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Juliane Berwig - Biblioteca Unisinos

1. 15 11 2004 Vicufia Paranagu PR 6 555 Fonte SOUZA FILHO Andr Moreira de Com exce o do desastre da Bacia de Campos ocorrido em 07 de novembro de 2011 no Rio de Janeiro onde ocorreu o vazamento de cerca de 2 4 mil barris de petr leo no campo de Frade O Greenpeace declarou que o acidente da Chevron se assemelha ao do Golfo do DEUTSCHE WELLE Petr leo n o mais visto mas ainda polui Golfo do M xico Dispon vel em lt http www dw de petr C3 B3leo n C3 A30 C3 A9 mais visto mas ainda polui golfo do m C3 A9xico a 16627427 gt Acesso em 12 mai 2014 NEW YORK TIMES Guf of Mexico Oil Spil 2014Dispon vel em lt http topics nytimes com top reference timestopics subjects o oil spills gulf of mexico 2010 index html gt Acesso em 21 abr 2014 75 SOUZA FILHO Andr Moreira de Planos Nacionais de Conting ncia para Atendimento a Derramamento de leo An lise de pa ses representativos das am ricas para implanta o no caso do Brasil Disserta o em Mestrado Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE 2006 Dispon vel em lt http w ww ppe ufr br ppe production tesis amfilho pdf gt Acesso em 06 jun 2014 p 137 58 M xico onde por sinal a plataforma SEDOC 706 que perfurou os po os da Chevron que ocasionaram o vazamento da mesma empresa que operava com a BP no epis dio norte americano a Transocean A Ag ncia Nacional de Petr leo G s Natural e Biocomb
2. p do a 144 4 2 1 Vulnerabilidade social incapacidade de observa o da realidade e atua o aos riscos A vulnerabilidade no mbito social pode ser caracterizada quando o tecido social e suas estruturas de reprodu o ficam merc da organiza o e capacidade de influenciar nas decis es e a es pol ticas interferindo na pobreza e exclus o social Tamb m de acordo com Verchick a vulnerabilidade social caracter stica de um grupo de pessoas em termos de capacidade para antecipar lidar resistir e se recuperar ao impacto ou ao perigo natural Esta situa o de vulnerabilidade tamb m afeta os h bitos e costumes das comunidades provocando a chamada vulnerabilidade cultural com problemas no gerenciamento de riscos nos locais de trabalho Desse modo encontram se grupos e comunidades afetados a exemplo de trabalhadores com baixo treinamento e terceiriza o de servi os com pouca capacidade e moradores em reas de riscos ou propensas ao risco localidades e assentamentos humanos ao redor proximidades de instala es de equipamento de alto risco Assim pode se observar que a vulnerabilidade social um produto das desigualdades sociais Os fatores e for as sociais que criam a susceptibilidade ao dano de v rios grupos afeta por sua vez a sua capacidade de responder resili ncia ap s o desastre Gould menciona que sem d vida nenhuma a maioria dos mecanismos disponibilizados de participa
3. Fonte PETR LEO ETC 19 PETR LEO ETC 10 produtos do dia a dia feitos com petr leo 2013 Dispon vel em lt http w ww petroleoetc com br pretoleo e gas 10 produtos do dia a dia feitos com petroleo gt Acesso em 09 abr 2014 55 z Por isto e de forma ainda mais veemente essencial que haja uma gest o dos desastres ocasionas no ciclo de explora o do petr leo uma vez que atualmente s o os mais comuns e frequentes no mundo com derramamentos e explos es que resultam em imensas contamina es principalmente da fauna e da flora marinha Sem mencionar a intensa contribui o dos derivados do petr leo no seu ciclo de emiss es de gases causadores do efeito estufa consequ ncia do alarmante cen rio da mudan a clim tica O banco de dados do The International Tanker Owners Pollution Federation Limited ITOPF lista os piores derramamentos de petr leo ocorridos no mundo at 2012 Tabela 2 Lista dos piores desastres com petr leo no mundo Position Shipname Year Location Spill size tonnes 1 ATLANTIC EMPRESS 1979 Off Tobago West Indies 287 000 2 ABT SUMMER 1991 700 nautical miles off Angola 260 000 3 CASTILLO DE BELLVER 1983 Off Saldanha Bay South Africa 252 000 4 AMOCO CADIZ 1978 Off Brittany France 223 000 5 HAVEN 1991 Genoa Italy 144 000 6 ODYSSEY 1988 700 nautical miles off Nova Scotia Canada 132 000 7 TORREY CANYON 1967 Scilly Isles UK 119 000 8 SEA STAR 1972 Gulf of Oman 115 000 9 IRE
4. Comit Executivo Autoridade Nacional Marinha do Brasil IBAMA MMA MME ANP Minist rio dos Transportes Minist rio da Integra o Nacional Grupo de Acompanhamento e Avalia o Marinha do Brasil IBAMA e ANP Comit de Suporte Minist rios Secretarias e Ag ncias Fonte BRASIL AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO G S NATURAL E BIOCOMBUST VEIS Todavia apesar do PNC demonstrar ser um importante instrumento na atua o em desastres na explora o offshore do petr leo existe procedimentos que ainda n o foram desenvolvidos para sua efetiva o deste e entrada em real opera o Conforme Decreto criador do PNC o Art 7 prev que compete ao Comit Executivo do plano a elabora o do Manual do PNC no prazo de 180 cento e oitenta dias prorrog veis por igual per odo contado da data de publica o deste Decreto O Decreto foi publicado em 23 de outubro de 2013 e transcorrido o primeiro prazo ainda n o se tem not cia da sua cria o ou planejamento que decorrer em 23 de outubro de 2014 Na mesma situa o est a obrigatoriedade de cria o do Sisnol o delegada ao IBAMA conforme Art 23 no prazo de 18 dezoito meses e que expirar em 23 de abril de 2015 na mas que at o momento n o 711 712 BRASIL AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO G S NATURAL E BIOCOMBUST VEIS ANP Plano Nacional de Conting ncia para Incid ntes de Polui o por leo em guas sob jurisdi o
5. Acesso em 12 maio 2014 20 D 20 E 20 a 66 d Laobaidong desastre da mina de carv o o segundo mais letal na China ap s o desastre mina Benxihu matou 684 pessoas Ocorreu em 9 de maio de 1 960 perto de Datong na prov ncia de Shanxi China O acidente foi causado pela explos o de metano As informa es sobre a cat strofe foram suprimidas pelo governo chin s e A explos o da mina de carv o Mitsui Miike em 9 de novembro de 1963 foi o segundo desastre mais mort fero de minera o de carv o no Jap o Neste desastre 458 mineiros morreram e 833 ficaram feridos Foi uma explos o de p de carv o em torno de 500 metros abaixo do n vel do solo da entrada da mina causando o desabamento do teto do t nel em v rios locais A maioria das mortes foi causada pela intoxica o por mon xido de carbono e os sobreviventes foram envenenados e sofreram graves danos cerebrais A mina de carv o cessou suas opera es em 1997 f O desastre da mina de carv o Senghenydd a pior trag dia mineira no Reino Unido Tamb m conhecido como a explos o Senghenydd ocorreu na mina de carv o Universal em Senghenydd perto Caerphilly Glamorgan no Pa s de Gales em 14 de outubro de 1913 O desastre fatal foi o resultado de uma explos o de p de carv o em mina subterr nea com a morte de 439 mineiros A maioria dos mineiros que sobreviveram ao inc ndio e explos o foram mortos devido intoxica o por mon xido de carbo
6. Na legisla o brasileira o PEI contempla que sejam avaliadas as poss veis consequ ncias de incidentes de polui o por leo sobre a seguran a da vida humana e o meio ambiente nas reas pass veis de serem atingidas por estes incidentes de acordo com a an lise de risco realizada na instala o Assim a avalia o do risco traduz se num peso e numa pondera o subjetiva dos fatos e das regularidades conhecidas tamb m das incertezas e das lacunas de conhecimento bem como dos interesses dos afetados mediante o uso sistem tico de informa es dispon veis para determinar a probabilidade de certos eventos ocorrerem e a magnitude de suas poss veis consequ ncias Por isso a avalia o de risco em sistemas complexos p s industrial fortemente dependente de cinco fatores cruciais 1 Da complexidade inerente do sistema e para o ambiente em que ele existe e opera 2 Os modelos usados para representar o sistema isto a forma como o sistema e os seus ambientes e consequentemente a sua complexidade est o representados 3 Se os modelos d o peso igual t cnica indiv duos humanos vari veis organizacionais e s cio pol ticos na determina o da opera o eo fracasso modos do sistema por exemplo se determinadas vari veis por exemplo engenharia ou t cnico s o enfatizadas ou privilegiadas sobre os outros e se a representa o do sistema fundamentalmente enviesado ou falho 4 O n m
7. es de socorro assist ncia s popula es vitimadas e reabilita o do cen rio do desastre Atinente explora o offshore do petr leo o PNC entende por a o de emerg ncia a resposta destinada a avaliar conter reduzir combater ou controlar um incidente de polui o por leo Assim de suma import ncia que sejam realizadas todas as medidas cab veis para a conten o e n o majora o dos danos como por exemplo agilidade na limpeza do ambiente marinho contaminado limpeza das costas praias atingidas pelo petr leo socorro aos animais aves e fauna marinha contaminadas pelo petr leo o uso adequado dos dispersantes qu micos dentre outras t cnicas a serem identificadas como necess rias pelo corpo t cnico diante do caso concreto 236 Na fase da compensa o deve ser realizada a avalia o dos preju zos causados pelo desastre determinando a natureza o grau a extens o das les es aos recursos naturais aos servi os ecossist micos Os danos em um recurso natural ou deteriora o de seu servi o podem ser quantificados por compara o linha de base ou seja que se refere s condi es que estariam os recursos e seus servi os se o evento n o tivesse ocorrido Estas informa es s o extremamente necess rias para fornecer uma base t cnica para avaliar as compensa es e posteriormente o tipo e escala das a es de restaura o Esta compensa o na explora o offshore do petr leo por ser
8. lt http www mma gov br port conama res res87 res0987 html gt Acesso em 30 mar 2014 246 Resolu o CONAMA n 23 de 7 de dezembro de 1994 Institui procedimentos espec ficos para o licenciamento de atividades relacionadas explora o e lavra de jazidas de combust veis l quidos e g s natural Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 164 gt Acesso em 28 mar 2014 Resolu o CONAMA n 237 de 19 de dezembro de 1997 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res97 res23797 html gt Acesso em 28 mar 2014 Resolu o CONAMA n 350 de 06 de julho de 2004 Disp e sobre o licenciamento ambiental espec fico das atividades de aquisi o de dados s smicos mar timos e em zonas de transi o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res04 res35004 xml gt Acesso em 28 mar 2014 Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI
9. o uma perspectiva transpessoal transdisciplinar e transcultural In Educa o e Transdisciplinaridade II Guaruj SP 2000 GENDISASTERS Edison NJ Gas Pipeline Explosion Mar 1994 Dispon vel em lt http www3 gendisasters com new jersey 19145 edison nj gas pipeline explosion mar 1994 gt Acesso em 20 mai 2014 251 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 GOLDEMBERSG Jos LUCON Oswaldo Energia meio ambiente e desenvolvimento 3 ed rev ampl S o Paulo Universidade de S o Paulo 2008 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 mai 2014 GOULD Kenneth Unsustainable science in the treadmill of production the declining salience of impact science in environmental conflicts Denver American Sociological Association 2012 Dispon vel em lt http research allacademiccom index php click key 1 amp PHPSESSID rkvOhrlctb4m3p4Is2 udagtob2 gt Acesso em 30 mai 2014 GRANT Joseph Karl What can we learn from the 2010 BP oil spill five important corporate law and life lessons 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 17701892 gt Acesso em 21 abr 2014 GREENPEACE Cat strofe de Chernoby
10. o de energia sem considerar os riscos implicados Tais fatos exigem um olhar duro em potenciais riscos ambientais Logo preciso pensar e criar instrumentos capazes de promover a gest o dos riscos gerados pela produ o de energia pois sem ela n o haver desenvolvimento economia e evolu o sim poss vel conjugar o crescimento com a preserva o poss vel desenvolver de forma sustent vel Mas para tanto n o podem ser medidos esfor os pela sociedade como um todo O passado deixou de ser uma chave de confian a para o futuro para o qual podem ser esperadas surpresas A abordagem preventiva precaucional necess ria mas exige uma s rie de mudan as cient fica e culturais na investiga o avalia o e gest o do risco Incertezas precisam ser aprimoradas O monitoramento e pesquisa emp rica precisam ser refor ados com um foco especial em sistemas de identifica o de alertas precoces Estrat gias de gest o de risco precisam se concentrar em robustez resist ncia e prepara o para desastres tendo em vista a irreversibilidade de danos que estes podem gerar H assim uma necessidade de um processo de gest o de riscos da sociedade para enfrentar e agir de acordo com avisos pr vios mesmo que incertos E finalmente o desenvolvimento de parcerias do conhecimento para o desenvolvimento sustent vel importante envolvendo cientistas partes interessadas e o p blico porquanto cruciais para alcan ar a eficaz g
11. 2 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 321 Uma esp cie de v lvula s instalada no topo de um po o de petr leo durante a perfura o e fechadas em caso de um desastre Descri o encontrada em OXFORD DICTIONARIES Dispon vel em lt http www oxforddictionaries com definition english blowout preventer gt Acesso em 21 abr 2014 BOP blowout preventer este dispositivo de seguran a uma v lvula grande na parte superior de um po o utilizado para controlar o fluxo de l quidos e gases durante as opera es de perfura o Os carneiros de corte cego em um BOP s o projetados para cortar o tubo de perfura o e selar o po o no caso em que um aumento descontrolado de fluidos e de gases que ocorre evitando assim uma ruptura WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 DEUTSCHE WELLE Petr leo n o mais visto mas ainda polui Golfo do M xico Dispon vel em lt http www dw de petr C3 B3leo n C3 A30 C3 A9 mais visto mas ainda polui golfo do m C3 A9xico a 16627427 gt Acesso em 12 maio 2014 32 N 99 19 de setembro de 2010 o po o
12. A N s 405 atendimentos a acidentes e emerg ncias ambientais 233 Como oportunidades de melhoria verificou se que a ANP pode incorporar ao planejamento anual de auditorias do SGSO sugest o fornecida pelo IBAMA de plataformas priorit rias para a fiscaliza o operacional sob a tica do risco e do potencial de dano ao meio ambiente Quanto ao IBAMA a equipe de auditoria identificou car ncia de regulamenta o dos procedimentos relacionados s a es de gest o de riscos preven o e atendimento a acidentes e emerg ncias ambientais BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524143253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal
13. Acesso em 15 maio 2014 SUGARMAN Stephen D Roles of Government in Compensating Berkeley University of California 2006 Dispon vel em lt http www law berkeley edu faculty sugarmans Disaster 20losses 20i1s 20final pdf gt Acesso em 12 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 12 E 12 a 12 eN 12 q 12 o 43 e estresse do fen meno As observa es sobre a nega o ou reconstru o de eventos dentro do cronograma de desastres s o elementos importantes dos aspectos humanos do processo Estes podem por sua vez adicionar uma interpreta o diferente para a fase que segue o per odo destrutivo inicial do desastre v O quinto elemento refere se aos operadores aqueles que s o vistos como tendo o controle do evento o
14. S o inesgot veis por exemplo energia solar das guas dos ventos das biomassas das mar s do calor e dos gases do interior da Terra MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 16 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 14 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 106 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 73 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 07 S o substancias de origem mineral formadas pelos compostos de carbono Originam se da decomposi o de materiais org nicos mas como esse processo leva milh es de anos s o considerados recursos naturais n o renov veis Os mais conhecidos s o o carv o mineral o petr leo e seus derivados como a gasolina e o leo diesel e o g s natural S o usados para movimentar motores de maquinas e ve culos e para gerar energia at mesmo el trica no caso das usinas termoel tricas A queima desses combust veis emite grandes quantidades de gases de efeito estufa respons veis pelo aquecimento global MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ
15. UNFCCC Em uma discuss o ainda bloqueada pelas diverg ncias entre pa ses ricos e pa ses em desenvolvimento o Brasil protagonista das negocia es clim ticas h quatro anos desde que durante a COP 15 realizada em Copenhague na Dinamarca se comprometeu a reduzir voluntariamente at 2020 seus ndices de emiss o entre 36 1 e 38 9 em rela o a 2005 Em junho de 2013 o governo brasileiro anunciou j ter atingido 62 da meta assumida o que aumentou o seu prest gio frente aos interlocutores na Organiza o das Na es Unidas ONU Todavia com a discuss o sobre combust veis f sseis na ordem do dia em Vars via as descobertas no pr sal e o papel da Petrobras como empresa emissora de gases estufa em um futuro pr ximo foram objeto de alguns debates mas o governo brasileiro tratou de neutralizar as cr ticas ao posicionar a quest o energ tica como fundamental para o desenvolvimento econ mico do pa s Durante um evento paralelo COP 19 o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent vel CEBDS divulgou um relat rio que aponta a explora o 98 UNITED NATIONS FRAMEWORK OF CLIMATE CHANGE UNFCCC Greenhouse gas inventory data detailed data by party Dispon vel em lt http unfccc int di DetailedByParty Event do event go gt Acesso em 25 set 2013 4 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Brasil sofre press o por desmatamento e Pr Sal em confer ncia internacional 2013 Dispon vel em lt ht
16. o dos danos ambientais 5 2 4 Reconstru o a recupera o antropog nica dos danos dos desastres Em contraste abordagem de compensa o a reconstru o visa compensa o do evento mediante projetos de repara o dos danos advindos de um desastre pois vencida a identifica o e quantifica o dos recursos e servi os em defici ncia o passo a seguir identificar as poss veis a es de restaura o Para a Defesa Civil a reconstru o de acordo com o Plano Nacional da Defesa Civil tem por finalidade restabelecer em sua plenitude os servi os p blicos a economia da rea a moral social e o bem estar da popula o Concomitantemente a reconstru o procura recuperar os ecossistemas reduzir as vulnerabilidades racionalizar o uso do solo e do espa o geogr fico realocar popula es em reas de menor risco modernizar as instala es e refor ar as estruturas e Nesta via pode se dizer que a reconstru o de uma rea atingida requer medidas de reestabelecer o funcionamento do sistema normalizar a sua complexidade bem como implementar medidas que venham a reduzir as vulnerabilidades detectadas e assim reduzir os riscos e elevar a capacidade de resili ncia desta em caso de ocorr ncia de um futuro desastre A reconstru o tamb m pode ser denominada de restaura o quando o meio danificado o meio ambiente artificial Todavia por vezes a sua realiza o no mesmo local onde o dano do desast
17. o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 11 2 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 57 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 11 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 18 2 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 57 21 22 25 22 At a II Guerra Mundial o carv o mineral era a fonte dominante de energia e o consumo do petr leo permaneceu limitado A partir do s culo XIX sobreveio o petr leo onshore especialmente para produ o de gasolina e outros derivados Por m esta fonte nunca foi capaz de substituir completamente o carv o mas pode se dizer que come ou a desafiar a sua domina o a partir da chegada do s culo XX ae quando a sociedade moderna passou a estar baseada maci amente no petr leo n o s no que concerne a energia mas tamb m pelo fato dele estar presente em in meros manufaturados que passaram a fazer parte da vida das pessoas Hoje cerca de 90 das mercadorias vendidas nas lojas envolvem alguma forma de utiliza o do petr leo Em seguida a crise do petr leo 1973 1979 for ou a busca de alternativas energ ticas al m de maiores
18. o e Produ o bem como estabelecer os crit rios para implanta o e opera o de um adequado Sistema de Gerenciamento da Seguran a Operacional nas Instala es de Perfura o e Produ o novas ou em opera o Concomitantemente cumpre referir que o processo de licenciamento tamb m exige do empreendedor a publica o dos requerimentos de licen a junto ao rg o ambiental competente assim como a concess o das mesmas Estas publica es devem seguir os modelos regulamentados na Resolu o CONAMA n 006 de 24 de janeiro de 1986 Para uma maior instru o o Minist rio do Meio Ambiente MMA mediante a Portaria n 422 26 de outubro de 2011 disp e sobre os procedimentos para o licenciamento ambiental federal de atividades e empreendimentos de explora o e produ o de petr leo e g s natural no ambiente marinho e em zona de transi o terra mar A respeito das auditorias que visam verificar a exist ncia ou n o evid ncias de riscos que possam vir a ocasionar algum dano ou acidente em todas as suas propor es e que precisa BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n utico
19. 12 maio 2014 19 Fus o de um canal de combust vel no reator sem autoriza o exterior local 1 BIG THINK The worst energy disasters of all time Dispon vel em lt http bigthink com big think top 5 the worst energy disasters of all time gt Acesso em 12 maio 2014 197 NUCLEAR AGE PEACE FOUDATION Chernobyl Dispon vel em lt http www wagingpeace org menu action urgent actions chernobyl gt Acesso em 12 maio 2014 63 transbordamento de gua contaminada com material radioativo para o Oceano Pac fico colocando em estado de emerg ncia o complexo nuclear de Fukushima e acirrando as press es sobre a Tepco O governo do Jap o acredita que os vazamentos de gua estejam nin 198 ocorrendo h dois anos Em 28 de outubro de 2013 o ex presidente do Comit de Investiga o do Acidente na Usina de Fukushima Yotaro Hatamura declarou Jque 180 pessoas morreram nos ltimos seis meses devido ao acidente de mar o de 2011 a crise nuclear no pa s tem causado estresse ansiedade e perturba es psicol gicas que em muitos casos s o piores do que um dano f sico Outro impacto que de acordo com ele afeta muito a popula o a retirada das fam lias de suas casas o que gera mudan as repentinas Estima se que mais de 150 mil pessoas tenham sido removidas N o se sabe quando parar de morrer gente tampouco todos os efeitos que o acidente ter na sa de das pessoas disse Hatamura Ele acredita que
20. 28 jun 1994 Leonel Severo Notas sobre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 51 Leonel Severo Transdisciplinaridade e direito In SOUZA Lelbo M L bo de FOLLMANN Jos Ivo Transdisciplinaridade e universidade uma proposta em constru o S o Leopoldo Unisinos 2003 ROSSONI Luciano Modelagem e simula o soft em estrat gia Dispon vel em lt http cmapspublic3 ihmc us rid IHPWMEFV TT 1FLWMDJ KXQ SSM pdf gt Acesso em 10 jun 2014 SALZMAN James THOMPSON JR Barton H DAILY Gretchen C Protecting ecosystem services Science Economics and Law Standford Environmental Law Journal 2001 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos wC3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 mai 2014 SAUER Ildo Pref cio In LIMA Paulo Cezar Ribeiro Pr sal o novo marco legal e a capitaliza o da Petrobras Rio de Janeiro Synergia 2011 SILVA Marcelo Santos da NISHIDA Silvia Mitiko Vida primitiva como teriam surgido os primeiros organismos vivos Universidade Estadual Paulista UNESP Dispon vel em lt http www2
21. 68 danificou a barreira do telhado com um corpo de gua enorme que estava em cima dela A maioria das mortes foi por causa da enchente formid vel de gua dentro da mina k Monongah Coal Mine Disaster a maior cat strofe mineira nos Estados Unidos O desastre ocorreu no dia 6 de dezembro de 1907 em duas minas da instala o no West Virginia 362 pessoas morreram na trag dia Imigrantes italianos foram as maiores v timas O desastre foi causado pelo grisu e explos o de p de carv o A explos o devastou o sistema de ventila o caldeira casa ventilador e as aberturas Equipes de resgate n o podiam trabalhar por mais de 15 minutos devido falta de equipamento de respira o Alguns deles tamb m morreram por causa de sufocamento A fonte de igni o para a explos o inicial foi atribu da aos arcos el tricos ou luzes abertas D Em 2008 um muro de conten o em cinzas na lagoa da Fossil da Usina Kingston quebrou derramando 5 6 milh es de metros c bicos de cinzas de carv o molhado Estudos sugerem que este tipo de cinzas de carv o podem conter altos n veis de metais pesados e subst ncias cancer genas embora a EPA Environmental Protection Agency mencionou que n o seria prejudicial a menos que voc ingerisse O material foi relativamente f cil de limpar enquanto se manteve em forma l quida mas em seguida houve o problema da secagem De acordo com a CNN havia toneladas de doen as na rea Como um cientista coloc
22. Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar UNCLO vigorando desde novembro de 1994 considerada a Constitui o dos oceanos estabeleceu um quadro legal amplo para a prote o e preserva o do ambiente marinho atrav s de obriga es responsabilidades e poderes dos Estados em mat rias relacionadas prote o ambiental Composta por 320 artigos e 9 anexos ela regulamenta todos os aspectos do espa o mar timo como delimita o controle ambiental pesquisa cient fica atividades econ micas e comerciais transfer ncia de tecnologia e a resolu o de disputas relacionadas a quest es mar timas 38 BRASIL Decreto n 87 566 de 16 de setembro de 1982 Promulga o texto da conven o sobre Preven o da Polui o Marinha por Alijamento de Res duos e Outras Mat rias conclu da em Londres a 29 de dezembro de 1972 Dispon vel em lt http legis senado gov br legislacao ListaNormas action numero 87566 amp tipo norma DEC amp data 19820916 amp link s gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Decreto n 2 870 de 10 de dezembro de 1998 Promulga a Conven o Internacional sobre Preparo Resposta e Coopera o em Caso de Polui o por leo assinada em Londres em 30 de novembro de 1990 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto D2870 htm gt Acesso em 15 abr 2014 UNECE United Nations Economic Commission for Europe Dispon vel em lt http www unece org env eia eia html gt Acesso em 15
23. Government blind spots regarding catastrophic risks 2013 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2295767 gt Acesso em 12 mai 2014 Daniel A Environmental disasters an introduction Calif rnia UC Berkeley 2000 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 189840 gt Acesso em 18 mai 2014 Daniel A CHEN Jim VERCHICK Robert R M SUN Lisa Grow Disaster law and policy New York Wolters Kluwer law and business 2006 p 03 Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digitalcommons law byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 12 mai 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena I TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssm com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 G1 GLOBO Dique se rompe e 4 mil t m que deixar casas em Campos diz Defesa Civil 2012 Dispon vel em lt http g1l globo com rio de janeiro noticia 2012 01 dique rompe e 4 mil tem que deixar casas em campos diz defesa civil html gt Acesso em 21 mai 2014 GALVANI Pascal A autoforma
24. O Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 110686 amp texto 505241432 53341333 637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem DESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 BSEE Safety and Environmental Management Systems SEMS SEMS II Dispon vel em lt http www bsee gov BSEE Newsroom BSEE Fact Sheet SEMS II Fact Sheet gt Acesso em 26 abr 2014 BUREAU OF OCEAN ENERGY MANAGEMENT REGULATION AND ENFORCEMENT Dispon vel em lt http www boemre gov gt Acesso em 21 abr 2014 BUREAU VERITAS Decommissioning on the UK Continental Shelf an overview of regulations 2011 Dispon vel em lt http www bureauveritas co uk wps wcm connect 5 71113804a9e 19d68 3 e8flc64ad0a9f BV Decommissioning document low res v3 pdf MOD AJPERES gt Acesso em 23 mai 2014 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional ambiental portugu s e da Uni o Europeia In Direito constitucional ambiental brasileiro 4 ed Ver S o Paulo Saraiva 2011 CARDONA O La necesidad de repensar de manera hol stica los concept
25. O Congresso norte americano at o momento n o tomou nenhuma outra medida para que as perfura es offshore sejam mais seguras Inclusive levando se em considera o que outra fonte de vida marinha insubstitu vel o Oceano rtico est na mira da ind stria do petr leo Frente a este cen rio mister sejam trazidos discuss o quais s o os pareceres publicados recentemente pelos profissionais da rea em vista das altera es do sistema normativo norte americano objetivando fortalecer o procedimento regulat rio e consequente tornar o processo mais seguro gerindo os desastres ambientais no setor petrol fero 3 3 2Apontamentos doutrin rios norte americanos As publica es dos autores norte americanos apontam em suma que ainda h a necessidade de uma ampla revis o legal e organizacional para antecipar e prevenir outros tipos de cat strofes bem como uma rotina de revis o sempre essencial para evitar a As ns 368 E K e estagna o da regulamenta o no futuro Jacqueline Weaver menciona que a infrequ ncia 5 BSEE Safety and Environmental Management Systems SEMS SEMS II Dispon vel em lt http www bsee gov BSEE Newsroom BSEE Fact Sheet SEMS Il Fact Sheet gt Acesso em 26 abr 2014 6 BEINECKE Frances 3 years later act on the lessons of BP Gulf oil spill 2013 Dispon vel em lt http theenergycollective com francesbeinecke 2 1407 1 three years later act lessons bp disaster gt Acesso em 26
26. Os riscos tecnol gicos s o produzidos pela cria o e uso de artefatos e seus servi os associados incluindo por exemplo os riscos decorrentes de energia nuclear res duos t xicos fumo condu o e as preocupa es com seguran a no trabalho Neste caso para identificar o car ter e a extens o de tais riscos eles entendem que seja importante ter em conta o mecanismo complexo atrav s dos quais os riscos s o associados a eventos naturais Pode ser dito assim que os riscos decorrentes da explora o offshore do petr leo s o riscos tecnol gicos pois decorrentes da cria o do pr prio homem Por conseguinte a segunda subdivis o est naqueles riscos associados ao sistema complexo como no caso do clima ou seja riscos devidos s mudan as clim ticas tendo um agente antropog nico como agravamento com a emiss o dos n veis de gases de efeito estufa incluindo o di xido de carbono CO e o metano CH4 mediante a queima de combust veis f sseis Logo compreendendo os mecanismos atrav s dos quais os diferentes tipos de riscos s o criados sustentados influenciados e mitigados pode se come ar a avaliar moralmente as a es que trouxeram estes mecanismos ao contexto gerador dos desastres Al m disso nem todas as consequ ncias das mudan as clim ticas ser o de interesse quando se considera os riscos associados a eventos naturais Neste caso o interesse n o fundamentalmente com o pr prio impacto das a
27. brica de ind stria qu mica no Barreiro bJCausas naturais invulgares um fen meno natural ordin rio mas com uma intensidade surpreendente e que por isso potencia o risco tecnol gico O exemplo s o chuvas diluvianas em Santar m que p em uma barragem como a de Castelo de Bode em risco de ruptura por falta de capacidade de descarregador de cheias c Causas naturais ordin rias Um efeito natural habitual com uma intensidade dentro dos valores normais mas cujos efeitos danosos s o profundamente agravados por fatores humanos intensificados ao longo do 45 MURPHY Colleen GARDONI Paolo Evaluating the source of the risks associated with natural events 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1725882 gt Acesso em 08 maio 2014 46 MURPHY Colleen GARDONI Paolo Evaluating the source of the risks associated with natural events 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1725882 gt Acesso em 08 maio 2014 417 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 26 138 tempo A melhor ilustra o os riscos de inunda o e alimentos na ilha da Madeira na sequ ncia da remo o do coberto vegetal e da impermeabiliza o progressiva do solo pela urbaniza o excessiva das encostas da ilha Arag o entende assim que em geral os riscos naturais possuem a caracter stica de serem riscos excepcionais concentrados e heterog
28. como instrumento de orienta o das decis es administrativas em mat ria de risco devendo estas obrigatoriamente estar baseadas numa 65 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 maio 2014 6 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 44 45 67 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional ambiental portugu s e da Uni o Europ ia In Direito constitucional ambiental brasileiro 4 ed Ver S o Paulo Saraiva 2011 p 30 68 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 maio 2014 193 fundamenta o transparente e imparcial da decis o que impor as medidas preventivas e precaucionais Guzman entende que um processo de avalia o deve empreender avalia o dos perigos an lise de vulnerabilidade e an lise de risco Sendo estes procedimentos anal ticos que estruturam a estimativa e identi
29. de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e dentre outras provid ncias Esta determina em seu Art 6 que compete Uni o promover estudos referentes s causas e possibilidades de ocorr ncia de desastres de qualquer origem sua incid ncia extens o e consequ ncia realizar o monitoramento meteorol gico hidrol gico e geol gico das reas de risco bem como dos riscos biol gicos nucleares e qu micos e produzir alertas sobre a possibilidade de ocorr ncia de desastres em articula o com os Estados o Distrito Federal e os Munic pios Alterada em 02 de junho de 2014 pela Lei n 12 983 para dispor sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco e de resposta e recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional 1 BRASIL ICMBIO Dispon vel em lt http www icmbio gov br cepsul images stories legislacao Portaria 2001 p ibama 28 2001 programanacionalvigilanciaparaprevencaoderramesoleo pdf gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 Disp e sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco de desastres e de re
30. dos desastres traz se as defini es formuladas por institui es nacionais e internacionais para que um evento seja ou n o classificado como um desastre E de maneira a exemplificar e demonstrar a gravidade e frequ ncia de ocorr ncia de desastres ambientais na gera o de energia no mundo e no Brasil cita se a partir das mais conhecidas fontes de gera o de energia petr leo nuclear carv o g s e hidrel trica os grandes eventos que marcaram marcam a sociedade 2 1 Hist rico da gera o de energia com nfase a partir da revolu o industrial no mundo e no Brasil A resolu o dos problemas atuais a fonte da riqueza do amanh Toda crise estimula o desenvolvimento mas sempre cria ganhadores e perdedores Para estar entre os ganhadores preciso inovar no setor energ tico H um bilh o de anos ap s sua forma o o planeta era in spito com uma radioatividade natural muito superior atual uma atmosfera desprovida de oxig nio com NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 257 19 uma concentra o de CO muito maior do que a existente N o havendo oxig nio n o havia uma camada protetora de oz nio Os e isso significa que a superf cie do Planeta foi bombardeada por raios ultravioletas mortais e temperaturas elevad ssimas Felizmente h cerca de 3 8 bilh es de anos sugiram no planeta organismos poluidores alg
31. faz surgir amea as globais supranacionais e independentes de classe Neste cen rio Beck denomina que a l gica da produ o de riqueza da Revolu o Industrial dominada pela l gica da produ o de risco na sociedade industrial do risco Destarte a sociedade industrial de hoje se v enfrentada por riscos que antes eram desconhecidos mas que podem ensejar at mesmo a autodestrui o de toda a vida no planeta terra Sua preven o e precau o est o condicionadas a tomada de decis es Decis es pautadas no bin mio probabilidades magnitude mas sem certezas que podem resultar mesmo na menor das hip teses em danos irrevers veis e incalcul veis desastres ambientais Igualmente sob as condi es de possibilidade da racionalidade e principalmente da convic o o futuro depende das decis es Renunciar os riscos significada sobretudo nas condi es atuais renunciar a racionalidade no entanto algo que n o satisfat rio pois os danos podem ou n o ocorrer sendo o futuro algo incerto um feito agora poder apresentar no futuro resultados desej veis ou indesej veis 72 N o poss vel diagnosticar com exatid o as consequ ncias futuras que podem oscilar do melhor ao pior cen rio mas o risco se revela como a possibilidade de antecipa o de ocorr ncia de um desastre e este fato j permite alguma forma de previs o mesmo que incerta A resposta destes fatos est na eminen
32. fica onde paira a explora o do petr leo na camada do pr sal o estudo transdisciplinar precisa necessariamente identificar todos os riscos implicados nesta atividade seja para a fauna e flora marinha ou para os seres humanos As consequ ncias diversas destes riscos e vulnerabilidades encontradas que seriam capazes de agravar os danos em caso de um desastre vir a se concretizar devem ser objetos de an lises Estes estudos podem inclusive utilizar se das consequ ncias decorrentes dos maiores desastres ambientais em ambiente de explora o offshore do petr leo como o estudo comparativo realizado DWH Esta incerteza cient fica de forma generalizada resulta normalmente de cinco caracter sticas do m todo cient fico a vari vel escolhida as medi es efetuadas as amostras recolhidas os modelos usados e o nexo de causalidade utilizado Tamb m pode derivar de uma controv rsia em rela o aos dados existentes ou inexist ncia de dados relevantes podendo estar relacionada com elementos qualitativos ou quantitativos Assim alguns investigadores que preferem uma abordagem mais abstrata e generalizada distribuem as incertezas por tr s categorias enviesamento aleatoriedade e variabilidade verdadeira Outros especialistas categorizam a incerteza em termos da estima o do intervalo de confian a da probabilidade de ocorr ncia e da gravidade do impacto do perigo potencial Por isso habituados com os fatores de incerteza u
33. mesmo nos momentos mais dif ceis De mim voc tem a minha imensa admira o como homem companheiro amigo e s cio Muito obrigada por tudo te amo muito Agrade o ao Nelso e a Cirila pela for a apoio e compreens o nesta fase em que me vi completamente imersa nas p ginas desta disserta o e que por diversas oportunidades tive que me ausentar dos encontros familiares e das nossas tarefas na fazenda Aos professores primordialmente ao meu mestre Dr D lton Winter de Carvalho agrade o de cora o pelos ensinamentos e incentivos elabora o deste trabalho ao qual registro a minha grande admira o pelo seu conhecimento e estudos conduzidos na rea do Direito Ambiental e dos Desastres Ao Professor Dr Wilson Engelmann agrade o s contribui es e saibas que tens minha admira o pela sensibilidade e conhecimento Aos demais professores do programa de p s gradua o da Unisinos agrade o a todos que de alguma forma ou outra contribu ram para a constru o do meu conhecimento e concretiza o deste trabalho Aos amigos agrade o a minha amigona Camila Stevien Montagna que desde a gradua o sempre esteve ao meu lado me apoiando dando toda a for a e empatia nos momentos mais complicados da minha vida Muito obrigada voc muito especial amiga e colega Raquel Von Hohendorff que muito colaborou e ensinou me durante esta trajet ria voc iluminada inteligent ssima e muito competente nunca
34. modernidade que se refletem mais uma vez nas oposi es entre modernidade e sociedade industrial e entre sociedade industrial e sociedade de risco Neste contexto a concep o de sociedade de risco torna ultrapassada toda a sociologia cl ssica voltada para a seguran a social O risco coloca a import ncia de uma nova racionalidade para a tomada das decis es nas sociedades redefinindo a filosofia anal tica a uma teoria da sociedade mais realista A consci ncia do risco uma das condi es para a constitui o de uma gest o dos riscos preven o e precau o dos desastres ambientais O risco destarte a modalidade secularizada de constru o do futuro J que a perspectiva de risco torna plaus veis pontos de vista diferentes da racionalidade na condi o de que estes sejam capazes de rever os pr prios pressupostos operativos e na condi o de que haja tempo para efetuar esta revis o Para tanto o Direito ainda muito pautado em eventos passados precisa reestruturar se e passar a vincular o futuro ou seja decis es que impe am mitiguem a ocorr ncia do desastre e n o t o somente vislumbrem a obriga o de repara o ap s a sua ocorr ncia Assim o Direito ainda possui dificuldades em sistematizar sua atua o voltada para o controle do futuro 8 como explana Carvalho O direito apresenta se como um sistema comunicacional fundado em programa es condicionadas altamente vinculadas e vinculadoras da
35. neos e por isso mais dificilmente segur veis em compara o com os riscos antropol gicos o Contudo no setor petrol fero offshore entende se ser imposs vel a ocorr ncia de um desastre ambiental com causa puramente natural uma vez que ele obrigatoriamente iria vir acompanhado da atividade de explora o do petr leo que unicamente antropog nica Haja vista que possivelmente n o ocorreriam danos t o graves em caso da inexist ncia da atividade no local atingido por um desastre Logo um desastre ambiental gerado por um risco natural viria sempre acompanhado por um risco criado pelo homem e por conta disso n o poderia ser classificado como um desastre de causa natural mas sim com causa h brida Murphy e Gardoni mencionam que Jriscos de eventos naturais n o s o um produto da nossa cria o n o podemos trazer cerca de um tornado da mesma maneira que podemos causar um inc ndio atrav s de um ato criminoso deliberado Eventos naturais s o produzidos por exemplo por altera es das condi es anormais na atmosf rica ou por movimentos nas placas tect nicas Mas isso n o implica dizer que as nossas a es n o o influenciem Finalmente importante reconhecer que o alcance das a es que afetam os riscos devido mudan a clim tica antropog nica e os riscos associados com os eventos naturais s o diferentes Por exemplo as a es que influenciam os riscos associados a eventos naturais s o
36. no ciclo de gera o de energia h que se considerar neste estudo a infeliz ocorr ncia destes Sendo necess rio assim pensar no cen rio p s desastre e no que deve ser levado em considera o para que a atua o do Setor Privado Poder P blico e de toda a sociedade se empenhe na mitiga o de danos respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o para vislumbrar a normaliza o das opera es da popula o ou ecossistema atingido 5 2 Atua o durante e ap s um desastre No Brasil a atua o de desastre est fundamentada como mencionado no terceiro cap tulo no plano da Pol tica Nacional da Defesa Civil inicialmente implementado pelo Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 que predominantemente instituiu a compensa o s v timas e que foi aprimorado posteriormente pela Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 pela Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 inovadoras na atua o preventiva as quais reunidas simbolizam o marco legal sobre desastres Estas legisla es institu ram o SINPDEC e o CONPDEC Al m de abranger tamb m as a es de preven o mitiga o prepara o resposta e recupera o voltadas prote o e defesa civil 8 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROP IAS Comunica o da comiss orelativa ao princ pio da precau o 2000 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2000 0001 FIN pt PDF gt Acesso em 1 jun 2014 BRASI
37. o b A barragem hidroel trica Vajont Dam conclu da em 1960 ao lado do Monte Toc a 100 km ao norte de Veneza na It lia durante o enchimento do reservat rio em 9 de outubro de 1963 destacou se um bloco de cerca de 270 milh es de m e deslizou para dentro do lago em velocidade de at 30 m seg aprox 110 km h Isto gerou uma onda que liderou a barragem de 245m e varreu para o Vale do Longarone abaixo com a perda de cerca de 2 500 vidas Notavelmente o evento n o destruiu a barragem A transposi o ocorrida em 1963 foi causada quando os projetistas ignoraram a instabilidade geol gica do Monte Toc no lado sul 28 THE INTERNATIONAL ENERGY AGENCY Implementing Agreement for Hydropower Technologies And Programmes Environmental and health impacts of electricity generation A comparison of the environmental impacts of hydropower with those of other generation technologies Dispon vel em lt http www ieahydro org reports ST3 020613b pdf gt Acesso em 20 maio 2014 22 THE INTERNATIONAL ENERGY AGENCY Implementing Agreement for Hydropower Technologies And Programmes Environmental and health impacts of electricity generation A comparison of the environmental impacts of hydropower with those of other generation technologies Dispon vel em lt http www ieahydro org reports ST3 020613b pdf gt Acesso em 20 maio 2014 73 da bacia Os sinais de aviso e avalia es negativas durante as fases iniciais do projeto foram descon
38. o 73 No 740 a Fis 214 alcan ar uma certa restitui o dos bens ambientais atingidos a fim de recuperar ou preservar determinada rea com correspondente beleza ou import ncia ambiental J a indeniza o poder ocorrer quando a compensa o for imposs vel ou extremamente onerosa Assim a empresa poluidora dever indenizar o dano gerado a partir do computo total do mesmo avalia o do dano Nestas linhas a compensa o monet ria aos danos ambientais deve basear se na valora o em termos monet rios da perda provis ria permanente dos recursos e servi os naturais ocasionados pelo desastre por este motivo dada a sua import ncia os servi os 5 sendo ecossist micos devem ser apreciados pelos mercados e explicitamente protegidos essencial que sejam computados na mensura o dos danos ocasionados a fim de quantificar o estado de sa de do ecossistema e dos servi os que ele oferece Ou numa perspectiva pr tica ser importante na forma o do n vel de recursos que est o dispon veis para aqueles a 7 AUS 747 que est o tentando lidar com as consequ ncias do evento Logo a compensa o deve computar tamb m as perdas transit rias ocorridas a partir do momento do desastre at a recupera o total dos recursos naturais seja para a compensa o antropog nica seja para a puni o pelos danos ambientais s v timas o sistema jur dico oferece uma mistura de m todos provenientes do s
39. o a efic cia dos resultados 6 desenvolver m todos para proteger as pessoas e os recursos chave e reduzir as perdas globais e 7 a cria o de sistemas eficazes e adequadas de gest o para implementar e controlo Ademais a escolha das medidas precaucionais deve diagnosticar a incerteza e a import ncia do dano podendo estas se dividir em medidas urgentes quando se referem a riscos ambientais globais retardados e irrevers veis em que as medidas devem ser tomadas urgentemente medidas provis rias quando h uma consci ncia de incerteza e assim nunca podem ser medidas definitivas e sim curtas at que surjam novos dados cient ficos medidas proporcionais quando se aplica a pondera o da medida com o desenvolvimento sustent vel na vertente social econ mica e ambiental O Princ pio da Coopera o o princ pio chave nesta face pois trata do reconhecimento da import ncia das dimens es procedimentais e organizacionais nos deveres de prote o cuja relev ncia cresce no contexto de incerteza e de pluraliza o haja vista a import ncia da reuni o de for as nas estrat gias de impedimento de danos em raz o de sua transterritorialidade A aplica o do Princ pio da Adaptabilidade introdu o de mecanismos de moldabilidade a novos dados num contexto de cont nuo dinamismo e do Princ pio da Supervis o atos materiais inspe es medi es e controles como em atos jur dicos medidas cautelares san
40. o vantagens e inconvenientes avalia o da aceitabilidade social e escolha de 583 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 79 85 584 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 585 CARVALHO D lton Winter de Aspectos probat rios do dano ambiental futuro uma an lise sobre a constru o probat ria da ilicitude dos riscos ambientais In CALLEGARI Andr Lu s STRECK Lenio Luiz ROCHA Leonel Severo Org Constitui o sistemas sociais e hermen utica anu rio do Programa de P s Gradua o em Direito da Unisinos mestrado e doutorado Porto Alegre Livraria do Advogado 2011 v 8 p 81 104 586 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 72 73 175 medidas precaucionais adequadas de proporcionais Em Sluijs e Turkenburg os riscos podem ser gerenciados por um acordo sobre um n vel de risco aceit vel para a atividade colocando medidas suficientes para manter o risco abaixo deste n vel Entretanto para tal o Princ pio da Precau o exige uma ci ncia que melhor reflita a incerteza e complexidade na avalia o dos riscos Ambas as dimens es qualitativas
41. o Princ pio da Precau o descolado da comunica o que deve ser estabelecida entre diversos sistemas incluindo o social o pol tico o jur dico e o econ mico A partir desta reuni o gera se a hipercomplexidade da Sociedade P s Industrial que atrai a transdisciplinaridade para a compreens o das quest es que envolvem riscos ambientais pressupondo a comunica o dos diversos sistemas sociais para o gerenciamento dos riscos A melhor resposta ser aquela que internalize o conhecimento dos sistemas jur dico econ mico ambiental e pol tico 22 Quest es que envolvam o meio ambiente requerem uma constru o coletiva de medidas adequadas de gest o envolvendo a avalia o e investiga o dos riscos nara tanto essencial que haja no cerne desta gest o a elabora o de estudos credit veis ou seja que re nam de forma efetiva diversos pontos de observa o para alcan ar uma vis o multifacetada mais completa dos riscos 5 1 1 A transdisciplinaridade como importante instrumento de conhecimento do risco A inser o da incerteza nos contextos de decis o dificulta a imposi o de medidas preventivas adequadas pois n o h como gerenciar riscos adequadamente se voc n o consegue medir 594 estes adequadamente A transdisciplinaridade revela se como forma de constru o muito importante para as defesas ambientais e desenvolvimento sustent vel Uma vez que atualmente vive se em um desafio vital a perturb
42. o imensa que a eles foi imposta a denomina o de desastres Desastres neste sentido s o eventos de alta energia multifacetados multin veis complexos e prejudiciais em que os efeitos aos sistemas relacionados se desenrolam ao longo do tempo e do espa o E atrav s de uma intera o complexa e emergente de elementos que envolvem estruturas conex es e redes formadas ideol gica econ mica e socialmente geram impactos sobre os elementos da sociedade mudan as no desempenho da sua ordem normal e de sua configura o social No ciclo de gera o de energia os desastres ambientais s o frequentemente consequ ncias da produ o a partir de fontes n o renov veis vazamento de petr leo explos o de gasoduto explos o ou vazamento de material radioativo de usinas nucleares explos o e emiss o de gases na extra o do carv o dentre outros Neste sentido a ocorr ncia de desastres ambientais no ciclo de gera o de energia possui dr sticas e por vezes irrevers veis consequ ncias Uma vez que decorrentes de eventos em sua maioria de imensa magnitude e baixa probabilidade Principalmente pela falta de preparo para a sua conten o 2 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc
43. o p blica s o projetados especificamente para limitar a entrada p blica eficaz e reprimir uma potencial resist ncia Neste caso a vulnerabilidade social traduzida pela incapacidade de determinada sociedade atingida de ter instrumentos e habilidades para se posicionar em rela o aos riscos percebidos ou at mesmo despercebidos em rela o atividade Inclusive em certas atividades os riscos ficam restritos protegidos pelo setor privado ou institui es p blicas sem a devida publicidade perante a sociedade impactada 482 VERCHICK Robert R M Facing Catastrophe environmental action for a post katrina world Cambridge Harvard University Press 2010 p 135 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 484 VERCHICK Robert R M Facing Catastrophe environmental action for a post katrina world Cambridge Harvard University Press 2010 p 136 GOULD Kenneth Unsustainable science in the treadmill of production the declining salience of impact science in environmental conflicts Denver American Sociological Association 2012 Dispon vel em lt http
44. quando testados seus mecanismos para enfrentar vazamentos e proteger o meio ambiente Tapar um vazamento e coletar o petr leo derramado leva tempo As empresas e os governos precisam trocar informa es sobre a maneira de agir Nem o Brasil nem o resto do mundo est o preparados para responder rapidamente a um acidente petroleiro no mar Com o pr sal as dificuldades ser o ainda maiores devido profundidade 4 Alessandra Magrini professora de Planejamento Energ tico da Universidade Federal do Rio UFRJ Coppe pronunciou que a lei de 2000 sobre o petr leo gen rica sendo preciso preparar melhor os organismos de controle como a ANP MMA e a Marinha para respostas r pidas em caso de ocorr ncia de acidentes Embora a Petrobras disponha de um sistema de alta tecnologia para enfrentar acidentes em alto mar e um rob de opera o submarino teleguiado ROV os organismos de controle precisam de informa es em tempo real e precisam coordenar se de maneira mais eficaz Neste sentido a professora completou que o plano de emerg ncia a n vel nacional ficou na gaveta foram fixados crit rios para as multas mas n o h nada para avaliar os danos causados Por isso o Brasil ainda possui muito a evoluir em rela o aos trabalhos no pr sal O professor Jules Soto ge grafo doutorando em Zoologia Marinha e fundador e curador geral do Museu Oceanogr fico Univali Movi e do Ecomuseu Univali Ecou a
45. que al m de provocar diversos danos humanos e ambientais incorre em uma incapacidade sist mica de produzir diferencia es fundamentais tornando a comunidade B1 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 45 atingida ainda mais vulnerabilizada bem como dificultando as a es de socorro tomadas de decis o imediatas Assim explicam Carvalho e Damacena Numa determinada comunidade atingida por desastres h a aus ncia de diferencia es entre a complexidade estruturada da economia da pol tica e do direito diferencia o funcional dos sistemas sociais havendo um colapso em maior ou menos intensidade com o comprometimento de cada uma das fun es sist micas pelo direito regula o de condutas pela economia exist ncia de cadeias de pagamento e neg cios pela pol tica decis es coletivamente vinculantes pela ci ncia relat rios gerados a partir de informa es dotadas de credibilidade cient ficas Esta fal ncia sist mica provocada por um desastre ambiental pode ser moment nea sendo restabelecida seu status quo ante resili ncia 133 ou permanente deixando a sociedade prejudicada pelo
46. reas do pr sal e em reas estrat gicas cria o Fundo Social FS e disp e sobre sua estrutura e fontes de recursos altera dispositivos da Lei no 9 478 de 6 de agosto de 1997 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http w ww planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Lei L12351 htm gt Acesso em 11 abr 2014 265 DUARTE Arthur Vieira Da lei do petr leo descoberta do pr sal hist rico e inova es Jus Navigandi 2013 Dispon vel em lt http jus com br artigos 23594 gt Acesso em 9 mar 2014 26 Y D 26 N 26 us 26 E 82 ocasionados no setor exigem uma postura firme do Poder P blico Ademais as atividades petrol feras em guas profundas exigem a perfura o de espessas rochas selantes e atingem reservat rios que est o a alt ssimas press es como na prov ncia do pr Sal que requerem a implanta o de sistemas de garantia similares aos da ind stria nuclear pois existe a possibilidade de ocorrer acidentes com grande repercuss o ambiental econ mica e social Ressalta ainda que os vazamentos ocorridos no DWH e na Bacia de Campos demonstraram que a explora o mar tima de hidrocarbonetos est sujeita a grandes riscos e que fronteira tecnol gica do pr sal esses riscos s o ainda maiores Dessa forma o foco da pol tica p blica na explora o petrol fera deve ser a preven o e n o os planos de conting ncia aplicados somente em caso de vazamento Por isso ente
47. research allacademic com index php click key 1 amp PHPSESSID rkvOhr Ictb4m3p4Is2udagtob2 gt Acesso em 30 maio 2014 483 145 Ou seja esta sociedade por aus ncia de instru o conhecimento de risco ou instrumentos de atua o coloca se em uma situa o de vulnerabilidade por n o possuir voz ativa para se manifestar sobre os riscos e ou formas de mitiga o destes pelo setor p blico privado 4 2 2 Vulnerabilidade corporativa ao preparo da preven o e respostas de emerg ncia Esta forma de vulnerabilidade est atrelada geralmente ao setor privado quando ocorre a falta de comando e controle para a es emergenciais omiss o de socorro encobrimento de quest es voltadas para acidentes de trabalho ou danos Com isso a vulnerabilidade privada ou corporativa est relacionada com a defici ncia destas em desenvolver instrumentos de controle preven o e precau o de desastres bem como mecanismos de atua o p s desastre visando a mitiga o dos danos gerados Obviamente estes instrumentos est o relacionados com a vulnerabilidade estatal de controle e fiscaliza o a ser abordado a seguir 4 2 3 Vulnerabilidade estatal frente s novas tecnologias e s respostas de emerg ncia Inicialmente a vulnerabilidade estatal caracterizada pelo distanciamento do conhecimento t cnico dos riscos implicados em determinada atividade em um comparativo com as informa es cient ficas que as empresas privadas det
48. somente ap s a ocorr ncia dos desastres Como consequ ncia verifica se que somente mediante uma an lise do funcionamento da sociedade como um todo ser poss vel instrumentalizar mecanismos que evitem ou atuem 4 SAUER Ildo Pref cio In LIMA Paulo Cezar Ribeiro Pr sal o novo marco legal e a capitaliza o da Petrobras Rio de Janeiro Synergia 2011 p xiii SAUER Ildo Pref cio In LIMA Paulo Cezar Ribeiro Pr sal o novo marco legal e a capitaliza o da Petrobras Rio de Janeiro Synergia 2011 p xxi MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 9 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 67 5 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 11 50 51 26 posteriormente ocorr ncia dos desastres no ciclo de gera o de energia Uma vez que esta sistematiza o depende da totalidade da sociedade meio ambiente direito pol tica economia dentre outros Diante desta premissa a teoria sist mica de Luhmann serve como mecanismo norteador destas atua es haja vista que os desastres s o o resultado de uma falha sist mica da sociedade onde tamb m mora o seu rem dio 2 2 Sociedade sist mica sociedade de riscos e desastres ambientais Diante d
49. tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 11 42 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 57 Fontes de energia n o renov veis n o podem ser recuperadas rapidamente e suas quantidades se tornam cada vez menores quanto mais o homem as consome O petr leo por exemplo formado no subsolo a partir de restos de animais e plantas que demoram milh es de anos para se transformar MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 16 37 38 39 40 41 24 hoje dela dependem os mais diversos segmentos industriais e de servi os No panorama mundial a energia el trica tornou se mais nobre dada a grande variedade de atividades e processos que dela podem ser empregadas No Brasil o cen rio n o t o distinto apesar da matriz energ tica composta em grande escala pela hidroeletricidade o petr leo ocupa papel relevante e em menor propor o a termoeletricidade a energia solar dos ventos nuclear dentre outras t Perfazendo ao final uma produ o estimada em 2013 pela Empresa de Pesquisa Energ tica EPE em 41 a partir de fontes renov veis biomassa hidr ulica lenha e carv o vegetal lix via e outras fontes e de 59 n o renov veis petr leo g s natural carv o mineral e ur nio dei N o por nada que a hist ria da gera o de en
50. uma proposta em constru o S o Leopoldo Unisinos 2003 p 09 12 179 elenca em tr s graus 1 da aplica o que ocorre como no caso dos m todos da f sica nuclear que s o transferidos para a medicina e levam ao aparecimento de novos tratamentos para o c ncer 11 epistemol gico quando ocorre por exemplo a transfer ncia de m todos de l gica formal para o campo do Direito produzindo an lises interessantes na epistemologia do Direito iii de gera o de novas disciplinas na transfer ncia dos m todos da matem tica para o campo da f sica gerando a f sica matem tica os da f sica de part culas para a astrof sica resultando na cosmologia qu ntica os da inform tica para a arte derivando a arte inform tica Em suma a pluridisciplinaridade e a interdisciplinaridade ambas ultrapassam as disciplinas mas suas finalidades tamb m permanecem inscritas na pesquisa disciplinar A um passo a frente est a pesquisa transdisciplinar trans entre e al m de que objetiva a compreens o do mundo presente mediante o estudo do que est ao mesmo tempo entre atrav s e al m das mais distintas disciplinas para o qual um dos imperativos a unidade de conhecimento Por isso mesmo que a transdisciplinaridade se interessa pela din mica gerada pela a o de v rios n veis de realidade ao mesmo tempo inclusive esta vis o est no Artigo segundo da Carta da Transdisciplinaridade Artigo 2 O reconhecimento da ex
51. vel em lt http www ihu unisinos br noticias 526044 brasil sofre pressao por desmatamento e pre sal em conferencia internacional gt Acesso em 18 maio 2014 502 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 152 Portanto frente a esta situa o entende se que o aquecimento global gerado dentre outros fatores pela emiss o de gases efeito estufa provenientes da queima de combust veis f sseis pode ser rotulado como a consequ ncia deste modelo de explora o mas tamb m como agravante dos danos causados por um desastre ambiental na explora o offshore do petr leo Assim sendo denominado como retroalimenta o de danos Sluijs e Turkenburg fundamentam em estudo realizado a partir da an lise da composi o de bolhas de ar presas no gelo que nos ltimos 420 000 anos a concentra o do CO tem variado entre 180 ppmv partes por milh o por volume durante as eras glaciais e 280 ppmv nos per odos inter glaciais sendo que desde a primeira revolu o industrial a concentra o do CO na atmosfera aumentou de 280 ppmv de 1750 a cerca de 380 ppmv em 503 2005 Atualmente a concentra o de mais de 450 ppmv Neste sentido as mudan as advindas do aquecimento podem manifestar se de forma gradual li
52. 03 jun 2014 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 72 73 66 feto 66 No 67 a 197 Guzman resume que o processo total de gest o dos riscos deve incluir as seguintes atividades 1 identificar a natureza extens o e risco de amea a 2 determinar a exist ncia e grau de vulnerabilidades 3 identificar as capacidades e os recursos dispon veis 4 determinando n veis aceit veis de risco as considera es de custo benef cio 5 a defi
53. 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 7 200 duzentas milhas mar timas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial nos casos em que o bordo exterior da margem continental n o atinja essa dist ncia Figura 4 Demonstra a localiza o do territ rio offshore do Brasil Exten o da Plataforma Continental ZEE Extens o da Plataforma Contintal Mar Territorial Fonte BRASIL Marinha do Brasil De acordo com o Art 3 e Art 17 2 da CNUDM 1 no MT o estado possui total soberania excetuando se apenas o direito de passagem inocente por navios de outros estados 4 BRASIL Marinha do Brasil Amazonia Azul Dispon vel em lt https www mar mil br hotsites sala_imprensa amazonia_azul html gt Acesso em 15 abr 2014 245 ARTIGO 3 Largura do mar territorial Todo Estado tem o direito de fixar a largura do seu mar territorial at um limite que n o ultrapasse 12 milhas mar timas medidas a partir de linhas de base determinadas de conformidade com a presente Conven o Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM 78 248 24 E l E ua J na ZEE conforme Art 55 e Art 56 da mesma Conven o existe uma diferencia o na sobremaneira estatal em compara o com o MT pois neste a soberania exercida pelo estado est restrita a explora o e aproveitamento conserva o e gest o dos recursos naturais No mesmo sentido na PC nos ter
54. 1 10 dez ou mais mortes ii pelo menos 100 pessoas afetadas necessitando de comida gua cuidados b sicos e sanit rios desalojados e feridos iii ter sido declarado estado de emerg ncia iv ter havido um pedido de ajuda internacional N o estando presentes nenhum deste itens o evento n o classificado como desastre ambiental J para a United Nations Office for Disaster Risk Reduction UNISDR desastre a perturba o grave do funcionamento de uma comunidade envolvendo perdas materiais econ micas ou ambientais com impactos que excedem a capacidade da comunidade afetada ou da sociedade de suportar com seus recursos pr prios Assim desastres s o frequentemente descritos como um resultado da combina o exposi o de um perigo condi es de vulnerabilidade capacidade ou de medidas para reduzir ou lidar com as poss veis consequ ncias negativas insuficientes Os impactos dos desastres podem incluir perda de vidas humanas ferimentos doen as e outros efeitos negativos na sa de humana f sica 107 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE N cleo de Pesquisa e Aplica o de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos para a Regi o Sul do Brasil e Mercosul Geodesastres Sul Dispon vel em lt http www inpe br crs geodesastres desastresnaturais php gt Acesso em 12 maio 2014 108 LABORAT RIO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS E GEOPROCESS AMENTO LAPIG Instituto de Estudos S cio Ambientais IE
55. 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 39 o 39 No 121 da implementa o do PNC e dos PAs complementares aos PEIs A aus ncia desses planos segundo o ministro relator do processo Raimundo Carreiro prejudica a coopera o entre as entidades envolvidas em poss veis acidentes al m de dificultar a produ o de res
56. 154 4 3 Consequ ncias dos desastres ambientais em ambiente offshore com petr leo 155 4 3 1 Danos ambientais fauna e a flora secs sasoiiscesostesangatadnis sopesdcagrafaa ias atado ebedada messasnsqaas 155 4 3 2 Danos econ micos seu objetivo e consegu ncia iieeereecee 159 5 INSTRUMENTALIZA O JUR DICA PARA A GEST O DOS DESASTRES AMBIENTAIS NA EXPLORA O OFFSHORE DO PETR LEO ees 163 5 1 Atua o pr via e a import ncia da aplica o dos Princ pios da Preven o e Precau o na gest o dos riscos de desastres e sesssesooeseesoesooesessoesooesosssesooesossosssesooe 165 5 1 1 A transdisciplinaridade como importante instrumento de conhecimento do risco 176 5 1 2 Investiga o dos poss veis riscos intr nsecos atividade 184 5 1 3 Avalia o dos riscos como forma de percep o de in aceitabilidade 187 5 1 4 Gest o dOS TIS OS sisun iisa sisine A N NEANS GAR cad espa SEa asas 196 5 2 Atua o durante e ap s um desastre essesessessssossossesossossesocsossesoossesocsossesocsossessossssossoe 204 5 2 1 Mitiga o dos danos esc sesereremenssenabasare aiseta sagas ASAE EEEE EE end 209 5 2 2 RESpOStas de emergencia sais gaba lena qi alas fetal sa pag Sande gta 210 5 2 3 Compensa o post OCS ars a tao ana asd RL 212 5 2 4 Reconstru o a recupera o antropog nica dos danos dos desastres 216 5 3 Os desafios ju
57. 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 334 4 4 127 Nesta via plaus vel que o aumento recente das receitas do pa s e a explora o do pr sal venham acompanhados da probabilidade de ocorr ncias de acidentes ambientais como o ocorrido na bacia de Campos Ademais cumpre lembrar que o po o em que ocorreu da Chevron da mesma empresa envolvida no vazamento no Golfo do M xico Com isso o acidente no Campo do Frade sob responsabilidade da Chevron demonstrou que ainda h muito que se avan ar na legisla o brasileira pois a aus ncia de regras e procedimentos de emerg ncia bem definidos dificulta a responsabiliza o dos agentes e exp e a inseguran a da explora o petrol fera no mar territorial brasileiro Por esta via n o se conhecem suficientemente as poss veis consequ ncias de explora o em reas t o profundas quanto a camada do pr sal Diante disso n o deveriam ter havido licita es imediatas excluindo a comunidade cient fica e os pr prios rg os reguladores da possibilidade de acesso e discuss o das informa es que poder o ser obtidas por meio de estudos realizados diretamente pelas universidades e institutos de pesquisa Inclusive al m da necessidade de um maior conhecimento cient fico das jazidas os estudos poderiam mostrar as poss veis consequ ncias ambientais dessa atividade que poderiam superar amplamente seus eventuais ganhos sociais Como no
58. 2010 05 04 science earth 04enviro html r 0 gt Acesso em 21 abr 2014 Gulf oil spill 2014 Dispon vel em lt http topics nytimes com top reference timestopics subjects o o1l spills gulf of mexico 2010 index html gt Acesso em 21 abr 2014 Regulators Failed to Address Risks in Oil Rig Fail Safe Device 2010 Dispon vel em lt http www nytimes com 2010 06 21 us 21blowout html pagewanted all amp r 0 gt Acesso em 21 abr 2014 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 NIAGARA FALLS INFO The power plant Dispon vel em lt http www niagarafallsinfo com history item php entry id 1241 amp current category id 86 gt Acesso em 12 mai 2014 NICOLESCO Basarab Um novo tipo de conhecimento transdisciplinaridade 1999 Dispon vel em lt http www vdl ufc br solar aula link llpt A a H didatica I aula 04 imagens 01 transdiscipl inaridade p gt Acesso em 02 jun 2014 256 NUCLEAR AGE PEACE FOUDATION Chernobyl Dispon vel em lt http www wagingpeace org menu action urgent actions chernobyl gt Acesso em 12 mai 2014 OPERA MUNDI Hoje na Hist ria 1906 Explode a mina de Courri res na Fran a 2011 Dispon vel em lt http operamundi uol com br conteudo noticias 10267 hoje na historia 1906 explod e a mina de courrieres na franca shtml gt Acesso em 12 mai 2014 OXFORD DICTIONARIES Dispon vel em lt http www oxfo
59. 2010 title33 chap40 htm gt Acesso em 13 jun 2014 UNIVERSAL ROVER Top 10 worst industrial disaster over the globe Dispon vel em lt http universalrover wordpress com 2013 07 31 top 10 worst industrial disaster over the globe gt Acesso em 12 mai 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro Universit rio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Gest o de riscos de desastres 2012 Dispon vel em lt http www ceped ufsc br sites default files projetos gestao de riscos de desastres O pdf gt Acesso em 16 mai 2014 URRY J Global Complexity Cambridge Polity Press In SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 mai 2014 VEJA As li es do abismo 2010 Dispon vel em lt http veja abril com br 020610 licoes abismo p 180 shtml gt Acesso em 27 abr 2014 Desastre em alto mar 2001 Dispon vel em lt http veja abril com br acervodigital home aspx edicao 1692 amp pg 36 gt Acesso em 10 mar 2014 Pa s n o est preparado para acidentes ambientais na rea de petr leo Dispon vel em lt http veja abril com br blog reinaldo geral pais nao esta preparado para acidentes ambientais na area
60. 21 27 N 27 w 85 Resolu o de n 237 I Licen a Pr via LP concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localiza o e concep o atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos b sicos e condicionantes a serem atendidos nas pr ximas fases de sua implementa o II Licen a de Instala o LI autoriza a instala o do empreendimento ou atividade de acordo com as especifica es constantes dos planos programas e projetos aprovados incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual constituem motivo determinante III Licen a de Opera o LO autoriza a opera o da atividade ou empreendimento ap s a verifica o do efetivo cumprimento do que consta das licen as anteriores com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a opera o Especificamente a atividade em apre o a Resolu o n 23 de 7 de dezembro de 19942 considerando a necessidade de crit rios espec ficos para licenciamento ambiental para um melhor controle e gest o ambiental das atividades relacionadas explora o e pelo fato desta estar revestida de intenso dinamismo em que o lapso temporal entre uma fase e E 276 o 277 278 E Ea outra por vezes impercept vel conforme artigos 5 6 e 7 desta a Licen a Pr via BRASIL Resolu o CONAMA n 237 de 19 de dezembro de 1997 Dispon v
61. 35 en 35 q 108 V rios meses ap s o desastre o CEQ emitiu orienta es sobre as aplica es das exclus es categ ricas A orienta o da CEQ incluiu altera es dignas que confinam as exclus es categ ricas s circunst ncias estreitas propostas que n o t m nenhuma perspectiva de cria o de efeitos significativos no ambiente e nos casos em que avalia o ambiental n o daria nenhuma informa o til A orienta o prev tamb m que as ag ncias considerando uma nova exclus o devem reunir e avaliar as informa es e emitir resultados para apoiar qualquer conclus o de que as atividades exclu das n o resultar o de forma individual ou cumulativamente em efeitos ambientais significativos Assim as ag ncias devem documentar aplica es de exclus es categ ricas semelhantes existentes e fornecer uma an lise de suporte dos motivos pelos quais a exclus o n o barrada por circunst ncias extraordin rias Inclusive as ag ncias devem rever periodicamente exclus es existentes para garantir que as previs es dos efeitos ambientais m nimos em que foram baseados n o mudaram de modo a exigir a revoga o ou limita es sobre as exclus es e que circunst ncias extraordin rias n o previstas n o ocorreram em rela o aos projetos Todas estas revis es devem ajudar a evitar aplica es equivocadas de exclus es categ ricas como no caso da DWH em que a MMS erroneamente aprovou ip De fato a orienta o
62. 79 95 6 amp 5 MATURANA Humberto Transdisciplinaridade e cogni o 1999 p 100 9 MATURANA Humberto Transdisciplinaridade e cogni o 1999 p 100 182 transdisciplinar porque objetiva cuidar para que n o m ngue o ser humano perante ui 617 separatividade Edgar Morin neste sentido menciona que Jdevemos ir al m do f sico e do social e tamb m ao antropol gico porque todo conhecimento depende das condi es possibilidade e limita es de nosso entendimento necess rio enraizar o conhecimento numa cultura numa hist ria numa humanidade A partir da cria se a possibilidade de comunica o entre as ci ncias e a ci ncia transdisciplinar a que poder resolver se a partir dessas comunica es Assim pode ser considerado que a forma o do conhecimento composta por v rios n veis de realidade constitu da por diferentes n veis de intera o entre pessoa e meio ambiente Cada qual com seu olhar de observa o com sua especialidade mas todas de forma organizadamente unificadas para arquitetar uma nova vis o Portanto tal desenvolvimento transdisciplinaridade se faz de suma import ncia quando se fala em danos riscos cat strofes e desastres ambientais em que a precau o destes eventos torna se um fator extremamente importante At porque a maioria dos danos ambientais s o irrevers veis e a transdisciplinaridade revela se como uma grande atriz pois a partir da reuni o
63. AND RADIOLOGICAL EVENT SCALE Dispon vel em lt http www iaea org Publications Factsheets English ines pdf gt Acesso em 12 maio 2014 14 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 08 62 400 vezes mais contamina o que a bomba que foi lan ada sobre Hiroshima atingindo a Uni o Sovi tica Europa Oriental Escandin via e Reino Unido Grandes reas da Ucr nia Bielorr ssia e R ssia foram muito contaminadas resultando na evacua o e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas A batalha para conter a contamina o e evitar uma cat strofe maior envolveu mais de 500 mil trabalhadores e custou cerca de 18 bilh es de rublos O n mero de v timas oficiais e efeitos em longo prazo como c ncer e deformidades ainda est o sendo contabilizados Apesar de que um relat rio publicado pela New York Academy of Sciences conclui que com base em dados m dicos dispon veis 985 mil pessoas morreram como resultado do desastre de Chernobyl Kofi Annan Secret rio Geral das Na es Unidas mencionou que Chernobyl uma palavra que todos n s gostar amos de apagar da nossa mem ria Ela abriu uma caixa de Pandora de inimigos invis veis e ansiedades sem nome na mente das pessoas mas que a maioria de n s provavelmente agora pensar em como rebaixado com seguran a para o passado No entanto h duas raz es por que esta trag dia n o deve ser esquecida Em primeiro lu
64. Acesso em 30 mar 2014 84 Artigo 11 Respeitado o sigilo industrial assim solicitando e demonstrando pelo interessado o RIMA ser acess vel ao p blico Suas c pias permanecer o disposi o dos interessados nos centros de documenta o ou bibliotecas da SEMA e do estadual de controle ambiental correspondente inclusive o per odo de an lise t cnica 2 Ao determinar a execu o do estudo de impacto ambiental e apresenta o do RIMA o estadual competente ou o IBAMA ou quando couber o Munic pio determinar o prazo para recebimento dos coment rios a serem feitos pelos rg os p blicos e demais interessados e sempre que julgar necess rio promover a realiza o de audi ncia p blica para informa o sobre o projeto e seus impactos ambientais e discuss o do RIMA BRASIL Resolu o CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res86 res0186 html gt Acesso em 30 mar 2014 Art 1 A Audi ncia P blica referida na RESOLU O conama N 001 86 tem por finalidade expor aos interessados o conte do do produto em an lise e do seu referido RIMA dirimindo d vidas e recolhendo dos presentes as cr ticas e sugest es a respeito Art 2 Sempre que julgar necess rio ou quando for solicitado por entidade civil pelo Minist rio P blico ou por 50 cinquenta ou mais cidad os o rg o de Meio Ambiente promover a realiza o de audi ncia p b
65. Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 34 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 335 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 33 w 102 Por esta via os erros apontados como causadores do desastre foram atribu dos a tr s fatores principais 1 erro humano e falha dos equipamentos na unidade de perfura o offshore DWH da BP 2 falha do governo dos EUA para atribuir e permitir recursos para ajudar na conten o do derramamento de leo e 3 desinforma o disseminada pela m dia a respeito da quantidade e localiza o da polui o por petr leo na gua e nas praias do Golfo do M xico Joseph Grant em sua abordagem acerca do que se p de aprender com o
66. Assessment of Severe Accidents in the Energy Secto r pdf gt Acesso em 12 mai 2014 ENGELMANN Wilson FLORES Andr Stringhi WEYERMULLER Andr Rafael Nanotecnologias Marcos Regulat rios e Direito Ambiental Curitiba Honoris Causa 2010 Wilson MACHADO Viviane Saraiva Do princ pio da precau o precau o como princ pio construindo as bases para nanotecnologia compat veis com o meio ambiente Revista de Direito Ambiental n 69 2013 250 ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY Exploration production and processing of oil and natural gas from the marcellus and utica shales in ohio 2012 Dispon vel em lt http www epa state oh us portals 0 General 20pdfs gas 20flaring pdf gt Acesso em 23 mai 2014 EPIC DISASTERS The World s Worst Disasters The ten worst worldwide mining disasters Dispon vel em lt http www epicdisasters com index php site comments the ten worst worldwide mining disasters gt Acesso em 12 mai 2014 FARBER Daniel A Confronting uncertainty under NEPA 2009 Dispon vel em lt http www bepress com ils vol8 1ss3 art3 gt Acesso em 20 mai 2014 Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 mai 2014 Daniel A Beyond Imagination
67. Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Al m de instituir o PNC o decreto fixa responsabilidades estabelece estrutura organizacional e define diretrizes procedimentos e a es com o objetivo de permitir a atua o coordenada de rg os da administra o p blica e entidades privadas para ampliar a capacidade de resposta em incidentes de polui o por leo que possam afetar as guas sob jurisdi o nacional e minimizar danos ambientais e evitar preju zos para a sa de p blica BRASIL MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Resolu o n 306 de 5 de julho de 2002 Estabelece os requisitos m nimos e o termo de refer ncia para realiza o de auditorias ambientais Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res02 res30602 html gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 Disp e sobre a institui o dos Planos de reas para o combate polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional e d outras provid ncias Dispon vel em lt http w ww planalto gov br ccivil 03 decreto 2003 d4871 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt
68. Extra o de combust vel f ssil petr leo xisto carv o BRASIL Resolu o CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res86 res0186 html gt Acesso em 30 mar 2014 Artigo 3 Depender de elabora o de estudo de impacto ambiental e respectivo RIMA a serem submetidos aprova o do IBAMA o licenciamento de atividades que por lei seja de compet ncia federal BRASIL Resolu o CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res86 res0186 html gt Acesso em 30 mar 2014 Artigo 6 O estudo de impacto ambiental desenvolver no m nimo as seguintes atividades t cnicas I Diagn stico ambiental da rea de influ ncia do projeto completa descri o e an lise dos recursos ambientais e suas intera es tal como existem de modo a caracterizar a situa o ambiental da rea antes da implanta o do projeto considerando a o meio f sico o subsolo as guas o ar e o clima destacando os recursos minerais a topografia os tipos e aptid es do solo os corpos d gua o regime hidrol gico as correntes marinhas as correntes atmosf ricas b o meio biol gico e os ecossistemas naturais a fauna e a flora destacando as esp cies indicadoras da qualidade ambiental de valor cient fico e econ mico raras e amea adas de extin o e as reas de preserva o permanente c o meio s cio econ mico o uso e oc
