se de trabalhos de outras empreitadas designadamente nas lojas e escrit rios que teriam cortado cabos E nem as v rias dilig ncias por parte do construtor do promotor imobili
310. ra comecem a surgir alguns trabalhos que procuram analisar a ocorr ncia de inc ndios no Pa s Um desses trabalhos centra se nos inc ndios ocorridos na cidade do Porto entre 1996 e 2006 realizado por V tor Primo no mbito da sua disserta o de Mestrado Primo 2008 permite obter uma no o da dimens o deste fen meno No Quadro 1 5 apresenta se o n mero de sinistros em cada ano Quadro 1 5 Inc ndios Reportados Cidade do Porto Primo 2008 Ano N inc ndios 1996 462 1997 474 1998 440 1999 466 2000 421 2001 451 2002 411 2003 403 2004 373 2005 430 2006 367 Total 4 698 M dia 427 Pela an lise do gr fico constru do a partir dos mesmos dados do Gr fico 1 1 percebe se uma ligeira diminui o de inc ndios nos ltimos anos Mesmo assim os valores n o andam longe da m dia total de 427 inc ndios por ano o que d mais de uma ocorr ncia por dia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 16 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO N inc ndios 500 Inc ndios entre 1996 e 2006 na cidade do Porto 450 474 466 400 430 350 73 367 300 250 200 150 100 50 PE e S S O a a Ano 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Gr fico 1 1 Evolu o dos Inc ndios em Edif cios Cidade do Porto Primo 200
311. racionalidade das condi es de seguran a ficando desta forma gen rica formulada a necessidade de exist ncia de um Plano de Manuten o mesmo que ad hoc No ponto 12 do Anexo detalhada esta quest o que para al m da preconiza o da manuten o das condi es de seguran a construtivas e de equipamento refere que o pessoal dever ser convenientemente instru do relativamente organiza o da seguran a e sua interven o em caso de inc ndio No n mero 9 6 do Anexo s o indicadas as necessidades de forma o de pessoal designadamente a necessidade de dotar o pessoal do estabelecimento com no es b sicas de utiliza o dos meios de alarme e alerta bem como dos meios de primeira interven o existentes No n mero 11 do mesmo Anexo explicitamente referido que dever existir um Plano de Emerg ncia composto por instru es de seguran a e plantas de emerg ncia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 36 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 3 Legisla o Espec fica relativa OGS A publica o das Portarias n 1275 n 1276 e n 1444 que regulam a explora o e manuten o dos edif cios dos tipos hospitalar administrativo e escolar respectivamente veio impor um conjunto de normas a observar dando cumprimento aos Art 4 dos Decreto Lei n 409 98 n 410 98 e n 414 98 Estes diplomas publicados em 2002 imp
312. ran a com indica o do elemento intervencionado tipo de ac o efectuada motivo data e respons vel Rela o de todas as ocorr ncias e anomalias detectadas com indica o da causa medidas adoptadas data e respons vel C pia dos relat rios de interven o dos bombeiros em inc ndios ou outras emerg ncias na entidade Todos os relat rios de visitas de vistoria inspec o ou fiscaliza o de condi es de seguran a realizadas por entidades externas nomeadamente pelas autoridades competentes Relat rios sucintos das ac es de forma o de seguran a Relat rios sucintos dos exerc cios de simula o Plantas de todos os espa os ocupados pela entidade com a indica o inequ voca dos seguintes elementos Vias horizontais e verticais de evacua o incluindo os eventuais percursos em comunica es comuns do edif cio Localiza o de todos os dispositivos e equipamentos ligados seguran a contra inc ndios Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 202 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Identifica o dos locais de risco particular de inc ndio Outros tipos de apoio eventualmente necess rios consistem em e Garantir a infra estrutura de manuten o de equipamento e sistemas de seguran a e Capacidade de armazenamento para produtos consum veis e equipamentos sobressalentes nec
313. repara o poss vel e O SADCO tamb m se encontrava desligado desconhecendo se o seu estado se funcionava se estava avariado ou se precisava de repara o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 122 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL e Os extintores port teis estavam com os selos em dia tendo o zelador indicado que se procedia regularmente sua manuten o uma vez por ano e As caixas com 1001 de areia e as p s no aparcamento embora casualmente vandalizadas encontravam se em boas condi es o zelador referiu que periodicamente repunha a areia e as p s sempre que eram roubadas e A ilumina o de seguran a era alvo de manuten o peri dica cabendo ao zelador a verifica o dos kits de emerg ncia substitui o das baterias e l mpadas e A sinal tica de seguran a fotoluminescente sofria de actos frequentes de vandalismo em particular as instru es de uso dos elevadores esta situa o era rectificada periodicamente pela manuten o do edif cio e Existem sinais com pictogramas errados no que diz respeito indica o que deveriam apresentar Figura 4 6 e O zelador desconhecia quais os elevadores para uso exclusivo dos bombeiros nem sequer sabia da sua exig ncia t o pouco qual o seu funcionamento e Os sistemas mec nicos de controlo de fumo estavam desligados desconhecendo se o seu estado se os ventiladores funci
314. rg ncia que afecte o funcionamento do restaurante dever ser transmitida Seguran a da Casa da M sica usando para isso as vias de comunica o mais adequadas a cada situa o telefones internos telem veis transmiss o oral Bar Artistas O bar dos artistas est no piso 0 de acesso p blico e destina se a fornecer refei es piso 0 ligeiras aos artistas funcion rios da CdM e ao p blico em geral Tem explora o aut noma 4 4 3 4 1 Zonas T cnicas Caracterizam se por albergar instala es gerais do edif cio como salas de quadros el ctricos salas de bombas sistemas de climatiza o grupos electr geneos Lista por piso dos equipamentos e locais com maior risco Piso B3 casa de m quinas de elevadores c maras frigor ficas QGBT e transformadores chiller central de bombagem de inc ndio diversas reas t cnicas na zona de estacionamento Piso B2 arrumos salas de quadros el ctricos diversas reas t cnicas na zona de estacionamento Piso Bl salas de edi o de udio e v deo arrumos salas de quadros el ctricos compartimentos para equipamento AVAC diversas reas t cnicas na zona de estacionamento Piso PO reas t cnicas salas de lixo cozinha do Bar dos Artistas armaz m da cozinha sala de seguran a cais de cargas descargas grupo gerador de emerg ncia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 151 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS
315. ribui o dos Assistentes de Sala AS rara 168 Quadro 4 16 Periodicidade dos Exerc cios de Simula o a 186 Quadro 5 1 Plano de manuten o dos Dispositivos de Fecho e Reten o de Portas 192 Quadro 5 2 Plano de manuten o das Fontes de Alimenta o de Emerg ncia 192 Quadro 5 3 Plano de manuten o dos Aparelhos de Ilumina o de Emerg ncia 193 Quadro 5 4 Plano de manuten o do SADI ee eerereceeeeceranda 193 Quadro 5 5 Plano de manuten o das Instala es de Controlo de Fumo 194 Quadro 5 6 Plano de manuten o da Central de Bombagem de Inc ndio 195 Quadro 5 7 Plano de manuten o de Hidrantes e eeeereeacaranaa 195 Quadro 5 8 Plano de manuten o da RIA estan saias pata er cam ntera ada dE ana 196 Quadro 5 9 Plano de manuten o dos Extintores ssssssssessseeesseeesseesseessersseresseeesseesseesse 196 Quadro 5 10 Manuten o dos Extintores conforme NP 4413 0 197 Quadro 5 11 Grupos de equipamentos e sistemas de seguran a iiis 197 Quadro 5 12 Classifica o dos sistemas de seguran a contra inc ndio 199 Quadro 5 13 Classifica o dos sistemas de seguran a contra inc ndio 200 Quadro 5 14 Par met
316. rican Society of Mechanical Engineers ASMAE As instala es de g s combust vel devem ser mantidas conforme a NFPA 54 National Fuel G s Code ou a NFPA 58 Liquified Petroleum Gas Code A manuten o dos elementos com resist ncia ao fogo incluindo portas paredes lajes vigas e pilares deve ser garantida para que em caso de necessidade eventuais danos causados pelo tempo ou por outros motivos n o alterem suas caracter sticas em particular se requeridas pela legisla o ou projecto O mesmo acontece com portas e outros elementos m veis para protec o de v os Nos restantes cap tulos s o descritos as medidas os sistemas e os equipamentos requeridos para os diferentes tipos de edif cios e ocupa es sendo para cada referida a necessidade de Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 64 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES inspec es e testes peri dicos mantendo se a funcionalidade exigida em condi es de funcionamento e aplicabilidade caso seja requerido em caso de emerg ncia 3 2 1 3 NFPA 101 Life Safety Code Na ltima vers o consultada NFPA 2006 a revis o de 2006 dispon vel gratuitamente na Internet verificam se bastantes altera es em rela o a uma outra vers o de 1988 NFPA 1988 consultada em papel Desde logo no n mero de cap tulos que passou de 32 para 43 Nos novos cap tulos encontram se as segu
317. rio e da administra o do condom nio para resolver o problema surtiram qualquer efeito Uma das raz es apontadas prendia se com dificuldades ocasionadas pela altera o da composi o das equipas t cnicas instaladoras alguns funcion rios sa ram da empresa que montou o sistema levando a informa o com eles Posteriormente veio a saber se que teria sido a primeira instala o deste modelo do tipo anal gico endere vel por parte do fabricante o que tamb m justificar os in meros problemas surgidos j que n o havia experi ncia operativa anterior na aplica o e manejo do equipamento Ap s uma investiga o mais profunda e cuidada aos sistemas de seguran a contra inc ndio e outros correlacionados conseguiu se apurar o seguinte e O grupo gerador de emerg ncia encontrava se sem gas leo e com a bateria desligada desconhecendo se se ainda funciona ou quando foi a ltima vez que tal aconteceu e A cisterna para reserva de gua de inc ndio estava quase vazia suspeitando se da qualidade desta bem como das condi es de limpeza do reservat rio e Desconhecia se o grau de operacionalidade do grupo de bombagem pois n o era alvo de manuten o h muito tempo Figura 4 5 e A RIA nunca foi utilizada desconhecendo se se estava alimentada e se o grupo de bombagem funcionava e O mesmo se passava com os Sprinklers e O SADI estava desligado conforme anteriormente referido existindo a indica o que n o teria
