Laionel da Silva - Biblioteca CBMSC
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1. 3 Estabilize o ve culo Prenda o s cordas para mant lo est vel 4 Se necess rio quebre os vidros para acessar as v timas Forne a coletes salva vidas para os ocupantes 5 Estabele a prioridades entre as v timas e transporte as utilizando a t cnica escolhida at um local seguro 3 CONCLUS O O presente trabalho de salvamento em guas r pidas exp e os perigos encontrados em guas r pidas como a pr pria correnteza a gua escura dos rios de gua doce os redemoinhos que se formam devido buracos ou pedras no fundo dos rios os obst culos flutuadores como troncos que podem levar ao trauma ou a inconsci ncia devido uma pancada ou objetos do fundo do rio por 13 terem o grande potencial de aprisionar uma pessoa adulta pela for a da correnteza etc O procedimento para quando tiver que entrar na gua observar a cena e identificando os riscos que a equipe pode correr no desenvolver de quando tiver que entrar na gua para efetuar o salvamento usando no es de flutuabilidade de como sair de redemoinhos etc As t cnicas de salvamento em guas r pidas dependeram do numero de vitimas bens ou animais a serem salvos da t tica a ser desenvolvida e do numero de resgatista qualificado para efetuar o salvamento A t cnica usada na opera o de resgate nem sempre vai exigir qualidades da parte aqu tica como a t cnica de octopus que envolve procedimentos de salvamento em altura O resultado desse estudo proporci2. p 44 2 3 1 T cnica travessia de resgate Quando a gua for rasa e n o estiver com muita correnteza a travessia dos resgatista uma op o simples e r pida Dois ou mais resgatista utilizando um cal o cajado podendo este ser um remo a fim de oferecer aos resgatista mais estabilidade poder o acessar a v tima Costa 2011 p 44 Para determinar se uma travessia de gua rasa ser poss vel quatro fatores ter o que ser examinados antes de se entrar na gua A profundidade da gua se isso pode ser determinado sera um fator limitante A velocidade da gua normalmente o perigo mais bvio gua que chega at os tornozelos pode mover se r pido o suficiente para tirar um resgatista do seus p s O leito do canal isso pode ser um perigo bvio como no caso de uma superf cie extremamente plana ou um leito com muitas pedras O resgatista ser capaz de realizar todas as t cnicas diferentes de travessia de agu rasa que ser o mostradas requer a disponibilidade de pelo menos seis resgatistas treinados Segerstrom 2002 p 89 E op o depois de acess la ancor la a um cabo de salvamento e fazer o percurso de volta Situa o v tima em p isolada por guas paradas ou correntes n vel da gua pr ximo ao do umbigo Costa 2011 p 44 2 3 2 T cnica de resgate tipo isca viva T cnica que requer um grande preparo do regatista al m dos conhecimentos dos riscos que est enfrentando E de r pid
3. tico em gua doce 2001 98f Monografia Curso de Forma o de Oficiais Centro de Ensino Bombeiro Militar Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina Florian polis 2001 SCHON R Thomas gua Selvagem Condu o de embarca es infl veis a remo 2011 52p manual s n RAY Slim Swiftwater Rescue Field guide 1998 Asheville CFS Press SEGERSTROM Jim et al Swiftwater Rescue Technician Advanced Manual Tradu o Thomas Schoner e Andreia Schoner Rescue 3 International Wilton Calif rnia COSTA Guilherme Vir ssimo da Serra T cnicas de resgate em inunda es 2011 89f Monografia Curso de Forma o de Oficiais Centro de Ensino Bombeiro Militar Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina Florian polis 2011
4. controlam as laterais e um a profundidade da embarca o A tripula o do bote deve estar preparada para cortar os cabos e remar para um local seguro em situa o de emerg ncia Se a equipe contar com apenas tr s componentes um ir embarca o um dar a dire o de um lado da margem e outro com o mesmo cabo dar a outra dire o e profundidade Esta t cnica na verdade igual t cnica de salvamento em altura para resgate em po o por exemplo por m ao inv s de estar na vertical na horizontal e no lugar da gravidade tem se a correnteza Costa 2011 2 3 6 T cnica de resgate pendular com cabo Se a v tima estiver isolada por fraca corrente sem obst culos e capaz de ajudar a si mesma o resgatista lan ar o cabo a v tima segurar este acima do ombro e ser puxada pelos resgatista Entretanto se a v tima n o fisicamente capaz de se segurar no cabo ser preciso usar a t cnica isca viva ou outra seguinte Costa 2011 p 51 Ray 1998 apud MACHADO 2001 A probabilidade do xito de salvamento em gua doce com correnteza ir depender da situa o da vitima e das caracter sticas do rio se a vitima estiver ilesa dentro de um rio de rea clara sem obst culo e capaz de ajudar a si mesma os resgatadores simplesmente ir o lan ar um cabo Quando a vitima conseguir segurar o cabo ela segurar este acima do seu ombro rosto a jusante e entrar na agu abaixo do obst culo Ele somente ser int
5. corda Assim o resgatista poder segurar a vitima com suas duas m os e deixar que a corrente os leve ao outro lado Alem disso botes e pranchas de resgate podem ser 12 atravessados pelo cabo esticado em diagonal Depois mudando o ngulo da corda podem ser mandado de volta Esta t cnica particularmente valiosa em correntes extremamente r pidas em canais de enchente 2 3 9 T cnica de resgate de pessoas em ve culo preso pela gua corrente 2 segundo costa 2011 Um carro na gua um dos mais comuns e r pidos infort nios Em um acidente automobil stico um ve culo fora de controle pode facilmente cair em um rio Ainda em inunda es bastante comum ve culos ficarem presos pala gua ilhando seus ocupantes Segundo Slim APUD MACHADO 2001 nos Estados Unidos 75 desses acidentes acontecem durante a noite e per odos de baixa visibilidade Um fator muito importante neste tipo de resgate verificar o tipo de solo em que se encontra o ve culo asfalto concreto lama areia etc Em uma superf cie dura mais inst vel j em superf cie mole o carro frequentemente afunda e torna o ve culo mais est vel Ap s a chegada at o gerenciamento dos riscos 1 Acesse o ve culo Pode se utilizar a t cnica isca viva Octopus ou condu o de embarca o infl vel 2 Se utilizar t cnica isca viva ou a condu o de embarca o aproveite a rea de remanso proporcionada pelo pr prio ve culo
6. ou pulso b Molhe a bolsa antes de utiliz la pois o peso extra acrescentar no seu alcance c Estabelecer contato visual e verbal com a v tima Grite CORDA d A bolsa tem de ser arremessada em um ponto ap s a v tima em virtude da correnteza Lance em um movimento sincronizado com o deslocamento da v tima e Fa a uma boa base de sustenta o do seu corpo antes de dar tens o ao cabo para que a v tima n o se solte f Segure firme a bolsa e puxe a v tima para a margem ou utilize o a t cnica pendular 2 3 8 O cabo esticado em diagonal Segundo Segerstrom 2002 esticar uma cabo num ngulo diagonal corrente o cabo deve estar em 45 da corrente Em correntes mais r pidas o ngulo menor pode ser conveniente para reduzir o arrasto O cabo esticado em diagonal pode ser utilizado de v rias maneiras Para mover o resgatista atrav s da agu rasa para resgatar remadores presos em pedras no meio do rio como um back up rio a baixo ou cabo de seguran a Em guas profundas demais para atravessar caminhando assim como os atravessadores nadando a t cnica preferida ser usar um mosquet o com uma al a de fita tubular colocada no cabo O resgatista simplesmente segura se com a m o oposta a dire o a qual ira se mexer vira se de costas de barriga para cima e aponta seus p s rio a baixo quando levar uma vitima o m todo ideal ser colocar o mosquet o rabo de vaca cow tail do salva vidas de resgate na
7. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA DIRETORIA DE ENSINO CENTRO DE ENSINO BOMBEIRO MILITAR CENTRO DE FORMA O E APERFEI OAMENTO DE PRA AS Laionel da Silva T cnicas de salvamento em aguas r pidas SILVA Laionel da T cnicas de salvamento em aguas r pidas Curso de Forma o de Soldados Biblioteca CEBM SC Florian polis 2012 Dispon vel em lt Endere o gt Acesso em data Florian polis Abril 2012 T CNICAS DE SALVAMENTO EM AGUAS R PIDAS LAIONEL da Silva RESUMO O presente trabalho tem como objetivo descrever as principais T cnicas de resgate em guas r pidas que se apresentem vi veis atrav s de uma pesquisa explorat ria de procedimento bibliogr fica e documental Existem muitos pontos a serem trabalhados no mbito relacionados ao resgate em inunda es e em guas correntes tamb m chamado de guas r pidas como as Diretrizes de Procedimentos Operacionais Padr es DtzOpP para qualifica es dos profissionais resgatistas a desenvolverem cada vez mais habilidade e tempo resposta a cada ocorr ncia de salvamento em guas r pidas Estudando e aplicando aos treinamentos poder o proporcionar inestim vel ganho de qualidade nos servi os prestados popula o permitindo o emprego das melhores t cnicas com menor risco para v timas e para os pr prios Bombeiros alcan ando a excel ncia em todas as atividades desenvolvidas e o cumprimento da miss o de prote o vida ao meio ambiente e a
8. a um problema que ela oferece principalmente em locais distantes de sua base Segundo Ray 1998 apud MACHADO 2001 J que a principal fun o de uma represa fornecer gua para a popula o E quem est nadando esta sujeito a ser surpreendido por galhos submersos e ser sugado para o fundo e n o consegue vencer o ciclo da represa at se afogar 2 2 Procedimentos para quando tiver que entrar na gua corrente Segundo segerstrom 2002 a avalia o fornece a estrutura para incidentes A capacidade de avaliar a situa o combinando os componentes da avalia o uma obriga o a qualquer pessoa chamada em um incidente de resgate Coletar os fatos conhecer as probabilidades avaliar a pr pria situa o tomar decis es informadas e executar planos v lidos o regatista ser capaz de dar um ambiente mais seguro para ele mesmo e para outros ao mesmo tempo enquanto ele ta dirigindo um esfor o coordenado de resgate A an lise beneficio s pode ser realizada quando os perigos forem avaliado e quando se alcan ar uma vis o clara do que necess rio para o resgate a dispositivo de flutuabilidade pessoal Use sempre um dispositivo de flutuabilidade N o tente levantar se na correnteza pois poder prender seu p em uma rachadura galhos fendas na parte inferior do rio sendo assim empurrando para o fundo do mesmo pela correnteza Ray 1998 apud MACHADO 2001 b em guas rasas Assuma aposi o de nata o
9. a utiliza o por m deve ser utilizada tamb m em casos extremos Costa 2011 p 44 A t cnica de resgate de isca viva foi originalmente uma infeliz op o de esperan a Hoje com a nova gera o de coletes de resgate tornou se um dos primeiros m todos usados que relativamente seguro para se realizar uma nata o de resgate Na primeira varia o o resgatista designado usando preferencialmente nadadeiras Churchill esta esperando na margem ou no fosso de enchente pronto para agir Um ou dois resgatista manuseia a corda e ficam atras dele prontos para dar seguran a na margem Quando o nadador de resgate acredita que a vitima incapaz de fazer auto resgate ou que outra tentativa de resgate rio acima falharam o resgate de isca viva come a Julgando a posi o da vitima o resgatista lan a se com a cabe a na frente rio a cima em dire o a vitima O nadador deveria deixar a sua 2 2 cabe a para cima para n o perder de vista vitima Esta uma habilidade que precisa de muita pr tica Segerstrom 2002 p 112 Um resgatista com colete flutuador espec fico amarrado pelas costas a um cabo entra na gua contra a corrente em dire o v tima atrav s da nata o ofensiva A oferta de linha deve ser frouxa at que o resgatista fa a contato com a v tima ap s os dois s o rebocados pelos resgatista de est o de fora para a margem atrav s de o processo pendular Costa 2011 p 44 2 3 3 T cnica d
10. ara nadadores pois estes podem ser presos pela for a das correntezas O fluxo laminar viaja centro abaixo do corpo do rio conduzindo a v tima e ou o resgatista rio abaixo O fluxo helicoidal executa o movimento circular da margem para o centro do rio conduzindo a v tima e ou o resgatista para dentro do fluxo laminar Correntes e fluxos semelhantes podem ser criados por mar s de oceanos entrantes e de partidas em estu rios costeiros e entradas Os obst culos s lidos no fluxo da gua criam redemoinhos Um retorno de gua criado entre os obst culos no rio os galhos de rvores formam obst culos por m permite que a gua os atravesse formando uma esp cie de filtro tamb m chamados de coadores Segundo Costa 2011 p 41 Os obst culos s lidos no fluxo da gua criam redemoinhos Um retorno de gua criado entre os obst culos no rio os galhos de rvores formam obst culos por m permite que a gua os atravesse formando uma esp cie de filtro tamb m chamados de coadores e Canais de inunda o Segundo Machado 2011 p 52 um dos ambientes mais perigosos para os regatistas velocidade da gua extremamente alta trazendo muito lixo jogado nos canais como eletroeletr nicos ferragem de constru es abandonadas etc Sendo sua velocidade duas vezes maior do que um rio natural sendo assim de dif cil fuga tamb m constru do com perigos como por exemplo as se es subterr neas e represas j que a pri
11. ca o esta t cnica ajuda a acessar locais com certa dificuldade Requer o dom nio de fundamentos de salvamento em altura por m de r pida e simples execu o Segundo Ray 1998 apud MACHADO 2001 Em muitos casos um bote pode ser simplesmente amarrado com um cabo afim de ser acessado em locais com certa dificuldade Se o rio for em local com muitos pontos de ancoragem esta t cnica ser r pida e muito simples de ser realizada 2 3 5 T cnica Octopus 2 Segundo Costa 2011 Esta t cnica um pouco mais complexa pois precisa dom nio de t cnicas de salvamento em altura como sistemas de for as utiliza o de roldanas al m de maior entrosamento entre todos os membros da equipe e mostra se til quando a v tima est isolada por fortes correntezas e os resgatista com acesso aos dois lados da corrente Primeiramente monta se uma t cnica de travessia tirolesa deixando o cabo bem tencionado utilizar o carioca combinado Em cima da linha de sustenta o com uma roldana monta se um sistema de vai vem com uma roldana e tr s mosquet es Clipa se o bote infl vel pela proa ao sistema pelo mosquet o central que controlar a profundidade Segerstrom 2002 p 132 O sistema tirolesa umas das tarefas mais dif ceis que o resgatista enfrenta O sistema requer mais equipamento tempo e conhecimento para monta lo e executa lo Todo este esfor o necess rio para instalar uma plataforma no canal no qual se pode traba
12. e resgate com bote em V Dois cabos s o amarrados nos an is laterais do bote para segurar um bote em um local na corrente acima da v tima Um resgatista dentro da embarca o um em cada margem e um quarto resgatista como backup abaixo da corrente com bolsa de arremesso Costa 2011 p 47 Ray 1998 apud MACHADO 2001 O bote ser amarrado na parte externa de seus an is laterais Depois de prender os cabos os resgatistas ir o controlar o bote levando rio acima para margem oposta Cada cabo de controle deve ter pelo menos duas vezes a largura do rio A opera o do sistema exige uma pessoa em cada controle para a condu o do bote at a margem do rio mais favor vel Os botes tem que ser do tipo especial rafting e possuir uma boa flutuabilidade Afim de diminuir o atrito com a correnteza do rio A tripula o deve possuir facas e remo em virtude da necessidade de terem que cortar os cabos e remar para a margem Neste caso as comunica es ficam prejudicadas em virtude da vulnerabilidade dos equipamentos T cnica simples e r pida utiliza o e pode ser utilizado com fortes correntezas O bote tem que ser do tipo infl vel e com fundo reto rafting a fim de diminuir o atrito com a correnteza Costa 2011 p 47 2 3 4 T cnica de ancoragem da embarca o Segundo Costa 2011 Em ambiente urbanos muito locais podem servir de ponto de ancoragem como por exemplo postes de luz Al m de aumentar a seguran a da embar
13. ientes da variedades de riscos existentes no ambiente aqu tico sendo assim eles devem constantemente monitorar este ambiente durante as opera es de salvamento a Correntes Corrente o movimento das guas de um rio existem diversos tipos de correntes que podem ser descendentes no sentido do rio contr rias e at indefinidas tudo dependendo da forma o do leito e das margens J a turbul ncia acontece quando a corrente principal em desn vel encontra obst culos e passa por eles Corrente laminar a corrente suave e sem obst culos A gua se movimenta mais r pido no centro do que no fundo e nas margens Ray 1998 apud MACHADO 2001 Movimento r pido das guas de um rio criado pelo fluxo laminar movimento de forma retil nea que ocorre em virtude da gravidade na parte inferior do rio geralmente encontramos a correnteza mais r pida no centro e um pouco abaixo da superf cie O fluxo helicoidal movimento da gua de forma circular que ocorre contra a margem do rio em dire o ao fluxo laminar central pode levar os nadadores de volta a correnteza principal especialmente em condi es de rio cheio S o fatores que influenciam a for a da gua velocidade da correnteza volume de gua e desn veis A for a da gua exponencialmente aumentada quando a velocidade e o volume da gua s o aumentados por exemplo se dobrarmos a velocidade da gua aumentaremos em quatro vezes a press o sobre os objetos sub
14. lhar Se tempo e pessoas suficientes est o dispon veis esta plataforma pode ser usada para diminuir o risco para ambos o resgatista e a vitima Na realidade com pr tica suficiente n o muito dif cil instalar este sistema mais dif cil o opera o deste sistema depois de estabelecido Trabalho de equipe a chave para essa opera o ser bem sucedida e uma falha da equipe pode terminar em um desastre Este sistema requer duas cordas atrav s do canal uma corda alta a outra como a corda de controle As cordas devem ser atravessadas ao mesmo tempo O manuseio das cordas de controle deve ser realizado sem sistema de redu o de carga que impedem o manuseio do bote O manuseio do bote requer os sinais de apito e de m o de outros sistemas t cnicos Quando usar um bote com remo central 10 ou quando o bote remado pela equipe o guia dos resgatista necessita deixar o bote em uma linha com o vetor da corrente Se isso n o for feito o bote pode virar e voltar se mesmo que esteja conectado a um sistema t cnico Esta tirolesa pode ser usada para manusear o bote para uma posi o no lado rio acima de uma peneira ou um veiculo colocar o bote rio a baixo em uma se o quando as paredes dos dois lados forem verticais ou puxar um bote rio acima em dire o a uma barragem ou a um refluxo Segundo Costa 2011 Os mosquet es laterais controlam a dire o Um ou dois resgatista ir o dentro do bote para acessar a v tima dois
15. mersos Correntes helicoidais estas s o formadas quando a corrente segue da margem at se chocar com a corrente principal e retorna por baixo Algumas vezes os ltimos metros antes da margem s o mais dif ceis de nadar por causa desta corrente b Redemoinhos Os redemoinhos podem ocorrer em rios e lagos mas n o nas mesmas circunst ncias dos mares No caso dos rios o que interfere na forma o deste fen meno o fundo dos rios principalmente aqueles com muitas depress es pedras e buracos na areia Machado 2001 p 50 um segmento de gua que se move em dire o oposta ao fluxo principal causado normalmente por uma pedra ou outra obstru o dentro da via fluvial Seu aparecimento se parece a aquele de moinho de gua Um redemoinho segura uma v tima ou um objeto em um local fixo por um longo per odo de tempo em raz o das for as contr rias ao deslocamento natural das guas Este tipo de fluxo tamb m pode criar um buraco na parte inferior da via fluvial ficando assim depositados pequenos objetos Um redemoinho uma onda que quebra de volta contra a corrente Segundo Machado 2001 p 50 Para que aconte a um redemoinho em um rio necess rio que exista um sumidouro ou seja um lugar um ponto que absorva agu mude sua temperatura e fluxo e se encontrem novamente se chocando uma com a outra c Obst culos Os obst culos s o fatores que tornam um rio de corredeiras mais perigoso principalmente por suas g
16. ncipal fun o de uma represa fornecer gua para a popula o e n o de divers o aos banhistas f Represas Segundo Ray 1998 apud MACHADO 2001 As represas e a udes n o oferecem seguran a adequada mesmo para quem sabe nadar e ainda quem procura as represas para nadar ingerem bebida alco lica oque agrava ainda mais a situa o Ray 1998 apud MACHADO 2001 O termo represa se d pela falta de tradu o para o termo ingl s low head dam que literalmente seria algo como abaixo da cabe a da represa A represa um dos locais mais perigosos para executar um salvamento Sua a o hidr ulica muito violenta sendo praticamente imposs vel vencer sua a o rolante que flui acima Um objeto pode ser puxado e ou empurrado para parte inferior ou para parte a superf cie deste sistema se repetindo por in meras vezes at que a v tima possa sair do seu ciclo As v timas pegas no ciclo permanecem continuamente sem poder sair pois n o conseguem vencer a for a do sistema por isso o perigo para o resgatista constante sendo que o uso de equipamentos e t cnicas apropriadas de vital import ncia para o sucesso do salvamento Os m todos de alcance e lance s o os mais apropriados e devem ser feitos no lado abaixo do fluxo de gua pois acima do fluxo e com outros m todos de salvamento torna a opera o de salvamento muito perigosa o uso de aeronave neste caso pode ser uma sa da por m o tempo respost
17. o patrim nio Servi o prestado por profissionais capacitados treinados e equipados para localizar acessar estabilizar e transportar pessoas animais embarca es ou bens em perigo em ambiente de guas doce corrente Este trabalho apresenta os elementos que constituem a estrutura de um artigo cientifico bem como de forma geral as regras de apresenta o os elementos pr textuais textuais e p s textuais As orienta es aqui apresentadas baseiam se na norma para apresenta o de artigo cient fico a NBR 6022 da Associa o Brasileira de Normas T cnicas e no Manual de Formata o e Normaliza o do CEBM Palavras chave Salvamento em guas r pidas Procedimento operacional padr o T cnicas de salvamento Aluno soldado do CEBM Centro de ensino bombeiro militar de santa catarina Bacharel em teologia E mail laionelQ cbm sc gov 1 INTRODU O O Profissionais regatistas trabalha sempre buscando as melhores t cnicas e as mais simples que facilite o salvamento e n o ofere a um risco para sua equipe O objetivo principal desse estudo tornar conhecidas e facilitar o entendimento de t cnicas e perigos em guas r pidas O artigo um trabalho de revis o os artigos de revis o analisam e discutem trabalhos j publicados revis es bibliogr ficas etc A demanda do servi o de salvamento em guas correntes s tem aumentado e as t cnicas de salvamento em guas r pidas v o se aprimorando continuamente pra
18. onara o entendimento dos riscos e perigos em rios de guas r pidas com no es dos obst culos a serem vencidos e conhecimento das t cnicas mais utilizadas no salvamento de pessoas animais e riquezas A pesquisa dessa modalidade de salvamento ainda muito pouco explorada no sentido de facilitar aos profissionais e leigos um f cil e relevante entendimento das t cnicas procedimentos e perigos a serem superados pois a busca por esportes em corredeiras tem aumentado muito nos ltimos anos com esse aumento os resgatista t m trabalhado ainda mais por isso a busca por cursos e aperfei oamentos pr ticos das t cnicas fundamental 14 REFER NCIAS ARA JO Francisco B Manual de instru es t cnico profissional para bombeiros Distrito Federal Corpo de Bombeiros Militar do DF 200 Dispon vel em www cbmdf gov br Acesso em 15 ago 2010 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA Boletim Interno do Comando Geral do CBMSC Nr 16 2011 Boletim do plano geral de ensino 2011 Dispon vel em http www cbm sc gov br ccb inter php Acesso em 04 maio 2011 CORPO DE BOMBEIROS DA POL CIA MILITAR DE S O PAULO Manual de Salvamento em Enchentes 2006 99f Manuais T cnicos de Bombeiros 10 CBMPMSP Diretriz Operacional Padr o 19 2011 DtzOpP Nr 19 2011 Cria e organiza a For a Tarefa do CBMSC Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina 2011 MACHADO Renaldo Manoel Atividades preventivas de Salvamento Aqu
19. ruido como segurar o cabo de forma que seu corpo assuma o ngulo do bote e a posi o correta Os resgatadores assumem uma boa posi o e a vitima pendulada de imediato para a margem do rio atrav s de sua correnteza Se o rio n o for forte os resgatadores podem escolher puxar a vitima como um peixe entretanto se a vitima n o fisicamente capaz de se segurar no cabo ser preciso usar a t cnica da isca viva ou outra seguinte Esta t cnica somente como ltimo recurso porque n o devemos contar com a ajuda das v timas por m em situa o de guarni es n o capacitadas e ou sem equipamentos adequados como material de altura e embarca es e na impossibilidade de solicitar guarni es especializadas deve ser considerada Costa 2011 p 51 11 2 3 7 T cnica do uso da bolsa de arremesso Segundo Costa 2011 Esta t cnica tem como vantagem ser de r pida utiliza o e deve ser utilizada preferencialmente como Backup ou seja ao realizar o resgate de v tima com o uso de outra t cnica um resgatista fica abaixo da correnteza em rela o v tima para caso de n o funcionar ou a v tima ser conduzida pelas corredeiras haver mais uma chance de acess la Segundo Ray 1998 apud MACHADO 2001 O uso da bolsa de arremesso dar se da seguinte maneira a Abra a bolsa de arremesso e retire alguns metros de cabo Segure a ponta do cabo em uma das m os e a bolsa de arremesso na outra N o envolva o cabo ao redor da m o
20. segura O rosto deve ficar para cima e seus p s erguidos a sua frente Angule seu corpo para a superf cie e de bra adas em dire o a margem De bra adas longe de obst culos e perigos Machado 2001 p 56 c regra de redemoinho seguro 2 Isto n o tente permanecer nele at que voc alcance um local seguro para alcan ar a margem do rio Machado 2001 p 56 d guas profundas Nade em dire o a margem usando o m todo rastejar E quando nadar fique longe de perigos visando um local seguro Machado 2001 p 56 3 T CNICAS DE RESGATE EM AGUAS R PIDAS Segundo segerstrom 2002 Devido press o adicional de gua em movimento resgate envolve o uso de pessoal especialmente treinado e t cnicas de corda e sistemas mec nicos que muitas vezes s o muito mais vantajosos O objetivo principal usar ou desviar energia da gua para ajudar no resgate de pessoas em perigo como na maioria das situa es n o h nenhuma maneira f cil de superar o poder da gua No resgate em inunda es a escolha da t tica depender do n mero e qualifica es dos regatistas do material dispon vel do acesso da guarni o ao local da ocorr ncia da possibilidade de acesso dos regatistas aos dois lados da correnteza das condi es clim ticas da disponibilidade de pontos de ancoragem do estado f sico e psicol gico das v timas da for a da correnteza da polui o das guas dos obst culos etc Costa 2011
21. ticando em lugares que aproximem se da realidade capacitando o resgatista a estar apto a atender qualquer ocorr ncia em guas r pidas na opini o de Sergerstrom et al 2002 p 5 pode ser que neste s culo o resgate em gua corrente seja a rea de resgate t cnico que tenha o maior crescimento din mico porque mesmo que a tecnologia esteja crescendo os problemas crescem mais r pido Ainda segundo o mesmo autor o resgate em gua corrente 400 mais perigoso que qualquer outro tipo de resgate incluindo combate a inc ndio estrutural e busca e salvamento no ambiente urbano Neste primeiro capitulo veremos os perigos no ambiente de gua corrente seus riscos e como identificar e sair dos perigos sem que atrapalhe no salvamento segundo capitulo procedimentos para quando tiver que entrar na gua avaliando os riscos e e precau o a se tomar antes de colocar a equipe em a o no terceiro capitulo as t cnicas de salvamento em guas r pidas mais utilizadas atualmente por equipes de resgate e os procedimentos a ser seguidos 2 Salvamento em guas r pidas 2 1 Perigos no ambiente de gua corrente Os perigo de agu corrente come a com o grau de inclina o do rio que pode ser muito perigoso para a equipe de resgate os resgatadores devem fazer uma avalia o da correnteza da superf cie da agu e debaixo dela e monitorar o ambiente o tempo todo Segundo Machado 2001 p 49 os regatistas dever o estar c
22. uas serem turvas de dif cil visibilidade porque a presen a de grandes objetos podem provocar les es por trauma Ray 1998 apud machado 2001 A gua pode esconder v rios perigos em virtude de alguns fatores como por exemplo sua colora o lixo depositado etc Os perigos podem ser objetos de v rios tamanhos flutuando na superf cie ou submersos podendo assim atingir as v timas e ou os resgatista As obstru es s o objetos estacion rios na gua podendo consistir em organismos aqu ticos e outros que podem estar em cima ou obscuramente em baixo da superf cie Em uma cidade inundada podemos ainda encontrar sumidouros forma de obst culo que com correnteza pode levar um objeto abaixo da superf cie O fato desses obst culos terem um grande potencial de aprisionar a uma pessoa adulta pela for a da correnteza deixando vulner vel a objetos flutuantes na superf cie ou puxando o mesmo para o fundo do rio por troncos galhadas de arvores da encostas d Coadores e ou varredores Segundo Costa 2011 p 41 os varredores dos rios s o arvores troncos galhadas que obstruem formando um muro de cerca viva tran ada por onde s passa a agu Ray 1998 apud MACHADO 2001 S o obst culos do rio que ret m objetos s lidos em determinado local impedindo assim sua livre passagem causados frequentemente por rvores ou escoras de constru es As pilhas de objetos formadas nesses coadores s o perigosas tanto para barcos como p
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