69. IBAMA Licenciamento Dispon vel em lt https www ibama gov br licenciamento gt Acesso em 09 mar 2014 BRASIL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS IBAMA Licenciamento Dispon vel em lt https www ibama gov br licenciamento gt Acesso em 09 mar 2014 SAUER Ildo Pref cio In LIMA Paulo Cezar Ribeiro Pr sal o novo marco legal e a capitaliza o da Petrobras Rio de Janeiro Synergia 2011 p xiii BRASIL Lei n 12 276 de 30 de junho de 2010 Autoriza a Uni o a ceder onerosamente Petr leo Brasileiro S A PETROBRAS o exerc cio das atividades de pesquisa e lavra de petr leo de g s natural e de outros hidrocarbonetos fluidos de que trata o inciso I do art 177 da Constitui o Federal e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2010 Lei L12276 htm gt Acesso em 11 abr 2014 BRASIL Lei n 12 304 de 02 de agosto de 2010 Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa p blica denominada Empresa Brasileira de Administra o de Petr leo e G s Natural S A Pr Sal Petr leo S A PPSA e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Lei L12304 htm gt Acesso em 11 abr 2014 BRASIL Lei n 12 351 de 22 de dezembro de 2010 Disp e sobre a explora o e a produ o de petr leo de g s natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de partilha de produ o em
70. MARA DOS DEPUTADOS Governo reformula plano de conting ncia ap s vazamento de petr leo pela Chevron 2011 Dispon vel em lt http www2 camara leg br camaranoticias noticias INDUSTRIA E COMERCIO 206208 GOVERNO REFORMULA PLANO DE CONTINGENCIA APOS VAZAMENTO DE PETROLEO PELA CHEVRON html gt Acesso em 04 jun 2014 Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica 242 em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 Decreto n 2 508 de 4 de mar o de 1998 Promulga a Conven o Internacional para a Preven o da Polui o Causada por Navios conclu da em Londres em 2 de novembro de 1973 seu Protocolo conclu do em Londres em 17 de fevereiro de 1978 suas
71. PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 35 Desta maneira os desastres ocasionados no ciclo de gera o de energia possuem um forte car ter agravante s o altamente complexos n o possuem clara previsibilidade haja vista as incertezas cient ficas que paira em suas proje es Destarte os processos de defini o de uma cat strofe obviamente representam uma atividade que est repleta de problemas potenciais Os limites da teoria e da pr tica s o constantemente postos em causa por eventos que desafiam a vis o de mundo sobre a natureza e limites das formas de gera o de energia N o deve haver nenhuma surpresa nesta declara o porque pela sua pr pria natureza os desastres s o eventos que muitas vezes s o vistos em termos de resultado em vez de processo A complexidade que um desastre pratica muitas vezes parece servir para confundir o uso do termo na teoria Logo uma das dificuldades bvias que existem dentro de qualquer tentativa a defini o de um desastre o risco de simplificar demais o que um termo extremamente complexo e altamente emotivo 38 Pode se argumentar que dada a sua diversidade e complexidade os desastres n o s o facilmente reduzidos a uma simples e gen rica defin
72. Resolu o CONAMA n 398 2008 exige a elabora o do PEI e elenca que em seu conte do obrigat rio deve conter 1 Identifica o da instala o 2 Cen rios acidentais 3 Informa es e procedimentos para resposta 3 1 Sistemas de alerta de derramamento de leo 3 2 Comunica o do incidente 3 3 Estrutura organizacional de resposta 3 4 Equipamentos e materiais de resposta 3 5 Procedimentos operacionais de resposta 3 5 1 Procedimentos para interrup o da descarga de leo 3 5 2 Procedimentos para conten o do derramamento de leo 3 5 3 Procedimentos para prote o de reas vulner veis 3 5 4 Procedimentos para monitoramento da mancha de leo derramado 3 5 5 Procedimentos para recolhimento do leo derramado 3 5 6 Procedimentos para dispers o mec nica e qu mica do leo derramado 3 5 7 Procedimentos para limpeza das reas atingidas 3 5 8 Procedimentos para coleta e disposi o dos res duos gerados 3 5 9 Procedimentos para deslocamento dos recursos 3 5 10 Procedimentos para obten o e atualiza o de informa es relevantes 3 5 11 Procedimentos para registro das a es de resposta 3 5 12 Procedimentos para prote o das popula es 3 5 13 Procedimentos para prote o da fauna 4 Encerramento das opera es 5 Mapas cartas n uticas plantas desenhos e fotografias e 6 Anexos Com o designo de cautela os Princ pios da Preven o e Precau o revelam sua import ncia pois estes d
73. SILVA Marcelo Santos da NISHIDA Silvia Mitiko Vida primitiva como teriam surgido os primeiros organismos vivos Universidade Estadual Paulista UNESP Dispon vel em lt http www2 ibb unesp br Museu Escola 6 origem origem vida origem htm gt Acesso em 20 maio 2014 As algas s o importantes para o equil brio ecol gico dos ecossistemas aqu ticos pois s o os principais produtores do alimento que nutre direta ou indiretamente os demais seres vivos aqu ticos S o os grandes fornecedores do g s oxig nio que abastece a vida aer bia no planeta Na atmosfera ou dissolvido na gua esse g s se origina principalmente da atividade fotossintetizante das algas sobretudo das algas unicelulares marinhas Elas s o respons veis por 70 da fotoss ntese realizada no planeta Defini o acessada em S biologia Algas unicelulares Dispon vel em lt http www sobiologia com br conteudos Reinos Protista2 php gt Acessoem 20 maio 2014 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 239 3 GOLDEMBERG Jos LUCON Oswaldo Energia meio ambiente e desenvolvimento 3 ed rev ampl S o Paulo Universidade de S o Paulo 2008 p 58 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 09 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011
74. Universit ria 2008 p 24 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 28 80 81 82 32 enfrentar a los desencantos de la vida cotidiana o por lo menos se puede estar seguro de no verse desacreditado en relaci n a sus expectativas Para Luhmann o comportamento social em um mundo altamente complexo e contingente exige a realiza o de gradua es que possibilitem expectativas comportamentais rec procas orientadas a partir de expectativas sobre tais expectativas Estas redu es podem dar se por meio de tr s dimens es 1 na dimens o temporal em que essas estruturas de expectativas podem ser estabilizadas contra frustra es atrav s da normatiza o ii na dimens o social em que essas estruturas de expectativas podem ser institucionalizadas isto apoiadas sobre o consenso esperado de terceiros e 111 na dimens o pr tica as expectativas podem ser fixadas atrav s da delimita o de um sentido id ntico compondo uma inter rela o 3 x TEA 84 de confirma es e limita es rec procas A consecu o disso reside ent o em harmonizar as dimens es atrav s de redu es que se dar o em cada uma delas por interm dio de mecanismos pr prios Isto caracteriza o que Luhmann denomina de generaliza o congruente contra outras possibilidades que reduz u 85 consideravelmente o risco da ex
75. a vulnerabilidade do estado frente ao conhecimento adquirido pelo setor privado Ademais no que se refere ao funcionamento ineficiente dos rg os p blicos e institui es governamentais em termos das pol ticas p blicas os processos v m sendo desenvolvidos de maneira ineficiente e com pouca integra o entre os v rios setores e grupos sociais envolvidos tendo como consequ ncias o conflito de compet ncias entre diferentes rg os dos governos omiss es e a falta de capacidade instalada de recursos humanos e t cnicos mormente no que se refere prote o da sa de e do meio ambiente ii Apesar de ser uma obriga o prevista no Art 2 1 da Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 que menciona que dever da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios adotar as medidas necess rias redu o dos riscos de desastre as quais poder o ser adotadas com a colabora o de entidades p blicas ou privadas e da sociedade em geral Esta vulnerabilidade gera fragilidade nas opera es de emerg ncia ou seja n o existe uma uni o com rg os fiscalizadores o que fortaleceria a atua o em caso de um desastre ambiental Assim tal fato amplia a magnitude de um desastre ambiental Pois caso contr rio um derramamento de leo poderia ter sua propor o contida com uma atua o gil eficaz e conjunta tanto da empresa exploradora quanto dos rg os envolvidos no licenciamento desta atividade Exemplo disso
76. abr 2014 UNITED NATIONS UNCLOS III Third United Nations Conference on the Law of the Sea Dispon vel em lt http www un org Depts los convention agreements texts unclos closindx htm gt Acesso em 03 jun 2014 30 No 31 31 96 De forma subsidi ria a Conven o Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Polui o por leo conclu da em Bruxelas em 29 de novembro de 1969 ratificada pelo pa s mediante o Decreto n 79 437 de 28 de mar o de 1977 que implementa medidas complementares necess rias para garantir o pagamento de uma indeniza o pronta adequada e efetiva por danos causados pela polui o resultante do vazamento ou derramamento de leo do pr prio navio No mesmo sentido a Conven o Internacional para a Preven o da Polui o por Navios MARPOL tem por prop sito o estabelecimento de regras para a completa elimina o da polui o intencional do meio ambiente por leo e outras subst ncias danosas oriundas de navios bem como a minimiza o da descarga acidental daquelas subst ncias no ar e no meio ambiente marinho Esta conven o foi adotada em 1973 posteriormente emendada pelo Protocolo de 1978 passando a ser conhecida como MARPOL 773 78 Mais adiante foi tamb m adotado o Protocolo de 1997 que acrescentou um Anexo VI Conven o Referida conven o foi ratificada pelo Decreto n 2 508 de4 de mar o de 1998 Agenda 21 adotada na Confer nc
77. adotadas considerando a introdu o de outros empreendimentos V PROJETO DE CONTROLE 216 271 86 para Perfura o LPper que autoriza a realiza o da atividade de perfura o Para a concess o deste ato o empreendedor dever apresentar Requerimento de LPper contendo a descri o das atividades a serem desenvolvidas e delimita o da rea de atua o pretendida Relat rio de Controle Ambiental RCA contendo a descri o da atividade de perfura o riscos ambientais identifica o dos impactos e medidas mitigadoras Autoriza o de desmatamento quando couber expedida pelo IBAMA C pia da publica o do pedido de LPper Na sequ ncia a Licen a Pr via de Produ o para Pesquisa LPpro o ato que permite a produ o para pesquisa da viabilidade econ mica da jazida Para tanto o empreendedor dever apresentar Requerimento de LPpro Estudo de Viabilidade Ambiental EVA no qual dever constar o plano de desenvolvimento da produ o para a pesquisa pretendida com avalia o ambiental e indica o das medidas de controle a serem adotadas Autoriza o de desmatamento quando couber expedida pelo IBAMA e C pia da publica o do pedido de LPpro Por conseguinte a LI a etapa que procede a aprova o do Estudo de Impacto Ambiental EIA ou Relat rio de Avalia o Ambiental RAA e contemplando outros estudos ambientais existentes na rea de interesse a instala o das unidades e sistemas nece
78. animais selvagens interagindo com o meio ambiente Acrescido a isso o momento do vazamento n o poderia ter sido pior esp cies amea adas incluindo o atum do Atl ntico rabilho tartarugas marinhas Ridley de Kemp tartarugas marinhas cabe udas ma aricos tubula o e cachalotes estavam migrando para o Golfo para desovar e se alimentar 517 Dezenas de milh es de aves cruzam o Golfo do M xico a partir da pen nsula de Yucat n e na Am rica do Sul para a Costa do Golfo os EUA Texas 53 CENTER FOR BIOLOGICAL DIVERSITY Catastrophe in the Gulf of Mexico devastation persists Dispon vel em lt http www biologicaldiversity org programs public lands energy dirty energy development oil and gas gulf oil spill index html gt Acesso em 22 maio 2014 56 THE ENCYCLOPEDIA OF EARTH Deepwater Horizon Disaster 2010 Dispon vel em lt http www eoearth org view article 161185 gt Acesso em 23 maio 2014 5U CENTER FOR BIOLOGICAL DIVERSITY Catastrophe in the Gulf of Mexico devastation persists Dispon vel em lt http www biologicaldiversity org programs public lands energy dirty energy development oil and gas gulf oil spill index html gt Acesso em 22 maio 2014 157 Fl rida sendo que o vazamento ocorreu perto do pico da temporada de migra o 8 Para muitos deles n o havia outro lugar para ir mesmo com o risco de ficarem presos um grande n mero de tubar es peixes e outros animais marinhos foram vistos reuni
79. ante denominado de resili ncia gt Logo um ecossistema resiliente pode resistir a choques e reconstruir se quando necess rio Sluijs e Turkenburg mencionam que resili ncia est ligada aos sistemas s cio ecol gicos sendo caracterizada como 1 a quantidade de mudan a que o sistema pode sofrer e ainda reter os mesmos controles sobre a suas fun es e estruturas 11 o grau de auto organiza o que o sistema capaz e iii a habilidade para construir e aumentar a sua capacidade de aprendizagem e re adapta o 200 54 SUDMEIER RIEUX Karen Ecosystems livelihood and disasters an integrated approach to disaster risk management 2006 Dispon vel em lt http proactnetwork org proactwebsite media download resources Ecosystem based DRR IUCN ecosystems livelihoods disasters 2006 pdf gt Acesso em 08 jun 2014 55 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 56 ECOSYSTEMS FOR ADAPTATION AND DISASTER RISK REDUCTION Mangroves as Coastal Protection 2012 Dispon vel em lt http coastalresilience org sites default files files NCPBogorWorks hop pdf gt Acesso em 08 jun 2014 gt 7 PARTNERSHIP FOR ENVIRONMENT AND DISASTER RISK REDUCTION PEDRR Demonstrating the role of ecosystem based management for disaster risk reduction 2010 Dispon vel em lt www pedrr net gt A
80. article amp id 80 des astres gt Acesso em 12 mai 2014 LAVELL Allan Sobre la gesti n del riesgo Apuntes hac a una Definici n Dispon vel em lt http t1mx0013855280 com seminario Biblioteca vulnerabilidad doc15036 Lavell Gestion Riesgo pdf gt Acesso em 16 mai 2014 LEITE Ant nio Dias A energia do Brasil Rio de Janeiro Nova Fronteira 1997 LEITE Jos Rubens Morato Direito constitucional ambiental brasileiro 4 ed rev S o Paulo Saraiva 2011 Jos Rubens Morato AYALA Patryck de Ara jo Direito ambiental na sociedade de risco Rio de Janeiro Forense Universit ria 2002 LEVESON Nancy G Engineering a safer world systems thinking applied to safety 2011 Dispon vel em lt http mitpress mit edu sites default files titles free download 9780262016629 Engineering a Safer World pdf gt Acesso em 27 abr 2014 254 LOUREIRO Jo o Da sociedade t cnica de massas sociedade de risco preven o precau o e tecnoci ncia algumas quest es juspublicistas In Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Studia Iuridica 2000 LUHMANN Niklas El concepto de riesgo M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 Niklas El derecho de la sociedad Ciudad de M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 Niklas El derecho de la sociedad M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 Niklas La sociedad de la sociedade Tradu o Javier Torres Na
81. as autoridades japonesas t m se concentrado mais em trabalhar dentro da central do que para resolver as consequ ncias que o acidente teve fora da rea diretamente atingida O relat rio do Comit de Investiga o foi presidido por Hatamura e determinou que a central nuclear n o tinha planos de emerg ncia e n o estava preparada para reagir a um acidente da magnitude do que ocorreu De acordo com o ex presidente do comit a m gest o do acidente uma das causas da contamina o continuada Recentemente a passagem de um tuf o pela regi o no Nordeste do pa s causou vazamentos nos tanques de conten o de gua contaminada Houve suspeita de que o solo teria sido contaminado Portanto os desastres decorrentes de acidentes na gera o de energia nuclear t m por resultados danos imediatos e perpetuados as diversas gera es por esta via exigem uma pol tica precaucional mais intensiva e contextualizada ao local que recebe os riscos de sua gera o 198 REUTERS BRASIL Usina de Fukushima libera gua contaminada no mar h 2 anos diz Jap o 2013 Dispon vel em lt http br reuters com article topNews idBRSPE97601020130807 gt Acesso em 01 maio 2014 19 AG NCIA BRASIL Acidente de Fukushima causa uma morte por dia segundo pesquisador japon s 2013 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 525 1 10 acidente de fukushima causa uma morte por dia segundo pesquisador japones gt Acesso em 1
82. as sondas 32 VIS O SOCIOAMBIENTAL cultura da sustentabilidade Riscos e desafios do pr sal Dispon vel em lt http www visaosocioambiental com br site index php option com content amp task view amp id 390 amp Itemid 55 gt Acesso em 21 maio 2014 33 VIS O SOCIOAMBIENTAL cultura da sustentabilidade Riscos e desafios do pr sal Dispon vel em lt http www visaosocioambiental com br site index php option com content amp task view amp id 390 amp Itemid 55 gt Acesso em 21 maio 2014 119 de perfura o precisar o atravessar 2 quil metros de oceano m dia de profundidade da gua na Bacia de Santos 1 quil metro de rocha camada p s sal e mais 2 quil metros da camada de sal at chegar ao pr sal A temperatura onde se localiza a camada do pr sal pode atingir at 100 graus Assim o calor aliado alta press o faz com que as propriedades das rochas se alterem amolecendo as Isso dificulta a perfura o porque se o po o n o for revestido de concreto rapidamente ele se fecha A grande vantagem do petr leo do pr sal de ser do tipo leve assim como o do Oriente M dio O petr leo extra do atualmente no Brasil do tipo pesado de menor valor no mercado Neste sentido Iramina orienta que prestes a entrar na era do pr sal preciso que o Brasil se posicione tamb m na era p s vazamento no Golfo do M xico Na mesma linha a Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da Uni o TCU na ANP
83. br port conama res res86 res0186 html gt Acesso em 30 mar 2014 Artigo 7 O estudo de impacto ambiental ser realizado por equipe multidisciplinar habilitada n o dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que ser respons vel tecnicamente pelos resultados apresentados BRASIL Resolu o CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res86 res0186 html gt Acesso em 30 mar 2014 Artigo 9 O relat rio de impacto ambiental RIMA refletir as conclus es do estudo de impacto ambiental e conter no m nimo I Os objetivos e justificativas do projeto sua rela o e compatibilidade com as pol ticas setoriais planos e programas governamentais II A descri o do projeto e suas alternativas tecnol gicas e locacionais especificando para cada um deles nas fases de constru o e opera o a rea de influ ncia as mat rias primas e m o de obra as fontes de energia os processos e t cnica operacionais os prov veis efluentes emiss es res duos de energia os empregos diretos e indiretos a serem gerados HI A s ntese dos resultados dos estudos de diagn sticos ambiental da rea de influ ncia do projeto IV A descri o dos prov veis impactos ambientais da implanta o e opera o da atividade considerando o projeto suas alternativas os horizontes de tempo de incid ncia dos impactos e indicando os m todos t cnicas e crit rios adotados
84. capacidade de resili ncia e n o estiver computando vulnerabilidades pret ritas Neste sentido conforme realinhado no cap tulo anterior acerca das vulnerabilidades estas se espalham pelos diversos sistemas e subsistemas que comp e os meios atingidos num desastre assim a vulnerabilidade ecossist mica tem o cond o de inferir seriamente na resili ncia do meio ambiente natural danificado Logo de extrema import ncia a rela o de medidas artificiais que visem reconstru o do meio atingido Inclusive a empresa causadora do desastre ambiental deve ser responsabilizada civilmente pelo dano a fim de que realize a recomposi o in natura do meio ambiente atingido quando existirem possibilidades t cnicas de retornar ao status quo ante ao dano gerado ao meio ambiente Destarte os projetos de restaura o tamb m podem tanto acelerar quanto aumentar a probabilidade de recupera o do meio atingido estas op es incluem controle para a recupera o natural remo o de fontes de contamina o reabilita o do local ou a substitui o aquisi o de recursos equivalentes implementa o de processos que agilizem a recupera o natural replantio repovoamento controle de predadores etc 61 s iag A ENO cria o de habitats de substitui o para reduzir a concorr ncia e acelerar recupera o Carvalho e Damacena entendem que assimilar as implica es de uma cat strofe significa assegurar que a
85. caso da BP em que os gastos decorrentes do desastre foram astron micos 36 9 bilh es de d lares Por outro lado com a explora o do pr sal o Brasil que estava na sexta posi o no indesejado ranking dos maiores poluidores globais passar a ocupar o terceiro lugar perdendo apenas para China e Estados Unidos A proje o de triplicar a produ o de petr leo como prev o Plano Decenal de Energia 2011 2020 vai jogar na atmosfera mais 955 82 421 milh es de toneladas de g s carb nico equivalente CO2 eq Em 2015 a produ o do pr sal come ar a ganhar peso com 543 mil barris di rios Em 2020 ter saltado para 1 9 milh o barris dia S rgio Leit o diretor de Campanha do Greenpeace avalia que o pa s estaria abrindo um atalho errado j que a previs o o pr sal ser respons vel por 54 da produ o 4 1 8 VEJA Senadora Ana Am lia Brasil n o est preparado para acidentes com petr leo no mar 2011 Dispon vel em lt http veja abril com br blog ricardo setti politica cia senadora ana amelia brasil nao esta preparado para acidentes com petroleo no mar gt Acesso em 27 abr 2014 19 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Estamos preparados para o pr sal e o g s de xisto 2013 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 523936 estamos preparados para o pre sal e o gas de xisto gt Acesso em 27 abr 2014 2 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environm
86. cio pol ticos e vari veis 6f Nesta ceara uma avalia o de risco deve compor Levell composto pelos sistemas f sicos e componentes onde mora a tradicional an lise e gest o de riscos da engenharia Level 2 que inclui elementos humanos tradicionalmente estudados por psic logos que incluem diferen as personalidades forma o etc Level 3 que engloba os atributos e processos organizacionais incluindo a estrutura organizacional cultura gest o e estrat gias de 62 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 MENESTREL Marc Le RODE Julian Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaution innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 BEA Robert MITROFF Ian ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University
87. com o fogo formando o vapor que moveu inicialmente as m quinas da Revolu o Industrial Todavia foi na Inglaterra em meados do s culo XVIII 15 com a interven o do tear que se marcou o in cio da Revolu o Industrial com a fabrica o em s rie de itens de consumo e ferramentas de produ o O uso dos recursos energ ticos neste sentido paulatinamente diminuiu a utiliza o da for a muscular e tornou os esfor os humanos mais produtivos Neste sentido a Revolu o Industrial tornou mediante a mecaniza o os m todos de produ o mais eficientes geis e modernos Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente com menor custo estimulando o consumo e o crescimento das ind strias Nestes termos as mudan as trazidas pela industrializa o demonstraram se inicialmente muito GOLDEMBERG Jos LUCON Oswaldo Energia meio ambiente e desenvolvimento 3 ed rev ampl S o Paulo Universidade de S o Paulo 2008 p 58 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 157 NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 188 GOLDEMBERSG Jos LUCON Oswaldo Energia meio ambiente e desenvolvimento 3 ed rev ampl S o Paulo Universidade de S o Paulo 2008 p 58 Um tear um aparelho mec nico ou eletromec nico empregado para fins de tecelagem muito utilizado na poca da Revo
88. comunidade disponha de mecanismos necess rios para dentro do poss vel continuar funcionando durante e ap s a sua ocorr ncia Isso tem a ver com a utiliza o dos recursos locais a fim de minimizar perdas e evitar o rompimento do sistema social e econ mico da s localidade s afetada s De outra banda s comunidades atingidas no mesmo sentido al m da compensa o j auferida anteriormente a empresa causadora do desastre deve promover projetos a fim de recuperar os danos causados na costa visando fomentar o setor do turismo e imobili rio bem como assessorar os setores para estabilizar o mercado lesado pelo desastre Al m disso a contribui o do setor p blico em certas situa es tamb m ser de suma import ncia principalmente quando a empresa que ocasionou o desastre n o tiver condi es 199 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 761 JONES Carol Adaire compensation for natural resource damages from oil spills a comparison of USA law and international conventions 1997 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1656 gt Acesso em 13 jun 2014 72 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto A
89. concess o das exclus es categ ricas Para tanto preciso fortalecer o processo de exclus o categ rica e n o ignorar os riscos de baixa probabilidade de danos catastr ficos Da mesma forma o Congresso descontando os riscos desta magnitude para habitats ou esp cies amea adas ou em perigo de extin o sua atua o est sendo contr ria em rela o inten o da Endangered Species Act ESA que visa fornecer um alto n vel de prote o a essas esp cies Logo as ag ncias devem realizar uma melhor avalia o dos riscos contando com a ESA devem atuar com base nas melhores informa es cient ficas dispon veis Al m disso os profissionais podem exigir que a ag ncia use todas as informa es dispon veis para fornecer uma an lise 37 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P
90. consulta a fim de melhor mensurar os tipos dos riscos de baixa probabilidade que acompanham a perfura o em guas profundas a No entanto a combina o de muitas atividades com baixa probabilidade de danos graves invariavelmente leva mais tempo para uma probabilidade global de tais danos ocorrerem por exemplo uma atividade que traz a chance de 1 100 de causar um acidente grave praticamente certa que causar um acidente se a atividade for repetida por 100 vezes Apesar deste fato os servi os nunca tentam agregar um risco total para as esp cies listadas amea as de extin o Como resultado os servi os acabam ignorando cada vez mais os riscos para as esp cies que um evento grave ou catastr fico como um derramamento de leo maci o significa Assim a reforma proposta a de garantir que os servi os agregados considerem os impactos dos riscos com baixas probabilidades de danos graves Outra sugest o apontada a de exigir dos empreendedores t tulos significativos antes de qualquer perfura o assim o Congresso garantiria que estes avaliassem cuidadosamente os riscos associados s propostas atividades incluindo cen rios de pior caso Tal exig ncia criaria um adiantado pre o associado aos planos de perfura o de maior risco Este por sua vez resultaria num incentivo adicional para as empresas reduzirem o seu risco seguindo um plano de seguro e desenvolvimento de novas tecnologias de seguran a com capacid
91. de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http w ww planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 10 E 10 a 10 en 38 Caso haja o impacto s ser considerado como desastre quando os danos e preju zos forem extensivos e de dif cil supera o pelas comunidades afetadas Se n o gerar danos ou seguir sua trajet ria por reas n o ocupadas o fen meno volta a ser considerado como um evento natural O Laborat rio de Processamento de Imagens e Geoprocessamento LAPIG do Instituto de Estudos S cio Ambientais IESA da Universidade Federal de Goi s UFG entende que as transforma es ambientais e os fen menos naturais s o partes da evolu o natural do planeta sempre teremos enchentes deslizamentos de terras e tantos outros desastres naturais Esses efeitos s o naturais mas a omiss o governamental que os tornam desastrosos De forma distinta o Centre of Research on the Epidemiology of Disasters CRED define um desastre como uma situa o que supera a capacidade local necessitando solicitar ajuda externa sendo um imprevisto e muitas vezes um s bito evento que causa grande dano destrui o e sofrimento humano Assim para que o evento seja classificado como um desastre pelo International Disaster Database EM DAT ao menos um dos crit rios que seguem deve ser preenchido
92. de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524143253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO 40 E 40 a 40 en 123 Fabio Moretzsohn bi logo Ph D em Biodiversidade Marinha e cientista assistente de pesquisa do Harte Research Institute for Gulf of Mexico Studies vinculado Texas A amp M University dos Estados Unidos em sua palestra intitulada riscos biodiversidade pela explora o de petr leo em guas profundas e no pr sal brasileiro explanada no VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conserva o mencionou que sobre a explora o do pr sal no Brasil acredita que em caso de um acidente a maior parte do leo n o chegaria a atingir a costa brasileira devido dist ncia mas n o deixaria de ser grave O perigo do pr sal est no fato de que por ser muito
93. de barragens em todo o mundo causou v timas mais imediatas do que quaisquer outras op es de gera o de energia As estat sticas mostram que a frequ ncia de falhas na constru o de barragens depende da localiza o geogr fica do tipo e da idade de uma represa Todavia os dados sobre os danos atribu veis a acidentes nas hidrel tricas s o muito controversos Tendo em conta que muitas barragens s o usadas para controle de enchentes proporcionando o acesso terra agr cola que de outra forma teria sido regularmente inundada e que reservat rios frequentemente satisfazem as necessidades polivalentes A partir deste vi s segue a rela o dos acidentes mais graves e conhecidos ocorridos em barragens de hidrel tricas a Em 1975 o desastre de Henan na China at recentemente mantido em segredo pelo governo chin s utilizado na avalia o de riscos acidentais relacionados com a energia hidrel trica No entanto o hist rico evidencia que as causas desta cat strofe foram pol ticas e n o t cnicas O conhecimento e habilidade t cnica na China poca teria sido suficiente para impedir a cat strofe se n o fosse pela falta de vis o pol tica Estima se que a inunda o matou de imediato 85 000 pessoas e que 145 000 morreram depois de epidemias e de fome que atingiu a regi o ap s o dil vio Ele tamb m causou a perda repentina de 18 GW de energia o equivalente produ o de cerca de nove modernas usinas t rmicas a carv
94. de diversas disciplinas que se poderia chegar a encontrar uma nova vis o sobre quais os poss veis riscos de determinada atividade as probabilidades em percentuais as formas de evitar que ocorram as tecnologias de mitiga o dentre outras medidas importantes para a precau o dos danos ambientais Um desafio chave o avan o da capacidade de identificar nas respostas modeladas de sistemas as v rias perturba es e tens es que representam um risco catastr fico para o sistema em quest o Nesta via importante intensificar o papel de monitoramento e pesquisa emp rica 2 Os cientistas n o s o obrigados a remover a incerteza mas eles podem informar sociedade sobre os poss veis riscos e do que pode ser relevante para seu p blico Em vez de um foco unilateral sobre provas concretas a plausibilidade exige racioc nio cient fico a fim de explicar certas observa es ou hip teses para que fa am sentido para ambos especialistas 6 amp 7 ROCHA FILHO J B Transdisciplinaridade a natureza ntima da educa o cient fica Porto Alegre EDIPUCRS 2007 p 38 8 MORIN Edgar Ci ncia com consci ncia Tradu o Maria D Alexandre e Maria Alice Sampaio D ria Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1996 p 139 92 GALVANI Pascal A autoforma o uma perspectiva transpessoal transdisciplinar e transcultural p 103 6 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FI
95. de modo a I permitir a an lise a gest o e a tomada de decis o pelas inst ncias de gest o do PNC com rela o ao apoio preven o prepara o e resposta aos incidentes de polui o por leo II possibilitar o acesso s bases de dados que contenham informa es relevantes s atividades executadas no PNC elll subsidiar a avalia o da abrang ncia do incidente com rela o concentra o de popula es humanas incluindo a utiliza o das guas para consumo humano BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8 127 htmart30 gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8127 htm art30 gt Acesso em 15 abr 2014 70 No 71 207 Figura 8 Estrutura do PNC com os rg os envolvidos de acordo com a ANP
96. de petroleo gt Acesso em 27 abr 2014 Senadora Ana Am lia Brasil n o est preparado para acidentes com petr leo no mar 2011 Dispon vel em lt http veja abril com br blog ricardo setti politica cia senadora ana amelia brasil nao esta preparado para acidentes com petroleo no mar gt Acesso em 27 abr 2014 261 Vazamento de petr leo da Chevron faz o alarme de alerta soar no Brasil 2011 Dispon vel em lt http veja abril com br noticia internacional vazamento de petroleo da chevron faz o alarme de alerta soar no brasil gt Acesso em 27 abr 2014 VERCHICK Robert R M Facing Catastrophe environmental action for a post katrina world Cambridge Harvard University Press 2010 p 128 VIS O SOCIOAMBIENTAL cultura da sustentabilidade Riscos e desafios do pr sal Dispon vel em lt http www visaosocioambiental com br site index php option com content amp task view amp id 390 amp Itemid 55 gt Acesso em 21 mai 2014 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 WEIL P Rumo nova transdisciplinaridade S o Paulo Summus 1993 WEISS Edith Brown Intergenerational equity A legal framework for global environmental change In WEISS Edith Brown Environmental change and international law new challenges and dimens
97. de um operador durante uma reconfigura o placa combust vel lev lo a morrer dois dias depois Havia uma excurs o de 3 x 10 fiss es na RA 2 com facilidade o operador absorvendo 2 000 rad de gama e 1700 rad de radia o de n utrons Outras 17 pessoas de fora da sala do reator doses absorvidas que variam de 35 rad 3 Sellafield Reino Unido 2005 3 Vandellos Espanha 1989 2 Atucha Argentina 2005 2 Cadarache Fran a 1993 2 Forsmark na Su cia 2006 1 Viola o dos limites de opera o em uma instala o nuclear Fonte Tabela compilada pelo autor a partir dos dados da fonte THE INTERNATIONAL NUCLEAR AND RADIOLOGICAL EVENT SCALE Como visto os desastres ambientais decorrentes de acidentes nucleares s o avaliados em n veis de acordo com a tabela The International Nuclear And Radiological Event Scale INES conforme segue Tabela 6 Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiol gicos 7 Grande libera o de Grande material radioativo com acidente generalizados efeitos sa de meio ambiente que requerem implementa o de planejamento de contramedidas prolongadas para menos de 1 rad Ver PIF Top 10 Nuclear Disasters Dispon vel em lt http blog processindustryforum com energy nucleardisasters gt Acesso em 12 maio 2014 3 Lan amento de grande quantidade de material radioativo contido dentro da instala o 87 Acidente causado po
98. de uma plataforma Mas de forma mais precisa a preven o encontra se no momento anterior ao evento enquanto que a mitiga o se inicia no mesmo momento do evento e segue temporalmente afetando positivamente diminuindo a magnitude do evento 2 Com isso a mitiga o visa reduzir ao m ximo a contamina o em andamento e minorar os dados resultantes quando cessado o fator desencadeador do desastre Pode se assim ser dito que a mitiga o encontra se na t nue linha divis ria entre a Preven o e Respostas de Emerg ncia pois sua forma o depende das estrat gias e t cnicas preventivas mas sua atua o est na resposta ao desastre iniciado 718 SUGARMAN Stephen D Roles of Government in Compensating Berkeley University of California 2006 Dispon vel em lt http www law berkeley edu faculty sugarmans Disaster 20losses 2011s 20final pdf gt Acesso em 12 maio 2014 7 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 Em BEA Robert MITROFF Ian ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University of California Berkeley Dispon vel em lt http
99. desafio do Direito para a gest o dos riscos de desastres na explora o offshore do petr leo sistematizar instrumentos jur dicos conectos que partem dos mecanismos de preven o e precau o dos riscos e que estejam tamb m fortemente presentes durante o evento desastroso e posteriormente Num cen rio de risco pr desastre o Direito deve introduzir mecanismos legais que vinculem a opera o do empreendimento explora o offshore exist ncia de um plano estrat gico e eficaz de emerg ncia em que sejam exigidas medidas que comprovem que o plano de fato esta apto a ser ativado em caso de um estopim de desastre ocorrer De tal modo necess rio que as formas de atua o do plano de emerg ncia sejam monitoradas treinadas fiscalizadas pelos rg os competentes a fim de comprovar a adequa o deste ou apontar onde o que e como as t ticas de a o ou t cnicas como exemplo dispers o qu mica do petr leo no mar podem ser aprimoradas Al m disso de extrema import ncia que o plano seja periodicamente atualizado sempre que houver alguma comprova o ou incerteza cient fica de risco a fim de moldar os mecanismos de produ o a se evitar o risco ou de outro lado buscar formas de mitigar o risco de consequ ncias desconhecidas Quer dizer preciso que os planos de emerg ncias saiam da zona de conforto a partir de uma conscientiza o do risco e de suas consequ ncias desastrosas irrevers veis transger
100. deve impor ao empreendedor a ado o de medidas ou ajustamentos que considere adequados para minimizar ou compensar significativos efeitos ambientais negativos n o previstos ocorridos durante a constru o funcionamento explora o ou desativa o do projeto 685 O mencionado princ pio tamb m compreendido como princ pio da atualiza o Em alguns casos deve se evidenciar a flexibilidade estar em n o poder intervir na amea a para reduzir o risco sendo a alternativa modificar as condi es de vulnerabilidade dos elementos expostos com medidas de preven o Tendo justamente em mente que ao intervir 683 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 maio 2014 68t GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 685 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Ac
101. diante de centenas de desastres ocasionados pelo petr leo no mundo vazamentos e explos es os acidentes decorrentes da gera o de energia nuclear possuem um perigoso agravante a invisibilidade imediata a perman ncia de seus efeitos por prolongado tempo e a acentuada dispers o territorial Neste sentido Beck explana 79 GREENPEACE o tamanho do estrago 2011 Dispon vel em lt http www greenpeace org brasil pt Noticias Petroleo nada transparente gt Acesso em 12 maio 2014 REUTERS BRASIL MPF denuncia Chevron e Transocean por vazamento 2012 Dispon vel em lt http br reuters com article topNews idBRSPE82K0A220120321 gt Acesso em 12 maio 2014 VEJA Desastre em alto mar 2001 Dispon vel em lt http veja abril com br acervodigital home aspx edicao 1692 amp pg 36 gt Acesso em 10 mar 2014 7 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 07 59 o fim dos outros o fim de todas as nossas bem cultivadas possibilidades de distanciamento algo que se tornou palp vel com a contamina o nuclear A mis ria pode ser segregada mas n o os perigos da era nuclear E a reside a novidade de sua for a cultural e pol tica Sua viol ncia a viol ncia do perigo que suprime todas as zonas de prote o e todas as diferencia es da modernidade A admiss o de uma contamina o nuclear perigosa equivale a admiss o da inexist ncia de qualquer sa da po
102. dicos n o d o conta das situa es de fato As quest es prementes provocam desd m Cuidados m dicos falham Edif cios de nacionalidade cient fica ruem Governos tombam Eleitores indecisos fogem E tudo isso sem que a suscetibilidade das pessoas tenha qualquer coisa que ver suas a es ou suas ofensas com suas realiza es e ao mesmo tempo em que a realidade segue inalterada diante de nossos sentidos Esse o fim do s culo XIX o fim da sociedade industrial cl ssica com suas ideias de soberania de estado nacional automatismo do progresso classes princ pio do desempenho natureza realidade conhecimento cientifico etc Apesar da vis o c tica do autor mesmo tendo esta forma de desenvolvido trazido ganhos sociedade pode se afirmar que somos testemunhas oculares sujeitos e objetos de uma ruptura no interior da modernidade a qual se destaca dos contornos da sociedade industrial cl ssica e assume uma nova forma aqui denominada sociedade industrial do risco Isso exige um dif cil equil brio entre as contradi es de continuidade e censura na 75 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 26 9 BERWIG Juliane Altmann Mudan as clim ticas energia e precau o In Revista de Direito Ambiental S o Paulo n 73 ano 19 jan mar 2014 p 393 415 7 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 10 31
103. edu sites default files titles free download 9780262016629 Engineering a Safer W orld pdf gt Acesso em 27 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 36 No 37 37 37 N 112 Assim a an lise eficaz e a dissemina o das informa es sobre acidentes pode fornecer tanto ind stria quanto aos reguladores a oportunidade de observar padr es e desenvolver respostas eficazes Isso pode ajudar a evitar novos acidentes por falha de equipamentos ou erros humanos em que os riscos
104. es e monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 12 983 de 02 de junho de 2014 Altera a Lei no 12 340 de 1o de dezembro de 2010 para dispor sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco e de resposta e recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e as Leis nos 10 257 de 10 de julho de 2001 e 12 409 de 25 de maio de 2011 e revoga dispositivos da Lei no 12 340 de lo de dezembro de 2010 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2014 L ei L 12983 htmart gt Acesso em 10 jun 2014 735 BRASIL Lei n 10 406 de 10 de janeiro de 2002 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 leis 2002 110406 htm gt Acesso em 10 jun 2014 No Direito Ambiental a responsabiliza o civil pelos danos ambientais pode ocorrer de tr s maneiras que ir o depender do caso concreto quais sejam recupera o in natura compensa o e indeniza o No Direito dos Desastres a responsab
105. esta a preocupa o deste trabalho Adam assim define O risco definido pela maioria dos que buscam mensur lo como o produto da probabilidade e da utilidade de algum evento futuro O futuro incerto e inescapavelmente subjetivo ele n o existe a n o ser nas mentes das pessoas que tentam prev lo Podem ser observadas duas esp cies de riscos de um lado os riscos concretos vis veis e previs veis pelo conhecimento humano caracter sticos de uma forma o social de natureza industrial e de outro os riscos invis veis ou abstratos invis veis e imprevis veis ao conhecimento humano inerentes sociedade de risco Neste sentido os riscos concretos ou industriais s o riscos calcul veis pelo conhecimento vigente sendo caracterizados por uma possibilidade de an lise de risco pass vel de uma avalia o cient fica fundamentada nas causas e consequ ncias de uma determinada atividade Assim para estes riscos o conhecimento cient fico acumulado capaz de determinar sua exist ncia e dimens es J para os riscos abstratos que s o na verdade consequ ncias nocivas de uma determinada 0 LUHMANN Niklas El concepto de riesgo M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 p 144 LOUREIRO Jo o Da sociedade t cnica de massas sociedade de risco preven o precau o e tecnoci ncia algumas quest es juspublicistas In Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Studia Juridica 2000 4
106. evento e ainda mais suscet vel e vulner vel a sofrer novos e ainda mais graves danos decorrente de desastres ambientais Por estes motivos os desastres est o diretamente ligados ideia de eventos capazes de desestabilizar um sistema ao ponto de que este perca a capacidade de diferencia o funcional e de operacionalizar e assimilar aquele evento rapidamente Tal colapso gera por evidente uma incapacidade de assimila o e recupera o r pida sendo por esta raz o a resili ncia um conceito central na descri o das cat strofes Em tal perspectiva os desastres envolvem sempre a ocorr ncia inesperada ou repentina que demanda uma a o imediata Mesmo que um desastre n o possa ser caracterizado como inesperado em muitos casos este demandar uma a o de socorro imediata sob pena de potencializa o de sua magnitude Trata se de um fen meno que envolve na condi o de atingido comunidades n o devendo ser pensado para sua configura o como desastre como um fen meno de les es individuais 134 mas sim como dito um evento que atinge todo o sistema sociedade meio Diante da an lise da legisla o brasileira aplicada aos desastres E percebe se que diferentemente de outros sistemas e organiza es a legisla o brasileira inclui al m dos 2 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 31 O significado de resili ncia ser tr
107. evolua a fim de criar obriga es vinculadas ao futuro Ou seja decis es que impe am a ocorr ncia do desastre e n o t o somente a obriga o de repara o ap s a sua ocorr ncia Assim o Direito ainda possui dificuldades em sistematizar sua atua o voltada para o controle das situa es futuras como explana Carvalho O direito apresenta se como um sistema comunicacional fundado em programa es condicionadas altamente vinculadas e vinculadoras das decis es presentes no passado deve se lembrar que leis doutrina e Jurisprud ncia consistem em condensa es de experienciais passadas ao passo que as quest es que dizem respeito tutela ambiental exigem que sejam levadas em considera o as consequ ncias futuras riscos das a es e das tomas de decis o no direito e na sociedade E no mesmo sentido Luhmann el derecho tiene que ver con los costos sociales que se desprenden de los enlazamientos del tiempo que efect an las expectativas En concreto se trata de la funci n de estabilizaci n de las expectativas normativas a trav s de la regulaci n de la generalizaci n temporal objectual y social El derecho permite saber qu expectativas tienen un respaldo social y cu les no Existiendo esta seguridad que confieren las expectativas uno se puede enfrentar a los desencantos de la vida cotidiana o por lo menos se puede estar seguro de no verse desacreditado en relaci n a sus expectativas Os te ric
108. failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 37 E 37 o 113 diz respeito ao n vel da capacidade de resposta ao vazamento o Congresso deve exigir da ag ncia a defini o de padr es de resposta a derrames baseados em avalia es de peritos sobre o n vel de mitiga o necess rio para evitar que os piores impactos ambientais ocorram Os locat rios devem ser obrigados a demonstrar que os seus equipamentos e procedimentos s o adequados para cumprimento dessas normas e que o equipamento e pessoal necess rio est o dispon veis para responder a uma ocorr ncia Caso n o existam tecnologias ou t cnicas de opera o para se proteger contra um risco conhecido significativo a aprova o para prosseguir com a atividade deve ser suspensa at que tais tecnologias ou t cnicas sejam desenvolvidas e estejam dispon veis 31 Devido excessiva e ampla aplica o das exclus es categ ricas muitas atividades que representam s rios riscos ambientais s o aprovadas e implementadas sem qualquer considera o de suas poss veis consequ ncias adversas Al m disso o abuso das exclus es categ ricas no processo permite que essas a es prossigam sem a participa o p blica porque as ag ncias s vezes n o conseguem fornecer um aviso p blico antes da
109. foi finalmente selado conforme mencionou o funcion rio Thad Allen Adm da Guarda Costeira federal dos EUA supervisor do desastre Quanto aos aspectos t cnicos de perfura o do po o especialistas informaram que a BP tomou decis es que vislumbraram o corte de custos em mat ria de seguran a para obter em contrapartida um aumento de seus lucros Igualmente as decis es da BP resultaram em um cen rio que aumentou os riscos de desastres para economizar tempo e dinheiro Evid ncia confirmada pelo fato da empresa n o ter implementado certo tipo de dispositivo de seguran a reserva embora os peritos tivessem recomendado que cada equipamento deveria comportar dois destes se por alguma eventualidade ocorressem falhas na ativa o de um ou de outro 324 procedimento este que padr o em muitos outros pa ses Dan Albers engenheiro de perfura o que faz parte de uma investiga o independente sobre o desastre disse que o equipamento como uma esp cie de p ra quedas por isso sempre importante ter uma c pia 2 de seguran a se Em maio de 2010 durante o vazamento a BP estimou que 5 000 barris de petr leo estavam vazando por dia J em junho de 2010 as estimativas da BP subiram para quase 19 000 por dia Diferentemente os cientistas trabalhando sob os ausp cios da pesquisa geol gica dos EUA estimaram que na verdade o fluxo do vazamento do po o poderia estar entre 20 000 e 40 000 barris de petr leo por
110. incerteza maior a import ncia da constru o social do risco Para Amado Gomes a avalia o do risco est relacionada com a identifica o dos fatores de incerteza e com a elabora o de um ju zo de prognose sobre a sua poss vel evolu o Em que a decis o sobre o risco resultante de uma pondera o administrativa deve ser procedimentalizada ressalvados os casos de atua o urgente O faseamento do tratamento da informa o dispon vel a obten o de pareceres t cnicos a realiza o de per cias todas essas dilig ncias s o essenciais para o mais completo esclarecimento da entidade decisora sobre assuntos que al m da elevada tecnicidade envolve o preenchimento 6 amp 5 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 6 amp 6 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 LOUREIRO Jo o Da sociedade t cnica de massas sociedade de risco preven o precau o e tecnoci ncia algumas quest es juspublicistas In Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Studia Juridica 2000 8 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento d
111. m dia do planeta com consequentes ondas de calor em diversas regi es al m de perdas para a agricultura e outros problemas 11 o derretimento de geleiras ocasionando aumento do n vel do mar e inunda es de reas costeiras 111 a altera es na distribui o das chuvas provocando seca em algumas regi es e tempestades enchentes e alagamentos em outras iv a maior ocorr ncia e for a de furac es e ciclones v a extin o de diversas esp cies de animais e plantas que n o conseguir o se adaptar s mudan as clim ticas dentre outros problemas ambientais Conforme gr ficos da United Nations Framework of Climate Change UNFCCC fica claramente demonstrado o papel importante que a gera o de energia tem na emiss o dos Gases do efeito estufa GEE Ademais de acordo com o gr fico da Carbon Dioxide Information Analysis Center CDIAC ap s a Revolu o Industrial houve uma exponencial emiss o de GEE quando antes era praticamente nenhum 3 INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION ASSOCIATION IPIECA Impactos biol gicos de la contaminaci n por hidrocarburos arrecifes de coral 1992 Dispon vel em lt http www ipieca org node 42751 gt Acesso em 10 maio 2014 4 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 38 5 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamon
112. m em rela o atividade Esta vulnerabilidade denominada de vulnerabilidade t cnica onde o poder p blico fiscalizador det m hipossufici ncia de informa es o que resulta na precariedade das autoriza es e exig ncias para com o empreendedor ou at mesmo condicionantes inadequadas ao caso concreto Logo os baixos recursos para a operacionaliza o das a es tanto humanos t cnicos materiais quanto financeiros direcionados para a especializa o dos rg os e profissionais explica a hipossufici ncia no conhecimento cient fico do ente estatal em compara o com o empreendedor que det m os melhores profissionais do mercado e recursos dispon veis para investimentos em pesquisas cient ficas Pode ser dito assim que o conhecimento cient fico hoje uma forma de poder que mais dispon vel para o capital privado menos dispon vel para 486 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 146 o Estado e quase ausente para o setor p blico Assim os cientistas servem obviamente aos interesses das institui es que os empregam isso gera e agrava
113. maiores propor es Em que os processos de produ o tornam se mais geis e autom ticos bem como a exig ncia de dinamicidade passou a ser intr nseca a esta forma de desenvolvimento haja vista ser o verdadeiro combust vel do progresso industrial Todavia al m destes fatores acompanhado deste novo modelo desenvolvimentista a sociedade evoluiu e tornou se mais complexa multifacetada e sist mica Nesta via a era p s industrial trouxe ainda novas tecnologias que contribu ram para a solu o de diversos impasses mas que trouxeram consigo riscos produzidos em s rie Riscos impalp veis sobre os quais n o poss vel apontar os potenciais efeitos negativos ou positivos Assim a distribui o de riscos passou a ser um produto da sociedade p s industrial 225 Riscos que diferem muito daqueles produzidos pela sociedade industrial pois ultrapassam as barreiras das f bricas S o riscos que trazem consigo efeitos transtemporais transterritoriais e transgeracionais Ou seja eles escapam percep o humana e por vezes cient fica Estes riscos precisam necessariamente ser geridos em raz o de suas consequ ncias nocivas antropog nicas e ecossist micas Com isso pode se mencionar que a sociedade p s industrial produz no presente consequ ncias futuras que se perduram no tempo pelas gera es al m das fronteiras territoriais e que perpassam todos os sistemas e subsistemas que comp e o Planeta Essas consequ nc
114. mais amplas do que as a es que influenciam as emiss es de gases de efeito estufa 461 Apesar disso a dissocia o das causas de desastres em naturais e antropog nicos resulta numa linha t nue pois em raz o do cen rio das mudan as clim ticas restam poucos eventos cientificamente identificados at o momento como de causas puramente naturais ou seja sem interfer ncia antropog nica que possam resultar no desencadeamento aumento de frequ ncia ou magnitude de um desastre 4 5 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 13 5 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 13 MURPHY Colleen GARDONI Paolo Evaluating the source of the risks associated with natural events 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1725882 gt Acesso em 08 maio 2014 41 MURPHY Colleen GARDONI Paolo Evaluating the source of the risks associated with natural events 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1725882 gt Acesso em 08 maio 2014 4 139 Com este entendimento Farber menciona que os desastres provocados principalmente por for as naturais est o ligados a eventos geol gicos ou meteorol gico
115. monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm gt Acesso em 15 abr 2014 48 foto 48 No 147 fundamentalmente resultou de uma falha de regula o ambiental bem como da neglig ncia das empresas privadas Logo configura se numa aus ncia ou inefici ncia de pol ticas planos e programas que al m de todo o cen rio de um desastre ambiental atuam como agravantes devido vulnerabilidade de sua atua o mitigat ria 4 2 4Vulnerabilidade ecossist mica No mesmo sentido a vulnerabilidade ecossist mica ou seja aquela adstrita ao meio ambiente observada entre as quest es referente fisiografia e biodiversidade convergindo para situa es de degrada o do meio ambiente no que se refere ao substrato ou biota respectivamente Por esta via a fragilidade ambiental diz respeito ao grau de suscetibilidade do meio a quaisquer tipos de danos inclusive polui o Da a defini o de ecossistemas ou reas fr geis como queles que por suas caracter sticas s o particularmente sens veis aos impactos ambientais adversos de baixa resili ncia e pouca capacidade de recupera o Na explora o offshore do petr leo um desas
116. n o visto e porque n o visto a vis o n o expandida e n o sendo n o poss vel agir de acordo com a transdisciplinaridade colocando se fronteiras isso bom isso mal isso apropriado isso n o apropriado za E jo 614 Classifica se desvaloriza se rejeita se ou seja impor formalizar excessivamente enrijecer absolutizar leva ao empobrecimento do conhecimento Portanto para transpor estas fronteiras precisa se comportar de maneira que seja poss vel emergir sem medo de desaparecer Assim pode se voltar ou ficar l ou pode se ir al m e juntar coisas que de outra maneira n o seriam juntadas porque campos diferentes n o se relacionam mas os seres humanos que os relacionam e Isso tem a ver com a reflex o e a liberdade de reflex o pois permite olhar de um lado olha de outro e relacionar esses dois campos ou aceitar a legitimidade de sua pa 6 o A as ana A separa o Essa disposi o para a conviv ncia se insere na constru o de uma cultura 91 GALVANI Pascal A autoforma o uma perspectiva transpessoal transdisciplinar e transcultural In Educa o e Transdisciplinaridade II Guaruj SP 2000 p 109 2 ROCHA FILHO J B Transdisciplinaridade a natureza ntima da educa o cient fica Porto Alegre EDIPUCRS 2007 p 36 63 WEIL P Rumo nova transdisciplinaridade S o Paulo Summus 1993 p 140 4 MATURANA Humberto Transdisciplinaridade e cogni o 1999 p
117. n o faz diferen a se o mesmo n mero de mortes e doen as ocorreu em apenas uma cidade ou em sete ou se os efeitos nocivos est o espalhados ao longo de um ano ou concentrados em uma semana Assim pode se desviar e INTERNACIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY IAEA The accident was by far the most devastatingin the history of nuclear power Dispon vel em lt http www iaca org Publications Booklets Chernoten facts html gt Acesso em 20 maio 2014 GREENPEACE Cat strofe de Chernobyl as consequ ncias para a sa de humana Dispon vel em lt http www greenpeace org br nuclear pdf chernobyl sumario executivo pdf gt Acesso em 20 maio EN BRASIL Acidente de Fukushima causa uma morte por dia segundo pesquisador japon s 2013 Dispon vel em lt http memoria ebc com br agenciabrasil noticia 2013 10 28 acidente de fukushima causa uma morte por dia segundo pesquisador japones gt Acesso em 12 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 o 0 0 N 37 pensar que um desastre como um epis dio agudo possui condi es prejudiciais fundamentalmente diferentes mas igualmente cr nicas Em termo
118. n vel de capacidade de resposta ao vazamento e 2 o n vel de certeza de que as tecnologias PEES 375 identificadas podem realmente alcan ar uma resposta eficaz em caso de vazamento No que 33 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory
119. nacional PNC Dispon vel em lt http www cetesb sp gov br userfiles file emergencias quimicas workshop mar 2012 plano contingencia apresentacoes anp pdf gt Acesso em 04 jun 2014 Art 7o Compete ao Comit Executivo IV elaborar o Manual do PNC no prazo de cento e oitenta dias prorrog vel por igual per odo contado da data de publica o deste Decreto BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8 127 htmart30 gt Acesso em 15 abr 2014 Art 23 O IBAMA desenvolver e implantar o Sisn leo no prazo de dezoito meses a contar da data de publica o deste Decreto mantendo o permanentemente atualizado BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8 127 htmHart30 gt Acesso em 15 abr 2014 208 entrou em vigor Tamb m assim ocorre com a pro
120. no IBAMA e na Marinha do Brasil constatou ndices prec rios nos controles de seguran a operacional e ambiental em unidades tradicionais n o na camada do pr sal de explora o offshore de petr leo e g s natural al m da demora de respostas em casos de 395 desastres ambientais 227 Ao longo dos trabalhos constataram se limita es estruturais e lacunas de regulamenta o que prejudicam a atua o plenamente satisfat ria das institui es frente da execu o da pol tica de preven o e resposta a acidentes E tendo em vista o cen rio de intensifica o das atividades no mar principalmente em decorr ncia da explora o de petr leo na rea do pr sal v se que ser o necess rios mais investimentos na amplia o da estrutura fiscalizat ria al m da normatiza o de procedimentos e de aprimoramentos na condu o dos trabalhos Segundo a auditoria a ANP peca ao autorizar o funcionamento de plataformas petrol feras com base apenas em documentos declarat rios oriundos da concession ria energ tica denominados Documenta o de Seguran a Operacional DSO Embora tenham plataformas com autoriza o da ANP para funcionar ainda n o foram submetidas a inspe es 34 VEJA As li es do abismo 2010 Dispon vel em lt http veja abril com br 020610 licoes abismo p 180 shtml gt Acesso em 27 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em l
121. no espelho d gua em dire o plataforma e a impulsionou a 73 metros no ar O fato foi seguido por uma erup o com a combina o de lama g s metano e gua O g s que compunha o material lamacento transformou se em g s rapidamente e ent o come aram uma s rie de explos es seguidas por uma bola de fogo vista a 56 km de dist ncia O fogo n o p de ser apagado e em 22 de abril de 2010 a DWH afundou deixando o po o fora de controle e causando o maior derramamento de petr leo da hist ria dos Estados Unidos O po o que estava h cerca de 80 quil metros da costa da Louisiana causou danos humanos ambientais e econ micos Ou seja na explos o 11 pessoas que trabalhavam na plataforma morreram o vazamento cont nuo de 5 000 cinco mil barris de petr leo por dia gerou a contamina o generalizada do Golfo do M xico e por consequ ncia um incalcul vel dano ambiental e econ mico Os esfor os para conter o fluxo de petr leo falharam quando um dispositivo de seguran a o blowout preventer n o p de ser ativado para estancar o vazamento Somente depois de uma s rie de tentativas de parar o vazamento a BP conseguiu tampar o po o em 15 de julho de 2010 ou seja quase 03 meses ap s o desastre 2 mas somente em 2 BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 336
122. o In Revista de Direito Ambiental S o Paulo n 73 ano 19 jan mar 2014 BIG THINK The worst energy disasters of all time Dispon vel em lt http bigthink com big think top 5 the worst energy disasters of all time gt Acesso em 12 mai 2014 BLAIKIE Piers CANNON Terry DAVID Ian WISNER Ben Vulnerabilidad el entorno social pol tico y econ mico de los desastres Red de Estudios Sociales em prevenci n de Desastres em Am rica Latina 1996 Dispon vel em lt http www desenredando org public libros 1996 vesped gt Acesso em 18 mai 2014 BRASIL AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO G S NATURAL E BIOCOMBUST VEIS Resolu o n 44 de 22 de dezembro de 2009 Dispon vel em lt http nxt anp gov br nxt gateway dll leg resolucoes anp 2009 dezembro ranp 2044 20 202009 xml gt Acesso em 15 abr 2014 AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO G S NATURAL E BIOCOMBUST VEIS ANP Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional PNC Dispon vel em lt http www cetesb sp gov br userfiles file emergencias quimicas workshop mar 2012 plano contingencia apresentacoes anp pdf gt Acesso em 04 jun 2014 AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO G S NATURAL E BIOCOMBUST VEIS ANP Resolu o n 43 de 6 de dezembro de 2007 Dispon vel em lt http nxt anp gov br NXT gateway dllleg resolucoes anp 2007 dezembro ranp 2043 20 202007 xml gt Acesso em 30 mar 2014 C
123. o S o Leopoldo Unisinos 2003 p 09 12 180 2 Como menciona Nicolesco a natureza uma imensa e inesgot vel fonte de 608 e Dn E desconhecimento na qual existem diversos n veis de realidade Desta maneira de acordo com Maturana uma das coisas boas da transdisciplinaridade que n o podemos ser acusados 2 de pisar onde n o devemos pisar quando falamos de coisas que n o pertencem pr pria disciplina Por isso a transdisciplinaridade vem marcada pela liberdade de pensar estudar intervir refletir de que forma as disciplinas podem se unir e assim acrescentar algo novo novas vis es novas realidades que contribuir o para as futuras gera es Neste ponto ressalta se a import ncia da transdisciplinaridade como metodologia de estudos dos riscos implicados na gera o de energia a partir da explora o offshore do petr leo Tendo em vista que o ambiente envolvido neste empreendimento de tamanha complexidade que exige o enfoque dos estudos diante dos alcances que seus danos podem produzir no ambiente marinho na sociedade e na economia em caso de um desastre ambiental Por esta via a transdisciplinaridade n o significa apenas que as disciplinas colaborem entre si mas significa tamb m que existe um pensamento organizador que ultrapassa as pr prias disciplinas diferente da interdisciplinaridade que exemplificando atrav s de uma analogia basicamente como as na es unidas que simple
124. o ambiental por parte das empresas pode ocasionar Acrescido a isso cumpre ser relevante mencionar que em rela o explora o offshore do petr leo na camada do pr sal guas ultraprofundas onde pouco se sabe e por isso torna se essencial trazer esta discuss o ao presente trabalho o desconhecimento deve ser acrescido como um fator de risco pois n o se sabe ao certo as poss veis e reais consequ ncias desta extra o ultraprofunda bem como os efeitos de um vazamento desta magnitude 387 CHEVRON Frade Response Background 2011 Dispon vel em lt http www chevron com fraderesponse background gt Acesso em 21 maio 2014 38 REUTERS Chevron Transocean in 11 billion Brazil oil suit 2011 Dispon vel em lt http www reuters com article 2011 12 15 us chevron transocean idUSTRE7BE03B20111215 gt Acesso em 21 maio 2014 389 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS PF investiga se Chevron tentou atingir pr sal ao perfurar po o que vazou 2011 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 503543 pf investiga se chevron tentou atingir pre sal ao perfurar poco que vazou gt Acesso em 21 maio 2014 30 CHEVRON Frade Response Background 2012 Dispon vel em lt http www chevron com Hraderesponse background gt Acesso em 21 maio 2014 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2
125. o acidente da BP que foi o resultado de erros claros cometidos em primeira inst ncia pela BP Halliburton e Transocean e subsequentemente por oficiais do governo que confiando demais em afirma es da ind stria sobre a seguran a de suas opera es n o aplicaram um programa de supervis o regulat rio que poderia ter minimizado os riscos de perfura o em guas profundas Assim o derramamento de leo 487 GOULD Kenneth Unsustainable science in the treadmill of production the declining salience of impact science in environmental conflicts Denver American Sociological Association 2012 Dispon vel em lt http research allacademic com index php click key 1 amp PHPSESSID rkvOhr Ictb4m3p4Is2udagtob2 gt Acesso em 30 maio 2014 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 BRASIL Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa es e
126. p 106 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 09 20 frio Deste modo pode se dizer que este epis dio marcou o primeiro momento em que o homem dominador do fogo passou a apoderar se dos combust veis n o renov veis para produ o de energia para se aquecer produzir alimentos e instrumentos Posteriormente o afastamento do homem da vida n made para o sedentarismo at facilitada pela descoberta do fogo tamb m trouxe diversas modifica es Dentre elas a de que o homem passou a armazenar suas mat rias primas para utiliza o posterior Assim os primeiros agricultores guardavam quando poss vel parte da colheita de ver o para suprir suas necessidades alimentares no inverno Todavia em todas as formas de produ o de alimento transporte fabrica o de utens lios a for a muscular do homem que era empregada A inven o da roda provavelmente entre 4 000 a C e 3 500 a C foi de certa forma uma revolu o porque possibilitou a constru o de ve culos impulsionados por for a humana ou animal que serviam para transportar mais facilmente colheitas e materiais de um local para outro At o s culo XVIII o transporte coletivo era feito sobretudo com a utiliza o destas for as naturais 14 Uma segunda grande etapa de desenvolvimento da civiliza o humana foi marcada mil nios depois pela uni o da gua
127. poderiam fornecer as informa es sobre os padr es que merecem a execu o de um monitoramento mais intensificado envolvendo players reincidentes e reguladores Na sequ ncia o Congresso deve garantir que seja realizada uma cont nua e sistem tica avalia o das li es aprendidas das medidas alternativas de regulamenta o e t cnicas que se mostraram eficazes em outros lugares do mundo Com maior aten o para as abordagens regulat rias de outros pa ses os comit s de supervis o poderiam garantir n o s a seguran a dos EUA e da regulamenta o ambiental mas tamb m que as taxas de royalties e outros aspectos do sistema de leasing do leo s o est o adequados Estas fontes adicionais de experi ncias e informa es podem tamb m ajudar a aumentar o conhecimento dos reguladores norte americanos sobre as pr ticas da ind stria e tecnologias dispon veis rea esta que tem se demonstrado fr gil e de forma generalizada na MMS durante os anos que antecederam o derramamento de leo da BP Al m disso o Congresso deveria condicionar a autoridade da ag ncia para aprovar a explora o e planos de desenvolvimento sobre a apresenta o por parte da ind stria de dados e an lises adequadas para demonstrar a seguran a da atividade proposta e adequa o do plano de resposta de vazamento Ao fazer isso o Congresso deveria exigir das ag ncias especificar dois aspectos quanto a capacidade de resposta em caso de vazamento 1 o
128. portanto respons vel pela flexibiliza o do monop lio da explora o e produ o do petr leo fiscaliza o e formula o das pol ticas p blicas energ ticas No final de 1999 as reservas da Petrobras de leo e g s chegavam a 17 3 bilh es de barris sendo 14 em terra firme 11 em guas rasas 25 em guas profundas e 50 em guas ultraprofundas Ao longo dos anos a produ o de petr leo em guas profundas e ultraprofundas tornaram se mais significativa pois representava 1 7 da produ o total em 1987 e chegou ha pouco mais de 55 no in cio de 2000 Nesse ano o pico de produ o 255 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Marcos regulat rios da ind stria mundial do petr leo Rio de Janeiro Synergia 2011 p 239 256 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Marcos regulat rios da ind stria mundial do petr leo Rio de Janeiro Synergia 2011 p 248 253 21 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Marcos regulat rios da ind stria mundial do petr leo Rio de Janeiro Synergia 2011 p 240 238 BRASIL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS IBAMA Licenciamento Dispon vel em lt https www ibama gov br licenciamento gt Acesso em 09 mar 2014 81 di ria era de 1 531 634 barris de leo sendo 17 em terra firme 19 em guas rasas e 64 em guas profundas e ultraprofundas e Assim a Lei n 9 478 1997 representou o marco de uma nova etapa na explora o de petr leo no pa s ocasionand
129. problemas card acos afetam diretamente a capacidade de nata o dos peixes criando uma mortalidade tardia relacionada ao derramamento Como a pesquisa confirmou deformidades que j haviam sido registradas os autores acreditam que peixes espada marlins cavalas e outras esp cies tamb m estejam enfrentando o mesmo problema Al m disso o estudo afirmou que os hidrocarbonetos arom ticos polic clicos derivados do leo que s o as subst ncias que afetam diretamente o cora o dos peixes podem permanecer nos habitats marinhos por muitos anos ampliando os impactos ambientais do acidente Cumpre ressaltar neste sentido que no Golfo existem 8 332 esp cies de plantas e animais incluindo um n mero substancial de esp cies amea adas de extin o E inconformadamente n o h nenhuma maneira de saber com certeza quais s o e ou ser o os efeitos ao longo prazo deste desastre Mas as pesquisas apontam que o leo derramado no 327 NEW YORK TIMES Gulf oil spill 2014 Dispon vel em lt http topics nytimes com top reference timestopics subjects o0 oil spills gulf of mexico 2010 index html gt Acesso em 21 abr 2014 328 GRANT Joseph Karl What can we learn from the 2010 BP oil spill five important corporate law and life lessons 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1 701892 gt Acesso em 21 abr 2014 gt DEUTSCHE WELLE Petr leo vazado no Golfo do M xico em 2010 causa anomalias em peixes Dispon vel em lt
130. profundo num acidente seria dif cil conter o derramamento no topo do po o devido grande press o Provavelmente a solu o final seria perfurar um po o de al vio o que demoraria meses para se concluir Nesse intervalo uma quantidade enorme de leo e g s poderia ser derramada e atingir seriamente as comunidades de guas profundas al m das de guas mais rasas numa escala menor O leo menos denso que a gua ent o ele naturalmente sobe superf cie por m no caso do DWH a BP usou pela primeira vez um dispersante um tipo de detergente t xico para quebrar o leo em profundidade Como o dispersante dissolve o leo e o faz sol vel no caso do DWH uma boa parte do leo n o chegou superf cie mas ficou dissolvido no fundo do mar em plumas de part culas microsc picas dif ceis de serem mapeadas Os cientistas acreditam que pelo uso excessivo de dispersantes enormes plumas de petr leo se formaram no Golfo uma das quais era de 22 quil metros de comprimento e 06 milhas de largura Em questionamento sobre como aliar a explora o do pr sal com a conserva o Moretzsohn mencionou que preciso fazer estudos de impactos ambientais antes de se come ar a explora o Como a explora o j come ou imagina se que tais estudos j tenham sido feitos No entanto na pr tica n o h muito que se possa fazer para proteger a biota de guas profundas pois mesmo que se feche uma rea explora o a po
131. que composto pois completa e englobam todas as demais atua es para a conten o de um desastre quais sejam I cartas de sensibilidade ambiental ao leo e outros dados ambientais das reas atingidas ou com risco de serem II centros ou instala es estruturadas para resgate e salvamento da fauna atingida por incidente de polui o por leo III planos de a o dos rg os ambientais federais estaduais e municipais em incidentes de polui o por leo IV Planos de Emerg ncia Individuais PEI e de Plano de rea PA para combate a incidentes de polui o por leo V programas de exerc cios simulados VI redes e servi os de observa o e previs o hidrometeorol gica VII servi o meteorol gico marinho VIII Sistema de Informa es Sobre Incidentes de Polui o por leo em guas Sob Jurisdi o Nacional SISN LEO 70 IX Sistema de Comando de z or A 710 Incidentes e X termos de coopera o conv nios e instrumentos cong neres 708 Para a entrada em opera o do PNC O Grupo de Acompanhamento e Avalia o dever definir a signific ncia do incidente classificando a como nacional ou n o tendo por base de forma isolada ou em conjunto os seguintes crit rios I acidente explos o ou inc ndio de grandes propor es que possam provocar polui o por leo II volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado III polui o ou amea a significativa a corpos d gua e outros r
132. rio de desastre em potencial E que por conta disso era desnecess ria a realiza o de estudos mais aprofundados sobre remotos riscos de danos ambientais Ademais ao descrever os riscos para tartarugas marinhas pesca e mam feros marinhos a avalia o dos riscos precisaria estar associada a magnitude e a frequ ncia dos acidentes a capacidade de resposta o local e a data dos acidentes bem como e v rios outros NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 39 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 0 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 104 fatores meteorol gicos e hidrol gicos Assim ao avaliar os riscos que a atividade traria para a vida selvagem e as amea adas de extin o a MMS concluiu que as chances do projeto de perfura o prejudicar tais habitats eram baixas com base no pressuposto de que se ocorresse um vazamento este iria despejar apenas 1 000 a 15 000 bar
133. s industrial A partir da qual com a vis o de Luhamann a sociedade de risco e a complexidade advinda Diante disso passa se para a configura o da compreens o dos desastres ambientais suas caracter sticas na vis o mundial rotula es e composi es e ao final os mais relevantes exemplos dos desastres ocorridos no mundo na gera o de energia A partir deste cen rio mundial e geral acerca dos desastres no segundo cap tulo justifica se o afunilamento da abordagem na qual se passar a tratar os desastres apenas atinentes esp cie decorrente da explora o offshore do petr leo em territ rio nacional Neste sentido ser abordado o hist rico legislativo ambiental da explora o do petr leo no Brasil a legisla o hoje em vigor aplic vel aos processos de licenciamento ambiental e desastres Continuamente partindo da an lise do hard case desastre ambiental no Golfo do M xico ser realizada uma desconstru o das causas e consequ ncias do desastre bem como altera es legais inseridas no sistema norte americano ap s o evento e aportes de conceituados doutrinadores acerca de quais mudan as ainda seriam importantes para uma gest o adequada dos riscos de desastres Na ltima parte deste cap tulo ser realizado um comparativo do desastre no Golfo do M xico com o desastre brasileiro ocorrido no Campo do 17 Frade como exemplo dos problemas procedimentais identificados no ordenamento jur dico e procedime
134. sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 13 resulta em graves sequelas perdas humanas polui o ecossist mica desenvolvimento de doen as colapso dos servi os fundamentais danos materiais econ micos sociais dentre tantos outros Os desastres ambientais do Golfo do M xico e de Fukushima s o atuais exemplos acerca das propor es que um evento desta magnitude pode tomar O desastre do Golfo do M xico em 2010 a partir da explos o na plataforma da British Petroleum Deepwater Horizon Estados Unidos matou 11 pessoas e despejou milh es de barris de petr leo no mar causando a contamina o generalizada e fazendo deste o maior acidente ambiental da hist ria dos Estados Unidos Fukushima ocorreu em 2011 de um ponto 32 quil metros de profundidade no oceano Pac fico 400 quil metros de T quio a partir de um tremor de magnitude de 8 9 na escala Richter O tremor irrompeu o equil brio das guas gerou o deslocamento das placas tect nicas dando origem a ondas gigantes de at 10 metros de altura e com velocidade de 800 quil metros por hora Quatro usinas nucleares atingidas pelo terremoto foram desligadas por precau o Uma delas a de Fukushima a qual teve problemas no sistema de resfriamento com a eleva o da press o interna gerada pelo aquecimento da gua dos reatores Para reduzir a temperatura os t cnicos decidiram liberar o vapor da usina resultando em n veis anormais de
135. seguran a importantes mudan as no arcabou o institucional ser o necess rias Estas mudan as e este maior n vel de seguran a ter o impactos relevantes sobre os custos do setor Desta forma importante uma reflex o dos agentes e do governo n o apenas sobre o n vel de seguran a desejado mas tamb m sobre as implica es referentes aos n veis de custos poss veis de serem absorvidos pela ind stria e pela sociedade Poucas semanas depois da explos o o presidente Barack Obama nomeou uma comiss o independente National DWH Commission a fim de descobrir o que deu errado e que 5 INFOPETRO Acidentes ambientais seguran a operacional e custos da explora o offshore 2012 Dispon vel em lt http infopetro wordpress com 2012 04 16 acidentes ambientais seguranca operacional e custos da exploracao offshore gt Acesso em 17 abr 2014 BUREAU OF OCEAN ENERGY MANAGEMENT BOEM o rg o norte americano respons vel pela gest o respons vel ambiental e econ mica dos recursos offshore do pa s Suas fun es incluem leasing no exterior avalia o de recursos an lise e administra o de planos de explora o e desenvolvimento de petr leo e g s o desenvolvimento de energias renov veis an lise Lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente NEPA e estudos ambientais Explica o dispon vel em lt http www boemre gov gt Acesso em 21 abr 2014 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precauti
136. sem inspe o pr via das suas estruturas de produ o De fato identificaram se diversas unidades em opera o que nunca passaram por auditorias do SGSO Essa situa o concorre para o aumento do risco de ocorr ncia de acidentes uma vez que diminui a expectativa de controle e o estado de alerta por parte dos concession rios Outro fator que refor a a precariedade do controle operacional a falta de crit rios t cnicos m nimos dos guias de preenchimento da DSO que permitam uma an lise pelos servidores da ANP das informa es prestadas pelos concession rios De acordo com a auditoria a falta de defini o desses crit rios d margem a diferen as de interpreta o e prejudica a transmiss o de conhecimentos ao longo do tempo Ademais no que se refere ao controle ambiental o IBAMA n o estabelece formalmente crit rios para orientar suas vistorias nas plataformas petrol feras Assim n o h a defini o de itens de verifica o obrigat ria nem da periodicidade m nima das inspe es Al m disso foi identificado que o IBAMA n o fiscaliza regularmente a disponibilidade de equipamentos e materiais de resposta a emerg ncias estabelecidos nos PEIs nem a localiza o das embarca es de apoio s plataformas offshore O trabalho tamb m identificou a aus ncia 97 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO
137. ser medidos esfor os pela sociedade como um todo Desastres ambientais no ciclo de gera o de energia s o consequ ncias de falhas na gest o dos riscos resultando na destrui o mortes doen as no comprometimento de infraestruturas danos irrevers veis etc S o os resultados da gera o de energia sem considerar os riscos implicados Todavia a defini o de desastre ambiental para a instrumentaliza o jur dica de suma import ncia uma vez que a partir da caracteriza o deste evento que se pode enxergar os cataclismos sist micos e as maneiras de se precaucionar a sua ocorr ncia ou pelo menos atuar eficazmente p s desastre quando da inevitabilidade de seu epis dio Ou seja preciso delimitar as causas e consequ ncias de um desastre para que haja possibilidade de atuar juridicamente em seu cerne Questiona se quais as consequ ncias para que um evento seja considerado um desastre ambiental Qual a defini o adotada no Brasil e em outros pa ses 8 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 133 138 CARVALHO D lton Winter de A forma o sist mica do sentido jur dico de meio ambiente In Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito RECHTD S o Leopoldo UNISINOS jan jun 2009 p 32 33 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 5
