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Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre o

1. Linha de Base Interven o P s interven o O C E O C I E O C O C Verduras Legumes tomate 6 amp Q 6 6 repolho Q Q pepino 69 69 63 Q alface Q amp x acelga QS br colis 6 couve flor Q cenoura x beterraba QO X Frutas ma 6 E Q Q mel o Q Q banana X Q Q melancia X abacaxi 6 Q manga Q uva X Gr os lasanha QO arroz 8 8 8 8 macarr o c carne X X QO batata QO nhoque a bolonhesa X Prote nas Latic nios feij o 92 8 8 8 ovos X amp Q salsicha frango X X X X carne com batatas mandioca X X X X ou legumes bolo de carne ou kibe X X carne mo da do X X Q macarr o nhoque lasanha Nota A abrevia o O C refere se fase observa o do consumo alimentar durante a refei o do almo o E O C refere se fase de escolhas dos alimentos por meio das figuras e a observa o do consumo alimentar durante a refei o do almo o e I refere se fase de Interven o O X refere se aos alimentos oferecidos mas n o consumidos pelo participante e 69 refere se aos alimentos oferecidos e consumidos 112 REFER NCIAS Abreu P R amp H bner M M C 2011 Efeitos de instru es sobre respostas de checagem Psicologia Teoria e Pesquisa 27 301 308 Albuquerque L C 2001 Defini es de regras Em H J Guilhardi M B B P Madi P P Queiroz P P amp M C Scoz Orgs
2. 60 50 BP1 EBP2 40 de acertos 30 20 10 0 Rela es Testadas 55 Figura 2 Porcentagem de escolhas na sess o de p s teste das rela es emergentes feitas pelo P1 e pelo P2 O crit rio usado pela pesquisadora para determinar a emerg ncia das rela es de equival ncia foi de 90 de acerto Verifica se que o P1 e o P2 obtiveram altas porcentagens de acerto 90 ou mais para todas as propriedades testadas o que mostra que o jogo proporcionou a forma o de classes de est mulos equivalentes para ambos os participantes Teste de avalia o dos alimentos e teste das escolhas alimentares Teste de avalia o dos alimentos pr teste verifica o 1 verifica o 2 e p s teste No pr teste os resultados da avalia o da prefer ncia alimentar do P1 diferiram do relato dos seus respons veis Os nicos alimentos escolhidos por ele e que corresponderam ao que foi relatado pelos respons veis foram arroz e macarr o O n mero de alimentos do grupo das verduras legumes frutas avaliados como gosto no pr teste foi o mesmo no p s teste A maioria dos alimentos do grupo dos gr os foi respondida como gosto desde o pr teste at o p s teste Praticamente todos os alimentos do grupo de alimentos calorias vazias foram respondidos como gosto parcialmente no pr teste nas verifica es e no p s teste Portanto as prefer ncias alimentares do Pl se mantiveram em quantidade e tipo de alimentos ao l
3. Figura 3 Porcentagem de acertos de cada participante ao longo das sess es nas rela es BA figuras de alimentos figuras de cestas coloridas CA figuras de m os indicando sinal de positivo figuras de cestas coloridas BC figuras de alimentos figuras de m os indicando sinal de positivo e CB figuras de m os indicando sinal de positivo figuras de alimentos 94 Verifica se que no teste de simetria o Pl fez escolhas compat veis com as definidas pelo pesquisador apenas na sexta sess o e nos testes de equival ncia apenas na s tima sess o ap s 12 sess es de interven o jogo Para esse participante o intervalo entre as sess es de jogo e dos testes foram de no m ximo dois dias em decorr ncia das atividades da creche feriados ou de eventuais faltas dos participantes institui o Para o P2 e o P3 as sess es de testes foram realizadas no mesmo dia do jogo ou com um intervalo de at quatro dias entre as sess es de jogo e as de teste Ressalta se que o P2 em muitos momentos recusava se a participar das sess es de teste principalmente das ltimas Suas respostas eram dadas rapidamente e ele perguntava a todo o momento se a tarefa j estava no final Na 4 e 7 sess es de teste o P3 relatou n o querer realiz las o que pode ter rela o com a porcentagem de acerto na rela o CA De forma semelhante ao P2 o P3 queixava se das sess es de testes Escolhas e consumo dos alimentos realizados durante as Fases
4. 25 Quais s o as refei es que a crian a realiza durante o dia Caf da manh lanche da manh almo o lanche da tarde 123 Jantar ceia 26 Quais s o os hor rios das refei es 27 Quais s o os alimentos que geralmente s o servidos no caf da manh almo o e jantar 28 Quais s o os alimentos que a crian a costuma consumir em cada uma das refei es 29 Dos alimentos que geralmente est o dispon veis nestas refei es quais s o aqueles que a crian a se recusa a consumir 30 Algu m da casa tamb m n o consome estes alimentos Sim m e pai irm o av N o 31 Quais s o os alimentos preferidos da crian a 32 Quando estes alimentos s o consumidos 32 Com que frequ ncia estes alimentos s o consumidos Todos os dias em todas as refei es uma vez ao dia mais de tr s vezes por semana menos de tr s vezes por semana 33 A crian a escolhe os alimentos que ser o consumidos Sim N o 34 A crian a se serve sozinha Se n o quem a ajuda Recebe ajuda m e pai irm o av funcion ria N o recebe ajuda 35 Quando a crian a quer comer entre as refei es ela procura sozinha algo para comer ou pede a algu m Recebe ajuda m e pai irm o av funcion ria N o recebe ajuda 36 Se o alimento pedido n o for adequado o que acorre Ap nd
5. Calorias vazias 0 0 0 0 0 0 1 0 60 Teste das escolhas alimentares pr teste verifica o 1 verifica o 2 e p s teste No pr teste o Pl escolheu p o integral cachorro quente mandioca macarr o hamb rguer e alface e o P2 escolheu berinjela cenoura alface macarr o pizza e sorvete Comparando se as escolhas realizadas pelo P1 no pr teste com as realizadas no p s teste observa se que ele escolheu um maior n mero de alimentos do grupo das verduras legumes frutas no p s teste do que no pr teste de um para quatro Alguns alimentos como uva e melancia foram escolhidos em mais de uma verifica o A frequ ncia de op o pelos alimentos dos grupos dos gr os e das calorias vazias foi reduzida de dois para um O P2 reduziu sua op o pelos alimentos do grupo das verduras legumes frutas chegando a zero na segunda verifica o No p s teste ele escolheu um alimento deste grupo A escolha por alimentos do grupo das verduras legumes frutas variou a cada teste ou seja apenas a op o pelo alimento uva se repetiu em duas das verifica es A escolha por alimentos do grupo gr os se manteve est vel A escolha por alimentos do grupo calorias vazias aumentou gradativamente ao longo dos testes Algumas escolhas se repetiram nas verifica es como sorvete e bala escolhidos tr s vezes e chocolate e batata frita escolhidos duas vezes A Figura 3 apresenta os resultados do pr teste verifica es 1 e 2 e p s teste das
6. o e consumo de alimentos de um mesmo grupo alimentar Discutem se as vari veis de procedimento que interferiram na forma o de classes de equival ncia e as vari veis do jogo que contribu ram para que os participantes aumentassem a variedade de sele o e consumo de alimentos Palavras chave Jogo de tabuleiro consumo alimentar equival ncia de est mulos Abstract This research aims at investigating the effects of participation in a board game on the formation of equivalence classes of stimuli and responses selection of foods from different food groups to consumption Three children aged five and six participated in this research The research consisted of five stages pre trial baseline intervention game emerging relations test and post intervention Initially interviews were conducted with the participants legal guardians and food choices during lunch were observed pre experimental and baseline stages Then on average 12 intervention sessions with the game were conducted which taught the relations AB and AC Group A comprised three stimuli referring to supermarket baskets figures of different colors group B figures of three food groups and group C three figures of hands indicating positive Later the relations AA BB CC BA CA CB and CB were tested replicating then the pre trial and baseline stages The results showed that formation of equivalence classes for a participant After the intervention all of them consumed
7. pontos e os dois jogadores dever o contar os pontos novamente 85 Procedimento Os participantes da pesquisa foram indicados pelas professoras que diariamente acompanhavam as refei es realizadas na creche pelas crian as Em seguida os pais foram contatados por telefone e agendou se hor rio para entrevista que teve por finalidade expor os objetivos da pesquisa assinar o TCLE e realizar a primeira entrevista Ap s o consentimento dos pais iniciaram se as observa es Os alimentos escolhidos para consumo pelos participantes foram registrados durante 45 dias excetuando se feriados e finais de semana Os dias de observa o e registro eram alternados entre a pesquisadora e uma auxiliar de pesquisa devidamente treinada A pesquisa empregou o Delineamento de Linha de Base M ltipla entre sujeitos O P1 iniciou as a fase de interven o enquanto o P2 e o P3 permaneceram em fase de Linha de Base Ap s duas sess es de jogo com o P1 os demais participantes iniciaram a interven o A Tabela 1 apresenta as fases da pesquisa sua descri o e dura o em dias Tabela 1 Fases da pesquisa atividades realizadas em cada fase e dura o em dias Fases da pesquisa Atividades Dura o em dias e Entrevista com os respons veis 1 ase pr e Apresenta o da pesquisa aos funcion rios da 1 experimental institui o e Observa o da rotina das refei es da institui o 3 Fase de linha de e Etapa de observa o do
8. Sobre comportamento e cogni o Expondo a variabilidade 132 140 Santo Andr ARBytes Albuquerque L C amp Paracampo C C P 2010 An lise do controle por regras Psicologia USP Impresso v 21 p 253 273 Alves H W et al 2009 Capitale Jogo de Tabuleiro Londrina Antoniazzi A et al 2009 Senha Jogo de Tabuleiro Londrina Azevedo G 2012 Forma o e Expans o de Classes de Equival ncia Efeito do Refor o Espec fico em Treinos de Pareamento Arbitr rio e de Identidade Disserta o de Mestrado Retirado de http repositorio unb br bitstream 10482 11622 1 2012 GleitondeAzevedo pdf Baptistussi M C 2010 O efeito de vari veis verbais e n o verbais sobre o comportamento de escolha de alimentos em crian as Tese de Doutorado Retirado de http www ufscar br ecce wp content files flutter 1304044308Tese MairaCBaptistussi pdf Barnes Holmes D Keane J Barnes H Y amp Smeets P M 2000 A derived transfer of emotive functions as a means of establishing differential preferences for soft drinks The Psychological Record 50 3 493 511 Birch L L amp Marlin D W 1982 I don t like it I never tried it Effects of exposure to food on two year old children s food preferences Appetite 4 353 360 Birch L L McPhee L Shoba B C Pirok E amp Steinberg L 1987 What kind of exposure reduces children s food neophobia Appetite 9 171 178 113 Borloti
9. Cazetto T F amp Sella A C 2011 Efeito de conjunto de dicas em tarefas de discrimina o condicional Psicologia em Estudo 16 2 307 316 Cezar K P L Morais N C B Calsa G C amp Romualdo E C 2008 Acentua o gr fica cria o e aplica o de um jogo de regras Revista de Psicopedagogia 25 16 62 74 114 Departamento de Agricultura e Departamento de Sa de e Servi os Humanos dos Estados Unidos 2010 Guia Alimentar para a Popula o Norte Americana Recuperado em 5 de mar o de 2012 de http www choosemyplate gov de Rose J C C amp Gil M S C 2003 Para uma an lise do brincar e de sua fun o educacional a fun o educacional do brincar In M Z S Brand o F C S Conte F S Brand o Y K Ingberman C B Moura V M Silva amp S M Oliane Orgs Sobre Comportamento e Cogni o Vol 11 pp 313 382 Santo Andr ESETec Editores Associados Dondi C amp Moretti M 2007 A methodological proposal for learning games selection and quality assessment British Journal of Educational Technology 38 3 502 512 Dube W V Mcllvane W J Mackay H A amp Stoddard L T 1987 Stimulus class membership established via stimulus reinforcer relations Journal of the Experimental Analysis of Behavior 47 159 175 Dube W V Mcllvane W J Maguire R W Mackay H A amp Stoddard L T 1989 Stimulus class formation and stimulus reinforcer relatio
10. Conditional discrimination vs Matching to Sample An expansion of the testing paradigm Journal of the Experimental of Behavior 37 1 5 22 DOI 10 1901 jeab 1982 37 5 71 Sidman M 1994 Equivalence Relations and Behavior a Research Story Boston MA Authors Cooperative Sidman M 2000 Equivalence relations and the reinforcement contingency Journal of the Experimental of Behavior 74 1 127 146 DOI 10 1901 jeab 2000 74 127 Siqueira E S Barros S E amp Marques B L Monteiro C D 2011 Um jogo com reconhecedor de voz para o ensino de crian as com dificuldade de aprendizagem em leitura e escrita In XXXI Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o Anais CSBC 2011 1 1279 1292 Natal Recuperado em 26 de junho de 2013 de http www dimap ufrn br csbc201 1 anais eventos contents CADERNO pdf Skinner B F 1978 O Comportamento Verbal M P Villalobos Trad S o Paulo Cultrix Publicado originalmente em 1957 Smeets P M amp Barnes Holmes D 2003 Children s emergent preferences for soft drinks Stimulus equivalence and transfer Journal of Economic Psychology 24 603 618 Steele D L amp Hayes S C 1991 Stimulus equivalence and arbitrarily applicable relational responding Journal of the Experimental Analysis of Behavior 56 3 519 555 DOI 10 1901 jeab 1991 56 519 Straatmann G 2008 A utiliza o do paradigma de equival ncia de est mulos para modificar a prefer nc
11. PMC 2731438 Ingvarsson E T amp Morris E K 2004 Post Skinnerian Post Skinner or neo Skinnerian Hayes Barnes Holmes and Roche s relational Frame Theory A Post Skinnerian Account of Human Language and Cognition The Psychological Record 54 497 504 Kishimoto T M 1999 Jogo brinquedo brincadeira e educa o S o Paulo Cortez Nicklaus S 2006 Workshop summary understanding the development of food preferences early in life Focus on follow up studies Food Quality and Preference 17 635 639 Ramos M amp Stein L M 2000 Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil Jornal de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria 76 229 237 Schenk J J 1994 Emergent relations of equivalence generated by outcome specific consequences in conditional discrimination The Psychological Record 44 537 558 Sdoukos S S Pellizzetti G B de F R Ruas T V Xander P Souza S R amp Haydu V B 2010 Desenvolvimento de um jogo de tabuleiro para o ensino de manejo de dinheiro com base em rela es de est mulos equivalentes Resumo Resumos de Comunica o Cient fica XL Reuni o Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia p 1 Curitiba SBP Serna R W Dube W V amp Mcllvane W J 1997 Assessing same different judgments in individuals with severe intellectual disabilities A status report Research in Developmental Disabilities 18 343 368 Sidman M amp Tailby W 1982
12. Vol 2 pp 269 293 Londrina PR EDUEL Galizio M 2003 On Books The Abstracted Operant A Review of Relational Frame Theory A Post Skinnerian Account of Human Language and Cognition edited by S C Hayes D Barnes Holmes and B Roche The Behavior Analyst 26 159 169 Kishimoto T M 1999 Jogo brinquedo brincadeira e educa o S o Paulo Cortez Laraway S Snycerski S Michael J amp Poling A 2003 Motivating operations and terms to describe them some further refinaments Journal of the Applied Analysis of Behavior 36 407 414 Michael J 1993 Establishing operations The Behavior Analyst 16 191 206 Michael J 2000 Implications and refinaments of establishing operations Journal of Applied Analysis of Behavior 33 401 410 Michael R L amp Berstein D J 1991 Transient effects of acquisition history on generalization in a matching to sample task Journal of the Experimental Analysis of Behavior 56 155 166 Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro Portal da sa de 2006 Guia Alimentar para a Popula o Brasileira Recuperado em 5 de mar o de 2012 de http www saude gov br Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro Portal da sa de 2006 Pol tica Nacional de Promo o da Sa de Recuperado em 01 de julho de 2013 de http portal saude gov br portal arquivos pdf pactovolume pdf 37 Moura C B 2006 Ser que conhe o voc Vers o para 10 a 14 anos Terapia Cr
13. escolhas alimentares Ap s a realiza o de duas partidas de jogo realizou se a verifica o 1 das escolhas dos alimentos ap s cinco partidas a verifica o 2 e ap s oito partidas o p s teste Na parte superior da Figura 3 est o os resultados das escolhas dos alimentos realizadas pelo P1 e na parte inferior os dados das escolhas realizadas pelo P2 A primeira coluna refere se aos alimentos do grupo saud veis verduras legumes frutas a segunda aos alimentos do grupo dos gr os massas arroz milho etc e a terceira ao grupo das calorias vazias sorvete chocolate refrigerante balas bolacha recheada etc 61 Saud veis sGr os zCalorias Vazias P1 N Alimentos w SS Sos SSSSSSSS 3555555555555555 Ml 99955555555551 99995555555551 aaa Pr teste Verifica o 1 Verifica o 2 P s teste Saud veis sGr os Calorias Vazias 6 P2 555555995 355955995555 N de Alimentos w G9666555555565555555564 9999999955559995555553 395959999555555555555555559 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A N Pr teste Verifica o 1 Verifica o2 P s teste Figura 3 Testes das escolhas alimentares Pr teste Verifica es e P s teste Ao final do experimento a pesquisadora entrevistou as m es e lhes fez a seguinte pergunta _Ap s o in cio da interven o voc observou alguma mudan a nas escolhas alimentares do seu filho a De acordo
14. escolher a cor do pe o com o qual ir jogar COMO JOGAR para iniciar o jogo cada jogador dever lan ar o dado Quem tirar o n mero maior dar in cio partida lan ando o dado novamente e percorrendo o n mero de casas correspondente ao n mero do dado Se o pe o parar em uma casa com a figura de uma cesta laranja o participante dever pegar a primeira carta do monte de cesta laranja Se ele tirar uma carta com a figura de uma fruta verdura ou legume ganhar tr s estrelas tr s pontos e se sortear uma carta com a frase carta b nus ganhe 1 ponto e pegue a pr xima carta dever executar esta tarefa e ganhar o n mero de pontos correspondentes s cartas sorteadas Se o pe o parar na casa da cesta amarela o participante dever pegar a primeira carta do monte de cesta amarela Se ele tirar uma carta com a figura de um alimento do grupo dos gr os ganhar duas estrelas dois pontos e se sortear uma carta com a frase carta b nus ganhe 1 ponto e pegue a pr xima Figura 2 Manual de instru es 84 carta dever executar essa tarefa e ganhar o n mero de pontos correspondentes s cartas sorteadas Se o pe o parar na casa da cesta azul o participante dever escolher uma carta do monte da cesta azul Se sortear uma carta com um alimento do grupo das prote nas latic nios ganhar uma estrela um ponto e se sortear uma carta com a frase carta b nus ganhe 1 ponto e pegue a pr xima carta dever executar essa tar
15. membership established via stimulus reinforcer relations Journal of the Experimental Analysis of Behavior 47 2 159 175 DOI 10 1901 jeab 1987 47 159 Dube W V Mcllvane W J Maguire R W Mackay H A amp Stoddard L T 1989 Stimulus class formation and stimulus reinforcer relations Journal of the Experimental Analysis of Behavior 51 1 65 76 DOI 10 1901 jeab 1989 51 65 Dube W V amp Mcllvane W J 1995 Stimulus reinforcer relations and emergente matching to sample The Psychological Record 45 4 591 612 Faleiros T C amp Hubner M M C 2007 Efeito do refor amento diferencial de resposta verbal referente leitura sobre a dura o da resposta de ler Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 9 2 307 316 Ferreira A C M Gris G Oliveira G T Alves H W Haydu V B Costa C E amp Souza S S 2013 O uso de jogos como instrumentos para o ensino de principios conceitos de an lise experimental do comportamento In V B Haydu amp S R Souza Orgs Psicologia Comportamental Aplicada Avalia o e interven o nas reas da sa de da cl nica da educa o e do esporte Vol 2 pp 269 293 Londrina PR EDUEL 70 Galizio M 2003 On Books The Abstracted Operant A Review of Relational Frame Theory A Post Skinnerian Account of Human Language and Cognition edited by S C Hayes D Barnes Holmes and B Roche The Behavior Analyst 26 1 159 169
16. reduzir o sal o a car e as gorduras Em raz o disso o Minist rio do Estado da Sa de do Governo Brasileiro aprovou em 2006 uma Pol tica Nacional de Promo o da Sa de na qual uma das a es priorit rias a promo o de a es relativas alimenta o saud vel as quais se prop em a disseminar a cultura de alimenta o em conson ncia com os atributos e princ pios do Guia Alimentar da Popula o Brasileira Al m das a es estarem voltadas popula o de todas as faixas et rias houve a implementa o de a es para a promo o de alimenta o saud vel especificamente no ambiente escolar Pol tica Nacional de Promo o da Sa de Minist rio da sa de 2006 Em raz o da relev ncia de se promover uma alimenta o saud vel principalmente com crian as em idade pr escola e escolar de fundamental import ncia o desenvolvimento 18 de estrat gias e interven es que auxiliem a crian a a desenvolver comportamentos alimentares mais saud veis de forma divertida e motivadora Os jogos educativos se bem elaborados podem ser arranjado de forma a promover conting ncias motivadoras e educativas fornecendo oportunidades para modelar diferenciar e refinar habilidades ensinando novos comportamentos de forma divertida Os jogos educativos s o conceituados como aqueles possuem um objetivo did tico expl cito e podem ser adotados ou adaptados para melhorar apoiar ou promover os processos de aprendizagem em um
17. simetria e equival ncia O Teste de Reflexividade AA BB CC foi composto de nove tentativas das rela es AA 24 tentativas das rela es BB e nove tentativas das rela es CC O Teste de Simetria BA CA foi composto de 33 tentativas 24 delas da rela o BA oito alimentos de cada grupo alimentar e nove da rela o CA O Teste de Equival ncia BC CB foi composto de 48 tentativas 24 das quais da rela o BC e 24 da rela o CB Todas as tentativas foram apresentadas de forma rand mica Para todos os testes forneceu se a mesma instru o do teste das rela es treinadas nenhuma consequ ncia contudo foi liberada O crit rio para determinar a emerg ncia das rela es nos testes foi de 90 de escolhas compat veis com aquelas definidas pela pesquisadora Ap s o participante concluir as tarefas o computador era desligado 89 Fase p s interven o Ao finalizar a fase de interven o realizou se as escolhas alimentares por meio das figuras e a observa o do consumo alimentar durante sete dias com o P1 e tr s dias com o P3 Em raz o do n o comparecimento s aulas esta fase n o foi realizada com o P2 Em seguida durante mais tr s dias realizou se a observa o do consumo alimentar do P1 e do P3 sem que houvesse a escolha dos alimentos antes das refei es Ap s a conclus o de todas as fases os respons veis pelos participantes foram entrevistados individualmente com o objetivo de identificar se houve alguma
18. AA 30 da rela o BB e nove da rela o CC Teste de simetria BA CA 39 tentativas 30 da rela o BA 10 alimentos de cada grupo alimentar e nove da rela o CA Teste de equival ncia BC CB 60 tentativas 30 das quais referente rela o BC e 30 rela o CB Todas as tentativas foram apresentadas de forma rand mica e nenhuma consequ ncia foi fornecida O crit rio para determinar a emerg ncia das rela es e foi de 90 de escolhas compat veis com aquelas definidas pela pesquisadora Caso o participante n o atingisse esse crit rio em um dos testes n o passava para o teste seguinte e voltava para a fase de interven o Etapa 6 Verifica o P s teste A cada duas partidas do jogo foi realizada uma sess o de verifica o igual ao pr teste da Etapa 2 52 Resultados Identifica o da rotina e h bitos alimentares dos participantes As informa es prestadas pelos respons veis mostraram que o P1 realizava quatro refei es ao dia e o P2 cinco Os respons veis relataram que os participantes sempre recusavam determinados alimentos em todas as refei es em qualquer ambiente e na presen a de qualquer pessoa Alimentos como frutas verduras e legumes sempre estiveram dispon veis em suas refei es O Pl se recusava a consumir algumas verduras e legumes oferecidos nas refei es como folhas verdes abobrinha cenoura beterraba chuchu etc Somente ap s muita insist ncia da m e
19. E B Valentim L B Cunha L S amp Nunes T M 2011 Nossa turma contra a dengue Efeitos de regras de combate ao dengue aprendidas em um jogo educativo sobre produtos de comportamento de risco para criadouros do vetor Aedes Aegypti Projeto apresentado ao XX Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina Comportamental como requisito parcial para a participa o no I Pr mio ABPMC de sustentabilidade Salvador BA Braam C amp Malott R W 1990 Tl do it when the snow melts The effects of deadlines and delays on rule governed behavior The Analysis of Verbal Behavior 8 67 76 Brasil A L D Devncenzi M U amp Ribeiro L C 2007 Nutri o Infantil In Silva S M C S Mura J D P Tratado de Alimenta o Nutri o amp Dietoterapia S o Paulo Rocca Brouge re G 1998 Jogos e educa o Porto Alegre ArtMed Caminha R M amp Caminha M G 2010 Baralho das emo es 32 Ed Novo Hamburgo RS Sinopsys Canto A R amp Zacarias M A 2009 Utiliza o do jogo Super Trunfo rvores Brasileiras como instrumento facilitador no ensino dos biomas brasileiros Ci ncia e Cogni o 14 1 144 153 Cardoso J B 2007 Escolha de acordo com o modelo rela es emergentes entre est mulos arbitr rios em indiv duos de diferentes condi es de peso corp reo Disserta o de Mestrado Retirado de http www sapientia pucsp br tde busca arquivo php codArquivo 4756
20. T F amp Sella A C 2011 Efeito de conjunto de dicas em tarefas de discrimina o condicional Psicologia em Estudo 16 2 307 316 Cezar K P L Morais N C B Calsa G C amp Romualdo E C 2008 Acentua o gr fica cria o e aplica o de um jogo de regras Revista de Psicopedagogia 25 16 62 74 Departamento de Agricultura e Departamento de Sa de e Servi os Humanos dos Estados Unidos 2010 Guia Alimentar para a Popula o Norte Americana Recuperado em 5 de mar o de 2012 de http www choosemyplate gov de Rose J C C amp Gil M S C 2003 Para uma an lise do brincar e de sua fun o educacional a fun o educacional do brincar In M Z S Brand o F C S Conte F S Brand o Y K Ingberman C B Moura V M Silva amp S M Oliane Sobre Comportamento e Cogni o Vol 11 pp 313 382 Santo Andr ESETec Editores Associados Dondi C amp Moretti M 2007 A methodological proposal for learning games selection and quality assessment British Journal of Educational Technology 38 3 502 512 36 Ferreira A C M Gris G Oliveira G T Alves H W Haydu V B Costa C E amp Souza S S 2013 O uso de jogos como instrumentos para o ensino de principios conceitos de an lise experimental do comportamento In V B Haydu amp S R Souza Psicologia Comportamental Aplicada Avalia o e interven o nas reas da sa de da cl nica da educa o e do esporte
