Home

INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA

1. Quadro 9 2 Acidente T pico Fase Il Investiga o e An lise VI 31 32 33 33 34 38 ndice de figuras Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig 2 1 Enquadramento do anticlinal de 4 1 Desmonte em profundidade sss HH 10 4 2 Fluxograma das fases e opera es de desmonte de m rmores a c u erre EET 11 4 3 Cabouqueiro com martelo 13 4 4 Serrador de kk kk kk kk ke kek kk kk kk KAK k A KAK AK A KK KA A RA KA 13 s 4 5 e 4 6 Girat rias com p 14 4 Ts ODerador de Gries s sun pe fa lda o da ob erd a De br latte 14 Re EUe PY RC 15 4 9 D rmpper utin nlbd sm 15 4 10 Serrador e bloco 16 4 11 Serrador e monol mina a serrar bloco 16 5 1 Corte de bloco prim rio com m quina de fio diamantado 21 5 2 Prepara o de derrube de blo
2. Controlo 30000000000000000000000000000 adicione mais linhas se necess rio Sec o 8 Factores Legais Legisla o de SST Verificar se alguma das falhas identificadas nas sec es 6 7 constitui incumprimento legal e ou se a legisla o aplic vel constitui ela pr pria um problema entrave mais do que uma solu o Dsim N o Se Sim mencione a lei ou regulamento aplic vel Coluna 1 e descreva o que deve ser feito para estar em conformidade Coluna 2 Quest es 1 Lei Regulamento 2 Descri o Legais XXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX adicione mais linhas se necess rio Sec o 9 Assinaturas Investiga o e An lise Assinatura do Investigador Data ano m s dia Assinatura do Revisor ou L der da Equipa Date ano m s dia RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho PARTE Ill PLANO DE AC O Sec o 10 Verifique sua Avalia o de Riscos Antes de decidir sobre o Plano de Ac o Sec
3. 55 Fig 9 17 Distribui o relativa das falhas 56 Fig 9 18 Distribui o relativa dos AT de acordo com os FIC 56 Fig 9 19 Distribui o relativa dos AT por 57 Fig 9 20 Distribui o relativa dos AT por 58 VIII Abreviaturas ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho AT Acidente de Trabalho ASSIMAGRA Associa o Portuguesa dos Industriais de M rmores Granitos e Afins EEAT Estat sticas Europeias de Acidentes de Trabalho DGEG Dire o Geral de Energia e Geologia DP Doen as Profissionais DREAL Delega o Regional da Economia do Alentejo EPI s Equipamentos de Prote o Individual FIC Fatores Individuais Contributivos FLT Fatores do Local de Trabalho FOG Fatores Organizacionais e de Gest o GEP Gabinete de Estrat gia e Estudos IE Ind stria Extrativa IX Cap tulo 1 Introdu o objetivos e organiza o da disserta o 1 1 Introdu o A extra o de pedra uma das atividades industriais em que o trabalho mais perigoso a probabilidade dos trabalhadores das pedreiras sofrerem um acidente de trabalho AT mortal duas vezes superior dos trabalhadores da constru o e treze vezes superior dos trabalhadores das ind
4. Ap s a identifica o dos fatores mais frequentes foram tamb m indicados ao n vel do plano de a o e ao n vel da aprendizagem organizacional poss veis estrat gias de preven o 62 Capitulo 10 Considera es finais Com este estudo pretendeu se demonstrar onde se encontram algumas oportunidades de atua o a n vel da preven o nomeadamente uma diferente perspetiva de an lise e tratamento da informa o obtida a partir dos inqu ritos dos AT Pretendeu se igualmente poder contribuir para o desenvolvimento de instrumentos operacionais de utilidade p blica para a promo o da melhoria das condi es do trabalho atrav s de interven es mais direcionadas Para esse efeito foi tamb m apresentada uma proposta de instrumento pr tico de registo investiga o e an lise de AT baseado no processo RIAAT Este estudo demonstra que apesar de se ter verificado uma redu o do n mero de unidades extrativas em atividade e respetivos trabalhadores expostos levando a uma redu o significativa do n mero de AT nos ltimos quatro anos existem ind cios de que o ndice de incid ncia se mant m elevado De facto os ltimos anos t m sido caracterizados por uma grave crise econ mico financeira com repercuss es a n vel econ mico e social Por um lado verifica se um excesso de procura de emprego e por outro um aumento da exposi o dos trabalhadores a riscos profissionais Por parte das empresas o controlo de
5. de informa o e respetivos registos sobre os tempos de trabalho prestado pelo trabalhador nos 30 dias que antecedem o acidente art s 111 n s 1 e 2 do RJPSST 20 A ACT realiza inqu rito a todos os AT mortais e graves que lhe tenham sido comunicados ou dos quais tenha conhecimento por qualquer forma socorrendo se para o efeito de todas as fontes formais ou informais de informa o entre as quais as participa es obrigat rias dos empregadores as participa es das autoridades policiais e da comunica o social 40 6 4 Principais fontes oficiais de indicadores estat sticos de acidentes de trabalho O estudo estat stico da sinistralidade laboral permite uma vis o global sobre as reas problem ticas a dete o de riscos particulares e a evidenciac o de fatores menos bvios de produ o de acidentes podendo se nomeadamente determinar a magnitude dos problemas de acidente a extens o e a sua gravidade e as altera es na reparti o e na incid ncia das les es profissionais identificar eventualmente novos riscos estabelecer as necessidades de medidas preventivas e classificar a sua ordem de prioridades monitorar e avaliar a efic cia das medidas preventivas supervisionar os riscos advertir e levar a cabo campanhas de sensibiliza o estimar as consequ ncias das les es profissionais nomeadamente em dias perdidos ou em custos e por ltimo proporcionar dados de retroalimenta o aos empregadores aos
6. rea facial m o costas p etc Descri o e c digo de acordo com EEAT Previstos Antecipados Sem aus ncia 1 3 dias 4 6 dias 7 13 dias 14 20 dias 21 dias 1 m s 1 3 meses 3 6 meses 6 meses ou mais Nenhum Primeiros Socorros S em hospitaliza o Hospitaliza o Assinaturas Registo Data ano m s dia Date ano m s dia PARTE II INVESTIGA O E AN LISE Sec o 5 5 Classifica o 1 5 Fatores Individuais Contributivos FIC 5 Preven o Pessoa s Falhas Humanas Que a es humanas foram atribu das a este acidente incidente Explique brevemente o que aconteceu e classifique a falha do ponto de vista cognitivo por ex movimentos errados ou inapropriados mau diagn stico decis o errada mau planeamento de uma ac o etc Tipos de Erro Deslize ou Lapso 1A Engano 1B Viola o 2 Nenhum N o aplic vel 3 Se foi uma viola o i e infra o consciente das regras embora bem intencionada explique porque que a pessoa a cometeu Houve fatores individuais que possam ter desencadeado ou contribu do para o comportamento falha acima considerado adicione mais linhas se necess rio Que barreiras poderiam ter prevenido controlado os comportamentos ou erros acima considerados ex barreiras f sicas procedimentos de trabalho supervis o conhecimentos e compet ncias etc 1 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 3 adicione mais linhas se nece
7. Todo o processo assim como o respectivo impresso est estruturado em 4 partes sequenciais Fig 1 Em determinados acidentes de prefer ncia simples este processo pode ainda ser simplificado para economizar tempo Os detalhes s o explicados na sec o 4 deste manual PROCESSO INPUT OUTPUT I Registo Investiga o Plano de Aprendizagem Aconteci 1 e Analise Organizacional Melhoria acidentais I Eu Parte Ill Parte IV Cont nua Fig 1 Ilustra o do processo RIAAT 3 O modelo de acidente subjacente metodologia As ideias claras promovem a qualidade Portanto cabe fazer uma distin o expl cita entre um m todo ferramenta pr tica de trabalho que se utiliza para atingir um fim espec fico e um modelo de acidente uma teoria para explicar o mecanismo do mesmo A metodologia embutida no processo RIAAT est enraizada em dois modelos bem conhecidos de causalidade de acidente A Parte por exemplo integra a metodologia do Eurostat 2001 a qual por sua vez adopta o conceito de desvio que se tornou popular nos anos 19805 e g Kjell n 1984a b 1998 A Parte II por outro lado refere se an lise de causalidade e explicitamente baseada no modelo dos acidentes organizacionais proposto por Reason 1997 O modelo de Reason define 3 n veis principais de pesquisa a organiza o gest o o local de trabalho e a pessoa ou equipa Estes s o os tr s estratos ou n veis onde o investig
8. an lise na Parte Il adaptado de Reason 1997 c Dentro dos limites da organiza o a pol tica e o controlo da gest o s o assuntos chave da seguran a A defini o de prioridades a or amenta o e as pol ticas da gest o t m um impacto sobre o local e condi es de trabalho Para melhorar o desempenho fundamental identificar os pontos fracos ao n vel organizacional e de gest o d Por ltimo a Legisla o de SST tamb m uma parte importante do processo de investiga o Cumprir as exig ncias legais a primeira responsabilidade de qualquer gestor Embora seja uma estrat gia minimalista para lidar com a seguran a constitu o primeiro passo preventivo em qualquer organiza o como tal identificar poss veis incumprimentos legais dever ser parte integrante de uma boa investiga o Por outro lado os organismos externos envolvidos na fiscaliza o e elabora o das leis e g inspectores e legisladores devem igualmente estar cientes das limita es legais que por vezes podem ser mais um problema do que uma ajuda Por vezes certas limita es legais ou incongru ncias s o identificadas na sequ ncia de um acidente e ou ocorr ncia perigosa A pesquisa sistem tica atrav s dos n veis hier rquicos acima citados ditar o Plano de Ac o na Parte III Outros fundamentos te ricos foram igualmente inclu dos neste instrumento nomeadamente os princ pios da aprendizagem organizacional e g Reas
9. o 11 compare os factos registados na Parte e todos os resultados subsequentes Parte 11 com os registos aplic veis da Avalia o de Riscos AR Verifique se os perigos ac es humanas etc e os riscos envolvidos nesta ocorr ncia espec fica foram efectivamente considerados na AR Se existe AR e todos os riscos relevantes foram considerados pergunte a si pr prio porque n o preveniu este caso em particular XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Decida se a AR ainda suficiente ou se necessita de melhoria revis o se for recomendada revis o deve inclui la na Sec o 11 Plano de Ac o Sec o 11 Prioridade 1 Curto prazo lt 1 m s 2 M dio prazo 1 6 meses 3 Longo prazo gt 6 meses Esta sec o deve abordar as ac es espec ficas a implementar para prevenir ou controlar os problemas falhas identificados na Parte I e Parte II O qu Quem Custo Estimado Prioridade XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXX XXXXX x Sec o 12 Assinatura Plano de Ac o Proposto Aprovado por Data ano m s dia Assinatura do Respons vel ou L der da Equipa Sec o 13 Assinatura para Seguimento Encerramento Confirmado Verificado por Data ano m s dia Assinatura do Respons vel pelo seguimento RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho PART IV APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Li es aprendidas Discuss o Sec o 14 A aprendizagem organizacional
10. o por parte da entidade empregadora N o obstante todos os dados s o tratados a posteriori de igual forma pelo Eurostat Em Portugal os dados s o fornecidos pelo GEP cuja metodologia de recolha est em conson ncia com a EEAT sendo estes dados provenientes de empresas seguradoras como j foi referido anteriormente Atrav s da an lise da Fig 6 2 poss vel concluir que na UE a ind stria extrativa a atividade que registou em 2010 o n mero mais elevado de acidentes mortais por 100 000 pessoas empregadas 57 36 Minas e pedreiras Constru o Transportes e armazenamento Fornecimento de gua gest o de lixo Agricultura floresta e pesca Eletricidade g s Ind stria Servi os e atividades administrativas Com rcio a retalho rep Autom vel Administra o P blica Atividades imobili rias Artes entretenimento e recrea o Outras atividades de servi os Informa o e comunica o Ativ profissionais cient ficas e t cnicas Hotelaria e restaura o Atividades financeiras e seguradoras Sa de humana e activ Trabalho social Educa o Fig 6 2 Taxas de incid ncia de AT mortais dos diferentes setores de atividade na EU 2010 adaptado 57 Organiza o Internacional do Trabalho A OIT possui uma base de dados estat stica LABORSTA e ILOSTAT 58 na qual difunde diversos dados sobre AT relativos a v rios pa ses a n vel mundial Os dados constantes dessa base representam as estat
11. Concentre se apenas nos aspetos cr ticos pode ser til anexar desenhos ou fotos de boas e m s pr ticas para ilustrar o objetivo A informa o aqui registada pode resultar de uma discuss o em grupo quando se decidiu o plano de a o Este caso eleg vel apropriado para efeitos de treino futuro Sim N o Se Sim em que circunst ncias Divulga o Difus o QUEM internamente Decida quem s o os trabalhadores gestores grupos ocupa es departamentos etc que devem estar inteiramente cientes deste caso incluindo as a es de melhoria estabelecidas nomeadamente os representantes de SST comiss o SST representantes dos trabalhadores representante do empregador QUEM externamente Universidades centros de investiga o comunica o social COMO Proponha o meio adequado de divulga o por ex reuni o Assinatura Aprendizagem Organizacional Data ano m s dia ORIENTA ES DE PREENCHIMENTO PARTE REGISTO Sec es 1 4 A Parte foi concebida para assegurar o registo interno da informa o essencial relativa ao acidente Esta parte est alinhada com a metodologia Eurostat para a produ o de Estat sticas Europeias nas Sec es 1 3 todos os campos assinalados com E s o vari veis harmonizadas do Eurostat e podem utilizar se os respetivos c digos PARTE II INVESTIGA O E AN LISE Sec es 5 9 A Parte Il compele o analista a inve
12. o gest o o local de trabalho e a pessoa Segundo os seus autores a prefer ncia pelo modelo de Reason deve se a tr s raz es ser uma teoria pouco complicada ser bastante popular e comummente utilizada tanto por cientistas como por n o especialistas e finalmente porque os argumentos anteriores garantem alguma 43 validade aos m todos que adaptam esta teoria 63 O RIAAT uma adapta o do modelo de Reason ao qual foi introduzido um 4 nivel que consiste na identifica o de eventuais falhas de implementa o ou incumprimento da legisla o de SST Sendo que a legisla o de SST de cumprimento obrigat rio por todas as organiza es torna se importante identificar desvios ao cumprimento da mesma De acordo com o modelo os atos e comportamentos inseguros s o frequentemente as causas de um acidente Assim sendo necess rio identificar e analisar estas ocorr ncias bem como as raz es que lhes est o subjacentes As caracter sticas do local de trabalho podem influenciar o comportamento das pessoas tanto positiva como negativamente pelo que a este n vel dever ser efetuada a identifica o dos perigos e das condi es perigosas relativas ao acidente Os fatores organizacionais e de gest o s o de extrema relev ncia na gest o de um sistema de seguran a A defini o da pol tica de seguran a tem impacto ao n vel das pessoas e dos locais de trabalho pelo que importante para a melhoria do sistema identificar
13. 40 e Um exame presencial das pr ticas laborais no local de trabalho das normas instru es em uso e das condi es de trabalho contemplando em especial A v tima para a identificar e definir a sua forma o habilita es experi ncia As suas fun es e tarefas no processo A adequa o e a conformidade dos meios materiais e t cnicos utilizados O meio envolvente em que o operador desenvolve a sua atividade espa o de trabalho ambiente f sico organiza o do trabalho comunica o A organiza o dos tempos de trabalho prestado pelo trabalhador nos ltimos 30 dias e Uma entrevista da v tima das testemunhas e do pessoal de enquadramento imediato sempre que necess rio e poss vel e Uma reuni o com os representantes do empregador e dos trabalhadores para SST e A defini o de medidas adequadas baseada nos poderes legais de que o inspetor do trabalho disp e recomenda o advert ncia notifica o para a tomada de medidas suspens o imediata de trabalhos auto de not cia a comunica o de factos relevantes a quaisquer outras entidades ou autoridades p blicas encarregadas de assegurar o cumprimento da lei designadamente nos dom nios da sa de p blica do ambiente da seguran a contra inc ndios ou do licenciamento e A informa o do resultado da visita ao empregador ou ao seu representante incluindo uma perspetiva sobre o acompanhamento inspetivo subsequente Assim relativamente a cada u
14. 9 Outros factores do local de trabalho desta categoria n o especificados acima usar texto livre Tarefa e Trabalho Fun es indefinidas responsabilidades ou fun es pouco claras mal definidas Interfer ncia influ ncia causada pelo trabalho ou presen a de outras pessoas inclui os colegas de trabalho visitantes ou p blico em geral Tarefa muito exigente tarefas m ltiplas ou tempo insuficiente elevada carga trabalho sob press o 4 Trabalho mon tono ou repetitivo Hor rio de trabalho irregular ou n o habitual ex estar on call hor rio de trabalho vari vel 6 Turnos trabalho nocturno embora seja regular Manipula o de objectos dif ceis com configura o perigosa ex de grande dimens o excessivamente pequeno pesado bordos cortantes geometria invulgar dif cil de agarrar etc isto pode reduzir a visibilidade ou afectar o equil brio estabilidade da pessoa 39 Outros factores do local de trabalho desta categoria n o especificados acima usar texto livre _ N A co 00 10 E 22 30 33 34 39 Q o 3 o c 5 B 9 gt g E Q o o 5 gt o 3 9 O 9 o o o gt lt el 5 Q 5 Falta de habilita o t cnica falta de qualifica o profissional para tarefas espec ficas ex condu o de ve culos e m quinas pesadas gruist
15. Este instrumento deve estabelecer as regras a observar nos locais de trabalho ao n vel das instala es dos acessos das atividades a desenvolver dos equipamentos e materiais utilizar dos meios de emerg ncia do sistema de comunica o entre intervenientes e dos meios de informa o e forma o Para esse efeito deve ser conhecido o projeto da pedreira e todas as atividades a realizar Por ltimo a atribui o de responsabilidades a todos os intervenientes do processo e a defini o de hierarquias deve tamb m constar do PSS desde a administra o passando pelo t cnico de seguran a no trabalho pelo m dico do trabalho pelos 19 encarregados pelo socorrista e pelos restantes trabalhadores sendo fundamental para uma eficaz gest o de SST no trabalho em pedreiras A sua implementa o deve ser acompanhada por um t cnico de seguran a no trabalho O PSS deve ser entendido como um documento din mico que dever ser objeto de revis o peri dica sempre que o seu conte do se verificar desajustado luz da legisla o vigente da pol tica da empresa da realidade de pedreira ou de qualquer outra situa o que interfira diretamente com a seguran a e sa de e que comprometa a aplica o pr tica do mesmo O planeamento a melhor fase para aplicar a avalia o de risco pois pode a curto m dio ou longo prazo eliminar muitos dos perigos e nos casos em que o perigo n o possa ser totalmente eliminado contribuir para um
16. considera se ser extremamente importante a forma o de topo das empresas visando a melhoria das suas qualifica es mudando mentalidades bem como procedimentos interiorizados De acordo com um estudo efetuado pela Assimagra 8 as maiores debilidades da IE a nivel nacional designadamente no subsetor das pedreiras verificam se nomeadamente ao nivel da gest o estrat gica inova o organizacional e gest o da informa o Para combater o risco essencial a educa o e a informa o trabalhadores os quais devem ser sensibilizados para o facto de serem agentes ativos da seguran a Caso contr rio por mais barreiras que se criem contra o risco n o ser poss vel prevenir de forma eficaz Importa que a ACT disponha de informa o adequada mais estruturada que permita uma an lise detalhada e uma leitura preventiva por forma a otimizar as oportunidades de atua o a n vel da preven o tendo em vista a defini o de prioridades Essas medidas podem ser planificadas a diversos n veis nomeadamente atrav s de campanhas ou a es direcionadas com vista redu o da sinistralidade Seria desej vel que fosse dada continuidade e maior profundidade ao presente estudo com o objetivo de obter conhecimento til aos servi os oficiais relativamente a procedimentos e orienta es a assumir no que diz respeito a o inspetiva disciplinadora e regulamentadora contribuindo assim para a redu o efetiva da sinistralidade ne
17. da de modo aleat rio e simplificado as circunst ncias que ocasionam o acidente procedem em geral de falhas organizacionais da responsabilidade da gest o 38 hoje um ponto assente que os acidentes t m m ltiplas causas e que para os prevenir n o basta encontrar as causas imediatas e bvias pelo contr rio necess rio investigar outros fatores mais distantes ao n vel do pr prio sistema de trabalho e da organiza o s quais frequente chamar causas remotas ou sist micas Os resultados de uma boa investiga o oferecem uma base s lida para fundamentar atos de gest o quer em medidas operacionais mais imediatas quer em termos de investimento estrat gico na seguran a 29 Todos os AT s o provocados por fatores previs veis que poderiam ser eliminados atrav s da implementa o de medidas e t cnicas j conhecidas e dispon veis 27 Em contraste com as t cnicas mais antigas a nova gera o de m todos dispon veis para investiga o e an lise de acidentes apresenta as seguintes caracter sticas comuns 1 assentam em modelos te ricos de causalidade mais modernos que d o o devido destaque aos fatores humanos organizacionais e de gest o 2 enquadram se harmoniosamente no ciclo e na filosofia dos sistemas de gest o de SST 3 foram desenvolvidos a pensar em utilizadores comuns do tecido empresarial e n o em especialistas altamente qualificados ou cientistas e finalmente 4 quase todos 26
18. n o reparar num sinal ou acontecimento por falha de aten o ou dificuldade de concentra o E semelhante Falha de Observa o mas este acontecimento aleat rio enquanto que a observa o pode ser explicada como uma fun o cognitiva Fadiga A capacidade de resposta da pessoa mental ou f sica reduzida devido a fadiga ou cansa o Variabilidade humana intr nseca s o flutua es intr nsecas aos humanos Manifesta es t picas s o falta de precis o ou precis o reduzida movimentos descoordenados ou aumento do n mero de ac es que falham o seu prop sito Quase sempre est relacionada com simples erros de execu o em modo autom tico Stress f sico fisiol gico e g dor ou desconforto fome ou sede intoxica o por lcool ou outra subst ncia etc As manifesta es podem ser muito variadas Stress mental psicol gico e g com pressa sob press o tarefa repetitiva ou mon tona problemas familiares ou pessoais estado emocional adverso As manifesta es podem ser muito variadas 19 Outros factores individuais contributivos desta categoria n o especificados acima usar texto livre 2 Factores Permanentes Condi o f sica ou psicol gica permanente e g surdez dificuldades visuais daltonismo dislexia claustrofobia doen a cr nica ou qualquer defici ncia f sica Personalidade Aspectos relacionados com o car cter ou personalidade da pessoa e g nervosism
19. ntese do KK Cap tulo 10 Considera es finaiS L sss Refer ncias bibliogr ficas pr true he nepos kk kk Ye Es Anexos Manual de Instru es RIAAT Modelo de inqu rito de AT sum rio e urgente da ACT Ap ndices Proposta de adapta o do RIAAT aos procedimentos internos da ACT Proposta de novo modelo de inqu rito de AT para a ACT V ndice de quadros Quadro 6 1 Acidentes mortais ocorridos por setor de atividade entre 2001 e 2008 em Portugal Continental ke Quadro 6 2 N mero de acidentes de trabalho mortais por setor de atividade entre 2009 e 2012 em Portugal Continental Quadro 6 3 N total de acidentes de trabalho mortais na IE entre 2001 e 2012 em Portugal Continental na IE entre 2001 e 2011 Quadro 6 4 Acidentes de trabalho na IE entre 2001 e 2011 Quadro 6 5 Taxa de incid ncia para o total dos acidentes de trabalho n o mortais e mortais em Portugal na Ind stria Extrativa Construc o Civil Agricultura e Pesca e a n vel nacional Quadro 6 6 Dados do GEP e da OIT para a IE em Portugal continental Quadro 7 1 ndice de incid ncia n mero de acidentes por milhar de trabalhadores O e WE bA LEE ha oi dn asas Quadro 9 1 Acidente T pico Fase l
20. o principalmente em 2009 que resultou da crise que o setor hoje vive provocada pela globaliza o e pela deficiente estrutura comercial das empresas portuguesas junto dos mercados externos principal meio de escoamento dos seus produtos 15 constitu do pelas chamadas micro ind strias 8 sendo o setor com menor grau de investiga o e desenvolvimento e onde menos se investe em per odos de crescimento e onde se desinveste em per odos de recess o 4 Os m rmores s o maioritariamente produzidos no anticlinal de Estremoz Borba Vila Vi osa e representam aproximadamente 20 da produ o total de pedra em valor 11 fazendo a identidade desta regi o e levando ao desenvolvimento das suas povoa es sustentada fundamentalmente neste recurso p treo uma vez que as empresas ligadas extra o e transforma o de m rmores s o o principal empregador 12 Para al m destas reas serem bastante representativas da ind stria das pedras naturais em Portugal tamb m o s o quer em termos de produ o quer ao n vel dos meios tecnol gicos e humanos dispon veis 11 Verifica se no entanto que nos ltimos anos o n mero de estabelecimentos com atividade produtiva no subsetor dos m rmores e calc rios tem vindo a decrescer 16 Cap tulo 3 Enquadramento Jur dico da Seguran a e Sa de na Ind stria Extrativa 3 1 O papel da Autoridade para as Condi es do Trabalho Em Portugal o organismo com a responsabil
21. viola o i e infrac o consciente das regras embora bem intencionada explique porque que a pessoa a cometeu XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXxxx Houve factores individuais que possam ter desencadeado ou contribu do para o comportamento falha acima considerado Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo adicione mais linhas se necess rio Que barreiras poderiam ter prevenido controlado os comportamentos ou erros acima considerados ex barreiras f sicas procedimentos de trabalho supervis o conhecimentos e compet ncias etc 1 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 2 X0000000000000000000000000000X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 4 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX adicione mais linhas se necess rio Factores do Local de Trabalho FLT Estes factores n o s o mutuamente exclusivos mais do que um podem contribuir simultaneamente para o acontecimento Quais foram os factores espec ficos do local de trabalho que influenciaram ou desencadearam as falhas activas identificadas na Parte ex piso escorregadio trabalho repetitivo ilumina o insuficiente ferramentas ou equipamentos inadequados complac ncia perante comportamentos de risco falta de qualifica es ou forma o insuficiente de pessoas etc Veja o RIAAT manual do utiliz
22. 1 sec o 14 identificam se as li es extra das do acidente decidindo se se as mesmas podem ser teis em futuras interven es inspetivas ou constituir mat ria para futuras a es preventivas de sensibiliza o etc Caso se conclua que o acidente tem potencial de aprendizagem identificada na sec o seguinte sec o 15 a proposta de como dever ser realizada a atua o por parte dos servi os O protocolo finaliza com a assinatura do dirigente do servi o Acidente de Trabalho Processo N Impresso padr o RIAAT adaptado Requer consulta do manual do utilizador RIAAT Revis o 1 1 maio 2010 adaptado N o Mortal PARTE I REGISTO Sec o 1 Informa es sobre o empregador e o sinistrado Acidente de trabalho Mortal 1 1 Identifica o do empregador Designa o Social Sede Local de Trabalho Instala es de Se acidente em instala es de entidades terceiras identifique Entidade Tipo de rela o com o empregador Telefone Atividade Principal da Empresa CAE N mero de Pessoa Coletiva Numero total de trabalhadores N de Mulheres N de Homens Instrumento de Regulamenta o Coletiva Aplic vel Nota Todos os campos assinalados com E s o vari veis Europeias harmonizadas Eurostat Sistema EEAT 1 2 Informa o sobre o Sinistrado Nome Completo Resid ncia C digo Contacto Telefone Telem vel Postal E Idade E M
