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JÚLIA CARLA DE QUEIROZ

1. 10 Tive que 1 2 aprender muitas X coisas antes de continuar a usar o produto w E 07 Fonte STANTON YOUNG 1999 Nota se que n o existem perguntas e sim apenas afirma es que devem ser concordadas ou discordadas dentro da marca o da escala de Likert 57 Para a an lise dos SUS a cada item dado um escore de 0 4 ao final dos c lculos Para todos os itens de n mero mpar quest es 1 3 5 7 e 9 o escore obtido na escala subtraindo se um ponto Por exemplo para a quest o 1 o usu rio respondeu 5 concordando fortemente Para se obter o escore subtraindo se 1 desse 5 o que representa um escore final de 4 Pra cada um dos itens impares se faz esse procedimento J para os itens de n mero par o escore obtido subtraindo se o n mero obtido na escala pela constante de valor igual a 5 Como por exemplo o usu rio respondeu a segunda quest o o valor 2 Para obten o do escore desse item subtrai se o valor 5 o que nesse caso representaria um escore para o segundo item de valor 3 A soma dos escores mpares e pares multiplicado por 2 5 constante de multiplica o do SUS para obten o do escore completo de usabilidade que pode ser de O a 100 considera se este valor como percentual Este procedimento est ilustrado no Quadro 6 a seguir onde analisada a usabilidade do exemplo feito anteriormente Quadro 6 Quadro de C lculo para o Escore Total de Usabilidade
2. 1 gt A 0 97 Cm VISTA DE TOPO 0 63 Cm 1 12 Cm a N Q 0 88 Cm y q Als 1 12 Cm Inser o da linha 1 A ha 0 53 Cm Inser o da linha 2 0 55 Cm v Dobradi a 3 Dobradi a2 Dobradi a 1 Superf cie de Topo A A a VISTA LATERAL 250 Cm lt Centro de rota o Superf cie de Fundo 2 Dobradi a 3 VISTA LATERAL EXPANDIDA Dobradi a 2 Fonte PERSENSKY GAGNON 1980 O modelo de m o antropom trica pode ser usado a exemplo de um cortador de grama para determinar se os dedos poderiam ser machucados pelo alcance dentro da calha de descarga do cortador de grama pelo alcance debaixo do alojamento da l mina ou pela l mina no ato da montagem do cortador de grama Fazer uso de testes com sujeito humano poderia ser obviamente muito mais perigoso e arriscado para este tipo de teste As demarca es dos locais indicados em uma m o modelo ap s os testes indicam o qu o perigoso a atividade ou a tarefa executada pode ser De um modo geral uma an lise de seguran a antropom trica e biomec nica visa cotejar as vari veis antropom tricas e funcionais dos usu rios com as vari veis dimensionais do produto em busca de uma rela o otimizada 65 3 2 8 An lise da Tarefa para Identifica o de Erro TAFEI A An lise da Tarefa para Identifica o de Erro TAFEI Task Analysis For Error Identification um m todo que analisa explicitamente a intera o entre pessoas e m quina
3. 120 Anexo E Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE menores de 18 anos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA RESPONSAVEL LEGAL PELO MENOR DE 18 ANOS Resolu o 466 12 ni ag pl cre preta patos cotado sms Lg participar como volunt rio a da pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da regulamenta o t cnica usabilidade Esta pesquisa de responsabilidade da pesquisadora T lia Carla de Queiroz residente a Rua 41 n 215 UR 11 Jaboat o dos Guararapes Pernambuco Fone 81 8621 7468 e 81 9732 0759 Email julia queiroz amp alhotmail com e est sob a orienta o do prof Dr Walter Franklin Marques Correia Fone 81 8620 8649 Email w nciOa email com Este documento se chama Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e pode conter alguns t picos que o a senhor a n o entenda Caso haja algums d vida pergunte pessoa a quem est lhe solicitando para que o a senhor a esteja bem esclarecido a sobre tudo que ser feito Ap s ser esclarecido a sobre as informa es a seguir no caso de aceitar que o a menor fa a parte do estudo rubrique todas as folhas e assine ao final deste documento que est em duas vias Uma delas sua e a outra da pesquisadora respons vel Em caso de recusa nem o a Sr nem o a volunt rio a que est sob sua responsabilidade ser o penalizados as de forma algums O a
4. Ao chegar ao consumidor s respostas positivas ou negativas ser o evidentes o que vai apontar se toda a configura o projetual foi bem sucedida ou n o atrav s da satisfa o das necessidades do usu rio em situa es de harmonia total parcial ou inexist ncia desta entre a intera o do sujeito com o produto Dentre as metodologias de Design formuladas por autores reconhecidos destacam se o Nelson Back 1983 Destaca etapas como estudo da viabilidade do projeto projeto preliminar projeto detalhado revis o e testes planejamento da produ o planejamento do mercado planejamento para o consumo e manuten o e o planejamento da obsolesc ncia afirmando que o uso destas vai depender da natureza e complexidade do projeto considerando quais podem interferir de forma significativa no desenvolvimento do produto o Gustavo Bomfim 1995 Em seus estudos sugere um modelo formado por cinco elementos que geram o desenvolvimento de um projeto que s o o Designer a empresa o consumidor e a sociedade como institui o o Mike Baxter 1998 Em sua proposta d maior nfase a quest es de mercado considerando este essencial diante da efervescente concorr ncia das ind strias sendo esta uma estrat gia empresarial baseada na inova o o Bernd L bach 2001 Afirma que o processo de Design um processo de solu o de problemas materializado em um projeto industrial entendendo que a an lise do problema gera o e aval
5. o da sa de e seguran a das pessoas N o seria poss vel falar sobre seguran a em produtos no que tange aspectos da legisla o sem fazer uma breve rela o entre os conceitos normaliza o regulamenta o e qualidade No livro O movimento da qualidade no Brasil o autor Waldir Fernandes 2011 p 62 afirma que a normaliza o indica os elementos que devem estar presentes em determinado produto a regulamenta o tem como base o fazer cumprir do que se prop e nas normas e por fim a qualidade nada mais do que o resultado da jun o desses dois preceitos H uma grande perspectiva acerca de produtos que surgem no mercado no que diz respeito seguran a dos usu rios rg os de normaliza o e regulamenta o t cnica n o s do Brasil mas de outros pa ses tamb m elaboram e implementam normas e regulamentos para a maioria dos produtos como forma de diminuir os riscos bem como acidentes que um produto pode provocar E os fabricantes destes artefatos tamb m possuem responsabilidades quanto seguran a do produto Devido analogia dos produtos em rela o as suas caracter sticas t cnicas de qualidade de pre o os aspectos emocionais dos produtos s o considerados um diferencial e os de seguran a essencial principalmente quando se fala em acidentes envolvendo produtos de consumo para crian as 16 Na primeira fase do desenvolvimento da crian a cuja faixa et ria compreende idades de zero a dois anos os pla
6. rea Tem tica Vers o 2 CAAE 23516513 0 0000 5208 institui o Proponente Centro de Artes e Comunica o Patrocinador Principal Financiamento Pr prio DADOS DA NOTIFICA O Tipo de Notifica o Envio de Relat rio Final Detalhe Justificativa Segue em anexo o relat rio final do projeto de pesquisa conforme exig ncia do CEP Data do Envio 25 05 2014 Situa o da Notifica o Parecer Consubstanciado Emitido DADOS DO PARECER N mero do Parecer 712 132 Data da Relatoria 11 07 2014 Apresenta o da Notifica o A notifica o fol apresentada para avalia o do relat rio final da pesquisa Objstivo da Notifica o O pesquisador solicita a aprova o do relat rio final da pesquisa Endere o Av da Engenharia sin 1 andar sais Predo do CCS Barro Cidade Uriverstara CEP so740 s00 UF PE Municipio RECIFE Telefone 81 2125 9559 Fac 8121263558 Emal copocs pu e rr Pigra Oi de amp 145 Enunlvendo Serer Humanas CIENCIAS DA SAUDE UFPE Corfirua o do Parecer 712 132 Gomi de rica UNIVERSIDADE FEDERAL DE am Pesquisa PERNAMBUCO CENTRO DE Gire Avalia o dos Riscos e Beneficios O pesquisador indicou a utiliza o do TCLE e informando os Riscos e Beneficios Coment rios e Considera es sobre a Notifica o A notifica o fol apresentada com o relat rio final e o mesmo est adequado com a indica o dos resultados e conclus o Considera es sobre
7. Universidade Federal de Pernambuco UFPE Centro de Artes e Comunica o CAC Departamento de Design Programa de P s Gradua o em Design PPGD Oficio 24 10 2013 Institui o de Educa o Infantil Uniinfantil Eu J lia Carla de Queiroz brasileira solteira residente a Rua 41 n 215 UR 11 Jaboat o dos Guararapes Pernambuco CPF 064 162 444 11 sirvo me do presente of cio para solicitar Institui o de Educa o Infantil Uniinfantil a participa o em meu projeto de pesquisa de mestrado intitulado O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade cuja finalidade desenvolver uma ferramenta que possa subsidiar designers no projeto de produtos infantis e que segue sob orienta o do Prof Dr Walter Franklin Marques Correia do Departamento de Design da Universidade Federal de Pernambuco Desse modo afirmo total responsabilidade e compromisso quanto ao respeito e prote o devida aos participantes que estar o envolvidos na execu o do estudo de caso seguindo todos os requisitos exigidos pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco Certa de que a solicita o ser atendida deixo meus votos de estima e considera o r s Mo Canle ce Cure J lia Carla de Queiroz Mestranda de Design UFPE T cnica de Seguran a do Trabalho IFPE Diretor do CAC Centro de Artes e Comunic
8. k ferimento i E por algum motivo za A Oito S o A F sico pr ximo F N o as rodinhas meses Paulo travaram no lado nos olhos f ocasionado oposto e ela caiu aded de cabe a no ch o paag f Agora ela est com a testa e o rostinho todo ralado Fonte Inmetro 2014 O Inmetro realizou em 06 de agosto de 2013 o Painel Setorial cujo tema foram os Andadores Infantis Discuss es a respeito da seguran a no uso do andador foi o principal objetivo bem como elaborar junto com as institui es participantes poss veis alternativas para o problema e definir o posicionamento do Inmetro frente ao tema As institui es participantes foram o Sociedade Brasileira de Pediatria SBP o Sociedade Brasileira de Ortopedia SBO o Cl nica Pedi trica Wolf Limitada LTDA o Organiza o N o Governamental ONG Crian a Segura o Anvisa o Abrapur o Magic Toys do Brasil o Companhia Dorel Brasil o Instituto Nacional de Avalia o de Conformidade em Produtos INNAC o Instituto Lab System de Pesquisas e Ensaios o ABNT o Inmetro o Defensoria P blica do Rio de Janeiro N cleo de Defesa do Consumidor Nudecon o Secretaria Nacional do Consumidor Senacon Minist rio da Justi a 75 Sabe se que existem duas vertentes quanto ao uso do andador H aqueles que defendem o uso do produto obviamente respeitando as orienta es de seguran a que o acompanham mas h aqueles que defende
9. o dos Acidentes Na tentativa de tra ar uma realidade brasileira sobre as quest es de seguran a em produtos infantis buscou se contemplar prioritariamente dados considerados oficiais a n vel de Brasil para os ltimos dois anos 2012 2013 Estes dados oriundos do Sinmac banco de dados do Inmetro apontaram informa es importantes a respeito de notifica es de acidentes com produtos de puericultura pesada e outros sobretudo o andador o Etapa 2 An lise do problema 7 Metodologia encontrada no livro Ergonomia projeto e produ o de Itiro Tida 2005 447 A representa o gr fica desta metodologia encontra se no cap tulo 1 item 1 5 Metodologia p gina xx desta disserta o 12 O andador foi analisado sob tr s aspectos as caracter sticas do produto as a es do usu rio bem como as condi es do ambiente durante o uso do produto Diante da grande discuss o sobre os acidentes e inj rias provocadas por andadores infantis foram realizados no primeiro semestre de 2013 avalia es de conformidade ensaios com os mesmos pelo Inmetro e ainda um painel setorial com diversas institui es para discuss o sobre o uso ou n o do andador no Brasil que forneceram dados a serem analisados no que tange as caracter sticas do produto Tamb m compuseram esta etapa as a es do usu rio que nesse caso foram crian as com idades entre 8 12 meses e condi es do ambiente que foram duas institui es de educa o infantil
10. Acesso em 07 nov 2013 BACK Nelson Metodologia de projetos de produtos industriais Rio de Janeiro Guanabara Dois 1983 BAXTER Mike Projeto de produto guia pr tico para o Design de novos produtos 2 ed S o Paulo Edgard Bliicher 1998 BEE Helen A crian a em desenvolvimento Trad Maria A V V 9 ed Porto Alegre Artmed 2003 BENTZEN Warren R Guia para observa o e registro do comportamento infantil Trad All Tasks Rev Elizabete Villibor Flory S o Paulo Cengage Learning 2012 111 BOMFIM Gustavo A Metodologia para o desenvolvimento de projetos Jo o Pessoa Editora Universit ria UFPB 1995 BRASIL CPDC C digo de Prote o e Defesa do Consumidor Lei 8 078 de 11 09 1990 Bras lia Minist rio da Justi a 2009 BRASIL MINIST RIO DA JUSTI A Sistema Nacional de Defesa do Consumidor Dispon vel em lt http portal mj gov br main asp View F1FE712C 5F2A 407D AA37 22786B860046 amp Browser Type NN amp LangID pt br amp params itemID 3D 7B1A043C30 25 C4 4DC6 A708 013D00747459 7D 3B amp UIPartUID 7B2868BA3C 1C72 4347 BE11 A26F70F4CB26 7D gt Acesso em 20 jan 2013 B RDECK Bernhard E Hist ria teoria e pr tica do Design de produtos Trad Freddy Van Camp S o Paulo Edgard Bliicher 2006 CARDOSO Rafael Uma introdu o hist ria do Design S o Paulo Edgard Bliicher 2008 CHAGAS Paula S de C Efeitos do uso do andador infantil na aquisi o da marc
11. Alan Fogel 1984 descreve nove reas que servem de base quando se observa o comportamento de crian as de 0 2 anos e quando se quer avaliar suas habilidades e n veis de desenvolvimento Para esta an lise fica claro que as crian as demonstraram a capacidade sensorial de ouvir ver sentir e degustar os brinquedos ali presentes Outra quest o quanto ao fato de que algumas crian as levavam o telefone ao ouvido entendendo que de acordo com seu n vel de matura o obviamente aquele objeto simulava simbolicamente uma experi ncia j vivida pela crian a e isto representa o primeiro aspecto do desenvolvimento da mem ria que o reconhecimento do passado como afirma Alan Fogel 1984 A crian a percebe como semelhante em alguns aspectos um objeto conhecido de um determinado evento familiar que j vivenciou nesse contexto que o Design do produto e o Design emocional devem estar encadeados na perspectiva de projetar produtos que estimulem habilidades da fase de desenvolvimento atual assim como a fase seguinte As crian as tamb m emitiam sons balbucios e ecolalias durante o uso do andador Ora quando interagiam com os brinquedos da bandeja ora para chamar a cuidadora quando a mesma estava distante ao mesmo tempo em que faziam gestos com as m os Este aspecto pr ximo da compet ncia simb lica mencionada anteriormente Nesse caso o uso principal da linguagem foi transmitir pensamentos e sentimentos para cuidadora
12. Dados comportamentais consistem de dados da tarefa como por exemplo a tarefa ou tarefas que um usu rio tem que fazer para executar uma atividade ao tempo do acidente e os perfis dos usu rios isto uma descri o das caracter sticas da v tima do produto causador do acidente e da les o resultante O estado do produto por outro lado est ligado diretamente com a configura o do produto por exemplo o estado de um equipamento de seguran a e o modo operacional por exemplo ON OFF STANDBY percentuais de produ o m xima etc quando os acidentes ocorrem As condi es ambientais que s o frequentemente importantes em uma an lise de cen rio podem ser o Temperatura do ambiente 59 o Umidade o Luminosidade o N vel de barulho Uma an lise de cen rio identifica os fatores cr ticos aqueles que s o mais frequentemente associados aos acidentes Para uma gama grande de produtos umas poucas a es dos usu rios contam para a maioria dos acidentes 3 2 5 Observa es Segundo Neville Stanton e Mark Young 1999 este tipo de t cnica muito utilizada recai em tr s grandes categorias direta indireta e observa o participante Entretanto as limita es e aplica es s o semelhantes em cada um deles e cada um requer pequenas adjac ncias com a supracitada an lise de cen rios Embora n o seja essencial uma grande vantagem se o participante for um usu rio final do sistema em quest o Um exemplo d
13. Dentre elas est o a Associa o Brasileira de Produtos Infantis Abrapur e a Associa o Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos Abrinq A Abrapur uma entidade que re ne os fabricantes importadores e distribuidores de artigos de puericultura leve e pesada Tais como bicos chupetas mamadeiras carrinhos de beb cadeira para auto escovas de cabelo pratos entre outros produtos Busca atender s grandes m dias e pequenas empresas Para uma empresa de grande porte participar da associa o uma maneira de ajudar a fortalecer e ampliar o setor de puericultura Para uma empresa de m dio porte a participa o ajuda a sedimentar a sua posi o no mercado e para a empresa de pequeno porte a Abrapur pode representar uma maneira correta de analisar o mercado e optar pela forma de crescimento mais adequada s suas necessidades ABR APUR 2013 A entidade tem como meta a busca pelo Selo de Qualidade em todos os produtos do setor para que os consumidores tenham a garantia de estar adquirindo um produto com qualidade E a Abrapur realiza a es em parceria com outros rg os como a ABNT eo Inmetro visando o desenvolvimento de normas t cnicas a padroniza o e qualidade dos fabricantes que est o associados Outro rg o que representa a ind stria de produtos para crian as a Abrinq entidade de classe de representa o oficial da ind stria e do setor de brinquedos sem fins lucrativos fundada em 02 07 1985 com o
14. Ela tinha a inten o de ir at a cuidadora que estava bem pr xima e demonstrou a princ pio que simplesmente se locomover no andador para chegar at a cuidadora n o era exatamente o que ela queria mas sim sair de dentro do andador A altura ajustada para a crian a n o permitiu que ela sa sse do andador mas se a crian a passasse a usar o produto com frequencia em algum momento ela poderia encontrar mais facilidade e desenvolver certa capacidade para que isso ocorresse a fim de atingir algum objetivo provocando assim um acidente 93 Figura 12 C2F Fonte Arquivos da autora 2014 Este fato merece aten o principalmente por parte dos fabricantes de andadores infantis Isso porque o manual de instru es da marca selecionada aponta que existem cinco posi es de altura a escolher que o assento deve ser parado na altura que julgar mais adequada ao tamanho da crian a O fabricante deve ser claro e objetivo com rela o a isto e orientar o adulto da maneira mais correta poss vel a fim de evitar acidentes Uma recomenda o para isto apresentada mais adiante Alguns dos principais objetos especificamente brinquedos do conv vio das crian as que chamasse a aten o foram posicionados no ambiente como forma de est mulo para locomo o da crian a no andador As crian as foram ao encontro de tais objetos Piaget 1976 explica que em a es casuais a crian a demonstra uma esp cie de pren ncio de intencionalidad
15. N encamares oe Usrca a danos sus estnturoe se por conseguinte o sua vido til ELI TILES SESI E TS TT TATA STATE o como um OAND PEENE BANAT enmar ODN que a eseo convenantemente com fas adesivos garantindo a BUWGOTTO SA IND STRIA E COM RCIO Matra Oregona J Sarto Barbora Em coso de d vidas procure nossos T cnicos outorisodas endera os is CEP 1S28O 308 Leleo SP Brasil reladonados no verso Todas elas tem de quando vi vel reformar conve Caisa Postal 1057 CEP 13485 979 risntemeante qualquer produto de nossa linha quando mecass rio procure es a Tol 19 3404 2000 Fox Vendos 19 3451 5994 E soliche um or amento sem compromisso combe Email com br CONF 51 460 277 9091 38 18 47 903 419 117 Instru es de Montagem e Manuseio do Produto o PARA ABRIR O ANDADOR ass quad RAD T Sineo andador com an spinis sw apoiados no ch c Segure x pieng A meaa peaga Te a Kon a da Para crian as entre 6 12 mesos lt iques que as posi es de muvo forom USE SOMENTE COM PESEM MENOS DE HIK COMPOSI O DO PRODUTO Bandeja com Andador ds 6 Quanta Deiner rembet fos indusse no roosen Sohe os inguetas iatera bos Sempre util superticios sem objeses TD Doido QT Prenda o Faro femtsi do Sonia eu bla do preduas endodoz mantenho o afestodo co A nahore de pora evitor e gt acidentes Nunca tramaporte o produto com a crian a Nunca utilize pert
16. es de conformidade por exemplo quanto apoia num sentindo mais amplo o consumidor A cartilha avalia o da conformidade a sociedade demanda o Inmetro faz INMETRO s a p 3 diz que a avalia o de conformidade um processo sistematizado devidamente acompanhado e avaliado de forma a propiciar adequado grau de confian a de que um produto processo servi o ou ainda um profissional atenda a requisitos preestabelecidos por normas ou regulamentos com o menor custo poss vel para a sociedade A avalia o da conformidade contribui tamb m para que as empresas tenham acesso ao mercado internacional e consequentemente para o aumento das exporta es brasileiras Propicia a concorr ncia justa estimulando a melhoria cont nua da qualidade dos produtos e a competitividade das empresas informando e protegendo o consumidor e ainda agregando valor as marcas INMETRO s a p 5 Um programa de avalia o da conformidade pode ser volunt rio quando surgem de a es espont neas de segmentos do mercado que submetem seus produtos e servi os aos processos de avalia o da conformidade de forma a aferir e atestar a qualidade do que produzem ou compuls rio quando o objeto em avalia o oferece um grau consider vel de risco a sa de ou a seguran a dos cidad os ou ainda ao meio ambiente Neste ltimo caso os produtos infantis passam por programas compuls rios de avalia o da conformidade A avalia o da conformidade de um produto n
17. o Roupas Deve se verifique sempre a etiqueta das roupas infantis Saber se a crian a al rgica a algum componente t xtil e nesse caso evitar produtos que sejam fabricados com ele 40 o Ber o Brinquedos travesseiros e len is dentro do ber o podem causar sufoca o As grades do ber o devem ter no m ximo 6 cm entre elas Todos os ber os devem ter o selo do Inmetro o Brinquedos Todos os brinquedos comercializados no Brasil nacionais ou importados devem ter o selo do Inmetro Ao escolher brinquedos deve se sempre considerar a idade e as habilidades da crian a evitar brinquedos com pontas afiadas como flechas e os que produzem sons altos e comprar brinquedos apenas em estabelecimentos legalizados o Chupetas Devem ter sempre o selo do Inmetro o Artigos escolares Deve se prestar aten o s informa es da embalagem e fazer com que as crian as usem apenas aqueles adequados a sua idade Os artigos escolares como canetas l pis e borrachas devem ter o selo do Inmetro o Mamadeira Devem ter sempre o selo do Inmetro o Artigos para festa A partir de 2014 os artigos para festas infantis como velas de anivers rio enfeites de bolo ou forminhas para doces ter o o selo do Inmetro D prefer ncia aos artigos que j apresentam o selo o Brinquedos de jardim Verificar se os produtos s o adequados idade da crian a se o piso macio como borracha ou areia e deve se ficar atento aos pe
18. o necess rias para o bom andamento do estudo ent o volte para esses problemas questionando o usu rio novamente Voc poderia mostrar nos novamente o que aconteceu Quando o sujeito terminar procure ainda alguns assuntos abordados pelo pr prio usu rio mais adiante Voc poderia nos dizer se fez algo durante o uso do produto diferentemente do que voc costuma fazer usualmente Caso a resposta seja afirmativa perguntar exatamente o que e se o usu rio poderia demonstrar como ele usualmente usa o produto em quest o Ent o a filmagem deve ser interrompida desligado Deve se convidar o 134 usu rio a se sentar em algum lugar durante a entrevista Deixe o gravador ligado durante esta etapa Recapitule tudo o que aconteceu com a ajuda de um checklist como se apresenta a seguir Sobre o produto checar para todos os produtos envolvidos na an lise o Qual a frequencia o Usou este produto por este mesmo caminho alguma outra vez o Para que ou com o que Normalmente para isso Por que com isto na hora do acidente o Pe a de trabalho Qual o tipo Normalmente este tipo Dimens es O que exatamente voc quis fazer com para forma isto Onde foi comprado Sempre comprou neste local Quanto tempo atr s Onde guarda Sempre guarda neste local o Onde o produto foi usado Normal Por que neste local na hora do acidente 135 o Objetos presentes na cena Algo problem tico
19. vel em lt http www wisegeek com what is a baby walker htm gt Acesso em 07 nov 2013 WOODSON Wesley E TILLMAN Barry TILLMAN Peggy Human factors Design handbook 2 ed New York McGraw Hill 1992 116 ANEXOS Anexo A Carta de Anu ncia Uniinfantil Uni Infantil Servi os de Educa o Ltda CNPJ 13 024 046 0001 92 Rua Jean Emile Favre 539 Imbiribeira CEP 51 200 060 Recife PE CARTA DE ANU NCIA Declaramos para os devidos fins que aceitaremos a pesquisadora J lia Carla de Queiroz a desenvolver o seu projeto de pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade que est sob a coordena o orienta o do Prof Walter Franklin Marques Correia cujo objetivo desenvolver uma ferramenta para o projeto de produtos infantis que considere conjuntamente aspectos de seguran a e usabilidade atrav s do aux lio da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros na Universidade Federal de Pernambuco A aceita o est condicionada ao cumprimento da pesquisadora aos requisitos da Resolu o 466 12 e suas complementares comprometendo se a utilizar os dados e materiais coletados exclusivamente para os fins da pesquisa Recife 09 de quilo de 20 13 1 Nome ass fa e carimbo do respons vel pela Institui o Diana Ara jo Pereira Jorge Correa Marchi CPF 032 759 744 59 t B1 3325 14
20. 3 ed 1997 New York West 1984 IIDA Itiro Ergonomia projeto e produ o S o Paulo Edgard Bl cher 2005 Inmetro Acidentes de consumo Dispon vel em lt http www inmetro gov br consumidor acidente consumo asp gt Acesso em 03 maio 2012 Cartilha avalia o da conformidade a sociedade demanda o Inmetro faz Rio de Janeiro s a Cartilha seguran a Infantil Rio de Janeiro 2011 O que o Inmetro Dispon vel em lt http www inmetro gov br inmetro oque asp gt Acesso em 20 jan 2013 Relat rio final sobre a an lise em andadores infantis Rio de Janeiro 2013a Painel setorial sobre andadores infantis Rio de Janeiro 2013b 113 Inmetro Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo Banco de dados Rio de Janeiro 2014 ISO 9241 11 Organiza o Internacional para Padroniza o Requisitos ergon micos para o trabalho com dispositivos de intera o visual Parte 11 Orienta es sobre usabilidade ABNT Cat logo 1998 JORDAN Patrick W An Introduction to Usability Philadelphia Taylor amp Francis 1998 KIRWAN Barry AINSWORTH Les K A guide to task analysis London Taylor amp Francis 1992 LEVENTHAL Laura M BARNES Julie A Usability Engineering process products and examples Pearson Prentice Hall 2008 LINDEN J lio V D Ergonomia e Design prazer conforto e risco no uso de produtos Porto Alegre UniRitter 2007 L BACH Bernd Des
21. 3 da Ferramenta Solu o continua 102 METODOLOGIA PARA PROJETO FERRAMENTA PARA PROJETO DE DE PRODUTOS SEGUROS PRODUTOS INFANTIS J a ltima etapa 4 da Ferramenta Avalia o aponta dois caminhos o primeiro se refere a avalia o das solu es que foram Por fim a etapa 5 da Metodologia sugeridas do ponto de vista do produto Avalia o aponta que para avaliar as usu rio e ambiente e o segundo caminho para solu es que foram sugeridas preciso o Designer a jun o dos elementos definir alguns crit rios gerais como por envolvidos na realiza o da tarefa produto exemplo seguran a durabilidade limpeza usu rio e ambiente elencando situa es mais etc mas que considerem tamb m as amplas que transcendem o processo devendo peculiaridades de cada tipo de produto de ser registradas e apresentadas a sociedade acordo com a s sua s fun o es Estes como por exemplo inexist ncia ou defici ncia crit rios devem ser ordenados pela de normas regulamentos estudos espec ficos import ncia relativa de cada um e conclusivos dados oficiais em diferentes estabelecendo prioridades n veis que s o fundamentais para qui os produtos ultrapassem o patamar de risco aceit vel na qual os mesmos devem ser no m nimo configurados Fonte Autora 2014 conclus o 5 2 FERRAMENTA PARA PROJETO DE PRODUTOS INFANTIS 2014 A Ferramenta para Projeto de Produtos I
22. 9794 7434 www uniinfantikeorapr 117 Anexo B Carta de Anu ncia Escola Criativa riativa NS o Rua Conde de iraj 254 Torre Fone 33658300 CARTA DE ANU NCIA Declaramos para os devidos fins que aceitaremos a pesquisadora J lia Carla de Queiroz a desenvolver o seu projeto de pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade que est sob a coondena o orienta o do Prof Walter Franklin Marques Correia cujo objetivo desenvolver uma ferramenta para o projeto de produtos infantis que considere conjuntamente aspectos de seguran a e usabilidade atrav s do auxiho da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros na Universidade Federal de Pernambuco A aceita o est condicionada ao cumprimento da pesquisadora aos requisitos da Resolu o 466 12 e suas complementares comprometendo se a utilizar os dados e materiais coletados exclusivamente para os fins da pesquisa Ross eor cmo o8 mA f a cet haaat oa Lida Recife amp 3 de Cute de 20 43 Conde i vrii 4 8T Tosre CEPocrostr 310 1 RECIFE PE a Cathia Fena de Lia Ros 808 0002 08 ii Academia Infandil Rosi Lida Conde do iraj n 287 Torre CEP 50 719 33 1 RECIFE E e PE 118 Anexo C Termo de Confidencialidade TERMO DE CONFIDENCIALIDADE T tulo do Projeto O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulame
23. Burdek 2006 chama a aten o para contextos do cotidiano que o Design sempre dever atender o Visualizar progressos tecnol gicos o Priorizar a utiliza o e o f cil manejo de produtos n o importa se hardware ou software o Tornar transparente o contexto da produ o do consumo e da reutiliza o o Promover servi os e a comunica o mas tamb m quando necess rio exercer com energia a tarefa de evitar produtos sem sentido Vale enfatizar que o produto de Design representa o efeito de um processo de desenvolvimento que regido por condi es diversas que envolve aspectos socioecon micos pol ticos hist ricos tecnol gicos culturais recursos de produ o e mais recentemente os aspectos ecol gicos e n o somente pelo ato de configura o No processo de Design ao se projetar algo preciso conhecer a ess ncia do produto de modo que funcione corretamente cumprindo sua finalidade ou seja preencha suas fun es pr ticas Do mesmo modo deve procurar atender a caracter sticas simb licas e est ticas sobretudo dosar os custos econ micos e sociais para os usu rios Uma contribui o bastante significativa a de Bernhard Burdek 2006 quando se fala sobre a Informa o do Produto como a capacidade dos objetos em se transmitir de forma ativa informa es sobre si mesmos ao mercado como tamb m o termo Linguagem do Produto que s o as formas de express o dimens o forma estrutura f sica d
24. CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA T tulo da Pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade Pesquisador J LIA CARLA DE QUEIROZ rea Tem tica Vers o 2 CAAE 23516513 0 0000 5208 Institui o Proponente Centro de Artes e Comunica o Patrocinador Principal Financiamento Pr prio DADOS DO PARECER N mero do Parecer 498 467 Data da Relatoria 19 12 2013 Apresenta o do Projeto Indicado na relatoria inicial Objetivo da Pesquisa Indicado na relatoria inicial Avalia o dos Riscos e Benef cios Indicado na relatoria inicial Coment rios e Considera es sobre a Pesquisa Indicado na relatoria inicial Considera es sobre os Termos de apresenta o obrigat ria Indicado na relatoria inicial Recomenda es Conclus es ou Pend ncias e Lista de Inadequa es Aprovado Situa o do Parecer Aprovado Endere o Av da Engenharia s n 1 andar sa a 4 Pr dio do CCS Bairro Cidade Universit ria CEP 50 740 500 UF PE Municipio RECIFE Telefone 81 2125 6583 Fax 81 2125 5588 E mail cepocsQuipe or P gina 01 de 131 Comit de Eisa JBE UNIVERSIDADE FEDERAL DE om Posquisa PERNAMBUCO CENTRO DE Qie lvend E secam CI NCIAS DA SA DE UFPE Continua o do Parecer 438 467 Necessita Aprecia o da CONEP N o Considera es Finais a crit rio do CEP O Colegiado aprova o p
