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1. Quadro 1 ndices de frequ ncia incid ncia gravidade e avalia o da gravidade Importa referir que para o c lculo dos ndices de sinistralidade apenas foram considerados os acidentes ocorridos nas instala es das empresas dado ser apenas sobre estas que se reflectem as condi es de trabalho ndice de Gravidade 1 1 0 1 6 1 3 ndice de Avalia o da Gravidade Ing 18 3 27 9 23 3 Quadro 2 ndices de Gravidade e de Avalia o de Gravidade sem Acidentes Mortais Em termos nacionais as industrias da fileira da madeira encontram se incluidas no sector das Indus trias da madeira corti a e suas obras o que dificulta a compara o com os dados obtidos neste estudo e com os de outros pa ses Os ltimos ndices portugueses publicados oficialmente resumem se aos ndices de Incid ncia para a Ind stria Transformadora em geral e o ndice de Avalia o de Gravidade para as Ind strias de madeira corti a e suas obras referentes ao ano 2000 8 Acidentes de Trabalho 2000 Estat sticas em S ntese Departamento de Estudos Prospectiva e Planeamento Minist rio da Seguran a Social e do Trabalho Lisboa Junho de 2003 Boletim Estat stico Maio 2004 Departamento de Estudos Estat stica e Planeamento Minist rio da Seguran a Social e do Trabalho Lisboa Julho de 2004 34 Seguran a do Trabalho ndice de Incid ncia 1 79 7 Ind stria Transforma
2. 92 Preven o e Protec o contra Inc ndio 5 5 4 EVACUA O DE PESSOAS S o infelizmente frequentes inc ndios em instala es industriais com consequ ncias graves devido inutiliza o das vias de evacua o atrav s do calor e do fumo ou simplesmente por obstru o das mesmas A evacua o deve pois ser correctamente programada e inserida no plano de emerg ncia da empresa Os planos de evacua o integrados no plano de emerg ncia apresentam duas componentes distintas uma componente t cnica que preveja a cadeia detec o alarme sinaliza o de acesso s vias de evacua o sa das vias suficientes racionais e estanques a fumo ou chamas uma componente humana que optimize a utiliza o da componente t cnica Esta ltima exigir uma adequada organiza o e ou prepara o dos indiv duos envolvidos de modo a n o haver interfer ncias em caso de sinistro Existem v rias disposi es internacionalmente aprovadas a respeito de sa das ou vias de evacua o Desta podem destacar se as seguintes nenhuma parte dos edif cios dever estar afastada de uma sa da A dist ncia a esta dever ser em fun o do grau de risco existente cada piso dever ter pelo menos duas sa das suficientemente grandes protegidas contra as chamas e o fumo e bem separadas entre si as escadas de madeira as escadas de caracol os ascensores e as escadas de m o n o d
3. Sempre que poss vel utilizar um alimentador mec nico de pe as de madeira de modo a que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina bem como de pressores verticais e ou horizontais para uma melhor fixa o da s pe a s a trabalhar Utilizar uma barra impulsionadora quer para a condu o das pe as de menor dimens o quer no final de cada pe a de madeira Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Comprovar a inexist ncia de corpos estranhos n s ou qualquer outro defeito na madeira a trabalhar de modo a evitar a sua rejei o durante a opera o Efectuar a movimenta o da pe a a trabalhar no sentido inverso ao movimento da fresa de modo a diminuir a probabi lidade de ocorr ncia do direccionamento das m os para a zona perigosa da m quina em caso de desequil brio Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho Evitar a armazenagem de pe as nas proximidades da rea de trabalho da m quina de modo a impedir situa es de desequil brio que possam direccionar as m os para a zona perigosa da m quina FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho da maquina Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da maquina Queda das pe as de madeira nos membros
4. o de trabalho em condi es de seguran a higiene e sa de asseguradas pelo empregador O empregador obrigado a organizar as actividades de seguran a higiene e sa de do trabalho que visem a preven o de riscos profissionais e a promo o da sa de do trabalhador execu o de medidas em todas as fases da actividade da empresa destinadas a assegurar a seguran a e sa de do trabalho assenta nos seguintes princ pios de preven o a Planifica o e organiza o da preven o de riscos profissionais b Elimina o dos factores de risco e de acidente c Avalia o e controlo dos riscos profissionais d Informa o forma o consulta e participa o dos trabalhadores e seus representantes e Promo o e vigil ncia da sa de dos trabalhadores 2 1 2 OBRIGA ES GERAIS DO EMPREGADOR O empregador obrigado a assegurar aos trabalhadores condi es de seguran a higiene e sa de em todos os aspectos relacionados com o trabalho Neste sentido o empregador deve aplicar as medidas necess rias tendo em conta os seguintes princ pios de preven o a Proceder na concep o das instala es dos locais e processos de trabalho identi fica o dos riscos previs veis combatendo os na origem anulando os ou limitando os seus efeitos por forma a garantir um n vel eficaz de protec o Recentemente foi publicada a Lei n 35 2004 de 29 de Julho que regulamenta a Lei n 99 2003 de 27 de Ag
5. dcia o MANUAL DE SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO para as ind strias da fileira de madeira direitos reservados AIMMP ASSOCIA O DAS IND STRIAS DE MADEIRA E MOBILI RIO DE PORTUGAL Rua lvares Cabral 281 4050 041 Porto Portugal Tel 351 22 33 94 200 Fax 351 22 33 94 210 Url www aimmp pr Email aimmp aimmp pt titulo MANUAL DE SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO PARA AS IND STRIAS DA FILEIRA DE MADEIRA editor AIMMP ASSOCIA O DAS IND STRIAS DE MADEIRA E MOBILI RIO DE PORTUGAL autores A S rgio Miguel Gon alo Perestrelo Jos Miguel Machado Manuel Freitas Filipe Campelo Francisco Jos Lopes Jos Manuel Silva Cristiano Braga capa composi o e arranjo gr fico AIMMP ASSOCIA O DAS IND STRIAS DE MADEIRA E MOBILI RIO DE PORTUGAL impress o e acabamento Dep Legal n ISBN 972 99315 2 6 MANUAL DE SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO para as ind strias da fileira de madeira e Mobili rio de Portugal Indice 5 1 INTRODU O 7 2 FUN O SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO PRINC PIOS GERAIS DE PREVEN OE ASPECTOS ORGANIZACIONAIS 9 2 1 Enquadramento Legal 11 2 2 Organiza o dos Servi os 16 3 SEGURAN A DO TRABALHO 21 al An lise de Riscos 23 3 2 Acidentes de Trabalho 26 8 8 Protec o de M quinas 35 4 HIGIENE DO TRABALHO 45 4 1 Agentes Quimicos 47 4 2 Ru do 64 4 3 Ambiente Termico 72 4 4 I
6. Antiguidade Caracteriza o do Acidente 8 Data 9 Dia da semana 10 Hora i 11 Local 12 Hora relativa N de horas trabalhadas at ocorr ncia do acidente 13 Descri o DEPARTAMENTO SERVI O 14 Testemunhas caso de resposta afirmativa preencher o Nome e Nr a Nome b Nome 15 Local do 1 tratamento Empresa Cl nica Hospital Seguradora Data Rubrica Avaliag o Medica 16 Local de les o 17 Tipo de les o 18 Observa es Rubrica SERVI O DE MEDICINA DO TRABALHO 138 PARTICIPA O DE ACIDENTE DE TRABALHO An lise do Acidente 19 a Total de dias perdidos ITA 19 b Total de horas perdidas SI 20 Evolu o do acidentado ITP Nr de dias total 21 Situa o final Sem incapacidade parcial Com incapacidade permanente absoluta 22 Forma do acidente 23 Agente Material 24 Causas do acidente Falhas Latentes Falhas Activas pode ser escolhida mais do que uma op o escolher apenas uma op o Posto de Trabalho Falha T cnica Ambiente de Trabalho Ambiente Exterior Empresa Falha Humana Organiza o Espa o de Trabalho Indefinida e x lt 5 F z ui 9 EE
7. EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Viseiras contra ac es mec nicas ZN Luvas para ac es mec nicas 8 i Y Calcado de protecc o FICHA DE SEGURANGA PRENSA DE REVESTIMENTO DE PAINEIS DE MADEIRA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis da prensa Garantir a exist ncia de um dispositivo de encravamento associado aos pratos da prensa de modo a evitar o entalamento das m os Evitar o contacto directo com as superf cies quentes da m quina nomeadamente com os pratos da prensa Garantir a exist ncia de um sistema de aspira o localizado de modo a evitar a contamina o do local posto de trabalho Garantir que o in cio da prensagem s ocorre ap s o accionamento em simult neo do sistema de comando bimanual FACTORES DE RISCO Queda de objectos Queda das pe as durante a sua movimenta o e coloca o no interior da prensa Entaladela entre dois objectos m veis Entaladela das m os nos pratos da prensa Esfor o excessivo Esfor o resultante do levantamento e da movimenta o manual das pe as a prensar Por vezes existe a neces sidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Exposi o ao calor atmosfera ou ambiente de trabalho Durante a execu o da prensagem existe calor radiante proveniente da actividade da prensa Contacto com subst ncias ou objectos em ignesc ncia Contacto das m os com os pratos quentes da prensa Exposi
8. Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pe as armazenadas nas proximidades ou na rea de trabalho da m quina Queda de objectos Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Cortes resultantes do contacto das m os com a serra em movimento Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o de part culas e ou de res duos de madeira durante o processo de corte Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da movimenta o manual das pe as de madeira a trabalhar Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes do processo de corte das pe as de madeira EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA SERRA DE FITA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Efectuar cuidadosa e regularmente a inspec o e conserva o das serras de fita Provi denciar a sua repara o ou substitui o imediata quando se detectarem fendas ou outros defeitos Garantir a protec o das partes m veis da m quina volantes superior e inferior correias etc Garantir a exist ncia de um protector da serra de fita devendo este ser regul vel em altura e
9. RISCO combina o da probabilidade e da s consequ ncia s da ocorr ncia de um determinado acontecimento perigoso O processo de an lise de riscos compreende tr s fases distintas conforme se pode constatar em seguida IDENTIFICA O DE PERIGOS 12 FASE AVALIAC O DE RISCOS 23 FASE MEDIDAS DE CONTROLO 3 FASE Figura 2 Fases do Processo de An lise de Riscos 3 1 2 IDENTIFICA O DE PERIGOS Em todas as empresas existem diferentes tipos de perigos em fun o do seu tipo de actividade das instala es ou do pr prio processo produtivo Tais perigos dever o ser correctamente identificados numa primeira fase de modo a verificar se estes podem eventualmente constituir uma fonte de dano potencial para o trabalhador Uma das formas de o conseguir ser atrav s da utiliza o de m todos directos dos quais se destacam as listas de verifica o tamb m designadas por checklist s ou de m todos indirectos com 6 Estes conceitos encontram se definidos na norma portuguesa NP 4397 2001 relativa a sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho sendo esta baseada nas especifica es OHSAS 18001 1999 da BSI British Standards Institution 24 Seguranga do Trabalho recurso informa o existente sobre os acidentes ocorridos na empresa hist rico de acidentes A t tulo de exemplo apresentam se no ANEXO I algumas listas de verifica o que poder o servir de orienta o para a elabora
10. decrescentes calculados para cada sec o Todos os ndices estat sticos devem ser referentes a um determinado per odo de tempo geralmente 1 ano podendo este ser de menor dura o 3 2 5 AN LISE DA SINISTRALIDADE DO SECTOR No mbito de um estudo realizado em 40 empresas das Ind strias da Fileira da Madeira efectuou se a an lise da sinistralidade laboral do sector entre 2001 e 2003 Dentro do leque de empresas englobadas na amostra verificou se que em 4 delas n o se tinha regis tado qualquer acidente quer de trabalho quer de trajecto No per odo em an lise registaram se 1008 acidentes de trabalho dos quais 32 de trajecto De seguida apresenta se um gr fico no qual se expressa percentualmente a distribui o dos acidentes de trabalho ocorridos nas instala es das empresas e no trajecto de ida para os locais de trabalho ou no regresso destes conforme definido em legisla o especial ver ponto 3 2 1 Acidentes de Trajecto 3 2 Acidentes ocorridos nas instala es da Empresa 96 8 Gr fico 1 Distribui o percentual dos acidentes de trabalho 2001 2003 Seguran a do Trabalho 33 Os ndices de sinistralidade obtidos a partir da amostra referida entre 2001 a 2003 s o os seguintes ndice de Frequ ncia I 56 6 57 4 57 2 ndice de Incid ncia 1 100 4 100 8 102 2 ndice de Gravidade 1 1 0 3 3 1 3 ndice de Avalia o da Gravidade 08 18 3 58 2 23 3
11. eventualmente locais alternativos onde o fumo seja autorizado Raios solares Protecc o por coberturas opacas Condi es t rmicas ambientais C mara isolante refrigera o ventila o de protec o de combust veis nas proximi de aus ncia atmosferas inflam veis de um explos metro Verifica o atrav s Soldadura dades por recobrimento ign fugo com mantas pr prias impres sos de autoriza o de fogo autoriza o expressa para efectuar soldaduras ou trabalhos a quente em determinadas zonas Ve culos e m quinas a motor Isolamento do tubo de escape proibi o de tr nsito em zonas de perigo Focos El ctricos Medidas Preventivas Instala es el ctricas de seguran a de acordo com o Regulamento de Fa scas por interruptores l mpadas Seguran a de Instala es de Utiliza o de Energia El ctrica fluorescentes motores etc Decreto Lei n 740 74 de 20 de Dezembro Curtos circuitos causados por instala es el ctricas deterioradas ou da magnetot rmicos e de disjuntores diferenciais Dimensionamento instala o utiliza o de disjuntores sobrecarregadas Electricidade est tica Liga o terra humidifica o do ambiente utiliza o de dispositivos colectores e ionizadores Descargas el ctricas atmosf ricas Instala o de p ra raios Focos Mec nicos Medidas Preventivas Fa scas Utiliza o de ferramen
12. n 98 37 CE de 22 de Junho De igual modo o Decreto Lei n 82 99 de 16 de Mar o estabelece as prescri es m nimas de seguran a e sa de para a utiliza o de equipamentos de trabalho transpondo a Directiva n 95 63 CE de 5 de Dezembro 3 3 2 CONCEITOS De acordo com o Decreto Lei n 320 2001 de 12 de Dezembro entende se por m quina como sendo Um conjunto de pe as ou de rg os ligados entre si em que pelo menos um deles m vel e se for caso disso de accionadores de circuitos de comando e de pot ncia etc reunidos de forma solid ria com vista a uma aplica o definida nomeadamente para a transforma o o trata mento a desloca o e o acondicionamento de um material Um conjunto de m quinas que para a obten o de um mesmo resultado est o dispostas e s o comandadas de modo a serem solid rias no seu funcionamento Um equipamento intermut vel que altera a fun o de uma m quina colocado no mercado com o intuito de ser montado pelo pr prio operador quer numa maquina quer numa s rie de ma quinas diferentes quer ainda num tractor desde que o referido equipamento n o constitua uma pe a sobresselente nem uma ferramenta Ainda de acordo com o mesmo diploma legal considera se um componente de seguran a aquele que n o seja um equipamento intermut vel e que o fabricante ou o seu mandat rio estabelecido na Comunidade coloque no mercado com o objectivo de ass
13. necess rio analisar as diferentes eventualidades que podem ocorrer e para cada uma delas determinar as opera es a efectuar as necessidades em material estimar os trabalhadores necess rios e fixar a tarefa de cada um Com efeito de nada serviria dispor de um excelente material de interven o se n o houvessem trabalhadores instru dos para se servir dele Todos os trabalhadores da empresa devem saber utilizar os extintores De seguida apresentam se os princ pios a ter em considera o na sua utiliza o 1 Verifique se o extintor est de acordo com a classe de fogo 2 A uma dist ncia prudente retire a cavilha de seguran a e comprove se o extintor funciona efectuando uma curta descarga 3 Aproxime se do fogo sempre no sentido do vento ou da tiragem normal do edif cio 4 Dirija o jacto do extintor para a base das chamas espalhando o produto de forma homog nea 5 N o descarregue o extintor totalmente guardando algum produto para pequenos focos que permane am a arder 6 Assegure se que o fogo ficou totalmente extinto J o manuseamento da rede de inc ndio deve estar a cargo de equipas especializadas Estas de vem ser enquadradas sempre que poss vel por um ou v rios bombeiros profissionais sendo a sua constitui o fun o dos materiais a utilizar e da natureza e import ncia do risco Os elementos das equipas de interven o devem participar em sess es de treino peri dicas Os exerc cios de
14. o a agentes qu micos Inala o de vapores org nicos libertados durante o processo de prensagem EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Luvas para ac es t rmicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A COSER JUNTAR FOLHA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es instaladas se encontram em funcionamento de modo a evitar o acesso s zona s perigosa s da m quina Evitar o contacto directo com as superf cies quentes da m quina nomeadamente com a zona onde o fio termofus vel sofre o aquecimento Evitar uma m postura e ou a flex o do tronco durante a tarefa de coser folhas Sempre que poss vel devem ser introduzidas pausas peri dicas FACTORES DE RISCO Entaladela entre um objecto im vel e outro movel Entaladela das m os no calcador da maquina Esforgo excessivo Esforco resultante da postura adoptada durante a execuc o da tarefa Contacto com subst ncias ou objectos em ignesc ncia Contacto das m os com a resist ncia utilizada para o aquecimento do fio termofusivel Ilumina o deficiente Exig ncia de acuidade visual que pode estar comprometida por baixos n veis de ilumina o EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA GUILHOTINA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a exist ncia de uma protec o eficaz de modo a evitar o acesso das m os zona s peri
15. o da NP 4397 Tamb m a OIT com base em princ pios acordados a n vel internacional e definidos pelas representa es tripartidas publicou um conjunto de Directrizes Pr ticas de car cter volunt rio sobre os referidos Sistemas de Gest o Esta publica o visa essencialmente a integra o das actividades de Preven o e dos m todos de trabalho no conjunto das actividades da empresa a todos os n veis da hierarquia Consiste numa tradu o e adapta o das OHSAS 18002 1999 da British Standards Institution 3 SEGURAN A DO TRABALHO Seguranga do Trabalho 23 3 SEGURANGA DO TRABALHO 3 1 AN LISE DE RISCOS 3 1 1 INTRODU O A an lise de riscos constitui a primeira abordagem de um problema de seguran a do trabalho Ela tem como objectivo o levantamento de todos os factores do sistema de trabalho Homem M quina Ambiente que podem causar acidentes Teoricamente distingue se o perigo potencial ao qual est associado um determinado conte do energ tico superior ao da resist ncia da zona do corpo eventualmente atingida do risco efectivo ou perigo que resulta da interac o Homem perigo potencial no espa o e no tempo Os conceitos de perigo e risco podem ser assim definidos PERIGO fonte ou situa o com um potencial para o dano em termos de les es ou ferimentos para o corpo humano ou de danos para a sa de ou de danos para o ambiente do local de trabalho ou uma combina o destes
16. rmicos produtos de limpeza e desinfec o produtos de higiene pessoal que na sua composi o cont m solventes org nicos cremes lo es perfumes produtos para aromatizar o ambiente O formalde do tem igualmente uma contribui o relevante para a contamina o qu mica dada a frequ ncia com que s o encontrados n veis significativos deste composto nos ambientes ocupacionais A titulo de exemplo este composto libertado a partir das resinas ureicas e melaminicas utilizadas em isolamentos contraplacado e aglomerado de madeira 4 1 5 CONTAMINA O DIRECTA E CONTAMINA O INDIRECTA Fala se de contamina o directa quando uma pessoa tem um contacto com uma subst ncia ou composto qu mico Este contacto provoca uma passagem para o organismo humano da subst ncia ou composto qu mico por uma ou eventualmente mais do que uma das diferentes vias de penetra o ocular digestiva respirat ria e cut nea Fala se de contamina o indirecta quando uma pessoa entra em contacto com uma subst ncia ou composto qu mico depositado sobre qualquer objecto vestu rio de trabalho e na atmosfera de trabalho Higiene do Trabalho 53 Via Ocular projec o das subst ncias ou compostos qu micos Via Respirat ria por inala o de poeiras fibras aeross is ou vapores Via Digestiva por ingest o acidental por contacto com as m os e por degluti o das particulas inalada
17. stico e altera es fisiol gicas extra auditivas As ondas sonoras podem transmitir se da fonte at ao ouvido tanto directamente pelo ar como indirectamente por condu o nos materiais estruturas s lidas paredes pavimentos e tectos que funcionam como fontes secund rias Quando o ru do atinge determinados n veis o aparelho auditivo apresenta uma fadiga que embora inicialmente seja suscept vel de recupera o pode em casos de exposi o prolongada a ru do intenso transformar se em surdez permanente devido a les es irrever s veis do ouvido interno Do ponto de vista f sico pode definir se o ru do como toda a vibra o mec nica estatisticamente aleat ria de um meio el stico Do ponto de vista fisiol gico ser todo o fen meno ac stico que produz uma sensa o auditiva desagrad vel ou incomodativa As suas caracter sticas principais s o o n vel sonoro e a frequ ncia caso se trate de um som puro ou a composi o ou espectro caso se trate de um som complexo Em meio industrial a maioria do ru do gerado durante o processo constitu do por sons complexos o que leva necessidade de determina o do espectro para cada frequ ncia de som de modo a ter se a no o exacta da sua composi o Este tipo de an lise designa se por an lise espectral ou an lise por frequ ncia e costuma ser representada graficamente num sistema de eixos onde as frequ ncias se situam no eixo das abcissas e os n veis son
18. ticas por trauma cumulativo A realiza o de uma dada tarefa numa bancada de trabalho poder tamb m conduzir a posturas incor rectas nomeadamente caso a altura do plano de trabalho n o seja o mais indicado para o tipo de tarefa a realizar Face postura adoptada o trabalhador poder apresentar sintomas ao n vel do aparelho locomotor pela sobrecarga da sua coluna vertebral A t tulo de exemplo refere se que em caso de realiza o de um trabalho que exija ao trabalhador ter as m os apoiadas a altura do plano de trabalho dever situar se entre os 5 e os 7 cm acima da altura do cotovelo 4 5 3 PRINCIPAIS MEDIDAS PREVENTIVAS O Decreto Lei n 330 93 de 25 de Setembro transp e para o direito interno a Directiva relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de na movimenta o manual de cargas Segundo este diploma estende se por movimenta o manual de cargas qualquer opera o de transporte e sustenta o de uma carga por um ou mais trabalhadores que devido suas caracter sticas ou condi es ergon micas desfavor veis comporte riscos para os mesmos nomeada mente na regi o dorso lombar 24 De acordo com o m todo Ergonomic Workplace Analysis EWA desenvolvido pelo FIOH Finnish Institute of Occupational Health Higiene do Trabalho 81 Neste diploma encontra se ainda definido que uma carga demasiado pesada sempre que o seu peso for superior a 30 kg em opera es ocasionais e superi
19. Facilmente biodegrad vel Dissolve se em gua Perde se no per odo de um dia por evapora o ou dissolu o Pode ocorrer infiltra o no solo e contamina o da gua subterr nea Protec o Respirat ria Semi m scara com filtro do tipo A1 Protec o dos Olhos culos de protec o em vidro acr lico contra produtos qu micos Protec o das M os Luvas de neopreno ou PVC 6 Vestu rio de protec o e ou avental em PVC ou neopreno e botas ou botins em PVC resistentes a Protec o da Pele produtos qu micos Sa Remover a v tima para um local arejado Se a v tima n o tiver uma recupera o r pida providenciar nala o Contacto com a pele assist ncia m dica Remover as roupas contaminadas e lavar a pele exposta com gua corrente Se ocorrer uma irrita o persistente providenciar assist ncia m dica Lavar abundantemente com gua durante cerca de 10 minutos levantando as p lpebras Providenciar Contacto com os olhos y RR de imediato um exame oftalmol gico Ingest o N o provocar o v mito Na aus ncia de r pidas melhoras providenciar assist ncia m dica FUGA DERRAME Medidas Individuais Utilizar o equipamento de protecc o individual acima mencionado Evacuar a rea contaminada ventilar e remover poss veis fontes de igni o Medidas Ambientais Em caso de derrame reter o l quido com panos impedindo o seu escoamento para o esgoto e ou cur
20. GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es e os dispositivos de protec o instalados se encontram em funcio namento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis Caso se retire ou abra as protec es instaladas na m quina esta n o dever funcionar at que estas regressem normalidade Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o das pe as de madeira no meadamente nas pe as de maiores dimens es Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Na medida do poss vel n o se dever estacionar durante longos per odos de tempo na zona frontal do desen grosso de modo a evitar que se seja atingido em caso de rejei o da pe a por parte da m quina Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho Nunca introduzir as m os no interior da zona perigosa da m quina em particular nos casos em que a pe a de madeira fique encravada presa no seu interior FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho da maquina Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da ma
21. INDIVIDUAL culos contra ac es qu micas Luvas para ac es qu micas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA GARLOPA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a exist ncia de uma protec o sobre o veio porta ferramentas da m quina de modo a evitar o contacto das m os com as navalhas l minas Garantir que a protec o existente regul vel quer no sentido vertical quer no horizontal devendo esta cobrir a parte operat ria do porta ferramentas Garantir uma protec o na parte posterior da guia de modo a cobrir a parte n o utilizada do veio porta ferramentas Ter aten o que a zona perigosa da m quina a zona do veio onde se encontram as l minas navalhas utilizadas para aplainar a madeira Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Comprovar a inexist ncia de corpos estranhos n s ou qualquer outro defeito na madeira a aplainar de modo a evitar a sua rejei o durante a opera o Utilizar uma barra impulsionadora quer para a condu o das pe as de menor dimens o quer no final de cada pe a de madeira Ter em aten o que ao empurrar a pe a de madeira com as m os os polegares n o devem estar fora da superf cie de apoio da pe a Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho Evitar a armazenagem de pe as nas proximidades da rea de trabalho da m quina de modo
22. SA DE DO TRABALHO A fun o Higiene e Seguran a ou simplesmente Preven o essencialmente uma fun o consultiva O seu objectivo reside na informa o no aconselhamento na motiva o e na coordena o remetendo para a hierarquia a direc o e execu o das solu es que prop e As medidas de seguran a n o devem solucionar problemas de forma n o sistem tica isto medida que surgem os acidentes ou incidentes Devem pelo contr rio ser metodicamente programadas e integradas na gest o da empresa Esta integra o exigir um elevado grau de organiza o da Segu ran a e Higiene da Empresa com vista a uma metodologia de trabalho consequente sem interven es ou correc es isoladas O conceito de risco elevado encontra se definido no n mero 2 do artigo 213 da Lei n 35 2004 de 29 de Julho Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais 19 A gest o da seguran a pode ser traduzida pelo modelo seguinte MELHORIA CONT NUA Revis o pela direc o Pol tica da SST Planeamento Implementa o e Funcionamento Verifica o e Ac o Correctiva Figura 1 Sistema de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho segundo NP 4397 2001 Os requisitos da norma portuguesa NP 4397 2001 destinam se a Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho SST Por sua vez a norma portuguesa NP 4410 200499 estabelece as linhas de orienta o para a implementa
23. Ww lt O Zz lt 14 O W an 10 e o E W N Defini es das Ac es Correctivas e Preventivas Ac es Correctivas ou Preventivas Rubrica do Respons vel Data In cio Data Finaliza o Encerramento do Processo Observa es Rubrica ANEXO III FICHA DE DADOS DE SEGURAN A SIMPLIFICADA DILUENTE D 1026 L quido temperatura am biente incolor e com odor N mero CAS caracter stico N mero ONU 1193 E m N mero de Perigo Utilizado Cabinas de Acabamento R 11 Facilmente inflam vel R 36 37 Irritante para os olhos e vias respirat rias S 9 Manter o recipiente num local bem ventilado S 16 Manter afastado de qualquer chama ou fonte de igni o n o fumar S 25 Evitar o contacto com os olhos S 33 Evitar acumula o de cargas electrost ticas Manuseamento e Armazenagem Evitar contacto com a pele e os olhos N o respirar os vapores Assegurar uma boa ventila o das zonas de armazenagem e dos locais de trabalho em geral Evitar a acumula o das cargas electrost ticas Manter afastadas as fontes de igni o Armazenar em tanques equipados com sistemas de recupera o de vapores devendo estes ficar longe da luz solar directa e de outras fontes de igni o Conservar todos os recipientes bem fechados e em locais com boa ventila o N o fumar Evitar o contacto com pl sticos alum nio borracha natural Meio Ambiente
24. combina o de filtros de gases e vapores e filtros de part culas que se destinam reten o de part culas s lidas e ou l quidas bem como gases e vapores do ar A norma europeia EN 141 1990 classifica os filtros de gases e vapores segundo o tipo de contaminante a reter e segundo a sua capacidade 104 Equipamento de Protec o Individual Protecc o contra Tipo de Filtro A Castanho Gases e vapores org nicos Gases e vapores inorg nicos com B Cinzento exclus o do mon xido de carbono Di xido de enxofre e outros gases e E Amarelo vapores cidos Grupo 1 Exemplo cloreto de hidrog nio Amoniaco e derivados org nicos K verde aminados Compostos especiais de baixo ponto especial a de ebulic o co Preto Mon xido de carbono Hg Vermelho Vapor de merc rio Grupo 2 NO Azul xidos de azoto Exemplos iodo radioactivo Subst ncias radioactivas Laranja iodometano Quadro 5 Classifica o dos filtros antigas segundo o tipo de contaminante a reter Os filtros de particulas estao divididos em 3 classes O Classe P1 filtros de efic cia fraca Classe P2 filtros de eficacia m dia Classe P3 filtros de eficacia alta Figura 9 Filtros de particulas Equipamento de Protecg o Individual 105 Dentro das classes P2 e P3 os filtros s o subdivididos em fun o das suas possibilidades de eliminar as part culas s lidas
25. como o f gado e os rins o caso dos hidrocarbonetos halogenados tetracloreto de carbono tricloroetileno clorof rmio Os hidrocarbonetos arom ticos por exemplo s o particularmente lesivos podendo acumular se nos tecidos gordos na medula ssea e no sistema nervoso De entre os arom ticos deve destacar se o benzeno que surge frequentemente como impureza de solventes para pintura e de combust veis e pode provocar leucemia Sol veis Amon aco Formalde do Irritantes Pouco Sol veis Cloro Ozono Simples Azoto Hidrogenio Gases e Vapores Asfixiantes Quimicos Mon xido de Carbono Narc ticos Acetona lcool Et lico T xicos Tetracloreto de Carbono Tricloroetileno 52 Higiene do Trabalho 4 1 4 COMPOSTOS ORG NICOS VOL TEIS COV S Os compostos org nicos vol teis COV s constituem um conjunto alargado de compostos qu micos Estudos desenvolvidos identificaram cerca de 900 compostos diferentes n o tendo sido poss vel a identifica o de todos Estes compostos apesar da diversidade de graus e formas de reactividade qu mica e de propriedades f sicas apresentam em comum uma grande volatilidade Esta propriedade permite a sua dispers o muito f cil no ar contribuindo para a polui o deste As principais fontes emissoras dos compostos org nicos vol teis s o os produtos de acabamento tintas vernizes colas os revestimentos alcatifas isolamentos ac sticos e t
