6804 MINISTÉRIO DO AMBIENTE - Câmara Municipal de Almeida
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1. o de coimas previstas neste diploma compete ao presidente da c mara ou ao presidente do Instituto Nacional do Desporto 3 O montante das coimas reverte para as seguintes entidades a 60 para o Estado b 40 para a entidade instrutora do processo por contra ordena o CAP TULO VI Disposi es finais e transit rias Artigo 36 Espa os de jogo e recreio j existentes Os espa os de jogo e recreio existentes data da entrada em vigor do presente diploma ser o objecto de uma inspec o destinada a verificar a sua confor midade com as disposi es nele estabelecidas Artigo 37 Comiss es t cnicas 1 A inspec o a que se refere o artigo anterior ser efectuada por comiss es t cnicas a constituir no prazo de 60 dias a contar da data de entrada em vigor deste diploma por nomea o do presidente da c mara ou do Instituto Nacional do Desporto 2 As comiss es t cnicas integrar o a O adjunto do delegado regional de sa de do distrito respectivo ou a autoridade de sa de por ele designada b Um arquitecto ou engenheiro com compet ncia t cnica em mat ria de seguran a de equipamen tos e de instala es 3 As comiss es t cnicas referidas no n mero ante rior poder o integrar funcion rios ou agentes da admi nistra o central obtida a autoriza o dos dirigentes m ximos do respectivo servi o 4 As comiss es disp em de um ano a contar da data da sua constitui2. o para proceder inspec o de cada um dos espa os de jogo e recreio existentes nas respectivas reas de actua o 5 Aos membros das comiss es t cnicas quando devidamente identificados deve ser facultada toda a documenta o e informa o necess rias realiza o das suas fun es Artigo 38 Relat rio de inspec o 1 As comiss es t cnicas dever o elaborar relat rio circunstanciado de cada inspec o do qual deve constar nomeadamente a A precia o global do espa o b Aprecia o particular de cada um dos equipa mentos instalados c Correc es necess rias d Prazo para efectuar as correc es o qual n o deve ser superior a 180 dias 2 No prazo de 30 dias a contar do prazo estabe lecido para a realiza o das correc es previstas nos termos da al nea d do n mero anterior a comiss o t cnica realizar nova inspec o com vista ao encer ramento do espa o ou ao seu funcionamento 3 Os relat rios referidos no n 1 ser o enviados pelas comiss es t cnicas entidade respons vel pelo espa o de jogos e recreio e para conhecimento ao Ins tituto do Consumidor N 298 27 12 1997 DI RIO DA REP BLICA S RIE A 6811 Artigo 39 Poderes da comiss o t cnica 1 Caso os equipamentos ou as superf cies de impacte apresentem deteriora es suscept veis de p r em risco a seguran a dos utentes a comiss o t cnica deve determina
3. 3 A parte deslizante do escorrega deve ser de f cil acesso 4 A entrada da superf cie de deslizamento deve ser concebida de modo a desencorajar qualquer tentativa de acesso na posi o de p 6808 DI RIO DA REP BLICA S RIE A N 298 27 12 1997 Artigo 22 Equipamentos que incluam elementos rotativos 1 Os elementos rotativos devem ser concebidos de modo que os riscos de les o sejam reduzidos ao m nimo em particular quando o utilizador cai do elemento rota tivo ou sai dele ainda em movimento 2 Os espa os entre os elementos rotativos do equi pamento e as suas estruturas est ticas n o devem per mitir a introdu o de partes do corpo nem do vestu rio suscept veis de prender o utilizador ao elemento rota tivo Artigo 23 Baloi os e outros equipamentos que incluam elementos de balan o 1 Todos os elementos de balan o devem ter carac ter sticas apropriadas de amortecimento dos choques nomeadamente atrav s do encabe amento dos topos frontal e posterior do assento do baloi o por uma bor dadura em material adequado a essa finalidade por forma a evitar les es se um desses elementos atingir o utilizador ou um terceiro 2 A coloca o dos baloi os e de outro equipamento semelhante deve permitir a apreens o do movimento pendular e impedir o acesso pela retaguarda do equi pamento SEC O III Solo e seguran a das superf cies de impacte Artigo 24
