resumos BII 2010
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1. declara o inicialmente an nima que acaba por ser utilizada e manipulada por jornalistas e comentadores que recorrem a antece dentes pol ticos para justificar as argumenta es Com o desenrolar do projecto n o s se desenhou o universo informacio nal criado mas tamb m foi poss vel analisar elementos lingu sticos que distan ciam a escrita jornal stica actual do rigor de outrora e at mesmo do que ensinado nos manuais de jornalismo Orientador Prof Doutora Ana Maria Brito Este trabalho pretende explicar inicialmente o conceito de nominaliza o particularmente a deverbal A an lise recai sobre um grupo restrito de verbos os de direc o espec fica iniciados por a e em especial sobre as suas nominaliza es em mento A an lise sint ctico sem ntica desses mesmos verbos e das suas nominaliza es permite perceber que estas nominaliza es n o t m sempre leitura eventiva de processo ao contr rio do que prop e RODRIGUES 2006 A parte final do trabalho contempla uma breve compara o entre nominaliza es em mento e em o S o apresentadas algumas caracter sticas de ambos os sufi xos e a proposta de tra os sem nticos espec ficos para cada sufixo em RODRIGUES 2006 questionada Orientador Prof Doutora Maria de F tima Oliveira Uma estrutura formada por verbo leve seguido de nome um predica do complexo structures in which a verb and its infinitival complement appear to2. form a single unit Burzio 1986 217 citado por Gon alves 2009 Considerando que verbos leves s o caracterizados em trabalhos ante riores como Gon alves et al 2009 como predicados na medida em que seleccionam argumentos e restringem as combina es que estabelecem com os nomes do ponto de vista aspectual e ainda distintos dos verbos plenos semanticamente correspondentes pelo facto de subespecificarem alguns dos tra os da estrutura aspectual o objectivo deste trabalho pas sa por analisar e descrever constru es de predicados complexos com um verbo leve dar ter ou fazer seguido de um nome deverbal em dela Estas constru es t m um verbo pleno correspondente que apresenta caracter sticas aspectuais particulares Aqui iremos descrever e compar las no sentido de perceber de que forma estas caracter sticas t m ou n o influ ncia na selec o do verbo leve Deste modo seleccionamos um conjunto de verbos aspectualmente diferentes pontos processos pro cessos culminados e culmina es e iremos analis los separadamente para posteriormente chegar a conclus es globais que respondam nos sa pergunta inicial em que medida as caracter sticas aspectuais dos ver bos a partir dos quais se formam os nomes podem ou n o influenciar a selec o do verbo leve Orientador Prof Doutor Thomas H sgen Dra Joana Guimar es De acordo com as leis europeias os manuais de instru es constituem uma parte de um
3. produto Deste modo um produto n o pode ser comercializado sem o respectivo manual de instru es o que pressup e igualdade de cuidado na produ o de um produto e do seu manual de instru es No entanto isso n o acontece em Portugal por diversos motivos A inexist ncia de uma norma para a elabora o de manuais de instru es constitui um motivo central na marginaliza o dos mesmos Perante esta situa o urge uma an lise de textos instrucionais portugueses para que se possa aferir quais os erros na elabora o dos diversos manuais de instru es podendo se posteriormente proceder cria o e estabiliza o de uma norma A presente investiga o insere se no campo de estudo da comunica o t cni ca comunica o em contextos espec ficos e segue modelos de an lise de tex tos de especialidade j desenvolvidos Dando continuidade a investiga o j iniciada procedeu se ao processamen to e prepara o dos corpora recolhidos o que permitiu que se deparasse desde in cio com entraves relativos ao processamento dos corpora em programas inform ticos sendo exemplo disso a aceita o de determinados s mbolos pre sentes nos corpora Ap s a conclus o do processamento e prepara o dos cor pora deu se in cio identifica o dos autores dos manuais de instru es o que levou constata o da exist ncia de autores n o especializados na produ o dos mesmos Numa terceira fase realizou se uma an lis
4. Centro de Lingu stica da Universidade do Porto SEGUNDA FEIRA 13 DE DEZEMBRO DE 2010 10 30h Rita Ferreira O Arquivo Dialectal da FLUP CLUP Desenvolvimentos 11 00h Ant nio Rafael Freitas A Nominali za o Deverbal A Nominaliza o em mento sua an lise e o contraste com o mM 11 30h Daniela Cordeiro Constru o de Predicados Complexos com Verbos Leves e Nominaliza es em dela 12 00h Isabel Moutinho O Texto de Espe cialidade Para uma descri o do manual de instru es em Portugal 12 30h Silvana Costa Manipula o e Dis curso An lise de um caso recolhido da imprensa escrita 13 00H Marlene Mendes A gram tica em Portugal na primeira metade do S culo XVII o Methodo grammatical para todas as lin guas Lisboa 1619 e a Grammatica latina portugueza benedicita Lisboa 1636 SALA DE REUNI ES DO CLUP Palacete Burmester Rua do Campo Alegre 1055 Orientador Prof Doutor Jo o Veloso No segundo ano de exist ncia deste projecto financiado pela FCT foi levado a cabo um trabalho de continuidade relativamente aos objectivos preconizados pelos bolseiros do ano anterior com a pretens o de pro gredir nesta investiga o de cariz dialectol gico que visa a constru o de uma p gina internet de livre acesso na qual uma selec o deste arquivo que j conta com mais de cem grava es esteja dispon vel para todos os interessados No co