138. the Industrial Revolution the mechanisms of production have become more dynamic automated and following these scientific developments increased exploratory development of new models including the mechanisms for offshore oil as a source of power generation However despite the numerous advantages of this new format development it results in a distribution of systemic risks which do not distinguishlimits temporal or generational territorial and linked to several forms of vulnerabilities cause environmental disaster with alarming consequences too These disasters that generate damage to the environment the community the economy among other affected sub systems are unknown and are not absorbed by the law causing an uncontrolled legal operations in containing the disaster risks Face of this scenario this research seeks to understand the actual state of the art study the instruments that the law can introduce this risk society capable of managing the risks of environmental disasters For this purpose the methodology of the approach the systemic method will be used from an observation of legal systems and political economy since these are the actors involved in environmental disasters and will also be from the action of these there will be possibility of prevention and precautionary of these This methodology will allow the performance of the systems is observed so that the right has been able to self organize to respond effectively to disast
139. tica da constata o dos riscos ambientais da atividade ser poss vel quantificar estes riscos E diante da constata o do risco ser poss vel tomar as medidas jur dicas ou judiciais necess rias a se evitar desastres ambientais No ciclo de gera o de energia os desastres ambientais s o frequentemente consequ ncia da produ o a partir de fontes n o renov veis vazamento de petr leo explos o de gasoduto explos o ou vazamento de material radioativo de usinas nucleares explos o e emiss o de gases na extra o do carv o dentre outros Neste sentido as ocorr ncias dos desastres ambientais no ciclo de gera o de energia possuem dr sticas e por vezes irrevers veis consequ ncias S o eventos que decorrem em sua maioria de imensa magnitude e baixa probabilidade principalmente pela falta de preparo para a sua conten o tendo como sequelas perdas humanas polui o ecossist mica desenvolvimento de doen as colapso dos servi os fundamentais danos materiais econ micos sociais dentre tantos outros Os acidentes no setor de energia ocupam a posi o do segundo maior grupo de acidentes artificiais depois de transporte por isso a considera o das correntes de energia essencial porquanto um acidente pode acontecer em qualquer fase da cadeia de explora o extra o processamento e armazenamento o transporte de longa dist ncia a distribui o regional e local poder e ou gera o de calor tratame
140. ticas s o de certa forma semelhantes aos riscos naturais pois os riscos da mudan a clim tica s o influenciados por a es Assim a fonte de riscos em ambos os casos indireta vinculada s a es que por sua vez t m implica es para o sistema clim tico ou para eventos naturais a Com isso os riscos antropog nicos na explora o offshore do petr leo podem ser decorrentes de falhas t cnicas administrativas gerenciais no sistema de seguran a na opera o de seguran a aus ncia de treinamentos de emerg ncia para a preven o de acidentes falta de procedimento de cautela problemas em equipamentos v lvulas de seguran a mas tamb m provenientes de algum evento gerador agravador pelo efeito das mudan as clim ticas maremoto mar revolto tsunami etc dentre outros 4 1 2 Riscos naturais e sua rara pura ocorr ncia Os riscos naturais diferentemente dos riscos antropog nicos s o decorrentes de causas totalmente naturais ou seja de acordo com Carvalho os desastres naturais s o provenientes de fen menos geol gicos hidrol gicos climatol gicos biol gicos e meteorol gicos a Arag o subdivide os riscos de causas naturais em subclassifica es podendo ter a Causas naturais extraordin rias um fen meno natural nada habitual que cria riscos tecnol gicos Por exemplo a passagem de um fura o de escala 5 com ventos superiores a 249 km h que est na origem do risco de explora o de uma f
141. transporte refino derivados produtos etc Com a explora o na camada do pr sal estes riscos s o exponencialmente ampliados ademais frente a precariedade da regulamenta o e dos rg os envolvidos conforme demonstrou o TCU o cen rio no m nimo alarmante Portanto existem in meras situa es que podem ser levadas como li o do desastre da DWH Para tanto o papel deste trabalho levantar e expor os riscos da explora o offshore do petr leo e apontar quais as poss veis formas do Direito trazer respostas antecipadas aos eventos futuros para precaver os desastres ambientais 43 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Greenpeace pr sal colocar o Brasil entre os grandes poluidores 2011 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 504605 o petroleo do pre sal vai fazer o brasil subir de posicao no indesejado gt Acesso em 27 abr 2014 129 4 CAUSAS AGRAVANTES E CONSEQU NCIAS DOS DESASTRES AMBIENTAIS NA EXPLORA O OFFSHORE DO PETR LEO Em um futuro previs vel a natureza continuar a esconder a maioria de seus segredos e a ci ncia continuar a inventar novos riscos No Brasil como j mencionado uma parcela representativa da demanda energ tica atendida pelos combust veis derivados de petr leo e g s natural sendo o petr leo respons vel por quase 90 do consumo no setor de transportes Com cerca de 29 bacias sedimentares 90 destas est o em campos offshore a Com isso evidencia se q
142. uma s rie de mudan as na cultura cient fica e na maneira com que a avalia o e a gest o de risco s o realizadas Carvalho afirma que a comunica o do risco compreendida pela exist ncia de tr s etapas funcionais as quais sejam a investiga o a avalia o e a gest o do risco A primeira respons vel pela investiga o cient fica do risco implicado onde ser o apontados as referencias negativas ou positivas daquela atividade mediante a constata o das ci ncias No segundo momento a avalia o do risco exige a pondera o dos dados cient ficos informados na primeira etapa sobre as prov veis consequ ncias negativas entretanto essencial que seja levado em considera o o interesse dos envolvidos Nesta ocasi o essencial que haja a investiga o transdisciplinar ou seja com a jun o de profissionais especializados das mais diversas reas t cnico cient ficas que se relacionam ao caso concreto a fim de avaliar a probabilidade de ocorr ncia dos riscos abstratos dispers o e dificuldade de identifica o sua magnitude e irreversibilidade Por conseguinte o terceiro momento consiste nas decis es que estabelecem os n veis de aceitabilidade dos riscos impondo medidas que analisem a rela o de custo e benef cio e a evolu o cient fica capazes de mitigar os riscos ambientais prov veis Es Para Arag o a aplica o do Princ pio da Precau o tamb m possui tr s momentos de pondera
143. uma mudan a nas rela es entre o Poder P blico e as empresas concession rias empreendedores O acidente ressaltou e desaprovou a capacidade dos rg os de fiscaliza o do governo para garantir a seguran a da explora o de petr leo em guas profundas Neste sentido o PNC um plano adotado em acidentes de maiores propor es onde a a o individualizada dos agentes n o se mostra suficiente para a solu o dos problemas em caso de um desastre sendo essencial a reuni o de v rios rg os do governo e setor privado para uma opera o conjunta provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 9 966 de 28 de abril de 2000 Disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br cc vil 03 leis L9966 htm gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e ins
144. veis proporcionam uma variedade de servi os essenciais uma vez que s o respons veis pela intera o dos seres vivos com o meio ambiente proporcionando as condi es e os processos que sustentam a vida humana Como por exemplo a purifica o do ar e gua desintoxica o e decomposi o de res duos renova o da fertilidade do solo regularidade clim ticas secas inunda es o controle de pragas e plantas polinizadoras dentre outros 86 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 28 137 SALZMAN James THOMPSON JR Barton H DAILY Gretchen C Protecting ecosystem services Science Economics and Law Standford Environmental Law Journal 2001 p 310 312 47 Veja se assim que a perspectiva antropoc ntrica claramente subestima as consequ ncias ecol gicas negativas que um desastre possa ocasionar Considerando a relev ncia das condi es ambientais para a qualidade de vida presente e futura deve se para dizer o m nimo tomar em considera o as perdas ecossist micas que um desastre ocasiona Neste sentido a fun o ecol gica dos recursos naturais atingidos por um desastre ambiental deve indubitavelmente ser levada a efeito para classifica o de um evento como desastre ambiental Essa incongru ncia na an lise dos danos ocasionados por um desastre ambiental restrita somente aos preju zos materiais ou humanos deixan
145. vez que se considera de um dado curso de a o Por isso n o podemos justificar a parcialidade em prol da natureza deix la intacta como argumento relevante para lidarmos com o aquecimento global Precisamos empurrar para mais longe as fronteiras do fim da natureza em vez de recuar delas Sobre o dano futuro explica Carvalho que A presun o de um dano ambiental futuro por meio de uma declara o jurisdicional da ilicitude de um risco ambiental se d pela exist ncia de uma racionaliza o das incertezas inerentes ao futuro Considerando a impossibilidade de se provar de forma conclusiva o que ir exatamente ocorrer no futuro em virtude de um evento presente ou na sua imin ncia o risco serve como elemento de comunicacional para este fim racionalizar a incerteza acerca do futuro formando v nculos como o por vir Por esta raz o o futuro em muitos casos pode ser apenas presumido por provas indici rias capazes de atestar um progn stico futuro que seja suficientemente prov vel FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena I TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon v
146. www law berkeley edu files Dan Reseach Paper pdf gt Acesso em 03 jun 2014 71 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 210 No caso pr tico na ocorr ncia de um desastre petrol fero os esfor os mitigat rios 3 722 devem estar voltados para o estancamento do vazamento do petr leo no mar Logo a mitiga o dos danos est atrelada as t cnicas aplicadas para conter o vazamento de petr leo diferentemente do que ocorreu no desastre da DWH em que erros em s rie comprometeram as medidas de controle do petr leo em dispers o pelo ambiente marinho e majoraram a magnitude dos danos Com isso a mitiga o dos danos tanto uma atua o preventiva que visa diminuir os efeitos do desastre quanto uma resposta de emerg ncia diante de sua ocorr ncia Carvalho assim menciona que em muitos casos uma mitiga o substancial no per odo recente p s desastre faz se diante de um cen rio absolutamente complexo e ca tico sem que tenha havido uma capacidade de antecipa o e de prepara o adequadas Esta constata o atribui uma relev ncia ainda maior s estrat gias preventivas a desastres Ressalta se de tal modo a essencial import ncia das medidas mitigat rias pois elas refletir o posteriormente em todo o complexo cen rio de colapso sist mico gerado pelo desastre e co
147. www petroleoetc com br pretoleo e gas 10 produtos do dia a dia feitos com petroleo gt Acesso em 09 abr 2014 PIF Top 10 Nuclear Disasters Dispon vel em lt http blog processindustryforum com energy nucleardisasters gt Acesso em 12 mai 2014 RANDOM Michel O territ rio do olhar In Educa o e Transdisciplinaridade II Guaruj SP 2000 REIS Lineu Belico dos Gera o de energia el trica 2 ed rev e atual S o Paulo Manole 2011 257 REUTERS BRASIL MPF denuncia Chevron e Transocean por vazamento 2012 Dispon vel em lt http br reuters com article topNews idBRSPE82K0A220120321 gt Acesso em 12 mai 2014 Usina de Fukushima libera gua contaminada no mar h 2 anos diz Jap o 2013 Dispon vel em lt http br reuters com article topNews idBRSPE97601020130807 gt Acesso em 12 mai 2014 Chevron Transocean in 11 billion Brazil oil suit 2011 Dispon vel em lt http www reuters com article 2011 12 15 us chevron transocean idUSTRE7BE03B20111215 gt Acesso em 21 mai 2014 ESPA OS DIGITAL A trajet ria tecnol gica da Petrobras na produ o offshore v 17 1996 Dispon vel em lt http www revistaespacios com a96v 177n03 32961703 html gt Acesso em 15 mar 2014 ROCHA FILHO J B Transdisciplinaridade a natureza ntima da educa o cient fica Porto Alegre EDIPUCRS 2007 ROCHA Leonel Severo Direito complexidade e risco Florian polis Funda o Boiteux n
148. zos e pr compreens es estruturantes da racionalidade social ao longo dos processos de tomada de decis o nas organiza es p blicas ou privadas Por isso tal coloca o traz uma estabilidade din mica na operacionalidade do Direito em situa es cr ticas risco A import ncia de uma instrumentaliza o jur dica frente aos desafios e riscos da explora o offshore do petr leo na camada do pr sal toma ainda mais revelo pois conforme relatos cient ficos apontados existem fortes evid ncias de que as empresas exploradoras n o possuem estrat gias planos emergenciais adequadas para acionar em caso de um desastre ambiental Exemplo disso foi o derramamento da Chevron ocorrido em 07 de novembro de 2011 Na mesma linha a Auditoria realizada pelo TCU apontou ndices prec rios nos controles de seguran a operacional e ambiental em unidades offshore de produ o de petr leo al m de problemas de respostas em casos de desastres ambientais O desafio do Direito para a gest o dos riscos de desastres na explora o offshore do petr leo sistematizar instrumentos jur dicos conectos que partem dos mecanismos de preven o e precau o dos riscos e que estejam tamb m fortemente presentes durante o evento desastroso e posteriormente Num cen rio de risco pr desastre o Direito deve introduzir mecanismos legais que vinculem a opera o do empreendimento explora o offshore exist ncia de um plano estrat gico e efica
149. 012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 118 No campo de Tupi por exemplo onde ocorre a explora o na camada do pr sal o campo se encontra a 300 quil metros do litoral numa profundidade de 7 000 metros e sob 2 000 metros de sal Niemeyer observa neste caso que Jem geral as medidas de preven o para o pr sal s o as mesmas adotadas em outros tipos de explora o com perfura o s que neste caso as guas s o mais profundas com alta press o e temperaturas mais elevadas o que eleva os riscos explorat rios Isto significa custos mais altos e cuidados extras para desenhar e estruturar po os e desenvolver os planos de perfura o Por si s a explora o de petr leo uma atividade repleta de riscos Requer tarefas perigosas como perfurar rochas em regi es ultraprofundas enfrentar press es alt ssimas e manipular volumes gigantescos de g s Com o pr sal importante considerar que como o material que encontrado durante a perfura o ainda desconhecido as caracter sticas do petr leo podem ser diferentes de po o para po o variando conforme diversos fatores As caracter sticas deste petr leo podem variar e muito uma vez que as condi es nas quais foi sintetizado em reas mais profundas do solo do fundo do mar lhe atribu ram particularidades bem espec ficas que n o sabemos at onde se estendem O
150. 014 2013 Decreto D8127 htm art30 gt Acesso em 15 abr 2014 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 74 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan ul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 T2 a 72 q 72 o 212 Para completar o ciclo a assist ncia p s desastre consiste na compensa o e reconstru o das reas atingidas tamb m a fim de evitar mitigar o risco de futuros 7 desastres 5 2 3 Compensa o post factum Embora grande parte da aten o no Direito dos Desastres esteja declinada preven o e respostas de emerg ncias a compensa o tamb m seu importante foco sendo dividida em indeniza o das v timas Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 BI Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Lei n 12 983 de 02 de junho de 2014 e Lei n 10 406 de 10 de janeiro de 2002 e compensa o 2 736 Re x x monet ria como forma de puni o pelos danos causados ao meio ambiente Lei 9 605 de 12 FARBER Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digital
151. 133 gt Acesso em 12 maio 2014 CARVALHO D lton W Por uma necess ria introdu o ao direito dos desastres ambientais In Revista de Direito Ambiental S o Paulo RT ano 17 n 67 jul set 2012 p 107 146 No presente trabalho entende se cat strofe como sin nimo de desastre 89 90 91 34 2 3 Defini o de desastres ambientais Em raz o de um desastre ambiental se tratar de um evento sist mico ou seja que atinge toda ou quase toda uma comunidade seus diversos subsistemas e meio ambiente que por sua vez possuem cada qual sua forma de observa o e observadores tendo assim resultados de conting ncias diversas A defini o de um conceito nico de desastres ambientais resulta numa miss o extremamente complexa pois incorre em consagrar un ssona e universalmente um entendimento a partir de diferentes perspectivas subsistemas por e para diferentes observadores Por isso s o t o variados os significados e t o importantes os seus detalhes sendo imposs vel resumir em poucas palavras a defini o completa de um desastre ambiental A natureza conectada dos desastres tornou se ainda mais evidente dentro de um mundo globalizado As imagens de um desastre e a sensa o do sofrimento humano assumem uma nova din mica quando est o transmitidas em tempo real A sensa o de ser um passo removido um desastre tem sido corro da A natureza do sistema de liga o em que ocorrem desastres tamb m permite que as c
152. 1bb unesp br Museu Escola 6 origem origem vida origem htm gt Acesso em 20 mai 2014 258 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERSG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 201s 20disaster pdf gt Acesso em 15 mai 2014 S BIOLOGIA Algas unicelulares Dispon vel em lt http www sobiologia com br conteudos Reinos Protista2 php gt Acesso em 20 mai 2014 SOS MATA ATL NTICA Os 10 maiores acidentes petrol feros da hist ria Dispon vel em lt http www sosma org br 16659 plano nacional contra vazamentos de petroleo nao garante seguranca da costa H dpuf gt Acesso em 20 mai 2014 SOUZA FILHO Andr Moreira de Planos Nacionais de Conting ncia para Atendimento a Derramamento de leo An lise de pa ses representativos das am ricas para implanta o no caso do Brasil Disserta o em Mestrado Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE 2006 Dispon vel em lt http www ppe ufrj br ppe production tesis amfilho pdf gt Acesso
153. 2 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 102 433 Contudo a ado o do presente sentido atribu do ao risco perigo n o pretende excluir a distin o realizada especialmente no mbito da doutrina para a qual o risco seria um perigo pressentido mas n o demonstrado ao passo que o perigo estaria caracterizado quando demonstrada sua alt ssima probabilidade Assim o risco seria entendido como eventualidade de sofrer um dano futuro numa acep o de maior incerteza do que aquela prevista ao perigo Portanto a t nue linha divis ria entre risco e perigo dar se ia pela previsibilidade 84 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 64 132 atividade ou t cnica o conhecimento cient fico vigente pode apontar a prov vel causalidade 435 mas sem total certeza Em uma an lise comparativa os riscos caracter sticos da industrializa o cl ssica passada tamb m s o percept veis ao sentido humano e geralmente mant m se limitados a determinadas classes sociais ou territorialidade De maneira muito distinta s o os riscos inerentes a sociedade p s industrial sociedade de risco os quais s o marcados pela invisibilidade globalidade e transtemporalidade transgeracionais S Neste sentido Beck refor a que tampouco diante das fronteiras nacionais os riscos e dilapida es industriais demonstram qualquer respeito Com isso a supranacionalidade do fluxo d
154. 2 maio 2014 64 2 4 3 Minas de carv o e seus maiores desastres Os desastres decorrentes da explora o do carv o s o menos frequentes que no petr leo mas resultam em diversas v timas conforme acidentes que seguem a O desastre Benxihu Colliery mina de carv o na China em 1942 custou 1 549 vidas e considerado o pior desastre de minera o de carv o A trag dia ocorreu em 26 de abril de 1942 em uma mina de carv o Honkeiko localizada perto de Benxi na prov ncia de Liaoning China A explos o foi causada por uma mistura de g s e poeira de carv o O fogo subterr neo explodiu para fora da entrada do po o da mina O sistema de ventila o foi desligado e a cabe a do po o foi selada pelo operador da mina para preservar o oxig nio subterr neo Uma cerca el trica foi erguida ao redor do po o para obstruir a entrada de parentes dos mineiros A mina de carv o foi vigorosamente operada pelos japoneses at o final da II Guerra Mundial em 1945 A Uni o Sovi tica realizou uma investiga o sobre o acidente na mina ap s a liberta o da prov ncia de Liaoning do controle do ex rcito japon s que concluiu que a intoxica o por mon xido de carbono devido ao fechamento do sistema de ventila o causou a maioria das mortes b O desastre da mina Courri res na Fran a em 1906 com um n mero total de mortos de 1 099 o segundo desastre de minera o de carv o mais mortal da hist ria Uma fagulha de fogo sub
155. 3 219 Todavia para al m apesar da espinha dorsal do Direito dos Desastres seguir um ordenamento geral em comum um desastre ambiental na explora o offshore do petr leo difere muito das demais modalidades de desastres especialmente aqueles de origem climatol gica causas naturais e a que est a import ncia de uma abordagem espec fica acerca dos desastres neste setor a fim de traduzir as respostas adequadas que o Direito precisa dar gest o dos riscos de desastres no petr leo em ambiente offshore Neste sentido cumpre frisar que as respostas do Direito n o podem vir baseadas em uma nica legisla o ou ordenamento elas s o um resultado de um processo de gest o dos riscos s o o resultado de uma constru o de um Pacto Social que parte principiologicamente de uma vis o transdisciplinar acerca da atua o pr via preventiva e precaucional na gest o dos riscos de desastres A explica o est no fato de que as faces da sociedade de risco tornam desarm nicas para a conten o do risco a sociologia cl ssica voltada para a seguran a social Pois o risco exige uma nova racionalidade para a tomada das decis es na sociedade redefinindo a filosofia anal tica a uma teoria da sociedade mais realista Com isso a pesquisa jur dica deve ser dirigida para uma nova concep o da sociedade centrada na complexidade baseada em postulados como os riscos e os paradoxos Logo diante da comple
156. 5 abr 2014 BRASIL Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 ARTIGO 55 Regime jur dico espec fico da zona econ mica exclusiva A zona econ mica exclusiva uma zona situada al m do mar territorial e a este adjacente sujeita ao regime jur dico espec fico estabelecido na presente Parte segundo o qual os direitos e a jurisdi o do Estado costeiro e os direitos e liberdades dos demais Estados s o regidos pelas disposi es pertinentes da presente Conven o Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM II BRASIL Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 ARTIGO 56 Direitos jurisdi o e deveres do Estado costeiro na zona econ mica exclusiva 1 Na zona econ mica exclusiva o Estado costeiro tem a direitos de soberania para fins de explora o e aproveitamento conserva o e gest o dos recursos naturais vivos ou n o vivos das guas sobrejacentes ao leito do mar do leito do mar e seu subsolo e no que se refere a outras ativida
157. 72 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 74 CARVALHO D lton Winter de Por uma necess ria introdu o ao direito dos desastres ambientais Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 17 n 67 p 107 146 jul set 2012 75 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 24 76 ENGELMANN Wilson FLORES Andr Stringhi WEYERM LLER Andr Rafael Nanotecnologias Marcos Regulat rios e Direito Ambiental Curitiba HonorisCausa 2010 p 138 221 consumado e por isso precisa evoluir criando obriga es vinculadas ao futuro ou seja decis es que tenham em seu cerne a preven o e a precau o da ocorr ncia dos desastres e n o t o somente a obriga o de repara o ap s a sua ocorr ncia Assim o Direito ainda possui dificuldades em sistematizar sua atua o voltada para o controle do futuro pois ainda det m uma estrutura muito no individualismo na conflituosidade na programa o condicional voltada ao passado no antropocentrismo restritivo Quando na verdade o Direito Ambiental e da mesma forma o Direito dos Desastres exigem uma teoria fundada no transinvidualismo na solidariedade intergeracional na transdisciplinaridade em um alargamento do antropocent
158. ACAED merutora Onara CRIDON Wwy PCN DE LALELER CIPORDO Ot LOAD Ernsser Segun Fonte INTERNATIONAL DISASTER DATABASE Para uma melhor compreens o acerca dos desastres decorrentes de acidentes energ ticos ou durante todo o ciclo de gera o de energia o presente estudo optou por realizar um aporte acerca dos principais desastres ocorridos no mundo e suas consequ ncias por fonte petr leo g s carv o nuclear e hidrel trica respectivamente 155 INTERNATIONAL DISASTER DATABASE Centre of Research on the Epidemiology of Disasters Trends and Relationships Period 1900 2012 Dispon vel em lt http www emdat be disaster trends gt Acesso em 12 maio 2014 56 INTERNATIONAL DISASTER DATABASE Centre of Research on the Epidemiology of Disasters Trends and Relationships Period 1900 2012 Dispon vel em lt http www emdat be disaster trends gt Acesso em 12 maio 2014 53 2 4 1 Petr leo a grande depend ncia e seus desastres Na explora o do petr leo conforme mencionada no realinhamento hist rico da gera o de energia o Brasil ocupa uma posi o favor vel e diferenciada perante os demais pa ses tendo em vista o contexto de exaust o dos recursos reservas de petr leo de baixo custo de explora o concentra o de recursos petrol feros em reas conflituosas dentre outros Neste sentido de acordo com a figura que segue poss vel compreender a partir da explora o do petr leo quais e como rea
159. Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 URRY J Global Complexity Cambridge Polity Press In SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 URRY J Global Complexity Cambridge Polity Press In SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 41 perda de propriedade comprometimento de sa de individualmente consideradas mas diz respeito a eventos que atuam no plano da sociedade geralmente entendidos como eventos de grandes perdas para um n mero substancial de pessoas bens e meio ambiente Carvalho e Damacena fundamentam que os desastres s o capazes de ocasionar a perda da estabilidade sist mica e o comprometimento da estabilidade sist mica repercute na quebra das rotinas coletivas inerentes s comunidades e sociedade e na necessidade de m
160. ER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 109 gerida pelas principais empresas do setor visando ado o de pr ticas de seguran a em comum e ii a sofistica o do aparato institucional e normativo do pa s Neste aspecto importante observar que as medidas propostas apontam para a aplica o de normas direcionadas para as atividades que envolvem a perfura o e opera o de po os pois foi onde o acidente da BP teve sua origem e por ser o elemento mais arriscado da atividade Zellmer entende que a reforma do processo do NEPA um passo adicional que deve ser tomado para mitigar a press o colocada sobre a ag ncia reguladora e garantir que os piores cen rios sejam divulgados e analisados impedindo assim o imprudente uso das exclus es categ ricas Relat rios apontam que mesmo ap s decorridos tr s anos do desastre o Golfo continua lutando contra os danos sofridos enquanto as atividades de perfura o offshore avan am Neste per odo o Congresso aprovou apenas uma pe a de legisla o a Lei RESTAURAR RESTORE Act que est diretamente ligada ao desastre da BP pois visa reconstru o da regi o Segundo essa lei 80 oitenta por cento das multas BP pagas nos termos da Clean Water Act ir o para proje
161. Emendas de 1984 e seus Anexos Opcionais III IV e V Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto D2508 htm gt Acesso em 15 jun 2014 Decreto n 2 870 de 10 de dezembro de 1998 Promulga a Conven o Internacional sobre Preparo Resposta e Coopera o em Caso de Polui o por leo assinada em Londres em 30 de novembro de 1990 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto D2870 htm gt Acesso em 15 abr 2014 Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 Disp e sobre a especifica o das san es aplic veis s infra es s regras de preven o controle e fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional prevista na Lei no 9 966 de 28 de abril de 2000 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 2002 D4136 htm gt Acesso em 15 abr 2014 Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 Disp e sobre a institui o dos Planos de reas para o combate polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 2003 d4871 htm gt Acesso em 15 abr 2014 Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http www pla
162. GRADUA O EM DIREITO PPGD N VEL MESTRADO A disserta o intitulada GEST O JUR DICA DOS DESASTRES AMBIENTAIS OCORRIDOS NA EXPLORA O OFFSHORE DO PETR LEO EM TERRIT RIO NACIONAL elaborada pela mestranda Juliane Altmann Berwig foi julgada adequada e aprovada por todos os membros da Banca Examinadora para a obten o do t tulo de MESTRE EM DIREITO S o Leopoldo 15 de setembro de 2014 a Prof Dr Leonel Severo Rocha Coordenador do Programa de P s Gradua o em Direito Apresentada Banca integrada pelos seguintes pro Pan W Presidente Dr D lton Winter de Carvalho Membro Dr Gabriel Real Ferrer Membro Dr Wilson Engelmann AGRADECIMENTOS Primeiro e acima de tudo agrade o aos meus pais Cezar e M rcia e a minha irm Camila que s o base da minha exist ncia que me deram a oportunidade de viver e ensinaram o verdadeiro valor da vida das pessoas dos sentimentos e das coisas A eles dedico esta conquista e agrade o com todo o meu cora o pois sem eles eu nada seria e n o teria alcan ado este t tulo que para mim muito significa Voc s s o a melhor fam lia que eu poderia ter admiro e amo muito Ao Rafael agrade o primeiro pelo seu amor que o combust vel que move a m quina da nossa felicidade e da minha vida pois sem amor n o h felicidade e sem felicidade n o h vida Agrade o o seu companheirismo apoio for a dedica o carinho e por nunca ter desistido de mim e de n s
163. IN pt PDF gt Acesso em 1 jun 2014 6 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 maio 2014 202 considerar estes aspectos para promover um processo integral participativo e eficaz junto s comunidades e os demais atores sociais necess rios Embora n o seja poss vel deixar de mencionar que apesar de todo este aparato doutrin rio uma reflex o adicional reside mais especificamente sobre o papel das a es pol ticas de atores de neg cios em especial as a es destinadas a suprimir sinais de alerta precoce Pois sempre existir a tend ncia natural para justificar e proteger o pr prio interesse em que a es pol ticas t m o potencial de perturbar um debate honesto e impedir o desenvolvimento de um contexto apropriado onde o resultado das a es empresariais seja levado sociedade O fato que alguns atores gastam esfor os sofisticados para ocultar ou manter segredos de suas a es pol ticas como um sinal de que o risco n o seria socialmente aceit vel Deste modo esfor os regulat rios que fazem para tornar mais transparente as a es pol ticas podem ajudar a manter um bom equil brio de poder mantendo assim a capacidade de benefic
164. IREITO E A GERA O DE ENERGIA A PARTIR DO PETR LEO EM AMBIENTE OFFSHORE Como percebe se diante dos dados supramencionados as diversas fontes de gera o de energia trazem consigo al m dos benef cios crescimento mundial conforto praticidade tecnologias etc in meros riscos que por diversas ocasi es podem gerar desastres ambientais com consequ ncias irrevers veis Diante deste cen rio a presente pesquisa ir focar se na an lise do caso concreto e por consequ ncia no direcionamento do problema a ser discutido atinente gera o de energia a partir da explora o offshore do petr leo Pois entende se que diante das in meras complexidades legais e t cnicas de cada fonte de gera o de energia se faz importante o enfoque visando a qualidade e exaust o do assunto no trabalho ora proposto Ademais em raz o deste tipo de fonte dominar o mercado brasileiro e especificamente em rela o a explora o offshore na camada do pr sal carecer de discuss es diante das incertezas e desconhecimentos acerca das suas poss veis consequ ncias compreende se por relevante e de interesse social e legal trazer baila este di logo Neste sentido a pesquisa circunda sobre a explora o offshore do petr leo em territ rio nacional ou seja somente dentro dos limites em que prevalecem os poderes soberanos estatais sobre os internacionais de aproveitamento do petr leo Estas reas s o determinadas de Mar Territorial MT
165. L Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 BRASIL Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 Disp e sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco de desastres e de resposta e de recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Lei L12340 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa es e monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm g
166. LLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 3 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 36 Exemplos disso s o os desastres de Chernobyl 1986 e Fukushima 2011 O acidente de Chernobyl ocasionado pela explos o de um reator produziu uma nuvem de radioatividade com a libera o de 400 vezes mais contamina o que a bomba que foi lan ada sobre Hiroshima e que mesmo ap s a ocorr ncia do evento perdurou causando s rios danos humanos mortes e doen as e ao meio ambiente contamina o 20 relat rio do Greenpeace estima que esse n mero chegue a 93 mil e que outras doen as
167. NCIAS ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 ADLER Robert W GLICKSMAN Robert L ROHLF Dan VERCHICK Robert R M HUANG Ling Yee Letting nature work in the pacific northwest a manual for protecting ecosystem services under existing law Center for Progressive Reform White Paper 2013 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2252842 gt Acesso em 12 mai 2014 AG NCIA BRASIL Acidente de Fukushima causa uma morte por dia segundo pesquisador japon s 2013 Dispon vel em lt http memoria ebc com br agenciabrasil noticia 2013 10 28 acidente de fukushima causa uma morte por dia segundo pesquisador japones gt Acesso em 12 mai 2014 AGENCIA SUIZA PARA EL DESARROLLO Y LA COOPERACI N COSUDE Directrices de COSUDE sobrela reducci n del riesgo de desastres Dispon vel em lt http www cosude admin ch es Pagina principal Temas Reduccion del riesgo de desastre s ayuda de emergencia y reconstruccion La reduccion del riesgo de desastres gt Acesso em 31 mai 2014 ALEXANDER David An interpretation of disaster in terms of changes in culture society and international relations In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 25 39 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 mai 2014 AMAZ NIA Amap 4 pessoas de
168. NES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 50 fera 50 No 154 direto dominante da perda de biodiversidade e mudan as nos servi os dos ecossistemas a n vel mundial Isso ir aumentar o risco de extin o para muitas esp cies especialmente aquelas que j est o em risco devido aos fatores baixo n mero de popula o habitats restritos ou irregulares e faixas clim ticas limitadas 219 Avalia es de impacto das mudan as clim ticas atuam portanto subestimando os 7 a pras 11 impactos ecol gicos e vulnerabilidades Logo a vulnerabilidade ambiental frente s mudan as clim ticas traduz um ambiente marinho ainda mais sens vel e por isso menos resistente quanto posta em prova a sua capacidade de resili ncia Como exemplo o ambiente marinho pode ser comparado com um organismo que mesmo doente sofre um acidente no qual se ampliam os danos em seu sistema Ou seja suas condi es vitais de resposta de recupera o ser o ainda menores ou at mesmo inviabilizar sua recupera o e levar a extenua o 4 2 5 Mecanismo moderno de produ o Al m da vulnerabilidade pr existente nos subsistemas acima mencionados existe uma vulnerabilidade atinente s condi es econ micas modernas de produ o em que a interconectividade do sistema econ mico industrial tende a proporcionar situa es em que o
169. NES SERENADE 1980 Navarino Bay Greece 100 000 10 URQUIOLA 1976 La Coruna Spain 100 000 11 HAWAIIAN PATRIOT 1977 300 nautical miles off Honolulu 95 000 12 INDEPENDENTA 1979 Bosphorus Turkey 95 000 t3 JAKOB MAERSK 1975 Oporto Portugal 88 000 14 BRAER 1993 Shetland Islands UK 85 000 15 KHARK 5 1989 120 nautical miles off Atlantic coast of Morocco 80 000 16 AEGEAN SEA 1992 La Coruna Spain 74 000 17 SEA EMPRESS 1996 Milford Haven UK 72 000 18 NOVA 1985 Off Kharg Island Gulf of Iran 70 000 19 KATINA P 1992 Off Maputo Mozambique 66 700 20 PRESTIGE 2002 Off Galicia Spain 63 000 35 EXXON VALDEZ 1989 Prince William Sound Alaska USA 37 000 131 HEBEI SPIRIT 2007 Taean Republic of Korea 11 000 Fonte THE INTERNATIONAL TANKER OWNERS POLLUTION FEDERATION LIMITED A SOS Mata Atl ntica tamb m enumera os 10 maiores acidentes petrol feros da hist ria do mundo os quais juntos respondem por 68 dos vazamentos de petr leo mais graves j registrados nos ltimos 70 anos Neste levantamento o primeiro lugar ocupado 16 THE INTERNATIONAL TANKER OWNERS POLLUTION FEDERATION LIMITED Oil Tanker Spill Statistics 2012 Dispon vel em lt http www itopf com information services data and statistics statistics documents StatsPack_ 001 pdf gt Acesso em 12 maio 2014 16 THE INTERNATIONAL TANKER OWNERS POLLUTION FEDERATION LIMITED Oil Tanker Spill Statistics 2012 Dispon vel em lt http www itopf com information services data and statistics
170. Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 30 AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO G S NATURAL E BIOCOMBUST VEIS Resolu o n 44 de 22 de dezembro de 2009 Dispon vel em lt http nxt anp gov br nxt gateway dll leg resolucoes anp 2009 dezembro ranp 2044 20 202009 xml gt Acesso em 15 abr 2014 93 Vigil ncia para Preven o e Monitoramento de Derrames de leo com finalidade de dar cumprimento s atribui es do IBAMA para cumprimento da lei 9 966 de 28 de abril de 2000 J a Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 disp e sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco de desastres de resposta e de recupera o em reas atingidas por desastres sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e d outras provid ncias E a lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 instituiu a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autorizou a cria o do sistema de informa es e monitoramento de desastres alterou as Leis nos 12 340 de 1
171. RVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 72 8 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 5 BRASIL Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa es e monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm gt Acesso em 15 abr 2014 166 de 2010 identifica como a es de preven o aquelas destinadas a reduzir a ocorr ncia e a intensidade de desastres por meio da identifica o mapeamento e monitoramento de riscos amea as e vulnerabilidades locais incluindo a capacita o da sociedade em atividades de defesa civil entre outras estabelecidas pelo Minist rio da Integra o Nacional Ainda no ordenamento brasileiro a PNPDEC entende que a redu o dos riscos de de
172. Radiological Event Scale ITOPF International Tanker Owners Pollution Federation Limited TCU Tribunal de Contas da Uni o UNFCCC United Nations Framework of Climate Change UNISDR United Nations Office for Disaster Risk Reduction Univali Universidade do Vale do Itaja UFSC Universidade Federal de Santa Catarina ZC Zona Cont gua ZEE Zona Econ mica Exclusiva LISTA DE FIGURAS Figura 1 Demonstra a complexidade dos desastres e rereerrne 40 Figura 2 Representa o resumo dos seis elementos do quadro CATWOE 44 Figura 3 Esquema de destila o do petr leo a reeeereeneeraanea 53 Figura 4 Demonstra a localiza o do territ rio offshore do Brasil 77 Figura 5 Estimativa dos danos econ micos gerados com o desastre da DWH 161 Figura 6 Estimativa dos custos total que a BP teve que assumir com o desastre 162 Figura 7 Esquema que traduz a forma de avalia o do risco criado pelo Center for Catastrophic Risk Managemen University of California Berkeley 195 Figura 8 Estrutura do PNC com os rg os envolvidos de acordo com a ANP 207 LISTA DE GR FICOS Gr fico 1 Apontamento dos danos humanos causados por desastres ambientais artificiais n o energ ticos e artificiais energ ticos ii ireereeeeeereracereanos 51 Gr fico 2 Desastres industriais dive
173. SA Universidade Federal de Goi s UFG Dispon vel em lt http www lapig iesa ufg br lapig index php option com content amp view article amp id 80 desastres gt Acesso em 12 maio 2014 10 CENTRE OF RESEARCH ON THE EPIDEMIOLOGY OF DISASTERS CRED Annual Disaster Statistical Review 2012 the numbers and trends 2012 Dispon vel em lt http cred be sites default files ADSR 2012 pdf gt Acesso em 12 maio 2014 39 mental e bem estar social juntamente com danos propriedade destrui o de bens perda de E 5 A x 10 servi os perturba o social econ mica e degrada o ambiental Em sentido semelhante a Emergency Capacity Building Project ECB organiza o n o governamental que visa dar atendimento s pessoas atingidas por desastres entende que desastre ocorre quando os efeitos de tal evento sobrecarregam a capacidade da comunidade p dna 111 afetada para lidar com os recursos dispon veis localmente Para a International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies IFRC um desastre um evento calamitoso repentino que perturba gravemente o funcionamento de uma comunidade ou sociedade e faz com que recursos humanos materiais e preju zos econ micos ou ambientais excedam sua capacidade de lidar com seus pr prios recursos Embora muitas vezes causados pela natureza os desastres podem ter origens humanas A combina o de riscos vulnerabilidade e incapacidade de reduzir as potenciais consequ n
174. SHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 183 e n o especialistas Aumentando assim a capacidade da sociedade de agir mediante alertas 621 precoces mesmo que incertos Conforme Carvalho e Damacena comentam N o h como responder adequadamente a casos complexos de maneira simples com decis es orientadas por op es com base no passado Os desastres exigem por assim dizer maior abstra o do Direito dificuldade que pode ser suprida com a abertura cognitiva a outros ramos do conhecimento Assim a transdisciplinaridade se demonstra como aliada efetiva o do Princ pio da Precau o Por isso diante das releituras dos autores citados pode se constatar que a transdisciplinaridade se revela importante mas em unanimidade destacada a seriedade dos estudos de v rias disciplinas em conjunto para averigua o dos riscos ambientais implicados na atividade Nesta via a transdisciplinaridade serve como instrumento de tradu o dos riscos entre as ci ncias colocando em di logo a respeito da informa o sobre estes e das poss veis formas de preven o e precau o dos desastres ambientais A partir deste pressuposto transdisciplinar de acordo com Carvalho a constata o de dano ambiental futuro pode ser verificada mediante a produ o pericial transdisciplinar ou seja com a jun o de profiss
175. SON Timothy L The spill the scandal and the president 2010 Rolling Stone Politics Dispon vel em lt http www rollingstone com politics news the spill the scandal and the president 20100608page 3fixzz 300bdaFL9 gt Acesso em 26 abr 2014 DUARTE Arthur Vieira Da lei do petr leo descoberta do pr sal hist rico e inova es Jus Navigandi 2013 Dispon vel em lt http jus com br artigos 23594 gt Acesso em 9 mar 2014 ECO AG NCIA NOT CIAS AMBIENTAIS Vazamento no Golfo do M xico deixa marcas profundas na biodiversidade marinha 2012 Dispon vel em lt http www ecoagencia com br open noticias amp id VZISXRVVONIYHZFTTIGdXJFb KVVVBITP gt Acesso em 27 abr 2014 ECOSYSTEMS FOR ADAPTATION AND DISASTER RISK REDUCTION Mangroves as Coastal Protection 2012 Dispon vel em lt http coastalresilience org sites default files files NCPBogor Works hop pdf gt Acesso em 08 jun 2014 EINSTEIN Albert Dispon vel em lt http www pensador info frase MTA4Mg gt Acesso em 25 maio 2010 EMERGENCY CAPACITY BUILDING PROJECT ECB Key concepts Dispon vel em lt http www ecbproject org resources library 62 leaving disasters behind chapter 2 key concepts gt Acesso em 12 mai 2014 ENERGY DEPARTMENTS LABORATORY FOR ENERGY SYSTEMS ANALYSIS TECHNOLOGY ASSESSMENT LEA Paul Scherrer Institut PSI Dispon vel em lt http www idrc info userfiles image presentations2008 Burgherr Peter Comparative Risk
176. UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS UNIDADE ACAD MICA DE PESQUISA E P S GRADUA O PROGRAMA DE P S GRADUA O EM DIREITO N VEL MESTRADO JULIANE ALTMANN BERWIG GEST O JUR DICA DOS DESASTRES AMBIENTAIS OCORRIDOS NA EXPLORA O OFFSHORE DO PETR LEO EM TERRIT RIO NACIONAL S o Leopoldo 2014 JULIANE ALTMANN BERWIG GEST O JUR DICA DOS DESASTRES AMBIENTAIS OCORRIDOS NA EXPLORA O OFFSHORE DO PETR LEO EM TERRIT RIO NACIONAL Disserta o apresentada como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre pelo Programa de P s Gradua o em Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Orientador Prof Dr D lton Winter de Carvalho S o Leopoldo 2014 Berwig Juliane Altmann Gest o jur dica dos desastres ambientais ocorridos na explora o offshore do petr leo em territ rio nacional Juliane Altmann Berwig 2014 262 f 30cm Disserta o mestrado em Direito Universidade do Vale do Rio dos Sinos Programa de P s Gradua o em Direito S o Leopoldo RS 2014 Orientador Prof Dr D lton Winter de Carvalho 1 Direito ambiental 2 Desastre ambiental 3 Gest o jur dica 4 Petr leo I T tulo II Carvalho D lton Winter de CDU 349 6 Cataloga o na Publica o Bibliotec ria Eliete Mari Doncato Brasil CRB 10 1184 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS UNIDADE ACAD MICA DE PESQUISA E P S GRADUA O PROGRAMA DE P S
177. Y MANAGEMENT BOEM o rg o norte americano respons vel pela gest o respons vel ambiental e econ mica dos recursos offshore do pa s Suas fun es incluem leasing no exterior avalia o de recursos an lise e administra o de planos de explora o e desenvolvimento de petr leo e g s o desenvolvimento de energias renov veis an lise Lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente NEPA e estudos ambientais Explica o dispon vel em lt http www boemre gov gt Acesso em 21 abr 2014 COUNCIL ON ENVIRONMENTAL QUALITY CEQ o Conselho de Qualidade Ambiental CEQ que coordena os esfor os ambientais federais e trabalha em estreita colabora o com as ag ncias e outros escrit rios da Casa Branca para o desenvolvimento de pol ticas e iniciativas ambientais O CEQ foi estabelecido dentro do Escrit rio Executivo do Presidente pelo Congresso como parte da Lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente de 1969 NEPA e as responsabilidades adicionais foram fornecidos pela Lei de Melhoria da Qualidade Ambiental de 1970 Explica o dispon vel em White House CEQ Dispon vel em lt http www whitehouse gov administration eop ceq about gt Acesso em 21 abr 2014 38 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 35 w
178. Z NIA Amap 4 pessoas desaparecem em rompimento de barragem 2014 Dispon vel em lt http amazonia org br 2014 03 amap C3 Al 4 pessoas desaparecem em rompimento de barragem gt Acesso em 21 maio 2014 G1 GLOBO Dique se rompe e 4 mil t m que deixar casas em Campos diz Defesa Civil 2012 Dispon vel em lt http gl globo com rio de janeiro noticia 2012 01 dique rompe e 4 mil tem que deixar casas em campos diz defesa civil html gt Acesso em 21 maio 2014 23 a 23 q 238 75 supervenientes mas que em decorr ncia de baixos danos antropog nicos possuem pouca relev ncia na m dia e banco de dados Logo acidentes no setor de energia muitas vezes afetam a sa de das pessoas e bens o fornecimento de bens e servi os econ micos degradam os ecossistemas e suas fun es Assim a protec o de infra estruturas cr ticas no setor de energia de suma import ncia pois a oferta de energia suficiente e cont nua constitui a espinha dorsal da sociedade de hoje e muitos dos seus produtos que est o confiando em tecnologias da informa o inter relacionados e interdependentes Os acidentes no setor de energia ocupam a posi o do segundo maior grupo de acidentes artificiais no mundo depois de transporte por isso a considera o das correntes de energia essencial Porquanto um acidente pode acontecer em qualquer fase da cadeia na explora o extra o processamento e armazenamento no transporte de lo
179. ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 Endangered Species Act a lei de Esp cies Amea adas dos EUA que visa proteger das atividades humanas os animais e plantas que est o em perigo de extin o bem os ecossistemas dos quais estas dependem Fonte FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 37 q 378 114 dos poss veis resultados em rela o atividade proposta incluindo as consequ ncias devastadoras que um risco de probabilidade relativamente baixa poderia vir a gerar Assim a ESA forneceria a sua pr pria base regulamentar para exigir uma an lise do pior caso para a es que geram risco para as esp cies listadas e seu habitat Al m disso devem ser revistos de forma significativa os regulamentos que regem o processo de
180. Zona Cont gua ZC Zona Econ mica Exclusiva ZEE e Plataforma Continental PC 328 Estas reas foram determinadas pela Lei 8 617 9 Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM m Logo o Brasil que segue os preceitos da possui um MT de faixa de 12 milhas mar tima de largura medidas a partir da linha de baixa mar do litoral continental e insular uma ZC que se estende das 12 as 24 milhas mar timas contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial a ZEE que se estende das 13 as 200 milhas mar timas contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do MT e uma PC que compreende o leito e o subsolo das reas submarinas que se estendem al m do seu MT em toda a extens o do prolongamento natural de seu territ rio terrestre at o bordo exterior da margem continental ou at uma dist ncia de 22 BRASIL Lei n 8 617 de 04 de janeiro de 1993 Disp e sobre o mar territorial a zona cont gua a zona econ mica exclusiva e a plataforma continental brasileiros e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis 8617 htm gt Acesso em Acesso em 15 abr 2014 28 BRASIL Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011
181. _ Pi J ai S Space K f Ka Shifting Compression Place P gi Time j P Resource flow Complexity Immediacy i Ideology i N ms State p x R 4a Emergence Re Power Corporate lt Regulation VA aii E Sri Communication Control Eempnvi Elites Figure 1 Disaster towards an initial construction Fonte URRY J 11 Urry em complemento ao esquema acima argumenta que existem cinco elementos chave no interior dos processos de globaliza o que podem ser visto como tendo uma relev ncia para a defini o de desastres Estes elementos s o a estrutura o fluxo a ideologia o desempenho e a complexidade e eles podem ser utilizados como uma estrutura atrav s da qual ilustra a natureza multin vel dos desastres Este mosaico de elementos serve para gerar uma din mica emergente do conjunto de quest es que qualquer comunidade ou rede exposta A 11 vai enfrentar nas pertuba es e danos associados a um desastre 8 Ora n o obstante as evidentes dificuldades de configura o de um conceito un nime e determinado para desastres ambientais a partir das suas consequ ncias tem se que a acep o t cnica do termo aqui utilizado em seu sentido jur dico n o se refere a um plano individual 117 118 PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236
182. a como despejar a tabela peri dica na gua pot vel de todos m Recentemente em maio de 2014 em Soma na Turquia uma mina de carv o onde trabalhavam 787 pessoas explodiu O ministro da Energia Taner Yildiz mencionou que 363 pessoas foram resgatadas Mas dezenas ficaram feridas At o momento tem se not cia que 301 trabalhadores morreram em raz o da explora o por envenenamento de mon xido de carbono Na China em termos de custo humano a produ o de carv o em curso est entre os maiores desastres de energia na hist ria da humanidade No ano passado 6 6 mineiros morreram por dia contra 9 mortes por dia em 2009 e nitidamente abaixo das 19 mortes por dia 6995 em 2002 As minas chinesas t m sido as mais letais do mundo devido 72 COAL INVESTING NEWS Top 10 Worst Coal Mine Disasters Dispon vel em lt http coalinvestingnews com 17075 top 10 worst coal mine disasters html gt Acesso em 12 maio 2014 23 MINING TECNOLOGY Feature world worst coal mining disaster 2014 Dispon vel em lt http www mining technology com features feature world worst coal mining disasters china gt Acesso em 12 maio 2014 714 109 WE COME FROM THE FUTURE Greatest fossil fuel disasters in human 2010 Dispon vel em lt http i09 com 5526826 greatest fossil fuel disasters in human history gt Acesso em 12 maio 2014 23 NEW YORK TIMES As Turkish Mine Yields the Last Body Recriminations Remain 2014 Dispon vel
183. a o a fonte de riscos ou seja como s o criados e mantidos 448 no meio que dele decorrem os desastres Desta forma pode ser dito que os desastres ambientais podem ter como causa riscos distintos desencadeados por eventos fatores naturais antropog nicos e at mesmo h bridos os quais a seguir ser o expostos em pormenores 4 1 1 Riscos antropog nicos como estopim ou coadjuvantes dos desastres Como a intitula o j sana sua origem os riscos antropog nicos s o gerados por uma conduta proveniente de uma atividade unicamente humana como por exemplo derramamento de petr leo e explos o de uma plataforma petrol fera Estes riscos ocasionam diversos danos ambientais na fauna e flora marinha na maioria decorrentes de erro humano ou insufici ncia de conhecimento t cnico para lidar com os acidentes ou falha em equipamentos Ou seja para que a causa de um desastre ambiental seja reconhecida como decorrente de um risco antropog nico ele n o pode vir acompanhado de fatores naturais logo o estopim do dano deve obrigatoriamente ter sido ensejado por uma atitude humana ou um risco humanamente criado Assim em um desastre neste setor tem se focado primeiro a aten o nas falhas e nos erros humanos e subsequentemente s investiga es se voltam para as defici ncias organizacionais Arag o denomina os riscos gerados pelo homem como riscos tecnol gicos os quais s o estatisticamente mais frequentes mais dissemina
184. a o dos equil brios ecol gicos ultrapassam as fronteiras dos atuais conhecimentos o que exige encontrar novas formas de produ o de mitiga o de precau o de danos ambientais ocasionados por desastres O ac mulo de conhecimentos disciplinares 50 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 1 WEISS Edith Brown Intergenerational equity A legal framework for global environmental change In WEISS Edith Brown Environmental change and international law new challenges and dimensions Tokyo United Nations University Press 1992 p 409 410 92 ENGELMANN Wilson MACHADO Viviane Saraiva Do princ pio da precau o precau o como princ pio construindo as bases para nanotecnologia compat veis com o meio ambiente Revista de Direito Ambiental n 69 2013 593 CARVALHO D ltonWinter de Dano Ambiental Futuro a responsabiliza o civil pelo dano ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 73 594 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 177 embora necess rio tem se mostrado insuficiente para resolver os problemas maiores com que a humanidade est s
185. a gua de produ o 4 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 276 3 BRASIL MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Licenciamento Dispon vel em lt http www mma gov br governanca ambiental portal nacional de licenciamento ambiental licenciamento ambiental atualidades empreendimentos item 8324 gt Acesso em 27 abr 2014 2 BRASIL MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Licenciamento Dispon vel em lt http www mma gov br governanca ambiental portal nacional de licenciamento ambiental licenciamento ambiental atualidades empreendimentos item 8324 gt Acesso em 27 abr 2014 BRASIL MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Licenciamento Dispon vel em lt http www mma gov br governanca ambiental portal nacional de licenciamento ambiental licenciamento ambiental atualidades empreendimentos item 8324 gt Acesso em 27 abr 2014 130 bem como impactos sobre a s cio economia ocorrendo significativas mudan as na estrutura e organiza o da sociedade regional pelo aquecimento econ mico provocado pela ind stria do petr leo Logo restam evid ncias de que a atividade de explora o offshore do petr leo est abarrotada de riscos Todavia a fim de fomentar o desenvolvimento de uma gest o jur dica destes riscos se torna importante conhecer com mais detalhes as esp cies destes riscos implicados na atividade Entende se pois que com um maior conhecimento tamb m se expandem as poss
186. a apesar do PNC demonstrar ser um importante instrumento na atua o em desastres na explora o offshore do petr leo existem procedimentos que ainda n o foram desenvolvidos para efetiva o deste e entrada em real opera o Para tanto a gest o dos desastres denominada como circle of risk management em que requer mitiga o respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o A mitiga o dos danos confunde se de certa forma com a preven o todavia em caso de um desastre petrol fero as medidas de mitiga o est o muito mais ligadas ao conte do das respostas de emerg ncia para conter o vazamento ou explos o numa plataforma Mas de forma mais precisa a preven o encontra se no momento anterior ao evento enquanto que a mitiga o se inicia no mesmo momento do evento e segue temporalmente afetando positivamente diminuindo a magnitude do evento Com isso a mitiga o visa reduzir ao m ximo a contamina o em andamento e minorar os dados resultantes quando cessado o fator desencadeador do desastre As medidas visam diminuir os efeitos do desastre pois uma mitiga o substancial no per odo recente p s desastre faz se diante de um cen rio absolutamente complexo e ca tico sem que tenha havido uma capacidade de antecipa o e de prepara o adequadas Esta constata o atribui uma relev ncia ainda maior s estrat gias preventivas aos desastres Na sequ ncia as respostas de emerg ncia consistem em a
187. a comunit ria mais ampla e permanece por mais tempo com interesse da audi ncia nacional e internacional requerem uma presen a efetiva e n o simb lica do poder publico especialmente quando s o resultantes do descaso por parte do mesmo Um desastre acontece de forma relativamente r pida geralmente se desenvolve dentro de horas alguns dias no m ximo H um curto per odo de tempo entre o inicio de algum acontecimento precipitante por exemplo a forma o de um fura o ou dispers o da radia o nuclear e percep o de graves consequ ncias imediatas para as pessoas e para o ambiente SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 FARBER Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digitalcommons law
188. a Agencia Suiza para el Desarrollo y la Cooperaci n COSUDE entende que a avalia o do risco consiste na avalia o das amea as e vulnerabilidade sendo assim capaz de verificar a extens o que o desastre pode vir a ocasionar An lise de risco determinar a natureza e a extens o dos riscos por an lise de poss veis amea as a aproxima o multi amea a e a avalia o das condi es existentes de vulnerabilidade e capacidade dispon vel para situa es de endere o atrav s do desenvolvimento de um perfil de risco para o site a rea ou o pa s em quest o a avalia o de riscos inclui a percep o de risco a pondera o das exposi es naturais para outros riscos tais como riscos para a sa de ou riscos econ micos e a vontade de investir em um maior seguran a O processo correspondente um di logo sobre os riscos com todas as partes interessadas incluindo a popula o local e as autoridades quest o de governa o Em sentido an logo Sustein ressalta a import ncia do exame da irreversibilidade da atividade a qual se baseia em duas concep es distintas a ideia de valor de op o que quando a informa o estiver faltando vale a pena gastar recursos para manter a flexibilidade futura com aumento de conhecimento e a segunda enfatiza as perdas de bens que s o incomensur veis no sentido de que s o bens nicos sea Desta maneira essencial que haja uma avalia o das irreversibilidades levan
189. a barragem erroneamente projetadas para a passagem de 220 000 cusecs de gua recebeu um influxo de 400 000 cusecs A barragem entrou em colapso e em 20 minutos inunda es de 12 30 p s de altura ocasionaram o desastre A contagem final estimou um total entre 5 000 e 10 000 o total de mortes g No Nepal o Koshi River em 2008 quando os sedimentos depositados nas reas inundadas originaram uma eros o e o rompimento que ocasionou al m da altera o do curso do rio a perda de 527 vidas 116 milhares de hectares de terra inundados 234 mil pessoas desabrigadas e sobre 1500 km de terra ficaram in teis pois cobertos por uma espessa camada de areia est ril e seca h Situada a 44 quil metros a nordeste de Idaho Falls Estados Unidos em 05 de junho de 1976 a Teton Dam durante o enchimento inicial do reservat rio rompeu se e lan ou cerca de 300 000 acre feet de gua nos campos agr colas em seguida inundou as cidades a jusante e ocasionou a perda de 14 vidas e seu custo foi estimado em quase 1 bilh o de d lares 1 No Brasil em 2012 rompimento na barragem da Usina Hidrel trica de Santo Ant nio no munic pio de Laranjal do Jari no Amap resultou em 04 mortes 4 mil pessoas precisaram ser retiradas de suas casas mil fam lias foram afetadas e 590 pessoas desabrigadas Segundo a prefeitura o evento gerou o desalojamento de 20 da popula o mais de 300 quedas de barreiras e quase 100 casas foram destru das nos deslizamen
190. a compreens o dos desastres ambientais como um fen meno sist mico dada a sua magnitude e complexidade Ou seja pelo fato de um evento deste porte atingir grande parcela de uma sociedade bem como diversos bens e servi os A teoria sist mica de Luhmann demonstra se eficaz para a elabora o deste estudo acerca da defini o das respostas que o Direito precisa trazer para o gerenciamento da distribui o dos riscos e consequentemente dos desastres ambientais no ciclo de gera o de energia Assim como embasamento te rico a partir da vis o sist mica de Luhmann a sociedade se apresenta com caracter sticas de um sistema permitindo a compreens o dos fen menos sociais atrav s dos la os de interdepend ncia que os unem e os constituem numa totalidade Subsequentemente a sociedade formada por diversos sistemas diferenciados funcionalmente os quais est o ligados pela comunica o Os limites da sociedade s o os limites da comunica o n o sendo mais poss vel isolar se dentro da sociedade em virtude da comunica o a sociedade moderna se constitui como sociedade global 3 O processo de diferencia o do sistema para com o outro sistema decorre das interfer ncias irrita es provocadas pelo seu meio ambiente portanto os sistemas s o formados pelas diferencia es sistema meio Assim o sistema reage globalmente como um todo s press es exteriores ambiente internalizando no subsistema as irrita es provocada
191. a das respostas antecipadas que o Direito precisa desenvolver para o gerenciamento da distribui o dos riscos e consequentemente dos desastres ambientais A sociedade industrial de hoje se v enfrentada por riscos que antes eram desconhecidos mas que podem ensejar at mesmo a autodestrui o de toda a vida do planeta terra E que sua preven o e precau o est condicionada a tomada de decis es Decis es pautadas no bin mio probabilidades magnitude mas sem certezas que podem resultar mesmo na menor das hip teses em danos irrevers veis e incalcul veis desastres ambientais Sob as condi es de possibilidade da racionalidade e principalmente da convic o o futuro depende das decis es Renunciar os riscos significada sobretudo nas condi es atuais 226 renunciar a racionalidade no entanto algo que n o satisfat rio pois os danos podem ou n o ocorrer sendo o futuro algo incerto um feito agora poder apresentar no futuro resultados desej veis ou indesej veis O que ocorre que n o poss vel diagnosticar com exatid o as consequ ncias futuras que podem oscilar do melhor ao pior cen rio mas o risco se revela como a possibilidade de antecipa o de ocorr ncia de um desastre e este fato j permite alguma forma de previs o mesmo que incerta A perda das certezas produzidas pela modernidade imp e ao Direito observar e tomar decis es em um presente que mesmo incerto e complexo exige o controle
192. a perda de 400 mil quilowatts de energia da rede el trica f Em 11 de agosto de 1979 a quatro quil metros de extens o da barragem Barragem Machhu Il no rio Machhu em Gujarat na ndia a barragem desabou levando a um dil vio na cidade industrial de Morbi localizado h cinco quil metros do jusante e das zonas rurais destruindo milhares de casas e vidas Segundo Sandesara a inunda o foi o resultado de falhas no projeto do governo e n o de m gest o por parte dos trabalhadores De acordo com o autor o colapso da barragem um dos piores desastres ambientais da hist ria e ningu m ouviu falar sobre isso A inunda o devastadora ocorreu na esteira v rios dias de chuva 30 THE ENERGY LIBRARY Vajont Dam landslide and flood Dispon vel em lt http www theenergylibrary com node 13097 gt Acesso em 20 maio 2014 31 CRUZ Euler CES RIO Rafael Acidente em Usina Hidrel trica na R ssia Dispon vel em lt http www feng pucrs br professores jardim ENGENHARIA_CIVIL_ _Hidraulica_Geral Acidente_ _Usina_Hidroeletrica_ _Russia pdf gt Acesso em 20 maio 2014 232 HYDRONEWS Cleuson Dixence Revista da Andritz 2010 Dispon vel em lt http www andritz com hy hn17 po pdf gt Acesso em 20 maio 2014 23 NIAGARA FALLS INFO The power plant Dispon vel em lt http www niagarafallsinfo com history item php entry id 1241 amp current category id 86 gt Acesso em 12 maio 2014 74 persistente quando as comportas d
193. abr 2014 17 BEINECKE Frances 3 years later act on the lessons of BP Gulf oil spill 2013 Dispon vel em lt http theenergycollective com francesbeinecke 2 1407 1 three years later act lessons bp disaster gt Acesso em 26 abr 2014 38 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California 111 dos acidentes gera a estagna o dos reguladores no aprimoramento t cnico e legal o qual se traduz como uma forma de complac ncia e por esta via uma forma de neglig ncia Neste sentido os reguladores da ind stria devem elaborar procedimentos operacionais que blindem contra a complac ncia a fim de manter a ind stria sempre no limite do poss vel Uma gest o eficaz de seguran a sist mica pode fornecer este limite mas somente se os procedimentos do plano s o realmente praticados por trabalhadores em todos os n veis situa o que deve ser monitorada pelos reguladores para seu fiel cumprimento Na vis o de Nancy Leveson todos os sistemas complexos migram para estados de alto risco conforme o tempo passa as pessoas diminuem suas estimativas de qu o arriscado uma opera o reduzindo as estimativas da probabil
194. abr 2014 3 BEINECKE Frances 3 years later act on the lessons of BPGulf oil spill 2013 Dispon vel em lt http theenergycollective com francesbeinecke 21407 1 three years later act lessons bp disaster gt Acesso em 26 abr 2014 4 BEINECKE Frances 3 years later act on the lessons of BPGulf oil spill 2013 Dispon vel em lt http theenergycollective com francesbeinecke 2 1407 1 three years later act lessons bp disaster gt Acesso em 26 abr 2014 110 opera es de perfura o de petr leo e g s offshore A regra final SEMS II expande revisa e acrescenta v rias novas exig ncias Estas revis es s o com base nos coment rios recebidos do Federal Register em 14 de setembro de 2011 mediante Notice of Proposed Rulemaking Notifica o de Proposta de Regulamenta o A regra entrou em vigor em 15 de novembro de 2010 Operadores foram obrigados a implantar o programa SEMS at 15 de Novembro de 2011 e deveriam ter a sua primeira auditoria SEMS conclu da em 15 de novembro de 2013 A Regra SEMS II tornou se obrigat ria a partir de 4 de junho de 2013 Sendo que os operadores t m at 4 de junho de 2014 para estar em conformidade com as disposi es da Regra SEMS II com exce o dos requisitos de auditoria Ademais todas as auditorias SEMS devem estar em conformidade com a Regra de SEMS II at 4 de Junho de 2015 3 Apesar desta altera o ap s o desastre DWH existem apelos para uma reforma legislativa mais abrangente
195. acionais e transterritoriais E a que est um dos grandes desafios do ordenamento jur dico pois ele quem deve criar obriga es legais para acoplar os empreendimentos s din micas de gest o dos riscos e desastres Neste vi s a gest o do risco fundamentada no cerne transdisciplinar deve vir sistematizada a realizar as investiga es e avalia es dos 78 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524143253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 223 riscos das atividades em opera o e daquelas que se pretende que sejam implementadas a fim de promover uma gest o ajustada do risco em prol da precau o dos desastres Todavia n o se pode excluir das possibilidades a ocorr ncia de um evento catastr fico diante das complexidades imbricadas no seu mago Assim num cen rio durante e p s desastre as medidas de mitiga o respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o devem estar todas em sintonia para reduzir ao limite os danos ao meio atingido e posteriormente realizar os m ximos e poss veis esfor os para retornar ao status quo ante as caracter sticas do local d
196. ada fase o grau de incerteza cient fica f Sen E 540 Um mundo de risco zero imposs vel Beck assim entende que os riscos apresentam uma cobertura abrangente Eles passam pela peneira da superespecializa o ou seja aquilo que se encontra entre as especializa es A supera o dos riscos exige uma vis o geral uma coopera o que atravessa todas as fronteiras cuidadosamente estabelecidas e mantidas Nesta medida os problemas sist mico te ricos e sist mico organizacionais fundamentais na sociedade de risco s o a desdiferencia o dos subsistemas e dos mbitos funcionais de reintegra o dos especialistas e a conflu ncia do trabalho de modo a conter os riscos Por m na rea iluminada pela luz da ci ncia encontram se problemas de gerenciamento do risco Esses problemas s o pass veis de uma defini o clara que relacione causa e efeito e que estejam caracterizadas por regularidades estat sticas identific veis Nas margens desse c rculo encontram se problemas formulados como hip teses e m todos de racioc nio como a estat stica que orienta a coleta e an lise de mais evid ncias Na medida em que a luz fica mais fraca o ndice de especula o cresce em rela o evid ncia Na Za E 7 542 escurid o distante espreitam os desconhecidos Estes s o os problemas com os quais a humanidade precisa se centrar para encontrar a melhor forma de gerir a preven o dos desastres ambientais Casos que ma
197. ade a responsabilidade de defender e preservar o meio ambiente cabe somente ao primeiro o poder de pol cia para fiscalizar as atividades o que est previsto na Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 mais conhecida como Pol tica Nacional do Meio Ambiente preserva o que seu texto objetiva a melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao desenvolvimento s cio econ mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana Em outros versos a Pol tica Nacional do Meio Ambiente uma das normas criadas para instrumentalizar e assegurar a aplica o dos preceitos constitucionais para a tutela ambiental E em decorr ncia desta o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA sendo o primeiro respons vel pela prote o e melhoria da qualidade ambiental e o segundo para estabelecer normas e crit rios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras dentre outras atividades Conforme compet ncia declinada ao CONAMA pela Legisla o Federal citada a Resolu o CONAMA n 237 de 19 de dezembro de 1997 regulamenta todos os processos de licenciamento ou seja a partir desta que os empreendimentos e atividades relacionados no Anexo 1 est o sujeitos para obten o da autoriza o ambiental para execu o de seus processos de produ o No caso a atividade em estudo a ext
198. ade de 382 resposta em caso de derrames 3 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 Os riscos atinentes a atividade de explora o offshore do petr leo ser o explanados de forma detalhada no quarto cap tulo FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaste
199. ade sist mica sociedade de riscos e desastres ambientais sseseossssoceessoceessese 26 2 3 Defini o de desastres ambientais oessessoesoosocssessoesocescssossoossecsoesoossosssesoossosssessossossse 34 2 4 Desastres de relev ncia mundial na gera o de energia soeseessesooesosssesoossosssessossossse 50 2 4 1 Petr leo a grande depend ncia e seus desastres eeeeeeeereanes 53 2 4 2 Desastres na energia nuclear invisibilidade e perpetuidade i 58 2 4 3 Minas de carv o e seus maiores desastres as conqtessenasgaastsa uas samalisasa versao eva ideedaatorn pamoigaada 64 2 4 4 Desastres com g s esporadicidade e dimens o rea 69 2 4 5 Desastres na gera o de energia Bidricas ss spa isssicnisagada Liste faasloptar eso gials sa fee linaias ala 12 3 O DIREITO E A GERA O DE ENERGIA A PARTIR DO PETR LEO EM AMBIENTE OFESHORE csgseseidnietiaveicaidta gar irdebiado quednis das pi dede digitos iios i dardos baises estoos 76 3 1 Evolu o hist rico legislativo ambiental da explora o do petr leo no Brasil 79 3 2 Legisla o aplic vel para o licenciamento e em caso de desastres ambientaisna explora o offshore do petr leo em territ rio nacional cecccecceescereesseessrssees 82 3 3 An lise de um hard case desastre ambiental Deepwater Horizon ccecececereereees 98 3 3 10 antes e o depois da legisla o e organiza o norte americana o que mu
200. ai 2014 COAL INVESTING NEWS Top 10 Worst Coal Mine Disasters Dispon vel em lt http coalinvestingnews com 1 7075 top 10 worst coal mine disasters html gt Acesso em 12 mai 2014 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROP IAS Comunica o da comiss o relativa ao princ pio da precau o 2000 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2000 00 01 FIN pt PDF gt Acesso em 1 jun 2014 COUNCIL ON ENVIRONMENTAL QUALITY CEQ White House CEQ Dispon vel em lt http www whitehouse gov administration eop ceg about gt Acesso em 21 abr 2014 COUNTERSPILL Cleveland East Ohio gas explosion briefhistory Dispon vel em lt http www counterspill org article article cleveland east ohio gas explosion brief history gt Acesso em 20 mai 2014 CRUZ Euler CES RIO Rafael Acidente em Usina Hidrel trica na R ssia Dispon vel em lt http www feng pucrs br professores jardim ENGENHARIA CIVIL Hidraulica Geral Acidente Usina Hidroeletrica Russia pdf gt Acesso em 20 mai 2014 D AMBR SIO Ubiratan Conhecimento e consci ncia o despertar de uma nova era In Conhecimento Cidadania e Meio Ambiente Arnoldo Jos de Hoyos Guevara S o Paulo Petr polis 1998 D AMBR SIO Ubiratan Transdisciplinaridade S o Paulo Palas Athena 1997 DAMACENA Fernanda Dalla Libera A forma o sist mica de um direito dos desastres Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o Un
201. al manter a dist ncia de uma mentalidade de conformidade a uma mentalidade da consci ncia do risco tradu o nossa As principais mudan as tra adas at o momento na administra o norte americana segundo os autores mencionados foram 1 A MMS foi reorganizada e agora o BSEE possui o foco exclusivo na regulamenta o da seguran a e meio ambiente na ind stria offshore No entanto ele n o independente de qualquer pol tica do Congresso ou executivo 2 Dois grandes rulemakings por BSEE resultou em dois novos regulamentos no mar a a regra de seguran a de perfura o em grande parte prescritiva que requer aos operadores de ter nomeadamente duas barreiras para evitar explos es durante a perfura o o acesso para nivelamento e conten o de sistemas e planos de perfura o certificados por um profissional engenheiro e b a SEMS I e II SEMS que regem os processos de seguran a que os operadores devem seguir para trabalhar em ambiente offshore University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 383 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 116 3 A API criou o COS Center for Offshore Safety sob sua unidade de normas t cnicas como ANSI Americ
202. almente a crise do petr leo acompanhada pelo choque de pre os impulsionou os investimentos em pesquisa para a explora o offshore do petr leo que at o momento caminhava passos curtos Sobre isto consultar LEITE Ant nio Dias A energia do Brasil Rio de Janeiro Nova Fronteira 1997 p 224 3l ESPA OS DIGITAL A trajet ria tecnol gica da Petrobras na produ o offshore v 17 1996 Dispon vel em lt http www revistaespacios com a96v 17n03 32961703 html gt Acesso em 15 mar 2014 REIS Lineu Belico dos Gera o de energia el trica 2 ed rev e atual S o Paulo Manole 2011 136 139 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 9 R GOLDEMBERSG Jos LUCON Oswaldo Energia meio ambiente e desenvolvimento 3 ed rev ampl S o Paulo Universidade de S o Paulo 2008 p 58 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 13 23 t tulo espec fico desta fonte Como alternativa gera o de energia surge ou ressurge as fontes renov veis forma de energia menos poluente com benef cios ambientais e econ micos Inclu da timidamente ao sistema uma vez que em compara o com os combust veis f sseis ela possui um custo de produ o alto problemas impossibilidade de armazenamento e baixa de
203. an Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaution innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 MENESTREL Marc Le RODE Julian Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaution innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 691 692 693 694 203 poss vel quantificar a magnitude e a probabilidade de cada um destes potenciais efeitos Assim para proteger as sociedades humanas e ecossistemas os riscos devem ser mantidos nos limites aceit veis Um limite amplamente aceito para o m ximo aceit vel se Desastres energ ticos neste sentido s o consequ ncias de falhas na preven o e precau o de riscos resultando na destrui o mortes doen as no comprometimento de infraestruturas danos irrevers veis etc Resultado da gera
204. an National Standards Institute COS est focado na cria o de ferramentas para auditorias SEMS e em certificar as empresas de auditoria que ir o avaliar se os operadores est o realmente cumprindo os programas SEMS e que est o prontos para mostrar ao BSEE caso solicitado COS desenvolveu protocolos de auditoria que lhe permitem montar um banco de dados valioso a ser usado para melhoria cont nua das pr ticas de seguran a offshore 4 Uma vastid o de relat rios de diversos grupos de peritos incluindo bra os da National Academies of Science reguladores de offshore e associa es da ind stria em outras jurisdi es APT s Joint Industry Task Forces Chemical Safety Board se v rias institui es acad micas e comiss es especiais criaram um corpo monumental de pesquisa sobre as pr ticas de seguran a que podem ser usados para avaliar o regime regulat rio dos EUA e tra ar um mapa do caminho que ainda precisa ser feito tradu o nossa No entanto a ado o de um sistema de gest o de seguran a no papel n o garante que ele ser aplicado de modo adequado Na avalia o de Hopkins apud Leverson existem defici ncias graves que ainda permanecem no regime norte americano Ri De tal modo ainda h muito a ser feito para fortalecer o BSEE a nova ag ncia que regular a seguran a no mar BSEE est longe de ser um regulador de classe mundial Neste sentido pode se dizer que poucas mudan as ocorreram no governo com u
205. and Brasil 1996 MURPHY Colleen GARDONI Paolo Evaluating the source of the risks associated with natural events 2010 Dispon vel em lt http ssm com abstract 1725882 gt Acesso em 08 mai 2014 255 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 NA ES UNIDAS Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM III Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 NATIONAL OCEANIC AND ATMOSPHERIC ADMINISTRATION Oil spills in coral reefs planning amp response considerations 2010 Dispon vel em lt http response restoration noaa gov sites default files Oil Spill Coral pdf gt Acesso em 18 mai 2014 NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 NEW YORK TIMES As Turkish Mine Yields the Last Body Recriminations Remain 2014 Dispon vel em lt http www nytimes com interactive 2014 05 14 world europe mining explosion map html gt Acesso em 20 mai 2014 Gulf of Mexico Oil Spill 2014 Dispon vel em lt http topics nytimes com top reference timestopics subjects o o1l spills gulf of mexico 20 10 index html gt Acesso em 21 abr 2014 Gulf oil spill is bad but how bad 2010 Dispon vel em lt http www nytimes com
206. anos antes que estes aconte am e que para tanto deve se agir com base em ind cios razo veis antes mesmo de ter a prova cient fica absoluta de que a atividade industrial em particular cause algum dano Pois uma vez que o leo se espalhou por meio de milhares de quil metros quadrados no oceano sufocando os peixes e p ssaros praias zonas midas e envenenando bilh es de micro organismos que formam os blocos de constru o da cadeia 7 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 58 ENGELMANN Wilson MACHADO Viviane Saraiva Do princ pio da precau o precau o como princ pio construindo as bases para nanotecnologia compat veis com o meio ambiente Revista de Direito Ambiental n 69 2013 92 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 0 ENGELMANN Wilson MACHADO Viviane Saraiva Do princ pio da precau o precau o como princ pio construindo as bases para nanotecnologia compat veis com o meio ambiente Revista de Direito Ambiental n 69 2013 I MENESTREL Marc Le RODE Julian Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaut
207. ara preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 74 BRASIL MINIST RIO DA INTEGRA O NACIONAL Secretaria Nacional de Defesa Civil Pol tica Nacional de Defesa Civil Dispon vel em lt http www integracao gov br c document library get filefuuid 6aa2e891 98f6 48a6 8147 147552c57f94 amp groupld 10157 gt Acesso em 03 jun 2014 211 equipes empenhadas no desenvolvimento dessas a es a aten o integral sa de ao manejo de mortos entre outras estabelecidas pelo Minist rio da Integra o Nacional e as a es de restabelecimento de servi os essenciais s o de car ter emergencial destinadas ao restabelecimento das condi es de seguran a e habitabilidade da rea atingida pelo desastre incluindo a desmontagem de edifica es e de obras de arte com estruturas comprometidas o suprimento e distribui o de energia el trica gua pot vel esgotamento sanit rio limpeza urbana drenagem das guas pluviais transporte coletivo trafegabilidade comunica es abastecimento de gua pot vel e desobstru o e remo o de escombros entre outras estabelecidas pelo Minist rio da Integra o Nacional Atinente explora o offshore do petr leo o PNC entende por a o de emerg ncia a resposta destinada a avaliar conter reduzir combater ou controlar um incidente de polui o por leo Deste modo de suma import ncia que sejam realizadas todas as medidas cab vei
208. as a es devem intervir sobre o risco j existente produto de a es sociais diversas realizadas no passado importante que a gest o corretiva n o se caracterize apenas por a es pontuais e isoladas sobre um cen rio de risco eminente mas que possibilite intervir sobre este contexto buscando desenvolver pr ticas transformadoras na rela o entre os seres humanos e os espa os em que vivem A gest o prospectiva desenvolve se por sua vez GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 63 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 4 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 198 em fun o do risco ainda n o existente que pode ser previsto por meio de um processo de planejamento adequado A sua pr tica tem o objetivo de evitar os erros do passado
209. as azuis unicelulares que consumiam CO e produziam oxig nio Desta forma a concentra o de oxig nio aumentou progressivamente na atmosfera formando a camada de oz nio respons vel pela reten o dos raios ultravioletas do sol e tornando o ambiente do planeta Terra prop cio ao desenvolvimento de outras formas de vida dentre elas o homo sapiens humano No in cio da exist ncia humana o homem primitivo dispunha apenas da energia dos alimentos que ingeria e seu estilo de vida era adaptado ao ciclo do sol Nas regi es mais frias era necess rio migrar para regi es mais quentes para que fosse poss vel encontrar alimentos e at mesmo sobreviver durante os per odos de falta de luz e calor Assim durante a maior parte de sua hist ria o homem utilizou as fontes de energia de maneira passiva aproveitava o sol durante o dia observava que era mais f cil descer o morro do que subi lo utilizava a corrente de um rio para deslocar sobre um peda o flutuante de madeira dentre outras t cnicas A partir da descoberta do fogo as coisas mudaram o homem passou a ter a capacidade de conservar e estocar comida al m de fabricar utens lios complexos Ou seja de ator passivo o homem passou a ator ativo ao criar a energia quando sentia necessidade de calor para cozinhar seus alimentos ou para se aquecer quando fazia NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 239
210. as organiza es incluindo o governo privado e organiza es comunit rias estejam todos envolvidos na gest o de desastres Pode haver alguns fatores que organiza es levariam em conta na determina o da extens o de seu envolvimento No entanto esta abordagem promove a coordena o multisetorial e l PO O S aii STAR intersetorial e reduz a duplica o e inefici ncias 9 LEITE Jos Rubens Morato Sociedade de risco e Estado In Direito constitucional ambiental brasileiro 4 ed rev S o Paulo Saraiva 2011 p 191 192 60 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro Universit rio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Gest o de riscos de desastres 2012 Dispon vel em lt http www ceped ufsc br sites default files projetos gestao de riscos de desastres O pdf gt Acesso em 16 maio 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro Universit rio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Gest o de riscos de desastres 2012 Dispon vel em lt http www ceped ufsc br sites default files projetos gestao de riscos de desastres O pdf gt Acesso em 16 maio 2014 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 a So 68 N 200 Amado Gomes entende que a gest o do risco pode desdobrar se em dois momentos sucessivos 1 conforma o da decis o de acordo c
211. as partes para permanecer no fundo do mar Finda a listagem das legisla es que implicam na explora o offshore do petr leo percebe se de outro lado que na medida em que a ind stria evolui sobre estas novas fronteiras de explora o os desafios tecnol gicos se modificam e os riscos da atividade se transformam ou at mesmo aumentam e se tornam evidentes enquanto as demandas tecnol gicas n o s o perfeitamente atendidas Deste modo entende se que necess rio que o ambiente institucional correspondente ao momento da ind stria se adapte a estes novos desafios de maneira a permitir que a explora o e produ o de petr leo ocorram em n veis de seguran a adequados evitando se os acidentes os danos ao meio ambiente e sociedade O forte crescimento da participa o da explora o e produ o offshore implica na necessidade de avan os tecnol gicos e adapta o institucional aos desafios intr nsecos desta fronteira tecnol gica Este segmento apresenta um potencial de expans o muito importante nos pr ximos anos em particular no Brasil com a descoberta do pr sal 317 Apesar da vasta legisla o regente da mat ria de explora o offshore do petr leo verifica se que os desastres nesta atividade s o muito recorrentes e t m como consequ ncias grandes e significativos danos ambientais Esta necessidade de mudan as regulat rias relativas ao setor ficou evidente a partir do acidente na plataforma DWH em abri
212. atado no cap tulo posterior de forma detalhada Mas de forma resumida resili ncia est ligada a capacidade da sociedade de absorver os choques ou de tolerar as perturba es sem alterar suas estruturas diante de um desastre Sobre este significado ver CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 59 134 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 31 135 BRASIL Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 133 46 danos aos bens e ao homem tamb m os preju zos que atingem o ecossistema vulner vel o que se demonstra de suma import ncia para a an lise dos desastres ambientais Embora a partir das demais fontes analisadas ficou evidenciado que nas mais diversas acep es acerca dos desastres ambientais que estes eventos s o compreendidos como tal muitas vezes quando atingem bens ou interesses humanos e n o quando exclusivamente causam danos ecol gicos Ou seja um evento para ser tido como desastre precisa necessariamente atingir interesses humanos e tamb m mas n o necessariamente servi os amb
213. ataformas a serem inspecionadas sobrecarregou o trabalho e implicou na inefic cia do servi o de fiscaliza o Neste sentido o relat rio apontou a falta de recursos financeiros da MMS e em paralelo a falta de apoio pol tico para o estabelecimento e aplicabilidade de novas normas si Se a MMS tivesse tido um olhar mais duro para os potenciais riscos de danos da atividade da BP pode ser que o plano da DWH n o teria sido aprovado declararam Zellmer e Glicksman Assim desde a explos o da DWH o poder executivo tem tomado medidas para resolver os problemas internos Inicialmente foi criado o Bureau of Ocean Energy Management BOEM e algumas das fun es anteriormente detidas pela MMS foram divididas Anteriormente a MMS possuia tr s tarefas 1 era encarregada de promover o desenvolvimento da explora o de petr leo no mar ii era uma colecionadora de receita e iii supervisora de seguran a das opera es de perfura o 347 Todavia a ag ncia deu pouca aten o sua miss o de seguran a A implementa o de mecanismos para manter o foco no n cleo da miss o estatut ria e assegurar a supervis o constante poderiam ter ajudado a prevenir as falhas regulat rias que aconteceram Deste todo modo poss vel apontar que o desastre da DWH teve como consequ ncia um novo n vel de exig ncia de seguran a operacional para a ind stria da explora o e produ o offshore de petr leo Logo para garantir este novo patamar de
214. aul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 161 Figura 5 Estimativa dos danos econ micos gerados com o desastre da DWH Estimates of Economic and Environmental Damages to External Parties from the BP Deepwater Horizon Oil Spill Description Amount Damages to the commercial fishing 4 36 billion industry Damages to the tourism industry 3 80 billion Loss in coastal real estate values 4 32 billion Panel B Description Amount Number of National parks and National 12 Wildlife Refuges at immediate risk Pounds of oiled debris removed from land 1 248 956 in Mississippi Alabama and Florida Visibly oiled animals found dead through October 14 2010 Birds Sea turtles Mammals Visibly oiled animals found alive through October 14 2010 Birds Sea turtles Mammals Fonte SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul 54 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 162 Figura 6 Estimativa dos custos total que a BP teve que assumir com o desastre Estimates of Costs to BP from the Deepwater Horizon Oil Spill Description Amount Actual costs th
215. bana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 51 No 52 Ur N 52 N 52 U 158 Enfim os hidrocarbonetos derramados s o dos elementos que mais poluem o ambiente marinho Em consequ ncia conforme os especialistas A maior toxicidade do hidrocarboneto est associada aos compostos com baixo ponto de ebuli o principalmente os arom ticos Os leos pesados de maior cadeia molecular como o bunker por exemplo afetam os organismos principalmente pelo efeito f sico smoothering mais do que pela toxicidade A persist ncia do hidrocarboneto tamb m determina o potencial de gravidade e dano causado pelo acidente A vari vel est relacionada ao intemperismo natural deste no meio e depende da gravidade espec fica que dada pela densidade expressa em API em rela o gua pura grifo do autor Al m dos danos ocasionados em caso de um desastre ambiental durante a explora o do petr leo em campos offshore ocorrem diversas emiss es de gases e produtos qu micos Bem como quando da desativa o de um campo que merecem tratamento adequado para danos inesperados Uma polui o pouco divulgada a queima de g s natural no flare 525 das plataformas que representa cerca de 150 Bm metros c
216. bert R M SUN Lisa Grow Disaster law and policy New York Wolters Kluwer law and business 2006 p 10 155 algumas das situa es em que o modelo de produ o poder ampliar os efeitos e os custos dos desastres a partir de um efeito cascata Logo toda a cadeia econ mica dependente dos produtos e mat rias primas produzidas nesta linha ter o preju zos decorrentes do dano ambiental ocorrido Assim por exemplo a falta de abastecimento de determinada refinaria de petr leo poderia ter como consequ ncia a imediata falta de mat ria prima para as demais empresas dependentes dos seus derivados de petr leo gasolina leo diesel g s dentre outros ou at mesmo paralisa o de determinada termel trica e por isso aus ncia na gera o de energia Neste sentido a ocorr ncia de desastres ambientais no ciclo de gera o de energia a partir da explora o offshore um fen meno complexo e multifacetado capaz de atingir in meros meios e seres tendo por consequ ncias grandes danos que estar o sempre interconectados diante do mecanismo complexo de funcionamento da atual sociedade de risco 4 3 Consequ ncias dos desastres ambientais em ambiente offshore com petr leo Como mencionado a interdepend ncia sist mica gera uma rea o de danos em cadeia em que um dano gerado pela tecnologia em prol da economia resulta em danos suportados pelo meio ambiente mas tamb m de forma veemente pela economia O sistema econ mico
217. bicos todos os dias Esse volume supera o consumo anual da Fran a e da Alemanha e representa cerca de 15 da redu o das emiss es de gases efeito estufa acordada pelos pa ses desenvolvidos sob o Protocolo de Kyoto para o per odo de 2008 2012 Tem se portanto a magnitude da inefici ncia ambiental dessa pr tica que ocorre em todo o mundo No Brasil o controle da queima em flare tem sido historicamente prec rio O plano de queima zero da Petrobras que visava reduzir esta pr tica para n veis de opera o aceit veis provou ser ineficaz para deter o seu aumento em particular em momentos de maior dificuldade para comercializa o do g s nos mercados dom sticos Como resultado de elevadas sobras de g s decorrentes de uma redu o de cerca de 20 de sua demanda e um aumento continuado na produ o de petr leo a combust o aumentou para a m dia de 10mm d enquanto a reinje o tamb m subiu para al m de 12mm d Com isso h uma grande preocupa o com uma eventual amplia o estrutural da 54 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 525 Este g s s
218. biental e econ mica nos recursos offshore do pa s Suas fun es incluem leasing no exterior avalia o de recursos an lise e administra o de planos de explora o e desenvolvimento de petr leo e g s o desenvolvimento de energias renov veis an lise da NEPA e estudos ambientais Ainda na tentativa de prevenir a ocorr ncia de futuros desastres desde a explos o do DWH o governo norte americanotamb m come ou a explorar as poss veis mudan as no uso das exclus es categ ricas nas atividades de explora o do petr leo e g s O Relat rio do CEQ 357 sobre Pol ticas pr ticas e procedimentos do NEPA que dizem respeito Outer Continental Shelf Oil and Gas Exploration and Development recomendou o BOEM rever a utiliza o das exclus es categ ricas para explora o de petr leo e g s tendo em vista os n veis crescentes de complexidade risco e os potenciais impactos ambientais associados a perfura o em guas 358 profundas 34 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 BUREAU OF OCEAN ENERG
219. br 2014 3 GRANT Joseph Karl What can we learn from the 2010 BP oil spill five important corporate law and life lessons 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1 701892 gt Acesso em 21 abr 2014 100 de petr leo offshore na hist ria do mundo aat Estima se que a BP capturou apenas 1 5 um quinto do vazamento de leo em sua opera o de limpeza em torno de 800 mil barris Al m disso os danos ambientais se agravaram em raz o dos dispersantes utilizados para controlar o derramamento serem potencialmente t xicos e prejudiciais ao ambiente deixando res duos no ambiente marinho Especialistas projetaram imagens que demonstraram que 77 000 quil metros de guas e praias foram expostas ao risco a pesca foi prejudicada por v rias temporadas esp cies fr geis extintas e a ind stria economicamente arrasada por anos A pesquisadora da Universidade de Standford Barbara Block em recente estudo apontou que as consequ ncias danosas do petr leo vazado no Golfo do M xico persistem E que em raz o do acidente ter coincidido com a poca de reprodu o de algumas esp cies marinhas que depositavam seus ovos na superf cie oce nica o petr leo tem causado anomalias em peixes O estudo mostrou ainda que o petr leo age como um f rmaco que impede processos chave nas c lulas card acas Assim o movimento de contra o e descontra o do m sculo card aco afetado o que provoca arritmias Estes
220. bre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 52 33 do Risco Abstrato imp e a obriga o de considerar os danos futuros em que importam sejam considerados nos processos de decis o os interesses e direitos das futuras gera es Logo a forma o de uma comunica o acerca da ecologia decorrente da distin o sociedade ambiente extra comunicacional condi o essencial para a forma o de observa es sociais acerca das quest es que envolvem os perigos riscos e as degrada es ambientais tornando poss vel a integra o com o Direito De tal modo a gest o dos riscos e perigos catastr ficos depende por evidente de um regime jur dico capaz de em um primeiro momento promover a identifica o t cnica e em SP aa Ca E eTR 3 091 seguida realizar a antecipa o jur dica s cat strofes Evidenciada a problem tica da constata o dos riscos ambientais da atividade ser poss vel quantificar estes riscos E diante da constata o do risco ser poss vel tomar as medidas judiciais necess rias a se evitar os desastres ambientais Desta maneira preciso instrumentos capazes de promover a gest o dos riscos gerados pela produ o de energia pois sem ela n o haver desenvolvimento economia e evolu o Temos sim como conjugar o crescimento com a preserva o poss vel desenvolver sustent vel Mas para tanto n o podem
221. byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 12 maio 2014 FARBER Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digitalcommons law byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 12 maio 2014 DAMACENA Fernanda Dalla Libera A forma o sist mica de um direito dos desastres Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o Universidade do Vale dos Sinos S o Leopoldo 2011 Dispon vel em lt http biblioteca asav org br vinculos tede FernandaDamacenaDireito pdf gt Acesso em 17 ago 2012 p 77 78 50 Diante das releituras de diversos doutrinadores acerca da defini o de desastre verifica se que o desenvolvimento de classifica es n o um caminho at homogeneidade ou para as teorias ou para a pesquisa Muitas tipologias diferentes do mesmo fen meno podem existir simultaneamente e ainda serem assim construtivas De fato os desastres podem ser tratados com teorias parecidas e muito diferentes sobre o fen meno que possam evoluir em crit rios de avalia o de sua utilidade e sele o Ao longo do tempo as classifica es que ser o mais teis ir o desfrutar de um maior consenso no mundo cient fico Apesar de que em determinado momento um novo pensamento te rico ou novas descobertas podem tornar se a base para uma nova tipologia Mas cr vel que haja um quadro delimitador das caracter
222. causa inicial do inc ndio tenha sido em raz o do mau uso de explosivos de mina ou devido igni o de metano pela chama de uma l mpada de um mineiro c Mitsubishi Hojyo desastre da mina de carv o foi em 1914 na Ilha de Kyushu no Jap o o pior acidente de minera o no Jap o Ele causou 687 mortes e foi originado por uma explos o de g s A explos o ocorrida no subsolo causou uma densa fuma a negra jorrada pelas sa das de ar As pessoas dentro de um raio de 200 metros da entrada da mina tamb m 205 foram afetadas 22 OPERA MUNDI Hoje na Hist ria 1906 Explode a mina de Courri res na Fran a 2011 Dispon vel em lt http operamundi uol com br conteudo noticias 10267 hoje na historia 1906 explode a mina de courrieres na franca shtml gt Acesso em 12 maio 2014 OPERA MUNDI Hoje na Hist ria 1906 Explode a mina de Courri res na Fran a 2011 Dispon vel em lt http operamundi uol com br conteudo noticias 10267 hoje na historia 1906 explode a mina de courrieres na franca shtml gt Acesso em 12 maio 2014 MINING TECNOLOGY Feature world worst coal mining disaster 2014 Dispon vel em lt http www mining technology com features feature world worst coal mining disasters china gt Acesso em 12 maio 2014 EPIC DISASTERS The World s Worst Disasters The ten worst worldwide mining disasters Dispon vel em lt http www epicdisasters com index php site comments the ten worst worldwide mining disasters gt
223. cesso em 08 jun 2014 58 FARBER Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digitalcommons law byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 12 maio 2014 5 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 60 560 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 168 Por isso a import ncia da infraestrutura verde ou natural como elemento de prote o aos desastres justifica e refor a uma atenta na manuten o e monitoramento destes bens ae Ademais estes bens atuam como um bloqueio natural aos impactos de um desastre diminuindo ou desviando as for as da natureza na dire o das comunidades humanas e servir o ap s os impactos para prover bens e servi os de fundamental import ncia para a recupera o econ mica e f sica do local atingido 6 Noutro sentido quando a infraestrutura verde apresenta limites esta deve ser combinada com infraestruturas constru das pelo homem em uma abordagem estrat gica h brida Resultando assim em uma maior efetividade s defesas estruturais contra desastres Estas estrat gias compreendem obras tais como diq
224. cialmente indefinido especialmente devido import ncia da emerg ncia no interior de um sistema que est operando sob condi es de mudan as traum ticas Pode se tamb m argumentar que as R zn 128 no es de espa o e tempo s o elementos importantes neste processo de transforma o iv O quarto elemento dos centros de defini o o Weltanshuung ou vis es de mundo das pessoas envolvidas nos eventos Isso um exerc cio de sentido de decis o e um elemento importante do processo de desastre dado aos aspectos relacionados s perspectivas este significado ver ROSSONI Luciano Modelagem e simula o soft em estrat gia Dispon vel em lt http cmapspublic3 ihmc us rid 1HPWMFVTT 1FLWMDJ KXQ SSM pdf gt Acesso em 10 jun 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt
225. cias negativas do risco resulta em desastre o qual pode ser compreendido pela seguinte equa o 42 VULNERABILITY HAZARD DISASTER CAPACITY Em Smith as redes de conex es que podem moldar a din mica da ocorr ncia e defini o de uma cat strofe envolvem todo o sistema da sociedade sendo sua origem voltada 114 11 11 para lugar espa o e tempo 9 do desencadeamento de todo o processo Assim a complexidade pode ser representada conforme o esquema que segue 10 THE UNITED NATIONS OFFICE FOR DISASTER RISK REDUCTION Terminology 2007 Dispon vel em lt http www unisdr org we inform terminology gt Acesso em 12 maio 2014 EMERGENCY CAPACITY BUILDING PROJECT ECB Key concepts Dispon vel em lt http www ecbproject org resources library 62 leaving disasters behind chapter 2 key concepts gt Acesso em 12 maio 2014 INTERNATIONAL FEDERATION OF RED CROSS AND RED CRESCENT SOCIETIES IFRC What is a disaster Dispon vel em lt http www ifrc org en what we do disaster management about disasters what is a disaster gt Acesso em 12 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 Diz respeito a loca
226. clim ticas Em rela o explora o do g s de xisto enquanto v rios pa ses j pro bem a explora o ou possuem restri es por conta de seus riscos e consequ ncias na superf cie nos len is subterr neos de gua bem como por causa dos insumos qu micos injetados no solo para fraturar as camadas de rocha onde se encontra o g s a ser liberado No Brasil pretende se explorar o xisto sem sequer haver uma infraestrutura legal e fiscalizat ria adequada e mesmo diante dos altos riscos de contamina o das guas do Aqu fero Guarani Neste sentido verifica se que assim como a gera o de energia a partir das demais fontes o g s tamb m necessita de maiores cautelas na gest o dos seus riscos a fim de precaucionar a ocorr ncia de desastres ambientais sa THE ENERGY LIBRARY Ufa train disaster Dispon vel em lt http www theenergylibrary com node 13096 gt Acesso em 20 maio 2014 24 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Estamos preparados para o pr sal e o g s de xisto 2013 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 523936 estamos preparados para o pre sal e o gas de xisto gt Acesso em 12 maio 2014 72 2 4 5 Desastres na gera o de energia h drica Al m da constru o de grandes barragens serem fonte de altera es ecol gicas e hidrologias de eros o propaga o de certas doen as tropicais nos pa ses quentes a hist ria das hidrel tricas tamb m recheada de acidentes O colapso
227. colapso na produ o de uma ind stria tenha repercuss o numa s rie de outras empresas e ou setores interdependentes Farber neste sentido entende que as cadeias de just in time de abastecimento e a crescente interconex o de uma grande variedade de ind strias e sistemas de infraestruturas apresentam grandes desafios na prepara o de respostas aos desastres Ademais diante da evolu o das cadeias de fornecimento just in time os efeitos dos desastres podem ser agravados Hoje as empresas procuram reduzir estoques e produ o de bens al m disso a economia exige que sejam eliminados os armazenamentos o que por vez minimizaria os efeitos dos desastres relacionados com as interrup es da cadeia de fornecimento ne Por outro lado a crescente interconex o da infraestrutura significa que uma ruptura em uma ind stria pode inviabilizar uma s rie de outras ind strias interdependentes Estas s o 510 UN MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT Relat rio s ntese da avalia o ecossist mica do mil nio Dispon vel em lt http www millennium assessment org documents document 446 aspx pdf gt Acesso em 18 maio 2014 1 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 512 FARBER Daniel A CHEN Jim VERCHICK Ro
228. com o futuro A forma dessa representa o e a modalidade da produ o destes v nculos com o futuro chama se risco O medium no qual o risco possibilita a constru o de outras formas o medium probabilidade improbabilidade grifo do autor Logo o risco condi o estrutural da auto reprodu o pois o fechamento operativo dos sistemas singulares determinados pela estrutura e unidos estreitamente torna poss vel o controle do ambiente ou seja torna improv vel a racionalidade e por isso constrange os sistemas a operar em condi es de incerteza Assim o risco uma forma de determina o das indetermina es segundo a diferen a de probabilidade improbabilidade Para tanto a evolu o ou involu o da sociedade a partir da Revolu o Industrial em uma sociedade moderna de acordo com Luhmann passou a distribuir n o apenas riquezas mas muitos riscos ou seja riscos sist micos resultado das falhas inobserv ncia dos subsistemas perante as novas formas de desenvolvimento Vive se em uma sociedade em que os riscos produzidos ultrapassam as cercas da f brica S o riscos procedidos de uma sociedade industrial do risco n o s o os mesmos riscos produzidos pela sociedade industrial cl ssica S o riscos do presente invis veis inodoros transtemporais com consequ ncias futuras e transterritoriais sem limites geogr ficos Assim Beck define que 8 DE GIORGI Raffaele O risco na sociedade
229. commons law byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 12 maio 2014 FARBER Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digitalcommons law byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 12 maio 2014 BRASIL Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 BRASIL Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 Disp e sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco de desastres e de resposta e de recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Lei L12340 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa
230. consequ ncias futuras elas podem oscilar do melhor ao pior cen rio mas o risco se desponta como a possibilidade de antecipa o de ocorr ncia de um desastre e este fato j permite alguma forma de previs o mesmo que incerta 77 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental 2 ed rev atual e ampl Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2013 p 47 78 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 7 LUHMANN Niklas Sociologia del riesgo M xico Herder Universidad Iberoamericana 1992 p 36 222 Neste sentido a import ncia de uma instrumentaliza o jur dica frente aos desafios e riscos da explora o offshore do petr leo na camada do pr sal toma ainda mais revelo pois conforme relatos cient ficos apontados no terceiro cap tulo existem fortes evid ncias de que as empresas exploradoras n o possuem estrat gias planos emergenciais adequadas para acionar em caso de um desastre ambiental Exemplo disso foi o derramamento da Chevron ocorrido em 07 de novembro de 2011 Na mesma linha a Auditoria realizada pelo TCU apontou ndices prec rios nos controles de seguran a operacional e ambiental em unidades offshore de produ o de petr leo al m de problemas de respostas em casos de desastres ambientais Em suma o
231. contempor nea Revista Sequ ncia n 28 ano 15 junho 1994 p 45 54 Dispon vel em lt http www egov ufsc br portal conteudo o risco na sociedade contempor C3 A2nea gt Acesso em 12 maio 2014 DE GIORGI Raffaele O risco na sociedade contempor nea Revista Sequ ncia n 28 ano 15 junho 1994 p 45 54 Dispon vel em lt http www egov ufsc br portal conteudo o risco na sociedade contempor C3 AZnea gt Acesso em 12 maio 2014 DE GIORGI Raffaele O risco na sociedade contempor nea Revista Sequ ncia n 28 ano 15 junho 1994 p 45 54 Dispon vel em lt http www egov ufsc br portal conteudo o risco na sociedade contempor C3 A2nea gt Acesso em 12 maio 2014 DE GIORGI Raffaele O risco na sociedade contempor nea Revista Sequ ncia n 28 ano 15 junho 1994 p 45 54 Dispon vel em lt http www egov ufsc br portal conteudo o risco na sociedade contempor C3 AZnea gt Acesso em 12 maio 2014 LUHMANN Niklas El concepto de riesgo M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 p 144 64 65 66 29 eles j n o podem como os riscos fabris e profissionais no s culo XIX e na primeira metade do s culo XX ser limitados geograficamente ou em fun o de grupos espec ficos Pelo contr rio cont m uma tend ncia globalizante que tanto se estende produ o e reprodu o como atravessa fronteiras nacionais e nesse sentido como um novo tipo de din mica social e pol tica
232. cos e pol ticos permite a determina o adequada da redu o da vulnerabilidade preven o e mitiga o bem como de uma ado o de estrat gias de prepara o e resposta eficaz Por isso que a precau o dos desastres requer muito mais do que uma mudan a em dire o a um processo social cumulativo deliberativo de gest o dos riscos mas tamb m uma mudan a na avalia o do risco para a gest o plena da incerteza a inclus o de pontos de vista e revis o de pressupostos subjacentes Novas plataformas que re nam partes interessadas e cientistas precisam ser estabelecidas 962 para que se conhe a a fonte potencial de amea a que pode causar o desastre a vulnerabilidade e seu grau de exposi o 9 para que a partir destas sejam tra adas as estrat gias de gest o 5 1 4 Gest o dos riscos Vencida a investiga o e avalia o do risco torna se evidente partir para as efetivas medidas de gerenciamento dos riscos que ser o implementadas Ou seja neste terceiro momento as decis es que estabelecem os n veis de aceitabilidade dos riscos devem importar nas medidas de gest o de risco Medidas estas que levar o em considera o a rela o de custos e benef cios e a evolu o cient fica capaz de mitigar os riscos ambientais prov veis implementa o ou desenvolvimento de determinada atividade California Berkeley Dispon vel em lt http www law berkeley edu files Dan Reseach Paper pdf gt Acesso em
233. culdades de reconstru o nos locais vulner veis A aplica o dos Princ pios da Preven o e Precau o envolve uma gama de procedimentos acautelat rios todos envolvidos a minimizar os riscos de danos ambientais atuais e futuros preciso ter em mente que o passado deixou de ser uma chave confi vel para o futuro portanto a abordagem da preven o e precau o necess ria e requer uma s rie de mudan as na cultura cient fica e na forma como a avalia o de risco realizada A melhor resposta ser aquela que internalize o conhecimento dos sistemas jur dico econ mico ambiental e pol tico Quest es que envolvam o meio ambiente requerem uma constru o coletiva de medidas adequadas de gest o envolvendo a avalia o e investiga o dos riscos para tanto essencial que haja no cerne desta gest o a elabora o de estudos credit veis que re nam de forma efetiva diversos pontos de observa o para alcan ar uma vis o multifacetada mais completa dos riscos Por esta via retorna se a seriedade da transdisciplinaridade gest o dos riscos pois ela n o significa apenas que as disciplinas colaboram entre si mas significa tamb m que existe um pensamento organizador que ultrapassa as pr prias disciplinas Assim a transdisciplinaridade demonstra se como aliada efetiva o do Princ pio da Precau o Por isso diante das releituras dos autores citados pode se constatar que a transdisciplinaridade se revela
234. d 2011 p 24 149 Gr fico 3 Gases de efeito estufa emitidos anualmente nos pa ses do Anexo I do Protocolo de Kyoto 0 00008255 EB i Energy 2 647 7 938 Industrial 0 09477 Processes 56 495 Solvent and Other Product Use D 4 agriculture PJE waste EF Other 2011 Fonte UNITED NATIONS FRAMEWORK OF CLIMATE CHANGE UNFCCC Gr fico 4 Gases de efeito estufa GEE emitidos anualmente no Brasil 4 7539 E 1 Energy z Industrial DO procassas Solvent and Other Product Use 4 Agriculture 48 19 L PE waste 7 Other 2005 Fonte UNITED NATIONS FRAMEWORK OF CLIMATE CHANGE UNFCCC 6 UNITED NATIONS FRAMEWORK OF CLIMATE CHANGE UNFCCC Greenhouse gas inventory data detailed data by party Dispon vel em lt http unfccc int di DetailedB yParty Event do event go gt Acesso em 25 set 2013 47 UNITED NATIONS FRAMEWORK OF CLIMATE CHANGE UNFCCC Greenhouse gas inventory data detailed data by party Dispon vel em lt http unfccc int di DetailedB yParty Event do event go gt Acesso em 25 set 2013 150 Gr fico 5 Estimativa de emiss o de carbono Carbon Emission Estimates Total and Individual Contributors EH Total E Gas W Liquids W Solids I Cement Gas Flaring 8 000 6 000 4 000 2 000 Million Metric Tons of Carbon per Year l 1770 1800 1830 1860 1890 1920 1950 1980 2010 Year Fonte UNITED NATIONS FRAMEWORK OF CLIMATE CHANGE
235. da resili ncia da popula o pois 1 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 2 VYERCHICK Robert R M Facing Catastrophe environmental action for a post katrina world Cambridge Harvard University Press 2010 p 40 41 3 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 4 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Baia de Todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa deP s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana a Escola Polit cnico da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 169 ela contribuir ao retorno do status quo ante funcionamento de hospitais estabelecimentos comerciais reconstru o de casas etc Assim o resultado de um desastre ambiental na gera o de energia duplamente preocupante Ademais se houver depend ncia de uma sociedade a uma nica fonte de energia e esta fosse a causa do desastre ambiental a capacidade de resili ncia da popula o seria muito reduzida pois a nica fonte de gera o de energia teria entrado em colapso A legisla o que retrata especificamente quest es atinentes explora o offshore do petr leo a Lei n 9 966 de 28 de abril de 2000 565 combinada com a
236. damentalmente por conta da globalidade de seu alcance ser humano fauna flora e de suas causas modernas S o riscos da moderniza o S o um produto de s rie do maquin rio industrial do progresso sendo sistematicamente agravados com seu desenvolvimento ulterior 75 Assim a preocupa o fundada unicamente na dinamicidade da produ o de energia para capacitar o progresso sem uma an lise t cnica transdisciplinar atuante acerca dos riscos da atividade desencadearam riscos e danos em s ries Ou seja danos sociais no local da implementa o dos empreendimentos geradores de energia exigindo muitas vezes a transfer ncia de resid ncias ali consolidadas danos ambientais com a polui o do ar solos gua desmatamento dentre outros danos sa de humana com os acidentes ocasionados pelas fontes geradoras de energia dentre outros Beck frente a este cen rio do s culo XIX entende que O reverso da natureza socializada a socializa o dos danos natureza sua transforma o em amea as sociais econ micas e pol ticas sist micas da sociedade mundial altamente industrializada Na globalidade da contamina o e nas cadeias mundiais de alimentos e produtos as amea as vida na cultura industrial passam por metamorfoses sociais do perigo regras da vida cotidiana s o viradas de cabe a para baixo Mercados colapsam Prevalece a car ncia em meio abund ncia Causas de demandas s o desencadeadas Sistemas jur
237. de 1978 suas Emendas de 1984 e seus Anexos Opcionais II IV e V Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto D2508 htm gt Acesso em 15 jun 2014 314 UNITED NATIONS SUSTAINABLE DEVELOPMENT United Nations Conference on Environment amp Development Rio de Janerio Brazil 1992 AGENDA 21 Dispon vel em lt http sustainabledevelopment un org content documents Agenda2 1 pdf gt Acesso em 03 jun 2014 315 INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION Resolution A 672 16 Dispon vel em lt http w ww imo org blast contents asp doc id 628 amp topic id 227 gt Acesso em 03 jun 2014 97 permitir uma instala o offshore sua estrutura ou partes de permanecer no fundo do mar deve basear se em uma avalia o do caso concreto por parte do Estado que det m a jurisdi o sobre a instala o Contudo este estudo deve comportar a an lise de qualquer potencial efeito sobre a seguran a da navega o de superf cie ou no subsolo ou de outros usos do mar a taxa de deteriora o do material e seu efeito presente e futuro poss vel no ambiente marinho o efeito potencial sobre o ambiente marinho incluindo os recursos vivos o risco de que o material se deslocar da sua posi o em algum momento futuro os custos viabilidade t cnica e os riscos de ferimentos pessoais associados com a remo o da instala o ou estrutura a determina o de um novo uso ou outra justificativa para autorizar a instala o ou estrutura ou su
238. de um ponto de vista distinto No entanto os conceitos est o muito mais distantes do que os objetos para o observador pela simples raz o de que distinguir e caracterizar v o em dire es opostas exigindo outras distin es uma distin o das distin es Portanto n o se trata simplesmente de uma descri o do mundo por parte de um observador de primeira ordem que v algo positivo ou negativo que constata que est faltando algo Pelo contr rio a reconstru o de um fen meno de conting ncia m ltiplo como tal oferece diferentes perspectivas para diferentes observadores a que est o risco pois a liberdade de escolha diante das observa es dos subsistemas para o sistema se coloca como verdadeira inseguran a j que cada subsistema de acordo com seu hist rico e especialidade observar e compreender determinado fato de forma particular e consequentemente distinta Logo o processo de moderniza o t pico da sociedade industrial tornouo sistema social ainda mais complexo e multifacetado n o sendo este mais capaz de controlar a ele pr prio O processo ent o aplicado a si mesmo j que a sociedade vive sob o dom nio absoluto da moderniza o da ind stria Esta moderniza o contudo em virtude de sua autonomiza o subtrai de si mesma os pr prios fundamentos Nasce de tal modo uma segunda modernidade que a sociedade de risco Esta sociedade come a onde falham os sistemas de normas soc
239. deliberado Causou enormes danos vida selvagem no Golfo P rsico depois que for as iraquianas abriram as v lvulas de po os de petr leo e oleodutos ao se retirarem do Kuwait amp A plataforma mexicana Ixtocmaio 1 se rompeu na Ba a de Campeche derramando cerca de 454 mil toneladas de petr leo no mar A enorme mar negra afetou por mais de um ano as costas de uma rea de mais de 1 600 km2 Trata se de um dos maiores acidentes terrestres j registrados Em mar o de 1992 a explos o de um po o no Vale da Fergana afetou uma das reas mais densamente povoadas e agr colas da sia Central Durante uma tempestade tropical dois superpetroleiros gigantescos colidiram pr ximos ilha caribenha de Tobago O acidente matou 26 membros da tripula o e despejou milh es de litros de petr leo bruto no mar Durante a Primeira Guerra do Golfo um tanque colidiu com a plataforma de Nowruz causando o vazamento di rio de 1500 barris de petr leo O superpetroleiro Lib ria ABT Summer explodiu na costa angolana em 28 de maio de 1991 e matou cinco membros da tripula o Milh es de litros de petr leo vazaram para o Oceano Atl ntico afetando a vida marinha Depois de um inc ndio a bordo seguido de explos o o navio espanhol rachou se ao meio liberando cerca de 200 milh es de litros do leo na costa de Cape Town na frica do Sul Por sorte o vento forte evitou que a mancha alcan asse o litoral minimizando os efeitos ambientais
240. depende do sistema ambiental para sua auto alimenta o logo se ocorrem danos no meio ambiente natural a economia sofre com eles consecutivamente Neste caso podem ser citados os danos pela economia com o derramamento de petr leo no Golfo do M xico Al m da BP ter suportado todos os custos e puni es em decorr ncia do derramamento de leo o evento resultou em s rios preju zos ao setor pesqueiro imobili rio e do turismo 4 3 1 Danos ambientais fauna e a flora Como j abordado os danos ambientais gerados por um desastre natural na explora o offshore do petr leo s o bastante significativos imediatos e cont nuos impactando seriamente na fauna e flora No caso do desastre da DWH estudos mostram que mais de 82 mil aves 212 FARBER Daniel A CHEN Jim VERCHICK Robert R M SUN Lisa Grow Disaster law and policy New York Wolters Kluwer law and business 2006 p 10 514 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 156 cerca de 6 000 tartarugas marinhas 26 mil mam feros marinhos incluindo golfinhos e um desconhecido grande n mero de peixes e invertebrados podem ter sido prejudicados pelo vazamento e suas consequ ncias O derramamento de petr leo da BP ainda est afetando alguns dos ecossistemas marinhos mais produti
241. deria ser instrumentalizado a evitar os desastres ambientaise na ocorr ncia destes como mitigar os danos ocasionados A disserta o ser sustentada a partir das ideias dos autores Niklas Luhmann Ulrich Beck D lton Winter de Carvalho e Daniel A Farber A metodologia utilizada no presente trabalho a pesquisa bibliogr fica bem como o estudo comparado da legisla o aplicada nos Estados Unidos da Am rica acerca deste tema a partir da an lise de um hard case Na metodologia de abordagem ser utilizado o m todo sist mico a partir de uma observa o dos sistemas direito pol tica e economia uma vez que s o estes os atores envolvidos nos desastres ambientais e tamb m ser a partir da atua o destes que haver possibilidade de preven o e precau o Enfim a metodologia empregada permite que seja obervada a atua o dos sistemas a fim de que o Direito tenha possibilidade de se auto organizar para dar respostas eficazes aos riscos da gera o de energia e consequencias dos desastres neste ciclo Vencidas as etapas metodol gicas faz se mister abordar suscintamente a estrutura desenhada nesta disserta o para alcan ar os objetos propostos para a mesma Portanto a presente pesquisa est divida em quatro partes No primeiro cap tulo ser abordado num contexto amplo o hist rico da gera o de energia com nfase na Revolu o Industrial partindo do pressuposto de que esta foi o estopim da constru o da sociedade p
242. des com vista explora o e aproveitamento da zona para fins econ micos como a produ o de energia a partir da gua das correntes e dos ventos c jurisdi o de conformidade com as disposi es pertinentes da presente Conven o no que se refere a i coloca o e utiliza o de ilhas artificiais instala es e estruturas ii investiga o cientifica marinha iii prote o e preserva o do meio marinho Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM III Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 ARTIGO 77 Direitos do Estado costeiro sobre a plataforma continental 1 O Estado costeiro exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental para efeitos de explora o e aproveitamento dos seus recursos naturais Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM III Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 231 PETROENSINO Pr sal e oportunidade Dispon vel em lt http www petroensino com br pre sal e oportunidades html gt Acesso em 05 maio 2014 24 a 24 q 24 do 24 No 25 fam 19 3 1 Evolu o hist rico legislativo ambiental da explora o do petr leo no Brasil Como de conhecimento geral todos os modelos e diferentes formas de empreendimento passam por uma fase de evolu o que se inicia de forma totalmente arcaica e paulati
243. desastre mencionou que em 2004 e 2009 o Department of the Interior Minerals Management Service MMS advertiu aos operadores da plataforma de petr leo que era necess rio instalar sistemas de backup para controlar as v lvulas subaqu ticas conhecidas como blowout preventers que s o usados para cortar o fluxo de leo de um po o em caso de emerg ncia Entretanto a MMS contou apenas com a garantia da ind stria e nunca tomou medidas para resolver a quest o de forma abrangente mesmo com os alertas dos registros da ag ncia que computavam que de 2001 a 2007 haviam ocorrido 1 443 acidentes graves de perfura o em opera es offshore ocasionando 41 mortes 302 les es e 356 derramamentos de petr leo Apesar deste hist rico terr vel a MMS continuou permitindo esta situa o entre a ind stria e em grande parte pela sua pr pria pol cia afirmando que os melhores t cnicos trabalhavam para a ind stria e n o para o governo Grant assim afirma que neste momento os servi os minerais est o prejudicados por esta depend ncia da ind stria e por um clima de indulg ncia regulamentar 4 Por outro lado no hist rico do empreendimento a poca de sua autoriza o a MMS foi a respons vel por assegurar que o National Environmental Policy Act NEPA seria devidamente aplicado nas atividades de perfura o offshore Entretanto na Avalia o Ambiental ela afirmou que o plano era categoricamente pass vel de exclus o do NEPA p
244. dia Com a grande oscila o nas estimativas de vazamento de leo a BP logo perdeu a sua credibilidade e a integridade com o governo federal estadual e com o p blico No entanto afrontada com a press o dos cientistas revisou suas estimativas para cima Sem d vida a partir de uma imagem p blica do ponto de vista desastre ambiental a BP enfrentou uma das maiores crises de imagem corporativa conhecida pela humanidade 9 Ao final do desastre foi mensurado que cerca de 5 milh es de barris de petr leo foram lan ados ao longo dos 86 dias de vazamento tornando a DWH o maior derramamento 323 BBC NEWS US E CANADA Timeline BP oil spill 2010 Dispon vel em lt http www bbc co uk news world us canada 10656239 gt Acesso em 21 abr 2014 34 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena I TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 3235 NEW YORK TIMES Regulators Failed to Address Risks in Oil Rig Fail Safe Device 2010 Dispon vel em lt http www nytimes com 2010 06 21 us 21 blowout html pagewanted all amp r 0 gt Acesso em 21 a
245. dirse o no En todo caso debe ponerse em duda que se sepa y se tenga claro de qu se habla tanto em relaci n a las especialidades particulares como en especial en relaci n a la cooperaci n interdisciplinar No es admisible que se propongan como punto de partida unos fundamentos te ricos que pretendan descubrir y analizar en la realidad desuyo hechos de riesgo Desta feita a aplica o dos princ pios envolve uma gama de procedimentos 2 acautelat rios todos envolvidos a minimizar os riscos de danos ambientais atuais e futuros E 87 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 58 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 589 LUHMANN Niklas El concepto de riesgo M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 p 128 139 176 preciso ter em mente que o passado deixou de ser uma chave confi vel para o futuro portanto a abordagem da preven o e precau o necess ria e requer uma s rie de mudan as na cultura cient fica e na forma como a avalia o de risco realizada De acordo com Weiss n o se trata de aplicar
246. do mundo Especificamente no Brasil a ocorr ncia de desastres envolvendo petr leo frequente mas em sua maioria em compara o com os piores desastres mundiais s o tidos como de pequena magnitude os principais s o Tabela 4 Lista dos piores desastres com petr leo no Brasil Quantidade Data Fonte Local Derramada m Produto 06 12 1960 Sinclair Petrolore Costa brasileira 66 600 Petr leo 8 1974 Takimyia Maru Canal de S o Sebasti o SP 7 000 Petr leo 29 08 1974 Esso Garden State Porto ou terminal indefinido 5 882 Petr leo 26 03 1975 Tarik Ibn Ziyad Baia de Guanabara RJ 7 000 18 000 Petr leo 09 01 1978 Brazilian Marina Canal de S o Sebasti o SP 6 000 41 525 Petr leo 26 05 1978 Aminona Banco do Meio ZEE 23 305 leo combust vel 2 27 10 1979 Gunvor MAERSK Rio Amazonas 12 780 17 479 leo combust vel ou derivado claro 14 10 1983 S o Sebasti o Cubat o SP 2 500 Petr leo 17 03 1985 Marina S o Sebasti o SP 2 000 2 782 Petr leo Brotas Litoral RJ 1 600 Petr leo 15 05 1994 Oleoduto S o Sebasti o Cubat o SP 2 700 Petr leo 10 02 1997 Oleoduto Ba a de Guanabara RJ 900 3 000 leo combust vel mar timo 18 01 2000 Ba a de Guanabara RJ 1 292 leo combust vel mar timo 16 07 2000 Rio Barigii PR 4 000 Petr leo 18 02 2004 S o Sebasti o Cubat o SP Petr leo leo combust vel mar timo leo diesel leo hidr ulico e metanol
247. do o Brasil tamb m sofreu um grande derrame de petr leo em 07 de novembro de 2011 quando um aumento da press o ocorreu durante a perfura o de um po o explorat rio em uma profundidade de 1 000 metros h cerca de 120 quil metros da 387 costa Embora o po o da Chevron tenha sido imediatamente selado o vazamento come ou nas proximidades a partir do fundo do mar e continuou durante quatro dias Ao final estimou se que 2 4 mil barris de petr leo foram lan ados em guas ao longo da costa do Rio de 388 Janeiro H inclusive fortes suspeitas que a Chevron estava tentando indevidamente alcan ar a camada pr sal do campo de Frade quando a inesperada press o do campo ocasionou o desastre Neste nterim o promotor federal que apresentou a a o judicial alegou que a Chevron e a Transocean n o foram capazes de controlar os danos causados pelo vazamento e que havia evid ncias de falta de planejamento e gest o ambiental por parte das empresas 390 Como tamb m aconteceu com o acidente de Fukushima leo derramamentos podem ser em algum sentido acidental mas tamb m podem refletir falhas organizacionais e regulamentares Danos ambiente decorrentes destes acidentes n o s o simplesmente um evento aleat rio mas um reflexo de falhas por sociedade para mitigar os riscos de forma adequada tradu o nossa Esta uma evid ncia das consequ ncias que a falta de planejamento e gest
248. do de lado a inclus o dos danos ambientais demonstra uma compreens o irracional da depend ncia aos servi os ecossist micos devido a dissocia o da sociedade da origem de todo o meio que comp e a terra e que possibilita a manuten o da vida humana Por este motivo dada a sua import ncia os servi os ecossist micos devem ser apreciados pelos mercados e explicitamente protegidos pelas leis no entanto este n o tem sido o caso de forma geral Desta maneira a presta o destes servi os s o raramente considerados em an lises de custo benef cio na prepara o de declara es de impactos ambientais mitiga o compensa o e reconstru o recupera o dos danos em um derramamento de leo dentre outros N o h falta de mercado para os bens ambientais tais como gua limpa e ma s mas os servi os que sustentam esses bens como a purifica o de gua e a poliniza o s o gratuitos Os pr prios servi os n o t m valor de mercado pela simples raz o de que n o existem mercados em que eles podem ser trocados Como resultado n o h mecanismos de pre os diretos para sinalizar a escassez ou degrada o desses bens p blicos at que eles falhem Em parte como resultado os ecossistemas s o degradados Ademais em recente investiga o demonstrou se que os custos para substituir muitos desses servi os ecossit micos s o extremamente elevados extraordin rios para substituir importantes servi os por meios a
249. do desastre Um dos piores acidentes petrol feros do mundo aconteceu em 1978 quando o supertanque Amoco Cadiz rompeu se ao meio perto da costa noroeste da Fran a O vazamento matou milhares de moluscos e ouri os do mar Esta foi a primeira vez que imagens de aves marinhas cobertas de petr leo foram vistas pelo mundo O navio g meo do Amoco Cadiz explodiu e naufragou pr ximo da costa de G nova matando seis tripulantes A polui o na costa mediterr nea da It lia e da Fran a se estendeu pelos 12 anos seguintes SOS MATA ATL NTICA Os 10 maiores acidentes petrol feros da hist ria Dispon vel em lt http www sosma org br 16659 plano nacional contra vazamentos de petroleo nao garante seguranca da costa H dpuf gt Acesso em 20 maio 2014 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 6 N 65 6 a 6 q 6 feto 69 7 fa 7 fte T N 57 estancado A trag dia n o foi causada por um nico fato isolado mas por uma sequ ncia de falhas envolvendo diferentes fatores que levaram explos o da plataforma 173 Estima se que ao longo dos 86 dias o vazamento total chegou a 5 milh es de barris de petr leo que foram lan ados no mar tornando a DWH o maior derramamento de petr leo offshore na hist ria
250. do em seguran a operacional do sistema Arag o afirma assim que o princ pio da precau o realizador do desenvolvimento sustent vel retratando n o s uma vontade pol tica mas uma necessidade jur dica gerando 2773 uma gest o de riscos realistas prudentes e pr ticos De tal modo a gest o dos riscos de a E f 774 RE x E desastres depende de um regime jur dico capaz de promover a identifica o t cnica 715 avalia o e a gest o dos riscos de desastres Evidenciada a problem tica da constata o dos riscos ambientais da atividade ser poss vel quantificar estes riscos E diante da constata o do risco ser poss vel tomar as medidas jur dicas judiciais necess rias a se evitar os desastres ambientais Todavia mesmo diante destes pontos e da acentuada irreversibilidade que resultam os desastres o Direito ainda est condicionado a tomar decis es dos eventos passados j 7 ENGELMANN Wilson FLORES Andr Stringhi WEYERM LLER Andr Rafael Nanotecnologias Marcos Regulat rios e Direito Ambiental Curitiba HonorisCausa 2010 p 122 71 ENGELMANN Wilson FLORES Andr Stringhi WEYERM LLER Andr Rafael Nanotecnologias Marcos Regulat rios e Direito Ambiental Curitiba HonorisCausa 2010 p 122 72 ENGELMANN Wilson FLORES Andr Stringhi WEYERM LLER Andr Rafael Nanotecnologias Marcos Regulat rios e Direito Ambiental Curitiba HonorisCausa 2010 p 138
251. do pelo Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 que predominantemente instituiu a compensa o s v timas e que foi aprimorado posteriormente pela Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 e pela Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 inovadoras na atua o preventiva as quais reunidas simbolizam a previs o legal sobre desastres Estas legisla es institu ram o SINPDEC e o CONPDEC Al m de abranger tamb m as a es de preven o mitiga o prepara o resposta e recupera o voltadas prote o e defesa civil Especificamente e em raz o das particularidades que marcam a explora o offshore do petr leo a legisla o prev tr s tipos de planos ao combate da polui o causada por lan amento de leo em guas brasileiras acionados de forma complementar que s o o PEI 235 2 que obrigat rio para cada instala o petrol fera sendo exigido e aprovado no mbito Licenciamento Ambiental do empreendimento o PA que a consolida o de diversos PEI de empreendimentos localizados em uma determinada rea geogr fica aprovados tamb m pelo rg o competente e na fase de licenciamento ambiental e o recente PNC um plano adotado em acidentes de maiores propor es onde a a o individualizada dos agentes n o se mostra suficiente para a solu o dos problemas em caso de um desastre sendo essencial a reuni o de v rios rg os do governo e setor privado para uma opera o conjunta Todavi
252. do se em considera o a sua natureza e magnitude Assim na implementa o de decis es a resposta seria a aplica o do Princ pio da Precau o com o reconhecimento da distin o qualitativa e das singularidades das perdas sociais especialmente quando estas perdas afetam as futuras gera es A pondera o de vantagens e inconvenientes bastante pol mica pois ao mesmo tempo em que determinada atividade traz vantagens em determinado tempo e local em outro territ rio poder causar danos sociais e ambientais Deste modo a contabiliza o estritamente econ mica de ganhos e perdas n o deve ser aplicada aos riscos ambientais pois preciso s BEA Robert MITROFF Ian ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University of California Berkeley Dispon vel em lt http www law berkeley edu files Dan_ Reseach_Paper pdf gt Acesso em 03 jun 2014 2 AGENCIA SUIZA PARA EL DESARROLLO Y LA COOPERACI N COSUDE Directricesde COSUDE sobrela reducci ndel riesgode desastres Dispon vel em lt http www cosude admin ch es Pagina_principal Temas Reduccion_del_riesgo_de_desastres_ayuda_de_e mergencia_y_reconstruccion La_reduccion_del_riesgo_de_desastres gt Acesso em 31 maio 2014 6 SUNSTEIN Cass R Irreversibility Law probability and risk 2010 p 227 245 6 amp 4 SUNSTEIN Cass R Irreversibility Law probabi
253. dos em guas costeiras rasas pois se acredita que estavam em busca de reas onde o oxig nio n o foi esgotado pelo petr leo e os micr bios que dele se alimentam tendo em vista que animais marinhos podem morrer quando os n veis de oxig nio caem aa Nos corais os efeitos cr nicos de exposi o ao petr leo t m sido consistentemente observados podendo matar toda uma col nia Assim a vasta gama de efeitos sobre os corais podem ser diminui o do crescimento redu o da capacidade de coloniza o e reprodu o efeitos negativos sobre a alimenta o e comportamento e altera o da capacidade de secre o c lulas da mucosa 2 Al m disso os pesquisadores descobriram que os hidrocarbonetos de petr leo s o depositados no exoesqueleto calc rio dos corais o que introduz a possibilidade de usar esqueletos de corais como registros hist ricos de contamina o por hidrocarbonetos em uma rea Estudos de toxicidade aguda t m documentado mudan as sub letais nos corais expostos ao leo o que afeta muitas fun es biol gicas normais incluindo reprodu o e recrutamento que pode ter o maior potencial para afetar negativamente a sobreviv ncia de corais Um derramamento no pico da atividade reprodutiva pode causar danos imediatos e duradouros para as comunidades dos pr prios corais Sa De mais a mais os cientistas manifestaram que os poss veis impactos de petr leo e dispersantes qu micos nas guas abertas do Golfo do M x
254. dos no tempo e no espa o e relativamente homog neos logo mais segur veis Carvalho de forma semelhante entende de as de 451 que os riscos antropog nicos s o decorrentes de desastres tecnol gicos e sociopol ticos 4 48 WOLFF Jonathan Risk fear blame shame and the regulation of public safety Economics and Philosophy 2006 p 409 427 4 BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 341 5 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 5 CARVALHO D lton W Por uma necess ria introdu o ao direito dos desastres ambientais Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 17 n 67 p 107 146 jul set 2012 4 4 136 Pode ser observado que na maioria destes casos os erros humanos s o decorrentes da subestima o dos riscos o que sugere uma gest o e uma avalia o inadequada destes na organiza o do trabalho na incorpora o insuficiente dentre outros Ou seja na medida em que os sistemas se tornam mais complexos os erros humanos t m probabilidades crescentes de se materializarem Murphy e Gardoni fazem uma subdivis o dos riscos antropog nicos em riscos tecnol gicos e riscos associados com os sistemas complexos
255. dos riscos e a constru o do futuro Nesta senda as conting ncias s o resultado das observa es dos observadores realizadas a partir dos objetos e dos conceitos s o constru es dependentes umas dos outros de pontos de vista distintos No entanto os conceitos est o muito mais distantes do que os objetos para os observadores pela simples raz o de que distinguir e caracterizar v o em dire es opostas exigindo outras distin es uma distin o das distin es Portanto n o se trata simplesmente de uma descri o do mundo por parte de um observador de primeira ordem que v algo positivo ou negativo que constata que est faltando algo Pelo contr rio a reconstru o de um fen meno de conting ncia m ltiplo como tal oferece diferentes perspectivas para diferentes observadores Logo a metodologia de estudo transdisciplinar capaz de traduzir a complexa observa o dos v rios observadores Ela se revela como instrumento essencial na constru o da sustentabilidade Pois ela serve como utens lio de tradu o de informa es entre as ci ncias moles direito e ci ncias sociais e decis es duras cient ficas O ac mulo de conhecimentos disciplinares embora necess rio tem se mostrado insuficiente para resolver os problemas maiores com que a humanidade est se confrontando Ou seja somente uma nova matriz te rica transdisciplinar pode nos ajudar na reconstru o de uma compreens o e observa o d
256. dou com o desastre ambiental no Golfo do M xico DWH e rererreare 101 3 3 2Apontamentos doutrin rios norte americanos errar 110 3 3 3 Problemas j diagnosticados na explora o offshore do petr leo no Brasil 116 4 CAUSAS AGRAVANTES E CONSEQU NCIAS DOS DESASTRES AMBIENTAIS NA EXPLORA O OFFSHORE DO PETR LEO eceeeenereenseemeeeeemeesernses 129 4 1 Defini o de risco na sociedade p s industrial oosossesoossssossossesocsossesocsossessossesossse 130 4 1 1 Riscos antropog nicos como estopim ou coadjuvantes dos desastres 135 4 1 2 Riscos naturais e sua rara pura ocorr ncia sesessseesseesserssereseressseessressresseeesseeessees 137 4 1 3 Riscos h bridos uma combina o de fatores rrenan 139 4 2 Vulnerabilidade fatores de amplia o de danos catastr ficos eccecsecseerssees 140 4 2 1 Vulnerabilidade social incapacidade de observa o da realidade e atua o aos riscos 144 4 2 2 Vulnerabilidade corporativa ao preparo da preven o e respostas de emerg ncia 145 4 2 3 Vulnerabilidade estatal frente s novas tecnologias e s respostas de emerg ncia 145 4 2 4Vulnerabilidade ecossist mica iss essas ia lap nto sense aiaa di Ra A SAGE apa E Sata Diana Nada 147 4 2 5 Mecanismo moderno de produ o os tgas acre ses ficanisos ia isdais asi apra sofia idosas irgate das
257. e propriedade e ao lucro com o reconhecimento social de riscos da moderniza o est o associadas desvaloriza es e desapropria es ecol gicas que incidem m ltipla e sistematicamente a contrapelo dos interesses de lucro e propriedade que impulsionam o processo de industrializa o Ao mesmo tempo os riscos produzem novos desn veis internacionais de um lado entre o Terceiro Mundo e os pa ses industriais de outro lado entre os pr prios pa ses industriais Eles esquivam se estrutura de compet ncia do Estado Nacional Em Gomes o risco ambiental deve ser analisado sob os aspectos 1 quanto ao objeto um fen meno que se reflete sobre a exist ncia ou capacidade regenerativa de um bem natural ou de um conjunto de bens naturais 11 quanto ao modo ocorr ncia e ou intensidade imprevis veis iii quanto causa quer provocado pela interven o humana na natureza de forma instant nea ou sucessiva quer por a o das for as da pr pria natureza iv quanto extens o territorial alargada ou mesmo global com incid ncia regional nacional ou mundial grifo do autor i Em sentido semelhante Arag o denomina que os riscos podem ser divididos em riscos globais quando ocorrem em larga escala com magnitude sem precedentes abrangendo v rias regi es do planeta retardados que se desenvolvem lentamente ao longo de d cadas ou s culos levando gera es a materializar se mas assumindo dime
258. e ecologia local o Em sentido semelhante Nathalie Rey conselheira de pol ticas oce nicas do Greenpeace Internacional em entrevista Revista do Instituto Humanitas Unisinos mencionou que o Greenpeace v com bastante preocupa o a explora o do petr leo na camada de pr sal Primeiro por ser um combust vel f ssil e segundo pelo pr sal ser como uma bomba de carbono Neste sentido por estar em guas profundas a biodiversidade marinha est totalmente vulner vel Como um comparativo basta ver os resultados de vazamentos no Golfo do M xico em 2010 para se ter no o dos impactos na vida marinha Neste sentido um estudo Center for Biological Diversity Report identificou que mais de 82 mil aves cerca de 6 000 tartarugas marinhas 26 mil mam feros marinhos incluindo golfinhos e um grande n mero de peixes e invertebrados podem ter sido prejudicados pelo vazamento De outro lado Rey ressalta que os po os do pr sal s o muito mais profundos que os do Golfo sendo que o Brasil sequer tem um PNC para lidar com acidentes na ind stria de petr leo e g s Neste sentido ela acrescenta que o acidente da Chevron na Bacia de Campos foi um alerta de que o pa s n o est pronto para lidar com a explora o do pr sal Ademais segundo o mapa de emiss es se os 80 bilh es de barris de petr leo das reservas de pr sal se consolidarem o Brasil despejar 197 a mais de CO na atmosfera at 2020 Num cen ri
259. e ser uma chave confi vel para o futuro a abordagem da precau o necess ria e requer uma 538 s rie de mudan as na cultura cient fica e na forma como a avalia o de risco realizada uma vez que esta possui um elemento agravante o desconhecimento cient fico 55 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 56 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 57 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 24 58 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 163 5 INSTRUMENTALIZA O JUR DICA PARA A GEST O DOS DESASTRES AMBIENTAIS NA EXPLORA O OFFSHORE DO PETR LEO A implementa o de uma abordagem baseada no princ pio da precau o deveria come ar por uma avalia o cient fica t o completa quanto poss vel e sempre que poss vel identificando em c
260. e 500 km de perto campo foi dilu do e destruiu em cerca de um m s Ver PIF Top 10 Nuclear Disasters Dispon vel em lt http blog processindustryforum com energy nucleardisasters gt Acesso em 12 maio 2014 Quando um grupo de trabalhadores n o qualificados decidiu colocar mais ur nio altamente enriquecido em um tanque de precipita o do que era permitido o desastre aconteceu Dois dos trabalhadores eventualmente morreram com cinquenta e seis outros trabalhadores de plantas tamb m ser expostos a n veis elevados de radia o Para piorar a situa o 21 civis tamb m foram expostos a altas doses de radia o e os moradores dentro de mil p s da planta foram evacuados Ver PIF Top 10 Nuclear Disasters Dispon vel em lt http blog processindustryforum com energy nucleardisasters gt Acesso em 12 maio 2014 Fus o de um canal de combust vel no reator sem autoriza o exterior local Em 03 de janeiro de 1961 um reator de energia nuclear EUA ex rcito experimental sofreu uma explos o de vapor e colapso matando seus tr s operadores A causa disso foi por causa da remo o inadequada da haste de controle respons vel pela absor o de n utrons no n cleo do reator Este evento o acidente do reator fatal conhecida apenas nos EUA O acidente lan ou cerca de 80 curies de iodo 131 Ver PIF Top 10 Nuclear Disasters Dispon vel em lt http blog processindustryforum com energy nucleardisasters gt Acesso em 12 maio 2014 Erros
261. e Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 53 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 a w 55 N 167 ea a x gt 554 dificuldades de reconstru o em locais vulner veis Apesar da prote o gerada pelos ecossistemas ser proeminentemente percebida num cen rio p s desastre na fase preventiva que estes desenvolvem maior import ncia 55 Desta maneira os ecossistemas beneficiam a redu o dos riscos de desastres em duas formas preponderantemente os ecossistemas tais como banhados florestas sistemas costeiros e manguezais podem reduzir a exposi o f sica aos perigos naturais servindo como barreiras 556 protetivas naturais ou amortecedores e assim mitigar tais impactos e reduzirem as vulnerabilidades socioecon micas inerentes aos riscos de impactos nd Neste liame preciso saber muito mais sobre a resili ncia dos ecossistemas para planejar bem os riscos futuros Assim com fundamento em Carvalho e Damacena a capacidade de resili ncia de determinada popula o atingida por um desastre est relacionada ao poder de reconstru o de uma comunidade local ou sistema destru do T o fundamental quanto prevenir garantir que uma localidade se recomponha Por essa raz o pode se dizer que a maior ou menor capacidade de reconstru o e de volta ao status quo
262. e benef cios em contextos democr ticos mediante um debate p blico uma vez que envolve uma escolha entre riscos Exemplifica o caso da energia nuclear que pode ajudar a reduzir as emiss es entretanto cria outros riscos como os envolvidos no destino a ser dado ao lixo radioativo Para o autor toda a avalia o do risco contextual depende de valores que inevitavelmente configuram as amea as consideradas mais destacadas em determinado momento At porque n tido que nenhum curso da a o jamais isenta de riscos di Logo a precau o implica um maior grau de humildade ou realismo sobre o papel e o potencial de ci ncia na avalia o de riscos Provas e an lises cient ficas e t cnicas s o essenciais No entanto sob uma abordagem preventiva a an lise cient fica vista como necess ria ao inv s de suficiente como base para as escolhas pol ticas eficazes Por isso que em uma abordagem de precau o eventos extremos e cen rios de pior caso devem obter um papel mais proeminente na avalia o dos riscos e no desenvolvimento de op es de mitiga o adapta o e reconstru o Assim a tomada de decis o sob incerteza exige mais flexibilidade Neste sentido os valores n o se materializam em si precisam estar ligados um como que explica por quais meios poss vel torn los reais Assim toda avalia o do risco de P s Gradua o em Direito da Unisinos mestrado e doutorado Porto Aleg
263. e confrontando Ou seja somente uma nova matriz te rica transdisciplinar pode nos ajudar na reconstru o de uma compreens o e observa o dos acontecimentos contempor neos O mencionado Princ pio da Precau o que buscando limitar e regular os riscos ainda hipot ticos exige pensar no impens vel imaginando e construindo cen rios de ocorr ncias ambientais mesmo que pouco prov veis na avalia o das irreversibilidades Para tanto visando a aplica o do princ pio da precau o necess rio novos empenhos em estudos transdisciplinares em que as disciplinas em igual hierarquia com a uni o de seus conhecimentos e a partir de novas observa es consagrar o novas realidades O que implica na necessidade de abordagens transdisciplinares para a ci ncia e pol tica Todavia por causa das muitas incertezas a ci ncia tradicional n o capaz de suportar suficientemente medidas dr sticas que s vezes podem ser necess rios para lidar com os riscos complexos Za Desta maneira a transdisciplinaridade faz parte de um processo evolutivo do conhecimento em que as disciplinas paulatinamente v o declinando de suas r gidas posturas e olhando as outras com outros olhos com olhos de igualdade Nesta fase exigida a supera o da fase interdisciplinar ou seja a limita o completa de barreiras e hierarquias entre conhecimentos Embora se esteja ainda muito afastado dela em quase todos os campos do saber a transdiscipl
264. e for as nas estrat gias de impedimento de danos em raz o de sua transterritorialidade Neste sentido Morato Leite ressalta a import ncia deste princ pio mencionando que sabe se que os problemas de degrada es ambientais n o se 6 amp 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro Universit rio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Gest o de riscos de desastres 2012 Dispon vel em lt http www ceped ufsc br sites default files projetos gestao de riscos de desastres O pdf gt Acesso em 16 maio 2014 6 amp 6 LOUREIRO Jo o Da sociedade t cnica de massas sociedade de risco preven o precau o e tecnoci ncia algumas quest es juspublicistas In Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Studia Juridica 2000 6 amp 7 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 8 LOUREIRO Jo o Da sociedade t cnica de massas sociedade de risco preven o precau o e tecnoci ncia algumas quest es juspublicistas In Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Studia Juridica 2000 199 circunscrevem ao mbito local mas ao contr rio exigem a coopera o de Estados de forma intercomunit ria para a gest o do patrim nio ambiental O processo de gest o depende ainda de decis es pol ticas intersetoriais nos diferentes n veis de abrang ncia 680 Portan
265. e origina nos po os de petr leo podendo estar dissolvido com petr leo g s associado ou de forma separada g s n o associado A queima deste g s uma pr tica comum na explora o produ o e processamento das opera es do petr leo ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY Exploration production and processing of oil and natural gas from the marcellus and utica shales in ohio 2012 Dispon vel em lt http www epa state oh us portals 0 General 20pdfs gas 20flaring pdf gt Acesso em 23 maio 2014 159 queima em flare nas plataformas dos volumes crescentes de g s associados a serem produzidos a partir do pr sal 29 Os efluentes l quidos tamb m s o um problema pois a gua um subproduto obrigat rio na produ o do petr leo e essa gua cont m naturalmente emuls es de hidrocarbonetos vital que o efluente seja limpo antes de ser descartado pal Posteriormente explora o ou seja na fase de desativa o de um campo o desafio envolve a remo o das estruturas pesadas do mar ambiente considerado o mais in spito do mundo O processo f sico de retirada das plataformas e dutos do mar de forma segura um compromisso sens vel complexo e tecnicamente formid vel pois n o sendo gerenciado com cautela pode levar a uma contamina o pelos res duos existentes nas instala es que comp em a plataforma No mesmo sentido a desativa o das instala es offshore recebe consider vel aten o das autoridad
266. e poluentes n o pode mais ser confrontada unicamente no n vel nacional Ou seja s o riscos que escapam percep o dos sentidos humanos n o s o evitados pelos limites territoriais suas consequ ncias se perpetuam no tempo e s o acrescidos pela aus ncia de conhecimento cient fico seguro sobre suas poss veis dimens es A falta de conhecimento cient fico e a sua incerteza implicam numa disfun o podendo ocasionar duas formas de riscos ecol gicos poss veis sobre os quais o Estado atua de forma paliativa como mero gestor do controle de riscos O que significa que apesar de sua previsibilidade e imprevisibilidade existe a probabilidade do risco existir via verossimilhan a e evid ncias mesmo n o detendo o ser humano a capacidade perfeita de compreender esse fen meno Noutro sentido existe uma distin o frequentemente enfatizada na literatura sobre o gerenciamento do risco entre amea a e risco A amea a sendo definida como algo que poderia causar dano e o risco o resultado da multiplica o da probabilidade pela amea a Adam resume as diferentes classifica es de risco se voc n o sabe ao certo o que acontecer mas conhecem as probabilidades isso risco mas se voc n o conhece nem mesmo as probabilidades incerteza Ou risco objetivo sobre a qual os especialistas sabem e o risco percebido a antecipa o de acontecimentos futuros com frequ ncia muito divergente feita por pe
267. e quantitativas de incerteza necessitam de tratamento expl cito Incertezas juntamente com os principais pressupostos em que o conhecimento sobre os riscos afirma que s o condicionados e precisam ser explicitados e comunicados de forma clara para os v rios cientistas atores e p blico envolvidos no discurso sobre esses riscos Isso requer o desenvolvimento e a dissemina o da an lise de incertezas transdisciplinar e multidimensional que permite o fornecimento de informa o relevante para a pol tica quantitativa sobre os riscos em conjunto com as advert ncias essenciais sobre as suas incertezas limita es e armadilhas Nas palavras de Luhmann a comunica o multidimensional equipara se a comunica o entre observadores com v rios pontos de vista e a est a sua import ncia pois mediante as constata es de profissionais de diversas reas torna se poss vel uma maior aproxima o dos reais riscos produzidos pela atividade No se trata nicamente de una descripci n del mundo por parte del observador de primer orden observador que ve algo positivo o negativo que determina y mide cualquier cosa Refiere en mayor medida a la reconstrucci n de un fen meno de tocio punto contingente y que ofrece por tanto distintas perspectivas a observadores diferentes De igual modo aqu son imaginables diferentes perspectivas del observador con diferentes puntos de vista al respecto sobre si bajo la admisi n de riesgo debe deci
268. e vida baseado nas cidades e na produ o mecanizada Este cen rio foi vivido pela Gr Bretanha onde a Revolu o Industrial foi alimentada pelo carv o entretanto precedida da lenha Assim o emprego do carv o passou a ser t o difundido e sua import ncia estrat gica t o essencial que uma das causas da I Guerra Mundial foi luta pelo controle das jazidas e vias de escoamento do carv o mineral De tal modo o carv o mineral se tornou o principal combust vel das novas m quinas que se difundiram em ritmo acelerado ao longo do s culo XIX Na Inglaterra no s culo XVIII pice do pioneirismo da Revolu o Industrial o carv o foi de suma import ncia para movimentar as m quinas e as locomotivas a vapor Ademais como a Inglaterra possu a grandes reservas de carv o mineral em seu subsolo a sua E a a 26 finitude n o era uma preocupa o na poca 1 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 10 20 Quando fala se em setor energ tico englobasse al m da gera o de eletricidade a produ o de combust veis seja eles renov veis ou n o renov veis NG Cristian Energia motor da humanidade Tradu o Const ncia Egrejas S o Paulo Senac 2011 p 18 um tipo de carv o que n o produzido pela queima de rvores mas vem da pr pria terra sendo caracterizado como um combust vel f ssil Ver MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza
269. ect 5 7fff3804a9e19d68e3e8f1c64ad0a9f BV_Decommissioning document_low res v3 pdf MOD AJPERES gt Acesso em 23 maio 2014 gt BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 344 530 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 160 foram de 10 9 bilh es no ano anterior em 2010 o preju zo computado foi de 4 36 bilh es de d lares No mesmo sentido com o derramamento do petr leo em grande extens o do litoral norte americano o turismo tamb m sofreu com o desastre pois por bvio com as praias totalmente sujas com petr leo e dispersantes qu micos o interesse desapareceu por longo per odo Parte da culpa por perdas econ micas foram designadas para a m dia cuja comunica o foi criticada por exagerar o impacto do derramamento de leo dando a essas guas costeiras e praias a impress o de que foram amplamente afetadas quando na realidade n o era o caso O turismo gera em m dia uma receita anual de 65 milh es d lares para as empresas na Costa do Golfo A dura o e a quantidade de perdas computadas nos estudos para estimar o preju zo do desastre do DWH previam que a perturba o seria de no m
270. ecursos naturais importantes quanto aos seus usos identificados ou sa de p blica economia e propriedades IV sensibilidade ambiental da rea afetada ou em risco V efic cia das respostas dos Planos de Emerg ncia Individuais e de rea VI solicita o de ajuda do pr prio operador da instala o do comandante do navio ou do poluidor VII possibilidade de a descarga atingir guas jurisdicionais de pa ses vizinhos VIII poluidor n o identificado em reas n o cobertas por Planos de rea e IX outros crit rios julgados relevantes Assim constatada a signific ncia nacional do incidente o Grupo de Acompanhamento e Avalia o designar Coordenador Operacional e acionar o PNC BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8127 htm art30 gt Acesso em 15 abr 2014 A legisla o atinente a institui o do PNC tamb m instuiu o Sistema de Informa es Sobre Incidentes de Polui o por leo em guas Sob Jurisdi o Nacional SISN LEO que objetiva consolidar e disseminar em tempo real informa o geogr fica sobre preven o prepara o e resposta a incidentes de polui o por leo
271. edidas urgentes e geralmente n o planejadas para gerir restabelecer a situa o Os autores resumem assim que os desastres s o fen menos extremos capazes de atingir a estabilidade sist mica social num processo de irradia o e retroalimenta o de suas causas e efeitos policontextuais econ mico pol ticos jur dicos cient ficos Farber entende que um desastre ambiental um evento que destr i importantes servi os ambientais ou quando o dano aos interesses humanos mediado por uma altera o ambiental Em Alexander desastre um estado em que o tecido social rompido e torna se disfuncional em maior ou menor grau tamb m pode ser interpretado como uma janela sobre o funcionamento interno da sociedade No colapso a estrutura mal constru da e a corrup o s o expostas trazendo suas consequ ncias tona O evento tamb m torna mais vis vel as rela es pelo aumento dos n veis de socializa o que comumente ocorrem no rescaldo do desastre 2 Smith entende que a partir da estrutura desenvolvida por Checkland poss vel moldar a discuss o de cat strofes a partir do quadro CATWOE a fim de avan ar para uma raiz 19 SUGARMAN Stephen D Roles of Government in Compensating Berkeley University of California 2006 Dispon vel em lt http www law berkeley edu faculty sugarmans Disaster 20losses 20i1ls 20final pdf gt Acesso em 12 maio 2014 z9 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Da
272. egradado Nesta linha o Direito est desafiado a implementar mecanismos que traduzam os c digos cient ficos com o utens lio da transdisciplinaridade a fim de introduzir na legisla o previs es que vinculem o futuro e que controlem a implementa o monitoramento e readapta o desta gest o durante e posteriormente um desastre Ora a explora o offshore do petr leo por si s j resulta em s rios riscos ecossist micos sociais e econ micos entrela ados entre si Estes riscos claramente foram dramatizados e potencializados a partir da descoberta da camada do pr sal Para tanto o Direito precisa impor uma conscientiza o do risco atrav s de instrumentos que obriguem a sua gest o aos desastres para alcan ar as respostas antecipadas aos eventos futuros que possam gerar desastres ambientais tendo em vista primordialmente seus efeitos delet rios que se perpetuam no tempo nas gera es e n o percebem as fronteiras territoriais 224 6 CONCLUS O A partir do presente estudo foi observado que apesar de dispon veis diversas formas de produ o de energia a partir de fontes renov veis a sociedade ainda e continuar a ser dependente dos combust veis f sseis tais como o g s e o carv o e principalmente o petr leo Esta depend ncia infelizmente se prolongar pelo per odo enquanto perdurar a exist ncias das reservas de combust veis f sseis Contudo acredita se que paulatinamente esta de