26. de manuten o limpeza Esfor o excessivo Esfor o resultante da eleva o e da movimenta o manual das pe as de madeira EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA ESQUADREJADORA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Efectuar cuidadosa e regularmente a inspec o e conserva o das serras de fita Providenciar a sua repara o ou substitui o imediata quando se detectarem fendas ou outros defeitos Garantir a exist ncia de uma capa protectora sobre a serra de corte de modo a evitar o contacto com a serra mas que permita observar a linha de corte Esta capa protectora deve ter incorporado um sistema de aspira o localizado Utilizar uma barra impulsionadora quer para a condu o das pe as de menor dimens o quer no corte de pe as que exijam a aproxima o das m os serra Garantir a exist ncia de uma cunha abridora na retaguarda da serra de modo a impedir o contacto e posterior pro jec o dos res duos resultantes do corte com os respectivos dentes Ter em aten o que a principal zona perigosa da m quina a zona de corte Utilizar pressores para a fixa o da pe a de madeira a cortar permitindo no entanto a observa o da linha de corte Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho Sempre que tal se justifique utilizar um marca
27. e da garganta exemplo amon aco Os irritantes de solubilidade moderada actuam em todas as partes do sistema respirat rio exemplo cloro ozono H todavia um grupo de irritantes org nicos que n o segue esta regra de solubilidade isto ainda que pouco sol veis exercem uma ac o irritante sobre as vias respirat rias superiores o caso da acroleina que se encontra nos gases de escape dos motores diesel Existe ainda um grupo de irritantes designados por secund rios que al m da ac o inflamat ria actuam sobre todo o organismo o caso do cido sulf rico que a concentra es elevadas afecta as termina es nervosas olfactivas Asfixiantes Podem ser classificados em simples e qu micos Os simples s o os que sem interferir nas Higiene do Trabalho 51 fun es do organismo podem provocar asfixia por reduzirem a concentra o de oxig nio no ar Exemplos azoto hidrog nio acetileno Os de actua o qu mica interferem no processo de absor o de oxig nio no sangue ou nos tecidos Exemplos mon xido de carbono cianetos c Narc ticos ou Neurot xicos Apresentam uma ac o depressiva sobre o sistema nervoso central produzindo um efeito anest sico ap s terem sido absorvidos pelo sangue Exemplos ter et lico acetona d T xicos Os vapores org nicos s o produtos t xicos sist micos e tal como as poeiras anteriormente referidas podem causar les es em v rios rg os tais
28. em instrumentos de regulamenta o colectiva de trabalho bem como as instru es determinadas com esse fim pelo empregador b Zelar pela sua seguran a e sa de bem como pela seguran a e sa de das outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas ac es ou omiss es no trabalho c Utilizar correctamente e segundo as instru es transmitidas pelo empregador m quinas apa relhos instrumentos subst ncias perigosas e outros equipamentos e meios postos sua disposi o designadamente os equipamentos de protec o colectiva e individual bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos d Cooperar na empresa estabelecimento ou servi o para a melhoria do sistema de seguran a higiene e sa de do trabalho e Comunicar imediatamente ao superior hier rquico ou n o sendo poss vel aos trabalhadores que tenham sido designados para se ocuparem de todas ou algumas das actividades de seguran a higiene e sa de do trabalho as avarias e defici ncias por si detectadas que se lhe afigurem suscep t veis de originar perigo grave e iminente assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de protec o 14 Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais f Em caso de perigo grave e iminente n o sendo poss vel estabelecer contacto imediato com o superior hier rquico ou com os trabalhadores que desempenhem fun es espec ficas nos dom nios da seguran a higiene e sa de no local de tr
29. em outro tipo de riscos nomeadamente nas pe as m veis quando for necess rio conhecer o seu sentido de movimento e nos casos de liga es defeituosas como por exemplo as liga es erradas de fluidos e de condutores el ctricos Riscos devidos a temperaturas extremas Devem ser adoptadas medidas para evitar qualquer risco de ferimentos por contacto ou dist ncia com pe as ou materiais a temperatura elevada ou muito baixa No caso de existir risco de projec o de mat rias quentes ou muito frias devem ser tomadas as medi das necess rias para impedir a sua projec o Riscos de inc ndio e explos o A m quina dever dispor de meios que minimizem o risco de in c ndio sobreaquecimento ou explos o provocado quer por esta quer pelos gases l quidos poeiras vapores e outras subst ncias produzidas ou utilizadas pela m quina Riscos devidos ao ru do e vibra es A m quina dever dispor de meios que minimizem o risco resultante da emiss o de ru do e vibra es Riscos devidos s radia es A m quina dever dispor de meios para que qualquer emiss o de radia es n o produza efeitos sobre as pessoas expostas isto que estas sejam nulas ou reduzidas a propor es n o perigosas Riscos devidos aos equipamentos laser No caso de utiliza o de equipamentos laser instalados em m quinas deve ter se em considera o as seguintes disposi es Estes equipamentos devem evitar qualquer
30. fabris por pessoal de vig lia Servi o de Seguran a Privada durante a ronda O por instala es autom ticas de detec o Durante as horas de trabalho o alerta dado imediatamente e a brigada de inc ndio pode ent o intervir Fora das horas de trabalho a vigil ncia assenta principalmente no servi o de seguran a privada caso este exista na empresa As instala es fixas de detec o de inc ndios permitem a detec o e a localiza o autom tica do inc ndio assim como a coloca o em marcha autom tica ou semiautom tica do plano de alarme Opcionalmente podem accionar sistemas fixos de extin o As instala es de detec o podem vigiar permanentemente zonas inacess veis detec o humana e s o geralmente mais r pidas do que esta Um sistema de detec o autom tica alimentado pela corrente el ctrica provinda da rede p blica e de um acumulador Este assegurar temporariamente o funcionamento do sistema em caso de avaria da rede Os detectores autom ticos s o componentes fundamentais de uma instala o de detec o e podem ser de v rios tipos consoante o fen meno associado ao fogo que detectam detector de ioniza o detector ptico de fumos vis veis detectores t rmicos termost tico e termovelocim trico detector ptico de chamas Como os fen menos detectados aparecem sucessivamente ap s iniciado o inc ndio
31. frias gelo gases liquefeitos evitado atrav s de isolamento ou barreiras de protec o Est o sinalizados os sentidos de movimento de pe as m veis fluidos e de con dutores el ctricos As protec es contra o ru do vibra es radia es ou equipamentos laser est o operacionais O sistema de capta o e ou aspira o de poeiras gases ou vapores est o bem localizados e operacionais A m quina possui meios de acesso escadas escadotes passarelas etc que permitam atingir com seguran a todos os locais teis para as opera es de produ o regula o e de manuten o Caso existam as escadas e as plataformas afectas ao equipamento possuem guarda corpos barra interm dia e rodap s S Satisfat rio P Parcialmente satisfat rio N N o satisfat rio N A N o aplic vel Lista de Verifica o de Seguran a e Higiene do Trabalho TUPIA Requisitos Geral S P N N A Observa es 133 A m quina possui a Declara o de Conformidade CE e a respectiva Marca o CE em local vis vel A m quina tem Manual de Instru es e est redigido em portugu s H espa o suficiente nas proximidades da m quina para permitir o acesso e circula o de pessoas materiais e outros meios auxiliares de movimenta o A velocidade m xima de rota o da ferramenta respeitada em todas as ocasi es de acordo com as recomenda es definidas pelo fabricant
32. funcionamento da lixadora manual Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras de madeira resultantes das tarefas de lixagem Outras formas de acidente n o classificadas Eros o da pele dos dedos das m os provocada pela utiliza o sistem tica das folhas de lixa 000 EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Semi m scara com filtros de part culas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A MULTIFURADORA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis da m quina de modo a evitar o contacto das m os com as ferramentas em movimento Utilizar pressores para a fixa o das pe as na mesa de trabalho de modo a garantir que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina Garantir a exist ncia de dispositivos de paragem de emerg ncia de f cil acesso Reduzir o esfor o f sico despendido durante a execu o das tarefas nomeadamente nos casos em que se tenha que elevar a pe a acima do n vel dos ombros para a colocar no plano de trabalho Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho Queda de obje
33. mpadas e para lig las a uma fonte de energia 80 Higiene do Trabalho 4 5 MOVIMENTA O MANUAL DE CARGAS ASPECTOS ERGON MICOS 4 5 1 INTRODU O Em todos os locais postos de trabalho o trabalhador necessita a um dado momento de interagir com as m quinas equipamentos e ou ferramentas de trabalho para a execu o das tarefas que lhe est o a cargo No entanto esses meios n o s o por vezes os mais adequados obrigando o trabalhador a adaptar se s caracter sticas destes o que poder levar a que haja um aumento do risco associado pr pria tarefa opera o que este executa Uma m concep o do mobili rio utilizado o poder levar adop o de posturas incorrectas durante a execu o do trabalho aumentando assim a fadiga e o esfor o dispendido por este Para que estas situa es n o ocorram devem ser concebidos postos de trabalho adequados ao fim a que se destinam o mesmo se aplicando s m quinas e ferramentas de trabalho 4 5 2 POSTURAS ADOPTADAS Posturas incorrectas adoptadas durante o per odo de trabalho podem conduzir a patologias diversas quer associadas ao sistema muscular quer ao sistema osteoarticular O trabalho repetitivo pode tamb m constituir um factor de risco para o trabalhador dado existir uma tens o cont nua centrada numa determinada regi o do corpo Esta tens o poder ao fim de algum tempo de exposi o meses anos dar origem ao aparecimento de les es m sculo esquel
34. n o vis vel vista desarmada e provenientes da dispers o mec nica de liquidos Neblinas fog suspens o no ar de got culas l quidas vis veis e produzidas por condensa o de vapor Estado Gasoso Gases estado f sico normal de certas subst ncias a 25 C e 760 mm Hg de press o 105 Pa bsolutos 5 Vapores fase gasosa de subst ncias que nas condi es padr o 25 C 760 mm Hg se encontram no estado s lido ou no estado liquido 13 Actualmente aplica se o termo aerossol num sentido mais lato A norma europeia EN 132 define aerossol como uma suspens o em meio gasoso de part culas s lidas ou l quidas ou s lidas e l quidas tendo uma velocidade de queda desprez vel geralmente inferior a 0 25 s Higiene do Trabalho 49 Poeiras Smoke Estado S lido Fumos Fumes Fibras Quimicos Aeross is Mist Estado Gasoso Neblinas Fog Gases Estado Liquido Vapores 4 1 3 ALGUNS AGENTES QU MICOS E RESPECTIVA AC O FISIOL GICA POEIRAS Segundo o tipo de les o que ocasionam podemos distinguir a Poeiras inertes N o produzem altera es fisiol gicas significativas embora possam ficar retidas nos pulm es Somente apresentam problemas em concentra es muito elevadas Exemplos alguns carbonatos celulose caulino b Poeiras fibrog nicas ou pneumoconi ticas S o poeiras suscept veis de provocarreac es qu micas aon vel dos alv
35. o destas ferramentas de identifica o de perigos Qualquer que seja o m todo utilizado o importante ser identificar os perigos existentes para que depois se possa estimar o risco em fun o da probabilidade e da s consequ ncia s da materializa o desses mesmos perigos 3 1 3 AVALIA O DE RISCOS O risco uma fun o da probabilidade de ocorr ncia e da respectiva gravidade Risco Probabilidade X Gravidade Em fun o dos riscos avaliados poss vel definir n o s prioridades de interven o como aqueles que se consideram toler veis e intoler veis e para estes ltimos as medidas de controlo a adoptar H v rias formas de avaliar os riscos Um dos modelos utilizados o proposto por Sommerville o qual refere tr s n veis de probabilidade e de gravidade A baixo B m dio C alto e igualmente tr s n veis de prioridade de interven o 1 baixo 2 m dio e 3 alto A matriz de risco apresentada da seguinte forma Probabilidade Gravidade Figura 3 Matriz de avalia o de risco segundo Somerville Outro dos modelos que poder ser utilizado o de uma matriz de 4 por 4 na qual se encontram representados quatro n veis de probabilidade e de gravidade sendo cada um definido de acordo com a seguinte classifica o Seguran a do Trabalho 25 Probabilidade Gravidade E N 36 Improv vel Sem incapacidade
36. o devem ter na medida em que a respectiva fun o o permita arestas e ngulos vivos ou superf cies rugosas suscept veis de causar ferimentos Preven o de riscos ligados aos elementos m veis Os elementos m veis da m quina devem ser dispostos de modo a evitar riscos ou quando subsistirem riscos ser munidos de protectores ou de dispositivos de protec o que minimizem o risco de contacto Escolha da protec o contra os riscos ligados aos elementos m veis Os protectores ou os dispositivos de protec o utilizados para a protec o contra os riscos ligados aos elementos m veis devem ser escolhidos em fun o do risco existente De seguida apresentam se algumas indica es para permitir a sua escolha a Elementos m veis de transmiss o Os protectores previstos para a protec o dos trabalha dores contra os riscos provocados pelos elementos m veis de transmiss o tais como por exemplo correias engrenagens cremalheiras veios de transmiss o etc devem ser do tipo fixo ou m vel Se estiverem previstas interven es frequentes ser desej vel a utiliza o de protectores do tipo m vel b Elementos m veis que concorrem para o trabalho Os protectores ou os dispositivos de pro tec o previstos para proteger os trabalhadores contra os riscos provocados pelos elementos m veis que concorrem para o trabalho tais como por exemplo ferramentas cortantes rg os m veis das prensas cilindros pe
37. o excessivo a levantar objectos Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o e da movimenta o manual das pe as de madeira a trabalhar Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da lixagem das pe as de madeira EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A RESPIGADEIRA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es instaladas tanto na serra como nas fresas se encontram em fun cionamento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis Garantir que tanto a serra como as fresas se encontram totalmente protegidas na situa o de repouso Garantir a exist ncia de dispositivos de paragem de emerg ncia de f cil acesso Segurar firmemente a pe a a trabalhar evitando a proximidade das m os da zona perigosa da m quina Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pe as armazenadas nas proximidades ou na rea de trabalho da m quina Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da m
38. o instalados se encontram em funcio namento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis No caso de se efectuar a abertura da cabina de insonoriza o da m quina esta n o dever funcionar Garantir que a coloca o da cola no dep sito existente na m quina ser efectuada com esta desligada Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o das pe as a orlar nomeadamente as de maiores dimens es Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as FACTORES DE RISCO Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manutenc o limpeza das pegas Queda das pe as de madeira durante a sua movimenta o e coloca o na maquina Exposi o a ru do Exposi o ao calor atmosfera ou ambiente de trabalho Durante o enchimento do reservat rio de cola verifica se a emiss o de calor radiante proveniente da actividade da m quina Contacto com subst ncias ou objectos em ignesc ncia Contacto das m os com o reservat rio de cola ou com a cola quente Durante as tarefas de manuten o poder ocorrer a projec o de part culas de cola quente para o corpo Esfor o excessivo Esfor o resultante da eleva o e da movimenta o manual das pe as a orlar Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro
39. os animais de laborat rio em doses relativamente elevadas por via s de penetra o org o os alvo altera es histol gicas ou por mecanismo s que pode m n o ser relevantes para a exposi o Os estudos epidemiol gicos dispon veis n o confirmam o aumento do risco de cancro em humanos expostos Ind cios dispon veis sugerem que o agente provavelmente n o causa cancro em humanos excepto em condi es incomuns ou por vias ou n veis de exposi o improv veis A4 Agentes n o classific veis como carcinog nicos no Homem Agente de que se suspeite que possa ter ac o carcinog nica no Homem mas que n o pode ser avaliada conclusivamente por falta de dados Os estudos in vitro ou em animais de laborat rio n o produziram evid ncia que permita a sua classifica o nas outras categorias A5 Agentes n o suspeitos de serem carcinog nicos no Homem O agente n o suspeito de ac o carcinog nica no Homem com base em estudos epidemiol gicos adequadamente realizados em humanos Estes estudos t m um acompanhamento suficientemente longo doses suficientemente elevadas hist rias de exposi o fi veis e tratamento estat stico adequado para concluir que a exposi o a este agente n o representa um risco significativo de cancro para Higiene do Trabalho 57 o Homem ou a evid ncia sugerindo a aus ncia de ac o carcinogenica em animais de laborat rio suportada em dados relativos
40. quina Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Cortes resultantes do contacto das m os com as ferramentas existentes na m quina enquanto se empurra a pe a de madeira ao longo da m quina Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o de part culas e ou de res duos de madeira durante o processo de corte Rejei o da pe a de madeira durante o corte Entaladela entre um objecto im vel e outro m vel Entaladela dos dedos das m os entre a pe a de madeira e as protec es instaladas nas ferramentas de trab alho da m quina Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da opera o da m quina EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA TUPIA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es instaladas se encontram em funcionamento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina rvore porta ferramentas Dependendo do tipo de trabalho a executar garantir a exist ncia de uma protec o frontal transpar ente regul vel de modo a evitar o contacto das m os com a ferramenta de corte mas que permita que se observe a pe a a ser trabalhada Ter em aten o que a principal zona perigosa da m quina a zona do pe o onde se encontra instalada a fresa
41. s da Qualidade Norma NP EN 458 1997 relativa a protectores auditivos Recomenda es relativas selec o utiliza o aos cuidados na utiliza o e manuten o Lisboa 1997 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP EN 344 2 1998 Cal ado de seguran a de protec o e de trabalho para utiliza o profissional Parte 2 Requisitos suplementares e m todos de ensaio Lisboa 1998 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP EN 346 2 1998 Cal ado de protec o para uso profissional Parte 1 Especifica es adicionais Lisboa 1998 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP EN 352 3 1998 Protectores auditivos Requisitos de seguran a e en saios Parte 3 Protector auricular montado num capacete de protec o para a ind stria Lisboa 1998 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP 4386 2001 relativa a equipamento de seguran a e de combate a inc n dio s mbolos gr ficos para as plantas de emerg ncia de seguran a contra inc ndio Especifica o Lisboa 2001 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP 4397 2001 relativa a sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho especifica es Lisboa 2001 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP 4410 2004 relativa a sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho linhas de orienta o para a implementa o da norma NP 4397 Lisboa 2004 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP 1796 2004 relativa aos valores limite de exposi
42. ser usada nos locais de trabalho para prevenir os riscos profissionais identificando os equipamentos de seguran a e as tubagens para o transporte de l quidos e gases delimitando reas perigosas advertindo para os riscos existentes em suma tendo por objectivo a protec o da sa de dos trabalhadores A Directiva n 92 58 CEE de 24 de Junho de 1992 relativa s prescri es m nimas para a sinaliza o de seguran a e sa de do trabalho foi transposta para o ordenamento jur dico portugu s atrav s do Decreto Lei n 141 95 de 14 de Junho Este Decreto Lei foi posteriormente regulamentado pela Portaria n 1456 A 95 de 11 de Junho o qual estabelece as prescri es m nimas de coloca o e utiliza o da sinaliza o de seguran a e sa de do trabalho Entende se por sinaliza o de seguran a e sa de a sinaliza o relacionada com um objecto uma actividade ou uma situa o determinada que fornece uma indica o ou uma prescri o relativa seguran a e ou sa de no trabalho Esta sinaliza o efectua se normalmente atrav s de uma placa de uma cor de um sinal luminoso de um sinal ac stico de uma comunica o verbal ou de um sinal gestual Os processos de identifica o de perigos e avalia o de riscos nem sempre permitem ao empregador evitar ou diminuir de modo suficiente os riscos neste contexto que surge a necessidade de garantir a exist ncia de sinaliza o de seguran a e sa de nos locais de
43. situa es de risco adicionais A m quina s arranca por ac o volunt ria sobre os rg os de comando ou podem existir arranques intempestivos Dispositivos de paragem Existem rg os de comando distintos para a paragem normal da m quina e para a paragem de emerg ncia Os dispositivos de paragem de emerg ncia est o bem vis veis e rapidamente acess veis Os dispositivos de paragem de emerg ncia ficam bloqueados at que algu m intencionalmente proceda ao respectivo desbloqueamento Dispositivos de informa o e alerta As informa es de utiliza o da maquina s o inequ vocas e de f cil compreens o A m quina em caso de funcionamento deficiente transmite algum sinal de aviso sonoro ou luminoso Os dispositivos de alerta s o facilmente percept veis As situa es de risco potencial por exemplo arm rios el ctricos fontes radioactivas e purga de um circuito hidr ulico etc est o devidamente identificadas e sinalizadas Protectores e dispositivos de protec o Os protectores e os dispositivos de protec o encontram se situados de modo a garantir uma dist ncia de seguran a suficiente da zona perigosa da m quina Os protectores e os dispositivos de protec o permitem interven es da manuten o em condi es de seguran a Os protectores fixos est o solidamente colocados no seu lugar Os dispositivos de bloqueamento associados aos prot
44. trabalho A instala o de sinaliza o de seguran a e sa de deve ser sempre precedida por uma correcta avalia o dos riscos existentes na empresa De seguida referem se alguns princ pios a ter em considera o na implementa o de sinaliza o de seguran a e sa de nos locais de trabalho O empregador deve garantir que a acessibilidade e a clareza da mensagem da sinaliza o de seguran a e sa de do trabalho n o sejam afectadas pelo n mero insuficiente pela localiza o inadequada pelo mau estado de conserva o ou deficiente funcionamento dos seus dispositivos ou pela presen a de outra sinaliza o No caso de se encontrarem ao servi o trabalhadores com capacidades auditivas ou visuais diminu das ou quando o uso de equipamentos de protec o individual implique a diminui o dessas capacidades devem ser tomadas medidas de seguran a suplementares que tenham em conta essas especificidades A coloca o e utiliza o da sinaliza o de seguran a e sa de do trabalho implica a evitar a afixa o de um n mero excessivo de placas na proximidade umas das outras b N o utilizar simultaneamente dois sinais luminosos que possam ser confundidos c N o utilizar um sinal luminoso na proximidade de outra fonte luminosa pouco n tida 118 Sinaliza o de Seguran a e Sa de d N o utilizar dois sinais sonoros ao mesmo tempo e N o utilizar um sinal sonoro quand
45. um estrado seguro e equipado com uma balaustrada de protec o Transportar as cargas o mais pr ximo poss vel do solo colocando os garfos aproximadamente a 15 cm do mesmo Ainda que sem carga os garfos dever o estar junto ao solo S o pessoal treinado e os operadores autorizados ap s curso de forma o espec fica dever o conduzir os empilha dores Os arranques as paragens e as curvas devem ser feitas progressivamente sem rompantes N o permitir que algu m permane a ou passe por baixo dos garfos do empilhador estejam estes carregados ou vazios Nunca movimentar cargas que ultrapassem a capacidade m xima prevista para o empilhador Usar de toda a prud ncia na eleva o de cargas visto que a capacidade de carga do empilhador diminui medida que os garfos se elevam Quando abandonar o empilhador colocar os comandos na posi o de paragem accionar o trav o de m o e retirar a chave de igni o FACTORES DE RISCO Queda de pessoas a diferentes niveis Queda em altura quando este se encontra colocado na plataforma de transporte Desabamento queda de ferramentas de trabalho de pedras etc Queda da carga transportada pelo empilhador ou de outra que sofra um choque durante a movimentag o e ou elevac o da carga transportada Desmoronamento andaimes escadas mercadorias empilhadas etc Desmoronamento das cargas empilhadas em altura sobre o empilhador ou sobre o s trabalhador es Queda de objectos Qu
46. uma medida muito eficaz devendo conferir simultaneamente um bom isolamento e uma boa absor o sonora Pain is Anti Ru do Estes pain is auxiliam o controlo da propaga o do ru do numa determi nada direc o Devem ser constru dos com material isolante revestido com material absorvente do lado em que se localiza a fonte de ru do Geralmente complementa se o painel com um tecto absorvente Tratamento Ac stico das Superf cies O tratamento ac stico no interior de um ambiente de trabalho efectua se atrav s de revestimento com materiais absorventes As superf cies lisas e duras que reflectem o som devem ser evitadas Cabinas Estas cabinas em vez de encapsular a fonte de ru do protegem as pessoas expostas ao ru do A sua aplica o ocorre sobretudo quando existem muitas fontes produtoras de ru do cuja protec o seja imposs vel ou muito dispendiosa Higiene do Trabalho 69 MEDIDAS DE PROTEC O INDIVIDUAL Quando o n vel sonoro a que o trabalhador est submetido ultrapassa os valores admiss veis e n o vi vel t cnica ou economicamente qualquer das solu es anteriormente descritas ou o controlo efec tuado n o se revela eficaz ter ent o que se recorrer protec o individual Segundo o Decreto Regulamentar n 9 92 de 28 de Abril sempre que a exposi o di ria de cada trabalhador ao ru do ou o valor m ximo da press o sonora instant nea n o ponderada excederem resp
47. vel inferior Al m disso a exposi o ao calor acaba por provocar um d fice h drico e mineral no organismo o qual poder ser evitado atrav s da ingest o frequente de gua a cerca de 12 C ao longo do per odo de trabalho do indiv duo 76 Higiene do Trabalho 4 4 ILUMINA O 4 4 1 INTRODU O Cerca de 80 dos est mulos sensoriais s o de natureza ptica Os olhos desempenham assim um papel fundamental no controlo dos movimentos e actividades do Homem Uma ilumina o adequada pois uma condi o imprescind vel para a obten o de um bom ambiente de trabalho Quando a ilumina o n o a mais adequada face ao grau de exig ncia da tarefa a executar o trabalhador acaba por ter inicialmente uma fadiga visual que se manifesta por uma s rie de sintomas de incomodidade que podem ir desde uma vis o toldada at dores de cabe a contrac o dos m sculos faciais podendo se repercutir a todo o organismo A partir de um determinado valor ptimo que fun o da tarefa a executar qualquer aumento do n vel de ilumina o ser contraproducente porque excessivo A ilumina o ideal a que proporcionada pela luz natural Contudo e por raz es de ordem pr tica o seu uso bastante restrito havendo necessidade de recorrer completamente luz artificial A qualidade da ilumina o artificial de um ambiente de trabalho depender fundamentalmente da sua adequa o ao tipo de actividade p
48. 71 Di rio da Rep blica Portuguesa Portaria n 702 80 de 22 de Setembro altera a Portaria n 53 71 Lisboa 1980 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro relativo ao regime jur dico do enquadramento da seguran a higiene e sa de no trabalho Lisboa 1991 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 72 92 de 28 de Abril relativo protec o dos trabalhadores contra os riscos devidos exposi o ao ru do durante o trabalho Lisboa 1992 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Regulamentar n 9 92 de 28 de Abril regulamenta o Decreto Lei n 72 92 Lisboa 1992 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 348 93 de 1 de Outubro relativo s prescri es m nimas de segu ran a e sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de protec o individual no trabalho Lisboa 1993 Di rio da Rep blica Portuguesa Portaria n 987 93 de 6 de Outubro estabelece as prescri es m nimas de Seguran a e Sa de nos Locais de Trabalho Lisboa 1993 Di rio da Rep blica Portuguesa Portaria n 988 93 de 6 de Outubro que estabelece as prescri es m nimas de seguran a e sa de dos trabalhadores na utiliza o equipamentos de protec o individual Lisboa 1993 Di rio da Rep blica Portuguesa Portaria n 137 94 de 8 de Mar o que aprova o modelo de participa o de aci dente de trabalho e o mapa de encerramento de processo de acidente d
49. DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA FERRAMENTAS MANUAIS PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a conserva o das ferramentas de trabalho mantendo as em boas condi es de utiliza o em particular garantindo que estas est o bem afiadas Dever se efectuar a in spec o peri dica destes equipamentos de modo a identificar e corrigir eventuais anoma lias Reduzir o esfor o f sico despendido durante a execu o da tarefa nomeadamente durante per odos de tempo demasiado longos Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho O movimento a executar com a ferramenta de trabalho dever ser contr rio ao posicionamento do corpo FACTORES DE RISCO Desabamento queda de ferramentas de trabalho de pedras etc Queda das ferramentas de trabalho do local onde estas est o colocadas Queda de objectos Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Corte provocado pelo contacto com a l mina da ferramenta de trabalho Projec o de part culas de madeira durante a execu o da tarefa Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou durante a eleva o das p
50. E TERMICO 4 3 1 INTRODU O No quadro do melhoramento das condi es de trabalho bem como da qualidade de vida o ambiente t rmico de trabalho desempenha um papel fundamental O problema colocado pelos ambientes t rmicos o da homeotermia manuten o da temperatura in terna do corpo a qual garante um funcionamento ptimo das principais fun es do organismo e em particular do sistema nervoso central A homeotermia assegurada quando o fluxo de calor produzido pelo corpo igual ao fluxo de calor cedido ao ambiente Por outras palavras o calor gerado no corpo tem de ser cedido em cada instante ao ambiente de modo a que a temperatura do corpo permane a constante Em certos ambientes t rmicos a igualdade dos fluxos de calor pode realizar se de forma agrad vel e n o gravosa para o Homem o chamado ambiente neutro ou confort vel Fora desse ambiente neutro o organismo poder continuar a assegurar a homeotermia mas ao pre o de certas reac es fisiol gicas vegetativas ou comportamentais destinadas a ajustar o equil brio t rmico As altera es fisiol gicas que da resultam tornam estas situa es inconfort veis mas toler veis pois a homeotermia est assegurada Quanto mais o ambiente t rmico se afasta da zona de neutralidade mais as altera es fisiol gicas se acentuam at atingirem o seu n vel m ximo Para al m destes limites a homeotermia n o poder mais ser assegurada Por se ent o um prob
51. IPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A MOTOSERRA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis da motoserra nomeadamente a exist ncia de um resguardo protector ao n vel do punho S o pessoal treinado e os operadores autorizados ap s ac o de forma o espec fica de ver o trabalhar com a motoserra Antes do corte verificar se a tens o da corrente da motoserra a mais correcta para a tarefa que se pretende executar Ter em aten o que durante a coloca o de combust vel na motoserra dever estar suficientemente afastado de qualquer fonte de igni o A motoserra deve ser apenas manuseada por uma pessoa devendo se evitar a presen a de qualquer outra dentro do seu raio de ac o Reduzir o esfor o f sico despendido durante o manuseamento da motoserra nomeadamente durante per odos de tempo demasiado longos Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada quer pelos materiais depositados na zona de utiliza o da motoserra quer pela irregularidade do terreno Desabamento queda de ferramentas de trabalho de pedras etc Queda de diversos materiais enquanto se executa um trabalho no exterior das instala es Queda de objectos Queda de
52. Nos casos em que os trabalhadores estejam expostos a subst ncias t xicas irritantes ou infectantes os arm rios devem ser duplos isto formados por dois compartimentos independentes para permitir guardar a roupa de uso pessoal em local distinto do da roupa de trabalho Todo o vestu rio e objectos de uso pessoal pelos trabalhadores n o devem ser colocados noutros locais que n o nos vestu rios 7 4 REFEIT RIO Todos os estabelecimentos que empreguem cinquenta ou mais trabalhadores e todos aqueles em que lhes seja autorizado tomarem as suas refei es nas instala es da empresa devem dispor de uma ou mais salas destinadas exclusivamente a refeit rio com meios pr prios para aquecer comida as quais n o devem comunicar directamente com locais de trabalho instala es sanit rias ou locais insalubres Quanto s paredes e pavimento devem ser lisos e lav veis e as paredes de prefer ncia pintadas com cores claras n o brilhantes As janelas ou basculantes devem estar providas quando necess rio de redes mosquiteiras tamb m aplic vel aos refeit rios as disposi es sobre ilumina o e ventila o referidas anteriormente Por ltimo a empresa n o deve permitir que os seus trabalhadores efectuem qualquer refei o no interior das instala es fabris ou noutros locais de trabalho 8 SINALIZA O DE SEGURAN A E SA DE Sinaliza o de Seguran a e Sa de 117 A sinaliza o de seguran a e sa de deve
53. O Os efeitos nocivos sobre o organismo podem ser divididos em fisiol gicos e psicol gicos Relativamente aos efeitos fisiol gicos verificamos que o ru do lesa n o s o sistema auditivo propriamente dito mas tamb m as diferentes fun es org nicas Assim contribui para dist rbios gastrointestinais e dist rbios relacionados com os sistema nervoso cen tral por exemplo dificuldade em falar problemas sensoriais caracterizados por diminui o da mem ria de reten o Um ru do s bito e intenso acelera o pulso eleva a press o arterial contrai os vasos sangu neos e os m sculos do est mago A fadiga auditiva traduz se por um abaixamento revers vel da acuidade auditiva e determinada pelo grau de perda de audi o e pelo tempo que o ouvido demora a retomar a audi o inicial Pode ser considerada uma medida indirecta de admissibilidade face ao ru do implicando a fixa o de um limite da perda de audi o ap s a exposi o As perdas de audi o s o em fun o da frequ ncia e da intensidade do ru do sendo mais evidentes para os sons puros e para as frequ ncias elevadas Quando a exposi o a ru do excessivo se mant m durante um longo per odo de tempo surge um d fice permanente de acuidade auditiva para al m das frequ ncias de conversa o n o sendo por isso detectado na actividade do dia a dia O acompanhamento m dico de um trabalhador exposto ao ru do pressup e a realiza o de audi
54. a a fixa o da pe a de madeira a cortar evitando assim o contacto com a serra mas permitindo ao mesmo tempo a observa o da linha de corte Garantir que a serra se encontra sob a mesa na posi o de repouso Garantir que o funcionamento do tra ador s ocorre ap s o accionamento em simult neo do sistema de comando bimanual Ter em aten o que a principal zona perigosa da m quina a zona de corte Sempre que tal se justifique utilizar um marcador de linha de corte a laser em particular durante o corte das bordas extremidades da pe a Utilizar pressores para a fixa o das pe as de maiores dimens es na mesa de trabalho de modo a garantir que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as FACTORES DE RISCO Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e particulas Projec o de part culas e ou de res duos de madeira durante o processo de corte Rejei o da pe a de madeira durante o corte Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes do processo de corte das pe as de madeira Entaladela entre um objecto im vel e outro m vel Entaladela das m os resultante da descida do resguardo pressor da m quina Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas
55. a de lixa 000 EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Semi m scara com filtros de part culas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A COPIADOR FRESADOR PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis da m quina de modo a evitar o contacto das m os com a ferramenta em movimento O resguardo frontal devera ser transparente de modo a permitir que se observe a pe a a ser trabalhada Utilizar pressores para a fixa o das pe as na mesa de trabalho de modo a garantir que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina Reduzir o esfor o f sico despendido nomeadamente nos casos em que se tem que elevar a pe a acima do n vel dos ombros para a colocar na mesa de trabalho Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho Queda de objectos Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Contacto das m os com a fresa em movimento Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o da fresa ou dos fragmentos desta em caso de
56. a de trabalho Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o das serras de fita Como tal a movimenta o destas deve ser efectuada preferencialmente com a ajuda de um colega FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas ao longo do percurso ou na area de trabalho da maquina Queda de objectos Queda da serra de fita com os dentes virados para o corpo do trabalhador durante o seu manuseamento Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e particulas Projecg o do disco do esmeril ou dos fragmentos deste em caso de ruptura e de particulas ignescentes du rante o processo de corte Exposi o a ru do Esfor o excessivo Esfor o resultante da movimenta o da serra de fita e ou durante a sua coloca o na m quina EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o culos contra ac es pticas FICHA DE SEGURAN A ALINHADEIRA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es e os dispositivos de protec o instalados se encontram em funcio namento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis Nunca introduzir as m os no interior da zona perigosa da m quina sem antes desligar a m quina em particular nos casos em que a pe a de madeira fique encravada presa no seu interior Na medida do poss ve
57. a detec o de um detector de gases ou de fumos mais r pida do que a de um detector de temperatura Este necessita que o fogo tenha tomado um certo incremento antes de o poder detectar 26 O primeiro accionado a uma temperatura previamente fixada enquanto que o segundo reage velocidade de crescimento da temperatura 94 Preven o e Protec o contra Inc ndio Em geral procede se instala o de detectores de ioniza o ou detectores pticos de fumos como base do sistema de detec o complementando os com outros tipos conforme as exig ncias dos respectivos locais A rea de vigil ncia pode ser dividida em zonas de detec o identific veis na respectiva Central Geralmente reserva se uma zona para bot es manuais de alarme 5 6 2 CLASSES DE FOGOS A norma portuguesa NP EN 2 1993 classifica os fogos segundo o tipo de combust vel permitindo rapi damente prescrever o agente extintor a aplicar Esta norma considera as seguintes classes de fogos Classe A Classe B Classe C Classe D an Fogos de materiais s li Fogos de l quidos ou s li Fogos de gases Fogos de metais Y 8 dos geralmente de na dos liquidific veis tureza org nica que se d o normalmente com forma o de brasas Os fogos em materiais base de celulose tais como a madeira tecidos papel forragens cuja combust o pode ser viva ou lenta s o fogos da classe A A gua o agente extintor qu
58. a impedir situa es de desequil brio que possam direccionar as m os para a zona perigosa da mesma FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho da maquina Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da maquina Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Contacto das m os com as l minas navalhas da m quina enquanto se empurra a pe a a aplainar Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o de part culas e ou de res duos de madeira durante o processo de corte Rejei o da pe a de madeira durante o corte Entaladela entre um objecto im vel e outro m vel Entaladela dos dedos das m os entre a pe a de madeira e a guia da m quina Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o e da movimenta o manual das pe as de madeira a aplainar Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da opera o de aplainar as pe as de madeira EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Manguitos Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A DESENGROSSO PRINC PIOS
59. abalho adoptar as medidas e instru es estabelecidas para tal situa o Os trabalhadores n o podem ser prejudicados por causa dos procedimentos adoptados na situa o referida na al nea f nomeadamente em situa es de perigo grave e iminente que n o possa ser evitado se afastarem do seu posto de trabalho ou de uma rea perigosa ou tomarem outras medidas para a sua pr pria seguran a ou a de terceiros Se a conduta do trabalhador tiver contribu do para originar a situa o de perigo o referido anterior mente n o prejudica a sua responsabilidade nos termos gerais As medidas e actividades relativas seguran a higiene e sa de do trabalho n o implicam encargos financeiros para os trabalhadores sem preju zo da responsabilidade disciplinar e civil emergente do incumprimento culposo das respectivas obriga es As obriga es dos trabalhadores no dom nio da seguran a e sa de nos locais de trabalho n o excluem a responsabilidade do empregador pela seguran a e a sa de daqueles em todos os aspectos relacio nados com o trabalho 2 1 4 INFORMA O E CONSULTA DOS TRABALHADORES Os trabalhadores assim como os seus representantes na empresa estabelecimento ou servi o devem dispor de informa o actualizada sobre a Os riscos para a seguran a e sa de bem como as medidas de protec o e de preven o e a forma como se aplicam relativos quer ao posto de trabalho ou fun o quer em geral empresa estabel
60. ades perigosas Inflam veis subst ncias e prepara es l quidas cujo ponto de inflama o baixo T Muito t xicas subst ncias e prepara es que quando inaladas ingeridas ou absorvidas atrav s da pele mesmo em muito pequena quantidade podem causar a morte ou riscos de afec es agudas ou cr nicas 60 Higiene do Trabalho T T xicas subst ncias e prepara es que quando inaladas ingeridas ou absor vidas atrav s da pele mesmo em pequena quantidade podem causar a morte ou riscos de afec es agudas ou cr nicas Xn Nocivas subst ncias e prepara es que quando inaladas ingeridas ou absor vidas atrav s da pele podem causar morte ou riscos de afec es agudas ou cr ni cas Corrosivas subst ncias e prepara es que em contacto com tecidos vivos po dem exercer sobre estes uma ac o destrutiva Xi Irritantes subst ncias e prepara es n o corrosivas que em contacto directo prolongado ou repetido com a pele ou as mucosas podem provocar uma reac o inflamat ria Xi ou Xn Sensibilizantes subst ncias e prepara es que por inala o ou penetra o cut nea podem causar uma reac o de hipersensibiliza o tal que uma exposi o posterior subst ncia ou prepara o produza efeitos nefastos caracter sticos Xi Sensibilizantes por penetra o cut nea Xn Sensibilizantes por inala o Classificag o de Perigosi
61. ais frequente que ocorre nas Ind strias da Fileira da Madeira Da a necessidade da protec o desta zona do corpo dos trabalhadores O bra o e o antebra o est o geralmente menos expostos do que as m os n o sendo contudo de subestimar a sua protec o Como dispositivos de protec o individual usar se o luvas ou manguitos Tal como j referido ante riormente os materiais mais utilizados dependem do agente agressor e s o fundamentalmente os seguintes MATERIAIS UTILIZADOS COURO T m boa resist ncia mec nica e razo vel resist ncia t rmica podendo ser utilizado na generalidade dos trabalhos em que haja necessidade de efectuar a eleva o e movimenta o manual de cargas TECIDOS S o utilizados em trabalhos secos que n o exijam grande resist ncia t rmica ou mec nica Dada a sua porosidade e flexibilidade s o geralmente agrad veis para o utilizador Com determinado acabamento ser poss vel obter uma razo vel resist ncia t rmica e mec nica BORRACHA NATURAL LATEX S o utiliz veis essencialmente em trabalhos h midos sendo contra indicada para leos gordura ou solventes N o porosa e no caso de utiliza o demorada pode provocar irrita o da pele PL STICOS S o de variados tipos PVC neopreno polietileno etc sendo utilizados em geral para subst ncias como solventes leos gorduras etc Resistem aos l quidos e gases mas n o podem ser utilizad
62. amento Um lavat rio fixo por cada grupo de dez indiv duos ou frac o que cessem simultaneamente o trabalho Uma cabina de banho com chuveiro por cada grupo de dez indiv duos ou frac o que cessem simultaneamente o trabalho nos casos em que estejam expostos a calor intenso a subst ncias t xicas irritantes ou infectantes a poeiras ou subst ncias que provoquem sujidade e nos casos em que executem trabalhos que provoquem suda o Uma retrete com bacia turca ou de assento aberto na extremidade anterior por cada grupo de 114 Instalag es Sociais vinte e cinco homens ou fracg o trabalhando simultaneamente Um urinol por cada grupo de vinte e cinco homens ou frac o trabalhando simultaneamente Uma retrete com bacia de assento por cada grupo de quinze mulheres ou frac o trabalhando simultaneamente 7 3 INSTALA ES DE VESTI RIO Quanto s instala es de vesti rio estas devem situar se em salas pr prias separadas por sexos com boa ilumina o e ventila o em comunica o directa com as cabines de chuveiro e com os lavat rios e disporem de arm rios individuais bancos ou cadeiras em n mero suficiente Os vestu rios e arm rios devem ser mantidos em boas condi es de higiene Os arm rios individuais devem ter as dimens es fixadas pela NP 1116 1975 ser munidos de fechadura ou cadeado e terem aberturas de arejamento na parte superior da porta
63. an a e da sa de dos trabalhadores contra os riscos ligados exposi o a agentes qu micos no local de trabalho estabelecendo valores limite de exposi o profissional para algumas subst ncias qu micas Lisboa 2001 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 320 2001 de 12 de Dezembro que estabelece as regras relativas coloca o no mercado e entrada em servi o das m quinas e dos componentes de seguran a Lisboa 2001 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 82 2003 de 23 de Abril que aprova o regulamento para a classifica o embalagem rotulagem e fichas de dados de seguran a de prepara es perigosas Lisboa 2003 Di rio da Rep blica Portuguesa Lei n 99 2003 de 27 de Agosto que aprova o c digo do trabalho Lisboa 2003 Di rio da Rep blica Portuguesa Lei n 35 2004 de 29 de Julho que regulamenta a Lei n 99 2003 de 27 de Agosto Lisboa 2004 Hauptverband der gewerblichen Berufsgenossenschaften HVBG Unfall und Berufskrankheitenzahlen 2004 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP EN 2 1993 relativa s classes de fogos Lisboa 1993 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP EN 352 1 1996 Protectores auditivos Requisitos de seguran a e ensaios Parte 1 Protectores auriculares Lisboa 1996 Instituto Portugu s da Qualidade Norma NP EN 352 2 1996 Protectores auditivos Requisitos de seguran a e ensaios Parte 2 Tamp es auditivos Lisboa 1996 Instituto Portugu
64. aos mecanismos pelos quais os agentes ou seus metabolitos exercem o seu efeito t xico em organismos vivos Obs Os agentes para os quais n o existem dados de ac o carcinog nica em humanos ou animais de laborat rio n o t m qualquer designa o daquela ac o A exposi o a agentes carcinog nicos deve ser reduzida ao m nimo Trabalhadores expostos a agen tes da categoria A1 que n o t m um valor limite de exposi o atribu do devem estar devidamente protegidos por forma a eliminar em toda a extens o poss vel toda e qualquer exposi o ao agente carcinog nico Para agentes carcinog nicos da categoria A1 com valor limite de exposi o atribu do e das categorias A2 e A3 a exposi o dos trabalhadores por todas as vias deve ser reduzida aos n veis mais baixos poss vel ASFIXIANTES SIMPLES Certos gases e vapores quando presentes em concentra es elevadas no ar actuam principalmente como asfixiantes sem outro efeito fisiol gico significativo N o pode ser recomendado um VLE para cada asfixiante simples porque o factor limitante o oxig nio dispon vel O teor m nimo de oxig nio deve ser de 18 em volume press o atmosf rica normal equivalente press o parcial de oxig nio de Po 1 8x10 Pa A maior parte dos asfixiantes simples s o inodoros e v rios apresentam risco de explos o o que deve ser tido em conta aquando da sua avalia o N VEL DE AC O O organismo americano de sa de ocupaci
65. ar Proibida a entrada a Passagem proibida a gua n o pot vel pessoas n o ve culos de movimento N o tocar autorizadas de cargas SINAIS DE AVISO AAA Subst ncias inflam veis Subst ncias Subst ncias Subst ncias ou alta temperatura explosivas t xicas Corrosivas A Subst ncias Ve culo de movimentac o Perigo de Cargas Suspensas radioactivas de cargas electrocuss o 120 Sinaliza o de Seguran a e Sa de A A A Perigos varios Raios laser Substancias comburentes Radia es n o ionizantes A A Forte campo magn tico Trope amento Queda com desn vel Risco biol gico Subst ncias nocivas Baixa temperatura Ee ou irritantes SINAIS DE OBRIGA O Protec o obrigat ria Protec o obrigat ria Protec o obrigat ria Protec o obrigat ria das dos olhos da cabe a dos ouvidos vias respirat rias Sinaliza o de Seguran a e Sa de 121 Protecc o obrigat ria Protec o obrigat ria Protec o obrigat ria Protec o obrigat ria dos p s das m os do corpo do rosto Protec o individual Passagem obrigat ria para Obriga es v rias obrigat ria contra quedas pe es SINAIS RELATIVOS A MATERIAL DE COMBATE A INC NDIOS Carretel de Inc ndio Extintor Escada Bot o de Alarme 23 Dispositivo sonoro de Telefone a utilizar em aviso de inc ndio caso de emerg ncia 28 Sinal previsto na norma portuguesa NP 3992 1994 Seguran a c
66. ar associado a um dispositivo de bloqueamento que im pe a o arranque dos elementos m veis sem que este se encontre na posi o de fecho Este protector encontra se inserido no sistema de comando da m quina de modo a evitar a coloca o dos elementos m veis em movimento enquanto o operador tiver a possibilidade de os alcan ar que o trabalhador possa alcan ar os elementos m veis em funcionamento O funcionamento dos elementos m veis quando da aus ncia ou da avaria de um dos seus rg os A regula o deste protector deve exigir uma ac o volunt ria por exemplo utiliza o de uma ferramenta de uma chave etc Por outro lado este protector deve ser um obst culo de natureza adequada caso exista risco de projec o Os protectores regul veis limitam o acesso s partes dos elementos m veis estritamente necess rias ao trabalho devendo poder ser regulados manual ou automaticamente conforme a natureza do trabalho a realizar A sua regula o dever ser efectuada facilmente sem a utiliza o de ferramentas para tal Os dispositivos de protec o dever o ter caracter sticas id nticas as dos protectores m veis dotipo Estes dispositivos de protec o est o normalmente associados s protec es m veis podendo ser de encravamento bloqueio ou electrossensiveis MEDIDAS DE PROTEC O CONTRA OS RISCOS MEC NICOS Estabilidade A m quina bem como os seus elementos e equipamentos
67. ar ori gem numa primeira fase pieira e a uma sensa o de dispneia falta de ar podendo mais tarde dar origem ap s v rios anos de exposi o s irrita es e alergias nas vias respirat rias na pele e nas mucosas oculares 56 Higiene do Trabalho SUBSTANCIAS CANCERIGENAS OU CARCINOGENICAS Existem diversas formas de classificar as subst ncias ou agentes quanto ao seu car cter carcinog nico A proposta ACGIH adoptada pela NP 1796 a seguinte A1 Agente carcinog nico confirmado no Homem O agente carcinog nico para o Homem de acordo com a evid ncia resultante de estudos epidemiol gicos A2 Agente carcinog nico suspeito no Homem O agente levanta forte suspei o de ser carcinog nico mas os dados dispon veis s o contradit rios ou insuficientes para que se classifique sem a menor d vida como carcinog nico ou o agente carcinog nico em animais de laborat rio em termos de dose s via s de penetra o org o os alvo altera es histol gicas ou por mecanismo s considerado s relevante s para a exposi o A nota o A2 usada sobretudo nos casos em que existe evid ncia limitada de carcinogenicidade no Homem e evid ncia suficiente de carcinogenicidade em animais de laborat rio com relev ncia para o Homem A3 Agente carcinog nico confirmado nos animais de laborat rio com relev ncia desconhecida no Homem O agente carcinog nico para
68. arte daquela Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as Nunca introduzir as m os no interior da zona perigosa da m quina em particular nos casos em que houver neces sidade de desencravar uma pe a de madeira que tenha ficado presa no seu interior Evitar a armazenagem de pe as nas proximidades da rea de trabalho da m quina de modo a impedir situa es de desequil brio que possam direccionar as m os para a zona perigosa da m quina Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o das pe as de madeira Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho da maquina Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da maquina Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Introdu o das m os no interior da zona perigosa da m quina enquanto se empurra a pe a de madeira Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Rejei o da pe a de madeira durante a opera o Esfor
69. as em acabamento etc devem ser na medida do poss vel do tipo fixo Caso n o seja poss vel a instala o destes dever se optar por protectores m veis ou dispositivos de protec o tais como dispositivos sens veis por exemplo sensores barreiras fotoel ctricas tapetes sens veis dispositivos de protec o por manuten o dist ncia por exemplo comandos bimanuais ou dispositivos de protec o destinados a impedir automaticamente o acesso de todo ou parte do corpo do operador zona perigosa Seguranga do Trabalho 41 MEDIDAS DE PROTECG O CONTRA OUTROS RISCOS Riscos devidos fontes de alimenta o A m quina dever estar equipada de modo a prevenir todos os riscos que possam decorrer do tipo de energia de alimenta o utilizada energia el ctrica hidr ulica pneum tica ou t rmica etc Riscos devidos electricidade est tica A m quina deve ser equipada com meios que evitem ou restrinjam o aparecimento de cargas electrost ticas que possam ser perigosas ou alternativamente que permitam descarreg las Riscos devidos a erros de montagem Os erros pass veis de ser cometidos na altura da montagem ou da remontagem de determinadas pe as que possam estar na origem de riscos devem ser identifica dos e eliminados ou se tal n o for poss vel dever se o prever indica es nas pr prias pe as de modo a minimizar aqueles riscos De igual modo dever se ter este princ pio de preven o
70. ba lho e A designa o e a exonera o dos trabalhadores que desempenhem fun es espec ficas nos dom nios da seguran a higiene e sa de no local de trabalho f A designa o dos trabalhadores respons veis pela aplica o das medidas de primeiros socor ros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores a respectiva forma o e o material dispon vel g O recurso a servi os exteriores empresa ou a t cnicos qualificados para assegurar o desen volvimento de todas ou parte das actividades de seguran a higiene e sa de do trabalho h O material de protec o que seja necess rio utilizar i As informa es sobre os riscos para a seguran a e sa de bem como sobre as medidas de protec o e de preven o e a forma como se aplicam j Alista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos que ocasionem incapacidade para tra balho superior a tr s dias teis elaborada at ao final de Mar o do ano subsequente 1 Os relat rios dos acidentes de trabalho Os trabalhadores e os seus representantes podem apresentar propostas de modo a minimizar qualquer risco profissional Para tal deve ser facultado o acesso a s informa es t cnicas objecto de registo e aos dados m dicos colectivos n o individualiza dos b s informa es t cnicas provenientes de servi os de inspec o e outros organismos compe tentes no dom nio da seguran a higiene e sa de do trabalho O empregador de
71. biente Tradicionalmente a Seguran a do Trabalho dedica se preven o e controlo dos riscos de opera o e a Higiene Industrial ou Higiene do Trabalho aos riscos de ambiente os quais poder o em determina das situa es ocasionar doen as profissionais A Higiene Industrial poder ent o definir se como uma t cnica de actua o sobre os contaminantes ou poluentes do ambiente derivados do trabalho com o objectivo de prevenir as doen as profissionais dos indiv duos a eles expostos Os agentes agressivos do ambiente que podem afectar a sa de dos trabalhadores s o de 4 tipos qu micos poeiras fumos neblinas aeross is gases e vapores f sicos ru do vibra es ambiente t rmico radia es ionizantes e n o ionizantes press es anormais biol gicos v rus bact rias fungos etc e ergon micos relacionados com factores fisiol gicos e psicol gicos inerentes execu o das actividades profissionais A contamina o qu mica do ar tem origem nos processos de combust o nas emiss es de materiais e nos ocupantes pelo que a polui o qu mica muito variada 4 1 2 COMPOSI O DO AR E CLASSIFICA O DOS AGENTES QU MICOS A composi o volum trica do ar puro a seguinte azoto 78 08 oxig nio 20 94 rgon 0 93 di xido de carbono 0 03 hidrog nio 0 00005 gases raros excepto rgon vest gios Diz se que o ar est polu do ou contaminado quando cont m subst ncias
72. bre acidentes de trabalho que tenham ocasionado aus ncia por incapacidade para o trabalho superior a tr s dias d Lista das situa es de baixa por doen a e do n mero de dias de aus ncia ao trabalho a ser remetidos pelo servi o de pessoal e no caso de doen as profissionais a respectiva identifica o e Lista das medidas propostas ou recomenda es formuladas pelos servi os de seguran a e sa de do trabalho Se as actividades referidas nas al neas anteriores implicarem a adop o de medidas cuja concretiza o dependa essencialmente de outros respons veis da empresa os servi os de seguran a higiene e sa de do trabalho devem inform los sobre as mesmas e cooperar na sua execu o 2 2 2 MODALIDADES DE ORGANIZA O DOS SERVI OS A Lei n 35 2004 de 29 de Julho define o regime de organiza o e funcionamento das actividades de Seguran a Higiene e Sa de do Trabalho SHST Esta determina que as entidades empregadoras s o respons veis pela organiza o de tais actividades por forma a abranger todos os trabalhadores 2 Regulamenta a Lei n 99 2003 de 27 de Agosto que aprova o C digo do Trabalho 18 Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais que nelas prestam servi o O artigo 219 da referida Lei estabelece que o empregador pode optar por tr s modalidades de organiza o dos servi os de SHST a servi os internos criados pela pr pria empresa b servi os interem
73. c o O registo de elementos como durabilidade efeito de protec o comodidade possibilidade de limpeza entre outros extremamente importante para a solu o definitiva A decis o final sobre a utiliza o do e p i deve ser tomada com base numa an lise cuidada do posto de trabalho an lise essa em que devem participar chefias e trabalhadores A co decis o conduz a uma maior motiva o para o seu uso 6 3 PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEC O INDIVIDUAL 6 3 1 PROTEC O DA CABE A A cabe a dever ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados pancadas violentas ou projec o de part culas A protec o da cabe a obt m se mediante o uso de capacetes de protec o os quais devem apresentar elevada resist ncia ao impacto e penetra o A norma portuguesa em quest o define ensaios obrigat rios absor o de choque e resist ncia penetra o ambos a alta e baixa temperatura e ap s absor o de gua e ensaios facultativos isolamento el ctrico e rigidez lateral a que se devem submeter os capacetes de protec o Todos os capacetes que satisfa am os requisitos desta norma devem apresentar uma marca o de garantia com as seguintes informa es n mero da norma europeia EN 397 nome e refer ncia de identifica o do fabricante ano e trimestre do fabrico tipo do capacete dimens o ou escala de dimens es Ao n vel das Ind strias da Fileira da Madeira o capacete de pr
74. cado no r tulo da embalagem ou em documenta o enviada pelo fornecedor Produtos com prazo de validade vencido n o devem ser utilizados devendo ser segregados dos utiliz veis para posterior elimina o ou devolu o ao fornecedor Seleccionar o recipiente adequado para guardar cada tipo de subst ncia qu mica tendo em Higiene do Trabalho 63 conta o poss vel efeito corrosivo da mesma Somente guardar pequenas quantidades de produtos qu micos em recipientes de vidro uma vez que um material muito fr gil Este tipo de embalagens devem ser transportadas de modo seguro e dispor de pegas que facilitem a sua manipula o Ter em considera o que grandes varia es de temperatura provocam altera es nos pl sticos obrigando a que este tipo de embalagens tenham de ser verificados com alguma frequ ncia Os produtos armazenados devem respeitar as recomenda es de armazenagem estabelecidas pelo fornecedor nomeadamente quanto a condi es de temperatura e humidade As embalagens para guardar subst ncias perigosas t m de ser homologadas Dispor de boa ventila o especialmente nos locais onde se armazenam subst ncias t xicas ou inflam veis assim como sistemas de drenagem que permitam o controlo de eventuais derrames pavimento gradeado canaliza es etc Dividir os locais de armazenamento em sec es distanciadas umas das outras nos quais se a
75. cess rio utilizar tendo em conta em qualquer caso a evolu o da t cnica Quando v rias empresas estabelecimentos ou servi os desenvolvam simultaneamente actividades com os respectivos trabalhadores no mesmo local de trabalho devem os empregadores tendo em conta a natureza das actividades que cada um desenvolve cooperar no sentido da protec o da segu ran a e da sa de sendo as obriga es asseguradas pelas seguintes entidades a A empresa utilizadora no caso de trabalhadores em regime de trabalho tempor rio ou de ced ncia de m o de obra b A empresa em cujas instala es os trabalhadores prestam servico c Nos restantes casos a empresa adjudicat ria da obra ou servi o para o que deve assegurar a coordena o dos demais empregadores atrav s da organiza o das actividades de seguran a higiene e sa de do trabalho sem preju zo das obriga es de cada empregador relativamente aos respectivos trabalhadores Por ltimo o empregador deve na empresa estabelecimento ou servi o observar as prescri es le gais e as estabelecidas em instrumentos de regulamenta o colectiva de trabalho assim como as directrizes das entidades competentes respeitantes seguran a higiene e sa de do trabalho 2 1 3 OBRIGA ES GERAIS DO TRABALHADOR De igual modo constituem obriga es dos trabalhadores a Cumprir as prescri es de seguran a higiene e sa de do trabalho estabelecidas nas disposi es legais e
