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Volume - Câmara dos Deputados

1. 6 12 O casamento ser civil e gratu ta a sua celebra o O casamento religioso ter efeito civil nos termos da lei 6 22 O casamento pode ser dissolvido nos casos expressos em lei desde que haja previa separa o judicial por mais de um ano ou comprovada separa o de fato por mais de dois anos 39 A lei n o limitar o n mero das dissolu es do v nculo conjugal ou do casamento 42 garantido a homens e mulheres o direito de determinar livremente o n mero de seus filhos e o planejamento familiar vedado todo tipo de pr tica coercitiva por parte do Poder P blico e de entidades privadas 5 52 O Estado assegurar a assist ncia fam lia na pessoa dos membros que a integram criando mecanismos para coibir a viol ncia no mbito destas rela es A Art 257 E dever da fam lia da sociedade e do Estado assegurar crian a e ao adoles cente com absoluta prioridade o direito vida sa de alimenta o educa o ao lazer profissionaliza o cultura dignidade ao respeito liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria al m de coloc los a salvo de toda forma de neglig ncia discrimina o explora o viol ncia crueldade e opress o amp 12 O Estado promover conjuntamente com entidades n o governamentais programas de assist ncia integra sa de da crian a e do adolescente obedecendo aos seguintes princ pios I o maior percentual dos recursos p
2. Par grafo nico As medidas provis rias perder o efic cia desde a sua edi o se n o forem convertidas em lei no prazo de trinta dias a partir da sua publica o devendo o Congresso Nacional disciplinar as rela es jur dicas delas decorrentes Art 73 N o ser admitido aumento da despesa prevista I nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da Rep blica ou do Primeiro Ministro ressalvado O disposto nos 85 32 e 48 do artigo 187 Ii nos projetos sobre organiza o dos servi os administrativos da C mara Federal do Senado da Rep blica e dos Tribunais Federais e Minist rio P blico Art 74 A discuss o e vota o dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da Rep blica do Primetro Ministro e dos Tribunais Superiores ter o inicio na C mara Federal 19 O Presidente da Rep blica e o Primeiro Ministro poder o solicitar urg ncia para aprecia o de projetos de sua iniciativa 2 Se a C mara Federal e o Senado da Rep blica n o se manifestarem cada qual suces sivamente em at quarenta e cinco dias sobre a proposi o esta dever ser incluida na ordem do dia sobrestando se a delibera o sobre os demais assuntos salvo quanto ao disposto no artigo 72 e no 6 do artigo 76 at que se ultime a vota o 5 32 A aprecia o das emendas do Senado da Rep blica pela C mara Federal far se nos casos deste artigo no prazo de dez dias observado o disposto no par grafo
3. de seis anos vedada a reelei o e ter In cio a 1 de janeiro 1 Em caso de impedimento do Presidente da Rep blica aus ncia do Pais ou de vac n cia ser o chamados ao exerc cio do cargo sucessivamente o Presidente da C mara Federal o Pre sidente do Senado da Rep blica e O Presidente do Supremo Tribunal Federal 29 A ren ncia do Presidente da Rep blica tornar se efetiva com a comunica o da respectiva mensagem ao Congresso Nacional n Art 90 Declarada a vac ncia do cargo de Presidente da Rep blica far se elei o no prazo de quarenta e cinco dias contados da data da declara o 12 Se a vac ncia ocorrer na segunda metade do per odo presidencial a elei o ser feita pelo Congresso Nacional at trinta dias ap s declarado vago o cargo 29 Em qualquer nip tese o eleito apenas completar o mandato do seu antecessor SE O 11 DAS ATRIBUI ES DO PRESIDENTE DA REP BLICA Art 91 Compete ao Presidente da Rep blica 1 nomear e demitir o Primeiro Ministro e por proposta deste os Ministros de Estado II nomear ap s aprova o pelo Senado da Rep blica os m nistros do Supremo Tribunal Federal do Tribunal de Contas da Uni o dos Tribunais Superiores os chefes de miss o diplom tica de car ter permanente os governadores de Territ rios O Procurador Geral da Rep blica O Presi gente e os diretores do Banco Centrai do Brasil III nomear os ju zes dos Tribun
4. o cas medidas previstas nos cap tulos referentes ao Estado de Defesa e ao Estado de Sitio Art 159 Expirados o Estado de Defesa e o Estado de S tio cessar o os seus efeitos sem prejuizo das responsabilidades pelos il citos cometidos por seus executores ou agentes Par grafo nico As medidas aplicadas na vig ncia dos Estados de Defesa e de S tio se r o logo ap s seu t rmino relatadas pelo Presidente da Rep blica em mensagem ao Congresso Na cional com especifica o e Justifica o das provid ncias adotadas indicando nominalmente os a tingidos e as restri es aplicadas CAP TULO II DAS FOR AS ARMADAS Art 160 As For as Armadas constitu das pela Marinha pelo Ex rcito e pela Aeron utica s o Institui es nacionais permanentes e regulares organizadas com base na hierar Quia e na disciplina sob a autoridade suprema do Presidente da Rep blica e destinam se a defesa da P tria garantia dos poderes constituctonais e por iniciativa de um destes da lei e da orem 12 Lei complementar estabelecera as normas gerais a serem adotadas na organiza o no preparo e no emprego das For as Armadas 22 N o caber habeas corpus em rela o a puni es disciplinares militares Art 161 O servi o militar e obrigat rio nos termos da lei 8 129 s Forcas Armadas compete na forma da lei atribuir servi o alternativo aos que em tempo de paz ap s al stados alegarem imperativo d
5. o de recursos da ni o VI os crit rios restritivos da transfer ncia de poupan a de regi es com renda inferior m dia nacional para outras de maior desenvolvimento 5 1 A autoriza o a que se refere O inciso I ser inegoci vel e intransfer vel permi tida a transmiss o do controle da pessoa jur dica titular e concedida sem nus na forma da let do sistema financeiro nacional pessoa juridica cujos dirigentes tenham capacidade t cnica e reputa o ilibada e que comprove capacidade econ mica compativel com o empreendimento 22 Os recursos financeiros relativos a programas e projetos de car ter regional de responsabi tidade da Uni o ser o depositados em suas institui es regionais de cr dito e por elas aplicados 51 T TULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAP TULO I DISPOSI O GERAL Art 222 A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo a Justi a social CAP TULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Art 223 A seguridade social compreende um conjunto integrado de a es voltado para assegurar os direitos relativos sa de previd ncia e assist ncia social 5 19 Compete ao Poder P blico organizar a seguridade social com base nas seguintes diretrizes 1 universalidade da cobertura II untformidade e equival ncia dos benef cios e servi os para Os segurados urbanos e rurais III equidage na forma de participa o do custeio IV seletividade e distri
6. o para il citos praticados por qualquer agente servidor ou n o que causem preju zos ao er rio ressalvadas as respectivas a es de ressarcimento que ser o imprescrit veis amp 52 A revis o geral da remunera o dos servidores p blicos civis e militares ocorrer sempr na mesma poca e com Os mesmos ndices 6 6 A lei fixar a rela o de valores entre a maior e a menor remunera o da administra o p blica direta ou indireta observados como limites m ximos e no mbito dos respectivos poderes os valores percebidos como remunera o em esp cie a qualquer t tulo por membros do Congresso Nacional Ministros do Supremo Tribunal Federal e Ministros de Estado e seus correspondentes nos Estados e Municipios 7 Os membros do Congresso Nacional os Ministros de Estado e os Ministros do Supremo Tribunal Federal ter o os mesmos vencimentos e vantagens fixados por lei ordin ria E 5 8 vedada qualquer diferen a de vencimento entre cargos e empregos iguais ou assemelhados dos servidores dos Poderes Legislativo Executivo e Judici rio ressalvadas as vantagens de car ter individual e as relativas natureza ou ao local de trabalho 5 9 Os vencimentos de qualquer esp cie estar o sujeitos a impostos gerais inclusive os de renda e extraordin rio amp 10 Saivo em virtude de concurso p blico o c njuge e o parente at segundo grau em linha direta ou colateral consangi neo ou afim de qua
7. ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE Substitutivo da Comiss o de Sistematizac o s emendas de plen rio Relator Constituinte BERNARDO CABRAL Obs 1 Aprovados com reda o final o Pre mbulo e os Titulos I Ile Hl 2 Aprovados com ressalva dos destaques os Titulos IV V VI Vil Vil e IX Centro Gr fico do Senado Federal Out bro de 1987 PAGINA ORIGINAL Ein ERAN O 3 PRE MBULO Os representantes do povo brasileiro reunidos sob a prote o de Ders em Assembl ia Nacional Constituinte afirmam o seu prop sito de construir ua grande Na o baseada na liberdade na fraternidade na igualdade sem distin o de ra a cor sexo proced ncia religi o ou qualquer outra certos de que a grandeza da P tria est na sa de e felicidade do povo na sua cultura na observ ncia dos direitos fundamentais da pessoa humana na prote o especial crian a e ao adolescente na equitativa distribui o dos bens materiais e culturais Afirmam tamb m que tais objetivos s podem ser alcangados com o modo democr tico de conviv ncia e de organiza o estatal com repulsa a toda forma autorit ria de governo mediante a participa o do povo no processo pol tico econ mico e social A soberania reside no povo que a fonte de todo o poder os pXeres inerentes soberania s o exercidos por representantes eleitos ou diretamente pelo povo T TULO 1 DOS PRINC PIOS FUNDAMENTAIS Art 1 A Rep blica Fede
8. Considerar se o revogados a partir do primeiro dia do m s seguinte ao fim do pra zo da avalia o os incentivos que n o forem confirmados 6 2 A revoga o n o prejudicar os direitos que quela data j tiverem sido adquiri dos em rela o a incentivos concedidos sob condi o e com prazo certo 5 3 Os incentivos concedidos por conv nio entre Estados celebrados nos termos do ar tigo 23 par grafo 6 da Constitui o de 1967 com a reda o da Emenda n 1 de 1969 tamb m deve r o ser reavaliados e reconfirmados nos prazos do presente artigo Art 53 As entidades educacionais a que se refere o arti o 240 bem como as funda es de ensino e pesquisa cuja cria o tenha sido autorizada por lei e que preencham os requisitos dos incisos I e II do referido artigo e que nos ltimos tr s anos tenham recebido recursos p blicos poder o continuar a receb los a menos que a lei de que trata O mesmo artigo lhes venha a estabe lecer veca o Art 54 At ulterior disposi o legal a cobran a das contribui es para o custeio das atividades dos sindicatos rurais ser feita juntamente com a do imposto territorial rural peto mesmo rg o arrecadador Art 55 A fiscaliza o financeira or ament ria operacional e patrimonial do Distrito Federal enquanto n o for instalada a C mara Legislativa ser exercida pelo Senado da Rep blica mediante controle externo com O auxilio do Tribunal de Contas
9. o VII prote o ao patrim nio hist rico cultural art stico tur stico e paisag stico VIII responsabilidade por dano ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico turistico e paisag stico IX educa o cultura ensino e desporto X cria o funcionamento e processo do juizado de pequenas causas XI procedimentos em mat ria processual 18 XII previd ncia social prote o e defesa da sa de XIII assist ncia judici ria e Defensoria P blica XIV normas de prote o e integra o das pessoas portadoras de defici ncias XV direito urban stico e parcelamento do solo urbano XVI normas de prote o inf ncia e juventude XVII organiza o garantias direitos e deveres das pol cias civis 5 1 No mbito da legisla o concorrente a compet ncia da Uni o limitar se a estabelecer normas gerais 2 Inexistindo lei federal sobre mat ria de compet ncia concorrente os Estados exercer o a compet ncia legislativa suplementar para atender s svas peculiaridades CAP TULO III DOS ESTADOS FEDERADOS Art 27 Os Estados organizam se e regem se pelas Constitui es e leis que adotarem observados os princ pios desta Constitui o 1 S o reservadas aos Estados as compet ncias que n o lhes sejam vedadas por esta Constitui o 5 2 Cabe aos Estados explorar diretamente os servi os p blicos locais de
10. o de censura ou rejei o de voto de confian a a C mara Federal dever eleger em quarenta e oito horas pelo voto da maioria de seus membros q sucessor do Chefe de Governo y 5 12 Eleito o Primeiro Ministro ser nomeado pelo Presidente da Rep blica e indicar para nomea o os demais integrantes do Conselho de Ministros 5 2 Em dez dias contados da nomea o o Primeiro Ministro e todos os integrantes do Conselho de Ministros comparecer o C mara Federal para dar noticia do seu programa de governo amp 32 Caso n o se proceda elei o no prazo previsto neste artigo poder o Presidente da Rep blica ouvido o Conselho da Rep blica dissolver a C mara Federal hip tese em que fixar a gata ga elei o dos novos Deputados Federais observado O prazo m ximo de sessenta dias compet in do ao Tribunal Superior Eleitoral dispor sobre as medidas necess rias 6 49 Decretada a aissolu o aa C mara Federal os mandatos dos Deputados Federais sub sistir o at o dia anterior posse dos novos eleitos 5 50 Optando pela n o dissolu o da C mara Federal ou verificando se as hip teses pre vistas no 5 7 ge artigo 67 O Presidente da Rep blica ouvido o Conselho da Rep blica dever no mear o Prtimeiro Ministro 6 6 Na hip tese do par grafo anterior O Primeiro Ministro e os integrantes do Conse lho de Ministros devem no prazo de dez dias contados da nomea o comparecer perante a C mara Fe
11. o mar territorial VI os terrenos de marinha e seus acrescidos VII os recursos minerais e os potenciais de energia hidr ulica VIII as cavidades naturais subterr neas assim como os s tios arqueol gicos e pr hist ricos IX o subsolo X as terras de posse imemorial onde se acham permanentemente localizados os indios XI os bens que atualmente lhe pertencem ou que lhe vierem a ser atribu dos 1 assegurada aos Estados ao Distrito Federal aos Munic pios e rg os da administra o direta da Uni o nos termos da lei participa o no resultado da explora o econ mica e do aproveitamento de todos os recursos naturais em seus territ rios bem como na plataforma continental e no mar territorial respectivos 5 2 A faixa interna de at cento e cing enta quil metros de largura ao longo das fronteiras terrestres designada como faixa de fronteira considerada fundamental para a defesa do territ rio nacional e sua ocupa o e utiliza o ser o regulamentadas em lei complementar Art 23 Compete Uni o I manter rela es com Estados estrangeiros e participar de organiza es internacionais II declarar a guerra e celebrar a paz III assegurar a defesa nacional IV permitir nos casos previstos em lei complementar que for as estrangeiras transitem pelo territ rio nacional ou nele permane am temporariamente sob o comando de autoridades brasileiras V decretar o
12. assegurada a participa o dos trabalhadores e empregadores em todos os rg os onde seus interesses profissionais ou previdenci rios sejam objeto de discuss o e delibera o Art 13 As empresas de mais de Cinquenta empregados reservar o pelo menos dez por cento dos cargos de seus quadros de pessoal efetivo para preenchimento por maiores de quarenta e cinco anos CAP TULO III DA NACIONALIDADE Art 14 S o brasileiros I natos a os nascidos no Brasil embora de pais estrangeiros desde que estes n o estejam a servi o de seu pais b os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou m e brasileira desde que qualquer deles esteja a servi o do Brasil 11 c os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou m e brasileira desde que registrados em reparti o brasileira competente ou desde que venham a residir no Brasil antes da maioridade e alcan ada esta optem peia nacional dade brasileira em qualquer tempo II naturalizados os que na forma da lei adquirirem a nacionalidade brasileira exigidas aos origin rios de pa ses de l ngua portuguesa apenas resig ncia por um ano ininterrupto e idoneidade moral amp 1 Aos portugueses com resid ncia permanente no Pa s se houver reciprocidade em favor de brasileiros ser o atribu dos os direitos inerentes ao brasileiro nato salvo os casos previstos nesta Constitui o 5 22 A lei n o poder estabelecer distin o entre brasileiros natos e natura
13. es de direito agr rio na forma da lei 12 As causas em que a Uni o for autora ser o aforadas na Se o Judici ria onde tiver comieilio a outra parte as intentadas contra a Uni o poder o ser afor das na se o judici ria em que for domiciliado o autor e na se o judici ria onde houver ocorrido o ato ou fato que deu ori gem demanda ou onde esteja situada a coisa ou ainda no Distrito Federal 2 Ser o processadas e julgadas na justi a estadual no foro do domic lio dos segura dos ou benefici rios as c usas em que for parte institui o de previd ncia social e segurado sempre que a comarca n o seja sede de Vara do juizo federal Verificada essa condi o a lei poder permitir que outras causas sejam tamb m processadas e julgadas pela justi a estadual Q re curso cab vel ser sempre para O Tribunal Regional Federal em cuja jurisdi o situar se O juiz de primeiro grau Art 129 Cada Estado bem como o Distrito Federal constituir uma se o judici ria que ter por sede a respectiva Capital e varas localizadas segundo o estabelecido em lei Par grafo nico Nos Territ rios Federais a jurisdi o e as atribui es cometidas aos Juizes federais caber o aos ju zes da justi a local na forma que a lei dispuser estando O Terri t rio de Fernando de Noronha compreendido na se o judici ria do Estado de Pernambuco SE O V DOS TRIBUNAIS E JU ZOS DO TRABALHO Art 130 S o rg os d
14. geral para submeter sua aprova o o programa de governo 878 vedada a iniciativa de mais de tr s mo es que determinem a destitui o do Go verno na mesma sess o legislativa 88 Se a mo o de censura for rejeitada n o ser permitida antes de seis meses a apresenta o de outra que tenha mais da metade dos signat rios da anterior 69 A aprova o da mo o de censura e a rejei o do voto de confian a n o produzir o efeitos at a posse do novo Primeiro Ministro Art 102 permitida ao Primetro Ministro e aos integrantes do Conselho de Ministros a reelei o para mandato par lamentar mesmo que estejam no exercicip do cargo SE O II DO PRIMEIRO MINISTRO Art 103 O Primeiro Ministro ser nomeado dentre os membros do Congresso Nacional 12 S o requisitos para ser nomeado Primeiro Ministro a condi o de brasileiro nato e igade superior a trinta e cinco anos 22 O Primeiro Ministro em caso de impedimento indicar o seu substituto dentre os membros do Conselho de Ministros Art 104 Compete ao Primeiro Ministro I exercer a dire o superior da administra o federal II elaborar o programa de governo e submet lo aprova o da C mara Federal III indicar para a nomea o pelo Presidente da Rep blica os Ministros de Estado e so ticitar sua exonera o IV promover a unidade da a o governamental elaborar planos e programas nacionais e regionais de
15. gerar adquirir e absorver a tecnologia de produto e de processo de produ o CAP TULO V DA COMUNICA O Art 249 assegurada aos meios de comunica o ampla liberdade nos termos da lei 12 vedada toda censura de natureza politica e ideol gica A lei criar os instru mentos necess rios para defender a pessoa I da exibi o e veicula o de programas e mensagens comerciais do r dio e da televi saor aue utilizem temas ou imagens que atentem contra a moral os tons costumes e incitem vio ncia II da propaganda comercia de bens e servi os que possam ser nocivos sa de 5 20 Os meios de comunica o n o podem direta ou indiretamente ser objeto de monop tio ou oligop lio p blico ou privado 5 3 A publica o de veiculo impresso de comunica o n o depende de licen a de autor idade amp 40 assegurada a presta o de servi os de transmiss o de informa es por ent idades de direito privado atrav s de rede p blica 54 Art 250 As emissoras de r dio e televis o promover o o desenvolvimento integral da pessoa e da sociedade observados os seguintes princ pios I prefer ncia as finalidades educativas art sticas culturais e informativas 11 promo o da cultura nacional e da regional e prefer ncia a regionaliza o da produ o cultural e art stica III complementariedade dos sistemas p blico privado e estatal Art 251 A propriedade das emp
16. mico e de Interesse das categorias profissionais ou econ micas como instrumento ge sua atua o nas respectivas reas observado o disposto nos incisos I e III do artigo 170 Par grafo nico Os Estados e os Munic pios poder o instituir contribui o cobrada de seus SU poros para o custeio em benef cio destes de sistemas de previd ncia e assist ncia social SE O 11 DAS LIMITA ES DO PODER DE TRIBUTAR Art 170 Sem prejuizo de outras garantias asseguradas ao contribuinte vedado Un t o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabele a II instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situa o equi valente vedada Inclusive qualquer distin o em raz o de ocupa o profissional ou fun o por eles exercida independentemente da denomina o jur dica dos rendimentos t tulos ou direitos III cobrar tributos a em rela o a fatos geradores ocorridos antes do in cio da vig ncia da lei que os hou ver institu do ou aumentado anda b no mesmo exerc cio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituir ou aum 25 IV utilizar tributo com efeito de confisco F V estabelecer privil gio de natureza processual para a Fazenda P blica em detrimento ce contribuinte Par grafo nico O disposto na al nea b do inciso III n o se aplica aos impostos ce que tratam os incisos I II IV e V do artigo
17. neste caso O afastamento n o ultrapasse cento e vinte dias por sess o legislativa 54 12 Q suplente ser convocado nos casos de vaga de investidura em fun es previstas neste artigo ou de licen a superior a cento e vinte dias 2 N o havendo suplente e tratando se de vaga far se elei o para preench ia se faltarem mais de quinze meses para O t rmino do mandato Art 66 Os Deputados e Senadores perceber o id ntica remunera o fixada para cada e xerc cio financeiro pelo Plen rio do Congresso Nacional em sess o conjunta e sujeita aos impos tos gerais inclusive o de renda e os extraordin rios SE O VI DAS REUNI ES Art 67 O Congresso Nacional reunir se anualmente na Capital da Rep blica de 15 de fevereiro a 30 ge junho e de 1 de agosto a 15 de dezembro 12 As reuni es marcadas para as datas fixadas neste artigo ser o transferidas para o primeiro gia ti subsequente quando corresponderem a s bados domingos ou feriados A sess o legislativa n o ser interrompida sem a aprova o do projeto de iei de diretrizes or ament rias O regimento dispor sobre o funcionamento do Congresso nos sessenta dias anterio res s a gerais 8 4 Al m dos casos previstos nesta Constitui o a C mara Federal e o Senado da Rep DI ica reunir se o em sess o conjunta para I inaugurar a sess o legislativa II elaborar o regimento comum e regular a cria o de serv os comun
18. o entrada extradi o e expuls o de estrangeiros XVI condi es para O exerc cio de profiss es XVII organiza o judici ria do Minist rio P blico e da Defensor P blica do Distrito Federal e dos Territ rios e organiza o administrat va destes XVIII sistemas estat stico e cartogr fico nacionais XIX sistemas de poupan a cons rcios e sorteios XX normas gerais de organiza o garantias e condi es de convoca o ou mobiliza o das pol cias militares e corpos de bombeiros militares XXI compet ncia da pol cia federal e das policias rodovi ria e ferrovi ria federais XXII seguridade social XXIII diretrizes e bases da educa o nacional XXIV registro p blico e servi os notariais XXV atividades nucleares de qualquer natureza XXVI normas gerais de licita o e contrata o em todas as modalidades para administra o p blica direta e indireta nos tr s n veis de governo inclusive para as funda es e empresas sob seu controle 17 XXVII defesa territorial defesa aeroespacial e defesa civil Par grafo nico Lei complementar poder autorizar os Estados a legislarem sobre quest es especificas das mat rias relacionadas neste artigo desde que n o causem risco soberania e unidade nacionais Art 25 compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Municipios I zelar pela guarda da Constitui o das leis e das institui e
19. o mista permanente a que se refere o 1 do artigo 187 diante de tn dicios de despesas n o autorizadas inclusive sob a forma de investimentos n o programados ou de subs dios n o aprovados poger pela maioria absoluta de seus membros solicitar autorigage gor vernamental respons vel que no prazo de cinco dias preste os esclarecimentos necess rios amp 12 N o prestados os esclarecimentos ou considerados estes insuficientes por dois ter os dos membros da comiss o esta solicitar ao Tribunal de Contas da Uni o pronunciamento con clustvo sobre a mat ria no prazo ge trinta dias 2 2 Entendendo o Tribunal de Contas da Uni o irregular a despesa a comiss o se jul gar que O gasto possa causar dano irrepar vel ou grave les o economia p blica propor ao Con gresso Nacional a susta o da despesa Art 83 O Tribunal de Contas da Uni o integrado por onze Ministros tem sede no Dise trito Federal quadro pr prio de pessoal e jurisdi o em todo o territ rio nacional exercendo no que couber as atribui es previstas no artigo 112 amp 12 Os ministros do Tribunal de Contas da Uni o ser o escolhidos dentre brasileiros maigdres de trinta e cinco anos de idoneidade moral de reputa o ilibada e not rios conhecimentos jur dicos econ micos financeiros ou de administra o p blica obedecidas as seguintes condi es I um ter o indicado pelo Presidente da Rep blica com aprova o do
20. o para agir a um nico rg o 3 A lei poder criar mediante proposta do Tribunal de Justi a a Justi a Militar Estadual constituida em primeiro grau pelos Conselhos de Justi a e em segundo pelo pr prio Tribunal de Justi a ou por Tribunal Especial nos Estados em que o efetivo da respectiva policia militar seja superior a vinte mil integrantes 42 Compete Justi a Militar Estadual processar e julgar os policiais militares e bombeiros militares nos crimes militares definidos em iei cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais SE O IX DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTI A Art 144 O Conselho Nacional de Justi a o rg o de controle externo da atividade ad ministrativa e do desempenho dos deveres funcionais do Poder Judici rio e do Minist rio P blico Par grafo nico Lei complementar definir a organ za o e funcionamento do Conselho Na cional de Justi a em cuja composi o haver membros indicados pelo Congresso Nacional Poder Judici rio Minist rio P blico e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil CAP TULO V DAS FUN ES ESSENCIAIS ADMINISTRA O DA JUSTI A SE O I DA ADVOCACIA SUBSE O I DISPOSI ES GERAIS Art 145 O advogado indispens vel administra o da Justi a sendo inviol vel por seus atos e manifesta es nos limites da lei SUBSE O 11 DAS PROCURADORIAS GERAIS DA UNI O DOS ESTADOS E D
21. seu representante Art 212 A declara o do im vel como de interesse social para fins de reforma agr ria autoriza a Uni o a propor a a o de desapropria o 12 Na peti o inicial instru da com comprovantes do dep sito do valor da terra em titulos e O das benfeitorias em dinheiro a autora requerer sejam ordenadas a seu favor a imis s o na posse do im vel e o registro deste na matr cula competente 22 Q Ju z deferir de plano a inicial Se n o o fizer no prazo de noventa dias a miss o opera se automaticamente com as consequ ncias previstas no par grafo anterior 6 3 Se decis o judicial reconhecer que a propriedade cumpria sua fun o social O pre o ser totalmente pago em moeda corrente corrigida at a data do efetivo pagamento N Art 213 A aliena o ou concess o a qualquer titulo de terras p blicas com rea Sune rior a quinhentos hectares a uma s pessoa f sica ou jur dica ainda que por interposta pessoa excetuados os casos de cooperativas de produ o origin rias do processo de reforma agr ria ae pender o de pr via aprova o do Congresso Nacional Par grafo nico A destina o das terras p blicas e devolutas ser compatibilizaca com o plano naciona de reforma agraria Art 214 Os benefici rios da distribui o de tm veis rurais pela reforma agr ria rece ber o titulos de dom nio ou de concess o de uso inegoci veis pelo prazo de dez anos Par gr
22. sicas e s de sua fam lia com reajustes peri dicos de modo a preservar lhe o poder aquisitivo vedada sua vincula o para qualquer fim V piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho VI irredutibilidade de sal rio ou vencimento salvo o disposto em conven o ou acordo coletivo VII sal rio fixo nunca inferior ao m nimo sem preju zo da remunera o vari vel quando houver VIII d cimo terceiro sal rio com base na remunera o integral ou no valor da aposentadoria em dezembro de cada ano IX sal rio do trabalho noturno superior ao do diurno X participa o nos lucros desvinculada da remunera o e na gest o da empresa conforme definido em lei ou em negocia o coletiva XI sal rio familia aos dependentes nos termos da lei XII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais XIII jornada m xima de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento XIV repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos e feriados civis e religiosos de acordo com a tradi o local 9 XV remunera o em dobro do servi o extraordin rio XVI gozo de f rias anuais na forma da lei com remunera o integral XVII licen a remunerada gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o m nima de cento e vinte dias XVIII aviso pr vio proporcionai ao tempo de s
23. Senado da Rep blica II dois ter os escolhidos peio Congress Nacional sendo a dois dentre os auditores indicados pelo Tribunal em l sta triplice alternadamente segundo os crit rios de antiguidade e merecimento a b os demais com mandato de seis anos n o renov vel 22 Os ministros ressalvada a n o vitaliciedade na hip tese do exerc cio de mandato ter o as mesmas garantias prerrogativas e impedimentos dos ministros do Superior Tribunal de Jus ti a e somente poder o aposentar se com as vantagens do cargo ap s cinco anos de efet vo exerc cio no mesmo 5 32 Os auditores quando em substitui o a ministros t m as mesmas garantias e impe dimentos dos titulares 32 4 4a Os auditores quando no exercicio das demais atribui es da judicatura t m as mesmas garantias e impedimentos dos ju zes dos Tribunais Regionais Federais Art 84 Os Poderes Legislativo Executivo e Judici rio manter o de forma integrada sistema de controle interno com a finalidade de I avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual a execu o dos progra mas de governo e dos or amentos da Uni o II comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto efic cia e efici ncia da gest o or ament ria financeira e patrimonial nos rg os e entidades da administra o federal bem como da aplica o de recursos p blicos por entidades de direito privado III exercer o controle das opera es de
24. Supremo Tribunal Federal VI a aposentadoria com vencimentos integrais compuls ria por invalidez ou aos seten ta anos de idade e facultativa aos trinta anos de servi o ap s cinco anos de exercicio efetivo na judicatura VII O juiz titular residir na respectiva comarca O ato de remo o disponibilidade e aposentadoria do magistrado por interesse p blico fundar se em decis o por voto de dois ter os do respectivo Tribunal assegurada ampla defesa VIII todas as sess es ou julgamentos dos rg os do Poder Judict rio s o p blicos e fun damentadas todas as decis es sob pena de nulidade Se o interesse p blico o exigir a lei poder limitar a presen a em determinados atos s pr prias partes e seus advogados ou somente a estes IX as decis es administrativas dos tribunats ser o motivadas identificados os votan tes sendo que as disciplinares ser o tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros X nos tribunais com numero superior a vinte e cinco julgadores ser const tuico rg o especial com o m nimo de onze e O m ximo de vinte e cinco membros para o exerc cio das atribui es administrativas e jurisdicionais da compet ncia do Tribunal Pleno Art 110 Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionats Federais dos Tribunais dos Es tados e do Distrito Federal e Territ rios ser composto de membros do Ministerio P blico e de ad 36 vogados de not rio saber jur dico e reputa