25. IDADE TEMPO DESCRI O DO MESES MINUTOS COMPORTAMENTO DA CRIAN A e Possu a experi ncia com o andador e Bateu as m os sobre a bandeja eObservou e brincou com os brinquedos da bandeja e Emitiu alguns balbucios eFicou em p depois sentou eImpulsionou os p s contra o ch o e se locomoveu para tr s elrritou se algumas vezes ao distanciar se da cuidadora U6F 12 10 49 eChamou a cuidadora com gestos e Foi ao encontro da cuidadora eSe locomoveu para tr s de lado sentada e girou com frequencia eTentou pegar objetos que estavam no ch o sem sucesso se irritou eDeixou cair uma fralda de pano dentro do andador mas a fralda n o permaneceu dentro eQuando movimentada pela cuidadora as pontas dos p s arrastaram no ch o eFoi em dire o a c mera de v deo eChorou antes do t rmino do teste eBrincou com o telefone bateu o mesmo na bandeja puxou o cord o do telefone levou o mesmo a boca levou o telefone ao ouvido e Emitiu alguns balbucios eInclinou se para o lado a fim de pegar o telefone que est fora da bandeja eImpulsionou os p s contra o ch o e se U7M 11 1311 locomoveu para tr s eFicou algum tempo encostada na parede sem se locomover eSe locomoveu para tr s de lado sentada e girou com frequencia ePegou objetos espalhados no ambiente eObservou o encosto do assento eChorou antes do t rmino do teste continua 85 IDADE TEMPO DESCRI O DO MESES MINU
26. alguns momentos as crian as ficavam paradas sem se locomover com o andador ficando encostadas na parede por exemplo necessitando da interven o da cuidadora seja por gestos estimulando que elas viessem ao seu encontro e at mesmo sendo puxadas no andador No momento em que eram puxadas ou levemente empurradas pela cuidadora as pontas dos p s arrastavam pelo piso O manual de instru es do andador n o faz refer ncia se ao usar o produto a crian a deve estar cal ada ou n o importante que os fabricantes de andadores levem isto em considera o tanto pela prote o dos p s da crian a quanto pelo fato de que um 96 cal ado pode vir a ser um instrumento para diminuir a velocidade que em condi es favor veis para isto o produto pode atingir Nesse contexto a teoria sociocultural de Vygotsky ganha destaque por dizer que a crian a aprende com a interven o de um adulto ou seja o desenvolvimento de um indiv duo produto de sua cultura e das intera es sociais com outras pessoas Para finalizar algumas crian as nem chegaram a completar o tempo estipulado para a observa o Antes disso come aram a chorar interrompendo de vez a observa o Estes desconfortos foram minimizados pela cuidadora para propiciar seguran a e conforto a crian a no momento em que a mesma foi retirada do andador Sobre isto Helen Bee 2003 argumenta que a fun o b sica do choro da crian a obviamente assinalar uma necessidade e
27. aplicam se ao desenvolvimento de avisos de advert ncia e de s mbolos gr ficos que sejam realmente pass veis de padroniza o em n vel mundial como tamb m servem para verificar os n veis de entendimento do aviso afinal os s mbolos devem servir aos prop sitos de comunica o e advert ncia nas diversas culturas e regulamenta es que est o sujeitos os fabricantes de produtos destinados a mercados internacionais MEDEIROS 2010 Para este estudo vale destacar a import ncia da discuss o e an lise sobre a qualidade dos avisos de advert ncia em produtos de consumo e no processo comunicacional entre tais avisos de advert ncia e o usu rio envolvendo aspectos de leiturabilidade e legibilidade das informa es referentes aos riscos no uso de determinados produtos Os avisos de advert ncia representam a mensagem que transmite uma informa o sobre uma poss vel ocorr ncia de consequ ncias negativas Uma mensagem sobre algo indesej vel que pode ocorrer com algu m em fun o de uma falha ou de uma a o errada MORAES 2002 Advert ncias de acordo com Aur lio Ferreira 2004 significa ato ou efeito de advertir ou seja chamar a aten o para algo Elementos de alerta em avisos de advert ncia podem ser palavras cores sinais s mbolos sons e outros Em suma avisos de advert ncia em produtos de consumo visam alertar o usu rio sobre algum tipo de perigo que podem acomet lo durante o uso do produto Anamaria de Moraes 2
28. as emo es que a crian a capaz de experimentar aparentemente dependem da idade e do n vel de desenvolvimento como se quisessem explorar o meio mas sempre tendo algu m como elemento de confian a que as ajude nisso Enquanto as crian as tentam expressar sua vontade e conhecer suas limita es elas podem dizer n o gritar ou ter excessos de raiva Crian as recorrem a tais comportamentos negativos porque as suas habilidades comunicativas ling sticas ainda s o muito primitivas e representam uma forma de demonstrar suas necessidades desejos e anseios 95 As crian as iam ao encontro da cuidadora como mostra a Figura 14 abaixo Algumas vezes as crian as se irritavam ao distanciar se dela chamando a mesma por gestos e emitindo sons Figura 14 C4F Fonte Arquivos da autora 2014 O comportamento da crian a era um pedido de aten o e a busca de aten o pode resultar em comportamentos negativos Warren Bentzen 2012 diz que nessa faixa et ria entre 8 12 meses a crian a apresenta sinais inequ vocos de ansiedade de separa o Essa rea o indica que a crian a tem o conceito de objeto pessoa permanente A crian a usa a m o ou outros alvos de apego como uma base f sica e psicol gica segura para explorar o ambiente e receber apoio emocional e seguran a de pessoas de sua confian a A crian a faz esfor os intencionais para manter a figura de apego perto dela pode ser a m e a cuidadora etc Em
29. atr s de brinquedos espalhados no ambiente para peg los eLevantou a perna direita com a inten o de sair do andador eFicou troncha no assento por tentar se virar sem movimentar o andador eFicou em p depois sentou eChorou antes do t rmino do teste CRIAN AS CIR 10 1259 continua U2M 10 3 10 5 17 82 eSe locomoveu para tr s se assustou a priori eObservou e brincou com os brinquedos da bandeja e Bateu o telefone na bandeja eObservou a abertura do assento eFicou sentada sem se locomover no andador por alguns minutos eChorou antes do t rmino do teste eObservou e brincou com os brinquedos da bandeja eBrincou com o telefone eInclinou se para o lado a fim de pegar o telefone que est fora da bandeja eSe locomoveu pouco no andador e geralmente sentada e Emitiu alguns balbucios eChorou antes do t rmino do teste continua 83 U3M 9 24 eBrincou com o telefone e Bateu as m os sobre a bandeja eInclinou se para o lado a fim de pegar o telefone que est fora da bandeja e Emitiu alguns balbucios eSe locomoveu de lado e sentada com frequencia eObservou o encosto do assento eFicou sentada sem se locomover no andador por alguns minutos eFicou algum tempo encostada na parede sem se locomover eChorou antes do t rmino do teste continua 84 CRIAN AS
30. da crian a sem falar que considerado potencialmente inseguro e precursor de milhares de acidentes Por conta de sua popularidade e diversidade de fabricantes por ter sido facilmente encontrado em sua maioria nas lojas que vendem produtos infantis na RMR marca Burigotto al m de ter sido apontado como o principal modelo causador de acidentes o modelo tradicional foi selecionado para este estudo de caso conforme Figura 8 abaixo Esta marca foi uma das marcas nacionais que passaram pelas avalia es de conformidade do Inmetro 71 Figura 8 Andador Infantil de Modelo Tradicional Utilizado no Estudo de Caso Fonte Dispon vel em lt http www burigotto com br site prodbandador03 php gt 4 2 AN LISE DE SEGURAN A E USABILIDADE DE ANDADORES INFANTIS MODELO TRADICIONAL COM O AUX LIO DA METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS 1990 A autora Marian Schoone Harmsen da Universidade de Delft na Holanda desenvolveu em 1990 uma metodologia voltada para o projeto de produtos seguros baseada em cinco etapas Estas etapas serviram de refer ncia para a realiza o do estudo de caso que forneceu dados que subsidiaram a proposi o da ferramenta espec fica para projeto de produtos infantis sob o enfoque da seguran a Escolheu se ent o um produto infantil cuja subcategoria representa a linha de produtos de puericultura pesada para realiza o do estudo de caso um andador de modelo tradicional o Etapa 1 Descri
31. de da Universidade Federal de Pernambuco CEP CCS UFPE Recife SU de O Lu lsnede 20 43 EM pp Quunez Pesquisadora respons Walter Franklin M Correia a Diretor CAC UFPE HN SIAPE 2647023 119 Anexo D Termo de Autoriza o de Uso de Dados Savi o P blico Federal MINIST RIO DO DESENVOLVIMENTO IND STRIA E COM RCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADEE TECNOLOGIA INMETRO AUTORIZA O DE USO DE DADOS Declaramos para os devidos fins que cederemos pesquisadora J lia Carla de Queiroz dados do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo Sinmac bem como da an lise de Andadores Infantis realizada no mbito do Programa de An lise de Produtos da Institui o para serem utilizados na pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade que est sob orienta o do Prof Dr Walter Franklin Marques Correia Esta autoriza o est condicionada ao cumprimento da pesquisadora aos requisitos da Resolu o 466 12 item II 2 i e suas complementares comprometendo se a mesma a utilizar dados pessoais dos sujeitos da pesquisa exclusivamente para os fins cient ficos mantendo o sigilo e garantindo a n o utiliza o das informa es em prejuizo das pessoas e ou das comunidades dis Andr Luis de Sousa dos Santos Chefe da Divis o de Orienta o e Incentivo Qualidade
32. de advert ncia do manual de instru o e ainda dever limitar seu contato o minimo poss vel a fim de permitir que a crian a se sinta a vontade e se comporte como faria normalmente ao usar o produto seja pela primeira vez ou n o As grava es de v deos ser o armazenadas nos arquivos pessoais da pesquisadora que se responsabiliza em preservar o anonimato e confidencialidade das informa es pois a crian a receber um c digo de identifica o ao entrar no estudo de campo e seu nome nunca ser revelado sendo os dados utilizados apenas para fins cient ficos e guardados por cinco anos ap s esse tempo todo o material ser incinerado Considera es sobre os Termos de apresenta o obrigat ria O projeto apresenta folha de rosto devidamente preenchida e assinada pelo vice coordenador do programa de p s gradua o em Design Encontram se anexados um TCLE para os pais e ou respons veis pela crian a no qual n o aludido risco de queda duas cartas de anu ncia das institui es que participar o da pesquisa a Uni Infantil Servi os de Educa o localizada no bairro da Imbiribeira Recife Escola Criative Baby no Bairro da Torre Recife Termo de Confidencialidade assinado pela pesquisadora respons vel e orientador os quais encontram se cadastrados no curriculo Lattes Recomenda es 1 Detalhar na metodologia em que consistem exatamente os testes de usabilidade propostos para o presente estudo 2 Informar se o andador
33. do tipo hoteizinhos ambas localizadas na RMR Nesse caso as informa es vieram da aplica o de testes de usabilidade observa o de campo com o produto o Etapa 3 Identifica o de fatores cr ticos Nesta etapa apontaram se os aspectos cr ticos do produto com base principalmente nos ensaios realizados e nas discuss es que ocorreram no painel setorial sobre andadores infantis ambos realizados pelo Inmetro bem como as a es cr ticas do usu rio e as condi es cr ticas do ambiente considerados como elementos que podem representar as causas de poss veis acidentes com base nos testes de usabilidade o Etapa 4 S ntese Ap s as etapas anteriores a ideia consistiu em articular e compreender o modo de execu o da atividade ou seja o contexto de uso do produto pela crian a em rela o ao ambiente em que se encontrava no momento da observa o de campo Nesta etapa buscaram se algumas solu es para os fatores cr ticos identificados o Etapa 5 Avalia o Por fim a ltima etapa sugere que seja realizada uma avalia o das solu es apresentadas na etapa anterior Neste caso como o objetivo da disserta o foi gerar uma ferramenta para o projeto de produtos infantis que considerasse conjuntamente aspectos de seguran a e usabilidade elaborou se algumas recomenda es gerais a respeito de andadores infantis 4 2 1 Seguran a Caracter sticas e Aspectos Cr ticos do Produto 13 A 1 et
34. enquanto interagia com o produto ou enquanto sentia que o produto limitava o contato f sico da crian a com a cuidadora provocando certa inseguran a emocional a mesma Alan Fogel 1984 em seus estudos identifica estas situa es como habilidades comunicativas lingu sticas juntamente com expressivas emocionais O manual de instru es do andador recomenda que n o se deve usar o produto com objetos dentro da base inteira do quadro do andador a fim de evitar acidentes Na observa o chamou a aten o que uma das crian as estava com uma chupeta presa a uma fralda de pano 9 PE PET Balbucios s o repeti es l dicas de consoantes simples e sons vocais Ex ma ma ma ba ba ba etc Ecolalias s o imita es conscientes dos sons dos outros mas sem compreens o BENTZEN 2012 92 na cor branca o que comum que aconte a com crian as nessa fase Parte da fralda ficou ca da por alguns minutos na parte debaixo da bandeja ao mesmo tempo em que a crian a chupava a chupeta Em seguida ela soltou a chupeta da boca a fralda caiu e ficou arrastando dentro do andador enquanto a crian a se locomovia no mesmo Figura 11 Foi uma situa o r pida e n o demandou a interrup o do teste pois a fralda foi retirada pela cuidadora Figura 11 U6F Fonte Arquivos da autora 2014 Outro fato muito interessante que uma das crian as em um dado momento tentou sair do andador como mostra a Figura 12 abaixo
35. ficos classificando se em objetos naturais que existem em abund ncia sem influ ncia dos humanos objetos modificados da natureza objetos art sticos e objetos de uso sendo este ltimo a ideia materializada atendida pelas fun es do objeto L BACH 2001 A a o dos seres humanos em uma sociedade ocorre muitas vezes de forma consciente podendo obviamente sofrer certas interfer ncias de fatores inconscientes Percebe se assim que o foco principal ao se projetar um produto deve estar centrado nas necessidades do usu rio embora existam tamb m outros fatores que v o interferir nesse processo 2 2 1 Considera es Iniciais sobre Usabilidade em Produtos As metodologias de Design tem origem nos anos 60 quando ocorreu o aumento das tarefas dadas aos Designers daquela poca BURDEK 2006 p 251 Desde ent o novos m todos de Design foram surgindo seguindo orienta es de uma era cada vez mais tecnol gica em detrimento a ecol gica Dentre tais m todos o destaque para as quest es voltadas a usabilidade A norma da Organiza o Internacional para Padroniza o ISO 9241 11 1998 conceitua o termo usabilidade como o grau em que um produto pode ser usado por usu rios espec ficos para alcan ar objetivos espec ficos com efetividade efici ncia e satisfa o em um contexto de uso especificado 30 Os produtos s o concebidos para atender a grande diversidade das caracter sticas dos usu rios do mundo inteiro o q
36. fontes Basicamente o estudo de caso consistiu em quatro pilares no que tange as informa es observa o registro filtro processamento e interpreta o colocando as em uma rela o com outros fatos ou seja os resultados dos testes de usabilidade representam um complemento a fatos que dizem respeito a discuss o que envolve os andadores infantis A rea de Design al m de metodologias existentes e consagradas precisa de dados emp ricos para avan os e por que n o inova es em seus projetos e processos Da partiu a relev ncia de se realizar observa es como testes de usabilidade sobre o contexto de uso de um produto a fim de contribuir de alguma forma para melhorias no desenvolvimento de produtos j consolidados no mercado como por exemplo os andadores infantis O tipo bem como a quantidade de informa es que se absorve varia de pessoa para pessoa de um dado momento para o outro e isso tem rela o tamb m com as experi ncias anteriores e caracter sticas pessoais n o somente ao que se observa no momento mas relacionando a outras situa es para chegar a um fim A observa o apreendeu informa es contidas no comportamento da crian a dando lhe significados que podem ser usados para promover melhorias na qualidade de vida delas ou seja foram observadas a es vis veis mas tamb m conceitos sendo expressos Observar o comportamento infantil mostrou se uma t cnica importante uma vez que as crian as com os cri
37. os Termos de apresenta o obrigat ria Os termos foram considerados adequados Recomenda es sirecomenda o Conclus es ou Pend ncias e Lista de Inadequa es Aprovado Situa o do Parecer Aprovado Necessita Aprecia o da CONEP N o Considera es Finais a crit rio do CEP O Colegiado aprova o parecer da notifica o do relat rio final da pesquisa tendo o mesmo sido avaliado e o protocolo aprovado de forma definitiva RECIFE DE de Julho de 2014 Assinado por GERALDO BOSCO LINDOSO COUTO Coordenador Endere o Av da Engenharia sin 1 andar saia Predo do CCS Barro Cidade Universit ria CEP 50740600 UF PE Municipio RECIFE Telefone 51 2125 9558 Fac 81 2126 3558 Emai copecs pure dr Pigra O s amp 146 AP NDICES Ap ndice A Of cio ao Inmetro 444 UFPE Universidade Federal de Pernambuco UFPE Centro de Artes e Comunica o CAC Departamento de Design Programa de P s Gradua o em Design PPGD Of cio 24 10 2013 Ao Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia INMETRO Eu J lia Carla de Queiroz brasileira solteira residente a Rua 41 n 215 UR 11 Jaboat o dos Guararapes Pernambuco CPF 064 162 444 11 sirvo me do presente of cio para solicitar ao Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia INMETRO dados do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo Sinmac da An lise de Andadores Infantis d
38. um assessor pode checar o Design de um produto Estes devem ter em consequencia disto alguma forma ou em papel ou em prot tipo de dispositivo dispon vel para ser checado Muitos checklists j existem e exemplos podem ser achados em Wesley Woodson Barry Tillman e Peggy Tillman 1992 Executar um checklist uma tarefa muito simples e direta ao menos assim o que afirma os autores Neville Stanton e Mark Young 1999 tratando se apenas de se inspecionar o meio contra cada item do checklist este elaborado previamente para an lise em quest o Entretanto este m todo tamb m bastante male vel Eles podem ser adaptados e modificados de acordo com as necessidades e a demanda da an lise este aspecto requer muita habilidade por parte do analista e provavelmente este seja a fonte de muita variabilidade das an lises de checklists Obviamente segundo Barry Kirwan e Les Ainsworth 1992 algumas vantagens e desvantagens devem ser levadas em considera o na hora de se aplicar um checklist como por exemplo o Vantagens Checklists s o t cnicas extremamente f ceis e r pidas de serem aplicadas a an lise dos procedimentos assegura que todos os aspectos v o ser cobertos baseado no conhecimento estabelecido sobre o desempenho humano o Desvantagens Grande quantidade de erros antropom tricos e problemas cognitivos n o controlados transmissibilidade limitada excessiva especificidade generalidade o contexto e as inte
39. utilizados por indiv duos no dia a dia podendo ser por exemplo dur veis eletrodom sticos e n o dur veis alimentos Embora haja essa classifica o deve se considerar que os produtos industriais s o tanto bens de consumo que em um dado momento se tornam propriedade do usu rio nesse caso o empregador quanto bens de capital uma vez que se empregou uma quantia de dinheiro para obter se o produto Outra abordagem distribu da em categorias que se refere ao tipo de rela o entre o usu rio e o produto Bernd L bach 2001 destaca da seguinte forma o Produtos de consumo S o aqueles que deixam de existir ap s seu uso nesse caso s o os produtos n o dur veis o Produtos para uso individual Usados exclusivamente por uma determinada pessoa o Produtos para uso de determinados grupos Aqueles que atendem as necessidades gerais do grupo o Produtos para uso indireto S o aqueles presentes na execu o dos processos industriais nesse caso s o os bens de capital As a es humanas s o motivadas por necessidades Onde as necessidades nada mais s o do que o resultado da sensa o de uma defici ncia que se tenta sanar e que na maioria dos casos se alcan a atrav s do uso de objetos por meio das fun es dos produtos L BACH 2001 p 26 Na Antiguidade isso ocorria por exemplo atrav s da fabrica o das pr prias ferramentas objetos usados para ca a de alimentos para prote o e para confec o de a
40. 002 estabelece algumas explica es sobre instru es de uso de produtos e os avisos de advert ncia onde as instru es visam fornecer explica es necess rias para se aplicar em determinado fim Contudo n o possuem uma inten o prim ria em alertar o usu rio sobre situa es que possam lhe ser nocivas J os avisos de advert ncia representam um dos campos contidos nas instru es e n o por isso carregam mesmo que implicitamente instru es sobre como evitar efeitos danosos ao usu rio Desse modo os avisos de advert ncia devem ser vistos como complemento a outros itens que comp em o processo de desenvolvimento de produtos seguros para os usu rios 42 A avalia o de informa es dos avisos de advert ncia que visam a n o exposi o de usu rios ao perigo realizada atrav s de testes chamados testes conceituais SOARES e BUCICH 1998 onde estes visam avaliar o O perfeito entendimento Relatando a porcentagem dos sujeitos que responderam corretamente em todas as instru es ou advert ncia de seguran a o Valores associados ao perigo potencial Determinando se os sujeitos entenderam a informa o fornecida num aviso de advert ncia e o associaram ao n vel apropriado de risco o Tempo de compreens o Tempo requerido para interpretar uma informa o de seguran a As informa es que v m descritas nos avisos de advert ncia criam possibilidades para que o usu rio seja capaz de identificar peri
41. 12 para 0 82 em 2013 Todavia como este banco de dados atualizado mensalmente vale destacar que para o primeiro semestre de 2014 o percentual de notifica es de acidentes com cadeira de alimenta o subiu para 4 76 INMETRO 2014 51 Figura 3 Percentual Anual de Acidentes de Consumo por Produto 2012 2013 3 5 3 2 5 E Beb conforto E E Cadeira de alimenta o ae O Carrinho de beb 3 O Andador 0 5 0 2012 2013 Fonte Inmetro 2014 preciso lembrar que acidentes de consumo com estes e outros produtos infantis acontecem diariamente em todo o pa s para al m dos registros apresentados mas por quest es culturais ou por n o saber o que um acidente de consumo e como reivindicar a popula o nacional permite ocultar os problemas oriundos do uso dos produtos consumidos Assim para que haja uma a o efetiva de rg os como o Inmetro para contribuir com a redu o do ndice destes acidentes necess rio que o consumidor reivindique seus direitos ao serem lesados por produtos e servi os O consumidor que deseja relatar um caso de acidente pode fazer diretamente no site do Inmetro onde preenche um formul rio com informa es sobre a v tima o contexto do acidente bem como o s dano s causado s Existe a proposta de amplia o das entradas destes relatos que ser o coletados nos hospitais rg os de defesa do consumidor e outros Uma alternativa seria integrar outros bancos de dados isola
42. 1976 o per odo sens rio motor Todavia como a proposta tentou apresentar se de forma mais gen rica poss vel existe a possibilidade de adapta es em decorr ncia da linha de produtos e a faixa et ria levando em considera o as caracter sticas habilidades e limita es do p blico alvo as crian as A Ferramenta para Projeto de Produtos Infantis formada por quatro etapas como mostra a Figura 15 Figura 15 Ferramenta para Projeto de Produtos Infantis 2014 l 2 3 Seg kuira nrn a ti 5 5s atbb ilicliaclie RE Reu E Fonte Autora 2014 Entendendo que o processo de Design orienta se para a solu o de problemas a etapa 1 da Ferramenta que compreende os registros gerais e espec ficos de acidentes e de uso com produtos infantis funcionam como input para realizar se a an lise das informa es obtidas Do mesmo modo a etapa 2 prop e a an lise das informa es bem como a etapa 3 aponta solu es para os problemas analisados que j v o alimentando o processo de Design As alternativas constru das demandam a realiza o da etapa 4 que deve avaliar tanto as solu es apresentadas como tamb m apontar quest es sobre inexist ncia e ou defici ncia de fatores que podem contribuir tamb m para que se aproxime o qu o poss vel for de um contexto de uso seguro de um produto infantil A avalia o vai subsidiar ainda o processo de Design ao passo que vai retroalimentar a cadeia do projeto de produtos infantis s
43. 6 define Design como a concretiza o de uma ideia em forma de projetos ou modelos mediante a constru o e configura o resultando em um produto pass vel de produ o em serie De fato o Design aborda tanto elementos concretos quanto abstratos revelando uma multiplicidade de novos conhecimentos que na medida em que surgem e com base no desenvolvimento tecnol gico e humano se racionam em especializa es como Design de produto gr fico digital visual etc 32 O processo de Design opera a jun o da forma material a conceitos intelectuais ou seja materializa uma ideia come ando pelo desenvolvimento da ideia podendo ou n o se concretizar em um projeto onde o objetivo maior deve ser atender as necessidades das pessoas Na fase de projeto basicamente preciso questionar qual a import ncia que ele tem para a sociedade e observar se h aspectos negativos a considerar frente ao usu rio Segundo Bernhard Burdek 2006 p 13 o termo Design foi mencionado e descrito pela primeira vez no Oxford Dictionary no ano de 1588 como o Um plano desenvolvido pelo homem ou um esquema que possa ser realizado o O primeiro projeto gr fico de uma obra de arte ou o Um objeto das artes aplicadas ou que seja til para a constru o de outras obras Transformar os objetos ou seja projetar produtos significa agregar caracter sticas inerentes ao usu rio devendo considerar suas habilidades e limita es principalmente Contudo Bernhard
44. AN LISE DE SEGURAN A E USABILIDADE DE ANDADORES INFANTIS MODELO TRADICIONAL COM O AUX LIO DA METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS 1990 4 2 1 Seguran a Caracter sticas e Aspectos Cr ticos do Produto 4 2 2 Usabilidade A es do Usu rio e Condi es do Ambiente 4 2 2 1 Recomenda es gerais a respeito de andadores infantis 5 ADAPTA O DA METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS 1990 COM ENFOQUE NA SEGURAN A E USABILIDADE DE PRODUTOS INFANTIS 5 1 CORRESPOND NCIA ENTRE A METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS 1990 E A FERRAMENTA PARA PROJETO DE PRODUTOS INFANTIS 2014 5 2 FERRAMENTA PARA PROJETO DE PRODUTOS INFANTIS 2014 6 CONCLUS ES REFER NCIAS ANEXOS Anexo A Carta de Anu ncia Uniinfantil Anexo B Carta de Anu ncia Escola Criativa Anexo C Termo de Confidencialidade Anexo D Termo de Autoriza o de Uso de Dados Anexo E Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE menores de 18 anos Anexo F Parecer Consubstanciado do Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CEP de 04 12 2013 Anexo G Of cio do Inmetro com Informa es sobre o Produto Andador Infantil Anexo H Parecer Consubstanciado do Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CEP de 19 12 2013 58 59 62 63 65 69 69 71 13 80 97 100 100 102 108 110 116 116 117 118 119 120 122 128 130 Anexo I Manual de Instru es do Andador Infantil Anexo J Roteiro para es
45. Design do produto vai interferir no comportamento do usu rio para realizar a tarefa em determinado ambiente no qual o produto poder ser utilizado Ap s a an lise na etapa 3 da Metodologia Identifica o deve se apontar fatores cr ticos do produto a es cr ticas do usu rio e condi es cr ticas do ambiente considerados como poss veis causas de acidentes As etapas 2 e 3 da Metodologia foram agrupadas em uma nica etapa para a etapa 2 da Ferramenta An lise Nesta etapa da Ferramenta al m de apontar que o produto deve ser analisado fazendo previs es quanto ao projeto a es do usu rio e situa es de uso bem como os fatores cr ticos identificados que podem se tornar causa de acidentes para os produtos que j est o dispon veis no mercado muito importante considerar tamb m os resultados de estudos sobre aspectos de usabilidade do produto espec fico ou da mesma linha de produtos que podem apresentar fatos que constatem o que j se havia previsto durante a an lise como tamb m novos fatos Na etapa 4 da Metodologia S ntese algumas alternativas devem ser elaboradas para solucionar os fatores cr ticos identificados na etapa anterior Identifica o O mesmo ocorre na Ferramenta a solu o para os problemas apontados na an lise a respeito do produto usu rio e ambiente devem ser formuladas fazendo uso de t cnicas de explora o do processo criativo sendo apresentados na etapa
46. Normais o Ilumina o De que tipo de onde Suficiente Normal o Ac stica ru dos Qual o tipo Ex R dios televis o etc Algo problem tico Normal o Condi es clim ticas clima mido chuvoso Sol Vento Temperatura Algo problem tico Altura do local de trabalho Normal o Condi es das m os Engordurada molhada mida gt normalmente Luvas gt normalmente 136 Feridas incis es J ias gt normalmente Alguma destas coisas problem tica o Qualo hor rio Normal Por que nessa hora o Quanto tempo ocupado em uso o O que fez antes Foi algo n o usual o Interrup es Ex Campainha tocando visitas uma x cara de caf com um amigo crian as etc o O que fez logo em seguida Foi algo n o usual o Algu m presente no local Normal Quem Rela o com esta pessoa Quando esta pessoa veio O que esta pessoa fez na hora do acidente Em qual local Interrup o f sica de um com o outro Conversava com outra pessoa 137 Sobre o que conversa influenciou na atividade de uso o Estado condi o mental e gerais na hora do acidente Ex N o estava cansado com n useas distra do ou pensando em algo ocupado com pressa de mau humor sem dor de cabe a etc Isto acontece com alguma frequencia o Quanto tempo atr s o acidente ocorreu o Qual dia do m s e da semana o O que aconteceu depois que voc se fe
47. Senhor a tem o direito de retirar o consentimento da participa o do a menor a qualquer tempo sem qualquer penalidade INFORMA ES SOBRE A PESQUISA O Descri odo estudo de caso Este esmdo tem com objetivo principal desenvolver uma ferramenta para o projeto de produtos infantis Dever o participar crian as sem quaisquer tipos de desabilidades percepto motoras desde o nascimento at 2 idade em que se encontre no periodo de realiza o do estudo de caso e que ainda n o desenvolveram sua marcha independente ou seja que estejam na fase em que j se locomovem na postura prona para aquisi o do engatinhar A idade poder variar entre oito a 14 meses isso porque cada crian a tem um tempo para se desenvolver Cada crian a uma por vez ser submetida 2a uma t cnica de observa o que consiste em verificar a usabilidade de um produto dispon vel no mercado ou seja por um periodo de 15 minutos ela ser observada e filmada sem que note a presen a da pesquisadora enquanto se locomove no andador Vale salientar que a pesquisadora n o ter contato algum com a crian a ela sera trazida para o local previamente selecionado introduzida e retirada do produto ap s o t rmino do tempo estipulado pela cuidadora da mesma na institui o encerrando assim sua participa o na pesquisa A cuidadora ser orientada sobre os cuidados que deve ter quando a crian a for utilizar o produto e ainda dever limitar seu contato o minimo poss vel
