folha - Vogais
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1. COM MANUAL DE INSTRU ES Topos os PAIS sabem que ser m e pai e educador n o uma tarefa f cil TODOS os PAIS em algum momento j ficaram sem respostas e sem saber o que fazer Topos os PAIS precisam de uma m ozinha de vez em quando mesmo que n o o admitam Mas sabe que mais normal que os pais tenham medo e se sintam inseguros face educa o dos filhos Porque afinal de contas os pais n o s o super her is nem t m de ser vs ns va co oo o o cocos ooo oco von nv us A Psic loga dos Mi dos o guia pr tico obrigat rio para todos os pais de carne e osso Um livro para ter sempre m o com reflex es exerc cios dicas regras sugest es e ideias concretas que o ajudar o a simplificar o dia a dia familiar Saiba como pode educar os seus filhos sem dramas e sem stress sejam eles beb s crian as ou adolescentes APRENDA A Elogiar o seu filho e a refor ar atitudes positivas e Orientar impondo limites e Lidar com as birras e com a m educa o fazendo disso uma oportunidade para educar e Responder a quest es sobre temas complicados como a morte o sexo ou a doen a e Conciliar o seu papel de pai com todos os outros pap is que desempenha e E muito mais SBN 978 989 8491 El Ale Ve eja o v deo de apresenta o E deste Livro E 789898 491350 Puericultura www vogais pt2. Frequentam a mesma escola em salas diferentes Fui me aper cebendo com a ajuda dos pais que comum n o irem escola to dos os dias da semana ou chegarem antes das dez horas da manh A m e explica Muitas vezes est o cansados porque o tempo passou e acabaram por se deitar tarde devido s birras Os meus pais deixam nos dormir mais um bocadinho s vezes quando um dos dois tem tosse ou est mais birrento acabam por n o ir As educadoras j me disseram para n o o fazer mas confesso que nem sempre estou por dentro do que acontece depois de ir para o trabalho O pai encolhe os ombros e revira os olhos Acrescenta que ele pr prio j se ofereceu para dar mais apoio de manh e para em dias estipulados ser ele a levar os filhos escola A m e n o se manifesta No final do dia a Sara e o irm o nunca sabem muito bem quem ir busc los Por vezes vai a m e outras vezes os av s A Psic loga dos Mi dos 34 a tia Paula ou de vez em quando o pai Esperam pela m e na casa de quem os for buscar Quando s o os av s a m e sabe que mesmo ao p de casa e acaba por aproveitar e trabalhar mais um pouco o que leva a que o banho e o jantar sejam dados pelos av s na casa dos mesmos ou s vezes em casa pela m e mas j muito tarde Nunca temos tempo para brincar com a m e nem que seja um bocadinho Tem sempre de fazer o jantar ou diz nos para irmos para a cama acrescenta a Sara com um ar triste
3. Sim e as birras que a Sara faz tamb m n o ajudam nada a que sobre tempo para brin car N o Sara pergunta a m e virando se para a menina A hora de dormir sempre diferente essencialmente porque nem sempre em casa Na mesma semana h noites na casa dos av s outras com o pai e outras na cama da m e porque as birras tor nam se dificeis de gerir N o resta tempo para ler uma hist ria ou para uma conversa antes de dormir Quando acabam o dia com a m e frequente irem tarde para a cama e com a Sara a chorar De manh j se sabe Est estafada E eu tamb m A consulta continua e a dificuldade em cumprir rotinas e es tabelecer h bitos nesta fam lia vis vel para todos creio que at para os pr prios pais H outro tipo de problem ticas e pr ticas parentais a precisar de ajustes que de imediato identificado mas a Sara est a pedir rotinas e organiza o Os sintomas que preo cupam os pais entre outros factores est o a ser causados pela dificuldade em estabelecer h bitos e a Sara est a precisar e a pedir que o fa am preciso o mais poss vel uniformizar o dia destas crian as e aumentar a previsibilidade das suas semanas Pai e m e podem fazer alguns ajustes e ter mais controlo daquilo que acontece aos filhos A explica o da necessidade de rotinas feita aos pais e entre outro tipo de ajustes fa o com eles um trabalho imediato de orga niza o di ria que passa muito tamb
4. m pela coopera o entre pai e m e e pela ced ncia de cada um Ter pais mais organizados e com controlo do que fazem t m e precisam gera crian as mais seguras 35 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organiza o e tranquilas Em pouco tempo e apenas com as primeiras mudan as e o estabelecimento de pequenas rotinas a Sara mostra uma melhoria nos seus comportamentos e reac es O dia a dia desta fa m lia ganha com isso e os seus elementos entram num ciclo positivo que por si s se alimenta e gera mais rotinas positivas e mais tempo til e ben fico para todos juntos e para cada um individualmente Quando estamos dentro do nosso pr prio novelo de desorgani za o frequente sermos n s quem tem a maior dificuldade em ver solu es Parece que o tempo n o chega achamos que n o conseguiremos mudar nada nem alterar um minuto ou um h bi to que seja A vis o distanciada e objectiva de algu m t cnico com capacidade para observar e relacionar todas as vari veis espec ficas do sistema poder ser a solu o para devolver s Saras que por a andam a previsibilidade a seguran a e a tranquilidade necess rias para um desenvolvimento psicol gico e mental saud vel E j agora aos pais tamb m KKK Estabelecer rotinas requer tempo planeamento reformula o e um processo de tentativa e erro Deixo lhe algumas estrat gias e truques que poder o ajudar a instalar rotinas no dia a dia da sua fam