4. A instala o de escorregas em infrac o ao dis posto no artigo 21 A instala o de elementos rotativos em infrac o ao disposto no artigo 22 A instala o de baloi o e outros equipamentos que incluam elementos de balan o em infrac o ao disposto no artigo 23 A instala o de superf cies de impacte em infrac o ao disposto no artigo 25 C d e f OL p q r E ei S 6810 DI RIO DA REP BLICA S RIE A N 298 27 12 1997 t A n o manuten o regular e peri dica dos equi pamentos do espa o de jogo e recreio conforme previsto no artigo 27 u A n o manuten o dos equipamentos e super f cies de impacte conforme estabelece o n 1 do artigo 28 A exist ncia em funcionamento de equipamen tos ou superf cies de impacte em infrac o ao disposto nos n 2 a 4 do artigo 28 x A falta das condi es h gio sanit rias previstas no artigo 29 z A inexist ncia falta ou insufici ncia do livro de manuten o a que se refere o artigo 30 aa A inexist ncia ou insufici ncia do seguro de res ponsabilidade civil previsto nos termos do artigo 31 bb A n o disponibiliza o de documenta o e informa o aos membros das comiss es t cnicas conforme previsto no n 5 do artigo 37 V 2 As contra ordena es previstas nas al neas a e e f do n mero anterior s o puni
5. Solo O solo para implanta o dos espa os de jogo e recreio deve possuir condi es de drenagem adequadas Artigo 25 Superf cies de impacte 1 As superf cies de impacte devem ser concebidas de acordo com os requisitos estabelecidos nos docu mentos normativos aplic veis constantes de lista a publi car pela portaria a que se refere a al nea a do n 3 do artigo 16 do presente diploma 2 N o permitida a utiliza o de superf cies de impacte constitu das por tijolo pedra bet o material betuminoso macadame madeira ou outro material r gido que impossibilite o amortecimento adequado do impacte CAP TULO IV Da manuten o Artigo 26 Requisitos gerais A entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve assegurar uma manuten o regular e peri dica de toda a rea ocupada pelo espa o bem como de todo o equipamento e superf cies de impacte de modo que sejam permanentemente observadas as condi es de seguran a e de higiene e sanidade previstas no presente diploma Artigo 27 M anuten o do espa o de jogo e recreio 1 Para que seja assegurada uma manuten o regu lar e peri dica do espa o de jogo e recreio devem ser efectuadas verifica es de rotina que abranjam toda a rea ocupada pelo espa o de jogo e recreio incluindo nomeadamente as veda es os port es o mobili rio urbano e as instala es de apoio a que se refere o artigo 12 2 Atento o
6. Rep blica JORGE SAMPAIO R eferendado em 9 de Dezembro de 1997 O Primeiro Ministro Ant nio Manuel de Oliveira G uterres ANEXO REGULAMENTO QUE ESTABELECE AS CONDI ES DE SEGURAN A A OBSERVAR NA LOCALIZA O IMPLANTA O CONCEP O E ORGANIZA O FUNCIONAL DOS ESPA OS DE JOGO E RE RESPECTIVO EQUIPAMENTO E SUPERF CIES DE IMPACTE CAP TULO Disposi es gerais Artigo 1 Objecto O presente R egulamento estabelece as condi es de seguran a a observar na localiza o implanta o con cep o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respectivo equipamento e superf cies de impacte destinados a crian as necess rias para garantir a diminui o dos riscos de acidente de traumatismos e les es acidentais e das suas consequ ncias Artigo 2 mbito 1 Este Regulamento aplica se a todos os espa os de jogo e recreio de uso colectivo e respectivo equi pamento e superf cies de impacte destinados a crian as qualquer que seja o local de implanta o 2 Excluem se do mbito de aplica o deste diploma os recintos com divers es aqu ticas Artigo 3 Defini es Para efeitos de aplica o deste Regulamento enten de se por a Espa o de jogo e recreio rea destinada actividade l dica das crian as delimitada f sica ou funcionalmente em que a actividade motora assume especial relev ncia Equipamento de espa o de jogo e recreio materiais