48. TOS COMPORTAMENTO DA CRIAN A e Possu a experi ncia com o andador eBrincou com o telefone batendo o mesmo na bandeja e Foi ao encontro da cuidadora eSe locomoveu para tr s de lado sentada e girou com frequencia USF 10 9 17 eSe locomoveu ansiosamente em dire o aos objetos espalhados no ambiente e Pegou objetos espalhados no ambiente eQuando movimentada pela cuidadora as pontas dos p s arrastaram no ch o eFoi em dire o a c mera de v deo eChorou antes do t rmino do teste eObservou e brincou com os brinquedos da bandeja eBrincou com o telefone batendo o mesmo na bandeja eImpulsionou os p s contra o ch o e se locomoveu para tr s eFicou algum tempo encostada na parede sem se locomover eObservou a abertura do assento eSe locomoveu sentada e de lado eObservou o encosto do assento eChorou antes do t rmino do teste Fonte Arquivos da autora 2014 conclus o CRIAN AS U9F 8 821 Uma vez identificado e descrito o comportamento de cada crian a durante o contexto de uso do andador realizou se uma an lise mais ampla sobre a seguran a e usabilidade do produto confrontando com estudos t cnicos e teorias do desenvolvimento infantil Abaixo encontram se as reflex es realizadas acompanhadas de imagens Segundo Rani Lueder e Valerie Rice 2008 as observa es sem feedback verbal por parte do usu rio s o teis mas n o s o suficientes para dar significados as in
49. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICA O PROGRAMA DE P S GRADUA O EM DESIGN J LIA CARLA DE QUEIROZ AVALIA O DE SEGURAN A E USABILIDADE DE ANDADORES INFANTIS COM O AUXILIO DA METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS RECIFE 2014 VIRTUS IMPAVIDA vTr J LIA CARLA DE QUEIROZ AVALIA O DE SEGURAN A E USABILIDADE DE ANDADORES INFANTIS COM O AUXILIO DA METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Design da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial obten o do t tulo de Mestra em Design Departamento de Design da UFPE Linha de pesquisa Ergonomia e Usabilidade de Produtos Sistemas e Produ o Orientador Prof Dr Walter Franklin Marques Correia RECIFE 2014 Cataloga o na fonte Bibliotec rio Jonas Lucas Vieira CRB4 1204 Queiroz J lia Carla de Avalia o de seguran a e usabilidade de andadores infantis com o aux lio da metodologia para projeto de produtos seguros J lia Carla de Queiroz Recife O Autor 2014 150 p il fig Orientador Walter Franklin Marques Correia Disserta o Mestrado Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunica o Design 2014 Inclui refer ncias anexos e ap ndices 1 Desenho industrial 2 Desenho Produtos 3 Projeto de produtos 4 Usabilidade Correia Walter Franklin Marques Orientador II T tul
50. a o UFPE Economista Dom stico UFRPE Professor Adjunto do Depto de Design Walter Franklin M Correia Y Diretor CAC UFPE gt SIAPE 2647023 o UFPE Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunica o Departamento de Design Av Moraes R go s n Centro de Artes e Comunica o Cidade Universit ria 50670 901 Recife PE Brasil Telefone 81 2126 7729 Fax 81 2126 7729 Homepage http www ufpe br design 148 Ap ndice C Of cio a Escola Criativa Universidade Federal de Pernambuco UFPE Centro de Artes e Comunica o CAC Departamento de Design Programa de P s Gradua o em Design PPGD Oficio 24 10 2013 Institui o de Educa o Infantil Escola Criativa Eu J lia Carla de Queiroz brasileira solteira residente a Rua 41 n 215 UR 11 Jaboat o dos Guararapes Pernambuco CPF 064 162 444 11 sirvo me do presente oficio para solicitar Institui o de Educa o Infantil Escola Criativa a participa o em meu projeto de pesquisa de mestrado intitulado O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade cuja finalidade desenvolver uma ferramenta que possa subsidiar designers no projeto de produtos infantis e que segue sob orienta o do Prof Dr Walter Franklin Marques Correia do Departamento de Design da Universidade Federal de Pernambuco Desse modo afirmo to
51. a fim de permitir que a crian a se sinta a vontade e se comporte como faria normalmente 20 usar o produto seja pela primeira vez ou n o Quanto aos riscos existe a possibilidade da crian a rejeitar o produto ou seja ela poder estranhar chorar e debater se enquanto a cuidadora tentar miroduzi la no andador necess rio salientar tamb m que o estudo de caso foi concebido para realizar se em sima es de controle de forma a evitar acidentes com as crian as no que tange o uso do produto e o ambiente escolhidos mas em sirua es adversas h possibilidade de risco de queda durante a execu o do teste Estes desconfortos poder o ser minimizados encerrando a participa o da crian a na pesquisa no momento da observa o e prestando os devidos cuidados a mesma N o haver benef cios diretos Entretanto como beneficios indiretos as informa es coletadas a partir da observa o v o contribuir bastante com os as designers pars o desenvolvimento de projeto de produtos infantis a ind stria de produtos infantis rg os de normaliza o regulamenta o de produtos de consumo e sobretudo a sociedade em geral pois poder proporcionar a cria o e ou aperfei oamento de produtos infantis especialmente andadores cada vez mais agrad veis e seguros para as crian as As informa es desta pesquisa ser o confidencias e ser o divulgadas apenas em eventos ou publica es cientificas n o havendo identifica o dos volunt rios a n o se
52. a se perder BENTZEN 2012 Por isso foram realizadas filmagens durante o tempo de uso at 15 minutos do andador por cada crian a As crian as notavam a presen a da c mera Figura 9 e isto n o foi considerado t o indesej vel uma vez que a c mera representou um est mulo para que a crian a se locomovesse no andador em busca de um fim pegar ou at mesmo reconhecer se familiarizar com o objeto Ficou a compreens o de que qualquer objeto conhecido pelo crian a ou que chame sua aten o representa algo novo e isso p de atrair e motivar a crian a a se locomover no andador no ambiente em que se encontrava Por isso tais a es e intera es foram consideradas significativas 87 Figura 9 U8F ss Fonte Arquivos da autora 2014 O comportamento em ambientes naturais complexo N o d para estudar todos os aspectos de uma vez isso demanda tempo Por isso deve se selecionar e estudar os elementos mais importantes da situa o total BENTZEN 2012 A natureza da compreens o e como explicar o que se v vai depender das habilidades conhecimentos te rico t cnicos e perspectivas pessoais de quem observa Mesmo assim n o h garantia de que os significados que foram atribu dos s informa es captadas ser o v lidos e que todos os significados foram identificados Em alguns momentos foi preciso objetividade ao interpretar as informa es ou seja as descri es objetivas de cada grava o tiverem algo e
53. a ser testado atende as especifica es de seguran a da Inmetro j que no or amento do projeto prev se apenas a aquisi o de um Endere o Av da Engenharia s n 1 andar saia 4 Pr dio do CCS Bairro Cidade Universitaria CEP so 740 500 UF PE Municipio RECIFE Telefone 81 2125 6563 Fax 61 2125 5588 E mail cepecsQuipe or P gina 04 de 08 125 Gomio da ica UNIVERSIDADE FEDERAL DE pesam PERNAMBUCO CENTRO DE Qie Seres Humanos CI NCIAS DA SA DE UFPE Continua o do Parecer 479 630 andador infantil de modelo tradicional 3 Informar no corpo do projeto e no TCLE a exist ncia de risco de queda Conclus es ou Pend ncias e Lista de Inadequa es Pend ncias 1 Detalhar na metodologia em que consistem exatamente os testes de usabilidade propostos para o presente estudo 2 Informar se o andador a ser testado atende as especifica es de seguran a da Inmetro j que no or amento do projeto prev se apenas a aquisi o de um andador infantil de modelo tradicional 3 Informar no corpo do projeto e no TCLE a exist ncia de risco de queda para os volunt rios da pesquisa Situa o do Parecer Pendente Necessita Aprecia o da CONEP N o Considera es Finais a crit rio do CEP O Colegiado aprova o parecer do protocolo em quest o e o mesmo encontra se em pend ncia O A pesquisador a dever atender as considera es do parecer consubstanciado e corrigindo as pend
54. a superf cie 33 movimento caracter sticas do material forma de preencher a fun o cores e configura o gr fica da superf cie ru dos e tons sabor cheiro temperatura embalagem resist ncia a influ ncias externas Tais informa es e linguagens apresentadas pelos produtos poder o influenciar os indiv duos a se tornarem usu rios Suas necessidades e aspira es s o captadas e utilizadas na produ o em serie tornando se este um processo c clico Atrav s dos produtos ficam n tidos alguns sinais sobre quem s o seus usu rios como tamb m sobre quem s o os produtores de tais objetos de Design o Branding a Marca elemento que tamb m influencia o usu rio em potencial durante o consumo dos artefatos Vale destacar que os produtos podem assemelhar algumas caracter sticas t cnicas o que inclusive importante pois ter se uma esp cie de background de conhecimentos sobre como operar determinado produto poder facilitar a interface entre usu rio produto tarefa 2 2 2 1 Etapas do processo de desenvolvimento de produtos Durante o processo de desenvolvimento de produtos v rios aspectos devem ser considerados ao se pensar a intera o usu rio produto tarefa Explanou se anteriormente que diversas metodologias de Design com suas respectivas caracter sticas sempre seguem para fins de solu o de problemas A seguir no Quadro 2 apresentam se as etapas de um projeto de Design entendido como um processo criativo
55. ados com a es conjuntas de prote o dos pais respons veis e educadores as como tamb m dos rg os de regulamenta o de produtos Cabe ainda aos rg os de defesa do consumidor contribuir com a transmiss o de orienta es sobre dicas de seguran a para al m dos avisos de advert ncia presentes no manual de instru es dos produtos em meios de comunica o de massa sobre como os acidentes podem atingir as crian as bem como as formas de preven o Nesse sentido especialistas na cria o destes produtos precisam empregar e considerar todas as etapas concernentes s fases de desenvolvimento para projeto de produtos centrados no usu rio O produto infantil deve ser submetido a v rios testes que simulam situa es pelas quais ele passaria durante o uso pelas crian as antes de chegar ao mercado consumidor Vale lembrar que estes produtos devem apresentar o selo de conformidade do Inmetro institui o respons vel pela regulamenta o de produtos no Brasil Existem entidades que contribuem no sentido de oferecer ao consumidor respaldo quando o mesmo enfrenta problemas com o produto e ou servi o que adquiriu Tais entidades de defesa do consumidor que devem ser atuantes efetivos e tamb m os meios de comunica o de massa podem contribuir bastante no sentido de junto com as pesquisas da comunidade acad mica e o desenvolvimento de projetos de artefatos seguros do mercado empresarial 18 disseminar e ao menos suscitar mudan as
56. ais bem como contra pr ticas e cl usulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e servi os o A modifica o das cl usulas contratuais que estabele am presta es desproporcionais ou sua revis o em raz o de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas o efetiva preven o e repara o de danos patrimoniais e morais individuais coletivos e difusos o O acesso aos rg os judici rios e administrativos com vistas preven o ou repara o de danos patrimoniais e morais individuais coletivos ou difusos assegurada a prote o jur dica administrativa e t cnica dos necessitados o facilita o da defesa de seus direitos inclusive com a invers o do nus da prova a seu favor no processo civil quando a crit rio do juiz for veross mil a alega o ou quando for ele hipossuficiente segundo as regras ordin rias de experi ncias o A adequa o e eficaz presta o dos servi os p blicos em geral O consumidor sempre se preocupa com tr s condicionantes quando vai comprar um bem de consumo pre o prazo de entrega e qualidade Ele quer o produto certo na hora certa e pelo menor pre o Tanto a qualidade quanto a produtividade s o vitais para as ind strias de bens de consumo FERNANDES 2011 p 59 Fazendo uma breve rela o entre normaliza o regulamenta o e qualidade enquanto a primeira indica os elementos que devem estar presentes em determinado produto a regulamenta o tem
57. al do desenvolvimento Trad lvaro Cabral Rio de Janeiro Zahar 1976 SANTAELLA L cia O que semi tica S o Paulo Braziliense 2007 SOARES Marcelo M BUCICH Clovis C Seguran a do produto reduzindo acidentes atrav s do Design Estudos em Design Rio de Janeiro v 8 p 43 67 Maio 2000 SOARES Marcelo M Translating user needs into product Design for disabled people a study of wheelchairs 1998 Tese Doutorado em Ergonomia Loughborough University Reino Unido 1998 STANTON Neville A BABER Christopher A Pragmatic approach to the Design and evaluation or user interfaces Tutorial notes for the ergonomics society annual conference Reino Unido University of Warwich p 19 22 abr 1994 Error by Design methods for predicting device usability Design studies London v 23 n 4 p 363 384 jul 2002 115 STANTON Neville A YOUNG Mark S A guide to methodology in ergonomics Designing for human use London Taylor e Francis 1999 STANTON Neville A Human factors in consumer products London Taylor e Francis 1998 The History of Baby Walkers Dispon vel em lt http www ehow com about 6674143 history baby walkers html gt Acesso em 07 nov 2013 VENDRAME Antonio C Acidentes dom sticos manual de preven o S o Paulo LTr 2000 WEEGLES Marie F Accidents involving consumer products 1996 Tese Netherlands University of Delft 1996 What Is a Baby Walker Dispon
58. an lise por computador pode reduzir 60 enormemente a quantidade de dados e o tempo para colet los por m requerem recursos como equipamento de v deo computador etc Umas das principais preocupa es com as observa es o aspecto intromiss o do m todo sabido que o comportamento das pessoas pode mudar apenas como resultado delas estarem sendo assistidas observadas As pessoas depois de um certo tempo se acostumam a serem observadas por outras pessoas ou equipamentos de observa o sem maiores problemas por m deve se ater para tal detalhe desprezando se durante a observa o os seus momentos iniciais e finais nos quais os sujeitos ainda encontram se pouco vontade Um problema encontrado nas observa es que uma pessoa n o pode simplesmente deduzir todas as causas de um acidente atrav s de uma observa o apenas Isto quer dizer que os dados registrados podem ser apenas um registro dos objetivos do que aconteceu sem nenhuma conjuntura do porqu isto fatores como ambiente hora localiza o exata podem deixar de ser levados em considera o e muitas vezes tais fatores interferem no acidente O antes o durante e o depois devem ser levados em considera o pois fazem parte de toda a atividade Segundo Barry Kirwan e Les Ainsworth 1992 a an lise da tarefa uma das ferramentas mais utilizadas na Ergonomia Segundo estes autores a an lise da tarefa envolve o estudo do que um usu rio necessita fa
59. ante com o dispositivo Preparar a lista das tarefas Instrwr o participante para executar a primeira proxima tarefa na lista Algum erro foz observado Registrar os erros e tempo Registrar o tempo de de resposta para a tarefa resposta para a tarefa Alguma tarefa a mais Fonte STANTON BABER 1994 adaptado pela autora 2014 62 3 2 6 An lise on site Este tipo de an lise foi desenvolvido por Marie Weegles 1996 em sua tese de doutorado e consiste em primeiramente fazer o levantamento sobre o i funcionamento do produto ii atividades de uso iii o produto em quest o iv a situa o v o s usu rio s envolvido s e vI os desvios Isto em fun o dos dados do acidente que s o coletados no pr prio local do acidente Segue se um protocolo de investiga o no local onde feito uma reconstru o e entrevista sobre o acidente sendo cada etapa gerada atrav s de recursos audiovisuais Os dados s o coletados seguindo se um checklist e mensurando se as vari veis atuantes na a o como produto m os do usu rio ambiente e for as f sicas O julgamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar no estudo de Marie Weegles foram confrontados os resultados de 12 avaliadores para verificar as causas do acidente e demais dados a partir do ponto de vista de varias reas relacionadas Uma revis o multidisciplinar pode ser entendida como uma dessas fases a de verifica o e julgamento e consis
60. apa da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 prev a descri o dos poss veis acidentes com o produto No Sinmac existem apenas seis relatos de acidentes com andadores conforme o Quadro 8 abaixo Quadro 8 Dados de Acidentes com Andadores Infantis do Sinmac ACIDENTE DANO LES O IDADE sExo ur ATENDIMENTO MEDICO O carrinho virou comacrian ea caco Sem les o Seis F Minas N o mesma bateu com meses Gerais a cabe a no ch o Durante a utiliza o do produto a crian a caiu do andador Desmaio e 7 Pa 12 Rio de 3 que estava sobre F sico hematoma F N o 3 meses Janeiro um piso frio sem local degraus por mais de uma vez na mesma semana d O andador tombou Que E e a crian a caiu E DA Na i P b 1 Mat E Al m disso o F sico ca seia E 0 M ae N o les o nos meses Grosso pezinho prendeu gire l bios e no suporte da roda p s A crian a estava no andador e o Ea Mach x pano do mesmo F sico achucou i M S o N o cedeu fazendo com a cabe a Paulo que a crian a ca sse no ch o Rodinhas dianteiras Escoria e a 12 quebraram e a F sico s no nariz e ie F Paran Sim crian a caiu no na testa ch o continua 74 x ATENDIMENTO ACIDENTE DANO LESAO IDADE SEXO UF M DICO Estava lavando o quintal e minha filha de 8 meses estava atr s de Les o na mim vindo ao meu eare encontro quando y
61. ar Rio Comprido CEP 22251 900 Rio de Janeiro RJ E mail divigaimmetro gov br Tel 21 3216 1008 Fax 2H 3216 1124 Oficio n 0 5 DeontDivig memoran neno DO PRSTOSOLO Rio de Janeiro 1 de dezembro de 2013 Hustrissimo Senhor Geraldo Bosco Lindoso Couto Coordenador do Comit de Etica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Pernambuco UFPE Av Prof Moraes Rego 1235 Cidade Universit ria CEP 50 670 901 Recife PE Assunto Informa es sobre o produto andador infantil para subsidiar a pesquisa da aluna de mestrado J lia Queiroz Prezado Senhor O Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia Inmetro uma autarquia federal criada pela Lei 5 966 73 com atribui es previstas na Lei 9 933 99 tendo como miss o prover confian a sociedade brasileira 2 Entre suas diversas atividades encontra se a implanta o de Programas de Avalia o da Conformidade que consistem em um processo sistematizado com regras pr estabelecidas de forma a propiciar adequado grau de confian a de que um produto processo servi o ou um profissional atende a requisitos previstos em normas ou regulamentos 3 Para isso uma das mais importantes ferramentas o Programa de An lise de Produtos PAP desenvolvido desde 1995 com o objetivo de manter o consumidor brasileiro informado sobre a adequa o dos produtos e servi os aos Regulamentos e s Normas T cnica
62. ara um dos extremos da popula o O Os projetos s o dimensionados para faixas da popula o O Os projetos apresentam dimens es regul veis O Os projetos s o adaptados ao individuo No que diz respeito s caracter sticas antropom tricas busca se uma padroniza o de produtos contudo adapta es devem ser realizadas de forma que proporcionem conforto e seguran a ao usu rio A an lise dos dados antropom tricos particularmente importante na especifica o de requisitos para produtos Os dados antropom tricos definem a medida de tamanho peso e propor es do corpo humano aplicados ao Design dos produtos 38 Ao se projetar produtos para crian as deve se considerar os elementos prazer conforto e seguran a apoiando sobretudo o conhecimento e habilidades que as mesmas j possuem e estimular novas habilidades para que passem ao est gio de desenvolvimento seguinte A Comiss o de Seguran a de Produtos de Consumo CPSC dos Estados Unidos realiza relat rios com base em seu banco de dados sobre acidentes com produtos infantis que causaram les es e morte CPSC 2013 A respeito de acidentes com produtos de puericultura pesada por exemplo a referida comiss o relata que Milh es de beb conforto j foram recolhidos por possu rem recursos perigosos que causaram les es e mortes de crian as Estas mortes ocorreram quando as tiras de conten o do produto ficaram enroladas ao corpo da crian a pelo tom
63. arecer do protocolo em quest o e o pesquisador est autorizado para iniciar a coleta de dados Projeto foi avaliado e sua APROVA O definitiva ser dada ap s a entrega do relat rio final na PLATAFORMA BRASIL atrav s de Notifica o e ap s aprecia o ser emitido Parecer Consubstanciado RECIFE 17 de Dezembro de 2013 Assinador por GERALDO BOSCO LINDOSO COUTO Coordenador Endere o Av da Engenharia sin 1 andar saia 4 Predio do CCS Bairro Cidade Universit ria CEP 50 740 600 UF PE Municipio RECIFE Telefone 81 2125 6563 Fax 81 2125 5588 E mail cepecsQuipe Dr P ginas 02 de 132 Anexo I Manual de Instru es do Andador Infantil MANUAL DE INSTRU ES Cqtttqua sa da que o carrinho esejs menade antes de eres e informa es impoctontes paro manuten o e Empeza dos nossos produtos Ke spare para paceras o saio miniva pacevtdo Em my ed o dado o pat D Andador GIRELLO Ref IXAN3021 Obrigado mam s o popoi N s da BURIGOTTO estamos a cado dis que passo cperfei ocndo e inovando ea para podermos oferecer sempre o melhor pois queremos que voc s mente seus beb s fiquem satisfeitos com os nossos produtos ATEN O GUARDE AS INSTRU ES PARA FUTURAS CONSULTAS importante que se leia atentamente o manual de instru es de uso que vier acompanhado do produto pois amim se aprender a manuss io de forma correto evitando se possiveis
64. ayout do local do acidente identificando localiza o de coisas objetos maquin rio mob lia etc Indique nesta planta as seguintes observa es o Dimens es o Altura de trabalho o Altura de locais para sentar o Dimens es da superf cie de trabalho 142 o A superf cie do teto do local o superf cie do piso o dire o de onde a maior parte do ru do ou som vem o A dire o de onde a maior parte da ilumina o vem ou caso haja mais de um ponto indicar o Tome as medidas das seguintes pe as de trabalho As dimens es da pe a de trabalho O peso da pe a de trabalho o Descreva tome as medidas O tipo de casa temperatura O ndice de ilumina o com um medidor lux Inspe o do produto instru es para quem ir analisar o produto o Tome nota da marca tipo e n mero serial o Composi o o produto facilmente desmont vel Essas partes devem ser gravadas em v deo o Ajustes as v rias partes ajust veis e as posi es que o produto assume devem ser gravadas o Peso o peso do produto e suas partes componentes devem ser registrados com uma precis o de 1 grama o Centro de gravidade mensurado pelo balan o do produto em uma dire o vertical e horizontal em um ponto fixo o Estabilidade cheque se o produto fica est vel na superf cie de trabalho utilizada 143 o Acabamento verifique se o produto visualmente possui alguma rebarba ou algumas extremida
65. bamento quando se encontravam sobre a cama ou por terem ca do do produto ao realizarem movimentos desenfreados Outro produto a cadeira de alimenta o usada basicamente para crian a fazer suas refei es ou ainda como suporte para que o a respons vel realize outras atividades deixando a brincando na cadeira As tiras de prote o devem ser usadas evitando que deslizem para fora do assento ou que facilitem o estrangulamento sem falar que a cadeira pode facilmente inclinar e cair caso a crian a fa a movimentos bruscos tente descer e ou subir na cadeira Os relatos de queda deste produto apontaram tais situa es comiss o Carrinhos de beb tamb m s o respons veis por les es nas crian as devido principalmente queda do produto Normalmente as crian as foram deixadas sem vigil ncia quando estes eventos ocorreram LUEDER RICE 2008 Todavia isso n o significa dizer que o Design do produto n o possa estar configurado de tal forma que possa contribuir para que estes e outros exemplos de acidentes com produtos infantis aconte am Assim o uso de categorias de idade para fins de projeto extremamente importante e os Designers de produtos para crian as devem levar em conta essas fases fundamentais do desenvolvimento bem como outros fatores externos importantes que interferem no mesmo 2 2 4 Acidentes Num mercado globalizado onde a competi o a mola propulsora um n mero cada vez maior e mais variado de produtos
66. ca para o Estudo de Caso ETAPA 2 AN LISE ETAPA 3 IDENTIFICA O A es do usu rio a es cr ticas do usu rio Observa o de campo e condi es do ambiente condi es cr ticas DD contexto de uso do andador infantil do ambiente Fonte Autora 2014 No estudo de caso realizou se a observa o de campo como teste de usabilidade para os andadores infantis Existem v rios aspectos a serem considerados no projeto de um produto que foram mencionados anteriormente e n o se deve conceber um produto sem agregar caracter sticas cognitivas antropom tricas por exemplo inerentes ao usu rio final Testes s o realizados ou deveriam ser realizados antes que o produto chegue ao mercado consumidor Todavia se o produto j encontra se em uso pela popula o e apresenta n o conformidades que provocam acidentes e v o de encontro a aspectos funcionais que interferem na seguran a do usu rio estudos e pesquisas devem ser realizados de forma a elaborar alternativas que possam solucionar ou minimizar os problemas identificados Assim o teste de usabilidade selecionado para este estudo permitiu observar as a es da crian a em determinado tempo enquanto a mesma respondia aos est mulos que recebia durante o contexto de uso do andador Al m da subjetividade da crian a os est mulos externos originados das caracter sticas funcionais est ticas e simb licas do produto bem como do cen rio escolhido para obse
67. chorar a principal maneira de atrair a aten o Outra quest o que das crian as que participaram da observa o apenas duas j tinham experi ncia de uso com o andador fatos que foram relatados pelos pais Todavia n o foram as mesmas crian as que completaram o tempo m ximo estipulado para observa o A m dia de tempo de uso das crian as observadas foi de 10 minutos e 26 segundos Percebe se assim que a crian a em seu comportamento baseado em um contexto espec fico de uso do produto demonstrou habilidades perceptivas sensoriais sens rio motoras mem ria representacionais simb licas comunicativas lingu sticas e expressivas emocionais A interpreta o dos estudos sobre os andadores infantis tanto do Inmetro com as avalia es de conformidade e discuss o sobre o referido produto no painel setorial quanto dos testes de usabilidade representam um fundamento para s ntese e avalia o Nesse sentido enfatiza se a import ncia deste estudo envolvendo andadores infantis porque embora existam poucos registros oficiais no banco de dados do Inmetro a Sociedade Brasileira de Pediatria alega o qu o perigosos este produtos podem ser para as crian as e isto reflete na qualidade ou n o dos produtos ofertados pela ind stria A seguir est o descritas algumas recomenda es gerais a respeito de andadores infantis que contemplam o que se prop e nas ltimas etapas da metodologia para projeto de produtos seguros 1990 a s
68. cia do estudo alegando que os resultados ser o confrontados com os registros de acidentes de consumo com produtos infantis de outros pa ses juntamente com os do Inmetro que foram divulgados recentemente e que s o atualizados mensalmente Argumenta tamb m que diante da grande discuss o sobre os acidentes e inj rias provocadas por andadores produto escolhido para o estudo de caso foram realizados nos ltimos meses avalia es de conformidade com os mesmos tamb m pelo Inmetro o que iria fornecer dados a serem analisados no que se refere s caracteristicas e aspectos cr ticos do produto Endere o Av da Engenharia sin 1 andar saia 4 Pr dio do CCS Bairro Cidade Universitaria CEP 50 740 500 UF PE Municipio RECIFE Telsftons 51 2125 6583 Fax 81 2125 5583 E mail cencesquipe or P gina 01 de 0 Envolvendo Seres Humanos CI NCIAS DA SA DE UFPE Consnua o do Parecer 475 630 Comit de rica UNIVERSIDADE FEDERAL DE om Posquisa PERNAMBUCO CENTRO DE T r aii Objetivo da Pesquisa Objetivo Prim rio Propor uma ferramenta para o projeto de produtos infantis que considere conjuntamente aspectos de seguran a e usabilidade atrav s do auxilio da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 Objetivo Secund rio Caracterizar as fun es inerentes ao Design de produtos para crian as com idades de zero a dois anos Verificar hist ricos e dados de acidentes de consumo mais recentes com produtos infantis na lite
69. cimento at a idade em que se encontrem no per odo de realiza o do estudo de caso e que ainda n o desenvolveram sua marcha independente ou seja que estejam na fase em que j se locomovem na postura prona para aquisi o do engatinhar pesquisadora descreve as 05 etapas que constituem a metodologia a ser utilizada em estudo desenvolvida na Universidade de Delft na Holanda 1 Descri o de poss veis acidentes 2 An lise das caracter sticas do produto das a es do usu rio e condi es ambientais 3 identifica o de aspectos cr ticos do produto a es cr ticas do usu rio condi es criticas do ambiente 3 Sintese e 4 Avalia o Informa se que optou se por realizar a observa o de campo como teste de usabilidade para o andador infantil e que ser o observadas as categorias usu rio e ambiente e sua inter rela o no que se refere ao uso do produto Os instrumentos a serem utilizados para a an lise de usabilidade ser o cron metro e c mera filmadora O dados ser o coletados em uma data previamente combinada com os pais ou respons vel legal e ou a diretoria da institui o de educa o infantil Cada crian a uma por vez ser submetida a uma t cnica de observa o que consiste em verificar a usabilidade Endere o Av da Engenharia s n 1 andar saia 4 Pr dio do CCS Bairro Cidade Universitaria CEP 50 740 500 UF PE Municipio RECIFE Telefone 51 2125 5588 Fax 61 2125 5588 E mail cepccsQuipe
70. como base o fazer cumprir do que prop e a normaliza o e por fim a qualidade nada mais do que o resultado da jun o desses dois preceitos FERNANDES 2011 p 62 Assim a qualidade que o consumidor procura quando adquire bens ou servi os Deseja produtos que sejam f ceis de usar agrad veis em suas fun es pr ticas est ticas e simb licas e obviamente seguros 47 O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor SNDC formado por Funda o de Prote o e Defesa do Consumidor Procon Minist rio P blico Defensoria P blica e entidades civis de defesa do consumidor que atuam de forma articulada e integrada com a Senacon Secretaria Nacional do Consumidor Essas entidades contribuem no sentido de oferecer ao consumidor respaldo quando o mesmo enfrenta problemas com o produto ou servi o que adquiriu BRASIL MINIST RIO DA JUSTI A 2013 Tais entidades de defesa do consumidor que devem ser atuantes efetivos e tamb m os meios de comunica o de massa podem contribuir bastante no sentido de junto com as pesquisas da comunidade acad mica e o desenvolvimento de projetos de artefatos seguros do mercado empresarial disseminar e ao menos suscitar mudan as nos acidentes com produtos de consumo 2 3 3 Entidades Representativas da Ind stria de Produtos Infantis Da mesma forma que existem entidades que representam os consumidores existe algumas entidades que representam a ind stria de produtos infantis aqui no Brasil
71. correm quando um produto e ou servi o prestado provoca dano f sico ao usu rio ou a terceiros mesmo quando utilizado ou manuseado corretamente INMETRO 2012 No Brasil desde 2006 os acidentes de consumo s o monitorados bem como registrados pelo Inmetro e arquivados um banco de dados chamado Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo o Sinmac Este sistema gera relat rios com dados estat sticos sobre acidentes de consumo ocorridos nacionalmente Permite filtrar os acidentes de consumo por fam lia de produtos fam lia de produtos e estados por produtos que geraram atendimento m dico e que geraram afastamento do trabalho Os relat rios podem exibir tanto o percentual geral quanto o percentual anual de acidentes registrados desde o ano que o Sinmac come ou a funcionar O objetivo deste sistema avaliar os preju zos provocados pelos acidentes com o intuito de reduzi los Com isto os profissionais do Inmetro podem revisar normas e elaborar regulamentos t cnicos e programas de avalia o de conformidade compuls rios discutir sobre o aperfei oamento dos produtos e servi os e por fim promover a es de educa o voltadas ao consumidor Atualmente existem 18 categorias de produtos que recebem notifica es de acidentes de consumo S o elas alimentos aparelhos eletr nicos cal ados e vestu rios constru o civil cosm ticos cozinha eletrodom sticos e similares embalagens mobili rio outros papelaria pro