5. lia Nem todas as estrat gias funcionar o em todas as fam lias da mesma forma mas nenhu ma delas ser in til ou imposs vel de aplicar e Deixe roupas mochilas e tudo o que for poss vel prepa rado de v spera e Fa a um rel gio de rotinas com recurso a desenhos e ou A Psic loga dos Mi dos 36 pequenos possam integrar e adquirir as rotinas di rias de forma mais simples e imediata Estabele a e identifique tarefas espec ficas substitua um vago despacha te por tarefas concretas como vai cal ar os sapatos ou vai lavar os dentes Antecipadamente d a conhecer o plano s crian as a caminho de casa ap s as aulas por exemplo Certifique se de que conta com o apoio do outro pro genitor em dias alternados ou estabelecidos previamente mas fixos sempre que poss vel Desenvolva o esp rito de equipa e colabora o elogiando todos os envolvidos pela sua contribui o atribua fun es e tarefas a cada um dos elementos da fam lia de acordo com a idade as caracter sticas e a disponibilidade e torne as habituais por exemplo os seus filhos podem ser respons veis por p r e levantar a mesa todos os dias enquanto os pais ou a m e ou o pai fazem o jantar Fomente a no o de espa o temporal e de organiza o de tempo adaptada idade dos seus filhos por exemplo a judando os a compreender como podem aproveitar o tempo antes do jantar relembrando lhes que horas s o qua
6. os nossos filhos e fazer algumas concess es e ced ncias o que pode implicar adiar um plano profissional ou n o atingir nesse ano a posi o que se idealizava Em contrapartida estaremos a con tribuir para a t o desejada sa de mental dos filhos A escola e o cumprimento dos seus hor rios e rotinas s o elemen tos extremamente organizadores pelo que importante que escola e fam lia estejam em conson ncia nesta tarefa Tenho conhecido al gumas fam lias que por disponibilidade extrema ou hor rios muito flex veis n o garantem a assiduidade e ou pontualidade da crian a na escola o que dificulta a integra o a adapta o e o sentimento de perten a da crian a no ambiente escolar Mais uma vez tal situa o compromete a organiza o a previsibilidade e a seguran a t o importantes para o seu desenvolvimento A escola pode ajudar a fa m lia e vice versa num trabalho de equipa essencial para a educa o equilibrada e ajustada s necessidades dos mais pequenos Se essencial ter um plano di rio de h bitos rotineiros tam b m preciso saber ou lembrar que a rigidez extrema em rela o ao mesmo prejudicial n o permitir mais umas horas de brinca deira na noite de Natal ou de anivers rio n o comer fora durante a semana porque n o h bito ou ter de tomar banho mesmo ten do um novo jogo ou n o vendo o pai h alguns dias priva a crian a de momentos especiais e memor veis e por isso cheios de valor
7. os quais disserta sempre bom sentir essa seguran a de quem transmite a mensagem de um modo tam b m ele afectuoso e n o de c tedra Obrigado pois por este livro Estou certo de que este ser tamb m o sentimento dos leitores quando terminarem de o ler apesar de estou certo o retomarem vezes sem conta e aprende rem mais e mais com as v rias visitas a este precioso guia de afectos M rio Cordeiro Pediatra Introdu o M es e pais estes assuntos s o e Ser o para VOC S Uma esp cie de psic loga port til uando tinha 18 anos passei por uma fase dif cil Talvez apenas por ser adolescente e por estar a construir a minha identidade Todavia foi m T o m que durante alguns anos n o queria sequer falar sobre esses quase 12 meses com medo de l ir parar outra vez e n o conseguir sair J estudava psicologia muito no in cio sem gostar e sem ter a m nima ideia daquilo que iria fazer longe de saber que faria o que fa o hoje e que estaria onde estou Por variadas raz es sentia me muito triste sem vontade de nada e fisicamente o meu corpo resolveu gritar Emagreci cer ca de dez quilos fiquei doente e nada me fazia sentir bem No dia em que celebrei o meu 19 anivers rio fiz uma grande fes ta noite para me animar pensava eu Convidei muitos amigos e mesmo sem for a fui jantar N o correu bem n o estava bem e exausta cheia de vontade de chorar e sem conseguir comer re