23. 4 1 PARTE I Registo Sec es 1 3 eene entente entren KA KK KA KK KA nns 3 4 2 PARTE II Investiga o e An lise Sec es 5 8 3 4 3 PARTE III Plano de Ac o Sec es 10 11 6 4 4 PARTE IV Aprendizagem Sec es 14 15 kk kk kk A 7 Refer ncias e bibliografia Util sessi sisse sessi either 8 EE 9 6 1 Gloss rio de termos e acr nimos rente nnne 10 6 2 Gui o de entrevista linhas de 11 6 3 Esquemas de classifica o dos factores de causalidade FIC FLT e FOG 13 Tabela 1 Classifica o para os Factores Individuais Contributivos FIC 13 Tabela 2 Classifica o para os Factores do Local de Trabalho FLT 14 Tabela 3 Classifica o para os Factores Organizacionais e de Gest o 15 6 4 RIAAT impresso padr o o protocolo do 16 Pref cio A investiga o de acidentes de trabalho tema antigo de discuss o sobretudo entre especialistas no entanto a sua transfer ncia para o terreno s registou um crescimento real ao virar do novo mil nio essencialmente como consequ ncia natural do aparecimento dos Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de no Trab
24. AR Verifique se os perigos a es humanas etc e Os riscos envolvidos nesta ocorr ncia espec fica foram efetivamente considerados na AR Se existe AR e todos os riscos relevantes foram considerados questionar porque n o foi prevenido Sec o 11 Plano de A o Esta sec o deve abordar as a es espec ficas a implementar para prevenir ou controlar os problemas falhas identificados na Parte e Parte II O qu Quem n vel regional central Prioridade Propostas Sec o 12 Assinatura Plano de A o Proposto Aprovado por Data ano m s dia Assinatura do Inspetor do Trabalho Acompanhante Sec o 13 Assinatura para Seguimento Encerramento Confirmado Verificado por Data ano m s dia Assinatura do Dirigente PARTE IV APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Conhecimento Extra do 1 4 1 1 Utiliza o Aplica o 4 do conhecimento 2 Sec o 15 Difus o da Informa o Sec o 16 Aprovado por Assinatura do Dirigente do Servi o Li es aprendidas Discuss o A aprendizagem organizacional da seguran a o verdadeiro valor acrescentado e o objetivo final do processo RIAAT Contudo nem todas as ocorr ncias oferecem a mesma de oportunidade de aprendizagem Nesta sec o as principais quest es a abordar s o as abaixo indicadas Aprendeu se alguma li o com este caso espec fico Sim explique que li o como quem
25. Acidentes de trabalho processo RIAAT tri ngulo do m rmore ind stria extrativa an lise de acidentes II Abstract The global rate of fatalities injuries and diseases among workers indicates that in most cases the Mining Industry is one of the most dangerous jobs with high accident rates bearing in mind the total number of workers pertaining to this activity Although there is no reliable data about work related accidents their number is significant as is the number of workers affected by work related diseases and even death as a direct consequence of the job The presented study confined to severe and mortal accidents in the marble triangle in the period ranging between 2001 and 2012 intends to increase information and knowledge in matters of rate of accidents in this sector of activity using for this purpose the process of Recording Investigation and Analysis of Accidents at Work Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho RIAAT Based on inquiries about severe and mortal work related accidents applied by inspectors of the Autoridade para as Condi es do Trabalho a characterization of the causes and circumstances of their existence was completed and it has been verified that the typical accident most frequently uncovers gaps in organizational and management factors related with procedures and implemented practices and in terms of legal factors Key Words Work related accidents RIAAT
26. Contacto como a vari vel que descreve o tipo ou modalidade da les o ou seja o tipo de acidente Como se pode verificar atrav s da Fig 9 11 o acontecimento que provoca de longe mais acidentes a queda de trabalhadores do alto queda em altura como tamb m j se tinha verificado no estudo realizado por Duque e Machado 61 Esta situa o poder estar associada ao facto dos trabalhos executados pelos trabalhadores se desenvolverem frequentemente em locais onde existe o risco de queda em altura das bancadas onde est o a trabalhar para o fundo da pedreira ou para as bancadas mais abaixo Empurrando puxando Ao ser apanhado arrastado por qualquer coisa ou pelo meu impulso Escorregamento ou hesita o com queda queda de pessoa ao mesmo n vel Queda de pessoa do alto Perda total ou parcial de controlo de objeto carregado deslocado manipulado etc Perda total ou parcial de controlo de meio de transporte de equipamento de movimenta o motorizado ou n o Resvalamento queda desmoronamento de Agente maetrial superior caindo sobre a v tima Rutura rebentamento causando estilha os madeira vidro metal pedra outros T T T T T 0 10 0 20 096 30 096 40 096 50 096 Percentagem por tipo de desvio Fig 9 11 Distribui o relativa dos AT segundo o tipo de desvio Relativamente ao agente material associado ao desvio Fig 9 12 verifica se uma maior percentagem
27. EUROSTAT Estat sticas Europeias de Acidentes de Trabalho EEAT Metodologia Edi o de 2001 2001 Jacinto C Guedes Soares C Fialho T Silva S A RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho Manual do Utilizador Revis o 1 1 www mar ist utl pt captar riaat aspx 2010 Matos ML Baptista J Diogo M Magalh es B A Evolu o da Ind stria Extractiva Portuguesa Perspectivas de Seguran a Sa de e Sustentabilidade Guimar es Portugal 2011 Comiss o Europeia Comunica o da Comiss o Promo o do desenvolvimento sustent vel na ind stria extractiva n o energ tica da UE 52000DC0265 2000 Direc o Geral de Energia e Geologia Mineral Resources of Portugal Direc o Geral de Energia e Geologia Lisboa Direc o Geral de Energia e Geologia 2012 Carvalho J M Lisboa JV Moura A C Carvalho C Evaluation of the Portuguese Ornamental Stone Resources Key Engeneering Mater 2013 548 Associa o Portuguesa dos Industriais de M rmores Granitos e ramos Afins Assimagra Estudo da evolu o do sector de actividade dos m rmores granitos e ramos afins Associa o Portuguesa dos Industriais de M rmores Granitos e ramos Afins Assimagra 2011 Henriques P F Carvalho J M Fal P Lu s A Estudos Geol gicos Aplicados Ind stria Extractiva de M rmores no Anticlinal de Estremoz o Caso do N cleo de Pardais Comun Geol gicas 2006 93 159 84 Andrade R F Apolin rio JMM A
28. Espect culos Desportivas e Recreativas 0 0 0 1 Outras Activ de Servi os 0 1 2 0 Ativ Fam lias Empreg Pessoal Dom st e Ativ Prod Fam lias Uso Pr prio 0 1 1 2 Ativ dos Organismos Internac e Outras Institui es Extraterritoriais 0 0 0 0 Ignorada 1 0 0 0 TOTAL 217 208 161 149 Quadro 6 3 N mero total de AT mortais na IE entre 2001 e 2012 em Portugal Continental registados pela ACT 44 45 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ano AT mortais 11 7 9 16 5 4 6 9 8 5 5 5 32 Gabinete de Estrat gia e Planeamento Gabinete de Estrat gia e Estudos A metodologia utilizada para contabiliza o dos AT por parte do GEP baseia se nas participa es s entidades seguradoras relativamente aos trabalhadores que tiveram algum AT com ou sem dias perdidos O GEP segue a metodologia proposta pelo EUROSTAT na qual se considera acidente mortal todo o trabalhador falecido no local do acidente ou no per odo de um ano ap s a ocorr ncia do acidente 2 54 No que se refere ao mbito geogr fico s o inclu dos na amostra dos AT todos os eventos ocorridos em Portugal Continental na Regi es Aut nomas da Madeira e dos A ores e no estrangeiro com trabalhadores de empresas portuguesas 54 o que pode explicar por um lado o registo de um maior n mero de eventos que os apresentados pela ACT No entanto s o exclu dos
29. Vi osa BB Toto Numero de acidentes 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano Fig 7 3 Acidentes mortais ocorridos em Borba Estremoz e Vila Vi osa registados pelo GEP 2001 2011 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Cap tulo 8 Metodologia 8 1 Universo de estudo Este estudo ir ter como base a an lise dos inqu ritos de AT graves e mortais realizados pelos inspetores da ACT no per odo compreendido entre 2001 e 2012 no setor da ind stria extrativa a c u aberto na rea cativa com o des gnio de caraterizar as causas e as circunst ncias dos AT segundo a metodologia EEAT e compreender 42 as causas e consequ ncias dos AT optando se por um estudo explorat rio descritivo de n vel II 62 8 2 Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho RIAAT Neste trabalho optou se por aplicar a metodologia RIAAT criada pela equipa de investiga o do projeto CAPTAR Aprender para prevenir financiado pela Funda o para a Ci ncia e Tecnologia 3 59 60 Os motivos que levaram escolha deste m todo foram por um lado ser o m todo mais recente data da realiza o deste trabalho e por outro contemplar v rios fatores que outros m todos n o abordam tais como a orienta o para a aprendizagem coletiva e a inclus o da legisla o sobre SST nomeadamente a dete o de falhas de implementa o das barreiras previstas na legisla o O RIAAT apresenta p
30. a 11 ajuda de equipamento mec nico macacos hidr ulicos e ou pa carregadora equipada com lan a Remo o Consiste na limpeza da frente onde se encontra a bancada de rocha desmontada atrav s da utiliza o de uma p carregadora ou de uma retroescavadora Os escombros s o carregados em cami es de pedreira tamb m denominados de dumpers que levam o material n o vend vel para a escombreira Por outro lado os blocos de rocha de boa qualidade s o extra dos pela grua se existir ou pela p carregadora devidamente equipada com garfos para o parque de blocos Parque de blocos os blocos de boa qualidade e de dimens es vend veis s o depositados no parque de blocos at serem vendidos ou transportados para a f brica de transforma o da empresa de referir que os blocos que saem da pedreira apresentam se geralmente com formas irregulares pelo que usual proceder ao seu esquadrejamento no sentido de lhes conferir formas paralelepip dicas e dimens es adequadas s m quinas de transforma o de pedra Deste modo os blocos de m rmore antes de serem definitivamente transportados para o parque de blocos s o esquadrejados atrav s de uma m quina que pode ser uma monol mina ou um monofio no sentido de serem cortadas as suas faces esquadria por meio de uma l mina com movimento retil neo ou de fio diamantado respetivamente 4 2 Postos de trabalho e principais categorias profissionais Os postos de trabal
31. a segunda fase do RIAAT Investiga o e An lise dos Acidentes onde foram identificados e classificados os fatores latentes presentes na empresa Para completar o processo foram tamb m abordadas as Fases Ill e IV respetivamente Plano de A o e Aprendizagem Organizacional Cap tulo 9 Resultados e discuss o 9 1 Caracteriza o da empresa e do sinistrado Atrav s da an lise da Fig 9 1 verifica se que os AT predominam nas pequenas empresas 10 a 50 trabalhadores Percentagem 20 0 T T 10250 gt 50 Dimens o Fig 9 1 Distribui o relativa dos AT segundo a dimens o da empresa Atrav s da Fig 9 2 verifica se que a maioria dos AT graves ocorre em pequenas empresas seguido das m dias sendo superior em frequ ncia aos AT mortais J em rela o aos AT mortais verifica se que o seu n mero ligeiramente superior nas m dias empresas relativamente s pequenas Considerando que em Portugal o acidente registado como mortal se a v tima morrer no per odo limite de um ano ap s a data do acidente prov vel que parte dos AT classificados inicialmente como graves passem a ser mortais nesse per odo de tempo sem que no entanto tenham sido classificados como tal por parte da ACT 46 Dimens o da empresa DH 1 o 0110 sol D gt s0 Frequ ncia 4d T Mortal Gravidade Fig 9 2 Distribui o re
32. acidentes de apar ncia mais grave partida poder o resolver se com certa facilidade Tal facto poder implicar a necessidade de um maior acompanhamento por parte dos servi os da ACT O facto de existirem obriga es por parte deste organismo nomeadamente perante o Minist rio P blico de elabora o urgente e sum ria do inqu rito de AT poder levar a que apenas sejam recolhidos os elementos dispon veis aquando da sua elabora o Assim poderia ser til que as companhias seguradoras ou os servi os de preven o das empresas remetessem para a ACT a data da alta depois do 51 correspondente per odo de baixa laboral dos trabalhadores acidentados Outra hip tese poderia ser efetuar o cruzamento dos dados do AT com o GEP de forma a obter essa informa o Ainda na fase do Registo o acidente descrito minuciosamente desde a falha ativa que o causou at s consequ ncias f sicas diretas provocadas no sinistrado Resumidamente nesta primeira an lise os acidentes s o descritos principalmente pelos seus aspetos mais vis veis e palp veis evidenciando se as denominadas causas imediatas Para codificar toda esta informa o relativa ao acidente o RIAAT incorpora uma grande parte das vari veis harmonizadas das EEAT De todas as vari veis o desvio e o contacto s o as que mais se destacam O Desvio pode ser definido como a vari vel que regista a causa direta mais pr xima ocorrida imediatamente antes do contato lesivo e o
33. atividade foi a que apresentou uma maior frequ ncia Trabalhar com ferramentas de m o motorizadas Trabalhar com ferramentas de m o manuais Ser passageiro a bordo de um meio de transporte Presen a N o especificado Pegar m o agarrar prender manter na m o colocar num plano horizont Ligar amarrar arrancar desfazer pressionar desaparafusar aparafusar girar Fixar a em pendurar elevar instalar num plano vertical Fazer movimentos no mesmo lugar Controlar a m quina fazer funcionar conduzir a m quina Arrancar a m quina parar a m quina Andar correr subir descer etc T T T T T 096 5 0 10 0 15 0 20 0 25 0 Percentagem Fig 9 14 Distribui o relativa dos AT segundo a atividade f sica espec fica O tipo de les o onde se verifica uma maior frequ ncia de AT diz respeito s fraturas simples ou fechadas seguido das les es internas Fig 9 15 Les es m ltiplas Les es internas Concuss es e les es internas Tipo Les o Fraturas simples ou fechadas 22 22 Feridas abertas Les es superficiais Les o desconhecida T T T T T 096 5 096 10 096 15 096 20 096 25 096 Percentagem Fig 9 15 Distribui o relativa dos AT segundo o tipo de les o 54 semelhan a do estudo efetuado por Silva e Jacinto 66 em que nos AT mortais as partes do corpo mais atingidas s o o corpo inteiro e tamb m a cabe a tamb m nes
34. da ind stria de extra o e transforma o das pedras naturais assistindo se a partir dessa data a fortes taxas de investimento e ao lan amento decisivo de empresas portuguesas na conquista dos mercados externos 11 2 3 1 Distribui o geogr fica das jazidas e dos centros de extra o Os m rmores localizam se principalmente no Alentejo nos distritos de vora e Beja assumindo especial import ncia os calc rios cristalinos do Anticlinal de Estremoz Borba Vila Vi osa Fig 2 1 tamb m conhecido como tri ngulo do m rmore 12 13 A rea em estudo abrange cerca de 140 000 hectares onde se inclui a denominada rea cativa para explora o de m rmores com cerca de 15 000 hectares De acordo com a al nea c do art 2 do DL n 340 2007 de 12 de outubro 14 a rea cativa consiste na rea na qual se localizam determinadas massas minerais consideradas de relevante interesse para a economia nacional ou regional sujeitas a condi es especiais para a sua explora o composta por v rios n cleos extrativos nomeadamente Cruz dos Meninos Carrascal Encostinha Vig ria Monte D el Rei Mouro Barro Branco Pardais e N cleo da Lagoa Constitui uma zona com caracter sticas excecionais de explora o mineral cuja defini o resultou da localiza o deste recurso primordial e da express o que adquire no contexto econ mico da regi o e do pa s A evolu o geol gica da Pen nsula Ib rica perm
35. da Grua mo ar dir cur E cs cis ae ar a Dc ct Fig 4 2 Fluxograma das fases e opera es de desmonte de m rmores a c u aberto 11 A extra o de pedras naturais engloba v rias etapas 11 que se passam a descrever e que t m uma sequ ncia definida tal como apresentado no fluxograma Abertura de canais consiste na abertura de um rasgo na frente de desmonte no in cio quer da explora o quer de um novo piso e tem por objetivo a cria o de duas faces livres num espa o suficiente de modo a ser poss vel o desmonte da rocha atrav s da individualiza o de talhadas de rocha Esta opera o realizada nos m rmores com recurso a perfura o e a serragem com fio diamantado sendo o material individualizado posteriormente extra do com aux lio de m quinas Desmonte da rocha Consiste na individualiza o de talhadas de rocha de dimens es apreci veis ex 10mx mx2m No m rmore a individualiza o das talhadas de rocha conseguida atrav s da realiza o de opera es de perfura o que possibilitam a abertura dos furos para passagem do fio diamantado A sequ ncia de corte com o fio diamantado a seguinte 1 golpe de levante 2 golpes verticais laterais e 3 golpe vertical posterior Os cortes para individualiza o das talhadas podem ser tamb m realizados por uma ro adora em completo com o fio diamantado Ap s estar individualizada a bancada da rocha procede se ao seu derrube com
36. da exist ncia de incumprimento de algum requisito legal sec o 8 identifica o dos respons veis pela investiga o e an lise inspetores do trabalho os quais poder o ser acompanhados ou n o por t cnicos de preven o da institui o Para a identifica o dos FIC FLT e FOG o manual do processo RIAAT fornece para cada um dos fatores uma tabela com as respetivas classifica es A Parte IIl do protocolo corresponde ao plano de a o e divide se em 4 sec es 1 sec o 10 2 sec o 11 3 sec o 12 4 sec o 18 A 1 sec o corresponde verifica o da avalia o de riscos neste caso do PSS Forma o e Informa o em SST e organiza o dos servi os de SST Ao ocorrer um acidente alguma barreira falhou pelo que se devem utilizar os dados obtidos da an lise efetuada para verificar se os perigos foram devidamente identificados e se as medidas de controlo eram as que mais se adequavam aos fatores de risco existentes 2 sec o corresponde defini o do plano de a o que delineia as a es a tomar para prevenir ou controlar as falhas identificadas anteriormente A 3 e 4 sec es dizem respeito identifica o respetivamente dos respons veis pela implementa o do plano de a o e do dirigente emitindo decis o de seguimento ou encerramento do processo A Parte IV do protocolo corresponde aprendizagem organizacional Esta constitu da por 3 sec es Na
37. de risco elevado de acordo com o disposto no art 79 do RJPPSST tendo em conta os elevados riscos de AT e DP a que os trabalhadores se encontram expostos Nas disposi es do referido regime encontram se definidas as modalidades de organiza o dos servi os de SST em todos os aspetos do seu trabalho bem como as atividades principais desses servi os De referir que as empresas da IE cujo n mero de trabalhadores expostos for pelo menos 30 em estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos devem organizar servi os internos de SST salvo dispensa mediante autoriza o da ACT ou do organismo competente do minist rio respons vel pela rea da sa de em sentido contr rio Por outro lado est vedada a possibilidade das atividades de seguran a no trabalho poderem ser exercidas diretamente pelo pr prio empregador uma vez que a atividade considerada de risco elevado como j foi referido anteriormente 3 3 Legisla o espec fica No mbito da legisla o nacional no dom nio da SST relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores no trabalho e relativa s prescri es m nimas destinadas a melhorar a prote o em mat ria de seguran a e sa de dos trabalhadores das ind strias extrativas a c u aberto ou subterr neas resultado da transposi o de diretivas comunit rias s o estabelecidas disposi es espec ficas para a ind stria extrativa designadame
38. do mbito desta an lise todos os trabalhadores ilegais ou prec rios facto que por vezes pode ser inclu do nos dados da ACT Os dados sobre AT em Portugal n o s o exaustivos e encontram se dispersos havendo diferen as entre as estat sticas apresentadas pelos diferentes organismos tornando se dif cil identificar qual a melhor fonte de dados ou quem efetivamente tem os valores de acidentes mais exatos e aproximados da realidade Apesar disso as duas fontes anteriormente mencionadas parecem coexistir e ser coerentes permitindo os valores apresentados confirmar a relev ncia da IE enquanto setor que mais contribui para o maior ndice de incid ncia no panorama nacional Conforme se pode verificar atrav s do Quadro 6 4 os valores apresentados pelo GEP para os anos em an lise demonstram uma realidade semelhante descrita pela ACT Quadro 6 4 Acidentes de trabalho na IE entre 2001 a 2011 46 47 48 49 50 51 52 53 54 Ano Acidentes Acidentes n o Total Acidentes de mortais mortais trabalho 2001 16 2932 2948 2002 5 2849 2854 2003 8 2441 2449 2004 12 2316 2328 2005 6 2023 2029 2006 3 1957 1960 2007 4 2096 2100 2008 12 2022 2034 2009 8 1399 1407 2010 5 1669 1674 2011 6 1131 1137 33 Por outro lado de acordo com o Quadro 6 5 constata se que efetivamente a IE o setor que regista o maior n mero de AT mortais e n o mortais face ao n mero total
39. elaborados pela Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT comparar os resultados com as estat sticas publicadas por fontes oficiais e com outros trabalhos conhecer as causas e a evolu o dos AT ocorridos as suas circunst ncias e as les es profissionais consequ ncias 1 4 Organiza o da disserta o Para a realiza o deste trabalho foi efetuada uma pesquisa bibliografica sobre a IE em Portugal e na Uni o Europeia UE e a sua import ncia tendo em conta diversos aspetos nomeadamente organizativos ambientais humanos e t cnicos que condicionam a realiza o do trabalho Foi tamb m efetuado o enquadramento jur dico da seguran a e sa de no trabalho SST aplic vel IE caracterizado o processo produtivo na extra o de m rmores na zona do tri ngulo do m rmore bem como os riscos laborais inerentes atividade os sistemas de preven o e a sinistralidade Para al m disso foi efetuada uma caracteriza o dos indicadores estat sticos produzidos por fontes oficiais nacionais e internacionais para o setor da IE incluindo a compara o de ndices de sinistralidade entre os setores de atividade econ mica e a an lise da evolu o avalia o e caracteriza o dos principais AT no setor de atividade em an lise Os inqu ritos de AT elaborados pelos inspetores da ACT sobre os AT ocorridos no per odo de 2001 a 2012 no tri ngulo do m rmore foram analisados e recolhidos os seus dados adotando a c
40. foi uma viola o ou um erro e qual o tipo b sico de erro Estes c digos s o mutuamente exclusivos i e apenas um aplic vel Factores Individuais Contributivos FIC s o condi es que podem desencadear ou influenciar erros humanos e comportamentos o Ap ndice 6 3 tabela 1 d lhe uma lista de possibilidades Se encontrar evid ncia que algum se aplica deve registar os itens relevantes na sec o 5 2 do impresso Finalmente a sec o 5 3 convida o a pensar sobre a preven o i e a identificar as barreiras de seguran a apropriadas que poderiam ajudar a prevenir as falhas em causa estas podem ser f sicas organizacionais n o f sicas ou combinadas Evite sugest es gen ricas e imprecisas seja espec fico Se n o t m a certeza escreva a ideia com um ponto de interroga o Classifica es associadas veja Ap ndice 6 3 Tabela 1 Sec o 6 Factores do Local de Trabalho FLT Objectivo Identificar quais os factores do local de trabalho que directamente ou indirectamente deram uma contribui o negativa para o acontecimento em an lise Breve descri o Identificar os factores do local de trabalho associados a acidentes incidentes uma forma de descrever o contexto espec fico no qual as falhas ocorreram Isto fornece uma maneira de capturar os aspectos essenciais da situa o e das condi es de trabalho particularmente aquelas que necessitam de melhoria Para este efeito o RIAAT fornece uma lis
41. humanos e comportamentos 3 Foram identificados 14 FIC apresentando se na figura 9 18 a distribui o relativa dos mesmos 50 0 40 0 30 096 Percentagem 20 0 10 0967 Sem informa o ou Distra o Desaten o Falta variabilidade Personalidade n o aplic vel Mudan a de de aten o humana intr nseca aten o 0 FIC Fig 9 18 Distribui o relativa dos AT de acordo com os FIC Verifica se que de 25 92 dos FIC se ficaram a dever por um lado a fatores tempor rios distra o desaten o e variabilidade humana intr nseca e por outro a fatores permanentes mais concretamente personalidade com 25 93 No que se refere s barreiras que poderiam ter contribu do para prevenir controlar os acidentes foram identificadas maioritariamente a forma o informa o sobre os fatores de risco 56 e o cumprimento dos procedimentos definidos Verificou se tamb m que 48 15 se referem a sem informa o ou n o aplic vel que se devem a falta de rigor e ou omiss o na descri o das ocorr ncias 9 3 2 Fatores do local de trabalho identifica o dos FLT associados a acidentes uma forma de descrever o contexto espec fico onde as falhas ocorreram Atrav s da identifica o dos FIC pode se verificar quais os aspetos essenciais das condi es de trabalho com especial nfase para as que necessitam de melhoria 3 ou seja quais os fatores propiciadores ao aparec
42. mais dominado pelas PME mais de 90 das empresas t m menos de 50 trabalhadores A UE um dos principais contribuintes para a produ o total mundial de rochas ornamentais com mais de 30 do volume total Essa produ o prov m sobretudo de Fran a Alemanha Gr cia It lia Portugal e Espanha representando cerca de 90 da produ o total da UE 5 No contexto da economia nacional a IE representa cerca de 1 do Produto Interno Bruto Este setor tem uma ampla representatividade na ind stria portuguesa encontrando se disperso ao longo de todo o pa s 4 O n vel de atividade extrativa pode considerar se elevado se se tiver em conta a relativa pequena extens o do territ rio cerca de 90 000 km 6 A IE abrange a extra o de todos os minerais s lidos dividindo se geralmente em tr s subsetores minerais met licos por ex ferro cobre zinco minerais para a constru o por ex pedra natural ou ornamental agregados areia e brita calc rio gesso e minerais industriais por ex feldspato enxofre A ind stria das pedras naturais pode ser dividida em dois subsetores a extra o e a transforma o Estes t m como mat ria prima v rios tipos de rochas que englobam as pedras calc rias calc rios e m rmores as siliciosas granitos e rochas afins as lousas ou ard sias e os xistos estes ltimos em menor quantidade e praticamente sem peso econ mico Os recursos minerais n o met licos rochas e minera
43. necess rias sua lavra e pelos dep sitos das subst ncias extra das desperd cios e terras removidas e pelos seus anexos As rochas para fins ornamentais s o desmontadas sendo extra das sob a forma de blocos No desmonte da rocha recorre se grosso modo a dois tipos de opera es as de serragem e corte de rocha com ferramentas e m quinas apropriadas e as de movimenta o de cargas O m todo de desmonte mais utilizado no Anticlinal de Estremoz embora existam algumas explora es em subterr neo em profundidade fosso po o que consiste na cria o de patamares de explora o que v o sendo cada vez mais pequenos e formam uma esp cie de pir mide invertida medida que se avan a em profundidade Neste m todo procede se forma o de degraus direitos Fig 4 1 Fig 4 1 Desmonte em profundidade e opera es caracter sticas 24 10 No caso do anticlinal Estremoz Borba Vila Vi osa a altura dos degraus n o deve ser superior a 6 metros e os patamares dever o ter uma largura superior ou igual a 2 metros de modo a se obterem taludes seguros nas explora es de rocha ornamental As v rias fases e opera es que comp em o desmonte a c u aberto bem como os postos de trabalho carater sticos encontram se apresentados na Fig 4 2 Trabalhos de Extrac o r Li F 1 1 I 885 S388 Qo g co goe 2 ooo 15 So Condutor da P Condutor Dumper Operador