273. el em lt http www mma gov br port conama res res97 res23797 html gt Acesso em 28 mar 2014 BRASIL Resolu o CONAMA n 23 de 7 de dezembro de 1994 Institui procedimentos espec ficos para o licenciamento de atividades relacionadas explora o e lavra de jazidas de combust veis l quidos e g s natural Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 164 gt Acesso em 28 mar 2014 Art 5 Os rg os Estaduais de Meio Ambiente e o IBAMA quando couber no exerc cio de suas atribui es de controle das atividades descritas no artigo 2 expedir o as seguintes licen as I LICEN A PR VIA PARA PERFURA O LPper autorizando a atividade de perfura o e apresentando o empreendedor para a concess o deste ato Relat rio de Controle Ambiental RCA das atividades e a delimita o da rea de atua o pretendida II LICEN A PR VIA DE PRODU O PARA PESQUISA LPpro autorizando a produ o para pesquisa da viabilidade econ mica da jazida apresentando o empreendedor para a concess o deste ato o Estudo de Viabilidade Ambiental EVA II LICEN A DE IN STALA O LI autorizando ap s a aprova o do EIA ou RAA e contemplando outros estudos ambientais existentes na rea de interesse a instala o das unidades e sistemas necess rios produ o e ao escoamento IV LICEN A DE OPERA O LO autorizando ap s a aprova o do Projeto de Controle Ambiental PCA o in ci
274. el em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 9 TOMAIN Joseph P CUDAHY Richard D Energy Law In A nut shell Thomson West 2002 p 380 7 BERWIG Juliane Altmann Mudan as clim ticas energia e precau o Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 19 n 73 p 393 415 jan mar 2014 8 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 84 5 CARVALHO D lton Winter de Aspectos probat rios do dano ambiental futuro uma an lise sobre a constru o probat ria da ilicitude dos riscos ambientais In CALLEGARI Andr Lu s STRECK Lenio Luiz ROCHA Leonel Severo Org Constitui o sistemas sociais e hermen utica anu rio do Programa 173 Na vis o de Giddens as pessoas costumam concentrar se apenas em alguns riscos filtrando e excluindo outros enquanto deveriam se concentrar nas hip teses Deste modo n o se deve funcionar com base somente do Princ pio Cautelar ou da Precau o mas sim ser aliado ao Princ pio da Percentagem Em vista disso preciso avaliar os riscos e oportunidades em termos da rela o entre os custos a que se fica sujeito e aos benef cios obtidos Entretanto os riscos que resvalam de modo significativo para a incerteza exemplo do aquecimento global inevitavelmente significam que h um componente de conjectura no que quer que se fa a ou deixe de fazer Em conjunto a esta tica o autor prop e a an lise de custos
275. em 06 jun 2014 SOUZA Lelbo M L bo de FOLLMANN Jos Ivo Transdisciplinaridade e universidade uma proposta em constru o S o Leopoldo Unisinos 2003 SUDMEIER RIEUX Karen Ecosystems livelihood and disasters an integrated approach to disaster risk management 2006 Dispon vel em lt http proactnetwork org proactwebsite media download resources Ecosystem based DRR IUCN ecosystems livelihoods disasters 2006 pdf gt Acesso em 08 jun 2014 SUGARMAN Stephen D Roles of Government in Compensating Berkeley University of California 2006 Dispon vel em lt http www law berkeley edu faculty sugarmans Disaster 20losses 2011s 20final pdf gt Acesso em 12 mai 2014 SUNSTEIN Cass R Irreversibility Law probability and risk 2010 SYLVESTER Arthur Gibbs Teton dam failure Department of Earth Science University of California Santa Barbara CA 93106 9630 Dispon vel em lt Barbarahttp www geol ucsb edu faculty sylvester Teton Dam welcome dam html gt Acesso em 21 mai 2014 THE DEEPWATER HORIZON STUDY GROUP DHSG Final Report on the Investigation of the Macondo Well Blowout 2011 Dispon vel em lt http ccrm berkeley edu pdfs papers bea pdfs dhsgfinalreport march201 1 tag pdf gt Acesso em 06 jun 2014 259 THE ENCYCLOPEDIA OF EARTH Deepwater Horizon Disaster 2010 Dispon vel em lt http www eoearth org view article 161185 gt Acesso em 23 mai 2014 THE ENERGY LIBRARY Courrieres coal mi
276. em lt http www nytimes com interactive 2014 05 14 world europe mining explosion map html gt Acesso em 20 maio 2014 69 regulamenta o frouxa e corrup o Apesar disso a demanda por energia na China s deve aumentar 2 Em compara o estima se que 100 000 mortes ocorreram na minera o nos Estados Unidos durante o s culo 20 com alta de 3 200 em 1907 No entanto apenas 28 mortes de minera o de carv o foram relatadas nos EUA em 2004 Nesse mesmo ano houve 6 027 mortes de minera o de carv o na China Suspeita se que o verdadeiro n mero de mortos possa ser o dobro do que foi relatado pelo governo chin s 2 4 4 Desastres com g s esporadicidade e dimens o Desastres naturais decorrentes da gera o de energia a partir do g s s o aparentemente pouco frequentes mas em sua ocorr ncia as consequ ncias s o verdadeiramente catastr ficas e por este motivo exigem maior cautela Dentre os desastres os mais destacados s o a No Texas a explos o New London School em 18 de mar o de 1937 causada pelo vazamento de g s destruiu a High School da cidade de New London A explos o matou cerca de 298 dos 500 alunos e 40 professores Mortes subsequentes ao acidente trouxeram o n mero de mortos para cerca 311 O n mero exato de mortos permanece incerto devido grande popula o flutuante que era comum nos campos de petr leo e g s do Texas A explos o de New London School est classificada como o terceiro
277. em os procedimentos a serem adotados pelas empresas com intuito de evitar ainda maiores danos ambientais apesar de muitos serem irrevers veis Nesse sentido o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 disp e sobre a institui o dos Planos de reas para o combate polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional e dentre outras provid ncias Este decreto determina que os PEIs nas reas de abrang ncia sujeitas ao risco de polui o ser o consolidados em um nico Plano de rea que dever estabelecer os mecanismos de a o conjunta a serem implementados Nesta via o plano constitui um documento ou um conjunto de documentos que contenham as informa es medidas e a es referentes a uma rea de concentra o de portos organizados instala es portu rias terminais dutos ou plataformas e suas respectivas instala es de apoio que visem integrar os diversos PEIs da rea para o combate de incidentes de polui o por leo bem como facilitar e ampliar a capacidade de resposta deste plano e orientar as a es necess rias na ocorr ncia de incidentes de polui o por leo de origem desconhecida Ap s o acidente da Chevron visando conten o de acidentes o governo lan ou o Plano Nacional de Conting ncia PNC autorizado pelo Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional Este alterou o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o
278. enfrentados pelo Direito para a gest o dos desastres ambientais na explora o offshore do petr leo De forma sucinta estes s o os objetivos tra ados a serem desenvolvidos na presente disserta o de mestrado vislumbrando demonstrar de que maneira s o Direito pode ser instrumentalizado ou instrumentalizar mecanismos a propor respostas antecipadas aos problemas futuros 18 2 DESASTRES AMBIENTAIS NO CICLO DE GERA O DE ENERGIA APORTES HIST RICOS SIST MICOS E EPIS DIOS MARCANTES Este primeiro cap tulo parte da an lise hist rica do apoderamento e beneficiamento do homem s fontes de gera o de energia renov veis e n o renov veis A partir deste realinhamento entende se que as diversas transi es e modifica es de paradigmas que desencadearam a forma o de uma sociedade contempor nea muito complexa multifacetada globalizada de risco e p s industrial Diante disso em raz o da forma de funcionamento desta nova sociedade esta passou a distribuir n o apenas riquezas mas riscos globais invis veis transgeracionais e por vezes com consequ ncias totalmente desconhecidas Parte se assim do pressuposto luhmaniano que mediante a an lise e compreens o da sociedade como um sistema seria poss vel instrumentalizar mecanismos que visassem preven o e a precau o dos desastres ambientais no ciclo de gera o de energia Na sequ ncia a fim de demonstrar a amplitude e distin es de compreens es acerca
279. ental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssmn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 1 G s que correspondente s emiss es de gases de efeito estufa 2 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Greenpeace pr sal colocar o Brasil entre os grandes poluidores 2011 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 504605 o petroleo do pre sal vai fazer o brasil subir de posicao no indesejado gt Acesso em 27 abr 2014 4 4 4 128 nacional em 2020 E que com isso a explora o do pr sal vai destampar uma enorme reserva de carbono Sendo que pelos c lculos do Greenpeace o pr sal vai aumentar as emiss es em 197 nos pr ximos 8 anos Esse volume incluindo a produ o a queima a log stica e o refino vai neutralizar o ganho conquistado com esfor o do pr prio governo Ora no momento em que existe um esfor o global em reduzir a depend ncia dos combust veis f sseis o Brasil aposta em suas reservas de petr leo como o mais r pido atalho para o desenvolvimento econ mico e social avalia S rgio Leit o diretor de Campanha do Greenpeace est convencido de que a op o pode ter consequ ncias desastrosas no futuro Em suma os apontamentos descritos acima demonstram fortemente que a explora o do petr leo offshore por si s j resulta em s rios riscos em todos os setores envolvidos na complexa teia explora o
280. entivo dos efeitos observ veis Estes alertas precoces podem reduzir significativamente a exposi o da sociedade incerteza quanto aos riscos de desastres As incertezas cient ficas exigem medidas precaucionais urgentes provis rias e proporcionais Com um constante monitoramento da atividade bem como avalia o peri dica das t cnicas das situa es de perigo dos resultados das pesquisas e assim tornando pr spero o gerenciamento dos riscos Medidas estas que necessariamente devem vir de uma obriga o criada juridicamente a fim de instrumentalizar esta forma de ordenamento resultando em seguran a operacional do sistema Desta maneira mediante a constata o tradu o cient fica de um risco s rio computado cientificamente com estudos transdisciplinares o Direito estaria armado tecnicamente para determinar i a paralisa o da atividade 11 a necessidade de realizar mais 238 estudos acerca dos riscos implicados iii adapta o da atividade de modo a mitigar a distribui o de riscos de danos e riscos potencialmente catastr ficos iv exigir aprimoramento dos planos de emerg ncia dentre outros instrumentos precaucionais adequados ao caso concreto O Direito na sua fun o preventiva aos desastres deve atuar como um observador da gest o t cnica e pol tica do risco controlando o n vel de preven o em situa es cr ticas Ele ainda serve para trazer tona questionar e mapear os pressupostos pr ju
281. eonel Severo Org Constitui o sistemas sociais e hermen utica anu rio do Programa de P s Gradua o em Direito da Unisinos mestrado e doutorado Porto Alegre Livraria do Advogado 2011 v 8 p 81 104 6 amp 4 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 72 73 184 esfor o claro e expl cito de evitar a apresenta o de desastres Sua redu o n o pode ficar exclusivamente sob a responsabilidade de alguns poucos especialistas devendo o tema ser abordado de maneira proativa e integral Assim o gerenciamento de risco deve buscar Pona or ES n PRES 25 minimizar ambos os riscos objetivos e subjetivos n o apenas o risco t cnico i 5 1 2 Investiga o dos poss veis riscos intr nsecos atividade No contexto brasileiro a Lei da Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil apesar de n o transparecer claramente a respeito da estrat gia de investiga o dos riscos prev como uma de suas diretrizes o planejamento com base em pesquisas e estudos sobre reas de risco e 1 Neste sentido o PEI dentre as suas incid ncia de desastres no territ rio naciona exig ncias prev a essencialidade da identifica o das fontes potenciais de riscos 9 Cumpre ressaltar todavia que a gest o eficaz dos riscos implicados em atividades capazes de gerar desastres ambientais por demasiado complexa sendo por
282. ept veis durante o desastre ou logo ap s desenvolvimento de doen as danos psicol gicos doen as heredit rias dentre outros e danos ambientais exterm nio e extin o de fauna e flora contamina o por radia o e leos petr leo etc 13 ENERGY DEPARTMENTS LABORATORY FOR ENERGY SYSTEMS ANALYSIS TECHNOLOGY ASSESSMENT LEA Paul Scherrer Institut PSD Dispon vel em lt http www idrc info userfiles image presentations2008 Burgherr Peter Comparative Risk Assessment of Severe Accidents in the Energy Sector pdf gt Acesso em 12 maio 2014 ENERGY DEPARTMENTS LABORATORY FOR ENERGY SYSTEMS ANALYSIS TECHNOLOGY ASSESSMENT LEA Paul Scherrer Institut PSD Dispon vel em lt http www idrc info userfiles image presentations2008 Burgherr Peter Comparative Risk Assessment of Severe Accidents in the Energy Sector pdf gt Acesso em 12 maio 2014 15 E 52 De maneira gen rica de acordo com EM DAT CRED que avalia o n mero de desastres tecnol gicos entre 1900 a 2010 nos quais est o inclusos desastres do tipo 55 E E E A 1 industrial diversos e transporte demonstra um evidente aumento de ocorr ncia Gr fico 2 Desastres industriais diversos e no transporte Technological disasters reported 1900 2012 400 T Number of disasters reported 100 150 200 250 300 350 1 al j 5 4 50 iti o Es 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Year EM DAT Te OFD
283. er risks in power generation from offshore oil exploration In this sense from a transdisciplinary approach to research it is understood that for the containment mitigation they should be systematized through a process of investigation assessment and management of disaster risks And in the same sense in the event of a disaster the law needs to move on to embed in legal action strategies during and after the occurrence of a disaster in times of mitigation emergency response compensation and rebuilding For that transdisciplinarity arises as a bridge translation risk that the sciences hard sciences and soft are conducted to dialogue and thereby enabled to bring answers to anticipated future events Key words Legal management Disasters Oil LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANP Ag ncia Nacional de Petr leo G s Natural e Biocombust veis COSUDE Agencia Suiza para el Desarrollo y la Cooperaci n API American Petroleum Institute Art Artigo Arts Artigos BOEM Bureau of Ocean Energy Management BOEMRE Bureau of Ocean Energy Management Regulation and Enforcement BSEE Bureau of Safety and Environmental Enforcement CDIAC Carbon Dioxide Information Analysis Center CATWOE customers ators transformation process weltanschauung owner andenvironmental constraints COS Center for Offshore Safety CRED Centre of Research on the Epidemiology of Disasters CF Constitui o Federal CEBDS Conselho Empresarial Bra
284. erca de 80 metros Todavia a incerteza cient fica profunda sobre a causalidade tempo probabilidade e magnitude de tais efeitos adversos persiste De acordo com a UN Millennium Ecosystem Assessment foram observadas mudan as no clima especialmente as temperaturas regionais mais quentes que j tiveram impactos significativos sobre a biodiversidade e os ecossistemas em muitas partes do mundo Houve mudan as na distribui o das esp cies tamanhos populacionais e no tempo de reprodu o ou eventos migrat rios bem como um aumento na frequ ncia de surtos de pragas e doen as especialmente em sistemas florestais Apesar disso n o poss vel determinar se as temperaturas extremas s o um resultado das mudan as clim ticas induzidas pelo homem e que muitos recifes de corais sofreram grandes embora muitas vezes parcialmente revers veis epis dios de branqueamento quando as temperaturas da superf cie do mar t m aumentado Contudo at o final do s culo as altera es clim ticas e seus impactos podem ser o condutor 507 A Circula o termohalina a Corrente do Golfo e a corrente do Atl ntico Norte s o parte de uma circula o maior oceano sistema conhecido como a circula o termohalina THC O THC impulsionado por gradientes de temperatura e salinidade e transporta grandes quantidades de calor para o Atl ntico Norte Ela determina fortemente climas atuais no oeste e norte da Europa A principal bomba que impulsiona
285. ergia tem forte liga o com a cria o da Petrobras uma vez que o petr leo responde por quase 90 do consumo de combust veis no setor de transportes Este derivado de cerca de 29 bacias sedimentares estando 90 destas situadas em bacias offshore ou seja no mar do Este cen rio atual de explora o offshore oriundo de evolu o hist rica de crises que for ou a r pida miss o para a autossufici ncia do Brasil no petr leo Ou seja com o primeiro choque do petr leo em 1973 e em 1979 a economia mundial entrou em crise e a estrat gia mudou N o sendo encontrado o petr leo onshore a Petrobras para assegurar a redu o da depend ncia de energia de outros pa ses migrou para o mar Em 1968 j haviam sido iniciadas as atividades de prospec o offshore no campo de Guaricema Sergipe Em 1974 foi descoberta a bacia de Campos que at hoje a maior produtora do Brasil Desta maneira progressivamente a explora o offshore foi crescendo e o Brasil alcan ou a autossufici ncia em 2006 ou seja 33 anos ap s a crise mundial do petr leo Este resultado positivo de crescimento propiciou que a Petrobras desenvolvesse uma capacita o de ponta na explora o offshore e inclusive com tecnologia mundialmente destacada para testar um novo modelo geol gico que previa a possibilidade de exist ncia de um segundo andar de petr leo sob a camada de sal abaixo do primeiro Esta foi a descoberta feita pela MURTA Aur lio Lamare S
286. erging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan ul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 75 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2013 p 76 73 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan ul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 74 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 755 PAUL Amy Rethinking oil spill compensation schemes the causation inquiry 2011 Loyola Maritime Law Journal Dispon vel em http ssrn com abstract 1747822 gt Acesso em 02 jun 2014 756 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 74 216 atingida No mesmo sentido precisa ter respostas constru das para as formas de compensa
287. ernational Federation of Red Cross and Red Crescent Societies IMO International Maritime Organization LAPIG Laborat rio de Processamento de Imagens e Geoprocessamento LI Licen a de Instala o LO Licen a de Opera o LP Licen a Pr via Lppro Licen a Pr via de Produ o para Pesquisa Lpper Licen a Pr via para Perfura o MT Mar Territorial CH4 Metano MME Minist rio de Minas e Energia MMA Minist rio do Meio Ambiente MP Minist rio P blico Movi Museu Oceanogr fico Univali NEPA National Environmental Policy Act n n mero OPA Oil Pollution Act ONU Organiza o das Na es Unidas PSI Paul Scherrer Institut PB British Petroleum UFRJ Coppe Planejamento Energ tico da Universidade Federal do Rio PA Plano de rea PEI Plano de Emerg ncia Individual PNC Plano Nacional de Conting ncia PC Plataforma Continental PNPDEC Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PCA Projeto de Controle Ambiental RP Recommended Practice RAA Relat rio de Avalia o Ambiental RCA Relat rio de Controle Ambiental RIMA Relat rio de Impacto Ambiental SEMS Safety and Environmental Management Systems II SISN LEO Sistema de Informa es Sobre Incidentes de Polui o por leo em guas Sob Jurisdi o Nacional SINDEC Sistema Nacional de Defesa Civil SINPDEC Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente INES International Nuclear and
288. ero e os tipos de termos inclu dos ao determinar a probabilidade ou as probabilidades de falha do sistema e implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University of California Berkeley Dispon vel em lt http www law berkeley edu files Dan Reseach Paper pdf gt Acesso em 03 jun 2014 98 BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 5775 gt Acesso em 30 mar 2014 6 LOUREIRO Jo o Da sociedade t cnica de massas sociedade de risco preven o precau o e tecnoci ncia algumas quest es juspublicistas In Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Studia Iuridica 2000 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 640 189 5 Como as consequ ncias da fal ncia do sistema tamb m s o representadas 641 a e determinadas tradu o nossa De forma diversa
289. es declara o de caducidade ou mesmo revoga o do ato autorizativo por motivos de interesse p blico tamb m s o relevantes neste momento Em suma a gest o dos riscos o processo eficiente de planejamento que envolve uma gama de a es no controle dirigido redu o dos riscos As atividades realizadas nesta rea destinam se a eliminar ou reduzir os riscos de danos num esfor o claro e expl cito de evitar a apresenta o de desastres O gerenciamento de risco deve buscar minimizar os riscos objetivos e subjetivos n o apenas o risco t cnico Frequentemente a gest o dos riscos aplicada para corrigir falhas em coisas em vez de processos e pessoas e a que estaria o grande equ voco do desacerto da gest o dos riscos Cada sistema consiste em um conjunto complexo de a processos t cnicos e vari veis que 234 interagem fortemente com um conjunto complexo de b indiv duos humanos c processos organizacionais d s cio pol ticas e vari veis Logo desastres ambientais na explora o offshore do petr leo neste sentido s o consequ ncia de falhas na preven o e precau o de riscos resultando na destrui o em mortes doen as no comprometimento de infraestruturas danos irrevers veis etc Tais fatos exigem um olhar duro em potenciais riscos ambientais Logo preciso pensar e criar instrumentos capazes de promover a gest o dos riscos gerados pela produ o de energia pois sem ela n o have
290. es governamentais e dos agentes operadores considerando E 529 que diversas plataformas s o desativadas todos os anos 4 3 2 Danos econ micos seu objetivo e consequ ncia Como realinhado anteriormente no desastre da DWH diversos quil metros de guas mar timas incluindo suas praias foram contaminadas por leo Este fato provocou um consider vel preju zo econ mico para o setor pesqueiro do turismo e imobili rio Em raz o da contamina o a pesca foi prejudicada por v rias temporadas assim as esp cies que serviam ao homem de alimentos ou at mesmo como sustento pesca desaparecem por certo per odo implicando em grandes danos ao cotidiano e ao sustento das Hn 30 fam lias de pescadores e empresas pesqueiras g Estimativas apontaram que em 2010 os danos ao setor pesqueiro decorrentes do desastre resultaram numa redu o de 40 na receita de vendas tendo em vista que estas BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 343 344 7 BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 344 8 BUREAU VERITAS Decommissioning on the UK Continental Shelf an overview of regulations 2011 Dispon vel em lt http www bureauveritas co uk wps wcm conn
291. es humanas sobre as emiss es de gases de efeito estufa e as mudan as clim ticas subsequentes Pelo contr rio o interesse o impacto que estas a es podem ter sobre a probabilidade e a severidade de eventos naturais Assim as mudan as nas emiss es de gases de efeito estufa s o de interesse na medida em como os impactos das mudan as clim ticas afetam a probabilidade de ocorr ncia ou a gravidade de impactos de eventos naturais Isso apenas na medida em que as emiss es de gases de efeito estufa contribuem para as mudan as clim ticas de maneira que levam a um aumento na probabilidade de ocorr ncia ou na gravidade de impactos de eventos naturais por fontes 42 BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 342 43 MURPHY Colleen GARDONI Paolo Evaluating the source of the risks associated with natural events 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1725882 gt Acesso em 08 maio 2014 44 MURPHY Colleen GARDONI Paolo Evaluating the source of the risks associated with natural events 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1725882 gt Acesso em 08 maio 2014 137 antropog nicas de emiss es de gases de efeito estufa As quais ser o posteriormente relevantes para a avalia o dos riscos das cat strofes naturais Riscos antropog nicos relacionados s mudan as clim
292. esso em 26 maio 2014 201 num dos componentes do risco se estar intervindo no pr prio risco 686 o que poder majorar a sua magnitude Este Princ pio se justifica pois a constata o epistemol gica de que o futuro incerto exige procedimentos de gerenciamento dos riscos ambientais a capacidade de adapta o cont nua das decis es precaucionais 37 Como de acordo com a Comiss o das Comunidades Europeias que menciona que as medidas adotadas s o provis rias quando os dados cient ficos forem inadequados provis rios e implicarem no desenvolvimento de esfor os para induzir ou gerar os dados cient ficos necess rios importante sublinhar que o car ter provis rio n o se encontra relacionado com um prazo mas com o desenvolvimento de conhecimentos cient ficos As medidas devem ter um car ter provis rio na pend ncia de dados cient ficos mais aprofundados O car ter provis rio relaciona se contudo com a evolu o dos conhecimentos cient ficos e n o com um fator tempo O terceiro princ pio que deve reger a gest o dos riscos denominado o Princ pio da Supervis o haja vista que a decis o sobre o risco se for constitutiva de rela es jur dicas tem tend ncia a prolongar o contato entre a autoridade decis ria ou outras entidades com compet ncias de supervis o no dom nio em causa e o destinat rio da mesma Logo sempre se estar perante uma decis o sobre um futuro com contornos incertos fato que
293. est o dos riscos ER Neste sentido a Comiss o das Comunidades Europeias resume que a gest o dos riscos deve ser composta pela 1 identifica o de efeitos potencialmente nocivos decorrentes de um fen meno de um produto ou de um processo ii avalia o cient fica dos riscos que devido insufici ncia dos dados ao seu car ter inconclusivo ou ainda sua imprecis o n o permitem por vezes determinar com suficiente certeza o risco em quest o iii escolhas de respostas para determinada situa o resultam em eminentemente de uma decis o pol tica que depende 5 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 FARBER Daniel A Confronting uncertainty under NEPA 2009 Dispon vel em lt http www bepress com ils vol8 iss3 art3 gt Acesso em 20 maio 2012 97 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 204 Eu s 6 bo Z bd 6 do n vel de risco aceit vel pela sociedade as De outra banda mesmo na aplica o de um plano de precau o de desastres ambientais gest o dos riscos
294. estando estreitamente alicer ada ao planejamento e desenvolvimento local a Logo a gest o do risco exige um procedimento crescente marcado pela experimenta o e pela capacidade de aprendizagem e revisibilidade Mediante a aplica o sistem tica de pol ticas de gest o procedimentos e pr ticas para as tarefas de identifica o an lise avalia o tratamento e monitoramento de riscos Com isso ressalta se que na atua o preventiva aos riscos de desastre s o importantes os procedimentos de simula o treinamento nas respostas de emerg ncia atua o durante o desastre pois ser no momento da pr tica que muitas situa es diversas das previstas nos planos te ricos de gest o aparecer o exigindo uma readapta o e aprimoramento para uma conten o mais eficaz dos riscos e danos emergentes no dado momento De outra banda por bvio tamb m que estes procedimentos t m refra es claras nos setores organizacionais como o desenvolvimento de novas entidades na esfera p blica Em que especialistas e leigos re nem se consolidando o princ pio chave nesta esfera o Princ pio da Coopera o Trata se assim no reconhecimento da import ncia das dimens es procedimentais e organizacionais nos deveres de prote o cuja relev ncia cresce no contexto de incerteza e de pluraliza o O Princ pio da Coopera o em material ambiental faz se de suma import ncia tendo em vista a necessidade de reuni o d
295. etor p blico e privado para compensa o das mesmas Cada um dos m todos utilizados tem suas limita es 79 e podem geralmente ocorrer de tr s formas seguro privado programas de 5 EE 7 750 2 as governo ou o sistema judicial de responsabilidade civil 5 o primeiro m todo s o os seguros privados todavia a indisponibilidade de seguro para riscos catastr ficos devido 74 UNITED STATES OF AMERICA Oil Polution Act OPA Dispon vel em lt http www gpo gov fdsys pkg USCODE 2010 title33 html USCODE 2010 title33 chap40 htm gt Acesso em 13 jun 2014 SALZMAN James THOMPSON JR Barton H DAILY Gretchen C Protecting ecosystem services Science Economics and Law Standford Environmental Law Journal 2001 p 310 312 ADLER Robert W GLICKSMAN Robert L ROHLF Dan VERCHICK Robert R M HUANG Ling Yee Letting nature work in the pacific northwest a manual for protecting ecosystem services under existing law Center for Progressive Reform White Paper 2013 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2252842 gt Acesso em 12 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 JONES Carol Ada
296. evem estar presentes nas medidas a serem tomadas para a gest o dos riscos futuros O Princ pio da Preven o de acordo Arag o reativo ou seja visa controlar os riscos j comprovados diferentemente o Princ pio da Precau o proativo intervindo em 55 BRASIL Lei n 9 966 de 28 de abril de 2000 Disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br cc vil 03 leis L9966 htm gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 56 en 170 situa es de riscos ambientais e incertezas cient ficas a fim de limitar e regular os riscos ainda hipot ticos em que se exige pensar no impens vel imaginando e construindo cen rios de ocorr ncias ambientais ainda que pouco prov veis Por isto se
297. exige das autoridades um esfor o de acompanhamento constante Assim a supervis o tanto se pode traduzir em atos materiais inspe es medi es e controles como em atos jur dicos medidas cautelares san es declara o de caducidade ou mesmo revoga o do ato autorizativo por motivos de interesse p blico Apesar de todos os princ pios estarem interligados para a gest o dos riscos o Princ pio da Supervis o possui uma liga o muito pr xima ao Princ pio da Coopera o pois atrav s da uni o de for as e expertises dos entendes p blicos e organiza es ser poss vel efetivar com qualidade a gest o dos riscos dos desastres As pr ticas de gest o de risco devem 686 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 67 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 47 688 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROP IAS Comunica o da comiss orelativa ao princ pio da precau o 2000 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2000 0001 F
298. experts na determinada rea do conhecimento em apre o dever o unir suas expertises em estudos transdisciplinares a fim de identificar os poss veis riscos desencadeados pela atividade sendo no caso a explora o offshore do petr leo Tamb m neste momento que devem ser levadas em considera o as vulnerabilidades que possivelmente coexistam com os riscos Para que a partir destas seja tamb m poss vel instrumentalizar o procedimento de gest o e fortalecimento mitiga o dos danos Na legisla o brasileira acerca da defesa ambiental as tutelas de preven o e precau o est o contidas no processo de licenciamento ambiental em que os estudos acerca dos riscos que a atividade a ser desenvolvida representar devem ou deveriam estar elencados e na medida do poss vel centrados em medidas de mitiga o Na segunda etapa denominada de avalia o do risco dever ocorrer a pondera o dos dados cient ficos informados na primeira etapa sobre as prov veis consequ ncias negativas entretanto essencial que seja levado em considera o o interesse dos envolvidos Nesta ocasi o tamb m se faz importante a investiga o transdisciplinar ou seja com a jun o de profissionais especializados das mais diversas reas t cnico cient ficas que se relacionam ao caso concreto a fim de avaliar a probabilidade de ocorr ncia dos riscos abstratos dispers o e dificuldade de identifica o sua magnitude e irreversibil
299. farrete M xico Herder Universidad Iberoamaricana 2007 Niklas Sociologia del riesgo M xico Herder Universidad Iberoamaricana 1992 Niklas Soziologie des rikicos El futuro como riesgo Berl n Gruyter 1991 MARCHESAN Ana Maria Moreira STEIGLEDER Annelise Monteiro CAPPELLI S lvia Direito Ambiental Porto Alegre Verbo Jur dico 6 ed 2010 MATURANA Humberto Transdisciplinaridade e cogni o 1999 MBP COPPE UFRJ Corrida para o mar os desafios tecnol gicos e ambientais do pr sal Dispon vel em lt http www coppe ufr br pdf revista coppe pre sal pdf gt Acesso em 23 mai 2014 Hist ria do petr leo 2014 Dispon vel em lt http www petroleo coppe ufrj br gt Acesso em 23 mai 2014 MENESTREL Marc Le RODE Julian Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaution innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 MINING TECNOLOGY Feature world worst coal mining disaster 2014 Dispon vel em lt http www mining technology com features feature world worst coal mining disasters china gt Acesso em 12 mai 2014 MORIN Edgar Ci ncia com consci ncia Tradu o Maria D Alexandre e Maria Alice Sampaio D ria Rio de Janeiro Bertr
300. fatos que marcaram a segunda fase fi A terceira fase registrou poucas altera es institucionais e regulat rias nas atividades do setor mas foi rotulada como o per odo de constru o e consolida o da ind stria moderna do petr leo no Brasil Inclusive momento em que o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional EC n 9 1995 que flexibilizou o exerc cio do monop lio da Uni o no setor do petr leo abrindo a possibilidade para a contrata o pela Uni o de outras empresas que n o a Petrobras fato que encerrou a terceira fase Ou seja esta fase foi caracterizada pelo sucessivo desbravamento de novas fronteiras explorat rias em particular em ambiente marinho mas tamb m no exterior o desenvolvimento tecnol gico para enfrentar os desafios t cnicos impostos pelas novas fronteiras e a capacita o para a atua o internacional a progressiva incorpora o de reservas e a constru o de uma ampla infraestrutura de abastecimento refino e log stica Ap s a institui o da EC n 9 1995 iniciou se a quarta fase A Lei n 9 478 1997 mais conhecida como Lei do Petr leo foi institu da e regulamentou a reda o dada ao artigo 177 1 da Constitui o Federal CF pela EC n 09 1995 permitindo a Uni o contratar empresas privadas para exerc lo e assinalou a reestrutura o institucional em favor de um regime competitivo Al m disso a lei instituiu o Conselho Nacional de Pol tica Energ tica e a ANP Sendo
301. fer ncias de recursos para a es de socorro assist ncia s v timas restabelecimento de servi os essenciais e reconstru o nas reas atingidas por desastre Em seu art 2 denomina desastres como o resultado de eventos adversos naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulner vel causando danos humanos materiais ou ambientais e consequentes preju zos econ micos e sociais eee Neste sentido a Resolu o n 44 de 22 de dezembro de 2009 da ANP estabelece os procedimentos a serem adotados e seguidos para a comunica o de incidentes pelos concession rios e empresas autorizadas pela ANP a exercer as atividades da ind stria do petr leo do g s natural e dos biocombust veis bem como distribui o e revenda Fortalecendo esta a Portaria IBAMA n 28 de 01 03 2001 criou o Programa Nacional de 27 BRASIL Resolu o CONAMA 393 de 08 de agosto de 2007 Disp e sobre o descarte cont nuo de gua de processo ou de produ o em plataformas mar timas de petr leo e g s natural e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 541 gt Acesso em 15 abr 2014 8 BRASIL Resolu o CONAMA 269 de 14 de setembro de 2000 Regulamenta o uso de dispersantes qu micos em derrames de leo no mar Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 267 gt Acesso em 15 abr 2 BRASIL Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida
302. fermidades end micas No caso da explora o do petr leo na camada do pr sal importa ressaltar os seus riscos uma vez que as reservas de hidrocarbonetos est o em rochas calc rias localizadas abaixo de camadas de sal h cerca de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do n vel do mar As rochas que formam os reservat rios s o como esponjas cujos poros se armazenam o petr leo para a extra o do leo necess ria a inje o de gua para lavar a rocha Esta o BLAIKIE Piers CANNON Terry DAVID Ian WISNER Ben Vulnerabilidad el entorno social pol tico y econ mico de los desastres Red de Estudios Sociales em prevenci n de Desastres em Am rica Latina 1996 Dispon vel em lt http www desenredando org public libros 1996 vesped gt Acesso em 18 maio 2014 ns BLAIKIE Piers CANNON Terry DAVID Ian WISNER Ben Vulnerabilidad el entorno social pol tico y econ mico de los desastres Red de Estudios Sociales em prevenci n de Desastres em Am rica Latina 1996 Dispon vel em lt http www desenredando org public libros 1996 vesped gt Acesso em 18 maio 2014 47 MBP COPPE UFRJ Hist ria do petr leo 2014 Dispon vel em lt http www petroleo coppe ufrj br gt Acesso em 23 maio 2014 143 gua com o petr leo impulsionada at a plataforma onde posteriormente ser realizada a separa o dos componentes Todavia t cnicos explicam que atingida a rocha provavelmente haver
303. fica o dos riscos sua probabilidade de ocorr ncia e consequ ncias Estes dados analisados em conjunto com as vulnerabilidades existentes ou potenciais d o estimativas para decidir se desej vel reduzir as probabilidades para proteger as pessoas a propriedade ou ao meio ambiente Realisticamente necess rio tamb m considerar at que ponto as limita es percebidas no tempo podem impedir a aplica o das contramedidas Todavia quando se fala em risco n o h uma justificativa cient fica em um n vel de confian a suficiente ou pr ximo 100 Com isso a avalia o dos riscos tamb m uma quest o tica ou pol tica pois o peso da evid ncia dos resultados cient ficos quase sempre aberta subjetividade ao julgamento e a interpreta o Com isso a preval ncia da incerteza cient fica sobre os riscos pode enfraquecer a aceita o de tais provas e agir como um impedimento para respostas de precau o aos sinais de alerta Favorecendo o setor privado que em certas ocasi es visa justamente enfatizar a falta de certeza cient fica mediante a deturpa o do peso dos resultados para que haja uma paralisia da an lise impedindo medidas cautelares em resposta aos sinais de alerta 661 Em geral o aparecimento de incertezas cient ficas decorrente de varia es nas estimativas das an lises t cnicas e tamb m pela complexidade das informa es comuns no gerenciamento de risco tecnol gico sendo este um dos p
304. fini o e implementa o de estrat gias para diferentes aspectos 548 no contexto de opera o da cada atividade as quais ser o abordadas em detalhes neste cap tulo Com isso entende se que uma gest o qualificada do risco consequ ncia dos desastres parte de uma investiga o quanto s suas origens com base em que preceitos estes devem ser avaliados e assim compreendidos como aceit veis ou inaceit veis para partir de ent o ocorrer a aplica o da gest o e conduzir para a redu o da amea a de concretiza o dos danos 5 1 Atua o pr via e a import ncia da aplica o dos Princ pios da Preven o e Precau o na gest o dos riscos de desastres Na legisla o brasileira acerca da defesa ambiental as tutelas de preven o e precau o est o presentes nos processos administrativos de licenciamento ambiental Em que os estudos acerca dos riscos que a atividade representa r devem ou deveriam ser objeto e o alvo das medidas de mitiga o Na ceara do Direito dos Desastres a Lei n 12 608 de 10 de abril de 20125 que instituiu a PNPDEC prev que a gest o dos desastres composta pela preven o mitiga o prepara o resposta e recupera o E inclusive observa em seu art 2 2 que a incerteza quanto ao risco de desastre n o constitui bice para a ado o das medidas preventivas e mitigadoras em uma situa o de risco No mesmo sentido o Decreto n 7 257 de 4 de agosto 7 CA
305. flora Logo o petr leo tem o potencial de persistir no ambiente por muito tempo depois de um derramamento e gerar impactos de longo prazo sobre peixes e animais selvagens interagindo com o meio ambiente e 11 danos econ micos por exemplo ao setor pesqueiro proibi o de pesca pela contamina o do ambiente marinho por hidrocarbonetos setor do turismo pela polui o das praias e o setor imobili rio em raz o da polui o e da contamina o da costa desaparece o interesse na compra de im veis no litoral com a consequente desvaloriza o dos mesmos Para tanto necess rio que o Direito ainda condicionado s decis es passadas j consumadas evolua a fim de criar obriga es vinculadas ao futuro ou seja decis es que impe am a ocorr ncia do desastre e n o t o somente a obriga o de repara o ap s a sua ocorr ncia Assim em Carvalho a comunica o do Direito ao risco pode ser tida pela execu o de tr s etapas funcionais a investiga o a avalia o e a gest o do risco Todavia ressalta se que antes de tudo estas tr s etapas devem estar imersas nos Princ pios da Preven o e Precau o O Princ pio da Preven o visa controlar os riscos j comprovados e o Princ pio da Precau o proativo interv m em situa es de riscos ambientais e incertezas cient ficas a fim de limitar e regular os riscos ainda hipot ticos em que se exige pensar no impens vel imaginando e construindo cen rios de oc
306. g ncias governamentais e outras partes interessadas al m da ag ncia respons vel ter o dever de analisar de forma rigorosa precisa e imparcial todos os riscos e danos potenciais identificados 3 3 10 antes e o depois da legisla o e organiza o norte americana o que mudou com o desastre ambiental no Golfo do M xico DWH O maior desastre ambiental da hist ria dos Estados Unidos alertou a sociedade e os governos sobre os riscos existentes na atividade O enorme passivo ambiental e financeiro que o acidente representou n o apenas para as empresas diretamente indiretamente envolvidas mas tamb m para o governo tornou evidente que as normas existentes na ind stria referentes seguran a operacional das plataformas e aos procedimentos de fiscaliza o devem ser 335 melhorados 32 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN
307. g nio do ar e se espalhou por todos os espa os Chamas escapavam furiosamente de cada abertura da mina e muitas pessoas sofreram graves queimaduras O pessoal de resgate e familiares viram se impedidos de enviar qualquer ajuda Um grupo de resgate de 40 homens pagou alto pre o por sua tentativa Foram todos mortos quando um po o atrav s do qual desciam ruiu Soldados franceses foram chamados para impor ordem ao caos que se estabeleceu no entorno da mina Assim que os corpos foram sendo encontrados surgiu a necessidade de montar uma c mara mortu ria perto da mina Diversas semanas foram necess rias para que os corpos fossem encontrados e identificados O resultado final do desastre foi de 1 099 mineiros mortos e centenas com graves ferimentos Os trabalhadores que estavam nos t neis secund rios ainda conseguiram ser salvos alguns terrivelmente feridos Mas os que estavam no t nel principal que ficou com a entrada bloqueada morreram quase todos No dia 30 de mar o ou seja vinte dias depois da explos o um grupo de 13 sobreviventes foi encontrado na mina Sobreviveram comendo as marmitas de companheiros mortos Os dois sobreviventes mais velhos de 39 e 40 anos receberam a Legi o de Honra Os outros 11 todos com menos de 18 anos receberam a Medalha da Coragem Um ltimo sobrevivente foi encontrado no dia 4 de abril Muitos deles crian as e adolescentes j que o trabalho infantil era comum poca Suspeita se que a
308. gar se nos esquecermos de Chernobyl aumentam o risco de tais desastres mais tecnol gicos e ambientais no futuro Segundo lugar mais de sete milh es de nossos companheiros seres humanos n o t m o luxo de poder esquecer Eles ainda est o sofrendo a cada dia como um resultado do que aconteceu h 14 anos O legado de Chernobyl estar conosco e com os nossos descendentes para as gera es vindouras Fukushima ocorreu no dia 11 de mar o de 2011 quando de um ponto a 32 quil metros de profundidade no oceano Pac fico a 400 quil metros de T quio irrompeu um tremor de magnitude de 8 9 na escala Richter Ao irromper o equil brio das guas o deslocamento das placas tect nicas deu origem a ondas gigantes de at 10 metros de altura e velocidade de 800 quil metros por hora Quatro usinas nucleares atingidas pelo terremoto foram desligadas por precau o Uma delas a de Fukushima teve problemas no sistema de resfriamento o que elevou a press o interna gerada pelo aquecimento da gua dos reatores Para reduzir a temperatura os t cnicos decidiram liberar o vapor da usina resultando na dispers o de n veis anormais de radia o Em agosto de 2013 quase dois anos e meio ap s o acidente nuclear verificaram se v rios vazamentos de material radioativo Ainda ha a possibilidade de um grande 15 PIF Top 10 Nuclear Disasters Dispon vel em lt http blog processindustryforum com energy nucleardisasters gt Acesso em
309. gt Acesso em 10 maio 2014 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 49 49 N 148 muito importante a natureza da opera o de limpeza o tipo de coral e fatores sazonais como por exemplo a reprodu o do coral tradu o 493 livre Al m do ambiente marinho considerado como ecossistema fr gil existe ainda um outro fator de vulnerabilidade que amplia ainda mais os danos provenientes de um desastre ambiental com petr leo o aquecimento global Dados indicam que nos ltimos 150 anos os gases do efeito estufa na atmosfera aumentaram progressivamente com a expans o da produ o industrial Portanto esta forma de gera o de energia al m de consumir os combust veis f sseis emissora de gases do efeito estufa que s o por sua vez um dos grandes agentes causadores dos desastres das mudan as clim ticas ou seja distribuidoras de in meros riscos sejam eles humanos doen as danos f sicos etc ou ambientais desastres danos escassez de recursos naturais etc Tendo este como consequ ncias indiretas 1 o aumento da temperatura
310. gunda fase vislumbra justamente 15 as medidas a serem adotadas quando um desastre na explora o offshore do petr leo venha a ocorrer inevit vel Neste vi s importam que seja tomadas as medidas de mitiga o dos danos repostas de emerg ncia compensa o e reconstru o Em suma para a preven o e precau o dos desastres ambientais ocorridos no ciclo de explora o offshore do petr leo essencial que haja uma conjuga o de uma gama de elementos tanto na identifica o dos riscos instrumentaliza o opera o jur dicas destes quanto na implementa o de um sistema de atua o p s desastres Percebe se que neste cen rio a sem ntica ecol gica aparece sob a forma de exig ncias de compatibiliza o do desenvolvimento econ mico com a preserva o do meio ambiente Esta preserva o est antes de tudo diretamente relacionada com a gest o dos riscos intr nsecos atividade para que seja poss vel evitar a ocorr ncia de desastres ambientais Para consagrar essa intera o entre gera o de energia e sustentabilidade preciso conduzir o sistema jur dico a estabelecer v nculos com o futuro e n o mais somente com os acontecimentos passados Assim a pesquisa possui import ncia no mbito jur dico uma vez que a especificidade e revelo dos desastres na explora o offshore do petr leo merece ser reanalisada a fim de alcan ar instrumentos jur dicos eficazes para manejo dos seus riscos com fundamen
311. ha na ativa o da v lvula de seguran a blowout prevers teve como resultado um desastre potencializado e de causa h brida Neste caso desastres ambientais encetados por uma causa natural podem ocorrer de diversas maneiras no setor petrol fero Como por exemplo se um maremoto ou terremoto seguido de uma onda gigante ou tsunami viesse a atingir uma plataforma de explora o offshore e em raz o deste ocorresse uma falha de algum sistema de seguran a viesse a ocasionar um vazamento de petr leo no mar Entretanto at o momento n o se tem conhecimento de um desastre deste tipo todavia entende se que seria uma hip tese muito importante que deveria ser levada em conta pelos rg os fiscalizadores e pelo setor privado Com isso refor a se que a separa o entre os tipos de riscos vem paulatinamente tornando mais t nue em raz o da alta complexidade sist mica Logo a distin o entre riscos de origem antropog nica e natural est cada vez mais sutil Existindo deste ou daquele modo diversas formas pelas quais causas naturais f sicas meteorol gicas geol gicas ou biol gicas podem potenciar os riscos antropog nicos e vice versa dando origem a acidentes mistos Todavia al m das causas desencadeadoras dos desastres ambiental no ciclo de explora o offshore do petr leo importa mencionar que existem situa es que ampliam o resultado destes desastres A estes fatores denomina se fatores de amplia o de danos o
312. http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8127 htm art30 gt Acesso em 15 abr 2014 29 a 29 en 92 A Resolu o CONAMA n 393 de 08 de agosto de 2007 disp e sobre o descarte cont nuo de gua de processo ou de produ o em plataformas mar timas de petr leo e g s natural estabelecendo o padr o de descarte de leos e graxas definindo par metros de monitoramento Ou seja determina que a gua produzida somente possa ser lan ada direta ou indiretamente no mar desde que obede a s condi es padr es e exig ncias dispostos nesta Resolu o e n o acarrete ao mar no entorno do ponto de lan amento caracter sticas diversas da classe de enquadramento para a rea definida com exce o da zona de mistura Em caso de uso de dispersantes qu micos a Resolu o CONAMA n 269 de 14 de setembro de 2000 regulamenta o uso de dispersantes qu micos em derrames de leo no mar Esclarecendo que a produ o importa o comercializa o e uso de dispersantes qu micos para as a es de combate aos derrames de petr leo e seus derivados no mar somente poder o ser efetivados ap s a obten o do registro do produto junto ao IBAMA Com a ocorr ncia do desastre o Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 que regulamentou a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 disp e sobre o SINDEC sobre o reconhecimento de situa o de emerg ncia e estado de calamidade p blica sobre as trans
313. http www dw de petr WC3 B3leo vazado no golfo do m C3 A9xico em 2010 causa anomalias em peixes a 17518776 gt Acesso em 21 abr 2014 NEW YORK TIMES Gulf oil spill is bad but how bad 2010 Dispon vel em lt http www nytimes com 2010 05 04 science earth 04enviro html r 0 gt Acesso em 21 abr 2014 31 DEUTSCHE WELLE Petr leo vazado no Golfo do M xico em 2010 causa anomalias em peixes Dispon vel em lt http www dw de petr WC3 B3leo vazado no golfo do m C3 A9xico em 2010 causa anomalias em peixes a 17518776 gt Acesso em 21 abr 2014 101 passado como no caso da Exxon Valdez perfaz impactos remanescentes at mesmo ap s o decurso de d cadas Exemplo disso s o os estudos que mostraram que no Alasca as lontras do mar e outras esp cies continuam sendo prejudicadas pela exposi o ao leo depositado pelo desastre da Exxon Valdez mesmo mais de duas d cadas depois Apesar da trag dia n o ter sido causada por um nico fator isolado mas sendo uma sequ ncia de falhas envolvendo diferentes partes o evento deixou muitas li es a serem aprendidas 333 e destacou a necessidade de reformas legais significativas com a considera o de circunst ncias e informa es como as decorrentes da explos o Ademais os doutrinadores norte americanos sugerem inclusive que na explora o offshore seja sempre levado em considera o o pior cen rio bem como seja o projeto proposto analisado de forma robusta pelas a
314. i o Ali s outro aspecto que deve ser lembrado na defini o de desastre o fato de que tamb m podem gerar impactos atrav s de uma dist ncia consider vel e uma s rie de efeitos ao longo do tempo em que um evento inicial desencadeia uma s rie de impactos subsequentes Estes podem ter claramente consequ ncias para al m do per odo imediato do desastre espec fico e pode abranger gera es de v timas Claramente estes impactos cont m menos energia do que a inicial do evento mas podem durar por muito mais tempo e causar maiores danos Estas consequ ncias acrescentam outras quest es dentro dos aspectos da i g 98 estrutura e performance da complexidade dos desastres ambientais SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTE
315. ia o varie com o tempo Todavia n o se pode olvidar que o c lculo do risco parte de uma m quina hist rica que arranca de uma determinada situa o e que se apega a esse risco estabelecido Apesar de tudo diferente das riquezas os riscos polarizam de modo invariavelmente parcial isto a partir das vantagens que eles tamb m produzem e num est gio mais recuado de seu desenvolvimento T o logo o teor de amea a torne se vis vel a cres a dissolvem se as vantagens e diferen as Cedo ou tarde os riscos ensejam tamb m amea as que relativizam e comprometem por sua vez as vantagens a eles associadas e que justamente em raz o do aumento dos perigos e atravessando toda a pluralidade de interesses fazem com que a comunh o do risco tamb m se torne realidade Nessa medida sob o teto da suscetibilidade ao risco independente do seu alcance e por tr s de todas as oposi es emerge tamb m um terreno comum ou seja evitar amea as decorrentes das atividades p s industriais Jpara que se possa chegar a perceber os riscos como riscos e convert los em referenciais para o pr prio pensamento e a o preciso que rela es causais por defini es invis veis estabelecidas entre circunst ncias no mais das vezes distantes entre si em termos objetivos temporais e espaciais assim como proje es menos especulativas sejam tornadas cr veis e imunes justamente em rela o a obje es que sempre p
316. ia das Na es Unidas para o Desenvolvimento de 1992 apresenta em seu cap tulo 17 Protection of the oceans all kinds of seas including enclosed and semi enclosed seas and coastal areas and the protection rational use and development of their living resources recomenda es e diretrizes relativas polui o do ambiente marinho por v rias fontes O documento pretende funcionar como um plano de a o que forne a diretrizes para que os estados desenvolvam estrat gias e planos para proteger e preservar o ambiente marinho nos n veis nacional regional e internacional Enfatiza a necessidade de enfoque integrado nas reas costeiras e mar timas No mbito internacional ainda a Resolution A 672 16 da International Maritime Organization IMO adotada em 19 de outubro de 1989 5 prev diretrizes e normas para a remo o de instala es e estruturas offshore em ZEE e PC Esta menciona que a decis o de 312 BRASIL Decreto n 79 437 de 28 de mar o de 1977 Promulga a Conven o Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Polui o por leo 1969 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 1970 1979 D79437 htm gt Acesso em 15 jun 2014 3L BRASIL Decreto n 2 508 de4 de mar o de 1998 Promulga o Conven o Internacional para a Preven o da Polui o Causada por Navios conclu da em Londres em 2 de novembro de 1973 seu Protocolo conclu do em Londres em 17 de fevereiro
317. iais pol ticos quanto em consequ ncias costumam afetar pontos n o localizados e de forma bastante comum conduzem a irreversibilidade O desastre da DWH hard case analisado um adequado exemplo para demonstrar a complexidade dos desastres ambientais que al m de tornar nebulosa a distin o entre risco 4 o FARBER Daniel A CHEN Jim VERCHICK Robert R M SUN Lisa Grow Disaster law and policy New York Wolters Kluwer law and business 2006 p 03 Exemplo de desastre h brido o Golfo do M xico desencadeado por um fato natural g iser somado ao risco antropog nico explora o offshore do petr leo e falha na v lvula de seguran a di CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 19 27 6 CARVALHO D lton W Por uma necess ria introdu o ao direito dos desastres ambientais Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 17 n 67 p 107 146 jul set 2012 6 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 18 4 4 4 4 140 possibilidade de controle e perigo completamente alheio aos sistemas sociais 467 h uma combina o de fatores desencadeadores dos desastres ambientais Neste sentido o fator inicial g iser 4686 classificado como de causa natural mas que combinado com os riscos antropog nicos fal
318. iais que prometiam seguran a pela incapacidade de controlar as LUHMANN Niklas La sociedad de la sociedade Tradu o Javier Torres Nafarrete M xico Herder Universidad Iberoamaricana 2007 p 69 70 ROCHA Leonel Severo Notas sobre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 51 LUHMANN Niklas La sociedad de la sociedade Tradu o Javier Torres Nafarrete M xico Herder Universidad Iberoamaricana 2007 p 30 LUHMANN Niklas Sociologia del riesgo M xico Herder Universidad Iberoamaricana 1992 p 59 6 amp 1 LUHMANN Niklas Sociologia del riesgo M xico Herder Universidad Iberoamaricana 1992 p 59 LUHMANN Niklas La sociedad de la sociedade Tradu o Javier Torres Nafarrete M xico Herder Universidad Iberoamaricana 2007 p 30 58 28 amea as que prov m das decis es frente aos novos desafios As amea as s o diversas de natureza ecol gica tecnol gica pol tica dentre outras e as decis es s o resultado de coa es que derivam da racionalidade econ mica que imp e o modelo de racionalidade universal Sob estas condi es estruturais o risco a modalidade atrav s da qual o sistema se vincula ao futuro De Giorgi define neste sentido que a sociedade em outras palavras usa um medium ou seja uma forma da constitui o de formas para a representa o do futuro e para produzir v nculos
319. iar em um sinal de alarme e reduzir a probabilidade de riscos sa de e ao meio ambiente Isso explica o fato que as abordagens mais eficazes para a gest o do risco derivam da necessidade premente de compreender mais as causas e fatores subjacentes que levam os riscos a se tornar desastres a fim de que sejam comunicados de forma eficaz para os decisores pol ticos e para o p blico em geral Melhor assim se o sistema empregasse mecanismos para assegurar que empresas s poderiam assumir os riscos que s o considerados aceit veis pela sociedade em geral Sluijs e Turkenburg tamb m entendem que o gerenciamento dos riscos imp e um grande desafio sociedade frente aos poss veis impactos irrevers veis e de grande escala Em que ainda n o 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro Universit rio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Gest o de riscos de desastres 2012 Dispon vel em lt http www ceped ufsc br sites default files projetos gestao de riscos de desastres O pdf gt Acesso em 16 maio 2014 MENESTREL Marc Le RODE Julian Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaution innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 MENESTREL Marc Le RODE Juli
320. ias s o em sua maioria decorrentes de eventos de t o alta energia e magnitude que s o denominados desastres ambientais pois impactam seriamente e desestabilizam o sistema atingido por certo per odo ou at mesmo eternamente Os riscos assim s o O componente gerador do desastre ambiental s o eles o estopim de um evento catastr fico e para o qual os olhares das ci ncias duras e moles devem estar focados Mediante a an lise do funcionamento da sociedade como um todo se acredita que seja poss vel instrumentalizar mecanismos de atua o pr via durante e ap s um desastre na explora o offshore do petr leo Partindo se da compreens o de que a gest o eficaz um produto que decorre de uma atua o conjunta e que depende da sociedade meio ambiente direito pol tica economia dentre outros Pois com fundamento em Luhmann a sociedade se apresenta com caracter sticas de um sistema permitindo a compreens o dos fen menos sociais atrav s dos la os de interdepend ncia que os unem e os constituem numa totalidade Desta premissa a teoria sist mica de Luhmann serve como mecanismo norteador da presente pesquisa diante da compreens o dos desastres ambientais como um fen meno sist mico haja vista que apenas um evento pode ser proveniente e atingir grande parcela de uma sociedade bem como diversos bens e servi os A teoria luhmaniana demonstra se neste sentido eficaz para a fundamenta o deste estudo acerc
321. ibilidades de atua o para preven o e precau o dos desastres ambientais 4 1 Defini o de risco na sociedade p s industrial O risco ou deveria ser tido como o meio de manter a comunica o do presente voltada ao futuro Visando com este designo a programa o das a es que ser o tomadas hoje pela sociedade e vislumbrando que estas n o gerem o estopim de desastres ambientais e ou danos se assim ocorrerem Ou seja o principal desafio conter a causa dos desastres mediante o gerenciamento dos riscos Assim o risco uma forma de determina o das indetermina es segundo a diferen a de probabilidade improbabilidade A ocorr ncia dos desastres ambientais possui um componente de ind cio de sua ocorr ncia ou seja algo que evidencia sua ocorr ncia que pode ser o risco ou o perigo dependendo do ponto de observa o sistema Com base em Luhmann esta diferen a entre risco e perigo est no fato de que o risco oportuniza uma tomada de decis o ou seja uma comunica o voltada ao futuro que se presta a racionalizar o futuro sem que ele tenha ocorrido mediante a autoan lise do sistema para promover o controle de determinada amea a Diferentemente o perigo representa a impossibilidade de antecipar pelo desconhecimento a causa e consequ ncia de determinado fato Planteamos a continuaci n el problema del riesgo de outro modo a saber el de la diferencia entre riesgo y peligro Esta diferenciaci n presupone
322. ibuto por vezes muito mais psicol gico do que probabil stico Teorias psicol gicas a respeito de Julgamento e tomada de decis o explicam que muitas situa es decorrem de falha humana no processamento dos riscos e informa o probabil stica Assim perigos potenciais podem ser descritos como eventos de baixa probabilidade ou na escassez da evid ncia cient fica a probabilidade ser formulada como de baixa probabilidade Todavia a baixa probabilidade de eventos pode ser superestimada quando estas est o vivas nas mentes das pessoas Assim tem sido mostrado que a conscientiza o dos riscos mais eficazmente comunicada por estar engajada com experi ncias diretas e emo es associadas ao inv s de descri es estat sticas abstratas Al m disso as perdas ou eventos concretos t m um impacto muito maior sobre as cren as das pessoas do que as informa es incertas abstratas Em estudo realizado pelo Center for Catastrophic Risk Managemen University of California Berkeley os pesquisadores apontaram que frequentemente s o feitas tentativas para corrigir falhas em coisas em vez de processos e pessoas e a que estaria o grande equ voco do desacerto da gest o dos riscos Assim o estudo apontou que cada sistema consiste em um conjunto complexo de a processos t cnicos e vari veis que interagem fortemente com um conjunto complexo de b indiv duos humanos ou seja psicol gica c processos organizacionais d s
323. icamente identificados at o momento como de causas puramente naturais em que n o haja qualquer interfer ncia antropog nica que possa resultar no seu desencadeamento aumento de frequ ncia ou magnitude O desastre da DWH hard case analisado um adequado exemplo para demonstrar a complexidade dos desastres ambientais em que houve uma combina o de fatores desencadeadores O fator inicial g iser risco de causa natural seguido por falha na ativa o da v lvula de seguran a risco antropog nico que teve como resultando um desastre potencializado e de causa h brida 229 Todavia al m das causas desencadeadoras dos desastres ambientais no ciclo de explora o offshore do petr leo existem situa es que ampliam o resultado destes desastres Estes fatores s o denominados de fatores de amplia o de danos pois s o condi es que agravam ainda mais os danos ocasionados por um desastre ambiental e que merecem um olhar cl nico na sua gest o As vulnerabilidades s o consideradas fatores de amplia o uma vez que s o elas que interferem na resili ncia do meio atingido Ela definida como a suscetibilidade ou a predisposi o intr nseca f sica econ mica pol tica ou social que tem um sistema de ser afetado gravemente e sofrer danos que podem resultar na degrada o ambiental ou social em decorr ncia de um fen meno desestabilizador de origem natural antropog nica ou at mesmo h brida Es
324. icas entre os elementos que invariavelmente mudam ao longo do tempo 129 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 130 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 44 Figura 2 Representa o resumo dos seis elementos do quadro CATWOE Intra government Aid agencies Post traumatic Agencies N stress disorder Chaos Complexity N N i j Releaseof N Destruction Government Stres z y Energy Individuals a EM N ae SS AA A a ape PN NV tan O 4 Panic Communities E ud Actors de Menacing N a 4 A z O R DE X gt x lt Turmoil Customers Transformations F Da Kan E i pam io nz a Ns N Infrastructure gt Disasters gr Sg M a rain Miscommunication N root definition ig Dynamism N CATWOE S ysg m Ny N SATV j E Sl AN o o Nn awon d Enyiro
325. ico s o em grande parte 2522 desconhecidos e extremamente dif ceis de avaliar Mas o uso de dispersantes qu micos pode majorar a dispers o de hidrocarbonetos na gua aumentando assim a contamina o dos corais 58 THE ENCYCLOPEDIA OF EARTH Deepwater Horizon Disaster 2010 Dispon vel em lt http www eoearth org view article 161185 gt Acesso em 23 maio 2014 CENTER FOR BIOLOGICAL DIVERSITY Catastrophe in the Gulf of Mexico devastation persists Dispon vel em lt http www biologicaldiversity org programs public_lands energy dirty_energy_ development oil_and_gas gulf_oil_spill index html gt Acesso em 22 maio 2014 INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION ASSOCIATION IPIECA Impactos biol gicos de la contaminaci n por hidrocarburos arrecifes de coral 1992 Dispon vel em lt http www ipieca org node 42751 gt Acesso em 10 maio 2014 NATIONAL OCEANIC AND ATMOSPHERIC ADMINISTRATION Oil spills in coral reefs planning amp response considerations 2010 Dispon vel em lt http response restoration noaa gov sites default files Oil Spill Coral pdf gt Acesso em 18 maio 2014 THE ENCYCLOPEDIA OF EARTH Deepwater Horizon Disaster 2010 Dispon vel em lt http www eoearth org view article 161185 gt Acesso em 23 maio 2014 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Ur
326. ico surgiria assim como um componente da decis o di Carvalho e Damacena apontam que no Princ pio da Proporcionalidade devem ser levados em considera o 1 descri o e forma o de crit rios para an lise da magnitude e ii como condi o de possibilidade para o Direito aplicar adequadamente as medidas preventivas impostas aos riscos ambientais objeto de gest o 9 Neste sentido Canotilho afirma que a proporcionalidade dos riscos n o pode ser determinado independentemente do potencial danoso a probabilidade de ocorr ncia de danos tanto mais real quanto mais graves forem os seus danos 6 O Princ pio da Fundamenta o tamb m suma import ncia na decis o de risco em que dever ocorrer mediante a demonstrabilidade da sua l gica interna como substituto da comprovabilidade da sua aptid o para conformar uma dada realidade fatual Ou seja num quadro de incerteza n o releva tanto a necessidade da medida mas antes a sua adequa o ao leque de possibilidades em aberto e o seu equil brio na coordena o dos interesses em jogo Da que as raz es aduzidas pela administra o a sua explica o quanto valora o das variantes e os argumentos sustentativos da sua escolha devam ser objeto de fundamenta o Ou seja quanto maior for a incerteza maior o cuidado que a entidade decisora dever colocar na explana o do percurso ponderativo que a levou a adotar tal medida Este princ pio apresenta se assim
327. idade Esta avalia o depende de cinco fatores cruciais 1 da complexidade inerente do sistema e para o ambiente em que ele existe e opera ii dos modelos usados para representar o sistema iii se os modelos d o peso igual t cnica 1v o n mero e os tipos de termos inclu dos ao determinar a probabilidade ou as probabilidades de falha do sistema e v como as consequ ncias da fal ncia do sistema tamb m s o representadas e determinadas Na avalia o se faz importante a aplica o dos Princ pios que t m especial incid ncia nesta fase Princ pio da Participa o desmonopoliza o das informa es cient ficas ou t cnicas acerca dos riscos Princ pio da Proporcionalidade estrutura o da decis o sobre o risco e Princ pio da Fundamenta o argumentos sustentativos da sua escolha 233 O terceiro momento consiste na gest o dos riscos que estar fundamentada nas decis es que estabelecem os n veis de aceitabilidade dos riscos impondo medidas que analisem a rela o de custos e benef cios e a evolu o cient fica capazes de mitigar os riscos ambientais prov veis Nesta etapa importa 1 identificar a natureza extens o e risco de amea a 2 determinar a exist ncia e grau de vulnerabilidades 3 identificar as capacidades e os recursos dispon veis 4 determinando n veis aceit veis de risco as considera es de custo benef cio 5 a defini o de prioridades em rela o ao tempo de recursos aloca
328. idade de ocorrer um acidente No entanto os riscos v o provavelmente aumentando em vez de diminuir com a complac ncia como um fator conjunto Em sentido semelhante os autores de Regulatory Blowout entendem que o Congresso deve encaminhar estudos de investiga es de acidentes informa es procedimentos de coleta e dissemina o de empregados em outras ind strias de alto risco que envolvam sistemas complexos tais como companhias a reas e de energia nuclear e para desenvolver um programa que maximize a oportunidade de aprendizagem e melhoria cont nua Logo as ag ncias devem financiar e dispor de pessoal t cnico suficientemente competente para supervisionar as atividades Sem financiamento adequado a ag ncia n o pode realizar as fun es importantes que lhes s o atribu das tais como planejar e regular as atividades de perfura o de petr leo monitorar e aplicar medidas de seguran a para proteger a sa de p blica e do meio ambiente University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 LEVESON Nancy G Engineering a safer world systems thinking applied to safety 2011 Dispon vel em lt http mitpress mit
329. ientais e n o sendo entendido quando danifica somente o meio ambiente sem preju zos humanos Assim a magnitude de um evento para que seja classificado como desastre ambiental est fortemente ligado ao antropocentrismo que lastreia as estruturas epistemol gicas sociais sendo portanto percebido nas constru es jur dicas inerentes ao tema Logo o comprometimento dos recursos ambientais e seus respectivos servi os ecossist micos s o constantemente ocultados nas an lises mais tradicionais acerca do tema Exemplo disso um desastre antropog nico decorrente de vazamento de grande quantidade de petr leo que pode ocasionar incalcul veis danos ambientais e talvez dependendo da regi o atingida e contexto do evento poucos ou impersept veis preju zos humanos Mas normalmente grandes desastres s o identificados quando causam al m de diversos preju zos ambientais tamb m humanos como se cita no exemplo dano ambiental polui o mar tima dano humano proibi o da pesca preju zos ao turismo e mercado imobili rio Neste caso como dano ambiental pode se citar a morte e ou contamina o de diversas esp cies da fauna e flora e como dano humano apesar do homem n o constituir seu habitat no mar muitas esp cies marinhas lhe servem como alimento e at mesmo como sustento Logo havendo uma contamina o marinha h um grande impacto no cotidiano e na economia dos pescadores Todavia importa ressaltar que os ecossistemas saud
330. ilhas oce nicas e as costeiras exclu das destas as que contenham a sede de Munic pios exceto aquelas reas afetadas ao servi o 266 A respeito do plano de conting ncia a sua an lise ser explorada e explanada nos cap tulos quarto e quinto 27 BRASIL Projeto de Lei n 3688 2012 Disp e sobre instrumentos de pol tica p blica de preven o de vazamentos na explora o petrol fera Dispon vel em lt http www camara gov br proposicoesWeb prop mostrarintegra jsessionid 2645E18227B658AAF7FSAC 0D826DEE49 proposicoesWeb2 codteor 980173 amp filename Tramitacao PL 3688 2012 gt Acesso em 11 abr 2014 83 p blico e a unidade ambiental federal e as referidas no art 26 II Reda o dada pela Emenda Constitucional n 46 de 2005 V os recursos naturais da plataforma continental e da zona econ mica exclusiva VI o mar territorial e no seu art 225determina que todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es A pol tica energ tica nacional est descrita na Lei n 9 478 6 de agosto de 1997 que instituiu o Conselho Nacional de Pol tica Energ tica e a ANP dentre outras provid ncias 208 conforme j descrito no breve resumo hist rico Em rela o defesa ambiental apesar de ser do Poder P blico e da coletivid
331. iliza o pelos danos ambientais divida em compensa o que s o as medidas de indeniza o pelos danos causados ao meio ambiente e compensa o ambiental mediante a recupera o ou preserva o de rea equivalente rea atingida pelo desastre Neste caso a denomina o compensa o utilizada em sentido latu sensu ou seja se refere a indeniza o e compensa o ambiental e recupera o 73 73 73 N 73 w 73 E 3 a 213 12 de fevereiro de 1998 Lei 9 966 de 28 de abril de 2000 e Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 Es Para tanto necess rio que haja uma avalia o dos preju zos causados pelo desastre determinando a natureza o grau e a extens o das les es aos recursos naturais aos servi os ecossist micos De acordo com a legisla o norte americana Oil Pollution Act OPA s o mensur veis ou observ veis os danos em um recurso natural ou deteriora o de seu servi o podem ser quantificados por compara o linha de base ou seja que se refere s condi es que estariam os recursos e seus servi os se o evento n o tivesse ocorrido Estas informa es s o extremamente necess rias para fornecer uma base t cnica para avaliar as compensa es e posteriormente o tipo e escala das a es de restaura o Assim tendo em vista que os desastres ambientais na explora o offshore do petr leo s o provenientes de uma atividade privada capaz de gerar ri
332. importante mas em unanimidade destacada a seriedade dos estudos de v rias disciplinas em conjunto para averigua o dos riscos ambientais implicados na atividade Neste sentido entende se que a abordagem abrangente para a gest o dos riscos para impedir os desastres ou at mesmo gerir estes pressup e duas fases respectivamente 1 atua o preventiva precaucional que envolve estudos transdisciplinares para viabilizar a investiga o avalia o e gest o do risco 11 atua o p s desastre que exige a mitiga o dos danos respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o Ambas exigem a defini o e implementa o de estrat gias para diferentes aspectos no contexto de opera o da atividade A gest o qualificada do risco parte de uma investiga o quanto s suas origens com base em que preceitos estes devem ser avaliados e assim compreendidos como aceit veis ou 232 inaceit veis para ent o ocorrer a aplica o da gest o e conduzir para a redu o das amea as de concretiza o dos danos Nesta etapa ser o apontados as referencias negativas ou positivas daquela atividade mediante a constata o transdisciplinar das ci ncias A pesquisa deve assim fornecer as evid ncias cient ficas necess rias a determinar se os avisos precoces de riscos s o cred veis e substanciais o suficiente para justificar a implementa o de medidas de precau o Ou seja nesta oportunidade em que os profissionais
333. inaridade j ocorre ocasionalmente quando as liga es se d o entre as disciplinas estanques e bem delimitas mas por meio de liga es no interior de um sistema total no qual cada pessoa envolvida num processo tem conhecimentos profundos associados a uma perspectiva ampla do ser no mundo Diante dessa possibilidade a conjun o de v rias disciplinas se demonstra como um poss vel caminho para a cria o de outras vis es outros pontos de vistas e assim distintas formas de solu o de conflitos especialmente para o enfrentamento dos riscos ambientais 95 D AMBR SIO Ubiratan Transdisciplinaridade S o Paulo Palas Athena 1997 a29 ROCHA Leonel Severo Transdisciplinaridade e direito In SOUZA Lelbo M L bo de FOLLMANN Jos Ivo Transdisciplinaridade e universidade uma proposta em constru o S o Leopoldo Unisinos 2003 p 40 45 97 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 8 ROCHA FILHO J B Transdisciplinaridade a natureza ntima da educa o cient fica Porto Alegre EDIPUCRS 2007 p 36 178 O termo transdisciplinaridade foi inicialmente difundido como uma nova proposta te rica para refletir a sociedade globalizada dominada pelos novos meios tecnol gicos e apesar de re
334. investimento da extra o offshore do petr leo apesar desta modalidade ter nascido nos anos 50 no Golfo do M xico tem evolu do paulatinamente com o aumento da profundidade das l minas d gua bem como sendo aderidas por diferentes pa ses al Com o mesmo resultado a ocasi o oportunizou e revelou o g s como timo substituto do petr leo em diversas aplica es 2 Assim o g s tamb m classificado como combust vel f ssil mas com menores impactos passou a ser utilizado para gera o de energia n o renov vel Concomitantemente o homem tecnol gico desenvolveu a energia at mica chamada de energia nuclear gerada a partir de uma rea o nuclear mediante o processo de transforma o de n cleos at micos Fonte que possui uma alta efici ncia energ tica entretanto tem v rios fatores negativos o lixo radioativo gerado o qual ainda n o possui nenhuma tecnologia dispon vel para sua disposi o no ambiente sem causar danos e distribuir graves riscos os riscos de contamina o radioativa dentre outros que ser o pincelados no BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Synergia 2011 p 04 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 57 2 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 29 No Brasil especi
335. ion innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 171 alimentar aqu tica voc n o pode colocar o g nio de volta na garrafa pois o dano j se concretizou Em Regulatory Blowout os autores apontam que Embora em grande medida o Princ pio da Precau o simplesmente consagra o senso comum praticamente todos os incentivos que os mercados livres criam para as corpora es v o para o sentido oposto Impulsionadas pelo lucro as empresas enfrentam uma press o constante para poupar dinheiro no curto prazo e acabam cortando medidas que reduziriam a longo prazo riscos de danos ao p blico e ao meio ambiente Seu incentivo para minimizar os riscos de danos irrevers veis e enfatizar as incertezas cient ficas como um bom motivo para adiar as despesas Assim o princ pio da precau o serve como um importante corretivo para os incentivos distorcidos pelos mercados livres Situa o esta encontrada no case estudado em que a BP minimizou os riscos que a perfura o offshore representava para a sa de ambiental e humana e com isso n o analisou os piores cen rios e demonstrou um total desrespeito a irreversibilidade dos danos em quest o As escolhas da BP que antecederam ao desastre n o eram casos dif ceis sob o ponto de vista do Princ
336. ionais especializados das mais diversas reas t cnico cient ficas 5 23 que se relacionam ao caso concreto Portanto a conquista pela realiza o de estudos transdisciplinares se faz de suma import ncia para a precau o dos danos ambientais uma vez que atrav s dela que ser poss vel quebrar antigos absolutismos e criar novas vis es novas solu es e caminhos para antecipar os riscos e evit los ou pelo menos mitigar a ocorr ncia dos danos mediante esta que ficar possibilitada a aplica o da investiga o avalia o e gest o dos riscos Logo Gest o de Risco o processo eficiente de planejamento medidas n o estruturais que envolve uma gama de a es no controle dirigido redu o de riscos As atividades realizadas nesta rea destinam se a eliminar ou reduzir os riscos de danos num 1 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 6 amp 2 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 142 63 CARVALHO D lton Winter de Aspectos probat rios do dano ambiental futuro uma an lise sobre a constru o probat ria da ilicitude dos riscos ambientais In CALLEGARI Andr Lu s STRECK Lenio Luiz ROCHA L
337. ions Tokyo United Nations University Press 1992 p 409 410 WOLFF Jonathan Risk fear blame shame and the regulation of public safety Economics andPhilosophy 2009 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014
338. ire compensation for natural resource damages from oil spills a comparison of USA law and international conventions 1997 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1656 gt Acesso em 13 jun 2014 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 FARBER Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digitalcommons law byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 12 maio 2014 74 w 74 a 74 q 748 74 No 75 215 despesa ou subscri o riscos a exclus o de riscos catastr ficos por contrato e a dificuldade de lidar com um grande n mero de reclama es cria obst culos significativos Assim o seguro atualmente n o uma forma comumente considerada satisfat ria para lidar com riscos na rea de Direito Ambiental 75 Todavia os recentes eventos ocorridos em diversos locais apontam para a necessidade de estrutura o de um sistema p blico de seguro contra desastres O segundo m todo s o as a es judiciais de responsabilidade civil por danos promovidas contra as entidades privadas respons veis pelos eventos mas tamb m com suas limi
339. is tem sido fonte de preocupa o nas ltimas d cadas e que atormenta as proje es futuras Pois bem nos cap tulos anteriores falou se sobre o hist rico da sociedade p s industrial os desastres ambientais atinentes especificamente gera o de energia suas causas origin rias consequ ncias puras e fatores de amplia o de danos Tamb m foi 59 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROP IAS Comunica o da comiss orelativa ao princ pio da precau o 2000 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2000 0001 FIN pt PDF gt Acesso em 1 jun 2014 540 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 19 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 85 2 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 26 164 abordada a legisla o que hoje rege e ordena o procedimento de autoriza o de implementa o e funcionamento das plataformas de explora o offshore Neste cen rio o ltimo cap tulo deste trabalho analisar a partir do estado atual da arte quais os poss veis instrumentos que poderiam contribuir para a gest o do Direito aos desastres provocados e ocorridos na gera o de energia a partir da explora o offshore do petr leo no Brasil Para tanto entende se com isso ser necess rio que o Direito ainda condicionado s decis es passadas j consumadas