8. outros fundamental que os pais estejam atentos a estes sintomas interpretando os como um pedido de rotinas N o espere que n o reclamem seja para ir dormir ou para ir para o banho mas garanto que uma reclama o saud vel e que mais tarde ser agradecida Vale a pena reflectir H rotinas l em casa Ou s de pensar nisso fica irritado dif cil quebrar a rotina TERM METRO DAS ROTINAS Demasiadas rotinas muitas poucas ou nenhumas e T m hor rios di rios para as diferentes tarefas e Na maior parte da semana conseguem cumprir aquilo a que se prop em e dentro dos hor rios e No caso das crian as pequenas h uma hora espec fica para irem para a cama cumprida 31 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organiza o T m um dia sem rotinas em que a maioria das tarefas dos hor rios e das condi es previstas n o tem de ser cumprida Como se sente quando n o consegue cumprir a rotina estipulada D import ncia s rotinas para o funcionamento da sua fam lia De que forma que o seu filho reage s rotinas O seu filho tem tempo livre dentro das rotinas E os pais O que poderia mudar na sua vida para cumprir alguma rotina que n o tem e gostaria de ter AS ROTINAS NA INF NCIA PROMOVEM Seguran a Previsibilidade Tranquilidade Organiza o Tempo Harmonia Crian as mais saud veis Regras e limites Coes o familiar AS ROTINAS NA INF NCIA N O PROMOVEM T
9. que cada situa o nova nos sugere e cada frase do outro nos inquieta nos torna melhores e mais capazes de ensinar e aprender Inquietar Palavra que s de expressa nos inquieta tamb m A pr pria palavra amedronta nos mas todavia sem a inquieta o associada insatisfa o e a pensarmos que podemos ser melhores n o sair amos do status quo e a Humanidade n o teria evolu do como evoluiu para graus cada vez maiores de liberdade responsabilidade A Psic loga dos Mi dos 10 sentido tico prossecu o e aplica o de direitos e deveres ou seja para patamares civilizacionais que nos foram afastando progressivamente da barb rie e das formas mais animalescas e cru is de viver o quotidiano Se a inquieta o uma forma nobre de sugerir interroga es e o p r em causa o que parecem dados adquiridos nos leva a um proces so de aperfei oamento que tem tanto de eficiente como de gostoso este livro o verdadeiro facto medida dos pais e educadores que se sentem humanos e portanto fr geis inquietos e portanto com d vidas vulner veis e portanto com perplexidades N o h solu es m gicas nem mesmo a do Ast rix infal vel e j Aquiles tamb m tinha o seu calcanhar mas aquilo a que os anglo sax nicos designam por food for tought essencial para nos aperfei oarmos ao que este livro nos convida pensar Em primeiro lugar pensar reflectir ponderar parar o frenesim para
10. saltarmos um bocadinho fora do quotidiano e de n s pr prios e analisarmos o que andamos a fazer sem imediatamente vir a Dona Culpa com o seu dedo acusador e condenar nos sem nos ouvir N o N o isso que este livro faz pelo contr rio Inquieta certo mas d respostas sugest es dicas ideias e exemplos chama a aten o para alguns aspectos me nos tidos em conta numa sociedade de produ o e vota o releva pensamentos e actos fundamentais para o ser humano mas que no espartilho economicista vigente que traduz tudo em euros n o fazem parte do PSI 20 das nossas preocupa es mas deveriam fazer parte da nossa PSI ao lidarmos com os nossos filhos e educandos curioso porque ao ler e reler este livro senti me vivo E senti me humano Diria que a Rita entende como poucos a ambival ncia a ansiedade as preocupa es a litig ncia interna os conflitos que por vezes quase nos corroem e as falsas dicotomias que exis tem dentro de n s alimentadas e estimuladas pelas pessoas que nos rodeiam e pela sociedade em geral dar mimo ou educar Ralhar ou fazer festinhas Premiar ou castigar Ter orgulho nos filhos ou cair no narcisismo Falsas quest es porque esses ou que est o fora do prop sito e deveriam ser substitu dos por e 11 Pref cio Todavia este processo tem de ter regras e nem sempre as situa es s o pac ficas como t o bem descreve nos seus grandes cap tulos dedicados
11. solvi deixar a festa e fui para casa Cheguei tarde lembro me A minha m e acordou e foi ter comigo cozinha Chorei nova mente Nesse ano chorava demasiadas vezes frente de quem quer A Psic loga dos Mi dos 14 que fosse era muito constrangedor Chorei a minha m e deu me a m o ouviu me e nessa noite pela primeira vez acho que con segui explicar o que realmente se passava comigo minha m e Ela ouviu me chorou comigo de vez em quando e fez me festinhas e um ch Foi me dando sinais que me permitiram continuar pelo seu olhar pela compreens o pela paci ncia N o sei No final disse me Faz aquilo de que gostas e rodeia te de quem te faz realmente bem N o sei se foi o que me disse n o sei se foi o apoio que me deu n o sei se tinha chegado o momento de final mente melhorar Sei que depois das palavras da minha m e me senti tranquila Como j n o me sentia h muito tempo Finalmente estava descansada e menos angustiada No dia seguinte as boas sensa es ainda permaneciam dentro de mim e devagarinho comecei a deixar sair a tristeza a fazer aquilo de que gostava e a estar com quem realmente me fazia bem pas sei a ser mais como desejava Acho que a minha m e nunca perce beu como me curou Contudo curou mesmo e eu nunca me esquecerei dessa for a incr vel A for a de m e da minha m e Entretanto o tempo passou Cresci e trabalho com pais numa base di ria Todos os dia
