Home
NACIONAL CONSTITUINTE ASSEMBLÉIA
Contents
1. CESAR MAIA Pela ordem Encaminha mento Mesa de declara o de voto Procede se vota o MAURO MIRANDA Quest o de ordem Ratifica o do voto sim do orador por n o constar do painel eletr nico PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Mauro Miranda IRMA PASSONI Quest o de ordem Ra tifica o do voto n o da oradora por n o constar do painel eletr nico PRESIDENTE Resposta Constituinte Irma Passoni SIM O SESSIM Pela ordem Retifica o do voto do orador anunciado no painel eletr nico PRESIDENTE An ncio da aprova o das emendas fundidas ao inciso do art 7 do Projeto de Constitui o VIRGILD SIO DE SENNA Pela ordem Encaminhamento Mesa de declara o de voto VIVALDO BARBOSA Quest o de ordem Possibilidade de aprecia o pelo Plen rio de fus o de emendas dispondo sobre futura lei ordin ria ou complementar sobre indeni za o por demiss o do trabalhador PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Vivaldo Barbosa GASTONE RIGHI Quest o de ordem Esclarecimentos da Mesa sobre apreciacia o de emenda do orador n o prejudicada pela aprova o de emendas fundidas ao inciso do art 7 do Projeto de Constitui o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Gastone Righi ROBERTO FREIRE Pela ordem Possi bilidade de aprecia o pelo Plen rio de emen da aditiva com a express o nulidad
2. ASSEMBL IA O O o sir ATE E S ATE E E ANO 1 N 189 JUN ti QUARTA FEIRA 24 DE FEVEREIR O DE 1988 Rep blica Federativa do Brasil NACIONAL CONSTITUINTE DI RIO BRAS LIA DF ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE 1 ATA DA 206 SESS O DA AS SEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE EM 23 DE FEVEREIRO DE 1988 I Abertura da Sess o Il Leitura da Ata da Sess o anterior que sem observa es assinada HI Leitura do Expediente IV Pequeno Expediente NELSON AGUIAR Disposi o do orador de votar favoravelmente proposta resultante do consenso sobre estabilidade no emprego HER CLITO FORTES Editoriais Trag dia Carioca Armist cio n o tr gua e Chu vas e samb dromo publicados no Correio Braziliense PAULO PAIM Direitos trabalhistas segun do a emenda do grupo Centr o na Assem bl ia Nacional Constituinte VIRG LIO GUIMAR ES Direitos dos apo sentados e pensionistas da Previd ncia Social no futuro texto constitucional DORETO CAMPANARI Perspectivas da ocorr ncia de infla o galopante no Pa s AMAURY MULLER Rep dio a acordo preconizado em tomo dos direitos dos traba lhadores na futura Constitui o FARABULINI J NIOR Reivindica es das confedera es de trabalhadores a respeito da estabilidade no emprego na futura Cons titui o IRMA PASSONI Apoio
3. O Sr Luiz Gushiken Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao nobre Constituinte Luiz Gu shiken que falar pela Lideran a do PT O SR LUIZ GUSHIKEN PT SP Sem revis o do orador Sr Presidente colegas Constituintes portador de experi ncia no movi mento sindical uma vez que fiquei testa por mais de dez anos de um dos maiores sindicatos deste Pa s quero dizer que a proposta a ser apro vada pela maioria desta Assembl ia Nacional Constituinte n o apenas inviabiliza a garantia no emprego mas impede que os trabalhadores te nham o direito de por ela lutar Isto um absurdo Chamo a aten o para a hipocrisia de que est eivada esta discuss o Hoje por est mulo desta Assembl ia toda a sociedade brasileira discute a garantia no emprego Entretanto a maioria dos Constituintes est prestes a enfiar goela abaixo uma forma jur dica que impede definitivamente a luta por essa garantia e o que pior retira qualquer possibilidades de luta Colegas Constituintes a f rmula de indeniza o compensat ria antag nica ao direito de ga rantia no emprego mas pior insisto neste aspecto pois ela retira dos trabalhadores inclu sive o direito de sonhar um dia com a garantia de emprego Mas companheiros e companheiras h hipo crisia E nossa perplexidade vai mais longe ainda N o consigo admitir que o partido
4. Sr Presidente Srs Cons tituintes o que nos traz hoje a esta tribuna s o as not cias de que tomamos conhecimento atra v s da imprensa quanto ao propalado sumi o de 900 kg de ouro dos cofres do Banco Central Esse ouro pertencia aos garimpeiros de Serra Pe lada representados por sua cooperativa e estava sob a cust dia do Banco Central depositado se gundo as not cias na Casa da Moeda mais um esc ndalo na Rep blica de Samey O que houve com esse ouro Quem ficou com ele Sempre que a Caixa Econ mica Federal com pra ouro dos garimpeiros de Serra Pelada ela desconta previamente um percentual para cobrir poss veis impurezas do ouro Depois do refina mento do ouro verifica se que aquele percentual foi em excesso Da a sobra Esta depositada pela CEF na Casa da Moeda sob os cuidados do Banco Central em nome da Cooperativa dos Garimpeiros de serra Pelada Acontece que essas sobras j tinham atingido o volume de 900 kg E esses 900 kg desapare ceram da Casa da Moeda Esta acusa o Banco Central que acusa a CEF que por sua vez acusa a Casa da Moeda Quem est por tr s de mais este esc ndalo Ser que este tamb m vai para o escaminho da impunidade Era o que tinha a dizer Muito obrigado O SR S LON BORGES DOS REIS PTB SP Pronuncia o seguinte discurso Sr Presi dente Srs Constituintes a gratuidade da escola p blica em todos os n veis medida que venho defendendo nesta C
5. N o Victor Faccioni Sim Victor Fontana Sim Vilson Souza N o Vingt Rosado Sim Vinicius Cansan o Sim Virgild sio de Senna N o Virg lio Galassi Sim Virg lio Guimar es N o Virg lio T vora Sim Vitor Buaiz N o Vivaldo Barbosa N o Vladimir Palmeira N o Wagner Lago Sim Waldeck Orn las Sim Waldyr Pugliesi N o Walmor de Luca N o Wilma Maia N o Wilson Campos Sim Wilson Martins Sim Ziza Valadares Sim O Sr Oswaldo Lima Filho Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte O SR OSWALDO LIMA FILHO PMDB PE Sem revis o do orador Sr Presidente tendo votado contra o acordo encaminho Mesa declara o de voto O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Pe o a V Ex que a encaminhe Mesa O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vem Mesa e vai a publica o as seguintes Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7523 DECLARA O DE VOTO Por longos anos advogado de Sindicato dos Trabalhadores natural o v nculo com as classes obreiras Duas f rmulas surgiram por derradeiro para a defini o do Constituinte no que respeita a pro palada estabilidade no emprego Votou se em primeiro lugar a proposta chama da oriunda do Centr o Velho advogado trabal
6. O SR MARCELO CORDEIRO Diria ao trabalhador porque o trabalhador para uma parte e o patr o outra O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos continuar ouvindo as opini es favor veis ou contr rias Dou a palavra ao Constituinte Luiz Soyer para se manifestar contrariamente O SR LUIZ SOYER PMDB GO Sem revi s o do orador Sr Presidente Sr s e Srs Cons tituintes quanto ao esp rito da mat ria n o h a menor d vida de que todos somos favor veis O que me preocupa este desdobramento por que o texto da Comiss o de Sistematiza o diz de maneira gen rica que o sal rio m nimo nacio nalmente unificado ter de satisfazer a todas as necessidades b sicas do trabalhador e de sua fa m lia Poder se entender esta especifica o da emenda Marcelo Cordeiro at como uma limita o porque se amanh passar a existir com o desenvolvimento tecnol gico e cient fico outra necessidade para o trabalhador precisar ser so mada no c lculo do sal rio m nimo N o estando ela especificada na Constitui o parece me que o trabalhador ser prejudicado porque esta ne cessidade n o poder ser adicionada no c lculo do sal rio m nimo j que n o est exphcitada na Constitui o O texto da Comiss o de Sistema tiza o mais abrangente e poder cobrir toda e qualquer necessidade independentemente da discrimina o existente na Constitui o Quero levantar esta hip tese
7. PFL Jos Queiroz PFL Jos Serra PMDB Jos Tavares PMDB Jos Teixeira PFL Jos Thomaz Non PFL Juarez Antunes PDT J lio Campos PFL J lio Costamilan PMDB Jutahy Magalh es PMDB Lael Varella PFL Lavoisier Maia PDS L lio Souza PMDB Leopoldo Bessone PMDB Leopoldo Peres PMDB Lezio Sathler PMDB L dice da Mata PC do B Lourival Baptista PFL L cia Braga PFL L cia V nia PMDB L cio Alc ntara PFL Lu s Eduardo PFL Lu s Roberto Ponte PMDB Luiz Gushi ken PT Luiz In cio Lula da Silva PT Luiz Viana Neto PMDB Lys neas Maciel PDT Maguito Vilela PMDB Manoel Castro PFL Manoel Moreira PMDB Manoel Ribeiro PMDB Mansueto de Lavor PMDB M rcia Ku bitschek PMDB Marco Maciel PFL Marcos Lima PMDB Maria de Lourdes Abadia PFL Maria L cia PMDB M rio Assad PFL M rio Covas PMDB M rio Lima PMDB M rio Maia PDT Marluce Pinto PTB Maur cio Fruet PMDB Maur cio P dua PMDB Maur lio Fer reira Lima PMDB Mauro Benevides PMDB Mauro Sampaio PMDB Melo Freire PMDB Mello Reis PDS Mendes Ribeiro PMDB Mi chel Temer PMDB Milton Reis PMDB Moy s s Pimentel PMDB Mozarildo Cavalcanti PFL Naphtali Alves de Souza PMDB Nelson Carneiro PMDB Nelson Jobim PMDB Nel son Sabr PFL Nelton
8. Sim Jorge Medauar Sim Jorge Uequed Sim Jorge Vianna N o Jos Agripino Sim Jos Camargo Sim Jos Carlos Coutinho Sim Jos Carlos Grecco Sim Jos Carlos Martinez Sim Jos Carlos Sab ia Sim Jos Carlos Vasconcelos Sim Jos Costa Sim Jos da Concei o Sim Jos Dutra Sim Jos Elias Sim Jos Fernandes Sim Jos Foga a Sim Jos Genoino Sim Jos Geraldo Sim Jos Guedes Sim Jos Ign cio Ferreira Sim Jos Jorge Sim Jos Lins Sim Jos Louren o Sim Jos Luiz de S Sim Jos Luiz Maia Sim Jos Maranh o Sim Jos Maria Eymael Sim Jos Maur cio Sim Jos Melo Sim Jos Mendon a Bezerra Sim Jos Moura Sim Jos Paulo Bisol Sim Jos Queiroz Sim Jos Richa Sim Jos Santana de Vasconcellos Sim Jos Serra Sim Jos Tavares Sim Jos Teixeira Sim Jos Thomaz Non Sim Jos Tinoco Sim Jos Ulisses de Oliveira Sim Jos Viana Sim Jovanni Masini Sim Juarez Antunes Sim J lio Campos Sim J lio Costamilan Sim Jutahy Magalh es Sim Koyu lha Sim Lael Varella Sim Lavoisier Maia N o Leite Chaves Sim L lio Souza Sim Leopoldo Bessone Sim Leur Lomanto Sim Levy Dias Sim Lezio Sathler Sim L dice da
9. A estabilidade no em prego na futura Constitui o ALU ZIO CAMPOS Apoio ao acordo so bre disciplina o da estabilidade no emprego na futura Constitui o AMARAL NETTO Apari o do orador do Constituinte Cardoso Alves em programa do PCB em cadeia nacional de r dio e tele vis o ADEMIR ANDRADE Marginaliza o dos pequenos partidos dos entendimentos acerca da elabora o do Cap tulo Dos Direitos So ciais Contrariedade do PSB emenda defen dida pelo grupo Centr o HAROLDO LIMA Marginaliza o do PC do B e de setores trabalhistas do PMDB de acordo celebrado com o grupo Centr o em tomo dos direitos trabalhistas no futuro texto constitucional ADOLFO OLIVEIRA Den ncia sobre ocorr ncia de corrup o na concess o pelo CIP de aumentos nos pre os dos produtos LUIZ GUSHIKEN Rep dio do PT pro posta de indeniza o compensat ria em lugar da estabilidade no emprego do grupo Cen ne tr o na Assembl ia Nacional Constituinte ROBERTO FREIRE Contrariedade do PCB ao acordo preconizado em torno dos di reitos dos trabalhadores na futura Constitui o Enchentes no Estado do Rio de Janeiro Rediscuss o da organiza o do espa o habi fado ARNALDO FARIA DE S Pela ordem Apresenta o de requerimento ao Ministro da Previd ncia e Assist ncia Social sobre proces so de recadastramento de aposentados e pen sionistas VI A
10. APRESENTA O DE PROPOSI ES Os Senhores Constituintes que tenham propo si es a apresentar queiram faz lo Apresenta proposi o o Senhor M RIO LIMA Requerimento de informa es ao Gabinete Civil da Presid ncia da Rep blica sobre recursos da cademeta de poupan a Requerimento de informa es ao Minist rio da Fazenda sobre Plano de Cargos e Sal rios que cria a Carreira de Auditoria de Ind stria e Com r cio e prop e o redimensionamento dos recursos da Sunab O Sr Osvaldo Macedo Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao nobre Constituinte Osvaldo Macedo pela ordem O SR OSVALDO MACEDO PMDB PR Sem revis o do orador Sr Presidente no dia 12 de agosto de 1987 apresentei Mesa da As sembl ia Nacional Constituinte pedido de infor ma o dirigido ao Sr Ministro das Minas Energia sobre quantos contratos de risco haviam sido assr nados quais seus prazos e condi es e quantos ainda estavan por assinar Soube depois que o requerimento havia permanecido nas depend n cias desta Casa de dois a tr s meses e apenas em dezembro fora encaminhado ao Minist rio das Minas e Energia Portanto ele aqui ficou mais de dois meses quando pelo Regimento o prazo para resposta a pedido de informa o de trinta dias Neste instante Sr Presidente em que se desco bre um ponto petrol fero de altas propor es n
11. E Ary Cesar Burlamaque Ren Paul Penafort Da niel Barbosa Bonfim Jos Carlos Antunes Her thel Jos Eduardo Pimenta Mario Sergio Mabilia Altair Delfino da Silva Carlos Alberto Ramos Julio John Willian Donovan Junior Jo o de Almeida Jos Maria da Costa C Filho Manoel Ricardo Molini A Alves Sergio da Silva Del Nero Gilberto Moraes de Albuquerque H lio Baptista Borges Cesar Domingos So bral Miranda Carlos Alexandre V Brand o Marco Augusto Sada Luiz Carlos Pina Pereira Rondo Rodrigues da Veiga Filho Luiz Fer nando Passati Alcino Albes de Araujo Filho Ditmar Friederich Passa Mauro Foltran Antonio Carlo Newhann Medina Jorge C Pi nheiro Reis Luiz Andr Beckmanh Anet Fla vio Ferreira da Costa Tomas Nelson de Oliveira Dias H Tripulantes comerciais Voltaire Ribeiro da Cunha Alberto Tiago Domingos Daimou Roberto Carlos Arrainou Mauro Roberto Se na Jos Fernando Oliveira Isabel Maron de Sena Murce Cardoso Lucia Silva Fer rari Carlos Alberto Pereira Carlos Moura Edson Roberto Pires Edson Antonio e Mato sinho Donizetti Aparecida da Silva Dolly Odenir J de S Grazieda Baggio Rose mary Comparim Raimundo Bellas da Silva Pedro Gilson Azarnbuja Celia de Souza Bran d o Cr usa Besborodco Patty Margarida Ribeiro Jo
12. Era o que tinha a dizer O SR MAURO MIRANDA PMDB GO Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente 7502 Quarta feira 24 Srs Constituintes tanto na teoria quanto na pr ti ca um dos conceitos que mais Vitoriosamente se v m impondo ultimamente em mat ria de Administra o P blica o da descentraliza o administrativa Tudo o que seja de interesse local quando gerenciado pela Unid ou pelo Estado costuma ser significativamente mais oneroso e com ndice elevado de desperd cio menos efi ciente e n o raras vezes pelo seu car ter geral desatende aos interesses espec ficos da comu nidade beneficiada Desatende tais interesses quase sempre porque n o lev m conta as pecu Jiaridades locais Esse fen meno especialmente sens vel em se tratando de servi os p blicos que nos ltimos anos passaram a ser crescentemente estandar dizados padronizados defiidos e impostos em esquemas padr es sem qualquer tipo de consulta s comunidades destinat rias Afastadas do pro cesso de elabora o e de defini o de tais progra mas que afetam a fundo seus interesses as co munidades locais normalmente n o se sentem respons veis nem engajadas particularmente na sua defesa e implementa o E o que garante a manuten o a qualidade e a efici ncia de um servi o p blico o interesse conjugado da comu nidade beneficiada e do governo local em dar lhe sustenta o Torna se in
13. Sim Jos Viana Sim Jovanni Masini Sim Juarez Antunes N o J lio Campos Sim J lio Costamilan N o Jutahy Magalh es Sim Koyu Iha Sim Lael Varella Sim Lavoisier Maia Sim Leite Chaves N o L lio Souza Sim Leopoldo Bessone Sim Leopoldo Peres Sim Leur Lomanto Sim Levy Dias Sim Lezio Sathler N o L dice da Mata N o Louremberg Nunes Rocha Sim Lourival Baptista Sim L cia Braga N o L cia V nia Sim L cio Alc ntara Sim Lu s Eduardo Sim Lu s Roberto Ponte Sim Luiz Alberto Rodrigues Sim Luiz Freire N o Luiz Gushiken N o Luiz n cio Lula da Silva N o Luiz Leal Sim Luiz Marques Sim Luiz Salom o N o Luiz Soyer Sim Luiz Viana Sim DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Luiz Viana Neto Sim Lys neas Maciel N o Maguito Vilela Sim Maluly Neto Sim Manoel Castro Sim Manoel Moreira Sim Manoel Ribeiro Sim Mansueto de Lavor N o Manuel Viana Sim Marcelo Cordeiro Sim M rcia Kubitschek Sim M rcio Lacerda Sim Marco Maciel Sim Marcondes Gadelha Sim Marcos Lima Sim Maria de Lourdes Abadia N o Maria L cia Sim M rio Assad N o M rio Covas Sim M rio de Oliveira Sim M rio Lima Sim M rio Maia N o Marluce Pinto S
14. Um pa s pobre como o Brasil pode ser capita lizado de tr s maneiras com uma poupan a inter na saud vel Diz o ministro Ma lson que a nossa nenhuma Com empr stimos e investimentos estrangeiros Estamos barganhando juros Ou se ja um cidad o deve mil cruzados a outro com juro de 10 ou cem cruzados Paga 50 cruzados ao credor No dia seguinte lhe pede mais mil cruzados emprestados E claro que isso inacei t vel Pois tem sido a estrat gia do Governo Sarney A outra maneira de capitalizar o pa s obter um saldo comercial em moedas fortes que seja suficiente para desenvolver o pa s N o h raz o alguma por que o Brasil n o tenha por exemplo um saldo de US 19 bilh es ao ano Taiwan For mosa teve precisamente este saldo em 1987 Pa gar amos os US 9 3 aos banqueiros e investi r amos o resto na nossa economia criando neg cios e empregos n o como o dinheiro inflacio io de mentira que o governo Sarney imprime O governo Figueiredo t o castigado pela impren sa tentou fazer isto sob protestos gerais dos diver sos lobbies de economistas doidivanas do PMDB e de sindicatos Deixou em 1985 um saldo de US 12 bilh es e reservas de US 6 bilh es Dilson Funaro com a coniv ncia no m nimo de Samey queimou tudo no Plano Cruzado Hou ve uma orgia de consumo estrutura de produ o no Brasil que tinha sido articulada para criar saldos cada vez maiores foi desarticulada e a
15. o da ind stria brasileira Observem o perigo se a d vida externa for transformada em capital de risco Sala das Sess es 23 de fevereiro de 1988 O Sr Sotero Cunha Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Con cedo a palavra ao nobre Constituinte Sotero Cu nha que falar pela Lideran a do PDQ O SR SOTERO CUNHA PDC RJ Pro nuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs e Srs Constituintes os preju zos causados pelas enchentes no Rio de Janeiro j se transfor maram numa rotina alcan ando a popula o quase que de improviso Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7511 Se voltaramos s not cias de alguns dias atr s por exemplo aos 16 do corrente leremos o se guinte trecho publicado no jornal O Globo sob este t tulo que bem ilustra o assunto H 22 anos chuvas j assolavam o Rio E prossegue Os primeiros dias de 1966 no Rio de Ja neiro foram t picos de ver o com muito sol As praias estavam cheias e o Servi o de Me teorologia anunciava a alta da temperatura em torno de 36 graus prevendo pancadas de chuvas nos fins de tardes Naquela segun da feira dia 10 de janeiro n o seria diferente O que ningu m esperava que essas panca das se transformassem no maior temporal a que o Rio de janeiro j assistira E apesar do alerta de geot cnicos no ano seguin
16. PL Lider Adolfo Oliveira PDC Lider Mauro Borg s Vice L deres Jos Maria Eymaci Siqueira Campos PC do B Lider Haroldo Lima Vice L der Aldo Arantes PCB L der Roberto Freire Vice L der Fernando Santana PSB Lider i Ademir Andrade Vice L der Beth Azize PMB Lider Ant nio Farias PTR L der COMISS O DE SISTEMATIZA O Presidente Afonso Arinos PFL RJ 1 Vice Presidente Alu zio Campos PMDB PB 2 Vice Presidente Brand o Monteiro PDT RJ Relator Bernardo Cabral PMDB AM Titulares PMDB Abigail Feitosa Jos Ign cio Ferreira Ademir Andrade Jos Paulo Bisol Alfredo Campos Jos Richa Almir Gabriel Jos Serra Aluizio Campos Jos Ulisses de Oliveira Antonio Britto Manoel Moreira Artur da T vola M rio Lima Bernardo Cabral Milton Reis Carlos Mosconi Nelson Carneiro Carlos Sant Anna Nelson Jobim Celso Dourado Nelton Friedrich Cid Carvalho Nilson Gibson Cristina Tavares Oswaldo Lima Filho Eg dio Ferreira Lima Paulo Ramos Fernando Bezerra Coelho Pimenta da Veiga Fernando Gasparian Prisco Viana Fernando Herrique Cardoso Raimundo Bezerra Femando Lyra Francisco Pinto Haroldo Sab ia Jo o Calmon Jo o Hermann Neto Jos Foga a Jos Freire Jos Geraldo Afonso Arinos Alceni Guerra Aloysio Chaves Antonio Carlos Mendes Thame Amaldo Prieto Carlos Chiarelli Christ vam Chiaradia Edme Tavares Eraldo
17. Sim Ricardo Fiuza Sim Ricardo Izar Sim Rita Camata N o Rita Furtado Sim Roberto Augusto Sim Roberto Brant Sim Roberto Campos Sim Roberto D vila N o Roberto Freire N o Roberto Jefferson Sim Roberto Rollemberg N o Roberto Torres Sim Roberto Vital Sim Robson Marinho Sim Rodrigues Palma Sim Ronaldo Arag o Sim Ronaldo Carvalho Sim Ronaldo Cezar Coelho Sim Ronan Tito Sim Ronaro Corr a Sim Rosa Prata Sim Rose de Freitas N o Rospide Netto Sim Rubem Branquinho Sim Rubem Medina Sim Ruben Figueir Sim Ruberval Pilotto Sim Ruy Bacelar Sim Ruy Nedel N o Sadie Hauache Sim Salatiel Carvalho Sim Samir Ach a Sim Sandra Cavalcanti Sim Santinho Furtado N o Sarney Filho Sim Saulo Queiroz Sim S rgio Brito Absten o S rgio Spada N o S rgio Wemeck Sim Severo Gomes Sim Sigmaringa Seixas N o S lvio Abreu Sim Sim o Sessim Sim Siqueira Campos Sim S lon Borges dos Reis Sim Sotero Cunha Sim St lio Dias Sim Tadeu Fran a N o Telmo Kirst Sim Teot nio Vilela Filho Sim Theodoro Mendes N o Tito Costa Sim Ubiratan Aguiar Sim Ubiratan Spinelli Sim Uldurico Pinto N o Valmir Campelo Sim Valter Pereira Sim Vasco Alves N o Vicente Bogo
18. Sim Ruberval Piloto Sim Ruy Bacelar Sim Ruy Nedel Sim Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7537 Sadie Hauache Sim Salatiel Carvalho Sim Samir Ach a Sim Sandra Cavalcanti Sim Santinho Furtado N o Sarney Filho Sim Saulo Queiroz Sim S rgio Brito Sim S rgio Spada N o S rgio Werneck Sim Severo Gomes Sim Sigmaringa Seixas N o S lvio Abreu N o Sim o Sessim Absten o Siqueira Campos Sim S lon Borges dos Reis N o Sotero Cunha Sim St lio Dias Sim Tadeu Fran a N o Telmo Kirst Sim Teot nio Vilela Filho Sim Theodoro Mendes N o Tito Costa Sim Ubiratan Aguiar Sim Ubiratan Spinelli Sim Cldurico Pinto N o Valmir Campelo Sim Valter Pereira Sim Vasco Alves N o Vicente Bogo N o Victor Faccioni Sim Victor Fontana Sim Vilson Souza N o Vingt Rosado Sim Vinicius Cansan o Sim Virgild sio de Senna Sim Virg lio Galassi Sim Virg lio Guimar es N o Virg lio T vora Sim Vitor Buaiz N o Vivaldo Barbosa N o Vadimir Palmeira N o Wagner Lago Sim Waldeck Om las Sim Waldyr Pudliesi N o Walmor de Luca N o Wilma Maia N o Wilson Campos Sim Wilson Martins Sim Ziza Valadares Sim O SR PRESIDEN
19. Sr Presidente Encare o a Vossa Excel ncia que fa a constar em Ata meu equ voco de vota o em refer ncia ao Substitutivo do Cap tulo lI do T tulo II Minha inten o de voto era N o tendo apare cido Sim no painel Agrade o a Vossa Excel ncia Alceni Guer ra O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos passar ao caput do art 7 do Cap tulo H O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vou submeter a votos o seguinte REQUERIMENTO DE DESTAQUE N D 2 1231 deferido pelo Sr Presidente Requeiro destaque pela vota o em separado do seguinte dispositivo art 7 da Emenda n 2P 02038 1 Autor M rio Covas e outros O PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa pede a aten o do eminente L der M rio Covas Trata se de uma emenda coletiva tendo como primeiro subscritor o L der M rio Covas votar em separado o art 7 caput O Sr M rio Covas Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte M rio Covas O SR M RIO COVAS PMDB SP Sem revis o do orador Sr Presidente a emenda tem como objetivo a vota o em separado do caput do art 7 cujo texto Direitos dos Traba lhadores O texto que pretendemos o da Siste matiza o que diz o seguinte S o direitos do trabalhador urbano e rural al m de outros que visam melhoria de sua condi o social Portanto req
20. Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Con cedo a palavra ao nobre Constituinte Lys neas Maciel que falar pela Lideran a do PDT O SR LYS NEAS MACIEL PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes teceremos algumas considera es sobre o que h na realidade em rela o s lutas contra a garantia de estabilidade dos trabalha dores no emprego primeira alega o Sr Presidente Srs Consti tuintes a de que a manuten o da estabilidade do trabalhador teria cunho socializante ou esquer dista Lembro me ent o de que em 1964 quan do se perpetuou o golpe militar a alega o da calasse denominante era a de que ela n o se posicionava contra as reformas que o Pa s pro pugnava mas contra a sua origem ou inspira o socializante esquerdista ou mesmo comunista Id ntica alega o se repete hoje H os que s o contra a estabilidade do trabalhador porque se gundo eles a sua inspira o esquerdista poderia causar a desestabiliza o da economia brasileira Gostaria de lembrar aos prezados companhei ros que a estabilidade na verdade n o vai causar a desestabiliza o da economia nacional Ainda naquela poca houve outra alega o no sentido de que o Pa s estava em franco desenvol vimento e por isso n o se poderia permitir a realiza o de greves nem de reivindica es traba lhistas porque estas vinam a pre
21. Tradu zindo US 100 mil para cada 1 de aumen to Ou seja se a empresa desejasse um au mento de 10 acima daquilo que seria libe rado ela teria que contribuir com US 1 mi lh o Foi por essa raz o que um grupo de 10 empresas da rea farmac utica conseguiu aumentos substanciais em outubro Comen ta se que esse cons rcio reuniu US 1 3 milh o e enviou para o homem da mala preta em Bras lia Uma f brica de motoci cletas chegou a desembolsar US 300 mil Sr Presidente se uma den ncia desta ordem passar sem apura o definitiva o esc ndalo n o Fevereiro de 1988 E DNT DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7515 ser apenas a compra destes favores mas tam b m o da cumplicidade do sil ncio e da omiss o O rg o em que ela est publicada registiado sob a responsabilidade do Sindicato dos Jorna listas Profissionais do Estado de S o Paulo e se intitula Unidade Pe o a V Ex que encaminhe ao grande homem p blico o jovem Senador Jos Ign cio Presidente da Comiss o Parlamentar de Inqu rito da Corrup o instalada no Senado Federal este libelo para que n o se diga que a consci ncia moral deste Pa s est irremediavelmente doente calcificada insens vel e n o se deixa impressionar por coisa alguma Era o que tinha a dizer O SR PRESIDENTE Mauro Benevides A Presid ncia diligenciar o encaminhamento so licitado por V Ex
22. co operam for as espec ficas que constituem entretanto fatores determinantes do curso de seus eventos e como tal t m ou podem ter uma efetiva efici ncia E este tem sido o nosso fanal Assim quando alhamos para um ano de traba lho que se findou devemos olvidar todas as pai x es todos os ressentimentos que porventura possam ter restado dos debates mais acalorados as diverg ncias fluidas na luta pelos ideais e pro p sitos que nos alimentam Certos de que estamos cumprindo nosso dever iremos sem sombra de d vida legar aos nossos patr cios uma Carta Magna que traduza as leg ti mas aspira es do nosso povo O SR JOS CARLOS COUTINHO PL RJ Pronuncia o seguinte discurso Sr Presi dente Srs Constituintes o povo brasileiro assiste estarrecido as den ncias de corrup o que gras sam no Pa s estourando na maioria dos rg os p blicos e nas empresas estatais Mais uma vez nada apurado e quem tem a pagar o trabalha dor a dona de casa o profissional liberal os alt ssi mos impostos sobre os sal rios sobre a comida sobre os rem dios enfim sobretudo aquilo que o povo sacrificado produz Assistimos agora ao esc ndalo do Banco da Amaz nia BASA um estouro de mais de 3 bilh es de cruzados corrup o na Cosipa Companhia Sider rgica Paulista de mais de 25 bilh es de cruzados e nada apurado Quem paga o povo A cast strofe se abateu sobre o Estado do Ri
23. se por acaso aparecer meu voto como absten o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Constar dos Anais o voto de V Ex O Sr Sim o Sessim Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte O SR SIM O SESSIM PFL RJ Pronun cia o seguinte discurso Sr Presidente queria comunicar a V Ex que votei sim e na hora de registrar o voto apareceu absten o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa vai proclamar o resultado da vota o SIM 373 NAO 151 ABSTEN O 4 TOTAL 528 A Emenda foi aprovada ficando prejudicada a segunda fus o VOTARAM OS SRS CONSTITUINTES Presidente Ulysses Guimar es Absten o Abigail Feitosa N o Acival Gomes N o Adauto Pereira Sim Ademir Andrade N o Adhemar de Barros Filho N o Adolfo Oliveira Sim Adroaldo Streck Absten o Adylson Motta Sim A cio de Borba Sim A cio Neves Sim Affonso Camargo Sim Afif Domingos Sim Agassiz Almeida N o Agripino de Oliveira Lima Sim Airton Cordeiro Sim Airton Sandoval Sim Alarico Abib Sim Albano Franco Sim Alb rico Cordeiro Sim Alb rico Filho Sim Alceni Guerra Sim Aldo Arantes N o Al rcio Dias Sim Alexandre Costa Sim Alexandre Puzyna Sim Alfredo Campos Sim Alm