21. TE A E RA TEE 116 INTONEN El EE E E E E e ra d 117 YaN ale ato a EE AEE E A A E EET 120 Apendice Jare a a E A E CS 121 Ap ndice E A E E E dd RR REA 122 16 17 na idade pr escolar e no in cio da idade escolar que se formam os h bitos alimentares que acompanham o indiv duo ao longo da vida Na fase pr escolar e in cio da fase escolar a velocidade do crescimento declina e uma das poss veis consequ ncias a redu o do apetite e da ingest o alimentar Nessa fase as crian as geralmente limitam a variedade de alimentos ingeridos e a sele o restritiva alimentar torna se uma queixa muito frequente em consultas pedi tricas Uma das caracter sticas encontradas em crian as que fazem essa restri o a prefer ncia por alimentos de sabor doce e muito cal rico e a frequente recusa a legumes verduras e frutas Brasil Devncenzi amp Ribeiro 2007 Al m das quest es relacionadas a crescimento a sele o restritiva alimentar realizada por muitas crian as pode ser resultado de pr ticas alimentares conduzidas de forma inadequada Birch 1999 Rossi Moreira amp Rauen 2008 De acordo com a World Health Organization WHO 2012 uma dieta pouco saud vel um dos principais fatores de risco de uma s rie de doen as cr nicas como as doen as cardiovasculares o c ncer o diabetes a obesidade etc Recomenda es espec ficas para uma dieta saud vel s o comer mais frutas legumes leguminosas nozes e gr os e
22. XX Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina Comportamental como requisito parcial para a participa o no I Pr mio ABPMC de sustentabilidade Salvador BA Canto A R amp Zacarias M A 2009 Utiliza o do jogo Super Trunfo rvores Brasileiras como instrumento facilitador no ensino dos biomas brasileiros Ci ncia e Cogni o 14 1 144 153 Cardoso J B 2007 Escolha de acordo com o modelo rela es emergentes entre est mulos arbitr rios em indiv duos de diferentes condi es de peso corp reo Disserta o de Mestrado Retirado de http www sapientia pucsp br tde busca arquivo php codArquivo 4756 Cezar K P L Morais N C B Calsa G C amp Romualdo E C 2008 Acentua o gr fica cria o e aplica o de um jogo de regras Revista de Psicopedagogia 25 16 62 74 69 de Rose J C C amp Gil M S C 2003 Para uma an lise do brincar e de sua fun o educacional a fun o educacional do brincar In M Z S Brand o F C S Conte F S Brand o Y K Ingberman C B Moura V M Silva amp S M Oliane Orgs Sobre Comportamento e Cogni o Vol 11 pp 313 382 Santo Andr ESETec Editores Associados Dondi C amp Moretti M 2007 A methodological proposal for learning games selection and quality assessment British Journal of Educational Technology 38 3 502 512 Dube W V Mcllvane W J Mackay H A amp Stoddard L T 1987 Stimulus class
23. a car gordura e sal e poucas escolhas recaem em alimentos saud veis como vegetais e frutas Ramos amp Stein 2000 As escolhas alimentares da idade adulta est o relacionadas aquelas aprendidas na inf ncia Assim de fundamental import ncia o desenvolvimento de estrat gias de interven o que auxiliem a crian a a desenvolver escolhas saud veis e consequentemente comportamentos alimentares mais saud veis Essas interven es devem incidir com maior nfase nos primeiros anos de vida Em raz o da import ncia de uma dieta variada que inclua legumes verduras e frutas e da possibilidade do uso de jogos para o ensino de rela es esta pesquisa teve por objetivo investigar o efeito do uso de um jogo de tabuleiro Cestinha M gica Panosso amp Souza 2012 na forma o de classe de est mulos equivalentes e nas escolhas alimentares realizadas por meio de figuras por crian as que restringem o consumo de alimentos considerados saud veis 44 M todo Participantes Duas crian as com idade de sete e oito anos estudantes da terceira s rie do Ensino Fundamental Os participantes foram selecionados de acordo com os seguintes crit rios fazer restri es no consumo de alimentos considerados saud veis verduras legumes frutas e gr os ter dispon veis esses alimentos em suas refei es e ingerir alimentos com pouca qualidade nutricional denominados de calorias vazias ou seja alimentos que possuem gorduras
24. adi o de a car e farinha refinada e fornecem muitas calorias por m pouco ou nenhum nutriente essencial sa de como bolachas recheadas chocolates sorvete pizza etc Os participantes n o possu am intoler ncia a algum tipo de alimento eventos passados de situa o aversiva a qualquer um e ind cios de desenvolvimento precoce de comportamentos de anorexia e ou bulimia ou sintomas de depress o infantil Local A coleta de dados foi realizada na resid ncia dos participantes em uma sala isolada de barulho disponibilizada pelo respons vel pelo participante Nas salas havia cadeiras e uma mesa grande As sess es ocorreram de duas a tr s vezes por semana em dias e hor rios previamente combinados com o respons vel e tiveram dura o de uma hora aproximadamente Materiais e Equipamentos Foram utilizados caneta l pis prancheta um roteiro de entrevista com os respons veis Ap ndice B folha de registro das refei es Ap ndice C folha para a avalia o dos alimentos Ap ndice D folha para as escolhas alimentares Ap ndice E jogo de tabuleiro Cestinha M gica elaborado por Panosso amp Souza 2012 Al m disso foram utilizados uma c mera filmadora digital e um netbook 45 Roteiro de entrevista com os respons veis A entrevista de verifica o dos h bitos alimentares dos participantes crian as realizada com os respons veis por eles foi composta por 31 quest es sendo 13 quest es fechadas e 18 ab
25. como uma tecnologia por meio da qual se poderia trabalhar com o comportamento alimentar Em raz o dos resultados obtidos pela pesquisa supracitada o objetivo dessa pesquisa foi investigar os efeitos da participa o em um jogo de tabuleiro Cestinha M gica Panosso amp Souza 2012 sobre a forma o de classes de equival ncia de est mulos e sobre as respostas de sele o de alimentos de diferentes grupos alimentares para o consumo ampliando os dados obtidos por Panosso e Souza Artigo 2 Todavia para a condu o deste estudo realizaram se mudan as no jogo de tabuleiro entre as quais se destacam redu o no n mero de cartas com autocl ticos elimina o de casas do jogo mudan as nas regras do jogo e em cartas que continham instru es O estudo foi desenvolvido com um n mero maior de participantes e houve a observa o direta do consumo alimentar M todo Participantes Tr s crian as com idade entre 5 e 6 anos selecionadas de acordo com o seguinte crit rio fazer sele o restritiva ao consumo de alimentos principalmente verduras legumes e frutas Os participantes foram indicados pela creche onde estudam Foram exclu das da pesquisa crian as que possu am intoler ncia a algum tipo de alimento eventos passados de situa o aversiva a algum alimento ind cios de desenvolvimento precoce de comportamentos 79 de anorexia e ou bulimia ou sintomas de depress o infantil Para efetivar a participa o das crian as
26. consumo alimentar 3 base e Etapa escolha dos alimentos por meio de figuras e P1 6 dias observa o do consumo alimentar P2 8 dias P3 9 dias Fase de e Ensino das rela es AB e AC por meio do jogo P1 12 dias interven o jogo P2 11 dias P3 13 dias e Escolha dos alimentos por meio de figuras e em m dia observa o do consumo alimentar durante a fase de 27 dias interven o 7 Trabalho aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina parecer n mero 109 2012 86 Teste das e Ensino do procedimento de MTS ap s 2 sess o P1 7 dias rela es e Testes das rela es emergentes P2 6 dias emergentes P3 7 dias Fase p s e Etapa escolha dos alimentos por meio de figurase P1 7 dias interven o observa o do consumo alimentar P3 3 dias e Etapa de observa o do consumo alimentar 3 dias e Entrevista p s interven o com os respons veis 1 dia Fase p s experimental Fase pr experimental Ap s a entrevista com os respons veis para conhecer o hist rico alimentar do participante e h bitos familiares relacionados refei o realizou se a apresenta o da pesquisa aos funcion rios da institui o a coordenadora a encarregada as professoras das crian as que participaram da pesquisa a nutricionista e as cozinheiras Um cronograma elaborado com a coordena o com datas e hor rios em que os participantes seriam retirados das
27. contexto formal ou informal Dondi amp Moretti 2007 Essa aprendizagem facilitada por meio das consequ ncias refor adoras n o arbitr rias ou arbitr rias presentes nos jogos educativos As consequ ncias refor adoras n o arbitr rias de Rose e Gil 1993 Skinner 1968 1972 como a intera o social a aprendizagem de conte do e consequ ncias refor adoras arbitr rias como ganhar o jogo ter melhores escores em rela o aos outros participantes e ganhar pontos aumentam a probabilidade do engajamento do jogador na atividade reafirmando sua fun o motivadora Panosso Souza amp Haydu 2013 em elabora o Devido a essas caracter sticas arranjar conting ncias de ensino eficiente e eficaz para o ensino de comportamentos espec ficos empregando uma tecnologia de ensino motivadora tem sido o objetivo de alguns pesquisadores que elaboraram jogos a partir do modelo de rede de rela es e equival ncia de est mulos Siqueira Barros Marques amp Monteiro 2011 Souza amp Hiibner 2010 Xander 2013 Os resultados dessas pesquisas sugerem a possibilidade da emerg ncia de rela es e da possibilidade do jogo ser uma ferramenta para o ensino em pesquisas dessa natureza Uma das vantagens da utiliza o do modelo de equival ncia de est mulos que a forma o de classes de est mulos equivalentes permite efici ncia e efic cia no processo de ensino e aprendizagem uma vez que o ensino de algumas rela es pode prod
28. de Interven o e P s interven o Com refer ncia aos alimentos apresentados na Fase de linha de base observou se que o Pl e o P2 na Fase de interven o consumiram maior variedade de alimentos do grupo das verduras legumes o P3 consumiu maior variedade de alimentos do grupo das frutas todos os participantes consumiram maior variedade de alimentos do grupo dos gr os eo Pleo P3 consumiram maior variedade de alimentos do grupo das prote nas latic nios As Tabelas 2 3 e 4 apresentam os alimentos consumidos pelos participantes na Fase de Interven o e P s interven o Ap ndice A Artigo 3 importante lembrar que em raz o do delineamento empregado nesta pesquisa o P2 e o P3 iniciaram a interven o apenas ap s duas sess es de jogo com o P1 Durante as duas sess es de interven o com o P1 o consumo alimentar do P2 e do P3 foi semelhante ao observado na fase de Linha de Base O consumo alimentar dos participantes mudou apenas com o in cio da interven o ap s a s tima sess o de jogo para o Pl e o P3 e ap s a segunda sess o para o P2 95 Na fase de p s interven o observou se que embora o consumo de alimentos do grupo dos gr os tenha ficado acima do observado na fase de linha de base para o Pl houve uma redu o na quantidade de alimentos ingeridos deste grupo quando se compara as sess es desta fase com as sess es anteriores Fase de interven o Para o P3 tamb m houve uma redu o no consumo dos a
29. dois ou um ponto estrelas Sidman 1994 2000 sugeriu que as rela es de equival ncia podem incluir os pares ordenados de todos os elementos positivos que constituem a unidade de an lise incluindo a consequ ncia refor adora Em se tratando de refor adores espec ficos ele assinala que as classes de equival ncia podem ser formadas mais facilmente quando os est mulos refor adores s o espec ficos para a conting ncia Embora nos testes de simetria e equival ncia os est mulos refor adores n o tenham sido apresentados como est mulo modelo ou compara o a fim de se evidenciar a forma o de tr s classes de est mulos com a participa o do est mulo refor ador e g A1 B1 C1 R1 A2 B2 C2 R2 A3 B3 C3 R3 pesquisas mostram que o uso de refor os espec ficos em treinos de discrimina o simples ou condicionais pode facilitar a forma o de classes de equival ncia Dube amp Mcllvane 1995 Dube Mcllvane Mackay amp Stoddard 1987 Dube Mcllvane Mackay amp Stoddard 1989 Schenk 1994 Serna Dube amp Mcllvane 1997 Zaine 2011 Portanto o uso de refor os espec ficos no jogo pode ter favorecido os resultados positivos em rela o forma o de classe de equival ncia A an lise dos erros cometidos pelo P1 e pelo P2 no teste das rela es emergentes mostra ainda que n o parece haver rela o entre o n mero de vezes que as rela es entre cestas e alimentos foram treinadas e as rela es estabelecidas i
30. ele consumia esses alimentos mas em pequena quantidade e n o sem antes apresentar queixas As frutas eram consumidas apenas quando eram servidas em forma de vitamina No entanto p ra e ma nunca foram consumidas Os alimentos preferidos do Pl eram chocolate leite achocolatado bolachas doce sorvete suco arroz feij o e massas O pai tamb m era seletivo em rela o a determinadas verduras e legumes muitos dos quais coincidiam com aqueles recusados por P1 O P2 n o tinha por h bito comer verduras e legumes s as consumia quando estava na presen a de outras crian as que as comiam Ele n o consumia folhas verdes nem mandioca e nem batata Esses alimentos eram oferecidos nas refei es apesar de a m e n o consumir folhas verdes devido a problemas de sa de relacionados ao consumo desses alimentos Os alimentos preferidos do P2 eram bala palmito bolo macarr o salsicha carne arroz feij o beterraba cenoura ervilha e ovo O P2 tomava complexos vitam nicos indicados por um m dico devido defici ncia de algumas vitaminas Interven o jogo Rela es treinadas O P1 obteve tr s vit rias e o P2 sete Durante as partidas o dado foi lan ado 47 vezes pelo P1 e pelo P2 53 A Tabela 2 apresenta as rela es AB cestas alimentos mais e menos trabalhadas por cada participante ao longo do jogo e a frequ ncia com que cada participante foi exposto a ela e o total de rela es AC cestas m os indicando sinal de pos
31. era repassada cozinheira que colocava no prato de cada participante os alimentos escolhidos Essa atividade era realizada dez minutos antes do in cio da refei o e em seguida observava se se os alimentos escolhidos eram ingeridos etapa de escolha dos alimentos por meio de figuras e observa o do consumo alimentar E 0 C Fase de interven o jogo Inicialmente as cartas do jogo foram embaralhadas e distribu das em quatro montes um monte das cartas com as figuras das cestas de cor laranja um com as das cestas amarelas outro das cartas com as figuras das cestas azuis e o ltimo de cartas com a figura do bruxo Em seguida a pesquisadora explicitava ao participante as regras do jogo contidas no Manual de Instru es e o convidava a jogar Ap s a escolha da cor do pe o cada jogador lan ava o dado para decidir quem iniciaria o jogo Quem tirasse o n mero maior iniciaria a partida lan ando o dado novamente e percorrendo o n mero de casas correspondente ao n mero apresentado pelo dado Durante o Jogo as rela es AB e AC foram ensinadas A cada duas partidas do jogo realizavam se os testes das rela es treinadas AB AC Ensino do procedimento Matching to Sample MTS Para ensinar o procedimento de Matching to Sample utilizou se um computador Na tela foram apresentados 18 slides Cada slide apresentou uma figura como est mulo modelo na parte superior da tela e abaixo tr s figuras como est mulos compara o As figu
32. escolha com uma escala de tr s pontos Foi realizado tamb m o teste das escolhas alimentares no qual as mesmas figuras de alimentos foram apresentadas e os participantes escolheram seis que gostariam de experimentar Na Etapa 3 foram conduzidas oito sess es com o jogo de 28 tabuleiro e na Etapa 4 realizou se um pr treino para o ensino do procedimento de MTS Na Etapa 5 a cada duas sess es foram realizados os testes das rela es treinadas e os testes das propriedades das rela es emergentes e na Etapa 6 a cada duas partidas de jogo atividades iguais s da Etapa 2 foram conduzidas Os resultados mostram que o jogo proporcionou forma o de classe de est mulos equivalentes embora os participantes n o tenham atingido o crit rio de acerto estabelecido pela pesquisadora nos testes das rela es treinadas Quanto ao Teste de avalia o e escolhas alimentares os resultados foram assistem ticos No Teste de avalia o dos alimentos o P1 n o apresentou mudan as expressivas quando se compara os dados do p s teste com os do pr teste e o P2 reduziu o n mero de alimentos do grupo das verduras legumes frutas e gr os avaliados como gosto e em contraposi o aumentou no n mero de alimentos do grupo calorias vazias avaliados como gosto No Teste de escolhas alimentares o Pl aumentou o n mero de escolhas por alimentos do grupo das verduras legumes frutas no p s teste e reduziu as escolhas por alimentos do grupo calorias va
33. interven o embora o consumo dos demais grupos tenha ficado acima do observado na fase de linha de base O P2 consumiu diferentes verduras legumes e gr os em rela o aos consumidos na Fase de linha de base e o P3 consumiu carne vermelha e macarr o N o foi poss vel avaliar se o P3 manteve o consumo desses alimentos uma vez que eles n o foram oferecidos na fase de P s interven o A variedade de alimentos consumidos ap s o in cio da interven o indica a necessidade de uma an lise mais cuidadosa das caracter sticas do jogo as quais podem ter contribu do para essa mudan a de comportamento No in cio do jogo foram fornecidas regras que podem ter atuado como opera es estabelecedoras alterando se a efetividade refor adora dos pontos As opera es estabelecedoras s o vari veis ambientais opera es ou condi es de est mulos que alteram momentaneamente a efetividade refor adora de outros eventos e a frequ ncia de ocorr ncia de todo o comportamento que foi refor ado por esses eventos Michael 1993 A regra inicial estabeleceu que um dos crit rios para se ganhar o jogo era ter maior quantidade de pontos ao final do mesmo Assim no contexto do jogo os pontos tiveram sua efetividade refor adora aumentada e consequentemente a ocorr ncia de classes de respostas que permitiam a obten o de pontos pode ter aumentado em frequ ncia As consequ ncias empregadas no jogo foram consequ ncias refor adoras espec ficas rel
34. made in the game Cestinha M gica and Version 2 of the game will be presented Finally the principles of behavior analysis that substantiated its construction Educational games if well designed can contribute in a funny way to teach new behaviors Article 2 aimed at investigating the effect of using a board game Cestinha M gica Panosso amp Souza 2012 in the formation of stimulus equivalence class and the food choices made by means of figures by children who make healthy food consumption restrictions Two children aged seven and eight were the participants in this research The research consisted of six stages research on eating habits pre testing and evaluation of food choices intervention game teaching the MTS procedure testing and verification of emergent properties post test The results showed that there has been the formation of equivalence classes For one of the participants there have been changes in food choices and according to both participants legal guardians they all consumed food they did not before the intervention In view of the results obtained in Study 1 the board game has been reformulated Finally Article 3 has investigated the effects of participation in the board game Version 2 on the formation of equivalence classes and the responses to selecting foods from different food groups to consumption Three children aged five and six participated in this research The research consisted of five stages pre
35. no estudo os pais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE Ap ndice G Local A coleta de dados foi realizada em uma creche da cidade de Londrina PR em uma sala disponibilizada pela diretoria Materiais e Equipamentos Os materiais utilizados foram uma mesa duas cadeiras caneta l pis e prancheta uma entrevista semi estruturada pr e p s interven o folha de registro do consumo alimentar folha de registro das jogadas jogo de tabuleiro Cestinha M gica Os equipamentos utilizados foram uma c mera filmadora e um notebook Entrevista semi estruturada pr interven o com os respons veis A entrevista de verifica o dos h bitos alimentares do participante realizada com os pais era composta por 39 quest es 20 das quais fechadas e 18 abertas Nessa entrevista havia perguntas referentes ao consumo alimentar do participante alimentos consumidos ou n o por ele sua rotina pessoas envolvidas nas situa es de alimenta o e as consequ ncias empregadas pelos pais para o comportamento de recusar alimentos Ap ndice H Folha para registro do consumo alimentar Em uma tabela registrou se o nome do participante a data o hor rio os alimentos dispon veis na refei o os alimentos escolhidos para o consumo e os consumidos Ap ndice I Folha de registro das jogadas Era composta por duas tabelas uma para o registro das informa es das jogadas realizadas pelo participante e a outra para o registro das j
36. o comportamento alimentar Mariana Gomide Panosso Londrina 2013 xii 123 f il Orientador Silvia Regina de Souza Arrabal Gil Disserta o Mestrado em An lise do Comportamento Universidade Estadual de Londrina Centro de Ci ncias Biol gicas Programa de P s Gradua o em An lise do Comportamento 2013 Inclui bibliografia 1 Comportamento An lise Teses 2 Jogos Teses 3 H bitos alimentares Teses 4 Classes de equival ncia Teses 5 Psicologia infantil Teses I Gil Silvia Regina de Souza Arrabal II Universidade Estadual de Londrina Centro de Ci ncias Biol gicas Programa de P s Gradua o em An lise do Comportamento HI T tulo CDU 159 9 019 43 Dedico este trabalho aos meus pais os meus maiores Mestres AGRADECIMENTOS A vontade de fazer um mestrado era muito grande desde a poca em que me formei No entanto ao longo do caminho oportunidades de trabalho foram surgindo e este plano foi adiado Eu sabia que algum dia eu iria me dedicar pesquisa e o momento desta decis o n o foi f cil uma vez que quando se faz uma escolha outras s o deixadas para tr s Assim o mestrado come ou antes mesmo das provas de sele o Neste momento de decis o tive pessoas importantes ao meu lado que me incentivaram e acreditaram que seria poss vel abdicar de constru es j estabelecidas para ir em busca do mestrado Pai M e Gabriela e Renato obrigado por apoiarem a min
37. o consumo alimentar de crian as Mariana Gomide Panosso Gabriele Gris e Silvia Regina de Souza Universidade Estadual de Londrina Bolsista CAPES DS 14 Resumo Esta pesquisa se prop s a investigar os efeitos da participa o em um jogo de tabuleiro sobre a forma o de classes de equival ncia de est mulos e as respostas de sele o de alimentos de diferentes grupos alimentares para o consumo Participaram tr s crian as com idade entre cinco e seis anos A pesquisa foi composta por cinco fases pr experimental linha de base interven o jogo teste das rela es emergentes e p s interven o Inicialmente realizaram se entrevistas com os respons veis e observaram se as escolhas alimentares durante o almo o fases pr experimental e linha de base Em seguida foram conduzidas em m dia 12 sess es de interven o com o jogo o qual ensinou as rela es AB e AC A classe A era composta por tr s est mulos referentes a figuras de cestas de supermercado de cores diferentes a B por figuras de tr s grupos alimentares e C por tr s figuras de m os indicando positivo Posteriormente testaram se as rela es AA BB CC BA CA CB e BC replicando se em seguida as fases pr experimental e de linha de base Os resultados mostraram que houve forma o de classes equivalentes para um dos participantes Ap s a interven o todos consumiram alimentos que n o tinham por h bito consumir aumentando a variedade de sele
38. o consumo alimentar de crian as Prezado a Senhor a Gostar amos de convidar seu filho a a participar da pesquisa Efeitos de um jogo de tabuleiro sobre o consumo alimentar de crian as realizada na escola onde seu filho estuda O objetivo da pesquisa investigar os efeitos da participa o em um jogo de tabuleiro sobre as respostas de sele o de alimentos de diferentes grupos alimentares para o consumo A sua participa o muito importante e ela se daria da seguinte forma Inicialmente ser o investigados os h bitos alimentares da crian a por meio de uma entrevista com os respons veis pela mesma Em seguida a pesquisadora ir observar as escolhas e consumo alimentar da crian a durante uma semana na refei o do almo o Posteriormente um jogo de tabuleiro elaborado pela pesquisadora ser usado para trabalhar escolhas alimentares Entre as sess es de jogo testes com figuras ser o realizados por meio de um computador para avaliar o aprendizado das rela es trabalhadas no jogo e as observa es da refei o do almo o ser o cont nuas durante todo o per odo de dura o da pesquisa Todas as sess es ser o filmadas Gostar amos de esclarecer que sua participa o totalmente volunt ria podendo voc e ou seu filho a recusar se a participar ou mesmo desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer nus ou preju zo sua pessoa Informamos ainda que as informa es ser o utiliza
39. pesquisa Futuras pesquisas poderiam ser programadas de maneira que as escolhas alimentares fossem feitas na presen a dos alimentos reais a fim de se verificar se respostas de escolhas variadas tamb m ocorreriam na aus ncia da pesquisadora Outro aspecto a ser observado o fato de que em algumas cartas do jogo ex as cartas do bruxo havia a presen a de instru es com autocl ticos ex No almo o tinha arroz batata palha feij o alface e came e voc s comeu alface e batata palha Escolher s dois alimentos para comer n o bom para a sa de Perca 1 ponto Algumas cartas com operantes verbais autocl ticos foram mantidos no jogo Cestinha M gica Vers o 2 a fim de 102 evidenciar a qualidade e quantidade de alimentos comtemplados pelos autocl ticos qualitativo e quantitativo conforme destacados na senten a entre par nteses O autocl tico um comportamento verbal de segunda ordem sob controle do comportamento verbal do pr prio falante e influencia o comportamento do ouvinte em uma dire o espec fica Skinner 1957 1978 O autocl tico um comportamento verbal que comenta ou qualifica outras partes deste comportamento ao descrever sua for a apontar as circunst ncias que o controlam negar informa es que v m em seguida etc Skinner 1957 1978 Passos 2003 Por exemplo a senten a Escolher s dois alimentos para comer n o bom para a sa de pode ter qualificado o comportamento de escolh
40. ser consumidos No entanto apenas um gesto de positivo foi atribu do cesta referente a esse grupo alimentar 3 Havia ainda 14 casas distribu das em quatro casas do bruxo tr s da cesta vazia tr s do lanche da escola tr s da troca uma da cesta m gica Cada uma dessas i casas possu a uma instru o diferente casa do bruxo _sorteie uma carta do monte de cartas 3 do bruxo casa da cesta vazia sua cesta est vazia v at os montes de cartas e escolha um alimento de qualquer um deles para voc experimentar e ganhe os pontos correspondentes casa do lanche da escola hoje dia de levar lanche para a escola v at o monte de cartas e escolha de qualquer um deles um item e ganhe os pontos correspondentes casa da troca troque um alimento seu por qualquer alimento do outro jogador e ganhe os pontos correspondentes casa da cesta m gica parab ns voc 47 experimentou tudo o que foi servido na hora do almo o avance uma casa e siga as instru es da casa em que voc parar A Figura 1 apresenta o jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 1 empregado no estudo CESTINHA M GIC Nai A R Ss t as ca R C T T i t as A CASA DO E Pp dd casar gt o CASADA Eus CAS