44. por defini o ap s a ocorr ncia do acidente 32 Em resumo a avalia o de riscos constitui a base de uma gest o eficaz da seguran a e da sa de sendo fundamental para reduzir os AT e as DP Adequadamente realizada esta avalia o pode melhorar a SST bem como de um modo geral o desempenho das empresas 33 Para esse efeito realizada uma an lise sistem tica de todos os aspetos do trabalho que identifica aquilo que suscet vel de causar les es ou danos a possibilidade dos perigos serem eliminados e se tal n o for o caso as medidas de preven o ou prote o que existem ou deveriam existir para controlar os riscos 34 A avalia o de riscos um processo din mico que deve cobrir o conjunto das atividades da empresa envolver todos os setores e todos os dom nios da atividade produtiva e acompanhar os seus momentos determinantes 32 No caso espec fico da IE de acordo com o n 3 do art 3 do DL n 324 95 de 29 de novembro 21 o empregador deve assegurar que o PSS indique os riscos a que os trabalhadores est o expostos no local de trabalho nomeadamente as medidas a tomar na conce o utiliza o e manuten o dos locais de trabalho e equipamentos para prote o da seguran a e da sa de dos trabalhadores A identifica o dos perigos e avalia o dos riscos existentes no processo produtivo um aspeto importante do PSS que permite a defini o de medidas de preven o e a organiza o do trabalho
45. por falta de informa o apesar destes acidentes terem sido graves ou mortais de acordo com a classifica o do RIDDOR 41 60 0 40 0 Percentagem 20 09 T Grave mais de 6 meses T Mortal Grave entre 3 e 6 meses T Sem informa o Gravidade Fig 9 10 Distribui o dos dias perdidos por AT de acordo com a classifica o EEAT De assinalar tamb m que para o per odo entre 2001 e 2011 a ACT registou mais tr s acidentes mortais que o GEP ou seja um total de 8 Esse facto poder dever se ao m todo de amostragem adotado pelo ltimo em que foi estabelecido que a dimens o da amostra para produ o de informa o estat stica sobre AT resulta da recolha valida o e tratamento de um quinto do total de participa es remetidas pelas seguradoras 53 De acordo com a Fig 9 10 verifica se que os AT com pelo menos 3 meses mas menos do que 6 meses perdidos foi de 3 704 No entanto tal poder apenas significar que no momento em que se qualificaram estes acidentes o m dico que atendeu o acidentado considerou que este seria partida o per odo de trabalho perdido o que n o impede que a posteriori este per odo venha a ser alterado pois poder ser apenas uma estimativa O facto de se valorar o futuro sup e admitir uma margem de erro Acidentes que partida parecem menos graves poder o representar complica es inesperadas sendo por isso subvalorizados ou ao contr rio
46. process marble triangle mining industry accident analysis ndice Agradecimientos tenia Kabe na k ia deter kaka bavek ka a seda a day dada wa Luka k e ka k eke Su Ree R DAMEEREE ERE K N II lhoruicm e S III Indic EE EE ERE RD EOD IV Indice de quadros ote iei dl ke K Ml keka aa en deka a quu o m ons erba VI Indice de figuras rro a re ke Dei teen TE DM ERAS ONIS ROVS VII Lista de abreviaturas e IX Cap tulo 1 Introdu o objetivos e organiza o da dissertac o 1 1 1 ins con ete e i e eu o E RES 1 1 2 Enquadramento kk 1 1 3 1 1 4 Organiza o da 2 Cap tulo 2 A Ind stria Extrativa kk 2 2 1 A Ind stria Extrativa na Uni o Europeia e em Portugal 2 2 2 A Ind stria Extrativa de Rochas Ornamentais em Portugal 4 2 3 A explora o do m rmore em Portugal 4 2 3 1 Distribui o geogr fica eene 5 2 3 2 Caracteriza o s cio 6 Cap tulo 3 Enquadramento jur dico da Seguran a e Sa de na Ind str
47. que levam as pessoas a pensar e reflectir sobre pormenores menos bvios que poder o ter sido esquecidos ou menosprezados na descri o inicial A informa o suplementar obtida por esta via pode ser de grande utilidade no sentido de perceber que factores e motivos influenciaram o acidente em vez de se apurar apenas o que aconteceu Importante para obter bons resultados e plena coopera o o entrevistador deve come ar por explicar o verdadeiro objectivo destas perguntas i e a necessidade de obter informa o completa sobre o acidente para encontrar formas de melhorar a seguran a Para todos deve ficar claro que o principal objectivo n o procurar culpados nem nos trabalhadores nem na gest o E absolutamente crucial deixar as pessoas tranquilas e vontade As entrevistas devem ser realizadas em ambiente privado tanto quanto poss vel 11 Depois de ouvir as respostas o entrevistador deve repetir a s explica o es para se certificar que o seu entendimento o correcto e n o existe m interpreta o 1 Estava a fazer o seu trabalho habitual quando o acidente aconteceu Se n o d nos mais detalhes porqu um trabalho diferente H quanto tempo j fazia este trabalho Recebeu forma o ou instru es especiais quando iniciou esta nova fun o ou tarefa 2 Conhece os riscos e procedimentos de seguran a do seu trabalho habitual Pode dizer nos quais os mais importantes Consegue dar exemplos
48. sem os quais n o teria sido poss vel realizar este trabalho Resumo A taxa mundial de v timas mortais les es e doen as entre os trabalhadores demonstra que na maioria dos casos a Ind stria Extrativa um dos trabalhos mais perigosos com ndices de sinistralidade elevados tendo em conta o n mero total de trabalhadores afetos a esta atividade Apesar de n o se dispor de dados fi veis sobre os acidentes de trabalho o seu n mero significativo assim como o dos trabalhadores afetados por doen as profissionais cuja incapacita o prematura e inclusivamente falecimento est o diretamente ligadas ao trabalho Com o presente estudo confinado sinistralidade grave e mortal no tri ngulo do m rmore no per odo compreendido entre 2001 e 2012 pretendeu se de alguma forma melhorar a informa o e os conhecimentos em mat ria de sinistralidade neste setor de atividade utilizando para esse efeito o processo de Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho RIAAT Com base nos inqu ritos de acidente de trabalho graves e mortais realizados pelos inspetores da Autoridade para as Condi es do Trabalho foram caracterizadas as causas e as circunst ncias da sua ocorr ncia tendo se verificado que o acidente t pico apresenta com maior frequ ncia falhas a n vel dos fatores organizacionais e de gest o relacionados com procedimentos e pr ticas implementadas e a n vel dos fatores legais Palavras Chave
49. sticas oficiais apresentadas por diversas ag ncias de relev ncia nacional ao Bureau of Labor Statistics da OIT requerido s diversas ag ncias dos pa ses membros da OIT que forne am os dados em conson ncia com os requisitos constantes da 16 Confer ncia Internacional de Estaticistas do Trabalho realizada em 1998 59 Nesse sentido para a compila o das estat sticas de les es profissionais considera se conveniente utilizar v rias fontes de informa o a fim de ter uma imagem t o completa quanto poss vel da situa o num dado momento e uma indica o sobre a amplitude de uma eventual subestima o Ao serem utilizados conjuntamente os dados provenientes de diferentes fontes dever ser assegurado que os conceitos as defini es o mbito e as classifica es utilizadas por essas fontes s o coerentes 55 sob pena de ser inviabilizada a realiza o de compara es a n vel internacional Os dados sobre AT s o disponibilizados via Web atrav s do ILOSTA e atrav s da publica o do Yearbook of Labour Statistics publicado pela OIT De acordo com os dados da OIT a IE representa apenas 1 da m o de obra a n vel mundial sendo no entanto respons vel por cerca de 5 dos AT mortais aproximadamente 15 000 por ano e mais de 40 por dia Apesar de n o se dispor de 37 dados fi veis sobre os acidentes o seu n mero significativo Apesar dos importantes esfor os realizados em muitos pa ses a taxa mundial de v tim
50. 3 Distribui o relativa dos AT segundo a situa o profissional 47 VII Fig 9 4 Distribui o relativa dos AT segundo a categoria profissional 48 Fig 9 5 Distribui o relativa dos AT segundo a antiguidade 48 Fig 9 6 Distribui o relativa dos AT por escal o 49 Fig 9 7 Distribui o relativa dos AT por ano de ocorr ncia 49 Fig 9 8 Distribui o relativa dos AT por m s de ocorr ncia 50 Fig 9 9 Distribui o relativa dos AT por hora de ocorr ncia 50 Fig 9 10 Distribui o dos dias perdidos por AT de acordo com a classifica o 51 Fig 9 11 Distribui o relativa dos AT segundo o tipo de desvio 52 Fig 9 12 Distribui o relativa dos AT segundo o agente material do EE ADA DD 53 Fig 9 13 Distribui o relativa dos AT segundo o contacto ou modalidade da CCo ERN 53 Fig 9 14 Distribui o relativa dos AT segundo a atividade fisica EOSPeCIICA E 54 Fig 9 15 Distribui o relativa dos AT segundo o tipo de les o 54 Fig 9 16 Distribui o relativa dos AT segundo a parte atingida
51. 3 E em rela o ao trabalho espec fico que fazia no momento do acidente Conhecia os riscos desse trabalho Se n o por favor explique o motivo Se sim e na sua opini o pessoal porque que a situa o se descontrolou Lembra se de ter tomado alguma decis o r pida durante o acontecimento Conseguiu ou pensou fazer alguma tentativa para evitar o que estava a acontecer Ocorreu algum outro acontecimento inesperado imprevisto no momento do acidente O qu Estava com pressa para terminar o trabalho De alguma maneira sentia se sob press o O equipamento estava todo a funcionar bem O ambiente do local afectou o de alguma maneira ex ru do ilumina o espa o poeira presen a de outras pessoas 9 Pouco antes do acidente sentiu sede fome calor ou frio dores ou qualquer outro sintoma que lhe tenha causado desconforto Se sim explique o qu e de que forma o afectou 10 Sentia se particularmente cansado a Porqu 11 No dia do acidente havia algum problema emocional que o estava a perturbar por exemplo preocupa es de ordem profissional pessoal ou familiar A N Por favor note o seguinte n o precisa de contar pormenores da sua vida pessoal s importante perceber se existiu alguma preocupa o realmente grave e fora do habitual que possa ter afectado o seu estado de esp rito habitual 12 Sentiu necessidade de ignorar ou transgredir alguma regra de seguran a exis
52. 40 so 60 70 idade Fig 9 6 Distribui o relativa dos AT por escal o et rio 9 2 Registo dos acidentes de trabalho e an lise das causas imediatas Tal como foi referido anteriormente o processo RIAAT tem quatro fases Na primeira o Registo s o descritas informa es sobre o empregador e o sinistrado bem como dados sobre o acidente Pela an lise da Fig 9 7 percet vel para os ltimos quatro anos uma tend ncia para diminui o da sinistralidade que poder ser resultado nomeadamente da diminui o do n mero de unidades extrativas em atividade e respetivos trabalhadores expostos com a chegada da recess o econ mica em finais de 2008 com a queda da atividade econ mica e consequentemente do emprego Esta descida poder tamb m ser fruto dos esfor os dos agentes que est o direta ou indiretamente implicados na redu o da sinistralidade 20 0 18 5296 14 8196 14 8196 15 0 10 0 Percentagem 5 0 0 T T T T T T T T T 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008 2010 2011 2012 Ano Fig 9 7 Distribui o relativa dos AT por ano de ocorr ncia Relativamente distribui o mensal dos AT Fig 9 8 destacam se os meses de mar o maio e outubro em que existe uma maior percentagem de ocorr ncias 49 Acidentes de trabalho por m s T T T 0 5 0 10 0 15 0 Percentagem Fig 9 8 Distribui o relativa dos AT por m s d
53. ESCOLA na SPEA pi site IE LENA POLIT CNICO DE LISBOA INSTITUTO POLIT CNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SA DE DE LISBOA Sinistralidade laboral no setor da ind stria extrativa no tri ngulo do m rmore Aluna Maria Jo o Medeira da Gra a Orienta o Doutora Em lia Gra a Dourado Telo Ferraz Pereira Andr Co orienta o Doutora Elisabete Teresa da Mata Almeida Carolino MESTRADO EM SEGURAN A E HIGIENE NO TRABALHO Lisboa 2014 INSTITUTO POLIT CNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SA DE DE LISBOA Sinistralidade laboral no setor da ind stria extrativa no tri ngulo do m rmore Aluna Maria Jo o Medeira da Gra a n 69540213 Orientadora Doutora Em lia Gra a Dourado Telo Ferraz Pereira Andr Co orientadora Doutora Elisabete Teresa da Mata Almeida Carolino J ri Mestre Paula Albuquerque Mestre Ana Monteiro MESTRADO EM SEGURAN A E HIGIENE NO TRABALHO esta vers o incluiu as cr ticas e sugest es feitas pelo j ri Lisboa 2014 Agradecimentos Agrade o sinceramente Dr Em lia Telo por ter sido minha orientadora pela sua disponibilidade apoio e amizade Agrade o tamb m Dr Elisabete Carolino pelo aux lio prestado na realiza o da an lise estat stica Por ltimo mas n o menos importante agrade o ao Sr Inspetor Geral do Trabalho o acesso aos inqu ritos de acidentes de trabalho da Autoridade para as Condi es do Trabalho
54. ODIFICA O PARA AS CAUSAS E CIRCUNST NCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO 10 1 Agente Material de Atividade 10 2 Tipo de Les o 10 3 Parte do Corpo Atingida 10 4 Tipo de Local 10 5 Desvio 10 6 Contato Modalidade da Les o 11 INFORMA O ADICIONAL SOBRE O TRABALHADOR 11 1 Forma de presta o do trabalho Trabalho por turnos Isen o de Hor rio de Trab Adaptabilidade Trabalho Noturno Hor rio Concentrado Hor rio Fixo Trabalho Suplementar Banco de Horas Rotativo 11 2 Retribui o Mensal Situa o Retributiva Mensal Descri o das componentes Retributivas ACT AUTORIDADE PARA AS CONDI ES DO TRABALHO 11 3 Qualifica o da Retribui o Retribui o para intensificar o trabalho em fun o da quantidade de trabalho Retribui o para prolongar o trabalho para al m do PNT 11 4 Instrumento de regulamenta o Coletiva de Trabalho 12 Servi o Desconcentrado do Local de Trabalho Data A Inspetor a do Trabalho Ap ndices Proposta de adapta o do RIAAT aos procedimentos internos da ACT Este processo aplicado apenas a acidentes previamente classificados como graves de acordo com o RIDDOR ou mortais Procedeu se adapta o do impresso padr o do RIAAT de acordo com as necessidades da institui o sendo o processo constitu do semelhan a do original por 4 partes Na Parte efetuado o registo do acidente onde dever o ser identificadas as falhas at
55. University Press Reason J 1990 Human Error Cambridge University Press Reason J 1997 Managing the risks of organisational accidents Ashgate Publishing Ltd Aldershot Hants Turner B A amp Pidgeon N F 1997 Man made disasters ond Edition Butterworth Heinemann Oxford 6 Ap ndices 6 1 Gloss rio de termos e acr nimos Acr nimos FIC Factores Individuais Contributivos FLT Factores do Local de Trabalho FOG Factores Organizacionais e de Gest o Termos utilizados e defini es Acidente de trabalho ou acidente ocupacional uma ocorr ncia imprevista durante tempo de trabalho que provoque dano f sico ou mental Incluem se casos de intoxica o aguda e actos volunt rios de terceiros Excluem se ferimentos deliberadamente auto infligidos e acidentes que ocorram no percurso para o local de trabalho ou no regresso deste a que se chamam acidentes de trajecto A express o durante o tempo de trabalho entendida como no decorrer da actividade profissional ou durante o per odo de servi o o que inclui acidentes de via o durante o tempo de trabalho Nota esta a defini o harmonizada e implica a exist ncia de um sinistrado pessoa ferida Em Portugal os acidentes de trajecto tamb m s o legalmente considerados acidentes de trabalho embora sejam contabilizados em separado para fins estat sticos Incidente este um termo gen rico para descrever qualquer aconteciment
56. a o ou a todo o corpo provocadas por ferramentas como os martelos pneum ticos 1 Relativamente s quedas de arestas de bancadas embora o risco mais s rio seja o da queda do operador de uma bancada n o deve esquecer se o risco da queda de minerais ou materiais em cima dos trabalhadores a operar na base da frente de 20 trabalho O trabalhador que corre mais riscos o operador do equipamento de perfura o ainda que outros tamb m tenham que trabalhar nas arestas ou perto delas 35 Fig 5 1 Corte de bloco prim rio com m quina de fio diamantado Fonte autora Os trabalhadores est o em risco quando se aproximam das arestas das bancadas n o havendo no entanto em circunst ncias normais necessidade de algu m chegar t o perto da bancada que possa cair abaixo dela Contudo qualquer pessoa que trabalhe mais ou menos a tr s metros poder cair se trope ar ou escorregar acidentalmente e assim sendo poder considerar se que o risco que corre elevado O derrube dos blocos que foram separados do maci o pode ser efetuado por meio de sacos insufl veis ou macacos hidr ulicos arrastados com cabo acionado por guincho ou carregadora de baldes empurrados diretamente com uma carregadora ou rolados por uma escavadora Fig 5 2 O maior risco que os trabalhadores envolvidos sejam esmagados Poder o tamb m voar fragmentos resultantes das opera es efetuadas pela viatura ou do impacto do bloco no solo 35 A movi
57. a trabalho de soldadura trabalho com explosivos trabalho hiperb rico etc Escolaridade insuficiente e ou desajustada para a tarefa e responsabilidade inerente Falta de forma o forma o desajustada ou insuficiente 4 Inexperi ncia pouco familiarizado com a tarefa ou tecnologia mesmo que tenha recebido alguma forma o 49 Outros factores do local de trabalho desta categoria n o especificados acima usar texto livre 50 Informa o amp Comunica o inclui as vias formais e informais Instru es e ou Procedimentos inadequados ex insuficientes texto incompleto ou confuso dif ceis de ler pouco pr ticos de aplicar incompat veis com o equipamento etc Etiquetagem Rotulagem sem etiqueta etiqueta errada amb gua dif cil de ler Comunica es amb guas entre pessoas inclui comunica o gestual e dificuldades lingu sticas Complac ncia com comportamentos de risco os maus exemplos s o acontecimentos frequentes e aceites pelos supervisores encarregados e chefias ou at s o maus exemplos dados por eles Outros factores do local de trabalho desta categoria n o especificados acima usar texto livre Ambiente externo Condi es climat ricas Fen menos naturais trabalho ao ar livre exterior Trabalho sob condi es climat ricas adversas sol intenso chuva granizo ventos fortes rel mpagos tempestades etc Solo e superf cies escorregadias devido a neve gelo l
58. a e Planeamento GEP Acidentes de Trabalho 2006 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2008 Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP Acidentes de Trabalho 2007 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2010 Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP Acidentes de Trabalho 2008 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2010 Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP Acidentes de Trabalho 2009 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2012 Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP Acidentes de Trabalho 2010 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2012 Gabinete de Estrat gia e Estudos GEE Acidentes de Trabalho 2011 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Estudos GEE 2013 Gabinete de Estrat gia e Estudos Estat sticas em s ntese Seguran a e Sa de 2010 Continente Lisboa Gabinete de Estrat gia e Estudos 2013 Jul Jacinto C Almeida T Ant o P Soares C Alguns factores determinantes dos acidentes de trabalho nos sectores econ micos com maior densidade de emprego e maior incid ncia Colec o Cogitum n 27 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 2007 European Union European Social Statistics 2013 edition Eurostat Pocketbooks 2013 67 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 Organiza o Internacional do Trabalho Estat sticas e bancos
59. a redu o dos potenciais danos Despender algum tempo nesta fase na conce o de um projeto que seja o melhor para a extra o e para o equipamento a utilizar reduzir o em muito o risco de acidentes pessoais e materiais 35 Com essa finalidade existem v rias orienta es sobre a avalia o de riscos nas pedreiras nomeadamente do Org o Permanente para a Seguran a e Salubridade nas Minas e Hulha e Outras Ind strias Extrativas que poder o ser teis 36 5 3 Principais riscos da extra o de m rmore Os principais riscos na extra o de m rmores est o ligados nomeadamente s opera es de perfura o separa o dos blocos prim rios do maci o da rocha Fig 5 1 subdivis o dos blocos na pedreira e esquartejamento em que se recorre a perfura o e a serragem com fio diamantado Durante essas opera es pode ocorrer o risco de desabamentos e a proje o de esqu rolas a alta velocidade caso o fio rebente A perfura o uma opera o habitual na extra o de rochas estando associados riscos de quedas de arestas de bancadas as poeiras geradas durante a opera o o ru do e o trabalhador ser atingido ou entalado por uma parte m vel do equipamento de perfura o devido movimenta o da m quina dentro do local da explora o com os espa os trai oeiros entre as partes m veis e as partes fixas da m quina 35 Os trabalhadores est o tamb m expostos a vibra es transmitidas ao conjunto da m o e do br
60. abo 2011 Di rio da Rep blica Regime da repara o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais Lei n 98 2009 Apr 9 2009 Autoridade para as Condi es do Trabalho A Autoridade para as Condi es do Trabalho e os Inqu ritos de Acidente de Trabalho e Doen a Profissional Orienta es Pr ticas Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 The Reporting of Injuries Diseases and Dangerous Occurrences Regulations 2013 2013 No 1471 HEALTH AND SAFETY 2013 Jacinto C Aspinwall E A survey on occupational accidents reporting and registrationv systems in the European Union Saf Sci 2004 42 H m l inem P Takala J Saarela K L Global estimates of occupational accidents Saf Sci 2006 44 137 56 Autoridade para as Condi es do Trabalho Atividade de inspe o do trabalho relat rio 2011 Lisboa Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 Autoridade para as Condi es do Trabalho Atividade de inspe o do trabalho relat rio 2012 Lisboa Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 Gabinete de Estrat gia e Planeamento Acidentes de Trabalho 2003 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2007 Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP Acidentes de Trabalho 2004 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2008 Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP Acidentes de Trabalho 2005 Lisboa Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2008 Gabinete de Estrat gi
61. ador para a descri o e c digo Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo o Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo o adicione mais linhas se necess rio Que barreiras poderiam ter prevenido controlado os problemas acima identificados 1 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 2 X0000000000000000000000000000X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 4 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX adicione mais linhas se necess rio RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho Factores Organizacionais e de Gest o FOG Sec o 7 ARDA 3 Estes factores n o s o mutuamente exclusivos mais do que um podem contribuir simultaneamente o acontecimento Que condi es ou factores organizacionais e de gest o podem ter facilitado as falhas ao n vel do local de trabalho ex gest o de subempreiteiros n vel de supervis o gest o da manuten o politica de forma o politica de seguran a etc Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo o Veja o RIAAT manual do utilizador para a descri o e c digo o adicione mais linhas se necess rio Que ac es correctivas s o necess rias para melhorar a gest o da seguran a 1 300000000000000000000000000000 Melhoria da Gest o e do 2
62. ador deve procurar as causas e os respectivos factores subjacentes por outro lado s o tamb m aqueles onde deve identificar oportunidades de melhoria Outro aspecto muito importante na teoria de Reason a distin o entre falhas activas e falhas latentes ambas s o sub dimens es de causalidade mas ocorrem em n veis e circunst ncias diferentes Grosso modo pode dizer se que falhas activas s o todas aquelas que tiveram um papel activo na cadeia de acontecimentos que levou ao acidente Foram falhas que fizeram a diferen a e provocaram o acidente Tipicamente correspondem s causas imediatas do acidente Exemplos disso podem ser um acto indevido de um trabalhador tal como pressionar o bot o errado ou utilizar a ferramenta errada uma m quina que encravou e ficou fora de controlo uma ferramenta defeituosa ou uma fuga inesperada de um qu mico perigoso Normalmente as falhas activas s o f ceis de identificar e s o observ veis Devem ser registadas logo no in cio na descri o completa do acidente Parte 1 Em contraste as falhas latentes s o mais dif ceis de detectar porque correspondem regra geral a fraquezas invis veis escondidas no seio da organiza o Isoladamente muito pouco prov vel que provoquem um acidente Em vez disso os seus efeitos negativos apenas se manifestam quando conjugados com as falhas activas Na pr tica podemos dizer que s o factores que facilitam a ocorr ncia de um ac
63. alhas ativas Neste campo devem ser identificadas todas as falhas ativas diretamente envolvidas no acidente Identifica o ltimo acontecimento desviado do O principal Agente Material associado ligado ao normal que conduziu ao acidente i e acontecimento desviante acontecimento que corresponde ltima falha ativa e que provocou o acidente O desvio pode ser por exemplo inc ndio rebentamento perda Desvio E e de controlo escorregamento movimentos errados Agente Material de pessoa etc E a Descri o e c digo de acordo com EEAT Contacto modalid da les o E e Agente Descreve o modo como a v tima foi lesionada Contacto lesivo Material E fisicamente ou por choque psicol gico pelo agente material que provocou essa mesma les o Por exemplo esmagamento contacto com objeto cortante pancada por objeto constrangimento ome Completo Profiss o Testemunha s ontacto Sim N o Se Sim quantas testemunhas O principal Agente Material associado Ligado ao Sec o 3 E Tipo de Les o Parte do Corpo E Atingida E Dias Perdidos Tratamento Sec o 4 Assinatura do Inspetor Assinatura do Inspetor T cnico de Preven o acompanhante Informa o sobre a Les o As consequ ncias f sicas para o sinistrado por ex fraturas queimaduras feridas etc Descri o e c digo de acordo com EEAT A parte do corpo que sofreu a les o por ex
64. alho Distrito Telefone Actividade Principal da Empresa C A E N mero de Pessoa Coletiva NIPC Numero total de trabalhadores Mulheres Tipo de Empresa 2 IDENTIFICA O DO ACIDENTADO 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 Morada Sexo Idade Situa o no Emprego Categoria Profissional 2 6 Grupo Profissional 2 7 Nacionalidade 3 DO ACIDENTE 3 1 Ano Data Hora 3 2 Distrito 3 3 Gravidade do Acidente 3 4 Acidente 3 5 N Total de trabalhadores no local de trabalho 3 6 Su 3 8 Companhia Seguradora N da Ap lice Entidade Participante Homens Dia da Semana ACT AUTORIDADE PARA AS CONDI ES DO TRABALHO 3 9 Data da Participa o ACT 3 10 Requerido Inqu rito pelo Minist rio P blico 3 11 Descri o Sum ria do Acidente 3 12 Outros elementos relevantes 4 TESTEMUNHAS 4 1 Nome Profiss o Morada CC N Emitido em Ao servi o de Contato 5 DESCRI O CRONOGRAMA DOS FACTOS DO ACIDENTE 6 AN LISE SUM RIA DO ACIDENTE 7 DISPOSI ES LEGAIS INFRINGIDAS 8 PROCEDIMENTOS INSPECTIVOS N TOTAL NOTIFICA O PARA TOMADA DE MEDIDAS PARTICIPA O A OUTRAS ENTIDADES AUTO DE NOTICIA SUSPENS O DE TRABALHO PARA REALIZA O DE INQU RITO SUSPENS O DE TRABALHO POR RISCO GRAVE E IMINENTE NT APRES DOC ACT AUTORIDADE PARA AS CONDI ES DO TRABALHO 9 TRAMITA O Envio a Tribunal 10 C
65. alho SGSST Na Europa as v rias Directivas de Seguran a e Sa de tamb m desempenharam um papel central neste dom nio trazendo novas exig ncias e criando novas necessidades Esta tend ncia tem impulsionado o desenvolvimento de novos m todos e instrumentos destinados a servir o objectivo de melhoria da seguran a O processo RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho visa promover boas pr ticas em assuntos ligados aos acidentes de trabalho Esta ferramenta pr tica que combina uma metodologia estruturada e um protocolo do tipo impresso padr o um dos resultados do projecto CAPTAR Aprender para prevenir Globalmente o objectivo do projecto o de aumentar a efici ncia do processo como a informa o do acidente obtida tratada e utilizada para melhorar a seguran a Parte se do pressuposto que o processamento da informa o progride na hierarquia atrav s de um ciclo com diferentes actividades tais como recolha inicial de dados sobre o acidente a sua codifica o e interpreta o por vezes utilizando sistemas de classifica o pr definidos a investiga o das causas e dos factores subjacentes e finalmente a forma como a informa o utilizada para aprender e para desenvolver estrat gias de preven o Uma novidade do RIAAT que foi concebido como um processo completo que abrange todo o ciclo da informa o do acidente i e flu desde o pr prio acidente incidente at fas