76. cia com a identifica o dos percursos de evacua o da localiza o dos equipamentos de combate a inc ndios e com as instru es gerais de seguran a nomeadamente do modo de actua o em caso de emerg ncia Estas plantas devem ser elaboradas de acordo com a norma portuguesa NP 4386 2001 Os planos de emerg ncia devem ser estabelecidos em colabora o com os Bombeiros e nalguns casos com os diferentes meios de socorro exteriores As regras e disposi es relativas organiza o da luta contra inc ndios a instru o e o treino do pessoal etc devem estar reunidas em recomenda es apropriadas Tais recomenda es dever o indicar o material de extin o e salvamento existentes designar os tra balhadores encarregues de accionar este material bem como de quem dever dirigir as opera es de evacua o lembrar a necessidade de dar o alarme e de providenciar para que os meios de primeira in terven o possam funcionar rapidamente designar as pessoas encarregadas de avisar os bombeiros indicar a direc o e o n mero telef nico do ou dos Servi os de Bombeiros mais pr ximos incluindo os Sapadores etc Estas indica es s o de ordem geral sendo necess rio adapt las empresa em quest o e muitas vezes complet las Normalmente consideram se tr s tipos de recomenda es uma geral de luta contra inc ndios reco menda es particulares e recomenda es especiais Uma recomenda o geral define a
77. contram em func ionamento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina Evitar a utiliza o incorrecta do ar comprimido nomeadamente para a limpeza da pe a de madeira trabalhada Garantir que em toda a rea envolvente da m quina o acesso s zona s perigosa s desta se encontra vedado Ter em aten o que a zona perigosa da m quina a zona do robot onde se encontram localizadas as diversas ferramentas para trabalhar madeira Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho Em caso de se retirar ou efectuar a abertura de um dos protectores da m quina esta n o dever funcionar FACTORES DE RISCO Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza das pe as de madeira Queda das pe as de madeira durante a sua movimenta o e coloca o na maquina Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da actividade da m quina Esfor o excessivo Esfor o resultante da eleva o e da movimenta o manual das pe as a trabalhar Por vezes existe a neces sidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDU Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A ORLADORA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es e os dispositivos de protec
78. ctos Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Contacto das m os com a ferramenta em movimento Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o de part culas de madeira durante a opera o a executar Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o e da movimenta o manual das pe as a trabalhar Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras de madeira resultantes da opera o EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA LIXADORAS CINTA PORT TEIS PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis das lixadoras de modo a evitar o contacto das m os com a banda de lixa em movimento partes m veis Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz preferencialmente em ambas as extremi dades da banda de lixa de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho As lixadoras port teis devem possuir um bot o para o bloqueio de marcha de modo a evitar o pressionamento cont nuo do gatilho Reduzir o esfor o f sico despendido durante a execu o das tarefas de lixagem nomeadamente durante per o dos de tempo demasiado longos Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividade
79. dade Categoria 1 e 2 Categoria 3 Xn Cancerigenas subst ncias e prepara es que por in ala o ingest o ou penetra o cut nea podem provocar cancro ou aumentar a sua incid ncia Mutag nicas subst ncias e prepara es que por inala o ingest o ou penetra o cut nea podem produzir defeitos gen ticos heredit rios ou au mentar a sua incid ncia T xicas para a reprodu o subst ncias e prepara es que por inala o ingest o ou penetra o cut nea podem causar ou aumentar a frequ ncia de efeitos preju diciais n o heredit rios na progenitura ou atentar contra as fun es ou capacidades reprodutoras masculinas ou femininas Higiene do Trabalho 61 Perigosas para o ambiente subst ncias e prepara es que se presentes no ambiente representam ou podem representar um risco imediato ou diferido para um ou mais compartimentos do ambiente FICHA DE DADOS DE SEGURAN A As informa es fornecidas nas fichas de dados de seguran a destinam se sobretudo aos utilizadores profissionais e devem permitir lhes tomar as medidas necess rias para proteger a sa de e o ambiente e garantir a seguran a nos locais de trabalho A ficha de dados de seguran a tem obrigatoriamente que conter os seguintes elementos a Identifica o da prepara o e da sociedade empresa Composic o informac o sobre os componentes c Identifica o de perigos d Primeiros s
80. de madeira resultantes do corte do toro EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA DESCASCADOR PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis da m quina correntes correias etc de modo a evitar o contacto com estas Utilizar meios de movimenta o mec nica para a movimenta o dos toros at entrada do descascador Evitar a presen a na zona de entrada dos toros em particular quando estes forem movimen tados por um sistema de correntes Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a recolher os res duos gerados pela actividade da m quina Caso exista um dep sito de res duos sob o descascador este dever estar devidamente protegido de modo a evitar uma eventual queda FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada quer pelos materiais depositados nas proximidades do descascador quer pela irregularidade do terreno Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manutenc o limpeza do descascador Queda de toros ou de residuos de madeira nos membros inferiores Pancada por objectos moveis incluindo fragmentos e particulas Pancada provocada pela movimentac o do toro de madeira Esforgo excessivo Esfor o resultante da movimenta o do toro de madeira at a entrada do descascador Exposi o a ru do EQU
81. deira em contacto com um tubo de vapor durante bastante tempo pode dar lugar forma o de carv o de madeira suscept vel de inflama o espont nea Normalmente os combust veis s lidos n o apresentam risco de inflama o espont nea No entanto tal fen meno pode resultar de uma eleva o de temperatura devida sua contamina o por uma subst ncia que se oxida rapidamente em contacto com o ar tal como um leo gordo de origem animal ou vegetal Preven o e Protec o contra Inc ndio 87 As poeiras de madeira s o extremamente perigosas e se o seu di metro inferior a 0 3 mm apresentam praticamente os mesmos riscos de inflama o que os vapores de l quidos inflam veis embora a velocidade de propaga o da chama seja geralmente mais baixa 5 3 2 L QUIDOS INFLAM VEIS Segundo a Portaria n 732 A 96 de 11 de Dezembro consideram se l quidos extremamente inflam veis as subst ncias e prepara es l quidas cujo ponto de inflama o seja inferior a O C e cuja temperatura de ebuli o ou no caso de um intervalo de ebuli o a temperatura de in cio de ebuli o n o exceda 35 C facilmente inflam veis as subst ncias e prepara es l quidas cujo ponto de inflama o seja inferior a 21 C mas que n o sejam extremamente inflam veis inflam veis as subst ncias e prepara es l quidas cujo ponto de inflama o seja igual ou superior a 21 C
82. deve possuir uma estabilidade suficiente para permitir a sua utiliza o nas condi es de funcionamento previstas sem que apresente riscos de derrube de queda ou de movimentos intempestivos Risco de ruptura em servico Os materiais utilizados devem apresentar uma resist ncia suficiente adaptada s caracter sticas do meio de utiliza o previsto nomeadamente no que diz respeito aos fen menos de fadiga envelhecimento corros o e abras o No manual de instru es da m quina deve existir a indica o do tipo e a periodicidade das inspec es 1 Exceptuando os casos previstos para o risco de projec o 40 Seguranga do Trabalho e opera es de manuten o bem como das pe as cuja substitui o seja necess ria As tubagens r gidas ou flex veis que transportam fluidos em especial a alta press o devem suportar as solicita es internas e externas previstas e estar solidamente presas e ou protegidas contra agress es externas de qualquer natureza Devem se tomar precau es para que em caso de ruptura n o pos sam ocasionar riscos adicionais movimentos bruscos jactos a alta press o etc Riscos devidos s quedas e projec es de objectos Devem ser tomadas medidas para evitar a queda e projec o de objectos nomeadamente pe as maquinadas ferramentas aparas fragmentos res duos etc Riscos devidos a superf cies arestas e ngulos Os elementos da m quina normalmente aces s veis n
83. dio 91 Os principais elementos utilizados para conseguir este objectivo s o separa o por dist ncia paredes corta fogo e bacias de reten o Como elemento auxiliar h a considerar as portas resistentes ao fogo Asepara o por dist ncia um m todo que permite reduzir o fluxo de calor por radia o e condu o de combust vel para combust vel ou entre edif cios limitando a propaga o do inc ndio Apresenta o inconveniente de necessitar de espa os abertos que em muitos casos n o se encontram dispon veis uma solu o aplic vel sobretudo em fase de projecto As aberturas s o protegidas por portas ou cortinas corta fogo resistindo n o somente ao fogo mas tamb m ac o das diferen as de press o geradas Estas portas e cortinas devem igualmente assegurar um isolamento t rmico suficiente para retar dar a transmiss o de calor e evitar a inflama o de produtos e mat rias situados nas proximidades conveniente assegurar o seu fecho autom tico Por ltimo as bacias de reten o t m como objectivo conter um l quido inflam vel derramado numa rotura ou fuga do correspondente dep sito impedindo o seu alastramento As bacias de reten o s o aplic veis em todos os casos de armazenagem de produtos inflam veis 5 5 3 PROTEC O CONTRA A PROPAGA O VERTICAL DO INC NDIO As correntes de convec o geradas durante o inc ndio pelos gases de combust o a elevadas temperaturas ascendem ra
84. dor de linha de corte a laser em particular durante o corte das bordas extremidades da pe a FACTORES DE RISCO Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e particulas Projec o de part culas e ou de res duos de madeira durante o processo de corte Re jei o da pe a de madeira durante o corte Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes do corte de materiais Choque contra objectos m veis Cortes resultantes do contacto dos membros superiores com a serra em movimento Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza Esfor o excessivo Esfor o resultante da eleva o e da movimenta o manual das pe as a trabalhar EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDU culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A RADIAL PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que a serra se encontra totalmente protegida na situa o de repouso Para tal deve existir um resguardo fixo que cubra a parte superior da serra e um resguardo m vel que cubra a parte inferior da mesma Garantir que o funcionamento da serra s ocorre ap s ser pressionada em simult neo a patilha de seguran a e o bot o de arranque existentes no punho da m quina Em algumas m quinas a movimenta o descendente do punho da serra radial pode efectuar o desbloqueio progr
85. dora ndice de Avalia o da Gravidade I AR Ind strias de madeira corti a e suas obras Quadro 3 ndices nacionais Como as publica es nacionais se referem por um lado Industria Transformadora em geral e por outro a anos anteriores aos considerados neste estudo efectuou se uma compara o dos resultados obtidos neste estudo com os ndices de sinistralidade do mesmo sector em Espanha e na Alemanha Enquanto que em Espanha este tipo de ind strias se encontra inclu do no sector da Industria de la Madera y Corcho Cesteria na Alemanha este encontra se inclu do no sector espec fico das ind strias da fileira da madeira Holzberufsgenossenschaft 180 159 4 145 3 150 gt 120 4 100 4 101 2 102 2 Em 90 _ 1 80 60 76 2 681 30 2001 2002 2003 mem ndustria de la Madera y Corcho Cester a Espanha 40 empresas da fileira da madeira inclu das no estudo Portugal Ind strias da fileira da madeira Holzberufsgenossenschaft Alemanha Gr fico 2 ndice de Incid ncia 9 Os resultados obtidos a partir da amostra em estudo encontram se deste modo entre os indicadores alem es e espanh is Importa contudo salientar que os crit rios estat sticos relativos sinistralidade nos pa ses aqui com parados variam entre si uma vez que n o existe uma harmoniza o de crit rios quer para a defini o do sector de actividade onde se enquadram as ind str
86. dos diferentes riscos Segundo a OIT os principais ndices estat sticos s o calculados de acordo com as seguintes equa es NDICE DE FREQU NCIA n de acidentes com baixa x 10 n de horas homem trabalhadas Representa o n mero de acidentes com baixa por milh o de horas homem trabalhadas NDICE DE INCID NCIA n de acidentes com baixa x 10 n m dio de trabalhadores Representa o n mero de acidentes com baixa por cada 1000 trabalhadores em m dia Ao n vel de empresa utiliza se geralmente o ndice de frequ ncia enquanto que em estat sticas colecti vas por ramos de actividade se utiliza o ndice de incid ncia para compara o de ndices NDICE DE GRAVIDADE n de dias teis perdidos x 10 n de horas homem trabalhadas Representa o n mero de dias teis perdidos por mil horas nomem trabalhadas Obs Um acidente mortal equivale perda de 7 500 dias de trabalho resolu o da 6 Confer ncia Internacional dos Estat sticos do Trabalho em 1942 Alguns pa ses adoptam contudo uma perda equivale a 6000 dias valor proposto pelo Instituto Nacional de Normaliza o dos Estados Unidos ANSI 32 Seguranga do Trabalho NDICE DE AVALIA O DA GRAVIDADE l g x 10 AG f Tem como significado o n mero de dias teis perdidos em m dia por acidente Este ndice permite estabelecer prioridades quanto s ac es de controlo atrav s dos seus valores
87. e A zona da rvore porta ferramenta da m quina pe o encontra se devidamente protegida Encontra se identificado o sentido da rota o da ferramenta de corte A desloca o da s pe a s de madeira efectuada no sentido oposto ao de rota o da ferramenta trabalho em oposi o A m quina possui meios de capta o de poeiras e de part culas de madeira ligados a um sistema de extrac o Dispositivos de paragem Existem rg os de comando distintos para a paragem normal da m quina e para a paragem de emerg ncia Os dispositivos de paragem de emerg ncia est o bem vis veis e rapidamente acess veis Os dispositivos de paragem de emerg ncia ficam bloqueados at que algu m intencionalmente proceda ao respectivo desbloqueamento Trabalhos rectilineos A guia das pe as a maquinar paralela encontra se ajustada em fun o das caracter sticas da s pe a s de madeira a trabalhar A alimenta o das pe as a trabalhar efectuada por meio de um alimentador mec nico garantindo este ainda a protec o frontal da ferramenta de corte Se n o o trabalhador recorre a um empurrador na fase final de cada pe a trabalhada e sempre que necessite de conduzir as pe as de menor dimens o A m quina possui dispositivos anti rejei o regul veis de modo a evitar a rejei o retrocesso da pe a de madeira durante o corte Duranteaopera odocortedas pe as d
88. e as de madeira at ao plano de trabalho nomeadamente nos casos em que se necessita de efectuar a eleva o da pe a acima do n vel dos ombros Exposi o a ru do EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o SS aimmp Associa o das Ind strias de Madeira e Mobili rio de Portugal Psultares Y DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORTE Programa Operacional da Regi o do Norte MANUAL DE SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO para as ind strias da fileira de madeira A Seguran a e Higiene do Trabalho bem como a Sa de Ocupacional s o mat rias de car cter pluridisciplinar nesta perspectiva que devem ser tratadas n o s no ensino e na forma o profissional a todos os n veis como nos diferentes sectores e actividades das empresas e das institui es A fun o Seguran a e Higiene do Trabalho essencialmente consultiva O seu objectivo reside na informa o no aconselhamento na motiva o e na coordena o remetendo para a hierarquia a gest o e execu o das solu es que prop e As medidas de seguran a n o devem solucionar problemas de forma n o sistem tica isto medida que surgem os acidentes Devem pelo contr rio ser metodicamente programadas e integradas na gest o da empresa Esta integra o exige um elevado grau de organiza o empresarial com vista a uma me
89. e Preven o e Aspectos Organizacionais 17 c Planeamento da preven o integrando a todos os n veis e para o conjunto das actividades da empresa a avalia o dos riscos e as respectivas medidas de preven o d Elabora o de um programa de preven o de riscos profissionais e Promo o e vigil ncia da sa de bem como a organiza o e manuten o dos registos cl nicos e outros elementos informativos relativos a cada trabalhador f Informa o e forma o sobre os riscos para a seguran a e sa de bem como sobre as medidas de preven o e protec o g Organiza o dos meios destinados preven o e protec o colectiva e individual e coorde na o das medidas a adoptar em caso de perigo grave e iminente h Afixac o de sinaliza o de seguran a nos locais de trabalho i An lise dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais j Recolha e organiza o dos elementos estat sticos relativos seguran a e sa de na empresa I Coordena o de inspec es internas de seguran a sobre o grau de controlo e sobre a obser v ncia das normas e medidas de preven o nos locais de trabalho Devem ainda manter actualizados para efeitos de consulta os seguintes elementos a Resultados das avalia es dos riscos relativas aos grupos de trabalhadores a eles expostos b Lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado aus ncia por incapacidade para o tra balho c Relat rios so
90. e Seguran a Higiene e Sa de do Trabalho uma matriz fundamental para o seu desenvolvimento traduz a posi o relevante que o ordenamento jur dico portugu s consubstanciado no Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro consagra a esta tem tica Em s ntese pode afirmar se que a Seguran a Higiene e Sa de do Trabalho tem uma m ltipla funda menta o tica e social jur dica e econ mica 2 FUN O SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO PRINC PIOS GERAIS DE PREVEN O E ASPECTOS ORGANIZACIONAIS Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais 11 2 FUN O SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO PRINC PIOS GERAIS DE PREVEN O E ASPECTOS ORGANIZACIONAIS 2 1 ENQUADRAMENTO LEGAL 2 1 1 PRINC PIOS GERAIS No mbito da Uni o Europeia e no seguimento das tend ncias internacionais assumidas designada mente pela Organiza o Internacional de Trabalho OIT o primeiro diploma publicado a abordar este tema de forma estruturante a Directiva do Conselho de 12 de Junho de 1989 89 391 CEE Esta Directiva Comunit ria tamb m designada por Directiva Quadro diz respeito aplica o de medi das destinadas a promover a melhoria da seguran a e sa de dos trabalhadores no trabalho e foi trans posta para o ordenamento jur dico portugu s pelo Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro Nestes diplomas destacam se as seguintes disposi es O trabalhador tem direito presta
91. e de neglig ncia grosseira do sinistrado c Resultar da priva o permanente ou acidental do uso da raz o do sinistrado nos termos do C digo Civil salvo se tal priva o derivar da pr pria presta o do trabalho for independente da vontade do sinistrado ou se o empregador ou o seu representante conhecendo o estado do sinistrado consentir na presta o Al m disso o empregador n o tem de indemnizar os danos decorrentes do acidente que provier de motivo de for a maior ou seja aquele que sendo devido a for as inevit veis da natureza independen tes de interven o humana n o constitua risco criado pelas condi es de trabalho nem se produza ao executar servi o expressamente ordenado pelo empregador em condi es de perigo evidente 3 2 2 AN LISE DO ACIDENTE Sempre que ocorrer um acidente ser necess rio efectuar o seu registo atrav s de impresso pr prio para o efeito de modo a proceder an lise e investiga o das causas que lhe deram origem para que se possa definir e implementar medidas adequadas para prevenir a sua repeti o A titulo de exemplo apresenta se no ANEXO Il um modelo para permitir s empresas registar interna mente os dados relativos aos acidentes de trabalho Este registo interno dos acidentes de trabalho permitir uma harmoniza o dos par metros de clas sifica o proporcionando uma mais valia para o tratamento estat stico desses dados quer ao n vel da empresa e quer ao n v
92. e inferior a 55 C 5 3 3 GASES Os gases classificam se habitualmente em dois grupos inflam veis e n o inflam veis Entre estes ltimos h os que interv m como comburentes e por isso apresentam riscos sob o ponto de vista de inc ndio Os restantes gases n o inflam veis denominam se inertes e podem ser utilizados para evitar ou extinguir inc ndios Os gases inflam veis s o geralmente definidos como subst ncias que no estado gasoso tempera tura ambiente e press o atmosf rica normal sofrem combust o no ar O aumento de concentra o de oxig nio faz aumentar a intensidade de combust o e mesmo certos gases n o inflam veis nas condi es ordin rias sofrem combust o no oxig nio Como exemplo de gases inflam veis podemos citar o hidrog nio o acetileno o mon xido de carbono etc Quanto aos gases n o inflam veis mas comburentes citamos como exemplo o oxig nio puro ou misturado com outros gases cloro hemi xido de azoto per xido de cloro no ar Como exemplos de ac es poss veis destes gases referimos a inflama o espont nea de leos e gorduras em presen a do oxig nio a inflama o espont nea do magn sio no hemi xido de azoto a combust o de car cter explosivo do merc rio em presen a do per xido de cloro e a do pot ssio no cloro Gases inertes sob o ponto de vista de inflamabilidade tais como o azoto e o di xido de carbono ou de enxofre s o utilizados para realizar atmosf
93. e se revela mais eficaz sendo tamb m o mais econ mico para este tipo de fogos A classe B engloba os fogos em hidrocarbonetos s lidos ex alcatr o ou l quidos gasolina leos lcoois etc para os quais a gua em jacto contra indicada Neste caso podem ser utilizados o p seco a espuma e o di xido de carbono Aclasse C engloba os fogos de gases S o exemplos desta classe os fogos de butano propano ace tileno hidrog nio etc sendo os produtos aplic veis p neve carb nica A classe D envolve as reac es de combust o de por exemplo metais alcalinos e alcalino terrosos Como produtos de extin o temos os p s especiais Um produto extintor ser caracterizado n o s pelo tipo de fogo que se destina a combater mas tamb m pela possibilidade de ser ou n o utilizado em instala es el ctricas em tens o Por exemplo a gua em jacto tal como a espuma n o poder ser utilizada em instala es el ctricas em tens o Nesses casos poderemos usar extintores de di xido de carbono Preven o e Protec o contra Inc ndio 95 5 6 3 ORGANIZA O DE EMERG NCIA As empresas devem ter uma estrutura interna que assegure as actividades de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores em situa es de perigo grave e iminente designando os trabalhadores respons veis por essas actividades Para o combate aos inc ndios ser eficaz deve ser minuciosamente organizado
94. e sinaliza o mostradores sinais etc e de indica es cujo conhecimento seja necess rio para poder funcionar com seguran a O operador deve poder do posto de comando detectar as indica es desses dispositivos O operador deve poder a partir do posto de comando principal certificar se da aus ncia de pessoas expostas nas zonas perigosas ARRANQUE DAS M QUINAS O arranque de uma m quina s deve poder ser efectuado por uma ac o volunt ria sobre um rg o de comando previsto para o efeito DISPOSITIVOS DE PARAGEM Paragem normal Cada m quina deve estar equipada com um rg o de comando que permita a sua paragem total em condi es de seguran a A ordem de paragem da m quina deve ser priorit ria sobre as ordens de arranque Paragem de emerg ncia Cada m quina deve estar equipada com um ou v rios dispositivos de paragem de emerg ncia por meio dos quais possam ser evitadas situa es de perigo latentes ou existentes Este dispositivo deve do Conter rg os de comando claramente identific veis bem vis veis e rapidamente acess veis Provocar a paragem do processo perigoso num per odo de tempo t o reduzido quanto poss vel sem provocar riscos suplementares Eventualmente desencadear ou permitir desencadear determinados movimentos de pro tec o Quando se deixa de accionar o comando de paragem de emerg ncia depois de ter disparado uma ordem de paragem esta ordem deve ser mantida
95. e trabalho Lisboa 1994 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 141 95 de 14 de Junho relativo ao estabelecimento das prescri es m nimas para a sinaliza o de seguran a e sa de no trabalho Lisboa 1995 Di rio da Rep blica Portuguesa Portaria n 1456 A 95 de 11 de Dezembro que regulamenta as prescri es m nimas de coloca o e utiliza o da sinaliza o de seguran a e sa de no trabalho Lisboa 1995 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 112 96 de 5 de Agosto que estabelece as regras de seguran a e sa de relativas aos aparelhos e sistemas de protec o destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas Lisboa 1996 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 82 99 de 16 de Mar o que altera o regime relativo s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o de equipamentos de trabalho Lisboa 1999 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 301 2000 de 18 de Novembro relativo protec o dos trabalha dores contra os riscos ligados explora o a agentes cancer genos ou mutag nicos durante o trabalho Lisboa 2000 Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Regulamentar n 6 2001 de 5 de Maio que aprova a lista de doen as profissionais e o respectivo ndice codificado Lisboa 2001 126 Bibliografia Di rio da Rep blica Portuguesa Decreto Lei n 290 2001 de 16 de Novembro relativo protec o da segur
96. ec o contra os riscos devidos exposi o ao ru do durante o trabalho 27 Este diploma transfere para o Direito Interno a Directiva n 86 188 CEE do Conselho de 12 de Maio relativamente protec o dos trabalhadores contra os riscos devidos exposi o ao ru do durante o trabalho 106 Equipamento de Protec o Individual s gt La Figura 11 Tamp es auditivos Figura 12 Protectores auriculares abafadores Os requisitos de seguran a e ensaios para os protectores auriculares tamp es auditivos e protectores auriculares montados em capacetes de protecc o est o definidos respectivamente nas normas portuguesas NP EN 352 1 e NP EN 352 2 ambas de 1996 e NP EN 352 3 de 1999 6 3 5 PROTEC O DO TRONCO O tronco protegido atrav s do vestu rio que pode ser confeccionado em diferentes tecidos O vestu rio de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua pris o pelos rg os em movimento O cachecol ou at mesmo as mangas mais largas constituem geralmente um risco devendo por isso ser evitados Equipamento de Protecg o Individual 107 Sao utiliz veis fibras naturais algod o l ou sint ticas poli ster poliamidas no vestu rio normal de trabalho No entanto as fibras sint ticas s o as que oferecem maior resist ncia a produtos qu micos pese embora estas apresentem geralmente maior inflamabilidade Para protec o contra leos e outros produtos qu m
97. ecimento ou servi o b As medidas e as instru es a adoptar em caso de perigo grave e iminente c As medidas de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o dos trabalhadores em caso de sinistro bem como os trabalhadores ou servi os encarregados de as p r em pr tica A informa o referida anteriormente deve ser sempre proporcionada ao trabalhador nos seguintes ca sos a Admiss o na empresa b Mudan a de posto de trabalho ou de fun es Introdu o de novos equipamentos de trabalho ou altera o dos existentes d Adop o de uma nova tecnologia e Actividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais 15 O empregador deve consultar por escrito e pelo menos duas vezes por ano previamente ou em tempo til os representantes dos trabalhadores ou na sua falta os pr prios trabalhadores sobre a A avalia o dos riscos para a seguran a e sa de do trabalho incluindo os respeitantes aos grupos de trabalhadores sujeitos a riscos especiais b As medidas de seguran a higiene e sa de antes de serem postas em pr tica ou logo que seja poss vel em caso de aplica o urgente das mesmas c As medidas que pelo seu impacte nas tecnologias e nas fun es tenham repercuss o sobre a seguran a higiene e sa de do trabalho d O programa e a organiza o da forma o no dom nio da seguran a higiene e sa de do tra
98. ectivamente 90 dB A e 140 dB devem utilizar se obrigatoriamente protectores individuais auditi vos No entanto se a exposi o di ria for suscept vel de exceder 85 dB A n vel de ac o mas n o ultra passar os 90 dB A devem ser postos disposi o dos trabalhadores protectores individuais Estes protectores podem ser de dois tipos abafadores ou tamp es auditivos podendo estes ltimos ser descart veis destinados a uma nica vez utiliza o ou reutiliz veis destinados v rias utiliza es Seguidamente apresentam se as principais vantagens e desvantagens de cada um deles ABAFADORES VANTAGENS Facilidade de uso e adaptac o Facilidade em coloca los e remov los Mais visiveis e por conseguinte mais controlaveis Melhor ajustamento em periodos de tempo longos Melhor atenua o nas altas frequ ncias em geral DESVANTAGENS Quentes Adapta o r gida cabe a Dificuldade no uso com capacete culos ou qualquer outro equipamento Desconfort veis quando usados durante per odos longos 70 Higiene do Trabalho TAMP ES AUDITIVOS Pequeno tamanho Leveza Facilmente usados com capacete culos ou qualquer outro equipamento Mais frescos Mais confort veis Melhor atenua o nas baixas frequ ncias em geral Podem ser aliviados pela conversa o ou mastiga o Adapta o mais f cil O seu tamanho tem de ser individualizado Dificuldade no controlo do seu us
99. ectores m veis est o operacionais S Satisfat rio P Parcialmente satisfat rio N N o satisfat rio N A N o aplic vel Lista de Verifica o de Seguran a e Higiene do Trabalho 132 PROTEC O DE M QUINAS Requisitos S P N N A Observa es Protectores e dispositivos de protec o continua o Os protectores regul veis limitam o acesso s partes dos elementos m veis que n o s o necess rias ao trabalho Os sistemas de protec o das m quinas est o activos e em bom estado Medidas de protec o As partes m veis de m quinas est o devidamente protegidas de modo a evitar o contacto acidental pelos trabalhadores A estabilidade da m quina suficiente para que seja utilizada sem risco de derrube queda ou movimentos intempestivos As tubagens r gidas ou flex veis que transportam flu dos em especial a alta press o apresentam se operacionais para as exig ncias que lhes est o previstas Existem protec es contra a queda e projec o de objectos Oselementos m veis da m quina porexemplo correias engrenagens cremalheiras veios de transmiss o etc est o munidos de protectores ou de dispositivos de protec o que minimizem o risco de contacto pelos trabalhadores A electricidade est tica est a ser descarregada O contacto com meios quentes chamas nuas superf cies quentes l quidos quen tes vapor de gua ou frios superf cies
100. eda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza do empilhador Choque contra objectos im veis Choque do empilhador ou da carga transportada contra as cargas empilhadas Exposi o a ru do Ambiente t rmico Exposi o a condi es climat ricas desfavor veis caso a movimenta o ou o transporte da carga seja efec tuado no exterior das instala es EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos 4 Luvas para acg es mec nicas Cal ado de protec o Fato de protec o t rmica FICHA DE SEGURAN A MULTISERRA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es e os dispositivos de protec o instalados se encontram em funcio namento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis Nunca introduzir as m os no interior da zona perigosa da m quina sem antes desligar a maquina em particular nos casos em que a pe a de madeira fique encravada presa no seu interior Na medida do poss vel n o se dever estacionar durante longos per odos de tempo na zona frontal da m quina de modo a evitar les es em caso de rejei o da pe a por parte da m quina Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as de maiores dimens es Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o das pe as de madeira nomeadam