72. da ao projeto de produtos infantis Sabe se que a referida metodologia existe a mais de 20 anos e que existem outras metodologias mais recentes Contudo justifico que a Metodologia para Projeto de Produtos Seguros se aproxima mais dos objetivos desta disserta o Isso porque aproveitou se a oportunidade dos registros de acidentes de consumo com produtos infantis do Inmetro que s o atualizados mensalmente dados estes que s o considerados oficiais a n vel de Brasil 1 etapa Descri o Outro fator que diante da grande discuss o sobre os acidentes e inj rias provocadas por andadores infantis produto escolhido para o estudo de caso foram realizados no primeiro semestre de 2013 avalia es de conformidade com os mesmos tamb m pelo Inmetro que forneceram dados a serem analisados no que tange as caracter sticas do produto e 21 aspectos cr ticos do produto 2 e 3 etapas An lise e Identifica o respectivamente Tamb m comp em estas etapas as a es do usu rio e a es cr ticas do usu rio que nesse caso foram crian as com idades entre 8 12 meses al m das condi es do ambiente e condi es cr ticas do ambiente que foram duas institui es de educa o infantil do tipo hoteizinhos ambas localizadas na RMR Para complementar as informa es foram realizados testes de usabilidade a partir do m todo emp rico ou seja que envolveram participantes crian as e cuja t cnica foi Quadro 1 T cni
73. de uso do produto Paula Chagas 2010 fez uma revis o de literatura em sua tese diagnosticando que em quase todos os estudos sobre os efeitos do uso do andador sobre o desenvolvimento locomotor n o houve controle do tempo de exposi o das crian as ao produto Sendo o tempo de exposi o relatado pela mem ria dos pais o que representa uma amea a a validade destes estudos Assim por n o existir um tempo espec fico para uso do andador estabeleceu se neste estudo dissertativo que o limite de exposi o seria apenas uma sess o de at 15 minutos podendo ser menor dependendo da rea o da crian a durante o uso do produto 25 Sendo assim foi realizada uma an lise considerando as categorias usu rio e ambiente e sua inter rela o no que se refere ao uso do produto Como foi realizada a t cnica de grava o de v deos uma decomposi o de elementos como imagem som e estrutura completa do v deo a priori foi necess rio Ap s a identifica o desses elementos a ideia consistiu em articular e compreender o modo de execu o da atividade ou seja o contexto de uso do andador pela crian a em rela o ao espa o ambiente em que se encontrava no momento da observa o de campo Por fim ap s a coleta dos dados e reflex es geradas a partir das observa es recomenda es foram apresentadas 4 etapa S ntese e 5 etapa Avalia o pois as informa es geradas forneceram constata es particulares ou seja de um pr
74. dem ser considerados de boa qualidade sob o ponto de vista da usabilidade pois essas normas geralmente s apresentam recomenda es sobre os aspectos t cnicos do produto Com base nestes fatos existiu ainda a identifica o de falhas no manual de instru es do produto a inexist ncia de normas do Brasil voltadas especificamente para andadores infantis e para o perfil antropom trico de crian as brasileiras dentre outros O que apontou a necessidade de que os aspectos de usabilidade sejam levados em considera o t o qu o os aspectos t cnicos n o apenas pelos rg os de normaliza o e regulamenta o t cnica mas tamb m pela comunidade acad mica Nesse sentido almeja se mostrar que embora existam diversas notifica es de acidentes envolvendo os andadores infantis todo acidente multicausal e que a ocorr ncia do mesmo pode estar inter relacionada principalmente ao comportamento do usu rio ao Design 109 do produto e as condi es do ambiente Assim n o faz sentido querer banir os andadores infantis do mercado brasileiro quando ainda se tem muito para planejar fazer verificar e corrigir a respeito do Design do produto da legisla o em vigor de estudos definitivos sobre a prejudicialidade ou n o da marcha independente da crian a bem como a tomada de consci ncia dos pais respons veis sobre as advert ncias que acompanham o produto Por fim a inter liga o de hist ricos de acidentes an lise de pontos cr t
75. des ou cantos afiados o Gr ficos descreva algum texto existente sinais visuais s mbolos ou c digos no produto como tamb m a posi o destes gr ficos no produto o Materiais descreva o a tipo s de material is do s qual is o produto feito o Textura a textura do produto tanto visualmente quanto pelo pr prio fato e descrev los em termos de por exemplo liso rugoso com estrias etc o Flexibilidade rigidez descrever a flexibilidade rigidez do produto e de suas partes o Atrav s de uma inspe o visual verificar o estado de manuten o e conserva o do produto bem como a presen a de defeitos e modifica es Caso exista algo dessa natureza grav las em v deo o Apenas caso seja poss vel e necess rio mensurar a forma utilizada para utilizar o produto o Em caso de equipamentos el tricos deve se medir o comprimento dos fios o Outros detalhes mais interessantes do produto para o estudo devem ser registrados e gravados em v deo 144 Anexo K Parecer Consubstanciado do Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CEP de 25 06 2014 Ermu lvendo Gomir de Fiica UNIVERSIDADE FEDERAL DE l peeke PERNAMBUCO CENTRO DE paro Serce Humanas CIENCIAS DA SAUDE UFPE DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Titulo da Pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade Pesquisador JULIA CARLA DE QUEIROZ
76. do SUS Escore dos itens de n mero mpar Escore dos itens de n mero par 5 posi o na escala 1 posi o na escala Item 1 5 1 4 Item 2 5 2 3 Item 3 5 1 4 Item 4 5 1 4 Item 5 4 1 3 Item 6 5 1 4 Item 7 4 1 3 Item 8 5 2 3 Item 9 5 1 4 Item 10 5 3 2 Soma dos n meros impares NI 18 Soma dos n meros pares NP 16 Total da soma dos itens NI NP 34 Escore total de usabilidade para SUS 34x2 5 Total dos itens x 2 5 85 Fonte STANTON YOUNG 1999 O exemplo citado um meio realmente pr tico elaborado para se obter respostas r pidas a respeito da usabilidade para um determinado produto pr existente O SUS tem sido avaliado como uma tima ferramenta de avalia o e foi desenvolvido como parte de um programa de engenharia de usabilidade pelos departamentos de sistemas integrados da Digital Equipament Co Ltda no Reino Unido De uma maneira geral os question rios se mostram muito eficientes para coleta de dados de forma r pida e direta tendo baix ssimo custo para sua execu o e an lise Al m de ser facilmente utilizado para compara o de produtos similares A desvantagem de tal m todo que h pouco aproveitamento ou a produ o de informa es limitada pois uma 58 ferramenta que esconde alguns aspectos que dificilmente s o analisados e visto no question rio como por exemplo quest es relativas a opini o n o expressas pelos usu rios Por ser um meio de pe
77. dor o ensaio fez a inser o de uma sonda simulando o dedo de uma crian a a fim de saber se tais aberturas permitiam o aprisionamento dos dedos Esta exig ncia n o se aplicou aos rod zios s rodas base inteira do quadro do andador ou a qualquer outra parte do lado de baixo da bandeja E as marcas Angel H rcules e Siclos apresentaram aberturas entre 5mm e 12mm o que aumenta o risco para a crian a de prender seus dedos 79 Sobre cord es fitas e pe as usadas como la os o ensaio quis verificar se existia a possibilidade da crian a se enroscar se enforcar com o la o ou cord o Os cabos cordas e outras pe as utilizadas como la os quando esticados deveriam ter um comprimento m ximo livre de 220mm As marcas H rcules e Philpoo apresentaram N o Conformidade por ultrapassarem o comprimento m ximo estabelecido pela norma Existindo ent o a possibilidade da crian a se enroscar ou at se enforcar com o la o ou cord o No que diz respeito ao assento do andador o ensaio quis verificar o cinto intermedi rio Sobre a altura do assento os resultados mostraram se que mais da metade das marcas estavam N o Conformes Angel Burigotto Dardara Galzerano H rcules e Siclos havendo diferen as na altura de assento do que determinado na norma O ensaio de preven o de quedas apresentou os piores resultados isso porque as quedas s o a principal causa de acidentes com andadores com base nos relatos de acidentes de divers
78. dornos pessoais e do ambiente Atualmente a fabrica o de objetos ocorre na grande maioria em escala industrial Os produtos artesanais atendiam basicamente a fun es pr ticas e simb licas de modo que havia um campo mais livre para uma conforma o mais subjetiva sobre os objetos pelos indiv duos da poca J os produtos industriais visam atender a um 29 grande p blico e se configuram em meio a influencia de diversos fatores sociais e econ micos de uma sociedade Ap s a Segunda Guerra Mundial a partir da disputa de concorr ncia internacional o Designer precisou se adaptar as novas condi es impostas e n o poderia mais praticar m todos de configura o subjetivos e emocionais origin rios de princ pios artesanais enquanto as empresas vislumbravam o projeto e a produ o BURDEK 2006 Nesse contexto a inova o tornou se a chave para a busca por sucesso das empresas de todo o mundo e para dar continuidade ao crescimento econ mico s mesmas precisam desvendar e at mesmo despertar novas necessidades nas pessoas Com o advento de novas tecnologias o tempo entre o desenvolvimento e lan amento de um produto ocorre em curto prazo mesmo sendo esta uma atividade complexa que de acordo com Mike Baxter 1998 envolve diversos interesses e habilidades e requer pesquisa planejamento controle e o uso de m todos sistem ticos De fato os produtos objetos objetivam atender as necessidades humanas e possuem contextos espec
79. dos provenientes de institui es com Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Anvisa entidades de defesa do consumidor locais a ind stria de produtos de consumo etc Vale destacar que acidentes de consumo n o uma realidade exclusivamente brasileira Em outros pa ses como os da Uni o Europ ia Estados Unidos Canad e outros existem sistemas de monitoramento que registram casos de acidentes com produtos de consumo sobretudo infantis 3 2 M TODOS PARA AN LISE DE ACIDENTES E SEGURAN A DE PRODUTOS Os registros bem como a an lise dos dados de acidentes com produtos de consumo s o guias que contribuem para o aperfei oamento dos artefatos de tal forma que se tornem mais seguros aos usu rios 52 Os testes para avaliar a seguran a de produtos antes que chegue ao mercado consumidor s o fundamentais e devem atender as normas de seguran a previstas em lei O autor Walter Correia 2002 p 30 destaca alguns m todos para an lise de acidentes e seguran a de produtos existentes na literatura apresentados por diferentes autores 3 2 1 Avalia o de Perigo De acordo com William Cushman e Daniel Rosenberg 1991 avalia o de perigo uma t cnica qualitativa estruturada para an lise de seguran a do produto Apesar de poder ser usada para determinar as prov veis causas para danos potenciais em alguns produtos esta t cnica n o prov solu es de Design O Quadro 3 apresenta um quadro de avalia o de perigo pa
80. dutos esportivos produtos infantis produtos qu micos sa de servi os utens lios do lar ve culos e acess rios INMETRO 2014 Conforme Figura 2 em 2012 as duas categorias que mais receberam relatos foram utens lios do lar com 35 53 e produtos infantis com 14 7 J em 2013 os produtos infantis assumiram a lideran a de notifica es com 16 67 equiparando se as embalagens INMETRO 2014 50 Figura 2 Acidentes de Consumo por Fam lia de Produtos 2012 2013 E Utens lios do Lar E Produtos Infantis O Embalagens Fonte Inmetro 2014 Dos 26 estados do Brasil 12 apresentam registros de acidentes de consumo com produtos infantis onde S o Paulo 6 24 e Rio de Janeiro 2 91 encontram se em primeiro e segundo lugar respectivamente INMETRO 2014 At o momento da pesquisa n o haviam registros de notifica es de acidentes de consumo com produtos infantis no estado de Pernambuco no Sinmac No que se refere ao percentual anual de acidentes de consumo por produto conforme o Figura 3 em 2012 e 2013 beb conforto e carrinho de beb apresentam um aumento de notifica es de acidentes com percentual de 0 00 e 0 41 para o primeiro produto e 2 63 e 3 27 para o segundo No que se refere cadeira de alimenta o para os anos de 2012 2013 o banco de dados do Sinmac n o disp e de registros A respeito de andadores infantis os dados apontam que houve uma queda nas notifica es passando de 1 32 em 20
81. e funcionamento do produto precisa existir para observa o ser vi vel Observa es podem ser muito teis para o registro de sequencias ou intera es f sicas da tarefa entre os participantes Neville Stanton e Christopher Baber 1994 j vem considerado em seus trabalhos o potencial das observa es como t cnica de avalia o de usabilidade e eles prov m diretrizes muito teis para pesquisas nesse campo O m todo de observa o inicia com um cen rio o observador deve dar ao participante os dispositivos e elementos necess rios e uma lista de tarefas a ser executada O observador pode ent o se acomodar para registrar atrav s de grava o de v deo todos os aspectos da intera o humano dispositivo por m deve ficar claro que de maneira alguma deve interferir nas a es executadas pelo usu rio Nas observa es mensura es comuns s o os tempos de execu o e alguns erros observados Estes informa es podem e devem ser integradas dentro do processo de Design para os pr ximos desenvolvimentos de dispositivos Antes de se come ar uma observa o o observador deve se ater e prestar aten o a uma folha de observa es para usar nos dados coletados Preencher c lulas em uma tabela muito mais r pido e f cil do que escrever notas enquanto seu participante executa as tarefas Observa es em v deo podem ser uma valiosa ferramenta particularmente com uma t cnica de an lise auxiliada por computador Este tipo de
82. e de andadores infantis com o aux lio da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros Esta disserta o procurou demonstrar que atrav s de um referencial te rico e revis o de literatura pertinentes a rea de estudo em quest o juntamente com exemplos pr ticos obtidos com a concretiza o do estudo de caso ao se projetar quaisquer produtos para crian as e cujo objetivo seja minimizar os riscos de acidentes preciso considerar dois aspectos fundamentais a seguran a e a usabilidade O estudo de caso contribuiu para examinar o que se observou ao que j se conhecia dentro de uma perspectiva conceitual sobre as crian as ou seja observar o comportamento das mesmas implicou em relacionar a uma teoria e ou conhecimento t cnico Constatou se que muitos dos aspectos de seguran a dos andadores infantis que o Inmetro previu em seus ensaios foram identificados com situa es em potencial de acontecerem durante os testes de usabilidade Percebeu se ainda muitas habilidades e limita es que s o comumente atribu das s crian as na faixa et ria em estudo apontadas por teorias consagradas sobre o desenvolvimento infantil No Brasil existem normas t cnicas referentes a alguns produtos de consumo que demandam a realiza o de ensaios antes que o produto chegue ao mercado consumidor Todavia ainda n o se fazem testes de usabilidade com frequencia em institui es acreditadas Assim nem todos os produtos que atendem as normas t cnicas po
83. e existem normas regulamentos t cnicos laborat rios bem como profissionais habilitados para realiza o de ensaios com produtos de consumo No Brasil existem duas grandes entidades respons veis pelo processo de normaliza o e regulamenta o t cnica referente a produtos Normaliza o a atividade que estabelece em rela o a problemas existentes ou potenciais prescri es destinadas utiliza o comum e repetitiva com vistas obten o do grau timo de ordem em um dado contexto Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT 2013 A organiza o respons vel por tal atividade a ABNT entidade civil e sem fins lucrativos representante oficial no Brasil das seguintes entidades internacionais ISO Comiss o Eletrot cnica Internacional IEC e das entidades de normaliza o regional a Comiss o Panamericana de Normas T cnicas Copant e a Associa o Mercosul de Normaliza o AMN O Inmetro uma autarquia federal vinculada ao Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Conmetro colegiado interministerial que 45 o rg o normativo do Sistema Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Sinmetro INMETRO 2013 Basicamente o Inmetro contribui para melhoria da qualidade de produtos e servi os e fortalece tanto as empresas com as avalia
84. e ou de dire o para um alvo Notou se claramente a presen a da intencionalidade que se manifestou nas primeiras sequencias de a o das crian as elas tinham interesse naqueles objetos que ali se encontravam e tentaram atingir um objetivo peg los como mostra a Figura 13 abaixo 94 Figura 13 U7M F i N Fonte Arquivos da autora 2014 O mesmo pode acontecer no ambiente dom stico ou em outro espa o de conv vio familiar da crian a Por isso recomendado que o ambiente esteja livre de materiais e equipamentos que chamem a aten o das crian as mas que podem ser perigosos Com rela o aos objetos que foram espalhados no ambiente uns ficaram no ch o impedindo que as crian as pegassem Algumas crian as tentaram pegar objetos que estavam no ch o quando sem sucesso se irritaram e ao mesmo tempo olhando para a cuidadora emitiam sons demonstrando que estavam reivindicando algo para ela O comportamento da crian a foi uma resposta ao sentimento de impot ncia pois segundo Warren Bentzen 2012 a crian a precisa sentir que tem algum controle sobre o ambiente que se encontra Outros objetos foram posicionados em assentos conhecidos tamb m como puffs para que ficassem numa altura compat vel a altura da crian a enquanto estivesse no andador As crian as pegaram estes objetos facilmente e ap s alguns minutos os jogaram no ch o Rani Lueder e Valerie Rice 2008 tamb m argumentam sobre esta situa o dizendo que
85. eguran a Fazendo uma compara o com outro produto o cal ado funcionaria como um capacete de seguran a que recomendado quando a crian a utiliza uma bicicleta por exemplo Outra solu o sobre a velocidade do andador desenvolver algum mecanismo que desative o produto antes que o acidente ocorra como por exemplo travas de seguran a para limitar velocidade e isto demanda o reDesign dos andadores Com rela o a defini o da posi o correta para uso do andador de acordo com a altura da crian a seria mais conveniente informar no manual uma faixa de altura de acordo 99 com a posi o dispon vel no andador Por exemplo a primeira posi o da trava de seguran a que regula a altura do assento recomendada para crian as cuja altura chegue a 60cm Para isto o fabricante precisaria conhecer os dados antropom tricos m dios estabelecidos por norma para crian as nesta faixa et ria o Recomenda es para a ABNT A elabora o de uma norma brasileira voltada especificamente para andadores infantis A elabora o de uma norma voltada para o perfil antropom trico de crian as brasileiras isso ajudaria bastante os fabricantes de produtos de consumo infantis nacionais o Recomenda es para o Inmetro O estabelecimento de um regulamento t cnico e de um sistema de certifica o compuls ria para andadores infantis A realiza o de uma campanha junto aos pais por meio de meios de comunica o de massa para esc
86. encontra se em oferta Sabe se que n o conformidades em produtos de consumo podem causar acidentes com isso as quest es de seguran a tem se tornado alvo e tema de estudos no mundo inteiro Uma fonte que contribui de forma significativa para o Design e reDesign de produtos de consumo s o os registros de acidentes ocorridos com os mesmos Visto que as descri es dos acidentes s o importantes pois podem mostrar as diferentes formas de uso do produto na 39 identifica o por parte do usu rio das situa es de risco durante a intera o com o mesmo dentre outros aspectos Acidentes dentro e fora de ambientes dom sticos com produtos de consumo acontecem rotineiramente em todo o mundo devido a objetos situa es e fatores humanos que desencadeiam risco e podem provocar tais acidentes principalmente com grupos vulner veis como crian as idosos e pessoas com defici ncia Uma explica o para tais acidentes se deve ao fato de que seus usu rios n o s o treinados para o uso dos mesmos ao contr rio do que ocorre na rela o entre o usu rio com os bens de capital Os motivos para tais acidentes se referem aos usos n o formais do produto o mau Design e defeitos na fabrica o SOARES 1998 A partir da gravidade destes acidentes de consumo que de acordo com o Inmetro 2012 ocorre quando um produto e ou servi o prestado provoca dano f sico ao usu rio ou a terceiros mesmo quando utilizado ou manuseado corretamente chama a ate
87. enho industrial bases para a configura o de produtos industriais Trad Freddy Van Camp S o Paulo Edgard Bliicher 2001 LUEDER Rani RICE Valerie J B Ergonomics for children Designing products and places for toddlers to teens Boca Raton Taylor amp Francis 2008 MEDEIROS Cindy R P X VILLELA Cristiane da S S PEREIRA Vera L D do V Desenvolvimento de s mbolos de advert ncia compreens veis Revista A o Ergon mica Rio de Janeiro v 5 n 1 p 35 45 ago 2010 MORAES Anamaria de Avisos advert ncias e projeto de sinaliza o ErgoDesign informacional Rio de Janeiro 1UsEr 2002 NEWELL Allen SIMON Herbert A Human problem solving New Jersey Prentice Hall 1972 114 Norma Europ ia 1273 Child use and care articles Baby walking frames Safety requirements and test methods 2005 OLIVEIRA Marta K de Vygotsky aprendizado e desenvolvimento um processo s cio hist rico 4 ed S o Paulo Scipione 2008 PERSENSKY Julius J GAGNON Jennifer L Evaluation of a hand probe for use in a product regulation In Proceedings of the symposium Human factors anda industrial Design in consumer products Santa Monica D J Human factors society consumer products technical interest group p 155 172 1980 PIAGET Jean O Nascimento da Intelig ncia na Crian a 2 ed Trad Alvaro Cabral Rio de Janeiro Zahar 1975 A equilibra o das estruturas cognitivas problema centr
88. ente a posi o b pede precocemente o uso do andador infantil pode resultar em julgamentos perceptuais diferentes frente mesma tarefa comparado com a crian a que se desloca no ambiente atrav s do engatinhar CHAGAS 2010 p 19 N o houve benef cios diretos Entretanto como benef cios indiretos as informa es coletadas a partir da observa o contribu ram bastante na elabora o da ferramenta proposta o que poder subsidiar Designers para o projeto de produtos infantis a ind stria de produtos infantis rg os de normaliza o regulamenta o de produtos de consumo e sobretudo a sociedade Quanto aos riscos as crian as n o foram expostas a situa es que viessem a prejudicar sua sa de f sica social e mental Al m da obrigatoriedade de supervis o de um adulto conforme especificado no manual de instru es do andador Anexo I que nesse caso foi a cuidadora da crian a na institui o o ambiente em que as mesmas utilizaram o produto foi apropriado no sentido de ser um espa o distante de escadas sem desn vel ou obst culos no piso tampouco pr ximo de objetos e equipamentos que viessem a machuc las O estudo de caso foi concebido para realizar se em situa es de controle de forma a evitar acidentes com as crian as no que tange o uso do produto e o ambiente escolhido Todavia existia a possibilidade da crian a rejeitar o produto ou seja ela poderia chorar e debater se continuamente enquanto a mesma estivesse
89. entre pernas feita de material flex vel com largura de pelo menos 50mm ou feita de material r gido com largura de pelo menos 20mm Se o andador possuir assentos remov veis o mecanismo de fixa o para fixar o banco deve ser concebido de modo a impedir que o assento se solte inadvertidamente Al m disso a altura do assento em sua posi o mais baixa deve ser de no m nimo 180mm do ch o quando exposto a determinada carga prevista pela norma Inmetro 2013a 80 ensaios cada uma Os ensaios de preven o a quedas assento e aberturas podem ser considerados os mais preocupantes e merecem mais aten o quanto as poss veis solu es para o problema Vale ressaltar que conforme mencionado no item 2 2 5 do cap tulo 2 desta disserta o a leitura do manual de instru es que acompanha o produto de suma import ncia tanto para saber como manusear e montar se for o caso o mesmo quanto para adquirir recomenda es de seguran a quanto ao uso manuten o e limpeza com base nos avisos de advert ncias No manual existe ainda outras informa es referentes ao fabricante e a garantia do produto Estas informa es sobre os andadores infantis v o subsidiar as reflex es a cerca dos testes de usabilidade realizados com as crian as 4 2 2 Usabilidade A es do Usu rio e Condi es do Ambiente Neste estudo caso obteve se a chance de captar diretamente informa es que poderiam ser obtidas indiretamente por meio de outras
90. estrutura por meio de tiras ou similares A parte superior constru da de maneira a proporcionar apoio ao beb ao passo que a parte inferior aberta ou mais larga permitindo o movimento das pernas e p s Um conjunto de rodas presas estrutura de diversas formas possibilita o deslocamento do aparelho em in meras dire es INMETRO 2013a Estes artefatos aparecem em v rias obras dos s culos XIV e XV incluindo o Livro de Horas de Catarina de Cleves O m dico escritos do s culo XVI Omnibonus Ferrarius recomendava o produto para pr tica do caminhar No s culo XVII a ideia era encorajar a crian a a estar na posi o vertical tanto f sica como moralmente O andador infantil foi registrado pela primeira vez na Am rica no s culo XIX apesar da Nova Inglaterra conhecer o produto desde o s culo XVII Na d cada de 1870 o entusiasmo pelo patenteamento de inven es nos Estados Unidos levou a muitas patentes que reivindicavam melhorias nos andadores No s culo XX tornou se popular e passou a ser bastante utilizado tanto nas resid ncias como apoio para que o a respons vel pudesse dedicar se a outros afazeres dom sticos quanto em hospitais e at mesmo em institui es de educa o infantil como orfanatos por exemplo Na antiguidade eram feitos basicamente de madeira e metal Com o advento das novas tecnologias passaram a ser fabricados com material pl stico incluindo brinquedos em sua estrutura como forma de entreter a cria
91. eurol gico e do crescimento musculoesquel tico as experi ncias adquiridas pela crian a podem contribuir para o desenvolvimento da marcha ao final do primeiro ano de vida A aquisi o da marcha independente no entanto n o se resume ao desenvolvimento de estrat gias motoras eficientes Esta atividade requer tamb m a modula o dos padr es motores de acordo com as propriedades do ambiente e de diferentes tipos de piso inclina es buracos corredores e do corpo que nesta fase encontra se em constante mudan a Portanto a habilidade de se locomover de forma independente envolve necessariamente a explora o dos recursos neuromusculoesquel ticos dispon veis para adequa o da capacidade da crian a s possibilidades de a o e demandas do contexto no qual a atividade desenvolvida CHAGAS 2010 A autora conclui que analisando os estudos elaborados para avaliar os efeitos do uso do andador no desenvolvimento locomotor da crian a os resultados n o disponibilizam evid ncias conclusivas O mesmo aconteceu com o posicionamento final do Inmetro 2013b durante as discuss es no painel setorial pois o Inmetro entendeu que as manifesta es das vertentes que ap iam o banimento do andador no Brasil n o foram suficientemente fundamentadas atrav s de estudos cient ficos conclusivos e que como a quest o do banimento j vem sendo abordada atrav s de Projeto de Lei tramitando no Congresso Nacional o entendimento foi de que a insti
92. forma es uma vez que os aspectos formais est ticos e simb licos do produto v o influenciar na intera o da crian a com o mesmo por isso considerar as fases do desenvolvimento da crian a contribui bastante Observar o comportamento das crian as implicou em relacionar a uma teoria e ou conhecimento t cnico O envolvimento com crian as na realidade p de ajudar a entender o 86 que se leu e ouviu falar sobre as mesmas ao passo que o que j se sabe sobre o comportamento das crian as influenciou o que se viu durante as observa es Segundo Warren Bentzen 2012 o universo infantil deve ser explorado a partir de conhecimentos sobre teorias do desenvolvimento compreens o das diferen as individuais intera o com outras pessoas influ ncias contextuais e o pr prio amadurecimento e experi ncias acumuladas ou seja se aprende mais sobre a realidade de uso de um produto ao observar seu usu rio potencial A autora argumenta ainda que a quest o de onde como e o que registrar est o articuladas a t cnica escolhida Escolheu se duas institui es de educa o infantil hoteizinhos uma da Zona Norte e a outra da Zona Sul da RMR devido a rapidez para encontrar crian as com os crit rios estabelecidos e necess rios assim como por possuir um ambiente adequado para realizar as observa es Registrar o comportamento da crian a em v deo congela os padr es e as sequencias de a o e permite que se observe algo que poderi
93. gos a determinadas situa es em rela o ao uso do produto com o qual vai interagir Por m como mencionado anteriormente os avisos de advert ncia podem diminuir os riscos de acidentes com produtos de consumo mas n o prevenir todos pois s o complementos ao que se quer efetivar na seguran a de um produto De uma forma geral a efetividade de uma advert ncia ir depender de diversos fatores como a natureza do perigo o comportamento do usu rio do produto perante este motiva o e a qualidade da advert ncia de seguran a do produto localiza o no produto formato de apresenta o contexto etc e isto est intimamente relacionado ao qu o uma informa o de advert ncia pode ser ou n o compreendida corretamente CORREIA 2002 Mike Baxter 1998 afirma que a percep o humana amplamente dominada pela vis o sobre os demais sentidos pois a atratividade de um produto depende basicamente de seu aspecto visual Nesse contexto poder se ia aplicar o princ pio do Design Chamar a aten o e depois prender a aten o no que se refere tanto a est tica quanto ao uso do produto e n o menos aos avisos de advert ncia que o acompanham Bernd L bach 2001 explica que o processo da percep o do entorno material apresenta dois processos parciais A primeira fase da percep o o processo da vis o A luz incide sobre os objetos e refletida por eles penetra em nossos olhos e produz na parte posterior do olho retina u
94. ha independente em lactentes com desenvolvimento normal 2010 167 f Tese Doutorado em Ci ncias da Reabilita o Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2010 CORREIA Walter F M Seguran a do produto uma investiga o na usabilidade de produtos de consumo 2002 208 f Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Pernambuco Recife 2002 Proteger modelo para implementa o de sistema de gest o em seguran a do trabalho 2007 Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Pernambuco Recife 2007 CPSC Comiss o de Seguran a de Produtos de Consumo Dispon vel em lt https www cpsc gov PageFiles 113962 adg pdf gt Acesso em 15 fev 2014 112 CPSC Comiss o de Seguran a de Produtos de Consumo Dispon vel em lt https www cpsc gov en Research Statistics Injury Statistics gt Acesso em 15 fev 2014 CUSHMAN William H ROSENBERG Daniel J Human factors in product Design Amsterdam Elsevier Science Publishers B V 1991 FERNANDES Waldir A O movimento da qualidade no Brasil Rio de Janeiro Essential Idea 2011 FERREIRA Aur lio B de H Miniaur lio o minidicion rio da l ngua portuguesa 6 ed Curitiba Positivo 2004 FLAVELL John H A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget 3 ed Trad Maria Helena Souza Pinto S o Paulo Livraria Pioneira 1988 FOGUEL Alan Infancy Infant family and society