41. trial baseline intervention game emerging relations test and post intervention Initially interviews were conducted with the participant s legal guardians and food choices during lunch were observed pre experimental and baseline stages The results showed that formation of equivalence classes by the participants After the intervention all of them consumed foods which they did not use to increasing the variety of food selection and consumption of a same food group The procedural variables that interfere in the formation of equivalence classes and the variables of the game which helped the participants to increase the variety of food selection and consumption are discussed The game Cestinha M gica is under construction The data presented in Articles 1 and 3 contributed to some advances and questionings were made aiming at future changes in the game and in the research procedure Keywords board game stimulus equivalence food preferences food choices food consumption 13 LISTA DE ILUSTRA ES ARTIGO 1 Figura 1 Jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 2 18 Figura 2 Regras e objetivo do jogo Cestinha M gica Vers o 2 19 ARTIGO 2 Figura 1 Jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 1 e exemplos das cartas que o COMPOC ennan a lo sta EEG 38 Figura 2 desempenho dos participantes no p s teste das rela es CMIERO CNES ia a DE o O O 45 Figura 3 Testes das escolh
42. 1994 Equivalence Relations and Behavior a Research Story Boston MA Authors Cooperative Sidman M 2000 Equivalence relations and the reinforcement contingency Journal of the Experimental of Behavior 74 1 127 146 38 Siqueira E S Barros S E amp Marques B L Monteiro C D 2011 Um jogo com reconhecedor de voz para o ensino de crian as com dificuldade de aprendizagem em leitura e escrita In XXXI Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o Anais CSBC 2011 1 1279 1292 Natal Recuperado a partir de http www dimap ufrn br csbc201 1 anais eventos contents CADERNO pdf em 26 de junho de 2013 Skinner B F 1972 Tecnologia do Ensino R Azzi Trad S o Paulo E P U Obra original publicada em 1968 Skinner B F 1978 O Comportamento Verbal M P Villalobos trad S o Paulo Cultrix Obra original publicada em 1957 Skinner B F 1998 Ci ncia e comportamento humano R Azzi amp J C Todorov Trad S o Paulo Martins Fontes Obra original publicada 1953 Souza 2007 Jogo de tabuleiro Abrakedabra Londrina Souza S R amp H bner M M C 2010 Efeitos de um jogo de tabuleiro educativo na aquisi o de leitura e escrita Acta Comportamentalia 18 215 242 Sudo C H Soares P G Souza S R amp Haydu V B 2008 Equival ncia de est mulos e uso de jogos para ensinar leitura e escrita Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 10 2 223 23
43. 8 Steele D L amp Hayes S C 1991 Stimulus equivalence and arbitrarily applicable relational responding Journal of the Experimental Analysis of Behavior 56 519 555 World Health Organization 2012 Recuperado de http www who int en Xander P 2013 Dimdim negociando amp brincando no ensino de habilidades monet rias a pr escolares Disserta o de Mestrado n o publicada Mestrado em An lise do Comportamento Universidade Estadual de Londrina Londrina Paran Brasil 39 Artigo 2 Equival ncia de est mulos efeitos de um jogo de tabuleiro sobre escolhas alimentares Mariana Gomide Panosso e Silvia Regina de Souza Arrabal Gil Universidade Estadual de Londrina Resumo Esta pesquisa investigou o efeito do uso de um jogo de tabuleiro na forma o de classe de equival ncia de est mulos e na avalia o e escolhas alimentares realizadas por meio de figuras por crian as que fazem sele o restritiva alimentar Participaram da pesquisa duas crian as com idade de sete e oito anos A pesquisa foi composta por seis etapas investiga o sobre os h bitos alimentares pr teste de avalia o e pr teste das escolhas alimentares interven o jogo ensino do procedimento MTS teste das propriedades emergentes e Rua Piau 797 apto 701 Cep 86020390 Londrina Pr mariana panosso Chotmail com Bolsista CAPES DS Agradecimento Ana Arantes pela revis o deste artigo 40 verifica o p
44. 8 anos de idade Estas informa es ir o contribuir para que a mestranda escolha os alimentos adequados para compor um instrumento de interven o voltado para crian as um jogo de tabuleiro que trabalhe escolhas alimentares saud veis Em geral as orienta es fornecidas s pessoas que procuram atendimento nutricional individual levam em considera o o estado nutricional das pessoas faixa et ria hist rico de sa de patologias atuais h bitos alimentares rotina de atividades di ria etc Como o objetivo deste parecer fornecer informa es para elabora o de um instrumento jogo que possibilite a introdu o de crian as educa o alimentar as orienta es fornecidas s o de cunho geral e para uma faixa et ria espec fica As orienta es nutricionais foram baseadas nos Guias Alimentares para a Popula o Norte Americana e Brasileira disponibilizados pelo Departamento de Agricultura e Departamento de Sa de e Servi os Humanos dos Estados Unidos e pelo Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro respectivamente Baseado no Guia de Alimenta o para Americanos o Departamento de Agricultura e Departamento de Sa de e Servi os Humanos dos Estados Unidos elaborou em 2011 o Myplate que veio substituir a Pir mide Alimentar MyPyramid 2005 nos meios de comunica o no sentido de orientar a popula o daquele pa s a realizar melhores escolhas alimentares O MyPlate apresenta a ilustra o de um prato de refei o o qual p
45. A Post Skinnerian Account of Human Language and Cognition The Psychological Record 54 497 504 Kishimoto T M 1999 Jogo brinquedo brincadeira e educa o S o Paulo Cortez Laraway S Snycerski S Michael J amp Poling A 2003 Motivating operations and terms to describe them some further refinaments Journal of the Applied Analysis of Behavior 36 407 414 Lowe C F amp Horne P J 2009 Food Dudes Increasing children s fruit and vegetable consumption Cases in Public Health Communication amp Marketing 3 161 185 Michael J 1993 Establishing operations The Behavior Analyst 16 191 206 Michael J 2000 Implications and refinaments of establishing operations Journal of Applied Analysis of Behavior 33 401 410 Michael R L amp Berstein D J 1991 Transient effects of acquisition history on generalization in a matching to sample task Journal of the Experimental Analysis of Behavior 56 155 166 Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro Portal da sa de 2006 Guia Alimentar para a Popula o Brasileira Recuperado em 5 de mar o de 2012 de http www saude gov br 116 Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro Portal da sa de 2006 Pol tica Nacional de Promo o da Sa de Recuperado em 0l de julho de 2013 de http portal saude gov br portal arquivos pdf pactovolume pdf Moura C B 2006 Ser que conhe o voc Vers o para 10 a 14 anos Terapia Criati
46. ACA TRA GT LER CRS DUAS ANA A D ca 62 MEL O ra o Di a o Ca a e a ea 65 PARCIPAnIESS A RA E o O CA 65 15 METAIS E CQUIpAMENTtOS roni O r a E 66 Roteiro de entrevista pr interven o com os respons veis 66 Folha de registro do consumo alimentar nn reerrrannaa 66 Folha de registro das JOSAdAS essa aNTa Eae as iai OS SLI pasa 66 Entrevista semi estruturada p s interven o com os respons veis 66 Jogo de tabuleiro Cestinha M gica ssasgscaisageseiicainesatragass Fuenimadagetahes pulgas disenhesbanada 67 Procedimento eesmise bis p aaa dans alada EE Dea a A ESE EEA a EEEE EE epa 71 Fase pr experimenta leenen a E a A T2 Fase de linha de Dase Tineri nean E R a E NSR ES 12 Fase d antervenc o OD OD Ras i i e a a a a 13 Fase POSIMEIVEN O sa SS R O a ea N aE 75 Resultados n E A a A E A ERE ES 75 BIISCUSS AO ses inen e E E a E E Ea TES 83 E O E E EEE S 91 Ap ndice A TUDO Sacos nipslpenigae dios sua a gaia lans oa bipda ado SEDA n Uia EaD sega dadas 95 REFERENCIAS rasa aa a REO 98 APENDICES usasagri a ron duda d supra do en ET 106 Apendi ce ris cia a EA dE DA e ER 106 VNE OSEA Be la osso O EAEE E cepa A a E ad 107 Ap ndice O sra intra en dito dif Ga Deda pe aaa bs a Canas Sa af 110 Ap ndice AN NANDO RAR RR CARE RR DSR A a RR DORA RR 111 Ap ndice Emser enan aa R n a EE RAES 113 Ap ndice Fer RR RR eet e e e e aii 115 Ap ndice Ginarsa eri aii EAE S TERTA
47. ADA ESCOLA VAZIA CASADA CESTA VAZIA PaP dobra DD casana gt a E E E Qu t as i Qu En CASADA TROCA Dp 4 DD CASADO et f Se soa ACHE CI Bu ESCOLA CASADA CESTA VAZIA c amp CASADO H S EA ESCOLA D A had a 4 Figura 1 Jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 1 e exemplos das cartas que o comp em Cartas do jogo Tamb m fizeram parte do jogo 44 cartas descritas a seguir 1 As 12 cartas referentes ao grupo dos alimentos saud veis dividiam se em 10 cartas que apresentavam figuras de alimentos dos grupos das verduras legumes e frutas e duas com senten as que descreviam comportamentos referentes s escolhas de alimentos deste grupo 48 como se segue Que del cia Voc pediu para a mam e fazer uma salada de frutas Isso muito saud vel pois tem muitas vitaminas e fibras Ganhe 4 pontos ou Humm sopa de legumes para um dia frio foi uma boa ideia Isto muito saud vel pois tem muitas vitaminas e fibras Ganhe 4 pontos 2 As 12 cartas referentes ao grupo dos alimentos dos gr os dividiam se em 10 cartas que apresentavam figuras de alimentos do grupo dos gr os e em duas cartas com senten as que descreviam comportamentos referentes s escolhas de alimentos deste grupo como se segue Humm voc comeu o sandu che que a mam e fez para o lanche da escola Ganhe 3 pontos ou Humm que del cia Voc comeu a sopa de m
48. DADOS SOBRE O COMPORTAMENTO DE RESTRI O ALIMENTAR E SOBRE A ROTINA ALIMENTAR 10 A crian a faz restri o de consumo de alguns alimentos Se sim quais 11 Explique como este comportamento ocorre 12 J tentou resolver este problema de alguma forma Como 13 Desde quando 14 Houve algum acontecimento evento que coincidiu com o in cio desta restri o alimentar 15 Em quais situa es a recusa alimentar ocorre em quais locais na presen a de quais pessoas 16 Com que frequ ncia a restri o alimentar ocorre em todas as refei es que a crian a faz apenas no caf da manh apenas no almo o apenas no jantar no almo o e jantar 17 O que acontece imediatamente antes da recusa alimentar se manifestar 18 Quais consequ ncias imediatas que a crian a t m quando o comportamento de restri o alimentar ocorre 19 Em quais situa es o problema n o ocorre 20 Quais s o as consequ ncias quando o comportamento n o ocorre ou seja quando a crian a come alimentos como verduras legumes e frutas 21 Algu m na casa possui alguma restri o alimentar Quem Qual alimento e por que n o pode consumi lo 22 Quem compra os alimentos em casa M e Pai Av Funcion ria outro quem 23 Quem prepara as refei es M e Pai Av Funcion ria 24 Quem participa das refei es com a crian a M e Pai Av Funcion ria irm os ningu m
49. Informamos ainda que as informa es ser o utilizadas somente para os fins desta pesquisa e ser o tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade de modo a preservar a sua identidade O material gravado ser destru do ap s a conclus o da pesquisa Os benef cios esperados s o a mudan a da avalia o da crian a a respeito de alimentos que s o considerados saud veis mas n o s o consumidos pelas mesmas N o h nenhum risco previsto na realiza o desta pesquisa Informamos que o a senhor a n o pagar nem ser remunerado a por sua participa o Caso voc tenha d vidas ou necessite de maiores esclarecimentos pode nos contatar Mariana Panosso 9994 90 37 Rodovia Celso Garcia Cid Pr 445 km 380 ou fone 3371 4203 ou o Comit de tica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina na Avenida Robert Kock n 60 telefone 33712490 Este termo dever ser preenchido em duas vias de igual teor sendo uma delas devidamente preenchida e assinada entregue a voc Londrina de de 2012 Mariana Gomide Panosso RG 6924117 4 tendo sido devidamente esclarecido sobre os procedimentos da pesquisa concordo em participar voluntariamente da pesquisa descrita acima Assinatura do respons vel ou impress o dactilosc pica Assinatura do menor Data 130 Ap ndice G Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE referente ao Artigo 3 Efeitos de um jogo de tabuleiro sobre
50. Universidade Estadual de Londrina Mariana Gomide Panosso Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre o comportamento alimentar Londrina 2013 MARIANA GOMIDE PANOSSO Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre o comportamento alimentar Disserta o apresentada ao Programa de P s gradua o em An lise do Comportamento da Universidade Estadual de Londrina UEL como parte dos requisitos para a obten o do grau de Mestre em An lise do Comportamento Orientador Prof Dra Silvia Regina de Souza Arrabal Gil Londrina 2013 Bolsista CAPES DS MARIANA GOMIDE PANOSSO Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre o comportamento alimentar Disserta o apresentada ao Programa de P s gradua o em An lise do Comportamento da Universidade Estadual de Londrina UEL como parte dos requisitos para a obten o do grau de Mestre em An lise do Comportamento BANCA EXAMINADORA Profa Dra Silvia Regina de Souza Arrabal Gil Universidade Estadual de Londrina Profa Dra Ver nica Bender Haydu Universidade Estadual de Londrina Prof Dr Elizeu Batista Borloti Universidade Federal do Esp rito Santo Londrina 26 de agosto de 2013 Cataloga o elaborada pela Divis o de Processos T cnicos da Biblioteca Central da Universidade Estadual de Londrina Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Panosso Mariana Gomide Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre
51. a e bolo de carne o P2 consumiu alimentos dos grupos dos legumes das frutas e dos gr os beterraba manga uva e lasanha e o P3 do grupo dos legumes frutas e gr os beterraba manga e lasanha Torna se dif cil avaliar se os referidos alimentos eram consumidos antes da Fase de interven o j que eles n o foram apresentados na Fase de linha de base Apesar disso observa se que de modo geral todos os participantes passaram a consumir maior variedade de alimentos de um mesmo grupo alimentar quando se compara a Fase de linha de base e a Fase de interven o Fase p s experimental Entrevista p s interven o com os respons veis Na entrevista final a respons vel pelo P1 relatou haver observado durante o per odo da pesquisa o consumo de maior quantidade de verduras e carnes em rela o fase anterior pesquisa Nesse per odo a rotina alimentar relacionada a hor rios local e pessoas envolvidas nas refei es familiares foram as mesmas segundo ela O respons vel pelo P2 relatou ter observado uma mudan a expressiva no comportamento alimentar desse participante Antes da interven o o P2 consumia apenas arroz feij o e carne e ap s a interven o passou a consumir qualquer tipo de verdura legume e fruta que lhe oferecessem O respons vel disse ainda n o atribuir tais mudan as a qualquer outra situa o e que a rotina alimentar do per odo da pesquisa foi a mesma da anterior Finalmente a respons vel pelo P3 relat
52. a refei o no entanto deve se prestar aten o no n mero de por es recomendadas Na impossibilidade de se trabalhar com todos os grupos alimentares por meio do jogo indica se selecionar aqueles que s o indicados para serem consumidos em maiores quantidades por es Londrina 5 de fevereiro de 2012 Natalia Canhoto Silveira Nutricionista CRN 4377 121 Ap ndice B Roteiro de entrevista com os respons veis Artigo 2 A DADOS GERAIS SE ig SO ED PS A A A Iniciais da crian a data de nascimento Sexo Masculino Feminino Escolaridade pr escola Is rie 2 s rie Tem algum problema de sa de N o Sim Qual Qual foi a ultima vez que esteve em consulta m dica e por qual motivo H menos de um m s H menos de seis meses H menos de um ano H mais de um ano Motivo da consulta 6 Toma algum medicamento de uso cont nuo Sim Qual N o 7 Dados do n cleo familiar Grau de parentesco Sexo idade Ocupa o Das pessoas citadas acima algu m com problema s de sa de Qual is 8 A crian a frequenta algum tipo de acompanhamento especializado psic logo nutricionista endocrinologista etc Se sim por qual motivo 9 Qual a rotina da crian a ROTINA Segunda Ter a feira Quarta Quinta Sexta feira s bado feira feira feira manh tarde noite 122 B
53. a tarefa e ganhar o n mero de pontos correspondentes s cartas sorteadas Se o pe o parar na casa da cesta azul o 35 participante dever escolher uma carta do monte da cesta azul Se sortear uma carta com um alimento do grupo das prote nas latic nios ganhar uma estrela um ponto e se sortear uma carta com a frase carta b nus ganhe 1 ponto e pegue a pr xima carta dever executar essa tarefa e ganhar o n mero de pontos correspondentes s cartas sorteadas As cartas de alimentos dever o ser posicionadas nas folhas matriz em frente aa cor das cestas correspondentes aos alimentos Se o pe o parar na casa de cesta de cor laranja com tr s m os com o dedo polegar virado para cima automaticamente ganhar tr s estrelas pontos do jogo Se o pe o parar na casa de cesta amarela com duas m os com o dedo polegar virado para cima ganhar duas estrelas pontos do jogo e se cair na casa de cesta azul com uma m o com o dedo polegar est virado para cima ganhar uma estrela ponto do jogo A cor dos pontos ser referente cor da cesta Se o pe o parar na casa da cesta vazia dever avan ar uma casa Se parar na casa da troca dever trocar um de seus alimentos e os pontos correspondentes por qualquer alimento do outro jogador Se parar na casa da cesta m gica o participante poder jogar mais duas vezes caso tenha folha matriz pelo menos um alimento de cada cestinha Caso contr rio deve esperar a pr
54. acarr o que a mam e fez para o jantar Ganhe 3 pontos 3 As 12 cartas referentes ao grupo dos alimentos do grupo das calorias vazias ou guloseimas dividiam se em 10 cartas que apresentavam figuras de alimentos do grupo das calorias vazias como doces refrigerantes salgadinhos bolacha recheada entre outros e duas cartas com senten as que descreviam comportamento de consumir em excesso tais alimentos como se segue Que pena Voc foi ao supermercado com a mam e e s escolheu chocolate e refrigerante Isso n o nada bom para sua sa de pois tem muita gordura e a car Fique uma rodada sem jogar ou O bolo que a mam e fez estava uma del cia mas voc comeu demais Isso n o nada bom para sua sa de pois tem muita gordura e a car Devolva 1 ficha para o jogo 4 As demais cartas do jogo apresentavam se conforme descrito a seguir oito duplas de cartas em uma face das quais Face A havia o desenho de um bruxo apontando para uma cesta e na face oposta Face B uma das seguintes frases Voc comeu muito chocolate antes do almo o e ficou com dor de barriga Fique uma rodada sem jogar Que pena Voc s comeu bolacha recheada no lanche da escola Espere a pr xima rodada para ver se ganha pontos Tomar muito refrigerante faz mal Fique uma rodada sem jogar ou No jantar 49 havia alface cenoura arroz e batata frita e voc n o escolheu nem alface nem cenoura para comer Perca 1 po
55. acionadas quantidade de pontos Apesar de n o ter sido testado o conhecimento dos participantes no respeitante ao conceito maior que 99 em rela o aos n meros de pontos tr s dois e um poss vel que em raz o de uma hist ria pr experimental os participantes tenham estabelecido de acordo com Steele e Hayes 1991 uma rela o de compara o maior do que ou mais que No jogo ganhar tr s pontos era melhor que ganhar dois pontos que era melhor que ganhar um ponto Os alimentos emparelhados com os pontos podem via forma o de classes de equival ncia ter adquirido a mesma fun o refor adora dos pontos Ainda de maneira similar ao quadro relacional de compara o estabelecido entre os pontos poss vel que os alimentos tamb m tenham estabelecido esta rela o entre si e consequentemente os alimentos do grupo das verduras legumes frutas podem ter adquirido uma fun o refor adora de maior magnitude em compara o aos alimentos dos demais grupos Assim os pontos podem ter transformado a fun o dos alimentos Essa poderia ser uma das raz es porque o Pl e o P2 consumiram uma maior variedade de alimentos do grupo das verduras legumes e o P3 variedade maior de frutas Outro aspecto que poderia ser discutido quanto a variedade de alimentos consumidos diz respeito s regras do jogo No in cio do jogo foi dada aos participantes a seguinte instru o Vence o jogo quem tiver o maior n mero de
56. ade Estadual de Londrina Londrina 2013 RESUMO Devido a import ncia do comportamento alimentar na preven o e no tratamento de doen as pesquisas t m sido realizadas algumas delas empregando o modelo de rede de rela es e equival ncia de est mulos Apesar das importantes contribui es fornecidas pelos estudos que investigaram as escolhas alimentares por meio do modelo de redes relacionais jogos poderiam ser empregados enquanto uma tecnologia por meio da qual se poderia trabalhar com o comportamento alimentar Os jogos podem ser arranjados de forma a promover o ensino de diferentes habilidades e fornecer oportunidades para modelar diferenciar e refinar habilidades ensinando novos comportamentos Considerando se essas quest es este trabalho composto por tr s artigos O Artigo 1 apresentado em forma de nota t cnica tem por finalidade apresentar a Vers o 2 do jogo de tabuleiro Cestinha M gica Inicialmente ser o apresentados os resultados de uma pesquisa que empregou a Vers o 1 do jogo para a coleta de dados Em seguida ser o apresentadas as modifica es realizadas no jogo Cestinha M gica e a Vers o 2 do jogo Por fim ser o discutidos os princ pios da an lise do comportamento que fundamentaram sua constru o O Artigo 2 teve por finalidade investigar o efeito do uso de um jogo de tabuleiro Cestinha M gica Panosso amp Souza 2012 na forma o de classe de est mulos equivalentes e nas escolhas alimen
57. as alimentares Pr teste Verifica es e P s ARTIGO 3 Figura 1 Jogo de tabuleiro figura do bruxo apresentada no jogo em formato tridimensional ecartas QU O Compi Ecer aiinsir iin sagas ans n 68 Figura 2 Manual de instru es do TOLO ssa aspas sign pas dad Amalia E pe Un 70 Figura 3 Resultados obtidos pelos participantes nos testes de simetria e eg ivalencia ae ee a E a 79 LISTA DE TABELAS ARTIGO 2 Tabela 1 Etapas e descri o das etapas do procedimento 41 Tabela 2 Rela es mais e menos treinadas e frequ ncia com que cada participante foi EXPO AC a ET 44 Tabela 3 Respostas dos participantes no Teste de avalia o dos alimentos 47 ARTIGO 3 Tabela 1 Fases da pesquisa sua descri o e dura o em dias s 71 Tabela 2 Alimentos oferecidos em cada fase da pesquisa e consumidos pelo P1 95 Tabela 3 Alimentos oferecidos em cada fase da pesquisa e consumidos pelo P2 96 Tabela 4 Alimentos oferecidos em cada fase da pesquisa e consumidos pelo P3 97 Tabela 5 Rela es AB mais e menos treinadas pelos participantes 78 Tabela 6 Variedade de alimentos consumidos confrontada com variedade de alimentos oferecidos durante as refei es para cada participante s 81 14 SUM RIO INTRODU O to stesss nro ad GA da a so 01 ARTIGO Linteri aa Ta P a a
58. as crian as era monitorado por meio de um gr fico fixado na parede da sala de aula Quando o consumo dos alimentos era realizado pelas crian as elas ganhavam certificados e pr mios dos professores Como resultado verificou se um aumento de 4 para 68 no consumo de frutas e vegetais variados Os resultados se mantiveram ap s quatro meses do fim do programa Ressalta se nesse programa o uso de v deo de aventuras com personagens super her is Quando se trabalha com crian as a tecnologia empregada deve al m de promover o ensino de comportamentos espec ficos ser motivadora e divertida Arranjar conting ncias de ensino eficientes e eficazes empregando uma tecnologia motivadora e divertida t m sido o objetivo de alguns pesquisadores que elaboraram jogos baseados no modelo de rede de rela es e equival ncia de est mulos Na rea da educa o encontram se pesquisas que empregaram jogos para ensinar habilidades envolvidas nos comportamentos de ler e escrever Siqueira Barros Marques amp Monteiro 2011 Souza amp H bner 2010 e de habilidades monet rias Xander 2013 Os resultados dessas pesquisas sugerem a possibilidade da emerg ncia de rela es de equival ncia e de tornar o jogo uma ferramenta para o ensino Uma das vantagens da utiliza o do modelo de rela es de equival ncia de est mulos que a forma o de classes de est mulos equivalentes permite a efici ncia no processo de ensino e aprendizagem visto que
59. atividades escolares para participar da pesquisa foi entregue s professoras Por fim foi dada s professoras a seguinte instru o Por favor durante o per odo da pesquisa n o fa a nenhum coment rio ou express o facial gestual em rela o s escolhas e ao consumo alimentar dos participantes antes durante ou ap s as refei es Em seguida observou se a rotina das refei es da institui o durante tr s dias O almo o era servido por volta das 11h 30 min e todos os alunos realizavam as refei es juntos embora fossem de turmas distintas As refei es eram servidas no prato das crian as dentro da cozinha sem que elas tivessem acesso ou pudessem escolher os alimentos que gostariam de consumir Cada crian a recebia seu prato com todos os alimentos preparados para o almo o Caso a crian a restringisse o consumo de algum ns alimento s isso era considerado pela cozinheira e pelas professoras que serviam o prato sem esse s alimento s Fase de linha de base Nesta fase o consumo alimentar dos participantes foi observado e registrado por tr s dias etapa de observa o do consumo alimentar O C A partir do quarto dia figuras dos 87 alimentos que seriam servidos no almo o eram apresentadas aos participantes e a seguinte instru o era dada Estes s o os alimentos que temos para o almo o de hoje apresentavam se as figuras dos alimentos Quais voc escolhe para comer A informa o sobre as escolhas
60. co de quantidade 5 Mudan as nas regras das casas que apresentavam figuras de cestas e m os que indicam sinal de positivo Ao parar em uma das casas com figuras de cestas laranja amarelas e azuis os participantes sorteavam uma carta com a figura de um alimento e ganhavam tr s dois ou um ponto respectivamente No entanto ao parar nas casas com figuras de cestas laranja amarelas e azuis com figura de m os que indicam sinal de positivo o jogador poderia pegar do advers rio tr s dois ou um ponto respectivamente A possibilidade de ganhar pontos ao parar nas casas que traziam apenas a figura das cestas de supermercado e posteriormente perder pontos em casas que tamb m apresentavam essas figuras junto com a figura de m os que indicam sinal de positivo poderia gerar confus o ou seja ao parar em casas semelhantes redundava ora em refor o ora em puni o A fim de evitar esta incoer ncia modificaram se as regras das casas 6 Modifica es nas instru es das cartas do bruxo As instru es dessas cartas deixaram de descrever a puni o referente ao consumo de alimentos de um nico grupo alimentar e passaram a descrever uma puni o ao comportamento de selecionar variedade reduzida de alimentos Todas estas altera es levaram a elabora o da Vers o 2 do jogo descrita na se o seguinte Jogo Cestinha M gica Vers o 2 Para a elabora o do jogo Cestinha m gica considerou se os elementos essenciais da t trade elemen