5. cas e os m todos pedag gicos defendidos por estes dois autores evidenciando os pontos de converg ncia e de diverg ncia entre estas duas obras No que respeita ao Methodo grammatical para todas as linguas de Roboredo devem salientar se dois pontos de maior relev ncia numa perspectiva pedag gica o sensualismo Ponce de Le n 2002 Assun o amp Fernandes 2007 e numa vertente mais propriamente lingu stica a no o de gram tica universal Ponce de Le n 2002 assim como a influ ncia neste ltimo aspecto dos postulados de Francisco S nchez de las Brozas Ponce de Le n 2002 Em rela o Arte de grammatica latina portugueza benedictina de Frutuoso Pereira importante enquadrar nas doutrinas mais inovadoras para o ensino do latim em Portugal os princ pios did cticos nela defendi dos e salientar a influ ncia do experimentalismo desenvolvido na Europa por Francis Bacon Ponce de Le n 2002 Assun o amp Fernandes 2007 Orientador Prof Doutora Isabel Margarida Duarte No actual sistema social o rigor frequentemente preterido em fun o do sucesso econ mico e no caso da imprensa escrita o rigor da informa o bati do pelo n mero de exemplares vendidos Por isso e por outros motivos menos claros os autores das pe as jornal sticas recorrem frequentemente a mecanis mos de manipula o discursiva como a altera o de sentidos de declara es de terceiros ou a enfatiza o de factos que acaba
6. e quantitativa sobre as diferentes sec es que constituem os corpora recolhidos tendo se chegado a alguns resultados acerca das sec es consideradas essenciais e dispens veis nos textos instrucionais No decurso das diferentes etapas da investiga o deparou se tamb m com irregularidades e imprecis es na utiliza o de l xico t cnico para a designa o de elementos extralingu sticos como o caso de imagens diagramas esque mas entre outros
7. m por criar uma nova realidade informacional Foi na procura de um melhor entendimento destes mecanismos que se desenrolou este projecto Tendo como ponto de partida o tema do Caso das escutas que envol veu o Presidente da Rep blica Cavaco Silva e supostas fugas de informa o por parte dos seus assessores foi delimitado temporalmente um per odo para a recolha de um corpus de imprensa escrita Entre Agosto e Outubro de 2009 foram recolhidas 53 pe as jornal sticas dividindo se entre 30 not cias 20 textos de opini o 2 editoriais e 1 banda desenhada Para este levantamento foram utilizados como fonte os jornais di rios P blico e Di rio de Not cias os seman rios Expresso Sole Seman rio que encerrou fun es em Outubro de 2009 e ainda a revista Vis o O corpus recolhido poderia ser expandido noutros senti dos que apresentaremos e permite estudar um conjunto de fen menos discur sivos de manipula o de que daremos conta sumariamente Interessa referir que o primeiro levantamento de pe as jornal sticas foi feito no jornal P blico no entanto desde cedo se verificou a necessidade de expandir a investiga o n o s para assegurar a dimens o do corpus mas para complementar as pe as obtidas que muitas vezes remetiam para outros jornais criando uma esp cie de fogo cruzado de declara es e acusa es entre a pr pria imprensa escrita Na realidade toda a situa o de desenro la em torno de uma nica
8. ntexto de conclus o deste ciclo de inicia o investiga o pretendemos tornar p blico os avan os vividos neste projecto ao longo do ltimo ano Queremos ainda apresentar a primeira grande conclus o a que chegamos depois de analisar este comp ndio de grava es reco lhidas por alunos das disciplinas de Lingu stica leccionadas pelo Professor Doutor Jo o Veloso orientador do projecto desde o ano de 1994 na FLUP o Arquivo Dialectal da FLUP CLUP espelha de forma muito aproxi mada o portugu s falado por adultos jovens e escolarizados do Norte do pa s em particular do Porto esta a principal mais valia e o maior con tributo que o Arquivo Dialectal da FLUP CLUP tem a dar actualmente aos estudos de Dialectologia do Portugu s Europeu Orientador Prof Doutor Rogelio Ponce de L on Romeo Este trabalho tem como objectivo analisar e descrever os pr logos de duas obras gramaticais da primeira metade do s culo XVII o Methodo grammatical para todas as linguas Lisboa 1619 de Amaro de Roboredo considerado um dos gram ticos mais inovadores da sua poca Assun o amp Fernandes 2007 e a Arte de grammatica latina portugueza benedic tina Lisboa 1636 de Frutuoso Pereira um autor menos estudado pelos investigadores de historiografia gramatical Ponce de Le n 1996 mas que tamb m contribuiu para o surgimento de novas correntes did cticas em Portugal no s culo XVII Pretende se ainda confrontar as ideias lin gu sti
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