25. Territ rios e estabelecer normas gerais para a organiza o da Defensoria P blica oos Estados assegurado o mesmo regime juridico do Minist rio P blico quando em dedica o exclusiva i SE O II DO MINIST RIO P BLICO Art 149 O Minist rio P blico institui o permanente essencial fun o jurisdicio do Estado incumbindo Ihe a defesa da ordem jur dica e do regime democr tico e dos interesses tais e individuais indispon veis 18 S o princ pios institucionais do Minist rio P blico a unidade a Andivisibilidade ea independenci funcional 58 2 AO Minist rio P blico fica assegurada a autonomia funcional e administrativa competindo lhe dispor na forma da lei e obedecido o que disp e o par grafo nico do artigo 190 sobre a sua organiza o e funcionamento provendo seus cargos fun es e servi os auxiliares por concurso p blico 3 O Minist rio P blico elaborar sua proposta or ament ria dentro dos limites estar belecidos na lei de diretrizes or amentarias Art 150 Q Minist rio P blico compreende I o Minist rio P blico Federal II o Minist rio P blico Militar Ill O Minist rio P blico do Trabalho IV o Minist rio P blico do Distrito Federal e dos Territ rios V o Minist rio P blico dos Estados 12 0 Minist rio P blico Federal formar lista tr plice para escolha do Procurador Gerai da Rep blica e os demais Minist rios P blicos eleger o seu Pro
26. aos cr ditos adicionais ser o apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional simultaneamente amp 1 Caber a uma comiss o mista permanente de Senadores e Deputados examinar e emitir parecer sobre Os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Chefe de Governo e exercer O acompanhamento e a fiscaliza o or ament ria sem prejuizo da atua o das demais Comiss es do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com O artigo 90 5 2 Somente na comiss o poder o ser oferecidas emendas sendo conclusivo e final o ssu pronunciamento salvo se um quinto dos membros da C mara Federal ou do Senado da Rep nlica regue rer a vota o em plen rio Ser considerada aprovada a mat ria acolhida nas duas Casas 3 As emendas aos projetos de lei de or amento anual e de cr ditos adicionais somente poder o ser aprovadas quando se relacionarem com 4 I os investimentos e outras despesas deles decorrentes desde que a sejam compativets com o plano plurianual e com a lei de diretrizes or ament rias b indiquem os recursos necessarios admitidos somente os provenientes de anula o de despesas da mesma natureza ou II as autoriza es a que se refere o inciso I do par grafo 62 do artigo anterior ou III com a corre o de erros ou inadequa es 5 49 As emendas ao projeto de lei de diretrizes or ament rias n o poder o ser aprovadas quando incompat veis com o plano
27. aposentadoria por tempo de servi o III ajuda manuten o dos dependentes dos segurados de renda baixa IV prote o maternidade notadamente gestante V prote o ao trabalhador em situa o de desemprego involuntario VI pens o por morte do segurado aos dependentes na forma da lei i Par grafo nico garantido o reajustamento dos beneficios de modo a preservar os seus vaiores 52 Art 230 assegurada aposentadoria garantido o reajustamento para preserva o de seu valor calculando se a concess o do beneficio sobre a m dia dos trinta e seis ltimos sal rios do trabalhador corrigidos m s a m s de acordo com a lei obedecidas as seguintes condi es a ap s trinta e cinco anos de trabalho para o homem e trinta para a mulher Db com tempo inferior pelo exerc cio de trabalho rural noturno de revezamento penoso insalubre ou perigoso conforme definido em lei c aos sessenta e cinco anos de idade d por invalidez amp 1 Para efeito de aposentadoria assegurada a contagem rec proca do tempo de servi o na administra o p blica ou na atividade privada rural ou urbana i 5 2 Nenhum beneficio de presta o continuada ter valor mensal inferior ao sal rio m nimo 5 3 Lei complementar assegurar aposentadoria s donas de casa que dever o contribuir para a seguridade social 6 qa vedada a subven o do Poder P blico s entidades de previd ncia pri
28. arrecada o do imposta que a Uni o instituir no exer cicio da compet ncia que lhe atribu da pelo artigo 167 Art 180 Pertencem aos Munic pios I o produto da arrecada o do imposto da Uni o sobre renda e proventos de qualquer na tureza incidente na fonte sobre rendimentos pagos a qualquer t tulo por eles suas autarquias e pelas funda es que instituirem e mantiverem II cing enta por cento do produto da arrecada o do imposto da Unt o sobre a proprieda de territorial rural relativamente aos im veis neles situados III cinquenta por cento do produto da arrecada o do imposto do Estado sobre a proprie gade de ve culos automotores licenciados em seus territ rios IV vinte e cinco por cento do produto da arrecada o do imposto do Estado sobre operar es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es de servi os de transporte interesta dual e intermunicipal e de comunica o Par grafo nico As parcelas de receita pertencentes aos Munic pios mencionadas no in ciso IV deste arfigo ser o creditadas conforme os seguintes crit rios I tr s quartos no m nimo na propor o do valor adicionado nas opera es relativas circula o de mercadorias e nas presta es de servi os realizadas em seus territ rios II at um quarto de acordo com o que dispuser lei estadual Art 181 A Uni o entregar I do produto da arrecada o dos impostos sobre renda e proventos
29. aviso autoridade somente quando a reuni o possa prejudicar o fluxo normal de pessoas ou ve culos 44 plena a liberdade de associa o exceto a de car ter paramilitar A funda o de associa es e cooperativas independe de autoriza o vedada a interfer ncia estatal em seu funcionamento 45 As associa es s poder o ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decis o judicial transitada em julgado 5 46 Ningu m poder ser compelido a associar se ou a permanecer associado amp 47 As entidades associativas quando expressamente autorizadas na forma de seu estatuto ou instrumento constitutivo t m legitimidade para representar seus filiados em juizo ou fora dele 5 48 Conceder se habeas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade de locomo o por ilegalidade ou abuso de poder amp 49 Conceder se mandado de seguran a para proteger direito l quido e certo individual ou coletivo n o amparado por habeas corpus ou habeas data seja qual for a autoridade respons vel pela ilegalidade ou abuso de poder estendendo se a prote o contra a conduta de particulares no exerc cio de atribui es do Poder P blico 50 O mandado de seguran a coletivo pode ser impetrado por partido pol tico com representa o na C mara dos Deputados ou no Senado Federal organiza o sindical entidade de classe o
30. com o regional E 3 Art 196 Incumbe ao Estado diretamente ou sob o regime de concess o ou permiss o por prazo determinado e sempre atrav s de concorr ncia p blica a presta o de servi os p blicos Par grafo nico A lei dispor sobre I O regime das empresas concessipn rias e permission rias de servi os p blicos o car ter especial de seu contrato e de sua prorrog o e as condi es de caducidade fiscaliza o rescis o e revers o da concess o ou permiss o II og direitos dos usu rios III tarifas que permitam cobrir o custo a remunera o do capital a deprecta o de e quipamentos e o melhoramento dos servi os IV a obrigatoriedade de manter O servi o adequado Art 197 As jazidas minas e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidr ulica constituem propriedade distinta da do solo para efeito de explora o ou aproveitamento industrial e pertencem a Uni o 1 A lei poder atribuir aos Estados a concess o de uso de potenciais de energia el trica existentes no seu territ rio obedecidas as normas deste artigo 2 assegurada ao propriet rio do solo a participa o nos resultados das lavras a lei regular a forma e o valor da participa o Art 198 O aproveitamento dos potenciais de energia hidr ulica e a pesquisa e a lavra de recursos e jazidas minerais somente poder o ser efetuadas por empresas nacionais mediante au toriza o ou concess
31. comercial por autoridade estrangeira administrativa ou judicial a pessoa f sica ou jur dica residente ou domiciliada no Brasil depender de autoriza o do Poder Executivo ou do Poder Judici rio conforme o caso CAP TULO II DA POL TICA AGR COLA FUNDI RIA E DA REFORMA AGR RIA Art 209 garantido o direito de propriedade de im vel rural condicionado ao cumpri mento de sua fun o soctal consoante os requisitos definidos em lei Art 210 Compete Uni o desapropriar por interesse social para fins de reforma agr ria O Im vel que n o esteja cumprindo a sua fun o social em reas priorit rias fixadas em decreto do Poder Executivo mediante indeniza o em t tulos da divida agr ria com cl usula de preserva o do valor real resgat veis no prazo de at vinte anos a partir do segundo ano de sua emiss o cuja utiliza o ser definida em lei 5 18 As benfeitorias teis e necess rias ser o indenizadas em dinheiro amp 22 O or amento fixar anualmente o volume total de t tulos da divida agr ria assim como o montante de recursos em moeda para atender ao programa de reforma agr ria no exerc cio 5 ge 0 valor da indeniza o da terra e das benfeitorias ser determinado conforme dis user a lei p Art 211 A desapropria o ser precedida de processo administrativo consubstanciado em vistoria do im vel rural pelo rg o fundi rio nacional garantida a presen a do propriet rio ou de
32. comum praticado antes da naturaliza o ou de comprovado envolvimento em tr fico internacional il cito de rogas entorpecentes na forma da lei 5 36 N o ser concedida extradi o de estrangeiros por crime pol tico ou de opini o 5 37 Conceder se asilo a estrangeiros perseguidos em raz o de convic es pol ticas 38 A propriedade privada protegida pelo Estado O exerc cio do direito de propriedade subordina se ao bem estar social conserva o dos recursos naturais e prote o do meio ambiente A lei estabelecer o procedimento para desapropria o por necessidade ou utilidade p blica ou por interesse social mediante justa e pr via indeniza o Em caso de perigo p blico iminente as autoridades competentes poder o usar propriedade particular assegurada ao propriet rio indeniza o ulterior se houver dano decorrente desse uso 5 39 A propriedade rural de at vinte e cinco hectares desde que trabalhada por uma fam lia n o pode ser objeto de penhora para pagamento de quaisquer d bitos 5 40 garantido o direito de heran a 41 O Estado promover na forma da lei a defesa do consumidor 42 livre a assist ncia religiosa nas entidades civis e militares de interna o coletiva e ser prestada mediante solicita o do interessado 7 43 Todos podem reunir se pacificamente sem armas em locais abertos ao p blico independentemente de autoriza o exig vel pr vio
33. cr dito avais e garantias bem como dos direi tos e haveres da Uni o IV apoiar o controle externo no exerc cio de sua miss o institucional 1 Os respons veis pelo controle interno ao tomarem conhecimento de qualquer irregu e ou abuso dar o ci ncia ao Tribunal de Contas da Uni o sob pena de responsabilidage so ria 2 Qualquer cidad o partido pol tico associa o ou sindicato parte legitima para denunciar irregularidades ou abusos perante O Tribunal de Contas da Uni o extgir lhe completa a pura o e a devida aplica o das san es legais aos respons veis ficando a autoridade que rece ber den ncia ou requerimento de provid ncias solidariamente respons vel em caso de omiss o Art 85 As normas estabelecidas nesta se o aplicam se no que couber a organiza o e fiscaliza o dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal e dos Tribunais e Conselnos de Contas Municipais Par grafo nico As Constitui es estaduais dispor o sobre a composi o dos Tribunais ce Constas respectivos que ser o integrados por sete Conselheiros CAP TULO 11 DO PODER EXE UTIVO SE O 1 DO PRESIDENTE DA REP BLICA Art 86 O Prestdente da Rep blica o Chefe de Estado e o Comandante Supremo das For as Armadas cabendo lhe garantir a unidade a independ ncia a defesa nacional e O livre exercicio das institui es democr ticas Art 87 A elei o para Presidente da Rep blica far s
34. de 12 de abril de 1971 e ag terras de que trata reverter o imediatamente ao patrim nio dos Estados do qual foram exclu das Art 47 O Poder P blico destinar recursos e desenvolver esfor os com a mobiliza o de todos os setores ativos organizados da sociedade brasileira para garantir a elimina o do analfa tetismo e a universaliza o do ensino fundamental Art 48 mantida a Zona Franca de Manaus com as suas caracteristicas de rea de livre com rcio de exporta o e importa o e de incentivos fiscais sendo desnecess rio qualquer ato ad ministrativo ou legislativo para prorroga es 8 12 Ficam assegurados em todos os seus termos os incentivos fiscais concedidos Zona Franca de Manaus 5 29 As quotas em moeda estrangeira para efeitos de importa es a serem efetuadas na Zona Franca de Manaus ser o automaticamente liberadas no in cio do exerc cio de cada ano e em va tor nunca inferior ao do exerc cio anterior independentemente de quaisquer atos pr vios amp 32 Somente por lei federal poder ser modificada a pol tica industrial que disciplina aprova o de projetos na Zona Franca de Manaus 60 Art 49 Fica extinto o instituto da enfiteuse em im veis urbanos sendo facultada aos foreiros a remiss o dos im veis existentes mediante aquisi o do dominio direto na conformidade do que dispuserem os respectivos contratos 1R Aplica se subsidiariamente o que disp e a legisl
35. de outras fontes e ser o organizadas com base nas seguintes diretrizes poa descentraliza o politico administrativa definidas a compet ncia normativa do nivel federal e a execu o dos programas a n vel estadual e municipal II participa o da popula o por meio ae organiza es representativas na formula o das pol ticas e no controle das a es em todos os n veis CAP TULO III DA EDUCA O DA CULTURA E DO DESPORTO Art 233 7 A educa o direito de cada um e dever do Estado ser promovida e incentiva da com a colabora o da fam lia e da comunidade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa e ao seu compromisso com o rep dio a todas as formas de preconceito e de discrimina o Par grafo nico Para a execu o do previsto neste artigo ser o obedecidos os seguintes rinciplos P p 1 democratiza o do acesso e perman ncia na escola e gest o democr tica do ensino com participa o de docentes alunos funcion rios e representantes da comunidade II liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar o pensamento a arte e o sabet III pluralismo de id ias e de institui es de ensino p blicas e privadas Iv gratuidade do ensino p blico y valoriza o dos profissionais de ensino obedecidos padr es condignos de remunera o e garantindo se em lei crit rios para a implanta o de carreira para O magist rio com o ingresso exclusivamente por concurso p blico de provas e t tu
36. de qualquer natureza sobre produtos industrializados quarenta e sete por cento na forma seguinte a vinte e um inteiros e cinco d cimos por cento ao Fundo de Participa o dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios i b vinte e dois inteiros e cinco d cimos por cento ao Fundo de Participa o dos Munici nios i c tr s por cento para aplica o em programas de financiamento ao setor produtivo das Re gi es Norte Nordeste e Centro Oeste atrav s de suas institui es financeiras de car ter regio nal de acordo com os planos regionais de desenvolvimento na forma que a lei estabelecer II do produto da arrecada o do imposto sobre produtos industrializados dez por cento para os Estados e O Distrito Federal proporcionalmente ao valor das respectivas exporta es de produtos industrializados 8 19 Para efeito de c lculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inci so I excluir se a parcela da arrecada o do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente a Estados Distrito Federal e Munic pios nos termos do disposto no artigo 179 e no inciso I do artigo 180 6 2 nenhuma unidade federada poder ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a ser entregue nos termos do inciso II deste artigo devendo o eventual excedente ser distribuido entre os demais participantes mantido em rela o a esses O crit rio de partilha al estabelecido amp 32 Os E
37. de transfer ncia na manuten o e desenvolvimento do ensino 12 A parcela da arrecada o de impostos transferida pela Unt o aos Estados Distrito Federal e Munic pios ou pelos Estados aos respectivos Munic pios n o considerada para efeito do c lculo previsto no caput receita do governo que a transferir 2 Para efeito do cumprimento do disposto na caput deste artigo ser o considerados os sistemas de ensino federal estaduais e municipais 5 32 A reparti o dos recursos p blicos assegurar prioridade ao antendimento das ne cessidades do ensino obrigat rio nos termos do Plano Nacional de Educa o Art 239 As universidades gozam de autonomia did tico cientifica administrativa e de gest o financeira e patrimonial nos termos da lei 12 As comunidades interessadas poder o participar do controle da gest o financeira e patrimonial das universidades na forma da lei 2 0 ensino superior nas universidades far se com observ ncia ao princ pio de in dissociabilidade entre ensino e pesquisa Art 240 Os recursos p blicos ser o destinados s escolas p blicas podendo ser dirigi dos a escolas confessionais filantr picas ou comunit rias definidas em lei que I provem finalidade n o lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educa o II prevejam a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional ou ao Poder Publico no
38. desenvolvimento submetendo os ao Congresso Nacional V expedir decretos e regulamentos para fiel execu o das leis VI enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual de investimentos o projeto da lei de diretrizes or ament rias e as propostas dos or amentos previstos nesta Constitui o VII prestar contas anualmente ao Congresso Nacional at sessenta dias ap s a abertura da sess o legislativa as VIII dispor sobre a organiza o e o funcionamento da administra o federal na forma da ei IX iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Constitui o X acompanhar os projetos de lei em tramita o no Congresso Nacional com a Colabora o dos Ministros de Estado XI prover e extinguir os cargos p blicos federais na forma da lei XII conceder autorizar permitir ou renovar servi os de radiodifus o e de televis o XIII convocar e presidir o Conselho de Ministros XIV comparecer a qualquer das Casas do Congresso Nacional ou s suas comiss es quando convocado ou requerer data para seu comparecimento 35 XV acumular eventualmente qualquer Minist rio XVI integrar o Conselho da Rep blica e o Conselho de Defesa Nacional XVII enviar mensagem ao Congresso Nacional ou a qualquer de suas Casas XVIII apresentar mensagem ao Congresso Nacional por ocasi o da abertura de sess o le gislativa expondo a situa o do Pais e solicitando as provid ncias que julgar
39. dito extraordin rio somente ser admitida para atender despesas imprevis veis e urgentes como as decorrentes de guerra como o interna ou de calamidade p blica observado o disposto no artigo 94 Art 189 O numerario correspondente s dota es or ament rias inclusive creditos su plementares e especiais destinado C mara Federal ao Senado da Rep blica ao Tribunal de Contas ca Uni o e aos rg os do Poder Judici rio ser entregue em duod cimos at O dia dez de caga m s Art 190 r A despesa com pessoal ativo e inativo da Uni o dos Estados do Distrito Fe dera dos Munic pios n o poder exceder os limites estabelecidos em lei complementar Par grafo nico A concess o de qualquer vantagem ou aumento de remunera o a cria o ou altera o de estrutura de cargos e de carreiras bem como a contrata o de pessoal pelos rg os e entidades da administra o direta ou indireta Inclusive funda es institu das e mantidas pelo poder p blico s poder o ser feitas I se houver pr via dota o or ament ria suficiente para atender s proje es de cespesa de pessoal e aos acrescimos dela cecorrentes LI se houver autoriza o especifica na lei de diretrizes or ament rias ressalvadas as empresas p blicas e as sociedades de economia mista T TULO VIT DA ORDEM ECON MICA E FINANCEIRA CAP TULO 1 DOS PRINC PIOS GERAIS DA INTERVEN O DO ESTADO DO REGIME DE PROPRIEDADE DO SUB SO
40. do Distrito Federal observado o disposto no artigo 80 desta Constitui o Art 56 Fica vedada a partir da promulga o desta Constitui o a cria o de Conselhos ou Tribunais de Contas municipais Art 57 N o ser admitida a participa o de servidores p blicos no produto da arrecadar o de tributos e multas Art 58 Ficam extintos os efeitos jur dicos de qualquer ato legislativo ou administra tivo lavrado h menos de um ano da promulga o desta Constitui o que tenha por objeto a estadi lidade de servidor da administra o direta ou indireta inclusive das funda es institu das e man tidas pelo Poder P blico admitido sem concurso p blico Art 59 Os atuais ocupantes de cargos p blicos cuja investidura tenha decorrido de lei federal estadual ou municipal na forma prevista na parte final do 12 do artigo 97 da Emenda Constitucional n 1 de 17 de outubro de 1969 ficam efetivados nos respectivos cargos e estabili zados desde que contem cinco ou mais anos de servi o Art 60 Ficam conval dados para todos os efeitos os atos de provimento e de aposentar doria em cargos p blicos efetivos da administra o direta ou aut rquica federal estadual e mu nicipal baixados de acordo com lei anterior data da promulga o desta Constitui o cujos titu Tares os exer am ou tenham exercido por mais de cinco anos Art 61 S o est veis os atuais servidores da Uni o dos Estados do Distri
41. e assegurado salvo nos casos de desapropria o pelo Poder P blico 5 12 A propriedade urbana cumpre sua fun o social quando atende s exig ncias funda mentais de ordena o da cidade expressa em plano urban stico aprovado por lei municipal obriga t rio para Os munic pios com mais de cinquenta mil habitantes 5 2 A popula o do munic pio atrav s da manifesta o de pelo menos Cinco por cento de sen elettorado poder ter a iniciativa de projetos de lei de interesse especifico da cidade ou de bairros 6 32 As desapropria es de im veis urbanos ser o pagas previamente em dinheiro fa cultado ao Poder P blico Municipal mediante lei especifica para rea territorial inclu da em pla no urban stico aprovado pelo Poder Legislativo exigir nos termos da lei do propriet rio do solo urbano n o edificado n o utitizado ou sub utilizado que promova seu adequado aproveitamento sob pena sucessivamente de parcelamento ou edifica o compulsortos estabelecimento de imposto pro gressivo no tempo e desapropria o com pagamento mediante t tulos da divida p blica de emiss o previamente aprovada pelo Senado da Rep blica com prazo de resgate de at dez anos em parcel s anuais iguais e sucessivas assegurados O valor real da indeniza o e os juros legais j Art 201 Aquele que possuir como seu im vel urbano com rea de at duzentos e cing ent metros quadrados por cinco anos ininterruptamente e
42. inclusive das funda es e sociedades institui Cas ou mantidas pelo Poder P blico federal e as contas daqueles que derem causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuizo Fazenda Nacional III apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admisf o de pessoal a qualquer t tulo na administra o direta e indireta inclusive nas funda es institu das ou manti das pelo Poder P blico excetuadas as nomea es para cargo de natureza especial ou provimento em comiss o bem como das concess es de aposentadorias reformas e pens es ressalvadas as melhorias posteriores que n o alterem o fundamento legal do ato concess rio IV realizar inspe es e auditorias de natureza financeira or ament ria operactonal e patrimonial inclusive quando requeridas pelo Minist rio P blico junto ao Tribunal nas unidades Roni pie s DRE ras dos Poderes Legislativo Executivo e Judici rio e demais entidades referidas no nciso II V fiscalizar as empresas supranacionais de cujo capital social a Uni o participe de forma direta ou indireta nos termos do respectivo tratado constitutivo VI fiscalizar a aplica o de quaisquer recursos repassados pela Uni o mediante conv nio a Estados Distrito Federal e Munic pios VII prestar as informa es que forem solicitadas por delibera o da C mara Federal ou do Senado da Rep blica por iniciativa da comiss o mista ou t cnica interessada sobre a fisc
43. legisla o estadual V organizar e prestar os servi os p blicos de interesse local vI manter com a coopera o t cnica e financeira da Uni o e do Estado programas de educa o pr escolar e de ensino fundamental VII prestar com a coopera o t cnica e financeira da Uni o e do Estado servi os de atendimento sa de da popula o VIII promover no que couber o adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso parcelamento e ocupa o do solo urbano IX promover a prote o do patrim nio hist rico cultural local observada a legisla o e a a o fiscalizadora federal e estadual Art 38 A fiscaliza o financeira e or ament ria dos Munic pios ser exercida pela C mara Municipal mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal na forma da lei amp 1 O controle externo da C mara Municipal ser exercido com o aux lio dos Tribunais de Contas dos Estados ou dos Munic pios ou Conselhos de Contas dos Munic pios onde houver 5 22 O parecer pr vio sobre as contas que o Prefeito deve prestar anualmente emitido pelo rg o competente somente deixar de prevalecer por decis o de dois ter os dos membros da C mara Municipal 3 As contas dos Munic pios ficar o durante sessenta dias anualmente disposi o dos contribuintes para exame e aprecia o Qualquer cidad o poder questionar lhes a legitimidad
44. melhorar suas condi es de competitividade previstas em lei Art 193 Os investimentos de capital estrangeiro ser o admitidos exclusivamente no in teresse nacional e disciplinados na forma da lei Par grafo nico A Jei dispor sobre os lucros do capital estrangeiro favorecendo seu reinvestimento do Pa s e regulando sua remessa para o exterior Art 194 A interven o do Estado no dom nio econ mico e o monop lio s ser o permitidos quando necess rios para atender aos imperativos da seguran a nacional ou a relevante interesse co letivo conforme definidos em tel 12 As empresas p blicas as sociedades de economia mista e as funda es da Uni o dos Estados do Distrito Federal ou dos Municipios somente ser o criadas caso a caso pdr lei e fica r o sujeitas ao regime jur dico pr prio das empresas privadas inclusive quanto s obriga es tra balhistas e tribut rias observado quanto s funda es o disposto nos 55 1 e 2 do artigo 171 5 22 As empresas p blicas e as sociedades de economia mista n o poder o gozar de privi legios fiscais n o extenstvos s do setor privado 83 A lei reprimir a forma o de monop lios oligop ltos cart is e toda e qualquer forma de abuso do poder econ mico que tenha por fim dominar o mercado eliminar a livre concorr n cia ou aumentar arbitrariamente o lucro 42 A lei sem preju zo da responsabilidade individual dos integrantes da pessoa juri gic
45. membros das Juntas de Concilia o e Julgamen to assegurada a paridade de representa o de empregados e empregadores Art 132 Compete Justi a do Trabalho conciliar e julgar os diss dios individuais e coletivos entre empregados e empregadores inclusive de Miss es Diplom ticas acreditadas no Bra sil e ga Administra o P blica direta e indireta seja dos Munic pios do Distrito Federal gos Estados ou da Uni o e na forma da lei outras controv rsias decorrentes da rela o de trabalho pen EER os lit gios que tenham origem no cumprimento de suas pr prias senten as inciusive coletivas 12 Havendo impasse nos diss dios coletivos as partes poder o eleger rbitros 5 29 Recusando se quaisquer Jas partes negocia o ou arbitragem facultado aos respectivos sindicatos ajuizar diss dio coletivo podendo a Justi a do Trabalho estabelecer normas e condi es respeitadas as disposi es convencionais e legais m nimas de prote o ao trabalho Art 133 Os Tribunais Regionais do Trabalho ser o compostos ge juizes nomeados pelo Presidente da Rep blica sendo dois ter os de juizes togados vital cios e um ter o de juizes clas sistas tempor rios Dentre os juizes togados observar se a proporcional idade estabelecida na a inea a du par grafo 12 do artigo 130 Par grafo nico Os ju zes dos Tribunais Regionais do Trabalho ser o a magistrados escolhidos por promo o de Juizes do Tr
46. mero de ordem 6 42 N o ser objeto de delibera o a proposta de emenda tendente a abolir I a forma federativa de Estado II a forma republicana ou o sistema parlamentar de governa III o voto direto secreto universal e peri dico IV a separa o dos Poderes V os direitos e garantias Individuais 5 50 A mat ria constante ge proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada n o pode ser objeto de nova proposta na mesma sess o legislativa SUSSE O 11 DISPOSI ES GERAIS Art 71 A iniciativa das leis complementares e ordin rias cabe a qualquer membro ou Co miss o da C mara Federal ou do Senado da Rep blica ao Presidente da Rep blica ao Primeiro Ministro aos Tribunais Superiores e aos cidad os na forma prevista nesta Constitui o 12 S o de iniciativa privativa 5 I do Presidente da Rep blica as leis que fixem ou modifiquem os efetivos das For as Armadas II do Primeiro Ministro as leis que disponham sobre a cria o de cargos fun es ou empregos p blicos na administra o direta e aut rquica ou aumentem a sua remunera o b organiza o administrativa e judici ria mat ria tribut ria e or ament ria servi os p blicos e pessoal ga administra o dos Territ rios c servidores publicos da Uni o e Territ rios seu regime jur dico provimento de cargos estabiligade e aposentadoria de civis reforma e transfer ncia de militares para a inatividade q
47. o ilibada e com mais de dez anos de carreira ou de e fetiva atividade profissional indicados em lista s xtupla pelos rg os de representa o das res pectivas Classes Par grafo nico Recebida a indica o O Tribunal formar a lista tr plice enviando a ao Ponor Executivo que nos vinte dias subseg entes escolher um de seus integrantes para nomea o Art 111 Os ju zes gozam das seguintes garantias I vitaliciedade n o podendo perder o cargo sen o por senten a judicial com efic cia de coisa julgada Ro inamovibilidade salvo por motivo de interesse p blico na forma do inciso VII do artigo i III irredutibilidade de vencimentos sujeitos entretanto aos impostos gerais inclu sive o de renda e os extraord narios 12 Aos juizes e vedado I exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou fun o salvo o magist rio II receber a qualquer t tulo ou pretexto participa o ou custas em qualquer processo III dedicar se a atividade politico partid ria 22 No primeiro grau a vitaliciedade ser adquirida ap s dois anos de exercicio n o ee ju z nesse per odo perder o cargo sen o por proposta do Tribunal a que estiver vinculado Art 112 Compete privativamente aos Tribunais I eleger seus rg os diretivos e elaborar seus regimentos internos com observ ncia das normas de processo e das garantias processuais das partes dispondo sobre a compet ncia e o fun cio
48. o veto ser colocado na or dem do dia da sess o imediata Sobrestadas as demais proposi es at sua vota o final ressalva das as mat rias de que tratam O par grafo nico do artigo 72 e o 20 do artigo 74 7 Se a lei n o for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da Re p blica nos casos dos 55 3 e 52 o Presidente do Senado a promulgar Se este n o o fizer em 1 quai prazo caber ao Vice Presidente do Senado faz lo Art 77 A mat ria constante do projeto de lei rejeitado ou n o sancionado somente poder constituir objeto de novo projeto na mesma sess o legislativa mediante proposta da maio ria absoluta dos membros ce qualquer das Casas 31 Art 78 As leis delegadas ser o elaboradas pelo Conselho de Ministros devendo a dele ga o ser solicitada ao Congresso Nacional pelo Primeiro Ministro 12 N o ser o objeto de delega o os atos da compet ncia exclusiva do Congresso Nacio nal Os da compet ncia privativa da C mara Federal ou do Senado da Rep blica a mat ria reservada lei complementar nem a legisla o sobre I organiza o do Poder Judici rio e do Minist rio P blico a carreira e a garantia de seus membros II nacionalidade cidadania direitos individuais pol ticos e eleitorais III planos plurianuais diretrizes or ament rias e or amentos 2 A delega o ao Conselho de Ministros ter a forma de resolu o do Congresso Nacio n
49. oficiais ressalva dos os casos previstos em lei SE O 11 DOS OR AMENTOS Art 186 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecer o I o plano plurianual Il as diretrizes or ament rias III os or amentos anuais da Uni o 6 12 A ei do plano plurianual estabelecer diretrizes objetivos e metas da adminis trac o p blica fedenal para a distribui o dos investimentos e outras despesas deles decorrentes bem como a regionaliza o 5 2 A lei de diretrizes or ament rias definir as metas e prioridades da administra o p blica federal para o exerc cio financeiro subsequente orientar a elabora o da lei or ament ria anual e poder efetuar as altera es na legisla o tribut ria indispens veis para obten o das receitas p blicas 5 3 A lei or ament ria anual compreender I o or amento fiscal referente aos Poderes da Uni o seus fundos rg os e entidades ga administra o direta e indireta inclusive funda es institu das e mantidas pelo poder p blico IT o or amento de investimentos das empresas em que a Uni o direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto III o or amento da seguridade social abrangendo todas as entidades e rg os a elas vinculados sejam da administra o direta ou indireta inclusive fundos e funda es institu dos e mantidos pelo Poder P blico 4 O or amento fiscal ser acompanhado de demonstr