101. egurar atrav s da sua utiliza o uma fun o de seguran a e cuja avaria ou mau funcionamento ponha em causa a seguran a ou a sa de das pessoas expostas Finalmente entende se por zona perigosa qualquer zona dentro e ou em torno de uma m quina na qual a presen a de uma pessoa a submeta a um risco para a sua seguran a ou sa de 36 Seguranga do Trabalho 3 3 3 EXIG NCIAS PREVISTAS NA LEGISLA O De acordo com a legisla o cada m quina ou equipamento de trabalho deve possuir os seguintes elementos a Declara o de Conformidade CE documento de entrega obrigat ria no acto da venda pelo fabricante ou um seu representante que comprova que a m quina ou o equipamento de tra balho cumprem as respectivas normas de seguran a previstas na regulamenta o b Marca o CE marca o composta pelas iniciais CE estando esta vis vel na m quina e ou equipamento de trabalho c Manual de Instru es cada m quina deve ser acompanhada de manual de instru es que forne a informa es entre outras para a sua coloca o em servi o a sua utiliza o o seu manuseamento e a sua manuten o Este Manual ser elaborado numa das l nguas comuni t rias pelo fabricante ou pelo seu mandat rio estabelecido na Comunidade devendo o mesmo providenciar a sua tradu o para portugu s quando a m quina for posta em servi o 3 3 4 PRINC PIOS DE INTEGRA O DA SEGURAN A As m quinas devem de origem e
102. el do sector da fileira da madeira Poder se igualmente disponibilizar a informa o necess ria para os modelos de avalia o de riscos a adoptar na empresa conforme descrito no ponto 3 1 3 3 2 3 CLASSIFICA O DE ACIDENTES A OIT Organiza o Internacional do Trabalho adoptou em 1962 o seguinte crit rio para classifica o de acidentes DE ACORDO COM AS RESPECTIVAS CONSEQU NCIAS Morte acidentes mortais Incapacidade permanente acidentes de que resulte para a v tima com car cter permanente Adoptado pela 10 Confer ncia Internacional dos Estaticistas do Trabalho e retomado pela 16 Confer ncia Internacional em 1998 Seguranga do Trabalho 29 defici ncia f sica ou mental ou diminui o da capacidade de trabalho Incapacidade tempor ria acidentes de que resulte para a v tima incapacidade de pelo menos um dia completo al m do dia em que ocorreu o acidente quer se trate de dias durante os quais a v tima teria trabalhado quer n o Neste ltimo caso temos o que vulgarmente se designa por acidente com baixa ou incapacidade tempor ria absoluta ITA Outros casos acidentes de que resulte incapacidade para o trabalho apenas durante o pr prio dia do acidente sem incapacidade permanente Estes acidentes s o habitualmente designados por acidentes sem incapacidade SI SEGUNDO A NATUREZA DA LES O Fracturas O Luxac es Ento
103. emadeiras outilizadoscalcadores pressores verticais e ou horizontais para a fixa o da s pe a s a trabalhar Trabalhos curvos Durante o corte de pe as curvas utilizado um protector transparente regul vel e com boca de aspira o associada para o trabalho na rvore Duranteaopera odocortedas pe as demadeiras outilizadoscalcadores pressores verticais e ou horizontais para a fixa o da s pe a s a trabalhar S Satisfat rio P Parcialmente satisfat rio N N o satisfat rio N A N o aplic vel Lista de Verifica o de Seguran a e Higiene do Trabalho 134 ARRUMA O E LIMPEZA Requisitos S P N N A Observa es Geral As zonas de armazenamento de materiais encontram se devidamente sinalizadas e os respectivos respons veis s o conhecidos As reas vedadas a pessoas est o assinaladas Os materiais as ferramentas e os aparelhos auxiliares encontram se arrumados de forma segura mesa estante arm rio As escadas escadotes ou plataformas de trabalho encontram se em bom estado de conserva o As aberturas do solo covas caixas e po os possuem uma cobertura ou uma veda o adequada Existem contentores de lixo suficientes Existem meios de elimina o de leos ou gorduras derramados Os objectos e materiais que deixaram de ser necess rios execu o dos trabalhos s o retirados H res duos combust veis em locais
104. ente nas pe as de maiores dimens es Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da maquina Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Pancada provocada pelos res duos de madeira resultantes da actividade da m quina Rejei o da pe a de madeira durante a opera o Esfor o excessivo Esfor o resultante quer da eleva o das pe as at rea de trabalho quer da movimenta o manual das pe as de madeira Exposi o a ru do EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA M QUINA DE AFIAR L MINAS PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis da m quina correntes correias etc de modo a evitar o acesso a estas N o armazenar produtos inflam veis combust veis nas proximidades da rea de trabalho da m quina Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bat
105. erar na selec o dos e p i a certifica o dos mesmos A Directiva n 89 686 CEE do Conselho de 21 de Dezembro relativa aproxima o das legisla es dos Estados membros respeitantes aos equipamentos de protec o individual define os procedimentos que um fabricante deve observar tendo em vista a obten o de uma declara o de conformidade CE do seu equipamento O exame CE de tipo o procedimento pelo qual um organismo de inspec o notificado verifica e certifica que um determinado modelo de equipamento de protec o individual satisfaz as disposi es da directiva em quest o que lhe dizem respeito O Decreto Lei n 348 93 de 1 de Outubro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 89 656 CEE do Conselho de 30 de Novembro relativa as prescri es m nimas de seguran a e sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipamento de protec o individual A descri o t cnica deste equipamento bem como das actividades e sectores de actividade para os quais aquele pode ser necess rio objecto da Portaria n 988 93 de 6 de Outubro 102 Equipamento de Protec o Individual 6 2 ENSAIO DE DISPOSITIVOS DE PROTEC O INDIVIDUAL NA EMPRESA Para testar um novo e p i devem tanto quanto poss vel escolher se trabalhadores com um crit rio objectivo de aprecia o indispens vel a sua elucida o quanto aos riscos a controlar bem como o ensaio de mais de um tipo de prote
106. eras ininflam veis seja a t tulo preventivo seja para obter a extin o de um inc ndio declarado 88 Preven o e Protec o contra Inc ndio 5 4 PREVEN O DE INC NDIOS 5 4 1 INTRODU O O termo Preven o aplica se ao conjunto de medidas tendentes a limitar a probabilidade de que o inc ndio se inicie A Protec o consiste na adop o de medidas tendentes a minimizar as consequ ncias do inc ndio O in cio do fogo ou igni o resulta da conjun o dos tr s factores que formam o triangulo do fogo anteriormente referido A Preven o residir na elimina o de um ou mais destes factores ou em evitar que coexistam com intensidade suficiente para se produzir a igni o Na maioria dos casos s poss vel actuar sobre o combust vel e ou sobre a energia de activa o O comburente oxig nio do ar encontra se normalmente presente 5 4 2 ACTUA O SOBRE O COMBUST VEL A actua o sobre o combust vel como medida de preven o ir centrar se na supress o do mesmo impedindo se assim qualquer contacto com eventuais fontes de igni o ou no controlo da forma o de misturas inflam veis Podemos recorrer a v rios processos como por exemplo evitar a presen a de res duos inflam veis n o permitindo a sua forma o programando limpezas frequentes e dispondo de recipientes herm ticos para a sua deposi o O evitar a exist ncia de dep sitos de produtos inflam veis provis
107. erca de 50 MEDIDAS ORGANIZACIONAIS Em certos casos poss vel diminuir a influ ncia do calor por redu o do metabolismo automatiza o do processo ou por limita o do tempo de exposi o do trabalhador atrav s da diminui o do tempo de trabalho ou atrav s da introdu o de pausas Como tal determinadas exposi es que podem ser prejudiciais sa de do indiv duo quando ocorrem durante um turno completo podem dar origem apenas a uma sobrecarga revers vel caso o tempo de trabalho seja encurtado e ou o n mero de pausas for aumentado MEDIDAS INDIVIDUAIS O vestu rio de protec o tem como intuito regularizar a temperatura superficial do corpo humano de modo a n o permitir o seu sobreaquecimento ou sobrearrefecimento Como tal quer o vestu rio de trabalho quer os equipamentos de protec o individual devem possuir caracter sticas adequadas face ao ambiente t rmico a que o trabalhador est exposto No entanto quando o Homem est exposto ao calor de maneira repetitiva ou prolongamento acaba por desenvolver ajustamentos que lhe permitem suport lo melhor Este fen meno tem o nome de aclimata o aumentando a toler ncia do organismo humano diminuindo assim as principais sobrecargas fisiol gicas Algumas das reac es mais comuns do organismo humano em resposta sobrecarga t rmica s o as seguintes aumento da suda o e da temperatura do corpo com a estabiliza o da frequ ncia card aca a um n
108. essivo do protector da serra Ter em aten o que a principal zona perigosa da m quina a zona de corte Utilizar pressores para a fixa o das pe as na mesa de trabalho de modo a garantir que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho Evitar esfor os excessivos e as posturas incorrectas por flex o do tronco durante o processo de corte Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as FACTORES DE RISCO Pancada por objectos moveis incluindo fragmentos e particulas Projec o de part culas e ou de res duos de madeira durante o processo de corte Re jei o da pe a de madeira durante o corte Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes do processo de corte das pe as de madeira Choque contra objectos m veis Cortes resultantes do contacto das m os com a serra em movimento Esfor o excessivo Esfor o resultante da for a a aplicar durante o processo de corte bem como durante a movimenta o manual das pe as de madeira EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDU culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA CNC PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es e os dispositivos de protec o instalados se en
109. est ligado a uma determinada ac o sobre o fogo Exemplos preven o activa ventila o elimina o de combust veis de focos de igni o etc protec o activa detec o evacua o extin o etc O controlo passivo refere se aos m todos cuja efic cia deve estar sempre presente mas sem haver qualquer ac o directa sobre o fogo o caso de uma parede corta fogo do revestimento isolante de uma estrutura met lica ou de um dispositivo de evacua o de fumos e calor Estes elementos n o actuam directamente sobre o fogo mas podem compartimentar a sua propaga o parede corta fogo impedir a derrocada do edif cio revestimentos de estruturas met licas ou permitir a evacua o ou a extin o por elimina o de fumos que as tornariam praticamente imposs veis dispositivos de evacua o de fumos e calor Assim pode definir se a Protec o Estrutural como o conjunto de pe as e elementos construtivos de um edif cio os quais sob a forma de controlo passivo v o construir uma barreira ao avan o do fogo confinando o a um sector e limitando as consequ ncias do mesmo 5 5 2 PROTEC O CONTRA A PROPAGA O HORIZONTAL DO INC NDIO Tem como finalidade dificultar a propaga o horizontal do fogo e do fumo Os elementos de protec o actuam limitando a transmiss o de calor e impedindo o derrame de l quidos combust veis delimitando assim sectores de inc ndio Preven o e Protec o contra Inc n
110. estranhas sua composi o normal ou mesmo quando normal no aspecto qualitativo mas possuindo altera es quantitativas pela presen a de uma ou v rias subst ncias componentes em concentra es superiores s normais Os agentes qu micos podem existir em suspens o na atmosfera nos estado s lido l quido ou gasoso a Estado s lido Os poluentes s lidos apresentam se tamb m como um poluente frequente Entre esta classe 12 Para efeitos legais existe uma lista de doen as profissionais Decreto Regulamentar n 6 2001 de 5 de Maio as quais por serem consequ ncia directa do trabalho conferem direito a repara o espec fica Existe ainda uma recomenda o da Comiss o das Comunidades Europeias de 22 de Maio de 1990 90 326 CEE relativa adop o da lista europeia de doen as profissionais 48 Higiene do Trabalho de poluentes destacam se as part culas fibras e os fumos Poeiras suspens o no ar de part culas esferoidais de pequeno tamanho formadas pelo manuseamento de certos materiais e por processos mec nicos de desintegra o Fibras part culas aciculares provenientes de uma desagrega o mec nica e cujo comprimento excede em mais de 3 vezes o seu di metro Actualmente s se consideram como pneumoconi ticas as fibras que possuem um comprimento superior a 5 m cron Entre as fibras destacam se pela sua nocividade as fibras de amianto material que no passado recente f
111. evem ser considerados sa das de emerg ncia as sa das dever o estar marcadas e bem iluminadas Ter de existir uma ilumina o de emerg ncia que permita assegurar a evacua o de pessoas em caso de interrup o acidental da ilumina o normal o acesso s sa das dever manter se sem obstru es as escadas exteriores e de escape para o caso de inc ndio n o devem dar para p tios interiores ou locais sem sa da a largura das sa das em fun o do n mero de pessoas a evacuar e do tipo de ocupa o do local as portas que d o acesso a uma via de evacua o devem abrir sempre no sentido da fuga salvo quando atrav s da mesma circular um n mero reduzido de pessoas Preven o e Protec o contra Inc ndio 93 5 6 COMBATE A INC NDIOS Para combater eficazmente um inc ndio com um m nimo de desgaste fundamental agir rapidamente Isto implica a exist ncia de uma organiza o de defesa contra o fogo comportando meios para detectar o fogo desde o seu in cio e alertar os bombeiros da empresa e da corpora o mais pr xima um material de extin o apropriado e sempre em condi es de funcionamento um pessoal perfeitamente instru do nas diferentes medidas de protec o a tomar e no emprego dos diferentes meios de extin o 5 6 1 DETEC O E ALARME O alarme pode ser dado de acordo com a import ncia das instala es
112. form o vidros coloridos de efeito filtrante contra ac es pticas Podem utilizar se os materiais anteriormente referidos ou ainda vidro normal sempre que n o previs vel qualquer ac o mec nica Exemplo de aplica o trabalhos de soldadura 6 3 3 PROTEC O DAS VIAS RESPIRAT RIAS A atmosfera dos locais de trabalho encontra se muitas vezes contaminada em virtude da exist ncia de agentes qu micos agressivos tais como gases vapores neblinas fibras poeiras A protec o das vias respirat rias feita atrav s dos chamados aparelhos de protec o respirat ria Os aparelhos filtrantes m scaras s devem ser utilizados quando a concentra o de oxig nio na atmosfera for de pelo menos 17 em volume Por sua vez a concentra o dos contaminantes n o poder exceder um determinado valor que fun o do seu grau de toxicidade Os filtros de gases e vapores destinam se reten o de gases e vapores do ar Devem ser utilizados por exemplo nas cabinas de acabamento durante a aplica o de velaturas tapaporos ou verniz Os filtros f sicos ou mec nicos imp em se na protec o contra part culas em suspens o no ar aeross is s lidos ou l quidos Devem ser utilizados por exemplo nas bancadas de lixagem ou em m quinas onde se proceda ao corte de madeira e ou de pain is de madeira sem que estas possuam acoplado um sistema de aspira o Por ltimo existem os filtros mistos
113. gentes qu micos presentes ao m nimo necess rio execu o do trabalho em quest o h Autilizag o de processos de trabalho adequados nomeadamente disposi es que assegurem a seguran a durante o manuseamento a armazenagem e o transporte de agentes qu micos perigosos e dos res duos que os contenham i A adop o de medidas de protec o individual incluindo a utiliza o de equipamentos de protec o individual se n o for poss vel evitar a exposi o por outros meios 4 1 8 PRODUTOS E SUBST NCIAS PERIGOSAS A generalidade das empresas necessitam sempre de utilizar produtos e ou subst ncias perigosas durante uma ou mais fase s do processo produtivo ou durante a execu o de tarefas de manuten o e limpeza Todo o cuidado pouco quando se lida com estas mat rias perigosas independentemente da quantidade e dos fins a que se destina uma vez que a exposi o do trabalhador a uma pequena dose de uma determinada subst ncia ex ureia pode p r em risco a integridade f sica do indiv duo ou at dar origem morte Os produtos perigosos podem aparecer sob a forma de subst ncias qu micas e ou prepara es Entende se por subst ncias qu micas todos os elementos qu micos e os seus compostos tal como aparecem no seu estado natural ou tal como s o produzidos pela ind stria em geral Higiene do Trabalho 59 CLASSIFICAG O E ROTULAGEM DE SUBST NCIAS OU PREPARAG ES PERIGOSAS Para efeitos entende se po
114. gosa s da guilhotina Esta protec o poder ser garantida quer por feixe electromagn tico quer por comando bimanual Garantir a exist ncia de um resguardo pressor frontal para a fixa o das folhas na mesa de trabalho de modo a que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina Garantir que a l mina da guilhotina se encontra totalmente protegida na situa o de repouso Garantir a exist ncia de um dispositivo de protec o do resguardo pressor frontal de modo a evitar o entala mento das m os durante a descida do resguardo Ter em aten o que a zona perigosa da m quina a rea junto l mina da guilhotina Utilizar um marcador de linha de corte a laser de modo a facilitar o corte das folhas de acordo com as dimen s es requeridas Garantir que o funcionamento da guilhotina s ocorre ap s o accionamento em simult neo do sistema de comando bimanual FACTORES DE RISCO Entaladela entre um objecto im vel e outro m vel Entaladela das m os no resguardo pressor frontal Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Pancada nas m os provocada pelo resguardo pressor frontal Exposi o a ru do EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Luvas para ac es t rmicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A ENCOLADORA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis da encoladora de modo a evitar o acesso zona dos ci
115. grupem os distintos produtos identificando claramente o tipo de produtos e a sua quantidade Caso ocorra uma fuga derrame ou inc ndio poder se assim conhecer com maior precis o a natureza dos produtos armazenados e actuar com os meios adequados Evitar a execu o de trabalhos que originem fa scas ou calor esmerilar soldar amolar etc junto das zonas de armazenamento assim como nos locais de transvaze Em caso de necessidade de execu o destas tarefas dever o ser previamente tomadas as devidas precau es no sentido de minimizar o risco de um acidente grave Nos locais de armazenamento de subst ncias qu micas inflam veis devem evitar se fontes de igni o ou focos de calor Deve prever se ainda uma compartimenta o resistente a fogo uma instala o el ctrica intrinsecamente segura e meios adequados de detec o e protec o contra inc ndios Os trabalhadores devem ser instru dos no sentido de cumprirem os procedimentos de seguran a durante as opera es de manipula o e armazenamento dos produtos qu micos Para tal o empregador dever providenciar a sua forma o e informa o relativamente aos principais riscos envolvidos 64 Higiene do Trabalho 4 2 RU DO 4 2 1 CARACTER STICAS DO RU DO O ru do constitui uma causa de inc modo para o trabalho um obst culo s comunica es verbais e sonoras podendo provocar fadiga geral e em casos extremos trauma ac
116. ho De acordo com a Lei o empregador obrigado a transferir a responsabilidade pela indemniza o dos acidentes de trabalho para entidades legalmente autorizadas normalmente para as Companhias de Seguros As indemniza es decorrentes dos acidentes de trabalho podem ser de dois tipos EM ESP CIE presta es de natureza m dica cir rgica farmac utica hospitalar e quaisquer outras seja qual for a sua forma desde que necess rias e adequadas ao restabelecimento do estado de sa de e da capacidade de trabalho ou de ganho do sinistrado e sua recupera o para a vida activa EM DINHEIRO indemniza o por incapacidade tempor ria absoluta ou parcial para o tra balho indemniza o em capital ou pens o vital cia correspondente redu o na capacidade de trabalho ou de ganho em caso de incapacidade permanente indemniza es devidas aos 28 Seguranga do Trabalho familiares do sinistrado subs dio por situa es de elevada incapacidade permanente subs dio para readapta o de habita o subs dio por morte e despesas de funeral No entanto a Lei prev que em certos casos o empregador n o tem de indemnizar os danos decor rentes do acidente que a For dolosamente provocado pelo sinistrado ou provier de seu acto ou omiss o que importe viola o sem causa justificativa das condi es de seguran a estabelecidas pelo empregador ou previstas na lei b Provier exclusivament
117. ias da fileira da madeira quer para a defini o dos pr prios ndices de sinistralidade 9 9 Anuario de Estadisticas Sociales Y Laborales de 2002 Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Subscretaria de Trabajo y Asuntos Sociales Secretar a General T cnica Subdireccion General de Estad sticas Sociales y Laborales Espanha dieBG August 2004 Unfallversicherung in Wirtschaft Wissenschaft und Politik Hauptverband der gewerblichen Berufsgenossenschaften HVBG Alemanha 0 No caso alem o o ndice de frequ ncia e o de incid ncia contemplam apenas o n mero de acidentes de trabalho com baixa igual ou superior a tr s dias Seguranga do Trabalho 35 3 3 PROTEC O DE M QUINAS 3 3 1 INTRODU O A utiliza o de m quinas e de equipamentos de trabalho para o desempenho de uma dada tarefa faz parte do dia a dia de qualquer profissional Associados utiliza o destes equipamentos existem v rios riscos para a seguran a e sa de do trabalhador os quais podem em certos casos dar origem a acidentes e a doen as relacionadas com o trabalho Nas empresas verificam se por vezes casos de dispositivos de seguran a desactivados insuficientes para evitar o contacto com as zonas perigosas da m quina ou mesmo inexistentes As exig ncias essenciais de seguran a e de sa de aplic veis s m quinas e aos componentes de seguran a est o definidas no Decreto Lei n 320 2001 de 12 de Dezembro o qual transp e a Directiva
118. icos ser o de preferir materiais pl sticos como o PVC o neopreno e o polietileno de baixa densidade 6 3 6 PROTEC O DOS P S E DOS MEMBROS INFERIORES A protec o dos p s deve ser considerada quando h possibilidade de les es a partir de efeitos mec nicos t rmicos qu micos ou el ctricos Quando h possibilidade de queda de materiais dever o ser usados sapatos ou botas de couro borracha ou mat ria pl stica revestidos interiormente com biqueiras de a o eventualmente com refor o no artelho e no peito do p Em certos casos verifica se o risco de perfura o da planta dos p s devendo ent o ser incorporada uma palmilha de a o no respectivo cal ado o caso de determinados trabalhos de montagem em estaleiro pavimento flutuante mobili rio de cozinha etc A norma portuguesa NP EN 344 2 1999 estabelece os requisitos e m todos de ensaio relativos s propriedades do cal ado destinado ao uso profissional em adiantamento s especifica es daquela norma europeia Por sua vez a norma portuguesa NP EN 346 2 1999 especifica os requisitos adicionais para o cal ado de protec o relativamente resist ncia penetra o de gua protec o do metatarso e resist ncia ao corte Figura 13 Bota de protec o com palmilha e biqueira de a o 108 Equipamento de Protec o Individual 6 3 7 PROTEC O DAS M OS E DOS MEMBROS SUPERIORES Os ferimentos nas m os constituem o tipo de les o m
119. iente de trabalho tem igualmente uma import ncia fundamental na preven o do encandeamento 4 4 5 MANUTEN O DOS SISTEMAS DE ILUMINA O A manuten o do sistema de ilumina o interior deve ser cuidadosamente planeada por raz es de ordem t cnica e econ mica Um primeiro e importante cuidado a ter a limpeza peri dica das luminarias a fim de que rendimento das mesmas n o seja afectado pela acumula o das poeiras Tamb m o estado das paredes e tectos dever ser regularmente verificado Os custos de uma eventual lavagem ou pintura s o certamente compensados pelos ganhos na qualidade da ilumina o Outro aspecto importante a considerar o da substitui o em grupo das l mpadas fluorescentes O momento ideal para a substitui o global das mesmas ocorre ao atingirem de 60 a 75 da sua vida til prov vel A partir deste valor a sua fiabilidade decresce rapidamente Outra vantagem de uma actua o preventiva deste tipo o melhor aproveitamento da m o de obra permitindo ainda a execu o da tarefa a uma hora conveniente fora do hor rio normal de servi o ou quando de uma paragem da produ o A substitui o em grupo comporta pois menores custos e beneficia a conserva o da pr pria instala o 23 As lumin rias s o dispositivos que distribuem filtram ou transformam a ilumina o proveniente de uma ou v rias l mpadas e que incluem os elementos necess rios para fixar e proteger essas l
120. inc ndios t m como objectivos por um lado conseguir que cada elemento da equipa conhe a bem a sua fun o em caso de inc ndio mesmo que se trate simplesmente de uma evacua o e por outro habituar cada um a reagir calma e eficazmente em caso de alerta Ap s todo este trabalho de an lise e de informa o importa estabelecer para cada caso de fogo 96 Preven o e Protec o contra Inc ndio poss vel um plano de emerg ncia indicando a ou as equipas de interven o que devem actuar as diferentes opera es ou manobras a efectuar as instala es fixas ou os meios de interven o a p r em funcionamento os pontos de estacionamento ou de utiliza o dos dispositivos contra inc ndio e de salvamento pertencendo empresa ou vindos do exterior em fun o da direc o dos ventos as bocas de inc ndio a utilizar o lugar previsto para instala o do posto de comando a eventual necessidade de vestu rio antifogo de aproxima o ou de aparelhos respirat rios aut nomos O plano de emerg ncia deve ser acompanhado de uma planta das instala es sobre a qual se marcam os percursos a seguir os pontos de estacionamento a implanta o do posto de comando e um esquema da zona de interesse indicando em particular as instala es de combate a inc ndios Simultaneamente devem ser elaboradas e afixadas nas instala es da empresa plantas de emerg n
121. inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Cortes resultantes do contacto das m os com as ferramentas existentes na m quina enquanto se empurra a pe a de madeira ao longo da m quina Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o da fresa ou dos fragmentos desta em caso de ruptura e de part culas de madeira durante a opera o Rejei o da pe a de madeira durante a opera o Entaladela entre um objecto im vel e outro m vel Entaladela dos dedos das m os entre a pe a de madeira e a guia existente sobre a mesa de trabalho Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da opera o da m quina EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A MOLDURADORA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es instaladas se encontram em funcionamento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis No caso de se efectuar a abertura da cabina de insonoriza o da m quina esta n o dever funcionar Qualquer regula o que seja necess rio efectuar nas ferramentas de corte da m quina deve ser feita a partir do exterior da cabina Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as de maiores dimens es Reduzir o esfor o f sic
122. is o com base no pr EN 458 2004 Higiene do Trabalho 71 4 2 5 VIGIL NCIA DA SA DE Todos os trabalhadores expostos ao ru do devem ser objecto de vigil ncia m dica e audiom trica da fun o auditiva com periodicidade dependente da gravidade da exposi o nos termos do Artigo 6 do Dec Regulamentar Assim ap s um exame audiom trico inicial a todos os trabalhadores expostos dever se observar a seguinte periodicidade a Postos de trabalho cuja exposi o di ria excede o n vel de ac o mas sem alcan ar o valor limite Audiometria trienal b Postos de trabalho cuja exposi o di ria ultrapassa o valor limite ou em que excedido o limite m ximo de pico Audiometria anual 4 2 6 PERIODICIDADE DAS AVALIA ES De acordo com a al nea b do n 2 do Artigo 3 do Decreto Regulamentar n 9 92 de 28 de Abril devem ser efectuadas avalia es suplementares sempre que sejam criados novos postos de trabalho ou quando os postos j existentes sofram modifica es que provoquem varia o significativa da exposi o pessoal di ria ao ru do durante o trabalho Avalia es peri dicas anuais de todos os postos de trabalho nos quais seja alcan ado ou excedido o valor limite de pico 140 dB ou o n vel de ac o segundo prescreve a al nea c do n 2 do mesmo Artigo 19 Entendam se aqueles em que excedido o nivel de ac o ou o limite maximo de pico 72 Higiene do Trabalho 4 3 AMBIENT
123. itar se a exposi o s poeiras de madeira liberta das durante a tarefa Reduzir o esfor o f sico despendido durante a execu o das tarefas de lixagem nomeadamente durante per o dos de tempo demasiado longos Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Evitar posturas for adas e flex es do tronco prolongadas durante a lixagem das diversas pe as de madeira Manter a pe a preferencialmente sobre a mesa de lixagem e ao n vel do tronco de modo a que se mantenha uma postura erecta durante a execu o da tarefa A execu o desta durante longos per odos pode levar ao aparecimento de dores musculares ou a outras complica es do foro muscular Manter sempre as portas da cabina fechadas durante a realiza o da opera o FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho Queda de objectos Queda de pe as nos membros inferiores enquanto se executa a lixagem das pe as de madeira Entaladela entre um objecto im vel e outro movel Entaladela dos dedos das m os entre a pe a de madeira e a mesa de lixagem Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o das pe as de madeira at bancada de lixagem Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Outros agentes f sicos Exposi o s vibra es resultantes do
124. ito posterior Dever aqui destacar se a actua o relevante da Organiza o Inter nacional do Trabalho OIT a qual desde a sua constitui o em 1919 tem atribu do um papel priorit rio aos temas de Higiene e Seguran a quer no plano das medidas gen ricas quer no das condi es es pec ficas por profiss es ramos de actividade e produtos utilizados ou fabricados A Seguran a e Higiene do Trabalho e a Sa de Ocupacional s o mat rias de car cter pluridisciplinar nesta perspectiva que devem ser tratadas n o s no ensino e na forma o profissional a todos os n veis como nos diferentes sectores e actividades das empresas e das institui es A fun o Seguran a e Higiene do Trabalho essencialmente consultiva O seu objectivo reside na in forma o no aconselhamento na motiva o e na coordena o remetendo para a hierarquia a gest o e execu o das solu es que prop e As medidas de seguran a n o devem solucionar problemas de forma n o sistem tica isto medida que surgem os acidentes Devem pelo contr rio ser metodicamente programadas e integradas na gest o da empresa Esta integra o exige um elevado grau de organiza o empresarial com vista a uma metodologia de trabalho consequente sem interven es ou correc es isoladas A informa o de que A realiza o pessoal e profissional encontra na qualidade de vida do trabalho particularmente a que favorecida pelas condi es d
125. l n o se dever estacionar durante longos per odos de tempo na zona frontal da m quina de modo a evitar les es em caso de rejei o da pe a por parte da m quina Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as de maiores dimens es Dever ser utilizado um marcador de linha de corte a laser em particular durante o corte das bordas extremi dades da pe a Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o das pe as de madeira nomeadamente nas pe as de maiores dimens es Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da maquina Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Pancada provocada pelos res duos de madeira resultantes da actividade da m quina Rejei o da pe a de madeira durante a opera o Esfor o excessivo Esfor o resultante quer da eleva o das pe as at rea de trabalho quer da movimenta o manual das pe as de madeira Exposi o a ru do EQUIPAMENTO