95. ia o das alternativas bem como a realiza o da solu o dos problemas se entrela am e retroalimentam durante o desenvolvimento de projeto de produto A partir desta s ntese torna se evidente que cada metodologia tem suas caracter sticas e peculiaridades que se organiza e se enquadra numa sequencia de eventos que geram um modelo mas todas est o voltadas para solu o de determinado problema De fato alguns autores priorizam certos elementos em detrimento de outros mas o que se quer aclarar que tais procedimentos s o relevantes para o desenvolvimento de produtos considerando que aspectos como custos e tempo dispon veis podem influenciar no sucesso do produto final Assim a escolha da metodologia mais adequada a cada situa o deve ser definida antes de se pensar nas etapas iniciais do projeto 28 2 2 PRODUTOS DE CONSUMO As necessidades humanas podem ser consideradas ilimitadas e variadas surgem em decorr ncia do tempo espa o rela es pol ticas socioecon micas etc e moldam determinam s a es cotidianas dos seres humanos Atingi las na maioria das vezes se expressa e concretiza se sob a forma de objetos produtos para fins de uso De acordo com Itiro lida 2005 p 326 os produtos classificam se em o Bens de capital S o por exemplo os equipamentos ferramentas mat rias primas que s o utilizados em alguma atividade produtiva de uma empresa o Bens de consumo ou produtos de consumo S o os objetos
96. icos referentes ao produto usu rio e ambiente a explana o e formula o de solu es para os problemas identificados e o estabelecimento de recomenda es a respeito de andadores infantis foram fundamentais para adapta o da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros em uma ferramenta espec fica para projeto de produtos infantis sob o enfoque da seguran a e da usabilidade Se o objetivo for reduzir os acidentes envolvendo produtos de consumo para crian as sobretudo os andadores infantis preciso ampliar os estudos e pesquisas na rea como forma de pensar novos e repensar antigos fundamentos que embasam a seguran a e usabilidade dos produtos Sendo esta uma demanda emergente sobretudo para a rea de Design 110 REFER NCIAS ABNT Normaliza o Dispon vel em lt http www abnt org br m3 asp cod pagina 931 gt Acesso em 20 jan 2013 ABRAPUR Quem somos Dispon vel em lt http www abrapur com br Default aspx abpId 3 gt Acesso em 15 jul 2013 ABRINQ Quem somos Dispon vel em lt http www abring com br QuemSomos aspx gt Acesso em 20 jan 2013 Andador Dispon vel em lt htip www burigotto com br site prodbandador03 php gt Acesso em 07 nov 2013 ANDRADE Maria M de Introdu o metodologia do trabalho cient fico 7 ed S o Paulo Atlas 2005 Baby Walkers amp Standing Stools Dispon vel em lt http www oldandinteresting com baby walkers history aspx gt
97. idente Grava o em v deo instru es para o operador de v deo 141 o Durante a entrevista Inicie a grava o em v deo assim que o usu rio come ar a falar sobre o acidente Grave as a es de uso do usu rio com o produto Fa a repetidamente close ups como tamb m quadros globais para uma melhor capta o da atividade e de todos os seus detalhes Fa a quadros globais da postura como tamb m do local superf cies de trabalho Ap s a entrevista Fazer uma grava o em v deo do local e da superf cie de trabalho Quando o produto n o pode ser levado para estudo fa a uma grava o do produto em certos ngulos tanto de cima quando dos lados e abaixo do produto ideal anotar as dimens es do produto tamb m Quando a pe a de trabalho n o puder ser levada para estudo tamb m siga os mesmo procedimentos que o produto acima mencionado Se poss vel grave o local do ferimento no usu rio posi o e mesmo dimens es do ferimento Fa a anota es a respeito da gravidade deste Fa a uma grava o da m o do usu rio tanto das costas quanto da palma o ideal que seja feito com esta encima de um papel milimetrado Com rela o as instru es de uso do produto necess rio tirar se uma c pia deste ou se houver condi es fazer uma grava o do mesmo isso caso exista o manual Sobre o ambiente instru es para o entrevistador Desenhe uma planta baixa do l
98. ign das ltimas duas d cadas o uso destes instrumentos como aplica o para solu o de problemas a quest o central O bom resultado de um projeto depende da capacidade t cnica e criativa de quem o desenvolve M todos e t cnicas podem contudo auxiliar na organiza o de tarefas tornando as mais claras e precisas ou seja oferecem suporte l gico ao desenvolvimento de um projeto BOMFIM 1995 p 5 Os objetivos para o projeto de produto parte das necessidades da sociedade sejam sociais econ micas pol ticas etc por isso de maneira geral e simples estudar os objetivos de um projeto por conseguinte as fun es e estrutura do referido produto at chegar ao mercado consumidor favorecem o atendimento ou n o da satisfa o do usu rio sendo que nesta fase que se esgota o processo de utiliza o do produto e sua cadeia projetual Vale salientar que o Designer ou t cnico especializado para a configura o projetual de produtos n o possui liberdade total para decidir sobre o conte do de sua atividade Este deve filtrar interpretar e organizar as informa es sobre as expectativas do usu rio produtor entre outros 27 A fase de desenvolvimento de projeto de produto pode ou n o seguir uma sequencia l gica mas consiste basicamente em passar por mecanismos de an lise s ntese desenvolvimento e avalia o onde se julgar os aspectos positivos e negativos de algo atrav s de crit rios que devem estar bem definidos
99. interpreta o visto que sempre resultado de uma elabora o cognitiva A n o obedi ncia aos avisos de advert ncias implica em problemas para os usu rios para os produtos para os ambientes e para os sistemas Avisos e advert ncias jamais s o um substituto para o bom Design de equipamento ou treinamento de pessoal Devem ser vistos como um complemento a todos os outros aspectos de seguran a MORAES 2002 p 32 Fonogramas como PERIGO ATEN O CUIDADO podem ser usados para representar os n veis de perigo ou risco dos produtos ou das situa es a que se referem Do mesmo modo podem ser usadas as cores MORAES 2002 p 34 Outra quest o que tamb m vale destacar refere se aos manuais de instru es que acompanham os produtos que muitas vezes n o s o suficientemente compreendidos pelo leitor e por diversos motivos chegam a ser dispensados O que se pode dizer ent o dos avisos de advert ncia que devem vir descritos nestes manuais em embalagens e nos pr prios produtos Muitas empresas de fato realizam an lise e testes de seguran a em produtos por m em que momento considera a receptividade e aplicabilidade do que se l no que se refere aos avisos de advert ncia que devem acompanhar tais produtos Estes testes em produtos de consumo s o realizados antes que o produto chegue a sua fase final o mercado consumidor e muitos destes servi os est o vinculados a rg os de defesa do consumidor O levantamento de inf
100. io do desenvolvimento a crian a n o estabelece diferen a entre si pr pria e o mundo a sua volta e se desenvolve para uma organiza o de a es sens rio motoras frente ao ambiente que a envolve Jean Piaget em seus diferentes estudos criteriosos sobre os est gios de desenvolvimento da crian a descreve que a aquisi o da intelig ncia pela crian a um processo cont nuo e alternado Jean Piaget em seu livro A equilibra o das estruturas cognitivas problema central do desenvolvimento 1976 define ainda que o desenvolvimento intelectual um cont nuo processo de constru o e reconstru o que ocorre em uma sequencia de a es mentais em equil brio e desequil brio com assimila o e acomoda o e que estas estruturas cognitivas s o universais O referido autor defende a teoria construtivista ou seja a crian a constr i a realidade por meio de seus pr prios processos cognitivos Outro pensador que tamb m pertence ao campo das teorias do desenvolvimento chamado Lev Vygotsky difere de Piaget no aspecto de que as formas de pensamento da crian a s o oriundas das intera es sociais ou seja a crian a aprende com a interven o de um adulto ou ainda de uma crian a mais experiente e n o de forma individual como defende Piaget E a linguagem utilizada pelo adulto vai influenciar nesse processo de intera o OLIVEIRA 2008 Segundo Marta Oliveira 2008 Lev Vygotsky defende a teoria sociocultural ou seja o desenvo
101. l 1 2 2 Objetivos Espec ficos 1 3 METODOLOGIA 2 REFERENCIAL TE RICO 2 1 METODOLOGIAS DE DESIGN 2 2 PRODUTOS DE CONSUMO 2 2 1 Considera es Iniciais sobre Usabilidade em Produtos 2 2 2 Design de Produto 2 2 2 1 Etapas do processo de desenvolvimento de produtos 2 2 3 Desenvolvimento da Crian a Per odo Sens rio Motor 2 2 3 1 Design de produtos para crian as entre 0 2 anos 2 2 4 Acidentes 2 2 5 Aspectos de Seguran a nos Avisos de Advert ncia 2 3LEGISLA O Vs CONSUMIDOR NORMALIZA O E REGULAMENTA O T CNICA NO BRASIL 2 3 1 rg os de Normaliza o e Regulamenta o T cnica 2 3 2 Os Direitos dos Consumidores e as Entidades de Defesa do Consumidor 2 3 3 Entidades Representativas da Ind stria de Produtos Infantis 3 REVIS O DE LITERATURA 3 1 PANORAMA DE ACIDENTES DE CONSUMO COM PRODUTOS INFANTIS NO BRASIL ANALISANDO DADOS DO SISTEMA INMETRO DE MONITORAMENTO DE ACIDENTES DE CONSUMO Sinmac 3 2 M TODOS PARA AN LISE DE ACIDENTES E SEGURAN A DE PRODUTOS 3 2 1 Avalia o de Perigo 3 2 2 Checklists ou Taxonomia de Causa 3 2 3 Question rios 15 15 18 18 18 19 26 26 28 29 31 33 35 36 38 41 44 44 45 47 49 49 51 52 54 55 3 2 4 An lise do Cen rio 3 2 5 Observa es 3 2 6 An lise on site 3 2 7 An lise de Seguran a Antropom trica e Biomec nica 3 2 8 An lise da Tarefa para Identifica o de Erro TAFEI 4 ESTUDO DE CASO 4 1 OS ANDADORES INFANTIS 4 2
102. larecer quantos aos riscos do uso do produto e incentivando a leitura do manual de instru es A implementa o de laborat rios de usabilidade para subsidiar e complementar as pesquisas e os estudos t cnicos da institui o 100 5 ADAPTA O DA METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS 1990 COM ENFOQUE NA SEGURAN A E USABILIDADE DE PRODUTOS INFANTIS Neste cap tulo ser apresentada a adapta o realizada com suas principais caracter sticas a serem consideradas durante o processo de Design A referida Metodologia est voltada a projeto de produtos de maneira geral com isso optou se por estender seus conceitos chave a uma ferramenta de processo ou seja uma sequencia de etapas espec ficas para produtos infantis uma vez que nesta disserta o o objeto de estudo foram os andadores infantis A adapta o tem como refer ncia a Metodologia para Projeto de Produtos Seguros de Marian Schoone Harmsen 1990 da Universidade de Delft Holanda Esta metodologia baseada em cinco etapas Descri o An lise Identifica o S ntese e Avalia o foi utilizada tamb m como refer ncia para o desenvolvimento do estudo de caso apresentado anteriormente com um produto infantil espec fico andadores o qual representou uma linha de produtos infantis puericultura pesada 5 1 CORRESPOND NCIA ENTRE A METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS 1990 E A FERRAMENTA PARA PROJETO DE PRODUTOS INFANTIS 2014 Basicamente os c
103. ldren The objective of this dissertation was to realize an evaluative study on the security and usability of baby walkers with the cooperation of Design Methodology for Product Safe 1990 This dissertation sought to show that through a theoretical framework and review of relevant literature on the subject in question along with practical examples obtained with the implementation of case study involving baby walkers when designing any products to children and whose goal is to minimize the risks of accidents it is need to consider two fundamental aspects safety and usability Keywords Design Children s products Baby walkers Safety Usability LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas Abrapur Associa o Brasileira de Produtos Infantis Abrinq Associa o Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos AMN Associa o Mercosul de Normaliza o Anvisa Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria CEP Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos Conmetro Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Copant Comiss o Panamericana de Normas T cnicas CPDC C digo de Prote o e Defesa do Consumidor CPSC Comiss o de Seguran a de Produtos de Consumo ECA Estatuto da Crian a e do Adolescente HTA An lise Hier rquica de Risco IEC Comiss o Eletrot cnica Internacional Inmetro Institut
104. logia para Projeto de Produtos Seguros SCHOONE HARMSEN Marian 1990 apud IIDA Itiro 2005 p 447 1 2 2 Objetivos Espec ficos Caracterizar as fun es inerentes ao Design de produtos para crian as com idades entre 0 2 anos Verificar hist ricos e dados de acidentes de consumo nos ltimos dois anos com produtos para crian as sobretudo andadores infantis no Brasil Levantar alguns m todos para an lise de acidentes e seguran a de produtos Aplicar testes de usabilidade com andadores infantis Adaptar a Metodologia para Projeto de Produtos Seguros com enfoque na seguran a e usabilidade de produtos infantis 19 1 3 METODOLOGIA o M todos e t cnicas da pesquisa A escolha dos m todos e t cnicas de uma pesquisa depende de v rios fatores tais como o objetivo que se pretende alcan ar o tempo recursos e outros ANDRADE 2005 De acordo com Itiro lida 2005 p 35 m todo um procedimento ou um caminho utilizado pelo pesquisador para estabelecer a rela o entre causa e efeito J as t cnicas s o opera es a es ou modos de executar uma atividade e s o hierarquicamente inferiores ao m todo Neste estudo foram utilizados o m todo de abordagem indutivo e o m todo de procedimento estudo de caso com um produto infantil andadores infantis destinado a crian as que estavam come ando a desenvolver sua marcha independente cuja idade variou entre 8 12 meses Com uma breve explana o algumas etapas fora
105. lvimento de um indiv duo produto de sua cultura e das intera es sociais com outras pessoas D nfase as diferen as individuais e a influ ncia do contexto sobre essas diferen as Vale enfatizar que apesar do desenvolvimento ser um processo cont nuo o mesmo n o exatamente igual para todas as crian as isso porque as mesmas podem apresentar comportamentos que se manifestem em uma ordem cronol gica diferente das outras seja de forma individual ou por faixa et ria 2 2 3 1 Design de produtos para crian as entre 0 2 anos As crian as s o diferentes dos adultos em diversos aspectos do desenvolvimento tais como f sico cognitivo e emocional No primeiro o amadurecimento continuo mas n o exatamente igual para todas todavia pode agrupar se caracter sticas f sicas comuns por faixa et ria No segundo elas est o mais propensas a correr riscos por n o possu rem a correta capacidade de julgamento As experi ncias vividas influenciam no seu amadurecimento desde um ambiente ao ato de 37 interagir com determinado produto ou pessoa Por ltimo quanto ao aspecto emocional s motiva es e receios das crian as por exemplo s o favorecidas pelas oportunidades que adquirem nos eventos do dia a dia tendo rela o com o aspecto cognitivo As perspectivas das crian as tamb m s o diferentes dos adultos no que se refere ao espa o f sico aos objetos e as pessoas As crian as exploram mais fazendo uso dos sentid
106. m comum Interpretar envolveu a tentativa de identificar a causa de algum comportamento ou situa o e como isto poderia se tornar a causa de um poss vel acidente envolvendo a crian a e o produto Todavia interpretar foi al m das descri es individuais realizadas anteriormente Ao descrever o comportamento de cada crian a se iniciou o processo de interpreta o relacionando os elementos observados a fatos j conhecidos ou compreendidos Enfim buscou se oferecer raz es para algo Assim a seguir est o descritos aspectos significativos do contexto de uso do andador pelas crian as observadas nos hoteizinhos Os significados atribu dos aqui est o encadeados com o modo como a crian a literalmente se comportou e estes significados tem rela o tanto com os aspectos de uso quanto com os aspectos de seguran a Vale salientar que o manual de instru es ser bastante comentado a seguir e o mesmo o anexo I desta disserta o 88 No in cio de cada observa o ao serem introduzidas no andador as crian as ficavam paradas sem grandes rea es por vezes assustadas mas em pouqu ssimo tempo demonstravam que j estavam familiarizadas com o cen rio Warren Bentzen 2012 diz que o medo inicial ou hesita o com brinquedos ou objetos estranhos rapidamente superado A rejei o substitu da pela aceita o Sabe se que o andador um produto cuja fun o dar mobilidade a crian a antes mesmo que ela comece a andar po
107. m desnecess rio por prejudicar a marcha independente da crian a e pro ser um produto considerado potencialmente inseguro e precursor de milhares de acidentes Foi escolhido um andador do modelo tradicional devido a sua popularidade e diversidade de fabricantes por ter sido facilmente encontrado em sua maioria nas lojas que vendem produtos infantis na Regi o Metropolitana do Recife RMR nesse caso a refer ncia Produtos cujas caracter sticas s o geralmente similares quanto dimens o peso fun o e geralmente de uso externo tais como andador beb conforto carrinhos para beb banheira trocador cadeira de autom vel balan o cercado espregui adeira porta beb ber o cama de grades etc Aparelho utilizado com inten o de auxiliar os beb s no aprendizado de andar Comp e se de estruturas r gidas de formato variado normalmente circulares dentro das quais fica o beb preso estrutura por meio de tiras ou similares A parte superior constru da de maneira a proporcionar apoio ao beb ao passo que a parte inferior aberta ou mais larga permitindo o movimento das pernas e p s Um conjunto de rodas presas estrutura de diversas formas possibilita o deslocamento do aparelho em in meras dire es O andador pode ser feito de madeira metal pl stico ou ainda pela combina o desses materiais em pe as diversas H modelos dobr veis e alguns que podem conter outras fun es como m biles e jog
108. m estabelecidas para execu o do projeto de disserta o tais como Levantamento e organiza o do Estado da Arte a partir de literatura espec fica que abordou aspectos relacionados a Metodologias de Design Desenvolvimento da crian a Est gio Sens rio Motor Acidentes Seguran a e Usabilidade em Produtos Infantis Normaliza o e Regulamenta o T cnica entre outros assuntos que foram tratados neste estudo Revis o de dados nacionais principalmente e como complemento internacionais referente a acidentes com produtos infantis sobretudo andadores infantis Aplica o de testes de usabilidade com andadores infantis An lise e discuss o das informa es e dados coletados Adapta o da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros em uma ferramenta processo na qual se apresentam diretrizes para o projeto de produtos infantis considerando a seguran a e a usabilidade o M todos e t cnicas do estudo de caso A Universidade de Delft na Holanda desenvolveu uma Metodologia para Projeto de Produtos Seguros baseada em cinco etapas conforme a Figura 1 20 Figura 1 Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 1 2 3 4 5 DESCRI O AN LISE IDENTIFICA O S NTESE AVALIA O Fonte SCHOONE HARMSEN 1990 apud IIDA 2005 p 447 adaptado pela autora 2014 Esta metodologia serviu de refer ncia tanto para realiza o do estudo de caso quanto para adapt la em uma ferramenta espec fica volta
109. m o n o uso do produto por prejudicar o desenvolvimento locomotor da crian a e por ser um artefato precursor de acidentes No painel setorial organizado pelo Inmetro algumas institui es apresentaram seu posicionamento quanto ao uso ou n o dos andadores pelas crian as Abaixo encontram se os trechos na integra do relat rio t cnico elaborado ao final do evento pelo Inmetro 2013b o vis o da rea m dica A Dra Renata Waksman coordenadora do Departamento Cient fico de Seguran a da Crian a e do Adolescente da SBP iniciou sua apresenta o afirmando que os andadores infantis s o perigosos desnecess rios e que n o trazem benef cio algum al m de representarem um elevado risco de quedas tombamentos colis es violentas com objetos queimaduras e intoxica es Informou tamb m que muitos pais ainda consideram que o objeto em quest o auxilia a crian a a caminhar e a mant m segura Em seguida apresentou as alega es dos fabricantes para manter o produto no mercado dados de acidentes em n vel internacional e a exemplo do Canad que baniu o produto em seu territ rio Finalmente concluiu sua apresenta o A SBP por meio do seu Departamento Cient fico de Seguran a j manifestou sua posi o oficial a favor do banimento a fabrica o e comercializa o de andadores infantis no Brasil em vista dos riscos consider veis e da total falta de evid ncias de qualquer benef cio associados ao seu uso por crian as pe
110. ma imagem projetada Esta imagem se transforma em sinais el tricos atrav s de rea es qu micas nos cones e bastonetes receptores alojadas na retina e enviada ao c rebro A segunda fase da percep o o processo de tornar consciente a imagem que se v A percep o fundamenta se por caracter sticas peculiares de cada usu rio de determinado produto que envolve experi ncias mem ria valores socioculturais que s o aspectos bastante subjetivos e que se direcionam por interesses individuais 43 N o seria poss vel falar sobre quest es referentes ao uso da linguagem sem trazer o conceito de semi tica de L cia Santaella 2007 desde uma concep o peirciniana como sendo a ci ncia que tem por objetivo de investiga o todas as linguagens poss veis ou seja do exame dos modos de constitui o de todo e qualquer fen meno como fen meno de produ o de significa o e de sentido L cia Santaella 2007 p 51 argumenta ainda que Diante de qualquer fen meno isto para conhecer e compreender qualquer coisa a consci ncia produz um signo ou seja um pensamento como media o irrecus vel entre n s e os fen menos E isto j ao n vel do que chamamos de percep o 2 Perceber n o se n o traduzir um objeto de percep o em um julgamento de percep o ou melhor interpor uma camada interpretativa entre a consci ncia e o que percebido Nessa medida o simples ato de olhar j est carregado de
111. modelo que poderia causar maior n mero de acidentes e com maior gravidade Inmetro 2013a O Quadro 9 a seguir aponta os fabricantes e as marcas que tiveram seus produtos analisados Quadro 9 Andadores infantis Analisados pelo Inmetro LOCAL DA z MARCA COMPRA ORIGEM PRE O Unidade Ansel Sendas a NAN Brasil R 99 00 7 Arte Viva M veis e E Burigotto Dec Ltda Brasil R 124 98 Chicco Artsana Brasil China R 399 00 Sendas ONO Ss do NDA gm Ro Santa Ot lia Dardara Com rcio de M veis China R 199 99 e Decora es Ltda e Tufinha Moda Divicar Infantil Ltda Taiwan R 209 00 Galzerano Sendas PT e Brasil R 159 90 Happy Kids H rcules Comerio do Brasil R 159 90 Brinquedos e Artigos Infantis Ltda Philpoo Nova Ea patia Brasil R 99 00 e Apya Pe paia Om R 89 90 Fonte Inmetro 20134 78 O relat rio final sobre an lise de andadores infantis INMETRO 2013a apontou os resultados dos ensaios realizados que demonstraram a N o Conformidade de 100 dos produtos analisados ou seja todas as marcas foram reprovadas como mostra o Quadro 10 abaixo Quadro 10 Resultados dos Ensaios Realizados pelo Inmetro com Andadores Infantis NAO CEIMDMMRADMEnMEnE x k x x E COIGUEAUEACACCIEaCaacare CONFORME SUEEACEa KANAE CONFORME X N g COULEE AKA AEAT x N O ESUP EAUESCADESCarA rare x x x Fonte Inmetro 2013a sa No que diz respeito a aberturas no anda
112. muito importante conhecer teorias sobre as fases de desenvolvimento que mostram dados antropom tricos cognitivos e de experi ncia explanados por faixa et ria uma vez que as transforma es f sicas psicol gicas e sociais passam por constantes mudan as preciso conhecer bem as caracter sticas habilidades e limita es das crian as verificando e integrando tamb m quais as principais recomenda es para uso do produto que a ind stria apresenta ao consumidor baseando se em normas e regulamentos t cnicos Vale tamb m obter informa es espec ficas de acidentes e de uso com produtos que j est o dispon veis no mercado Estas informa es v o oferecer bem mais constata es ao que se deve melhorar no desenvolvimento de um produto qualquer Caso o processo de Design seja o desenvolvimento de um produto novo o Designer deve basear se apenas em informa es gerais de acidentes e de uso no que se refere a produtos da mesma linha por faixa et ria principalmente aqueles produtos com as caracter sticas mais similares poss veis 105 Estas informa es podem ser obtidas por exemplo pelos Servi os de Atendimento ao Consumidor SACs dos fabricantes de produtos prontu rios de hospitais bancos de dados oficiais e de pesquisas qualitativas e quantitativas da academia o Etapa 2 An lise Esta etapa sugere que o produto deve ser analisado fazendo previs es quanto ao projeto a es do usu rio e situa es de uso an
113. n o import ncia de pesquisas direcionadas melhoria da usabilidade de produtos levando em considera o os aspectos de seguran a no que tange o usu rio Os dados do Sinmac mostram que os acidentes com crian as representam 16 dos acidentes totais registrados De acordo com o Minist rio da Sa de todos os anos no Brasil mais de 100 mil crian as s o hospitalizadas devido a acidentes dom sticos e ou ocorridos em situa o de rotina A cada ano mais de 5 mil crian as morrem no Brasil devido a esses acidentes Isso significa cerca de 14 mortes e 300 hospitaliza es por dia Entre os acidentes mais comuns pode se destacar os de tr nsito afogamentos sufoca es queimaduras quedas e intoxica es al m daqueles causados por armas de fogo INMETRO Cartilha Seguran a Infantil 2011 p 2 Muitos desses acidentes podem ser evitados com a es conjuntas de preven o tanto dos pais respons veis professores as quanto dos rg os de regulamenta o de produtos e de defesa do consumidor com orienta es sobre dicas de seguran a nos produtos e em meios de comunica o de massa e como os acidentes que podem atingir as crian as e os meios para preveni los Nesse contexto vale destacar agora todavia estudos relativos a produtos infantis ser o aprofundados nos cap tulos seguintes algumas orienta es do Inmetro Cartilha Seguran a Infantil 2011 quanto preven o de acidentes envolvendo produtos infantis
114. n a capaz de pouco al m dos reflexos com os quais nasceu o Na fase 2 1 4 meses As v rias atividades reflexas come am a passar por modifica es isoladas decorrentes que se coordenam mutuamente de v rias maneiras complexas o Na fase 3 4 8 meses A crian a come a a realizar a es mais definidas orientadas para os objetos e eventos externos al m do pr prio corpo Em suas tentativas de reproduzir repetidas vezes os efeitos ambientais conseguidos inicialmente atrav s de a es casuais a crian a demonstra uma esp cie de pren ncio de intencionalidade ou de dire o para um alvo o Na fase 4 8 12 meses Nota se claramente a presen a da intencionalidade que se manifesta nas primeiras sequencias de a o meio fim ou instrumentais Enquanto nessa fase a crian a se limita a empregar apenas padr es de comportamentos familiares ou habituais como meios para enfrentar situa es novas o Na fase 5 12 18 meses Ela tenta encontrar novos meios e parece procurar pela primeira vez a novidade como um fim em si o Finalmente na fase 6 18 24 meses A crian a come a a fazer representa es internas e simb licas dos problemas sens rio motores a inventar solu es atrav s de comportamentos impl citos de ensaio e erro ao inv s de emitir comportamentos expl citos deste mesmo tipo Essa mudan a Jean Piaget interpretou como o ponto de partida para o est gio de desenvolvimento seguinte 36 Neste primeiro est g
115. n a existindo ainda sistema de nivelamento de altura e diversos modelos de andadores no mercado como mostra a Figura 7 a seguir 9 O texto sobre os andadores infantis foi elaborado tamb m com base na jun o de publica es de sites a saber Baby Walkers amp Standing Stools Dispon vel em lt http www oldandinteresting com baby walkers history aspx gt Acesso em 07 nov 2013 What Is a Baby Walker Dispon vel em lt http www wisegeek com what is a baby walker htm gt Acesso em 07 nov 2013 The History of Baby Walkers Dispon vel em lt http www ehow com about 6674143 history baby walkers html gt Acesso em 07 nov 2013 70 Figura 7 Modelos de Andadores Modelo de andador tradicional Modelo de andador tradicional com m bile acoplado Modelo de andador com al a Modelo de andador moderno Fonte Inmetro 2013a Nos tradicionais h uma esp cie de cadeira em que a crian a fica sentada mas h outros que possuem suporte para as m os e permitem que os adultos empurrem o objeto al m de serem vazados na base para que as crian as tamb m possam usar os p s para propulsionar o aparelho Por fim h aqueles chamados de andadores modernos em que a crian a apenas empurra o equipamento sem que esteja presa a ele INMETRO 2013a Estudos e pesquisas t m sido realizados com este tipo de produto uma vez que h vertentes que o consideram desnecess rio por prejudicar a marcha independente
116. nantes Por fim e n o menos importante agrade o a parentes amigos as sobretudo Maria Alice Vasconcelos Rocha professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco e funcion rios as da secretaria de P s Gradua o em Design com aten o a Fl via Magalh es que direta ou indiretamente contribu ram de alguma forma para que este momento chegasse a conclus o da minha disserta o RESUMO Existe uma grande perspectiva acerca de produtos que surgem no mercado no que diz respeito seguran a dos usu rios Isso porque o debate sobre acidentes com produtos de consumo t o explorados nos Estados Unidos e Reino Unido ganhou maior destaque nos ltimos anos aqui no Brasil A discuss o de tais acidentes n o est o beneficiando apenas os rg os de normaliza o regulamenta o t cnica mas tamb m a ind stria de produtos de consumo os Designers em seus projetos e a sociedade que adquire produtos com mais qualidade Deve se considerar que a usabilidade de um produto depende da conex o entre o usu rio o produto em si e o ambiente em que utilizado e que nenhum produto 100 seguro mas este deve ser concebido para situa es de risco aceit veis principalmente produtos para usu rios que n o possuem completo discernimento sobre o qu o inseguro ou n o um produto pode ser as crian as Assim o objetivo desta disserta o foi realizar um estudo avaliativo sobre a seguran a e usabilidade de andadores infantis com o aux li
117. nce Embaixo do Alojamento da L mina Figura 6 M todo TAFEI Figura 7 Modelos de Andadores Figura 8 Andador Infantil de Modelo Tradicional Utilizado no Estudo de Caso Figura 9 U8F Figura 10 UIF Figura 11 U6F Figura 12 C2F Figural3 U7M Figura 14 C4F Figura 15 Ferramenta para Projeto de Produtos Infantis 2014 20 50 51 61 64 66 70 71 87 90 92 93 94 95 103 LISTA DE QUADROS Quadro 1 T cnicas para o Estudo de Caso Quadro 2 Etapas de um Projeto de Design Quadro 3 Quadro de Avalia o de Perigo para um Produto Hipot tico de Limpeza de Ralo Quadro 4 Solu es de Design para Problemas Identificados durante a Avalia o de Perigos Apresentados na Quadro 3 Quadro 5 Question rio de Usabilidade Quadro 6 Quadro de C lculo para o Escore Total de Usabilidade do SUS Quadro 7 Matriz de Transi o Quadro 8 Dados de Acidentes com Andadores Infantis do Sinmac Quadro 9 Andadores Infantis Analisados pelo Inmetro Quadro 10 Resultados dos Ensaios Realizados pelo Inmetro com Andadores Infantis Quadro 11 Descri o dos dados por crian a participante no estudo de caso Quadro 12 Correspond ncia entre a Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 e a Ferramenta para Projeto de Produtos Infantis 2014 21 34 52 53 56 57 68 73 11 78 81 101 SUM RIO 1 INTRODU O 1 1 ASPECTOS DE SEGURAN A E USABILIDADE NO DESIGN DE PRODUTOS INFANTIS 1 2 OBJETIVOS 1 2 1 Objetivo Gera