61. colha realizada 19 Quando a crian a quer comer entre as refei es ela procura sozinha algo para comer ou pede a algu m Recebe ajuda m e pai irm o av funcion ria N o recebe ajuda 20 Se o alimento pedido n o for adequado por algum motivo hor rio qualidade do alimento etc o que acorre eu deixo a crian a comer eu deixo a crian a comer mas alerto que n o seria um alimento adequado para aquele momento n o deixo a crian a comer n o deixo a crian a comer e explico o motivo deixo a crian a comer s um peda o 21 A crian a faz restri o do consumo de alguns alimentos N o come um pouco de tudo que servido Sim n o experimenta tudo que servido 22 Dos alimentos que geralmente est o dispon veis nestas refei es quais s o aqueles que a crian a se recusa a consumir 23 H situa es em que esses alimentos s o consumidos 24 Algu m da casa tamb m n o consome estes alimentos Sim m e pai irm o av N o Motivo 25 Explique como este comportamento de recusa alimentar ocorre 26 J tentou resolver este problema de alguma forma Como 27 Desde quando 28 Houve algum acontecimento evento que coincidiu com o in cio desta restri o alimentar 29 Com que frequ ncia a restri o alimentar ocorre em todas as refei es que a crian a faz apenas no caf da manh apenas no almo o apena
62. com o relato das m es as crian as aceitaram experimentar os alimentos que antes n o eram consumidos O P1 ao realizar uma refei o em restaurante onde de praxe haver grande variedade de alimentos dispon vel escolheu folhas verdes sem interven o dos pais 62 Discuss o Os resultados apontam que os participantes formaram classes de est mulos equivalentes O desempenho dos participantes nos testes das rela es emergentes corrobora os resultados de pesquisas que utilizaram figuras de alimentos palavras indicativas de palatabilidade e figuras abstratas como est mulos experimentais Cardoso 2007 Viana 2006 que indicam a possibilidade do uso do jogo como ferramenta para ensino de rela es entre est mulos e forma o de classes equivalentes O desempenho dos participantes no teste das rela es treinadas apresentou se abaixo dos crit rios estabelecidos pela pesquisadora Destaca se que esse teste foi conduzido utilizando se um instrumento diferente do jogo um computador Ou seja os participantes foram ensinados a emitir respostas em um contexto jogo e esperou se que estas mesmas respostas fossem emitidas em um contexto diferente computador Al m disso antes do teste conduziu se uma sess o cuja finalidade era o ensino da tarefa MTS e para isso empregou se um procedimento de MTS de identidade Contudo no teste das rela es treinadas exigiu se que os participantes estabelecessem rela es arbitr rias entre os e
63. ctos como a possibilidade de ganhar pontos ter mais pontos que o advers rio a incontrolabilidade do n mero a ser sorteado pelo dado a intera o social e a tentativa de esquivar se de casas com eventos punitivos podem ter contribu do para tornar o jogo motivador Embora os dados obtidos com o jogo apontem a possibilidade do seu uso como ferramenta para mudan as nas escolhas alimentares sugere se que pesquisas futuras investiguem o consumo alimentar em ambiente natural com um n mero maior de participantes Al m disso sugere se um estudo comparativo com o uso dos operantes verbais autocl ticos presentes nas cartas do jogo e sem o uso desses operantes verbais 68 Refer ncias Baptistussi M C 2010 O efeito de vari veis verbais e n o verbais sobre o comportamento de escolha de alimentos em crian as Tese de Doutorado Retirado de http www ufscar br ecce wp content files flutter 1304044308Tese MairaCBaptistussi pdf Barnes Holmes D Keane J Barnes H Y amp Smeets P M 2000 A derived transfer of emotive functions as a means of establishing differential preferences for soft drinks The Psychological Record 50 3 493 511 Borloti E B Valentim L B Cunha L S amp Nunes T M 2011 Nossa turma contra a dengue Efeitos de regras de combate ao dengue aprendidas em um jogo educativo sobre produtos de comportamento de risco para criadouros do vetor Aedes Aegypti Projeto apresentado ao
64. da ocorr ncia de classes de respostas operantes dos jogadores que possibilitem ganh los Os pontos empregados como consequ ncia refor adora para cada rela o condicional ensinada s o espec ficos ou seja para cada rela o entre os elementos do conjunto A Be C utilizam se tr s dois ou um ponto estrelas coloridas O uso de refor o diferencial pode facilitar a aprendizagem das rela es ensinadas e a emerg ncia de discrimina es condicionais derivadas pelo fato de eles favorecerem o rompimento de uma ampla classe em classes menores Sidman 1994 2000 Como o jogo trabalha com consequ ncias espec ficas quantidade diferente de pontos poss vel que se estabele a uma rela o de compara o maior do que entre os pontos como descrito anteriormente Nessa rela o de compara o maior do que entre os pontos tr s pontos s o um refor ador de maior magnitude quando comparado aos dois pontos e estes maior do que um De maneira similar ao quadro relacional de compara o Galizio 2003 32 Steele amp Hayes 1991 que se pode estabelecer entre os pontos poss vel que os alimentos estabele am essa rela o entre si uma vez que formam classes equivalentes com os pontos Assim a fun o dos alimentos pode transformar se quando estes passam a fazer parte de um quadro de compara o Portanto alimentos como verduras legumes frutas podem possuir uma fun o refor adora de maior magnitude em compara o aos ali
65. damentals Massachusetts London England The MIT Press Cambridge 117 Schell J 2008 The art of game design A book of lenses Burlington MA Morgan Kaufmann publishers Schenk J J 1994 Emergent relations of equivalence generated by outcome specific consequences in conditional discrimination The Psychological Record 44 537 558 Sdoukos S S Pellizzetti G B de F R Ruas T V Xander P Souza S R amp Haydu V B 2010 Desenvolvimento de um jogo de tabuleiro para o ensino de manejo de dinheiro com base em rela es de est mulos equivalentes Resumo Resumos de Comunica o Cient fica XL Reuni o Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia p 1 Curitiba SBP Serna R W Dube W V amp Mcllvane W J 1997 Assessing same different judgments in individuals with severe intellectual disabilities A status report Research in Developmental Disabilities 18 343 368 Sidman M amp Tailby W 1982 Conditional discrimination vs Matching to Sample An expansion of the testing paradigm Journal of the Experimental of Behavior 37 5 22 Sidman M 1994 Equivalence Relations and Behavior a Research Story Boston MA Authors Cooperative Sidman M 2000 Equivalence relations and the reinforcement contingency Journal of the Experimental of Behavior 74 1 121 146 Siqueira E S Barros S E amp Marques B L amp Monteiro C D 2011 Um jogo com reconhecedor de voz para o ensino
66. das somente para os fins desta pesquisa e ser o tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade de modo a preservar a sua identidade O material gravado ser destru do ap s a conclus o da pesquisa Os benef cios esperados ao participante s o escolher e experimentar uma variedade de alimentos n o consumidos por ele anteriormente N o h nenhum risco previsto na realiza o desta pesquisa Informamos que o a senhor a n o pagar nem ser remunerado a por sua participa o Caso voc tenha d vidas ou necessite de maiores esclarecimentos pode nos contatar Mariana Panosso 9994 90 37 Rodovia Celso Garcia Cid Pr 445 km 380 ou fone 3371 4203 ou o Comit de tica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina na Avenida Robert Kock n 60 telefone 33712490 Este termo dever ser preenchido em duas vias de igual teor sendo uma delas devidamente preenchida e assinada entregue a voc Londrina de de 2012 Mariana Gomide Panosso RG 6924117 4 tendo sido devidamente esclarecido sobre os procedimentos da pesquisa concordo em participar voluntariamente da pesquisa descrita acima Assinatura do respons vel ou impress o dactilosc pica Assinatura do menor Data 131 Ap ndice H Roteiro de entrevista semi estruturada com o respons vel Artigo 3 A DADOS GERAIS Iniciais da crian a data de nascimento Sexo Masculino Feminino Tem algum proble
67. de apresentar a Vers o 2 do jogo de tabuleiro Cestinha M gica Inicialmente ser o apresentados os resultados de uma pesquisa que empregou a Vers o 1 do jogo para a coleta de dados Em seguida ser o apresentadas as modifica es realizadas no jogo Cestinha M gica e a Vers o 2 do jogo Por fim ser o discutidos os princ pios da an lise do comportamento que fundamentaram sua constru o Os jogos educativos se bem elaborados podem contribuir de forma divertida para o ensino de novos comportamentos Palavras chave Jogo equival ncia de est mulos escolhas alimentares Abstract Games are part of children s lives from an early age Besides featuring as a motivational resource games can be designed to provide learning contingencies for modeling differentiating and refining skills teaching new behaviors As a result educational games have been designed to teach different skills This technical note aims at presenting Version 2 of the board game Cestinha M gica Initially the results of a survey which used Version 1 Rua Piau 797 apto 701 Cep 86020390 Londrina Pr mariana panosso Chotmail com Bolsista CAPES DS 22 of the game to collect data will be presented Then the changes made in the game Cestinha M gica and Version 2 of the game will be presented Finally the principles of behavior analysis that substantiated its construction Educational games if well designed can contribute in a funny way to t
68. de crian as com dificuldade de aprendizagem em leitura e escrita In XXXI Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o Anais CSBC 2011 1 1279 1292 Natal Recuperado em 26 de junho de 2013 de http www dimap ufrn br csbc201 1 anais eventos contents CADERNO pdf Skinner B F 1972 Tecnologia do Ensino R Azzi Trad S o Paulo E P U Obra original publicada em 1968 118 Skinner B F 1978 O Comportamento Verbal M P Villalobos Trad S o Paulo Cultrix Publicado originalmente em 1957 Skinner B F 1998 Ci ncia e comportamento humano R Azzi amp J C Todorov Trad S o Paulo Martins Fontes Obra original publicada 1953 Smeets P M amp Barnes Holmes D 2003 Children s emergent preferences for soft drinks Stimulus equivalence and transfer Journal of Economic Psychology 24 603 618 Souza 2007 Jogo de tabuleiro Abrakedabra Londrina Souza S R amp H bner M M C 2010 Efeitos de um jogo de tabuleiro educativo na aquisi o de leitura e escrita Acta Comportamentalia 18 215 242 Steele D L amp Hayes S C 1991 Stimulus equivalence and arbitrarily applicable relational responding Journal of the Experimental Analysis of Behavior 56 519 555 Straatmann G 2008 A utiliza o do paradigma de equival ncia de est mulos para modificar a prefer ncia alimentar Disserta o de Mestrado Retirado de www teses usp br teses disponiveis 59 59134 tde 12052009 141159 p
69. dessa casa n o descrevia os tipos de alimentos que hipoteticamente haviam sido escolhidos pelo participante no momento da refei o conforme apresentado a seguir Parab ns voc experimentou tudo o que foi servido na hora do almo o Avance uma casa e siga as instru es da casa em que voc parar Verificou se a necessidade de alterar a instru o a fim de que esta descrevesse a variedade de alimentos pertencentes aos diferentes grupos alimentares Quanto mais expl citos os elementos de uma conting ncia expressa por uma regra maior sua influ ncia sobre o comportamento do ouvinte Pel ez amp Moreno 1998 Redu o na quantidade de cartas que continham autocl ticos No jogo o jogador tinha a chance de sortear uma das cartas com autocl tico caso o pe o parasse nas casas com figuras de cesta de cor laranja amarela ou azul 18 casas no total e na casa do bruxo 4 casas Ap s modifica es as chances de sortear cartas que empregam os operantes verbais autocl ticos restringem se apenas casa do bruxo Uma das quest es levantadas foi a possibilidade de as escolhas alimentares dos participantes no estudo que empregou a Vers o 1 do jogo terem ocorrido em raz o da presen a das instru es com autocl ticos A possibilidade dessa ocorr ncia levou a op o de deixar apenas as 30 casas do bruxo uma vez que elas descreviam conting ncias de controle aversivo relacionadas ao consumo de pouca variedade alimentar autocl ti
70. do conduzidas Borloti Valentim Cunha amp Nunes 2011 Canto amp Zacarias 2009 Cezar Morais Calsa amp Romualdo 2008 Ferreira Gris Oliveira Alves Haydu Costa amp Souza 2013 Siqueira Barros Marques amp Monteiro 2011 Souza amp H bner 2010 Xander 2013 Embora o uso de jogos com fun o educativa n o seja recente Kishimoto 1999 esta ferramenta tem sido pouco explorada pelos analistas do comportamento quando se observa o n mero de publica es na rea e a quantidade de jogos desenvolvidos ou adaptados por eles Entre os estudos produzidos por analistas do comportamento com a finalidade de interven o e ou pesquisa destacam se os de Ferreira et al 2013 que usaram o jogo Senha Antoniazzi et al 2009 e Capitale Alves et al 2009 para ensino dos princ pios da an lise do comportamento o de Borloti Valentim Cunha e Nunes 2011 para ensino de estrat gias de combate dengue o de Moura 2006 com o jogo Ser Que Conhe o Voc e o de Caminha e Caminha 2010 com o Baralho das Emo es ambos elaborados para interven es terap uticas Na An lise do Comportamento h ainda jogos que foram elaborados com base nos modelos de redes relacionais e de classes de est mulos equivalentes como os de Souza 2007 que elaborou o jogo Abrakedabra 25 construindo palavras e Sudo Soares Souza e Haydu 2008 Souza e H bner 2010 que conduziram pesquisas para o ensino da habilidade de lei
71. do grupo calorias vazias A forma de apresenta o do Teste de escolhas alimentares marcar um X em um dos alimentos e a quantidade de alimentos apresentados em uma mesma folha pode ter interferido nos resultados dos participantes nesses testes Neste teste os participantes n o precisavam consumir os alimentos o que os deixava mais livres para fazerem suas escolhas e inclusive assinalar alimentos que talvez n o consumissem se isso fosse exigido Al m disso muitos est mulos apresentados em uma mesma folha podem ter fornecido aos participantes muitas op es simult neas e os ter confundido As formas empregadas para a avalia o das prefer ncias e escolhas alimentares parecem ter sido inadequadas o que dificulta a avalia o quanto ao efeito do jogo sobre as prefer ncias e escolhas alimentares Apesar dos resultados nos Testes de avalia o e escolhas alimentares e das quest es de procedimentos ambas as m es relataram que seus filhos experimentaram alimentos que nunca haviam comido antes da interven o e o fizeram sem que elas o exigissem Embora este dado tenha de ser considerado de maneira cuidadosa j que foi obtido por meio de relato verbal das m es e n o houve 65 observa o do consumo de alimentos das crian as ele aponta a possibilidade do jogo produzir mudan as nas escolhas alimentares das crian as e a necessidade de novas pesquisas que investiguem melhor esta quest o Mas se o jogo pode produziu mudan as nas
72. e alimentos que a crian a gosta de consumir Se h algum alimento que ele n o quer consumir ela o retira do prato O P1 e o P3 t m por h bito consumir bolacha recheada no caf da manh antes de chegar creche De acordo com os dados fornecidos nas entrevistas as crian as fazem sele o restritiva a alimentos em qualquer situa o e na presen a de qualquer pessoa Ainda nenhum dos participantes apresentava problemas de sa de que poderiam justificar seu padr o alimentar Fase de linha de base Na etapa O C observa o do consumo alimentar o P1 restringiu o consumo apenas ao arroz frango sem legumes ovo e frutas Com o P2 foram realizadas duas sess es de O C devido a suas faltas institui o Nesses dois dias ele consumiu todos os alimentos oferecidos como pepino tomate banana melancia arroz macarr o feij o e frango O P3 consumiu todos os alimentos do grupo verduras legumes oferecidos repolho pepino e tomate e apenas uma variedade de fruta ma deixando de consumir banana e melancia Os ovos e carnes n o foram consumidos em nenhuma ocasi o por ele e em decorr ncia disso tamb m n o houve o consumo de alimentos que vinham acompanhados de carne como por exemplo macarr o Antes da Fase de Interven o com o jogo realizaram se seis sess es da etapa E O C escolha dos alimentos por meio de figuras e observa o do consumo alimentar com o P1 oito sess es com o P2 e nove com o P3 Nessa etapa fora
73. e do grupo calorias vazias foram sorteadas 21 vezes por Pl e 16 vezes por P2 54 Testes das rela es treinadas e p s teste das rela es emergentes Ensino do procedimento de MTS e teste das rela es treinadas Ap s duas sess es de jogo realizou se o ensino do procedimento MTS seguido pelo teste das rela es treinadas Ambos os participantes aprenderam a tarefa de MTS com 100 de acerto em apenas uma sess o Quanto ao teste das rela es treinadas o Pl e o P2 n o atingiram o crit rio de 90 de escolhas compat veis com aquelas definidas pela pesquisadora Sendo assim os testes das propriedades das rela es emergentes n o foram realizados e decidiu se conduzir tr s novas partidas com o jogo com a finalidade de avaliar se um maior n mero de sess es de interven o jogo alteraria o desempenho das crian as neste teste Como n o houve altera o no desempenho dos participantes ap s as tr s novas sess es de interven o jogo 48 7 de acerto por parte do P1 e 30 7 por parte do P2 decidiu se realizar o teste das propriedades das rela es emergentes Teste das rela es emergentes O teste das rela es emergentes foi conduzido ap s oito sess es de jogo com ambos participantes Ambos os participantes apresentaram desempenho compat vel com o esperado pela pesquisadora em todas as rela es testadas A Figura 2 apresenta o desempenho dos participantes no p s teste das rela es emergentes 100 90 80 70
74. e elementar O jogo Cestinha M gica Vers o 1 e 2 O desenvolvimento de um jogo inicia se com a constru o de um prot tipo que depois de testado e avaliado vai sendo ajustado e testado novamente Esse processo c clico que se alterna entre cria o de prot tipos avalia o por meio do jogar e refinamentos permite a tomada de decis es especialmente em rela o s regras e mec nica do jogo Salen amp 26 Zimmerman 2004 constru o e aperfei oamento de um jogo realizado por meio da experi ncia que se tem com o mesmo ou seja jogando denominada por Salen e Zimmerman 2004 de design interativo Durante o processo de desenvolvimento do jogo Cestinha M gica tamb m houve a cria o de um prot tipo que foi sendo refinado medida que ele foi exposto a avalia o por meio do jogar Inicialmente criou se um jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 1 que contava com 52 casas intercaladas de maneira sucessiva e cont nua formando um caminho a ser percorrido Havia ainda 44 cartas dois pe es e um dado 150 fichas em formato de estrela duas folhas matriz As casas do jogo foram distribu das conforme descrito a seguir s 18 casas com uma figura de cesta de supermercado apresentavam se divididas em seis casas de cor laranja seis amarelas e seis azuis As 18 casas compostas por figuras de cestas de supermercado e figuras de m o s indicando gesto de positivo apresentavam se divididas em seis casas com a fi
75. e um empate o P2 e o P3 obtiveram duas vit rias e dois empates o primeiro passou a ganhar as partidas do jogo apenas a partir da quinta sess o e o segundo a partir da sexta sess o Os participantes foram submetidos s sess es de jogo de duas a tr s vezes por semana Durante as partidas o dado foi lan ado 46 vezes A Tabela 5 apresenta as rela es entre figuras de cestas e alimentos rela o AB mais e menos treinadas pelos participantes Observou se que as rela es mais treinadas pelo P1 e pelo P3 foram referentes aos legumes e s frutas e as menos treinadas as referentes aos alimentos do grupo das prote nas Com o P2 as rela es mais treinadas foram as concernentes aos alimentos dos tr s diferentes grupos alimentares e as menos treinadas as concernentes aos alimentos do grupo das frutas A 8 Uma partida se inicia quando o dado lan ado pela primeira vez e finaliza quando o dado jogado pela ltima vez antes da contagem dos pontos obtidos por cada jogador 92 rela es AC figuras de cestas e m os indicando gesto de positivo foram treinadas em m dia 33 vezes pelos participantes Em rela o s demais casas do jogo o pe o do P1 parou 16 vezes na casa da cesta m gica o do P2 22 vezes e o do P3 19 vezes Na casa da troca o pe o do P1 parou 19 vezes o do P2 e do P3 23 vezes Na casa do bruxo o pe o do P1 parou 17 vezes o do P2 19 vezes e o do P3 23 vezes Tabela 5 Rela es AB mais e menos tre
76. each new behaviors Keywords Game stimulus equivalence food choices Os jogos fazem parte da vida da crian a desde muito cedo Eles t m como caracter sticas as regras o entretenimento a divers o Broug re 1998 Kishimoto 1999 promovem a intera o social de Rose amp Gil 2003 e podem ser arranjados de forma a ensinar diferentes habilidades Apesar de serem competitivos e resultarem em um vencedor e um perdedor possuem consequ ncias naturalmente refor adoras e s o teis para informar crian a sobre as modifica es que ela pode provocar no ambiente Skinner 1968 1972 Geralmente os jogos s o planejados de forma que conting ncias de refor o estejam presentes As regras que descrevem os comportamentos a serem emitidos e as consequ ncias para esses comportamentos s o elaboradas para guiarem as a es dos jogadores aumentando a probabilidade de seus comportamentos serem refor ados de Rose amp Gil 2003 Os comportamentos podem ser refor ados por meio de consequ ncias refor adoras arbitr rias arranjadas de diversas formas no jogo como por exemplo ganhar pontos ou chances de jogar mais vezes avan ar casas do jogo etc Estas consequ ncias podem ser consideradas refor adoras uma vez que as regras podem estabelecer sua fun o Nesse sentido as regras podem funcionar como opera es estabelecedoras alterando a efetividade refor adora de est mulos descritos por elas e evocar o comportamento por elas especi
77. efa e ganhar o n mero de pontos correspondentes s cartas sorteadas As cartas de alimentos dever o ser posicionadas nas folhas matriz em frente aa cor das cestas correspondentes aos alimentos Se o pe o parar na casa de cesta de cor laranja com tr s m os com o dedo polegar virado para cima automaticamente ganhar tr s estrelas pontos do jogo Se o pe o parar na casa de cesta amarela com duas m os com o dedo polegar virado para cima ganhar duas estrelas pontos do jogo e se cair na casa de cesta azul com uma m o com o dedo polegar est virado para cima ganhar uma estrela ponto do jogo A cor dos pontos ser referente cor da cesta Se o pe o parar na casa da cesta vazia dever avan ar uma casa Se parar na casa da troca dever trocar um de seus alimentos e os pontos correspondentes por qualquer alimento do outro jogador Se parar na casa da cesta m gica o participante poder jogar mais duas vezes caso tenha folha matriz pelo menos um alimento de cada cestinha Caso contr rio deve esperar a pr xima jogada Se o pe o parar na casa do bruxo o participante dever sortear uma carta do monte de cartas do bruxo e seguir as instru es fornecidas na carta sorteada VENCEDOR vence o jogo quem tiver o maior n mero de pontos no final do mesmo independente de quem chegar ao final primeiro e se tiver na folha matriz pelo menos um alimento em cada cestinha Caso contr rio o jogador perder cinco
78. efei es e balanceamento nutricional personalizado Est tica As 51 casas do jogo est o dispostas em um tabuleiro colorido e o percurso do jogo foi desenhado com linhas sinuosas com a finalidade de dar mais dinamicidade ao jogo No tabuleiro figuras relacionadas ao contexto de alimenta o foram inseridas na tentativa de 34 tornar o tabuleiro mais atrativo para as crian as da faixa et ria que o jogo pretende abranger crian as entre 5 e 6 anos de idade A Figura 1 apresenta o jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 2 a figura do bruxo que posicionado em p sobre as casas com figuras de cestas pretas e exemplos de algumas cartas que comp em o jogo d Figura 1 Jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 2 figura do bruxo apresentada no jogo em formato tridimensional e cartas que o comp em Mec nica A Figura 2 apresenta o manual do jogo Nele est o descritas o procedimento e regras do jogo a prepara o para iniciar o jogo e como jogar e seu objetivo MANUAL DE INSTRU ES OBJETIVO Ter mais fichas quando um dos participantes chegar ao final do jogo PREPARA O PARA O JOGO abra o tabuleiro e distribua em frente ao mesmo as cartas referentes aos alimentos da seguinte forma junte todas as cartas que possuem as mesmas cores de cestas de supermercado Distribua em tr s montes um dos quais o das cartas de cestas de cor laranja um das cestas amarelas e um outro de cestas azuis e embaralhe a
79. egam o procedimento de escolha de acordo com o modelo Matching to Sample MTS para o ensino de rela es entre est mulos Nesse procedimento um est mulo modelo e g Al apresentado e ap s uma resposta de observa o s o apresentados no m nimo dois est mulos compara o e g Bl e B2 A escolha por um deles por exemplo de B1 seguida pela libera o de consequ ncias sons fichas etc e a escolha de B2 n o Sidman e Tailby 1982 desenvolveram testes adicionais que avaliaram as propriedades matem ticas definidoras da equival ncia reflexividade simetria e transitividade A propriedade de reflexividade implica a rela o de igualdade que os est mulos de uma classe t m entre si e g A1A1 BIBI e C1C1 a simetria refere se reversibilidade funcional da discrimina o condicional i e se foi ensinado que dado Al escolher B1 ent o a rela o dado B1 escolher Al deve emergir Finalmente na transitividade s o necess rios treinos anteriores dado Al escolher B1 e dado Al escolher C1 Se o indiv duo dado B1 escolher C1 sem treino adicional a propriedade de transitividade demonstrada De acordo com Sidman e Tailby 1982 resultados positivos nos testes dessas propriedades das rela es emergentes indicam que os 42 treinos conduzidos geraram classes de equival ncia ou seja que os est mulos relacionados nos testes s o substitu veis entre si Uma das vantagens da util
80. er apenas dois tipos de alimentos como prejudiciais e favorecido a emiss o de respostas dos participantes de selecionar maior variedade de alimentos tanto no jogo como nas refei es Uma pesquisa conduzida por Baptistussi 2009 mostrou que instru es com autocl ticos produziram mudan a na escolha de alimentos entre diferentes grupos alimentares Apesar da redu o das cartas com senten as com operantes verbais autocl ticos em rela o ao jogo Cestinha M gica Vers o 1 Panosso amp Souza Artigo 2 em ambas as pesquisas os participantes consumiram alimentos que n o tinham por h bito consumir Por fim outro aspecto que deve ser apontado que embora n o tenha sido planejado refor ar as verbaliza es dos participantes relacionadas ao consumo de alimentos a an lise das verbaliza es da pesquisadora durante as sess es de jogo mostraram que isso ocorreu As consequ ncias refor adoras verbais emitidas pela pesquisadora foram muito bem Parab ns legal Para o P1 foram refor adas duas verbaliza es uma referente aos alimentos que ele disse ter consumido no almo o e outra relacionada escolha da figura de uma fruta no momento do jogo Para o P2 apenas uma de suas verbaliza es relacionadas ao consumo de alimentos foi refor ada e para o P3 tr s As verbaliza es dos participantes relacionavam se a alimentos que j consumiam ou n o antes da interven o Apesar do 103 refor o de algumas
