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Gregg Braden - A Linguagem do Corpo

1. Toda mat ria se origina e existe apenas em virtude de uma for a Devemos supor que por tr s dessa for a exista uma Mente consciente e inteligente Essa Mente a matriz de toda a mat ria Max Planck 1944 Com essas palavras Max Planck o pai da teoria qu ntica descreveu o campo de energia que conecta toda a cria o a Matriz Divina Para muitas pessoas os progressos no mundo da f sica qu ntica s o pouco mais do que fatos interessantes assuntos a tra tar em confer ncias workshops ou na hora do cafezinho Ainda assim a despeito da profundidade das implica es e da elevada filosofia que possamos alcan ar as desco bertas aparentam ter relev ncia m nima na nossa vida di ria Qual a utilidade por exemplo de sabermos que uma part cula de mat ria pode estar em dois lugares ao mesmo tempo e que os el trons podem se deslocar mais rapidamente do que Einstein havia previsto se esse conhecimento n o acrescentar nada nossa vida Somente quando pudermos estabelecer a liga o entre essas estonteantes descobertas e a cura do nosso corpo ou a nossa viv ncia em shopping centers salas de estar aero portos e salas de aula que elas passar o a ter algum significado para transpor esse aparente abismo entre os mist rios do mundo qu ntico e nossas experi ncias do dia a dia que A Matriz Divina oferece uma ponte Este livro nos leva pr xima etapa al m da descri o dos resultad
2. interessante observar que esse precisamente o modo pelo qual o mundo funciona de acordo com a sabedoria das tradi es antigas Desde os antigos escritos v dicos indianos que alguns estudiosos acreditam datar de 5 000 anos a C aos Manuscritos do Mar Morto de 2 000 anos de idade as ideias convergem para a sugest o de que o mundo n o passa de um espelho de coisas que acontecem em outro dom nio mais elevado ou em uma realidade mais profunda Por exemplo ao tecer considera es sobre novas tradu es de fragmentos dos Manuscritos do Mar Morto conhecidos como Can es do Sacrif cio de S bado seus tradutores assim resumem o conte do O que acontece na Terra n o mais do que um p lido reflexo de uma realidade mais ampla e definitiva Tanto a teoria qu ntica como os textos antigos nos levam a concluir que nos mundos invis veis criamos o projeto dos relacionamentos carreiras xitos e fracassos do mundo vis vel A partir dessa perspectiva a Matriz Divina funciona como o grande cen rio c smico que nos permite perceber a energia n o f sica de nossas emo es e cren as nossa raiva dio e f ria bem como nosso amor miseric rdia e compreens o projetadas no meio f sico da vida Assim como uma tela de cinema mostra sem avaliar qualquer imagem que tenha sido filmada a Matriz aparentemente nos fornece uma superf cie n o tendenciosa para nossas experi ncias e cren as interiores a serem vistas no mundo Algumas ve
3. uma vis o que percebe o universo como sendo um sistema mec nico de massas onde o espa o e o tempo s o absolutos 1867 F sica da teoria do campo James Clerk Maxwell prop e a exist ncia de for as que n o podem ser explicadas pela f sica de Newton Seus trabalhos de pesquisa juntamente com os de Michael Faraday apontam para a descoberta de um universo constitu do de campos de energia que interagem uns com os outros 1900 F sica qu ntica Max Planck publica sua teoria do mundo como lampejos de energia chamada quanta Os experimentos na escala qu ntica mostram que a mat ria existe como probabilidades e tend ncias n o como coisas absolutas e sugere que a realidade pode n o ser exatamente t o real ou s lida afinal de contas 1905 F sica da relatividade A vis o do universo por Albert Einstein perturba a f sica newtoniana Einstein prop e que o tempo seja relativo em vez de absoluto Um aspecto essencial da relatividade a considera o de que o espa o e o tempo n o podem ser separados coexistem em uma quarta dimens o 1970 F sica da teoria das cordas Os f sicos formulam teorias que descrevem o universo como constitu do por min sculas cordas vibrantes que podem ser usadas para explicar tanto as observa es do mundo qu ntico como as do mundo do dia a dia A teoria formalmente aceita pelas principais correntes de pensamento da comunidade dos f sicos em 1984 passando a ser vista como uma po
4. Gregg Braden Santa F Novo M xico PARTE DESCOBRINDO A MATRIZ DIVINA O MISTERIO QUE UNE TODAS AS COISAS CAPITULO UM P O QUE EXISTE NO ESPA O EM VOLTA R A MATRIZ DIVINA A ci ncia n o pode resolver o derradeiro mist rio da natureza E isso porque em ltima an lise n s mesmos somos parte do mist rio que tentamos resolver Max Planck 1858 1947 f sico j Quando nos compreendemos quando compreendemos j a nossa consci ncia compreendemos tamb m o universo t e a separa o desaparece Amit Goswami f sico xiste um lugar onde todas as coisas come am um lugar de pura energia que E simplesmente Nessa incubadora qu ntica da realidade todas as coisas s o poss veis Nosso sucesso pessoal nossa abund ncia a cura de nossas falhas nossas car ncias e doen as nossos maiores medos e desejos mais profundos absolutamente tudo tem in cio nesse caldo potencial Por meio dos construtores da realidade fantasias expectativas pondera es paix es e preces galvanizamos cada possibilidade na exist ncia Ao professar as cren as sobre quem somos o que temos e o que n o temos o que dever amos ser e o que n o dever amos ser insuflamos vida nas nossas maiores alegrias mas tamb m em nossos mais negros momentos O princ pio para dominar esse lugar de pura energia ter o conhecimento de que ele existe compreender seu funcionamento e usar uma linguagem que seja
5. importante compreender o que essas tr s partes do computador fazem realmente O sistema operacional o que torna poss vel nossa comunica o com os chips e circuitos do computador e acaba fazendo com que alguma coisa aconte a na impressora ou apare a na tela por exemplo O sistema operacional tanto pode ser dos tipos Macintosh e Windows mais conhecidos como ou tros mais ex ticos desenvolvidos para tarefas espec ficas Quando digitamos no teclado o sistema operacional faz com que as teclas pressionadas tenham sentido para o computador Ele traduz nossas instru es em alguma coisa que a m quina reconhece O hardware a estrutura f sica do computador propriamente dito Inclui coisas como um monitor e um teclado bem como circuitos chips e processadores os dispositivos mediante os quais o sistema operacional trabalha O resultado do trabalho do computador torna se vis vel geralmente por meio de um dispositivo de hardware Al m da tela esse dispositivo de sa da pode ser constitu do por impressoras tra adores gr ficos e projetores que exibem nossas cria es O software inclui programas conhecidos como Word PowerPoint e Excel que usamos diariamente para executar nossos trabalhos nos escrit rios e escolas Mediante nossa interface com esses programas o computador recebe nossos comandos que tornam todo o conjunto bastante til O segredo da analogia para todas as finalidades e prop sitos o sistema operacional do
6. o de uma for a que fundamenta a cria o a origem da forma o de todas as coisas a for a que existia antes do come o Essa energia denominada Brahman identificada como o n o nascido aquele em que todas as coisas permanecem Mais adiante o texto torna claro que todas as coisas existem porque o Uno se manifesta como muitos o informe que se coloca de muitas formas Usando outra linguagem poder amos pensar na Matriz Divina precisamente da mesma maneira como sendo uma for a anterior a todas as outras for as E o recipiente que cont m o universo como um modelo para tudo o que acontece no mundo f sico Como a subst ncia do universo fundamenta o racioc nio de que existiu desde o come o da cria o Sendo esse o caso a quest o que vem baila Por que os cientistas s agora encontraram provas da exist ncia da Matriz Essa excelente pergunta a que sempre fa o em todas as oportunidades que surgem aos cientistas e pesquisadores que investigam esse campo Em todas as vezes que formulo a pergunta a resposta t o semelhante que quase posso prever o que vai ocorrer Primeiramente sou olhado com um olhar de descren a de quem custa a acreditar que eu esteja afirmando que a ci ncia deixou passar despercebido algo t o importante como o campo de energia que interliga todas as coisas Em seguida a discuss o se volta para equipamentos e tecnologia Simplesmente n o t nhamos a tecnologia necess
7. tamb m o modo pelo qual o holograma da consci ncia e da vida funciona Quando fazemos uma pequena mudan a aqui e outra ali subitamente tudo parece mudar Realmente uma pequena mudan a em um lugar pode alterar permanentemente todo um padr o O vision rio e fil sofo Ervin Laszlo descreve a raz o disso Tudo o que acontece em um lugar ocorre tamb m em outros lugares e tudo o que acontece uma vez tamb m acontece outras vezes depois Nada apenas local limitado somente ao lugar onde ocorre Como ensinaram os grandes l deres espirituais Mahatma Gandhi e Madre Teresa de Calcut de maneira t o eloquente o princ pio hologr fico n o local uma for a imensa uma altera o compar vel a de Davi contra Golias no mundo qu ntico Pelo fato de o holograma conter a imagem original de todas as suas in meras partes qualquer mudan a feita em um desses segmentos pode se refletir em todas as partes de todo o padr o Como poderosa essa rela o Uma simples mudan a em um lugar pode provocar mudan as em todos os lugares Talvez o melhor exemplo de como pequenas modifica es podem afetar um sistema inteiro pode ser vista em algo que conhecemos bastante bem o DNA de nosso corpo Nos filmes que se fundamentam em m todos modernos de investiga o de crimes aprendemos que a identidade do criminoso pode ser detectada pelos seus vest gios pessoais deixados na cena do crime Se os investigadores puderem identificar uma pa
8. mesmo citados aqui por exemplo o Hyperspace de Michio Kaku e A Totalidade e a Ordem Implicada de David Bohm Cada uma dessas obras nos mostra uma poderosa e nova forma de ver o mundo recomendo ambas Este livro uma obra escrita com a inten o de ser uma ferramenta til um guia a ser aplicada nos mist rios da vida di ria Por essa raz o existem trechos em que escolhi dar mais aten o aos resultados radicais e inesperados dos experimentos qu nticos sem me prender excessivamente aos detalhes t cnicos das experi ncias propriamente ditas Para que compreendamos o poder para manifestar a cura a paz a alegria o romance e a parceria bem como para sobrevivermos ao nosso momento hist rico mais importante enfatizar aquilo que os resultados nos dizem a respeito de n s mesmos do que descer aos delicados detalhes de como os estudos foram feitos Foram inclu das refer ncias nas notas do fim do livro para os interessados nos detalhes t cnicos Para muitas pessoas os progressos no mundo da f sica qu ntica s o pouco mais do que fatos interessantes assuntos a tratar em confer ncias workshops ou na hora do cafezinho Ainda assim a despeito da profundidade das implica es e da elevada filosofia que possamos alcan ar as descobertas aparentam ter relev ncia m nima na nossa vida di ria Qual a utilidade por exemplo de sabermos que uma part cula de mat ria pode estar em dois lugares ao mesmo tempo e que os el trons
9. o atendida Princ pio 10 Nem todos os sentimentos s o adequados Aqueles capazes de criar deixam de lado o ego e o julgamento pr vio Princ pio 11 Durante a vida temos de nos transformar nas experi ncias que escolhemos ter no mundo Princ pio 12 N o estamos limitados pelas leis da f sica como as conhecemos hoje Princ pio 13 Na imagem hologr fica de um objeto qualquer todas as partes desse objeto espelham o objeto inteiro Princ pio 14 O holograma universalmente conectado da consci ncia nos promete que os desejos e ora es chegam ao seu destino no momento em que s o concebidos Princ pio 15 Por meio do holograma da consci ncia uma pequena mudan a em nossa vida espelha se em todas as partes do mundo Princ pio 16 A quantidade m nima de pessoas necess rias para dar partida a uma mudan a de consci ncia a raiz quadrada de 1 do total de pessoas da popula o em causa Princ pio 17 A Matriz Divina no nosso mundo funciona como o espelho dos relacionamentos que constru mos com nossas cren as Princ pio 18 A origem de nossas experi ncias negativas pode ser reduzida a um dos tr s medos universais ou a uma combina o deles abandono baixa auto estima e falta de confian a Princ pio 19 Nossas verdadeiras cren as s o refletidas em nossos relacionamentos mais ntimos Princ pio 20 Durante a vida precisamos nos transformar nas experi ncias que queremos ter no mundo Quase universalmente c
10. 1999 De acordo com a moderna teoria da cosmologia baseada na teoria da relatividade geral de Einstein nossa moderna teoria da gravidade o Big Bang n o ocorreu em algum lugar do espa o ele ocupou o espa o todo Ele na verdade criou o espa o 6 The Rig Veda conforme cita o em Hinduism Hindu Religion Discussion of Metaphysics Sr Philosophy of Hinduism Beliefs amp Hindu Gods Site na Internet www spaceandmotion com Philosophy Hinduism Hindu htm 7 Ibid 8 Esse efeito foi primeiramente relatado na R ssia RRGariaev K V Grigor ev A A Vasil ev VE Poponin e VA Shcheglov Investigation of the Fluctuation Dynamics of DNA Solutions by Laser Correlation Spectroscopy Bulletin of the Lebedev Phy sics Institute n8 11 12 1992 pp 23 30 conforme citado por Vladimir Poponin em um artigo online The DNA Phantom Effect Direct Measurement of a New Field in the Vacuum Substructure atualizado no DNA Phantom Effect de 19 de marco de 2002 Site na Internet The Weather Master www twm co nz DNA Phantom htm 9 Ibid 10 Vladimir Poponin The DNA Phantom Effect Direct Measurement of a New Field in the Vacuum Substructure nova execu o do estudo russo em 1995 sob o patroc nio do Institute of HeartMath Research Division Boulder Creek CA 11 Ibid 12 Glen Rein Ph D Mike Atkinson e Rollin McCraty M A The Physiological and Psychological Effects of Compassion and Anger Journal of Advancement in Medicine vol
11. Como vimos anteriormente o segredo do sucesso conquistado por essas pessoas que para procederem assim elas precisaram superar as coisas que as feriam sem se perder na experi ncia Em outras palavras Martin Luther King Jr n o poderia lutar contra o dio odiando Nelson Mandela n o teria sobrevivido mais de duas d cadas em uma pris o da frica do Sul se desprezasse aqueles que o prenderam Da mesma maneira imposs vel terminar uma guerra criando mais guerras Um exemplo importante e bastante significativo precisamente desse princ pio surge quando atentamos para o fato de termos sido incapazes de encontrar a paz durante todo o s culo XX A conclus o que em um universo que serve de espelho para nossas cren as claro que pessoas com a raiva no cora o nunca poder o criar um mundo pac fico Tentamos e a instabilidade do mundo hoje evidencia o que nossos esfor os nos trouxeram Dois padr es emergem dos exemplos daqueles que conseguiram mudar os ciclos de opress o vivendo em um ambiente opressivo 1 A escolha para ver al m do dio se origina mais do mesmo sistema de onde o dio expelido do que da imposi o de uma fonte externa sobre o sistema 2 Quem faz essa escolha se torna uma ponte viva para as pessoas que elas mais amam Elas se sentem mais aptas quando vivem suas verdades em um sistema que n o ap ia as cren as que professam na poca Como poderosa essa rela o A consci ncia hologr fica possi
12. Em todos os tipos de relacionamento pode ocorrer uma certa tend ncia de ficarmos presos ao status quo esperando que alguma coisa melhor apare a Esse tipo de apego pode resultar do fato de n o termos consci ncia do que estamos fazendo ou pode aparecer por causa do medo de balan ar o barco e de encarar a incerteza do que vem a seguir Ainda que pare a representar um padr o do qual n o temos consci ncia n o deixa de ser um padr o Quer se trate de um emprego de um romance ou de um estilo de vida poss vel que estejamos retendo um padr o no qual n o nos sentimos verdadeiramente felizes ainda que n o tenhamos comunicado isso a ningu m de nossas rela es Assim mesmo quando o mundo acredita que vivemos como era de se esperar por dentro poderemos estar clamando por uma mudan a e nos sentindo frustrados por n o sabermos como compartilhar essa necessidade com os que nos s o pr ximos Esse o padr o que acumula o negativismo Nossos verdadeiros sentimentos s o disfar ados em tens o hostilidade ou algumas vezes apenas ficam ausentes do relacionamento Todos os dias passamos pelas altera es normais do ambiente de trabalho ou compartilhamos nossa vida com outra pessoa en quanto emocionalmente estamos distantes e vivendo em outro mundo Quer nosso problema seja com o patr o com o a amante ou com n s mesmos racionalizamos assumimos compromissos e ficamos aguardando E ent o um belo dia sem mais nem menos bum
13. Embora n o me fosse permitido ter um animal de estima o no apartamento fui imediatamente conquistado por Tigre e achei mesmo que a grande presen a que ele trazia no seu corpinho representava tal acr scimo minha vida que eu chegava a sentir sua falta quando ele n o estava presente Convencendo me de que s poderia mesmo ser alguma coisa tempor ria decidi desobedecer ao regulamento do pr dio e conserv lo comigo De repente eu e ele form vamos uma fam lia Imediatamente treinei meu novo amigo a respeitar certos territ rios proibidos dentro de casa Ensinei que ele devia ficar distante dos estofados dos aparadores e da parte de cima da geladeira Acima de tudo ele n o poderia ficar no peitoril da janela para que o mundo o visse enquanto eu estivesse no trabalho Todos os dias eu chegava em casa e o encontrava dormitando em um dos lugares permitidos Tudo parecia correr s mil maravilhas no nosso relacionamento Um dia cheguei do trabalho mais cedo do que de costume Quando abri a porta do apartamento encontrei Tigre acabando de despertar de um profundo sono dos gatos bem em cima do balc o da cozinha pr ximo pia decididamente um lugar claramente fora do combinado como permitido Ele ficou t o surpreendido ao me ver entrando quanto eu fiquei de encontr lo onde ele estava Imediatamente ele saltou e voltou ao seu lugar na cama e ficou observando aguardando minha rea o Fiquei curioso ser que esse tinha sido um incid
14. Ibid 9 Ibid 10 A A Michelson The Relative Motion of the Earth and the Luminiferous Ether American Journal of Science vol 22 1881 pp 120 129 11 A A Michelson e Edward W Morley The Relative Motion of the Earth and the Luminiferous Ether American Journal of Science vol 34 1887 pp 333 345 12 E W Silvertooth Special Relativity Nature vol 322 14 de agosto de 1986 p 590 13 Konrad Finagle What s the Void Barney Noble 1898 textos selecionados em D E Simanek ej C Holden Science Askew Boca Raton FL Institute of Physics Publishing 2002 Site na Internet www lhup edu dsimanek cutting grav htm 14 Physics On Absolute Space Aether Ether Akasa and Its Properties as an Infmite Eternal Continuous Wave M dium narrado por Albert Einsten durante uma palestra em 1928 15 Max Planck de um discurso proferido em 1944 em Floren a na It lia intitulado Das Wesen der Materie A Ess ncia Natureza Car ter da Mat ria Fonte Archiv zur Geschichte der Max Planck Gesellschaft Abt Va Rep 11 Planck Nr 1797 A seguir apresento um trecho desse discurso traduzido do alem o Original em alem o Ais Physiker der sein ganzes Leben der niichternen Wis senschaft der Erforschung der Materie widmete bin ich sicher von dem Verdacht frei fiir einen Schwarmgeist gehalten zu werden Und so sage ich nach meinen Er forschungen des Atoms dieses Es gibt keine Materie an sich Alie Materie
15. SOS OT SB pa Chefe ind gena Seattle A Message to Washington from Chief Seattle Site na Internet www chiefseattle com Does the Universe Exist if We re Not Looking entrevista de Tim Folger com John Wheeler Discover vol 23 nf 6 junho de 2002 p 44 Neville The Power of Awareness Marina dei Rey CA DeVorss 1961 p 9 Neville The Law and the Promise p 57 Neville The Power of Awareness pp 103 105 Ibid p 10 Ibid Seelig Albert Einstein Michio Kaku Hyperspace A Scientific Odyssey Through Parallel Universes Time Warps and the lOth Dimension Nova York Oxford University Press 1994 p 263 0 C D Sharma A Criticai Survey of Indian Philosophy Delhi india Motilal Banarsi dass Publishers 1992 p 109 1 Neville The Law and the Promise p 13 2 The Gospel of Thomas o Evangelho de Tom traduzido e introduzido pelo Coptic Gnostic Library Project do Institute for Antiquity and Christianity Cla remont CA De The Nag Hammadi Library James M Robinson org San Francisco CA HarperSanFrancisco 1990 p 137 3 John 16 23 24 Holy Bible Authorized King James Version Grand Rapids MI World Publishing 1989 p 80 14 Prayers of the Cosmos Meditations on the Aramaic Words of fesus Neil Douglas Klotz trad San Francisco 1 CA HarperSanFrancisco 1994 pp 86 87 5 Amit Goswami The Scientific Evidence for God Is Already Here Light of Cons ciousness vol 16 n
16. fica do que houve durante a Segunda Guerra Mundial encontra se no site da Internet Eternal Word Television Network www ewtn com padrepio mystic bilocation htm CAP TULO 4 1 A tecnologia hologr fica foi inventada em 1948 pelo cientista h ngaro Dennis Ga bor Em 1971 Gabor recebeu o pr mio Nobel de f sica pela descoberta que havia feito 23 anos antes 2 Russell Targ em coment rio sobre as cenas especiais da filmagem dos produtores da pel cula de 2004 Suspect Zero dirigido por E Elias Merhige Paramount Stu dios DVD lan ado nos Estados Unidos em abril de 2005 3 Ibid 4 Ervin Laszlo New Concepts of Matter Life and Mind artigo publicado com a permiss o de Physlink no site da Internet www physlink com Education es say Taszlo cfm 5 Francis Harold Cook Hua yen Buddhism p 2 6 Ibid 7 Laszlo New Concepts of Matter Life and Mind 8 Karl Pribram conforme citado durante uma entrevista de Daniel Goleman Pribram The Magellan of Brain Science no site da Internet SyberVision www sy bervision com Golf hologram htm 9 Ibid 10 International Peace Project in the Middle East The Journal of Conflict Resolution p 778 11 Mateus 17 20 TheNew Jemsalem Bible The Complete Text of the Ancient Canon of the Scriptures Standard Edition Henry Wansbrough org Nova York Doubleday 1998 p 1129 12 Neville The Power of Awareness p 118 13 101 Miracles of Natural Healing video instrucional sobre o
17. los mais suport veis De uma maneira semelhante ao modo como certas mem rias familiares dif ceis s o raramente mencionadas inconscientemente pactuamos disfar ar as feridas de nosso passado coletivo de maneira a faz lo mais aceit vel socialmente Somos t o bem sucedidos em esconder nossos maiores medos que para todos os fins e prop sitos as raz es originais de nossas feridas s o esquecidas e tudo o que resta como elas se expressam isto como extravasam Somos como a mulher que perdeu o marido e a garotinha do supermercado que provavelmente n o tinham consci ncia do motivo pelo qual se sentiram e reagiram daquele modo Devido s estrat gias que empregamos para mascarar nossos medos jamais somos obrigados a falar sobre as feridas mais profundas de nossa exist ncia Mesmo assim elas continuam nos fazendo companhia com persist ncia e sem serem resolvidas at que alguma coisa acontece e n o podemos mais simplesmente olhar para outro lado Quando nos permitimos aprofundar um pouco na an lise desses momentos intensos e n o camuflados da vida acabamos descobrindo que por mais diferentes que nossos medos pare am ser eles terminam por convergir para apenas um dos tr s padr es b sicos seguintes ou uma combina o deles o medo da separa o ou do abandono o medo do desmerecimento e o medo de se entregar e confiar Exploremos um por um esses medos NOSSO PRIMEIRO MEDO UNIVERSAL A SEPARA O OU 0 ABANDONO Pratica
18. m nunca viu uma onda O que vemos uma superf cie de movimentos ondulat rios sempre vari veis Na linguagem dos hopi entretanto os falantes sempre dizem que o oceano est ondulando para descrever a presente a o da gua Mais precisamente de acordo com Whorf Os hopi dizem walalata significando muitas ondas est o acontecendo e podem chamar aten o para um lugar na sucess o de ondas da mesma maneira que n s tamb m podemos Desse modo ainda que possa nos parecer estranho eles s o mais precisos na maneira de descrever o mundo Em uma vertente semelhante o conceito de tempo como tendemos a perceb lo adquire uma significa o inteiramente nova nas cren as tradicionais dos hopi Os estudos de Whorf levaram no a descobrir que o manifestado compreende tudo o que ou tem sido acess vel pelos sentidos o universo f sico hist rico sem nenhuma tentativa para distinguir entre o presente e o passado mas excluindo tudo o que chamamos de futuro Em outras palavras os hopi usam as mesmas palavras para identificar apenas o que ou o que j aconteceu Essa vis o da passagem do tempo e do uso da linguagem tem sentido se analisada levando em considera o as possibilidades qu nticas Os hopi descrevem as possibilidades que foram escolhidas e deixam o futuro com as portas abertas Nosso relacionamento com as concep es de espa o e tempo obviamente guardam mais correla es com as implica es da linguagem
19. metros de dist ncia Ainda assim tal efeito foi precisamente o que ficou demonstrado pelos experimentos feitos interessante quando pensamos em cada experimento separadamente sem considerar a execu o dos outros Cada um nos mostra alguma coisa que aparenta ser uma anomalia al m dos limites do pensamento convencional e alguns resultados podem ser ainda mais surpreendentes Sem um contexto mais amplo podemos ser tentados a colocar os experimentos na categoria das coisas para dar mais uma olhada um outro dia daqui a muito muito tempo Mas quando consideramos os tr s experimentos ao mesmo tempo nada menos do que um abalador paradigma vem tona eles come am a nos contar uma hist ria Quando olhamos para cada experimento como parte de um quebra cabe a maior a hist ria do experimento nos impacta como a s bita compreens o visual de um desenho de Escher Olhemos portanto um pouco mais profundamente No primeiro experimento Poponin nos mostrou que o DNA humano exercia um efeito direto sobre a vibra o da luz No segundo o experimento militar vimos que n o importava se est vamos ou n o na mesma sala que nosso DNA ou separados por uma dist ncia de centenas de quil metros ainda assim est vamos conectados s suas mol culas o efeito era o mesmo No terceiro experimento os pesquisadores do HeartMath mostraram que a emo o humana tem efeito direto no DNA e que esse ltimo impacta diretamente a mat ria
20. 8 n22 ver o de 1995 pp 87 103 13 Julie Motz Everyone an Energy Healer The Treat V Conference Santa F NM Advances The Journal of Mind Body Health vol 9 1993 14 Jeffrey D Thompson D C B F A artigo online The Secret Life of Your Cells Center for Neuroacoustic Research 2000 Esse artigo faz refer ncias ao trabalho do colega de Thompson Dr Cleve Backster e ao livro acerca da pesquisa de mesmo t tulo Site na Internet www neuroacoustic org articles articlecells htm 15 O Institute of HeartMath foi fundado em 1991 como uma organiza o n o lucrativa fornecendo uma s rie de servi os especiais produtos e tecnologias para aumentar o desempenho a produtividade a sa de e o bem estar ao mesmo tempo reduzindo acentuadamente as tens es Para mais informa es consulte o site na Internet www HeartMath com company index html oe 16 Glen Rein Ph D Effect of Conscious Intention on Human DNA Proceedings of the International F rum on New Science Denver CO 1996 17 Glen Rein Ph D e Rollin McCraty Ph D Structural Changes in Water and DNA Associated with New Physiologically Measurable States Journal of Scientific Ex ploration vol 8 ne 3 1994 pp 438 439 18 Rein Effect of Conscious Intention on Human DNA 19 Elaine Pagels The Gnostic Gospels Nova York Random House 1979 pp 50 51 20 Planck Das Wesen der Materie PARTE II CAPITULO 3 1 N 1 1 1 80 90
21. A conex o entre os f tons foi t o completa que pareceu ser instant nea Uma vez reconhecida na escala diminuta dos f tons o mesmo fen meno foi subsequentemente encontrado em outros locais da natureza at mesmo nas gal xias separadas por anos luz de dist ncia Em princ pio n o deve fazer diferen a alguma se a correla o entre as part culas ocorre quando elas est o separadas por alguns metros ou pelo universo inteiro diz Gisin Por qu O que conecta duas part culas ou duas gal xias a tal ponto que uma mudan a na primeira faz com que ocorra simultaneamente uma mudan a na segunda O que est o nos mostrando agora sobre como o mundo funciona que fomos incapazes de ver naquelas experi ncias do passado Para responder a essa pergunta devemos primeiramente compreender de onde vem a Matriz Divina E para fazer isso precisamos recuar recuar muito at a poca em que os cientistas ocidentais acreditam ter sido o come o de tudo ou pelo menos do universo conhecido por n s A ORIGEM DA MATRIZ A principal corrente dos cientistas de hoje em dia acredita que o universo teve in cio de 13 a 20 bilh es de anos atr s com uma gigantesca explos o diferente de tudo o que jamais existiu antes e de tudo o que existiu desde ent o Ainda que existam teorias conflitantes sobre quando isso teria ocorrido e se teria havido uma nica ou v rias explos es parece existir o consenso de que nosso universo iniciou se com uma substanci
22. Com toda probabilidade minha bagagem dessas responsabilidades tinha sido formada durante a minha inf ncia Em um instante minhas experi ncias recentes adquiriram significado claro Imediatamente eu me lembrei de todas as vezes em que essas mesmas qualidades tinham sido violadas na minha vida eu me recordei dos meus romances em que minhas parceiras n o foram verdadeiras com a rela o a pessoas comuns em nossa vida das promessas da vida adulta feitas mas nunca honradas dos amigos bem intencionados e dos mentores corporativos que prometeram coisas que nunca poderiam cumprir minha lista prosseguia e crescia sem parar Meus julgamentos acerca desses t picos tinham sido constru dos ao longo de anos com tal grau de detalhes que eu nunca tinha sido capaz de reconhec los Agora ocupavam o n cleo de algo que eu n o poderia ignorar A consequ ncia mais ampla de ter uma conta banc ria zerada era a garantia de que eu teria de compreender a mensagem desses relacionamentos antes que pudesse avan ar na vida Foi nesse dia que aprendi o mist rio profundo embora sutil do segundo espelho dos relacionamentos o espelho dos julgamentos que fa o diariamente VOC RECONHECE SEUS ESPELHOS Convido o a examinar seus relacionamentos com aqueles que lhe s o mais pr ximos Em seguida reconhe a os tra os e caracter sticas que lhe irritam sem motivo e que acontecem aparentemente apenas para deix lo furioso Depois de fazer isso proponha a si mesmo
23. DNA respondia s emo es da pessoa de onde havia sido extra do se mostraram inv lidas A maioria das pessoas poderia supor que alguma energia estava sendo compartilhada nesse experimento Geralmente imaginamos a energia sendo gerada em um lugar e sendo transmitida por algum meio para outro lugar De modo semelhante ao que se passa com as imagens de televis o ou com a m sica do r dio quando o que irradiado do ponto A chega at o ponto B natural nossa expectativa de que exista algum tipo de for a percorrendo a dist ncia entre o doador e seu DNA Entretanto algum tempo transcorre quando se vai de um lugar para o outro Ainda que esse intervalo tenha dura o curta talvez de apenas um nano segundo algum tempo se passa at que a energia convencional se mova de um ponto a outro Entretanto o ponto principal do experimento foi justamente o fato de um rel gio at mico com atraso de um segundo em um milh o de anos indicar que nem um instante havia transcorrido O efeito foi simult neo porque nenhuma troca foi necess ria No plano qu ntico tanto o doador como o DNA pertenciam ao mesmo e nico padr o a informa o de um estava presente no outro eles j estavam conectados A energia proveniente das emo es do doador nunca viajou para lugar algum porque ela j estava em todos os lugares As mudan as que desejamos que ocorram no mundo n o importa se se trata de curar ou de dar seguran a aos que nos s o pr ximos ou fav
24. Gerald deu uma violenta guinada Por acaso ele tinha me procurado para uma sess o de aconselhamento enquanto eu escrevia um livro intitulado Walking Between the Worlds The Science of Compassion que descrevia como os espelhos dos nossos relacionamentos atuavam em nossa vida H mais de 2 200 anos os autores dos Manuscritos do Mar Morto identificaram sete padr es espec ficos de ocorr ncia prov vel em nossas intera es com outras pessoas medida que Gerald desenrolava sua hist ria ficava cada vez mais claro que ele descrevia um desses padr es reflexo de um dos nossos maiores medos usualmente conhecido como Noite Escura da Alma Entre os engenheiros do escrit rio havia uma jovem programadora brilhante aproximadamente da mesma idade dele E ele de repente estava constantemente trabalhando em parceria com essa mo a pegando servi os que s vezes duravam dias e que os levava a visitar diversas cidades no pa s inteiro Em pouco tempo ele come ou a sentir que a conhecia melhor ainda do que pr pria esposa Nesse ponto da hist ria j pude vislumbrar o desfecho prov vel O que eu n o poderia supor foi o que aconteceu em seguida e por qual raz o Gerald ficara t o perturbado N o demorou muito para que ele achasse que tinha se apaixonado pela colega de trabalho decidindo ent o deixar a esposa e filhas para come ar uma vida nova com ela Essa era uma decis o que parecia fazer sentido na poca j que tinham tanta coisa em com
25. Isso acontece em tudo o que vemos e at mesmo nos dom nios invis veis para n s Nesta altura deve estar clara a impossibilidade de sermos meros espectadores curiosos neste mundo Como observadores conscientes somos parte daquilo que presenciamos Al m disso apesar de os cientistas ainda n o terem chegado a um acordo sobre uma teoria que explique de que modo mudamos nossa realidade todos eles dizem que o universo alterado pela nossa presen a como se estar consciente fosse por si s um ato criativo Como declarou o f sico John Wheeler vivemos em um universo participativo n o em um onde manipulamos ou impomos nossa vontade ou em que possamos controlar completamente o mundo em que vivemos Em nossa capacidade como parte do universo atual somos capazes de modificar e substituir pequenas pe as dele de acordo com o modo como vivemos nossa vida No reino das possibilidades qu nticas parece que somos feitos para participar de nossa cria o Estamos conectados para criar Como parecemos estar universalmente unidos no plano qu ntico em ltima an lise nossa conectividade nos promete que as mudan as aparentemente pequenas na nossa vida podem ter uma enorme influ ncia no nosso mundo e no universo al m dele Nossa conex o qu ntica com o cosmos t o profunda que os cientistas criaram um novo vocabul rio para descrever o que essas liga es realmente significam O efeito borboleta mencionado no Cap tulo 1 por exemplo
26. a sentimo nos isolados algumas vezes impotentes para alterar as coisas que nos causam dor e que podem provocar sofrimento em outras pessoas A ironia que tamb m nos encontramos inundados por livros de autoajuda e workshops que frisam como intensa nossa interliga o como poderosa nossa consci ncia e como o g nero humano realmente constitui uma nica e preciosa fam lia Enquanto Jos falava eu n o podia deixar de pensar sobre a forma escolhida pelo grande poeta Rumi para descrever nossa condi o Que seres estranhos n s somos constatou ele Mesmo sentados no inferno no fundo da escurid o tememos pela nossa pr pria imortalidade Precisamente pensei As plantas desse campo n o est o apenas interligadas em conjunto elas t m mais poder do que qualquer uma delas sozinha Qualquer arbusto isolado no vale por exemplo exerce influ ncia apenas em torno da pequena rea que o cerca Entretanto ponha centenas de milhares de arbustos juntos e tudo muda de figura Juntos eles alteram aspectos como o pH do solo de tal modo que garantem a pr pria sobreviv ncia Ao fazerem isso o subproduto de suas exist ncias o oxig nio abundante vem a ser o substrato de nossa pr pria ess ncia Como fam lia unificada essas plantas t m o poder de mudar o mundo delas Na verdade bem poss vel que tenhamos mais em comum com a s lvia do Novo M xico do que poder amos imaginar Assim como elas individual e coletivamente podem m
27. a criar seus pr prios desenhos e rabiscava outros personagens de dentro do pr prio esbo o Repentinamente o artista original n o era mais necess rio e sa a da pintura literalmente Mickey e companheiros assumiam sua pr pria vida e personalidade e a m o n o era mais vis vel em parte alguma Enquanto todos na casa de faz de conta estivessem dormindo toda a cozinha era uma alegria s O a ucareiro dan ava com o saleiro e a x cara confraternizava agitadamente com a manteigueira os personagens j n o tinham nenhuma liga o com o artista Ainda que essa descri o possa ser considerada uma simplifica o excessiva do funcionamento da Matriz Divina ela til para ancorar nossa concep o sutil e abstrata de sermos criadores criando de dentro de nossas cria es Assim como o artista aperfei oa a imagem at que ela represente exatamente o que tem em mente assim fazemos aparentemente em muitos aspectos com nossas experi ncias de vida por meio da Matriz Divina Mediante nossa paleta de cren as avalia es emo es e preces n s nos colocamos em relacio namentos empregos e situa es de apoio e deslealdades ocorridos com v rios indiv duos em diversos lugares Ao mesmo tempo essas pessoas e situa es muitas vezes nos parecem insistentemente familiares Tanto como indiv duos como em conjunto compartilhamos nossas cria es de vida interior por meio do ciclo incessante dos momentos que se sucedem dia ap s d
28. a seguinte pergunta Essas pessoas est o me mostrando a mim mesmo neste momento bem poss vel que estejam Se estiverem essa sensa o vai lhe dar uma convic o visceral instantaneamente Entretanto se a resposta for n o pode ser que a revela o seja de alguma coisa mais profunda e intensa do que o reflexo de sua pessoa poss vel que esteja mostra o reflexo de seus h bitos de julgar as coisas O mero reconhecimento e aceita o de que o espelho existe o in cio do processo que vai levar melhoria cura de seus julgamentos O EFEITO CASCATA DAS CURAS No dia seguinte ao do meu reconhecimento do espelho de meus julgamentos visitei um amigo que mora e trabalha nas proximidades de Taos Pueblo Uma das comunidades ind genas mais antigas da Am rica do Norte esse lugar n o habitado h mais de 1 500 anos Roberto nome fict cio tinha uma loja em Pueblo mesmo e era um artista e artes o tremendamente habilidoso Sua loja tinha esculturas filtros dos sonhos m sicas e bijuterias que tinham sido parte da tradi o nativa s culos antes de haver uma Am rica Quando entrei ele trabalhava em uma escultura de cerca de dois metros de altura no corredor atr s da loja Depois de nos cumprimentarmos perguntei como ia indo sua fam lia e neg cios e conversamos amigavelmente por alguns instantes Ele ent o tamb m me fez perguntas e indagou o que tinha me acon tecido ultimamente Eu lhe narrei os eventos da lti
29. antiga hist ria de um homem com quem jamais poderemos nos equiparar Algumas vezes a compara o acompanhada de s rias admoesta es sugerindo que poderemos ser condenados a uma p s vida bastante dura se n o vivermos de determinado modo Algumas vezes ouvimos algo mais leve simplesmente nos lembrando de nossa inadequa o por meio de perguntas tais como Quem voc est pensando que Jesus Cristo ou ent o Como voc vai chegar l andando sobre as guas Quantas vezes j ouvimos observa es semelhantes significando que por melhor que a gente fa a durante a vida toda nunca seremos t o bons ou valeremos tanto quanto o mestre do passado Ainda que n o levemos a s rio tais coment rios l bem no fundo eles nos lembram que de algum modo n o merecemos ter as maiores alegrias nesta vida Mesmo que sua auto estima seja elevada at um determinado ponto voc pode ser levado a acreditar nessas sugest es Finalmente prov vel que todos acreditem pelo menos um pouco E como resultado disso expressamos nossas cren as por meio de expectativas de nossas conquistas da alegria que nos per mitimos ter e dos sucessos que esperamos dos nossos relacionamentos Nosso medo de n o ter bastante valor para ter amor aceita o sa de e longevidade promete que cada um de nossos relacionamentos refletir o medo da baixa auto estima E acontece de maneiras que n s nunca poder amos esperar nem em um milh o de anos Por exemplo qu
30. bvio e dizemos Certo Ent o assim que as coisas funcionam E outras vezes eles nos surpreendem refletindo a sutil realidade de um julgamento muito diferente do que n s pens vamos que era o que acredit vamos Independentemente do que os espelhos nos mostram passando o tempo com outras pessoas que elas se tornam acionadoras das emo es e dos sentimentos certos precisamente no momento adequado da nossa vida e nos ajudam a curar ferimentos e feridas profundas Nossos relacionamentos nos mostram alegrias e amores e nossos medos Mas como raramente ficamos empacados na alegria n o s o as rela es meramente agrad veis que geralmente fazem surgir as li es mais profundas da vida Os relacionamentos s o nossa oportunidade de nos vermos de toda maneira imagin vel Nossos companheiros de trabalho colegas de classe e a pessoa com quem vivemos todos nos mostram alguma coisa de n s mesmos desde trai es graves confian a que neles depositamos at as tentativas mais deses peradas que fazemos para preencher nosso vazio Se tivermos a sabedoria de reconhecer as mensagens que nos voltam refletidas da Matriz vamos acabar descobrindo quais as cren as que est o nos fazendo sofrer Encontramos pessoas que nos dizem que est o fazendo uma pausa em seus relacionamentos ou que nunca ter o outro porque a experi ncia que tiveram no ltimo foi muita penosa A verdade que n s sempre estamos nos relacionando com algu m ou com algum
31. com o conceito de holograma sugerimos consultar o Cap tulo 4 para uma informa o mais detalhada De acordo com a perspectiva de Bohm o que hoje percebemos como nosso mundo a proje o de algo ainda mais real e que se passa em um n vel mais profundo do processo criativo O original o que se encontra no n vel mais profundo o do universo n o manifestado implicado Nessa vis o do como em cima assim embaixo e como dentro assim fora os padr es encontram se contido no interior dos padr es completos dentro e fora de si mesmos diferindo apenas quanto escala A simplicidade elegante do corpo humano nos oferece um belo exemplo de holograma j do nosso conhecimento O DNA de qualquer parte do corpo cont m nosso c digo gen tico a totalidade do padr o do DNA para todo o restante do corpo independentemente da proveni ncia do c digo Seja 1 A Totalidade e a Ordem Implicada publicado pela Editora Cultrix SP 1992 uma amostra do cabelo da unha ou do sangue o padr o gen tico que nos faz ser quem somos estar sempre contido no c digo e sempre ser o mesmo Assim como o universo muda constantemente do implicado para o explicado o fluxo do n o visto para o visto o que constr i a din mica da cria o essa natureza constantemente mut vel da cria o que John Wheeler tinha em mente quando descreveu o universo como participativo isto inacabado e continuamente respondendo consci ncia
32. como comprobat rio da n o exist ncia do ter agiram admitindo a hip tese de que no nosso universo as coisas acontecem de maneira independente umas das outras Admitiram que aquilo que um indiv duo faz em uma parte do mundo n o guarda rela o alguma com outras reas nem exerce efeito algum sobre algu m que esteja a meio planeta de dist ncia Pode se argumentar com alguma raz o que esse experimento fundamentou se em uma vis o do mundo que tem exercido profundo impacto em nossa vida e na Terra Como uma consequ ncia desse modo de ver as coisas n s governamos na es levamos energia at as cidades testamos bombas at micas e exaurimos os recursos do planeta acreditando que aquilo que fazemos em um lugar n o provoca impacto em outro Desde 1887 temos baseado o desenvolvimento de uma civiliza o inteira acreditando que cada coisa est separada de todo o restante sem perceber que essa premissa simplesmente foi demonstrada n o ser verdadeira pelos experimentos mais recentes Hoje em dia mais de cem anos depois do experimento original tem se desenvolvido novos estudos sugerindo que o ter ou alguma coisa como ele de fato existe parece apenas n o se comportar como Michelson e Morley previam Ao acreditarem n o existir movimento algum no campo do ter e ao pensarem que ele seria constitu do de eletricidade e magnetismo como as outras formas de energia descobertas em meados de 1800 eles estavam buscando o ter como teriam procur
33. como nossa maior atitude de compaix o Trata se da compaix o por n s mesmos pelo que somos e por quem queremos ser por meio do reflexo de n s mesmos que nos pedem para sermos com passivos quanto perfei o que j existe em cada momento da vida Isso verdadeiro n o importando como outros possam ver o momento ou como ele realmente venha a ser At colocarmos um significado nosso ao resultado cada experi ncia simplesmente uma oportunidade para nossa pr pria express o nem mais nem menos do que isso At que ponto sua vida seria diferente se voc permitisse que todas as coisas que voc faz fossem perfeitas como na realidade elas s o n o importando as consequ ncias Se tudo o que fazemos e criamos feito da melhor maneira que podemos ent o at compararmos com alguma outra coisa como ela poder ser menos do que tima Se por acaso um projeto profissional um relacionamento um compromisso escolar n o for conclu do com a qualidade esperada sempre poderemos aprender com a experi ncia feita e da pr xima vez fazer melhor Na Matriz Divina o que conta a maneira de nos sentirmos nosso desempenho presen a e realiza es que se reflete em n s como realidade do nosso mundo Com isso em mente a cura mais profunda de nossa vida poder tamb m ser o nosso maior ato de empatia a bondade que dirigimos a n s mesmos AL M DOS ESPELHOS Apesar de existirem outros espelhos que nos mostram segredos
34. comporta exatamente como esperar amos que se comportasse ele come a e termina a jornada como part cula Nenhuma surpresa acontece nesse caso Alvo Detector Barreira com duas aberturas Figura 5 Quando duas aberturas ficam dispon veis a part cula age como onda passando atrav s de ambas ao mesmo tempo Em contrapartida o mesmo el tron faz o que parece imposs vel quando s o usadas duas fendas Ainda que comece a jornada como part cula um evento misterioso ocorre com o el tron ao longo do caminho Ele passa atrav s de ambas as fendas ao mesmo tempo como apenas uma onda de energia seria capaz de fazer formando um tipo de desenho no alvo Esse um exemplo de comportamento que os cientistas chamam simplesmente de anomalia qu ntica A nica explica o para o fen meno que a segunda abertura de alguma maneira for a o el tron a se mover como se fosse uma onda embora ele ainda chegue ao destino exatamente como come ou a jornada como uma part cula Para fazer isso de algum modo o el tron tem de perceber que a segunda abertura existe e que se encontra sua disposi o E nesse ponto que entra o papel da consci ncia Como se presume que o el tron n o possa realmente saber de alguma coisa no sentido mais rigoroso da palavra a nica outra fonte de consci ncia presente a da pessoa que observa o experimento naquele instante O que se pode concluir a essa altura que o conhecimento de que o el tron conta com
35. cren as que nos limitaram no passado Essa a raz o do alcance ser t o grande quando encontramos uma maneira de confiar em um universo que nos d boas raz es para ser temido quando encontramos o perd o em um planeta obcecado pela vingan a ou quando encontramos compaix o em um mundo que aprendeu a matar tudo o que teme ou que n o consegue compreender E foi precisamente isso que aqueles nossos mestres conseguiram Durante toda uma vida de exerc cio da compaix o da sabedoria da confian a e do amor esses vision rios do passado mudaram o software da cren a que falava ao sistema operacional da consci ncia Como sementes das novas possibilidades eles atualizaram nossa realidade Hoje temos a mesma oportunidade N o precisamos ser santos para fazer diferen a Existe uma distin o interessante que faz nossas escolhas habituais diferentes daquelas que fizemos no passado Os estudos cient ficos indicam que quanto mais pessoas abra arem uma nova cren a mais f cil fundamentar essa cren a na realidade Como mencionado na Parte II a equa o raiz quadrada de um por cento simplesmente demonstra quantas pessoas s o necess rias para iniciar uma mudan a Ainda que Buda Jesus e outros mestres possam ter sido os primeiros a conseguir o que conseguiram seus exemplos provaram que eles eram os catalisadores que abriram portas para outros fazerem o mesmo At mesmo Jesus sugeriu que as gera es futuras fariam o que pareceria milagros
36. da minha vida Eu n o estava mais com raiva delas e j n o guardava mais nenhum ressentimento Comecei a sentir uma estranha sensa o de inexist ncia com rela o a todas as tr s N o houve nenhum esfor o consciente de minha parte para bani las Depois de ter redefinido o que tinha acontecido entre n s realmente considerando o que havia sido cada experi ncia n o o que os meus julgamentos haviam me levado a crer que tinham sido simplesmente n o havia mais resqu cio algum dessas pessoas em minha vida Cada uma por sua vez come ou a se desvanecer do dia a dia de minhas atividades Subitamente caiu a quantidade de telefonemas cartas delas e tamb m de pensamentos dedicados a elas durante o dia Meus julgamentos tinham sido o fm que conservara aquelas rela es em seus respectivos lugares Embora esse novo curso dos acontecimentos fosse interessante depois de alguns dias algo ainda mais intrigante e mesmo um pouco curioso come ou a acontecer Compreendi que existiam outras pessoas que tinham estado em minha vida durante muito tempo que tamb m tinham come ado a desaparecer Mais uma vez n o houve nenhum esfor o consciente da minha parte para terminar essas rela es elas simplesmente n o tinham mais sentido Em uma rara ocasi o em que conversei com um desses indiv duos eu me senti tenso e artificial Onde antes tinha havido um terreno comum agora s havia estranheza Quase imediatamente depois de ter notado a mudan a nesse
37. de gua vemos uma multitude de v rtices ondula es agita es ondas salpicos etc evidentemente sem que possam existir como unidades aut nomas Ainda que as perturba es da superf cie da gua possam nos parecer individualizadas Bohm as viu como intimamente ligadas e profundamente conectadas entre si Tais subsist ncias transit rias embora dotadas de formas abstratas implicam apenas em uma independ ncia relativa nfase do autor n o t m exist ncia totalmente independente Em outras palavras todas s o parte da mesma gua Bohm fez uso de tais exemplos para descrever sua percep o de universo e de tudo o que ele cont m incluindo nos tamb m o que efetivamente pode ser parte de um grande padr o c smico no qual todas as partes s o igualmente compartilhadas entre si Englobando tal vis o unificada da natureza ele declarou simplesmente que O melhor nome para essa nova introvis o talvez seja Totalidade Indivisa em Movimento Fluente Na d cada de 1970 Bohm ofereceu uma met fora ainda mais clara para descrever como o universo pode ser pensado como um todo disperso ainda que indivis vel Refletindo sobre a natureza inter relacionada da cria o ele se convenceu mais ainda de que o universo funciona como um grande holograma c smico Em um holograma cada parte de qualquer objeto representado cont m a totalidade do objeto com a nica diferen a de estar em menor escala Aos leitores n o familiarizados
38. de conhecimento a ci ncia a religi o e a espiritualidade unindo essas fontes a uma sabedoria maior nesse ponto que entra a Matriz Divina N o se trata de ela desempenhar um pequeno papel de subproduto do universo ou de ser simplesmente uma parte da cria o a Matriz a cria o Ao mesmo tempo ela o material que compreende tudo bem como o recipiente para tudo o que criado Quando penso na Matriz dessa maneira n o posso deixar de me lembrar da descri o que o cosmologista Joel Primack da University of Calif rnia em Santa Cruz fez do instante em que a cria o come ou Em vez de considerar o Big Bang como tendo sido uma explos o que aconteceu em algum lugar da maneira como tipicamente esperamos que as explos es ocorram ele diz O Big Bang n o ocorreu em algum lugar do espa o ele ocupou o espa o inteiro O Big Bang foi o espa o propriamente dito irrompendo em um novo tipo de energia como energia Assim como a origem do universo foi o espa o propriamente dito manifestando se energeticamente a Matriz a realidade em si mesma todas as possibilidades sempre em movimento como a ess ncia duradoura que interliga todas as coisas A FOR A ANTES DO COME O Os antigos escritos da ndia chamados Vedas fazem parte do rol das mais antigas escrituras conhecidas alguns estudiosos chegando a acreditar que a cole o possa datar de 7 000 anos Em um de seus mais conhecidos textos o Rig Veda existe a descri
39. de ficar sozinho viesse a acontecer Como ele nunca tinha se curado e nem mesmo reconhecido os padr es que pautavam sua vida antes ele se colocava em situa es em que seu medo se tornava cada vez menos sutil Finalmente as coisas tinham chegado a um ponto em que suas emo es eram t o fortes que ele precisava dar aten o a elas antes que pudesse prosseguir Ainda que possamos passar por muitas noites escuras da alma ao longo da vida a primeira geralmente a mais sofrida E frequentemente tamb m a mais poderosa agente de mudan a Depois que compreendemos por que estamos t o feridos a experi ncia come a a assumir um novo significado Ao reconhecermos a sinaliza o do caminho da Noite Escura podemos dizer Ah Conhe o esse padr o Sim sem d vida trata se da Noite Escura da Alma tudo certo Bom e agora o que mesmo que devo aprender nessa situa o Conhe o pessoas que ficam t o fortes depois de aprenderem a resolver o epis dio da Noite Escura que praticamente desafiam o universo que os submetam pr xima prova Fazem isso porque simplesmente sabem que se conseguiram sobreviver ao primeiro poder o superar qualquer coisa S quando temos tais experi ncias sem compreender o que elas significam ou porque estamos passando por elas que ficamos bloqueados anos ou at a vida inteira presos a um padr o que literalmente pode roubar o que mais prezamos tal como nossa pr pria vida QUINTO ESPELHO REF
40. de gritar e a vida voltou ao normal para todos em volta Todos n s j vimos essa cena antes mas alguma coisa parecia diferente naquela noite Por alguma raz o em vez de simplesmente ignorar o fato como um incidente banal examinei mais cuidadosamente o que tinha acontecido Instintivamente olhei para o corredor do supermercado Tudo o que reparei era que a m e tinha se afastado do carrinho e deixado a filha de 2 ou 3 anos sozinha durante um momento Isso foi tudo a garota simplesmente ficara sozinha Por que ela tinha ficado t o aterrorizada Tinha perdido a m e de vista apenas um instante quando ela foi ao corredor de compras vizinho Por que uma criancinha cercada por um mundo de latas e r tulos chamativos sem ningu m por perto que a proibisse de explor los tinha ficado t o assustada com a situa o Por que raz o ela simplesmente n o tinha dito a si mesma alguma coisa parecida com Puxa aqui estou eu sozinha com essas bonitas latas vermelhas e brancas de sopa Acho que vou dar uma olhada em cada prateleira olhar as latinhas uma a uma e me divertir be a fazendo isso Por que raz o a perspectiva de ficar sozinha ainda que por um breve momento tinha afetado de tal forma seu ntimo de idade t o tenra a ponto de ela instintivamente gritar com toda a for a dos pulm es Em outra ocasi o eu atendia a uma mulher de seus 30 e poucos anos j minha cliente de muitas outras sess es Nosso encontro come ou da maneira
41. de seus questionamentos Como Joey achou que n o poderia atender s expectativas do pai resolveu sair de casa e explorar o mundo Ele e seu pai nunca mais tornaram a se falar Um dia um amigo de Joey o encontrou em um acanhado caf na ndia e deu lhe a not cia do falecimento do pai Foi quando Joey soube que seu pai tinha morrido Ele decidiu ent o voltar imediatamente para casa e come ar a explorar sua heran a judia Tendo ficado profundamente comovido pelas percep es que teve ao investigar o passado do pai e o seu resolveu planejar uma peregrina o pessoal terra que abrigava as ra zes de sua fam lia e onde as tradi es tinham nascido ele se p s ent o a caminho de Israel nesse ponto que a hist ria toma um rumo profundo m stico e revelador do poder da Divina Matriz Joey foi parar no Muro das Lamenta es de Jerusal m parte do que restou de um antigo templo depois de sua destrui o ocorrida h cerca de 2 000 anos no Muro das Lamenta es que os judeus ortodoxos fazem suas adora es di rias repetindo as palavras das mesmas ora es h s culos pronunciadas Ele tinha escrito uma nota para o pai onde declarava o quanto o amava e pedia perd o pela dor que havia causado fam lia Seguindo o costume seu plano era deixar a nota em uma das muitas fendas e reentr ncias que se formaram quando a argamassa original se desprendeu das pedras Quando foey encontrou o lugar certo para deixar sua nota algo extraor
42. de testar seus limites para o que sabe de antem o ser verdadeiro Do mesmo modo que os iniciados descobriram o pr prio valor quando venceram o medo de ir al m da borda para conseguirmos viver os milagres primeiramente teremos que vencer nossa convic o de que esses fen menos s o imposs veis Princ pio 12 N o estamos limitados pelas leis da f sica como as conhecemos hoje Para fazer isso algu m deve executar o milagre primeiro de modo que possamos v lo acontecer Talvez a pessoa seja especialmente dotada em determinada rea da vida como a da cura Ou quem sabe o indiv duo simplesmente tenha a abertura para perceber o mundo de maneira diferente Independente mente de como isso ocorra uma vez que a pessoa fa a esse algo especial seja ela Jesus ou o seu vizinho do lado o mesmo milagre se torna dispon vel para todos Um belo exemplo desse princ pio ilustrado pela incapacidade dos povos nativos da Am rica do Norte para ver os navios dos primeiros europeus que ancoraram em suas praias O conceito de um imenso barco de madeira com enormes mastros e velas era t o estranho para eles que lhes faltava um ponto de refer ncia para o que estavam vendo Do mesmo modo que nossa vis o capaz de detectar os fotogramas individuais de um filme os olhos dos nativos certamente poderiam distinguir a silhueta dos navios no horizonte E assim como nossos c rebros tentam entender o que estamos vendo fundindo os fotogramas na experi
43. descreve como pequenas mudan as podem provocar efeitos realmente grandes Formalmente conhecido como depend ncia sens vel s condi es iniciais a conclus o desse fen meno sugere que uma nica pequena mudan a em alguma parte do mundo pode ser o gatilho para disparar uma imensa altera o em algum outro lugar e nalgum outro momento A analogia mais conhecida para esse fato afirma que se uma borboleta bater as asas em T quio um m s depois poderia ocorrer um furac o no Brasil 18 Um exemplo bastante lembrado de como isso pode realmente ocorrer foi o equ voco do motorista do arquiduque Ferdinando quando dobrou na dire o errada na convers o de uma determinada esquina em 1914 O erro levou o arquiduque a enfrentar seu assassino face a face e sua morte catalisou o in cio da Primeira Guerra Mundial E tudo come ou com um erro muito simples pass vel de ocorrer com qualquer pessoa Uma esquina dobrada na dire o errada e o resultado teve repercuss o global No Cap tulo 2 repassamos tr s experimentos que nos contaram como nos relacionamos com nosso mundo Esses experimentos nos mostraram que o DNA capaz de alterar a constitui o da mat ria e que a emo o por sua vez pode provocar mudan as no DNA Os experimentos militares e os conduzidos por Cleve Backster demonstraram que esse efeito n o limitado pelo tempo ou pela dist ncia O resultado final aponta para o fato de que eu e voc direcionamos uma for a interior que trab