118. ncias indicadas diretamente no projeto de pesquisa PBrasil e no projeto completo em WORD e caso necess rio no modelo do TCLE estacando todas as modifica es com MARCADOR AMARELO nos 2 dois projetos O A pesquisador a tem 60 dias para responder aos quesitos formulados pelo CEP em seu parecer Ap s esse prazo o projeto ser considerado arquivado res 468 12 Endere o Av da Engenharia sin 1 andar sa a 4 Pr dio do CCS Bairro Cidade Universit ria CEP so 740 500 UF PE Municipio RECIFE Telefone 81 2125 65863 Fax 81 2125 5588 E mail cepcesQuipe or P gina 05 de 126 127 Comirode fico BE UNIVERSIDADE FEDERAL DE om Posquisa E PERNAMBUCO CENTRO DE Qie CI NCIAS DA SA DE UFPE Seres Humanos Continua o do Parecer 475 620 RECIFE 04 de Dezembro de 2013 Assinador por GERALDO BOSCO LINDOSO COUTO Coordenador Endere o Av da Engenharia s n 1 andar saia 4 Pr dio do CCS Bairro Cidade Universit ria CEP 50 740 600 UF PE Municipio RECIFE Telsfons 81 2125 6583 Fax 51 2125 5585 E mail cepccsQuipe or P gina 08 de 08 128 Anexo G Of cio do Inmetro com Informa es sobre o Produto Andador Infantil MINIST RIO DO DESENVOLVIMENTO IND STRIA E COM RCIO EXTERIOR MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO Diretoria de Avalia o da Conformidade Deonf Divis o de Orienta o e Incentivo Qualidade Divig Rua da Estrela n 67 4 and
119. nfantis funciona como um instrumento conceitual que pode auxiliar o desenvolvimento de projeto formado por uma sequencia de etapas onde se estabelecem diretrizes que alimentam o processo de Design e cujo enfoque principal gira em torno da seguran a e da usabilidade de produtos infantis A avalia o de seguran a deve preceder a coloca o dos produtos infantis no mercado E a busca dessa seguran a deve ser fonte permanente para melhorias e avan os do setor que consequentemente se refletem em benef cios aos usu rios de produtos de consumo infantis Do mesmo modo incorporar os aspectos de usabilidade um requisito a mais quando se quer melhorar a rela o produto usu rio e ambiente na execu o de uma tarefa e ainda obter respostas positivas ou negativas frente a qualidade ou n o de um produto Considerando que a aus ncia de risco n o existe e diante da complexidade de se estabelecer conceitos relativos a uma condi o previs vel de uso surge a necessidade de se empregar recursos t cnicos e cient ficos instrumentos que contribuam significativamente para reduzir poss veis danos as crian as Esta Ferramenta para Projeto de Produtos Infantis tem como objetivo subsidiar os Designers principalmente em seus projetos de produtos voltados para crian as Tomou se como ponto de partida a escolha de uma linha de produtos bem como de uma faixa et ria o 103 primeiro est gio de desenvolvimento 0 2 anos segundo Jean Piaget
120. nfiar em mim deixando em minhas m os a concretiza o deste sonho a disserta o Ao corpo docente do Programa de P s Gradua o em Design em especial Marcelo Soares e Laura Bezerra professor a que deram contribui es importantes ao meu projeto A F bio Campos e Dino Lincoln por comp r minha banca de qualifica o e defesa de Mestrado Ao corpo discente turma do Mestrado em Design 2012 2 com aten o para Ademario Santos Designer de Produto que acompanhou minha trajet ria e tornou os estudos e pesquisas em Design um pouco mais f ceis com seu conhecimento e livros emprestados Ao Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UFPE em especial Maria In s da secretaria a relatora que avaliou meu projeto de pesquisa cujo nome confidencial e a Geraldo Bosco pela autoriza o para iniciar a coleta de dados da minha pesquisa Com muito carinho agrade o a Juliana Azevedo de Souza Carib que em nome do Inmetro me apoiou tecnicamente e co orientou em determinados momentos da disserta o As representantes das Institui es de Educa o Infantil aos respons veis das crian as e as cuidadoras das crian as na institui o que foram indispens veis realiza o do estudo de caso desta disserta o e confiaram no meu trabalho Agrade o tamb m as minhas crian as que participaram dos testes do estudo de caso as adotei de cora o e guardarei comigo para sempre aqueles rostinhos t o puros e apaixo
121. no ltimo semestre que se lembre O que aconteceu Com o que Qual a frequencia Caso n o como produtos cortando batendo pulando queimando trope ando o Gosta desgosta da atividade que estava executando na hora do acidente o Roupas 140 o Estatura o Peso o Tamanho do sapato o Idade o Profiss o o Hobbies mais comuns Ap s a recapitula o o Com qual frequencia voc fala a outras pessoas sobre o que aconteceu o Para quem ou para que tipo de pessoa o Quando voc conta ou contou o que ocorreu o que as pessoas dizem ou disseram Avalia o do acidente o Quando voc considera o produto e pensa a respeito do acidente voc poderia dizer que existem caracter sticas do produto que foram respons veis na ocorr ncia do acidente o Voc poderia dizer se existem outras caracter sticas que propiciaram na ocorr ncia do acidente Ep logo Ap s o t rmino destas atividades deve se reportar ao usu rio da seguinte maneira proposta N s achamos que sempre queremos e podemos aprender mais e mais sobre o produto uma vez que estamos na universidade Poderia haver a possibilidade de podermos comprar ou tomar emprestado o produto Voc poderia nos mostrar mais uma vez como o acidente ocorreu Nesta etapa caso n o haja mais nenhum assunto a ser tratado interrompe se a grava o de udio para iniciar se novamente a grava o em v deo por m desta vez mais detalhada a respeito do ac
122. no andador Houve apenas uma crian a que n o contemplou a amostra total de sujeitos conforme explicado anteriormente o Procedimento para observa o de campo coleta de dados O procedimento baseou se em um estudo de caso onde foram aplicados testes de usabilidade com um produto j dispon vel no mercado por meio de uma observa o de campo contexto de uso de um produto Antes da observa o foi entregue um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE Anexo E para menores de 18 anos onde constavam as informa es principais do estudo como objetivo crit rios de inclus o procedimentos para observa o riscos e 24 benef cios para que o a respons vel legal da crian a assinasse permitindo a participa o da mesma Em uma data previamente combinada com a diretoria da institui o de educa o infantil cada crian a uma por vez foi submetida a uma t cnica de observa o que consistia em verificar a usabilidade de um produto dispon vel no mercado ou seja por um per odo que variou entre 3 15 minutos a crian a foi observada e filmada sem que houvesse interfer ncia da autora enquanto se locomovia no andador Ela foi trazida para o local previamente selecionado introduzida e retirada do produto ap s o t rmino do tempo estipulado ou caso se sentisse desconfort vel encerrando assim sua participa o na pesquisa pela cuidadora da mesma na institui o A cuidadora da crian a durante o tempo de ob
123. no in cio da observa o o que impediu de fazer uma an lise mais fidedigna de uma situa o natural dentro das possibilidades da situa o de uso do produto em estudo Estes desconfortos foram minimizados encerrando a participa o da crian a na pesquisa e a cuidadora prestou os devidos cuidados a mesma Assim a referida crian a n o contemplou a amostra total de sujeitos da pesquisa o Benef cios e riscos Paula Chagas 2010 em sua tese de doutorado Efeitos do uso do andador infantil na aquisi o da marcha independente em lactentes com desenvolvimento normal faz uma revis o de literatura sobre estudos que apontam os benef cios do uso deste produto a saber 23 O andador infantil pode servir como um equipamento facilitador de pr tica para lactentes anteriormente aquisi o da marcha independente Resultados de diversos estudos sugerem que atividades realizadas na posi o ortost tica antes da aquisi o da marcha independente podem favorecer o ganho de habilidades percepto motoras que se traduzir o em uma adapta o mais r pida a varia es do contexto durante a fase de aquisi o da marcha O uso do andador infantil pode promover a explora o do ambiente na postura ortost tica e consequentemente favorecer a diferencia o de informa es visuais para a regula o da marcha durante um per odo no qual a crian a n o seria capaz de se locomover nesta postura Por permitir que o lactente experim
124. nos acidentes com produtos de consumo infantis no Brasil Assim como justificativa relacionando a seguran a e a usabilidade como interfaces capazes de tornar os produtos agrad veis esta disserta o objetivou a realiza o de um estudo avaliativo sobre a seguran a e usabilidade de andadores infantis com o aux lio da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros Este estudo de suma import ncia tanto para os as profissionais de Economia Dom stica no que tange a rea do curso de desenvolvimento da crian a quanto para os as profissionais de Design a ind stria de produtos infantis rg os de normaliza o e regulamenta o de produtos de consumo e sobretudo a sociedade em geral pois p de revelar que se pretende se reduzir os acidentes envolvendo produtos de consumo para crian as sobretudo os andadores infantis preciso ampliar os estudos e pesquisas na rea como forma de pensar novos e repensar antigos fundamentos que embasam a seguran a e usabilidade dos produtos Al m disso demonstrou ser uma tem tica em evid ncia nacionalmente e oportuna para a rea de Design visto que dados oficiais do Inmetro apontavam que os produtos infantis eram respons veis por v rias notifica es de acidentes de consumo e inclusive por vezes chegando a liderar as estat sticas nos ltimos anos 1 2 OBJETIVOS 1 2 1 Objetivo Geral Realizar um estudo avaliativo sobre a seguran a e usabilidade de andadores infantis com o aux lio da Metodo
125. nos cognitivos s o orientados por a es reflexas e motoras e que apesar do desenvolvimento ser um processo cont nuo o mesmo n o exatamente igual para todas as crian as isso porque as mesmas podem apresentar comportamentos que se manifestem em uma ordem cronol gica diferente das outras seja de forma individual ou por faixa et ria PIAGET 1976 Dentre a diversidade de artefatos existentes encontram se os produtos infantis com diferentes fins de uso faixas et rias Design acess rios etc A linha de produtos de puericultura pesada enquanto subcategoria foram os produtos infantis abordados no estudo de caso desta disserta o com nfase aqueles utilizados predominantemente na faixa et ria de zero a dois anos de idade Como existem diversos produtos de puericultura pesada para a faixa et ria supra realizou se um estudo de caso com andadores infantis No estudo de caso testes de usabilidade foram realizados com andadores infantis a fim de captar o comportamento da crian a durante o uso do produto Como foi a avalia o de um produto acabado ou seja que est em uso o intuito foi subsidiar novos projetos de produtos e aperfei oar os j existentes A escolha deste produto foi devido a grande discuss o que o envolve no que diz respeito a sua funcionalidade e acidentes que ocorrem com as crian as durante o uso do mesmo Estudos e pesquisas t m sido realizados com este tipo de produto uma vez que h vertentes que o considera
126. nseguir proteger os beb s Os beb s precisam explorar o ambiente se desenvolver e at cair de forma natural sem les es graves Os beb s s o fr geis preciosos est o em fase especial de desenvolvimento e os produtos que utilizam precisam oferecer extrema seguran a O Inmetro tornou compuls ria a certifica o de produtos que nem apresentaram problemas no Brasil O andador muito mais nocivo do que o cadeir o por exemplo Os andadores precisam ser banidos do mercado brasileiro urgentemente o A vis o da ind stria O Sr Syn sio Batista presidente da Abrapur iniciou sua apresenta o informando que considerou exageradas algumas afirma es relativas ao risco que os andadores infantis representam apresentadas pela Dra Renata e Sra Alessandra Fran oia e que desta forma a proposta pelo banimento do produto n o fazia sentido Ele informou que a ind stria a favor de buscar a melhoria do produto por meio da elabora o de uma norma brasileira no mbito da ABNT e o estabelecimento de um programa de certifica o compuls ria no mbito do Sistema Brasileiro de Avalia o de Conformidade SBAC Ele prop s que a SBP e a ONG Crian a Segura colaborassem neste sentido isto participando da elabora o da norma brasileira Ele informou que s o vendidos cerca de um milh o de andadores ao ano e que cerca de seis milh es de crian as utilizam o produto no Brasil Adicionalmente informo
127. nta o t cnica usabilidade Pesquisadora respons vel J lia Carla de Queiroz Institui o Departamento Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunica o Departamento de Design Programa de P s Gradua o em Design Telefone de Contato 81 8621 7468 81 9732 0759 A pesquisadora e o orientador do presente projeto se comprometem a preservar a privacidade dos dados coletados e disponibilizados para a pesquisa pelas institui es de educa o infantil Os dados ser o acessados exclusivamente pela equipe de pesquisadores e a informa o arquivada em papel n o conter a identifica o dos nomes dos sujeitos elencados Este material ser arquivado de forma a garantir acesso restrito aos pesquisadores envolvidos e ter a guarda por cinco anos quando ser incinerado Concordam igualmente que essas informa es ser o utilizadas nicas e exclusivamente para a execu o do presente projeto As informa es somente poder o ser divulgadas de forma an nima e ser o mantidas nos arquivos pessoais da pesquisadora localizados a Rua 41 n 215 UR 11 Jaboat o dos Guararapes Pernambuco Do mesmo modo a pesquisadora afirma total responsabilidade e compromisso quanto men o via refer ncias bibliogr ficas de todos os materiais fomecidos pelo Inmetro Este projeto est em avalia o aprova o do Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos do Centro de Ci ncias da Sa
128. ntese e a avalia o 10 A respeito destas e outras habilidades veja os estudos de Alan Fogel 1984 97 4 2 2 1 Recomenda es gerais a respeito de andadores infantis Os elementos usu rio produto e ambiente interagem na execu o de determinada tarefa Se existir uma combina o de falhas entre estes elementos haver uma pr disposi o a ocorr ncia de acidentes considerando que o acidente multicausal ou seja apresenta duas ou mais causas que o justifiquem N o basta apenas solucionar os problemas oriundos de um destes mas sim adequar os aspectos necess rios a serem ajustados do ponto de vista do produto bem como influir de alguma forma sobre as a es e condi es do usu rio e ambiente respectivamente Seguem algumas recomenda es gerais importantes a respeito de andadores infantis o Orienta es para o a respons vel da crian a Mantenha sempre a crian a sob supervis o o andador aumenta a mobilidade e os n veis de alcance da mesma Instale grades de prote o nas escadas para evitar uma queda ao descer degraus Utilize o andador apenas em superf cies lisas sem desn veis de piso e tampouco sobre tapetes para evitar um tombamento do produto Mantenha a crian a longe da cozinha e de lareiras que estiverem em uso para evitar queimaduras Mantenha os fios de eletrodom sticos numa altura compat vel com a seguran a n o apenas para crian a mas para terceiros tamb m para evitar tombamentos e choque
129. nto na observa o de uso do produto o assento as tiras e as correias n o se romperam A explica o pode ser que o tempo de uso n o foi suficiente para que o assento se rompesse n o apenas pelo uso individual mas pela jun o de todos os tempos de uso das crian as Sem falar que nenhuma crian a tinha peso igual ou superior a 12Kg como a massa envolvida no ensaio realizado pelo Inmetro porque no manual de instru es do andador a recomenda o que o produto s deve ser utilizado em crian as que pesem menos de 11Kg E isto foi um dos crit rios para selecionar as crian as para o estudo de caso como foi explicado na metodologia 89 As crian as em alguns momentos se locomoviam sentadas no andador Ficavam ainda numa postura inadequada em outras palavras inclinadas no assento por tentar se virar sem movimentar o andador Com rela o a este aspecto esta observa o parece ser conveniente as vertentes que afirmam que o andador um produto desnecess rio e que atrapalha o desenvolvimento da marcha independente da crian a Paula Chagas 2010 em sua tese de doutorado sobre Os efeitos do uso do andador infantil na aquisi o da marcha independente em lactentes com desenvolvimento normal faz uma revis o de literatura sobre diversos estudos voltados para o desenvolvimento das caracter sticas biomec nicas da crian a durante a aquisi o da marcha Os estudos analisados pela autora apontam que Al m do desenvolvimento n
130. nvolvimento do HTA 1v Mapeamento do HTA para o SDD para iniciar a an lise da intera o entre os dois subsistemas compreendendo os sistemas homem e produto No procedimento TAFEI a descri o entre o estado do produto tem sido rotulado do HTA para mostrar que a atividade humana conduz a mudan as no estado do produto refletindo na performance de erro livre Nesta etapa define se as transi es entre os dois estados HTA e SDD vi Verificasse as atividades existentes transi es e sua s repetitividade s vii Do fluxograma TAFEI inicia se a an lise onde os erros humanos possam ocorrer na opera o em quest o Nesta etapa deve levar em considera o uma das Leis de Murphy que diz Se um erro pode ocorrer ent o provavelmente ele ir ocorrer STANTON 1998 Deve se nesta etapa mostrar o caminho do erro livre como tamb m indicar a transi o err nea pode ocorrer Matriz de transi o Algumas atividades com maior grau de complexidade requerem que se fa a ainda uma Matriz de Transi o onde cada c lula no fluxo do diagrama de TAFEI categorizada com as letras e sinais L respectivo a uma transi o legal I respectivo a uma transi o ilegal respectivo a uma transi o imposs vel Quando uma transi o depende somente da m quina sem a intera o do homem ela categorizada como M pela m quina O Quadro 7 a seguir mostra uma matriz de transi o de uma atividade com sete o
131. o 745 2 CDD 22 ed UFPE CAC 2014 149 1e ne ne w a 4 US IMPAVID UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE P S GRADUA O EM DESIGN PARECER DA COMISS O EXAMINADORA DE DEFESA DE DISSERTA O DE MESTRADO ACAD MICO DE J lia Carla de Queiroz Avalia o de Seguran a e Usabilidade de Andadores Infantis com o aux lio da metodologia para projeto de produtos seguros REA DE CONCENTRA O DESIGN E ERGONOMIA A comiss o examinadora composta pelos professores abaixo sob a presid ncia do primeiro considera a candidata J lia Carla de Queiroz APROVADA Recife 21 de julho de 2014 Prof Walter Franklin Marques Correia UFPE Prof F bio Ferreira da Costa Campos UFPE Prof Dino Lincoln Figueir a Santos UNINASSAU DEDICAT RIA A Deus em primeiro lugar por me conceder a realiza o deste sonho A minha m e por seu apoio incondicional durante o Mestrado As crian as da faixa et ria de 0 2 anos fase encantadora AGRADECIMENTOS Agrade o primeiramente a Deus por todo o tempo aben oar as minhas escolhas e me guiar durante o Mestrado em Design Com muito respeito agrade o a minha m e por garantir a sustentabilidade da minha vida em nosso lar e por seu amor incondicional Agrade o imensamente ao meu orientador Walter Franklin Marques Correia primeiramente por me selecionar no dia da entrevista de sele o para entrar no Mestrado em Design em 2012 E por co
132. o Brasil pode ser realizada atrav s de certifica o declara o do fornecedor inspe o e ensaios e estes processos s o conduzidos por organismos e laborat rios acreditados pelo Inmetro INMETRO s a p 7 Em suma no que se refere aos aspectos da legisla o enquanto a ABNT respons vel pela elabora o das normas brasileiras o Inmetro deve executar a pol tica nacional de metrologia normaliza o industrial e certifica o de qualidade de produtos industriais 2 3 2 Os Direitos dos Consumidores e as Entidades de Defesa do Consumidor De acordo com o Art 2 do C digo de Prote o e Defesa do Consumidor CPDC 2009 consumidor toda pessoa f sica ou jur dica que adquire e ou utiliza produto ou servi o como destinat rio final S o direitos b sicos do consumidor com base no Art 6 do CPDC 2009 46 o A prote o da vida sa de e seguran a contra os riscos provocados por pr ticas no fornecimento de produtos e servi os considerados perigosos ou nocivos o educa o e divulga o sobre o consumo adequado dos produtos e servi os asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contrata es o A informa o adequada e clara sobre os diferentes produtos e servi os com especifica o correta de quantidade caracter sticas composi o qualidade e pre o bem como sobre os riscos que apresentem o A prote o contra a publicidade enganosa e abusiva m todos comerciais coercitivos ou desle
133. o Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia INNAC Instituto Nacional de Avalia o de Conformidade em Produtos ISO Organiza o Internacional para Padroniza o LTDA Limitada Nudecon N cleo de Defesa do Consumidor ONG Organiza o N o Governamental Procon Funda o de Prote o e Defesa do Consumidor RMR Regi o Metropolitana do Recife SACs Servi os de Atendimento ao Consumidor S A Sociedade An nima SBAC Sistema Brasileiro de Avalia o de Conformidade SBP Sociedade Brasileira de Pediatria SBO Sociedade Brasileira de Ortopedia Senacon Secretaria Nacional do Consumidor Sinmac Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo Sinmetro Sistema Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial SSD Diagrama Espa o Estado SUS Sistema de Escala de Usabilidade TAFEI An lise da Tarefa para Identifica o de Erro TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TM Matriz de Transi o LISTA DE FIGURAS Figura 1 Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 Figura 2 Acidentes de Consumo por Fam lia de Produtos 2012 2013 Figura 3 Percentual Anual de Acidentes de Consumo por Produto 2012 2013 Figura 4 An lise Atrav s das Observa es das Tarefas Figura 5 Proposta de Modelo Antropom trico para Avalia o de Dano de 1 Coloca o da M o na Calha de Descarga de um Cortador de Grama El trico e 2 Alca
134. o Programa de An lise de Produtos e quaisquer outras informa es que julgue necess rio cuja finalidade poder subsidiar a minha pesquisa de mestrado intitulada O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade que segue sob orienta o do Prof Dr Walter Franklin Marques Correia do Departamento de Design da Universidade Federal de Pernambuco Desse modo afirmo total responsabilidade e compromisso quanto men o via refer ncias bibliogr ficas de todos os materiais fornecidos pelo Inmetro Certa de que a solicita o ser atendida deixo meus votos de estima e considera o a Af Su 4 o Canle de lt J lia Carla de Queiroz Doutor Mestre em Engenharia de Produ o Mestranda de Design UFPE Especialista em Ergonog ia Designer T cnica de Seguran a do Trabalho IFPE Diretor do CAC Centro de Artes e Comunica o UFPE Economista Dom stico UFRPE Professor Adjunto do Depto de Design Walter Franklin M Correia ay Diretor CAC UFPE ERA SIAPE 2647023 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunica o Departamento de Design Av Moraes R go s n Centro de Artes e Comunica o Cidade Universit ria 50670 901 Recife PE Brasil Telefone 81 2126 7729 Fax 81 2126 7729 Homepage http www ulpe br design 147 Ap ndice B Of cio a Uniinfantil He N nos rr UFPE
135. o da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 Esta disserta o procurou demonstrar que por meio de um referencial te rico e revis o de literatura pertinentes a tem tica em quest o juntamente com exemplos pr ticos obtidos com a concretiza o do estudo de caso envolvendo andadores infantis ao se projetar quaisquer produtos para crian as e cujo objetivo seja minimizar os riscos de acidentes preciso considerar dois aspectos fundamentais a seguran a e a usabilidade Palavras chave Design Produtos infantis Andadores Seguran a Usabilidade ABSTRACT There is a great perspective about products appearing on the market as regards the safety of users That is because the debate on accidents involving consumer products so exploited in the United States and United Kingdom earned largest prominence in recent years here in Brazil The discussions of such accidents are not benefiting only the standardization bodies technical regulations but also the consumer products industry the Designers in their projects and the company which acquires products with higher quality It should be remembered that the usability of a product depends on the connection between the user the product itself and the environment in which it is used and that no product is 100 safe but this must be designed for situations of acceptable risk especially products for users that do not have complete insight into how insecure or not a product can be the chi
136. o de escadas degraus ou 133 Anexo J Roteiro para estudo de acidente com usu rios de produtos de consumo Na chegada ao local de estudo em uma an lise on site o Fa a sua apresenta o pessoal o Desarme e instale rapidamente todo o equipamento necess rio o Enquanto se monta o equipamento procure manter uma conversa informal com o usu rio da pesquisa falando sobre o tempo pol tica assuntos diversos prevenindo assim que o mesmo fale sobre o acidente antes de se estar pronto Caso ainda n o tenha se falado sobre a import ncia do estudo essa a hora de explicar ao sujeito os assuntos a serem tratados durante o estudo bem como da relev ncia dos dados ali recolhidos o V at o local do acidente com o usu rio o Questione sobre o local do acidente se ele foi mudado depois do acontecido e caso tenha sido se as coisas poderiam ser re arranjadas para que ficasse semelhante ao que era na data do acidente o Ligue o equipamento de grava o de v deo e udio Entrevista com o usu rio an lise do produto e acidente Elabore um texto contendo instru es para o pr prio entrevistador Textos diretos e simples contendo quest es a respeito do assunto Por exemplo Voc poderia mostrar nos o que aconteceu e falar nos sobre isso Durante a demonstra o sempre encoraje o sujeito mas n o o fa a ir al m do necess rio e tome nota sobre algumas incertezas que aparecerem durante a entrevista estas ser
137. o mal vedado ReDesign do bico Selagem fraca Melhorar o ajuste atrav s de uma maior sa da Design da pega pobre ou melhorar a parte de toler ncia Pega ou embalagem escorregadia quando ReDesign para acomodar a pega para os est molhada usu rios de 5 95 Embalagem inst vel que se inclina Utilizar uma superf cie texturizada com facilmente material n o deslizante Usu rio n o veste luvas Aumentar a base da embalagem Usu rio n o drena a gua antes de aplicar o Prover luvas com o produto e prover tamb m produto qu mico advert ncias Prover advert ncias e instru es do pr prio Uso Fonte CUSHMAN ROSENBERG 1991 Todos os perigos com exce o dos dois ltimos listados no Quadro 4 podem ser eliminados atrav s de modifica es no Design da embalagem Isto um dos tipos mais usuais 54 de a o corretiva porque n o requer nenhum envolvimento do usu rio Os dois ltimos perigos o usu rio n o vestir as luvas e n o drenar a gua parada n o podem ser eliminados t o facilmente Entretanto a probabilidade de um acidente associado a estes perigos pode ser reduzida atrav s do fornecimento de equipamentos de prote o Ex Luvas instru es mais efetivas e r tulos de advert ncias 3 2 2 Checklists ou Taxonomia de Causa Segundo Neville Stanton e Mark Young 1999 checklists n o requerem muita apresenta o Eles s o simplesmente listas de pontos pr definidos contra os quais
138. ob enfoque da seguran a e usabilidade 104 A seguir s o explicadas cada etapa e esta apresenta o ser de forma gen rica embora tenha se selecionado uma faixa et ria bem como uma linha de produtos espec ficos para embasar a sua composi o o Etapa 1 Registro Esta etapa sugere o recolhimento de informa es gerais de acidentes e de uso no que se refere a produtos da mesma linha por faixa et ria e informa es espec ficas de acidentes e de uso com o produto em quest o Os dados de acidentes envolvendo produtos infantis s o fontes que demonstram muitos aspectos sobre o usu rio o produto em si e o ambiente na execu o de uma tarefa Nota se que a partir de um destes elementos a seguran a esteve comprometida provocando uma situa o indesej vel Conhecer as causas ajuda a estimar o que se pode fazer para minimizar a reincid ncia dos acidentes e ampliar a seguran a Obter informa es gerais de acidentes significa dizer que deve se captar registros de acidentes da mesma linha de produtos considerando as caracter sticas habilidades e limita es das crian as segundo a faixa et ria indicada Por exemplo no estudo de caso selecionou se a linha de puericultura pesada que compreende alguns produtos com caracter sticas e fun es similares correspondentes a faixa et ria recomendada para uso de tais produtos 0 2 anos de idade A respeito de informa es gerais sobre uso ao se projetar produtos para crian as
139. objetivo de cuidar e defender os leg timos interesses da classe em todos os f runs nacionais e internacionais dentro dos melhores preceitos ticos E o 48 rg o cujos filiados representam a maioria dos fabricantes de brinquedos nacional ABRINQ 2013 A busca pela novidade uma constante por parte dos consumidores potenciais de produtos infantis Identificar os padr es de consumo aperfei oar e desenvolver novos produtos orientam o a Designer no mercado voltado ao p blico infantil Produtos estes que eram produzidos artesanalmente e que com o advento das novas tecnologias passaram a ser produzidos em escala industrial Nesse sentido os especialistas na cria o de produtos para crian as devem empregar e considerar todas as fases concernentes s fases para desenvolvimento para projeto de produtos centrados no usu rio O produto deve ser submetido a v rios testes que simulam situa es pelas quais ele passaria durante o uso pelas crian as antes de chegar ao mercado final E o Inmetro tem papel importante no cumprimento de normas referentes seguran a e conformidade de produtos infantis dentre estes os de puericultura pesada cujo enfoque ser dado no cap tulo quatro deste estudo dissertativo 49 3 REVIS O DE LITERATURA 3 1 PANORAMA DE ACIDENTES DE CONSUMO COM PRODUTOS INFANTIS NO BRASIL ANALISANDO DADOS DO SISTEMA INMETRO DE MONITORAMENTO DE ACIDENTES DE CONSUMO Sinmac Acidentes de consumo s o aqueles que o
140. oduto infantil em espec fico que contribuiu para a proposi o da ferramenta gen rica voltada ao projeto de produtos infantis para a faixa et ria de zero a dois anos de idade at ent o inexistente que poder ser adaptada a outras linhas de produtos faixas et rias 26 2 REFERENCIAL TE RICO 2 1 METODOLOGIAS DE DESIGN No universo da configura o de um elemento qualquer se assemelham metodologias de pesquisa e metodologias de Design Enquanto a metodologia de pesquisa envolve m todos de pesquisa os modelos para configura o de um problema de pesquisa fornecem instrumentos a um a pesquisador a e faz uso de t cnicas cient ficas a metodologia de Design se apodera de m todos de projeto modelos para configura o de um problema de Design bem como sua solu o instrumentaliza um Designer ou t cnico especializado fazendo uso de t cnicas projetuais Ambas as metodologias utilizam m todos t cnicas e ferramentas que se tornam instrumentos para configura o de um projeto seja ele de pesquisa ou de Design De acordo com Itiro Iida 2005 p 35 m todo um procedimento ou caminho utilizado para estabelecer a rela o entre causa e efeito J a t cnica uma opera o a o ou modo de executar uma atividade e s o hierarquicamente inferiores ao m todo Como complemento as ferramentas s o os instrumentos que auxiliam no modo de execu o da atividade em quest o Parece ser um consenso que entre as metodologias de Des
141. om a afirma o a cinco fortemente concordante O question rio ent o codificado e o escore total calculado para definir a usabilidade do produto necess rio para este tipo de an lise que o usu rio ou participante que neste caso pode ser o pr prio analista deva entender bem a atividade em quest o e seguir uma lista completa das tarefas para o produto em quest o Tendo completado esta parte o participante ent o ir preencher o question rio SUS baseado na opini o subjetiva a respeito de seu produto O Quadro 5 a seguir exemplifica o SUS com um exemplo para an lise de usabilidade para um r dio automotivo 56 Quadro 5 Question rio de Usabilidade Exemplo para uso Discordo Concordo de um r dio para fortemente fortemente carro 1 Gostaria de usar 1 2 3 4 5 este sistema X frequentemente 2 Acho o sistema 1 2 3 4 5 desnecessariamente X complexo 3 Achava que o l 2 3 4 5 sistema era f cil de X usar 4 Creio que 1 2 3 4 5 precisaria de um X suporte t cnico para aprender a usar o sistema 5 Achei que as l 2 3 fun es no sistema s o muito bem integradas xK e X 90 P n 6 Achei que havia muita X inconsist ncia neste sistema 7 Imaginava que a l 2 3 maioria das pessoas aprenderia a usar este sistema rapidamente ES N 9 W 8 Achei o sistema 1 muito inc modo X para usar 9 Senti me 1 2 3 4 confiante ao usar o X sistema tn