81. er contribu do para a diferen a de desempenho entre eles Este aspecto tamb m foi observado por Azevedo 2012 Outro aspecto relaciona se diferen a entre a situa o de treino no qual se usou o tabuleiro e a de testes durante os quais foi usado um computador No computador apresentaram se blocos de tentativas seguidos da retirada dos est mulos da tela A quantidade de tentativas e sua repeti o diferiam das caracter sticas divertida e motivadora do jogo educativo As frequentes queixas e recusas em realizar os testes principalmente as do P2 e do P3 e os frequentes pedidos para retornar sala de aula ou s atividades que estavam sendo realizadas fortalecem esta hip tese importante lembrar ainda que os participantes deste estudo eram mais jovens que os participantes da pesquisa de Panosso e Souza Artigo 2 Cansa o pela repeti o da tarefa em raz o do alto n mero de tentativas apresentadas pelos 98 testes tamb m foi observado nos participantes da pesquisa conduzida por Straatmam 2008 Ressalta se que durante as sess es de interven o jogo n o se observaram comportamentos semelhantes No tocante aos resultados da sele o dos alimentos para consumo observou se que o P1 consumiu maior variedade de verduras legumes prote nas latic nios e gr os quando se comparam entre si a Fase de linha de base e a da interven o Apenas a qualidade e quantidade do consumo das verduras legumes se manteve na Fase de p s
82. ertas Nessa entrevista havia perguntas referentes aos dados de identifica o do participante composi o familiar dados sobre hist rico de sa de f sica dados sobre a sua rotina e consumo alimentares hor rios e tipos de refei es pessoas envolvidas nas situa es de alimenta o e consequ ncias diante da recusa de consumo dos alimentos oferecidos Folha de registro das refei es Ap s a entrevista foi entregue aos respons veis uma tabela na qual deveriam ser registradas durante tr s dias todas as refei es realizadas pelo participante especificando se hor rio alimentos dispon veis alimentos consumidos quantidade e pessoas que realizaram a refei o com o participante Folha para a avalia o dos alimentos Esta folha continha 30 figuras de alimentos os mesmos contidos no jogo pertencentes aos grupos das verduras legumes e frutas gr os e calorias vazias As figuras foram apresentadas no lado esquerdo da folha em disposi o vertical Ao lado de cada figura havia tr s par nteses e acima de cada um deles uma figura esquem tica smile de um rosto com a boca virada para cima sorrindo um rosto com express o neutra e outro com a boca virada para baixo Estas figuras esquem ticas indicavam gostar daquele alimento gostar parcialmente do alimento e n o gostar respectivamente Folha para as escolhas alimentares Nesta folha do lado esquerdo foram apresentadas as figuras dos alimentos que seriam utilizados no j
83. es refrigerante e doces em geral Citar qual is alimento s Qual a frequ ncia de consumo anterior e qual a atual diminuiu a quantidade do consumo de guloseimas ex cachorro quente hamb rguer pizza batata frita sorvete bolachas doces refrigerante e doces em geral Citar qual is alimento s Qual a quantidade de consumo anterior e qual a atual aumentou a frequ ncia do consumo de um ou alguns alimento s que a crian a j tinha o h bito de consumir Cite qual is alimento s Qual a frequ ncia de consumo anterior e qual a atual diminuiu a frequ ncia do consumo de um ou alguns alimento s que a crian a consumia diferente do que j foi citado por voc em outra s quest o es Cite qual is alimento s Qual a frequ ncia de consumo anterior e qual a atual aumentou a quantidade no consumo de um ou alguns alimento s que a crian a j consumia Cite qual is alimento s Qual a quantidade de consumo anterior e qual a atual diminuiu a quantidade no consumo de um ou alguns alimento s que a crian a j consumia diferente do que j foi citado por voc em outra s quest o es Cite qual is alimento s Qual a quantidade de consumo anterior e qual a atual
84. escolhas dos alimentos para consumo como explic las a partir das caracter sticas do jogo O jogo empregou consequ ncias refor adoras espec ficas diferentes quantidades de pontos para a sele o de alimentos de diferentes grupos alimentares Os alimentos saud veis no jogo valiam mais pontos que os alimentos do grupo dos gr os e os alimentos deste grupo valiam mais pontos que os do grupo calorias vazias Portanto o jogo ensinava aos participantes a rela o mais que De acordo com a Teoria dos Quadros Relacionais de Hayes os est mulos podem relacionar se por meio de um quadro relacional de compara o que envolve o responder a eventos em termos quantitativo ou qualitativo ao longo de uma dimens o espec fica Igvarsson amp Morris 2004 Como o jogo apresentou consequ ncias refor adoras espec ficas relacionadas quantidade de pontos apesar de n o ter sido testado o conhecimento dos participantes no que diz respeito ao conceito maior que em rela o aos n meros de pontos tr s dois e um poss vel que em raz o de uma hist ria pr experimental os participantes tenham estabelecido esta rela o de compara o Esta hip tese fortalecida a partir da identifica o dos participantes de que determinado alimento valia mais pontos do que outro Portanto o jogo pode ter promovido a emerg ncia de outras rela es derivadas al m das rela es de equival ncia como a rela o de compara o Galiz
85. eventos contents CADERNO pdf em 26 de junho de 2013 Skinner B F 1978 O Comportamento Verbal M P Villalobos Trad S o Paulo Cultrix Obra original publicada em 1957 Smeets P M amp Barnes Holmes D 2003 Children s emergent preferences for soft drinks Stimulus equivalence and transfer Journal of Economic Psychology 24 603 618 Souza S R amp H bner M M C 2010 Efeitos de um jogo de tabuleiro educativo na aquisi o de leitura e escrita Acta Comportamentalia 18 215 242 Steele D L amp Hayes S C 1991 Stimulus equivalence and arbitrarily applicable relational responding Journal of the Experimental Analysis of Behavior 56 519 555 Straatmann G 2008 A utiliza o do paradigma de equival ncia de est mulos para modificar a prefer ncia alimentar Disserta o de Mestrado Retirado de www teses usp br teses disponiveis 59 59134 tde 12052009 141159 publico STRAATMANN pdf Viana R 2006 Rela es emergentes e comportamento alimentar uma investiga o pelo m todo de escolha de acordo com o modelo Disserta o de Mestrado Retirado de http www sapientia pucsp br tde busca arquivo php codArquivo 3942 World Health Organization 2012 Recuperado de http www who int en 108 Xander P 2013 Dimdim negociando amp brincando no ensino de habilidades monet rias a pr escolares Disserta o de Mestrado n o publicada Mestrado em An lise do Comportament
86. ficado Albuquerque 23 2001 Um exemplo de regras como opera es estabelecedoras motivadora seria o daquele jogo cujas regras informam aos jogadores que quanto mais pontos eles ganharem maior ser sua probabilidade de ganhar a partida Assim os pontos objetos anteriormente neutros adquirem a fun o refor adora e os jogadores realizam jogadas que permitam sua aquisi o Todas estas caracter sticas do jogo aumentam a probabilidade do engajamento do jogador na atividade reafirmando sua fun o motivadora Al m do aspecto motivacional os jogos podem ser planejados de forma a proporcionar conting ncias de aprendizagem De maneira similar ao que de Rose e Gil 2003 afirmam sobre o brincar o jogar tamb m pode fornecer oportunidades para modelar diferenciar e refinar habilidades ensinando novos comportamentos Os jogos que apresentam essa fun o educativa possuem um objetivo did tico expl cito e podem ser adotados ou adaptados para melhorar apoiar ou promover os processos de aprendizagem em um contexto formal ou informal Como qualquer outro recurso did tico e metodol gico devem possuir objetivos definidos coer ncia nas estrat gias utilizadas e devem favorecer o aprendizado Dondi amp Moretti 2007 Aliado a estes aspectos ao se elaborar jogos ressalta se a import ncia de se considerar algumas qualidades e elementos para a sua composi o Al m das qualidades citadas anteriormente como ter objetivos e regras os jo
87. foods which they did not use to increasing the variety of food selection and consumption of a same food group The procedural variables that interfere in the formation of equivalence classes and the variables of the game which helped the participants to increase the variety of food selection and consumption are discussed Keywords board game food consumption stimulus equivalence 75 O comportamento alimentar ocupa um papel central na preven o e no tratamento de doen as uma vez que o excesso ou a car ncia de determinados nutrientes pode gerar problemas de sa de De acordo com a World Health Organization WHO 2012 uma dieta pouco saud vel um dos principais fatores de risco para uma s rie de doen as cr nicas como as doen as cardiovasculares o c ncer o diabetes a obesidade etc Recomenda es gerais para uma dieta saud vel s o comer mais frutas legumes leguminosas nozes e gr os e reduzir o sal o a car e as gorduras Comer uma variedade de alimentos essencial para a aquisi o de macronutrientes e micronutrientes necess rios ao organismo Nicklaus 2006 A diversidade diet tica que fundamenta o conceito de alimenta o saud vel pressup e que todos os grupos de alimentos devam compor a dieta di ria Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro 2006 Todavia muitas vezes as escolhas alimentares na inf ncia s o muito seletivas com quantidades elevadas de carboidrato a car gordura e sal e baixo co
88. ga 04 Resumo ERRAR Roo VU SERENO DER REED DRESS E EU RR DR RR 05 Abstract inen RR RR RN RR ASR ND UR SANDRA RN aas 05 JENERO L lerto qd Dad E a na DA alan 06 Oj zo C stinbha M gica Vers o 162 A e 09 Dimens es de ensino o que e como o jogo ensina sssseessssesssressersseesseresseressressees 20 RETETCNCIAS quis Ras CORO E Rg cu a A aU A E 25 ARTIGO 2 pages a da Gabi Dad CA ga a 30 RESUMO apos adianta S ia USl pera fa una T ETS 31 Pa DIA q 64 DAMIAN RR RR R RPE RED RED RPPN PER e ARNO ORE RR PS RR DDR RS NERO 31 iojneo uti foz 0 Orsa DE RED DR RP ADE ERRO POR RD OR DRE RR AR RR RR es 32 AAO CO eE EE 35 Participate Sse oe a aa A E AE 35 Localiesris innne a a a E Eae asiaa 35 Materias e CQUIpamentos merna a EE E E E 35 Roteiro de entrevista com os respons veis sseesseeeesseesseeeseesseresseessstessresseessee 36 Folha de resistro d s TOTCIC ES menais dade a a 36 Folha para a avalia o dos alimentos ssssessenssensseeesseessseessressersseesssressseesseeso 36 Folha para as escolhas alimentares ssesesseeeseeeeeseessessseeeseressseessesseesseessseesssres 36 J go de Fab leitO es of sapata po ae Eras ig Er R 37 Procedimento seiniin nenesa a AD RU RR RODE RE SOR PR 40 RESUlLadoS a sita dedo ara Ca Cena a DR DS ni nata js 43 EXISCUSS O a a a a E UEL TE SAD cual da es SS aa ld raca Saia ae 50 ROLCrCINCIAS co ires seeno iE Tio AO Sia as a TD a Eu RAT ps 56 INIPOdU O asuassadar ipa a a RESSALTO L S
89. gem o consumo de alimentos considerados saud veis Em raz o dos resultados obtidos nessa pesquisa a qual empregou a vers o 1 do jogo para coleta de dados o jogo foi modificado resultando em uma nova vers o Cestinha M gica Vers o 2 apresentado pelo Artigo 1 como Nota T cnica Com as modifica es do jogo uma nova pesquisa foi realizada Esta pesquisa descrita no Artigo 3 teve como objetivo a investigar os efeitos da participa o no jogo Vers o 2 sobre a forma o de classes de equival ncia e sobre as respostas de sele o de alimentos de diferentes grupos alimentares para o consumo Este trabalho foi elaborado de acordo com as novas exig ncias do Programa de Mestrado em An lise do Comportamento que pressup e a apresenta o da disserta o em formato de artigo em vista futuras publica es 20 21 Artigo 1 Nota T cnica Escolhas Alimentares Jogo de tabuleiro Cestinha M gica Mariana Gomide Panosso e Silvia Regina de Souza Arrabal Gil Universidade Estadual de Londrina Resumo Os jogos fazem parte da vida da crian a desde muito cedo Al m de se apresentarem como um recurso motivacional os jogos podem ser planejados de forma a proporcionar conting ncias de aprendizagem fornecendo oportunidades para modelar diferenciar e refinar habilidades ensinando novos comportamentos Em raz o disso jogos educativos t m sido elaborados para ensinar diferentes habilidades Esta nota t cnica tem por finalida
90. gos devem ser arranjados a fim de promoverem situa es de conflitos e desafios promoverem a possibilidade de ganhar ou perder e favorecerem a interatividade Schell 2008 Todas estas qualidades contribuiriam para o arranjo de conting ncias motivadoras e educativas Ao elaborar jogos h ainda de se considerar elementos essenciais para o seu arranjo compostos pela chamada t trade elementar A t trade elementar assim denominada por possuir quatro elementos que evidenciam o funcionamento o contexto a composi o e a apar ncia do jogo S o eles mec nica enredo 24 tecnologia e est tica A Mec nica refere se ao procedimento e s regras do jogo As regras s o a parte mais fundamental da mec nica pois elas definem o espa o os objetos as a es as consequ ncias destas a es e os objetivos A tecnologia relaciona se infraestrutura e ferramentas ou seja o material usado para confeccionar o jogo por exemplo tabuleiro tiras de papel fichas dados O enredo refere se sequ ncia de eventos que se desdobra no jogo S o as caracter sticas reais no mundo criado pelo jogo e por fim a est tica que demonstra por meio da apar ncia cheiros sons sabores e sensa es o enredo que foi criado por meio do jogo Schell 2008 Em vista da possibilidade de se produzir jogos com caracter sticas motivacionais e educativas pesquisas que t m elaborado jogos com a finalidade de ensinar diferentes repert rios t m si
91. guir regras similares foi punido 101 Albuquerque amp Paracampo 2010 p 263 A instru o da casa da cesta m gica a qual apresentava uma descri o de consequ ncia refor adora da sele o de variedade alimentar tamb m pode ter sido seguida devido a uma hist ria de refor o para o seguimento de instru es As instru es do jogo podem ter ensinado os participantes a selecionar variedade de alimentos isto alimentos de todos os grupos alimentares Para as escolhas em ambiente natural nenhuma instru o ou consequ ncias era fornecida Contudo poss vel que quando a pesquisadora ou auxiliar de pesquisa apresentava as figuras dos alimentos aos participantes para que escolhessem o que iriam consumir na refei o eles possam por generaliza o de est mulos ter apresentado respostas de selecionar variedade alimentar pois as figuras dos alimentos eram as mesmas do jogo Ainda a presen a da pesquisadora ou da auxiliar de pesquisa no momento da sele o dos alimentos por meio das figuras e no momento da refei o pode ter interferido na escolha e consumo dos alimentos A presen a da pesquisadora e auxiliar nessas condi es pode ter funcionado como um est mulo discriminativo para o seguimento de regras Hiibner Austin amp Miguel 2008 No entanto de acordo com o relato dos respons veis os participantes continuaram consumindo grande parte dos alimentos em casa na aus ncia da pesquisadora ou auxiliar da
92. gura de uma cesta de cor laranja e logo acima tr s figuras de m os com o dedo polegar apontado para cima indicando gesto de positivo seis casas com a figura de uma cesta de cor amarela e logo acima duas figuras de m os com dedo polegar apontado para cima e seis casas com a figura de uma cesta de cor azul e logo acima uma figura de uma m o com dedo polegar apontado para cima Quanto mais m os indicando positivo maior era a atribui o positiva ao alimento relacionado cor da cesta Havia ainda 14 casas distribu das em quatro casas do bruxo tr s da cesta vazia tr s do lanche da escola tr s da troca uma da cesta m gica Cada uma dessas casas possu a uma instru o diferente Tamb m fizeram parte do jogo 44 cartas As cartas eram divididas em tr s grupos alimentares verduras legumes frutas gr os e calorias vazias Cada grupo de cartas era composto por 12 cartas sendo 10 cartas referentes a figuras de alimentos e duas com 27 senten as que descreviam comportamentos referentes s escolhas de alimentos e autocl ticos relacionados s escolhas alimentares Se a figura do alimento escolhido fosse verdura legumes frutas ou gr os os participantes ganhariam 4 e 3 pontos respectivamente Se a escolha fosse por uma figura do grupo de alimentos calorias vazias havia puni es como ficar rodada sem jogar ou perder pontos As demais cartas do jogo apresentavam se conforme descrito a segui
93. ha decis o Agrade o imensamente aos meus pais pois nesses dois anos de curso a dedica o a persist ncia e o exerc cio da toler ncia s foram poss veis por ter voc s ao meu lado Obrigada pelo carinho e paci ncia Agrade o ao meu cunhado Ricardo pela troca de experi ncias sobre a vida acad mica mestrado doutorado Agrade o minha orientadora Silvia Souza por me acompanhar nestes 2 anos de pesquisa pela aten o dispensada e os feedbacks Foi um prazer trabalhar com voc Agrade o aos Prof Doutores Elizeu Borloti e Ver nica Haydu pelas generosas contribui es em minha banca de qualifica o e agora de defesa nutricionista Nat lia pela aten o e pelas orienta es Agrade o Prof Maura G ngora pela oportunidade de ter sido sua aluna em seu ltimo ano no mestrado Foi um privil gio assistir a suas bel ssimas aulas Gabriele Gris pela cuidadosa colabora o na coleta de dados e descri o dos resultados do Artigo 3 10 coordena o e aos colaboradores da institui o onde foi realizada a pesquisa e s crian as participantes e seus respons veis por terem me recebido e acreditado neste projeto CAPES pelo apoio financeiro o qual me auxiliou a me dedicar exclusivamente ao mestrado 11 PANOSSO Mariana Gomide Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre o comportamento alimentar 2013 123 f Disserta o de Mestrado Mestrado em An lise do Comportamento Universid
94. ia alimentar Disserta o de Mestrado Retirado de www teses usp br teses disponiveis 59 59134 tde 12052009 141159 publico STRAATMANN pdf Sudo C H Soares P G Souza S R amp Haydu V B 2008 Equival ncia de est mulos e uso de jogos para ensinar leitura e escrita Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 10 2 223 238 Souza S R amp H bner M M C 2010 Efeitos de um jogo de tabuleiro educativo na aquisi o de leitura e escrita Acta Comportamentalia 18 215 242 12 Xander P 2013 Dimdim negociando amp brincando no ensino de habilidades monet rias a pr escolares Disserta o de Mestrado n o publicada Mestrado em An lise do Comportamento Universidade Estadual de Londrina Londrina Paran Brasil Viana R 2006 Rela es emergentes e comportamento alimentar uma investiga o pelo m todo de escolha de acordo com o modelo Disserta o de Mestrado Retirado de http www sapientia pucsp br tde_busca arquivo php codArquivo 3942 World Health Organization 2012 Recuperado de http www who int en Zaine I 2011 Discrimina es simples e refor amento espec fico e diferencial para cada classe no ensino de leitura a indiv duos com atraso no desenvolvimento Disserta o de Mestrado Retirado de http www ppgpsi ufscar br corpo discente todas dissertacoes dissisabela zaine 13 Artigo 3 Efeitos de um jogo de tabuleiro sobre
95. ia de est mulos sobre as escolhas alimentares em crian as realizada na escola onde seu filho estuda O objetivo da pesquisa investigar quais os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro nas respostas de escolhas alimentares de crian as que fazem restri o do consumo de alimentos saud veis por meio de um teste de m ltipla escolha A sua participa o muito importante e ela se daria da seguinte forma Inicialmente ser investigado os h bitos alimentares da crian a por meio de uma entrevista com os pais e de um registro durante uma semana do seu consumo alimentar Em seguida na interven o com a crian a ser apresentado um teste de m ltipla escolha com figuras de alimentos diante das quais ela dever assinalar aquelas que gosta gosta parcialmente e n o gosta Posteriormente um jogo de tabuleiro elaborado pela pesquisadora ser usado para trabalhar escolhas alimentares Ser o realizadas seis sess es de jogo Entre as sess es de jogo testes com figuras ser o realizados por meio de um computador para avaliar o aprendizado das rela es trabalhadas no jogo Por fim ser apresentado novamente o teste de m ltipla escolha com figuras de alimentos Todas as sess es ser o filmadas Gostar amos de esclarecer que sua participa o totalmente volunt ria podendo voc e ou seu filho a recusar se a participar ou mesmo desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer nus ou preju zo sua pessoa
96. iativa Dispon vel em http www terapiacriativa com br produtos asp produto 169 Acesso em 14 de setembro de 2012 Passos M L R F 2003 A an lise funcional do comportamento verbal em Verbal Behavior 1957 de B F Skinner Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 5 2 195 213 Pel ez M amp Moreno R 1998 A Taxionomy of rules and their correspondence to rule governed behavior Mexican Journal of Behavior Analysis 24 2 197 214 Pilgrim C Jackson J amp Galizio M 2000 Acquisition of arbitrary conditional discriminations by young normally developing children Journal of the Experimental Analysis of Behavior 73 111 193 Salen K amp Zimmerman E 2004 Rules of play Game design fundamentals Massachusetts London England The MIT Press Cambridge Schell J 2008 The art of game design A book of lenses Burlington MA Morgan Kaufmann publishers Sdoukos S S Pellizzetti G B de F R Ruas T V Xander P Souza S R amp Haydu V B 2010 Desenvolvimento de um jogo de tabuleiro para o ensino de manejo de dinheiro com base em rela es de est mulos equivalentes Resumo Resumos de Comunica o Cient fica XL Reuni o Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia p 1 Curitiba SBP Sidman M amp Tailby W 1982 Conditional discrimination vs Matching to Sample An expansion of the testing paradigm Journal of the Experimental of Behavior 37 5 22 Sidman M
97. ibilidade do uso de jogos como ferramenta para o ensino em pesquisas dessa natureza O modelo de equival ncia de est mulos tem sido empregado ainda em pesquisas interessadas em escolhas alimentares Barnes Holmes Keane Barnes amp Smeets 2000 Cardoso 2007 Smeets amp Barnes Holmes 2003 Straatmann 2008 Viana 2006 Os resultados dessas pesquisas mostram que a maioria dos participantes formou classes de 43 equival ncia quando figuras de alimentos foram empregadas como est mulos independente do IMC ndice de massa corp rea dos participantes Essas pesquisas t m sido conduzidas em raz o de o comportamento alimentar ocupar um papel central na preven o e no tratamento de doen as j que o excesso ou a car ncia de determinados nutrientes pode gerar problemas de sa de De acordo com a World Health Organization WHO 2012 uma dieta pouco saud vel um dos principais fatores de risco para uma s rie de doen as cr nicas como as doen as cardiovasculares o c ncer o diabetes a obesidade etc Recomenda es espec ficas para uma dieta saud vel s o comer mais frutas legumes leguminosas nozes e gr os reduzindo o sal o a car e as gorduras Pessoas que realizam escolhas variadas t m uma dieta de melhor qualidade Nicklaus 2009 Apesar das orienta es espec ficas para compor uma dieta saud vel muitas das escolhas alimentares na inf ncia convergem para alimentos com quantidades elevadas de carboidrato
98. ice C Folha de Registro das Refei es 124 Por favor durante tr s dias consecutivos registre as refei es realizadas pela crian a preenchendo adequadamente cada campo especificado na tabela abaixo muito importante que a oferta de alimentos nas refei es siga a rotina normal da casa sem que ocorram altera es Data Refei o Alimentos Alimentos Quantidade Pessoas que dispon veis na consumidos pela realizaram a refei o refei o crian a com a crian a 125 Ap ndice D Folha para a avalia o dos alimentos E LA E 4 Gy da 126 Ap ndice E Folha para as escolhas alimentares drFACIVVOOLN LI O 127 128 129 Ap ndice F Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE referente ao Artigo 2 Os efeitos do uso de um jogo baseado no modelo de equival ncia de est mulos sobre as escolhas alimentares em crian as Prezado a Senhor a Gostar amos de convidar seu filho a a participar da pesquisa Os efeitos do uso de um jogo baseado no modelo de equival nc
99. inadas pelos participantes Part Rela es AB No de vezes que a Rela es AB No de vezes que a mais treinadas rela o foi menos treinadas rela o foi treinada treinada P1 Cesta laranja abacaxi 9 Cesta azul queijo 3 Cesta laranja br colis 7 Cesta azul feij o 3 Cesta azul frango 3 P2 Cesta laranja alface 10 Cesta laranja ma 2 Cesta amarela batata 8 Cesta laranja tomate 2 Cesta azul queijo 8 Cesta azul requeij o 2 P3 Cesta laranja br colis 10 Cesta azul carne 2 Cesta laranja tomate 9 Cesta azul queijo 3 Cesta azul iogurte 9 Cesta azul requeij o 3 Cesta laranja banana 3 Ensino do procedimento de MTS e Teste das rela es emergentes O P1 e o P2 atingiram o crit rio de acerto na primeira sess o de ensino do procedimento de MTS e o P3 na segunda Em rela o aos testes a Figura 3 apresenta os resultados obtidos pelos participantes nos testes de simetria e equival ncia realizados ao longo das sess es Como os participantes atingiram o crit rio de acerto logo na primeira sess o do teste de reflexividade os resultados n o s o apresentados na figura O P2 e o P3 n o apresentaram a emerg ncia das rela es BA e CA simetria e em consequ ncia disso n o realizaram os demais testes 93 m q q N OBA E ECA E N S N BBC 5 N S N OCB N Sess es P2 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 P3 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 OBA BCA
100. io 2003 Steele amp Hayes 1991 No contexto do jogo tr s pontos um refor ador de maior magnitude quando comparado dois pontos e esse maior que um ponto Como os alimentos estavam em uma rela o de equival ncia com determinadas quantidades de pontos eles podem ter adquirido a 66 mesma fun o refor adora dos pontos Ainda de maneira similar forma o do quadro relacional de compara o estabelecido entre os pontos poss vel que os alimentos tamb m tenham estabelecido esta rela o entre si e consequentemente os alimentos do grupo das verduras legumes frutas podem ter adquirido uma fun o refor adora de maior magnitude quando comparados com os alimentos do grupo dos gr os e estes maior que os alimentos do grupo das calorias vazias Assim os pontos podem ter transformado a fun o dos alimentos Outro aspecto que deve ser considerado no jogo o uso de instru es com operantes verbais autocl ticos Todas as cartas com instru es impressas continham operantes verbais autocl ticos O autocl tico um comportamento verbal que comenta ou qualifica outras partes deste comportamento ao descrever sua for a ao apontar as circunst ncias que o controlam e ao negar informa es que vem em seguida Skinner 1957 1978 Outro elemento que pode exercer a fun o de autocl tico s o os pontos de exclama o que t m a fun o de ampliar esclarecer e modificar o efeito sobre o leitor ao corresponde