44. desejo de usar as ferramentas dispon veis para cons truirmos um mundo melhor Pe a cat logo gratuito EDITORA CULTRIX Rua Dr M rio Vicente 368 Ipiranga 04270 000 S o Paulo SP GREGG BRADEN A MATRIZ DIVINA UMA JORNADA ATRAV S DO TEMPO DO ESPA O DOS MILAGRES E DA FE Tradu ao HILTON FEL CIO DOS SANTOS Editora Cultrix S O PAULO T tulo original The Divine Matrix Copyright O 2007 Gregg Braden Publicado originalmente em 2007 por Hay House Inc USA Revis o t cnica Adilson Silva Ramachandra Todos os direitos reservados Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio eletr nico ou mec nico inclusive fotoc pias grava es ou sistema de armazenamento em banco de dados sem permiss o por escrito exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas cr ticas ou artigos de revistas A Editora Pensamento Cultrix Ltda n o se responsabiliza por eventuais mudan as ocorridas nos endere os convencionais ou eletr nicos citados neste livro O autor agradece ao Institute of HeartMath por permitir a reprodu o da ilustra o da figura 2 a Christopher Logue pelo uso de seu poema Come to the Edge na Introdu o a Alvin Lee e ao Chrysalis Music Group pela reprodu o de trechos de T o Love to Change the World no Cap tulo 8 O autor deste livro n o oferece aconselhamento m dico nem recomenda t cnicas de tratamento para males f sicos
45. dois caminhos sua disposi o est na mente do observador e o ato consciente de observar que determina seu percurso O que se pode concluir desse experimento que algumas vezes os el trons se comportam exatamente como seria de se esperar Quando o fazem as regras para o nosso mundo di rio onde tudo individualizado e separado aparentemente podem ser aplicadas Entretanto nas outras vezes os el trons nos surpreendem e procedem como ondas Quando isso ocorre os el trons exigem regras qu nticas para explicar seu comportamento Temos ent o oportunidade de ver nosso mundo e a n s mesmos de uma nova perspectiva porque isso significa que somos parte de tudo e que a consci ncia desempenha um papel chave no universo Historicamente os cientistas seguem duas teorias principais para explicar os resultados do experimento de duas fendas Cada uma das duas teorias tem seus pontos fortes e apresenta alguns aspectos que fazem mais sentido do que a outra explica o No momento da reda o deste livro ambas ainda n o passam de teorias e uma terceira possibilidade foi proposta mais recentemente Examinemos brevemente as tr s interpreta es A INTERPRETA O DE COPENHAGUE Em 1927 os f sicos Niels Bohr e Werner Heisenberg do Institute for The oretical Physics em Copenhague na Dinamarca tentaram dar uma explica o para a anomalia qu ntica revelada pelas novas teorias O trabalho que desenvolveram ficou conhecido como a inter
46. e de um lugar que aparentam estar completamente desconectados do momento presente Neville compartilha o ponto crucial do maior mist rio referente ao nosso relacionamento com o mundo no qual vivemos A principal ilus o do homem sua convic o de que existem outras causas al m do seu pr prio estado de consci ncia O que isso afinal significa a quest o pr tica que surge naturalmente quando falamos em viver em um universo participativo Quando inquirimos quanto poder realmente temos para operar mudan as na nossa vida e no mundo a resposta simples e encontra se a seguir Princ pio 6 Temos o poder necess rio para fazer todas as mudan as que quisermos Essa capacidade fica dispon vel para n s dependendo de onde colocamos nosso foco e de que forma usamos o poder da nossa consci ncia Em seu livro The Power of Awareness Neville nos oferece um exemplo depois do outro de hist rias de caso que demonstram sem sombra de d vida como precisamente isso funciona Retive na mem ria uma das mais pungentes dessas hist rias durante anos Era sobre um homem na casa dos 20 anos que havia recebido um diagn stico de rara doen a card aca que seus m dicos acreditavam ser fatal Casado e com dois filhos pequenos era admirado por todos os que o conheciam e tinha todas as raz es do mundo para tirar partido de uma vida longa e saud vel Quando pediram a Neville para v lo o homem j havia perdido peso assustadoramente e estava reduzido pra
47. e colega de Einstein Bohm nos deixou duas teorias pioneiras antes de seu falecimento em 1992 oferecendo nos duas vis es muito diferentes do universo vis es praticamente hol sticas de certo modo e do papel que nele desempenhamos A primeira foi uma interpreta o da f sica qu ntica que estabeleceu o cen rio para a reuni o de Bohm com Einstein in cio da amizade entre ambos Foi essa a teoria que abriu a porta para o que Bohm chamou de opera o criativa de fundamenta o dos n veis de realidade Em outras palavras ele acreditava que existem planos de cria o mais profundos e elevados fundamentando o modelo dos acontecimentos no nosso mundo Nosso mundo f sico se origina desses n veis mais sutis da realidade Sua segunda teoria explicava o universo como um sistema nico e unificado da natureza conectado de maneiras nem sempre muito bvias Durante seus primeiros trabalhos no Lawrence Radiation Laboratory atualmente Lawrence Livermore National Laboratory da University of Calif rnia Bohm teve a oportunidade de observar pequenas part culas de tomos em um estado gaso so especial conhecido como estado de plasma Ele descobriu que as part culas nesse estado de plasma n o se comportam como as unidades que usualmente consideramos aut nomas comportam se mais como se estivessem interligadas entre si como se fossem parte de uma exist ncia maior Esses experimentos lan aram a funda o para o trabalho pioneiro pelo qu
48. e me encarou Voc n o est achando que a tens o em nosso relacionamento tem alguma coisa a ver com o que aconteceu est No meu mundo repliquei tem tudo a ver com o que aconteceu Estamos em sintonia com o mundo e o mundo nos mostra fisicamente a energia que experimentamos emocionalmente Isso algumas vezes sutil mas em seu caso foi literal sua casa inteira refletiu a tens o que se passava entre voc e seu namorado E para fazer isso apelou para a pr pria ess ncia que durante milhares de anos tem sido usada para representar a emo o a gua Veja s como foi bela intensa e clara a mensagem que voc recebeu do campo E agora o que voc vai fazer com ela Princ pio 17 A Matriz Divina no nosso mundo funciona como o espelho dos relacionamentos que constru mos com nossas cren as Independentemente de reconhecermos nossa conex o de resson ncia com a realidade que nos cerca essa conex o existe por meio da Matriz Divina Se tivermos sabedoria suficiente para compreender as mensagens que nos chegam do nosso entorno nosso relacionamento com o mundo pode nos ensinar mui to Algumas vezes pode at salvar nossa vida QUANDO A MENSAGEM UM AVISO Na vida de minha m e depois da amizade que seus dois filhos lhe dedicavam sua melhor amiga era uma cachorrinha superativa de seis quilos uma terrier chamada Corey Sue que atendia simplesmente por Corey Embora viajasse constantemente fazendo excurs es e participando
49. ele tinha procurado seguir a trilha da dona da galeria e recuperado sua preciosa lembran a Quando seus olhos encontraram os meus a sabedoria de sua resposta n o foi ofuscada pela sua simplicidade N o fiz nada porque ela ter que viver com o que fez Sa de Taos Pueblo naquele dia pensando nessa hist ria e no significado que ela poderia ter em minha vida Mais tarde naquela semana comecei a explorar as op es legais de que dispunha para recuperar pelo menos uma parte do dinheiro desaparecido de minha conta Rapidamente percebi que ainda que tivesse uma boa causa em m os tinha pela frente um longo e custoso processo Devido natureza do que tinha acontecido eu seria obrigado a encaminhar o caso para a esfera criminal e n o para a c vel Desse ponto em diante ficaria totalmente fora do meu alcance e se a mulher fosse condenada ela poderia ir para a pris o E tudo isso ocorria com rela o a algu m com quem eu tinha mantido um relacionamento emocional prolongado mas com quem n o me sentia mais ligado de forma alguma Enquanto considerava as op es pensei uma vez mais na conversa que tinha tido com meu amigo em Pueblo e das li es que tinha absorvido N o foi preciso muito tempo para que conclu sse sobre o que devia fazer e senti imediatamente que era a atitude correta decidi n o fazer nada Quase que imediatamente aconteceu algo inesperado cada uma das tr s pessoas que espelharam meus julgamentos come aram a sair
50. era de apenas 0 244 de pessoa Com menos de uma pessoa cumprindo aquela exig ncia de cren a absoluta de que a cura j tinha se produzido a realidade f sica do corpo da mulher foi mudada Ainda que o n mero nesse caso tenha sido pequeno a f rmula ainda se mostrou v lida Como observado antes esse total o n mero m nimo de pessoas para que se d um salto para a nova realidade Com toda a probabilidade 100 das pessoas da sala experimentaram o sentimento daquela cura apenas dois minutos e quarenta segundos depois o corpo da enferma foi afetado por essa realidade Tendo obtido a devida permiss o desde ent o j mostrei esse filme para muitas audi ncias incluindo equipes de m dicos no mundo todo As rea es s o variadas e previs veis Depois que a cura acontece geralmente nota se um breve sil ncio enquanto os espectadores registram emocional e racional mente o que acabaram de ver com os pr prios olhos O sil ncio cede lugar a suspiros de alegria risadas e at aplausos Para algumas pessoas assistir ao filme obter a confirma o do que j sabiam ser verdadeiro At mesmo a f fica amortecida pela valida o do fato o que foi presenciado realmente poss vel Para os que s o mais c ticos a pergunta t pica sempre Se isso verdadeiro por que nunca ouvimos falar a respeito Minha resposta tem sido Pois agora voc s viram e ouviram Quanto tempo dura esse efeito de cura invariavelmente a pergu
51. fic o cient fica elas t m sido tamb m objeto de s ria investiga o cient fica t o s ria de fato que durante os ltimos anos da guerra fria os Estados Unidos e a antiga Uni o Sovi tica dedicaram uma imensa quantidade de recursos e de pesquisas para compreender precisamente at que ponto essa Matriz capaz de interconectar tudo realmente existia Especificamente as superpot ncias desejavam determinar se era poss vel viajar a grandes dist ncias por meio da Matriz usando a vis o interior da mente e explorando as capacidades f sicas de determinados tipos de telepatia conhecidos como vis o remota Os resultados podem parecer surpreendentemente semelhantes aos de alguns filmes de grande popularidade dos ltimos anos e muito poss vel que esses filmes tenham se valido deles para montar seus enredos Os experimentos tornam tamb m mais imprecisa ainda a j pouca definida linha delimitadora entre o que fato e o que fic o Em 1970 o governo dos EUA come ou oficialmente a investigar a possibilidade de se fazer uso de m todos ps quicos para surfar pela Matriz e ver terras distantes e alvos inimigos Foi ent o que a CIA come ou a fazer as primeiras experi ncias usando pessoas psiquicamente sens veis capazes de sentir as experi ncias de outras pessoas sem necessidade de sinaliza o verbal ou vi suai para focalizar sua mente em locais secretos Depois de fazerem isso eles eram treinados para descrever o que de
52. hopi e com exemplos comprovados de vis o a dist ncia do que as correla es reconhecidas tradicionalmente A ess ncia da nova f sica sugere que o espa o tempo n o pode ser separado Ao repensarmos o que a dist ncia significa para n s dentro da Matriz Divina fica claro que deveremos tamb m reconsiderar nosso relacionamento com a passagem do tempo aqui que as possibilidades realmente ficam muito interessantes QUANDO O DEPOIS AGORA Afinal qual verdadeiramente o conceito que temos do tempo al m daquele que gastamos ajudando nossos filhos no futebol enquanto a bola ainda est em campo ou do c lculo que fazemos para ter certeza de que estaremos no aeroporto a tempo de pegar o avi o Ser que tudo o que existe para evitar que as coisas ocorram simultaneamente s o apenas os segundos que preenchem os minutos do dia como afirma a cita o de John Wheeler no in cio deste cap tulo Ser que o tempo existe se ningu m sabe nada sobre ele Talvez uma quest o ainda mais profunda seja indagar se aquilo que ocorre no tempo determinado Ser que os eventos do universo j est o inscritos em uma linha do tempo que simplesmente se esgota juntamente com nossa vida Ou ser que o tempo um pouco flex vel Caso seja ser que os eventos dentro dele s o intercambi veis O racioc nio convencional sugere que o tempo somente avan a em um sentido sempre para a frente e que aquilo que tiver acontecido j ficou para se
53. in cio do experimento houvesse apenas a part cula ela tinha o mesmo procedimento de uma onda de energia e passava atrav s de ambas as fendas ao mesmo tempo continuando a proceder como uma onda at chegar ao seu destino Tendo se em vista que os cientistas eram os nicos com conhecimento sobre as aberturas na barreira de alguma maneira esse conhecimento pr vio afetava o comportamento do f ton A varia o de Wheeler para o mesmo experimento incluiu uma diferen a importante imaginada para testar suas ideias sobre o passado e o presente o f ton seria observado apenas depois de ter passado atrav s da barreira mas mesmo assim antes de chegar ao seu destino Em outras palavras o f ton j estaria se encaminhando para o alvo quando a decis o fosse tomada sobre como ele seria observado Ele imaginou duas formas diferentes para se certificar de que o f ton havia alcan ado o alvo Uma dessas formas previa o uso de uma lente para v lo como part cula e a outra usava uma tela capaz de sentir ondas E uma diferen a importante pois nos experimentos anteriores os f tons agiam do modo como se esperava que agissem conforme a maneira pela qual fossem observados isso eram part culas quando medidos como part culas e ondas quando medidos como ondas Dessa maneira nesse experimento se o observador escolhesse ver o f ton como part cula as lentes estariam colocadas e o f ton passaria atrav s de uma nica fonte Se a escolha do obs
54. inten o direcionada amor incondicional e linguagem figurativa espec fica da mol cula de DNA Nas palavras de um dos pesquisadores Esses experimentos revelaram que inten es diferentes produziram efeitos diferentes na mol cula de DNA e fizeram com que ela se enrolasse ou se desenrolasse Claramente as implica es est o al m de qualquer coisa que tenha sido levada em conta na teoria cient fica tradicional at o momento Fomos condicionados a acreditar que o estado do DNA em nosso corpo imut vel O pensamento contempor neo acredita que esse estado uma quantidade fixa conseguimos o que temos condi es de conseguir quando nascemos e exce o feita ao consumo de drogas produtos qu micos e campos el tricos nosso DNA n o mudar em resposta a qualquer outra coisa que fa amos no transcurso da vida Mas o experimento nos mostrou que nada poderia estar mais distante da verdade A TECNOLOGIA INTERIOR PARA MUDAR 0 MUNDO O que os experimentos descritos est o nos dizendo sobre nossa rela o com o mundo O denominador comum dos tr s que eles implicam no uso do DNA humano N o existe absolutamente nada no conhecimento tradicional nos levando a acreditar que o material da vida de nosso corpo seja capaz de produzir um efeito no mundo exterior Nem h nada sugerindo que a emo o humana possa de alguma maneira afetar o DNA enquanto se encontra dentro do corpo de seu dono muito menos quando est a centenas de quil
55. internacionais e m dias especiais dedicadas a expor o papel da espiritualidade na tecnologia Ele foi projetista s nior de sistemas de computadores da Martin Marietta Aerospace trabalhou com computadores exercendo a fun o de ge logo na Phillips Petroleum e foi gerente de opera es t cnicas da Cisco Systems E considerado uma autoridade proeminente no estabelecimento das liga es entre os conhecimentos do passado e a ci ncia a cura e a paz do futuro da humanidade Durante mais de vinte anos Gregg fez pesquisas em vilarejos de montanhas templos antigos e textos colocados margem na busca de segredos atemporais Sua pesquisa conduziu ao lan amento da abaladora obra O C digo de Deus publicada pela Editora Cultrix que faz a revela o das palavras de uma mensagem antiga codificada no DNA de todos os seres vivos Gregg Braden ousa al m das fronteiras tradicionais da ci ncia e da espiritualidade e descortina o m ximo potencial de nossas possibilidades com o controvertido O Efeito Isa as tamb m publicado pela Editora Cultrix O trabalho do autor desperta o que existe de melhor em n s e inspira nos o desejo de usar as ferramentas dispon veis para construirmos um mundo melhor Pe a cat logo gratuito EDITORA CULTRIX Rua Dr M rio Vicente 368 Ipiranga 04270 000 S o Paulo SP Ser que os milagres que presenciamos no mundo qu ntico nos mostram na realidade o m ximo potencial das nossas possibili dades e n o os
56. lhes concederam a vida que tinham aprendido a viver com tanta harmonia e confian a Logo passaram a se proteger energicamente do mundo em que viviam em vez de viverem em paz com o mundo que estava dentro deles Imediatamente a hist ria que ele contava encontrou resson ncia em mim Enquanto ouvia eu identificava a descri o perfeita de como procedem os seres humanos hoje em dia Nossa civiliza o sem sombra de d vida focaliza mais o mundo em nossa volta do que o nosso mundo interior com exce o de poucas culturas isoladas e de alguns remotos bols es de tradi es ainda remanescentes Gastamos centenas de milh es de d lares todos os anos defendendo nos de doen as e tentando controlar a natureza Ao fazermos isso com toda probabilidade ficamos ainda mais desgarrados de uma posi o de equil brio com o mundo natural O guardi o da sabedoria havia conquistado a minha aten o a quest o agora era para onde ele ia levando tal hist ria Ainda que eles tenham esquecido quem eram intimamente a d diva de seus ancestrais continuava existindo ele prosseguiu Ainda havia uma mem ria vivendo dentro deles Durante a noite dormiam e sonhavam que ainda tinham o poder da cura corporal de fazer chover quando necess rio e de falar com os ancestrais Sabiam que de algum modo poderiam encontrar uma vez mais seu antigo lugar no mundo natural Enquanto tentavam se lembrar de quem eram come aram a construir coisas externas para s
57. limites da ci ncia E a cura espont nea das doen as a conex o instant nea com todos em toda parte e mesmo as via pelo universo Existe um lugar onde todas as coisas come am um lugar de pura energia que simplesmente Nessa incubadora qu ntica da realidade todas as coisas s o poss veis Em 1944 Max Planck o pai da teoria qu ntica chocou o mundo quando disse que essa matriz a origem das estrelas do DNA da vida e de tudo o que existe Descobertas recentes acentuam a evid ncia de que a matriz de Planck A Matriz Divina real Trata se do elo que faltava e que fornece o inv lucro para o universo a ponte entre a imagina o e a realidade e o espelho que reflete no mundo o PETERS HE NET A ADO EP CON RL ER ATR ORE RENE AN SSE a de NESTA Se RE fe IS Oa Ve SRY PR A sr S Y
58. logo que documenta os costumes do velho mago aprende muito rapidamente que ele n o podia confiar nos filtros de sua percep o como tinha sido condicionado no passado Como ele acabou descobrindo o mundo vivia em planos vis veis e invis veis Por exemplo Castaneda tinha sempre ouvido dizer que quando os arbustos se movem ao nosso lado e sentimos uma rajada de ar frio no rosto o vento que est se movimentando No exemplo acima o mestre de Castaneda lembra lhe que ele somente est sentindo o vento porque o vento tudo o que ele conhece Na realidade a brisa fluindo contra o rosto e balan ando os cabelos poderia ser o vento ou a energia de um esp rito chamando a aten o para a sua presen a Castaneda rapidamente descobre que tal experi ncia nunca mais seria apenas o vento novamente Por meio dos filtros de nossa percep o fazemos o poss vel para encaixar romances amizades finan as e nossa sa de dentro da estrutura estabelecida pelas experi ncias passadas Ainda que essas fronteiras possam funcionar at que ponto elas realmente nos s o teis Quantas vezes reagimos vida de uma maneira aprendida com outras pessoas em vez de reagirmos com base na nossa pr pria experi ncia Quantas vezes n o nos privamos de ter mais abund ncia relacionamentos mais profundos ou empregos mais compensadores porque determinada oportunidade que cruzou nosso caminho parecia semelhante a uma outra de nosso passado nos prendendo e obrigand
59. lugar Pensando inicialmente que seria f cil somente alguns tentaram Empurramos seus bra os e pernas em diferentes dire es sem conseguir sucesso absolutamente nenhum Surpreendidos com a inutilidade dos esfor os mudamos de estrat gia e resolvemos agarr lo apenas por um dos lados para usar nosso peso combinado e for lo na dire o oposta Nem mesmo assim tivemos sucesso nem ao menos conseguimos mexer seus bra os ou os dedos da m o Depois de algum tempo ele respirou fundo abriu os olhos e com aquele bom humor que hav amos aprendido a respeitar perguntou O que aconteceu Como poss vel que eu ainda esteja sentado aqui E depois de uma boa risada que relaxou as tens es ele passou a nos explicar encarando nos com seu olhar penetrai e habitual o que t nhamos acabado de presenciar Quando fechei os olhos ele disse tive uma vis o que era como um sonho e esse sonho tornou se a minha realidade Imaginei duas montanhas uma de um lado de meu corpo e a outra do outro lado enquanto eu mesmo ficava no ch o entre os picos Enquanto ele falava imediatamente mentalizei a imagem na minha mente e senti que ele de algum modo nos imbu a com uma experi ncia direta de sua vis o Preso a cada um dos meus bra os ele continuou vi uma corrente que me prendia ao topo de cada montanha Enquanto as correntes estivessem l eu estava ligado s montanhas de uma maneira que n o poderia ser alterada por nada Nosso instrutor
60. m stico padre Pio da It lia Tendo prometido popula o que a cidade de San Giovanni Rotondo ocupada pelos nazistas seria poupada da destrui o pelas for as aliadas ele apareceu em plena luz do dia de uma maneira rara at mesmo para casos de biloca o Quando os bombardeiros sobrevoaram a cidade para iniciar o lan amento de bombas nas fortalezas alem s a imagem do padre Pio vestindo paramentos de cor marrom apareceu defronte dos avi es pairando no ar Em vez das breves apari es que dizem ser comuns durante o fragor das batalhas devido ao stress a imagem perdurou tempo mais do que suficiente para ser vista por todos As tentativas de lan ar as bombas na cidade foram infrut feras na presen a da imagem Frustrados e perplexos os pilotos mudaram o curso aterrissaram seus avi es em um campo pr ximo ainda carregados com todas as bombas que tinham ao iniciarem a miss o Pouco depois um dos pilotos foi at a uma capela pr xima Para sua surpresa dentro da capela estava o mesmo frade que ele tinha visto um pouco antes pairando em frente do seu avi o l estava o padre Pio O padre n o era um fantasma ou a apari o de um santo j falecido h bastante tempo como o piloto suspeitava Tratava se de uma pessoa real Naquele dia e de algum modo ele tinha estado presente em dois lugares no piso da capela e no ar diretamente defronte dos avi es Enquanto os aliados libertavam a Italia a cidade de San Giovanni Rotondo
61. medo Rumi AGRADECIMENTOS A Matriz Divina uma s ntese de pesquisas descobertas e apresenta es que lcomecaram com uma pequena audi ncia em Denver no Colorado em 1986 Desde essa poca muitas pessoas cruzaram meu caminho e forneceram a ponte para a experi ncia que resultou na mensagem intensa e fortalecedora deste livro Muitas vezes participaram de tal forma que nem elas mesmas perceberam Ainda que fosse necess rio um volume inteiro para citar todos os participantes nominalmente essas p ginas s o a oportunidade que tenho de expressar meus agradecimentos queles cujos esfor os contribu ram direta mente para tornar este livro poss vel Sou especialmente grato Aos grandes amigos que fiz na Hay House Minha sincera aprecia o e calorosos agradecimentos Louise Hay Reid Tracy e Ron Tillinghast pela penetrante vis o e dedica o maneira verdadeiramente extraordin ria de fazer neg cios uma caracter stica inconfund vel do sucesso da Hay House A Reid Tracy presidente e CEO envio meus profundos agradecimentos pelo apoio recebido e f inabal vel em mim e no meu trabalho A Jill Kramer diretora da reda o meu muit ssimo obrigado pelas suas opini es honestas e orienta es recebidas por estar sempre presente quando chamada e pelos anos de experi ncia que trouxe s nossas conversa es A Angela Torrez minha agente publicit ria Alex Freemon meu revisor Jacqui Clark diretor de publicidade Jea
62. n o perturb lo Ao sa rem entretanto ficaram muito surpreendidas ao v lo fora da igreja que tinham acabado de deixar N o estava sozinho al m de tudo falava com os habitantes locais e com os transeuntes por perto Rapidamente correram de volta capela somente para tornar a v lo na mesma posi o ele ainda estava l absorto em suas ora es De algum modo por meio de misteriosa consci ncia associada com um estado de medita o profunda S o Francisco de Paula tinha aparecido para as mesmas pessoas em dois locais diferentes e ao mesmo tempo Enquanto isso Maria de Agreda uma freira que viveu 46 anos em um convento em Agreda na Espanha entre 1620 e 1631 relatou mais de quinhentas jornadas transoce nicas rumo a uma terra distante No que se refere aos que a conheceram e viveram com ela ela nunca sa ra do convento para ir a parte algu ma E no entanto tinha consci ncia de ter voado para um lugar distante ao qual sempre se referia como fazendo parte de suas experi ncias de xtase Tal fen meno poderia ser atribu do nos dias de hoje a um relato de mais de trezentos anos de vis o remota capacidade de testemunhar e perceber eventos a dist ncia pela consci ncia direta de um local preciso exceto por uma curiosa diferen a Maria de Agreda n o apenas visitou as terras que descreveu como tamb m deu aulas sobre a vida de Jesus para os ind genas que ali encontrava Ainda que ela falasse somente o espanhol sua
63. ncia cont nua do filme os nativos tamb m tentaram fazer o mesmo O problema foi tentar o que jamais havia sido feito anteriormente Nas suas experi ncias coletivas nada revelara aos nativos como ver um navio europeu Foi ent o que o curandeiro da tribo semicerrou os olhos e usou sua vis o de modo ligeiramente diferente come ando nesse momento a distinguir os navios Depois que ele tomou essa atitude todos no grupo foram capazes de ver o que horas antes tinha sido invis vel Tudo dizia respeito ao modo como as pessoas se permitiam perceber Um inteiro novo mundo se abriu pare eles quando desejaram experimentar algo diferente Talvez n o sejamos t o diferentes dos nativos na praia h pouco mais de quinhentos anos Podemos apenas imaginar o que est reservado para n s quando pensamos no nosso mundo em nosso universo e em n s mesmos de maneira ligeiramente diferente No come o dessa se o examinamos a quest o Se um el tron capaz de estar em dois lugares ao mesmo tempo por que n o poder amos fazer o mesmo Talvez a resposta possa ser encontrada se formularmos nossa pergunta de uma maneira um pouco diferente Em vez de aceitarmos a ideia de que as part culas podem fazer algo que n s n o podemos investiguemos o que necess rio para um el tron estar em dois lugares ao mesmo tempo Se compreendermos como a mat ria de que somos feitos se comporta sob as circunst ncias de um milagre talvez possamos encontrar tais condi es
64. no processo da vida Quando descobre que o universo pregou uma pe a em voc em um ente querido em seu animal zinho de estima o voc logo atribui a culpa a algu m para se sentir protegido Quando seus filhos saem para a escola de manh voc se preocupa acha que eles n o estar o seguros ou ao contr rio sente que estar o em seguran a e continua acreditando nisso at a hora em que eles voltam sozinhos da escola Ainda que todas as coisas assustadoras que nos cercam hoje sejam parte da realidade o segredo para superarmos nossos medos saber que elas n o precisam necessariamente ser parte da nossa realidade Mesmo que isso soe como uma filosofia ing nua da Nova Era trata se na realidade de uma cren a bastante antiga que ultimamente vem sendo apoiada pelos mais avan ados est gios da ci ncia Sabemos que a Matriz Divina existe e que ela reflete nossos pensamentos sentimentos emo es e cren as em nossa vida cora o e mente Temos conhecimento de que uma sutil mudan a no modo de nos enxergarmos tudo o que preciso para mudar nosso cora o desempenho profissional e relacionamentos E nesse ponto que a natureza perniciosa do c rculo vicioso do medo se torna aparente Princ pio 18 A origem de nossas experi ncias negativas pode ser reduzida a um dos tr s medos universais ou a uma combina o deles abandono baixa auto estima e falta de confian a Se quisermos que alguma coisa mude temos que romper o c
65. nosso ntimo de maneira t o profunda que fica praticamente irreconhecivel muitas vezes mesmo totalmente esquecido Esse padr o o medo E o medo mascarado de muitas maneiras em nossa cultura Ainda que o medo desempenhe um papel chave no modo como edificamos tudo desde nossa sa de s amizades carreira e romances ele aflora quase todos os dias de nossa vida como um padr o que acabamos n o reconhecendo Entretanto interessante observar que esse padr o pode at nem ser nosso Quando somos tocados por alguma experi ncia que traz tona emo es negativas podemos ter certeza de que independentemente do que achamos que causou o medo existe uma boa probabilidade de que alguma coisa diferente esteja em jogo alguma coisa t o profunda e primitiva que pode passar despercebida com facilidade isto a n o ser que venha a cruzar nosso caminho de maneira inconfund vel NOSSOS MEDOS UNIVERSAIS Se voc est lendo este livro bem poss vel que j tenha pensado sobre os relacionamentos que estabeleceu at hoje Em suas considera es sem d vida j fez descobertas valiosas sobre quais pessoas desencadearam certas emo es em voc e por qu De fato seu conhecimento de si mesmo deve ser t o bom que poderia at lhe permitir acertar respostas a quesitos propostos em um question rio m dico sobre sua vida e seu passado e suas conclus es provavelmente estariam certas para cada resposta por mais variado que
66. o de um instante natural que o efeito dessa escolha termine se pararmos de sentir a exist ncia da realidade escolhida Nosso poder de fazer a realidade acontecer ser de curta dura o se presumirmos que os sentimentos de cura paz e abun d ncia s o experi ncias que duram apenas poucos minutos por dia Entre os experimentos modernos e as instru es dos textos antigos sabemos que fazer a realidade acontecer mais do que normalmente fizemos na verdade aquilo que somos Princ pio 11 Durante a vida temos de nos transformar nas experi ncias que escolhemos ter no mundo Caso a escolha recaia sobre o ato de sentir como estamos sentindo o tempo todo estaremos fazendo escolhas constantemente Podemos sentir gratid o pela paz no mundo com convic o pois sempre existir paz em algum lugar Podemos sentir a satisfa o de sermos amados pelos nossos entes queridos porque n s nos curamos e nos renovamos todos os dias Isso pode ser precisamente o que as vers es aramaicas dos Evangelhos tentavam transmitir s gera es futuras pela linguagem que nos deixaram h quase 2 000 anos Pode muito bem tratar se do efeito descrito no texto gn stico do Evangelho perdido de Tom Aquilo que tendes vos salvar se o manifestardes Aquilo que n o tendes em vosso interior vos matar se n o o tiverdes dentro de v s Ainda que a admoesta o seja breve a implica o poderosa Pelas palavras atribu das ao mestre Jesus somos l
67. o teste pudesse ser E com tudo isso bem poss vel que deixasse de perceber o mais importan te e profundo padr o de procedimento de sua vida aquele que tem lhe acompanhado desde o in cio de sua exist ncia exatamente por essa raz o que eu convido os participantes dos semin rios que promovo a completarem um formul rio impresso previamente e nele lhes pe o para identificar as caracter sticas que consideram mais marcantes e negativas naqueles que tomaram conta deles quando crian as Pergunto pelas caracter sticas negativas porque raramente vejo algu m atrapalhado com os padr es de procedimento positivo que encontraram na vida Quase sempre as situa es que fazem as pessoas se sentirem paralisadas est o enraizadas no que se consideraram sentimentos negativos Essas s o as emo es despertadas por nossas pr prias experi ncias e pelo significado que elas t m para n s Ainda que n o se possa alterar o que j aconteceu poss vel entender a raz o de nossos sentimentos e mudar o significado da hist ria de nossa vida Depois de completarem o exerc cio costumo pedir aos membros da audi ncia para repetirem em voz alta quais caracter sticas perceberam como negativas naquelas pessoas que tomaram conta deles quando eram crian as Para muitos eram os pais naturais enquanto para outros eram os pais adotivos Para alguns eram os irm os mais velhos as irm s outros parentes ou amigos da fam lia N o importa quem fosse a que
68. olhou em volta viu o fasc nio que suas palavras provo cavam em nosso rosto Com um largo sorriso ele concluiu Nem mesmo uma classe cheia de meus melhores alunos pode mudar meus sonhos Com uma breve demonstra o durante uma aula de artes marciais esse belo homem tinha nos proporcionado uma experi ncia direta do poder de redefinir nosso relacionamento com o mundo A li o tinha sido menos sobre a rea o que o mundo nos mostrava e mais sobre criar nossas pr prias regras para o que decid ssemos experimentar O segredo aqui que nosso instrutor estava se sentindo como se j estivesse fixo em determinado lugar do colch o Durante aqueles instantes ele viveu dos resultados de sua medita o At que resolvesse romper as correntes que criara na imagina o nada poderia mov lo E foi precisamente isso que descobrimos Nas palavras de Neville a maneira de realizar esse feito era fazer de seus futuros sonhos um fato presente Em uma linguagem n o cient fica que soava quase que direta demais para ser verdadeira ele nos disse precisamente como isso deveria ser feito Por favor n o se deixem enganar pela simplicidade das palavras de Neville quando ele sugere que tudo o que precisamos para transformar nossa imagina o em realidade assumir o sentimento de que nosso desejo foi satisfeito Em um universo participativo fabricado por n s mesmos por que dever amos esperar que fosse t o dif cil ter o poder da cria o MUITA
69. onde nada existisse realmente no espa o Felizmente n o precisamos especular sobre como seria um mundo desses pois o espa o que nos cerca est muito longe de ser vazio Independentemente de como o chamamos ou de como a ci ncia e a religi o o definem claro que existe um campo ou presen a constituindo a grande rede ligando tudo o que foi criado e nos unindo ao poder mais elevado de um mundo maior No in cio do s culo XX Einstein fez refer ncia a uma for a misteriosa que ele estava seguro que existia naquilo que vemos como o universo que nos cerca A natureza nos mostra apenas a cauda do le o dizia ele querendo dizer que havia algo mais do que pod amos perceber como realidade ainda que n o pud ssemos v la a partir do nosso ponto de vista particular A analogia de Einstein sobre o cosmos mostra a beleza e a eloqu ncia t pica da vis o que ele tinha do universo N o duvido que o le o seja o dono dela da cauda mesmo que ele n o possa se revelar imediatamente por causa do seu tamanho descomunal t6 Em escritos posteriores Einstein prosseguiu dizendo que independentemente de quem somos ou de qual possa ser nosso papel no universo todos n s estamos subordinados a um poder mais elevado Seres humanos vegetais ou poeira c smica todos n s dan amos ouvindo o ritmo misterioso da distante melodia de um flautista invis vel Com sua declara o de cria o de uma intelig ncia subjacente Planck descreveu a energia d
70. paz em algum lugar do outro lado do mundo nunca precisem ser transportados para parte alguma como condi o para serem recebidos A resposta sim Esse parece ser exatamente o tipo de universo em que n s vivemos O co fundador do programa de ci ncias cognitivas do Stanford Research Institute em Menlo Park Calif rnia descreveu essa conex o de uma maneira muito elegante e eloquente Vivemos em um mundo n o local onde coisas que est o fisicamente separadas entre si podem n o obstante estar em comunica o instant nea Targ explica o que tal conex o significa quando afirma N o estou dizendo que eu consiga fechar os olhos e enviar uma mensagem a algu m a mil quil metros de dist ncia mas de certo modo n o h nenhuma separa o entre a minha consci ncia e a consci ncia da pessoa distante gt A raz o pela qual os sinais n o foram obrigados a viajar no meio dos f tons porque eles j estavam l eles nunca sa ram de um lugar qualquer nem nunca foram transportados para outro lugar estritamente falando Por defini o em todo lugar de um holograma existe o reflexo de todos os outros Al m disso se um dos locais tiver certas propriedades todos os outros locais tamb m a ter o No holograma de todos os lugares do universo a energia subjacente que une todas as coisas instantaneamente faz tamb m a conex o entre elas Os mestres espirituais geralmente concordam com os cientistas sobre essa vis o da realidade De aco
71. podem se deslocar mais rapidamente do que Einstein havia previsto se esse conhecimento n o acrescentar nada nossa vida Somente quando pudermos estabelecer a liga o entre essas estonteantes descobertas e a cura de nosso corpo ou a nossa viv ncia em shopping centers salas de estar aeroportos e salas de aula que elas passa r o a ter algum significado para transpor esse aparente abismo entre os mist rios do mundo qu n tico e nossas experi ncias do dia a dia que A Matriz Divina oferece uma ponte Este livro nos leva pr xima etapa al m da descri o dos resultados Ele explica como essas descobertas nos ajudam a melhorar como pessoas e como juntos construiremos um mundo melhor Eu o escrevi para oferecer sentimentos de esperan a possibilidade e fortalecimento em um mundo que tantas vezes nos faz sentir perdidos ineficazes e impotentes Minha meta chegar a tais resultados com uma prosa em estilo de conversa capaz de descrever as impressionantes percep es da nova ci ncia de uma maneira interessante e f cil de ser compreendida Minha experi ncia com apresenta es ao vivo tem mostrado que para um entrosamento significativo com a audi ncia importante respeitar a forma de aprendizado dos ouvintes Independentemente de sermos mais orientados pelo hemisf rio esquerdo do c rebro ou da intensidade do uso que fazemos do hemisf rio direito sentimos que de fato usamos os dois lados para compreender o mundo
72. pr pria natureza evita uma resposta direta Em um universo de muitas poss veis realidades existem v rias respostas potenciais Dentre todas as realidades poss veis existe um cen rio alternativo onde a cura dessa pessoa querida j aconteceu Em algum lugar existe uma realidade onde ela nem sequer ficou doente Entretanto por raz es que talvez jamais saibamos ou cheguemos a compreender esse n o foi o resultado desencadeado n o essa a realidade que nos encara deitada na maca do hospital A resposta para essa quest o vem a dar no que acreditamos a respeito do mundo e da nossa capacidade de fazer escolhas A quest o ent o se torna Qual possibilidade devemos escolher Qual a realidade que foi escolhida pelo nosso ente querido ou pelo m dico Para responder a uma pergunta assim em primeiro lugar devemos reconhecer que temos o poder de fazer tal escolha Como na hist ria do homem com a doen a quase fatal contada por Neville a realidade presente n o est gravada a ferro e fogo Ao contr rio disso ela aparenta ser flex vel e male vel podendo at mudar quando aparentemente n o teria raz o para tanto De acordo com a explica o de Neville os m dicos do rapaz tinham feito um diagn stico assumido uma realidade tendo em vista a expectativa de um determinado resultado Como o homem ignorava que tinha uma chance acreditou neles e introjetou a vers o deles como realidade Somente quando lhe foi oferecida uma outra possibilidad
73. programa SCANATE eram instru dos sobre como deveriam agir para ter um sonho l cido No estado alterado em que ficavam eles davam pr pria consci ncia liberdade para focalizar determinados locais Esses locais poderiam estar em outra sala do mesmo edif cio ou do outro lado do mundo Esclarecendo a conectividade de nosso universo no mundo qu ntico Targ afirma N o mais dif cil descrever o que acontece nos distantes rinc es da Uni o Sovi tica do que dizer o que se passa do outro lado da rua t Os treinandos do programa recebiam at tr s anos de instru o antes de serem incumbidos de miss es secretas Os detalhes dos projetos de vis o a dist ncia dos militares norte americanos que s h pouco tempo ficaram dispon veis para o p blico descrevem pelo menos dois tipos de sess es A primeira chamada de vis o remota coordenada refere se s descri es do que os observadores encontravam em coordenadas espec ficas identificadas pela latitude e longitude A segunda chamada vis o remota ampliada baseia se em uma s rie de t cnicas de relaxamento e medita o Ainda que os detalhes possam variar conforme o m todo empregado os procedimentos da vis o remota geralmente come am com os observadores entrando em um estado de suave relaxamento uma vez que nesse estado eles ficam mais abertos ao recebimento de impress es sensoriais de locais distantes Durante as sess es outra pessoa geralmente designada como guia e desemp
74. propriamente dita de tal modo que ela possa refletir de volta para n s nossas cria es Tanto as tradi es antigas como a ci ncia moderna descreveram como esse espelho c smico funciona nos experimentos que ser o descritos nos cap tulos mais adiante at mesmo mostramos usando a linguagem da ci ncia como tais reflexos funcionam Mesmo admitindo que esses estudos resolvem alguns mist rios da cria o eles tamb m descortinam quest es mais profundas sobre nossa exist ncia Certamente n o sabemos tudo o que existe para se conhecer sobre a Matriz Divina A ci ncia n o tem todas as respostas e com toda franqueza os cientistas nem mesmo est o certos de onde veio a Matriz Divina Sabemos que poder amos estud la mais cem anos sem encontrar todas as respostas O que sabemos entretanto que a Matriz Divina existe Ela est aqui e podemos nos valer do seu poder criativo pela linguagem das emo es Podemos aplicar esse conhecimento de um modo que seja til e significativo em nossa vida Ao fazer isso nossa liga o com os outros e com todas as coisas n o poder ser negada sob a luz de tal conex o que poderemos perceber como realmente somos poderosos Da posi o de for a que passamos a ter com tal feito podemos aproveitar a oportunidade de sermos pessoas mais pac ficas e misericordiosas de trabalhar ativamente na cria o de um mundo que espelhe essas e outras qualidades Por meio da Matriz Divina temos a oportunid
75. reconhec vel Como arquitetos da realidade tudo fica nossa disposi o nesse local onde o mundo come a o espa o puro da Matriz Divina Princ pio 1 A Matriz Divina o recept culo que cont m o universo a ponte que interliga tudo e o espelho que mostra todas as nossas cria es A ltima coisa que eu esperava ver em um final de tarde de outubro ao escalar uma trilha remota em Four Corners no noroeste do Novo M xico era um dos guardi es das tradi es americanas nativas andando em minha dire o nesse mesmo caminho Mas l estava ele de p no topo da pequena rampa que nos separava na medida em que nossos caminhos convergiam N o sei bem desde quando ele estava ali No momento em que o vi ele aguardava minha chegada olhava me enquanto eu escolhia meu passo entre as pedras soltas da trilha A luminosidade do fim de tarde ensombrava profundamente a silhueta do corpo do homem Quando ergui a m o para bloquear a luz do sol dos meus olhos vislumbrei mechas de seu cabelo comprido at os ombros e soprando pela face Ele parecia t o surpreso em me ver quanto eu em v lo Protegendo o som com as m os em concha em volta da boca ele gritou Ol Ol respondi N o esperava encontrar ningu m aqui a esta hora do dia Aproximando me perguntei H quanto tempo voc estava me observando N o fazia muito tempo ele disse Vim at aqui para ouvir as vozes dos meus ancestrais vinda dessas cavernas falou enquanto apon
76. se transformar em outra diferente de quem era desde que nasceu Que medos ficaram t o fortes que ela fez de tudo para mudar a apar ncia procurando ser aprovada por outros Talvez uma quest o maior ainda seja Que li o podemos tirar de sua experi ncia Qual gabarito poderemos usar para comparar Qual o ponto de refer ncia que usamos para medir nossos pr prios sucessos e fracassos ao longo da vida AS IMPERFEI ES S O AS PERFEI ES Frequentemente conto essa hist ria em meus workshops Imediatamente depois de cont la pe o aos participantes para completarem um gr fico simples onde eles avaliam suas pr prias conquistas em reas tais como a educacional rom ntica profissional e atl tica O sistema de atribui o de notas comp e se de quatro categorias que oscilam desde o muito bom at ao muito ruim O segredo aqui que dou a eles muito pouco tempo para completarem o gr fico Fa o isso por uma raz o a resposta que vir no papel menos importante do que o pensamento que a acompanha Sejam quais forem as respostas a realidade que qualquer coisa inferior perfei o ser o pr prio participante fazendo uma avalia o sobre si mesmo A nica maneira de as pessoas atribu rem notas a elas mesmas relativas ao sucesso ou fracasso pela compara o com alguma coisa que esteja al m da pr pria experi ncia E como todos sabem n s somos nossos cr ticos mais severos Por essa raz o esse espelho conhecido
77. situa o deveria se desenrolar Nossas cargas emocionais e excita es nervosas nos prometem que criaremos os relacionamentos que nos mostrar o qual medo precisa desaparecer Em outras palavras essas cargas emocionais nos mostram nossos medos quanto mais elevada for maior o medo que nos assalta E raramente essas emo es se enganam Assim se conscientemente n o lhe ocorrer a lembran a de seu medo de separa o e abandono existe boa possibilidade de que esse medo se revele mais tarde da maneira mais inesperada e no momento mais inconveniente Em suas experi ncias de romances carreira e amizades qual sua sensa o a de ser aquele que abandona ou aquele que abandonado Voc do tipo que o ltimo a saber que um relacionamento terminou Os casamentos empregos e amizades perfeitos parecem desmoronar diante de seus olhos sem aviso algum e aparentemente sem nenhum motivo Voc fica devastado quando esses relacionamentos se rompem e falham Ou talvez com voc aconte a o contr rio Seu h bito o de abandonar relacionamentos carreiras e amizades enquanto os la os est o fortes justamente para evitar ser ferido Algumas vezes voc se surpreende dizendo Seria melhor que eu desistisse agora enquanto as coisas est o boas antes que alguma coisa aconte a e eu me machuque Se esse for o cen rio que j aconteceu ou que est acontecendo agora na sua vida h uma boa possibilidade de que esse seja seu modo magist
78. situa o que para n s significa o nosso pior pesadelo respondi Isso geralmente acontece quando menos esperamos e normalmente sem nenhum aviso pr vio A quest o que continuei s se pode ser arrastado para uma din mica dessas quando nosso dom nio sobre a vida assinala que estamos preparados Ent o exatamente quando tudo parece perfeito o pr prio equil brio conquistado serve para sinalizar que estamos pronto para a mudan a O chamariz para criar a mudan a ser alguma coisa pela qual ansiamos a vida toda algo que simplesmente consideremos irresist vel De outro modo nunca ter amos coragem de dar o salto Um chamariz como um novo relacionamento ele perguntou Precisamente como um novo relacionamento respondi Um relacionamento uma esp cie de catalisador que embute a promessa de avan o na vida Continuei explicando que ainda que soub ssemos que somos perfeitamente capazes de sobreviver seja l ao que for que enfrentemos no caminho n o natural acordarmos uma manh dizendo Humm acho que hoje vou desistir de tudo que mais prezo e mergulhar na minha Noite Escura da Alma N s simplesmente n o pensamos desse jeito muito comum que os grandes testes das noites escuras venham quando menos esperamos A possibilidade de que a vida nos traga exatamente o que estamos precisando no momento em que precisamos bastante razo vel Assim como podemos encher uma x cara abrindo uma torneira se nossa caix
79. sonhos as ora es e os milagres ESTAMOS CONECTADOS PARA CRIAR Durante uma conversa o com o m stico e poeta indiano Rabindranath Tagore em 1930 Albert Einstein resumiu os dois pontos de vista do in cio do s culo XX com rela o ao nosso papel no universo Conforme Einstein Existem duas concep es diferentes acerca da natureza do universo Pelo primeiro ponto de vista o mundo seria uma unidade dependente da humanidade na segunda concep o o mundo seria percebido como uma realidade independente do fator humano o it lico do autor Apesar de os experimentos descritos no Cap tulo 2 demonstrarem sem sombra de d vida que a observa o consciente da mat ria que constitui o mundo afeta diretamente o comportamento dessa mesma mat ria a inclu dos seus tomos e el trons provavelmente vamos acabar concluindo que deve existir uma terceira possi bilidade entre os dois extremos concebidos por Einstein Essa terceira possibilidade talvez revele que nosso universo veio a existir por um processo que n o nos inclu a em um primeiro momento Ainda que a cria o possa ter tido in cio sem nossa presen a agora estamos aqui e o universo continua a crescer e evoluir Se h uma certeza que podemos ter a respeito do universo a do seu constante estado de muta o desde as estrelas que de t o distantes se apagam antes de vermos suas luzes at a energia que desaparece nos misteriosos v rtices chamados buracos negros
80. tais observa es em nossa vida O mist rio da raz o por que precisamos ter dois conjuntos de regras para descrever o mundo remonta a um experimento que foi executado pela primeira vez em 1909 por Geoffrey Ingram Taylor um f sico brit nico Apesar de o experimento j datar de aproximadamente cem anos seus resultados ainda s o alvo de controv rsia e incerteza Desde a poca do experimento original ele j foi recriado v rias vezes Todas as vezes os resultados obtidos foram id nticos e sempre intrigantes O experimento conhecido pelo nome de dupla fenda implica na proje o de coisas tais como part culas qu nticas atrav s de uma barreira onde existem dois pequenos furos e na medi o da maneira pela qual esses objetos s o detectados depois de atravessarem as aberturas na barreira O bom senso indica que se as coisas se iniciam de um dos lados da barreira como part culas deveriam permanecer como part culas durante o experimento e terminar Alvo Detector Barreira com uma Figura 4 Quando existe apenas uma abertura na barreira a part cula se comporta como esperar amos que se comportasse como part culas no fim Entretanto a experi ncia demonstra que algo de muito extraordin rio acontece em algum ponto entre o lugar de onde partem as part culas e o lugar onde elas chegam Os cientistas descobriram que quando um el tron por exemplo passa atrav s de uma barreira com uma nica abertura dispon vel ele se
81. tons g meos est o separados geograficamente se um deles for modificado o outro f ton automaticamente passar pela mesma mudan a 2 Historicamente n o h absolutamente nada na f sica tradicional que possa explicar o que os experimentos demonstraram Ainda assim vemos muitas vezes experimentos como o de Gisin O dr Raymond Chiao da University of Calif rnia em Berkeley descreve os resultados dos experimentos de Genebra como Um dos mais profundos mist rios da mec nica qu ntica Essas conex es s o um fato da natureza comprovado pela experimenta o mas tentar explic los filosoficamente muito dif cil A raz o pela qual essas investiga es s o importantes para n s que a sabedoria convencional nos levou a crer que n o existe nenhum modo dos f tons se comunicarem uns com os outros suas escolhas s o independentes e n o relacionadas umas com as outras Acreditamos que quando os objetos f sicos desse mundo s o separados eles realmente se separam em todos os sentidos da palavra Mas os f tons nos mostram algo bem diferente Comentando sobre esse fen meno bem antes das experi ncias de 1997 terem sido executadas Albert Einstein denominou a possibilidade de tais resultados acontecerem de efeitos fantasmag ricos a dist ncia Hoje em dia os cientistas acreditam que esses resultados n o convencionais s o propriedades que ocorrem exclusivamente no reino qu ntico e os reconhecem como sendo esquisitices qu nticas
82. tr s dimens es que conhecemos t o bem a quarta dimens o Repentinamente o tempo se tornou mais do que um conceito casual tornou se algo poderoso e influente Usando palavras que trouxeram um novo significado nossa percep o de tempo Einstein descreve a natureza misteriosa dessa for a simplesmente afirmando o bvio A distin o entre o passado o presente e o futuro n o passa de uma obstinada e persistente ilus o Ao fazer essa afirmativa t o incisiva Einstein mudou para sempre a maneira de nos relacionarmos com o tempo Considere as suas implica es se o passado e o futuro est o presentes neste exato momento ser que podemos nos comunicar com eles Ser que podemos viajar no tempo Mesmo antes da categ rica afirmativa de Einstein as possibilidades propostas por essas quest es v m intrigando cientistas m sticos e escritores Desde os templos ocultos no Egito que se dedicavam s experi ncias com o tempo passando pelas emo es das aventuras narradas por H G Wells no cl ssico de 1895 seu famoso romance A M quina do Tempo a perspectiva de algu m ser capaz de pegar uma carona no fluxo do tempo vem capturando nossa imagina o e preenchendo nossos sonhos Nosso fasc nio por esse assunto mais antigo do que nossa exist ncia e nossas perguntas sobre esse tema n o parecem ter fim O tempo real Ele existe sem nossa presen a Existe alguma coisa sobre a consci ncia que d significado ao tempo Se ex
83. tradi es espirituais acredita se que enquanto nossos sentimentos dolorosos s o curados n s vamos dominando os padr es que fizeram a dor aparecer Em outras palavras para superar o medo devemos primeiramente dominar os padr es que possibilitaram que ele existisse CINCO ANTIGOS ESPELHOS DOS RELACIONAMENTOS Primeiro espelho Reflexos do momento Segundo espelho Reflexos de julgamentos instant neos Terceiro espelho Reflexos do que perdemos jogamos fora ou foi tirado de n s Quarto espelho Reflexos da Noite Escura da Alma Quinto espelho Reflexos do nosso maior ato de compaix o Figura 12 Espelhos dos relacionamentos colocados na ordem em que os reconhecemos Em geral os espelhos mais bvios s o os reconhecidos em primeiro lugar o que torna poss vel que os mais influentes e sutis venham superf cie e se tornem claros Nas se es seguintes exploraremos os cinco espelhos dos relacionamentos desde os mais bvios at os mais sutis A resolu o de cada um em sequ ncia o equacionamento das vari veis que torna poss vel a maior das curas no menor dos tempos A pesquisa cient fica tem indicado que medida que mudamos a maneira de perceber o que nos aconteceu no passado alteramos a qu mica de nosso corpo no presente A vida em um universo onde o modo pelo qual nos sentimos sobre n s mesmos espelhado pelo mundo nossa volta faz com que reconhecer as mensagens de nossos relacionamentos e apreender o que nos d
84. transformadas de Fourier Sem sombra de d vida sua teoria foi bastante precisa os experimentos provaram que nosso c rebro processa as informa es de um modo equivalente ao das equa es de um holograma Pribram esclareceu seu modelo de c rebro mediante uma met fora simples de hologramas que funcionam dentro de hologramas Em uma de suas entrevistas ele afirmou Os hologramas dentro de um sistema de vis o s o fragmentos de hologramas elementares s S o partes menores de uma imagem maior A imagem total composta de modo bastante semelhante ao dos olhos de um inseto que tem uma centena de pequenas lentes em vez de uma nica grande lente Consegue se um modelo total todo entrela ado como uma pe a unificada ao experiment la interessante observar que conquanto Pribram e David Bohm cujas id ias foram discutidas na Introdu o tenham come ado a trabalhar independentemente ambos usaram a mesma explica o para descrever os resultados de seus experimentos Eles aplicaram o modelo hologr fico para compreender a vida Bohm como f sico qu ntico olhava para o universo como para um holograma Pribram um neurocientista estudava o c rebro como um processador hologr fico com nossa mente executando processos hologr ficos As duas teorias se combinadas apontam para a possibilidade de um modelo nada menos que perturbador Essa possibilidade sugere que somos parte de um sistema muito maior de muitas realidades d
85. tratava de algum engano Tamb m sabia que s 17h30min daquele domingo tarde no Novo M xico nada poderia ser feito tudo estava fechado at segunda feira Convenci o respons vel pelo estacionamento de que ele poderia ficar trang ilo o pagamento pela estadia do ve culo seria remetido pelo correio t o logo eu chegasse em casa Iniciei ent o o regresso pensando no que poderia ter acontecido Quando telefonei para o banco na manh seguinte minha surpresa foi maior ainda Olhando incr dulo vi que o saldo praticamente igual a zero n o tinha sido uma ilus o n o havia mesmo quase nada na conta Na realidade havia menos do que nada tinha ocorrido uma retirada indevida da mulher em quem eu havia confiado meus neg cios e que tinha esvaziado completamente a minha conta Devido s multas sobre os cheques sem fundos eu repentinamente estava mergulhado em um saldo negativo de centenas de d lares Eu me senti chocado e descrente Repentinamente fiquei nervoso e em seguida furioso Comecei a me lembrar de todas as pessoas a quem tinha dado cheques e como iria fazer j que n o poderia honrar minhas obriga es A viola o de minha confian a e o desrespeito completo a mim e aos meus com promissos doiam mais do que eu era capaz de expressar Para piorar as coisas um pouco mais tarde nesse dia minha rela o comercial chegou ao ponto de ebuli o Quando abri minha correspond ncia e verifiquei a contabilidade das minhas despesas d