66. almente recomend vel Esta li o de seguran a til para compartilhar com alguns Difus o da dos parceiros de neg cio fornecedores clientes etc Informa o COMO Proponha meio adequado de divulga o ex carta boletim informativo reuni o folheto protocolo ponto a ponto etc o meio f sico de divulga o depender principalmente das pr ticas da organiza o e dos recursos dispon veis XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Sec o 16 Assinatura Aprendizagem Organizacional Aprovado por Data ano m s dia Assinatura do Respons vel ou L der da Equipa RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho ORIENTA ES DE PREENCHIMENTO PARTE I REGISTO Sec es 1 4 A Parte foi concebida para assegurar o registo interno da informa o essencial relativa ao acidente que uma obriga o legal do empregador em todos os pa ses da Uni o Europeia UE Art 9 81c da Directiva Quadro 89 391 CEE Esta parte est alinhada com a metodologia Eurostat para a produ o de Estat sticas Europeias nas Sec es 1 3 todos os campos assinalados com E s o vari veis harmonizadas do Eurostat e podem utilizar se os respectivos c digos c f link do documento http www igt gov pt DownLoads content Metodologia Estatistica Europeia A
67. ama etc condi es dos caminhos a percorrer e ou em estaleiros ao ar livre 69 Outros factores do local de trabalho desta categoria n o especificados acima usar texto livre 99 Outros factores do local de trabalho n o inclu dos nesta tabela de classifica o usar texto livre 43 nn q A 14 Tabela 3 Classifica o para os Factores Organizacionais e de Gest o FOG Factores Organizacionais e de Gest o FOG Estes factores n o s o mutuamente exclusivos mais do que um podem contribuir simultaneamente para o acidente Em cada conjunto listado verifique a exist ncia de defici ncias e insufici ncias encontre oportunidades para a melhoria da gest o da seguran a Cod Sem informa o ou n o aplic vel Gest o de topo empresarial Lideran a e Administra o envolvimento da gest o estrat gias financeiras e de investimento defini o de objectivos coordena o directivas globais regras e responsabilidades valores e cultura da organiza o Gest o da mudan a e g gerir press es de natureza comercial e social introdu o de novos produtos ou tecnologias processos de reestrutura o e redu o de pessoal Comunica o pr ticas e estrat gias meios de comunica o utilizados envolvimento dos trabalhadores formas de di logo entre departamentos e ou n veis hier rquicos Pol tica de contrata o e g formas de recrutamento e selec o de pessoal quantidad
68. as condi es de seguran a e sa de na atividade extrativa e transformadora mineral minas pedreiras e anexos um trabalho conjunto de an lise da sinistralidade nas explora es a c u aberto da rea do Alentejo com especial incid ncia na rea Cativa dos M rmores Para esse efeito foram analisados os dados existentes no registo da informa o contida na comunica o individual do acidente e no modelo de Relat rio T cnico que os empregadores devem reportar anualmente s Delega es Regionais nos termos da legisla o nomeadamente o n mero de acidentes ocorridos anualmente por locais de trabalho per odos de incapacidade e causas t cnicas 38 Complementarmente foram tamb m tidos em conta os inqu ritos aos acidentes graves e mortais efetuados pelo servi o de Minas da DREAL Esse servi o atrav s da base de dados espec fica para o registo dessa informa o analisou 860 acidentes ocorridos na rea Cativa dos M rmores no per odo de 1992 a 1995 para um n mero m dio anual de 1000 trabalhadores expostos aos riscos e representativo do universo em estudo de cerca de 2000 trabalhadores Paralelamente foram estudados 11 acidentes mortais ocorridos no mesmo per odo os quais foram alvo de inqu rito oficial Como resultado verificou se que a atividade apresentava n veis de sinistralidade em frequ ncia e gravidade elevados mesmo quando comparados com reas laborais de risco e sinistralidade acentuados e com refer nc
69. as mortais les es e doen as entre os trabalhadores da IE demonstra que o setor mais perigoso em rela o ao n mero total de trabalhadores dedicados a esta atividade 60 An lise comparativa de indicadores estat sticos do GEP e da OIT no per odo entre 2008 e 2011 Como se pode verificar atrav s da an lise do Quadro 6 6 n o existem discrep ncias relativamente aos acidentes mortais e ao n mero de dias perdidos registados pelo GEP e pela OIT No entanto o mesmo j n o se passa relativamente ao n mero total de acidentes n o mortais onde se verificam diferen as substanciais que poder o ser explicadas pela ado o de diferentes metodologias utilizadas na contabiliza o dos dias perdidos Quadro 6 6 Dados do GEP e da OIT para a IE em Portugal continental 51 52 53 54 Ano GEP OIT Mortais N total AT n o N dias Mortais N AT c 1 ou mais N dias mortais perdidos dias perdidos perdidos 2008 12 2022 70888 12 1611 70888 2009 8 1399 52221 8 1133 52221 2010 5 1669 64536 5 1224 64536 2011 6 1131 36360 6 826 36360 Cap tulo 7 A sinistralidade no tri ngulo do m rmore 7 1 Estudos realizados por organismos oficiais Em 1996 foi realizado pela Delega o Regional da Economia do Alentejo DREAL e pelo Instituto de Desenvolvimento e Inspe o das Condi es do Trabalho IDICT Delega o em vora organismos com compet ncias complementares na inspe o d
70. asculino 1 Feminino 2 Sexo Estado Civil 0 E Descri o e c digo de acordo com Nacionalidade EEAT Cart o Cidad o Bl Passaporte emitido em Escolaridade E Profiss o Categoria Profissional Atividade desenvolvida Retribui o Mensal Departamento Data de Admiss o E pit Profis Descri o e c digo de acordo com EEAT Base ano m s dia Descri o e c digo de acordo com EEAT Componentes retributivas Sec o 2 Dados sobre o acidente Hora Data do acidente Dia da Semana Tempo ap s a jornada hh mm 24 horas ano m s dia de local identifica o tipo de local ou espa o de trabalho onde o sinistrado se encontrava trabalhava exatamente antes do acidente zona industrial estaleiro pedreira escrit rio zona florestal etc Descri o e c digo de acordo com EEAT N total de trabalhadores atingidos N total de trabalhadores no Local de Trabalho Companhia Seguradora N da Ap lice Entidade Participante Data da Participa o ACT Requerido Inqu rito pelo Minist rio P blico Descri o completa do acidente Como aconteceu Descri o pormenorizada das causas e circunst ncias do acidente mencionando designadamente a tarefa que o sinistrado estava a executar imediatamente antes do acidente e o que aconteceu i e a sequ ncia dos acontecimentos e como o sinistrado se lesionou Anexos Foto s Esbo o s Outros F
71. ases and Dangerous Occurences Regulations RIDDOR do Reino Unido que clarifica e especifica um conjunto de situa es suscet veis de serem consideradas para qualificar casos de les o grave 41 Comunica o de acidentes ACT A comunica o de acidentes ACT visa permitir aos inspetores do trabalho proceder realiza o de inqu ritos de AT Esta tarefa de import ncia fundamental porque permite estudar as medidas suscet veis de evitar a sua repeti o propor fazer aplicar e acompanhar a efetiva o das medidas preventivas de controlo que se demonstrem necess rias O inqu rito visa fazer uma descri o da conjuga o de factos que determinam o AT que desencadeie o estudo 28 das condi es de trabalho na empresa organiza o em quest o e uma an lise global da situa o de trabalho uma vez que por princ pio o acidente ou a doen a tem origem em m ltiplas causas Acessoriamente a ACT pode ser solicitada a realizar inqu rito urgente e sum rio de AT para servir de apoio atividade dos Tribunais de Trabalho no mbito do papel que desempenham de garantir congru ncia ao sistema de repara o de danos emergentes de AT 40 Acidentes a comunicar e prazo para a comunica o O empregador deve comunicar ACT no prazo m ximo de 24 horas os AT de que resulte a morte bem como aqueles que evidenciem les o f sica grave do trabalhador na perspetiva da SST Essa comunica o deve ser acompanhada
72. bour Statisticians ILO October 1998 Geneva International Labour Office Em http Avww ilo org public english bureau stat res Jacinto C 2003 2009 An lise de Acidentes de Trabalho M todo de Investigac o WAIT Work Accidents Investigation Technique Verlag Dash fer Lisboa 3rd Edition 2009 A vers o Inglesa deste manual est dispon vel em http xenofonte demi fct unl pt wait method Kingston J 2002 2007 Control Change Cause Analysis Manual Document NRI 3 The Noordwijk Risk Initiative Foundation The Netherlands Em www nri eu com Kjell n U 1984a The Deviation Concept in Occupational Accident Control Part definition and classification Accident Analysis and Prevention 16 4 289 306 Kjell n U 1984b The Deviation Concept in Occupational Accident Control Part I data collection and assessment of significance Accident Analysis and Prevention 16 4 307 323 Kjell n U 1998 Accident Deviation Models In The ILO Encyclopaedia of Occupational Health and Safety 4 Edition Vol Il Part VIII 56 20 ILO International Labour Organisation Geneva Kjell n U 2000 Prevention of accidents through experience feedback Taylor amp Francis London Kletz T 1993 Leassons from disaster How organisations have no memory and accidents recur Wiltshire IChemE Institution of Chemical Engineers UK Koorneeff F 2000 Organised learning from small scale incidents Delft Delft
73. c 2 2009 Di rio da rep blica Altera o Lei n 102 2009 de 10 de setembro Lei n 3 2014 Jan 28 2014 Di rio da Rep blica Regula as prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais e postos de trabalho das ind strias extractivas a c u aberto ou subterr neas Portaria n 198 96 Apr 6 1996 Di rio da Rep blica Prescri es m nimas de sa de e seguran a a aplicar nas ind strias extractivas por perfura o a c u aberto ou subterr neas Decreto Lei n 324 95 Nov 29 1995 Di rio da Rep blica Aprova o Regulamento Geral de Seguran a e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras Decreto Lei n 162 90 May 22 1990 Instituto Geol gico e Mineiro Regras da boa Pr tica no Desmonte a C u Aberto Instituto Geol gico e Mineiro Instituto Geol gico e Mineiro 1999 Boletim do Trabalho e do Emprego CCT entre a Assimagra e o Sindicato dos Trabalhadores da Constru o Civil 5 Aug 2 1979 Boletim do Trabalho e do Emprego Altera o ao CCT entre a Assimagra e o Sindicato dos trabalhadores da Constru o Civil 30 Aug 15 1984 Alli B Princ pios fundamentais de seguran a e sa de no trabalho Organiza o Internacional do Trabalho Genebra Organiza o Internacional do Trabalho 2008 Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho E FACTS 92 Integra o da SST nos processos de gest o empresarial https osha europa eu pt publications factsheets pt 92 pdf view Jacinto C A a
74. cidentes 20 Trabalho EEAT paf Nota Este registo interno n o substitui a obriga o legal do empregador ou trabalhador independente de notificar os acidentes Autoridade respons vel Art 9 1d da Directiva Quadro 89 391 CEE e ou Seguradora PARTE II INVESTIGA O E AN LISE Sec es 5 9 A Parte Il compele o analista a investigar e registar as causas e factores subjacentes ao acidente est estruturada em quatro n veis de pesquisa as pessoas o local de trabalho a organiza o e gest o e finalmente a legisla o de SST Este protocolo de investiga o incorpora um modelo de acidente todos os detalhes relevantes incluindo um conjunto de esquemas de classifica o s o apresentados no manual do utilizador do RIAAT O primeiro passo decidir o n vel de investiga o apropriado uma vez que nem todos os acidentes t m o mesmo potencial de aprendizagem para a melhoria da seguran a Depois de entrevistar as pessoas envolvidas no acidente aplique a rvore de decis o proposta no manual do utilizador No RIAAT existem 3 op es para o n vel de investiga o b sico m dio e aprofundado dependendo das circunst ncias particulares Poder ajustar o crit rio de decis o s suas necessidades Se decidir fazer uma investiga o aprofundada ent o deve preencher as Sec es 5 8 Mesmo ao n vel mais b sico esta parte do processo deve ajud lo a cumprir os requisitos m nimos legais da Directiva Qua
75. cientemente bem executada e n o conseguiu identificar todos os poss veis perigos e riscos associados ou ent o que os riscos n o foram adequadamente hierarquizados Nesses casos as avalia es devem ser revistas e actualizadas Se a revis o for recomendada incluir essa instru o na sec o 11 Sec o 11 Plano de Ac o Objectivo Estabelecer um plano de ac o adequado e na medida do razoavelmente pratic vel ie um plano para reduzir o risco segundo o princ pio As Low As Reasonably Practicable Tamb m pode considerar a sugest o do HSE 2004 para um plano SMART i e Specific Measurable Agreed Realistic and Timescaled Breve descri o esta sec o contempla as ac es espec ficas que devem ser tomadas para prevenir ou controlar os problemas falhas identificados Para estabelecer o plano final comece por compilar e reformular todas as sugest es dadas anteriormente nas sec es 5 a 8 Se algumas delas foram marcadas como incertas este um bom momento para discutir melhor o assunto com outras pessoas capazes por exemplo especialistas de seguran a representantes dos trabalhadores gestores fornecedores etc Na medida do poss vel decida as prioridades com base em crit rios de efic cia e algum tipo de an lise custo benef cio As Sec es 12 e 13 s o reservadas para as assinaturas do proponente e do verificador 4 4 PARTE IV Aprendizagem Sec es 14 15 Es
76. co 22 5 3 Icamento de bloco prim rio por meio de 22 5 4 Circula o de ve culos no fundo de pedreira 23 5 5 Acesso ao fundo da pedreira por meio de escada m vel 23 5 6 Acesso bordadura da pedreira kek kk kk kk 24 6 1 Taxas de incid ncia do total dos acidentes e dos acidentes mortais segundo a sec o de atividade econ mica CAE REV 3 em Portugal continental em 2010 esses De Mi bek C d be ke l kk kn ce k kad n z 34 6 2 Taxas de incid ncia de acidentes de trabalho dos diferentes setores de atividade na iss sms case eins trate Pr e ER eL yel wan n ERR EGER UR CAR ER E 37 7 1 Acidentes n o mortais ocorridos em Borba Estremoz e Vila Vi osa 2001 2011 5 irren andado ppa DUE FRE Rp bx Re he REA ca adaga 41 7 2 Total de acidentes ocorridos em Borba Estremoz e Vila Vi osa 2001 Viu eia 42 7 3 Acidentes mortais ocorridos em em Borba Estremoz Vila Vi osa 2001 2011 3 5 oe er Gab tl SSD 42 9 1 Distribui o relativa dos AT segundo a dimens o da empresa 46 9 2 Distribui o relativa dos AT graves e mortais segundo a dimens o da SImpresa esu rt K n SE zk da ha Oe e ande Ka M dek E REESE e eS 47 9
77. custos pode levar a uma redu o dos investimentos em SST com implica es nos AT nesse contexto o licenciamento das explora es poderia ser mais aproveitado e valorizado como ferramenta t cnica com car cter antecipat rio j que durante esse processo pode ser exigido ou condicionado o cumprimento de medidas preventivas Este estudo revelou que a n vel das falhas ativas se salientaram como acontecimentos que provocaram de longe mais acidentes foram as quedas em altura das bancadas onde os trabalhadores se encontravam a trabalhar para o fundo da pedreira ou para bancadas mais abaixo quando se encontravam a controlar e a fazer funcionar conduzir m quinas A n vel das falhas latentes salientaram se os FIC apresentando uma elevada frequ ncia sem informa o ou n o aplic vel devida possivelmente a falta de rigor ou omiss o nas descri es efetuadas nos inqu ritos e os FLT que revelam uma maior frequ ncia relacionada com equipamentos e ferramentas em m s condi es Os FOG mais significativos por seu lado s o os procedimentos e pr ticas implementadas seguidos dos requisitos legais de SST que poder o levar nos a considerar a exist ncia de fatores invis veis a contribuir para a ocorr ncia de AT nomeadamente a n vel organizacional que deveriam ser considerados e aprofundados para um melhor entendimento sobre os AT tal como referido por Areosa 67 63 Face ao anteriormente exposto
78. da seguran a o verdadeiro valor acrescentado e o objectivo final do processo RIAAT Contudo nem todas as ocorr ncias oferecem a mesma de oportunidade de aprendizagem Nesta sec o as principais quest es a abordar s o as abaixo indicadas Aprendeu se alguma li o com este caso espec fico Sim explique que li o como quem Concentre se apenas nos aspectos cr ticos pode ser til anexar desenhos ou fotos de boas e m s pr ticas para ilustrar o objectivo A informa o aqui registada pode resultar de uma discuss o em grupo quando se decidiu o plano de ac o Li es Extra das N o explique a raz o XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Este caso eleg vel apropriado para efeitos de treino futuro Utiliza o a NEN ca 14 2 Aplica o do Sim O N o Se Sim em que circunst ncias ou ocasi es conhecimento Sec o 15 Divulga o Difus o QUEM internamente Decida quem s o os trabalhadores gestores grupos ocupa es departamentos etc que devem estar inteiramente cientes deste caso incluindo as ac es de melhoria estabelecidas XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX S QUEM externamente Difus o externa igu
79. de trabalhadores ou seja durante a maioria dos anos em an lise o que apresenta maior taxa de incid ncia Quadro 6 5 Taxa de incid ncia para o total dos acidentes de trabalho n o mortais e mortais em Portugal na Ind stria Extrativa Constru o Civil Agricultura e Pesca e a n vel nacional GEP 45 46 47 48 49 50 51 52 53 registada pelo Setor de atividade 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ind Extrat 17759 16440 17109 15926 10630 11143 8474 11353 7887 8277 5809 Constru o 9623 9232 9250 9825 9302 9365 8290 8472 8924 9170 8760 Agricultura e Pesca 5927 9791 11040 10932 9939 11338 988 1056 1358 1287 1463 Total Nacional 5599 5644 5432 5366 5312 5475 5422 5478 5149 5197 5242 De acordo com a Fig 6 1 verifica se que relativamente aos AT mortais a IE que apresenta maior taxa de incid ncia Total dos Acidentes Acidentes mortais E 88 1 B 81 8 c 64 4 H 48 5 F 46 3 N 38 3 Global EN 7 7 a 36 7 o 35 8 27 9 R 26 0 A 25 3 21 8 s 12 6 P 115 M 10 6 D 97 u B s 3l es kK j 46 u T 0 53 0 26 0 15 0 13 0 08 0 08 0 07 0 06 oos B 0 04 0 04 0 02 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 2 0 WW Global C 4 0o 5 l
80. de dados LABORSTA E ILOSTAT Organiza o Internacional do Trabalho sd Organiza o Internacional do Trabalho Resolu o sobre as estat sticas das les es profissionais devidas a acidentes de trabalho 1998 Organizaci n Internacional del Trabajo La seguridad en cifras Organizaci n Internacional del Trabajo 2003 Duque V Machado A An lise dos acidentes como meio de diagn stico e preven o da sinistralidade na ind stria extractiva Evora Portugal 1996 Fortin M O Processo de Investiga o da Concep o Realiza o Lisboa Lusoci ncia 1999 Jacinto C Guedes Soares C Fialho T Silva S A The Recording Investigation and Analysis of Accidents at Work RIAAT process Policy Pract Health Saf 2011 9 1 Jacinto C Guedes Soares C Fialho T Silva S A Um processo novo para gerir a informa o dos acidentes e melhorar a seguran a SHO 2010 Guimar es Portugal 2010 Reason J Managing the Risks of Organizational Accidents Aldershot Ashgate Publishing Ltd 1997 Silva J F Jacinto C Finding occupational accident patterns in the extractive industry using a systematic data mining approach Reliab Eng Syst Saf 2012 108 108 22 Areosa J Acidentes de trabalho o vis vel e o invis vel na realidade portuguesa Actas Congresso RICOT 2011 Porto 2011 Areosa J Dwyer T Acidentes de trabalho uma abordagem sociol gica Configura es 2010 7 Richthofen W Inspe o do Trabalho Um g
81. de ocorr ncias relativas s superf cies abaixo do solo e s 52 m quinas port teis ou m veis para extra o e trabalho do solo e pedreiras o que est em conson ncia com a ocorr ncia de maior n mero de AT no fundo da pedreira Outros materiais objetos produtos componentes de m quina Cargas transportadas sobre dispositivos de movimenta o mec nica transporte Part culas poeiras estilha os peda os lascas e outros elementos destru dos Veiculos pesados cami es de carga Dispositivos m veis de transporte carrinhos de transporte Gruas fixas m veis pontos rolantes materiais de eleva o de carga suspensa M quinas fixas para extra o e trabalho do solo M quinas port teis ou m veis para extra o e trabalho do solo pedreiras Dispositivos de distribui o de mat ria de alimenta o canaliza es m veis Outros edif cios constru es superf cies abaixo do solo Constru es superficies acima do solo m veis T T T 0 10 0 20 0 30 0 Percentagem por agente material Fig 9 12 Distribui o relativa dos AT segundo o agente material do desvio O contacto ou modalidade da les o a vari vel harmonizada que descreve o acidente propriamente dito O movimento vertical esmagamento sobre contra resultado da queda de longe relativamente vari vel contacto onde existe maior n mero de ocorr ncias Fig 9 13 semelhan a do estudo efetuado p
82. der veis e por outro lado a exist ncia de superf cies escorregadias resultantes da utiliza o inevit vel de gua no corte da pedra s o caracter sticas espec ficas deste tipo de ind stria pelo que a 57 forma o e a informa o dos trabalhadores sobre os perigos e fatores de risco o cumprimento dos procedimentos estipulados a adequa o dos equipamentos de trabalho m quinas s tarefas a executar o planeamento correto da atividade e das medidas de preven o adequadas a utiliza o dos EPI s adequados s tarefas a realizar podem ser algumas das barreiras a p r em pr tica 9 3 3 Fatores Organizacionais e de Gest o Ao analisar se os FOG pretende se encontrar as fraquezas da organiza o que possam ter facilitado os acontecimentos e as condi es do trabalho insatisfat rias 3 Foram identificados 59 fatores cuja distribui o se apresenta na Fig 9 20 Requisitos legais de SST Planos de emerg ncia recursos procedimentos e simulacros e sua efic cia Avalia es de risco Pol tica de seguran a e efic cia do sistema de gest o SST Identifica o de necessidades espec ficas de forma o Controlos ou barreiras f sicas e sua efic cia Conce o de instala es e equipamento Gest o da manuten o N vel de supervis o Procedimentos e pr ticas implementadas Contagem Fig 9 20 Distribui o relativa dos AT por FOG Atrav s da sua an lise veri
83. disp em de um manual do utilizador com instru es de aplica o passo a passo e escrito em linguagem simples e acess vel Apesar deste progresso cada m todo de investiga o tem apresentado uma abordagem pr pria e um campo de aplica o mais ou menos limitado n o existindo uma ferramenta do tipo universal que sirva a todos de igual forma 29 Recentemente surgiu o m todo RIAAT que apresenta uma vis o mais integradora e abrangente da investiga o e an lise dos AT 6 2 Metodologia das Estat sticas Europeias de Acidentes de Trabalho As EEAT t m como objetivo a harmoniza o das Estat sticas Europeias de Acidentes de Trabalho Teve in cio em 1990 sob a coordena o conjunta do Eurostat e da Dire o Geral do Emprego e Assuntos Sociais tendo para esse efeito sido elaborada uma metodologia de recolha de dados compar veis na UE Segundo a metodologia EEAT s o necess rios tr s tipos de informa o de base para codificar um AT Informa es relativas ao acidente ao sinistrado e empresa onde ocorreu o acidente s circunst ncias do acidente e a como aconteceu a les o do sinistrado bem como relativas natureza e gravidade das les es e consequ ncias do acidente Esta metodologia tem por objetivo possibilitar a descri o pormenorizada das caracter sticas do sinistrado da empresa em que trabalha e da les o sofrida bem como a discrimina o da sequ ncia de ocorr ncias que culminaram no aciden
84. distintas 1 An lise e avalia o de riscos 2 Identifica o das alternativas de a o 3 Elabora o da pol tica de riscos e finalmente 4 Execu o e controle das medidas de seguran a adotadas Na primeira fase procura se identificar e avaliar os potenciais efeitos dos riscos Na segunda fase estabelece se a identifica o das alternativas de a o decidindo se como evitar reduzir transferir ou assumir os riscos identificados Durante a terceira fase planeada a elabora o da pol tica de riscos definem se objetivos e programas de preven o assegurando o financiamento do combate aos riscos A ltima fase trata da execu o das etapas anteriores bem como do seu controlo e monitoriza o 30 Um dos objetivos principais da gest o da preven o consiste na interven o sistematizada no processo que culmina no AT ou na DP mediante a an lise das causas remotas ou imediatas que estiveram na sua origem o que envolve em v rios momentos e em planos diversos a dete o de insufici ncias no processo de 17 identifica o dos fatores de risco avalia o e controlo de riscos e acompanhamento de a es Determinante nesta mat ria o planeamento da preven o uma vez que h que decidir antecipadamente quanto s prioridades e correspondente afeta o de recursos necessidades de forma o metodologias apropriadas de avalia o de riscos medidas com impacto comportamental e a defini o de mecanismos e c
85. dro 89 391 CEE Art 6 81 2 que obriga o empregador no mbito das suas responsabilidades a analisar as causas dos acidentes e a tomar as ac es necess rias para controlar o risco Lei 102 2009 Art 98 Este ltimo aspecto ser o objectivo da Parte III PARTE Ill PLANO DE AC O Sec es 10 13 A Sec o 10 pretende assegurar que a sua empresa possui uma avalia o de riscos v lida e ou que a mesma foi revista tendo em conta esta ocorr ncia espec fica Art 6 3a e Art 9 1a da Directiva Quadro 89 391 CEE e Lei 102 2009 Art 98 A Sec o 11 leva o a fazer uma lista e a hierarquizar o plano de ac o necess rio para prevenir futuras ocorr ncias PARTE IV APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Sec es 14 16 Esta fase final ajuda o a certificar se que as li es significativas s o extra das Sec o 14 e tamb m partilhadas Sec o 15 com as pessoas chave Este feedback da informa o uma boa estrat gia para promover a melhoria cont nua da seguran a o que por sua vez o principal objectivo de qualquer sistema de SST Directiva Quadro 89 391 CEE actualmente enquadrada pela Lei 102 2009 de 10 de Setembro ACT 1 AUTORIDADE PARA AS CONDI ES DO TRABALHO INQU RITO SUM RIO E URGENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO N9 de data IDENTIFICA O DO EMPREGADOR 1 1 Designa o social 1 2 Sede 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 Local de Trab
86. e acidentes mortais e n o mortais devendo por esse motivo as estrat gias de preven o serem diferentes 56 6 4 2 A realidade internacional Nesta sec o pretende se retratar a situa o internacional em termos de sinistralidade laboral dando especial nfase ao contributo do setor da IE para a sinistralidade laboral registada Para o efeito s o apresentados dados estat sticos publicados pelo Eurostat e pela Organiza o Internacional do Trabalho OIT Dados do Eurostat O Eurostat contabiliza os AT ocorridos anualmente atrav s de informa o proveniente dos registos nacionais dos diversos estados membros da UE Como j foi referido este organismo tem vindo a liderar desde 2001 o projeto europeu de EEAT com vista a harmonizar em todos os estados membros as vari veis e metodologia inerentes recolha de informa o sobre AT para permitir a recolha de dados compar veis a n vel comunit rio e assim dispor de uma base de dados que permita acompanhar as tend ncias no contexto da SST na UE e fomentar a preven o de acidentes 2 Embora existam alguns estados membros que baseiam os dados na informa o dos servi os nacionais de inspe o de trabalho a grande maioria utiliza os dados provenientes das seguradoras O Eurostat considera o segundo processo mais eficaz uma vez que os dados provenientes dos servi os nacionais de inspe o do trabalho n o traduzem a totalidade dos dados ocorridos por baixa notifica
87. e de pessoal e sua compet ncia para cada tarefa Pol tica de aprovisionamento e controlo de fornecedores e mercadorias Procedimentos e pr ticas implementadas instru es de trabalho especifica es planeamento e programa o do trabalho Note que procedimentos formais escritos n o s o necessariamente mais eficientes que os informais N vel de supervis o suficiente O papel dos supervisores est claramente estabelecido e compreendido Os supervisores est o a dar bons exemplos Outros factores organizacionais e de gest o desta categoria n o especificados acima usar texto livre Factores t cnicos Gest o da manuten o pol tica planos rotinas registos etc N veis de automatiza o versus trabalho manual Interface Homem m quina incluindo aspectos ergon micos Concep o de instala es e equipamento incluindo aspectos ergon micos e espa o Controlos ou barreiras f sicas medidas de engenharia e sua efic cia Sistemas inform ticos n vel de know how adequados recursos suficientes Outros factores organizacionais e de gest o desta categoria n o especificados acima usar texto livre Forma o e Compet ncia Pol tica de forma o aspectos gerais or amenta o planos programa o quantidade de forma o ministrada etc Identifica o de necessidades espec ficas de forma o aptid es qualifica es e compet ncias particulares necess rias pa