12. RITA CASTANHEIRA ALVES PSIC LOGA CL NICA INFANTO JUVENIL Gu a Pr tico pata Todos os Pais A PSIC LOGA o dos MI DOS NDICE Pref cio por Dr M rio Cordeiro 9 Introdu o 3 PRIMEIRA PARTE 1 Elogios Use mas N o Abuse 19 ASSUNTOS DE TODA 2 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organi 26 A VIDA E MAIS AL M zac o 3 Frustra o O Maior Motor de Desenvolvi 38 mento do Mundo 4 Autonomia Saber Fazer Sem Mim 50 5 Limites Os Estabilizadores da Crian a e do 60 Adolescente 6 Solidariedade Saber Olhar para o Lado 71 7 Errar Saber Errar Sem Medo 80 8 Arriscar Saber Improvisar num Mundo 88 Dif cil 9 Literacia Emocional Chave para o Sucesso 100 de um Filho 10 Fam lia Viver em Equipa ns SEGUNDA PARTE 11 Morte Crescer Sem Todas as Respostas 31 ASSUNTOS DIF CEIS 12 Doen a Porqu a N s 148 13 Div rcio E Agora Para Onde Vou 162 14 Sexo e N o S Acompanhar Responder 177 e Esclarecer TERCEIRA PARTE 15 Birras Asneiras e M Educa o Oportuni 199 ASSUNTOS CHATOS dades ou Chatices 16 Adapta o Escola A Escola N o S uma 218 Semana 17 Dormidas Refei es e Banhos As Necessi 238 dades B sicas Deviam Ser Isso Mesmo B sicas 18 Um Irm o para Sempre Podemos 252 Devolv lo QUARTA PARTE 19 N o Gosto do Meu Filho O Filho Real 269 ASSUNTOS S PARA N o o Filho Idealizad
13. a com a m e A Sara n o se consegue controlar faz muitas birras n o capaz de cumprir um pedido que lhe fa a seja para ir para o banho ou para ir dormir O que acontece que recusa e inventa mil e uma desculpas para fazer tudo menos o que lhe digo Vou pedindo com jeito at ao 33 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organiza o ponto de estar exausta e gritar com ela o que leva a que comece a bater com a porta a empurrar me e a partir tudo o que encontra pela frente A Sara ouve a m e e olha para mim s ria quase sem falar Diz apenas que n o consegue controlar se Est com o pai esporadica mente e com ele este tipo de situa es n o acontecem porque segundo o pai h regras e horas para fazer as coisas E se n o as fizer h consequ ncias Os pais est o preocupados e dispostos a ser ajudados Apre sentam dificuldades em colaborarem um com o outro mas est o dispostos a tentar Com o avan ar da consulta poss vel perceber que a Sara tem poucas rotinas ou aus ncia total de algumas delas A m e n o con segue lev la sempre escola porque se atrasa ou porque h dias em que tem de ir cedo para o trabalho Como moram ao lado dos av s maternos da Sara s o eles que levam a menina es cola quando a m e se atrasa ou tem de entrar mais cedo A Sara e o irm o nunca sabem verdadeiramente como ser cada manh Sabem que na maioria das vezes ir o para a escola mas nem isso certo
14. aos assuntos chatos dif ceis e s para crescidos Com este livro podemos aprender muito de uma forma n o fasti diosa Em primeiro lugar quais as quest es base para um bom cres cimento emocional e como descodificar alguns dos comportamentos que os nossos filhos exibem e que nos causam tantas vezes perple xidade ou que s esperar amos do filho do vizinho ou do menino que faz birras na esplanada Depois de uma forma muito pr tica s o identificados os sinais as causas a abordagem que cada situa o deve ter e como reagir Sem perder tempo com pormenores que ficariam bem num romance mas que n o se adaptariam a um livro que se pretende pr tico e que desencadeie ac o a Rita consegue interessar nos e envolver nos de modo a que apeteca ler e ler mais Mais e mais e que a cada passo da leitura pensemos no que andamos a fazer sem elementos culpabilizadores mas pelo contr rio com a satisfa o de sabermos que podemos ser ainda melhores Este livro faz falta instrutivo divertido e de f cil leitura Podemos pedir mais que ainda por cima no final da leitura sentimo nos bem confort veis e bastante mais seguros mesmo perante situa es adversas e menos agrad veis sim porque a autora n o foge a temas dif ceis como a morte o div rcio ou as perdas Nota se na forma como o escreveu que a Rita tem um vasto dom nio da psicologia infantil e uma maturidade grande relativa mente aos assuntos sobre
15. dio Desobedi ncia por habitua o Satura o Desafio e oposi o pelas crian as Crian as aborrecidas Crian as sem criatividade Incapacidade para improvisar A Psic loga dos Mi dos 32 e Pensamento r gido ou inflex vel e Conflitos familiares IIS CUIDADOS A TER NUMA VIDA ROTINEIRA is e Dar espa o para momentos descontra dos e excep es ro tina por exemplo em ocasi es especiais a meio de uma semana dif cil e Dentro da rotina promover momentos livres para as crian as e os jovens fazerem o que quiserem e Encontrar formas de tornar as rotinas um conjunto de es trat gias e procedimentos adquirido e conhecido por todos e implementado de forma autom tica e sem grande esfor o e Ter no o e consci ncia das rotinas que n o se conseguem instalar e aceitar as limita es de cada momento ie No caso de filhos adolescentes diminuir as rotinas definidas pelos pais e dar lhes espa o e confian a para gradualmente gerirem as suas continuando no entanto a fomentar regras e h bitos importantes para o bom funcionamento familiar e para estimular a liga o entre os diferentes elementos A Sara tem 5 anos e vive com a m e e o irm o mais novo Os pais est o divorciados e ela v o pai esporadicamente sem dias definidos Chega ao meu consult rio acompanhada pelos pais que mostram a sua preocupa o com as reac es e os comporta mentos da Sara especialmente par