340. ist ncia de diferentes n veis de realidade regidos por l gicas diferentes inerente atitude transdisciplinar Qualquer tentativa de reduzir a realidade a um nico n vel regido por uma nica l gica n o se situa no campo da transdisciplinaridade A descoberta desta din mica portanto passa necessariamente pelo conhecimento disciplinar Embora a transdisciplinaridade n o seja uma nova disciplina nem uma nova hiperdisciplina alimenta se da pesquisa disciplinar que por sua vez iluminada de maneira nova e fecundada pelo conhecimento transdisciplinar Neste sentido as pesquisas ERR a aan E Au 607 disciplinares e transdisciplinares n o s o antag nicas mas complementares 6t NICOLESCO Basarab Um novo tipo de conhecimento transdisciplinaridade 1999 Dispon vel em lt http www vdl ufc br solar aula link llpt A a H didatica I aula 04 imagens 01 transdisciplinaridade p gt A cesso em 02 jun 2014 95 CARTA DA TRANSDISCIPLINARIDADE 1994 Dispon vel em lt http blogmanamani files wordpress com 2013 08 carta da transdisciplinaridade pdf gt Acesso em 02 jun 2014 6 NICOLESCO Basarab Um novo tipo de conhecimento transdisciplinaridade 1999 Dispon vel em lt http www vdl ufc br solar aula link llpt A a H didatica I aula 04 imagens 01 transdisciplinaridade p gt A cesso em 02 jun 2014 67 SOUZA Lelbo M L bo de FOLLMANN Jos Ivo Transdisciplinaridade e universidade uma proposta em constru
341. iversidade do Vale dos Sinos S o Leopoldo 2011 Dispon vel em lt http biblioteca asav org br vinculos tede FernandaDamacenaDireito pdf gt Acesso em 17 jun 2014 DE GIORGI Raffaele O risco na sociedade contempor nea Revista Sequ ncia n 28 ano 15 junho 1994 p 45 54 Dispon vel em lt http www egov ufsc br portal conteudo o risco na sociedade contempor C3 AZnea gt Acesso em 12 mai 2014 DEUTSCHE WELLE Petr leo n o mais visto mas ainda polui Golfo do M xico Dispon vel em lt http www dw de petr C3 B3leo n C3 A30 C3 A9 mais visto mas ainda polui golfo do m C3 A9xico a 16627427 gt Acesso em 12 mai 2014 Petr leo vazado no Golfo do M xico em 2010 causa anomalias em peixes Dispon vel em lt http www dw de petr C3 B3leo vazado no golfo do 249 m C3 A9xico em 2010 causa anomalias em peixes a 17518776 gt Acesso em 21 abr 2014 DEVKOTA Lochan CROSATO Alessandra GIRI Sanjay Effect of the barrage and embankments on flooding and channel avulsion case study Koshi River Nepal 2012 Dispon vel em lt https www google com br url sa t amp rct amp q amp esre s amp source web amp cd 9 amp cad rja amp uact 8 amp ved 0CE8QFjAI amp url http 3 A 2F 2Frepository tudelft nl 2Fassets 2Fuuid 3Ab9 026f10 c9b8 4cc6 9e27 934168 04eac5 2F290336 pdf amp ei BrZ8U6uhMZOkgAbhuoGYDA amp usg AFQ CNFKYIk2476EW mhopJYQWBSLZNYifg amp bvm bv 67229260 d b2k gt Acesso em 21 mai 2014 DICKIN
342. iza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional prevista na Lei no 9 966 de 28 de abril de 2000 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 2002 D4136 htm gt Acesso em 15 abr 2014 JONES Carol Adaire Compensation for natural resource damages from oil spills a comparison of USA law and international conventions 1997 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1656 gt Acesso em 13 jun 2014 UNITED STATES OF AMERICA Oil Pollution Act OPA Dispon vel em lt http www gpo gov fdsys pkg USCODE 2010 title33 html USCODE 2010 title33 chap40 htm gt Acesso em 13 jun 2014 72 BRASIL Lei n LEI N 6 938 de 31 de agosto de 1981 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 1eis 16938 htm gt Acesso em 30 mar 2014 Art 14 1 Sem obstar a aplica o das penalidades previstas neste artigo o poluidor obrigado independentemente da exist ncia de culpa a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade O Minist rio P blico da Uni o e dos Estados ter legitimidade para propor a o de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente 1 MARCHESAN Ana Maria Moreira STEIGLEDER Annelise Monteiro CAPPELLI S lvia Direito Ambiental Porto Alegre Verbo Jur dico 6 ed 2010 p 207 73 q 73
343. l Mas al m destes riscos existe uma s rie de vulnerabilidades de diferentes subsistemas da sociedade cada qual com suas fragilidades e instrumentos de defesa que podem agravar ainda mais os danos provenientes de um acidente tornando o um desastre Ou seja com suas particularidades as vulnerabilidades percebidas ser o abordadas as quais possivelmente podem vir a maximizar um desastre ambiental na explora o offshore do petr leo 4 78 INOVA O UNICAMP Custo problema principal da explora o do petr leo no campo de Tupi rocha e profundidade trazem novos desafios para engenharia 2009 Dispon vel em lt http www inovacao unicamp br report noticias index php cod 642 gt Acesso em 23 maio 2014 INOVA O UNICAMP Custo problema principal da explora o do petr leo no campo de Tupi rocha e profundidade trazem novos desafios para engenharia 2009 Dispon vel em lt http www inovacao unicamp br report noticias index php cod 642 gt Acesso em 23 maio 2014 PETROBRAS Tempo de produ o no pr sal reafirma nossa capacidade tecnol gica 2014 Dispon vel em lt http fatosedados blogspetrobras com br 2014 01 17 tempo de producao no pre sal reafirma nossa capacidade tecnologica gt Acesso em 23 maio 2014 MBP COPPE UFRJ Corrida para o mar os desafios tecnol gicos e ambientais do pr sal Dispon vel em lt http www coppe ufr br pdf revista coppe pre sal pdf gt Acesso em 23 maio 2014 p a No p do
344. l as consequ ncias para a sa de humana Dispon vel em lt http www greenpeace org br nuclear pdf chernobyl sumario executivo pdf gt Acesso em 20 mai 2014 O tamanho do estrago 2011 Dispon vel em lt http www greenpeace org brasil pt Noticias Petroleo nada transparente gt Acesso em 12 mai 2014 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpanl un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 mai 2014 HENRICHS Roger A Energia e meio ambiente Tradu o t cnica Fl vio Maron Vichi Leonardo Freire de Mello S o Paulo Cengage Learning 2009 HYDRONEWS Cleuson Dixence Revista da Andritz 2010 Dispon vel em lt http www andritz com hy hn17 po pdf gt Acesso em 20 mai 2014 INDIA WATERPORTAL Machhu dam disaster of 1979 in Gujarat Discussion on a book by Tom Wooten and Utpal Sandesara 2012 Dispon vel em lt http www indiawaterportal org articles machhu dam disaster 1979 gujarat discussion book tom wooten and utpal sandesara gt Acesso em 21 mai 2014 INFOESCOLA Permafrost Dispon vel em lt http www infoescola com geografia permafrost gt Acesso em 18 mai 2014 INFOPETRO Acidentes ambientais seguran a operacional e custos da explora o offshore 2012 Dispon vel em lt http infopetro wordpress com 2012 04 16 acidentes ambientais seguranca operacional e custos da exploracao offshore gt Aces
345. l regional nacional e internacional mediante a cria o de mecanismos de mercado e de institui es que possam capturar e maximizar os valores do servi o Se for dada a oportunidade os sistemas naturais podem em muitos casos literalmente pagar do seu modo O principal desafio como fazer isso acontecer 4 Em suma mais do que nunca desastres naturais tecnol gicos e sociais s o cada vez mais internacionalizados est o interligados com o curso dos assuntos humanos de maneira que eram inimagin veis d cadas atr s O movimento global r pido do capital e padroniza o de informa es a import ncia de um desastre com as pol ticas geoestrat gicas e o crescimento multinacional de pobreza e marginaliza o teve uma influ ncia sobre a interpreta o de calamidade na modernidade do mundo Por isso desastres s o racionalizados ou interpretados de acordo com os c nones e preocupa es do per odo contempor neo moderno interpreta es s o cada vez mais dominadas pelas novas formas de simbolismo 5 z g 2 a r a 14 constru do pela ind stria de comunica o de massa Smith ao final de sua abordagem acerca da defini o de desastres resume que Desastres podem ser vistos como eventos de alta energia multifacetados multin veis complexos e prejudiciais onde os sistemas relacionados se 141 ADLER Robert W GLICKSMAN Robert L ROHLF Dan VERCHICK Robert R M HUANG Ling Yee Letting nature work in the pacific north
346. l de 2010 8 Neste sentido a fim de detectar as falhas legais ou qui investigar quais as poss veis formas de instrumentaliza o jur dica para controlar mais ativamente a n o ocorr ncia destes eventos 316 INFOPETRO Acidentes ambientais seguran a operacional e custos da explora o offshore 2012 Dispon vel em lt http infopetro wordpress com 2012 04 16 acidentes ambientais seguranca operacional e custos da exploracao offshore gt Acesso em 17 abr 2014 INFOPETRO Acidentes ambientais seguran a operacional e custos da explora o offshore 2012 Dispon vel em lt http infopetro wordpress com 2012 04 16 acidentes ambientais seguranca operacional e custos da exploracao offshore gt Acesso em 17 abr 2014 318 INFOPETRO Acidentes ambientais seguran a operacional e custos da explora o offshore 2012 Dispon vel em lt http infopetro wordpress com 2012 04 16 acidentes ambientais seguranca operacional e custos da exploracao offshore gt Acesso em 17 abr 2014 317 98 ser realizado um estudo de um hard case ocorrido o qual seja o desastre na DWH no Golfo do M xico Estados Unidos 3 3 An lise de um hard case desastre ambiental Deepwater Horizon A explos o da plataforma DWH da Transocean a servi o da BP no Golfo do M xico ocorreu s 9 horas e 45 minutos do dia 20 de abril de 2010 ao final das fases de explora o do po o de Macondo quando um g iser mar timo entrou em erup o
347. l liquefeito GNL da planta THE ENERGY LIBRARY Skikda LNG explosion Dispon vel em lt http www theenergylibrary com node 13093 gt Acesso em 20 maio 2014 a THE ENERGY LIBRARY Skikda LNG explosion Dispon vel em lt http www theenergylibrary com node 13093 gt Acesso em 20 maio 2014 71 conhecido j que muitos corpos foram incinerados pela bola de fogo A maioria dos passageiros restantes foram pessoas hospitalizadas algumas com 70 a 80 do corpo com queimaduras As v timas incluem muitas crian as que estavam indo para os acampamentos de ver o no Mar Negro Antes do acidente os engenheiros notaram uma queda s bita da press o no final de bombeamento do oleoduto GLP Em vez de investigar os problemas os engenheiros responderam aumentando a taxa de bombagem a fim de manter a press o exigida no gasoduto O ponto de fuga real foi de cerca de 890 milhas a jusante entre as cidades de Asha e Ufa onde o gasoduto foi localizado a cerca de meia milha da Trans Siberian Railway s Todos s o desastres de diferentes propor es mas que geraram in meros danos e coincidentemente foram todos ocasionados pela gera o de energia a partir de fontes n o renov veis Logo a gera o de energia consubstanciada em fontes n o renov veis al m de distribuir diversos riscos e resultar em desastres ambientais emissora em larga escala de gases causadores do efeito estufa CO2 resultando no mais conhecido problema das mudan as
348. l que originou o evento e que atingiu a sociedade local Sobre esta defini o ver SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 Espacialmente o impacto das amea as extremadamente variado Portanto alguns desastres s o isolados e localizados outros s o difusos e dispersos Sobre esta defini o ver SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org do wnloads what 201s 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 116 Esta relacionado as consequ ncias que ao longo do tempo e do espa o um desastre pode causar Sobre esta defini o ver SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In 1 ma m N m w 114 11 Ur 40 Figura 1 Demonstra a complexidade dos desastres p Communication Agency Disruption P Knowledge N A A gt Crisis Networks y Zo gt Learning E Information Structure Performante
349. la existencia de incertidumbre respecto a un da o futuro Se dan dos posibilidades El dafio eventual es visto como consecuencia de la decisi n por lo cual se habla de riesgo de la decisi n Hablamos de peligro cuando el BRASIL MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Dispon vel em lt http www mma gov br governanca ambiental portal nacional de licenciamento ambiental licenciamento ambiental atualidades empreendimentos item 8324 gt Acesso em 27 abr 2014 42 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental 2 ed rev atual e ampl Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2013 p 72 79 131 hipot tico dafio entendido como causado desde el exterior se le atribuye al entorno Logo em Luhmann a diferencia o entre risco e perigo pode ser sintetizada como risco ocorre quando as hip teses em que os danos eventuais s o vistos como consequ ncias da conduta do agente em sentido amplo j perigo quando o fato possui uma concep o sociol gica relacionada ao sistema Al m disso a multidimensionalidade do risco e todos os problemas associados sua medi o impedem que se possa formular qualquer teste estat stico da hip tese que seja conclusivo Nesta via falar em risco mesmo em suas diferentes formula es e local de observa o refere se a um estado complexo a ser lidado para a precau o dos desastres deco sis ADO z ambientais sendo em resumo
350. legre Livraria do Advogado 2013 p 79 218 para executar a restaura o Neste caso o setor p blico dever fornecer incentivos para a recomposi o haja vista que esta feita em tempo h bil important ssima pois as perdas intermedi rias sempre tendem a aumentar com os atrasos na restaura o dos danos Ademais todos estes projetos de reconstru o devem obrigatoriamente ser fiscalizados pelos rg os ambientais competentes bem como ser pr requisito para a manuten o da licen a de opera o da plataforma offshore Ou seja preciso que os projetos de recupera o visem acelerar a resili ncia natural do ecossistema danificado e ao mesmo tempo imponham medidas severas ao empreendedor para induzi lo a maiores cautelas em caso de eventos futuros Com isso pode se apontar que o risco envolve uma rede de interconectado estrat gias enquanto resposta a desastres envolve cuidado do projeto institucional e recupera o envolve a intera o entre os mecanismos de financiamento alguns privada alguns estaduais ou federais e os esfor os do governo local Cada est gio do ciclo de desastre mitiga o resposta de emerg ncia compensa o faz parte desta gest o de risco H assim uma liga o estreita entre as v rias estrat gias de gest o de risco proporcionando um quadro conceptual para a lei de desastres io Este quadro se traduz como um verdadeiro desafio pois o Direito precisar criar instrumentos eficaze
351. lho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 28 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 137 62 a 62 q 185 Loureiro explica que a investiga o ou averigua o do risco a etapa onde dever ocorrer a determina o do risco mediante o dom nio do conhecimento e da investiga o cient fica do risco passando necessariamente por um processo aberto e complexo 6 Ou seja nesta determina o do risco conforme Tomain depara se com a necessidade de identificar as consequ ncias nocivas da atividade e ao caso espec fico atinente a produ o de e
352. lica BRASIL Resolu o CONAMA n 009 de 03 de dezembro de 1987 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res87 res0987 html gt Acesso em 30 mar 2014 28 89 Ros x y Ed l sa de es i 28 x outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional 9 combinada com a Resolu o CONAMA n 398 2008 que descreve o conte do m nimo do PEI para incidentes A z E is ena E 287 de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional e orienta a sua elabora o 288 8 Para tanto como determina o Art 3 e 5 da Resolu o 398 200 o PEI dever ser apresentando para a concess o da LO da LPper e da LPpro Devendo o PEI ser elaborado com base no conte do exigido nos Anexos I II e III nos resultados da an lise de risco da instala o conforme os crit rios de dimensionamento da capacidade m nima de resposta do Anexo III e de forma integrada com o Plano de rea PA correspondente Ademais o PEI dever ser reavaliado pelo empreendedor conforme Art 6 da mesma resolu o caso ocorram as seguintes situa es quando a atualiza o da an lise de risco da instala o recomendar sempre que a instala o sofrer modifica es f sicas 286 BRASIL Lei n 9 966 de 28 de abril de 2000 Disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o
353. lidade ou a predisposi o intr nseca f sica econ mica pol tica ou social que tem um sistema de ser afetado gravemente e sofrer danos que podem resultar na degrada o ambiental ou social em decorr ncia de um fen meno desestabilizador de origem natural antropog nica 172 ou at mesmo mista Lavell compreende a vulnerabilidade como Jum fator de risco interno de um elemento ou grupo de elementos expostos a uma amea a o que corresponde sua predisposi o intr nseca ao ser afetado a ser suscet vel a danos e de dif cil recupera o Corresponde predisposi o ou susceptibilidade f sica econ mica pol tica ou social com uma comunidade a ser afetada ou sofrem efeitos adversos se um fen meno perigoso de origem natural ou provocado pelo homem As diferen as na vulnerabilidade de contexto social e material exposto a um fen meno perigoso determinam a seletividade da gravidade dos seus efeitos tradu o minha Neste sentido a vulnerabilidade faz parte da composi o do risco em que h um processo acumulativo de combina es de amea as de origem natural ou derivada da intera o da atividade humana com componentes das vulnerabilidades Portanto quando os componentes interagem criando condi es com certo grau de suscetibilidade local ao desastre quando o elemento se potencializa e h predisposi o fatalmente ocorrer o infort nio 4 4 Entende se por resili ncia a capacidade de recupe
354. lity and risk 2010 p 227 245 190 abarcar as vantagens e desvantagens do al m do amanh sob aspectos n o s econ micos mas sociais e ambientais Para solucionar os instrumentos de pondera o de vantagens e desvantagens a partir de um processo transdisciplinar contradit rio independente e transparente deve ser observado dimens o da popula o que pode ser afetada probabilidade de ocorr ncia do dano reversibilidade do dano extens o geogr fica a import ncia dos valores pessoais naturais que podem ser afetados dentre outros Neste sentido Loureiro menciona que trata se de um processo que desfaz o mito de que estar amos perante decis es meramente tecnocr ticas abrindo as portas necess ria responsabiliza o e legitima o de pol ticas ea Posteriormente na aceitabilidade social do risco a an lise das medidas precaucionais deve passar por tr s fontes materiais A partir da considera o cient fica dos riscos graves e irrevers veis o julgamento da sociedade acerca da sua percep o sobre o risco admiss vel e tolerado essencial para acrescentar legitima o cient fica s decis es e da mesma forma em fun o da defini o de prote o adequada os riscos devem ser avaliados pelos poderes pol ticos Acrescenta Arag o que a import ncia da percep o social do risco diretamente proporcional incerteza cient fica que subsiste sobre uma determinada mat ria Quanto mais
355. lizada a sua destila o ou seja a sua separa o e transforma o em diversos derivados muito utilizados no dia a dia da sociedade Figura 3 Esquema de destila o do petr leo TORRE DE DESTILA O p ms gasolina QUIETOSENS lmo diesel gieo lubrificante leo combustivel asfalto FORNO Fonte SAUER Ildo 8 157 SAUER Ildo Pref cio In LIMA Paulo Cezar Ribeiro Pr sal o novo marco legal e a capitaliza o da Petrobras Rio de Janeiro Synergia 2011 p xxi 8 INFOESCOLA Destila o do petr leo Dispon vel em lt http www infoescola com quimica asfalto gt Acesso em 18 maio 2014 54 Ou seja o caminho que o petr leo percorre inicia na sua explora o seja ela onshore ou offshore Ap s este petr leo ser extra do transportado por diversas formas oleodutos ou navios petroleiros que dependem da localiza o da explora o e destina o do mesmo Este petr leo encaminhado a uma refinaria onde ocorrer a sua destila o ou seja sua separa o em diferentes derivados dentre eles g s nafta gasolina querosene leo diesel leo lubrificante leo combust vel e asfalto Posteriormente os derivados passam por um processo denominado hidrotratamento onde ocorre a elimina o dos contaminantes do leo tamb m seu craqueamento fracionamento em que feita a quebra dos hidrocarbonetos em tamanhos maiores ou menores a partir de um catalisador que reage formando pr
356. lla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 31 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 ALEXANDER David An interpretation of disaster in terms of changes in culture society and international relations In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 25 39 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 CATWOE para este conjunto de elementos referindo se s iniciais de cada um O conhecimento dos elementos CATWOE essencial para a correta identifica o do sistema ou problema em estudo e conseq entemente para a defini o das ra zes do problema que s o C customers ou clientes Seriam as pessoas pass veis ou benefici rias do sistema A ators ou atores Seriam as pessoas que conduziriam as atividades do sistema T transformation process ou processo de transforma o Devem se conhecer quais seriam as entradas e quais seriam as sa das do sistema W weltanschauung ou vis o de mundo Est relacionado com a percep o julgamento e imagem que os atores fa
357. lu o Industrial MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 11 HENRICHS Roger A Energia e meio ambiente Tradu o t cnica Fl vio Maron Vichi Leonardo Freire de Mello S o Paulo Cengage Learning 2009 p 02 21 pr speras pois pautadas na l gica da distribui o de riquezas ideias de soberania de estado nacional automatismo do progresso classes princ pio do desempenho natureza realidade conhecimento cient fico etc No setor energ tico e por ser o combust vel do desenvolvimento a dinamicidade era uma exig ncia intr nseca da ind stria para suportar a necessidade energ tica existente e motivar a acelera o da amplia o dos parques industriais Assim apesar da industrializa o j em movimento abastecida pela madeira foram os combust veis f sseis que possibilitaram o desenvolvimento fant stico da humanidade Em meados do s culo XVIL princ pio dos acontecimentos industriais a madeira desempenhava o papel de principal fonte de gera o de energia Por m esta fonte n o estava mais sendo capaz de acompanhar a demanda que estava crescendo em passos largos e almejando uma produ o cada vez maior Diante disso a situa o exigiu uma transforma o de h bitos partindo para o carv o mineral como fonte de gera o de energia No final esta transi o ajudou a criar todo um novo estilo d
358. lui o poderia vir de outro lugar Por outro lado o cientista entende que poss vel proteger e tomar certas precau es para a biota de guas rasas especialmente no litoral caso o leo chegue at l Sugere assim que parte do lucro gerado pela explora o deva ser investido no LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 407 ECO AG NCIA NOT CIAS AMBIENTAIS Vazamento no Golfo do M xico deixa marcas profundas na biodiversidade marinha 2012 Dispon vel em lt http www ecoagencia com br open noticias amp id VZISXRVVONIYHZFTTIGAXIFLKVVVBITP gt Acesso em 27 abr 2014 48 CENTER FOR BIOLOGICAL DIVERSITY Catastrophe in the Gulf of Mexico devastation persists Dispon vel em lt http www biologicaldiversity org programs public lands energy dirty energy development oil and gas gulf oil spill index html gt Acesso em 22 maio 2014 124 desenvolvimento de novas tecnologias para remo o e bloqueio do leo para evitar que chegue s reas mais sens veis como manguezais e recifes de coral Moretzsohn no entanto foi enf tico ao afirmar que a explora o do pr sal brasileiro requer o desenvolvimento de um plano emergencial preventivo de combate a poss veis acidentes em guas profundas para proteger os ecossistemas oce nicos O Brasil precisa ter planos desenvolvidos para a regi o baseados em pesquisas detalhadas sobre a geologia
359. lyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 57 w 57 E 172 corretivo muito necess rio contra a sovinice e a miopia que levou esta e muitas outras cat strofes a ocorrerem 5 Deste modo a reivindica o por um modelo que exija tanto pol ticas energ ticas e ambientais com foco na seguran a dos efeitos intergeracionais quanto incentivos para a produ o eficiente de energia Para tanto com fundamento em Tomain depara se primeiramente com a necessidade de reconhecer as consequ ncias nocivas da produ o de energia para o desenvolvimento sustent vel Ou seja primordial que para precaucionar estes danos haja uma racionaliza o dos riscos implicados na atividade mediante uma avalia o de probabilidade de ocorr ncia associada a sua magnitude para que assim seja poss vel evit los de forma equitativa Giddens esclarece que As precau es contra riscos quase sempre criam outras h sempre um equil brio de riscos e de oportunidades o que crucial toda
360. m lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 BRASIL MINIST RIO DA INTEGRA O NACIONAL Secretaria Nacional de Defesa Civil Pol tica Nacional de Defesa Civil Dispon vel em lt http www integracao gov br c document library get filefuuid 6aa2e891 98f6 48a6 8147 147552c57f94 amp groupld 10157 gt Acesso em 03 jun 2014 Conforma j vislumbrado tradicionalmente as medidas estruturais se limitavam a compreender as infraestruturas de engenharia civil sendo portanto estrat gias subsidi rias em rela o s medidas n o estruturais em raz o de seus custos serem via de regra mais elevados quando comparados com as medidas n o estruturais Tamb m as obras de infraestrutura tendem a ser mais onerosas tamb m temporalmente Finalmente as obras de engenharia frequentemente promovem novas interven es no ambiente resultando em impactos ambientais muitas vezes significativos Contudo a inser o dos servi os ecossist micos compreendidos como medida estrutural a partir da no o de infraestrutura natural altera tal preval ncia As estrat gias de utiliza o de obras de engenharia civil para preven o e mitiga o de desastres compreende obras tais como diques muros de conten o obras de drenagem entre outras possibilidades CARV ALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista d
361. m lt http www planalto gov br ccivil 03 1e1s 2002 110406 htm gt Acesso em 10 jun 2014 Lei n 12 276 de 30 de junho de 2010 Autoriza a Uni o a ceder onerosamente Petr leo Brasileiro S A PETROBRAS o exerc cio das atividades de pesquisa e lavra de petr leo de g s natural e de outros hidrocarbonetos fluidos de que trata o inciso I do art 177 da Constitui o Federal e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2010 Lei L12276 htm gt Acesso em 11 abr 2014 Lei n 12 340 de 1 de dezembro de 2010 Disp e sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco de desastres e de resposta e de recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Lei L12340 htm gt Acesso em 15 abr 2014 Lei n 12 351 de 22 de dezembro de 2010 Disp e sobre a explora o e a produ o de petr leo de g s natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de partilha de produ o em reas do pr sal e em reas estrat gicas cria o Fundo Social FS e disp e sobre 244 sua estrutura e fontes de recursos altera dispositivos da Lei no 9 478 de 6 de agosto de 1997 e d out
362. m virtude principalmente da escassez de recursos pr prios destinados a esse fim 232 Destaca se ainda a inexist ncia do Plano Nacional de Conting ncia PNC o qual deveria estabelecer diretrizes responsabilidades e rela es organizacionais que permitam aos rg os do Poder P blico e entidades privadas atuar de maneira coordenada ampliando a capacidade de resposta em acidentes de polui o por leo Contudo importante destacar que a 40 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em 40 N lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO110686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas
363. ma exce o objetivos estrat gicos do BSEE at 2015 que justamente reconhece que uma reconstru o l 2 R 386 total de sua capacidade humana e de gest o de sistemas de informa es est por vir 3 3 3 Problemas j diagnosticados na explora o offshore do petr leo no Brasil A partir da an lise do hard case norte americano passa se a esbo ar quais as li es que Brasil deve aprender com o desastre da BP inclusive considerando que conforme relatado no primeiro cap tulo o pa s concentra quase a metade de sua fonte de energia no petr leo sendo que 90 deste atualmente extra do em campos de explora o offshore e atualmente situados tamb m na camada do pr sal 384 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 385 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 386 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 117 De mais a mais como sabi
364. mages stories legislacao Portaria 2001 p ibama 28 2001 programanacionalvigilanciaparaprevencaoderramesoleo pdf gt Acesso em 15 abr 2014 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS IBAMA Licenciamento Dispon vel em lt https www ibama gov br licenciamento gt Acesso em 09 mar 2014 Instru o Normativa Conjunta IBAMA e ICMBIO n 02 de 21 de novembro de 2011 Dispon vel em lt http www icmbio gov br cma images stories Legislacao Instru oC3 A7 C3 B5Sesnorma tivas Instru C3 A7 C3 A30 Normativa Conjunta sobre C3 Alreas de restri Instr u C3 ATKC3 A30 Normativa Conjunta sobre C3 Alreas de restriWC3 A7KC3 A3o de Atividade s C3 ADsmica pd gt Acesso em 30 mar 2014 Lei Complementar n 140 de 08 de dezembro de 2011 Fixa normas nos termos dos incisos II VI e VII do caput e do par grafo nico do art 23 da Constitui o Federal para a coopera o entre a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios nas a es administrativas decorrentes do exerc cio da compet ncia comum relativas prote o das paisagens naturais not veis prote o do meio ambiente ao combate polui o em qualquer de suas formas e preserva o das florestas da fauna e da flora e altera a Lei no 6 938 de 31 de agosto de 1981 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis LCP Lcp140 htm gt Acesso em 28 mar 2014 Lei n 10 406 de 10 de janeiro de 2002 Dispon vel e
365. maneira o Direito poderia estabelecer v nculos com o futuro para prevenir e precaucionar a distribui o dos riscos e consequentemente dos desastres ambientais E na ocorr ncia dos desastres ambientais quais seriam os m todos para mitiga o respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o dos danos gerados Com esta vis o as hip teses de resolu o do problema enfrentado s o compostas por v rios prismas inicialmente divididos em duas fases i atua o pr via para gest o dos riscos de desastres e 11 atua o durante e ap s o desastre Em ambas ressalta se a import ncia dos estudos transdisciplinares para uma poss vel an lise composta por v rios observadores sobre os riscos e seus efeitos no sistema social pol tico econ mico e do meio ambiente Quanto primeira fase denominada de gest o dos riscos essencial que esteja fundamentada dos princ pios da preven o e precau o pois s o estes os norteadores dos v nculos futuros que o Direito deve se amarrar Esta fase composta por outras tr s sub etapas investiga o dos riscos impl citos na atividade avalia o dos riscos como forma de percep o de sua in aceitabilidade e gest o dos riscos em que devem ser estabelecidas as medidas a serem adotadas para mitigar os riscos ambientais prov veis No entanto caso a gest o do risco falhe a atua o durante e p s desastre deve ser acionada e ser eficaz para a mitiga o dos danos Assim a se
366. mbiental EVA Autoriza o de desmatamento quando couber expedida pelo IBAMA e C pia da publica o do pedido de LPpro I LICEN A DE INSTALA O LI Requerimento de Licen a de Instala o LI Relat rio de Avalia o Ambiental RAA ou Estudo de Impacto Ambiental EIA Outros estudos ambientais pertinentes se houver Autoriza o de desmatamento quando couber expedida pelo IBAMA e C pia da publica o de pedido de LI IV LICEN A DE OPERA O LO Requerimento de Licen a de Opera o LO Projeto de Controle Ambiental PCA e C pia da publica o de pedido de LO BRASIL Resolu o CONAMA n 23 de 7 de dezembro de 1994 Institui procedimentos espec ficos para o licenciamento de atividades relacionadas explora o e lavra de jazidas de combust veis l quidos e g s natural Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 164 gt Acesso em 28 mar 2014 278 87 Ambiental RIMA nos termos do Art 2 Aida 230 6 281 7o 282 O id da Resolu o CONAMA n 1 de 23 de janeiro de 1986 Outros estudos ambientais pertinentes se houver 219 280 281 282 283 Artigo 2 Depender de elabora o de estudo de impacto ambiental e respectivo relat rio de impacto ambiental RIMA a serem submetidos aprova o do rg o estadual competente e do IBAMA em car ter supletivo o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente tais como VIII
367. mbiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 jD lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental 2 ed rev atual e ampl Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2013 D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no prelo 2014 D lton Winter de Por uma necess ria introdu o ao direito dos desastres ambientais Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 17 n 67 p 107 146 jul set 2012 CENTER FOR BIOLOGICAL DIVERSITY Catastrophe in the Gulf of Mexico devastation persists Dispon vel em lt http www biologicaldiversity org programs public lands energy dirty energy development oil and gas gulf oil spill index html gt Acesso em 22 mai 2014 CENTER FOR OFFSHORE SAFETY About the Center for Offshore Safety 2013 Dispon vel em lt http www centerforoffshoresafety org about html gt Acesso em 27 abr 2014 248 CENTRE OF RESEARCH ON THE EPIDEMIOLOGY OF DISASTERS CRED Annual Disaster Statistical Review 2012 the numbers and trends 2012 Dispon vel em lt http cred be sites default files ADSR 2012 pdf gt Acesso em 12 mai 2014 CHEVRON Frade Response Background 2011 Dispon vel em lt http www chevron com fraderesponse background gt Acesso em 21 m
368. mbos da Universidade do Vale do Itaja Univali Em entrevista Gazeta do Povo Soto lembrou que embora o Brasil tenha muito a ganhar com a produ o de petr leo ter de enfrentar perdas ambientais imensur veis com a explora o em larga escala da camada pr sal Parece contradit rio investir em um processo que traz tantos danos ambientais em uma poca em que se fala tanto de desenvolvimento sustent vel e o uso de fontes de energias limpas Inclusive o professor menciona que pouco tem se falado sobre qual ser o impacto dessa explora o para o meio ambiente Tendo em vista que o uso de combust veis f sseis como o petr leo um dos grandes respons veis pelo aquecimento global Al m do pr prio mecanismo de extra o j ser por si s muito prejudicial tendo em conta que o fundo do mar computa uma grande concentra o de g s carb nico que ser transferida para superf cie com a explora o 3 VEJA Vazamento de petr leo da Chevron faz o alarme de alerta soar no Brasil 2011 Dispon vel em lt http veja abril com br noticia internacional vazamento de petroleo da chevron faz o alarme de alerta soar no brasil gt Acesso em 27 abr 2014 44 VEJA Vazamento de petr leo da Chevron faz o alarme de alerta soar no Brasil 2011 Dispon vel em lt http veja abril com br noticia internacional vazamento de petroleo da chevron faz o alarme de alerta soar no brasil gt Acesso em 27 abr 2014 126 da rea Por
369. mentos e na sua capacidade de resposta o plano dever ser revisto e as altera es dever o ser submetidas aprova o do rg o ambiental competente BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 288 289 90 operacionais ou organizacionais capazes de afetar os seus procedimentos ou a sua capacidade de resposta quando a avalia o do desempenho do PEI decorrente do seu acionamento por incidente ou exerc cio simulado recomendar em outras situa es a crit rio do rg o ambiental competente desde que justificado tecnicamente Com o mesmo intuito a Resolu o n 43 de 6 de dezembro de 2007 da ANP instituiu o Regime de Seguran a Operacional para as Instala es de Perfura o e Produ o de Petr leo e G s Natural visando estabelecer os crit rios que permitam aos concession rios documentar as condi es de seguran a operacional de modo a atender s necessidades da ANP na fiscaliza o das atividades de Perfura
370. mesmo sentido al m da compensa o j auferida anteriormente a empresa causadora do desastre deve promover projetos a fim de recuperar in natura os danos causados na costa visando tamb m fomentar o setor do turismo e imobili rio bem como assessorar os setores para estabilizar o mercado lesado pelo desastre Al m disso a contribui o do setor p blico tamb m de soberana import ncia principalmente quando a empresa que ocasionou o desastre n o tiver condi es para executar a restaura o este pode fornecer incentivos tendo em vista que a recomposi o em tempo h bil important ssima pois as perdas intermedi rias tendem a aumentar com os atrasos na restaura o Os projetos de reconstru o devem obrigatoriamente ser fiscalizados pelos rg os ambientais competentes bem como ser pr requisito para a manuten o da licen a de 237 opera o da plataforma offshore preciso que os projetos de recupera o visem acelerar a resili ncia natural do ecossistema danificado e ao mesmo tempo imponham medidas severas ao empreendedor para induzi lo s maiores cautelas eventos futuros O risco envolve uma rede de interconectado estrat gias enquanto resposta a desastres envolve cuidado projeto institucional e recupera o envolve a intera o entre os mecanismos de financiamento alguns privados alguns estaduais ou federais e os esfor os do governo local Cada est gio do ciclo de desastre mitiga o respo
371. meter caracter sticas e fun es aparentemente semelhantes em raz o da terminologia a pluridisciplinaridade interdisciplinaridade e disciplinaridade guardam entre si suas particularidades Entretanto todas comp em as quatro flechas de um nico e mesmo arco o do conhecimento A transdisciplinaridade pluridisciplinaridade e a interdisciplinaridade todas ultrapassam as disciplinas mas com suas peculiaridades com suas diferen as de finalidade e 0 z 60 ci aplica o Desta maneira antes de se abordar especificamente acerca da transdisciplinaridade importante que sejam caracterizadas cada uma destas formas de produ o de conhecimento para que fique claramente demonstrada a import ncia de cada uma delas A pesquisa disciplinar trouxe m todos espec ficos para conhecer os objetos de estudo 601 bem definidos Esta ocorre com um nico e mesmo n vel de realidade ou seja mediante o estudo de um objeto a luz de uma nica disciplina sem interven o de outras resultando numa vis o nica e exclusivamente constru da por certa disciplina J a pluridisciplinaridade que diz respeito ao estudo de um objeto de uma nica disciplina mas por v rias disciplinas ao mesmo tempo Desta maneira a pesquisa pluridisciplinar traz um algo a mais que a disciplina em quest o por m este algo a mais est a servi o apenas de uma nica disciplina Em outros versos a pesquisa pluridisciplinar ultrapassa as disciplinas mas
372. mos do Art TI da Conven o o Estado costeiro exerce direitos de soberania para efeitos de explora o e aproveitamento dos seus recursos naturais Logo a explora o offshore do petr leo na camada do pr sal considerando que as plataformas de explora o situam se na ZEE nesta vige a jurisdi o do Brasil e esta limitada x 251 explora o e ao aproveitamento dos recursos naturais Portanto a fim de situar no tempo e na hist ria do Brasil acerca da explora o do petr leo passar a ser tecida a sua evolu o e transforma es legais at os dias atuais HI BRASIL Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 15 abr 2014 ARTIGO 17 Direito de passagem inocente Salvo disposi o em contr rio da presente Conven o os navios de qualquer Estado costeiro ou sem litoral gozar o do direito de passagem inocente pelo mar territorial Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM III BRASIL Decreto n 1 530 de 22 de junho de 1995 Declara a entrada em vigor da Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar conclu da em Montego Bay Jamaica em 10 de dezembro de 1982 Dispon vel em lt http www aquaseg ufsc br files 2011 07 CNUDM pdf gt Acesso em 1
373. n vel em lt http www unisdr org we inform terminology gt Acesso em 12 mai 2014 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Marcos regulat rios da ind stria mundial do petr leo Rio de Janeiro Synergia 2011 TOMAIN Joseph P CUDAHY Richard D Energy Law Thomson West 2002 UN MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT Relat rio s ntese da avalia o ecossist mica do mil nio Dispon vel em lt http www millennium assessment org documents document 446 aspx pdf gt Acesso em 18 mai 2014 UNECE United Nations Economic Commission for Europe Dispon vel em lt http www unece org env eia eia html gt Acesso em 15 abr 2014 260 UNITED NATIONS FRAMEWORK OF CLIMATE CHANGE UNFCCC Greenhouse gas inventory data detailed data by party Dispon vel em lt http unfccc int di DetailedByParty Event do event go gt Acesso em 12 mai 2014 UNITED NATIONS SUSTAINABLE DEVELOPMENT United Nations Conference on Environment amp Development Rio de Janerio Brazil 1992 AGENDA 21 Dispon vel em lt http sustainabledevelopment un org content documents Agenda2 1 pdf gt Acesso em 03 jun 2014 UNITED NATIONS UNCLOS III Third United Nations Conference on the Law of the Sea Dispon vel em lt http www un org Depts los convention agreements texts unclos closindx htm gt Acesso em 03 jun 2014 UNITED STATES OF AMERICA Oil Pollution Act OPA Dispon vel em lt http www gpo gov fdsys pkg USCODE 2010 title33 html USCODE
374. nacional e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br cc vil 03 leis L9966 htm gt Acesso em 30 mar 2014 2837 BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 Art 30 A apresenta o do Plano de Emerg ncia Individual dar se por ocasi o do licenciamento ambiental e sua aprova o quando da concess o da Licen a de Opera o LO da Licen a Pr via de Perfura o LPper e da Licen a Pr via de Produ o para Pesquisa LPpro quando couber Art 5o O Plano de Emerg ncia Individual da instala o dever ser elaborado de acordo com as seguintes orienta es I conforme conte do m nimo estabelecido no Anexo I II com base nas informa es referenciais estabelecidas no Anexo II III com base nos resultados da an lise de risco da instala o IV conforme os crit rios de dimensionamento da capacidade m nima de resposta estabelecidos no Anexo III V de forma integrada com o Plano de rea co
375. nalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htm artl7 gt Acesso em 12 mai 2014 Decreto n 79 437 de 28 de mar o de 1977 Promulga a Conven o Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Polui o por leo 1969 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 1970 1979 D79437 htm gt Acesso em 15 jun 2014 Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8127 htmart30 gt Acesso em 15 abr 2014 Decreto n 87 566 de 16 de setembro de 1982 Promulga o texto da conven o sobre Preven o da Polui o Marinha por Alijamento de Res duos e Outras Mat rias conclu da em Londres a 29 de dezembro de 1972 Dispon vel em lt http legis senado gov br legislacao ListaNormas action numero 87566 amp tipo norma DEC amp data 1982091 6 amp link s gt Acesso em 15 abr 2014 243 Empresa de Pesquisa Energ tica Balan o Energ tico Nacional 2014 Dispon vel em lt https ben epe gov br downloads S C3 ADntese 20do 20Relat WC3 B3rio 20Fin al 2014 Web pdf gt Acesso em 12 mai 2014 ICMBIO Dispon vel em lt http www icmbio gov br cepsul i
376. namente suas formas de produ o s o aprimoradas pelas tecnologias dispon veis Assim da mesma forma o Direito deve impreterivelmente acompanhar as mudan as ocorridas nas formas de produ o aqui relacionadas especificamente atinente explora o offshore do petr leo e sobretudo que esta evolu o legal venha a antecipar a ocorr ncia de danos de qualquer esp cie e desastres ambientais Desta maneira em rela o ao hist rico da legisla o brasileira pautada na explora o do petr leo com fundamento em Tolmasquim pode ser dividido em quatro fases as quais ser o tratadas uma a uma com os seus importantes detalhes A primeira fase inicia se no s culo XIX ainda no per odo do imp rio e percorre at 1934 com o estabelecimento do C digo de Minas 1934 Esta fase caracterizada pela instabilidade e fragilidade institucional bem como pelo pioneirismo rudimentar da atividade px 1 252 explorat ria no pa s Nesta poca a aus ncia de interesse de grandes empresas internacionais no petr leo do Brasil torna se um fato evidente tendo em vista os consider veis esfor os mundiais para a explora o do petr leo Esta situa o decorreu de duas situa es a primeira pelo n o reconhecimento de estruturas geol gicas brasileiras e a segunda pela acess o da Constitui o Federal de 1891 que ocasionou discuss es sobre os direitos dos propriet rios e do Estado para os empreendimentos de explora o do petr leo e o
377. nde que se faz importante uma pol tica p blica clara e transparente para prevenir os vazamentos Desta maneira resume que o objetivo do projeto de lei estabelecer a obriga o de normatizar as opera es de explora o e produ o de petr leo em reas mar timas e estabelecer a obrigatoriedade de se implantar no caso de guas profundas um sistema de garantia de qualidade segundo os mesmos crit rios da ind stria nuclear Estas de maneira geral s o as legisla es que versam sobre a explora o do petr leo contudo em raz o do foco da pesquisa passar o a serem analisadas as legisla es ambientais que autorizam mediante o processo administrativo de licenciamento e que atuam em casos de desastres ambientais desencadeados por estes empreendimentos 3 2 Legisla o aplic vel para o licenciamento e em caso de desastres ambientaisna explora o offshore do petr leo em territ rio nacional 2 No Brasil para realiza o da explora o offshore do petr leo cr vel que sejam respeitadas todas as legisla es para fins de licenciamento da atividade esta a regra geral Neste sentido a previs o legal que regulamenta o setor parte da mais alta hierarquia ou seja CF de 1988 at Instru es Normativas e dentre outras normas espec ficas Portanto na CF de 1988 o Art 20 institui que s o bens da Uni o IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas lim trofes com outros pa ses as praias mar timas as
378. ndo em vista inclusive a denomina o de desastre estabelecida pelo Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Em caso de confirma o de um desastre o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 disp e sobre a especifica o das san es aplic veis s infra es s regras de preven o controle e fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional Este decreto complementou a citada Lei no 9 966 de 28 de abril de 2000 a qual disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional Concomitantemente a Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 disp s sobre as san es penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras provid ncias Neste prisma tendo em vista que a ocorr ncia de um desastre ambiental em alto mar pode extrapolar facilmente os limites territoriais do pa s executor da atividade as Conven es Internacionais foram paulatinamente sendo celebradas a fim de uniformizar as regras em prol da preserva o ambiental 34 BRASIL Lei n 12 983 de 02 de junho de 2014 Altera a Lei no 12 340 de 1o de dezembro de 2010 para dispor sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios
379. nduzir o facilitar ou dificultar a resili ncia do meio atingido pelo desastre 5 2 2 Respostas de emerg ncia No Brasil o plano da PNPDEC determina que logo que iniciado um desastre as respostas devem compreender a es de socorro assist ncia s popula es vitimadas e reabilita o do cen rio do desastre As a es de socorro consistem em a es imediatas de resposta aos desastres com o objetivo de socorrer a popula o atingida incluindo a busca e salvamento os primeiros socorros o atendimento pr hospitalar e o atendimento m dico e cir rgico de urg ncia entre outras estabelecidas pelo Minist rio da Integra o Nacional as a es de assist ncia s v timas tamb m s o imediatas e destinadas a garantir condi es de incolumidade e cidadania aos atingidos incluindo o fornecimento de gua pot vel a provis o e meios de prepara o de alimentos o suprimento de material de abrigamento de vestu rio de limpeza e de higiene pessoal a instala o de lavanderias banheiros o apoio log stico s 122 DAMACENA Fernanda Dalla Libera A forma o sist mica de um direito dos desastres Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o Universidade do Vale dos Sinos S o Leopoldo 2011 Dispon vel em lt http biblioteca asav org br vinculos tede FernandaDamacenaDireito pdf gt Acesso em 17 ago 2012 p 57 73 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental p
380. ne disaster Dispon vel em lt http www theenergylibrary com node 13076 gt Acesso em 20 mai 2014 New London school explosion Dispon vel em lt http www theenergy library com node 13086 gt Acesso em 20 mai 2014 Skikda LNG explosion Dispon vel em lt http www theenergylibrary com node 13093 gt Acesso em 20 mai 2014 Ufa train disaster Dispon vel em lt http www theenergy library com node 13096 gt Acesso em 20 mai 2014 Vajont Dam landslide and flood Dispon vel em lt http www theenergy library com node 13097 gt Acesso em 20 mai 2014 THE INTERNATIONAL ENERGY AGENCY Implementing Agreement for Hydropower Technologies And Programmes Environmental and health impacts of electricity generation A comparison of the environmental impacts of hydropower with those of other generation technologies Dispon vel em lt http www ieahydro org reports ST3 020613b pdf gt Acesso em 20 mai 2014 THE INTERNATIONAL NUCLEAR AND RADIOLOGICAL EVENT SCALE Ines Dispon vel em lt http www iaea org Publications Factsheets English ines pdf gt Acesso em 12 mai 2014 THE INTERNATIONAL TANKER OWNERS POLLUTION FEDERATION LIMITED Oil Tanker Spill Statistics 2012 Dispon vel em lt http www itopf com information services data and statistics statistics documents StatsPack_ 001 pdf gt Acesso em 12 mai 2014 THE UNITED NATIONS OFFICE FOR DISASTER RISK REDUCTION Terminology 2007 Dispo
381. near ou n o linear como um evento singular Mudan as graduais incluem i o aumento da temperatura ii aumento do n vel do mar iii derretimento de geleiras iv aumento na dura o da esta o de crescimento v aumento da precipita o e aumento de condi es meteorol gicas extremas eventos tais como ondas de calor e supertempestades Efeitos n o lineares s o i a poss vel redu o ou desligamento da chamada circula o termohalina dos oceanos o que poderia levar a um arrefecimento do Norte e Noroeste da Europa 11 desintegra o de hidratos de g s no derretimento do permafrost 55e nos oceanos o que leva a emiss es maci as de metano g s de efeito estufa iii a desintegra o da Ant rtida Ocidental Folha de gelo ou fortemente o aumento do derretimento do gelo da Groenl ndia que pode levar a subir v rios metros de n vel do mar ao longo do prazo grifo do autor 209 tradu o nossa Impactos n o lineares 503 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 504 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Ed
382. nergia Explica Carvalho A presun o de um dano ambiental futuro por meio de uma declara o Jurisdicional da ilicitude de um risco ambiental se d pela exist ncia de uma racionaliza o das incertezas inerentes ao futuro Considerando a impossibilidade de se provar de forma conclusiva o que ir exatamente ocorrer no futuro em virtude de um evento presente ou na sua imin ncia o risco serve como elemento de comunicacional para este fim racionalizar a incerteza acerca do futuro formando v nculos como o por vir Por esta raz o o futuro em muitos casos pode ser apenas presumido por provas indici rias capazes de atestar um progn stico futuro que seja suficientemente prov vel e ou grave a fim de permitir a imposi o de medidas preventivas Na investiga o dos riscos espera se assim que a pesquisa forne a evid ncias cient ficas necess rias a determinar se os avisos precoces de riscos s o cred veis e substanciais o suficiente para justificar a implementa o de medidas de precau o 29u seja nesta oportunidade em que os profissionais experts na determinada rea do conhecimento em apre o dever o unir suas expertises em estudos transdisciplinares a fim de identificar os poss veis riscos desencadeados pela atividade sendo no caso a explora o offshore do petr leo 6 LOUREIRO Jo o Da sociedade t cnica de massas sociedade de risco preven o precau o e tecnoci ncia alg
383. nga dist ncia na distribui o regional e local na gera o no tratamento de res duos e na disposi o No entanto nem todas estas fases s o aplic veis a toda a cadeia de energia Ora um sistema de gest o de monitoramento de riscos preciso a fim de enfrentar as potenciais falhas catastr ficas dos sistemas em vez de reprimir os riscos A s ndrome de cegueira do desastre n o possui uma cura f cil e talvez nunca ter Sendo mais uma condi o m dica cr nica que pode ser controlada mas jamais eliminada preciso ter ci ncia de que os desastres est o al m da imagina o humana e para que haja um controle dos riscos para sua ocorr ncia necess rio que haja uma conjuga o de toda a sociedade sist mica tendo como ponto de partida a realiza o de estudos transdisciplinares dos riscos implicados em cada atividade de gera o de energia bem como as causas e agravantes dos desastres ambientais temas que ser o aprofundados nos pr ximos cap tulos 23 PAULO SCHERRER INSTITUT Technology Assessment Dispon vel em lt https gabe web psi ch research ra gt Acesso em 12 maio 2014 240 PAULO SCHERRER INSTITUT Technology Assessment Dispon vel em lt https gabe web psi ch research ra gt Acesso em 12 maio 2014 1 FARBER Daniel A Beyond Imagination Government blind spots regarding catastrophic risks 2013 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2295767 gt Acesso em 12 maio 2014 76 3 O D
384. ni o de prioridades em rela o ao tempo de recursos aloca o a efic cia dos resultados 6 desenvolver m todos para proteger as pessoas e os recursos chave e reduzir as perdas globais e 7 a cria o de sistemas eficazes e adequadas de gest o para implementar e controlo 2 A gest o por estes fundamentos se compreende em um processo e n o um produto ou conjunto de produtos projetos ou a es discretas relacionados com o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustent vel Ela definida em refer ncia a dois contextos de risco o risco existente e o poss vel risco futuro Assim a escolha das medidas precaucionais deve diagnosticar a incerteza e a import ncia do dano podendo estas se dividir em medidas urgentes quando se referem a riscos ambientais globais retardados e irrevers veis em que as medidas devem ser tomadas urgentemente medidas provis rias quando h uma consci ncia de incerteza e assim nunca podem ser medidas definitivas e sim curtas at que surjam novos dados cient ficos medidas proporcionais quando se aplica a pondera o da medida com o desenvolvimento sustent vel na vertente social econ mica e ambiental A Universidade Federal de Santa Catarina UFSC no Centro Universit rio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres tem se o entendimento que a gest o de risco pode ser corretiva e ou prospectiva e deve promover a melhoria da qualidade de vida da popula o Na gest o corretiva
385. nimo 15 meses com perda de receita m nima de 7 6 bilh es de d lares a um m ximo de 36 meses com perda de 22 1 bilh es Todavia com o desenrolar dos acontecimentos o vazamento teve menos impacto sobre as praias do que o previsto pela primeira vez Ao final o resultado do preju zo chegou a 3 8 bilh es de d lares No setor imobili rio St Joe Company propriet rio de uma grande incorporadora imobili ria com v rias centenas de milhares de hectares de propriedade no noroeste da Fl rida Panhandle viu o pre o da a o que era de 35 70 d lares em 20 de abril de 2010 ap s a explos o da plataforma DWH cair para 20 56 d lares em 15 de outubro de 2010 Ou seja um decr scimo de 42 4 Estima se que o derramamento de leo causou uma perda de 4 32 bilh es de d lares Planilhas com os danos econ micos gerados pelo desastre da DWH apontaram um preju zo total de 36 9 bilh es de d lares 51 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 2 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 53 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT P
386. nment is Weltanschung Transformed E E 8 p State Worldview 2 Pd j 4 Pai 2 E ca Z RR al Operators D Media schism T a a e a gt Geotechnical N So Fragility Processes N Sensemaking M Corporations A J N N Menacing Legacy 2 X My feae V Government Victims 5 YN E Uncertainty Economic _ Agencies Rescuers Agencies Scale Impacts Figure 2 Elements of disaster research Fonte SMITH Denis Esta abordagem a partir do quadro CATWOE de suma import ncia para levantar quest es acerca da defini o de desastres ambientais os quais por vezes s o classificados genericamente sem uma an lise detalhada do seu contexto Ora a partir deste estudo verifica se que um evento at mesmo de grande magnitude pode n o ser considerado um desastre expressivo por outro lado um acontecimento de pequenina escala pode ser considerado um desastre com imensas consequ ncias negativas Esta an lise tem por fundamento que para a rotula o de um desastre necess rio sejam analisados os atingidos os atores as transforma es as observa es os operadores e o ambiente Ou seja que haja uma observa o minuciosa de todo o complexo da sociedade atingida pois dependendo da situa o de cada um dos elementos que ser compreendido o evento de uma forma ou outra Apesar disso um desastre ambiental gera uma fal ncia sist mica da sociedade atingida
387. no Grisu de igni o el trico causado por fa scas possivelmente a partir de equipamentos como campainha el trica equipamentos de sinaliza o era suspeito de ter iniciado a explos o O fogo inicial acendeu o p de carv o presente no ch o e a explos o viajou com a maioria dos caminhos subterr neos g Coalbrook desastre da mina com 435 mortes o pior desastre na hist ria da minera o da frica do Sul O desastre ocorreu em 21 de janeiro de 1960 no Norte de Minas Coalbrook do Clydesdale Colliery perto Sasolburg Estado Livre de Orange frica do Sul O colapso de cerca de 3 km de rea da mina subterr nea causou o desastre O colapso subterr neo foi causado pela desintegra o de cerca de 900 pilares subterr neos que suportavam os telhados do t nel Cerca de 1 000 mineiros estavam no subsolo trabalhando no momento do colapso Metade deles poderia sobreviver escapando atrav s de um eixo de 26 MINING TECNOLOGY Feature world worst coal mining disaster 2014 Dispon vel em lt http www mining technology com features feature world worst coal mining disasters china gt Acesso em 12 maio 2014 27 COAL INVESTING NEWS Top 10 Worst Coal Mine Disasters Dispon vel em lt http coalinvestingnews com 17075 top 10 worst coal mine disasters html gt Acesso em 12 maio 2014 28 MINING TECNOLOGY Feature world worst coal mining disaster 2014 Dispon vel em lt http www mining technology com features feature world wors
388. ns es catastr ficas em virtude da extens o e da irreversibilidade e irrevers veis que s o os riscos que se concretizam e tem consequ ncias permanentes ou pelo menos t o duradouras que s o considerados l BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 39 2 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 27 48 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 maio 2014 134 irrevers veis escala humana Luhmann assim compreende que n o existe nenhum ponto de vista objetivo para uma avalia o adequada De tal modo que a avalia o do risco sempre diferente ap s a consuma o de um dano Posteriormente n o se compreende um presente e passado na prud ncia do risco que antecedeu a uma tomada de decis o por parte de algu m Neste sentido o futuro nos mostra outro presente no estado atual de risco que ser julgado novamente por uma tica muito diferente o tempo de quem se encarrega de produzir esta diferen a na avalia o social do risco diferen a que indetermin vel em seus conte dos pelos c lculos do presente Isto o risco o risco de que a aval
389. nsidade energ tica Ou seja as fontes renov veis s o um milh o de vezes menos concentradas que as fontes f sseis como exemplo s o necess rios 3 600 litros caindo de uma altura de 100 metros para produzir Ikwh enquanto bastam 70g de gasolina para ter a mesma quantidade de energia Al m disso os combust veis f sseis s o gratuitos foram formados pela natureza em pocas em que a esp cie humana n o existia Assim o seu maior custo de produ o est em descobrir jazidas e explor las 3 feito isso o combust vel estar gratuitamente dispon vel Por isso hoje apesar de existirem diversas formas de produ o de energia a partir de fontes renov veis a sociedade extremamente dependente dos combust veis f sseis para a manuten o de sua prosperidade e forma de vida Sendo o petr leo o g s natural e o carv o as tr s principais fontes de energia que predominam no mundo todos combust veis f sseis n o renov veis Simultaneamente a esta fase o desenvolvimento da sociedade humana caracterizou se pela intensa utiliza o necessidade da energia el trica abrangendo dentre outros usos essenciais a ilumina o a refrigera o a comunica o e a inform tica O advento desse novo vetor de energia teve consequ ncias t o importantes quanto o petr leo sen o maiores pois 36 Ses poni Fontes de energia renov veis s o geradoras infinitas pois possuem a capacidade de se renovar naturalmente
390. ntal Vencidos os dois primeiros cap tulos que procuram demonstrar o cen rio mundial vivenciado nos desastres ambientais e o estado da arte do Direito Brasileiro atinente a explora o offshore do petr leo No terceiro cap tulo ser realizada a especifica odas causas agravantes e consequencias dos desastres ambientais Neste realizar se a divis o entre os tipos de riscos advindos da sociedade p s indutrial vulnerabilidades e consequ ncias Ou seja neste cap tulo ser demonstrado os desafios apresentados pelos desastres e para os quais o Direito deve impor as suas respostas na gest o dos riscos de desastres Com esta base te rica o quarto cap tulo partir para uma abordagem a respeito da import ncia da atua o pr via na gest o do risco de desastre estando esta impreterivelmente calcada nos princ pios da preven o e precau o e fundamentada em estudos transdisciplinares Nesta com base no autor Carvalho a gest o do risco deve ser composta pelas etapas de investiga o avalia o e gest o dos riscos E com alicerce na inevitabilidade dos desastres ser explanado acerca da atua o adequada durante e ap s um desastre ambiental na explora o offshore do petr leo visando a mitiga o dos danos a concretiza o das respostas de emerg ncia a compensa o post factum e a reconstru o antropog nica dos danos advindos do desastre E por fim ser tra ado quais os desafios jur dico sist micos
391. ntima da educa o cient fica Porto Alegre EDIPUCRS 2007 p 36 181 transdisciplinar no sentido em que ele jamais limita o sentido a um nico n vel de realidade interessante e curioso perceber neste sentido que o reconhecimento da necessidade da supera o das disciplinas surge da pr pria disciplina hiperespecializada que acaba encontrando se em suas fronteiras com outras tantas disciplinas Pois o especialista em geral tende a enxergar o mundo sob o filtro de sua especialidade tendo grande dificuldade na sua compreens o como um sistema interligado Assim suas a es priorizam certos aspectos da realidade em detrimento de outros causando desequil brios que surgem como doen as trag dias ecol gicas e guerras S o a es previs veis compreens veis e corretas desde a perspectiva fragmentada ilus ria que a disciplinaridade cria e sustenta 2 Desta maneira o que postula a transdisciplinaridade a abertura do especialista ao todo que o envolve e dialogicidade com as outras formas de conhecimentos e de vis es do real visando a complementaridade a motiva o e disponibilidade imprescind vel para atuar em equipe o desafio da conviv ncia com a diversidade Neste sentido preciso ter em mente que aprender n o aquisi o de algo que esta l uma transforma o em coexist ncia com o outro Pois se o outro n o visto como um outro leg timo n o h import ncia E esse o problema o outro
392. nto de res duos e disposi o necess rio e urgente um sistema de gest o de monitoramente dos riscos a fim de enfrentar o potencial de falhas catastr fica dos sistemas ao inv s de reprimir os riscos A s ndrome da cegueira do desastre n o possui uma cura f cil e talvez nunca ter Sendo mais uma condi o m dica cr nica que pode ser controlada mas jamais eliminada Os desastres est o al m da imagina o e para que haja um controle dos riscos para sua ocorr ncia necess rio que haja uma conjuga o de atores e fatores tendo como ponto de partida a realiza o de estudos transdisciplinares dos riscos implicados em cada atividade de gera o de energia bem como das causas e agravantes dos desastres ambientais 228 O processo promovido pelo TCU demonstrou claramente que a explora o do petr leo offshore por si s j resulta em s rios riscos em todos os setores envolvidos na complexa teia explora o transporte refino derivados produtos etc E que com a explora o na camada do pr sal estes riscos s o exponencialmente ampliados e que frente precariedade da regulamenta o e das rg os envolvidos o cen rio no m nimo alarmante Em car ter comparativo estudou se o case da Deepwater Horizon em que foram levantadas in meras situa es que podem ser absorvidas para que o setor petrol fero brasileiro n o incorra nos mesmos erros que os norte americanos cometeram poss vel aprender com
393. ntos de gera o de 14 energia n o instrumentalizou respostas antecipadas para a distribui o e gest o dos riscos motivados pela atividade o que deixa brecha para a ocorr ncia dos mesmos Por esta via as diversas fontes de gera o de energia trazem consigo al m dos benef cios crescimento mundial conforto praticidade tecnologias etc tamb m in meros riscos que por diversas ocasi es podem gerar desastres ambientais com consequ ncias irrevers veis Todavia a fim de trazer qualidade e a exaust o do assunto proposto para o presente estudo e diante das in meras complexidades legais e t cnicas de cada modalidade de fonte de gera o de energia faz se importante o enfoque Por isso a pesquisa focar a an lise do caso concreto e por consequ ncia no direcionamento do problema a ser discutido atinente gera o de energia a partir da explora o offshore do petr leo Em raz o desta fonte de energia dominar o mercado brasileiro e especificamente por entender se que a explora o do petr leo na camada do pr sal carece de discuss es diante de suas incertezas e desconhecimentos quanto s poss veis consequ ncias e fragilidade dos instrumentos regulat rios Diante deste cen rio o problema a ser enfrentado nesta disserta o ser como poderia ser realizada a instrumentaliza o jur dica para a gest o dos desastres ambientais decorrentes da explora o offshore do petr leo Ou em outras palavras de que
394. o de 40 anos ser o 35 bilh es de toneladas de CO O Brasil ent o ficar entre os tr s maiores 412 emissores de gases do efeito estufa do mundo 4 0 ECO AG NCIA NOT CIAS AMBIENTAIS Vazamento no Golfo do M xico deixa marcas profundas na biodiversidade marinha 2012 Dispon vel em lt http www ecoagencia com br open noticias amp id VZISXRVVONIYHZFETTIGAXJFbLKVVVBITP gt Acesso em 27 abr 2014 10 ECO AG NCIA NOT CIAS AMBIENTAIS Vazamento no Golfo do M xico deixa marcas profundas na biodiversidade marinha 2012 Dispon vel em lt http www ecoagencia com br open noticias amp id VZISXRVVONIYHZFETTIGAXJFbKVVVBITP gt Acesso em 27 abr 2014 CENTER FOR BIOLOGICAL DIVERSITY Catastrophe in the gulf of mexico Devastation persists Dispon vel em lt http www biologicaldiversity org programs public lands energy dirty energy development oil and gas gulf oil spillindex html gt Acesso em 22 maio 2014 2 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS A sede pelo petr leo e a destrui o dos oceanos 2013 Dispon vel em lt http tcu jusbrasil com br noticias 100159605 agencia nacional do petroleo falha em controles de seguranca em plataformas offshore gt Acesso em 27 abr 2014 4 4 4 125 Adriano Pires diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura mencionou que apesar da gigante brasileira Petrobras ter desenvolvido m todos sofisticados para a extra o do petr leo em alto mar ela deixou a desejar
395. o erro dos outros e crescer em gest o do risco e evitar se um desastre ambiental na explora o offshore do petr leo Acerca de sua origem os desastres ambientais podem ser originados por diversos fatores os quais est o subdivididos em i riscos antropog nicos gerados por uma conduta proveniente de uma atividade unicamente humana ii riscos naturais decorrentes de causas totalmente naturais fen menos geol gicos hidrol gicos climatol gicos biol gicos e meteorol gicos e 111 riscos h bridos aqueles em que os dois fatores est o presentes ou seja s o riscos naturais combinados com riscos antropog nicos e assim vice e versa No setor petrol fero offshore entende se ser imposs vel imaginar um desastre ambiental com causa puramente natural uma vez que ele obrigatoriamente iria vir acompanhado da atividade de explora o do petr leo que unicamente antropog nica Haja vista que possivelmente n o ocorreriam danos t o graves em caso da inexist ncia da atividade no local atingido por um desastre Logo um desastre ambiental gerado por um risco natural viria sempre acompanhado por um risco criado pelo homem e por conta disso n o poderia ser classificado como um desastre de causa natural mas sim com causa h brida Apesar disso a dissocia o das causas de desastres em naturais e antropog nicos resulta numa linha t nue Em raz o do cen rio das mudan as clim ticas restam poucos eventos cientif
396. o inclusive a cria o de uma unidade espec fica para o licenciamento ambiental das atividades de explora o e produ o de petr leo offshore em reas marinhas costeiras zona ner ticas e oce nicas zona pel gica por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA o Escrit rio de Licenciamento de Atividades de Petr leo e Nuclear ELPN Com a descoberta do pr sal pela Petrobras no bloco de Parati em 2005 26 come aram as discuss es para o redesenho do arranjo institucional do setor justificado principalmente pelo grande potencial produtivo O resultado foi a publica o das leis 12 276 2010 12 304 2010 e 12 351 2010 relacionadas s atividades a serem conduzidas na rea do pr sal mas sem a revoga o da Lei 9 478 1997 haja vista que vigente para a explora o de campos fora do pol gono do pr sal ou que haviam sido licitadas antes de 2007 Atualmente tramita na C mara o Projeto de Lei 3688 2012 que disp e sobre instrumentos de pol tica p blica de preven o de vazamentos na explora o petrol fera que t m o objetivo de reduzir a ocorr ncia de desastres ambientais causados por atividades de explora o e produ o de petr leo e g s natural na plataforma continental brasileira A justificativa dada pelo Deputado Iraj Abreu ao projeto de lei de que os acidentes gt BRASIL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS
397. o THC a forma o de guas profundas do Atl ntico Norte os efeitos combinados de evapora o durante o transporte para o norte e arrefecimento e forma o de gelo do mar no Atl ntico Norte aumentam a salinidade e a densidade da gua at um ponto em que se afunda Te rias paleoclim ticas apontam para a possibilidade de mudan as r pidas no THC O aquecimento global suscept vel de conduzir a um influxo extra de gua fresca no Atl ntico Norte atrav s de aumento das chuvas e aumento da quantidade de fus o da gua enquanto que com temperaturas mais altas menos gelo no mar formado portanto menos fresca a gua do mar Isso poderia diminuir a salinidade e a densidade da superf cie do mar Alguns especialistas acreditam que h 50 de chance de que o desligamento ocorra para um aquecimento global de 4 5 C SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JO
398. o Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 2 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 09 53 191 de lacunas de conhecimento Estes procedimentos obviamente devem vir calcados de tica e transpar ncia A autora ainda ressalta que na avalia o dos riscos importante a aplica o dos Princ pios que t m especial incid ncia nesta fase Os quais sejam Princ pio da Participa o Princ pio da Proporcionalidade e Princ pio da Fundamenta o No Princ pio da Participa o deve se visar concretiza o do dever de imparcialidade administrativa em que a participa o dos envolvidos ou interessados em audi ncia de suma import ncia ou seja a exist ncia realiza o de um espa o cr tico para o contradit rio p blico Eu Nesta linha Sluijs e Turkenburg entendem que o conhecimento e as perspectivas das partes interessadas podem trazer valiosas vis es novas e informa es relevantes sobre esse problema Visto que elas podem contribuir para o conhecimento sobre condi es locais que podem ajudar a determinar quais dados s o fortes e relevantes ou que op es de resposta s o vi veis mediante o fornecimento de observa es pessoais sobre o risco e os seus efeitos O que pode levar tanto para novos focos de pesquisa emp rica abordando quan
399. o da opera o do empreendimento ou das unidades instala es e sistemas integrantes da atividade na rea de interesse BRASIL Resolu o CONAMA n 23 de 7 de dezembro de 1994 Institui procedimentos espec ficos para o licenciamento de atividades relacionadas explora o e lavra de jazidas de combust veis l quidos e g s natural Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 164 gt Acesso em 28 mar 2014 Art 60 Para expedi o das licen as descritas no artigo anterior o rg o ambiental competente se utilizar dos seguintes instrumentos I ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA e respectivo RIMA de acordo com as diretrizes gerais fixadas pela Resolu o CONAMA n 1 de 23 de janeiro de 1986 II RELAT RIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA elaborado pelo empreendedor contendo a descri o da atividade de perfura o riscos ambientais identifica o dos impactos e medidas mitigadoras II ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL EVA elaborado pelo empreendedor contendo plano de desenvolvimento da produ o para a pesquisa pretendida com avalia o ambiental e indica o das medidas de controle a serem adotadas IV RELAT RIO DE AVALIA O AMBIENTAL RAA elaborado pelo empreendedor contendo diagn stico ambiental da rea onde j se encontra implantada a atividade descri o dos novos empreendimentos ou amplia es identifica o e avalia o do impacto ambiental e medidas mitigadoras a serem
400. o em 10 jun 2014 Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis L6938 htm gt Acesso em 28 mar 2014 Lei n 8 617 de 04 de janeiro de 1993 Disp e sobre o mar territorial a zona cont gua a zona econ mica exclusiva e a plataforma continental brasileiros e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis 18617 htm gt Acesso em Acesso em 15 abr 2014 Lei n 9 478 de 6 de agosto de 1997 Disp e sobre a pol tica energ tica nacional as atividades relativas ao monop lio do petr leo institui o Conselho Nacional de Pol tica Energ tica e a Ag ncia Nacional do Petr leo e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 1eis 19478 htm gt Acesso em 30 mar 2014 Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 Disp e sobre as san es penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 1e1s 19605 htm gt Acesso em 15 abr 2014 Lei n 9 966 de 28 de abril de 2000 Disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional e d ou
401. o relativa ao princ pio da precau o 2000 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2000 0001 FIN pt PDF gt Acesso em 1 jun 2014 96 CARVALHO D lton Winter de Aspectos probat rios do dano ambiental futuro uma an lise sobre a constru o probat ria da ilicitude dos riscos ambientais In CALLEGARI Andr Lu s STRECK Lenio Luiz ROCHA Leonel Severo Org Constitui o sistemas sociais e hermen utica anu rio do Programa de P s Gradua o em Direito da Unisinos mestrado e doutorado Porto Alegre Livraria do Advogado 2011 v 8 p 81 104 Um dos autores deste artigo Bea realizou uma investiga o sobre o dram tico fracasso da perfura o offshore de petr leo e g s da Piper Alpha no Mar do Norte O relat rio de investiga o indicou que a maioria da causas desta falha 80 ou mais foram firmemente enraizada no ser humano quest es organizacionais e disfun es institucionais As restantes causas podem ser razoavelmente atribu das ao mau funcionamento nas partes manipuladas deste sistema complexo Este foi um rude despertar porque a plataforma foi intensamente estudada antes de sua falha usando abordagens tradicionais de engenharia e corre es de engenharia foram postas em pr tica No entanto estas corre es provaram serem totalmente ineficazes BEA Robert MITROFF Ian ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the 637 188
402. oar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 11 MURTA Aur lio Lamare Soar s Energia o v cio da civiliza o crise energ tica e alternativas sustent veis Rio de Janeiro Garamond 2011 p 22 BRASIL Empresa de Pesquisa Energ tica Balan o Energ tico Nacional 2014 Dispon vel em lt https ben epe gov br downloads S C3 ADntese 20do 20Relat WC3 B3rio 20Final 2014 Web pdf gt Acesso em 12 maio 2014 BRASIL MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Petr leo e G s Dispon vel em lt http www mma gov br governanca ambiental portal nacional de licenciamento ambiental licenciamento ambiental atualidades empreendimentos item 8324 gt Acesso em 31 mar de 2014 SAUER Ildo Pref cio In LIMA Paulo Cezar Ribeiro Pr sal o novo marco legal e a capitaliza o da Petrobras Rio de Janeiro Synergia 2011 p xiii 25 Petrobras da exist ncia do petr leo na camada do pr sal ocorrida no bloco de Parati em 2005 Portanto assim como nos demais pa ses apesar das diversas alternativas de energia renov vel at hoje nenhum outro recurso energ tico contribuiu mais que o petr leo para fazer a roda do consumo girar que por sua vez move a roda da produ o O petr leo e ainda ser por muito tempo o recurso energ tico mais utilizado no planeta que tende inclusive a aumentar a sua produ o e consumo com o crescimento da popula o e ati
403. ocal radioativo dentro de Pelo menos uma morte uma instala o com uma por radia o elevada probabilidade de exposi o p blica significativa 3 exposi o em excesso Taxas de exposi o de mais Acidente perto de uma usina nuclear sem dispositivos de seguran a restantes Perda ou roubo de fonte selada altamente radioativa N o entrega de fonte selada altamente radioativa sem adequados procedimentos de um Superexposi o membro da p blico superior a legal anual limites Pequenos problemas com seguran a de componentes Fonte com baixa radioatividade com dispositivo ou o pacote de transporte perdido ou roubado Fonte THE INTERNATIONAL NUCLEAR AND RADIOLOGICAL EVENT SCALE Dentre os desastres citados os dois que resultaram em maiores propor es e que verdadeiramente marcaram a Era da Sociedade de Risco foram Chernobyl e Fukushima Deste modo as usinas nucleares representam o auge das for as produtivas e criativas humanas mas se converteram em s mbolos de uma moderna Idade M dia do perigo O desastre de Chernobyl ocorreu em 26 de abril de 1986 na Usina Nuclear de Chernobyl originalmente chamada Vladimir Ilyich Lenin na Ucr nia Mesmo ap s o Z desastre de Fukushima ainda considerado o pior acidente nuclear da hist ria mundial Decorrente de defeito no reator produziu uma nuvem de radioatividade com a libera o de 193 THE INTERNATIONAL NUCLEAR
404. odem ser interpostas Isso implica dizer por m o invis vel ou mais aquilo que por defini o escapa percep o aquilo que apenas teoricamente agregado e calculado passa a integrar na consci ncia da crise civilizacional o repert rio incontroverso do pensamento da percep o e da experi ncia pessoal Al m da diferencia o vista quanto ao campo de observa o de cada sistema subsistema risco perigo os fatores desencadeadores dos desastres ambientais s o 4 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 21 24 45 LUHMANN Niklas Soziologie des rikicos El futuro como riesgo Berl n Gruyter 1991 p 165 6 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 57 7 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 88 135 altamente complexos s o riscos gerados pela sociedade de risco podendo estes ter origens distintas e at mesmo h bridas E para que sua real compreens o possa ser aproximada de seus fatores desencadeadores se faz de suma import ncia o seu mais detalhado estudo para que assim possa se encontrar um formato sist mico capaz de evitar a sua ocorr ncia ou pelo menos mitig la Wolff entende neste sentido que qualquer avalia o de riscos tem de levar em consider
405. odos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza Ningu m conseguir alcan ar completamente esse objetivo mas lutar pela sua realiza o j por si s parte de nossa libera o e o alicerce de nossa seguran a interior EINSTEIN Albert Dispon vel em lt http www pensador info frase MT A4Mg gt Acesso em 25 maio 2014 RESUMO A partir da Revolu o Industrial os mecanismos de produ o se tornaram mais din micos autom ticos e acompanhando estes a evolu o cient fica incrementou novos modelos de desenvolvimento explorat rio dentre eles os mecanismos de explora o offshore do petr leo como fonte de gera o de energia Todavia apesar das in meras vantagens deste novo formato de desenvolvimento ele resulta numa distribui o de riscos sist micos que n o distinguem limites temporais geracionais ou territoriais e que atrelados s mais diversas formas de vulnerabilidades ocasionam desastres ambientais com consequ ncias muito preocupantes Estes desastres que geram danos ao meio ambiente comunidade economia dentre outros subsistemas atingidos s o desconhecidos e n o s o absorvidos pelo Direito ocasionando um descontrole das opera es jur dicas na conten o dos riscos de desastres Diante deste cen rio a presente pesquisa busca compreender o estado atual da arte e a partir deste visa estudar os instrumentos que o Direito pode introduzir nesta sociedade de risco capazes de gerir os
406. odutos mais leves Dentre outros estes seriam os principais procedimentos e que a partir dos quais os derivados do petr leo s o transportados para os seus destinos e utilizados para a gera o de energia bem como em diversos produtos conforme listagem que segue Tabela 1 Lista de produtos do cotidiano que contem derivados do petr leo 1 Roupas feitas de fibras 15 Rem dios 29 Len os higi nicos 43 Sombra de olho sint ticas como o acr lico 2 Nylon 16 Protetor solar 30 Perfume 44 Corretivo 3 Poli ster 17 Hidratante 31 Produtos de Limpeza 45 culos de sol 4 Algod o revestido com 18 Ibuprofeno 32 R mel 46 iPod acabamentos de formalde do 5 Meias 19 Aspirina 33 Delineador de olhos 47 Telefone celular 6 Bot es 20 Condicionador de 34 Lip plumper 48 Balinhas de hortel cabelo 7 A parte el stica da sua 21 Xampu 35 Vaselina 49 Goma de mascar roupa ntima 8 Todo o seu suti 22 Escova de cabelo 36 Lixa de unha 50 Lip gloss 9 T nis 23 Faixas de cabelo 37 Removedor de 51 Comidas corantes e maquiagem conservantes 10 As solas de seus 24 Grampos de cabelo 38 Gel de cabelo 52 Lubrificantes sapatos 11 Jeans e Stretchy 25 Escova dental 39 Spray de cabelo 53 Borracha sint tica 12 Camisetas 26 Creme dental 40 Batom 13 Brincos de pl stico 27 Sab o 41 Base 14 Pulseiras e colares 28 Tamp es 42 P facial