88. e final da partilha de informa o e aprendizagem organizacional Finalidade deste documento Isto um documento de trabalho que explica o processo RIAAT e d orienta es passo a passo sobre o protocolo de trabalho associado impresso E um manual do utilizador para todas as pessoas que t m necessidade de registar e investigar acidentes de trabalho e g supervisores de produ o chefias interm dias representantes de seguran a consultores de seguran a ou mesmo os propriet rios gestores de pequenas empresas Estrutura O manual come a por apresentar a ess ncia e os objectivos do processo RIAAT De seguida encaminha o potencial utilizador para uma s rie de instru es que permitem aplicar o protocolo impresso associado a este processo RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho 1 Introdu o Este manual um gui o para pessoas interessadas em aplicar o processo RIAAT O termo processo aqui utilizado em vez de m todo para chamar a aten o que isto mais do que um simples m todo embora exista uma metodologia embutida no pr prio processo A defini o gen rica de qualquer processo implica um conjunto de actividades que transformam certos elementos de entrada input numa sa da espec fica output com reconhecido valor acrescentado Neste caso a entrada o acidente acontecimento e a sa da esperada meta a melhoria cont nua da seguran a O pr
89. e ocorr ncia Verifica se que a maior percentagem de AT se verifica entre as 15 e as 16 horas Fig 9 9 ou seja nos ltimos per odos de presta o de trabalho o que poder estar eventualmente associado ao cansa o dos trabalhadores no final da jornada de trabalho O mesmo tamb m j se tinha verificado no estudo efetuado por Duque e Machado 61 20 0 15 0 14 81 10 0 3 704 3 704 0 T T T T T T 8 0 90 10 0 110 120 130 140 150 160 Hora Fig 9 9 Distribui o relativa dos AT por hora de ocorr ncia Os dias perdidos continuados s o uma boa forma de averiguar qual a gravidade das consequ ncias de um AT De facto o n mero de dias perdidos pelo sinistrado est relacionado com a gravidade do acidente em que o trabalhador esteve envolvido e com a perda em termos produtivos para a empresa No entanto atrav s da an lise da Fig 9 10 verifica se que na maioria dos inqu ritos de AT o n mero de dias perdidos com os acidentes se revelou desconhecido sem informa o de acordo com a classifica o EEAT exce o dos acidentes mortais que ocorreram entre os anos de 2001 e 2006 c digo 998 e de um acidente ocorrido em 2002 c digo 997 que 50 significa incapacidade permanente para trabalhar ou 183 ou mais dias perdidos aus ncia igual ou superior a 6 meses Para os restantes foi atribu do o c digo 000 n mero de dias desconhecido
90. ec fico nas suas sugest es mas lembre se que as mudan as de topo podem necessitar de discuss o mais alargada antes de serem decididas Evite grandes mudan as baseadas num nico acidente grandes mudan as s dever o ter lugar numa fase posterior ap s reflex o adequada Al m disso se a sua organiza o j possui um sistema formal de SST implementado as propostas precisam de ser importadas para o sistema A reuni o peri dica de revis o pela gest o provavelmente a melhor oportunidade para decidir os ajustamentos necess rios Classifica es associadas veja Ap ndice 6 3 Tabela 3 Sec o 8 Factores legais Legisla o de SST Objectivo Identificar casos de incumprimento legal que possam ter surgido ou suscitado d vidas durante a investiga o da ocorr ncia Garantir que os requisitos legais est o cumpridos Breve descri o A objectivo final da Legisla o SST Seguran a e Sa de no Trabalho encorajar os gestores a prevenir controlar ou atenuar os efeitos de acontecimentos indesej veis i e os regulamentos destinam se a reduzir o risco Esta etapa incita o a verificar se alguma das falhas problemas identificadas at agora podem ser consideradas um incumprimento legal ou omiss o Se assim for utilize esta sec o do impresso para listar os documentos aplic veis para futura refer ncia e correc o A velha desculpa n o sabia desconhecia esse decreto n o de todo aceit vel p
91. essoas com informa o excessiva pode ser contraproducente uma vez que deixar o de lhe prestar aten o Esta sec o do formul rio vai incentiv lo a identificar os alvos principais com quem deve partilhar a informa o especialmente as solu es Dependendo da situa o concreta as pessoas chave podem ser um n mero espec fico de indiv duos e g trabalhadores supervisores ou gestores um grupo profissional ou mesmo um grupo de parceiros externos Depois de ter estabelecido a quem tempo de decidir como i e quais s o os melhores meios e canais de comunica o Finalmente note o seguinte isto n o o FIM de coisa alguma Se a sua empresa realmente pretende alcan ar a melhoria cont nua o output do processo ent o qualquer novo desenvolvimento deve ser monitorizado e o ciclo deve continuar 5 Refer ncias e bibliografia til Eurostat 2001 Estat sticas Europeias de Acidentes de Trabalho EEAT Metodologia Edi o 2001 DG Employment and Social Affairs European Commission Luxembourg Em http www igt gov pt DownLoads content Metodologia Estatistica Europeia Acidentes 20 Trabal ho EEAT pdf Hollnagel E 1998 Cognitive Reliability and Error Analysis Method CREAM Elsevier Science HSE 2004 Investigating Accidents and Incidents User s Manual Guidance HSG245 The British Health amp Safety Executive HSE Books UK ILO 1998 Resolution of the 16th International Conference of La
92. fica se que os FOG mais significativos foram os procedimentos e as pr ticas implementadas seguidos dos requisitos legais de SST Este facto leva nos a considerar que poder o existir fatores invis veis a contribuir para a ocorr ncia dos AT relacionados com aspetos de natureza social nomeadamente a n vel organizacional subqualifica o rotina e desorganiza o Estes fatores t m sido recorrentemente ignorados nas an lises de AT existindo novos aspetos que devem ser considerados e aprofundados para obter um melhor entendimento sobre AT 67 As barreiras identificadas como as que poderiam ter prevenido controlado os acidentes em quest o foram garantir que os procedimentos e pr ticas implementadas s o cumpridos supervis o adequada por parte das chefias interm dias encarregados utiliza o de meios mec nicos adequados para carga e descarga de materiais e 58 equipamentos com configura o perigosa sensibiliza o dos encarregados e restantes trabalhadores da obrigatoriedade do cumprimento dos procedimentos implementados no PSS efetuar o correto planeamento dos trabalhos e realiza o de trabalhos de maior risco apenas quando se encontrarem reunidas todas as condi es A preven o parece passar em grande parte por medidas organizacionais e de procedimento de trabalho seguro bem como pela necessidade de cumprimento de requisitos legais de SST De acordo com Areosa e Dwyer 68 existe um longo e antigo debate em
93. ficiais maioritariamente nas extremidades superiores Conclui ainda que a IE tem poucos acidentes em n mero absoluto mas apresenta taxas de incid ncia muito altas traduzindo um risco elevado para os trabalhadores desse setor Para o per odo em estudo n o s o setor que apresenta maior potencial para acidente mortal como o que tem o maior ndice de incid ncia a n vel nacional cerca de 17100 acidentes totais por 100 000 trabalhadores O panorama s n o ainda pior porque o volume de emprego baixo em m dia s o pouco mais de 16 000 as pessoas que trabalham nesta atividade Estes s o os trabalhadores portugueses mais expostos ao risco de acidente mortal e n o mortal e aqueles para quem a preven o mais urgente a n vel nacional O facto da IE apresentar um dos maiores ndices de sinistralidade laboral tr s preocupa es acrescidas em termos de controlo da atividade por parte das entidades oficiais 4 As principais causas de acidente s o os esfor os f sicos excessivos mas que n o provocam acidentes mortais A perda de controlo a causa que apresenta maior potencial para mortalidade 35 Para a vari vel desvio s o as falhas de natureza humana as mais representativas no caso dos acidentes n o mortais Quanto aos acidentes mortais a perda de controlo de longe a dominante verificando se um peso relativo elevado associado a falhas t cnicas Fica assim demonstrada a diferen a de padr o de causalidade entr
94. gador ou seu Representante Obrigat ria Assinatura do Sinistrado Se dispon vel Nome Leg vel Assinatura do respons vel de Seguranga Se aplic vel RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho Nota A Parte Il refere se ao processo de investiga o e an lise N o PARTE Il INVESTIGA O E AN LISE comece antes de efectuar a entrevista Consulte o RIAAT manual do utilizador para uma explica o sobre esta parte do processo N vel de Investiga o e An lise B sico LI M dio Aprofundado Determine o n vel de investiga o e an lise desejado para o acidente incidente em quest o Dever tamb m avaliar a probabilidade de consequ ncias mais graves Veja o RIAAT manual do utilizador Avalia o levada a cabo por pessoa ou equipa Sec o 5 Classifica o Factores Individuais Contributivos FIC 5 3 Preven o Sec o 6 6 2 Preven o Pessoa s Falhas Humanas Que ac es humanas foram atribu das a este acidente incidente Explique brevemente o que aconteceu e classifique a falha do ponto de vista cognitivo por ex movimentos errados ou inapropriados mau diagn stico decis o errada mau planeamento de uma ac o etc XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXxxx Tipos de Erro lDeslize ou Lapso 1A L Engano 1B Viola o 2 L Nenhum N o aplic vel 3 Se foi uma
95. grande parte das descri es dos acidentes s o sum rias n o permitindo a compreens o das suas causas necess rio detetar e esclarecer o que que ocorreu no sistema que permitiu que o acidente se verificasse sob pena de se limitarem as possibilidades de preven o especialmente ao n vel da aprendizagem organizacional Para esse efeito deve se procurar descrever o acidente identificando os fatores que de facto contribuiram para que este ocorresse A an lise de AT n o deve pois ser confundida como um mero processo de procura de irregularidades ou de aspetos do sistema que n o est o em conformidade com a legisla o 59 9 4 Fatores legais Do estudo realizado revelou se que em 13 dos inqu ritos de AT os inspetores do trabalho identificaram como infringidos 17 requisitos legais sendo levantados os competentes autos de noticia relativos ao sistema e unidade de seguro de AT PSS equipamentos de trabalho ao nivel da estabilidade e rotura utiliza o de escadas utiliza o de equipamentos m veis resultado de verifica o de equipamentos de trabalho e sistemas de comando obriga es gerais do empregador forma o em mat ria de SST comunica o de AT e vias de circula o Atrav s da an lise dos requisitos legais infringidos constata se que a maior parte dos mesmos consiste em riscos f sicos ou seja fatores vis veis tais como equipamentos com riscos de estabilidade e rotura utiliza o de escadas p
96. guir para a Parte III 99791900 Plano de Ac o A Parte Il integra uma an lise estruturada subdividida em 4 NEM sec es principais 5 8 Em Mortal ou Grave Potencial de Aplique o processo d Ih d id r Aprendizagem por defeito completo cada uma e e pe analisar um conjunto particular de factores estrato camada Fig 3 Arvore de decis o para o n vel de investiga o e para estabelecer quais as barreiras medidas de seguran a seriam teis para evitar o problema ou pelo menos para mitigar o dano Esta primeira ronda de identifica o de barreiras ser til posteriormente para decidir o Plano de Ac o Sec o 5 Pessoa s Falhas Humanas Objectivo Encontrar e analisar quaisquer ac es humanas err neas que causaram ou contribu ram para o acidente Breve descri o As ac es humanas est o entre as causas mais frequentes dos acidentes e ocorr ncias perigosas Nesta etapa o investigador deve identificar as falhas humanas ocorridas com o objectivo de conceber barreiras de preven o apropriadas O esquema de classifica o apresentado na figura 4 adaptado do trabalho de Reason 1990 e 1997 e ajuda o a fazer a distin o entre erros e viola es c f Ap ndice 6 1 para defini es Esta distin o importante uma vez que as estrat gias de preven o podem ser bastante diferentes Uma viola o implica que a pessoa tem consci ncia que infringi
97. ho caracter sticos da extra o de pedras naturais constam da Fig 4 3 no qual se fazem corresponder a cada uma das fases do processo produtivo os postos de trabalho que dela fazem parte Seguidamente apresentada a caracteriza o de cada um dos postos de trabalho atrav s da descri o das categorias profissionais e fun es que lhes est o inerentes de acordo com o Contrato Coletivo de Trabalho aplic vel e respetiva altera o 25 e 26 Cabouqueiro ou montante realiza trabalho de desmonte de pedreiras desbaste de blocos e seu carregamento utilizando para tal os meios necess rios podendo esses trabalhos ou outros an logos ser executados nas instala es fabris e podendo ainda sempre que necess rio ajudar na serragem com fio Fig 4 3 12 Fig 4 3 Cabouqueiro com martelo pneum tico Fonte Autora Serrador de Fio o trabalhador que instala vigia e alimenta o fio de corte ajudando nas cargas e descargas Fig 4 4 Fig 4 4 Serrador de fio Fonte Autora Condutor de veiculos industriais pesados conduz e manobra equipamentos mec nicos fixos semifixos ou m veis de tara superior a 3500 kg tais como p s mec nicas escavadoras gruas etc ajuda nas pequenas repara es e procede limpeza e lubrifica o das m quinas quando necess rio Fig s 4 5 e 4 6 Fig s 4 5 e 4 6 Girat rias com p frontal Fonte Autora O operador da grua funciona com os equipament
98. ia EXtratiVas iie DD tdt ese ae EE de e aru e utere da 7 3 1 O papel da Autoridade para as Condi es do Trabalho 7 3 2 Legisla o geral assa ee I IH te hare ger res 8 3 3 Legisla o espec fica 8 Cap tulo 4 Extra o de 10 4 1 Processo Produtivo l ea renraana 10 4 2 Postos de trabalho e principais categorias profissionais 12 Cap tulo 5 Seguran a e sa de no trabalho na ind stria extrativa 17 5 1 Gest o da preven o kk kek kk nn 17 5 2 Avalia o de risCOS Ek eee 18 5 3 Principais riscos da extra o de m rmore 20 Cap tulo 6 Acidentes de trabalho na Ind stria Extrativa 25 6 1 An lise dos acidentes de 25 6 2 Metodologia aide eee 27 6 3 Enquadramento legal dos acidentes de trabalho 27 IV 6 4 Principais fontes oficiais de indicadores estatisticos 6 4 1 A realidade 6 4 2 A realidade Cap tulo 7 A sinistralidade no tri ngulo do 7 1 Estudo
99. ias pontuais noutros pa ses n o apontando as tend ncias verificadas para o seu decr scimo 61 Verifica se que a m dia do ndice de Incid ncia das explora es na rea Cativa inferior m dia da IE a n vel nacional mas superior das Minas Subterr neas Quadro 7 1 Quadro 7 1 ndice de incid ncia n mero de acidentes por milhar de trabalhadores IC 61 PER ODO EM ESTUDO 1992 1993 1994 1995 IC M DIA DREAL b 186 222 235 196 210 EXTRATIVA 1992 93 DRE S c 163 MESS EXTRATIVA d 269 247 222 246 PEDREIRA ALFA 1990 93 a 239 MINAS SUBTERR NEAS 184 NACIONAL 1987 91 a b c d Resultado de estudo em pedreira de rocha ornamental representativa do setor entre 1990 e 1993 Explora es a c u aberto na rea da DREAL rea cativa Explora es a c u aberto nacional nos anos 1992 e 1993 Ind stria extrativa nacional dados estat sticos do MESS 2 Kat 4 O ndice de Incid ncia 210 atinge um valor que chega ultrapassar em 30 os equivalentes de outros setores laborais de risco e sinistralidade compar veis como s o as obras p blicas e a lavra subterr nea Quanto reparti o dos AT objeto do estudo e quanto s causas t cnicas registou se um elevado ndice de afeta o dos acidentes a outras causas confirmado na estat stica oficial do MESS o que revela segundo os autores a falta de rigor e ou omiss o postas na desc
100. ibutivos Como referido anteriormente e de acordo com a classifica o de Reason 65 o erro humano classificado em deslizes e lapsos enganos e viola es A an lise do erro humano e a caracteriza o dos FIC s o ferramentas usadas pelo RIAAT para investigar o n vel organizacional mais pr ximo do acidente ou seja o trabalhador A Fig 9 17 identifica a distribui o dos acidentes pelas diferentes classifica es do erro humano No entanto deve se salientar que nem todos os acidentes s o causados 55 por erro do trabalhador mesmo quando essa a causa direta pelo menos aparentemente a falha influenciada ou facilitada por outros fatores da pr pria organiza o Para al m disso existem casos em que a causa direta falha ativa independente do trabalhador Assim verifica se cerca de 33 relativamente a Nenhum N o Aplic vel seguido de cerca de 30 para as viola es das quais as de rotina s o as mais frequentes e tipicamente envolvem a op o do ir por atalhos seguindo o caminho mais curto ou mais f cil para executar uma tarefa 40 0 30 0 29 63 20 0 Percentagem T i 2 14 8196 10 0 T T T T Desiize ou lapso 1 Engano 18 Violal o nenhum n o aplic vel Falhas humanas Fig 9 17 Distribui o relativa das falhas humanas Os FIC s o condi es que podem desencadear ou influenciar erros
101. icante da exist ncia de disfun es nos locais de trabalho e nas respetivas envolventes A informa o da sua ocorr ncia permite ACT direcionar com maior acerto a atividade inspetiva para as situa es de trabalho evidenciadas dessa forma e s empresas organiza es conhecerem melhor as necessidades de corre o das medidas de preven o aplicadas nos locais de trabalho Esta ali s a raz o pela qual a ACT destinat ria de informa o sobre os AT 40 O inqu rito de AT visa um diagn stico do contexto que originou o AT desencadeando o estudo das condi es de trabalho na empresa organiza o em quest o e uma an lise global da situa o de trabalho uma vez que por princ pio o acidente teve origem em m ltiplas causas Importa real ar que os dados estat sticos apresentados nos relat rios anuais da ACT se referem nica e exclusivamente a AT mortais objeto de a o inspetiva designadamente de inqu rito de AT ocorridos em Portugal Continental Conforme se pode verificar atrav s da an lise dos Quadros 6 1 6 2 e 6 3 44 45 a IE n o revela valores que a coloquem entre as principais atividades causadoras de morte no entanto o setor que regista o maior n mero de AT mortais face ao n mero total de trabalhadores ou seja o maior ndice de incid ncia de acordo com os indicadores estat sticos do GEP como se poder verificar mais adiante 30 Quadro 6 1 Acidentes mortais ocorridos por setor de ativ
102. idade da promo o da melhoria das condi es de trabalho da implementa o das normas e mat ria laboral e do controlo do cumprimento da legisla o relativa SST a ACT Desde 1 de outubro de 2007 incorpora as atribui es da ex Inspe o Geral do Trabalho IGT e do ex Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho ISHST e tem como miss o entre outras atribui es a promo o da melhoria das condi es de trabalho atrav s da fiscaliza o do cumprimento das normas em mat ria laboral e o controlo do cumprimento da legisla o relativa SST bem como a promo o de pol ticas de preven o dos riscos profissionais quer no mbito das rela es laborais privadas quer no mbito da Administra o P blica Este organismo deve desenvolver a sua atividade de acordo com os princ pios subscritos nas conven es da Organiza o Internacional do Trabalho OIT e ratificadas pelo Estado Portugu s Os AT s o um dos principais indicadores das condi es de trabalho para a ACT constituindo um indicador significativo da exist ncia de anomalia nos locais de trabalho e nas respetivas envolventes sendo um dos principais objetivos estrat gicos desta institui o promover a sua redu o Os dados estat sticos de AT provenientes deste organismo adv m das a es levadas a efeito em terreno e encontram se compilados nos relat rios anuais de atividade os quais resultam de uma obriga o internacional ass
103. idade entre 2001 e 2008 em Portugal Continental registados pela ACT 44 45 Atividade econ mica ANOS CAE Rev 2 1 a partir de 2004 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Constru o 156 103 88 101 86 71 82 59 Agricultura Pecu ria 18 20 17 12 5 12 14 9 Servi os prest a empresas 12 5 2 7 3 9 Extr Minerais n o met licos 11 7 B 16 5 Transporte Armazenagem 9 10 8 7 6 5 4 6 nd stria qu mica 8 9 11 4 5 3 1 nd alimentar bebidas e tabaco 7 5 5 6 3 5 3 1 nd metal rgica de base 7 8 1 produtos met material el trico 14 1 4 7 T 9 11 Com Rep autom vel ri 2 1 5 2 2 Eletricidade g s gua 6 3 2 6 1 3 nd Madeiras e corti a 5 4 2 9 6 4 6 4 nd cer mica 5 5 2 8 10 5 3 5 Serv Saneamento e limpeza 4 1 1 1 1 1 Serv Recreat culturais 3 3 1 Com rcio Grosso 3 2 7 5 3 2 6 1 Com rcio Retalho 2 4 1 4 1 3 Ind Porcelana olaria vidro 2 1 1 1 2 Silv explor florestal 1 5 2 1 2 2 1 3 Pesca 1 2 2 1 2 11 1 Ind t xtil 1 2 3 2 1 Ind papel 1 1 1 2 6 2 Outras ind transformadoras 1 3 2 1 Comunica es 1 1 3 2 2 Serv Financeiro 1 Serv sociais 1 2 4 E Administra o p blica e regional 2 4 4 6 6 1 2 Serv dom sticos 2 1 1 1 Ind curtumes 1 Ind hoteleira 2 2 Se
104. idente mas n o que necessariamente o provoquem Encontram se ao n vel da organiza o e gest o sendo exemplos manuten o descuidada controlo insuficiente de subempreiteiros falta de planos e estrat gias de forma o atitudes indiferentes das chefias ou ainda m concep o de equipamentos ou das instala es O processo RIAAT faz uma adapta o ao modelo acima descrito acrescentando lhe outro n vel um n vel externo respeitante legisla o de SST Fig 2 onde se procuram poss veis problemas legais A filosofia subjacente a esta representa o pode ser resumida da seguinte forma a Actos inseguros e comportamentos podem causar um acidente na realidade estas s o as causas imediatas mais frequentes Por isso necess rio procurar este tipo de ocorr ncias assim como analisar as raz es que est o por tr s com o objectivo de conceber estrat gias de preven o adequadas b Por outro lado as caracter sticas do local de trabalho podem influenciar o comportamento das pessoas negativamente ou positivamente Este tamb m um elemento importante onde procurar os perigos e as condi es perigosas pertinentes ao acidente E prov vel que um certo n mero de falhas seja identificado neste n vel o mesmo se aplica s ac es correctivas e de melhoria associadas gt Xa E Factores do Local de Trabalho Factores Organizacionais e de Gest o A Legisla o de SST Fig 2 O modelo de acidente subjacente
105. im O N o Se Sim Quem notificou XXXXXXXXXXXXXXX Nota Todos os campos assinalados com E s o PARTE I REGISTO vari veis Europeias harmonizadas Eurostat Sistema EEAT Sec o 1 Informa o sobre o Sinistrado 1 1 Nome Completo Resid ncia Contacto Telefone Telem vel Li Confidencial C digo Postal X00000000000000000 1 4 Masculino 1 U Feminino 2 ionali E Nacionalidade XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 0 Descri o e c digo de acordo com EEAT iss o P 1 6 Profiss o XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 010 Descri o e c digo de acordo com EEAT 1 7 Departamento XXXXXXXXX Data de Admiss o na empresa XXXXXXXX ano m s dia Situa o profissional E XXXXXXXXXXXXXXXXXXX Descri o e c digo de acordo com EEAT Sec o 2 Informa o sobre o Acidente Data do O acidente ocorreu s em XXXXXXX Acidente amp hh mm 24 horas ano m s dia Identifica o tipo de local ou espa o de trabalho onde o sinistrado se encontrava trabalhava exactamente antes do acidente zona industrial estaleiro pedreira escrit rio zona florestal etc 2 2 Tipo de Local XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 0 Descri o e c digo de acordo com EEAT Descreva pormenorizadamente as causas e circunst ncias do acidente mencionando designadamente a tarefa que o sinistrado estava a executar imediatamente antes do acidente e o que aconteceu i e a
106. imento de novos acidentes no local de trabalho Foram identificados 49 FLT apresentando se a sua distribui o relativa na Fig 9 19 Outros factores do local de trabalho desta categoria n o especificados Solo e superf cies escorregadias Trabalho sob condi es climat ricas adversas Complac ncia com comportamentos de risco Instru es e ou procedimentos inadequados Inexperi ncia Falta d eforma o forma o desajustada ou insuficiente Falta de habilita o t cnica Manipula o de objetos dif ceis com configura o perigosa Equipamentos e ferramentas em m s condi es Equipamentos ou ferramentas insuficientes ou inadequados Controlos e comandos de m quinas com acesso ou alcance dif cil Problemas com instrumenta o mostradores indicadores etc Falta de espa o 0 2 4 6 Contagem Fig 9 19 Distribui o relativa dos AT por FLT Atrav s da sua an lise verifica se que os equipamentos e ferramentas em m s condi es bem como a manipula o de objetos dif ceis com configura o perigosa e solo e superf cies escorregadias s o as situa es que se verificam com maior frequ ncia No que se refere s barreiras que poderiam ter prevenido controlado os acidentes em quest o apontam se em particular as manuten es e verifica es peri dicas dos equipamentos A necessidade frequente de movimentar mat ria prima de forma dif cil de transportar volume e peso consi
107. ind stria portuguesa dos m rmores situa o actual e perspectivas Porto 1978 Pereira S Guerreiro L Leit o A Sector das pedras naturais manual de preven o 2 Edi o Lisboa IDICT 1999 Martins R Lopes L Fal P Passos J Rota do Patrim nio Industrial do Anticlinal de Estremoz Valorpedra Assoc Pedra Nat 2012 Instituto Geol gico e Mineiro Rochas Ornamentais Informa o Estat stica 1986 1995 Instituto Geol gico e Mineiro 1997 Di rio da Rep blica Altera o Decreto Lei n 270 2001 de 6 de Outubro que aprova o regime jur dico de pesquisa e explora o de massas minerais pedreiras Decreto Lei n 340 2007 Dec 10 2007 Direc o Geral de Energia e Geologia Informa o Estat stica da Ind stria Extractiva Informa o Estat Ind stria Extr 2011 Dezembro de 13 Edi o Especial Direc o Geral de Energia e Geologia Informa o Estat stica da Ind stria Extractiva Informa o Estat Ind stria Extr 2011 14 Autoridade para as Condi es do Trabalho Autoridade para as Condi es do Trabalho Estrat gia 2013 2015 Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 65 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 Di rio da Rep blica Aprova o Estatuto da Inspec o Geral do Trabalho Decreto Lei n 102 2000 Feb 6 2000 Di rio da rep blica C digo do Trabalho Lei n 7 2009 De
108. is industriais constituem um setor de elevada relev ncia em Portugal devido aos importantes volumes produzidos e processados e ao n mero de trabalhadores envolvidos 5 2 2 A IE de rochas ornamentais em Portugal Portugal um dos maiores produtores mundiais de rochas ornamentais 7 representando um peso muito significativo na economia nacional a v rios n veis com destaque para a direta relev ncia e contribui o para o incremento da empregabilidade j que o setor inclui mais de 6 600 trabalhadores ainda que na sua maioria composto por trabalhadores n o qualificados e o volume das exporta es com peso e significado no global destas a n vel nacional As rochas portuguesas s o reconhecidas nos Mercados Europeu Norte Americano e do M dio Oriente onde para este tipo de mercados a qualidade e a singularidade destas Pedras s o crit rios de escolha 8 2 3 A explora o do m rmore em Portugal A atividade extrativa em Portugal iniciou se com os fen cios mas foi principalmente desenvolvida pelos romanos Nos per odos que se seguem revolu o Industrial Il Guerra Mundial e d cadas seguintes foi no entanto quando teve uma maior intensidade 6 Ao longo da hist ria o contributo da atividade extrativa para o desenvolvimento econ mico e social tendo sido importante como fonte de emprego e fator de desenvolvimento local com especial relev ncia nas regi es deprimidas do interior 4 A utiliza o dos m