16. e de aprendizagem Por outro lado priva a da capacidade de improviso de lidar com a imprevisibilidade excepcional ou de se adaptar mu dan a Pontualmente positivo e deve acontecer podendo at expli car se crian a os motivos da excep o ou refor los no caso de os ter percebido sem explica o N o s importante abrir excep o rotina como dentro da mesma deve haver um momento sem que ela exista efectivamente um tempo n o estruturado para que a crian a APsic loga dos Mi dos 30 o ocupe como desejar Com o crescimento e no caso dos adolescentes o cumprimento dos h bitos rotineiros pode ser cada vez mais flexibi lizado e deixado ao seu crit rio promovendo a manuten o de rotinas que contribuam para a coes o familiar a comunica o entre pais e filhos e as regras e os h bitos da casa que dever o continuar a ser cumpridos por todos N o deixa de ser importante que o adolescente continue a ter as suas rotinas especialmente no tempo de aulas No entanto j adquiriu uma no o temporal diferente e maior autono mia come ando a sentir necessidade de gerir o seu tempo Essa res ponsabiliza o pode ser gradualmente concedida Ainda no caso dos mais novos importante estar atento ao pedido de rotinas Geralmente as crian as reclamam na aus n cia das mesmas mostrando sinais de desregula o emocional desobedi ncia excessiva irritabilidade indisciplina perturba es do sono entre
17. inevit veis e dos quais n o se deve nem se pode fugir e Assuntos chatos dos quais toda a gente se queixa mas que podem melhorar facilmente e Assuntos s para crescidos que ser o sempre s dos pais assuntos em que eles pensam s vezes secretamente Este um manual para pais um manual para a vida de quem pai ou m e Trata se de uma obra que se pretende que tenha sempre m o para poder consultar reflectir desabafar com preender e resolver Como uma esp cie de psic loga dos mi dos numa vers o port til que n o age pelos pais mas que os aju da ampara compreende e orienta a todos os momentos do dia Porque afinal os mi dos n o v m com manual de instru es e porque se viessem tamb m n o tinha piada nenhuma Bem de vez em quando at teria alguma piada Desfrutem SS PRIMEIRA PARTE ASSUNTOS DE TODA A VIDA E MAIS ALEM Elogios Use mas N o Abuse E caracter sticas positivas O que que reco nhece de melhor no seu filho De s bito fez se sil ncio na consulta Olha ram um para o outro O pai soltou um oh e a m e encolheu os ombros Ele mesmo muito dif cil cansa me muito N o consigo encontrar nada em que ache que ele realmente bom A Psic loga dos Mi dos 20 e lo gi o s m 1 pess sing pres ind de elogiar Palavras em louvor de algu m paneg rico louvor enc mio elogio um assunto de toda a vida e mais a
18. l m uma ferramenta que devemos usar mas sem abusar no cres cimento dos filhos nas pequenas e nas grandes coisas frequente dizerem me Se o elogio ele habitua se e n o procura fazer melhor N o pode ficar convencido de que j faz bem pois ain da se resigna Esta ideia n o verdadeira a resigna o n o aconte ce devido ao elogio Privarmos os nossos filhos dos elogios n o tem qualquer efic cia E o mesmo acontece com os adultos j agora O elogio uma ferramenta essencial desde o nascimento tal como sussurrar baixinho nesse momento nico Foste t o cora joso ao vir ao mundo s um beb t o simp tico Estou t o feliz que fa as parte da nossa vida um motor educativo de extremo poder com resultados incr veis quando aplicado bem e regular mente premiando as conquistas mesmo as pequenas e ajudando o seu filho a conhecer o certo o caminho a seguir e a n o repetir o errado determinante para o desenvolvimento da auto estima da persist ncia e da motiva o A vida faz nos esquecer o elogio a capacidade de diariamen te de alguma forma premiarmos os bons comportamentos dos nossos filhos Porque a escola correu mal porque fez uma birra e n o quis ir para o banho porque foi desobediente ou porque esta mos t o cansados que s queremos despachar tudo rapidamente e parece que n o temos tempo E se eu lhe disser que n o preciso tempo E se eu lhe disser que quando praticamos o elogi
19. lho cada uma das fant sticas caracter sticas escritas por si Exerc cio N O VERBAL Treino de elogio 2 VERBAL Gosto tanto quando tu Dar um abra o simp tico quando tu s mesmo um a menino a crescido a Dar uma pancadinha no ombro Foi magn fica a forma como tu l Bom trabalho Afagar o cabelo Muito bem Que espect culo Fant stico Passar o bra o volta da crian a Uau ages mesmo como um crescido quando Sabes h seis meses n o conseguias fazer isso Sorrir t o bem como consegues agora Est s mesmo a crescer depressa Dar um beijo suave Lindo Boa Espera at eu contar m e ao pai a forma t o Fazer o gesto de polegar para cima acertada como tu Que coisa t o simp tica de se fazer Piscar o olho Fizeste isso tudo sozinho Boal Porte portares t o bem tu e eu vamos Bater as palmas Tenho muito orgulho em ti quando Gosto sempre muito quando n s como agora 2 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organiza o E a hist ria pai Falta a hist ria antes de i dormir Passado um minuto adormeceu 27 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organiza o ro ti na sf Caminho j trilhado ou sabido ROTINEIRA pr tica constante em geral COSTUME ROTINEIRA h bito de fazer uma coisa sempre do mesmo
