Texto da instrução N.º 1/98
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1. ES 8 As institui es de cr dito devem comunicar ao Banco de Portugal a celebra o de nova conven o com entidades abrangidas pela rescis o e todos os casos previstos no artigo 2 do Decreto Lei n 454 91 at ao fim do 3 dia til seguinte sua verifica o 9 Para o envio das comunica es previstas no n mero anterior as institui es de cr dito devem utilizar a rede de teleprocessamento de dados da SIBS Sociedade Interbanc ria de Servi os File Transfer System e observar as defini es tabelas e procedimentos operacionais da aplica o inform tica que gere a informa o processada constantes no Manual de Descri o de Ficheiros cuja divulga o e modifica es s o transmitidas atrav s de Carta Circular 10 Para efeitos de contagem do prazo fixado no n 8 desta Instru o os acontecimentos consideram se verificados nas datas indicadas no manual referido no n mero anterior IV CHEQUES TRUNCADOS APRESENTADOS NA COMPENSA O 11 A institui o de cr dito sacada tem o dever de verificar a data de emiss o e a identifica o do sacador antes de desencadear os mecanismos de notifica o e comunica o a que est obrigada 12 A institui o tomadora de chegue truncado n o pago deve entregar institui o sacada com protocolo e no prazo de 5 dias teis ap s o conhecimento da devolu o fotoc pia bem leg vel e em tamanho n o inferior ao natural do cheque devolvido 13 As instit2. es que a fundamentam a n o regulariza o de cheque no prazo indicado a inclus o do nome ou denomina o da entidade notificada na listagem de utilizadores de cheque que oferecem risco ou outra b A exig ncia da devolu o no prazo de dez dias teis dos m dulos de cheque fornecidos e n o utilizados em poder da entidade notificada c O dever desta se abster de emitir cheques sobre a institui o notificante ou qualquer outra d A possibilidade de movimenta o da conta atrav s dos instrumentos que a institui o de cr dito entenda colocar ou manter disposi o da entidade notificada e ainda atrav s de cheques avulsos visados ou n o consoante se destinem a pagamentos ou simples levantamentos 7 Na notifica o de rescis o da conven o de cheque aos co titulares abrangidos pela extens o referida no n 3 do art 1 do Decreto Lei n 454 91 al m dos elementos indicados no n mero anterior as institui es de cr dito devem mencionar obrigatoriamente a A possibilidade de demonstra o de alheamento aos actos que motivaram a rescis o atrav s da apresenta o dos meios de prova convenientes b O dever que impende sobre a institui o sacada de anular a rescis o se os co titulares tiverem demonstrado o seu alheamento aos actos que motivaram a rescis o e informar que se tal demonstra o suceder no prazo de dez dias teis a rescis o n o ser comunicada ao Banco de Portugal IH COMUNICA
3. Manual de Instru es do Banco de Portugal Instru o n 1 98 ASSUNTO Restri o ao uso de cheque O Decreto Lei n 454 91 de 28 de Dezembro atribuiu ao Banco de Portugal compet ncia para fixar os requisitos a observar no fornecimento de impressos de cheque e para transmitir s institui es de cr dito as instru es tendentes aplica o uniforme das disposi es do referido diploma As altera es introduzidas no diploma acima mencionado pelo Decreto Lei n 316 97 de 19 de Novembro imp em a revis o das Instru es at agora em vigor para que estas se conformem com o novo regime jur dico dos cheques sem provis o Assim ao abrigo do art 7 do Decreto Lei n 454 91 na redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 316 97 e da al nea b do n 1 do art 22 da sua Lei Org nica o Banco de Portugal determina o seguinte I MBITO DE APLICA O 1 S o destinat rios das presentes Instru es a Os bancos b A Caixa Geral de Dep sitos c As caixas econ micas d A Caixa Central de Cr dito Agr cola M tuo e As caixas de cr dito agr cola m tuo II NOTIFICA ES A Prazos 2 A notifica o para regulariza o prevista no art 1 A do Decreto Lei n 454 91 deve ser feita pela institui o sacada at ao fim do 5 dia til ap s a a devolu o de cheque n o truncado b a recep o da fotoc pia de cheque truncado remetida pela institui o tomadora 3 A n
4. aturas que as vinculem nos pedidos requerimentos ou outros actos relacionados com a mat ria da presente Instru o 22 Quaisquer altera es nos elementos fornecidos ao abrigo dos n s 20 e 21 devem ser comunicados ao Banco de Portugal no prazo de 15 dias 23 A viola o de preceitos desta Instru o constitui a contra ordena o a que se refere a al nea b do n 1 do art 14 do Decreto Lei n 454 91 24 Toda a correspond ncia e demais documenta o relacionada com a mat ria em apre o bem como as d vidas suscitadas na aplica o destas normas deve ser dirigida ao Departamento de Opera es de Cr dito e Mercados DOC Rua Francisco Ribeiro n 2 3 1150 LISBOA 25 A presente Instru o entra em vigor em 4 de Fevereiro de 1998 e n o dispensa a consulta do Decreto Lei n 454 91 e do Aviso do Banco de Portugal que respeita a esta mat ria