50. organiza o do Ministerio P blico e da Defensoria P blica da Uni o e normas gerais para a organiza o do Minist rio P blico e da Defensoria P blica dos Estados do Distrito Federal e Territ rios e cria o estrutura o e atribui es dos Minist rios e rg os da administra o p blica 5 22 A iniciativa popular pode ser exercida pela apresenta o C mara Federal de projeto de lei ou proposta de emenda Constitui o devidamente articulados e subscritos por no m nimo zero virgula tr s por cento do eleitorado nacional distribuidos em pelo menos cinco Esta dos com n o menos de zero virgula um por cento dos eleitores de cada um deles 32 O referendo popular ser determinado pelo Presidente da Rep blica para deliberar sobre a anula o total ou parcial de Emenda Constitui o ou de lei quando o requeiram no minimo dois por cento do eleitorado nacional distribuidos em cinco ou mats Estados com n o menos de zero v rgula cinco por cento dos eleitores de cada um deles amp 4 vedado referendo relativo a leis de inictativa privativa e a leis tribut rias Art 72 Em caso de relev ncia e urg ncia o Presidente da Rep blica por solicita o do Primeiro Ministro poder adotar medidas provis rias com for a de let devendo submet las de i mediato para convers o ao Congresso Nacional O qual estando em recesso ser convocado extra ordinariamente para se reunir no prazo de cinco dias
51. os seguintes reitos I estabilidade se funcion rio p blico II aproveitamento no servi o p blico sem a exig ncia de concurso III aposentadoria com proventos integrais correspondentes remunera o percebida aos vinte e cinco anos de servi o se servidor p blico da administra o direta ou indireta ou contrt buinte da previd ncia social IV pagamento de pens o na forma que a lei dispuser quando da morte do ex combatente V assist ncia m dica hospitalar e educacional nos casos de car ncia de recursos Art 32 Os seringueiros chamados Soldados da Borracha trabalhadores recrutados nos termos do Decreto lei n 5 813 de 14 de setembro de 1943 e amparados pelo Decreto lei n 9 882 de 16 de setembro de 1946 receber o pens o mensal vital cia no valor de tr s sal rios m nimos Par grafo nico A concess o do presente benef cio se far conforme Tei complementar de infciativa do Poder Executivo no prazo de cento e cing enta dias ap s a promulga o desta Constitui o Art 33 Os vencimentos remunera es quaisquer vantagens e adicionais que estejam sendo percebidos em desacordo com esta Constitui o ser o na data de sua promulga o imediata mente reduzidos aos limites nela determinados n o se admitindo invoca o de direito adquirido ou percep o do excesso a qualquer titulo Art 34 Aos segurados da Previd ncia Social urbana quanto aos benef cios previstos na te
52. planos fede rais e estaduais O governo municipal que assim o desejar poder estabelecer conv nio com o gover no estadual e a Uni o para o desempenho conjunto dos servi os e atividades a serem transferidos 8 22 A transfer ncia de servi os e atividades compreender a incorpora o ao patrim nio municipal dos bens e instala es respectivos e se dar no prazo m ximo de cinco anos durante o qual a Uni o ou o Estado n o poder o alien los dar lhes outra destina o ou descuidar de sua conserva o Art 41 Ser permitido aos Estados manterem consultortas jur dicas separadas de suas Procuradorias Gerais desde que data da promulga o desta Constitui o tenham rg os distintos para as referidas fun es Art 42 At que seja aprovada a lei de diretrizes or ament rias trinta por cento do or amento da Seguridade Social exclusive seguro desemprego ser destinado ao setor de sa de Art 43 A exig ncia do prazo de exercicio efetivo na judicatura de que trata o artigo 109 inciso V n o se aplica aos atuais integrantes da magistratura Art 44 Os atuais Deputados Federais e Estaduais que foram eleitos Vice Prefeitos se convocados a exercerem as fun es de Prefeito n o perder o O mandato parlamentar Art 45 A Uni o repassar ou compensar aos Estados o valor aplicado por estes em rodo vias federais constru das mediante conv nio Art 46 Fica revogado o Decreto Lei n 1 164
53. r o se adaptar set o elaboradas at o final da atual legislatura Art 11 Ficam revogadas a partir de cento e oitenta dias sujeito este prazo a prorro ga o por lei a contar da data da promulga o cesta Constitui o todos os dispositivos legais que atribuam ou deleguem a rg os do Poder Executivo compet ncia assinalada por esta Constitui o ao Congresso Nacional especialmente no que tange a 1 a o normativa II aloca o ou transfer ncia de recursos de qualquer esp cie Art 12 A composi o inicial do Superior Tribunal de Justi a far se I pelo aproveitamento dos Ministros do Tribunal Federal de Recursos II peia nomea o dos Ministros que sejam necess rios para completar o n mero estabele cido na lei complementar na forma determinada nesta Constitui o 4 1 Para os efeitos do disposto nesta Constitui o os atuais Ministros do Tribunal Ee de Recursos ser o considerados pertencentes classe de que provieram quando de sua nomea o 2 O Superior Tribunal de Justi a ser instalado sob a Presid ncia do Supremo Tribu nal Federal 6 3 At que se instale o Superior Tribunal de Justi a o Supremo Tribunal Federal exercer as atribui es e compet ncia definidas na ordem constitucional precedente 4 Instalado o Tribunal os Ministros aposentados do Tribunal Federal de Recursos tornar se o automaticamente Ministros aposentados do Superior Tribunal de Jus
54. rios e subsecret rios de Estado que responder o pelo expediente do Ministerio courante os impedimentos dos Ministros de Estado Art 107 Os Ministros de Estado ser o escolhidos dentre brasiletros natos maiores de vinte e um gnos que estejam no gozo dos direitos pol ticos Par grafo nico Os Ministros de Estado t m acesso s sess es de ambas as Casas do Con gresso Nacional e s reuni es de suas comiss es com direito palavra CAP TULO IV DO PODER JUDICI RIO SE O I DISPOSI ES GERAIS Art 108 S o rg os do Poder Judici rio I Supremo Tribunal Federal II Superior Tribunal de Justi a III Tribunais Regionais Federais e Ju zes Federais IV Tribunais e Ju zes do Trabalho V Tribunais e Ju zes Eleitorais VI Tribunais e Ju zes Militares VII Tribunais e Ju zes dos Estados e do Distrito Federal e Territ rios Par grafo nico O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores t m sede na Capi tal da Rep blica e jurisdi o em todo o territ rio nacional Art 109 O Estatuto da Magistratura obedecer a lei complementar observados os seguin tes princ pios I ingresso atrav s de concurso p blico de provas e t tulos com a participa o da Or gen dos Advogados do Brasil em todas as suas fases obedecendo se nas nomea es ordem de clas sifica o II promo o de entr ncia para entr ncia alternadamente por antiguidade e merecimento observado O seg
55. 175 e o artigo 176 Art 171 vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios I estabelecer limita es ao tr fego de pessoas ou bens por meio de tributos interesta duais ou intermunicipais ressalvada a cobran a de ped gios pela utiliza o de vias conservacas peto Poder P blico II instituir impostos sobre a patrimonio renda ou servi os uns dos outros mplos de qualquer culto id rd Fenda ou servi os dos partidos pol ticos inclusive suas funda es das entidades sindicais de trabalhadores e das institui es de educa o e de assist ncia social sem fins uerativos observados os requisitos da lei complementar a livros jornais periodicos e o papel destinado a sua impress o 6 19 A veda o expressa na alinea a do inciso II extensiva s autarquias e s fun da es Instituidas e mantidas pelo Poder P blico no que se refere ao patrim nio renda e aos servi os vinculados as suas finalidades essenciais ou delas decorrentes 29 O disposto na al nea a do inciso II e no par grafo anterior deste artigo n o compreende O patrim nio a renda e Os servi os relacionados com explora o de atividades econ mi cas regidas pelas normas aplic veis a empreendimentos privados nem exonera O promitente comprador da obriga o de pagar imposto relativamente ao bem im vel 3 A veda o expressa nas alineas b e c do inciso II compreende somente o patri m ni
56. 2 004 de 3 de outubro de 1954 nas condi es estabelecidas pelo artigo 45 da mesma lei Art 39 Lei Agricola a ser promulgada no prazo de um ano criar rg o planejador per manente da pol tica agr cola e dispor sobre os objetivos e instrumentos da pol tica agricola a plicados regulariza o das safras sua comercializa o e sua destina o ao abastecimento e mer cado externo a saber I pre os de garantia 11 cr dito rural e agroindustrial III seguro rural IV tributa o V estoques reguladores VI armazenagem e transporte VII regula o do mercado e com rcio exterior VIII apoto ao cooperativismo e associativismo IX pesquisa experimenta o assist ncia t cnica e extens o rural X eletrifica o rural XI est mulo e regulamenta o do setor pesqueiro atrav s de C digo especifico XII conserva o do solo XIII est mulo e apoio irriga o Art 40 A transfer ncia aos Municipios da compet ncia sobre os servi os e atividades descritos nos incisos V e Vi do artigo 36 e I do artigo 232 dever obedecer ao plano elaborado conjuntamente pelos Munic pios e pelas ag ncias estaduais e federais hoje respons veis pelas mesmas O plano deve prever a forma de transfer ncia de recursos humanos financeiros e materials s administra es municipais num prazo m ximo de cinco anos 1 Durante o per odo de transfer ncia de responsabilidades previsto nos
57. 31 de mar o de 1976 Par grafo aco A let criar o Servi o Nacional de Aprendizagem Rural SENAR nos mes mos moldes da le siac p relativa ao Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI e ao Ser vi o Nacional de rengizagem do Com rcio SENAC Art 71 O Col gio Pedro II localizado na cidade do Rio de Janeiro ser mantido na or btta federal Art 72 A lei que regular o seguro desemprego dispor que O produto das arrecada as para O Programa de Integra o Social criado pela Lei Complementar n 7 de 7 ge setembro de 1970 e para o Programa ae Forma o do Patrim nio do Servidor Publico criado pela Let Complementar n 8 Ge 3 de dezembro de 1970 passar a financiar prioritariamente o programa do referido seguro amp 19 Os recursos mencionados no caput deste artigo ser o aplicados em financiamento de programa ge desenvolvimento com crit rios de remunera o que lhes preserve o valor 2 Os patrim nios acumulados do Programa de Integra o Social e do Programa de Forma o do Patrsm nio do Servidor P blico s o preservados mantendo se os crit rios de saque nas si tua es previstas nas leis aplic veis com exce o do pagamento do abono salarial 5 32 0 financiamento do seguro desemprego receber uma contribui o adicional da empre sa cujo indice de rotatividade da for a de trabalho superar o indice m dio de rotatividade do se tor na forma estabelecida por lei Ce
58. 38 Lei complementar dispor sobre a organiza o e compet ncia dos tribunais dos ju zes e das Juntas eleitorais 12 Os membros dos tribunais os ju zes e os integrantes das Juntas eleitorais no e xercicio de suas fun es e no que lhes for aplic vel gozar o de plenas garantias e ser o inamoviveis 2 S o irrecorriveis as decis es do Tribunal Superior Eleitoral salvo as que contra riarem esta Constitui o e as denegat rias de habeas corpus ou mandado de seguran a Art 139 Das decis es dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caber recurso quando I forem proferidas contra expressa disposi o de let II ocorrer diverg ncia na interpreta o de lei entre dois ou mais tribunais Eleitorais a id versarem sobre inelegibilidade ou expedi o de diplomas nas elei es federais ou estaduais IV anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais V denegarem habeas corpus mandado de seguran a habeas data e mandado de injun o Par grafo nico O Territ rio Federal de fernando de Noronha fica sob a jurisdi o do Tribunal Regional de Pernambuco SE O VII DOS TRIBUNAIS E JU ZES MILITARES Art 140 S o rg os da Justi a Militar o Superior Tribunal Militar e os tribunais e Ju zos militares institu dos por lei Art 141 O Superior Tribunal Militar compor se de quinze Ministros vitalicios nomea gos pelo Presidente da R
59. 5 Cabe a o de inconstitucionalidade contra ato que por a o ou omiss o fira preceito desta Constitui o amp 56 As a es previstas nos 55 48 e 52 s o gratuitas 57 Ser o gratuitos todos os atos necess rios ao exerc cio da cidadania para as pessoas reconhecidamente pobres na forma da lei 8 58 O Estado prestar assist ncia jur dica integral e gratuita aos que comprovarem insufici ncia de recursos 5 59 Os direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o excluem outros decorrentes do regime e dos princ pios por ela adotados ou dos atos internacionais de que o Pa s seja signat rio 8 60 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais t m aplica o imediata CAP TULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social I garantia de emprego protegido contra despedida imotivada assim entendida a que n o se fundar em a contrato a termo nas condi es e prazos da lei b falta grave assim conceituada em lei c justa causa baseada em fato econ mico intranspon vel tecnol gico ou infort nio na empresa de acordo com crit rios estabelecidos na legisla o do trabalho II seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio III fundo de garantia do tempo de servi o IV sal rio m nimo nacionalmente unificado capaz de satisfazer s suas necessidades b
60. DAMENTAIS CAP TULO 1 DOS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art 6 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza amp 12 Ningu m obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei 2 A lei punir como crime inafian vel qualquer discrimina o atentat ria dos direitos e liberdades fundamentais 3 A lei n o excluir da aprecia o do Poder Judici rio les o ou amea a a direito 5 4 A lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito ou a coisa julgada 5 livre a manifesta o do pensamento vedado o anonimato assegurado O direito de resposta proporcional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem 6 inviol vel a liberdade de consci ncia e de cren a asseguradc o livre exerc cio dos cultos religiosos e garantida na forma da lei prote o aos locais de culto e a suas liturgias particulares 7 livre a locomo o no territ rio nacional em tempo de paz e respeitados os preceitos legais qualquer pessoa poder nele entrar permanecer ou dele sair com seus bens 8 Ningu m ser submetido a tortura a penas cru is ou a tratamerzo desumano ou degradante A lei considerar a pr tica da tortura crire inafian vel imprescrit vel e insuscet vel de gra a ou anistia por ele respondendo os mandantes os executores e os que podendo evit lo ou denunci lo se
61. Estado estrangeiro ou orga mismo internacional IV os crimes pol ticos e as infra es penats praticadas em detrimento de bens servi os ou Interesse da Uni o ou de suas entidades autarauicas ou empresas p blicas exclu das as contra ven es e ressalvada a compet ncia da Justi a Militar e da Justi a Eleitoral v os crimes previstos em tratado ou conven o internacional em que iniciaca a execu o no Pa s seu resultado ocorreu ou deveria ter ocorrido no estrangeiro ou reciprocamente VI os crimes contra a organiza o do trabalho e nos casos determinados por lei contra o sistema financeiro e a ordem econ mico f inancetra X VII os habeas corpus em mat ria criminal de sua compet ncia ou quando o Constran gimento provier de autoridade cujos atos n o estejam diretamente sujeitos a outra jurisdi o VIII os mandados de seguran a os habeas data e os mandados de injun o contra ato de autoridade federal excetuados Os casos de compet ncia dos tribunais federais x IX os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves ressalvada a compet ncia da Jus ti a Militar X os crimes de ingresso ou perman ncia irregular de estrangeiro a execu o de carta rogat ria ap s o exequatur e de senten a estrangeira ap s a homologa o as causas referentes nacionalidade inclusive a respectiva op o e a naturaliza o XI a disputa sobre os direitos ind genas 39 XII as quest
62. I seguran a e defesa nacional III manuten o dos rg os federais sediados no Distrito Federal Iv ao Congresso Nacional ao Tribunal de Constas da Uni o e ao Poder Judici rio V ao servi o da d vida da administra o direta e indireta da Uni o Inclusive funda es institu das e mantidas pelo Poder P blico federal Art 23 At a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o 72 do artigo 186 ser o obedecidas as segu ntes normas I o projeto do plano plurianual com vig ncia at o final do primeiro exerc cio finan cetro do mandato presidencial subsequente sera encaminhado at quatro meses antes do encerramento do primeiro exerc cio financeiro e devolvido para san o at o encerramento da sess o legislativa 58 II o projeto da lei de diretrizes or ament rias ser encaminhado at otito meses e meio antes do enserramento do exerc cio financeiro e devolvido para san o at O encerramento do pri meiro per odo da sess o legislativa III o projeto referente aos or amentos da Uni o ser encaminhado at quatro meses antes do encerramento do exercicio financeiro e devolvido para san o at o encerramento da sess o legislativa Art 24 Os fundos extstentes na data da promulga o desta Constitui o excetuados 03 resultantes de isen es fiscais e que passem a integrar o patrim nio privado 1 integrar se o nos or amentos da Uni o salvo no caso em que os inter
63. L Art 54 Cabe ao Congresso Nacional com a san o do Presidente da Rep blica dispor so bre todas as mat rias de compet ncia da Uni o ressalvadas as especificadas nos artigos 55 60 e 61 e especialmente sobre 1 sistema tribut rio arrecada o e distribui o de rendas II plano plurianual diretrizes or ament rias or amento anual opera es de cr dito d vida p blica e emiss es de curso for ado III fixa o e modifica o do efetivo das For as Armadas IV planos e programas nacionais regionais e setoriais de desenvolvimento V limites do territ rio nacional espa o a reo e mar timo e bens do dom nio da Uni o VI transfer ncia tempor ria da sede do Governo Federal VII concess o de anistia VIII organiza o administrativa e judici ria da Uni o e dos Territ rios e a organiza o judici ria do Minist rio P blico e da Defensoria P blica do Distrito Federal IX crit rios para classifica o de documentos e informa es oficiais sigilosos e prazos para a sua desclassifica o a X cria o transforma o e extin o de cargos empregos e fun es p blicas XI cria o estrutura o e atribui es dos Minist rios e rg os da Administra o P D 1 XII sistema nacional de radiodifus o telecomunica o e comunica o de massa XIII mat ria financeira cambial e monet ria institui es financeiras e suas opera XIV normas gerais de direito fina
64. LO E DA ATIVIDADE ECON MICA Art 191 A ordem econ mica fundada na valoriza o do trabalho humano e na livre ini ciativa tem por fim assegurar a todos exist ncia digna conforme os ditames da justi a social e os seguintes principios I soberania nacional II propriedade privada III fun o social da propriedade IV livre concorr ncia V defesa do consumidor VI defesa do meto ambiente VI redu o das desigualdades regionais e sociais VIII pleno emprego IX tratamento favorecido para as empresas nacionais de pequeno porte Art 192 Ser considerada empresa nacional a pessoa jur dica constituida e com sede no Pais cujo controle decis rio e de capita votante esteja em car ter permanente exclusivo e in condicional sob a titularidade direta ou indireta de pessoas f sicas domiciliados no Pa s ou por entidades de direito p blico interno 1 Ser considerada empresa brasileira de capital estrangeiro a pessoa jur dica cons titutda com sede e dire o no Pais que n o preencha os requisitos deste artigo 22 1e1 n o criar discrimina o du restri o obedecidas as diretrizes econ micas do Poder Executivo entre empresas em raz o da nacionalidade de origem de seu capital 32 N o se compreendem na proibi o do 28 a prote o as vantagens os incentivos fiscais os cr ditos subsidiados e outros benef cios destinados a fortalecer o capital privado na cional e
65. O DISTRITO FEDERAL Art 146 Procurador ia Geral da Uni o o org o que a representa judicial e extraju cd dio e exerce as fun es de consultorta juridica do Poder Executivo e da administra o em ral 41 6 19 A Procuradorta Geral da Uni o tem por chefe o Procurador Geral da Uni o de livre nomea o pelo Presidente da Rep nplica dentre cidad os maiores de trinta e cinco anos de not vel saber jur dico e reputa o 1libada 22 Os Procuradores da Uni o ingressar o nos cargos fnicia s da carreira mediante con curso p blico de provas e t tulos sendo lhes assegurado o mesmo regime jur dico do Minist rio P blico quando em degtca o exclusiva 6 32 Let complementar de iniciativa do Presidente da Rep blica estabelecer e organizar a Procurador ia Geral da Uni o 5 49 Nas comarcas do interior a defesa da Uni o poder ser confiada aos Procuradores dos Estados ou dos Municipios ou a advogados devidamente credenciados Art 147 A representa o judicial e a consultoria juridica dos Estados e Distrito Fede ral compete a seus procuradores organizados em carreira observado o disposto no par grafo 2 do artigo anterior SUBSE O III DAS DEFENSORIAS P BLICAS Art 148 instituida a Defensoria P blica para a orienta o jur dica e a defesa em todos os graus dos necessitados Par grafo nico Let complementar organizar a Defensoria P blica da Uni o do Distrito Federal e a dos
66. SE O 1 NORMAS GERAIS Art 184 Lei complementar dispor sobre I finan as p blicas II divida p blica externa e interna inclusive das autarquias funda es e demais enti dades controladas pelo Poder P blico III concess o de garantias pelas entidades p blicas 47 IV emiss o e resgate de t tulos da divida p blica v fiscaliza o das institui es financeiras VI opera es de c mbio realizadas por rg os e entidades da Uni o dos Estados do Dis trito Federal e dos Munic pios VII compatibiliza o das fun es das institui es oficiais de cr dito da Uni o res guardadas as caracteristicas e condi es operacionais plenas daquelas voltadas ao desenvolvimento regional Art 185 A compet ncia da Uni o para emitir moeda ser exercida exclusivamente pelo Banco Central do Brasil g 12 vedado ao Banco Central do Brasil conceder direta ou indtretamente empr stimos ao Tesouro Nacional e a qualquer rg o ou entidade que n o seja institui o financeira 22 O Banco Central do Brasil poder comprar e vender t tulos de emiss o do Tesouro Nacional com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros 32 As disponibilidades de caixa da Uni o ser o depositadas no Banco Central do Brasil As dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios bem como dos rg os ou entidades do Poder P blico e das empresas por ele controladas em institui es financeiras
67. STITUI ES DEMOCR TICAS CAP TULO 1 DOS ESTADOS DE DEFESA E DE S TIO se o 1 DO ESTADO DE DEFESA Art 152 O Presidente da Rep blica poder decretar por solicita o do Primeiro Ministro e ouvido O Conselho de Defesa Nacional O Estado de Defesa submetendo o ao Congresso Na cional quando for necess rio preservar ou prontamente restabelecer em locais determinados e restritos a ordem p blica ou a paz social amea adas por grave e iminente instabilidade institu cional ou atingidas por calamidades naturais de grandes propor es 12 O decreto que instituir o Estado de Defesa determinar o tempo de sua dura o especificar as reas a serem abrangidas e indicar as medidas coercitivas a vigorar dentre as discriminadas no par grafo 3 deste artigo 22 O tempo de dura o do Estado de Defesa n o ser superior a trinta dias podendo ser prorrogado uma vez e por igual periodo se persistirem as raz es que justificaram a decreta o R E 4 32 O Estado de Defesa autoriza nos termos e limites da let restri es dos direitos de reuni o e associa o do sigilo de correspond ncia de comunica o telegr fica e telef nica e na hip tese de calamidade p blica a ocupa o e uso tempor rio de bens e servi os p blicos e pri vados respondendo a Uni o pelos danos e custos decorrentes i 5 49 Na vig ncia do Estado de Defesa a pris o por crime contra O Estado determinada pelo executor da medida
68. TOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL Art 177 Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre I transmiss o causa mortis e doa o de quaisquer bens ou direitos IT opera es relativas cirtula o de mercadorias e sobre presta o de servi os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica o ainda que as opera es e as presta es se iniciem no exterior III propriedade de veiculos automotores amp 18 Os Estados eo Distrito Federal poder o instituir um adicional ao imposto de que trata o artigo 175 anciso III incidente sobre lucros ganhos e rendimentos de capital at o li mite de cinco por cento do imposto pago Uni o por pessoas fisicas ou jur dicas residentes ou domiciitadas nos respectivos territ rios 2 Relativamente a bens im veis e respectivos direitos o imposto de que trata o in ciso I compete ao Estado da situa o do bem relativamente a bens m veis titulos e cr ditos c imposto compete ao Estado onde se processar o invent rio ou arrolamento ou tiver domic lio O goa dor se O doador tiver domicilio ou resid ncia no exterior ou se ai o de cujus possuia bens era residente ou domiciliado ou teve o seu invent rio processado a compet ncia para instituir c tributo observar o disposto em lei complementar 53 As al quotas do imposto de que trata O inciso I poder o ser progressivas e n o exceder o os limites estabelecidos em resolu
69. a o especial dos im veis da Un t o quando n o existir cl usula contratual 8 2 Os direitos dos atuais ocupantes inscritos ficam assegurados pela aplica o de ou tra modalidade de contrato 3 A enfiteuse continuar sendo aplicada aos terrenos de marinha e seus acrescidos situados na faixa de seguran a de cem metros de largura a partir da orla maritima 49 Extinta a enfiteuse o antigo titular do dominio direto dever no prazo de noven ta dias sob pena de responsabilidade confiar guarda do registro de im veis competente toda a documenta o a ela relativa Art 50 O Poder Executivo Federal adotar as provid ncias necess rias ao exerc cio da pol cia fiscal visando a prevenir e reprimir os delitos fiscais bem como a participar da repres s o ao tr fico i1jcito de armas entorpecentes e drogas afins na zona aduaneira dos portos aero portos e fronteiras assim como a prevenir e reprimir os delitos fiscais inclusive os de contra banco e descaminho em todo territ rio nacional Art 51 O disposto no inciso IV do par grafo 1 do artigo 255 n o se aplica s obras e atividades em curso na data de promulga o desta Constitui o Art 52 Nos doze meses seguintes ao da promulga o desta Constitui o O Poder Legislia tivo da Uni o dos Estados e dos Munic pios reavaltar todos os incentivos fiscais de natureza se torial ora em vigor para confirm los expressamente por lei 1
70. a estabelecer a responsabilidade criminal desta sujeitando a s penas compat veis com sua natureza nos crimes praticados contra a ordem econ mica e financeira e a economia popular Art 195 Como agente normativo e regulador da atividade econ mica o Estado exercer fun es de controle fiscaliza o incentivo e planejamento sendo este imperativo para o setor p blico e indicativo para o setor privado 12 A lei apoiar e estimular o cooperativismo e outras formas de associativismo 29 A lei dispor que obras servi os compras e aliena es da administra o p blica direta e indireta nos tr s niveis de governo somente ser o contratados mediante processo de li cita o que democratize o acesso e permita igualdade de condi es a todos os participantes 32 O Estado organizar a atividade garimpeira em cooperativas levando em conta 2 prote o ao meio ambiente e a promo o econ mico social do garimpeiro dando lhes prioridade na autoriza o ou concess o para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas minerais nas reas onde j estejam atuando 49 amp 42 Left complementar estabelecer as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvi mento nacional equilibrado definindo I os crit rios de zoneamento econ mico articulador dos investimentos p blicos e norte agor dos investimentos privados 11 o sistema nacional de planejamento econ mico e social que funcionar interativamente
71. a Justi a do Trabalho I Tribunal Superior do Trabalho II Tribunais Regionais do Trabalho III Juntas de Concilia o e Julgamento 1 O Tribunal Superior do Trabalho compor se de vinte e tr s Ministros nomeados pelo Presidente da Rep blica ap s aprova o pelo Senado da Rep blica sendo a quinze togados e vital cios sendo nove dentre ju zes da carreira da magistratura do trabalho tr s dentre advogados de not rio saber jur dico e dez anos no efetivo exercicio da pro fiss o e tr s dentre representantes do Minist rio P blico com pelo menos dez anos de carreira b oito classistas com representa o parit ria dos empregados e empregadores 22 O Tribunal encaminhar ao Presidente da Rep blica listas triplices observando se quanto s vagas destinadas aos advogados e aos membros do Minist rio P blico o disposto no artigo 111 e para as de classistas Oo resultado de indica o de col gio eleitoral integrafio pelas dire torias das confedera es nacionais de trabalhadores ou patronais conforme o caso Art 131 A lei fixar o n mero dos Tribunais Regionais do Trabalho e respectivas sedes e instituir as Juntas de Concilia o e Julgamento podendo nas comarcas onde n o forem institui das atribuir sua jurisdi o aos juizes de d reito Par grafo nico A lei dispor sobre a constitui o investidura jurisdi o compet n cia garantias e condi es de exerc cio dos rg os e
72. a pela autoridade judici ria amp 25 Ningu m ser levado pris o ou nela mantido quando a lei adm tir a liberdade provis ria com ou sem fian a 5 26 assegurado aos presos o respeito sua integridade f sica e moral s presidi rias ser o asseguradas condi es para que possam permanecer com seus filhos durante o per odo de amamenta o A pena ser cumprida em estabelecimentos distintos de acordo com a natureza do delito sua gravidade as condi es em que foi praticado a idade e os antecedentes criminais do apenado 5 27 O Estado indenizar o condenado por erro judici rio assim como o sentenciado que ficar preso al m do tempo indicado na senten a cabendo a o Civil e penal contra a autoridade respons vel 6 5 28 N o haver pris o civil por d vida salvo a do respons vel pelo inadimplementc volunt rio e inescus vel de obriga o aliment cia e a do deposit rio infiel inclusive o de tributos recolhidos ou descontados de terceiros 5 29 O preso tem direito identifica o dos respons veis por sua pris o ou interrogat rio policial 5 30 Ningu m ser privado de qualquer dos seus direitos por motivo de cren a religiosa ou de convic o filos fica ou pol tica salvo se as invocar para eximir se de obriga o legal a todos imposta e recusar se a cumprir presta o alternativa fixada em lei 531 livre a express o da atividade intelectual art stica cient fica e de comu
73. a preventiva e judici ria e a apura o das infra es penais 5 32 s pol cias militares for as auxiliares e reserva do Ex rcito cabe exercer poli ciamento ostensivo e assegurar a manuten o da ordem p blica subordinam se Juntamente com os corpos de bombeiros militares e as pol cias civis ao Governo dos Estados Distrito Federal e Territ rios 8 49 A lei disciplinar a organiza o e o funcionamento dos rg os respons veis pela seguran a p blica de maneira a assegurar a efici ncia de suas atividades 5 52 s guardas municipais al m do que dispuserem as Constitui es estaduais compete a prote o do patrim nio municipal T TULO VI DA TRIBUTA O E DO OR AMENTO CAP TULO 1 DO SISTEMA TRIBUT RIO NACIONAL SE O 1 DOS PRINC PIOS GERAIS Art 163 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios observado o disposto nesta Constitui o poder o instituir os seguintes tributos I impostos II taxas em raz o do exerc cio do poder de pol cia ou pela utiliza o efetiva ou po tencial de servi os p blicos especificos prestados ao contribuinte ou postos a sua disposi o III contribui o de melhoria pela valoriza o de im veis decorrente de obras p blicas 5 1R Sempre que poss vel os impostos ter o car ter pessoal e ser o graduados segundo a capacidade econ mica do contribuinte A administra o tribut ria especialmente para conferir efe tividade a esses o