20. modo ROTINEIRA sequ ncia de instru es ou de etapas na realiza o de uma tarefa ou actividade rande parte de n s adultos quer na maioria do tempo de trabalho que as f rias cheguem e com elas a aus ncia da obrigatoriedade de hor rios de obriga es com dia e hora marcados Sentimos que vivemos num sistema em que dif cil intro duzir novidade diferen a e surpresa Estamos saturados da inevit vel rotina de todos os dias e de todas as noites semana ap s semana Ser que as crian as tamb m se saturam de um dia ap s dia sem pre igual Provavelmente as mais crescidas talvez Por m quanto mais pequenas mais gostam da rotina Como poss vel ques tionam se alguns adultos N o poss vel que as rotinas satisfa am quem quer que seja estar certamente a pensar Na verdade devido imaturidade psicol gica e neurol gica dos beb s e das crian as pequenas dif cil que os mesmos tenham no es de espa o temporal e de organiza o do tempo pelo que as rotinas funcio nam como as primeiras organizadoras da vida de todos n s Quando somos pequenos elas servem para nos ajudar a dominar o mundo ainda desconhecido e com tantas possibilidades Auxiliam nos a pre ver o que ir acontecer e de que forma o ambiente nossa volta e tudo o que dele faz parte se organiza conjuga e acontece e tam b m quando acontece como uma esp cie de rel gio quando ainda n o se sabe ve
21. nto tempo disp em at serem horas de ir para a cama e que tipo de actividades podem fazer nesse tempo Crie rituais para refei es e especialmente para a hora de deitar por exemplo a leitura de uma hist ria Previna mas n o muito Daqui a dez minutos arruma mos tudo e vais para a cama 37 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organiza o Aprenda a estabelecer prioridades e a adiar planos Nem sempre o momento o ideal para investir mais na sua carreira especialmente se o plano de implementa o de rotinas estiver em curso e tiver filhos pequenos que precisem muito de si Conte com os seus filhos mais velhos para sem pre ju zo das suas obriga es escolares o ajudarem a cumprir as rotinas Invista em receitas simples e f ceis de confeccionar Fa a um plano daquilo que se prop e realizar durante a semana e organize todas as tarefas e actividades com tempo Ajuste expectativas e conhe a os seus pr prios limites e os do seu n cleo familiar Converse com a sua fam lia sobre a import ncia e a ne cessidade de todos colaborarem nas tarefas Atribua temas aos dias para facilitar a organiza o Abra excep es um jantar fora num dia especial deitar mais tarde para ver um filme em fam lia comer na sala Acredite que capaz Seja seguro a ditar os h bitos e as rotinas Admita mudan as e altera es TODOS OS PAIS J FIZERAM A PERGUNTA PORQUE QUE O MEU FILHO N O VEIO
22. o CRESCIDOS 20 A Culpa Sempre dos Pais A Gest o da 276 Responsabilidade e da Culpa dos Progenitores 21 Vou Atirar me da Janela Quando Todas 282 as Solu es Falham 22 Os Pais Tamb m S o Pessoas Concilia 295 o do Papel de Pai Com os Restantes Pap is Conclus o 305 ndice Tem tico 309 Agradecimentos 318 Aos meus pais Pelo maior privil gio da minha vida ser vossa filha Pref cio que seria da vida sem afectos uma boa quest o quase im pens vel mas quando nos deparamos com casos infelizmente menos raros do que desejar amos de crian as que crescem desprovidas de um lar de um meio ambiente com mimo e com falta de ensino e aprendizagem ent o sim temos a no o real do que s o vidas sem afectos e do que isso pode representar de mal fico para o pr prio e para os outros gerando frustra o e raiva infelicidade e tristeza O que seria a vida sem se aprender e sem se ensinar A vida despro vida daquilo a que genericamente se chama educa o Mas mais do que a palavra educa o que expressa a situa o de algu m que sabe muito debitando informa o e moldando aquele que sabe pouco ou seja um processo unidirecional o ensino aprendizagem um pro cesso de crescimento sustentando e apoiado m tuo e bidireccional em que quem aprende tamb m ensina e quem ensina tamb m aprende pelo que a renova o de atitudes e de comportamentos motivada pela reflex o
23. o ele se torna nos momentos certos a chave para a melhoria dos vossos dias e para a constru o do adulto feliz e confiante por que todos os pais anseiam muito importante no desenvolvimento de qualquer ser humano 21 Elogios Use mas N o Abuse Vale a pena reflectir Como funcionam os elogios em sua casa Costuma elogiar o seu filho chegado o momento de medir o seu elogio Deixo lhe o term metro do pai elogiador um conjunto de quest es para reflex o TERM METRO DO PAI ELOGIADOR Elogio muito pouco ou nada e Quando foi a ltima vez que elogiei o meu filho E porqu e Em 30 segundos consigo lembrar me de tr s aspectos para o elogiar e H quanto tempo n o me elogiam e Em casa elogiamo nos e O meu filho j me elogiou Quando e Na escola costumam elogiar o meu filho Porqu O ELOGIO PERMITE e Distinguir o certo do errado e Saber o que apreciado e o que se espera da crian a e Desenvolver o sentido de auto efic cia e Aumentar a cumplicidade e o afecto entre pais e filhos e Desenvolver a automotiva o e a autoconfian a e Prevenir birras indisciplina e chamadas de aten o pela negativa O ELOGIO N O IR e Gerar nas crian as a ideia de que se consideram superiores aos outros e Fazer com que ignorem os bons comportamentos e as ac es dos outros e Levar a que os seus filhos deixem de fazer o que devem e Criar na crian a falta de ambi