24. N o Ant nio de Jesus Sim Antonio Farias Sim Antonio Ferreira Sim Antonio Gaspar Sim Antonio Mariz N o Antonio Perosa Sim Antonio Salim Curiati Sim Arnaldo Faria de S N o Arnaldo Martins Sim Arnaldo Moraes Sim Arnaldo Prieto Sim Arnold Fioravante Sim Arolde de Oliveira Sim Artur da T vola Sim Asdrubal Bentes Sim Assis Canuto Sim tila Lira Sim Augusto Carvalho N o Aureo Mello Sim Bas lio Villani Sim Benedicto Monteiro N o Benedita da Silva N o Benito Gama Sim Bernardo Cabral Sim Beth Azize N o Bezerra de Melo Sim Bocayuva Cunha N o Bonif cio de Andrada Sim Brand o Monteiro N o Caio Pompeu Sim Cardoso Alves Sim Carlos Alberto N o Carlos Alberto Ca N o Carlos Benevides Sim Carlos Cardinal N o Carlos Chiarelli N o Carlos Cotta N o Carlos Mosconi N o Carlos Sant Anna Sim Carlos Vinagre Sim Carrel Benevides Sim C lio de Castro N o Celso Dourado N o C sar Cals Neto Sim C sar Maia N o Chagas Duarte Sim Chagas Neto Sim Chagas Rodrigues N o Chico Humberto N o Christ vam Chiaradia Sim Cid Carvalho Sim Cid Sab ia de Carvalho N o Cl udio vila Sim Cleon ncio Fonseca Sim Costa Ferreira Sim Cunha Bueno Sim D lt
25. assegurando o acesso de todos os brasileiros escola mantida pelos cofres p blicos gratuidade da escola p blica condi o b si ca para que se acelere a educa o popular em nosso Pa s E tamb m a via pr pria para abrir caminho s pess as que em todas as cam das sociais independetemente de c ndi o econ mica financeira racial religiosa ideol gica pol tica ou partid ria dependam do ensino para desenvolvendo plenamente suas potencialidades definindo in totum sua personalidade realizar se inteiramente e poder ser teis e felizes na comu nidade de que fazem parte Por isto trago de novo tribuna meu apelo pela gratuidade da escola p blica no Brasil dentro do projeto nacional de educa o como primeira prioridade O SR ARNALDO FARIA DE S PTB SP Pronuncia o seguinte discurso Sr Presi dente Srs Constituintes com grande tristeza que constatamos em S o Paulo o que a Previ d ncia est fazendo com os aposentados e pen sionistas expostos s intemp ries em longas filas para o recadastramento que na verdade de quase nada lhes valer Os aposentados por invalidez n o s o subme tidos a exame m dico Portanto se a invalidez foi atestada de forma inid nea de nada valer o recadastramento Os aposentados por tempo de servi o n o apre sentam obrigatoriamente a carteira profissional se tiver ocorrido qualquer fraude continuar o aposentados S
26. brancos sul africanos sejam acusados de racistas pelo simples fato de terem nas cido naquele pa s Mas o caso do Oriente M dio e mais pro priamente de Israel e dos territ rios rabes por ele administrados toma uma outra cono ta o talvez pela pr pria maneira como divulgado pelos meios de comunica o Uma das raz es para isso o fato de que judeus brasileiros sejam facilmente confun didos com cidad os israelenses devido sua liga o emocional com Israel Juntem se es se pormenor os relatos resumidos feitos principalmente pelas emissoras de televis o ao tratarem do delicado problema das popu la es residentes nas regi es administradas transformando de maneira simplista o Esta do judeu num opressor digno da censura e do desprezo mundiais e chega se facil mente aos coment rios jocosos que judeus do resto do mundo ouvem a respeito do que o seu pessoal est fazendo por l Ver se desta forma ligado s a es pol ti co militares de um outro pa s que n o o de moradia j um tanto inc modo mas esta situa o seria facilmente contorn vel se os meios de comunica o se dessem ao menos otrabalho de esclarecer seus leitores e espec tadores dos v rios lados da quest o para que os cidad os de outros pa ses envolvidos ou n o possam julgar com isen o e conhe cimento vil es e mocinhos Era o que tinha para dizer O SR M RIO MAIA PDT AC Pronuncia o seguinte discurso
27. da Resolu o n 3 de 1988 porque o texto que tenho contrariando o racioc nio do Consti tuinte Nelson Jobim n o poderia ser base para fus o pois sofre inova o O Regimento da Assembl ia Nacional Consti tuinte de conformidade com a Resolu o n 3 repito pro be inova o no texto de emendas substitutivas que venham a ser englobadas para ser formar uma s emenda Sr Presidente V Ex h de resolver esta ques t o para n o entrarmos na escalada do casu smo Na verdade uma ilegalidade H express es que n o constam de qualquer das emendas que s o produtos da fus o final emenda substitutiva O Sr Nelson Jobim Sr Presidente pe o a palavra para contraditar O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte O SR NELSON JOBIM PMDB RS Sem revis o do orador Sr Presidente a quest o de ordem suscitada pelo eminente Constituinte Brand o Monteiro circunscreve se ao fato de que a emenda fusionada n o teria express es contidas em outras Devo dizer a V Ex Sr Presidente que na leitura deste texto h efetivamente uma express o n o encontr vel em qualquer das outras emendas ob jeto de fus o que a express o dentre O final do texto diz nos termos de le complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos 7530 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevere tro d
28. de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa v rgula Aqui est um per odo que inscreve esculpe com letras de ouro a garan tia contra a despedida imotivada ol s de pois da v rgula que se diz nos termos da lei complementar que prover indeniza o com pensat ria A lei complementar que cuidar da indeniza o E mais dentre outros direitos o que esse texto assegura Que a lei comple mentar cuide da indeniza o sem que ist preju dique outros direitos j adquiridos pelo trabalha Portanto n o cabe aqui discutir se isso preju dicial para o trabalhador Louvo em primeiro lugar o cidad o que digo e repito o patrono da concilia o o Sr Consti tuinte Presidente Ulysses Guimar es palmas e os que tiveram a coragem de verificar que nesta tarde neste plen rio h um vitorioso e um perde dor O vitorioso o acordo em fun o do que a sociedade pode caminhar O perdedor o im passe N o h perdedor entre os Constituintes N o h vitoriosos entre n s Vitoriosa ser a socie dade civil que n o se ver submergir em um caminho que n o sab amos para onde poderia correr Como Relator honra me dar parecer favor vel aprova o do acordo at para que n o me perca na omiss o em que tanto se perde Palmas O Sr Aldo Arantes Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra
29. destaque porque estar amos votando globalmen te a proposta do Centr o nos termos em que ela est H outra consequ ncia pol tica se votarmos o destaque de vota o em separado e perma necer o texto do Centr o sem as express es que pretendo retirar abrir se um processo j definido por V Ex como buraco Vai se nego cirar mas a partir de determinada situa o N o vamos escamotear as quest es pol ticas em torno de um casu smo regimental Vote se em primeiro lugar o requerimento para o destaque de vota o em separado o que requeiro a V Ex neste momento vote mos o requerimento depois a mat ria do desta que de vota o em separado O Sr Nelson Jobim Sr Presidente pe o a palavra para contraditar O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es V Ex tem a palavra O SR NELSON JOBIM PMDB RS Sem revis o do orador Sr Presidente esta Casa conhece a compet ncia com que se porta o Cons tituinte Jos Geno no em quest es regimentais E como esta Casa respeita o Constituinte Jos Geno no e eu pr prio o respeito a primeira vez que venho discordar de S Ex no que diz respeito sua cita o em quest o de ordem Todo o racioc nio do Constituinte Jos Geno no est perfeito n o fora o fato b sico seguinte que pas sarei a analisar O destaque do Constituinte Jos Geno no inci de sobre o texto do Centr o para suprimir evitar obter a vota o em
30. liza o a chamada esquerda e os representantes dos trabalhadores nesta Assembl ia n o aceita ram passivamente a marginaliza o Procuraram insistentemente a Lideran a do PMDB e outras externando sua preocupa o quanto ao resultado dos entendimentos bem como linhas de evolu o de sua posi o Para dar um exemplo esses partidos e o MUP com apoio do DIAP do movi mento sindical que desde o in cio resistiam id ia da inclus o da indeniza o no texto perma nente da Constitui o evolu ram enormemente para aceitar essa inclus o Alguns que rejeitavam tamb m a hip tese da remessa da quest o para a lei ordin ria posi o inicial da Lideran a do PMDB que se resumia na Proposta Euclides Scal co voltando se para o S 1 agora admitem sua remessa parcial para a lei Reivindicaram apenas que uma vez convivendo se com a id ia da inde niza o e com a da remessa lei fosse inclu da tamb m a possibilidade ainda que posteriormen te regulamentada por lei da nulidade da rescis o contratual Isso de resto n o representa nenhu ma novidade em rela o ao statu quo atual por que j existe a possibilidade da nulidade do ato de rescis o contratual nos casos de dirigentes ntes e membros da Cipa Este acordo pol tico parlamentar espec fico na verdade repete lamentavelmente a hist ria do nosso Pa s Mais uma vez perpetua se concre tiza se um acordo das elites com a exclus o pre meditada p
31. mat ria destacada para vota o em separado NELSON JOBIM Quest o de ordem Contradita quest o de ordem do Constituinte Jos Geno no PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Jos Geno no BRAND O MONTEIRO Quest o de or dem Inexist ncia de amparo regimental para as emendas fundidas com inova o NELSON JOBIM Quest o de ordem Contradita quest o de ordem do Constituinte Brand o Monteiro CELSO DOURADO Pela ordem Apoia mento do orador emenda fundida assinada pelos Constituintes Domingos Leonelli e ou tros f PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Celso Dourado ROBERTO FREIRE inexist ncia de am paro regimental decis o que deu prefer ncia emenda fundida DOMINGOS LEONELLI Concess o de prefer ncia para a emehda fundida assinada pelo orador e outros constituintes BONIF CIO DE ANDRADA Quest o de or dem Justeza da interpreta o regimental dada pela Presid ncia ao conceder prefer n cia emenda fundida assinada por l deres partid rios PL NIO ARRUDA SAMPAIO Pela ordem Imediata coloca o do destaque em vota o para pronunciamento da Maioria do Ple n rio JOS GENO NO Quest o de ordem lnaceitabilidade da n o aprecia o pelo Ple n rio do requerimento de destaque com pre fer ncia para a emenda fundida PRESIDENTE Concess o de prefer ncia para a emenda resultante de fus
32. o que busque a verdade sobre o ocorrido que perquira suas causas e que aponte as medi das legais porventura aplic veis quaisquer que sejam as pessoas grupos ou institui es envol vidas Vou al m proponho que se aproveite a ocasi o para se promover uma ampla revis o da pol tica de explora o mineral do Pa s onde se discuta as condi es de trabalho dos garimpeiros a re parti o do produto da lavra e a participa o de empresas nacionais e multinacionais O que n o posso admitir entretanto em nenhu ma hip tese que um fato que tanta dor causou ao povo de meu Estado que ceifou as vidas de trabalhadores venha a ser manipulado por pes soas comprometidas com interesses menores pessoais mesquinhos at Usar o sangue derramado pelos garimpeiros para promover ataques gratuitos e irrespons veis a autoridades e institui es motivados por desa ven as estranhas ao caso concreto e com a finali dade de promo o pol tica pessoal indigno ig nominioso repulsivo Estou plenamente de acordo que se constitua uma Comiss o Parlamentar de Inqu rito que pro mova uma apura o independente e respons vel do ocorrido levando em conta toda a comple xidade e amplitude do fato mas sou definitiva mente contra o esp rito manique sta e aprior stico com que alguns se armam para reduzir toda a quest o e ataques pessoais a arengas de quem pequeno no fazer pol tica N o estou aqui para advogar a
33. o Governo Federal os Governos Estaduais e a pr pria Assembl ia Na cional Constituinte se porventura deixarem mais uma vez de priorizar a educa o no Brasil estar o cometendo com a Hist ria uma omiss o crimi nosa Analisando as ltimas decis es do Governo de liberar as mensalidades escolares provocando um aumento incompat vel com o rendimento do trabalhador o que ir provocar o aprofundamento da elitiza o do ensino no Pa s A Constituinte n o pode aprovar algumas das propostas que a est o definindo a prioridade para a privatiza o do ensino em detrimento do ensino p blico e gratuito Registro que as escolas p blicas pelo descaso do Governo Federal e dos Governos Estaduais pagando mal os professores n o cuidando de sua preserva o nem ampliando suas instala es est o fazendo com que a popula o deixe de pro cur las para buscar o ensino nas escolas particu lares muito mais caras e nem sempre mais efi cientes Criou se uma mentalidade nacional de que as escolas p blicas s o ineficientes e incapazes vi vem constantemente em greve e o ensino de baixa qualidade Pode at ser verdade mas o fato de que isto nem sempre foi assim nem deveria ser Por m a omiss o do Governo Federal em priorizar este setor e o descaso dos Governos Estaduais como o caso do Rio Grande do Sul levou a esta dura realidade Est o acontecendo casos incr veis como o da sobra de vagas nas escolas p bli
34. o aqui para fazer justi a aos aposentados O restante do tempo do PTB da ilustre Consti tunte Dirce Tutu Quadros Era o que tinha a dizer A Sra Dirce Tutu Quadros Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Con cedo a palavra nobre Constituinte Dirce Tutu Quadros que completar o tempo destinado Lideran a do PTB A SRA DIRCE TUTU QUADROS PTB SP Sem revis o da oradora Exm Sr Presi dente prezados colegas insisto aqui em um tema que est sendo negociado no momento entre as lideran as que escreveram a futura Constitui o brasileira Trata se da licen a remunerada ges tante com dura o de 120 dias sem preju zo do emprego e do sal rio Sr Presidente essa licen a diz respeito quali dade de vida import ncia da nutri o ao futuro do povo brasileiro e produ o do nosso Pa s N o acredito que algum industrial possa falir por conceder quatro meses de licen a a uma gestan te Isso ser pago pela Previd ncia Social Este Pa s tem que se encaminhar para uma op o democr tica de controle de natalidade As mulheres devem evitar ter filhos todos os anos Esta uma quest o de muita import ncia para o Pa s Insisto pois em que esse texto permane a exatamente como est licen a remunerada ges tante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o m nima de 120 dias Palmas O Sr Lys neas Maciel
35. rio N o conhe o qualquer emenda que de alguma forma n o te nha falado em indeniza o Nem a do compa nheiro Lula que tamb m a contempla embora a crit rio do trabalhador N o ouvi ningu m falar que uma das hip teses n o fosse a indeniza o N o discuto vincula es n o discuto sequer votos N o discuto at prefer ncias Tamb m n o admito que se diga que minha vida p blica n o tem sido voltada para o objetivo da justi a social e da garantia dos direitos Muito bem Palmas prolongadas Recentemente tomei parte em v rias conver sa es Fi lo simult nea ou sucessivamente com o Centr o e com os partidos ditos de esquerda Nos instantes subsequentes ou no inverso a todo instante dizia lhes que n o havia acordo Dando conta do teor do desenvolvimento das propostas a eles eu afirmava em determinados instantes que consultaria minha bancada porque com ela o meu primeiro compromisso Palmas Por maior que seja o respeito que devo a cada um dos demais L deres desta Casa com a minha bancada o meu primeiro compromisso Recebi neste intervalo proposta subscrita por setores sindicalistas que merecem o maior respei to O que dizem esses setores Que seriam capa zes de ir at o seguinte limite Rela o do empre go protegida contra despedidas arbitr rias ou sem justa causa na forma da lei que dispor sobre a nulidade do ato de demiss o e sobre os casos de indeniza o P
36. se o Governo tem infdrma es sobre a conduta il cita de quem quer que seja seu dever determinar a rigorosa apura o dos fatos e o julgamento dos eventuais infratores O imobilismo do Governo diante de uma situa o como essa indica coniv ncia com a pr tica deli tuosa ou prevarica o dos seus deveres de of cio No entanto o cheiro que exala dessa cortina de fuma a n o outra coisa sen o mais uma chantagem visando a estancar novas baixas do seu reduto eleitoral A proposta para zerar a Constituinte e entre gar a tarefa de escrever a nova Constitui o a uma comiss o de juristas mostra at onde pode chegar a insensatez do Governo Sarney Depois de delirar com o cinismo dessa id ia o Ministro Ant nio Carlos o sinistro Rasputim Caboclo verbera a decis o do Presidente desta Assembl ia no sentido de apressar os seus traba lhos e convocar sess es nos fins de semana to e Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7503 Que autoridade tem o rasputim Ant nio Carlos para se intrometer nos assuntos desta Assembl ia Constituinte j A decis o do presidente Ulysses Guimar es a decis o do conjunto desta Assembl ia a deci s o do povo brasileiro que quer celeridade nos trabalhos deste poder mas quer tamb m legiti midade da Constitui o que vier a ser promul gada As crescentes investidas contra o Poder Consti tuinte mostram qu
37. ticos provocam sem d vida altera es mas a irresponsabilidade per manente o descaso a gan ncia coadjuvados pe la aus ncia total de planejamento e instrumentos ordenadores do espa o urbano encaminham a trag dia N o podemos compactuar ou mesmo ajudar a referendar pela omiss o medidas do mais ras teiro fisiologismo pol tico que possibilitem a auto riza o de recursos p blicos destinados ao de senvolvimento urbano como instrumento de bar ganha para assegurar alguma sobrevida a candi daturas conservadoras e antipopulares A nossa omiss o neste momento nos far c mplice do futuro Nesse sentido o Partido Comunista Brasileiro consciente da gravidade dos problemas urbanos em nosso Pa s e entendendo o momento decisivo em que nos encontramos insiste no debate p bli co dos pontos atinentes organiza o do espa o habitado com o objetivo de possibilitar ao Estado brasileiro instrumentos que permitam e o com prometam de fato a formular uma real pol tica urbana O Sr Arnaldo Faria de S Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Com a palavra pela ordem o nobre Constituinte Arnaldo Faria de S O SR ARNALDO FARIA DE S PTB SP Sem revis o do orador Sr Presidente encaminhei requerimento Mesa dirigido ao Mi nistro da Previd ncia e Assist ncia Social no sen tido de que informe por que est procedendo ao recadastramento dos
38. Costa J nior Sim Irma Passoni N o Ismael Wanderley Sim amar Franco N o Ivo Cers simo Sim ivo Lech Sim Ivo Mainardi N o Ivo Vanderlinde Sim Jacy Scanagatta Sim Jairo Azi N o Jairo Carneiro Absten o Jalles Fontoura Sim Jamil Haddad N o Jarbas Passarinho Sim Jayme Paliarin N o Jayme Santana Sim Jesualdo Cavalcanti Sim Jesus Tajra Sim Joaci G es Sim Jo o Agripino N o Jo o Calmon Sim Jo o Carlos Bacelar Sim Jo o Castelo Sim Jo o Cunha N o Jo o da Mata Sim Jo o de Deus Antunes Sim Jo o Lobo Sim Jo o Machado Rollemberg Sim Jo o Menezes Sim Jo o Natal N o Jo o Paulo N o Jo o Rezek Sim Joaquim Bevilacqua N o Joaquim Francisco Sim Jofran Frejat Sim Jonas Pinheiro Sim Jonival Lucas Sim Jorge Arbage Sim Jorge Bomhausen Sim Jorge Hage N o Jorge Leite Sim Jorge Medauar Sim Jorge Uequed N o Jorge Vianna Sim Jos Agripino Sim Jos Camargo Sim Jos Carlos Coutinho Sim Jos Carlos Grecco Sim Jos Carlos Martmez Sim Jos Carlos Sab ia N o Jos Carlos Vasconcelos N o Jos Costa Sim Jos da Concei o N o Jos Dutra N o Jos Elias Sim Jos Fernandes N o Jos Foga a N o Jos G
39. Ex tem raz o A Mesa vai examinar devidamente a quest o levantada por V Ex O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Passa se ao inciso do art 7 Diz respeito ao art 8 referente estabilidade Existe mat ria a prop sito desse inciso na conceitua o e nas garantias na rela o de trabalho Est o sobre a mesa tendo entrado regularmen te antes da vota o proposi es referentes fu s o Vou anunciar Casa o material existente que ter de ser submetido decis o do Plen rio H uma proposi o do seguinte teor resultado de fus o Excelent ssimo Senhor Presidente da Assem bl ia Nacional Constituinte Os firmat rios autores dos destaques e emen das abaixo indicados v m requerer nos termos do 2 do art 3 da Resolu o n 3 88 al m da co autoria a fus o das proposi es para efeito de ser votada como texto substitutivo do inciso Il do art 7 do projeto ou inciso do art 8 do substitutivo a seguinte reda o Rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever in deniza o compensat ria dentre outros di reitos Afif Domingos E 2038 Jo o Resek D 716 E 2P00232 3 art 13 IV Jos Geraldo D 181 E 2P01728 Fl vio Palmier da Veiga D 278 E 2P01137 Ronaldo Cezar Coelho D 1293 E 2P01778 M rio Covas D 2248 D 2159 E 2P01955 Darcy Pozza D 125
40. Governador Moreira Franco j havia obtido quase 8 bilh es para aten dimento s popula es da cidade de Petr polis e da Baixada Fluminense atingidas pelas enchen tes N o iremos discutir q m rito das responsabi lidades que sempre pesam sobre os govemantes Solicitamos por m todo o empenho no sentido da utiliza o daquilo que se publica ter sido obti do E fazemos nesta oportunidade ao Sr Presi dente da Rep blica e ao Sr Governador do Estado do Rio de Janeiro consternado apelo para apres sarem a viabiliza o o mais r pido poss vel dos valores j divulgados al m da utiliza o de outros recursos constantes das rubricas or ament rias como a fundo perdido e serem exatamente dire cionados s v timas dessa contundente trag dia Era o que t nhamos a dizer Sr Presidente O Sr Fl vio Palmier da Veiga Sr Presi dente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Corn cedo a palavra ao nobre Constituinte Fl vio Pal mier da Veiga que falar pela Lideran a do PMDB OSR FL VIO PALMIER DA VEIGA PMDB RJ Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes depois de assistirmos no Rio de Janeiro a essa cat strofe horr vel temos que tirar desse fato lament vel uma li o a neces sidade da ecologia de se preservar a natureza as rvores as florestas as paisagens do nosso Pa s Como colabora o Constituinte apresentei uma emend
41. Graja num s edif cio 38 carros foram inteiramente destru dos pelas guas que invadiram a gara 1t gem Mais adiante se l Foi como se um furac o conforme defi niu um morador tivesse passado pelo Mor ro da Formiga na Tijuca o quadro era ater rador crian as mortas estiradas em frente ao Destacamento da Pol cia Militar barracos destru dos por toneladas de pedras e lama que deixaram nas encostas por guase 500 metros as marcas da avalanche centenas de desabrigados s com a roupa do corpo ainda molhada chorando e pedindo comi da A mais recente cat strofe difundida foi o desa bamento de um pr dio que vitimou v rias fam lias com a perda de todos os seus bens relevando se que foram vidas importantes traduzindo se num quadro altamente lament vel Os detalhes divulgados pelas reportagens da imprensa falada e escrita s o por demais assusta dores e aterrorizantes Seria um castigo como pronunciado por al guns Ou seria tanta rea o da natureza apenas uma advert ncia ao homem louco de nossos dias Como a exemplo ocorreu com a morte do Nazareno h quase dois mil nios pois a pr pria Escritura Sagrada que nos informa que a turbamulta ap s insistentes e lace rantes brados de crucifica o crucifica o arras tou o pelas ruas da cidade de Jerusal m E cruci ficaram o Cristo o Deus Homem sobre uma infamante cruz levantado entre dois dos piores malfeitores
42. Liberal vota favoravel mente ao acordo O Sr Jos Maria Eymael Sr Presidente pe o a palavra pela ordem ad PY a O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Com a palavra n bre Constituinte Jos Maria Eymael o O SR JOS MARIA EYMAEL PDC sp Sem revis o do orador Sr Presidente o PDC vota favoravelmente ao acordo e esclarece que a nossa assinatura na Emend D mingos Leonelli apenas para tornar poss vel regimentalmente pela fus o de emendas altera o da express o sem preju zo de outros direitos que est contida na emenda de minh autoria tamb m alterada no acordo N o representa assim a minha assina tura compromisso de voto e sim mera forma lidade regimental O SR PRESIDENTE Ulysses Cuide Concedo a palavra ao nobre L der Jos Louren o para encaminhar a vota o favoravelmente O SR JOS LOUREN O PFL BA Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Consti tuintes mais uma vez surpreendemos aqueles que n o acreditam no di logo mais uma vez sur preendemos aqueles que n o gostam de perse guir o entendimento mais uma vez o bom senso prevaleceu para que a Constitui o de amanh seja a face de muitos e n o a vontade de alguns O entendimento a que chegamos Sr Presidente Srs Constituintes significa sem d vida alguma a express o da vontade de uma grande maioria Quero nesta oportunidade em nome do meu partido e
43. Luca e Henrique Alves E mais do que isto al m da co autoria inclusive da pr pria lideran a do PMDB o apoiamento do pr prio DIAP e das centrais sindicais Estamos tratando de um assunto fundamental por isso preciso ter o aceno o assentimento inclusive das for as expressivas do sindicalismo brasileiro Sr Presidente apelo a todos os Constituintes para que ao elaborarmos uma Constitui o que haver de ultrapassar o mil nio que se aproxima do fim n o nos esque amos de que o sal rio m nimo fixado em lei e nacionalmente unificado deve ser capaz de atender s necessidades b si cas do trabalhador e s de sua fam lia moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio hi giene transporte e Previd ncia Social com reajus tes peri dicos de modo a preservar o poder aqui sitivo vedada a sua vincula o a qualquer fim Somos pela justi a social pela aprova o da proposta Sr Presidente O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte Jo o Menezes que falar contra a proposta Depois ouviremos o Relator e passaremos vota o O SR JO O MENEZES PFL PA Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Consti tuintes o bom senso nos aconselha ocupar o menor tempo poss vel nesta tribuna pois pouco se escuta do que aqui se profere Mas h muito tempo estamos debatendo o assunto sal rio m nimo Quando o sal rio m nimo era vari v
44. O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa providenciar a corre o reclamada por V Ex Constar a declara o de V Ex como vo tante O Sr Vasco Alves Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra pela ordem o nobre Constituinte O SR VASCO ALVES PMDB ES Sem revis o do orador Sr Presidente registrei meu voto no posto de vota o e meu nome n o est aparecendo no painel Gostaria que V Ex consig nasse que votei sim pois inclusive sou um dos autores da emenda O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Srs Constituintes a Mesainforma segundo dados Quarta feira 24 7541 t cnicos para maior seguran a da vota o que est sendo instalado um equipamento no break para corrigir eventuais quedas de energia Possi velmente como est ocorrendo esta instala o tenha havido alguma interfer ncia no processo de vota o Em face disso e para que n o se repita a vota o tendo em vista que hoje j votamos mat rias da maior import ncia hist rica encerrarei a ses s o confirmando que a pr xima se realizar ama nh s 8 para continua o da vota o da mat ria O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es NO DECORRER DA ORDEM DO DIA COMPA RECERAM MAIS OS SRS Antonio Carlos Franco PMDB Carlos Virg lio PDS Dirceu Cameiro PMDB Jos Carlos Martinez PMDB Mussa Demes PFL Oswal do A