101. io da Sa de do Governo Brasileiro Portal da sa de 2006 Pol tica Nacional de Promo o da Sa de Recuperado em 0l de julho de 2013 de http portal saude gov br portal arquivos pdf pactovolume7 pdf Nicklaus S 2006 Workshop summary understanding the development of food preferences early in life Focus on follow up studies Food Qualityand Preference 17 635 639 Passos M L R F 2003 A an lise funcional do comportamento verbal em Verbal Behavior 1957 de B F Skinner Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 5 2 195 213 Porto A R 2007 Forma o de Classes de Equival ncia Atrav s de Refor amento Espec fico em Crian as com Dificuldades de Aprendizagem Disserta o de Mestrado Retirado de http www ufpa br ppstpc dmdocuments MESTRADO Allanna2007 pdf 107 Sidman M amp Tailby W 1982 Conditional discrimination vs Matching to Sample An expansion of the testing paradigm Journal of the Experimental of Behavior 37 5 22 Sidman M 1994 Equivalence Relations and Behavior a Research Story Boston MA Authors Cooperative Siqueira E S Barros S E amp Marques B L amp Monteiro C D 2011 Um jogo com reconhecedor de voz para o ensino de crian as com dificuldade de aprendizagem em leitura e escrita In XXXI Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o Anais CSBC 2011 1 1279 1292 Natal Recuperado a partir de http www dimap ufrn br csbc201 1 anais
102. itivo trabalhadas Tabela 2 Rela es mais e menos trabalhadas por cada participante e a frequ ncia com que cada participante foi exposto a ela P1 P2 Rela o AB Frequ ncia Rela o AB Frequ ncia Mais Cesta laranja melancia 6 Cesta laranja melancia 6 trabalhadas Cesta laranja laranja 6 Cesta laranja uva 7 Cesta laranja mam o 5 Cesta laranja ma 7 Cesta amarela arroz branco 5 Cesta laranja cenoura Menos Cesta laranja berinjela 0 Cesta amarela batata 0 trabalhadas Cesta amarela batata 0 Cesta azul pizza 0 Cesta amarela arroz integral 0 Cesta azul pizza 0 Cesta azul cachorro quente 0 Rela o AC Frequ ncia Rela o AC Frequ ncia Mais Cesta laranja tr s m os 29 Cesta laranja tr s m os 24 trabalhadas Cesta amarela duas m os 20 Cestaamarela duas m os 20 Cesta azul uma m o 21 Cesta azul uma m o 19 Observa se que entre as rela es AB a cesta laranja e os alimentos saud veis foram as mais treinadas pelos participantes e entre as rela es AC foi a rela o entre a cesta laranja e tr s m os indicando gesto de positivo Em rela o s cartas que apresentavam instru es como as cartas dos grupos alimentares e do bruxo o P1 sorteou cinco vezes cartas do grupo de alimentos das verduras legumes frutas contendo senten as que consequenciavam positivamente comportamentos referentes s escolhas de alimentos deste grupo enquanto que o P2 sorteou as mesmas cartas apenas uma vez As cartas do bruxo mau
103. ivas foram apresentadas de forma rand mica O crit rio para determinar a ocorr ncia do aprendizado da tarefa e para passar etapa seguinte foi de 100 de escolhas compat veis com aquelas definidas pela pesquisadora nas tentativas sem consequ ncia Etapa 5 Teste treinadas Teste das das emergentes rela es rela es Realizado ap s a segunda e a quinta sess es de jogo A apresenta o do teste foi semelhante apresenta o do ensino do procedimento de Matching to Sample ocasi o em que foi dada a seguinte instru o Por favor olhe para a figura que est na parte de cima da tela e escolha uma das tr s que est o abaixo e aponte com o dedo Fa a isso em todas as atividades at o final Agora n o direi se voc acertou ou errou Pode come ar N mero de tentativas rela o AB 30 tentativas e rela o AC 9 As tentativas foram apresentadas de forma rand mica O crit rio para determinar se as rela es treinadas foram bem estabelecidas era fazer 90 das escolhas compat veis com aquelas definidas pela pesquisadora caso contr rio o participante deveria retornar s sess es de interven o Nenhuma consequ ncia foi fornecida Realizado com o Pl e o P2 ap s oito sess es com o jogo A instru o fornecida para a realiza o destes testes foi a mesma do teste das rela es treinadas N mero de tentativas Teste de reflexividade AA BB CC 48 tentativas nove da rela o
104. iza o do modelo de equival ncia de est mulos que a forma o de classes de est mulos equivalentes permite a efici ncia e efic cia no processo de ensino e aprendizagem uma vez que o ensino de algumas rela es pode produzir a emerg ncia de outras que n o foram diretamente ensinadas Sidman 1982 1994 Os estudos conduzidos nessa rea geralmente empregam softwares ou cart es como ferramenta para o ensino das rela es Apesar das importantes contribui es trazidas pelos estudos na rea de equival ncia de est mulos que fizeram uso de softwares ou cart es para o ensino o grande n mero de tentativas de uma mesma rela o pode cansar os participantes e leva los a desistir em participar do experimento Souza amp Hiibner 2010 Ressalta se ainda que em muitos estudos participam crian as em idade pr escolar ou muito jovens o que justificaria a necessidade de investigar novas tecnologias para o ensino sendo os jogos uma possibilidade interessante Elaborar novas tecnologias para o ensino de rela es tem sido o foco de alguns estudos na rea de equival ncia de est mulos Esses estudos t m empregado jogos para o ensino de habilidades envolvidas nos comportamentos de ler e escrever Siqueira Barros Marques amp Monteiro 2011 Souza amp Hiibner 2010 Sudo Soares Souza amp Haydu 2008 e ensino de habilidades monet rias Sdoukos Pellizzetti Ruas Xander Souza amp Haydu 2010 Xander 2013 indicando a poss
105. lguma altera o na rotina alimentar da crian a em rela o ao local hor rio ou pessoas que participam das refei es N o Se sim especifique a mudan a 5 No ltimo m s a crian a teve algum problema de sa de que possa ter interferido em seu apetite N o Se sim especifique a mudan a 6 No ltimo m s houve alguma recomenda o m dica ou de algum profissional da sa de para mudan a de alimenta o ou in cio de algum medicamento de uso cont nuo N o Se sim especifique a mudan a 7 Ap s o in cio da interven o com o Jogo de tabuleiro voc notou alguma diferen a no comportamento alimentar de seu filho a sim n o 8 Se voc observou alguma modifica o no comportamento alimentar da crian a ap s o in cio da interven o com o jogo leia as op es abaixo e assinale aquela s a s mudan a s que foram observada s por voc 137 a crian a passou a comer com mais frequ ncia os alimento s que dificilmente consumia antes Citar quais alimentos Qual a frequ ncia de consumo anterior e qual a atual a crian a aceitou experimentar alimento s que se recusava a consumir Citar qual is alimento s Quantidade de vezes em que experimentou um vez de duas quatro vezes acima de cinco vezes diminuiu a frequ ncia do consumo de guloseimas ex cachorro quente hamb rguer pizza batata frita sorvete bolachas doc
106. limentos dos grupos das verduras legumes e das prote nas latic nios nesta fase As Tabelas 2 3 e 4 apresentam os alimentos consumidos pelos participantes na Fase de Interven o e P s interven o Ap ndice A Artigo 3 Na Tabela 6 confrontam se a variedade de alimentos consumidos pelos participantes e a variedade de alimentos oferecidos referentes a cada grupo alimentar na Fase de Linha de Base Interven o e P s interven o Destaca se que com a finalidade de compara o foram considerados na tabela apenas os alimentos oferecidos na Fase de linha de base Alimentos que n o foram apresentados nessa fase n o foram inclu dos no c lculo nas demais fases interven o e p s interven o Tabela 6 Variedade de alimentos consumidos confrontada com variedade de alimentos oferecidos durante as refei es para cada participante Linha de Base Interven o P s interven o P1 Verduras legumes 1 4 3 4 3 4 Frutas 4 4 4 4 4 4 Gr os 1 3 3 3 2 3 Prote nas 2 5 4 5 2 4 P2 Verduras legumes 4 5 5 5 ps Frutas 4 5 4 5 Gr os 2 3 3 3 Ex Prote nas 4 5 4 5 P3 Verduras legumes 5 5 5 5 3 4 Frutas 4 5 5 5 3 3 Gr os 2 3 3 3 1 1 Prote nas 2 5 3 5 1 3 96 Durante a Fase de interven o foram oferecidos e consumidos outros alimentos que n o foram considerados nos dados da Tabela 5 Por exemplo na fase de interven o o P1 consumiu alimentos dos grupos das frutas dos gr os e das prote nas manga lasanh
107. m apresentados aos participantes os seguintes alimentos alface acelga tomate repolho pepino br colis couve flor ma abacaxi mel o e banana grupo das verduras e legumes e das frutas arroz massas e batata grupo dos gr os e frango carne vermelha ovos e feij o grupo das prote nas Os resultados 91 mostram que dos alimentos oferecidos o P1 consumiu apenas uma variedade de verduras legumes alface uma variedade de gr os arroz Dos alimentos oferecidos ao P1 citados anteriormente apenas o br colis a couve flor e a banana n o foram oferecidos a P1 O P2 consumiu pouca variedade de verduras legumes quatro das sete variedades oferecidas O P3 por sua vez consumiu todos os alimentos do grupo das verduras legumes e frutas oferecidos Os alimentos do grupo das prote nas foram consumidos com exce o das carnes e dos alimentos que eram acompanhados por ela como as massas macarr o lasanha e nhoque Ressalta se que para o P3 nas duas etapas da fase de linha de base O C e E 0 C foram oferecidos banana e ovos mas ele consumiu esses alimentos apenas na etapa E O C As Tabelas 2 3 e 4 apresentam os alimentos oferecidos e o consumo de cada participante em todas as fases da pesquisa Ap ndice A Artigo 3 Fase de interven o jogo Rela es treinadas Para cada participante realizou se uma partida de jogo por sess o Cada partida durou em m dia 30 minutos No total das partidas o Pl obteve oito vit rias
108. ma de sa de N o Sim Qual 1 2 3 Escolaridade pr escola 4 5 Qual foi a ultima vez que esteve em consulta m dica e por qual motivo H menos de um m s H menos de seis meses H menos de um ano H mais de um ano Motivo da consulta 6 Toma algum medicamento de uso cont nuo Sim Qual N o 7 Dados do n cleo familiar Grau de parentesco Sexo idade Ocupa o Das pessoas citadas acima algu m com problema s de sa de Qual is 8 A crian a frequenta algum tipo de acompanhamento especializado psic logo nutricionista endocrinologista etc 9 Qual a rotina da crian a B DADOS SOBRE A ROTINA ALIMENTAR 10 Quais s o as refei es que a crian a realiza durante o dia quando est em casa 11 Quais s o os hor rios das refei es 12 Quem compra os alimentos em casa 13 Quem prepara as refei es 14 Quem participa das refei es com a crian a 15 Quais s o os alimentos que geralmente s o servidos no caf da manh almo o e jantar 16 Quais s o os alimentos que a crian a costuma consumir em cada refei o C DADOS SOBRE O COMPORTAMENTO ALIMENTAR 17 A crian a se serve sozinha Se n o quem a ajuda Recebe ajuda m e pai irm o av funcion ria N o recebe ajuda 18 A crian a escolhe os alimentos que ser o consumidos 132 Sim N o Quem escolhe e como esta es
109. mas na aus ncia da pesquisadora para se verificarem as escolhas dos participantes sem a poss vel interfer ncia desta vari vel 105 Refer ncias Albuquerque L C amp Paracampo C C P 2010 An lise do controle por regras Psicologia USP 21 2 253 273 Abreu P R amp H bner M M C 2011 Efeitos de instru es sobre respostas de checagem Psicologia Teoria e Pesquisa 27 301 308 Azevedo G 2012 Forma o e Expans o de Classes de Equival ncia Efeito do Refor o Espec fico em Treinos de Pareamento Arbitr rio e de Identidade Disserta o de Mestrado Retirado de http repositorio unb br bitstream 10482 11622 1 2012 GleitondeAzevedo pdf Baptistussi M C 2010 O efeito de vari veis verbais e n o verbais sobre o comportamento de escolha de alimentos em crian as Tese de Doutorado Retirado de http www ufscar br ecce wp content files flutter 1304044308Tese MairaCBaptistussi pdf Barnes Holmes D Keane J Barnes H Y amp Smeets P M 2000 A derived transfer of emotive functions as a means of establishing differential preferences for soft drinks The Psychological Record 50 3 493 511 Braam C amp Malott R W 1990 I ll do it when the snow melts The effects of deadlines and delays on rule governed behavior The Analysis of Verbal Behavior 8 67 76 Birch L L amp Marlin D W 1982 I don t like it I never tried it Effects of exposure to food o
110. mentos do grupo dos gr os e estes em compara o aos alimentos do grupo das prote nas latic nios Acredita se que esse aspecto poderia produzir mudan as nas escolhas alimentares realizadas pelas crian as Outro aspecto importante relaciona se variedade de alimentos descritas por meio das instru es do jogo _Vence o jogo quem tiver o maior n mero de pontos ao final do mesmo independente de quem chegar ao final primeiro e se tiver em sua folha matriz pelo menos um alimento em cada cestinha Se ao final do jogo o participante com mais pontos n o tiver um alimento de cada cestinha ele perder cinco pontos e os dois jogadores dever o contar os pontos novamente Ou seja de acordo com as regras do jogo para ter maiores chances de ganhar necess rio que os participantes tenham em sua folha matriz alimentos de todos os grupos Na primeira parte da instru o Vence o jogo quem tiver o maior n mero de pontos ao final do mesmo independente de quem chegar ao final primeiro h a especifica o da consequ ncia refor adora ganhar o jogo Isso pode contribuir para que os participantes selecionem mais alimentos que valem mais pontos como os do grupo das verduras legumes e frutas Somado a isso a segunda parte da instru o descreve a necessidade de ter alimentos de todos os grupos alimentares ao final do jogo caso contr rio o jogador perderia 5 pontos Neste caso a instru o pode funcionar como uma opera o e
111. midos pelo P2 Linha de Base Interven o P s interven o O C E O C I E O C O C Verduras Legumes tomate Q amp Q Q repolho 69 69 pepino QS X 69 alface Q acelga amp br colis X QO couve flor X cenoura X beterraba 6 Frutas ma QO QO mel o 6 banana Q Q Q melancia QO X abacaxi X manga 6 uva 6 Gr os lasanha GO arroz QS x macarr o c carne Q amp batata X Q nhoque a bolonhesa QS Prote nas Latic nios feij o QO Qo ovos X X salsicha frango QO QO QO carne com batatas mandioca amp amp ou legumes bolo de carne ou kibe 6 carne mo da do Q Q Q macarr o nhoque lasanha Nota A abrevia o O C refere se fase observa o do consumo alimentar durante a refei o do almo o E O C refere se fase de escolhas dos alimentos por meio das figuras e a observa o do consumo alimentar durante a refei o do almo o e I refere se fase de Interven o O X refere se aos alimentos oferecidos mas n o consumidos pelo participante e 69 refere se aos alimentos oferecidos e consumidos 111 Tabela 4 Alimentos oferecidos em cada fase da pesquisa e consumidos pelo P3
112. mudan a no comportamento alimentar do participante em casa Fase P s Experimental Realizou se tamb m uma devolutiva acerca dos resultados da pesquisa e uma sess o de orienta o sobre como lidar com o comportamento alimentar de cada participante Resultados Pr ticas alimentares nas fam lias dos participantes De acordo com as entrevistas realizadas com os respons veis o Pl consume somente repolho e alface s vezes carne e nunca feij o e leite A m e de Pl n o consome verduras e a av feij o apesar de dispon veis em suas refei es Quando o P1 n o quer consumir os alimentos oferecidos pela av ela inicialmente diz que n o h outros alimentos para serem consumidos e que portanto ele ficar sem comer Minutos depois ela permite que o Pl consuma outros alimentos de sua prefer ncia A fam lia n o tem por h bito tomar caf da manh O P2 n o consome verduras e frutas Em raz o disso muitas vezes seus respons veis o castigam ficar sem jogar video game ou fazer uma visita av Se o P2 solicita um alimento que o respons vel n o julga adequado e g um doce fora de hora ele permite o consumo e diz crian a que ela dever fazer as demais refei es do dia 90 O P3 recusa se a consumir verduras legumes e carnes nas refei es servidas em casa Embora consuma outros alimentos s lidos ele foi amamentado at poucos meses antes do in cio da pesquisa A av respons vel pelo P3 relata que oferec
113. n o escolhidos Repetido Fruta Alimentos n o consumidos escolhidos por consumidos por meio de figuras pelo S meio de figuras do prato participante mas consumidos ap s ser oferecido pela prof Ap ndice J Folha de registro das jogadas Nome do participante Hor rio de in cio da sess o Hor rio de t rmino da sess o Pe o Data Sess o Casas do jogo Alimentos Alimentos trocados 1 16 2 17 3 18 4 19 5 20 6 21 7 22 8 23 9 24 10 25 11 26 12 27 13 28 14 29 15 30 1 16 2 17 3 18 4 19 5 20 6 21 7 22 8 23 9 24 10 25 11 26 12 2 13 28 14 29 15 30 Casa No_ alimento trocado por N mero de jogadas Pontua o final 135 136 Ap ndice L Entrevista p s interven o NOME DATA 1 No ltimo m s voc notou alguma diferen a no comportamento alimentar de seu filho a Sim N o 2 H alguma situa o identificada por voc a que possa ser atribu da essa mudan a Sim qual N o 3 No ltimo m s houve alguma altera o na rotina alimentar de seu filho em rela o aos alimentos oferecidos nas refei es N o ofere o os mesmos alimentos que oferecia antes Se sim quais alimentos passaram a ser oferecidos e em quais refei es 4 No ltimo m s houve a
114. n two year old children s food preferences Appetite 4 353 360 Birch L L McPhee L Shoba B C Pirok E amp Steinberg L 1987 What kind of exposure reduces children s food neophobia Appetite 9 171 178 Brasil A L D Devncenzi M U amp Ribeiro L C 2007 Nutri o Infantil In Silva S M C S Mura J D P Tratado de Alimenta o Nutri o amp Dietoterapia S o Paulo Rocca 106 Cardoso J B 2007 Escolha de acordo com o modelo rela es emergentes entre est mulos arbitr rios em indiv duos de diferentes condi es de peso corp reo Disserta o de Mestrado Retirado de http www sapientia pucsp br tde busca arquivo php codArquivo 4756 H bner M M Austin J amp Miguel C F 2008 The effects of praising qualifying autoclitics on the frequency of reading The Analysis of Verbal Behavior 24 55 62 Lowe C F amp Horne P J 2009 Food Dudes Increasing children s fruit and vegetable consumption Cases in Public Health Communication amp Marketing 3 161 185 Michael J 1993 Establishing operations The Behavior Analyst 16 191 206 Michael J 2000 Implications and refinaments of establishing operations Journal of Applied Analysis of Behavior 33 401 410 Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro Portal da sa de 2006 Guia Alimentar para a Popula o Brasileira Recuperado em 5 de mar o de 2012 de http www saude gov br Minist r
115. ncorretamente por eles Entre as rela es que n o estavam em conformidade com as estabelecidas pela pesquisadora estavam aquelas que foram mais trabalhadas pelas crian as durante as sess es de Jogo interven o O alto n mero de tentativas de teste 172 tentativas e o cansa o devido dura o da sess o parecem ter contribu do tamb m para os erros cometidos pelas crian as na sess o de teste das rela es emergentes Esta infer ncia feita uma vez que observa es n o 64 sistem ticas mostraram que tanto o Pl quanto o P2 relatavam a falha cometida em uma dada rela o quando um mesmo est mulo era apresentado em outra tentativa Cansa o pela repeti o da tarefa em raz o do alto n mero de tentativas tamb m foi observado nos participantes da pesquisa conduzida por Straatmam 2008 Nos Testes de avalia o dos alimentos o Pl n o apresentou mudan as expressivas do pr teste para o p s teste e para o P2 houve uma redu o no n mero de alimentos do grupo das verduras legumes frutas e dos gr os avaliados como gosto e um aumento no n mero de alimentos do grupo das calorias vazias avaliados como gosto No Teste de escolhas alimentares o P1 aumentou o n mero de escolhas por alimentos saud veis no p s teste e diminuiu as escolhas por alimentos do grupo calorias vazias O P2 diminuiu as escolhas por alimentos do grupo das verduras legumes frutas e dos gr os e aumentou o n mero de escolhas por alimentos
116. nor quantidade prote nas latic nios ser o equivalentes a uma m o indicando sinal positivo Destaca se que o jogo utiliza quantidades de pontos diferentes como est mulos refor adores refor adores espec ficos para as rela es ensinadas Esse aspecto do jogo pode favorecer tanto a emerg ncia de classes de equival ncia quanto a emerg ncia de um quadro de compara o maior do que entre os elementos dos diferentes conjuntos Galizio 2003 Steele amp Hayes 1991 Com esse arranjo a fun o dos alimentos pode se transformar a partir de um quadro de compara o Alimentos como verduras legumes e frutas podem tornar se refor adores de maior magnitude em compara o aos alimentos do grupo dos gr os e esses em compara o aos alimentos do grupo das prote nas latic nios A configura o do jogo possibilitaria ent o que os jogadores escolhessem mais vezes em rela o s escolhas realizadas antes da interven o com o jogo os alimentos indicados para o consumo em maior quantidade verduras legumes frutas e menos vezes os alimentos indicados para o consumo em menor quantidade de acordo com os Guias Alimentares para a popula o brasileira e Norte Americana O ensino das discrimina es condicionais no jogo de tabuleiro Cestinha M gica realizado por meio do procedimento de escolha de acordo com o modelo MTS Nesse procedimento um est mulo modelo apresentado casa do jogo e ap s uma resposta de observa o c
117. ns Journal of the Experimental Analysis of Behavior 51 65 76 Dube W V amp Mcllvane W J 1995 Stimulus reinforcer relations and emergente matching to sample The Psychological Record 45 4 591 612 Faleiros T C amp H bner M M C 2007 Efeito do refor amento diferencial de resposta verbal referente leitura sobre a dura o da resposta de ler Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 9 2 307 316 Ferreira A C M Gris G Oliveira G T Alves H W Haydu V B Costa C E amp Souza S S 2013 O uso de jogos como instrumentos para o ensino de principios conceitos de an lise experimental do comportamento In V B Haydu amp S R Souza Orgs 115 Psicologia Comportamental Aplicada Avalia o e interven o nas reas da sa de da cl nica da educa o e do esporte Vol 2 pp 269 293 Londrina PR EDUEL Galizio M 2003 On Books The Abstracted Operant A Review of Relational Frame Theory A Post Skinnerian Account of Human Language and Cognition edited by S C Hayes D Bamnes Holmes and B Roche The Behavior Analyst 26 159 169 H bner M M Austin J amp Miguel C F 2008 The effects of praising qualifying autoclitics on the frequency of reading The Analysis of Verbal Behavior 24 55 62 Ingvarsson E T amp Morris E K 2004 Post Skinnerian Post Skinner or neo Skinnerian Hayes Barnes Holmes and Roche s relational Frame Theory
118. nsumo de alimentos como vegetais e frutas se comparados s quantidades recomendadas Lowe amp Horne 2009 WHO 2012 Com a finalidade de encorajar as crian as a experimentar frutas e vegetais e com isso aumentar a probabilidade de escolherem esse alimentos mesmo que n o fossem os preferidos Lowe e Horne 2009 desenvolveram um programa de alimenta o saud vel em escolas voltado para crian as de 4 a 11 anos denominado The Food Dudes Healthy Eating Programme O programa inclu a dois elementos chave v deo de aventuras com personagens super her is e pequenos pr mios como consequ ncias para o comportamento das crian as de provarem novos alimentos Na fase de prepara o e linha de base o consumo de frutas e vegetais era mensurado por quatro dias antes do in cio do programa Na Fase 1 com dura o de 16 dias as crian as ou assistiam a um DVD ou faziam a leitura de uma carta ambos encorajando a comer frutas e verduras O DVD desenvolvido pelos pesquisadores era composto de epis dios de uma hist ria com personagens super her is 76 que forneciam s crian as um modelo de alimenta o saud vel a ser imitado Ainda nessa fase comer peda os de frutas e vegetais era seguido por elogios ou pr mios Nesse programa tamb m os pais tinham como tarefa incentivar seus filhos a comer frutas e vegetais e a monitorar este comportamento das crian as Food Dudes Home Pack Na Fase 2 de manuten o o consumo alimentar d
119. nsumo de alimentos de um mesmo grupo alimentar O jogo Cestinha M gica encontra se em fase de constru o Os dados apresentados nos Artigos 1 e 3 contribu ram para que alguns avan os e questionamentos fossem feitos com vistas a futuras mudan as no jogo e no procedimento da pesquisa Palavras chave Jogo de tabuleiro equival ncia de est mulos prefer ncias alimentares escolhas alimentares consumo alimentar PANOSSO Mariana Gomide The effects of the use of a board game on food behavior 2013 123 p Master Thesis MA in Behavior Analysis Londrina State University Londrina 2013 12 ABSTRACT Due to the importance of food behavior in the prevention and treatment of diseases research has been conducted some of them used the network model and stimulus equivalence Despite the important contributions made by studies that investigated food choices through the relational networks model games could be used as a technology through which food behavior could be worked with Games can be arranged so as to promote the teaching of different skills and provide opportunities for modeling differentiating and refining skills teaching new behaviors Considering these issues the current work consists of three articles Article 1 presented as a technical note aims at presenting Version 2 of the board game Cestinha M gica Initially the results of a survey which used Version 1 of the game to collect data will be presented Then the changes
120. ntar para evitar a perda de pontos Assim a segunda parte da instru o pode ter funcionado como opera o que estabeleceu a falta de variedade de alimentos como uma condi o aversiva As conting ncias de controle aversivo podem funcionar como opera es estabelecedoras medida que aumentam o valor refor ador da suspens o da estimula o aversiva e evocam comportamentos de fuga ou esquiva Michael 1993 2000 Portanto ao seguir a instru o de selecionar alimentos de todos os grupos alimentares o comportamento do jogador era refor ado negativamente por esquivar se da consequ ncia aversiva perder pontos Observou se que os participantes tentavam esquivar se da perda de pontos selecionando alimentos de todos os grupos alimentares especialmente quando o pe o parava na casa da troca a qual permitia que os participantes trocassem com o oponente qualquer alimento Abreu e Hiibner 2011 tamb m observaram que a instru o com a descri o de consequ ncia aversiva controlou o comportamento alvo dos participantes de seu estudo respostas de checagem Provavelmente seguir uma instru o que descreve uma condi o aversiva para o seu n o seguimento resultado de uma hist ria de refor o para seguir regras Um comportamento seria colocado sob controle de regras por uma hist ria de refor o diferencial Uma regra seria seguida porque o comportamento de seguir regras similares foi refor ado e ou porque o comportamento de n o se
121. ntares interven o jogo ensino do procedimento MTS teste das propriedades emergentes e verifica o p s teste Foram conduzidas oito sess es de interven o com o jogo que ensinou as rela es AB e AC A classe A era composta por tr s est mulos referentes a figuras de cestas de supermercado de cores diferentes a B por figuras de tr s grupos alimentares e a classe C por tr s figuras de m os indicando positivo Os resultados mostraram que houve forma o de classes de est mulos equivalentes e para um dos participantes houve mudan as na avalia o e escolhas alimentares De acordo com relato das m es ambos os participantes consumiram alimentos que n o consumiam antes da interven o A an lise dos dados mostrou que os testes de avalia o dos alimentos e de escolhas parecem ter se apresentado como medidas de avalia o inapropriadas As figuras dos alimentos eram apresentadas todas em 78 uma mesma folha fornecendo aos participantes muitas op es simultaneamente Ainda a resposta requerida no teste de m ltipla escolha marcar um X para escolher os alimentos n o corresponde forma como os alimentos s o escolhidos nas refei es realizadas em casa por exemplo Discute se tamb m que a explica o detalhada sobre a natureza da pesquisa aos participantes assim como a forma de apresenta o dos testes afetaram os resultados A pesquisa realizada por Panosso e Souza Artigo 2 mostra a possibilidade do uso de Jogos