86. uma lt pa 4 Figura 8 Na interpreta o de Penrose existem muitas possibilidades A B C D e assim por diante que acabam colapsando em uma nica realidade simplesmente porque preciso muita energia para a sustenta o de todas indefinidamente Ainda que todas as possibilidades existam em certo momento o estado que necessita a mais baixa quantidade de energia o mais est vel e aquele que vivemos como sendo nossa realidade Pontos a favor O ponto forte dessa teoria que pela primeira vez existe uma preocupa o em examinar a for a da gravidade o nico fator que separava as ideias de Einstein das teorias qu nticas e essa for a central trazida para a exist ncia da realidade Pontos contra Talvez o ponto mais fraco da teoria de Penrose caso possa assim ser considerado seja o fato de seus cr ticos acreditarem que ela pode n o ser necess ria Ainda que a teoria qu ntica seja somente uma teoria at o momento ela tem sido 100 bem sucedida na previs o dos experimentos qu nticos Portanto j temos uma teoria vi vel para expli car a realidade A interpreta o de Penrose fornece tamb m isso ao mesmo tempo que considera o fator da gravidade desconsiderado pelas outras teorias ENT O QUAL A TEORIA CONCLUSIVA O f sico te rico Michio Kaku co autor da teoria unificada das supercordas pode ter sido quem melhor descreveu o dilema da f sica qu ntica quando disse Muitas vezes afirma se que de
87. ver como parte do mundo n o como se estiv ssemos separados dele A maneira de nos convencermos de que realmente somos um com tudo o que vemos e experimentamos compreender como estamos unidos e o que tal conex o significa Princ pio 3 Para usufruirmos da for a do universo propriamente dito precisamos nos ver como parte do mundo n o como se estiv ssemos separados dele Pela conex o que une tudo a coisa da qual o universo feito ondas e part culas de energia aparentemente quebra as leis do tempo e do espa o da maneira como estamos habituados a interpret las Ainda que os detalhes pare am mais algo ligado fic o cient fica eles s o bem reais As part culas de luz f tons por exemplo j foram observadas como capazes de dupla localiza o isto de se situarem precisamente no mesmo instante em dois locais diferentes separados por muitos quil metros Do DNA de nosso corpo aos tomos de todo o restante as coisas na natureza parecem compartilhar informa es com mais rapidez do que foi previsto por Albert Einstein para o deslocamento de qualquer coisa mais rapidamente do que a velocidade da luz Em alguns experimentos os dados chegam aos respectivos destinos at mesmo antes de deixarem seus locais de origem Historicamente acreditava se que tais fen menos fossem imposs veis mas aparentemente eles n o apenas s o poss veis como tamb m podem nos mostrar algo mais do que simplesmente as interessan
88. vista sob certas condi es de ilumina o Conquanto a interpreta o de filmes seja um dos poss veis exemplos do que um holograma pode produzir h muito mais em jogo do que uma simples fotografia O princ pio hologr fico pode ser um dos mais simples embora menos compreendidos fen menos da natureza Ao mesmo tempo ele poderia ter o maior de todos os potenciais para fazer mudan as mesmo nas maiores escalas poss veis dentro de um cronograma desconcertante para a mente Para aplicar esse poder em nossa vida entretanto devemos compreender exatamente o que um holograma e como ele funciona Tratando primeiramente do que est em primeiro lugar Exatamente o que um holograma COMPREENDENDO O HOLOGRAMA all inne Mesmo dividido tm quatro partes O universo cada fragmento Ainda representa o universo inteiro Figura 9 A imagem hologr fica existe inteiramente dentro de cada fragmento de si pr pria n o importa em quantas pe as esteja dividida Esta ilustra o ajuda a transmitir a ideia de que mesmo tomando se uma parte extremamente pequena do universo sejam as quatro partes acima ou uma gal xia inteira um homem ou um tomo cada segmento espelha o universo inteiro com a nica diferen a de represent lo em escala menor Se ped ssemos aos cientistas para explicar o que um holograma eles provavelmente atenderiam ao pedido descrevendo o como sendo um tipo especial de fotografia em que a imagem n
89. 3 inverno de 2004 p 32 16 The Illuminated Rumi p 98 17 The Expanded Quotable Einstein p 205 18 Jack Cohen e Ian Stewart The Collapse of Ch os Discovering Simplicity in a Com plex World Nova York Penguin Books 1994 p 191 19 Uma das mais claras fontes da liga o mente corpo foi documentada em um estudo memor vel por James Blumenthal da Duke University Chill Out It Does the Heart Good boletim informativo da Duke University 31 de julho de 1999 citando uma avalia o t cnica da rela o entre a resposta emocional e o estado saud vel do cora o originalmente publicado no Journal of Consulting and Clinicai Psychology Site na Internet www dukemednews org 20 Um belo exemplo da aplica o do que sabemos sobre a paz interior vivendo em um clima de guerra encontra se no estudo pioneiro de David W Orme Johnson Charles N Alexander John L Davies Howard M Chandler e Wallace E Larimore International Peace Project in the Middle East The Journal of Conflict Resolution vol 32 na 4 dezembro de 1988 p 778 21 The Gospel of Thomas o Evangelho de Tome The Nag Hammadi Library p 134 22 Joan Carroll Cruz Mysteries Marvels Miracles in the Lives of the Saints Rockford 1L TAN Books and Publishers 1997 23 Existem muitas narra es da vida milagrosa de Padre Pio que incluem profecias aromas milagrosos estigmas e biloca es A melhor fonte que encontrei para a narrativa espec
90. 430 2004 p 54 19 Eric Smalley Five Photons Linked Technology Research News agosto setembro de 2004 Site na Internet www trnmag corn Stories 2004 082504 Five pho tons_linked_082504 html 20 Malcolm W Browne Signal Traveis Farther and Faster Than Light Thomas Jef ferson National Accelerator Facility Newport News VA boletim informativo online July 22 1997 Site na Internet www cebaf gov news internet 1997 spooky html 21 Essa cita o do lider do projeto professor Nicholas Gisin vem de um artigo que descreve a experi ncia Geneva University Development in Photon Entanglement for Enhanced Encryption Security and Quantum Computers 2000 Site na Internet www geneva ch Entanglement htm 22 Malcolm W Browne Signal Traveis Farther and Faster Than Light CAPITULO 2 1 The Illuminated Rumi Coleman Barks trad Nova York Broadway Books 1997 p 13 2 Citado por Carl Seelig Albert Einstein Barcelona Espanha Espasa Calpe 2005 3 John Wheeler de entrevista dada a Mirjana R Gearhart do Cosmic Search vol 1 ne 4 1979 Site na Internet www bigear org vollno4 wheeler htm Ibid Joel R Primack cosm logo da University of Calif rnia em Santa Cruz De acordo com a teoria do Big Bang o espa o est se expandindo N o compreendo se est se expandindo est entrando aonde Artigo online Ask the Experts uma se o da Scientific American Website www sciam com publicado em 21 de outubro de
91. 9 PARTEI DESCOBRINDO A MATRIZ DIVINA O MIST RIO QUE UNE TODAS AS COISAS CAP TULO 1 P O que existe no espa o em volta REA Matriz Divina sisters sono ccs as cise ga ess tees anes 27 CAP TULO 2 Abalando o paradigma Os experimentos que mudam tudo ss ssssssssssssssiessesssissressresrressee 56 PARTE II A PONTE ENTRE A IMAGINA O E A REALIDADE COMO A MATRIZ DIVINA FUNCIONA CAPITULO 3 Somos observadores passivos ou criadores poderosos 79 CAPITULO 4 Uma vez conectados sempre conectados a vida no universo holografico 114 CAPITULO 5 Quando o aqui l e o depois agora o salto espacial e temporal na Matriz 133 PARTE II MENSAGENS DA MATRIZ DIVINA VIDA AMOR E CURA NA CONSCI NCIA QU NTICA CAP TULO 6 O universo conversa conosco mensagens da Matriz 149 CAP TULO 7 A leitura do espelho dos relacionamentos nossas pr prias mensagens 169 CAP TULO 8 Reescrevendo o c digo da realidade vinte chaves para a cria o consciente 201 AGRADECIMENTOS 214 NOTAS 217 Tenho uma pequena gota de sabedoria em minha alma Deixe que ela se dissolva no seu oceano Rumi Toda mat ria se origina e existe apenas em virtude de uma for a Devemos supor que por tr s dessa for a exista uma Mente consciente e inteligente Essa Mente a matriz de toda a mat ria Max Planck 1944 Com essas palavras Max Planck o pai da teoria qu ntica descreveu o campo de energia universal que conecta toda a cria
92. 972 i vision rio e m stico m 1854 o chefe Seattle de uma tribo ind gena avisou aos legisladores em Washington que a E destrui o da vida selvagem na Am rica do Norte provocaria efeitos que iriam al m da poca que viviam e amea aria a sobreviv ncia das gera es futuras Com essa sabedoria profunda t o verdadeira hoje como foi em meados do s culo XIX o chefe teria declarado O homem n o teceu a rede da vida ele simplesmente um de seus fios Seja l o que ele fizer rede estar fazendo a si pr prio t O paralelo entre a descri o do chefe Seattle de nosso lugar na rede da vida e a nossa conex o Matriz Divina e dentro dela inequ voca Como parte de tudo que vemos somos participantes de uma conversa o em andamento um di logo qu ntico com n s mesmos com nosso mundo e al m dele Dentro dessa troca c smica nossos sentimentos emo es ora es e cren as de todo instante representam nossa fala ao universo E tudo da vitalidade de nosso corpo paz em nosso mundo o universo nos respondendo QUAL O SIGNIFICADO DE PARTICIPAR DO UNIVERSO Como mencionado no cap tulo anterior o f sico John Wheeler sugere que n o apenas temos um papel na pe a que ele chama de universo participativo como tamb m desempenhamos o papel principal nela O mais importante da proposi o de Wheeler a palavra participativo Nesse tipo de universo o leitor e eu somos parte da equa o Ambos
93. Desde a inf ncia ela sempre teve a arcada superior dos dentes ligeiramente proeminente com leve recess o do queixo e do maxilar Ela ent o concordou em fazer uma reestrutura o que implicava em quebrar e reposicionar o maxilar para obten o de uma simetria mais perfeita Sua boca tinha sido fechada com uma arma o met lica durante seis semanas para dar tempo cicatriza o da ossatura e durante esse per odo ela apenas ingeria l quidos Quando a arma o met lica foi removida sua face estava lindamente sim trica com ma s do rosto acentuadas e sem proemin ncia do maxilar superior Ao olhar uma foto que minha companheira de sala tinha da filha da amiga eu mesmo n o pude ver grande diferen a entre as imagens anterior e posterior cirurgia Depois de haver perdido peso durante semanas por causa da dieta l quida essa bela jovem come ou a notar que seu corpo n o tinha mais as mesmas formas de antes da cirurgia A realidade era que devido perda de peso seu busto havia perdido o t nus muscular que lhe conferia suas propor es de modelo Entretanto a percep o que ela tinha era de que se tratava de algo que poderia ser remediado cirurgicamente portanto decidiu empreender a retirada de um par de costelas inferiores para definir mais sua silhueta e propor es O stress resultante dos procedimentos anteriores debilitou o corpo da mo a Ela concluiu que n o podia mais controlar a perda ou ganho de um quilo num lugar ou no
94. E ainda que algumas pessoas confiem mais em um hemisf rio do que em outro importante que respeitemos tanto a intui o como a l gica ao fazermos esse convite de dar um gigantesco salto na forma de encarar o mundo Por esse motivo A Matriz Divina foi escrito da mesma maneira que a trama de uma tape aria criada Nestas p ginas teci descri es de casos pessoais e de experimenta es diretas que puxam mais pelo hemisf rio direito com pesquisas e relat rios que privilegiam o hemisf rio esquerdo e nos d o conta da raz o por que tais hist rias s o importantes Essa maneira de compartilhar informa es tira dos dados a apar ncia de sabedoria de livros ao mesmo tempo em que conserva avan os cient ficos suficientes para que essas informa es fa am sentido Assim como toda a vida prov m de quatro bases qu micas que criam nosso DNA o universo aparentemente se fundamenta em quatro caracter sticas da Matriz Divina que fazem tudo funcionar da maneira que funcionam O segredo para usufruirmos os poderes conferidos pela Matriz reside em nossa habilidade de apreender as quatro memor veis descobertas que a unem nossa vida de um modo sem precedentes Descoberta 1 Existe um campo de energia conectando toda a cria o Descoberta 2 Esse campo desempenha o papel de recept culo ponte e espelho para nossas cren as ntimas Descoberta 3 O campo est em toda a parte e hologr fico As partes est o ligadas entre si e cada u
95. Finalmente esse homem que havia desgra ado a vida da esposa e amea ado sua seguran a com intensas explos es emocionais e agress es tinha sa do de cena Enquanto ela narrava a partida do marido fiquei esperando alguma demonstra o de como estava aliviada Em vez disso entretanto algo surpreendente aconteceu Ela come ou a chorar incontrolavelmente ao compreender que o marido estava agora afastado de seu conv vio Quando eu lhe pedi para me contar como estava se sentindo n o ouvi express es de al vio ou indica es de que ela considerava o assunto resolvido como eu esperava Em vez disso ela demonstrou estar se sentindo s e com saudades Come ou a descrever seu estado usando palavr s como arrasada e totalmente devastada pela aus ncia do marido Com a oportunidade de agora viver livre de cr ticas insultos e agress es ela estava angustiada Por qu A resposta a essa pergunta nas duas situa es que acabo de descrever a mesma Por mais diferentes que os dois casos pare am ser um mesmo la o une ambos os epis dios Existe uma grande probabilidade de que o terror sentido pela garotinha abandonada durante momentos no corredor do supermercado e o sentimento devastador experimentado pela mulher agredida pelo marido tenham pouca rela o com as pessoas que abandonaram ambas as personagens A m e da crian a e o marido da mulher maltratada serviram como catalisadores para um padr o sutil embora poderoso que se processa no
96. LEXOS DO NOSSO MAIOR ATO DE COMPAIX O A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou se agora a pedra angular Evangelho de Tome No final da d cada de 1980 meu escrit rio ficava em um edif cio de v rios pavimentos nas colinas de Denver Embora o edif cio fosse enorme o fim da Guerra Fria e os cortes governamentais fizeram com que a companhia onde eu trabalhava cortasse funcion rios e se reorganizasse Como outras divis es da companhia tamb m tinham se mudado para o edif cio o espa o era muito limitado Eu compartilhava minha sala com outra pessoa uma mulher que executava uma fun o inteiramente diferente da minha no departamento N o havia competi o nem responsabilidades comuns e rapidamente nos tornamos bons amigos troc vamos hist rias sobre nossos fins de semana com a fam lia amigos e fal vamos sobre as alegrias e tristezas da vida fora da companhia Um dia t nhamos acabado de voltar do almo o e ela ouvia as mensagens gravadas no seu correio de voz enquanto est vamos ausentes Pelo canto do olho eu a vi ficar paralisada sentando se com um olhar vidrado nos olhos Seu rosto ficou totalmente branco com realce apenas da maquilagem dos l bios e face Depois que ela desligou aguardei um pouco para que ela se recompusesse e perguntei o que tinha acontecido Ela me olhou e narrou uma hist ria ao mesmo tempo pungente e triste Um de seus amigos tinha uma filha jovem com uma combina o muito invejada de qualidades que cu
97. S POSSIBILIDADES UMA REALIDADE Por qual raz o o modo como pensamos e nos sentimos acerca do mundo teria algum efeito nos acontecimentos que ocorrem em nossa vida Como o simples fato de fazer de nossos sonhos futuros um fato presente pode mudar o curso dos acontecimentos que j foram desencadeados Por exemplo se tudo indicar que nosso mundo est a caminho de uma guerra global ser que tal conflito dever necessariamente ocorrer Quando parece que nosso casamento est prestes a desmoronar ou que estamos destinados a viver em prec rias condi es de sa de o resultado dessas experi ncias deve acontecer conforme as previs es Ou existe algum outro fator quase nunca levado em conta que possa de fato exercer grande influ ncia sobre o modo como experimentamos coisas que j come aram a acontecer Ser que a vida segue nossas previs es ou atende s nossas expectativas O segredo para vivermos em um lugar onde as nossas fantasias j se realizaram e os nossos desejos e ora es j foram atendidos deve come ar pela compreens o das possibilidades existentes E para fazer isso precisamos voltar brevemente descoberta central que a f sica qu ntica faz acerca de nosso mundo A f sica qu ntica foi tremendamente bem sucedida ao descrever o comportamento das coisas menores que o tomo t o bem sucedida de fato que um conjunto de regras foi criado para descrever o que podemos esperar que aconte a nesse min sculo mundo inv
98. XX que nos mostravam como o ato de simplesmente olhar alguma coisa mudava essa coisa Wheeler pondera Agora aprendemos com o mundo qu ntico que at para observar um objeto t o min sculo como um el tron precisamos estilha ar essa placa de vidro temos que ir ao mago Nosso antigo termo observador deve ser simplesmente abolido dos livros deveremos substitu lo por participante uma nova palavra Que mudan a Wheeler faz uma interpreta o radicalmente diferente da usual sobre como nos relacionamos com o mundo afirmando que n o conseguimos ficar apenas contemplando o universo acontecer Os experimentos da f sica qu ntica realmente nos revelam que as propriedades de um el tron mudam enquanto ele est sob observa o basta que focalizemos nossa aten o sobre ele ainda que por um breve instante Os experimentos sugerem que o simples ato de observar um ato de criar e que a consci ncia executa uma cria o Aparentemente esses resultados apoiam a proposi o de Wheeler de que n o podemos mais nos julgar simples observadores sem qualquer efeito sobre o mundo que observamos O pensamento de que durante o breve per odo de nossa exist ncia estamos participando da cria o em vez de estarmos simplesmente passando pelo universo exige nova percep o do que o cosmos e de como ele funciona A base de uma concep o do mundo t o radical fundamentou a s rie de livros e artigos de David Bohm outro f sico de Princeton
99. a es estejam fornecendo um c digo para as coisas qu nticas do universo o que ent o nosso corpo vida e relacionamentos est o nos dizendo sobre nossa parte nessa conversa o Para responder a isso precisamos reconhecer a segunda metade de nosso di logo com o universo Como entender ent o as mensagens vindas da Matriz Divina PARTE III MENSAGENS DA MATRIZ DIVINA VIDA AMOR E CURA NA CONSCIENCIA QUANTICA CAPITULO SEIS O UNIVERSO CONVERSA CONOSCO MENSAGENS DA MATRIZ Quando o amor e o dio est o ambos ausentes tudo fica claro e sem disfarce Entretanto se fizermos a menor distin o o c u ea terra ficam infinitamente separados Seng ts an fil sofo do s culo VI Somos ao mesmo tempo o espelho e a face que nele se reflete Rumi poeta do s culo XIII anteriores tamb m descrevem que a Matriz nos responde por meio dos fatos que ocorrem em nossa vida Nesse di logo nossas cren as mais profundas transformam se no projeto de tudo o que experimentamos Nosso di logo com o mundo constante e n o termina nunca quer se trate da paz no mundo da cura de nossas doen as dos relacionamentos e amores ou de nossas profiss es Como esse di logo n o se interrompe n o conseguimos ser observadores passivos sem tomar parte ativa na vida sendo conscientes por defini o somos criativos Algumas vezes o di logo sutil e algumas vezes n o Independentemente do grau de sutileza entretanto a vida no
100. a A caixa onde fomos depositar nossos cheques era uma mo a muito bonita Isso foi h muito tempo antes dos caixas de dep sito autom tico No caminho de volta ao escrit rio ele n o parava de pensar nela N o se concentrava era incapaz de varr la da mem ria E se ela estiver pensando em mim neste exato momento era sua pergunta E se ela for tudo o que imagino Finalmente ele resolveu ligar para o banco encontrar a caixa e perguntar se ela gostaria de encontr lo para um caf depois que sa sse do trabalho Ela concordou Mas quando eles estavam na lanchonete ele olhou nos olhos da mo a que servia as mesas e se apaixonou por ela Ao contar essa hist ria chamo a aten o do leitor para o fato de que meu amigo por raz es que ele n o compreendia sentia se compelido a entrar em contato com a mulher movido por uma convic o sincera no sentimento que nutria por ela Ao fazer isso ele arriscava tudo o que considerava importante na vida ou seja sua esposa seu filho e sua carreira O que estava acontecendo com ele O leitor j teve uma experi ncia semelhante e se j espero que em menor grau J houve pocas em que estava perfeitamente feliz comprometido com um relacionamento quando n o mais do que de repente veio a paix o Ou quem sabe sem relacionamento algum nem procurando um sem aviso andando em uma movimentada rua comercial em um shopping no supermercado no aeroporto aconteceu aquela experi ncia i
101. a coisa a ess ncia viva que o tecido de nossa realidade a essa mente que Planck faz refer ncia quando estava em Floren a na It lia em meados do s culo XX Durante a palestra que apresentou em 1944 ele fez uma declara o que muito provavelmente n o foi nem mesmo completamente compreendida pelos cientistas daquela poca Em palavras prof ticas que seriam t o impactantes no s culo XXI como foram quando pronunciadas h tantos anos Planck disse Na qualidade de algu m que devotou a vida inteira ci ncia mais esclarecida ao estudo da mat ria posso fazer a seguinte afirmativa como resultado de minhas pesquisas sobre os tomos a mat ria como mat ria propriamente dita n o existe Toda mat ria se origina e existe apenas em virtude da for a que faz vibrar as part culas de um tomo e que consegue manter unido esse extremamente diminuto sistema solar Devemos assumir que por tr s dessa for a existe uma Mente consciente e inteligente Essa Mente a matriz de toda a mat ria 20 Sem sombra de d vida os experimentos e a discuss o deste cap tulo nos mostram que a matriz de Planck existe O campo que interliga toda a cria o real ele existe independentemente de uma designa o adequada ou de uma lei da f sica que explique seu funcionamento Ele se encontra aqui neste exato momento existe tanto quanto eu e voc o universo dentro de n s assim como o universo que nos cerca a ponte qu ntica entre tudo
102. a coisa Ainda que viv ssemos no topo de uma montanha e nunca v ssemos outro ser humano dever amos interagir com essa montanha e com n s mesmos Nessas intera es ver amos o verdadeiro reflexo de nossas cren as fundamentais E qual a raz o disso Nossos espelhos no mundo nunca param est o sempre funcionando N o h escapat ria E os espelhos nunca mentem N l m de ser o recept culo onde se desenrolam nossas experi ncias a Matriz Divina p e Princ pio 19 Nossas verdadeiras cren as s o refletidas em nossos relacionamentos mais ntimos A Matriz Divina fornece uma superf cie neutra que apenas reflete o que projetamos nela A quest o saber se entendemos ou n o sua linguagem Talvez uma maneira melhor de perguntar isso seja Reconhecemos as mensagens que mandamos para n s mesmos como se viessem da Matriz Divina Ernest Holmes o fundador da Ci ncia da Mente afirmou no s culo XX A vida um espelho devolvendo ao pensador o pensamento que dele recebe Muitas tradi es antigas reconhecem essa conex o e valorizam esses relacionamentos refletidos como um caminho para a plenitude e uni o com o Divino Por exemplo nos textos coptas gn sticos e ess nios descobertos em 1945 como parte da biblioteca Nag Hammadi foram mostrados uma s rie de espelhos que refletir o o rosto de todos em algum momento da vida Ainda que possam sempre estar presentes parece que n s os reconhecemos dentro de uma certa ordem Nessas
103. a d cada de 1970 do grupo Ten Years After transmite o mesmo desejo do fundo do cora o que tenho constatado no mundo inteiro tantas pessoas desesperadamente querendo fazer diferen a sem saber como Eu gostaria muito de mudar o mundo come a o coro mas n o sei como fazer deixo ent o por sua conta Minha esperan a que nas p ginas que se seguem n s possamos tecer juntos tudo o que for preciso para instruir nosso pr prio fortalecimento com conhecimentos teis para a cria o de um novo mundo No primeiro cap tulo deste livro eu contei a hist ria de como as pessoas da cultura do povo daquele nativo americano meu amigo acreditam que n s por alguma raz o misteriosa come amos a esquecer h muito tempo que podemos mudar o universo Ele sugeriu que a tecnologia complexa que usamos hoje em dia o modo pelo qual tentamos reviver essa capacidade mimetizando no mundo o que podemos de fato fazer no nosso corpo Tendo isso presente n o devemos ficar surpresos de que os computadores tenham se tornado uma parte t o integral de nossa vida Eles parecem de fato mimetizar o modo pelo qual guardamos nossas mem rias e nos comunicamos uns com os outros A compara o da tecnologia externa versus a interna entretanto pode at mesmo ir mais longe do que nosso amigo suspeitou ou pelo menos mais longe do que ele compartilhou comigo naquele dia De muitos modos nosso c rebro e at mesmo nossa consci ncia t m sido comparados com o modo
104. a de ferramentas emocional estiver bem sortida perfeitamente poss vel que isso seja o gatilho que abre a torneira da vida deixando a mudan a fluir At abrirmos o fluxo nada acontece O outro lado dessa din mica ocorre quando nos encontramos na Noite Escura da Alma pois pode ser confortador saber que a nica maneira de estarmos enfrentando o que estamos que fomos n s mesmos que abrimos a torneira Tendo ou n o ci ncia disso sempre estamos prontos para enfrentar o que a vida nos reserva NOSSOS MAIORES MEDOS O prop sito da Noite Escura da Alma nos fazer passar pela cura de nossos grandes medos Uma coisa realmente curiosa a respeito da noite escura que como os medos mudam conforme a pessoa uma experi ncia assustadora para algumas poder significar uma banalidade para outras Por exemplo Gerald havia admitido que seu pior medo era ser deixado por conta de si mesmo Um pouco mais cedo no mesmo dia uma mulher havia me dito que sua maior alegria era ficar sozinha N o incomum que algu m que tenha medo de estar s torne se mestre em arranjar relacionamentos em que possa justamente viver tal medo Por exemplo Gerald havia narrado romances empregos e amizades no passado que jamais poderiam ter sido duradouros Mas mesmo assim quando cada umas dessas situa es terminava ele dizia que o relacionamento tinha fracassado Na realidade tinham sido t o bem sucedidos que cada um deles havia permitido que seu maior medo o
105. a desculpa qualquer uma das duas pessoas ter sua aten o atra da para o ocorrido e o momento se esvai simplesmente isso Quando temos essa experi ncia o que ocorre nesse momento O ENCONTRO DO QUE PERDEMOS EM OUTRAS PESSOAS Quando nos encontramos nessas situa es estamos frente a frente com uma poderosa oportunidade de nos conhecermos de um modo muito especial isto se percebermos de que se trata o momento que vivemos Se n o formos capazes de reconhecer o momento descobriremos como meu amigo engenheiro fez que esse tipo de liga o pode ser confuso e at mesmo assustador O segredo de tais encontros a ess ncia do mist rio do terceiro espelho Todos n s comprometemos grande parte de quem somos para sobreviver Cada vez que fazemos isso perdemos alguma coisa interior de um modo que embora seja socialmente aceit vel nem por isso deixa de ser doloroso Assumir o papel de adulto e sentir falta da inf ncia depois de um rompimento familiar perder a identidade racial quando culturas diferentes s o for adas a conviver no mesmo ambiente e sobreviver a um trauma precoce reprimindo as emo es de dor raiva e f ria s o todos eles exemplos de como podemos perder uma parte de n s mesmos Por que fazemos isso Por que trair amos nossas cren as nosso amor nossa confian a e nossa compaix o tendo consci ncia de que esses sentimentos s o a pr pria ess ncia do que somos A resposta muito simples uma quest o de s
106. a liga o da resson ncia com nosso mundo Conte me como voc viveu nessa ltima semana pedi Como anda a vida em casa Puxa nem queira saber o que tem acontecido ela come ou Que semana esquisita Primeiramente enquanto meu namorado e eu est vamos vendo TV no sof ouvimos um barulho terr vel vindo do banheiro Quando fomos ver o que tinha acontecido voc nem queira saber o que encontramos Nem desconfio o que possa ter sido eu disse mas agora voc realmente me deixou muito curioso O que aconteceu Bem a tubula o de gua quente debaixo do lavat rio tinha explodido e arrancado a porta do arm rio embaixo da pia que foi parar na parede do outro lado do banheiro ela contou Nossal exclamei Nunca tinha ouvido nada semelhante a isso em minha vida Isso n o tudo continuou contando Tem mais Quando fomos at a garagem para pegar o carro a gua quente havia inundado todo o piso o aquecedor tamb m tinha explodido e havia gua em toda parte Ent o quando demos marcha a r para sair com o carro a mangueira do radiador tamb m explodiu e o anticongelante aquecido foi para todo o lado Ouvi o que a mulher estava contando e instantaneamente reconheci o padr o O que estava acontecendo em casa nesse dia perguntei Como voc diria que seu relacionamento estava indo Isso f cil disse impulsivamente A casa estava como uma panela de press o naquele dia Ela ent o parou de repente
107. a min scula fria e pouco iluminada saleta em absoluta escurid o tateamos nosso caminho passo a passo pisando cuidadosamente no piso escorregadio perigosamente liso devido s gotas derramadas de manteiga de iaque durante s culos E foi nessa saleta antiga no cora o do mosteiro respirando aquele ar frio e rarefeito que pude dirigir ao novo prior outras perguntas de minha pesquisa O que nos liga um ao outro ao nosso mundo e ao universo O que eleva nossa ora o al m do corpo e evita que o mundo se desagregue O abade me encarou enquanto o tradutor vertia minha pergunta para o tibetano Instintivamente olhei o guia nosso intermedi rio para a conversa o inteira A tradu o da resposta do abade me surpreendeu n o estava preparado para ouvi la Compaix o disse ele O geshe grande mestre disse que a compaix o o que nos mant m unidos Como assim perguntei em um esfor o para entender a resposta que ouvira Ele est dizendo que a compaix o uma for a da natureza ou uma experi ncia emocional Repentinamente houve uma animada troca de percep es enquanto o tradutor transferia minha pergunta para o abade A compaix o o que liga todas as coisas foi sua resposta final E isso foi tudo Depois de quase dez minutos de di logo intenso envolvendo os mais profundos princ pios do Budismo Tibetano tudo o que consegui ouvir foram algumas palavras Alguns dias mais tarde estava eu engajado na mesma conversa ou
108. a para definirmos os limites do universo essa rela o sugere ser bem poss vel que n o encontremos nem uma coisa nem outra N o importa at que ponto perscrutemos o mundo dos quanta do tomo ou a que dist ncia penetremos na vastid o do espa o exterior o ato de olharmos tendo a expectativa de que algo existe pode ser precisamente a for a que cria algo para vermos Um universo participativo exatamente o que isso subentende Admitindo que a consci ncia verdadeiramente crie quanto de poder n s realmente temos para mudar o mundo Essa pergunta tem uma resposta surpreendente O vision rio do s culo XX de Barbados conhecido simplesmente pelo nome de Neville talvez tenha sido quem melhor descreveu nossa capacidade de tornar sonhos em realidade e de fazer a imagina o influir na vida Por meio de seus muitos livros e palestras em termos simples e francos ele compartilhou seu grande segredo de como navegar pelas muitas possibilidades da Matriz Divina Olhando da perspectiva de Neville tudo o que experimentamos literalmente tudo o que nos acontece ou que feito por n s produto de nossa consci ncia e nada al m disso Ele acreditava que nossa capacidade de aplicar essa compreens o por meio do poder da imagina o era tudo o que se antepunha entre n s e os milagres da nossa vida Assim como a Matriz Divina fornece o inv lucro para o universo Neville sugere ser imposs vel que qualquer coisa aconte a fora dos limites da
109. a pr pria ess ncia da vida Figura 2 Ilustra o mostrando a forma e o tamanho relativo do campo de energia que cerca o cora o humano Cortesia do Institute of HeartMath Os experimentos foram levados a cabo entre 1992 e 1995 e come aram isolando o DNA humano em um b quer de vidro e expondo o a seguir a uma forma poderosa de emo o conhecida como emo o coerente De acordo com os pesquisadores principais Glen Rein e Rollin McCraty o estado psicol gico pode ser criado intencionalmente mediante o uso de t cnicas de autogerenciamento mental e emocional especialmente projetadas que implicam na quietude intencional da mente na mudan a da consci ncia para a rea do cora o e na focaliza o de emo es positivas Eles realizaram v rios testes abrangendo at cinco pessoas treinadas na aplica o de emo es articuladas de forma coerente Mediante t cnicas especiais para an lise do DNA tanto qu mica como visualmente os pesquisadores eram capazes de detectar as mudan as que acontecessem Os resultados foram irrefut veis e as implica es inequ vocas A conclus o foi as emo es humanas mudaram a forma do DNA Sem contato f sico e sem tomar outra provid ncia al m de simplesmente despertar sentimentos bem definidos em seu corpo os participantes foram capazes de influenciar as mol culas de DNA no b quer No primeiro experimento que incluiu apenas uma pessoa os efeitos foram produzidos pela combina o de
110. a superf cie repentinamente parece tridimensional ao ficar sob a incid ncia de ilumina o direta O processo de cria o dessas imagens implica em usar a luz do laser de tal modo que a figura se distribui sobre a superf cie inteira do filme essa propriedade de distributividade que faz com que o filme hologr fico seja t o especial Toda a superf cie passa ent o a conter a imagem inteira exatamente como foi vista originalmente salvo pelo fato de estar em escala reduzida Em outras palavras cada fragmento um holograma Se a figura original for dividida em um n mero qualquer de pe as cada uma mesmo que seja muito pequena ainda mostraria uma vista inteira da imagem original Assim como a experi ncia de dar partida no motor de um carro demonstra de maneira eficiente como ele funciona para entender um holograma nada melhor do que examinar um de seus exemplos Na d cada de 1980 v rios marcadores de livros hoje itens de colecionadores apareceram no mercado usando a tecnologia da holografia Cada um deles era feito de uma tira reluzente de papel prateado com a apar ncia ao primeiro olhar de uma folha aluminizada brilhante Entretanto conservando o papel diretamente sob uma luz brilhante e inclinando o para a frente e para tr s alguma coisa acontecia diferenciando bastante esses marcadores de livros dos marcadores mais tradicionais Repentinamente as imagens na folha met lica pareciam ganhar vida como se estivessem p
111. acontece Aparentemente vindas de lugar nenhum aquelas mesmas coisas pelas quais ansi vamos e esper vamos tanto que acontecessem aparecem repentinamente Nesse momento podemos investir nelas como se n o houvesse um amanh No caso de Gerald quando ele mudou para outra cidade com seu novo relacionamento deixou atr s de si um vazio n o solucionado dentro do qual seu mundo entrou em colapso Agora depois de ter perdido tudo o que ele prezava tanto sentava se diante de mim com enormes l grimas rolando pelas faces Como vou conseguir de volta meu emprego e minha fam lia S me diga o que tenho que fazer Passei os len os de papel que tinha ao lado da mesa e que deixava ali justamente para ocasi es como essa e disse algo que o pegou completamente desprevenido Nesse momento n o se trata de recuperar o que voc perdeu ainda que isso possa vir a acontecer Voc criou para si mesmo uma situa o que ultrapassa seu emprego e sua fam lia Despertou uma for a interior que poder vir a ser sua mais poderosa aliada Quando voc passa por uma experi ncia dessas voc ganha uma confian a nova inquebrantavel Penetra em um intervalo do tempo que os antigos chamavam de Noite Escura da Alma Gerald enxugou os olhos e sentou na cadeira O que voc quer dizer com a Noite Escura da Alma perguntou Como que eu nunca soube de nada sobre isso A Noite Escura da Alma um per odo da vida em que a gente se v arrastado para uma
112. ade Princ pio 8 Simplesmente dizer que escolhemos uma nova realidade n o suficiente Para escolher uma das possibilidades qu nticas temos de nos transformar nesse modo de ser Como Neville sugere precisamos nos entregar nova possibilidade e a esse nosso desejo de alcan ar esse estado passar a viver no novo estado e n o mais no antigo E justamente isso o que as antigas instru es das nossas mais prezadas tradi es nos convidam a fazer A t cnica para essa interface entre o humano e o divino muitas vezes chamada de ora o FALANDO A LINGUAGEM DOS QUANTA SENTIR A CHAVE DE TUDO Neste cap tulo j identificamos as diversas interpreta es e o porqu das anomalias do quantum parecerem acontecer do modo como acontecem As teorias preocupam se especialmente com a raz o pela qual o ato de simplesmente observarmos a mat ria parecer mud la Ainda que as explica es variem com rela o ao porqu um determinado efeito ocorre todas parecem apontar para um denominador comum para n s mesmos e para nosso papel como observadores no mundo Quando observamos alguma coisa isto quando focalizamos conscientemente a aten o em determinado lugar num dado momento parece que estamos fixando uma das muitas possibilidades qu nticas naquele lugar e exatamente naquele instante N o importa que ela esteja vindo de uma realidade paralela ou de uma sopa de cintilantes probabilidades qu nticas as teorias suger
113. ade Como os experimentos do final do s culo XX tinham nos mostrado s o as sensa es e as emo es humanas que afetam a ess ncia de nossa realidade a nossa linguagem interior a respons vel pelas mudan as nos tomos el trons e f tons do mundo exterior Entretanto importa menos as palavras que proferimos do que o sentimento que elas criam dentro de n s A linguagem que fala com as for as qu nticas do universo a linguagem da emo o o que a Matriz Divina reconhece o sentimento Princ pio 9 O sentimento a linguagem que fala com a Matriz Divina Sinta se como se sua meta j tivesse sido alcan ada e sua ora o respondida O abade estava nos dizendo o mesmo que os grandes cientistas do s culo XX haviam dito N o apenas ele dizia o mesmo que os cientistas tinham documentado como tamb m avan ava mais um passo compartilhava conosco as instru es que explicavam como podemos falar a linguagem das possibilidades qu nticas e ao fazer isso usava a t cnica hoje reconhecida como uma forma de orar N o de se admirar que ora es fa am milagres Elas nos colocam em contato com o espa o puro onde os milagres de nossa mente se transformam na realidade do nosso mundo COMPAIX O UMA FOR A DA NATUREZA E UMA EXPERIENCIA HUMANA A clareza das respostas do abade me deixou abalado Suas palavras fizeram eco s ideias que haviam sido gravadas pelas tradi es gn sticas e crist s h 2 000 anos Para que nossas o
114. ade de focalizar tais atributos em nossa vida aplic los na tecnologia ntima dos nossos sentimentos imagina o e sonhos Ao fazer isso aproveitamos a ess ncia verdadeira do poder de mudar nossa vida e o mundo SOBRE ESTE LIVRO Em muitos aspectos nossa experi ncia com a Matriz Divina pode ser comparada ao software que faz nosso computador funcionar Nos dois casos as instru es devem usar uma linguagem que o sistema compreenda Para o computador trata se de uma codifica o num rica de Os e Is Para a consci ncia outro tipo de linguagem necess ria uma que n o fa a uso de n meros nem de alfabetos nem mesmo de palavras Como j somos parte da Matriz Divina faz sentido que j tenhamos tudo o que necess rio para nos comunicarmos com ela sem precisarmos de um manual de instru es ou de algum treinamento especial E assim que procedemos A linguagem da consci ncia parece ser a experi ncia universal da emo o J sabemos amar odiar temer e perdoar Ao reconhecer que tais sentimentos na verdade s o instru es que programam a Matriz Divina ficamos em condi es de aprimorar nossas habilidades e compreender melhor como encontrar alegria cura e paz para nossa vida Este livro n o pretende ser um trabalho definitivo na hist ria da ci ncia e da nova f sica Existem v rios outros textos que t m sido maravilhosamente eficientes no despertar de nossa consci ncia para esse tipo de informa o Alguns s o at
115. ado pela Editora Pensamento Cultrix S o Paulo 2007 A est um exemplo de como podemos usar espelhos na nossa vida Como minha m e e eu t nhamos aprendido a compreender as mensagens que a vida nos transmite momento a momento e como entend amos e confi vamos na linguagem da mensagem para aplic la de maneira pr tica a hist ria teve um final feliz Minha m e se recuperou da cirurgia No momento em que escrevo essas linhas ela est passando bem e j h seis anos ficou livre do c ncer interessante ressaltar que as manchas nos pulm es de Corey aquela que tinham nos despertado para investigar as condi es de sa de de minha m e desapareceram completamente depois da cirurgia Minha m e e sua cadelinha viveram juntas mais seis anos gozando de boa sa de e de toda a alegria que encontraram diariamente uma na outra Observa o Corey Sue deixou este mundo durante a edi o deste livro devido a complica es da idade avan ada Quando morreu a meio caminho do seu d cimo quinto anivers rio sua idade equivalia a quase 100 anos da nossa segundo o c lculo que se faz para estimar a idade dos c es de sua ra a Ela sobreviveu depois das manchas e da cirurgia de minha m e gozando de tima sa de e com uma centelha de nimo que alegrava a todos os que passavam pela sua vida Como minha m e tantas vezes dizia Ningu m era um estranho para Corey Sue Ela gostava de todos ao primeiro contato e transparecia isso com um beijo
116. ado qualquer outra forma de energia convencional Mas o problema que o ter est longe de ser convencional Em 1986 a revista Nature publicou um despretensioso relat rio intitulado simplesmente Relatividade especial Suas implica es abalaram fundamentalmente as bases do experimento de Michelson Morley e tamb m tudo o que acreditamos com rela o nossa conex o com o mundo tratava se de uma experi ncia sob o patroc nio da For a A rea dos EUA levada a cabo por um cientista chamado E W Silvertooth Silvertooth duplicou o experimento de 1887 mas como usou um equipamento muito mais sens vel terminou por declarar que havia detectado movimento no campo de ter Declarou ainda que o movimento detectado estava interligado ao movimento da Terra atrav s do espa o exatamente como havia sido previsto inicialmente Essa experi ncia e outras desde ent o t m sugerido que o ter existe realmente exatamente como Planck tinha sugerido em 1944 Ainda que os experimentos modernos continuem a indicar que o campo est l podemos ter certeza de que ele nunca mais ser chamado de ter Nos c rculos cient ficos a mera men o da palavra conjura adjetivos variando entre pseudoci ncia e bobagem Como veremos no Cap tulo 2 a exist ncia de um campo universal de energia permeando nosso mundo tem sido designada por termos muito diferentes e os experimentos que comprovam sua exist ncia s o t o novos que ainda n o foi feita a sel
117. ainda mais sutis da nossa verdadeira natureza os que apresento aqui s o os cinco que possibilitam as maiores curas nos relacionamentos Nesse processo encontramos nosso poder mais verdadeiro para sermos criadores dentro da Matriz Divina Cada espelho um degrau na conquista da capacidade de exercer o dom nio em grau mais elevado Depois de aprend los n o h como desaprend los Depois de v los atuando em sua vida voc n o ser capaz de desviar o olhar Todas as vezes que reconhecer um desses espelhos em uma determinada circunst ncia h boa possibilidade de encontrar o mesmo padr o atuante em outras reas de sua vida tamb m Por exemplo as quest es relativas ao controle que fazem surgir tantas emo es quando em casa no ambiente familiar podem aflorar com intensidade muito menor no momento de regatear com um estranho o pre o de um carro usado O motivo pelo qual a emo o mais moderada explicado pela falta prov vel do mesmo grau de intimidade com o vendedor em compara o com o que existe com rela o fam lia e aos amigos Ainda que os padr es sejam menos intensos eles ainda est o l E a est a beleza do padr o hologr fico de consci ncia A determina o que voc demonstra ao se relacionar na compra do carro em uma revenda com a funcion ria do caixa do supermercado ou com o mau gar om no restaurante acaba transparecendo no seu relacionamento familiar E deve acontecer assim da pr pria natureza
118. airando no ar acima do papel propriamente dito Como o marco inclinava se para um lado e depois para o outro a imagem permanecia presente tridimensional e aparentemente viva Lembro me de v rias vers es diferentes dessas havia a do rosto de Jesus a do corpo de Nossa Senhora a de um golfinho saltando sobre uma pir mide e aquela de um bot o de rosa em pleno desabrochar Com um desses marcadores em m os era poss vel fazer uma experi ncia autodemonstrativa do funcionamento do holograma Cabe aqui uma palavra de advert ncia a desvantagem que o marcador de livro seria destru do no processo Tendo consci ncia disso cortava se com uma tesoura o bonito e brilhante marcador de livros obtendo centenas de pe as de formas variadas O menor dos fragmentos era ent o cortado de novo em uma pe a mais fina ainda Se o marcador de livros fosse um holograma verdadeiro seria poss vel olhar para esse min sculo ponto do marcador com a ajuda de uma lupa distinguindo se assim a imagem inteira com a diferen a apenas da menor escala Isso acontecia porque a imagem estava presente em todos os locais do marcador Princ pio 13 Na imagem hologr fica de um objeto qualquer todas as partes desse objeto espelham o objeto inteiro RESOLVENDO O MIST RIO DOS F TONS G MEOS Olhemos novamente o experimento da Universidade de Genebra descrito no Cap tulo 1 para compreender mais claramente o que um holograma e como afinal ele criado Para recap
119. al Bohm provavelmente mais conhecido seu livro de 1980 Wholeness and the Implicate Order1 Nessa obra modificadora de paradigmas Bohm sugere que se pud ssemos ver o universo inteiro de um ponto de vista mais elevado todos os objetos do nosso mundo apareceriam como proje es de coisas que estariam acontecendo em outro ambiente fora de nosso campo de observa o Ele vislumbrou o que podemos e o que n o podemos ver como express es de um universo mais amplo de uma ordem universal maior Para distinguir entre as duas situa es ele chamou esses dois reinos de implicado e explicado Tudo o que podemos ver e tocar e que aparece individualizado no nosso mundo tais como as rochas os oceanos as florestas os animais e as pessoas s o exemplos da ordem explicada da cria o Entretanto por mais que essas coisas aparentem ser diferentes umas das outras Bohm sugere que elas se encontram ligadas a uma realidade mais profunda de uma maneira que simplesmente estamos impossibilitados de ver do lugar que ocupamos na cria o Ele viu todas as coisas que est o aparentemente separadas de n s como pertencentes a uma totalidade maior que ele designou de ordem implicada Para descrever a diferen a entre o implicado e o explicado Bohm fez uma compara o com o que ocorre em um curso de gua Usando a met fora do fluxo da gua na mesma corrente l quida ele descreveu a ilus o da individualidade das coisas da seguinte maneira No curso
120. al libera o de energia muito tempo atr s Em 1951 o astr nomo Fred Hoyle cunhou o termo que ainda hoje usamos para nos referir essa inconceb vel explos o ele a chamou de Big Bang Os pesquisadores avaliaram que poucas fra es de segundo antes que o Big Bang ocorresse nosso universo inteiro era muit ssimo menor do que hoje Os modelos de computador sugerem que ele era t o pequeno realmente que se encontrava comprimido em uma min scula esfera Com todo o espa o vazio removido daquilo que acreditamos ser o universo hoje acredita se que essa esfera fosse do tamanho de um gr o de ervilha Entretanto embora fosse t o pequena certamente n o era nada fria Os modelos que j foram propostos sugerem que a temperatura dentro desse espa o compacto atingia a inconceb vel magnitude de 10 quintilh es de graus cent grados muitas vezes mais quente do que a atual temperatura do Sol Dentro de uma fra o de segundo depois do Big Bang as simula es mostram que a temperatura pode ter ficado mais amena e chegado a uns apraz veis 18 bilh es de graus dando sequ ncia tranquila ao nascimento de nosso universo Enquanto a for a expansiva do Big Bang avassalava o vazio do v cuo existente ela trazia consigo mais do que apenas o calor e a luz que poder amos esperar Essa for a jorrava como um padr o de energia que se tornou modelo para todas as que agora existem e para todas as que poder o existir algum dia Esse padr o o te
121. alcan la Precisamente por isso que a admoesta o de Neville t o poderosa para nossa vida quando nos fala que devemos entrar na imagem do desejo do nosso cora o e pensar a partir dela No estudo antigo das artes marciais temos uma bela met fora no mundo f sico exatamente sobre como esse princ pio age na nossa consci ncia Sem d vida o leitor j deve ter presenciado apresenta es de pessoas treinadas nessas disciplinas quando ao convergirem seus poderes de concentra o e for a em um nico momento de intenso foco tornam se capazes de executar feitos de execu o inimagin vel em qualquer outra circunst ncia tal como quebrar um bloco de concreto ou uma pilha de pranchas de madeira O princ pio que possibilita essas demonstra es o mesmo descrito por Neville na hist ria da cura do jovem Apesar dos truques s vezes usados para realizar esses feitos extraordin rios sem a conota o espiritual o segredo do sucesso quando eles s o autenticamente executados depende do local onde o executor da arte marcial coloca sua aten o Quando escolhem partir um bloco de concreto por exemplo a ltima coisa que lhes passa pela cabe a o ponto de contato em que a m o tocar a superf cie do bloco Exatamente como Neville sugeriu em suas instru es ao homem moribundo a chave concentrar o foco no local do ato completo a cura j alcan ada ou o tijolo j partido Os praticantes de artes marciais fazem isso co
122. alha em um dom nio livre das limita es da f sica como a conhecemos Os estudos concluem que n o estamos presos s leis cient ficas como n s as compreendemos hoje Esse pode ser precisamente o poder a que o m stico S o Francisco aludiu h mais de 600 anos quando disse Existem for as belas e selvagens dentro de n s Admitindo se que dentro de n s exista um poder capaz de alterar a ess ncia do universo de modo a curar e criar a paz tem muito sentido admitir que exista uma linguagem que nos possibilite fazer isso de maneira consciente e intencional Ora essa precisamente a linguagem da emo o da imagina o e da ora o que o Ocidente perdeu com as edi es das b blias das igrejas crist s do s culo IV QUANDO O MILAGRE P RA DE FUNCIONAR Os resultados da liga o mente corpo com determinados tipos de ora o est o bem documentados na literatura de refer ncia Com base em v rios estudos e testes de campo desenvolvidos em importantes universidades de pa ses destro ados pela guerra constatou se claramente que o modo de nos sentirmos dentro do nosso corpo n o s nos afeta como tamb m afeta o mundo em nosso entorno A rela o entre nossas experi ncias interiores e exteriores parece explicar por que algumas formas de ora o nos d o poder Ainda que n o se compreenda o porqu dessas ora es funcionarem t o eficientemente fato comprovado que elas atingem os resultados almejados Entretanto um mist rio
123. am que aparentemente vivemos em um universo n o local onde tudo est sempre conectado Dean Radin cientista s nior do Institute of Noetic Sciences foi pioneiro na explora o do que significa viver em tal mundo Conforme sua explica o a n o localidade significa que existem maneiras de mostrar que coisas que parecem estar separadas de fato n o est o separadas Em outras palavras o n s que habita nosso ntimo n o se limita pela pele e pelos p los de nosso corpo N o importa como chamemos esse algo misterioso n s todos o temos e o nosso se mistura com o dos outros como parte do campo de energia que banha todas as coisas Acredita se que esse campo seja a rede qu ntica que conecta o universo o infinitamente microsc pico e o molde energ tico para tudo desde a cura de nosso corpo ao fortalecimento da paz mundial Para reconhecer nosso verdadeiro poder precisamos compreender o que esse campo e como ele funciona Se os antigos naquele c nion do norte do Novo M xico ou para falar a verdade de qualquer outro lugar do mundo compreendiam como essa esquecida parte do nosso interior funciona temos uma forte argumenta o para honrar a sabedoria dos ancestrais e entroniz la em um lugar adequado na nossa poca SER QUE ESTAMOS CONECTADOS REALMENTE CONECTADOS A ci ncia moderna est a ponto de resolver um dos maiores mist rios de todos os tempos Provavelmente n o vamos ter not cias sobre isso pel
124. am ser explicadas pela f sica tradicional Um novo tipo de f sica deveria ser desenvolvido com regras que explicassem as exce es do nosso mundo do dia a dia as coisas que aconteciam no mundo da f sica qu ntica A defini o de f sica qu ntica est no seu pr prio nome Quantum significa uma quantidade discreta de energia eletromagn tica basicamente trata se daquilo que constitui o mundo quando ele reduzido sua ess ncia Os f sicos qu nticos logo descobriram que o mundo era s lido apenas na apar ncia na realidade n o era s lido coisa nenhuma A analogia explicada a seguir pode nos esclarecer melhor o porqu disso Quando estamos no cinema assistindo a um filme sabemos que as imagens que se movem na tela est o nos transmitindo uma ilus o O romance e a trag dia que tangem nossas emo es n o passam de fotogramas est ticos sendo disparados muito rapidamente um em seguida ao outro criando dessa ma neira a sensa o de uma hist ria cont nua Conquanto nossos olhos estejam vendo as imagens quadro a quadro nosso c rebro consegue fundi las de modo a percebermos o movimento como ininterrupto Os f sicos qu nticos acreditam que nosso mundo funciona de uma maneira bastante semelhante Por exemplo quando vemos a defesa da cortada no v lei ou o salto triplo da patina o art stica no gelo ao assistirmos um programa de esportes na televis o o que realmente estamos presenciando em termos qu nticos uma s r
125. antas vezes j estabelecemos relacionamentos que n o s o exatamente aquilo que desej vamos mas racionalizamos dizendo coisas como Por enquanto isso serve ou Isso um degrau para algo melhor Alguma vez voc j se descobriu dizendo Gostaria muito de dividir minha vida com algu m amoroso bom carinhoso dedicado mas ou ent o Esse n o um emprego em que eu verdadeiramente possa expressar meus dons e talentos mas depois dando todas as raz es pelas quais seus maiores sonhos n o podem ser realizados naquele momento Se esses cen rios ou outros semelhantes j se desenrolaram na sua vida bem prov vel que eles sejam as m scaras criadas habilidosamente para voc questionar seu pr prio valor Mediante seus relacionamentos pessoais e profissionais vem lhe a lembran a de suas cren as ntimas acerca de si pr prio cren as que pedem uma cura mais eficaz O NOSSO TERCEIRO MEDO UNIVERSAL O MEDO DE SE ENTREGAR E CONFIAR Voc alguma vez j experimentou um relacionamento de qualquer tipo em que o n vel de sua confian a foi t o completo que se sentiu disposto a abrir m o da sua pr pria individualidade em troca do conhecimento de uma maior Para ser mais espec fico quanto a isso n o estou sugerindo que algu m abra m o de si pr prio e de toda energia individual em situa o alguma Pelo contr rio a experi ncia que sugiro fazer uma em que o sentimento do pr prio eu t o fortalecido que a pessoa se per
126. ap que eu gostaria de evidenciar Durante os ataques de 11 de setembro ao Pent gono e ao World Trade Center nos Estados Unidos eu estava viajando pela Austr lia para divulgar um livro Quando voltei a Los Angeles tive a sensa o n tida de estar de volta a um pa s diferente daquele que deixara havia apenas dez dias Ningu m estava viajando os aeroportos e estacionamentos estavam vazios O mundo tinha se transformado enormemente Eu tinha programado fazer uma palestra em Los Angeles logo depois do meu regresso e ainda que tudo indicasse que poucas pessoas estariam presentes os anfitri es tomaram a decis o de manter a programa o original Quando as apresenta es come aram concretizaram se os receios dos promotores do evento apenas meia d zia de ouvintes tinha comparecido Quando os cientistas e autores come aram suas palestras era como se tivessem palestrando um para o outro Eu tinha acabado de dar minha contribui o sobre a natureza interligada de todas as coisas concluindo a apresenta o do experimento do Ex rcito esse que descrevo acima Durante o jantar naquela noite um colega palestrante me procurou agradeceu me pela minha apresenta o e me informou que tinha participado do estudo que eu havia relatado na minha palestra Para ser exato tratava se do dr Cleve Backster que havia projetado o experimento para o Ex rcito como parte de um projeto em andamento Seu trabalho pioneiro dizendo respeito aos efeitos das in
127. art culas de luz voltariam a ser vistas naquele estado inicial de espalhamento por todo o tubo Depois do experimento de Michelson Morley descrito no Cap tulo 1 nada na literatura tradicional sugeria que qualquer outra coisa pudesse ocorrer Entretanto em vez disso os cientistas presenciaram uma ocorr ncia muito diferente os f tons permaneceram ordenados exatamente como se o DNA ainda estivesse no tubo Em suas pr prias palavras Poponin descreveu a luz como exibindo um comportamento surpreendentemente contra intuitivo Depois de verificarem os instrumentos e os resultados Poponin e seus colegas enfrentaram a tarefa de achar alguma explica o para o que tinham acabado de observar Uma vez que o DNA tinha sido removido do tubo o que poderia estar afetando as part culas de luz Ser que o DNA deixava alguma coisa para tr s alguma for a residual com o poder de uni o depois da remo o da mat ria f sica Ou ser que algum fen meno ainda mais misterioso estava acontecendo Estaria o DNA e as part culas de luz ainda conectados de algum modo e com alguma intensidade al m da nossa capacidade de detec o ainda que estivessem fisicamente separados e n o ocupassem mais o mesmo tubo Em seu relat rio Poponin escreveu que ele e seus pesquisadores foram for ados a aceitar a hip tese de trabalho de que alguma estrutura nova de campo fora excitada 2 Como o efeito parecia estar diretamente relacionado presen a do material vivo o
128. ay House 2005 p xv O C digo de Deus O Segredo do Nosso Passado a Promessa do Nosso Futuro publicado pela Editora Cultrix SP 2006 CAPITULO 7 1 Ernest Holmes The Science of Mind da vers o original de 1926 Part IID Lesson Four Recapitulation Site na Internet ernestholmes wwwhubs com sompart2d htm The Gospel of Thomas o Evangelho de Tom The Nag Hammadi Library p 136 Ibid p 126 Ibid p 136 Ibid p 134 Ibid VOT I Do DO CAP TULO 8 1 Meetings with Remarkable Men Gurdjieffs Search for Hidden Knowledge Corinth Video 1987 Esse filme foi baseado na vida de Gurdjieff e na sua incans vel busca para conhecer os ensinamentos secretos do passado Suas viagens o levaram pelo mundo e por fim a um convento secreto que se acredita estar localizado nas montanhas selvagens do remoto Paquist o Essas foram as palavras que seu professor proferiu quando ele conquistou a habilidade de mestre que buscava h tanto tempo Ten Years After do lbum A Space In Time Capitol Records 1971 Daniel Dennett Consciousness Explained Boston Back Bay Books 1991 p 433 The Thunder Perfect Mind O Trov o Mente Perfeita The Nag Hammadi Library pp 297 303 Sefer Yetzirah The Book of Creation Aryeh Kaplan org York Beach ME Samuel Weiser 1997 p 165 oO eA WN GREGG BRADEN consagrado autor best seller segundo o jornal New York Times tem sido convidado de destaque para confer ncias