318. ro Podem existir mais do que um devendo os elementos da brigada saber para qual se devem dirigir Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 110 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES 3 7 3 10 Recomenda es gerais Em caso de inc ndio adoptar os seguintes procedimentos a manter a calma b caminhar em ordem sem atropelos c n o correr e n o empurrar d n o gritar e n o ficar na frente de pessoas em p nico se n o puder acalm las evite as se poss vel avisar um elemento da brigada f todos os empregados independente do cargo que ocuparem na empresa devem seguir rigorosamente as instru es dos elementos da brigada g nunca voltar para ir buscar algo que se esqueceu ao sair de um lugar fechar as portas e janelas sem tranc las h n o se afastar dos outros e n o parar nos andares 1 levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho j sapatos de salto alto devem ser retirados 1 n o acender ou apagar luzes principalmente se sentir cheiro de g s m deixar a rua e as entradas livres para os bombeiros e pessoal de socorro m dico n dirigir se para o ponto de encontro ou local pr determinado pela brigada e aguardar novas instru es Em locais com mais de um piso o nunca utilizar o elevador p n o subir procurar sempre descer q ao utilizar as escadas de emerg ncia descer sempre utilizand
319. ros para edif cio de escrit rios com 6 pisos c s 214 Quadro 5 15 Evolu o do NES com o aumento do n mero de pisos np 216 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XIV Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice de Gr ficos ndice de Gr ficos Gr fico 1 1 Evolu o dos Inc ndios em Edif cios Cidade do Porto Primo 2008 17 Gr fico 1 2 Distribui o de Inc ndios por Tipo de Utiliza o dos Edif cios Cidade do Porto entre 19966 2006 Primo 2008 ses treraisss sims T r a RS 18 Gr fico 1 3 Distribui o das Ocorr ncias pelas horas do dia Primo 2008 19 Gr fico 1 4 Agentes utilizados na extin o de inc ndios Primo 2008 20 Gr fico 3 1 Causa de Morte em Acidentes no Local de Trabalho nos EUA em 2006 72 Gr fico 3 2 R cio de Acidentes Mortais nos EUA por 100 000 Trabalhadores I2 Gr fico 4 1 Distribui o das Ocorr ncias por Tipo sssssesssessssseessressressersseresseeesseessersse 132 Gr fico 4 2 Distribui o das Ocorr ncias por Utiliza o tipo UT 133 Gr fico 5 1 Evolu o do NES com a altura do edif cio 217 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Xv Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice de Gr ficos Jo o Em lio Sa
320. rotecci n contra Inc ndios Consultado em 2007 APSEIO 2008 http www apsei org pt S tio da Associa o Portuguesa de Seguran a Electr nica e de Protec o contra Inc ndio Consultado em Outubro de 2008 ARUPO 2008 http www arup com spain feature cfm pageid 6142 Windsor fire summary of the Arup view Consultado em 27 de Janeiro de 2008 BombeirosO 2008 http www bombeiros pt Consultado em 30 de Setembro de 2008 CIA 2007 https www cia gov library publications the world factbook geos br html Consultado em Mar o de 2007 FEMA O 2007 http www fema gov Federal Emergency Management Agency FEMA U S Department of Homeland Security DHS EUA Consultado em 2007 NFPAQ 2008 http www nfpa org National Fire Protection Association EUA Consultado pela ltima vez em Mar o de 2008 NISTO 2007 http fris2 nist gov starweb FireDoc servlet starweb path FireDoc firedoc web Buiding and Fire Research Laboratory National Institute of Standards and Technology Consultado em 2007 OSHA E 2008 http www osha gov Occupational Safety amp Health Administration U S Department of Labor EUA Consultado pela ltima vez em Mar o de 2008 OSHA EUROPE O 2007 http osha europa eu European Agency for Safety and Health at Work Consultado em Mar o de 2008 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 246 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos S tios na Internet co
321. s dependendo do tempo dispon vel durante a auditoria e por amostragem A cada um dos itens ser atribu da uma nota numa escala de O a 10 a integrar na globalidade do grupo a que pertence No Quadro 5 13 detalham se os pontos a verificar para cada um dos principais equipamentos afectos Seguran a Para cada grupo existe um conjunto de sistemas ou equipamentos e a discrimina o dos testes a fazer Os testes realizados e os respectivos resultados constar o de um relat rio final da auditoria onde ser o discriminadas as notas atribu das e a classifica o final Esta servir para criar um ranking para compara o com outros edif cios ou organiza es similares O objectivo o de promover a procura da excel ncia que no presente caso se traduz na redu o do risco de inc ndio e minimiza o das suas consequ ncias Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 199 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Quadro 5 13 Classifica o dos sistemas de seguran a contra inc ndio Grupo istema ou equipamento Testes I Caminhos Evacua o Portas corta fogo Molas de reposi o de fecho Estado dos fechos Funcionamento das Barras anti p nico Selectores de fecho Retentores electromagn ticos Verificar accionamento pela CDI Funcionamento bot es manuais Aparelhos de Ilumina o Emerg ncia Verific
322. s e pessoas As modernas t cnicas de preven o detec o e combate a inc ndios por medidas passivas e activas permitem melhorar os ndices de protec o e assim diminuir o risco associado probabilidade de inc ndio Paralelamente a legisla o tem vindo a desenvolver se impondo normas e regras mais r gidas que diminuem bastante o risco de inc ndio Mais do que garantir a aplica o da legisla o e normas de constru o existentes ainda nas fases de concep o e constru o a seguran a contra inc ndio nos edif cios deve passar por uma explora o que garanta a manuten o dos equipamentos e uma forma o e treino das pessoas que permita em caso de necessidade a utiliza o atempada de forma correcta e eficaz dos recursos materiais e humanos existentes Almeida e Coelho 2007 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 2 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO Ao contr rio de outros investimentos a seguran a contra inc ndio s tem sucesso quando nada ocorre A nica forma de perceber o real valor da protec o contra inc ndio quando algo falha e h um inc ndio de grandes propor es Para al m dos meios materiais o comportamento humano que separa a t nue linha do sucesso ou insucesso nesta e noutras situa es No caso da seguran a contra inc ndio fundamental a forma o dos indiv duos bem como a adequada manuten o dos sis
323. s Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL simulacros peri dicos em espa os p blicos de gest o privada A menos que seja obrigat rio por lei 4 3 6 C digos de Alarme Arco ris Para obviar ao p nico que pode ocorrer em situa o de alarme foi criado um conjunto de c digos para uso nas comunica es via r dio particularmente pelos vigilantes Quando um vigilante ou outro elemento do centro comercial anda com o r dio ligado as comunica es emitidas pelo altifalante deste s o percept veis a quem se encontrar por perto Qualquer mensagem que envolva as palavras inc ndio bomba explos o podem ser mal interpretadas e causar uma situa o de p nico Assim convencionou se utilizar a palavra de c digo arco ris para designar uma situa o de emerg ncia ou alarme Quadro 4 5 C digos de Alarme Arco ris C digo de Alarme Significado Actua o Arco ris Branco 1 n vel de alarme alerta Limitar comunica es r dio ao m nimo para situa o anormal Aguardar instru es Manter a calma Vermelho Inc ndio S dever dirigir se para o local sinistrado se receber informa es nesse sentido Preparar para evacuar A cada tipo de emerg ncia associou se uma cor conforme se pode verificar pelo Quadro 4 5 4 3 7 Problemas Identificados Tratando se de edif cios de grande complexidade com muitos e variados sistemas de seguran a contra inc ndio
324. s condi es de seguran a contra inc ndio designadamente atrav s da operacionalidade das instala es e dos equipamentos a ela afectos bem como pela adop o das necess rias medidas de autoprotec o e de organiza o de seguran a contra inc ndio Na fase de utiliza o e explora o do edif cio ou recinto o RS pode delegar compet ncias no delegado de seguran a contra inc ndio O Quadro 2 7 discrimina a quem corresponde essa responsabilidade consoante a UT Quadro 2 7 Respons veis de Seguran a por UT Responsive de Seguran a RS I Habita o Propriet rio ou Administra o do condom nio II X II da U Entidade exploradora da UT a Espa os comuns a v rias U I Administra o do ed f c o A fiscaliza o compete s c maras municipais e ANPC Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 50 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL 2 4 8 Medidas de Autoprotec o As medidas de autoprotec o a aplicar em cada UT encontram se resumidas no Quadro 2 8 Podem ser agrupadas da seguinte forma e Medidas Preventivas compreendem as atitudes procedimentos e ac es destinados a limitar os riscos de eclos o de inc ndios a garantir permanentemente as condi es de seguran a e a preparar os ocupantes para poderem reagir a uma situa o de emerg ncia e Medidas de Interven o em caso de emerg ncia correspondem aos procediment
325. s e alarmes Registo de ocorr ncias HI Instala es el ctricas Grupo Gerador Arranque Estado da bateria N vel de combust vel Caderno de ocorr ncias Fontes de Alimenta o de Emerg ncia UPS Estado das baterias Validade Caderno de ocorr ncias IV Controlo de Fumos Ventiladores de desenfumagem Teste ao arranque Estado das condutas Registos Corta Fogo Matriz de Comando SADI Cortinas p ra fumos Teste ao funcionamento e comando Sinaliza o de estado Cortinas p ra fumos Teste ao funcionamento e comando V Meios de interven o e combate a inc ndios por gua e autom ticos Central Bombagem inc ndio Arranque manual e autom tico Estado da bateria e n vel de combust vel diesel Caderno de ocorr ncias Rede de carret is Teste mangueiras e bocas de inc ndio Estado das caixas e enrolamento Hidrantes exteriores e Colunas secas Estado geral equipamento Acessibilidade Sprinklers Cortinas de gua Teste s v lvulas e postos de controlo Verifica o ampolas e estado cabe as sprinkler Kit com pe as de substitui o Cortinas de gua Outros sistemas de extin o Teste de arranque Estado da rede e equipamentos VI Meios de interven o e combate manuais Extintores Validade selos e manuten o Acessibilidade e sinaliza o Contrato de manuten o