7. b Estejam conformes com modelo que possua cer tificado de conformidade com os requisitos de seguran a emitido com base em exame de tipo efectuado por organismo acreditado constante de lista dos organismos de certifica o acredi tados no mbito do Sistema Portugu s da Q ua lidade a publicar por portaria do Ministro da E conomia 4 O respons vel pela primeira coloca o no mer cado deve manter dispon vel para efeitos de verifica o um dossier t cnico do equipamento do qual conste a No caso de se verificar a condi o a que se refere a al nea a do n mero anterior uma descri o detalhada do equipamento e da super f cie de impacte e dos meios pelos quais o fabri cante garante a conformidade do fabrico com as normas a mencionadas bem como o ende re o dos locais de fabrico e armazenagem b No caso de se verificar a condi o a que se refere a al nea b do n mero anterior uma descri o detalhada do equipamento o certi ficado de conformidade com os requisitos essen ciais de seguran a ou uma c pia autenticada uma descri o dos meios pelos quais o fabri cante garante a conformidade do fabrico com o modelo examinado e o endere o dos locais de fabrico e armazenagem Artigo 17 Manual de instru es Todo o equipamento e superf cie de impacte devem ser acompanhados de um manual de instru es redigido em portugu s que contenha indica es adequadas cla ramente descritas e ilustr
8. barreiras e interdi es loca lizadas da circula o e estacionamento de ve culos Artigo 8 Protec o contra efeitos clim ticos Os espa os de jogo e recreio devem oferecer abrigo das intemp ries quando se situem em zonas n o adja centes habita o Artigo 9 Protec o dos espa os Os espa os de jogo e recreio devem ser protegidos de modo a a Impedir a entrada de animais b Dificultar os actos de vandalismo c Impedir acessos directos e intempestivos de crian as s vias de circula o e s zonas de esta cionamento de ve culos devendo existir sepa ra o f sica adequada em todas as vias que n o sejam as de acesso e distribui o local referidas no n 1 do artigo 7 Artigo 10 Condi es de proximidade e visibilidade Os espa os de jogo e recreio devem a Estar situados na proximidade de acessos a edi f cios habitacionais ou de instala es de uso colectivo em funcionamento 6806 DI RIO DA REP BLICA I S RIE A N 298 27 12 1997 b Possuir adequadas e dur veis condi es de ilu mina o artificial SEC O II Concep o e organiza o funcional Artigo 11 Princ pios gerais 1 Na concep o dos espa os de jogo e recreio deve atender se sua inser o no espa o envolvente ao objectivo ao uso e aptid o l dica 2 Na organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio deve ter se em conta nomeadamente a A ad
9. 6804 DI RIO DA REP BLICA S RIE A N 298 27 12 1997 MINIST RIO DO AMBIENTE Decreto Lei n 379 97 de 27 de Dezembro Tem se registado nos ltimos anos um n mero sig nificativo de acidentes em parques infantis Dados do EHLASS o Sistema Europeu de Vigil ncia de A ciden tes Dom sticos e de Lazer revelam que em Portugal ocorrem cerca de 4000 acidentes por ano Atendendo a que este n mero tem como refer ncia apenas os casos que necessitam de recorrer urg ncia hospitalar pos s vel afirmar que o n mero global de acidentes ocorridos ser certamente mais elevado O presente diploma tem pois como objectivo alterar esta realidade procedendo defini o e regulamenta o das condi es de seguran a a observar na locali za o implanta o concep o e organiza o funcional dos espa os de jogo e recreio respectivo equipamento e superf cies de impacte criando ainda um sistema ins pectivo e sancionat rio adequado No mbito deste diploma legal esta designa o abrange todo e qualquer espa o de jogo e recreio res pectivo equipamento e superf cies de impacte locali zados nomeadamente em jardins p blicos na proxi midade de edif cios habitacionais em parques tem ticos de divers o em zonas de recrea o em institui es de educa o jardins de inf ncia espa os de recreio de escolas creches bem como os que se encontrem loca lizados junto de estradas ou aut