129. bilita que uma mudan a que ocorra em uma parte qualquer do sistema torne se uma mudan a em todas as partes do sistema Mesmo com mais de seis bilh es de pessoas compartilhando o nosso mundo hoje todos n s nos beneficiamos at certo ponto com as escolhas de paz e cura sustentadas por poucas Posso afirmar isso com seguran a pois presenciei esse princ pio em a o no meu ambiente de trabalho Por meio do nosso conhecimento da Matriz Divina sabemos de tudo o que precisamos para reconhecer o nosso poder de criar e para aplicar o que sabemos aos grandes desafios do nosso tempo N o importa se estamos escolhendo a paz para o mundo ou para nossa fam lia ou a cura dos entes queridos ou de n s mesmos os princ pios s o os mesmos Na nossa analogia quando comparamos o universo com um computador de consci ncia acionado por sentimentos emo es cren as e ora es que programam a realidade tem muito sentido um manual de instru es que enfatize os passos necess rios para fazer realidades E assim que procedemos os mais iluminados mestres ao longo dos s culos t m compartilhado isso minuciosamente conosco Os princ pios na pr xima se o foram extra dos dos ensinamentos desses mestres e tencionam nos conduzir passo a passo por uma sequ ncia de l gica e de atitudes comprovadamente capazes de criar mudan as Conquanto certamente existam outros princ pios esta sequ ncia comprovada pelo tempo tem se mostrado eficaz ao longo da hi
130. cal e hologr fica cada uma dessas escolhas aparentemente insignificante tem consequ ncias que se estendem al m dos lugares e momentos de nossa vida Nossas escolhas individuais se combinam e se tornam nossa realidade coletiva e isso o que torna as descobertas t o excitantes e assustadoras Pela compreens o desses fatos percebe se e a raz o por que nossas aspira es pensamentos e preces j estarem sempre em seus destinos que n o somos limitados pelo nosso corpo ou pelas leis da f sica que apoiamos nossos seres queridos em toda parte seja no campo de batalha ou na sala da diretoria sem ao menos sair de casa que temos o potencial para nos tornarmos saud veis instantaneamente que existe a possibilidade de vis o atrav s do tempo e do espa o sem que ao menos precisemos abrir os olhos A Parte II Mensagens da Matriz Divina vida amor e cura na consci ncia qu ntica mergulha diretamente nos aspectos pr ticos do que significa viver no campo unificado de energia e tamb m no seu efeito sobre os acontecimentos de nossa vida Com exemplos de sincronicidades e coincid ncias poderosos atos de cura intencional e o que nossos mais ntimos relacionamentos nos mostram essa se o serve como modelo para que possamos reconhecer o que experi ncias semelhantes poderiam fazer em nossa vida Mediante v rias hist rias de caso compartilho o poder a ironia e a clareza de como eventos aparentemente insignificantes d
131. centro da vis o Esquecendo por um momento o lado bizarro de se observar um c rebro vivo exposto ilumina o fe rica de uma sala cir rgica o que esse filme tinha de especialmente interessante era a exibi o de como o c rebro funcionava Por exemplo quando os lugares estimulados eletricamente produziram a experi ncia de visualiza o de cores os lugares identificados pareciam n o corresponder aos que tradicionalmente eram associados ao sentido da vis o Tudo se passava como se certas partes do c rebro tivessem aprendido a ver de um determinado modo que esper vamos estar associado a outra parte do c rebro O trabalho revolucion rio do neurocientista Karl Pribram tamb m concluiu que as fun es cerebrais eram mais globais do que tinham sido anteriormente postuladas Antes do trabalho de Pribram acreditava se que os c rebros funcionassem como computadores biol gicos armazenando tipos especiais de informa o em lugares espec ficos Nesse modelo mec nico de mem ria existia uma correspond ncia um a um biun voca entre determinados tipos de mem ria e as localiza es onde elas estavam armazenadas O problema era que essa mem ria localizada n o era encontrada nos experimentos de laborat rio Assim como o document rio demonstrou a exist ncia de locais no c rebro humano que sabiam a fun o de outras reas v rios experimentos t m demonstrado a exist ncia de animais que conservam lembran as e continuam a viver
132. ci ncia pensamentos sentimentos e cren as que ir o ancorar a possibilidade de nossa escolha na realidade de nossa vida Isso o que faz a ci ncia completar o c rculo das antigas tradi es espirituais do mundo Tanto a ci ncia como o misticismo descrevem a for a que conecta todas as coisas mantendo as unidas e nos dando poder para influenciar o comportamento da mat ria e a realidade propriamente dita simplesmente por meio do modo como percebemos o mundo em torno de n s A quest o que existe grande variabilidade na import ncia que as diversas tradi es espirituais e principais correntes cient ficas d o s descobertas do mundo qu ntico Pelas raz es descritas anteriormente a grande maioria dos f sicos acredita que o comportamento dos el trons e f tons tem pouco a ver com o modo de vivermos nossa vida no dia a dia As tradi es antigas por outro lado sugerem que por causa da maneira como as coisas funcionam na escala subat mica que n s podemos mudar nosso corpo e o mundo Se isso for verdade ent o o que acontece no dom nio qu ntico tem tudo a ver com nossa vida di ria Como dizia Jos meu amigo nativo americano no c nion n o precisamos de m quinas para criar os efeitos milagrosos que presenciamos nas part culas qu nticas Pelo poder de nossa esquecida tecnologia interior somos capazes de curar de estar em dois lugares ao mesmo tempo de exercer a vis o remota de nos conectarmos telepaticamente
133. co da aten o humana h mil nios Durante s culos incont veis trabalhamos para divisar e aperfei oar sistemas e para marcar o tempo em ciclos e ciclos dentro de ciclos por raz es muito boas Por exemplo para saber quando plantar culturas que sustentar o uma civiliza o inteira importante ter conhecimento de quantos dias ciclos lunares e eclipses j passaram desde o ltimo plantio Os sistemas antigos de manuten o do tempo mant m um registro preciso disso O calend rio maia por exemplo calcula os ciclos do tempo que come aram em 3 113 a C h mais de 5 000 anos enquanto o sistema hindu de yugas acompanha o progresso dos ciclos de cria o que come aram h mais de quatro milh es de anos At o s culo XX o tempo no mundo ocidental era geralmente visto em termos po ticos como se fosse um artefato da experi ncia humana O fil sofo Jean Paul Sartre descreveu a rela o temporal como um tipo especial de separa o uma divis o que torna a unir Entretanto essa vis o po tica mudou em 1905 quando Einstein fez coloca es relativas sua teoria da relatividade Antes da relatividade acreditava se que o tempo fosse sua pr pria experi ncia distinta das tr s dimens es de altura comprimento e largura que definem o espa o Na sua teoria entretanto Einstein prop s que o espa o e o tempo estariam intimamente entrela ados e n o poderiam ser separados O espa o e o tempo reunidos dizia ele dominam al m das
134. comportamento do gatinho fez em mim Na sua simplicidade de ser apenas o que eu me peguei frustrado quase a ponto de me enfurecer Ele me olharia diretamente nos olhos e eu tinha certeza de que ele sabia precisamente quais eram seus limites Ainda assim ele agiu contra seu treinamento fez o que arbitrou fazer no momento que escolheu para fazer Coincidentemente ou n o na poca em que encarei meus desafios com o Tigre experimentei frustra es no meu trabalho Falando francamente parece que as pessoas que eu estava supervisionando estavam procedendo comigo exatamente como o Tigre n o seguiam minhas instru es para desenvolver os projetos Um dia depois de uma discuss o spera uma de minhas colaboradoras virou se para mim e me perguntou por qual raz o eu simplesmente n o deixava que ela fizesse o trabalho dela Eu lhe dera uma tarefa e sua queixa que eu andava fazendo um microgerenciamento de seu desempenho a cada passo de seu desenvolvimento Mais tarde ao chegar ao meu apartamento encontrei Tigre novamente na rea proibida da cozinha Dessa vez quando me encarou nem se dignou a sair do lugar Fiquei furioso Enquanto eu meditava no sof sobre o que estava presenciando notei a semelhan a entre o desrespeito do Tigre pelas minhas regras e o que sentia quando a mesma atitude era tomada pelos meus colegas de trabalho As duas experi ncias semelhantes ainda que aparentemente n o relacionadas entre si estavam me revelando al
135. computador fixo e n o muda Em outras palavras ele o que foi feito para ser Quando queremos que o computador fa a alguma diferente n o mudamos o sistema operacional mudamos os comandos que v o at ele A raz o pela qual isso importante que a consci ncia aparentemente tamb m trabalha precisamente do mesmo modo Se pensarmos no universo inteiro como um imenso computador de consci ncia ent o a consci ncia propriamente dita o sistema operacional e a realidade o resultado do processamento Assim como o sistema operacional do computador fixo e toda mudan a proveniente de programas que falam com ele para mudar o mundo devemos alterar os programas que s o intelig veis para a realidade os sentimentos as emo es as ora es e as cren as Computador eletr nico Computador da consci ncia CPU monitor impressora etc Realidade a Matriz Divina Sistema operacional XP Windows e Macintosh Consci ncia Programas software Word Excel e PowerPoint Sentimentos Emo es Ora es e Cren as Para mudar nossa realidade precisamos mudar os comandos de Sentimento Emo o Ora o e Cren a que programam a realidade Figura 13 Compara o entre um computador de consci ncia e o conhecido computador eletr nico em ambos os casos para mudar o resultado da programa o preciso usar uma linguagem que o sistema reconhe a Princ pio 20 Durante a vida precisamos nos tra
136. consci ncia No entanto f cil pensarmos de outra maneira Logo depois dos atos terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington o que todos come aram a se perguntar foi Por que eles fizeram isso conosco e O que n s fizemos a eles Vivemos durante uma poca da hist ria em que muito f cil ver o mundo em termos de eles e n s e de nos surpreendermos com o fato das coisas ruins acontecerem s pessoas boas Caso realmente exista um nico campo de energia interligando tudo no mundo e se a Divina Matriz funcionar como as evid ncias indicam que ela funciona n o se poderia falar em com eles e conosco somente o n s caberia ser dito Desde os tem veis e odiados chefes de Estado at as pessoas de outros pa ses que tocaram nosso cora o e inspiraram nosso amor estamos todos interligados do modo mais ntimo que se possa imaginar pelo campo da consci ncia a incubadora de nossa realidade com a qual juntos podemos criar a cura ou a dor a paz ou a guerra Isso poderia muito bem ser a consequ ncia mais dif cil que nos mostra a nova ci ncia Poderia tamb m ser origem da nossa sobreviv ncia da nossa cura mais completa O trabalho de Neville nos lembra que talvez o maior de todos os erros na maneira como vemos o mundo seja ficar considerando as raz es externas dos altos e baixos da vida Ainda que certamente existam causas e efeitos que podem levar aos acontecimentos de cada dia eles parecem se originar de uma poca
137. corpo j seja aceito h anos pelas tradi es espirituais no mundo inteiro raramente tal efeito foi documentado de maneira que pudesse ter utilidade para as pessoas comuns Em 1991 foi formada uma organiza o chamada Institute of HeartMath cujo prop sito era explorar o poder dos sentimentos humanos sobre o corpo bem como o papel que essas emo es poderiam desempenhar no mundo Especificamente o HeartMath escolheu lan ar o foco de sua pesquisa sobre o corpo em um lugar que parecia ser a origem das emo es e sentimentos o cora o humano O trabalho pioneiro de seus pesquisadores foi amplamente publicado por jornais de prest gio e citado em artigos cient ficos Uma das descobertas mais significativas relatadas pelo HeartMath foi sua documenta o sobre o campo de energia de forma ovalada que circunda o cora o e se estende para al m do corpo Esse campo de energia eletromagn tica existe em uma configura o chamada torus com um di metro entre 1 5 e 2 4 metros veja a figura 2 Apesar de o campo do cora o n o ser a aura do corpo ou o prana descrito nas antigas tradi es s nscritas pode muito bem ser uma express o da energia que come a nessa rea Com base no reconhecimento de tal campo os pesquisadores do HeartMath se perguntaram se poderia existir outro tipo de energia ainda por descobrir viajando dentro desse campo conhecido Para testar a teoria decidiram examinar os efeitos das emo es humanas sobre o DNA
138. dar partida no motor do meu carro muito mais significativo para meu entendimento do que ler p ginas de um manual descrevendo por que os pist os se movimentam e as velas soltam fa scas quando aciono a igni o Captando o cen rio mais amplo sempre posso voltar para tentar compreender os detalhes verificar se ainda s o importantes pois algumas vezes quero apenas dar partida no meu carro Suspeito que n o sou o nico a funcionar dessa maneira Embora nos encontremos no mundo de alta tecnologia de manuais sobre como fazer e de tutoriais informatizados sobre por que algo como uma experi ncia direta ainda o melhor modo de explicar uma nova ideia claramente Um belo exemplo de uma experi ncia desse tipo a concep o que temos da ideia de holograma Os hologramas t m sido usados para pesquisas desde que foram descobertos no final da d cada de 19401 Desde essa poca entretanto o que somos e como as coisas funcionam significou bem pouco para uma pessoa sem forma o t cnica isso at que o lan amento do filme Guerra nas Estrelas fosse lan ado em 1977 Em uma cena central do come o do filme assistimos representante de um planeta inteiro a princesa L ia suplicando ajuda para salvar seu povo Ela codificou sua mensagem na forma de um holograma digital que foi guardado na mem ria do R2 D2 o androide que cativou o cora o e a mente das audi ncias pelo mundo todo Enquanto a princesa L ia permanecia em uma parte d
139. de experi ncia da vida continuam pelo tempo que for necess rio at encontrarmos nosso estado mais saud vel Nesse ponto libertamo nos do ciclo ou como as cren as hindus afirmam nosso karma fica completo ALGU M PRECISA FAZER PRIMEIRO No holograma vivo do computador da nossa consci ncia todas e cada uma das pe as mesmo as menores vivem no dom nio dos seus espa os pr prios Como tal ficam subordinadas a um conjunto mais amplo As subpart culas at micas por exemplo formam os tomos e determinam como eles devem funcionar os tomos por sua vez constituem as mol culas e ditam seu funcionamento j as mol culas compreendem as c lulas do nosso corpo e determinam como n s funcionamos nosso corpo o espelho do cosmo e assim por diante Precisamente por causa da natureza do holograma como abordamos na Parte II a mudan a feita em um n vel reflete se inteiramente no todo Dessa maneira n o s o necess rias muitas pessoas para ancorar uma nova forma de pensar ou de acreditar dentro de um padr o global de consci ncia Relativamente poucas pessoas ao criarem um novo programa na consci ncia fazem uma enorme diferen a no resultado da nossa realidade coletiva Isso ocorreu com os nativos americanos no s culo XV que s viram os barcos estrangeiros se aproximando um padr o an malo com rela o ao que estavam acostumados a enxergar depois que o curandeiro da tribo descobriu como mudar a sua percep o do olhar
140. de trabalhar dos computadores Daniel Dennett diretor do Center for Cognitive Studies da Tufts University em seu livro pioneiro Consciousness Explained diz que podemos imaginar nosso c rebro como um computador heterog neo e que ao fazermos isso temos uma met fora eficaz para compreender como usamos a informa o De muitas maneiras as ideias da ci ncia da computa o nos fornecem apenas o necess rio para encontrarmos nosso caminho no que chamamos de terra inc gnita ou terra desconhecida aquela que fica entre o que a ci ncia nos conta acerca do c rebro e o que n s experimentamos por meio dele Sem d vida o sucesso do computador como uma ferramenta de mem ria e comunica o nos fornece uma analogia poderosa para que compreendamos melhor o mist rio da consci ncia Veja a seguir uma breve descri o de como trabalha um computador moderno Embora muit ssimo simplificada a informa o precisa Esse modelo simples possibilita a compara o entre o mundo exterior de hardware e software e os mecanismos da pr pria consci ncia O paralelo fascinante e a semelhan a inequ voca Para come ar todos os computadores precisam apenas de tr s coisas para serem teis Independentemente do tamanho ou do grau de complica o do computador ele sempre precisar de um hardware de um sistema operacional e de um software para funcionar At aqui tudo parece bastante simples mas para lan armos uma nova luz nesse entendimento
141. de Paz Internacional no Oriente M dio publicado no Journal of Conflict Resolution em 1988 Durante a guerra israelense libanesa do inicio da d cada de 1980 os praticantes foram treinados em t cnicas precisas de medita o transcendental para promover a paz em seu corpo em vez de simplesmente pensarem sobre isso ou orarem para que isso acontecesse Em dias espec ficos do m s e em determinados momentos dos dias essas pessoas eram colocadas em reas devastadas pela guerra no Oriente M dio Durante o breve intervalo em que elas estavam em paz era sens vel o decl nio no n mero de incidentes terroristas crimes contra a popula o entradas em pronto socorros e acidentes de tr fego Quando os participantes interrompiam a medita o as estat sticas regrediam Os estudos confirmaram os resultados encontrados inicialmente quando uma pequena porcentagem da popula o conseguia a paz interior essa paz era refletida no mundo em torno delas Os resultados levavam em conta os dias da semana os feriados e at mesmo os ciclos lunares Eram t o coerentes que os pesquisadores foram capazes de identificar o n mero m nimo de pessoas com paz interior que era preciso ter antes do efeito se espelhar no mundo circunvizinho era igual raiz quadrada de um por cento da popula o Esse apenas o n mero b sico necess rio para o efeito ser iniciado quanto mais pessoas participarem mais evidentes ser o os resultados Ainda que n o possamos e
142. de escolhermos a paz e de muito mais coisas ainda Tudo recai na nossa capacidade de focalizar a consci ncia grande segredo de nossas mais antigas e prezadas tradi es NO ES B SICAS DE CRIA O DA REALIDADE Nos ensinamentos do Budismo Mahayana acredita se que a realidade somente exista quando focalizamos nossa mente De fato a sabedoria sugere que tanto o mundo da forma pura como aquele de resultado amorfo surgem de uma modalidade de consci ncia chamada de imagina o subjetiva Ainda que todas as experi ncias certamente pare am bastante reais para n s apenas quando dirigimos nossa aten o consciente para um objeto ao mesmo tempo em que sentimos algo por esse objeto focalizado que uma poss vel realidade se transforma em uma experi ncia real Exceto por uma ligeira varia o na linguagem essa antiga tradi o se parece muito com a teoria qu ntica do s culo XX Se todas as regras das possibilidades qu nticas forem verdadeiras e se a emo o for a chave para escolher a realidade a quest o passa a ser Como nos sentir amos se alguma coisa acontecesse e a pessoa ao nosso lado nos encarasse nos olhos e afirmasse taxativamente que nada ocorreu Por exemplo ser que estar amos mentindo para n s mesmos se diss ssemos que uma pessoa que nos muito querida j est curada no mesmo momento em que estiv ssemos lhe fazendo companhia na unidade de terapia intensiva no hospital A ironia dessa ltima pergunta que sua
143. de semin rios eu me esfor ava para telefonar para minha m e pelo menos uma vez por semana para ver como ela ia levando a vida e dizer lhe o que estava acontecendo na minha Um pouco antes de viajar para o lan amento de meu livro The Isa ah Effect3 telefonei para casa e minha m e me contou que estava preocupada com Corey A cachorrinha n o estava procedendo como sempre e nem estava se alimentando direito minha m e ent o a levara a um veterin rio para ver se descobria o que andava errado V rios raios X foram tirados durante o exame revelando o que ningu m esperava Por alguma raz o inexplic vel as chapas de Corey mostravam pequenas manchas brancas espalhadas em todas as partes dos pulm es manchas que n o tinham por que estar presentes Nunca vi nada como isso em um cachorro antes o veterin rio tinha comentado sem saber o que pensar Foi decidido que novos exames seriam feitos para ver o significado dessas manchas em Corey Ainda que obviamente minha m e estivesse preocupada com a cadela enquanto ouvia sua narra o outra preocupa o me ocorreu Ela sabia sobre o princ pio da resson ncia hav amos trocado id ias sobre como estamos sintonizados com o mundo autom vel casa e at mesmo com nossos bichinhos de estima o Rememorei v rios casos de animais que tinham assumido com provadamente as condi es m dicas de seus donos semanas ou meses antes que os mesmos problemas se manifestassem nas pessoas que tomavam conta
144. de seu condicionamento social Sob o ponto de vista de sua experi ncia as coisas que havia perdido eram t o significativas para ele que ele identificava tra os dessas coisas em quase todos os que encontrava Entretanto sem a compreens o do que seus sentimentos queriam dizer ele se via compelido a acompanh los da nica maneira que conhecia Ele acreditava honestamente que cada encontro era uma oportunidade de felicidade porque se sentia muito bem quando em companhia de uma mulher Ele ainda amava muit ssimo a esposa e o filho quando uma vez perguntei se ele os deixaria ele pareceu ficar verdadeiramente chocado Ele n o tinha desejo algum de terminar o casamento ainda que obedecesse for a que o impulsionava para situa es comprometedoras at o ponto em que a perda da fam lia transformou se em um perigo bastante real COMO DESCOBRIR O QUE OS SENTIMENTOS DE ATRA O DIZEM Todos n s dominamos a arte de desistir de partes de n s mesmos quando sentimos que no momento uma medida necess ria para nossa sobreviv ncia f sica ou emocional Quando fazemos isso f cil nos vermos como inferiores e sermos iludidos pelas nossas cren as sobre o que restou Para algumas pessoas a compensa o ocorre antes da percep o sem que cheguem a compreender o que ocorre enquanto para outras trata se de uma escolha consciente Uma tarde enquanto eu trabalhava naquela mesma ind stria b lica com meu amigo engenheiro um convite inespe
145. deles Minha sensa o era que alguma coisa desse tipo estava acontecendo com Corey e minha m e Depois de convenc la de que a vida est cheia dessas mensagens ela concordou em fazer um exame de sa de completo na semana seguinte Embora ela n o estivesse sentindo desconforto algum e sua apar ncia externa n o indicasse raz o alguma para um exame ela concordou em marcar um exame f sico incluindo uma radiografia do t rax Nessa altura o leitor pode estar imaginando qual o desfecho da hist ria e o porqu de compartilh la aqui Para surpresa de minha m e o exame de raio X mostrou que existia uma mancha suspeita em um de seus pulm es mancha essa que n o aparecera no seu exame anual um ano antes Depois de pesquisar mais foi descoberto que ela tinha uma cicatriz nos tecidos do pulm o direito resultado de uma doen a contra da ainda quando crian a o lugar tinha se curado mas agora tinha se tornado canceroso Tr s semanas depois ela passou pela cirurgia que removeu completamente o ter o inferior do pulm o Enquanto eu conversava com o m dico na sala de recupera o ele n o cansava de reiterar a sorte que minha m e tinha tido em detectar o problema t o cedo especialmente pelo fato da inexist ncia de sintomas Antes da cirurgia ela se sentia perfeitamente bem com sua Corey de estima o seus filhos seu jardim de que tanto cuidava sem nenhuma pista de que algo errado pudesse estar acontecendo 30 Efeito Isa as public
146. dem ficar embaralhadas pelo simples fato de formularmos uma quest o como essa basta que nos lembremos do que aconteceu com o personagem principal Marty McFly no filme De Volta para o Futuro protagonizado por Michael J Fox quando ele teve a oportunidade de fazer isso Entretanto imagine as possibilidades se n s pud ssemos por exemplo tirar li es das guerras mundiais do ltimo s culo ou do nosso casamento que acaba de terminar e fazer escolhas hoje que impedissem o acontecimento de tais coisas Se pud ssemos fazer isso o efeito seria equivalente ao de uma grande borracha qu ntica que nos possibilitaria alterar o curso dos eventos que nos trouxeram sofrimento precisamente essa quest o que conduziu a outra varia o do experimento da dupla fenda interessante notar o fato de essa experi ncia ter recebido justamente o nome de experimento da borracha qu ntica Ainda que esse nome pare a complicado sua explica o simples e trata se realmente de um modelo assustador em suas aplica es de modo que vamos passar diretamente exposi o do que se trata O que esse experimento acaba demonstrando que o comportamento das part culas quando o experimento come a aparentemente determinado inteiramente por coisas que s ter o acontecido depois que o experimento terminar Em outras palavras o presente tem o poder de mudar o que j ocorreu no passado Esse o chamado efeito da borracha qu ntica coisas que acont
147. der sutil desses princ pios talvez seja uma das maiores descobertas da f sica do s culo XX sendo bastante poss vel que seja a menos compreendida e a mais negligenciada Essa uma se o intencionalmente n o t cnica projetada para ser um guia til dos mist rios das experi ncias que todos compartilhamos mas que raramente reconhecemos como plenamente capazes de nos transmitir conhecimentos Quando olhamos nossa vida do ponto de vista de todas as coisas estarem em toda a parte todo o tempo as implica es s o t o vastas que muitas s o de dif cil percep o precisamente por causa da nossa conex o universal que temos poder para suportar compartilhar e participar das alegrias da vida e trag dias em toda parte e a qualquer tempo Como usamos esse poder A resposta come a com nossa compreens o de que realmente n o existe aqui e l ou depois e agora Da perspectiva da vida universalmente conectada como holograma o aqui sempre l e o depois sempre agora As tradi es espirituais antigas nos lembram de que em todos os momentos de cada dia fazemos escolhas que s o afirmativas ou negativas para nossa vida Em cada instante escolhemos nos nutrir de maneira que contribuir para fortalecer ou para enfraquecer nossa vida para afirmar a vida pela respira o profunda ou para neg la pela rasa pelos pensamentos e falas que v o elevar ou denegrir a imagem de outras pessoas Pelo poder de nossa consci ncia n o lo
148. dessas partes espelharia o universo todo Uma mudan a em um lugar indicada pela se o iluminada refletida em cada espelho Pode ser que lhe ocorra a pergunta Qual a import ncia disso na minha vida Ainda que essa pergunta seja t o simples a resposta n o tanto assim O poder sutil do holograma que ele nos oferece a alavancagem para que provoquemos uma enorme mudan a em grande escala alterando o padr o em um nico lugar A compreens o do princ pio hologr fico importante porque aparentemente descreve com precis o a maneira de operarmos Do funcionamento do DNA de nosso corpo at a estrutura at mica do mundo e dos processos da mem ria e da consci ncia aparentemente somos hologramas de uma exist ncia mais ampla que somente agora principiamos a compreender CEREBROS HOLOGR FICOS EM UM UNIVERSO HOLOGRAFICO Lembro me de ter assistido a um document rio em 1970 sobre o c rebro humano no qual os cirurgi es se preparavam para aliviar a press o no mago dos tecidos cerebrais de um homem traumatizado por um acidente Enquanto ele se encontrava perfeitamente desperto e consciente partes de seu c rebro exposto eram estimulados por sondas el tricas na tentativa de se descobrir a correspond ncia entre as partes do c rebro e as reas do corpo afetadas por essas partes Por exemplo quando um dos eletrodos tocou determinado lugar o paciente aparentemente viu uma explos o de cores o local foi ent o marcado como um
149. din rio aconteceu algo inexplic vel racionalmente pela ci ncia ocidental tradicional Quando ele enfiou a nota na greta outro papel subitamente escorregou das pedras e caiu aos seus p s Era uma ora o que algu m tinha escrito e colocado semanas ou mesmo meses antes naquele local Ao apanhar o rolo de papel no ch o ele se viu tomado por uma sensa o estranha Quando desenrolou o papel e iniciou a leitura ele reconheceu imediatamente a caligrafia seu pai havia escrito aquela mensagem A nota tinha sido escrita pelo pai dele e deixada l no muro antes de morrer Nela ele declarava o amor pelo filho e pedia a Deus que o perdoasse Em algum momento do passado n o t o distante o pai dele tinha ido ao mesmo lugar e chegado at o mesmo local do muro onde ele se encontrava naquele momento Em uma reviravolta ir nica de sincronicidade seu pai colocara a ora o na mesma localiza o dentro da parede e ela ali ficara at que Joey a encontrasse Que hist ria impressionante Como uma coisa t o extraordin ria p de ocorrer Obviamente algum tipo de comunica o aconteceu entre as realidades e os mundos Joey vive no dom nio do presente que n s chamamos de nosso mundo Ainda que seu pai n o esteja mais vivo o juda smo acredita que existe ainda outro reino o hashamayim ou c u que fica al m do nosso mundo Acredita se que ambos os mundos coexistam no presente e que se comuniquem um com o outro Ainda que o mecanismo pelo qual a me
150. ditar que precisamos deles em nossa vida at o momento em que nos lembramos de que o que nos atrai algo que ainda temos dentro de n s e que simplesmente est adormecido Tendo consci ncia de que essas caracter sticas e tra os ainda est o conosco podemos retirar a camuflagem que os encobre para incorpor los outra vez em nossa vida E ao fazermos isso subitamente descobrimos que n o estamos mais nos sentindo poderosa magn tica e inexplicavelmente arrastados para a pessoa que originalmente espelhou esses nossos tra os Reconhecer nossos sentimentos com rela o aos outros pelo que eles s o e n o pelo que o nosso condicionamento os transformou a chave para o terceiro espelho dos relacionamentos Esse inexplic vel sentimento que temos quando estamos com outra pessoa o magnetismo e a chama que nos fazem sentir t o cheios de vida na realidade somos n s mesmos Trata se da ess ncia dessas partes que n s perdemos e do reconhecimento de que as queremos de volta em nossa vida Assim tendo isso em mente voltemos hist ria do meu amigo engenheiro Certamente existe uma boa possibilidade de que sem conhecimento consciente disso meu amigo tenha visto naquelas mulheres algumas partes perdidas de si mesmo partes que ele havia descartado ou que dele tinham sido tiradas ao longo da vida Existe uma boa chance de que tenha encontrado o mesmo em homens mas que tenha se impedido de sentir os mesmos sentimentos por causa
151. do holograma Uma vez que o padr o mude em um ambiente todo relacionamento que use o mesmo padr o ser beneficiado As mudan as algumas vezes v m at n s onde menos esperamos Se n o viessem provavelmente nunca dir amos no come o do dia Hoje vou enfrentar relacionamentos que v o me mostrar os meus maiores espelhos nos meus mais profundos julgamentos N s simplesmente n o pensamos desse jeito Em vez disso as oportunidades de nos curarmos por meio de espelhos frequentemente aparecem enquanto estamos a caminho do correio ou enchendo os pneus do carro N o faz muito tempo encontrei um amigo que tinha desistido da carreira da fam lia das amizades e dos relacionamentos que tinha em outro Estado e mudado para a regi o in spita do norte do Novo M xico Perguntei a ele por qual raz o ele tinha desistido de tanto para viver no isolamento dos altiplanos do deserto Ele come ou a me dizer que tinha ido procura do seu caminho espiritual Entretanto imediatamente depois ele me disse que n o tinha sido capaz de come ar nada porque nada estava dando certo Ele estava tendo problemas com a fam lia com os planos de neg cios e at mesmo com os em preiteiros que estavam construindo sua nova casa espiritual Sua frustra o era bvia Ouvindo sua hist ria sugeri uma interpreta o com o intuito de ajud lo Meu ponto de vista que somos incapazes de algo que n o seja a vida espiritual Em outras palavras como somos esp r
152. do do desconhecido mas que se estende cobrindo todas as coisas entre seus extremos Essa cobertura tem muitas camadas j est na posi o certa e est em toda parte o tempo todo Nosso corpo vida e tudo o que conhecemos existem e ocupam um lugar dentro da trama de suas fibras Desde o aquoso ambiente do tero materno at os casamentos div rcios amizades e carreiras toda nossa experi ncia pode ser imaginada como dobras nesse cobertor De uma perspectiva qu ntica tudo desde os tomos da mat ria a folha do gramado at nosso corpo o planeta e o que se encontra al m tudo isso pode ser pensado como uma perturba o no tecido liso desse cobertor espa o temporal Talvez n o seja coincid ncia o fato de as antigas tradi es espirituais e po ticas se assemelharem tanto ao descreverem o fen meno da exist ncia As escrituras v dicas por exemplo falam de um campo unificado de pura consci ncia que banha e permeia toda a cria o Nesses escritos nossas experi ncias do pensar sentir ter emo es e alimentar cren as e todo o discernimento criado por tais experi ncias s o considerados como perturba es interrup es em um campo que n o fosse por isso teria suavidade e imobilidade De maneira semelhante o poema do s culo VI Hsin Hsin Ming que se traduz como Versos sobre a F Mente descreve as propriedades de uma ess ncia que projeto de toda cria o Chamada Tao est basicamente al m da de
153. e o de apenas um nome Independentemente de como decidamos cham lo alguma coisa definitivamente existe e est l Liga tudo o que existe no nosso mundo e al m dele afeta nos de maneiras que s agora principiamos a compreender Mas ent o o que que houve Como pudemos deixar de ver um princ pio t o poderoso para a compreens o do funcionamento do universo A resposta para essa quest o secciona o n cleo da busca que tem criado as mais intensas controv rsias e os mais acalorados debates entre os maiores c rebros nos l timos dois s culos uma disputa que prossegue at os dias de hoje Tudo se refere maneira de percebermos o mundo e de como o interpretamos a partir do nosso ponto de vista O segredo reside no fato de que a energia que interliga tudo no universo faz tamb m parte daquilo que conecta Em vez de considerarmos o campo como algo separado da nossa realidade do dia a dia o que os experimentos nos dizem que o mundo vis vel na realidade a origem do campo como se a Matriz Divina se espalhasse suavemente por todo universo de vez em quando dobrando se aqui e ali para formar uma rocha uma rvore o planeta ou a pessoa captada pelo nosso reconhecimento No final das contas todas as coisas s o apenas ondula es no campo e essa mudan a sutil apesar de poderosa no modo de pensar vem a ser a chave para usufruirmos da energia da Matriz Divina em nossa vida Para isso entretanto devemos compreender por qu
154. e lembrarem das internas para se recordarem quem realmente eram intimamente Com o passar do tempo chegaram at a construir m quinas de curar fabricar produtos qu micos para fertilizar seus plantios e esticar fios para se comunicarem a longas dist ncias Quanto mais se distanciavam de seus poderes interiores mais atravancadas sua vida ficava com as coisas que eles acreditavam que iam torn los mais felizes Enquanto escutava eu percebia o paralelo inconfund vel entre a narra o sobre essas pessoas e a nossa civiliza o de hoje Nossa civiliza o ficou impregnada de sentimentos de impot ncia quanto a nos prestar ajuda ou fazer um mundo melhor Com bastante frequ ncia sentimo nos desamparados ao vermos pessoas queridas aprisionadas aos grilh es da dor ou na depend ncia dos v cios Acreditamos n o ter poder para minorar o sofrimento causado por doen as horr veis que nenhum ser vivo deveria ser obrigado a enfrentar Podemos esperar apenas pela paz que resgatar nossos entes queridos e os trar de volta dos campos de batalha estrangeiros E tamb m sentimo nos insignificantes na presen a de uma amea a nuclear crescente enquanto o mundo cerra fileiras dividindo se nas v rias cren as religiosas hereditariedades e fronteiras Aparentemente quanto mais desgarrados ficamos de nossas rela es naturais com a terra com nosso corpo uns dos outros e de Deus mais vazios nos tornamos T o vazios assim empenhamo nos na luta para pr
155. e que ele aceitou que seu corpo respondeu sua nova cren a e o fez rapidamente No Cap tulo 4 eu dou outro timo exemplo dessa possibilidade Einstein fez uma declara o famosa N o podemos resolver um problema se estivermos no mesmo plano do pensamento que o criou De modo semelhante n o poderemos mudar uma realidade se permanecermos com a mesma consci ncia com que a criamos Para selar a escolha de uma das muitas possibilidades descritas pela interpreta o de Copenhague pela dos muitos mundos e pela teoria da realidade de Penrose devemos localiz la com precis o Fazemos isso pelo modo como a observamos isto como nos sentimos a respeito dela em nossa vida Uma vez que reconhe amos que somos capazes de escolher o que percebemos como nossa realidade as pr ximas indaga es geralmente feitas s o Como fazemos isso Como conseguir ver algu m como curado se seu corpo nos parece enfermo A resposta come a pelo nosso desejo de olhar al m da ilus o que o mundo nos mostra No exemplo da enfermidade da pessoa que nos querida somos convidados a ver al m da doen a dela pens la como j curada sentir o que significaria estar com ela nessa nova realidade Entretanto para escolher outra possibilidade precisaremos fazer mais do que simplesmente pensar sobre uma nova maneira de ser ou de apenas desejar que a recupera o da pessoa querida j tenha acontecido Essa talvez seja a maior precau o que devemos
156. e testemunhar em primeira m o uma experi ncia que criou um inferno na vida pessoal de um dos meus colegas um homem de quem tinha tamb m me tornado amigo Meu amigo tinha o h bito de se apaixonar pelas mulheres que conhecia no seu dia a dia de trabalho Poderia ser a gar onete que atendera nosso pedido ou a mo a do caixa do supermercado Falando francamente poderia ser qualquer pessoa que tivesse cruzado seu caminho durante o dia qualquer mulher bem entendido Acontecia em toda parte e o padr o era sempre o mesmo ele simplesmente olhava a mulher nos olhos e tinha um sentimento que ele n o sabia explicar Sem compreender bem o que estava acontecendo ele descrevia sua experi ncia explicando da nica maneira que ele imaginava seria capaz de esclarecer o que ocorria Ele achava que estava amando E todos os dias ficava apaixonado v rias vezes A raz o pela qual isso era problem tico que ele era casado Tinha uma bela esposa que o amava muit ssimo e um filho pequeno e amava ambos de todo cora o A ltima coisa que poderia querer era causar lhes um desgosto ou destruir o que tinham constru do juntos Ao mesmo tempo seus sentimentos por outras mulheres eram praticamente incontrol veis e algo que ele simplesmente n o era capaz de compreender Nessa ocasi o t nhamos acabado de voltar para o escrit rio depois de um almo o r pido e de passarmos no posto de gasolina e no banco Foi no banco que ele se meteu em uma encrenc
157. e viajamos ao longo do tempo em um universo de uma nica possibilidade e de vez em quando fazemos uma dobra qu ntica em outra possibilidade de um universo diferente A partir dessa perspectiva algu m poderia estar vivendo uma vida de doen as e infec es e mediante uma mudan a no foco repentinamente se encontrar milagrosamente curado en quanto o mundo em torno dele n o pareceria ser o mesmo de antes A interpreta o de Everett indica que n s j existimos em cada um desses universos alternativos Ao levarmos tudo em considera o poder amos viver todos os sonhos e cada uma das fantasias que pud ssemos imaginar Alguns proponentes dessa teoria sugerem at que quando dormimos noite nossos sonhos nada mais seriam do que o resultado de relaxarmos o foco que nos mant m presos realidade o que nos possibilita navegar pelos outros mundos das possibilidades paralelas De modo semelhante ao dos observadores na interpreta o de Copenhague somente vemos a possibilidade que focalizamos Esse o segredo para fixarmos uma possibilidade em especial em lugar da realidade Pontos a favor Essa teoria parece ser capaz de explicar por que nos passam despercebidas muitas possibilidades propostas pela interpreta o de Copenhague Pontos contra Assim como qualquer outra ideia baseada na teoria qu ntica a teoria n o pode explicar a for a da gravidade Ainda que possa explicar parte do que vemos no mundo qu ntico enquanto n
158. e elas tenham aberto a porta para novas possibilidades ainda n o fomos capazes de dar uma resposta seguinte pergunta O que essa informa o significa em nossa vida Assim como o s culo XX foi a poca da descoberta podemos pensar o s culo XXI como um per odo destinado a dar significado s nossas descobertas Muitos cientistas professores e pessoas importantes de hoje em dia est o engajados nesse processo Ainda que a dist ncia de um campo de energia universal tenha sido teorizada visualizada descrita em muitos textos e imaginada durante um bom tempo apenas recentemente foram feitos experimentos provando de uma vez por todas que a Matriz existe Entre 1993 e 2000 uma s rie de experimentos sem precedentes demonstrou a exist ncia de um campo subjacente de energia banhando o universo Para fins deste livro escolhi tr s que ilustram de maneira clara o tipo de estudo que redefine nossa ideia de realidade Enfatizo que esses experimentos s o apenas representativos pois existem outros relatados com resultados semelhantes e aparentemente em bases di rias Ainda que tais estudos sejam fascinantes o que realmente me interessa o pensamento por tr s de cada investiga o Por exemplo quando os cientistas projetam experimentos para determinar a rela o entre o DNA humano e a mat ria f sica podemos ficar absolutamente seguros de que uma importante mudan a de paradigmas est prestes a ocorrer Digo isso porque antes desses exp
159. e em toda parte Em segundo lugar aparentemente esse campo surgiu juntamente com a cria o do universo com o Big Bang ou seja l o que tenhamos escolhido chamar de o princ pio Obviamente ningu m se encontrava por aqui para nos dizer o que havia antes mas os f sicos acreditam que essa enorme libera o de energia lan adora do universo no campo da exist ncia foi o pr prio ato da cria o do espa o propriamente dito Como o Hino da Cria o do antigo Rig Veda nos sugere antes do come o nem ao menos o nada existia n o havia o ar ainda nem nenhum firmamento Como a exist ncia do nada explodiu de alguma coisa do espa o o que ficava entre o nada nasceu Podemos conceber a Divina Matriz como um eco desse momento em que o tempo surgiu como um elo feito de tempo e espa o nos conectando cria o de todas as coisas a natureza dessa conex o sempre presente que possibilita a n o localidade das coisas que existem dentro da Matriz A terceira caracter stica desse campo talvez aquela que o torna t o significativo para nossa vida a sua aparente intelig ncia Em outras palavras o campo responde ao poder das emo es humanas Na linguagem de outros tempos as tradi es antigas fizeram o melhor poss vel para compartilhar esse grande segredo conosco Inscritas nas paredes do templo confinadas em pergaminhos gastos pelo tempo firmemente estabelecidas na vida das pessoas as instru es nos dizem como nos comun
160. e nossa vida est o na verdade mostrando a n s mesmos quais s o nossas cren as mais profundas e verdadeiras Entre os exemplos usados para descrever esse relacionamento incluo a hist ria de um caso de como nossos bichinhos de estima o podem nos mostrar com seu corpo como est o as condi es f sicas do nosso que passaram despercebidas ou que ainda est o se desenvolvendo Este livro o resultado de mais de vinte anos de pesquisas e de minha jornada pessoal na busca pelo significado de grandes segredos conservados pelas mais antigas m sticas e valorizadas tradi es Agradar a todos que sempre procuraram respostas para indaga es de quest es como Ser que estamos realmente conectados e se estivermos qual a profundidade dessa conex o e Em que medida nosso poder pode verdadeiramente mudar o mundo A Matriz Divina foi escrito para todos cuja vida faz uma ponte entre a realidade do passado e a esperan a do futuro Ou a o pedido para conceder perd o e se compadecer vindo de um mundo cambaleante pelas cicatrizes de tantos ferimentos condena es e medos A chave para sobrevivermos a essa poca da hist ria criar uma nova forma de pensar enquanto ainda enfrentamos condi es que amea am nossa exist ncia Poderemos por fim descobrir que nossa capacidade para entender e aplicar as regras da Matriz Divina guarda o segredo de nossa cura mais profunda da nossa maior alegria e da nossa sobreviv ncia como esp cie
161. e os cientistas percebem o mundo da forma como o fazem hoje UMA BREVE HIST RIA DA F SICA DIFERENTES REGRAS PARA DIFERENTES MUNDOS A ci ncia nada mais do que uma linguagem para descrevermos o mundo e nosso relacionamento com ele e com o universo al m dele Trata se apenas de mais uma linguagem pois n o podemos esquecer que houve outras como por exemplo a alquimia e a espiritualidade que foram usadas muito antes do alvorecer da ci ncia moderna Ainda que n o muito sofisticadas sem d vida alguma elas funcionaram Sempre me surpreendo quando ou o as pessoas perguntarem Como faz amos antes de conhecer a ci ncia Ser que sab amos alguma coisa a respeito do nosso mundo A resposta um sonoro Sim Sab amos e muito a respeito do universo O que sab amos funcionou t o bem que nos forneceu a estrutura para compreendermos todas as coisas da origem da vida ao por que ficamos doentes como devemos nos tratar quando ca mos de cama e at mesmo como devemos fazer para calcular os ciclos do Sol da Lua e das estrelas Ainda que essa esp cie de saber obviamente n o esteja descrita na linguagem t cnica a que estamos acostumados ela foi capaz de produzir uma hist ria bastante eficiente sobre o funcionamento de tudo e explicar a raz o das coisas serem como s o Uma explica o t o boa que tornou poss vel a exist ncia de nossa civiliza o durante mais de 5 000 anos independentemente da ci ncia hoje conhecida De modo g
162. e somos capazes de mudar as coisas vem uma aceita o do mundo do modo como ele essa liberdade de possuir o poder sem dar a ele tanta import ncia que nos permite ser mais eficazes em nossas ora es Aqui pode ser que esteja a resposta para a pergunta feita pelos que meditaram cantaram entoaram o om dan aram e oraram pela recupera o de seus entes queridos Ainda que cada ato tenha sido indubitavelmente bem intencionado muitas vezes deve ter havido um forte apego ou desejo de que a cura da pessoa querida acontecesse Acreditou se imprescind vel uma recupera o milagrosa Note que se a cura ainda precisava ocorrer era sinal de que ainda n o tinha acontecido pois se tivesse n o estar amos rezando por ela em nossas ora es como se pelo fato de desejarmos a cura os esfor os para consegui la refor assem a realidade na qual a doen a estava presente Isso leva segunda parte da antiga instru o algo que frequentemente nos passa despercebido enquanto tentamos trazer os milagres para nossa vida A parte seguinte da tradu o nos convida a sentir nos cercados pela resposta e envolvidos pelo que desejamos de tal modo que nosso contentamento possa acontecer Essa passagem coloca em palavras precisamente o que os experimentos e as antigas e s bias tradi es sugerem Precisamos primeiramente ter o sentimento da cura da abund ncia da paz e do conhecimento das respostas s nossas ora es quanto ao bem estar nti
163. eat in Synchronicity The Bridge Be tween Matter and Mind Nova York Bantam Books 1987 p 4 4 David Bohm and E David Peat Science Order and Creativity Nova York Bantam Books 1987 p 88 5 David Bohm Wholeness and the Implicate Order Londres Routledge amp Kegan Paul 1980 p 62 6 Ibid 7 Ibid p 14 8 Michael Wise Martin Abegg Jr e Edward Cook The Dead Sea Scrolls A New Translation San Francisco CA HarperSanFrancisco 1996 p 365 9 Glen Rein Ph D Mike Atkinson e Rollin McCraty M A The Physiological and Psychological Effects of Compassion and Anger Journal of Advancement in Medicine vol 8 no 2 1995 pp 87 103 10 As antigas escrituras v dicas dizem que o campo unificado de energia um campo de energia infinito subjacente a um universo infinitamente diversificado Site na Internet www vedicknowledge com 11 O antigo Hsin Hsin Ming Versos sobre a F na Mente atribu do a Chien Chih Seng ts an terceiro patriarca Zen do s culo VI Essa cita o espec fica vem da tradu o inglesa de Richard B Clarke e ilustrado por Gyoskusei Jikihara Hsin Hsin Ming Seng ts an Third Zen Patriarch Buffalo NY White Pine Press 2001 12 Ibid PARTE 1 CAP TULO 1 1 Dean Radin em coment rio sobre cenas especiais da filmagem dos produtores da pel cula de 2004 Suspect Zero dirigido por E Elias Merhige Paramount Studios DVD lan ado nos Estados Unidos em abril de 2005 O enredo do
164. ecem depois do fato podem mudar apagar a maneira pela qual as part culas se comportaram em um determinado momento do passado Coloca se aqui uma pergunta bvia Esse efeito ocorre s com part culas qu nticas ou tamb m v lido para pessoas Ainda que sejamos feitos de part culas talvez nossa consci ncia seja a cola que nos mant m acorrentados aos eventos que percebemos como realidade guerras sofrimento div rcio pobreza e doen a Ou talvez aconte a outra coisa talvez j tenhamos mudado nosso passado por termos aprendido com nossos erros talvez at fa amos isso o tempo todo Talvez seja t o comum esse fato de nossas decis es reverberarem retroativamente que isso pode estar ocorrendo sem percebermos sem nem pensarmos duas vezes Talvez o mundo que vemos hoje malgrado a apar ncia que tenha seja o resultado do que j captamos refletido pelo que j passou Certamente preciso pensar nisso tudo e no momento as pesquisas aparentemente apoiam essa possibilidade Pense bem no que isso significaria se isso fosse verdadeiro se nosso mundo de fato atuasse em retrospecto c smico com as li es do presente alterando o passado No m nimo isso significaria que o mundo que vemos hoje o resultado do que j aprendemos E sem as li es que tivemos as coisas poderiam estar muito piores n o poderiam Independentemente do fato de sermos capazes ou n o de mudar o passado claro que as escolhas que fazemos agora determi
165. eceu dentro de instantes e n o depois de horas ou mesmo dias pude perceber a liga o entre meu comportamento e as rea es que provoquei A resposta imediata foi minha chave para aprender a li o O ESPELHO INSTANT NEO A import ncia de reconhecer a rela o entre o que fazemos e o que acontece no mundo fica bem enfatizada quando examinamos certos estudos antropol gicos sobre tribos ocultas da sia Quando os exploradores descobriram uma das tribos perdidas naturalmente elas s estavam perdidas para n s pois elas sabiam muito bem quem eram e onde estavam localizadas ficaram surpresos com a descoberta de que seus membros n o faziam a m nima ideia da rela o entre intercurso sexual e gravidez Tantos meses entre 0 sexo e o nascimento fazia com que a rela o entre os dois eventos n o fosse bvia para eles A vantagem dos nossos espelhos essa a ajuda imediata que nos d o para compreender as conex es verdadeiras e dissimuladas entre eventos aparentemente distintos Se a representa o de nossas cren as estiver aparecendo nos nossos espelhos elas ser o parte da realidade nesse momento Todo reflexo nos concede uma oportunidade instant nea preciosa Um padr o de comportamento negativo depois de ter sido reconhecido pode ser corrigido em um piscar de olhos Reconhec lo a primeira chave para descobrir por que ele existe Com muita frequ ncia costumamos concluir que os padr es negativos espelhados em nossa vida e
166. eencher nosso v cuo ntimo com coisas Observando o mundo a partir dessa perspectiva n o posso deixar de pensar sobre dilema semelhante levado ao cinema pelo filme de fic o cient fica Contato O consultor para temas de ci ncia do presidente dos Estados Unidos representado pelo ator Matthew McConaughey explora a quest o fundamental enfrentada por todas as sociedades tecnol gicas Durante uma entrevista de televis o ele indaga se nossa sociedade melhorou com os avan os tecnol gicos Teriam eles nos aproximado uns dos outros ou feito com que fic ssemos mais separados A quest o acaba n o sendo realmente respondida no filme e um t pico desses poderia sozinho ser tema de um livro inteiro Entretanto o que o consultor desejava demonstrar era um argumento bastante s lido quando indagou quanto de nosso poder dissipamos em distra es Ao sentirmos que videogames filmes relacionamentos virtuais online e comunica o que dispensa a voz s o necessidades que est o substituindo o contato face a face na vida real percebemos sinais de uma sociedade com problemas A m dia eletr nica e de entretenimento embora sem d vida pare am tornar a vida mais interessante tamb m podem ser vistas como bandeiras vermelhas que sinalizam perigo e nos dizem como estamos fora da rota de uma vida rica saud vel e significativa Al m disso quando evitar doen as passa a ser o principal foco de nossa vida em vez de como viver de maneira saud vel c
167. eio da linguagem silenciosa da imagina o dos sonhos e das cren as CAPITULO CINCO QUANDO O AQUI L E O DEPOIS AGORA O SALTO ESPACIAL E TEMPORAL NA MATRIZ O tempo n o de maneira alguma o que parece ser Ele n o flui em um nico sentido e o futuro existe simultaneamente com o passado Albert Einstein 1879 1955 f sico O tempo o que impede que todas as coisas aconte am ao mesmo tempo John Wheeler 1911 f sico tempo muito lento para os que esperam muito r pido para aqueles que Vy temem muito longo para os que sofrem muito curto para os que est o alegres mas para aqueles que amam o tempo n o existe Com essas palavras o poeta Henry Van Dyke nos lembra como nossa rela o com o tempo ir nica Talvez o tempo seja a mais ilus ria de todas as experi ncias humanas N o podemos captur lo nem fotograf lo Contrariamente ideia que o hor rio de ver o parece sugerir imposs vel lev lo em considera o em um determinado lugar s para us lo mais tarde em outro Quando tentamos descrever o significado do tempo em nossa vida percebemos que usamos palavras que o medem em um sentido relativo Dizemos que alguma coisa aconteceu naquela poca no passado que est acontecendo agora no presente ou que acontecer em algum momento no futuro A nica maneira de descrevermos o tempo pe las coisas que acontecem no tempo Por mais misterioso que seja o tempo ele tem sido o fo
168. eler professor em rito em Princeton e colega de Einstein tenha conseguido fazer o melhor de todos os resumos sobre a nossa t o recente compreens o desse papel Os estudos de Wheeler levaram no a acreditar que poder amos viver em um mundo na realidade criado pela pr pria consci ncia um processo que ele chamou de universo participativo De acordo com isso com o princ pio participativo diz Wheeler n o poder amos nem ao menos imaginar um universo que de algum modo e por algum tempo n o contivesse observadores pois os pr prios materiais de constru o do universo s o esses atos de observa o participativa Ele apresenta o ponto central da teoria qu ntica quando declara Nenhum fen meno elementar pode ser considerado um fen meno at que seja observado ou registrado O ESPA O A MATRIZ Se os materiais de constru o do universo s o feitos de observa o e participa o nossa observa o e nossa participa o qual a coisa que estamos criando Para criarmos alguma coisa primeiramente preciso que haja algo dispon vel para usarmos no processo criativo alguma ess ncia male vel que seja o equivalente a uma massa de modelar para o universo Do que feito o universo o planeta e os nossos corpos Como tudo isso se ajusta em conjunto Ser que n s realmente controlamos alguma coisa Para responder tal esp cie de perguntas precisamos nos deslocar para al m dos limites das tradicionais fontes
169. eles e teste com cada um deles diz o texto das antigas instru es Fa a com que cada coisa permane a de posse da pr pria ess ncia De modo semelhante convido voc a considerar a rela o dos princ pios individualmente um a um D a cada um seu m rito pr prio como poderoso agente de mudan a Pratique at que ele tenha sentido Todos os passos conjuntamente podem se transformar no seu c digo para mudar o mundo e a si mesmo VINTE PRINC PIOS PARA A CRIA O CONSCIENTE Princ pio 1 A Matriz Divina o recept culo que cont m o universo a ponte que interliga tudo e o espelho que mostra todas as nossas cria es Princ pio 2 Todas as coisas do mundo est o ligadas a todas as outras coisas Princ pio 3 Para usufruirmos da for a do universo propriamente dito devemos nos ver como parte do mundo n o como se estiv ssemos separados dele Princ pio 4 Coisas que s o unidas ficam para sempre unidas quer permane am ou n o fisicamente ligadas Princ pio 5 O ato de focalizar nossa consci ncia um ato de cria o A consci ncia cria Princ pio 6 Temos o poder necess rio para fazer todas as mudan as que quisermos Princ pio 7 O foco da consci ncia torna se a realidade do nosso mundo Princ pio 8 Simplesmente dizer que escolhemos uma nova realidade n o suficiente Princ pio 9 O sentimento a linguagem que fala com a Matriz Divina Sinta se como se sua meta j tivesse sido alcan ada e sua ora
170. eligiosos oficiais fica f cil perceber por qual raz o Trov o a Mente Perfeita ficou sumido at a descoberta da biblioteca formada antes do surgimento da igreja a biblioteca de Nag Hammadi praticamente 1 700 anos depois O que h de importante aqui a compreens o de que n s todos somos inteiros e completos em n s mesmos E nesse estado encontramos a chave para os padr es de cura ainda mais eficazes e que existem dentro de uma abrang ncia ainda maior esse poderoso princ pio que atua em nossa vida catalisando experi ncias e emo es que de fato podem ter pouco a ver com o que pensamos que elas significam Por exemplo bastante prov vel que a tristeza que sentimos quando assistimos a um filme que descreve uma perda tenha muito pouca rela o com a cena mostrada na tela No filme Dan a com Lobos de 1990 a cena instigante dos soldados atirando no lobo domado por John Dunbar interpretado por Kevin Costner uma perfeita ilustra o de como esse princ pio atua em nossa vida Pelos olhos de Dunbar pudemos ver os mesmos soldados que o fizeram prisioneiro atacar o lobo seu amigo de confian a J vi esse filme diversas vezes e em todas as ocasi es a audi ncia sente se emocionada pela intensidade e autenticidade da cena para alguns at mesmo envolta em mist rio Por que sentimos tanta tristeza quando vemos 0 lobo Two Socks ser ca ado e morto a pergunta A resposta talvez seja surpreendente A raz o para isso porq