45. PMDB GO Sem revis o do orador Sr Presidente meu voto n o foi registrado no painel eletr nico Pe o pois a V Ex que fa a registrar meu voto que sim O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa registrar o voto de V Ex O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa vai proclamar o resultado da vota o SIM 503 N O 10 ABSTEN O 5 TOTAL 518 Foi aprovada a reda o da Comiss o de Siste matiza o VOTARAM OS SRS CONSTITUINTES Presidente Ulysses Guimar es Absten o Abigail Feitosa Sim Acival Gomes Sim Adauto Pereira Sim Ademir Andrade Sim Adhemar de Barros Filho Sim Adolfo Oliveira Sim Adroaldo Streck Absten o Adyison Motta Sim A cio de Borba Sim A cio Neves Sim Affonso Camargo Sim Afif Domingos Sim Agassiz Almeida Sim Agripino de Oliveira Lima Sim Airton Cordeiro Sim Airton Sandoval Sim Alarico Abib Sim Albano Franco Sim Alb rico Filho Sim 7526 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 Alceni Guerra Sim Aldo Arantes Sim Al rcio Dias Sim Alexandre Costa N o Alexandre Puzyna Sim Alfredo Campos Sim Almir Gabriel Sim Aloisio Vasconcelos Sim Aloysio Chaves Sim Aloysio Teixeira Sim Aluizio Bezerra Sim Alu zio Campos Sim Alvaro Ant
46. PMDB Benedita da Silva PT Bernardo Cabral PMDB Beth Azize PSB Bonif cio de Andrada PDS Bran d o Monteiro PDT Cardoso Alves PMDB Carlos Benevides PMDB Carlos Chiarelli PFL Carlos Cotta PMDB Carlos Sant Anna PMDB C lio de Castro PMDB Celso Dou rado PMDB C sar Maia PDT Chagas Rodri gues PMDB Chico Humberto PDT Christ vam Chiaradia PFL Cid Sab ia de Carvalho PMDB Costa Fggreira PFL Cunha Bueno PDS Daso Coimbra PMDB Delfim Netto irce Tutu Quadros PTB Domingos Juvenil PMDB Domingos Leonelli PMDB Doreto Campanari PMDB Edison Lob o PFL Edi valdo Motta PMDB Edme Tavares PFL Edmilson Valentim PC do B Eduardo Bonfim PC do B Eduardo Jorge PT Elias Murad PTB Eraldo Tinoco PFL Eraldo Trindade PFL Erico Pegoraro PFL Ervin Bonkoski PMDB Euclides Scalco PMDB Expedito Machado PMDB F bio Raunheitti PTB Fa rabulini J nior PTB Feres Nader PDT Fer nando Bezerra Coelho PMDB Fernando Qo mes PMDB Fernando Henrique Cardoso PMDB Fernando Santana PCB Firmo de Cas tro PMDB Florestan Fernandes PT Fran cisco Amaral PMDB Francisco Carneiro PMDB Francisco Coelho PFL Francisco K s ter PMDB Francisco Rollemberg PMDB Furtado Leite PFL Gastone Righi PTB Geo vani Borges PFL Geraldo Alckm
47. SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa vai proclamar o resultado da vota o SIM 339 NAO 163 ABSTEN O 10 TOTAL 512 O substitutivo foi aprovado VOTARAM OS SRS CONSTITUINTES Presidente Ulysses Guimar es Absten o Abigail Feitosa N o Acival Gomes N o Adauto Pereira Sim Ademir Andrade N o Adhemar de Barros Filho N o Adolfo Oliveira Sim Adroaldo Streck Absten o Adylson Motta Sim A cio de Borba Sim A cio Neves Sim Affonso Camargo Sim Afif Domingos Sim Agassiz Almeida N o Agripino de Oliveira Lima Sim Airton Cordeiro Sim Airton Sandoval Sim Alarico Abib N o Albano Franco Sim Alb rico Cordeiro Sim Alceni Guerra Sim Aldo Arantes N o Al rcio Dias Sim Alexandre Costa N o Alexandre Puzyna Sim Alfredo Campos Sim Almir Gabriel Sim Aloisio Vasconcelos Sim Aloysio Chaves Sim Aloysio Teixeira Sim Aluizio Bezerra N o Alvaro Ant nio Sim Alvaro Pacheco Sim Alvaro Valle Sim Alysson Paulinelli Sim Amaral Netto Sim Amaury M ller N o Amilcar Moreira Sim ngelo Magalh es Sim Anna Maria Rattes N o Annibal Barcellos Sim Antero de Barros N o Ant nio Britto Sim Ant nio C mara Sim Ant nio Carlos Franco Sim Ant niocarlos Konder Reis Sim Antoniocarlos Mendes Thame
48. Sessim PDS Adylson Motta Victor Faccioni Bonif cio de Andrada PDT Bocayuva Cunha Luiz Salom o PTB Ottomar Pinto PT Jos Geno no PL Afif Domingos PDC Jos Maria Eymael Roberto Ballestra PC do B Aldo Arantes PCB Fernando Santana PSB Beth Azize PMB Israel Pinheiro Filho Reuni es ter as quartas e quintas feiras Secret ria Maria Laura Coutinho Telefones 224 2848 213 6875 213 6878 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Pre o de Assinatura Inclusa as despesas de correio via terrestre Semestral ssoesseessessosssocssseeeseees CZ 950 00 Exemplar avulso cocos CZ 6 00 Os pedidos devem ser acompanhados de cheque pag vel em Bras lia nota de empenho ou ordem de pagamento pela Caixa Econ mica Federal Ag ncia PS CEGRAF conta corrente n 920001 2 a favor do CENTRO GR FICO DO SENADO FEDERAL Pra a dos Tr s Poderes Caixa Postal 1 203 Bras lia DF CEP 70 160 Maiores informa es pelos telefones 061 211 4128 e 224 5615 na Supervis o de Assinaturas e Distribui o de Publica es Coordena o de Atendimento ao Usu rio REVISTA DE INFORMA O LEGISLATIVA N 95 julho a setembro de 1987 Est circulando o n 95 da Revista de Informa o Legislativa peri dico trimestral de pesquisa jur dica editado pela Subsecretaria de Edi es T cnicas do Senado Federal Este n mero com 360 p ginas cont m as seguintes mat
49. Sim Milton Reis Sim Miraldo Gomes Sim Miro Teixeira Sim Moema S o Thiago Sim Moys s Pimentel Sim Mozarildo Cavalcanti Sim Mussa Demes Sim Myrian Portella Sim Nabor J nior Sim Naphtali Alves de Souza Sim Narciso Mendes Sim Nelson Aguiar Sim Nelson Carneiro Sim Nelson Jobim Sim Nelson Sabr Sim Nelson Seixas Sim Nelson Wedekin Sim Nelton Friedrich Sim Nestor Duarte Sim Nilso Sguarezi Sim Nilson Gibson Sim Nion Albemnaz Sim Noel de Carvalho Sim Nyder Barbosa Sim Oct vio El sio Sim Ol vio Dutra Sim Onofre Corr a Sim Orlando Pacheco Sim Oscar Corr a Sim Osmar Leit o Sim Osmir Lima Sim Osmundo Rebou as Sim Osvaldo Bender Sim Osvaldo Coelho Sim Osvaldo Macedo Sim Osvaldo Sobrinho Sim Oswaldo Almeida Sim Oswaldo Lima Filho Sim Oswaldo Trevisan Sim Ottomar Pinto Sim Paes de Andrade Sim Paes Landim Absten o Paulo Delgado Sim Paulo Macarini Sim Paulo Marques Sim Paulo Mincarone Sim Paulo Paim Sim Paulo Pimentei Sim Paulo Ramos Sim Paulo Roberto Sim Paulo Roberto Cunha Sim Paulo Zarzur Sim Pedro Canedo Sim Pedro Ceolin Sim Percival Muniz Sim Pimenta da Veiga Sim Pl nio Arruda Sampaio Sim Pl nio Martins Sim Pompeu de So
50. Sim Narciso Mendes Sim Nelson Aguiar N o Nelson Cameiro Sim Nelson Jobim Sim Nelson Sabr Absten o Nelson Seixas N o Nelson Wedekin N o Nelton Friedrich N o Nestor Duarte Sim Nilso Sguarezi N o Nilson Gibson Sim Nion Albemaz Sim Noel de Carvalho N o Nyder Barbosa Sim Oct vio El sio N o Ol vio Dutra N o Onofre Corr a Sim Orlando Pacheco N o Oscar Corr a Sim Osmar Leit o Sim Osmir Lima N o Osmundo Rebou as Sim Osvaldo Bender Sim Osvaldo Coelho Sim Osvaldo Macedo Sim Osvaldo Sobrinho Sim Oswaldo Almeida Sim Oswaldo Lima Filho N o Oswaldo Trevisan Sim Ottomar Pinto Sim Paes de Andrade N o Paes Landim Sim Paulo Delgado N o Paulo Macarini Sim Paulo Marques Sim Paulo Paim N o Paulo Pimentel Sim Paulo Ramos N o Paulo Roberto Sim Paulo Roberto Cunha Sim Paulo Zarzur Sim Pedro Canedo Sim Pedro Ceolin Sim Percival Muniz Sim Pimenta da Veiga Sim Pl nio Arruda Sampaio N o Pl nio Martins Sim Pompeu de Sousa Sim Rachid Saldanha Derzi Sim Raimundo Bezerra Sim Raimundo Lira Sim Raimundo Rezende Sim Raquel C ndido Sim Raquel Capiberibe N o Raul Ferraz N o Renan Calheiros N o Renato Johnsson Sim Renato Vianna
51. Sistema tiza o j se contemplou muito daquilo que era solicitado No entanto Sr Presidente Sr s e Srs Constituintes a manifesta o dos aposentados extremamente justa e oportuna porque se refere exatamente queles pontos sobre os quais o em pres rio chamado tamb m a participar ou seja quando ele convocado a subsidiar com parte dos seus lucros acr scimos de disp ndios da Pre vid ncia Social Exatamente este ponto o Cen tr o se encarregou de cortar do projeto da Co miss o de Sistematiza o E n o se deixou sufi cientemente claro que os benef cios da nova Constitui o come ariam a fazer efeito para todos os aposentados e pensionistas a partir da sua promulga o Sr Presidente Sr s e Srs Constituintes em que pese aparentemente ser um assunto de inte resse geral e com o apoio quase un nime desta Assembl ia Nacional Constituinte fundamental que a press o dos aposentados aqui se fa a por que ao lado dos aposentados se encontram tam b m os trabalhadores brasileiros Essa for a em presarial que no dia de hoje se prepara para O enfrentamento n o com a esquerda n o com o PT n o com a CUT mas com os trabalhadores e com o povo brasileiro esse bloco da direita que se encontra inteiramente vendido aos interes ses econ micos mais esp rios deste Pa s precisa entender que nem os aposentados nem os traba lhadores da ativa assistir o impass veis s trai es que se possa
52. Tinoco Francisco Dornelles Francisco Benjamim Inoc ncio Oliveira Renato Vianna Rodrigues Palma Sigmaringa Seixas Severo Gomes Theodoro Mendes Virgild sio de Senna Wilson Martins PFL Jo o Meneses Jos Jorge Jos Lins Jos Louren o Jos Santana de Vasconcellos Jos Thomaz Non Lu s Eduardo M rio Assad Osvaldo Coelho Paulo Pimentel Ricardo Fiuza Sandra Cavalcanti PDS Antoniocarlos Konder Jarbas Passarinho Reis Jos Luiz Maia Darcy Pozza Virg lio T vora Gerson Peres PDT Brand o Monteiro gt Lys neas Maciel indi Jos Maur cio j PTB Francisco Rossi Joaquim Bevil cqua Gastone Righi PT Luiz In cio Lula Pl nio Arruda da Silva Sampaio PL Adolfo Oliveira PDC Siqueira Campos PC do B Haroldo Lima PCB Roberto Freire PSB Jamil Haddad PMDB Antonio Farias Suplentes PMDB A cio Neves Luiz Henrique Albano Franco Manoel Viana Antonio Manz M rcio Braga Chagas Rodrigues Marcos Lima Daso Coimbra Michel Temer D lio Braz Miro Teixeira Euclides Scalco Nelson Wedekin Israel Pinheiro Oct vio El sio Jo o Agripino Roberto Brant Jo o Natal Rose de Freitas Jos Carlos Grecco Uldurico Pinto Jos Costa Vicente Bogo Vilson de Souza Ziza Valadares Jos Maranh o Jos Tavares PFL Cleon ncio Fonseca Jonas Pinheiro Edison Lob o Jos Louren o Enoc Vieira Jos Tinoco Gilson Machado Mozarildo Cavalcanti Hugo Napole o Paes Landim Jo o Alves Ricardo Izar Jo o Menezes Sim o
53. apresentada pelo 1 signat rio Cons tituinte Afif Domingos Plen rio da ANC 22 2 88 Erico Pego Faro Senhor Presidente Na qualidade de autor da Emenda n 1 804 Destaque n 162 que trata dos Direitos dos Traba lhadores inclusive a prote o ao emprego na forma do Inciso I requeiro a V Ex a inclus o do meu nome como co autor da Emenda de fu s o objeto do entendimento entre as v rias lide ran as inclusive a do meu Partido o PFL N termos P deferimento Sala das sess es 23 de fevereiro de 1988 Eraldo Tinoco O Sr Mauro Miranda Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte O SR MAURO MIRANDA PMDB GO Sem revis o do orador Sr Presidente gostaria que constasse meu voto sim omitido por de feito do placar por se tratar de vota o importante como esta O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es O voto de V Ex constar nos Anais O SR MAURO MIRANDA Pediria que o placar fosse consertado A Sr Irma Passoni Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra nobre Constituinte A SRA IRMA PASSONI PT SP Sem revis o da oradora Sr Presidente n o tenho certeza se meu voto foi registrado porque no mo mento n o consegui registr lo Gostaria de anun ciar com atenced ncia que votei n o
54. as palavras existentes nas emendas apresentadas nossa emenda e de safio todos quantos queiram examin la est rigorosamente perfeita Pe o ent o a V Ex que lhe d prefer ncia Muito obrigado O Sr Bonif cio de Andrada Sr Presi dente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra a V Ex pela ordem O SR BONIF CIO DE ANDRADA PDS MG Sem revis o do orador Sr Presidente entendemos que a decis o de V Ex expressa o entendimento correto do Regimento Interno Quando o Regimento Interno fala em fus o o que ele pressup e o acordo o entendimento dos v rios grupos dentro da Assembl ia Nacional Constituinte Ora se V Ex como ali s funda mentou n o coloca a proposi o de fus o para ser apreciada em primeiro lugar acaba com O instituto de fus o que perde seu sentido No caso V Ex com base na quest o de ordem levan tada pelo nobre Constituinte Nelson Jobim disse muito bem a fus o toma um car ter mais signifi cativo e importante porque tem a assinatura do nobre Constituinte Afif Domingos que justa mente aquele que j recebeu a consagra o da Casa ao ter aprovado um cap tulo de sua autoria para a vota o do Plen rio De modo que a fus o em primeiro lugar con sagra o intuito do acordo do entendimento do grupo majorit rio porque tem a assinatura dos L deres M rio Covas e Jos Louren o e de v rios o
55. capital estrangeiro sem os nus e encargos sociais e trabalhistas Agora a meta transformar em capital de risco a d vida externa e permitir novamente a continuidade da desnacionaliza o sendo que os trabalhadores que v o pagar Por tr s disso que votaremos hoje Sr Presi dente no fundo h muito mais do que a simples negativa da garantia dos trabalhadores t ANEXO O DISCURSO DO CONSTI TUINTE LYS NEAS MACIEL A alega o dos grupos que s o contra a estabi lidade dos trabalhadores que na realidade n o s o contra ela mas combatem seu prop sito so cializante e esquerdista e amea am com a com pleta desestabiliza o da economia brasileira ca so ela seja mantida A mesma alega o dos grupos que tomaram o poder em 64 conv m n o esquecer hist ria t o recente era a de que ningu m era contra as reformas mas sim que elas seriam feitas com prop sitos comunistas por elementos ligados a Moscou ou Pequim E agora que esses elementos foram afastados que falta para que determinadas medidas sejam tomadas As respostas estereotipadas de que estamos em crise ou n o podemos interromper o desen volvimento n o ser o mais discutidas aqui visto que n o consideramos desenvolvimento um cres cimento desordenado de certos setores de nossa economia o aumento de nossa depend ncia eco n mica que repetimos nunca vem s e uma desigual distribui o de riquezas Refor ando
56. cios do INPS onde milhares de aposentados est o sendo recadastrados para se saber quantos s o e quan tos est o ganhando como informa a dire o do rg o federal Na Pomp ia uma fila de quase um quil metro se estende pela avenida Francisco Matarazzo e ruas Ministro Godoy e Dr Candido Espinheira Os primeiros da fila t m chegado ao local a partir das 20 horas do dia anterior e ao final da tortura como diz a dona de casa Mana Jos Hon rio muitos n o conseguem ser atendidos A confus o aumentou a partir de ontem Na imen sa fila estavam misturados os aposentados que iam fazer o recadastramento e os que pretendiam receber pens o ou outros benef cios Os guardas n o sabiam dar orienta o e muitos aposentados j nervosos e irritados ficavam perdendo tempo na fila durante horas O recadastramento feito das 14 s 18 horas enquanto o atendimento para os outros casos deveria continuar normalmente no per odo da manh Mas o pessoal chega cedo demais sem necessidade e entra na mesma fila provocando confus o e atrapalhando o andamento do traba lho diz a chefe do setor de Manuten o de Bene ficios Maria Dolores Borges Stuani APOSENTADOS RECLAMAM DO RECADASTRAMENTO Da Reportagem Local Enfrentando filas e desinformados muitos dos aposentados de S o Paulo se queixavam ontem em alguns dos 19 postos que o INPS Instituto Nacional de Previ d ncia Social mant m na capital
57. da T vola PMDB Asdru bal Bentes PMDB tila Lira PFL Augusto Carvalho PCB Benito Gama PFL Bezerra de Melo PMDB Bocayuva Cunha PDT Bos co Fran a PMDB Carlos Alberto PTB Carlos Alberto Ca PDT Carlos Cardinal PDT Car los Mosconi PMDB Carlos Vinagre PMDB Carrel Benevides PMDB C ssio Cunha Lima PMDB C sarCals Neto PDS Chagas Duarte PFL Chagas Neto PMDB Cid Carvalho PMDB Cl udio vila PFL Cleon ncio Fonseca PFL D lton Canabrava PMDB Darcy Deitos PMDB Darcy Pozza PDS Del Bosco Amaral PMDB D lio Braz PMDB Dionisio Dal Pr PFL Dion sio Hage PFL Divaldo Suruagy PFL Djenal Gon alves PMDB Ed sio Frias PDT Eduardo Moreira PMDB Eg dio Fer reira Lima PMDB Eliel Rodrigues PMDB Eli zer Moreira PFL Enoc Vieira PFL Eunice Michiles PFL Evaldo Gon alves PFL zio Ferreira PFL F bio Feldmann PMDB Faus to Fernandes PMDB Fausto Rocha PFL Felipe Cheidde PMDB Felipe Mendes PDS Fernando Cunha PMDB Fernando Gasparian PMDB Fernando Lyra PMDB Fernando Velasco PMDB Flavio Palmier da Veiga PMDB Fl vio Rocha PL Floriceno Paix o PDT Fran a Teixeira PMDB Francisco Benja mim PFL Francisco Dornelles PFL Fran cisco Pinto PMDB Francisco Rossi PTB Gabriel Guerreiro PMDB Geneba
58. da car ncia de moradias populares E urgente um plano s rio de constru o de casas populares como parte de uma pol tica habi tacional que reconhe a a impossibilidade de urba niza o das favelas situadas nos morros Basta ao carioca ter boa mem ria para concor dar com a necessidade dessas provid ncias O temporal dos ltimos dias um dos mais violen tos de que se tem not cia na hist ria da Cidade n o fez v timas na Vila Alian a ou na Vila Kenne dy Elas foram constru das no Governo Carlos Lacerda para abrigar a popula o removida das favelas do Morro do Pasmado e do Morro da Cata cumba E desta vez a f ria das guas tamb m n o causou dano algum nas reas urbanizadas volta desses morros As duas piores trag dias do fim de semana o pr dio que ruiu na Aboli o e o sanat rio atingido em Santa Teresa n o s o aparente mente ligadas ao problema das favelas Mas s aparentemente a destrui o vem sempre do alto das encostas corro das pela ocupa o insensata N o devemos tamb m levados pela como o das cenas dos ltimos dias esquecer o n mero de vezes em que chuvas de menor intensidade t m provocado v timas fatais nas favelas A soma dos epis dios isolados deve refor ar a preocu pa o que a cat strofe generalizada provocou O problema social dos favelados est na raiz da ocupa o irregular das encostas sem d vida Mas preciso dar lhe solu o justa humani
59. de saber num futuro bem pr ximo que o povo brasileiro n o aceita o que est escrito aqui e n o aceita boa parte daquilo que foi acordado importante saber que a classe trabalhadora precisa de indeniza o quando mandada embora mas muito mais im portante saber que a classe trabalhadora n o pode ser descartada feito papel higi nico como acontece hoje no Pa s Na hora de admitir o pa tr o submete o trabalhador a um check up oca si o em que por vezes at dente o companheiro obrigado a arrancar mas na hora de despedir basta que o chefe n o v com a cara do empre gado basta que o patr o cisme que ele descar t vel por isso que o Partido dos Trabalhadores apela para os Constituintes que ainda t m espe ran a de aprovar alguma coisa de til com rela o aos direitos sociais para a classe trabalhadora no sentido de que votem contra o projeto do Cen tr o contra este Substitutivo porque significa a nega o de tudo aquilo em que muitos de n s acreditamos a vida inteira e defendemos durante a campanha eleitoral Muito nos surpreende o fato de os partidos con siderados minorit rios o PT PDT o PC do B os companheiros do PSB e por que n o dizer os companheiros do MUP como me falou aqui o companheiro Domingos Leonelli terem sido deixados para escanteio pelas Lideran as dos partidos majorit rios porque somos con siderados radicais sect rios Queremos dizer aos
60. direitos dos trabalhadores Na verdade depois que a Comiss o de Siste matiza o fixou algumas posi es de interesse das camadas trabalhadoras do Brasil observou se uma movimenta o muito grande oriunda de setores empresariais com a participa o de seto res pol ticos com o objetivo efetivamente de ten tar desestabilizar aquelas posi es e derrot las no plen rio da Constituinte Na verdade o Centr o articulou se e organi zou se para derrotar essas propostas que hoje ser o aqui votadas Mas temos visto tentativas de se fazer um entendimento um acordo entre diversos setores desta Casa para se votar o art 7 que hoje come a a ser posto em discuss o e vota o Sr Presidente o PC do B nessa busca de enten dimento tem a registrar que ficou marginalizado nessa procura de acordo juntamente com o PT o PDT o PSB e setores do MUP do PMDB Hoje pela manh constatou se que nessa tentativa de se buscar um acordo esses setores ficaram margem Isso absolutamente surpreendente porque seguramente os setores que mais est o afeitos a essa democracia trabalhista a essa de mocracia de direitos dos trabalhadores s o aque les ligados exatamente aos partidos a que acabo de me referir os progressistas e o setor do MUP do PMDB Estando esses Constituintes margina lizados do processo de articula o dos direitos dos trabalhadores isto significa objetivamente que setores vinculados aos trabalhadores n
61. do Projeto de Constitui o elaborado pela Comiss o de Sistematiza o que regula a garantia de emprego dos trabalhadores votarei pela aprova o da Emenda n 542 de auto ria do Deputado Domingos Leonelli do PMDB BA N o poderei acompanhar a Lideran a do meu Partido o PMDB que realizou um acordo com as for as retr gradas da Constituinte para limitar a garantia de emprego a uma ilus ria indeniza o permissiva do abuso da demiss o imotivada do trabalhador sem qualquer fundamento tico ou jur dico Pela emenda aprovada o pagamento da indeni za o permitir a despedida injusta do empre gado sem rem dio legal Bras lia 23 de fevereiro de 1988 Osvaldo Lima Filho DECLARA O DE VOTO Ao votar contra a emenda do Centr o no tocante ao art 7 do Projeto posicionei me de acordo com os objetivos mais altos do PMDB que tem a estabilidade como mat ria program tica A estabelidade institu da em nome da honra do trabalhador e n o apenas em raz o de seus interesses financeiros transit rios Qualquer posi o contr ria que a Lideran a do Partido venha assumir com rela o a este projeto constituir deser o aos princ pios program ticos do PMDB Plen rio da Assembl ia 23 de fevereito de 1988 Leite Chaves 7524 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 Bras lia 23 2 88 A Sua Excel ncia o Presidente i Ulysses Guimar es
62. do trabalhador de ver assegurada a garantia no emprego N o devemos permitir pelo texto da Carta Magna que conti nuem como agora as demiss es imotivadas atendendo apenas ao apetite voraz dos empre s rios que querem multiplicar atrav s da mais valia o lucro sujo e pecammnoso em cima do trabalho suado e sacrificado do oper rio brasi leiro Quanto a mim Sr Presidente n o voto com esse acordo na medida em que violenta o direito do trabalhador Penso que a bancada do PDT Quarta feira 24 7491 fiel sua luta nesta Assembl ia Constituinte fiel sua filosofia sua doutrina haver derepudiar esse acordo que na verdade constitui O enterro de um direito inalien vel n Para um pa s como este Sr Presidente esse tipo de negocia o escusa n o constitui novidade N o faz muito m os assassinas pagas pelo lati f ndio que continua impune neste Pa s detendo a maioria das terras eliminaram o l der sindical Franciso Ramos E o que se fez Onde est o mandante do crime Que medidas foram toma das contra aquele que armou e pagou a m o assassina para roubar a preciosa vida de um ho mem que luta apenas pelo direito de ter terra para nela trabalhar e dela retirar seu sustento e o de sua fam lia e quem sabe de milh es de bocas que neste Pa s ainda passam fome Se a Assembl ia Nacional Constituinte aprovar esse acordo esp rio criminoso e lesivo ao inte resse nacional ao direito do trabalhador c
63. e do PIS FPA SEP quando tiver Os pensionistas devem tam b m levar a certid o de bito e um documento da pessoa que morreu O recadastramento vai formar um banco de dados com 8 milh es de segurados 2 milh es no Estado de S o Paulo e apenas preliminar segundo Jos Monserrat Fila no quarteir o Um dos postos que registrou maior n mero de procura pelos aposentados foi o da Lapa na Av Francisco Matarazzo na zona oeste chegando a dar voltas no quarteir o O SR JORGE UEQUED PMDB RS Pro nuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes ao votarem o T tulo Il do Cap tulo II do art 7 do Projeto de Constitui o os Constituintes devem ter uma vis o racional e his t rica da atual situa o brasileira O quadro proposto para os trabalhadores deve ser de avan o e aprimoramento das rela es entre o capital e o trabalho N o ser aceito pela socie dade nenhum retorno e nenhuma frustra o s expectativas de avan o constitucional A atual indeniza o pelo pagamento puro e simples de 10 sobre o FGTS um preju zo e uma grande injusti a e puni o contra os traba lhadores A Constitui o deve garantir o emprego Deve valorizar o trabalho Uma carta duradoura deve fazer crescer os di reitos dos trabalhadores para ampliar a produ o melhorar sua qualidade e a qualidade de vida dos trabalhadores A Carta deve garantir contra o desemprego e aprimorar o relacionamento
64. e do imposto de renda que afugentou tantos milion rios e os obri gou a um emprego mais humano do capital Veja se bem obrigou Qualquer programa pol tico que n o leve em conta a ambiguidade das inten es humanas ing nuo ou mal intencionado Os trabalhadores sempre pagam a partir de 64 1964 Abril A Rede Ferrovi ria Federal S A declara nulos todos os contratos coletivos de trabalho dos ferrovi rios suspendendo vanta gens conquistadas ao longo dos anos Maio Por determina o do Marechal Castello Branco o Ministro do Trabalho assina portaria que suspende a cl usula de abono de 30 dos aerovi rios e aeronautas homologada pela Jus ti a do Trabalho Junho O Congresso Nacional transforma na Lei n 4 330 o projeto do Marechal Castello Branco que suprime de fato o direito de greve no Brasil a pretexto de regulament lo Julho O Poder Executivo baixa o Decreto n 54 018 que a pretexto de reorganizar o Conse lho Nacional de Pol tica Salarial estabelece o sis tema de redu o salarial para os empregados nas empresas de economia mista Agosto O Ministro da Via o baixa a Portaria n 494 que suprime v rios direitos dos arruma dores dos portos 1965 Janeiro A Comiss o de Marinha Mercante baixa portaria que anula diversos direi tos e vantagens dos estivadores Mar o O Ministro da Via o pro be o descon to do Imposto Sindical e das mensalidades sindi cais nas aut
65. en tre o capital e trabalho N o creio em Carta duradoura que n o atenda aos leg timos interesses dos trabalhadores O SR FERES NADER PDT RJ Pronuncia o seguinte discurso Bendigo Sr Presidente e laboriosos membros desta Assembl ia nossa conviv ncia ao longo do ano de 1987 L dimos oper rios dos anseios do povo sentimo nos re compensados pois o balan o final de nossas ativi dades neste 1987 nos anima a persistir na busca de novos mananciais alternativos de solu es pa ra os problemas que cingem nosso Pa s H que trazer gua nova haurida nas fontes da prefe r ncia popular para que o manancial ressurja l m pido e a todos indistintamente acolha Camus em momento de inspira o luminar disse que aos contempor neos j se n o destina refazer o mundo mas impedir que o mundo se destrua no meio do encontro de seus pr prios problemas Em nossa faina do dia a dia impe F evereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7509 lidos pelo desejo de servir ao povo procuramos robustecer as estruturas do amor pela nossa P tria do sagrado dever de servir ao nosso povo atrav s do nosso labor legislativo Os que fazem os que aplicam os que comen tam divergem ou aprovam as leis s o afluentes que se ajuntam nesta encruzilhada da hist ria para formar o largo rio de vozes espalhado por todos os quadrantes na nsia de deter multid es insatisfeita
66. greve no dia 12 a partir de zero hora SINDICATO NACIONAL DOS AERONAUTAS A B ssola Boletim Informativo 9 de fevereiro de 1988 N 5 CHEGA DE VOTO DE CONFIAN A Como era de se esperar as empresas a reas n o cumpriram a palavra Era de se esperar pois as promessas fazem parte do jogo t tico das empresas a cada a o nossa corresponde uma a o contr ria delas vi sando retirar seu grupo do movimento Foi assim na ltima assembl ia nossa dia 25 1 88 Acenaram prometeram mas at ago ra n o cumpriram E o n o cumprimento da senten a do TST pe las empresas representa um grande desrespeito Desrespeito s leis do Pa s Desrespeito para com os seus trabalhadores Um verdadeiro ato de pre pot ncia econ mica Mas n o apenas desres peito A atitude das empresas representa um enor me preju zo financeiro para os aeronautas confor me veremos a seguir Fevereiro de 1988 O que as empresas n o cumpriram De acordo com a seten a do Tribunal desde 1 de dezembro as empresas deveriam estar nos pagando DECIS O DO TST SITUA O ATUA Horas diurnas de sobreaviso pagas na base de 1 3 da hora de v o s Horas diurnas de reserva pagas pe lo valor da hora de v o e N o paparam e Horas noturnas de sobreaviso de reserva e de v o pagas em dobro e Horas diurnas de sobreaviso de re serva e de v o nos domingos fe riados e dia santificados pa