326. s para apoio a v timas em caso de emerg ncia m dica provocada por doen a s bita acidente ou em consequ ncia de um sinistro grave Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 153 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Quadro 4 13 Meios Humanos dispon veis e Descri o das suas Compet ncias Meios Humanos Respons vel de Seguran a RS Respons veis Sectoriais Coordenador de Seguran a Charlie Centralista Victor 1 Director de Cena Assistentes de Sala Guias Pessoal de Manuten o Pessoal de Limpeza Equipa de 1 interven o Descri o das Compet ncias Indicado pela Administra o da Funda o Casa da M sica em caso de emerg ncia a pessoa com a compet ncia para dar a ordem de evacua o total ou parcial Identificados no Organograma da CdM t m a responsabilidade de conduzir as opera es de evacua o das pessoas que lhes est o afectas em particular na contagem aquando do agrupamento no Ponto de Encontro Elemento em perman ncia na Central de Seguran a afecto empresa de seguran a coordena os vigilantes a partir das ordens emanadas pelo RS e que actua atrav s do centralista Vigilante em perman ncia na Central de Seguran a que coordenar conjuntamente com os vigilantes as ordens emanadas pelos superiores hier rquicos atrav s dos r dios Regista as informa es obtidas via r dio e
327. s resultados obtidos ap s a conclus o deste processo permitem dar uma ideia da situa o da OGS em Portugal em edif cios similares O estudo apresentado referente s ocorr ncias do SADI no curto espa o de seis meses e ap s uma interven o profunda de repara o deste sistema com uma quantidade de alarmes intempestivos m dia di ria de 0 48 no per odo considerado ou seja praticamente um a cada dois dias quase d raz o aos moradores que preferiam ter o sistema desligado Sempre que o alarme soa a meio da noite j s o poucos os que se levantam para ver o que se passa acreditando tratar se de mais um falso alarme Contudo e em face deste cen rio nada impedir a ocorr ncia de um final nefasto tal como a hist ria de Prokofiev No dia em que ocorra uma fundamentada situa o de alarme poder n o ser levada em conta a real dimens o e gravidade ao jeito de Pedro e o Lobo ocasionando um tempo de reac o de tal forma elevado que a evacua o atempada seja irremediavelmente comprometida A grande quantidade de alarmes por avaria m dia di ria de 0 22 tamb m n o inspira grande confian a na fiabilidade do sistema Fica o desafio de tentar perceber se estes n meros se devem a erros de projecto de instala o de manuten o ou de opera o A situa o existente na explora o de centros comerciais em que a seguran a dos utentes uma prioridade e onde as inspec es e auditorias s o permanentes bas
328. s se limitaram a questionar o interesse do trabalho e a restante respondeu positivamente a todas as quest es levantando a duvidas sobre a sua validade E poss vel que as promessas de confidencialidade sobre as respostas ao inqu rito n o fossem consideradas suficientes Ou que o inqu rito esteja muito extenso e pouco claro Ou ainda que o meio de envio n o tenha sido o mais adequado Numa primeira fase o inqu rito foi enviado por e mail a 81 empresas Posteriormente e n o tendo obtido respostas satisfat rias foi realizado um segundo envio por correio Dentro do envelope seguiu um de resposta j preenchido e devidamente selado Os resultados foram os j indicados Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 224 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 225 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 6 1 Considera es Gerais O principal esfor o de investiga o e legisla o sobre a seguran a contra inc ndios urbanos tem se centrado nas fases de concep o e constru o A explora o dos edif cios e as quest es inerentes Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos tema da presente disserta o de Mestrado tem sido preterida e tratada como menor Trata se todavia de uma rea
329. s urbanos sejam de uso habitacional comercial tipo administrativo escolar ou outros n o existem programas de sensibiliza o e forma o sobre os riscos de inc ndio e formas de actua o preventivas e em caso de sinistro A seguran a ao inc ndio nos edif cios tem de resultar de uma articula o entre a aplica o de medidas f sicas e de procedimentos que devem ser implementados na sua explora o Esta mat ria tanto mais importante quanto mais antigos s o os edif cios pois nestas circunst ncias n o poss vel aplicar as medidas exigidas para as edifica es novas Outro factor primordial tem a ver com a forma o dos utentes desde os respons veis at aos n veis hier rquicos mais baixos sem esquecer os utilizadores eventuais visitantes O planeamento da organiza o e gest o da seguran a dever incluir o desenvolvimento de planos de conting ncia antecipando cen rios de risco procurando diminuir a probabilidade da sua ocorr ncia e definindo os m todos para os combater e minimizar as consequ ncias No plano de emerg ncia devem ser descritas as estrat gias para a preserva o da integridade de pessoas e bens garantindo igualmente a continuidade das actividades afectas ao edif cio O plano ser organizado com as ac es a tomar antes durante e depois de um sinistro No decurso do seu desenvolvimento surgir o naturalmente alternativas para a resolu o dos mesmos problemas Contudo a elabora
330. sa de Seguran a O Centralista respons vel pelas comunica es Victor 1 ap s receber a ordem de evacua o dar o aviso por r dio de arco ris VERDE Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 165 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL A sequ ncia das opera es ser e Emitir via r dio ARCO RIS Verde e Avisar Director de Cena se estiverem a decorrer espect culos e Avisar Restaurante Kool Piso 8 via telefone e Avisar Parque de Estacionamento via telefone e Se houver espect culo na Sala 1 activar Plano Evacua o Sala 1 e Se houver espect culo na Sala 2 activar Plano Evacua o Sala 2 e Se houver ensaios activar Plano Evacua o Salas de Ensaio Piso 2 B2 Em conjunto com o Coordenador de Seguran a Charlie far a verifica o da evolu o das opera es Num conjunto de plantas A4 com todos os pisos medida que receber via r dio as indica es relativas aos locais j evacuados vai marcando essas zonas Com t cnica facilita se o controlo do processo de evacua o para quando as equipas de socorro externas chegarem que se possa perceber a situa o actual em que se encontra a evacua o O Victor 2 ir coordenar as opera es apoiando os diversos elementos afectos evacua o Mikes Safiras Assistentes de Sala AS no encaminhamento das pessoas para o exterior indicando o Ponto d
331. sa ou 2 3 Classifica o e descri o dos ocupantes institui o e o meio 2 4 Descri o da envolvente urbana rural edif cios nas proximidades f sico envolvente riscos especiais 2 5 Descri o dos acessos 3 1 Descri o e localiza o das instala es processos de produ o ou actividades que possam constituir risco particular de inc ndio e RE s An lise e avalia o 3 2 Identifica o an lise e avalia o de todos os riscos internos e de riscos de inc ndio externos 3 3 Identifica o quantifica o e qualifica o das pessoas afectas actividade ou que lhe tenham acesso visitantes ba 4 1 Invent rio e descri o das medidas e meios humanos e materiais de Descri o das i autoprotec o medidas e meios de 42 Medid RE EE 7 m x 2 Medidas e meios humanos e materiais de autoprotec o para casos autoprotec o a P ao p especiais 5 1 Descri o da manuten o preventiva das instala es que constituam Programa de i risco particular manuten o das 7 7 instala es 5 2 Descri o da manuten o preventiva das instala es de protec o 5 3 Inspec es de seguran a a realizar conforme as normativas aplic veis 6 1 Identifica o e classifica o das emerg ncias em fun o do tipo de risco gravidade e ocupa o Pr Integra o do Plano de Autoprotec o em outros de n vel 7 2 e 7 3 Coordena o entre a institui o e a protec o civil superi
332. salientar a imposi o legal de existir um registo na protec o civil com os planos existentes para controlo e verifica o onde para cada edif cio ou entidade dever o ser indicados os elementos que constam do Quadro 3 4 Este cadastro seria importante implementar em Portugal para facilitar o controlo e a inspec o mas at em caso de necessidade para facilitar a ac o das for as de socorro Finalmente os dois documentos analisados do Estado de S Paulo Brasil focam os planos de interven o para as entidades chamadas a intervir em caso de inc ndio IT 16 01 e as brigadas de inc ndio TT 17 01 Neste ltimo focada a tem tica das brigadas de inc ndio com grande detalhe A f rmula apresentada para o dimensionamento do n mero de elementos que devem constituir a brigada de inc ndio ou equipa de seguran a conduz a n meros bastante elevados No Cap tulo 5 desta tese este tema retomado Tamb m apresentado o curr culo b sico do curso de forma o de brigada de inc ndio Quadro 3 6 com alguns aspectos interessantes As atribui es procedimentos b sicos de actua o fluxograma de procedimentos medidas a tomar ap s o sinistro recomenda es gerais procedimentos complementares descritos com bastante pormenor s o elementos importantes e que poder o ser utilizados em planos de emerg ncia a desenvolver com as devidas adapta es H um conjunto de pr ticas normas e recomenda es descritas n
333. sam dar origem a focos de inc ndio nomeadamente as instala es el ctricas de g s de climatiza o e de p ra raios e sua consequente remodela o quando necess rio b Verifica o pelo menos anual por t cnicos devidamente habilitados das instala es de detec o aviso e extin o de inc ndios a fim de assegurar a sua permanente operacionalidade O Art 8 menciona a obriga o de afixa o junto de cada telefone ligado directamente rede p blica do n mero de chamada do quartel de bombeiros mais pr ximo O Art 9 descreve as provid ncias a tomar em caso de inc ndio a Intervir prontamente sobre o foco de inc ndio caso as suas propor es ainda o permitam com os meios de combate dispon veis sem preju zo do disposto na al nea seguinte b Chamar imediatamente o corpo de bombeiros mais pr ximo e se poss vel destacar algu m para junto da entrada do edif cio a fim de indicar aos bombeiros o local do sinistro c Fechar as portas e as janelas do compartimento em que se manifeste o inc ndio d Accionar o sinal de aviso caso se julgue necess rio ou prudente a evacua o dos ocupantes do edif cio e Cumprir a instru o da al nea b mesmo que o edif cio disponha de instala o de detec o autom tica de inc ndio com liga o directa ao quartel de bombeiros f Chamar o corpo de bombeiros para tomar conta da ocorr ncia e verificar se n o h perigo de reactiva o de fogo mes