109. is no Esp rito Santo Brasil do ponto de vista laboral o medo de perder o emprego pode superar o medo de perder a vida Perder o emprego significa segundo os autores perder o meio de sobreviv ncia material e simb lica Nesse sentido minimiza se o risco como uma defesa ps quica que permite ao trabalhador retornar quotidianamente a um processo de trabalho que tem risco de morte De acordo com os trabalhadores entrevistados o trabalho rude pesado n o era para qualquer um A 24 valora o da virilidade transforma um trabalho penoso e perigoso num meio de provar a masculinidade a coragem e a disposi o sendo portanto uma carater stica desfavor vel do processo de trabalho que possibilita ao trabalhador um meio de identifica o positiva Cap tulo 6 Acidentes de trabalho na Ind stria extrativa 6 1 An lise dos acidentes de trabalho Os AT permitem aferir a import ncia que a empresa confere mat ria da preven o gest o da seguran a e finalmente integridade f sica e ao bem estar dos seus trabalhadores Por outro lado o AT enquanto sintoma claro duma disfun o permite determinar que h um conjunto de requisitos de funcionamento que n o est o a ser cumpridos e de acontecimentos indesej veis que t m efeitos econ micos e sociais negativos na empresa Os custos econ micos podem ser significativos em especial para as pequenas empresas onde fundamental que a informa o acerca das consequ ncias do
110. itiu que no Alto Alentejo se formasse uma das mais importantes e famosas jazidas marm reas a n vel mundial 11 O Anticlinal de Estremoz Borba Vila Vi osa com cerca de 42 km de comprimento e 8 km de largura de facto um local impressionante onde a for a e o engenho do homem se tem feito sentir ao longo de d cadas virando a terra do avesso Os 27 km onde o m rmore se concentra constituem um local de forte extra o e de grande concentra o de pedreiras com impacto ambiental inevit vel onde a pedra exposta e acumulada em grandes escombreiras vive paredes meias com a plan cie alentejana e extensos olivais 12 Quatern no 5 Calcrete Uer AW xistos negros e liditos graptol ticos a a e 9 s 5 d 7 pr A e Ma cav rente RIN ow 7 4 4 NO dea TO X PIN gt Metavulcanitos cidos e m rmores xitentos i x Metadolomitos C mbrico Maci o Hesp rico SR Proteroz ico e Paleoz ico em cadeias Alpinas Cobertura p s Paleoz ica Fig 2 1 Enquadramento do anticlinal de Estremoz 9 2 3 2 Caracterizac o s cio econ mica As rochas ornamentais e industriais apesar da conjuntura desfavor vel que o setor da constru o civil e obras p blicas atravessa continuam a ser o principal setor da ind stria extrativa representando cerca de 41 do seu valor global em 2010 Nos m rmores verificou se uma diminui o muito significativa da produ
111. ivas as quais devem ser identificadas e registadas logo na descri o detalhada do acidente enquanto as falhas latentes aquelas que se encontram normalmente camufladas s s o identificadas quando se conjugam com as falhas ativas mais tarde durante a fase de an lise Relativamente ao Registo vide anexo A Parte do protocolo RIAAT foi efetuada uma recolha de elementos ao modelo de inqu rito de acidente de trabalho utilizado atualmente na institui o e introduzidos mais alguns items considerados importantes de modo a que o novo impresso fique o mais alinhado poss vel com os dados de a institui o necessita e simultaneamente com a metodologia do EUROSTAT 2001 uma vez que parte das vari veis s o as vari veis EEAT A Parte do protocolo adaptado contempla informa es sobre o empregador e o sinistrado sec o 1 o acidente sec o 2 e a les o sec o 3 A Parte Il do processo corresponde investiga o e an lise cujo objetivo identificar as causas e os fatores relevantes que contribu ram para a ocorr ncia do acidente Esta uma fase crucial do processo na qual necessariamente realizada uma an lise aprofundada sendo para esse efeito aplicado todo o processo A Parte Il do protocolo foi dividida em 5 sec es identifica o da falha humana sec o 5 fatores do local de trabalho FLT sec o 6 fatores organizacionais e de gest o FOG sec o 7 Fatores Legais verifica o
112. lassifica o constante nas Estat sticas Europeias de Acidentes de Trabalho EEAT mencionadas na metodologia do EUROSTAT 2 sempre que a mesma n o tivesse sido utilizada Os resultados obtidos foram depois comparados com estudos realizados e previamente apresentados neste trabalho Finalmente aos dados codificados foi aplicado o processo de Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho RIAAT 3 com as necess rias adapta es com vista an lise da causalidade dos acidentes de trabalho A partir dessa an lise foi efetuada a apresenta o e discuss o dos resultados bem como tecidas as considera es finais Foi tamb m elaborada uma proposta de instrumento pr tico de registo investiga o e an lise de AT visando a sua utiliza o pela ACT a partir do impresso padr o do RIAAT tendo em considera o as necessidades e o tipo de organiza o em causa Cap tulo 2 A Ind stria extrativa 2 1 A Ind stria extrativa na Uni o Europeia e em Portugal A IE capaz de gerar riqueza e postos de trabalho na regi o onde se encontra instalada para al m da dinamiza o do tecido empresarial 4 Contudo tratando se de recursos finitos tenta se maximizar a rentabilidade da sua explora o detrimento frequentemente dos impactos negativos nomeadamente a n vel ambiental e a n vel da seguran a dos trabalhadores Tal facto pode implicar que ap s o esgotamento dos recursos o que em tempos foi uma f
113. lativa dos AT graves e mortais segundo a dimens o da empresa Como se pode verificar atrav s da Fig 9 3 nas empresas onde ocorreram AT a percentagem de trabalhadores acidentados efetivos bastante superior dos contratados a termo certo 80 0 60 0 40 0 Percentagem 20 0 ECT Empregado efetivo a tempo Contrato a termo certo tempo Outra completo integral 0 Situa o profissional Fig 9 3 Distribui o relativa dos AT segundo a situa o profissional A categoria profissional de cabouqueiro oper rio a categoria predominante nos postos de trabalho afetos s unidades extrativas Fig 9 4 sendo tamb m a mais sujeita a AT Tal poder dever se ao facto desses postos serem na sua maioria dos casos polivalentes ou seja executam diversos trabalhos e quase sempre na frente de desmonte sendo esta a zona mais suscet vel de se verificarem acidentes numa pedreira 47 0 77 78 60 0 40 0 Percentagem 20 0 3 70475 1 7 4 1 T Outros oper rios Condutores de ve culos metalurgia e da trabalhadores similares operadores de netalomec nica equipamentos pesados m e trabalhadores simulares T Oper rios das ind strias Trabalhadores da extrativas profiss o Fig 9 4 Distribui o relativa dos AT segundo a categoria profissional Relativamente ao sexo das v timas de acidente a sua tota
114. lidade ocorreu a trabalhadores do sexo masculino o que se pode explicar por se tratarem de profiss es tipicamente desempenhadas por esse g nero Quanto nacionalidade dos trabalhadores da totalidade dos acidentes ocorridos apenas um dos sinistrados era estrangeiro ucraniano A experi ncia acumulada ao longo dos anos pelos trabalhadores pode ser um fator favor vel No entanto poder o ocorrer situa es de excesso de confian a que poder o ocasionar AT graves ou mortais Atrav s da an lise da Fig 9 5 poder ponderar se se o excesso de confian a dos trabalhadores com mais de dois anos de antiguidade mais de 50 ter tido influ ncia da ocorr ncia de AT graves ou mortais j que s o estes os mais atingidos Por outro lado com a crise econ mica existe uma tend ncia para reduzir a contrata o de novos trabalhadores com pouca experi ncia e despedir os menos antigos com pouca experi ncia pelo que a propor o de acidentados com mais experi ncia poder subir 15 0 Percentagem 10 0 o Ea Za Antigui da de ue 982 j Sesau r 8 Sesau 0 205 7 uc soue 01 6 Fig 9 5 Distribui o relativa dos AT segundo a antiguidade 48 A faixa etaria onde ocorreram mais acidentes foi entre os 35 e os 44 anos Fig 9 6 semelhan a dos estudos de Jacinto C et al 56 e de Silva J e Jacinto C 66 154 Mean 44 15 Std Dev 9 392 N 27 Frequ ncia 20 30
115. ll Total das sec es de atividade A on m oom a amp z c Agricultura produ o animal ca a floresta e pesca ind strias extrativas Ind strias transformadoras Betricidade g s vapor gua quente e fria e ar frio Capta o trat e dist de gua saneamento gest o de res duos e despolui o Constru o Com rcio por grosso e a retalho rep de ve culos autom veis e motocicios Transportes e armazenagem Alojamento restaura o esimiares Atividades de informa o e de comunica o Atividades financeiras e de seguros Atividades imobdi rias Atividades de consultora cientficas t cnicas e similares Atividades administrativas e dos servi os de apoio Adm P blica e Defesa Seg Social obrigat ria Educa o Atividades de sa de humana e apoio social Atividades art sticas de espet culos desportivas e recreativas Outras atividades de servi os Ativ das famiias emp de pessoal dom stico e atw de prod das famiias para uso pr prio Atividades dos organismos internacionais e outras institui es extraterritorais Fig 6 1 Taxas de incid ncia do total dos acidentes e dos acidentes mortais segundo a sec o de atividade econ mica CAE REV 3 em Portugal continental em 2010 de acordo com o GEP 55 34 A IE apresenta das piores taxas de incid ncia do total dos acidentes e dos acidentes mortais respetivamente 81 8 acidentes e 0 53 acidentes
116. m quedas de pessoas trajeto e quedas de materiais remo o transporte e outras como causas relevantes Quanto reparti o dos acidentes por partes do corpo atingidas registou se uma coer ncia global entre os valores verificados pela DREAL e pela estat stica oficial MESS para o per odo hom logo Sobressai o grupo de partes do corpo de maior contacto direto 65 70 com o meio f sico envolvente do trabalho equipamento piso bloco etc Na reparti o et ria dos acidentes existe uma coer ncia entre a reparti o do total de acidentes e acidentes mortais S o de registar relativamente totalidade dos acidentes os m ximos verificados nos escal es entre os 20 e os 30 anos e nos escal es acima dos 50 anos e a incid ncia relevante de casos mortais na rea em estudo no intervalo entre os 50 e os 60 anos Relativamente hora da ocorr ncia significativa a incid ncia dos acidentes total e mortais na primeira metade do per odo inicial de atividade 8 10 horas e na segunda do per odo da tarde 15 17 horas De acordo com os resultados deste estudo de registar a coer ncia verificada genericamente entre os dados estat sticos de universos distintos e entre resultados no mesmo universo total de acidentes e acidentes mortais demonstrando se que as causas dos acidentes mortais e de um 40 universo restrito de trabalhadores se mostram representativas de um conjunto enorme de acidentes menos gra
117. m dos inqu ritos registado em impresso pr prio da ACT foi analisada toda a informa o constante do mesmo bem como os diversos documentos que se podiam encontrar em anexo nomeadamente a comunica o de AT efetuada pelo empregador ou por outras entidades a participa o efetuada seguradora fotografias relat rios de entidades oficiais relat rio de investiga o do AT efetuado pelo empregador boletim cl nico referente situa o do acidentado ficha de aptid o de exames m dicos do acidentado etc De referir que o impresso referido anteriormente n o contempla nomeadamente as habilita es do sinistrado o n mero de dias perdidos o tipo de incapacidade e relativamente an lise das causas a distin o entre as poss veis causas diretas e causas latentes pelo que foram consultados para al m dos inqu ritos os respetivos processos 45 8 2 3 An lise aprofundada dos acidentes de trabalho Todos os inqu ritos de AT foram analisados de acordo com o n vel de investiga o aprofundado ou seja foi aplicado o processo RIAAT na sua totalidade Optou se por este n vel tendo em conta os elevados requisitos e o n vel de profundidade da investiga o e an lise dos AT realizados pela institui o Numa etapa inicial deste estudo foi efetuada a primeira fase do RIAAT Registo onde s o caracterizados os sinistrados e registadas e classificadas as causas diretas dos acidentes segundo a metodologia EEAT Seguiu se
118. ma Europeu Se decidir codificar a informa o basta remeter se classifica o do Eurostat 2001 A vantagem de codificar desta maneira que poder comparar as suas estat sticas internas de acidentes com outros a codifica o uniformizada pode tamb m ser um instrumento til para benchmarking an lise comparativa Adicionalmente a Parte garante o cumprimento de alguns requisitos legais c f ltima p gina do impresso 4 2 PARTE Il Investiga o e An lise Sec es 5 8 Este um passo muito importante do processo Tem como objectivo ajud lo a encontrar e registar as causas relevantes e os factores que para elas contribu ram Isto inclui as falhas que provocaram o acidente falhas activas e tamb m as que facilitaram a sua ocorr ncia falhas latentes O modelo te rico que suporta a an lise j foi explicado anteriormente Fig 2 Disposi es preliminares antes de iniciar o preenchimento da Parte Il dever come ar por entrevistar as pessoas relevantes a v tima qualquer testemunha e o supervisor da v tima No caso de trauma significativo f sico ou psicol gico recomenda se que a entrevista n o seja Sugest o depois de conhecer a metodologia descrita pelo Eurostat 2001 e para facilitar o seu trabalho de codifica o pode imprimir as classifica es das vari veis inclu das no Impresso e anex las a este manual realizada no pr prio dia do acidente Para o ajudar nesta tarefa fo
119. meios para a sua execu o bem como zelar de forma continuada e permanente pelo exerc cio da atividade em condi es de seguran a e de sa de para o trabalhador tendo em conta os princ pios gerais de preven o A avalia o dos riscos profissionais faz parte desses princ pios O processo de avalia o de riscos por seu lado pode ser dividido em cinco etapas 1 Identifica o dos perigos e das pessoas em risco 2 Avalia o e prioriza o dos riscos 3 Decis o sobre medidas preventivas 4 Ado o de medidas 5 Acompanhamento e revis o 33 Trata se portanto de uma an lise sistem tica de todos os aspetos do trabalho que identifica aquilo que suscet vel de causar les es ou danos a possibilidade dos perigos serem eliminados e se tal n o for o caso as 18 medidas de preven o ou prote o que existem ou deveriam existir para controlar os riscos 34 visto como um processo din mico que deve cobrir o conjunto das atividades da empresa envolver todos os setores e todos os dom nios da atividade produtiva e acompanhar os seus momentos determinantes Uma distin o poss vel dos m todos dispon veis de an lise de riscos pode estabelecer se entre m todos pr ativos tamb m designados a priori abrangendo aqueles que visam equacionar a a o preventiva antes de acontecer o acidente por oposi o aos m todos reativos de an lise de acidentes designados a posteriori que s o utilizados
120. menta o e desloca o de blocos na pedreira realizada por meio de gruas e ou carregadoras de baldes Figs 5 3 e 5 4 prende se com o seu posicionamento para a subdivis o e esquartejamento o seu armazenamento e o seu carregamento em cami es para o transporte at oficina de tratamento Relativamente s opera es com ve culos os principais riscos prendem se com a contrata o de condutores sem habilita o a aus ncia de visibilidade lateral e traseira a colis o entre ve culos o esmagamento ou atropelamento de trabalhadores por ve culos em marcha atr s e as quedas entrada ou sa da das cabinas muito altas de muitos dos ve culos utilizados na explora o de pedreiras o capotamento a vibra o o ru do as poeiras e 21 a deficiente manuten o Os trabalhadores em maior risco s o o condutor pe es e ainda os condutores de viaturas mais pequenas que n o sejam facilmente avistadas pelos condutores das viaturas pesadas Tamb m podem ocorrer acidentes em consequ ncia de falhas t cnicas avaria nos trav es ou na dire o por exemplo ou de erro de c lculo dos condutores 35 Relativamente s gruas os riscos est o ligados geralmente geralmente queda de blocos ou de materiais soltos que deles caem Fig 5 2 Prepara o de derrube de bloco prim rio Fonte autora Fig 5 3 Icamento de bloco prim rio por meio de grua Fonte autora 22 Fig 5 4 Circula o de veiculos
121. mortais por cada 1000 trabalhadores relativamente ao ano de 2010 N o pois de admirar que o fato da IE apresentar dos maiores ndices de sinistralidade laboral traga preocupa es acrescidas em termos de controlo da atividade por parte das entidades oficiais 4 Em 2007 foi publicado em Portugal um estudo 56 no qual s o apresentadas causas e circunst ncias consideradas determinantes dos AT nos setores de atividade com maior densidade de emprego e maior incid ncia Entre os setores apresentados consta a IE a constru o civil as pescas entre outros O per odo sobre o qual recai o estudo o per odo entre 2001 e 2003 sendo os dados codificados de acordo com o EUROSTAT 2 O acidente t pico foi caracterizado com base em sete vari veis que foram selecionadas de modo a produzir um retrato r pido e gen rico que identificasse o fundamental da pessoa sinistrada o acidente a causa e as consequ ncias lesivas As vari veis em quest o foram respetivamente sexo idade contacto agente material do contacto desvio tipo de les o e parte do corpo atingida No per odo em an lise o acidente t pico no setor da IE poderia ser descrito como o que aconteceu a um homem na faixa et ria dos 25 34 anos ou dos 35 44 anos O acidente envolve uma pancada por materiais e ou componentes de m quina possivelmente causado pela perda de controlo de algo m quina equipamento objeto etc ocasionando feridas e les es super
122. motorista cujo objectivo funcional ir do ponto A para B mas durante esse processo ele a pode satisfazer o seu prazer pela velocidade ou dar vaz o a instintos agressivos Esta tend ncia para optimizar outros objectivos externos tarefa pode tornar se parte do estilo pr prio do indiv duo Viola es necess rias neste caso o incumprimento visto como essencial para conseguir fazer o trabalho Enquanto as viola es de rotina e de optimiza o est o directamente ligadas a objectivos pessoais i e menor esfor o ou obter prazer as viola es necess rias t m origem em situa es particulares de trabalho Tipicamente s o provocadas por fraquezas organizacionais 9 pressa falta de pessoal equipamento que n o est dispon vel ou ainda trabalho em condi es atmosf ricas extremas Em certos casos raros estas passam a ser classificadas como viola es excepcionais quando o incumprimento visto como fundamental e g tentativa para salvar um colega ou o patrim nio da empresa em tais situa es extremas a pessoa acredita falsamente que os benef cios compensam largamente os riscos 6 2 Gui o de entrevista linhas de orienta o Este gui o foi adaptado do m todo WAIT e foi concebido para ajudar o entrevistador as perguntas destinam se genericamente a todas as pessoas envolvidas no acidente independentemente de terem ou n o sofrido les es e g testemunhas S o perguntas
123. n lise dos acidentes como pilar da preven o P voa de Varzim 2006 Areosa J Riscos e Acidentes de Trabalho inevit vel fatalidade ou gest o negligente Soc E Trab 2003 19 20 CEE Diretiva Quadro relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores no trabalho Directiva 89 391 CEE Dec 6 1989 Roxo M Seguran a e Sa de do Trabalho Avalia o e Controlo de Riscos 2 ed Coimbra Almedina 2004 Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho FACTS 81 Avalia o de riscos a chave para locias de trabalho seguros e saud veis https osha europa eu pt publications factsheets 81 Comiss o Europeia Guia para a Avalia o de Riscos no Local de Trabalho Comiss o Europeia Luxemburgo Comiss o Europeia 1997 Instituto Geol gico e Mineiro Guia da avalia o de risco em opera es mineiras a c u aberto Instituto Geol gico e Mineiro 1999 HSE Occupational Health Management in the Quarry Industry Quarries National Joint Advisory Committee 2004 Moulin M Moraes A Vamos fazer poeira Fontes e express es da press o no trabalho do setor de rochas ornamentais no Esp rito Santo Rev Bras Sa de 66 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 5f Ocupacional 2010 35 192 200 Freitas L Seguran a e sa de do trabalho 2 ed Lisboa Edi es S l
124. no fundo de pedreira Fonte autora Os escorregamentos os trope es e as quedas ocorrem frequentemente Fig s 5 5 e 5 6 Os trabalhadores das pedreiras correm ainda o risco de serem atingidos pela queda de objetos nomeadamente blocos de pedra 1 BE Fig 5 5 Acesso ao fundo da pedreira por meio de escada m vel Fonte autora 23 Fig 5 6 Acesso bordadura da pedreira Fonte autora Os riscos associados a opera es manuais incluem a movimenta o de equipamento pesado das pedreiras a escava o manual de terras e lamas e a eleva o e transporte de blocos de pedra bastante pesados As poeiras existem em todas as pedreiras e resultam dos processos de trabalho pr prios nomeadamente o desmonte o corte a perfura o e a fragmenta o da pedra 35 Por outro lado a explora o de pedreiras na sua generalidade uma atividade ruidosa As fontes de ru do incluem por exemplo os motores dos ve culos pesados Por outro lado o ru do cont nuo ou abruptamente elevado pode levar a perda de audi o Os trabalhadores das pedreiras est o expostos a condi es clim ticas adversas como temperaturas extremas humidade chuva e radia o ultravioleta As repercuss es que o trabalho penoso e perigoso pode suscitar em termos da sa de mental dos trabalhadores s o um outro aspeto a ter em considera o De acordo com um estudo realizado por Moulin e Moraes em 2010 37 sobre o setor de rochas ornamenta
125. nte o Decreto Lei n 324 95 de 29 de novembro 21 regulamentado pela Portaria n 198 96 de 4 de junho 22 Como ind strias extrativas a c u aberto ou subterr neas entende se as ind strias que pratiquem as atividades de prospe o e de extra o no sentido estrito do termo de mat rias minerais a c u aberto ou subterr neas bem como a prepara o das mat rias extra das para venda com exclus o das atividades de transforma o das mesmas A fiscaliza o do cumprimento do disposto nos diplomas anteriormente referidos compet ncia da ACT O Decreto Lei n 162 90 de 22 de maio que aprova o Regulamento Geral de Seguran a e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras 23 tem por objetivo a preven o t cnica dos riscos profissionais e a higiene nos locais de trabalho onde se desenvolvem atividades que visem a explora o de minas e pedreiras A fiscaliza o do cumprimento do disposto neste diploma compete Dire o Geral de Geologia e Minas no que respeita explora o No que respeita aos anexos mineiros e de pedreira a fiscaliza o compete tamb m ACT O procedimento de licenciamento e fiscaliza o das pedreiras em geral definido pelo Decreto Lei n 340 2007 de 12 de outubro 14 Este diploma aplica se revela o e aproveitamento de massas minerais compreendendo quer a pesquisa quer a explora o Uma vez que as pedreiras alvo do estudo se tratam de pedreiras situadas em reas cativa
126. ntes do quinto dia ap s o dia do acidente 40 Acidente de trabalho mortal Para al m das comunica es dirigidas ACT previstas na lei os acidentes mortais devem ser notificados em todos os Estados Membros da UE para efeitos de tratamento estat stico O acidente registado como mortal se a v tima morrer no per odo limite de um ano ap s a data do acidente 40 Les o f sica grave na perspetiva da seguran a e da sa de no trabalho Os acidentes que ocasionem incapacidade para o trabalho at tr s dias teis art 18 n 1 al 1 do RJPSST n o podem integrar no o de situa o particularmente grave art 14 n 2 do RJPSST 20 e art 10 n 1 e e Estatuto da Inspe o Geral do Trabalho 18 na medida em que a ambas as situa es corresponde uma no o que deve ser considerada distinta pela diferente previs o da pr pria lei Nestas circunst ncias a les o f sica grave pode ser identificada a partir da gravidade da les o na perspetiva da seguran a e da sa de no trabalho Na aus ncia de uma defini o legal espec fica pode considerar se como acidente que evidencie uma les o f sica grave todo o acidente relacionado com o trabalho no qual um trabalhador trabalhador independente que trabalhe em instala es alheias pessoa terceira da rela o de emprego v tima mortal ou sofra uma les o grave 40 Como referencial utilizado pela ACT o Reporting of Injuries Dise
127. o irritabilidade teimosia agressividade passividade excesso de confian a ou optimismo timidez etc Outros factores individuais contributivos desta categoria n o especificados acima usar texto livre 99 Outros factores individuais contributivos n o inclu dos nesta tabela de classifica o usar texto livre a A maioria dos factores supracitados foram adoptados da classifica o de Hollnagel Hollnagel 1998 13 Tabela 2 Classifica o para os Factores do Local de Trabalho FLT Factores do Local de Trabalho FLT Estes factores n o s o mutuamente exclusivos mais do que um podem contribuir simultaneamente para o acidente TC reseno 1 a ilumina o insuficiente7 mademada _ 7 Falta de espa o local trabalho exiguo layout inadequado 3 Outros factores do loca de trabalho desta categoria n o especificados acima usar texo Equipamento e Ferramentas inclu EPI equipamento de protec o individual Problemas com instrumenta o mostradores indicadores etc n o serem fi veis dif ceis de ler ou insuficientes 22 Controlos e comandos de m quinas com acesso ou alcance dif cil temporariamente fora de servi o Equipamentos ou ferramentas insuficientes ou inadequados Temporariamente fora de servi o ou n o dispon veis no local e no momento necess rios Equipamentos e ferramentas em m s condi es com manuten o deficiente ou instalados incorrectamente
128. o f sico do corpo etc modalidade da les o e Agente Material XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 010 0 Descri o e c digo de acordo com EEAT Nome e c digo de acordo com EEAT Preencha o s nome s e contacto s da s testemunha s Nome Completo XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 2 7 Testemunha s Sim Se Sim quantas testemunhas xx Contacto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Nome Completo XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Contacto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Secc o 3 Informa o sobre a Les o As consequ ncias f sicas para o sinistrado por ex fracturas queimaduras feridas etc Tipo de Les o XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 0 0 0 Descri o e c digo de acordo com EEAT A parte do corpo que sofreu a les o por ex rea facial m o costas p etc Parte do Corpo Atingida XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 010 Descri o e c digo de acordo com EEAT Previstos Antecipados Sem aus ncia D 1 3 dias 4 6 dias D 7 13 dias 14 20 dias 3 3 Dias Perdidos 21 dias 1 m s O 1 3 meses 00 3 6 meses 6 meses ou mais Actuais ap s regresso ao trabalho xx confirme o n mero total de dias perdidos dias calend rio L Nenhum Primeiros Socorros O M dico Enfermeiro sem hospitaliza o O Hospitaliza o 3 4 Tratamento no MES Se o sinistrado foi hospitalizado indique o estabelecimento xxxxxxxxx Sec o 4 Assinaturas Registo Assinatura do Empre
129. o relacionado com o trabalho no qual ocorreu ou poderia ter ocorrido les o afec o da sa de ou morte Um incidente em que n o ocorram consequ ncias para a pessoa tamb m pode ser referido como quase acidente near miss ou ocorr ncia perigosa dangerous occurrence Desvio trata se do ltimo acontecimento desviante que conduziu directamente ao acidente Descreve o que aconteceu de anormal E um desvio do processo normal de execu o do trabalho O Desvio o acontecimento que provoca o acidente o mais pr ximo no tempo do Contacto ou Modalidade da les o Esta vari vel est sempre associada a um Agente Material e g rebentamento cabo ou perda de controlo ferramenta Nota esta a defini o harmonizada para uso nas participa es dos acidentes Contacto Modalidade da les o apenas se aplica ao sinistrado o contacto que lesionou o sinistrado Descreve o modo como a v tima foi lesionada fisicamente ou por choque psicol gico por um dado Agente Material que provocou essa mesma les o Se h contacto com v rios agentes materiais deve ser considerado apenas o ligado les o mais grave e g contacto com subst ncia perigosa cido ou esmagamento entre partes m veis de m quinas ou contacto cortante faca Nota defini o harmonizada para uso nas participa es dos acidentes O Contacto corresponde ao acidente propriamente dito Erro Humano Segundo Reas
