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Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior

1. No levantamento termogr fico realizado a 5 08 2013 Anexo 4 1 foi poss vel detetar que a espessura de argamassa do reboco heterog nea contribuindo para o fen meno de espectro detetado em alguns pontos Relativamente zona da entrada 1 andar verificou se que tem um comportamento t rmico homog neo Na fachada lateral confirmou se a diferen a no reboco de 2 cm verificando se um aumento de temperatura na zona de transposi o de espessura do reboco Figura 4 7 334 C 325 300 275 250 225 204 C Figura 4 7 Imagem capturada e imagem real na fachada lateral Na entrada exterior do r s do ch o verificou se um comportamento t rmico algo heterog neo mas sem grande varia o de temperatura em termos de valores varia o na ordem dos 1 4 C Fig 4 8 e 4 9 237 C 20 5 C Figura 4 8 Imagem capturada e imagem real na entrada r s do ch o 112 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior M nimo 20 8 C M ximo 22 2 C Valor m dio 21 5 C 22 0 21 6 C 21 2 20 8 Figura 4 9 Linha de perfil das temperaturas na zona da entrada r s do ch o No que diz respeito ao acesso exterior ao primeiro andar verificou se que a fachada tem uma varia o relativamente baixa Fig 4 10 sendo que os elementos presentes que apresentam temperaturas superiores s o as portas e caixilharias candeeiros e grades met licas escadas Figura 4 10 Imagem captura
2. ecceceesecerees 40 Exemplifica o da aplica o da camada de acabamento final 40 Classes de exposi o ao vento das fachadas do edif cio ou da fra o aut noma GABI SRA CUSCO RE SA RAE SAR CODE a A 45 Destacamento do revestimento Faculdade de Engenharia UBI 54 Fissura o de extens o e dire o vari vel 16 eesesesen eee 56 Fissura o diagonal de extens o limitada junto a cantos de janela Faculdade dasSa de UBI css sass mesas unia ss amas a a nad ee rn ad LS a a nda 56 Fissura o nas imedia es de juntas de dilata o 16 56 Fissura o do remate junto ao peitoril de janela Faculdade de Ci ncias da Es dO aa via ap ua E e e OEE ss Ennio papeis Depula sal ans E dass non oa tama DUSS pu epa 57 Fissura o junto transi o de corpos de dimens o distinta 16 57 Microfissura o reticulada e ortogonal com passo de 2 a 4 cm do acabamento TERREIRO CELIO DIR OIE RO Ra dera liga 57 Fissura o vertical com espa amento regular sobre cantoneiras de arranque 16 E CR Ea GR RS E T 58 Fissura o sobre as juntas das placas 10 ssssssssesssssssssesssssesssssssessess 58 Fissura o larga no revestimento do isolante 16 ciec 58 Fissura o aleat ria do revestimento isolante 16 e eeee 59 Empolamento do acabamento 16 eeee ne
3. sessosssesssssosssesssoossssssssoossssssesooesssssesoosssssses 29 2 6 1 Fixa o dos perfis de arranque sssssssssssssssseeessssseseesesssssseeeessssseeeeees 30 2 6 2 Prepara o da cola e da camada de base c ee ec ines s rsrsrs 31 2 6 3 Aplica o da cola e coloca o do isolamento ssssssssssesssssssseesessssseeeeess 32 276 4 Fixa o IM CA NICA Susa e rE Era ss ias usada aa gaga Te Saga Casa esa 34 2 6 5 Refor o dos pontos singulares c cceccecceccece eee e crer rece rara ra rar raras 35 2 6 6 Aplica o da camada de base armada ec eceee ese ir essere rerrr aerea 37 2 6 6 1 Camada de base com uma armadura normal sssssssssssssssssseessssssseeeeess 38 2 6 6 2 Camada de base com duas armaduras normais cccciicsiisiiieess 39 2 6 6 3 Camada de base com uma armadura normal e uma armadura refor ada 39 2 6 7 Aplica o da camada de prim rio ssessssssessessresssssreseessesseesoesseeseeses 39 2 6 8 Aplica o da camada de acabamento final en inner e rsrs 40 2 7 Tipos de ensaio de caracteriza o sssssesssssssesessssssesesseseseseseseseesseseeeeeee 41 2 7 1 Generalidades essere sas eeasan in uses te pasa mana susana a cas aos cessa nissan cegas 41 2 7 2 Princ pio e crit rios de classifica o cececceceececereeeee erre re rerrererrererees 41 Sistemas de Isolamento T rmico p
4. devido sujidade envelhecimento das cores e pela dificuldade de encontrar ou fazer exatamente os mesmos tons Geralmente estas diferen as s o admiss veis em elementos descont nuos No entanto em revestimentos cont nuos a pintura deve ser feita sobre uma zona mais ampla que a rea sujeita a repara o 33 Em Fran a de acordo com a classifica o do CSTB o sistema classificado r1 gt se a repara o dif cil e requer produtos ou componentes espec ficos do sistema Compreende se por repara o dif cil uma repara o que necessite a desmontagem do 42 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior sistema em v rios m volta do ponto a reparar por uma empresa especializada na aplica o de um sistema deste tipo r2 gt se a repara o f cil mas exige produtos ou componentes espec ficos do sistema fornecido num lote m nimo ao executante no momento dos trabalhos ou se a repara o for dif cil ver r1 mas pode ser feita com produtos dispon veis no mercado diversificado dos produtos de constru o r3 gt se a repara o pode ser realizada facilmente com produtos dispon veis no mercado diversificado dos produtos de constru o mas requer em resultado de continuidade do sistema e do seu aspeto aplica o de pintura sobre uma rea mais ampla do que a de repara o r4 gt se a repara o pode ser realizada facilmente e localmente com produtos dispon veis no mercad
5. Metodologia da fiscaliza o de obras Planos de controlo de conformidade de fachadas 4 17 18 23 25 29 38 40 75 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior As fichas s o estruturadas em v rios campos atrav s de quadros de preenchimento em espa os para especificar tarefas equipamentos m o de obra ou mesmo materiais utilizados e em espa os de verifica o de conformidade ou n o conformidade 38 Estas fichas permitem compilar toda a informa o necess ria e servir de guia ao t cnico auxiliando a verifica o de todos os aspetos a controlar O primeiro campo consiste na identifica o da obra do local e da refer ncia da pr pria ficha Fig 3 1 Este o primeiro campo de qualquer uma das fichas 1 2 3A 3B Para al m de se estabelecer uma refer ncia a cada obra surge tamb m uma refer ncia ficha em causa sendo que para a primeira ficha ELEMENTOS DE PROJETO E CONTRATO considerou se a sigla PC para identificar a segunda ficha ELEMENTOS DE PRODU O utilizou se a sigla EP para a ficha 3A FICHA DE VERIFICA O PERI DICA DAS CONDI ES DE EXECU O EM CONSTRU AO NOVA estabeleceu se a sigla ETN e por fim para a ficha 3B FICHA DE VERIFICA O PERI DICA DAS CONDI ES DE EXECU O EM REABILITA O a sigla ETR 1 IDENTIFICA O Figura 3 1 Identifica o da obra O segundo campo Fig 3 2 complementa o primeiro pois permite a identifica o da ficha design
6. 60 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior As principais causas associadas a esta anomalia s o a deficiente prepara o do suporte e a m execu o e aplica o do sistema nomeadamente 10 18 36 v Deficiente prepara o do suporte que apresenta sujidades poeiras leos de descofragem ou produtos hidr fugos Y Condi es climat ricas desfavor veis aplica o do sistema suportes gelados ou muito molhados temperaturas baixas e tempo h mido v Aplica o do sistema sobre suportes com revestimentos org nicos pinturas revestimentos imperme veis entre outros Y Deficiente colagem das placas devido m reparti o do produto de colagem nas placas de isolante assim como pela deficiente compress o das mesmas contra o suporte n o garantindo um contato suficiente entre a cola e o suporte v Deficiente fixa o mec nica devido utiliza o de buchas n o homologadas ou inadequadas ao suporte sua m aplica o na obra assim como densidade insuficiente de buchas face exposi o da fachada ao vento v Deficiente prote o superior da parede rufos capeamentos etc e consequente infiltra o de gua para o tardoz do sistema Y M execu o de pontos singulares caixilharias peitoris etc Y Movimentos acentuados do suporte incompat veis com a estabilidade do sistema Relativamente s condi es do suporte e aplica o do sistema importante referir que os prod
7. Perfil de janela Tipo O O O O ll dl O O O Perfil de junta de dilata o Tipo Figura 3 11 Objeto de an lise de conformidade Materiais Nesta ficha o quarto campo corresponde s observa es j apresentado anteriormente onde nesta ficha ser til no caso de haver alguma informa o complementar relativa m o de obra equipamentos ou materiais a adotar 81 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior O quinto campo desta ficha a legenda Fig 3 12 campo comum a outras fichas que tem por fim indicar as instru es para o preenchimento da ficha N o conforme N o aplic vel Figura 3 12 Legenda Por fim o ltimo campo desta ficha Respons vel pela verifica o j foi referido anteriormente A ficha n 3 VERIFICA O PERI DICA DAS CONDI ES DE EXECU O subdivide se em duas fichas uma para constru es novas 3A e outra para casos de reabilita o 3B O primeiro e segundo campo destas fichas s o comuns s outras fichas o campo identifica o e o campo do t tulo respetivamente O terceiro campo difere da ficha n 1 e n 2 no entanto igual tanto em 3A como 3B e diz respeito s condi es atmosf ricas Fig 3 13 Neste campo pretende se verificar a conformidade ou n o conformidade no respeito das condi es atmosf ricas de execu o adequadas e exigidas para a execu o dos trabalhos 3 CONDI ES ATMOSF RICAS NOTAS
8. Posteriormente procede se aplica o das fichas de verifica o aos seis casos de estudo Deste modo poss vel proceder a uma an lise cr tica dos elementos recolhidos e verificar a conformidade de aplica o do sistema nos casos em estudo particularmente verificar se o sistema est a ser bem executado e os erros mais comuns a serem cometidos na sua aplica o Considerando relevante a quest o do conforto t rmico tamb m s o realizados ensaios termogr ficos a uma das obras em estudo de modo a verificar a necessidade de aplica o de isolamento t rmico pelo exterior detetar eventuais anomalias e defici ncias nas fachadas da habita o e as diferen as mais significativas resultantes da aplica o do sistema ETICS Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Assim poss vel verificar at que ponto houve melhorias nos pontos cr ticos que se pretendia corrigir e verificar os pontos mais sens veis ap s a execu o do sistema na habita o Por fim apresentam se as considera es finais sobre a import ncia deste tema e o desenvolvimento da disserta o as principais dificuldades e tamb m algumas propostas a desenvolver em trabalhos futuros no que diz respeito aplica o das fichas de verifica o a outros casos de estudo assim como o aprofundamento do tema Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Cap tulo 2 Isolamento t rm
9. 3 1 CONDI ES PR VIAS Orienta o Es LI EEN ES Verificar condi es ambientais necess rias correta aplica o 5 C lt Tat lt 30 C Aus ncia de radia o solar direta Aus ncia de vento forte quente e seco Aus ncia de chuva durante a execu o e nas 48h seguintes Aus ncia de suportes gelados Verificar a exist ncia de humidade excessiva Figura 3 13 Condi es Atmosf ricas O quarto campo Condi es de prepara o dos trabalhos Fig 3 14 e 3 15 comum s fichas 3A e 3B e tem em considera o alguns aspetos que necessitam ser executados e corrigidos antes da aplica o do sistema ETICS No entanto apesar de ser um campo comum h tarefas 82 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior que s precisam ser executadas em casos de reabilita o Por isso existem mais aspetos a serem verificados e corrigidos nestes casos 4 CONDI ES DE PREPARA O DOS TRABALHOS Verificar condi es de limpeza do suporte e tempos de secagem O Verificar se as superf cies se encontram planas isentas de irregularidades e defeitos de planimetria superiores a 10mm quando controlados com uma r gua de 2m de comprimento Regulariza o da superficie com um reboco com resist ncia adequada ao suporte de esfor os que dever ter pelo menos um m s de idade quando forem aplicadas as placas de isolante t rmico Verificar esquema e dem os de apli
10. 30 C O suporte n o deve estar gelado nem estar exposto radia o solar direta no per odo de ver o Deve se garantir a aus ncia de vento forte quente e seco e a aus ncia de chuva Y Em caso de chuva durante a aplica o deve se evitar infiltra es de gua entre o suporte e o isolamento t rmico atrav s da prote o da parte superior do sistema 29 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Podem ser utilizados andaimes cobertos com toldos para proteger os trabalhos nomeadamente da chuva e da radia o solar direta v necess rio garantir a estabilidade do suporte v As superf cies do suporte devem estar limpas e secas caso contr rio dever se proceder a remo o do p sujidades vest gios de leos de descofragem ferrugem resina etc v necess rio verificar a planimetria do suporte sem irregularidades significativas ou desn veis superiores a 1 cm No caso de ser necess rio proceder regulariza o da superf cie deve ser utilizado um reboco compat vel com a cola do sistema v S os materiais definidos no Documento de Homologa o dever o ser utilizados na aplica o do sistema v As zonas em bet o muito deterioradas e que apresentem degrada o por corros o das armaduras ter o de ser restauradas com argamassas espec ficas para reabilita o de bet o e compat veis com a cola No caso da exist ncia de fissuras significativas estas devem ser preenchidas e refor adas v Dev
11. Na segunda ficha procedeu se identifica o da m o de obra do equipamento de apoio execu o dos trabalhos e dos materiais necess rios aplica o do sistema Cada obra exige a sua pr pria organiza o dos trabalhos apesar de em todas elas ser aplicado o sistema ETICS Assim sendo necess rio adequar as equipas tendo em conta a organiza o dos trabalhos que tem em considera o a arquitetura as condi es atmosf ricas a orienta o das fachadas o tipo de uso a que se destina apenas habita o ou tamb m presta o de servi os e com rcio prazos para a execu o dos trabalhos entre outros fatores Em todas as obras analisadas considerou se que as equipas eram adequadas sendo que em algumas obras verificou se o apoio de mais um elemento no dia da aplica o do acabamento decorativo de forma a garantir a sua uniformidade na textura e cor Em todas as obras os elementos das equipas t m forma o na rea e s o especializados na aplica o do sistema ETICS no entanto n o frequentaram cursos de forma o escolar tradicional Este tipo de cursos especializados ainda pouco frequente nesta rea e no nosso pa s no entanto a forma o sempre um elemento essencial e fundamental para garantir a adequada aplica o dos sistemas e respetivos materiais necess rio haver equipamento adequado e ajustado s necessidades dos trabalhos n o s a n vel do rendimento mas tamb m da qualidade do servi o
12. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Engenharia Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Condi es de aplica o e utiliza o na reabilita o t rmica dos edif cios Nadine Andrade Ribeiro Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil ciclo de estudos integrado Orientador Prof Doutor Jo o Carlos Gon alves Lanzinha Covilh outubro de 2013 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Dedicat ria minha fam lia e amigos iii Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Agradecimentos A realiza o desta disserta o n o teria sido poss vel sem o apoio e coopera o de muitas pessoas s quais quero deixar o meu sincero agradecimento Ao Professor Doutor Jo o Carlos Gon alves Lanzinha por todo o apoio incentivo dedica o e disponibilidade que manifestou na orienta o deste trabalho Faculdade de Engenharia pela aprendizagem e forma o que me proporcionou ao longo destes 5 anos do curso de Engenharia Civil A todos os que colaboraram comigo no acompanhamento das obras SAINT GOBAIN WEBER PORTUGAL SA pelo fornecimento do equipamento termogr fico e pelo apoio do seu colaborador Aos meus pais minha irm e restante fam lia pelo amor e carinho que sempre manifestaram por todo o apoio e pela presen a constante nos momentos mais dificei
13. gua assim como um maior m dulo de elasticidade transversal o que implica que mais suscet vel ao fen meno de condensa o e ao aparecimento de fissuras em rela o ao EPS As fichas de verifica o da execu o dos trabalhos s o bastante detalhadas e permitem acompanhar todas as etapas da aplica o do sistema ETICS o que permitiu concluir facilmente quais os aspetos conformes e n o conformes Considerando os elementos que nem sequer s o previstos conclui se logo que se encontram erros na aplica o pela sua aus ncia De resto verifica se o respeito pelas condi es necess rias de aplica o tanto ao n vel das condi es atmosf ricas mas tamb m das condi es de prepara o dos trabalhos mais concretamente a prepara o do suporte Mais detalhadamente poder dizer se que o primeiro erro a aus ncia dos perfis de arranque mas a partir da a prepara o da argamassa de colagem a coloca o do isolamento e a fixa o mec nica s o executados de acordo com o exigido O refor o dos pontos singulares tamb m segue o esquema de aplica o exigido com aplica o dos perfis de esquina e aresta sendo os remates bem executados O refor o dos contornos dos v os executado tamb m com perfis e o refor o dos cantos dos v os com rede fibra de vidro Estes refor os de armadura s o fundamentais tendo em conta que s o zonas mais suscet veis de fissurar de salientar novamente a aus ncia do refor o nas zon
14. o devido espessura que acrescentada parede original necess rio prever uma solu o de adapta o aos peitoris dos v os Poder proceder se de tr s formas distintas v Substituir o peitoril original por um novo o que em certos casos pode obrigar ao levantamento e reposi o do caixilho da janela v Prolongar o peitoril existente em pedra colando no topo deste um elemento em material semelhante usando argamassa ep xi v Aplicar um novo peitoril met lico ou em PVC sobre o existente devidamente rematado com a caixilharia situa o cujo detalhe deve ser avaliado caso a caso Tamb m dever ser prestada especial aten o nos remates superiores das fachadas Ser necess rio avaliar a necessidade de revis o dos sistemas de remate e prote o superior dos panos das fachadas de forma a impedir que a gua da chuva escorra diretamente sobre a superf cie texturada do revestimento arrastando e depositando detritos No caso de beirados e cornijas deve ser avaliada a necessidade de efetuar corre es aos respetivos desenhos 36 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior No caso de rufos met licos necess rio substituir os sistemas existentes por novos de dimens es e desenho adaptados nova espessura do remate da parede O sistema de drenagem de guas pluviais tamb m dever ser revisto e proceder s devidas repara es ou substitui es necess rias para garantir a correta drenagem das
15. o da aplica o da camada de base 37 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 6 6 1 Camada de base com uma armadura normal Ap s a colagem das placas e do refor o dos pontos singulares a superf cie do isolamento t rmico revestida com uma primeira camada de reboco utilizando uma talocha denteada dentes de 6 mm A ainda fresca alisando armadura normal esticada de cima para baixo sobre esta camada a sobre a argamassa com uma talocha lisa em inox Nas emendas de armadura Fig 2 29 dever existir uma sobreposi o de cerca de 10 cm nunca inferior a 5 cm A armadura dever envolver as arestas onde existam perfis de refor o 4 18 FER H HHH Camada de base H Isolamento t rmico Hi Sobreposi o 10 cm Figura 2 29 Sobreposi o das armaduras normais 4 A armadura nunca dever ser aplicada diretamente sobre o poliestireno expandido Fig 2 30 38 Revestimento final Camada de base Armadura Ena ODAS A PEA aS s A lt osos 40 RRRA a RRAN RATAR RE AA NS INCORRECTO Armadura demasiado pr xima do isolamento t rmico CORRECTO Figura 2 30 Posicionamento da armadura 4 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Ap s a secagem da primeira camada aplicada uma segunda camada de reboco de modo a envolver completamente a armadura e esta n o ser percet vel
16. sistema classificado E1 5 se n o impede completamente que a gua da chuva atinja a parede de suporte mantendo se as quantidades de gua que atravessam o sistema a um n vel reduzido devido aus ncia de corte da capilaridade entre o revestimento do sistema e o isolante e v da baixa impermeabilidade gua do seu revestimento final fissura o ou forte permeabilidade v da forte capilaridade ou da pouca impermeabilidade do isolante E2 5 se capaz de se opor ao caminho da gua da chuva at parede do suporte devido impermeabilidade do revestimento final e do isolante ou da presen a de um corte de capilaridade entre o sistema e o isolante E3 5 se tem por detr s do revestimento final dispositivos de recupera o e evacua o de eventuais infiltra es de gua e desde que a infiltra o de gua n o provoque altera es no sistema O isolamento deve ser al m disso n o hidr filo segundo a DTU 20 1 E4 5 se tem um revestimento final que assegure por si s estanquidade agua do sistema devido estanquidade intr nseca do material e dos dispositivos colocados nas juntas O isolamento deve ser al m disso n o hidr filo sob a DTU 20 1 Em geral os ensaios n o s o necess rios para decidir a classifica o sendo esta dada pelos conhecimentos adquiridos sobre os principais sistemas A realiza o de ensaios pode no entanto tornar se indispens vel para sistemas novos ou pouco conhecid
17. 50 Tabela 2 5 Classifica o dos valores m ximos da rea o ao fogo 33 52 Tabela 3 1 Caracter sticas das obras dos casos de estudo ssssssssessseseesssssreseese 89 Tabela 3 2 N mero de fichas tipo 3 preenchidas por obra dos casos de estudo 89 Tabela 3 3 S ntese da aplica o da ficha tipo 1 ssssssssssssssssssessesssessesseessssseeseesse 90 Tabela 3 4 S ntese da aplica o da ficha tipo 2 sssssssssssssssesssssresssssrssessosssreseesee 91 Tabela 3 5 S ntese da aplica o da ficha tipo 3 condi es atmosf ricas e condi es de prepara o dos trabalhos cs srsssirseitsririrek sirro kr En EENEN EEEE REEK 94 Tabela 3 6 S ntese da aplica o da ficha tipo 3 condi es de execu o e condi es POSLENOTeS ERE E A L A E A T 95 Tabela 4 1 Condi es meteorol gicas no dia do primeiro levantamento termogr fico 112 Tabela 4 2 Condi es meteorol gicas no dia do segundo levantamento termogr fico 116 xxi Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior xxii Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Lista de Acr nimos ATE Aprova o T cnica Europeia CAD Computer Aided Design CEN Comit Europeu de Normaliza o CO Di xido de Carbono CE Conformidade Europeia CSTB Centre Scientifique et Technique du B timent DTU Documents Techniques Unifi s EN European Norm Norma Europeia EOTA
18. aplicado de forma incorreta o sistema ETICS Fig 2 59 a 2 61 Figura 2 59 Defici ncia no remate entre parede vertical e rufo de cobertura Figura 2 60 Defici ncia nos remates e diferentes espessuras do isolante Figura 2 61 Fissura o na liga o do sistema com o revestimento anterior 71 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 72 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Cap tulo 3 Fichas de verifica o e sua aplica o a casos de estudo 73 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 3 Fichas de verifica o e sua aplica o a casos de estudo 74 3 1 Generalidades 3 2 Elabora o das fichas de verifica o 3 3 Aplica o das fichas de verifica o 3 4 An lise da aplica o das fichas de verifica o Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 3 Fichas de verifica o e sua aplica o a casos de estudo 3 1 Generalidades Em Portugal a aplica o do sistema ETICS ainda padece de algumas defici ncias e erros de execu o sendo a fiscaliza o e o controlo da conformidade fundamentais para garantir a qualidade e correta aplica o do sistema De acordo com o conhecimento j adquirido pretende se verificar quais as condi es de aplica o do sistema se s o ou n o cumpridas as normas de execu o e aplicabilidade do sistema O objetivo acompanhar as diferentes fases de execu o do sistema ETICS em v rias obras nomeada
19. de junta de espuma de polietileno com sec o de di metro adequado junta aberta com cerca de 5mm e preencher com material el stico e imperme vel do tipo m stique para utiliza o exterior verifica o do remate do sistema com a cobertura verificar a coloca o de capeamentos Verificar a coloca o de complementos de estanquidade verificar a coloca o de telha de remate Figura 3 17 Condi es de execu o Refor o dos pontos singulares da ficha tipo 3A 85 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 5 2 REFOR O DOS PONTOS SINGULARES 5 2 1 Arestas Refor o das esquinas de paredes com perfis de aluminio ou PVC que incluem rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino Os perfis s o colados diretamente sobre as placas de EPS com a argamassa de colagem 5 2 3 Zonas do sistema expostas a a es de especial agressividade at 2m de altura a partir do solo em varandas ou terra os etc L refor o pode ser feito com uma das seguintes hip teses aplica o de uma camada adicional de rede normal de fibra de vidro incorporada numa camada de base adicional aplica o de uma camada adicional de rede refor ada de fibra de vidro incorporada numa camada de base adici Aplica o de um revestimento rigido placas de EPS com a argamassa de colagem Refor o dos cantos dos v os com tiras de rede ici com inclina o a 45 e coladas sobre de EPS usando a argamassa
20. eleva o Adequado Adequado Adequado Adequado Adequado Adequado Equipamento de carga e transporte Adequado Adequado Adequado Adequado Adequado Adequado Equipamento para Adequado Adequado Adequado Adequado Adequado Adequado execu o Materiais EPS 100 EPS 100 EPS 100 EPS 100 EPS 100 XPS Isolante 8 cm 6 cm 8 cm 6 cm 6 cm 6 cm 91 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Tabela 3 4 S ntese da aplica o da ficha tipo 2 Cont Colagem Colagem Colagem Colagem Colagem Colagem Tipo de Fixa o Fixa o Fixa o Fixa o Fixa o Fixa o Fixa o mec nica mec nica mec nica mec nica mec nica mec nica Comprimentos 110 mm 90 mm 110 mm 90 mm 90 mm 90 mm Rede fibra Rede fibra Rede fibra Rede fibra Rede fibra Rede fibra Armadura de vidro de vidro de vidro de vidro de vidro de vidro 340 g m 160g m 160g m 160g m 160g m 160 g m Reboco Reboco Reboco Reboco Reboco Reboco Revestimento Base weber weber weber weber weber weber therm pro therm pro therm pro therm pro therm pro therm pro Areado Areado Areado Areado Areado Areado weber weber weber weber weber weber Acabamento plast plast plast plast plast plast decor M decor M decor M decor M decor M decor M Acabamento em z F x x x x x x zonas acess veis Acess rios x x x x x x
21. guas 11 24 2 6 6 Aplica o da camada de base armada A camada de base dever ser realizada logo ap s a secagem da cola 1 a 3 dias em geral para evitar a deteriora o superficial do isolamento t rmico Esta degrada o poder dever se prolongada exposi o do poliestireno a intensa radia o solar cerca de 4 dias Caso contr rio toda a superf cie dever ser lixada antes da aplica o do reboco A constitui o da camada de base depende do grau de exposi o da parede aos choques consoante a resist ncia pretendida pode ser aplicada uma nica armadura normal ou duas armaduras normais ou ainda uma armadura normal e uma armadura refor ada 4 18 A camada de base armada realizada em v rias camadas sendo cada uma delas aplicada ap s a secagem da anterior geralmente no dia seguinte O per odo de secagem entre camadas n o dever ser muito prolongado de modo a garantir uma boa ader ncia entre as camadas Fig 2 28 Assim como na situa o de colagem das placas a argamassa de revestimento n o dever ser utilizada para preencher as juntas entre placas de isolamento t rmico 4 18 A camada de base deve manter uma espessura constante N o se deve corrigir defeitos graves de planimetria das placas isolantes com esta mesma argamassa j que a utiliza o de espessuras elevadas pode originar o aparecimento de outras anomalias fendilha o ondula es etc 23 Figura 2 28 Exemplifica
22. o devido aos efeitos do vento feito de acordo com a tabela 2 2 para um s tio normal ou exposto se o sistema n o contemplar disposi es especiais em zonas de costa Para os sistemas de conce o diferente em zona corrente e em zona de costa as especifica es da tabela 2 2 aplicam se apenas resist ncia em depress o em zona de costa importante salientar que a exig ncia de resist ncia admiss vel em depress o dividida por 2 em zona corrente 49 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 7 3 2 2 Estanquidade 2 7 3 2 2 1 Escolha do tipo de parede em fun o da exposi o chuva A tabela 2 3 especifica o tipo m nimo a prever consoante as condi es de exposi o ver defini o no Anexo 1 Tabela 2 3 Tipo de parede em fun o das condi es de exposi o 33 Hauteur Fa ade non abrit du mur Fa ade au dessus Fa ade fn Facade Zone abrit o abrit littorale Front de du sol abrit sauf front m de mer eom a EE EEEE XII EEN FE XI xi em x a Dm XI XI XI Da pa Da pa er XII XII IV 50 100 m Esta tabela retirada do Caderno do CSTB 1833 de Mar o de 1983 intitulado Conditions g n rales d emploi des syst mes d isolation thermique des fa ades par l ext rieur faisant Vobjet d un Avis Technique 35 onde s o descritos estes tipos de paredes A tabela 2 4 mostra o tipo de parede a prever de acordo com a natureza da p