67. lidade e perman ncia Assim que esta emenda se n o inova no sentido de construir de inventar e de imaginar um texto novo agrega compila reflete o que h de melhor na experi ncia legis lativa sobre essa quest o O sal rio m nimo fixado em lei uma conquista recente porque durante o per odo ditatorial foi fixado por decreto lei Somente a partir do ltimo per odo ditatorial logrou se por press o do Con gresso Nacional e da sociedade brasileira que o sal rio m nimo viesse a ser definido a partir de lei votada no Congresso Nacional Para que o sal rio m nimo fosse nacionalmente unificado hoje felizmente em vigor foi necess rio que desde 1984 por um processo gradual fosse intro duzido para sanar uma discrep ncia uma discri mina o odiosa entre as regi es do Pa s como se atrav s da lei o sal rio pudesse consolidar as odiosas diferencia es regionais que entre n s ainda prevalecem Foi a partir de uma decis o do Congresso Nacional quando votava as leis salariais em 1984 por iniciativa de uma emenda do Senador Mauro Benevides que logramos esta belecer o sal rio m nimo unificado E hoje com esta emenda o transportamos para o texto da nossa Carta Magna Al m de estar nacionalmente unificado o sal rio m nimo desde que criado sempre teve como finalidade principal satisfazer s necessidades b sicas do trabalhador e de sua fam lia Todavia essas necessidades eram defini das pelo ar
68. mais a luta pela preserva o do mercado da inform tica inclusive a amplia o da reserva para outros setores em favor do nosso desenvolvimento O SR LAEL VARELLA PFL MG Pronun cia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Deputados ocupo a tribuna neste momento para deixar bem claro que a ess ncia que norteia os trabalhos da Assembl ia Nacional Constituinte vem sendo minada e desestruturada com s rios reflexos na opini o p blica brasileira Nestes lti mos dias no per odo p s carnavelesco convo cados pelo Presidente Deputado Ulysses Guima r es que temos feito Nada mais do que ouvir meia d zia de pronunciamentos demag gicos de claros contornos comunizantes feitos por con gressistas que ao se intitularem Representantes do Povo nada mais fazem que destilar emana es de desesperan a e promover o festival dos enganos Acusam nos a todos de conservadores em contraste com seu progressismo discut vel e vazio Auto intitulam se salvadores da P tria Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7499 quando nada mais s o do que representantes da demagogia tola ou do pomposo e espalhafatoso complexo de Cassandra a prenunciar desgra as a semear desconfian as a alimentar ilus es Tendem a desabafar nada mais que seu terro rismo interior e s isso Que aqui estiv ssemos todos a alinhavar e a compor com garra vonta
69. majorit rio o PMDB liderado por essa figura not vel o Sena dor M rio Covas homem que carrega nas costas a esperan a de milh es de pesso s como cons tantemente S Ex costuma frisar 7 milh es de pessoas das quais provavelmente 5 milh es s o de assalariados uma figura com tanta for a pol tica seja capaz de viabilizar uma formula o jur dica que retira de classe trabalhadora o direito de lutar Pois consagrada esta formula o n o teremos inclusive o direito de sonhar O PT chama a aten o dos Srs Constituintes para a temeridade da proposta que est prestes a ser aprovada porque n o se trata apenas de retirar a garantia de emprego mas inclusive o direi to de luta Como sindicalista invoco aqui uma experi ncia que de certo modo passou despercebida da so ciedade brasileira Em 1986 a categoria banc ria foi v tima da maior demiss o em massa ocorrida na hist ria de uma categoria profi ssional Cerca d cent e quarenta mil banc rios foram demi tidos por for a do Plano Cruzado E eles lutavam naquele momento pela garantia de emprego O que leg timo l O assalariado deve ter pelo menos O direito de sonhar Essa proposi o do Centr o com a coni v ncia do PMDB impede esse direito Nobres Constituintes isto uma temeridade Chamo a aten o para a insensatez dessa pro posta porque ela tremendamente perigosa e de conte do explosivo nas rela es trabalhistas
70. maneira intransigente a posi o da Comiss o de Sistematiza o Finalmente h a imprescritibili dade das quest es trabalhistas Segundo nos informa a pr pria Lideran a do PMDE o Centr o n o aceitou negociar nenhum DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE desses seis pontos que consideramos fundamen tais dos direitos dos trabalhadores Se o Centr o n o aceita n o vemos qualquer raz o ou motiva o para votar a sua emenda substitutiva Por isso votaremos contra ela condenando inclusive a forma como este acordo foi desenvolvido pois feito sem a participa o dos partidos de esquerda e das centrais sindicais que representam os inte resses dos trabalhadores no nosso Pa s Se o PMDB vai defender pontos como esses que aqui colocamos por que ent o votar o substitutivo do Centr o Seria mais f cil enfrent lo como um todo e que cada um nesta Casa assumisse sua posi o de radical defensor do capital ou do inte resse da classe trabalhadora Esta a posi o do Partido Socialista Brasileiro O Sr Haroldo Lima Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao nobre Constituinte Haroldo Lima que falar pela Lideran a do PC do B O SR HAROLDO LIMA PC do B BA Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes hoje esta Assembl ia vai examinar uma quest o da m xima import ncia que diz res peito aos
71. n o admite A demiss o imotivada sem motiva o suficien te ou razo vel configura um abuso de direito por parte do empres rio A propriedade em consequ ncia a empresa tem fun o social conforme j foi aprovado ao discutirmos o artigo 6 Torna se portanto intole r vel que o empres rio no exerc cio do seu poder discricion rio promova demiss es imotivada mente arbitrariamente sem causa justificada pois isto equivale a u n abuso de direito e todos os direitos devem ter no seu exerc cio como limi te o bem comum O direito internacional j encara a quest o da demiss o imotivada como atentat ria ao direito que toda pessoa tem ao trabalho e ao direito prote o contra o desemprego A Declara o Universal dos Direitos do Ho mem assinada em 1948 j estabelecia em seu art 22 que toda pessoa tem direito ao trabalho e prote o contra desemprego A Confer ncia da Organiza o Internacional do Trabalho de 1946 aprovou uma Resolu o decla rando ser dever dos Estados adotarem medidas destinadas a tomarem est vel a rela o de em prego No mesmo sentido se orienta a Carta Interna cional Americana das Garantias Sociais que em seu art 19 diz expressamente a lei garantir a estabilidade dos trabalhadores em seus empre gos de acordo com as caracter sticas das ind s trias e profiss es e as justas causas de desliga mento A recomenda o 119 da OIT de 1963 traduz o
72. na quest o da propriedade e na do mandato de seguran a coletivo quando da vota o do cap tulo anterior haver votos N o conhe o outra maneira de procedermos e acho que a Casa me far justi a ao reconhecer que se houve algu m que h lutado contra essa me dida regimental foi esta Lideran a N o h outra maneira de votarmos em face do Regimento ou votamos todo o substitutivo para depois discuti lo mediante destaque e emen das ou n o o votamos e teremos ent o de votar o projeto da Comiss o de Sistematiza o Relati vamente ao Cap tulo 1 como os textos da Comis s o de Sistematiza o e do Centr o correspon dem em grande parte a igual medida e como Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7525 fizermos acordo quanto a outros textos votare mos favoravelmente para aprovar o conjunto Vo taremos separadamente ou em conjunto temas sobre os quais n o houve acordo ou mesmo os que j tenham acordo N o vejo outra maneira de se fazer isso a n o ser que se fa a voltar o Regimento sua forma primitiva Em segundo lugar nessas condi es votamos o conjunto do parecer do Centr o e portanto agora cabe votar os destaques e as emendas O PMDB contr rio ao texto do caput do arti go que diz o seguinte S o direitos dos trabalha dores Preferimos o texto da Comiss o de Sistema tiza o que est assim redigido S o d
73. nio Sim Alvaro Pacheco N o Alvaro Valle Sim Alysson Paulinelli Sim Amaral Netto Sim Amaury M ller Sim Amilcar Moreira Sim Angelo Magalh es Sim Anna Maria Rattes Sim Annibal Barcellos Sim Antero de Barros Sim Ant nio Britto Sim Ant nio C mara Sim Ant nio Carlos Franco Sim Ant niocarlos Konder Reis Sim Antoniocarlos Mendes Thame Sim Ant nio de Jesus Sim Antonio Farias Sim Antonio Ferreira Sim Antonio Gaspar Sim Antonio Mariz Sim Antonio Perosa Sim Antonio Salim Curiati Sim Antonio Ueno Sim Amaldo Faria de S Sim Arnaldo Martins Sim Arnaldo Moraes Sim Arnaldo Prieto Sim Arnold Fioravante Sim Arolde de Oliveira Sim Artenir Werner Absten o Artur da T vola Sim Asdrubal Bentes Sim Assis Canuto Sim ila Lira Sim Augusto Carvalho Sim Bas lio Villani Sim Benedicto Monteiro Sim Benedita da Silva Sim Benito Gama Sim Bernardo Cabral Sim Beth Azize Sim Bezerra de Melo Sim Bocayuva Cunha Sim Bonif cio de Andrada Sim Brand o Monteiro Sim Cardoso Alves Sim Carlos Alberto Sim Carlos Alberto Ca Sim Carlos Benevides Sm Carlos Cardinal Sim Carlos Chiarelli Sim Carlos Cotta Sim Carlos Mosconi Sim Carios Sant Anna Sim Carlos Vinagre Sim Carlos V
74. nossa sociedade devem servir tamb m para apontar a causa real de tais cat strofes a p ssima admi nistra o do meio ambiente por parte das nossas autoridades Essas trag dias em si mesmos nada trazem de novo estando perfeitamente inseridas nas pre vis es de um relat rio apresentado em outubro ltimo s Na es Unidas no que foi dramatica mente registrado que na d cada de 70 o n mero de pessoas afetadas por cat strofes naturais prati camente dobrou em rela o d cada anterior tend ncia essa que j se confirmou no atual dec nio e provavelmente i ir agravar se nos anos 90 preciso inicialmente descaracterizar tais fen menos como meras cat strofes naturais cuja ma nifesta o dar se ia fora do mbito de controle da a o humana Ao contr rio de maneira geral as cat strofes ocorrem e seus efeitos se agravam em fun o da desconsidera o dos aspectos arm bientais e ecol gicos dessa mesma a o humana s o em ltima inst ncia sua pr pria express o Nem sempre f cil entretanto estabelecer com perfeita nitidez a existente rela o causa efeito entre os fatos medida que entre a a o e a cat strofe decorre um tempo relativamente longo circunst ncia particularmente importante em paf ses desmemoriados como o nosso Nas recentes trag dias entretanto parece f cil suprimir as causas sobretudo no Rio de Janeiro e Ubatuba a ocupa o indevida das encostas da Serr
75. nossa bancada votar contra e como disse o ilustre L der do PMDB tamb m estamos fazendo Hist ria Vamos encaminhar uma declara o de voto Mesa que representa o pensamento da bancada do PDT neste momento O Sr C sar Maia Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte O SR C SAR MAIA PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente encaminho decla ra o de voto O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vai se proceder vota o Procede se vota o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vem Mesa e vai publica o o seguinte REQUERIMENTO Concess o de co autoria Senhor Presidente Comunico a V Ex que nos termos regimentais 8 3 art 3 da Resolu o n 3 88 ANC estou concedendo co autoria ao senhor Constituinte Ar naldo Faria de S com refer ncia Emenda n 1 778 Bras lia DF 23 de fevereiro de 1988 Ronaldo C zar Coelho Instrumento de coautoria Os Constituintes infra assinados atrav s do presente instrumento de Co Autoria assinam na condi o de autores a Emenda n 2P01310 4 conforme 3 3 inciso Il artigo 3 da Resolu o n 3 de 1988 Bras lia de janeiro de 1988 Saulo Queiroz Jos Maria Eymael Senhor Presidente da Assembl ia Nacional Constituinte Dr Ulysses Quimar es Solicito V Ex ser firmat ria como de fato foi da fus o
76. o e Abastecimen to de Ma s ou sejam Permitir somente 200 mil caixas em janei ro 88 zero de importa es de fevereiro a maio e 250 mil caixas de junho a agosto com mercado livre de setembro a dezem bro 88 Com isto o Brasil n o diminuir o volume de importa es daquele pa s mas discipli nar as datas de entrada do produto n o coincidentes com a produ o nacional Fal ta nos estruturas frigor ficas para armazenar nossa ma e teremos que ter o mercado livre para n o perdermos parte da produ o e n o haver desest mulo aos produtores b Ao Sr Ministro das Rela es Exteriores Tendo como base o Programa Nacional de Produ o e Abastecimento de Ma s 1987 1990 que prev a redu o de im porta es deste produto proporcionalmente ao aumento da produ o brasileira solicita mos a Vossa Excel ncia a aplica o de Cl u sula de Salvaguarda disciplinando a entrada da ma da Argentina Nossa solicita o prende se ao fato de que o acordo Brasil Argentina n o cumpre os n meros estabelecidos pelo Pronama MA per mitindo a entrada de frutas Argentinas em plena safra nacional Como agravante enfrentamos o sistema de dumping utilizado pelos exportadores Ar gentinos que na sua grande maioria s o tam b m estabelecidos no Brasil como importa dores e por esta caracter stica manipulam os pre os conforme suas conveni ncias Exemplo disto o fato de que a ma argen tin
77. o estado de calamidade a inc ria a incom pet ncia e o consequente abandono em que aquela cidade se encontra J em certa poca houve a fus o do Estado da Guanabara com o Estado do Rio O nosso Estado um laborat rio de experi ncias O Rio de Janeiro hoje o quintal do Brasil uma cidade abandonada e sitiada Assim Sr Presidente n o poder amos calar diante de tantas v timas de tantos acidentes e do estado de abandono em que aquela cidade estado se encontra Em 1960 criou se o Estado da Guanabara com o surgimento e a transfer ncia da Capital Em 1964 violentaram o direito do povo carioca e sem plebiscito transformando um Estado pr s pero um Estado que era o segundo da Federa o o maior mercado consumidor deste Pa s o Estado da Guanabara num munic pio pobre embotado pela lei complementar votada aqui s sombras da ditadura E o Estado da Guanabara desapareceu Agora o Munic pio do Rio de Janeiro que desaparece debaixo das chuvas N o bastasse is so ainda h aqueles que t m o desplante de que rer subdividir a Cidade do Rio de Janeiro criando um munic pio em cada bairro em cada ponto em cada esquina Vamos dar um basta popula o do Rio de Janeiro h de se levantar contra isso Espero que os governantes tenham a coragem de praticar uma pol tica habitacional que venha defender a vida daqueles que vivem e moram nas encostas e que est o nas m os dos incompetentes que n o sabe
78. o par ticiparam das articula es exatamente no ponto em que tinham mais condi o de contribuir Por outro lado seria uma insensatez uma teme ridade se o Centr o e setores do PMDB tentas sem impor a esta Casa revelia de todos esses trabalhadores os chamados direitos dos trabalha dores J sabemos de antem o que haveria a oposi o de ponta a ponta de todos esses seto res Ora ainda h algum tempo um parlamentar representante de grande propriedade agr cola em outras palavras latifundi rio que tem lugar Fevereiro de 1988 nesta Casa me procurou e disse que do ponto de vista do latif ndio sensato uma temeridade imaginar que vamos impor um preceito constitu cional contra toda a esquerda no Brasil porque esse princ pio n o vingaria seria contestado no dia seguinte Sr Presidente imaginar se que hoje tarde vai se votar revelia do PC do B do PT do PDT do PSB do MUP do PMDB e do PCB e contra todos esses setores o chamado direitos dos trabalhadores estabelecer se nesta Consti tuinte uma situa o em que esses direitos ser o contestados imediatamente exatamente pelos tra balhadores brasileiros O Sr Adolfo Oliveira Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao nobre L der Adolfo Oliveira que falar pelo Partido Liberal O SR ADOLFO OLIVEIRA PL RJ Sem revis o do orador Sr Presid
79. para 57 o que ainda est longe de ser o ideal No entanto decidimos acatar este n mero j que alguns itens sociais aprovados pelo TST referentes remunera o do trabalho nos domingos feriados e dias santificados revertem em ganhos econ micos compen sando a insufici ncia do reajuste S que a VASP assim como as cong neres apesar das promessas n o tem feito nada de con creto Desta maneira desencadeou se o movimento grevista do m s de fevereiro Neste sentido Sr Presidente ao lado do pro testo quero juntar a rela o nominal dos dirigen tes t cnicos e comerciais afastados pela compa nhia bem como os documentos elaborados pela Associa o dos Pilotos da VASP APVASP dan do o porqu dessa greve e sobretudo os itens concedidos seja pela diretoria da VASP seja pelas demais companhias o que mant m evidente mente toda a categoria em clima de instabilidade Isso leva a crer que dentro de pouco tempo so mente outro movimento grevista levar a dire o das empresas respons veis pelo transporte a reo no Pa s a cumprirem o que o TST decidiu desde 1 de dezembro de 1987 Sr Presidente quero ainda apelar desta tribuna s autoridades do meu Estado particularmente ao Governador Orestes Qu rcia para que mar quem sua administra o com palavras de justi a social e d em a esses servidores o direito de revi S o caso a caso para que assim n o sejam cometidas injusti as que i
80. pole do mundo com a conse quente carga de agressividade humana que isso acarreta hoje uma cidade perdida no meio de suas gritantes contradi es e com a manipula o de grupos poderosos em detrimento do real inte resse da maioria O Rio de Janeiro precisa reencontrar isso sim a sua voca o human stica deixando de ser a Selva de Pedra para resgatar o t tulo de Cidade Maravilhosa Era o que tinha a dizer O SR DOMINGOS LEONELLI PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes pelos jornalistas h pouco tive not ca de que se consumou finalmente o acor do entre o Cenir o e a Lideran a do PMDB em torno do texto inspirado e que est circulando como de autoria do Constituinte Virg lio T vora Quero por m registrar que todo o processo de negocia o a respeito de direitos sociais n o teve a participa o dos mais interessados na quest o Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7497 Tanto os segmentos do PMDB mais vinculados ao movimento sindical refiro me especialmen te ao Movimento de Unidade Progressista MUP quanto os de outros partidos que podem aqui discutir tudo menos sua vincula o com o mun do oper rio e sindical o PT o PDT o PCB o PC do B o PSB foram inteiramente margina lizados nessa discuss o e nesse processo de ne gocia o E preciso ficar claro que apesar dessa margina
81. porque no caso em tela est se restringindo t o somente a estes valores alimenta o habita o vestu rio educa o sa de transporte previd ncia social lazer e agora higiene que tamb m um valor que precisa ser acobertado N o constando do Texto Constitucional ser vetada a soma do valor cor respondente a esta necessidade para a compo si o do c lculo do sal rio m nimo Por isto o texto da Comiss o de Sistematiza o satisfaz por n o especificar quais as necessidades mas deixar aberta esta possibilidade para cobertura de todas as necessidades Qualquer necessidade b sica atualmente existente ou que venha a existir n o contida na Emenda Marcelo Cordeiro n o poder ser coberta pelo c lculo Esta a observa o que gostaria de fazer visan do t o somente a uma melhoria para a classe trabalhadora este o aspecto que queria salientar para a considera o dos nobres Constituintes O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Est com a palavra o nobre Constituinte Nelton Friedrich um dos autores da fus o O SR NELTON FRIEDRICH PMDB PR Sem revis o do orador Sr Presidente Sras e Srs Constituintes como autor origin rio desta proposta agora agregada fus o subscri o ee co autoria de diversos outros Constituintes cujos nomes lerei no final desejo neste instante fazer um apelo reflex o de todos os membros da Assembl ia Nacional Constituinte N o pod
82. que vem sendo chamada de monstrengo por observadores mais atentos interven o do Governo na economia da for ma como se verifica hoje extremamente preju dicial A atua o governamental em v rios seto res tem dado demonstra o de inefici ncia o que pode ser constatado se verificarmos que as maiores empresas do Governo s o hoje defici t rias O d ficit p blico se verifica em grande 7506 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 parte pela inoper ncia de determinadas estatais que apenas lesam o povo brasileiro Sendo assim apresentamos emenda nesta l tima fase dos trabalhos constitucionais estabele cendo que a interven o do Estado no dom nio econ mico e o monop lio estatal s seja permi tida quando necess ria para atender a imperativos da seguran a nacional ou a relevante interesse social conforme defini o em legisla o ordin ria iniciativa privada tem dado demonstra o de compet ncia nos diversos setores da economia nacional O Governo ganharia muito mais se ape nas fiscalizasse e tornasse mais eficiente o sistema de recolhimento de impostos Quanto mais se produz com mais efici ncia menores os custos finais dos produtos e maior a arrecada o de im postos Isso sem falar na vantagem de o Governo n o ter que sustentar com altos sal rios aqueles que nada produzem ou manter determinadas empre sas apenas como cabide
83. recursos que permitam ao Brasil retomar o cresci mento em base sustentada O SR SIQUEIRA CAMPOS PDC GO Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes o Partido Democrata Crist o tem posi o clara em defesa da garantia de emprego para o trabalhador E mais tem posi o definida tamb m quanto manuten o da paz social no Brasil N o queremos uma pol tica arrasa terra de conflito entre patr es e empregados com estes desprotegidos e lan ados ao olho da rua por uma legisla o demag gica que possa prejudicar os interesses do pr prio trabalhador Tamb m n o concordamos com setores conservadores que desejam manter os trabalhadores em condi es de serem manipulados usados explorados sem usufru rem quaisquer direitos assegurados pelas grandes na es a seus trabalhadores Devemos ter no Brasil uma legisla o mo derna a partir da Carta Magna que de forma clara indubit vel e irretorqu vel assegure garan tias e direitos a todos os brasileiros principal mente aos que constroem a grandeza desta Na o os trabalhadores Deste modo lutamos para que haja garantias no emprego estabilidade em moldes que possam efetivamente ser conside rados justos Queremos sal rios justos condi es justas de trabalho e muito mais queremos que se mantenha um sistema de liberdade calcado na justi a a fim de que os trabalhadores possam competir no campo do trabalho ou em qualquer setor de ati
84. remunera o do trabalho nos domingos feriados e dias santificados revertem em ganhos econ micos compensando a insufici ncia do reajuste S que a Vasp assim como as cong neres apesar das promessas n o tem feito nada de concreto que indique sua inten o de cumprir Conven o indo contra a decis o do maior tribunal trabalhista do pa s e lesando grandemen te seu grupo de v o Al m disso a empresa descumpriu sua pro messa de n o descontar os dias parados durante a ltima greve e de reintegrar os tripulantes afasta dos do v o como forma de retalia o Em suma a Vasp est prejudicando seus aeronautas de v rias maneiras criando um clima negativo que po de refletir na seguran a de suas opera es Assim nossas reivindica es al m de justas s o absolutamente legais pois queremos apenas e t o somente o que foi julgado pelo Tribunal Pedimos portanto sen o o apoio ao menos a compreens o da Imprensa e do p blico em geral lamentando o transtorno que viremos causar caso a greve n o possa ser evitada A Diretoria Associa o dos Pilotos da Vasp APVASP Telegrama urgente Comunicamos a V S que em raz o do movi mento grevista ocorrido nos dias 12 13 e 14 pr ximo passado procedemos ao desligamento por justa causa com base no Decreto lei n 1 632 os funcion rios abaixo relacionados I Tripulantes t cnicos Celso Geraldo Mar tins Jos Maria de Barros Whitaker
85. ressalvados os destaques vo tam se em primeiro lugar os requerimentos de destaque com vota o em separado Em segun do lugar votam se os destaques supressivos substitutivos modificativos e aditivos Por ltimo os blocos de emendas com parecer favor vel e contr rio O que est ocorrendo neste momento Sr Pre sidente Uma emenda substitutiva de fus o ser votada como substitutiva e automaticamente ir prejudicar o destaque de vota o em separado Ela est anulando o destaque de vota o em se parado Em seu art 347 o Regimento Interno do Senado que deve ser usado subsidiariamente para a quest o da vota o em separado da Reso lu o n 3 coloca claramente em ordem de vota o primeiro aquilo que constitui projeto aut no mo em segundo lugar vota o em separado e em terceiro aprova o ou rejei o Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7529 a gt oa a Portanto Sr Presidente o requerimento de vo ta o em separado precede porque objetiva con sultar o Plen rio numa vota o sobre qual o tex to base para o art 7 inciso I Esse requerimento ter de ser votado e ser votado antes da fus o de emendas Que haja fus o de emendas e que os Constituintes n o queiram expor se aqui a vo tar contra o destaque de vota o em separado um direito deles Mas n o podemos usar um casu smo regimental para n o votar a favor desse
86. rias Direitos humanos no Brasil compreen s o te rica de sua hist ria recente Jos Rei naido de Lima Lopes Prote o internacional dos direitos do ho mem nos sistemas regionais americano e europeu uma introdu o ao estudo comparado dos direi tos protegidos Cl merson Merlin Cl ve Teoria do ato de governo J Cretella J nior A Corte Constitucional Pinto Ferreira A interpreta o constitucional e o controle da constitucionalidade das leis Maria Helena Ferreira da C mara Tend ncias atuais dos regimes de governo Raul Machado Horta Do contencioso administrativo e do pro cesso administrativo no Estado de Direito A B Cotrim Neto Ombudsman Carlos Alberto Proven ciano Gallo Liberdade capitalista no Estado de Direito Ronaldo Poletti A Constitui o do Estado federal e das uni dades federadas Fernanda Dias Menezes de Almeida distribui o dos tributos na Federa o brasileira Harry Conrado Sch ler A moeda nacional e a Constituinte Let cio Jansen Do tombamento uma sugest o As sembl ia Nacional Constituinte Nail Russoma no Facetas da Comiss o Afonso Arinos e eu Rosah Russomano Media o e bons of cios considera es sobre sua natureza e presen a na hist ria da Am rica Latina Jos Carlos Brandi Aleixo Preven o do dano n
87. separado de express es do texto ou emenda do Centr o Emenda Afif Do mingos Diz o inciso Estabilidade no emprego ap s 12 meses mediante garantia de indeniza o correspon dente a um m s de sal rio por ano de servi o prestado nos casos de demiss o sem justa causa e nos casos de for a maior de indeni za o na forma da lei Procura o Constituinte Jos Geno no h bil competentemente como sua forma de agir obter destaques para votar em separado as se guintes express es Ap s 12 meses mediante garantia so mente a letra d e n o e depois sem justa causa e nos casos e de indeniza o na forma da lei Se a Casa aprovasse o requerimento para vota o em separado destas express es votar amos a seguir as express es remanescendo do texto aquilo que n o foi destacado para v tar separada mente Se viessem na vota o da mat ria sepa rada estas express es e a Casa viesse a n o dar 280 votos favor veis o texto do Centr o rema nesceria com a seguinte reda o Estabilidade no emprego e indeniza o correspondente a um m s de sal rio por ano de servi o prestado nos casos de demiss o de for a maior i Portanto o destaque do Constituinte Jos Ge no no tem como base o texto do Constituinte Afif Domingos ou da emenda coletiva do Centr o V Ex deseja fazer alguma coloca o Consti tuinte Jos Geno no O Sr Jos
88. trabalhadores conforme preceituado no pa r grafo anterior somente uma ter direito a repre senta o nas conven es e diss dios coletivos na forma da lei Par grafo 4 Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em quest es judiciais ou ad ministrativas Par grafo 5 A assembl ia geral fixar a con tribui o da categoria que se profissional ser descontada em folha para custeio de sua repre senta o sindical Par grafo 6 A lei n o obrigar a filia o aos sindicatos e ningu m ser obrigado a mant la Par grafo 7 Aplicam se organiza o dos sindicatos rurais e das col nias de pescadores os princ pios adotados para os sindicatos urba nos nas condi es da lei Par grafo 8 O sindicato participar obriga toriamente nas negocia es coletivas de traba lho Par grafo 9 O aposentado se filiado ter di reito a votar e ser votado nas organiza es sindi cais Art 11 E assegurado o direito de greve nos termos da lei que ressalvar aquelas decididas sem pr via negocia o A lei limitar o direito de greve quando se tratar de servi os ou ativida des essenciais e inadi veis comunidade Com pete aos trabalhadores decidir sobre a oportu nidade e os interesses trabalhistas da categoria que devam por meio dela defender Par grafo nico Os abusos cometidos e os danos causados sujeitam os respon