130. ocesso por seu lado envolve um ciclo de actividades o registo dos dados num formato espec fico a investiga o dos factos e circunst ncias pertinentes a an lise das causas e sua interpreta o o estabelecimento de um plano de ac o e finalmente a identifica o das pessoas chave com quem partilhar a informa o relevante para garantir a aprendizagem organizacional Este processamento da informa o acrescenta valor ao n vel da melhoria da seguran a na empresa Para manter simples todo este processo foi desenvolvido um instrumento pr tico o protocolo RIAAT impresso padr o que explicado a seguir neste manual Ao preencher esse impresso o analista est igualmente a aplicar uma metodologia espec fica que nele se encontra embutida 2 Breve explica o sobre o processo O esp rito do RIAAT garantir que os investigadores conseguem atingir o objectivo principal i e extrair reter e compartilhar as li es relevantes de forma eficaz em termos de tempo e esfor o Os aspectos novos desta abordagem s o 1 cobrir o ciclo completo da informa o do acidente desde o registo at aprendizagem e 2 o instrumento proposto ser simultaneamente um impresso e um m todo Al m disso o impresso foi concebido de tal forma que permite a sua futura transforma o numa ferramenta de software incorporando uma base de dados electr nica Essa convers o no entanto s ter lugar ap s um per odo de teste e de maturidade
131. on o erro humano d se quando uma sequ ncia de acc es planeadas falha em atingir um determinado resultado intencional ou porque as ac es n o correrem como planeado ou porque o plano plano mental era inadequado Tipos de Erro Os tipos de erros podem ser classificados nos seguintes n veis de desempenho cognitivo Deslizes e Lapsos slips and lapses Ac es n o intencionais geralmente em modo autom tico Os deslizes referem se a falhas de aten o ou de percep o em ac es observ veis enquanto os lapsos s o acontecimentos mentais internos geralmente envolvendo falhas de mem ria Nomenclatura Europeia EEAT Eurostat 2001 OHSAS 18001 2007 traduzida para a Norma Portuguesa NP4397 2008 Defini o de James Reason Reason 1990 1997 10 Enganos do tipo R Rule based mistakes Intencionais estes erros s o enganos associados a comportamentos que requerem aplica o de regras ou procedimentos Uma pergunta t pica a fazer para caracterizar o desempenho neste n vel se o procedimento ou regra existe Enganos do tipo K Knowledge based mistakes Intencionais estes erros s o enganos ao n vel do conhecimento ocorrem quando o trabalhador se depara com situa es novas e perante as quais n o disp e de regras ou conhecimento aplic vel Est o por exemplo associados a dificuldades de diagn stico entre outros Viola es Viola es ac es delibe
132. on 1997 Turner e Pidgeon 1997 Kjell n 2000 Koorneeff 2000 os quais s o particularmente teis na Parte IV do procedimento Por ltimo o RIAAT tamb m foi buscar ideias a uma s rie de outros m todos alternativos e subsequentes reedi es tais como Investigando Acidentes e Incidentes HSE 2004 3CA NRI 3 Kingston 2002 2007 e WAIT Jacinto 2003 2009 Do WAIT em particular importou um conjunto de esquemas de classifica o que aqui foram actualizados e melhorados 4 Instru es passo a passo sobre o protocolo do processo impresso Como j mencionado o principal instrumento de apoio ao processo RIAAT consiste num impresso padr o cf Ap ndice 6 4 no qual a metodologia est inserida O impresso est estruturado em 4 partes estando cada uma concebida para um prop sito espec fico do processo ilustrado na Fig 1 4 1 PARTE I Registo Sec es 1 3 A Parte um simples registo do acidente indicando os factos b sicos e as circunst ncias O impresso auto explicativo e tudo o que precisa de fazer preencher os campos aplic veis 1 3 E na Parte que vai registar todas a falhas activas identificadas para poder mais tarde investigar os factores que contribu ram para elas Para facilitar a correspond ncia com a notifica o oficial participa o ao seguro esta parte do impresso est alinhada com a metodologia Eurostat e os campos assinalados com E s o vari veis harmonizadas do Siste
133. one mais linhas se necess rio Sec o 8 Fatores Legais Legisla o de SST Verificar se alguma das falhas identificadas nas sec es 6 7 constitui incumprimento legal e ou se a legisla o aplic vel constitui ela pr pria um problema entrave mais do que uma solu o Quest es Legais Sim N o Se Sim mencione a lei ou regulamento aplic vel Coluna 1 e descreva o que deve ser feito para estar em conformidade Coluna 2 1 Lei Regulamento 2 Descri o Procedimento Inspetivo Notificac o para Tomada de Medidas Participa o a outras entidades Auto de noticia Outros Suspens o de trabalho para realiza o de inqu rito Suspens o de trabalho por risco grave e iminente Procedimento do T cnico de Preven o Acompanhamento inicial Rece o e an lise da comunica o do AT Rece o e an lise do relat rio de an lise do AT Acompanhamento do processo de registo an lise e investiga o do AT Sec o 9 Assinaturas Investiga o e An lise Assinatura do Inspetor Data ano m s dia Assinatura do Inspetor T cnico de Preven o acompanhante Date ano m s dia PARTE Il PLANO DE A O Sec o 10 Verifica o da Avali o de Riscos Forma o e Informa o em SST Organiza o dos Servi os de SST Antes de decidir sobre o Plano de A o Sec o 11 compare os factos registados na Parte e todos os resultados subsequentes Parte Il com os registos aplic veis da Avalia o de Riscos
134. onsultor do projecto e pela ajuda em comentar e rever este documento Distribui o Este manual encontra se dispon vel tanto em Portugu s PT como Ingl s EN Pode ser obtido atrav s do site do projecto CAPTAR respectivamente PT http Avww mar ist utl pt captar pt home aspx EN http www mar ist utl pt captar en home aspx Condi es de utiliza o Este documento pode ser copiado e distribu do desde que se reconhe a a sua autoria O conte do n o se destina a venda Este documento est sujeito a revis o pelos autores Revis o 1 1 PT nesta revis o foram acrescentadas defini es dos tipos de erro humano Institui es participantes no CAPTAR INSTITUTO SUPERIOR ISCTE f IUL W di er 607 Autor correspondente para esclarecimentos Tel 212 948 567 Fax 212 948 531 E mail ou mcj fct unl pt C Jacinto Morada Departamento Engenharia Mec nica Industrial Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Campus de Caparica 2829 516 Caparica ndice A ON a Introducao ite r rrr RR AA SERERE UOS EE EXER o Danas FERRE 1 Breve explica o sobre processo ssssssssssssss esee nnne nnns entran nnn nnn 1 O modelo de acidente subjacente metodologia sese 1 Instru es passo a passo sobre o protocolo do processo impresso 3
135. onte de riqueza e desenvolvimento podera passar a ser um drama social Por outro lado a produ o no setor esta frequentemente associada procura face aos setores que utilizam os recursos naturais nos seus processos produtivos bem como cota o dos min rios no mercado o que pode condicionar a sua atividade As opera es de extra o apresentam caracter sticas que exigem um equil brio rigoroso e por vezes delicado entre preocupa es de ordem econ mica ambiental e social Por um lado a localiza o da ind stria est associada presen a de jazidas geol gicas que possam ser exploradas de forma vi vel por outro lado as opera es de extra o possuem um impacto inevit vel no ambiente na paisagem e na sa de e seguran a dos trabalhadores bem como dos cidad os afetados pelas emiss es provenientes das opera es de explora o As opera es de extra o colocam igualmente a quest o da diminui o de recursos n o renov veis O emprego direto gerado pela IE da UE est avaliado em cerca de 190 000 postos de trabalho A estrutura do setor fragmentada consistindo num n mero elevado de Pequenas e M dias Empresas PME s que abastecem os mercados regionais e diversas empresas multinacionais com sede na UE e com filiais ou empresas associadas em todo o mundo O subsetor dos minerais para a constru o com os seus cerca de 140 000 postos de trabalho de longe o que proporciona mais emprego direto sendo o
136. or Jacinto C et al 56 em que o caso mais frequente no que concerne aos AT mortais Estes resultados est o em conson ncia com a ocorr ncia em maior percentagem da queda de pessoas do alto como tipo de desvio em superf cies abaixo do solo ou seja na zona de extra o Pancada por objeto incl ve culos em rota o movimento desloca o Pancada por objeto que cai Pancada por objeto projetado Pancada por objeto em oscila o Movimento vertical esmagamento sobre contra resultado de queda Movimento horizontal esmagamento sobre contra Entala o esmagamento sob Entala o esmagamento entre Colis o com um objeto em movimento incl ve culos colis o com uma pessoa a v tima est em mov T T T T T 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 Percentagem Fig 9 13 Distribui o relativa dos AT segundo o contacto ou modalidade da les o 53 Relativamente atividade fisica especifica trata se da precisa atividade fisica do sinistrado no pr prio momento em que ocorre o acidente Atrav s da an lise da Fig 9 14 verifica se que o controle de m quinas e o fazer funcionar conduzir a m quina apresentam uma percentagem superior s restantes atividades seguida em igual percentagem a atividade de fazer movimentos no mesmo lugar e a atividade pegar m o prender manter na m o colocar num plano horizontal No estudo efetuado por Silva e Jacinto 66 esta ltima
137. or isso deve ter a certeza que o quadro jur dico est adequadamente implementado na sua organiza o Classifica es associadas N o aplic vel Use as refer ncias legais Decreto Lei Portaria etc 4 3 PARTE III Plano de Ac o Sec es 10 11 Esta parte do processo visa corrigir e melhorar e consiste em duas etapas principais cujos t tulos j s o auto explicativos Sec o 10 Verifique a sua Avalia o de Riscos Objectivo Assegurar que as avalia es de risco AR aplic veis ao caso est o completas e ou s o revistas tendo em conta este acidente particular Breve descri o Avaliar os riscos do local de trabalho uma obriga o legal Regra geral o n vel de detalhe numa avalia o de riscos AR deve ser por princ pio proporcional ao risco o esp rito da lei que os empregadores devem tomar precau es tanto quanto razoavelmente poss vel para manter a seguran a no trabalho Al m disso as organiza es t m de manter registos das suas avalia es de risco Esta etapa pretende encoraj lo a verificar se os perigos ac es humanas etc envolvidos nesta ocorr ncia espec fica foram efectivamente considerados na AR aplic vel Se existe uma AR pergunte a si pr prio porque que n o se conseguiu prevenir este caso Estabele a se a AR ainda suficiente ou se necessita de melhoria revis o Este exerc cio pode revelar que apesar de existir uma avalia o de risco ela n o foi sufi
138. ort teis n o conformes etc que nos leva tendencialmente a apontar como sendo as principais causas dos AT 9 5 Plano de a o A terceira fase do RIAAT o plano de a o Visa corrigir e melhorar sendo constitu da para esse efeito por duas etapas distintas a verifica o da avalia o de riscos e o plano de a o necess rio que todos os trabalhadores sejam envolvidos nas atividades de seguran a pois sem eles n o haver preven o de riscos nem formas de trabalho seguras assumidas A elevada antiguidade de mais de 50 dos trabalhadores poder estar na origem de uma certa complac ncia com comportamentos de riscos Os riscos s o desvalorizados frequentemente com o argumento de que sempre foi assim que o trabalho foi feito e nunca aconteceu nada Frequentemente s o os pr prios encarregados os primeiros a n o dar o exemplo adotando procedimentos inseguros Nesse contexto Reason 65 refere que os locais de trabalho e as organiza es s o mais f ceis de gerir do que as mentes dos trabalhadores Outro problema organizacional importante o n vel de incumprimento da legisla o em mat ria de SST nomeadamente no que diz respeito aos equipamentos de trabalho Existe pois muito que fazer no que diz respeito sensibiliza o informa o e forma o quer das entidades empregadoras quer dos trabalhadores Para esse efeito h que intervir de um modo pedag gico e sensibilizante no sentido de informar a
139. ortanto uma vis o mais integradora e abrangente da investiga o e an lise de AT Para os autores o RIAAT apesar de integrar uma metodologia subjacente mais do que um m todo um processo Trata se de uma ferramenta pr tica que re ne o ciclo completo do tratamento a dar a essa informa o com o objetivo de contribuir para a melhoria da efic cia da preven o Um processo define se como um conjunto de atividades geridas de forma a transformar entradas em sa das 3 No caso do RIAAT as entradas s o os acontecimentos acidentais e a sa da a aprendizagem organizacional retirada da an lise e investiga o dos acontecimentos por forma a garantir a melhoria cont nua do sistema de gest o de seguran a e sa de do trabalho nas empresas 64 O objetivo primordial do RIAAT o de garantir que os investigadores conseguem extrair reter e partilhar as li es relevantes de uma forma eficiente ap s a an lise e investiga o de um acidente A metodologia de investiga o e an lise est embutida no pr prio processo A sua metodologia assenta fundamentalmente na identifica o de boas pr ticas existentes nos requisitos legais e num adequado suporte te rico e cient fico 63 A base te rica do RIAAT baseia se em v rios modelos de causalidade de acidentes sendo mais relevante o modelo dos acidentes organizacionais de Reason 65 e na metodologia EEAT Este modelo define tr s n veis principais de pesquisa a organiza
140. os de extra o gruas os quais possibilitam a eleva o dos blocos de pedra natural desde o fundo da pedreira at superf cie sendo tamb m utilizados para remo o de escombros Ajuda tamb m nas pequenas repara es e procede limpeza e lubrifica o dos equipamentos de extra o quando necess rio Fig s 4 7 e 4 8 Fig 4 7 Operador de grua Fonte Autora 14 Fig 4 8 Grua Fonte Autora Condutor de ve culos industriais ligeiros conduz e manobra equipamentos mec nicos fixos semifixos ou m veis de tara igual ou inferior a 3500 kg nomeadamente dumpers escavadoras gruas p s mec nicas etc ajuda nas pequenas repara es e procede limpeza e lubrifica o das m quinas Fig 4 9 NEM 15 Serrador carrega e descarrega os engenhos de serrar procede sua afina o e limpeza os vigia e alimenta durante a serragem Opera com equipamentos que t m por fun o esquadrejar beneficiar os blocos de rocha extraidos da pedreira no sentido de uma posterior transforma o e ainda com o p rtico para carregar e descarregar as m quinas de serragem Fig s 4 10 e 4 11 Fig 4 11 Serrador e monol mina a serrar bloco prim rio Fonte Autora Encarregado de pedreira dirige e respons vel por todos os servi os da pedreira 16 Cap tulo 5 Seguran a e sa de no trabalho na Ind stria extrativa 5 1 Gest o da preven o A prote o dos trabalhadores do
141. os pontos fracos existentes na organiza o e gest o principalmente nos tempos que correm em que os objetivos de produ o colidem muitas vezes com os objetivos da seguran a 8 2 1 Descri o do processo Este processo est estruturado em quatro partes que cobrem o ciclo das atividades necess rias investiga o de acidentes na seguinte sequ ncia registo da ocorr ncia Il investiga o e an lise de causas Ill estabelecimento do plano de a o e finalmente IV a partilha difus o da informa o como requisito da aprendizagem organizacional 3 O RIAAT constitu do por um impresso padr o e por um manual do utilizador Estes documentos poder o ser consultados nos anexos deste trabalho 8 2 2 Aplica o do Processo Apesar deste processo ter sido concebido para empresas procurou se proceder sua adapta o por forma a possibilitar o tratamento da informa o contida nos inqu ritos de AT objeto deste estudo Para esse efeito foram efetuadas algumas adapta es ao impresso padr o anteriormente referido tendo em considera o os dados constantes dos inqu ritos de AT e os procedimentos normalmente adotados pela institui o Para a implementa o e aplicabilidade do RIAAT foram analisados 27 inqu ritos de AT graves e mortais elaborados pelos inspetores do trabalho 44 Importa referir que a abordagem adotada durante uma inspe o visando a realiza o de um inqu rito de AT normalmente inclui
142. os seguintes consistem em rentabilizar os conhecimentos obtidos para proceder ao desenho e implanta o de medidas corretivas permitindo 25 evitar a repeti o do acidente e aproveitar a experi ncia para melhorar a preven o na empresa Todo o acidente acarreta uma componente pedagogica ao permitir a identifica o das causas que estando na origem dos factos possibilitaram o seu desenvolvimento e cujo conhecimento e controlo permitir detetar erros ou omiss es na organiza o da preven o na empresa criando condi es para uma melhoria do seu funcionamento futuro fundamental ter uma vis o pluricausal do acidente sabendo se que o acidente consequ ncia do disfuncionamento de um sistema complexo de vari veis organizacionais t cnicas culturais materiais econ micas e psicol gicas atuando conjuntamente Se a an lise se confinar s causas imediatas o que infelizmente acontece com mais frequ ncia do que seria desej vel apenas poss vel abordar a preven o de potenciais acidentes com as mesmas caracter sticas Por m se forem identificadas as causas sist micas a preven o alarga se a todos os acontecimentos que partilhem a mesma origem comum Identificar as causas de diferente tipologia que interv m na materializa o do acidente interligando as como forma de possibilitar a compreens o plena do fen meno que originou o acidente uma tarefa essencial Apesar da causa imediata ser frequentemente atribu
143. poderemos introduzir ou acrescentar 3 Gostaria de aproveitar esta ocasi o para fazer mais algum coment rio ou recomenda o 12 6 3 Esquemas de classifica o dos factores de causalidade FIC FLT e FOG Os esquemas de classifica o aqui propostos tabelas 1 3 foram importados e adaptados do m todo WAIT Work Accidents Investigation Technique Jacinto 2003 2009 Trata se de uma proposta base que pode ser ajustada por cada organiza o s suas caracter sticas pr prias Tabela 1 Classifica o para os Factores Individuais Contributivos FIC Factores Individuais Contributivos FIC Estes factores podem influenciar o comportamento ou contribuir para as falhas humanas os itens listados n o s o mutuamente exclusivos e mais do que um pode ser aplic vel simultaneamente a Sem informa o ou n o aplic vel 10 Factores Tempor rios Falha de mem ria Parte da informa o foi esquecida ou recordada de modo errado e g nome errado de 11 qualquer coisa Medo Amea as Neste caso as manifesta es externas n o seguem nenhum padr o especial parecem mais actos de tentativa e erro Por vezes a pessoa parece ficar paralisada e g medo de falhar ou perder o emprego amea as ou agress o de outros colegas Distrac o Mudan a de aten o a aten o da pessoa foi desviada para outra coisa A tarefa pode ficar incompleta ou ocorrer perda de orienta o Desaten o Falta de aten o
144. ra cada pessoa e cada tipo de tarefa Medi o da efic cia da forma o m todos para avaliar se a forma o foi suficiente e se atingiu o seu objectivo Avalia o do impacto da forma o Avalia es de risco actualizadas suficientes completas recomenda es implementadas etc Registos e documenta o fichas de seguran a de produtos e m quinas monitoriza o da sa de e fichas cl nicas registos de acidentes ou incidentes actas de reuni es e decis es Requisitos legais de SST n vel de conformidade problemas de implementa o etc 9 Outros factores organizacionais e de gest o desta categoria n o especificados acima usar texto livre Outros factores organizacionais e de gest o n o inclu dos nesta tabela de classifica o usar texto livre qa N ck E j Sk r lalala 9 AJON gt N 22 9 3 qa 39 EI 50 53 15 6 4 RIAAT impresso padr o o protocolo do processo lmpresso fornecido separadamente em ficheiro MSWord doc para permitir preenchimento e impress o Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho Acidente de Trabalho Ocorr ncia Perigosa Processo N __ Ano Instru es ver Revis o 1 1 do Manual do Utilizador Maio 2010 E z Data de EN ano m s dia Acidente de Trabalho Se Sim O Mortal N o mortal Ocorr ncia Perigosa Notificado Seguradora _ S
145. radas regra geral uma viola o um desrespeito por regras procedimentos ou normas de seguran a pr estabelecidas As viola es s o deliberadas i e s o feitas conscientemente mas sem m inten o n o s o actos mal volos e devem ser distinguidos de actos de sabotagem nos quais tanto a ac o como os danos foram intencionais e premeditados A classifica o de Reason 1990 considera tr s grandes categorias de viola es S o elas Viola es de rotina normalmente envolvem ir por atalhos seguindo o caminho mais curto ou mais f cil para executar uma tarefa Estes atalhos podem tornar se atitudes habituais das pessoas particularmente em ambientes de trabalho permissivos que toleram comportamentos de risco e n o h sans es para o incumprimento Muitas vezes as viola es de rotina s o incentivadas por procedimentos confusos e mal formulados ou por normas de trabalho excessivamente apertadas que d o ao trabalhador a sensa o de complica o desnecess ria Um exemplo t pico desactivar a protec o de uma m quina barreira de seguran a porque torna a tarefa mais f cil e mais r pida de executar Viola es de optimiza o podem tamb m usar se os termos pelo gozo ou pela emo o de o fazer Reflectem o facto das ac es humanas satisfazerem uma variedade de motiva es diferentes algumas delas n o relacionadas com aspectos funcionais da tarefa Um exemplo simples o de um
146. ri o das ocorr ncias Os grandes grupos de causas t cnicas respons veis por mais de 90 dos AT foram relativamente 39 a ao total dos acidentes as m quinas e ferramentas 39 a queda de pessoas em circula o e noutras opera es 32 e os desabamentos e quedas de blocos e quedas de objetos 21 b aos acidentes mortais os desabamentos e quedas de blocos e quedas de objetos 45 a queda de pessoas em circula o e noutras opera es 30 e as m quinas e ferramentas 15 Relativamente aos locais de ocorr ncia dos acidentes a sua esmagadora maioria incluindo os mortais ocorreu na zona de extra o Mais de 85 dos acidentes ocorreram no interior da corta com especial incid ncia na zona de maior presen a de meios e trabalhadores e complexidade de opera es circula o desmontes e sua prepara o e extra o remo o e condi es envolventes de maior risco No que diz respeito reparti o dos acidentes por opera o verificou se que cerca de 75 dos acidentes ocorreram junto a servi os de apoio extra o constitu dos por um vasto grupo de opera es unit rias do desmonte e sua prepara o e extra o remo o tais como as opera es preparat rias ao corte o derrube da talhada a eleva o do bloco a circula o Nos acidentes mortais teve grande import ncia a remo o transporte 45 e outras opera es 45 o que dever ter uma certa correla o co
147. rit rios para a erradica o ou minimiza o dos riscos Entre v rios requisitos a legisla o portuguesa obriga todos os empregadores a identificar analisar e avaliar formalmente os riscos ocupacionais da sua atividade a manter registos dos AT e DP e n o menos importante a utilizar os resultados dos mesmos para definir e implementar medidas de controlo desses riscos Isso pressup e ainda de forma impl cita que os acidentes devam ser investigados e as suas causas analisadas com o prop sito de estabelecer as medidas preventivas necess rias Contudo a grande maioria das empresas ainda n o analisa os seus AT e muitas continuam a n o avaliar os riscos da sua atividade ou pelo menos n o o fazem de maneira formal e sistem tica 29 No caso espec fico da IE a n vel nacional no subsetor das pedreiras tal pode ser explicado tendo em conta que as maiores debilidades se verificam ao n vel da gest o estrat gica organizacional e gest o da informa o 8 5 2 Avalia o de riscos A metodologia da abordagem da preven o introduzida pela Diretiva Quadro da UE Diretiva 89 391 CEE do Conselho de 12 de junho de 1989 31 e transposta pelo RJPPSST 20 comete ao empregador uma verdadeira obriga o de resultado 32 tendo em considera o os n s 10 e 2 do art 15 desse regime jur dico assegurar ao trabalhador condi es de seguran a e de sa de em todos os aspetos do seu trabalho pressupondo a organiza o de
148. rmores portugueses teve uma evolu o natural ao longo dos tempos comprovada pelas in meras obras e monumentos espalhados pelo Alentejo desde o tempo dos Romanos como o caso das bases e dos capit is das colunas do Templo de Diana em vora que constituem uma prova da explora o de m rmores no s c Il da era Crist at per odos mais recentes da monarquia portuguesa como o caso do Pal cio de Vila Vi osa 9 No estrangeiro existem ind cios da import ncia e aproveitamento econ mico dos m rmores nacionais citando se a t tulo de exemplo as exporta es das rochas portuguesas para Fran a durante o reinado de Luis XIV s c XVII para edificar as suas faustosas constru es Apesar da evolu o registada s no s culo XIX a partir da Exposi o Internacional de Paris em 1855 se iniciou a nova era da ind stria extrativa e transformadora das rochas ornamentais em Portugal 10 As pedreiras mais exploradas nessa altura eram as de P ro Pinheiro Sintra continuando a s lo at meados deste s culo No per odo entre 1950 1970 registou se uma grande depend ncia do mercado interno pelo que os ciclos da atividade de constru o civil se repercutiam de imediato na atividade do setor A exporta o embora j com valores significativos era constitu da principalmente por blocos A partir de meados da d cada de 1970 a abertura ao exterior da nossa economia teve uma influ ncia decisiva no evoluir da estrutura
149. rnecido o gui o da entrevista Ap ndice 6 2 As entrevistas por si s dar lhe o informa es valiosas e tamb m uma base para decidir qual o n vel de investiga o apropriado Investigar leva tempo e custa dinheiro O esfor o despendido na investiga o deve ser decidido de uma forma orientada para os custos porque s alguns acontecimentos acidentes ou ocorr ncias perigosas oferecem uma oportunidade real para aprender O processo RIAAT prop e 3 n veis de investiga o B sica M dia e Aprofundada Cada organiza o deve ter crit rios pr definidos para estabelecer o n vel de investiga o mas tamb m pode seguir a rvore de decis o sugerida na Figura 3 Se decidir que este ELLA prose alise e uie adea MA pecia Po acontecimento particular justifica uma an lise aprofundada considere a BAIXO E PE criac o de uma pequena Parte III do processo equipa para beneficiar das prb prs em diferentes opini es e de outros NE Es pontos de vista Neste caso ado O dever seguir todos os passos do processo RIAAT incluindo a an lise multi causal proposta BAIXO M dio nas sec es 5 8 do impresso p 4 Ajuste a Parte Il s suas Za ade cidades Caso contr rio pode Com Aus ncia ao Potencial de simplesmente ajustar a Parte L ebane Peye nezanan s suas necessidades e depois ALTO Pe prosse
150. rv Sociais prestados coletividade 1 2 1 Extra o prod Energ ticos e met licos 1 Artes gr ficas e publica es 1 E Ind stria extrativa E 4 6 9 Assoc E organiza es 1 TOTAL 280 219 181 197 169 157 163 116 31 Quadro 6 2 N mero de acidentes de trabalho mortais por setor de atividade entre 2009 e 2012 em Portugal Continental registados pela ACT 44 45 IAE RIS 5 pari de 2008 ANOS 2009 2010 2011 2012 Agricultura Produ o Animal Ca a Floresta e Pesca 19 28 16 23 Ind strias Extrativas 8 5 5 5 Ind strias Transformadoras 29 27 20 34 Eletricidade G s Vapor gua Quente e Fria e Ar Frio 0 0 0 0 Capta o Tratam e Distrib gua Saneamento Gest o Res d e Despolui o 7 3 3 1 Constru o 76 67 48 43 Com rcio por grosso e a retalho Rep de ve culos autom veis e motociclos 20 22 12 11 Transportes e Armazenagem 23 33 11 13 Alojamento restaura o e similares 1 4 3 1 Ativ de Informa o e de Comunica o 2 1 1 0 Ativ Financeiras e de Seguros 0 1 0 1 Ativ Imobili rias 3 0 0 1 Ativ de Consultoria Cientificas T cnicas e Similares 4 3 2 2 Ativ Administ e dos Serv de Apoio 20 8 3 4 Administra o P blica e Defesa Seg Social Obrigat ria 3 2 4 3 Educa o 1 0 0 0 Ativ de Sa de Humana e Apoio Social 0 2 0 2 Ativ Art sticas de