142. onceitos chave da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 se repetem mas com alguns acr scimos para a Ferramenta de Projeto de Produtos Infantis 2014 com enfoque na seguran a e usabilidade como mostra o Quadro 12 abaixo 101 Quadro 12 Correspond ncia entre a Metodologia para Projeto de Produtos Seguros 1990 e a Ferramenta para Projeto de Produtos Infantis 2014 METODOLOGIA PARA PROJETO DE PRODUTOS SEGUROS FERRAMENTA PARA PROJETO DE PRODUTOS INFANTIS A etapa 1 da Metodologia Descri o diz que deve se captar a descri o de poss veis acidentes envolvendo o produto em quest o A etapa 1 da Ferramenta Registro sugere o recolhimento de informa es gerais de acidentes e de uso no que se refere a produtos da mesma linha por faixa et ria e informa es espec ficas de acidentes e de uso com o produto em quest o Caso o processo de Design seja o desenvolvimento de um produto novo o Designer deve basear se apenas em informa es gerais de acidentes e de uso do produto no que se refere a produtos da mesma linha por faixa et ria principalmente aqueles produtos com as caracter sticas mais similares poss veis A etapa 2 da Metodologia An lise aponta que o produto deve ser analisado fazendo previs es quanto ao projeto a es do usu rio e situa es de uso antes durante e depois ou seja a partir das situa es de uso devem ser elencados fatores importantes que apontem como o
143. orma es sobre aspectos de leiturabilidade e legibilidade das informa es descritas nos avisos de advert ncia de produtos de consumo por meio de entrevistas e ou question rios a ser complementados quando for o caso com observa o in 44 loco ou grupo de foco podem fornecer elementos chave que contribuir o de alguma forma para a seguran a do usu rio no uso de produtos Uma an lise sobre a percep o de risco dos produtos de consumo com base nos avisos de advert ncia que os acompanham pelos usu rios tamb m pode trazer elementos sobre o comportamento e o n vel de precau o na execu o de tarefas das pessoas diante de situa es que possam ocasionar les o e ou acidentes para com as mesmas Esta discuss o consiste na identifica o l gica cognitiva assumida pelos usu rios no momento em que buscam quaisquer dados ou informa es sobre os riscos e perigos de determinado produto de consumo por isso estudos e an lises nos campos da cogni o informa o cultura seguran a do produto e outros correlatos s o fundamentais de modo que a partir desse conhecimento ampliem se projetos e pesquisas futuras a respeito do Design da informa o 2 3 LEGISLA O VS CONSUMIDOR NORMALIZA O E REGULAMENTA O T CNICA NO BRASIL 2 3 1 rg os de Normaliza o e Regulamenta o T cnica Do ponto de vista t cnico a avalia o de produtos de consumo pode ser considerada uma atividade bem institu da Isso significa dizer qu
144. ormidade quanto seguran a j que existem in meras n o conformidades em rela o outros ensaios como ensaios relativos aos assentos e s for as din micas est ticas a que o produto pode ser submetido Nesse contexto importante ressaltar que os resultados da an lise indicam que mesmo sob a supervis o de adultos os indices de acidente s o altos Al m disso a gravidade das ocorr ncias registradas indica a necessidade de maior aten o ao produto T Diante dos si penar no gg agido no link midor proc imprescindibilidade en Spia o dos dei com as partes erre S o iso promoveu um painel setorial com as partes interessadas a fim de aprofundar a discuss o sobre as possiveis a es a serem tomadas tendo ap s o evento optado por incluir o produto no Plano de A o Quadrienal para futura certifica o compuls ria 8 Sem mais para o momento nos colocamos disposi o para esclarecimentos adicionais que se fa am necess rios e reiteramos nossos votos de alta estima e considera o Atenciosamente ANDR SOU S SANTOS Chefe da Divis h de Orienta o e Incentivo Qualidade JASC MAN Das DO Men des iar Cro TT Nin do Chin NAGA 129 130 Anexo H Parecer Consubstanciado do Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CEP de 19 12 2013 Comite do Eiun UNIVERSIDADE FEDERAL DE pr inner PERNAMBUCO CENTRO DE Qie Seres Humanos CI NCIAS DA SA DE UFPE PARECER CONSUBSTANCIADO DO
145. os Elas s o dependentes dos adultos precisam estar e se sentirem seguras e os adultos devem propiciar um ambiente e fornecer produtos seguros nesse processo ou seja seguran a em produtos infantis no que tange o Design requer a compreens o desses aspectos do desenvolvimento Vale salientar que quando se fala em consumo de produtos infantis deve se considerar dois tipos de consumidores o que compra o produto adulto e o que usa o produto crian a Assim o apelo deve ser para ambos os consumidores considerando que a an lise do elemento seguran a ficar a crit rio do adulto por sua capacidade de julgamento embora algumas vezes os adultos permitam que a crian a use objetos n o recomendados para sua idade que podem ser facilmente engolidos ou inalados por exemplo Como mencionado anteriormente as crian as s o normalmente descritas por seus grupos et rios Por exemplo ao projetar para as crian as diferen as devem ser consideradas entre as idades pr escolar e escolar pois na inf ncia h mudan as cont nuas tanto nas habilidades f sicas quanto psicol gicas O crescimento r pido durante os primeiros anos de vida e varia entre os indiv duos sendo diferentes entre meninos e meninas De acordo com o tipo de produto estas adapta es s o levadas em considera o com base em cinco princ pios como aponta Itiro Iida 2005 o Os projetos s o dimensionados para a m dia da popula o o Os projetos s o dimensionados p
146. os bancos de dados Todas as marcas foram reprovadas neste ensaio O ensaio relativo preven o de quedas quis verificar a seguran a das crian as ao utilizar o andador pr ximo a degraus tanto em colidir as rodas do andador com um degrau quanto na pend ncia de uma das partas na borda de um degrau Para o ensaio de for a est tica tr s marcas estavam n o conformes Angel Burigotto e Siclos pois os andadores poderiam n o resistir ao peso de uma crian a sentada em sua base durante o uso regular Este ensaio quis verificar se a estrutura do andador suportaria uma determinada for a sem sofrer danos irrevers veis Colocou se uma massa de 30kg no assento e sua manuten o por 24h O mesmo ocorreu com os resultados do ensaio de for a din mica pois as mesmas marcas Angel Burigotto e Siclos estavam n o conformes Este ensaio quis verificar se a correia do assento e a tira entre pernas suportariam uma determinada for a que simula o peso da crian a sem que se rasgassem O teste consistiu em fazer cair uma massa de 12kg durante 100 vezes sobre o assento a fim de simular o movimento de uma crian a no andador O assento as tiras e as correias n o deveriam se romper e isso n o ocorreu Todas as marcas foram reprovadas por apresentarem uma ou mais n o conformidades Com destaque para as marcas Angel Burigotto e Siclos que foram reprovadas em cinco 8 Todo andador deve ser equipado com uma al a na altura da virilha al m da tira
147. os para os beb s bem como espa os para copos mamadeiras ou afins Na maioria dos produtos h sistemas de nivelamento de altura INMETRO 2013a 17 com rela o marca do produto Burigotto al m de ter sido apontado como o principal modelo causador de acidentes No Brasil o Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo Sinmac 2013 possui seis registros em diferentes regi es do pa s com andadores infantis que apontam les es f sicas com alto potencial de gravidade Entretanto vale salientar que devem ocorrer mais acidentes mas por quest es culturais ou por n o saber o que um acidente de consumo e que podem reivindicar a popula o nacional permite ocultar os problemas oriundos do uso dos produtos consumidos Os dados do Sinmac mostram que os acidentes com crian as representam 16 dos acidentes totais registrados De acordo com o Minist rio da Sa de todos os anos no Brasil mais de 100 mil crian as s o hospitalizadas devido a acidentes dom sticos e ou ocorridos em situa o de rotina A cada ano mais de cinco mil crian as morrem no Brasil devido a esses acidentes Isso significa cerca de 14 mortes e 300 hospitaliza es por dia Entre os acidentes mais comuns pode se destacar os de tr nsito afogamentos sufoca es queimaduras quedas e intoxica es al m daqueles causados por armas de fogo INMETRO Cartilha Seguran a Infantil 2011 p 2 Muitos destes acidentes podem ser evit
148. para com o novo produto Alternativas de Design Conceitos do Design Alternativas de solu o Esbo os de ideias Modelos Avalia o das alternativas de Design Escolha da melhor solu o Incorpora o das caracter sticas ao novo produto Solu o de Design Projeto mec nico Projeto estrutural Configura o dos detalhes raios elementos de manejo etc Desenvolvimento de modelos Desenhos t cnicos desenhos de representa o Documento do projeto relat rios 35 Sabe se que s o muitas vari veis que tornam o processo de Design uma atividade complexa contudo a utiliza o destas vai depender das caracter sticas do problema a ser solucionado 2 2 3 Desenvolvimento da Crian a Per odo Sens rio Motor Jean Piaget em seu livro O Nascimento da Intelig ncia na Crian a 1975 observou que existem formas diferentes do indiv duo se relacionar com o ambiente nas diversas faixas et rias Estas formas de pensar e agir Piaget 1975 denominou de est gios ou per odos que foram classificados em per odo sens rio motor 0 2 anos per odo pr operacional 2 7 anos per odo das opera es concretas 7 11 e per odo das opera es formais a partir dos 12 anos Na primeira fase do desenvolvimento da crian a conhecido como per odo sens rio motor os planos cognitivos s o orientados por a es reflexas e motoras PIAGET 1975 Este per odo segundo Piaget compreende seis fases o Na fase 1 0 1 m s A cria
149. pelo autor Bernd L bach 2001 p 142 34 Quadro 2 Etapas de um Projeto de Design PROCESSO DE SOLU O DO PROBLEMA An lise do problema Conhecimento do problema Coleta de informa es An lise das informa es PROCESSO CRIATIVO 1 Fase de prepara o Defini o do problema clarifica o do problema defini o dos objetivos Alternativas do problema Escolha dos m todos de solucionar problemas produ o de ideias gera o das alternativas Avalia o das alternativas do problema Exame das alternativas processo de sele o processo de avalia o Realiza o da solu o do problema Realiza o da solu o do problema nova avalia o da solu o 2 Fase de gera o 3 Fase da avalia o 4 Fase de realiza o Fonte L BACH 2001 PROCESSO DE DESIGN DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO An lise do problema de Design An lise da necessidade An lise da rela o social homem produto An lise da rela o com ambiente produto ambiente Desenvolvimento hist rico An lise do mercado An lise da fun o fun es pr ticas An lise estrutural estrutura de constru o An lise da configura o fun es est ticas An lise de materiais e processos de fabrica o Patentes legisla o e normas An lise de sistemas de produtos produto produto Distribui o montagem servi o a clientes manuten o Descri o das caracter sticas do novo produto Exig ncias
150. pera es onde as transi es j foram categorizadas 68 Quadro 7 Matriz de Transi o 1 2 3 4 5 6 7 L I A a Eae I B Sae Em L aa ER I C S ea M I D I E ea S aa I F L I G I E I 1 E I 1 1 I 1 1 1 i f I Fonte STANTON 1998 O m todo TAFEI possui uma premissa b sica onde se tem a ideia que a usabilidade pode ser melhorada fazendo se todas as transi es ilegais erros imposs veis assim sendo limitado o usu rio a somente executar as a es desejadas e necess rias tarefa Este m todo proporciona condi es para que o analista possa conceber solu es adequadas de Design que alcance os objetivos esperados As vantagens do m todo TAFEI s o procedimentos estruturados e completos ouve se a voz do usu rio metodologia gen rica e flex vel Por outro lado deve se ter que n o uma t cnica r pida pois tem como pr requisito ao sistema o HTA e o SDD como dito anteriormente al m de ser uma t cnica de pesquisa de valida o atualmente escassa e ser limitada apenas a tarefas lineares ou seja que ocorrem sem interrup es 69 4 ESTUDO DE CASO 4 1 OS ANDADORES INFANTIS Andadores infantis s o aparelhos utilizados com inten o de auxiliar os beb s no aprendizado de andar Comp e se de estruturas r gidas de formato variado normalmente circulares dentro das quais fica o beb preso
151. pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade CAAE 23516513 0 0000 5208 de J lia Carla de Queiroz foram adequadas as seguintes pend ncias cujas modifica es est o na Plataforma Brasil e marcadas em amarelo no projeto de pesquisa e TCLE 1 Detalhar na metodologia em que consistem exatamente os testes de usabilidade propostos para o presente estudo A fim de atender a esta pend ncia enfatizou se um pouco mais a respeito da import ncia e finalidade do teste de usabilidade selecionado para este estudo a observa o de campo As altera es encontram se no projeto de pesquisa word nas p ginas 12 e 13 e foram transcritas para a Plataforma Brasil no campo Metodologia Proposta 2 Informar se o andador a ser testado atende as especifica es de seguran a do Inmetro j que no orcamento do projeto prev se apenas a aquisi o de um andador infantil de modelo tradicional O Inmetro emitiu um oficio anexo na Plataforma Brasil ao coordenador do CEP Geraldo Bosco Lindoso Couto onde constam informa es sobre o produto em estudo andador infantil no que tange os aspectos de seguran a No documento o Inmetro declara que o produto andador infantil ainda n o regulamentado pela institui o no entanto ensaios com o produto foram realizados recentemente cujos resultados servem como refer ncia para elabora o das diretrizes
152. pr P gina 03 de 08 124 Envolvendo Seres Humanos CI NCIAS DA SA DE UFPE Continua o do Parecer 479 630 Comir de tica UNIVERSIDADE FEDERAL DE om Posquisa PERNAMBUCO CENTRO DE Qie de um pro duto disponivel no mercado N o foi informado se o produto a ser testado tem selo de seguran a da Inmetro Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia autarquia federal vinculada ao Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Conmetro colegiado interministerial que o rg o normativo do Sistema Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Sinmetro A crian a ser observada e filmada por um per odo de 15 minutos sem que note a presen a da pesquisadora enquanto se locomove no andador Vale salientar que a pesquisadora n o ter contato algum com a crian a ela ser trazida para o local previamente selecionado introduzida e retirada do produto ap s o t rmino do tempo estipulado encerrando assim sua participa o na pesquisa pela cuidadora da mesma na institui o ou ainda pelos pais ou respons vel legal da crian a caso queira necessite estar presente durante a observa o O a respons vel pela crian a durante o tempo de observa o ser orientado a sobre os cuidados que deve ter quando a crian a for utilizar o produto conforme vem especificado nos avisos
153. que estas n o s o maduras o suficiente para compreender quais os riscos no qual est o expostas ao usar um produto infantil e quais perigos potenciais podem surgir em virtude de um produto defeituoso de uma comportamento inadequado ou de um ambiente inapropriado para uso do produto Esta persuas o deve formar se por argumentos consistentes que sejam f ceis de compreender e de internalizar Apresentar informa es sobre como usar um produto infantil de forma segura e num ambiente apropriado uma responsabilidade e forma de respeito aos direitos da crian a mas nada garante que os as respons veis pela crian a far o isso na pr tica muito menos as crian as que dependendo da idade passam a desenvolver alguns n veis de compreens o sobre o acontece e o que pode acontecer ao seu redor A ind stria de produtos infantis junto com rg os de regulamenta o t cnica bem como os meios de comunica o de massa principalmente a televis o tem um importante papel nesse sentido pois podem criar programas espec ficos voltados a debates e discuss es sobre a usabilidade de produtos de consumo infantis que fomentem a pr tica segura de execu o de tarefas de acordo com as fun es de cada produto o Etapa 4 Avalia o A ltima etapa da Ferramenta aponta dois caminhos o primeiro se refere a avalia o das solu es que foram sugeridas do ponto de vista do produto usu rio e ambiente Nesta etapa preciso estabelecer alguns crit rio
154. que v o regulamentar o produto Este projeto de pesquisa tamb m servir como subs dio para esta regulamenta o 3 Informar no corpo do projeto e no TCLE a exist ncia de risco de queda para os volunt rios da pesquisa No item referente aos riscos houve a inser o da frase que esclarece aos pais ou respons vel do volunt rio a a exist ncia de risco de queda da crian a durante a execu o do teste Esta altera o encontra se transcrita na Plataforma Brasil no campo Riscos no projeto de pesquisa word na p gina 15 e tamb m no TCLE
155. quenas Ciente do resultado da an lise de dez andadores infantis comercializados no Brasil no mbito do Programa de An lise de Produtos do Inmetro e tendo constatado que todos os produtos integrantes da amostra n o se mostraram em conformidade com as normas t cnicas principalmente preven o de quedas ao descer degraus reitera a sua posi o INMETRO 2013b o A vis o da ONG Crian a Segura A Sra Alessandra Fran oia coordenadora nacional da ONG Crian a Segura iniciou sua apresenta o informando sobre a miss o e a meta de sua organiza o Em seguida apresentou dados de acidentes em n vel nacional e de mortalidade e morbidade por acidentes fornecidos pelo Minist rio da Sa de na faixa et ria de 0 14 anos Apresentou tamb m depoimentos de consumidores sobre o produto em quest o ressaltou os artigos 4 6 8 9 e 10 do CPDC al m dos artigos 4 e 7 do Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA bem 76 como apresentou estudos internacionais que recomendam a n o utiliza o dos andadores por quest es de seguran a Finalmente a Sra Alessandra concluiu sua apresenta o com as seguintes afirma es Os pais e respons veis s o leigos e n o sabem julgar os riscos do andador Frases dos pais Se o produto vendido seguro Sen o n o seria vendido Os beb s chegam mais r pido aos riscos na tomada no produto de limpeza Os cuidadores precisam ser super humanos para co
156. r ximo de objetos e equipamentos que possam vir a machuc las O que n o referido se existe algum risco de queda conforme alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria segundo a qual o equipamento in til para o desenvolvimento da marcha de beb s e seu uso pode causar acidentes s rios como traumas no cr nio chegando at a levar a morte e que o intuito acabar com a recomenda o do uso do andador Folha de S o Paulo 21 de janeiro e 2013 mat ria assinada por Jairo Marques N o obstante a pesquisadora ainda no item Riscos cita uma afirma o da pesquisadora e fisioterapeuta Paula Chagas 2010 18 na tese de doutorado Efeitos do uso do andador infantil na aquisi o da marcha independente em lactentes com desenvolvimento normal UFMG a qual com base em revis o da literatura sobre o tema aponta Endere o Av da Engenharia s m 1 andar saia 4 Pr dio do CCS Bairro Cidade Universit ria CEP 50740 500 UF PE Municipio RECIFE Telefone 81 2125 8563 Fax 51 2125 8583 E mail cepccs ufpe dbr P g 02 de 08 123 Envolvendo Seres Humanos CI NCIAS DA SA DE UFPE Continua o do Parecer 475 630 Comit de rica UNIVERSIDADE FEDERAL DE om Posquisa PERNAMBUCO CENTRO DE Qfie os benef cios do uso deste produto a saber o andador infantil pode servir como um equipamento facilitador de pr tica para lactentes anteriormente aquisi o da marcha independente Resultados de diversos estudos
157. r conta pr pria Ap s se adaptarem ao contexto de uso do andador as crian as durante a observa o andavam de lado para frente para tr s e giravam com frequencia Al m da necessidade dos rod zios estarem encaixados corretamente para propiciar isto o ambiente foi considerado adequado permitindo liberdade de movimentos e intera es para a crian a A respeito desta situa o Jean Piaget 1976 explica que quando a crian a se confronta com um objeto uma pessoa uma situa o ou seja com um est mulo a crian a tenta faz lo caber em seus esquemas mentais j adquiridos Se der certo ocorre o processo de assimila o Caso n o d certo se o est mulo for novo para a crian a este dever ser acomodado alterando o e ampliando o de alguma forma a partir do que a crian a j sabe A crian a durante o uso do andador ficava de p e depois sentava fazendo isto repetidamente Essa situa o remete aos ensaios de for a din mica realizados pelo Inmetro 2013a Este ensaio verificou se a correia do assento e a tira entre as pernas suportariam uma determinada for a que simularia o peso da crian a sem que se rasgassem O teste consistiu em fazer cair uma massa de 12Kg cem vezes sobre o assento simulando o movimento da crian a no andador O assento as tiras e as correias n o deveriam se romper e isto n o aconteceu com o andador selecionado para este estudo de caso pois o assento se rompeu na queda n 79 nos ensaios Entreta
158. r entre os respons veis pelo estudo sendo assegurado o sigilo sobre a participa o do a volunt rio a Os dados coletados nesta pesquisa grava es de v deo ficar o armazenados em pastas de arquivos pessoais sob a responsabilidade da pesquisadora no endere o acima informado pelo per odo de cinco anos Universit ria Recife PE CEP 50740 600 Tel 81 2126 8588 e mail cepccs ufpe br Assinatura da pesquisadora CONSENTIMENTO DO A RESPONS VEL PARA A PARTICIPA O DO A VOLUNT RIO A Eu CPF abaixo assinado respons vel por SOtOCIZO a sua participa o no estudo O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o Tegulamenta o t cnica usabilidade como volunt rio a Fui devidamente informado a e esclarecido a pela pesquisadora sobre a pesquisa os procedimentos nela envolvidos assim como os poss veis riscos e benef cios decorrentes da participa o dele a Foi me garantido que posso retirar o meu consentimento a qualquer momento sem que isto leve a qualquer penalidade ou interrup o de seu acompanhamento assist ncia tratamento para mim ou para o a menor em quest o Local e data Assinatura do a respons vel Presenciamos a solicita o de consentimento esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito em participar 02 testemunhas n o ligadas equipe de pesquisadores 121 122 Anexo F Parecer Consubstanciado do Comit de tica e Pe
159. ra es de tarefas n o s o considerados totalmente De um modo geral os checklists consistem em uma categoriza o por meio de listagem checagem classifica o ou taxonomia baseado em conhecimentos existentes das causas do acidente O checklist cont m classes de poss veis causas de acidentes ou seguindo 55 uma abordagem centrada no usu rio poss veis fatores ou erros humanos Com isto as causas de cada acidente s o classificadas de acordo com o checklist 3 2 3 Question rios Question rios est o entre os m todos mais utilizados pela Ergonomia S o usualmente aplicados para parcelas de uma dada popula o com prop sito de pesquisa de mercado objetivando chegar mais facilmente aos usu rios finais de determinados produtos Por m dentro do contexto de avalia es de usabilidade os question rios podem ser aplicados para avalia o de um dado produto ap s um simples usu rio t lo utilizado Eles s o ideias para se ter acesso a opini es r pidas de pessoas alvos requeridas para um determinado estudo sobre usabilidade ou outros aspectos de um produto Neste sentido uma forma de funcionamento do produto deve ser requerida Segundo Neville Stanton e Mark Young 1999 um sistema de question rio bastante conhecido o Sistema de Escala de Usabilidade SUS Este sistema consiste em dez quest es pr definidas sobre usabilidade com a utiliza o de uma escala de Likert indo de um fortemente discordante c
160. ra uma situa o de um produto hipot tico de limpeza de ralo Quadro 3 Quadro de Avalia o de Perigo para um Produto Hipot tico de Limpeza de Ralo N vel 1 Queimaduras Envenenamento O composto entre em contato Inala o de vapores com os olhos Ingest o do composto N vel 2 A gua quente entre em qu mico contato com a pele O composto qu mico por fora O composto qu mico da embalagem toca nas combinado com a gua forma m os gases t xicos A embalagem caiu Material que causa obst culo N vel 3 O usu rio utilizou o produto reage com a subst ncia po sem prote o qu mica e forma gases O l quido salpicou no usu rio t xicos quando o composto entrou A subst ncia qu mica entra em contato com a gua em contato com a boca Bico mal vedado O usu rio falha em drenar a Selagem fraca gua parada Design da pega pobre O usu rio falha em entender Pega ou embalagem a natureza e o prop sito do escorregadia quando est produto Ex Uma crian a molhada N vel 4 Embalagem inst vel inclina se facilmente Usu rio n o veste luvas Usu rio n o drena a gua antes de aplicar o produto qu mico Fonte CUSHMAN ROSENBERG 1991 53 Para o entendimento do quadro anterior os autores afirmam que uma an lise de avalia o de perigo possui quatro n veis nos quais se tem o N vel 1 Um tipo de dano que pode ocorrer durante o uso do produto o N vel 2 Circ
161. ratura Levantar as principais t cnicas aplic veis an lise de seguran a e usabilidade de produtos infantis existentes na literatura Aplicar testes de usabilidade com andadores infantis Divulgar novas informa es atrav s da ferramenta a ser proposta que possam subsidiar os designers e o setor produtivo em melhorias no processo de desenvolvimento de produtos bem como rg os de normaliza o e regulamenta o para re formula o de requisitos t cnicos e implementa o dos aspectos de conformidade respectivamente voltados a produtos infantis Avalia o dos Riscos e Benef cios N o haver benef cios diretos Entretanto como beneficios indiretos as informa es coletadas a partir da observa o podem contribuir para o desenvolvimento de projeto de produtos infantis a ind stria de produtos infantis rg os de normaliza o regulamenta o de produtos de consumo e sobretudo a sociedade em geral pois poder proporcionar a cria o e ou aperfei oamento de produtos infantis principal mente andadores cada vez mais agrad veis e seguros para as crian as Quanto aos riscos as crian as n o ser o expostas a situa es que venham a prejudicar sua sa de f sica social e mental Al m de obrigatoriamente existir a necessidade da supervis o de um adulto o ambiente em que as mesmas dever o utilizar o produto precisa ser apropriado no sentido de ser um espa o amplo distante de escadas sem desnivel ou obst culos no piso tampouco p
162. rgunta resposta os respondentes podem ser induzidos a escrever o que o questionador gostaria de ouvir Outro problema que os question rios quando aplicados a produtos em fase de concep o se limita apenas em saber a opini o dos respondentes com rela o aos anseios e desejos a serem representados em produtos que ainda ser o concebidos o que pode ser entendido como uma pesquisa de mercado e deixa a desejar com rela o a aspectos do produto propriamente dito 3 2 4 An lise do Cen rio De acordo com William Cushman e Daniel Rosenberg 1991 a an lise de cen rio busca identificar modelos de comportamento e outras condi es que possam preceder o acidente envolvendo determinado produto Nesse tipo de an lise os acidentes s o descritos a partir de cen rios de forma a organizar os achados em subproblemas poss veis de serem investigados Este tipo de informa o muito valiosa no processo de reDesign de produtos ou mesmo no Design de produtos similares Se uma an lise de cen rio bem sucedida como por exemplo se um comportamento comum abaixo do padr o pode ser identificado o comportamento de risco pode algumas vezes ser prevenido com a melhoria do Design do produto Esta t cnica tem sido utilizada e aplicada para investiga o de acidentes envolvendo produtos que contenham subst ncias perigosas O cen rio do dano do produto desenvolvido dos dados comportamentais e dados concentrados no estado do produto e o ambiente
163. rigos como ferrugem pregos expostos superf cies inst veis ou quebrados o Bicicletas N o deixar que as crian as andem sozinhas de bicicleta na rua sem a supervis o de um adulto Devem possuir o selo do Inmetro o Piscinas infantis Devem ser guardadas imediatamente ap s o uso e fora do alcance das crian as Corpo estranho no nariz muito comum entre as crian as que pela ingenuidade acabam por introduzir partes pequenas de brinquedos alimentos e outros objetos no nariz Trata se de acidente que geralmente n o leva a gravidade maior mas que nessas circunst ncias uma medida bastante importante fazer o paciente assoar o nariz vigorosamente tampando a narina oposta ou provocar o espirro por qualquer m todo se essas medidas n o derem resultado conveniente o acidentado deve ser encaminhando ao especialista para que este fa a a retirada do corpo estranho VENDRAME 2000 p 62 Os acidentes podem e devem ser evitados Para isso deve existir uma intera o harmoniosa entre o produto o usu rio e o ambiente e a seguran a elemento fundamental 41 2 2 5 Aspectos de Seguran a nos Avisos de Advert ncias Cindy Medeiros et al 2010 em seu artigo Desenvolvimento de s mbolos de advert ncias compreens veis faz uma revis o de literatura de t cnicas elaboradas por alguns autores para realiza o de testes e avalia o de usabilidade de s mbolos e de avisos de advert ncia Existem testes de usabilidade que
164. riu tratamento o Alguma outra coisa diferente do normal alguma peculiaridade Produto checar para todos os produtos envolvidos na an lise o Acidentes anteriores com este produto Quanto tempo atr s O que aconteceu o Na hora do acidente voc tinha alguma ideia de que isto poderia acontecer Como Por que Ex Ouviu de algu m leu sobre os acidentes etc o Usa produtos similares Como para que Com qual frequencia Onde Acidentes com estes produtos Que tipo de acidentes o Comprou recebeu ganhou pediu emprestado ou alugou o produto 138 Onde de quem Quanto tempo atr s por quanto tempo Custo inicial Fez isso antes o Instru es de uso Quando leu pelo ltima vez O que havia nas instru es o Defeitos na hora do acidente Qual is Quanto tempo defeituoso Consertado desde o acidente Quando o Defeitos no passado Qual is Quanto tempo atr s Quem o reparou o Modifica es Antes do acidente Desde o acidente O que qual Por que o Manuten o limpeza 139 Como Com que frequencia Quem faz Quando foi a ltima vez o Raz o para ter comprado o produto Para quem Para o que Elementos sociais o Composi o da fam lia e da casa o Outros usu rios do produto Quem Com que frequencia Por que distribui o das tarefas o ltimo usu rio do produto antes do acidente Usu rio o Acidentes ocorridos
165. rramentas que podem atestar a usabilidade de um produto infantil para mais informa es recomenda se consultar os estudos de Patrick Jordan 1998 Laura Leventhal e Julie Barnes 2008 A escolha dos m todos t cnicas e ferramentas mais adequadas ao projeto de responsabilidade do Designer cabe a este profissional antes de iniciar o processo de Design realizar um planejamento e definir qual o objetivo do projeto a quem se destina o projeto e os principais resultados que se quer alcan ar assim ficar mais claro decidir o que vai aplicar e como avaliar ao final do processo 106 o Etapa 3 Solu o Esta etapa sugere que se construa alternativas para os problemas apontados na an lise a respeito do produto usu rio e ambiente Estas solu es devem ser formuladas fazendo uso de t cnicas de explora o do processo criativo Mike Baxter 1998 apresenta diversas t cnicas e ferramentas que contribuem e ajudam o Designer nesse processo Basicamente as solu es devem girar em torno de corrigir aqueles pontos cr ticos do produto infantil que foram apresentados na an lise como causas de acidentes que j aconteceram como tamb m causas de prov veis acidentes Sobre o usu rio e o ambiente poss vel tamb m gerar alternativas que corrigem pontos cr ticos mas tem um significado bem mais amplo por ter que influenciar na preven o de acidentes preciso persuadir o usu rio nesse caso os as respons veis pela crian a uma vez