171. em geral simplesmente pelo fato de estarmos presentes N o deveria causar surpresa portanto que quando alguma coisa muda dentro de n s ou nas coisas no nosso entorno tais mudan as apare am em nossa vida e assim acontece Algumas vezes essas mudan as acontecem de maneiras sutis Por exemplo tive um carro americano que tinha mais de 480 000 quil metros rodados com o motor original na poca em que o vendi em 1995 Sempre tive o maior cuidado para que meu velho companheiro tivesse a apar ncia de novo e me levasse s o e salvo das montanhas do Colorado s colinas de Napa na Calif rnia e me trouxesse de volta ao deserto do Novo M xico Ainda que o carro desse partida e rodasse perfeitamente na minha m o ele nunca deixou de dar problema quando eu o emprestava a algu m Invariavelmente surgia algum barulho novo no motor uma luz de advert ncia aparecia acesa no painel ou ele simplesmente parava de funcionar quando o toque pes soal de outro indiv duo se fazia sentir na dire o Tamb m invariavelmente bastava que eu fosse para o volante assumindo a dire o para o problema se resolver espontaneamente desaparecendo de modo inexplic vel Ainda que o mec nico me assegurasse de que essas coisas acontecem o tempo todo estou seguro de que depois de alguns alarmes falsos ele come ou a suspeitar de outras raz es sempre que via meu Pontiac de 480 000 quil metros rodados parado no p tio da sua oficina Embora n o possa demo
172. em nossa vida E para compreender como isso funciona vamos explorar uma faceta nica de nossa exist ncia que nos d a todos a capacidade de alterar nosso mundo mudando a n s mesmos o poder do holograma CAPITULO QUATRO UMA VEZ CONECTADOS SEMPRE CONECTADOS A VIDA NO UNIVERSO HOLOGRAFICO Portanto aqui estamos todos parte deste grande holograma chamado Cria o ou seja o EU de todos n s Tudo uma encena o c smica e i n o h nada a n o ser voc Itzhak Bentov 1923 1979 cientista autor e m stico Ver um mundo em um gr o de areia E um c u numa flor selvagem ter o infinito na palma da m o E a eternidade em uma hora William Blake 1757 1827 poeta e m stico vision rio Parte da prova de que a Matriz Divina realmente existe foi dada quando duas coisas que estiveram unidas em dado momento dois f tons o DNA e os f tons ou o doador e seu DNA atuaram como se ainda estivessem conectadas uma outra embora estivessem separadas por dist ncias que variaram de poucos metros a centenas de quil metros A pergunta Por que isso aconteceu N ltima se o os experimentos fizeram men o a um mist rio que nunca foi resolvido FOI UM FATO REAL OU TRATAVA SE DE UM HOLOGRAMA Todos n s j ouvimos que uma fotografia vale mais do que mil palavras Sendo uma pessoa mais propensa a memorizar imagens sei que isso verdadeiro no meu caso Por exemplo ver uma demonstra o de como
173. em que o que vemos da Realidade com R mai sculo o que por causa da nossa presen a Ainda que isso tenha a apar ncia de not cias revolucion rias para a ci ncia moderna nas tradi es antigas e culturas ind genas isso tem sido h s culos a vis o de como as coisas s o Os escribas m sticos curandeiros e estudiosos de antigamente fizeram o poss vel para preservar e nos transmitir os grandes segredos do nosso relacionamento com o universo s vezes nos deparamos com esse segredo em lugares onde nunca esperar amos encontrar uma sabedoria t o pujante A l ngua que revigora as possibilidades de nossa imagina o nossos sonhos e ora es permanece conosco nas paredes dos templos nos t mulos dos desertos do Egito na sabedoria gn stica da antiga biblioteca de Nag Hammadi e na medicina tradicional praticada hoje em dia em todo sudoeste americano Talvez o exemplo mais n tido dessa linguagem possa ser dado por um homem que viveu em um mosteiro nas montanhas tibetanas situado 4 570 m acima do n vel do mar Durante 22 dias da primavera de 1998 tive a oportunidade de fazer uma viagem de pesquisa enquanto acompanhava um grupo de peregrinos s montanhas do Tibete O grupo e eu mergulhamos durante esse per odo em uma das mais magn ficas acidentadas e inexploradas regi es do planeta ainda existentes hoje em dia No nosso caminho passamos por doze mosteiros e dois conventos de freiras e travamos conhecimento com as mais belas c
174. ema subjacente at um acontecimento real A hist ria do Dil vio Universal um exemplo perfeito do que estou mencionando Por toda a Hist ria e em in meras culturas existe um tema praticamente universal recontado muitas vezes Ocorrendo em v rios continentes em diversas l nguas e com diferentes pessoas a hist ria e os resultados s o praticamente os mesmos Ainda que os detalhes variem a hist ria de modo semelhante entremeada com relatos de pessoas capazes de estar em dois lugares ao mesmo tempo isto de aparecerem fisicamente em locais diferentes e no mesmo instante Muitas vezes esses feitos s o atribu dos a praticantes de yoga indiv duos que de algum modo dominaram com maestria uma capacidade adormecida nem sempre entretanto O fio que parece unir esses relatos a ideia de que aque les que podem estar em dois lugares ao mesmo tempo geralmente dominam e de maneira magistral as emo es humanas tais como o amor e a compaix o Com muita frequ ncia os relatos s o associados com afazeres sagrados de santos e est o bem documentados por mission rios nativos e outros que s o tidos como testemunhas fidedignas dos milagres Dentre os muitos exemplos bem documentados de epis dios de biloca o destaca se o fato acontecido com S o Francisco de Paula em 1507 Enquanto o santo homem desempenhava suas fun es no altar as pessoas que tinham vindo v lo o encontraram profundamente concentrado em ora o e decidiram
175. embrados de que o poder para transformar nossa vida e o mundo alguma coisa que vive dentro de n s como um dom compartilhado por todos n s A VIDA NEM SEMPRE SEGUE AS REGRAS DA F SICA O que acontece se vivemos de um modo que quebra as regras aceitas da f sica Ou se nem ao menos soubermos que essas regras existem Ser que poder amos seguir o exemplo das part culas qu nticas que parecem fazer justamente isso O bom senso nos diz que se determinada coisa existe em um lugar certamente n o poderia simultaneamente existir em outro n o importando do que se trate Entretanto os experimentos mostraram de maneira precisa justamente a ocorr ncia dessa exist ncia simult nea A pergunta bvia que tais descobertas suscitam se o que est no mundo pode estar em dois lugares ao mesmo tempo uma vez que fazemos parte do mundo por que n o poder amos fazer o mesmo Por que n o podemos executar nossas obriga es no local de trabalho ou na sala de aula e aproveitar uma praia ensolarada ou escalar um desfiladeiro em qualquer outro lugar ao mesmo tempo Conquanto nos indaguemos de tempos em tempos se isso pode ocorrer trata se apenas de uma possibilidade fantasiosa n o mesmo Quando ouvimos falar que algo pouco usual est acontecendo e em muitas ocasi es envolvendo indiv duos diferentes normalmente existe um fundo de verdade nesses relatos Ainda que as especificidades possam variar muitas vezes poss vel acompanhar o t
176. emo es corporais e se o DNA responde a essas emo es algo deve estar viajando de um para o outro de maneira a possibilitar que a emo o saia de um lugar e chegue ao outro n o mesmo Talvez sim ou talvez n o Esse experimento pode estar nos mostrando algo mais uma poderosa ideia t o simples que poderia passar despercebida facilmente talvez as emo es do doador n o precisem de maneira nenhuma viajar Talvez a energia n o precise viajar do doador para uma localiza o distante para exercer seu efeito As emo es da pessoa j estavam no DNA e em v rios outros lugares por sinal no instante em que foram criadas Essa men o feita aqui tendo em vista plantar a semente de surpreendente possibilidade a ser examinada com merecida aten o no Cap tulo 3 A conclus o a raz o pela qual escolhi compartilhar esse experimento simplesmente a seguinte a conex o entre o DNA e o doador seja ela qual for exige a exist ncia de algo fazendo a uni o de um ao outro O experimento sugere quatro coisas Existe uma forma de energia entre os tecidos vivos que n o era reconhecida no passado As c lulas e o DNA se comunicam por meio desse campo de energia A emo o humana exerce influ ncia direta sobre o DNA vivo A separa o pela dist ncia aparentemente n o importante para os efeitos observados BOINA EXPERIMENTO III Conquanto o efeito da emo o humana sobre a sa de e o sistema imunol gico do
177. emocionais ou cl nicos sem conselho m dico direto ou indireto O autor pretende apenas oferecer informa es de natureza geral teis para a nossa busca de bem estar emocional e espiritual Nem o autor nem o editor s o respons veis pelo uso das informa es aqui apresentadas Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP C mara Brasileira do Livro SP Brasil Braden Gregg A Matriz Divina uma jornada atrav s do tempo do espa o dos milagres e da f Gregg Braden tradu o Hilton Fel cio dos Santos S o Paulo Cultrix 2008 T tulo original The divine matrix bridging time space miracles and belief Bibliografia ISBN 978 85 316 1014 1 1 Espiritualidade 2 F I T tulo 08 05306 CDD 299 93 ndices para cat logo sistem tico 1 Divina Matrix Espiritualidade 299 93 O primeiro n mero esquerda indica a edi o ou reedi o desta obra A primeira dezena direita indica o ano em que esta edi o ou reedi o foi publicada Edi o Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 08 09 10 11 12 13 14 15 Direitos de tradu o para a o Brasil adquiridos com exclusividade pela EDITORA PENSAMENTO CULTRIX LTDA Rua Dr M rio Vicente 368 04270 000 S o Paulo SP Fone 2066 9000 Fax 2066 9008 E mail pensamento cultrix com br http www pensamento cultrix com br que se reserva a propriedade liter ria desta tradu o SUM RIO Introdu o sia iene raias rea a nl sala ant arara aaa
178. enha o papel de ajudar o outro observador chamando sua aten o para a observa o de detalhes espec ficos Por meio de uma s rie de protocolos que possibilitam ao observador perceber quais impress es s o importantes para uma determinada miss o a pessoa capaz de descrever o que ela v cada vez com maior precis o A indu o do guia parece separar essa forma controlada de vis o remota do sonho l cido que aparece muitas vezes de maneira espont nea durante o sono A implica o para as opera es de car ter sigiloso era imensa e abria a porta para uma nova era de coleta de informa es para servi os de intelig ncia com menores riscos para as pessoas em campo menores riscos querendo dizer at que os programas de vis o a dist ncia foram desativados em meados da d cada de 1990 Com nomes em c digo intrigantes tais como projeto Stargate o ltimo dos programas de vis o a dist ncia foi oficialmente conclu do em 1995 Ainda que o processo tenha sido considerado por alguns como sendo de ci ncia fronteiri a tendo sido at mesmo desprezado pelos c ticos da rea militar v rias sess es de vis o a dist ncia foram homologadas por sucessos que n o poderiam ser atribu dos a meras coincid ncias Algumas dessas sess es podem at mesmo ter salvo vidas Durante a primeira Guerra do Golfo de 1991 pediram aos observadores remotos para pesquisar loca es de m sseis escondidos nos desertos do Iraque ocidental O pr
179. ente do que havia feito Estava entristecido mas considerava que era um pre o que valia a pena pagar pela sua posi o de poder Ainda que n o pelas mesmas raz es n s todos podemos fazer algo semelhante Para muitos entretanto a meta menos o poder do que a sobreviv ncia Convido o a mergulhar em si mesmo no momento em que encontrar algu m que lhe desperte um sentimento de proximidade e empatia Algo de raro e precioso est acontecendo com ambos nesse instante voc acaba de encontrar quem guardava suas partes perdidas que voc tanto procurava Frequentemente trata se de uma experi ncia de m o dupla pois a outra pessoa sente se atra da pela mesma raz o Usando seu poder de discernimento voc percebe que deve iniciar uma conversa Comece falando sobre alguma coisa qualquer coisa para manter o contato pelo olhar Enquanto fala mentalmente proponha a si mesmo a seguinte pergunta O que vejo nesta pessoa que perdi em mim mesmo que desisti ou que tiraram de mim Quase imediatamente uma resposta surgir em sua mente Pode ser alguma coisa t o simples como um sentimento de realiza o ou algo t o claro como a voz interior que voc reconhece e que tem estado desde crian a em sua companhia As respostas frequentemente s o palavras simples ou frases curtas e seu corpo saber o que tem sentido para voc Talvez voc simplesmente perceba algo de belo nessa pessoa de que voc sente falta em si mesmo naquele momento Possivelme
180. ente isolado ou se tratava de um ind cio do que acontecia todos os dias quando eu me ausentava Ser que ele conhecia t o bem meus h bitos que sempre procurava estar no lugar certo antes da minha chegada em casa Nesse dia resolvi fazer uma experi ncia Andando at a varanda de onde podia se ver a bela sebe que circundava o terreno fiquei escondido atr s das cortinas fingindo que tinha sa do para trabalhar Dentro de poucos minutos ele pulou da cama e foi diretamente para a cozinha Na certeza de que eu j havia sa do ele voltou ao seu poleiro perto da torradeira e do liquidificador Ele aparentava estar t o confortavelmente alojado que come ou a cabecear de sono e logo dormia perto da pia um lugar em que ele jamais estaria se soubesse que eu ainda estava em casa Foi ent o que meus amigos que tamb m tinham gatos me contaram o que todo dono de felinos provavelmente j sabe ou acabou por descobrir imposs vel treinar um gato Admitindo que possa haver exce es geralmente os gatos fazem o que os gatos fazem Eles gostam de lugares altos e gravitar o em torno dos lugares mais altos que encontrarem por perto aparadores refrigeradores peitoris de janelas e outros locais igualmente proibidos Ainda que eles possam respeitar as regras enquanto em nossa presen a quando sozinhos os gatos s o senhores de seu pr prio mundo OS ESPELHOS EST O EM TODA PARTE A raz o pela qual compartilho essa hist ria para explicar o que o
181. entro de realidades dentro de outras realidades Nesse sistema o mundo poderia ser considerado a sombra ou a proje o de eventos que acontecem em uma realidade subjacente mais profunda O que vemos como universo somos n s na realidade nossa mente coletiva e individual transformando as possibilidades de dom nios mais profundos em realidades f sicas Essa maneira radicalmente nova de nos vermos e ao universo nos d nada menos do que o acesso direto a todas as possibilidades que jamais poder amos desejar sonhar imaginar ou rezar para que algum dia acontecessem Em seus estudos Pribram nos oferece a raz o justificadora precisamente dessas possibilidades Mediante o modelo hologr fico do c rebro interagindo com o universo ele diz que o funcionamento do c rebro possibilita experi ncias que transcendem o tempo e o espa o Dentro do contexto desse modelo hologr fico todas as coisas se tornam poss veis A chave para experimentarmos o poder potencial desses resultados pensarmos a respeito de n s mesmos dessa nova maneira Quando fazemos isso uma coisa maravilhosa acontece conosco n s mudamos N o poss vel conseguirmos uma esp cie de ou um tipo de vis o de n s mesmos em um universo de possibilidades ou n s conseguimos ou n o O foco desse livro precisamente este Podemos pensar sobre n s mesmos de modo diferente somente quando temos uma raz o para faz lo O conceito da Matriz Divina como um holograma conectad
182. entsteht und besteht nur durch eine Kraft welche die Atomteilchen in Schwingung bringt und sie zum winzigsten Sonnensystem des Alls zusammenh lt Da es im ganzen Weltall aber weder eine intelligente De OTR 9 O E Kraft noch eine ewige Kraft gibt es ist der Menschheit nicht gelungen das heissersehnte Perpetuum mobile zu erfinden so miissen wir hinter dieser Kraft einen bewussten intelligenten Geist annehmen Dieser Geist ist der Urgrund aller Materie Tradu o Na qualidade de algu m que devotou a vida inteira ci ncia mais esclarecida ao estudo da mat ria posso fazer a seguinte afirmativa como resultado de minhas pesquisas sobre os tomos a mat ria como mat ria propriamente dita n o existe Toda mat ria se origina e existe apenas em virtude da for a que faz vibrar as part culas de um tomo e que consegue manter unido esse extremamente diminuto sistema solar Devemos assumir que por tr s dessa for a existe uma Mente consciente e inteligente Essa Mente a matriz de toda a mat ria 16 Albert Einstein citado pelo f sico Michio Kaku em um artigo online M Theory The Mother of ali SuperStrings An introduction to M Theory 2005 Site na Internet www mkaku org article mtheory htm 17 The Expanded Quotable Einstein p 204 18 Zhi Zhao Yu Ao Chen An Ning Zhang Tao Yang Hans J Briegel e Jian Wei Pan Experimental Demonstration of Five photon entanglement and Open destina tion Teleportation Nature vol
183. eral considera se que o reconhecimento da ci ncia e da era cient fica se deu no in cio dos anos de 1600 Ocorreu em julho de 1687 quando Isaac Newton formalizou os princ pios matem ticos que aparentemente descrevem nosso mundo cotidiano publicando ent o o Philosophiae Naturalis Principia Mathematica Durante mais de duzentos anos as observa es de Newton sobre a natureza alicer aram o campo cient fico hoje conhecido como o da f sica cl ssica Juntamente com as teorias de Maxwell sobre a eletricidade e o magnetismo do final dos anos de 1800 e com as teorias da relatividade de Einstein nos primeiros anos da d cada de 1900 a f sica cl ssica se saiu muit ssimo bem explicando coisas em grande escala coisas que vemos todos os dias como por exemplo o movimento dos planetas e as ma s que caem de rvores Serviu nos t o bem que fomos capazes de calcular as rbitas dos sat lites e at mesmo de levar o homem at a Lua Entretanto durante os primeiros anos do s culo XX os avan os da ci ncia nos mostraram a exist ncia de um lugar na natureza onde a lei de Newton simplesmente n o parece ser aplic vel o mundo bem pequeno do tomo Realmente n o t nhamos tecnologia para pesquisar o mundo subat mico antes disso ou para observar o comportamento das part culas durante o nascimento de estrelas em gal xias distantes Em ambos os reinos o maior de todos e o menor de todos os cientistas come aram a ver coisas que n o podi
184. erimentos provarem que tal rela o existia a cren a comum era a de que todas as coisas do mundo eram separadas umas das outras Assim como ouv amos cientistas da velha escola afirmar claramente que se algo n o pudesse ser medido era porque esse algo n o existia de maneira semelhante antes da publica o dos experimentos a seguir acreditava se que se duas coisas est o fisicamente separadas uma n o exerce efeito algum sobre a outra n o existiria a menor conex o entre elas Mas essas convic es mudaram nos ltimos anos do s culo Foi nessa poca que o biologista qu ntico Vladimir Poponin relatou a pesquisa que ele e seus colegas incluindo Peter Gariaev estavam fazendo na Russian Academy of Sciences Em um artigo que apareceu nos Estados Unidos em 1995 os dois cientistas descreveram uma s rie de experimentos indicando que o DNA humano afetava diretamente o mundo f sico por meio do que eles acreditavam ser um novo campo de energia um campo que unia o DNA ao mundo f sicos Minha impress o que o campo com que eles acabaram trabalhando n o era realmente novo no sentido mais verdadeiro da palavra O mais prov vel que esse campo sempre tenha existido simplesmente nunca tendo sido reconhecido pelo fato de ser uma forma de energia para a qual ainda n o existiam equipamentos adequados de medi o O Dr Poponin visitava uma institui o norte americana quando esses experimentos foram repetidos e publicados O quanto e
185. ervador fosse ver uma onda a tela seria mantida no local e o f ton passaria atrav s de ambas as fendas da barreira O argumento decisivo consistia em que a decis o era tomada depois que o experimento j havia sido iniciado o presente mas apesar disso era capaz de determinar o comportamento da part cula quando o experimento tinha come ado passado Wheeler chamou esse teste de experimento da escolha retardada Baseado nesse tipo de investiga o aparentemente o tempo como n s o conhecemos em nosso mundo f sico n o tem efeito algum no dom nio qu ntico da energia Se uma escolha posterior determinar como alguma coisa aconteceu no passado Wheeler prop e que o observador possa optar por ficar sabendo da caracter stica depois do evento j ter ocorrido As implica es do que ele diz abrem a porta para uma possibilidade poderosa para nossas rela es com a passagem do tempo Wheeler sugere que as escolhas que fazemos hoje podem de fato afetar diretamente as coisas que j aconteceram no passado E se esse for o caso isso poderia mudar tudo E ent o isso verdade Ser que as decis es que tomamos agora influenciam ou at mesmo determinam o que j ocorreu Todos j ouvimos gente s bia afirmar que temos o poder de transcender as m goas mais profundas mas ser que essa capacidade tamb m nos possibilita reescrever o passado que le vou queles acontecimentos Dificilmente poder amos nos esquecer de como as coisas po
186. escentes de uma tecnologia a tal ponto adiantada que dispensava o uso de torradeiras e DVDs Talvez tivessem superado a necessidade de viver em um mundo exterior desordenado e complexo Talvez soubessem algo acerca deles mesmos que tenha lhes dado uma tecnologia interna para viver de modo diferente uma sabedoria que j esquecemos Tal sabedoria lhes trouxe tudo de que precisavam para sustentar e remediar suas vidas de uma maneira que estamos somente principiando a perceber Se isso for verdade talvez n o seja necess rio buscar nada al m da natureza para compreendermos quem somos e qual verdadeiramente nosso papel nesta vida igualmente poss vel que algumas das nossas mais profundas e fortalecedoras percep es j estejam confirmadas pelas descobertas misteriosas feitas no mundo dos quanta Durante o ltimo s culo os f sicos descobriram que a mat ria do nosso corpo e o universo nem sempre segue a forma limpa e organizada das leis da f sica consideradas sagradas durante aproximadamente trezentos anos De fato na menor de todas as escalas do mundo as pr prias part culas que nos constituem quebram as regras que dizem sermos separados uns dos outros e limitados em nossa exist ncia No n vel das part culas aparentemente tudo est interconectado e infinito Essas descobertas sugerem que existe algo no interior de cada um de n s que n o limitado pelo tempo nem pelo espa o e nem mesmo pela morte Essas descobertas conclu r
187. estionamentos e controv rsias em vez de resolver a quest o 0 MAIOR EXPERIMENTO FALHO DA HIST RIA Executado h mais de cem anos o experimento do ter recebeu o nome dos dois cientistas que o imaginaram Albert Michelson e Edward Morley O experimento Michelson Morley tinha como nico objetivo determinar sem deixar margem a d vidas a exist ncia ou n o do misterioso ter do universo O experimento ansiosamente esperado durante tanto tempo e proposto como meio de verifica o dos resultados de uma experi ncia semelhante executada em 1881 foi o burburinho do momento entre os membros da comunidade cient fica reunida em 1887 no laborat rio que atualmente o Case Western Reserve University Em ltima an lise essa experi ncia teve consequ ncias que nem as melhores mentes do final do s culo XIX poderiam ter imaginado O pensamento por tr s do experimento era inovador sem d vida alguma Michelson e Morley raciocinaram que o ter se realmente existisse deveria se apresentar como uma forma de energia presente em todos os lugares sempre em repouso sem movimento algum E se tal fosse verdade a passagem da Terra atrav s desse campo no espa o deveria criar um movimento que poderia ser medido Assim como somos capazes de detectar o ar que agita os trigais dourados nas plan cies do Kansas tamb m dever amos ser capazes de identificar a brisa do ter Michelson e Morley batizaram esse fen meno hipot tico de ven
188. fen meno foi denominado efeito do DNA fan tasma A nova estrutura de campo de Poponin aparentava ser surpreendentemente semelhante matriz que Max Planck havia identificado cinquenta anos antes juntamente com os efeitos sugeridos pelas antigas tradi es Resumo do Experimento I Esse experimento tem import ncia por v rios motivos Talvez o mais bvio deles seja o fato de nos mostrar claramente que existe uma rela o direta entre o DNA e a energia da qual o mundo feito Dentre as muitas conclus es que podemos tirar dessa poderosa demonstra o duas s o garantidas Como resultado de experi ncias sob estrito controle de condi es laboratoriais talvez pela primeira vez surgiram provas das poderosas rela es que as antigas tradi es j consideravam sagradas h muitos s culos O DNA mudou o comportamento das part culas de luz a ess ncia do nosso mundo Assim como nossas mais prezadas tradi es e textos espirituais j nos informavam h tanto tempo o experimento validou o fato de exercermos um efeito direto sobre o mundo que nos cerca Muito al m da auto ilus o e de animismos da nova era trata se de um impacto real O efeito do DNA fantasma nos mostra que sob as condi es certas e usando o equipamento adequado essa rela o pode ser documentada Examinaremos novamente esse experimento na ltima parte deste livro Embora esse experimento se sobressaia por si pr prio como uma demonstra o revolucion r
189. filme gira em torno do uso da vis o remota para a investiga o criminal Durante 15 anos Ra din conduziu estudos experimentais de fen menos ps quicos na academia e na ind stria por meio de seus compromissos em institui es dentre as quais as uni versidades de Princeton Edinburgh Nevada e a SRI International Atualmente ele cientista s nior no Institute of Noetic Sciences uma organiza o com concess o para explorar as fronteiras da consci ncia para o progresso das transforma es individuais sociais e globais Neville The Law and the Promise Marina dei Rey CA DeVorss 1961 p 9 Ibid p 44 The Expanded Quotable Einstein p 75 Francis Harold Cook Hua yen Buddhism The Jewel Net of Indra University Park PA Pennsylvania State University Press 1977 p 2 James Clerk Maxwell pai da teoria eletromagn tica Essa cita o abre o artigo que pediram a ele para escrever sobre o campo do ter para a nona edi o da Enciclop dia Brit nica publicada pela Cambridge University Press em 1890 Site na Internet www mathpages coin liome kmatli322 kmath322 litm Physics On Absolute Space Aether Ether Akasa and Its Properties as an In nite Eternal Continuous Wave M dium narrado pelo f sico Hendrik Lorentz em 1906 e citado na cole o de pontos de vista online sobre o campo do ter Site na Internet www spaceandmotion com Physics Space Aether Ether htm 8 Narrado por Albert Einstein durante uma palestra em1928
190. foi poupada exatamente como o padre Pio havia prometido Quando experimentamos alguma coisa que parece ter acontecido fora do dom nio que sabemos ser verdadeiro frequentemente acreditamos que um milagre aconteceu O que ent o deveremos fazer a respeito dos relatos e da documenta o existente sobre os casos de biloca o e de outros feitos aparen temente t o milagrosos que existem h mais de seiscentos anos Poderemos n s elimin los como simples fantasia ou autossugest o Possivelmente Sempre existe a possibilidade de que eles sejam invocados por pessoas com muito tempo livre ou por aqueles que honestamente desejem que esses casos de biloca o sejam verdadeiros Entretanto e se houver algo mais acontecendo por aqui Estando comprovado al m de qualquer d vida que n o estamos limitados pelas leis usuais da f sica tal confirma o faz com que nos vejamos sob uma nova luz quando nos oferece algo al m da f que fundamenta essas novas cren as Os iniciados mencionaram no poema da Introdu o do livro que encontraram uma nova liberdade depois de passarem pelas surpresas de suas experi ncias De maneira semelhante se concluirmos que somos capazes de seguir as pegadas das part culas qu nticas e funcionar al m das fronteiras do espa o e do tempo certamente poderemos usar tais capacidades para curar nosso corpo e trazer jovialidade nossa vida O princ pio o seguinte Para fazer o que parece imposs vel a pessoa tem
191. fornece a continuidade entre as escolhas de nosso presente e as experi ncias de nosso futuro Independentemente de como a chamemos ou de como a religi o possa defini la claro que existe alguma coisa alguma for a um campo uma presen a constituindo a grande rede que nos liga uns aos outros que nos une ao nosso mundo e a um poder maior Se pudermos verdadeiramente apreender o que os tr s princ pios nos contam sobre nossos relacionamentos uns com os outros com o universo e com n s mesmos os acontecimentos de nossa vida assumir o um significado inteiramente novo Tornamo nos participantes n o mais v timas das for as que n o podemos ver nem compreender Estar nessa posi o estar no exato local onde come amos a nos fortalecer CAPITULO DOIS ABALANDO O PARADIGMA OS EXPERIMENTOS QUE MUDAM TUDO Tudo deve ser baseado em uma j id ia simples Depois de a descobrirmos ela ser t o irresist vel lt t o bela que comentaremos j entre n s sim n o j poderia ser diferente J John Wheeler 1911 fisico Poderemos ser enganados de duas formas Uma acreditando i no que nao verdade a outra I nos recusando a acreditar j no que verdade gt Soren Kierkegaard j 1813 1855 fil sofo j Sangre de Cristo que se erguiam atr s de n s ao leste Eu tinha concordado em encontrar meu amigo Jos chamemo lo assim aqui no vale simplesmente para passear conversar e aproveitar a
192. guma coisa importante sobre mim mesmo meu gato de um lado e meus colegas de trabalho do outro Cada qual tinha refletido um padr o de comportamento t o sutil que n o me fora poss vel perceb lo conscientemente at aquele momento O epis dio estava destinado a se tornar o primeiro de uma s rie de espelhos que eu deveria reconhecer em mim mesmo antes que pudesse remediar outros mais intensos e sutis em outros relacionamentos Durante as d cadas de 1960 e 1970 era comum os profissionais de auto ajuda dizerem que se n o estiv ssemos gostando do que o mundo nos mostrava dever amos procurar nos ver a n s mesmos Eles nos ensinavam que tanto a revolta de quem trabalha conosco como trai es confian a que deposit vamos em outros era o reflexo de nossas cren as mais profundas Os padr es de comportamento com os quais nos identificamos mais fortemente muitas vezes s o os que n o toleramos em nossa vida Esse era precisamente o cen rio do que estava acontecendo com rela o ao Tigre e ao pessoal no trabalho N o estou sugerindo que meus colaboradores soubessem como eles estavam servindo de reflexo para minhas atitudes ou o papel que esse padr o desempenhava em minha vida estou praticamente certo de que eles n o tinham consci ncia disso Mas o simples fato era que eles tinham feito surgir algo em mim por causa da din mica entre n s Naquele momento de minha vida o que foi espelhado foi o desejo de controlar Como o reflexo acont
193. habitual quando a mo a se acomodou confortavelmente na cadeira de vime dos clientes eu lhe pedi para contar o que lhe tinha acontecido desde nossa ltima consulta o que tinha havido desde que fal ramos da ltima vez Ela come ou ent o a me descrever o relacionamento que tinha com o marido com quem se casara j h 18 anos Durante a maior parte do casamento eles haviam brigado algumas vezes violentamente Conforme sua narra o ela era criticada diariamente por absolutamente tudo o que fizesse ou deixasse de fazer do gerenciamento da casa ao preparo das refei es Na cama ela tamb m tinha a sensa o de que nunca estava altura do que esperava o marido Ainda que n o houvesse nada de novo no tipo de relacionamento que vinha tendo na semana anterior a situa o tinha se degradado aceleradamente O marido tinha ficado furioso quando ela lhe perguntara sobre suas horas extras e suas noites no escrit rio at tarde da noite Ela se sentia extremamente infeliz ao lado de quem tinha amado e confiado durante tanto tempo E agora sua infelicidade tinha sido complementada por uma amea a f sica bastante real como resultado da perda de controle das emo es do marido Depois de t la jogado no ch o no calor da ltima briga ele tinha sa do de casa e ido morar com um amigo N o tinha deixado nem n mero de telefone nem endere o nem uma indica o de quando poderia voltar ou se iria voltar algum dia simplesmente tinha ido embora
194. ia continuamente Como esse conceito belo bizarro e poderoso Como o pintor que usa sem parar a mesma tela uma vez seguida de outra na busca pela perfeita express o de uma ideia podemos nos ver como perp tuos artistas construindo uma cria o que sempre muda sem nunca terminar As implica es de estarmos cercados por um mundo male vel e de nossa pr pria lavra s o vastas poderosas e para alguns talvez um pouco assustadoras Nossa capacidade de usar a Matriz Divina de maneira intencional e criativa subitamente nos d for as para que mudemos o modo de perceber nosso papel no universo No m nimo nos sugere que existe muito mais na vida do que acontecimentos ao acaso e sincronicidades ocasionais com as quais lidamos da melhor maneira poss vel Por fim o relacionamento com a ess ncia qu ntica que nos conecta a tudo mais nos lembra que n s mesmos somos criadores Como tais podemos expressar nossos anseios mais profundos por cura abund ncia alegria e paz em tudo de nosso corpo e vida at nossos relacionamentos E podemos fazer isso conscientemente da maneira e no momento que escolhermos Entretanto assim como os iniciados do poema de Christopher Logue no come o desta Introdu o estavam precisando de um empurr ozinho para conseguir al ar voo todas essas possibilidades exigem uma sutil embora poderosa mudan a no modo de percebermos o mundo e n s mesmos Nessa mudan a subitamente captamos nossos desejos ntimos nosso
195. ia at ent o conhecidos Este o campo de energia que conecta todas as coisas desabafei esse campo que nos conecta com o mundo ele que nos interliga uns aos outros e at com o universo al m da Terra exatamente como n s conversamos naquela vez Meu amigo ouvia calado como de h bito respeitando minha agita o Depois de algum tempo ele tomou uma respira o profunda e replicou com a mesma franqueza que eu j tinha visto tantas vezes antes Foi honesto e direto ao mago da quest o Pois bem ele disse ent o voc acaba de descobrir que tudo est interligado Isso o que nosso povo vem dizendo h tantos anos Muito bom que sua ci ncia tamb m tenha chegado mesma conclus o Se um campo inteligente de energia realmente desempenha um papel t o importante na maneira como o universo funciona por que ent o s agora vieram nos dar a not cia Acabamos de emergir do s culo XX poca em que os historiadores podem certamente considerar como o mais not vel per odo da hist ria N o foi preciso mais do que uma nica gera o para que aprend ssemos como acionar o poder do tomo armazenar uma livraria do tamanho de um quarteir o urbano dentro de um chip de computador e ler e manipular o DNA da vida Como poder amos ter logrado tantas maravilhas cient ficas e ainda assim termos deixado passar a descoberta mais importante de todas a compreens o nica que nos possibilita chegar pr pria aptid o para cria
196. ia da nossa exist ncia mais do que algo que simplesmente experiment vamos de vez em quando durante nossos per odos de folga O homem todo imagina o ele dizia e explicava O corpo eterno do homem a imagina o isto o pr prio Deus O fil sofo e poeta John Mackenzie explicava mais ainda nosso relacionamento com a imagina o e sugeria que a distin o entre o que real e o que imagin rio n o algo que possa ser mantido detalhadamente todas as coisas s o imagin rias Nessas duas descri es os eventos concretos da vida devem primeiramente ser antevistos como possibilidades antes de se transformarem em realidade Entretanto para que as ideias do imagin rio de um momento no tempo se transformem na realidade de outro momento deve existir algo que interligue ambos De alguma maneira deve existir no tecido do universo a conex o entre fantasias passadas e realidades presentes e futuras Einstein acreditava firme mente que o passado e o futuro estavam intimamente entrela ados com coisas de uma quarta dimens o e que formavam uma realidade que ele chamou de espa o tempo A distin o entre o passado o presente e o futuro ele dizia n o passa de uma ilus o persistentemente obstinada Dessa maneira por meios que n s apenas come amos a compreender conclu mos estar conectados n o somente com tudo aquilo que vemos em nossa vida hoje mas tamb m com tudo o que j existiu bem como com coisas q
197. ia e expl cita da conex o 2 Existe uni tipo de energia que n o era reconhecida como tal no passado entre vida e mat ria dentro do contexto de dois experimentos descritos a seguir que o efeito do DNA fantasma assume sua maior significa o EXPERIMENTO II As pesquisas t m mostrado sem sombra de d vida que as emo es humanas exercem influ ncia direta sobre o modo como as c lulas funcionam no nosso corpo Durante a d cada de 1990 cientistas trabalhando para o Ex rcito dos Estados Unidos investigaram se nossas sensa es continuavam tendo o poder de afetar c lulas vivas especificamente o DNA nos casos de essas c lulas n o fazerem mais parte do corpo Em outras palavras as emo es ainda exercem efeito positivo ou negativo sobre amostras de tecidos retiradas do corpo A sabedoria convencional tenderia a presumir que n o Por que dever amos ter essa expectativa Lembremo nos mais uma vez do experimento de Michelson Morley de 1887 cujos resultados acredit vamos que iriam demonstrar a inexist ncia de algo l fora capaz de conectar qualquer coisa do mundo com qualquer outra coisa Seguindo uma linha tradicional de pensamento uma vez que tecidos pele rg os ou ossos s o removidos de uma pessoa qualquer conex o do corpo com essas partes n o deveria mais existir Entretanto a experi ncia nos demonstrou que algo muito diferente na verdade acontecia Em um estudo de 1993 conforme publicado no jornal Advances
198. icar com a energia que conecta todas as coisas e que foram deixadas pelos que vieram antes de n s Nossos ancestrais tentaram nos mostrar como curar nosso corpo e dar vida aos nossos mais profundos desejos e maiores sonhos Somente agora aproximadamente 5 000 anos depois que a primeira dessas instru es foi registrada a linguagem da ci ncia redescobriu as mesmas rela es entre nosso mundo e n s mesmos A energia descoberta nesses experimentos e teorizada por outros t o nova que falta ainda aos cientistas concordar sobre um nico termo para descrev la Portanto existem muitos nomes diferentes que est o sendo usados para identificar o campo que interliga tudo Por exemplo Edgar Mitchell o pri meiro astronauta da nave espacial Apollo batizou a de a mente da natureza O f sico e coautor da teoria das supercordas Michio Kaku descreveu essa energia como o Holograma Qu ntico Conquanto esses sejam r tulos modernos para a for a c smica que se acredita respons vel pelo universo encontramos temas semelhantes at mesmo palavras semelhantes em textos criados milhares de anos antes da f sica qu ntica Por exemplo os evangelhos gn sticos que datam do s culo IV tamb m usaram a palavra mente para descrever essa for a dizendo como do poder do Sil ncio surgiu um grande poder a Mente do Universo que dirige todas as coisas Por mais diferentes que os nomes pare am ser todos aparentemente est o descrevendo a mesm
199. icas e emocionais saud veis e de conviver bem com os familiares uma simples compara o do conhecido pedindo que se recebe com a vers o b blica moderna pode nos dar uma boa ideia do quanto foi perdido nas tradu es antigas A vers o condensada e moderna da B blia do Rei James nos diz Conseguir s tudo o que pedires ao Pai em meu nome At agora nada pedistes em meu nome Pedi e recebereis e que vossa alegria seja plena 13 Quando comparamos isso com o texto original notamos qual o trecho importante que foi ignorado A parte que faltou na tradu o foi sublinhada por mim para a devida nfase como se v a seguir Todas as coisas que pedires franca e diretamente usando Meu nome ser o concedidas At agora isso n o foi feito Portanto peca sem motivos ocultos e sinta se cercado pela resposta Seja envolvido pelo teu desejo e tua alegria ser plena 1 Com essas palavras somos lembrados do princ pio qu ntico que nos informa ser o sentimento a linguagem direta e o foco da nossa consci ncia Trata se de um estado ntimo de existir n o de algo que fazemos em determinado momento do dia Conquanto seja claro que a emo o a linguagem reconhecida pela Matriz Divina deve tamb m ficar claro que nem todo sentimento ser capaz de estabelecer a comunica o Se assim fosse o mundo ficaria muito confuso visto que a concep o de uma pessoa poderia ser sobreposta por outra de algu m que tivesse id ias intei
200. ie de eventos isolados que acontecem muito rapidamente e que s o apresentados conjuntamente Semelhantemente ao modo como muitas imagens juntas fazem o movimento parecer t o real a vida na realidade ocorre como breves e min sculas erup es de luz que chamamos de quanta O quanta da vida acontece de maneira t o r pida que salvo se formos donos de um c rebro treinado para operar de modo diferente como em alguns casos da pr tica da medita o o que ele faz simplesmente tirar uma m dia dos pulsos para criar uma a o ininterrupta semelhante quela que nos prende quando assistimos televis o A f sica qu ntica estuda portanto tudo o que acontece em uma escala muito pequena de for as subjacentes ao nosso mundo f sico A aparente diferen a entre o modo de funcionamento do mundo qu ntico e a do mundo cotidiano fez com que surgissem duas escolas entre os cientistas e os f sicos contempor neos a cl ssica e a qu ntica Cada uma dessas escolas tem sua pr pria teoria de apoio O grande desafio tem sido compatibilizar essas duas maneiras t o diferentes entre si de ver as coisas em um nico modo de enxergar o universo a teoria unificada Para isso torna se necess rio que exista alguma coisa que preencha o que n s percebemos como o espa o vazio Mas o que poderia ocup lo RESUMO DO LONGO CAMINHO RUMO TEORIA UNIFICADA 1687 F sica newtoniana Isaac Newton publica suas leis do movimento e a ci ncia moderna come a
201. im mesmo outras perguntas Se essas pessoas est o refletindo o que sou no momento elas ent o est o me mostrando que sou desonesto Ser que de alguma maneira violei a integridade a confian a e a verdade em meu trabalho Enquanto minha mente fazia essas perguntas um sentimento brotou no meu ntimo Dentro de mim uma voz a minha pr pria gritava N o Claro que sou honesto Claro que tenho integridade Naturalmente falo a verdade e sou de confian a Essas s o as coisas b sicas que fundamentam meu trabalho e o que compartilho com outras pessoas No momento seguinte outro pensamento me ocorreu ef mero no come o depois cada vez mais claro e forte at ficar bastante s lido para ser visto e reconhecido Naquele momento o espelho subitamente ficou clar ssimo as tr s pessoas que eu tinha t o habilmente introduzido na minha vida n o estavam me mostrando o que eu era naquele momento mas sim cada uma delas havia me mostrado um reflexo mais sutil um do qual ningu m havia ainda me falado Elas estavam me mostrando aquilo que eu julgo n o o que eu era e fizeram isso por meio da incompatibilidade entre nossas cren as e estilos de vida Esses indiv duos mostravam me as qualidades que tinham disparado a sensa o de peso em meus ombros as mesmas qualidades que senti que haviam violado Nessa poca de minha vida eu tinha realmente em alta conta o modo como as pessoas mantinham atributos como a honestidade e a integridade
202. im que se tornaria a pe a fundamental das decis es de neg cios que eu deveria tomar no futuro Essa coisa era uma importante li o no discernimento da verdade Antes dessa poca eu acreditava que a confian a tinha uma caracter stica bin ria isto ou confi vamos ou n o em uma pessoa e se confi ssemos confiar amos integralmente Ainda que eu n o aprecie ver o mundo de outra maneira tinha conseguido aprender com esses tr s relacionamentos que existem n veis de confian a que ficam ao nosso crit rio discernir no outro Muitas vezes depositamos em outras pessoas mais confian a e responsabilidade do que elas pr prias jamais depositariam em si mesmas E essa foi precisamente a experi ncia que tive O reconhecimento do julgamento refletido no relacionamento uma descoberta penetrante cujas reverbera es tocam todos os aspectos da vida Para as pessoas que me ajudaram com essas li es meus agradecimentos E para aquelas que me mostraram minha humanidade meu mais profundo respeito e gratid o por segurarem sem nenhuma falha o espelho diante de mim O que foi uma bela valida o do mist rio do segundo espelho dos relacionamentos Observa o Na hist ria anterior mencionei a reconcilia o da carga do julgamento sem descrever inteiramente como tal reconcilia o poderia ser feita Focalizei inteiramente esse assunto em meu livro de 2006 intitulado Secrets of the Lost Mode of Prayer editora Hay House como sendo o Terceir
203. inte Uno Radiante V s que brilhais em n s e fora de n s at mesmo a escurid o brilha ao lembrarmo nos de V s 2 refor ando a id ia do Criador n o estar distante e separado de n s Em vez disso a for a criativa de nosso Pai seja l qual for o significado que n s lhe dermos n o somente est conosco somos n s e permeia tudo que conhecemos como sendo nosso mundo A descoberta em 2004 do C digo de Deus e a mensagem vinda da tradu o do DNA de todos os seres vivos nas letras do antigo hebraico e dos alfabetos rabes aparentemente apoiam essa tradu o Quando seguimos as indica es que nos foram deixadas no livro m tico do s culo I Sepher Yetzirah descobrimos que cada um dos elementos que comp em nosso DNA corresponde a uma letra daqueles alfabetos Ao fazermos as substitui es descobrimos que a primeira camada do DNA do nosso corpo ao que tudo indica ap ia a admoesta o que fala sobre a grande intelig ncia que est em toda parte inclusive dentro de n s No DNA humano literalmente se l Deus eterno dentro do corpo Nas ocasi es em que sentimos medo mesmo sem estarmos conscientes do que precisamente ocorre nosso corpo cria certa tendenciosidade emocional experi ncia muitas vezes descrita como a de estarmos carregados ou uma pilha de nervos Isso aparece para n s como as convic es firmes que temos quanto a estarmos certos ou errados a respeito de alguma coisa ou sobre como determinada
204. ior obst culo para compreendermos quem realmente somos e como o universo funciona A ci ncia moderna no s culo XX pode ter descoberto o que se encontra no interior do espa o vazio existe um campo de energia diferente de todos os outros tipos de energia conhecidos Exatamente como a rede de Indra e o ter de Newton sugerem essa energia parece sempre estar em toda parte aparentemente existindo desde o in cio dos tempos Em uma palestra de 1928 Albert Einstein disse De acordo com a teoria geral da relatividade o espa o sem ter seria inimagin vel uma vez que a luz n o poderia se propagar sem ter e nem seria poss vel formular padr es para um espa o onde n o houvesse ter 4 Max Planck afirmou que a exist ncia do campo sugeria uma intelig ncia respons vel pelo nosso mundo f sico Devemos supor que por tr s dessa for a que percebemos com sendo a mat ria existe uma Mente consciente e inteligente Ele concluiu ent o que Essa mente a matriz de toda mat ria colchete e it licos do autor 5 A CAUDA DO LE O DE EINSTEIN Quer estejamos falando sobre o salto c smico entre as estrelas e gal xias distantes ou sobre o microespa o entre as bandas de energia que formam o tomo usualmente percebemos o espa o entre as coisas como vazio Quando dizemos que alguma coisa est vazia geralmente queremos dizer que nada absolutamente nada em absoluto existe ali Sem d vida para o olhar n o treinado o que chamamo
205. is Quando perdemos pessoas lugares e coisas que nos s o caras s o nosso amor e natureza compassiva que nos permitem sobreviver e enfrentar essas prova es Como compartilhamos amor compaix o e dedica o de boa vontade essas s o nossas partes mais vulner veis ao risco de serem perdidas inocentemente desperdi adas ou tiradas de n s pelos que exercem poder sobre n s Cada vez que confiamos o suficiente para amar ou alimentar outra pessoa e temos nossa f violada perdemos um pouco de n s mesmos na experi ncia Nossa relut ncia em nos expor novamente a tais vulnerabilidades nossa prote o a maneira de sobrevivermos quando nos traem e nos ferem da maneira mais profunda poss vel E a cada vez que vedamos o acesso a nossa verdadeira inclina o para ter compaix o e nutrir nosso semelhante somos como o alimento que aos poucos vai deixando o jarro que a mulher ia levando Na vida existe um momento em que realmente desejamos nos abrir para compartilhar um pouco de n s mesmos com outra pessoa Procuramos o amor no nosso ntimo apenas para descobrir que ele se foi e que deixou um reservat rio vazio em seu lugar Descobrimos que nos perdemos pouco a pouco para aquelas mesmas experi ncias nas quais t nhamos depositado confian a suficiente para permitir que elas entrassem em nossa vida A boa not cia nesse ponto que aquelas partes de n s mesmos que parecem estar ausentes nunca foram embora realmente N o como se elas est
206. is vel Conquanto as regras sejam poucas e simples elas tamb m podem parecer estranhas quando descrevem o que as part culas fazem na escala subat mica Por exemplo elas nos dizem e As leis da f sica n o s o universais porque nas pequenas escalas as coisas se passam diferentemente do comportamento observado no mundo cotidiano A energia pode expressar a si mesma como onda ou como part cula algumas vezes como ambas e A consci ncia do observador determina como a energia se comporta Entretanto por melhor que essas regras sejam importante n o perder de vista que as equa es da f sica qu ntica n o descrevem a exist ncia real das part culas Em outras palavras as leis n o podem nos dizer onde as part culas se encontram e como elas agem enquanto l est o Elas descrevem somente o potencial para a exist ncia das part culas isto onde elas podem estar como elas poderiam se comportar e quais propriedades elas poderiam ter E todas essas caracter sticas se desenvolvem e mudam com a passagem do tempo Essas coisas s o significativas porque n s somos feitos das mesmas part culas descritas pelas regras Se pudermos compreender melhor a maneira como elas funcionam talvez possamos nos conscientizar de possibilidades mais amplas para o modo como n s trabalhamos E aqui reside o segredo para compreender o que a f sica qu ntica est realmente nos dizendo sobre nosso poder no universo Nosso mundo nossa vida e noss
207. iste A LINGUAGEM QUE ESPELHA A REALIDADE Enquanto a ci ncia ocidental apenas come a a compreender o que nossas rela es com o espa o e o tempo significam dentro do contexto de conectividade nossos ancestrais nativos j tinham pleno conhecimento dessas rela es O linguista Benjamin Lee Whorf quando estudou a linguagem dos hopi por exemplo descobriu que as palavras refletiam diretamente o modo como eles viam o universo A ideia que tinham de sermos humanos era muito diferente da maneira como costumamos pensar a nosso respeito eles viam o mundo como uma entidade nica com tudo nele conectado fonte No seu livro pioneiro Language Thought and Real ty Whorf resume o ponto de vista dos hopi Na vis o dos hopi o tempo desaparece e o espa o alterado de modo que deixa de existir o espa o atemporal homog neo e instant neo da nossa suposta intui o ou o espa o da mec nica newtoniana cl ssica Em outras palavras os hopi simplesmente n o concebem o tempo o espa o a dist ncia e a realidade da mesma maneira que n s Aos olhos deles vivemos em um universo onde todas as coisas est o vivas interligadas e acontecendo agora E a linguagem desse povo espelha essa perspectiva Por exemplo quando olhamos para o oceano e vemos uma onda podemos dizer Olhe aquela onda Mas n s sabemos que na realidade ela n o existe sozinha ela s est ali por causa das outras ondas Sem a proje o da linguagem diz Whorf ningu
208. iste ser que temos o poder ou o direito de interromper o fluxo para a frente o tempo necess rio para que vislumbremos o futuro ou talvez para nos comunicarmos com as pessoas no passado Ser que poder amos entrar em contato com outros dom nios e at mesmo com outros mundos para compartilharmos o presente A luz das explica es tais como as oferecidas na pr xima se o a fronteira entre o aqui e o l torna se menos n tida convidando nos a reconsiderar o que realmente o tempo significa em nossa vida UMA MENSAGEM AL M DO TEMPO As autoras Yitta Halberstam e Judith Leventhal em seu influente livro Small Miracles Extraordinary Coincidences from Everyday Life compartilham uma impressionante hist ria do poder do perd o Por mais que eu tenha me empenhado em captar a ess ncia dessa surpreendente explica o encorajo o leitor a conhecer por si mesmo o texto original e completo O que faz essa hist ria t o interessante e a raz o de oferec la aqui que no caso narrado o perd o t o poderoso que transcende o tempo A not cia de que seu pai tinha morrido foi um choque para Joey Eles n o se falavam desde que ele completara 19 anos quando contestara as cren as judias tradicionais de sua fam lia Para o pai de Joey nenhuma desgra a poderia ser maior do que p r em d vida tal filosofia consagrada pelo tempo Amea ou o filho com o rompimento de rela es a menos que ele aceitasse suas ra zes e abrisse m o
209. ito somos capazes de ter apenas experi ncias espirituais Independentemente da apar ncia que a vida possa ter acredito que tudo o que empreendemos e todos os nossos caminhos est o nos levando para o mesmo lugar A partir dessa cren a as atividades di rias n o podem ser separadas da nossa evolu o espiritual elas s o nossa evolu o espiritual Eu me virei para meu amigo e sugeri que talvez todos os desafios da vida dele no momento se resumissem no seu caminho espiritual Ainda que essa obviamente n o fosse a resposta esperada ele ficou curioso sobre o que eu queria dizer Sua ideia era de que a espiritualidade seria alcan ada pela vida solit ria em calma contempla o todos os dias Eu esclareci melhor minhas cren as explicando que apesar disso tudo poder ser parte da vida o modo de resolver os desafios que ele enfrentava poderia ser precisamente o caminho que ele estava prestes a explorar Devolvendo meu olhar com um ar surpreso no rosto enquanto nos desped amos ele simples mente respondeu Talvez seja CAPITULO OITO REESCREVENDO O C DIGO DA REALIDADE VINTE CHAVES PARA A CRIA O CONSCIENTE Voc encontrou as condi es para que o desejo de seu cora o transforme se na realidade do seu ser Fique aqui at adquirir uma for a tal que nada possa destruir Falado ao m stico Gurdjieff pelo seu professor em Meetings with Remarkable Men Gurdjieff s Search for Hidden Knowledge popular balada de rock d
210. itular os f tons g meos est o separados por uma dist ncia de 22 5 quil metros Quando um deles era for ado a escolher entre dois caminhos no final da jornada o segundo f ton sempre fazia exatamente a mesma escolha como se ele soubesse o que seu g meo estava fazendo O mesmo experimento foi repetido em ocasi es diferentes todas as vezes os resultados foram id nticos As duas part culas agiram como se elas estivessem conectadas ainda que estivessem a quil metros uma da outra O bom senso indica que para tal tipo de conex o existir os f tons precisariam estar de alguma forma mandando sinais um ao outro Nesse ponto surge um problema para os f sicos para que uma mensagem trafegasse entre eles seria necess rio que ela fosse transmitida com uma velocidade maior do que a luz De acordo com a teoria de Einstein entretanto nada pode viajar mais rapidamente do que a luz Ser poss vel ent o que essas part culas estejam violando as leis da f sica ou que estejam querendo nos demonstrar alguma coisa N o estariam nos mostrando algo t o estranho para nosso modo habitual de ver o mundo que estar amos ainda tentando entender o mist rio de como a energia sai de um lugar e chega em outro de maneira confortavelmente intelig vel E se o sinal de um f ton nunca tiver viajado para chegar ao outro Ser que n o vivemos em um universo onde a informa o entre f tons nossas preces a favor dos nossos entes queridos ou nosso desejo de
211. ivessem extintas para sempre elas s o parte de nossa ess ncia mais verdadeira fazem parte de nossa alma E assim como a alma n o pode jamais ser destru da o n cleo de nossa verdadeira natureza nunca pode ser perdido Simplesmente mascarado e oculto como salvaguarda Ao reconhecermos como nos escondemos por tr s da m scara come amos a trilhar um atalho para a cura A maior prova de termos reassumido o comando acontece quando conseguimos reunir as diversas partes de n s mesmos que tinham sido dispersadas No in cio de minha carreira na ind stria b lica fiz parte de um grupo de desenvolvimento de software para sistemas de armas Meus colegas e eu divid amos um pequeno espa o de trabalho na For a A rea com escrivaninhas cadeiras e divis rias e pass vamos muitas horas trabalhando pr ximos uns dos outros Como f cil imaginar havia pouca privacidade As paredes em pain is de gesso n o evitavam que um ouvisse o outro ao telefone e chegamos a nos conhecer muito bem de tanto entreouvirmos as conversas telef nicas por cima das divis rias Ficamos sabendo tanto um do outro que troc vamos conselhos com frequ ncia fosse sobre encontros amorosos assuntos de fam lia escolhas profissionais ou assuntos di rios da vida de cada um V rias vezes por semana amos almo ar juntos s vezes descontando os cheques do pagamento e indo ao mesmo lugar comprar alguma coisa Numa dessas aventuras na hora do almo o tive a oportunidade d
212. iz a Matriz Divina seja mais importante do que nunca PRIMEIRO ESPELHO REFLEXOS DO MOMENTO V s examinais ajace do c u e da Terra mas n o reconheceis aquele que est diante de v s nem sabeis apreciar este momento 2 Evangelho de Tom Os animais s o grandes espelhos para disparar as emo es sutis que costumamos designar como sendo nossos problemas No modo inocente de ser apenas o que s o eles s o capazes de inflamar nossos sentimentos intensos de controle e julgamento acerca de como as coisas deveriam ou n o deveriam ser Os gatos oferecem um exemplo perfeito Minha primeira experi ncia com gatos foi em 1980 Eu estava trabalhando com computadores exercendo a fun o de ge logo em uma companhia de petr leo e morava em um pequeno apartamento em Denver Como membro de um departamento de servi os t cnicos formado pouco tempo antes eu passava a maior parte de meus dias tardes e fins de semana aprendendo a entrar e sair de aplicativos de computadores para p r em pr tica os conceitos tradicionais da geologia do petr leo que havia aprendido N o me havia passado pela cabe a ter animais dom sticos simplesmente porque eu nunca ficava em casa tempo suficiente para tomar conta de um Certo fim de semana um amigo estava me visitando e me trouxe um presente inesperado um belo gatinho rajado amarelo de cerca de cinco semanas Ele era o mais fraco da ninhada e recebera o nome de Tigre lembrando um dos amigos do Ursinho Puff
213. l equivalentes aos valores imagin rios que atribu mos a n s mesmos Por exemplo todos n s temos sonhos esperan as e aspira es de realizar mais em nossa vida embora frequentemente racionalizemos os porqu s de n o o fazermos Como vimos em cap tulos anteriores a emo o uma linguagem em si mesma e a pr pria linguagem qual a Matriz Divina capaz de responder Nas ocasi es em que nos sentimos como se n o pud ssemos alcan ar nossos maiores sonhos a Matriz simplesmente nos devolve aquilo que estivemos usando diariamente atrasos provoca es e obst culos Ainda que possamos estar querendo alcan ar grandes coisas a d vida que vem muito profundamente de dentro de n s em ltima an lise prov m de nossa baixa auto estima A pergunta que nos fazemos Sou suficientemente bom para ter essa alegria em minha vida E por que dever amos esperar que nos sent ssemos de outra forma Na tradi o ocidental judeu crist o que nos dizem aqueles em quem confiamos e respeitamos que de certo modo somos seres de menor import ncia N o somos t o bons quanto os anjos dos c us ou quanto os santos que nos d o li es Essa mesma tradi o convenceu muitas pessoas de que apenas pelo fato de estarmos neste mundo precisamos nos redimir da vida propriamente dita por raz es que nos dizem estar al m de nossa compreens o H 2 000 anos somos comparados mem ria editada condensada e preferida da vida de Jesus com a