334. se somente aos funcion rios 3 7 3 4 Programa do Curso de Forma o Os candidatos devem frequentar um curso com uma carga hor ria m nima de 12h Quadro 3 6 sendo a parte pr tica de no m nimo 4h Quadro 3 6 Curr culo B sico do Curso de Forma o de Brigada de Inc ndio Brasil 2001 A Parte Te rica 01 Introdu o Objectivos do curso Objectivos gerais do curso responsabilidades e comportamento 02 Teoria do fogo Combust o e seus elementos Conhecer o tetraedro do fogo 03 Propaga o do fogo Condu o radia o e convec o Conhecer os processos de propaga o do a ae O MD ona iga o O e one 05 M todos de extin o Isolamento abafamento resfriamento e Conhecer os m todos e suas aplica es a mama o nS os 06 Ventila o T cnicas de ventila o Conhecer m todos e t cnicas de ventila o de ambientes em chamas e sua import ncia 07 Agentes extintores Agua jacto neblina PQS CO Conhecer os agentes suas caracter sticas e espumas e outros aplica es 08 Equipamentos de Extintores hidrantes mangueiras e Conhecer os equipamentos suas aplica es e combate a inc ndio acess rios EPI corte arrombamento manuseio remo o e ilumina o 09 Equipamentos de Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de sistemas detec o alarme e e manuseio comunica es 10 Abandono de rea Procedimentos Conhecer as t cnicas de abandono de rea sa da organizada po
335. seguran a todos os restantes edif cios e seus anexos encontram se abrangidos pelo diploma Art 1 Ou seja o novo RGSCI introduz uma uniformiza o aplicando se a quase todos os tipos de edif cios e recintos itinerantes ou ao ar livre exceptuando as raras excep es referidas No Art 2 referido que as medidas de autoprotec o e de organiza o de seguran a constantes nos cap tulos VIII e IX s o de aplica o obrigat ria a todos os edif cios novos ou existentes Conforme j referido no ponto anterior esta uma das principais novidades do novo RGSCI e que trar um importante incremento na seguran a contra inc ndio Os objectivos que se pretendem atingir com a aplica o deste regulamento s o muito claros Art 3 e consistem em preservar e a vida humana e o ambiente e o patrim nio cultural e os meios essenciais continuidade de actividades sociais relevantes Para al m da refer ncia bvia preserva o da vida humana e do ambiente enaltecida a import ncia do patrim nio cultural que no nosso pa s raramente est salvaguardada O ltimo ponto tamb m uma novidade a preserva o das actividades sociais relevantes Entre estas encontram se as actividades econ micas Depois de um inc ndio de grandes Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 46 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS EM PORTUGAL dimens es a cont
336. ser realizado pelo menos um simulacro com evacua o do edif cio uma vez por ano e Devem ser realizados exerc cios de evacua o antes e depois do in cio da explora o do edif cio e Os objectivos de qualquer teste ou simulacro devem estar claramente definidos pela administra o e explicados aos participantes apenas funcion rios n o o p blico Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 90 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES e Os registos documentais dos exerc cios devem estar dispon veis para consulta das autoridades a quem deve ser dada notifica o antes da sua execu o 3 5 1 11 Altera es e Modifica es Pequenas altera es nos espa os podem ter impactos significativos nos caminhos de evacua o sistemas de detec o de inc ndio e controlo de fumos Modifica es na cobertura ou tectos podem alterar a evolu o de fumos prevista em projecto Decora es e determinados materiais utilizados nos revestimentos podem aumentar a velocidade de propaga o do fogo e a carga de inc ndio A altera o do contorno de tectos e paredes pode influir na ac o de sprinklers assim como elementos decorativos colocados sua frente Diversos riscos decorrem da execu o de trabalhos durante o funcionamento de parte ou da totalidade do edif cio Podem ser desde caminhos de evacua o parcialmente ou totalmente bloqueados a sistemas desactiva
337. sestentesesrenes 68 3 2 1 3 6 Utiliza o tipo Hospitalar ee aearnn ana aan a aE N TE E ESATA 68 3 23 77 Utiliza o tipo Hotel nineties neek aie i E gen tenis a EES 69 3 2 1 3 8 Utiliza o tipo Residencial eacreerdenianeadn a a ea a A E E R 70 3 2 1 3 9 Utiliza o tipo Residencial com presta o de cuidados 70 3 2 2 OSHA Occupational Safety and Health Administration 71 322k Introdu o sanno re a RARER E IER EATE VE AE aa NE E ENE REE 71 3 2 22 OSHA co Risco de Inc ndio ss ease en a ee N AE SEEE E E ENA TT 71 3 2 2 3 Brigadas de inc ndio s psiseseses uni isso agesrsntlobas ein ana e a aa a a dos as da 74 3 3 LEGISLA O DA OGS NA UNI O EUROPEIA ce sei iceerccrereererecereacereeacaraaacs 75 3 3 1 Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho OSHA Europe 75 3 3 1 1 Introdu o essas onae ere aeea E OEE A EEEE S E R E A R 75 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida VI Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice Geral 3 3 1 2 Estatisticas topes hoiena hab irao pgs bind Ras ai Ses pu ea is piadas 3 3 1 3 Seguran a contra Inc ndio 3 4 LEGISLA O DA OGS EM FRAN A nssssssssenssssssesosereessssssesereessssssoseoeesessssosoeeeesssssseseeeesesss 78 3 4 1 Qualifica o do Pessoal Permanente dos SSI em Edif cios de Grande Altura 78 3 4 1 1 Agente de Seguran a contra Inc ndio aa E KR
338. sidade Urge pois propor m todos para implementa o de uma Cultura de Seguran a que passe por uma correcta Organiza o e Gest o da Seguran a OGS Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 3 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 2 Apresenta o do Tema Organiza o e Gest o da Seguran a 0GS S um plano de manuten o peri dico e continuado poder assegurar que em caso de necessidade os meios projectados e constru dos bem como os recursos humanos e materiais existentes estar o altura das exig ncias cumprindo o seu papel Almeida e Coelho 2007 Antes de desenvolver este tema ser importante perceber o que a Organiza o e Gest o de Seguran a OGS A partir da consulta a dicion rios Porto Editora 2008 Priberam O 2007 obtiveram se as seguintes defini es Organiza o acto ou efeito de organizar prepara o planeamento disposi o ordena o estrutura constitui o composi o dar s partes de um corpo a disposi o necess ria para as fun es a que se destina maneira como as partes se comp em para executar certas fun es ant nimo desorganiza o Gest o acto de gerir administrar dirigir conjunto de medidas de administra o aplicadas durante um determinado per odo utiliza o racional de recursos em fun o de um determinado projecto ou de determinados objectivos Seguran a
339. sitivos que garantem o fecho autom tico de portas corta fogo devem estar operacionais e Garantir a limpeza dos espa os evitando acumula o de materiais combust veis dispens veis e Confirmar a presen a de todos os elementos necess rios para a execu o das opera es de seguran a previstas nos procedimentos de emerg ncia 3 5 1 8 Inspec es e Testes Durante o per odo de funcionamento devem ser inspeccionados os locais que normalmente se encontram fechados como armaz ns e reas t cnicas As reas comuns devem ser verificadas pelo menos a cada trinta minutos e os espa os n o acess veis a p blico em intervalos n o superiores a sessenta minutos Tamb m devem ser verificados periodicamente os locais de servi o para abastecimento das lojas cais de carga locais t cnicos Inspec es visuais a todos os sistemas e equipamentos pelo menos os que est o vis veis devem ser realizadas constantemente sempre que seja detectado algum defeito avaria ou falha dever ser prontamente comunicada 2 Para al m destas verifica es necess rio que seja garantida a manuten o preventiva e inspec es de rotina A seguran a contra inc ndio depende de v rios sistemas e equipamentos interligados entre si A falha de um pode colocar em causa toda a estrat gia de seguran a programada Os sistemas e equipamentos devem ser testados individualmente mas tamb m em conjunto para verificar a sua interoperacionalidade
340. so p piso R categoria de risco 1 2 3 4 u ndice da UT existente no piso UT UT de 1 a 12 correspondentes s Utiliza o Tipo existentes VHE N mero de Vias Horizontais de Evacua o existentes no piso VVE N mero de Vias Verticais de Evacua o existentes no piso Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XIX Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos Simbologia Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida XX Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 APRESENTA O DO TRABALHO No esp rito do principiante h muitas possibilidades mas estas s o poucas no esp rito do s bio Shunryu Suzuki Quando o estudante est preparado o mestre aparece Prov rbio Budista Os professores abrem a porta mas tens de entrar sozinho Prov rbio Chin s 1 1 Introdu o Desde a antiguidade o Fogo j destruiu cidades inteiras por ac o acidental ou intencional Os esfor os desenvolvidos para prevenir e combater inc ndios evolu ram ao longo do tempo A luta contra os inc ndios milenar A evolu o das t cnicas e m todos de combate tamb m Nas ltimas d cadas grandes avan os ocorreram nesta mat ria Hoje h modelos matem ticos que atrav s de simula o por computador permitem prever com exactid o a evolu o de um inc ndio a propaga o das chamas e fumos o comportamento dos materiai
341. soas em direc o ao ponto de encontro para proceder ao reagrupamento das pessoas e respectiva contagem 4 4 10 16 Evacua o da Sala de Ensaio 2 eventos Os procedimentos ser o id nticos aos anteriormente indicados para a Sala de Ensaio 1 Tamb m com dois assistentes de sala por cada porta AS numerados de 1 a 4 em caso de evacua o enquanto os AS e AS4 encaminham as pessoas para o exterior da sala os AS2 e AS3 conduzem nas em direc o s escadas de emerg ncia EE2 e EE3 Figura 4 33 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 180 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Sala Ensaio 2 60 pessoas Figura 4 33 Evacua o das Salas de Ensaio 2 4 4 10 17 Evacua o das Salas de Ensaio 3 e 4 eventos As salas de ensaio 3 e 4 t m uma lota o de cerca de 10 a 15 pessoas Quando utilizadas ter o um ou dois AS cada junto porta Figura 4 34 Em situa o de evacua o os AS dever o encaminhar as pessoas para o exterior As pessoas da Sala de Ensaio 3 ser o evacuadas pela escada de emerg ncia EE3 as da Sala de Ensaio 4 sair o pela EE2 Quando a sala estiver vazia fecham as portas corta fogo e dirigem se para o exterior usando as escadas em direc o ao ponto de encontro Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 181 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL
342. spons vel pelo SADI aquando passado algum tempo ocorreu um alarme falso no estacionamento o porteiro de servi o chamado a intervir n o foi capaz de desligar a central tendo antes optado por desligar as sirenes recorrendo a uma chave de fendas para desconectar os cabos e a bateria Figura 4 12 Grupo Gerador de Emerg ncia depois de reparado Foto M rio Rui A repara o do grupo gerador de emerg ncia conheceu v rios contratempos desde a impossibilidade de identificar em Portugal o representante do equipamento apenas existe uma delega o em Espanha passando por uma enorme dificuldade na obten o de pe as e at mesmo a escassez de t cnicos habilitados a recolocar o equipamento em funcionamento Figura 4 12 Tamb m foi revisto o sistema de protec o contra descargas atmosf ricas Figura 4 13 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 128 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL P ra raios Figura 4 13 Protec o contra Descargas Atmosf ricas Art 74 do DL 64 90 Fotos M rio Rui A cisterna que se encontrava com pouca gua foi limpa e cheia Os grupos de bombagem de inc ndio da RIA e Sprinklers foram reparados e testados Figura 4 14 Figura 4 14 Esquerda Cisterna com Reserva de gua para Inc ndio Direita Man metro indicando a Press o na Rede de Inc ndio de 6 bar Fot
343. ssoal das brigadas de inc ndio em edif cios de grande altura e recebendo p blico O terceiro um decreto lei de 2006 que introduz no ensino a obrigatoriedade de se abordarem os temas ligados seguran a 3 4 1 Qualifica o do Pessoal Permanente dos SSI em Edif cios de Grande Altura O arrete du 18 Mai 1998 J O n 143 du 23 Juin 1998 relativo qualifica o do pessoal permanente dos Services de S curit Incendie SSD ou seja Servi o de Seguran a ao Inc ndio especifica quais s o as condi es a que devem obedecer e que tipo de forma o devem ter em edif cios de grande altura No artigo primeiro feita uma introdu o exig ncia de nos edif cios de grande altura existir um SSI composto por elementos com forma o adequada chefiados por um ou mais chefes de equipa e em certos tipos de edif cios com um chefe de servi o Os artigos seguintes especificam as qualifica es para cada uma destas fun es Existem cursos espec ficos de treino denominados IGH Immeuble de Grand Hauteur edif cio de grande altura em tr s n veis IGH 1 IGH 2 IGH 3 a que correspondem respectivamente os graus de agente chefe e chefe de servi o de seguran a contra inc ndio 3 4 1 1 Agente de Seguran a contra Inc ndio O agente de seguran a contra inc ndio deve ter pelo menos uma das seguintes qualifica es ou experi ncia e Qualifica o de agente de seguran a contra inc ndio IGH 1 e Ser titular
344. st o atribu das As empresas ou organiza es que possuam apenas um piso grupo de utiliza o devem ter um l der que deve coordenar a brigada Se tiverem mais de um piso grupo de utiliza o ter o em cada um l der coordenado pelo chefe da brigada Quando existir mais de um edif cio existir um coordenador geral da brigada ver Figura 3 4 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 100 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES CHEFE DE BRIGADA CHEFE DE BRIGADA L DER L DER L DER L DER ELEMENTO ELEMENTO ELEMENTO ELEMENTO ELEMENTO ELEMENTO Figura 3 4 Organograma T pico de uma Brigada de Inc ndio para uma Organiza o com v rios Edif cios e Grupos de Utiliza o Brasil 2001 3 7 3 3 Dimensionamento da Brigada de Inc ndio Para se determinar o n mero de elementos de uma brigada de inc ndio deve utilizar se a f rmula EBI 5 Of e ltabelal P p 0 Sendo EBI n mero total de Elementos da Brigada de Inc ndio Of Ocupantes fixos do piso p piso n n mero de pisos tabela valor percentual do Quadro 3 5 que varia com o tipo de ocupa o e o n mero de ocupantes fixos O valor percentual de elementos da brigada de inc ndio em fun o do n mero de ocupantes fixos vari
345. st o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Considerando a cota de acesso ao Piso O como sendo a refer ncia a altura a que se encontra cada piso pode ser consultada no Quadro 4 7 Os v rios sectores de actividade envolvidos pelo edif cio encontram se ao abrigo de legisla o adequada conforme se discrimina no Quadro 4 8 Quadro 4 8 Tipologias de Uso presentes na CAM Sector actividade Espa o Tipologia de Uso Legisla o Aplic vel las de Espect culo Foy las d Sa a e Espec acy o Foyers Salas de Epeen DR 34 95 actividades culturais Restaurante Bar dos Artistas Restaura o e bebidas Portaria 1063 97 Parque de Estacionamento Parques de Estacionamento Cobertos DL 66 95 A CdM encontra se dotada dos mais avan ados meios de seguran a contra inc ndio passivos e activos As medidas de seguran a contra riscos de inc ndio contemplam os seguintes aspectos e Elementos de construtivos arquitectura e Caminhos de evacua o e Sinaliza o de seguran a e Ilumina o de sa das e Ilumina o de emerg ncia e Grupo gerador de emerg ncia e Detec o autom tica de inc ndios e Detec o autom tica de gases e mon xido de carbono e Rede de inc ndio armada e Extintores e Rede de sprinklers e Controlo de fumos por sistemas activos e passivos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 147 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urba
346. st o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL uma justifica o para o dimensionamento das equipas de seguran a Poder ser tema de desenvolvimento de um trabalho futuro 5 3 5 1 Exemplo para edif cio de escrit rios Para facilitar a compreens o da f rmula proposta considere se um exemplo simples um edif cio de escrit rios com 6 pisos todos iguais com um efectivo de 100 pessoas por piso e 2 escadas de emerg ncia Os par metros a utilizar encontram se no Quadro 5 14 Quadro 5 14 Par metros para edif cio de escrit rios com 6 pisos Administrativos Edif cio de escrit rios 2 o de escrit rios Ce i eae N mero de edif cios ria automaticamente o primeiro somat rio Ocupantes do piso Valor sempre igual para todos os pisos S existe um tipo de UT no edif cio elimina o nu 1 N mero de UT terceiro somat rio pois n o h mais UT a considerar ve E home O O Considerando os limites previstos no RGSCI um edif cio da UT 3 com mais de 9 pisos mas menos de 1000 ocupantes seria classificado na 2 Categoria de Risco categoria de risco Atendendo f rmula 1 ter amos NES 1 245 gt 5 fyes Of VVE UT L 3 ep Dois dos somat rios podem ser eliminados ficando 6 NES 2 5 fyes Of VVE UT L 24 fyes 100 2 3 0 4 p 1 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 214 Organiza o e Gest o da Seguran
347. ste caso o n mero de elementos necess rio depender de v rias vari veis n mero de ocupantes do edif cio a sua dimens o tipo de actividade ou UT mas principalmente do n mero de sa das de emerg ncia vias de evacua o horizontais e verticais A capacidade de evacua o de um edif cio encontra se limitada pelas VVE e VHE Assim a equipa de seguran a em caso de evacua o dever ser dimensionada em fun o das VVE e VHE existentes 16 NFPA 1 Uniform Fire Code ponto 4 2 1 NFPA 2006 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 209 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 3 4 3 1 Congestionamento das vias de evacua o A evacua o total de um edif cio com v rios pisos ter de ser faseada para evitar o congestionamento das VVE O dimensionamento das escadas se for cumprido a legisla o E E a E 17 estar dimensionado para a maior soma dos efectivos em dois pisos consecutivos Assim n o poder ser permitida a evacua o simult nea de todos os pisos Caso isso acontecesse iriam ocorrer as seguintes situa es e Congestionamento das escadas sem capacidade para absorver os ocupantes em fuga e As portas de liga o entre os corredores e escadas ficariam abertas e O fumo do piso sinistrado iria passar para a caixa de escadas e atrav s desta para os corredores dos restantes pisos e A visibilidade ficaria redu
348. stinadas a limitar os efeitos de inc ndio um inc ndio P blico Ocupantes de um edif cio ou de um estabelecimento que n o residem nem trabalhem habitualmente nesse espa o Rede de inc ndio Instala o fixa de protec o contra inc ndios cujo agente extintor a gua e dotada de bocas de inc ndio Diz se que ARMADA se as bocas de inc ndio estiverem permanentemente equipadas com mangueiras e agulhetas Registos de Conjunto de documentos que cont m os registos de ocorr ncias seguran a relevantes e de relat rios relacionados com a seguran a contra inc ndios As ocorr ncias devem ser registadas com data de in cio e de fim e respons vel pelo seu acompanhamento referindo se nomeadamente conserva o ou manuten o das condi es de seguran a s modifica es altera es e trabalhos perigosos efectuados incidentes e avarias ou ainda visitas de inspec o De entre os relat rios a incluir nos registos de seguran a destacam se os das ac es de instru o e de forma o dos exerc cios de seguran a e de eventuais inc ndios ou outras situa es de emerg ncia Respons vel de Respons vel m ximo do edif cio ou espa o podendo delegar Seguran a RS compet ncias ao RS que cabe a responsabilidade civil compete lhe chamar as entidades externas de socorro ou decretar a evacua o total Tem por responsabilidade garantir o cumprimento permanente das medidas de seguran a contra inc ndio e a
349. sto corta fogo Letreiro de sa da Extintor p qu mico ABC 6kg Es Instru es uso de elevador Boca de inc ndio enrolada em carretel Figura 4 11 trio de um Piso de Habita o Foto M rio Rui Pouco tempo ap s a entrada em funcionamento do sistema de detec o de inc ndio ocorreu um alarme intempestivo s sete da manh de um domingo O porteiro recebeu quase 40 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 127 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL chamadas em menos de uma hora alguns poucos residentes deslocaram se at ao piso 0 portaria para verificar o que se passava Apenas dois moradores utilizaram as escadas como mandam as normas os restantes utilizaram os elevadores Em reuni o de cond minos ap s debate da situa o e pesquisa de uma solu o definiu se que em caso de alarme o porteiro de servi o deveria contactar telefonicamente a habita o com o alarme ou uma das habita es do piso se o alarme fosse numa zona comum Caso se tratasse de um falso alarme reporia a central cancelando o alarme Se ningu m atendesse tentaria as habita es vizinhas tentando averiguar a exist ncia de algum ind cio de inc ndio fumos crepitar de chamas calor outros ru dos No entanto e apesar da forma o que foi ministrada aos porteiros pelo t cnico da empresa re