126. lema de toler ncia ao frio ou ao calor havendo que limitar o tempo de exposi o Em casos extremos o indiv duo poder entrar por exemplo numa situa o de desidrata o ou estado de altera o compor tamental podendo resultar inclusive em desmaio 4 3 2 MEDI O DO AMBIENTE T RMICO O estudo de ambiente t rmico consiste em efectuar uma avalia o do ambiente t rmico ocupacional em determinado posto local de trabalho durante a fase de labora o podendo este ser caracterizado segundo duas perspectivas stress t rmico cuja import ncia pode exceder largamente uma mera quest o de desempenho pondo eventualmente em risco a sa de dos trabalhadores conforto t rmico cuja principal influ ncia se exerce sobre o bem estar dos trabalhadores reflectindo se essencialmente no rendimento do seu trabalho A caracteriza o do ambiente t rmico pressup e numa 1 fase em medir as grandezas f sicas ambientais mais relevantes tais como Temperatura ambiente ou seca t C 20 A temperatura interna do corpo deve manter se por raz es bioqu micas no intervalo 37 0 0 8 C Higiene do Trabalho 73 Temperatura h mida t C Temperatura de globo t C Temperatura h mida natural t C Humidade relativa w Velocidade do ar v m s Numa 2 fase dever o ser efectuados os calculos dos indices com base em normas internacionai
127. lindros durante a coloca o da cola nos pain is de madeira Garantir que durante a coloca o da cola na m quina n o poss vel a coloca o desta em funcionamento Caso se retire ou abra as protec es instaladas na m quina esta n o dever funcionar at que estas regressem normalidade Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o dos pain is de madeira Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir a exist ncia de um dispositivo de encravamento nas protec es instaladas de modo a evitar o entala mento das m os nos cilindros da encoladora Garantir que as tarefas de limpeza da m quina sejam efectuadas com esta desligada FACTORES DE RISCO Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza dos cilindros da en coladora Entaladela entre dois objectos moveis Entaladela das m os nos cilindros da maquina Esforgo excessivo Esforgo resultante da elevac o e da movimentag o manual dos pain is de madeira antes e depois da impreg na o com cola Exposi o ao calor atmosfera ou ambiente de trabalho No decurso das tarefas de limpeza dos cilindros da encoladora com gua quente Exposi o a agentes qu micos Contacto directo com os produtos qu micos utilizados nesta m quina ou inala o dos gases vapores resul tantes da impregna o EQUIPAMENTO DE PROTEC O
128. lumina o 76 4 5 Movimenta o Manual de Cargas Aspectos Ergon micos 80 5 PREVEN O E PROTEC O CONTRA INC NDIO 83 5 1 Introdug o 85 5 2 Qu mica do Inc ndio 85 5 3 Risco de Inflamag o 86 5 4 Preven o de Inc ndios 88 5 5 Protec o Estrutural e Confinamento do Inc ndio 90 5 6 Combate a Inc ndios 93 6 EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL 99 6 1 Introdu o 101 6 2 Ensaio de Dispositivos de Protec o Individual na Empresa 102 6 3 Principais Tipos de Protecg o Individual 102 Ze INSTALAG ES SOCIAIS 111 TA Introdu o 113 7 2 Instala es Sanit rias 113 7 3 Instala es de Vesti rio 114 7 4 Refeit rio 114 8 SINALIZA O DE SEGURAN A E SA DE 115 BIBLIOGRAFIA 123 ANEXOS Anexo Listas de Verifica o de Seguran a e Higiene do Trabalho 129 Anexo ll Participa o de Acidentes de Trabalho 135 Anexo Ficha de Dados de Seguran a Simplificada 139 Anexo IV Fichas de Seguran a das principais m quinas das Ind strias da Fileira de Madeira 143 1 Introdug o As preocupa es com a seguran a e sa de ocupacionais t m acompanhado a evolu o das organiza es e da Sociedade Tais preocupa es come aram todavia por se centrar na protec o de terceiros vizinhan a contra riscos derivados da instala o e funcionamento de estabelecimentos industriais A focagem na preven o do ponto de vista da protec o dos trabalhadores da sua vida e integridade f sica e moral foi mu
129. m espa amento temporal de pelo menos 60 minutos Valor limite de exposi o concentra o maxima VLE CM Concentra o que nunca deve ser excedida durante qualquer per odo da exposi o Na pr tica da Higiene do Trabalho sempre que n o seja poss vel efectuar uma amostragem instant nea poder efectuar se durante um per odo de tempo que nunca deve exceder 15 minutos No caso de agentes que possam provocar irrita o imediata para exposi es curtas a amostragem dever ser instant nea Para as subst ncias cujo valor limite expresso por uma m dia di ria ponderada as flutua es de concentra o acima da m dia n o devem exceder 3 vezes o VLE MP em mais de 30 min no total por dia de trabalho e em caso algum devem exceder 5 vezes o VLE MP Pressup e se obviamente que o VLE MP para o dia trabalho n o ultrapassado Higiene do Trabalho 55 VALORES LIMITE DE EXPOSI O PARA MISTURAS Quando duas ou mais subst ncias perigosas agem simultaneamente a um mesmo n vel do organismo humano deve considerar se o seu efeito combinado e n o o efeito isolado de cada uma delas Na aus ncia de qualquer indica o em contr rio pode considerar se que os efeitos dos v rios componentes da mistura s o aditivos Considera se neste caso que o valor limite de exposi o da mistura foi excedido quando a soma dos quocientes da concentra o de cada componente da mistura pelo respectivo limite de exposi o ex cede
130. m de o reduzir aos n veis pretendidos Um programa de controlo de ru do poder admitir as seguintes solu es Higiene do Trabalho MEDIDAS ORGANIZACIONAIS 67 CONTROLO ADMINISTRATIVO ACTUAC O SOBRE AFONTE EMISSORA MEDIDAS DE RUIDO CONSTRUTIVAS OU DE ENGENHARIA ACTUAC O SOBRE AS VIAS DE PROPAGA O MEDIDAS DE PROTEC O INDIVIDUAL ACTUA O SOBRE O RECEPTOR MEDIDAS ORGANIZACIONAIS As medidas administrativas ou organizacionais t m em vista a redu o dos n veis de ru do ou do tempo de exposi o As medidas mais comuns s o as seguintes O Planeamento da produ o com vista elimina o dos postos de trabalho sujeitos a n veis de ru do elevados O Adop o de uma pol tica de aquisi o de equipamentos na qual o factor n vel de ru do seja tido em conta O Rota o peri dica dos trabalhadores expostos tendo em vista a redu o da dose de ru do a que est o sujeitos durante o seu per odo de trabalho O Realiza o de trabalhos ruidosos em hor rios em que haja menor n mero de trabalhadores expostos MEDIDAS CONSTRUTIVAS OU DE ENGENHARIA 1 Actua o sobre a fonte emissora de ru do O m todo de controlo do ru do mais eficaz sem d vida a actua o sobre a fonte emissora de ru do De seguida apresentam se alguns exemplos 68 ACGOES A EMPREENDER Higiene do Trabalho EXEMPLOS Melhoria da manuten o efectuada a m quinas e ou equipamentos de
131. m fun o da es pessura da pe a a trabalhar Ter em aten o que a principal zona perigosa da m quina a zona de corte No caso de se retirar ou efectuar a abertura de um dos protectores da m quina esta n o dever funcionar Utilizar uma barra impulsionadora quer para a condu o das pe as de menor dimens o quer no final de cada pe a de madeira Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e particulas Projecg o da fita ou dos fragmentos desta em caso de ruptura e de particulas de madeira durante o processo de corte Rejei o da pe a de madeira durante o corte Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes do corte de materiais Choque contra objectos m veis Cortes resultantes do contacto dos membros superiores com a serra em movimento Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza Esfor o excessivo Esfor o resultante da eleva o e da movimenta o manual das pe as de madeira EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDU culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A TRAGADOR PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a exist ncia de um resguardo pressor de prefer ncia transparente par
132. mento de temperatra cut nea n o suficiente para assegurar um equil brio t rmico O organismo disp e ent o da suda o que por interm dio da molhagem cut nea permite realizar e manter um certo d bito evaporat rio 74 Higiene do Trabalho 4 3 4 MEDIDAS DE PROTEC O E DE CONTROLO DO AMBIENTE T RMICO Colocado num dado ambiente t rmico o homem reage atrav s de um certo n mero de ajustamentos fisiol gicos e de modifica es psicossensoriais motoras Optimizar um ambiente t rmico industrial visa reduzir ao m nimo esses ajustamentos e modifica es o que implica simultaneamente uma optimiza o destes efeitos em termos de sa de de seguran a e de produtividade Os meios de ac o sobre o stress t rmico s o numerosos H a considerar fundamentalmente as medidas construtivas as medidas organizacionais e as medidas de protec o individual MEDIDAS CONSTRUTIVAS OU DE ENGENHARIA 1 Ventila o geral e climatiza o Com excep o das empresas industriais nas quais necess ria a manuten o de uma temperatura e humidade constantes ainda n o habitual encontrar se no tecido empresarial portugu s a climatiza o das naves fabris dado o custo de instala o e de manuten o destes ser em regra geral muito elevados No entanto encontram se relativamente bem divulgados os ventiladores de ar arrefecido ou aquecido com ou sem humidifica o O objectivo essencial em ventila o substi
133. n o adequados Os l quidos inflam veis s o convenientemente manuseados e armazenados Existe material n o essencial armazenado no sector As zonas de passagem e movimenta o de carga est o desimpedidas de objectos e materiais Os contentores de res duos desperd cios existentes est o em bom estado de conserva o correctamente posicionados e a cumprir a sua fun o As quantidades de produtos qu micos existentes no posto de trabalho s o superiores s necess rias para as tarefas a realizadas Existem desperd cios de materiais ou flu dos espalhados no pavimento em algum posto de trabalho A dissemina o das subst ncias e produtos inflam veis pela empresa determinada unicamente pelas necessidades de utiliza o N Os desperdicios trapos e cinzas s o colocadas em recipientes adequados contentores fechados e regularmente retirados das naves ou locais de trabalho T amp m se tomado medidas para que os quadros el ctricos e os espa os na imedia o n o sejam utilizados como guarda roupas ou local de dep sito de materiais S Satisfat rio P Parcialmente satisfat rio N N o satisfat rio N A N o aplic vel ANEXO II PARTICIPA O DE ACIDENTES DE TRABALHO PARTICIPA O DE ACIDENTE DE TRABALHO 137 Empresa Identifica o do Sinistrado 1 Nome 3 Fun o 4 Sector Direc o 5 Sexo M 6 Idade anos
134. namento incorrecto de determinadas subst ncias pode produzir reac es perigosas originando acidentes que afectam a sa de dos trabalhadores Para evitar tais problemas no armazenamento dos produtos qu micos devem se ter em conta determinadas precau es e medidas de seguran a tais como Guardar junto aos postos de trabalho as quantidades de produtos qu micos estritamente necess rias para um turno de trabalho permitindo deste modo diminuir os riscos que derivam da sua manipula o e as consequ ncias de eventuais acidentes As instala es devem ser dotadas com os meios de seguran a adequados aos produtos utilizados O Nao guardar os l quidos perigosos em recipientes abertos Dever o ser utilizadas as embalagens adequadas mantendo os sempre devidamente fechados ap s cada utiliza o Armazenar as subst ncias perigosas com uma separa o efectiva e agrupadas pelo tipo de risco que podem gerar toxicidade inflamabilidade etc Devem respeitar se incompatibilidades que possam decorrer da proximidade e eventual reac o entre cidos e bases ou entre subst ncias oxidantes e subst ncias redutoras Devem prever se bacias de reten o para conter eventuais derrames dessas subst ncias Dever se ter em aten o os prazos de validade dos produtos respeitando o princ pio da regra FIFO First In First Out o primeiro a entrar o primeiro a sair O prazo de validade ser o indi
135. nc pio antes do in cio da execu o das tarefas Seguranga do Trabalho 43 Factores de Risco a que ostrabalhadores poder o eventualmente estarexpostos no decurso da execuc o das tarefas Equipamentos de Protec o Individual a utilizar pelo trabalhador no desempenho das respec tivas tarefas Estas fichas de seguran a s o um meio de sensibiliza o dos trabalhadores para a adop o de boas pr ticas nos dom nios da seguran a e higiene do trabalho Ali s estas poder o encontrar se afixadas junto das m quinas de maneira a por um lado facilitar o acesso deste tipo de informa o aos respectivos trabalhadores e por outro a alertar diariamente os mesmos para os cuidados a ter no manuseamento das m quinas 4 HIGIENE DO TRABALHO Higiene do Trabalho 47 4 HIGIENE DO TRABALHO 4 1 AGENTES QUIMICOS 4 1 1 INTRODU O Os riscos profissionais s o inerentes ao ambiente ou ao processo operacional das diferentes activi dades Significam pois as condi es inseguras do trabalho capazes de afectar a sa de a seguran a e o bem estar do trabalhador As condi es inseguras relativas ao processo operacional como por exemplo m quinas desprotegidas pisos escorregadios etc s o designadas por riscos de opera o As condi es inseguras relativas ao ambiente de trabalho como por exemplo a presen a de gases e vapores t xicos o ru do o calor etc s o chamados riscos de am
136. ndeamento instant neo ou permanente do indiv duo caso a distribui o da luminosidade seja muito desigual no seu campo de vis o Para prevenir a ocorr ncia de tais situa es dever ter se em conta os princ pios seguintes a todos os objectos e superf cies principais pertencentes ao campo de vis o devem sempre que poss vel ser diferentemente brilhantes b as superf cies no centro do campo visual n o devem apresentar um contraste superior a 3 1 c o contraste entre o campo visual e a sua fronteira ou vizinhan a n o deve exceder 10 1 d o campo de trabalho deve ser brilhante no centro e mais escuro para a periferia e ocontraste excessivo mais incomodativo se ocorre lateralmente ou por baixo do campo visual do que se ocorre no topo do mesmo f as fontes de luz n o devem contrastar com o respectivo fundo numa rela o superior a 20 1 2 O contraste pode ser obtido pela compara o da luminancia do fundo com a do objecto Higiene do Trabalho 79 g agama m xima de brilho permitida num ambiente de trabalho de 40 1 Na pr tica devem ser evitados os tampos de mesa reflectores t buas pretas em paredes brancas elementos de m quinas polidos ou paredes brancas brilhantes com soalhos escuros As janelas devem estar ainda equipadas com persianas ajust veis ou com cortinas transl cidas de modo a evitar um contraste excessivo em dias de sol Uma correcta distribui o das fontes de luz no interior de um amb
137. ndo se tratar de riscos potenciais n o evidentes por exemplo arm rio el ctrico fonte radioactiva purga de um circuito hidr ulico risco numa parte n o vis vel etc fabricante deve prever avisos Esses avisos devem de prefer ncia utilizar pictogramas compreens veis por todos e ou serem redigi dos em l ngua portuguesa acompanhados a pedido por l nguas compreendidas pelos operadores CARACTER STICAS EXIGIDAS PARA OS PROTECTORES E OS DISPOSITIVOS DE PROTEC O Os protectores e os dispositivos de protec o devem ser robustos estar situados a uma dist ncia suficiente da zona perigosa e permitir as interven es indispens veis aos trabalhos de manuten o Este tipo de interven es dever poder realizar se se poss vel sem desmontagem do protector ou do Seguranga do Trabalho 39 dispositivo de protecc o Por outro lado os protectores e dispositivos de protec o n o devem ocasionar riscos adicionais para o trabalhador nem poder ser facilmente retirados ou neutralizados Os protectores fixos devem ser solidamente mantidos no seu lugar quer de forma permanente por soldadura quer atrav s de elementos de fixa o parafusos porcas etc de modo a que exija a utiliza o de ferramentas para a sua abertura ou remo o Os protectores m veis podem ser de dois tipos Este tipo de protector quando for aberto deve na medida do poss vel permanecer solid rio com a m quina Como tal pode est
138. o Exposi o a ou contacto com subst ncias nocivas Contacto com pele dos vernizes tapa poros e tintas durante a sua utiliza o Exposi o aos vapores org nicos liberta dos durante a execu o da tarefa podendo estes ser inalados Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o para os olhos dos produtos utilizados para acabamento sob a forma de salpicos Exposi o a ru do Exposi o ao ru do emitido pelo compressor caso este esteja localizado no interior da cabina bem como do sistema utilizado para alimenta o da pistola durante a aplica o dos produtos Outras formas de acidente n o classificadas Explos o e inc ndio provocada pela acumula o de gases inflam veis Exposi o a ou contacto com corrente el ctrica Descarga el ctrica proveniente da pistola EQUIPAMENTO DE Ton u 0707 V0 INDIVIDUAL culos contra ac es qu micas Semi m scara com filtros de gases e vapores Protectores auditivos Fato imperme vel E Luvas para ac es qu micas Cal ado de protec o 00 FICHA DE SEGURANGA MESAS DE LIXAGEM PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Equipar as cabinas com sistema de extrac o for ada de ar localizando as bocas de aspira o na pr pria mesa de trabalho onde s o executadas as tarefas de lixagem Garantir que o sistema de extrac o instalado na mesa de lixagem efectua a aspira o sem pre no sentido descendente de modo a ev
139. o Necessitam de cuidados especiais no seu uso e limpeza N o podem ser usados quando o canal auditivos externo estiver inflamado Em termos de utiliza o de um em detrimento de outro recomenda se o uso de protector mais adequa do ao posto de trabalho em estudo A adequabilidade da protec o auditiva poder ser equacionada quer pelo ponto de vista da atenua o conferida pelos protectores quer pelo conforto e consequente per odo de utiliza o dos mesmos Nos casos dos postos de trabalho expostos a n veis de press o sonora mais elevados a atenua o conferida pelos protectores dever ser de tal forma que o n vel de exposi o pessoal di ria do trabalhador ao ru do resultante do uso dos protectores seja inferior ao n vel de ac o 85 dB A Con tudo dever ser salvaguardando a inexist ncia de situa es de protec o excessiva dado que esta situa o igualmente indesej vel Para uma escolha adequada da protec o individual poder o ser observadas algumas das recomenda es constantes da NP EN 458 1997 como por exemplo as constantes no Quadro 4 N VEL DE EXPOSI O PESSOAL DI RIO EFECTIVO ESTIMATIVA DA PROTEC O Lepa etec em dB A entre 85 e 80 Aceit vel entre 80 e 70 Satisfat rio entre 70 e 65 Aceit vel lt 65 Excessiva sobreprotec o Quadro 4 Recomenda es para a selec o de Protec o Individual Auditiva segundo a NP EN 458 199719 18 Actualmente em rev
140. o o Bars Com incapacidade tempor ria 2 Absoluta ITA lt 30 dias 8 o Com incapacidade tempor ria Ocasional Absoluta ITA gt 30 dias E 3 Frequente Com incapacidade permanente ou morte 8 2 Figura 4 Significado dos diferentes n veis de probabilidade e de gravidade A matriz de risco representada da seguinte forma Probabilidade Prioridade de Interven o N vel 1 Interven o n o priorit ria N vel 2 Interven o a m dio prazo N vel 3 Interven o a curto prazo N vel 4 Interven o urgente Gravidade N vel 5 Interven o muito urgente re querendo medidas imediatas Figura 5 Matriz de Risco 3 1 4 MEDIDAS DE CONTROLO Face ao n vel de interven o obtido na matriz de risco Figura 5 dever o ser adoptadas as medidas de controlo adequadas de modo a eliminar ou a reduzir o risco a que os trabalhadores est o expostos Existem fundamentalmente quatro processos para o fazer 26 Seguranga do Trabalho P O q HOMEM Limitar eliminar o perigo Perico de HOMEM Envolver o perigo PERIGO gt momen Afastar o Homem PERIGO gt omen Proteger o Homem O primeiro e o segundo caso envolvem medidas que se designam por construtivas ou de engenharia as quais actuam sobre os meios de trabalho m quinas O encapsulamento de uma m quina tendo em vista a redu o do n vel de ru do produzido por esta constitui e
141. o VLE para subst ncias nocivas existentes no ar dos locais de trabalho Lisboa 2004 International Organization for Standardization ISO ISO 7730 Ambiances thermiques mod r es D termination des indices PMV et PPD et sp cification des conditions de confort thermique CDU 331 043 6 Geneva 1984 International Organization for Standardization ISO ISO 7243 Hot environments Estimation of the heat stress on working man based on the WBGT index wet bulb globe temperature CDU 658 015 1 Geneva 1989 International Organization for Standardization ISO ISO 7933 Ambiances thermiques chaudes D termination Bibliografia 127 analytique et interpretation de la contrainte thermique fondees sur le calcul de la sudation requise CDU 658 015 1 Geneva 1989 International Organization for Standardization ISO ISO 8996 Ergonomie D termination de la production de chaleur metabolique CDU 658 015 1 Geneva 1990 International Organization for Standardization ISO ISO 8995 2002 Lighting of indoor work places Genebra 2002 Menaia N Rosendo H Coelho A Lanificios Manual de Prevenc o dos Riscos Profissionais Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho IDICT Porto 2001 152 p 73 fichas Miguel A S Manual de Higiene e Seguran a do Trabalho 7 Edi o Porto Editora 2004 Miguel A S et al Sinopse de Legisla o sobre Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Ordem do
142. o a que foi exposto No entanto para que estes aparelhos de medi o do ru do se comportem como o ouvido necess rio introduzir lhes um filtro de pondera o A B Ce D O mais importante a n vel de ru do industrial o filtro de pondera o A que traduz aproximadamente a resposta do ouvido humano Os valores das medi es feitas atrav s do filtro A s o seguidos pela designa o decibel A dB A Caso o valor da exposi o pessoal di ria de um trabalhador ao ru do durante o trabalho seja superior ao n vel de ac o 85 dB A ou superior ao limite m ximo do pico de n vel de press o sonora 140 dB ser necess rio o empregador assegurar as seguintes ac es identificar as causas desta ultrapassagem dos valores limite definir um programa de medidas t cnicas e ou de organiza o do trabalho destinado a diminuir a produ o e propaga o do ru do ou ent o para diminuir o tempo de exposi o dos trabalhadores ao ru do registar e manter arquivo de todas as avalia es efectuadas de acordo com os quadros individuais de avalia o da exposi o pessoal di ria de cada trabalhador ao ru do durante o trabalho que constam no anexo IV do Decreto Regulamentar n 9 92 de 28 de Abril 4 2 4 MEDIDAS DE PROTEC O E DE CONTROLO DO RU DO Quando o n vel de ru do nos locais de trabalho ultrapassa os n veis considerados aceit veis deve proceder se a um controlo do mesmo a fi
143. o de chamas nuas e superf cies quentes a presen a inadequada de mat rias inflam veis em particular l quidos e gases As reas de armazenagem nas empresas s o habitualmente mais atingidas que os sectores da Produ o e a propor o de fogos nocturnos para fogos diurnos geralmente de 2 para 1 O estudo das causas dos inc ndios bem como dos fen menos associados sua propaga o revela se da maior import ncia para a sua preven o e controlo Porventura o elemento decisivo para a melhoria das condi es de seguran a contra inc ndio estar na forma o de quadros e respons veis t cnicos das empresas e na sensibiliza o e motiva o de todos os seus trabalhadores 5 2 QU MICA DO INC NDIO O inc ndio uma reac o de combust o oxida o redu o fortemente exot rmica e que se desen volve geralmente de uma forma descontrolada quer no tempo quer no espa o Para al m da emiss o de calor verifica se num inc ndio a emiss o de fumo e ou chamas e gases de combust o Tradicionalmente consideram se tr s factores como indispens veis para a eclos o de um fogo a combust vel subst ncia redutora que vai arder b comburente normalmente o ar que cont m cerca de 21 de oxig nio em volume c energia de activa o energia m nima necess ria para se iniciar a reac o que fornecida pela fonte de inflama o 86 Preven o e Protec o contra Inc ndio Este
144. o despendido durante a movimenta o das pe as de madeira nomeadamente nas pe as de maiores dimens es Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado no interior da cabina de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da maquina Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o e da movimenta o manual das pe as de madeira a trabalhar Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da opera o da m quina EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL culos contra ac es qu micas Luvas para ac es qu micas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA PANT GRAFO PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis de modo a evitar o acesso zona perigosa da m quina O resguardo frontal dever ser transparente de modo a permitir que se observe a pe a a ser trabalhada Utilizar pressores para a fixa o das pe as na mesa de trabalho de modo a garantir que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina Reduzir o esfor o f sico despendid
145. o durante a movimenta o das pe as de madeira nomeadamente nos casos em que se tem que elevar a pe a acima do n vel dos ombros para a colocar na mesa de trabalho Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do posto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza da maquina Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o e da movimenta o manual das pe as de madeira Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da opera o da m quina EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A CABINAS DE ACABAMENTO PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Equipar as cabinas com sistemas de extrac o for ada de ar localizando as bocas de aspira o o mais pr ximo poss vel das pe as a pintar Equipar as cabinas com cortina de gua de modo a absorver as got culas de verniz tapa poros ou tinta em excesso Utilizar uma pistola electrost tica com duplo isolamento para a aplica o dos diversos produ t
146. o o ru do de fundo ambiente for intenso As cores dos sinais t m um significado pr prio de acordo com a informa o que pretendem transmitir e conforme o quadro seguinte Significado ou finalidade Indica es e precis es Sinal de proibic o Atitudes perigosas Stop pausa dispositivos de Perigo Alarme corte de emerg ncia Vermelho Evacuac o Material e equipamento de en Identificac o e localizac o combate a inc ndios E Aten o precau o Sinal de aviso Verifica o Comportamento ou ac o ifi Obriga o d Sinal de obriga o especias riga o de usar equipamento de protec o individual Sinal de salvamento ou de Portas sa das vias material socorro postos locais espec ficos Situa o de seguran a Regresso normalidade A dimens o dos sinais deve ser ajustada dist ncia de visualiza o do mesmo devendo ser respeitada a seguinte express o 2 A rea do sinal expressa em m e 2000 l distancia de visualiza o do sinal expressa em metros considerando uma dist ncia m xima recomend vel de 30 m De seguida apresentam se os sinais previstos na Portaria n 1456 A 95 de 11 de Dezembro Sinaliza o de Seguran a e Sa de 119 SINAIS DE PROIBI O O Y S Proibi o de fazer lume e Passagem proibida Proibi o de apagar de fumar a pe es com gua Es gQ Proibi o de fum
147. o os acidentes n o classifi cados por falta de dados suficientes SEGUNDO O AGENTE MATERIAL Esta classifica o pode ser utilizada para os acidentes de trabalho reportando os quer ao agente ma terial em rela o com a les o n o se tem em conta a fase inicial do acontecimento que deu lugar ao acidente cuja forma foi objecto de classifica o quer ao agente material em rela o com o acidente atende se natureza perigosa do agente material a qual contribuiu para precipitar o acontecimento e provocou o acidente M quinas Meios de transporte e de manuten o aparelhos elevat rios meios de transporte por carris meios de transporte rolantes etc Seguranga do Trabalho 31 Outros materiais recipientes sob press o fornos fornalhas ferramentas escadas andaimes etc Materiais subst ncias e radia es explosivos poeiras gases fragmentos volantes radia es etc Ambientes de trabalho Outros agentes n o classificados noutra parte Agentes n o classificados por falta de dados suficientes 3 2 4 NDICES DE SINISTRALIDADE A an lise da sinistralidade de uma empresa constitui uma ferramenta importante quer para a an lise de riscos de uma empresa ou um dos seus sectores quer para a defini o de linhas de ac o preventivas e organizacionais para prevenir a ocorr ncia de acidentes permitindo a defini o de prioridades para o controlo
148. o trabalhador para a execu o da tarefa Na aus ncia de normaliza o nacional recorre se na generalidade das situa es s linhas de orienta o internacionais publicadas por Entidades Internacionais No estudo das condi es de trabalho nas Ind strias da Fileira da Madeira foi utilizada como refer n cia a norma ISO 8995 2002 de modo a se definir os valores de ilumin ncia recomendados para os locais postos de trabalho t picos deste tipo de ind strias os quais se encontram apresentados na seguinte tabela Ambiente Armaz m rg os de Comando Postos de Controlo Multiserra Orladora Calibradora Desengrosso Multifuradora CNC Prensa Molduradora Malhetadeira Furadora de Corrente Garlopa Respigadeira Alinhadeira Seccionadora Lixadora Serra de Fita Esquadrejadora Radial Tico Tico Tupia Guilhotina M quina Coser Folha Copiador Tra ador Para prevenir o efeito estrobosc pico 25 Selec o de Folheados de Madeira Revestir Embutidos de Madeira Polimento Manual Cabinas de Acabamento Pintura Tabela 1 Valores de ilumin ncia recomendados segundo a ISO 8995 2002 1 um efeito que pode originar a sensa o de que o movimento mais lento o que n o se verifica na realidade Tal facto pode ser explicado dado o tipo de l mpadas utilizadas nas Ind strias da Fileira da Madeira serem na maioria das vezes do tipo fluore
149. ocorros e Medidas de combate a inc ndios f Medidas a tomar em caso de fugas acidentais 9 Manuseamento e armazenagem h Controlo da exposi o protec o individual i Propriedades f sicas e qu micas j Estabilidade e reactividade k Informa o toxicol gica I Informa o ecol gica m Considera es relativas elimina o n Informa es relativas ao transporte o Informa o sobre regulamenta o p Outras informa es O respons vel pela coloca o no mercado de uma prepara o perigosa deve fornecer ao utilizador profissional uma ficha de dados de seguran a elaborada nos termos do artigo n 2 do 62 Higiene do Trabalho Decreto Lei n 82 2003 de 23 de Abril Esta ficha deve ser fornecida o mais tardar por ocasi o da primeira entrega da prepara o e posteriormente ap s qualquer revis o efectuada na sequ ncia de novas informa es significativas relativas seguran a e protec o da sa de Aficha de dados de seguran a deve ser redigida em l ngua portuguesa no caso de a comercializa o das prepara es perigosas ser levada a cabo em territ rio nacional No entanto dever ser elaborada internamente uma ficha de seguran a simplificada para afixa o junto dos postos de trabalho onde s o manuseados e utilizados os produtos qu micos A t tulo de exemplo apresenta se no ANEXO Ill uma ficha de dados de seguran a simplificada 4 1 9 ARMAZENAGEM O armaze
150. oi muito utilizado na constru o nomeadamente como isolamento e em materiais de revestimen to por exemplo no pavimento Fumos suspens o no ar de part culas esf ricas procedentes de uma combust o incompleta smoke ou resultante da sublima o de vapores geralmente depois da volatilizag o a altas temperaturas de metais fundidos fumes Este fumo uma matriz muito complexa constitu da por mais de 4 000 subst ncias sendo de real ar que comorigemna combust o o fumo secund rio tem uma composi o distinta da do fumo prim rio apresentando concentra es mais elevadas de alguns compostos nocivos A sua dispers o na atmosfera pode aumentar a complexidade qu mica e f sica atrav s de reac es dos seus constituintes Apesar desta diferencia o frequente dar o nome gen rico de p a todas as part culas s lidas em suspens o Dentro deste contexto e tendo em conta o extraordin rio papel que o di metro da part cula tem no risco higi nico da inala o conv m distinguir se os seguintes riscos b c P total todas as part culas s lidas presentes no ambiente num dado momento indepen dentemente do tamanho das part culas P respir vel frac o de p total cujas part culas t m um di metro equivalente n o superior a 7 micron frac o pneumoconi tica do p total Estado l quido Aeross is mist suspens o no ar de got culas cujo tamanho