122. nten a Escolher s um alimento para comer n o bom para a sa de pode ter qualificado o comportamento de escolher apenas um tipo de alimentos quantidade como prejudicial e favorecido a emiss o de respostas dos participantes de selecionar maior variedade de alimentos tanto no jogo como nas refei es Uma pesquisa conduzida por Baptistussi 2009 mostrou que instru es com autocl ticos produziram mudan a na escolha de alimentos por diferentes grupos alimentares Dada a import ncia do consumo de alimentos saud veis principalmente na idade pr escolar fase em que se formam os h bitos alimentares que acompanham o indiv duo ao longo da vida Brasil Devncenzi amp Ribeiro 2007 de fundamental import ncia o desenvolvimento de estrat gias e interven es que auxiliem a crian a a desenvolver 34 comportamentos alimentares mais saud veis Os jogos educativos se bem elaborados podem apresentar se como uma estrat gia de interven o eficaz ao aliar fun es motivadoras e educativas fornecendo oportunidades para modelar diferenciar e refinar habilidades ensinando novos comportamentos Refer ncias Albuquerque L C 2001 Defini es de regras Em H J Guilhardi M B B P Madi P P Queiroz P P amp M C Scoz Orgs Sobre comportamento e cogni o Expondo a variabilidade 132 140 Santo Andr ARBytes Albuquerque L C amp Paracampo C C P 2010 An lise do controle por regras Psic
123. nto Folha matriz As figuras das cestas laranja amarelas e azuis foram apresentadas impressas no lado esquerdo de uma folha branca dispostas verticalmente e em frente a essas figuras em linha horizontal havia um espa o em branco onde o participante ao sortear uma carta de alimento deveria colocar a carta ao lado da cesta correspondente O jogo foi composto ainda por dois pe es 150 fichas em forma de estrela com cores correspondentes s cores das cestas cada ficha valia um ponto e um dado no qual havia duas faces com o n mero um duas com o n mero dois e duas com o n mero tr s O dado oferecia poucas op es de n mero para possibilitar ao participante parar em mais casas do jogo e com isso o treinar as rela es propostas pelas casas Procedimento Inicialmente os respons veis pelos participantes foram contatados por telefone e agendou se um hor rio para expor o objetivo da pesquisa assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE Ap ndice F realizar a primeira entrevista e agendar os dias e hor rios para o in cio da interven o A pesquisa foi realizada em seis etapas investiga o sobre os h bitos alimentares pr teste de avalia o dos alimentos e pr teste das escolhas alimentares interven o jogo pr treino para ensino do procedimento MTS teste das propriedades emergentes e verifica o p s teste A Tabela 1 presenta as etapas do procedimento e a descri o de cada uma delas T
124. o Universidade Estadual de Londrina Londrina Paran Brasil Tabela 2 Ap ndice A Artigo 3 Alimentos oferecidos em cada fase da pesquisa e consumidos pelo P1 Linha de Base Interven o P s interven o O C E O C I E O C O C Verduras Legumes tomate X X QS 69 S repolho X x 8 Q pepino X X alface Q Q X Q acelga X br colis X couve flor X cenoura X X beterraba X X Frutas ma QO QS QS QS x mel o Q Q Q banana Q Q Q melancia Q abacaxi uva lasanha Q X arroz 2 10 8 8 Q macarr o c carne X X amp Q Q batata X Q nhoque a bolonhesa X Prote nas Latic nios feij o ovos Qx salsicha frango carne com batatas mandioca ou legumes xQ Qx bolo de carne ou kibe carne mo da do macarr o nhoque lasanha gt lt OO CR E 8x x 109 Nota A abrevia o O C refere se fase observa o do consumo alimentar durante a refei o do almo o E O C refere se fase de escolhas dos alimentos por meio das figuras e a observa o do consumo alimentar durante a refei o do almo o e I refere se fase de Interven o O X refere se aos alimentos oferecidos mas n o consumidos pelo participante e 69 refere se aos alimentos oferecidos e consumidos 110 Tabela 3 Alimentos oferecidos em cada fase da pesquisa e consu
125. o de aprendizado relacionado educa o alimentar e utilizando se consequ ncias refor adoras para escolhas alimentares mais saud veis Quando se utilizam jogos para a coleta de dados muitas vari veis est o presentes como por exemplo a intera o entre os jogadores e as vari veis arranjadas por meio do jogo para o ensino de habilidades espec ficas No jogo Cestinha M gica a variedade de casas que o comp em e suas diferentes fun es al m de contribuir para torn lo motivador levantam quest es acerca da interfer ncia das instru es do uso de est mulos refor adores espec ficos e do uso de operantes verbais autocl ticos sobre as respostas de consumo alimentar Pesquisas 104 futuras poder o investigar os efeitos de cada uma dessas vari veis sobre a sele o de alimentos para o consumo Um aspecto importante a ser considerado refere se falta de controle de muitos alimentos apresentados nas fases desta pesquisa Nem todos os alimentos apresentados na fase de interven o foram apresentados na fase de linha de base e na p s interven o o que dificultou a observa o e compara o do consumo de todos os alimentos entre as fases Futuras pesquisas poder o arranjar uma situa o experimental de forma a garantir que os alimentos apresentados sejam os mesmos em todas as fases da pesquisa Por fim sugere se que a escolha dos alimentos para consumo seja realizada diante do alimento real ou mesmo por meio de figuras
126. o ensino de algumas rela es pode produzir a emerg ncia de outras que n o foram diretamente ensinadas Sidman 1982 1994 Em vista das vantagens do emprego desse modelo para o ensino de comportamentos 11 espec ficos pesquisas interessadas no comportamento de escolhas alimentares t m sido desenvolvidas Cardoso 2007 Smeets amp Barnes Holmes 2003 Straatmann 2008 Viana 2006 No entanto todas as pesquisas utilizaram programas de computador ou cart es para a coleta dos dados mesmo aquelas em que os participantes eram crian as Deve se considerar contudo que quanto mais jovens s o os participantes das pesquisas mais cuidadosa deve ser a tecnologia empregada para a condu o das sess es j que a repeti o de tentativas e o alto n mero delas podem levar as crian as a desistirem da tarefa ou a se recusarem a participar das sess es Em raz o dos resultados das pesquisas que empregaram jogos para o ensino de habilidades acad micas e da import ncia de pesquisas cujo foco o comportamento alimentar Panosso e Souza Artigo 2 realizaram uma pesquisa que teve por objetivo investigar o efeito do uso do jogo de tabuleiro Cestinha M gica na forma o de classe de equival ncia de est mulos e nas escolhas por figuras de alimentos Participaram da pesquisa duas crian as com idade de 7 e 8 anos A pesquisa foi composta por seis etapas investiga o sobre os h bitos alimentares pr teste de avalia o e das escolhas alime
127. ocados nessa folha ao lado da figura da cesta correspondente quele grupo alimentar possibilitando o emparelhamento do alimento com a cesta Cartas do jogo O jogo composto de 66 cartas divididas da seguinte maneira 48 cartas em cuja Face A h a figura de uma cesta e sobre a Face B a figura de um alimento seis cartas b nus em cuja Face A h a figura de uma cesta e na Face B uma frase e seis cartas do bruxo em cuja Face A h a figura do bruxo e na Face B uma frase Sele o dos alimentos presente nas cartas do jogo Para a sele o dos alimentos que iriam compor o jogo inicialmente realizou se uma busca nos sites da Sociedade Brasileira de Alimenta o e Nutri o www sban com br da Associa o Brasileira de Nutri o www asbran org br da Organiza o Mundial da Sa de http www who int en do Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro www saude gov br e do Departamento de Agricultura e Departamento de Sa de e Servi os Humanos dos Estados Unidos http www usda gov wps portal usda usdahome Nos sites desses dois ltimos rg os foram encontrados os Guias Alimentares para a popula o brasileira e norte 33 americana respectivamente Esses guias alimentares cont m informa es e recomenda es sobre pr ticas alimentares saud veis para a promo o e manuten o da sa de Esses Guias foram selecionados e lidos na ntegra sendo registradas as informa es sobre alimenta o saud vel preconi
128. ogadas da pesquisadora Nessas tabelas registrou se o nome do participante pesquisadora a data da sess o o n mero da sess o os alimentos sorteados ou selecionados no jogo o n mero de 80 Jogadas realizadas pelo participante pesquisadora em cada sess o hor rios de in cio e t rmino da sess o e os pontos obtidos ao final do jogo Ap ndice J Entrevista semi estruturada p s interven o com os respons veis Essa entrevista foi composta por nove quest es que investigavam alguma poss vel modifica o no comportamento alimentar do participante ap s o in cio da interven o bem como a ocorr ncia de poss veis problemas de sa de e ou orienta es m dicas ocorridas nesse per odo Ap ndice L Jogo de tabuleiro Cestinha M gica O jogo composto por um tabuleiro tr s pe es 150 pontos em formato de estrela 50 laranja 50 amarelas e 50 azuis um dado com n mero de um a tr s 60 cartas duas folhas matriz e um Manual de Instru es Folha matriz Em uma folha A4 h a apresenta o de uma tabela com as figuras de uma cesta laranja uma cesta amarela e uma cesta azul Os cart es sorteados ao longo do jogo deveriam ser colocados nessa folha ao lado da figura da cesta correspondente quele grupo alimentar possibilitando o emparelhamento do alimento com a cesta Tabuleiro O tabuleiro composto por 51 casas sendo a casa da partida 18 casas com figuras de cestas de supermercado seis com figura de uma cesta de co
129. ogo e do lado direito havia um espa o para que a crian a pudesse marcar um X nos par nteses em frente aos alimentos que escolheria para consumir Jogo de tabuleiro O jogo foi composto por um tabuleiro 44 cartas dois pe es e um dado 150 fichas em formato de estrela duas folhas matriz e tinha 52 casas que eram 46 intercaladas de maneira sucessiva e cont nua formando um caminho a ser percorrido As casas foram distribu das conforme descrito a seguir 1 As 18 casas com uma figura de cesta de supermercado apresentavam se divididas em seis casas de cor laranja seis amarelas e seis azuis 2 As 18 casas compostas por figuras de cestas de supermercado e figuras de m o s indicando gesto de positivo apresentavam se divididas em seis casas com a figura de uma cesta de cor laranja e logo acima tr s figuras de m os com o dedo polegar apontado para cima indicando gesto de positivo seis casas com a figura de uma cesta de cor amarela e logo acima duas figuras de m os com dedo polegar apontado para cima e seis casas com a figura de uma cesta de cor azul e logo acima uma figura de uma m o com dedo polegar apontado para cima Quanto mais m os indicando positivo maior era a atribui o positiva ao alimento relacionado cor da cesta O gesto positivo foi utilizado para os tr s grupos de cartas visto que n o seria tico atribuir algum sinal negativo ao grupo alimentar calorias vazias e determinar que esses alimentos nunca devam
130. olocar o pe o sobre uma das casas os est mulos compara o s o apresentados cartas do jogo Instru es verbais e demonstra es sobre como deve ser realizado o emparelhamento entre os est mulos modelo e os est mulos compara o s o fornecidas bem como a resposta a ser emitida e a prov vel consequ ncia pontos Estudos mostram que o 31 emprego de instru es e demonstra es para o ensino de rela es favorece a aprendizagem das rela es ensinadas Cazetto amp Sella 2011 Michael amp Bernstein 1991 Pilgrim Jackson amp Galizio 2000 Al m de favorecer a aprendizagem das rela es ensinadas as instru es escritas nas cartas ou dadas verbalmente durante o jogo funcionam como uma opera o estabelecedora motivadora condicionada aumentando a efetividade dos pontos do jogo como refor ador As opera es estabelecedoras condicionadas adquirem fun o motivacional devido a uma hist ria de aprendizagem Laraway Snycerski Michael amp Poling 2003 Al m dos jogos fazerem parte da hist ria da crian a desde a mais tenra idade e de fornecerem um contexto para o ganho de pontos as instru es iniciais do jogo Cestinha M gica informam ao Jogador que para ganhar necess rio ter o maior n mero de pontos no final do mesmo independente de quem chegar ao final primeiro Assim no contexto do jogo os pontos t m a sua efetividade refor adora aumentada e consequentemente h um aumento na probabilidade
131. ologia USP Impresso v 21 p 253 273 Alves H W et al 2009 Capitale Jogo de Tabuleiro Londrina Antoniazzi A et al 2009 Senha Jogo de Tabuleiro Londrina Baptistussi M C 2010 O efeito de vari veis verbais e n o verbais sobre o comportamento de escolha de alimentos em crian as Tese de Doutorado Retirado de http www ufscar br ecce wp content files flutter 1304044308Tese MairaCBaptistussi pdf Borloti E B Valentim L B Cunha L S amp Nunes T M 2011 Nossa turma contra a dengue Efeitos de regras de combate ao dengue aprendidas em um jogo educativo sobre produtos de comportamento de risco para criadouros do vetor Aedes Aegypti Projeto apresentado ao XX Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina 35 Comportamental como requisito parcial para a participa o no I Pr mio ABPMC de sustentabilidade Salvador BA Brasil A L D Devncenzi M U Ribeiro L C 2007 Nutri o Infantil In Silva S M C S Mura J D P Tratado de Alimenta o Nutri o amp Dietoterapia S o Paulo Rocca Broug re G 1998 Jogos e educa o Porto Alegre ArtMed Caminha R M amp Caminha M G 2010 Baralho das emo es 3 Ed Novo Hamburgo RS Sinopsys Canto A R amp Zacarias M A 2009 Utiliza o do jogo Super Trunfo rvores Brasileiras como instrumento facilitador no ensino dos biomas brasileiros Ci ncia e Cogni o 14 1 144 153 Cazetto
132. ongo dos testes As respostas do P2 no pr teste em rela o aos alimentos foi mais condizente com as informa es fornecidas por seu respons vel no p s teste Houve uma pequena redu o no n mero de alimentos do grupo das verduras legumes frutas e dos gr os respondidos como gosto e um aumento no n mero de alimentos do grupo das verduras legumes frutas e gr os respondidos como gosto parcialmente quando se compara as respostas dadas no pr teste com as do p s teste Ainda houve um aumento no n mero de alimentos calorias vazias respondidos como gosto quando se compara os dados do pr teste com os do p s teste A Tabela 3 apresenta as respostas dos participantes no teste de avalia o dos alimentos relacionados a cada grupo alimentar no pr teste verifica o 1 verifica o 2 e no p s teste Tabela 3 Respostas dos participantes gosto gosto parcialmente e n o gosto no teste de avalia o dos alimentos relacionados aos grupos alimentares saud veis gr os e calorias vazias nas etapas do pr teste verifica es 1e2 e o p s teste Avalia o Grupos Pr Verif l VER 2 P s teste Pr Verif 1 e 2 P s teste teste teste Gosto Saud veis 7 7 6 7 yi 6 5 5 Gr os 8 8 8 8 6 6 3 3 Calorias vazias 0 0 1 0 8 9 8 9 Gosto Saud veis 2 2 3 3 3 4 5 5 Parcialmente Gr os 0 0 2 1 3 3 4 5 Calorias vazias 10 10 9 10 2 1 1 1 N o Gosto Saud veis 1 1 1 0 0 0 0 0 Gr os 2 2 0 1 1 1
133. ou que ele diminuiu o consumo de alimentos como bolacha recheada balas chocolate salgadinhos e aumentou o consumo de iogurtes e sucos de frutas Ressalta se que todos os participantes durante a interven o aumentaram o consumo de alimentos dos grupos relatados pelos respons veis No per odo da pesquisa 97 nenhum dos participantes teve problemas relacionados sa de f sica n o tomaram medicamentos nem receberam orienta es de profissionais da sa de para modificar a alimenta o Discuss o Os resultados desta pesquisa mostram que o jogo proporcionou a forma o de classes de est mulos equivalentes apenas para o P1 Este resultado n o corrobora os de Panosso e Souza Artigo 2 Dados de outras pesquisas cujos participantes eram crian as com desenvolvimento t pico tamb m empregaram refor os espec ficos e apontaram desempenhos vari veis em rela o forma o de classes equivalentes Azevedo 2012 Porto 2007 Dentre os aspectos que poderiam explicar por que o P2 e o P3 n o formaram classes de equival ncia cita se o intervalo entre a exposi o das tentativas de treino e de testes Na presente pesquisa o intervalo entre as situa es de treino e teste para o P1 foi menor no m ximo dois dias do que para o P2 e o P3 no m ximo quatro dias A dificuldade em controlar esse intervalo em decorr ncia das atividades escolares dos participantes pode ter dificultado a aquisi o de novas rela es condicionais e t
134. pontos ao final do mesmo independente de quem chegar ao final primeiro e se tiver em sua folha matriz pelo menos um alimento em cada cestinha Se ao final do jogo o participante com mais pontos n o tiver um alimento de cada cestinha ele perder cinco pontos e os dois jogadores dever o contar os pontos novamente Ou seja de acordo com as regras do jogo para ter maiores chances de ganhar era necess rio que os participantes tivessem em sua folha matriz alimentos de todos os grupos Na primeira parte da instru o Vence o jogo quem tiver o maior n mero de pontos ao final do mesmo independente de quem chegar ao final primeiro h a especifica o da consequ ncia refor adora ganhar o jogo Isso pode ter contribu do para que os participantes 100 selecionassem mais alimentos que valiam mais pontos como os do grupo das verduras legumes e frutas A especifica o de toda a conting ncia na instru o pode controlar respostas n o verbais dos participantes quando h a apresenta o de consequ ncias refor adoras Braam amp Malott 1990 No entanto apenas selecionar estes alimentos n o garantia a vit ria no jogo porque a segunda parte da instru o descrevia que era necess rio ter alimentos de todos os grupos alimentares ao final do jogo caso contr rio o jogador perderia 5 pontos Neste caso a instru o estabeleceu um prazo at o final do jogo para a emiss o das respostas de selecionar variedade alime
135. r oito duplas de cartas em que em uma face Face A havia o desenho de um bruxo apontando para uma cesta e na face oposta Face B uma das seguintes frases Voc comeu muito chocolate antes do almo o e ficou com dor de barriga Fique uma rodada sem Jogar Que pena Voc s comeu bolacha recheada no lanche da escola Espere a pr xima rodada para ver se ganha pontos Tomar muito refrigerante faz mal Fique uma rodada sem Jogar ou No jantar havia alface cenoura arroz e batata frita e voc n o escolheu nem alface nem cenoura para comer Perca 1 ponto O jogo foi testado por meio de uma pesquisa piloto que teve por objetivo avaliar o efeito do jogo Cestinha M gica Vers o 1 na forma o de classe de equival ncia e nas prefer ncias e escolhas alimentares Participaram da pesquisa duas crian as de 7 e 8 anos que restringiam o consumo de alimentos dos grupos das verduras legumes frutas e dos gr os apesar de t los dispon veis em suas refei es e preferiam alimentos com pouca qualidade nutricional A pesquisa foi composta por seis etapas Na Etapa 1 realizou se a investiga o sobre os h bitos alimentares dos participantes por meio de uma entrevista com os respons veis que registraram durante tr s dias o consumo alimentar dos participantes Na Etapa 2 os participantes realizaram um pr teste no qual avaliaram sua prefer ncia alimentar em rela o a uma s rie de alimentos por meio de um teste de m ltipla
136. r further investigations Keywords Game stimulus equivalence food preferences food choices Os jogos t m sido empregados para o ensino de diferentes habilidades como por exemplo para o ensino de biomas brasileiros Canto amp Zacarias 2009 combate dengue Borloti Valentim Cunha amp Nunes 2011 ensino de acentua o Cezar Morais Calsa amp Romualdo 2008 princ pios e conceitos da An lise do Comportamento Ferreira Gris Oliveira Alves Haydu Costa amp Souza 2013 habilidades de leitura e escrita Siqueira 41 Barros Marques amp Monteiro 2011 Souza amp Hiibner 2010 e habilidades monet rias Xander 2013 Isso tem ocorrido porque os jogos fornecem oportunidades para modelar diferenciar e refinar habilidades ensinando novos comportamentos Al m disso consequ ncias refor adoras do jogo como ganhar estar mais bem posicionado ou ter melhores escores em rela o aos outros participantes bem como aspectos da intera o social quando jogados em grupo mant m as crian as engajadas na atividade proposta por um per odo extenso de tempo de Rose amp Gil 2003 Embora o uso de jogos com fun o educativa ou seja aqueles que apoiam ou promovem os processos de aprendizagem Dondi amp Moretti 2007 n o seja recente Kishimoto 1999 em algumas reas seu uso ainda pouco explorado Entre essas reas cita se a de equival ncia de est mulos De modo geral investiga es nessa rea empr
137. r laranja seis com a figura de cesta de cor amarela e seis com a figura de cesta de cor azul H ainda 18 casas com cestas de supermercado laranja amarelas e azuis e figuras de m o s indicando gesto de positivo sendo seis casas com a figura de uma cesta de cor laranja e tr s figuras de m os com o dedo polegar apontado para cima indicando gesto de positivo seis com a figura de uma cesta de cor amarela e duas m os com o dedo polegar apontado para cima e seis com a figura de uma cesta de cor azul e uma figura de uma m o com dedo polegar apontado para cima 81 O tabuleiro composto tamb m por tr s casas com a figura de um bruxo tr s casas sobre as quais constava a frase casa da cesta vazia impressa sobre elas e tr s com a frase casa da troca H ainda tr s casas com uma figura de uma cesta branca uma casa da cesta m gica e uma casa da chegada Cartas O jogo composto de 66 cartas divididas da seguinte maneira 48 cartas em cuja Face A h a figura de uma cesta e sobre a Face B a figura de um alimento seis cartas b nus em cuja Face A h a figura de uma cesta e na Face B uma frase e seis cartas do bruxo em cuja Face A h a figura do bruxo e na Face B uma frase A Figura 1 apresenta o jogo de tabuleiro figura do bruxo apresentada no jogo em formato tridimensional e cartas que o comp em 82 Figura 1 Jogo de tabuleiro figura do bruxo apresentada no jogo em formato tridimensional e exemplo
138. rabalho aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina parecer n mero 109 2012 Tabela 1 50 Etapas e descri o das etapas do procedimento Etapas Descri o Etapa 1 Investiga o sobre os h bitos Realizou se uma entrevista com os respons veis com o objetivo de identificar os h bitos alimentares dos participantes Posteriormente foi alimentares entregue uma folha para o registro das refei es onde eles deveriam registrar durante tr s dias as refei es realizadas pelo participante Etapa 2 Folha de avalia o dos alimentos foi entregue ao participante sendo lhe Pr teste de avalia o dos alimentos Pr teste das escolhas alimentares dada a seguinte instru o Por favor marque um X dentro do par ntese que corresponde a sua prefer ncia pelo alimento indicado na figura Se voc gosta do alimento marque um X no par ntese que tiver acima dele a figura de uma carinha que tem a boca virada para cima expressando um sorriso Se voc gosta mais ou menos do alimento come mas n o faz muita quest o marque um X na carinha que aparece com a boca reta e se voc n o gosta do alimento marque um X no par ntese em cima do qual est a figura de uma carinha com a boca virada para baixo Fa a isso at o final Pode come ar A folha das escolhas alimentares foi entregue ao participante e dada a seguinte instru o Por fa
139. ras alternavam se entre cachorro bicicleta casa c rculo quadrado e tri ngulo O manuseio do computador foi realizado pela pesquisadora que apresentava cada slide fazendo uso de um 4 mouse Antes do in cio da tarefa deu se a seguinte instru o Esta tela apresenta quatro 88 figuras uma na parte de cima e na parte de baixo tr s Olhe para a figura que est na parte de cima da tela e escolha apontando com o dedo uma das tr s que est o aqui embaixo Se voc acertar direi muito bem voc acertou e se voc errar direi voc errou tente novamente Para realizar o teste seguinte sem libera o de consequ ncias o participante deveria acertar 100 das tentativas elaboradas para o ensino do procedimento de MT S Em seguida a seguinte instru o foi dada ao participante A partir de agora n o irei mais dizer se est certo ou errado As outras 18 tentativas foram apresentadas de forma rand mica As respostas foram registradas pela pesquisadora em uma tabela previamente elaborada O crit rio para determinar se houve aprendizado e passar para o teste das rela es emergentes era de 100 de escolhas compat veis com aquelas definidas pela pesquisadora nas tentativas de MTS sem libera o de consequ ncias Teste das rela es emergentes A cada duas partidas do jogo realizaram se os testes das rela es emergentes por meio de um computador para avaliar se houve a emerg ncia das propriedades de reflexividade
140. reconiza que meio prato de refei o deve ser composto por verduras legumes e frutas um quarto do prato por alimentos do grupo dos gr os sendo que pelo menos metade destes devem ser integrais e menos de um quarto do prato de prote nas carnes aves frutos do mar feij es e ervilhas ovos produtos processados de soja nozes Ainda h um grupo que se encontra fora do prato e que deve ser consumido moderadamente s o os latic nios leites queijos e iogurtes De forma similar s orienta es fornecidas pelo Governo dos Estados Unidos o Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro por meio do Guia Alimentar para a Popula o Brasileira preconiza que as verduras legumes 3 por es e frutas 3 por es ou mais devem ser consumidas em grande quantidade os gr os arroz p es massas tub rculos e ra zes de prefer ncia os gr os integrais 6 por es di ria leite e derivados 3 por es e uma de carnes peixes ou ovos O grupo de alimentos calorias vazias s o aqueles que possuem gorduras adi o de a car e farinha refinada fornecem muitas calorias por m pouco ou nenhum nutriente essencial nossa sa de S o exemplos destes alimentos pizza bolachas recheadas chocolates sorvetes salgadinhos etc Estes alimentos devem sempre que poss vel ser evitados ou consumidos com muita modera o A variedade alimentar importante quando se trata de alimenta o saud vel Todos os grupos alimentares devem ser consumidos em um