74. abalho por antiguidade e mereci mento alternadamente 7 b advogados e membros do Minist rio P blico do Trabalho indicados com observ ncia do disposto no artigo 111 c classistas indicados em listas tr plices pelas diretorias das federa es e dos sindi catos respectivas com base territorial na regi o Art 134 As Juntas de Concilia o e Julgamento ser o compostas por um juiz do trabalho que as presidir e por dois ju zes classistas tempor rios representantes dos empregados e dos empregadores respectivamente 1 Ds juizes classistas das Juntas de Concilia o e Julgamento eleitos pelo voto di reto dos associados do sindicato com sede nos Ju zos sobre os quais as Juntas exercem sua compe t ncia territorial ser o nomeados pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 22 Os ju zes classistas em todas as inst ncias ter o suplentes e mandatos de tr s anos permitida uma recondu o SE O VI DOS TRIBUNAIS E JU ZES ELEITORAIS Art 135 A Justi a Eleitoral composta dos seguintes rg os I Tribunal Superior Eleitoral Il Tribunais Regionais Eleitorais III Juizes Eleitorais IV Juntas Eleitorais Par grafo nico Os ju zes dos tribunats eleitorais salvo motivo justificado servir o obrigatoriamente por dois anos no m nimo e nunca por mais de dois bi nios consecutivos os subs titutos ser o escolhidas na mesma ocasi o e pelo mesmo processo em n mero igua
75. abejecidas em contrato de direito p bli co tendo prefer ncia as entidades filantr picas e sem fins lucrativos 6 22 vedada a explora o direta e indireta por parte de empresas e capitais de pro ced ncia estrangeira dos servi os de assist ncia sa de no Pais conforme dispuser a lei 32 O Poder P blico poder deter o monop lio da importa o de equipamentos m dico Odontol gicos de medicamentos e de mat ria prima para a ing stria farmac utica Art 228 AO sistema nico de sa de compete al m de outras atribui es que a lel estabelecer a controlar fiscalizar e participar da produ o de medicamentos equipamentos Imuno biol gicos hemoder tvados e outros Insumos D executar as a es ge vigil ncia sanft ria e epidemiol gica e sa de ocupacional c disciplinar a forma o e a utiliza o de recursos humanos e as a es de saneamento b sico i d incrementar o desenvolvimento cient fico e tecnol gico e exercer o controle e a fiscaliza o da produ o e qualidade nutricional dos alimentos k f estabelecer normas para o controle e fiscalizar a utiliza o de t xicos e inebrian es g colaborar na prote o do meio ambiente SE O II DA PREVID NCIA SOCIAL Art 229 Os planos de previd ncia social atender o nos termos da let a I cobertura dos eventos de doen a invalidez morte inclusive os resultantes de aci dentes de trabalho velhice e reclus o II
76. ada a irredutibilidade do n mero atual de representantes dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios nos c lculos efetuados de acordo com o artigo 52 5 2 des ta Constitui o Art 20 At que sejam fixadas em lei complementar as al quotas m ximas do imposto so bre vendas de combust veis l quidos e gasosos a varejo a que se refere o inciso I do 5 5 do ar tigo 178 n o exceder o tr s por cento Art 21 O Sistema Tribut rio de que trata esta Constitui o entrar em vigor em 1 de janeiro de 1989 vigorando o atual Sistema Tribut rio at 31 de dezembro de 1988 inclusive 12 O disposto neste artigo n o se aplica I aos artigos 168 e 169 aos incisos I II e IV do artigo 170 ao inciso I do artigo 177 e ao inciso III do artigo 178 que entrar o em vigor a partir da promulga o desta Constitui o il s normas relativas ao Fundo de Participa o dos Estados e do Distrito Federal e ao Fundo de Participa o dos Munic pios que observar o as seguintes determina es a a partir da promulga o desta Constitui o aplicar se o respectivamente os percen tuais de dezoito por cento e de vinte por cento calculados sobre o produto da arrecada o dos im postos referidos nos incisos III e IV do artigo 175 mantidos os atuais crit rios de rateio at a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o artigo 183 inciso II b o percentual relativo ao Fundo de Participa o dos E
77. afo nico O t tulo de dom nio ser conferido ao homem e mulher esposa ou companheira Art 215 O plano nacional de desenvolvimento agr rio de execu o plurianual englobar simultaneamente as a es da politica agr cola pol tica agr ria e reforma agr ria Art 216 A let limitar a aquisi o ou arrendamento de propriedade rural por pessoas fisicas ou juridicas estrangeiras bem como os residentes e domiciliados no exterior Par grafo nico A aquisi o de im vel rural por pessoa jur dica estrangeira ficar su bordinada A pr via autoriza o do Congresso Nacional Art 217 S o iInsuscetiveis de desapropria o para fins de reforma agr ria os pequenos e m dios im veis rurais na forma que dispuser a lei desde que seus propriet rios n o possuam ou tro im vel rurai E Art 218 A lei estabelecer pol tica habitacional para o trabalhador rural com o obje tivo de garantir lhe dignidade de vida e propiciar lhe a fixa o no meio onde vive preferencial mente com Os assentamentos em n cleos comunit rios Art 219 Ao Poder P blico cumpre promover pol ticas adequadas de est mulo assist ncia t cnica desenvolvimento e financiamento para a atividade agr cola agroindustrial pecu ria e pesqueira Art 220 A concess o de incentivos fiscais para projetos agropecu rios em novas fron teiras agr colas ester condicionada transfer ncia para lavradores do dom nio de no minimo dez
78. ais Federais e o Procurador Geral da Uni o IV convocar extraordinartamente o Congresso Nacional Vv dissolver ouvido o Conselho da Rep blica nos casos previstos nesta Constitui o a C mara Federal e convocar elei es extraordin rias vi iniciar o processo legislativo conforme previsto nesta Constitui o VII sancionar promulgar e fazer publicar as leis VIII vetar projeto de lei parcial ou totalmente IX convocar e presidir o Conselho da Rep blica e indicar dots de seus membros X manter rela es com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diptom ticos XI convocar e presidir o Conselno de Defesa Nacional Mactonal XII celebrar tratados conven es e atos Internacionais ad referendum do Congresso XIII declarar guerra no caso de agress o estrangeira autorizado pelo Congresso Na cional ou ad referendum dele quando ocorrida no intervalo das sess es legislativas e nas mes mas condi es decretar total ou parcialmente a mobiliza o nacional e celebrar a paz XIV exercer O comando supremo das For as Armadas nomear os seus comandantes e prover Qs postos de oficiats generais XV autorizar brasileiro a aceitar pens o emprego ou comiss o de governo estrangetro XVI dirigir mensagem ao Congresso Nacional no in cio de legislatura 33 XVII decretar o estado de defesa por solicita o do Primetro Ministro ouvido O Conse 1ho de Defesa Nacional e submet
79. ais e a obriga o de o fazer na velhice car ncia ou enfermidade destes Art 259 S o penalmente inimput veis os menores de dezoito anos sujeitos s normas da legisla o especial Art 260 O Estado e a sociedade t m o dever de amparar as pessoas idosas mediante po es e programas que assegurem sua participa o na comunidade e defendam sua dignidade sa de e em estar Par grafo nico Os programas de amparo aos idosos ser o executados preferencialmente em seus pr prios lares garantido o transporte urbano gratuito aos maiores de sessenta e cinco anos CAP TULO VIII DOS NDIOS Art 261 S o reconhecidos aos ndios seus direitos ortgin rtos sobre as terras de posse imemortal onde se acham permanentemente localizados sua organiza o social seus usos costumes Vinguas Cren as e tradi es competindo Uni o a prote o desses bens 12 Os atos que envolvam interesses das comunidades indigenas ter o a participa o o brigat ria de rg o federal pr prio e do Minist rio P blico sob pena de nulidade 22 A explora o das riquezas minerais em terras ind genas s pode ser efetivada com autorfza o do Congresso Nacional ouvidas as comunidades afetadas e obriga destina o de per rn een os resultados da lavra em benef cio das comunidades indigenas e do meto ambiente na orma da lei Art 262 As terras de posse imemorial dos indios s o destinadas sua posse permanente cabend
80. al que especificar seu conte do e os termos do seu exerc cio 3 Se a resolu o determinar a aprecia o do projeto pelo Congresso Nacional este a far em vota o nica vedada qualquer emenda s Art 79 As leis complementares ser o aprovadas por maioria absoluta SE O 1X DA FISCALIZA O FINANCEIRA OR AMENT RIA OPERACIONAL E PATRIMONIAL Art 80 A fiscaliza o financeira or ament ria operacional e patrimonial da Uni o quanto aos aspectos de legalidade legitimidade efic cia efici ncia e economicidade ser exer cida pelo Congresso Nacional mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno dos Poderes Legislativo Executivo e Judici rio na forma da lei Par grafo nico Prestar contas qualquer pessoa f sica ou entidade p blica que utilize arrecade guarde gerencie ou por qualquer forma administre dinheiros bens e valores p blicos ou pelos quais a Uni o responda ou ainda que em nome desta assuma obriga es de natureza pecuni ria Art 81 AO Tribunal de Contas da Uni o rg o auxiliar do Congresso Nacional no exerci cio do controle externo compete I apreciar as contas prestadas anualmente pelo Primeiro Ministro mediante parecer pr vio a ser elaborado pelo Tribunal em sessenta dias a contar do seu recebimento II julgar as contas dos administradores e demais respons veis por dinheiros bens e va lores p blicos da administra o direta e indireta
81. al ou estadual b nas infra es penais comuns o Presidente da Rep blica o Primeiro Ministro e os Mi nistros de Estado os membros do Congresso Nacional seus pr prios Ministros o Procurador Geral da Rep blica e os membros do Conselho Nacional de Justi a ce nas infra es penais comuns e de responsabilidade os membros dos Tribunais Superiores os do Tribuna de Contas da Uni o e os Chefes de Miss o Diplom tica de car ter permanente d o habeas corpus sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas al neas anterio res o mandado de seguran a o habeas data e o mandado de injun o contra atos do Presidente da Rep blica do Primeiro Ministro das Mesas da C mara Federal e do Senado da Rep blica do Tribunal de Contas da Unt o do Procurador Geral da Rep blica do Superior Tribunal de Justi a e do pr prio Supremo Tribunal Federal e o litigio entre os Estados estrangeiros ou organismos internaciorais e a Uni o os Estados o Distrito Federal ou os Territ rios f as causas e os conflitos entre a Uni o e os Estados a Uni o e o Distrito Federal ou entre uns e outros inclusive as respectivas entidades da administra o indireta g a extradi o requisitada por Estados estrangeiros a homologa o das senten as estran geiras e a concess o do exequatur s cartas rogat rias que podem ser conferidas ao seu Presi dente peio regimento interno h os habeas corpus quando o coator ou o paciente
82. ali za o financeira or ament ria operacional e patrimonial e ainda sobre resultados de auditorias e inspe es realizadas VIII aplicar aos respons veis em caso de 1legalidade de despesa ou irregularidade de contas as san es previstas em let que estabelecer dentre outras comina es multa proporcto nal a0 vulto do gano causado ao er rio p blico IX assinar prazo para que o rg o ou entidade adote as provid ncias necess rias ao exa to cumprimento da let se verificada ilegalidade X sustar se n o atengido a execu o do ato impugnado comunicando a decis o C mara Federal ao Senado da Rep nlica XI representar conforme o caso aos Poderes Legislativo Executivo ou Judici rio sobre irregularidades ou abusos apurados 1 Na hip tese de susta o de contrato a parte que se considerar prejudicada poder interpor recurso sem efetty suspensivo ao Congresso Nactonal 2 Se O Congresso Nacional no prazo de noventa dias por sua maloria absoluta n o se pronunciar sobre O recurso previsto no par grafo anterior prevalecer a decis o do Tribunal de Contas da Uni o 3 As decis es do Tribunal de Contas da Uni o de que resulte imputa o de d bito ou muita ter o sefic cia de t tulo executivo amp 42 O Tribunal de Contas da Uni o encaminhar anualmente ao Congresso Nacional re tat rio de suas atividades e trimestralmente relat rio parcial Art 82 A comiss
83. anterior 8 42 Os prazos co par grafo 22 n o correm nbs periodos de recesso do Congresso Nacio mal nem se aplicam aos projetos de c digo Art 75 O projeto de lei aprovado por uma Casa ser revisto pela outra em um s turno de discuss o e vota o sendo enviado san o ou promulga o se a Casa revisora o aprovar ou arquivado se O rejeftar Par grafo nico Sendo o projeto emendado voltar Casa iniciadora Art 76 A Casa na qual tenha sido conclu da a vota o ou o Senado enviar o projeto de 1e1 ao Presidente da Rep blica que aquiescendo O sancionar 12 Se o Presidente da Rep blica considerar o projeto no todo ou em parte inconsti tucional ou contr rio ao interesse p blico vet lo total ou parcialmente no prazo de quinze dias tets contados da data do recebimento Sias San A O veto parcial somente abranger texto integral de artigo de par grafo de inciso nea a i amp 3 Decorrido o prazo de quinze dias O stl ncio do Presidente da Rep blica importar em san o 5 4 As raz es do veto ser o apreciadas em sess o conjunta dentro de trinta dias a con tar do seu recebimento considerando se mantido o veto se obtiver O voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores em escrut nio secreto 6 5 Se o veto n o for mantido ser o projeto enviado para promulga o ao Presidente da Rep blica 6 Esgotado sem delibera o o prazo estabelecido no 48
84. ar quanto ao imposto de que trata O inciso II I defintr seus contribuintes II dispor sobre os casos de substitui o tribut ria Il disciplinar o regime de compensa o do imposto IV fixar para efeito de sua cobran a e defini o do estabelecimento respons vel o lo cal das opera es relativas circula o de mercadorias e das presta es de servi os V excluir da incid ncia do imposto nas exporta es para o Exterior servi os e outros produtos al m dos mencionados na al nea a do inciso II do par grafo 82 deste artigo VI prever casos de manuten o de cr dito relativamente remessa para outro Estado e exporta o para o Exterior de servi os e de mercadorias VII regular a forma como medtante delibera o dos Estados e do Distrito Federal isen es incentivos e beneficios fiscais ser o concedidos e revogados SE O V DOS IMPOSTOS DOS MUNIC PIOS Art 178 Compete aos Municipios instituir impostos sobre I propriedade predial e territorial urbana II transmiss o inter vivos a qualquer t tulo por ato oneroso de bens im veis por natureza ou acess o fisica e de direitos reais sobre im veis exceto os de garantia tem como cess o de direitos a sua aquisi o 46 III vendas de combust veis l quidos e gasosos a varejo exceto leo diesel IV servi os de qualquer natureza definidos em lei complementar Aus den O imposto de que trata o inciso I poder ser p
85. ara as pessoas portadoras de defici ncia f sica e definir os crit rios de sua admiss o observado o disposto no amp 1 amp 82 Aplica se ainda aos servidores da administra o p blica o disposto nos incisos IV VI VII VIII IX XI XII XIV XV XVI XVII XIX e XX do artigo 7 Art 46 O servidor ser aposentado I por invalidez II compulsoriamente aos setenta anos III voluntariamente a ap s trinta e cinco anos de servi o se do sexo masculino ou trinta se do feminino b ap s trinta anos de efetivo exerc cio em fun es de magist rio se professor ou vinte e cinco se professora 1 Lei complementar poder estabelecer exce es ao disposto no inciso III alinea a deste artigo no caso de exercicio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosas 2 N o haver aposentadoria em cargos fun es ou empregos tempor rios Art 47 Os proventos da aposentadoria ser o I integrais quando o servidor 25 a contar com o tempo de servi o exigido na forma do disposto no artigo anterior b sofrer invalidez permanente por acidente em servi o mol stia profissional ou doen a grave contagiosa ou incur vel especificadas em lei II proporcionais ao tempo de servi o nos demais casos Art 48 Os proventos da inatividade e as pens es ser o revistos na mesma propor o e na mesma data sempre que se modificar a remunera o dos servidores em ativi
86. as perante quaisquer juizes e Tribunais cuja avoca o deferir a pedido do Procurador Geral da Republica quando ocorrer imediato perigo de grave les o ordem sa de seguran a ou as finan as p blicas para que suspendam Os efel tos ga decis o proferida e para que o conhecimento integral da lide lhe seja devolvido 1 os conflitos de atribui es entre autoridades administrativas e judici rias da Uni o ou entre autoridades judici rias de um Estado e as administrativas de outro ou do Distrito Fede ral ou entre as deste e da Uni o II julgar em recurso ordin rio a os habeas corpus decididos em nica ou ltima inst ncia pelos Tribunais Regionais a ou pelos tribunais dos Estados do Distrito Federal e Territ rios quando a decis o for Genegat ria b os mandados de seguran a decididos em nica Inst ncia pelos Tribunais Regionais Fede Fars ou pelos tribunais dos Estados do Distrito Federal e Territorios quando denegat ria a deci s o A c as causas em que forem partes Estados estrangeiros ou organismo internacional de um lado e da outro Municipio ou pessoa residente ou domiciliada no Pa s 111 julgar em recurso especial as causas decididas em nica ou ltima inst ncia pe tos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados do Distrito Federal e Territ rios quando a decis o recorrida a contrariar tratado ou lei federal ou negar Ihes vig ncia b julgar v ltda let ou
87. ativo regionalizado do efeito so bre as receitas e despesas decorrente de isen es anistias subsidios e beneficios de natureza financeira tribut ria e crediticia 8 52 O or amento fiscal e o or amento das empresas estatais compatibilizados com o plano plurianual de investimentos ter o entre suas fun es a de reduzir desigualdades interre gionais segundo o criterio populacional 862 A lei orcament ria anual n o conter dispositivo estranho previs o da receita e fixa o da despesa n o se incluindo na proibi o i E I a autoriza o para abertura de cr ditos suplementares e contrata o de opera es de cr dito inclusive por antecipa o de receita estas n o exceder o a ter a parte da receita total estimada para o exerc cio financeiro e at trinta dias depois do encerramento deste ser o obri gatoriamente Jiquidadas 5 A a discrimina o das despesas por Estado ressalvadas as de car ter nacicnal defini das em lei 5 7 Lei complementar dispor sobre o exercico financeiro a vig ncia Os prazos a tramita o legislativa a elabora o e a organiza o do plano plurianual das diretrizes or ament rias e dos or amentos anuais e estabelecer normas de gest o financeira e patrimonial da administra o direra e indireta bem como condi es para a institui o e funcionamento de fundos Art 187 Os projetos de let relativos ao plano plurianual s diretrizes or ament rias e
88. ato do Governo local contestado em face de lei federal c der lei federal interpreta o divergente da que lhe haja atribu do outro Tribunal Par grafo nico Funcionar junto ao Superior Tribunal de Justi a o Conselho da Justi a Federal cabendo lhe na forma da lei exercer a supervis o administrativa e or ament ria da Jus ti a Federal de primeiro e segundo graus SE O IV DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JU ZES FEDERAIS Art 125 S o rg os da Justi a Federal I Tribunais Regionais Federais II ju zes federais Art 126 Os Tribunais Regionais Federais comp em se de no m nimo sete ju zes recru tados quando poss vel na respectiva regi o e nomeados pelo Presidente da Rep blica dentre brast leiros com mais ge trinta e menos de sessenta e cinco anos sendo I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Minist rio P blico Federal com mais de dez anos de carreira II os demais mediante promo o de juizes federais com mais de dez anos de exerc cio sendo metade por antiguidade e metade por merecimento 10 Em todos os casos a nomea o ser precedida de elabora o de lista tr plice pelo Tribunal a partir quando for o caso de lista s xtupla organizada pelo rg o competente da Ordem dos Advogados do Brasil e do Minist rio P blico Federal 22 A lei disciplinara a remo o ou a permuta de ju zes dos Tribunais Reg
89. bilidade de correspond ncia ao sigilo das comunica ques presta o de informa es e liberdade de imprensa radiodifus o e televis o na forma ca ei IV suspens o da liberdade de reuni o V busca e apreens o em domic lio VI Interven o nas empresas de servi os p blicos VII requisi o de bens Par grafo nico N o se inclui nas restri es do inciso III deste artigo a difus o de pronunciamento de parlamentares efetuados em suas respectivas Casas Legislativas desde que libe rados por suas Mesas Art 156 O Estado de S tio nos casos do artigo 153 inciso I n o poder ser decretaco por mais de trinta dias nem prorrogado de cada vez por prazo superior Nos casos do inciso II do mesmo ar T1go poder ser decretado por todo o tempo em que perdurar a guerra ou agress o armaca estrangeira Art 157 As imunidades dos membros do Congresso Nacional subsistir o durante O Estaco de Sitio todavia poder o ser suspensas mediante o voto de dois ter os dos respectivos membros ca C mar Federal ou do Senado da Rep blica as do Deputado ou Senador cujos atos fora do recinto co Congresso sejam manifestamente incompat veis com a execu o do Estado de Sitio ap s sua prova o 43 SE O 111 DISPOSI ES GERAIS Art 158 O Congresso Nacional atrav s de sua Mesa ouvidos Os l deres partid rios designar Comiss o composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execu
90. bjetivos poder identificar respettados os direitos Individuais e nos termos da lei o patrim nio os rendimentos e as atividades econ micas do contribuinte 22 As taxas n o poder o ter base de calculo pr pria de impostos Art 164 Compete ainda aos Munic pios institutr como tributo contribui o de cus teio de obras ou servi os resultantes do uso do solo urbano exigivel de quem promover atos que impliquem aumento de equipamento urbano em area determinada a ser graduada em fun o Go custo desse acr scimo Par grafo nico A contribui o prevista neste artigo tem por limite global o custo das obras ou S rvi os 5 Art 165 Cabe lei complementar I dispor sobre conflitos ge compet ncia em mat ria tribut ria entre a Uni o os Esta dos O Distrito Federal e os Munic pios Il regular as limita es constitucionais ao poder de tributar 44 Ill estabelecer normas gerais em mat ria de legisla o tribut ria especialmente sobre a defini o de tributos e de suas esp cies bem como em rela o aos impostos discrimi nados nesta Constitui o dos respectivos fatos geradores bases de c lculo e contribuintes b obriga o lan amento cr dito prescri o e decad ncia Art 166 Competem a Uni o em Territorio Federal os impostos estaduais e se o Terri t rio n o for dividido em Munic pios cumulativamente os impostos municipais e an Distrito Fede ral os impostos m
91. blicos destinados sa de ser aplicado na assis t ncia de sa de materno infantil II ser o criados programas de preven o e atendimento especializado aos portadores de defici ncia f sica sensorial ou mental bem como de integra o do adolescente portador de defi ci ncia mediante o tretnamento para o trabalho e a conviv ncia e a facilita o do acesso aos bens e servi os coletivos com a elimina o de preconceitos e de obst culos arquitet nicos 2 Do direito da crian a e do adolescente educa o constar 55 I a obrigatoriedade por parte do Estado de oferta de educa o especializada e gratui ta a todas as fam lias que O desejarem em institui es como creches e pr escolas s crian as de zero a seis anos II o ensino fundamenta universal obrigat rio e gratuito III percentuais m nimos de recursos para a educa o pr escolar na forma da lel E IV a participa o da sociedade no controle e na execu o da pol tica educacional em to dos os n veis atrav s de organismos coletivos por lei especial 5 3 o direito prote o especial abranger os seguintes aspectos I idade m nima de quatorze anos para admiss o ao trabalho observado O disposto no ar tigo 62 5 28 di II garantia de direitos previdenci rios trabalhistas e de isonomia salarial quando o adolescente realize trabalho equivalente ao do adulto III garantia de acesso escola ao trabalhador adol
92. bsoluta de seus membros ou dos membros do res pectivo rg o especial poder o os tribunais declarar a inconstitucionalidade da lei ou ato norma tivo do Poder P blico Art 115 A Justi a dos Estados poder instalar jutzados especiais providos por ju zes togados ou togados leigos para o julgamento e a execu o de pequenas causas c veis e infra es penais de pequena gravidade mediante procedimento oral e sumar ssimo permitida a transa o e O julgamento de recursos por turmas formadas por juizes de primeiro grau 1 Os Estados poder o criar a Justi a de Paz remunerada composta de cidad os elet tos pelo voto direto universal e secreto com mandato de quatro anos e compet ncia para celebrar casamentos al m de outras previstas em let 8 2 As provid ncias de instala o dos juizados esperiais e de cria o da Justi a de Paz no Distrito Federal e Territ rios cabem Uni o Art 116 Os processos jucic ais ser o iniciados por audi ncia preliminar na qual as partes segundo o princ pio da oralidade levar o ao juiz as suas raz es e este no prazo de qua renta e oito horas proferir a senten a cuja impugna o por qualquer das partes imprimir ao processo O rito comum previsto na respectiva lei Art 117 Ao Poder Judici rio assegurada autonomia administrativa e financeira iQ Os Tribunais elaborar o suas propostas or ament rias dentro dos limites estipula dos conjuntamente com os
93. butividade na presta o dos benef cios e servi os V diversidade d base de financiamento VI frredutibil dade do valor dos benef cios VII car ter democr tico e descentralizado da gest o administrativa Art 224 A seguridade social ser financiada compulsoriamente por toda a sociedade de forma direta e indireta mediante contribui es sociais e recursos provenientes da receita tribut ria da Uni o na forma da lei amp 1 As contribui es sociais a que se refere O caput deste artigo s o as seguintes 1 contribui o dos empregadores incidente sobre a folha de sal rios o faturamento e o luero ressalvadas as contribui es compuls rias dos empregadores sobre a folha de sal rios des tinadas manuten o das entidades de servi o social e de forma o profissional II contribui o dos trabalhadores III contribui o sobre a receita de concursos de progn sticos 2 A 1ei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuten o ou expan s o da seguridade social obedecidos crit rios an logos aos estabelecidos no artigo 167 32 Nenhuma presta o de benef cio ou servi o compreendidos na segurtdade social poder ser criada majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio 6 4 O or amento da seguridade social ser elaborado de forma integrada pelos rg os respons veis pela sa de assist ncia e previd ncia social obedecendo as metas e p
94. caso de encerramento de suas atividades Art 241 O Conselho Federal de Educa o definir o plano nacional de educa o de dura o piurianual visando articula o ao desenvolvimento dos n veis de ensino e integra o cas a es do Poder Publico que conduzam erradica o do analfabetismo universaliza o do atendi mento escolar e a melhoria da qualidade do ensino Art 242 O ensino p blico fundamental ter como fonte adicional de financiamento a con tribui o social do sal rto educa o a ser recolhida pelas empresas na forma da lei Art 243 O Estado garantir a cada um O pleno exerc cio dos direitos culturais e a par ticipac o igualit ria no processo cultural e dar prote o apoio e incentivo s a es de valori za o desenvolvimento e difus o da cultura Par grafo nico O Estado proteger em sua integridade e desenvolvimento as manifesta es da cultura popular das culturas ind genas das de origem africana e das de outros grupos participantes do processo civilizat rio brasileiro Art 244 Constituem patrim nio cultural brasileiro os bens de natureza material e ima terial tomados individualmente ou em conjunto portadores de refer ncia s identidades a o e mem ria dos diferentes grupos e classes formadores da sociedade brasileira a inclu das as for mas de express o os modos de fazer e de viver as cria es cient ficas art sticas e tecnol gi cas a
95. co especializados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica z Art 656 Tornar se o sem efeito na data da promulga o desta Constitui o as autori za es de pesquisa as concess es de lavra e os demais titulos atributivos de direit s miner rios que estejam inativos ou sem produ o ou cujos trabalhos explorat rios ou extrativos n o hajam sido comprovadamente in ciados nos prazos legais a ju zo do poder concedente Art 67 O Congresso Nacional no prazo de cento e oitenta dias a contar da promulga o desta Constitui o regulamentar O inciso II do 8 1 do artigo 249 Art 68 Quando n o houver juiz federal que conte com o tempo m nimo de exerc cio pre visto no artigo 126 inciso II desta Constitui o a promo o poder contemplar juiz com pelo me nos cinco anos Art 69 Para efeito do cumprimento das disposi es desta Constitui o aue importem em varia es de despesas e receitas da Uni o ap s a promulga o da Constitui o o Poder Executivo Federal dever elaborar e o Congresso Nacional aprovar projeto revendo a lei or ament ria referen te ao exercicio financeiro de 1988 Par grafo nico No mesmo prazo observado para o projeto mencionado no caput o Con gresso Nacional dever aprovar a lei complementar a que se refere o inciso II do artigo 183 art 70 Fica extinto o Servi o Nacional de Forma o Profissional Rural SENAR criado pelo Decreto n 77 354 de
96. curador Geral em qualquer ca so dentre integrantes da carreira para mandato de dois anos permitida uma recondu o 52 Os Procuradores Gerais poder o ser destituidos por delibera o de dois ter os do Senado da Rep blica ou das Assembl ias Legislativas conforme o caso por abuso de poder ou grave Omiss o dos deveres do cargo mediante representa o da maoria dos integrantes daquelas Casas do Presidente da Rep blica ou dos Governadores ou do rg o colegiado competente do respectivo Mints t rio P blico 8 42 Leis complementares distintas de iniciativa de seus respectivos Procuradores Gerais organizar o cada Minist rio P blico asseguradas I as seguintes garantias a vitaliciedade apos dois anos de exercicio n o podendo perder o cargo sen o por sen ten a judictal com efic cia de coisa julgada b fnanovibflidade salvo por motivo de interesse p blico mediante decis o do rg o co 1991309 compe te do Minist rio P blico por voto de dois ter os de seus membros assegurada am pla defesa c 1 redutibilidade de vencimentos sujeitos entretanto aos impostos gerais inclusive os de renda e os extraordin rios II as seguintes veda es Rae a exercer ainda que em disponibilidade qualquer outra fun o p blica salvo uma de ma gist rio b receber a qualquer titulo e sob qualquer pretexto honor rios percentagens ou custas processuais c exercer a advocacia 4 participar de soc
97. dade bem como ser o estendidos aos inativos quaisquer benef cios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade inclusive quando decorrentes da transforma o ou reclassifica o do cargo ou fun o em que se deu a aposentadoria ou a reforma Par grafo nico O beneficio de pens o por morte corresponder totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido observado o disposto no caput Art 49 Ao servidor p blico em exerc cio de mandato eletivo aplicam se as seguintes disposi es I tratando se de mandato eletivo federal ou estadual ficar afastado de seu cargo emprego ou fun o sem direito a optar pela sua remunera o Il investido no mandato de Prefeito ser afastado do cargo emprego ou fun o sendo lhe facultado optar pela sua remunera o Art 50 O servidor p blico est vel s perder o cargo em virtude de senten a judicial ou mediante processo administrativo no qual lhe seja assegurada ampla defesa Par grafo nico Invalidada por senten a a demiss o O servidor ser reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem sem direito a indeniza o ou aproveitado em outro cargo ou ainda posto em disponibilidade SE O III DOS SERVIDORES P BLICOS MILITARES Art 51 S o servidores militares os integrantes das For as Armadas das pol cias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estadcs Territ rios e Distrit
98. das Casas os atos do Poder E xecutivo inclusive os da administra o indireta XI determinar a realiza o de referendo XII sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delega o legislativa as Ill apreciar os atos de concess o e renova o de concess o de emissoras de r dio e te evis o XIV escolher dots ter os dos membros do Tribunal de Contas da Uni o XV aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares XVI decretar por maioria absoluta de seus membros ap s senten a condenat ria transi tada em julgado o confisco de bens de quem tenha enriquecido ilicitamente custa do patrim nio p blico ou no exerc cio de cargo ou de fun o p blica XVII autorizar previamente a aquisi o de im vel rural por pessoa f sica ou jur dica estrangeiras XVIII autorizar a explora o de riquezas minerais em terras indigenas XIX aprovar previamente a aliena o ou concess o de terras p blicas com rea superior a quinhentos hectares Par grafo nico Q Presidente da Rep blica e o Primeiro Ministro n o poder o ausentar se go Pa s por mais de trinta dias sob pena de perda do mandato devendo ao final de cada viagem apresentar relat rio circunstanciado de seus resultados Art 56 As resolu es do Congresso Nacional ou de qualquer de suas Casas que visem a regulamentar dispositivos desta Constitui o para assegu
99. de senten a penal condenat ria 5 18 Ningu m ser identificado criminalmente antes de condena o definitiva 5 19 Ser admitida a o privada nos crimes de a o p blica se esta n o for intentada no prazo legal 5 20 A lei somente poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou O interesse social o exigirem amp 21 Nenhuma pena passar da pessoa do condenado mas a obriga o de reparar o dano e a decreta o do perdimento de bens poder o ser estendidas aos sucessores e contra eles executadas at o limite do valor do patrim nio transferido e de seus frutos nos termos da lei 5 22 A lei assegurar a individualiza o da pena e adotar entre outras as seguintes I priva o da liberdade II perda de bens III multa IV presta o social alternativa V suspens o ou interdi o de direitos 5 23 N o haver pena de morte nem de car ter perp tuo de trabalhos for ados ou de banimento amp 24 Ningu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judici ria competente A pris o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser o comunicados imediatamente ao juiz competente e familia do preso ou pessoa por ele indicada O preso ser informado de seus direitos entre os quais o de permanecer calado assegurada a assist ncia da fam lia e de advogado A pris o ilegal ser imediatamente relaxad
100. de governo entrar o em vigor em 15 de mar o de 1988 e n o ser o pass veis de emenda em um prazo de cinco anos Par grafo nico Nessa mesma data o Presidente da Rep blica nomear o Primeiro Ministro observando se os procedimentos constantes dos artigos 98 e seguintes Art 3 criada uma Comiss o de Transi o com a finalidade de propor ao Congresso Na cional ao Presidente da Rep blica as medidas legislativas e administrativas necessarias orga niza o institucional estabelecida nesta Constitui o sem preju zo das iniciativas de represen tantes dos tr s Poderes na esfera de sua compet ncia 5 12 A Comiss o de Transi o compor se de nove membros sendo tr s indicados pelo Presidente da Rep blica tr s pelo Presidente da C mara Federal e tr s pelo Presidente co Senado da Rep blica todos com respectivos suplentes 22 A Comiss o de Transi o ser instalada no prazo de trinta dias a contar da promul Ga o desta Constitui o 56 Art 40 A elei o de que trata o artigo 87 da Constitui o realizar se em 15 de no vembro de 1990 Par grafo nico As conven es partid rias para escolha do candidato Presid ncia da Rep blica realizar se o no per odo compreendido entre 25 de julho e 7 de agosto do mesmo ano Art 52 O mandato do atual Presidente da Rep blica terminar em 15 de mar o de 1991 1 Os mandatos dos Governadores e dos Vice Governadores eleit
101. demais Poderes na lei de diretrizes or ament rias 2 O encaminhamento da proposta ouvidos os demais tribunais Interessados compete I no mbito federal aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Supe riores com a aprova o dos respectivos Tribunais II no mbito estadual e do Distrito Federal e Territ rios ao Presidente do Tribunal de Justi a com a aprova o dos respectivos Tribunais Art 118 Os pagamentos devidos pela Fazenda Federal Estadual ou Municipal em virtude de senten a judictaria far se o exclusivamente na ordem cronol gica de apresenta o dos precat rios e conta dos creditos respectivos pro bida a designa o de casos ou de pessoas nas dota es or ament rias e nos cr citos adicionais abertos para este fim exce o dos casos de creditos de natureza alimenticia 6 19 obrigat ria a inclus o no or amento das entidades de direito p blico de verba necess ria ao pagamento dos seus debitos constantes de precat rios judici rios apresentados at 1 qe julho data em que ter o atualizados os seus valores O pagamento far se obrigatoriamente at o final do exerc cio seguinte 6 2 As cota es or ament rias e os cr ditos abertos ser o consignados ao Poder Judici rio ecolhendo se as import ncias respectivas reparti o competente Caber ao Presiden te do Tribunal que proferir a decis o exequenda determinar o pagamento segundo as possibil
102. dos pelo Poder P blico por brasileiros ou por empresas nacionais respeitado O principio de reciprocidade Par grafo nico A iei dever regulamentar os principios b sicos dos meios de transpor tes mencionados neste artigo Art 205 Os armadores propriet rios afretadores pessoas f sicas ou jur dicas cor mandantes e dois ter os pelo menos dos tripulantes de embarca es nacionais ser o brasileiros 12 A lei regular a arma o propriedade e tripula o das embarca es de esportes turismo recreio e apoio mar timo 2 A navega o de cabotagem e a interior bem como a atividade pesqueira s o privati vas de embarca es nacionais salvo O caso de necessidade p blica somente podendo explor las as empresas nacionais para este fim constituidas Art 206 Compete Unt o aos Estados ao Distrito Federal e aos Municipios promover e raro O turismo como fator de desenvolvimento social e econ mico criando incentivos para o setor Art 207 As microempresas e as de pequeno porte assim definidas em lei receber o da Uni o dos Estados e dos Munic pios tratamento jur dico diferenciado visando ao incentivo de sua cria o preserva o e desenvolvimento atrav s da elimina o redu o ou simplifica o de suas obriga es administrativas tribut rias previdenci rias e crediticias nos termos ca lei complementar 50 Art 208 A requisi o de documento ou informa o de natureza
103. e por sufr gio universal direto e secreto quarenta e cinco dias antes do t rmino do mandato prestdencial f 12 Ser proclamado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos n o computados os em branco e os nulos 2 Se nenhum candidato alcan ar a maioria prevista no par grafo anterior o Congresso Nacional por voto secreto e at quinze dias da proclama o do resultado da primeira elei o escolher em primeiro escrut nio por maioria absoluta ou em segundo por maioria simples um dos gois mais votados Se no entanto preferir decidir convocar nova elei o direta concorrer o so mente os gois candidatos mais votados considerado se eleito aquele que vier a obter a matoria dos votos v lidos 32 Ocorrendo desist ncia de um dos dois candidatos mais votados sua substitui o caber ao terceiro mais votado e assim sucessivamente Art 88 O Presidente da Rep blica tomar posse perante o Congresso Nacional que se n o estiver reunido ser convocado para tal fim prestando o seguinte compromisso Prometo manter defender e cumprir a Constitui o observar as leis promover O bem geral do povo brasileiro ze lar pela uni o integridade e independ ncia da Rep blica Paragrafo nico Se o Presidente salvo motivo de for a maior decorridos dez dias n o tiver tomado posse O cargo ser declarado vago pelo Tribunal Supertor Eleitoral rt 89 O mandato do Presidente da Rep blica
104. e nos termos da lei 4 vedada a cria o de Tribunais Conselhos ou rg os de Contas Municipais CAP TULO V DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRIT RIOS SE O I DO DISTRITO FEDERAL Art 39 O Distrito Federal dotado de autonomia pol tica legislativa administrativa e financeira ser administrado por Governador e dispor de C mara Legislativa 1 A elei o do Governador observada a regra do artigo 87 e dos Deputados Distritais coincidir com a dos Governadores e Deputados Estaduais para mandato de igual dura o 21 5 2 Aos Deputados Distritais e C mara Legislativa aplica se O disposto no artigo 29 3 O Distrito Federal vedada a sua divis o em munic pios reger se por lei org nica aprovada por dois ter os da C mara Legislativa 4 Lei federal dispor sobre a utiliza o pelo Governo do Distrito Federal das pol cias civil e militar e do corpo de bombeiros militar 5 Ao Distrito Federal s o atribu das as compet ncias legislativas reservadas aos Estados e Municipios SE O II DOS TERRIT RIOS Art 40 Lei federal dispor sobre a organiza o administrativa e judici ria dos Territ rios 12 Os Territ rios poder o ser divididos em Munic pios aos quais se aplicar no que couber o disposto no cap tulo IV deste T tulo 2 As contas do Governo do Territ rio ser o submetidas ao Congresso Nacional com parecer pr vio do Tribunal de Contas da Uni
105. e consci ncia para eximirem se de atividades de car ter essencialmente militar 22 As mulheres e os eclesi sticos ficam isentos do servi o miiltar obrigat rio em tempo de paz sujeitos por m a outros encargos que a lei Ines atribuir CAP TULO III DA SEGURAN A P BLICA Art 162 A Seguran a P blica dever do Estado direito e responsabilidade de todos exercida para a preserva o da ordem p blica e da incolumidade das pessoas e do patrim nio atra v s dos seguintes rg os I pol cia federal II pol cias civis III pol cias militares e corpos de bombeiros militares 12 A pol cia federal institu da por let como rg o permanente destinada a I apurar infra es penais contra a ordem pol tica e social ou em detrimento de bens servi os e interesses da Uni o ou de suas entidades autarquicas e empresas p blicas assim como outras infra es cuja pr tica tenha repercuss o interestadual ou internacional e exija repress o uniforme segundo se dispuser em lei II prevenir e reprimir em todo O territ rio nacional o tr fico da entorpecentes e drogas afins e o contrabando e o descaminho sem prejuizo da atua o de outros rg os p blicos em suas respectivas reas de compet ncia III exercer a pol cia maritima a rea e de fronteiras IV exercer com exclusividade a pol cia judici ria da Uni o 5 2 pol cia civil estruturada em carreira cabe o exerc cio da polici
106. e no Distrito Federal x as Confedera es Sindicais E 8 18 0 Procurador Geral da Rep blica dever ser previamente ouvido nas representa es por inconstitucionalidade e em todos os processos de compet ncia do Supremo Tribuna Federal 5 29 Declarada a inconstitucionalidade por omiss o de medida para tornar efetiva norma constitucional ser assinado prazo ao rg o do Poder competente para a ado o das provid ncias necess rias 5 32 Quando o Supremo Tribunal Federal declarar a tnconstitucionalidade em tese de norma legal ou ato normativo determinar se eles perder o a efic cia desde a sua entrada em vigor ou a partir da publica o da decis o declarat ria e comunicar o teor desta ao Senado da Rep bli ca para cumprimento do disposto no artigo 61 inciso X SE O 111 y DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTI A Art 123 O Superior Tribunal de Justi a comp e se de no m nimo trinta e tr s Ministros Par grafo nico Os Ministros do Superior Tribunal de Justi a ser o nomeados pelo Presi dente da Rep blica dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco ar nos de not vel saber jur dico e reputa o 1libada depois de aprovada a escolna pelo Senado da Rep blica sendo a um ter o dentre ju zes dos Tribunais Regionais Federais e um ter o dentre desembarga dores dos Tribunais de Justi a indicados em lista tr plice elaborada pelo pr prio Tribunal um ter o em partes
107. e usos medicinais agricolas industriais e atividades an logas c a responsabilidade por danos nucleares independe da exist ncia de culpa i XXIII organizar manter e executar a inspe o do trabalho na forma do que dispuser a lei XXIV estabelecer a rea e as condi es para O exerc cio da atividade de garimpagem em forma associativa 16 Par grafo nico O fluxo de dados transfronteira ser processado por interm dio da rede p blica operada pela Uni o art 24 Cabe privativamente Uni o legislar sobre I direito civil comercial penal processual eleitoral agr rio e do trabalho II direito mar timo aeron utico e espacial III desapropria o IV requisi es civis e militares em caso de iminente perigo e em tempo de guerra V guas telecomunica es radiodifus o inform tica e energia VI servi o postal VII sistema monet rio e de medidas t tulos e garantias dos metais VIII pol tica de cr dito c mbio seguros e transfer ncia de valores com rcio exterior e interestadual IX diretrizes da pol tica nacional de transportes X regime dos portos navega o lacustre fluvial mar tima a rea e aeroespacial XI tr nsito e tr fego interestadual rodovias e ferrovias federais XII jazidas minas outros recursos minerais e metalurgia XIII nacionalidade cidadania e naturaliza o XIV popula es ind genas Xv emigra o imigra
108. educa o nacional estabelecidas em lei II autoriza o reconhecimento credenciamento e verifica o de qualidade pelo Estado Art 236 A lei fixar conte do m nimo para o ensino fundamental de maneira a assegurar a Herrn comum e O respeito aos valores culturais e art sticos e s suas especificidades regionais 12 0 ensino em gualquer n vel ser ministrado na l ngua portuguesa assegurado s comunidades indigenas o uso tamb m de suas l nguas maternas e processos pr prios de aprendizagem 5 22 O ensino religioso de matricula facultativa constituir disciplina dos horarios normais das escolas p blicas de ensino fundamental Art 237 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios organizar o em regime de colabora o os seus sistemas de ensino amp 1 r A Uni o organizar e financtar o sistema federal de ensino e o dos Territ rios e prestar assist ncia t cnica e financeira aos Estados Distrito Federal e Munic pios para o de senvolvimento de seus sistemas de ensino e atendimento priorit rio escolaridade obrigat ria 5 22 Os Munic pios atuar o prioritariamente no ensino fundamental e pr escolar sem preju zo da oferta que garanta o prosseguimento dos estudos 53 Art 238 A Uni o aplicar anualmente nunca menos de dezoito e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios vinte e cinco por cento no m nimo da recetta resultante de impostos in clusive a proveniente
109. elho Nacional de Comunica o com participa o parit ria de representantes indicados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Executivo Art 254 A lei incentivar medidas que levem adapta o progressiva do r dio e da ter levis o a fim de permitir que as pessoas portadoras de defici ncia sensorial tenham acesso in forma o e comunica o CAP TULO VI DO MEIO AMBIENTE Art 255 Todos t m direito ao equil brio ecol gico do meio ambiente bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o de ver de preserv io e defend lo P pt1 12 Para assegurar a efetividade do direito referido neste artigo incumbe ao Poder co I preservar e restaurar os processos ecol gicos essenciais e prover o manejo ecol gico das esp cies e ecossistemas Ii preservar a diversidade e a integridade do patrim nio gen tico do Pais e fiscalizar as entidades dedicadas pesquisa e manipula o de material gen tico III definir em todas as unidades da Federa o espa os territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos vedada qualquer utiliza o que comprometa a integridade dos a tributos que justifiquem sua prote o IV exigir para instala o de obras ou atividade potencialmente causadoras de significa tiva degrada o do meto ambiente estudo pr vio de impacto ambiental a que se dar publicidade V controlar a produ o come
110. endo o ao Congresso Nacional XVIII solicitar ao Congresso Nacional ouvido o Conselho de Defesa Nacional autoriza o para decreta o do estado de sitio XIX gecretar ouvido o Conselho de Defesa Nacional a interven o federal nos termos gesta Constitui o XX determinar ouvido o Conselho da Republica a realiza o de referendo sobre proposta ge emenda constityugional e projeto de lei XXI conferir condecorac es e distin es honorificas XXII conceder inguito ou gra a XXIII permitir com autoriza o do Congresso Nacional ressalvados os casos previstos em lei complementar que for as estrangeiras aliadas transitem pelo territ rio nacional ou nele permane am temporar tamente XXIV presidir quando presente reuni o do Conselho de Ministros XV exercer a dire o ga pol tica de guerra e a escolna dos comandantes chefes XVI exercer outras atribui es previstas nesta Constitui o 4 18 facultado ao Presidente da Rep blica comparecer ao Congresso Nacional para o a n ncia de medidas administrativas importantes ou para manifesta es pol ticas relevantes 20 Presigente da Republica poder delegar atribui es ao Primeiro Ministro SE O III DA RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REP BLICA Art 92 S o crimes de responsabilidade os atos do Presidente da Rep blica que atentarem contra esta Constitui o e especialmente I a exist ncia da Uni o II o tiv
111. ep blica depois de aprovada a indica o pelo Senado da Rep blica sendo tr s dentre oficiais generais da Marinha quatro dentre oficiats generais do Ex rcito tr s dentre oficiais genera s da Aeronautica todos da ativa e do posto mais elevado da carreira e cinco den tre civis Par grafo nico Os Ministros civis ser o escolhidos pelo Presidente da Rep blica dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos sendo a tr s advogados de not rio saber jur dico e conduta 11ibada com mais de dez anos de efetiva atividade profissional b dois em escolha parit ria dentre auditores e membros do Minist rio P blico da Justi a Militar Art 142 Justi a Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em tei Par grafo nico A lei dispor sobre a compet ncia a organiza o e funcionamento do Su perior Tribunal Militar SE O VIII DOS TRIBUNAIS E JU ZES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E TERRIT RIOS Art 143 Os Estados organizar o sua justi a abservados os princ pios estabelecidos nesta Constitui o E 12 A compet ncia dos tribunais e ju zes estaduais ser definida em lei de iniciativa dos tribunais de Just a e regulamentada nos respectivos regimentos internos 6 2 Cabe aos Estados a institui o de representa o de inconstitucional tdade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constitui o Estadual vedada a atribui o ga legitima
112. ervi o sendo no m nimo de trinta dias e direito a indeniza o nos termos da lei XIX redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a XX adicional de remunera o para as atividades consideradas penosas insalubres ou perigosas na forma da lei XXI aposentadoria XXII assist ncia gratuita aos filhos e dependentes em creches e pr escoias de zero a seis anos de idade XXIII reconhecimento das conven es coletivas de trabalho XXIV participa o nas vantagens advindas da moderniza o tecnol gica e da automa o XXV seguro contra acidentes do trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa XXVI n o incid ncia da prescri o no curso do contrato de trabalhe e at dois anos de sua cessa o XXVII proibi o de diferen a de sal rios e de crit rio de admiss o por motivo de sexo cor ou estado civil XXVIII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos XXIX igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso S 1 A lei proteger o sal rio e definir como crime a reten o de qualquer forma de remunera o do trabalho j realizado 5 2 proibido o trabalho noturno ou insalubre aos menores de dezoito e qualquer trabalho a menores de qua
113. escente IV prote o contra abuso viol ncia e explora o sexuais v garantia de instru o contradit ria e de ampla defesa com todos os meios e recursos a ela inerentes crian a e ao adolescente a quem se atribua autoria de infra o penal VI obedi ncia aos princ pios de brevidade excepcionalidade e respeito condi o pecu Var de pessoa em desenvolvimento quando da aplica o de qualquer medida privativa de liberdade decorrente de infra o penal VII acolhimento sob a forma de guarda de crian a ou adolescente rf o ou abandonado estimuiado pelo Poder P blico com assist ncia jur dica incentivos fiscais e subs dios na forma ca lei VIFI programas de preven o e atendimento especializado a crian a e adolescente depen gente de droga 42 A ado o ser assistida pelo Poder P blico na forma da let que tamb m estabelecer casos e condi es de ado o por parte de estrangeiros E 5 OS filhos independentemente da condi o de nascimento inclusive os adotivos t m iguais direitos e qualifica es 5 6 No atendimento dos direitos da crian a e do adolescente levar se em considera o o disposto no inciso I do artigo 232 al m de assegurada a participa o da comunidade Art 258 Os pais t m o direito o dever e a obriga o de manter e educar os filhos me nores e de amparar os enfermos de qualquer idade e os filhos maiores t m O dever de auxiliar os p
114. espectivas Assembl ias Legislativas das popula es diretamente interessadas atrav s de plebiscito e do Congresso Nacional amp 4 Lei complementar dispor sobre a cria o de Territ rio sua transforma o em Estado ou sua reintegra o ao Estado de origem 5 5 Os Estados o Distrito Federal os Territ rios e os Munic pios poder o ter s mbolos pr prios Art 21 Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios vedado I adotar religi o subvencion la embara ar lhe o exerc cio ou manter com seus representantes rela es de depend ncia ressalvada a colabora o de interesse p blico na forma da lei II recusar f aos documentos p blicos CAP TULO II DA UNI O Art 22 Incluem se entre os bens da Uni o I as terras devolutas indispens veis defesa das fronteiras s fortifica es e constru es militares bem assim s vias de comunica o e preserva o ambiental 14 II os lagos rios e quaisquer correntes de gua em terrenos de teu Gominio ou que banhem mais de um Estado constituam limites com outros paises ou se estendam a territ rio estrangeiro ou dele provenham as terras marginais e as praias fluviais III as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limitrofes com outros pa ses as praias mar timas as ilhas oce nicas e as mar timas exclu das as j ocupadas pelos Estados e Munic pios IV os recursos naturais da plataforma continental v
115. esses da defesa nacional aconselharem diferentemente Il extinguir se 0 automaticamente se n o forem ratificados pelo Congresso Nacional no prazo de dois anos Art 25 At a promulga o da lei complementar referida no artigo 190 a Uni o os Esta dos O Distrito Federal e os Munic pios n o poder o despender com pessoal mais do que sessenta cinco por cento do valor das respectivas receitas correntes Par grafo nico A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios cuja despesa de pessoal exceda ao limite previsto no caput dever o no prazo de c nco anos contados da data da promulga o da Constitui o atingir o limite previsto reduzindo o percentual excedente base de um quinto a cada ang Art 26 Og recursos p blicos destinados a opera es de cr dito de fomento ser o trans feridos no prazo de noventa dias pelo Banco Central do Brasil para o Tesouro Nacional que estabelecer a forma de sua aplica o Par grafo nico Em igual periodo o Banco Central do Brasil transferir para o Tesouro Nacional as atividades que a este s o afetas Art 27 At que sejam fixadas as condi es a que se refere o artigo 221 inciso Il s o vedados sa I a instala o no Pa s de novas ag ncias de institui es financeiras domiciliadas no exterior II O aumento do percentual de participa o no capital de institui es financeiras com sede no Pa s de pessoas f sicas ou jur d
116. estado de s tio o estado de defesa e a interven o federal VI autorizar e fiscalizar a produ o e O com rcio de material b lico VII emitir moeda VIII administrar as reservas cambiais do Pais e fiscalizar as opera es de natureza financeira especialmente as de cr dito c mbio e capitaliza o bem como as de seguros e de previd ncia privada IX elaborar e executar planos nacionais e regionais de desenvolvimento econ mico e social aprovados pelo Congresso Nacional X manter o servi o postal e o Correio a reo nacional XI explorar diretamente ou mediante concess o ou permiss o 15 a os servi os nacionais interestaduais e internacionais de telecomunica es radiodifus o e transmiss o de dados b os servi os e instala es de energia el trica e o aproveitamento energ tico dos cursos d gua c a navega o a rea aeroespacial e a infra estrutura aeroportu ria os servi os de transporte ferrovi rio e aquavi rio entre portos brasileiros e fronteiras nacionais ou que transponham os limites de Estado ou Territ rio e os servi os de transporte rodovi rio interestadual e internacional de passageiros f os portos mar timos fluviais e lacustres XII organizar e manter O Poder Judici rio o Minist rio P blico e a Defensoria P blica do Distrito Federal e dos Territ rios XIII organizar e manter a pol cia federal a pol cia rodovi ria e a ferrovi ria federai
117. for Tribunal autoridade ou funcion rio cujos atos estejam sujeitos diretamente jurisdi o do Supremo Tribunal Federal ou se trate de crime sujeito mesma jurisdi o em uma nica inst ncia e a nda quando houver perigo de se consumar a viol ncia antes que outro ju z ou tribunal possa conhecer do pedido 1 a representa o do Procurador Geral da Rep blica nos casos definidos em lei compie mentar para interpreta o Ge lei ou ato normativo federal j a revis o criminal e a a o rescis ria de seus julgados 5 1 a reclama o para a preserva o de sua compet ncia e garantia da autoridade de suas decis es m a execu o de senten a nas causas de sua compet ncia origin ria facultada a delega o de atribui es para a pr tica de atos processuais n a a o em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interes sados e aquela em que mais da metade dos membros do Tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados 0 os conflitos de jurisdi o entre o Superior Tribuna de Justi a e quaisquer Tribunais entre Tribunais Superiores ou entre estes e qualquer outro Tribunal p as causas processadas perante quaisquer ju zes e tribunais cuja avoca o deferir a pedido do Procurador Geral da Republica quando ocorrer itmegtato perigo de grave les o ordem sa de seguran a ou s finan as p blicas para que suspendam os efeitos da decis o pr
118. g s combustivel canalizado amp 3 cria o a incorpora o a fus o e o desmembramento de Munic pios obedecidos os requisitos previstos em lei complementar estadual depender o de consulta pr via mediante plebiscito s popula es diretamerce interessadas e se dar o por lei estadual Art 28 Incluem se entre os bens dos Estados I as guas superficiais ou subterr neas fluentes em dep sito ou emergentes II as ilhas oce nicas e mar timas j ocupadas pelos Estados e Munic pios III as ilhas fluviais e lacustres IV as reas da faixa de fronteira e as terras devolutas n o compreendidas entre as da Uni o V as terras de extintos aldeamentos ind genas Art 29 O n mero de Deputados Assembl ia Legislativa corresponder ao triplo da representa o do Estado na C mara dos Deputados e atingido o n mero de trinta e seis ser acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze 5 1 O mandato dos Deputados Estaduais ser de quatro anos aplicadas as regras desta Constitui o sobre sistema eleitoral inviolabilidade imunidades remunera o perda do mandato licen a impedimentos e incorpora o _ s For as Armadas 19 5 2 A remunera o dos Deputados Estaduais ser fixada em cada legislatura para a subseg ente 3 Compete s Assembl ias Legislativas dispor sobre seu regimento interno policia e servi os administrativos de sua secretaria
119. guintes itens I car ter nacional II proibi o de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordina o a estes III presta o de contas ao Tribunal de Contas da Uni o atrav s do balan o financeiro e patrimonial do exerc cio 13 IV funcionamento parlamentar de acordo com o que dispuser a lei 5 1 assegurada aos partidos pol ticos autonomia para definir sua estrutura interna organiza o e funcionamento devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partid rias amp 2 Os partidos adquirem personalidade juridica mediante o registro dos estatutos no Tribunal Superior Eleitoral amp 32 Os partidos pol ticos t m direito aos recursos do fundo partid rio e acesso gratuito ao r dio e televis o 5 4 vedada a utiliza o pelos partidos politicos de organiza o paramilitar T TULO III DA ORGANIZA O DO ESTADO CAP TULO I DA ORGANIZA O POL TICO ADMINISTRATIVA Art 20 A organiza o pol tico administrativa da Rep blica Federativa do Brasil compreende a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios todos aut nomos em sua respectiva esfera de compet ncia 5 1 Bras lia a Capital Federal 2 Os Territ rios Federais integram a Uni o 3 Os Estados podem incorporar se entre si subdividir se ou desmembrar se para se anexarem a outros ou formarem novos Estados mediante aprova o das r
120. ia o partid ria domic lio eleitoral na circunscri o pelo menos durante os seis meses anteriores ao pleito e idade m nima completada at a data limite para os respectivos registros conforme a seguir discriminado I Presidente da Rep blica e Senador da Rep blica trinta e cinco anos II Governador de Estado trinta anos III Prefeito vinte e cinco anos IV Deputado Federal e Deputado Estadual vinte e um anos 12 5 4 S o ineleg veis os inalist veis os analfabetos e os que n o tenham completado dezoito anos na data da elei o amp 5 S o ineleg veis para os mesmos cargos no periodo subsequente o Presidente da Rep blica os Governadores de Estado e do Distrito Federal os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substitu do nos seis meses anteriores elei o 6 Para concorrerem a outros cargos o Presidente da Rep blica os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos seis meses antes do pleito amp 72 Lei complementar estabelecer outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessa o a fim de proteger a normalidade e legitimidade das elei es contra a influ ncia do poder econ mico ou o abuso do exerc cio de fun o cargo ou emprego na administra o direta ou indireta 8 S o eleg veis os militares alist veis com mais de dez anos de servi o ativo OS quais ser o agregados a partir da filia o pa
121. icas residentes ou domiciliadas no exterior Par grafo nico A veda o a que se refere este artigo n o se aplica s autoriza es re sultantes de acordos internacionais de reciprocidade ou de interesse do Governo brasileiro Art 28 At o in cio da vig ncia do C digo de Finan as P blicas O Poder Executivo Fe dera regular a mat ria prevista no par grafo 3 do artigo 185 Art 29 No prazo de seis meses contado da data da promulga o desta Constitui o o Tribunal de Contas da Uni o promover auditoria das opera es financeiras realizadas em moeda ess trangeira pela administra o p blica direta e indireta notadamente quanto divida externa en caminhando O resultado Comiss o de Fiscaliza o e Controle da C mara Federal Par grafo nico Havendo irregularidade o Tribunal de Contas da Uni o encaminhar o processo ao Minist rio P blico Federal que propor no prazo de sessenta dias a a o cab vel Art 30 Fica assegurado como direito adquirido o exercicio de dois cargos ou empregos privativos de m dico que vinham sendo exercidos por m dico civil ou m dico militar na acministra o p blica direta ou indireta Art 31 Ao civil ex combatente da Segunda Guerra Mundial que tenha participado efeti vamente em opera es b licas da For a Expedicion ria Brasileira da Marinha de Guerra da For a aenea Brasileira da Marinha Mercante ou de For as do Ex rcito s o assegurados
122. idades do gep sito e autorizar a requerimento do credor e exclusivamente para o caso de preterimento do seu direito de preced ncia o sequestro da quantia necessaria satisfa o do d bito Art 119 Os servi os notariais e registrais s o exercidos em carater privado por dele ga o do Poder P blico 1 Lei complementar regular as atividades discipilinar a responsabilidade civil e criminal dos not rios registradores e seus prepostos e definir a fiscaliza o de seus atos pelo Poder Judici rio 22 Q ingresso na atividade notarial e registral depender obrigatoriamente de con curso p blico de provas e t tulos 5 32 Lei federal estabelecer normas gerais para fixa o de emolumentos relativos aos atos praticados pelos servi os notariais e registrais SE O 11 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Art 120 O Supremo Tribunal Federal comp e se de onze ministros escolhidos dentre bra sileiros natos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade de not vel saber jur dico e reputa o tlibada Par grafo nica Os ministros do Supremo Tribunal Federal ser o nomeados pelo Presidente da Rep blica depois de aprovada a escolha pelo Senado da Rep blica 37 Art 121 Compete ao Supremo Tribunal Federal precipuamente a guarda da Constitui o cabendo lhe I processar e julgar originariamente a a a o direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo feder
123. iedade comercial exceto como quotista ou acionista e exercer atividade pol tico partid ria salvo pr vio afastamento na forma da lei Art 151 S o fun es institucionais do Minist rio P blico na rea de atua o de cada um dos seus rg os I promover privativamente a a o penal p blica It zelar pelo efetivo respeito dos Poderes P blicos e dos servi os sociais de relev n cia p blica aos direitos assegurados nesta Constitui o apurando abusos e omiss es de qualquer autoridade e promovendo as medidas necessarias sua corre o e puni o dos respons veis III promover o inquerito civil e a a o civil para a prote o do patrim nio p blico e social dos interesses difusos e coletivos notadamente os relacionados com o meio ambiente in clustve O do trabalno e os direitos do consumidor dos direitos indispon veis e das situa es ju r dicas de Interesse geral ou para coibir abuso da autoridade ou do poder econ mico IV representar por inconstitucionalidade ou para interpreta o de lei ou ato normativo e para fins de interven o da Uni o nos Estados e destes nos Munic pios V defender judicial e extrajudicialmente os direitos e interesses das popula es in Gigenas quanto s terras que ocupam seu patrim nio material e imaterial e promover a responsa bilidade dos ofensores VI expedir intima es nos procedimentos administrativos que instaurar requisitar in forma es e doc
124. iguais entre advogados e membros do Minist rio P blico Federal Estadual do Distrito Federal e dos Territ rios alternadamente indicados na forma do artigo 110 Art 124 Compete ao Superior Tribunal de Justi a I processar e julgar originariamente a nos crimes comuns os Governadores dos Estados e do Distrito Federal e nestes e nos de responsabilidade os desembargadores dos Tribunais de Justi a dos Estados e do Distrito Federal os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais Re 38 gionais Federais dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabaino e do Minist rio P blico da U ni o que oficiem perante tribunais b os mandados de seguran a Os habeas data e os mandados de injun o contra ato de Mi nistro de Estado ou do pr prio Tribunal c os habeas corpus quando O coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alinea a deste inciso ou quando o coator for Ministro de Estado ressalvada a compet ncia da Justi a Eleitoral d os conflitos de Jurisdi o entre quaisquer tribunais ressalvado o disposto no artig 121 I 1 entre Tribunal e ju zes a ele n o vinculados e entre ju zes vinculados a tribunais diversos e as revis es criminais e as a es rescis rias de seus julgados f a reclama o para a preserva o de sua compet ncia e garantia da autoridade das suas decis es 9 as causas sujeitas sua jurisdi o processad
125. ionais Fede rais e determinar a sua jurisdi o e sede Art 127 Compete aos Tribunais Regionais Federais I processar e julgar originariamente a os ju zes federais da rea de sua jurisdi o inclusive os da Justi a Militar e a do Trabalho nos crimes comuns e de responsabilidade e os membros do Minist rio P bltco da Uni o ressalvada a compet ncia da Justi a Eleitoral j b as revis es criminais e as a es rescis rias dos seus julgados ou dos Juizes federais ca regi o c os mandados de seguran a os habeas data e os mandados de injun o contra ato do pr prio tribunal ou de juiz federal d os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz federal e os conflitos de jurisdi o entre juizes federais vinculados ao tribunal ii julgar em grau de recurso as causas decididas pelos ju zes federais e pelos juizes estaduais no exerc cio da compet ncia federal da rea de sua jurisdi o Art 128 AOS juizes federais compete processar e julgar I as causas em que a Uni o entidade aut rquica Ou empresa p blica federal forem inte ressadas na condi o de autoras r s assistentes ou opoentes exceto as de fal ncia de acidentes ge trabalho e as sujeitas Justi a Eleitoral e Justi a do Trabalho II as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Munic pios ou pessoa somici iaga ou residente no Brasil III as causas fundadas em tratado ou contrato da Uni o com
126. ipa o das organizag es comunit rias no planejamento municipal VI iniciativa popular no processo legislativo Art 33 O n mero de Vereadores ser vari vel conforme dispuser a Constitui o do Estado e a lei respeitadas as condi es locais proporcionalmente ao eleitorado do Munic pio n o sendo inferior a nove e superior a vinte e um nos Munic pios de at um milh o de habitantes a trinta e tr s nos de at cinco milh es e a cingiienta e cinco nos demais casos 1 Par grafo nico O mandato de Vereador ter a dura o de quatro anos Art 34 O Prefeito ser eleito at quarenta e cinco dias antes do t rmino do mandato de seu antecessor aplicadas as regras do artigo 87 para mandato de quatro anos e tomar posse no dia 1 de janeiro do ano subseg ente Art 35 O Prefeito ser submetido a julgamento perante o Tribunal de Justi a Art 36 A remunera o do Prefeito e dos Vereadores ser fixada pela C mara Municipal para cada exercicio entro de limites estabelecidos na Constitui o Estadual 20 Art 37 Compete aos Munic pios I legislar sobre assuntos de interesse local II suplementar a legisla o federal e a estadual no que couber ELI decretar e arrecadar os tributos de sua compet ncia bem coxo aplicar as suas rendas sem preju zo da obrigatoriedade Ge prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei IV criar organizar e suprimir distritos observada a
127. l para cada categoria Art 136 0 Tribunal Superior Eleitoral compor se no m nimo de sete membros I mediante elei o pelo voto secreto a de tr s ju zes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal b de dois ju zes dentre os membros do Superior Tribunal de Justi a II por nomea o do Presidente da Rep blica de dois membros observado u utsposto no artigo 111 indicados pelo Supremo Tribunal Federal Par grafo nico O Tribunal Superior Eleitor l eleger seu Presidente e Vice Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Cofregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justi a Art 137 Haver um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal Os Tribunais Regionais Eleitorais compor se o I mediante elei o pelo voto secreto a de dois ju zes dentre os desembargadores do Tribunal de Justi a b de dois ju zes dentre ju zes de direito escolhidos pelo Tribunal de Justi a 40 II de um juiz do Tribunal Federal Regional com sede na Capital do Estado ou n o ha vendo de juiz federal escolhido em qualquer caso pelo Tribunal Regional Federal respectivo a a por nomea o do Presidente da Rep blica de dois membros observado o disposto no artigo 5 Par grafo nico O Tribunal Regional Eleitoral eleger dentre os Desembargadores seu Presidente e Vice Presidente exercendo este ltimo a corregedoria Art 1
128. liberar so bre a mat ria para a qual foi convocado SE O VII DAS COMISS ES Art 68 O Congresso Nacional e suas Casas t m comiss es permanentes e tempor rias constitu das na forma e com as atribui es previstas no respectivo regimento ou no ato de que re sultar a sua cria o 12 Na constitui o das Mesas e de cada comiss o assegurada tanto quanto poss vel a representa o proporcional dos partidos que participam qa respectiva Casa 22 As comiss es em raz o da mat ria de sua compet ncia cabe discutir e votar se gundo dispuser o regimento projetos de lei Nestes casos ser dispensada a manifesta o do plen rio salvo se o requerer um quinto dos membros da respectiva Casa ou de ambas quando se tratar de comiss o mista 32 As comiss es parlamentares de inqu rito que gozam de poderes de investiga o pr prios das autoridades judiciais ser o criadas pela C mara Federal e pelo Senado da Rep blica em conjunto ou separadamente mediante requerimento de um ter o de seus membros para a apura o de fato determinado e por prazo certo sendo suas conclus es se for o caso encaminhadas ao Minist rio P blico para o fim de promover a responsabilidad civil ou criminal dos infratores 4 Durante o recesso salvo convoca o extraordin ria haver uma comiss o represen tativa do Congresso Nacional cuja composi o reproduzir quando possivel a proporctonalidade da
129. licos s o acess veis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei 58 1 A primeira investidura em cargo ou emprego p blico sob qualquer regime depender sempre de aprova o pr via em concurso p blico de provas ou de provas e t tulos 8 2 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios instituir o no mbito de sua compet ncia regime jur dico nico para os servidores da administra o p blica direta e das autarquias bem como plano de carreira amp 3 S o est veis ap s dois anos de efetivo exerc cio os servidores nomeados por concurso p blico Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade o servidor est vel ficar em disponibilidade remunerada at seu adequado aproveitamento em outro cargo 4 Ser convocado para assumir seu cargo ou emprego aquele que foi aprovado em concurso p blico de provas ou de provas e t tulos com prioridade sobre novos concursados na carreira A convoca o ser por edital e fixar prazo improrrog vel 5 5 Os cargos em comiss o e fun es de confian a na administra o p blica ser o exercidos preferencialmente por servidores ocupantes de cargo de carreira t cnica ou profissional nos casos e condi es previstos em lei 5 6 S o assegurados ao servidor p blico civil o direito livre associa o sindical e o de greve observado o disposto nos artigos 10 e 11 5 7 A lei reservar percentual dos empregos p blicos p
130. lizados salvo os casos previstos nesta Constitui o amp 3 S o privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente da Rep blica Presidente da C mara dos Deputados e do Senado Federal Primeiro Ministro Ministro do Supremo Tribunal Federal e Ministro de Estado al m dos integrantes das carreiras diplom tica e militar 42 Ser declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que I aceitar de governo estrangeiro sem licen a do Presidente da Rep blica comiss o emprego ou pens o II tiver cancelada em processo que a lei estabele a sua naturaliza o por senten a judicial por exercer atividade nociva ao interesse nacional Art 15 A l ngua nacional a portuguesa e s o s mbolos nacionais a bandeira o hino as armas da Rep blica e o selo nacional j adotados na data da promulga o desta Constitui o CAP TULO IV DOS DIREITOS POL TICOS Art 16 O sufr gio universal e o voto direto e secreto com igual valor para todos 54 1 O alistamento eleitoral e o voto s o obrigat rios para os maiores de dezoito anos e facultativos para os analfabetos os maiores de setenta e os menores a partir de dezesseis anos 5 2 N o podem alistar se eleitores os estrangeiros e durante o periodo de servi o militar obrigat rio os conscritos 3 S o condi es de elegibilidade a nacionalidade brasileira a Cidadania estar no pleno exercicio dos direitos pol ticos o alistamento a fil
131. los Art 234 O dever do Estado com a educa o efetivar se mediante a garantia de I ensino fundamental obrigat rio e gratu to inclusive para aqueles que a este n o ti veram acesso na idade propria II extens o do ensino obrigat rio e gratuito progressivamente ao ensino m dio III atendimento educacional especializado aos portadores de defici ncias preferenctal mente na rede regular de ensino IV atendimento em creches e pr escolas s crian as de zero a seis anos de idade V acesso aos niveis mais elevados do ensino da pesquisa cientifica e da cria o artis tica segundo a capacidade de cada um VI oferta de ensino noturno adequado s condi es sociais do educando em todos os graus de ensino VII apoio suplementar ao educando atrav s de programas de material did tico escolar transporte alimenta o assist ncia m dico odoritol gica farmac utica e psicol gica 1 O acesso ao ensino obrigat rio e gratuito direito p blico subjetivo 22 O n o oferecimento do ensino pelo Estado ou a sua Oferta irregular importa em responsabilidade das autoridades competentes 6 32 Compete ao Estado fazer a chamada dos educandos em idade escolar e solicitar in forma es a seus respons veis pelo descumprimento da frequ ncia escola nos termos da lei Art 235 O ensino livre iniciativa privada desde que atendidas as seguintes condi es I cumprimento das normas gerais da
132. lquer autoridade n o pode ocupar cargo ou fun o de confian a inclusive sob contrato em organismos a ela subordinados na administra o p blica 5 11 As pessoas jur dicas de direito p blico e as de direito privado prestadoras de servi os p blicos responder o pelos danos que seus agentes nesta qualidade causarem a terceiros assegurado o direito de regresso contra O respons vel nos casos de dolo ou culpa 12 vedada a vincula o ou equipara o de qualquer natureza para O efeito de remunera o de pessoal do servi o p blico ressalvado o disposto no par grafo 6 deste artigo 8 13 vedada a acumula o remunerada de cargos empregos e fun es p blicos exceto nos casos previstos em lei complementar obedecidos os crit rios de compatibilidade de hor rios e correla o de mat rias 5 14 A proibi o de acumular a que se refere o 5 13 estende se a cargos empregos e fun es em autarquias empresas p blicas sociedades de economia mista e funda es p blicas 5 15 Os acr scimos pecuni rios percebidos por servidor p blico n o ser o computados nem acumulados para fins de concess o de acr scimos ulteriores sob o mesmo t tulo ou id ntico fundamento amp 16 Aplica se administra o p blica em geral o disposto no amp 3 do artigo 7 na condi o de contratante ou contratada 24 SE O II DOS SERVIDORES P BLICOS CIVIS Art 45 Os cargos empregos e fun es p b
133. n 3 807 de 26 de agosto de 1960 e legisla o subsequente e aos segurados da Previd ncia Social rural quanto Lei Complementar n 11 de 25 de maio de 1971 com as altera es contidas na Lei Complementar n 16 de 30 de outubro de 1973 assegurado reciprocamente o c mputo do tempo de servi o prestado na condi o de trabalhador rural e urbano Art 35 O Poder P blico reformular em todos os n veis o ensino da hist ria do Bra 11 com o objetivo de contemplar com igualdade a contribui o das diferentes etnias para a forma o multicultural e plurietnica do povo brasileiro 59 Par grafo nico A lei dispor sobre a fixa o de datas comemorativas de alta significa o para os diferentes segmentos tnicos nacionais Art 36 Fica declarada a propriedade definitiva das terras ocupadas pelas comunidades negras remanescentes dos quilombos devendo o Estado emitir lhes os titulos respectivos Ficam tombadas essas terras bem como todos os documentos referentes hist ria dos quilombos no Brasil Art 37 Quando tal provid ncia n o houver sido efetivada anteriormente a Uni o demarcar as terras ocupadas pelos ndios devendo o processo estar conclu do no prazo de cinco anos contados da promulga o desta Constitui o Art 38 Ficam exclu das do monop lio estabelecido pelo artigo 199 inciso II desta Constitui o as refinarias em funcionamento no Pa s amparadas pelo artigo 43 da Lei n
134. n a da C mara Fe derai e exoneram se quando ela lhes venha a faltar 22 O voto contr rio da C mara Federal a uma proposta do Conselho de Ministros n o tm porta em obriga o de ren ncia salvo se a proposta constituir quest o de confiar a Art 98 Compete ao Presidente da Rep blica ap s consulta aos partidos pol ticos insti tu dos que comp em a maipria da C mara Federal nomear o Primeiro Ministro e por indica o deste os gemais integrantes do Conselho de ministros Par grafo nico Em dez dias contados da nomea o o Primeiro Ministro e tados os inte grantes do Conselho de Ministros devem comparecer perante a C mara Federal para submeter sua a prova o O programa de governo Art 99 O voto de confian a solicitado pelo Governo ao submeter seu programa C mara Federal ou em qualquer outra oportuniaade ter sua aprecia o iniciada no prazo de quarenta e oito horas a contar da data da solicita o n o podendo a discuss o ultrapassar tr s dias consecutivos EN Par grafo nico O voto de confian a ser aprovado pela maioria dos membros da C mara ederal Art 100 Decorridos seis meses da posse do Primeiro Ministro a C mara Federal poder pela iniciativa de um quinto de seus membros apreciar mo o de censura ao Governo Par grafo nico A mo o de censura ser aprovada pelo voto da maioria absoluta dos mem bros da C mara Federal Art 101 Nos casos de aprova o da mo
135. namento dos respectivos rg os jurisdicionais e administrativos Il organizar suas secretarias e servi os auxiliares e os dos Ju zos que lhes forem su bordinados velando pelo exerc cio da atividade correicional respectiva III conceder licen a f rias e outros afastamentos a seus membros e aos ju zes e servi dores que lhes forem imediatamente subordinados Iv prover por concurso p blico de provas ou de provas e t tulos obedecido o disposto no par grafo nico do artigo 190 os cargos necess rios administra o da Justi a exceto os de confian a assim definidos em lei Art 113 Compete privativamente I ao Supremo Tribunal Federal aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justi a propor ao Poder Legislativo observado O par grafo nico do artigo 190 a a altera o do n mero de seus membros e dos Tribunais inferiores b a cria o e a extin o de cargos e a fixa o de vencimentos dos seus membros dos jui zes inclusive dos Tribunais inferiores onde houver e dos servi os auxiliares c a cria o ou extin o dos Tribunais inferiores d a altera o da organiza o e da divis o judici rias II aos Tribunais de Justi a o julgamento dos juizes estaduais e do Distrito Federal e Territ rios dos membros do Minist rio P blico que lhes s o adstritos nos crimes comuns e de res ponsabilidade ressalvada a compet ncia da Justi a Eleitoral Art 114 Somente pelo voto da maioria a
136. nceiro Xv capta o e garantta da poupan a popular XVI moeda seus limites de emiss o e montante da d vida mobtlt ria federal Art 55 da compet ncia exclusiva do Congresso Nacional I aprovar ou n o tratados conven es e acordos internacionais celebrados pelo Presi dente da Rep blica ou atos que acai retem encargos ou compromissos gravosos ao patrim nio nacional II autorizar o Presidente da Rep blica a declarar guerra a celebrar a paz a permitir que for as estrangeiras transitem pelo territ rio nacional ou nele permane am temporariamente ressalvados os casos previstos em lei complementar III conceder autoriza o pr via para O Presidente da Rep blica se ausentar do Pa s im portando a aus ncia sem consentimento em perda do cargo IV conceder autoriza o para o Primeiro Ministro se ausentar do Pais V aprovar ou suspender o estado de defesa o estado de s tio e a interven o federal VI aprovar a incorpora o a subdivis o ou o desmembramento de reas de Territ rios ou Estados ouvidas as Assembl ias Legislativas I mudar temporariamente a sua sede VIII fixar para cada exerc cio financeiro a remunera o do Presidente da Rep blica do Primeirc Mintstro e dos Ministros de Estado IX julgar anualmente as contas prestadas pelo Primeiro Ministro bem como apreciar os relat rios sobre a execu o dos planos de governo X fiscalizar e controlar conjuntamente ou por qualquer
137. necess rias deven do avaliar a realiza o pelo Governo das metas previstas no plano plurianual de investimentos e nos or amentos da Uni o XIX exercer outras atribui es previstas nesta Constitui o ou que lhe forem delegadas pelo Presidente da Rep blica Par grafo nico O Primeiro Ministro dever comparecer mensalmente ao Congresso Nacio nal para apresentar relat rio sobre a execu o do programa de governo ou expor assunto de rele v ncia para o Pa s SE O III DO CONSELHO DE MINISTROS Art 105 O Conselho de Ministros integrado por todos os Ministros de Estado convo cado e presidido pelo Primeiro Ministro Par grafo nico O Conselho de Ministros decide por maioria absoluta de votos tendo preval ncia em caso de empate o voto do Presidente Art 106 Compete ao Conselho de Ministr s I opinar sobre as quest es encaminnadas pelo Presidente da Rep blica II aprovar os decretos as propostas de let e examinar as quest es suscitadas pelo Primeiro Ministro ou pelos Ministros de Estado III elaborar programa de governo e apreciar a mat ria referente sua execu o IV elaborar o plano plurianual de investimentos a lei de diretrizes or amentarias e as propostas dos or amentos previstos nesta Constitui o V deliberar sobre as quest es que afetem a compet ncia de mais de um Minist rio Par grafo nico O Conselho de Ministros indicara ao Presidente da Rep blica os secret
138. nica o independentemente de censura ou licen a Aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza o publica o ou reprodu o de suas obras transmiss vel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar assegurada prote o nos termos da lei s participa es individuais em obras coletivas e reprodu o da imagem e voz humana inclusive nas atividades esportivas amp 32 A lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio tempor rio para a sua utiliza o bem como prote o s cria es industriais propriedade das marcas aos nomes de empresas e a outros signos distintivos ten o em vista O interesse social do Pa s e o seu desenvolvimento tecnol gico e econ mico 5 33 Todos t m direito a receber dos rg os p blicos informa es verdadeiras de interesse particular coletivo ou geral ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescind vel seguran a da sociedade e do Estado As informa es requeridas ser o prestadas no prazo da lei sob pena de crime de responsabilidade 5 34 a todos assegurado o direito de peti o aos Poderes P blicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder bem como a obten o de certid es junto s reparti es p blicas para defesa de direitos e esclarecimento de situa es independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos em qualquer inst ncia 35 Nenhum brasileiro ser extraditado salvo o naturalizado em caso de crime
139. nto do Presiden te da Rep blica do Primeiro Ministro e dos Ministros de Estado 28 IL proceder 4 tomada de contas do Primeiro Ministro quando n o apresentadas ao Con gresso Nac tonal gentro de sessenta dias ap s a abertura da sess o legislativa 1 aprovar a por maioria absoluta e por iniciativa de um quinto de seus membros a mo o de censu ra Db por maioria dos seus membros voto de confian a IV recomendar ao Primeiro Ministro o afastamento de detentor de cargo ou fun o de con fian a no Governo Federal inclusive na administra o indireta V eleger por maioria absoluta oO Primeiro Ministro conforme previsto nesta Constitui o SE O IV DO SENADO DA REP BLICA Art 61 Compete privativamente ao Senado da Rep blica I processar e julgar o Presidente da Rep blica e o Primeiro Ministro nos crimes de res ponsabiiigade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles I processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal o Procurador Geral da Rep blic e o Procurador Geral da Uni o nos crimes de responsabilidade I aprovar previamente por voto secreto ap s arg ig o em sess o p blica a escolha dos titulares gos seguintes cargos al m de outros que a lei determinar a de magistrados nos casos determinados pela Constitui o RE dD de um ter o dos Ministros do Tribunal de Contas da Uni o indicados pelo Presidente da ep blica 3 c do
140. ntro Gr fico do Senado Federal Bras lia DF
141. o CAP TULO VI DA INTERVEN O Art 41 A Uni o n o intervir nos Estados e no Distrito Federal salvo para I manter a integridade nacional II repelir invas o estrangeira ou de um Estado em outro III p r termo a grave comprometimento da ordem p blica IV garantir o livre exerc cio de qualquer dos Poderes estaduais V reorganizar as finan as do Estado que a suspender o pagamento da d vida fundada por mais de dois anos consecutivos salvo motivo de for a maior b deixar de entregar aos Munic pios receitas tribut rias fixadas nesta Constitui o dentro dos prazos estabelecidos em lei VI promover a execu o de lei federal ordem ou decis o judicial VII assegurar a observ ncia dos seguintes princ pios constitucionais a forma republicana representativa e democr tica b direitos da pessoa humana c autonomia municipal d presta o de contas da administra o p blica direta e indireta 22 Art 42 O Estado s intervir em Munic pio localizado em seu territ rio e a Uni o no Distrito Federal ou em Municipio localizado em Territ rio Federal quando I deixar de ser paga por dois anos consecutivos a d vida fundada salvo por motivo de for a maior II n o forem prestadas contas devidas na forma da lei III n o tiver sido aplicado o m nimo exigido da receita municipal na manuten o e desenvolvimento do ensino IV o Tribunal de Justi a do Estado de
142. o a renda e os servi os relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas Art 172 vedado Uni o I instituir tributo que n o seja uniforme em todo O territ rio nacional ou que implique distin o ou prefer ncia em rela o a Estado Distrito Federal ou Municipio em detrimento de our tro admitida a concess o de incentivos fiscais destinados a promover o eqguitibrio s cio econ mico entre as diferentes regi es do Pais II tributar a renda das obriga es da divida p blica dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios bem como a rem nera o e os proventos dos respectivos agentes p blicos em n veis superiores aos que fixar para suas obriga es e para seus agentes III instituir isen es de tributos da compet ncia dos Estados do Distrito Federal ou dos Munic pios Art 173 vedado aos Estados ao Distrito Federal e aos Municipios estabelecer dife ren a tribut ria entre bens e servi os de qualquer natureza em raz o de sua proced ncia ou destino Art 174 Disposi o legal que conceda isen o ou outro benef cio fiscal ressalvados os concedidos por prazo certo e sob condi o ter seus efeitos avaliados pelo Poder Legislativo com petente nos termos do disposto em lei complementar SE O III DOS IMPOSTOS DA UNI O Art 175 Compete Uni o instituir impostos sobre I importa o de produtos estrangeiros 11 exporta o para o Exterior de pr
143. o Distrito Federal e os Muntcipios promover o a compatibi l za o de seus quadros de pessoal 5 necessidades do servi o p blico cumprindo lhes no prazo de dezoito meses a partir da data de promulga o da presente Constitui o remanejar cargos e lota es dos seus respect vos servidores Par grafo nico Os servidores atingidos peto remanejamento de que trata este artigo desde que contem com dez anos de servi o p blico e o requeiram at vinte meges ap s a data de promulga o da presente Constitui o poder o a ju zo da Uni o dos Estados do Distrito Federal e cos Munic pios ser aposentados com vencimentos proporcionais ao tempo de servi o prestado Art 64 A amplia o dos benefictos garantida no cap tulo da Seguridade Soctal far se a conforme o estabelecido em plano a zere elaborado pelo Poder Executivo num prazo m ximo de seis meses ap s a promulga o desta ConstitLig o Par grafo nico O plano referido no caput deste artigo dever definir al m dos cri t rios de concess o dos beneficios as fontes de custeio correspondentes e os prazos de ado o das medidas que n o poder o ultrapassar cinco anos Art 65 Ficam reconhecidos e homologados os atuais limites territoriais do Estado do Acre com os Estados do Amazonas e de Rond nia conforme levantamentos cartogr fico e geodesico re alizados pela Comiss o Tripartite integrada por representantes dos Estados e dos servi os t cni
144. o Federal 5 1 As patentes com as prerrogativas os direitos e deveres a elas inerentes s o asseguradas em toda a pl nitude aos Oficiais da ativa da reserva ou reformados das For as Armadas das pol cias militares e dos corpos de bombeiros dos Estados dos Territ rios e do Distrito Federal sendo lhes privativos os t tulos postos e uniformes militares 5 2 O militar em atividade que aceitar cargo p blico civil permanerce ser transferido para a reserva amp 3 O militar da ativa que aceitar cargo emprego ou fun o p blica tempor ria n o eletiva ainda que da administra o indireta ficar agregado ao respectivo quadro e somente poder enquanto permanecer nessa situa o ser promovido por antiguidade contando se lhe o tempo de servi o apenas para aquela promo o e transfer ncia para a reserva Depois de dois anos de afastamento cont nuos ou n o ser transferido para a inatividade 4 Ao militar s o proibidas a sindicaliza o e a greve 5 Os militares enquanto em efetivo servi o n o poder o estar filiados a partidos pol ticos 26 5 6 O oficial das For as Armadas s perder o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompat vel por decis o de Pribunal Militar de car ter permanente em tempo de paz ou de Tribunal Especial em tempo de guerra 8 720 oficial condenado por tribunal civil ou militar a pena restritiva da liberdade individual superi
145. o da Uni o na forma da lei que regular as condi es especificas quando es sas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou em terras ind genas Par grafo nico As autoriza es e concess es previstas neste artigo previstas neste artigo n o poder o ser cedidas ou transferidas total ou parcialmente sem pr via anu ncia do po der concedente Art 199 Constituem monop lio da Uni o I a pesquisa e a lavra das jazidas de petr leo e outros hidrocarbonetos flu dos gases raros e g s natural existentes no territ rio nacional II a refina o do petr leo nacional ou estrangeiro III a importa o e exporta o dos produtos previstos nos incisos tens I e II IV o transporte mar timo do petroleo bruto de origem nacional ou de derivados de petr leo produzidos no Pa s e bem assim o transporte por meio de condutos de petr leo bruto e seus derivados assim como de gases raros e g s natural de qualquer origem V a pesquisa a lavra o enriquecimento o reprocessamento a industrializa o e o co m rcio de min rios nucleares e seus derivados Par grafo nico O monop lio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados decor rentes das atividades ali mencionadas vedado a Uni o ceder ou conceder qualquer tipo de partici pa o em esp cie ou em valor na explora o de jazidas de petr leo ou g s natural Art 200 Q direito de propriedade que tem fun o social reconhecido
146. o do Senado da Rep blica amp 4 O imposto de que trata O inciso II sera n o cumulativo admitida sua seletivigade em fun o da essencialidade das mercadorias e dos servi os compensando se O que for devido em cada opera o relativa a circula o de mercadorias ou presta o de servi os com o montante copra do nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado A isen o ou n o incid ncia salvo determina o em contr rio da legisla o n o implicar credito de imposto para compensa o daquele devido nas ope ra es ou presta es seguintes e acarretar anula o do cr dito do imposto relativo s opera es anteriores 6 52 Em rela o ao imposto de que trata O inciso II resolu o do Senado da Rep blica por iniciativa do Primeiro Ministro ou de um ter o dos Senadores em ambos os casos aprovada por dois ter os de seus membros estabelecer I as al quotas aplic veis as opera es e presta es interestaduais e de exporta o II as al quotas aplic veis s opera es internas realizadas com minerais 6 62 facultado ao Senado da Rep blica tamb m mediante resolu o aprovada por dois ter os de seus membros estabelecer al quotas m nimas nas opera es internas n o compreendidas no inciso II do paragrafo anterior 7 Salvo delibera o cm contr rio dos Estados e do Distrito Federal nos termos do disposto no inciso VII do par grafo 10 as al quotas internas do imposto de
147. o lhes o usufruto exclusivo das riquezas naturais do solo dos recursos fluviais e de todas as utilidades nelas existentes 12 S o terras de posse imemorial onde se acham permanentemente localizados os indios aquelas destinadas sua habita o efetiva s suas atividades produtivas e as necess rias sua preserva o cultural segundo seus usos costumes e tradi es 2 As terras referidas no par grafo anterior s o bens inalten veis e imprescrit veis da Uni o cabendo a esta demarc las 32 Fica vedada a remo o dos grupos ind genas de suas terras salvo nos casos de epi demia cat strofe da natureza e outros similares e de interesse da soberanta nacional ficando ga rantido O seu retorno quando o risco estiver eliminago Art 263 Os indios suas comunidades e organiza es s o partes leg timas para ingressar em ju zo em defesa dos interesses e direitos ind genas Art 264 Os direitos previstos neste cap tulo n o se aplicam aos ndios com elevado est gio de acultura o que mantenham uma conviv ncia constante com a sociedade nacional e que n o habitem terras indigenas T TULO IX DISPOSI ES TRANSIT RIAS Art 1 O Presidente da Rep blica e o Presidente do Supremo Tribunal regeral prestar o em sess o solene do Congresso Nacional na data de sua promulga o o compromisso de manter de fender e cumprir esta Constitui o a Art 2 As disposi es referentes ao sistema
148. oberania nacional e a def sa do Estado democr tico 18 Integram O Conselho de Defesa Nacional na condi o de membros natos I o Presidente da Rep blica II o Presidente da C mara Federal Ill o Presidente do Senado da Rep blica IV o Primeiro Ministro V o Ministro da Justi a VI os Ministros Militares VII o Ministro das Rela es Exteriores VIII o Ministro do Planejamento 2 Compete ao Conselho de Defesa Nacional I opinar nas hip teses de declara o de guerra e de celebra o da paz nos termos des ta Constitui o 34 II propor os crit rios e condi es de utiliza o de reas indispens veis seguran a do territ rio naciona e opinar sobre seu efetivo uso especialmente na faixa de fronteiras e nas re lacionadas com a preserva o e a explora o dos recursos naturais de qualquer tipo III estudar propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necess rias a garan tir a independ ncia nacional e a defesa do Estado democr tico IV opinar sobre a decreta o de estado de defesa do estado de s tio e da interven o ederal 5 3n A lei regular a organiza o e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional CAP TULO III DO GOVERNO SE O 1 DA FORMA O DO GOVERNO e Art 97 O Governo exercido pelo Primeiro Ministro e pelos integrantes do Conselho de nistros amp 1 O Primeiro Ministro e o Conselho de Ministros repousam na confia
149. odutos nacionais ou nacionalizados 45 III renda e proventos de qualquer natureza IV produtos industrializados V opera es de cr dito c mbio e seguro ou relativas a t tulos ou valores mobili rios Vi propriedade territorial rural 8 12 facultado ao Poder Executivo observadas as condi es e limites estabelecidos em lei alterar as aliquotas dos impostos enumerados nos incisos I II IV e V deste artigo 22 O imposto de que trata o inciso III ser informado pelos crit rios da generalida de da universalidade e da progressividade na forma da lei 3 O imposto de que trata O inciso IV I ser seletivo em fun o da essencialidade do produto e n o cumulativo compensando se O que for devido em cada opera o com o montante cobrado nas anteriores II n o incidir sobre produtos industrializados destinados ao Exterior 4 O imposto de que trata o inciso VI ter suas al quotas tixadas de forma a desestt mular a manuten o de propriedades improdutivas e n o incidir sobre pequenas glebas rurais nos termos definidos em lei federal quando as explore s ou com sua familia O propriet rio que n o possua outro im vel Art 176 A Uni o na imin ncia ou no caso de guerra externa poder instituir impostos extraordin rios compreendidos ou n o em sua compet ncia tribut ria os quats ser o suprimidos gradativamente cessadas as causas de sua cria o SE O IY DOS IMPOS
150. oferida e para que O conhecimento integral da lide lhe seja devolvido Il julgar em recurso ordin rio a O nabeas corpus b o andado de seguran a O habeas data e o mandado de Injung o decididos em nica inst ncia pelos Tribunais Superiores se denegat ria a decis o c O crime pol tico III julgar mediante recurso extraordin rio as causas decididas em nica ou ltima inst ncia quando a decis o recorrida a contrariar dispositivo desta Constitui o b declarar a inconstitucional tdade de tratado ou lei federal c julgar v lida lei ou ato do governo local contestado em face desta Constitui o IV julgar recurso extraordin rio a contra decis es definitivas do Superior Tribunal de Justi a nos mesmos casos do cabi mento do recurso especial quando considerar relevante a quest o federal quando a gecis o do Superior Tribunal de Justi a contrariar manifestamente decis o do Supremo Tribunal Federal Art 122 S o partes legitimas para propor a o de inconstitucional idade I O Presidente da Rep blica II O Primeiro Ministro III a Mesa do Senado da Rep blica IV a Mesa da C mara Federal V a Mesa das Assembl ias Estaduais VI os Governadores de Estado VII o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil VIII os partidos pol ticos com representa o no Congresso Nacional IX o Procurador Geral da Rep blica e o Procurador Geral da Justi a nos Estados
151. omitirem 9 livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss c observadas as qualifica es profissionais que a lei exigir 5 10 S o inviol veis a intimidade a vida privada a honra e a imagem das pessoas assegurado o direito a indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o amp 11 A resid ncia e o domicilio s o inviol veis salvo nos casos de determina o judicial flagrante delito ou para prestar socorro amp 12 inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas telef nicas e de dados salvo por ordem judicial nos casos e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga o criminal e instru o processual 5 13 N o h crime sem lei anterior que o defina nem pena sem pr via comina o legal A lei penal n o retroagir salvo para beneficiar o r u 5 14 N o haver juizo ou tribunal de exce o Ningu m ser processago nem sentenciado sen o pela autoridade competente e tampouco privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal 15 Aos litigantes em processo judicial ou administrativo e acs acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes 16 S o inadmissiveis no processo as provas obtidas por meios il citos A lei dispor sobre a puni o dos respons veis 17 Ningu m ser considerado culpado at o tr nsito em julgado
152. or a dois anos por senten a condenat ria transitada em julgado ser submetido ao julgamento previsto no par grafo anterior 82 A lei estabelecer os limites de idade e outras condi es de transfer ncia do servidor militar para a inatividade 5 9 Aplica se aos servidores a que se refere este artigo e a seus pensionistas o disposto no artigo 48 SE O IV DAS REGI ES Art 52 Para efeitos administrativos a Uni o poder articular a sua a o em um mesmo complexo geoecon mico e social visando ao seu desenvolvimento e redu o das desigualdades regionais Par grafo nico Lei complementar dispor sobre I as condi es para integra o de regi es em desenvolvimento II a composi o dos organismos regionais Art 53 Os organismos regionais executar o planos regionais integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econ mico e social aprovados conjuntamente com estes na forma da lei Art 54 Os incentivos regionais compreender o os seguintes entre outros na forma da lei I equaliza o de tarifas fretes seguros e outros itens de custos e pre os II juros favorecidos para financiamento de atividades priorit rias III isen es redu es ou diferimento tempor rio de tributos federais devidos por sobre pessoas f sicas ou jur dicas T TULO IV DA ORGANIZA O DOS PODERES E SISTEMA DE GOVERNO CAP TULO 1 DO PODER LEGISLATIVO SE O 1 DO CONGRESSO NACIONAL A
153. os casos dos incisos VI e VII do artigo 41 ou do inciso IV do artigo 42 dispensada a aprecia o pelo Congresso ou pela Assembl ia Legislativa o decreto limitar se a suspender a execu o do ato impugnado se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade amp 4 Cessados os motivos da interven o as autoridades afastadas de seus cargos a eles voltar o salvo impedimento legal CAP TULO VII DA ADMINISTRA O P BLICA SE O 1 g DISPOSI ES GERAIS Art 44 A administra o p blica direta ou indireta de qualquer dos Poderes obedecer aos princ pios da legalidade impessoalidade moralidade e publicidade exigindo se como condi o de validade dos atos administrativos a motiva o suficiente e como requisito de sua legitimidade a razoabilidade 23 amp 12 Nenhum ato da administra o p blica impor limita o restri o ou constrangimento salvo se indispens vel para atender a finalidade da lei 5 22 A aprecia o das reclama es relativas presta o de servi os p blicos ser disciplinada em lei que prever as medidas administrativas e disciplinares cab veis 32 Os atos de improbidade administrativa importar o a suspens o dos direitos politicos a perda da fun o p blica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao er rio na forma e grada o previstas em lei sem preju zo da a o penal correspondente 4 A lei estabelecer os prazos de prescri
154. os em 15 de novembro de 1986 terminar o no dia 15 de mar o de 1991 22 Os mandatos dos atuais Prefeitos Vice Prefeitos e Vereadores eleitos em 15 de novembro de 1982 e dos Prefeitos Vice Prefeitos e Vereadores ele tos em 15 de novemoro de 1985 terminar o no dia 1 de janeiro de 1989 com a posse dos eleitos Art 6 concedida anistia a todos que no per odo de 18 de setembro de 1946 at a data da promulga o desta Constitui o foram atingidos em decorr ncia de motiva o exclustvamen te pol tica por atos de exce o institucionais ou complementares e aos que foram abrangidos pelo Decreto Legisiativo n 18 de 15 de dezembro de 1961 bem como os atingidos pelo Decreto lei n 864 de 12 de setembro de 1969 asseguradas as promo es na inatividade ao cargo emprego posto ou gradua o a que teriam direito se estivessem em servi o ativo obedecidos os prazos de perma n ncia em atividade previstos nas leis e regulamentos vigentes e respeitadas as caracter sticas e peculiaridades pr prias das carreiras dos servidores p blicos civis e militares observados os respectivos regimes jur dicos Par grafo nico O disposto no caput deste artigo somente gera efeitos financeiros a partir da promulga o da presente Constitui o vedada a remunera o de qualquer especie em car ter retroativo Art 72 Os que foram por motivos exclusivamente pol ticos cassados ou tiveram seus direitos pol
155. plurianual 6 5 0 Poder Executivo poder enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi ca o nos projetos a que se refere este artigo enquanto n o estiver iniciada a vota o na comis s o mista da parte cuja altera o proposta 4 6 O projeto de lei or ament ria anual ser enviado pelo Chefe do Governo ao Congres so Nacional nos termos da lei complementar a que se refere o 72 do artigo 186 e se at o encer ramento do per odo legislativo n o for devolvido para san o ser promulgado como lei 4 78 Aplicam se aos projetos mencionados neste artigo no que n o contrariarem o dis posto nesta se o as demais normas relativas ao processo legislativo 6 8 Os acr scimos relativos a veto emenda ou rejei o do projeto de or amento anual que restarem sem despesas correspondentes poder o ser utilizados conforme o caso mediante cr di tos especiais ou suplementares com pr via e especifica autoriza o legislativa Art 188 S o vedados I o inicto de programas ou projetos n o incluidos no or amento II a realiza o de despesas ou a assun o de obriga es que excedam os cr ditos or ament rios ou adicionais Ill a realiza o de opera es de cr dito que excedam o montante das despesas de capi tal acrescido dos encargos da divida p blica IV a vincula o de receita de impostos a rg o fundo ou despesa ressalvada a reparti o do produto da arrecada o do
156. por cento da rea beneficiada a fim de que seja utilizada para assentamento de pequenos agri cultores como participa o supletiva da tniciat va privada no projeto de reforma agr ria CAP TULO III DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Art 221 O sistema financeiro nacional estruturado de forma a promover o desenvolvi mento equilibrado do Pa s e a servir aos interesses da coletividade ser regulado em lei comple mentar que dispor inclusive sobre I a autoriza o para o funcionamento das institui es financeiras bem como dos estabe lecimentos de seguro previd ncia e capitaliza o assegurado s institui es banc rias oficiais acesso a todos os instrumentos do mercado financeiro II as condi es para a participa o do capital estrangeiro nas institui es a que se refere o inciso anterior tendo em vista especialmente a os interesses nacionais b os acordos internacionais c os crit rios de reciproctdade III a organiza o o funcionamento e as atribui es do Banco Central do Brasi e demais institui es financeiras p blicas e privadas Iv os requisitos para a designa o de membros da diretoria do Banco Central do Brasil e demais Institui es financeiras oficiais bem como seus impedimentos ap s O exerc cio do cargo v a cria o de fundo ou seguro com o objetivo de proteger a economia popular garan Sango cr ditos aplica es e dep sitos at determinado valor vedada a participa
157. provendo os respectivos cargos Art 30 O Governador de Estado ser eleito at quarenta e cinco dias antes do t rmino do mandato de seu antecessor para mandato de quatro anos e tomar posse no dia 1 de janeiro do ano subsegilente aplicando se a regra do artigo 87 Art 31 Perder o mandato o Governador ou o Prefeito que assumir outro cargo ou fun o na administra o p blica direta ou indireta ressalvada a posse em virtude de concurso p blico observado o disposto no artigo 49 CAP TULO IV DOS MUNIC PIOS Art 32 O Municipio reger se por lei org nica votada em dois turnos com o interst cio m nimo de dez dias e aprovada por dois ter os dos membros da C mara Municipal que a promulgar atendidos os princ pios estabelecidos nesta Constitui o e na Constitui o do respectivo Estado observados os seguintes preceitos I elei o do Prefeito e dos Vereadores mediante pleito direto e simult neo realizado em todo o Pa s II inviolabilidade dos Vereadores por suas opini es palavras e votos no exerc cio do mandato na circunscri o do Municipio III proibi es e incompatibilidades no exerc cio da vereanga Similares no que couber ao disposto nesta Constitui o para os membros do Congresso Nacional e na Constitui o do respectivo Estado para os membros da Assembl ia Legislativa IV organiza o das fun es legislativas e fiscalizadoras da C mara Municipal V partic
158. que trata o inciso II n o poder o ser infertores s aliquotas interestaduais reputando se opera es e presta es inter nas tamb m as interestaduais realizadas para consumidor final de mercadorias e servi os amp 82 O imposto de que trata O inciso II 1 Incidir sobre a entrada de mercadoria importada do Exterior inclusive quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento bem como sobre servi o presta do no Exterior cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatario da mercadoria ou servi o II n o incidir a sobre opera es que desttnem ao Exterior produtos industrializados exclusive os semi elaborados definidos em lei complementar bd sobre opera es que destinem a outros Estados petr leo inclusive lubrificantes com bust veis l quidos e gasosos dele derivados e energia el trica III n o compreender em sua base de c lculo o montante do imposto sobre produtos in dustrialtzados quando a opera o realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado a industrializa o ou comercializa o configure hip tese de incid ncia dos dois impostos 5 9 exce o dos impostos de que tratam o inciso II deste artigo Os inciso I e II do artigo 175 e o inciso III do artigo 178 nenhum outro tributo incidir sobre opera es relativas a energia el trica combustiveis lubrificantes e minerais do Pais 810 Cabe lei complement
159. r provimento a representa o para assegurar a observ ncia de princ pios indicados na Constitui o do Estado bem como para prover a execu o de lei de ordem ou de decis o judicial Art 43 A decreta o da interven o depender I no caso do inciso IV do artigo 41 de solicita o do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido ou de requisi o do Supremo Tribunal Federal se a coa o for exercida contra o Poder Judici rio TI no caso de desrespeito a ordem ou decis o judici ria de requisi o do Supremo Tribunal Federal do Superior Tribunal de Justica ou do Tribunal Superior Eleitoral III de provimento pelo Supremo Tribunal Federal de representa o do Procurador Geral da Rep blica na hip tese do inciso VII do artigo 41 IV de provimento pelo Superior Tribunal de Justi a de representa o do Procurador Geral da Rep blica no caso de recusa execu o de lei federal 1 O decreto de interven o que especificar a amplitude prazo e condi es de execu o e se couber nomear o interventor ser submetido aprecia o do Congresso Nacional ou da Assembl ia Legislativa do Estado no prazo de vinte e quatro horas 5 2 Se n o estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembl ia Legislativa far se convoca o extraordin ria no mesmo prazo de vinte e quatro horas para apreciar a mensagem do Presidente da Rep blica ou do Governador do Estado 3 N
160. rar o efetivo exerc cio de suas compet n Cias constitucionais ter o for a de lei Art 57 A C mara Federal e o Senado da Rep blica ou qualquer de suas Comiss es pode r o convocar o Primeiro Ministro e os Ministros de Estado para prestar pessoalmente informa es sobre assunto previamente determinado importando a aus ncia sem justifica o adequada em crime de responsabilidade Par grafo nico As Mesas da C mara Federal e do Senado da Rep blica poder o encaminhar por interm dio do Presidente da Rep blica pedidos escritos de informa o aos Ministros de Estado que dever o ser respondidos no prazo de trinta dias respondendo o titular sob pena de responsa bilidade pela recusa ou por informa es falsas Art 58 da compet ncia exclusiva de cada uma das Casas do Congresso Nacional elaborar seu regimento interno e dispor sobre organiza o funcionamento pol cia cria o transforma o ou extin o de cargos empregos e fun es de seus servi os e fixa o da respectiva remunera o observados os par metros estabelecidos na lei de diretrizes or ament rias Art 59 Salvo disposi o constitucional em contr rio as delibera es de cada Casa e de suas Comiss es ser o tomadas por maioria de votos presente a maioria de seus membros SE O 111 DA C MARA FEDERAL Art 60 Compete privativamente C mara Federal I autorizar por dois ter os de seus membros o processamento e julgame
161. rativa do Brasil constitui se em Estadio Democr tico de Direito visa a construir uma sociedade livre justa e solid ria e tem como fundamentos a soberania a Cidadania a dignidade das pessoas e o pluralismo pol tico Par grafo nico Todo o poder pertence ao povo que o exerce diretamente nos casos previstos nesta Constitui o ou por interm dio de representantes eleitos Art 2 s o Poderes do Estado o Legislativo o Executivo e o Judici rio Art 3 S o objetivos fundamentais do Estado I garantir a independ ncia e o desenvolvimento nacionais II erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais e regionais III promover a supera o dos preconceitos de ra a sexo cor idade e de outras formas e discrimina o Art 42 O Brasil fundamenta suas rela es internacionais nos principios da independ ncia nacional na preval ncia dos direitos humanos da autodeterminag o dos povos da igualdade dos Estados da solug o pacifica dos conflitos e na defesa da paz bem como no rep dio ao terrorismo e ao racismo e propugnara pela forma o de um tribunal internacional dos direitos humanos e pela coopera o entre os povos para a emancipa o e o progresso da humanidade Art 5 O Brasil buscar a integra o econ mica pol tica social e cultural dos povos da Am rica Latina com vistas forma o de uma comunidade latino americana de na es 4 T TULO Il DOS DIREITOS E GARANTIAS FUN
162. rcializa o e emprego de t cnicas m todos e subst ncias que comportem risco para O meio ambiente e a qualidade de vida VI promover a educa o ambiental em todos os n veis de ensino VII proteger a fauna e a fiora vedando na forma da lei as pr ticas que as coloquem sob risco de extin o ou sulmetam os animais crueldade 2 Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o ambiente degra dado de acordo com solu o t cnica descrita no estudo de impacto ambiental aprovado antes do i n cio da explora o 5 3 As condutas e atividades consideradas il citas lesivas ao meto ambiente sujeita r o os infratores pessoas f sicas ou jur dicas s san es penais e administrativas independen temente da obriga o de reparar os danos causados aplicando se relativamente aos crimes contra o meto ambiente o disposto no artigo 194 5 42 desta Constitui o z 4a A Floresta Amaz nica a Mata Atl ntica a Serra do Mar O Pantanal e a Zona Cos teira s o patrim nio nacional e sua utiliza o far se dentro de condi es que assegurem a con serva o de seus recursos naturais e de seu meio ambiente 5 5 As terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados por a es discriminat rias necess rias prote o dos ecossistemas naturais s o indispon veis CAP TULO VII DA FAM LIA DA CRIAN A DO ADOLESCENTE E DO IDOSO Art 256 A familia tem especial prote o do Estado
163. re exerc cio dos Poderes da Uni o e dos Estados III q exercicio dos direitos individuais sociais e pol ticos IV a seguran a do Pa s V a probidade na administra o Par grafo nico Os crimes de responsabilidade ser o tipificados em lei que estabelecer as normas ge processo e julgamento Art 93 Autorizado o processo por dois ter os dos membros da C mara Federal o Presi dente ser submetido a julgamento perante O Supremo Tribunal Federal nos crtmes comuns e perante o Senado da Rep blica nos de responsabilidade ficando suspenso de suas fun es i I nos crimes comuns se recebida den ncia ou queixa crime pelo Supremo Tribunal Fede rat PR o II nos crimes de responsabiTidade ap s instaura o do processo pelo Senado da ep ca 1 Se decorrido o prazo de cento e oitenta dias o julgamento n o estiver concluido cessar o afastamento do Presidente sem preju zo do regular prosseguimento do processo 2 0 Presidente da Rep blica nos crimes comuns n o estar sujeito a pris o enguan to a senten a condenat ria n o transitar em julgado SE O IV DO CONSELHO DA REP BLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL SUBSE O 1 DO CONSELHO DA REP BLICA Art 94 O Conselho da Rep blica rg o superior de consulta do Presidente da Rep blica re ne se soh a presid ncia deste e tem por integrantes I o Presidente da Rep blica II o Presidente da C mara Federal III o Presiden
164. representa o partid ria eleita por suas respectivas Casas na ltima sess o ordin ria do per odo legislativo com atribui es definidas no regimento comum SE O VIII DO PROCESSO LEGISLATIVO Art 69 O processo legislativo compreende a elabora o de 1 emendas Constitui o II leis complementares III teis ordin rias IV leis delegadas V decretos legislativos vi resolu es Par grafo nico Lei complementar dispor sobre a t cnica de elabora o reda o alte ra o e consolida o das leis SUBSE O I DA EMENDA CONSTITUI O Art 70 A Constitui o poder ser emendada medtante proposta I de um ter o no m nimo dos membros da C mara Federal ou do Senado da Rep blica II do Presidente da Rep blica 30 III de mais da met de das assembl ias Legislativas das unidades da Federa o manifestando se cada uma delas por um tergo de seus membros IV de iniciativa popular nos termos previstos nesta Constitui o 12 A Constitui o n o poder ser emendada na vig ncia de estado de s tio de estado de defesa ou de interven o federal 5 2 A proposta ser discutida e votada em cada Casa em dois turnos considerando se aprovada quando obtiver nas vota es dois ter os dos votos dos membros de cada uma das Casas 38 A emenda Constitui o ser promulgada pelas Mesas da C mara Federal e do Senanv da Rep blica com o respectivo n
165. resas jornal sticas e de radiodifus o privativa de bra sileiros natos ou naturalizados h mais de dez anos aos quais caber a responsabilidade principal pela sua administra o e orienta o intelectual 1 vedada a participa o acion ria de pessoas jur dicas no capital social de empre sas jornal stica ou de radiofus o exceto a de partidos pol ticos e de sociedades de capital ex clusivamente nacional 2 A participa o referida no par grafo anterior que s se efetivar atrav s de a es sem direito a voto e n o convers veis n o poder exceder a trinta por cento do capital social Art 252 Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concess o permiss o e autoriza o para o servi o de r diodifus o sonora e de bons e imagens 1 Compete ao Congresso Nacional apreciar o ato em regime de urg ncia a partir de sua publica o no prazo do 5 4 do artigo 74 5 282 n o renova o da concess o ou permiss o depender da manifesta o expressa da maioria absoluta do Congresso Nacional amp 32 O cancelamento da concess o ou permiss o antes de vencido o prazo depende de de cis o judicial 8 42 O prazo da concess o e da permiss o ser de dez anos para as emissoras de r dio e de quinze anos para as emissoras de televis o Art 253 Para os efeitos do disposto neste cap tulo o Congresso Nacional Instituir na forma da lei como seu rg o auxiliar o Cons
166. rias da Casa a que pertencer salvo licen a ou miss o por esta autorizada V que perder ou tiver suspensos os direitos pol ticos V quando o decretar a Justi a Eleitoral nos casos previstos em lei VI que sofrer condena o criminal em seriten a definitiva e irrecorrivel ou for condes nado em a o popular pelo Supremo Tribunal Federal 19 incompat vel com o decoro parlamentar al m dos casos definidos no regimento in terno o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percep o de van tagens indevidas 22 Nos casos dos incisos I e II deste artigo a perda do mandato ser decidida pela C mara federal ou pelo Senado da Rep blica por voto secreto e maioria absoluta mediante provocar o da respectiva Mesa ou de partido politico representado no Congresso Nacional 29 l 4 32 Nos casos previstos nos incisos III a VI a perda ou a suspens o ser declarada pela Mesa da Casa respectiva de of cio ou mediante provoca o de qualquer de seus membros de partido pol tico representado no Congresso Nacional assegurada plena defesa art 65 N o perder o mandato o Deputado ou Senador I investido na fun o de Primeiro Ministro de Ministro de Estado Governador de Terri t rio Secret rio de Estado do Distrito Federal ou de Territ rio II licenciado pela respectiva Casa por motivo de doen a ou para tratar sem remunera o de interesse particular desde que
167. rioridades esta belecidas na lei de diretrizes or ament rias sendo assegurada a cada rea a gest o de seus recur sos or ament rios SE O 1 DA SA DE Art 225 A sa de direito de todos e dever do Estado assegurado mediante pol ticas econ micas e sociais que visem elimina o ou redu o do risco de doen as e de outros agravos e O acesso universal e igualit rio s a es e servi os de promo o prote o e recupera o da sa de Art 226 As a es e servi os de sa de integram uma rede regionalizada e hierarquizaca e constituem um sistema nico organizado de acordo com as seguintes diretrizes 1 comando administrativo nico em cada n vel de governo II atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas III descentraliza o politico administrativa IV participa o da comunidade 6 12 O sistema nico de sa de ser financiado com recursos do or amento da seguridade soctal dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Municipios al m de outras fontes 8 22 vedada a destina o de recursos p blicos para investimentos em institui es pri vadas de sa de com fins lucrativos Art 227 Cabe ao Poder P blico a regulamenta o a execu o e O controle das a es e servi os de sa de 1 A assist ncia sa de livre iniciativa privada que poder participar de forma supietTva do sistema nico de sa de sob as condi es est
168. rma es 6 A incorpora o s For as Armacas de Deputados e Senadores embora militares e ain da que em tempo de guerra depencer de pr via licen a da Casa respectiva Art 63 Ds Deputauos e Senadores n o poder o desde a posse I firmar ou manter contrato com pessoa de direito p blico autarquia empresa p blica sociedade de economia mista ou empresa concession ria de servi o p blico salvo quando contrato e o respectivo processo de sele o obececerem a cl usulas uniformes Il aceitar ou exercer cargo fun o ou emprego remunerado inclusive os de que sejam gem ss veis ad nutum nas entidades constantes do inciso anterior salvo aceita o decorrente Ge concurso p blico caso em que se proceder na forma do artigo 48 inciso I dna i III patrocinat causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere O neiso I Iv ser propriet rios controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorren te de contrato com pessoa juridica de direito p blico ou nela exercer fun o remunerada V ser titulares de mais de um cargo ou mandato eletivo federal estadual ou municipal Art 64 Perger o mandato O Deputado ou Senador I que infringir qualquer das proibi es estabelecidas no artigo anterior II cujo procedimento for declarado incompativel com o decoro par lamentar III que deixar de comparecer em cada sess o leg slativa ter a parte das sess es orgin
169. rofissional ou econ mica na mesma base territorial Esta ser definida pelos trabalhadores ou empregados interessados n o podendo ser inferior rea de um munic pio 3 entidade sindical cabe a defesa dos direitos e interesses da categoria individuais ou Coletivos inclusive como substituto processual em quest es judiciais ou administrativas 5 4 A assembl ia geral fixar a contribui o em se tratando de categoria profissional ser descontada em folha para custeio do sistema confederativo de sua representa o sindical 58 5 A lei n o obrigar a filia o aos sindicatos e ningu m ser obrigado a mant la 5 6 Aplicam se organiza o dos sindicatos rurais e das col nias de pescadores os princ pios adotados para os sindicatos urbanos nas condi es da lei 8 72 0 sindicato participar obrigatoriamente das negocia es coletivas de trabalho 5 8 Os aposentados ter o direito a votar e ser votados nas organiza es sindicais Art 11 livre a greve vedada a iniciativa patronal competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade e o mbito dos interesses que dever o por meio dela defender 1 Na hip tese de greve ser o adotadas provid ncias pelas entidades sindicais que garantam a manuten o dos servi os indispens veis ao atendimento das necessidades inadi veis da comunidade 5 2 Os abusos cometidos sujeitam os respons veis s penas da lei Art 12
170. rogressivo nos termos de lei muni 3 a assegurar o cumprimento da fun o social da propriedade 2 O imposto de que trata O tnciso II n o incide sobre a transmiss o de bens ou di reitos incorporados ao patrim nio de pessoa juridica em realiza o de capital nem sobre a trans miss o ge bens ou direitos decorrente de fus o incorpora o cis o ou extin o de pessoa juridi Ca Salvo se nesses casos a atividade preponderante do adquirente for o com rcio desses bens ou direitos loca o de bens im veis ou arrendamento mercantil 6 32 O imposto de que trata O inciso II compete ao Municipio da situa o do bem 5 4 A compet ncia municipal para instituir e cobrar o imposto mencionado no inciso III n o exclui a dos Estados para instituir e cobrar na mesma opera o O imposto de que trata O in ciso Ii do artigo 177 5 5 Cabe lei complementar I fixar as aliquotas m ximas dos impostos de que tratam os incisos III e IV II excluir da incid ncia dos impostos de que trata O inciso IV exporta es de servi os para o exterior SE O VI DA REPARTI O DAS RECEITAS TRIBUT RIAS Art 179 Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal I o produto da arrecada o do imposto da Uni o sobre renda e proventos de qualquer na tureza incidente na fonte Sobre rendimentos pagos a qualquer titulo por eles suas autarquias e pelas funda es que instituirem e mantiverem II vinte por cento do produto da
171. rt 51 O Poder Legislativo exercido pelo Congresso Nacional que se comp e da C mara Federal e do Senado da Rep blica z Art 52 A C mara Federal comp e se de representantes do povo eleitos por voto igual direto e secreto em cada Estado Territ rio e no Distrito Federal atrav s de sistema eleitoral definido em let complementar i 12 Cada legislatura ter a dura o de quatro anos salvo dissolu o da C mara Fede ral hip tese em que com a posse dos Deputados ap s as elei es extraordin rias ser iniciado um novo periodo quadrienal E a 2 O n mero de Deputados por Estado ou pelo Distrito Federal ser estabelecido pel Justi a Eleitoral proporcionalmente popula o com os ajustes necess rios para que nenhum Esta do ou o Distrito Federal tenha menos de oito ou mais de oitenta Deputados 27 amp 3 Excetuado o de Fernando de Noronha cada Territ rio eleger quatro Deputados Art 53 O Senado da Rep blica comp e se de representantes dos Estados e do Distrito Fe deral eleitos pelo voto universal direto e secreto segundo O princ pio majorit rio 1 Cada Estado e o Distrito Federal eleger o tr s Senadores com mandato de oito anos 5 22 A representa o de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de quatro em quatro anos alternadamente por um e dois ter os 32 Cada Senador ser eleito com dois suplentes SE O II DAS ATRIBUI ES DO CONGRESSO NACIONA
172. rtid ria pela autoridade superior se eleitos passar o automaticamente para a inatividade quando diplomados Os de menos de dez anos de servi o ativo s s o eleg veis caso se afastem espontaneamente da atividade 5 9 S o ineleg veis para qualquer cargo no territ rio de jurisdi o do titular o c njuge ou os parentes at o segundo grau por consanguinidade afinidade ou ado o do Presidente da Rep blica do Governador e do Prefeito que tenham exercido mais da metade do mandato ressalvados os que j exercem mandato eletivo 10 O mandato eletivo poder ser impugnado ante a Justi a Eleitoral no prazo de quinze dias ap s a diploma o instruida a a o com provas conclusivas de abuso do poder econ mico corrup o ou fraude e transgress es eleitorais Art 17 vedada a cassa o de direitos pol ticos e sua perda ou suspens o dar se nos casos de I cancelamento da naturaliza o por senten a judicial transitada em julgado II incapacidade civil absoluta III condena o penal enquanto durarem seus efeitos Art 18 A lei que alterar o processo eleitoral s entrar em vigor um ano depois de sua promulga o CAP TULO V DOS PARTIDOS POL TICOS Art 19 livre a cria o fus o incorpora o e extin o dos partidos pol ticos resguardados a soberania nacional o regime democr tico o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os se
173. s s duas Casas III receber o compromisso do Presiaente da Republica IV conhecer do veto e sobre ele deliberar 52 Cada uma das Casas reunir se em sess es preparat rias a partir de 19 de feve reiro no primeiro ano da legislatura para a posse de seus membros e eleic o das respectivas Me sas para as quais vedada a reccndug o para O mesmo cargo na elei o imediaramente subsequente No caso de dissolu o da C mara Federal as sess es preparat rias ter o inicio trinta dias ap s a diploma o dos eleitos observado o disposto no 5 18 6 6 A Mesa do Congresso Nacional ser presidida pelo Presidente do Senado da Rep bii ca os demais cargos ser o exercidos alternadamente pelos ocupantes de cargos equivalentes na C mara Federal e no Senado da Rep blica 79 A C mara Federal n o poder ser dissolvida no primeiro ano e no ltimo semestre da legislatura 82 A convoca o extraordin ria do Congresso Nacional far se I peto Presidente do Senado da Rep blica em caso de decreta o do estado de defesa ou de interven o federal e de pedido de autoriza o para a decreta o de estado de s tio I pelo Presidente da Rep blica pelos Presidentes da C mara Federal e do Senado da Re p blica ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas em caso de urg ncia ou inte resse p blico relevante 92 Na sess o legislativa extraordin ria O Congresso Nacional somente de
174. s bem como a policia civil a pol cia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal e dos Territ rios XIV organizar e manter os servi os oficiais de estat stica geografia e cartografia de mbito nacional XV exercer a classifica o para efeito indicativo de divers es p blicas e de programas de telecomunica es XVI conceder anistia XVII planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades p blicas especialmente as secas e as inunda es XVIII instituir sistema nacional de gerenciamento de recurscs h dricos e definir crit rios de outorga de direitos de seu uso XIX instituir o sistema nacional de desenvolvimento urbano incluindo habita o saneamento b sico e transportes urbanos entre outros XX estabelecer princ pios e diretrizes para o sistema nacional de transportes e via o XXI executar os servi os de pol cia mar tima a rea e de fronteira XXII explorar os servi os e instala es nucleares de qualquer natureza e exercer monop lio estatal sobre a pesquisa a lavra O enriquecimento e reprocessamento a industrializa o e o com rcio de min rios nucleares e sets derivados atendidos os seguintes requisitos a toda atividade nuclear em territ rio nacional somente ser admitida para fins pac ficos e mediante aprova o do Congresso Nacional b sob regime de concess o ou permiss o autorizada a utiliza o de radiois topos para a pesquisa
175. s democr ticas II cuidar da sa de e assist ncia p blica bem como da prote o e garantia das pessoas portadoras de defici ncia III proteger os documentos as obras e outros bens de valor nist rico art stico e cultural os monumentos e as paisagens naturais not veis bem como os s tios arqueol gicos IV impedir a evas o a destrui o e a descaracteriza o de obras de arte e de outros bens de valor hist rico art stico ou cultural V proporcionar os meios de acesso cultura educa o e ci ncia VI proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer de suas formas i VII preservar as florestas a fauna e a flora VIII fomentar a produ o agropecu ria e organizar o abastecimento urbano IX implantar programas de constru o de moradias bem como promover a melhoria das condi es habitacionais e de saneamento X combater as causas da pobreza e os fatores de marginaliza o social do homem promovendo a integra o social dos setores desfavorecidos Art 26 Compete Uni o aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre I direito tribut rio financeiro penitenci rio e econ mico II or amento III juntas comerciais IV custas dos servi os forenses V produ o e consumos VI florestas ca a pesca fauna conserva o da natureza defesa do solo e dos recursos naturais prote o do meio ambiente e controle da polui
176. s Governadores de Territ rios 4 do presidente e dos diretores do Banco Central do Brasil e deliberar sobre a sua exonera o do Procurador Geral da Rep blica IV aprovar previamente por voto secreto ap s argi i o em sess o secreta a escolha gos chefes de miss o diplom tica de car ter permanente V autorizar previamente opera es externas de natureza financeira de interesse da U ni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios vi fixar por proposta do Primeiro Ministro limites globais para o montante da d vida consolidada da Uni o dos Estados e dos Munic pios VII dispor sobre limites globais e condi es para as opera es de cr dito externo e in terno da uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios de suas autarquias e demais en tigaces controladas pelo Poder P blico federal 1 dispor sobre limites e condi es para a concess o de garantia da Uni o em opera es de cr dito externo e interno IX estabelecer limites globais e condi es para o montante da d vida mobilt ria dos Es tados do Distrito Federal e dos Munic pios X suspender a execu o no todo ou em parte de lei declarada inconstitucional por de cis o definitiva do Supremo Tribunal Federal I aprovar por maioria absoluta e por voto secreto a exonera o d oficio do Procurador Geral da Rep blica antes do t rmino de seu mandato Par grafo nico Nos caso
177. s carreiras do Minist rio P blico Federal e da Procuradoria Geral da Uni o 32 Os atuais assistentes juridicos da Uni o os Procuradores e advogados de oficio junto ao Tribunal Mar timo os Procuradores da Fazenda Nacional e os procuradores u advogados das autarquias federais passam a integrar em car ter efetivo a carreira de Procurador da Uni o 42 Os rg os consultivos e judiciais da Uni o atualmente existentes ser o absorvidos pela Procurador ta Geral da Uni o que ter setor pr prio integrado pelo atual rg o jur dico da au da Fazenda incumbido da cobran a de cr dito tribut rio e das causas referentes mat ria fiscal Art 15 Os atuais integrantes do quadro suplementar dos Minist rios P blicos do Traba tho e Militar que tenham adquirido estabilidade nessas fun es ser o aproveitados em cargo co quadro da respectiva carreira Art 16 Na legisla o que criar a Justi a de Paz na forma prevista no par grafo 22 do artigo 115 desta Constitui o os Estados e o Distrito Federal dispor o sobre a situa o dos atu als Juizes de Paz conferindo lnes direitos e atribui es equivalentes aos dos novos titulares Ast 17 Ser o estatizadas as serventias do foro Judicial assim definidas por lei res peitados os direitos de seus atuais titulares Art 18 N o se aplica s elei es previstas para 15 de novembro de 1988 o disposto no artigo 15 desta Constitui o Art 19 assegur
178. s impostos a que se referem os artigos 180 e 181 e a destina o de recursos para manuten o e desenvolvimento do ensino como determinado pelo artigo 238 48 V a abertura de credito suplementar ou especial sem pr via autoriza o legislativa e sem indica o dos recursos correspondentes VI a transposi o o remanejamento ou a transfer ncia de recursos de uma categoria de programa o para outra ou de um rg o para outro sem pr via autoriza o legislativa VII a concess o ou utiliza o de cr ditos ilimitados VIII a utiliza o sem autoriza o legislativa especifica de recursos dos or amentos fiscal e da seguridade para suprir necessidade ou cobrir deficit das empresas entidades e fundos mencionados nos incisos II e III do paragrafo 32 do artigo 186 IX a institui o de fundos de qualquer natureza sem pr via autoriza o legislativa 5 12 Nenhum investimento cuja execu o ultrapasse um exercicio financeiro poder ser iniciado sem previa inclus o no plano plurianual ou sem lei nue autorize a inclus o sob pena de crime de responsabilidade 5 28 Os cr ditos especiais e extraordin rios ter o vig ncia no exercicio financeiro em que forem autorizados salvo se o ato de autoriza o for promulgado nos ltimos quatro meses da quele exerc cio caso em que reabertos nos limites dos seus saldos ser o incorporados ao or a mento do exerc cio financeiro subseguente 32 A abertura de cr
179. s obras objetos documentos edifica es conjuntos urbanos e s tios de valor hist rico paisag stico art stico arqueol gico paleontol gico ecol gico e cientifico A 19 O Poder P blico com a efetiva colabora o da comunidade promover e apoiar o desenvolvimento e a prote o do patrim nio cultural brasileiro atrav s de invent rio sistem tico registro vigil ncia tombamento e desapropria o e de outras formas de acautelamento e preserva o assim como de sua valoriza o e difus o 2 A lei estabelecer incentivos para a produ o e o conhecimento dos bens e valores culturais brasileiros 32 Ressalvado o disposto no par grafo anterior vedada a destina o de recursos p blicos a entidades culturais privadas de fins lucrativos l 42 Os danos e amea as ao patrim nto cultural ser o punidos na forma da lei Art 245 dever do Estado fomentar pr ticas desportivas formais e n o formais dentro dos seguintes princ pios I respeito a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associa es quanto sua organiza o e funcionamento internos II destina o de recursos p blicos para amparar e promover prioritariamente o desporto educacional n o profissional e em casos espec ficos o desporto de alto rendimento III prote o e incentivo s manifesta es desportivas de cria o nacional Par grafo nico O Poder Judici rio s admitir a es rela
180. s previstos nos incisos 1 e II funcionar como Presidente o do Supremo Tribunal Federal limitando se a condena o que somente ser proferida por dois ter os aos votos co Senado da Rep blica perda do cargo com inabilita o por oito anos para o exer Cicio de fun o p blica sem preju zo das demais san es judiciais cab veis SE O V DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES Art 62 Os Deputados e Senadores s o inviol veis por suas opini es palavras e votos 1 Desde a expedi o do diploma os membros do Congresso Nacional n o poder o ser presos salvo em flagrante de crime inafian vel nem processados criminalmente sem pr via licen a ce sua Casa salvo em rela o a delitos praticados anteriormente 2 O indeferimento do pedido de licen a ou a aus ncia de delibera o suspende a pres eri o enquanto durar o mandato 3 No caso de flagrante de crime inafian vel os autos ser o remetidos dentro de vinte e quatro noras Casa respectiva para que pelo voto secreto da maioria dos seus membros resolva sobre a pris o e autorize ou n o a forma o da culpa gt 42 Os Deputados e Senadores ser o submetidos a julgamento perante O Supremo Tribunal eceral a 5 Os Deputados e Senadores n o ser o obrigados a testemunhar sobre informa es rece didas ou prestadas em raz o do exerc cio do mandato nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou gejes receberam info
181. sem oposi o utilizando o para sua moradia ou de sua fam lia adquirir lhe o dom nio desde que n o seja proprietario de outro im vel urbano ou rural Par grafo nico O direito previsto neste artigo n o ser reconhecido ao mesmo possuidor por mais de uma vez Art 202 Os Estados poder o mediante lei complementar criar reas metropolitanas e microrregi es constituidas por agrupamentos de Municipios lim trofes para integrar a organiza o o Planejamento a programa o e a execu o de fun es p blicas de Interesse metropolitano ou mi crorregional atendendo aos princ pios de Integra o espacial e setorial Art 203 A lei dispor sobre a ordena o dos transportes a reo terrestre e mar timo observadas no que se refere ao mar timo internacional as disposi es de acordos bilaterais fir mados pela Uni o o equilibrio entre armadores nacionais e navios de bandeira e registros brasi teiros esdo pais exportador ou importador e atendtdo o principio da reciprocidade 12 As disposi es deste artigo n o se aplicam ao transporte de gran is 29 A lei estabelecer condi es para conceder direito de bandeira brasileira a navios afretados em car ter complementar ou tempor rio por empresas nacionais de navega o Art 204 Os servi os de transporte terrestre de pessoas de bens e de carga a rea dentro do territ rio nactonal inclusive as atividades de agenciamento somente ser o explora
182. ser comunicada imediatamente ao juiz competente que a relaxar se n o for tegal facultado ao preso requerer exame de corpo de delito autoridade policial A comunica o ser acompanhada de declara o pela autoridade do estado f sico e mental do detido no momen to de sua autua o A pris o ou deten o de qualquer pessoa n o poder ser superior a dez ias saivo quando autorizada peip Poder Judici rio vedada a incomunicabtlidade do preso 52 Decretado o Estado de Defesa ou sua prorroga o O Presidente da Rep blica dentro de vinte e quatro horas submeter O ato com a respectiva justifica o ao Congresso Nacional que decidir por maioria absoluta 69 Se o Congresso Nacional estiver em recesso ser convocado extraordinar iamente num prazo de cinco dias amp 72 O Congresso Nacional dentro de dez dias contados do recebimento do texto do ato O apreciar devendo permanecer em funcionamento enquanto vigorar o Estado de Defesa 82 N o aprovado o ato pelo Congresso Nacional cessa imediatamente o Estado de Defe sa sem preju zo da validade dos atos l citos praticados durante sua vig ncia SE O II DO ESTADO DE S TIO Art 153 O Presidente da Rep blica pode ouvido o Conselho de Defesa Nacional solici tar ao Congresso Nacional a decreta o do Estado de S tio nos casos de I como o grave de repercuss o nacional ou fatos que comprovem a inefic cia da medida tomada duran
183. stados e do Distrito Federal ser elevado de um ponto percentual no exercicio financeiro de 1989 e a partir de 1990 inclusive raz o de meto ponto percentual por exerc cio at 1992 inclusive atingindo o percentual estabe lecido na al nea a do inciso I do artigo 181 em 1993 c o percentual relativo ao Fundo de Participa o dos Municipios a partir de 1983 in clusive ser elevado raz o de meio ponto percentual por exerc cio financeiro at que seja a tingido o percentual estabelecido na al nea b do inciso I do artigo 181 29 A partir da data de promulga o desta Constitui o a Uni o os Estados o Distri a regerar e os Municiptos editar o as leis necess rias aplica o do Sistema Tribut rio acional 39 As leis editadas nos termos do par grafo anterior at 31 de dezembro de 1988 entrar o em vigor no dia 12 de janeiro de 1989 com efeito imediato Art 22 O cumprimento do disposto no par grafo 52 do artigo 186 ser feito ce forma progressiva no prazo de at dez nos com base no crescimento real da despesa de custeio e de tn vestimentos distribuindo se entre as regi es macroecon micas de forma proporcional popula o a partir da situa o verificada no bi nio de 1986 a 1987 Par grafo nico Para aplica o dos crit rios de que trata este artigo excluem se das despesas totais as relativas I aos projetos considerados priorit rios no plano plurianual I
184. stados entregar o aos respectivos Munic pios vinte e cinco por cento dos re cursos que receberem nos termos do inciso II deste artigo observados os crit rios estabelecidos nos incisos I e II do paragrafo nico do artigo 180 Art 182 vedada qualquer condi o ou restri o entrega e ao emprego dos recursos atribu dos nesta se o a Estados Distrito Federal e Munic pios neles compreendidos adicionais e acr scimos relativos a impostos Par grafo nico O disposto neste artigo n o impede a Uni o de condicionar a entrega de recursos a Estados Distrito Federal e Munic pios ao pagamento de seus cr ditos em rela o a es sas pessoas jur dicas e respectivas entidades da administra o indireta Art 183 Cabe a lei complementar 5 I definir valor adicionado para fins do disposto no inciso I do par grafo nico do ard tigo 180 II estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata O artigo 181 especial mente sobre os crit rios de rateio dos Fundos previstos no seu inciso I objetivando promover equilibrio s cio econ mico entre Estados e entre Munic pios Iri L dispor sobre o acompanhamento pelos benefici rios do c lculo das quotas e da 11 bera o das participa es previstas nos artigos 179 180 e 181 Par grafo nico O Tribunal de Contas da Uni o efetuar o c lculo das quotas referentes aos Fundos de Participa o referidos no inciso II CAP TULO II DAS FINAN AS P BLICAS
185. te do Senado da Rep blica IV o Primeiro Ministro V Os l deres da maioria e da minoria na C mara Federal VI os lideres da maioria e da minoria no Senado da Rep blica VII o Ministro da Justi a VIII seis cidad os brasileiros natos com mais de trinta e cinco anos de idade sendo dois nomeados pelo Presidente da Rep blica dois eleitos pelo Senado da Rep blica e dois eleitos pela C mara Federal todos com mandatos de tr s anos vedada a recondu o Art 95 Compete ao Conselno da kep blica pronunciar se sobrez 2720 222 cos I dissolu o da C mara Federal II nomea o e demiss o do Primeiro Ministro e dos Ministros nos casos previstos nos 55 32 e 49 do artigo 101 III realiza o de referendo IV interven o federal nos Estados V tivre exerc cio dos direitos sociais ou conflitos de Interesse que atinjam servi os p bticos essenciais VI outros assuntos de natureza pol tica 1 O Presidente da Rep blica poder convocar Ministro de Estado para participar da reuni o do Conselho quando constar da pauta quest o relacionada com o respect ivo Minist rio 2 O Primeiro Ministro e os Ministros de Estado n o participar o das reuni es go Con selho da Rep blica quando houver delibera o a seu respeito SUBSE O II 00 CONSELHO DE DEFESA NACIONAL Art 96 O Conselho de Defesa Nacional rg o de consulta do Presidente da Rep blica nos assuntos relacionados com a s
186. te o Estado de Defesa II declara o de estado de guerra Ou resposta a agress o armada estrangeira Par grafo nico O Presidente da Rep blica ao solicitar a decreta o do Estado de Sitio relatar os motivos determinantes do pedido devendo o Congresso Nacional decidir par maioria ab soluta e quando necess rio autorizar a prorroga o da medida Art 154 O decreto do Estado de S tio indicar sua dura o as normas necess rias sua execu o e as garantias constitucionais que ficar o suspensas ap s sua publica o o Presidente da Rep blica designar o executor das medidas espec ficas e as reas abrangidas 5 12 A decreta o do Estado de Sitio pelo Presidente da Rep blica no intervalo das sess es legislativas obedecer s normas deste cap tulo 2 Na hip tese do 5 1 deste artigo o Presidente do Senado da Rep blica de imediato e extraordinar iamente convocar o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias a fim de apreciar o ato do Presidente da Rep blica permanecendo o Congresso Nacional em funcionamento at o t rmino das medidas coercitivas g Art 155 Decretado o Estado de Sitio com fundamento no inciso I do artigo 153 s se poder o tomar contra as pessoas as seguintes medidas 1 obriga o de perman ncia em localidade determinada II deten o obrigat ria em edif cio n o destinado a r us e detentos de crimes Tomuns III restri es objetivas inviola
187. ti a Art 13 S o criados devendo ser instalados no prazo de seis meses a contar da promul ga o desta Constitui o Tribunais Regionais Federais com sede nas capitais de Estados a serem definidos em lei complementar 19 At que se criem e se instalem os Tribunais Regionais Federais e observado o dis posto no 5 34 do artigo anterior o Tribunal Federal de Recursos e posteriormente o Superior Tribunal de Justi a exercer o a compet ncia queles atribuida competindo lhes ainda promover lhes a instala o e elaborar as listas tripiices dos candidatos composi o inicial 2 Fica vedado a partir da promulga o desta Constitui o O provimento de vagas de Ministros do Tribuna Federal de Recursos Art 14 Enquanto n o aprovadas as leis complementares do Minist rio P blico Federal e ca Procuradoria Geral da Uni o o Minist rio P blico Federal a Procuradoria da Fazenda Nacional 57 as Consultorias Jur dicas dos Minist rios e as Procuradorias de autarquias federais com represen ta o propr 1a continuar o a exercer as suas atuais atividades dentro da rea de suas respectivas atribui es 12 O Poder Executivo no prazo de cento e vinte dias encaminhar ao Congresso Nacio e s projere de lei complementar dispondo sobre a estrutura e o funcionamento da Procuradoria ral da Uni o 22 Aos atuais Procuradores da Rep blica fica assegurada a op o de forma irretrat vel entre a
188. ticos suspensos a partir de 15 de julho de 1969 a 31 de dezembro de 1969 por ato co ent o Presidente da Rep blica poder o requerer ao Supremo Tribunal Federal o reconhecimento aa todos os direitos e vantagens interrompidos pelos atos punttivos desde que comprovem ter sido os mesmos eivados de v cio grave Par grafo nico O Supremo Tribunal Federal diligenctar no sentido de que o reconheci monto Rrevisto neste artigo se efetive no prazo de cento e vinte cias a contar da data do pedido o interessado Art 8 Aos que por for a de Atos Institucionais tenham exercido gratuitamente man dato eletivo de Vereador ser lhes o computados para efeito de aposentadoria no servi o p blico e previd ncia social os referidos per odos Art 92 As Assembl ias Legislativas cor poderes constituintes elaborar o no prazo ce at seis meses a Constitui o do Estado observados os princ pios desta 1 Dentro de cinco dias da promulga o desta Constitui o as Assembl ias Legislati vas eleger o na forma de seu regimento interno a Mesa que dirigir os trabalhos constituintes 2 Promulgada a Constitui o do Estado caber C mara Municipal no segundo semes tre de 1989 votar a Lei Drg nica respectiva em dois turnos de discuss o e vota o respeitado o disposto nesta Constitui o e na Constitui o Estadual Art 10 As leis complementares previstas nesta Constitui o e as leis que a ela deve
189. tivas disciplina e s compe ti es desportivas apos esgotarem se as inst ncias da Justi a Desportiva que ter O prazo m ximo de sessenta dias contados da instaura o do processo para proferir decis o final CAP TULO IV DA CI NCIA E TECNOLOGIA Art 246 O Estado promover e incentivar o desenvolvimento cient fico a autonomia e a capacita o tecnol gicas e a pesquisa cient fica b sica Art 247 O mercado interno dever ser orientado de modo a viabilizar o desenvolvimento a o bem estar da popula o e a capacita o e autonomia tecnol gica e cultural da a o Par grafo nico As entidades da administra o direta e indireta que integram o Poder P blico privilegiar o a capacita o ctent fica e tecnol gica nacional como crit rios para a rear lizag o de compras Q acesso ao mercado brasileiro e a concess o de incentivos assim como utili zar o em igualdade de condi es preferenctalmente na forma da lei bens e servi os ofertados por empresas nacionais x Art 248 Em setores nos quais a tecnologia de ponta seja fator determinante de produ o ser o consideradas nacionais empresas que al m de atenderem aos requisitos definidos no ar tigo 192 estiverem sujeitas ao controle tecnol gico nacional em car ter permanente exclusivo e incondicional Par grafo nico considerado controte tecnol gico nacional o exercicio de direito e de fato do poder decis rio para desenvolver
190. to Federal e dos Munic pios que data da promulga o desta Constitui o contem pelo menos cinco anos de servi o na administra o direta ou Indireta Inclusive em funda es institu das e mantidas pelo Poder P blico 6 1 Os servidores de que trata este artigo na hip tese de se encontrarem ocupando cargos vagos ser o neles efetivados 5 2 O disposto neste artigo n o se aplica aos cargos de confian a nem aos que a lei deciare de livre nomea o e demiss o Art 62 Nos seis meses posteriores promulga o desta Constitui o os parlamentares federais poder o reunir se em n mero n o inferior a trinta e requerer ao Tribunal Superior Eleito ral o registro de novo partido pol tico juntando ao requerimento O manifesto O estatuto e o pro grama devidamente assinados pelos requerentes 6 18 O registro provis rio que ser concedido de plano pelo Tribunal Superior Eleito ral nos termos do caput deste artigo defere ao novo partido todos os direitos deveres e prer rogativas dos atuais partidos inclusive O de participar sob legenda pr pria das elei es que vierem a ser realizadas nos doze meses seguintes sua forma o 61 2 0 novo partido perder automaticamente seu registro provis rio se no prazo de vinte e quatro meses contados de sua forma o n o obtiver registro definitivo no Tribunal Supe rior Eleitoral na forma que a lei dispuser Art 63 A Uni o os Estados
191. torze anos salvo na condi o de aprendiz amp 3 proibida intermedia o remunerada da m o de obra permanente ainda que mediante loca o salvo Os casos previstos em lei 42 O disposto no item I n o se aplica pequena empresa com at dez empregados Art 8 S o assegurados categoria dos trabalhadores dom sticos os direitos previstos nos incisos IV VI VIII XIV XVI XVIII e XXI do artigo anterior bem como a integra o previd ncia social Art 9 O produtor rural e o pescador artesanal que exer am suas atividades em regime de economia familiar sem empregados permanentes contribuir o para a seguridade social atrav s da aplica o de uma al quota sobre o resultado da comercializa o da produ o e obter o os beneficios com valor equivalente ao sal rio minimo podendo equiparar se ao segurado aut nomo na forma que a lei estabelecer E Par grafo nico Equiparam se ao produtor rural para os efeitos da previd ncia social o parceiro O meeiro Oo arrendat rio e seus respectivos c njuges inclusive o daquele 10 Art 10 E livre a associagao profissional ou sindical 1 vedado ao Poder P blico a interfer ncia e a interven o na organiza o sindical A lei n o poder exigir autoriza o do Estado para a funda o de sindicato ressalvado O disposto no 2 2 N o ser constitu da mais de uma organiza o sindical em qualquer grau representativa de categoria p
192. u qualquer associa o legalmente constitu da em funcionamento h pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados 51 Conceder se mandado de injun o na forma da lei sempre que a falta de norma regulamentadora torne invi vel o exerc cio das liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade soberania do povo e cidadania amp 52 Conceder se habeas data I para assegurar ao brasileiro o conhecimento de informa es e refer ncias relativas sua pessoa pertencentes a registros ou bancos de dados de entidades particulares p blicas ou de car ter oficial bem como dos fins a que se destinam II para a retifica o de dados em n o se preferindo faz lo por processo sigiloso judicial ou administrativo i 53 Qualquer pessoa fisica ou jur dica domiciliada no Brasil parte leg tima para propor a o popular que vise a anular ato ilegal ou lesivo ao patrim nio p blico moralidade administrativa comunidade sociedade em geral ao meio ambiente ao patrim nio hist rico e cultural ou ao consumidor O autor da a o isento das custas judiciais e do nus da sucumb ncia salvo comprovada m f 54 reconhecida a institui o do j ri com a organiza o que lhe Ger a lei assegurados o sigilo das vota es a plenitude de defesa a soberania dos veredictos e a compet ncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida 5 5
193. uinte a obrigat ria a promo o do juiz que figure por tr s vezes consecutivas ou cinco al ternadas em lista de merecimento b a promo o por merecimento pressup e dois anos de exerc cio na respectiva entr ncia e integra o do juiz no primeiro quinto da lista de antiguidade salvo se n o houver com tais re quisitos quem aceite o lugar vago c a aferi o do merecimento pelos crit rios da presteza e seguran a no exerc cio da ju risdi o e ainda pela frequ ncia e aproveitamento em cursos ministrados pelas escolas de forma o e aperfei oamento de magistrados d na apura o da antiguidade o Tribunal somente poder recusar o juiz mais antigo pelo voto de dois ter os de seus membros conforme procedimento pr prio repetindo se a vota o at fixar se a indica o III o acesso aos Tribunais de segundo grau far se por antigutdade e merecimento al ternadamente apurados na ltima entr ncia ou onde houver no Tribunal de Al ada quando se tra tar de promo o para o Tribunal de Justi a observadas as al neas do inciso II e a classe de ort gen IV previs o de cursos oficiais de prepara o e aperfei oamento de magistrados como re quisitos ou incentivos para ingresso e avan os na carreira V os vencimentos dos magistrados ser o fixados com diferen a n o excedente de dez por cento de uma para outra das categorias da carreira n o podendo a qualquer titulo exceder os dos Ministros do
194. umentos para nstrui los VIII exercer outras fun es que the forem conferidas por lei desde que compativets com sua finalidade sendo lhe vedada a representa o judicial e a consultoria juridica das pessoas jur ridicas de direito p blico 12 Ao Ministerio P blfco compete exercer controle externo sobre a atividade policial 5 29 A legitima o do Minist rio P blico para as a es civis previstas neste artigo n o impede a de terceiros nas mesmas hipoteses segundo dispuserem esta Constitui o e a lei 32 As fun es de Ministerio P blico s podem ser exercidas por integrantes da carrei ra que dever o residir nas Comarcas de suas respectivas lota es 5 42 Ser o sempre fundamentadas as promo es e as cotas dos membros do Minist rio P bilico inclusive para requisitar dilig ncias investigat rias e instaura o de inqu rito policial 42 5 52 O ingresso na carreira far se mediante concurso p blico de provas e titulos exigindo se do candidato tim m nimo de dois anos de efetivo exerc cio da advocacia ou atividade que a lei especificar observada na nomea o a ordem d classifica o assegurada a participa o da Ordem dos Advogados do Brasil na organiza o e realiza o do concurso em todas as suas fases 6 Aplica se fun o e aposentadoria do Minist rio P blico na que couber o dis posto no artigo 109 II e suas al neas e VI T TULO v DA DEFESA DO ESTADO E DAS IN
195. unicipais Pi Art 167 A Uni o poder instituir al m aos enumerados no artigo 175 outros impostos desde que n o tenham fato gerador ou base de c lculo proprios de impostos discriminados nesta Constitui o Par grafo nico Imposto institu do com base neste artigo n o poder ter natureza cumu tativa e depender de let aprovada por matoria absoluta dos membros do Congresso Nacional Art 168 A Uni o os Estados e o Distrito Federal poder o instituir empr stimos compul s rios para atender a despesas extraordin rtas provocadas por calamidade p blica 1 A Uni o poder ainda instituir empr stimos compuls rios nos seguintes casos I investimento p blico de relevante interesse nacional observado o disposto na alinea Db do inciso III do artigo 170 II conjuntura que exija abs r o tempor ria de poder aquisitivo III guerra externa ou sua imin ncia 5 2 Os empr stimos compuls rios exceto aqueles institu dos com base no inciso III do par grafo antertor 1 somente poder o tomar por base fatos geradores compreendidos na compet ncia tribut ria da pessoa jur dica que os instituir II gepender o de let aprovada por maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional ou a ee RD INAS Assembl ias Legislativas que respeitar o disposto na al nea a do inciso III go artigo Art 169 Compete exclusivamente Uni o instituir contribui es sociais de interven o no dom nio econ
196. vada com fins lucrativos SE O III DA ASSIST NCIA SOCIAL Art 231 A assist ncia social ser prestada independentemente de contribui o seguri dade social e voltada para 1 prote o fam lia inf ncia maternidade e velhice i 11 amparo s crtan as e adolescentes carentes e autores de infra o penal e a suas vi mas III promo o da integra o ao mercado de trabalho IV habilita o e reabilita o das pessoas portadoras de defici ncia e promo o de sua integra o vida Comunit ria V garantia do benef cio mensal de um sal rio minimo a toda pessoa portadora de defi ci ncia que comprove n o possuir meios de prover sua pr pria manuten o VI concess o de pens o mensal vital cia na forma da lei a todo cidad o a partir de sessenta e cinco anos de idade independentemente de prova de recolhimento de contribui o para a seguridade social e desde que n o possua outra fonte de renda Par grafo nico Todos os servi os assistenciais privados que utilizem recursos p blicos submeter se o s normas estabelecidas nesse artigo ressalvadas as entidades assistenciais e ce forma o profissional mantidas atrav s de contr ibui es compuls rias dos empregadores Art 232 As a es governamentais na rea da ass st ncia social ser o realizagas com re cursos do or amento da seguridade social e dos Estados Distrito Federal Territ rios e Munici pios al m

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