407. of California Berkeley Dispon vel em lt http www law berkeley edu files Dan Reseach Paper pdf gt Acesso em 03 jun 2014 663 664 195 resolu o e identifica o de problemas e Level 4 incorpora fatores sociais mais amplos que afetam ambos os processos organizacionais e os elementos f sicos constitu do de mais fatores de n vel macro tais como governan a leis e regimes regulat rios e sociais demogr ficas e econ micas Figura 7 Esquema que traduz a forma de avalia o do risco criado pelo Center for Catastrophic Risk Managemen University of California Berkeley CISs RISKS LIKELIHOODS OF FAILURE Pf amp CONSEQUENCES OF FAILURE Cf Level 1 Physical Elements Pt amp Cf4 Level Level 2 Societal Elemen aL LaK Human Elements Pf4 amp Cf4 y Wi amp Cf2 Level 3 Organizational Elements Pfa amp Cf3 Evaluate amp Manage Pf Pf4 Pf2 Pf3 Pf4 Cf Cf4 Cf2 Cf3 Cf4 Fonte BEA Robert MITROFF Ian ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard Muitas vezes o Level 1 n o consegue resolver as quest es extremamente importantes associadas as consequ ncias dos desastres especialmente aqueles associados com resgate e recupera o Por isso de acordo com o estudo os elementos que comp e o sistema complexo por assim dizer s podem ser distinguidos uns dos outros com grande dificuldade Em outras palavras as vari veis s o t o fortemente ac
408. offshore garantir que os auditores do programa cumpram os objetivos do programa compilar e analisar o desempenho de seguran a da ind stria coordenar as fun es destinadas a facilitar a partilha e aprendizagem identificar e promover oportunidades para a ind stria para melhoria e desenvolvimento cont nuo de programas de extens o para facilitar a comunica o das partes externas interessadas com o governo O centro deve como miss o promover o mais alto n vel de seguran a para perfura o offshore atrav s da lideran a eficaz de sistemas de gest o que abordam a comunica o trabalho em equipe independentemente de auditorias de terceiros O BSEE ficou respons vel pela seguran a e fiscaliza o ambiental das opera es de petr leo e g s offshore incluindo o licenciamento e a inspe o das opera es As suas fun es incluem o desenvolvimento e a execu o das normas de seguran a e ambientais as inspe es os programas de regulamenta o no exterior as respostas aos vazamentos de leo e os programas de conformidade ambiental Como metas estrat gicas podem ser citadas i regular fazer cumprir e responder a OCS usando uma ampla gama de autoridades pol ticas 3 BEINECKE Frances 3 years later act on the lessons of BPGulf oil spill 2013 Dispon vel em lt http theenergycollective com francesbeinecke 21407 1 three years later act lessons bp disaster gt Acesso em 26 abr 2014 350 Ex
409. ois o perigo de uma explos o ou o potencial dano ambiental era m nimo ou at mesmo inexistente Logo as exig ncias t cnicas na implementa o ficaram muito aqu m dos requisitos legais existentes justamente por n o considerar e planejar a atividade para o pior cen rio e por indevidamente excluir as categorias e an lises em camadas de potenciais efeitos ambientais 36 SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Analysis of environmental and economic damages fromBritish Petroleum s Deepwater Horizon oil spill 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1653078 gt Acesso em 17 abr 2014 37 GRANT Joseph Karl What can we learn from the 2010 BP oil spill five important corporate law and life lessons 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1701892 gt Acesso em 21 abr 2014 38 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind 103 Para clarificar estas exclus es existem pois o NEPA ao criar o Council on Environmental Quality CEQ o autorizou a desenvolver regulamentos sobre o cumprimento do NEPA Assim o CEQ criou conjunto de regulamentos que se aplicam a todas as ag ncias federais dentre os quais autorizam as ag ncias a preparar os seus pr prios procedimentos espec ficos do NEPA Sendo obrigadas a identificar e estabelecer crit rios para tr s categorias de a es 1 a es que s o categoricamente exclu das do estudo ambiental isen o de a
410. om os resultados da pondera o de avalia o a avalia o desemboca na defini o dos pressupostos da gest o ii supervis o do cumprimento da decis o Ora diante da imensid o magnitude e complexidade de um evento como um desastre nenhuma das partes interessadas poderia tratar eficazmente o problema por si s sen o mediante a coopera o Esta coopera o nas atividades entre os governos a n vel nacional estadual e municipal bem como partilhada com as organiza es n o governamentais setor privado e comunidades essencial A participa o ampliada destes setores em atividades de redu o de riscos desastres permite uma maior compreens o das vulnerabilidades locais e risco de desastres e integra o das a es de partes interessadas Antecipa se neste sentido que a coopera o tanto importante nas medidas de gest o do risco ou seja aquelas atinentes a se evitar os desastres quanto mais na atua o p s desastres para mitiga o compensa o e reconstru o do meio atingido abordagem que ser detalhada a seguir Com o mesmo intuito Amado Gomes ressalta a import ncia da aplica o do Princ pio da Adaptabilidade em que as circunst ncias de incerteza que rodeiam a decis o podem justificar a introdu o de mecanismos de moldabilidade a novos dados num contexto de cont nuo dinamismo A partir da realiza o da segunda fase avalia o a coordena o ou coordenadores deste procedimento
411. on to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 17760425 gt Acesso em 17 abr 2014 AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE Oil amp natural gas overview Exploration and production Dispon vel em lt http www api org oil and natural gas overview exploration and production offshore gt Acesso em 16 abr 2014 344 a 34 q 34 do 106 medidas poderiam ser tomadas para reduzir o risco de um novo desastre como este Em mar o de 2011 em resposta recomenda o da National DWH Commission foi criado por l deres da ind stria o Center for Offshore Safety COS Neste mesmo ano o Bureau of Ocean Energy Management Regulation and Enforcement BOEMRE anteriormente denomina de MMS foi substitu do pelo BOEM e Bureau of Safety and Environmental Enforcement BSEE como parte de uma grande reorganiza o ss Neste sentido o COS foi nomeado como a organiza o da ind stria patrocinada e focada exclusivamente em seguran a offshore em guas profundas l mina d gua gt 1000 p s no Golfo do M xico O centro hoje atende ind stria de petr leo e g s offshore dos Estados Unidos com o objetivo de adotar padr es de excel ncia para garantir a melhoria cont nua da seguran a e integridade operacional offshore Tamb m respons vel por prestar assist ncia s empresas associadas para a implementa o dos programas de seguran a
412. onsequ ncias de um evento para influenciar as condi es que ir o moldar a apar ncia de outros desastres em configura es espaciais e temporais diferentes No ciclo de gera o de energia os desastres ambientais s o frequentemente consequ ncia da produ o a partir de fontes n o renov veis vazamento de petr leo explos o de gasoduto explos o ou vazamento de material radioativo de usinas nucleares explos o e emiss o de gases na extra o do carv o dentre outros Neste sentido a ocorr ncia dos desastres ambientais no ciclo de gera o de energia possui dr sticas e por vezes irrevers veis consequ ncias uma vez que decorrentes de eventos em sua maioria de imensa magnitude e baixa probabilidade principalmente pela falta de preparo para a sua conten o tendo como sequelas perdas humanas polui o ecossist mica desenvolvimento de doen as colapso dos servi os fundamentais danos materiais econ micos sociais dentre tantos outros ALEXANDER David An interpretation of disaster in terms of changes in culture society and international relations In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 25 39 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 2 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In
413. opladas que quase imposs vel determinar onde fd pa 67 uma esp cie tipicamente come a e outros acabam 665 BEA Robert MITROFF Ian ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University of California Berkeley Dispon vel em lt http www law berkeley edu files Dan_ Reseach_Paper pdf gt Acesso em 03 jun 2014 eo BEA Robert MITROFF Ian ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University of California Berkeley Dispon vel em lt http www law berkeley edu files Dan_ Reseach_Paper pdf gt Acesso em 03 jun 2014 ser BEA Robert MITROFF Ilan ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University of 196 Com isso por sua pr pria natureza a modelagem de sistemas complexos inerentemente transdisciplinar Isto significa que as determina es das probabilidades de falha do sistema tamb m s o inerentemente transdisciplinares e da mesma forma deve ser realizada a avalia o dos riscos associados a estes sistemas complexos Esta avalia o em suma deve incluir a compreens o dos riscos existentes e prov veis seus efeitos sobre uma comunidade ou ambiente Pois considerada em termos socioecon mi
414. orr ncias ambientais ainda que pouco prov veis Por isto ser necess rio mesclar a precau o e a preven o apesar da distin o existente entre ambos para uma composi o eficaz da gest o dos riscos seja para evit los ou mitig los O ordenamento brasileiro a respeito das medidas de preven o e precau o de desastres entende que a redu o dos riscos de desastres deve ser realizada mediante o conjunto de medidas preventivas estruturais e n o estruturais As medidas estruturais englobam obras de engenharia de qualquer especialidade e as medidas n o estruturais s o priorit rias na minimiza o de amea as e ou de vulnerabilidades pois englobam o planejamento da ocupa o e ou da utiliza o do espa o geogr fico defini o das reas de risco bem como o aperfei oamento da legisla o de seguran a contra desastres 231 No entanto denota se de suma relev ncia operacional a utiliza o dos servi os ambientais como medidas estruturais preventivas e mitigadoras dos desastres Valorando os ecossistemas n o apenas como bens ambientais mas sobretudo os servi os ecossist micos prestados de preven o e prote o contra os desastres Haja vista que os servi os ecossist micos contribuem para a redu o mais eficaz de risco de desastres bem como para mitigar os danos em um cen rio p s desastre Com isso n o vigiar o ecossistema pode agravar significativamente os danos de um desastre resultando em difi
415. os o tamb m levou ao desligamento de uma usina de gera o de energia el trica nas proximidades e uma refinaria de petr leo Pelo menos 27 pessoas morreram e 74 ficaram feridas g Em 3 de junho de 1989 dois trens de passageiros que se cruzaram entre as cidades russas de Ufa e Asha fez acender uma explos o proveniente da mistura de hidrocarbonetos ao ar a partir de um vazamento de g s liquefeito de petr leo O acidente al m de ferir centenas de pessoas com queimaduras graves resultou em 462 a 600 mortes pois o n mero exato n o 20 GENDISASTERS Waverly TN Train Wreck explosion and fire feb 1978 Dispon vel em lt http www3 gendisasters com tennessee 1126 waverly tn train wreck explosion fire feb 1978 page 0 5 gt Acesso em 20 maio 2014 2 109 WE COME FROM THE FUTURE Greatest fossil fuel disasters in human 2010 Dispon vel em lt http i09 com 5526826 greatest fossil fuel disasters in human history gt Acesso em 12 maio 2014 222 GENDISASTERS Edison NJ Gas Pipeline Explosion Mar 1994 Dispon vel em lt http www3 gendisasters com new jersey 19145 edison nj gas pipeline explosion mar 1994 gt Acesso em 20 maio 2014 23 UNIVERSAL ROVER Top 10 worst industrial disaster over theglobe Dispon vel em lt http universalrover wordpress com 2013 07 31 top 10 worst industrial disaster over the globe gt Acesso em 12 maio 2014 224 o termo usado para descrever as instala es liquefa o e purifica o de g s natura
416. os acontecimentos contempor neos A transdisciplinaridade cria neste modelo uma ponte entre o Direito e as ci ncias duras promovendo um di logo entre ambas Com capacidade de aclarar as caracter sticas do desconhecido mediante estudos transdisciplinares que traduzem as caracter sticas e efeitos dos riscos implicados nas atividades Ou seja s o pontos de tradu o dos riscos cient ficos e que sem esta gest o passariam por inexistentes despercebidos pelo direito o que resultaria em sua omiss o s respostas jur dicas esperadas para os riscos de desastres O Direito apesar de din mico devido a permanente evolu o provocada pela sua necessidade de constantemente agir como uma das estruturas sociais redutoras da complexidade das possibilidades do ser no mundo ainda est muito pautada em eventos 221 passados Nesta ordem de racioc nio a pesquisa jur dica deve ser dirigida para uma nova concep o da sociedade centrada na complexidade baseada em postulados como os riscos e os paradoxos Um sistema diferenciado deve ser simultaneamente operativamente fechado para manter a sua unidade e cognitivamente aberto para poder observar a sua diferen a constitutiva De tal modo a gest o dos riscos e perigos catastr ficos depende por evidente de um regime jur dico capaz de em um primeiro momento promover a identifica o t cnica e em seguida realizar a antecipa o jur dica s cat strofes Evidenciada a problem
417. os de vulnerabilidad y riesgo Una cr tica y una revisi n necesaria para la gesti n 2001 247 Dispon vel em lt http www desenredando org public articulos 2003 rmhcvr rmhcvr may 08 2003 pdf gt Acesso em 10 mai 2014 CARTA DA TRANSDISCIPLINARIDADE 1994 Dispon vel em lt http blogmanamani files wordpress com 2013 08 carta da transdisciplinaridade pdf gt Acesso em 02 jun 2014 CARVALHO D lton W Por uma necess ria introdu o ao direito dos desastres ambientais In Revista de Direito Ambiental S o Paulo RT ano 17 n 67 jul set 2012 D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 D lton Winter de A forma o sist mica do sentido jur dico de meio ambiente In Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito S o Leopoldo UNISINOS jan jun 2009 p 32 33 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 5133 gt Acesso em 12 mai 2014 D lton Winter de Aspectos probat rios do dano ambiental futuro uma an lise sobre a constru o probat ria da ilicitude dos riscos ambientais In CALLEGARI Andr Lu s STRECK Lenio Luiz ROCHA Leonel Severo Org Constitui o sistemas sociais e hermen utica anu rio do Programa de P s Gradua o em Direito da Unisinos mestrado e doutorado Porto Alegre Livraria do Advogado 2011 jD lton Winter de Dano a
418. os do caos explicam que poss vel que mudan as muito pequenas em sistemas complexos produzam efeitos muito grandes Destarte o que pode vir a acontecer no futuro depende da decis o tomada no presente Pois na verdade fala se de risco no momento em que poss vel tomar decis es sem que o eventual dano ocorra Carvalho entende neste liame que a comunica o do risco compreendida pela 3 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 28 Eid LUHMANN Niklas El derecho de la sociedad Ciudad de M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 p 188 189 5 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 58 46 LUHMANN Niklas El concepto de riesgo M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 p 143 165 exist ncia de tr s etapas funcionais as quais sejam a investiga o a avalia o e a gest o do risco 7 Neste sentido entende se que a abordagem abrangente para a gest o dos riscos para impedir os desastres ou at mesmo gerir estes pressup e duas fases respectivamente i atua o preventiva precaucional que envolve estudos transdisciplinares para viabilizar a investiga o avalia o e gest o do risco ii atua o p s desastre que exige a mitiga o dos danos respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o Ambas exigem a de
419. outro lado o processo de explora o poder abafar o comprometimento com a busca e o aprimoramento de energias alternativas que dependem inteiramente de alta tecnologia No decorrer da explora o o principal problema que se enfrentar ser a transfer ncia do mon xido de carbono retido na camada pr sal por milh es de anos em escala geol gica para a superf cie O que significa uma grande quantidade de carbono liberada na atmosfera em poucas d cadas At mesmo os ecossistemas marinhos em diversos locais estar o em maior risco pois a polui o gerada pela explora o do petr leo gera preju zos biodiversidade marinha pesca e ao turismo Neste sentido quando se fala em explora o petrol fera em alta escala n o existe ecossistema privilegiado o ambiente como um todo impactado Os especialistas lembram que a legisla o brasileira de controle de polui o por leo existente s foi desenhada a partir de um dos piores acidentes j registrados no Rio o derrame de diversos litros de petr leo na Ba a de Guanabara ap s o rompimento de um oleoduto da Petrobras em 2000 Desde ent o alguns avan os ocorreram reconhece a procuradora federal Telma Malheiros que implementou e chefiou por quatro anos a coordena o de leo e g s do IBAMA respons vel pelo licenciamento ambiental do setor Ela menciona que um destes avan os foi a exig ncia de um PEI desenvolvido pela concession ria para cada unidade ou ins
420. para a execu o de a es de preven o em reas de risco e de resposta e recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e as Leis nos 10 257 de 10 de julho de 2001 e 12 409 de 25 de maio de 2011 e revoga dispositivos da Lei no 12 340 de lo de dezembro de 2010 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2014 L ei L 12983 htmart gt Acesso em 10 jun 2014 BRASIL Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 BRASIL Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 Disp e sobre a especifica o das san es aplic veis s infra es s regras de preven o controle e fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional prevista na Lei no 9 966 de 28 de abril de 2000 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 2002 D4136 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lein 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 Disp e sobre as san es penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras provid ncias Dispon
421. para sua identifica o quantifica o e interpreta o V A caracteriza o da qualidade ambiental futura da rea de influ ncia comparando as diferentes situa es da ado o do projeto e suas alternativas bem como com a hip tese de sua n o realiza o VI A descri o do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em rela o aos impactos negativos mencionando aqueles que n o puderam ser evitados e o grau de altera o esperado VII O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos VIII Recomenda o quanto alternativa mais favor vel conclus es e coment rios de ordem geral Par grafo nico O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreens o As informa es devem ser traduzidas em linguagem acess vel ilustradas por mapas cartas quadros gr ficos e demais t cnicas de comunica o visual de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto bem como todas as consequ ncias ambientais de sua implementa o BRASIL Resolu o 88 Autoriza o de desmatamento quando couber expedida pelo IBAMA e c pia da publica o de pedido de LI Por fim a Licen a de Opera o LO o documento que efetivamente aprova o in cio da opera o do empreendimento ou das unidades instala es e sistemas integrantes da atividade na rea de interesse Para tal dever ser entregue Requerimento de LO Projeto de Controle Ambiental PCA elaborado pelo emp
422. pectativa contra f tica O Direito para Luhmann embora visto como uma estrutura din mico devido a permanente evolu o provocada pela sua necessidade de constantemente agir como uma das e E EE 8 estruturas sociais redutoras da complexidade das possibilidades do ser no mundo 6 Nesta ordem de racioc nio a pesquisa jur dica deve ser dirigida para uma nova concep o da sociedade centrada na complexidade baseada em postulados como os riscos e os paradoxos Um sistema diferenciado deve ser simultaneamente operativamente fechado para manter a P pe Ela Suas 87 sua unidade e cognitivamente aberto para observar sua diferen a constitutiva Sob este pressuposto a Teoria do Risco Abstrato desenvolve se com intuito de sistematizar gerenciar os riscos de danos ambientais com instrumentos do Direito Ambiental a fim de garantir a qualidade de vida das atuais e posteriores gera es Desta forma a Teoria a LUHMANN Niklas El derecho de la sociedad M xico Universidad Iberoamericana Herder Editorial 2005 p 188 189 ROCHA Leonel Severo Direito complexidade e risco Florian polis Funda o Boiteux n 28 jun 1994 p 11 12 ROCHA Leonel Severo Direito complexidade e risco Florian polis Funda o Boiteux n 28 jun 1994 p 11 12 ROCHA Leonel Severo Notas sobre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 51 ROCHA Leonel Severo Notas so
423. pend ncia se desfar na medida em que o desenvolvimento de novas tecnologias permita uma produ o mais eficiente limpa e a um menor custo No Brasil este o cen rio Apesar de a matriz energ tica ser composta em grande parcela pela hidroeletricidade o petr leo ocupa o papel relevante Assim a produ o de energia est 41 concentrada em fontes renov veis biomassa hidr ulica lenha e carv o vegetal lix via e outras fontes e 59 em fontes n o renov veis petr leo g s natural carv o mineral e ur nio A presente pesquisa focou se na an lise da gera o de energia a partir da explora o offshore do petr leo J que diante das in meras complexidades legais e t cnicas de cada fonte de gera o de energia se fez importante o enfoque visando qualidade e exaust o do assunto ora proposto para o trabalho Ademais uma parcela significativa da demanda energ tica atendida pelos combust veis derivados de petr leo e g s natural O petr leo respons vel por quase 90 do consumo no setor de transportes bem como 90 dos campos de explora o do Brasil est o em ambientes offshore especialmente em raz o da mais nova explora o na camada do pr sal N o obstante como referencial a gera o de energia a partir da extra o do petr leo sempre foi insustent vel e repleta de acidentes Todavia foi a partir da Revolu o Industrial sociedade industrial e p s industrial que a gera o de energia tomou
424. petr leo em condi es e quantidades que permitam o seu aproveitamento econ mico Uma vez que o processo administrativo de obten o de licenciamento requer planejamento e grandes investimentos Logo necess rio que haja garantias ao empreendedor Por este motivo a atividade de aquisi o de dados s smicos mar timos e em zonas de transi o mediante m todos geof sicos detecta a viabilidade da explora o e produ o do petr leo em determinada localidade Todavia esta necessita de autoriza o do IBAMA mediante licenciamento conforme determina o da Resolu o CONAMA n 350 de 06 de julho de 2004 que disp e sobre licenciamento ambiental espec fico das atividades de aquisi o de dados s smicos mar timos e em zonas de transi o Bem como a Instru o Normativa Conjunta n 02 21 de novembro de 2011 do IBAMA e Instituto Chico Mendes de Conserva o da Biodiversidade ICMBIO que estabelece as reas de restri o permanente e reas de restri o peri dica para atividades de aquisi o de dados s smicos de explora o de petr leo e g s em reas priorit rias para a conserva o de mam feros aqu ticos na costa brasileira Posteriormente determinada a localidade para a explora o do petr leo o seu licenciamento ambiental ocorre mediante o vencimento de tr s etapas conforme art 8 da 70 BRASIL Resolu o CONAMA n 237 de 19 de dezembro de 1997 Dispon vel em lt http www mma gov br
425. pio da Precau o ou seja eles n o envolvem escolhas que apresentam riscos significativos de ambos os lados Em vez disso cada uma destas escolhas envolvidas tinha ao seu lado um risco significativo que poderia vir a gerar um dano grave e ou irrevers vel Assim fato que h muitas li es a serem aprendidas com a trag dia da DWH Mas a importante li o que preciso revigorar o Princ pio da Precau o e restabelec lo como um 2 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena LI TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 FLOURNOY A
426. pior desastre na hist ria do Texas b Em 20 de outubro de 1944 em Cleveland East Ohio Estados Unidos um tanque de armazenamento preenchido com mais de 90 milh es de metros c bicos de g s natural explodiu destruindo tudo que se encontrava dentro de um raio de uma milha O fogo permaneceu descontrolado por mais de nove horas O desastre foi considerado uma grande falha t cnica devido constru o de uma nica planta Nos dias ap s a explos o relat rios estimaram um poss vel n mero de 200 mortes E c Train Wreckem Waverly Tennessee Estado Unidos quando explodiu em 1978 um carro tanque carregado com 2 000 gal es de propano descarrilhou e explodiu Dados 716 109 WE COME FROM THE FUTURE Greatest fossil fuel disasters in human 2010 Dispon vel em lt http i09 com 5526826 greatest fossil fuel disasters in human history gt Acesso em 12 maio 2014 77 109 WE COME FROM THE FUTURE Greatest fossil fuel disasters in human 2010 Dispon vel em lt http 109 com 5526826 greatest fossil fuel disasters in human history gt Acesso em 12 maio 2014 28 THE ENERGY LIBRARY New London school explosion Dispon vel em lt http Awww theenergy library com node 13086 gt Acesso em 20 maio 2014 21 COUNTERSPILL Cleveland East Ohio gas explosion briefhistory Dispon vel em lt http www counterspill org articlef article cleveland east ohio gas explosion brief history gt Acesso em 20 maio 2014 70 apontaram que 11 pes
427. plica o encontrada em Bureau of Ocean Energy Management Regulation and Enforcement Dispon vel em lt http www boemre gov gt Acesso em 21 abr 2014 31 CENTER FOR OFFSHORE SAFETY About the Center for Offshore Safety 2013 Dispon vel em lt http www centerforoffshoresafety org about html gt Acesso em 27 abr 2014 32 WEAVER Jacqueline Lang Offshore safety in the wake of the Macondo disaster business as usual or sea change Houston Journal of International Law 2014 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2390184 gt Acesso em 27 abr 2014 Explica o encontrada em Bureau of Ocean Energy Management Regulation and Enforcement Dispon vel em lt http www boemre gov gt Acesso em 21 abr 2014 107 e ferramentas para obrigar a seguran a e ii a constru o de capacidade intelectual dentro do BSEE para manter o ritmo com os avan os tecnol gicos do setor inovar a regula o e fiscaliza o reduzir o risco de opera es offshore atrav s de avalia o sist mica e a es regulat rias Ressalta se que a miss o do COS diferente da miss o da BSEE COS um centro de aprendizagem o qual promove a cont nua melhoria da seguran a no mar e que restaura a confian a do p blico na ind stria offshore Apesar de que estas duas entidades passaram a constituir os dois pilares do sistema regulamentar de seguran a offshore norte americana O BOEM ficou respons vel pelo desenvolvimento da gest o am
428. port conama res res9 res23797 html gt Acesso em 28 mar 2014 BRASIL Lei Complementar n 140 de 08 de dezembro de 2011 fixa normas nos termos dos incisos II VI e VII do caput e do par grafo nico do art 23 da Constitui o Federal para a coopera o entre a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios nas a es administrativas decorrentes do exerc cio da compet ncia comum relativas prote o das paisagens naturais not veis prote o do meio ambiente ao combate polui o em qualquer de suas formas e preserva o das florestas da fauna e da flora e altera a Lei no 6 938 de 31 de agosto de 1981 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis LCP Lcp140 htm gt Acesso em 28 mar 2014 BRASIL Resolu o CONAMA n 350 de 06 de julho de 2004 Disp e sobre o licenciamento ambiental espec fico das atividades de aquisi o de dados s smicos mar timos e em zonas de transi o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res04 res35004 xml gt Acesso em 28 mar 2014 BRASIL Instru o Normativa Conjunta IBAMA e ICMBIO n 02 de 21 de novembro de 2011 Dispon vel em lt http www icmbio gov br cma images stories Legislacao Instru C3 A7 C3 B5es normativas Instru C3 ATKRCI3 A30 Normativa Conjunta sobre C3 Alreas de restri Instru WC3 ATKHCI A3O Normativa Conjunta sobre C3 Alreas de restriWC3 ATKCI3 A3o de Atividade s C3 ADsmica pd gt Acesso em 30 mar 2014
429. posta de crit rios decis o para a utiliza o de m todos e t cnicas de combate polui o por leo responsabilidade do CONAMA de acordo com o Art 29 714 Em uma an lise doutrin ria Farber menciona que a gest o dos desastres denominada como circle of risk management em que requer mitiga o respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o Carvalho em recente artigo menciona que quando um sistema entra em colapso este cen rio consiste em algo profundamente diverso do sistema em modo operacional normal apresentando profunda complexidade ao planejamento ao preparo e acima de tudo s respostas emergenciais em virtude de sua constante capacidade de apresentar cen rios imprevis veis 7 Ressalta se assim que da mesma forma como na atua o preventiva aos riscos de desastres gest o dos riscos a import ncia da transdisciplinaridade permanece e ainda de forma mais veemente durante e ap s a ocorr ncia de um desastre ambiental na explora o offshore do petr leo Uma vez que ser o atrav s da reuni o das for as cient ficas que se poder o verificar as melhores t cnicas dispon veis para atua o imediata e posterior na fase de compensa o e recupera o dos atingidos pessoas e meio ambiente De mais a mais preciso ter em mente que a explora o offshore inerentemente arriscada sendo preciso enfrentar a realidade de que a produ o de petr leo e energia nunca
430. postas c leres para estes casos O ministro destacou a import ncia da implementa o do PNC por parte da Casa Civil e do Minist rio de Minas e Energia MME 400 230 Quanto seguran a ambiental o IBAMA n o possui instrumentos de controle que proporcionem convic o de que os equipamentos de resposta ser o empregados de acordo com par metros exigidos nos Planos de Emerg ncia Individuais PEN principalmente em rela o aos tempos de resposta previstos Isso porque ap s o in cio das opera es o Instituto n o fiscaliza periodicamente a disponibilidade dos materiais de resposta a emerg ncias que foram inspecionados durante o licenciamento ambiental Al m disso n o disp e de meios para verificar em tempo real se as embarca es de apoio se encontram nas proximidades das unidades de E amp P conforme estabelecido em cada PEI Com isso a consequente redu o na expectativa de controle e no estado de alerta por parte da ind stria do petr leo pode contribuir para o aumento do impacto ambiental decorrente de um eventual acidente 231 Em rela o pol tica conjunta de preven o de acidentes verificou se que os principais mecanismos de controle empregados pela DPC Marinha dependem de instrumentos jur dicos prec rios para a sua efetiva realiza o Eventual descontinuidade do termo de coopera o firmado com a ANP poderia reduzir a abrang ncia das a es de fiscaliza o empreendidas pela for a militar e
431. preju zos econ micos e sociais 6 O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE mediante o N cleo de Pesquisa e Aplica o de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos para a Regi o Sul do Brasil e MERCOSUL Geodesastres Sul entende que desastres s o o resultado de eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade Se os eventos ocorrerem ou se deslocarem sobre um sistema social geram uma situa o potencial de perigo a pessoas e bens 103 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan ul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 SUGARMAN Stephen D Roles of Government in Compensating Berkeley University of California 2006 Dispon vel em lt http www law berkeley edu faculty sugarmans Disaster 20losses 20i1s 20final pdf gt Acesso em 12 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 BRASIL Decreto N 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494
432. provenientes de uma atividade privada pass vel que sejam ent o os empreendedores empresas respons veis civilmente pelos danos ambientais a realizar compensa o ambiental recupera o ou preserva o de rea com import ncia ambiental equivalente a que sofreu o dano e ou indeniza o pagamento monet rio Ao final a reconstru o visa compensa o do evento mediante projetos de repara o dos danos advindos de um desastre pois vencida a identifica o e quantifica o dos recursos e servi os em defici ncia o passo a seguir identificar as poss veis a es de restaura o Esta fase consiste nas medidas que visem reestabelecer o funcionamento do sistema normalizar a sua complexidade bem como implementar medidas que venham a reduzir as vulnerabilidades detectadas e assim reduzir os riscos e elevar a capacidade de resili ncia desta em caso de ocorr ncia de um futuro desastre Os projetos de restaura o podem tanto acelerar quanto aumentar a probabilidade de recupera o do meio atingido estas op es incluem controle para a recupera o natural remo o de fontes de contamina o reabilita o do local ou a substitui o aquisi o de recursos equivalentes implementa o de processos que agilizem a recupera o natural replantio repovoamento controle de predadores etc cria o de habitats de substitui o para reduzir a concorr ncia e acelerar recupera o s comunidades atingidas no
433. r desenvolvimento economia e evolu o sim poss vel conjugar o crescimento com a preserva o poss vel desenvolver sustent vel Mas para tanto n o podem ser medidos esfor os pela sociedade como um todo Estrat gias de gest o de risco precisam se concentrar em robustez resist ncia e prepara o para desastres tendo em vista a irreversibilidade de danos que estes podem gerar H assim uma necessidade de um processo de gest o de riscos da sociedade para enfrentar e agir de acordo com avisos pr vios mesmo que incertos E finalmente o desenvolvimento de parcerias do conhecimento para o desenvolvimento sustent vel envolvendo cientistas as partes interessadas e o p blico crucial para alcan ar eficaz gest o dos riscos De outra banda mesmo na aplica o de um plano de precau o de desastres ambientais gest o dos riscos na explora o offshore do petr leo h que se considerar neste estudo a infeliz ocorr ncia destes Sendo necess rio pensar no cen rio durante e p s desastre e no que deve ser levado em considera o para que a atua o do setor privado do Poder P blico e de toda a sociedade se empenhe na mitiga o de danos respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o para vislumbrar a normaliza o das opera es da popula o ou ecossistema atingido No Brasil a atua o de desastre est fundamentada no plano da Pol tica Nacional da Defesa Civil inicialmente implementa
434. r necess rio mesclar a precau o e a preven o apesar da distin o existente entre ambos para uma composi o eficaz da gest o dos riscos seja para evit los ou mitig los Apesar do Princ pio da Precau o ser visto muitas vezes como princ pio do medo da irracionalidade da estagna o ao contr rio Arag o entende que ele racional e vislumbra a responsabilidade pelo futuro sendo uma fonte de progresso cient fico de atenua o da E fas a 5 a F 6 inseguran a jur dica na gest o de riscos e na justi a na defesa das partes mais fr geis Engelmann menciona neste sentido que O Princ pio da Precau o geralmente al ado categoria de instrumento de realiza o do desenvolvimento sustent vel com a tarefa de proteger as gera es atuais e futuras contra riscos abstratos globais invis veis transtemporais retardados e irrevers veis Ele visa lidar com os riscos desconhecidos para promover a sustentabilidade da vida global atrav s da prote o da comunidade intra e intergeracional bem como do ecossistema saud vel Este princ pio amplamente reconhecido como orienta o para a cautela visando optar por medidas regulamentares preventivas quando se acredita que uma atividade pode amea ar a sa de humana ou o ambiente mesmo se n o h nenhuma evid ncia cientificamente estabelecida Com isso o princ pio justamente visa consagrar a ideia de que poss vel evitar os d
435. r dico sist micos da gest o dos desastres ambientais na explora o offshore do petr leo assis sa acao ia aS as anistia ssis 218 6 CONCLUS O raio ida Sa 224 REFER NCIAS oracao dd E e 240 12 1INTRODU O Na sociedade industrial os eventos danosos provenientes da ind stria eram tidos como acidentes e deles partiam uma s rie de legisla es acerca da preven o licenciamento compensa o e reconstru o responsabilidade civil J aos eventos climatol gicos eram tidos como de for a maior e sobre estes pairava o v cuo legal Todavia a sociedade evoluiu e tornou se exponencialmente mais complexa e junto dela as novas tecnologias desenvolveram se e apesar de terem resolvido diversos problemas criaram outros desconhecidos A estes denominou se riscos que passaram a ser um componente intr nseco da sociedade p s industrial uma sociedade marcada pela distribui o de riquezas modernidade solu es e praticidade mas tamb m de muitos riscos com consequ ncias desconhecidas e que transcenderam os limites do imagin vel marcados pelos efeitos transtemporais transterritoriais e transgeracionais Com isso a sociedade foi e rotulada como a sociedade p s industrial dos riscos os quais trazem consigo um componente futuro Por m o Direito colacionado s decis es pret ritas passa a tornar se ineficiente ao controle dos eventos danosos causados pelos riscos Estes eventos tomam uma propor o t
436. r este em raz o da situa o de fragilidade que o ecossistema se encontra Com isso pode se apontar que as mudan as clim ticas conferem uma situa o de retroalimenta o dos danos causados pela explora o dos combust veis f sseis E em se falando de explora o offshore do petr leo que impulsiona este setor no Brasil os riscos e danos gerados s o distribu dos e ao mesmo tempo ampliam os danos em caso de ocorr ncia de um desastre ambiental De acordo com Sluijs e Turkenburg os ecossistemas marinhos se encontram em situa o de fragilidade uma vez que diversas esp cies correm s rios riscos de extin o tendo como um de seus causadores o aquecimento global causado pela emiss o de gases efeito estufa em que os combust veis f sseis petr leo g s e carv o s o os grandes atores conforme dados supramencionados Neste sentido este ambiente fragilizado sendo atingido por um derramamento de petr leo ter dificuldades ainda maiores para se recompor ou resistir ao ambiente hostil ocasionado por um desastre 50 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Brasil sofre press o por desmatamento e Pr Sal em confer ncia internacional 2013 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 526044 brasil sofre pressao por desmatamento e pre sal em conferencia internacional gt Acesso em 18 maio 2014 1 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Brasil sofre press o por desmatamento e Pr Sal em confer ncia internacional 2013 Dispon
437. r inc ndio resultando em perda de sistemas de seguran a na central nuclear esta o de energia 88 Superexposi o de um trabalhador em um reator de pot ncia superior ao limite anual Dissemina o de contamina o de uma rea n o esperada pelo projeto 20 Fun es de seguran a degradadas para o fracasso causa comum na alimenta o de emerg ncia no sistema da usina nuclear 1 THE INTERNATIONAL NUCLEAR AND RADIOLOGICAL EVENT SCALE Dispon vel em lt http www iaea org Publications Factsheets English ines pdf gt Acesso em 12 maio 2014 2 THE INTERNATIONAL NUCLEAR AND RADIOLOGICAL EVENT SCALE Dispon vel em lt http www iaea org Publications Factsheets English ines pdf gt Acesso em 12 maio 2014 61 Incidente grave 1 Anomalia de dez vezes a limite legal anual para os trabalhadores N o letal efeito de sa de determinista es queimaduras de radia o de 1 Sv h em uma rea de opera o Contamina o grave em uma rea n o esperada pelo projeto com uma baixa probabilidade de exposi o p blica significativa 4 Vers o menor de material Derretimento de combust vel Acidente com radioativo ou dano para abastecer consequ ncias pouco prov vel que resulte resultando em mais de 0 1 de locais na aplica o de liberta o do n cleo al m contramedidas Libera o de quantidades planejadas significativas de material controles de comida l
438. r possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California 380 38 38 N 115 Professor Andrew Hopkins apud Weaver em avalia o ao sistema regulat rio dos EUA entende que este ainda muito deficiente no cumprimento das melhores pr ticas Na sua vis o existem quatro caracter sticas essenciais de um bem sucedido caso que precisam ser implementadas das quais somente a primeira at o momento foi adotada 1 Gest o de riscos A regra SEMS exige a identifica o dos principais riscos e planos para gerir os riscos decorrentes de tais riscos 2 A exig ncia de que os operadores devem defender a sua causa ao regulador A regra SEMS n o fornece nenhuma licen a ou fun o de aprova o para BSEE em aceitar plano SEMS do operador 3 Um regulador competente e independente O regulador de seguran a deve ser independente da pol tica do Poder Executivo e financiado de forma independente a partir de verbas do Congresso BSEE nenhum dos dois Nem ainda t m a experi ncia ou compet ncia necess ria para regular e fiscalizar as opera es offshore de forma eficaz 4 Um dever geral de dilig ncia imposta ao operador para reduzir os riscos t o baixo quanto razoavelmente for poss vel the ALARP standard as low as reasonably practicable Mesmo se nenhuma regra espec fica governa ato espec fico de um operador o dever geral de gerenciar risco existe sob um regime seguran a Este dever ger
439. ra o e tratamento de minerais especificamente perfura o de po os e produ o de petr leo e g s natural Tamb m esta mesma resolu o em seu Art 4 em que determina que cabe ao IBAMA o licenciamento 268 BRASIL Lei n 9 478 de 6 de agosto de 1997 Disp e sobre a pol tica energ tica nacional as atividades relativas ao monop lio do petr leo institui o Conselho Nacional de Pol tica Energ tica e a Ag ncia Nacional do Petr leo e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis 19478 htm gt Acesso em 30 mar 2014 29 BRASIL Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis L6938 htm gt Acesso em 28 mar 2014 84 ambiental da explora o do petr leo offshore quando o empreendimento estiver localizado ou sendo desenvolvido no mar territorial na plataforma continental ou na ZEE arg especificamente realizada pela Coordena o Geral de Licenciamento de Petr leo e G s CGPEG conforme Lei Complementar n 140 2011 7 Antes mesmo do in cio dos procedimentos para licenciamento da atividade de explora o offshore do petr leo preciso que o empreendedor tenha certeza ou pelo menos grandes ind cios t cnicos de que no local onde pretende executar a atividade exista acumula es de
440. ra o em resposta os desastres ambientais por determinado meio ou sociedade VERCHICK Robert R M Facing Catastrophe environmental action for a post katrina world Cambridge Harvard University Press 2010 p 128 CARDONA O La necesidad de repensar de manera hol stica los conceptos devulnerabilidad y riesgo Una cr tica y una revisi n necesaria para la gesti n 2001 Dispon vel em lt http www desenredando org public articulos 2003 rmhcvr rmhevr may 08 2003 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 LAVELL Allan Sobre la gesti n del riesgo Apuntes hac a una Definici n Dispon vel em lt http tmx0013855280 com seminario Biblioteca vulnerabilidad doc15036 Lavell Gestion Riesgo pdf gt Acesso em 16 maio 2014 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 47 47 N 47 w 47 E 142 No mesmo sentido Blaikie denota ser a vulnerabilidade a capacidade de antecipar sobreviver resistir e se recuperar do impacto de um desastre Todavia frente s condi es socioculturais produtivas econ micas ambientais organizacionais desfavor veis aos sistema
441. radia o Os dados recentes apontaram que 180 pessoas morreram devido ao acidente bem como a crise nuclear no pa s tem causado 1 estresse ansiedade e perturba es psicol gicas ii danos popula o pois quase 150 mil pessoas tiveram que ser removidas do local iii contamina o do solo e gua do Oceano Pac fico dentre outros Contudo apesar destes dados n o poss vel apontar com precis o todos os danos atuais e futuros que o desastre gerou e gerar na sa de das pessoas e no meio ambiente Desta maneira os desastres ocasionados no ciclo de gera o de energia possuem um forte car ter agravante s o altamente complexos n o possuem clara previsibilidade haja vista as incertezas cient ficas que pairam em suas proje es E tal percep o o que explica a transforma o da sua classifica o de um evento acidental industrial para um desastre ambiental Uma das explica es est na rela o com a gera o de energia consubstanciada em fontes n o renov veis e com prec ria gest o dos riscos da atividade o que tem conduzido para a ocorr ncia de desastres com consequ ncias verdadeiramente alarmantes e que transp em as fronteiras territoriais temporais e geracionais Neste sentido os danos resultantes dos desastres energ ticos possuem um agravante s o marcados pela baixa probabilidade e alta magnitude o que os tiram dos holofotes da regulariza o Com isso a legisla o hoje aplicada aos empreendime
442. ras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Lei L12351 htm gt Acesso em 11 abr 2014 Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa es e monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm gt Acesso em 15 abr 2014 Lei n 12 983 de 02 de junho de 2014 Altera a Lei no 12 340 de lo de dezembro de 2010 para dispor sobre as transfer ncias de recursos da Uni o aos rg os e entidades dos Estados Distrito Federal e Munic pios para a execu o de a es de preven o em reas de risco e de resposta e recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e as Leis nos 10 257 de 10 de julho de 2001 e 12 409 de 25 de maio de 2011 e revoga dispositivos da Lei no 12 340 de lo de dezembro de 2010 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2014 Lei L12983 htmfart gt Acess
443. rddictionaries com definition english blowout preventer gt Acesso em 21 abr 2014 PARTNERSHIP FOR ENVIRONMENT AND DISASTER RISK REDUCTION PEDRR Demonstrating the role of ecosystem based management for disaster risk reduction 2010 Dispon vel em lt www pedrr net gt Acesso em 08 jun 2014 PAUL Amy Rethinking oil spill compensation schemes the causation inquiry 2011 Loyola Maritime Law Journal Dispon vel em http ssm com abstract 1 47822 gt Acesso em 02 jun 2014 PAULO SCHERRER INSTITUT Technology Assessment Dispon vel em lt https gabe web psi ch research ra gt Acesso em 12 mai 2014 PERRY Ronald W Disasters definitions and theory construction In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 311 324 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 201s 20disaster pdf gt Acesso em 15 mai 2014 PETROBRAS Tempo de produ o no pr sal reafirma nossa capacidade tecnol gica 2014 Dispon vel em lt http fatosedados blogspetrobras com br 2014 01 17 tempo de producao no pre sal reafirma nossa capacidade tecnologica gt Acesso em 23 mai 2014 PETROENSINO Pr sal e oportunidade Dispon vel em lt http www petroensino com br pre sal e oportunidades html gt Acesso em 05 mai 2014 PETR LEO ETC 10 produtos do dia a dia feitos com petr leo 2013 Dispon vel em lt http
444. re Livraria do Advogado 2011 v 8 p 81 104 580 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 85 5381 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Rio de Janeiro Zahar 2010 p 85 582 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena IL TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 174 contextual Depende de valores que inevitavelmente configuram as amea as consideradas mais destacadas num dado momento pois nenhum curso de a o jamais isento de riscos Na gest o dos riscos com base no Princ pio da Preven o os riscos podem ser gerenciados a partir de um n vel de risco aceit vel para a atividade e por medidas suficientes para manter o risco abaixo desse n vel Todavia esta abordagem vi vel se os riscos s o bem conhecidos e quantific veis O Princ pio da Precau o por m como mencionado lida com riscos com resultados conhecidos e probabilidade pouco conhecidos fazendo com que esta abordagem tradicional seja problem tica Por isso que o Princ pio da Precau o pede
445. re se consumou pode ser tida como imprudente Assim quando a reconstru o do local n o poss vel a restaura o deve ser realizada visando aumentar a seguran a daquele meio JP De outro lado os recursos naturais danificados por desastres tais como derrames de petr leo podem ter uma participa o natural na recupera o resili ncia ecossist mica mas exigem esfor os antropog nicos concomitante para a limpeza ou restaura o ativa na 757 JONES Carol Adaire compensation for natural resource damages from oil spills a comparison of USA law and international conventions 1997 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1656 gt Acesso em 13 jun 2014 78 BRASIL MINIST RIO DA INTEGRA O NACIONAL Secretaria Nacional de Defesa Civil Pol tica Nacional de Defesa Civil Dispon vel em lt http www integracao gov br c document library get filefuuid 6aa2e891 98f6 48a6 8147 147552c57f94 amp groupld 10157 gt Acesso em 03 jun 2014 79 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 217 substitui o inser o de flora e ou fauna afetada Todavia importa referir que a recupera o involunt ria somente ocorrer se o ecossistema atingido tiver uma alta
446. reconheceu que as ag ncias federais n o rotineiramente informem ao p blico quando usam uma exclus o categ rica e observou que estas s o algumas das circunst ncias em que o p blico pode ser capaz de fornecer as ag ncias informa es valiosas como quando uma proposta envolve circunst ncias extraordin rias ou impactos potencialmente significativos e cumulativos que podem ajudar a ag ncia a decidir se ir ou n o aplicar uma exclus o categ rica Logo o engajamento p blico deve ser a regra e n o a exce o A posi o padr o deve exigir das ag ncias notificar e buscar a interfer ncia p blica na aplica o ou n o de uma exclus o categ rica tendo a ag ncia o nus de justificar sua a o Em todo o caso o BOEM deve em sua rotina acrescer os coment rios do p blico quando da solicita o de alguma atividade de perfura o A orienta o tamb m previu que ag ncia deve considerar as informa es e registros de outras ag ncias com experi ncia na exclus o categ rica proposta Com rela o s propostas para corrigir os problemas identificados a Oil Spill Commission apresentou duas recomenda es 1 a forma o de uma entidade independente 3 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17 abr 2014 0 ZELLM
447. reendedor contendo os projetos executivos de minimiza o dos impactos ambientais avaliados nas fases da LPper LPpro e LI com seus respectivos documentos e c pia da publica o de pedido de LO Como parte do processo de julgamento da libera o ou n o para a instala o e futura opera o de empreendimentos dependentes de EIA RIMA conforme Art 11 da Resolu o 001 86 e Art 1 e 2 Resolu o CONAMA n 009 de 03 de dezembro de 1987 o rg o ambiental deve sempre que julgar necess rio ou quando for solicitado por entidade civil pelo Minist rio P blico ou por 50 cinqu nta ou mais cidad os promover a realiza o de audi ncia p blica Esta determina o regulamentada pela Resolu o CONAMA n 009 1987 que tem como objetivo expor aos interessados o conte do do RIMA a fim de dirimir duvidas e colher cr ticas e contribui es Al m da realiza o dos estudos supracitados o empreendedor obrigado a realizar o PEI que contendo as informa es e descri o dos procedimentos de resposta da instala o a um incidente de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional decorrente de suas atividades Esta exig ncia est prevista na Lei n 9 966 de 28 de abril de 2000 que disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res86 res0186 html gt
448. relo 2014 17 PAUL Amy Rethinking oil spill compensation schemes the causation inquiry 2011 Loyola Maritime Law Journal Dispon vel em http ssrn com abstract 1747822 gt Acesso em 02 jun 2014 209 importante trabalhar no papel que deve ser desempenhado na preven o de desastres e compensa o por danos Contudo importante perceber que os desastres n o est o fora de controle humano Com um planejamento adequado o risco nas plataformas offshore de petr leo pode ser controlado Ora de acordo com estudo realizado pelo Center for Catastrophic Risk Management da University of California Berkeley mencionado anteriormente os desastres s o frequentemente causados ou agravados por falhas humanas as quais devidamente planejadas podem ter grandes e positivos resultados Passa se assim a expor de acordo com a legisla o brasileira e entendimento doutrin rio como devem operar as respostas em caso de ocorr ncia de um desastre com petr leo em ambiente de explora o offshore Neste nterim durante e ap s os desastres quais as respostas que devem ser dadas para a minora o m xima compensa o e reconstru o dos danos gerados 5 2 1 Mitiga o dos danos A mitiga o dos danos confunde se de certa forma com a preven o todavia em caso de um desastre petrol fero as medidas de mitiga o est o muito mais ligadas ao conte do das respostas de emerg ncia para conter o vazamento ou explos o em
449. rincipais problemas na comunica o de risco pois provocam pela desconfian a uma percep o p blica negativa Como de f cil compreens o existem alguns riscos tecnol gicos mais f ceis de perceber que outros pelo fato de que suas manifesta es s o mais vis veis e se transformam em ocorr ncia de algum acidente ou desastre Desse modo presum vel supor que o risco iminente ou latente algo 6 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 46 60 GUZMAN Mannuel M Towards total disaster risk management approach Dispon vel em lt http unpan 1 un org intradoc groups public documents apcity unpan009657 pdf gt Acesso em 31 maio 2014 MENESTREL Marc Le RODE Julian Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaution innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 194 que se encontra no dia a dia e que muitas vezes acredita se estar sendo controlado pelos respons veis diretos pela aus ncia de exposi o Neste sentido a percep o do risco al m de estar intimamente ligada s evid ncias cient ficas de desastres possui um elo com a conscientiza o do risco sendo um atr
450. ris de petr leo para o Golfo Rick Steiner professor aposentado de ci ncia marinha da Universidade do Alasca que ajudou a liderar a resposta cient fica para o desastre Valdez declarou que este plano de resposta n o vale o papel em que est escrito Por incr vel que pare a este documento volumoso nunca discutiu como parar uma ruptura em guas profundas Consequentemente concluiu que a MMS emitiu exclus es categ ricas para a BP mesmo quando n o tinha as autoriza es necess rias para proteger as esp cies amea adas de extin o gi Em artigo publicado por Timothy L Dickinson professor de Direito Internacional na Michigan Law School declarou que numa an lise preliminar do desastre realizado por cientistas de um grupo de estudos independentes este conclui que a MMS n o conseguiu impor uma s rie de leis ambientais incluindo a Clean Water Act Em outros versos a MMS e a BP n o estavam dispostas a tomar as medidas regulamentares que poderiam ter evitado o acidente Neste mesmo sentido o relat rio final da Oil Spill Commission apontou que as principais causas do acidente decorreram da imprud ncia da BP visando a redu o de custos nas opera es da plataforma e da fragilidade institucional dos rg os respons veis pela garantia da seguran a operacional nos Estados Unidos Em rela o fragilidade institucional foi ressaltada a sobreposi o de fun es nas institui es americanas uma vez que o papel norma
451. riscos de desastres ambientais Para tanto na metodologia da abordagem ser utilizado o m todo sist mico a partir de uma observa o dos sistemas direito pol tica e economia uma vez que s o estes os atores envolvidos nos desastres ambientais e tamb m ser a partir da atua o destes que haver possibilidade de preven o e precau o destes Esta metodologia permitir que seja observada a atua o dos sistemas a fim de que o Direito tenha possibilidade de se auto organizar para dar respostas eficazes aos riscos de desastres na gera o de energia a partir da explora o offshore do petr leo Neste sentido a partir de uma abordagem de estudos transdisciplinares entende se que para a conten o mitiga o dos riscos estes devem ser sistematizadas por um processo de investiga es avalia o e gest o dos riscos de desastre E no mesmo sentido na ocorr ncia de um desastre o Direito precisa seguir adiante para embutir no ordenamento jur dico estrat gias de atua o durante e ap s a ocorr ncia de um desastre nos momentos de mitiga o respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o Para tanto a transdisciplinaridade se coloca como ponte de tradu o de riscos em que s ci ncias duras e as ci ncias moles s o conduzidas a dialogar e assim possibilitadas a trazer respostas antecipadas aos eventos futuros Palavras chave Gest o jur dica Desastres Petr leo ABSTRACT Since
452. rismo e acima de tudo no controle de programa o do futuro Desta maneira acredita se que mediante a constata o tradu o cient fica de um risco s rio computado cientificamente com estudos transdisciplinares o Direito estaria armado tecnicamente para determinar i a paralisa o da atividade ii a necessidade de realizar mais estudos acerca dos riscos implicados iii adapta o da atividade de modo a mitigar a distribui o de riscos de danos e riscos potencialmente catastr ficos iv exigir aprimoramento dos planos de emerg ncia dentre outros instrumentos precaucionais adequados ao caso concreto De acordo com Carvalho o Direito na sua fun o preventiva aos desastres deve atuar como um observador da gest o t cnica e pol tica do risco controlando o n vel de preven o em situa es cr ticas O Direito ainda serve para trazer tona questionar e mapear os pressupostos pr ju zos e pr compreens es estruturantes da racionalidade social ao longo dos processos de tomada de decis o nas organiza es p blicas ou privadas Por isso tal coloca o traz uma estabilidade din mica na operacionalidade do Direito em situa es cr ticas risco ne Sob as condi es de possibilidade da racionalidade e principalmente da convic o o futuro depende das decis es renunciar aos riscos significa nas condi es atuais renunciar pr pria racionalidade N o mais poss vel diagnosticar com exatid o as
453. rough September 29 2010 for spill containment relief well cap original well grants to the Gulf States claims paid and federal costs 11 2 billion Deepwater Horizon Oil Spill Trust pledged to cover damages to businesses and individuals 20 0 billion Costs estimated by BP beyond the items above 1 0 billion Possible fines under the Clean Water Act 4 7 billion Total 36 9 billion Note The Trust would be sufficient to cover estimates of damages to the commercial fishing industry of 4 36 billion damages to the tourism industry of 3 8 billion and Fonte SMITH Lawrence C SMITH Murphy e ASHCROFT Paul Contudo os desastres ocasionados na explora o offshore do petr leo possuem um car ter agravante s o altamente complexos n o possuem clara previsibilidade e s o abarrotados de incertezas cient ficas nas suas proje es de riscos a30 Logo o desafio de que as amea as e os riscos sistematicamente coproduzidos sejam evitados minimizados dramatizados canalizados de modo que n o comprometam o processo de moderniza o e nem as futuras gera es Revela se assim de soberana import ncia como hip tese de solu o dos problemas tecidos nesta pesquisa a aplica o do princ pio da preven o e precau o uma vez que estes podem envolver uma gama de procedimentos acautelat rios para minimizar os riscos de danos ambientais atuais e futuros Portanto preciso ter em mente que o passado deixou d
454. rrespondente BRASIL Resolu o CONAMA n 398 de 11 de junho de 2008 Disp e sobre o conte do m nimo do plano de Emerg ncia individual para incidentes de polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional originados em portos organizados instala es portu rias terminais dutos sondas terrestres plataformas e suas instala es de apoio refinarias estaleiros marinas clubes n uticos e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 Art 60 O Plano de Emerg ncia Individual dever ser reavaliado pelo empreendedor nas seguintes situa es I quando a atualiza o da an lise de risco da instala o recomendar II sempre que a instala o sofrer modifica es f sicas operacionais ou organizacionais capazes de afetar os seus procedimentos ou a sua capacidade de resposta III quando a avalia o do desempenho do Plano de Emerg ncia Individual decorrente do seu acionamento por incidente ou exerc cio simulado recomendar IV em outras situa es a crit rio do rg o ambiental competente desde que justificado tecnicamente lo As avalia es previstas no caput deste artigo dever o ser mantidas pelo empreendedor devidamente documentadas pelo menos por tr s anos 20 Caso a avalia o do Plano de Emerg ncia Individual a que se refere este artigo resulte na necessidade de altera o nos procedi
455. rsos e no transporte ssssssessssssessseresssetssresseesseeesees 52 Gr fico 3 Gases de efeito estufa emitidos anualmente nos pa ses do Anexo I do Protocolo de 18 116 BAR DRE q RR PERDA E DER EAD So BERG E DCD ERR RD PDR RR 149 Gr fico 4 Gases de efeito estufa GEE emitidos anualmente no Brasil 149 Gr fico 5 Estimativa de emiss o de carbono eessesssssesressesssssesrerenessssssterenrsssseseererrssssss 150 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Lista de produtos do cotidiano que contem derivados do petr leo 54 Tabela 2 Lista dos piores desastres com petr leo no mundo 55 Tabela 3 Lista dos piores desastres com petr leo no mundo 56 Tabela 4 Lista dos piores desastres com petr leo no Brasil 57 Tabela 5 Lista dos piores desastres nucleares no mundo ssesssssessssessessesseresseeessresseesse 59 Tabela 6 Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiol gicos 60 SUM RIO TANTRODU O nisso a AA E RE 12 2 DESASTRES AMBIENTAIS NO CICLO DE GERA O DE ENERGIA APORTES HIST RICOS SIST MICOS E EPIS DIOS MARCANTES eccrseeeesseeeems 18 2 1 Hist rico da gera o de energia com nfase a partir da revolu o industrial no mundo e no Brasil eessessoesoessessoesoosseesecsoesoossoesoesoossoesoesoossoesoesoossoossessossoossessoesoosseesoesoos 18 2 2 Socied
456. rtificiais essencial portanto que os servi os ecossist micos sejam computados seja para a classifica o de um evento como desastre seja para a posterior mensura o dos danos ocasionados para determinar o estado da sa de do ecossistema e dos servi os que ele oferece 58 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 30 13 SALZMAN James THOMPSON JR Barton H DAILY Gretchen C Protecting ecosystem services Science Economics and Law Standford Environmental Law Journal 2001 p 310 312 14 SALZMAN James THOMPSON JR Barton H DAILY Gretchen C Protecting ecosystem services Science Economics and Law Standford Environmental Law Journal 2001 p 310 312 48 Ou numa perspectiva pr tica ser importante na forma o do n vel de recursos que est o 142 dispon veis para aqueles que est o tentando lidar com as consequ ncias do evento Tamb m contribui para compreens o pol tica acerca do papel que exercem os servi os dos ecossistemas justificando o porqu da preserva o do habitat e a conserva o da biodiversidade que s o t o essenciais mas muitas vezes esquecidos nos objetivos pol ticos Por outro lado h outra vantagem os esfor os para capturar o valor dos servi os ecossist micos podem estimular projetos institucionais e mecanismos de mercado que efetivamente promovem a prote o ambiental a n vel loca
457. ruction In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 311 324 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 152 O detalhamento da classifica o dos desastres ambientais em naturais antropog nicos e mistos ser abordada no pr ximo cap tulo quando analisada as causas dos desastres que por sua vez trar o a tipifica o 51 mortes decorrentes de desastres artificiais man made na gera o de energia menor do que E 1 em desastres de causas naturais natural disaster e Gr fico 1 Apontamento dos danos humanos causados por desastres ambientais artificiais n o energ ticos e artificiais energ ticos E Man made non energy related accidents 1 000 000 E Man made energy related accidents f Natural disasters 100 000 o E S s 10 000 om w Q E 5 zZz 1 000 100 1970 1980 1990 2000 Fonte ENERGY DEPARTMENTS LABORATORY FOR ENERGY SYSTEMS ANALYSIS TECHNOLOGY ASSESSMENT LEA Paul Scherrer Institut PST Por outra via se computados outros tipos de danos na maioria das ocasi es os danos seriam infinitamente mais expressivos em acidentes energ ticos em raz o das contamina es provocadas serem irrevers veis como por exemplo danos humanos que se contemporizam ap s o evento ou seja que n o s o perc
458. ry principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 79 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 p 72 220 a fim de realizarem constantes avalia es sobre cada momento da prometida Revolu o Cient fica fulcrada no fasc nio pela criatividade Eno Contudo a transdisciplinaridade cria uma ponte entre o Direito e as ci ncias duras promovendo um di logo entre ambas Com capacidade de aclarar as caracter sticas do desconhecido mediante estudos transdisciplinares que traduzem as caracter sticas e efeitos dos riscos implicados nas atividades investiga o avalia o e gest o dos riscos Ou seja s o pontos de tradu o dos riscos cient ficos e que sem esta gest o passariam por inexistentes desapercebidos pelo Direito o que resultaria em sua omiss o s respostas jur dicas esperadas para os riscos de desastres Logo as incertezas cient ficas exigem medidas precaucionais urgentes provis rias e proporcionais Com um constante monitoramento da atividade bem como avalia o peri dica das t cnicas das situa es de perigo dos resultados das pesquisas e assim tornando pr spero 7712 o gerenciamento dos riscos Medidas estas que necessariamente devem vir de uma obriga o criada juridicamente a fim de instrumentalizar esta forma de ordenamento resultan
459. s Dr 56 pelo ambiente e se auto reproduzindo autopoiesis e consequentemente aumentando as ROCHA Leonel Severo Notas sobre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 51 gt LUHMANN Niklas La sociedad de la sociedade Tradu o Javier Torres Nafarrete M xico Herder Universidad Iberoamaricana 2007 p 69 70 De acordo com Niklas Luhmann autopoiese significa producci n del sistema por s mismo Ver LUHMANN Niklas La sociedad de la sociedade Tradu o Javier Torres Nafarrete M xico Herder Universidad Iberoamaricana 2007 p 69 70 27 diferencia es aos demais sistemas Portanto na perspectiva de Luhmann a pr pria sociedade visa produ o da diferen a z Por isso as irrita es s o resultado do pr prio est mulo do sistema das observa es realizadas Neste sentido Luhmann denomina como conting ncia as possibilidades de escolha do sistema a qual est intimamente ligada ao risco uma vez que oportuniza uma variedade de alternativas de atua o com um grau de liberdade Al m disso o sistema afora ter de conviver com suas pr prias conting ncias precisa enfrentar o resultado das conting ncias dos subsistemas dupla conting ncia 2 Nesta senda as conting ncias s o resultado das observa es do observador realizadas a partir dos objetos e dos conceitos s o constru es dependentes uns dos outros
460. s Tais calamidades s o frequentemente chamadas de desastres naturais mas a rigor um equ voco pois quase todos os desastres naturais t m alguma contribui o humana Exemplo disso tamb m s o as mudan as clim ticas que induzidas pelo homem tamb m tornou ainda mais dif cil a distin o entre Acts of God atos de Deus e Acts of Man atos do homem Veja se que diante desta imensa complexidade os desastres em sua maioria ir o decorrer de uma miscel nea de situa es provenientes de fatores naturais e antropog nicos Assim um determinado desastre ambiental possa justamente vir a ocorrer pela soma destes dois riscos desencadeado Acts of God por um mas potencializado Acts of Man por outro 4 1 3 Riscos h bridos uma combina o de fatores Os riscos h bridos s o aqueles em que os dois fatores est o presentes ou seja s o riscos naturais combinados com riscos antropog nicos e assim vice e versa Por esta via pode ser dito que a grande maioria dos desastres decorrente de uma sinergia de fatores naturais e antropog nicos Outrossim os riscos catastr ficos possuem uma demonstra o causal altamente complexa devido s seguintes caracter sticas n o s o monocausais n o t m um nexo de causalidade linear sua compreens o e assimila o requerem um conhecimento transdisciplinar t m como tra o marcante a incerteza de sua probabilidade s o sist micos tanto em motivos econ micos soc
461. s decis es presentes no passado deve se lembrar que leis doutrina e Jurisprud ncia consistem em condensa es de experienciais passadas ao passo que as quest es que dizem respeito tutela ambiental exigem que sejam levadas em considera o as consequ ncias futuras riscos das a es e das tomas de decis o no direito e na sociedade No mesmo sentido Luhmann el derecho tiene que ver con los costos sociales que se desprenden de los enlazamientos del tiempo que efect an las expectativas En concreto se trata de la funci n de estabilizaci n de las expectativas normativas a trav s de la regulaci n de la generalizaci n temporal objectual y social El derecho permite saber qu expectativas tienen un respaldo social y cu les no Existiendo esta seguridad que confieren las expectativas uno se puede 73 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 12 ROCHA Leonel Severo Notas sobre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 52 DE GIORGI Raffaele O risco na sociedade contempor nea Revista Sequ ncia n 28 ano 15 junho 1994 p 45 54 Dispon vel em lt http www egov ufsc br portal conteudo o risco na sociedade contempor C3 AZnea gt Acesso em 12 maio 2014 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense
462. s estes n o conseguem responder de forma forte aos danos ocasionados e com isso a vulnerabilidade se somatiza e agrava ainda mais os danos Frisa se que alguns outros autores diferenciam vulnerabilidade suscetibilidade de resili ncia capacidade natural de reestruturar se Todavia a resili ncia ser abordada com detalhes na sequ ncia Em Blaikie de forma gen rica entende que a seguinte sequ ncia l gica de acontecimentos om suas metodologias e formula es denota a progress o da vulnerabilidade 6 1 Causas de Fundo a acesso limitado ao poder s estruturas e aos recursos b ideologias sistemas pol ticos e sistemas econ micos 2 Press es Din micas a Falta de Institui es locais entretenimento habilidades apropriadas investimentos locais liberdade de imprensa e normas ticas na vida p blica b Macrofor as R pido crescimento da popula o r pida urbaniza o gastos em armas programa o de reembolso da d vida externa desmatamentos e degrada o e empobrecimento do solo e consequentemente afetando sua produ o 3 Condi es Inseguras a ambiente f sico fr gil localiza es perigosas edif cios e infra estrutura sem prote o b Fr gil economia focal subsist ncia ao risco e baixos n veis de ingresso c Sociedade vulner vel grupos especialistas em risco e falta de institui es locais d A es p blicas falta de prepara o para o desastre e predom nio de en
463. s e instala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO G S NATURAL E BIOCOMBUST VEIS ANP Resolu o n 43 de 6 de dezembro de 2007 Dispon vel em lt http nxt anp gov br NX T gateway dll eg resolucoes anp 2007 dezembro ranp 2043 20 202007 xml gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL Resolu o CONAMA n 006 de 24 de janeiro de 1986 Disp e sobre a aprova o de modelos para publica o de pedidos de licenciamento Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 29 gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Portaria IBAMA n 422 de 26 de outubro de 2011 Disp e sobre procedimentos para o licenciamento ambiental federal de atividades e empreendimentos de explora o e produ o de petr leo e g s natural no ambiente marinho e em zona de transi o terra mar Dispon vel em lt http www ibama gov br gt Acesso em 30 mar 2014 N 29 N 29 w 91 ser evitado a resolu o CONAMA n 306 de 5 de julho de 2002 estabelece os requisitos m nimos e o termo de refer ncia para realiza o de auditorias ambientais Todavia apesar desta ampla legisla o atinente a explora o offshore do petr leo caso ocorram desastres ambientais ou seja vazamentos e ou explos es tamb m existem uma s rie de leis que reg
464. s equipamentos de explora o de petr leo usados at o momento s o dimensionados para caracter sticas conhecidas Mas o material pode ser mais cido com densidade mista ou at abrasiva altamente vol til com uma grande quantidade de gases acumulados Pode ainda estar disposto sob alt ssima press o que as m quinas e mangueiras podem n o suportar A preven o assim a melhor forma de obter sucesso neste novo e potencial ramo Neste sentido questiona se a possibilidade de que sejam utilizadas as mesmas t cnicas da explora o tradicional ou em raz o das particularidades desta nova forma de explora o estas t cnicas j conhecidas se tornariam ineficientes na conten o de um eventual desastre ambiental como o ocorrido no Golfo do M xico Destarte combinada com a grande depend ncia esta fonte de gera o de energia e as suas incertezas cient ficas geradas a partir desta inovadora forma de sua explora o entende se seja importante expor a opini o dos profissionais do ramo a respeito Wilson Iramina do Departamento de Engenharia de Minas e de Petr leo da Universidade de S o Paulo entende que os desafios tecnol gicos e relativos seguran a se tornar o exponencialmente maiores no Brasil quando a explora o comercial do petr leo localizado na camada pr sal come ar Tendo em vista que nunca se extraiu petr leo de uma profundidade t o grande em que para atingir o reservat rio de petr leo os dutos e
465. s gen ricos a configura o de um evento como desastre possui consequ ncias generalizadas transtemporais transterritorias e muito graves que superam a capacidade dos governos locais e estaduais de prestar o atendimento necess rio diante de sua ocorr ncia Isso se deve ao fato da natureza interligada da sociedade moderna que mesmo os desastres em locais remotos podem ter s rias implica es em uma escala global Mas diante da complexidade de um desastre a presente pesquisa entende ser importante abordar os diferentes significados utilizados acerca da defini o de desastres ambientais sejam na legisla o brasileira institui es brasileiras ou internacionais Dado que um evento de tal porte apesar de por vezes resultar em diferentes preju zos pode ser analisado de maneira semelhante por m focado s particularidades da regi o atingida conforme releituras que seguem No Brasil o Decreto N 7 257 de 4 de agosto de 2010 que disp e sobre Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC sobre o reconhecimento de situa o de emerg ncia e estado de calamidade p blica transfer ncias de recursos para a es de socorro assist ncia s v timas restabelecimento de servi os essenciais e reconstru o nas reas atingidas por desastre caracteriza desastres como sendo o resultado de eventos adversos naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulner vel causando danos humanos materiais ou ambientais e consequentes
466. s para a conten o e n o majora o dos danos como por exemplo agilidade na limpeza do ambiente marinho contaminado limpeza das costas praias atingidas pelo petr leo socorro aos animais aves e fauna marinha contaminados pelo petr leo o uso adequado dos dispersantes qu micos dentre outras t cnicas a serem identificadas como necess rias pelo corpo t cnico diante do caso concreto Esta por assim dizer a fase mais dram tica do desastre em que deve ocorrer a uni o e articula o dos pap is a ser desenvolvido pelos rg os p blicos setor privado e volunt rios Tamb m nesta etapa que a estrutura legal pode fornecer claras linhas de autoridade para responder a situa es de emerg ncia e pode ordenar o planejamento e treinamento adequado 2 75 BRASIL Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Decreto D7257 htmfartl7 gt Acesso em 12 maio 2014 BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2
467. s para antecipar as estrat gias de gest o de riscos e de atua o p s desastre caso este risco venha a ser despertado 5 3 Os desafios jur dico sist micos da gest o dos desastres ambientais na explora o offshore do petr leo Dada a natureza entrela ada dos desastres e do meio ambiente deve ser considerado que o Direito Ambiental e o Direito dos Desastres podem aprender um com o outro O Direito Ambiental tem mais a ensinar ao Direito dos Desastres sobre a gest o e preven o de riscos J o Direito dos Desastres direciona a aten o para quest es de exposi o ao risco desigual e 2 sa S 765 a compensa o como um suplemento para mitiga o de riscos 7 amp 3 JONES Carol Adaire compensation for natural resource damages from oil spills a comparison of USA law and international conventions 1997 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1656 gt Acesso em 13 jun 2014 7 amp 4 FARBER Daniel A Disaster law and emerging issues in Brazil Revista de estudos constitucionais hermen utica e teoria do direito S o Leopoldo Unisinos v 4 n 1 jan jul 2012 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view rechtd 2012 41 01 gt Acesso em 21 maio 2014 76 FARBER Daniel Navigating the intersection of environmental law and disaster law 2011 Dispon vel em lt http digitalcommons law byu edu cgi viewcontent cgi article 2622 amp context lawreview gt Acesso em 02 out 201
468. saparecem em rompimento de barragem 2014 Dispon vel em lt http amazonia org br 2014 03 amap C3 Al 4 pessoas desaparecem em rompimento de barragem gt Acesso em 21 mai 2014 AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE Oil amp natural gas overview Exploration and production Dispon vel em lt http www api org oil and natural gas overview exploration and production offshore gt Acesso em 16 abr 2014 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 BBC NEWS US E CANADA Timeline BP oil spill 2010 Dispon vel em lt http www bbc co uk news world us canada 10656239 gt Acesso em 21 abr 2014 BEA Robert MITROFF lan ROBERTS Karlene H FARBER Danier FOSTER Howard A new approach to risk the implications of e3 Center for Catastrophic Risk Management California University of California Berkeley Dispon vel em lt http www law berkeley edu files Dan Reseach Paper pdf gt Acesso em 03 jun 2014 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 241 BEINECKE Frances 3 years later act on the lessons of BP Gulf oil spill 2013 Dispon vel em lt http theenergycollective com francesbeinecke 214071 three years later act lessons bp disaster gt Acesso em 26 abr 2014 BERWIG Juliane Altmann Mudan as clim ticas energia e precau
469. sasters Trends and Relationships Period 1900 2012 Dispon vel em lt http www emdat be disaster trends gt Acesso em 12 mai 2014 INTERNATIONAL FEDERATION OF RED CROSS AND RED CRESCENT SOCIETIES IFRC What is a disaster Dispon vel em lt http www ifrc org en what we do disaster management about disasters what is a disaster gt Acesso em 12 mai 2014 INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION Resolution A 672 16 Dispon vel em lt http www imo org blast contents asp doc 1d 628 amp topic 1d 227 gt Acesso em 03 jun 2014 INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION ASSOCIATION IPIECA Impactos biol gicos de la contaminaci n por hidrocarburos arrecifes de coral 1992 Dispon vel em lt http www ipieca org node 42751 gt Acesso em 10 mai 2014 109 WE COME FROM THE FUTURE Greatest fossil fuel disasters in human 2010 Dispon vel em lt http 109 com 5526826 greatest fossil fuel disasters in human history gt Acesso em 12 mai 2014 JONES Carol Adaire Compensation for natural resource damages from oil spills a comparison of USA law and international conventions 1997 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1656 gt Acesso em 13 jun 2014 LABORAT RIO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS E GEOPROCESSAMENTO LAPIG Instituto de Estudos S cio Ambientais TESA Universidade Federal de Goi s UFG Dispon vel em lt http www lapig iesa ufg br lapig index php option com content amp view
470. sastres deve ser realizada mediante o conjunto de medidas preventivas estruturais e n o estruturais As medidas estruturais englobam obras de engenharia de qualquer especialidade e as medidas n o estruturais s o priorit rias na minimiza o de amea as e ou de vulnerabilidades pois englobam o planejamento da ocupa o e ou da utiliza o do espa o geogr fico defini o das reas de risco bem como o aperfei oamento da legisla o de seguran a contra desastres gt Todavia muito al m do que tradicionalmente previsto na legisla o as medidas estruturais de acordo com Carvalho denotam uma import ncia muito mais acentuada em que o Direito dos Desastres come a a demonstrar a relev ncia operacional da utiliza o dos servi os ambientais como medidas estruturais preventivas e mitigadoras dos desastres Valorando os ecossistemas n o apenas como bens ambientais mas sobretudo os servi os ecossist micos prestados de preven o e prote o contra os desastres Os servi os ecossist micos contribuem assim para a redu o mais eficaz de risco de desastres bem como para mitigar os danos em um cen rio p s desastre Com isso n o vigiar o ecossistema pode agravar significativamente os danos em um desastre resultando em 50 BRASIL Decreto n 7 257 de 4 de agosto de 2010 Regulamenta a Medida Provis ria n 494 de 2 de julho de 2010 para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC Dispon vel e
471. scos ao meio ambiente e a sa de da comunidade pass vel que sejam ent o os empreendedores empresas respons veis 742 civilmente pelos danos ambientais a realizar a compensa o ambiental e indeniza o Estas modalidades de responsabiliza o poder o ser coletivas ou individualizadas dependendo dos detalhes do caso concreto dano gerado A compensa o uma das formas de responsabiliza o em que as medidas equivalentes s o realizadas para que s o as a es colocadas em pr tica para a recupera o in natura do meio ambiente danificado pelo desastre ambiental a fim de retornar ao seu status quo ante BRASIL Lein 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 Disp e sobre as san es penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis 19605 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 9 966 de 28 de abril de 2000 Disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdi o nacional e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br cc vil 03 leis L9966 htm gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 Disp e sobre a especifica o das san es aplic veis s infra es s regras de preven o controle e fiscal