10. adas respeitando os requisitos previstos nos documentos normativos aplic veis cons tantes de lista a publicar pela portaria a que se refere a al nea a do n 3 do artigo anterior Artigo 18 Seguran a dos materiais 1 Os materiais utilizados no fabrico dos equipa mentos devem ser dur veis e de f cil manuten o 2 N o podem ser utilizados materiais facilmente inflam veis t xicos ou suscept veis de provocar alergias Artigo 19 Seguran a dos equipamentos 1 Asfunda es para a instala o dos equipamentos devem ser executadas de forma a que garantam a sua estabilidade e resist ncia e n o devem constituir obst culo que ponha em risco a sa de e seguran a dos utilizadores 2 Os equipamentos dos espa os de jogo e recreio n o devem ter a Arestas vivas rebarbas ou superf cies rugosas suscept veis de provocar ferimento b Lascas pregos parafusos ou qualquer outro material pontiagudo suscept vel de causar feri mento c Fixa es ao solo salientes e cabos de fixa o que possam constituir obst culo pouco vis vel e suscept vel de provocar acidente d Cordas cabos ou correntes pouco resistentes ou facilmente deterior veis e Superf cies que provoquem queimaduras quer por contacto quer por fric o 3 Os equipamentos dos espa os de jogo e recreio devem ser concebidos de forma que a As dimens es o grau de dificuldade e a atrac tibilidade sejam adequados ida
11. das com coima de 50 000 a 250 000 ou de 200 000 a 1 000 000 con soante se trate respectivamente de pessoas singulares ou de pessoas colectivas 3 As contra ordena es previstas nas al neas b a d do n 1 s o punidas com coima de 100 000 a 500 000 ou de 400 000 a 2 000 000 consoante se trate respectivamente de pessoas singulares ou de pessoas colectivas 4 As contra ordena es previstas nas al neas g a s x e bb do n 1 s o punidas com coima de 150 000 a 600 000 ou de 600 000 a 7 000 000 consoante se trate respectivamente de pessoas singulares ou de pes soas colectivas 5 As contra ordena es previstas nas al neas t a v z e aa do n 1 s o punidas com coima de 200 000 a 750 000 ou de 800 000 a 9 000 000 consoante se trate respectivamente de pessoas singulares ou de pes soas colectivas 6 A neglig ncia e a tentativa s o pun veis 7 As contra ordena es previstas neste Regula mento e em tudo o que nele n o se encontrar espe cialmente regulado s o aplic veis as disposi es do Decreto Lei n 433 82 de 27 de Outubro com a redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 356 89 de 17 de Outubro e pelo Decreto Lei n 244 95 de 14 de Setembro Artigo 35 Aplica o das san es 1 A instru o de processos por contra ordena o compete s c maras municipais ou ao Instituto Nacional do Desporto nos termos do artigo 32 2 A aplica
12. de dos uti lizadores b O risco inerente actividade seja apreendido e previsto pelos utilizadores c Asjun es e as partes m veis n o tenham aber turas que permitam prender partes do vestu rio ou provocar ental es de partes do corpo d Os adultos possam aceder a todas as partes do equipamento 4 As zonas elevadas acess veis dos equipamentos devem ser correctamente protegidas para evitar o risco de queda acidental Artigo 20 rea de utiliza o 1 Para cada equipamento e superf cie de impacte deve ser respeitada uma rea de utiliza o constitu da por a rea ocupada pelo equipamento e superf cie de impacte b Area livre de obst culos que impe a quer as colis es entre os utilizadores quer as destes com o pr prio equipamento c Area de transi o entre cada um dos equi pamentos 2 Deve ser feita uma marca o evidente das reas de jogo activo associadas aos diversos equipamentos SEC O II Requisitos de seguran a para equipamentos espec ficos Artigo 21 Escorregas 1 As superf cies de deslizamento devem ser con cebidas de modo que a velocidade de descida seja razoa velmente reduzida no final da traject ria 2 Asacelera es da velocidade do corpo resultante das varia es da curvatura do escorrega devem ser limi tadas de modo a n o provocarem acidentes devidos ao ressalto e a evitar que os utilizadores sejam pro jectados para fora da traject ria
13. disposto no n mero anterior e sempre que se verifiquem deteriora es suscept veis de p r em risco seguran a dos utentes a entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve diligenciar a sua repara o imediata ou se esta n o for vi vel a imo biliza o ou retirada do elemento danificado Artigo 28 Manuten o dos equipamentos e superf cies de impacte 1 A manuten o dos equipamentos e superf cies de impacte deve ser assegurada de acordo com o dis posto nos documentos normativos aplic veis constantes de lista a publicar pela portaria a que se refere a al nea a do n 3 do artigo 16 do presente diploma 2 Caso os equipamentos ou as superf cies de impacte apresentem deteriora es