89. tudo isso citaremos ainda e para surpresa de muitos as palavras de Adam Smith homem s mbolo do liberalismo a prop sito de nossa insist ncia de que desenvolvimento s po der ser alcan ado com participa o do povo mas n o daquilo que interpretado como sendo do povo Diz ele em An Inquiry Into the Nature and Cau se of the Wealth of Nations A proposta d qualquer nova lei ou regula mento do com rcio vinda desta ordem dos que vivem do lucro deve ser sempre ouvida com grande preocupa o e nunca deve ser adotada at ser examinada longa e cautelosa mente n o s com aten o mais escrupu losa como tamb m suspeitosa Ela a pro posta vem de uma ordem de homens cujo interesse n o nunca exatamente o mesmo do p blico ordem que geralmente tem inte resse em decepcionar e mesmo em oprimir o p blico ao qual tem em muitas ocasi es tanto decepcionado quanto oprimido bvio que n o havendo equil brio de for as no mundo econ mico e na distribui o de rique zas a centraliza o excessiva poder engendrar injusti as e inevitavelmente o far criando ressentimentos graves e situa es de desespero Toma se necess rio lembrar que nos Estados Unidos o que equilibrou a cupidez dos industriais e dos homens do mundo das finan as foi exata mente o controle e distribui o do poder atrav s dos sindicatos que continuam a exercer o direi to de greve da lei antitruste
90. um momento t o dram tico de tal carga emocional que querer situ lo no plano pessoal diminu lo a um limite insuport vel Palmas Portanto n o t m qualquer significado as refer ncias que me fa o Mas como estamos fazendo Hist ria quero aqui deixar bem claro Sr Presidente e n o fa o isto com qualquer intuito de provoca o mas apenas porque gosto de assumir minhas id ias na dimens o da posi o que ocupo que independentemente de discutir o m rito da decis o de V S se apreci ssemos o requerimen to do Constituinte Jos Geno no eu votaria contra Palmas Assim agiria n o propriamente por ser contra o que ele disp e mas porque autorizado pela vontade majorit ria da minha bancada tentei ajudar a transpor uma barreira que me parecia fundamental que esta Constituinte superasse so bretudo neste instante em que contra ela de for ma inilud vel vozes algumas vezes at altamente situadas t m dito coisas que t m exigido a res posta de V Ex Portanto o t ma que agora vamos discutir n o se circunscr ve aos limites da pr pria palavra N o estamos fazendo uma Consolida o das Leis de Trabalho ou escrevendo um dicion rio a res peito de proposi es trabalhistas mas sim partici pando de uma tarefa de dimens o pol tica inenar r vel que se chama Constituinte onde nem sem pre se pode ter o que se quer Palmas Senhor Presidente o PMDB nesta quest o manteve absoluta c
91. vel luta na defesa da produ o nacional porque est sendo amea ada por ino portunas e intempestivas importa es do similar argentino Neste sentido o produtor Joaquim Goulart J nior Presidente da ABPM ouvindo a classe esta beleceu com o Governo Federal uma s rie de contactos resultando nos seguintes expedientes a Ao Sr Presidente Jos Sarney Estando o setor da produ o de ma s cumprindo integralmente o Programa Nacio nal de Produ o e Abastecimento de Ma s do Minist rio da Agricultura teremos em 1988 a maior e melhor safra brasileira Hoje a produ o de ma s nos Estados de Santa Catarina Rio Grande do Sul Paran e S o Paulo envolve em torho de 100 000 pessoas e uma cultura que exige m o de obra por hectares At agora o setor est tran quilo em fase de estrutura o com amplia o de pomares constru o de c maras fri gor ficas e amplia o do mercado No entan to com o desaquecimento do mercado de modo geral prevemos para este ano uma superoferta nos meses de safra e para agra var o acordo Brasil Argentina prev a entrada de ma s daquele pa s em plena safra brasi leira Isto posto solicitamos a Vossa Exce l ncia gest es junto ao Minist rio de Rela es Exteriores no sentido de se aplicar cl u sula de salvaguarda sobre o produto argen tino disciplinando a importa o para com plementa o de mercado conforme o Pro grama Nacional de Produ
92. 18 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 XX adicional de remunera o para as ativi dades insalubres ou perigosas na forma da lei XXI aposentadoria XXII assist ncia gratuita aos filhos e depen dentes at seis anos de idade em creches e pr escolas XXII reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho XXIV prote o em face da automa o na forma da lei XXV seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador XXVI imprescritibilidade da a o trabalhista no prazo de at dois anos a partir do dia em que foi o direito violado XXVI proibi o de diferen a de sal rios e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil XXVIII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissio nais respectivos XXIX igualdade de direitos concernentes a seguran a social entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso Par grafo 1 A lei proteger o sal rio e defi nir como crime a sua reten o dolosa Par grafo 2 E proibido o trabalho noturno perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e qualquer trabalho a menores de quatorze anos salvo na condi o de aprendiz Par grafo 3 A lei dispor sobre a interme dia o remunerada de m o de obra permanente inclusive mediante loca o Par grafo 4 O
93. 34 Bran d o Monteiro Dest 2 225 Oswaldo Lima Filho O Sr Jos Geno no Sr Presidente pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR JOS GENO NO PT SP Sem revis o do orador Sr Presidente a quest o de ordem que levanto da maior import ncia para a discuss o desta mat ria A Casa recebeu oficialmente a planilha com a indica o da vota o exatamente da parte rela tiva estabilidade E na planilha oferecida pela Mesa como tem sido a norma em rela o ao Cap tulo I do T tulo II ao Pre mbulo e ao Cap tulo I do T tulo ap s a vota o do texto base votar se o os destaques para vota o em separado planilha est aqui com a indica o da vota o do destaque em separado em primeiro lugar O Destaque n 1957 e em segundo lugar o Desta que n 2248 Ap s esses destaques que v m as emendas agora fundidas para serem substi tutivas ao texto O que pretende a fus o de emendas Substituir o texto b sico do Centr o uma emenda subs titutiva O que DVS O Destaque de Vota o em Separado exatamente o requerimento para que sejam separados da vota o do inciso do art 7 algumas express es b sicas do texto apro vado o texto b sico Sr Presidente tenho em m os as normas que V Ex em reuni o com todas as lideran as indi cou por ordem de vota o Primeiro ap s a vota o do texto base
94. 6 E 2P00153 0 Lu s Roberto Ponte D 214 E 2P02025 Artenir Werner D 1085 E 2P00983 Jos Louren o Jos Richa D 1660 E 2P00929 Basilio Villani D 1521 Saulo Queir z D 19 E 2P01304 Jos Maria Eymael D 249 E 2P01304 Ant nio C Franco D 1149 E 2P01509 Genebaldo Correia E 2P00800 Jesualdo Cavalcanti D 29 E 2P00196 3 Percival Muniz D 256 E 2P00678 Albano Franco D 943 E 2P01508 E 2P01509 Jos Dutra D 1167 E 2P00988 O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Existe tamb m uma proposta de fus o concebida nos seguintes termos FUS O DE EMENDAS Os Constituintes que subscrevem a presente apresentam pedido de fus o de suas emendas Fevereiro de 1988 para que reste o seguinte texto relativamente ao inciso do art 7 do Projeto de Constitui o que corresponde ao art 8 da Emenda n 2 038 do Centr o Rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa defi nida em lei com nulidade do ato de demiss o e os casos de indeniza o sem preju zo de outros direitos Bras lia 23 de fevereiro de 1988 Domingos Leonelli Dest 542 sem compromisso de voto e para efeito regimental e democr tico de permitir a fus o sem preju zo de outros direitos Jos Maria Eymael Dest 249 Luiz In cio Lula da Silva Dest 1 787 Jorge Hage Dest 1 594 L dice da Mata Dest 1 3
95. B Victor Faccioni PDS Vilson Souza PMDB Vinicius Cansan o PFL Vir gild sio de Senna PMDB Virg lio Galassi PDS Virg lio Guimar es PT Virg lio T vora PDS Vitor Buaiz PT Vivaldo Barbosa PDT Vladimir Palmeira PT Wilma Maia PDS Wil son Martins PMDB I ABERTURA DA SESS O O SR PRESIDENTE Jorge Arbage A lista de presen a registra o comparecimento de 67 senhores constituintes Est aberta a sess o Sob a prote o de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos O Sr Secret rio proceder leitura da ata da sess o anterior II LEITURA DA ATA O SR NILSON GIBSON servindo como 2 Secret rio procede leitura da ata da sess o antecedente a qual sem observa es assinada O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Pas sa se leitura do expediente HI EXPEDIENTE N o h expediente a ser lido O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Pas sa se ao IV PEQUENO EXPEDIENTE Concedo a palavra ao nobre Constituinte Nel son Aguiar O SR NELSON AGUIAR PDT ES Pro nuncia o seguinte discurso Sr Presidente Sras e Srs Constituintes em 1966 eu trabalhava como contratato no Col gio Estadual de Baixo Guandu Esp rito Santo N o querendo me filiar Arena e filiando me como membro fundador do MDB local fui despedido tendo cancelado meu contrato de trabalho Na cidade n o consegui mais emprego Mudei
96. Constituintes a indaga o do Constituirite Bonif cio de Andrada procedente Quando ofe reci parecer emenda apresentada em plen rio busquei na justificativa do eminente Constituinte Marcelo Cordeiro exatamente esse esclarecimen to O que S Ex quer que 18 que s o descon tados do empregado para a Previd ncia Social sejam levados em considera o por ocasi o do c lculo do sal rio m nimo e n o aquilo que pode ria parecer um contra senso tamb m Portanto Sr Presidente para que conste nos Anais da As sembl ia Nacional Constituinte esta a id ia do Constituinte Marcelo Cordeiro para que n o se burle amanh a Previd ncia Social Est S Ex ouvindo e concorda que os 8 s o descontados apenas para servir de efeito de arbitragem do sal rio m nimo Por estas raz es o meu parecer foi favor vel O Sr Bonif cio de Andrada Sr Presi dente pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra V Ex O SR BONIF CIO DE ANDRADA PDS MG Sem revis o do orador Sr Presidente agrade o ao eminente Relator a colabora o mas continuo em d vida Suas palavras n o foram de fato perfeitamente indicativas e para mim fica a d vida O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es consci ncia de cada um decidir em face do debate travado O Sr M rio Covas Sr Presidente pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra V Ex O SR M RIO C
97. E depois de tr s horas de densas trevas sobre a face da terra Ele ao render o esp rito ao Pai ou como est escrito literalmente Jesus clamando com grande voz entregou q esp rito E eis que o v u do templo se rasgou em duas partes de alto a baixo tremeu a terra fenderam se as rochas Fazemos bem em atentar para estas verdades Pelo menos os vatic nios escritur sticos pre vendo o incremento da desobedi ncia humana pecados como a viol ncia e a rebeli o anunciam muitas e variadas cat strofes O pr prio homem modemo n o conformado com sua desobedi n cia espiritual e n o se regendo por determinados princ pios t cnicos agrediu por instinto a pr pria natureza incomensuravelmente a qual como um revide est querendo em contrapartida reclamar e ressarcir os seus direitos Voltando ao nosso ponto inicial no tocante s calamidades que se desenrolam pelo Estado do Rio de Janeiro extemamos os mais justos enc mios ao Sr Governador Moreira Franco por todas as provid ncias tomadas junto s demais autori dades dentro de seu Estado e fora dele assim como toda a coopera o e mobiliza o prestadas pela popula o Not cias tamb m t m sido veicu ladas de verbas emergenciais liberadas pelo Presi dente da Rep blica Nenhum obst culo poder ser criado viabiliza o de todas estas provid n cias Antes pelo contr rio deve ser cercada de todas as facilidades Noticiava a imprensa que o
98. ENTE Ulysses Guimar es Exatamente O SR GASTONE RICHI Haver encami nhamento para o requerimento de prefer ncia O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Perfeitamente O SR GASTONE RIGHI Permita me V Ex encaminhar contra O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es N o o requerimento para falar ter de ser feito mediante inscri o anterior sendo dois favor veis e dois contra Quanto s pondera es formuladas pelo nobre L der Brand o Monteiro depois com o apoio do nobre Constituinte Gastone Righi examinaremos o assunto E claro que a Mesa deseja dar oportunidade equ nime a que se manifestem realmente as for as representativas desta Casa a prop sito da ma t ria O Sr Carlos Sant Anna Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte Carlos Sant Anna O SR CARLOS SANT ANNA PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente pedi a palavra para um esclarecimento sobre o meca nismo de vota o Trata se de uma prefer ncia ou de um destaque para a vota o em separado O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Em primeiro lugar teremos de votar se a Casa concede a prefer ncia para o destaque A vota o simb lica a n o ser que pe am verifica o Posteriormente entraremos no m rito ent o do assunto se for aprovado claro O nobre L der M rio Covas deseja que no texto j a
99. Friedrich PMDB Nilso Sguarezi PMDB Nilson Gibson PMDB Nion Albernaz PMDB Nyder Barbosa PMDB Odacir Soares PFL Orlando Pacheco PFL Oscar Corr a PFL Osvaldo Bender PDS Osvaldo Coelho PFL Oswaldo Lima Filho PMDB Oswaldo Trevisan PMDB Paes de An drade PMDB Paes Landim PFL Paulo Del gado PT Paulo Macarini PMDB Paulo Min carone PMDB Paulo Paim PT Paulo Pimen tel PFL Paulo Ramos PMDB Pedro Canedo PFL Pimenta da Veiga PMDB Pl nio Arruda Sampaio PT Pl nio Martins PMDB Pompeu de Sousa PMDB Rachid Saldanha Derzi PMDB Raimundo Bezerra PMDB Raul Ferraz PMDB Ricardo Fiuza PFL Ricardo izar PFL Roberto Augusto PTB Roberto Balestra PDC Roberto D Avila PDT Roberto Freire PCB Roberto Rollemberg PMDB Roberto Torres PTB Roberto Vital PMDB Robson Marinho PMDB Ronaldo Cezar Coelho PMDB Ronan Tito PMDB Rosa Prata PMDB Ruben Figueir PMDB Ruy Bacelar PMDB Ruy Nedel PMDB Sadie Hauache PFL San dra Cavalcanti PFL Saulo Queiroz PFL Sig maringa Seixas PMDB Siqueira Campos PDC S lon Borges dos Reis PTB Sotero Cu nha PDC Tadeu Fran a PMDB Tito Costa PMDB Ubiratan Aguiar PMDB Uldurico Pin to PMDB Ulysses Guimar es PMDB Valmir Campelo PFL Valter Pereira PMDB Vicente Bogo PMD
100. Geno no N o assim est otimo O SR NELSON JOBIM Mas acontece Sr Presidente que esta emenda ja foi votada em globalidade sem prejuizo dos destaques Quando se vai votar exatamente o inciso I sobre o qual se baseia fundamento do destaque do eminente Constituinte Jos Geno no apresentado um re querimento de fus o que tem como base o texto do Constituinte Afif Domingos um dos primeiros firmat rios do requerimento juntamente com os demais Constituintes com base no 3 da Resolu o n 3 que visa a dar nova reda o Rela o de emprego protegida contra a despedida arbitr ria ou sem justa causa apo sentadoria nos termos de lei complementar que prever indeniza o compuls ria dentre outros direitos Este o texto que remanesce como base Ora se o texto que ramanesce como base por que o texto fusionado n o tem as express es que pretende o Constituinte Jos Geno no votar separadamente seu destaque est prejudicado porque n o tem base para essa vota o Palmas Ali s devo lembrar que esta Casa assim se comportou distintamente na quest o do direito de propriedade E nesta quest o foi feita aqui nesta Casa uma fus o de emendas Essa fus o de emendas determinou a aprova o do texto O Constituinte Aldo Arantes tinha um destaque para vota o em separado da palavra dinheiro A Mesa concedeu a palavra a S Ex para encami nhar a vota o ocasi o em que retir
101. IA NACIONAL CONSTITUINTE ES SS E E LIDERAN AS NA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE PMDB Lider M rio Covas Vice L deres Euclides Scalco Paulo Macarini Ant nio Perosa Robson Marinho Ant nio Britto Gonzaga Patriota Osmir Lima Gidel Dantas Henrique Eduardo Alves Jos Guedes Ubiratan Aguiar Rose de Freitas Vasco Alves C ssio Cunha Lima Fl vio Palmier da Veiga Joaci G es Nestor Duarte Antonio Mariz Walmor de Luca Raul Bel m Roberto Brant Mauro Campos H lio Manh es Teotonio Vilela Filho Aluizio Bezerra Nion Albernaz Osvaldo Macedo Jovanni Masini Jos Carlos Grecco Geraldo Alckmin Filho Nelson Jobin Miro Teixeira PFL L der Jos Louren o Vice L deres Inoc ncio de Oliveira Fausto Rocha Ricardo Fiuza Geovani Borges Mozarildo Cavalcanti Valmir Campelo Messias G is Arolde de Oliveira Al rcio Dias Evaldo Gon alves Sim o Sessim Divaldo Suruagy Jos Agripino Maia Maur cio Campos Paulo Pimentel Jos Lins Paes Landim PDS Lider Amaral Netto Vice L deres Virg lio T vora Henrique C rdova Victor Faccioni Carlos Virg lio PDT Lider Brand o Monteiro Vice L deres Amaury M ller Adhemar de Barros Filho Vivaldo Barbosa Jos Fernandes PTB L der Gastone Righi Vice lL deres S lon Borges dos Reis Ottomar Pinto Roberto Jefferson PT L der Luiz In cio Lula da Silva Messias Soares Vice L deres Pl nio Arruda Sampaio Jos Geno no
102. Jos Richa PMDB Jos Santana de Vascon cellos PFL Jos Tinoco PFL Jos Ul sses de Oliveira PMDB Jos Viana PMDB Jova nni Masini PMDB Koyu Iha PMDB Leite Chaves PMDB Leur Lomanto PFL Levy Dias PFL Louremberg Nunes Rocha PMDB Luiz Alberto Rodrigues PMDB Luiz Freire PMDB Luiz Leal PMDB Luiz Marques PFL Luiz Salom o PDT Luiz Soyer PMDB Luiz Viana PMDB Maluly Neto PFL Manuel Viana PMDB Marcelo Cordeiro PMDB M rcio La cerda PMDB Marcondes Gadelha PFL M rio de Oliveira PMDB Matheus lensen PMDB Maur cio Campos PFL Maur cio Correa PDT Maur cio Nasser PMDB Mauro Borges PDC Mauro Campos PMDB Mauro Miranda PMDB Max Rosenmann PMDB Meira Filho PMDB Mendes Botelho PTB Mendes Cana le PMDB Messias G is PFL Messias Soares PTR Milton Barbosa PMDB Milton Lima PMDB Miraldo Gomes PMDB Miro Teixeira PMDB Moema S o Thiago PDT Myrian Portella PDS Nabor J nior PMDB Narciso Mendes PDS Nelson Aguiar PDT Nelson Seixas PDT Nelson Wedekin PMDB Nestor Duarte PMDB Noel de Carvalho PDT Oct vio El sio PMDB Ol vio Dutra PT Onofre Corr a PMDB Osmar Leit o PFL Osmir Lima PMDB Osmundo Rebou as PMDB Osvaldo Macedo PMDB Osvaldo Sobrinho PMDB Ottomar Pinto PTB Paulo Mar
103. Lincoln Mas j que do capital e da riqueza manancial o trabalho ao trabalho cabe a primazia incontes t vel sobre a riqueza e o capital Mais adiante O trabalho dizia ele precede o capital e deste n o depende O capital n o sen o um fruto do trabalho e n o chegaria nunca a existir se primeiro n o existisse o trabalho O trabalho pois superior ao capital e merece considera o muito mais elevada Encerro dizendo que se patr es e empregados chegarem hoje ao entendimento de que resulte uma proposta constitucional de consenso votarei pela aprova o dessa proposta N o havendo acordo fico com o trabalhador Isto votarei a proposta da Comiss o de Sistema tiza o Tenho dito O SR HER CLITO FORTES PMDB PI Sem revis o do orador Sr Presidente antes de iniciar meu pronunciamento propriamente di to desejo homenagear o trabalhador do Brasil na pessoa de Esmeraldo Alfaiate que t o bem produziu Nelson Aguiar Sr Presidente Srs Constituintes ocupo o hor rio destinado ao Pinga Fogo para pedir a trans cri o nos Anais desta Assembl ia de tr s edito riais publicados na p gina 2 do Correio Brazi liense de hoje Trag dia carioca sem autor identificado Armist cio n o tr gua de Leo nardo Mota Neto e Chuvas e Samb dromo de Jo o Em lio Falc o A feliz coincid ncia que os t tulos est o trocados Embora os dois artic
104. Mata Sim Louremberg Nunes Rocha Sim L cia Braga Sim L cia V nia Sim L cio Alc ntara Sim Lu s Eduardo Absten o Lu s Roberto Ponte Sim Luiz Alberto Rodrigues Sim Luiz Freire Sim Luiz n cio Lula da Silva Sim Luiz Leal Sim Luiz Marques Sim Luiz Salom o Sim Luiz Soyer Sim Luiz Viana Sim Luiz Viana Neto Sim Lys neas Maciel Sim Maguito Vilela Sim Maluly Neto Sim Manoel Castro Sim Manoel Moreira Sim Manoel Ribeiro Sim Mansueto de Lavor Sim Manuel Viana Sim Marcelo Cordeiro Sim M rcia Kubitschek Sim M rcio Lacerda Sim Marco Maciel Sim Marcondes Gadelha Sim Marcos Lima Sim Maria de Lourdes Abadia Sim Maria L cia Sir M rio Assad Sim M rio Covas Sim M rio de Oliveira Sim M rio Lima Sim M rio Maia Sim Marluce Pinto Sim Matheus lensen Sim Maur cio Campos Sim Maur cio Corr a Sim Maur cio Fruet Sim Maur cio P dua Sim Maur lio Ferreira Lima Sim Mauro Benevides Sim Mauro Borges Sim Mauro Campos Sim Mauro Sampaio Sim Max Rosenmann Sim Meira Filho Sim Mello Reis Sim Melo Freire Sim Mendes Botelho Sim Mendes Canale S m Mendes Ribeiro Sim Messias G is N o Messias Soares Sim Michel Temer Sim Milton Barbosa
105. O SR ALDO ARANTES PC do B GO Sem revis o do orador Sr Presidente esta vota o abre um precedente apupos no plen rio pretendo usar da palavra e espero que V Ex Sr Presidente me assegure este direito no que diz respeito vota o dos destaques para a vota o em separado se manter este crit rio a minoria na Assembl ia Nacional Constituinte n o ter mais possibilidade de fazer com que suas opini es sejam objeto de voto Esta a primeira quest o que coloco para que V Ex reflita porque isso faz parte do processo democr tico e do Regi mento Interno aprovado segunda quest o trata da posi o da bancada do Partido Comunista do Brasil manifestamo nos contra esse acordo porque estamos aqui para defender os interesses da classe oper ria Desde o come o os trabalhadores defendem a estabi lidade no emprego Admitimos na Comiss o de Sistematiza o negociar a proibi o da demiss o imotivada Para mostrar flexibilidade chegamos a admitir a proposta submetida Mesa 7534 Quarta feira 24 PRR O A DI RIO DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 Quero em nome do Partido Comunista do Bra sil dizer que discordamos desse acordo por con siderar que ele fere os interesses da classe ope r ria brasileira O Sr Eraldo Tinoco Sr Presidente pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR ERALDO TINOCO PFL BA
106. O que esteve por tr s dessa acusa o Sr Presi dente Ignor ncia ou m f Ora Sr Presidente Srs e Srs Constituintes a reda o dada ao 4 do art 6 do Anteprojeto de Constitui o cujo texto serviu de pretexto e inspira o s acusa es do Presidente quase na da acrescentou ao que j figura tradicionalmente nas demais Constitui es brasileiras inclusive na Carta vigente outorgada pelo regime autorit rio Efetivamente a norma contida no 12 do art 153 da atual Constitui o segundo a qual nin gu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente das mais conhecidas cantadas e decantadas Fevereiro de 1988 t ev apoy sa sua ado o e o aprimoramento que lhe pre tende dar a futura Constitui o longe de ser uma tregaha de delinquentes como denunciou o Presi dente uma conquista do Estado de Direito de mocr tico uma conquista da sociedade oprimida para se proteger da opress o do Estado ODRO tente Admitir que a gafe cometida pelo Presidente Samey teria sido resultado de sua desinforma o acerca do Direito Constitucional p trio seria su bestimar ao extremo sua cultura pol tica Quem foi Governador de Estado e Senador daRep blica antes de assumir a Presid ncia n o tem o direito de ignorar a evolu o das normas constitucionais do Pa s e operar em tamanho equivoco Nesta circunst ncia emergea m f como m vel de i
107. OVAS PMDB SP Sem revi s o do orador Sr Presidente o PMDB votar a favor da emenda O Sr Vivaldo Barbosa Sr Presidente pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte O SR VIVALDO BARBOSA PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente falo em no me da Lideran a do PDT O PDT tem orienta o de votar sim para que o sal rio m nimo atenda s necessidades b sicas do trabalhador O Sr Inoc ncio Oliveira Sr Presidente pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra V Ex O SR INOC NCIO OLIVEIRA PFL Pe Sem revis o do orador Sr Presidente para o nosso partido este voto livre O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos proceder vota o Queiram selecionar votos Quem for favor vel emenda sobre o sal Fevereiro de 1988 rio m nimo resultante da fus o selecione sim Sn Z mtt F O eje ha n o os que forem contr rios H possibilidade de absten o Procede se vota o O Sr Mauro Miranda Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte O SR MAURO MIRANDA PMDB GO Sem revis o do orador Sr Presidente gostaria de registrar meu voto O meu voto sim O painel est com defeito O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa recomenda mais uma vez que se
108. Relator BONIF CIO DE ANDRADA Pela ordem Persist ncia da d vida do orador em rela o mat ria PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Bonif cio de Andrada M RIO COVAS Pela ordem Voto favo t vel do PMDB mat ria em vota o VIVALDO BARBOSA Pela ordem Voto sim do PDT mat ria em vota o INOC NCIO OLIVEIRA Pela ordem Li bera o da bancada do PFL para vota o da mat ria o Procede se vota o MAURO MIRANDA Pela ordem Regis tro do voto sim em rela o mat ria em vota o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Mauro Miranda PRESIDENTE Convoca o de sess o da Assembl ia Nacional Constituinte para o dia 24 do corrente m s s 8 horas JOS SERRA Quest o de ordem Des tina o da sess o convocada para o dia 24 do corrente s 8 horas PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Jos Serra PRESIDENTE Prosseguimento da ses s o at s 8 horas PRESIDENTE Repeti o do processo de vota o NELTON FRIEDRICH Quest o de ordem Acionamento das campainhas para chama mento dos Constituintes ausentes do plen rio PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Nelton Friedrich Procede se vota o MAURO MIRANDA Quest o de ordem Ratifica o do voto do orador n o constante do painel eletr nico PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Mauro Miranda VASCO ALVES Q
109. Sem revis o do orador Sr Presidente na qualidade de autor da Emenda n 1 804 pertinente mat ria encaminhei requerimento a V Ex no sentido de que figure como co autor da emenda j que a mat ria reflete o interesse dos verdadeiros traba lhadores brasileiros O Sr Gastone Righi Sr Presidente pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR GASTONE RIGHI PTB SP Sem revis o do orador Sr Presidente j declinei desta tribuna minha posi o de L der do Partido Trabalhista Brasileiro contra o acordo mas surge uma quest o de ordem votaremos contra essa emenda fruto de acordo e fus o de v rias necess rio que fique claro que sua aprova o tor nar prejudicadas todas as demais referentes estabilidade Por fim quero esclarecer ao Sr Relator est dito ao gue parece segundo o resultado da fus o que a lei poder vir a dispor Se essa emenda n o existisse se n o existisse texto algum a lei poderia continuar ou vir a dispor o que equivale a dizer que nada estamos votando absolutamente nada a favor da classe trabalhadora Isso um embuste Palmas O Sr Brand o Monteiro Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte Brand o Mon teiro O SR BRAND O MONTEIRO PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente pe o a palavra apenas para dizer que a
110. Sim Elias Murad N o Eliel Rodrigues Sim Eli zer Moreira Sim Enoc Vieira Sim Eraldo Tinoco Sim Eraldo Trindade Sim Erico Pegoraro Sim Ervin Bonkoski Sim Euclides Scalco Sim Eunice Michiles Sim Evaldo Gon alves Sim Expedito Machado Sim io Ferreira Sim F bio Feldmann Sim F bio Raunheitti Sim Farabulini J nior N o Fausto Fernandes Sim Fausto Rocha Sim Felipe Cheidde Sim Felipe Mendes Sim Feres Nader N o Fernando Bezerra Coelho Sim Fernando Cunha Sim Fernando Gasparian Sim Fernando Gomes Sim Fernando Henrique Cardoso Sim Fernando Lyra Sim Fernando Santana N o Fernando Velasco Sim Firmo de Castro Sim Flavio Palmier da Veiga Sim Fl vio Rocha Sim Florestan Fernandes N o Floriceno Paix o N o Fran a Teixeira Sim Francisco Amaral N o Francisco Benjamim Sim Francisco Carneiro Sim Francisco Coelho Sim Francisco Dornelles Sim Francisco Kuster N o Francisco Pinto N o Francisco Rollemberg Sim Francisco Rossi N o Furtado Leite Sim Gabriel Guerreiro Sim Gastone Righi N o Genebaldo Correia Sim Gen sio Bernardino Sim Geovah Amarante Sim Geovani Borges Sim Geraldo Alckmin Filho Sim Geraldo Bulh es Sim Geraldo Campos N o Geraldo Fleming Sim Ge