24. o obstina o ou concentra o num objectivo e Gerar maus h bitos Psic loga dos Mi dos 22 dc A REGRAS A N O ESQUECER teeeeeeeeeeeeeteeeseemeeeeeeeeerees e Seja criativo sempre e N o elogie comportamentos errados ou que se pretendem diminuir ie Elogie os comportamentos e ac es que se pretendem in crementar e ou manter e Mesmo em fases ou dias com muitas birras ou indisciplina descubra um pequeno gesto que possa ser refor ado num momento de tranquilidade E e Nunca elogie e de seguida refira uma ac o passada negativa como Gostei mesmo de hoje teres vindo para a mesa assim que te chamei que orgulho Est s a ver N o como no resto da semana quando tenho sempre que gritar contigo e Tu consegues muito melhor ou onde est o os cinco por cento que faltam para teres cem Estas frases n o s o por si s elogios Para ser um elogio preciso que haja enfoque apenas no que a crian a conseguiu e n o no que ainda pode alcan ar e Evite poss veis compara es tanto espec ficas Boa Muito bem j pareces a tua prima como mais gerais e vagas s o mi do mais lindo de todos Opte por focar se s no seu filho s um mi do lindo e Seja aut ntico e transparente escolha uma ac o ou um comportamento para elogiar em que reconhe a efectiva mente o esfor o do seu filho Mas ser o elogio realmente assim t o importante Para per ceber po
25. o de vezes que lhes dizemos como n o devem fazer algo certamente perder amos a conta Com tais atitudes acabamos por ter um resultado contr rio ao desejado A mensagem que lhes transmitimos de tantas vezes repetida e por tanta gente deixa de fazer sentido ou de ter a import ncia devida A verdade que as crian as est o todo o dia expostas correc o do que fazem de como agem do que experimentam do que ensaiam Para que aprendam o que queremos ensinar lhes cada passo que d o na direc o certa uma vit ria e deve ser festejado como tal Isso d lhes seguran a motiva o e interesse em chegar mais perto do objectivo Tamb m verdade que n s adultos quando temos uma nova experi ncia precisamos de mexer de tentar de falhar de repetir e voltar a tentar para melhorarmos o nosso desempenho E todos A Psic loga dos Mi dos 24 n s queremos feedback para saber em que direc o caminhamos o que n o conseguimos ainda fazer e como podemos proceder para nos aproximarmos do objectivo Acima de tudo precisamos que al gu m valorize o que temos feito e o que tent mos e necessitamos principalmente que reconhe am o facto de estarmos a tentar de ar riscarmos Isto algo por que ansiamos e sentimo lo como uma vit ria sempre que o recebemos Em casa com os filhos e n o s frequente esquecermo nos de que essencial deix los arriscar valorizar a iniciativa de quererem ser eles a encher o copo de
26. or rio escolar dos filhos Nestes casos o cumprimento das rotinas nas diferentes dimens es revela se uma miss o quase imposs vel e em mui tas situa es frustrante Actualmente assistimos necessidade crescente do apoio dos av s ou de outros adultos significativos que acabam por cumprir parte destas tarefas rotineiras Ou por outro lado temos uma escola que quase mais casa do que a pr pria casa pelo n mero de horas que as crian as l passam Chega se tarde a casa e ainda preciso fazer o jantar no caso das crian as mais velhas h trabalhos de casa para rever banhos por tomar e sono por repor dif cil cumprir a rotina de cada uma destas dimens es com o cansa o a falta de tempo entre pais e filhos e a vontade de brincar livremente em casa Instala se o ciclo n o se cumprem os h bitos a desorganiza o a impre visibilidade e a ansiedade aumentam nos mais novos e aumenta tamb m a dificuldade de gerir e de instalar rotinas Neste caso h que parar e jogar com o que se tem o que costumo dizer aos pais ajudando os a organizar o tempo e a fazer mudan as para 29 Rotinas O Poder da Seguran a e da Organiza o cumprir algumas rotinas quando n o poss vel cumpri las todas importante sermos justos e razo veis com as nossas possibilida des e n o jogar na esfera do irreal e do hipot tico sob pena de n o se chegar a solu o alguma Devemos ser justos com o papel de pais e com