suscept veis de p r em risco a seguran a dos utentes a entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve diligenciar a sua repara o imediata ou se esta n o for vi vel a imo biliza o ou retirada do equipamento 3 Quando apenas uma parte do equipamento tenha de ser desmontada ou retirada deve tamb m aquela entidade proceder protec o ou desmontagem das fixa es ou das funda es do equipamento 4 Sempre que a superf cie de impacte seja cons titu da por areia aparas de madeira ou outro material semelhante deve ser assegurado o n vel de altura da camada de material adequada absor o do impacte Artigo 29 Condi es h gio sanit rias 1 A entidade respons vel
14. e estruturas incluindo componentes e elementos construtivos destinados a espa os de jogo e recreio com os quais ou nos quais as crian as possam brincar ao ar livre ou em espa os fechados individualmente ou em grupo Superf cie de impacte superf cie na qual deve ocorrer o impacte do utilizador do equipamento em resultado da sua utiliza o normal e pre vis vel e que possui propriedades de absor o do choque produzido pelo impacte o Q N 298 27 12 1997 DI RIO DA REP BLICA S RIE A 6805 d Entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio pessoa singular ou colectiva de direito p blico ou privado que assegura o regular fun cionamento do espa o de jogo e recreio CAP TULO II Dos espa os de jogo e recreio Artigo 4 Obriga o geral de seguran a Os espa os de jogo e recreio n o podem ser sus cept veis de p r em perigo a sa de e seguran a do uti lizador ou de terceiros devendo obedecer aos requisitos de seguran a constantes deste R egulamento SEC O Localiza o e implanta o Artigo 5 Localiza o Os espa os de jogo e recreio n o devem estar loca lizados junto de zonas ambientalmente degradadas de zonas exteriores utilizadas para carga descarga e dep sito de materiais e produtos ou de outras zonas poten cialmente perigosas nem de locais onde o ru do dificulte a comunica o e constitua uma fonte de mal estar Artigo 6 Ac
15. equa o s necessidades motoras l dicas e est ticas dos utentes b O equil brio na distribui o de equipamentos e reas designadamente por hierarquiza o dos graus de dificuldade e pela previs o de zonas de transi o de modo a permitir a separa o natural de actividades e a evitar poss veis colis es 3 Caso seja prevista a utiliza o do espa o de jogo e recreio por crian as com menos de 36 meses de idade a respectiva rea espec fica deve ser concebida de modo a permitir o acompanhamento pelos adultos Artigo 12 M obili rio urbano e instala es de apoio 1 Os espa os de jogo e recreio devem estar devi damente equipados nomeadamente com a Ilumina o p blica b Bancos c Recipientes para recolha de res duos s lidos 2 Os espa os de jogo e recreio devem sempre que poss vel estar devidamente equipados com bebedouros e telefone de uso p blico ou em alternativa devem possuir estes equipamentos nas suas imedia es a uma dist ncia adequada e de r pido e f cil acesso para os seus utentes Artigo 13 Informa es teis Nos espa os de jogo e recreio deve existir informa o distribu da por diferentes locais bem vis vel e facilmente leg vel contendo nomeadamente as seguintes indi ca es a Identifica o e n mero de telefone da entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio e da entidade fiscalizadora b Localiza o do telefone mais pr xi
16. essibilidade 1 Os espa os de jogo e recreio devem observar as seguintes condi es a Acessibilidade a todos os utentes designada mente aqueles que apresentem uma mobilidade condicionada e que facilitem a interven o dos meios de socorro e salvamento b Estar inseridos na rede de circula o de pe es da respectiva rea urbanizada devendo os seus acessos estar bem sinalizados e equipados designadamente com passadeiras pedonais e ilu mina o artificial 2 Os acessos aos espa os de jogo e recreio devem a Ser afastados das zonas de circula o e esta cionamento de ve culos e designadamente daquelas com tr nsito mais intenso e r pido b Ter solu es de pormenor que evitem o acesso intempestivo das crian as s zonas de circula o e estacionamento de ve culos 3 No acesso aos espa os de jogo e recreio a partir dos edif cios circundantes deve evitar se os atravessa mentos de vias para ve culos aceitando se apenas atra vessamentos de vias de acesso local Artigo 7 Protec o contra o tr nsito de ve culos 1 Osespa os de jogo e recreio devem estar isolados do tr nsito restringindo se o acesso directo entre esses espa os e vias e estacionamentos para ve culos por meio de solu es t cnicas eficientes devendo ser observadas as seguintes dist ncias contadas a partir do per metro exterior do espa o at aos limites da via ou do esta cionamento de pelo menos a 10