350. stsestsrsrsserersrersrersrestsrsrsrsreees 216 5 3 5 3 RAEES PENTE RAN a E ASIIRO LR DR RN o NA LDO SEP RE e e de REP RA 217 5 4 EDUCA O E FORMA O EM OGS cesess sis rrerreeeerrereerrrererereeeraenerereererseranenteres 218 5 4 1 Semana da Preven o Contra Inc ndios icreereereeeereaeeranearaneenaa 220 5 4 2 Campanhas de preven o na Primavera iiieecreeecereeecereracereacareneanaa 221 5 4 3 Campanhas de preven o no Inverno irrrecereeereeeacereacereacaraacanta 222 5 4 4 Campanhas nas escolas e estabelecimentos de ensino 222 5 4 5 Campanhas comunit rias esta decr inasa Pio Ds abneaa sa Casa elas a da dn eta Quad 223 DO QUES MONARIOS i Zaina a E EE N E 223 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 226 0 1 CONSIDERA ES GERAIS naa A a N a A A E A A a 226 6 27 LEGISLA AO S BRE OOS n E I sSndadadds 226 6 3 NOVA LEGISLA O EM PORTUGAL DL 220 2008 E PORTARIA 1532 2008 227 6 4 CASOS DEESTUDO monone Ei E qn Dea dr nO Oo ae A a 228 6 5 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPAS DE SEGURAN A cicccceeeeerereeeeereeeeerrereeeenaeneeeers 229 6 60 PROPOSTAS auisiolseo rss E peab cansa vaidade Galo duas Sead asp aia tugas de 229 6 7 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 2 seis eaa Ena ETa E EPE aU Nie asas E EE da ES 230 CLOSSARIO R ea E EEE E a aa 232 BIBLIOGRAFI A esposas paia sra GER a A US pa 238 S TIOS NA INTERNET CONSULTADOS assim sede iraniana 246 ANEA O DOR CRM SR ARDER VU RSA P
351. tan Quando a abordagem OGS aplicada a v rios edif cios seja feita em conjunto por exemplo para um campus universit rio parque empresarial ou complexo residencial Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 204 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 3 3 0rganograma e funcionamento da Equipa de Seguran a 5 3 3 1 Estrutura A Equipa de Seguran a poder ter no m ximo quatro n veis sendo na sua express o m nima constitu da por apenas uma pessoa conforme a Figura 5 1 O Respons vel de Seguran a RS o respons vel pela cria o da Equipa de Seguran a seu dimensionamento forma o e treino Poder existir uma ou mais Equipas de Seguran a sob comando do Delegado de Seguran a DS e compostas por um ou v rios Agentes de Seguran a AS e ou Elementos de Seguran a ES Respons vel de Seguran a RS Delegado de Seguran a DS Agente de Seguran a AS Agente de Evacua o AE o respons vel m ximo pelo edif cio em caso de emerg ncia e da Equipa de Seguran a Cria e gere a Equipa de Seguran a garantindo a forma o dos seus elementos Poder ter uma ou mais Equipas de Seguran a ao PE sas ST E A a a E e E S E a a E a a as s S a Coordenador de uma Equipa de Seguran a Deve existir uma Equipa de Seguran a por edif cio Funcion rio utente ou colaborador do edif cio com forma o adeq
352. tante favor vel comparativamente com outros sectores revelando um grande esfor o e investimento em tempo recursos e forma o por parte dos promotores e respons veis por estes espa os As distin es obtidas em concursos internacionais por alguns dos centros existentes em Portugal indicia que neste sector se est ao n vel do que melhor se faz a n vel mundial Todavia s o apontadas algumas sugest es de melhorias e situa es a rever As medidas de OGS e o Plano de Emerg ncia da Casa da M sica apresentado com algum detalhe servem como exemplo paradigm tico na explora o de edif cios de espect culos e divertimentos p blicos A descri o dos v rios interveninentes do organograma dos Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 228 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS procedimentos de actua o e de evacua o ilustra a realidade e o tipo de preocupa es a ter num edif cio com aquelas dimens es e categoria de risco 6 5 Dimensionamento das Equipas de Seguran a O novo RGSCI Portugal 2006 prop e equipas com um n mero de elementos que varia em fun o da UT e categoria de risco sem todavia os justificar Em 5 3 feita uma proposta discut vel mas pass vel de melhoria tendo como base a observa o e a experi ncia nesta mat ria Essa proposta inclui uma sugest o de um eventual m todo anal tico de dimensionamento em fun o de
353. tec o da vida e Protec o de bens materiais e Garantir a continuidade da actividade da organiza o em caso de ocorr ncia de uma emerg ncia e Preserva o de patrim nio hist rico ou cultural e Protec o do ambiente 1 2 2 Protec o da Vida Um dos principais objectivos da seguran a em geral e da seguran a contra inc ndio em particular garantir a preserva o da vida dos ocupantes do edif cio Garantir que em caso de inc ndio os ocupantes ser o alertados a tempo permitindo rapidamente a sua evacua o do edif cio para o exterior ou local seguro o principal objectivo da seguran a contra inc ndio e em particular da OGS Os ocupantes humanos poder o ser agrupados em fun o de determinadas caracter sticas como idade mobilidade capacidade de percep o e reac o n vel cultural n vel de educa o condi o f sica e psicol gica Tratam se de factores importantes para a avalia o do tempo de reac o e evacua o assim como para a eventual necessidade de tomada de medidas especiais para pessoas com mobilidade reduzida ou dificuldade de percep o em caso de alarme exemplos hospitais lares residenciais de terceira idade infant rios e creches Para al m da vida humana poder haver casos especiais em que importe salvaguardar a vida animal ou vegetal Tal poder ocorrer em cl nicas veterin rias lojas de animais centros de investiga o ligados biologia ou zoologia
354. temas e equipamentos necess rio garantir a sua operacionalidade funcionalidade a 100 quando solicitados Z E por isso necess rio garantir a exist ncia de e Legisla o adequada realidade e actualizada e Equipamentos de detec o e interven o em condi es de funcionamento e Meios humanos preparados e treinados A legisla o fruto da complexidade e lentid o pr pria da sua natureza nem sempre se encontra actualizada Muitas vezes apresenta solu es inexequ veis ou desenquadradas da realidade Por outro lado nem sempre acompanha a evolu o tecnol gica e os novos riscos que surgem constantemente usual n o apenas em Portugal acontecimentos tr gicos como os do Chiado em 1988 induzirem um aumento da produ o de diplomas legais Sistemas de detec o protec o e combate a inc ndio t m evolu do imenso acompanhando o crescendo que ocorre noutras reas tecnol gicas e cient ficas A qualidade dos sistemas de detec o permite dar o alerta cada vez mais cedo e com um n mero reduzido de falsos alarmes Os sistemas de protec o passiva s o cada vez mais eficazes e os equipamentos de combate a inc ndio manuais ou autom ticos t m vindo a aumentar em sofistica o e capacidade de extin o Os meios humanos utentes funcion rios e respons veis necessitam de forma o e de mecanismos de organiza o e gest o que permitam aumentar a sua efic cia e efici ncia em caso de neces
355. ternos ao centro comercial Desta forma proporciona se uma avalia o mais objectiva sobre a forma como os procedimentos em caso de emerg ncia foram cumpridos e sobre a sua efic cia visando uma melhoria cont nua do Plano de Emerg ncia Dever ser realizada t o pr ximo quanto poss vel da data do simulacro uma reuni o de avalia o do exerc cio Esta avalia o deve ser muito criteriosa para se identificarem e corrigirem eventuais lacunas detectadas no exerc cio quer na prepara o para a emerg ncia quer nas medidas de seguran a em vigor visando a concretiza o das melhorias necess rias Nas situa es em que certos aspectos de actua o em caso de emerg ncia n o possam ser simuladas na totalidade como por exemplo a evacua o total durante um espect culo devem ser realizados exerc cios de parciais com os colaboradores intervenientes nessas actua es Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 186 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL 4 4 14 Conclus es O exemplo utilizado descreve com bastante detalhe o Plano de Emerg ncia Interno da Casa da M sica Como muitos outros edif cios que recebem p blico e com ocupa es elevadas a coordena o dos v rios meios existentes materiais e humanos em caso de inc ndio fundamental para garantir o sucesso das opera es ou pelo menos minorar os danos de bens materiais e em vidas
356. ticular da televis o A altura em que decorre no in cio de Outubro a ideal pois muitas actividades incluindo as escolares est o no seu in cio A portaria 1444 j indica que as ac es de forma o e os exerc cios de evacua o dever o ocorrer nos primeiros 30 dias ap s o in cio das aulas o que coincide com esta data Nas empresas seria igualmente prof cua nesta data a realiza o de ac es de sensibiliza o e coloca o em pr tica dos planos de emerg ncia atrav s de exerc cios de simula o e evacua o Ao fazer coincidir em todas as empresas escolas organismos p blicos e outras entidades o clima global seria o mais favor vel como os mais de 80 anos em que a FPW existe nos EUA demonstram 5 4 2 Campanhas de preven o na Primavera Na introdu o 1 3 4 refere se um estudo em que mais de 50 dos inc ndios em edif cios urbanos na cidade do Porto num per odo de dez anos t m origem em resid ncias Estas dever o ser um alvo priorit rio das campanhas de preven o O in cio da primavera normalmente associado a limpezas nas casas E o per odo em que se renovam as habita es fazem se mudan as na decora o e se promovem as pequenas repara es tamb m a altura ideal do ano para associar inspec o de todos os sistemas e equipamentos relacionados com inc ndios N o apenas os sistemas de detec o protec o e combate ao inc ndio mas tamb m todos aqueles que directa ou ind