214. l ngua materna os ind genas podiam compreend la enquanto ela estava compartilhando os ensinamentos de um grande mestre com eles A documenta o de suas vis es foi feita quando o arcebispo do M xico Don Francisco Manzo y Zuniga ouviu acerca de sua experi ncia Quando os mission rios que ele enviou para investigar chegaram ao local ficaram surpresos ao descobrir que os ind genas da rea j tinham sido instru dos sobre a vida de Jesus e t o bem que decidiram batizar imediatamente no local a tribo inteira Quase uma d cada depois as jornadas m sticas de Maria de Agreda finalmente foram consideradas aut nticas Conquanto sob o jugo de seu voto de obedi ncia eclesial ela fez a descri o em seus menores detalhes daquela terra em que jamais estivera fisicamente presente Sua descri o foi t o completa que ela incluiu as sutilezas do clima e da mudan a de esta es bem como as nuances de cultura e as cren as das pessoas a quem ela ensinou Uma vez conclu do um rigoroso exame eclesi stico as jornadas m sticas de Maria Agreda foram reconhecidas como aut nticas pela igreja e ela passou a receber a considera o devida ao mais alto escal o atribu vel a m sticos do passado Nem todos os relatos de biloca o datam dos sombrios anos dos s culos XVI e XVII Durante a Segunda Guerra Mundial houve v rios epis dios de homens sagrados aparecendo em muitos lugares simultaneamente Um dos mais bem documentados o caso do
215. liberdade Ler as p ginas que se seguem como se aproximar da borda do abismo Elas descrevem a exist ncia de um campo de energia a Matriz Divina que propicia o recipiente a ponte e o espelho para tudo o que acontece entre o nosso mundo interior e o mundo externo ao nosso corpo O fato de esse campo de energia existir dentro e em torno de todas as coisas desde as menores part culas at micas do quantum at as gal xias distantes cuja luz s agora chega aos nossos olhos muda nossa cren a com rela o ao papel que desempenhamos na cria o Para alguns leitores o que se segue ser um jeito novo e muito diferente de compreender como o mundo funciona Para outros ser uma s ntese reconfortante do que j sabem ou pelo menos suspeitam ser verdadeiro Para todos entretanto a exist ncia de uma rede de energia fundamental interligando o nosso corpo o mundo e tudo no universo abre uma porta de ampla e misteriosa possibilidade Tal possibilidade sugere que podemos ser mais do que simples observadores vivendo um breve momento de uma cria o preexistente Quando olhamos a vida nossa abund ncia material e espiritual relacionamentos e carreira nossos seres mais queridos e nossas maiores conquistas ao lado de nossos medos e da escassez de todas essas coisas podemos estar contemplando tamb m o reflexo de nossas cren as mais verdadeiras e s vezes mais inconscientes Essas cren as nos cercam porque foram manifestada
216. ltivava desde a inf ncia beleza habilidades de ginasta e talento art stico Quando a garota cresceu buscou uma forma de combinar todos os seus atributos em uma carreira nica e decidiu ser modelo A fam lia apoiou sua decis o e prestou lhe ajuda de todas as maneiras poss veis para que ela realizasse seus sonhos Quando ela distribuiu o seu portf lio algumas ag ncias responderam com entusiasmo Ela come ou a receber ofertas de viagens cursos e muito mais apoio do que imaginara ser poss vel Para todos parecia que n o faltava mais nada coisa alguma poderia ser melhor na vida dela Entretanto em um n vel sutil e quase impercept vel os que realmente a conheciam podiam sentir que alguma coisa estava mudando Seu estado de esp rito dava margem a preocupa es As ag ncias para quem ela trabalhava buscavam um determinado tipo de apar ncia na mulher que desejavam promover Conquanto a mo a fosse dona de uma beleza toda especial n o era o tipo que as ag ncias estavam procurando no final dos anos 80 Sentindo se compelida a conseguir o tipo f sico que a ind stria queria pediu que a fam lia a ajudasse a fazer uma s rie de procedimentos est ticos que achava que podiam moldar seu corpo at alcan ar o tipo desejado Come ou com o mais bvio dos melhoramentos a cirurgia pl stica Ainda que tivesse chegado mais perto da meta ainda n o obtivera realmente a apar ncia que queria resolveu ent o partir para medidas mais dr sticas
217. m com um tumor de alto risco corressem para a cura em Pequim Aquilo que est vamos prestes a presenciar poderia ser alcan ado ali mesmo na sala de aula ou na sala de estar de nossa casa O segredo para a cura dizia ele residia na capacidade de focalizar a emo o e energia de nosso corpo ou do nosso ente querido com a permiss o da pessoa de uma maneira cheia de compaix o mas que n o fosse invasiva A mulher do filme tinha ido at a cl nica sem medicamentos como ltimo recurso pois tudo o que tentara havia falhado A cl nica enfatizava a responsabilidade pessoal nos cuidados com a sa de e propiciava um novo e positivo modo de viver em vez de simplesmente consertar as pessoas e mand las para casa Esses protocolos incluiam novos h bitos alimentares formas suaves de se movimentar para estimular a for a vital chi no corpo al m de novos m todos de respira o Apenas com mudan as no estilo de vida t o simples como essas o corpo se fortalece e pode se curar dentro das possibilidades Seguindo tais procedimentos em determinado ponto percebe se por que os pacientes cl nicos s o submetidos ao tratamento mostrado no v deo Logo no in cio do filme v se a mulher com o tumor deitada no que aparentemente se trata de uma maca de hospital Ela estava desperta plenamente consciente n o tinha recebido sedativo e nem sido anestesiada Tr s m dicos com seus uniformes brancos estavam em p ao seu lado enquanto um t cnico de ul
218. m considera o o fator gravidade A INTERPRETA O DOS MUITOS MUNDOS As interpreta es dos muitos mundo Hugh Everett III Figura 7 Na interpreta o dos muitos mundos da realidade qu ntica existe um n mero infinito de possibilidades A B por diante que j est o ocorrendo Cada possibilidade existe em um universo pr prio n o percebido pelas outras possil modo semelhante interpreta o de Copenhague o foco da consci ncia que determina qual dessas possibilidades se tra nossa realidade Depois da interpreta o de Copenhague a melhor e mais pr xima explica o popular para o comportamento estranho das part culas qu nticas foi chamada de interpreta o dos muitos mundos dos universos paralelos Primeiramente proposta em 1957 pelo f sico Hugh Everett III da Princeton University essa teoria conquistou tremenda popularidade tendo sido bastante apoiada porque parece abordar muitos dos aparentes mist rios do mundo qu ntico De modo semelhante interpreta o de Copenhague ela sugere que em um determinado momento gen rico existe um n mero infinito de possibilidades ocorrendo e todas elas j existem e est o acontecendo simultaneamente A diferen a entre isso e a interpreta o de Copenhague que de acordo com a interpreta o dos muitos mundos cada possibilidade acontece em seu pr prio espa o e n o pode ser vista por outros Os espa os nicos s o chamados de universos alternativos Supostament
219. m dos limites das c lulas para nos tornarmos o pr prio universo Simplesmente sendo quem somos abrangemos a cria o toda refletimos tudo do mais amplo fen meno mais diminuta das ocorr ncias da mais clara das luzes mais negra das escurid es Nossos amigos s o parte desse todo bem como nossos parceiros pais e filhos Nosso corpo espelha os padr es do universo que est o inclu dos dentro de outros padr es que se incluem dentro ainda de mais outros e assim por diante Nossa exist ncia hologr fica n o segredo algum entretanto ela tem sido alvo das mais profundas e tocantes prosas e poesias da hist ria do mundo Na obra gn stica Trov o a Mente Perfeita por exemplo uma mulher do s culo III declara que ela n o nem mais nem menos do que a incorpora o de todas as possibilidades que j existem dentro de cada pessoa Sou a primeira e a ltima diz ela Sou a prostituta e a santa Sou a esposa e a virgem sou a m e de meu pai e a irm de meu marido na minha fraqueza n o me abandone e n o tenha medo do meu poder Por qual raz o fui desprezada nas vossas delibera es Por mais precisamente que essas palavras possam descrever nossa exist ncia hologr fica elas foram escritas durante os primeiros anos da igreja crist e eram muit ssimo precoces para a poca Lembrando nos disso quando pediram ao patriarca do conselho da igreja para escolher quais documentos seriam omitidos dos textos r
220. ma espelha o todo em escala menor Descoberta 4 Nossa comunica o com o campo se faz pela linguagem da emo o Est ao nosso alcance reconhecer e aplicar essas realidades que s o determinantes de tudo da restaura o de nossa sa de ao sucesso em nossas carreiras No final das contas nossa sobreviv ncia como esp cie pode estar diretamente ligada nossa capacidade e desejo de compartilhar pr ticas afirmativas de vida provenientes de uma vis o do mundo qu ntico unificado Para fazer justi a aos imensos conceitos decorrentes da Divina Matriz escrevi este livro em tr s partes cada qual cobrindo uma das implica es chave do campo Em vez de criar uma conclus o formal no final de cada parte ressaltei os conceitos importantes sob a forma de um sum rio em linha e chamei o conceito de princ pios designados por um n mero princ pio 1 princ pio 2 e assim por diante Para refer ncia r pida uma listagem dos vinte princ pios pode ser encontrada no final do Cap tulo 8 Uma breve descri o de cada se o auxilia a navega o do material e na busca da informa o til para tudo de importantes refer ncias at inspira es profundas A Parte I Descobrindo a Matriz Divina o mist rio que une todas as coisas explora o duradouro sentimento humano que nos une ao campo de energia que liga todas as coisas No Cap tulo 1 descrevi um nico experimento que fez os cientistas recuarem cem anos na busca pelo mencionado campo u
221. ma de mitos antigos tradi es atemporais e sabedoria m stica O eco de tal padr o perdura at os dias de hoje com os mais variados nomes desde o de rede de Indra sutra budista at o da tradicional teia da Aranha Av do povo hopi essa rede ou teia de energia que continua a se expandir por todo o cosmos como ess ncia qu ntica de todas as coisas incluindo nos e incluindo o que nos cerca Essa a energia que liga nossa vida como uma Matriz Divina essa ess ncia que tamb m atua como espelho multidimensional que reflete as cria es de nossas emo es e cren as como nosso mundo Veja Parte III Como poderemos ter certeza de que tudo no universo est realmente conectado Para responder a essa pergunta voltemos ao Big Bang e ao experimento da Universidade de Genebra da se o anterior Por mais diferentes que pare am existe uma semelhan a sutil entre os dois nos dois casos a conex o que est sendo explorada a que existiu entre duas coisas que um dia estavam unidas fisicamente No caso do experimento a divis o de um nico f ton em duas part culas id nticas cria os g meos e isso feito para garantir que ambos sejam semelhantes em todos os aspectos O fato de os f tons e as part culas do Big Bang terem sido uma vez parte um do outro o que h de mais importante para explicar a conectividade que apresentam Aparentemente as coisas que s o unidas ficam para sempre unidas quer permane am ou n o fisicame
222. ma semana as tr s pessoas e o dinheiro perdido Depois de ouvir o que eu dizia ele meditou um pouco e ent o me contou uma hist ria Meu bisav disse ele ca ava b falos nas plan cies ao norte do Novo M xico Sabia que ele estava falando de um passado distante porque tanto quanto soubesse j h muitos anos n o havia mais b falos naquela parte do Estado Antes de morrer ele me deu sua posse de maior valor a cabe a do primeiro b falo que tinha ca ado quando jovem Roberto continuou me contando como essa cabe a de b falo tamb m tinha se transformado em um tesouro para ele Depois que seu bisav falecera a cabe a do b falo era a nica rel quia tang vel que o ligava heran a de seu passado Um dia Roberto recebeu a visita da dona de uma galeria de arte da cidade vizinha Encantada com a beleza da cabe a de b falo ela perguntou se poderia us la para completar o mostru rio de sua galeria com o que ele concordou Depois de algumas semanas como Roberto ainda n o tinha not cias da amiga resolveu visit la para ver como ela estava se saindo Para sua surpresa quando ele chegou galeria n o viu nada As portas estavam fechadas as janelas cobertas e a loja tinha se retirado dos neg cios A dona da galeria e a cabe a de b falo tinham ido embora Roberto parou com sua escultura e me encarou tempo suficiente para que eu percebesse como ele tinha ficado magoado O que voc fez perguntei Esperava ouvir como
223. mance cura dos nossos entes queridos e satisfa o de nossas mais profundas aspira es somos uma parte integral do que experimentamos todos os dias O fato de as descobertas mostrarem que podemos usar nossa conex o conscientemente abre as portas para nada menos do que a oportunidade de tirar partido do mesmo poder que movimenta todo o universo Por meio da unidade que est no interior do seu corpo do meu e do corpo de todos os seres humanos do planeta temos uma comunica o direta com a mesma for a que cria tudo dos tomos s estrelas e ao DNA da vida No entanto existe uma pequena armadilha nosso poder para fazer isso est adormecido at que o despertemos O segredo para acordar esse impressionante poder fazer uma pequena mudan a no modo como estamos habituados a ver o mundo Assim como os iniciados de Logue descobriram que podiam voar depois de receberem um pequeno empurr o na borda do abismo poema da p gina 9 com uma ligeira mudan a de percep o podemos usufruir a mais poderosa for a do universo para lidar com as situa es aparentemente mais imposs veis de serem resolvidas Isso acontece quando nos permitimos perceber de outro modo nosso papel no mundo Como o universo parece realmente ser um lugar muito grande quase vasto demais para que a gente pelo menos consiga conceber seu tamanho podemos come ar por nos ver de outro modo no dia a dia A pequena mudan a de que precisamos consiste em come ar a nos
224. manh Enquanto mir vamos a vastid o de terra que une o norte do Novo M xico ao sul do Colorado descortin vamos os muitos quil metros de campos que nos separavam da grande e profunda grota da Garganta do Rio Grande com suas laterais escarpadas que constituem as margens do rio de mesmo nome As s lvias do altiplano des rtico espalhavam no ar uma fragr ncia especial naquela manh e enquanto and vamos Jos comentava sobre a fam lia da vegeta o que cobria o terreno Todo esse campo disse ele at onde nossa vista alcan a funciona como se fosse uma nica planta O calor de sua respira o formava pequenas e breves nuvens de vapor a cada palavra que ele pronunciava no ar gelado da manh Existem muitos arbustos nesse vale ele continuou e cada planta est unida s outras por um sistema de ra zes que escapa nossa vis o Embora invis veis aos nossos olhos enterradas no solo as ra zes n o deixam de existir o campo inteiro faz parte de uma nica fam lia de s lvias E assim como acontece em qualquer fam lia ele explicou a experi ncia de um membro compartilhada at certo ponto por todos os demais membros da mesma fam lia Fiquei meditando sobre as palavras de Jos Que bela met fora para o modo pelo qual nos encontramos interligados uns aos outros e ao mundo em torno de n s Somos levados a pensar que estamos separados uns dos outros de nosso mundo e de tudo o que acontece nele Com base nessa cren
225. me ou a ser marcado no momento do Big Bang A exist ncia desse campo implica em tr s princ pios que t m tido efeito direto sobre o modo em que vivemos sobre tudo o que fazemos e at mesmo sobre como nos sentimos em cada dia de nossa vida Sem d vida alguma tais ideias contradizem muitas cren as bem estabelecidas tanto cient ficas como espirituais Ao mesmo tempo entretanto precisamente por causa desses princ pios abre se a porta para o fortalecimento e a afirma o de um modo de ver o mundo e viver nossa vida como ponderado a seguir 1 O primeiro princ pio sugere que pelo fato de todas as coisas existirem dentro da Matriz Divina todas as coisas encontram se conectadas Assim sendo o que fazemos em uma parte de nossa vida deve ter efeito e certamente influi em outras partes 2 O segundo princ pio prop e que a Matriz Divina seja hologr fica querendo dizer que qualquer parte do campo cont m tudo o que existe no campo Como se acredita que a consci ncia propriamente dita seja hologr fica isso quer dizer por exemplo que ao fazermos uma ora o no nosso quarto ela j existe em nossos entes queridos e no lugar para onde intencionada Em outras palavras n o necess rio enviar nossas preces para lugar algum porque ela j existe em todos os lugares 3 O terceiro princ pio indica que o passado o presente e o futuro encontram se intimamente ligados A Matriz aparenta ser o recipiente que cont m o tempo que
226. mente sem exce es existe um sentimento que toma conta de n s quando ficamos sozinhos Dentro de cada pessoa e fam lia h uma sensa o n o expressa verbalmente de que existimos separadamente de quem quer que seja respons vel por nossa exist ncia Percebemos nos nebulosos rec nditos de nossa mem ria remota que fomos trazidos at aqui e ent o abandonados sem que fosse dada uma explica o ou raz o E por que dever amos esperar que fosse diferente Na presen a da ci ncia que colocou um homem na Lua e traduz o c digo gen tico realmente ainda n o sabemos quem somos Tamb m n o sabemos como viemos parar aqui Sentimos no ntimo nossa natureza espiritual enquanto ao mesmo tempo procuramos validar nossos sentimentos Da literatura do cinema da m sica e da cultura fazemos a distin o entre os nossos lugares aqui na Terra e um distante c u em algum outro lugar No Ocidente estamos habituados a separar a criatura do Criador como vemos ao examinar a tradu o da ora o da B blia que descreve justamente essa rela o o Pai Nosso Por exemplo a tradu o ocidental usual come a assim Pai nosso que estais no c u ou seja reconhece que a separa o existe Nessa interpreta o n s estamos aqui ao passo que Deus est em algum lugar muito distante No entanto os textos aramaicos originais oferecem uma vis o diferente para nosso relacionamento com o Pai Celestial Uma das tradu es para a mesma frase diz o segu
227. mericano Ainda que essa convic o aparente ser mais firme do que nunca nos dias de hoje precisamente o que nos une que continua sendo assunto de controv rsia e debate Se estamos interligados alguma coisa est fazendo essa liga o A humanidade tem percebido que dentro do vazio que chamamos de espa o alguma coisa realmente existe Essa tem sido a percep o dos poetas fil sofos cientistas e daqueles que procuram respostas al m das ideias rotineiras de todos os dias O f sico Konrad Finagle 1858 1936 prop s a bvia quest o com rela o ao significado do espa o propriamente dito quando fez a pergunta Imagine o que aconteceria se retirarmos o espa o que se encontra em volta da mat ria Todo o universo encolheria para ficar do tamanho de um gr o de poeira o espa o que impede que tudo aconte a no mesmo lugar O antrop logo pioneiro Louis Leakey afirmou uma vez que S poderemos verdadeiramente progredir se compreendermos quem somos Creio que essa declara o bastante verdadeira A maneira como nos vemos no passado foi bastante eficaz para nos trazer at onde nos encontramos hoje Agora chegado o momento de abrirmos a porta para a vis o que temos de n s mesmos de nos olharmos de uma maneira que amplie nossas possibilidades prov vel que nossa relut ncia em aceitar as consequ ncias do espa o ser ocupado por uma for a inteligente e admitir que somos parte desse espa o tenha sido at hoje o ma
228. mesmo depois de terem removidas partes dos c rebros geralmente tidas como respons veis por essas fun es Em outras palavras aparentemente n o h correspond ncia direta entre as mem rias e suas localiza es f sicas no c rebro Era bvio que a vis o mecanicista de c rebros e mem rias n o respondia quest o algo mais estranho e maravilhoso devia estar acontecendo nesses casos No in cio da d cada de 1970 Pribram foi pioneiro ao propor um novo modelo para explicar a prova que os experimentos tinham fornecido Ele come ou a pensar que o funcionamento do c rebro e das mem rias era semelhante ao funcionamento dos hologramas Uma das pistas indicando que era essa a trilha certa era a valida o de laborat rio de como o c rebro processa informa es Pribram valeu se de pesquisas anteriores para testar suas hip teses Em 1940 o cientista Dennis Gabor usou um complexo conjunto de equa es conhecido como transformadas de Fourier em homenagem ao seu descobridor Joseph Fourier para criar os primeiros hologramas trabalho pelo qual acabou recebendo o pr mio Nobel de 1971 Pribram adivinhou que se o c rebro de fato trabalha como um holograma distribuindo informa es por meio de circuitos de software ent o ele deveria tamb m processar as informa es como as equa es de Fourier processam Levando em conta que as c lulas do c rebro criam ondas el tricas Pribram testou os padr es dos circuitos do c rebro usando as
229. mite abrir m o de cren as pessoais sobre quem ou deveria ser na expectativa de uma troca por vir a ser potencialmente muito mais quase universal a sensa o que temos no nosso ntimo de que n o seguro optar por isso n o seguro confiar a outras pessoas o saber de nosso corpo ou a paz de nosso mundo E por que dever amos pensar de outra maneira N o precisamos procurar al m das not cias do jornal di rio para ter mais raz es capazes de justificar nossos sentimentos Todos os dias nos mostram exemplos de comportamentos que parecem justificar e at mesmo perpetuar a sensa o de que vivemos em um mundo assustador e perigoso Este planeta que chamamos de nossa casa tem cenas de terror assassinatos e assaltos sem limites diariamente al m de viola es de confian a trai es experimentadas pessoalmente e a mir ade de preocupa es com a sa de para as quais somos alertados todos os dias de tal maneira que certamente acaba nos parecendo um lugar assustador Em ltima an lise nossa sensa o de seguran a no mundo deve vir da seguran a que sentimos dentro de n s Para experimentarmos isso devemos confiar e perguntar se temos f na intelig ncia do universo manifesta em todas as situa es e que surge ao longo da vida Se respondermos n o a essa pergunta deveremos nos perguntar Por qu Quem ou qual experi ncia nos ensinou que o mundo n o um local seguro e que n o certo confiar Por exemplo voc cr
230. mo como se tal j tivesse ocorrido antes portanto que se tornem realidade em nossa vida Na passagem citada Jesus diz que isso ainda n o teria ocorrido com aqueles a quem dirigia a palavra Foi como no caso dos meus amigos com a poderosa medicina da ora o e das boas inten es pois ainda que eles possam ter acreditado no que pediam ao orar se fizeram o pedido simplesmente dizendo por favor permita que esta cura aconte a n o usaram a linguagem do campo universal compreens vel pela Matriz Divina Jesus lembra a seus disc pulos que eles t m de falar com o universo de uma maneira que seja significativa Ao sentirmos que estamos cercados pela cura de nossos entes queridos e envolvidos pela paz de nosso mundo estamos fazendo uso de ambos os c digos que abrem a porta para todas as possibilidades Ao sentir isso passamos da vis o de apenas desconfiarmos que estamos s experimentando seja l o que for para a perspectiva de sabermos que somos parte de tudo isso Criamos ent o uma troca de energia que pode ser descrita como um caso cl ssico de salto qu ntico De um modo muito semelhante a do salto do el tron do tomo que passa de um n vel de energia para o outro sem se mover no espa o quando realmente sabemos que estamos falando a l ngua qu ntica da escolha e n o simplesmente pensando que poder amos faz lo estamos em outro estado de consci ncia Esse o estado que se transforma no espa o puro onde s o iniciados os
231. molhado que deixou saudade em todos os que a conheceram Embora n o seja poss vel provar cientificamente que a condi o de Corey tivesse alguma coisa a ver com o que aconteceu com minha m e podemos dizer que a sincronicidade entre as duas experi ncias significativa Como esse n o foi um incidente isolado podemos afirmar que existe uma correla o quando nos deparamos com tais sincronicidades Ainda que n o possamos entender completamente essa correla o hoje a verdade que poder amos estud la durante os pr ximos cinquenta anos sem ainda compreend la inteiramente O que podemos fazer aplicar o que descobrimos em nossa vida Ao fazermos isso os eventos de cada dia se tornam a linguagem rica que nos oferece uma introvis o dos nossos segredos mais ntimos bom frisar mais uma vez que em um mundo onde a pr pria vida espelha nossas cren as mais ntimas muito pouco fica verdadeiramente secreto Por fim provavelmente pouco importa como acontecem as inesperadas curvas da estrada de nossa vida importa mais se n s somos ou n o capazes de reconhecer a linguagem dos avisos de que estamos chegando perto dessas curvas NOSSOS MAIORES MEDOS Como a Matriz Divina reflete constantemente as cren as sentimentos e emo es mediante os eventos que nos ocorrem nosso mundo de todos os dias nos propicia revela es sobre o mais profundo mago do nosso ego Nossos espelhos pessoais nos mostram nossas mais profundas convic es am
232. mpre gravado no tecido espa o temporal Entretanto as provas experimentais indicam que nossas ideias sobre passado e presente podem n o ser assim t o bem ordenadas N o apenas o tempo se move em dois sentidos como Einstein postulou como tamb m parece que as escolhas que fazemos hoje podem realmente mudar o que aconteceu ontem Houve um experimento em 1983 que foi elaborado justamente para testar essas possibilidades Os resultados foram totalmente contr rios ao que nos levaram a crer a respeito da passagem do tempo e as implica es do experimento foram surpreendentes Para fins dessa investiga o o f sico John Wheeler prop s usar uma varia o do famoso experimento da dupla fenda para testar os efeitos do presente sobre o passado A seguir encontra se um breve resumo do experimento original descrito no Cap tulo 2 Uma part cula qu ntica um f ton foi disparada contra um alvo capaz de detectar as caracter sticas do impacto distinguindo se ocorrera como uma part cula de mat ria ou se como uma onda de energia Entretanto antes que o alvo fosse alcan ado a part cula era obrigada a passar atrav s de uma abertura na barreira O mist rio era que o f ton de alguma forma sabia quando a barreira tinha uma fenda e quando ela tinha duas Na presen a de uma abertura nica a part cula viajava e chegava ao seu destino do mesmo modo que come ara a jornada como uma part cula Entretanto na presen a de duas fendas ainda que no
233. nam o presente e o futuro Todos os tr s passado presente e futuro existem dentro do recept culo da Matriz Divina Como somos parte da Matriz bastante razo vel que sejamos capazes de nos comunicar com ela de um modo que seja significativo e til para nossa vida De acordo com os experimentos cient ficos e nossas tradi es mais caras isso que fazemos O denominador comum das investiga es dos cap tulos precedentes tem duas vertentes 1 As investiga es nos mostraram que somos parte da Matriz Divina 2 Elas demonstraram que as emo es humanas cren as expectativas e sentimentos s o a linguagem que a Matriz Divina reconhece Ainda que por mera coincid ncia interessante assinalar que essas experi ncias s o as mesmas que aparecem nos textos b blicos crist os e que foram desestimuladas pela cultura ocidental Hoje entretanto tudo isso est mudando Os homens est o sendo incitados a honrar suas emo es e as mulheres a explorar novas maneiras de expressar o poder na realidade uma parte natural da exist ncia delas claro que a emo o o sentimento e a cren a s o parte da linguagem da Matriz Divina e que existe um tipo de emo o permitindo nos experimentar o campo de energia que conecta o universo de maneiras t o poderosas naturais e capazes de curar A pergunta Como reconhecer a resposta que a Matriz Divina d s nossas perguntas Admitindo que nossos sentimentos emo es cren as e or
234. ncentrando a aten o consciente em um ponto que est al m da base do bloco A nica maneira da m o do praticante estar em tal local caso ela j tenha passado atrav s do espa o entre seu dono e aquele ponto O fato de o espa o aparentemente encontrar se ocupado por algo s lido tal como um bloco de concreto torna se praticamente secund rio Dessa maneira eles pensam a partir de um determinado ponto de t rmino em vez de se preocuparem com a dificuldade de atingir tal ponto Eles experimentam aparentemente a alegria da execu o do ato n o em tudo o que deve acontecer para que o ato seja bem sucedido Esse exemplo simples nos oferece uma poderosa analogia da maneira pelo qual a consci ncia parece funcionar Experimentei pessoalmente esse princ pio quando tinha meus 20 e poucos anos Foi na poca em que o centro da minha vida tinha se deslocado do trabalho em uma laminadora de cobre e da participa o em uma banda de rock para o foco espiritual de um poder interior Foi quando fiz 21 anos que s bita e inesperadamente fui atra do para uma combina o de corrida de longa dist ncia yoga medita o e artes marciais De forma apaixonada comecei a me dedicar s quatro atividades simultaneamente e elas passaram a ser uma rocha que me servia de apoio sempre que meu mundo parecia prestes a me esmagar Um dia enquanto ainda estava no dojo o est dio de artes marciais e um pouco antes da aula de karat testemunhei at que ponto
235. nesquec vel Algu m uma pessoa desconhecida passa seus olhos se encontram e plim surge aquele sentimento Pode ser uma simples sensa o de familiaridade ou o vislumbre de uma possibilidade talvez um impulso irresist vel de se aproximar da pessoa chegar a conhec la melhor ou mesmo de iniciar uma conversa J propus essa situa o muitas vezes durante workshops Acho interessante observar que se formos verdadeiramente honestos com n s mesmos esse tipo de liga o n o assim t o raro Quando acontece o encontro usualmente se desenrola assim ainda que os olhos das duas pessoas se encontrem e que elas obviamente sintam algo uma das duas descartar o momento Entretanto durante uma fra o de segundo alguma coisa inegavelmente ocorre acontece um estado de altera o e uma sensa o de irrealidade Nesse instante ef mero al m da olhadela casual seus olhos transmitem uma mensagem Cada pessoa estar dizendo alguma coisa a outra naquele instante sem que nenhuma das duas tenha consci ncia do que seja Ent o quase como se fosse uma sugest o suas mentes racionais criar o uma distra o alguma coisa que sirva para quebrar o constrangimento do contato Pode ser o som de um carro ou a passagem de outra pessoa por perto Pode ser algo t o simples como uma rajada de vento espalhando folhas do outro lado da rua ou um simples espirro Pode at ser a pisada em um chiclete na cal ada O que importa que usando um
236. nificado Nessa se o tamb m comentei a pesquisa do s culo XX que foi respons vel por avan os na f sica qu ntica e que levou os cientistas a examinarem mais uma vez o experimento original pelo qual nos informaram que todas as coisas s o separadas umas das outras Isso inclui tr s experimentos que s o representativos e mostram a mais recente documenta o sobre determinado campo de energia n o reconhecido anteriormente Brevemente os resultados demonstraram O DNA humano exerce efeito direto na mat ria que constitui o mundo A emo o humana exerce efeito direto sobre o DNA que afeta a mat ria que constitui o mundo 3 A rela o entre as emo es e o DNA transcende limites espaciais e temporais Os efeitos s o os mesmos independentemente da dist ncia N Pouca d vida ainda haver ao se chegar ao final da Parte I quanto exist ncia da Matriz Divina Quer sua descri o seja feita de uma perspectiva espiritual ou cient fica claro que existe algo um campo de energia que conecta tudo o que fazemos somos e experimentamos As quest es l gicas ent o passam a ser formuladas assim O que fazemos com essa informa o e Como poderemos usar a Matriz Divina em nossa vida A Parte II A ponte entre a imagina o e a realidade como a Matriz Divina funciona explora o que significa viver em um universo onde al m de estarmos conectados de modo n o local tudo se encontra interligado holograficamente O po
237. nnie Liberati diretora de vendas Margarete Nielsen diretora de marketing Nancy Levin diretora de eventos e Rocky George extraordin rio engenheiro de udio eu nunca poderia ter reunido uma equipe melhor e mais dedicada do que essa para apoiar meu trabalho O entusiasmo e profissionalismo de toda equipe foram insuper veis e orgulho me de fazer parte de todas as boas coisas que a fam lia da Hay House trouxe para nosso mundo A Ned Leavitt meu agente liter rio muitos agradecimentos pela sabedoria e integridade que trouxe para que juntos alcan ssemos cada marco do caminho Se alcan amos mais pessoas do que nunca com nossos livros foi gra as distribui o bem orientada e s nossas mensagens fortalecedoras de esperan a e possibilidade Ao mesmo tempo que apreciei a sua orienta o impec vel sou especialmente grato pela amizade e confian a que me dedicou A Stephanie Gunning minha amiga e editora de primeira linha meus agradecimentos pela dedica o e habilidade e pela energia que demonstrou ser capaz de incorporar em tudo o que fez Acima de tudo obrigado pela ajuda na compreens o das complexidades da ci ncia e na busca das palavras certas para compartilh las de uma maneira jovial e significativa Admiro me de sua capacidade ao levantar as quest es oportunas da maneira adequada e sempre convergentes para as escolhas claramente mais acertadas Orgulho me de ser parte da equipe virtual e dos que se juntaram a n s para a
238. nsagem do pai de Joey tenha conseguido alcan lo continue sendo um mist rio uma coisa certa para Joey receber um sinal de que seu pai ainda est em contato com ele alguma coisa deve existir fazendo a liga o dele com o pai algum meio fornecendo o recipiente de ambos os reinos da experi ncia A Matriz Divina o meio ela se ajusta descri o do local que os antigos conheciam pelo nome de c u a casa da alma que abriga o passado presente e o futuro Por meio da ponte da Matriz Divina houve uma troca de algo belo e precioso entre o pai e o filho Transcendendo tempo espa o e na hist ria de Joey at mesmo a vida e a morte houve uma comunica o que proporcionou cura e conclus o entre pai e filho Devemos olhar mais profundamente o relacionamento com o espa o que cria o aqui e o l e com o tempo que permite o agora e o depois para compreender como isso aconteceu e por qu QUANDO O AQUI L Se nosso universo e tudo o que ele cont m est o realmente dentro da Matriz Divina como indica o experimento prov vel que bem cedo estejamos redefinindo nossas ideias de espa o e tempo Poder amos at mesmo descobrir que as dist ncias que parecem nos separar uns dos outros e de nossos entes queridos apenas separam nossos corpos Como vimos na hist ria de Joey e do pai algo dentro de n s n o limitado nem pela dist ncia nem pelas leis tradicionais da f sica Ainda que essas possibilidades pare am ter vindo da
239. nsformar nas experi ncias que queremos ter no mundo Tudo o que poder amos imaginar e provavelmente coisas que jamais imaginar amos s o poss veis dentro desse modo de nos vermos Assim como os processadores de texto Word e Works s o os recursos que usamos para conseguir resultados no nosso computador os sentimentos as emo es as cren as e as ora es s o os programas que mudam o resultado da consci ncia na Matriz Divina A beleza dessa analogia que j temos programas aptos para fabricar a realidade e j usamos esses programas todos os dias A todo momento estamos enviando mensagens de emo o sentimento ora es e cren a na consci ncia que se traduzem no c digo do que enviamos para a realidade di ria de nosso corpo relacionamentos vida e para o mundo A quest o agora n o tanto saber que essa linguagem existe mais definir como a usamos intencionalmente na nossa vida Para compreender precisamente por que nossas cren as s o t o poderosas e como fazemos uma diferen a significativa em um mundo de aproximadamente seis bilh es de pessoas levaremos nossa compreens o do holograma mais um passo adiante PADR ES DO TODO Nesta altura j deve estar bastante evidente que n s somos seres hologr ficos Deve estar igualmente aparente que somos corpos hologr ficos vivendo na consci ncia hologr fica de um universo hologr fico Somos seres capazes de nos expressar por meio de nosso pr prio corpo que est al
240. nstr lo cientificamente conversei com muitas outras pessoas para me certificar de que essa minha experi ncia n o era fora do comum Os aparelhos que usamos diariamente parece que funcionam melhor em nossa presen a Algumas vezes entretanto nossa resson ncia com o mundo se revela de maneira menos sutil por meio de uma mensagem mais dif cil de ser compreendida como a que se percebe no exemplo a seguir No in cio de 1990 em Denver parei de trabalhar na ind stria b lica e comecei a morar temporariamente em S o Francisco Durante o dia promovia semin rios e escrevia meu primeiro livro e no per odo noturno trabalhava como consultor Especificamente eu procurava orientar as pessoas para com preenderem melhor a grande influ ncia da emo o em nossa vida e seu papel nos nossos relacionamentos Uma de minhas primeiras clientes descrevia um relacionamento que era um bel ssimo exemplo de como a resson ncia com o mundo podia ser profunda e como ela podia ser entendida ao p da letra Ela se referia ao seu relacionamento com o homem de sua vida como um encontro que n o terminava nunca Durante mais de dez anos o relacionamento deles parecia um beco sem sa da Suas conversas sobre casamento pareciam sempre terminar em discuss es amargas embora eles n o pensassem em se separar desejassem mesmo continuar vivendo juntos Uma noite minha cliente me contou uma experi ncia de resson ncia t o clara e intensa que n o deixava d vida sobre
241. nta seguinte Os estudos indicam 95 de taxa de sucesso ap s cinco anos para clientes que continuaram praticando os ensinamentos recebidos na cl nica quanto aos h bitos de alimenta o respira o e gin stica suave Depois de um suspiro resignado entre o sentimento de acreditar e a frustra o de saber que tantas pessoas n o conseguem ajuda mediante t cnicas modernas geralmente escuto afirma es tais como simples demais n o poss vel que seja t o f cil assim Minha resposta Por que esperavam menos do que isso No mundo hologr fico da Matriz Divina todas as coisas s o poss veis e somos n s que escolhemos qual possibilidade ser realizada A cren a de que n s estamos aqui e as possibilidades est o l o que nos causa essa sensa o de que se trata de algo imposs vel As mesmas regras que descrevem como a Matriz Divina funciona tamb m nos dizem que em um n vel mais profundo da realidade o que n s geralmente consideramos como sendo alguma coisa em um outro lugar na realidade j est aqui e vice versa Tudo diz respeito forma pela qual n s nos enxergamos no campo das possibilidades Sabendo que tudo desde o mais horr vel sofrimento at a alegria mais arrebatadora e todas as possibilidades no intervalo j existe achamos compreens vel que tenhamos o poder de colapsar o espa o separador para fazer com que essas possibilidades cheguem at n s E assim que procedemos por m
242. ntadas pelo corpo humano Ele a imaginava como um esp rito vivo ainda que reconhecesse a falta de um equipamento adequado para validar sua cren a nos tempos que vivia Foi somente no s culo XIX que James Clerk Maxwell autor da teoria eletromagn tica veio a oferecer formalmente uma descri o cient fica do ter que interliga todas as coisas Ele o descreveu como uma subst ncia material de esp cie mais sutil que os corpos vis veis e que se supunha existir em regi es do espa o aparentemente vazias Muito recentemente j no s culo XX algumas das mentes cient ficas mais respeitadas ainda faziam uso da terminologia antiga para descrever a ess ncia que preenche o espa o vazio Imaginavam o ter como uma subst ncia real e com uma consist ncia que o situava entre a mat ria f sica e a energia pura Era atrav s do ter raciocinavam os cientistas que a luz se movia de um ponto ao outro navegando no que se n o fosse por ele pareceria tratar se de um espa o vazio N o posso sen o pensar no ter poss vel base de um campo eletromagn tico com energia e vibra es como provido de um certo grau de consist ncia por mais diferente que possa ser de toda a mat ria comum afirmou em 1906 o f sico ganhador do pr mio Nobel Hendrik Lorentz As equa es de Lorentz foram as que deram a Einstein o instrumental para desenvolver sua revolucion ria teoria da relatividade Ainda que suas teorias parecessem prescindir do ter no
243. nte ligadas Princ pio 4 Coisas que s o unidas ficam para sempre unidas quer permane am ou n o fisicamente ligadas Esse um aspecto fundamental da nossa discuss o por uma raz o verdadeiramente importante e frequentemente menosprezada Embora o universo nos pare a t o imenso apesar dos bilh es de anos luz necess rios para o brilho das mais distantes estrelas alcan ar nossos olhos houve uma poca em que toda essa mat ria esteve espremida e ocupando um espa o muito pequeno Nesse inconceb vel estado de compress o tudo estava fisicamente unido Quando a energia do Big Bang provocou a expans o do universo as part culas da mat ria foram ficando separadas por espa os cada vez maiores Os experimentos sugeriram que independentemente do espa o que exista separando duas coisas se elas estiveram unidas algum dia elas permanecem unidas para sempre Tudo leva a crer que o estado de entrela amento unindo as part culas hoje separadas tamb m se aplica s coisas do universo que estavam ligadas antes do Big Bang Tecnicamente tudo o que se encontrava fundido no cosmos do tamanho de um gr o de ervilha h 13 ou 20 bilh es de anos ainda se encontra conectado E a energia que faz essa conex o a que Planck descreveu como sendo a matriz de todas as coisas A ci ncia moderna aperfei oou nossa compreens o da matriz de Planck descreveu a como uma forma de energia que se encontra em toda parte sempre presente desde que o tempo co
244. nte ser a inoc ncia perante a vida a gra a com que anda pelo corredor do supermercado a confian a que transmite ao executar a tarefa do momento ou simplesmente seu brilho ou vitalidade Seu encontro n o precisa durar mais do que alguns segundos talvez poucos minutos Aqueles instantes s o a sua oportunidade de sentir a alegria e a euforia do momento Trata se de voc encontrando uma parte sua em outra pessoa algo que voc tem bem como o sentimento do que seria despertar alguma coisa assim no seu ntimo Para os que t m a coragem de reconhecer o sentimento de familiaridade de tais encontros moment neos o espelho da perda provavelmente algo que enfrentamos todos os dias Encontramos uma sensa o de plenitude em n s mesmos quando os outros espelham em n s a verdadeira natureza deles Coletivamente estamos olhando para nossa plenitude e criamos individualmente as situa es que nos levam a encontr la Sacerdotes professores pessoas mais velhas jovens pais e filhos s o todos catalisadores de sentimentos Nesses sentimentos encontramos as coisas que ansiamos ter em n s mesmos o que ainda existe em n s mas est oculto pelas m scaras do que acreditamos que somos natural e humano A compreens o do que nossos sentimentos realmente nos contam a respeito dos outros pode se transformar no mais poderoso instrumento para descobrirmos nosso potencial m ximo QUARTO ESPELHO REFLEXOS DA NOITE ESCURA DA ALMA Aquil
245. ntender as raz es pelas quais os efeitos est o presentes as correla es e os resultados demonstram que eles est o l Podemos aplicar esse princ pio a nossa vida para qualquer grupo de pessoas independentemente de se tratar de uma comunidade pequena da congrega o de uma igreja de uma cidade grande ou de um planeta inteiro A sequ ncia de a es sugerida para se determinar quantas pessoas precisam estar reunidas para a obten o da paz e da cura no seio de certo grupo 1 Determine o n mero total de pessoas presentes 2 Calcule um por cento do n mero total multiplique o total do passo 1 por 0 01 3 Calcule a raiz quadrada de um por cento digite o n mero obtido no passo 2 na sua calculadora e pressione a tecla que calcula a raiz quadrada V Essa sequ ncia de opera es d como resultado n meros menores do que poder amos esperar Por exemplo em uma cidade de milh es de pessoas o total de cerca de 100 Em um mundo de seis bilh es de pessoas o resultado de apenas 8 000 Esse c lculo representa apenas o m nimo necess rio para que o processo se inicie Quanto mais pessoas estiverem envolvidas mais rapidamente o efeito se far notar Ainda que esses estudos e outros semelhantes obviamente mere am uma an lise mais ampla eles indicam que os resultados n o podem ser atribu dos sorte Princ pio 16 A quantidade m nima de pessoas necess rias para dar partida a uma mudan a de consci ncia a rai
246. o a Matriz Divina A Matriz Divina o nosso mundo Tamb m cada coisa no nosso mundo o n s e tudo o que amamos odi mos criamos e experimentamos Vivendo na Matriz Divina somos como artistas expressando nossas paix es medos desejos e mais ntimos sonhos na ess ncia misteriosa de uma tela qu ntica Mas essa tela somos n s como tamb m somos as imagens na tela Somos a pintura e tamb m o pincel Dentro da Matriz Divina somos o recipiente no qual todas as coisas existem a ponte unindo as cria es de nossos mundos interior e exterior e o espelho refletindo nossas cria es Este livro para aqueles que almejam despertar o mpeto de suas maiores paix es e mais ntimas aspira es Na Matriz Divina somos a semente do milagre assim como o pr prio milagre INTRODU O Venham at a borda Podemos cair Venham at a borda muito alto VENHAM AT A BORDA E eles foram Ent o ele empurrou e eles voaram temos a coragem de transpor os limites do que sempre julgamos verdadeiro em nossa vida Nesse breve di logo do poeta contempor neo Christopher Logue um grupo de iniciados enfrenta uma experi ncia bem diferente da que esperava Em vez de simplesmente ficarem na borda do abismo s o estimulados pelo mestre a ir al m do abismo de maneira tal que acabam surpresos e fortalecidos nesse territ rio inexplorado que eles se experimentam de um modo diferente e ao se descobrirem encontram um novo tipo de
247. o Ex rcito executou experimentos para determinar precisamente se a conex o de emo o com DNA continua depois de uma separa o e caso continue at que dist ncia Os pesquisadores come aram por reunir DNA e um esfrega o de tecido do interior da boca de um volunt rio A amostra foi isolada e levada para outra sala no mesmo edif cio e ent o eles come aram a investigar o fen meno que a ci ncia moderna afirmava que n o deveria existir Em uma c mara especialmente projetada o DNA foi medido eletricamente para verificar se ele respondia s emo es da pessoa de onde ele tinha sido retirado o doador confinado em uma sala distante dali a v rias dezenas de metros Nessa sala estavam sendo mostradas ao doador diversas imagens de v deo A exibi o dos v deos tinha sido montada tencionando despertar emo es no espectador e inclu a filmagens de cenas de guerra imagens er ticas e com dias O que se desejava era que o doador experimentasse um espectro de emo es reais durante um breve per odo Enquanto isso lhe acontecia a resposta de seu DNA era medida em outra sala Observou se que quando o doador passava por altos e baixos emocionais suas c lulas e seu DNA mostravam uma poderosa resposta el trica no mesmo instante Apesar de a dist ncia entre o doador e as amostras ser de dezenas de metros o DNA agia como se estivesse fisicamente conectado ao corpo dele A pergunta Por qu Esse experimento tem uma nota de rod
248. o a fazer o contr rio ESTAMOS SINTONIZADOS COM O NOSSO MUNDO Dentro do contexto da Matriz Divina somos parte de cada parcela de grama de todos os seixos e de todos os c rregos e rios Fazemos parte de cada gota de chuva e tamb m do vento frio que sopra no nosso rosto ao sairmos de casa de manh cedo Se nosso v nculo com o mundo todo t o profundo razo vel que vejamos uma prova de tal conex o todos os dias de nossa vida Talvez realmente vejamos a evid ncia disso possivelmente todos os dias mas de maneiras que n o reconhecemos ou nem mesmo notamos fato sabido que quanto mais convivemos com pessoas lugares e coisas mais vontade nos sentimos com elas Para a maioria de n s andar na sala da pr pria casa por exemplo uma experi ncia mais gratificante do que atravessar a sala de recep o de um hotel em outra cidade Ainda que o hotel possa ser mais novo e ter os tecidos carpetes e estofados mais finos simplesmente n o nos sentimos em casa Quando passamos por uma experi ncia desse tipo nossa satisfa o vem da sintonia fina da energia sutil que faz com que nos sintamos em equil brio com o mundo n s damos a esse equil brio o nome de resson ncia At certo ponto estamos em resson ncia com tudo ao nosso redor com nossos carros nossa casa e at mesmo com os aparelhos dom sticos que usamos diariamente raz o pela qual exercemos influ ncia sobre outras pessoas sobre nossa vizinhan a e sobre o mundo
249. o adequados Aqueles capazes de criar deixam de lado o ego e o julgamento pr vio Talvez uma das melhores descri es de como vivenciamos essa posi o neutra seja apresentada no trabalho do grande poeta sufi Rumi Com palavras simples e poderosas ele afirma que Al m das ideias de a es certas e erradas existe um campo Vamos nos encontrar 1 16 Com que frequ ncia podemos realmente afirmar que estamos em algum momento da nossa vida no campo de Rumi do n o julgamento especialmente quando o destino de algum ente querido est na balan a Ainda assim isso aparenta ser justamente a maior de todas as li es do nosso poder o maior desafio de nossa vida e uma imensa ironia da nossa capacidade de criar um universo participativo Parece que quanto mais forte for nosso desejo de mudar o mundo mais ilus rio se torna nosso poder de faz lo Isso acontece porque o que queremos muitas vezes se baseia no ego A mudan a n o teria tanto significado para n s se assim n o fosse Entretanto quando amadurecemos nosso estado de consci ncia e percebemos que temos capacidade de alterar nossa realidade tamb m nos damos conta de que faz lo j n o nos parece importante Assim como nosso desejo de dirigir um autom vel definha depois que n s passamos realmente a dirigi lo quando adquirimos a capacidade de fazer milagres a urg ncia de lev los a acontecer tamb m parece se dissipar Isso pode ser porque juntamente com a consci ncia de qu
250. o consiga explicar todas as for as da natureza uma teoria que n o parece completa Nos ltimos anos uma terceira teoria foi proposta que parece abordar as limita es tanto da interpreta o de Copenhague como a interpreta o dos muitos mundos Essa teoria conhecida como interpreta o Penrose recebeu o mesmo nome do seu autor sir Roger Penrose professor de matem tica na Oxford University Sua proposi o que a for a da gravidade que a f sica qu ntica tantas vezes ignora na verdade a grande respons vel pela manuten o do universo em uma estrutura coesa A INTERPRETA O PENROSE Semelhantemente s propostas das outras interpreta es Penrose acredita que muitas possibilidades ou probabilidades existam na escala qu ntica Entretanto sua teoria d outra explica o para o que ancora uma determinada possibilidade em nossa realidade Penrose prop e que as possibilidades qu nticas de outros dom nios sejam uma forma de mat ria Como toda mat ria cria gravidade todas as possibilidades teriam seu pr prio campo gravitacional Entretanto necess rio energia para manter isso e quanto mais energia a probabilidade exigir mais inst vel ela ser Como imposs vel sustentar energia suficiente para manter todas as possibilidades ativas para sempre em algum momento elas v o se colapsar para um estado nico o mais est vel dos estados aquele que percebemos como realidade Muitas possibilidad colapsam em
251. o corpo existem como tal porque s o escolhidos imaginados de um mundo de possibilidades qu nticas Se quisermos mudar alguma dessas coisas deveremos em primeiro lugar come ar a v las de outro modo e para fazer isso precisamos selecion las de uma sopa de muitas possibilidades Aparentemente em nosso mundo somente um desses potenciais qu nticos pode se tornar o que experimentamos como nossa realidade Na vis o do meu instrutor de karat por exemplo ele p de se observar em determinado momento fixado ao colch o e ele estava realmente fixado ningu m foi capaz de mov lo O que determina qual das muitas possibilidades se torna realidade parece ser a consci ncia e o ato da observa o Em outras palavras o objeto de nossa aten o torna se realidade em nosso mundo Essa a rea onde o pr prio Einstein fez face a um problema com a teoria qu ntica chegando a afirmar Penso que deva existir uma part cula com uma realidade separada independente das medi es s Nesse contexto as medi es s o o equivalente ao observador ou seja n s Princ pio 7 O foco da consci ncia torna se a realidade do nosso mundo Sem sombra de d vida nosso papel no universo ocupa o centro da quest o do por que o mundo qu ntico funciona da maneira como parece funcionar Essa precisamente a raz o por que importante primeiro compreender o objeto das observa es cient ficas de tal modo que possamos saber como aplicar
252. o le o de Einstein Fazendo isso ele acendeu a chama da controv rsia que continua a queimar mais intensamente do que nunca nos dias de hoje No centro dessa controv rsia est o as velhas ideias acerca do que o mundo feito e incidentalmente de qual a realidade do universo escapando livremente pela janela H mais de meio s culo o pai da teoria qu ntica j nos dizia que tudo est ligado por uma energia bastante real embora n o convencional LIGADOS FONTE O ENTRELA AMENTO QU NTICO Desde que Planck tornou conhecidas suas equa es de f sica qu ntica no s culo XX muitas teorias foram desenvolvidas e numerosos experimentos foram feitos que aparentemente comprovam sua concep o de todas as coisas serem interligadas Na escala mais diminuta do universo as part culas subat micas e os tomos realmente agem como se estivessem conectadas O problema que os cientistas n o sabem como ou mesmo se o comportamento observado em escalas t o pequenas tem algum significado para as grandes realidades de nossa vida di ria Se tiver algum sentido as descobertas est o indicando que as tecnologias surpreendentes da fic o cient fica podem mais cedo do que se pensa tornarem se reais no nosso mundo Em 2004 f sicos da Alemanha China e ustria divulgaram relatos que se pareciam mais com fantasias do que com experimentos cient ficos Foram relatadas na revista Nature as primeiras experi ncias documentadas de teletran
253. o para as pessoas daquela poca Muitos anos se passaram e muitas pessoas j seguiram a lideran a desses homens de vis o O impulso que eles nos deram a vantagem que temos sobre essas figuras do nosso passado Sabemos hoje que podemos curar nosso corpo e viver at uma idade avan ada Sabemos que o amor a estima e a gratid o s o qualidades humanistas que infundem vitalidade em nosso corpo e paz em nosso mundo E tamb m sabemos que com o conhecimento para atualizar o que dizemos Matriz Divina um n mero relativamente pequeno de pessoas pode fazer uma grande diferen a Ent o o que podemos fazer com tal conhecimento O que acontecer se uma pessoa decidir dar uma resposta nova a um padr o antigo de atitudes que infligem dor O que ocorrer se algu m decidir responder trai o ou viola o da confian a por exemplo com uma resposta que n o seja m goa ou raiva Qual poderia ser o destino de uma fam lia quando um de seus membros come a a ouvir o notici rio da televis o sem sentir que necess rio que algu m parta para a vingan a ou desforra contra os que enganaram ou violentaram outras pessoas Eis o que acontecer o indiv duo que assim proceder se transformar em uma ponte de vida pioneiro e parteira ao mesmo tempo para todos os que tiverem a coragem de escolher o mesmo caminho Cada vez que algu m mais fizer a mesma escolha ficar um pouco mais f cil porque a outra pessoa n o ter sido a primeira
254. o que poss vel em nossa mente e o que real no mundo A mesma matriz da energia que explica por que os tr s experimentos funcionaram daquela forma tamb m demonstra que os sentimentos positivos que se encontram dentro de n s s o muito eficazes em torno de n s Contudo a nossa liga o Matriz de toda a mat ria vai al m disso ela continua em coisas que n o podemos ver A Matriz Divina est em toda parte e em todas as coisas Toda mat ria existe dentro do mesmo inv lucro de realidade do p ssaro voando no c u s part culas c smicas que passam atrav s de nosso corpo e casa como se f ssemos espa o vazio a Matriz Divina E o que preenche o vazio entre voc leitor e as palavras desta p gina aquilo que constitui o pr prio espa o Quando se pensa sobre a Matriz e quando nos perguntamos sobre sua localiza o podemos ficar tranquilos que onde quer que o espa o exista tamb m estar presente essa energia sutil O QUE TUDO ISSO SIGNIFICA AFINAL Como um grande segredo do qual todos suspeitam mas raramente alvo de conversas pela Matriz Divina estamos todos conectados do modo mais ntimo que possamos imaginar Mas o que significa essa conex o Qual o significado de compartilharmos o espa o qu ntico puro onde vive a imagina o e onde a realidade nasce e de nos envolvermos t o profundamente com nosso mundo e com a vida de outras pessoas Se verdadeiramente formos mais do que simples observadores casuais de n
255. o que amava N o demorou muito para ele passar a executar seu trabalho de modo deficiente Depois de v rios avisos de que seu desempenho estava inferior ao timo esperado o departamento o despediu O desenrolar da hist ria de Gerald mostra claramente o que tinha acontecido Sua vida tinha sa do do mais alto dos patamares com todas as perspectivas de novos relacionamentos novos trabalhos e sal rio mais alto para o ponto mais baixo poss vel com o desvanecimento de todos os sonhos Naquela noite quando ele veio me ver trazia uma nica pergunta O que aconteceu Como tudo que parecia t o bom ficou t o ruim A NOITE ESCURA DA ALMA COMO RECONHECER O GATILHO Gerald tinha perdido tudo o que amava na poca que eu o conheci A raz o pela qual isso tinha acontecido o ponto fundamental de sua hist ria Em vez de se libertar das coisas que amava porque se sentia realizado e desejava avan ar ele tinha feito suas op es porque acreditava que havia algo melhor para ocupar o lugar do que j existia Em outras palavras ele jogou com seguran a Como tinha medo de que poderia n o encontrar nada melhor ele permaneceu fisicamente casado e com a fam lia muito depois de emocionalmente ter se separado de ambos Existe uma diferen a sutil embora significativa entre deixar nosso emprego amigos e romances porque nos sentimos realizados e a situa o de se agarrar a todos eles por causa do medo de que n o exista mais nada para alcan armos