166. rva o forneceram algumas constata es Assim a observa o das a es da crian a referente aos est mulos externos ofereceu novos elementos para al m dos j existentes O cen rio abrange fatores tang veis como espa o f sico os objetos nesse espa o e as oportunidades que permitem que o indiv duo se comporte de certa maneira BENTZEN 2012 p 86 22 Os instrumentos que auxiliaram no modo de execu o da avalia o de usabilidade foram cron metro e c mera filmadora Seguem abaixo outras informa es concernentes ao estudo de caso o Sujeitos da pesquisa Amostra total A amostra total de sujeitos da pesquisa foi formada por 12 doze crian as sendo 5 cinco meninos e 7 sete meninas devido disponibilidade de crian as na poca Janeiro de 2014 que realizou se a observa o de campo nas institui es de educa o infantil hoteizinhos o Crit rios de inclus o Participaram deste estudo crian as sem quaisquer tipos de desabilidades percepto motoras desde o nascimento at a idade em que se encontravam no per odo de realiza o do estudo de caso e que ainda n o tinham desenvolvido sua marcha independente ou seja que estavam na fase em que j se sentavam e se locomoviam na postura prona para aquisi o do engatinhar a idade variou entre 8 12 meses o Crit rios de exclus o Estavam dispon veis 13 treze crian as mas uma delas demonstrou se desconfort vel com choros cont nuos
167. s N o retire os rod zios do andador uma vez que estes j tiverem sido montados Mantenha a crian a que est usando o andador longe de piscinas e outras fontes de gua para evitar um afogamento Verifique se o produto n o t m bot es olhos mi angas fitas ou outras pe as que uma crian a poderia puxar e engasgar N o permita que objetos estejam dentro ou ao redor do andador de forma que a crian a possa trope ar contribuindo para o tombamento do produto Verifique se o andador apropriado para o peso e idade da crian a considerando sua fun o Use o andador apenas em crian as que j sentam e engatinham Ajuste a altura do assento a altura da crian a de tal forma que a mesma possa tocar o piso com os p s N o ajuste a altura do assento enquanto a crian a estiver a bordo do andador N o transporte o andador com a crian a a bordo 98 Leia sempre o manual de instru es o Recomenda es para ind stria de produtos infantis Foram identificadas algumas falhas no manual de instru es do produto utilizado no estudo de caso e que merecem an lise para poss veis ajustes O manual apresenta se em preto e branco Seria interessante o uso de cores fonogramas e outros elementos que chamem a aten o tanto para as instru es de uso quanto referente aos avisos de advert ncia principalmente O levantamento de informa es sobre aspectos de leiturabilidade e legibilidade das informa es descritas n o s no
168. s produtos Trata se de uma rvore com os seguintes componentes principais a An lise Hier rquica da Tarefa HTA Hieraqguical Task Analysis prover uma descri o da atividade humana b Diagrama Espa o Estado SSD State Space Diagram prover uma descri o da atividade da m quina produto c Matriz de Transi o TM Transition Matrix prover um mecanismo para determinar na atividade potenciais de erros atrav s da intera o homem meio Para Allen Newell e Herbert Simon 1972 opera es legais e ilegais chamadas de transi es no m todo TAFET s o identificadas Esta an lise de cen rio capacita o analista a considerar diferentes formas de intera o homem produto O m todo TAFEI sumarizado na Figura 6 seguir 66 Figura 6 M todo TAFEI Pee Defini o de transa es entre o estudo no SSDs das a es e planos no HTA para a produ o do TAFEL estado i para o estado j na cebola atual Esta e uma transi o consistente com a opera o atual Fonte STANTON 1998 adaptado pela autora 2014 De acordo com Neville Stanton e Christopher Baber 2002 as etapas de aplica o do TAFEI seguem os seguintes procedimentos 1 Identifica o do sistema defini o de componentes e materiais 11 A atividade humana e o estado da m quina produto s o descritos em an lises separadas para o desenvolvimento do HTA e do SDD 67 111 Dese
169. s contribuindo para que ele fa a escolhas melhor fundamentadas na sua decis o de compra uso e descarte desses produtos e servi os 4 Nesse sentido declaramos junto ao Comit de Etica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos desta Universidade que o produto andador infantil n o regulamentado por este Instituto Apesar disso diante da ocorr ncia de in meros acidentes com andadores infantis Folha 2 do Oficio n 0 5 Deont Divia de 43 712 13 no Brasil e no mundo o que tem levado alguns pa ses a proibir a sua utiliza o e ou a elaborarem requisitos t cnicos especificados em normas e regulamentos o Inmetro resolveu analis lo no PAP objetivando verificar o risco dos andadores infantis dispon veis no mercado de consumo sa de e seguran a de crian as 5 A an lise do Inmetro contemplou I onze diferentes andadores infantis Angel Burigotto Chicco Cosco Dardara Divicar Galzerano H rcules Philpoo e Siclos e tomou como refer ncia os crit rios da norma europ ia vigente para o produto a EN 1273 2005 Child use and care articles Baby walking frames Safety requirements and test methods 6 Os resultados encontrados na an lise evidenciam uma N o Conformidade Setorial e a inseguran a para o uso especialmente na quest o de preven o de quedas o acidente mais comum na utiliza o de andadores segundo os in meros dados dispon veis em todo o mundo Mesmo quando tomados em uutros aspectos n o h unif
170. s avisos de advert ncia mas no manual como um todo podem ser captados por meio de entrevistas e ou question rios com pais de crian as nessa faixa et ria e estes podem fornecer elementos chave que contribuir o para influenciar as a es dos pais inclusive para que leiam o manual e consequentemente de alguma forma as a es da crian a Alguns avisos de advert ncia poderiam j vir descritos na embalagem do produto O manual de instru es n o fala do tempo de uso do produto Fala apenas sobre a garantia do produto contra defeitos de fabrica o que um per odo de seis meses j incluso o per odo de garantia legal de noventa dias com in cio a partir da nota fiscal Considerando que ainda n o existem estudos conclusivos mesmo assim o fabricante deveria se posicionar com rela o a isto sugerindo um tempo refer ncia para se es de uso do produto Outro exemplo que o manual n o faz quaisquer refer ncia se a crian a deve estar cal ada ou n o considerando que os p s da crian a a principal fonte para impulsionar o movimento do andador Fica a quest o que ser que a velocidade do andador pode ser razoavelmente limitada ou ampliada se a crian a estiver usando um cal ado Esta indaga o poderia ser alvo de estudos e testes ao passo que Designers poderiam projetar ou aperfei oar cal ados com atrito em rela o a diferentes tipos de piso para facilitar o uso do produto isso poderia funcionar como mais um elemento de s
171. s bem como definir prioridades entre os mesmos e isto vai depender do processo de Design como um todo levando em considera o as 107 peculiaridades do produto em espec fico e da linha de produtos tamb m dentre outros aspectos que envolvem o processo O segundo caminho para o Designer a jun o dos elementos envolvidos na realiza o da tarefa produto usu rio e ambiente elencando situa es mais amplas que transcendem o processo devendo ser registradas e apresentadas a sociedade como por exemplo inexist ncia ou defici ncia de normas regulamentos estudos espec ficos e conclusivos dados oficiais em diferentes n veis debates acerca dos problemas de Design que s o fundamentais para qui os produtos ultrapassem o patamar de risco aceit vel na qual os mesmos devem ser no m nimo configurados Quando o Designer identifica e apresenta fatos que podem ampliar o seu trabalho na rea ele abre a possibilidade para a realiza o de novos estudos e pesquisas que possam dar mais embasamento a atividade projetual Em outras palavras o Designer precisa tamb m identificar problemas que se j estivessem sido estabelecidos poderiam tornar o processo de Design um pouco menos complexo 108 6 CONCLUS ES A partir das discuss es sobre os altos ndices de acidentes envolvendo crian as durante o uso de produtos de consumo infantis no Brasil e no mundo realizou se um estudo avaliativo sobre aspectos de seguran a e usabilidad
172. s continuavam a queimar e propagar mesmo com a retirada da chama inicial A marca selecionada estava conforme ao estabelecido pela norma Figura 10 ULF Fonte Arquivos da autora 2014 As crian as enclinaram se diversas vezes para o lado a fim de pegar o telefone que estava fora do lugar e pendurado pelo cord o Este fato remete aos ensaios voltados estabilidade est tica do produto realizados pelo Inmetro 2013a O ensaio verificou se existia a possibilidade do andador tombar ou virar De acordo com a norma o teste de estabilidade est tica utilizou uma plataforma inclinada 30 em rela o a horizontal No procedimento o ajuste do assento foi regulado na sua posi o mais alta e posicionou se uma massa de ensaio de 30Kg simulando a presen a de uma crian a no centro do assento A partir disto o andador foi colocado junto ao anteparo e o teste foi realizado com o objeto de frente de lado e em 91 posi o traseira A marca do andador utilizado neste estudo de caso estava conforme quanto estabilidade est tica do produto Outros fatos observados e n o menos importantes foi que as crian as interagiam com os brinquedos existentes na bandeja Apertavam um bot o que emitia um som giravam com o dedo os ponteiros m veis de um rel gio al m de bater o telefone na pr pria bandeja para provocar outros sons sem falar que levavam o telefone ao ouvido e tamb m observavam os desenhos presentes no encosto do assento
173. serva o foi orientada sobre os cuidados que deveria ter quando a mesma fosse utilizar o produto conforme vem especificado no manual de instru es e ainda que deveria limitar seu contato o m nimo poss vel a fim de permitir que a crian a se comportasse como faria normalmente ao usar o produto seja pela primeira vez ou n o As grava es de v deos foram armazenadas nos arquivos pessoais da autora que se responsabilizou em preservar o anonimato e confidencialidade das informa es Anexo C pois a crian a recebeu um c digo de identifica o ao entrar no estudo de campo e seu nome n o ser revelado sendo os dados utilizados apenas para fins cient ficos e que ser o guardados por cinco anos ap s esse tempo todo o material ser incinerado O objetivo foi analisar posteriormente a filmagem com cautela e crit rios o comportamento da crian a em rela o ao uso do produto em determinado ambiente o Metodologia para an lise de dados Usada para descrever e interpretar o conte do de dados de quaisquer natureza a metodologia para an lise de dados abre possibilidades de conhecimento da vida social Al m de envolver a objetividade das informa es que oferece envolve tamb m a subjetividade do a pesquisador a no que tange percep o que tem dos dados N o basta apenas analisar o conte do expl cito do objeto de estudo mas todo o contexto que o envolve O manual de instru es do andador n o faz refer ncia ao tempo
174. squisa Envolvendo Seres Humanos CEP de 04 12 2013 Gonia do Cia UNIVERSIDADE FEDERAL DE om Posquisa PERNAMBUCO CENTRO DE pt Pra aires CI NCIAS DA SA DE UFPE DADOS DO PROJETO DE PESQUISA T tulo da Pesquisa O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade Pesquisador J LIA CARLA DE QUEIROZ rea Tem tica Vers o 1 CAAE 23516513 0 0000 5208 Institui o Proponente Centro de Artes e Comunica o Patrocinador Principal Financiamento Pr prio DADOS DO PARECER N mero do Parecer 479 630 Data da Relatoria 04 12 2013 Apresenta o do Projeto Trata se de um projeto de mestrado em Design da UFPE da aluna JULIA CARLA DE QUEIROZ sob a orienta o do professor WALTER FRANKLIN MARQUES CORREIA intitulado O Design como agente de seguran a no projeto de produtos infantis da normaliza o regulamenta o t cnica usabilidade Com base no confronto entre as reas Design e desenvolvimento da crian a poss vel estabelecer alguns par metros sobre seguran a no Design de produtos infantis assim como melhorias no desenvolvimento destes produtos A proposta desenvolver uma ferramenta para o projeto de produtos infantis que considere conjuntamente aspectos de seguran a e usabilidade atrav s do auxilio da Metodologia para Projeto de Produtos Seguros O produto a ser analisado o andador infantil A pesquisadora justifica a import n
175. stas ou mesmo um indiv duo o P blico alvo P blico em geral crian as adultos e idosos o Caracter sticas f sicas Dimens es dos membros do corpo humano para a opera o da tarefa Muitos produtos t m sua usabilidade e seu Design fortemente dependentes das caracter sticas f sicas do seu p blico alvo o Caracter sticas cognitivas Vis o audi o tato etc o Experi ncia do usu rio Usu rios intermedi rios que j tenham feito uso de tecnologia similar A es executadas pelos usu rios em experi ncias anteriores podem afetar a forma como eles respondem a um novo produto tendo implica es diretas sobre a satisfa o com rela o sua usabilidade Os usu rios criam a expectativa sobre como o produto ir funcionar a partir de experi ncias anteriores em produtos similares e ao utiliz lo pela primeira vez Por isso importante tamb m conhecer as caracter sticas cognitivas do p blico a quem o produto destinado Em suma para este estudo as quest es referentes usabilidade em produtos s o fundamentais considerando as interfer ncias sobre o Design e a seguran a 2 2 2 Design de Produto Pode se dizer que o Design est presente em toda a hist ria da civiliza o Contudo o estudo da Hist ria do Design um fato relativamente recente uma vez que os primeiros ensaios e um maior destaque na academia datam das d cadas de 1920 e 1980 respectivamente CARDOSO 2008 Bernd L bach 2001 p 1
176. sugerem que atividades realizadas na posi o ortost tica antes da aquisi o da marcha independente podem favorecer o ganho de habilidades percepto motoras que se traduzir o em uma adapta o mais r pida a varia es do contexto durante a fase de aquisi o da marcha O uso do andador infantil pode promover a explora o do ambiente na postura ortost tica e consequen temente favorecer a diferencia o de informa es visuais para a regula o da marcha durante um per odo no qual a crian a n o seria capaz de se locomover nesta postura Por permitir que o lactente experimente a posi o bipede precocemente o uso do andador infantil pode resultar em julgamentos perceptuais diferentes frente mesma tarefa comparado com a crian a que se desloca no ambiente atrav s do engatinhar pesquisadora refere como risco que existe a possibilidade da crian a rejeitar o produto ou seja ela poder estranhar chorar e debater se enquanto a cuidadora tentar introduzi la no andador Estes desconfortos poder o ser minimizados encerrando a participa o da crian a na pesquisa no momento da observa o Coment rios e Considera es sobre a Pesquisa A amostra ser constitu da por 20 crian as do sexo feminino e masculino na faixa et ria entre oito a 14 meses de duas institui es de educa o infantil localizadas na Regi o Metropolitana do Recife RMR que n o apresentem quaisquer tipos de desabilidades percepto motoras desde o nas
177. t rios necess rios para o estudo ainda n o possu am uma linguagem e 81 habilidades maduras suficientes para compreender e expressar de forma significativa o que acontecia ao seu redor Abaixo encontra se a descri o da idade tempo de uso e do comportamento de cada crian a em rela o aos testes de usabilidade com o andador infantil como mostra o Quadro 11 Participaram efetivamente do estudo 12 crian as cada uma delas recebeu um c digo de identifica o e seus nomes n o ser o revelados por quest es ticas Quadro 11 Descri o de dados por crian a participante no estudo de caso IDADE TEMPO DESCRI O DO MESES MINUTOS COMPORTAMENTO DA CRIAN A eFicou sentada sem se locomover no andador por alguns minutos eObservou e brincou com os brinquedos da bandeja ePuxou o cord o do telefone que estava na bandeja e Bateu as m os sobre a bandeja eChamou a cuidadora com gestos CIF 9 15 eImpulsionou os p s contra o ch o e se locomoveu para tr s e Emitiu alguns balbucios eDeixou cair uma fralda de pano dentro do andador eObservou o encosto do assento eFicou troncha no assento por tentar se virar sem movimentar o andador eObservou a abertura do assento eObservou e brincou com os brinquedos da bandeja e Tentou puxar o telefone que ficou pendurado na abertura do assento e Foi ao encontro da cuidadora elrritou se algumas vezes ao distanciar se da cuidadora e Emitiu alguns balbucios eFoi
178. tal responsabilidade e compromisso quanto ao respeito e prote o devida aos participantes que estar o envolvidos na execu o do estudo de campo seguindo todos os requisitos exigidos pelo Comit de Etica em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco Certa de que a solicita o ser atendida deixo meus votos de estima e considera o a Cher ia J lia Carla de Queiroz outor Mestre em Engenharia de Produ o Mestranda de Design UFPE Especialista em Ergonomia Designer T cnica de Seguran a do Trabalho IFPE Diretor do CAC Centro de Artes e Comunica o UFPE Economista Dom stico UFRPE Professor Adjunto do Depto de Design Walter Franklin M Correia fo Diretor CAC UFPE A siAPE 2647023 UFPE Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunica o Departamento de Design Av Moraes R go s n Centro de Artes e Comunica o Cidade Universit ria 50670 901 Recife PE Brasil Telefone 81 2126 7729 Fax 81 2126 7729 Homepage http www ufpe br design 149 Ap ndice D Carta de Resposta ao Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CEP UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE CENTRO DE ARTES E COMUNICA O CAC DEPARTAMENTO DE DESIGN PROGRAMA DE P S GRADUA O EM DESIGN PPGD CARTA DE RESPOSTA AO COMIT DE TICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS CEP Em resposta ao parecer consubstanciado do CEP de 04 12 2013 para o projeto de
179. te na discuss o dos dados do acidente por uma equipe onde cada membro enfoca a sua especialidade buscando obter conclus es sobre fatores que possam ter contribu do para a ocorr ncia do acidente Nesse tipo de an lise objetiva se obter uma investiga o ampla dos fatores contribuintes em potencial dos acidentes Este m todo de an lise segundo a autora mostrou se eficaz possibilitando uma evidente conex o entre o fator causador e o acidente Isto se diferencia dos outros m todos descritos anteriormente pois neste a an lise depende de normas e padr es a serem identificados e interpretados por especialistas De acordo com Marie Weegles 1996 uma sugest o de roteiro para ser seguido em estudos que envolvem observa es e an lises de acidentes com produtos ou similares junto aos seus respectivos usu rios Um sum rio deste roteiro encontra se sumarizado no anexo J Nota se que por se tratar de um roteiro de entrevista e observa o os textos apresentam se algumas vezes na terceira pessoa para que se possa obter um melhor entendimento da sua aplica o A partir deste roteiro a autora conclui que a an lise pode ser feita e conduzida adequadamente para que o estudo possa apresentar resultados satisfat rios e dentro do esperado No decorrer da an lise on site ou mesmo ap s o observador ir constatar outros aspectos relevantes diferentes dos mencionados por Marie Weegles por m tais observa es j est o previstas no est
180. tes durante e depois bem como os fatores cr ticos identificados que podem se tornar causa de acidentes Para os produtos que j est o dispon veis no mercado muito importante tamb m considerar os resultados de estudos acad micos sobre aspectos de usabilidade do produto em espec fico ou de outros da mesma linha de produtos que podem apresentar fatos que constatem o que j se havia previsto durante a an lise como tamb m novos fatos Deve se analisar quais caracter sticas de Design ele vai incorporar de que forma estas caracter sticas v o influenciar no comportamento da crian a e em que tipo usual de contexto este produto provavelmente ser utilizado Apontar a partir desta an lise quais foram os principais fatores que j demonstram que ser o causas de acidentes do ponto de vista do produto do usu rio e do ambiente Nesta fase da ferramenta deve se prever problemas de Design tanto o uso correto quanto incorreto do produto infantil bem como o cen rio prov vel em que a crian a vai realizar a tarefa seja de forma eficiente ou n o nesta fase tamb m que o Designer precisa se apropriar de resultados conclusivos ou n o de testes de usabilidade n o s do produto espec fico mas de produtos de uma mesma linha Estes testes revelam aspectos que grandes te ricos j compreendiam mas tamb m revelam novos aspectos que podem interferir na seguran a e contexto de uso do produto infantil Existem diversas t cnicas bem como fe
181. to devido ao fato de n o considerar as caracter sticas do usu rio E com o foco no processo as estrat gias de Design ir o considerar o perfil do cliente an lise de mercado usabilidade e outros aspectos tais como a seguran a que ir facilitar a aceita o de produto e atra o do consumidor Por isso importante que processo e produto estejam interligados para que a usabilidade esteja mais presente para satisfazer as necessidades do usu rio Segundo Laura Leventhal e Julie Barnes 2008 analisar a tarefa muitas vezes significa desenvolver um modelo ou modelos que represente a forma como o usu rio interage com a interface uma descri o de como o usu rio realiza tarefas relativas quele produto Esse exerc cio visa mostrar o que mais e menos essencial e pode ser feito atrav s de v rias estrat gias Para tanto necess ria compreens o e caracteriza o do problema a partir da compreens o da tarefa produzindo documentos detalhados que descrevam o que ser a interface 31 De acordo com Patrick Jordan 2002 importante estar ciente sobre as caracter sticas daqueles que v o utilizar o produto final pois dizer que um produto oriundo do Design centrado no usu rio n o tem significado se n o se sabe quem o seu p blico alvo Ent o a primeira coisa a considerar para quem o produto destinado como por exemplo o p blico em geral um setor em particular da popula o um pequeno grupo de especiali
182. tudo de acidente com usu rios de produtos de consumo Anexo K Parecer Consubstanciado do Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CEP de 25 06 2014 AP NDICES Ap ndice A Of cio ao Inmetro Ap ndice B Of cio a Uniinfantil Ap ndice C Of cio a Escola Criativa Ap ndice D Carta de Resposta ao Comit de tica e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CEP 132 133 144 146 146 147 148 149 15 1 INTRODU O 1 1 ASPECTOS DE SEGURAN A E USABILIDADE NO DESIGN DE PRODUTOS INFANTIS A rea de Design de produtos unifica diversos campos do conhecimento e deve articular elementos dentre estes o Designer e o projeto norteado por um m todo ferramenta O Designer tem um papel fundamental no processo de cria o e aperfei oamento de produtos um profissional que utiliza t cnicas que o auxiliam em tais procedimentos sendo as metodologias de desenvolvimento de produto consideradas essenciais diante de um mercado que est em constante transforma o O estudo de Design se torna importante no processo de cria o e reDesign de produtos que atendam as necessidades dos usu rios quanto funcionalidade usabilidade e prazer com seguran a De maneira geral a legisla o europeia que serve como refer ncia para outros pa ses inclusive o Brasil descreve que um produto seguro aquele que n o apresente quaisquer riscos ou apresente riscos reduzidos compat veis com a sua utiliza o considerando a prote
183. tui o vai aguardar a conclus o do processo evitando se a ado o de medida extrema representada pelo banimento Qui a realiza o de novos estudos ergon micos possam vir a contribuir bastante nesse sentido para que tenhamos resultados definitivos se o andador um produto prejudicial crian a do ponto de vista sens rio motor Como mencionado anteriormente os ensaios realizados pelo Inmetro 2013a sobre cord es fitas e pe as usadas como la o no andador verificaram se existia a possibilidade da crian a se enroscar ou at mesmo se enforcar A marca selecionada estava conforme com as exig ncias da norma ou seja o cord o preso ao telefone brinquedo da bandeja possu a 90 comprimento m ximo inferior a 220mm Isto demonstra a import ncia do ensaio e o quanto estes aspectos s o considerados cr ticos em rela o ao produto podendo representar uma causa de acidentes isso porque as crian as puxavam o cord o do telefone continuamente As crian as levavam o telefone brinquedo da bandeja boca assim como outros objetos espalhados no ambiente quando conseguiam peg los como mostra a Figura 10 abaixo O que demonstra que no que se refere a produtos infantis o material de revestimento do produto deve ser at xico e de dif cil combust o Os ensaios realizados pelo Inmetro 2013a sobre inflamabilidade verificaram se alguma parte do andador era inflam vel ou seja se ap s a aplica o de uma chama ao material ele
184. u que atualmente cinco empresas fabricam o produto em territ rio nacional Neste painel setorial foram apresentados os resultados de avalia es de conformidade ensaios realizadas com andadores infantis de modelo tradicional pelo Inmetro Para realiza o dos ensaios o Inmetro 2013b teve como refer ncia os seguintes documentos a Lei 8 078 de 11 de setembro de 1990 CPDC e a Norma Europeia 1273 2005 Child use and care articles Baby walking frames Safety requirements and test methods 117 O Instituto Labsystem de Pesquisas e Ensaios localizado em Guarulhos S o Paulo foi o laborat rio respons vel pela condu o dos ensaios com andadores O Inmetro selecionou dez marcas de andadores sendo cinco de fabrica o nacional e cinco importados dispon veis no mercado brasileiro com diferen as na faixa de pre os como mostra o Quadro 9 abaixo De acordo com o Inmetro 2013a considerando que uma das diretrizes do Programa de An lise de Produtos avaliar a conformidade do produto considera se a import ncia de preservar dentro do poss vel a representatividade do setor tornando se desnecess ria a realiza o de ensaios para todas as marcas dispon veis No que diz respeito escolha do modelo o Inmetro selecionou o modelo tradicional para a an lise por ser o mais popular entre os modelos por apresentar maior diversidade de fabricantes e ter sido apontado por especialistas em reuni o com a institui o como o
185. udo e devem ser anotadas e registradas 63 Ap s esta etapa toda e qualquer informa o a respeito do local tipo de produto quantidades de vezes que o acidente ocorreu exemplos dados pelos usu rios dever ser levados em considera o no estudo para gerar se padr es comparativos ao final da aprecia o 3 2 7 An lise de Seguran a Antropom trica e Biomec nica Uma an lise de seguran a antropom trica de um prot tipo ou produto pode ser usada para determinar o potencial para danos dos dedos m os e p s de partes moventes tais como l minas engrenagens e correias Uma an lise de seguran a biomec nica por outro lado pode ser usada para determinar a for a muscular requerida para se usar um determinado produto efetivamente Experimentos antropom tricos Ex Modelos de partes do corpo humano podem ser usados para avaliar a efetividade de dispositivos de seguran a desenhados para proteger usu rios de partes moventes se o uso de testes com sujeitos humanos proporcionam algum tipo de risco ou falta de seguran a Alguns autores Julius Persensky e Jennifer Gagnon 1980 discutem sobre o uso de uma m o artificial e modelagem computacional para avaliar a seguran a de um cortador de grama conforme Figura 5 abaixo 64 Figura 5 Proposta de Modelo Antropom trico para Avalia o de Dano de 1 Coloca o da M o na Calha de Descarga de um Cortador de Grama El trico e 2 Alcance Embaixo do Alojamento da L mina
186. ue se leva a formula o de um projeto universal e considera o dos princ pios de usabilidade para os produtos A an lise de usabilidade n o depende apenas das caracter sticas do produto depende tamb m do usu rio dos objetivos pretendidos e do ambiente em que o produto usado Portanto depende da intera o entre o produto o usu rio a tarefa e o ambiente IIDA 2005 As informa es percebidas atrav s da interface em conjunto com o conhecimento do usu rio sobre um determinado produto ou equipamento s o usadas para formar um modelo mental do produto e a forma sobre como oper lo As informa es podem ser processadas atrav s de um modelo mental interno que o usu rio possui de produtos semelhantes o que ajuda a fazer predi es sobre como funciona o mesmo Atrav s de feedbacks da interface que o artefato produz sejam eles sinais sonoros visuais sinest sicos os usu rios podem confirmar e desenvolver seus modelos mentais importante que a interface forne a feedbacks claros sobre as a es que o usu rio realiza isto inclui feedbacks para reconhecer uma a o que o usu rio realizou e outros para avisar da consequ ncia da a o realizada Quando se pretende criar um artefato se houver foco apenas no produto a probabilidade do mesmo ser eficaz eficiente ser aceito no mercado e satisfazer o usu rio ser menor interferindo no resultado final do projeto e provocando um comportamento negativo no consumidor do produ
187. unst ncias que poderiam estar associadas ao dano dado no n vel 1 o N vel 3 Lista das poss veis causas para as circunst ncias n vel 2 conduzidas ao dano n vel 1 o N vel 4 Perigos que podem ser respons veis por um acidente tendo uma de suas causas listadas no n vel 3 Cada n vel sucessivo pr ve um olhar mais detalhado da etiologia dos acidentes em potencial Pelo exemplo mostrado no Quadro 3 as circunst ncias do n vel 2 mais prov veis para queimaduras s o os contatos da pele com o agente ativo do composto qu mico O n vel 3 pr ve uma lista das causas potenciais O contato da pele com o produto em quest o pode ser causado pelo derramamento por causa da falta de prote o na embalagem por exemplo O n vel 4 identifica perigos espec ficos Estes incluem um bico mal vedado um selo ou lacre muito fraco para a tampa ou uma pega que fica muito escorregadia quando molhada Os Designers devem endere ar cada perigo potencial ao n vel 4 Se todos os perigos potenciais previs veis puderem ser removidos a probabilidade de um acidente ocorrer ser muito reduzida O Quadro 4 a seguir sugere os melhores caminhos para eliminar os perigos que foram identificados durante o processo de avalia o de perigo vistos no n vel 4 do Quadro 3 Quadro 4 Solu es de Design para Problemas Identificados Durante a Avalia o de Perigos Apresentados no Quadro 3 Causa do problema n vel 4 Solu o de Design proposta Bic
188. zer para alcan ar seus objetivos finais De uma maneira geral como proposta prim ria da an lise da tarefa esta visa comparar a demanda de um sistema ou produto sobre o usu rio com as suas capacidades e se for necess rio alterar essas demandas com o intuito de reduzir erros e alcan ar uma performance adequada Este tipo de an lise prov informa es objetivas que podem ser comparadas e ratificadas atrav s de outros meios pode ainda ser usada para identificar diferen as individuais em performances de tarefa al m de fornecer insights de uma atividade real na intera o homem m quina Por m deve se levar em considera o algumas desvantagens desse tipo de an lise como o disp ndio de recursos para aquisi o de tecnologia particularmente durante as an lises efeito apenas nas partes observadas e n o fornece nem revela com total efic cia informa es de car ter cognitivo STANTON 1998 Obviamente esta ltima desvantagem pode ser suprida em parte com o apoio de registros extras focados em determinados espa os da atividade da tarefa Uma descri o para as etapas de uma observa o pode ser vista a seguir A Figura 4 visa apresentar as principais atividades em uma an lise por observa o Maiores informa es 61 a respeito de observa es e suas implica es podem ser encontradas em Neville Stanton e Mark Young 1999 Figura 4 An lise Atrav s das Observa es das Tarefas Familiarizar o particip

JÚLIA CARLA DE QUEIROZ

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