141. rem aos padr es temporais e de entona o do comportamento verbal vocal No entanto os elementos das senten as s podem exercer a fun o autocl tica se influenciarem o comportamento do ouvinte em uma dire o espec fica modificando a intensidade ou a dire o de seu comportamento Skinner 1957 1978 A pesquisa conduzida por Baptistussi 2010 mostrou que instru es com autocl tico produziram mudan a na escolha de alimentos por diferentes grupos alimentares As cartas do jogo continham express es e termos do tipo Que del cia Huum Que pena Isso muito saud vel etc Os autocl ticos presentes nas cartas podem ter alterado a fun o refor adora dos alimentos descritos pelas cartas e contribu do para que ambos os participantes selecionassem alimentos do grupo saud vel para comer ap s a condu o do estudo conforme o relato das m es Embora n o se possa afirmar que os autocl ticos tenham influenciado as respostas de escolhas dos participantes deste estudo pois muitas vari veis foram manipuladas ao mesmo tempo Faleiros e Hiibner 2007 indicaram 67 que o autocl tico pode contribuir para tornar a descri o da conting ncia mais atraente ou motivadora e assim controlar a emiss o da resposta Finalmente a observa o dos comportamentos dos participantes durante o jogo como pedidos para jogar novamente comemora es ao ganharem pontos do jogo sugere que o jogo motivador Aspe
142. s 51 casas do jogo s o distribu das da seguinte maneira Casa da partida a casa de onde partem os pe es Casas das cestas s o 18 casas com uma figura de cesta de supermercado de cores laranja amarela e azul distribu das da seguinte forma seis casas com a figura de uma cesta de cor laranja seis casas com a figura de cesta de cor amarela e seis casas de cesta de cor azul Casa das cestas com m os 18 casas compostas por figuras de cestas de supermercado e figuras de m o s que indicam gesto de positivo seis casas com a figura de uma cesta de cor 32 laranja e logo acima tr s figuras de m os com o dedo polegar apontado para cima que indicam gesto de positivo seis casas com a figura de uma cesta de cor amarela e logo acima duas figuras de m os com dedo polegar apontado para cima e seis casas com a figura de uma cesta de cor azul e logo acima uma figura de uma m o com dedo polegar apontado para cima Demais casas do jogo Casa do mago s o tr s casas com desenho de uma cesta preta e cinza e um mago em formato tridimensional que ser colocado sobre as casas indicadas pelas letras A Be C tr s casas da cesta vazia tr s casas da troca tr s casas da cesta m gica cesta branca com estrelas e a casa da chegada Folha matriz Em uma folha A4 h a apresenta o de uma tabela com as figuras de uma cesta laranja uma cesta amarela e uma cesta azul Os cart es sorteados ao longo do jogo devem ser col
143. s cartas cada monte Junte ainda as cartas que possuem o desenho do bruxo forme outro monte e coloque o ao lado dos outros tr s montes de cartas As cartas dever o ser embaralhadas e apresentadas com a face que possui o desenho da cesta e do bruxo virados para cima para que todos possam ver Distribua uma folha matriz para os participantes Em seguida cada jogador dever escolher a cor do pe o com o qual ir jogar COMO JOGAR para iniciar o jogo cada jogador dever lan ar o dado Quem tirar o n mero maior dar in cio partida lan ando o dado novamente e percorrendo o n mero de casas correspondente ao n mero do dado Se o pe o parar em uma casa com a figura de uma cesta laranja o participante dever pegar a primeira carta do monte de cesta laranja Se ele tirar uma carta com a figura de uma fruta verdura ou legume ganhar tr s estrelas tr s pontos e se sortear uma carta com a frase carta b nus ganhe 1 ponto e pegue a pr xima carta dever executar esta tarefa e ganhar o n mero de pontos correspondentes s cartas sorteadas Se o pe o parar na casa da cesta amarela o participante dever pegar a primeira carta do monte de cesta amarela Se ele tirar uma carta com a figura de um alimento do grupo dos gr os ganhar duas estrelas dois Figura 2 Procedimento e regras do jogo Cestinha M gica Vers o 2 pontos e se sortear uma carta com a frase carta b nus ganhe 1 ponto e pegue a pr xima carta dever executar ess
144. s de cartas que o comp em 83 Est mulos Experimentais As casas e as cartas do jogo possibilitam o ensino da rela o entre tr s conjuntos de est mulos as cestas coloridas Conjunto A alimentos Conjunto B e figuras de m os com o dedo polegar apontado para cima indicando positivo Conjunto C Os Conjuntos A e C possu am tr s elementos cada e o Conjunto B 24 elementos As rela es AB e AC foram ensinadas e as rela es AA BB CC BA CA BC e CB testadas Manual de Instru es O manual traz informa es sobre o objetivo do jogo a forma de jogar e os crit rios para ser o vencedor como apresentado na Figura 2 MANUAL DE INSTRU ES DO JOGO OBJETIVO Ter mais fichas quando um dos participantes chegar ao final do jogo PREPARA O PARA O JOGO abra o tabuleiro e distribua em frente ao mesmo as cartas referentes aos alimentos da seguinte forma junte todas as cartas que possuem as mesmas cores de cestas de supermercado Distribua em tr s montes um dos quais o das cartas de cestas de cor laranja um das cestas amarelas e um outro de cestas azuis e embaralhe as cartas cada monte Junte ainda as cartas que possuem o desenho do bruxo forme outro monte e coloque o ao lado dos outros tr s montes de cartas As cartas dever o ser embaralhadas e apresentadas com a face que possui o desenho da cesta e do bruxo virados para cima para que todos possam ver Distribua uma folha matriz para os participantes Em seguida cada jogador dever
145. s no jantar no almo o e jantar 30 O que acontece imediatamente antes da recusa alimentar se manifestar 31 Quais consequ ncias que a crian a t m quando o comportamento de restri o alimentar ocorre 32 Em qual is local is a recusa alimentar ocorre em qualquer lugar somente em casa somente na escola outros locais Especifique 33 Na presen a de quais pessoas a recusa alimentar ocorre de qualquer pessoa seja da fam lia ou n o na presen a dos pais na presen a dos pais e irm os somente na presen a dos familiares em geral mas a recusa n o ocorre na presen a de pessoas que n o pertencem ao c rculo familiar somente na presen a de pessoas que n o s o da fam lia 34 H situa es nas quais a recusa n o ocorre 133 36 Quais s o as consequ ncias quando o comportamento n o ocorre ou seja que consequ ncias a crian a tem ao comer alimentos que dificilmente costuma consumir 37 Quais s o os alimentos preferidos da crian a 38 Com que frequ ncia esses alimentos s o consumidos Todos os dias em todas as refei es uma vez ao dia mais de tr s vezes por semana menos de tr s vezes por semana 39 Como a crian a lida com algumas regras que s o impostas em sua rotina de atividades di ria 134 Ap ndice I Folha para registro do consumo alimentar Data Card pio Fruta Particip Alimentos Alimentos n o Alimentos
146. s teste Inicialmente realizaram se entrevistas com os respons veis e solicitou se que eles registrassem o consumo alimentar dos participantes por tr s dias Em seguida os participantes assinalaram em uma folha suas escolhas e prefer ncias por alimentos apresentados em figuras pr teste de avalia o e das escolhas alimentares Na etapa de interven o jogo foram conduzidas oito sess es com o jogo o qual visou ensinar as rela es AB e AC A classe A era composta por tr s est mulos referentes a figuras de cestas de supermercado de cores diferentes a B por figuras de tr s grupos alimentares e a classe C por tr s figuras de m os indicando positivo Posteriormente testaram se as rela es AA BB CC BA CA CB e BC seguido pelo p s teste Os resultados mostraram que houve forma o de classes equivalentes Para um dos participantes houve mudan as na avalia o e escolhas alimentares e de acordo com relato dos respons veis ambos os participantes consumiram alimentos que n o consumiam antes da interven o Vari veis presentes no jogo podem ter contribu do para que os participantes consumissem novos alimentos sugerindo a necessidade de novas investiga es Palavras chave Jogo equival ncia de est mulos prefer ncias alimentares escolhas alimentares Abstract This research aimed at investigating the effect of using a board game on the formation of equivalence classes of stimuli and food choices evaluation made by pic
147. st mulos MTS arbitr rio Os diferentes procedimentos empregados na sess o de ensino de MTS e na sess o de teste das rela es treinadas podem tamb m explicar a dificuldade dos participantes neste teste O desempenho dos participantes nos testes das rela es emergentes indica a necessidade de uma an lise mais cuidadosa das caracter sticas do jogo que podem ter contribu do para isso Entre os aspectos do jogo que merecem destaque cita se o uso de refor adores espec ficos Os refor adores espec ficos foram usados durante o jogo de maneira E a a a 5 ms que os alimentos indicados para o consumo em maior quantidade em rela o a outros De acordo com informa es e recomenda es sobre pr ticas alimentares saud veis para a promo o e manuten o da sa de contidas nos guias alimentares fornecidos pelo Mist rio da Sa de do Governo Brasileiro www saude gov br e pelo Departamento de Agricultura e Departamento de Sa de e Servi os Humanos dos Estados Unidos http www usda gov wps portal usda usdahome Dietary Guidelines e o My Plate uma pessoa deve ingerir metade de um prato de refei o em alimentos dos grupos verduras legumes e frutas mais de um quarto de gr os menos de um quarto de prote nas 63 recebiam um maior n mero de pontos estrelas coloridas como consequ ncia Para cada rela o condicional ensinada entre os elementos do conjunto A B e C utilizaram se como est mulos refor adores tr s
148. stabelecedora que estabeleceu a falta de variedade de alimentos como uma condi o aversiva As conting ncias de controle aversivo podem funcionar como opera es estabelecedoras medida que aumentam o valor 33 refor ador da suspens o da estimula o aversiva e evocam comportamentos de fuga ou esquiva Michael 1993 2000 O comportamento de seguir regras pode ocorrer por uma hist ria de seguimento de regras Albuquerque amp Paracampo 2010 p 263 A instru o da casa da cesta m gica voc poder jogar mais duas vezes se tiver em sua folha matriz pelo menos um alimento de cada cestinha a qual apresenta uma descri o de consequ ncia refor adora da sele o de variedade alimentar tamb m poder ser seguida por uma hist ria de refor o para o seguimento de instru es Outro aspecto que deve ser ressaltado o fato de que nas cartas do bruxo h a presen a de instru es com operantes verbais autocl ticos ex No almo o tinha carne mo da com mandioquinha ovos mexidos tomate e uma fruta de sobremesa Voc escolheu s escolheu ovos mexidos para comer Escolher s um alimento para comer n o bom para a sa de Fique uma rodada sem jogar O autocl tico um comportamento verbal que comenta ou qualifica outras partes deste comportamento ao descrever sua for a apontar as circunst ncias que o controlam negar informa es que vem em seguida etc Skinner 1957 1978 Passos 2003 Por exemplo a se
149. tar proposta por Schell 2008 como o enredo a tecnologia a est tica e a mec nica A seguir o jogo ser descrito a partir desses elementos 31 Enredo O jogo simula uma situa o de passeio ao supermercado onde os participantes ao longo do trajeto t m a possibilidade de selecionar alimentos que ser o sorteados ou trocados para compor sua cesta de compras No decorrer do jogo os participantes s o ensinados a selecionar variedade alimentar A ideia que os participantes ao parar nas casas do jogo que possuem a figura de uma cesta de supermercado selecionem alimentos de diferentes grupos alimentares encha tr s cestas de supermercado de cores diferentes que correspondem aos diferentes grupos de alimentos No decorrer do jogo tamb m h casas que descrevem situa es de refei o em que o participante hipoteticamente n o consumiu variedade alimentar e tem seu comportamento punido por isso Outras casas casa da cesta m gica aumentam as chances dos participantes ganharem mais pontos por terem selecionado alimentos variados Ao final do jogo o vencedor aquele que tiver mais pontos e maior variedade de alimentos em suas cestas Tecnologia O jogo composto por um tabuleiro e 66 cartas plastificadas tr s pe es um dado contendo n meros de um a tr s 150 fichas de E V A em forma de estrela 50 de cor laranja 50 amarelas e 50 azuis e duas folhas brancas com uma matriz impressa em cada uma delas Descri o do jogo A
150. tares realizadas por meio de figuras por crian as que restringem o consumo de alimentos considerados saud veis Participaram da pesquisa duas crian as com idade de sete e oito anos A pesquisa foi composta por seis etapas investiga o sobre os h bitos alimentares pr teste de avalia o e das escolhas alimentares interven o jogo ensino do procedimento MTS teste das propriedades emergentes e verifica o p s teste Os resultados mostraram que houve forma o de classes equivalentes Para um dos participantes houve mudan as na avalia o e escolhas alimentares e de acordo com relato dos respons veis ambos os participantes consumiram alimentos que n o consumiam antes da interven o Em raz o dos resultados obtidos no Estudo 1 houve a reformula o do jogo de tabuleiro Finalmente o Artigo 3 investigou os efeitos da participa o no jogo de tabuleiro Vers o 2 sobre a forma o de classes de equival ncia e sobre as respostas de sele o de alimentos de diferentes grupos alimentares para o consumo Participaram tr s crian as com idade entre cinco e seis anos A pesquisa foi composta por cinco fases pr experimental linha de base interven o jogo teste das rela es emergentes e p s interven o Os resultados mostraram que houve forma o de classes equivalentes para um dos participantes Ap s a interven o todos consumiram alimentos que n o tinham por h bito consumir aumentando a variedade de sele o e co
151. tura e escrita empregando esse jogo Al m disso Siqueira Barros Marques e Monteiro 2011 elaboraram o jogo ALERV tamb m para o ensino de habilidades de leitura e escrita e Sdoukos Pellizzetti Ruas Xander Souza e Haydu 2010 e Xander 2013 que elaboraram o jogo DimDim com a finalidade de ensinar rela es monet rias para crian as Os resultados obtidos com esses jogos permitem afirmar que eles s o recursos que favorecem a aprendizagem de habilidades espec ficas Ressalta se que a utiliza o do modelo de equival ncia de est mulos permite efic cia e efici ncia no ensino e aprendizagem pois a partir do ensino de algumas rela es outras que n o foram diretamente ensinadas emergem Sidman 1982 1994 Dada a import ncia dos jogos como recurso motivador que favorece a aprendizagem Panosso e Souza 2012 elaboraram o jogo Cestinha M gica tamb m baseado no modelo de equival ncia de est mulos e de rede de rela es Esse jogo tem por objetivo trabalhar escolhas alimentares com crian as que fazem sele o restritiva alimentar Esta nota t cnica se prop e a apresentar o jogo Cestinha M gica Vers o 2 o qual uma reformula o do Cestinha M gica vers o 1 Panosso amp Souza 2012 em raz o dos dados obtidos em um estudo que o empregou como ferramenta para a coleta de dados O jogo foi elaborado tendo como refer ncia as qualidades e elementos propostos por Schell 2008 e ser descrito destacando se a t trad
152. tures for children who make food restrictive selection Two children aged seven and eight were the participants in this research The survey consisted of six stages research on eating habits assessment pre test and food choices pre test intervention game teaching the MTS procedure testing and verification of emergent properties post test Initially interviews were conducted with the children s legal guardians and they were requested to register dietary intake of participants for three days research on eating habits Then participants indicated on a sheet choices and preferences for foods presented in figures assessment pre test and food choices pre test In the stage of intervention game eight sessions with the game were conducted which aimed at teaching the relations AB and AC Group A comprised three stimuli referring to supermarket baskets figures of different colors group B figures of three food groups and finally group C three figures of hands indicating positive Subsequently the relations AA BB CC BA CA CB and BC were tested followed by a post test The results showed that there has been the formation of equivalence classes For one of the participants there have been changes in food choices evaluation and according to both participants legal guardians they consumed food they did not before the intervention Variables present at the game may have contributed to participants consume new foods suggesting the need fo
153. ublico STRAATMANN pdf Sudo C H Soares P G Souza S R amp Haydu V B 2008 Equival ncia de est mulos e uso de jogos para ensinar leitura e escrita Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 10 2 223 238 Sullivan S A amp Birch L L 1994 Infant Dietary Experience and Acceptance of Solid Foods Pediatrics 93 271 277 Viana R 2006 Rela es emergentes e comportamento alimentar uma investiga o pelo m todo de escolha de acordo com o modelo Disserta o de Mestrado Retirado de http www sapientia pucsp br tde_busca arquivo php codArquivo 3942 World Health Organization 2012 Recuperado de 119 Xander P 2013 Dimdim negociando amp brincando no ensino de habilidades monet rias a pr escolares Disserta o de Mestrado n o publicada Mestrado em An lise do Comportamento Universidade Estadual de Londrina Londrina Paran Brasil Zaine I 2011 Discrimina es simples e refor amento espec fico e diferencial para cada classe no ensino de leitura a indiv duos com atraso no desenvolvimento Disserta o de Mestrado Retirado de http www ppgpsi ufscar br corpo discente todas dissertacoes dissisabela zaine 120 Ap ndice A Parece nutricionista x Este parecer tem por objetivo sistematizar as orienta es fornecidas mestranda Mariana Gomide Panosso sobre recomenda es em rela o alimenta o saud vel para crian as de 5
154. uzir a emerg ncia de outras que n o foram diretamente ensinadas Sidman 1982 1994 19 O modelo de rede de rela es e equival ncia de est mulos tamb m tem sido empregado em pesquisas interessadas em escolhas alimentares Barnes Holmes Keane Barnes amp Smeets 2000 Cardoso 2007 Smeets amp Barnes Holmes 2003 Straatmann 2008 Viana 2006 Apesar das importantes contribui es fornecidas pelos estudos que investigaram as escolhas alimentares por meio do modelo de redes relacionais o emprego de softwares ou cart es para o ensino com o grande n mero de tentativas de uma mesma rela o pode gerar cansa o nos participantes em especial em crian as e lev los desist ncia do experimento Souza amp Hubner 2010 Em raz o da possibilidade da emerg ncia de rela es quando o ensino ocorre por meio de jogos conforme resultados de pesquisas Sdoukos Pellizzetti Ruas Xander Souza amp Haydu 2010 Siqueira Barros Marques amp Monteiro 2011 Souza amp H bner 2010 Sudo Soares Souza amp Haydu 2008 Xander 2013 e da relev ncia social do ensino de pr ticas alimentares mais saud veis esta disserta o resultou em tr s artigos O Artigo 2 teve por finalidade investigar o efeito do uso de um jogo de tabuleiro Cestinha M gica Vers o 1 Panosso amp Souza 2012 na forma o de classe de est mulos equivalentes e nas escolhas alimentares realizadas por meio de figuras por crian as que restrin
155. va Dispon vel em http www terapiacriativa com br produtos asp produto 169 Acesso em 14 de setembro de 2012 Nicklaus S 2006 Workshop summary understanding the development of food preferences early in life Focus on follow up studies Food Qualityand Preference 17 635 639 Pel ez M amp Moreno R 1998 A Taxionomy of rules and their correspondence to rule governed behavior Mexican Journal of Behavior Analysis 24 2 197 214 Panosso e Souza Equival ncia de est mulos efeitos de um jogo de tabuleiro sobre escolhas alimentares manuscrito n o publicado Passos M L R F 2003 A an lise funcional do comportamento verbal em Verbal Behavior 1957 de B F Skinner Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 5 2 195 213 Pilgrim C Jackson J amp Galizio M 2000 Acquisition of arbitrary conditional discriminations by young normally developing children Journal of the Experimental Analysis of Behavior 73 177 193 Porto A R 2007 Forma o de Classes de Equival ncia Atrav s de Refor amento Espec fico em Crian as com Dificuldades de Aprendizagem Disserta o de Mestrado Retirado de http www ufpa br ppgtpc dmdocuments MES TR ADO Allanna2007 pdf Ramos M amp Stein L M 2000 Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil Jornal de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria 76 229 237 Salen K amp Zimmerman E 2004 Rules of play Game design fun
156. verbaliza es pouco prov vel que isso tenha exercido controle sobre as respostas n o verbais de sele o de alimentos de diferentes grupos alimentares em raz o do pequeno n mero de vezes em que isso ocorreu Ressalta se que durante as refei es as professoras emitiram coment rios a respeito das escolhas dos participantes Em algumas ocasi es elas expressavam verbalmente surpresa pelas escolhas alimentares do participante d vidas se ele consumiria ou n o os alimentos escolhidos ou mesmo imposi o de que tudo que estava no prato deveria ser consumido A escolha dos alimentos para o consumo ocorria em um ambiente diferente do consumo Apesar dos coment rios os participantes continuaram escolhendo e consumindo alimentos variados Embora novos alimentos tendam a ser rejeitados pelas crian as a escolha e a possibilidade de desenvolver prefer ncia crescem com a repeti o do consumo dos alimentos A partir do jogo os participantes passaram a experimentar novos alimentos Para que a rejei o a novos alimentos se modifique necess rio que a crian a experimente os alimentos v rias vezes sem qualquer coer o Birch amp Marlin 1982 Birch McPhee Shoba Pirok amp Steinberg 1987 Brasil Devncenzi amp Ribeiro 2007 O jogo associado a outras interven es e t cnicas terap uticas pode ser uma estrat gia para se trabalhar com o comportamento alimentar de forma divertida e motivadora e pode proporcionar um context
157. vor marque um X no par ntese em frente a seis alimentos que escolheria para comer Etapa 3 Interven o Gogo Nesta etapa as rela es AB e AC foram ensinadas por meio do jogo A interven o iniciou com o P1 e ap s duas sess es de jogo com o P2 Foram realizadas oito partidas de jogo entre cada participante e a pesquisadora As casas e as cartas do jogo tinham por objetivo ensinar as rela es entre tr s conjuntos de est mulos cestas coloridas conjunto A alimentos conjunto B sinais de positivo conjunto C O primeiro conjunto tinha tr s grupos de 10 elementos cada e os conjuntos B e C tr s elementos cada Etapa 4 Ensino do Procedimento de Matching to Sample Na tela de um computador foram apresentados 10 slides que correspondem a 10 tentativas tr s com o cachorro como est mulo modelo tr s com a casa e quatro com a bicicleta como modelo Para a realiza o da tarefa deu se a seguinte instru o Esta tela apresenta quatro figuras uma na parte de cima e tr s logo abaixo desta Olhe para a figura que est na parte de cima da tela e escolha uma das tr s que est o abaixo apontando com o dedo Se voc acertar direi muito bem voc acertou e se voc errar direi voc errou tente novamente A consequ ncia foi fornecida somente nas cinco 51 primeiras tentativas As respostas foram registradas pela pesquisadora em uma tabela previamente elaborada As tentat
158. xima jogada Se o pe o parar na casa do bruxo o participante dever sortear uma carta do monte de cartas do bruxo e seguir as instru es fornecidas na carta sorteada VENCEDOR vence o jogo quem tiver o maior n mero de pontos no final do mesmo independente de quem chegar ao final primeiro e se tiver na folha matriz pelo menos um alimento em cada cestinha Caso contr rio o jogador perder cinco pontos e os dois jogadores dever o contar os pontos novamente 30 Dimens es de ensino o que e como o jogo ensina O jogo foi desenvolvido com base nos modelos de redes relacionais e de classes de est mulos equivalentes Optou se por elabor lo seguindo se esses modelos em raz o da efic cia e efici ncia no processo de ensino e aprendizagem proporcionado por eles O jogo se prop e a ensinar as rela es entre figuras de cestas colorias e figuras de alimentos rela o AB e entre figuras de cestas coloridas e figuras de m os que indicam gesto de positivo rela o AC Espera se que o ensino das rela es favore a a emerg ncia de classes equivalentes entre os est mulos alimentares e m os que indicam sinal de positivo Com isso os alimentos indicados para o consumo em maior quantidade verduras legumes frutas far o parte da mesma classe de equival ncia que a figura de tr s m os com gestos de positivo alimentos do grupo gr os ser o equivalentes a duas m os com gestos de positivo e alimentos indicados para o consumo em me
159. zada por ambos Em seguida entrevistou se uma nutricionista cl nica da rea infantil a qual forneceu informa es sobre as pr ticas alimentares saud veis para crian as de 5 a 8 anos de idade e emitiu um parecer t cnico Ap ndice A A partir desse parecer e das informa es obtidas nos guias alimentares selecionaram se os grupos alimentares que fariam parte do jogo Em raz o da diversidade de alimentos que poderiam ser usados para a confec o do jogo de tabuleiro Cestinha M gica selecionaram se aqueles que geralmente se consomem na rotina di ria da fam lia brasileira conforme informa es apresentadas pelo Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro Portal da Sa de www saude gov br O jogo trabalha com os tr s grupos alimentares que s o indicados para o consumo di rio verduras legumes frutas gr os e prote nas e latic nios Os grupos verduras legumes e frutas foram considerados na presente pesquisa como um nico grupo alimentar para facilitar a confec o do jogo De acordo com as recomenda es uma pessoa deve ingerir metade de um prato de refei o em alimentos dos grupos verduras legumes frutas mais de um quarto de alimentos do grupo dos gr os e menos de um quarto de prote nas O jogo n o trabalha com o crit rio de quantidade e ou por es di rias indicadas para o consumo de cada grupo alimentar pois nesta pesquisa n o se visa o ensino de condutas alimentares relacionadas a quantidades hor rio das r
160. zias ao passo que o P2 reduziu as escolhas por alimentos do grupo das verduras legumes frutas e gr os e aumentou as escolhas por alimentos do grupo das calorias vazias De acordo com o relato das m es as crian as aceitaram experimentar os alimentos que antes n o eram consumidos Em raz o das mudan as de P1 no teste de escolhas alimentares e pelo fato dos participantes terem aceitado experimentar novos alimentos conforme relato das m es no estudo conduzido com a Vers o 1 do jogo verificou se a necessidade de mudan as no jogo Entre tais mudan as citam se 1 Mudan a nos grupos alimentares que fazem parte do jogo Como o foco do jogo vers o 2 sobre variedade de alimentos verificou se a necessidade de mudan a dos grupos alimentares que comp e o jogo Excluiu se o grupo calorias vazias e 29 acrescentou se o grupo das prote nas latic nios os quais s o indicados para compor uma dieta saud vel de acordo com Minist rio da Sa de do Governo Brasileiro 2006 Modifica o da regra da casa da cesta vazia e elimina o da casa do lanche da escola O objetivo dessas altera es foi diminuir o n mero de instru es do jogo Embora a presen a dessas casas n o tenha interferido nos resultados do estudo que empregou a Vers o 1 do jogo avaliou se que o excesso de instru es poderiam se mantidas dificultar interven es com crian as mais novas Mudan a na regra da casa da cesta m gica A instru o

Os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro sobre o

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