151. olos pulmonares dando origem a doen as graves pneumoconiose Exemplos s lica livre cristalina silicose amianto asbestose c Poeiras alergizantes Podem actuar sobre a pele ou sobre o aparelho respirat rio Exemplos madeiras tropicais cromatos resinas 50 Higiene do Trabalho Poeiras t xicas sist micas Podem causar les es em um ou mais rg os viscerais de uma forma r pida e em concentra es elevadas intoxica es agudas ou lentamente e em concentra es relativamente baixas intoxica es cr nicas A maioria das poeiras met licas s o t xicas Destacam se entre outras as de chumbo c dmio mangan s ber lio cr mio etc Podem ainda originar cancro e altera es no sistema nervoso central Inertes alguns carbonatos celulose caulino Fibrog nicas ou Pneumoconi ticas 5 s lica cristalina amianto Poeiras Alergizantes e Irritantes madeiras tropicais resinas T xicas Sist micas metais pesados GASES E VAPORES a b Irritantes T m uma ac o qu mica ou corrosiva produzindo inflama o dos tecidos com os quais entram em contacto Actuam principalmente sobre os tecidos de revestimento e epiteliais como a pele mucosas das vias respirat rias conjuntiva ocular etc Os irritantes muito sol veis s o absorvidos pelos primeiros tecidos epiteliais que encontram ou seja quando penetram pela via respirat ria s o essencialmente absorvidos ao n vel do nariz
152. ometrias peri dicas a partir das quais se estabelecem gr ficos que indicam as eventuais perdas auditivas em rela o ao limiar de audi o normal Os ru dos podem tamb m alterar o equil brio psicol gico das pessoas Um local de trabalho ruidoso concorre no sentido de aumentar as tens es a que o indiv duo est normalmente sujeito Pode ocasionar irritabilidade em indiv duos normalmente tensos e agravar os estados de ang stia em pessoas predispostas a depress es 4 2 3 MEDI O DO RU DO As medi es do ru do obedecem a normas que indicam de que modo que estas devem ser efectuadas nos locais de trabalho e o tipo de aparelhagem a utilizar As normas internacionais mais importantes s o as publicadas pela ISO e pela IEC O aparelho que geralmente se utiliza na medi o do n vel de ru do o son metro podendo este ser acoplado a um analisador de frequ ncias filtro de oitavas ou de ter os de oitava de modo a efectuar se a determina o do espectro de ru do 45 Em ingl s temporary threshold shift TTS 16 Em ingl s permanent threshold shift PTS 17 International Electrotechinal Comission 66 Higiene do Trabalho Para levar a cabo as medi es de campo existe ainda uma diversidade de aparelhagem port til da qual se salientam os dos metros que s o aparelhos de bolso que em casos de exposi o a ru do muito vari vel permitem uma aplica o pessoal e respectiva determina o da dose de ru d
153. onal OSHA define um nivel de ac o cujo valor de metade do valor limite de exposi o a partir do qual se devem tomar medidas de controlo das atmos feras perigosas A colheita deve repetir se todos os meses at que se obtenha lt VLE Acolheita deve repetir se de 2 em 2 meses havendo simul taneamente que assegurar a forma o dos trabalhadores expostos e o controlo m dico peri dico dos mesmos Em duas colheitas consecutivas intervaladas de uma se mana n o necess rio fazer mais colheitas 14 Occupational Safety and Health Administration 58 Higiene do Trabalho 4 1 7 MEDIDAS DE PREVEN O De acordo com o n 1 do artigo 5 do Decreto Lei 290 2001 de 17 de Novembro o empregador deve assegurar que os riscos para a seguran a e a sa de dos trabalhadores resultantes da presen a no local de trabalho de um agente qu mico perigoso sejam eliminados ou reduzidos ao m nimo mediante a Aconcepgao e organiza o dos m todos de trabalho no local de trabalho b A utiliza o de equipamento adequado para trabalhar com agentes qu micos c A utiliza o de processos de manuten o que garantam a sa de e a seguran a dos trabalhadores d A redu o ao m nimo do n mero de trabalhadores expostos ou suscept veis de estar expostos e A redu o ao m nimo da dura o e do grau da exposi o f Aadopgao de medidas de higiene adequadas g A redu o da quantidade de a
154. ontra Inc ndio Sinais de Seguran a errata 1994 122 Sinaliza o de Seguran a e Sa de Direc o a seguir sinal de indica o adicional s placas apresentadas em cima SINAIS DE SALVAMENTO OU DE SA DE Vias Sa das de Emerg ncia Direc o a seguir sinal de indica o adicional s placas apresentadas de seguida Telefone para Chuveiro de Primeiros Socorros Maca Lava olhos salvamento e para seguranga ae 9 primeiros socorros A SINAIS DE OBST CULOS E LOCAIS PERIGOSOS VOY Faixas amarelas e negras ou vermelhas e brancas BIBLIOGRAFIA Bibliografia 125 Cavalleri A Gon alves Antunes A M Neves J Coelho L Sector do Material El ctrico e Electr nico Manual de Preven o Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho IDICT Lisboa 1999 371 p Comit Europeu de Normaliza o Norma EN 141 2000 Respiratory protective devices G s filters and combined filters Requirements testing marking 2000 adoptada pelo IPQ Costa L G An lise Ergon mica de Postos de Trabalho Tradu o e adapta o da vers o do Finnish Institute of Occupational Health Escola de Engenharia da Universidade do Minho Guimar es 2000 Di rio da Rep blica Portuguesa Portaria n 53 71 de 3 de Fevereiro publica o Regulamento Geral de Seguran a e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais Lisboa 19
155. or a 20 kg em opera es frequentes A eleva o e a movimenta o manual de cargas uma das principais causas para o aparecimento de les es m sculo esquel ticos em particular na regi o dorso lombar O aparecimento deste tipo de les es ocorre geralmente devido forma como efectuada a movimenta o da carga por parte do trabalhador Este necessita por vezes de desenvolver um esfor o excessivo na eleva o na movimento do tronco ou ainda ficar impedido de adoptar a melhor postura face ao pouco espa o dispon vel Para evitar o aparecimento deste tipo de les es o trabalhador deve tomar certas precau es tendo em vista diminuir os esfor os e as tens es excessivas na regi o dorso lombar Para tal deve respeitar os seguintes princ pios Posi o dos p s Os p s devem estar separados de modo a garantir o equil brio e a estabilidade do corpo Como tal um dos p s dever estar ligeiramente frente do outro Postura O trabalhador dever aproximar se o mais poss vel da carga colocando a entre os seus p s Seguidamente dever flectir as pernas mantendo as costas e a cabe a direitas Carga O trabalhador dever segurar firmemente a carga com as palmas das m os Dever ser evitada a eleva o da carga com a ponta dos dedos Posi o dos membros superiores O trabalhador dever mant los esticados e junto ao corpo de modo a manter a carga centrada Para a eleva o da carga o trabalhad
156. or dever exercer for a unicamente com as pernas evitando assim o esfor o ao n vel da regi o lombar 82 Higiene do Trabalho Durante o transporte da carga No trajecto de movimenta o da carga a coluna dever manter se direita estando a carga o mais pr ximo poss vel do corpo Obst culos Antes de efectuar a eleva o e a movimenta o de uma carga devem se remover todos os objectos e obst culos que possam prejudicar os seus movimentos 5 PREVEN O E PROTEC O CONTRA INC NDIO Preven o e Protec o contra Inc ndio 85 5 PREVEN O E PROTEC O CONTRA INC NDIO 5 1 INTRODU O Os inc ndios provocam anualmente nas empresas enormes preju zos materiais e muitas v timas quer por queimaduras e ferimentos quer sobretudo por intoxica o Mesmo que n o haja acidentes pessoais provocados pelo inc ndio resulta a maior parte das vezes para os trabalhadores a priva o do seu trabalho habitual durante um per odo de tempo apreci vel pois necess rio assegurar medidas visando impedir que o fogo se declare ou quando tal acontece impedir a sua propaga o Por outro lado necess rio providenciar todos os meios materiais e humanos suscept veis de controlar rapidamente um inc ndio desde o seu in cio As estat sticas dispon veis revelam que as causas mais frequentes dos inc ndios s o por ordem de crescente as instala es el ctricas a utiliza
157. oros no eixo das ordenadas Independentemente do tipo de ru do exposto teremos sempre uma determinada intensidade das vibra es sonoras ou seja a amplitude das vibra es a qual toma a designa o de n vel de press o sonora sendo esta expressa em decibel dB De modo a avaliar o n vel de exposi o pessoal di ria de um trabalhador ao ru do durante o trabalho necessitamos de saber qual o per odo de tempo durante o qual o trabalhador est exposto ou seja qual a dose associada ao per odo de exposi o deste De facto a defini o do risco de trauma ac stico num dado trabalhador efectuada tendo em conta o efeito danoso da exposi o deste a um determinado n vel de ru do depende do produto do n vel sonoro pelo tempo de exposi o Por m o c lculo simplificado deste produto s v lido se o ru do for est vel e cont nuo durante o tempo em quest o o que n o acontece na generalidade dos casos Durante o per odo de trabalho de um dado indiv duo o habitual ser o n vel sonoro variar com o tempo sendo necess rio explicitar uma rela o entre o n vel e a sua dura o Higiene do Trabalho 65 Tal objectivo s ser conseguido atrav s do n vel sonoro cont nuo equivalente que representa um n vel sonoro constante que se estivesse presente durante todo o tempo de exposi o produziria os mesmos efeitos em termos de energia que o n vel vari vel 4 2 2 CONSEQU NCIAS DO RU DO NO ORGANISM
158. os de acabamento de modo a evitar qualquer contacto el ctrico A cabina n o dever funcionar como c mara de secagem enquanto se estiver a aplicar o verniz tapa poros ou tinta nas pe as Reduzir o esfor o f sico despendido durante a aplica o dos diversos produtos de acabamento nomeadamente durante per odos de tempo demasiado longos Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Antes do in cio da actividade dever se estar munido dos equipamentos de protec o individual propostos Dispor de equipamentos de combate a inc ndio no local nomeadamente de um sistema de extin o por espu ma Manter a pe a preferencialmente ao n vel do tronco de modo a que se mantenha uma postura erecta durante a opera o Evitar posturas for adas e flex es prolongadas durante a aplica o dos produtos nas pe as Manter sempre as portas da cabina de acabamento fechadas durante a realiza o da opera o FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pe as armazenadas nas proximidades ou na rea de trabalho Queda de objectos Queda de pe as nos membros inferiores enquanto se executa a aplica o de diversos produtos de acabamento Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o e da movimenta o manual das pe as a trabalhar Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombr
159. os em trabalhos ao calor Determinados tipos de luvas deste materiais s o tamb m bastante flex veis e resistentes ao corte Como meio de protec o da pele das m os contra a ac o agressiva de certos produtos qu micos solventes colas detergentes podem tamb m ser utilizados cremes protectores Equipamento de Protecg o Individual 109 Estes s o aplic veis depois de lavar as m os e formam uma pel cula muito fina que n o altera a sensibilidade t ctil e resiste durante algumas horas A sua protec o n o obviamente t o eficiente como a que se obt m pelo uso de luvas Figura 14 Luvas de protec o em couro 7 INSTALAG ES SOCIAIS Instalag es Sociais 113 7 INSTALA ES SOCIAIS 7 1 INTRODU O As instala es sociais incluem as instala es sanit rias de vesti rio e refeit rio s o instala es para usufruto de todos os trabalhadores da empresa devendo estas obedecer a determinados requisitos espec ficos conforme estabelecido no Regulamento Geral de Seguran a e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais aprovado pela Portaria n 53 71 de 3 de Fevereiro e altera es introduzidas pela Portaria n 702 80 de 22 de Setembro 7 2 INSTALA ES SANIT RIAS As instala es sanit rias devem ser separadas por sexo n o devendo comunicar directamente com os locais de trabalho e ser de f cil acesso para os trabalhadores Por exemplo caso estas instala e
160. os processos de trabalho Os valores limite de exposi o devem ser usados como um guia de controlo de risco para a sa de mas n o devem ser utilizados como uma linha divis ria entre concentra es seguras e perigosas Existem tr s categorias de valores limite a Valor limite de exposi o m dia ponderada VLE MP Concentra o m dia ponderada para um dia de trabalho de 8 horas e uma semana de 40 horas qual se considera que praticamente todos os trabalhadores possam estar expostos dia ap s dia sem efeitos adversos para a sa de Valor limite de exposi o curta dura o VLE CD Concentra o qual se considera que praticamente todos os trabalhadores possam estar repetidamente expostos por curtos per odos de tempo desde que o valor de VLE MP n o seja excedido e sem que ocorram efeitos adversos tais como irrita o les es cr nicas ou irrevers veis dos tecidos narcose que possa aumentar a probabilidade de ocorr ncia de les es acidentais comprometer o seu n vel de consci ncia vigil ou reduzir a sua capacidade de trabalho O VLE CD definido como uma exposi o VLE MP de 15 minutos que nunca deve ser excedida durante o dia de trabalho mesmo que a m dia ponderada seja inferior ao valor limite Exposi es superiores ao VLE MP e inferiores ao VLE CD n o devem exceder os 15 minutos e n o devem ocorrer mais do que 4 vezes por dia Estas exposi es devem ter u
161. osto a qual aprova o C digo do Trabalho 12 Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais b Integrar no conjunto das actividades da empresa estabelecimento ou servi o e a todos os n veis a avalia o dos riscos para a seguran a e sa de dos trabalhadores com a adop o de convenientes medidas de preven o c Assegurar que as exposi es aos agentes qu micos f sicos e biol gicos nos locais de trabalho n o constituam risco para a sa de dos trabalhadores d Planificar a preven o na empresa estabelecimento ou servi o num sistema coerente que tenha em conta a componente t cnica a organiza o do trabalho as rela es sociais e os factores materiais inerentes ao trabalho e Ter em conta na organiza o dos meios n o s os trabalhadores como tamb m terceiros suscept veis de serem abrangidos pelos riscos da realiza o dos trabalhos quer nas instala es quer no exterior f Dar prioridade protec o colectiva em rela o s medidas de protec o individual g Organizar o trabalho procurando designadamente eliminar os efeitos nocivos do trabalho mon tono e do trabalho cadenciado sobre a sa de dos trabalhadores h Assegurar a vigil ncia adequada da sa de dos trabalhadores em fun o dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho i Estabelecer em mat ria de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores as medidas que de
162. otec o deve ser utilizado em particular quando se executam trabalhos de montagem em estaleiro pavimento flutuantes mobili rio de cozinha etc 6 3 2 PROTEC O DOS OLHOS E DO ROSTO Os olhos constituem uma das partes mais sens veis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade As les es nos olhos ocasionadas por acidentes de trabalho podem ser devidas a diferentes causas ac es mec nicas atrav s de poeiras part culas ou aparas ac es pticas atrav s de luz vis vel natural ou artificial invis vel radia o ultravioleta ou infravermelha ou ainda raios laser Equipamento de Protecg o Individual 103 ac es qu micas atrav s de produtos corrosivos sobretudo cidos e bases no estado s lido l quido ou gasoso ac es t rmicas devidas a temperaturas extremas Os olhos e tamb m o rosto protegem se com culos e viseiras apropriados cujos vidros dever o resistir ao choque corros o e s radia es conforme os casos Os vidros dos culos e viseiras de protec o s o fundamentalmente de dois tipos vidros de seguran a transparentes contra ac es mec nicas ou qu micas Utiliza se vidro temperado ou pl stico termopl stico ou pl stico termoendurecivel Exemplo de aplica o trabalhos onde ocorram a projec o de part culas de madeira ou outras por exemplo de fa lhas durante o afiamento de um palhete
163. ou as s lidas e as l quidas Figura 10 M scara integral com filtro de gases e vapores 6 3 4 PROTEC O AUDITIVA Os protectores auditivos podem ser enquadrados de acordo com a seguinte classifica o O Abafadores Protectores Auriculares com banda regul vel ou montados em capacete de protec o Tamp es Auditivos pr moldados moldados pelo utilizador compress veis feitos por medida ou ligados por meio de uma banda Os tamp es auditivos s o introduzidos no canal auditivo externo e visam diminuir a intensidade das varia es de press o que alcan am o t mpano Os materiais empregados s o o algod o simples impregnado com cera ou plastificado a borracha os pl sticos e a l mineral Podem ainda ser classificados em duas categorias descart veis destinados a serem utilizados uma nica vez e reutiliz veis destinados a serem utilizados mais que uma vez Os abafadores s o feitos em material revestido internamente por material flex vel Devem adaptar se ao pavilh o auditivo cobrindo o totalmente A protec o individual dever ser implementada em locais onde a exposi o pessoal di ria for suscep t vel de exceder 85 decib is A Trata se de um valor que n o exclui totalmente o risco mas que actualmente adoptado pelo Decreto Regulamentar n 9 92 de 28 de Abril que regulamenta o Decreto Lei n 72 9207 tamb m de 28 de Abril e estabelece o quadro geral da prot
164. peri ncia 6 EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Equipamento de Protecg o Individual 101 6 EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL 6 1 INTRODU O Uma das medidas para o controlo da exposi o de um trabalhador a um dado risco conforme referido anteriormente poder passar pela utiliza o de um ou mais equipamento s de protec o individual e p i caso n o seja poss vel a adop o de qualquer outra medida de controlo No entanto estes equipamentos exigem do trabalhador um sobreesfor o no desempenho das suas fun es quer pelo desconforto geral que podem provocar quer at pela dificuldade respirat ria Como tal devem ser utilizados apenas na impossibilidade de adop o de medidas de ordem geral A selec o dos dispositivos ou equipamentos de protec o individual dever ter em conta os perigos a que est exposto o trabalhador O as condi es em que trabalha a parte do corpo a proteger as caracter sticas do pr prio trabalhador A caracteriza o destes pontos ser baseada por um lado na an lise das condi es de trabalho e por outro no tratamento de dados estat sticos tipos e locais predominantes de les es Os e p i devem obedecer aos seguintes requisitos serem c modos robustos leves e adapt veis Nesta problem tica proteger significa t o pouco quanto poss vel mas tanto quanto necess rio Um aspecto muito importante a consid
165. pidamente por qualquer conduta a que tenham acesso Al m das aberturas verticais t picas caixas de elevadores e de escadas janelas etc deve prestar se aten o especial s condutas n o previstas para a evacua o de fumos tais como esteiras de caminhos de cabos e condutas courettes respeitantes a ventila o aquecimento ou climatiza o Estas s o bastante perigosas sob o ponto de vista de propaga o de inc ndios tanto no plano horizontal como no vertical Devem ser constru das com materiais incombust veis e comportar dispositivos que permitam a sua obtura o em tantos pontos quantos os necess rios para poder isolar o local onde se declara o inc ndio Na impossibilidade de se compartimentar efectivamente grandes espa os tendo em conta imperativos de produ o e explora o h que realizar divis es virtuais Estas s o conseguidas pela introdu o de dispositivos que abrindo automaticamente e ou por comando manual permitem a evacua o do fumo e do calor acima da zona de inc ndio limitando assim a sua extens o Nas naves industriais a efic cia de um dispositivo de evacua o de fumos e calor aumenta com a coloca o de anteparos ou cant es incombust veis A fun o destes anteparos consiste em dificultar o deslocamento horizontal dos fumos que tendem a propagar se sob o tecto por efeito das correntes de convec o permitindo assim a sua evacua o pelo dispositivo colocado entre anteparos
166. por um bloqueamento do dispositivo de paragem de emerg ncia at ao respectivo desbloqueamento N o deve ser poss vel obter o bloqueamento do dis positivo sem que este provoque uma ordem de paragem O desbloqueio do dispositivo apenas deve poder ser obtido atrav s de uma manobra apropriada e n o deve repor a m quina em marcha mas somente autorizar um novo arranque 38 Seguranga do Trabalho INDICA ES Dispositivos de informa o As informa es necess rias utiliza o de uma m quina devem ser inequ vocas e de f cil compreens o Essas informa es n o devem ser excessivas nem sobrecarregar o operador Se a seguran a e a sa de das pessoas expostas puderem vir a correr riscos devido ao funcionamento deficiente de uma m quina n o sujeita a vigil ncia esta deve ser equipada de modo a transmitir um sinal de aviso sonoro ou luminoso adequado Dispositivos de alerta Se a m quina estiver equipada com dispositivos de alerta por exemplo meios de sinaliza o etc estes devem poder ser compreendidos sem ambiguidades e ser facilmente percept veis Devem ser tomadas medidas para permitir ao operador verificar a perman ncia da efic cia desses dispositivos de alerta Devem ser aplicadas as prescri es da regulamenta o espec fica relativa s cores e sinais de seguran a Aviso sobre os riscos residuais Quando continuarem a existir riscos apesar de todas as disposi es adoptadas ou qua
167. presas criados por v rias empresas ou estabelecimentos tendo em vista a sua utiliza o comum c servi os externos contratados pela empresa a outras entidades Estes ltimos podem revestir as seguintes modalidades associativos cooperativos privados e convencionados No entanto a empresa ou estabelecimento qualquer que seja a organiza o dos servi os de segu ran a higiene e sa de do trabalho deve ter uma estrutura interna que assegure as actividades de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores em situa es de perigo grave e iminente designando os trabalhadores respons veis por essas actividades Este diploma estabelece no artigo 224 que as empresas com pelo menos 400 trabalhadores no mesmo estabelecimento ou no conjunto dos estabelecimentos distanciados at 50 km a partir do de maior dimens o devem organizar servi os internos qualquer que seja a actividade desenvolvida Prev se contudo que uma empresa que n o exer a actividades de risco elevado pode utili zar servi os interempresas ou servi os externos mediante autoriza o do organismo do minist rio respons vel pela rea laboral competente em mat ria de preven o da seguran a higiene e sa de do trabalho A empresa ou estabelecimento que desenvolva actividades de risco elevado a que estejam expostos pelo menos 30 trabalhadores deve ter servi os internos 2 2 3 SISTEMA DE GEST O DA SEGURAN A E
168. quina Queda das pe as de madeira nos membros inferiores durante o seu manuseamento Choque contra objectos m veis Introdu o das m os no interior da zona perigosa da m quina enquanto se empurra a pe a de madeira Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Rejei o da pe a de madeira durante a opera o Esfor o excessivo Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o e da movimenta o manual das pe as de madeira a trabalhar Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras resultantes da opera o da m quina EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL culos contra ac es qu micas Luvas para ac es qu micas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA LIXADORA CALIBRADORA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es e os dispositivos de protec o instalados se encontram em funciona mento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis Caso se efectue a abertura das portas laterais da m quina quer para manuten o quer para a substitui o das bandas de lixa esta n o dever funcionar at que as portas sejam novamente fechadas Na medida do poss vel dever se evitar o seu posicionamento durante longos per odos de tem po na zona frontal da m quina de modo a evitar les es em caso de rejei o da pe a por p
169. r E Explosivas subst ncias e preparac es s lidas liquidas pastosas ou gelatinosas que podem reagir exotermicamente e com uma r pida liberta o de gases mesmo sem a interven o do oxig nio do ar e que em determinadas condi es de ensaio detonam deflagram rapidamente ou sob o efeito do calor explodem em caso de confinamento parcial Comburentes subst ncias e preparac es que em contacto com outras subst n cias especialmente com subst ncias inflam veis apresentam uma reac o forte mente exot rmica F Extremamente Inflam veis subst ncias e prepara es l quidas cujo ponto de inflama o extremamente baixo e cujo ponto de ebuli o igualmente baixo e subst ncias e prepara es gasosas que temperatura e press o normais s o inflam veis ao ar Facilmente Inflam veis i Subst ncias e prepara es que podem aquecer at ao ponto de inflama o em contacto com o ar a uma temperatura normal sem emprego de energia ou ii Subst ncias e prepara es no estado s lido que se podem inflamar facil mente por breve contacto com uma fonte de inflama o e que continuam a arder ou a consumir se ap s a retirada da fonte de inflama o ou iii Subst ncias e prepara es no estado l quido cujo ponto de inflama o muito baixo ou iv Subst ncias e prepara es que em contacto com a gua ou ar h mido libertam gases extremamente inflam veis em quantid
170. r a unidade isto Ci 2 VLE gt 1 PARTICULAS Nos locais de trabalho existem v rias subst ncias que ficam suspensas no ar sob a forma de particulas poeiras provenientes do pr prio processo produtivo de degradac o dos materiais e dos produtos trabalhados Estas particulas podem ser parcialmente inaladas pelo trabalhador durante o seu periodo de trabalho mas tamb m durante a ingest o de alimentos nos locais de trabalho A capacidade do nosso organismo de se proteger contra as part culas inaladas depende em grande parte da sua composi o qu mica da concentra o e do tempo de exposi o do individuo a estas mas tamb m com o seu tamanho A norma portuguesa NP 1796 2004 define diferentes n veis do aparelho respirat rio considerando os seguintes tipos de frac o frac o inal vel inhalable particule mass para as part culas potencialmente perigosas que atingem qualquer regi o do aparelho respirat rio frac o tor cica thoracic particule mass para as part culas potencialmente perigosas quando atingem a regi o pulmonar e a regi o alveolar frac o alveolar ou respir vel respirable particule mass para as part culas potencialmente perigosas quando atingem a regi o alveolar Quanto menor for a dimens o das part culas maior ser a dist ncia que estas poder o percorrer nas vias respirat rias Estas part culas v o acumulando se nos pulm es do trabalhador podendo d
171. ra Ter em aten o que a principal zona perigosa da m quina a zona de corte Dever se utilizar preferencialmente uma cabina a partir da qual se possa visualizar todo o processo de corte Utilizar um marcador de linha de corte a laser de modo a facilitar a identifica o da linha de corte Evitar a presen a de pessoas na rea de movimenta o do carro do charriot no decorrer do processo de corte do toro Evitar uma ilumina o excessiva junto serra de fita Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz junto serra de fita de modo a evitar a propaga o das poeiras de madeira no local de trabalho Utilizar meios de movimenta o mec nica para a movimenta o dos toros at entrada do charriot FACTORES DE RISCO Queda de pessoas a diferentes niveis Queda durante o acesso a cabina ou vice versa Queda de objectos Queda de objectos no decurso das tarefas de manuten o limpeza do charriot Queda de pranchas de madeira nos membros inferiores durante a movimenta o destas ap s o corte Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Embate do carro do charriot nalgum trabalhador durante a sua movimenta o Projec o de res duos de ma deira durante o corte do toro Esfor o excessivo Esfor o resultante da eleva o e da movimenta o manual das pranchas de madeira sa da do charriot Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras
172. radia o involunt ria Devem ser protegidos de modo a que as radia es teis ou as radia es produzidas por re flex o ou por difus o e a radia o secund ria n o sejam perigosas para a sa de Riscos devidos s emiss es de poeiras gases etc A m quina deve encontrar se equipada de 42 Seguranga do Trabalho modo a permitir evitar os riscos devidos aos gases l quidos poeiras vapores e outros res duos que ela produza Quando existir esse risco deve ser prevista a instala o de dispositivos de capta o e ou aspira o daqueles contaminantes estando estes situados o mais pr ximo poss vel do ponto de emiss o MANUTEN O Manuten o da m quina As opera es de regula o de manuten o de repara o de limpeza e de conserva o da m quina devem se efectuar com a m quina parada minimizando assim o risco de acidente Meios de acesso ao ponto de interven o As m quinas devem possuir meios de acesso escadas escadotes passarelas etc que permitam atingir com seguran a todos os locais teis para as opera es de produ o de regula o e de manuten o das mesmas Limpeza das partes interiores A m quina dever permitir que a limpeza das suas partes interiores que tenham contido subst ncias ou prepara es perigosas seja poss vel efectuar se sem aceder ao seu interior De igual modo a sua eventual desobstru o deve poder ser feita a partir do e
173. revista da limita o do encandeamento da distribui o conveniente das l mpadas da harmoniza o da cor da luz com as cores predominantes do local 4 4 2 GRANDEZAS FOTOMETRICAS FLUXO LUMINOSO O fluxo luminoso a quantidade total de luz emi tida por uma fonte luminosa A unidade de medida o l men Ex ILUMINANCIA A ilumin ncia ou nivel de ilumina o uma medida do fluxo luminoso incidente por unidade de superficie Esta grandeza medida atrav s de um aparelho designado por lux metro sendo a unidade de medida lux ex Higiene do Trabalho 77 Na pr tica ser esta a grandeza que dever numa primeira inst ncia ser avaliada de modo a determi nar se a densidade ou a concentra o do fluxo luminoso recebido pela superf cie ou plano de trabalho onde o trabalhador executa as tarefas LUMIN NCIA A lumin ncia a medida de brilho de uma superf cie ou seja o fluxo luminoso reflectido ou difundido pelas superf cies ou objectos onde este incide atingindo a vis o do trabalhador A unidade de medida a candela m 4 4 3 N VEIS DE ILUMINA O Em fun o do tipo de tarefas a executar pelo trabalhador e do respectivo grau de exig ncia visual dever ser determinado o n vel de ilumina o ilumin ncia mais adequado para o posto local de tra balho onde esta ocorra Em suma o n vel ilumin ncia aumenta em fun o do grau de esfor o visual requerido a
174. rios no interior das instala es da empresa armazenando apenas a quantidade estritamente necess ria ao processo programar a manuten o peri dica das condutas de l quidos ou de gases inflam veis de modo a evitar fugas perigosas substituir o combust vel inflam vel por outro que o n o seja nas condi es de manipula o diluir a mistura por adi o ao combust vel de uma outra subst ncia que aumente o ponto de inflama o ex adi o de gua aos lcoois recobrir o combust vel por uma camada incombust vel materiais intumescentes promover a ventila o geral ou a aspira o localizada em locais ou pontos onde se possam formar acidentalmente misturas explosivas Figura 8 Recipientes para l quidos inflam veis Preven o e Protec o contra Inc ndio 5 4 3 ACTUA O SOBRE A ENERGIA DE ACTIVA O A elimina o dos focos de igni o uma das t cnicas mais frequentes e mais divulgadas de Preven o de Inc ndios Infelizmente as medidas adoptadas contra a presen a de tais focos ou n o s o abor dadas de uma forma rigorosa ou s o subestimadas e esquecidas por falta de disciplina e aus ncia de inspec es peri dicas de seguran a Citemos alguns exemplos de medidas preventivas relativamente a focos de igni o Focos T rmicos Medidas Preventivas Proibi o correspondente prevendo contudo medidas sensibilizadoras Fumar e foguear e