472. se esque a disso N o poderia deixar de agradecer tamb m minha mais nova amiga Bettina Schmeling que foi uma verdadeira anja que cruzou meu caminho muito obrigada pela amizade e parceira seja ela no pedal nos passeios nas jantas nos jogos de copa e tudo mais Saibas que foste e s muito importante e que te admiro muito amiga Nicole Paulitsch agrade o imensamente pelo empenho e disponibilidade em oportunizar a visita ao estaleiro de Rio Grande pois este momento acrescentou a vis o pr tica da realidade estudada neste trabalho Muito obrigada Agrade o a todos os amigos que auxiliaram e deram for a para conclus o desta disserta o Agrade o tamb m aos funcion rios do Programa de P s Gradua o em Direito da Unisinos em especial Magda e a Vera que com muita dedica o e carinho realizam um excelente trabalho Muito obrigada por toda ajuda apoio e compreens o Enfim agrade o a todas as pessoas que de alguma forma contribu ram para a realiza o desta conquista e conclus o desta nova etapa Muito Obrigada O ser humano viv ncia a si mesmo seus pensamentos como algo separado do resto do universo numa esp cie de ilus o de tica de sua consci ncia E essa ilus o uma esp cie de pris o que nos restringe a nossos desejos pessoais conceitos e ao afeto por pessoas mais pr ximas Nossa principal tarefa a de nos livrarmos dessa pris o ampliando o nosso c rculo de compaix o para que ele abranja t
473. ser livre de acidentes por isso Paul menciona que devemos nos preparar para o pr ximo us 717 2 x inevit vel derramamento Sugarman tamb m entende que desastres v o ocorrer mesmo que n o se saiba quais quando e onde ir o acontecer ou qu o devastadores ser o o 714 Art 29 O Grupo de Acompanhamento e Avalia o encaminhar ao Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA no prazo de cento e oitenta dias contado da data de publica o deste Decreto proposta de crit rios e matriz de apoio decis o para a utiliza o de m todos e t cnicas de combate polui o por leo tais como uso de dispersantes e outros agentes qu micos e a queima controlada no local BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D8127 htm art30 gt Acesso em 15 abr 2014 FARBER Daniel A CHEN Jim VERCHICK Robert R M SUN Lisa Grow Disaster law and policy New York Wolters Kluwer law and business 2006 p 03 716 CARVALHO D lton Winter de O papel do Direito e os instrumentos de governan a ambiental para preven o dos desastres Revista de Direito Ambiental S o Paulo Obra no p
474. siderados c Em 2009 na R ssia a hidrel trica da Sayano Shushenskaya sofreu uma catastr fica onda de press o conhecida como martelo hidr ulico O golpe repentino da gua provocou eje o da turbina e arrancou todos os equipamentos auxiliares das bases que juntos totalizavam uma massa de 900 toneladas A gua imediatamente inundou a sala das m quinas e das turbinas causando curto circuito e explos o de um transformador e consequentes danos el tricos nas demais turbinas Al m das 76 mortes os danos computados foram de US 310 milh es d Na Su a no ano de 2000 a usina hidrel trica de Bieudron rompeu se O vazamento de mais de 70 000m d gua n o s causou danos dr sticos regi o como tamb m infelizmente causou a morte de tr s pessoas Este acidente foi amplamente investigado por diversos peritos internacionais e Na manh de 07 de junho de 1956 na Power Station Schoellkopf Estados Unidos os trabalhadores notaram que escoava gua na planta da parede dos fundos Na tarde as rachaduras na parede traseira foram alargando enquanto 40 homens trabalharam com sacos de areia para impedir o fluxo de gua s cinco horas a Power Station Schoellkopf sofreu um colapso catastr fico que destruiu dois ter os de sua planta Seis geradores capazes de produzir 322 500 cavalos de pot ncia tinham sido demolidos Um trabalhador morreu Os danos foram estimados em 100 milh es de d lares O mais devastador foi a s bit
475. sileiro para o Desenvolvimento Sustent vel CONPDEC Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente UNCLO Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar CNUDM II Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar MARPOL 73 78 Conven o Internacional para a Preven o da Polui o por Navios CGPEG Coordena o Geral de Licenciamento de Petr leo e G s CEQ Council on Environmental Quality DNPM Departamento Nacional de Produ o Mineral MMS Department of the Interior Minerals Management Service CO Di xido de carbono DSO Documenta o de Seguran a Operacional DWH Deepwater Horizon Ecou Ecomuseu Univali EC Emenda Constitucional ECB Emergency Capacity Building Project EPE Empresa de Pesquisa Energ tica ESA Endangered Species Act LEA Energy Departments Laboratory for Energy Systems Analysis Technology Assessment EA Environmental Assessment EIS Environmental Impact Statement ELPN Escrit rio de Licenciamento de Atividades de Petr leo e Nuclear EIA Estudo de Impacto Ambiental EVA Estudo de Viabilidade Ambiental GEE Gases de efeito estufa IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais ICMBIO Instituto Chico Mendes de Conserva o da Biodiversidade IESA Instituto de Estudos S cio Ambientais UFG Universidade Federal de Goi s INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais EM DAT International Disaster Database IFRC Int
476. sili ncia e pouca capacidade de recupera o Logo a produ o de energia consubstanciada em fontes n o renov veis al m de ter consider vel papel no cen rio das mudan as clim ticas na ocorr ncia de um desastre ambiental proveniente de um derramamento de petr leo ou explos o offshore atua como condi o de vulnerabilidade pr existente resultando numa maximiza o dos danos sofridos por este em raz o da situa o de fragilidade que o ecossistema se encontra v mecanismo moderno de produ o a interconectividade do sistema econ mico industrial tende a proporcionar situa es em que o colapso na produ o de uma ind stria tenha repercuss o numa s rie de outras empresas e ou setores interdependentes Haja vista que as cadeias de just in time de abastecimento e a 230 crescente interconex o de uma grande variedade de ind strias e sistemas de infraestruturas apresentam grandes desafios na prepara o de resposta aos desastres Neste sentido a ocorr ncia de desastres ambientais no ciclo de gera o de energia a partir da explora o offshore um fen meno complexo e multifacetado capaz de atingir in meros meios e seres tendo por consequ ncias grandes danos que estar o sempre interconectados diante do mecanismo complexo de funcionamento da atual sociedade de risco Dentre suas consequ ncias est o i danos ambientais que s o bastante significativos imediatos e cont nuos impactando seriamente na fauna e
477. smente unem se para discutir os problemas particulares de cada regi o Nisto a transdisciplinaridade mais integradora conforme o Artigo 3 da Carta da transdisciplinaridade Artigo 3 A transdisciplinaridade complementar da aproxima o disciplinar faz emergir da confronta o das disciplinas dados novos que as articulam entre si oferece nos uma nova vis o da natureza e da realidade A transdisciplinaridade n o procura o dom nio sobre as v rias outras disciplinar mas a abertura de todas elas quilo que as atravessa e ultrapassa Enquanto a disciplinaridade pode inscrever se num nico n vel de realidade restringindo sobremaneira o campo de possibilidades de a o a transdisciplinaridade envolve uma atitude vinculada complexidade ou seja disposi o e capacidade de posicionar se ativamente perante os diversos n veis de realidade Por isso mesmo a transdisciplinaridade sustenta se no reconhecimento da exist ncia desses diferentes n veis onde a l gica da n o contradi o pode ser superada em favor da complexidade Portanto o s mbolo 68 NICOLESCO Basarab Um novo tipo de conhecimento transdisciplinaridade 1999 Dispon vel em lt http www vdl ufc br solar aula link llpt A a H didatica I aula 04 imagens 01 transdisciplinaridade pdf gt Acesso em 02 jun 2014 99 MATURANA Humberto Transdisciplinaridade e cogni o 1999 p 79 6 amp 0 ROCHA FILHO J B Transdisciplinaridade a natureza
478. so em 17 abr 2014 252 INOVA O UNICAMP Custo problema principal da explora o do petr leo no campo de Tupi rocha e profundidade trazem novos desafios para engenharia 2009 Dispon vel em lt http www inovacao unicamp br report noticias index php cod 642 gt Acesso em 23 mai 2014 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS A sede pelo petr leo e a destrui o dos oceanos 2013 Dispon vel em lt http tcu jusbrasil com br noticias 100159605 agencia nacional do petroleo falha em controles de seguranca em plataformas offshore gt Acesso em 27 abr 2014 Brasil sofre press o por desmatamento e Pr Sal em confer ncia internacional 2013 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 526044 brasil sofre pressao por desmatamento e pre sal em conferencia internacional gt Acesso em 18 mai 2014 Estamos preparados para o pr sal e o g s de xisto 2013 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 523936 estamos preparados para o pre sal e o gas de xisto gt Acesso em 12 mai 2014 Explora o da camada pr sal ter custo ambiental para o pa s 2009 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias noticias anteriores 25714 exploracao da camada pre sal tera custo ambiental para o pais gt Acesso em 27 abr 2014 Greenpeace pr sal colocar o Brasil entre os grandes poluidores 2011 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 504605 0 petroleo do pre sal vai fa
479. soas foram mortas e 145 feridos al m de ocasionar um dano mensurado em 1 8 milh es de d lares d Uma explos o de g s natural em uma tubula o subterr neo em Edison New Jersey Estados Unidos em mar o de 1994 destruiu 08 edif cios de apartamentos em um inc ndio feroz Vinte e nove moradores foram feridos e centenas obrigados a fugir A explos o gerou uma cratera de 60 metros de profundidade e mandou uma bola de fogo de 300 p s para o ar que pode ser vista em Nova Jersey Nova York e Pensilv nia a e O San Juanico ocorreu em 19 de novembro de 1984 no M xico devido a uma s rie consider vel de explos es em um G s Liquefeito de Petr leo GLP de tancagem As explos es danificaram a instala o e devastaram o local da cidade de San Juan Ixhuatepec matando 500 a 600 pessoas e ferindo 5 000 a 7 000 devido a queimaduras graves Este desastre considerado como um dos mais mortais e dos piores desastres industriais da hist ria do mundo f Em 19 de janeiro de 2004 a 500 quil metros a leste de Argel Arg lia ocorreu a explos o de uma f brica de liquefa o de g s natural em Skikda A usina era operada pela Sonatrach a empresa de petr leo e g s de propriedade do Estado Tr s dos seis trens de liquefa o de g s foram destru dos e dois que n o estavam operando no momento foram danificados O pr dio da administra o e oficina de manuten o juntamente com outros edif cios foi completamente destru do A expl
480. sposta e de recupera o em reas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2010 Lei L12340 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa es e monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2012 Lei L12608 htm gt Acesso em 15 abr 2014 30 N 30 D 94 para Calamidades P blicas Prote o e Defesa Civil revogando inclusive neste sentido alguns dispositivos da Lei no 12 340 de 1 de dezembro de 2010 Pode se assim dizer que apesar de existir uma nfase na legisla o brasileira acerca dos desastres com causas naturais ou h bridas em contraponto aos desastres industriais como por exemplo na explora o do petr leo a legisla o engloba a atua o da Defesa Civil em caso de ocorr ncia de um desastre desta modalidade te
481. ss rios produ o e ao escoamento Nesta o empreendedor dever anexar ao processo Requerimento de LI RAA contendo diagn stico ambiental da rea onde j se encontra implantada a atividade descri o dos novos empreendimentos ou amplia es identifica o e avalia o do impacto ambiental e medidas mitigadoras a serem adotadas considerando a introdu o de outros empreendimentos realizar o EIA acompanhado do Relat rio de Impacto AMBIENTAL PCA elaborado pelo empreendedor contendo os projetos executivos de minimiza o dos impactos ambientais avaliados nas fases da LPper LPpro e LI com seus respectivos documentos BRASIL Resolu o CONAMA n 23 de 7 de dezembro de 1994 Institui procedimentos espec ficos para o licenciamento de atividades relacionadas explora o e lavra de jazidas de combust veis l quidos e g s natural Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 164 gt Acesso em 28 mar 2014 Art 70 S o documentos necess rios para o licenciamento a que se refere o artigo 5 I LICEN A PR VIA PARA PERFURA O LPper Requerimento de Licen a Pr via para Perfura o LPper Relat rio de Controle Ambiental RCA Autoriza o de desmatamento quando couber expedida pelo IBAMA e C pia da publica o do pedido de LPper II LICEN A PR VIA DE PRODU O PARA PESQUISA LPpro Requerimento de Licen a Pr via de Produ o para Pesquisa LPpro Estudo de Viabilidade A
482. ss vel para regi es pa ses ou continentes inteiros Sobreviv ncia rejconhecimento do perigo se contradizem Diferentemente dos acidentes petrol feros os acidentes nucleares s o poucos mas causaram e ainda causam danos incalcul veis percept veis pelo homem e pela natureza De acordo com a escala INES os que mais se destacaram foram 180 181 182 183 184 185 Tabela 5 Lista dos piores desastres nucleares no mundo INES Localiza o Data 7 Chernobyl Ucr nia 1986 7 Fukushima Jap o 2011 6 Kyshtym R ssia 1957 5 Windscale Fogo Sellafield Reino Unido 1957 5 Three Mile Island Pensilv nia Eua 1979 4 Tokaimura Jap o 1999 4 Saint Laurent Fran a 1980 4 1 Sl Usina Experimental Idaho Eua 1961 4 Buenos Aires Argentina 1983 Liberta o significativa de material radioativo para o meio ambiente a partir de explos o de um dep sito de res duos de alta atividade O pior desastre nuclear da hist ria da Gr Bretanha As duas pilhas tinham sido apressadamente constru das como parte do projeto da bomba at mica brit nica A primeira pilha foi ativada em outubro de 1950 com o segundo logo atr s em junho de 1951 O acidente ocorreu quando o n cleo do reator da Unidade 1 pegou fogo liberando quantidades substanciais de contamina o radioativa na rea circundante 240 casos de c ncer j foram ligados ao fogo Todo o leite de dentro de cerca d
483. ssoas leigas A s E s o 440 O risco pode assim ser definido como a probabilidade de um evento futuro adverso Por isso os riscos n o se esgotam em efeitos e danos j ocorridos Eles exprimem um 4 35 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental 2 ed rev atual e ampl Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 72 79 3 CARVALHO D lton Winter de Dano ambiental futuro a responsabiliza o civil pelo risco ambiental 2 ed rev atual e ampl Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 72 79 37 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 48 38 LEITE Jos Rubens Morato Direito constitucional ambiental brasileiro 4 ed rev S o Paulo Saraiva 2011 p 153 3 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 26 40 4 ADAMS John Risco Tradu o Lenita Rimoli Esteves S o Paulo Senac 2009 p 111 4 4 4 4 4 133 componente futuro e por conta desta sua caracter stica t m fundamentalmente a ver com antecipa es com destrui es que ainda n o ocorreram mas que s o iminentes e que justamente nesse sentido j s o reais hoje Eles contem um efeito bumerangue que implode o esquema de classes Tampouco os ricos e poderosos est o seguros diante deles Isto n o apenas sob a forma de amea as sa de mas tamb m como amea as legitimidad
484. sta de emerg ncia compensa o e reconstru o faz parte desta gest o do risco H assim uma liga o estreita entre as v rias estrat gias de gest o proporcionando um quadro conceitual para o Direito dos Desastres O Direito Ambiental e o Direito dos Desastres podem aprender um com o outro Todavia para al m apesar da espinha dorsal do Direito dos Desastres seguir um ordenamento geral em comum um desastre ambiental na explora o offshore do petr leo difere muito das demais modalidades de desastres especialmente aqueles de origem climatol gica causas naturais e a que est a import ncia de uma abordagem espec fica acerca dos desastres neste setor a fim de traduzir as respostas adequadas que o Direito precisa dar gest o dos riscos de desastres no petr leo em ambiente offshore As respostas do Direito s o o resultado de um processo de gest o dos riscos resultado de uma constru o de um Pacto Social que parte principiologicamente de uma vis o transdisciplinar acerca da atua o pr via preventiva e precaucional na gest o dos riscos de desastres Logo diante da complexidade da atual sociedade p s industrial composta por riscos perigos incertezas e vulnerabilidades exige se frente aos desastres ambientais o desenvolvimento de modelos de sistemas s cio ecol gicos integrados que exibam comportamentos complexos em uma variedade de escalas espaciais e temporais que visem medidas de controle prev
485. statistics documents StatsPack_ 001 pdf gt Acesso em 12 maio 2014 pelo desastre da Guerra do Golfo com 1 360 000 um milh o trezentos e sessenta mil toneladas de petr leo despejados Tabela 3 Lista dos piores desastres com petr leo no mundo Posi o Nome Data Localiza o Volume toneladas 1 Guerra do Golfo janeiro 1991 Kuwait Golfo P rsico 1 360 000 2 Deepwater Horizon abril 2010 Golfo do M xico 5 milh es de barris 3 Ixtoc I junho 1979 Campeche Golfo do M xico 454 000 4 Fergana Valley mar o 1992 Uzbequist o 285 000 5 Atlantic Empress julho 1979 Tobago Caribe 287 000 6 Nowruz fevereiro 1983 Angola 260 000 7 ABT Summer maio 1991 Angola 260 000 8 Castillo de Bellver agosto 1983 frica do Sul 252 000 9 Amoco Cadiz mar o 1978 Fran a 223 000 10 MTT Haven abril 1991 It lia 144 000 Fonte SOS MATA ATL NTICA 1 O desastre do Golfo do M xico 172 ocorrido em dia 20 de abril de 2010 em uma explos o na plataforma da BP DWH Estados Unidos matou 11 pessoas e rompeu tubula es no fundo do oceano causando a contamina o generalizada e fazendo deste o maior acidente ambiental da hist ria dos Estados Unidos da Am rica Em 15 de julho de 2010 ou seja quase 03 meses ap s o desastre a petroleira anunciou que o vazamento enfim havia sido 62 O pior vazamento de petr leo da hist ria n o foi propriamente acidental mas
486. sticas oscilat rias de um desastre ambiental de acordo com o contexto dos atingidos os atores as transforma es as observa es os operadores e o meio ambiente ou seja que haja uma observa o minuciosa de todo o complexo da sociedade atingida pois dependendo da situa o de cada um destes elementos participantes que ser compreendido o evento como tal 2 4 Desastres de relev ncia mundial na gera o de energia Apesar de desastres ambientais serem compreendidos como fen menos de grande magnitude ou como j expostos quando desestabilizam uma parcela ou totalidade de uma sociedade Nas pesquisas realizadas percebeu se que h uma evidente acentua o dos desastres que t m como causas fatores naturais em compara o com os do tipo mistos ou antropog nicos desencadeados durante o ciclo de gera o de energia 2 Acredita se que estas estat sticas devem se ao fato de que na quase totalidade dos bancos de dados s o apenas mensurados os danos humanos antropocentrismo sem uma averigua o dos danos ecossist micos Exemplo disso o banco de dados do grupo Energy Departments Laboratory for Energy Systems Analysis Technology Assessment LEA no Paul Scherrer Institut PSI que conforme gr fico que segue s h apontamento dos danos humanos causados por desastres ambientais artificiais n o energ ticos e artificiais energ ticos Veja se que o n mero de 51 PERRY Ronald W Disasters definitions and theory const
487. sua finalidade continua 602 inscrita na estrutura da pesquisa disciplinar ou seja cada mat ria contribui com informa es pr prias acerca do objeto estudado mas sem haver uma integra o entre elas sem que modifique significativamente a sua pr pria vis o das coisas e os seus pr prios m todos Distintamente a interdisciplinaridade de acordo com Nicolesco diz respeito transfer ncia de m todos de uma disciplina para a outra Podendo ser definidos como o autor 329 ROCHA Leonel Severo Transdisciplinaridade e direito In SOUZA Lelbo M L bo de FOLLMANN Jos Ivo Transdisciplinaridade e universidade uma proposta em constru o S o Leopoldo Unisinos 2003 p 40 45 60 NICOLESCO Basarab Um novo tipo de conhecimento transdisciplinaridade 1999 Dispon vel em lt http www vdl ufc br solar aula_link llpt A_a_H didatica_I aula_04 imagens 01 transdisciplinaridade p gt A cesso em 02 jun 2014 1 D AMBR SIO Ubiratan Conhecimento e consci ncia o despertar de uma nova era In Conhecimento Cidadania e Meio Ambiente Arnoldo Jos de Hoyos Guevara S o Paulo Petr polis 1998 p 19 62 NICOLESCO Basarab Um novo tipo de conhecimento transdisciplinaridade 1999 Dispon vel em lt http www vdl ufc br solar aula link llpt A a H didatica I aula 04 imagens 01 transdisciplinaridade pdf gt Acesso em 02 jun 2014 63 SOUZA Lelbo M L bo de FOLLMANN Jos Ivo Transdisciplinaridade e universidade
488. surpresas pois trata se de uma rocha calc ria carbon tica em que o seu comportamento ainda desconhecido para os ge logos e engenheiros Pois a experi ncia do setor at o momento foi em rocha que exigia a aplica o de m todos distintos inclusive conforme afirma a Petrobras o pr sal exige caracter sticas t cnicas especiais Al m disso os desafios da perfura o n o se esgotam na travessia vertical at chegar aos reservat rios Para colocar o campo em produ o preciso fazer po os direcionais isto po os desviados lateralmente que se estendam para formar uma malha de produ o que carreia o leo extra do para uma mesma plataforma Um po o direcional no pr sal pode chegar a medir de 12 a 20 quil metros sendo uma boa parte desse percurso dentro da camada de sal Quanto maiores as profundidades das reas de opera o mais altas s o a press o e a temperatura Desenvolver materiais que resistam a temperaturas da ordem de 150 C e a press es de 400bar o equivalente a 400 vezes a press o atmosf rica em que vivemos mais um desafio Outro lidar com o ambiente hostil de gases corrosivos abundantes no pr sal no caso o di xido de carbono CO2 e o cido sulf drico H2S O primeiro existe tamb m na Bacia de Campos mas em quantidades menores Como visto existem diversos riscos atinentes explora o offshore do petr leo que podem vir a desencadear um desastre ambienta
489. t Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa es e monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de julho de 2001 6 766 de 19 de dezembro de 1979 8 239 de 4 de outubro de 1991 e 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e d outras 70 a 70 N 205 Especificamente e em raz o das particularidades que marcam a explora o offshore do petr leo a legisla o prev tr s tipos de planos ao combate da polui o causada por lan amento de leo em guas brasileiras j mencionados no cap tulo terceiro acionados de forma complementar que s o o PEI que obrigat rio para cada instala o petrol fera sendo exigido e aprovado no mbito do Licenciamento Ambiental do empreendimento o PA que a consolida o de diversos PEI de empreendimentos localizados em uma determinada rea geogr fica aprovados tamb m pelo rg o competente e na fase de licenciamento ambiental 7056 o recente PNC formulado ap s o acidente da Chevron no campo de Frade na Bacia de Campos no Rio de Janeiro em raz o de observado que o crescimento da explora o de petr leo exigia uma revis o das normas legais e
490. t coal mining disasters china gt Acesso em 12 maio 2014 67 inclina o Algumas equipes de resgate tamb m morreram pois ficaram presas quando a terra desabou e o g s metano se espalhou h Wankie Colliery foi o desastres na Rod sia hoje Zimbabwe que matou 426 pessoas O desastre ocorreu em 6 de junho de 1972 no segundo po o da mina da mina de carv o Wankie na Rod sia do noroeste O desastre foi causado por v rias explos es na mina subterr nea de carv o A explos o devastou o eixo principal Quatro homens foram mortos instantaneamente perto da superf cie Mais de 400 trabalhadores da mina encurralados em meio ao mortal metano e gases de mon xido de carbono morreram no subsolo Suspeita se que a explos o inicial emanou de uma dinamite Ocorreram duas novas explos es no dia seguinte que encheram os t neis subterr neos com nuvens de g s venenoso que tornou a tentativa de resgate imposs vel 1 Oaks foi a explos o da mina de carv o no Reino Unido O desastre ocorreu em 12 de Dezembro 1866 no Oaks Colliery perto Stairfoot Barnsley em South Yorkshire O n mero de mortos deste grande desastre da mina de carv o do s culo XIX foi de 388 mortos Foi uma explos o de gases e p de carv o Suspeita se que tenha sido provocada pela escava o de novos trabalhos na mina subterr nea A mina era conhecida por conter grisu gases inflam veis desde o seu primeiro desastre em 1847 que matou 73 pessoas Ocorreu mais d
491. t https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Processo n 036 784 2011 7 2012 Dispon vel em lt https contas tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 39 a 39 en 120 in loco o que denota maior risco de acidentes e poss veis impactos ambientais Tamb m foi constatado que nos casos de acidentes a ANP n o tem investigado todas as ocorr ncias e os resultados das auditorias n o s o disponibilizados na internet nem informados ao IBAMA e Marinha 228 No que se refere seguran a operacional constatou se que a ANP quando da aprova o da DSO n o realiza vistoria pr via in loco nas plataformas nem possui instrumentos de certifica o que confirmem a exist ncia e o estado dos elementos cr ticos de seguran a da planta industrial Com isso algumas plataformas entram em opera o
492. ta es Apesar de que em alguns casos a responsabilidade pode resultar em indeniza es extraordin rias O terceiro m todo a assist ncia governamental possibilidade de obter compensa o do governo atrav s de v rias rotas delito reclama es contra o governo federal ou estadual para neglig ncia sujeito a defesas de imunidade sinistros em esquemas de compensa o especiais para determinadas cat strofes e reivindica es com base nas disposi es constitucionais que requerem compensa o para a tomada de propriedade E No case do desastre BWH a compensa o indenizat ria pelos danos sofridos fora planejada e discriminada mediante padr es geogr ficos ou seja pr ximo rea onde ocorreu o desastre Todavia o efeito domin econ mico foi muito expressivo e se espalhou por empresas em todo o pa s Assim o padr o geogr fico que n o contemplava compensa o para esses tipos de reivindica es se demonstrou falho visto que houve impacto econ mico para al m das reas mais pr ximas ao derrame Com este intuito o Direito nesta fase tem uma fun o de fornecer m todos para a compensa o das pessoas atingidas Esta metodologia deve vir dos setores p blicos ad pois mediante a atua o deste que ser poss vel realizar a libera o gil dos recursos financeiros e assim contribuir para a resili ncia e redu o das vulnerabilidades do local ou popula o 731 FARBER Daniel A Disaster law and em
493. tala es similares e orienta a sua elabora o Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 575 gt Acesso em 30 mar 2014 BRASIL Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 Disp e sobre a institui o dos Planos de reas para o combate polui o por leo em guas sob jurisdi o nacional e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 2003 d4871 htm gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL Decreto n 8 127 de 22 de outubro de 2013 Institui o Plano Nacional de Conting ncia para Incidentes de Polui o por leo em guas sob Jurisdi o Nacional altera o Decreto n 4 871 de 6 de novembro de 2003 e o Decreto n 4 136 de 20 de fevereiro de 2002 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2011 2014 2013 Decreto D81277 htm art30 gt Acesso em 15 abr 2014 BRASIL C MARA DOS DEPUTADOS Governo reformula plano de conting ncia ap s vazamento de petr leo pela Chevron 2011 Dispon vel em lt http www2 camara leg br camaranoticias noticias INDUSTRIA E COMERCIO 206208 GOVERNO REFORMULA PLANO DE CONTINGENCIA APOS VAZAMENTO DE PETROLEO PELA CHEVRON html gt Acesso em 04 jun 2014 70 fo 70 E 70 a 70 eN 70 q 206 Anota se que os dois primeiros planos fazem parte do PNC que justamente entra em x ES OE 70 opera o na insufici ncia dos primeiros mas
494. tala o entre os pr requisitos para obten o da licen a O PNC e a avalia o ambiental estrat gica no entanto ficaram apenas no papel Assim a procurada refor a que espera se que o acidente da Chevron seja um divisor de guas para se avan ar na regula o num momento em que com o pr sal o pa s caminha para a explora o em guas cada vez mais 1416 profundas De acordo com Bret Rouzaut e Favennec As atividades de explora o e produ o envolvem a manipula o de subst ncias inflam veis em altas temperaturas e press o que s vezes cont m gases muito t xicos Os principais riscos s o est o essencialmente associados ao escape de hidrocarbonetos e outras subst ncias perigosas as quais podem causar inc ndio explos es e contamina o 4 5 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS Explora o da camada pr sal ter custo ambiental para o pa s 2009 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias noticias anteriores 25714 exploracao da camada pre sal tera custo ambiental para o pais gt Acesso em 27 abr 2014 l VEJA Pa s n o est preparado para acidentes ambientais na rea de petr leo Dispon vel em lt http veja abril com br blog reinaldo geral pais nao esta preparado para acidentes ambientais na area de petroleo gt Acesso em 27 abr 2014 BRET ROUZAUT Nadine FAVENNEC Jean Pierre Petr leo e g s natural como produzir e a que custo Tradu o Rivaldo Menezes
495. tamb m decorrentes do acidente podem elevar esse n mero para 200 mil Fukushima n o foi diferente segundo informou o ex presidente do Comit de Investiga o do Acidente na Usina de Fukushima Yotaro Hatamura em 28 de outubro de 2013 180 pessoas morreram nos ltimos seis meses devido ao acidente de mar o de 2011 Ademais a crise nuclear no pa s tem causado 1 estresse ansiedade e perturba es psicol gicas que em muitos casos s o piores do que um dano f sico ii danos popula o pois a retirada das fam lias de suas casas gerou mudan as repentinas estimadas em quase 150 mil pessoas ili contamina o do solo e gua do Oceano Pac fico Bem como n o h precis o de todos os efeitos que o acidente ter na sa de das pessoas e ambiente Assim a no o de tempo deve ser vista com relevante import ncia para a compreens o dos desastres at por que um evento deste porte pode inclusive ocorrer de forma invis vel ao longo de milhares de anos ou de uma s vez sendo marcado pelo seu r pido in cio e impacto catastr fico resultando em impactos imediatos e de longo prazo sobre as atividades humanas e ambientais Em outro sentido h complexidade tamb m na defini o dos desastres quando mensura se apenas os n meros de mortos ou feridos e efeitos Pois se o mesmo n mero de bitos ocorreu em um lugar em uma semana ou dois que sem d vida ser considerado um desastre Mas do ponto de vista das v timas
496. tanto necess rio o tra ado de uma estrat gia para garantir ou pelo menos minorar as probabilidade e magnitudes de danos emergentes Logo como mencionado de acordo com Carvalho esta gest o deve ser iniciada pela investiga o cient fica do risco em que ser o apontadas as refer ncias negativas ou positivas da atividade a partir da constata o das ci ncias Nesta etapa vale salientar a import ncia da transdisciplinaridade pois nela que as mais diversas disciplinas se unir o para estudar juntas confrontar fazer surgir dados novos visando encontrar a melhor alternativa na prote o do meio ambiente e da sociedade 625 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf gt Acesso em 10 maio 2014 BRASIL Lei n 12 608 de 10 de abril de 2012 Institui a Pol tica Nacional de Prote o e Defesa Civil PNPDEC disp e sobre o Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC e o Conselho Nacional de Prote o e Defesa Civil CONPDEC autoriza a cria o de sistema de informa es e monitoramento de desastres altera as Leis nos 12 340 de 1o de dezembro de 2010 10 257 de 10 de ju
497. tas vulnerabilidades est o presentes em diversos subsistemas 1 social quando por exemplo a rede social e suas estruturas de reprodu o ficam merc da organiza o e capacidade de influenciar nas decis es e a es pol ticas interferindo na pobreza e exclus o social ou quando um grupo de pessoas em termos de capacidade para antecipar lidar com resistir e se recuperar do impacto de um perigo natural ii setor privado quando ocorre a falta comando e controle para a es emergenciais omiss o de socorro encobrimento de quest es voltadas para acidentes de trabalho ou danos sobretudo no que tange o desgaste de imagem do empreendimento ou da atividade mesmo que n o impactante aparentemente 111 estatal frente s novas tecnologias e s respostas de emerg ncia a qual configura se numa aus ncia ou inefici ncia de pol ticas planos e programas que atuam como agravantes iv ecossist mica ou seja aquela adstrita ao meio ambiente relativa as caracter sticas da fisiografia e biodiversidade que estejam convergindo para situa es de degrada o do meio ambiente no que se refere ao substrato ou biota respectivamente Por esta via a fragilidade ambiental diz respeito ao grau de suscetibilidade do meio a qualquer tipo de dano inclusive polui o Da a defini o de ecossistemas ou reas fr geis como queles que por suas caracter sticas s o particularmente sens veis aos impactos ambientais adversos de baixa re
498. tcu gov br juris SvlHighLight key ACORDAO LEGADO 10686 amp texto 50524f43253341333637383432303131372a amp sort DTRELEV ANCIA amp ordem D ESC amp bases ACORDAO LEGADO DECISAO LEGADO RELACAO LEGADO ACORDAO RELACAO LEGADO amp highlight amp posicaoDocumento 0 amp num Documento 1 amp totalDocumentos 1 gt Acesso em 28 abr 2014 122 despeito da aus ncia do PNC existe atualmente algum n vel de integra o entre ANP IBAMA e Marinha institu da de maneira informal tendo como exemplo a forma o do grupo de acompanhamento em caso de acidentes O TCU recomendou ANP que adote meios para confirmar as principais informa es declaradas nas DSOs por meios de inspe es ou dilig ncias al m de estabelecer crit rios t cnicos m nimos para an lise das informa es prestadas pelos concession rios por meio das DSOs Tamb m destacou a import ncia do desenvolvimento de indicador correlacionando os volumes de fluidos poluidores derramados no mar com os correspondentes volumes de produ o No que se refere seguran a ambiental das plataformas offshore foi recomendado ao IBAMA que elabore procedimentos que orientem o planejamento e a execu o das vistorias t cnicas nas plataformas que fiscalize a efetiva possibilidade in loco dos equipamentos e materiais relacionados nos PEIs Al m de buscar a regulamenta o dos procedimentos administrativos e operacionais relacionados s a es de gest o de risco preven o e E
499. te preocupa o pelo ac mulo de poder do progresso tecnol gico econ mico que cada vez mais ofusca a produ o de riscos Neste aspecto pode se dizer que a modernidade tardia e a produ o social de riqueza foram 74 acompanhadas sistematicamente pela produ o social dos riscos Nesta equa o a velocidade diretamente proporcional produ o dos riscos Consistindo estes acontecimentos advindos do crescimento desordenado na verdade em gera o de riscos sociedade com efeitos que estabelecem v nculos com o futuro ou seja consequ ncias suportadas pelas futuras gera es Beck ressalta neste sentido que BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 15 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 15 70 LUHMANN Niklas Sociologia del riesgo M xico Herder Universidad Iberoamaricana 1992 p 36 7l LUHMANN Niklas Sociologia del riesgo M xico Herder Universidad Iberoamaricana 1992 p 57 72 LUHMANN Niklas Sociologia del riesgo M xico Herder Universidad Iberoamaricana 1992 p 59 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 15 74 BECK Ulrich Sociedade de risco rumo a uma outra modernidade S o Paulo Ed 34 2010 p 23 30 Os riscos e amea as atuais diferenciam se portanto de seus equivalentes medievais com frequ ncia semelhantes por fora fun
500. terr neo desencadeou uma maci a explos o que destruiu potencialmente um vasto labirinto de minas As minas de carv o de Courri res eram uma complexa s rie de minas pr ximo s montanhas do Pas de Calais Os t neis no interior da mina sa am de diversos lugarejos da rea e mais de dois mil homens e garotos trabalhavam nas jazidas fazendo prospec es em busca do carv o O inc ndio foi detectado na tarde do dia anterior ao da explos o Na manh seguinte com 1 795 mineiros dentro dos profundos t neis da mina uma enorme explos o ocorreu Aparentemente fissuras nas paredes dos t neis permitiram que gases inflam veis se infiltrassem desencadeando um inc ndio a partir do fogo que ainda ardia lentamente A mina era uma das maiores da Fran a no come o do s culo XX No dia da trag dia o turno de trabalho havia acabado de come ar quando a explos o aconteceu O p de carv o se acumulou no ch o nas paredes e no teto dos t neis O p n o queimou completamente se 20 MINING TECNOLOGY Feature world worst coal mining disaster 2014 Dispon vel em lt http www mining technology com features feature world worst coal mining disasters china gt Acesso em 12 maio 2014 21 THE ENERGY LIBRARY Courrieres coal mine disaster Dispon vel em lt http www theenergylibrary com node 13076 gt Acesso em 20 mai 2014 65 transformando numa nuvem de p de carv o que por ser rica em mon xido de carbono roubou todo o oxi
501. tilizam elementos prudenciais como por exemplo 1 basear se em esp cies de animais para estabelecer os potenciais efeitos sobre o homem ii utilizar escalas de peso corporal para compara es entre esp cies 111 adotar um fator de seguran a na avalia o de uma dose di ria admiss vel para ter em conta a variabilidade intra e inter esp cies o valor deste fator vari vel em fun o do grau de incerteza dos dados dispon veis iv n o determinar doses di rias admiss veis para as subst ncias reconhecidas como genot xicas cancer genas v tomar como 63 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROP IAS Comunica o da comiss orelativa ao princ pio da precau o 2000 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2000 0001 FIN pt PDF gt Acesso em 1 jun 2014 6 amp 4 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROP IAS Comunica o da comiss orelativa ao princ pio da precau o 2000 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2000 0001 FIN pt PDF gt Acesso em 1 jun 2014 187 base o n vel ALARA as low as reasonably achievable t o baixo quanto razoavelmente 7 ER 5 poss vel para determinados contaminantes t xicos Ademais importa salientar que na investiga o dos riscos sejam levadas em considera o tamb m as vulnerabilidades que possivelmente coexistem com os riscos para que a partir desta seja tamb m poss vel instrumentalizar o procedimen
502. tivo era atribu do tanto a MMS quanto a American Petroleum Institute API Al m disso o pequeno n mero de agentes de fiscaliza o 1 FLOURNOY Alyson ANDREEN William L BRATSPIES Rebecca M DOREMUS Holly FLATT Victor Byers GLICKSMAN Robert L MINTZ Joel A ROHLF Dan SINDEN Amy STEINZOR Rena LI TOMAIN Joseph P ZELLMER Sandra B GOODWIN James Regulatory Blowout how regulatory failures made the BP disaster possible and how the system can be fixed to avoid a recurrence California University of California Berkeley 2010 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1685606 gt Acesso em 15 abr 2014 2 DICKINSON Timothy L The spill the scandal and the president 2010 Rolling Stone Politics Dispon vel em lt http www rollingstone com politics news the spill the scandal and the president 20100608page 3 ixzz 300bdaFL9 gt Acesso em 26 abr 2014 3 DICKINSON Timothy L The spill the scandal and the president 2010 Rolling Stone Politics Dispon vel em lt http www rollingstone com politics news the spill the scandal and the president 20100608page 3 ixzz 300bdaFL9 gt Acesso em 26 abr 2014 INFOPETRO Acidentes ambientais seguran a operacional e custos da explora o offshore 2012 Dispon vel em lt http infopetro wordpress com 2012 04 16 acidentes ambientais seguranca operacional e custos da exploracao offshore gt Acesso em 17 abr 2014 344 105 em rela o ao n mero de pl
503. to esta coopera o pressup e a tomada interna de decis es entre as esferas da administra o p blica como no que diz respeito aos rg os relacionados autoriza o ou fiscaliza o da pr pria atividade de explora o offshore do petr leo MMA IBAMA MME ANP Minist rio P blico MP que devem se sintonizar no gerenciamento dos riscos para a precau o aos desastres Este gerenciamento pode ser traduzido pela uni o de for as t cnicas para o acompanhamento ou introdu o de estudos transdisciplinares acerca dos riscos implicados na atividade bem como para a fiscaliza o do pr prio empreendimento atua o que hoje tem se demonstrado problem tica no setor mundial do petr leo Logo para que a coopera o se torne realidade deve haver defini o de pap is fun es e responsabilidades ado o de um car ter descentralizado de poder e decis o acesso integral e interven o transversal utiliza o das estruturas e organiza es j existentes considera o sempre que poss vel das a es de enfrentamento implantadas um processo de gest o do desenvolvimento setorial e territorial do ambiente e da sustentabilidade em geral a es articuladas e com possibilidade de continuidade Com isso o processo de gest o de riscos implementado de forma din mica e organizada com a participa o das comunidades locais garantir a redu o dos riscos de desastres ogi A abordagem integrada deve garantir que todas
504. to de gest o e fortalecimento para a mitiga o de danos A partir da identifica o e cataloga o dos riscos e vulnerabilidades ser poss vel partir para a segunda etapa relacionada an lise da aceitabilidade ou n o dos riscos encontrados frente a probabilidade improbabilidade e magnitude destes virem a se concretizar 5 1 3 Avalia o dos riscos como forma de percep o de in aceitabilidade No segundo momento a avalia o do risco exige a pondera o dos dados cient ficos encontrados na primeira etapa sobre as prov veis consequ ncias negativas levando se em considera o o interesse dos envolvidos Nesta ocasi o tamb m essencial que haja a investiga o transdisciplinar ou seja com a jun o de profissionais especializados das mais diversas reas t cnico cient ficas que se relacionam ao caso concreto a fim de avaliar a probabilidade de ocorr ncia dos riscos abstratos dispers o e dificuldade de identifica o sua 636 magnitude e irreversibilidade Neste sentido autores norte americanos entendem que os sistemas que originam desastres exigem avalia es de risco que incluem o contexto psicol gico sociol gico organizacional e pol tico Assim os processos de an lise que v o para al m das pr ticas tradicionais de engenharia hoje n o incluem o estudo de poss veis erros humanos ou falhas institucionais 6 amp 5 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROP IAS Comunica o da comiss
505. to em preceitos jur dicos inovadores a fim de direcionar os empreendimentos a evitar e mitigar as consequ ncias desastrosas atuais e futuras Neste vi s a disserta o vincula se ao projeto de pesquisa do orientador prof Dr D lton Winter de Carvalho que vem desenvolvendo pesquisas sobre os riscos ambientais e o Direito dos Desastres e ainda se amolda linha de pesquisa 2 do Programa de P s Gradua o em Direito da Unisinos denominada de Sociedade Novos Direitos e Transnacionaliza o Como objetivos deste trabalho busca se estudar os riscos distribu dos pela explora o offshore do petr leo consequ ncia dos desastres ambientais e de que maneira a partir destes o Direito poder contribuir com respostas antecipadas para a preven o e precau o dos desastres O que especificamente exige apresentar a concep o de sociedade de riscos a partir de uma vis o sist mica estudar o hist rico da gera o de energia as suas fontes e os desastres ambientais ocorridos no mundo demonstrar os fatores desencadeadores e agravantes dos desastres no ciclo de gera o de energia retratar a legisla o aplic vel esp cie de explora o e em caso de desastres demonstrando assim o atual estado da arte do Direito brasileiro em rela o ao tema realizar um estudo comparado a partir de an lise de um hard case de desastres suas consequ ncias negativas e aprimoramento ap s o evento verificar 16 como o Direito Brasileiro po
506. to para dimens es do problema que antes eram ignorados Re Todavia entende se que para que o Princ pio da Participa o se fa a poss vel necess rio como Carvalho e Damacena mencionam que o Princ pio da Informa o justamente consagra a import ncia da informa o acerca dos riscos que envolvem determinada atividade em prol da desmonopoliza o das informa es cient ficas ou t cnicas Por conseguinte este se conecta ao mencionado Princ pio da Participa o ita por esta via ao Princ pio da Educa o Ambiental visa embutir na sociedade a cultura de prote o e defesa civil do meio ambiente 6 4 60 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 maio 2014 91 GOMES Carla Amado Subs dios para um quadro principiol gico dos procedimentos de avalia o e gest o do risco ambiental Revista de Estudos Constitucionais Hermen utica e Teoria do Direito jul dez 2011 Dispon vel em lt http revistas unisinos br index php RECHTD article view 1399 gt Acesso em 26 maio 2014 62 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionar
507. tos Neste sentido diante dos eventos supracitados percebe se que nos eventos catastr ficos ocorridos no ciclo de gera o de energia de suma import ncia que sua magnitude e classifica o como desastre se d n o apenas pelo n mero de humanos atingidos mas sim pelos danos ecossist micos causados que na maioria ou totalidade s o 234 INDIA WATERPORTAL Machhu dam disaster of 1979 in Gujarat Discussion on a book by Tom Wooten and Utpal Sandesara 2012 Dispon vel em lt http www indiawaterportal org articles machhu dam disaster 1979 gujarat discussion book tom wooten and utpal sandesara gt Acesso em 21 maio 2014 235 DEVKOTA Lochan CROSATO Alessandra GIRI Sanjay Effect of the barrage and embankments on flooding and channel avulsion case study Koshi River Nepal 2012 Dispon vel em lt https www google com br url sa t amp rct amp q S amp esrc s amp source web amp cd 9 amp cad rja amp uact 8 amp ved 0CE8 QF Al amp url http 3 A 2F 2Frepository tudelft nl 2Fassets 2Fuuid 3 Ab9026f10 e9b8 4cc6 9e27 93416804 eac5 2F290336 pdf amp ei BrZ8U6uhMZOkqgAbhuoGYDA amp usg AFQ JCNFK YIk247 6EWmhopJ YQWSLZNYifg amp bvm bv 67229260 d b2k gt Acesso em 21 maio 2014 SYLVESTER Arthur Gibbs Teton dam failure Department of Earth Science University of California Santa Barbara CA 93106 9630 Dispon vel em lt Barbarahttp www geol ucsb edu faculty sylvester Teton Dam welcome dam html gt Acesso em 21 maio 2014 AMA
508. tos de restaura o ambiental e econ mica da regi o do Golfo Em outubro 2010 o BSEE implementou novas regras de seguran a que se baseiam em li es aprendidas com o desastre da BP Ni Esta regra denominada de Safety and Environmental Management Systems II SEMS ampliou a regra original SEMS tamb m conhecida como a regra de seguran a do trabalho que foi emitida a fim de proporcionar maior prote o dos operadores e empregados em forma o capacitar pessoal de n vel de campo com as decis es de gest o de seguran a e refor ar os procedimentos de auditorias obrigando que estes sejam conclu dos por terceiros independentes A regra cobre todas as opera es de petr leo e g s em guas federais e tornou obrigat rias as pr ticas do API Recommended Practice 75 RP 75 A pretens o de tornar obrigat rio o programa de SEMS para o petr leo e o g s era de aumentar a seguran a e prote o ao meio ambiente nas 1 INFOPETRO Acidentes ambientais seguran a operacional e custos da explora o offshore 2012 Dispon vel em lt http infopetro wordpress com 2012 04 16 acidentes ambientais seguranca operacional e custos da exploracao offshore gt Acesso em 17 abr 2014 2 ZELLMER Sandra B GLICKSMAN Robert L e MINTZ Joel A Throwing precaution to the wind NEPA and the Deepwater Horizon Blowout Journal of Energy and Environmental Law 2011 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 1760425 gt Acesso em 17
509. tp www ihu unisinos br noticias 526044 brasil sofre pressao por desmatamento e pre sal em conferencia internacional gt Acesso em 18 maio 2014 151 de combust veis f sseis como respons vel por um aumento de 3 5 na m dia anual de emiss es de CO decorrentes da matriz energ tica brasileira Diferentemente os especialistas apontaram que com a descoberta do pr sal o Brasil agravar ainda mais este cen rio entrando numa mar contr ria a insustentabilidade onde ser o despejados pelo Brasil 197 a mais de CO na atmosfera at 2020 Logo num cen rio de 40 anos ser o 35 bilh es de toneladas de CO2 ficando o Brasil entre os tr s maiores emissores de gases do efeito estufa Com isso bastante prov vel que os desastres com causas h bridas ser o potencializados ou seja ser o mais frequentes as altera es clim ticas as chuvas torrenciais a eleva o da temperatura os furac es as fortes tempestades intensifica o das chuvas maiores per odos de seca dentre outros desastres agravados pelos grandes impactos das atividades antropog nicas ao meio ambiente Logo a produ o de energia consubstanciada em fontes n o renov veis al m de ter consider vel papel no cen rio das mudan as clim ticas na ocorr ncia de um desastre ambiental proveniente de um derramamento de petr leo em explos o offshore atua como condi o de vulnerabilidade pr existente resultando numa maximiza o dos danos sofridos po
510. tp www mma gov br port conama res res02 res30602 html gt Acesso em 30 mar 2014 Projeto de Lei n 3688 2012 Disp e sobre instrumentos de pol tica p blica de preven o de vazamentos na explora o petrol fera Dispon vel em lt http www camara gov br proposicoes Web prop mostrarintegra jsessionid 2645E18227B6 58AAF7F5SACOD826DEE49 proposicoes Web27codteor 980173 amp filename Tramitacao PL 3688 2012 gt Acesso em 11 abr 2014 Resolu o CONAMA 269 de 14 de setembro de2000 Regulamenta o uso de dispersantes qu micos em derrames de leo no mar Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 267 gt Acesso em 15 abr Resolu o CONAMA 393 de 08 de agosto de 2007 Disp e sobre o descarte cont nuo de gua de processo ou de produ o em plataformas mar timas de petr leo e g s natural e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 541 gt Acesso em 15 abr 2014 Resolu o CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res86 res0186 html gt Acesso em 30 mar 2014 Resolu o CONAMA n 006 de 24 de janeiro de 1986 Disp e sobre a aprova o de modelos para publica o de pedidos de licenciamento Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 29 gt Acesso em 30 mar 2014 Resolu o CONAMA n 009 de 03 de dezembro de 1987 Dispon vel em
511. tras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 1eis L9966 htm gt Acesso em 30 mar 2014 MINIST RIO DA INTEGRA O NACIONAL Secretaria Nacional de Defesa Civil Pol tica Nacional de Defesa Civil Dispon vel 245 em lt http www integracao gov br c document library get fileZuuid 6aa2e891 9816 48a6 8147 147552c57f94 amp groupld 10157 gt Acesso em 03 jun 2014 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Licenciamento Dispon vel em lt http www mma gov br governanca ambiental portal nacional de licenciamento ambiental licenciamento ambiental atualidades empreendimentos item 8324 gt Acesso em 27 abr 2014 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Petr leo e G s Dispon vel em lt http www mma gov br governanca ambiental portal nacional de licenciamento ambiental licenciamento ambiental atualidades empreendimentos item 8324 gt Acesso em 31 mar de 2014 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Portaria IBAMA n 422 de 26 de outubro de 2011 Disp e sobre procedimentos para o licenciamento ambiental federal de atividades e empreendimentos de explora o e produ o de petr leo e g s natural no ambiente marinho e em zona de transi o terra mar Dispon vel em lt http www ibama gov br gt Acesso em 30 mar 2014 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Resolu o n 306 de 5 de julho de 2002 Estabelece os requisitos m nimos e o termo de refer ncia para realiza o de auditorias ambientais Dispon vel em lt ht
512. tre ambiental atinge de forma significativa toda a fauna e flora marinha meios considerados ambientalmente fr geis tais quais corpos d gua as restingas os manguezais e os recifes de corais 2Assim a fragilidade dos ecossistemas medida pela capacidade de manter ou recuperar a situa o de equil brio estabilidade ecossist mica a partir de uma determinada agress o desastre Diversos fatores podem influenciar o dano aos corais recifes e manguezais e a possibilidade de recupera o conforme j mencionado anteriormente Destacam se os fatores mais evidentes a quantidade e o tipo de leo derramado o n vel de degrada o do leo antes do contato com os corais a frequ ncia de contamina o a presen a de outros fatores de estresse como a alta sedimenta o fatores f sicos como tempestades chuva e o estado atual da mar durante contamina o inicial FARBER Daniel A Environmental disasters an introduction Calif rnia UC Berkeley 2000 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 189840 gt Acesso em 18 maio 2014 SARAIVA Jos Augusto Peixoto Bahia de todos os Santos vulnerabilidades e amea as Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 Dispon vel em lt http www gamba org br wp content uploads 2011 08 BTS Vulnerabilidade e amea C3 A7as Por Jos C3 A9 Sariva 2008 pdf
513. u seja s o condi es que agravam ainda mais os danos ocasionados por um desastre ambiental e que merecem um olhar cl nico na sua gest o 4 2 Vulnerabilidade fatores de amplia o de danos catastr ficos Al m da complexidade dos riscos de quaisquer esp cies h ainda outros fatores que agravam as consequ ncias de um desastre ambiental o qual s o denominados de fatores de amplia o Estes fatores consistem na potencializa o dos danos e custos socioambientais 47 CARVALHO D lton W Por uma necess ria introdu o ao direito dos desastres ambientais Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 17 n 67 jul set 2012 p 107 146 4680 g iser uma esp cie de fonte termal que periodicamente tem erup es ou seja atrav s dele uma grande coluna de gua quente expulsa para o ar Explica o dispon vel em INFOESCOLA G iser Dispon vel em lt http www infoescola com geografia geiser Acesso em 18 maio 2014 4 ARAG O Alexandra Princ pio da Precau o manual de instru es Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n 02 a XI Coimbra CEDOUA 2008 p 13 141 dos desastres impactando ainda mais na capacidade de resili ncia da popula o ou habitat atingido Verchick explica que a vulnerabilidade entra na equa o que computa o risco risk exposure x vulnerability Com este entendimento a vulnerabilidade definida como a suscetibi
514. u podem ajudar a moldar as respostas a estes A no o de controle implicitamente levanta quest es pautadas s rela es dentro das organiza es de poder e entre as que se tornam v timas de um desastre Mais uma vez a din mica de controle importante e muda todo o cronograma Os processos pelos quais as cat strofes podem ser incubadas ter o tamb m import ncia em termos de conceitos de controle Neste caso pode se argumentar que as suposi es e cren as que as pessoas t m sobre o controle e defesas o sistema pode ignorar Alternativamente pode ser criado um falso conjunto de pressupostos sobre a natureza do risco em termos de sua probabilidade de ocorr ncia e as consequ ncias e a maneira pela qual ele pode ser gerenciado Claramente as vis es de mundo desses atores s o importantes na forma o da configura o de um desastre 139 vi Por fim a defini o tem que considerar o ambiente em que o desastre est contextualizado O ambiente importante no fornecimento de um conjunto de condi es nas quais o resto do quadro CATWOE est definido e vai inevitavelmente moldar a forma em que o mesmo vai ocorrer Deve se notar neste ponto que esta uma tentativa geral de lidar com as quest es e cada desastre espec fico ir gerar o seu pr prio personagem que faz com que seja nico O quadro geral fornecido por essa raiz de defini o tamb m poderia ser estendido em todo o cronograma associado com o evento e as din m
515. uas explos es em 13 de dezembro 1866 que matou 27 trabalhadores de resgate A mina de carv o uma das maiores minas da Inglaterra registrou 17 novas explos es at que cessou suas opera es em 1960 7 j O desastre da mina de carv o Dhanbad ocorreu na noite entre 27 e 28 de maio de 1965 na ndia O desastre foi causado por uma explos o em que 375 mineiros morreram O acidente foi em raz o da explos o de grisu e p de carv o A igni o inicial suspeita de ter vindo da lanterna de uma pessoa que entrou na galeria subterr nea A administra o da mina alegou que foi um ato intencional Dez anos mais tarde em 27 de dezembro de 1975 outro desastre atingiu a mina Chasnala perto Dhanbad O desastre de minera o Chasnala matou 372 pessoas A explos o de p de carv o na mina profunda levou a uma explos o que 20 EPIC DISASTERS The World s Worst Disasters The ten worst worldwide mining disasters Dispon vel em lt http www epicdisasters com index php site comments the ten worst worldwide mining disasters gt Acesso em 12 maio 2014 710 COAL INVESTING NEWS Top 10 Worst Coal Mine Disasters Dispon vel em lt http coalinvestingnews com 17075 top 10 worst coal mine disasters html gt Acesso em 12 maio 2014 211 MINING TECNOLOGY Feature world worst coal mining disaster 2014 Dispon vel em lt http www mining technology com features feature world worst coal mining disasters china gt Acesso em 12 maio 2014
516. ue a concilia o da explora o e produ o de petr leo com a conserva o ambiental requer instrumentos de controle ambiental espec ficos para prevenir e ou mitigar os danos ambientais decorrentes das atividades Pois os preju zos ambientais potenciais da ind stria petrol fera s o in meros sendo os vazamentos os mais conhecidos que provocam a contamina o e degrada o ambiental de mares e praias Res Entretanto outros impactos ambientais s o inerentes atividade podendo provocar altera es da qualidade da gua contamina o de sedimentos mar timos interfer ncia nas rotas de migra o e per odo reprodutivo de cet ceos quel nios sir nios e grandes pel gicos interfer ncia nas reas coral neas manguezais e nos usos sociais relacionados atividade pesqueira 427 bem como ao turismo e ao setor imobili rio Esta atividade ainda compreende v rias fases podendo durante todas elas ocorrer diversos impactos e danos ambientais Por exemplo na fase de atividade s smica pode ocorrer a redu o tempor ria da pesca em fun o dos disparos de airguns e da rea ocupada pelo arranjo s smico cabos sismogr ficos a perfura o mar tima pode ocasionar impactos relacionados toxidade dos flu dos de perfura o deposi o de cascalho no fundo do mar principalmente em reas de corais al m de vazamentos de leo na fase de produ o mar tima podem ocorrer vazamentos e impactos associados ao descarte d
517. ues muros de conten o obras de drenagem entre outras possibilidades Na sequ ncia com rela o s medidas n o estruturais atinentes aquelas que englobam planejamento estudos avalia es dentre outras formas de detectar e gerir os riscos de desastres estas ser o abordadas de forma mais detalhada nos procedimentos de investiga o avalia o e gest o de riscos Assim sendo nas estrat gias de preven o dos riscos de desastres tamb m importante determinar o grau de sensibilidade que o sistema se encontra e sua capacidade de se reorganizar diante das tens es criadas pelos desastres passados a fim gerar uma prote o futura fortalecida e melhorar as medidas de redu o dos riscos Desse modo a capacidade de carga do sistema e seu limite de utiliza o requerem sobretudo que seja levado em considera o o tempo e a capacidade de regenera o e adapta o s condi es locais sob diversas circunst ncias Portanto a gera o de energia pode ser os dois gumes fatais em um desastre ambiental gerado no ciclo energ tico causa e resili ncia Sendo a causa do desastre a paralisa o de uma termel trica por aus ncia de petr leo por exemplo ter como consequ ncia a paralisa o total ou parcial das atividades de uma sociedade a morte de pessoas feridos destrui o de resid ncias casas hospitais estabelecimentos comerciais perdas ambientais etc E por outro lado ser o combust vel
518. umas quest es juspublicistas In Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Studia Juridica 2000 6 amp 0 TOMAIN Joseph P CUDAHY Richard D Energy Law Thomson West 2002 p 377 91 CARVALHO D lton Winter de Aspectos probat rios do dano ambiental futuro uma an lise sobre a constru o probat ria da ilicitude dos riscos ambientais In CALLEGARI Andr Lu s STRECK Lenio Luiz ROCHA Leonel Severo Org Constitui o sistemas sociais e hermen utica anu rio do Programa de P s Gradua o em Direito da Unisinos mestrado e doutorado Porto Alegre Livraria do Advogado 2011 v 8 p 81 104 6 amp 2 MENESTREL Marc Le RODE Julian Why did business not react with precaution to early warnings In Late lessons from early warnings science precaution innovation Part D Costs justice and innovation European Environment Agency Dispon vel em lt http www eea europa eu publications late lessons 2 part d costs justice and innovation gt Acesso em 30 mai 2014 186 A Comiss o das Comunidades Europeias prescreve que a identifica o dos efeitos potencialmente nocivos que decorrem de um fen meno um dos elementos que comp e a efetiva o do Princ pio da Precau o a partir dos quais ser poss vel realizar a avalia o dos dados cient ficos relativos aos riscos Para realizar a percep o destes efeitos revela se necess rio proceder ao estudo cient fico Neste sentido em raz o da incerteza cient
519. upa o do solo os usos da gua e a s cio economia destacando os s tios e monumentos arqueol gicos hist ricos e culturais da comunidade as rela es de depend ncia entre a sociedade local os recursos ambientais e a potencial utiliza o futura desses recursos II An lise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas atrav s de identifica o previs o da magnitude e interpreta o da import ncia dos prov veis impactos relevantes discriminando os impactos positivos e negativos ben ficos e adversos diretos e indiretos imediatos e a m dio e longo prazos tempor rios e permanentes seu grau de reversibilidade suas propriedades cumulativas e sin rgicas a distribui o dos nus e benef cios sociais III Defini o das medidas mitigadoras dos impactos negativos entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos avaliando a efici ncia de cada uma delas IV Elabora o do programa de acompanhamento e monitoramento os impactos positivos e negativos indicando os fatores e par metros a serem considerados Par grafo nico Ao determinar a execu o do estudo de impacto Ambiental o rg o estadual competente ou o IBAMA ou quando couber o Munic pio fornecer as instru es adicionais que se fizerem necess rias pelas peculiaridades do projeto e caracter sticas ambientais da rea BRASIL Resolu o CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986 Dispon vel em lt http www mma gov
520. uras conex es e redes e que s o formadas ideol gica econ mica e socialmente para gerar impactos sobre os elementos da sociedade que a mudan a no desempenho da ordem normal dessa configura o social gera tradu o nossa Logo os desastres podem ser vistos como espa os de destrui o em que as quest es de espa o tempo e lugar t m um papel importante a desempenhar na forma o do conceito 147 24 y m 148 gt i pa de um desastre Por isso na pr tica desastre um termo male vel Assim a legisla o sobre desastres n o tem fronteiras n tidas mas apesar destas fronteiras borradas os eventos s o bastante claros 149 rompimento de barragens derramamento de petr leo explos o de reatores nucleares dentre outros tantos e geram 146 147 48 49 50 o comprometimento de boa parte da estrutura constru da de uma comunidade as instala es e bases operacionais da maioria das organiza es de emerg ncia s o afetadas autoridade locais s o incapazes de realizar o seu papel habitual de trabalho o que muitas vezes se estende para o per odo de recupera o a ajuda das comunidades vizinhas fica comprometida pois esses eventos n o s atingem a uma determinada comunidade mas localidades pr ximas podendo ter um car ter regional a maioria sen o todas as fun es de uma comunidade impactada s o bruscamente interrompidas a cobertura da m dia atrai interesse de fora da m di
521. ust veis ANP revelou que foram detectadas falhas grav ssimas em equipamentos na plataforma de propriedade da Transocean demonstrando a precariedade das condi es em que a Chevron promovia a perfura o dos po os de petr leo Embora constasse em seu Plano de Emerg ncia Individual PEI a Chevron n o tentou recolher o leo do mar optando pelo uso da dispers o mec nica que causou o espalhamento do petr leo e aumentou o desastre ambiental 7 Existem muitos dados acerca de desastres ocasionados pelo petr leo que estrategicamente n o s o divulgados e assim n o fazem parte dos bancos de dados Mas de acordo com o que publicou a Revista Veja em 21 de mar o de 2001 o n mero de acidentes estratosfericamente gigantesco s a empresa Petrobras se envolveu em 95 acidentes em 15 quinze meses nos quais morreram 18 pessoas e seus dutos foram respons veis por vazamento que somados resultaram em 5 5 milh es de litros de leo despejados em lagos rios e ba as Veja se que mesmo diante da evolu o tecnol gica pra perfura o de po os de petr leo offshore ainda h grande incid ncia de acidentes com vazamento de petr leo e derivados que causam imensos preju zos ambientais o que denota a car ncia de uma gest o dos riscos 2 4 2 Desastres na energia nuclear invisibilidade e perpetuidade Desastres ambientais s o sin nimo de grandes perdas humanas ecossist micas preju zos econ micos e pol ticos Todavia mesmo
522. utros relacionados 2 A fim de resolver este impasse em 10 de julho de 1934 Get lio Vargas estabeleceu o C digo de Minas que consolidou na poca em um s documento todos os dispositivos de lei e regulamentos da ind stria mineral Bem como resolveu os embara os determinando a separa o da propriedade do solo e do subsolo reservando ao Estado Nacional os direitos sobre os recursos minerais do subsolo Tamb m em 1934 criou se o Departamento Nacional de Produ o Mineral DNPM que com seu apoio em 21 de janeiro de 1939 sobreveio a primeira descoberta de petr leo no Brasil na localidade de Lobato BA Em raz o disso ocorreram intensas discuss es no 22 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Marcos regulat rios da ind stria mundial do petr leo Rio de Janeiro Synergia 2011 p 239 253 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Marcos regulat rios da ind stria mundial do petr leo Rio de Janeiro Synergia 2011 p 243 2354 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Marcos regulat rios da ind stria mundial do petr leo Rio de Janeiro Synergia 2011 p 243 244 80 Congresso Nacional sobre as alternativas a serem adotadas para a atua o do Estado no setor petrol fero que resultaram na Lei n 2 004 1953 que criou a Petrobras como sociedade de economia mista com 51 das a es em poder da Uni o o que garantiu o controle desta Estes fatos marcaram o momento em que a atividade petrol fera assumiu verdadeiramente a import ncia no pa s
523. valia o ambiental destinada a acautelar projetos menores 2 a es que exigem a elabora o de uma Environmental Assessment EA que uma an lise concisa utilizada para determinar se um EIA completo garantido e 3 a es que exigem prepara o de um Environmental Impact Statement EIS EAs s o seguidas por qualquer um EIS ou uma conclus o da inexist ncia de significativo impacto que explica porque a a o n o ter um efeito significativo sobre o meio ambiente Neste sentido a ag ncia simplesmente aceitou sem qualquer avalia o ou verifica o as afirma es d bias da BP de que i as condi es ambientais espec ficas do site foram levadas em conta para as atividades propostas e n o havia impactos esperados como resultado dessas condi es 11 devido dist ncia da costa 48 milhas e a capacidade de resposta n o eram esperados significativos efeitos sobre as zonas midas iii seria pouco improv vel um impacto decorrente de um vazamento por uma ruptura inesperada haja vista a exist ncia de diversos equipamentos e tecnologias na ind stria com comprovada resposta de emerg ncia iv em caso de derramamento apenas efeitos sub letais sobre os peixes e mam feros marinhos ocorreriam sendo que n o haveriam impactos negativos significativos nas praias da regi o zonas midas e nidifica o de aves costeiras Ou seja a empresa observou que a atividade n o continha qualquer possibilidade de risco para um cen
524. vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis 19605 htm gt Acesso em 15 abr 2014 30 a 30 en 30 q 95 A Conven o de Londres que versa sobre a Preven o de Polui o Marinha por Alijamento de Res duos e outras mat rias foi pactuada em 1972 sendo internalizada no pa s atrav s do Decreto n 87 566 de 16 de setembro de 1982 O qual da mesma forma promulgou o texto da conven o determinando que as partes contratantes promovessem individual e coletivamente o controle efetivo de todas as fontes de contamina o do meio marinho e se comprometessem especialmente a adotar todas as medidas poss veis para impedir a contamina o do mar pelo alijamento de res duos e outras subst ncias que pudessem gerar perigos para a sa de humana prejudicar os recursos biol gicos e a vida marinha bem como danificar as condi es ou interferir em outras aplica es leg timas do m e A Conven o Internacional sobre Preparo Resposta e Coopera o em Caso de Polui o por leo de 1990 ratificada pelo Brasil Decreto no 2 870 de 10 de dezembro de 1998 estabeleceu as obriga es das partes para avaliar o impacto ambiental de determinadas atividades em um est gio inicial de planejamento bem como a obriga o geral dos Estados de notificar e consultarem se em todos os principais projetos em considera o que s o suscept veis de ter um impacto ambiental adverso significativo para al m das fronteiras
525. vidades Assim pode se afirmar que apesar do modelo de evolu o da sociedade ter trazido diversos aspectos positivos com a moderniza o dos mecanismos de produ o a civiliza o n o se desenvolveu de forma sustent vel Talvez pela facilidade e dinamicidade sempre priorizou o uso de fontes de energia esgot veis e altamente poluidoras que causaram s rios problemas ambientais e energ ticos l trouxeram diversas consequ ncias negativas que se acumularam durante anos e que ainda persistem Este um dos resultados do excesso de capacidade recursos naturais dispon veis e aus ncia de preocupa o com o abastecimento finitude sustentabilidade que direcionaram as companhias de energia em preocuparem se apenas em reduzir os custos operacionais e restringir ainda mais os investimentos em seguran a Sendo a nica preocupa o estimular a efici ncia e descobrir novos pre os adequados para os produtos energ ticos Percebe se neste breve realinhamento hist rico que houve diversas transi es e modifica es de paradigmas que desencadearam a forma o de uma sociedade contempor nea muito complexa multifacetada globalizada de risco e p s industrial 3 Muitas formas de estrutura o produ o sistematiza o da sociedade se transformaram de forma totalmente inconsequ nte uma vez que as novas formas de gera o de energia eram testadas sem nenhum estudo acerca de suas consequ ncias sendo descoberto o seu insucesso
526. vos e fr geis nos Estados Unidos Al m disso cerca de 25 das zonas midas do pa s se encontram no delta do rio Mississippi habitat de nidifica o de aves marinhas e de descanso de aves migrat rias O Golfo em si o lar de dezenas de esp cies amea adas e em perigo de extin o Quanto aos efeitos negativos pode se mencionar que o leo prejudica a vida dos organismos e ecossistemas atrav s do contato f sico ingest o inala o e absor o contamina o do pl ncton que inclui algas ovas de peixe e as larvas de v rios invertebrados danos em longo prazo com base na interfer ncia das fun es metab licas de milhares de esp cies para n veis tr ficos inferiores organismos bent nicos nas plataformas continentais interiores e exteriores podem ser afetados a partir de revestimento de leo de partes substanciais do fundo do oceano os p ssaros podem ser expostos ao petr leo enquanto flutuam na gua ou mergulham para capturar os peixes podendo resultar al m da ingest o de leo na perda da capacidade de v o as tartarugas marinhas podem ser afetadas ao nadar at a costa para as atividades de nidifica o catadores como guias gaivotas guaxinins gamb s tamb m ficam expostos ao leo quando se alimentam de carca as de peixes e animais selvagens contaminados Logo o petr leo tem um potencial de persistir no ambiente por muito tempo depois de um derramamento e gerar impactos de longo prazo sobre peixes e
527. ward Elgar 2006 p 245 269 505 O significado da palavra permafrost vem do idioma ingl s e quer dizer permanentemente congelado perm permanente frost congelado INFOESCOLA Permafrost Dispon vel em lt http www infoescola com geografia permafrost gt Acesso em 18 maio 2014 5 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautionary principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 153 i mudan a de regime na circula o termohalina do oceano ii eleva o do n vel do mar de v rios metros iii extin o de esp cies iv perda de ecossistemas nicos v migra o de popula es humanas refugiados ambientais vi mudan as na frequ ncia e intensidade de eventos clim ticos extremos vii redu o da seguran a alimentar e mudan as no distribui o geogr fica de doen as grifo do autor tradu o nossa Embora o estado de conhecimento sugira que em longo prazo tais impactos s o plaus veis n o poss vel quantificar a magnitude e a probabilidade de cada um desses efeitos potenciais especialmente a n vel regional e local No mesmo tempo a mudan a de clima observada nas ltimas d cadas deu origem a diversos impactos n o previstos Inclusive existem previs es que se o gelo da Terra fosse derreter o n vel m dio mundial do mar subiria c
528. west a manual for protecting ecosystem services under existing law Center for Progressive Reform White Paper 2013 Dispon vel em lt http ssrn com abstract 2252842 gt Acesso em 12 maio 2014 SMITH Denis In the eyes of the beholder making sense of the system s of disaster s In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 201 236 Dispon vel em lt http www saarc sadkn org downloads what 20is 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 SALZMAN James THOMPSON JR Barton H DAILY Gretchen C Protecting ecosystem services Science Economics and Law Standford Environmental Law Journal 2001 p 310 312 SALZMAN James THOMPSON JR Barton H DAILY Gretchen C Protecting ecosystem services Science Economics and Law Standford Environmental Law Journal 2001 p 310 312 ALEXANDER David An interpretation of disaster in terms of changes in culture society and international relations In PERRY Ronald W Perry QUARANTELLI E L What is a disaster new answers to old questions Estados Unidos da Am rica Xlibris Corporation 2005 p 25 39 Dispon vel em lt http w ww saarc sadkn org do wnloads what 201s 20disaster pdf gt Acesso em 15 maio 2014 14 N 14 w 14 Es 14 r 49 desenrolam ao longo do tempo e espa o atrav s de uma intera o complexa e emergente de elementos que envolvem estrut
529. xidade da atual sociedade p s industrial composta por riscos perigos incertezas e vulnerabilidades exige se frente aos desastres ambientais o desenvolvimento de modelos de sistemas s cio ecol gicos integrados que exibam comportamentos complexos em uma variedade de escalas espaciais e temporais que visem medidas de controle preventivo dos efeitos observ veis Estes alertas precoces podem reduzir significativamente a exposi o da sociedade incerteza quanto aos riscos de desastres A perda das certezas produzidas pela modernidade imp e ao Direito observar e tomar decis es em um presente que mesmo incerto e complexo exige o controle dos riscos e a constru o do futuro Pede se que ci ncias moles Direito e ci ncias sociais tomem decis es duras o que requer que os juristas sejam cautelosos Em verdade dever o se encontrar as ci ncias da natureza ci ncias duras e as ci ncias do esp rito ci ncias brandas 7 ROCHA Leonel Severo Notas sobre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 52 19 ROCHA Leonel Severo Notas sobre Niklas Luhmann In Revista de Estudos Jur dicos S o Leopoldo Centro de Ci ncias Jur dicas UNISINOS 2007 p 52 768 SLUIJS Jeroen van der TURKENBURG Wim Climate change and the precautionary principle In FISHER Elizabeth JONES Judith SCHOMBERG Ren Von Implementing the precautiona
530. y principle perspectives and prospects Cheltenham Edward Elgar 2006 p 245 269 63 Sob o aspecto da informa o relevante destacar ainda a cria o do sistema de informa es e monitoramento de desastres j em funcionamento no Brasil A integra o das informa es em um sistema capaz de subsidiar os rg os do Sistema Nacional de Prote o e Defesa Civil SINPDEC na previs o e controle dos efeitos negativos de eventos adversos popula o os bens e servi os e o meio ambiente um dos objetivos da pol tica nacional de prote o e defesa civil Mencionado por CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2013 p 44 45 64 CARVALHO D lton Winter de DAMACENA Fernanda Dalla Libera Direito dos Desastres Porto Alegre Livraria do Advogado 2013 p 44 45 192 O Princ pio da Proporcionalidade onde ocorre a estrutura o da decis o sobre o risco a tripla vertente necessidade adequa o e proibi o do excesso deve conferir a maleabilidade ideal para lidar com situa es em que a validade ltima da decis o e quando a pondera o dificultada pela margem de incomprovabilidade que rodeia a decis o Assim a Administra o obrigada a esgotar o confronto dos conhecimentos dispon veis para apoiar o ju zo de prognose em que ir fundar a decis o devendo se necess rio auxiliar se por peritos em que o saber t cnico cient f
531. z de emerg ncia Um dos grandes desafios do ordenamento jur dico criar obriga es legais para acoplar os empreendimentos s din micas de gest o dos riscos e desastres Neste vi s a gest o do risco fundamentada no imo transdisciplinar deve vir sistematizada a realizar as investiga es e avalia es dos riscos das atividades em opera o e daquelas que se pretende que sejam implementadas a fim de promover uma gest o ajustada do risco em prol da precau o dos desastres Bem como introduzir as medidas de atua o durante e ap s um desastre mitiga o respostas de emerg ncia compensa o e reconstru o Em raz o da explora o offshore do petr leo por si s resultar em s rios riscos ecossist micos sociais e econ micos agravados e potencializados com a extra o na camada do pr sal E que s o provocadores de desastres ambientais com graves danos O Direito est 239 desafiado a implementar mecanismos que traduzam os c digos cient ficos a fim de introduzir na legisla o previs es que vinculem o futuro e que controlem a implementa o monitoramento e readapta o desta gest o durante e p s desastre Mediante instrumentos que obriguem a gest o dos riscos de desastres a fim de alcan ar as respostas antecipadas aos eventos futuros tendo em vista primordialmente seus efeitos delet rios que se perpetuam no tempo nas gera es e n o percebem as fronteiras territoriais 240 REFER
532. zem do que seria o significado do sistema O owner ou detentor do problema Os decisores ou grupo respons vel pelo sistema em estudo E environmental constraints ou restri es externas Restri es que definem o estado para o sistema Sobre 21 22 123 42 defini o No centro do quadro CATWOE s o seis elementos que s o considerados importantes na defini o das caracter sticas do sistema 1 Primeiramente preciso considerar os clientes do desastre Embora primeira vista isso possa parecer estranho dentro de um cen rio calamitoso de desastre os clientes aqui s o vistos como aqueles indiv duos que s o as v timas ou benefici rios das atividades e custos gerados por um desastre Sugarman menciona que independentemente de qu o catastr fico para o indiv duo este n o o tipo de evento que considerado ser um desastre social societal disasters apesar destes eventos ao n vel da sociedade e serem geralmente compreendidos como eventos de grandes perdas para um n mero substancial de pessoas 11 O segundo grupo s o os atores estes desempenham um papel direto e ativo em moldar a natureza dos eventos Pois t m um papel importante a desempenhar tanto em termos da incuba o do evento quanto na influ ncia ao rescaldo do desastre 127 iii O terceiro componente s o as transforma es que ocorrem durante o cronograma de qualquer desastre evidente que este um processo complexo e poten
533. zer o brasil subir de posicao no indesejado gt Acesso em 27 abr 2014 Mudan as clim ticas a solu o t cnica trivial mas a implementa o da solu o n o Entrevista especial com Roberto Schaeffer 2014 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br entrevistas mudancas climaticas a solucao tecnica e trivial mas a implementacao da solucao nao entrevista especial com roberto schaeffer 531226 mudancas climaticas a solucao tecnica e trivial mas a implementacao da solucao nao entrevista especial com roberto schaeffer gt Acesso em 18 mai 2014 PF investiga se Chevron tentou atingir pr sal ao perfurar po o que vazou 2011 Dispon vel em lt http www ihu unisinos br noticias 503543 pf investiga se chevron tentou atingir pre sal ao perfurar poco que vazou gt Acesso em 21 mai 2014 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE N cleo de Pesquisa e Aplica o de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos para a Regi o Sul do Brasil e Mercosul Geodesastres Sul Dispon vel em lt http www inpe br crs geodesastres desastresnaturais php gt Acesso em 12 mai 2014 INTERNACIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY IAEA The accident was by far the most devastating in the history of nuclear power Dispon vel em lt http www iaea org Publications Booklets Chernoten facts html gt Acesso em 20 mai 2014 253 INTERNATIONAL DISASTER DATABASE Centre of Research on the Epidemiology of Di

Juliane Berwig - Biblioteca Unisinos

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