5. emitidos e c invocar raz es que justifiquem a necessidade de utiliza o de cheque 17 Os pedidos de remo o da listagem de utilizadores de cheque que oferecem risco s ser o admitidos se referirem todas as condi es mencionadas no n mero anterior e se se acharem autenticados pelas assinaturas que para o efeito vinculem a institui o de cr dito requerente VI PEDIDO DE AUTORIZA O DE CELEBRA O DE CONVEN O COM ENTIDADES QUE INTEGREM A LISTAGEM DE RISCO 18 Os pedidos de autoriza o de celebra o de conven o apenas poder o ser apresentados junto do Banco de Portugal pelas institui es de cr dito que rescindiram a conven o do uso de cheque devendo observar as condi es referidas no n 16 desta Instru o 19 A decis o de autoriza o de celebra o de conven o produz efeitos em rela o a todas as institui es de cr dito e ser divulgada pelo mesmo meio de comunica o utilizado para informar da inclus o na listagem de utilizadores que oferecem risco VII DISPOSI ES FINAIS 20 As institui es de cr dito devem comunicar ao Banco de Portugal a unidade de estrutura que funcionar como CENTRO DE CONTACTO denomina o morada telefone e telefax interlocutor das d vidas e esclarecimentos de e para a sua rede de balc es relacionados com a aplica o uniforme do Decreto Lei n 454 91 21 As institui es de cr dito devem ainda fornecer ao Banco de Portugal a lista de assin
6. otifica o de rescis o prevista no n 4 do art 1 do Decreto Lei n 454 91 deve ser feita at ao fim do 5 dia til ap s o termo do prazo previsto no n 1 do art 1 A do diploma mencionado 4 A rescis o prevista no n 2 do art 3 do Decreto Lei n 454 91 deve ser notificada nos termos indicados no art 5 do mesmo diploma e at ao fim do 5 dia til ap s a recep o da listagem de utilizadores de risco divulgada pelo Banco de Portugal B Conte do 5 Na notifica o para regulariza o de cheque n o pago as institui es de cr dito devem fazer constar obrigatoriamente a A identifica o do balc o o n mero de conta sacada o n mero do cheque e o valor respectivo b As modalidades de regulariza o admitidas a indica o do prazo concedido para o fazer e os locais onde poder o proceder demonstra o da referida regulariza o c As consequ ncias da n o regulariza o do cheque devolvido designadamente a rescis o da conven o de cheque a proibi o de emitir cheques de celebrar ou manter conven o deste tipo com qualquer institui o de cr dito a inclus o na listagem de utilizadores de cheque que oferecem risco e ainda a impossibilidade de extin o da responsabilidade criminal nos casos em que tal responsabilidade possa existir 6 Na notifica o de rescis o da conven o de cheque as institui es de cr dito devem mencionar obrigatoriamente a As raz
7. ui es sacadas devem solicitar s institui es tomadoras a fotoc pia de cheque pago em observ ncia do preceituado nos artigos 8 e 9 do Decreto Lei n 454 91 aplicando se neste caso o disposto no n mero anterior a partir do conhecimento do pedido 14 No caso de a institui o sacada n o poder cumprir as suas obriga es de notifica o e comunica o por n o ter recebido a fotoc pia de chegue truncado dever logo que poss vel informar o Banco de Portugal com conhecimento institui o tomadora da impossibilidade de o fazer indicando os elementos que permitam identificar o cheque e a institui o tomadora inadimplente V LISTAGEM DE UTILIZADORES DE CHEQUE QUE OFERECEM RISCO 15 A difus o da identifica o das entidades consideradas utilizadores de cheque que oferecem risco destina se exclusivamente a informar as institui es de cr dito em cumprimento da lei de que devem rescindir lhes a conven o de cheque que esteja em vigor e de que n o podem fornecer lhes m dulos de cheque sob pena de serem respons veis pelo pagamento dos montantes pelos quais sejam preenchidos e de incorrerem em procedimento contra ordenacional 16 As institui es de cr dito que requeiram a remo o do nome ou denomina o de entidades que constem na listagem de utilizadores de cheque que oferecem risco devem a possuir prova de regulariza o dos cheques emitidos b confirmar a devolu o dos m dulos de cheque n o
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