256. o que tendes vos salvar se o manijestardes 5 Evangelho de Tom Gerald nome fict cio era engenheiro no Vale do Sil cio na Calif rnia durante o grande avan o da alta tecnologia no in cio da d cada de 1990 Tinha duas lindas filhas e sua esposa era igualmente bela J viviam juntos h quase 15 anos Quando eu o encontrei ele tinha acabado de ganhar um pr mio da companhia pelo seu quinto ano na fun o de solucionador s nior de problemas para um determinado tipo de software especialista Seu desempenho fez com que o considerassem um verdadeiro patrim nio da companhia e usavam sua vasta experi ncia mais do que a t pica semana de cinco dias e oito horas de trabalho di rias Para atender demanda pelas suas habilidades ele come ou a trabalhar at altas horas da noite e tamb m nos fins de semana al m de fazer viagens para conven es e exposi es profissionais com seu software N o demorou muito e ele notou que passava mais tempo com seus colegas de trabalho do que com a fam lia Eu podia ver em seus olhos como ele se ressentia da falta de conv vio com os familiares Quando Gerald chegava em casa noite encontrava a esposa e as filhas dormindo e na manh seguinte ele j estava no trabalho antes de elas se levantarem Depois de algum tempo ele come ou a se sentir um estranho na pr pria casa Ele sabia mais acerca das fam lias das pessoas em seu escrit rio do que sobre a sua pr pria Foi nesse ponto que a vida de
257. o segredo aben oar libertar Resumindo o poderoso princ pio capaz de transformar nossos julgamentos a atitude de aben oar um antigo segredo que nos liberta do sofrimento da vida durante tempo suficiente para substitu lo por outro sentimento Quando aben oamos as pessoas ou coisas que nos feriram tempo rariamente interrompemos o ciclo de dor N o importa se essa suspens o dura nanosegundos ou um dia inteiro Independentemente da dura o no decurso da b n o abre se a porta para come armos nossa cura e para avan armos na vida O segredo que durante algum tempo ficamos liberados do nosso sofrimento o bastante para deixarmos que nosso cora o e mente sejam ocupados por outra coisa a intensidade da beleza TERCEIRO ESPELHO REFLEXOS DO QUE PERDEMOS JOGAMOS FORA OU FOI TIRADO DE N S O Reino do Pai como uma certa mulher que estava carregando um c ntaro cheio de farinha Enquanto estava caminhando pela estrada ainda distante de casa a al a do c ntaro partiu se e a farinha foi caindo pelo caminho atr s dela Ela n o se deu conta pois n o tinha percebido o acidente Quando chegou em casa colocou o c ntaro no ch o e percebeu que ele estava vazio Evangelho de Tom Seu amor compaix o e dedica o s o como o alimento no c ntaro da par bola acima Durante toda a vida s o suas caracter sticas que d o conforto nutrem e d o apoio aos outros bem como a voc mesmo durante as pocas dif ce
258. o universalmente nos diz que estamos limitados apenas por aquilo em que acreditamos As paredes invis veis de nossas cren as mais profundas podem se transformar na nossa maior pris o como sugerem as tradi es espirituais antigas Apesar de tudo elas tamb m nos lembram que nossas cren as podem se transformar na nossa maior fonte de liberdade Por mais diferentes que as tradi es de sabedoria do mundo todo possam ser elas todas nos levam mesma conclus o A op o de ser feitos prisioneiros ou ficar em liberdade nossa n s somos os nicos que podemos fazer a escolha O PODER DE UMA SEMENTE DE MOSTARDA O trabalho pioneiro de Karl Pribram e os estudos de outros pesquisadores que o sucederam mostram que o c rebro funciona como um processador hologr fico Sendo isso verdadeiro para n s como indiv duos compreens vel que nossa mente coletiva e nossa consci ncia tamb m funcionem assim Hoje habitam o planeta mais de seis bilh es de seres humanos e mentes Dentro da Matriz Divina todas as mentes de todos os indiv duos fazem parte de uma consci ncia nica mais ampla Independentemente da grande diferen a que uma mente pare a ter da outra cada uma delas cont m o padr o de toda a consci ncia Por meio desse elo cada um de n s tem acesso direto ao padr o inteiro Em outras palavras n s todos temos o poder de alterar o holograma de nosso mundo Ainda que para algumas pessoas essa seja uma maneira n o convencional de
259. o universo o R2 D2 levava sua imagem hologr fica para outro mundo de uma gal xia distante muito distante A mensagem permaneceu secreta at que um jovem guerreiro Luke Skywalker o persuadiu a entreg la Com os recursos cinematogr ficos mais avan ados da poca os espectadores assistiram cena estonteante do androide R2 D2 atendendo solicita o da princesa e projetando sua imagem miniaturizada na sala como se ela estivesse l pessoalmente Repentinamente sua imagem animada apareceu pedindo socorro em pleno ar Como ela parecia ter tr s dimens es os espectadores tiveram a sensa o de que estavam presentes na mesma sala com ela que poderiam toc la com a mesma facilidade que podiam pegar no bra o do espectador da poltrona ao lado Entretanto se fizessem isso simplesmente fariam gestos atrav s do ar Ela apenas um holograma Para muitas pessoas da d cada de 1970 esse foi o primeiro contato com proje es hologr ficas e com a semelhan a impressionante dessas proje es com cenas reais Tamb m nos possibilita vislumbrar como poder o ser nossas chamadas telef nicas em um futuro n o muito distante Mesmo hoje depois de d cadas a simples men o da palavra holograma ainda traz viva a lembran a da princesa L ia Para todos os efeitos e finalidades um holograma geralmente considerado como sendo uma figura uma imagem tridimensional que aparenta ter vida quando projetada de determinado modo ou quando
260. obreviv ncia Assim como a crian a talvez tenhamos descoberto que mais f cil ficar em sil ncio do que expressar uma opini o enfrentando o risco de ser ridicularizado e invalidado pelos pais irm os irm s e iguais Se somos alvo de abuso familiar mais seguro desistir e ignorar do que resistir aos que t m poder sobre n s A sociedade aceita a morte de outros durante a guerra por exemplo justificando o fato como sendo devido a uma circunst ncia especial Todos n s fomos condicionados a nos abandonar em face de conflitos doen as e emo es avassaladoras de maneiras que apenas agora come amos a compreender Em cada circunst ncia temos mais a oportunidade de distinguir possibilidades poderosas do que de julgar o que est certo e o que est errado Para cada parcela nossa da qual desistimos para ficar onde nos encontramos hoje existe um vazio que fica para tr s esperando para ser preenchido Estamos em constante busca do que quer que seja para preencher esse vazio Quando encontramos uma pessoa que tenha as mesmas coisas das quais desistimos sentimo nos bem em estar perto dela A ess ncia complementar dessa pessoa preenche nosso ntimo e deixa nos plenos mais uma vez Essa a chave para a compreens o do que aconteceu no caso do meu amigo engenheiro e nos outros exemplos comentados anteriormente Quando descobrimos nossas partes faltantes nos outros sentimo nos poderosa e irresistivelmente atra dos Podemos at mesmo acre
261. ocedimento de tal campo tinha sido exatamente aquele antecipado pelas antigas previs es como viabilizar a medi o da intensidade de seu fluxo Ainda que o experimento fosse uma boa ideia os resultados surpreenderam todos os envolvidos Foi conclu do que o equipamento usado por Michelson e Morley n o havia detectado nenhum vento de ter Ambos os experimentos conduzidos em 1881 e 1887 aparentemente levavam mesma conclus o n o existia nenhum vento de ter De acordo com o renomado American Journal of Science a interpreta o de Michelson sobre os resultados da experi ncia ficou conhecida como o mais bem sucedido experimento falho da hist ria Os resultados demonstram ser incorreta a hip tese do campo estacion rio de ter e a conclus o inescap vel que a hip tese est errada Conquanto o experimento possa ter sido considerado falho com rela o a comprovar a exist ncia do ter o que realmente ele demonstrou que o campo de ter pode n o se comportar do modo como os cientistas imaginaram originalmente O fato de n o ter sido detectado movimento n o significa que o ter n o estivesse presente Imagine se coloc ssemos a m o acima da cabe a para comprovar se o vento existe ou n o Essa conclus o semelhante embora grosseiramente ao mesmo racioc nio que se seguiu ao experimento feito em 1887 o de que o ar n o existe por n o sentirmos brisa alguma Os cientistas modernos ao aceitarem aquele experimento
262. ocorreu tamb m com as popula es em Israel e no L bano na d cada de 1980 que experimentaram a paz depois de indiv duos especialmente treinados a sentiram durante per odos previamente programados O princ pio b sico que sempre algu m precisa ser o primeiro a fazer Precisamos escolher um novo modo de ser e de viver que se diferencie dos outros sejam percebidos e se tornem padr o Ao fazer isso estaremos atualizando o conjunto das nossas cren as e enviando o projeto de uma nova realidade para a consci ncia J vimos muitas vezes esse princ pio funcionando no passado foram muitos os que assumiram uma maneira de ser diferente na presen a dos outros Buda Jesus Maom Gandhi Madre Teresa Martin Luther King Jr e ainda por cima fizeram isso dentro da pr pria consci ncia que tinham escolhido mudar J ouvimos falar nesses exemplos de mudan as influenciadoras h tanto tempo que podemos achar que eles foram muito naturais Se examinarmos mais a fundo o procedimento adotado por esses mestres para semear as novas ideias num paradigma em vigor imposs vel n o reconhecer como ele foi assombroso Usando aquela analogia do computador isso seria equivalente ao processador de texto repentinamente se autoprogramando para projetar naves espaciais ou seja um exemplo perfeito de intelig ncia artificial E mais ou menos esse o porte do milagre exigido de n s quando falamos em criar uma grande mudan a tendo presente as mesmas
263. ocupamos no espa o tempo Ainda que n o possamos perscrutar diretamente esse dom nio invis vel alguma indica o n s temos do que l ocorre porque podemos ver seu reflexo no nosso dia a dia A partir de tal perspectiva nossas experi ncias diariamente servem de mensagens para essas realidades mais profundas comunica es de dentro da Matriz Divina propriamente dita E assim como para entender um idioma precisamos compreender o significado das palavras precisamos reconhecer a linguagem da Matriz Divina para que possamos nos beneficiar de suas mensagens Algumas vezes as mensagens que chegam s o diretas e n o admitem d vidas mas outras vezes as perdemos completamente por serem muito sutis Entretanto muitas vezes podemos pensar que estamos vendo uma coisa quando de fato as mensagens est o nos dizendo outra bem diferente NEM TUDO O QUE PARECE Uma s bita rajada de vento me atingiu naquele instante efez meus olhos arderem Fixei o olhar na rea em quest o N o havia absolutamente nada fora do comum N o posso ver nada eu disse Voc acaba de perceber ele replicou O qu O vento N o se trata apenas do vento ele disse gravemente Pode lhe parecer que o vento porque o vento tudo o que voc conhece 1 Nesse di logo Don Juan o feiticeiro ndio dos yaquis ensina ao estudante Carlos Castaneda as sutis realidades do mundo invis vel No livro Journey to Ix tlan Castaneda um antrop
264. ojeto foi bem sucedido em apontar acertadamente os locais e de eliminar outros que estavam sendo considerados como localiza es poss veis As vantagens da busca ps quica s o bvias Diminuindo a quantidade de localiza es potenciais de armas escondidas economiza se tudo n o s tempo como combust veis e recursos financeiros O maior de todos os benef cios entretanto foi poupar a vida propriamente dita dos soldados A busca remota por m sseis mortais reduziu o risco para os soldados que tradicionalmente eram obrigados a executar essas miss es no campo A raz o pela qual menciono esses projetos e t cnicas aqui o fato de que eles demonstraram com sucesso duas coisas essenciais para a compreens o da Matriz Divina Primeiramente eles s o mais uma indica o de que a Matriz existe Para uma parte nossa viajar para recantos distantes e ver detalhes de coisas bem reais sem que tenhamos de sair da cadeira na qual estamos sentados necess rio que haja um meio pelo qual nossa consci ncia possa se deslocar Meu ponto de vista nesse particular que o observador tem acesso ao seu destino independentemente de onde ele esteja Em segundo lugar a mesma natureza da energia que torna poss vel a vis o a dist ncia mostra nos que a conectividade hologr fica aparentemente parte de nossa identidade As antigas ideias sobre quem n s somos e como funcionamos no espa o tempo come am a se esvair perante a prova de que a Matriz Divina ex
265. omo evitar a guerra em lugar de como cooperar na paz como criar novas armas e n o como viver em um mundo onde os conflitos armados ficaram obsoletos claramente fizemos a op o do caminho da sobreviv ncia e nada mais Dessa maneira ningu m verdadeiramente feliz ningu m vence realmente Quando nos encontramos vivendo assim a atitude bvia a tomar evidentemente procurar por outro caminho Precisamente essa a proposta deste livro e este o motivo pelo qual compartilho essa hist ria Como a hist ria termina perguntei ao nativo guardi o da sabedoria As pessoas encontraram finalmente o poder e se lembraram de quem eram Nesse momento do dia o Sol j tinha desaparecido por tr s das escarpas do desfiladeiro e pela primeira vez eu podia ver melhor com quem estava falando O homem queimado de sol em minha frente deu um amplo sorriso ao ouvir minha pergunta Ficou quieto por um instante depois sussurrou Ningu m sabe porque a hist ria ainda n o terminou As pessoas que se perderam s o nossos ancestrais somos n s que estamos escrevendo o final dessa hist ria O que voc acha Depois disso s voltei a v lo poucas vezes em v rios locais das regi es e comunidades que ambos am vamos Entretanto lembro me dele muitas vezes at hoje Enquanto observo como se desdobram os eventos no mundo lembro me dessa hist ria e pergunto me se ainda chegaremos a ver como termina durante nossa vida Ser que o leitor e e
266. ompartilhamos uma sensa o de que existe mais em n s do que os olhos v em Em algum lugar emergindo da n voa da mem ria coletiva de um passado distante sabemos que temos poderes m gicos e miraculosos dentro de n s Desde a poca de nossa inf ncia fantasiamos sobre nossa capacidade de fazer coisas al m da raz o e da l gica E por que n o Quando ainda somos crian as temos que aprender a regra de que milagres n o s o coisas que acontecem todos os dias Os lembretes de nosso potencial miraculoso est o a nossa volta Na Parte II sugeri que as anomalias das part culas qu nticas poderiam ser algo mais do que simplesmente estranhas e fantasmag ricas Perguntei se a liberdade que essas part culas t m de se mover no espa o tempo estaria realmente nos mostrando um tipo de liberdade que poder amos ter em nossa vida Intencionalmente esperei at agora para responder a essa quest o De acordo com todos os experimentos e pesquisas juntamente com a demonstra o dos que transcenderam os limites de suas pr prias cren as acredito que a resposta seja sim Se as part culas das quais somos feitos podem se comunicar instantaneamente entre si existir em dois lugares ao mesmo tempo viver tanto no passado como no futuro e at mesmo mudar a hist ria mediante escolhas no presente ent o n s tamb m podemos A nica diferen a entre n s e aquelas part culas isoladas que somos feitos de uma quantidade enorme delas mantidas juntas g
267. onal Especificamente os cientistas dividiram um nico f ton em duas part culas separadas criando g meos com propriedades id nticas Usando ent o equipamento desenvolvido para o experimento eles dispararam ambas as part culas em dire es opostas Os g meos foram colocados em uma c mara especialmente projetada com dois trajetos de fibras pticas exatamente como as que transmitem chamadas telef nicas distanciando se dez quil metros da c mara em dire es opostas Ao atingir seus respectivos alvos os f tons g meos distavam um do outro 22 quil metros No final do caminho os g meos eram for ados a escolher entre duas rotas aleat rias id nticas sob todos os aspectos O que fez o experimento t o interessante ocorreu quando as part culas alcan aram o local onde elas tinham que seguir por um caminho ou outro pois ambos os f ton g meos fizeram precisamente as mesmas escolhas e usaram o mesmo caminho todas as vezes que o experimento foi executado Sem exce o os resultados foram id nticos a cada vez que o experimento foi feito Ainda que fosse de conhecimento geral que os f tons g meos eram separados e que n o tinham comunica o alguma um com o outro eles agiam como se fossem interligados Os f sicos chamam essa conex o misteriosa de entrela amento qu ntico O l der do projeto Nicholas Gisin explica sim plesmente fascinante que os f tons entrela ados formem um nico e mesmo objeto Mesmo quando os f
268. orecer a paz no Oriente M dio ou em uma das na es no momento empenhadas em conflitos armados n o precisam ser enviadas do nosso intimo para os locais onde s o necess rias N o necess rio enviar alguma coisa para algum lugar Se temos nossas ora es dentro de n s elas est o presentes em todos os lugares Princ pio 14 O holograma universalmente conectado da consci ncia nos promete que os desejos e ora es chegam ao seu destino no momento em que s o concebidos As implica es desse princ pio s o vastas e profundas Para realmente saber o significado disso em nossa vida precisamos examinar o ltimo detalhe do funcionamento do holograma o poder para fazer mudan a que existe dentro dele Se todas as coisas est o verdadeiramente interligadas e se tudo j est em toda parte o tempo todo o que acontece quando fazemos uma mudan a em alguma parte do holograma Mais uma vez essa pergunta tem uma resposta surpreendente UMA MUDAN A EM UMA PARTE QUALQUER SIGNIFICA UMA MUDAN A EM TODAS AS PARTES No filme Contato existem cenas de regress o inf ncia da personagem principal mostrando a grande influ ncia do pai na vida da menina at o momento em que morreu repentinamente Ao apoiar a maneira ambiciosa da filha de perseguir seus ideais ele muitas vezes dizia que as grandes metas no futuro dela seriam alcan adas passo a passo Esse um timo conselho para os pais passarem aos filhos mas al m disso aparentemente
269. ores e receios O mundo um espelho poderoso muitas vezes um espelho no estrito senso nem sempre muito f cil de ser encarado Honestamente a vida nos oferece uma janela para a realidade derradeira de nossas cren as e algumas vezes nossos pensamentos nos ocorrem de maneiras que nunca esperar amos Lembro me de algo que ocorreu em 1989 em uma loja de uma cadeia de supermercados nos sub rbios de Denver Como sempre fazia na volta do trabalho eu tinha passado por l para fazer algumas compras para o jantar Enquanto percorria o corredor dos enlatados tirei os olhos de minha lista de compras durante o tempo suficiente apenas para notar que estava sozinho naquela ala salvo por uma jovem m e com uma garotinha sentada no carrinho de compras Evidentemente estava apressada e parecia t o satisfeita quanto eu por estar fazendo compras de supermercado depois de um longo dia Quando voltei minha aten o para a lista de compras e reiniciei a compara o de seus itens com o que havia nas prateleiras fui de repente surpreendido pelo grito agudo de uma crian a N o era apenas um grito estridente o volume e a intensidade rivalizavam com Ella Fitzgerald ao fazer o an ncio dos gravadores Memorex na d cada de 1970 a cantora emitia uma nota que despeda ava um vidro A garotinha simplesmente estava sozinha e aterrorizada no carrinho absolutamente terrificada Em instantes a m e apareceu para acalmar a garotinha Ela sossegou imediatamente parou
270. os Ele explica como essas des cobertas nos ajudam a melhorar como pessoas e como juntos podemos construir um mundo melhor o 3 E A Fd A y a GREGG BRADEN consagrado autor best seller segundo o jornal New York Times tem sido convidado de destaque para confer n cias internacionais e m dias especiais dedica das a expor o papel da espiritualidade na tecnologia Ele foi projetista s nior de siste mas de computadores da Martin Marietta Aerospace trabalhou com computadores exercendo a fun o de ge logo na Phillips Petroleum e foi gerente de opera es t c nicas da Cisco Systems considerado uma autoridade proeminente no estabelecimento das liga es entre os conhecimentos do pas sado e a ci ncia a cura e a paz do futuro da humanidade Durante mais de vinte anos Gregg fez pesquisas em vilarejos de montanhas tem plos antigos e textos colocados margem na busca de segredos atemporais Sua pesquisa conduziu ao lan amento da abaladora obra O C digo de Deus publicada pela Editora Cultrix que faz a revela o das palavras de uma mensagem antiga codificada no DNA de todos os seres vivos Gregg Braden ousa al m das fronteiras tradicionais da ci ncia e da espiritualidade e descortina o m ximo potencial de nossas possibilidades com o controvertido O Efeito Isa as tamb m publicado pela Editora Cul trix O trabalho do autor desperta o que existe de melhor em n s e inspira nos o
271. os tele jornais no hor rio nobre da televis o nem vamos ver manchetes noticiando o fato nos principais jornais Mas apesar de tudo aproximadamente setenta anos de pesquisas na rea da ci ncia conhecida como a nova f sica est apontando para conclus es irrefut veis Princ pio 2 Todas as coisas do mundo est o ligadas a todas as outras coisas Quer dizer realmente ligadas Essa a novidade que altera tudo e que abala sem d vida alguma os alicerces da ci ncia como hoje a conhecemos Muito bem podemos dizer j ouvimos isso antes O que torna essa conclus o t o diferente O que realmente significa estar conectado Essas s o timas perguntas e as respostas poder o surpreend los A diferen a entre as novas descobertas e o que acredit vamos anteriormente que no passado simplesmente nos diziam que a conex o existia Mediante frases t cnicas como sens vel depend ncia das condi es iniciais ou efeito borboleta e por teorias sugerindo que o que feito aqui tem um efeito ali pod amos observar de maneira superficial a atua o da conex o em nossa vida Os novos experimentos entretanto nos levam a um passo adiante Al m de provar que estamos ligados a tudo as pesquisas agora demonstram que a conex o existe por nossa causa Nossa conectividade nos d o poder de ajeitar as coisas para que nos favore am no que diz respeito transforma o de nossa vida Para absolutamente tudo da busca pelo ro
272. ossa vida e o mundo acontecer em torno de n s at que ponto poderemos crescer mais Os experimentos anteriores demonstraram que dentro de n s existe um poder diferente de qualquer um j criado por m quinas de laborat rio uma for a que n o limitada pelas leis da f sica pelo menos n o pelas leis que compreendemos hoje E n o precisamos de um experimento de laborat rio para que essa conex o exista Quantas vezes telefonamos para algu m s para descobrir que essa pessoa j estava na linha quando tiramos o fone do gancho ou quantas vezes discamos um n mero e depois descobrimos que a linha estava ocupada porque a mesma pessoa com quem quer amos falar estava ligando para falar conosco Em quantas ocasi es nos encontramos nos divertindo com amigos em uma rua movimentada em um shopping ou no aeroporto e somos assaltados pela estranha sensa o de que j estivemos naquele lugar antes ou com aquelas pessoas anteriormente fazendo exatamente o que estamos fazendo naquele momento Ainda que esses exemplos simples gerem coment rios divertidos eles s o mais do que circunst ncias aleat rias Embora n o possamos provar cientificamente por que essas coisas acontecem n s todos sabemos que elas ocorrem Em tais momentos de conectividade e d j vu nos encontramos espontaneamente transcendendo os limites impostos pelas leis f sicas Nesses breves instantes somos lembrados de que provavelmente existe mais sobre o univer
273. parceira na vida minha companheira nica nos melhores e nos piores momentos Obrigado pela presen a constante apoio inabal vel e pela paci ncia durante os dias longos as noites curtas e os bons dias atrav s de interurbanos Acima de tudo obrigado a voc por tudo o que fez para nos conservar fortes e saud veis e por me ajudar a manter minha promessa de estar sempre na minha melhor forma Suas palavras de encorajamento sempre chegaram no tempo certo quando menos eram esperadas Um agradecimento muito especial a todos os que apoiaram nosso trabalho livros grava es e apresenta es ao vivo ao longo dos anos Sinto me honrado pela confian a que em mim depositam e pela convic o respeitosa e reverente de que podemos melhorar o mundo A presen a de todos me ensinou a ser um ouvinte mais atencioso a ouvir as palavras que tornam poss vel a divulga o das nossas mensagens que fortalecem a esperan a e a possibilidade de alcan ar metas A todos serei sempre grato NOTAS INTRODU O 1 Come to the Edge um poema de Christopher Logue escrito em 1968 para um festival em homenagem ao 502 anivers rio da morte do poeta franc s Guillaume Apollinaire O poema encontra se em Christopher Logue Ode to the Dodo Poems from 1953 to 1978 Londres Jonathan Cape 1981 p 96 2 The Expanded Quotable Einstein Alice Calaprice org Princeton NJ Princeton University Press 2000 p 220 3 John Wheeler conforme citado por E David P
274. pensar sobre quem somos para outras trata se de uma maneira perfeitamente concordante com suas cren as e experi ncias Os estudos cient ficos apoiam esses princ pios e descobriram que quando as pessoas dentro de um grupo compartilham experi ncias comuns de consci ncia os efeitos podem ser detectados al m do grupo propriamente dito e at mesmo fora do edif cio onde os indiv duos est o fazendo a reuni o Sem sombra de d vida experi ncias interiores est o acontecendo por meio de caminhos sutis e de maneira a n o ficarem restritas pelas assim chamadas leis da f sica tampouco limitadas pela vizinhan a imediata Um exemplo desse fen meno fica evidente quando se observa o efeito que a Medita o Transcendental MT pode ter sobre as grandes popula es Em 1972 24 cidades dos Estados Unidos com mais de 10 000 habitantes experimentaram mudan as significativas em suas comunidades quando apenas cerca de 1 100 pessoas de suas popula es participou dos estudos Os que participaram usaram t cnicas de medita o espec ficas para criar experi n cias interiores de paz que se refletiram em torno deles Chama se a isso efeito Maharishi em homenagem a Maharishi Mahesh Yogi autor da afirmativa de que quando os m todos de medita o que divulgava fossem praticados por 1 de uma popula o seria observada uma redu o nas taxas de viol ncia e crimes dessa popula o Esse estudo e estudos semelhantes levaram ao hist rico Projeto
275. poiar meu trabalho ao longo dos anos incluindo Lauri Willmot minha gerente favorita e exclusiva Voc s contam com minha admira o e com incont veis agradecimentos por terem sempre estado presentes especialmente quando necess rio A Robin e Jerry Miner da Sourcebooks muito obrigado por terem ficado conosco tantos anos criado os grandes eventos e uma apresenta o t o magn fica do material de apoio para os nossos programas A M A Bjarkman Rae Baskin Sharon Krieg Vick Spaulding e a todos da The Confe rence Works meus profundos agradecimentos por tudo o que fizeram para nos ajudar na divulga o de nossa mensagem com audi ncias t o magn ficas no pa s inteiro minha m e Sylvia e ao meu irm o Eric agrade o pelo amor sempre presente e por terem acreditado em mim Ainda que nossa fam lia consan gii nea seja pequena juntos n s descobrimos que nossa fam lia ampliada pelo amor maior do que jamais poder amos imaginar Minha gratid o por tudo o que voc s trazem todos os dias minha vida se estende al m de quaisquer palavras que eu poderia escrever nesta p gina Ao Eric engenheiro de udio e v deo e extraordin rio guru t cnico um agradecimento muito especial pela paci ncia pelas muitas variadas e frequentemente desafiadoras atividades nas quais estivemos trabalhando Ao mesmo tempo que me orgulho pelo trabalho que realizamos juntos orgulho me especialmente de ser seu irm o A Kennedy minha amada esposa e
276. preta o de Copenhague At o mo mento essa a interpreta o mais aceita do porqu das part culas qu nticas agirem da maneira que o fazem De acordo com Bohr e Heisenberg o universo existe como um n mero infinito de possibilidades sobrepostas Elas se encontram em uma esp cie de sopa qu ntica sem ter uma localiza o precisa at que alguma coisa aconte a e fixe essas possibilidades em um determinado local Essa alguma coisa a consci ncia da pessoa o simples ato de observa o Como o experimento prova quando olhamos para alguma coisa tal como um el tron se movendo atrav s de uma fenda em uma barreira o pr prio ato de observa o o que aparentemente transforma uma das possibilidades qu nticas em realidade Nesse momento tudo o que vemos a vers o do que n s estivermos focalizando Muitas possibilidades uma s realida Figura 6 Na interpreta o de Copenhague da realidade qu ntica o foco de nossa consci ncia que determina qual das muitas possibilidades A B C D e assim por diante se tornar real Pontos a favor Essa teoria foi extremamente bem sucedida na explica o do comportamento das part culas qu nticas como observadas nos experimentos Pontos contra A principal cr tica a essa teoria se que ela assim pode ser considerada que ela sugere que o universo somente se manifesta quando algu m ou alguma coisa o observa Al m disso a interpreta o de Copenhague n o leva e
277. que constitui o mundo Esse o come o de uma tecnologia uma tecnologia interior que faz mais do que simplesmente nos dizer que podemos exercer um efeito sobre nosso corpo essa tecnologia nos mostra que esse efeito existe e que ele funciona Todos esses experimentos sugerem duas conclus es semelhantes que s o o ponto crucial deste livro 1 Existe algo l fora a matriz de uma energia que conecta qualquer coisa com todo o restante do universo Esse campo conectivo explica os resultados inesperados dos experimentos 2 O DNA de nosso corpo nos franqueia o acesso energia que conecta todo o universo e a emo o a chave para podermos usufruir desse campo Al m disso os experimentos nos mostram que nossa conex o a tal campo a ess ncia de nossa exist ncia Se compreendermos como ele funciona e como nos ligamos a ele teremos em m os tudo de que precisamos para aplicar o que sabemos sobre esse campo em nossa vida Convidamos o leitor a meditar sobre o significado desses resultados e conclus es em sua vida Quais problemas n o podem ser resolvidos qual doen a n o pode ser curada e qual condi o n o pode ser melhorada se formos capazes de usufruir dessa for a e de alterar o modelo qu ntico de onde todas as coisas s o provenientes Esse modelo o campo de energia n o reconhecido no passado e que Max Planck denominou como sendo a Mente consciente e inteligente A MATRIZ DIVINA Os experimentos mostram q
278. quele dia depois de ter percorrido metade da circunfer ncia do planeta praticamente a cinco quil metros acima do n vel do mar e a horas de dist ncia da cidade mais pr xima na cela daquele monge ouvi as palavras de sabedoria menosprezadas pelas tradi es ocidentais por serem t o simples O monge tinha acabado de compartilhar o segredo que nos liga a tudo no universo bem como a qualidade que faz com que nossos sentimentos e emo es sejam t o poderosos ambas as caracter sticas est o unificadas na compaix o NEM TODOS OS SENTIMENTOS S O ADEQUADOS Tradu es recentes de antigas ora es gravadas em aramaico a linguagem dos ess nios os escribas dos Manuscritos do Mar Morto aparentemente falavam exatamente o mesmo que o monge nos transmitia como sendo a ess ncia do segredo de transforma o da realidade Essas novas interpreta es tamb m oferecem novas pistas de por que tais instru es parecem muitas vezes t o vagas As novas tradu es dos documentos originais do Novo Testamento mostram que foram tomadas tremendas liberdades ao longo dos s culos com as palavras e inten es dos autores antigos Como se costuma dizer muito se perdeu na tradu o Esse e outros exemplos citados nestas p ginas est o no meu ltimo livro Secrets of the Lost Mode of Prayer mas por serem t o relevantes decidi inclu los aqui tamb m Com rela o nossa capacidade de participar dos eventos da vida de usufruir de condi es f s
279. r A resposta a essa pergunta surpreendente Em um passado n o muito distante os cientistas tentaram resolver o mist rio da exist ncia ou n o de uma liga o nossa a um campo de energia inteligente mediante a demonstra o cabal da pr pria exist ncia ou n o de tal campo Ainda que a ideia da investiga o fosse boa cem anos depois ainda estamos nos recuperando da forma pela qual esse famoso experimento foi interpretado Como resultado disso durante a maior parte do s culo XX se algum cientista ousasse mencionar a exist ncia de um campo unificado de energia interligando todas as coisas de um espa o que estaria vazio sem o tal campo certamente seria alvo de chacota na sala de aula e arriscaria sua posi o acad mica na universidade Com raras exce es essa n o era uma concep o aceita nem mesmo tolerada em discuss es cient ficas s rias Entretanto nem sempre as coisas foram assim Ainda que continue sendo um mist rio essa conectividade no universo t m ocorrido in meras tentativas de batizar tal fen meno de dar lhe um nome como uma maneira de reconhecer sua exist ncia Nos sutras budistas por exemplo o reino do grande deus Indra descrito como o lugar onde se origina toda a rede que interliga a totalidade do universo Muito distante na morada celestial do grande deus Indra existe um ninho maravilhoso feito por um ardiloso artes o de tal modo que ele se estende em todas as dire es Na hist ria do surgimen
280. r repetidas vezes E um milagre um milagre Bem acho que o leitor pode adivinhar por que conto essa hist ria o camarada ficou melhor Meses mais tarde o vision rio recebeu uma carta contando que o jovem tinha verdadeiramente se recuperado de forma milagrosa Neville mais tarde o encontrou e descobriu que ele estava vivendo bem e desfrutando de perfeita sa de com a fam lia O segredo o homem revelou era bem mais simples do que apenas cultivar o desejo de ter boa sa de desde o dia que se encontraram ele tinha vivido com base na hip tese de j estar bem e perfeitamente curado E encontramos aqui ent o o segredo de impulsionar nossos desejos ntimos do estado de imagina o realidade da nossa vida do dia a dia nossa capacidade de sentir como se os sonhos tivessem sido realizados os desejos atendidos e as ora es respondidas Dessa maneira ativamente compartilhamos daquilo que Wheeler chamou de universo participativo VIVER DA RESPOSTA Entre a situa o de trabalhar para obter um resultado e a de pensar e sentir os efeitos do resultado existe uma diferen a sutil embora poderosa Quando trabalhamos para a obten o de alguma coisa encetamos uma jornada sem fim e sem retorno Conquanto possamos identificar os marcos do progresso de nossa atividade e estabelecer metas que mostrem nossa aproxima o do objetivo em nossa mente estaremos sempre a caminho da meta em lugar de nos encontrarmos na experi ncia de
281. ra es sejam respondidas devemos transcender a d vida que muitas vezes acompanha a natureza positiva de nosso desejo O poder de comando que temos nos lembrado pelas palavras de Jesus registradas nos escritos de Nag Hammadi pelos quais temos uma li o r pida de como superar tais polaridades De uma maneira que agora j deve soar conhecida somos lembrados de que quando dizemos montanha Montanha mova se ela se mover Pela clareza de suas palavras o abade respondeu ao mist rio do que os monges e freiras acabam fazendo durante suas ora es falam a linguagem qu ntica do sentimento e da emo o a linguagem que prescinde de palavras ou de express o externa Em 2005 tive a oportunidade de visitar novamente os mosteiros do Tibete durante um total de 37 dias Durante a jornada nosso grupo soube que aquele abade que havia compartilhado conosco o segredo do sentir em 1998 havia falecido Embora nunca tenha ficado muito claro como simplesmente sentimos que ele j n o estava neste mundo Ainda que nunca tiv ssemos conhecido o homem que tomou seu lugar quando ele soube que hav amos voltado fez quest o de nos dar as boas vindas e permitiu que continu ssemos com aquela conversa de 1998 Durante mais uma manh tibetana gelada mas em uma outra capela encontramo nos frente a frente com o novo prior do mosteiro Poucos minutos antes t nhamos sido encaminhados pela passagem sinuosa e revestida de pedra que nos trouxera a ess
282. ra as pr pria consci ncia A m stica dos tempos antigos lembra ao nosso cora o e as experi ncias modernas t m comprovado perante a raz o que a for a mais poderosa do universo vive no interior de cada pessoa E que o grande segredo secreto da pr pria cria o ter o poder de criar o mundo que imaginamos em nossas cren as Ainda que isso possa parecer muito simples para ser verdade acreditamos que o universo funciona precisamente desse modo Quando o poeta sufi Rumi observou que temos medo de nossa pr pria imortalidade talvez ele quisesse dizer que o que realmente nos assusta o poder de escolher a imortalidade Assim como os iniciados de Christopher Logue na Introdu o deste livro descobriram que precisavam de um pequeno empurr o para come arem a voar talvez tudo o que precisemos de uma pequena mudan a para nos conscientizarmos de que somos arquitetos do nosso mundo e do nosso destino artistas c smicos expressando as pr prias cren as interiores na tela do universo Se pudermos nos lembrar de que somos n o s a obra de arte como tamb m o artista que a criou talvez ent o nos lembremos de que somos a semente do milagre tanto quanto o milagre em si mesmo Se pudermos operar essa pequena mudan a j estaremos curados na Matriz Divina Continue andando embora n o haja nenhum lugar para ir N o tente ver a longas dist ncias seres humanos n o s o capazes disso Volte se para dentro mas n o siga o caminho do
283. rado aterrissou em minha mesa Era para uma apresenta o informal que seria realizada para a Casa Branca e oficiais sobre o novo sistema recentemente inaugurado Strategic Defense Initiative SDI popularmente conhecido como Guerra nas Estrelas Durante a recep o que se seguiu ao evento tive oportunidade de ouvir uma conversa entre um dos oficiais de alta patente e o CEO de nossa companhia A pergunta feita pelo CEO era relativa aos sacrif cios que o outro havia suportado para alcan ar a posi o de poder que conquistara Quais sacrif cios voc teve que fazer para chegar onde esta hoje era a pergunta O oficial descreveu como tinha escalado postos no Pent gono e na hierarquia militar at sua atual posi o de mando em uma grande companhia multinacional Eu ouvia atentamente enquanto o homem narrava sua hist ria com honestidade e entusiasmo Para chegar onde estou hoje tive que me entregar ao sistema Cada vez que conquistava um posto perdia mais uma parte da minha vida Um dia compreendi que tinha chegado ao topo e olhei para tr s para minha vida Descobri que havia aberto m o de tanto de mim mesmo que n o havia sobrado mais nada Meus donos eram as empresas e os militares Tinha deixado escapar o que mais amava minha esposa meus filhos os amigos e a sa de Tinha trocado essas coisas por poder sa de e controle Fiquei pasmo com a honestidade de sua narrativa Ainda que admitisse ter se perdido no processo estava consci
284. ralmente criado e socialmente aceit vel de mascarar seus medos profundos do abandono e da separa o Pela repeti o desses padr es de relacionamento seu medo pode ser reduzido a um n vel administr vel Pode at lev lo por toda a vida O outro lado da moeda que o sofrimento tomou um desvio Transformou se no seu modo de n o encarar o medo universal de que voc foi separado da plenitude de seu Criador abandonado e por fim esquecido Como que voc espera encontrar o amor a confian a e a proximidade t o ansiados se voc est sempre partindo ou sendo deixado para tr s justamente quando voc se aproxima O NOSSO SEGUNDO MEDO UNIVERSAL E A BAIXA AUTO ESTIMA Quase universalmente existe um sentimento em toda pessoa de todas as culturas e sociedades do mundo de que de alguma maneira n o somos suficientemente bons Sentimos que n o merecemos reconhecimento pelas contribui es que damos nossa fam lia comunidade e locais de trabalho Sentimos que n o valemos o bastante para sermos honrados e respeitados como seres humanos Algumas vezes at nos surpreendemos com o sentimento de que n o somos suficientemente bons para estarmos vivos Conquanto o sentimento de baixa auto estima nem sempre seja consciente ele est continuamente presente e fundamentando a maneira de abordarmos a vida e os relacionamentos com outras pessoas Como mestres da sobreviv ncia emocional frequentemente nos encontramos criando cen rios na vida rea
285. ramente diferentes O monge declarou que a compaix o tanto uma for a criativa quanto a experi ncia que possibilita chegarmos a senti la Os princ pios mais profundos do ensinamento sugerem que para atingirmos a compaix o precisamos abordar um problema sem ter uma grande expectativa do resultado Em outras palavras precisamos ser capazes de perceb lo sem julg lo e sem deixar o ego afetar nossa percep o Aparentemente essa exatamente a qualidade da emo o que constitui a chave para a comunica o significativa e eficaz com a Matriz Divina Como o f sico Amit Goswami sugere preciso mais do que o estado normal da consci ncia para fazer de uma possibilidade qu ntica uma realidade Na verdade para fazer isso ele recomenda que estejamos no que ele descreve como um estado n o comum de consci ncia Para chegar nesse ponto a tradu o aramaica afirma que devemos pedir sem motivos ocultos Outra maneira de deixar mais claro esse ponto t o importante da instru o afirmar que em termos modernos precisamos tomar nossas decis es a partir de desejos n o fundamentados no nosso ego O grande segredo para trazermos o foco de nossa imagina o f capacidade de cura e paz interior para a realidade presente fazermos isso sem forte apego ao resultado de nossas escolhas Em outras palavras somos convidados a fazer nossas ora es sem julgar o que deveria estar ou n o ocorrendo Princ pio 10 Nem todos os sentimentos s
286. rculo e dar Matriz alguma coisa diferente para ela refletir Parece simples n o mesmo Pode ser simples mas podemos ficar decepcionados n o f cil mudar o modo pelo qual nos vemos Talvez seja uma das coisas mais dif ceis da vida Por causa de nossas cren as interiores enfrentamos a grande batalha o grande desafio de todo ser humano ou seja a luta cujo resultado ir definir quem acreditamos ser Na presen a de todas as raz es que temos para n o confiar recebemos o pedido para encontrarmos uma sa da da pris o na qual nosso medo nos trancou Todos os dias as experi ncias da vida nos pedem para que demonstremos o quanto podemos confiar n o confiar cegamente sem uma raz o v lida mas re almente sentir a seguran a material e pessoal que nos pertencem neste mundo CAPITULO SETE A LEITURA DO ESPELHO DOS RELACIONAMENTOS NOSSAS PR PRIAS MENSAGENS A vida um espelho devolvendo ao pensador o pensamento que dele recebe Ernest Holmes 1887 1960 fundador da Ci ncia da Mente O remo est no seu interior e no seu exterior Nada que esteja oculto deixar de se manifestar Palavras de Jesus escritas por D dimo Judas Tom da biblioteca de Nag Hammadi nossa disposi o o espelho qu ntico que nos mostra o resultado das nossas cren as Os relacionamentos que temos com as outras pessoas nos apresentam os exemplos mais claros do que essas cren as realmente s o Algumas vezes o reflexo
287. rdo com a descri o de Ervin Laszlo fundador da filosofia dos sistemas A vida evolui como o pr prio universo em uma dan a sagrada com um campo subjacente 4 Isso parece ser precisamente o que no antigo Sutra Avata Saka do Budismo Mahayana descrito como a maravilhosa rede de energia que une todas as coisas no cosmos Admitindo se que o universo esteja em toda a parte e que ele seja hologr fico essa rede n o apenas interliga tudo como cada ponto dentro dela tamb m reflete todos os outros O Sutra come a afirmando que certa vez em um passado distante a rede estava suspensa estendendo se infinitamente em todas as dire es como o pr prio universo A rede n o s o universo como o cont m e lhe d qualidades hologr fi cas O antigo Sutra descreve que a rede tem um n mero infinito de j ias que atuam como seus olhos c smicos Todas as coisas ficam dessa maneira vis veis a todas as outras Provavelmente em uma das mais antigas descri es de um holograma at hoje descobertas o Sutra revela o poder de cada j ia para criar a mudan a em toda a rede Cada uma das j ias refletida em uma nica j ia tamb m est refletindo todas as outras de modo que ocorra o processo de reflex o infinita De acordo com a mencionada tradu o tal rede simboliza um cosmos no qual h uma rela o m tua infinitamente repetida entre todos os seus membros componentes Maravilhosa descri o do princ pio sutil mas no entanto pode
288. retanto existe um tipo de f que na realidade se baseia em uma funda o muito s lida da ci ncia de vanguarda apoiada pelas descobertas da f sica qu ntica No Cap tulo 3 discutimos brevemente as poss veis raz es pelas quais o mundo f sico muda simplesmente ao ser observado Todas as explica es que se seguem reconhecem a coexist ncia de muitas realidades dentro de uma sopa c smica de possibilidades Como os experimentos mostraram o ato de observar alguma coisa isto a observa o consciente que bloqueia uma dessas possibilidades para que ela fique sendo a realidade do observado Em outras palavras a expectativa ou a cren a que possu mos no instante da observa o o ingrediente da sopa que escolhe qual das possibilidades ser nossa experi ncia real Tendo isso em mente nossa f na afirmativa que Jesus fez com rela o a mover a montanha mais do que simplesmente pronunciar as palavras enunciando que a montanha se moveu A par bola de praticamente 2 000 anos atr s nos ensina uma linguagem poderosa para escolhermos qual realidade queremos dentre as infinitas possibilidades que existem Pelas declara es t o transparentes de Neville ao descrever a f mediante o ato de persistirmos na suposi o de que nosso desejo foi atendido verificamos que o mundo inevitavelmente cumpriu a expectativa que tinhamos No exemplo da monta nha quando realmente sabemos que ela j se moveu nossa f cren a hip te
289. ria para detectar um campo t o sutil a forma que a resposta toma normalmente Ainda que isso possa ser verdadeiro at certo ponto pelo menos durante os ltimos cem anos tivemos a capacidade de construir detectores que nos dizem que a Matriz Divina ou o ter ou a rede da cria o ou qualquer outro nome pelo qual queiramos design la realmente existe Corresponde mais realidade afirmar que o grande obst culo para a descoberta da Matriz Divina foi a relut ncia da corrente cient fica principal em reconhecer sua exist ncia Essa for a primordial de energia fornece a ess ncia para tudo o que experimentamos e criamos Ela ret m o segredo dos mist rios mais profundos sobre quem somos bem como a resposta s mais antigas quest es sobre como funcionam as coisas aqui neste mundo TR S EXPERIMENTOS QUE MUDAM TUDO A hist ria ver o ltimo s culo como o da descoberta como o s culo de uma revolu o cient fica Pode se argumentar com alguma raz o que as descobertas mais importantes que ficaram sendo alicerces de disciplinas inteiras ocorreram ao longo dos ltimos cem anos Das descobertas dos pergaminhos do Mar Morto em 1947 passando pelos duplos helicoides do modelo do DNA de Watson e Crick at a tecnologia da miniaturiza o da eletr nica de microcomputadores o s culo XX foi um s culo sem precedentes em termos de avan os cient ficos Muitas descobertas surgiram t o rapidamente que nos deixaram zonzos Ainda qu
290. riaturas humanas que se possa imaginar entre elas monges freiras n mades e peregrinos Foi nesse per odo que me encontrei face a face com o abade de um dos mosteiros podendo ent o fazer a pergunta que guardava h tanto tempo e que me levara t o longe Em uma manh gelada est vamos espremidos em uma min scula capela rodeados por altares budistas e antigas thangkas tape arias de desenhos intricados em relevo que ilustram grandes doutrinas do passado Focalizei a aten o diretamente nos olhos do homem de idade indiz vel sentado na posi o de l tus bem na minha frente Com a ajuda do tradutor propus lhe a mesma quest o que sempre fazia a todos os monges e freiras que encontrava durante nossa peregrina o Quando o senhor faz suas ora es o que est fazendo perguntei Quando vemos o senhor entoar seus cantos durante catorze a dezesseis horas do dia quando presenciamos os sinos batidas r tmicas gongos carrilh es mantras e gestos de mudras o que est acontecendo no seu ntimo Uma forte sensa o se apoderou de mim enquanto ouvia a tradu o da resposta do abade Nossas ora es n o podem ser observadas ele disse porque uma ora o n o pode ser vista Ajustando debaixo dos p s as pesadas vestes de l o prior da abadia continuou O que pode ser observado o que n s fazemos para criar o sentimento em nosso corpo o nosso sentimento que a nossa ora o Que beleza pensei e quanta simplicid
291. roso que a natureza usa para sobreviver crescer e evoluir Em um universo hologr fico onde todas as pe as j cont m o mundo todo espelhado em uma escala menor tudo j se encontra em todos os lugares O princ pio hologr fico promete que tudo o que precisamos para sobreviver e crescer sempre esteve conosco em todos os lugares e o tempo todo da simplicidade de uma folha de grama complexidade do nosso corpo Quanto mais entendermos o poder de nosso infinitamente conectado holograma mais evidente se torna que n o existe nada oculto e que n o existem segredos essas coisas s o subprodutos de nossa sensa o de separa o Ainda que possa parecer que estamos desconectados um do outro e do resto do mundo essa falta de liga o n o existe no plano onde o holograma se origina dentro da Matriz Divina Com esse tipo de unifica o realmente n o podem existir os conceitos aqui e l Agora podemos responder ao porqu da aura de mist rio em torno dos experimentos da primeira parte do livro Quando o Ex rcito dos Estados Unidos executou as experi ncias com aquele doador e suas c lulas o DNA reagiu como se estivesse ainda ligado pessoa enquanto ela passava pelas emo es que faziam parte do teste At mesmo quando o doador e seu DNA foram separados por dist ncias de at 560 quil metros os resultados foram id nticos e o mist rio continuou existindo porque as explica es convencionais que tentaram explicar por que o
292. rte qualquer do corpo de uma pessoa ou at mesmo apenas um de seus fragmentos uma gota de sangue um fio de cabelo partido manchas de s men e at mesmo uma unha quebrada eles poder o identificar a pessoa N o importa de qual parte do corpo veio o DNA por causa do princ pio hologr fico todas as partes espelham o conjunto Cada fragmento do DNA semelhante a todos os outros com exce o das muta es Estima se que o ser humano t pico tenha de 50 a 100 trilh es de c lulas no corpo Cada uma dessas c lulas possui 23 pares de cromossomos que comp em o DNA do indiv duo o c digo da vida dessa pessoa Fazendo os c lculos concluiremos que o n mero de c pias de DNA que uma pessoa tem no corpo oscila entre 2 300 trilh es e 4 600 trilh es Imagine quanto tempo levaria para mudar o DNA de uma pessoa se tent ssemos alterar cada c pia uma c lula de cada vez Mas quando o DNA modifica o c digo de uma esp cie ele n o o faz de modo linear um fio de cada vez Por causa do princ pio hologr fico quando o DNA alterado sua mudan a refletida na totalidade do conjunto Princ pio 15 Por meio do holograma da consci ncia uma pequena mudan a em nossa vida espelha se em todas as partes do mundo Figura 10 Cada parte de alguma coisa em um holograma reflete todas as outras partes e a mudan a refletida por todo o restante Mesmo que por exemplo divid ssemos o universo em quatro fragmentos menores cada uma
293. s 10 da mat ria percebida E ser realmente cr vel que os 10 da cria o ocupados por n s encerram tudo o que existe O que existe no espa o que pensamos estar vazio Se ele realmente estiver vazio a grande quest o que precisaria ser respondida Como podem as ondas de energia que transmitem tudo das conversas de celulares luz cujo reflexo traz as palavras dessa p gina aos seus olhos como essas ondas podem se deslocar de um ponto para outro Assim como a gua conduz as ondas provocadas por uma pedra que cai em um lago de modo semelhante deve existir algo que conduza as vibra es da vida de um ponto para o outro do universo Entretanto para que isso seja verdade deveremos contrariar um dos princ pios b sicos da ci ncia moderna a cren a de que o espa o vazio No dia em que pudermos finalmente desvendar de que feito o espa o teremos dado um grande passo para nos compreender e entender a nossa rela o com o mundo que nos cerca Essa quest o como veremos t o antiga quanto a humanidade E a resposta como tamb m veremos mais adiante com toda a probabilidade tem estado conosco o tempo todo A sensa o de estarmos de algum modo ligados ao universo ao nosso mundo e uns aos outros tem sido uma constante desde a hist ria dos abor gines gravada nos rochedos da Austr lia que devem ter mais de 20 000 anos de idade aos templos do antigo Egito e arte pict rica pr hist rica gravada nas rochas do sudoeste a
294. s de espa o certamente parece vazio Mas at que ponto esse espa o est realmente vazio Quando nos detemos mesmo a examinar o assunto qual o significado de viver em um mundo onde o espa o entre a mat ria verdadeiramente vazio de qualquer coisa Primeiramente sabemos que a exist ncia de um lugar desses no universo imposs vel por uma raz o muito simples como o ditado bem diz a natureza abomina o v cuo Entretanto se pud ssemos nos transportar magicamente para um lugar desses que tipo de vida encontrar amos Logo de in cio podemos afirmar que seria um lugar muito escuro Por exemplo ainda que pud ssemos acender uma lanterna sua luz n o iria a parte alguma porque n o haveria nenhum meio para a luz atravessar Seria como se atir ssemos uma pedra em um lago e fic ssemos observando as ondas na superf cie da gua A pedra atingiria o fundo mesmo que n o houvesse gua no lago mas nenhuma onda seria formada por falta de um meio por onde as ondas pudessem se irradiar a partir de um impacto como geralmente fazem Precisamente pelo mesmo motivo nosso mundo hipot tico seria igualmente muito calmo O som para ser sustentado tamb m precisa viajar atravessando algum meio De fato praticamente todo tipo de energia hoje conhecida do movimento do vento ao calor do sol n o poderia existir porque os campos el tricos magn ticos e radiantes e mesmo os campos de gravidade n o teriam o mesmo significado em um mundo
295. s ideais mais elevados e sonhos grandiosos Por mais miraculosa que essa realidade possa parecer todas essas coisas e muito mais est o dentro das possibilidades do mundo da Matriz Divina O segredo n o consiste em apenas perceber como ele funciona precisamos tamb m dominar uma linguagem para comunicarmos nossos desejos de um modo que seja reconhec vel por essa antiga rede de energia Nossas tradi es mais caras e antigas nos lembram que de fato existe uma linguagem para falarmos Matriz Divina uma linguagem que dispensa palavras que n o implica no uso dos sinais de comunica o que fazemos com nossas m os e corpo Ela vem de maneira t o simples que praticamente j sabemos como falar fluentemente usando a Na realidade a que usamos todos os dias a linguagem da emo o humana A ci ncia moderna descobriu que nosso corpo ao experimentar emo es tamb m processa mudan as qu micas de coisas como pH e horm nios ambos capazes de espelhar nossos sentimentos Mediante experi ncias positivas de amor compaix o e perd o por meio de emo es negativas de dio julga mento e inveja somos dotados do poder de afirmar ou negar nossa exist ncia a cada momento de todos os dias Mais ainda a mesma emo o que nos d tal poder dentro do nosso corpo estende sua for a no mundo qu ntico al m do nosso corpo Pode ser til imaginar que a Matriz Divina como um cobertor c smico que come a e termina no mun
296. s m todos passo a passo do Chi Lel de cura criado pelo fundador Dr Pang Ming Site na Internet www chilel gigong com 14 Neville The Power of Awareness p 10 CAPITULOS 1 The Expanded Quotable Einstein p 75 2 Yitta Halberstam e Judith Leventhal Small Miracles Extraordinary Coincidences From Everyday Life Avon MA Adams Media Corporation 1997 3 Jim Schnabel Remote Viewers The Secret History of America s Psychic Spies Nova York Bantam Doubleday Dell 1997 pp 12 13 4 Russell Targ from Suspect Zero DVD 5 Jim Schnabel Remote Viewers p 380 6 Benjamin Lee Whorf Language Thought and Reality John B Carroll org Cam bridge MA MIT Press 1964 pp 58 59 7 Ibid p 262 8 Ibid 9 Ibid p 59 10 Mathematical Foundations of Quantum Theory Proceedings of New Orleans Conference on the Mathematical Foundations of Quantum Theory Quantum Theory and Measurement J A Wheeler e W H Zurek orgs Princeton NJ Prin ceton University Press 1983 pp 182 213 11 Yoon Ho Kim R Yu S P Kulik Y H Shih e Marian O Scully Delayed Choice Quantum Eraser Physical Review Letters vol 84 n21 2000 pp 1 5 PARTE Ill CAPITULO 6 1 Carlos Castaneda Journey to Ixtlan The Lessons of Don Juan Nova York Washington Square Press 1972 p 61 2 Douglas Klotz Prayers of the Cosmos p 12 3 Gregg Braden The God Code The Secret of Our Past the Promise of Our Future Carlsbad CA H
297. s pela misteriosa ess ncia da Matriz Divina e por esse motivo a pr pria consci ncia deve desempenhar um papel chave na exist ncia do universo C essas palavras descortinamos um belo exemplo do poder que nos aguarda quando SOMOS OS ARTISTAS E TAMBEM A ARTE Por mais for ada que essa ideia possa parecer a muitas pessoas trata se do ponto crucial de uma das maiores controv rsias debatidas pelas mentes mais brilhantes da hist ria recente As notas autobiogr ficas de Albert Einstein por exemplo nos contam que ele era um dos que acreditavam que somos observadores essencialmente passivos vivendo em um universo preexistente sobre o qual exercemos uma influ ncia muito pequena L fora encontra se esse imenso universo ele dizia que existe independentemente dos seres humanos e nos confronta como grande e eterna charada parcialmente acess vel pelo menos s nossas inspe es e pensamentos Contrastando com a perspectiva de Einstein que ainda sustentada por muitos cientistas hoje John Wheeler um f sico de Princeton e colega de Einstein oferece uma explica o radicalmente diferente de nosso papel na cria o Wheeler anuncia em termos enf ticos claros e vividos que H muito tempo acreditamos que l fora nfase do autor existe um universo e que aqui se encontra o homem o observador protegido com seguran a contra o universo por uma placa de quinze cent metros de vidro laminado Ao observar os experimentos do s culo
298. s pessoas novas dentro de um per odo bastante curto passaram a fazer parte da minha vida naquele mesmo ano Por meio delas experimentei os tr s relacionamentos mais intensos e dolorosos que conheci na vida adulta Ainda que n o tivesse reconhecido isso na poca cada uma delas se revelaria capaz de me ensinar de uma maneira que jamais teria imaginado ser poss vel Juntas elas me ensinaram uma li o nica suficiente para garantir que minha vida nunca mais fosse a mesma Ainda que cada um desses relacionamentos servisse como um espelho para mim precisamente no momento exato inicialmente n o reconheci o que eles me ensinavam O primeiro relacionamento foi com uma mulher que tinha entrado em minha vida com metas e interesses t o semelhantes aos meus que hav amos resolvido viver e trabalhar juntos O segundo foi com uma parceria profissional que supria minha grande necessidade de aux lio na cria o e organiza o dos semin rios que eu fazia pelo pa s O terceiro relacionamento que combinava amizade e arranjo comercial era com um homem que cuidava da minha propriedade quando eu me ausentava a trabalho e em troca morava em uma das minhas casas sem uso e em reformas O fato de esses relacionamentos me aparecerem ao mesmo tempo deveria ter me dado uma indica o de que alguma coisa estava acontecendo alguma coisa grande Quase imediatamente todos os tr s relacionamentos come aram a testar minha paci ncia meus limites de atua o posi