27. r as horas Consequentemente proporcionam tran quilidade e seguran a aos beb s e crian as pequenas contribuindo para a diminui o da ansiedade nos primeiros anos de vida Os pais com crian as nos primeiros meses e anos de vida deve r o estipular cumprir e ajustar h bitos fazendo nestes primeiros tempos um esfor o adicional e todas as mudan as poss veis para A Psic loga dos Mi dos 28 garantir que sejam cumpridos Tal esfor o pode implicar altera es na vida profissional e ou na vida familiar mudan a de resid ncia ou o apoio de outros adultos pr ximos da crian a e dos pais Na maioria dos dias deve garantir se que est o reunidas as mesmas condi es ou condi es muito semelhantes local hor rio e procedimentos no que respeita s refei es higiene pessoal ao sono e at ao tempo livre Isso essencial nos primeiros anos de vida de uma crian a e contribui para uma boa sa de mental e para um adequado desenvolvimento f sico e psicol gico Digo na maioria dos dias e seme lhantes porque preciso n o esquecer em que contexto vivem actual mente os adultos em idade activa profissional que mergulham no desafio de ter filhos Encontro os tantas vezes no meu consult rio Pensando num casal parental quer viva junto ou n o o mais prov vel que ambos os elementos tenham o seu emprego com hor rios de trabalho superiores s oito horas di rias por vezes n o fixas e nem sempre coincidentes com o h
28. r que motivos este um assunto para toda a vida e mais al m proponho que fa a uma viagem pelo mundo da cr tica e do ralhan o 29 Elogios Use mas N o Abuse E se todos ralhassem consigo O poder do elogio E se todos os dias algu m lhe dissesse para n o se vestir como se veste para corrigir a forma como se movimenta e o modo como fala Provavel mente n o saberia como alterar esses h bitos sentiria que n o os sabe fazer bem ou questionaria porque que s lhe dizem como n o fazer E se quando tentasse corrigir cada aproxima o sua ao que lhe imposto n o fosse reconhecida e lhe continuassem a apontar apenas o que ainda n o est exactamente como suposto Provavelmente em alguns casos e com tanto reparo deixaria de dar aten o ao que lhe dizem porque chegaria conclus o de que fizesse como fizesse nunca obteria exactamente o que lhe pedido Agora pensemos nos nossos filhos Em casa na escola nos tempos livres e nas actividades que praticam fora da escola est o todos os dias prova em crescimento e a fazer coisas novas uma roda viva de tentativas e erros E tantas vezes sem darmos conta di zemos lhes N o assim Faz desta forma Tens de tentar de outra maneira N o assim que te deves sentar Come como eu Conversa num tom baixo N o reboles no ch o N o fa as isso que vais entor nar Eu fa o porque tu ainda n o consegues Se par ssemos para escutar o n mer
29. s aprendo com os pais que ajudo Aprendo a admirar a energia a coragem a for a e a ousadia de serem pais de carne e osso E todos os dias me surpreendo e me fascino Todos os dias quero retribuir a admira o e a empatia que sinto com a minha ajuda com o meu contributo com o meu profissionalismo e com os meus conhecimentos Todos os dias quero que sintam que vale a pena questionarem se quererem fazer melhor arriscar e p r se em causa Foi assim que nasceu este livro Uma obra que surge das parti lhas dos pais que confiaram em mim e em neles mesmos dos pais que querem fazer melhor e que percebem que s o de carne e osso e por isso fal veis Um livro que cresce atrav s da acumula o de experi ncias e de hist rias de fam lias t o diferentes e t o iguais dos pedidos e das necessidades que me chegam e de perceber que 15 Introdu o s vezes os pais precisam de ter uma psic loga dos mi dos mesmo ali m o de semear na prateleira para consultar quando a birra est no ar quando a discuss o rebenta quando ocorre uma reac o preocupante ou quando feita uma pergunta dif cil Ou simples mente quando os pais precisam de ser compreendidos Um livro que se constr i porque h e Assuntos de toda a vida e mais al m os que devem ser pensados explorados e conhecidos por todos os pais e que s vezes passam mes mo ao lado durante toda a vida mas que s o indispens veis e Assuntos dif ceis
30. sumo a p r a mesa a cal ar os sapatos ou a tomar banho Sim a casa de banho ficar mais molhada do que costu me gastar mais gua a toalha da mesa ficar ensopada de sumo os sa patos podem ser cal ados ao contr rio e tudo isto d trabalho bem sei Por m certo tamb m que se da primeira vez entorna o sumo todo da segunda j se v sumo no copo e na terceira tentativa metade do copo j ficar cheio Em cada conquista estamos l claro para exemplificar o que ainda n o est correcto mas sobretudo para fazer uma festa Boa Conseguiste fazer ainda melhor Est s mesmo crescido Elogiar o seu filho na medida certa e de forma adequada ir surpreend lo refor ar a autoconfian a aumentar a autonomia e deix lo entusiasmado pelas suas conquistas Deixe o arriscar d lhe os parab ns por isso fa a uma festa Em suma proporcione a constru o dos sucessos pelo seu filho Ponha uma toalha de pl stico na mesa Lance o desafio Quem conseguir encher melhor o copo No entanto lembre se acima de tudo elogie o seu filho Vamos exercitar esses elogios Exerc cio Treino de elogio Pegue numa folha e numa caneta e aponte todas as caracter sticas positivas do seu filho N o se esque a de nenhuma Guarde a folha 25 Elogios Use mas N o Abuse numa gaveta Pelo menos uma vez por semana abra a gaveta tire a folha e leia o que escreveu Relembre se por que raz o atribuiu ao seu fi
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