23. rio ter em considera o o refor o dos pontos singulares e proceder aplica o dos acess rios em alum nio ou PVC previsto pelos documentos de homologa o e projeto Em todas as arestas do sistema s o colocados perfis de canto em alum nio ou PVC atualmente mais frequente usar perfis que incluem rede fibra de vidro com tratamento alcalino colados diretamente sobre o isolamento com argamassa id ntica da camada de base Estes s o sempre aplicados por baixo da armadura normal As juntas entre os perfis n o dever o coincidir com as juntas entre placas de isolamento A utiliza o de pregos para posicionar os perfis at sua colagem proibida Nos pontos onde existir escorrimento de gua dever o ser colocados perfis de canto com goteira perfil de pingadeira Fig 2 26 4 18 23 32 Figura 2 26 Aplica o de perfil de pingadeira 35 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Antes da realiza o da camada base armada necess rio refor ar os cantos dos v os Fig 2 27 e a zona das juntas entre perfis met licos Fig 2 20 com faixas de armadura com 0 3 x 0 3 m no m nimo posicionadas a 45 e coladas sobre as placas de isolamento usando a argamassa de revestimento 4 18 23 Refor o com armadura normal aplicada sobre o isolamento 0 30 x 0 30 m Junta de mastique Figura 2 27 Refor o da armadura no contorno dos v os da fachada 4 Nos casos de reabilita
24. vel permitindo a manuten o das atividades de ocupa o no edif cio reabilitado poss vel aplicar se sobre suportes heterog neos isto sobre suportes constitu dos por materiais diferentes como por exemplo bet o e alvenaria de pedra ou tijolo que apresentam diferentes condi es de ader ncia Para al m da reabilita o t rmica garante a estanquidade gua e renova o est tica Estes fatores s o relevantes no caso de edif cios em uso que para al m de defici ncias no isolamento t rmico tamb m apresentam geralmente problemas de infiltra o e aspeto Permitem absorver pequenos movimentos do suporte A resist ncia e elasticidade do sistema tanto pelos seus materiais constituintes como pela dessolidariza o el stica das partes r gidas e salientes da envolvente e tamb m pelo respeito das eventuais 15 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior juntas de dilata o permite acompanhar pequenos movimentos do suporte sem se verificar a degrada o do revestimento O sistema uma boa solu o para zonas de microfissura o generalizada e estabilizada podendo at suportar e corrigir pequenas fissuras largura inferior a 2 mm sujeitas a pequenos movimentos c clicos fissuras devidas a varia es t rmicas ou de humidade 2 4 Desvantagens dos ETICS As principais desvantagens que se destacam neste sistema s o 10 16 v lt S O investimento inicial elevado No entanto
25. 21 Condi es posteriores O campo Levantamento fotogr fico Fig 3 22 permite complementar a verifica o feita nas v rias fases da aplica o do sistema ETICS apresentando alguns pormenores das zonas cr ticas e pontos singulares 7 LEVANTAMENTO FOTOGR FICO Figura 3 22 Levantamento Fotogr fico Nesta ficha 3 ainda surgem os campos 8 9 e 10 que correspondem s observa es legenda e respons vel pela verifica o respetivamente j descritos anteriormente 88 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 3 3 Aplica o das fichas de verifica o A aplica o das fichas de verifica o elaboradas fundamental para poder proceder a uma an lise cr tica do trabalho desenvolvido com a finalidade de verificar a aplicabilidade pr tica das fichas assim como proceder verifica o das condi es de aplica o do sistema ETICS A aplica o das diversas fichas foi realizada em seis obras distintas Na tabela 3 1 apresentam se algumas caracter sticas de cada obra Tabela 3 1 Caracter sticas das obras dos casos de estudo Refer ncia Tipologia da obra Tipo de trabalho Localiza o OBRA 1 Habita o unifamiliar Constru o Nova Quinta da Ponte Terra z Teixoso OBRA 2 Habita o unifamiliar Reabilita o Celorico da Beira OBRA 3 Habita o unifamiliar Reabilita o P voa do Concelho OBRA 4 Habita o unifamiliar Reabilita o Vila Cort
26. Ap s a aplica o da cola nas placas estas foram aplicadas horizontalmente em fiadas sucessivas de baixo para cima no entanto n o foi feito a partir do perfil de arranque visto j se ter referido que este n o foi aplicado em nenhuma das obras dos casos de estudo As restantes exig ncias como a press o das placas sobre o suporte os topos das placas n o conterem argamassa as juntas das placas serem desfasadas quer em zona corrente quer nos cantos as juntas entre placas serem desfasadas de pelo menos 10 cm das juntas de suporte e o preenchimento das juntas abertas entre placas com isolamento t rmico ou espuma de poliuretano antes da aplica o do revestimento foram cumpridas Na zona dos cantos das envolventes dos v os verificou se tamb m a preocupa o em fixar as placas de forma a abra ar o canto de modo a diminuir a tend ncia para a forma o de fendas a partir dos referidos cantos Na OBRA 5 verificou se uma particularidade na coloca o do isolamento devido exist ncia de cantarias no contorno das janelas Estas cantarias mantiveram se e por 96 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior isso o isolamento apenas foi aplicado nas fachadas acabando por ficar a um n vel mais saliente devido ao aumento da espessura da parede Devido a esta situa o considera se que no local destas cantarias ir o existir pontes t rmicas devido a n o existir isolamento nessa zona Como j foi referido anteriorment
27. Centre Scientifique et Technique du Batiment Classement reVETIR des syst mes d isolation thermique des fa ades par l ext rieur Cahier du CSTB 2929 Paris CSTB 1996 34 Union Europ enne pour l agr ment technique dans la construction UEAtc Directives UEAtc pour l agr ment des complexes d isolation ext rieure des fa ades avec enduit mince sur isolant en polystyr ne expans Cahier du CSTB 2289 Paris CSTB 1988 35 CSTB Centre Scientifique et Technique du Batiment Syst mes d isolation thermique des fa ades par l ext rieur faisant l objet d un avis technique Cahiers CSTB 1833 Paris CSTB 1983 36 Lopes Tiago Jos Oliveira Lima Portugal Fen menos de pr patologia em manuten o de edif cios Aplica o ao revestimento ETICS Disserta o de Mestrado FEUP 2005 37 Choon Chai Cristina de Vilhena Veludo Previs o da vida til de revestimentos d superf cies pintadas em paredes exteriores Disserta o de Mestrado IST 2011 38 Peixoto Maria Pereira Metodologia da fiscaliza o de obras Planos de controlo de conformidade d fachadas Disserta o de Mestrado FEUP 2008 39 DH 914 Weber Therm Extra Sistema comp sito de isolamento t rmico pelo exterior Documento de Homologa o Lisboa LNEC 2011 40 DH 917 CIN k Sistema comp sito de isolamento t rmico pelo exterior Documento de Homologa o Lisboa LNEC 2012 41 ETA 11 0287 Weber Therm Classic S
28. De STA SR GUN A Sa GU dO DE UNA SARA 22 Figura 2 11 Caracter sticas dimensionais das buchas expans veis 24 23 Figura 2 12 Esquema de fixa o da bucha SPIT ISO 26 en seen en nin 23 Figura 2 13 Rede de fibra de vidro 150 g m ciccccrecrrseercrersreasceranio 25 Figura 2 14 Rede de fibra de vidro 343 g M cccceseesererenerereneserenssrenensrereseseranao 26 Figura 2 15 Perfil perfurado em PVC com rede para refor o de esquinas 24 27 Figura 2 16 Perfil perfurado em PVC com rede para refor o de esquinas 24 27 Figura 2 17 Perfil em alum nio para arranque inferior do sistema 24 28 Figura 2 18 Capeamentos em zinco na platibanda c eeeee einer esses irrreaea 28 Figura 2 19 Perfil em PVC com rede e membrana deform vel para remate de juntas de dilata o 24 2 xs ses tus ses ab casado sda dao Seade ua DON das ob Du dad co Des ape vb Dae dE den pia eb Den iprd vo ba agpra 29 Figura 2 20 Refor o das juntas entre perfis de arranque e laterais 4 31 Figura 2 21 Prepara o da cola ccccccccceecc eee erre erre cera cera r orar era r era re rare EE 31 Figura 2 22 Disposi o das placas de isolamento t rmico 4 ccecececcreceeeea 32 Figura 2 23 Pormenores de liga es do sistema com elementos construtivos corte ho
29. Isolamento T rmico pelo Exterior aplica o deste tipo de perfil Nas OBRAS 4 e 6 a coloca o deste perfil de pingadeira n o foi realizada por op o do cliente Relativamente OBRA 5 n o se verificou a necessidade de aplicar este perfil nas padieiras das portas visto que o sistema foi aplicado acima dos 2 metros n o afetando as portas deste edif cio no entanto deveria ter sido aplicado nas padieiras das janelas o que n o se verificou tamb m por op o do cliente Quando se trata de reabilita o h mais particularidades a ter em conta por exemplo dado o aumento da espessura da parede original necess rio adotar uma solu o adequada para os peitoris dos v os Nas OBRAS 2 3 4 e 6 a solu o adotada passou pela extens o do peitoril existente em pedra No entanto na OBRA 3 tamb m houve em alguns casos a substitui o do peitoril original por um novo peitoril Na OBRA 5 apesar de tamb m ser um caso de reabilita o n o foi necess rio adotar nenhuma destas solu es visto que existem cantarias em torno dos v os e estas v o permanecer isto o isolamento fica sobressa do em rela o as cantarias e n o h qualquer tipo de necessidade de adotar uma solu o ao peitoril pois este n o est em contacto nem afetado pelo aumento de espessura da parede original Nos casos de reabilita o h outra vertente importante de referir no que diz respeito aos caixilhos das portadas Devido ao aumento da espess
30. Na bibliografia apresenta se todos os documentos que serviram de refer ncia e aux lio elabora o desta disserta o Em anexo apresenta se informa o relativa aos tipos de ensaio de caracteriza o as Fichas de Verifica o em Obra que foram elaboradas assim como toda a documenta o resultante da verifica o de conformidade nos casos de estudo e ainda os relat rios dos levantamentos termogr ficos realizados 1 4 Metodologia A metodologia seguida tem por objetivo a recolha de informa o relativa ao sistema contextualizando o tema Nomeadamente as vantagens e desvantagens que apresenta tendo em conta as v rias vertentes conforto t rmico poupan a energ tica impermeabiliza o ambiental entre outras assim como as condi es necess rias sua aplicabilidade e os procedimentos adequados para uma aplica o eficaz do sistema importante tamb m o conhecimento de diversas patologias associadas ao sistema resultantes de erros construtivos ou erros na aplica o dos materiais e acess rios de modo a evit los e solucionar tamb m eventuais condi es favor veis ao aparecimento de manifesta es patol gicas Com base na informa o recolhida e na regulamenta o dispon vel procede se elabora o de fichas de verifica o em obra de modo a facilitar e estruturar o processo de inspe o e verifica o das condi es necess rias e exigidas para o bom funcionamento e desempenho do sistema
31. a Sudeste 114 Figura 4 14 Imagem capturada e imagem real no quarto sssssssssssseseseseeeseseeeeeeeese 114 Figura 4 15 Linha de perfil das temperaturas no quarto ssssssssssssesesssseessseeseeeseee 115 Figura 4 16 Imagem capturada e imagem real na varanda do 1 andar 115 Figura 4 17 Imagem capturada e imagem real na entrada exterior 1 andar 116 Figura 4 18 Imagem capturada e imagem real numa zona exterior cicsicsio 116 Figura 4 19 Imagem capturada no fundo do corredor sssssssssssessssseseceseeeseceseeseseee 117 Figura 4 20 Imagem capturada e imagem real na sala sssssssesssseesessseeeseseessseeeee 117 Figura 4 21 Imagem capturada e imagem real na sala ssssssssesesssecsssseeeseseeseseseee 117 XX Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Lista de Tabelas Tabela 2 1 Classifica o da resist ncia ao vento relativamente aos n veis de press o e depress o 33 esses siste EAA AEA Cocada ves gica EARE pis ensaia ves fude TETE 44 Tabela 2 2 Resist ncia ao vento em fun o da regi o e da altura do edif cio 33 49 Tabela 2 3 Tipo de parede em fun o das condi es de exposi o 33 50 Tabela 2 4 Tipo de parede em fun o da natureza da parede de suporte e da classifica o do sistema 33 acessa nirede Eai ELR IREE EELEE ERS ERVELEST ERRES EARLS ERIR sed
32. armadura insuficiente Aus ncia da camada de prim rio entre a camada de base e o revestimento final Incompatibilidade de materiais Deficiente aplica o do reboco e ou revestimento final Incumprimento dos intervalos de secagem Utiliza o de materiais n o homologados Infiltra es de gua no sistema A o dos agentes exteriores DN A S L Peso excessivo De modo a evitar este tipo de anomalias dever existir algum tipo de fiscaliza o e controlo durante aplica o a fim de evitar o desrespeito das condi es de aplica o e garantir a correta aplica o do revestimento Assim sendo prev se a utiliza o de materiais homologados e em bom estado de conserva o condi es favor veis de execu o e garante se a qualidade na aplica o que dever ser feita por m o de obra especializada 10 2 8 2 Fissura o do revestimento A fissura o uma das anomalias mais relevante e complexa do sistema ETICS manifestando se nas mais variadas formas originando diversos fen menos de fissura o 10 16 36 Esta patologia tem uma grande influ ncia no comportamento do sistema visto que o seu aparecimento poder afetar a capacidade de impermeabiliza o do revestimento que ao permitir o acesso da gua e de outros agentes agressivos reduz a durabilidade do revestimento afeta o conforto termo higrom trico e a est tica 12 37 As fissuras s o aberturas de pequena dimens o superficiais ou e
33. cinco deles s o casos de reabilita o o que revela que o mercado da constru o nova se encontra praticamente estagnado enquanto que aposta passa por reabilitar os edif cios existentes As inspe es realizadas ao longo da execu o do sistema s o fundamentais no entanto importante referir que qualquer obra deveria prever inspe es de manuten o n o s para proceder aos trabalhos necess rios de manuten o como lavagens peri dicas mas tamb m para poder detetar o aparecimento de manifesta es patol gicas ainda em fase inicial N o s as patologias que j s o comuns ao sistema mas tamb m aquelas que poder o surgir devido aos erros na execu o pois ser muito mais f cil proceder sua repara o quando o problema ainda n o se encontra desenvolvido A realiza o de levantamentos termogr ficos ofereceu uma contribui o importante nesta disserta o no sentido de permitir verificar a necessidade de aplicar uma solu o de isolamento pelo exterior mas tamb m verificar a efic cia do sistema Consegui perceber se que o caso de estudo ao qual foi aplicada a termografia n o dos casos mais expl citos para demonstrar a melhoria do conforto t rmico numa habita o mas mesmo assim verificaram se melhorias como era pretendido e esperado O recurso a esta t cnica n o destrutiva deveria ser mais frequente n o s para a realiza o de projetos t rmicos mas tamb m para verifica o da efic cia d
34. desta anomalia implica que se verifiquem determinadas condi es no entanto a mais influente a presen a de um n vel elevado de humidade atmosf rica ou seja um ambiente h mido As restantes condi es variam consoante a origem dos microrganismos isto os microrganismos de origem animal como os fungos desenvolvem se em ambientes sombrios com pouca ventila o e com presen a de material org nico e os de origem vegetal como as algas desenvolvem se em ambientes quentes com exposi o de radia o solar e com presen a de di xido de carbono Esta anomalia tem um maior impacto em superf cies rugosas isto os revestimentos texturados possibilitam uma maior fixa o de part culas poeiras ou microrganismos 12 37 Esta manifesta o patol gica afeta principalmente o car cter est tico do edif cio principalmente em revestimentos de cor clara desfavorecendo esta solu o visto que causa um aspeto desagrad vel de envelhecimento prematuro das constru es Ao longo do tempo verifica se uma gradual deteriora o dos revestimentos e do pr prio suporte Como forma preventiva dever evitar se que ocorram escorr ncias nas fachadas e se poss vel evitar a exist ncia de vegeta o pr ximo a estas Sendo assim refor a se a ideia de ter em especial aten o os pontos singulares peitoris platibandas etc Para evitar esta patologia tamb m se poder proceder aplica o de repelente ou produtos fungicidas as
35. em que o acabamento revestimento cer mico 16 A l mineral o isolante que tem melhor resist ncia ao fogo possui uma menor coes o e capacidade autoportante que consequentemente resulta numa menor ader ncia Este facto exige o recurso de fixa o mec nica e faz com que tenha uma reduzida resist ncia ao choque A sua condutibilidade t rmica aumenta com o aumento do teor em humidade 16 O aglomerado de corti a constitui um excelente isolamento t rmico e ac stico quando aplicado pelo exterior No entanto tem algumas desvantagens comparativamente com outros isolamentos uma vez que permite alguma absor o de gua n o sendo inerte a esta e um m dulo de elasticidade transversal elevado originando algumas deforma es significativas no sistema ETICS 16 21 19 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 5 3 Fixa es A fixa o do isolamento t rmico feita mediante as condi es do suporte podendo ser feita atrav s da fixa o por colagem das placas ou ent o com recurso fixa o mec nica para complementar a fixa o por colagem Relativamente ao suporte necess rio garantir a sua consist ncia e proceder repara o de fendas e fissuras de maior import ncia 10 16 18 22 A fixa o por colagem pode ser realizada atrav s da colagem cont nua com talocha dentada colagem parcial por pontos e colagem parcial por bandas A cola dever ser aplicada diretamente nas placas do
36. excelente e eficiente e que sendo bem executado pode oferecer m ltiplas vantagens Palavras chave Isolamento T rmico Sistema ETICS Fichas de Verifica o Termografia vii Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior viii Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Abstract The ETICS External Thermal Insulation Composite System is a solution to insulate a house from outside which has many advantages when compared to other solutions available in the market including the fact that it is a continuous system This solution is in clear expansion nowadays and is increasingly used to ensure better thermal efficiency of buildings To ensure its performance features and benefits it is essential that its application is executed strictly according to the rules and technical documents available through trained manpower in the application of the system Conducting periodic inspections is a critical way to ensure the conditions of application and one of the goals of this dissertation was to create checklists that facilitate this process These documents have been applied on six case studies to verify not only its suitability but also the conditions for the application of ETICS system detecting which aspects are compliant or non compliant with the requirements Thermography is a non destructive technique with various advantages such as identifying heterogeneities in building elements Considering this technique an as
37. exterior das placas tornando se percet vel a sua demarca o no revestimento do ETICS e a visualiza o das juntas das placas 10 16 36 A norma do CSTB 18 refere que n o devem existir desn veis entre placas adjacentes devendo proceder sua regulariza o com uma talocha abrasiva ou material equivalente no caso da sua exist ncia Sobre um suporte plano a planimetria do sistema medida com o aux lio de uma r gua de 2 metros deve ser no m ximo de 7 mm 18 Dado isto importante garantir a regulariza o das placas e evitar desn veis na aplica o das diferentes fases do sistema sendo importante respeitar as regras e normas de aplica o do sistema A exist ncia de desvios de alguns mil metros entre placas ser suficiente para serem detetados com luz rasante tornando poss vel a visualiza o da demarca o das juntas Este tipo de patologia considerado para muitos autores como uma desvantagem deste tipo de revestimento e n o propriamente anomalia visto que este fen meno n o afeta as principais fun es do sistema isolamento e estanqueidade sendo apenas de car ter est tico e visual durante curtos per odos de tempo 36 A melhor forma para evitar e prevenir a origem desta patologia ser proceder se a uma correta execu o e aplica o do sistema sobre um suporte regular com placas de EPS regularizadas dimensionalmente e se poss vel a utiliza o de placas de juntas de meia madeira ou macho
38. f mea utilizando a maior espessura pratic vel na camada de base 10 36 66 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 8 9 Empolamento das placas O empolamento das placas consiste numa irregularidade acentuada da superf cie do ETICS mais relevante que o fen meno anterior da visualiza o das juntas das placas no entanto uma patologia pouco frequente no ETICS Fig 2 53 10 16 36 Figura 2 53 Empolamento das placas 16 A deficiente execu o do sistema a principal origem desta anomalia isto quando a aplica o do sistema feita sobre suportes irregulares deficiente colagem das placas do isolante ao suporte ou entrada de gua pelo tardoz do ETICS Estes erros de execu o associados s solicita es higrot rmicas provocam expans es nas placas de EPS originando o empolamento das mesmas Consequentemente poder originar a fissura o do revestimento nas zonas mais tracionadas o descolamento parcial ou total das placas afetadas e aumentar a probabilidade de acumula o de sujidades e outras subst ncias assim como a deficiente planeza do sistema Os esfor os provocados pela fixa o mec nica de andaimes ou outros equipamentos tamb m poder o estar na origem desta anomalia 10 36 A fim de evitar o empolamento das placas salienta se a import ncia de se fazer uma correta aplica o do sistema assim como uma boa e adequada execu o dos remates da envolvente exterior tendo c
39. incluem rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino Os perfis s o colados diretamente sobre as placas de EPS com a argamassa de colagem 5 2 3 Zonas do sistema expostas a a es de especial agressividade ate 2m de altura a partir do solo em varandas ou terra os etc refor o pode ser feito com uma das seguintes hip teses na tuna icons pote und Coco a vidro incorporada numa camada de base adicional aplica o de uma camada adicional de rede refor ada de fibra de vidro incorporada numa camada de base adicional aplica o de um revestimento ngido Refor o dos contornos de v os com perfis de alum nio ou PVC que incluem rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino Os perfis s o colados diretamente placas de EPS com a argamassa de colagem Refor o dos cantos dos v os com tiras de rede vidro antialcalina com dimens o minima de 30cm posicionadas com inclina o a 45 e coladas sobre de EPS usando a argamassa de colagem Refor o das padieiras das janelas ou portas com aplica o de perfis de pingadeira com rede abra ando a aresta do plano da fachada com o plano interior do v o o do sistema nas juntas de dilata o e aplica o de perfis de junta de dilata o em PVC com rede e membrana deform vel colados sobre as placas de EPS com a argamassa de colagem selagem do espa o interior do perfil de junta de dilata o com m stique de utiliza o exterior sobre cord o de fundo
40. isolante t rmico 16 18 A colagem continua Fig 2 5 recomendada para superf cies regulares e com uma boa planimetria Consiste na aplica o da argamassa com uma talocha dentada dente entre 6 e 10 mm em toda a superf cie da placa exceto sobre uma faixa com cerca de 2 cm ao longo do contorno da placa a fim de evitar que a cola preencha as juntas entre as placas 18 E DES E es Figura 2 5 Fixa o por colagem cont nua com talocha denteada 4 A colagem parcial recomendada nos casos de superf cies irregulares e desfasamentos da planimetria at 1 cm A cola dever cobrir pelo menos 20 da superf cie da placa ser afastada alguns cent metros do contorno da placa a fim de evitar a penetra o da cola nas juntas da placa A colagem parcial por pontos Fig 2 6 feita atrav s de pontos de espessura id ntica distribu dos regularmente na raz o aproximada de pelo menos 16 pontos por m A colagem parcial por bandas Fig 2 7 e 2 8 feita atrav s de bandas descont nuas de cola com espessura regular aplicadas no contorno da placa a pelo menos 2 cm do bordo e com duas faixas cruzadas no centro de modo a assegurar uma reparti o homog nea da cola 18 Tamb m poder ser feita com base num cord o de argamassa com 3 a 4 cm de espessura ao longo de todo o per metro da placa e com alguns pontos de argamassa no centro da mesma Atualmente alguns fabricantes e representantes dos sistemas ETICS c
41. material inodoro in cuo e biologicamente inerte n o permite o desenvolvimento de microrganismos nem ganha bolores essencial no isolamento t rmico para a constru o civil visto que apresenta uma reduzida condutibilidade t rmica As placas de EPS n o dever o ter uma espessura inferior a 3 cm no entanto a forma mais adequada de se definir a espessura necess ria atrav s do c lculo t rmico O EPS aplicado no ETICS tem uma classe de rea o ao fogo M1 Euroclasse E e ainda auto extingu vel isto consome se sem provocar chama devido a um inibidor de combust o adicionado sua composi o As placas de EPS utilizadas neste sistema dever o ser homologadas e ter uma marca o CE 19 20 Figura 2 4 Isolamento t rmico placas de EPS O poliestireno extrudido XPS apresenta uma maior resist ncia t rmica e mec nica que o poliestireno expandido EPS visto ser um material muito mais denso 30 kg m No entanto tem menor permeabilidade ao vapor de gua assim como maior m dulo de elasticidade transversal Esta situa o origina maiores expans es e consequentes tens es no sistema Deve se prestar especial aten o a poss veis danos resultantes da baixa permeabilidade ao vapor de gua das placas e da reduzida ader ncia devida falta de rugosidade das superf cies A utiliza o de placas de XPS recomendada para zonas em contacto com terrenos zonas t rreas ou gua frequente assim como para solu es
42. pl stico visto que os perfis met licos est o mais sujeitos a dilata es devido s varia es de temperatura podendo originar fissura es ao n vel do reboco armado No entanto nos casos em que s o utilizados elementos met licos dever garantir se que estes sejam resistentes corros o na presen a da humidade de modo a n o condicionar a durabilidade do sistema O uso de perfis em a o galvanizado proibido As faces dos perfis sobre os quais deve aderir o reboco perfis perfurados dever o ter uma altura largura m nima de 30 mm e apresentar pelo menos duas fiadas de perfura es que correspondam a 15 da superf cie e com di metro com cerca de 6 mm 2 18 2 6 Aplica o do sistema ETICS Antes da aplica o do sistema necess rio realizar uma an lise detalhada da envolvente do edif cio a isolar tendo em aten o os pormenores construtivos a fim de identificar os pontos singulares como por exemplo os contornos dos v os e peitoris terra os e varandas juntas de dilata o grelhas de ventila o a cobertura entre outros 4 31 importante ter em conta e obedecer s condi es de aplica o do sistema de modo a garantir a sua correta aplica o e minimizar as imperfei oes que poder o afetar a funcionalidade e durabilidade do sistema 4 18 32 Referem se de seguida algumas condi es de aplica o v A aplica o do sistema dever ser efetuada com temperatura ambiente entre 5 C e
43. que as buchas a utilizar apresentem no m nimo um comprimento superior em 3 5 cm espessura da placa de isolante a fixar 26 23 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 5 4 Camada de base do acabamento A camada de base permite o total revestimento das placas isolantes atrav s da aplica o de um reboco barramento com alguns mil metros de espessura em v rias camadas incorporando uma armadura em rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino Cada camada dever ser aplicada ap s a secagem da anterior A camada de base final dever garantir o total recobrimento da armadura quer a armadura seja normal quer seja refor ada permitindo um bom desempenho do revestimento A superf cie do acabamento da argamassa dever ser plana sem ressaltos ou vincos e com textura constante ao longo da toda a extens o 10 15 18 20 23 A camada de base composta por uma argamassa sint tica com percentagem reduzida de cimento para melhorar o seu comportamento e aumentar a sua durabilidade Geralmente esta argamassa semelhante argamassa utilizada na colagem das placas isolantes importante que a argamassa utilizada tenha boas condi es de ader ncia ao isolante elevada resist ncia fendilha o reduzida capilaridade resist ncia elevada perfura o e ao choque e resist ncia s altera es clim ticas 2 10 20 Esta camada permite proteger os restantes componentes do sistema retardando o se
44. resist ncia t rmica considerada na classifica o do sistema a resist ncia m xima suscet vel de ser obtida com o sistema de isolamento completo De acordo com a classifica o do CSTB 33 o sistema classificado R1 gt se 0 5 lt R lt 1 m K W 47 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior R gt se 1 lt R lt 2 m K W R gt se 2 lt R lt 3 m K W R4 gt se R z 3 m K W 2 7 3 Recomenda es de utiliza o 2 7 3 1 Caracter sticas r e e relativas gest o t cnica dos sistemas existentes 2 7 3 1 1 Facilidade de repara o O n vel de classifica o d uma indica o das restri es impostas ao sistema durante as a es de repara o ou substitui o Este crit rio t o mais importante quanto o risco de degrada o mais elevado especialmente para os r s do ch o tendo em conta o seu grau de acessibilidade e exposi o ao choques Em alguns casos a satisfa o de um determinado uso fun o tanto de r e de T resist ncia aos choques uma vez que se admite que a facilidade de repara o compensa a relativa fragilidade dos sistemas 33 2 7 3 1 2 Frequ ncia de manuten o A classifica o fornece uma informa o comparativa sobre a frequ ncia de manuten o previs vel A facilidade e a frequ ncia de manuten o podem ser tidas em conta para o c lculo dos custos de manuten o do sistema 33 2 7 3 2 Caracter sticas de ap
45. se que apenas a OBRA 1 talvez por se tratar de uma obra de constru o nova apresenta projeto t rmico No entanto apesar de existir a descri o completa das solu es adotadas n o existem pormenores construtivos para a aplica o do sistema ETICS em zonas singulares Em nenhum dos casos de estudo as obras apresentam caderno de encargos e contrato para a execu o dos trabalhos importante referir que a exist ncia destes documentos em todas as obras seria fundamental para melhorar a organiza o realiza o dos trabalhos e respetiva fiscaliza o Quanto ao estado do suporte verificou se a necessidade de proceder algumas repara es antes da aplica o do sistema ETICS nomeadamente por causa da exist ncia de algumas fissuras de maior dimens o Nas obras de reabilita o as fachadas foram sujeitas lavagem a alta press o com jacto de gua de modo a eliminar eventuais poeiras e vest gios de tinta com pouca ader ncia Na tabela 3 4 apresenta se uma s ntese da aplica o da ficha tipo 2 ELEMENTOS DE PRODU O Tabela 3 4 S ntese da aplica o da ficha tipo 2 Aspetos relevantes OBRA 1 OBRA 2 OBRA 3 OBRA 4 OBRA 5 OBRA 6 Tipo de obra Nova Reab Reab Reab Reab Reab M o de obra Encarregado 1 1 1 1 1 1 Arvorado Oficial 1 1 1 1 2 2 Servente 1 1 1 1 2 1 Equipamento Capacidade de E 400 m 300 m 380 m 300 m 650 m 370 m execu o Equipamento de
46. ser atribu do com base em caracter sticas conhecidas e verificadas ou tendo em conta os resultados obtidos em ensaios bem definidos Um sistema que n o obt m o n vel 1 numa das sete caracter sticas n o pode ser classificado Esta classifica o independente da parede de suporte onde vai ser aplicado assim fundamental verificar que a parede capaz de receber um sistema a n vel de estabilidade estanqueidade ao ar planimetria ader ncia caso de colagem resist ncia ao arrancamento das fixa es Os n veis das caracter sticas de classifica o s o apenas v lidos se o sistema for aplicado em conformidade com os documentos de homologa o e fichas t cnicas Um sistema pode apresentar se sob diversas variantes sendo cada uma destas suscet vel de ser classificada separadamente 2 7 2 1 Facilidade de repara o A facilidade de repara o consiste na maior ou menor facilidade de reparar ou de fazer reparar pontualmente um sistema De um modo geral consiste numa repara o id ntica em termos funcionais e est ticos que seria executada por uma empresa local podendo intervir mais de 10 anos ap s a sua aplica o A incapacidade de manter o desempenho inicial pode justificar uma classifica o inferior No caso de repara o localizada de um sistema pode tornar se dif cil realizar um novo revestimento totalmente id ntico ao anterior exceto no caso de algumas placas em cer mica vidro porcelana
47. tendo em conta n o s a reabilita o t rmica e os ganhos de energia em conforto e em durabilidade da constru o mas tamb m a reabilita o de estanquidade e a renova o est tica e ainda os eventuais custos com realojamento dos moradores o pre o de uma solu o deste tipo poder passar a ser competitivo A aplica o particularmente dif cil em aberturas e pormenores arquitet nicos mais complicados Necessita de m o de obra especializada para a sua correta aplica o A rea o ao fogo mais r pida do que em outras solu es de revestimento habitualmente utilizadas baseadas em produtos minerais A elevada fragilidade ao choque d bil resist ncia mec nica umas das principais condicionantes do sistema especialmente em zonas de grande acessibilidade e concentra o de pessoas Suscetibilidade ao desenvolvimento de coloniza o biol gica fungos e algas Poss vel condicionamento dos trabalhos de execu o devido s condi es clim ticas N o adequado para monumentos e edif cios hist ricos com pormenores arquitet nicos O sistema ao envolver toda a superf cie opaca da fachada provoca uma descaracteriza o da fachada quando nela exista um valor hist rico cultural ou arquitet nico que se pretenda preservar Para al m das exig ncias de alguma regularidade e ader ncia do suporte o aumento de espessura das paredes poder ser incompat vel em termos funcionais com diversos elementos da c
48. tipo 3 3A e 3B 5 4 APLICA O DO ACABAMENTO FINAL Respeitar as dosagens de acordo com as especifica es Secagem da camada de base durante pelo menos 24 horas antes da aplica o do acabamento final Aplica o de uma dem o do prim rio de homogeneiza o utilizando um rolo Aplica o do acabamento decorativo atrav s do seu barramento com uma talocha lisa de inox Figura 3 20 Condi es de execu o Aplica o do acabamento final da ficha tipo 3 3A e 3B 87 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior O campo seguinte Condi es posteriores Fig 3 21 tem o intuito de verificar a planeza do sistema ou seja verificar as condi es de acabamento final cumprindo as exig ncias de nivelamento regularidade e perfei o da superf cie Este campo igual em qualquer um dos casos constru o nova ou reabilita o visto que pretende verificar as condi es de acabamento do sistema independentemente do suporte inicial 6 CONDI ES POSTERIORES Medi o de flechas para garantir a planeza aus ncia de ondula o Num suporte plano o nivelamento do sistema com uma regua de 2m deve ser no maximo de 7mm Exig ncias de regularidade e perfei o de superficie reentr ncias e sali ncias localizadas lt 10mm fendas com largura lt 10mm aus ncia de empolamentos deslocamentos e pulver ncia textura regular e uniforme Limpeza final da fachada Figura 3
49. uma fixa o a 5 cm no m ximo das extremidades Nos casos em que a face inferior do perfil seja revestida com o reboco armado a armadura dever ser colada sobre o suporte antes da aplica o do perfil e depois dobrada sobre o 30 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior isolamento Entre os perfis dever existir um espa o de 2 a 3 mm a fim de permitir a sua dilata o e ser verificado o alinhamento dos perfis no momento da sua fixa o Fig 2 20 No caso de suportes irregulares os perfis dever o ser colocados sobre uma faixa de cola para impedir a entrada de ar entre o suporte e o isolante A fixa o dos perfis laterias id ntica dos perfis de arranque 4 18 24 32 Refor o com armadura normal 0 30 x 0 30 m IT Art TT DEZ SSR DESSE Aro loLrtoSL ro y LM MSI N d A Ne P Pisa P Ver DETALHE A iie nu DETALHE A t20 1m d 2a3mm Ver DETALHE A Figura 2 20 Refor o das juntas entre perfis de arranque e laterais 4 2 6 2 Prepara o da cola e da camada de base Geralmente utiliza se a mesma argamassa para colar e revestir as placas de isolamento t rmico A sua prepara o deve ser feita respeitando as dosagens definidas pelo fabricante do sistema vindo as instru es das fichas t cnicas presentes nos sacos do produto Os diferentes constituintes devem formar um produto homog neo e por isso ser devidamente misturados com o aux lio de um misturador el trico rota o
50. 9 13 RCCTE Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios http www rccte com acedido em Outubro de 2013 127 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 14 APFAC Argamassas de reboco monomassas e ETICS Tema 3 Argamassas de Reboco e Monomassas EN 998 1 Monografia 15 Guerra Jo o Revestimento de fachadas Universidade Fernando Pessoa 2010 16 Sousa Lu s Filipe Tavares Teixeira Durabilidade da constru o Estimativa da vida til ETICS Disserta o de Mestrado FEUP 2010 17 CIN Sistema CIN k Isolamento t rmico pelo exterior Manual de utiliza o Porto 2012 18 CSTB Centre Scientifique et Technique du Batiment Syst mes d isolation thermique ext rieure avec enduit mince sur polystyr ne expans Cahier du CSTB 3035 Paris CSTB 1998 19 Centro Empresarial Lusoworld Polistireno expandido EPS Acoustic Treatment Pack ATP Ficha t cnica 20 Primo Andr Duarte de Oliveira Estudo da durabilidade de materiais e sistemas construtivos Disserta o de mestrado FEUP 2008 21 ISOCOR Isolamento de Fachadas Tipo ETICS Ficha t cnica Lisboa 2010 22 Weber Saint Gobain Sistema weber therm classic Ficha t cnica 2010 23 DH 911 Weber Therm Classic Sistema comp sito de isolamento t rmico pelo exterior Documento de Homologa o Lisboa LNEC 2010 24 Weber Saint Gobain
51. BRA 3 OBRA 4 OBRA 5 OBRA 6 Tipo de obra Nova Reab Reab Reab Reab Reab Zona Corrente Perfil de arranque x x x x x x Prepara o da argamassa v y x p de colagem Toda colagem Cont nua Parcial Parcial Parcial Cont nua Cont nua P 8 x v v v x x Coloca o do isolamento z x o t rmico Fixa o Mec nica v v v Refor o dos pontos singulares Arestas v Esquinas de parede v v Zonas vulner veis x x x x x x V os v v v x x x Juntas de dilata o Remates v v v v v Aplica o da camada de base v vy v v v v Aplica o do acabamento z z final CONDI ES POSTERIORES Aspetos relevantes OBRA 1 OBRA 2 OBRA 3 OBRA 4 OBRA 5 OBRA 6 Verifica o das condi es F p y y s j ap s a execu o do sistema 95 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Com base na tabela 3 6 e nas fichas de verifica o preenchidas em obra consegue perceber se quais os erros mais frequentes na execu o do sistema ETICS Em nenhuma das obras foi aplicado o perfil de arranque No caso da OBRA 1 verificou se a exist ncia de isolamento desde as funda es isto na zona das funda es foram utilizadas placas de XPS sendo que o isolamento t rmico com o EPS 100 assentou no XPS a partir do n vel do solo Nestes casos nem sempre considerado obrigat rio a utiliza o de perfil de arranque embora existam recomenda es para a coloca o de isolamento nestes s ti
52. BRA 5 O pr ximo aspeto a ser verificado foi a aplica o da camada de base Em todas as obras verificou se o respeito pelas dosagens de acordo com as especifica es na prepara o da argamassa a utilizar na camada de base A aplica o da primeira camada de base sobre as placas isolantes foi feita com talochas denteadas ap s o endurecimento da argamassa de colagem sendo que na OBRA 1 usaram se talochas com dente de 8 e 10 mm visto ter sido aplicada rede refor ada enquanto nas restantes obras onde se aplicou rede normal usaram se talochas com dente de 6 mm Na OBRA 6 visto ter havido uma fachada com aplica o de rede refor ada tamb m foram usadas talochas com dente superior a 6 mm nessa fachada Verificou se tamb m em todas as obras que com a primeira camada ainda fresca foi aplicada uma camada de rede fibra de vidro e alisada a argamassa com uma talocha lisa incorporando a rede na superf cie da mesma Nas zonas de emenda de armadura foi cumprida a sobreposi o de pelo menos 10 cm Fig 3 30 assim como nos cantos interiores a faixa de armadura a dobrar foi sempre superior aos 10 cm Fig 3 31 m nimo recomend vel 101 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Er rr Figura 3 30 Sobreposi o da armadura nas zonas de emenda Figura 3 31 Coloca o da armadura em cantos interiores dobra superior a 10 cm A aplica o da segunda camada de base decorreu ap s o endurecime
53. European Organisation for Technical Approvals EP Elementos de Produ o EPS Poliestireno Expandido ERP Enterprise Resource Planning ETAG Guideline for European Technical Approval of External Thermal Insulation Composite System with rendering ETICS External Thermal Insulation Composite System ETN Execu o de Trabalhos em Constru o Nova ETR Execu o de Trabalhos em Reabilita o ISO International Organization for Standardization PC Projeto e Contrato PIR Poliisocianurato PVC Policloreto de Polivinila RCCTE Regulamento das Caracter sticas do Comportamento T rmico dos Edif cios RPE Revestimento Pl stico Espesso SA Sociedade An nima UBI Universidade da Beira Interior XPS Poliestireno Extrudido xxiii Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior xxiv Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Cap tulo 1 Introdu o Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 1 Introdu o 1 1 Enquadramento do tema 1 2 Interesse e objetivos da disserta o 1 3 Estrutura do texto e organiza o da disserta o 1 4 Metodologia Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 1 Introdu o 1 1 Enquadramento do tema Hoje em dia a necessidade de melhorar o conforto e a qualidade de vida nas habita es contribuiu como incentivo evolu o de t cnicas e sistemas capazes de satisfazer a algumas car ncias existentes Cada vez mais importante encon
54. Fachadas Eficientes Weber therm Manual t cnico 2012 25 CSTB Centre Scientifique et Technique du Batiment ETA 004 0009 Weber therm PPE enduit mince sur polystyr ne expans Document Technique d Application 7 10 1467 CSTB 2011 26 CSTB Centre Scientifique et Technique du Batiment ETA 04 0076 SPIT ISO Agr ment Technique Europ en Paris CSTB 2012 27 CSTB Centre Scientifique et Technique du Batiment D finition des caract ristiques des treillis en fibres de verre utilis s dans les syst mes d isolation thermique ext rieure par enduit sur isolant Cahier du CSTB 3204 V2 Paris CSTB 2012 28 ETAG 004 Guideline for European technical approval of External thermal insulation composite systems with rendering Bruxelas B lgica 2011 29 DH 918 Vipl s 50 100 AR95 167 e 275 Redes para refor o de revestimentos de paredes Documento de Homologa o Lisboa LNEC 2012 128 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 30 Freitas Vasco Peixoto Nota t cnica sobre a aplica o de revestimento constitu do por reboco delgado armado sobre poliestireno expandido Isolamento t rmico de fachadas pelo exterior Relat rio preliminar Porto 2001 31 Morais Ana Isabel Barbosa Solu es de reabilita o de fachadas com revestimento em ladrilhos cer micos Disserta o de Mestrado FEUP 2007 32 Fassa Bartolo Sistema Capote Isolamento t rmico 33 CSTB
55. a o e condi es necess rias As condi es atmosf ricas tamb m s o determinantes devendo se evitar temperaturas muito baixas ou muito altas sendo aconselhado aplicar o sistema entre 5 C a 30 C Tamb m n o se deve aplicar sob sol ventos fortes ou chuva sobre suporte gelado em degelo ou em risco de gelar nas 24 horas seguintes As caracter sticas da argamassa de colagem e do reboco poder o ser alteradas devido ao desrespeito das dosagens especificadas pelo fabricante falta de homogeneiza o da mistura ou adi o de gua desnecess ria Quando aplicados em condi es atmosf ricas adversas poder provocar a perda de capacidade de ader ncia e coes o da argamassa 10 18 Quando n o s o satisfeitas estas condi es o sistema fica sujeito degrada o do seu estado inicial consequentemente acarreta riscos para o futuro O desempenho de todo o sistema afetado manifestando se atrav s do aparecimento de variadas patologias 10 53 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Das diversas patologias que podem surgir na aplica o deste sistema as mais frequentes s o 10 36 Destacamento do revestimento Fissura o do revestimento Empolamento do revestimento Dessolidariza o parcial ou total do sistema Desenvolvimento microbiol gico Deficiente planimetria do sistema Heterogeneidade na cor ou textura da superf cie O ESOM MN E OA Visualiza o demarca o das juntas das p
56. a de 1 cm Contextualmente aplica o de perfis de canto com rede neste espa o ser aplicada uma junta de dilata o em PVC com rede O espa o interior do perfil de junta de dilata o dever ser selado com m stique de poliuretano sobre cord o de fundo de junta em espuma de polietileno 4 23 32 2 6 4 Fixa o mec nica Nos casos em que seja necess rio recorrer fixa o mec nica a colagem das placas feita como referido anteriormente fixa o por colagem e complementada com aplica o de buchas A execu o dos furos para a fixa o uma fase muito importante para garantir que a bucha fica fixa a sua profundidade dever ser maior que o comprimento da bucha Os furos s o feitos com broca de di metro e comprimento adequados ao da bucha De seguida coloca se a bucha e o seu aperto feito atrav s da introdu o do prego de expans o por percuss o Fig 2 25 As cabe as circulares das buchas dever o ser pressionadas de modo a esmagar um pouco a superf cie da placa de EPS para que n o fiquem salientes no plano da mesma As pequenas cavidades resultantes deste ligeiro esmagamento dever o ser preenchidas com argamassa de revestimento antes do revestimento das placas isolantes 24 32 34 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 25 Representa o esquem tica do procedimento para a fixa o mec nica das placas 24 2 6 5 Refor o dos pontos singulares necess
57. a fim de absorver os deslocamentos diferenciais do ETICS provocados por solicita es higrot rmicas 10 36 Para evitar este tipo de anomalia dever o ser evitados erros de conce o e ou execu o e garantir se a utiliza o de produtos homologados nomeadamente perfis com geometria e constitui o homologada e com um tipo de fura o regulamentada para garantir ader ncia do revestimento 10 36 2 8 11 Perfura o do sistema Esta anomalia consiste na rotura localizada do sistema devido a um choque provocado na superf cie do sistema Para al m do revestimento exterior ficar danificado tamb m poder 68 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior ocorrer o rompimento da rede fibra de vidro assim como a degrada o do revestimento do isolante e do pr prio isolante Fig 2 55 10 36 Figura 2 55 Perfura o no sistema ETICS Faculdade de Engenharia UBI Este um tipo de anomalia frequente no sistema ETICS visto que este apresenta uma reduzida resist ncia ao choque pun oamento O revestimento do isolante armado sendo a nica camada que contribui para a resist ncia do conjunto n o consegue garantir n veis satisfat rios de resist ncia do sistema 10 36 Esta anomalia poder ser consequ ncia de choques fortuitos causados por pessoas ou ve culos e at mesmo resultado de casos de vandalismo De modo a evitar este tipo de anomalia importante proceder ao refor o das zonas ac
58. a quando sujeitos a condi es severas de exposi o ao vento devido a o de press o negativa su o produzida por este Este refor o de fixa o feito atrav s de buchas com prego de expans o de pl stico ou met licas O n mero m nimo de buchas determinado tendo em conta a exposi o do suporte s for as do vento e carga admiss vel das buchas no suporte considerado No entanto dever existir uma quantidade m nima de 6 a 8 unidades por metro quadrado em zona corrente Fig 2 9 10 16 24 25 Figura 2 9 Fixa o mec nica disposi o 24 As buchas de expans o utilizadas dever o ter uma cabe a com pelo menos 50 mm de di metro e estarem abrangidas por um documento de homologa o que estabele a outros crit rios necess rios 18 Alguns fabricantes estabelecem os comprimentos adequados para as buchas nas fichas t cnicas e documentos homologados apresentando apenas ligeiras diferen as entre eles Segundo a Weber 24 as dimens es do comprimento das buchas dever o ser adequados espessura da placa isolante a fixar As caracter sticas dimensionais das buchas expans veis em polipropileno surgem em fichas t cnicas da Weber referentes a sistemas homologados e s o apresentadas nas figuras 2 10 e 2 11 22 Figura 2 10 Representa o esquem tica das caracter sticas dimensionais das buchas expans veis 24 22 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Ex
59. a aplica o da ficha 3 FICHA DE VERIFICA O PERI DICA DAS CONDI ES DE EXECU O Tabela 3 5 S ntese da aplica o da ficha tipo 3 condi es atmosf ricas e condi es de prepara o dos trabalhos Aspetos relevantes OBRA 1 OBRA 2 OBRA 3 OBRA 4 OBRA 5 OBRA 6 Tipo de obra Nova Reab Reab Reab Reab Reab Condi es atmosf ricas y V P A Y pr vias Condi es de prepara o dos Y 2 Y trabalhos No geral as condi es pr vias para a execu o do sistema ETICS nomeadamente as condi es atmosf ricas foram respeitadas Em obra verificou se a organiza o do trabalho em fun o da incid ncia da radia o solar ou seja de modo a evitar executar trabalhos que pudessem ser afetados pela sua incid ncia Em algumas situa es poderia haver a incid ncia de alguma radia o solar no entanto esta foi considerada pouco relevante por ter uma fraca intensidade meses frios hora do dia ou ent o por n o afetar a execu o dos trabalhos por exemplo a coloca o de buchas No acompanhamento das obras verificou se a necessidade e o cuidado de ajustar a realiza o dos trabalhos com eventuais per odos de chuva tamb m se verificou o cuidado de avan ar com os trabalhos mas de forma a garantir n o haver estragos provocados pela chuva Este fator foi mais condicionante na OBRA 1 dado altura em que se iniciaram os trabalhos sendo que nos dias de chuva e que se pre
60. a temperatura do ar entre o lado interior 5 C e exterior da superf cie envolvente Temperatura do ambiente exterior 23 C Diferen a da press o de ar entre o lado de sotavento e o de barlavento Outros fatores e No levantamento termogr fico realizado a 23 09 2013 Anexo 4 2 foram analisadas diversas zonas Na entrada exterior 1 andar verifica se que a parede exterior apresenta uma temperatura inferior relativamente situa o inicial o que significa que a solu o de isolamento t rmico permite um melhor comportamento Fig 4 17 Figura 4 17 Imagem capturada e imagem real na entrada exterior 1 andar Nos registos seguintes numa zona exterior Fig 4 18 no fundo do corredor Fig 4 19 e na sala Fig 4 20 e 4 21 verifica se nos elementos da zona corrente das paredes que as temperaturas registadas evidenciam temperaturas homog neas e mais reduzidas do que na situa o inicial Regista se maiores temperaturas nos elementos met licos das portadas exteriores como seria de esperar 19 1 C 19 0 18 0 17 0 160 15 0 14 0 130 120 11 6 Figura 4 18 Imagem capturada e imagem real numa zona exterior 116 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 4 20 Imagem capturada e imagem real na sala Xe ii A i TEANN f f any s E A 19 6 C 187 C 194 19 3 19 2 191 Figura 4 21 Imagem capturada e imagem real na sala Analisando o
61. acilitem este processo em obra Com base nestas fichas fez se a aplica o a seis casos de estudo para verificar a sua adequabilidade mas tamb m as condi es de execu o do sistema ETICS detetando quais os aspetos que se encontram em conformidade ou n o com o exigido A termografia uma t cnica n o destrutiva com in meras vantagens Permite por exemplo identificar heterogeneidades em elementos construtivos Considerando esta t cnica uma mais valia executaram se tamb m levantamentos termogr ficos que permitiram verificar a necessidade da aplica o do sistema ETICS as melhorias que este proporciona e tamb m verificar a exist ncia de pontos sens veis ap s a sua aplica o Os casos de estudo permitiram concluir que na generalidade o sistema ETICS aplicado conforme o exigido Verificaram se no entanto aspetos n o conformes sendo os mais frequentes e relevantes a aus ncia de perfil de arranque e a aus ncia do refor o nas zonas do sistema sujeitas a a es de especial agressividade Quanto ao caso de estudo da termografia verificou se uma melhoria na efici ncia t rmica do edif cio depois da interven o de reabilita o com aplica o de ETICS revelando os termogramas temperaturas homog neas nas fachadas Foi tamb m poss vel verificar os pontos cr ticos respons veis pela maior troca de calor ganhos e perdas entre o interior e exterior Pode concluir se que o sistema ETICS uma solu o construtiva
62. ainda a utiliza o de materiais resistentes oxida o nos diversos elementos que integram a fachada O respeito pelas condi es atmosf ricas adequadas para a execu o do revestimento e aplica o cont nua do revestimento poder evitar o aparecimento de diferentes tonalidades ao longo da fachada 10 16 36 2 8 8 Visualiza o demarca o das juntas das placas Este tipo de anomalia ocorre quando percet vel visualizar a delimita o das juntas das placas do isolante atrav s do revestimento sendo mais vis vel nos per odos em que se registam temperaturas elevadas e radia o solar direta na fachada Fig 2 51 e 2 52 10 36 Figura 2 51 Demarca o das juntas das placas Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI 65 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 52 Demarca o das juntas das placas Faculdade de Engenharia UBI As causas apontadas a este tipo de patologia s o a possibilidade de ter ocorrido um ligeiro empolamento da superf cie exterior das placas devido s solicita es higrot rmicas ou ent o casos de defici ncias de regularidade dimensional das placas ou at mesmo desfasamentos da planimetria das mesmas desn veis No caso das solicita es t rmicas estas provocam uma expans o transversal no EPS apesar de o EPS ter um baixo m dulo de elasticidade transversal comparativamente com outros isolantes Consequentemente ocorre o empolamento da superf cie
63. ando a correta prepara o do suporte 11 O sistema ETICS apresenta vantagens no caso de edif cios com isolamento t rmico inapropriado nos casos de infiltra es e nos revestimentos degradados Al m disto pode diminuir o risco de ocorr ncia de condensa es atrav s do tratamento das pontes t rmicas 12 Em Portugal a utiliza o de ETICS t m vindo a crescer com a sua aplica o n o s em constru o nova mas tamb m em reabilita o Tendo em vista o cumprimento do Regulamento das Caracter sticas de Comportamento t rmico dos Edif cios RCCTE aprovado pelo Decreto Lei n 40 90 de 6 de Fevereiro atualizado a 4 de Abril 2006 Decreto Lei n 80 2006 a aplica o de ETICS uma excelente solu o construtiva O RCCTE imp e requisitos ao projeto de novos edif cios e de grandes remodela es de modo a garantir a satisfa o das condi es de conforto t rmico nesses edif cios sem consumos excessivos de energia para aquecimento ou arrefecimento Para al m disto o RCCTE visa tamb m garantir a minimiza o de efeitos patol gicos na constru o resultantes das condensa es internas e superficiais nos elementos da envolvente 13 14 Estes sistemas s o considerados n o tradicionais e t m sido sujeitos a aprova o t cnica nos v rios pa ses em que t m sido utilizados Avis Techniques em Fran a British Board Agr ment no Reino Unido Documento de Homologa o em Portugal entre outros 10 Em Mar
64. ando o fim a que se destina a ficha Este campo tamb m aplic vel a qualquer uma das fichas 1 2 3A 3B 2 T TULO Figura 3 2 T tulo Os campos seguintes s o espec ficos de cada ficha e por isso diferem consoante o tipo de verifica o a efetuar Na ficha n 1 ELEMENTOS DE PROJETO E CONTRATO o terceiro campo Fig 3 3 diz respeito an lise pr via do projeto Pretende se verificar a exist ncia de projeto e de pormenores para as zonas singulares a descri o dos materiais previstos e da forma de execu o dos trabalhos e a exist ncia do caderno de encargos com as condi es t cnicas para o desenvolvimento dos trabalhos 76 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Existem pormenores para os pontos singulares Do Liga es com elementos salientes Do Zonas expostas a a es de especial agressividade ate 2m de altura a partir do solo em varandas ou terra os etc Materiais previstos Existe a descri o da forma de execu o dos trabalhos Do Existe caderno de encargos com as condi es t cnicas especiais de desenvolvimento dos trabalhos Do Figura 3 3 An lise Pr via do Projeto O quarto campo diz respeito an lise da proposta de execu o dos trabalhos Fig 3 4 atrav s do qual se pretende verificar se existe uma descri o completa sobre os materiais a utilizar e da forma de execu o dos trabalhos e a exist ncia de um contrato para a execu o dos trabalh
65. antamento termogr fico constitu do basicamente por uma c mara termogr fica Fig 4 1 sens vel radia o infravermelha dando a conhecer a temperatura na superf cie do material emissor pares termoel ctricos para controlo das temperaturas e equipamento de grava o Fig 4 2 43 Figura 4 1 C mara Termogr fica 108 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 4 2 Equipamento Termogr fico As observa es termogr ficas efetuadas em obra s o registadas em CD s ou utilizando aparelhagem videogr fica Estes registos s o fundamentais para a elabora o de um relat rio termogr fico pois a sua visualiza o permitir a confirma o e interpreta o do observado na obra 43 As imagens capturadas exemplo na figura 4 3 apresentam as diferen as de temperatura existentes em superf cies totais de paredes e fachadas envidra ados condutas de ar e gua maquinaria e equipamentos inform ticos atrav s de uma escala de cores Quando s o visualizadas assimetrias t rmicas em superf cies de igual material estas representam anomalias que resultam na maioria dos casos em perdas de energia 44 29 6 C 27 5 25 0 22 5 20 0 192 C Figura 4 3 Imagem capturada por c mara termogr fica Em certos casos as heterogeneidades observadas podem ser referenciadas diretamente na superf cie observada utilizando giz ou marcador A informa o obtida das heterogeneidades apresentadas
66. ao olhar A espessura total da camada de base sobre as placas de EPS deve ser de pelo menos 3 mm A superf cie de acabamento da argamassa de revestimento deve ser plana sem ressaltos ou vincos e com textura uniforme em toda a extens o 4 18 23 32 2 6 6 2 Camada de base com duas armaduras normais A primeira camada de reboco armado realizada como no caso em que apenas se utiliza uma nica armadura normal conforme o 8 2 6 6 1 Ap s a secagem desta camada aplicada outra camada de reboco e colocada a segunda armadura normal de prefer ncia com as juntas desfasadas em rela o primeira Depois de um per odo de secagem aplica se uma ltima camada para envolver totalmente a segunda armadura de modo a n o ser percet vel ao olhar 4 18 2 6 6 3 Camada de base com uma armadura normal e uma armadura refor ada Ap s a aplica o das placas de isolamento t rmico dos refor os de armadura na envolvente dos v os e nas juntas dos perfis met licos mas antes de colocar os perfis de refor o reveste se a superf cie do isolamento com uma camada de reboco Sobre a camada ainda fresca aplica se a armadura refor ada com uma talocha em inox As emendas de armadura de refor o s o realizadas sem sobreposi o De seguida colam se os perfis de refor o sobre a armadura refor ada Ap s secagem da camada inicial de reboco a superf cie revestida com uma nova camada de reboco que incorpore uma armadura normal conform
67. arede de suporte e da classifica o do sistema Tabela 2 4 Tipo de parede em fun o da natureza da parede de suporte e da classifica o do sistema 33 Paroi support Classement du Type de mur disposition minimale syst me obtenu Ma onnerie d l ments non enduite insuffisante pour XII tre du type au sens du DTU 20 1 ou b ton banch parement l mentaire XIV Ma onnerie d l ments enduite au mortier de liants xII hydrauliques ou b ton banch parement ordi XIV naire courant ou soign 50 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 7 3 2 3 Resist ncia aos choques A classifica o m nima depende da exposi o aos choques da fachada excluindo vandalismo 33 T gt para as zonas da fachada que n o s o suscet veis de ser expostas aos choques devidos a condi es ambientais T gt para zonas correntes em altura e r s do ch o inacess veis se os sistemas s o de f cil repara o T2 gt para as zonas correntes em altura e r s do ch o inacess veis T gt para as zonas de r s do ch o acess veis mas protegidas e pouco solicitadas em particular habita es individuais varandas galerias T gt para as zonas de r s do ch o acess veis mas n o protegidas circula o passeio Para as aplica es no r s do ch o conveniente avaliar o risco de degrada es volunt rias riscos escritos sujidade No caso de riscos elevados conven
68. as ventos fortes 59 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior v Incumprimento dos intervalos de secagem entre as dem os v Degrada o ou deficiente execu o de diversos elementos construtivos da envolvente exterior por exemplo rufos peitoris ou juntas de dilata o v Presen a de humidade excessiva ou infiltra es de gua na base devido a erros de constru o v Aus ncia de alguma camada do revestimento Q Aplica o de materiais inadequados e incompat veis Como forma preventiva deste tipo de anomalias dever garantir se a correta execu o dos pontos singulares sendo fundamental o acompanhamento e fiscaliza o da obra A utiliza o de sistemas homologados e a sua correta aplica o permitir tamb m evitar o aparecimento indesej vel deste g nero de patologias Ao longo do tempo dever ser garantida uma manuten o adequada sendo esta determinante para evitar o aparecimento de empolamentos do revestimento 10 16 2 8 4 Dessolidariza o parcial ou total do sistema O descolamento do sistema do respetivo suporte um dos fen menos menos comum relativamente aos outros tipos de anomalias no entanto aquele que considerado mais gravoso e que p e em causa o desempenho do sistema ETICS Fig 2 46 O descolamento poder ser parcial ou total provocando a queda do sistema de isolamento ETICS 10 36 Figura 2 46 Dessolidariza o e queda generalizada do sistema 10
69. as de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 3 2 Figura 3 3 Figura 3 4 Figura 3 5 Figura 3 6 Figura 3 7 Figura 3 8 Figura 3 9 Figura 3 10 Figura 3 11 Figura 3 12 Figura 3 13 Figura 3 14 Figura 3 15 Figura 3 16 Figura 3 17 Figura 3 18 Figura 3 19 Figura 3 21 Figura 3 22 Figura 3 23 Figura 3 24 Figura 3 25 Figura 3 26 Figura 3 27 Figura 3 28 Figura 3 29 Figura 3 30 Figura 3 31 Figura 4 1 Figura 4 2 Figura 4 3 Figura 4 4 Figura 4 5 Figura 4 6 Figura 4 7 TACUO seen TS Toa E E EEE EAE ad PO Dao SS 76 An lise Pr via do Projeto erroen at eee A A A E rar ree rar T 77 An lise da Proposta de execu o dos trabalhos cecceeceecerrereeresa 77 Elementos do Projeto cccceecccc eee ce EEEIEE erre SETORAN cre rec err rceeos 78 Condi es do SUpOrte sas saraceas ss EEE AE aE NARA da dd isa aaa aaa 79 OPSErVa COES a n E O E A N A ET E E ENO AA EE 79 Respons vel pela verifica o seessseessseessseessseessoressoeeseoeessseessoeeseoe 79 Objeto de an lise de conformidade M o de obra s ssssssssssssesssseessseesso 80 Objeto de an lise de conformidade Equipamento sssessssssesssssressesee 80 Objeto de an lise de conformidade Materiais sesessesssessessessresseses 81 DEE a E PRA E A A A E A E Saara pad 82 Condi es Atmosf ricas s ssessseesseeesseeessecesseessseeessecsss
70. as mais vulner veis devido sua import ncia e tamb m em alguns casos de estudo a aus ncia da aplica o do perfil de pingadeira nas padieiras das janelas ou portas Quanto aplica o da camada de base e tamb m do acabamento final verifica se a conformidade do executado com o definido e exigido A maior parte dos casos de estudo cinco em seis s o casos de reabilita o os quais exigiram mais alguns requisitos Devido espessura que acrescentada na parede original teve que se garantir uma solu o para o peitoril dos v os algo que foi sempre verificado e executado nos casos de estudo ou com a substitui o do peitoril original por um novo ou com a extens o do peitoril existente em pedra Tamb m houve casos em que foi necess rio uma solu o para os caixilhos das portadas nesses casos de estudo verificou se uma solu o adapt vel atrav s da fixa o dos caixilhos a chapas met licas no entanto existem em documentos espec ficos pormenores construtivos com elementos de fixa o mais complexos aos que est o a ser aplicados nestes casos de estudo 122 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior No final verificaram se as condi es posteriores o que favor vel n o s para o sistema em si mas tamb m para a satisfa o do cliente Os casos de estudo tamb m permitem uma certa aprecia o das condi es do mercado atual no ramo da constru o civil em Portugal Em seis casos de estudo
71. as solu es adotadas 5 2 Principais dificuldades Na realiza o desta disserta o surgiram algumas dificuldades no que diz respeito recolha de informa o Em Portugal n o existem normas e documentos t cnicos generalistas para aplica o do sistema ETICS existem apenas fichas t cnicas e documentos de homologa o de sistemas concebidos por empresas e marcas especificas A informa o desses documentos foi essencial No entanto foi necess rio recorrer informa o dispon vel noutros pa ses mais especificamente s normas francesas A maior parte dessas normas encontra se dispon vel online no entanto verificou se que h algumas que n o s o disponibilizadas e o seu acesso muito restrito Ainda se tentou entrar em contacto com algumas empresas atrav s de o envio de alguns emails para perceber a disponibilidade em fornecer essa informa o para a sua aplica o nesta disserta o mas n o foi obtida qualquer resposta Por quest es de disponibilidade e tamb m de organiza o do trabalho foi imposs vel realizar levantamentos termogr ficos nos outros casos de estudo o que teria sido interessante de analisar Por outro lado considerando o limite do prazo de entrega desta disserta o tornou 123 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior se invi vel realizar levantamentos termogr ficos no per odo de Inverno algo que teria sido relevante para a an lise dos pontos significativos onde existem
72. b m poder o ser utilizados revestimentos cer micos desde que sejam respeitadas as condi es das fichas t cnicas 4 18 22 24 Figura 2 32 Exemplifica o da aplica o da camada de acabamento final 40 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 7 Tipos de ensaio de caracteriza o 2 7 1 Generalidades As disposi es construtivas m nimas constantes de documentos regulamentares e os ensaios de caracteriza o s o fundamentais para determinar e avaliar o funcionamento e qualidade dos sistemas de isolamento O CSTB Centre Scientifique et Technique du B timent desenvolveu uma classifica o designada por reVETIR com o intuito de ajudar na escolha criteriosa de sistemas de isolamento pelo exterior A classifica o reVETIR permite especificar as principais caracter sticas do desempenho dos sistemas tradicionais ou n o destinados ao isolamento t rmico nomeadamente para as paredes verticais exteriores que formam a envolvente do edif cio Esta classifica o aplica se apenas a sistemas com resist ncia t rmica igual ou superior a 0 5 m K W 33 N o existindo nenhuma classifica o do g nero em Portugal pretende se estudar esta classifica o francesa fazendo se nesta sec o uma an lise detalhada e procurar adaptar alguns par metros realidade portuguesa O Guia para ETICS da EOTA European Organisation for Technical Approvals menciona tamb m alguns aspetos importantes em r
73. ca o Proteger as superficies n o destinadas pintura Verificar se as superf cies se encontram bem niveladas e aprumadas antes de receberem a pintura Figura 3 14 Condi es de prepara o dos trabalhos da ficha tipo 3A 4 CONDI ES DE PREPARA O DOS TRABALHOS Verificar condi es de limpeza do suporte e tempos de secagem Limpar raspar e escovar substratos isentos de humidade gorduras casc o de laminagem ferrugem resina Preencher fissuras caso seja necess rio Verificar se as superf cies se encontram planas isentas de irregularidades e defeitos de planimetria superiores a 10mm quando controlados com uma r gua de 2m de comprimento Regulariza o da superf cie com um reboco com resist ncia adequada ao suporte de esfor os que dever ter pelo menos um m s de idade quando forem aplicadas as placas de isolante t rmico Verificar esquema e dem os de aplica o Proteger as superficies n o destinadas pintura Verificar se as superficies se encontram bem niveladas e aprumadas antes de receberem a pintura Figura 3 15 Condi es de prepara o dos trabalhos da ficha tipo 3B O quinto campo da ficha 3 Condi es de execu o o mais extenso e descritivo de todos neste campo que se descrevem as etapas e tarefas necess rias verifica o da execu o de uma determinada tarefa Subdivide se nos aspetos gen ricos relativamente zona corr
74. chas de verifica o e sua aplica o a casos de estudo ccecs 73 3 Fichas de verifica o e sua aplica o a casos de estudo c ecceccerserserseeses 75 3 1 Generalidades ninesini cover spa rise nais Desse EEEE EEEE saia ns ne an nas comecar 75 3 2 Elabora o das fichas de verifica o ccccccececeece eee erre r rear r rare raras 75 3 3 Aplica o das fichas de verifica o essssesssesessseseseseseseseseseseseseseeeseseeees 89 3 4 An lise da aplica o das fichas de verifica o ssssssesssesssseessseessseessseeeso 90 Cap tulo 4 Termografia s 2 acexalsinoesasinsimelsinoesacltacamelii nen aaltasimeln saca naatias aa aa 105 4 Termografia ese nesne ser prices nene dei pur le aa nego dei puede as Pague des pende at Hope dus pena ei es 107 xiv Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 4 1 Generalidades assa senpssro senado nas perl EE Rasa ds Pa road sad 107 4 2 Aplica o da termografia a um caso de estudo cccccccccecc eee reranes 110 4 3 An lise dos Relat rios Termogr ficos do caso de estudo cccecceecemereeesa 111 Capitulo 5 ConclUS ES z 2ucassscasa assa iso asoncad ana iso asoncdaa casa inss asc andas casniassason cada 119 De Conclus es assis eaciisiiopusssdisasaiasdedod anda Dub siste dud aaa sho sai dade Dudendiadtis 121 5 1 Conclusdes finais eissis ss egresso cines sas EEE EE EEEE EEE EEEE E 121 5 2 Principais di
75. cionantes 15 20 27 24 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior As zonas de fachadas mais expostas a agressividade mec nica nomeadamente aquelas de f cil acesso at 2 metros dos solo varandas terra os etc dever o ser refor adas aplicando uma camada adicional de rede normal de fibra de vidro ou ent o uma camada adicional de rede refor ada de fibra de vidro incorporada em ambas as hip teses numa camada de base adicional No caso de o refor o ser feito atrav s da aplica o de uma camada adicional de rede de fibra de vidro refor ada dever ser aplicada uma primeira camada de reboco com armadura de refor o e posteriormente uma nova camada de reboco que incorpore a camada de armadura normal As juntas da segunda armadura n o dever o coincidir com as da armadura refor ada Nas emendas de armadura feitas com rede de fibra de vidro normal dever existir uma sobreposi o de cerca de 10 cm nunca inferior a 5 cm enquanto que as emendas de armadura de refor o s o realizadas sem sobreposi o Fig 2 29 Em zonas de utiliza o p blica recomendado que se utilize uma solu o de revestimento superficial mais resistente como por exemplo a aplica o de um revestimento cer mico O refor o dos pontos singulares nomeadamente o contorno dos v os s o feitos com rede fibra de vidro antes da aplica o da camada de base armada 10 18 20 22 27 De acordo com o ETAG 004 Gui
76. da camada de base e seria feito posteriormente Por fim verificou se a aplica o do acabamento final sendo que em todas as obras foram respeitadas as condi es e exig ncias de aplica o Relativamente ao prim rio mas tamb m ao acabamento decorativo as dosagens foram respeitadas visto que os produtos aplicados j vinham preparados de f brica Em obra apenas foi necess rio proceder sua homogeneiza o com um misturador el trico A camada de prim rio foi sempre aplicada ap s a secagem da camada de base m nimo 24 horas utilizando um rolo mas tamb m uma trincha para os cantos e zonas junto a elementos salientes onde n o se consegue passar o rolo O acabamento decorativo foi aplicado atrav s do barramento com uma talocha lisa de inox sendo que para apresentar uma textura uniforme e com o aspeto desejado areado realizaram se suaves movimentos circulares com uma talocha pl stica lisa Em todas as obras foram verificados estes procedimentos para satisfa o dos clientes com o resultado final De uma forma geral verifica se uma boa aplica o do sistema sendo que os aspetos mais cr ticos da sua aplica o e n o conformes com o que exigido foram v A n o utiliza o do perfil de arranque v A n o realiza o do refor o das zonas acess veis e sujeitas a mais a es de especial agressividade Devido a estes erros de execu o mas n o s seria conveniente implementar inspe es peri dicas nos ed
77. da e imagem real do acesso exterior ao 1 andar No interior mais concretamente na sala localizada no primeiro andar verificou se que a varia o da temperatura medida era relativamente baixa considerando a temperatura interior das fachadas homog nea No entanto poss vel verificar a exist ncia de pontes t rmicas na parede do lado direito e temperaturas superiores na zona dos envidra ados como seria de esperar Fig 4 11 e 4 12 Figura 4 11 Imagem capturada e imagem real na sala 113 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 23 7 C XE 22 5 220 21 5 DL Figura 4 12 Imagem capturada e imagem real na sala Na fachada das traseiras orientada a Sudeste foi poss vel visualizar diversas fissuras e comportamento diferenciado de diferentes camadas de reboco Fig 4 13 E gt Ka ZIC ad ad 270 26 5 26 0 25 5 BE o 245 244 C Figura 4 13 Imagem capturada e imagem real na fachada orientada a Sudeste poss vel verificar a distribui o das temperaturas interiores nos quartos nas figuras 4 14 e 4 15 225 C 20 8 Figura 4 14 Imagem capturada e imagem real no quarto 114 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior M nimo 20 7 C M ximo 21 4 C Valor m dio 21 1 C E Figura 4 15 Linha de perfil das temperaturas no quarto Por fim tamb m foi feito um registo termogr fico que inclui o teto da varanda do primeiro anda
78. de colagem perfis de pingadeira com rede abra ando a aresta do plano da fachada com o plano interior do v o Devido sura acrescentada ze i o z dos v os C substitui o do peitoril original por um novo o em certos casos pode obrigar ao levantamento reposi o do caixilho da janela Aplica o de novo peitoril met lico ou PVC sobre o existente devidamente rematado com a caixilharia situa o cujo detalhe deve ser avaliado caso a caso interrup o do sistema nas juntas de dilata o e aplica o de perfis de junta de dilata o em PVC com rede e membrana deform vel colados sobre as placas de EPS com a argamassa de colagem selagem do espa o interior do perfil de junta de dilata o com m stique de utiliza o exterior sobre cord o de fundo de junta de espuma de polietileno com sec o de di metro adequado Nas liga es das placas com superf cies rigidas deixar uma junta aberta com cerca de 5mm e preencher com material el stico e imperme vel do tipo m stique para utiliza o exterior Verifica o do remate do sistema com a cobertura O Verificar a coloca o de capeamentos Verificar a coloca o de complementos de estanquidade C verificar a coloca o de telha de remate C no caso de rufos met licos substituir os sistemas existentes por novos de dimens es e desenho adaptados nova espessura do remate da parede Figura 3 18 Condi es de execu o Refor
79. deline for European Technical Approval of External Thermal Insulation Composite Systems with Rendering a rede de fibra de vidro que deve ser utilizada nos sistemas ETICS deve cumprir os seguintes requisitos resist ncia tra o ap s envelhecimento artificial acelerado por imers o em solu o alcalina n o inferior a 20 N mm e n o inferior a 50 da resist ncia tra o no estado novo Nas zonas de refor o a rede de fibra de vidro refor ada dever ter no m nimo uma resist ncia tra o ap s envelhecimento de 20 N mm e 40 da resist ncia tra o no estado novo A massa por unidade de superf cie da rede de fibra de vidro normal dever ser superior a 150 g m Fig 2 13 no caso da rede de fibra de vidro refor ada dever ser superior a 300 g m Fig 2 14 28 29 Figura 2 13 Rede de fibra de vidro 150 g m 25 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 14 Rede de fibra de vidro 343 g m 2 5 6 Prim rio A camada do prim rio consiste numa camada muito fina de pintura opaca base de resinas em solu o aquosa aplicada sobre a camada de base A escolha do produto dever ter em conta a alcalinidade da camada de base de modo a que estes sejam compat veis e s dever ser aplicado depois da secagem da camada de base no m nimo 24 horas 2 10 15 16 18 A sua fun o regular a absor o e melhorar a ader ncia da camada de acabamento Tamb m tem por objet
80. dos no per odo de Ver o as zonas de pontos cr ticos v o tendencialmente ser zonas de ganhos de calor para o interior ali s como se verificou no conjunto dos termogramas A realiza o de levantamentos termogr ficos no per odo de Inverno seria bastante interessante para verificar a localiza o das perdas significativas de calor do interior para o exterior embora se considere que estes pontos devem coincidir com os pontos que permitem os ganhos de calor do exterior para o interior no per odo de Ver o Chama se aten o para o facto de haver a necessidade destes levantamentos termogr ficos produzirem os registos em zonas id nticas para ser poss vel efetuar compara es entre as situa es antes e ap s interven o de reabilita o 118 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Cap tulo 5 Conclus es 119 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior D 120 Conclus es 5 1 Conclus es finais 5 2 Principais dificuldades 5 3 Desenvolvimentos futuros Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 5 Conclus es 5 1 Conclus es finais A realiza o desta disserta o permitiu o alargamento e aprofundamento do tema no que diz respeito aos pormenores mais t cnicos e que uma pessoa n o lida no dia a dia quando se aborda o tema O conhecimento da regulamenta o em vigor e das normas t cnicas de aplica o s o instrumentos fundamentais para a fiscaliza o e melhoria da qual
81. e em todas as obras se recorreu fixa o mec nica para complementar a colagem das placas A fixa o foi feita como o especificado e exigido e por isso considerou se conforme em todas as obras No entanto verificou se que nas OBRAS 1 2 3 e 5 a coloca o de buchas correspondeu a 6 unidades por metro quadrado enquanto nas OBRAS 4 e 6 foram aplicadas 8 unidades por metro quadrado Na OBRA 6 como foram aplicadas placas de XPS 8 unidades por metro quadrado o m nimo obrigat rio O refor o dos pontos singulares fundamental e deve ser respeitado segundo as exig ncias do sistema No que diz respeito s arestas e s esquinas de paredes o refor o foi feito em todas as obras com perfis em PVC que incluem rede fibra de vidro com tratamento antialcalino Estes perfis foram colados com a mesma argamassa de colagem das placas e serviram de prote o ao sistema As zonas do sistema expostas a a es de especial agressividade at 2 metros de altura a partir do solo em varandas ou terra os etc deveriam ter sido refor adas com uma das poss veis solu es no entanto isto n o foi verificado em nenhuma das obras No caso da OBRA 1 apesar de ter sido aplicada na camada de base uma camada de rede refor ada considera se que para estas zonas acess veis deveria ter sido colocada uma camada de rede fibra de vidro normal adicional No caso das outras obras com aplica o de rede fibra de vidro normal na camada de ba
82. e solution est en pleine expansion en nos jours et est de plus en plus utilis pour assurer une meilleure efficacit thermique des b timents Pour assurer ses performances caract ristiques et avantages il est n cessaire que l application soit ex cut e en respectant strictement les r gles et les documents d agr ment disponibles avec l emploi de main d uvre qualifi e l application du syst me Mener des inspections p riodiques est essentiel pour assurer les conditions d application et l un des objectifs de cette dissertation tait de cr er des listes de contr le qui facilitent ce processus de travail Ces listes on tait appliqu dans six tudes de cas pour v rifier son ad quation mais aussi valuer les conditions d application d un syst me ETICS et d tecter quels sont les aspects qui sont en conformit ou non avec les exigences La thermographie est une technique non destructive avec de nombreux avantages Elle permet par exemple d identifier les h t rog n it s constructives dans les l ments de construction Deux registres thermographiques ont t effectu s permettant de v rifier la n cessit de l application du syst me ETICS les am liorations qu il fournit et aussi v rifier existence de points singuliers apr s l application Les tudes de cas ont montr s que d une mani re g n rale le syst me ETICS est appliqu selon les recommandations Il y avait toutefois quelques aspects qui n ta
83. e da placa 0 _ cord o de argamassa com 3 a 4 cm de espessura ao longo de todo o perimetro da placa acrescentando pontos de argamassa no centro da mesma Coloca o do isolamento t rmico Imediatamente ap s aplica o da cola nas placas sendo aplicadas em posi o horizontal em fiadas sucessivas de baixo para cima a partir do perfil de arranque Os topos das placas n o devem conter argamassa Press o das placas sobre o suporte Juntas entre placas desfasadas de pelo menos 10cm das juntas dos perfis de arranque laterais e desfasadas das juntas de suporte verifica o da regularidade das placas Preenchimento das juntas abertas entre placas com isolamento t rmico ou espuma de poliuretano antes da aplica o do revestimento Fixa o mec nica das placas de isolante t rmico Coloca o de buchas ap s cura da camada de ader ncia Verifica o do n mero de buchas conforme especificado verifica o do comprimento das buchas que deve ser edi im Pci rg nc er E cia Pressionar as cabe as circulares das buchas de modo a esmagar a superficie da placa de EPS para que n o fiquem salientes no plano da mesma O O o oO m m o o oO O L Figura 3 16 Condi es de execu o Aspetos gen ricos zona corrente da ficha tipo 3 3A e 3B 84 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 5 2 REFOR O DOS PONTOS SINGULARES Refor o das esquinas de paredes com perfis de aluminio ou PVC que
84. e manchas Consequentemente permite evitar pontos mais frios e aumentar a capacidade de acumula o t rmica do edif cio 3 Nos casos de reabilita o o isolamento t rmico pelo exterior vantajoso visto que executado sem perturbar excessivamente os habitantes do edif cio n o sendo necess rio que as habita es estejam desocupadas uma vez que aplica o do isolante feita apenas no exterior ideal quando s o necess rios trabalhos de reestrutura o das fachadas do edif cio pois confere estabilidade t rmica ao revestimento evitando se as tens es f sicas e impedindo a forma o de novas fissuras 3 No mercado atual existem diversos sistemas de isolamento t rmico de fachadas pelo exterior comummente utilizados em diversos pa ses europeus quer em constru es novas quer na reabilita o de edif cios cuja envolvente vertical apresente ndices de isolamento t rmico insuficientes infiltra es ou aspeto degradado Estes sistemas constituem uma tima solu o tanto do ponto de vista energ tico como do ponto de vista construtivo 8 Quando se pensa em aplicar solu es de isolamento t rmico pelo exterior numa habita o necess rio ter em conta o tipo de suporte a zona clim tica e o n vel de conforto t rmico pretendido a exposi o da fachada o tipo de acabamento e condicionamentos 11 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior regulamentares relativos ao risco de inc ndio pa
85. e o 8 2 6 6 1 As juntas da armadura normal n o dever o coincidir com as da armadura refor ada 4 18 2 6 7 Aplica o da camada de prim rio Depois da camada de base armada estar seca no m nimo 24 horas o prim rio aplicado com rolo ou trincha Poder ser aplicada uma ou mais dem os do prim rio de homogeneiza o Fig 2 31 4 18 24 39 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 31 Exemplifica o da aplica o da camada de prim rio 2 6 8 Aplica o da camada de acabamento final O revestimento final aplicado sobre a camada de prim rio ap s secagem ou se esta n o existir sobre a camada de base armada A aplica o do revestimento final dever ser feita consoante a escolha deste e as respetivas exig ncias de aplica o No caso de se optar por um acabamento com aspeto de tinta de areia mais frequente este dever ser aplicado por barramento com talocha lisa em inox de baixo para cima apertando o material bem contra o suporte de forma a regularizar e nivelar a camada Deve se passar a talocha nos sentidos horizontal e vertical at obter uma camada uniforme e sem excesso de material O acabamento feito uma talocha pl stica em suaves movimentos circulares verticais ou horizontais conforme a textura e efeito desejados Fig 2 32 Antes da aplica o o produto deve ser misturado com misturador el trico de forma a homogeneizar os seus componentes de referir que tam
86. e se remover qualquer presen a de pinturas velhas a destacarem se parcialmente ou a desfazer se atrav s da remo o mec nica ou lavagem press o v No caso de revestimentos cer micos dever o ser removidos os elementos que n o apresentem ader ncia suficiente e dever tamb m prever se uma lavagem com jacto de areia nos casos em que se trate de superf cies esmaltadas ou vidradas A aplica o do sistema ETICS propriamente dito inicia se ap s a montagem dos andaimes e prote es individuais da remo o de todos os elementos existentes na fachada que seja necess rio substituir ou alterar a sua localiza o da desmontagem dos tubos de queda garantindo se que a evacua o das guas pluviais durante os trabalhos efetuada longe das fachadas e da prepara o dos suportes como j foi referido anteriormente 2 32 Na descri o dos procedimentos ser o apresentadas algumas figuras ilustrativas no entanto recomenda se a visualiza o dos pormenores construtivos expostos no Cahier du CSTB 3035 18 2 6 1 Fixa o dos perfis de arranque Os perfis de arranque devem ser adaptados espessura do isolante e fixados horizontalmente Deve se determinar a altura do rodap cerca de 15 cm e em seguida montar os perfis de arranque alinhados atrav s de um n vel e fixados com buchas apropriadas ao suporte e de di metro correspondente s perfura es dos perfis com espa amento inferior a 30 cm Deve ser colocada
87. ecu o do sistema ETICS Na tabela 3 3 apresenta se uma s ntese da aplica o da ficha tipo 1 ELEMENTOS DE PROJETO E CONTRATO Tabela 3 3 S ntese da aplica o da ficha tipo 1 Aspetos relevantes OBRA 1 OBRA 2 OBRA 3 OBRA 4 OBRA 5 OBRA 6 Tipo de obra Nova Reab Reab Reab Reab Reab Existe Projeto Sim N o N o N o N o N o Existem pormenores para os pontos N o N o N o N o N o N o singulares Cunhais N o N o N o N o N o N o V os N o N o N o N o N o N o Arranque N o N o N o N o N o N o Liga es com elementos N o N o N o N o N o N o salientes Juntas de dilata o N o N o N o N o N o N o Remate coma N o N o N o N o N o N o cobertura Zonas expostas a a es de especial N o N o N o N o N o N o agressividade Existe caderno de N o N o N o N o N o N o encargos Existe descri o completa sobre os Sim Sim Sim Sim Sim Sim materiais a utilizar Existe descri o completa sobrea Sim Sim Sim Sim Sim Sim forma de execu o dos trabalhos Existe algum contrato para a N o N o N o N o N o N o execu o dos trabalhos Tibo de supart Reboco Reboco Reboco Reboco Reboco Reboco P P Liso Liso Liso Liso Liso Liso Estado do suporte Bom Razo vel Razo vel Degradado Degradado Razo vel 90 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Relativamente a esta primeira ficha verificou
88. eersseeesseeeso 82 Condi es de prepara o dos trabalhos da ficha tipo 3A 83 Condi es de prepara o dos trabalhos da ficha tipo 3B 83 Condi es de execu o Aspetos gen ricos zona corrente da ficha tipo 3 3A e A E E E E E E E quan 84 Condi es de execu o Refor o dos pontos singulares da ficha tipo 3A 85 Condi es de execu o Refor o dos pontos singulares da ficha tipo 3B 86 Condi es de execu o Aplica o da camada de base da ficha tipo 3 3A e 3B PDT DRE ASS DADA RR ER RSA RARE RP S 87 Condi es de execu o Aplica o do acabamento final da ficha tipo 3 3A e 3B TEA E ds DAN da ga DO amados E E a De Mada EE E 87 Condi es posteriores eeseeseeserserrr concern concern cen cea cer cea EE ES 88 Levantamento Fotogr fico cceceeceerer errar ren er rare re ree ren eerereenesa 88 Solu o adotada para fixa o dos caixilhos ssssssesessssessesesessessseesesees 98 Solu o recomendada para a fixa o dos caixilhos 40 99 Capeamentos na platibanda na OBRA 1 e eeee een essere rs eraeeaa 100 Capeamento na OBRA T sesesesssessees esses ses es a essas EEEE E ca 100 Capeamentos na platibanda na OBRA 4 e eeee nes is esse rrerreeaa 100 Rufo de prote o na OBRA 3 ccccceceeecececc crer erre i 101 Capeamento junto s cantar
89. ela o adequabilidade deste sistema e s exig ncias de desempenho assim como m todos de verifica o de variados aspetos de desempenho crit rios de avalia o condi es para conce o e execu o do sistema 16 28 2 7 2 Princ pio e crit rios de classifica o A classifica o proposta no documento do CSTB tem por base sete caracter sticas que se dividem em dois grupos O primeiro grupo inclui duas caracter sticas que est o relacionadas com a gest o t cnica dos sistemas ao longo do tempo e que s o representadas pelas letras r e e em min sculas As ltimas cinco caracter sticas formam o 2 grupo e dizem respeito sua aptid o de uso tendo em conta a regulamenta o e legisla o em vigor S o representadas pelas letras V E T R em mai sculas 33 Forma se assim a sigla reVETIR que traduzindo do franc s representa o seguinte r r paration gt repara o facilidade de reparar ou substituir e entretien gt manuten o frequ ncia de manuten o V Vent gt Vento resist ncia aos efeitos do vento E Etanch it gt Estanquidade estanquidade gua impermeabiliza o T Tenue aux chocs gt Resist ncia aos choques choque e pun oamento 41 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Incendie gt Inc ndio rea o ao fogo R R sistance thermique gt Resist ncia t rmica Cada uma destas caracter sticas afetada por um ndice que pode
90. elabora o das fichas detalhando e definindo as exig ncias necess rias para um adequada aplica o do sistema A abordagem da disserta o tem como objetivo final uma an lise cr tica relativamente aplicabilidade do sistema nos casos em estudo utilizando as fichas de verifica o em obra Para al m da verifica o da correta execu o do sistema ETICS tamb m se pretende aplicar a termografia aos casos de estudo visto ser uma ferramenta muito til e ainda pouco utilizada tendo em conta as caracter sticas e vantagens que apresenta Nesta rea o objetivo realizar levantamentos termogr ficos que permitam verificar a necessidade de se proceder aplica o de uma solu o de isolamento t rmico pelo exterior mas tamb m verificar a efici ncia ap s aplica o do sistema ETICS em situa es de reabilita o t rmica de edif cios 1 3 Estrutura do texto e organiza o da disserta o Esta disserta o encontra se organizada em cinco cap tulos Este primeiro cap tulo corresponde introdu o da disserta o destina se assim ao enquadramento do tema com algumas considera es iniciais o interesse e os objetivos da mesma o modo como est organizada e ainda um resumo da metodologia adotada No segundo cap tulo apresentam se algumas generalidades relativamente ao isolamento t rmico pelo exterior e faz se uma caracteriza o detalhada do sistema ETICS Relativamente ao sistema apresentam se as res
91. elo Exterior 2 7 2 1 Facilidade de repara o eccceccc eee eee erre eereee rece rr rara erans 42 2 7 2 2 Frequ ncia de manuten o sssessseessseesssecsssecsssecssseessseessseesssees 43 2 7 2 3 Resist ncia ao vento eceecececee ec EER EERE a 44 25722 42 Estanquidade yra arrr AIANEI AAAI RANTAAN andas oe Sa nd 45 2 7 2 5 Resist ncia aos choques ececec ice ises ec eceee rece renere nara erre e enena 46 2 7 2 6 Comportamento em caso de inc ndio c ccecicicces es eceeeeeerererena 47 2 7 2 7 Resist ncia t rmica ecececec eee eee crer eee rare ne nene rare EENES 47 2 7 3 Recomenda es de utiliza o ssssessssssseesesecesseeseeeeeseseseseeeseseeseeseses 48 2 7 3 1 Caracter sticas r e e relativas gest o t cnica dos sistemas existentes 48 2 7 3 1 1 Facilidade de repara o ccecccecec ecc eerreer era r rrenan 48 2 7 3 1 2 Frequ ncia de manuten o ssseessseessseessseessseessoeessseeseoeeseoe 48 2 7 3 2 Caracter sticas de aptid o de utiliza o ececceccececeeeeceerererrereema 48 2 7 3 2 1 Resist ncia ao vento e e ienes ecc ceceeer crer ee een e rea rereneranna 48 2 13 22 Estanquidade ss ss a a EAA AAA SO od EA 50 2 7 3 2 2 1 Escolha do tipo de parede em fun o da exposi o chuva 50 2 7 3 2 3 Resist ncia aos choques cecccceceeeeeeererer rare rare re reerere
92. ema ETICS 487 Xv Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior xvi Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Lista de Figuras Figura 2 1 Exemplifica o de como a continuidade do isolamento t rmico permite reduzir as pontes termicas 4 sue sues isiin a ces eb ia dons paia CADU E On a COTA De sina E E E 14 Figura 2 2 Compara o do gradiente de temperaturas a que est o sujeitas uma parede dupla sem isolamento t rmico uma parede dupla com isolamento t rmico aplicado na caixa de ar e uma parede simples com isolamento t rmico aplicado pelo exterior 4 c ecc 15 Figura 2 3 Composi o esquem tica de um sistema ETICS 17 c eeee eee 17 Figura 2 4 Isolamento t rmico placas de EPS ccecici cerca rerenena 19 Figura 2 5 Fixa o por colagem continua com talocha denteada 4 cccceee 20 Figura 2 6 Fixa o por colagem parcial por pontos 4 cic ienes sis sirene 21 Figura 2 7 Fixa o por colagem parcial por bandas 4 ccceeceeece eee e ereeeeea 21 Figura 2 8 Fixa o por colagem parcial no contorno perimetral das placas e na zona central Figura 2 9 Fixa o mec nica disposi o 24 eceeceec ese ee rare rereenena 22 Figura 2 10 Representa o esquem tica das caracter sticas dimensionais das buchas expansiveis 24 ss n a a ns os goste is Edi EAST ESTO SEEN DE
93. enena 51 2 7 3 2 4 Comportamento em caso de inc ndio cecececec essere 51 2 7 3 2 5 Resist ncia T rmica ecececc ces ce cerne e rece renerenanea 52 2 8 Patologias em ETICS axar stesduas ea RESSERRER EASA E mes seda pia neo Penedos 53 2 8 1 Destacamento do revestimento ssssssessseessssssseeeesssssseecesssssseesessssseeee 54 2 8 2 Fissura o do revestimento sssssssesssseesesesseseseeeseseseseeeeeseeeseeeeeeeseees 55 2 8 3 Empolamento do revestimento sessseseeesesessesesseeseseceeeeeeeseesseseseeeeeees 59 2 8 4 Dessolidariza o parcial ou total do sistema sssssssssssseeesssssssesessssseeee 60 2 8 5 Desenvolvimento microbiol gico sesssssressesssssessossseeseessesseesorsereseeses 61 2 8 6 Deficiente planimetria do sistema ssssssesssssssseessssssseeeesssssssesessssseeee 62 2 8 7 Heterogeneidade na cor ou textura da superf cie sssssssssssseseessssereseeses 63 2 8 8 Visualiza o demarca o das juntas das placas sssssssseseseessessseseseeeeeeee 65 2 8 9 Empolamento das placas consirier i e s TEA Enae SE EEES NEE TEE an 67 2 8 10 Deteriora o do recobrimento das cantoneiras de refor o 68 2 8 11 Perfura o do sistema ceecceeceeeeeeeerrerr re re EKKEL EREN EEEN aKa 68 2 8 12 Degrada o em zonas acess veis cecccceceeeereeeerer renan rerer renan re nar enenro 69 Cap tulo 3 Fi
94. ente Fig 3 16 no refor o dos pontos singulares Fig 3 17 e 3 18 na aplica o da camada de 83 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior base Fig 3 19 e por fim na aplica o do acabamento final Fig 3 20 Este um campo semelhante nas duas vers es da ficha 3 no entanto com algumas particularidades nos casos de reabilita o no que diz respeito ao refor o dos pontos singulares 5 CONDI ES DE EXECU O 5 1 ASPETOS GENERICOS ZONA CORRENTE Coloca o dos perfis de arranque 0 Coloca o horizontal no limite inferior da zona a revestir Prepara o da argamassa de colagem g Respeitar as dosagens de acordo com as instru es Pasta de consist ncia cremosa e com aspeto homog neo Aplica o da cola ao sistema de isolamento Tipo continua por pontos por bandas C colagem continua aplica o da argamassa em toda a g superficie da placa exceto sobre uma faixa com cerca de 2cm ao longo do contorno da placa com talocha denteada dente entre 6 e 10mm colagem parcial por pontos em pontos de espessura O id ntica distribuidos regularmente na raz o aproximada de pelo menos 16 pontos por m perfazendo no minimo 20 da superficie da placa Colagem parcial por bandas sobre superficies tregtares Bandas descontinuas de cola com espessura regular aplicadas no contorno da placa a pelo menos 2cm do bordo e em duas faixas centrais perfazendo no minimo 20 da superfici
95. ento T rmico pelo Exterior repelir a chuva sem suprimir a vapo transpira o desde o interior Por maiores que sejam as varia es t rmicas deve aderir por completo camada isolante e acompanhar os movimentos do edif cio Os produtos de alguns fabricantes utilizados no revestimento j possuem agentes algicidas e fungicidas que visam dificultar a fixa o e prolifera o de contaminantes biol gicos No entanto em zonas de maior potencial de agressividade biol gica isto zonas com n veis de humidade elevada e persistente forte coberto vegetal entre outros recomenda se a aplica o adicional de um agente hidrorrepelente 4 16 24 2 5 8 Acess rios A execu o do sistema ETICS requer a utiliza o de alguns acess rios para refor o dos pontos singulares que permitam a prote o do sistema a liga o do ETICS com outros elementos salientes e assegurar a continuidade do sistema No refor o das arestas do sistema s o utilizados perfis em alum nio a o inoxid vel fibra de vidro ou ainda em PVC ou alum nio com armaduras de fibra de vidro 4 10 18 20 30 Os principais acess rios utilizados neste sistema subdividem se em v Perfis de refor o Estes elementos t m como fim proteger as extremidades dos ETICS e podem ser em alum nio anodizado PVC e muito raramente em a o inoxid vel Alguns dos perfis utilizados s o os perfis de arranque perfis de esquina perfis de janela perfis de pingadeira apresen
96. er planos e n o apresentarem nenhuma irregularidade importante na superf cie nem desfasamentos superiores a 0 5 cm medido com r gua de 20 cm no caso de sistemas fixados mecanicamente sem adapta o e de 1 cm para os outros sistemas Caso 17 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior contr rio necess rio proceder ao tratamento da superf cie realizando as interven es necess rias como por exemplo o tratamento de fendas localizadas 16 18 A aplica o do sistema dever ter em conta as quest es de permeabilidade sendo que poder ser aplicado em suportes com superf cies planas verticais exteriores caso estes se encontrem diretamente sujeitos a o da chuva e superf cies horizontais e inclinadas nos casos em que n o se encontram expostas precipita o 2 16 Alguns dos poss veis suportes para aplica o do sistema s o 2 v Alvenaria de blocos de bet o tijolo pedra lt S Alvenaria com reboco de ligantes hidr ulicos v Suportes pintados ou com revestimentos org nicos ou minerais desde que a superf cie seja devidamente preparada Este sistema uma boa solu o para casos de reabilita o principalmente porque permite proporcionar um melhor conforto t rmico assim como resolver problemas de estanquidade e impermeabiliza o da envolvente Nestes casos necess rio ter um cuidado especial na prepara o da superf cie de modo a garantir as condi es de ader ncia do sis
97. ess veis e suscet veis a choques atrav s do refor o de armadura ou com a utiliza o de lambris 2 8 12 Degrada o em zonas acess veis A degrada o em zonas t rreas resulta de erros de execu o e frequente quando n o se protege nem refor a o sistema nessas zonas mais prop cias a serem danificadas nomeadamente todas as zonas acess veis e suscet veis a choques acidentais Fig 2 56 a 2 58 Verifica se assim nessas zonas danos no sistema que poder afetar uma ou mais camadas isto este tipo de anomalia encontra se associada referida anteriormente perfura o do sistema No entanto esta anomalia poder tamb m resultar de sistemas de drenagem danificados inadequados e incompat veis com o sistema e problemas associados ao fen meno da ascens o capilar 36 Como medidas preventivas para evitar esta anomalia ser importante garantir a prote o e refor o do sistema em zonas acess veis e utilizar sistemas de drenagem adequados 69 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 56 Choque provocado por ve culo 36 Figura 2 57 Choque provocado por m quina corta relva 36 Figura 2 58 Choque provocado pelo fecho da porta 36 70 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Para al m das patologias j apresentadas muitas outras poderiam ser descritas A seguir apresentam se alguns exemplos de outros tipos de patologias que se podem ver nos edif cios onde
98. fica o grau de exposi o ao vento das fachadas dos edif cios e das fra es aut nomas de acordo com o quadro IV 2 apresentado na figura 2 33 44 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior QUADRO IV 2 Classes de exposi o ao vento das fachadas do edif cio ou da frac o aut noma Regi o A Regi o B Altura acima do solo I II m I II HI Manor gue TO Mi ocon a a Exp 1 Exp 2 Exp 3 Exp 1 Exp 2 Exp 3 De ID a EE aca Exp 1 Exp 2 Exp 3 Exp 2 Exp 3 Exp 4 De 18m a 28m Exp 2 Exp 3 Exp 4 Exp 2 Exp 3 Exp 4 SUPET A 2B asi o a da O R Exp 3 Exp 4 Exp 4 Exp 3 Exp 4 Exp 4 Notas Regi o A todo o territ rio nacional excepto os locais pertencentes regi o B Regi o B Regi es Aut nomas dos A ores e da Madeira e as localidades situadas numa faixa de 5 km de largura junto costa e ou de altitude superior a 600 m Rugosidade I edif cios situados no interior de uma zona urbana Rugosidade II edificios situados na periferia de uma zona urbana ou numa zona rural Rugosidade III edif cios situados em zonas muito expostas sem obst culos que atenuem o vento Figura 2 33 Classes de exposi o ao vento das fachadas do edif cio ou da fra o aut noma 13 2 7 2 4 Estanquidade Em fun o da estanquidade relativa que proporciona ao suporte exposto diretamente penetra o de gua da chuva de acordo com a classifica o do CSTB 33 em Fran a o
99. ficuldades eeceeeeee eee ee eee r era NEINEI EENEN 123 5 3 Desenvolvimentos fUtUroS serra asas secas aa ES E SEE nana EA VE TAAR sacana cagada 124 Refer ncias Bibliogr ficaS sessscesesesesesesssesssssssesseeseseseseseeseseseseseeseeeeeeee 125 ANEXOS e ias a N A ic E e E T cana E cassa sa ET a 131 Anexo 1 Defini es dos par metros teis para o uso de Ve E ccecseesees 133 Anexo 2 Fichas de Verifica o ccecceecececccece crer rece re rece re rece r orar ese reracada 143 Anexo 3 Aplica o das Fichas de Verifica o aos casos de estudo 169 Anexo 3 1 Aplica o das Fichas de Verifica o na OBRA 1 c ci cce 170 Anexo 3 2 Aplica o das Fichas de Verifica o na OBRA 2 ccsiieeo 243 Anexo 3 3 Aplica o das Fichas de Verifica o na OBRA 3 ciiiei 277 Anexo 3 4 Aplica o das Fichas de Verifica o na OBRA 4 ssssssssssssssssssssceeeseeees 335 Anexo 3 5 Aplica o das Fichas de Verifica o na OBRA 5 sssssssssesssssssseeeessssseee 381 Anexo 3 6 Aplica o das Fichas de Verifica o na OBRA 6 c csiieio 411 Anexo 4 Levantamentos Termogr ficos na OBRA 6 ccecccecccecccerrrerererero 473 Anexo 4 1 Levantamento Termogr fico antes da aplica o do sistema ETICS 474 Anexo 4 2 Levantamento Termogr fico ap s a aplica o do sist
100. ias na OBRA 5 sssssesssssssssesessseeseessreseesese 101 Sobreposi o da armadura nas zonas de emenda ccccccccciccseeeeees 102 Coloca o da armadura em cantos interiores dobra superior a 10 cm 102 C mara Termogr fica cecccec ecc eeree re rerenereraer a a 108 Equipamento Termogr fico ceccccececcer erre rare renan rere rrenan rece enenra 109 Imagem capturada por c mara termogr fica ccceceeeeeerereerereerenea 109 Fachadas orientadas a Noroeste e Nordeste sssssssesssseesssssssseeessssseeee 110 Fachadas orientadas a Sudeste e Nordeste sssssssssssseeesssssseeessssssseee 111 Fachada orientada a Sudoeste essesssssoessesssssossssssesossssesssososssssseooss 111 Imagem capturada e imagem real na fachada lateral eeeece eee 112 xix Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 4 8 Imagem capturada e imagem real na entrada r s do ch o 112 Figura 4 9 Linha de perfil das temperaturas na zona da entrada r s do ch o 113 Figura 4 10 Imagem capturada e imagem real do acesso exterior ao 1 andar 113 Figura 4 11 Imagem capturada e imagem real na sala ssssssssesesssesesesesesesesseeeeeee 113 Figura 4 12 Imagem capturada e imagem real na sala ccecccecccecec eee eerreeeees 114 Figura 4 13 Imagem capturada e imagem real na fachada orientada
101. ico pelo exterior Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 Isolamento t rmico pelo exterior 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 2T 2 8 Generalidades Sistema ETICS Vantagens dos ETICS Desvantagens dos ETICS Constitui o do sistema Aplica o do sistema ETICS com EPS Tipos de ensaio de caracteriza o Patologias em ETICS Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 Isolamento t rmico pelo exterior 2 1 Generalidades O isolamento t rmico pelo exterior consiste na utiliza o de sistemas compostos aplicados no exterior dos edif cios e desempenha duas fun es essenciais proteger o edif cio contra os agentes de degrada o garantindo ainda um agrad vel aspeto est tico e proporcionar conforto no interior da habita o reduzindo as varia es t rmicas 6 Para a aplica o de isolamento t rmico pelo exterior existem tr s tipos de solu es principais 7 Y Revestimentos independentes com interposi o de um isolante t rmico no espa o de ar v Sistemas comp sitos de isolamento t rmico pelo exterior com revestimento sobre o isolante ETICS Revestimentos isolantes Quando corretamente aplicado o isolamento das paredes pelo exterior permite a melhoria total e definitiva das pontes t rmicas isto dos pontos cr ticos localizados no per metro das caixilharias ngulos pilares inseridos nas paredes entre outros que mais facilmente levam forma o de bolores
102. idade de execu o evitando erros e garantindo uma maior durabilidade Para al m da recolha e tratamento de informa o o acompanhamento de casos de estudo permitiu um maior contacto com a realidade no sentido da aplica o do sistema ETICS Ao longo do desenvolvimento do tema procurou se para al m de conhecer as diversas patologias frequentes no sistema ETICS identificar casos pr ticos N o foi poss vel fazer o levantamento de todo o tipo de patologias no entanto conseguiu verificar se a manifesta o de algumas patologias mais frequentes que at se repetiam em v rios casos e zonas do mesmo edif cio A elabora o e aplica o das fichas de verifica o foi uma componente muito importante pois para al m do estudo da documenta o necess ria para a sua elabora o estas re nem os aspetos essenciais e necess rios para a execu o do sistema ETICS A inspe o em obra fica n o s facilitada mas tamb m mais rigorosa com a sua utiliza o porque n o h o risco de cair em esquecimento algum pormenor e permite a corre o de algum erro que esteja a ser cometido chamando aten o ao encarregado de obra Relativamente primeira ficha Elementos de Projeto e Contrato concluiu se que ainda h pouca organiza o neste campo isto porque n o s o elaborados projetos t cnicos de especialidade que facilitem a adequa o do sistema s obras na medida da escolha dos materiais e da elabora o de pormenores con
103. idas e preencher se com um material el stico e imperme vel do tipo m stique para utiliza o exterior Em todas as obras foi verificado este pormenor construtivo sendo que em alguns casos quando a junta tendia a ter dimens es maiores o seu preenchimento foi feito com espuma de poliuretano considerada tamb m imperme vel e com a vantagem de isolar termicamente comparativamente com m stique Os remates com a cobertura tamb m foram verificados em todas as obras sendo que nas OBRAS 1 3 4 e 5 foram colocados capeamentos para proteger o isolamento t rmico enquanto que nas OBRAS 2 e 6 n o foi necess rio a sua aplica o Na OBRA 1 verificou se aplica o de capeamentos na platibanda Fig 3 25 e 3 26 assim como na OBRA 4 Fig 3 27 Na OBRA 3 apenas foi necess rio em lugares pontuais Fig 3 28 Relativamente OBRA 5 foram colocados capeamentos nos remates superiores com a cobertura de uma das fachadas as outras devido exist ncia da cornija n o necessitavam em lugares pontuais e tamb m no remate inferior das cantarias das janelas Fig 3 29 99 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 3 25 Capeamentos na platibanda na OBRA 1 Figura 3 26 Capeamento na OBRA 1 Figura 3 27 Capeamentos na platibanda na OBRA 4 100 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 3 28 Rufo de prote o na OBRA 3 mm A O ra ai Figura 3 29 Capeamento junto s cantarias na O
104. ient pas en conformit les plus fr quents et pertinents taient l absence de profil de d part et le manque de renforcement dans les zones du syst me soumises a des mesures particuli rement agressives Par rapport au cas tudi par thermographie une am lioration de l efficacit thermique du b timent a t constat e apr s la r habilitation avec le syst me ETICS et les thermogrammes ont r v l s une temp rature homog ne des fa ades Il fut possible de v rifier les points critiques responsables pour les plus grandes changes de chaleur gains et pertes entre l int rieur et l ext rieur On peut en conclure que le syst me ETICS est une solution constructive excellente et efficace et tant bien ex cut peut offrir de multiples avantages Mots cl s Isolation Thermique Syst me ETICS Listes de c ntrole Thermographie xi Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior xii Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior n dice Cap tulo 1 Introdu o s c lt 2 css aces usas cs asas aeis isa aean res arts iinac cn ci cume ts ide dn ad cn ac AEAN 1 1 Introdu o ssecsocasseassicssoeboiadesas casi ceebsicacs adidas AAA AAAA ic daso nai 3 1 1 Enquadramento do tema cccccececceerererer erre rare re cera re rare a cera re rare ra cera rerarasa 3 1 2 Interesses e objetivos da disserta o ccccccceccecece eee erre erre racer rare rararena 4 1 3 Estrutura do tex
105. iente escolher um sistema dificilmente degrad vel ou facilmente repar vel classificado r3 Poder o ser tamb m consideradas outras solu es constru o com parede dupla piso t rreo tornado inacess vel Ro Alguns sistemas classificados com T ou T podem eventualmente ser utilizados no piso t rreo desde que sejam facilmente repar veis r3 ou suficientemente f cil de reparar r2 as indica es precisas s o ent o mencionadas com a classifica o 33 2 7 3 2 4 Comportamento em caso de inc ndio A classifica o m nima de rea o ao fogo a respeitar estabelecida pela regulamenta o em vigor em Fran a Os principais textos relativamente s fachadas s o 33 gt Habita o nova decreto de 31 de janeiro de 1986 e 18 de agosto 1986 gt Habita o existente circular de 13 de dezembro de 1982 gt Edif cios p blicos disposi es gerais ERP decretos de 25 de junho de 1980 e 22 de dezembro 1981 gt Edif cios altos decretos de 18 de outubro de 1977 e 22 de outubro de 1982 gt Instru o t cnica fachadas n 249 de 21 de junho de 1982 e modifica o para Circular 3 de julho de 1991 51 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Estes documentos legais franceses exigem al m disso satisfazer a regra C D e respeitar os valores exigidos para a carga combust vel da fachada e do seu revestimento Este ltimo requisito n o pode evidentemente ser aplicado apenas ao siste
106. if cios Caderno t cnico 4 Freitas Vasco Peixoto Reboco delgado armado sobre poliestireno expandido ETICS Sistema HOTSKIN Isolamento t rmico de fachadas HT 1914 02 Porto Maxit 2002 5 Silva Luis Vasco Pereira Pedro Sequeira e Ant nio Sousa Avalia o da compatibilidade de fixa o de elementos cer micos com o Sistema ETICS Congresso APFAC Lisboa 2010 6 Futureng Engenharia e Projecto http www futurens pt etics acedido em Outubro de 2013 7 Anselmo Isabel e Carlos Nascimento Reabilita o energ tica da envolvente de edif cios residenciais Lisboa 2004 8 Sep lveda Jacinto Sistema Capotto ETICS Maio de 2007 http engenhariacivil wordpress com 2007 05 21 sistema capotto etics acedido em Outubro de 2013 9 Pereira Vasco Pedro Sequeira Joana Barreto e Luis Silva O Sistema ETICS como t cnica de excel ncia na reabilita o de edif cios na segunda metade do s culo XX Congresso APFAC Lisboa 2007 10 Silva Jo o Carlos Martins Lopes Reabilita o t rmica de edif cios residenciais propostas de interven o Disserta o de Mestrado ISEL 2012 11 Fernandes Claribel e Jorge Brito Solu es para integra o arquitect nica do sistema ETICS em reabilita o 2012 12 Chaves Ana Margarida Vaz Alves Patologia e reabilita o de revestimentos de fachadas Disserta o de Mestrado Universidade do Minho 200
107. if cios a fim de avaliar o desempenho e comportamento do sistema ao longo do tempo e poder detetar precocemente o surgimento de fen menos patol gicos Tamb m importante para al m das inspe es ter a no o que essencial proceder se manuten o do sistema realizar por exemplo lavagens peri dicas de modo a evitar a acumula o de sujidades e agentes destrutivos do revestimento 103 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 104 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Cap tulo 4 Termografia 105 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 4 Termografia 106 4 1 Generalidades 4 2 Aplica o da termografia a um caso de estudo 4 3 An lise dos relat rios termogr ficos do caso de estudo Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 4 Termografia 4 1 Generalidades Hoje em dia existe uma grande evolu o nos meios e t cnicas para medir e avaliar as heterogeneidades de paredes ou outros elementos estruturais substituindo m todos mais cl ssicos como a remo o de estuques e rebocos que tem por vezes um car cter destrutivo tornando se prejudicial e at mesmo inaceit vel no caso de constru es de interesse patrimonial De modo a evitar este tipo de interven es justifica se o recurso a t cnicas n o destrutivas de dete o e caracteriza o dos elementos 43 A termografia uma t cnica de ensaio em tempo real n o destrutiva muito vers til e de
108. ior 35 C 10 C solu o n o recomendada ze AHHA M Em 3500 E am EH HE Ped E mm ED Za E VEN 7 Fal T E T 5 20 C 20 C 20 C ER nm Em f EZ TOKOI EE EP 4 b E T EE PAm N Ea EN Bam EH HE CE EE a 400 LE EEN H oeg ai To Parede dupla sem Parede dupla com Parede simples com isolamento t rmico isolamento t rmico isolamento t rmico aplicado na caixa de ar aplicado pelo exterior Figura 2 2 Compara o do gradiente de temperaturas a que est o sujeitas uma parede dupla sem isolamento t rmico uma parede dupla com isolamento t rmico aplicado na caixa de ar e uma parede simples com isolamento t rmico aplicado pelo exterior 4 v Diminui o do risco de condensa es no interior das paredes envolventes ou sua superf cie uma vez que a temperatura da superf cie interior das paredes mais elevada mesmo nas superf cies em contacto com vigas ou pilares afastando se da temperatura de ponto de orvalho limite inferior de temperatura a partir do qual o vapor de gua contido no ar passa para o estado l quido v A possibilidade de altera o do aspeto das fachadas v A grande variedade de solu es de acabamento Os custos de manuten o reduzidos Em casos de reabilita o de edif cios encontram se outras vantagens al m das apresentadas anteriormente v Como o sistema aplicado pelo exterior permite conservar o espa o interior habit
109. istar os diferentes graus de emiss o na faixa dos infravermelhos 43 46 O comportamento t rmico dos materiais determinado por dois par metros o calor espec fico e a condutibilidade t rmica As diferen as nos valores destes par metros fazem com que os v rios materiais reajam de maneira diferente s solicita es t rmicas provenientes do exterior 43 Nos levantamentos termogr ficos existem diversos fatores que influenciam a an lise dos resultados sendo essencial ter em aten o certos cuidados antes e durante os ensaios de modo a n o retirar conclus es erradas 46 107 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Na an lise dos termogramas existe um risco elevado de se confundirem os defeitos do objeto com as irregularidades na temperatura superficial devido s condi es t rmicas do objeto e do meio em que se encontra antes e durante o ensaio presen a de fontes externas sombra superf cies com diferentes acabamentos entre outras e condi es de medi o emissividade adotada temperatura do ar dist ncia entre a c mara e o objeto ngulo de observa o 46 Na execu o do levantamento termogr fico a parede ou outro elemento a observar termograficamente s o previamente aquecidos utilizando projetores de luz com pot ncia adequada ou simplesmente no caso de elementos exteriores aproveitando a pr pria radia o solar 43 O equipamento necess rio para realizar um lev
110. istema de comp sito de isolamento t rmico pelo exterior Aprova o T cnica Europeia Lisboa LNEC 2011 42 ETA 11 0369 Weber Therm Extra Sistema de comp sito de isolamento t rmico pelo exterior Aprova o T cnica Europeia Lisboa LNEC 2011 43 C ias V tor Inspec es e ensaios na reabilita o de edif cios 2 Edi o Lisboa IST Press 2009 44 Termografia de interven o acedido em Outubro de 2013 Munic pia Energy 2012 www municipiaenergy com 129 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 45 PPH Peritagem de Patologia da Habita o http www peritagemdeedificios com acedido em Outubro de 2013 46 Barreira Eva Sofia Botelho Machado Aplica o da termografia ao estudo do comportamento higrot rmico dos edif cios Disserta o de Mestrado FEUP 2004 47 Viegas Jo o Carlos Componentes de edif cios Selec o de caixilharia e seu dimensionamento mec nico ICT Informa o t cnica Lisboa LNEC 2008 130 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Anexos 131 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Anexos Anexo 1 Defini es dos Par metros teis para o uso de Ve E Anexo 2 Fichas de Verifica o Anexo 3 Aplica o das Fichas de Verifica o aos casos de estudo Anexo 4 Levantamentos Termogr ficos na OBRA 6 132
111. istema de isolamento exterior uma resist ncia t rmica R Na escolha deve portanto considerar se apenas os sistemas cuja classifica o permite satisfaz lo isto em que o n vel pelo menos 33 R gt seR gt 0 5m K W R2 gt se R z 1 m K W 52 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior R gt se R z 2 m K W R4 gt se R z 3 m K W O c lculo do balan o t rmico deve ser realizado de acordo com os DTU R gles Th G e R gles Th K relativos s caracter sticas t rmicas dos edif cios Al m disso os valores da resist ncia t rmica devem cumprir os requisitos m nimos previstos no documento Solutions Techniques pour le respect du reglement thermique v Habita es individuais Caderno do CSTB 2242 de maio de 1988 v Edif cios coletivos menos de 50 apartamentos Caderno do CSTB 2390 de janeiro fevereiro de 1990 2 8 Patologias em ETICS A aplica o do sistema ETICS requer m o de obra especializada assim como boas condi es atmosf ricas no momento de aplica o e secagem dos seus componentes No entanto estes crit rios nem sempre s o cumpridos e encontram se aplicadores com pouca ou at nenhuma forma o que acabam por cometer erros na aplica o do sistema que se refletem posteriormente Alguns constituintes do sistema s o preparados em obra raz o pela qual as suas caracter sticas e ou comportamento podem ser alterados devido ao modo de prepar
112. ivo garantir a uniformidade da cor do acabamento pelo que ambos devem ter a mesma cor A aplica o do prim rio poder ser facultativa consequentemente nem todos os sistemas incluem esta camada 2 10 15 16 2 5 7 Acabamento final O acabamento final a ltima camada do sistema sendo aplicada sobre a camada de base ou sobre a camada de prim rio caso esta exista O revestimento final geralmente um revestimento pl stico espesso RPE Consiste em produtos de ligante sint tico aplicados trincha ou talocha com variadas possibilidades de aspetos e texturas sendo o aspeto de uma tinta de areia provavelmente o mais frequente Normalmente verifica se uma tend ncia para o uso de cores claras de modo a evitar grandes aumentos de temperatura sob a o dos raios solares Consoante a marca de cada sistema poder o ser utilizados outros revestimentos desde que devidamente testados e especificados no documento de homologa o do sistema 4 10 16 O revestimento de acabamento dever contribuir para a impermeabilidade prote o da camada de base aumento da resist ncia ao choque e decora o do sistema Por ser a ltima camada do sistema dever tamb m contribuir para a prote o do sistema contra os agentes climat ricos e evitar que a sua superf cie sirva de meio de desenvolvimento de determinados microrganismos nomeadamente o ataque de fungos e algas Dever impedir a fissura o e 26 Sistemas de Isolam
113. la o importante ter solu es que para al m de reabilitarem as edifica es permitam melhorar as suas caracter sticas energ ticas Assim sendo fundamental aprofundar o conhecimento da sociedade em rela o aplica o deste sistema e proceder a ensaios de caracteriza o e fiscaliza o dos trabalhos para evitar patologias associadas sua inadequada aplica o O mbito desta disserta o essencialmente direcionado para aplica o do sistema ETICS considerando a escolha dos materiais as condi es de aplicabilidade do sistema as patologias associadas a defeitos de execu o e a fiscaliza o de obras onde seja aplicado Deste modo o principal objetivo da disserta o consiste na elabora o de Fichas de Verifica o em Obra relativamente aos elementos de projeto e contrato aos elementos de produ o e verifica o peri dica das condi es de execu o para posteriormente serem aplicadas na fiscaliza o de obras aquando aplica o do sistema Estas fichas servem como metodologia e apoio pessoa respons vel e permitem verificar de uma forma pr tica a Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior conformidade da execu o dos trabalhos Trata se portanto de um sistema de grande utilidade para a verifica o da qualidade do projeto e da execu o dos trabalhos A recolha e tratamento de informa o relativa aplicabilidade do sistema fundamental para se poder proceder
114. lacas so Empolamento das placas 10 Deteriora o do recobrimento das cantoneiras de refor o 11 Perfura o do sistema 12 Degrada o em zonas t rreas 2 8 1 Destacamento do revestimento O destacamento consiste na perda total ou parcial da ader ncia do revestimento ou de uma das suas camadas originando descontinuidades na superf cie por falta de material Fig 2 34 37 Figura 2 34 Destacamento do revestimento Faculdade de Engenharia UBI O aparecimento de microfissuras no acabamento final pode provocar o destacamento gradual ou at a queda do mesmo quando sujeito a o de agentes exteriores biol gicos climat ricos e outros fatores 36 54 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior O destacamento afeta n o s o aspeto est tico das fachadas assim como a prote o que o revestimento confere ao suporte e s paredes dos edif cios facilitando a penetra o de gua e agentes destrutivos 37 As principais causas que provocam este tipo de anomalia s o 10 18 36 Condi es atmosf ricas adversas durante a aplica o Suportes com teores de humidade elevados ou que se encontrem muito quentes Desrespeito das dosagens especificadas pelo fabricante na prepara o do reboco q ss Mau estado de conserva o dos materiais no momento da aplica o defici ncia de armazenamento Aplica o do reboco sobre placas de poliestireno degradadas Espessura de recobrimento da
115. larga escala que permite detetar heterogeneidades existentes em elementos construtivos n o vis veis a olho nu isto permite supervisionar e diagnosticar n o conformidades em edif cios sem necessitar de contacto f sico Com o recurso a esta t cnica poss vel referenciar a presen a de elementos ocultos por revestimentos ou descontinuidades associadas a fases de constru o pontes t rmicas e outros aspetos relevantes Alguns problemas como infiltra es em paredes e coberturas falta de isolamento t rmico em fachadas e coberturas roturas em tanques e dep sitos entre outros podem tamb m ser detetados atrav s de um ensaio termogr fico No entanto na rea da constru o civil ainda pouco utilizada para o estudo dos edif cios 43 46 A termografia uma ferramenta de diagn stico que requer uma constante evolu o tecnol gica dos equipamentos sendo tamb m necess rio maior informa o relativamente sua aplica o Os levantamentos termogr ficos permitem a obten o de imagens t rmicas que podem ser analisadas quantitativa ou qualitativamente A an lise quantitativa quando se pretende determinar a temperatura superficial dos materiais e elementos e qualitativa quando apenas se pretende visualizar as diferen as de temperatura nas superf cies em causa Esta t cnica baseia se no princ pio segundo o qual todos os corpos emitem radia o t rmica Com o equipamento adequado poss vel visualizar e reg
116. logo ap s aplica o da cola nas mesmas De forma a aumentar ader ncia ao suporte e garantir uma colagem eficaz as placas dever o ser pressionadas contra o suporte com o aux lio de uma talocha de pl stico ou madeira importante verificar e ajustar permanentemente a regularidade da superficie verticalidade e alinhamento das placas com uma r gua de 2 metros 4 18 O recorte e ajuste das placas designadamente nos cantos e nos v os devem ser realizados ap s a colagem do isolamento Nas liga es das placas de isolamento com superf cies r gidas caixilharias planos salientes varandas ou palas remates de topo etc dever ser deixada uma junta aberta com cerca de 5 mm para posteriormente ser preenchida com material el stico e imperme vel do tipo m stique de poliuretano Fig 2 23 4 18 32 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Cord o de espuma f impregnada pr comprimida Cord o de espuma a Wo n xN 2 4 d n Ar Aa d 4 a N IN x O Q i ASAS SA SAIAS 4 Perfil perfurado com Q Pod 0300 p RR H H amp A fundo de junta incorporada N od a EN p Q gt 35 d O O Wi Ei Q E ZOR O Y PO U Exemplo de perfil com fundo de junta incorporada Figura 2 23 Pormenores de liga es do sistema com elementos construtivos corte horizontal 4 Nos locais onde se verifique a degrada o pontual do isolamento por exemplo cantos pa
117. m xima de 300 rot min evitando a forma o de gr nulos Fig 2 21 O produto dever repousar cerca de 5 a 10 minutos antes da sua aplica o 4 18 32 Figura 2 21 Prepara o da cola 31 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 6 3 Aplica o da cola e coloca o do isolamento A cola deve ser aplicada sobre a placa de isolamento exceto se tiver sido feita uma decapagem parcial do suporte N o dever ser utilizada para preenchimento das juntas entre as placas de isolamento t rmico 4 18 Como j foi referido anteriormente a distribui o da cola sobre as placas de isolamento poder ser realizada atrav s da colagem cont nua ou de uma das diferentes hip teses de colagem parcial As placas de isolamento s o colocadas topo a topo perfeitamente unidas em fiadas horizontais sucessivas a partir da base da parede sendo o n vel de refer ncia estabelecido pelo perfil de arranque As juntas das placas devem ser desfasadas quer em zona corrente quer nos cantos Fig 2 22 4 18 Figura 2 22 Disposi o das placas de isolamento t rmico 4 As juntas entre placas de isolamento dever o estar desfasadas pelo menos 10 cm das juntas entre dois perfis de arranque ou perfis laterais Fig 2 20 As juntas do isolante tamb m n o devem coincidir com as descontinuidades do suporte por exemplo as juntas entre pain is prefabricados de bet o 4 18 As placas dever o ser colocadas
118. m toda a espessura do revestimento ocorrendo com ou sem dire o preferencial 37 Os principais fen menos de fissura o e mais frequentes no sistema ETICS s o 55 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior v Fissura o de extens o e dire o vari vel Fig 2 35 Figura 2 35 Fissura o de extens o e dire o vari vel 16 v Fissura o diagonal de extens o limitada junto a cantos de janelas Fig 2 36 Figura 2 36 Fissura o diagonal de extens o limitada junto a cantos de janela Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI v Fissura o nas imedia es de juntas de dilata o Fig 2 37 Figura 2 37 Fissura o nas imedia es de juntas de dilata o 16 56 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior v Fissura o junto a elementos construtivos caixilharias peitoris etc Fig 2 38 Figura 2 38 Fissura o do remate junto ao peitoril de janela Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI Y Fissura o junto transi o de corpos de dimens o distinta Fig 2 39 Figura 2 39 Fissura o junto transi o de corpos de dimens o distinta 16 v Microfissura o reticulada e ortogonal com passo de 2 a 4 cm do acabamento final Fig 2 40 Figura 2 40 Microfissura o reticulada e ortogonal com passo de 2 a 4 cm do acabamento final 16 57 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior v Fissura o vertical com espa amento reg
119. ma de isolamento na medida em que por um lado a parede de suporte natureza e forma interv m diretamente e por outro lado a carga de combust vel do sistema de isolamento geralmente fun o da espessura de isolamento e s vezes da densidade do sistema estrutural 33 Quanto classifica o da rea o ao fogo do sistema completo a aplica o da regulamenta o para novas obras apresenta se na tabela 2 5 Tabela 2 5 Classifica o dos valores m ximos da rea o ao fogo 33 Niveau minimal Classement Type de b timent requis selon maximal pr sent correspondant classement Habitat 1 famille avec distance limite de parcelle sup rieure 4m Habitat 1 famille autre cas et habitat 2 famille en tage avec Habitat P H 2 0 8 3 et 4 familles et rez de chauss e ERP et en tage avec P H lt 0 8 P distance minimale laquelle peut se trouver l immeuble vis vis H hauteur la plus lev e des deux immeubles No entanto os sistemas com paramentos de madeira podem ficar isentos da aplica o desta tabela nos termos dos artigos 12 e 13 do Decreto de 31 de janeiro de 1986 para habita es novas 2 7 3 2 5 Resist ncia T rmica O c lculo das perdas e necessidades tem de incluir a envolvente do edif cio e por conseguinte n o pode ser definido um n vel espec fico apenas para as paredes de suporte Este c lculo do balan o t rmico do edif cio leva a determinar para o s
120. mente de reabilita o t rmica de modo a verificar e registar em cada uma delas as condi es de prepara o dos trabalhos a aplicabilidade e o modo de execu o a fim de detetar quais os erros mais frequentes na sua utiliza o Para facilitar a verifica o da correta execu o das tarefas em obra foram desenvolvidas fichas de verifica o de acordo com as normas de aplica o do CSTB e os documentos t cnicos existentes obtendo se assim uma base de informa o espec fica para cada obra De modo a complementar o trabalho de verifica o procedeu se ao levantamento fotogr fico da aplica o do sistema 3 2 Elabora o das fichas de verifica o As fichas de verifica o elaboradas visam melhorar e facilitar a inspe o dos trabalhos em cada obra sendo que foram elaboradas tr s fichas diferentes Anexo 2 A primeira ficha diz respeito verifica o dos Elementos de Projeto e Contrato nos casos que existam e se tenha acesso a essas informa es A segunda uma ficha de verifica o dos Elementos de Produ o e por fim a terceira uma ficha de verifica o peri dica das condi es de execu o sendo que existe uma vers o 3A para a verifica o de execu o em constru o nova e uma vers o 3B para a verifica o de execu o em reabilita o A elabora o destas fichas teve em especial considera o as normas do CSTB documentos de homologa o fichas t cnicas e a disserta o de mestrado
121. ncionais com esfera de a o de 0 5 e 1 kg bola esf rica de 3 kg e peso esf rico c nico 50 kg 46 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Os ensaios de pun oamento s o definidos no documento Directives UEAtc pour l agr ment des complexes d isolation ext rieure des fa ades avec enduit mince sur isolant en polystyr ne expans 34 Nota Os n veis acima correspondem classifica o seguinte da norma P08 302 gt T4 Q1 facilmente substitu vel gt T Q1 dificilmente substitu vel gt T Q4 facilmente substitu vel gt T Q4 dificilmente substitu vel 2 7 2 6 Comportamento em caso de inc ndio O crit rio apresentado diz respeito classifica o da rea o ao fogo do sistema completo n o apenas do revestimento exterior a n o ser que este esteja em contato direto com o isolante t rmico como definido pelo decreto de 30 de junho de 1983 33 Em Fran a de acordo com a classifica o do CSTB o sistema classificado l gt se M 4 l2 gt se M 3 l gt se M 2 ou M 1 l4 gt se M 0 Segundo a ETAG 28 a rea o ao fogo dos ETICS dever estar de acordo com as leis regulamentos e administrativas aplic veis aos ETICS e destinadas a ser utilizadas na sua aplica o Este desempenho deve ser expresso na forma de uma classifica o especificados em conformidade com a decis o da CE e a classifica o padr o CEN 2 7 2 7 Resist ncia t rmica A
122. ne 59 Dessolidariza o e queda generalizada do sistema 10 60 Desenvolvimento Microbiol gico sssssssessessseseessreseesossseesosssesseeseese 62 Deficiente planimetria do sistema Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI 63 Manchas de escorrimento Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI 64 Manchas de escorrimento ssessossssssssosssssssososssssssosossssssesossssesseooes 64 Demarca o das juntas das placas Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI 65 Demarca o das juntas das placas Faculdade de Engenharia UBI 66 Empolamento das placas 16 cceeeee nene nE ENEE EEEE riS 67 Degrada o do recobrimento do perfil de arranque Faculdade de Ci ncias da E E E E E T 68 Perfura o no sistema ETICS Faculdade de Engenharia UBI 69 Choque provocado por ve culo 36 ssesessssseessessssssessssseesssssseseesess 70 Choque provocado por m quina corta relva 36 nessseesssessneessseesssees 70 Choque provocado pelo fecho da porta 36 ssssssssssssssessssesssssssseeessssss 70 Defici ncia no remate entre parede vertical e rufo de cobertura 71 Defici ncia nos remates e diferentes espessuras do isolante 71 Fissura o na liga o do sistema com o revestimento anterior 71 Identifica o d obranit otaa a E a EE E a pres das ados 76 Sistem
123. nformidade M o de obra O sub campo Equipamento de apoio execu o aos trabalhos Fig 3 10 pretende identificar os equipamentos necess rios e a respetiva presen a em obra para a execu o dos trabalhos a realizar 3 2 EQUIPAMENTO DE APOIO EXECU O DOS TRABALHOS Equipamento de eleva o Andaimes cavalete prancha devidamente montados Capacidade de execu o Equipamento de carga e transporte Grua Empilhador Guincho Outros Equipamento para execu o Dispositivos de corte serra el trica tesouras Dispositivo mec nico para mistura Dispositivo para verificar desempeno fio de prumo r guas esquadro Ferramentas de auxilio aplica o das v rias camadas do sistema berbequim martelo esp tulas rolo trincha Sistema de proje o para execu o do acabamento Sistema utilizado Equipamento adequado Figura 3 10 Objeto de an lise de conformidade Equipamento 80 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior O ltimo sub campo Materiais Fig 3 11 serve para identificar os materiais e as respetivas caracter sticas previstos na execu o do sistema ETICS Material isolante Tipo Espessuras Forma de Fixa o mec nica colagem Tipo Comprimentos Armadura Tipo Revestimento Base Tipo Acabamento Tipo Acabamento nas zonas do sistema expostas a a es de especial agressividade Perfil de esquina Tipo Perfil de pingadeira Tipo
124. ntam se de seguida algumas fotografias da habita o para melhor perce o da sua arquitetura e dos seus pormenores construtivos Fig 4 4 a 4 6 Figura 4 4 Fachadas orientadas a Noroeste e Nordeste 110 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 4 5 Fachadas orientadas a Sudeste e Nordeste Figura 4 6 Fachada orientada a Sudoeste 4 3 An lise dos Relat rios Termogr ficos do caso de estudo O primeiro levantamento termogr fico realizado no dia 5 08 2013 tinha por objetivo apurar a real necessidade da aplica o do sistema ETICS O caso de estudo foi a OBRA 6 em que se verificou tratar se de uma moradia unifamiliar com algumas fissuras provocando infiltra es A inspe o simplificada foi realizada com uma c mara termogr fica de acordo com a EN 13187 A recolha de dados termogr ficos decorreu entre as 14h20 e as 15h00 hora legal As condi es meteorol gicas registadas no dia da realiza o deste primeiro levantamento termogr fico apresentam se na tabela 4 1 111 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Tabela 4 1 Condi es meteorol gicas no dia do primeiro levantamento termogr fico Temperatura do ambiente interior 20 C Diferen a da temperatura do ar entre o lado interior 9 e exterior da superf cie envolvente Temperatura do ambiente exterior 29 C Diferen a da press o de ar entre o lado de sotavento e o de barlavento Outros fatores
125. nto da primeira camada respeitando as 6 a 12 horas m nimas de secagem garantindo a cobertura da rede fibra de vidro e uma espessura total da camada de base de pelo menos 3 mm sobre as placas de isolante importante salientar que nos casos da OBRA 1 e tamb m da fachada onde foi aplicada rede refor ada na OBRA 6 foi necess rio aplicar uma terceira camada de argamassa para garantir o total cobrimento da armadura Quanto superf cie de acabamento da argamassa de revestimento em todas as obras verificou se ser plana sem ressaltos ou vincos e com textura uniforme em toda a extens o No entanto de destacar que em todas as obras exce o da OBRA 4 se verificou o cuidado de uniformizar a superf cie de revestimento no momento da sua aplica o com uma esponja h mida Para al m de permitir uma maior uniformiza o da superficie verifica se que a sua textura acaba por garantir uma melhor ader ncia camada de prim rio que posteriormente foi aplicada 102 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Como j foi referido anteriormente em nenhuma das obras se verificou o refor o das zonas do sistema expostas a a es de especial agressividade no entanto na eventualidade de se ter realizado este refor o com uma camada de rede fibra de vidro adicional teria sido feito nesta fase da aplica o da camada de base No caso do refor o previsto ser um acabamento decorativo mais r gido n o afetaria a aplica o
126. o Exterior Na realidade muitas vezes dificil por falta de experi ncia estado do revestimento no momento da repara o a natureza da reabilita o indicar um intervalo de tempo adequado para a realiza o da pr xima manuten o Deve notar se que o per odo de manuten o fun o n o apenas das caracter sticas do sistema mas tamb m da sua exposi o a intemp ries e ao meio ambiente da envolvente podendo o tempo especificado variar dependendo da agressividade da exposi o a que est sujeito De um modo geral n o h ensaios previstos a frequ ncia de manuten o avaliada caso a caso seja por experi ncia seja por ensaios espec ficos ao sistema ou ao revestimento protetor do revestimento exterior 2 7 2 3 Resist ncia ao vento Se os n veis m nimos de resist ncia til ao vento normal segundo a DTU R gles NV 65 em Pa forem satisfeitos tanto na press o como depress o um sistema classificado segundo o CSTB em Fran a como se apresenta na tabela 2 1 Tabela 2 1 Classifica o da resist ncia ao vento relativamente aos n veis de press o e depress o 33 ET Depresion Geralmente a resist ncia n o pode ser conhecida por c lculo obt m se a partir de ensaios tendo em conta a representatividade do modelo a dispers o do desempenho dos produtos implementados e da sua evolu o previs vel envelhecimento fadiga 33 Em Portugal o RCCTE 13 classi
127. o de 2000 a EOTA European Organisation for Technical Approvals elaborou um guia para ETICS o ETAG 004 Guideline for European Technical Approval of External Thermal Insulation Composite System with rendering Este guia atualizado em 2011 constitui a base para a avalia o t cnica da adequabilidade ao uso dos sistemas deste tipo em todos os pa ses representados na EOTA entre os quais se encontra Portugal As fichas de ATE Aprova o T cnica Europeia baseadas no guia s o concedidas por qualquer um dos Institutos homologadores dos pa ses da EOTA e s o v lidos em todos os pa ses representados nessa organiza o 10 2 3 Vantagens dos ETICS Atualmente o isolamento t rmico pelo exterior reconhecido de forma incontest vel como uma solu o t cnica de alta qualidade O sistema ETICS inclui in meras vantagens 4 10 15 v A redu o das pontes t rmicas permitindo um revestimento t rmico de menor espessura e sem interrup es nas zonas estruturais Obt m se assim um coeficiente de transmiss o t rmica nestas zonas pr ximo do da envolvente Fig 2 1 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Isolamento t rmico Isolamento t rmico aplicado na caixa de ar aplicado pelo exterior Figura 2 1 Exemplifica o de como a continuidade do isolamento t rmico permite reduzir as pontes t rmicas 4 14 v v v A redu o do peso das paredes e das cargas permanentes sobre a estr
128. o diversificado dos produtos de constru o sem outras interven es 2 7 2 2 Frequ ncia de manuten o Esta caracter stica tem em conta os trabalhos de manuten o necess rios para garantir a durabilidade do sistema pintura repara o do revestimento etc N o tem em conta os trabalhos de manuten o simples relacionados com a est tica como a limpeza normal com uma simples lavagem ou tratamento anti f ngico Os diferentes n veis de classifica o incidem sobre a frequ ncia de manuten o do revestimento exterior revestimentos elementos planos industrializados placas de pedra etc a manuten o realizada sem desmontagem ou remo o completa do sistema 33 Em Fran a de acordo com a classifica o do CSTB o sistema classificado e1 gt se necessita de manuten o num intervalo de tempo reduzido 3 a 10 anos aproximadamente e2 gt se necessita de manuten o num per odo de tempo normal 8 a 20 anos e3 5 se o sistema suscet vel de n o necessitar de manuten o mas a sua apar ncia n o consegue manter se mesmo depois de lavagem ou se precisa de interven es em intervalos de tempo alargados 15 anos ou mais e4 5 se a apar ncia preservada sem manuten o al m de lavagem peri dica Os prazos apresentados correspondem dura o antes da primeira manuten o em ambiente urbano normal segundo a norma P34 301 ou P34 310 43 Sistemas de Isolamento T rmico pel
129. o dos pontos singulares da ficha tipo 3B Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 5 3 APLICA O DA CAMADA DE BASE Respoitar as dosagens de acordo com as especifica es Aplica o da primeira camada de base sobre as placas de EPS com talocha denteada ap s o endurecimento da argamassa de colagem garantindo a estabilidade das placas 1 a 3 dias Sobre a primeira camada ainda fresca esticar a rede de fibra de vidro e alisar a argamassa com talocha lisa incorporando a rede na superf cie da mesma Nas zonas de emenda de armadura sobrepor no minimo 10cm Nos cantos interiores a faixa da armadura dever dobrar no minimo 10 cm Aplica o da segunda camada de base ap s o endurecimento da primeira camada 6 a 12 horas garantindo a cobertura da rede de fibra de vidro A espessura total da camada de base sobre as placas de EPS deve ser de pelo menos de 3mm A superficie de acabamento da argamassa de revestimento deve ser plana sem ressaltos ou vincos e com textura uniforme em toda a extens o Refor o das zonas do sistema expostas a a es de especial agressividade mec nica nomeadamente as que s o acess veis aos utilizadores at 2m de altura a partir do solo em varandas ou terra os com aplica o de uma camada adicional de rede de fibra de vidro incorporada numa camada de base adicional L E L L L E L L Figura 3 19 Condi es de execu o Aplica o da camada de base da ficha
130. o habita o Verifica se assim que o isolamento t rmico n o apenas uma solu o de revestimento em edif cios novos mas tamb m uma t cnica adequada de renova o e reabilita o de fachadas 9 O sistema ETICS tem como fun o melhorar o conforto interno da habita o reduzindo pontes t rmicas aumentando a rea til e protegendo as paredes da envolvente um recurso construtivo que implica um investimento inicial elevado mas posteriormente recuper vel pois tem uma manuten o e repara o f ceis de executar com uma exposi o m nima a grandes varia es t rmicas o que permite aumentar a durabilidade do suporte Este sistema pode ser utilizado praticamente em todo o tipo de constru o nova ou antiga industrial comercial ou residencial 2 A aplica o do sistema ETICS recomendada para superf cies planas verticais no exterior dos edif cios e tamb m em superf cies horizontais ou inclinadas desde que n o estejam sujeitas incid ncia de precipita o 10 Nos casos de reabilita o a aplica o do sistema ETICS deve ter em considera o alguns aspetos nomeadamente a an lise da envolvente exterior a revestir e a pormenoriza o do sistema em projeto Esta avalia o permite a obten o de solu es pass veis de se adaptarem 12 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior as caracter sticas da fachada recorrendo a materiais adequados e a uma execu o cuidada possibilit
131. om homologa o consideram esta ltima solu o mais eficiente quando se trata de colagem parcial 16 23 Para a aplica o do sistema de forma continua sobre superf cies de grande altura recorrendo 20 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior a um dos m todos de colagem parcial dever o ser colocadas cantoneiras horizontais de 5 em 5 metros para assegurar a estabilidade do isolamento at secagem da cola 18 O OU O OCO Figura 2 6 Fixa o por colagem parcial por pontos 4 Figura 2 7 Fixa o por colagem parcial por bandas 4 Figura 2 8 Fixa o por colagem parcial no contorno perimetral das placas e na zona central A aplica o pontual de placas de isolamento com espessura n o superior a 30 mm dever ser realizada por colagem cont nua independentemente do tipo de fixa o utilizada nessa zona 4 18 Embora a estabilidade do sistema seja garantida pela colagem poss vel recorrer a fixa es mec nicas que se destinam a fixar provisoriamente as placas de isolamento at secagem da cola ou em caso de descolagem do sistema evitar a sua queda Esta solu o indicada para a reabilita o de edif cios quando os revestimentos pr existentes pintura cer mica revestimentos el sticos espessos etc n o oferecem a adequada garantia de ader ncia das 21 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior argamassas e em sistemas acima dos 10 metros de altur
132. onstru o implicando por exemplo a extra o e substitui o de peitoris de janelas caixas de estores tubagens exteriores provocando perturba o normal utiliza o do edif cio Por outro lado um elevado n mero de recortes e pontos singulares poder o provocar futuras anomalias Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 5 Constitui o do sistema O sistema ETICS constitu do por v rios componentes sendo eles suporte isolamento t rmico fixa o camada de base do acabamento rede fibra de vidro armadura de refor o do revestimento prim rio acabamento final e acess rios importante salientar que nos ETICS podem ser utilizados v rios tipos de isolantes no entanto o principal isolante t rmico utilizado s o as placas de poliestireno expandido moldado designado por EPS Poliestireno Expandido 10 16 Na figura 2 3 ilustra se a disposi o dos elementos referidos anteriormente Perfil de arranque Argam assa de colagem e revestim ento Isolam ento t rmico poliestireno expandido EPS Buchas de fixa o Arm adura rede de fibra de vidro Regulador de fundo Prim rio Revestim ento final RPE Figura 2 3 Composi o esquem tica de um sistema ETICS 17 2 5 1 Suporte As caracter sticas do suporte nomeadamente da parede s o determinantes na ader ncia no comportamento e durabilidade do sistema visto que se encontra em contato direto com o ETICS Os suportes devem s
133. os 4 AN LISE DA PROPOSTA DE EXECU O DOS TRABALHOS Existe descri o completa sobre os materiais a utilizar Do Existe descri o completa sobre a forma de execu o dos trabalhos Doo Existe algum contrato para a execu o dos trabalhos Do Figura 3 4 An lise da Proposta de execu o dos trabalhos 77 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior No quinto campo Elementos de Projeto Fig 3 5 destina se compila o da informa o de determinados pontos singulares e pormenores construtivos complementada pelas respetivas pe as desenhadas isto no caso de existir e se ter acesso ao projeto importante a sua exist ncia pois permite o conhecimento das condi es t cnicas e a informa o relativa execu o da tarefa em causa 5 ELEMENTOS DO PROJETO Figura 3 5 Elementos do Projeto O sexto campo desta primeira ficha diz respeito s condi es do suporte Fig 3 6 visto que a forma de aplica o do sistema ETICS poder variar consoante o suporte como nos casos de constru o nova ou reabilita o At poder o ser necess rias algumas medidas preventivas tendo em conta o estado em que este se encontra 78 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 6 CONDI ES DO SUPORTE Aspetos relevantes Figura 3 6 Condi es do suporte O campo das observa es Fig 3 7 um campo comum s outras fichas e tem por objetivo o registo de algum tipo de ocorr ncia
134. os Nos casos de reabilita o quando o sistema come ou acima do n vel do solo verificou se a sua prote o com perfil de aresta No entanto houve casos em que o sistema come ou do n vel do solo Quanto prepara o da argamassa de colagem pouco h a dizer visto que foram respeitadas as dosagens especificadas pelo fabricante e utilizado um misturador el trico para se obter a pasta homog nea Nas OBRAS 1 5 e 6 a colagem foi cont nua verificando se aplica o da argamassa de colagem em toda a placa sendo que nem sempre s o respeitados os 2 cm sem argamassa no contorno da placa Verificou se que nem sempre era f cil deixar os 2 cm at porque h sempre a quest o que toda a placa dever colar ao suporte no entanto apesar de esta condi o nem sempre ser respeitada verificou se que na eventualidade de alguma argamassa sair para os topos das placas essa retirada continuando a garantir as exig ncias do sistema Relativamente s OBRAS 2 3 e 4 a colagem foi parcial por bandas atrav s da coloca o de argamassa ao longo do contorno perimetral da placa e com pontos no centro da mesma Considera se a sua aplica o de forma correta mas importante salientar que tamb m neste m todo na eventualidade de alguma argamassa sair para os topos das placas essa retirada continuando a garantir as exig ncias do sistema Em todas as obras a coloca o do isolamento t rmico foi feita de acordo com as exig ncias
135. os 33 45 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 7 2 5 Resist ncia aos choques Os n veis de resist ncia aos choques s o definidos abaixo e anotados resumidamente a partir de dois dados principais 33 v 01 corresponde massa do corpo de choque ou ao di metro do Perfotest ensaio de perfura o v 02 energia do choque Os ensaios de pun oamento do tipo Perfotest aplicam se apenas aos sistemas com revestimento fino sobre o isolante Em Fran a de acordo com a classifica o do CSTB o sistema classificado T gt se o sistema resiste ao choque de um corpo duro 0 5 kg 0 35 J e ao choque de um corpo mole 3 kg 3 J T gt se resiste ao choque de um corpo duro 0 5 kg 1 J e ao choque de um corpo mole 3 kg body 3 J T gt se resiste ao choque de um corpo duro 0 5 kg 3 J e ao choque de um corpo mole 3 kg 10 J inalterado e ao Perfotest 20 mm 3 75 J sem perfura o T gt se resiste respetivamente ao choque de um corpo duro 0 5 kg 3 J ao choque de um corpo mole 3 kg 20 J ao choque de um corpo mole 50 kg 130 J e ao Perfotest 12 mm 3 75 J sem perfura o T gt se resiste respetivamente ao choque de um corpo duro 1 kg 10 J ao choque de um corpo mole 3 kg 60 J ao choque de um corpo mole 50 kg 400 J e ao Perfotest 6 mm 3 75 J sem perfura o Os ensaios de resist ncia aos choques s o definidos na norma experimental P08 301 Trata se de ensaios conve
136. pelos elementos construtivos observados poder ser transferida para al ados ou outros desenhos de prefer ncia em suporte CAD 43 109 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 4 2 Aplica o da termografia a um caso de estudo Dada a import ncia da termografia e a mais valia que esta representa para a dete o de heterogeneidades em elementos construtivos anomalias erros de execu o entre outros e a possibilidade de verificar se as solu es de reabilita o introduzidas s o ou n o eficazes resolveu se realizar um ensaio termogr fico numa das obras dos casos de estudo OBRA 6 Para o efeito foram realizados dois levantamentos termogr ficos no per odo de Ver o Anexo 4 O primeiro levantamento foi realizado antes da aplica o do sistema ETICS no dia 5 08 2013 enquanto que o segundo levantamento foi realizado ap s aplica o do sistema ETICS no dia 23 09 2013 Estes ensaios foram realizados com o apoio da empresa SAINT GOBAIN WEBER PORTUGAL SA e a colabora o de um profissional especializado na realiza o deste tipo de levantamentos termogr ficos e respetiva an lise qualitativa Atrav s da realiza o destes ensaios e da an lise dos respetivos relat rios o objetivo verificar at que ponto houve melhorias nas zonas cr ticas as quais se procurou corrigir com a aplica o do sistema ETICS e ver se ap s a execu o do sistema ETICS continuam a existir pontos mais sens veis Aprese
137. perdas de calor antes e ap s aplica o do sistema ETICS 5 3 Desenvolvimentos futuros O conhecimento da regulamenta o revelou se fundamental principalmente na elabora o das fichas de verifica o No entanto foi necess rio recorrer regulamenta o estrangeira visto n o existirem normas portuguesas para aplica o do sistema Seria importante vir a existir em Portugal at porque h muitos par metros que j s o abordados noutras publica es do RCCTE e do LNEC no entanto n o s o compilados no sentido da aplica o espec fica do sistema ETICS As fichas criadas nesta disserta o facilitaram muito o processo de verifica o em obra e visto terem sido aplicadas a casos de estudo em que a empresa aplicadora do sistema foi sempre a mesma seria interessante aplicar estas fichas em outras obras executadas por outras empresas aplicadoras Assim permitiria uma an lise mais geral e comparativa de como est a ser executado o sistema ETICS em Portugal Os erros que foram detetados nestes casos de estudo poder o ser comuns ou n o assim como poder o existir outros erros para al m dos detetados Os casos de estudo foram sujeitos verifica o da execu o do sistema Poder se ia tamb m prolongar o trabalho com a realiza o de inspe es peri dicas de manuten o e verificar qual o comportamento do sistema ao longo do tempo assim como o aparecimento de manifesta es patol gicas A elabora o de alguma
138. petivas vantagens e desvantagens descrevem se os diversos constituintes do sistema e as suas principais caracter sticas Tamb m apresentada a metodologia de aplica o do sistema os tipos de ensaios de caracteriza o e as principais patologias associadas No terceiro cap tulo faz se uma abordagem pr tica apresentando se algumas generalidades e os objetivos dos casos de estudo Apresenta se o modo de elabora o de fichas de verifica o que facilitem o processo de inspe o das condi es de projeto de contrato e de execu o dos trabalhos a sua aplica o a seis casos de estudo e uma an lise cr tica da sua aplicabilidade s obras nomeadamente analisando se existe conformidade entre as regulamenta es e a aplica o do sistema nos casos de estudo No quarto cap tulo s o apresentadas algumas generalidades acerca da termografia nomeadamente a sua import ncia na dete o e diagn stico de irregularidades em edif cios Apresenta se tamb m a aplica o da termografia a um caso de estudo analisando os Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior relat rios dos levantamentos termogr ficos e tirando conclus es acerca da execu o do sistema ETICS No quinto cap tulo s o apresentadas algumas considera es e conclus es finais relativamente disserta o as principais dificuldades encontradas durante a realiza o deste trabalho e tamb m as propostas para desenvolvimentos de trabalhos futuros
139. plicado o sistema comp sito de isolamento t rmico pelo exterior weber therm extra 39 42 tendo se assim em aten o as diferentes condi es de ader ncia do material isolante Quanto ao tipo de colagem recorreu se colagem e fixa o mec nica em todas as obras Na OBRA 1 sendo ela constru o nova teria sido dispensada a fixa o mec nica mas dada a regulariza o da superf cie com um reboco hidrofugado a empresa aplicadora preferiu garantir a estabilidade do sistema recorrendo tamb m fixa o mec nica Nas restantes obras casos de reabilita o a fixa o mec nica obrigat ria considerando que os revestimentos preexistentes n o oferecem a adequada garantia de ader ncia das argamassas de colagem e assim pretende se evitar algum tipo de descolagem parcial ou total do sistema Os comprimentos das buchas de fixa o adotados s o adequados s caracter sticas dimensionais que surgem nos documentos de homologa o deste tipo de sistema Na OBRA 1 foi aplicada rede fibra de vidro refor ada de 340 g m e nas restantes obras rede fibra de vidro normal de 160 g m Em todos os casos verifica se o respeito da utiliza o m nima recomendada visto que para armaduras refor adas de 300 g m e armaduras normais de 150 g m A op o para se utilizar rede refor ada na OBRA 1 deriva de se garantir uma maior resist ncia do sistema n o s pela utiliza o desta rede mas tamb m porque conse
140. prestado O equipamento de carga e transporte dependente da dimens o da obra das condi es de descarga localiza o acessos obra O equipamento dispon vel em cada uma das obras foi considerado adequado para a execu o dos trabalhos 92 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior No que diz respeito aos materiais verificou se a aplica o de EPS 100 nas OBRAS 1 2 3 4e5 enquanto que na OBRA 6 se verificou a aplica o de XPS Nas OBRAS 1 e 3 o isolante tinha uma espessura de 8 cm enquanto nas restantes o isolante era de 6 cm A espessura do isolante varia consoante as necessidades de isolar termicamente uma habita o e tamb m da possibilidade da sua aplica o face sua dimens o pois aumenta a espessura da parede inicial N o existindo projeto t rmico coloca se a quest o da defini o das espessuras de isolante escolhidas A informa o recolhida junto do empreiteiro permitiu verificar que foi este a sugeri la A sugest o foi feita em fun o da perce o emp rica da maior ou menor agressividade clim tica da zona de localiza o dos edif cios Por vezes a escolha do propriet rio poder ser tamb m influenciada pelos pre os praticados em fun o da espessura Nas obras onde foi utilizado o poliestireno expandido EPS 100 foi aplicado o sistema comp sito de isolamento t rmico pelo exterior weber therm classic 23 41 enquanto que na OBRA 6 com a utiliza o de poliestireno extrudido XPS foi a
141. quentemente a espessura da camada de base maior Geralmente apenas utilizada rede fibra normal por ser a m nima exigida e ser tamb m muito mais econ mica Em todas as obras foi utilizada a mesma argamassa para o revestimento das placas camada de base e o mesmo tipo de acabamento decorativo nomeadamente o produto weber therm pro e o produto weber plast decor M Quanto ao acabamento em todas elas foi do tipo areado variando a cor consoante a gama M da marca em causa 93 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Nas zonas do sistema expostas a a es de especial agressividade nomeadamente zonas acess veis at 2 metros de altura a partir do solo em varandas ou terra os etc n o foi previsto em qualquer das obras dos casos de estudo o refor o do sistema com uma camada adicional de rede fibra de vidro ou com um acabamento decorativo mais resistente Relativamente aos acess rios necess rios aplica o do sistema sugeridos pelas publica es e recomenda es t cnicas verifica se a n o conformidade com o exigido visto que nem todos s o previstos de serem aplicados Em destaque verifica se que em nenhuma das obras est prevista aplica o do perfil de arranque e que apenas na OBRA 1 e OBRA 3 est previsto ser empregue perfil de pingadeira sendo que na OBRA 2 n o foi poss vel aplicar este perfil pingadeira devido a quest es arquitet nicas Nas tabelas 3 5 e 3 6 apresentam se umas s nteses d
142. r Fig 4 16 284 C 20 2 C Figura 4 16 Imagem capturada e imagem real na varanda do 1 andar As conclus es que se retiram deste levantamento termogr fico passam pelas vantagens de aplica o do sistema ETICS uma vez que garante melhorias t rmicas e que a solu o de simples repara o do revestimento exterior com aplica o de barramento armado pode n o ser eficaz para resolver os problemas relacionados com as fissuras estruturais A aplica o do sistema ETICS permite a homogeneidade do comportamento t rmico das fachadas de forma generalizada confere uma maior estabilidade no comportamento dos suportes antigos na medida em que estes ficam protegidos das agress es climat ricas frio sol chuva etc mas tamb m permite a renova o est tica da moradia O segundo levantamento termogr fico realizado OBRA 6 no dia 23 09 2013 foi efetuado ap s a execu o do sistema ETICS Neste registo a inspe o simplificada tamb m foi realizada com uma c mara termogr fica de acordo com a EN 13187 A recolha de dados termogr ficos decorreu entre as 9h00 e as 9h45 hora legal As condi es meteorol gicas registadas no dia da realiza o do segundo levantamento termogr fico apresentam se na tabela 4 2 115 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Tabela 4 2 Condi es meteorol gicas no dia do segundo levantamento termogr fico Temperatura do ambiente interior 18 C Diferen a d
143. r por colocar obst culos passeios guarda corpos etc que evitem a colis o com a parede 10 36 Quanto ao aspeto construtivo tamb m ter que se garantir uma adequada sele o dos materiais nomeadamente materiais homologados e a correta aplica o dos mesmos 2 8 7 Heterogeneidade na cor ou textura da superf cie Quando s o verificadas heterogeneidades na cor ou textura da superf cie ap s a execu o da obra revela que houve defici ncias na aplica o do sistema Este tipo de anomalia est relacionado com as condi es atmosf ricas durante aplica o com a aus ncia da camada do 63 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior prim rio ou ent o a utiliza o de produtos inadequados e que n o s o homologados A afina o das cores em diferentes lotes de produ o poder tamb m influenciar na cor final da superf cie manifestando se v rios tons nas fachadas das obras No que diz respeito textura existem v rios tipos de acabamento no entanto dever ter se em aten o para n o existirem varia es quando se realiza o acabamento para evitar um aspeto inest tico da fachada Ao longo do tempo tamb m se verificam altera es nas cores da superf cie provocadas por anomalias ou defeitos na execu o dos elementos construtivos que d o origem a escorrimentos an malos de gua nas fachadas ou ent o pela acumula o de poeiras e sujidades e pela oxida o de elementos met licos existente
144. ra se adotar o sistema mais adequado situa o 2 De um modo geral os sistemas de isolamento pelo exterior consistem na coloca o de um material isolante aplicado sobre o suporte exterior por exemplo parede em alvenaria ou bet o e um paramento exterior para prote o em particular das solicita es clim ticas e mec nicas O isolante pode consistir em placas de poliestireno expandido ou extrudido que devem ser fixadas com uma argamassa colante onde posteriormente ser aplicada esse mesmo tipo de argamassa armada com rede de fibra de vidro compat vel com o isolamento O isolante tamb m poder ser base de poliuretanos l s minerais ou derivados de corti a O isolamento pelo exterior a melhor op o pois o sistema de isolamento que apresenta um maior n mero de vantagens 2 2 2 Sistema ETICS O sistema ETICS External Thermal Insulation Composite System um sistema de isolamento t rmico pelo exterior desenvolvido na Europa no in cio dos anos 70 do s culo passado Na base do progresso destas solu es esteve a necessidade de redu o de consumo energ tico provocada pela crise de petr leo da poca assim como a necessidade de redu o de emiss es de poluentes e CO no ambiente A ado o de um sistema ETICS permite menores varia es de temperatura e humidade nas diferentes esta es do ano reduzindo tamb m o risco de condensa es internas proporcionando um maior conforto do edif cio enquant
145. rizontal 4 sesuais i EA SETA Ta es UAida dg nTn est Td AS TEDE aa asd ID AEEA 33 Figura 2 24 Posicionamento das placas de isolamento t rmico 4 ecceccecess 34 Figura 2 25 Representa o esquem tica do procedimento para a fixa o mec nica das placas 24 pera ps paes SE PDD PA pe ES READER eso tesao 35 Figura 2 26 Aplica o de perfil de pingadeira cc cceeceee eee ee eis essere 35 Figura 2 27 Refor o da armadura no contorno dos v os da fachada 4 36 Figura 2 28 Exemplifica o da aplica o da camada de base o n 37 xvii Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 29 Figura 2 30 Figura 2 31 Figura 2 32 Figura 2 33 Figura 2 34 Figura 2 35 Figura 2 36 de Ci ncias Figura 2 37 Figura 2 38 Sa de UBI Figura 2 39 Figura 2 40 final 16 Figura 2 41 Figura 2 42 Figura 2 43 Figura 2 44 Figura 2 45 Figura 2 46 Figura 2 47 Figura 2 48 Figura 2 49 Figura 2 50 Figura 2 51 Figura 2 52 Figura 2 53 Figura 2 54 Sa de UBI Figura 2 55 Figura 2 56 Figura 2 57 Figura 2 58 Figura 2 59 Figura 2 60 Figura 2 61 Figura 3 1 xviii Sobreposi o das armaduras normais 4 ssssssssssssssessssseesssssssseseessssss 38 Posicionamento da armadura 4 eeeccceee eee rece eerrerreeda 38 Exemplifica o da aplica o da camada de prim rio
146. rtidos ou a exist ncia de juntas abertas entre placas superior a 2 mm dever o ser preenchidos com poliestireno expandido No preenchimento das juntas entre placas largura igual ou inferior a 10 mm tamb m poder ser utilizada espuma de poliuretano no entanto esta nunca dever ser usada para compensar faltas importantes de isolamento por exemplo cantos partidos Nunca dever ser utilizada a argamassa de colagem ou revestimento para corrigir os defeitos das placas ou para preencher as juntas Fig 2 24 4 18 25 N o dever o existir desn veis entre placas adjacentes Fig 2 24 Caso contr rio ser necess rio eliminar as irregularidades por alisamento por exemplo com talocha abrasiva e de seguida limpar a superf cie de modo a remover os residuos resultantes Na eventualidade de serem necess rias a es corretivas estas s dever o ser realizadas ap s a secagem da cola 4 18 33 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Revestimento final Camada de base Fi Armadura e NERD OQ sses RENG A rasas CORRECTO INCORRECTO INCORRECTO Juntas entre as placas de isolamento Desnivel entre as placas de abertas e preenchidas com reboco isolamento Figura 2 24 Posicionamento das placas de isolamento t rmico 4 O sistema dever ser interrompido nas juntas de dilata o do edif cio A fim de respeitar as juntas estruturais aplicam se as placas isolantes de modo a deixar um espa o vazio de cerc
147. s do Mondego OBRA 5 Edificio de habita o e Reabilita o Vilar Formoso com rcio OBRA 6 Habita o unifamiliar Reabilita o Ribeira de Freixo Para cada uma destas obras foi preenchida uma ficha tipo 1 e uma ficha tipo 2 Quanto ao n mero de fichas tipo 3 verifica o da execu o de cada obra foi vari vel Tabela 3 2 consoante a disponibilidade e os prazos de execu o dos trabalhos Como o preenchimento das fichas um processo cont nuo a sua atualiza o deve ser permanente ao longo dos trabalhos As fichas que foram preenchidas correspondentes a cada uma destas obras encontram se no Anexo 3 Tabela 3 2 N mero de fichas tipo 3 preenchidas por obra dos casos de estudo POEN SORET N mero de fichas Refer ncia Localiza o 7 Per odo tipo 3 preenchidas OBRA 1 Quinta da Ponte 17 4 03 2013 23 08 2013 Terra Teixoso OBRA 2 Celorico da Beira 7 16 04 2013 6 05 2013 OBRA 3 P voa do Concelho 13 26 04 2013 4 06 2013 OBRA 4 Vila Cort s do 10 2 05 2013 27 05 2013 Mondego OBRA 5 Vilar Formoso 6 3 07 2013 23 07 2013 OBRA 6 Ribeira de Freixo 14 26 08 2013 16 09 2013 89 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 3 4 An lise da aplica o das fichas de verifica o A partir das fichas preenchidas Anexo 3 faz se a an lise dos dados registados em cada um dos campos das diversas fichas e retiram se algumas conclus es relativamente ex
148. s e de algum des nimo A todos os meus colegas e amigos de curso que tornaram este caminho mais f cil pela amizade carinho e apoio com tantas palavras de incentivo compreens o e paci ncia nas horas de estudo Ao meu especial e insepar vel grupo NEPAS que apesar da dist ncia esteve sempre presente nesta caminhada Aos amigos de longa data aos novos amigos e a todas as pessoas que fazem parte da minha vida e a tornam a cada dia melhor Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior vi Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Resumo O sistema ETICS External Thermal Insulation Composite System uma solu o para isolar termicamente uma habita o pelo exterior que apresenta in meras vantagens comparativamente a outras solu es dispon veis no mercado nomeadamente por ser um sistema cont nuo Esta solu o encontra se em expans o nos dias de hoje e cada vez mais utilizada para garantir uma melhor efici ncia t rmica dos edif cios A fim de garantir o seu desempenho funcionalidades e vantagens necess rio conseguir que a sua aplica o se execute de forma rigorosa segundo as normas e documentos de homologa o existentes atrav s de m o de obra especializada na aplica o do sistema A realiza o de inspe es peri dicas fundamental para garantir as condi es exigidas de aplica o sendo que um dos objetivos desta disserta o foi criar fichas de verifica o que f
149. s fichas com os aspetos essenciais de serem visualizados e registados poderia facilitar o processo das inspe es peri dicas de manuten o Considerando que a maior parte dos casos de estudo n o t m projeto t rmico e que em nenhum caso se verificou a exist ncia de pormenores construtivos para aplica o do sistema ETICS caderno de encargos e contrato a aplica o das fichas de verifica o a casos de estudo que possu ssem essas informa es poderia revelar diferen as na forma de execu o do sistema A termografia outro campo onde se poderia continuar a trabalhar seria interessante a realiza o de mais levantamentos termogr ficos em outros tipos de obra por exemplo com aplica o de EPS mas tamb m para al m dos levantamentos em per odo de Ver o realizar tamb m levantamentos termogr ficos durante o per odo de Inverno 124 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Refer ncias Bibliogr ficas 125 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 126 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Refer ncias Bibliogr ficas 1 Silva Pedro Correia Pereira An lise do comportamento t rmico de constru es n o convencionais atrav s de simula o em VisualDOE Disserta o de Mestrado Universidade do Minho 2006 2 LENA ETICS Isolamento t rmico pelo exterior Manual de Aplica o 2010 3 MAPEI MAPETHERM Sistema de isolamento t rmico pelo exterior de ed
150. s mais adequadas criando um sector em r pida ascens o na constru o atual 3 O isolamento t rmico permite reduzir os custos de aquecimento arrefecimento e as emiss es de poluentes Se os edif cios forem corretamente isolados dispersam menos calor e consequentemente ser necess ria uma menor quantidade de combust vel para aquecimento arrefecimento reduzindo a emiss o de CO 3 As perdas t rmicas s o mais significativas em pontos localizados designados por pontes t rmicas Uma ponte t rmica localiza se em qualquer zona da envolvente dos edif cios em que a resist ncia t rmica significativamente reduzida em rela o zona corrente Essa altera o pode ser causada pela exist ncia localizada de materiais de diferentes condutibilidades t rmicas e ou por uma modifica o na geometria da envolvente como o caso das liga es entre diferentes elementos construtivos 4 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior As pontes t rmicas influenciam n o s o desempenho energ tico do edif cio mas tamb m a durabilidade dos elementos de constru o Quando n o s o tratadas podem conduzir ao aparecimento de condensa es superficiais e degrada o a longo prazo das alvenarias De modo a evit las conveniente que o isolamento seja aplicado sobre toda a superf cie externa das paredes Desta forma toda a envolvente do edif cio mantida aquecida de modo uniforme sem criar gradientes de tempera
151. s na fachada nomeadamente caixilhos e capeamentos Fig 2 49 e 2 50 10 16 36 Figura 2 49 Manchas de escorrimento Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI Figura 2 50 Manchas de escorrimento No entanto importante referir que as altera es de cor e brilho nos revestimentos fazem parte do envelhecimento natural do revestimento devido a o dos agentes de degrada o 64 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior tais como a exposi o solar exposi o ao vento e polui o atmosf rica a presen a de humidade presente na envolvente do edif cio 36 37 Este tipo de anomalia contribui para a perce o da degrada o da fachada ou seja tem um car cter essencialmente est tico o que consequentemente leva desvaloriza o do edif cio 37 Como j foi referido anteriormente a altera o de cor poder ser consequ ncia do envelhecimento natural do revestimento por isso uma das formas preventivas desta anomalia uma correta manuten o do sistema isto realizar a limpeza das fachadas e at mesmo uma renova o de pintura No entanto preciso referir que a quest o da heterogeneidade e tamb m alguns tipos de altera o da cor s o consequ ncia da execu o isto dever garantir se que os elementos construtivos s o executados corretamente para evitar os escorrimentos a utiliza o de m o de obra especializada e produtos homologados e em bom estado de conserva o e
152. s ou situa es de interesse relevante e outras informa es complementares 7 OBSERVA ES Figura 3 7 Observa es O ltimo campo desta ficha Respons vel pela verifica o Fig 3 8 tamb m um campo comum a qualquer outra das fichas elaboradas Destina se ao registo da data e hora da fiscaliza o assim como dar conhecimento de quem o respons vel pela inspe o fiscal de conformidade com a respetiva rubrica 8 RESPONS VEL PELA VERIFICA O Verificado em Respons vel Figura 3 8 Respons vel pela verifica o Na ficha n 2 ELEMENTOS DE PRODU O o terceiro campo corresponde ao objeto de an lise de conformidade considerado bastante relevante tendo em conta que re ne informa es em rela o m o de obra equipamento dispon vel e materiais a adotar No primeiro sub campo M o de obra Fig 3 9 pretende se definir a equipa que ir executar os trabalhos previstos e conhecer as suas qualifica es De acordo com estas qualifica es e com os trabalhos previstos dever confirmar se a adequa o da equipa 79 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 3 OBJETO DE AN LISE DE CONFORMIDADE 3 1 M O DE OBRA Equipa Enquadramento Encarregado n Comando Arvorado n Produ o Oficial n o Serventes n E Notas sobre qualifica es Adequa o da equipa Figura 3 9 Objeto de an lise de co
153. s v rios registos deste levantamento termogr fico relativo ao edif cio com aplica o de ETICS e embora nem sempre as zonas de medi o sejam coincidentes verifica se que as fachadas e paredes medidas apresentam temperaturas mais homog neas e mais reduzidas comparativamente com a situa o inicial Com base nos dois levantamentos termogr ficos realizados verifica se a exist ncia de melhorias t rmicas na habita o ap s aplica o do sistema ETICS visto que inicialmente se 117 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior registava um comportamento t rmico algo heterog neo apesar das varia es de temperatura serem muito pequenas Tamb m se pode verificar que a amplitude t rmica entre o interior e exterior da habita o menor no segundo levantamento termogr fico visto que no primeiro levantamento verificava se uma diferen a de temperatura do ar entre o lado interior e exterior da superf cie envolvente de 9 C reduzindo se no segundo levantamento a 5 C importante salientar que ap s a aplica o do sistema ETICS j n o se visualizam zonas nas fachadas com as heterogeneidades apresentadas na figura 4 13 devido corre o das fissuras e da impermeabiliza o do sistema No entanto ainda se verificam alguns pontos sens veis nomeadamente nas caixilharias e suas prote es e junto das varandas visto que estas n o foram isoladas termicamente Considerando que estes levantamentos foram executa
154. se o refor o deveria ter sido feito com uma camada adicional de rede normal ou ent o rede refor ada Em qualquer uma das obras tamb m se poderia ter optado pela aplica o de um revestimento mais r gido nestas zonas algo que n o foi verificado No entanto importante salientar que na OBRA 5 o edif cio apenas foi isolado termicamente nas zonas habitacionais isto acima dos 2 metros de altura a partir do solo com a exce o de uma fachada em que deveria ter sido feito este tipo de refor o Em rela o ao refor o dos v os verificou se em todas as obras a coloca o de perfis em PVC que incluem rede fibra de vidro com tratamento antialcalino nos contornos dos v os Para al m do refor o dos contornos tamb m foi feito o refor o dos cantos dos v os com aplica o de tiras de rede fibra de vidro antialcalina posicionadas com inclina o a 45 e dimens o superior a 30 cm x 30 cm Estes refor os perfis e tiras de rede foram colados com a mesma argamassa de colagem das placas Ainda relacionado com os v os refere se a necessidade de refor ar as padieiras das janelas ou portas com aplica o de perfis de pingadeira com rede abra ando a aresta do plano da fachada com o plano interior do v o no entanto este tipo de perfil nem sempre foi aplicado Nas OBRAS 1 e 3 verificou se a aplica o de perfil de pingadeira na OBRA 2 as padieiras das janelas e portas s o em arco impossibilitando 97 Sistemas de
155. set some thermographic surveys have been made to verify the necessity of the application of ETICS system the improvements obtained and also to check for sensitive spots after application The case studies showed that in general the system ETICS is applied as required However some non conforming aspects were found being the most frequent and relevant the absence of startup profile and the lack of reinforcement in areas of the system subjected to actions of particular aggressiveness In the thermal imaging study it was found an improvement in thermal efficiency of the building after the rehabilitation intervention with application of ETICS where the thermograms revealed homogeneous temperature of the fa ades Furthermore it was possible to identify the critical points responsible for greater heat exchange gains and losses between the indoor and outdoor In conclusion ETICS is an excellent and efficient constructive solution and when well executed can offer multiple benefits Keywords Thermal Insulation ETICS Checklists Thermography Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior R sum Le syst me ETICS syst me composite d isolation thermique ext rieure est une solution pour isoler l ext rieur d une habitation qui pr sente de nombreux avantages par rapport aux autres solutions disponibles sur le march aussi parce qu il s agit d un syst me continu Cett
156. sim como garantir a manuten o do sistema mais concretamente a limpeza das fachadas 2 8 6 Deficiente planimetria do sistema A deficiente planimetria do sistema encontra se associada a diferentes tipos de causas tais como choques devido circula o de ve culos uso de andaimes do tipo bail u remates 62 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior devido as fixa es de andaimes s paredes aplica o irregular da camada de colagem recobrimento insuficiente das placas e falta de regularidade das mesmas Fig 2 48 10 36 A norma do CSTB 18 refere que num suporte plano os desvios da superf cie do sistema medido com uma r gua de 2 m n o devem exceder os 7 mm A falta de planimetria do sistema favorece o aparecimento de outras patologias Quanto mais irregular for uma superf cie menos auto lav vel ser e por consequ ncia maior ser a probabilidade de se acumularem poeiras e outras sujidades assim como o aparecimento de outras anomalias 10 36 Figura 2 48 Deficiente planimetria do sistema Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI De modo a evitar esta anomalia n o dever o ser usados andaimes do tipo bail u nem outros elementos que possam afetar a planeza do sistema ETICS importante garantir o refor o das zonas acess veis suscet veis a choques de ve culos ou de outros objetos com aplica o de um lambril com altura m nima de 2 0 m resistente a este tipo de choques ou opta
157. strutivos que evitem d vidas no momento da execu o A exist ncia de contratos tamb m permitiria haver uma maior no o das responsabilidades prazos e tarefas a serem executadas Quanto aos Elementos de Produ o verifica se que a forma o das equipas adequada e ajustada aos trabalhos necess rios a realizar a longo prazo isto no decorrer da obra mas tamb m um ajuste de m o de obra consoante a tarefa a ser executada Tamb m se verifica a exist ncia do equipamento necess rio para uma correta execu o o que favor vel quest o do rendimento e produtividade em obra N o existindo projeto t rmico os materiais a aplicar s o definidos livremente entre a empresa aplicadora e o cliente Verifica se nos casos estudados que nunca previsto a utiliza o de perfis de arranque nem o refor o das 121 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior zonas do sistema sujeitas a a es de especial agressividade Em alguns casos tamb m n o se prev a aplica o de perfil de pingadeira Relativamente aos isolantes aplicados em cinco obras dos casos de estudo o isolamento t rmico foi previsto e executado com EPS 100 Teve se a possibilidade de acompanhar tamb m uma obra com aplica o de XPS importante ter a no o que o XPS apresenta uma maior resist ncia t rmica e mec nica por ser mais denso e consequentemente uma maior durabilidade a esse n vel No entanto tem uma menor permeabilidade ao vapor de
158. tando se alguns exemplos nas figuras 2 15 a 2 17 Figura 2 16 Perfil perfurado em PVC com rede para refor o de esquinas 24 27 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 17 Perfil em alum nio para arranque inferior do sistema 24 v Elementos de recobrimento S o necess rios estes elementos nos capeamentos rufos peitoris beirais ou beirados Estes elementos s o em alum nio zinco ou a o inoxid vel Fig 2 18 Figura 2 18 Capeamentos em zinco na platibanda v Elementos para juntas Estes elementos permitem absorver os deslocamentos diferenciais entre o sistema e os elementos construtivos resultam devido varia o da dimens o dos elementos e garantir a estanquidade gua entre eles Devem ser aplicados na delimita o de juntas como cobre juntas e no fundo das juntas Tamb m frequente utilizarem se em varandas no enquadramento de v os confina es do sistema com sali ncias r gidas e outros pontos singulares Estes elementos consistem em m stiques elast meros ou pl sticos de 1 categoria silicone poliuretano acr licos entre outros cord es de espuma impregnada pr comprimida e perfis de junta de dilata o Fig 2 19 28 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Figura 2 19 Perfil em PVC com rede e membrana deform vel para remate de juntas de dilata o 24 Tendo em vista a durabilidade do sistema recomendada a utiliza o de perfis de
159. tema ao suporte 16 2 5 2 Isolamento T rmico O isolamento t rmico tem como principal fun o aumentar a resist ncia t rmica da envolvente do edif cio dificultando a dissipa o e as trocas de calor entre o edif cio e o exterior Consequentemente permite reduzir o consumo de energia para aquecimento arrefecimento e diminuir o risco de ocorr ncia de condensa es A espessura do isolante vari vel e dependente do coeficiente de transmiss o t rmico desej vel 4 16 De acordo com o Anexo Il do RCCTE um isolante t rmico um material que apresente uma condutibilidade t rmica 1 inferior a 0 065 W m C ou cuja resist ncia t rmica R superior a 0 30 m C W 13 Como j foi referido o isolante t rmico mais utilizado neste sistema o poliestireno expandido moldado EPS n o apenas em Portugal mas tamb m na Europa devido s suas caracter sticas que s o mais vantajosas relativamente a outros isolantes em termos de ader ncia pois tem maior porosidade superficial No entanto tamb m se utilizam frequentemente as placas de poliestireno extrudido XPS Os isolantes menos utilizados mas tamb m vi veis s o as placas de PIR espumas de poliuretano l mineral aglomerado de corti a espumas de PVC entre outros 10 16 18 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior O poliestireno expandido Fig 2 4 um material cuja composi o cerca de 2 de poliestireno e 98 de ar um
160. terior Designa o Prof de Espessura da de Comprimento total fixa o placa de perfura o de ancoragem Figura 2 11 Caracter sticas dimensionais das buchas expans veis 24 De acordo com a marca CIN que tamb m tem um sistema de isolamento t rmico homologado CIN K os pregos pl sticos buchas devem ter no m nimo um comprimento superior em 3 cm espessura de isolante t rmico a fixar 17 A SPIT apresenta um documento de homologa o que define o comprimento da bucha para suportes em bet o e alvenaria apresentado na figura 2 12 26 6 o E a REG RR E nmn 0 o tis o o X 0 9 6 Q 6 o o O ha espessura do isolamento he profundidade efetiva de ancoragem h espessura do material de base h profundidade do furo tio espessura da camada de nivelamento tro Figura 2 12 Esquema de fixa o da bucha SPIT ISO 26 Considerando as buchas que a marca disp e o que se prop e que tendo em conta as caracter sticas da bucha se determine a espessura m xima de isolamento hp com designa o SPIT ISO Esse processo feito subtraindo a espessura da camada de nivelamento tj e a profundidade efetiva de ancoragem hef ao comprimento da bucha de expans o La ou seja hp La tir hey considerado pela marca uma espessura da camada de nivelamento ttot igual a 5 mm e a profundidade efetiva de ancoragem hef igual a 30 mm sugerindo assim
161. tid o de utiliza o S o tomadas em conta a exposi o da fachada ao vento e chuva 33 2 7 3 2 1 Resist ncia ao vento Os n veis de press o e depress o ao vento para um dado edif cio s o obtidos a partir do DTU R gles NV 65 maio 1994 ou a partir de um estudo espec fico ou de ensaios em apropriados 48 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Um resumo dos principais fatores relevantes para o c lculo encontram se no caderno do CSTB 2719 Le Mur Manteau Synthese des Regles et Codes de maio de 1994 A norma francesa apresenta uma classifica o que relaciona a regi o onde se localiza o edif cio local normal ou exposto com altura em metros verificando para cada situa o especificada qual a resist ncia ao vento mais adequada Tabela 2 2 importante salientar que aplica o estrita do m todo simplificado limitada a uma altura de 30 m pelo qual valores acima de 30 m t m apenas um car cter indicativo 33 Tabela 2 2 Resist ncia ao vento em fun o da regi o e da altura do edif cio 33 Site expos i i E stricte de la m thode simplifi e est limit e 30 m les valeurs pour des hauteurs sup rieures 30 m n ont donc qu un caract re indicatif Para um edif cio fechado isolado com base retangular satisfazendo a defini o prevista no m todo simplificado das Regras NV 65 referidas no Anexo 1 a escolha do sistema do ponto de vista dos riscos de degrada
162. to e organiza o da disserta o ccccccccccceeeere erre rerrrerana 5 1 4 Metodologia as merecia IT AO CRU RR UR A Ce A Eaa 6 Cap tulo 2 Isolamento t rmico pelo exterior ssssesssoosessessoosessesssoooessesssoosesseeeo 9 2 Isolamento t rmico pelo exterior sssoosesoessooosssesssoossesesssoosessessoooesssessooee 11 2 1 Generalidades ses iises cs tenaeres quedas Ea pendmncia E donas E T E 11 2 2 Sistema ETICS eetset era ipa nero pe Vono Dea E EEE Sn Dad ERA DR TEE E T E nana 12 2 3 Vantagens dos ETIES insenerina a esa a Da ane se inss cia ta 13 2 4 Desvantagens dos ETIC Sieti mesmas iiaiai a E penso SECR nie pe ando AE pomadas 16 2 9 Constitui o do sisteman esaia Eaa dae senado sena ee ATEREA EAE ga nai 17 2 9 1 SUPONE seara apurado ns dae a dana dog E dao adega nte soca dad 17 2 5 2 Isolamento T RMICO ss Eea eE rn ensaio ns E EE Sn EEA Eee ias 18 2 9 3 FIXA Seest esses sas Us SD SEO SS DD ad aaa 20 2 5 4 Camada de base do acabamento eeceeeeen ienes errar rar raras 24 2 5 5 Rede de refor o armadura do revestimento esssssssssssssssssssssssssssssssssss 24 25 67 PrimarIO assine rescnas sara ces nadas paca di meo Ras son Ra CCO ENE NAS sn Da EEES So GRASS ram mea 26 2 97 Acabamento finale suas sa sadia serao Ras Pad aa BRR Dea ad sa Ra e ISAC EAS aa aa 26 2 5 8 ACESS RIOS essas eras cas rasas passa soa asa TES ADO DURE AP E ESEE RS 27 2 6 Aplica o do sistema ETICS
163. trar solu es inovadoras capazes de responder n o s s exig ncias regulamentares mas tamb m s exig ncias de n vel ambiental est tico e funcional O conforto t rmico um par metro que n o tem uma defini o pelo qual se possa facilmente explicar o que representa porque n o corresponde a uma determinada temperatura O conforto t rmico depende de fatores quantific veis como a temperatura e velocidade do ar humidade entre outros e de fatores n o quantific veis que dizem respeito a uma avalia o pessoal que depende do estado mental dos h bitos e da educa o do avaliador 1 A transmiss o de calor ocorre a partir da troca de energia calor fica entre dois sistemas de temperaturas diferentes isto a transi o de energia t rmica de um corpo mais quente para outro mais frio A fim de evitar este fen meno fundamental isolar termicamente as habita es permitindo assim reduzir as varia es t rmicas entre o interior e o exterior da habita o e consequentemente reduzir as necessidades de aquecimento arrefecimento e os riscos de condensa es 2 At h algum tempo atr s o desempenho energ tico de um edif cio era considerado pouco relevante em Portugal No entanto devido s restri es ambientais e ao aumento dos custos de combust vel e energia este tema tem ganho crescente import ncia A necessidade de limitar as transfer ncias t rmicas conduziu ao desenvolvimento de solu es t cnica
164. tura entre as diferentes zonas 2 3 O sistema ETICS External Thermal Insulation Composite System um sistema de isolamento t rmico pelo exterior Nos ltimos anos este sistema tem sido uma solu o de elevado crescimento por apresentar um conjunto significativo de vantagens em rela o a outras solu es nomeadamente por se tratar de um sistema de isolamento cont nuo Por exemplo proporciona um maior conforto t rmico permite a redu o de pontes t rmicas diminui o risco de condensa es internas em paredes apresenta uma boa capacidade de resist ncia a solicita es mec nicas tem uma boa resist ncia fissura o e permite reduzir e emiss o de poluentes Al m disso uma solu o adequada n o s para edif cios novos mas tamb m para a reabilita o de edif cios j existentes 5 1 2 Interesses e objetivos da disserta o A aplica o do sistema ETICS cada vez mais frequente e usual no nosso pa s tendo em conta as in meras vantagens que oferece tanto a n vel de conforto t rmico como em quest es de impermeabiliza o e aspeto est tico Tamb m em termos ambientais e com o objetivo de garantir uma melhor efici ncia energ tica o sistema representa uma tima solu o Com a entrada em vigor do RCCTE Regulamento das Caracter sticas do Comportamento T rmico dos Edif cios que imp e um aumento das exig ncias de conforto tanto para novos edif cios como para grandes interven es de remode
165. u envelhecimento sendo fundamental que a sua espessura ap s secagem obede a ao limite m nimo de 2 mm importante que esta camada n o se encontre fissurada quer pelas a es de choque quer por varia es dimensionais de origem t rmica do suporte pois s assim ser capaz de garantir uma boa impermeabiliza o do sistema e elevada permeabilidade ao vapor de gua 10 20 2 5 5 Rede de refor o armadura do revestimento A armadura do revestimento uma rede fibra de vidro de malha quadrada revestida com PVC ou resina acr lica ou ent o uma malha de polipropileno que dever ser incorporada na camada de base Esta rede pretende melhorar a resist ncia mec nica do reboco e assegurar a sua continuidade dever ser resistente humidade e ter um tratamento de prote o anti alcalino Tamb m permite restringir as varia es dimensionais da camada de base do sistema melhorar a resist ncia aos choques do sistema e garantir a resist ncia fissura o do revestimento sobre as juntas entre placas do isolamento t rmico 15 20 27 A abertura da malha condiciona a resist ncia tra o e sua ader ncia camada de base pelo qual dever ser suficientemente pequena para que garanta uma resist ncia tra o exigida no entanto suficientemente grande para permitir uma boa ader ncia argamassa de revestimento Em geral utilizam se espa amentos entre 3 mm e 5 mm de modo a garantir um equil brio destas duas condi
166. uidado na utiliza o de andaimes durante e ap s a constru o n o devem ser utilizados andaimes tipo bail u 10 36 67 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior 2 8 10 Deteriora o do recobrimento das cantoneiras de refor o Este tipo de anomalia caracteriza se atrav s da exist ncia de uma fissura o longitudinal do recobrimento do perfil ao longo do seu comprimento com poss vel desenvolvimento para dessolidariza o e queda do mesmo Em determinadas situa es verifica se casos de dupla fissura o pois coincide com os bordos do perfil A origem desta patologia estar nas dilata es e contra es incompat veis entre a cantoneira e o revestimento associada por vezes deficiente aplica o dos perfis de refor o e utiliza o de materiais n o homologados assim como a deficiente execu o do recobrimento da cantoneira Fig 2 54 10 36 wig o A q a e BA amp y gt 4 o o R e pe a p E o a br Figura 2 54 Degrada o do recobrimento do perfil de arranque Faculdade de Ci ncias da Sa de UBI A norma do CSTB 18 n o apresenta um pormenor espec fico da liga o do sistema ETICS com os lambris das fachadas conduzindo improvisa o na aplica o do sistema No entanto nesta mesma norma referida a necessidade de criar juntas em zonas de contato com elementos r gidos por exemplo caixilharias peitoris lambris preenchidas com m stique
167. ular sobre cantoneiras de arranque Fig 2 41 Figura 2 41 Fissura o vertical com espa amento regular sobre cantoneiras de arranque 16 v Fissura o sobre as juntas das placas Fig 2 42 Figura 2 42 Fissura o sobre as juntas das placas 10 v Fissura o larga no revestimento do isolante Fig 2 43 Figura 2 43 Fissura o larga no revestimento do isolante 16 58 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior v Fissura o aleat ria do revestimento do isolante Fig 2 44 Figura 2 44 Fissura o aleat ria do revestimento isolante 16 2 8 3 Empolamento do revestimento O empolamento consiste numa deforma o convexa no revestimento para o exterior provocada pela perda de ader ncia localizada de uma ou mais camadas que constituem o revestimento Fig 2 45 Esta patologia manifesta se com o aparecimento de bolhas na superf cie do revestimento devido reten o de ar humidade ou incompatibilidade do revestimento Na maior parte dos casos apenas afeta o aspeto est tico no entanto ao longo do tempo tende a expandir se provocando a rotura da zona empolada fissurando e originando o destacamento do revestimento 10 16 37 Figura 2 45 Empolamento do acabamento 16 Geralmente este tipo de anomalia surge devido s condi es de aplica o do reboco ou do revestimento nomeadamente 10 12 18 37 v Condi es de aplica o desfavor veis temperaturas elevad
168. ura da parede necess rio que estes sejam retirados e colocados novamente de forma adequada ao bom funcionamento das portadas Esta situa o foi encontrada nas OBRAS 2 e 6 Nem sempre h esta necessidade visto que em alguns casos de reabilita o se verifica a exist ncia de estores e n o portadas Em obra o que se verificou foi aplica o de chapas met licas no suporte que ap s aplica o do isolamento dobra para cima da placa isolante permitindo assim ser fixado a o caixilho Fig 3 23 Os remates das juntas foram feitos com m stique imperme vel cor do caixilho No entanto nos pormenores construtivos que s o fornecidos em alguns documentos de homologa o Fig 3 24 a estrutura de fixa o da portada mais complexa Figura 3 23 Solu o adotada para fixa o dos caixilhos 98 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Dobradi a da portada exterior CS 7 y Arigi hs A estrutura de fixa o da portada deve ser aplicada previamente Figura 3 24 Solu o recomendada para a fixa o dos caixilhos 40 Em nenhuma das obras dos casos de estudo se verificou a exist ncia de juntas de dilata o por essa raz o n o foi necess rio ter em aten o esta zona e a forma de interven o necess ria e adequada para o refor o deste tipo de situa o No caso dos remates salienta se a necessidade de deixar uma junta aberta com cerca de 5 mm nas liga es das placas com superf cies r g
169. utos de colagem normalmente utilizados constitu dos base de cimento quando aplicados sobre revestimentos de ligantes org nicos produzem rea es qu micas lentas que conduzem geralmente ao descolamento do ETICS do seu suporte Quando a aplica o feita com temperaturas baixas ou tempo h mido os tempos de secagem da camada de colagem dever o ser maiores de modo a evitar descolamentos parciais e outros g neros de perturba es posteriores A nica forma de evitar este tipo de anomalia ser de garantir a correta execu o do sistema ETICS com particular aten o nos pontos singulares sobre um suporte devidamente preparado 2 8 5 Desenvolvimento microbiol gico O desenvolvimento de microrganismos biol gicos na superf cie dos revestimentos do ETICS provavelmente a maior vulnerabilidade deste sistema visto que ainda n o existem nenhum tipo de medidas preventivas capazes de evitar este fen meno 36 As manchas resultantes do desenvolvimento biol gico s o provocadas por microrganismos de origem animal ou vegetal tais como algas fungos musgos l quenes ou vegeta o parasit ria Na maior parte dos casos os microrganismos que se desenvolvem s o as algas cor verde no entanto tamb m 61 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior frequente o aparecimento de fungos bolor negro e l quenes cor vari vel Fig 2 47 10 37 Figura 2 47 Desenvolvimento Microbiol gico A manifesta o
170. utura A dispensa de paredes duplas permitindo a diminui o da espessura das paredes exteriores e consequentemente um aumento da rea habit vel A economia de energia devido redu o das necessidades de aquecimento e de arrefecimento do ambiente interior O aumento da prote o conferida ao revestimento das paredes face s solicita es dos agentes clim ticos e atmosf ricos choque t rmico gua l quida radia o solar etc aumentando consequentemente a sua durabilidade O aumento da in rcia t rmica interior dos edif cios dado que a maior parte da massa das paredes se encontra pelo interior da camada de isolante t rmico evitando grandes varia es de temperatura Este facto traduz se na melhoria do conforto t rmico de Inverno atrav s do aumento da capacidade de absor o de calor proporcionados pelos ganhos solares e tamb m de Ver o devido capacidade de regula o da temperatura interior Melhoria da impermeabilidade das paredes uma vez que este sistema classificado como estanque devido ao facto de ser composto por ligantes sint ticos e mistos atuando como uma barreira a humidades provenientes do exterior Diminui o do gradiente de temperaturas a que s o sujeitas as camadas interiores das paredes O choque t rmico bem como as temperaturas mais severas ocorrem no isolante estando a temperatura da parede sempre pr xima da temperatura interior Fig 2 2 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exter
171. via chuva nos dias seguintes foram realizados trabalhos em zonas n o afetadas por esta varandas fachadas recuadas para o interior Foi tamb m necess rio parar os trabalhos durante alguns dias devido s condi es meteorol gicas 94 Sistemas de Isolamento T rmico pelo Exterior Relativamente s condi es de prepara o dos trabalhos verificou se em todas as obras a realiza o dos trabalhos necess rios As obras de reabilita o todas elas foram sujeitas lavagem a alta press o com jacto de gua de modo a eliminar poeiras e sujidade restos de tintas e res duos que pudessem por em causa a ader ncia na colagem das placas de isolamento t rmico Tamb m foi feita a repara o das fissuras de maior dimens o a prote o de elementos n o destinados aplica o do sistema e a verifica o do nivelamento das superf cies o qual determinante para a escolha do tipo de colagem cont nua ou parcial importante salientar que na OBRA 1 caso de constru o nova as paredes eram constitu das com bloco t rmico no entanto foi feita a regulariza o da superf cie com um reboco Aquando a aplica o do sistema j tinham sido respeitados os tempos de secagem necess rios Tabela 3 6 S ntese da aplica o da ficha tipo 3 condi es de execu o e condi es posteriores CONDI ES DE EXECU O Aspetos relevantes OBRA 1 OBRA 2 O

Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior

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