111. TE Ulysses Guimar es Vem Mesa e vai publica o as seguintes DECLARA ES DE VOTOS Declara o de voto apresentada pelo Deputado Constituinte Virgild sio de Senna ao inciso I do art 7 do Projeto de Constitui o A estabilidade no emprego a garantia do em prego a prote o do emprego contra despedidas sem justa causa qualquer que seja o nome pelo qual a quest o seja apresentada transformou se num dos temas mais pol micos e mais discutidos pela Assembl ia Nacional Constituinte Durante meses foi a mat ria discutida em lon gas e s vezes tediosas reuni es produzindo se argumentos e contra argumentos em defesa de uma ou outra posi o Ao longo desse per odo cristalizou se em minha consci ncia a convic o de que a n o existe viabilidade no momento em que estamos vivendo de apoio de constituintes em n mero que assegure a aprova o de um dispo sitivo estabelecendo o princ pio da estabilidade no emprego como hoje praticado no Jap o e como desejam ver aplicado no Brasil grupos pol ticos e algumas organiza es sindicais b n o existe viabilidade por outro lado para o patronato romper impunemente sem motiva o ou justa causa contratos de trabalho como desejavam e desejam setores intransigentes e rea cion rios do empresariado e representantes pol ti cos a eles vinculados na Constituinte vo Em face do impasse for as que sempre agem contra a exist ncia da de
112. TUINTE Fevereiro de 1988 Luiz Salom o N o Luiz Soyer Sim Luiz Viana Sim Luiz Viana Neto Sim Lys neas Maciel N o Maguito Vilela Sim Maluly Neto Sim Manoel Castro Sim Manoel Moreira Sim Manoel Ribeiro Sim Mansueto de Lavor N o Manuel Viana Sim Marcelo Cordeiro Sim M rcia Kubitschek Sim M rcio Braga Sim M rcio Lacerda Sim Marco Maciel Sim Marcondes Gadelha Sim Marcos Lima Sim Maria de Lourdes Abadia N o Maria L cia Sim M rio Assad N o M rio Bouchardet Sim M rio Covas Sim M rio de Oliveira Sim M rio Lima Absten o M rio Maia N o Marluce Pinto Sim Matheus lensen Sim Maur cio Campos Sim Maur cio Corr a N o Maur cio Fruet N o Maur cio P dua Sim Maur lio Ferreira Lima N o Mauro Benevides Sim Mauro Campos Sim Mauro Sampaio Sim Max Rosenmann Sim Meira Filho Sim Melo Freire N o Mendes Botelho N o Mendes Canale Sim Mendes Ribeiro N o Messias G is Sim Messias Soares Sim Michel Temer Sim Milton Barbosa Sim Milton Reis Sim Miraldo Gomes Sim Miro Teixeira N o Moema S o Thiago N o Moys s Pimentel N o Mozarildo Cavalcanti Sim Mussa Demes Sim Myrian Portella N o Nabor J nior Sim Naphtali Alves de Souza
113. Todos sabem que se DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE trata do texto que de forma anal tica d cobertura ao sal rio m nimo Todos j conhecem o texto que procura substituir o inciso IV de autoria do Centr o inciso esse que sint tico O Sr Nelton Friedrich Sr Presidente pe o a palavra pela ordem Es O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte O SR NELTON FRIEDRICH Sr Presi dente pelo fato de que a vota o foi paralisada por alguns instantes gostaria que fossem aciona das mais uma vez as c mpainhas porque muitos colegas se retiraram do Plen rio foram tomar cafezinho A mat ria importante tem parecer favor vel do Relator E conveniente pois que to dos os Constituintes estejam presentes O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa atender V Ex J fizemos acionar as campainhas assim como o fizemos anteriormen te para que aqueles que se encontram fora do recinto retornem ao Plen rio Portanto se houver algu m que chegue depois da vota o do Plen rio poder votar nos postos avulsos Procede se vota o O Sr Mauro Miranda Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte O SR MAURO MIRANDA PMDB GO Sem revis o do orador Sr Presidente gostaria de registrar que o meu voto sim O painel est com defeito
114. V Ex uma vez que a mat ria resultante da fus o definiu o que deveria constar o texto constitucional a res peito dos direitos e garantias dos trabalhadores De maneira que toda a mat ria anterior est preju dicada O Sr Gastone Righi Sr Presidente pe o a palavra para um esclarecimento O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR GASTONE RIGHI PTB RJ Sem revis o do orador Sr Presidente ao ser apro vada esta mat ria tornam se prejudicadas cla ro nas emendas referentes ao mesmo item Mas tenho emenda que no seu caput estabelece coi sa semelhante Ela reza que enquanto n o houver lei a indeniza o ser de 50 do Fundo de Garantia E a Emenda n 1 994 Minha pergunta a seguinte sendo que essa parte da emenda n o est prejudicada porque se aplica e se adapta ao texto que agora foi votado como se procede Quando ela entraria em vota o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa ter de examinar o assunto levantado por V Ex primeira vista entendemos que o assunto dever ser resolvido quando votarmos o cap tulo das Disposi es Transit rias Enquanto n o h lei a respeito vigoraria a preceitua o de V Ex Em todo o caso a mat ria ser examinada quan co apreciarmos as Disposi es Transit rias O Sr Roberto Freire Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra
115. V Ex a palavra O SR VIVALDO BARBOSA PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente estou vendo que V Ex desistiu de anunciar a pr xima emenda que o resultado da fus o de outras emendas por t la considerado prejudicada pela vota o que acabamos de fazer Mas chamaria a aten o de V E gt para o seguinte a emenda aprovada na sua parte final encerra a id ia de imposi o futura lei Se promulgada uma nova lei sobre a mat ria esta lei h de contemplar a indeniza o compensat ria de outros direitos A emenda que V Ex est considerando prejudicada encerra outra id ia al m desta emenda resul tado da fus o disp e sobre a futura lei ordin ria ou complementar que al m dos casos de indeni za o compensat ria j assegurados na emenda tratar dos de nulidade dos atos de demiss o e dar tamb m uma nova forma de encarar a indeniza o e os caso de indeniza o il o ha d vida Sr Presidente de que esta emenda aditi 7538 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 va emenda anterior Ela pode ser apreciada pelo Flen rio no seu componente aditivo Portanto a parte que ela adiciona id ia da emenda apro vada n o pode estar prejudicada Encare o a V Ex que submeta a parte aditiva cessa emenda aprecia o do Plen rio Palmas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa n o pode atender solicita ode
116. a Sim Henrique Eduardo Alves Sim Her clito Fortes Sim Hermes Zaneti Sim Hil rio Braun Sim Homero Santos Sim Humberto Lucena Sim Humberto Souto Sim Iber Ferreira Sim bsen Pinheiro Sim Inoc ncio Oliveira Sim Iraj Rodrigues Sim lam Saraiva Sim Irapuan Costa J nior Sim Irma Passoni Sim Ismael Wanderley Sim Itamar Franco Sim Ivo Cers simo Sim ivo Lech Sim Ivo Mainardi Sim Ivo Vanderlinde Sim Jacy Scanagatta Sim Jairo Azi Sim Jairo Carneiro Sim Jalles Fontoura Sim Jamil Haddad Sim Jarbas Passarinho Sim Jayme Paliarin Sim Jayme Santana Sim Jesualdo Cavalcanti Sim Jesus Tajra Sim Joaci G es Sim Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7527 APPA OPTA E EO ST Ai re a Jo o Agripino Sim Jo o Calmon Sim Jo o Carlos Bacelar Sim Jo o Castelo Sim Jo o Cunha N o Jo o da Mata Sim Jo o de Deus Antunes Sim Jo o Lobo Sim Jo o Machado Rollemberg Sim Jo o Menezes N o Jo o Natal Sim Jo o Paulo Sim Jo o Rezek Sim Joaquim Bevilacqua Sim Joaquim Francisco Sim Joaquim Sucena Sim Jofran Frejat Sim Jonas Pinheiro Sim Jonival Lucas Sim Jorge Arbage Sim Jorge Bornhausen Sim Jorge Hage Sim Jorge Leite
117. a Sim Oswaldo Lima Filho N o Oswaldo Trevisan Sim Ottomar Pinto Sim Paes de Andrade N o Paes Landim Sim Paulo Delgado N o Paulo Macarini Sim Paulo Marques Sim Paulo Mincarone Sim Paulo Paim N o Paulo Pimentel Sim Paulo Ramos N o Paulo Roberto Sim Paulo Roberto Cunha Sim Paulo Zarzur Sim Pedro Canedo Sim Pedro Ceolin Sim Percival Muniz Sim Pimenta da Veiga Sim Pl nio Arruda Sampaio N o Pl nio Martins N o Pompeu de Sousa Sim Rachid Saldanha Derzi Sim Raimundo Bezerra Sim Raimundo Lira Sim Raimundo Rezende Sim Raquel C ndido Sim Raquel Capiberibe N o Raul Ferraz N o Renan Calheiros N o Renato Johnsson N o Renato Vianna Sim Ricardo Fiuza Sim Ricardo Izar Sim Rita Camata N o Rita Furtado Sim Roberto Augusto Sim Roberto Brant Sim Roberto Campos Sim Roberto D vila N o Roberto Freire N o Roberto Jefferson N o Roberto Rollemberg Sim Roberto Torres Sim Roberto Vital Sim Robson Marinho Sim Rodrigues Palma Sim Ronaldo Arag o Sim Ronaldo Carvalho Sim Ronaldo Cezar Coelho Sim Ronan Tito Sim Ronaro Corr a Sim Rosa Prata Sim Rose de Freitas N o Rospide Netto Sim Rubem Branquinho Sim Rubem Medina Sim Ruben Figueir
118. a o At aqui a presen a do Estado na economia se revestiu de import ncia crucial para o processo de desenvolvimento ao suprir a infra estrutura produtiva e ao apoiar o investimento privado atra v s de rg os financeiros oficiais e incentivos fis cais O Estado desempenhou um papel impor tante na forma o de nossa atual estrutura econ mica Agora chegou a vez de o setor privado assu mir o papel de lideran a no processo de investi mento e crescimento Os incentivos de mercado enviar o os sinais adequados ao setor privado A desregula o da economia j come ou ao serem os controles de pre os limitados estritamente aos setores de alta concentra o e aos pre os e tarifas do setro p bli co medida que a estabiliza o de pre os se consolida os controles ser o gradualmente abo lidos Finalmente a redu o de cr dito A estrutura financeira de alguns setores da economia brasi leira ainda depende fortemente do cr dito oficial bem como de programas com taxas de juros sub sidiadas As principais fontes de financiamento para estes programas s o aloca es especiais no or amento p blico a poupan a compuls ria e os dep sitos vinculados de institui es financei ras Os estudos procurar o desenvolver mercados de capital privados resistentes e reduzir a segmen ta o do mercado de capitais e as disparidades de taxas de juros setoriais resultantes da interven o oficial Com isso esperamos qu
119. a o pobre sem d vida alguma a mais sacrificada neste momento em que o meu Estado vive uma de suas maiores trag dias causada pelo rigor das chuvas e pela inefic cia da a o dos homens Exibindo ao mesmo tempo e lado a lado bol s es de pobreza e bols es de riqueza aprofun dando ainda mais a separa o entre classes em eterna luta pela manuten o dessas desigualda des o Rio de Janeiro tamb m ostenta a condi o de s tima maior metr pole do mundo com a consequente carga de problemas e preocupa es que isso acarreta E hoje uma cidade perdida no meio de gritantes contradi es manipulada por grupos poderosos em detrimento do real inte resse da maioria de sua popula o que agora est sendo duramente castigada com a sucess o de cat strofes que se abateu sobre nosso Estado Finalizando Sr Presidente gostaria de repetir o que j afirmei em pocas passadas o Rio de Janeiro precisa reencontrar isto sim a sua voca o human stica deixando de ser a Selva de Pedra para resgatar o t tulo de Cidade Mara vilhosa Era o que tinha a dizer DISCURSO A QUE SE REFERE A ORA DORA A SRA BENEDITA DA SILVA PT RJ Pro nuncia o seguinte discurso Sr Presidente Sra e Srs Deputados o Estado do Rio de Janeiro com a sua popula o de cerca de 12 milh es de habitantes em todos os seus munic pios uma regi o privilegiada sob o ponte de vista geo gr fico e apresenta viol
120. a 24 F BIO FELDMANN A desconsidera o dos aspectos ambientais e ecol gicos como causa das cat strofes ocorridas no Pa s JUAREZ ANTUNES Manuten o da luta em prol da estabilidade no emprego MATHEUS IENSEN A Assembl ia de Deus e a Igreja Cat lica MAURO BENEVIDES Instala o no Nor deste das Zonas de Processamento de Expor ta es Artigo ZPE conceito e preconceito publicado no Correio Braziliense MAUR LIO FERREIRA LIMA Suspens o do contrato de servi o com cl usula de risco firmado entre a Petrobr s e a Texaco para explora o petrol fera na bacia de Maraj LUIZ MARQUES Interven o estatal na economia ASDRUBAL BENTES Necessidade de equil brio e bom senso na vota o do cap tulo Dos Direitos Sociais JO O DA MATA Isen o do Imposto Territorial Rural para pequenos e m dios pro priet rios na rea do Pol gono das Secas CUNHA BUENO Artigo Recado quan do os meios de comunica o divulgam os fatos pela metade publicado no jornal Rese nha Judaica S o Paulo Estado de S o Pau lo M RIO MAIA Conveni ncia da apura o de not cia sobre desaparecimento dos cofres do Banco Central de ouro de propriedade da Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada S LON BORGES DOS REIS Gratuidade da escola p blica em todos os n veis ARNALDO FARIA DE S Recadastra mento dos aposentados e pensionistas pelo Minist r
121. a a emenda resultante do acordo em m hora equivocadamente assinada pelo Constituinte M rio Covas que n o honrou e n o ilustrou a bela hist ria do PMDB que a sua pr pria hist ria e a ela n o correspondeu N o apoiado Ao firmar esse acordo o Consti tuinte M rio Covas n o acompanhou a sua hist ria nem a do PMDB N o apoiado Sr Presidente nossa emenda a favor da hist ria de M rio Covas representa a posi o do meu grupo que sempre apoiou e impulsionou a Lide ran a de S Ex Neste instante na tentativa de recuperar o PMDB para a sua pr pria hist ria apresentamos emenda a favor do interesse em presarial mas que tamb m contempla o interesse dos trabalhadores Dirijo apelo a todos os companheiros do PMDB ao pr prio L der M rio Covas para que renunciem a esse acordo e votem possibilitando a decis o un nime desta Assembl ia pela nossa emenda que contempla a indeniza o e a rescis o do con trato O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre L der M rio Covas que se vai manifestar a favor O SR M RIO COVAS PMDB SP Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes outro dia por entender que o ata que a um Congressista sobretudo sendo ele Constituinte exigia para reparo desta Casa uma explica o ocupei indevidamente esta tribuna para uma s rie de justificativas Nesta tarde n o o farei mas direi que vivemos neste instante
122. a a necessidade de equipara o dos tributos para possibilitar novos investimentos no setor Analisado pela Seplam com parecer do IPEA PLAN deixou a classe espe ran osa de que a justi a seria feita em breve Nada ocorreu at agora e pelas dificuldades que o Pa s atravessa j volta a preocupa o de que mais uma vez o setor ser penalizado O coman do empresarial de transporte de bens tem procu rado demonstrar que a paci ncia dos transpor tadores pode a qualquer momento esgotar se e toda classe poder exasperar se tomando posi o de confronto que n o interessa nossa eco nomia Ouvimos de v rios transportadores com poten cial de arregimenta o que o tratamento que re cebem decorre do fato de n o mostrarem sua for a parando o sistema e prejudicando funda mentalmente a economia nacional como por v rias vezes j fizeram os transportadores de passa geiros J come am ent o a pensar num con fronto para serem t o respeitados como aqueles que o fazem Sabem que o transporte conside rado servi o essencial e que proibido por lei qualquer paralisa o Outros setores por m tam b m considerados servi os essenciais est o indo ao confronto e nada lhes t m acontecido o que enfraquece os que no sistema rodovi rio de bens defendem um di logo mas reconhecem que este tem que ser mais en rgico Na condi o de Constituinte mas tamb m de empres rio do setor continuo conciliando dent
123. a do Mar cuja natural instabilidade por todos conhecida do ponto de vista ecol gico Outros sim a remo o da cobertura vegetal potencializa os riscos em fun es exponencial j que a vegeta o exerce relevante papel na estabiliza o das encostas vez que as ra zes entre outras coisas fixam o solo evitando a eros o e o arraste de 7504 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 sedimentos as folhas por sua vez atuam como verdadeiros amortecedores do impacto dos pn gos da chuva Mesmo que fosse poss vel proce der se a um reflorestamento nas reas desma tadas dificilmente seria alcan ada a qualidade ambiental e ecol gica primitiva j que o conheci mento e a tecnologia dispon veis n o s o suficien tes para se atingir aquele desej vel objetivo al m de representar custos econ mico financeiros in suport veis Mas n o basta apontar as causas e deixar de nominar os verdadeiros respons veis pelas cat s trofes nossos governantes que de modo osten sivo e contumaz violam a legisla o florestal vi gente estimulando a ocupa o das vertentes das serras em busca obstinada por currais eleitorais E nessa perversa pr tica pol tica n o se distin guem governos de esquerda e de direita pois ambos se igualam ao se deixarem seduzir pela expectativa do voto certo e f cil Quem em s consci ncia pode contestar tal afirma o Afinal de contas qu
124. a na entressafra comercializada a US 16 00 a caixa de 20 quilos e na safra baixam para U 6 50 concorrendo deslealmente com a ma brasilera em nosso mercado O setor de ma s na Argentina tem mais de oitenta anos e por isto plenamente estrutu rado com armazenagem frigor fica enquanto que no Brasil ainda um setor em fase de capitaliza o deficiente em armazenagem tendo portanto uma superoferta nos meses de safra Assim sendo pedimos que o Itamarat utili ze os termos previstos no acordo bilateral e aplique a Cl usula de Salvaguarda discipli nando a entrada de ma s da Argentina sem no entanto diminuir a quantidade conforme estabelece o Pronama MA ou seja 200 mil caixas em janeiro 88 suspens o total das importa es de 1 de fevereiro a 31 de maio 88 200 mil caixas de 1 de junho a 31 de agosto 88 e livre importa o de 1 de setembro a 31 de dezembro 88 Informamos a Vossa Excel ncia com muita satisfa o que esta ser a maior e melhor safra brasileira Entretanto prevemos problemas de comercializa o pois o mer cado est retra do pela crise econ mica e a possibilidade da entrada de ma s impor tadas vir sem d vida agravar este quadro com desest mulo e preju zos para os produ tores nacionais Antes de o Brasil produzir ma s a fruta argentina custava ao nosso consumidor US 616 00 p tonelada mas com a concorr ncia com a fruta brasileira este va
125. a que quero defender agora para a qual pe o o apoio dos nobres Colegas Consti tuintes que pro be em todo o territ rio nacional qualquer tipo de corte de floresta onde exista comprovadamente a necessidade de se preservar a fauna a flora as belezas c nicas Somente fica r o isentas dessa proibi o as propriedades que por sua natureza numa extens o nunca superior a 20 hectares necessitam proceder ao desm ta mento com o objetivo de utilizar a rea para fins de agricultura e pecu ria visando ao sustento dos habitantes dessa regi o devendo esta isen o ser autorizada pelo prefeito municipal em cujo muni c pio esteja a referida propriedade depois de ouvi da a C mara de Vereadores Sr Presidente Srs Constituintes h necessi dade de a Lei Magna do Pa s a Constitui o pro teger o que de mais belo temos a natureza Consi derando o excessivo desmatamento que vem ocorrendo no territ rio nacional causando graves preju zos ecol gicos ao Pa s e trazendo perspec tivas desanimadoras para as pr ximas gera es quanto s condi es clim ticas e fertilidade das terras que o integram o que afetar irremedia velmente a produtividade e a economia do Brasil imprescind vel a imediata ado o de medidas decisivas que impe am o desmatamento a fim de preservarmos a fauna a flora e as belezas natu rais que at agora t m feito da terra brasileira um importante p lo paisag stico As den ncias cont
126. abamos de mencionar Os homens do passado nos legaram uma P tria em ordem um Pa s respeitado com perspectivas de melhoria pol tica econ mica e social Que conta daremos n s s gera es futuras Que res postas lhes daremos n s a quem coube a miss o de lhes garantir a Constitui o por que tanto espe ravam Vivemos o auge da democracia no Pa s Usar deste momento para fortalec la e ordenar a estrutura da P tria uma imperiosa obriga o que nos impusemos e de que temos de dar conta Mas n o ser dessa maneira que conseguire mos atingir esse objetivo Muito menos com o desabusado desrespeito s autoridades constitu das em especial ao Sr Presidente da Rep blica Quantas vezes o Presidente Samey recebeu neste recinto acusa es acerbas sem nunca ter tido a oportunidade imediata de a elas responder N o meu desejo preserv lo das cr ticas que possam at engrandec lo mas quero referir me ao desa cato que muitas vezes as substitui Nenhum Pa s pode sobreviver em paz e impor se ao mundo quando suas autoridades maiores sofrem o achincalhe e o deboche de seus conci dad os Isso s serve perturba o da ordem e da harmonia pol tica com consequ ncias extre mamente s rias na vida do Pa s Os que nos elegeram e confiaram em n s n o merecem essa trai o vergonhosa ao mandato que nos outorgaram Assembl ia Nacional Constituinte tem um compromisso hist rico a cumprir Esquerdismos irrita
127. acima be neficiadora as empresas de transporte coleti vos de passageiros e as empresas de trans porte a reo com a al quota de 17 dezes sete por cento Consideramos Sr Presiden te que no momento em que a pr pria Secre taria de Planejamneto da Presid ncia da Re p blica considera dif cil a contra argumen ta o do Governo para n o atender o nosso pleito de isonomia principalmente quando o Governo preocupa se com o alarmante n dice de acidentes de tr nsito resultantes prin cipalmente pelo uso de uma frota de cami nh es com idade m dia acima de 12 anos dif cil para os transportadores rodovi rios de bens aceitarem novamente esta discrimi na o Contando com a costumeira aten o de V Ex para o nosso pleito e certos de que a sensibilidade pol tica de V Ex poder aquilatar a justeza do nosso pleito transmi timos a considera o e o apre o dos trans portadores rodovi rios de bens brasileiros Cordiais sauda es Alfredo Peres da Silva Diretor Executivo da NTC FENATAC Associa o Nacional das Empresas de Transportes Rodovi rios de Cargas Fede ra o Nacional das Empresas de Transpor tes de Cargas Era o que t nhamos a dizer O SR PAULO MACARINI PMDB SC Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente a Associa o Brasileira de Produtores de Ma sediada em Lages Estado de Santa Catarma con gregando os produtores nacionais de ma de senvolve incans
128. ade Sala das Sess es 24 de fevereiro de 1988 Virgild sio de Senna Pena que n o fosse poss vel adotar se nesta oportunidade um texto que compatibilizasse a rela o de emprego com o j disposto em outras legisla es como a da Fran a e a It lia Negar meu voto ao texto acordado poderia contribuir entretanto para protelar o curso dos trabalhos da Assembl ia Nacional Constituinte com grave amea a normalidade constitucional Mas n o me posso comprometer com a reda o anun ciada para as Disposi es Transit rias com base no FGTS A melhor solu o estaria a meu ver neste caso no pagamento de um m s por ano de trabalho Finalmente inclui entre outros direi tos a possibilidade da reintegra o do trabalha dor arbitrariamente despedido ou sem justa cau sa Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 23 de fevereiro de 1988 Nelson Carneiro PMDB Considero altamente lesiva aos leg timos direi tos do trabalhador a proposta de fus o de emen das destinadas a constituir o texto substitutivo do inciso I do art 7 do Projeto ou inciso I do art 8 do substitutivo Rendo me entretanto evi d ncia de que a intransig ncia dos componentes do grupo autodenominado centr o torna prati camente imposs vel a aprova o de um texto ra zo vel diante desta situa o e da necessidade de aprovar se com a devida urg ncia o Projeto de Constitui o Submeto me conting ncia de
129. ado N o evitar s dificul dades se gastares mais do que ganhas N o fortalecer s a dignidade e o nimo se sub traires ao homem a iniciativa e a liberdade N o poder s ajudar aos homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si pr prios O SR JO O DA MATA PFL PB Pronun cia o seguinte discurso Sr Presidente Sr e Srs Constituintes tivemos a oportunidade de ocupar esta tribuna recentemente para solicitar do Presidente Samey concess o de isen o do Imposto Territorial Rural s propriedades de at 3 m dulos rurais Sensibilizado com o quadro de mis ria e fome que se registra hoje no Nor deste o Presidente da Rep blica atendeu ao nos so pleito beneficiando milhares de pequenos e m dios agricultores daquela castigada rea Sr Presidente Sr e Srs Constituintes volta mos tribuna da Assembl ia Nacional Consti tuinte a fim de pedir ao Presidente Samey igual procedimento em rela o s demais proprieda des localizadas no Pol gino das Secas isentan do as do pagamento do imposto Territorial Rural em face do agravamento da situa o provocada pela seca Recebemos esta semana telex do Presidente da Associa o dos Plantadores de Cana da Para ba Sr Rubens Guerreiro de Lucena informando que neste final da safra de 1987 88 tem se regis trado uma redu o de aproximadamente 40 da produ o da cana de a car em virtude da seca qu
130. adores brasileiros Muito obrigado O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao Relator da mat ria para depois passarmos vota o Mais tarde ouvirei a quest o de ordem soli citada O SR BERNARDO CABRAL PMDB AM Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes talvez minha palavra como sempre n o venha carregada de emo o Tra ta se de saber se este acordo ainda h pouco estigmatizado na tribuna fere ou concede direitos aos trabalhadores O que se p e aqui em discus s o n o a agress o desnecess ria descabida e imotivada sofrida pelo l der M rio Covas que acabou de demonstrar que nenhuma lideran a se afirma pela omiss o quando assumiu nus a responsabilidade de ser patrono de um acordo que eventualmente possa n o estar agradando a certo setor Cabe me isto sim fazer a dedu o do que existe no texto motivo do chamado acor do O que ouvi durante v rios dias noites segui das quando se pretendia estabelecer um acordo entre todas as lideran as Que quando n o fosse poss vel quando n o se chegasse a uma meta final pelo menos consegu ssemos aportar o bar co do acordo no chamado Cabral aquele que dizia no seu texto que ficava garantido o emprego contra a despedida imotivada nos termos da lei Pois bem Srs Constituintes ouso dizer lhes que este texto d muito mais do que d o Cabral I Observem uma quest o de leitura Rela o
131. ainda aos problemas ligados sa de da popula o que se acumula at hoje d ficit de leitos hospitalares mau aparelhamento das unidades e das ambul ncias mau atendimento aus ncia de profissionais m dicos que se refle tem neste momento na car ncia do atendimento s v timas das enchentes e desabamentos Na poca em que fiz a den ncia 39 da popu la o do Rio de Janeiro era de inquilinos e 61 de propriet rios contando com um d ficit de 2 mil unidades habitacionais para a classe m dia Enquanto o d ficit para a classe pobre indi mension vel vivendo em favelas pardieiros ex plorados em condi es prec rias quanto ao sa neamento b sico e infra estrutura de servi os O maior bols o de pobreza do Pa s com 2 milh es e 600 mil habitantes a Baixada Flumi nense considerado o maior estopim de uma pos s vel rea o popular situa o de abandono que caracteriza as periferias das grandes cidades bra sileiras A Baixada Fluminense Duque de Caxias Nil polis Nova Igua u S o Jo o de Meriti tem uma rede de gua precar ssima que s chega a 30 Quarta feira 24 7495 de sua popula o disp e de apenas tr s hospitais p blicos gerais apresenta um servi o de trans porte urbano prec rio e um sistema vi rio que basicamente o mesmo de 20 anos atr s e tem perambulando pelas ruas cerca de 300 mil crian as sem vagas na rede escolar oficial Dentro desse quadro a popul