151. s a Licen a de Explora o da responsabilidade da Dire o Regional de Economia sendo para esse efeito obrigat ria a exist ncia de um plano de pedreira do qual faz parte o Plano de Lavra Este Plano o documento t cnico que cont m a descri o do m todo de explora o desmonte sistemas de extra o e transporte sistemas de abastecimento em materiais energia e gua dos sistemas de seguran a sinaliza o e de esgotos Relativamente seguran a obrigat ria nomeadamente a indica o dos equipamentos de prote o individual EPIs dos equipamentos de prote o coletiva do Plano de Seguran a e Sa de PSS da sinaliza o obrigat ria etc O PSS aplic vel a pedreiras art 3 do DL n 324 95 de 29 de novembro 21 vem portanto inclu do no Plano de Lavra sendo um instrumento indispens vel gest o da SST Cap tulo 4 Extra o de m rmores 4 1 Processo produtivo O processo produtivo na ind stria das pedras naturais engloba duas atividades distintas extra o e transforma o como j foi referido Estas duas fases do processo s o sequenciais ou seja a extra o a primeira a ser realizada na qual se obt m o material rocha em bruto e s posteriormente efetuada a transforma o como opera o final na qual se obt m o produto acabado 11 A extra o realizada em pedreiras Uma pedreira consiste num conjunto formado por qualquer massa mineral em explora o pelas instala es
152. s AT e das DP constitui em primeiro lugar uma responsabilidade da administra o das empresas a par de outras tarefas de gest o como a fixa o de metas de produ o a garantia da qualidade dos produtos ou a presta o de servi os aos clientes S o as administra es que apontam a dire o s respetivas empresas O sistema para a gest o da SST deve integrar se na cultura empresarial e nos processos da empresa n o devendo a SST ser tratada como um processo distinto mas como algo que parte integrante do modo como as atividades s o realizadas na empresa Para conseguirem alcan ar condi es e um ambiente de trabalho seguros e saud veis os empregadores devem instituir mecanismos e solu es organizativas adaptadas dimens o das suas empresas e natureza das respetivas atividades 27 No entanto um facto que as organiza es t m formas diferentes de lidar com a SST Algumas t m pouca experi ncia neste dom nio e limitam se a reagir aos AT s doen as profissionais e ao absentismo medida que estes v o surgindo Outras procuram gerir a SST de uma forma mais sistem tica e mesmo pr ativa integrando a SST na sua estrutura de gest o empresarial 28 A gest o da preven o materializa se no conjunto de a es adotadas ou a executar em todos os momentos da atividade da empresa para prevenir os riscos laborais e as suas consequ ncias 29 O processo de gest o de riscos divide se normalmente em quatro fases
153. s acidentes e doen as ajude os empregadores a tomar as decis es adequadas Durante muitos anos a an lise dos AT assentou quase exclusivamente nos princ pios do modelo de causalidade reduzindo a complexidade da quest o dimens o da sua compreens o mais elementar A abordagem tradicional buscava apenas a causa prim ria do acidente e a subsequente classifica o como ato inseguro ou condi o de inseguran a Ora o conceito de uma causa prim ria nica constitui uma simplifica o dum complexo processo multicausal em que interagem v rios fatores 38 A an lise reativa dos acidentes produzidos n o visa apenas proporcionar dados de facto para a preven o de eventos do mesmo tipo que possam ocorrer no futuro mas tamb m para a abordagem de conjuntos de fatores causais compar veis aos dos acidentes ocorridos Em qualquer caso o conhecimento adquirido com a an lise de acidentes e incidentes sempre um elemento de enriquecimento dos m todos de an lise pr ativa e uma refer ncia para os processos de estimativa e valora o associados 32 Ali s a legisla o aplic vel comete ao empregador no mbito da atividade dos servi os de SST a responsabilidade pela an lise dos AT com o intuito claro de conhecer as causas que lhes deram origem A an lise dos acidentes tem como objetivo principal a identifica o das causas mediante o conhecimento exato da cadeia de acontecimentos relevantes Alcan ado este prop sito os objetiv
154. s empresas que os gastos com a seguran a dos trabalhadores resultam num investimento a m dio e longo prazo para a empresa traduzindo se numa maior produtividade e num menor absentismo dos trabalhadores Por outro lado extremamente importante sensibilizar informar e formar os trabalhadores sobre os 60 riscos a que se encontram expostos e sobre as medidas preventivas a adotar em cada caso com vista minimiza o dos AT e das DP O processo de evolu o em rela o situa o atual exige a conjuga o de esfor os de todas as entidades intervenientes no setor com vista melhoria das condi es de SST 9 6 Aprendizagem organizacional Esta a ltima fase do RIAAT sendo determinante para manter o ciclo de melhoria de seguran a Dela fazem parte duas sec es as li es aprendidas discuss o e a dissemina o da informa o Assim considera se importante que a partir da an lise dos AT realizada pelos inspetores do trabalho a ACT consiga retirar conhecimento til com a finalidade de adotar procedimentos e orienta es cada vez mais direcionadas e espec ficas relativamente a este setor ou a qualquer outro setor de atividade 9 7 S ntese do estudo Conforme se p de verificar a an lise realizada n o se confinou apenas identifica o das tradicionais causas imediatas ou diretas sendo tamb m identificadas as causas latentes sendo assim apresentadas causas de diferente tipologia q
155. s realizados por entidades oficiais 7 2 Acidentes de trabalho registados pelo Gabinete de Estrat gia e kk kk kk kk kk KA KK KK RAA Cap tulo 8 Metodologia irri Pea kk eden HEU KAK kk KA KAK ud 8 1 Universo de 8 2 Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho 8 2 1 Descri o do 8 2 2 Aplica o do 8 2 3 Analise aprofundada dos acidentes de trabalho Cap tulo 9 Resultados discuss o kk kk k k kek k kk K K k KRA 9 1 Caracteriza o da empresa e do 9 2 Registo dos acidentes de trabalho e an lise das causas imediatas 9 3 An lise das causas 9 3 1 Erro Humano e fatores individuais contributivos 9 3 2 Fatores do local de trabalho 9 3 3 Fatores Organizacionais e de Gest o SA Palores legai Sr nl tto s xit a an alise t Ka e KE bask n sena NA nd 9 5 Plano de ac805 icd KK 9 6 Aprendizagem 9 7 S
156. sequ ncia dos acontecimentos e como o sinistrado se lesionou Descri o Completa do Acidente Como Informa o adicional aconteceu Anexos O Foto s Esbo o s L Outro s RIAAT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho Neste campo devem ser identificadas todas as falhas activas directamente envolvidas no acidente ver Sec o 3 do 2 4 Falhas Activas Manual do Utilizador Mais tarde ira investigar os factores que contribuiram para elas Identifica o ltimo acontecimento desviado do normal O principal Agente Material associado ligado ao acontecimento que conduziu ao acidente i e o acontecimento que desviante corresponde ltima falha activa e que provocou o e acidente O desvio pode ser por exemplo inc ndio rebentamento perda de controlo escorregamento movimentos errados de pessoa etc Desvio Agente Material XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 0 j 0 XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 0 J 0 Jj 0 0 Descri o e c digo de acordo com EEAT Nome e c digo de acordo com EEAT Descreve o modo como a v tima foi lesionada O principal Agente Material associado Ligado ao contacto fisicamente ou por choque psicol gico pelo agente lesivo material que provocou essa mesma les o Por exemplo Contacto esmagamento contacto com objecto cortante pancada por objecto constrangiment
157. ss rio Sec o 6 Fatores do Local de Trabalho FLT Estes fatores n o s o mutuamente exclusivos mais do que um podem contribuir simultaneamente para o acontecimento Quais foram os fatores espec ficos do local de trabalho que influenciaram ou desencadearam as falhas ativas identificadas na Parte 1 ex piso escorregadio trabalho repetitivo ilumina o insuficiente ferramentas ou Fatores equipamentos inadequados complac ncia perante comportamentos de risco falta de qualifica es ou forma o insuficiente de pessoas etc Que barreiras poderiam ter prevenido controlado os problemas acima identificados Preven o 1 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 2 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX adicione mais linhas se necess rio Sec o 7 Fatores Organizacionais e de Gest o FOG Estes fatores n o s o mutuamente exclusivos mais do que um podem contribuir simultaneamente para o acontecimento Que condi es ou fatores organizacionais e de gest o podem ter facilitado as falhas ao n vel do local de trabalho ex gest o de subempreiteiros n vel de supervis o gest o da manuten o politica de forma o Fatores politica seguran a etc adicione mais linhas se necess rio Que a es corretivas s o necess rias para melhorar a gest o da seguran a Melhoria da 1 Gest o do Controlo 2 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX adici
158. sta atividade Para esse efeito apresentada neste trabalho uma proposta de instrumento pr tico de registo investiga o e an lise de AT baseado no processo RIAAT com algumas adapta es tendo em considera o o tipo de organiza o Por ltimo e citando o livro Inspe o do Trabalho Um guia da profiss o de Wolfgang Von Richthofen 69 e n o obstante tudo o que j foi referido anteriormente ser conveniente ter presente que aquilo que ocorreu e que foi objeto de an lise interven o controlo aconselhamento ou san es muito mais facilmente medido documentado e validado do que aquilo que n o ocorreu por ter sido evitado com xito Como que se mede o n mero e efeito dos acidentes que n o tiveram lugar Embora as estat sticas sobre acidentes problemas de sa de taxas de incid ncia e absentismo forne am indica es aproximadas sobre tend ncias apresentam limita es consider veis uma vez que existe a possibilidade de comunica o insuficiente de determinadas situa es de n o identifica o de determinadas causas profissionais e tamb m porque elas s medem o que falhou n o aquilo que correu bem 64 Refer ncias bibliograficas 1 10 11 12 13 14 15 16 17 Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho E FACTS 49 Manuten o segura Sector da extrac o de pedra www osha mddsz gov si 49 maintenance quarryi
159. stigar e registar as causas e fatores subjacentes ao acidente est estruturada em quatro n veis de pesquisa as pessoas o local de trabalho a organiza o e gest o e finalmente a legisla o de SST Este protocolo de investiga o incorpora um modelo de acidente todos os detalhes relevantes incluindo um conjunto de esquemas de classifica o s o apresentados no manual do utilizador do RIAAT PARTE PLANO DE A O Sec es 10 13 A Sec o 10 pretende verificar se a empresa possui uma avalia o de riscos v lida e ou que a mesma foi revista tendo em conta esta ocorr ncia espec fica A Sec o 11 leva o a fazer uma lista e a hierarquizar o plano de a o necess rio para prevenir futuras ocorr ncias PARTEIV APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL Sec es 14 16 Esta fase final ajuda o a certificar se que as li es significativas s o extra das Sec o 14 e tamb m utilizadas de forma adequada
160. strias transformadoras A utiliza o de ve culos e m quinas de movimenta o de terras de grande porte a movimenta o de cargas pesadas a perman ncia de poeiras em suspens o e o simples facto de o trabalho ser realizado em locais perigosos s o carater sticas do trabalho de explora o de pedreiras que aumentam o risco de acidentes de trabalho AT e de doen as profissionais DP Grande parte dos acidentes mortais no setor da extra o de pedra est associada a trabalhos de manuten o utiliza o de ve culos e de m quinas fixas e a quedas em altura 1 As mortes relacionadas com o trabalho os AT e as DP provocam um enorme sofrimento humano tanto s vitimas como s suas familias acarretando elevados custos tanto para as empresas como para a sociedade em geral Assim todos devemos lutar para alcan ar o trabalho decente e sem risco 1 2 Enquadramento A ind stria extrativa IE apresenta uma taxa de incid ncia de acidentes muito elevada comparativamente com outros setores de atividade indicando um risco elevado de ocorr ncia de acidentes para a popula o exposta para al m disso este um setor tradicional da atividade econ mica portuguesa mas sobre o qual n o existem muitos estudos espec ficos 1 3 Objetivos Os objetivos desta disserta o s o analisar a evolu o da sinistralidade laboral mortal e grave na IE no Tri ngulo do M rmore nos anos de 2001 a 2012 com base nos inqu ritos de AT
161. ta de factores do local de trabalho FLT que est subdividida em v rias classes nas quais pode procurar poss veis factores contributivos Depois de ter estabelecido quais os factores relevantes neste caso a sec o 6 2 do impresso direcciona o a estabelecer a preven o decidindo que barreiras poderiam ter prevenido controlado os problemas encontrados Mais uma vez evite sugest es gen ricas e imprecisas seja espec fico Utilize um ponto de interroga o se n o t m a certeza sobre um determinado item que lhe parece importante Pode sempre voltar atr s e discutir com outras pessoas Classifica es associadas veja Ap ndice 6 3 Tabela 2 Sec o 7 Factores Organizacionais e de Gest o FOG Objectivo Descobrir os factores organizacionais e de gest o ou fraquezas que possam ter facilitado os acontecimentos anteriores e as condi es de trabalho insatisfat rias Breve descri o Nesta etapa lhe pedido para examinar um conjunto de fun es de gest o que t m implica es na seguran a A lista de classifica o proposta est subdividida em 5 categorias principais e estas devem ajud lo a descobrir quais foram as principais falhas ao n vel da gest o Mais uma vez ap s identificar os pontos fracos pertinentes lhe pedido para dar ideias espec ficas sobre quais as ac es correctivas necess rias para melhorar a gest o da seguran a registe as suas propostas na sec o 7 2 do impresso Seja esp
162. tas ltimas duas etapas cobrem aspectos de aprendizagem organizacional a qual mant m vivo o ciclo de melhoria da seguran a Sec o 14 Li es aprendidas Discuss o Objectivo Garantir que as li es importantes s o extra das e o conhecimento utilizado Breve descri o o verdadeiro valor acrescentado de qualquer processo de investiga o e an lise o de encorajar a aprendizagem da seguran a no seio de toda a organiza o No entanto nem todas as ocorr ncias oferecem a mesma oportunidade Nesta sec o o impresso RIAAT leva o a responder s seguintes quest es chave 1 Aprendeu se alguma li o importante neste caso espec fico Isto torna se mais f cil de responder ap s uma discuss o em grupo Tente ser conciso e preciso aponte os aspectos vitais do bin mio problema solu o 2 Este caso eleg vel apropriado para efeitos de treino futuro Tenha em mente que as pessoas tendem a apreender melhor quando se mostram situa es reais que lhes s o pr ximas em vez de simples simula es ou explica es abstractas Sec o 15 Dissemina o Difus o Objectivo Garantir que as li es importantes s o partilhadas com as pessoas alvo Breve descri o a dissemina o da informa o necessariamente o passo seguinte Por defeito a informa o essencial sobre os acidentes deve ser disseminada internamente mas a extens o desta ac o depender do caso Sobrecarregar as p
163. te estudo estas s o as partes do corpo mais atingidas Fig 9 16 M ltiplas partes do corpo atingidas Extremidades inferiores m ltiplas partes Perna incluindo joelho Anca e respetiva articula o T rax partes m ltiplas rea p lvica e abdominal incluindo org os Parte Atingida Costelas incluindo clav cula e articula o Costas incluindo espinha e v rtebras Cabe a Caput c rebro e nervos e vasos cranianos Parte do corpo atingida outra ou n o especificado T T T 0 10 0 20 0 30 0 Fig 9 16 Distribui o relativa dos segundo a parte atingida 9 3 An lise das causas latentes A segunda fase do RIAAT refere se investiga o e an lise Nesta parte foi realizada a abordagem j referida anteriormente ou seja foi efetuada uma ou mais visitas inspetivas visando a realiza o do inqu rito de AT que inclui nomeadamente o exame presencial das pr ticas laborais no local de trabalho das normas instru es em uso e das condi es de trabalho e a entrevista da v tima se poss vel das testemunhas e do pessoal de enquadramento imediato Os 27 AT foram alvo de uma an lise aprofundada dos fatores de causalidade ditos latentes sendo identificadas as falhas humanas os fatores individuais contributivos FIC os fatores do local de trabalho FLT e os fatores organizacionais e de gest o FOG 9 3 1 Erro Humano e fatores individuais contr
164. te de forma a elaborar uma pol tica de preven o a n vel europeu Ao utilizar estas caracter sticas dos AT do sistema EEAT poss vel comparar os n veis de seguran a de uma dada empresa ou organiza o 2 6 3 Enquadramento legal dos acidentes de trabalho Atualmente o regime jur dico que prev a repara o de AT e de doen as profissionais incluindo a reabilita o e a reintegra o profissionais a Lei n 98 2009 de 4 de setembro 39 que define no seu art 8 o AT como aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou indiretamente les o corporal perturba o funcional ou doen a de que resulte redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte Nesta defini o est o englobados os acidentes de trajeto De referir no entanto que a metodologia EEAT apesar de abranger os acidentes de via o durante o tempo de trabalho exclui este tipo de acidente no percurso entre o local de trabalho e o domic lio 27 Acidente de trabalho com aus ncia ao trabalho superior a tr s dias O RJPSST art 18 n 1 al 1 20 refere o conceito de AT com incapacidade para o trabalho superior a tr s dias teis J as EEAT apenas consideram dias inteiros de aus ncia ao trabalho excluindo o dia do acidente Ou seja a aus ncia superior a tr s dias significa pelo menos quatro dias incluindo se apenas nesta no o os acidentes cujo regresso ao trabalho n o se efetua a
165. tente Por exemplo n o usar EPI usar uma ferramenta diferente da indicada seguir uma rotina diferente desligar a protec o de uma m quina Outra Se sim explique as circunst ncias e as raz es para quebrar as regras normais por exemplo porque j era h bito e toda a gente fazia o mesmo para trabalhar mais depressa para se sentir mais confort vel por raz es verdadeiramente excepcionais etc 13 Houve alguma dificuldade de comunica o ou entendimento de natureza cultural ou lingu stica entre si e outros colegas no local e momento do acidente 14 No momento em que aconteceu o acidente o seu trabalho dependia de mais alguma pessoa Trabalho em equipa Trabalhava com algum novo colega pela primeira vez 15 Sente que possu os conhecimentos e a experi ncia necess ria para lidar com os problemas que enfrentou neste acidente particular 16 Sente que tem a forma o necess ria e adequada em termos de seguran a para fazer o seu trabalho habitual Precisaria de receber forma o adicional em alguma rea especial 17 No momento do acidente estava a executar mais do que uma tarefa em simult neo Ou seja a tentar fazer v rias coisas ao mesmo tempo Agora que terminou a entrevista por favor responda a mais 3 perguntas para nos dar o seu pr prio contributo e ideias para melhorar a situa o 1 A luz deste acidente acha que alguma coisa dever ser feita de maneira diferente 2 Que melhorias
166. torno da quest o da atribui o de causas nicas ou m ltiplas dos acidentes dependendo a resposta em parte da posi o do ator no sistema social No caso dos inspetores de trabalho interessados em apurar responsabilidades pode haver a tend ncia para procurar uma causa nica Contemplar a ideia de que as causas podem ser m ltiplas reconhecer a divis o de responsabilidades e a dif cil determina o do peso de cada uma delas na produ o do evento O modelo de inqu rito de AT sum rio e urgente adotado pela ACT pode levar a que os inspetores do trabalho identifiquem como desvios o incumprimento de diversos requisitos legais em mat ria de SST O inspetor ao aceitar a priori que os AT s o causados na sua maioria por viola es de regras e regulamentos poder ter uma ideia pr concebida das suas causas sendo induzido a identificar irregularidades que provavelmente est o presentes quer o acidente se verifique ou n o que de facto podem aumentar o risco de ocorr ncia de acidentes mas que n o os explicam Ou seja a ocorr ncia de um AT n o se pode atribuir a unicamente a n o conformidades legais devendo ter se em considera o fatores presentes na situa o de trabalho que contribu ram para que o acidente se verificasse Na maioria dos inqu ritos de AT analisados constatou se que os acidentes ocorreram em situa es em que h nitidamente uma falta de cumprimento das normas legais vigentes e que por outro lado
167. trabalhadores e aos demais atores da preven o Os resultados proporcionados pela recolha e tratamento de dados estat sticos n o permitem por m observar a complexidade da din mica da situa o acidental nem a intera o de causas que lhe podem estar subjacentes 32 Por outro lado embora v rios pa ses tenham vindo a publicar dados sobre a ocorr ncia de AT verifica se que 29 os mesmos n o se encontram estandardizados e muitos n o s o fi veis 42 43 Este facto decorre da subnotifica o de eventos e da desatualiza o da informa o Esta realidade dificulta a realiza o de estudos de transversalidade sobre esta mat ria assim como a correta e completa perce o das causas que contribuem para a ocorr ncia dos acidentes Ao longo do presente cap tulo apresenta se uma revis o te rica do panorama estat stico dos AT ocorridos no setor da ind stria extrativa A informa o apresentada com base em dados publicados por organismos oficiais nacionais e internacionais 6 4 1 A realidade nacional Existem diversos organismos oficiais a n vel nacional a partir dos quais poss vel obter dados sobre estat sticas relacionadas com sinistralidade laboral Nesta sec o ser o apresentados aqueles que se consideram mais fi veis ou seja os da ACT e do Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP Autoridade para as Condi es do Trabalho Como j foi referido a ocorr ncia de AT constitui um indicador signif
168. u uma norma de seguran a estabelecida embora n o houvesse nenhuma inten o de causar dano i e um acto n o mal fico Os tipos de erro por outro lado podem ser classificados em deslizes e lapsos ou em enganos os primeiros s o ac es involunt rias normalmente realizadas em modo autom tico enquanto os segundos s o ac es intencionais que n o conseguiram atingir o seu objectivo No ltimo caso enganos aumentar o conhecimento da pessoa sobre o seu trabalho e respectivas precau es de seguran a poder ser uma boa medida para prevenir a reincid ncia Em contraste mais conhecimento pode n o ser eficaz na preven o de ac es autom ticas involunt rias para as quais uma barreira f sica ou um alarme pode ser mais adequado Deslizes e Lapsos 1A Ac o n o intencional modo autom tico Deslizes Falhas de aten o Lapsos Falhas de mem ria Erros 1 Enganos tipo R Rule based M aplica o de boas regras Aplica o de m s regras Enganos tipo K Knowledge based Associados a situa es novas Enganos 1B Ac o intencional Actos Inseguros Rotina para facilitar Viola es 2 Optimiza o Ac o intencional Necess rias Excepcionais Fig 4 Erro Humano taxonomia adaptado de Reason 1990 p 207 No impresso RIAAT deve escrever uma breve descri o do que aconteceu e em seguida marcar o c digo adequado para registar se
169. ue interv m na materializa o dos AT apresentando uma vis o mais integradora e abrangente da investiga o e an lise dos AT Seguidamente apresentam se os fatores causais que ocorreram com mais frequ ncia e que caracterizaram o acidente t pico Quadros 9 1 e 9 2 Quadro 9 1 Acidente T pico Fase Registo Vari vel Modalidade prevalente Percentagem de ocorr ncia Falha ativa Falha Humana 92 59 Desvio Queda de pessoas do alto 40 74 Agente Material do Desvio Superf cies abaixo do solo 25 93 M quinas port teis ou m veis 22 22 para extra o Contato Movimento vertical 40 74 esmagamento sobre contra Atividade f sica espec fica Controlar a m quina fazer 22 22 funcionar conduzir a m quina Tipo de les o Fraturas simples ou fechadas 22 22 Les es internas 18 52 Parte do corpo atingida M ltiplas partes do corpo 29 63 atingidas Cabe a 22 22 61 Quadro 9 2 Acidente T pico Fase Il Investiga o e An lise Vari vel Modalidade prevalente Percentagem de ocorr ncia Erro humano Nenhum n o aplic vel 33 33 Viola o 29 63 FIC Sem informa o ou n o aplic vel 48 15 FLT Equipamentos e ferramentas em 14 29 m s condi es FOG Procedimentos e pr ticas 28 81 implementadas Fatores legais Seguro de AT PSS equipamentos de trabalho obriga es do empregador 62 96 forma o em SST comunica o de AT e vias de circula o
170. uia da profiss o Coimbra Editora 2006 68 Anexos RI AT Registo Investiga o e An lise de Acidentes de Trabalho Manual do Utilizador Autoria Equipa de investiga o do projecto CAPTAR Celeste Jacinto C Guedes Soares Tiago Fialho S lvia A Silva REVIS O 1 1 Maio 2010 Ficha t cnica 20100 Equipa de investiga o do projecto CAPTAR ref PTDC SDE 71193 2006 Celeste Jacinto C Guedes Soares Tiago Fialho S lvia A Silva CENTEC Grupo de Seguran a Fiabilidade e Manuten o Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior T cnico Av Rovisco Pais 1049 001 Lisboa Departamento de Engenharia Mec nica e Industrial Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Campus de Caparica 2829 516 Caparica CIS Centro de Investiga o e Interven o Social ISCTE IUL Instituto Universit rio de Lisboa Av das For as Armadas Edif cio ISCTE 1649 026 Lisboa Agradecimentos Este trabalho foi desenvolvido no mbito do Projecto CAPTAR Aprender para prevenir financiado pela Funda o para a Ci ncia e Tecnologia ao abrigo do contrato PTDC SDE 71193 2006 Os autores agradecem ACT Autoridade para as Condi es de Trabalho e s diversas empresas que contribu ram com ideias e aceitaram testar o protocolo RIAAT descrito neste manual Um agradecimento especial ao Dr John Kingston do NRI Noordwijk Risk Initiative Foundation pelo seu papel de c
171. umida por Portugal atrav s da ratifica o de diversas conven es da OIT 17 De acordo com o Estatuto da Inspe o Geral do Trabalho 18 compete lhe efetuar inqu ritos em caso de acidentes mortais ou que se evidenciem particularmente graves bem como elaborar um relat rio anual de todas as atividades realizadas 3 2 Legisla o geral S o v rias as disposi es legais que preveem obriga es por parte da entidade empregadora no que respeita preven o nomeadamente o art 284 do C digo do Trabalho que regulamenta a preven o e a repara o de AT e DP 19 De acordo com os princ pios gerais em mat ria de SST previstos no art 281 do C digo do Trabalho o empregador deve assegurar aos trabalhadores condi es de seguran a e sa de em todos os aspetos relacionados com o trabalho aplicando as medidas necess rias tendo em conta princ pios gerais de preven o O regime jur dico da promo o e preven o da seguran a e da sa de no trabalho RJPPSST 20 aplica se a todos os setores de atividade nos setores privado ou cooperativo e social ao trabalhador por conta de outrem e respetivo empregador incluindo as pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos e ao trabalhador independente Para esse efeito o empregador deve organizar as atividades de SST que visem a promo o da seguran a e da sa de no trabalho de acordo com o art 73 do referido regime A IE considerada uma atividade
172. ves alguns quase impercet veis outros revelando causas anomalias profundas em tudo semelhantes por todo o setor extrativo 61 7 2 Acidentes de trabalho registados pelo Gabinete de Estrat gia e Planeamento Os valores apresentados pelo GEP para o per odo entre 2001 e 2011 para a IE nos concelhos de Borba Estremoz e Vila Vi osa demonstram que foi em 2008 que se verificou um n mero de acidentes n o mortais muito elevado quando comparado com os restantes anos em estudo com particular relevo para Estremoz e Vila Vi osa Figs 7 1 e 7 2 De assinalar tamb m o elevado n mero de AT n o mortais registado entre 2001 e 2011 em Vila Vi osa relativamente a Borba e a Estremoz Fig 7 1 Relativamente aos acidentes mortais verifica se a sua ocorr ncia em 2001 2008 2004 e 2006 num total de 5 Fig 7 3 Acidente N o Mortal N mero de acidentes 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano Fig 7 1 Acidentes n o mortais ocorridos em Borba Estremoz e Vila Vi osa registados pelo GEP 2001 2011 45 46 47 48 49 50 51 52 53 41 Acidente Total E Borba IB Estremoz I vila Vi osa Total N mero de acidentes 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano Fig 7 2 Total de acidentes ocorridos em Borba Estremoz e Vila Vi osa registados pelo GEP 2001 2011 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Acidente Mortal Borba 20 Estremoz Vila

INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

INSTITUTO POLIT&Eacute;CNICO DE LISBOA

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA