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Salvamento e Desencarceramento

1. 96 7 7 4 Abertura lateral em concha svarene 97 7 8 Remo o da frente de um ve culo com cabina avan ada 98 T cnicas de extrac o eretas 101 Sl Extrac o Imediata da vitima ssicienmojinanuisiedinndoisssnssasdacssseaatd 102 8 2 Extrac o da v tima do tejadilho ernrnnonnrnnonnrnnenvrnnenvrnnen 104 8 3 Extrac o da v tima pela retaguarda enornnonvrnnonvrnnenvrnnenvrneen 106 8 4 Extrac o da v tima a 7 retaguarda eesoservrnvrerrrnvrvrvenrnenes 107 o Salvamento em ve culos pesados de mercadorias 109 9 1 Identifica o dos ve culos pesados de mercadorias 109 DZ PN arr a Rnsaiaa Dan pf Suas 110 13 6 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro DO NN 111 EN 112 9 5 Cuidados pr hospitalares reeeonrrnronrnnrvnrnnennrnnrnrnsenrrnsenneneen 113 GN 114 E 06 6 EE 115 Protec o e seguran a nas opera es 117 10 1 Protec o da equipa de socorro c is 118 10 2 Protec o dos observadores rrrrrrrrnnnrnrrrrrnnnnnnnnnnnnnnnnnrrnnnnnnnnnr 119 10 3 Seguran a do local do acidente renennrnnonvrnnenvrnnennrnvennnneennnse 119 BIOO RAIO saga E A A E O AEE 121 GOSSA EEE 123 ndice remissivo a a anaana 129
2. ires 15 16 23 28 119 124 ASSIS Te LE a o EN S 30 124 ELG 800 EE 22 124 Avala oniisaso nte do enari Sr rar Ei 1222 29 72 73 117 124 E Bolsa ded ran ETE 47 124 GL se EEE EE 15 20 22 23 26 29 124 Cinem tica do trauma rrrrorrrrrnrnnnnrrrrnnnnrrrrnnnerrrrnnernrrnnsrrrvnnsssnssnnsssnnnnn 68 124 13 oO Manual de Forma o Inicial do Bombeiro SKA EE canoa EEEE EE EEE 124 125 Colar cervical ereta erre 74 104 106 124 GE ee poREM MNA RR RR RD ER ANAE 106 108 124 Conjunto de estabilizadores asaaia ias oa ont again adia aaa 64 124 ords ee 31 124 128 Gy eSa o OO EE EE ed ed sen epa 79 125 Cuidados de emerg ncia 11 72 73 76 84 118 123 125 128 D Dep sito de destro os sena nnacanravasibnapanavannHean o EERE 25 83 125 Desencarceramento 9 11 16 18 25 35 37 45 48 49 61 101 109 125 Desmantelamento e errar errar era r een rra nada 20 125 DEO er SE E 22 24 29 125 Disritmia errar rrenan arara renan 71 125 Equipa de desencarceramento 18 20 26 31 115 117 125 Equipamento de protec o individual 16 52 118 125 Espa o pro 0795 NNI RE RR 10 125 ESDACO 0 OE EE EE 123 125 Estabiliza o 11 15 18 22 28 36 42 63 66 85 96 104 111 117 125 Estacionamento defensivo rrrrrrnnnrnvnnnrrvnnnnrnvnnrnvnnsennvnnarnsnnee 14 16 119 125 5 40 100 JE 35 36 84 85 87 88 90 12
3. Elemento da equipa de desencarceramento respons vel pelo grupo energ tico Atmosfera t xica Presen a no ar respir vel de gases prejudiciais vida humana que podem causar les es permanentes ou fatais Avalia o Ultima fase de actua o nas opera es de desencarceramento que consiste numa aprecia o do trabalho efectuado permitindo melhorar as futuras interven es Bolsa de ferramentas Conjunto individual de ferramentas a ser utilizado pelos operadores de ferramentas e pelo elemento de seguran a colocado numa bolsa Chefe de equipa Respons vel pela equipa de desencarceramento que tem por miss o coordenar e controlar as opera es de salvamento Cinem tica do trauma Processo de determina o do mecanismo de les o num acidente resultante das for as e desacelera es envolvidas Colapso de estrutura Inibi o de espa o provocado pela movimenta o n o prevista ou de origem acidental de uma estrutura Colar cervical Equipamento de imobiliza o do pesco o que tem por fun o reduzir as possibilidades de les es na coluna cervical Colete de extrac o Equipamento de imobiliza o utilizado em v timas encarceradas que tem por fun o evitar ou diminuir o agravamento de les es durante as opera es de extrac o Conjunto de estabilizadores Equipamento utilizado na estabiliza o de ve culos e constitu do por cal os cunhas e blocos Controlo das opera es Proced
4. es ou em condi es mais est veis do que aquelas em que se encontravam quando as ac es de socorro tiveram in cio Um acidente pode ser definido como o resultado de um acontecimento repentino e imprevisto provocado pela ac o do homem ou da natureza com danos significativos e efeitos muitos limitados no tempo e no espa o suscept veis de atingirem as pessoas os bens ou o ambiente Assumindo que n o existem dois acidentes iguais as equipas de desen carceramento fig 2 devem seguir uma metodologia previamente estabelecida sob a forma de procedimentos de salvamento sistematizado que oriente a sua actua o Esta metodologia dever ser suficientemente flex vel para ser aplicada nos diferentes cen rios que poder o ser encontrados nas diversas interven es 0JUDWIBJIJJEIUISIJ OJUIUWIEAJES XX ON pa pa N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E Roni a Fig Do trabalho em equipa depende o sucesso da miss o Num acidente com v timas o tempo de actua o um factor de extrema import ncia sobretudo quando estas se encontram encarceradas Ao chegar ao local do acidente o chefe do primeiro ve culo assume as fun es de comandante das opera es de socorro COS e tem que tomar decis es r pidas dando in cio s ac es adequadas para uma boa gest o do teatro de opera es TO A metodologia a seguir desenvolve se em fases distintas cada uma das quais deve ser avaliada e concretizada an
5. o da v tima pela retaguarda 8 4 Extrac o da v tima a 3 retaguarda extrac o da v tima a 7 retaguarda aplicada sempre que a extrac o pela retaguarda estiver condicionada pela falta de espa o ou pela exist ncia de algum obst culo Para executar correctamente esta t cnica s o necess rios pelo menos quatro elementos e Ap s ter a v tima devidamente alinhada e imobilizada no colete de extrac o e existindo o espa o necess rio para a aplica o da t cnica o elemento que est posicionado cabe a da v tima ir coordenar a sua execu o e O segundo e terceiro elementos colocam se um de cada lado da v tima posicionam as suas m os nos apoios laterais do colete e ordem do elemento que est posicionado cabe a auxiliam no afastamento da v tima do banco fig 110 Fig Alinhamento da v tima no plano duro O quarto elemento coloca o plano duro na vertical e ligeiramente virado para a lateral de modo a que ao baixar passe junto ao pilar C 0JUILIRJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON oO 00 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Fig Apoia se a v tima no plano duro ordem do socorrista que est posicionado cabe a De seguida os operadores de ferramentas baixam ou cortam as costas do banco ordem do elemento que est cabe a o elemento que est a suportar o plano duro baixa o at ficar o mais horizontal poss vel Os
6. Fig Abertura r pida da terceira porta 7 6 Remo o do tejadilho e da lateral de um veiculo de quatro portas O objectivo desta manobra criar espa o a todo o comprimento do ve culo Para a executar deve proceder se da seguinte forma e Efectuar a remo o parcial do tejadilho podendo evoluir para a total e Levar a cabo a abertura for ada da porta da frente pelas dobradi as e abertura for ada pela fechadura da porta traseira fig 89 OQUSUBISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON o e Cortar o pilar B na sua base fig 90 tendo em aten o se existe pr tensor do cinto de seguran a e qual a sua posi o Ko N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E Fig 90 Corte do pilar B e remo o da lateral 7 7 Manobras num ve culo capotado Os ve culos acidentados que ficam na posi o de capotado na maioria das vezes apresentam deforma o parcial ou total do tejadilho restringindo o espa o onde se encontram as v timas e obstruindo o acesso 7 7 1 Remo o total lateral Esta manobra utilizada para criar acesso em toda a lateral fig 91 nomeadamente quando se verifica o abatimento total do tejadilho Trata se de uma forma r pida de chegar junto da v tima Num ve culo de tr s portas efectua se a abertura for ada da porta da frente pela fechadura De seguida ap s abri la o m ximo poss vel a porta fixada com uma cinta frente do ve culo Depois efectua se a manobr
7. OJUIWIBAJES XX ON gt Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E De seguida levanta se o tejadilho para a frente fig 70 ficando este sobre o capot do ve culo fixando o com uma precinta fig 71 Na e F wj ni E E et mn Ce p ua EN Fig Fixa o do tejadinho na frente do ve culo com uma precinta 7 1 3 Remo o lateral Quando o ve culo foi envolvido num acidente com colis o lateral ou quando se encontra numa posi o que n o permita o acesso da equipa de socorro a um dos lados do ve culo nomeadamente se estiver tombado lateralmente pode optar se pela remo o lateral Para se executar esta t cnica s o cortados os pilares A B e C de um dos lados do ve culo fig 72 e efectuados cortes estrat gicos no tejadilho junto aos pilares e C do lado oposto fig 73 Fig Cortes estrat gicos no tejadilho 0JUDUILJIJJEIUSSAG OJUDWIEA ES XX OA 0 0 jt 0 0 N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro gt Efectuados os cortes estrat gicos n o esquecendo o corte de todos os cintos de seguran a procede se ao levantamento lateral do tejadilho fig 74 fixando o de seguida Fig Levantamento lateral do tejadilho 7 1 4 Remo o total Esta t cnica sempre aplicada como uma evolu o da remo o parcial tendo como vantagem o facto de possibilitar a remo o total do tejadilho Ap s o tejadilho ter sido removido para a frente pa
8. OJUQLUBA BS XX OA NJ N NG Manual de Forma o Inicial do Bombeiro El Considere a exist ncia de les es graves se ao efectuar a leitura do acidente detectar algumas das seguintes situa es ou uma combina o das mesmas e Colis o a uma velocidade superior a 35 km h sem cinto de seguran a e Colis o a uma velocidade superior a 45 km h com cinto de seguran a e Ve culo afastado mais de sete metros para al m do ponto de colis o e Invas o do habit culo pelas rodas ou motor e Deforma o do volante e Deforma o do habit culo superior a 35 cm do lado da v tima e superior a 50 cm do lado oposto e Recuo do eixo dianteiro do ve culo e Marca estrela no p ra brisas causada pela v tima e Cabelos e ou sangue no espelho retrovisor e Ve culo capotado e V tima projectada do ve culo e Encarceramento f sico tipo II e Deforma o do habit culo longarina tejadilho ou pilar B 6 2 Presta o de socorro vitima encarcerada Os procedimentos relativos presta o dos cuidados de emerg ncia s o referidos nos cursos de Tripulante de Ambul ncia de Transporte e de Tripulante de Ambul ncia de Socorro N o obstante neste volume ser o referidos recorrendo aos mesmos conceitos e terminologia alguns procedi mentos importantes abordagem da v tima a base da presta o de um socorro de qualidade A vida de uma v tima depende do trabalho em equipa de todos os intervenientes n
9. culo no momento da colis o seja absorvida pelo ocupante do ve culo que se encontra fixo ao banco 5 2 Estabiliza o Deve ser garantido que o ve culo acidentado est seguro estabiliza o de um ve culo acidentado tem como objectivo prevenir movimenta es fig 54 Durante a estabiliza o preciso considerar a possibilidade de derrame do l quido da bateria ou de combust vel bem como de virem a ser activados os airbags ou os pr tensores dos cintos de seguran a p E lt Fig A estabiliza o do ve culo evita movimenta es desnecess rias Recorda se que a estabiliza o pode ser agrupada em tr s grandes grupos estabiliza o do local estabiliza o dos ve culos e estabiliza o progressiva principal raz o para estabilizar o ve culo assegurar que a equipa de socorro ou a v tima n o sofrer o les es durante a opera o de desencar ceramento Esta regra dever ser garantida desde o in cio da estabiliza o e durante toda a opera o de desencarceramento Cada acidente diferente Assim o objectivo identificar os v rios materiais dispon veis para a estabiliza o e aplic los da forma mais pr tica e eficaz 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON E 08 6 D gt Manual de Forma o Inicial do Bombeiro KH ATEN O A finalidade da estabiliza o do ve culo acidentado prevenir movimenta es Para ve culos em posi es diferentes torna se nece
10. e Reservat rio de ar comprimido garrafa ou compressor e Manoredutor de press o e Dispositivo de controlo de enchimento das almofadas e Mangueiras OQJUSUWBIIDJLIUISIA OJUIWIPAJES XX JON m D D Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Fig Equipamento para operar com almofadas pneum ticas Ao operar com almofadas devem ser seguidas algumas regras de forma a rentabilizar e garantir a seguran a na sua utiliza o Nunca se deve correr o risco de efectuar um levantamento sem acompanhar a eleva o da carga com a estabiliza o progressiva Para tal devem colocar se cal os barrotes ou blocos debaixo da carga que se vai elevar Se houver um deslocamento da carga ou uma ruptura da almofada os cal os suportar o a carga Nunca colocar cal os ou blocos no topo da almofada pois existe o perigo de projec o dos cal os no momento do enchimento Para um melhor e mais seguro levantamento necess rio garantir que a almofada est totalmente colocada debaixo da carga Uma almofada que esteja apenas parcialmente debaixo da carga poder provocar o levantamento de apenas um dos lados Para um levantamento est vel devem utilizar se sempre duas almofadas em paralelo Para saber qual a almofada a utilizar deve aplicar se a lei de Pascal Press o x superf cie de aplica o da for a For a de eleva o 4 2 2 Manuten o do equipamento pneum tico Para uma correcta conserva o e manuten o de
11. frente bruscamente interrompido e os rg os continuam o seu movimento As les es por compress o provocadas por colis es violentas e for as de esmagamento podem ocorrer na estrutura externa ou interna do corpo humano Por exemplo a compress o de rg os tor cicos entre o esterno e a coluna vertebral provocando uma contus o card aca poder causar disritmia ou outras les es tais como contus o pulmonar ou pneumot rax Numa colis o a energia libertada inicialmente absorvida pela estrutura deform vel do ve culo As estruturas deform veis s o desenhadas de forma a dirigir a energia absorvida para fora do habit culo Se a energia libertada for superior capacidade de absor o do ve culo o resultado ser a deforma o do habit culo Quanto maior for a energia libertada maior ser a invas o do habit culo com o consequente aumento das les es da v tima encarcerada O trabalho de investiga o efectuado na leitura do acidente permite estabelecer prioridades n o apenas na triagem de v timas mas tamb m no estabelecimento de crit rios de actua o no socorro a v timas de trauma fig 61 Para completar a leitura do acidente necess rio identificar os indicadores de alta energia de trauma Estes est o internacionalmente normalizados e permitem estabelecer crit rios de gravidade a Fig A leitura do acidente permite estabelecer prioridades na presta o do socorro OQJU9LUBIDDJLIUDSIM
12. ncia entre 5 e 10 ton OQJUSUBISIJLIDUISIA OJUIUWIEAJES XX ON E 68 D D gt Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Existem dois tipos de macacos e O macaco mec nico convencional ou de cremalheira com um sistema de alavanca ou manivela fig 31 e O macaco hidr ulico geralmente utilizado nas oficinas Fig Macacos de cremalheira com manivela Sempre que este equipamento seja manuseado devem ser considerados os seguintes procedimentos e Escolher um ponto resistente para aplicar o macaco e Utilizar se necess rio blocos de estabiliza o ou cal os de madeira colocados sob o macaco de modo a aumentar a superf cie de apoio e Colocar blocos de estabiliza o entre o macaco e a carga a ser levantada se esta for de fraca resist ncia ou possuir uma superf cie de borracha e Sempre que poss vel utilizar dois macacos colocados em paralelo para efectuar um levantamento seguro e Quando forem utilizados dois macacos assegurar que a eleva o feita em simult neo Ap s a utiliza o deste equipamento devem ser executados os seguintes procedimentos de manuten o e Baixar o macaco completamente e Limpar se necess rio utilizando petr leo e Nos macacos hidr ulicos verificar o n vel de leo 4 3 2 Guinchos Numa operag o de desencarceramento poder o ser utilizados diversos tipos de guincho nomeadamente guincho el ctrico de um vefculo de socorro guincho de um vefculo de reboqu
13. o Inicial do Bombeiro E O tipo de pr tensor dos cintos de seguran a utilizado ou onde est montado nem sempre est bem definido importante retirar o cinto de seguran a das v timas o mais rapidamente poss vel Se existir dificuldade em solt lo dever ser cortado em dois pontos isto junto e Ao pilar B e base do banco Ao libertar o cinto de seguran a h que ter aten o para n o deixar a v tima escorregar 6 Vitimas encarceradas 6 1 Mecanismos de les o leitura do acidente bem como a sua interpreta o permite dispor de informa o que ao ser correctamente utilizada possibilita prever em cerca de noventa por cento as poss veis les es de uma v tima de acidente rodovi rio O trabalho de investiga o efectuado durante a fase de reconhecimento fig 60 permite uma r pida localiza o de poss veis les es que poder o comprometer n o apenas a vida da v tima mas tamb m a sua qualidade Para tal necess rio saber onde procurar sendo este factor t o importante quanto saber o que fazer para estabilizar a v tima Para se entender o mecanismo de les o necess rio reter alguns conceitos Ao efectuar a leitura de um acidente h que considerar tr s aspectos e Pr colis o inclui os factores que antecedem o acidente e Colis o incluiacinem ticado trauma impacto etransfer nciadeenergia e P s colis o inclui os efeitos da transfer ncia de energia para a v tima com res
14. 117 As t cnicas utilizadas nesta manobra s o similares s j apresentadas para os ve culos ligeiros Fig Remo o do tejadilho Para al m da abertura das portas a t cnica mais utilizada na cria o de espa o o afastamento do tablier fig 118 Para executar esta t cnica necess rio ter sempre presente a estrutura da cabina sendo necess rio efectuar um corte na barra de refor o localizada abaixo do tablier O pilar A cortado em dois pontos junto tejadilho e na sua base De seguida deve ser aplicado o extensor entre o pilar e o pilar B para afastar a frente do ve culo Esta manobra apenas poss vel ap s garantir o corte das estruturas de refor o Fig Corte da barra de refor o e afastamento do tablier 9 7 Extrac o Os procedimentos para a extrac o de v timas de um ve culo pesado fig 119 devem ser os j descritos No entanto tendo em conta o tipo e a dimens o do ve culo exige se equipa de desencarceramento um esfor o adicional no sentido de criar o espa o necess rio para prestar o socorro s v timas encarceradas em condi es de seguran a fig 120 p 0JUILILJIIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON OD Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Fig Espa o criado para a extra o da v tima Protec o e seguran a nas opera es O local do acidente n o normalmente um local seguro para trabalhar Por isso devem ser tomadas as medidas
15. Na maioria dos casos a utiliza o de um extensor mais pequeno complementada por outros de maior amplitude permitindo assim atingir o limite m ximo de abertura Alguns modelos possuem extens es isto acess rios que permitem aumentar o comprimento do equipamento O ideal ser possuir um conjunto completo de extensores o que possibilitar uma utiliza o segura em todas as situa es Ao utilizar este equipamento dever sempre centr lo relativamente ao local de apoio e aplic lo directamente sobre o metal Fig V rios exemplos de extensores ATEN O O sucesso de uma opera o de desencarceramento depender sempre da capacidade da equipa que a executar OQUSUPISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON E UJ N Ww 0 6 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E 4 1 5 Grupo energ tico O grupo energ tico fig 26 um equipamento fundamental para a utiliza o de ferramentas hidr ulicas podendo no entanto em situa es de excep o ser substitu do por uma bomba manual fg 27 composto por um motor que poder ser el ctrico ou de combust o interna que acciona uma bomba hidr ulica As press es geradas podem atingir valores da ordem de 700 bar dependendo da marca e modelo do equipamento utilizado Fig Grupos energ ticos Fig Bombas manuais 4 1 6 Manuten o do equipamento hidr ulico Nas ac es de conserva o e manuten o do equipamento hidr ulico devem ser c
16. Organiza o do teatro de opera es vital estabelecer o mais precocemente poss vel o controlo do teatro de opera es Se n o se conseguir controlar o local do acidente todo o trabalho estar comprometido sendo praticamente imposs vel proceder a um salvamento sistem tico Esta uma responsabilidade do chefe de equipa cujas ordens devem ser prontamente cumpridas pelos restantes elementos O controlo do teatro de opera es implica o estabelecimento da rea de trabalho composta por e Zona de trabalho interior e Zona de trabalho exterior 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON E N 68 N D Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E 3 1 1 Zona de trabalho interior A zona de trabalho interior um espa o limitado por uma linha imagin ria afastada cerca de cinco metros em redor do acidente fig 13 T m acesso a esta zona apenas as equipas de desencarceramento e pr hospitalar Todos os destro os devem ser removidos para fora desta zona nomeadamente vidros partes retiradas do ve culo ou qualquer outro objecto O objectivo desta remo o manter esta zona o mais limpa poss vel pois toda a ac o de socorro ir desenvolver se no seu interior Apenas dever o permanecer no interior da zona os elementos que se encontrem a executar uma tarefa bem como ferramentas e equipamentos que estejam a ser utilizados ou que sejam solicitados Todo o restante pessoal material e equipamento dever manter se
17. absorver a energia de um impacto de forma a desviar a energia libertada do habit culo Zona de trabalho exterior Zona com 10 m em torno do acidente delimitada no seu exterior com fita de balizamento ou outro material dispon vel No seu interior apenas devem permanecer os elementos de equipa de socorro e a equipa pr hospitalar Zona de trabalho interior Zona com cinco metros em redor do acidente onde apenas devem permanecer os elementos que est o a executar uma tarefa devendo esta rea ser mantida livre de forma a permitir um correcto controlo das opera es de socorro Er M get f E P vi s al o 1 mac ES Mus Salvamento e Desencar era PA nto kamai MG XX 7 oo Indice remissivo Abertura retaguarda em concha de um ve culo capotado 96 Abertura Ko CONS OS EN 12 17 18 98 112 123 Abertura for ada da porta pela fechadura a 84 Abertura for ada da porta pelas dobradi as 98 99 Abertura for ada das portas esrrenrrvrnenrnrnrrvrnenrrensrrrnensernsenne 96 104 120 123 Abertura lateral em concha de um ve culo capotado 97 Acidente 3 9 12 14 15 22 28 33 49 52 55 63 68 76 79 81 100 109 Alastamento dO ADLET RR RR RR RR a a 36 99 101 120 P EEE ENE 16 60 63 67 110 123 MN casainanag paro Fea a 40 123 Almofada de baixa press o errar 41 123 ON 46 124 rea de trabalho
18. bar Guarda lamas Estrutura deform vel do ve culo que protege a cava da roda e o painel lateral Guincho Equipamento el ctrico ou mec nico com um sistema de correntes ou cabo de a o que serve para afastar i ar ou puxar corpos e materiais pesados Habit culo Compartimento de um ve culo destinado ao transporte dos ocupantes Hipotermia Temperatura corporal significativamente abaixo do valor normal Macaco mec nico Ferramenta utilizada para elevar cargas tamb m utilizada para criar espa o adicional estabilizar ou afastar o ve culo ou parte deste Machado force Equipamento manual de desencarceramento destinado ao corte ou perfura o de chapas met licas Malhal Estrutura da carro aria de ve culos comerciais que tem por fun o separar o habit culo da rea de carga Mecanismo de les o Processo que conduz a les es do corpo humano Oculo traseiro Vidro traseiro de um ve culo Operador de ferramentas Elemento da equipa de desencarceramento que tem por fun o operar com as ferramentas Painel lateral Estrutura de um ve culo localizada sob o guarda lamas entre a cava da roda dianteira e a porta Permeabiliza o da via a rea T cnica utilizada para manter a via a rea perme vel e evitar a asfixia do doente ou v tima de trauma Esta t cnica pode ser efectuada manualmente ou recorrendo a diversos tipos de equipamentos espec ficos Pilar de um ve culo Estrutura ref
19. colados na estrutura estes vidros poder o apenas ser cortados com ferramentas espec ficas O m todo utilizado para retirar estes vidros passa pela remo o de uma sec o do pilar A aplicando o corta vidros fig 49 e evoluindo at ao pilar do lado oposto Estes vidros s o utilizados normalmente como p ra brisas e Vidros das portas o manuseamento dos vidros das portas feito com maior seguran a se for poss vel baix los Coloca se uma protec o e parte se o vidro de seguida fig 50 Os fragmentos ir o cair para dentro da porta n o causando mais problemas Fig Remoc o de vidro da porta Os vidros que se encontrem colocados no ve culo devem ser todos retirados ou partidos fig 51 antes de se efectuarem cortes ou o afastamento da estrutura pelo facto de poderem estar em press o e estilha arem provocando projec o dos pequenos peda os Os vidros das portas que deslizam dentro de calhas devem ser partidos ERA Fig Coloca o de protec o para remo o do vidro 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON E UT Ko Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E 5 1 5 Sistemas de airbag Estes sistemas podem possuir um ou mais airbags dependendo do modelo tipo ou ano de fabrico de ve culo Os airbags podem estar posicio nados nos seguintes locais fig 52 e Volante e Porta luvas e Bancos e Portas e Encostos de cabe a e Coluna do volante e Pilares e P
20. de equipa decidir entre a extrac o controlada e a imediata extrac o controlada fig 11 efectuada quando as condi es cl nicas da v tima permitem ter tempo para proceder liberta o e presta o dos cuidados pr hospitalares adequados FR Fig Extrac o controlada cria o de espa o permite efectuar uma melhor estabiliza o da v tima libertando a rea necess ria para a sua correcta extrac o extrac o imediata fig 12 deve ser efectuada apenas quando o estado da v tima n o permite perder tempo v tima tem que ser imediatamente removida do ve culo para lhe serem ministrados os cuidados pr hospitalares adequados nes Fig Extrac o imediata 0JUILILJIJJEIUDSIJ OJUIWIBAJES XX ON N N N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E Este tipo de extrac o dever ser efectuado quando o estado da v tima indique compromisso das fun es vitais sempre que exista perigo para a equipa de socorro ou para a v tima como por exemplo inc ndio submers o atmosfera t xica entre outros No entanto este procedimento deve ser executado de forma a prevenir novas les es na v tima sendo imposs vel de executar perante um encarceramento f sico tipo II ATEN O e Nunca remova uma v tima antes de lhe serem prestados os cuidados necess rios sua estabiliza o e Remova os destro os da v tima e n o a v tima dos destro os e extrac o im
21. de seguran a adequadas para torn lo o mais seguro poss vel seguran a no local do acidente envolve diversos aspectos a serem considerados e Protec o da equipa de socorro e Seguran a do local e Implementa o das zonas de trabalho e Protec o das v timas e Afastamento e protec o dos curiosos e Estabiliza o dos ve culos acidentados Constitui um factor fundamental para a melhoria de opera es futuras a avalia o do trabalho efectuado e avalia o do desempenho da equipa de desencarceramento fig 121 Fig Avalia o do desempenho nas opera es 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON a 00 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro 10 1 Protec o da equipa de socorro A equipa de socorro deve chegar em seguran a ao local do acidente pronta a intervir utilizando vestu rio e equipamento de protec o individual completo capacete vestu rio de protec o luvas e botas Nenhuma ac o de socorro deve ter in cio sem que estejam garantidas as condi es de seguran a dos intervenientes extrac o das v timas dever ter lugar ap s a presta o dos cuidados de emerg ncia pelo que durante esta fase os elementos da equipa pr hospitalar necessitam de protec o adequada incluindo luvas e capacete fig 122 Pigs i E Fig Todos os elementos intervenientes devem estar devidamente protegidos N o obstante a aten o que d
22. es do que aquelas em que se encontrava quando a equipa de socorro iniciou o seu trabalho Num pa s como Portugal marcado por elevadas taxas de mortalidade em acidentes rodovi rios o esfor o de forma o dos intervenientes na cadeia de socorro constitui uma miss o de grande relev ncia c vica e civilizacional Este volume identifica regras de actua o e descreve procedimentos que devem ser assumidos como referenciais para o xito dos bombeiros numa opera o de salvamento e desencarceramento expectativa da Escola Nacional de Bombeiros que esta edi o seja utilizada como instrumento orientador para o treino sistematizado em todas as unidades de bombeiros no pressuposto de que as t cnicas de desencar ceramento exercitam se numa l gica de forma o cont nua tendo em vista a plena capacita o operacional dos elementos integrados nas equipas de socorro Duarte Caldeira Presidente da direc o da E N B OJISQUUOG op eniu og5ewo4 ap ENUEN Ft VOLUME p HA GJ OTOG OLTTG alvarflento e Desengarceramento Sum rio Introdu o Conceitos Organiza o das opera es de socorro Equipamento de desencarceramento Ve culos e sua estabiliza o Vitimas encarceradas T cnicas normalizadas para cria o de espa o T cnicas de extrac o Salvamento em ve culos pesados de mercadorias Protec o e seguran a nas opera es Bibliografia Gloss rio ndices 0418qui
23. ferramenta visto ser uma combina o possui uma pot ncia inferior quer no afastamento quer na capacidade de corte uma ferramenta mais leve habitualmente utilizada em opera es de desencarceramento em ve culos ligeiros ou em opera es mais simples Fig BM Multiusos 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON fa UJ UT Ww ON Manual de Forma o Inicial do Bombeiro a 4 1 3 Expansor O expansor fig 24 permite o esmagamento ou afastamento e pode ser utilizado em diversas opera es para ganhar espa o tais como abertura for ada de portas afastamento do tablier ou remo o dos bancos Por vezes o expansor utilizado para levantar alguns obst culos No entanto o operador deve verificar se a ferramenta tem capacidade para a carga a elevar e ter sempre presente que as pontas dos bra os do expansor n o s o muito resistentes A superf cie onde ser apoiado o expansor dever ser suficientemente s lida para n o ceder Tamb m deve ser utilizado continuamente material de estabiliza o durante e ap s o levantamento para garantir a seguran a da manobra Fig Expansor 4 1 4 Extensor O extensor hidr ulico fig 25 tamb m designado por ram geralmente utilizado para criar espa o adicional de igual modo utilizado em manobras espec ficas como por exemplo o afastamento do tablier Este equipamento possui tamanhos e capacidades diferentes e logica mente extens es vari veis
24. fun o das indica es da equipa pr hospitalar Esta deve explicitar o que pretende e estabelecer com o chefe da equipa de desencarceramento as ac es a desenvolver tendo em aten o o tempo dispon vel Fig Cria o de espa o ATEN O A arte de criar espa o tem como objectivo garantir espa o para e Serem prestados os cuidados pr hospitalares s v timas de forma cont nua e Extrair as v timas sem movimentos desnecess rios 0JUILILJIJJEIUDSIJ OJUIWIBAJES XX ON Ko N ap Manual de Forma o Inicial do Bombeiro a 2 4 6 Extrac o Ap s o desmantelamento do ve culo devidamente estabilizado que garantiu o espa o necess rio para remover a v tima em perfeitas condi es de seguran a segue se a fase de extrac o Deve adoptar se o seguinte procedi mento e Remover a v tima com a coordena o de um m dico ou do t cnico de emerg ncia pr hospitalar mais credenciado e Manter a comunica o com o chefe da equipa de desencarceramento e Determinar previamente as ordens para movimentar a v tima definindo a direc o e estabelecendo o espa o a percorrer e Garantir que todos os elementos envolvidos na remo o da v tima compreenderam as indica es e os passos a seguir fig 10 Es ag lt TE did Fig A Ge da equipa de socorro EE As op es de extrac o tendo em considera o o factor tempo dependem de v rios indicadores que permitem ao chefe
25. garantir n o s a vida mas tamb m a sua qualidade sem d vida o grande desafio para a equipa que efectua o salvamento Os bombeiros disp em de equipamento de desencarceramento que lhes permite proceder a ac es de salvamento trabalhando em seguran a e com a rapidez necess ria Mas para que tal se verifique necess rio que possuam a forma o e o treino imprescind veis N o devendo existir linhas r gidas na interven o das equipas de salvamento dada a diversidade de situa es deve no entanto adoptar se um conjunto de regras de actua o que permita que cada especialista trabalhe na sua rea com um mesmo objectivo de forma coordenada e com esp rito de coopera o existindo uma responsabiliza o conjunta Este volume descreve os procedimentos que genericamente devem ser adoptados numa opera o de desencarceramento 0JUDWIBJIJJEIUISAJ OJUIUWIEAJES XX ON Ei ap Manual de Forma o Inicial do Bombeiro IE Conceitos 2 1 Salvamento Um salvamento consiste em retirar algu m de uma situag o de perigo actua o dos bombeiros numa opera o de salvamento visa n o s salvar vidas mas tamb m garantir a qualidade de vida das v timas 2 2 Encarceramento Define se encarcerado fig 1 como toda a pessoa que tendo sofrido um acidente se encontra confinada a um espa o do qual n o pode sair pelos seus pr prios meios quer devido a les es sofridas quer por estar presa pelos materia
26. o esp rito de equipa dever estar sempre presente Outros elementos da equipa de socorro poder o executar outras tarefas tais como proceder ao isolamento da rea prevenir um poss vel foco de inc ndio preparar ferramentas que possam vir a ser necess rias e estar dispo 3 AA n veis para outros trabalhos que lhes sejam solicitados 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON 68 o Ww N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro EH Equipamento de desencarceramento Utilizar o equipamento de desencarceramento fig 20 requer treino adequado Os elementos das equipas de socorro devem conhecer as capacidades do equipamento bem como o resultado da sua correcta utiliza o Para um bom entendimento do funcionamento de cada ferramenta aconselha se a leitura cuidada do respectivo manual de instru es Em consequ ncia do permanente desenvolvimento tecnol gico as ferramentas utilizadas nos nossos dias possuem uma maior capacidade de interven o em resultado da necessidade criada pelo recurso a novos materiais utilizados na constru o dos ve culos A for a de trabalho exercida pelo equipamento de desencarceramento pode tamb m causar situa es perigosas se o utilizador n o estiver preparado para o manusear As ferramentas hidr ulicas dever o ser sempre transportadas ao lado do operador e em posi o de seguran a por exemplo a tesoura com as l minas fechadas garantindo que qualquer movim
27. pida criar espa o junto ao t rax regi o p lvica e membros inferiores da v tima Para executar esta t cnica fundamental efectuar um corte total na base do pilar A fig 80 de forma a enfraquecer a estrutura permitindo o movimento do tablier para cima ou para a frente Fig Ed Corte total do pilar A Antes de iniciar esta manobra deve proceder se estabiliza o da base de apoio da ferramenta de forma a garantir a efic cia da mesma fig 81 Fig Estabiliza o da base de apoio O afastamento do tablier pode ser efectuado com recurso ao expansor fig 82 ou ao extensor fig 83 Fig Afastamento do tablier com o expansor Fig Afastamento do tablier com o extensor A Utilizando como base de apoio o suporte do extensor B Utilizando como base de apoio o expansor OQUSUBISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON E N 00 0 0 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E 7 4 Abertura do painel lateral Quando n o poss vel ter acesso aos membros inferiores da v tima devido deforma o da estrutura a execu o da abertura do painel lateral constitui uma forma para visualizar se estes est o presos Ap s o afastamento do guarda lamas fig 84 efectuam se dois cortes no pilar um na base e outro o mais junto poss vel ao tablier garantindo que o pilar cortado na sua totalidade fig 85 Fig Afastamento do guarda lamas Por ltimo coloca se o expansor aberto entre os
28. ve culo De seguida aperta se na estrutura do painel acima da fechadura criando uma abertura para introduzir as pontas do expansor o mais junto poss vel da fechadura fig 78 Fig Abertura for ada da porta pela fechadura Depois de abrir a porta e se n o se pretender remov la fundamental fix la com uma precinta de forma a garantir que esta n o volta sua posi o inicial podendo provocar les es v tima ou equipa de socorro 7 2 2 Abertura for ada das portas pelas dobradi as Para efectuar a abertura for ada da porta pelas dobradi as necess rio que o operador da ferramenta coloque o expansor entre o pilar e a porta Para o conseguir a manobra inicia se com a remo o do guarda lamas fig 79 Em seguida o expansor dever ser colocado se poss vel ao centro das dobradi as Se isso n o for poss vel deve coloc lo junto de cada uma alternadamente partindo as sem obrigar a porta a subir demasiado ou a apoiar se no solo de forma a n o interferir com a estabiliza o do ve culo fundamental ter aten o projec o da porta n o permitindo que nenhum elemento se coloque em local que possa ser atingido pela mesma 1 e PIER Fig Abertura for ada da porta pelas dobradi as OQUSUPISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON UT Manual de Forma o Inicial do Bombeiro P 7 3 Afastamento do tablier manobra de afastamento do tablier e volante permite de uma forma r
29. 5 Extensor rornorsorvnnrnnrnnrnnersernnennarnnsnnennenne 17 36 37 87 96 97 100 115 126 EtA Osee 11 12 18 20 21 28 30 79 101 104 115 116 126 ped tee O COTA EEE 20 102 Extrac o da v tima a retaguarda 100 107 108 Extrac o da v tima no tejadilho de um ve culo capotado 105 EX HACC IO CO ARA supra E 21 22 102 103 ae sne eten i 00 RE EE 12 13 Ferramentas manuals rarrnornnrvnnnnnrnnrnnnnrnrnnennarsnennernaevaensernaennennennnennennasnee 18 47 Grupo es RR RD 30 38 39 126 Guarda lamas eee ereta create 50 85 88 126 Guincho eee rear r eee r ear 45 47 64 126 Habit culo rrorrrronrrvnnrrrnnnrrnnnerrnnernnnnensnsernnnernnnenenn 49 62 71 72 76 109 126 les Foo sl SE EE 73 126 Implementa o da zona de trabalho esononrnonrnonrnonrnenrnenrnenrnenrnenne 117 119 Macaco mec nIiCcO rarrnnrnarnnnrnnrnnrnnnnnnsnnsnsnrnnsnnsnnennnsnnenneennennenneennennennnenn 44 126 MdG 48 90 126 KE ae EEE 51 126 Manuseamento de vidros rvnrrrrnnnrrvrnnernrnnnrrrnnnrrvrnnervrnnsnrnnesrssnsernsnnssennn 28 57 Mamutencio apos be os Oseni oer EEEE EE Si 39 43 44 TL 43 Material utilizado na estabiliza o de ve culos rrrrnnrrrrnnrrronnrrronnreronnrennnnn 64 Mecanismo de les o rrrrrnnrrnrnnnrnrrnnnrnrnnnrnrnnnrrvnnnernrnnesnvnnaennnnsanennnsnee 68 69 126 amp Oculo traseiro rrarrrnnnrrnnnrrrrnnrrrarrrnnerrenerrsnsersasersesernnnerrn
30. 5 e 15 para que haja igni o Os ve culos movidos a g s natural poder o ser classificados em bi fuel dual fuel e dedicado e Bi fuel pode operar alternadamente a g s natural e a gasolina e Dual fuel pode funcionar a gas leo exclusivamente ou com gas leo e g s natural simultaneamente Neste caso a combust o do gas leo serve para fazer a igni o do g s natural e Dedicado funciona exclusivamente a g s natural AUTOER ED N m z El frk Rity ka Fig Ve culo a g s natural A Reservat rios de g s no tejadilho B Compartimento do Motor D V lvula de corte de alimenta o de g s para o motor Consultar o Volume VII Fenomenologia da Combust o e Extintores OQUSUPISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON E UT UI UT D gt Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E c Ve culos hibridos Os ve culos h bridos fig 44 em circula o no nosso Pa s possuem um motor de combust o convencional acoplado a um motor el ctrico de elevada capacidade Fig Ve culo h brido A Exemplo de um sistema h brido B Indicador do estado de carga do m dulo de baterias e do combust vel C Blindagem de cabos el ctricos Este tipo de ve culo inclui componentes de alta tens o os quais geram um elevado campo magn tico energia el ctrica conduzida entre o m dulo de baterias localizado entre os bancos traseiros e a bagageira e o motor el ctrico atrav s de cabos de f cil identific
31. 8 EG CA O de on EE 19 PE 20 ANN 22 13 D Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Organiza o das opera es de socorro 23 3 1 Organiza o do teatro de opera es rrnrrnrnnennrnnenvrnnenvrnnenvrneen 23 3 1 1 Zona de trabalho interior srrrrrrvvrrrrnnnnnnnnrvvvnnrrrrnrnnnnnnr 24 3 1 2 Zona de trabalho exterior srrrrvnrnrrrnnnnnnnnrvvvnnnrrrnrnnnnnns 25 3 2 Equipa de desencarceramento s ins 26 Equipamento de desencarceramento 32 4 1 Equipamento hidr ulico 34 TT 34 MS 35 TT E RDANSOR a A aaa 36 TE De 00 RENDA SR RD RP RR 36 4 1 5 Grupo Energ tico PER RR AS RR RR RA 38 4 1 6 Manuten o do equipamento hidr ulico 39 4 2 Equipamento pneum tico rrrnrernrrnvernrrnnernrrnnsenrrnnsennrnnsennrnnee 40 EN o 0 EE RE 40 4 2 2 Manuten o do equipamento pneum tico 43 2 F P MAG MECANICO pssisasanincimanieropharasdnnalaraent asas n 43 EE Te EEE EN 43 TER Te bo EEE 45 DJ NNN 47 dAl Machado EEE NE 48 Ve culos e sua estabiliza o eessen 49 5 1 Ve culos ligeiros Keren 49 5 1 1 Constitui o Len 49 TN A DAS aia E E 52 5 EE 55 5 1 4 Manuseamento de vidros rrrrrnrrrnnnnnnnnnrrvnnnnrrnnnnnnnnnnvnnnr 57 PR Ge VE 60 5 1 6 Pr tensores dos cintos de seguranga mernrnnenvrnnenvrnnen 61 do NN O ner nani EEE dna ora a die poda iada ros 63 5 2 1 Material utilizado na estabiliz
32. SIJ OJUIWIBAJES XX ON m RA Manual de Forma o Inicial do Bombeiro O segundo elemento coloca as suas m os ao n vel das axilas e aguarda a coloca o do plano duro O terceiro elemento coloca o plano duro apoiado no banco onde se encontra a v tima em plano inclinado segurando o com firmeza ordem do primeiro elemento que est posicionado cabe a conjuntamente com o segundo elemento posicionado ao tronco efectua se a rota o da v tima em bloco para cima do plano O segundo elemento reposiciona as suas m os nas axilas de forma a conseguir progredir no arrastamento da v tima ordem do primeiro elemento procede se ao arrastamento do corpo da v tima sem perder o contacto com o plano duro que o terceiro elemento vai baixando gradualmente at conseguir um correcto alinhamento O segundo elemento retira as m os das axilas e segura o plano duro junto aos p s ordem do primeiro elemento o plano duro retirado junto do ve culo e colocado numa zona segura O primeiro elemento substitu do na trac o pelo terceiro elemento permitindo o seu reposicionamento voltando de seguida a fixar a cabe a Por ltimo procede se ao alinhamento e imobiliza o da v tima 8 2 Extrac o da vitima do tejadilho Quando a v tima est colocada em cima do tejadilho ap s este ser afastado do ve culo capotado importante evitar movimentos desnecess rios para a sua estabiliza o ou seja
33. a o de ve culos 64 5 2 2 Estabiliza o de airbags e pr tensores dos cintos eee quantas dino si so AjaNsALesDadraS T 66 6 V timas encarceradas srrrnnnnnssrsrsnnnrsnnnnerersssnnnrrrreeeessssssnnns 68 od Mecanismos dk vvs 68 6 2 Presta o de socorro v tima encarcerada rrnnnnnnnnnrrrrrnnnnnrr 72 T cnicas normalizadas para cria o de espa o 76 TAs Remo o doll svaie 76 7 1 1 Remo o retaguarda rena VA Ree 79 Le 15 Remocio Beluga 81 5 7 1 4 Remo o total rrnnnnnnnnnrrrrrrrnnnrrrrrrrnnnnnnnnnnnnnnnnnvrrnnnnnennr 82 7 2 Abertura for ada das portas ernrrnnonnrrnnrnnrrnnennrrnnsnnrrnnsrnrrneenn 84 z 7 2 1 Abertura for ada das portas pela fechadura 84 3 7 2 2 Abertura for ada das portas pelas dobradi as 85 2 7 3 Afastamento do tablier aiasis ruas ni ren israsa css ads ada dede 86 E 7 4 Abertura do painel lateral eonnrnnoonnrnnoonnrnnornrrnnernrrnnennnrnnenn 88 7 5 Abertura da terceira PONtab sasspersesaniaicienesadaninadeiareniignen nica 90 3 7 6 Remo o do tejadilho e da lateral de um ve culo ENN 91 7 7 Manobras num ve culo capotado rrnronnrrnnvnnrrnnennrrnnrnnrnneenn 92 7 7 1 Remo o total lateral ssanssassduisamasioniisisesessasesbasdacadosaaad 92 7 7 2 Remo o do tejadilho com a v tima 94 7 7 3 Abertura retaguarda em concha
34. a o pela sua cor O sistema apresenta um circuito de alta tens o que em alguns ve culos funciona at 500 volt Em caso de acidente podem ocorrer curto circuitos O m dulo de baterias utiliza electr litos de hidr xido de pot ssio que uma subst ncia alcalina e t xica Nas situa es em que houver derrame de l quido das baterias as opera es t m de ser executadas com extremo cuidado Para al m do m dulo de baterias referido estes ve culos possuem uma bateria convencional de 12 volt Os ve culos h bridos cont m instrumentos indicadores espec ficos nomeadamente indicador de carga do m dulo de baterias localizado no painel de instrumentos o que facilita a identifica o deste tipo de ve culo Na interven o em acidentes que envolvam ve culos h bridos fundamental retirar a chave da igni o sendo esta a nica garantia de que n o existe transmiss o de energia do m dulo de baterias para o motor O local onde se encontra o m dulo de baterias blindado n o sendo poss vel a remo o dos bancos traseiros do ve culo Na interven o os bombeiros n o devem tentar manusear o m dulo de baterias por quest es de seguran a Na actua o o vestu rio de protec o individual deve incluir luvas isolantes 5 1 3 Vidros Na estrutura de um vefculo podem encontrar se diferentes tipos de vidros aplicados de diversas formas a saber e Vidro laminado este tipo de vidro fig 45 tem a particul
35. a da abertura da terceira porta Num ve culo de quatro portas procede se abertura for ada da porta da frente de forma similar e de seguida efectua se a abertura for ada da porta traseira pela fechadura cortando o pilar B no topo e na base removendo o em conjunto com a porta Fig Remo o de toda a lateral num ve culo capotado 0JUILIRJIIJJEIUDSIJ OJUIWIBAJES XX ON W 7 7 2 Remo o do tejadilho com a vitima O objectivo desta manobra remover uma v tima que se encontre sobre o tejadilho Este ser utilizado como base para remover a v tima para o exterior execu o desta t cnica compreende o seguinte procedimento e Estabilizar o ve culo em seis pontos evoluindo na manobra atrav s da aplica o de barrotes na traseira do ve culo fig 92 e Remover todos os vidros Ko D Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E Fig Evolu o da estabiliza o do ve culo e Criar o acesso para o socorrista chegar v tima e no caso do tejadilho n o estar assente no solo em toda a sua superf cie preencher esse espa o com uma almofada de alta press o fig 93 A Fig Cria o de acesso vitima e coloca o de almofada de alta press o e Cortar uma sec o dos pilares e B de ambos os lados e os pilares C fig 94 e Encontrando se o tejadilho completamente separado este deve ser suportado pelos elementos da equipa e Seguidamente s ordens do chefe os
36. a do local do acidente sssanssas aaa nen 15 117 119 Socortista eeaoennnvnnnevnnevnnneenneeee 28 30 75 94 95 104 105 108 112 118 128 Til 36 50 86 88 114 128 TN 45 128 Trico DO 52 128 AE EN EE 71 128 VG 73 VE 73 74 Vidro laminado errrrorrrrnnrrnnnnrrsnnersnnernnnerssnnrnnnnensnnernnnernnnesnseee 55 58 79 128 Vidro TONDO Oee aee anais 56 128 Vidros colados na estrutura erorornnnnvvvvvvrnnnnnnnnneerrrrrrrrnnnnnneeevevvvnnnnuuuneeeeesseeee 58 NAOSG POS e E UNR E E E 58 59 Vidros montados com borrachas ou frisos de pl stico 57 V tima encarcerada rorrrnnrrrnnnerrnnrrnnnnrnnnnersnnernnnersnnerennernsnsennnsennnnene 71 72 128 Zona de deforma o essei aa EEES ANAE EER 49 128 Zona de trabalho exterior rrnrrrnnrrrnnnrrrnnerrnnerrnnrrnanernnnernnnenenn 23 25 26 128 Zona de trabalho interior rvrrrvonrrvrnnrrrnnrrrnnerrnnerrrnerrsnsernnnernnneseseee 23 25 128 VOLUME XX Pref cio Sum rio Salvamento e Desencargeramento ndice geral INLROQUI O a apena dida sa NE 9 CO OOS RSRS DDR DE OR RE DR SD SR 10 Ze 7 De 2 4 Tr 10 rer ve ED EE nda ogadens 10 Desencarceramento errrnrrnnnnnerrrrvnnnrnnnnnneesssnnnnnnnnnnneesssnnnnsnnnnne 11 Salvamento sistematizado Fases de actuacio rrrnnrrronnnnnnnn 13 LIEN 14 NTN NN 15 2 4 3 Abertura de acessos EE 17 2 4 4 Cuidados pr hospitalares enrnronrnnonrnnrnrnrenrnnenrerennenen 1
37. a pr hospitalar presta os cuidados para os quais est habilitada A aplica o destas t cnicas revela se extremamente dif cil no interior de um ve culo com encarcerados pelo que se torna necess rio criar espa o Deve ser considerada a possibilidade de remo o do tejadilho ou a abertura de uma porta para permitir o acesso v tima viabilizando a avalia o e presta o dos cuidados pr hospitalares com vista sua estabiliza o fig 8 O respons vel pela equipa pr hospitalar determina em conjunto com o chefe da equipa de desencarceramento a melhor forma de efectuar a extrac o Fig E Estabiliza o da v tima Durante as opera es o chefe da equipa de desencarceramento manter se informado do estado da v tima devendo ser lhe comunicadas as altera es das condi es cl nicas e do tempo dispon vel para o desencarceramento Na presen a da v tima a forma de comunica o entre os elementos da equipa deve ser de prefer ncia gestual Este procedimento tem por objectivo proteger a v tima de qualquer coment rio que a possa afectar 2 4 5 Cria o de espa o Esta fase desenvolve se em simult neo com a fase anterior e tem por objectivo a cria o de espa o suficiente fig 9 para prestar os cuidados pr hospitalares v tima e posteriormente facilitar a sua remo o do interior do ve culo com o menor n mero de movimentos As ac es da equipa de desencarceramento desenvolvem se em
38. a presta o do socorro necess rio que trabalhem em conjunto cada um cumprindo a sua tarefa tendo todos como prioridade a correcta presta o do socorro A avalia o da v tima deve ser efectuada de forma ordenada e dada prioridade s situa es das quais possa resultar a perda da vida Assim o primeiro objectivo determinar o estado das v timas Todas as amea as vida da v tima dever o ser encontradas e corrigidas como por exemplo o controlo de hemorragias externas graves ou o in cio das manobras de reanima o s les es que a v tima possa apresentar dever o ser identificadas e corrigidas antes de a movimentar Tudo isto dever ser efectuado de forma r pida e eficiente simples observa o do local da ocorr ncia dar informa es que ir o influenciar a abordagem v tima Qualquer v tima numa situa o de perigo iminente deve ser removida para uma zona de seguran a actua o dever ser executada de forma estruturada e estabelecendo prioridades O factor tempo essencial nessa actua o O conceito de per odo de ouro refere que o tempo til para a aplica o do tratamento definitivo numa unidade hospitalar varia de v tima para v tima com base nas les es apresentadas actua o pr hospital crucial em todo o processo pelo que a presta o do socorro no local do acidente para avaliar e estabilizar a v tima n o dever exceder os dez minutos denominados platinium ten dez min
39. a v tima deve ser movimentada o menos poss vel O procedimento para a extrac o fig 108 o seguinte v tima deve ser alinhada e colocado o colar cervical Para isso o socorrista deve posicionar se cabe a mantendo o alinhamento e estabiliza o da cervical O tejadilho onde se encontra a v tima tem que estar est vel podendo usar se para o efeito cunhas e blocos de estabiliza o e De seguida e voz do socorrista colocam se dois elementos de cada lado da v tima e executam o levantamento para que outro elemento introduza o plano duro sob a v tima e voz do socorrista baixam a v tima para o plano e Imobiliza se a v tima no plano e transporta se para a maca de v cuo 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON Fig Extrac o da v tima do tejadilho I OY Manual de Forma o Inicial do Bombeiro 8 3 Extrac o da vitima pela retaguarda remo o controlada da v tima sem tor es desnecess rias da coluna vertebral ir garantir a seguran a da manobra Isto poss vel ap s ser criado espa o suficiente para a aplica o do colar cervical e o suporte da coluna vertebral colete de extrac o e ou plano duro v tima ser colocada no plano duro como um todo sem movi mentos desnecess rios Para executar esta t cnica fig 109 necess rio criar o m ximo de espa o poss vel removendo o tejadilho toda a lateral do ve culo e interior Fig Extrac
40. acidente diz respeito ao risco de inc ndio devendo ser adoptadas as medidas necess rias cria o de condi es de seguran a para a interven o nomeadamente a utiliza o de equipamento de protec o individual e de combate a inc ndios urbanos 4 r i Fig Ve culos a g s de petr leo liquefeito A Abastecimento B Dep sito T rico b Ve culos a g s natural Os ve culos movidos a g s natural j difundidos por todo o Pa s nomeadamente em transportes p blicos fig 43 est o em franca expans o pelo que se torna necess rio entender alguns conceitos relativamente ao seu funcionamento Consultar o Volume X Combate a Inc ndios Urbanos e Industriais O g s natural comprimido at uma press o de 200 bar e armazenado em reservat rios que no caso dos autocarros se encontram colocados no tejadilho e nos ve culos ligeiros se encontram na bagageira podendo existir mais do que um dep sito Estes reservat rios em a o com revestimento em fibra suportam uma pres s o de 500 bar e possuem uma resist ncia ao rebentamento superior a 1000 bar O g s natural dissipa se no ar em caso de fuga Pelo facto do g s natural ser menos denso do que o ar n o feita nenhuma restri o ao parqueamento de ve culos com este g s em parques subterr neos Al m de ser menos denso do que o ar o campo de inflamabilidade estreito sendo necess rio que a propor o combust vel ar se encontre entre
41. arado pelo sistema de controlo depois de uma colis o o cinto de seguran a puxado entre 6 a 12 cent metros O percurso depende da coloca o do cinto que poder estar mais ou menos apertado O sistema normalmente montado no banco e n o causa problemas equipa de socorro excepto quando necess rio remover o banco da frente para libertar os membros inferiores do ocupante do banco traseiro Nunca cortar a base do banco com o cinto de seguran a colocado na v tima b Sistema pirot cnico Este sistema tem dois locais de aplica o um deles na fixa o do cinto de seguran a ao pilar B do ve culo o outro colocado no bloqueio do cinto de seguran a no banco Nos dois casos o sistema funciona com um cilindro contendo a mesma subst ncia propulsora ou similar utilizada nos airbags o qual acciona um cabo colocado no mecanismo que prende o cinto ao pilar B ou ao bloqueio do cinto no banco Ambos s o activados por um sinal el ctrico ap s a colis o Se este sistema n o tiver sido activado dever ser manuseado da mesma forma que um airbag que n o est insuflado Nunca se deve efectuar nenhum corte nos pilares sem os desforrar para localizar o sistema que est a abaixo do local de entrada do cinto de seguran a no pilar de modo que o mesmo n o seja cortado Os pr tensores dos cintos de seguran a podem possuir limitador de for a G Este dispositivo tem por finalidade evitar que a energia libertada para o habit
42. aridade de se quebrar sem se estilha ar porque possui uma faixa de pl stico no seu Interior a A Fig Vidro laminado Consultar o Volume IV Electricidade 0JUILILJIIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON UT UT E AN Inicial do Bombeiro o Manual de Forma e Vidro temperado este tipo de vidro fig 46 encontra se normal mente nas janelas e culo traseiro dos ve culos Sempre que se quebra desfaz se em pequenos peda os f 4 OLACE MEGA LECZ 43R 000464 DOT 28 MIMI Fig Vidro temperado Actualmente o p ra brisas dos ve culos do tipo laminado Na maior parte dos casos os vidros s o fixos carro aria dos ve culos com uma tira de borracha Esta montagem fig 47 aquela que vulgarmente encontramos nas janelas e no culo traseiro Fig EZA Vidros fixos com uma tira de borracha 5 1 4 Manuseamento de vidros Dependendo do tipo de vidro e da forma como est fixo carro aria o seu manuseamento assume diferentes formas a saber e Vidros montados com borrachas ou frisos de pl stico a remo o dos vidros dos culos traseiros e janelas dos ve culos relativamente simples Basta cortar com uma faca a borracha em volta do vidro e posteriormente remov lo fig 48 en Fig Remo o de vidros montados com borrachas 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON IN UT N UT 0 0 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro EH e Vidros
43. ca o sobre e O melhor local para posicionar o ve culo de socorro Se este for o primeiro a chegar ao local deve proceder se a um estacionamento defensivo fig 4 colocando o cerca de 15 m antes do acidente e de forma a proteger a equipa de socorro Estando a rea do acidente j isolada pelas for as de seguran a os ve culos de socorro dever o estacionar no m nimo 10 m depois do acidente Fig Posicionamento defensivo dos ve culos de socorro Consultar o Volume VI Comunica es e s condi es gerais de seguran a do local do acidente e necessidade de accionamento de meios adicionais que devem de imediato ser solicitados central do CB ou ao Comando Distrital de Opera es de Socorro CDOS consoante a situa o O desembarque da guarni o do ve culo de socorro dever ser efectuado do lado seguro normalmente do lado direito fig 5 O chefe de equipa face ao cen rio real do acidente distribui as tarefas a realizar pelos restantes elementos de modo a garantir um socorro sistem tico r pido e seguro Fig Desembarque do ve culo de socorro 2 4 2 Estabiliza o Estabilizar o local a garantia da seguran a no teatro de opera es O chefe de equipa deve verificar a exist ncia de perigo para e equipa de socorro e s v timas e Os curiosos Para garantir a seguran a no teatro de opera es necess rio criar uma rea de trabalho segura em redor do ve c
44. da miss o de socorro Espa o confinado Espa o n o adequado ocupa o humana permanente com meios de acesso limitados ou restritos mas com dimens es e configura o que permite entrar e executar trabalhos no seu interior Espa o limitado pelo colapso de estrutura Espa o restrito Espa o limitado ou apertado Estabiliza o Acto ou efeito de estabilizar Estacionamento defensivo Coloca o do primeiro ve culo a chegar ao local cerca de 15 metros antes do acidente de forma a proteger as equipas de socorro Expansor Equipamento de desencarceramento com duas mand bulas que se afastam hidraulicamente que tem por fun o esmagar afastar ou levantar a 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON m N e2 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Extensor Ferramenta de desencarceramento utilizada para criar espa o adicional estabilizar ou afastar quando utilizada com acess rios correntes e prolongamentos Extrac o Fase de actua o no desencarceramento que dever ser a sequ ncia do desmantelamento est vel do ve culo ou destro os at possuir o espa o necess rio para remover a v tima estabilizada em perfeitas condi es de seguran a For a G gt For a gravitacional for a de ac o exercida pela gravidade Grupo energ tico Equipamento composto por motor el ctrico ou de combust o e bomba hidr ulica que fornece leo s ferramentas a uma press o de 700
45. de do elemento mais graduado no teatro de opera es COS O chefe de equipa face ao cen rio real do acidente distribui as tarefas a realizar pelos elementos da equipa de modo a garantir uma actua o r pida e segura transmitindo as ordens de forma concisa clara utilizando frases curtas e garantindo que estas foram conveni entemente compreendidas Numa primeira fase logo que chegue ao local deve Fazer o reconhecimento acompanhado pelo elemento de seguran a Aproximar se e verificar qual o tipo de acidente e avaliar a sua extens o Identificar os perigos existentes Identificar o n mero condi es e posicionamento das v timas estabelecendo contacto visual com as mesmas Formular o plano de ac o Informar o ponto da situa o central do CB ou ao CDOS parte de reconhecimento Decidir sobre as manobras a executar em coordena o com o respons vel pela equipa pr hospitalar Garantir permanentemente a seguran a da equipa Fazer a liga o com outras equipas intervenientes 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON E N N N 0 0 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E Enquanto o chefe de equipa efectua o reconhecimento os restantes elementos da equipa preparam se para actuar executando as seguintes ac es Os operadores de ferramentas executam a sinaliza o inicial caso seja este o primeiro ve culo de socorro a chegar ao acidente estab
46. de uma cabina permite na maioria das situa es que o socorrista se aproxime da v tima sem grandes problemas mas a dimens o e o peso dos vidros e portas devem ser sempre levados em conta Para proceder abertura for ada das portas ou sua remo o deve ser sempre utilizado equipamento com capacidade para executar as manobras A altura do ve culo outro problema pelo que deve sempre considerar se a necessidade de recorrer a outro equipamento como por exemplo o recurso a escadas ou plataformas de apoio fig 115 Fig Escada articulada Os materiais utilizados na constru o da estrutura possuem uma resist ncia muito superior dos ve culos ligeiros pelo que nem todo o equipamento de desencarceramento adequado a este tipo de interven o 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON 9 5 Cuidados pr hospitalares Dos acidentes que envolvem vefculos pesados de mercadorias resultam muitas vezes encarceramentos fisicos tipo II facto associado s caracter sticas da constru o do ve culo e energia envolvida Na generalidade as v timas apresentam les es do t rax abd men e membros inferiores A actua o deve seguir sempre os procedimentos da abordagem da v tima de trauma fig 116 Fig Estabiliza o da v tima D Manual de Forma o Inicial do Bombeiro 9 6 Cria o de espa o Dependendo do tipo de acidente pode ser necess rio proceder remo o do tejadilho fig
47. des reco E e q gt ER Ma Br 1 EE nd VOLUME Eeg a ig mn FP a eii E ka Er Kode ae ut ot SERA io soll o ET BE E Ep a a Er AG 0 T p ge vr XX Salvamento e Desencarceramento Elisio L zaro de Oliveira 2 9 edi o revista e actualizada Escola Nacional de Bombeiros SINTRA 2009 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Salvagwinto e Desencarceramento Ficha T cnica Salvamento e Desencarceramento vol XX Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Escola Nacional de Bombeiros Quinta do Anjinho Ranholas 2710 460 Sintra Telef 219 239 040 Fax 219 106 250 E mail edicaoQenb pt El sio L zaro de Oliveira Carlos Ferreira de Castro J Barreira Abrantes Luis Abreu S nia Rufino Rog rio Oliveira Victor Hugo Victor Hugo Fernandes Offsetmais Artes gr ficas S A ISBN 972 8792 18 2 Dep sito Legal n 174177 01 1 3 edi o Abril de 2005 2 9 edi o Janeiro de 2009 Tiragem 10 000 exemplares Pre o de capa 10 00 pvp 5 00 bombeiros Escola Nacional de Bombeiros e VOLUME Salvamento e Desencarcer mento Pref cio O objectivo central deste volume do Manual de Forma o Inicial do Bombeiro contribuir para a qualifica o das equipas de socorro que interv m em acidentes nomeadamente em ambiente rodovi rio de modo a conseguir que uma v tima de encarceramento chegue ao hospital nas mesmas ou melhores condi
48. dois cortes e aperta se o painel roda se a ferramenta para a frente do ve culo criando uma abertura no painel lateral fig 86 Fig EG Abertura do painel lateral visualiza o dos membros inferiores da v tima e afastamento dos pedais 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON E Manual de Forma o Inicial do Bombeiro 7 5 Abertura da terceira porta A abertura da terceira porta uma manobra muito importante e de grande efic cia quando se pretende efectuar uma remo o da v tima 7 retaguarda num ve culo de 3 portas ou na cria o de espa o adicional para manobras espec ficas como por exemplo o corte das costas de um banco Inicialmente deve expor se a estrutura desforrando a com uma ferramenta manual e verificando qual a zona acess vel a cortar Efectua se um corte com a tesoura junto ao pilar C e de seguida prolonga se esse corte com o machado force at base do pilar B fig 87 Fig Abertura da terceira porta utilizando a tesoura e o machado force Finalmente corta se com a tesoura o pilar B e as barras de refor o removendo se toda a estrutura seccionada Outra t cnica poss vel para esta manobra consiste em efectuar um corte com a tesoura na base do pilar B outro junto ao pilar C e de seguida utilizando um expansor procede se ao afastamento fig 88 Esta t cnica mais r pida mas exige uma protec o completa da estrutura removida i m d I z r n ha 4 A p
49. e ou guincho tirfor Os guinchos el ctricos fig 32 colocados nos ve culos de socorro s o essencialmente utilizados em opera es de desencarceramento na estabiliza o de ve culos acidentados que se encontrem em risco de queda por exemplo H no entanto que ter em aten o o tipo e peso do ve culo acidentado bem como a capacidade do guincho e do ve culo de socorro Os ve culos de reboque podem tamb m ser utilizados nesta situa o embora o recurso aos mesmos se verifique sobretudo nos casos de desobstru o da via puxando e rebocando os ve culos acidentados kler p s Fig Guincho el ctrico Aquele a que os bombeiros mais recorrem ao guincho tirfor fig 33 Estes guinchos s o de sistema de corrente ou cabo de a o e t m uma capacidade que varia entre 5 e 10 toneladas conforme indica es gravadas no pr prio equipamento Trata se de uma importante ferramenta especialmente em movimentos de trac o ou eleva o rentabiliza o destes equipamentos feita mediante a utili za o de acess rios espec ficos caso contr rio a sua capacidade pode ser reduzida 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON p UT Os guinchos utilizados devem ser certificados e o equipamento regularmente testado sendo necess rio proceder a uma inspec o regular por quest es de seguran a D ON Manual de Forma o Inicial do Bombeiro A Fig Genericamente para operar com os guinchos devem ser cons
50. edais e Tejadilho Fig Exemplos de locais onde est o instalados airbags O ano de fabrico do ve culo importante na identifica o dos ve culos que poder o possuir este equipamento Actualmente todas as marcas possuem airbags de s rie mas a confirma o sempre importante A identifica o visual por isso um precioso aux lio mas necess rio saber procurar O indicador mais utilizado a palavra airbag ATEN O Os airbags n o activados constituem um perigo j que podem abrir em qualquer momento da opera o de desencarceramento e provocar ferimentos quer na v tima quer nos elementos da equipa de socorro 5 1 6 Pr tensores dos cintos de seguran a Existem dois tipos de sistemas de pr tensores dos cintos de seguran a fig 53 mec nico e pirot cnico Ambos s o activados por sistemas id nticos aos dos airbags a r mh P J eaa A E ia to uk NE Fu he dj RN DR a a gt Pos Rr ERR Vi f E EA gd Fig Os pr tensores t m por finalidade fixar o ocupante do ve culo ao banco no momento do embate 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON 0 6 N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E seguir descrevem se as caracter sticas dos referidos tipos de pr tensores dos cintos de seguran a a Sistema mec nico Este sistema utiliza dois conjuntos de molas tensionadas juntamente e um dispositivo de disparo Quando disp
51. ediata deve ser considerada como a ltima op o devendo a sua execu o ser bem avaliada pelo chefe de equipa 2 4 7 Avalia o e treino Uma correcta avalia o do trabalho efectuado no local do acidente permite verificar o que foi feito correctamente o que deve ser corrigido e o que pode ser melhorado em futuras actua es isto que li es foram aprendidas Com todos os elementos envolvidos na opera o logo que poss vel depois do acidente deve ser feita a avalia o da actua o da equipa salien tando os aspectos que importa corrigir e melhorar Esta avalia o pode n o dispensar outra posterior no quartel envolvendo mais intervenientes Na sequ ncia da avalia o efectuada pode concluir se da necessidade de executar forma o pr tica que se aproxime o mais poss vel da realidade O treino deve contemplar os seguintes aspectos e Ser multidisciplinar e Recorrer a v timas simuladas e Utilizar ve culos acidentados e Envolver meios de comunica o ATEN O A equipa de socorro deve garantir que a v tima se mant m nas mesmas condi es em que se encontrava quando as opera es de salvamento tiveram in cio e se poss vel melhor las Organiza o das opera es de socorro organiza o das opera es de socorro contempla aspectos que podem ser determinantes na qualidade do socorro prestado Salientam se a organi za o do teatro de opera es e da equipa de socorro 3 1
52. eguran a Os dispositivos de seguran a s o aplicados nos ve culos com a finalidade de proteger os seus ocupantes Perante um ve culo acidentado necess rio seguir algumas regras de seguran a fundamentais para o sucesso do socorro Se algum dos airbags n o foi activado e se os pr tensores dos cintos estiverem armados deve proceder se de forma a anular estes mecanismos para se trabalhar em seguran a Para tal deve Desligar se a igni o retirando a chave Desconectar se os dois bornes da bateria Existem sistemas que t m um acumulador de energia pelo que o sistema poder manter se activo at 30 minutos depois de se terem desligado os terminais da bateria Ao tomar se esta decis o deve valorizar se o facto de que todos os dispositivos el ctricos s o desactivados e que o sistema de alarme pode ser activado Nunca se colocar entre a v tima e o airbag n o activado mantendo uma dist ncia segura e fora da traject ria de actua o deste sistema ou seja afastado no m nimo 50 cm para o do passageiro 30 cm para o do condutor 15 cm para os laterais Aplicar o dispositivo de protec o do airbag fig 59 Considerar cuidadosamente qual a alternativa ao corte de estruturas que intervenha directamente com os sistemas Avisar aquando da utiliza o de ferramentas hidr ulicas Fig Dispositivos de protec o do airbag 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON E N Manual de Forma
53. el Se isto n o for feito a rea de trabalho ficar cheia de objectos destro os fig 124 ferramentas e acess rios espalhados perigosa mente pelo local 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON N ap Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Fig Os destro os devem ser colocados em local pr prio com vista a garantir a seguran a da opera o Com a implementa o das zonas de trabalho as ferramentas e as equipas de socorro ter o o seu espa o de actua o e a rea ficar livre fig 125 au q apo pen SO i 7 F T il Fig Um teatro de opera es organizado essencial para a presta o do socorro VOLUME Salvamento amp Desencarceramento Bibliografia NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS e AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS 2003 PHTLS Basic and Advanced Prehospital Trauma Life Support Mosby EUA 5 edi o 426 p WaLMsLEY Robert B 1996 Integrated Ultra Heavy Rescue International Centre for Extrication Techniques Holanda 3 edi o 156 p oJ qwog OP jenug og5ewo4 ap ENUEN VOLUME XX Gloss rio Abertura de acessos Procedimento que permite a aproxima o v tima para a presta o dos cuidados de emerg ncia devendo ser utilizados os acessos mais bvios tais como portas ou janelas abertas para permitir uma abordagem r pida Abertura em concha Procedimento utilizado em ve culos capotado
54. ento com estabiliza o progres siva fig 97 Fig Abertura lateral em concha 0JUILILJIIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON g N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E 7 8 Remo o da frente de um ve culo com cabina avan ada Neste tipo de ve culo existem menos zonas para absorver a energia em caso de colis o frontal comum os ocupantes dos lugares da frente ficarem com os membros inferiores presos Devido s caracter sticas do ve culo fundamental afastar a sua frente para criar espa o O procedimento para libertar a v tima deve compreender os seguintes pontos e Estabiliza o do ve culo fig 98 Fig 99 Acesso v tima e Remover a porta fig 100 Fig Abertura for ada da porta e Remo o do tejadilho fig 101 Fig Remo o parcial do tejadilho rectaguarda OQUSUBISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON E Manual de Forma o Inicial do Bombeiro e Abrir o extensor para afastar a frente e a coluna de direc o do ve culo criando o espa o necess rio fig 102 Fig Afastamento do tablier e Extrac o da v tima fig 103 Extrac o da Fig Geralmente os acidentes com ve culos desta categoria originam mais do que uma v tima pelo que se torna essencial criar o maior espa o poss vel fig 104 a Fig Espa o criado durante a opera o de desencarceramento 8 T cnicas de extrac o A
55. ento inesperado n o cause les es a quem as transporta ou a outro elemento Deve ter se tamb m o cuidado de n o arrastar pelo solo as uni es dos equipamentos hidr ulicos Fig Equipamento de desencarceramento O conhecimento geral do manuseamento e caracterfsticas do equipa mento auxiliar a actua o possibilitando n o s a sua rentabiliza o mas tamb m oper lo em seguran a Devido variedade de cen rios de acidentes torna se imposs vel descrever como actuar em cada situa o Podem no entanto seguir se determinadas regras que servir o de guia na utiliza o do equipamento salvaguardando sempre a seguran a dos operadores de ferramentas e das v timas fig 21 Fig Trabalhar do lado correcto da ferramenta e proteger as v timas uma garantia de seguran a ATEN O Nunca se coloque entre a ferramenta que est a operar e o ve culo OQUSUPISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON UJ 68 Ww ES Manual de Forma o Inicial do Bombeiro a 4 1 Equipamento hidr ulico 4 1 1 Tesouras tesoura fig 22 foi desenvolvida para ser utilizada no corte de ve culos ligeiros e pesados Utiliz la relativamente f cil se forem sempre cumpridas as regras b sicas a seguir descritas Colocar a tesoura no objecto a cortar num ngulo de 90 Ter em aten o que durante o processo de corte a tesoura poder movimentar se em qualquer direc o seguindo a linha de menor resist ncia Pe
56. equipamento 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON d N D 06 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Esta bolsa individual deve ser usada pelos operadores de ferramentas e pelo seguran a facilitando o trabalho e evitando movimenta es desnecess rias para ir buscar pequenas pe as de ferramenta A ferramenta manual muito utilizada em v rias tarefas e poder danificar se quando aplicada em metal bastante resistente como o caso de ve culos pesados Nas opera es de desencarceramento s o tamb m utilizadas diversos tipos de precintas fig 35 Estas poder o ter olhais na extremidade ou possuir um sistema de roquete com trinco Este equipamento utilizado em diversas manobras tais como remo o do tejadilho ou fixa o de partes do ve culo ou equipamentos As precintas dever o ser devidamente certificadas com indica o de sua extens o e capacidade de rotura Fig Precintas 4 4 1 Machado force Quando for necess rio ganhar espa o efectuando uma abertura maior em superf cies planas dever ser utilizado o machado force fig 36 Esta ferra menta funciona como um grande abre latas e quando usada em combina o com a tesoura hidr ulica extremamente r pida e eficiente Fig O machado force permite evoluir com facilidade em superf cies planas Veiculos e sua estabiliza o 5 1 Ve culos ligeiros 5 1 1 Constitui o geral Os ve culos s o concebidos de forma a garanti
57. esersnssennsennnnesenn 56 126 Operador de ferramentas 28 30 32 36 48 78 85 108 118 126 E Painel lateral rrrrrnrrrnnnrrnnnornnnernnnrrnnnnrrnnnernnnerrnnernsesersnsersesernsnesnnn 50 88 126 Fl 73 74 127 Pilar de um ve culo oroorornonrrrnnnrrrnnernnnennnn 50 60 62 77 81 85 88 95 127 Plano duro rrornnrrrrnnnrrnnnnernvnnernvnnnsnsnnnsrsrnnerernnssnsnnssnsnnsernsnnasesnner 103 108 127 Pneumot rax de tensAo rurrrrnrersnnerrnnerrnnerrsnernsesersnsersnsersnnernnnsennnssnsnee 71 127 lo LO gen bio MR PRN ERR RR RR RR PRN EE 29 127 Pr tensor do cinto de seguranga rrenernrnenrnvnernrneneen 49 61 63 66 68 127 Protec o da equipa de socorro r renrnenrnenrnenrnenrnenrnenrnsnrnenrnensnensnenseenee 117 118 Proteccio dos OD SEIMadOTOS ceros re oann a KNEE ON on EER a e 119 Protec o e seguran a no local do acidente 15 117 119 Hole 118 127 Fo GN 118 127 Reconhecimento rrorrrnenrrnnnrrnnnnrrsnnernnnernnnernnnssnseee 12 14 26 29 68 110 127 Remocio Ke se EE 76 77 Remo o do tejadilho eonononrronnrnrnonrnvnnnnen 18 48 76 83 91 94 99 114 KL 76 pa UJ pa 0JUDWIBJIJJEIUISIJ OJUIUWIEAJES XX ON 13 N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Koi 1 E A E 76 81 96 97 Remo Ootd RR RR RE 76 82 Salvamento sistematizado rrnonrrnnnorrnnnrrnnnrnnnnernnnernnnerrsnnernnsernnnenenn 11 13 127 Seguran
58. eta No interior da ambul ncia o exame poder ser completado importante assegurar que a v tima est protegida da exposi o ao vento e frio fig 63 Ap s a avalia o a v tima dever ser protegida para manter a temperatura corporal Fig Protec o da v tima dos factores ambientais 0JUILILJIJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON E N UT N e2 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Ei ATEN O Se o acidente foi suficientemente grave para causar o encarcera mento de um dos ocupantes do ve culo deve sempre assumir se que os outros ocupantes n o est o isentos de les es at prova em contr rio em ambiente hospitalar Les es esquecidas ou complica es retardadas poder o ser fatais para as v timas T cnicas normalizadas para cria o de espa o s t cnicas descritas a seguir t m por finalidade normalizar os procedi mentos na cria o de espa o 7 1 Remo o do tejadilho remo o do tejadilho a t cnica utilizada para criar o acesso a todo o espa o do habit culo do ve culo de forma a ser poss vel prestar os cuidados de emerg ncia s v timas Existem quatro tipos de manobras para a remo o do tejadilho cada uma com as suas vantagens dependendo a escolha do tipo de acidente posi o dos ve culos e localiza o das v timas Remo o parcial Remo o retaguarda Remo o frontal Remo o lateral Remo o total 7 1 1 Remoc o reta
59. eve ser dada s v tima s n o podem ser descuradas as condi es de seguran a Em primeiro lugar estas devem ser verificadas no local garantindo a seguran a da equipa de socorro Sempre que estejam a utilizar as ferramentas os operadores devem usar a protec o r gida A protec o male vel deve permanecer sobre as v timas e o socorrista durante toda a opera o de salvamento ATEN O Um elemento da equipa de socorro ferido reduz a capacidade de interven o e aumenta o n mero de v timas Consultar o Volume VIII Seguran a e Protec o Individual 10 2 Protec o dos observadores Os observadores curiosos dever o manter se o mais afastados que for poss vel do teatro de opera es fig 123 N o existem raz es para estes se manterem no local durante as opera es de socorro Neste aspecto a colabora o das for as de seguran a essencial EE a PE gt JE e em E Fig A sinaliza o e o isolamento do teatro de opera es evita a aproxima o de curiosos 10 3 Seguran a do local do acidente Deve assegurar se que o local do acidente est protegido de forma a ser poss vel trabalhar em seguran a Para esse efeito contribuem o estacionamento defensivo dos ve culos de socorro balizamento do local com cones fitas ou ilumina o bem como o isolamento da rea vital para a seguran a iniciar a implementa o das zonas de trabalho logo que poss v
60. guarda Este o procedimento mais utilizado quando a v tima se encontra nos lugares da frente Depois de todos os vidros terem sido removidos cortam se os pilares A e B de ambos os lados do ve culo fig 64 e efectuam se cortes parciais no tejadilho junto aos pilares C fig 65 Ao efectuar os cortes do pilar B importante assegurar que os cintos de seguran a est o cortados de forma a garantir que a v tima n o fique presa Fig Cortes parciais no tejadilho junto aos pilares C 0JUILIRJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON S N N N 0 0 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro A manobra de levantamento do tejadilho deve ser executada com aux lio de uma precinta fig 66 nunca descurando a seguran a da v tima e dos operadores fig 67 i Fig Levantamento do tejadilho para a retaguarda 7 1 2 Remo o frontal Esta uma op o que se utiliza por exemplo num acidente em que um ve culo pesado de mercadorias colide com um ligeiro ficando este sob o pesado ou quando o p ra brisas de vidro laminado estando colado estrutura o que dificulta o seu manuseamento Nestes casos a t cnica de extrac o a utilizar a frontal Cortam se os pilares B e C de ambos os lados do ve culo fig 68 efectua se um corte estrat gico no tejadilho junto ao pilar de ambos os lados do ve culo fig 69 Fig 69 Cortes parciais no tejadilho junto dos pilares A 72 0JUILILJIJJEIUDISIJ
61. iderados os seguintes aspectos Parar o cabo do guincho no caso de demasiado esfor o Para tal existem dois pinos junto ao man pulo que travar o o cabo nesse caso Determinar a capacidade de ancoragem Esta dever ser tanto mais resistente quanto maior for a capacidade do guincho Identificar a resist ncia do ponto onde vai ser fixo o guincho ponto de ancoragem Verificar se n o existem n s no cabo ou nas correntes Ter em aten o a possibilidade de um movimento perigoso do objecto que est a ser traccionado Garantir que ningu m ser atingido caso o cabo se parta quando estiver em tens o Ap s a utiliza o do equipamento devem ser efectuados os seguintes procedimentos e Limpar o equipamento e se necess rio lav lo com petr leo e Verificar os movimentos do guincho e dos cabos e Examinar os cabos e as correntes de modo a assegurar que n o apresen tam n s ou cortes e que n o foram danificados na ltima utiliza o e Vistoriar os acess rios e limp los 4 4 Ferramentas manuais Nas opera es de desencarceramento tamb m utilizada uma grande variedade de ferramentas manuais A maioria faz parte do conjunto individual de ferramentas colocado numa bolsa composto por fig 34 e Alicate universal e Faca e Chave de fendas e Fita m trica e Pun o quebra vidros e Jurqu s e Corta cintos e Chave francesa e Ma o e X acto Fig Bolsa de ferramentas e respectivo
62. ilizam os ve culos acidentados e garantem a seguran a do local O socorrista prepara o equipamento pr hospitalar O assistente geral prepara o equipamento de desencarceramento e coloca o na rea de trabalho exterior em local pr prio e Operadores de Ferramentas n 2 e n 3 trabalham em conjunto utilizando as ferramentas e todo o material necess rio dispon vel devendo Fig HH o Executar todas as ac es t cnicas estabiliza o do ve culo e cargas cria o de espa o para acesso a v timas manuseamento de vidros etc Operar com as ferramentas de desencarceramento para remover as partes do ve culo de modo sistem tico com vista cria o do espa o necess rio extrac o das v timas a peradores de ferramentas e Elemento de seguran a n 4 este elemento zela pela seguran a das v timas equipa de socorro e curiosos devendo nomeadamente Acompanhar o chefe de equipa no reconhecimento avalia o de riscos Controlar os perigos Controlar a estabiliza o Desligar as baterias dos ve culos acidentados Remover os destro os Controlar um poss vel derrame de combust vel Colocar as protec es nos pontos agressivos Fig Elemento de seguran a e Socorrista n 5 compete lhe prestar os cuidados pr hospitalares at chegada da respectiva equipa funcionando como ponto de refer ncia para as v timas e colaborand
63. imento que tem por finalidade avaliar do rigor do cumprimento das ordens transmitidas da sua adequa o obten o dos objectivos planeados e da evolu o da situa o Corte estrat gico Correcto manuseamento das estruturas de um ve culo com o objectivo de enfraquec las possibilitando o seu afastamento Cuidados de emerg ncia Conjunto de procedimentos que englobam a avalia o da v tima e respectivo socorro com o objectivo de evitar les es ou o seu agravamento Dep sito de destro os Ponto definido no limite do rea de trabalho exterior onde devem ser colocados todos os destro os Desencarceramento Procedimento que visa a liberta o de uma ou mais v timas encarceradas com o objectivo de mant las nas mesmas ou melhores condi es do que aquelas em que se encontravam quando as opera es de salvamento tiveram in cio Desmantelamento Acto de desmanchar ou destro ar uma estrutura com o objectivo de ter acesso ou libertar uma v tima Destro os Partes da estrutura de um ve culo que devido a um acidente foram projectadas ou desmanteladas Disritmia Altera o do ritmo card aco Equipa de desencarceramento Grupo constitu do por seis elementos com tarefas e fun es definidas que tem por objectivo proceder a uma opera o de desencarceramento Equipamento de protec o individual Conjunto de equipamento utilizado para evitar ou reduzir poss veis les es inerentes ao desempenho
64. is envolventes Fig V timas encarceradas s v timas encarceradas mesmo que n o apresentem les es podem com alguma facilidade entrar em p nico Como se encontram limitadas a um espa o f sico confinado de onde n o conseguem sair pelos seus pr prios meios podem ficar agitadas agravando o seu estado de sa de Se a este facto se acrescentarem les es que as v timas possam apresentar mais dif cil ser a sua estabiliza o fundamental prestar a maior aten o a todas as v timas encarceradas apresentem ou n o les es O encarceramento pode ser classificado em tr s grupos distintos e Encarceramento mec nico situa o em que as v timas embora possam n o apresentar les es devido deforma o do ve culo acidentado est o impossibilitadas de sair do mesmo pelos seus pr prios meios e Encarceramento f sico tipo I situa o em que as v timas apresentam les es que requerem a cria o de um espa o adicional para se poder em condi es de seguran a prestar os cuidados de emerg ncia necess rios sua estabiliza o e para que a extrac o seja o mais controlada poss vel e Encarceramento f sico tipo II situa o em que as v timas apresentam les es devido s estruturas componentes do ve culo estarem em contacto ou terem penetrado no seu pr prio corpo 2 3 Desencarceramento O desencarceramento consiste na extrac o de v timas encarceradas retirando as nas mesmas condi
65. no seu exterior num local previa mente designado I hamle E cd q mm EE T CENENE NE s P NET EA i ETE Ao a x E a a a a a Es F i Fig Zona de trabalho interior 3 1 2 Zona de trabalho exterior uma zona delimitada com cerca de 10 metros em redor do acidente demarcada no seu limite exterior com fita de balizamento ou outro material dispon vel fig 14 No seu interior e fora da zona de trabalho interior devem ser estabelecidos quatro locais e Dep sito de destro os e Equipamento de desencarceramento e Equipamento de pr hospitalar e Equipamento complementar CESAR LE F Fig Zona de trabalho exterior 0JUIWEJSJJLIUISIG OJUIWIEAJES XX OA E NG N O Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Todos os outros elementos equipas de socorro suplementares for as de seguran a autoridades comunica o social e curiosos dever o manter se fora da zona de trabalho exterior Os operadores de reboque ou outros t cnicos n o dever o interferir na actua o excepto quando a sua interven o for solicitada A sua localiza o deve ser sempre fora das zonas de trabalho 3 2 Equipa de desencarceramento Com a adop o do m todo SAVER ser bem mais simples atribuir a fun o de cada elemento e as respectivas tarefas sendo poss vel aumentar ou diminuir as equipas de desencarceramento nas diversas reas de actua o c
66. ntes de serem removidas dos destro os as v timas dever o ser conve nientemente estabilizadas e protegidas Este procedimento ir reduzir a possibilidade de complica es adicionais ou agravamento das les es Durante as opera es de desencarceramento fundamental libertar as v timas de forma controlada e identificar as suas les es fig 105 para n o p agravar o seu estado durante a extrac o fig 106 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON Fig Estabiliza o da v tima antes da extrac o 10 N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Fig Extrac o controlada da v tima 8 1 Extrac o imediata da vitima A extrac o imediata fig 107 deve ser considerada sempre como a ltima op o sendo somente aplicada nas situa es j referidas pois acarreta potenciais riscos de agravamento das les es da v tima A sua execu o deve cumprir todos os procedimentos indicados com vista a minorar esses riscos Fig Extrac o imediata da v tima Para realizar correctamente esta t cnica s o necess rios pelo menos tr s elementos e um plano duro Os procedimentos devem ser perfeitamente coordenados a fim de serem evitados movimentos desnecess rios e efectuados do seguinte modo e O primeiro elemento coloca se de frente para a v tima e efectua a trac o e alinhamento da regi o cervical utilizando os apoios nas regi es malares e occipital 0JUILILJIJJEIUD
67. o com a equipa pr hospitalar Ap s uma avalia o gen rica do estado das v timas deve Informar o chefe de equipa das prioridades 0JUILILJIDJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON E N Ko Ww S Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Estabelecer contacto com as v timas o mais precocemente poss vel Efectuar o exame s v timas Estabilizar as v timas Proceder extrac o de acordo com o respons vel pela equipa pr hospitalar Fig Socorrista e Assistente geral n 6 normalmente esta fun o desempenhada pelo motorista competindo lhe Preparar a rea destinada coloca o do equipamento Providenciar todo o equipamento necess rio aos operadores de ferramentas Auxiliar na montagem do equipamento hidr ulico Garantir o funcionamento do grupo energ tico e demais equipamento Actuar em caso de inc ndio Retirar o equipamento ap s a sua utiliza o pelos operadores e Fig Assistente geral Procedendo desta forma ser poss vel manter uma boa coordena o e controlo das opera es No Quadro I apresenta se a s ntese da organiza o da equipa de desencarceramento QUADRO I ORGANIZA O DA EQUIPA DE DESENCARCERAMENTO Fun o do elemento N mero do elemento Reconhecimento n l n 4 Plano de ac o e Contacto com as v timas Prepara o do equipamento mao mo ne Snes Apesar de cada elemento possuir fun es definidas
68. og OP jenug og5ewo4 ap ENUEN VOLUME ABS ASR CB CDOS COS ESP GPL HPS ITS RCR SIPS SRS TO 8 Es k hr Cuba A i ar 4 TE 1 q E f dim e Desencarceramento Sistema de travagem anti bloqueio Antilock braking system Regula o anti derrapagem Anti slip regulation Corpo de bombeiros Comando distrital de operag es de socorro Comandante das operag es de socorro Programa electr nico de estabiliza o Electronic stability program G s de petr leo liquefeito Sistema de protec o da cabe a Head Protection System Cortina de protec o lateral Inflated Tubeless Structure Reanima o c rdio respirat ria Sistema de protec o contra impacto lateral Side Impact Protection System Sistema de reten o suplementar Supplemental Restraint System Teatro de opera es OJISQUIOG op eniu og5ewo4 ap ENUEN Introdu o Portugal possui uma taxa demasiado elevada de mortalidade em acidentes rodovi rios V rios factores contribuem para as suas causas mas o grande prop sito dos bombeiros tentar minorar os efeitos Quando se referem efeitos est sem d vida a salientar se o factor humano O grande objectivo conseguir que uma v tima de encarceramento chegue ao hospital nas mesmas ou em melhores condi es do que aquelas em que se encontrava quando a equipa de socorro iniciou o seu trabalho oportunidade de prestar um servi o em que a possibilidade de
69. onsoante a situa o no local do acidente salvaguardando o reconhecimento que deve ser efectuado sempre do mesmo modo A equipa de desencarceramento integra se numa equipa de socorro mais ampla a qual engloba todos os intervenientes nas ac es de socorro no teatro de opera es designadamente a equipa pr hospitalar for as de seguran a e se necess rio meios complementares especializados reboques gruas especialistas de mat rias perigosas etc O sucesso da interven o depende do bom entendimento entre todas as equipas envolvidas e do desempenho sistem tico das respectivas tarefas Os demais bombeiros presentes podem auxiliar na interven o assegurando a rendi o ou executando outras tarefas que garantam a seguran a no local Salienta se a obrigatoriedade de todos os elementos da equipa de desencarceramento utilizarem vestu rio e equipamento de protec o indivi dual adequados casaco e cal as de protec o capacete com viseira culos de protec o luvas e botas A equipa de desencarceramento constitu da por seis elementos fig s 15 a 19 cujas designa es e atribui es s o as seguintes e Chefe de Equipa n 1 o elemento mais graduado da equipa que dever ser facilmente identificado para ser reconhecido como tal Esta fun o deve ser desempenhada preferencialmente por um elemento com forma o espec fica de chefe de equipa de desencarceramento VA seguran a da responsabilida
70. or ada que serve de apoio estrutura de um ve culo Plano duro Dispositivo de imobiliza o que consiste basicamente numa prancha r gida onde pode ser colocada uma v tima de trauma em dec bito dorsal Pneumot rax de tens o Situa o em que se verifica a acumula o de ar no espa o pleural com colapso do pulm o Embora possa surgir de forma espont nea normalmente resulta de um trauma tismo Ponto agressivo Local do ve culo que pode provocar les es na v tima ou na equipa de socorro que deve ser protegido logo que identificado Pr tensor do cinto de seguran a Dispositivo aplicado ao cinto de seguran a que tem por finalidade fixar o ocupante do ve culo ao banco no momento do embate Preven o Acto ou efeito de prevenir com a finalidade de evitar ou diminuir qualquer poss vel dano Protec o male vel Equipamento em pl stico male vel e transparente que tem por finalidade proteger a v tima dos agentes agressores do ambiente Protec o r gida Protec o em pl stico duro e transparente que deve ser sempre aplicada entre a v tima e a ferramenta que estiver a operar Reconhecimento Avalia o dos problemas e das condi es concretas que serve de base ao plano de ac o com vista ao desenvolvimento das opera es de socorro Salvamento sistematizado Procedimentos de actua o em socorro em que as fun es e tarefas dos elementos da equipa est o definidas bem como a se
71. outros dois elementos acompanham este movimento deslizando a v tima ao longo do plano sempre com as pernas flectidas colocando uma m o a apoiar a cintura p lvica e outra na pega do colete de extrac o Estando a v tima posicionada no plano duro o segundo e terceiro elementos desapertam os cintos das pernas e faz se o alinhamento das mesmas fig 111 2 P E P Es mr F v pl h ll 4 E PM i i han I a EM 4 j f i Extrac o da v tima 3 retaguarda 9 Salvamento em veiculos pesados de mercadorias Os salvamentos em ve culos pesados de mercadorias s o classificados como salvamentos pesados Esta classifica o deriva das caracter sticas inerentes constru o dos ve culos o que objectivamente ir alterar alguns procedimentos nas manobras de desencarceramento Os ve culos pesados de mercadorias possuem caracter sticas pr prias como por exemplo a cabina avan ada o que diminui as zonas de deforma o e um habit culo refor ado associado altura do pr prio ve culo o que ir dificultar as manobras de cria o de espa o Segundo estat sticas internacionais um em cada onze acidentes com v timas fatais envolve ve culos pesados de mercadorias Os salvamentos de v timas em acidentes com ve culos pesados de passageiros n o ser o abordados neste Volume devido sua especificidade 9 1 Identifica o dos ve culos pesados de mercadorias Com a diversidade de ve culos exis
72. pera es de socorro por exemplo uma rvore que por ter sido atingida por um ve culo possa tombar e Estabiliza o dos ve culos ve culos acidentados com pessoas encarceradas no interior para n o agravar a situa o das v timas devido movimenta o desnecess ria daqueles e Estabiliza o progressiva cargas incluindo o pr prio ve culo durante e ap s a opera o de utiliza o de equipamento de eleva o extensor macacos almofadas etc A aplica o de equipamento de estabiliza o n o pode inviabilizar o acesso ao interior dos ve culos ou a remo o das v timas 2 4 3 Abertura de acessos Este o procedimento que permite equipa pr hospitalar aproximar se da v tima para prestar os cuidados necess rios Devem ser utilizados os acessos mais f ceis r pidos e seguros tais como portas ou janelas abertas fig 7 permitindo uma r pida aproxima o v tima Fig O acesso v tima deve fazer se da forma mais f cil r pida e segura Designa o abrangente que dependendo das circunst ncias pode incluir m dicos enfermeiros e tripulantes de ambul ncia de socorro 0JUILILJIIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON N 0 0 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E Quando se utilizar equipamento hidr ulico ou ferramentas manuais a abertura de acessos deve iniciar se pelo ponto mais afastado da v tima 2 4 4 Cuidados pr hospitalares equip
73. qu ncia dos procedimentos Seguran a Acto ou efeito de garantir a estabilidade do teatro de opera es a 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON m N 0 6 Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Socorrista Elemento da equipa de desencarceramento que tem por fun o avaliar e prestar os cuidados de emerg ncia v tima at chegada de pessoal diferenciado Tablier Estrutura de um ve culo localizada na frente do habit culo junto ao p ra brisas Tirfor Guincho mec nico de accionamento manual com cabo de a o T rico S lido geom trico sob a forma de um toro isto gerado pela transla o de um c rculo em torno de um eixo que se encontra no seu plano mas n o o intercepta Triagem Avalia o e classifica o das v timas quanto ao tipo e gravidade das les es apresentadas com o objectivo de definir prioridades no respectivo tratamento Vidro laminado Vidro utilizado nos p ra brisas que possui uma pel cula pl stica que evita quando este se parte a projec o de part culas Vidro temperado Vidro utilizado normalmente nas janelas dos ve culos o qual quando se quebra projecta estilha os V tima encarcerada Pessoa que tendo sofrido um acidente se encontra confinada a um espa o do qual n o pode sair pelos seus pr prios meios devido a les es sofridas ou a estar presa pelos materiais envolventes Zona de deforma o rea do ve culo desenhada para
74. r a m xima protec o poss vel aos seus ocupantes em caso de acidente Est o providos por exemplo de zonas de deforma o concebidas para absorver a energia libertada no momento da colis o bem como de elementos estruturais que protegem o habit culo oferecendo aos ocupantes uma maior probabilidade de sobreviv ncia Os sistemas de seguran a existentes num ve culo podem ser activos e passivos Os sistemas de seguran a activos s o aqueles que t m uma actua o durante a condu o do ve culo visando evitar o acidente S o exemplo o sistema de travagem anti bloqueio ABS a regula o anti derrapagem ASR ou o programa electr nico de estabiliza o ESP Os sistemas de seguran a passivos t m por finalidade proteger os ocupantes de um ve culo em caso de acidente Podem ser est ticos como por exemplo os sistemas deflectores de energia ou zonas de deforma o ou din micos por exemplo o sistema de protec o contra impacto lateral SIPS a cortina de protec o lateral ITS ou os pr tensores dos cintos de seguran a O conhecimento destes sistemas de seguran a bem como dos aspectos gerais da constitui o dos ve culos fundamental para uma adequada interven o numa opera o de desencarceramento s opera es de desencarceramento implicam a actua o nas estruturas de refor o do ve culo atrav s de manobras de afastamento enfraquecimento e corte Para estar apto a decidir onde actuar e o que cor
75. ra tr s ou lateral mente ent o poss vel cort lo completamente efectuando cortes nos pontos que fixam o tejadilho restante estrutura fig 75 A Fig Cortes nos pontos que fixam o tejadilho Efectuados os cortes a equipa procede remo o do tejadilho para o dep sito dos destro os fig 76 libertando o espa o da envolvente da v tima de obst culos Fig Remo o do tejadilho para o dep sito de destro os Deste modo fica a equipa de salvamento com acesso s v timas por qualquer dos lados do ve culo fig 77 Fig O espa o criado ap s a remo o do tejadilho permite uma melhor avalia o da v tima 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON 0 0 68 0 0 D gt Manual de Forma o Inicial do Bombeiro H 7 2 Abertura for ada das portas Esta manobra destina se a criar um acesso r pido v tima possibili tando a execu o do seu exame ou a presta o de cuidados de emerg ncia A t cnica de abertura for ada da porta pode ser efectuada de duas formas pela fechadura ou pelas dobradi as 7 2 1 Abertura for ada das portas pela fechadura Quando a porta n o abrir por estar presa devido deforma o da estrutura deve utilizar se o expansor para for ar a sua abertura Se n o houver qualquer espa o para colocar as pontas do expansor junto da fechadura de modo a poder rebent la abre se o expansor e coloca se um bra o por dentro e outro por fora do
76. ran a observando as placas de identifica o e a exist ncia ou n o de derrame ou fuga Ao observar o compartimento de carga verificar no caso de se tratar de um ve culo frigor fico se existem fugas no sistema de refrigera o O motorista do ve culo poder fornecer uma ajuda preciosa como por exemplo indicar qual a carga que transporta como desligar o ve culo e a presen a de outros ocupantes no ve culo fig 112 ATEN O Se o ve culo estiver tombado n o abrir o compartimento de carga 9 3 Estabiliza o Para estabilizar um veiculo pesado de mercadorias para al m da sua imobiliza o manobra em que dever o ser utilizados cal os e barrotes n o sendo necess rio esvaziar os pneus deve ser sempre considerada a necessidade de estabilizar a cabina e o compartimento de carga Relativamente cabina deve ser garantida a sua estabiliza o eliminando o efeito de suspens o do chassis da cabina e do banco do motorista fig 113 Fig Estabiliza o da cabina 0JUILILJIJJEIUDSIJ OJUIWIBAJES XX ON 11 N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro Quanto ao compartimento de carga este deve ser estabilizado nos cantos ao mesmo tempo que garantida a estabilidade da mesma Por vezes neste tipo de interven o poder ser necess rio recorrer a outros equipamentos fig 114 Fig Utiliza o de macacos e escoras 9 4 Abertura de acessos O espa o existente no interior
77. rem se na categoria do equipamento pneum tico e dividem se em dois grupos de acordo com as suas caracter sticas e Almofadas de alta press o trabalham a uma press o m xima de 8 bar e Almofadas de baixa press o trabalham a uma press o m xima de 0 5 bar Os dois tipos de almofadas possuem caracter sticas que s o determi nantes para a sua escolha face ao trabalho a realizar a saber e Almofadas de alta press o fig 28 Possuem uma altura m nima de 25 mm pelo que poder o ser colocadas em espa os reduzidos e executar um levantamento at 500 mm dependendo do modelo Podem elevar pesos de dezenas de toneladas dependendo da sua capacidade Quanto maior for o levantamento menor ser a for a de eleva o devido deforma o que ir provocar uma diminui o da superf cie de apoio N o se deve sobrepor mais de duas almofadas por raz es de seguran a Fig Almofadas de alta press o e Almofadas de baixa press o fig 29 Podem levantar cargas at 16 ton a uma altura de 620 mm uti lizando toda a superf cie sendo vari vel a capacidade e altura consoante o modelo Nunca se podem sobrepor Fig Almofadas de baixa press o ATEN O Nunca sobrepor as almofadas de baixa press o Sendo este equipamento pneum tico pressup e se a utiliza o de ar comprimido para a sua utiliza o Compreende se ent o a necessidade do equipamento complementar fig 30 constitu do por
78. restantes elementos arrastam o tejadilho com a v tima e o socorrista para o lado mais plano e acess vel at estar completamente afastado do ve culo fig 95 Fig Arrastamento do tejadilho 0JUILILJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON E UT Manual de Forma o Inicial do Bombeiro 7 7 3 Abertura retaguarda em concha Esta manobra utilizada quando a v tima est alinhada para ser removida pela retaguarda e consiste em levantar a traseira do ve culo fig 96 Para utilizar esta t cnica deve e Efectuar se a remo o lateral total de ambos os lados do ve culo e Aplicar se um extensor entre o tejadilho e a base da traseira do ve culo junto ao pilar C e Cortar se os pilares C depois dos extensores estarem em tens o e Abrir se o extensor levantando a traseira do ve culo at posi o desejada Esta t cnica preferencialmente efectuada utilizando dois extensores e sempre acompanhada pela estabiliza o progressiva Fig 96 Abertura em concha retaguarda num ve culo capotado 7 7 4 Abertura lateral em concha Para aplicar a t cnica da abertura lateral em concha deve e Ffectuar se a remo o lateral total e Aplicar se um extensor apoiado no tejadilho e na estrutura do fundo do ve culo do lado a ser elevado e Cortar se os pilares e C depois do extensor estar em tens o e Ffectuar se a abertura do extensor elevando o ve culo at altura desejada acompanhando este movim
79. rgia em movimento convertida no calor da fric o energia t rmica Todavia a maioria da energia produzida pela interrup o brusca do movi mento ou desacelera o ocorre no motor do ve culo energia mec nica A energia cin tica uma fun o da massa sobre algo e a sua velocidade No ser humano o peso e a sua massa s o essencialmente a mesma coisa A conjuga o entre a massa e a velocidade ir definir a energia cin tica que ser igual a metade da massa vezes o quadrado da velocidade Al Ea LmxXv energia cin tica igual a metade da massa vezes o quadrado da velocidade Esta f rmula utilizada apenas para se entender a transforma o de energia e perceber que a velocidade factor primordial em detrimento da massa na quantidade de energia cin tica produzida Exemplo 1 Considere se um indiv duo com 75 kg de peso a deslocar se a uma velocidade de 50 km h Se esse indiv duo circular a 100 km h no momento da colis o a sua energia quatro vezes superior 150 km h aumenta nove vezes face da colis o a 50 km h 2 O mesmo indiv duo com 75 kg sofreu um acidente quando circulava a 72 km h Ent o o seu peso passa a representar 15 toneladas No trauma existem dois tipos de for a envolvida em todas as colis es mudan a de velocidade e compress o A mudan a de velocidade acelera o ou desacelera o pode por exem plo causar les es a n vel abdominal quando o movimento do corpo para a
80. rmitir que a ferramenta se movimente n o tentando recolocar a tesoura na posi o inicial porque provoca demasiada press o sobre as l minas Ter em conta que nenhum operador suficientemente forte para resistir for a exercida pela ferramenta sendo fundamental ter sempre presente a import ncia do correcto procedimento Observar a tesoura e todos os seus movimentos Nas seguintes situa es o corte dever ser feito noutro ngulo Sea tesoura se movimentar em determinado sentido que coloque em perigo a seguran a do operador ou qualquer outro elemento o man pulo de comando da ferramenta deve voltar imediatamente posi o livre neutro O trabalho com a tesoura dever tamb m ser imediatamente interrompido se esta se encostar ao ve culo Esta situa o poder entalar as m os do operador e se for ada causar graves danos ao equipamento Estruturas refor adas tais como dobradi as e barras verificar se o equipamento possui caracter sticas que permitam efectuar a manobra dever o ser cortadas com a parte mais resistente das l minas Se ao efectuar o corte as l minas come arem a afastar se ou a cruzar a ac o dever ser imediatamente interrompida para prevenir danos ou a quebra das mesmas Fig Tesouras 4 1 2 Multiusos O multiusos fig 23 uma ferramenta de ac o dupla permitindo a fun o de corte e a execu o das t cnicas efectuadas com o expansor Normalmente esta
81. s para criar acesso v tima ou retir la no tejadilho Abertura for ada das portas Procedimento para criar espa o e ter acesso v tima utilizando o expansor podendo ser esta manobra efectuada pela fechadura ou pelas dobradi as Acidente Resultado de um acontecimento repentino e imprevisto provocado pela ac o do homem ou da natureza com danos significativos e efeitos muito limitados no tempo e no espa o suscept veis de atingirem as pessoas os bens ou o ambiente Airbag Dispositivo de seguran a geralmente aplicado em locais estrat gicos de um ve culo para protec o dos seus ocupantes Almofada de alta press o Equipamento utilizado para criar espa o ou levantamento de cargas que funciona a ar comprimido a uma press o de 8 bar possui uma altura m nima de 25 mm o que permite a sua aplica o em espa os restritos Almofada de baixa press o Equipamento utilizado para estabiliza o ou levantamento de cargas que funciona a ar comprimido a uma press o de 0 5 bar sendo a sua utiliza o eficaz a uma altura N AN Manual de Forma o Inicial do Bombeiro m nima de 60 mm Pode elevar pesos at 16 ton a uma altura de 620 mm utilizando toda a superf cie Ancoragem Trabalho de ancorar firmar fixar Area de trabalho rea do teatro de opera es onde as equipas de socorro actuam directamente e que constitu da pelas zonas de trabalho interior e exterior Assistente geral
82. ss rio equipamento diferente para a estabiliza o 5 2 1 Material utilizado na estabiliza o de ve culos Podem ser utilizados diversos equipamentos fig 55 na estabiliza o de ve culos devendo o procedimento ser ajustado numa rela o entre as necessidades e o material dispon vel Cunhas Cal os Blocos Macacos mec nicos Almofadas de alta e baixa press o Guinchos Macacos hidr ulicos Escoras em madeira Escoras hidr ulicas ou pneum ticas Outro material dispon vel Fig Conjunto de estabilizadores cal os cunhas e blocos Consoante a posi o em que se encontre o ve culo o material de estabiliza o dispon vel deve ser usado de acordo com a situa o respeitando os pontos m nimos de estabiliza o e Ve culo em posi o normal ou tombado lateralmente quatro pontos de apoio fig 56 e 57 d o ril Fig Estabiliza o do ve culo tombado lateralmente OQUSUPISIJLIDUISIA OJUIWIBAJES XX ON g ep UT Manual de Forma o Inicial do Bombeiro e Ve culo em posi o de capotado seis pontos de apoio fig 58 Fig Estabiliza o do ve culo capotado Antes de executar a estabiliza o planeada deve ser avaliado se o material dispon vel suficiente E fundamental garantir que a aplica o do material de estabiliza o n o ir interferir nas opera es que se seguir o 5 2 2 Estabiliza o de airbags e pr tensores dos cintos de s
83. ss vel aplicar um colar cervical e Manter a cabe a numa posi o anatomicamente correcta e Nunca for ar qualquer movimento da cabe a ou pesco o Mesmo que uma v tima esteja agitada ou n o colaborante deve sempre assumir se que esta apresenta les es Se as v timas recusam aux lio existe uma N D gt Manual de Forma o Inicial do Bombeiro K raz o para tal j que a maioria requer ajuda quando corre perigo Fig Estabiliza o da cabe a e coluna cervical Durante o exame deve determinar se quando que a v tima perdeu a consci ncia durante quanto tempo quantas vezes que subst ncias perigosas podem estar envolvidas e se existem condi es anteriores ao acidente que possam ter produzido altera o do estado de consci ncia ou um comporta mento anormal da v tima As pupilas s o um indicador fundamental na avalia o da fun o cerebral nesta fase Na abordagem da v tima de trauma torna se necess rio cortar ou remover total ou parcialmente a roupa da v tima de forma a encontrar poss veis les es escondidas Mas o processo de exposi o da v tima deve ser feito tendo em conta alguns aspectos nomeadamente apenas as partes necess rias devem ser expostas a fim de evitar a descida da temperatura corporal deve ser um processo breve de forma a garantir a privacidade da v tima O socorrista n o dever ter problemas em cortar a roupa da v tima se esta for a nica forma de proceder a uma avalia o compl
84. ste equipamento devem ser cumpridas as instru es do fabricante indicadas no respectivo manual de instru es Ap s a utiliza o do equipamento devem ser efectuados os seguintes procedimentos Limpar todo o equipamento dando especial aten o s v lvulas Detectar se o equipamento apresenta algum dano corros o por produtos qu micos ou pequenos cortes Examinar as mangueiras e as uni es e verificar se o engate se faz facilmente Verificar se a caixa de controlo e as v lvulas de escape n o apresentam nenhum dano dando especial aten o aos man metros Este equipamento requer manuten o mensal que deve ser efectuada da seguinte forma Conectar o redutor garrafa de ar e verificar se este pode ser regulado Ligar a caixa de controlo ao redutor e pressurizar a 12 bar para verificar se o conjunto est operacional Ligar as mangueiras s almofadas e elev las at press o m xima Verificar qualquer dano ou deforma o anormal nas almofadas Se for detectada qualquer anomalia no teste das almofadas contactar o fornecedor do equipamento 4 3 Equipamento mec nico 4 3 1 Macacos Os macacos s o ferramentas de f cil manuseamento e de coloca o r pida Por exemplo quando um ve culo ligeiro fica sob um pesado de mercadorias os macacos poder o ser colocados debaixo do chassis do pesado para o levantar de imediato Os macacos mais utilizados em opera es de desencarceramento t m uma pot
85. tar s o referenciadas as diversas partes do ve culo mais significativas para o desencarceramento fig 37 0JUDWIBJIJJEJUISIJ OJUIUWIEAJES XX ON E Ko UT ap Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E 4 Er rm Fig Import ncia da identifica o das estruturas do ve culo na cria o de espa o A Pilar A B Pilar B C Pilar C D Base do pilar A e painel lateral Genericamente a interven o dos bombeiros em ve culos ligeiros incide sobre alguns dos elementos nomeadamente pilares tejadilho painel lateral tablier volante guarda lamas portas e vidros fig 38 a 41 Pilar C Pilar 8 Pilar ps Painel late Fig Veiculo ligeiro de quatro portas Papi Painel lnjeral Fig Ve culo ligeiro de caixa aberta Lero OJUSUIBIIJLIUISIA OJUSUUIPBA PS XX JON UT m UT N Manual de Forma o Inicial do Bombeiro F 5 1 2 Ve culos a g s a Ve culos a GPL Os ve culos a g s de petr leo liquefeito GPL constituem uma preocu pa o para os bombeiros nas interven es em acidentes O GPL utilizado uma mistura dos gases butano e propano O armazenamento de GPL no ve culo fig 42 pode fazer se em dep sito cil ndrico ocupando espa o na bagageira ou em dep sito t rico no espa o reservado ao pneu suplente Estes ve culos obedecem a normas r gidas de controlo relativamente a todo o sistema de alimenta o A principal preocupa o em caso de
86. tentes considerando marcas e modelos aconselh vel a aquisi o de informa es junto dos representantes das diferentes marcas Todavia poss vel agrupar os ve culos pesados de mercadorias em tr s tipos opera o de desencarceramento ir incidir na maioria das interven es na cabina do ve culo com procedimentos id nticos nas seguintes categorias e Cami o com ou sem reboque e Semi reboque tractor e galera e Ve culos especiais Das caracter sticas pr prias deste tipo de ve culos importante salientar alguns pontos que ir o influenciar a actua o da equipa a saber e Dobradi as muito resistentes e por vezes de dif cil acesso m 0JUILIRJIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON Manual de Forma o Inicial do Bombeiro e Airbags normalmente opcionais e Baterias diferentes localiza es e caracter sticas e Dep sito de combust vel de grande capacidade com possibilidade de derrame consider vel e L quido de arrefecimento do motor dep sito de grande capacidade e Dispositivo de acoplamento no caso de semi reboques e Sistema de trav es bloqueio do ve culo 9 2 Reconhecimento As t cnicas utilizadas s o semelhantes ao que j foi referido H no entanto que ter em conta que um ve culo pesado de mercadorias pode transportar mat rias perigosas Assim antes da aproxima o aos ve culos envolvidos deve ser considerada a dist ncia de segu
87. tes de se passar fase seguinte O cumprimento das diversas fases de actua o garante um procedi mento normalizado em que cada elemento da equipa de salvamento sabe o que lhe compete executar O m todo a utilizar o SAVER Systematic Approach to Victim Entrapment Rescue fig 3 que consiste na abordagem sistematizada no salvamento de v timas encarceradas atrav s das seguintes fases e Reconhecimento e Estabiliza o e Abertura de acessos e Cuidados pr hospitalares e Cria o de espa o e Extrac o e Avalia o e treino Fig Abordagem sistematizada no salvamento de vitimas encarceradas 2 4 Salvamento sistematizado Fases de actua o actua o segue a metodologia sistematizada j referida de acordo com o M todo SAVER passando a expor se mais pormenorizadamente as respectivas fases 0JUILILJIDJJEIUISIJ OJUIWIBAJES XX ON 68 H D gt Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E 2 4 1 Reconhecimento O trabalho da central de comunica es fundamental aquando da recep o da chamada de socorro na recolha de dados sobre o acidente e na activa o dos meios que deve ser feita com a maior brevidade poss vel Durante o trajecto para o local do acidente o chefe da equipa deve imaginar o cen rio que vai encontrar baseando se nas informa es fornecidas pela central do corpo de bombeiros CB Ao aproximar se do local as primeiras observa es dar lhe o a indi
88. ulo acidentado e no seu interior verificando sempre a exist ncia de riscos tais como e Tr nsito 0JUILILJIIJJEIJUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON UT ON Manual de Forma o Inicial do Bombeiro E e Inc ndio e Fugas de g s derrame de combust veis ou presen a de outras mat rias perigosas e Ve culos ou materiais inst veis e Airbags n o activados e Queda de cabos el ctricos e Condi es meteorol gicas adversas e Buracos ou aluimento de terras e Grande n mero de curiosos As medidas de seguran a para minimizar os riscos identificados anterior mente dever o ser adoptadas antes do in cio das ac es de desencarceramento Para garantir que a miss o executada de forma segura e A equipa de socorro deve utilizar vestu rio e equipamento de protec o individual adequados e O local deve estar protegido estacionamento defensivo e isolamento da rea de trabalho com cones ou fita de balizamento fig 6 e A rea de trabalho deve estar livre de pessoas e objectos e Os curiosos devem estar suficientemente afastados e O ve culo acidentado deve estar estabilizado ET x Feu ur nl en Fig le O isolamento da rea de trabalho permite o controlo da situa o Consultar o Volume VIII Seguran a e Protec o Individual Existem tr s grandes tipos de estabiliza o e Estabiliza o do local ve culos ou objectos inst veis que ofere am perigo durante as o
89. ultados traum ticos de E Fig Ed O reconhecimento permite uma avalia o do mecanismo de les o Uma correcta avalia o do mecanismo de les o pode ajudar a prever e a suspeitar de les es disfar adas conduzindo presta o de um socorro adequado O processo de ler um acidente e determinar quais as poss veis les es que uma v tima poder apresentar como resultado das for as e movimento envolvidos referido como cinem tica ou mec nica do movimento A f sica a base a partir da qual este conceito desenvolvido sendo ent o necess rio entender algumas leis A primeira lei de Newton sobre o movimento explica que um corpo em repouso permanecer em repouso e um corpo em movimento permanecer em movimento at ser actuado por uma for a exterior Ve culos que embatam numa rvore ou que efectuem uma travagem brusca s o exemplos de objectos que foram actuados para interromperem o seu movimento O segundo princ pio da f sica que nos interessa diz nos que a energia n o pode ser criada ou destru da mas sim alterada na sua forma 0JUILILJIIJJEIUDISIJ OJUIWIBAJES XX ON N S Manual de Forma o Inicial do Bombeiro O movimento dos ve culos uma forma de energia Quando o movimento tem in cio ou interrompido a energia transformada podendo assumir a forma de energia mec nica t rmica el ctrica ou qu mica Quando o condutor trava o ve culo desacelerado suavemente A ene
90. umpridas as instru es do fabricante pelo que deve seguir se o respectivo manual de instru es Depois de utilizar o equipamento deve Desligar todas as mangueiras e colocar as protec es nas extremi dades Limpar as ferramentas mangueiras e uni es e se necess rio enxug las Verificar se as ferramentas e mangueiras apresentam danos vis veis Comunicar ao respons vel pelo equipamento os danos verificados Ap s cada utiliza o do grupo energ tico deve Verificar o n vel de combust vel no dep sito e deix lo completa mente atestado Ver se o n vel do leo hidr ulico no respectivo dep sito est no valor indicado pelo fabricante Ter aten o ao n vel do leo do motor Verificar se est no valor indicado pelo fabricante E igualmente necess rio proceder a uma manuten o peri dica deste equipamento da forma como se indica Diariamente colocar o grupo energ tico a trabalhar durante cinco minutos Mensalmente montar todo o equipamento e verificar se este se encontra em perfeitas condi es de funcionamento caso n o tenha sido utilizado neste per odo Semestralmente substituir o leo do motor e as velas se existirem Anualmente substituir o leo hidr ulico e efectuar a revis o geral ao equipamento OQQJUSUBISIJLIDLUISIA OJUIUWIEAJES XX ON E 68 Ko D ap Manual de Forma o Inicial do Bombeiro R 4 2 Equipamento pneum tico 4 2 1 Almofadas As almofadas inse
91. utos de platina presta o dos cuidados de emerg ncia dever observar a seguinte orienta o e Verificar as condi es de seguran a e Avaliar o estado da consci ncia e Garantir a permeabiliza o da via a rea e ao mesmo tempo iniciar a estabiliza o da coluna cervical e Pesquisar se a ventila o est presente e adequada e se necess rio administrar oxig nio s v timas e Pesquisar sinais de circula o controlar qualquer hemorragia externa grave e pesquisar sinais evidentes de choque e Avaliar o n vel de consci ncia efectuando o exame neurol gico sum rio e Expor as v timas e considerar a possibilidade de hipotermia 0JUDWIBJIJJEIUISIJ OJUIUWIEAJES XX ON E 68 Em todos os acidentes especialmente se estes envolverem colis o violenta o corpo da v tima sujeito absor o de uma quantidade massiva de energia durante a desacelera o Esta cria uma situa o inst vel para a coluna cervical O facto da cabe a embater na estrutura do ve culo ir determinar a gravidade das les es na cabe a e pesco o Perante esta situa o deve ser assumido que todas as v timas apresentam les es da coluna cervical e que apenas em ambiente hospitalar poss vel confirmar que n o existem les es v rtebro medulares Quando efectuada a permeabiliza o da via a rea fundamental em v timas de trauma proceder da seguinte forma Estabilizar o pesco o fig 62 e logo que po

Salvamento e Desencarceramento

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