17. m em rela o s vias de acesso local sem continuidade urbana e estacionamentos admi tindo se afastamentos m nimos at 5 m apenas quando a velocidade dos ve culos seja fisica mente limitada a valores muito reduzidos e desde que sejam previstas solu es t cnicas efi cientes de protec o contra o tr nsito de ve culos b 20 m em rela o s vias de distribui o local com continuidade urbana e estacionamentos admitindo se afastamentos m nimos at 10 m apenas quando a velocidade dos ve culos seja fisicamente limitada a valores muito reduzidos e desde que sejam previstas solu es t cnicas eficientes de protec o contra o tr nsito de ve culos c 50 m em rela o s restantes vias de circula o de ve culos com maior intensidade de tr fego devendo os espa os de jogo e recreio estar fisi camente separados destas vias 2 Os espa os de jogo e recreio existentes data de entrada em vigor do presente diploma e que n o preencham os requisitos estabelecidos no n mero ante rior devem assegurar a protec o contra o tr nsito de ve culos por meio de solu es t cnicas eficientes 3 Nas vias de circula o de ve culos a que se refere o n 1 deve existir limita o de velocidade por sina liza o e adequadas solu es de controlo f sico da velo cidade e da circula o de ve culos adaptadas a cada situa o espec fica tais como lombas bandas sonoras tra ados vi rios sinuosos
18. mo c Localiza o e n mero de telefone da urg ncia hospitalar ou outra mais pr xima d N mero nacional de socorro Artigo 14 Circula o interna pedonal 1 Nos espa os de jogo e recreio devem existir cor redores de circula o interna pedonal livres de quais quer obst culos bem identificados que facilitem a cir cula o de todos os utentes designadamente daqueles que apresentem mobilidade condicionada 2 Os corredores de circula o interna pedonal a que se refere o n mero anterior devem respeitar a lar gura m nima de 1 60 m 3 Nos casos em que for prevista a possibilidade de utiliza o de bicicletas patins ou outro equipamento semelhante devem ser criados corredores de circula o pr prios devidamente identificados e separados dos cor redores referidos no n 1 CAP TULO III Dos equipamentos e superf cies de impacte Artigo 15 Obriga o geral de seguran a Os equipamentos e superf cies de impacte destinados aos espa os de jogo e recreio quando utilizados para o fim a que se destinam ou outro previs vel atendendo ao comportamento habitual das crian as n o podem ser suscept veis de p r em perigo a sa de e a seguran a do utilizador ou de terceiros devendo quando colo cados no mercado e durante todo o per odo da sua utiliza o normal e previs vel obedecer aos requisitos de seguran a constantes deste diploma SEC O Seguran a dos equipamentos Artig
19. nsabilidade civil por danos corporais causados aos utilizadores em virtude de deficiente instala o e manuten o dos espa os de jogo e recreio respectivo equipamento e superf cies de impacte 2 O valor m nimo obrigat rio do seguro referido no n mero anterior fixado em 50 000 000 e ser auto maticamente actualizado em Janeiro de cada ano de acordo com o ndice de pre os no consumidor verificado no ano anterior e publicado pelo Instituto Nacional de E stat stica CAP TULO VI Da fiscaliza o Artigo 32 Entidade competente 1 A fiscaliza o do cumprimento do disposto neste R egulamento compete s c maras municipais 2 O Instituto Nacional do Desporto fiscaliza os espa os de jogo e recreio cuja entidade respons vel seja a c mara municipal Artigo 33 Ac es de fiscaliza o 1 Sem preju zo das ac es de fiscaliza o realiza das na sequ ncia de queixas ou reclama es as c maras municipais e o Instituto Nacional do Desporto devem promover pelo menos uma fiscaliza o anual a todos os espa os de jogo e recreio localizados na rea da sua circunscri o 2 De cada ac o de fiscaliza o dever ser ela borado relat rio do qual deve constar nomeadamente a A aprecia o global do espa o b A aprecia o particular de cada um dos equi pamentos instalados c Asinfrac es detectadas d O prazo estabelecido para regulariza o e A proposta de aplica