357. tos Carvalho de Almeida 145 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Palco Sala Suggia Corredor Poente acesso topo sala 1 Foyer Caf Ciberm sica Sala 2 Foyer Sala 2 Piso P5 Atelier 1 laranja Atelier 2 roxo Bar suspenso Piso P6 Sala VIP Piso P7 Terra o VIP Restaurante Kool Piso Pe Terra o Exterior Piso P9 rea t cnica Piso P4 A CdM um edif cio com m ltiplas val ncias destinado a eventos culturais dispondo de uma sala de grande capacidade Sala 1 Suggia com 1244 lugares e outra Sala 2 com lota o m xima de 650 pessoas em p 250 sentadas para al m de outros locais que podem ser utilizados para espa os de divulga o cultural ou lazer assim como para o ensino e divulga o da m sica Compreende ainda espa os de explora o aut noma e Parque de Estacionamento Subterr neo e Restaurante Kool ultimo piso piso 8 e Bar restaurante dos artistas piso 0 Quadro 4 7 Altura Relativa de cada Piso Piso Altura relativa m P9 34 15 P8 30 85 P7 25 90 P6 22 40 P5 19 14 P4 15 67 P3 9 2 P2 7 42 P1 3 96 PO 0 00 B1 4 29 B2 9 40 B3 15 01 De acordo com o Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio o edif cio classificado como sendo de grande altura h gt 28m Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 146 Organiza o e Ge
358. trators don t have the sensibility and education needed to maintain in proper condition all safety equipment and the know how to use it in case of fire So it is important and urgent to implement in building management a safety culture that affects all organizations transversely The aim of this work is to alert managers technicians researchers and the academic community for the growing need to think and improve fire safety in buildings during their exploitation This Master dissertation starts by defining the concept of Fire Building Management presents a synthesis of actual regulations in Portugal and in some other countries analyses some cases in Portugal and suggests some recommendations to improve this subject in Portugal Keywords organization management safety fire safety team Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida IV Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos ndice Geral ndice Geral AGRADECIMEN TOS n nna ia aT Ena Radar eia a A ERA AU aaa ata uia adora I RESUMO od ng O aa HI ABSTRACT iranerne aa A E DA ECO SU aa IV INDICE CERA ae a a a O V INDICE DE FIGURAS nad an a A A a R a XI INDICE DE QUADROS ia adidas untada adia dao Estadia adia padarias XMI INDICE DE GR FICOS e asas Bial US DL SS XV ABREVIATURAS verenro a E A O E a XVII SIMBOLOGIA sirni a RM n a a A A A EA Es XIX 1 APRESENTA O DO TRABALHO ass nesses 2 E INH E L0 DI ULEN O E E E A A E E E A A E A nado 2 1 2 APRESENTA O DO
359. tudo cient fico que fundamente estes n meros ou ainda refer ncia adop o de legisla o equivalente existente noutros pa ses Mais desconhece se se foram levados a cabo estudos mesmo que emp ricos sobre a adequa o do n mero de elementos realiza o das tarefas que lhes competem Enquanto a vers o final do RGSCI n o conhecida e publicada todas as considera es a este respeito n o passam de especula es Por m sabendo se que a vers o final entregue para aprova o j estaria validada e aceite por todas as partes que estiveram na sua g nese fica a d vida pertinente sobre quais ter o sido os crit rios utilizados para a determina o destes n meros Quadro 2 6 Configura o das Equipas de Seguran a por UT Risco m nimo de Descri o Categorias de Risco Elementos da Equipa Parques estacionamento Administrativos Comerciais e M VII gares de transporte Museus e X XIe galerias de arte Bibliotecas e arquivos Industriais 1 s locais risco D ou E 1 c locais risco D ou E Escolares Hospitalares e lares 27 EE locais risco D ou E de idosos Espect culos e reuni es p blicas Desportivos e de lazer 1 c locais risco D ou E x 2 s locais risco D ou E Hoteleiros e restaura o ac 2 c locais risco D ou E Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 49 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 2 A LEGISLA O SOBRE A OGS
360. uada e meios dispon veis Dever encaminhar os respons veis pelas equipas de socorro para a Central de Seguran a no Piso PO de onde se comandar as opera es Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 163 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Na Central de Seguran a existir o conjuntos de plantas em tamanho reduzido A4 para facilitar as opera es indicar a localiza o do sinistro e sua evolu o e permitir uma maior facilidade de localiza o por parte dos respons veis de socorro que n o estar o familiarizados com a arquitectura da Casa da M sica Caber ao RS indicar o melhor local para as entidades estacionarem as viaturas e dar in cio s opera es de salvamento Esta decis o s poder ser tomada na altura em fun o da situa o concreta e dos constrangimentos que se colocarem Em fun o do tr nsito e da situa o na altura as viaturas dever o ser encaminhadas a partir do cais de carga descarga onde poder o estacionar 4 4 10 6 Ponto de Encontro O Ponto de Encontro no exterior junto escada que d acesso ao Parque de Estacionamento no canto formado pela Rotunda e a Avenida da Boavista Ser neste local que se far o agrupamento dos funcion rios m sicos e demais utentes da Casa da M sica excep o do p blico O Ponto de Encontro serve para verificar se algu m ficou para tr s perdido ou ferido N o se
361. uada em meios de primeira interven o e evacua o Funcion rio utente ou colaborador sem forma o especial mas que ajuda nas tarefas de emerg ncia em particular nas de evacua o Figura 5 1 Estrutura de uma Equipa de Seguran a Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 3 3 2 Respons vel de Seguran a RS O Respons vel de Seguran a RS conforme j abordado anteriormente no ponto 4 2 7 o respons vel m ximo do edif cio ou espa o podendo delegar compet ncias ao RS que cabe a responsabilidade civil compete lhe chamar as entidades externas de socorro ou decretar a evacua o total Tem por responsabilidade a OGS ou seja manter em condi es de operacionalidade todos os equipamentos e sistemas de seguran a implementar e actualizar periodicamente o plano de emerg ncia e as medidas de autoprotec o para al m de nomear e coordenar a equipa de seguran a O RS dever ter uma forma o adequada que contemple pelo menos os seguintes t picos e No es b sicas de combust o tri ngulo do fogo classes de fogo e Meios activos e passivos de seguran a contra inc ndio e Exig ncias legais que devem ser respeitadas no edif cio de que respons vel em fun o da UT e classe de risco respectiva e Medidas de Autoprotec o exig veis para o edif cio de que respons ve
362. ue leva a que a situa o real dos mesmos n o seja conhecida comum encontrar espa os comerciais em que pelo facto de os registos n o se encontrarem na posi o correcta a ventila o e condicionamento do ar funciona de maneira deficiente ou at mesmo errada Mas pior ainda o perigo latente de no caso de um inc ndio os fumos poderem invadir os espa os contribuindo para o aumento da confus o e dificultando a evacua o opera es de socorro em vez de serem conduzidos para o exterior Outro problema com alguma gravidade e frequ ncia s o os actos de vandalismo danificando e por vezes destruindo completamente os equipamentos de seguran a o caso do roubo e destrui o dos extintores das caixas de areia com p nos estacionamentos e da sinal tica Esta situa o comum a quase todos os edif cios Algumas medidas para solucionar este problema passam pelo recurso v deo vigil ncia embora a quantidade de c maras existentes num grande centro comercial contam se pelas centenas torne o trabalho dos centralistas operadores de CCTV na sala de seguran a muito dif cil quase imposs vel conseguirem controlar visualmente todas as imagens que recebem continuamente Uma das solu es actualmente em desenvolvimento consiste na utiliza o de software espec fico com algoritmos de intelig ncia artificial para identificar comportamentos de risco ou de vandalismo pela an lise das imagens v deo alertando assim e
363. uitos outros Entre os v rios perigos e problemas existentes o inc ndio um dos que merece destaque pois de acordo com a informa o disponibilizada pela OSHA na p gina do seu s tio na Internet alusiva protec o contra o risco de inc ndio este ter sido a causa respons vel por 4 das mortes de trabalhadores nos EUA em 2006 De um total de 5 703 mortes 228 ter o tido origem em inc ndios e explos es conforme se pode observar no Gr fico 3 1 7 http www osha gov SLTC firesafety index html 8 http Aw ww bls gov iif oshwc cfoi cfch0005 pdf Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 71 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Inc ndios e explos es 4 Exposi o a subst ncias t xicas 9 Assaltos e outros actos violentos 13 Relacionados com transportes via o 42 Quedas 149 Acidentes com queda de objectos ou uso de m quinas 17 Total de mortes em 2006 5 703 Gr fico 3 1 Causa de Morte em Acidentes no Local de Trabalho nos EUA em 2006 Embora o inc ndio e a explos o n o sejam a principal causa de morte dos trabalhadores nos EUA a OSHA d uma aten o particular a este tipo de risco profissional Um dos principais objectivos da OSHA diminuir o n mero de acidentes mortais O Gr fico 3 2 ilustra o r cio de acidentes mortais nos EUA por 100 000 trabalhadores Desde que come ou a s
364. ultrapassam as 100 ppm no estacionamento Quadro 4 3 Ocorr ncias na Detec o de Inc ndio e CO Fevereiro a Setembro de 2008 Tipo Ocorr ncia N Ocorr ncias M dia di ria total 1 Alarme 100 0 48 63 3 2 Avaria 45 0 22 28 5 3 Bot o Manual 10 0 05 6 3 4 CO 3 0 01 1 9 Total 158 0 76 100 0 A an lise dos dados obtidos permite nos tirar uma s rie de conclus es interessantes Gr fico 4 1 Em primeiro lugar o n mero de ocorr ncias extraordinariamente elevado praticamente um alarme a cada dois dias correspondendo a mais de 60 do total de incidentes Ocorr ncias por tipo entre Fev 2008 e Out 2008 B1 Alarme E 2 Avaria E 3 Bot o Manual E 4 CO n Ro o c w S o o a lt a Frequ ncia Gr fico 4 1 Distribui o das Ocorr ncias por Tipo Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 132 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Os incidentes por avaria s o tamb m muito elevados sendo a nica justifica o plaus vel o facto de neste per odo terem decorrido v rias interven es para repor em funcionamento o SADI Uma grande parte destas avarias deveu se demora na substitui o de uma placa na CDI dos escrit rios e da bateria na CDI das habita es por atraso no envio das pe as de origem A distribui o das ocorr ncias por Uti