299. s relacionamentos fiquei consciente do que para mim tratava se de um novo fen meno As rela es que sa ram da minha vida fundamentavam se no mesmo padr o trazido pelas tr s pessoas e esse padr o era o do julgamento Al m de ser o ima que me trouxera os relacionamentos meu h bito de julgar tinha tamb m sido a cola que conservara as rela es Na aus ncia do julgamento a cola se dissolvera Notei o que parecia ser um efeito cascata uma vez que o padr o fora reconhecido em um lugar em um relacionamento seu eco foi se tornando menos aud vel em muitos outros n veis de minha vida Os espelhos do julgamento s o sutis dif ceis de captar possivelmente n o t m sentido para todos os que se tornam cientes deles Quando meus amigos e minha fam lia ouviram minha decis o de n o fazer nada pensaram que eu estava atravessando um per odo de nega o do que tinha acontecido Ela tomou seu dinheiro diziam Ela violou sua confian a Deixou o sem nada De uma certa maneira as observa es deles eram bastante verdadeiras tudo o que diziam tinha realmente acontecido Eu entendia que se fosse seguir o padr o t pico de retribui o se procurasse a desforra para deixar as coisas em p de igualdade facilmente entraria em um c rculo vicioso de pensamentos que alimentariam justamente esse tipo de experi ncia Entretanto em outro n vel procurando simplesmente ser quem eram cada um dos tr s me mostrou alguma coisa sobre m
300. scobriam com detalhes cada vez mais precisos Esse programa ficou conhecido pelo acr nimo SCANATE ou escaneamento por coordenadas e foi um dos precursores que levaram aos agora famosos estudos do Stanford Research Institute SRI sobre vis o a dist ncia Ainda que alguns aspectos da vis o a dist ncia possam parecer um pouco fora do mundo na realidade ela se baseia em s lidos princ pios qu nticos alguns dos quais j foram explorados neste livro At mesmo os peritos reconhecem que ningu m sabe precisamente como a vis o remota funciona Em geral o sucesso da vis o a dist ncia atribu do ideia da f sica qu ntica de que embora as coisas possam parecer s lidas e separadas para n s elas existem e est o conectadas a todo o restante como se formassem um campo universal de energia Por exemplo mesmo quando seguramos uma bela concha do mar na m o do ponto de vista qu ntico uma parte energ tica da concha est em toda parte Como nossa concha existe al m do local onde a seguramos diz se que ela n o local Um crescente n mero de cientistas tem aceitado a evid ncia experimental de que o universo o planeta e at mesmo nosso corpo s o n o locais N s j estamos em todos os lugares desde sempre Como Russell Targ afirmou no Cap tulo 4 ainda que estejamos fisicamente separados uns dos outros ainda podemos estar em comunica o instant nea e disso que a vis o a dist ncia trata Com efeito os observadores do
301. scri o exatamente como vemos nas escrituras v dicas Isso tudo o recept culo de toda experi ncia assim como a experi ncia propriamente dita O Tao descrito como perfeito como um vasto espa o onde nada falta e nada est em excesso De acordo com Hsin Hsin Ming somente nos equivocamos com a harmonia do Tao quando perturbamos sua tranquilidade com nossos ju zos Quando isso ocorre inevitavelmente e nos encontramos enredados por sentimentos de raiva e separa o seu texto nos oferece diretrizes para remediar essa condi o Para entrar em direta harmonia com essa realidade diga simplesmente quando a d vida surgir n o dois Nesse n o dois nada est separado nada exclu do 2 Ainda que eu esteja disposto a admitir a perda de alguma no o rom ntica sobre nossa vida ao admitirmos que somos um dist rbio na Matriz isso tamb m nos oferece uma forma poderosa de conceitualizar nosso mundo e n s mesmos Se quisermos por exemplo travar novos relacionamentos sau d veis e de afirma o vida deixar um romance curativo impregnar nossa vida ou propor uma solu o pac fica para o Oriente M dio temos de criar nova perturba o no campo uma tal que espelhe nosso desejo Precisamos fazer nova dobra nessa coisa que constitui o espa o o tempo o nosso corpo e o mundo Esse o nosso relacionamento com a Matriz Divina Recebemos o poder de imaginar sonhar e sentir as possibilidades da vida no interior da Matriz
302. se talvez tinham ficado aglomeradas em uma pilha no fundo do recipiente O que eles encontraram n o causou surpresa alguma logo de in cio os f tons estavam distribu dos de uma maneira completamente desordenada Em outras palavras as part culas estavam em todo o interior do recipiente precisamente como Poponin e sua equipe esperavam que elas estivessem Na parte seguinte do experimento amostras de DNA humano foram colocadas no interior do tubo fechado juntamente com os f tons Na presen a do DNA as part culas de luz assumiram uma atitude que ningu m previa em vez do padr o de distribui o espalhada que a equipe havia notado anteriormente as part culas se organizaram de maneira diferente na presen a do material vivo O DNA estava irrefutavelmente exercendo uma influ ncia direta sobre os f tons como se estivessem imprimindo padr es regulares a eles por meio de uma for a invis vel Isso importante uma vez que n o existe absolutamente princ pio algum na f sica convencional que justifique tal procedimento Apesar de a experi ncia ter sido conduzida em ambiente controlado a observa o do DNA essa subst ncia que nos constitui possibilitou que fosse documentado o efeito direto que ele exercia sobre a mat ria qu ntica que constitui tudo no nosso mundo A pr xima surpresa ocorreu quando o DNA foi removido do recipiente Havia raz es de sobra para os cientistas que participavam do experimento acreditarem que as p
303. se de que o fato aconteceu a energia que catapulta a possibilidade transformando a em nossa realidade No mbito de todas as possibilidades qu nticas a montanha n o tem outra escolha ela tem de se mover O exemplo a seguir ilustra como pode ser simples e natural esse tipo de convic o e f Tamb m abre a porta para as incont veis possibilidades de como uma pequena mudan a de ponto de vista capaz de fazer uma grande diferen a no mundo H alguns anos tive a oportunidade de testemunhar o equivalente biol gico de mover uma montanha Nesse caso a montanha era um tumor na bexiga de uma mulher de meia idade Os m dicos ocidentais tinham diagnosticado o tumor como maligno e acreditavam que ele era inoper vel O hotel em que est vamos havia improvisado no sal o de baile uma sala de aula tempor ria e o grupo I do qual eu fazia parte assistia a um filme feito pelo nosso instrutor no qual ele apresentava a milagrosa cura do tumor em um hospital sem medicamentos em Pequim China A cl nica era uma das muitas da regi o que rotineiramente lan avam m o de m todos n o tradicionais com tremendo sucesso Depois das formalidades de praxe e das apresenta es e cumprimentos m tuos fomos preparados para o que viria a seguir O instrutor enfatizou que o prop sito do filme era mostrar que o poder de curar era algo que existia dentro de n s N o se tratava de um an ncio da cl nica nem de um convite para que todos os que estivesse
304. serv vamos os m dicos ouvimo los repetirem um mantra de palavras variadas que poderia ser traduzido livremente por j feito j feito Logo no in cio parecia que nada estava acontecendo Repentinamente o tumor come ou a tremular aparecendo e desaparecendo como se oscilando entre realidades O sil ncio na sala era absoluto enquanto olh vamos a tela espantados Passados alguns segundos o tumor se esvaiu desaparecendo completamente da tela tinha sumido Todo o restante estava l como estava segundos antes tudo igual exceto o tumor que amea ara a vida da mulher A sala parecia a mesma Os m dicos e o t cnico estavam presentes e nada fantasmag rico parecia ter acontecido em nenhum outro lugar simplesmente a circunst ncia que antes havia amea ado a vida da mulher tinha desaparecido Lembro me de ter me ocorrido uma advert ncia antiga com um pouco de f podemos remover montanhas Lembro me tamb m de ter ponderado um pouco antes de ter sempre acreditado que a express o mover montanhas era metaf rica Via agora que se tratava da descri o de um fato real Usando a f rmula da raiz quadrada que conduzia ao 1 a popula o da cl nica tinha provado que a consci ncia era capaz de afetar diretamente a realidade Havia um total de seis pessoas na sala quando a cura aconteceu tr s m dicos o t cnico o operador da c mara e a mulher doente Aplicando a f rmula a raiz quadrada de 1 da popula o presente na sala
305. silenciosa perante todos os passantes Nesse momento a imagem no lago se tornou uma met fora do mundo vis vel Enquanto faz amos a curva e v amos o Buda na gua seu reflexo era a nica maneira de sabermos que a est tua existia Ainda que suspeitasse que o lago estava refletindo alguma coisa f sica de onde eu estava simplesmente n o podia ver a origem do reflexo Semelhantemente diz se que o mundo o reflexo de uma realidade mais profunda esculpida no tecido do universo uma Figura 11 Reflexo do Buda entalhado no PEn sco pr ximo a Lhasa no Tibete realidade que simplesmente n o podemos ver de onde nos encontramos por estarmos dentro dela Tanto a tradi o antiga quanto a ci ncia moderna sugerem que o que vemos como relacionamentos vis veis da vida nada mais s o do que o reflexo de coisas que est o acontecendo em outro dom nio um lugar que n o podemos perceber a partir do nosso ponto de observa o no universo E t o certamente como eu sabia que a imagem na gua espelhava alguma coisa real e s lida podemos ter certeza de que a vida nos informa sobre eventos que acontecem em outro mbito da exist ncia Apenas porque n o podemos observar esses eventos isso n o significa que eles n o sejam reais As tradi es antigas sugerem de fato que o mundo invis vel mais real do que o vis vel Como Bohm disse na Introdu o n s simplesmente n o podemos vislumbrar essa realidade mais profunda da posi o que
306. so e sobre n s do que possamos conscientemente conhecer Esse o mesmo poder nos dizendo que somos mais do que simples observadores neste mundo O segredo para nos experimentarmos nesse sentido criar essas experi ncias intencionalmente ter percep es transcendentais quando bem desejarmos em vez de apenas quando elas parecem acontecer Com exce o de poucas pessoas com dotes especiais aparentemente existem boas raz es para n o podermos estar em dois lugares ao mesmo tempo fazer viagens atrav s do tempo e nos comunicarmos mais rapidamente do que permitem as leis da f sica Tudo se resume no que acreditamos sobre n s mesmos e sobre o papel que acreditamos desempenhar no universo Dedicamos a pr xima se o do livro ao enfoque desse tema Somos criadores e mais que isso ainda somos criadores e estamos interligados Por meio da Matriz Divina participamos da constante mudan a que d significado vida A quest o que se coloca diz menos respeito ao fato de sermos ou n o observadores passivos e refere se mais defini o de como poderemos criar de forma intencional PARTE Il A PONTE ENTRE A IMAGINA O E A REALIDADE COMO A MATRIZ DIVINA FUNCIONA CAP TULO TR S SOMOS OBSERVADORES PASSIVOS OU CRIADORES PODEROSOS Por que o universo t o grande porque estamos aqui John Wheeler 1911 f sico i A imagina o cria a realidade O homem todo imagina o i Neville 1905 1
307. somos capazes de catalisar os eventos de nossa vida e de participar das experi ncias que criamos s o coisas que acontecem ao mesmo tempo Somos parte de um universo cujo trabalho encontra se em andamento Nessa cria o inacabada somos pequenos remendos do universo que olha para si pr prio e que constr i a si mesmo A sugest o de Wheeler abre a porta para possibilidades radicais admitin do se que seja verdade o fato de a consci ncia ser capaz de criar segue se que o universo pode ser o resultado dessa consci ncia Apesar de os pontos de vista de Wheeler terem sido propostos no final do s culo XX n o podemos deixar de lembrar aquela declara o de Max Planck em 1944 quando ele disse que todas as coisas existem por causa de uma Mente inteligente que ele denominou de a matriz de toda a mat ria A pergunta que implora por uma resposta nesse ponto simplesmente Que Mente essa Em um universo participativo o ato de focalizarmos nossa consci ncia de olharmos para algum lugar e examinarmos o mundo por si mesmo um ato de cria o N s somos aqueles que observam e estudam o mundo Somos a mente ou pelo menos parte de uma grande mente como Planck descreveu Ao olharmos para todos os lugares nossa consci ncia faz algo para vermos Princ pio 5 O ato de focalizar nossa consci ncia um ato de cria o A consci ncia cria Em nossa busca para encontrarmos a menor part cula de mat ria e na pesquis
308. sporte para destino indeterminado ou seja o envio de informa es qu nticas de uma part cula seu c digo energ tico para diferentes locais ao mesmo tempo Em outras palavras um processo semelhante ao de passar o fax de um documento destruindo o original ao faz lo Outros experimentos demonstraram feitos igualmente imposs veis tal como o da radia o de part culas beaming de um local para outro e o da localiza o concomitante em dois lugares Por mais diferente que uma investiga o pare a ser da outra todas elas compartilham um denominador comum que implica numa hist ria ainda mais surpreendente Pois para esses experimentos ocorrerem da maneira como ocorrem imperativo que exista um meio em outras palavras deve existir algo atrav s do qual as part culas possam se mover E aqui reside o maior de todos os mist rios dos tempos modernos uma vez que a f sica convencional afirma que tal meio n o existe Os jornais cient ficos do mundo inteiro publicaram em 1997 os resultados de uma experi ncia que na opini o dos f sicos tradicionais n o deveria ter acontecido O experimento relatado a mais de 3 400 jornalistas educadores cientistas e engenheiros em mais de quarenta pa ses foi levado a cabo na Uni versidade de Genebra na Su a e fez uso daquilo que constitui nosso mundo as part culas de luz chamadas f tons O resultado foi de tal natureza que at hoje ainda abala as bases do conhecimento convenci
309. ss vel ponte de uni o com todas as outras teorias 20 Nova e melhorada Teoria Unificada da F sica Algum dia no futuro os f sicos descobrir o uma maneira de explicar a natureza hologr fica do que observamos no universo qu ntico bem como aquilo que percebemos diariamente no mundo Eles formular o equa es para unificar suas explica es em uma nica hist ria consistente 0 QUE EXISTE NO ESPA O EM VOLTA Logo no in cio do filme Contato a personagem principal a dra Arroway representada por Jodie Foster pergunta ao pai a quest o que se torna emblem tica durante todo o restante do filme Estamos s s no universo O pai dela responde de um modo que se torna a pedra de toque para todas as coisas ver dadeiras que ainda lhe surgir o na vida Quando ela se encontra em situa es especialmente vulner veis tais como a de se abrir ao romance ou a de confiar a experi ncia que teve em um universo distante para onde foi transportada as palavras do pai transformam se em diretrizes de suas cren as ele havia res pondido simplesmente que se estiv ssemos sozinhos isso seria um terr vel desperd cio de espa o De maneira bastante semelhante se acreditarmos que o espa o entre duas coisas est vazio estar amos tamb m presenciando um tremendo desperd cio Os cientistas acreditam que mais de 90 do cosmos est faltando e nos parece ser um espa o vazio Isso significa que o universo inteiro como o divisamos cont m apena
310. sse estudo The DNA Phantom Effect nos diz acerca do nosso mundo talvez esteja mais bem resumido nas pr prias palavras de Poponin Na introdu o do seu relat rio ele diz Acreditamos que essa descoberta tenha uma enorme import ncia para a explica o e a compreens o mais profunda dos mecanismos subjacentes a fen menos de energia sutis inclusive de muitos fen menos de curas alternativas observadas Mas afinal o que realmente Poponin est nos dizendo aqui O experimento I descreve um efeito ilus rio e o que esse efeito nos conta a respeito de nossa rela o com o mundo com nosso semelhante e com o universo al m de n s totalmente voltado para n s e para o nosso DNA EXPERIMENTO Poponin e Gariaev projetaram seus experimentos pioneiros para testar o comportamento do DNA em part culas de luz f tons a mat ria qu ntica de que o nosso mundo feito Primeiramente eles removeram todo o ar de um tubo especialmente projetado criando o que entendemos como sendo o v cuo Tradicionalmente o termo v cuo transmite a ideia de que o recipiente onde ele existe est vazio mas mesmo com o ar removido os cientistas sabiam que alguma coisa permanecia dentro dele os f tons Usando equipamento de engenharia de elevada precis o os cientistas mediram a localiza o das part culas dentro do tubo Queriam determinar se as part culas de luz estavam espalhadas por toda parte se tinham aderido s laterais do vidro ou
311. st o enraizados em um dos tr s medos universais que vimos no ltimo cap tulo Quando nossas cren as aparecem refletidas em tempo real nos nossos relacionamentos com os outros vivenciamos o primeiro dos espelhos que nada mais do que o espelho instant neo Entretanto algumas vezes esse reflexo pode estar nos mostrando alguma coisa ainda mais sutil do que estamos fazendo em nossa vida s vezes nos revela a maneira pela qual julgamos a vida que vivemos Quando isso acontece vivenciamos o segundo espelho dos relacionamentos SEGUNDO ESPELHO REFLEXOS DE JULGAMENTOS INSTANT NEOS Reconhece o que vis vel para ti e o que te oculto te ser desvelado Evangelho de Tom Na d cada de 1970 um dos meus instrutores de artes marciais me revelou como descobrir as inten es secretas de um oponente Cada pessoa numa competi o um espelho seu Sendo seu espelho pessoal seu oponente vai lhe mostrar quem voc naquele instante Pela observa o de como ele se aproxima poss vel ver como ele percebe voc Tenho lembrado a vida toda das palavras do meu instrutor e com bastante frequ ncia costumo pensar no que elas significam Mais tarde comecei a aplicar o que ele dizia sobre competi o no dojo ao modo das pessoas se comportarem Em 1992 eu me vi enredado em uma experi ncia em que esse tipo de espelho n o se aplicava de forma alguma e foi quando descobri a sutileza do segundo espelho dos relacionamentos Tr
312. st o era identificar quem tinha cuidado deles durante seus anos de forma o isto at a puberdade Os t midos deixavam no mesmo instante de ser t midos quando come avam a bradar as qualidades negativas que iam lendo dos formul rios preenchidos t o rapidamente quanto eu podia acompanh los escrevendo no quadro branco E de repente aconteceu uma coisa interessante enquanto uma pessoa dizia a palavra que descrevia sua lembran a outro participante manifestava se transmitindo o mesmo sentimento muitas vezes usando exatamente a mesma palavra empregada pelo primeiro Uma amostragem dos termos de um desses programas t picos revela id nticos objetivos como mostrado a seguir Zangado Indiferente Inacess vel Cr tico Intolerante Abusivo Ciumento Rigoroso Controlador Ausente Medroso Desonesto O ambiente se tornou leve e as pessoas come aram a rir do que estavam presenciando Quase daria para pensar que todos ramos parte da mesma fam lia A semelhan a das palavras foi mais do que uma coincid ncia Quantas pessoas com passados t o diferentes t m passado por uma experi ncia como essa A resposta a esse mist rio o padr o que percorre os meandros profundos do tecido de nossa consci ncia coletiva que pode ser descrito como nosso medo nuclear ou universal Os padr es universais de medo podem ser t o sutis em sua manifesta o mas ao mesmo tempo t o dolorosos ao vir mente que habilidosamente criamos m scaras para torn
313. st ria e tamb m na minha pr pria experi ncia Por essa raz o oferecida neste ponto do livro como um manual abreviado de como fazer tendo em vista a atualiza o dos nossos programas de realidade e a mudan a do mundo VINTE PRINC PIOS PARA TORNAR AS COISAS REAIS A seguir apresento os princ pios que resumem os pontos mais importantes deste livro Considerados individualmente eles s o interessantes Considerados em conjunto contam nos uma hist ria nossa hist ria e nos lembram do nosso poder criador Os princ pios podem ser considerados como o software que o computador da nossa consci ncia usa para fazer as coisas se tornarem reais o c digo da mudan a E como todo c digo os princ pios s o citados em ordem por uma raz o Fazendo uma analogia simples assim como n s precisamos ter todos os ingredientes m o para podermos assar um bolo os prin c pios da realidade s funcionar o se forem bem compreendidos a cada etapa do processo e se estiverem dispon veis para serem usados quando necess rio Quando penso acerca desses princ pios lembro me de uma sequ ncia de penetrantes conhecimentos que foram descritos no misterioso terceiro livro da Cabala o Sepher Yetzirah As instru es passo a passo descrevem como o universo foi feito o desconhecido autor do livro convida o leitor a considerar um passo da cria o de cada vez Ao fazer isso o leitor deve atribuir a cada um sua quota de poder Examine com
314. tamb m paira sobre esse assunto Conforme os estudos o impacto positivo das ora es parece durar apenas durante o per odo em que elas est o ocorrendo cessando quando elas se interrompem Seus efeitos aparentemente terminam juntamente com a dura o das ora es Por exemplo durante os experimentos das ora es pela paz os estudos mostraram claramente que havia um decl nio estatisticamente significativo nos indicadores mais importantes observados pelos pesquisadores A incid ncia dos acidentes de tr fego as entradas nos prontos socorros dos hospitais e at mesmo os crimes violentos contra a comunidade diminu ram bastante Na presen a da paz tudo o que poderia acontecer era a paz Entretanto por mais interessantes que possam ser esses resultados o que eles demonstraram a seguir continua sendo um mist rio para os estudiosos desse efeito Quando os experimentos foram interrompidos a viol ncia voltou algumas vezes atingindo n veis ainda maiores do que os registrados na poca do in cio dos experimentos O que aconteceu Qual a raz o de cessarem aparentemente os resultados das medita es e ora es A resposta para essas perguntas pode ser a chave para a compreens o da qualidade de consci ncia criada O que aconteceu foi que os treinandos interromperam o que estavam fazendo eles cessaram suas medita es e ora es Era essa a resposta para o mist rio Partindo do princ pio de que a escolha da realidade tem a dura
315. tava para o lado oposto do c nion O caminho em que est vamos dava voltas em torno de uma s rie de locais arqueol gicos constru dos h cerca de onze s culos por uma tribo misteriosa Ningu m sabia de onde tinham vindo nem quem eram eles Sem evid ncia alguma da evolu o de suas habilidades ao longo do tempo essas pessoas chamadas pelos nativos modernos simplesmente de os antigos apareceram em um momento da hist ria trazendo a mais avan ada tecnologia que jamais seria vista na Am rica do Norte durante os mil anos seguintes Dos edif cios de quatro andares e perfeitas c maras kivas estruturas cerimoniais arredondadas subterr neas aos amplos sistemas de irriga o e colheitas sofisticados que garantiam o sustento da popula o o lugar parecia ter surgido do nada num belo dia E de repente os que o tinham constru do foram embora simplesmente desapareceram Os antigos nos deixaram preciosas pistas para nos dizer quem eles eram Com exce o da arte rupestre nas paredes do c nion nunca foram encontrados registros hist ricos sobre o fato N o existem locais de cemit rios coletivos de crema es nem cen rios de guerras passadas Ainda assim as provas s o vis veis centenas de antigas habita es ao longo de uma garganta de dezoito quil metros de comprimento por dois de largura no canto remoto de um c nion desolado no noroeste do Novo M xico Eu j havia estado nesse lugar outras vezes para caminhar imerso na es
316. ten es humanas sobre as plantas tinha levado a experimentos com finalidades militares O que o dr Backster disse em seguida o motivo pelo qual conto essa hist ria aqui O Ex rcito interrompeu os experimentos quando o doador e o DNA estavam ainda no mesmo edif cio separados por uma dist ncia de apenas dezenas de metros Entretanto em prosseguimento queles estudos iniciais o dr Backster descreveu como ele e sua equipe continuaram as investiga es a dist ncias ainda maiores Certa vez a dist ncia entre o doador e suas c lulas chegou a 563 quil metros Al m disso a marca o do tempo transcorrido entre a sensa o do doador e a resposta da c lula foi feita por um rel gio at mico localizado no Colorado Cada vez que o experimento foi executado nem um segundo se passou entre a emo o e a resposta da c lula o efeito foi simult neo e a marca o do tempo transcorrido foi igual a zero Independentemente das c lulas estarem no mesmo quarto ou separadas por centenas de quil metros os resultados foram os mesmos O DNA do doador reagia como se ainda estivesse conectado de alguma forma ao corpo do doador todas as vezes em que o doador experimentava uma emo o Por mais fantasmag rico que isso possa nos parecer a princ pio consideremos que se existe um campo qu ntico unindo toda mat ria tudo deve estar e continuar interligado Ou como exp e de modo t o eloquente o dr Jeffrey Thompson colega de Cleve Backs
317. ter N o h um lugar espec fico onde realmente um corpo comece ou onde ele termine Resumo do Experimento II As implica es desse experimento s o vastas e at certo ponto estonteantes Se n o podemos separar as pessoas de partes de seu corpo isso significa que quando um rg o vivo eficientemente transplantado para outro ser humano ambos os indiv duos permanecem co nectados um ao outro de alguma maneira Em um dia qualquer de nossa vida entramos em contato com dezenas algumas vezes com centenas de pessoas e muitas vezes esse contato f sico Cada vez que tocamos uma pessoa ainda que mediante um simples aperto de m o vest gios de seu DNA permanecem conosco sob a forma de c lulas da pele que ela deixa de seu corpo Ao mesmo tempo algumas de nossas c lulas tamb m passam para a outra pessoa Ser que isso significa que continuamos ligados s pessoas que tocamos desde que o DNA das c lulas compartilhadas esteja vivo E se assim for at que ponto nossa conex o permanece e qual a profundidade dessa liga o A resposta a essas perguntas sim aparentemente essa liga o existe Entretanto a qualidade dessa conex o parece ser determinada pela intensidade da consci ncia que n s temos de sua exist ncia Todas essas possibilidades ilustram a magnitude do que essa experi ncia est nos mostrando Ao mesmo tempo tamb m lan a a funda o para alguma coisa mais profunda Se o doador ou doadora experimenta
318. tes anomalias de pequenas unidades da mat ria A liberdade de movimento que as part culas qu nticas demonstram pode revelar como o restante do universo funciona quando olhamos al m dos conhecimentos da f sica Conquanto esses resultados possam ser parecidos com algum enredo fu tur stico de um epis dio de Jornada nas Estrelas eles est o sendo observados agora sob o escrut nio dos cientistas de hoje em dia Individualmente os experimentos que produzem tais efeitos s o certamente fascinantes e merecem uma investiga o mais detalhada Considerados em conjunto entretanto eles tamb m sugerem que n s podemos n o estar t o limitados pelas leis da f sica quanto imagin vamos Talvez as coisas sejam capazes de viajar mais rapidamente do que a velocidade da luz e talvez elas possam estar em dois lugares ao mesmo tempo E se as coisas t m essa capacidade ser que n s tamb m temos Essas s o precisamente as possibilidades que entusiasmam os inovadores de hoje e que mexem com nossa imagina o a associa o da imagina o a ideia de que alguma coisa possa ser como imaginamos com a emo o que d vida a uma possibilidade de que ela se transforme em realidade A manifesta o se inicia com o desejo de abrir espa o em nossas cren as para alguma coisa que por hip tese n o existe Criamos essa alguma coisa pela for a da consci ncia e da percep o O poeta William Blake reconhecia que o poder da imagina o era a ess nc
319. ticamente a pele e ossos Estava t o fraco que at mesmo conversar lhe impunha um sacrif cio mas apesar disso concordou em simplesmente escutar e assentir com a cabe a enquanto ouvisse as cren as que Neville compartilharia com ele Da perspectiva de nossa participa o em um universo din mico e evolvente somente poderia haver uma solu o para o problema uma mudan a na atitude e na consci ncia Pensando nisso Neville pediu ao homem para experimentar se sentir como se j estivesse curado Como o poeta William Blake sugeriu existe uma linha muito fina entre imagina o e realidade O homem todo imagina o Assim como o f sico David Bohm disse que este mundo seria uma proje o de eventos em um reino mais profundo da realidade Blake continua Tudo o que vemos embora pare a ser do exterior do interior est na nossa imagina o da qual este mundo mortal nada mais que uma sombra Pelo poder de nos concentrarmos conscientemente nas coisas que criamos no imagin rio damos lhes um pequeno empurr o que as faz cruzarem a barreira do irreal para o real Em uma nica senten a Neville explica como forneceu as palavras que ajudariam seu novo amigo a cumprir essa nova maneira de pensar Sugeri que imaginasse o rosto do doutor exprimindo estupefa o incr dula ao v lo recuperado contra tudo o que seria razo vel dos ltimos est gios de uma doen a incur vel que ele o visse reexaminando seu exame e ouvindo o dize
320. tiva e minha capacidade para solucionar problemas Senti que essas pessoas estavam me tirando o ju zo Tinha discuss es e desacordos com todas as tr s Como estava viajando bastante minha tend ncia era n o considerar seriamente as tens es e n o procurar solu es para os problemas Eu me peguei tomando a atitude do esperar para ver at voltar de minha pr xima viagem Ao fazer isso as coisas estavam como eu tinha deixado algumas at em estado pior Nessa poca eu seguia uma rotina cada vez que chegava ao aeroporto vindo de um semin rio Eu sempre apanhava minha bagagem na esteira retirava dinheiro no caixa autom tico para gasolina e uma refei o e pegava o carro para minhas quatro a cinco horas de volante at em casa Entretanto durante uma dessas viagens aconteceu algo que tornou evidente tudo o que estava acontecendo naqueles relacionamentos Depois de apanhar minha bagagem fui at o caixa autom tico fazer minha retirada Foi quando tive um choque ao ser avisado pela m quina que meu saldo n o era suficiente nem para encher o tanque na volta para casa O que mais me apavorava que eu j tinha preenchido cheques justamente daquela conta para pagar a uns empreiteiros contratados para reformar constru es centen rias em minha propriedade Depois do pagamento da hipoteca das despesas de escrit rio e de viagem e dos gastos familiares o saldo restante era absolutamente insuficiente para as outras obriga es Sabia que se
321. to da tribo hopi diz se que o ciclo atual do globo terrestre come ou h muito tempo quando a Aranha Av emergiu no vazio do mundo A primeira coisa que ela fez foi girar a rede que interliga todas as coisas e por meio dela criar o lugar onde seus filhos pudessem viver Os que acreditavam desde os tempos dos antigos gregos no campo universal de energia interligando todas as coisas davam lhe o nome de ter O ter era considerado como a pr pria ess ncia do espa o na mitologia grega era descrito como o ar respirado pelos deuses Tanto Pit goras como Arist teles o identificavam como sendo o misterioso quinto elemento da cria o aquele que se seguia aos quatro primeiros t o conhecidos fogo ar gua e terra Posteriormente os alquimistas continuaram a usar as palavras dos gregos para descrever nosso mundo uma terminologia que persistiu at o nascer da ci ncia moderna Contradizendo a vis o tradicional da maioria dos cientistas de hoje em dia algumas das maiores mentes da hist ria n o somente acreditavam na exist ncia do ter como levaram tal cren a a um patamar superior Diziam que era necess rio que o ter existisse para que as leis da f sica funcionassem como funcionam Sir Isaac Newton o pai da moderna ci ncia durante os anos de 1600 usou a palavra ter para descrever a subst ncia invis vel que permeava todo o universo e que ele acreditava ser a respons vel pela for a da gravidade e pelas sensa es experime
322. to do ter Todos os pilotos concordam que o tempo necess rio para se deslocarem de um lugar para outro pode ser consideravelmente reduzido se o avi o voar a favor das correntes atmosf ricas E sabem tamb m que a resist ncia do ar em sentido contr rio pode acrescentar horas ao tempo de voo dada a dificuldade de deslocamento imposta ao avi o ao voar contra o fluxo de ar Michelson e Morley ent o pensaram em lan ar raios de luz em sentidos opostos e simultaneamente a diferen a de tempo para que os raios alcan assem seus respectivos objetivos deveria facilitar a constata o da presen a do vento do ter bem O raio de luz B viajaria mais rapidamente com a correnteif jj Q raio de luz A viajaria mais lentamente contra a corrente Figura 1 Michelson e Morley acreditavam que se o ter existisse um raio de luz que se movesse contra o sentido do fluxo de ter A seria retardado ao passo que deveria se deslocar mais rapidamente se fosse a favor da corrente B O experimento levado a cabo em 1887 n o encontrou nenhuma corrente de ter e foi ent o conclu do que o ter n o existia As consegii ncias dessa interpreta o perseguiram os cientistas durante mais de cem anos Em 1986 a revista Nature informou resultados de experimentos semelhantes conduzidos com equipamentos de medi o mais sens veis A conclus o foi existia um campo com as caracter sticas que haviam sido atribu das ao ter um s culo antes e o pr
323. todas as teorias propostas neste s culo a mais tola a teoria qu ntica Alguns dizem que a nica coisa de fato estabelecida sobre a teoria qu ntica que ela sempre afirma ser inquestionavelmente correta Alguma das tr s teorias prevalecentes explica tanto os eventos an malos no dom nio bem pequeno da escala subat mica quanto a raz o do mundo funcionar como funciona O papel que a Matriz Divina desempenha ao nos ligar com tudo que observado apesar das limita es naturais de toda interpre ta o mas a melhor poss vel pelo que vemos no laborat rio o nico fator que bem pode ser o elo que faltava Ainda que o espectador pare a ser o coringa dos experimentos que produzem resultados inesperados e se as anomalias n o forem realmente anomalias E se as esquisitices das part culas qu nticas forem apenas a maneira normal de a mat ria se comportar Ser poss vel que tudo da informa o que viaja mais r pido do que a velocidade da luz s duas coisas que existem ao mesmo tempo no mesmo lugar esteja realmente nos mostrando nosso potencial e n o nossas limita es Se assim for deveremos perguntar a n s mesmos Qual o fator que une todas essas coisas e que evita que experimentemos a mesma liberdade aparentemente usufru da pelas part culas qu nticas N s somos precisamente o fator que falta nas teorias existentes Especificamente temos capacidade para criar propositadamente as condi es da cons
324. tomar no nosso modo de ver o mundo e tam b m a que pode oferecer a maior de todas as armadilhas Nesse nosso medo de perder as pessoas lugares e coisas de que mais gostamos ficamos tentados a lidar com a magnitude do problema negando a realidade que est nos encarando de frente e simplesmente dizendo que n o acreditamos Entretanto a menos que tomemos provid ncias para substituir a assustadora realidade por outra de cura essa nossa n o aceita o tende a provocar nada mais do que frustra o e desapontamento Eu experimentei pessoalmente a perda de amigos que ca ram nessa armadilha e que hoje j n o est o neste mundo Ainda que eles sejam os nicos que algum dia poder o saber o que realmente aconteceu em seu cora o e mente antes de falecerem tive a oportunidade de testemunhar alguns dos conflitos que eles enfrentaram com as suas cren as Se sou um ser t o poderoso raciocinavam por que ainda estou nesta situa o J mudei minhas cren as por que afinal n o fiquei curado O t pico profundo pessoal e delicado E pode ter respostas que tragam baila discuss es acaloradas sobre de que se trata o existir como o universo aparentemente funciona e onde Deus se encaixa no cen rio A conclus o Existe um equil brio sens vel e delicado entre a simples escolha da nova pos sibilidade e a a o de prosseguir com os pensamentos sentimentos e cren as que culminaram percebendo o resultado como uma nova realid
325. tra som sentado defronte dela segurava o bast o sensor de cria o do so nograma que revelaria a massa do tumor no interior de seu corpo Explicaram que a imagem n o seria acelerada como nos programas sobre a natureza que mostram em alguns segundos o desabrochar de uma flor ao longo de dias O filme seria passado em tempo real de tal sorte que poder amos acompanhar passo a passo a cura obtida pelos m dicos O filme foi curto durou menos do que quatro minutos Dentro desse intervalo pudemos ver o que se considera um milagre segundo os padr es da medicina ocidental Entretanto considerando o contexto hologr fico da Matriz Divina tudo o que se passou foi perfeitamente compreens vel Os m dicos convergiram para um dizer nico capaz de fortalecer dentro deles um tipo especial de sentimento Lembrando nos das instru es de Neville sobre transformar o sonho futuro em um fato presente nutrindo o sentimento de que o desejo j foi satisfeito a emo o dos m dicos foi simplesmente sentir que a mulher j estava curada Ainda que soubessem que o tumor tinha existido durante os momentos do processo eles tamb m reconheceram que a presen a do tumor era apenas uma possibilidade dentre as muitas que existiam Naquele dia eles promulgaram o c digo que clama por outra possibilidade Ao fazerem isso usaram a linguagem que a Matriz reconhece e responde aquela da emo o humana que dirige a energia veja o Cap tulo 3 Enquanto ob
326. tra vez e fazia a mesma pergunta para outro monge de elevada posi o hier rquica em outro mosteiro Ao contr rio da formalidade que experimentamos na presen a do abade dessa vez est vamos na cela do monge um min sculo quarto onde ele comia dormia orava e estudava quando n o estava entoando c nticos no sal o Nessa altura o tradutor j estava se acostumando com o tipo de pergunta que eu fazia e o que eu estava tentando compreender Enquanto nos acotovel vamos em volta das lamparinas de manteiga de iaque olhei para o teto daquele quarto pouco iluminado Notei que ele estava coberto com a fuligem proveniente de incont veis anos de queima das lamparinas as mesmas usadas para dar luz e calor ao lugar onde est vamos naquela tarde Como fizera dias antes com o abade fiz de novo a mesma pergunta ao monge ajudado pelo tradutor A compaix o uma for a da cria o ou um sentimento Os olhos dele se voltaram para o lugar do teto que eu estivera mirando um momento antes Tomando uma respira o profunda ele pensou por alguns instantes reunindo tudo o que havia aprendido desde que entrara no mosteiro aos 8 anos de idade Ele ent o aparentava ter vinte e poucos anos Subitamente ele baixou o olhar e me encarou enquanto respondia A resposta foi curta poderosa e plena de sentido Ela ambas as coisas foram as palavras pronunciadas pelo monge A compaix o ao mesmo tempo uma for a do universo e uma experi ncia humana Na
327. tranha beleza dessa desola o aberta e para sentir o passado Nesse entardecer de outubro tanto o nativo quanto eu hav amos chegado ao meio do deserto no mesmo dia e pela mesma raz o Enquanto troc vamos ideias sobre os segredos que o lugar ainda escondia meu novo amigo me contou uma hist ria UMA VEZ H MUITOS ANOS H muitos anos o mundo era bem diferente do nosso mundo de hoje em dia come ou o nativo guardi o da sabedoria Existiam menos pessoas viv amos mais perto da terra As pessoas entendiam a linguagem da chuva as colheitas e o Grande Criador Sabiam at mesmo como falar com as estrelas e os povos do c u Estavam cientes de que a vida sagrada e que ela vinha do casamento da M e Terra com o Pai C u Era uma poca em que tudo estava em equil brio as pessoas eram felizes Senti alguma coisa muito antiga crescendo dentro de mim enquanto ouvia ecoando a calma voz do homem pelo arenito das paredes rochosas em volta De repente sua voz ficou triste Ent o alguma coisa aconteceu ele disse Ningu m realmente sabe o porqu mas as pessoas come aram a se esquecer de quem eram Ao se esquecerem come aram a se sentir separadas separadas da terra separadas umas das outras e at mesmo de quem as havia criado Ficaram perdidas vagando pela vida sem nenhuma dire o ou destino Nesse estado de segrega o acreditavam que deviam lutar para sobreviver aqui neste mundo para defender se das mesmas for as que
328. u seremos os que v o se lembrar S o muito grandes as implica es da hist ria contada pelo homem do c nion A sabedoria convencional da narra o a de que as ferramentas das civiliza es passadas independentemente da idade que tenham eram de certa forma menos adiantadas do que as modernas tecnologias Ainda que seja verdadeiro o fato de esses povos n o contarem com os benef cios da ci ncia moderna naquela poca para ajud los com seus problemas talvez eles tivessem algo ainda melhor Nas minhas discuss es com historiadores e arque logos cujas vidas s o baseadas na interpreta o do passado esse t pico geralmente acaba sendo a origem de emo es acaloradas Se eles eram t o adiantados onde est a prova de tanta tecnologia perguntam os especialistas Onde est o as torradeiras os fornos de microondas e os aparelhos de DVD Acho muito interessante depender tanto das coisas feitas pelos indiv duos ao se interpretar como uma dada civiliza o teria se desenvolvido E o que dizer do racioc nio que est sob a superf cie do que eles fizeram Embora nunca tenhamos nos deparado com uma TV ou c mera digital nos registros arqueol gicos do sudoeste americano ou em nenhum outro lugar para falar a verdade tanto quanto eu saiba a quest o por qu Ser que ao encontrarmos os restos de civiliza es avan adas como as do Egito Peru ou do sudoeste do deserto americano estaremos realmente nos deparando com reman
329. udar o pr prio mundo n s tamb m podemos mudar o nosso Cada vez mais pesquisas t m indicado que somos mais do que simples retardat rios c smicos passando por um universo cuja constru o terminou h muito tempo Evid ncias experimentais permitem O primeiros raios da manh lan avam sombras compridas da silhueta das montanhas concluir que na realidade criamos o universo ao longo da vida somando nossa contribui o ao que j existe Em outras palavras parece que somos a pr pria energia da qual o cosmos formado bem como os seres que experimentam a pr pria cria o Isso porque somos consci ncia e a consci ncia aparentemente feita da mesma coisa da qual o universo formado Essa a verdadeira ess ncia da teoria qu ntica fonte de tantas preocupa es para Einstein At o fim da vida Einstein acreditou firmemente que o universo existia independentemente de n s Respondendo s analogias sobre como afetamos o mundo e ao comentar os experimentos que demonstram que a mat ria muda de comportamento quando a observamos ele simplesmente declarou Gosto de pensar que a Lua est l no c u mesmo quando n o a estou vendo Embora nosso papel preciso na cria o ainda n o esteja perfeitamente compreendido as experi ncias levadas a efeito no mundo qu ntico demonstram claramente que a consci ncia exerce efeito direto nas part culas mais elementares da cria o E n s somos a fonte da consci ncia Talvez John Whe
330. ue a Matriz feita de uma modalidade de energia que n o se assemelha a nada conhecido no passado e foi por esse motivo que os cientistas levaram tanto tempo para descobri la Conhecida como energia sutil ela simplesmente n o funciona da maneira que um campo el trico convencional t pico funciona Em vez disso ela tem a apar ncia de uma rede de malha bem apertada e forma o tecido da cria o o mesmo que denomino Matriz Divina Que constitui o tecido do universo Matriz Divifia a redex BE SSS Figura 3 Os experimentos sugerem que a energia conectando o universo consiste em uma malha bem apertada formadora do tecido b sico de nossa realidade z DO Dentre as muitas defini es poss veis para a Matriz Divina talvez a mais simples seja pens la como sendo formada de tr s coisas b sicas 1 o recept culo dentro do qual existe o universo 2 a ponte entre nosso mundo interior e o exterior e 3 o espelho que reflete nossos pensamentos di rios nossos sentimentos emo es e cren as Existem mais tr s atributos que colocam a Matriz Divina em uma posi o separada de todas as energias da mesma esp cie Em primeiro lugar ela pode ser descrita como estando presente em toda parte todo o tempo ela j existe Contrariamente irradia o da TV ou da radioemissora que deve ser criada em determinado lugar e ser transmitida para algum outro lugar esse campo j aparenta estar present
331. ue existe uma boa possibilidade de que a tristeza que a audi ncia sente tenha muito pouco a ver com o que acaba de acontecer na tela E bem prov vel que em poucos minutos o filme tenha despertado aquelas emo es que os espectadores tinham enclausurado longe de si sempre que enfrentaram perda ou confisco de alguma coisa preciosa Por fim n o uma surpresa descobrir que os sentimentos evocados enquanto assistimos ao filme muito possivelmente est o mais relacionados conosco com as coisas que descobrimos em n s mesmos para sobreviver s experi ncias da vida do que com o que as pessoas experimentam assistindo ao drama mostrado na tela Entretanto sem saber que desistimos tanto de n s mesmos podemos nos encontrar reagindo ao gatilho acionado por livros filmes ou outras situa es com as quais nos identificamos Esse o recurso que nos resta para nos lembrarmos de que ainda podemos reconhecer as coisas que estamos perdendo para sobreviver nos momentos dif ceis da vida Aparentemente nossa vida funciona assim cada um de n s reflete para os outros pe as diferentes do todo Somos lembrados disso por um antigo princ pio herm tico Assim em cima como embaixo Seguindo a sugest o do f sico John Wheeler podemos ser la os de retroalimenta o c smica no universo com o mesmo padr o repetindo se a si pr prio vezes sem conta e em v rios n veis Avan ando um pouco mais com essa ideia as tradi es antigas indicam que os la os
332. ue nem aconteceram ainda E o que estamos experimentando agora o resultado dos eventos que ocorreram pelo menos parcialmente no mbito do universo vis vel As implica es desses relacionamentos s o imensas Em um mundo onde um campo inteligente de energia conecta tudo desde a paz mundial at as curas pessoais o que pode ter parecido mera fantasia e milagres antigamente de repente se transforma em um acontecimento poss vel de suceder em nossa vida Com essas conex es em mente devemos come ar a pensar em um modo de nos relacionarmos com a vida com nossa fam lia e at mesmo com nossos relacionamentos casuais de uma nova e poderosa perspectiva Bom ou mau certo ou errado tudo desde as mais leves e belas experi ncias da vida at as ocasi es do mais horr vel sofrimento humano nada poder mais ser considerado como obra do acaso Claramente o princ pio para a cura a paz a abund ncia e a cria o de experi ncias carreiras e relacionamentos que nos trazem alegria a compreens o da profundidade da liga o que temos com toda nossa realidade BUSCANDO A MATRIZ Lembro me da primeira vez que dei not cias da nossa conectividade com o mundo ao meu amigo americano nativo do c nion Durante um encontro casual no mercado local eu comecei a comentar muito animado um comunicado imprensa que tinha acabado de ler sobre um novo campo de energia que havia sido descoberto um campo unificado diferente de todos os campos de energ
333. um Entretanto dentro de poucas semanas sua nova parceira foi transferida para um trabalho em Los Angeles Cobrando alguns favores de conhecidos Gerald manobrou para que tamb m fosse transferido para o mesmo escrit rio Imediatamente tudo come ou a andar errado e Gerald descobriu que tinha perdido mais do que ganho na barganha Os amigos comuns dele e da esposa conhecidos de muitos anos repentinamente tornaram se distantes e indispon veis Seus colegas de trabalho pensaram que ele estava maluco por largar a posi o e projetos que havia conquistado com tanto sacrif cio At mesmo seus pais se enraivecerem quando viram que ele tinha largado a fam lia Embora traumatizado ele racionalizou dizendo a si mesmo que esse era o pre o a pagar pela mudan a de vida Ele estava livre para come ar uma grande vida nova O que mais poderia pedir nesse ponto que o espelho do equil brio vindo da Noite Escura da Alma entra em cena Quando as coisas pareciam estar correndo como planejado Gerald descobriu que na realidade tudo estava se esfacelando Em poucas semanas seu novo amor deixou claro que o relacionamento n o era o que ela esperava que fosse Ela rompeu bruscamente e pediu que ele se fosse Sem mais nem menos de repente ele estava sozinho e arrasado Depois de tudo que eu tinha feito por ela como ela pode fazer isso ele gemia Ele tinha largado a esposa as crian as os amigos e o emprego em resumo ele tinha aberto m o de tudo
334. um foco concentrado pode ser poderoso foi algo diferente de tudo que j havia visto surgir naquela regi o bem no cora o do norte do Missouri Naquele dia nosso instrutor foi entrando e nos propondo uma quest o bem diferente da pr tica do dia a dia qual j t nhamos nos habituado Ele explicou que ele se sentaria no centro do espesso colch o que us vamos para aprimorar nossas habilidades fecharia os olhos e come aria a meditar Durante esse exerc cio ele esticaria os bra os de cada lado do corpo com as palmas das m os abertas e voltadas para baixo Ele nos pediu alguns minutos para que pudesse se ancorar naquela posi o imitando um T e convidou nos ent o a fazer um movimento qualquer capaz de alterar sua posi o Havia dois homens para cada mulher em nossa classe e sempre tinha havido at ent o uma competi o amig vel entre os sexos Naquele dia entretanto essa divis o n o ocorreu Sentamo nos juntos im veis e silenciosos perto do instrutor Ficamos olhando enquanto ele simplesmente caminhou para o centro do colch o sentou se com as pernas cruzadas fechou os olhos estendeu os bra os e mudou o padr o da respira o Lembro me de que estava fascinado observando atentamente seu t rax subir e descer cada vez mais lentamente com a respira o at que ficou dif cil afirmar se ele estava respirando ou n o N s ent o nos entreolhamos em assentimento m tuo e nos aproximamos com a inten o de tir lo do
335. universo o pr prio Einstein acreditava que alguma coisa seria descoberta para explicar como o vazio do espa o era ocupado e afirmava O espa o sem o ter inimagin vel De uma forma semelhante ao modo de pensar de Lorentz e dos antigos gregos que acreditavam ser essa subst ncia o meio atrav s do qual as ondas se deslocavam Einstein afirmava que o ter era necess rio para que as leis da f sica pudessem existir No espa o sem o ter n o apenas seria imposs vel a propaga o da luz mas tamb m n o seria poss vel existir padr es para o espa o e o tempo Embora por um lado parecesse que Einstein concordava com a possibilidade do ter por outro lado ele advertia que o ter deveria ser considerado como energia no seu sentido mais usual O ter n o pode ser imaginado como provido das qualidades caracter sticas de um meio ponder vel como se consistisse de partes particulas que pudessem ser acompanhadas ao longo do tempo Assim ele descrevia como conseguia manter a compatibilidade entre a exist ncia do ter mesmo levando em conta sua natureza n o convencional e suas teorias Ainda hoje a simples men o de campo de ter provoca debates acalorados sobre sua poss vel n o exist ncia Imposs vel esquecer um experimento famoso levado a cabo justamente para provar de uma vez por todas a exist ncia ou n o do ter universal Como frequente nesse tipo de investiga o o resultado levantou mais qu
336. universo refletido promete que entre desafios e alegrias o mundo nada mais nada menos do que o reflexo que a Matriz traz de nossas convic es mais verdadeiras e profundas E isso tamb m inclui nossas rela es ntimas Ainda que o reflexo seja fiel algumas vezes temos dificuldade de aceitar o reflexo de nossas imagens como a percebemos por meio de outras pessoas Elas tamb m podem ser o caminho mais curto para nossa maior cura Enero falamos com a Matriz Divina usando a linguagem do sentimento e da f os cap tulos A REALIDADE REFLETIDA Em 1998 uma experi ncia no Tibete me fez ver uma eficiente met fora para o modus operandi da conversa o qu ntica Est vamos a caminho da capital Lhasa e nosso carro fazia a curva na estrada que leva a um pequeno lago na base de um penhasco O ar estava totalmente parado a gua refletia perfei tamente toda a paisagem em volta De onde est vamos v amos a corpulenta imagem de um Buda artisticamente entalhado na rocha refletida na gua do lago Aparentemente ela estava em algum lugar do penhasco com vista para o lago embora eu n o pudesse distinguir a imagem propriamente dita naquele momento tudo o que via era seu reflexo Somente quando completamos a curva pude perceber com meus pr prios olhos o que tinha imaginado que fosse a origem do reflexo E ali estava ela esculpido em alto relevo o Buda se projetava como uma marquise sobre o lago libertado da rocha viva como uma testemunha
337. urante os semin rios que havia conclu do encontrei discrep ncias num instante j estava ao telefone discutindo item por item na tentativa de esclarecer a presta o de contas Nessa mesma semana descobri que o inquilino que morava na minha propriedade estava com interesses n o s frontalmente opostos aos acordos que t nhamos feito mas tamb m mal vistos pelo estado do Novo M xico Sem sombra de d vida eu n o podia mais ignorar o rumo que meus relacionamentos haviam tomado EXISTE MAIS DE UM ESPELHO Na manh seguinte fui dar uma caminhada pela estrada enlameada que vai da minha propriedade at uma grande montanha que assoma sobre o vale atr s de casa Enquanto fazia uma prece silenciosa ia pisando cuidadosamente no sulco lamacento das rodas do carro e nos gravetos quebrados e pedia por sabedoria para reconhecer o padr o daquilo que me estava sendo mostrado de maneira t o gritante malgrado minha impossibilidade de v lo com clareza Qual a linha comum que tecia a rede desses relacionamentos Lembrando me do que o instrutor de artes marciais dissera perguntei a mim mesmo Qual o reflexo comum que essas tr s pessoas me mostraram pelos seus atos Imediatamente as palavras come aram a varrer minha mente algumas com tanta rapidez que desapareciam em seguida outras l ficando com bastante clareza Dentro de segundos quatro palavras se sobressairam dentre todas as outras honestidade integridade verdade e confian a Fiz a m
338. utro Seu corpo passou a perder peso de modo sistem tico e di rio Quando seus pais acordaram para o que estava acontecendo e a hospitalizaram j era muito tarde A amiga da minha colega de trabalho acabara de falecer naquela manh n o sob alega o de uma nica causa mas sim de uma s rie de complica es p s cir rgicas Essa tinha sido a mensagem que recebera pela secret ria eletr nica depois do almo o Talvez voc conhe a pessoas que passaram por algo semelhante espero que com desenlaces n o t o extremados assim Dou esse exemplo com o objetivo de enfatizar um ponto A jovem dessa hist ria tinha uma imagem de perfei o aos olhos de sua mente e essa imagem transformou se em padr o a ser seguido Ela manteve se constantemente na sombra desse ponto de refer ncia e usou sua imagem mental como medida de compara o para sua apar ncia f sica Suas cren as lhe diziam que ela era de certo modo imperfeita e que suas imperfei es poderiam ser superadas gra as aos milagres da tecnologia moderna O que aconteceu a essa mo a entretanto desenrola se em um n vel muito mais profundo do que os procedimentos usados para corrigir as imperfei es percebidas iam diretamente ao mago desse espelho Por que ela sentia que tais extremos eram necess rios para seu sucesso Por que sua fam lia e amigos a apoiavam nessa busca pela perfei o Por que raz o essa jovem j naturalmente t o bela sentia uma compuls o t o forte para
339. z quadrada de 1 do total de pessoas da popula o em causa Talvez essa seja a raz o pela qual existam tantas recomenda es tradicionais enfatizando a import ncia de cada indiv duo para o todo Jesus fez uso do princ pio hologr fico em uma de suas mais conhecidas par bolas referindo se ao poder da cren a para ilustrar como apenas um pouco de f basta para que se abra a porta a uma possibilidade maior Em verdade vos digo disse Ele se vossa f for do tamanho de um gr o de mostarda e se disserem a essa montanha Mova se ela se mover para v s nada ser imposs vel Exploraremos as implica es do significado exato disso na pr xima se o Antes de fazermos isso seria bom esclarecermos se o que entendemos por f a palavra mais adequada para ser usada aqui A palavra f propriamente dita algumas vezes traz consigo uma carga emocional v rias vezes associada com a convic o de n o existir uma base de sustenta o para apoiar suas afirma es Estamos acostumados a chamar isso de f cega Estou absolutamente convencido de que a f cega realmente n o existe Bem profundamente em nosso intimo todas as nossas convic es nascem de uma conex o profunda entre o que as coisas s o e o que elas podem ser Ainda que n o tenhamos consci ncia disso e nem consigamos afirmar por que pensamos que as coisas se passam dessa maneira aquilo em que acreditamos verdade para n s E essa verdade a base de toda f Ent
340. zes conscientemente mas muitas vezes sem perceber mostramos nossas cren as mais verdadeiras acerca de qualquer assunto por meio dos nossos relacionamentos desde a compaix o at a trai o Em outras palavras somos como artistas que expressam suas paix es medos sonhos e desejos mais profundos por meio da ess ncia viva de uma misteriosa tela qu ntica Entretanto contrariamente a uma tela convencional de pintura que existe apenas em um lugar em um dado momento nossa tela feita da mesma coisa que constitui todas as coisas est em toda parte e sempre se encontra presente Levemos a analogia da tela do pintor um passo adiante Tradicionalmente os artistas est o separados de suas obras e usam seus instrumentos para consubstanciar uma cria o ntima por meio de uma express o exterior Entretanto no interior da Matriz Divina a separa o entre o artista e sua arte desaparece somos a tela mas tamb m as imagens nela colocadas somos os instrumentos mas tamb m o artista que deles faz uso A simples ideia de criarmos de dentro de nossa pr pria cria o nos faz lembrar um dos desenhos animados de Walt Disney comuns nas televis es preto e branco nos idos das d cadas de f950 e 1960 Primeiramente v amos a m o de um artista n o identific vel rabiscando em um bloco de desenho um personagem bem conhecido como por exemplo o Mickey Mouse A imagem uma vez conclu da subitamente era animada e ganhava vida Mickey come ava ent o

Gregg Braden - A Linguagem do Corpo

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