20. o 16 Conformidade com os requisitos de seguran a 1 A conformidade com os requisitos de seguran a deve ser atestada pelo fabricante ou seu mandat rio ou pelo importador estabelecido na Uni o Europeia mediante a aposi o sobre os equipamentos e respectiva embalagem de forma vis vel leg vel e indel vel da men o Conforme com os requisitos de seguran a 2 O fabricante ou seu mandat rio ou o importador estabelecido na Uni o Europeia de equipamentos des tinados a espa os de jogo e recreio devem apor ainda de forma vis vel leg vel e indel vel sobre a O equipamento e respectiva embalagem i O seu nome denomina o social ou marca o endere o a identifica o do modelo e o ano de fabrico ii A idade m nima e m xima dos utiliza dores a quem se destina iii O n mero m ximo de utentes em simul t neo b O equipamento e os avisos necess rios pre ven o dos riscos inerentes sua utiliza o 3 A men o a que se refere o n 1 apenas pode ser aposta sobre os equipamentos e superf cies de impacte cuja concep o e fabrico satisfa am uma das seguintes condi es a Obede am ao disposto nos normativos euro peus projectos normativos europeus ou a outras especifica es t cnicas aplic veis constantes de N 298 27 12 1997 DI RIO DA REP BLICA S RIE A 6807 lista a publicar por portaria conjunta dos M inis tros da Economia e do Ambiente
21. o de medida cautelar se for caso disso 3 Caso os equipamentos ou as superf cies de impacte apresentem deteriora es suscept veis de p r em risco a seguran a dos utentes a entidade fiscali zadora deve ordenar a sua repara o imediata ou se esta n o for vi vel a imobiliza o ou retirada do equipamento 4 Quando apenas uma parte do equipamento tenha de ser desmontada ou retirada deve tamb m a entidade fiscalizadora mandar proceder protec o ou desmon tagem das fixa es ou das funda es do equipamento 5 Sempre que a entidade fiscalizadora detecte infrac es cuja gravidade impe a o funcionamento seguro dos espa os de jogo e recreio deve determinar o seu encerramento at que sejam repostas as respectivas condi es de seguran a 6 Do encerramento do espa o de jogo e recreio deve a entidade fiscalizadora promover o respectivo conhecimento p blico nomeadamente por meio de aviso a afixar entrada do respectivo espa o 7 Do relat rio a que se refere o n 2 dado conhe cimento entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio Artigo 34 Contra ordena es 1 Constituem contra ordena o pun vel com coima a A inexist ncia de condi es de acessibilidade tal como previstas nas al neas a e b do n 1 do artigo 6 b A inexist ncia de protec o contra o tr nsito de ve culos tal como prevista no n 2 do artigo 7 A inexist ncia de pro
22. o estradas Para que se exer a o direito a brincar em seguran a corol rio do direito a brincar expresso no artigo 31 da Conven o Internacional dos Direitos da Crian a perante o vazio legal existente urge pois legislar Foram ouvidos os rg os de governo pr prio das Regi es A ut nomas e a Associa o Nacional de M uni c pios Portugueses Assim Nos termos da al nea a do n 1 do artigo 198 da Constitui o o Governo decreta o seguinte Artigo 1 aprovado o Regulamento Que Estabelece as Con di es de Seguran a a Observar na Localiza o Implan ta o Concep o e Organiza o Funcional dos Espa os de Jogo e Recreio Respectivo E quipamento e Super f cies de Impacte anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante Artigo 2 O presente diploma entra em vigor 60 dias ap s a sua publica o Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 9 de Outubro de 1997 Ant nio Manuel de Oliveira Guterres Ant nio Luciano Pacheco de Sousa Franco Alberto Bernardes Costa Jo o Cardona Gomes Cravinho Jos Eduardo Vera Cruz Jar dim Augusto Carlos Serra Ventura Mateus G ui Iherme d Oliveira Martins Maria de Bel m Roseira M ar tins Coelho Henriques de Pina Eduardo Lu s Barreto Ferro Rodrigues Elisa Maria da Costa Guimar es F er reira Paulo Jorge Sacadura Almeida Coelho Promulgado em 2 de Dezembro de 1997 Publique se O Presidente da