365. unt rios profissionais ou militares e ser titular do certificado de preven o contra os riscos de inc ndio e p nico Titular de um atestado de frequ ncia de um est gio de preven o contra riscos de inc ndio e p nico emitido pelo minist rio da educa o Ter exercido a fun o de Chefe de servi o de seguran a ao inc ndio num edif cio de grande altura pelo menos durante 5 anos com atestado emitido pela entidade patronal atestando esse facto 3 4 1 4 Cursos de Forma o e Outras Condi es Os cursos de forma o dever o ter no m nimo 80 horas de dura o sendo de 120 para o curso de Chefe de Servi o Os elementos do SSI devem ser possuidores de atestado m dico que garanta as suas aptid es f sicas para o exerc cio da fun o com uma emiss o n o superior a seis meses que dever ser revalidado todos os anos ou sempre que ocorra alguma situa o de sa de ou acidente que assim o exija Para a frequ ncia do primeiro n vel do curso IGH 1 n o existem requisitos pr vios especiais Os candidatos dever o frequentar um curso espec fico e submeterem se a exame Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 79 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES A obten o do n vel IGH 2 ser conseguida atrav s da frequ ncia do respectivo curso de forma o e aprova o no exame correspondente Ser necess rio ter qualifica o pr via
366. uran a Pe a desenhada esquem tica referente a um dado espa o determinado com a representa o dos caminhos de evacua o e dos meios a utilizar em caso de inc ndio contendo ainda as instru es gerais de seguran a aplic veis a esse espa o Deve estar conforme a NP 4386 Local de reuni o de pessoas provenientes das reas sinistradas Nestas zonas se necess rio localizam se infra estruturas que permitam fornecimento de refei es entre outros servi os de ajuda Este dever ser suficientemente pr ximo do local sinistrado de modo a permitir a desloca o das pessoas por meios pr prios Ponto a proteger prioritariamente em caso de emerg ncia por raz es de natureza econ mica cultural ou social Ver Ponto de Encontro Local dum edif cio onde poss vel controlar todos os sistemas de vigil ncia e seguran a os meios de alerta e de comunica o interna bem como os comandos a accionar em situa o de emerg ncia Conjunto de medidas e atitudes destinadas a diminuir a probabilidade de eclos o de um inc ndio Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 235 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos GLOSS RIO Primeira Medida de autoprotec o que consiste na interven o no combate a interven o um inc ndio desencadeada imediatamente ap s a sua detec o pelos ocupantes de um edif cio recinto ou estabelecimento Protec o contra Conjunto de medidas e atitudes de
367. utom veis ti e Es Hospitais veterin rios e assemelhados 50 10 sa Faz parte da brigada de Local onde pessoas requerem cuidados especiais por Po O aa TR ad inc ndio todos os limita es f sicas ou mentais pi Te SAG funcion rios da edifica o H 3 Hospital e assemelhado 60 Servi o de sa de Reparti o p blica edifica es das for as armadas e 30 e institucional policiais Faz parte da brigada de Local onde a liberdade das pessoas sofre restri es inc ndio todos os funcion rios da edifica o 20 UA Cl nica e consult rio m dico e odontol gico 40 Todo tipo de actividade industrial baixa carga Aco e 40 5 inc ndio I Todo tipo de actividade industrial m dia carga ed io UR AL ad 50 1 Ind stria inc ndio Todo tipo de actividade industrial alta carga ORA 60 10 inc ndio w 0 Dep sito 6 i inc ndi oa 10 10 20 Todo tipo de dep sito m dia carga inc ndio 50 100 1007 Explosivos oo M seno Especial Parque de tanque 60 10 Central de comunica o e energia 100 Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 104 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES Popula o fixa Divis o Descri o por pavimento Acima de 10 Propriedade em transforma o No grupo A 3 n o se aplica o ndice popula o fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos O ndice aplica
368. v rios par metros que permite mediante aplica o de uma f rmula matem tica obter o n mero julgado adequado de elementos da equipa de seguran a NES Tratando se de uma primeira abordagem ter o m rito de trazer para primeiro plano esta quest o normalmente abordada de forma casu stica ou arbitrt ria mas que se afigura de grande import ncia em caso de necessidade de evacua o Neste ponto encontra se algumas reflex es sobre o papel das equipas de seguran a as fun es que lhe s o acometidas as situa es de actividade normal combate a inc ndio e evacua o e o n mero de elementos que se julga mais adequado para o desempenho de cada uma destas ac es E feita uma compara o entre o n mero de elementos requerido no Estado de S Paulo Brasil que cresce bastante com o aumento do n mero de pisos e o dimensionamento que se prop e nesta disserta o 6 6 Propostas Apresentam se alguns modelos de Planos de Manuten o para v rios equipamentos e sistemas de seguran a contra inc ndio indicando se as ac es a realizar e a respectiva periodicidade detalhado de que forma deve ser elaborado um Plano de Manuten o quais as actividades a realizar pelo pessoal afecto ao edif cio e os que devem ser feitos por entidades credenciadas e especializadas tamb m sugerido um m todo de Auditorias para edif cios ou conjunto de edifica es pertencentes a uma mesma entidade para aferir a prontid o e est
369. ver o ser instalados cinzeiros n o combust veis adequados Onde exista perigo de inc ndio ou as autoridades assim o determinem ser proibido fumar nesses locais dever ser colocada sinal tica adequada Os edif cios ou locais sem ocupa o permanente ou abandonados s o tratados no n mero 10 13 Quando um edif cio est vazio ou sem ocupa o permanente exceptuando se os de uso tempor rio para f rias ou lazer dever o ficar livres de materiais combust veis ou perigosos Os seus sistemas de protec o contra inc ndio devem ser mantidos em estado operacional Apenas os sistemas de detec o de inc ndio poder o ser desligados desde que essa medida seja aceite pelas autoridades que poder o ainda requerer a inspec o dos sistemas de seguran a ao inc ndio quando eles tenham estado desligados por mais de 30 dias O n mero 10 14 define as medidas para o uso em edif cios de combust veis vegetais como as rvores de natal Vai ao detalhe de dizer quais os locais que podem ter ou n o rvores de natal ou apenas no caso de terem um sistema de protec o por extin o autom tica por gua Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 63 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 3 LEGISLA O SOBRE A OGS NOUTROS PA SES sprinklers Tamb m especifica como deve ser mantida a rvore a quantidade de gua e at o tipo de corte e tamanho que deve ter na base do tronco para permitir a absor o de
370. visual Manuten o Revis o geral Especializado 5 2 3 4 Plano de Manuten o do Sistema Autom tico de Detec o de Inc ndios SADI Como j referido anteriormente 4 2 Caso Pr tico de estudo Edif cio do tipo Misto de Grande Altura o SADI necessita de uma manuten o peri dica e continuada para eliminar os alarmes intempestivos Para garantir que a instala o se encontra nas melhores condi es fundamental cumprir os requisitos impostos pelo fabricante H tamb m que atender s normas existentes nesta mat ria No Quadro 5 4 apresenta se um poss vel plano de manuten o do SADI Quadro 5 4 Plano de manuten o do SADI INSTALA ES DE DETEC O AUTOM TICA DE INC NDIOS Substitui o de fus veis ou outras pe as danificadas Verifica o integral da instala o Limpeza de equipamento central Verifica o de liga es Regula o de tens es Verifica o de transmiss o de alarmes Teste geral da instala o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 193 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM PORTUGAL 5 2 3 5 Plano de Manuten o das Instala es de Controlo de Fumo Os sistemas de Controlo de Fumo por meios naturais exutores ou clarab ias de desenfumagem e mec nicos ventiladores condutas e registos corta fogo como s o raramente utilizados apenas em caso de inc ndio necessitam de uma manuten o regular e
371. za o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL e SADI Sistema Autom tico de Detec o de Inc ndio a cobrir todos os espa os do edif cio composto por tr s centrais independentes para aparcamento Figura 4 2 habita o escrit rios e lojas respectivamente e SADCO Sistema Autom tico de Detec o de Mon xido de Carbono CO nos pisos do aparcamento Figura 4 2 e Extintores port teis sendo na generalidade de p qu mico seco polivalente do tipo ABC com 6kg de agente extintor e os de Skg de CO reservados s reas t cnicas e Caixas de areia com 1001 de areia e p no aparcamento e Ilumina o e Sinaliza o de seguran a e Elevadores para uso exclusivo dos bombeiros e Exutores de fumo no topo das caixas de escada Figura 4 3 e Sistema mec nico de controlo de fumos no estacionamento escadas enclausuradas e circula es horizontais comuns e Protec o contra descargas atmosf ricas Figura 4 2 CDI e Central de Detec o de Mon xido de Carbono CDCO no Estacionamento Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 120 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 4 CASOS DE ESTUDO SOBRE A OGS EM PORTUGAL Figura 4 3 Exutor de Fumos no Topo das Caixa de Escadas Art 35 DL 64 90 Fotos M rio Rui Existe tamb m um sistema de CCTV que protege as principais entradas no R C e acessos ao aparcamento Figu
372. zida e as pessoas sujeitas ac o do calor e gases t xicos transportados pelo fumo A consequ ncia imediata seria a instala o do p nico impossibilitando a evacua o ordenada dificultando a descida das escadas congestionando as VVE e ao n o permitir a entrada de outras pessoas nestas as VHE 5 3 4 3 2 Evacua o das VVE A nica possibilidade fasear a evacua o das VVE sendo a coordena o o elemento chave Para isso necess rio e Estabelecer um Plano de Emerg ncia que contemple estas situa es e Determinar a capacidade das escadas VVE e Definir cen rios exemplo inc ndio no piso x ou y e para cada um determinar a ordem dos pisos a evacuar e Ter um coordenador que dirija a evacua o de forma organizada e sequencial Em fun o da capacidade das sa das de emerg ncia VVE e VHE e atendendo ao efectivo do edif cio por piso e sa da consegue se estabelecer um plano de evacua o 1 vid n 12 Art 83 do RGSCI 18 sabendo se que cada pessoa utiliza 0 5 m de largura uma projec o horizontal de uma elipse com 1 25 m e que em movimento descendente ocupa 2 degraus f cil calcular o n mero m ximo de pessoas que uma escada comporta entre dois pisos consecutivos este valor poder ser validado recorrendo a exerc cios de evacua o Jo o Em lio Santos Carvalho de Almeida 210 Organiza o e Gest o da Seguran a em Inc ndios Urbanos 5 PROPOSTAS PARA MELHORAR A OGS EM

Organização e Gestão da Segurança em Incêndios Urbanos

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