175. rses e distens es Comoc es e outros traumatismos internos Amputa es e enuclea es Feridas O Traumatismos superficiais Contus es e esmagamentos Queimaduras Envenenamentos agudos e intoxica es agudas Efeitos das intemp ries e de outros factores exteriores O Asfixias Efeitos nocivos da electricidade Efeitos nocivos das radia es Les es m ltiplas de natureza diferentes Outros traumatismos ou traumatismos mal definidos SEGUNDO A LOCALIZA O DA LES O Cabe a excepto olhos Olhos 30 Seguranga do Trabalho Pescoco incluindo garganta e vertebras cervicais Membros superiores excepto m os M os Tronco Membros inferiores excepto p s P s Localiza es m ltiplas Les es gerais SEGUNDO A FORMA DO ACIDENTE Quedas de pessoas Quedas de objectos Marcha sobre choque contra ou pancada por objectos com exclus o de quedas de objectos Entaladela num objecto ou entre objectos Esfor os excessivos ou movimentos em falso Exposi o a ou contacto com temperaturas extremas Exposi o a ou contacto com corrente el ctrica Exposi o a ou contacto com subst ncias nocivas ou radia es Outras formas de acidentes n o classificados noutra parte incluind
176. rto 2004 Organiza o Internacional do Trabalho Conven o sobre a seguran a a sa de dos trabalhadores e o ambiente de trabalho Conven o n 155 Genebra 1981 Organiza o Internacional do Trabalho Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho Directrizes Pr ti cas Edi o do IDICT Lisboa 2002 Serrano M B Begonha M B ONS Normaliza o em Seguran a Edi o da Certitecna Lisboa 2001 ANEXO LISTAS DE VERIFICA O DE SEGURAN A E HIGIENE DO TRABALHO Lista de Verifica o de Seguran a e Higiene do Trabalho PROTEC O DE M QUINAS Requisitos Geral S P N N A Observa es 131 A m quina possui a Declara o de Conformidade CE e a respectiva Marca o CE em local vis vel A m quina tem Manual de Instru es e est redigido em portugu s A m quina utilizada apenas para as fun es a que se destina As zonas de comando inspec o frequente regula o e manuten o est o equipadas com dispositivos de ilumina o apropriados H espa o suficiente para acesso e circula o de pessoas materiais ve culos e outros meios auxiliares de movimenta o rg os de comando Os rg os de comando est o vis veis e devidamente identificados Os rg os de comando da m quina est o fora das zonas perigosas Nota Excepto os comandos de paragem de emerg ncia Est o localizados de modo a que a sua manobra n o provoque
177. ruptura e de part culas de madeira durante a opera o a executar Esfor o excessivo Esfor o resultante da eleva o das pe as de madeira at rea de trabalho nomeadamente nos casos em que este necessita de efectuar a eleva o da pe a acima do n vel dos ombros Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras de madeira resultantes da opera o EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA FURADOR FURADOR DE CORRENTE PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir a protec o das partes m veis corrente broca de modo a evitar o contacto das m os com a ferramenta em movimento O resguardo frontal dever ser transparente de modo a permitir que se observe a pe a a ser trabalhada Utilizar pressores para a fixa o das pe as na mesa de trabalho de modo a garantir que as m os estejam longe da rea de opera o da m quina Garantir que funcionamento do furador s ocorre ap s o desbloqueio da patilha de seguran a ou com a movi menta o descendente do punho da m quina Reduzir o esfor o f sico despendido durante a execu o das tarefas nomeadamente durante per odos de tem po demasiado longos Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras Garantir um sistema de aspira o localizado eficaz de modo a evitar o empoeiramento do po
178. s Via Cut nea por contacto directo acidental ou n o e por projec o Figura 6 Vias de penetra o 4 1 6 VALORES LIMITE DE EXPOSI O DOS CONTAMINANTES CONCEITO Os valores limite de exposi o dizem respeito s concentra es no ar das v rias subst ncias e representam condi es para as quais se admite quase todos os trabalhadores poderem estar expostos dia ap s dia sem efeitos adversos Contudo em virtude da grande amplitude de susceptibilidade individual poss vel que uma pequena percentagem de trabalhadores experimente desconforto para certas subst ncias a concentra es iguais ou inferiores ao valor limite Uma percentagem ainda mais pequena pode ser afectada mais seriamente pelo agravamento de uma condi o preexistente ou pelo desenvolvimento de uma doen a ocupacional Estas hipersensibilidades podem ser detectadas por testes abrangendo um elevado n mero de subst ncias Apesar de n o se crer que a exposi o ao valor limite cause dano significativo a melhor actua o consiste em manter as concentra es de todos os contaminantes qu micos o mais baixas que for pratic vel Anorma portuguesa NP 1796 2004 sobre valores limite de exposi o baseia se nas linhas de orienta o da American Conference of Governamental Industrial Hygienists ACGIH e destina se a todos os lo 54 Higiene do Trabalho cais de trabalho onde se verifica a liberta o de subst ncias nocivas resultantes d
179. s que forne am informa o sobre a qualidade ambiental existente no posto local de trabalho 4 3 3 AMBIENTE T RMICO QUENTE Os ambientes t rmicos quentes s o ambientes para os quais o balan o t rmico calculado na base das trocas de calor por radia o e convec o positivo O organismo deve em consequ ncia accionar os diferentes meios de luta de que disp e contra o calor V rias raz es podem conduzir a uma situa o de stress t rmico e um aumento de metabolismo um aumento da temperatura do ar um aumento da temperatura radiante m dia uma modifica o da velocidade do ar quando a temperatura do ar superior temperatura cut nea m dia um aumento da humidade do ar Para tentar reequilibrar o balan o t rmico o organismo reage fundamentalmente por tr s processos denominados sobrecargas strain fisiol gicas a sobrecarga termost tica as temperaturas cut neas aumentam muito a temperatura interna mais lentamente o aumento da temperatura cut nea permite optimizar as trocas de calor por convec o e por radia o entre a pele e o ambiente sobrecarga circulat ria a diferen a entre a temperatura interna e a temperatura cut nea diminui o que significa um aumento da condut ncia fisiol gica a qual por sua vez assegurada por um aumento do d bito sangu neo cut neo sobrecarga de suda o a optimiza o das trocas de calor por convec o e por radia o obtidas por um au
180. s f sicas mais ligeiras Evitar posturas for adas e flex es do tronco prolongadas durante a lixagem das diversas pe as de madeira Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Manter a pe a preferencialmente num plano horizontal altura do tronco de modo a que se mantenha uma postura erecta durante a execu o da tarefa A execu o desta durante longos per odos pode levar ao apare cimento de dores musculares ou a outras complica es do foro muscular FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pecas armazenadas nas proximidades ou na area de trabalho Queda de objectos Queda das pe as de madeira nos membros inferiores quer durante o seu manuseamento quer durante a execu o da tarefa Entaladela entre um objecto im vel e outro m vel Entaladela dos dedos das m os entre a pe a de madeira e as bandas da lixa Esfor o excessivo a levantar objectos Esfor o resultante da postura adoptada ou da eleva o das pe as de madeira at ao plano de trabalho Por vezes existe a necessidade de se elevar a pe a acima do n vel do ombro Outros agentes f sicos Exposi o s vibra es resultantes do funcionamento das lixadoras Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras de madeira resultantes da tarefa de lixagem Choque contra objectos m veis Eros o da pele dos dedos das m os provocada pelo contacto com a band
181. s se situem em edif cio separado a comunica o entre estas e os locais de trabalho deve fazer se de prefer ncia por passagens cobertas As paredes destas instala es devem ser de cor clara revestidas de azulejo ou outro material imperme vel at pelo menos 1 5m de altura Os lavat rios devem estar providos de sab o ou doseadores de sab o n o irritante n o devendo permitir se a utiliza o de toalhas colectivas ex podem ser utilizadas toalhas de papel descart veis secadores de m os por ar quente etc As cabines das retretes munidas de autoclismo devem ser ventiladas por tiragem directa para o exterior com porta independente abrindo para fora provida de fecho As divis rias dos compartimentos devem ter uma altura m nima de 1 8m e o seu bordo inferior n o poder situar se a mais de 0 2m acima do pavimento As cabinas de banho com chuveiro devem estar instaladas em local pr prio separado das retretes e dos urin is ter antec mara de vestir com cabide e banco dispor de gua fria e quente de piso antiderrapante e serem providas de portas com abertura para o exterior ou constru das de modo a manter o resguardo conveniente Quanto ilumina o esta deve ser de intensidade uniforme e os meios de ilumina o artificial devem ser mantidos em boas condi es de funcionamento e de limpeza De acordo com o artigo 139 deste regulamento de seguran a as instala es sanit rias dever o ter o seguinte equip
182. s Engenheiros Regi o Norte Ed Porto 2004 Miguel A S Arezes P Costa M Campelo F Kauppinen T Vincent R Liukkonen T Grzebyk M Kauppinen A Welling I Occupational Exposure to Wood Dust in Portugal Report to EU WOOD RISK Project QLK4 2000 00573 Finnish Institute of Occupational Health FIOH and Institut National de Recherche et de S curit INRS Helsinki and Nancy 2004 em vias de publica o Minist rio da Seguran a Social e do Trabalho Acidentes de Trabalho 2000 Estat sticas em S ntese Departamento de Estudos Prospectiva e Planeamento Lisboa 2003 Minist rio da Seguran a Social e do Trabalho Boletim Estat stico Maio 2004 Departamento de Estudos Estat stica e Planeamento Lisboa 2004 Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Anuario de Estad sticas Sociales Y Laborales de 2002 Subscretaria de Trabajo y Asuntos Sociales Secretar a General T cnica Subdireccion General de Estad sticas Sociales y Laborales Madrid 2003 Occupational Health and Safety Management Systems Specification OHSAS 18001 1999 British Standards Insti tute Londres 1999 Occupational Health and Safety Management Systems Guidelines for the implementation of OHSAS 18001 OHSAS 18002 2000 British Standards Institute Londres 2000 Ordem dos Engenheiros Regi o Norte Sistemas em Foco Guia para Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho Tradu o e adapta o de Miguel A S et al Po
183. s de Seguran a Higiene e Sa de devem situar se dentro da organiza o da Empresa na depend ncia directa do rg o executivo de mais elevado grau de decis o As actividades t cnicas de seguran a e higiene do trabalho s o exercidas por t cnicos superiores ou t cnico profissionais com autonomia t cnica estando estes certificados pelo organismo do minist rio respons vel pela rea laboral competente em mat ria de seguran a e higiene do trabalho A responsabilidade t cnica da vigil ncia da sa de cabe ao m dico do trabalho que dever estar igual mente certificado recomend vel um interc mbio constante entre este servi o e os diversos departamentos da empresa que de algum modo possam influir nos aspectos de Seguran a e Higiene dos locais de trabalho des ignadamente os Departamentos de Recursos Humanos de Manuten o e de Produ o Os Servi os de Seguran a Higiene e Sa de devem tomar as medidas necess rias para prevenir os riscos profissionais e promover a seguran a e a sa de dos trabalhadores realizando nomeadamente as seguintes actividades a Informa o t cnica na fase de projecto e de execu o sobre as medidas de preven o relati vas s instala es locais equipamentos e processos de trabalho b Identifica o e avalia o dos riscos para a seguran a e sa de no local de trabalho e controlo peri dico da exposi o a agentes qu micos f sicos e biol gicos Princ pios Gerais d
184. s primeiras medidas a aplicar em caso de inc ndio Esta recomenda o deve ser conhecida por todos e consequentemente ter uma distribui o global Preven o e Protec o contra Inc ndio 97 e ser afixada nas zonas da empresa de forte densidade de pessoal tais como entradas vesti rios refeit rios etc Normalmente esta recomenda o encontra se afixada em conjunto com as plantas de emerg ncia anteriormente referidas Poder ser estabelecida uma recomenda o particular para cada local ou posto de trabalho e ser a afixada ela indicar o material a ser accionado as regras a respeitar para prevenir inc ndios antes e depois do trabalho as medidas a tomar e a reparti o das fun es de cada trabalhador presente em caso de inc ndio A finalidade das recomenda es especiais limitada e bem definida aplicando se a determinados servi os equipas de interven o ou brigadas de inc ndio Servi o de Vigil ncia etc e a pessoas respons vel pela Seguran a telefonista etc Estas recomenda es estabelecem as fun es a desempenhar e os objectivos a cumprir quer numa situa o normal quer em caso de inc ndio Como conclus o dever acentuar se que em mat ria de preven o e protec o contra inc ndios nada deve ser improvisado ou negligenciado Muitas vezes a solu o dos problemas que s o colocados exige conhecimentos muito diversificados uma importante documenta o e sobretudo uma grande ex
185. s tr s factores constituem o que se costuma designar por tri ngulo do fogo Combust vel Energia de Activa o Comburente Figura 7 Tri ngulo do fogo As t cnicas de extin o do fogo baseiam se no conhecimento do tri ngulo do fogo e consistem na elimina o de um ou mais daqueles tr s factores afastando se o combust vel do alcance do fogo ou dividindo o em focos de inc ndio mais pequenos e facilmente extingu veis suprimindo ou limitando o oxig nio o que pode ser feito circunscrevendo o fogo a um espa o impedindo assim o acesso de oxig nio asfixia ou cobrindo os focos com subst ncias incom bust veis que impe am o seu contacto com o ar como por exemplo areia espuma etc abafamento limitando a temperatura lan ando gua sobre o fogo em jacto ou pulverizada ou outras subs t ncias que absorvam o calor desenvolvido 5 3 RISCO DE INFLAMA O 5 3 1 COMBUST VEIS S LIDOS CORRENTES S o subst ncias que se encontram geralmente nas empresas quer como mat rias primas produtos in term dios ou acabados quer como materiais que fazem parte das constru es Citamos como exemplo a madeira os pain is de madeira o papel e os t xteis De uma maneira geral estas subst ncias n o se inflamam sen o quando submetidas a uma chama ou a uma fonte de calor durante o tempo suficiente para provocar a emiss o de vapores inflam veis assim que um fragmento de ma
186. scente e operarem com corrente alternada produzindo assim uma cintila o para a frequ ncia respectiva 50 Hz 78 Higiene do Trabalho Com base no valor medido no local posto de trabalho e nos valores de ilumin ncia recomendados pela norma pode se efectuar uma comparag o entre estes de modo a verificar se o nivel de ilumin ncia existente num determinado local posto de trabalho adequado ou n o Os resultados daquela compara o s o definidos de acordo com a seguinte tabela S mbolo N vel de Interven o N N o necess rio introduzir melhorias m dio 50 100 A melhorar a breve prazo recomendado 10 50 A melhorar urgentemente lt 10 Requer uma interven o muito urgente Tabela 2 Compara o dos Valores Medidos Valores Recomendados Deste modo pode se definir qual o n vel de interven o a ter em conta face ao resultado obtido Se o valor medido for inferior ao recomendado ser necess rio adoptar medidas adequadas para aumentar o n vel de ilumina o existente no local posto de trabalho No entanto dever se ter em aten o que o aumento excessivo deste n vel pode ser desaconselh vel na medida em que poder dar origem a contrastes 22 excessivos ou provocar sombras muito carrega das 4 4 4 CONTRASTES E ENCANDEAMENTO Se o olho humano necessita do contraste para funcionar eficazmente este n o deve ser muito acentuado podendo inclusive dar origem ao enca
187. sos de gua Colocar os panos impregnados no contentor apropriado cor preta e lavar a zona contaminada com gua em abund ncia retendo os produtos da lavagem como se fossem detritos contaminados INC NDIO Equipamento de Protec o Utilizar um aparelho de respira o aut nomo bem como vestu rio de protec o para combate a inc ndio Meios extin o N o utilizar gua em jacto Utilizar p ABC CO2 ou espuma Em caso de inc ndio nas proximidades manter os recipientes frios por pulveriza o de gua ANEXO IV FICHAS DE SEGURANGA DAS PRINCIPAIS M QUINAS DAS IND STRIAS DA FILEIRA DE MADEIRA FICHA DE SEGURAN A RETESTADEIRA PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Garantir que as protec es instaladas se encontram em funcionamento de modo a evitar o acesso s zonas perigosas da m quina partes m veis Garantir que os discos de corte se encontram totalmente protegidos na situa o de repouso Para tal deve existir um resguardo fixo que cubra a parte superior da serra e um resguardo m vel que cubra a parte inferior da mesma Utilizar extens es da mesa e ou apoios para a coloca o das pe as Evitar a utiliza o de pe as de roupa largas em particular as mangas da bata de trabalho Reduzir o esfor o f sico despendido durante a movimenta o das pe as de madeira nomeadamente das de maiores dimens es Para tal devem ser feitas pausas peri dicas ou alternar com actividades f sicas mais ligeiras
188. star aptas a cumprir a fun o a que se destinam e a ser objecto de regula o e manuten o sem expor a riscos as pessoas que com elas trabalham quando tais opera es sejam efectuadas de acordo com as condi es previstas pelo fabricante As medidas tomadas devem ter por objectivo eliminar os riscos de acidente durante o tempo previs vel de vida da m quina incluindo as fases de montagem e desmontagem inclusivamente nos casos em que tais riscos resultem de situa es an malas previs veis A m quina deve ser fornecida com todos os equipamentos e acess rios especiais e essenciais para poder ser regulada cuidada e utilizada sem risco Se determinados rg os da m quina tiverem de ser inspeccionados frequentemente devem ser eq uipados com dispositivos de ilumina o apropriados O mesmo princ pio deve existir nas zonas de regula o e de manuten o COMANDOS Os rg os de comando devem ser Claramente vis veis e identific veis e se for caso disso objecto de uma marca o apropria da Dispostos de modo a permitirem uma manobra segura sem hesita es nem perdas de tempo e sem equ vocos Dispostos fora das zonas perigosas excepto se necess rio para determinados rg os como o de paragem de emerg ncia de instru es para rob s Seguranga do Trabalho 37 Situados de modo que a sua manobra n o provoque riscos adicionais A m quina deve estar munida de dispositivos d
189. sto de trabalho FACTORES DE RISCO Queda de pessoas ao mesmo nivel Queda provocada pelas pe as armazenadas nas proximidades ou na rea de trabalho Queda de objectos Queda das pe as de madeira nos membros inferiores enquanto se executa a opera o Choque contra objectos m veis Contacto das m os com as partes m veis da m quina corrente broca Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Projec o de part culas e ou de res duos de madeira durante a opera o Esfor o excessivo Esfor o resultante quer da eleva o das pe as at rea de trabalho quer da movimenta o manual das pe as de madeira Exposi o a ru do Exposi o a agentes qu micos Poeiras de madeira resultantes da opera o EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL culos contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Manguitos Cal ado de protec o FICHA DE SEGURAN A CHARRIOT PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Efectuar cuidadosa e regularmente a inspec o e conserva o das serras de fita Provi denciar a sua repara o ou substitui o imediata quando se detectarem fendas ou outros defeitos Garantir a protec o das partes m veis do charriot volantes superior e inferior carro do char riot correias etc Garantir a exist ncia de uma protec o na serra de fita devendo esta ser regul vel em fun o do di metro do toro de madei
190. tas antideflagrantes Atrito Lubrifica o 5 O Decreto Lei n 112 96 de 5 de Agosto que estabelece as regras de seguran a e sa de relativas aos aparelhos e sistemas de protec o destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas 90 Preven o e Protec o contra Inc ndio Focos Qu micos Medidas preventivas Reac es exot rmicas Isolamento adequado controlo autom tico da temperatura Subst ncias reactivas Separa o e armazenamento adequado Subst ncias oxidantes Ventila o controlo da humidade ambiental 5 4 4 ACTUA O SOBRE O COMBURENTE A elimina o do comburente da atmosfera onde manipulado o combust vel s poss vel em certos casos relativamente pouco frequentes Consideram se atmosferas inertes aquelas em que se actuou mediante a adi o de um g s inerte azoto ou di xido de carbono diminuindo a propor o de oxig nio Como exemplos de aplica o cita se a inertiza o de reactores qu micos e dep sitos de produtos inflam veis Algumas medidas de actua o sobre o combust vel tendentes a evitar o contacto combustivel comburente anteriormente referidas podem ser tamb m inclu das neste ponto 5 5 PROTEC O ESTRUTURAL E CONFINAMENTO DO INC NDIO 5 5 1 OBJECTO DA PROTEC O ESTRUTURAL O controlo do inc ndio tanto no aspecto de Preven o como no de Protec o pode ser levado a cabo por duas formas activa e passiva O controlo activo
191. todologia de trabalho consequente sem interven es ou correc es isoladas p CCDRN 4 COMISS O DE COORDENA O E A ON OPERA O NORTE UNI O EUROPEIA Fundos Estruturais
192. toros ou de res duos de madeira nos membros inferiores Pancada por objectos m veis incluindo fragmentos e part culas Pancada provocada pelos res duos de madeira resultantes do corte dos materiais Esfor o excessivo a manejar ou a atirar objectos Esfor o resultante do manejo da motoserra durante o corte bem como da postura adoptada Exposi o a ru do Outros agentes f sicos Exposi o s vibra es resultantes do funcionamento da motoserra Exposi o a agentes qu micos Poeiras de madeira resultantes do corte dos materiais EQUIPAMENTO DE PROTEC O INDIVIDUAL Viseiras contra ac es mec nicas Protectores auditivos Luvas para ac es mec nicas Cal ado de protec o FICHA DE SEGURANGA EMPILHADOR PRINC PIOS GERAIS A OBSERVAR Efectuar a inspec o do ve culo antes de o por em funcionamento de modo a verificar se este re ne as condi es necess rias para a sua utiliza o Circular a velocidade reduzida m ximo 10 Km h e abrandar tocando a buzina aproxima o de portas locais de passagem ou cruzamentos No interior das instala es fabris dever o seguir se rigorosamente as regras do c digo da estrada Nos casos em que a carga seja demasiado elevada e dificulte a visibilidade do condutor dever se circular em marcha atr s N o permitido transportar passageiros A eleva o de algu m sobre a plataforma de transporte s poder ser permi tida quando sobre esta exista
193. trabalho Ajustes e ou substitui o de partes de equipamento soltas e desequili bradas Utiliza o de equipamentos acopla dos s m quinas de modo a reduzir os n veis de ru do emitidos por estas Utiliza o de materiais amortecedores de choques e ou vibra es Utiliza o de silenciadores na sa da de jactos de ar ou gases Altera es ao n vel do processo e ou das t cnicas produtivas Substitui o das m quinas mais antigas por m quinas que tenham acom panhado a evolu o da t cnica Substitui o de rebitagem pneum tica por soldadura Substitui o de engrenagens met licas por engrenagens pl sticas diminui o do atrito Diminui o da velocidade de rota o de ventiladores 2 Actua o sobre as vias de propaga o O controlo do ru do na fonte nem sempre poss vel e por vezes apesar de serem tomadas medidas nesse sentido a redu o obtida n o suficiente Como tal devem ent o ser consideradas outro tipo de medidas que visem controlar o ru do na sua traject ria de propaga o tais como AC ES A EMPREENDER EXEMPLOS Isolamento anti vibr til Afim de diminuir a transmiss o das vibra es produzidas por uma m qui na atrav s de elementos s lidos adjacentes fonte de ru do podem ser utilizados suportes adequados em borracha corti a resinas sint ticas Encapsulamento O encapsulamento da fonte de ru do quando realiz vel pode constituir
194. tuir o ar contaminado e sobreaquecido por ar fresco do exterior e evitar o mal estar devido humidade A ventila o projectar se de modo adaptar se s condi es mais quentes e que prevalecem durante um certo tempo 2 Protec o de paredes opacas tectos em particular A protec o destas superf cies obt m se atrav s dos seguintes factores aumento do coeficiente de reflex o das paredes pintura folha de cobre ou de alum nio cal viva etc aumento da resist ncia t rmica das paredes utiliza o de diversos materiais isolantes tectos duplos etc aumento do coeficiente transmiss o de calor das paredes atrav s da irriga o das superf cies 3 Protec o de superf cies vidradas A protec o das superf cies vidradas obt m se atrav s dos seguintes medidas Higiene do Trabalho 75 diminui o do fluxo de calor incidente orienta o das janelas guarda ventos horizontais estores exteriores etc aumento do coeficiente de reflex o dos vidros vidros duplos separados por uma folha de cobre ou de ouro etc absor o do fluxo incidente nos vidros atrav s de colora o apropriada Os vidros de protec o ao calor actuam portanto por absor o e ou reflex o ao calor radiante A colora o tem o inconveniente de provocar um aquecimento do vidro e consequentemente uma radia o secund ria que pode diminuir o efeito de protec o em c
195. ue precede o seu in cio em actos de prepara o ou com ele relacionados e o que se lhe segue em actos tamb m com ele rela cionados e ainda as interrup es normais ou for osas de trabalho Contudo a Lei admite algumas extens es deste conceito considerando tamb m como acidentes de trabalho os que se verifiquem a no trajecto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste nos termos definidos em legis la o especial na execu o de servi os espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito econ mi co para o empregador no local de trabalho quando no exerc cio do direito de reuni o ou de actividade de represen tante dos trabalhadores nos termos previstos no C digo no local de trabalho quando em frequ ncia de curso de forma o profissional ou fora do local de trabalho quando exista autoriza o expressa do empregador para tal frequ ncia Em actividade de procura de emprego durante o cr dito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessa o de contrato de trabalho em curso Fora do local ou do tempo de trabalho quando verificado na execu o de servi os determina dos pelo empregador ou por este consentidos Segundo o artigo 286 da Lei considera se dano a les o corporal perturba o funcional ou doen a que determine redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte do trabalhador resultante directa ou indirectamente de acidente de trabal
196. ve informar os trabalhadores com fun es espec ficas no dom nio da seguran a 16 Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais higiene e sa de do trabalho sobre a avalia o dos riscos as medidas de seguran a higiene e sa de os materiais de protec o e os relat rios dos acidentes de trabalho bem como da informa o t cnica no mbito de registos obrigat rios e a proveniente de inspec es realizadas por organismos compe tentes As consultas respectivas respostas e propostas devem constar de registo em livro pr prio organizado pela empresa O empregador deve informar os servi os e os t cnicos qualificados exteriores empresa que exer am actividades de seguran a higiene e sa de do trabalho sobre os factores que reconhecida ou presumi velmente afectam a seguran a e sa de dos trabalhadores e as mat rias os riscos para a seguran a e sa de bem como as medidas de protec o e de preven o e a forma como se aplicam bem como dos trabalhadores respons veis pela aplica o das medidas de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores a respectiva forma o e o material dispon vel De igual modo a empresa em cujas instala es os trabalhadores prestam servi o deve informar os respectivos empregadores sobre as mat rias referidas no par grafo anterior 2 2 ORGANIZA O DOS SERVI OS 2 2 1 SERVI OS DE SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO Os Servi o
197. vem ser adoptadas e a identifica o dos trabalhadores respons veis pela sua aplica o bem como assegurar os contactos necess rios com as entidades exteriores competentes para realizar aquelas opera es e as de emerg ncia m dica j Permitir unicamente a trabalhadores com aptid o e forma o adequadas e apenas quando e durante o tempo necess rio o acesso a zonas de risco grave I Adoptar medidas e dar instru es que permitam aos trabalhadores em caso de perigo grave e iminente que n o possa ser evitado cessar a sua actividade ou afastar se imediatamente do local de trabalho sem que possam retomar a actividade enquanto persistir esse perigo salvo em casos excepcionais e desde que assegurada a protec o adequada m Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigoso n Dar instru es adequadas aos trabalhadores o Ter em considera o se os trabalhadores t m conhecimentos e aptid es em mat rias de segu ran a e sa de do trabalho que lhes permitam exercer com seguran a as tarefas de que os incum bir Na aplica o das medidas de preven o o empregador deve mobilizar os meios necess rios nome adamente nos dom nios da preven o t cnica da forma o e da informa o e os servi os adequados Princ pios Gerais de Preven o e Aspectos Organizacionais 13 internos ou exteriores empresa estabelecimento ou servi o bem como o equipamento de protec o que se torne ne
198. xemplos dessas medidas No terceiro caso temos as medidas organizacionais que actuam no sistema Homem M quina Am biente Ainda na perspectiva de controlo de ru do seria por exemplo proceder rota o peri dica de trabalhadores expostos ao risco de trauma ac stico Por ltimo surgem medidas individuais ou de protec o individual que actuam ao n vel do Homem Neste caso e por analogia com os anteriores ter amos a necessidade de utiliza o de protectores auditivos Deve salientar se que a adop o de medidas construtivas constitui o m todo mais desej vel e eficaz de protec o pelo que dever ser este o primeiro a ser implementado Estas devem desejavelmente ser encaradas na fase de concep o ou de projecto pois implicam maior racionaliza o e menores custos seguran a integrada 3 2 ACIDENTES DE TRABALHO 3 2 1 INTRODU O Segundo o C digo de Trabalho acidente de trabalho o sinistro entendido como acontecimento s bito e imprevisto sofrido pelo trabalhador que se verifique no local e no tempo de trabalho Entende se por Local de trabalho todo o lugar em que o trabalhador se encontre ou deva dirigir se em virtude 6 Veja se o n 1 do artigo 284 da Lei n 99 2003 de 27 de Agosto Seguranga do Trabalho 27 do seu trabalho e em que esteja directa ou indirectamente sujeito ao controlo do emprega dor Tempo de trabalho al m do per odo normal de trabalho o q
199. xterior M QUINAS PARA TRABALHAR MADEIRA As m quinas para trabalhar madeira devem satisfazer pelo menos as seguintes exig ncias essenciais em mat ria de seguran a e sa de a Am quina deve permitir que a pe a a trabalhar possa ser colocada ou guiada em condi es de seguran a Se a pe a for mantida m o sobre uma mesa de trabalho esta deve assegurar uma estabilidade suficiente durante o trabalho e n o deve dificultar a desloca o da pe a b Se a m quina for suscept vel de ser utilizada em condi es que provoquem um risco de pro jec o das pe as de madeira deve ser equipada com meios apropriados para evitar ou minimi zar aquela projec o ou se tal n o for o caso para que n o produza riscos para o operador A m quina deve parar a ferramenta num espa o de tempo suficientemente curto de modo a minimizar o risco de contacto do trabalhador com a ferramenta durante o processo de imobili za o d Sempre que a ferramenta esteja integrada numa m quina n o completamente autom tica esta deve ser equipada com meios que eliminem e reduzam a gravidade dos acidentes utilizando por exemplo porta ferramentas de sec o circular limitando a profundeza de passo etc No ANEXO IV apresentam se as fichas de seguran a dos principais equipamentos utilizados nas ind s trias da fileira da madeira Estas fichas de seguran a cont m a informa o relativa aos Princ pios Gerais a observar em pri

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