23. pelo espa o de jogo e recreio deve manter o espa o permanentemente limpo incluindo os equipamentos as superf cies de impacte o mobili rio urbano e as instala es de apoio 2 Sempre que a superf cie de impacte seja cons titu da por areia aparas de madeira ou outro material semelhante deve proceder se sua renova o completa pelo menos uma vez por ano Artigo 30 Livro de manuten o A entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio deve possuir um livro de manuten o que contenha os seguintes elementos a Projecto geral de arquitectura e demais espe cialidades que elucidem sobre a distribui o dos equipamentos o posicionamento das infra estruturas e o desenvolvimento do espa o de jogo e recreio b Listagem completa e detalhada dos equipamen tos dos seus fornecedores e dos respons veis pela manuten o N 298 27 12 1997 DI RIO DA REP BLICA S RIE A 6809 c Programa de manuten o e respectivos proce dimentos adequados s condi es do local e do equipamento tendo em conta a frequ ncia de utiliza o e as instru es do fabricante d Registo das repara es e das principais ac es de manuten o corrente efectuadas e Registo das reclama es e dos acidentes CAP TULO V Do seguro Artigo 31 Seguro de responsabilidade civil 1 A entidade respons vel pelo espa o de jogo e recreio ter de celebrar obrigatoriamente um seguro de respo
24. r a sua repara o imediata ou se esta n o for vi vel a imobiliza o ou retirada do equi pamento 2 Quando apenas uma parte do equipamento tenha de ser desmontada ou retirada deve a comiss o t cnica mandar proceder protec o ou desmontagem das fixa es ou das funda es do equipamento 3 A comiss o t cnica ordenar o encerramento imediato do espa o de jogo e recreio se este for sus cept vel de p r em risco a sa de e seguran a dos seus utentes Artigo 40 Espa os de jogo e recreio em fase de projecto ou de aprova o O disposto no presente diploma aplica se a todos e quaisquer espa os de jogo e recreio que se encontrem em fase de projecto ou de aprova o data da publi ca o do presente diploma Artigo 41 Apoios e encargos 1 O apoio necess rio ao funcionamento das refe ridas comiss es ser prestado pelos servi os das c maras municipais e do Instituto Nacional do Desporto 2 Os encargos com os funcion rios ou agentes designados para constitu rem as comiss es t cnicas ser o suportados pelos respectivos servi os de origem Artigo 42 Regi es Aut nomas O disposto no presente diploma aplic vel s Regi es A ut nomas dos A ores e da M adeira sem preju zo das adapta es decorrentes da estrutura pr pria da admi nistra o regional aut noma a introduzir por diploma regional adequado
25. tec o dos espa os de jogo e recreio de modo a impedir o acesso directo das crian as s vias de circula o e zonas de estacionamento de ve culos tal como prevista na al nea c do artigo 9 A inexist ncia ou falta de operacionalidade de ilumina o p blica de bancos e de recipientes para recolha de res duos s lidos conforme pre vistos no n 1 do artigo 12 A inexist ncia ou insufici ncia das informa es teis previstas no artigo 13 A exist ncia de corredores de circula o interna pedonal que n o respeitem a largura m nima prevista no n 2 do artigo 14 9 A inexist ncia de corredores de circula o pr prios tal como previstos no n 3 do artigo 14 h A falta ou insufici ncia das men es e avisos previstos nos n 1 e 2 do artigo 16 A aposi o da men o de conformidade a que se refere o n 1 do artigo 16 em viola o do estabelecido no n 3 do artigo 16 j A falta ou insufici ncia do dossier t cnico pre visto no n 4 do artigo 16 A inexist ncia ou falta do manual de instru es previsto no artigo 17 m A utiliza o de materiais em infrac o ao dis posto no n 2 do artigo 18 n A instala o de equipamentos em infrac o ao disposto no artigo 19 o A inexist ncia da rea de utiliza o para cada equipamento e superf cie de impacte e a falta de marca o das reas de jogo activo previstas no artigo 20
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