132. an a Sim Brand o Monteiro N o Cardoso Alves Sim Carlos Alberto Sim Carlos Alberto Ca N o Carlos Benevides Sim Carlos Cardinal N o Carlos Chiarelli Absten o Carlos Cotta N o Carlos De Carli Sim Carlos Mosconi N o Carlos Sant Anna Sim Carlos Vinagre Sim Carlos Virg lio Sim Carrel Benevides Sim C ssio Cunha Lima Sim C lio de Castro N o Celso Dourado N o C sar Cals Neto Sim C sar Maia N o Chagas Duarte Sim Chagas Neto Sim Chagas Rodngues N o Chico Humberto N o Christ vam Chiaradia Sim Cid Carvalho Sim Cid Sab ia de Carvalho N o Cl udio Avila Sim Cleon ncio Fonseca Sim Costa Ferreira N o Cunha Bueno Sim D lton Canabrava Sm Darcy Deitos Sim Darcy Pozza Sim Daso Coimbra Sim Del Bosco Amaral Sim Delfim Netto Sim D lio Braz Sim Denisar Arneiro Sim Dionisio Dal Pr Sm Dion sio Hage Sim Dirce Tutu Quadros N o Dirceu Carneiro Sim Divaldo Suruagy Sim Djenal Gon alves Sim Domingos Juvenil Sim Domingos Leonelli N o Doreto Campanari N o Ed sio Frias N o Edison Lob o Sim Edivaldo Motta Sim Edme Tavares N o Edmilson Valentim N o Eduardo Bonfim N o Eduardo Jorge N o Eduardo Moreira Sim Eg dio Ferreira Lima
133. ando se um novo munic pio que se estender ao longo de 22 quil metros de praias oce nicas A Barra da Tijuca respon s vel por 20 da arrecada o da Prefeitura Cz 360 milh es no ano passado forma hoje um dos maiores pain is de valas negras que se mistu ram a edif cios e condom nios fechados de man s es com piscina e amplos jardins E o plano de torn la munic pio pelos poderosos da regi o n o soma Jacarepagu onde existem 30 favelas gigantescos conjuntos habitacionais e a explosiva Cidade de Deus Campanhas publicit rias s para a Barra j est o sendo criadas pelo poderoso mar keting publicit rio O mesmo est acontecendo com a Zona Oeste onde existe a tentativa de torn la munic pio E o que diz a popula o A comunidade est vendo a municipaliza o da Barra e da Zona Oeste como uma jogada pol tica e altamente comercial A disfus o do Estado do Rio de Janeiro vista pela popula o apenas como mais uma chance de ampliar a pr tica clien tel stica de setores pol ticos aumentando o n me ro de vagas em cargos p blicos que por eles seriam loteados Mas o pior o inadmiss vel que se pretende criar um bols o de riqueza de privilegiados verda deiro gueto ao contr rio que tornar mais funda a vala negra que separa as classes em sua eterna luta pela desigualdade T o violento e t o contradit rio o Rio de Janei ro ostenta ao mesmo tempo a condi o de s ti ma maior metr
134. apenas de uma introdu o ao tema que iremos apro fundar em outras abordagens neste espa o oportunamente Sr Presidente volto ao tema hoje estimulado pelo posicionamento que vem de assumir o Minis tro Jos Hugo Castello Branco atrav s de artigos que come am a ser divulgados na imprensa da Capital da Rep blica Estou convicto de que mesmo diante da inex plic vel rea o de setores do Sul do Pa s as ZEP s no Nordeste ser o implantadas contribuindo pa ra acelerar o crescimento regional O SR MAUR LIO FERREIRA LIMA PMDB PE Pronuncia o seguinte discurso Sr Pre sidente Srs Constituintes a recente descoberta de uma jazida petrol fera de grandes propor es algo em tomo de 100 quil metros de extens o e 38 metros de profundidade pela Texaco na ilha de Maraj reacendeu a velha discuss o nacio nalista em torno da prospec o de petr leo no Brasil De um lado os que defendem os contratos de risco e a participa o do capital estrangeiro no refinamento e na explora o de petr leo Do outro os que condenam veementemente esta atua o como o pr prio texto da Comiss o de Sistematiza o que em seu art 207 afirma que constitui monop lio da Uni o a refina o do pe tr leo nacional ou estrangeiro assim como a pes quisa e a lavra das jazidas de petr leo e outros hidrocarbonetos gases raros e g s natural Na verdade quem est com a raz o Frente Parlamentar Nacionalis
135. apor Por isso defendo o voto contra a fus o de emenda do chamado acordo do PMDB com o Centr o pois temos uma emenda que n o ser votada se esta outra resul tante do acordo for aprovada Nossa emenda Sr Presidente seria a gl ria desta Assembl ia podendo ser aprovada pelos empres rios e pelos trabalhadores porque diz o seguinte Rela o de emprego protegida contra a despedida arbitr ria ou sem justa causa defi 1532 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 nida em lei com nulidade do ato de demiss o e os casos de indeniza o sem preju zo de outros direitos Nesta nossa emenda est o que os empres rios do Centr o exigiram desde o come o e aquilo a que a esquerda resistiu no in cio que exata mente a inclus o da indeniza o no texto perma nente Nela consta a primeira pondera o do L der M rio Covas que exigia fosse a mat ria reme tida lei ordin ria e aqui tamb m est capitu lada a remiss o lei ordin ria Nossa emenda portanto atende ao Centr o atende ao PMDB liderado pelo Constituinte M rio Covas mas aten de tamb m aos trabalhadores e aos segmentos que nesta Assembl ia representam indiscutivel mente os interesses dos trabalhadores e que fo ram exclu dos tanto da negocia o final como do processo de negocia o do acordo Nesse sentido Srs Constituintes fa o um apelo para que votem contr
136. ara que n o per mitam que se cometa tamanha injusti a contra o sofrido homem sertanejo desativando as frentes de trabalho fato que se concretizado ocasionar certamente muitos saques nessas reas o que n o queremos que aconte a Era o que tinha a dizer O SR CARLOS VINAGRE PMDB PA Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes se procuro tratar com a m xi ma seriedade e zelo todas as quest es e proble mas que afligem a Na o brasileira consciente dos meus deveres como parlamentar tenho amda mais especial preocupa o quando est envol vido O interesse e o bem estar do povo de meu Estado Por essa raz o n o posso de forma alguma aceitar patrulhamento ou fiscaliza o de meus atos especialmente por parte de algu m cujo compromisso com as causas populares acha se camuflado pelo perigoso nevoeiro da demagogia Digo isso a prop sito de pronunciamento feito pelo Deputado Ademir Andrade no qual S Ex arrola meu nome entre aqueles que segundo ele estariam interessados em acobertar os respon s veis pela trag dia ocorrida em 29 12 87 no meu Estado quando um confronto entre garim peiros e policiais resultou em viol ncia e na morte de alguns trabalhadores Na verdade foi um acontecimento que causou profunda tristeza e revolta a toda a Na o care cendo efetivamente de elucida o e identifica o dos respons veis Sou favor vel a uma ampla e profunda investi ga
137. aram impugnar criando um precedente rigorosamente atentat rio soberania e aos interesses brasileiros para o qual n o se constrangeram de usar um recurso t o covarde quanto retalia o comercial Foi preciso Sr Presidente que encontrassem neste Pa s um governo suficientemente enfraque cido para que conseguissem mercadejar nossa soberania Como resposta tibieza das autoridades assis timos agora ainda mais estupefatos ao govemno norte americano vacilar na suspens o de tais reta lia es mantendo assim a espada sobre nossa cabe a Esta espada Sr Presidente n o nos con forma nem mesmo embainhada Enquanto hou ver processo contra o Brasil com base na se o 301 o governo daquele pa s que se diz amigo poder executar a qualquer momento aquele a quem acena como amigo Se o Governo brasileiro se intimidou frente s amea as n o se intimidar o Congresso Nacio nal nem se intimidar a Assembl ia Nacional Constituinte na defesa intransigente da nascente ind stria de inform tica e da soberania nacional Fiquem certos os governos estrangeiros que querem acuar o Pa s de que acima de nossas dissens es internas colocaremos o interesse na cional que a democracia que se implanta neste P is oferece ant doto s vacila es dos gover nantes e de que o rev s que nos imp em serve para refor ar os pontos sobre os quais se unem todos os segmentos respons veis da Na o brasi leira e estimula ainda
138. arece me que falta aqui acres centar e outros direitos Ent o Sr Presidente temos exatamente tr s posi es e meu partido na Comiss o de Siste matiza o defendeu a seguinte posi o garantia de emprego contra demiss es imotivadas nos termos da lei O Centr o defendeu a seguinte posi o garantia de emprego garantia atrav s da indeniza o Os sindicalistas chegaram a aceitar o seguinte limite garantia de emprego nos termos da lei desde que inclu da a nulidade e a indeniza o Finalmente consultada a bancada chegamos a um texto julgado suport vel que n o em hip tese alguma nenhuma forma de desprest gio classe trabalhadora um texto que diz o se guinte Rela o de emprego protegida contra a despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos da lei complementar Reda o igual a todas as demais que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos A posi o do PMDB deixava a lei em aberto Est estabelecido par metros De um lado a inde niza o compensat ria no mesmo n vel dos direi tos N o sei como isso ser estabelecido Esta uma luta a ser travada em lei complementar para a qual esta Casa em outra oportunidade ser chamada Ent o como ficamos at l Acrescentamos outra garantia At lei ser votada h uma dispo si o transit ria em que fica garantido um acr s cimo nos 10 sobre o total do Fundo de Ga
139. arquias da Marinha Mercante sob o argumento de que o trabalhador aut rquico n o pode ser sindicalizado O ato viola o Decreto n 7 889 45 e a Conven o n 98 da Organiza o Internacional do Trabalho OIT Dezembro O Marechal Castello Branco baixa o Decreto n 57 627 que a pretexto de regula mentar a Lei n 4 725 anula qualquer acordo sala rial cujas cl usulas de reajustamento infrinjam as Leis n 4 725 e 4 903 O Governo passa a ditar os sal rios 1966 Abril O Marechal Castello Branco assina o Decreto Lei n 5 que abre caminho para a dispensa em massa de ferrovi rios mar timos e portu rios transfere esses servidores do regime do Estatuto do Funcionalismo Lei n 1 711 para o regime da CLT limita as vantagens dos acordos coletivos aos dispositivos da CLT impedindo que qualquer classe obtenha um direito n o previsto por esta troco dessa opress o salarial que poder a mos continuar citando ininterruptamente at o fim do expediente veio o Governo da Revolu o sentindo talvez o peso da consci ncia e outorgou como um grande trunfo para os trabalhadores o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o que segundo a introdu o do pr prio autor do projeto o poderoso Ministro do Planejamento Roberto Campos se destinava a atrair o capital estrangeiro sem os nus e os encargos sociais trabalhistas A a raz o maior da derrubada da estabilidade dar continuidade ao processo de desnacionali za
140. as de trabalho a vegetar como m seros p rias Alguma coisa tem de ser feita e com a maior urg ncia para apagar essa triste mancha que compromete seriamente o conceito do Brasil no cen rio mundial A Constituinte est no indeclin vel dever de es tabelecer um mandamento imperativo que n o permita de forma alguma esse tipo aviltante de tratamento hoje sofrido por milh es de brasileiros desassistidos pelo Funrural O SR NILSON GIBSON PMDB PE Pro nuncia o seguinte discurso Sr Presidente Sras e Srs Constituintes com o encerramento da moagem da cana de a car no Estado de Per nambuco algumas usinas e destilarias dispen saram mais de sete mil oper rios e at o m s de mar o o contingente de desempregados no setor passar dos 12 mil O presidente do Sindi cato dos Trabalhadores na Ind stria do A car e do lcool Jos Joventino de Mello Filho de monstrando preocupa o diante da violenta cnse no setor tem me telefonado e telegrafado para que na qualidade de Consultor Jur dico h mais de 25 anos do rg o da classe tente minimizar essa crise Sr Presidente a situa o dos oper rios do a car cujo total no Estado de Pernambuco est em torno de 35 mil torna se grave em face de este ano devido estiagem a moagem ter se encerrado mais cedo resultando no mais longo per odo de entressafra dos ltimos 30 anos Nor malmente a moagem encerra se no fim de maio mas em decorr
141. asa desde que aqui cheguei credenciado nas umas de 1986 pelo voto popular primeira proposta de emenda por mim apre sentada nova Constitui o abrangia todo o cap tulo sobre educa o e ensino E dela constava expressamente que o ensino p blico seria gra tuito do primeiro ao terceiro grau assim como na chamada pr escola e nos cursos universi t rios de p s gradua o E mais que o ensino de primeiro grau acoplado ao antigo curso gina sial continuaria al m de gratuito obrigat rio para todos os brasileiros dos sete aos catorze anos de idade No caso do ensino superior o que se poderia admitir atrav s da legisla o ordin ria seria exigir dos diplomados por faculdade ou uni versidade de ensino gratuito a retribui o depois que estivessem j trabalhando do recebido dos cofres p blicos mediante bolsa por eles custeada a jovens carentes ou ainda o que melhor seria a presta o de servi o p blico na rea de sua especialidade e remunerado ou n o a crit rio da necessidade social no interesse p blico Na Subcomiss o de Educa o Cultura e Es portes durante meses e posteriormente na oita va comiss o tem tica como tamb m j na condi o de suplente na Comiss o de Sistematiza o sustentei a luta em defesa da escola p blica bata lhando por sua quantidade e qualidade Insisti na garantia do ensino p blico gratuito em todos os n veis Neste Plen rio sustento a mesma causa
142. asil num exportador de petr leo Creio que este o momento prop cio para de nunciarmos e rompermos de uma vez por todas com os contratos de risco pois enquanto ainda n o foi perfurado nenhum po o e a quantidade da produ o de leo e g s na ilha de Maraj uma inc gnita possibilita o rompimento em melhores condi es Devemos lembrar que caso a Texaco inicie em mar o a perfura o dos primeiros po os sem estar associados Petrobr s e surja como espe rado um resultado altamente positivo os termos da negocia o se tornar o muito mais dif cieis para a empresa brasileira Por esta raz o urgente uma mobiliza o por parte da classe pol tica brasileira no sentido de aprovar na Assembl ia Nacional Constituinte o fim da pr tica de contratos de risco no Brasil Situa es como esta que vemos entre a Texaco e a Petrobr s na ilha de Maraj s v m provar que n o h nenhum tipo de vantagem para o Brasil ao contr rio como agora acabam possibi litando que o risco seja assumido pelos brasileiros O SR LUIZ MARQUES PFL CE Pronun cia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes continuando a an lise que vimos efetuando sobre as emendas por n s apresen tadas gostar amos hoje de tecer coment rios sobre uma que trata da interven o estatal O Governo tem abocanhado grande parte das atividades econ micas mais importantes A m quina estatal tem crescido tanto
143. assim tamb m na sociedade as duas classes est o destinadas pela natureza a unirem se har moniosamente e a conservarem se mutuamente no perfeito equil brio Rerum Novarum E continua o grande Pont fice Le o XII Elas t m imperiosa necessidade uma da outra n o pode haver capital sem trabalho nem trabalho sem capital A conc rdia traz consigo a ordem e a beleza ao contr rio de um conflito perp tuo n o pode resultar sen o a confus o e lutas selva gens N o compreendo como homens sensatos que somos muitas vezes na exalta o dos debates perdemos o equil brio de nossas emo es E Le o Xili adverte De um modo geral recordem se os pa tr es que explorar a pobreza e a mis ria e especular com indig ncia s o coisas repro vadas pelas leis divinas e humanas e que seria um crime de clamar vingan a ao c u defraldar a qualquer no pre o de seus labo res Eis que o sal rio que tendes estorquido por fraude aos nossos oper rios clama con tra v s e o seu clamor subiu at aos ouvidos lt Ide Deus Os oper rios os trabalhadores os brasileiros que em sua maioria somos oper rios temos o dever de antes de tudo sermos honestos e enca rar o trabalho como direito mas tamb m como um dever sagrado O primeiro princ pio a p r em evid ncia continua Le o XIII que o homem deve acei tar com paci ncia a sua condi o impos s vel que na sociedade ci
144. assustador Quanto rede privada de ensino elitizada pelas caras taxas cobradas aos usu rios a nda assim se apresenta deficit ria com variada lista de exig ncia e de pedidos de reajustes para sua manuten o e pagamento de professores diga se de passagem mal pagos e tamb m insatisfeitos H um verdadeiro c rculo vicioso estrangulando o sitema de ensino do Estado do Rio de Janeiro Quanto Sa de P blica somam se os proble mas d ficit de leitos hospitalares mau aparelha mento das unidades mau atendimento cobran as extras nos hospitais e nos postos m dicos da Previd ncia car ncia de profissionais da rea m dica aviltamento da sua remunera o filas de doentes madrugadas adentro nos postos p bli cos Eis a outro c rculo vicioso no setor de Sa de P blica do Estado Resultado sacrif cios dos pro fissionais e usu rios O Munic pio do Rio de Janeiro e todos os outros s o v timas da crise de um modelo econ mico concentrador de renda Como todos os munic pios brasileiros a cidade do Rio de Janeiro penalizada pela excessiva concentra o de recursos nas m o do Governo Federal De cada cruzado pago pelos contribuin tes do Rio de Janeiro em tributos 78 5 v o para o Governo Federal 16 8 v o para o Estado e somente 5 3 ficam com a Prefeitura O Rio de Janeiro tem 39 de inquilinos e 61 de propriet rios al m de um d ficit de 2 mil uni dades habitacionais para a classe m dia O d fi
145. ator da mat ria em pri meiro lugar para que se manifeste a respeito do assunto O SR BERNARDO CABRAL PMDB AM Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes como ressaltou o eminente Consti tuinte Roberto Freire foi utilizado muitas vezes esse procedimento na Comiss o de Sistemati za o O que me corre agora Sr Presidente indagar se este seria o momento azado porque a meu ju zo o que se pretende escapar de uma prejudi cialidade Se V Ex aceitar o argumento do Consti tuinte Roberto Freire de que a emenda aditiva ela ter de ser levada vota o Se entende que h prejudicialidade da mat ria como meu en tendimento Sr Presidente uma vez que n o foi levada no devido tempo V Ex ter de rejeitar o pedido O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa acolhe o parecer do Relator inclusive quanto intempestividade de a mat ria ter sido levantada O Sr Roberto Freire Sr Presidente pe o a palavra para contraditar O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR ROBERTO FREIRE PCB PE Sem revis o do orador Sr Presidente queria con traditar entendendo a argumenta o do Relator O problema que esta adi o n o de artigo nem de par grafo mas de termo a algo que j foi votado Portanto teria de ser votada agora E digo mais seria quase uma defini o dos outros direitos J iria definir se no corpo cons
146. axas de condom nios urbanos e os alugu is po der o elevar se em cerca de trezentos e sessenta por cento ib DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE t v X gt p a yaa im Liderados em mar o na sua maioria esses pre os dev r o obedecer a um acr scimo que n o ultrapasse o ndice de infla o do m s implicando uma tarefa de Tealiza o dific lima no que tange fiscaliza o capaz de lembrar o que ocorreu no segundo tempo do Plano Cruzado Essa libera o cujo m rito n o pretendemos discutir pois sabemos da inefici ncia dos conge lamentos geradores do c mbio negro decorre de medidas consubtanciadoras da nova pol tica de pre os prometida pelo Secret rio Especial de Abastecimento e Pre os Sr Adgard Abreu Cardo so no intuito de corrigir as defasagens que ainda perduram em alguns setores da economia decor rentes daquela restri o Entretanto o impacto da pr xima libera o n o ser muito superior a vinte por cento no conjunto da economia porque in meros artigos de consu mo b sico tiveram os pre os liberados h algum tempo devendo os respectivos acr scimos ape nas acompanhar a taxa inflacion ria mais recente mente anunciada De certo a situa o se agravar se gastarmos este ano um bilh o de d lares com a Ferrovia Norte Sul ou emitirmos duzentos e trinta bilh es de cruzados em t tulos da d vida agr ria para de sapropriar terras Muito mel
147. b trio do burocrata que elaborasse a proposta governamental E necess rio que esse arb trio seja substitu do por um elenco claramente definido dos componentes do c lculo do sal rio m nimo no Pa s E essa emenda agora fundida por seis Constituintes determina como itens componentes do sal rio m nimo moradia ali menta o educa o sa de lazer vestu rio hi giene transporte e previd ncia social Como um consenso que se vem estabelecendo entre traba lhadores e empres rios verificou se que o arb trio que existia sobre o sal rio m nimo terminava por prejudicar n o apenas a classe trabalhadora mas tamb m as diferencia es dos itens que calcula vam o valor nominal do sal rio infringindo perdas substanciais ao poder aquisitivo do povo e em consequ ncia esvaziando o mercado interno bra sileiro da ess ncia do desenvolvimento capitalista que ele se d de tal forma que n o fale am os meios de compra que n o se diminua a capaci dade da economia de alimentar o investimento interno Esta mat ria portanto diz respeito aos interes ses fundamentais da classe trabalhadora estra t gica em qualquer processo de desenvolvimento global da economia e da sociedade brasileira Por outro lado Sr Presidente ainda propomos que esses reajustes sejam peri dicos a fim de que seja mantido o poder aquisitivo do sal rio e que lhe seja vedado vincula o para qualquer fim Obtivemos com a emenda que apre
148. benefici rios da Previ d ncia Social antes do t rmino da Constitui o que certamente ir estabelecer uma nova s rie de benef cios e reescalonar os hoje existentes Penso que se deveria deixar o recadastramento para depois e faz lo de forma mais humanit ria DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE do que hoje quando se exp e os aposentados e pensionistas a filas imensas perdendo um tem po in til que a nada levar O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es COMPARECEM MAIS OS SRS Acival Gomes PMDB Adauto Pereira PDS A cio de Borba PDS A cio Neves PMDB Afif Domingos PL Agassiz Almeida PMDB Airton Cordeiro PFL Airton Sandoval PMDB Alarico Abib PMDB Albano Franco PMDB Alb rico Filho PMDB Alceni Guerra PFL Al rcio Dias PFL Alexandre Puzyna PMDB Alfredo Campos PMDB Aloysio Teixeira PMDB Aluizio Bezerra PMDB lvaro Ant nio PMDB lvaro Pacheco PFL lvaro Valle PL Alysson Paulinelli PFL Amilcar Moreira PMDB ngelo Magalh es PFL Annibal Bar cellos PFL Antero de Barros PMDB Ant nio C mara PMDB Antonio Farias PMB Anto nio Ferreira PFL Antonio Gaspar PMDB Antonio Mariz PMDB Antonio Salim Curiati PDS Antonio Ueno PFL Arnaldo Faria de S PTB Arnaldo Prieto PFL Arnold Fiora vante PDS Arolde de Oliveira PFL Artenir Werner PDS Artur
149. bitr ria se aplica apenas nos contratos por prazo indeterminado estando condicionada ao decurso de prazo de experi ncia Por todos esses fatos o Partido Democr tico Trabalhista n o pode aderir ao acordo celebrado pelo PMDB com o Centr o para derrogar a proibi o da demiss o imotivada Acordo pressup e concess es rec procas transig ncias de lado a lado at que se encontre um ponto de equil brio entre as posi es divergentes O que houve n o foi acordo foi uma capitu la o do PMDB s imposi es da Fiesp e do Cen tr o N s participamos de in meras reuni es e tentativas de acordo porque n o nos interessava apostar no impasse Mas a intransig ncia sempre esteve do lado do Centr o que parece ter interesse em criar impasses na Constituinte Por esse motivo o PDT que procurou em todos os momentos fazer um acordo e preservar os direitos dos trabalhadores n o pode com seu voto coonestar essa capitula o em detrimento dos reais interesses dos trabalhadores e do povo bra sileiro Que cada um assuma a sua responsabilidade perante os trabalhadores brasileiros e perante a hist ria Sala das Sess es 23 de fevereiro de 1988 Brand o Monteiro L der do PDT Bocayu va Cunha Roberto D vila Moema S o Thiago Nelson Seixas Jos Fernandes Floriceno Paix o Carlos Vinagre Noel de Carvalho Juarez Antunes C sar Maia DECLARA O DE VOTO Ao votar o art 7
150. cas e o excesso de procura nas esco las particulares Muitos pais est o desesperados porque pretendem um ensino qualificado para seus filhos e como n o o encontram nas escolas p blicas s o obrigados a recorrer s escolas parti culares pagando simplesmente o que na realida de n o podem mas infelizmente o fazem custa de muito sacrif cio Temos exemplos hist ricos de que o ensino p blico j foi orgulho nacional com boas instala es os melhores mestres e o ensino da mais 7500 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 alta qualidade exemplo para a Am rica Latina Hoje gra as aos descasos dos ltimos governos aumentou o n mero de analfabetos e a evas o dos bancos escolares Um governo seja Federal ou Estadual que n o prioriza a educa o quer manter o seu povo na ignor ncia para poder melhor domin lo Sabe se muito bem que um povo ignorante muito mais f cil de ser manobrado Mentes l cidas e esclare cidas sempre amedrontaram os ditadores e d s potas O SR MENDES RIBEIRO PMDB RS Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes quem vota tem tr s op es Concorda Nega Fica em cima do muro Opta pelo sim N o Absten o A ltima alternativa se justifica somente em uma hip tese salvo melhor ju zo Quando o legis lador parte interessada no caso Por exemplo se dono de emissora de r dio tem o direi
151. causa de quem quer que seja Meu compromisso com averdade e coma justi a Tampouco estou preocupado em garantir f favo res ou vantagens pois meu mandato eu o recebi do povo paraense e s a ele devo satisfa o N o posso permitir todavia que um problema dessa naturez seja conduzido tendenciosamente de modo a render dividendos a uns poucos mer cen rios da pol tica em preju zo da verdade da honradez administrativa e da boa aplica o da justi a Finalmente devo dizer que n o reconhe o no mencionado colega autoridade pol tica para en volver meu nome em suas propala es que de resto trazem o ran o do oportunismo e n o cor respondem verdade O SR F BIO FELDMANN PMDB SP Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes assistimos traumatizados aos recentes epis dios de soterramento de centenas de pessoas em virtude dos deslizamentos de mor ros sobre reas populosas em Petr polis Ubatuba e na Cidade Maravilhosa Eventos similares est o ocorrendo no Acre provocados por enchentes que deixam como rastro centenas de v timas Em Cubat o por sua vez toneladas de lama e pedras amea am perigosamente soterrar v rias ind s trias do p lo petroqu mico o que ir apenas con firmar a condi o assumida por aquele munic pio de s mbolo maior de nossa ecologia Se esses epis dios servem para extravasar O sentimento de solidariedade presente em
152. ce idade e desta forma ainda com muitos dependentes menores Ignoro Sr Presidente quais os crit rios adota dos pela Previd ncia Social na fixa o dos valores da aposentadoria atrav s do Funrural Mas quais quer que sejam os fatores t cnicos utilizados os proventos da aposentadoria n o poderiam ser inferiores a um sal rio m nimo Entretanto na Para ba fato que deve acon tecer nos demais Estados do Nordeste o ho mem do campo ainda est marginalizado n o tendo conquistado o direito leg timo de receber o tratamento assegurado aos trabalhadores das cidades E inconceb vel que haja pessoas ganhan do 50 60 ou 100 cruzados por m s a t tulo de aposentadoria Trata se de um verdadeiro ultraje pr pria dignidade do ser humano N o procede o argumento de que a eleva o do valor das aposentadorias ir desequilibrar o or amento da institui o previdenci ria j que esta descumprindo sua verdadeira miss o perde por completo o primordial objeto de sua exist n cia Uma previd ncia falha e impotente para assis tr a seus filiados n o tem o menor sentido dentro da sociedade justa que almejamos construir E mais do que evidente que alguma coisa est erra da no setor de responsabilidade do Funrural ou devido aos pr prios erros do sistema de governo ou por culpa das distor es existentes nas estru turas sociais do Pa s que condenam os idosos os aposentados e todos os que perdem condi es plen
153. cit para a classe pobre inidimension vel Vivem eles em favelas pardieiros explorados em condi es prec rias quanto a saneamento b sico e in fra estrutura de servi os Um dos maiores ploblemas talves o mais agu do na presente conjuntura a seguran a A pol tica de seguran a adotada pelo Estado inefi ciente e despolitizada A aus ncia de um planeja mento de combate ao crime organizado s tem levado marginaliza o das popula es carentes al m do fato de formar uma opini o negativa por parte da sociedade com rela o a essas co munidades O problema n o est em dar mais poder ao poder p blico e sim submet lo a mecanismos r gidos e democr ticos de obedi ncia aos interes ses da sociedade O maior bols o de pobreza do Pa s com 1 249 quil metros quadrados e 2 milh es e 654 mil habitantes a chamada Baixada Fluminense considerado o maior estopim de uma poss vel rea o popular situa o de abandono que ca racteriza as periferias das grandes cidades brasi leiras A Baixada Fluminense Duque de Caxias Nil polis Nova Igua u S o Jo o do Meriti tem uma rede de gua precar ssima que s chega a 30 de sua popula o disp e de apenas 3 hospitais p blicos gerais apresenta um servi o de trans porte urbano prec rio e um sistema vi rio que basicamente o mesmo de 20 anos atr s e tem perambulando pelas ruas cerca de 300 mil crian as sem vagas na rede esco
154. classe trabalha dora Ser sua capitula o para o Centr o N s do PT n o concordamos com ela e haveremos de denunci la aos quatro cantos do Pa s Fazer um acordo com quem Com o banqueiro o em pres rio a FIESP ou a UDR Isto representa Sr Presidente um acordo entre as entidades que criaram o Centr o e que aprovaram a proposta que infelizmente est sendo ventilada como um acordo da Assembl ia Nacional Constituinte Sr Presidente j falei da tribuna e repito votar com o Centr o a mudan a do Regimento Inter no uma coisa votar contra a garantia de empre go isto sim trair a classe trabalhadora do Pa s Afinal o que estaremos discutindo a partir de hoje O direito dos trabalhadores ou o direito dos empregadores Vamos votar com rela o estabilidade o direito do patr o de demitir o trabalhador quando bem entender E claro que isto nos preocupa N o consigo entender a posi o do Centr o em defesa do capitalismo selvagem E explico por que O inciso XVIII assegura o direito indeniza o na forma da lei Mas o Centr o ainda n o est contente na quest o de estabilidade quer votar simplesmente a quest o da indeniza o Para que n o digam que temos l fora uma postura e aqui dentro outra reafirmamos que at o momento n o recomendamos a coloca o de cartazes ou panfletos com afirma es por parte de trabalha dores de que todos s o traidore
155. com imposto de renda as empresas de transportes coletivos de passageiros em percen tual id ntico ao do transporte rodovi rio de bens ou seja 35 trinta e cinco por cento Dias ap s a imprensa j noticiava que nossas autoridades fazend rias haviam ficado sensibilizadas com a argumenta o apresentada pelos empres rios baixando o valor anteriormente estipulado para 17 dezessete por cento Recentemente volta a imprensa a informar que finalmente o Governo rendeu se aos apelos apresentados pelos trans portadores de passageiros e voltou a taxar como nos ltimos anos na base de 6 ao ano o lucro das empresas Achamos justo o que foi feit por m n o pode mos concordar com o descaso com que o Minis t rio da Fazenda trata os estudos de custo apre sentados pelos transportadores de bens quando o servi o que prestam t o importante para a Na o ou mais quanto o dos companheiros transportadores de passageiros Como seus colegas tamb m sofrem eles o des gaste de suas frotas que teriam que ser renovadas de 5 em 5 anos e que hoje est o com idade m dia de 12 anos um atentado contra a segu ran a de tr fego e tr nsito em qualquer pa s civili zado Em 26 de mar o do ano passado a Confede ra o Nacional dos Transportes Terrestres CNTT entregou ao Sr Presidente da Rep blica Dr Jos Sarney um documento bem elaborado sobre os problemas que afligem os trasportadores de bens Nele demostrad
156. cometer aqui dentro contra o povo brasileiro O cartaz da parede muito pouco dian te daquilo que est sendo praticado por parte desta Constituinte contra os trabalhadores e o povo Manifesta es mais fortes do que essas vi r o Protestos mais fortes do que os cartazes vir o bom que fique claro para todos aqueles que v o acionar os bot es de vota o que o povo est mais alerta do que pensam aqueles eleitos s custas do dinheiro e que colocam o seu man dato a servi o do poder econ mico O SR DORETO CAMPANARI PMDB SP Pronuncia o seguinte discurso Sr Presi dente Srs Constituintes as calendas de mar o este ano que se iniciou como o bissexto mais dram tico da hist ria republicana devendo mar car o pin culo da infla o da d cada n o podem ser encaradas com o inesgot vel otimismo do Presidente Sarney quando mais de uma d cada de vacas magras desesperan ou at a classe m dia alta pondo em agonia econ mica noventa por cento da nossa popula o Desde novembro do ano passado vem sendo cont nua a escalada dos pre os e enquanto o Ministro da Fazenda se prepara calmamente para enfrentar uma infla o pr xima dos vinte por cen to alguns produtos essenciais como rem dios detergentes sabonetes creme dental l a o lati c nios refrigerantes m quinas de costura pe as de autom vel e o servi o correspondente no con serto de ve culos e eletrodom sticos al m das t
157. companheiros Constituintes que nem sempre a maioria representada nesta Casa a n meros de votos maioria no movimento social que est nas ruas s vezes muito mais forte do que n s E importante dizermos aos companheiros que se for aprovado aqui algo que n o contemple grande parcela da classe trabalhadora organizada no Pa s iremos aprovar uma Constitui o que alguns meses depois ser desrespeitada pela clas se trabalhadora como ocorre agora E importante que cada um de n s entenda que n o podemos repetir o erro cometido por outros no passado garantir nos Princ pios Gerais tudo classe traba lhadora mas na hora do p o p o queijo queijo na hora de dar classe trabalhadora aquilo que ela merece porque ela que trabalha para pagar o nosso sal rio porque ela que paga tudo que se gasta no Pa s na hora de se fazer uma legisla o condizente com as aspira es da classe trabalhadora percebemos com clareza que mais uma vez o poder econ mico se une mais uma vez a Casa est cheia E por que a Casa esta cheia Casa n o est cheia porque de repente os Constituintes descobriram que preciso vir aqui votar porque o povo est cobran do mas porque hoje se vai votar o c rebro e o cora o da Constitui o porque hoje se vai votar aquilo que mais sagrado na Constitui o os direitos da classe trabalhadora E a maioria dos Constituintes que vieram para c assim o fizeram possivelmente com
158. con mico financeira vem sendo anuncia do o fechamento de ag ncias daquele banco ofi cial provocando desassossego desest mulo e re volta em v rios munic pios interioranos o caso de guas de Lind ia uma das mais importantes est ncias hidrominerais e termais do Pa s que vem contando com a presen a do Ban co Credireal ali instalado h vinte e cinco anos Aquele tradicional estabelecimento banc rio que emprega vinte pessoas n o se tomou deficit rio com a crise nem teve reduzida a sua operacio nalidade Diante disto e atendendo aos pedidos como ventes com explica es esclarecedoras do povo de guas de Lind ia endere amos veemente ape lo ao Governo de Minas Gerais e ao diretor daque le banco oficial para sustar qualquer processo de transfer ncia e suspender a interven o na ag ncia Com a alternativa sugerimos seja ela transferida para a cidade mineira de Monte Si o que fica a sete quil meiros de Aguas de Lind ia com o aproveitamento de todo o pessoal em exer c cio ou seja cerca de vinte pessoas que ficariam desempregadas se adotada a solu o dr stica que pode ter fundamentos t cnicos mas ser pro fundamente desumana Era o que t nhamos a dizer O SR SIGMARINGA SEIXAS PMDB DF Pronuncia o seguinte discurso Sr Presi dente Srs Constituintes a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci ncia manifestou se em seu Boletim n 119 sobre a decis o do Conin de aut
159. da do pedido de destaque PRESIDENTE Resposta ao Constituinte M rio Covas PRESIDENTE An ncio da vota o do Destaque n 1 223 do Constituinte Augusto Carvalho para manuten o do art 7 do texto oferecido pela Comiss o de Sistematiza o ROBERTO FREIRE Pela ordem Ime diata vota o do texto oferecido pela Comis s o de Sistematiza o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Roberto Freire BRAND O MONTEIRO Pela ordem Voto sim do PDT mat ria em vota o M RIO COVAS Pela ordem Voto sim do PMDB mat ria em vota o PRESIDENTE Esclarecimento sobre processo de vota o JOS LINS Pela ordem Voto sim do PFL mat ria em vota o Procede se vota o MAURO MIRANDA Quest o de ordem N o aparecimento do voto do orador no pla car do sistema eletr nico de vota o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Mauro Miranda PRESIDENTE An ncio da aprova o do texto do art 7 oferecido pela Comiss o de Sistematiza o ROBERTO FREIRE Quest o de ordem Prejudicialidade do 4 do art 8 do Substi Eat tutivo apresentado pelo grupo Centr o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Roberto Freire PRESIDENTE Exist ncia de requerimen E para fus o de emendas ao inciso I do art JOS GENO NO Quest o de ordem Prefer ncia para vota o do texto base em re la o
160. de e responsabilidade a nossa Carta Maior Mas n o Estamos a perder o tempo de que dispomos para isso tornando nos ouvintes de discursos ocos e de falas pouco convincentes A meta maior dos Constituintes exatamente sustentar seu compromisso com o povo que os elegeu empregando o com resolu o e energia na feitura de nossa Lei Maior Da mesma forma precisamos nos imbuir de nossa representativi dade pol tica em seu amplo conceito aristot lico promover o bem comum Em todas as horas Em todos os minutos Em todos os segundos Em todos os momentos Hoje agora ontem sempre Apesar disso surgem perigos a rondar o Pa s insatisfa o popular est gerando uma convul s o interna de consequ ncias imprevis veis Nos sa miss o a de dar conta disso e procurar meios de pelo menos minorar o problema e desarmar os esp ritos com posicionamento pol tico que vise a controlar essa efervesc ncia Mas ao esquer dismo dos radicais da Assembl ia Nacional Cons tituinte interessa outra coisa que arda o caldeir o e que se avive o fogo institucional com o derrama mento da gasolina de seus objetivos nem sempre muito claros e pouco l mpidos Chegamos a um ponto em que j se ouvem por todo o Pa s refer ncia falta de car ter do Poder Constituinte e que este por sua vez n o se autovaloriza com o seu trabalho Esta talvez seja a mais terr vel situa o a que se exp e a Constituinte em decorr ncia do que ac
161. de Inform tica autorizou a comer cializa o no mercado brasileiro da vers o 3 3 do software MS DOS da empresa norte ame ricana Microsoft assombrou a todos os brasileiros que se esfor am pela constru o de uma ind stria e uma tecnologia nacional no setor da inform tica O engajamento de todos os brasileiros em tor no desta causa e os resultados j obtidos s o animadores e representam indiscutivelmente nos sa capacidade de criar condi es pr prias de in depend ncia e de soberania nacional A autoriza o mencionada constitui um forte rev s na pol tica nacional de inform tica e abre um perigoso precedente uma via mesmo pela qual se pode frustrar todo o esfor o j feito no Pa s em defesa dessa pol tica Entretanto n o segredo que a condescen d ncia governamental foi estimulada pelas amea as de retalia es comerciais contra produtos brasileiros no mercado norte americano baseado na se o 301 da legisla o comercial daquele pa s press o dos Estados Unidos da Am rica p e o Governo brasileiro de joelhos fazendo o ceder num ponto em que j se havia fechado quest o em torno da reserva de mercado Economicamente todos sabem a disputa tinha um significado irris rio para a economia ameri cana j que o mercado potencial do software autorizado de apenas uma fra o m nima dos neg cios americanos no Brasil O que estava em jogo era exatamente o princ pio que os americanos procur
162. de empregos Se o Govemo n o passar condi o de mero fiscalizador deixando que a economia se desen volva pelas m os da iniciativa privada teremos sempre que conviver com o d ficit p blico hoje um dos maiores causadores da disparada inflacio n ria Era o que tinhamos a dizer O SR ASDRUBAL BENTES PMDB PA Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Sr e Srs Constituintes dentro de alguns instan tes daremos in cio discuss o e vota o do cap tulo sem d vida mais pol mico do projeto da Constitui o o que trata dos direitos sociais Um dos males dos nossos dias falar mais em direitos do que em deveres E n o h deveres sem direitos nem direitos sem deveres Se de um lado o trabalho tem deveres tem nos tam b m o capital Tantos que s defendem direitos para os empregados quanto os que s defendem direito para os empregadores partem de um erro rid culo e terr vel o de que as duas classes s o inimigas natas uma da outra como se a natureza tivesse armado os ricos e os pobres para que se combatessem mutuamente num duelo obsti nado L XII Isso segundo o Papa Le o XIII uma aberra o tal que necess rio colocar a verdade numa dou trina contrariamente oposta Assim como no cor po humano os membros apesar de sua diversi dade se adaptam maravilhosamente uns aos ou tros de modo a formarem um todo exatamente proporcionado e que se poder chamar sim trico
163. deseja ocupar de nica orientadora espiritual do povo brasileiro Assim sendo os fi is n o ser o mais considerados presa f cil para ningu m Era o que tinha para dizer O SR MAURO BENEVIDES PMDB CE Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes permanece a nda sem solu o a pretendida iniciativa governamental relacionada com a instala o no Nordeste das chamadas Zonas de Processamento de Exporta es patro cinadas pelo Minist rio da Ind stria e do Com r cio como alternativa para impulsionar o desenvol vimento daquela rea do territ rio brasileiro Embora o Presidente Jos Samey tenha publi camente assegurado efetiva o da medida no pronunciamento que fez ao visitar a Usina de Xin g at agora as ZPE s nada mais s o do que um mero anteprojeto apesar de defendido com empenho por importantes segmentos do empre sariado nordestino que se encontram no aguardo da decis o oficial Ao ocupar recentemente a tribuna desta As sembl ia formulei apelo ao Ministro Jos Hugo Castello Branco e ao pr prio Chefe da Na o para que concretizassem aquela justa reivindica o que veio a suscitar uma expectativa extrema mente favor vel especialmente no Estado do Cear Hoje o titular do MIC diante de manifesta es contr rias id ia entendeu oportuna a divulga o Fevereiro de 1988 do primeiro de uma s rie de artigos de sua lavra no Correio Brazi
164. dispens vel de outro lado dentro da vis o j pac fica nesta Constituinte que a de valorizar e tornar cada vez mais auto suficientes os munic pios como entidades pol ticas e admi nistrativas ampliar a compet ncia municipal para esses assuntos de seu peculiar interesse entre os quais o dos servi os p blicos que afetem suas comunidades respectivas Ademais vale aqui re cordar que a inclus o desse inciso no art 32 teria o m rito adicional de eliminar os indesej veis e pern ciosos conflitos que vez por outra surgem quando se levantam quest es de compet ncia concorrente na presta o de servi os p blicos locais conflitos que normalmente redundam em preju zos s rios para as comunidades envolvidas Cada um dos colegas Constituintes conhece pelo menos um caso em que a popula o de uma localidade se viu prejudicada por conflitos de compet ncia da municipalidade com rg os federais ou estaduais E cada um sabe muito mais que n s que quem melhor conhece as con di es os anseios e as necessidades locais a pr pria administra o municipal para cuja afir ma o se torna essencial este inciso que repre senta em verdade em termos pr ticos e efetivos sua verdadeira e aut ntica autonomia adminis trativa O SR C SAR MAIA PDT RJ Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente requeiro a V Ex a transcri o nos Anais da Assembl ia Nacional Constituinte da seguinte nota A estabil
165. dministrativamente estruturado para assegurar o efetivo exerc cio dos direitos sociais S o metas perfeitamente compat veis que devem ser perse guidas atrav s de a es integradas O importante ser proteger a sociedade brasileira contra qual quer forma de espolia o que possa impedir ou comprometer o seu acesso ao bem estar Todos sabemos que emprego n o favor Ne nhuma empresa pode sobreviver ou prosperar sem o concurso da for a de trabalho Essa bvia constata o os patr es n o devem pretender ca muflar Quanto aos empregados eles tamb m sabem que o desenvolvimento e a solidez da ativi dade econ mica constituem a verdadeira e real garantia da sua estabilidade no emprego Fundados nessas evid ncias que teremos de negociar Nem podemos impor empresa a obri ga o de manter empregos desnecess rios ou in teis nem tampouco estabelecer condi es que lhe permitam usar injustamente a rotatividade como instrumento de desestabiliza o e de inse guran a contra os trabalhadores Resolvido esse ponto novas solu es de bom senso acontecer o revigorando a esperan a de conseguirmos montar um bom e realmente de mocr tico edif cio constitucional Embora Sr Presidente n o esteja interamente de acordo com a reda o que foi encontrada para o entendimento a respeito da estabilidade pois acho que ela poderia ser simplificada creio que devemos apoi la pelo fato de encontrarmos o caminho do entendi
166. do grupo ao qual perten o Apupos O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa pede aos Srs Constituintes a colabora o a fim de que democraticamente continuemos nossos trabalhos ouvindo os que falam contra ou a favor O SR JOS LOUREN O cumprimen tar o ilustre Constituinte M rio Covas L der do PMDB que teve participa o destacada para que cheg ssemos a este resultado Palmas Quero tamb m cumprimentar os Constituintes Jos Ge raldo e Lu s Roberto Ponte nossos negociadores que se houveram com compet ncia e habilidade para que cheg ssemos a uma conclus o positiva Isto significa para o Brasil Sr Presidente e Srs Constituintes a tranquilidade de que o trabalhador ter assegurada a sua prote o mas tamb m de que o investidor estar estimulado a continuar acreditando neste Pa s e investindo mais para gerar mais empregos A melhor forma de se con seguir melhores sal rios ainda a oferta cada dia maior de empregos com mais investimentos agr colas com a abertura de mais f bricas e de maior n mero de lojas comerciais Este sim ser o instrumento gerador de mais empregos e de mais altos sal rios dentro de uma competi o natural E esse o caminho que perseguem os homens inteligentes competentes com a vis o da pr xima gera o e n o a da pr xima elei o Quero dizer em nome de todos quantos comun gam das nossas id ias que estamos aqui repre sentando a voz da maio
167. dos caminh es pipa foi feita preca riamente O pagamento dos sal rios com baixa remunera o e ainda com atraso para n o falar na falta de distribui o de g neros aliment cios e na falta de uma pol tica para aquisi o de ra o animal a fim de diminuir a mortandade dos nos sos rebanhos etc Houve grande n mero de dis tor es j denunciadas atrav s da imprensa co mo o alistamento e a distribui o de gua obede cendo a crit rios pol ticos Por m Sr Presidente e Srs Constituintes o mais grave que ainda n o tivemos uma defini o de inverno no corrente ano s chuvas ca das no sert o de Pernambuco e cremos na maioria dos Estados nordestinos n o permitem uma de sativa o das frentes de emerg ncia para o enga jamento de seus integrantes na atividade agrope cu ria Assim n o entendemos o que se pretendeu realizar quando a Secretaria de Agricultura do Es tado de Pernambuco desativou as frentes de emerg ncia que se encontravam na regi o do Araripe Al m disso segundo informa es que nos chegaram estariam programando desativ la tamb m na regi o do Paje no final do corrente m s Ora realmente na regi o do Araripe houve algumas precipita es pluviom tricas por m n o choveu milho feij o arroz etc enquanto na re gi o do Paje as chuvas ca das ainda n o deram condi es para plantar Portanto fazemos um apelo s autoridades go vernamentais de Pemambuco p
168. e majorit rio como pensamento na quest o social nesta Constituinte n o cabia o acordo Da a nos sa aus ncia nesse acordo o voto contr rio do PCB ao substitutivo do Centr o e ao que se convenciou atrav s do acordo em torno da ques t o da estabilidade no emprego Taticamente consideramos precipitado o acordo Era funda mental que o PMDB que tem responsabilidade ou pelo menos se presume atrav s de seu progra ma fizesse valer suas quest es de princ pio para tornando se invi vel sua imposi o pelo voto par tir para a discuss o de uma poss vel negocia o e entendimento Portanto contr rio ao acordo o Partido Comu nista Brasileiro votar contra o texto acordado entre o PMDB e o Centr o e mais contra o substitutivo apresentado pelo Centr o Passo a outro assunto Sr Presidente Sr Presidente Sr e Srs Constituintes os jor nais de todo o Pa s v m de noticiar com detalhes as recentes inunda es que atingiram v rias re gi es do Estado do Rio de Janeiro principalmente a cidade de Petr polis O cen rio que se v o de uma cidade arrasada pelas chuvas e deslizamentos soterrada sob os escombros e lama onde a popula o tenta resga tar das casas destru das o que restou dos desaba mentos e das quedas de barreiras Provid ncias foram tomadas pelo governo lo cal pelo Governo Estadual e pelo Presidente em exerc cio Ulysses Guimar es ao convocar de imediato u
169. e n o constante do acordo de Lideran as DOMINGOS LEONELLI Pela ordem Apoio solicita o do Constituinte Roberto Freire BERNARDO CABRAL Relator Intem pestividade da solicita o do Constituinte Ro berto Freire PRESIDENTE Acolhimento do parecer do Relator Bernardo Cabral pela intempes tividade da solicita o do Constituinte Roberto Freire ROBERTO FREIRE Quest o de ordem Contradita o parecer do Relator Bernardo Cabral solicita o do orador PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Roberto Freire 7488 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 PRESIDENTE An ncio da vota o das Emendas n 633 814 825 1 826 1 887 e 1 059 fundidas sobre defini o de sal rio m nimo MARCELO CORDEIRO Encaminhamen to da vota o CARLOS SANT ANNA Pela ordem Exist ncia de d vida quanto eventual exclu s o do empregado no pagamento da contri bui o previdenci ria segundo os termos da emenda MARCELO CORDEIRO Pela ordem Esclarecimento sobre alcance da emenda re sultante de fus o LUIZ SOYER NELTON FRIEDRICH JO O MENEZES Encaminhamento da vota o BONIF CIO DE ANDRADA Pela ordem Posi o do Relator em face da inclus o da contribui o previdenci ria entre os itens integrantes do sal rio m nimo BERNARDO CABRAL Pela ordem Ra z es do parecer favor vel do
170. e mos passar margem neste momento de uma realidade que hoje atinge 42 da for a de traba lho neste Pa s S o milh es de brasileiros que ganham at um sal rio m nimo N o h um Cons ttuinte que durante a campanha eleitoral durante sua trajet ria pol tico partid ria n o tenha feito prega o da necessidade de melhoria das condi 7540 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 es de vida do trabalhador e de que o sal rio m nimo n o de fome N o se pretende atrav s da lei fazer grandes altera es mas n o podemos deixar nesta Constitui o de anunciar as necessi dades b sicas porque h um compromisso de cada Constituinte no sentido de que tais necessi dades tenham como ponto m nimo estabelecer uma vida digna ao trabalhador O sal rio m nimo no Brasil um dos menores do mundo E uma viol ncia social Um engraxate na Holanda em dois dias percebe o que um brasileiro ganha em um m s um lixeiro em Paris em dois dias perce be o que um brasileiro de s lario m nimo recebe em 30 dias Precisamos pois preservar acima de tudo o valor real do s lario e para isso necess rio que na Constitui o definamos os fa tores de c lculo do sal rio m nimo Hoje Sr Presi dente quando a tecnocracia se fecha em gabine tes com base em artigo da CLT apenas computa cinco fatores quais sejam moradia alimenta o vestu rio higiene e transpo
171. e 1 988 Efetivamente de um lado a express o dentre n o tem refer ncia alguma em qualquer das emendas fusionadas Por outro lado tamb m o termo prever n o tem a sua origem em uma emenda no que diz respeito ao tempo do verbo prever mas a Emenda n 1 509 de autoria de Ant nio Carlos Franco Destaque n 1 149 tem a palavra prevista com o mesmo radical e a mesma origem um cognato Restaria portanto a express o dentro Mas de se lembrar e gostaria que o Constituinte Brand o Monteiro atentasse para este fato que a express o dentre nada mais que a contra o das proposi es de com entre e o texto do art 3 2 da Resolu o n 3 diz o seguinte Admitir se ainda a fus o de emen das desde que a proposi o dela cons tante n o apresente inova es em rela o s emendas objeto de fus o Seria uma inova o a circunst ncia de se colo car um voc bulo que nada mais que uma con tra o de duas preposi es O texto do 2 desta Resolu o diz respeito a inova es de natureza material ou seja a emen das fusionadas que criam outras solu es que n o as previstas nas emendas E esta efetivamente a interpreta o poss vel ou seja n o poder a fus o criar solu es materialmente n o contidas nas outras emendas fusionadas Mas o uso de uma preposi o ou de uma contra o de duas preposi es n o represe
172. e Ulysses tem raz o Se os Drs Manoel Gon alves Ferreira Filho Saulo Ramos e outros herdeiros de Chico Cam pos est o se habilitando ao esp lio do velho mes tre cabe aos homens l cidos desta Constituinte impedir a abertura do invent rio jur dico da dita dura Quanto mais r pido aprovarmos a nova Carta mais depressa afugentaremos o embuste e a aventura que amea am a transi o democr tica Quanto mais r pido promulgarmos a Consti tui o do Pa s mais depressa apagaremos bra seiro continu sta que amea a incendiar nossas fr geis institui es democr ticas O SR INOC NCIO OLIVEIRA PFL PE Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes do conhecimento geral que no Nordeste brasileiro estamos vivendo mais um ano de seca com graves repercuss es econ micas e sociais Sabe se que a atual irregularidade clim tica deveu se concentra o de chuvas num per odo muito curto mar o abril do ano pas sado quando houve pequena produ o agr cola e pouco crescimento das pastagens Para piorar o drama sofrido pelo nordestino o plano de emerg ncia desenvolvido em nosso Estado Pernambuco foi insuficiente para atender s necessidades m nimas dos nossos irm os resi dentes no semi rido Al m da quantidade de alis tados ser pequena cerca de 200 000 homens quando em anos anteriores de igual calamidade foi superior a 800 000 pessoas a distribui o de gua atrav s
173. e cheque nominal Subsecretaria de Edi es T cnicas do Senado Federal ou de vale postal remetido Ag ncia ECT Senado Federal CGA 470775 Atende se tamb m pelo sistema de reembolso postal Centro Gr fico do Senado Federal Caixa Postal 07 1203 Bras lia DF EDI O DE HOJE 64 P GINAS PRE O DESTE EXEMPLAR CZ 6 00
174. e o Brasil pagar US 3 bilh es de juros referentes a 1987 e uma quantia a ser especificada dos juros de 1988 cujo total devido US 9 3 bilh es Nada receber em troca N o h dinheiro novo O eufemismo oficial que os banqueiros de sembolsariam entre US 5 e US 7 bilh es Os banqueiros n o desembolsar o um vint m Os juros devidos pelo Brasil em 1987 e 1988 totali zam US 12 3 bilh es O Brasil j concordou em pagar na ntegra os US 3 bilh es de 1987 Resta saber quanto pagar dos US 9 3 bilh es de 1988 O que ficar devido ser incorporado ao principal da d vida que j est em US 70 bilh es E isto que foi negociado O sucessor de Sarney em 1988 ou 1989 enfrentar uma carga de juros e taxa de risco sobre monumental A morat ria ruiu por terra com preju zos enor mes para o Brasil como de resto previsto por este correspondente O m ximo a que o Brasil pode aspirar em dinheiro novo do FMI porque foi negociado um empr stimo com esta institui o em 1983 congelado porque o governo Fi gueiredo n o cumpriu sete cartas de inten o ao FMI Este dinheiro ser solto e pode ser const derado novo mas s se o Brasil cumprir um regime de conten o determinado pelo FMI O Ministro Mafison conta em reduzir a taxa de risco acrescida a estes vultosos pagamentos taxa de risco spread ou margin palavra agora usada de prefer ncia a spread pelo Wall Street Journal o lucro dos banqu
175. e previd ncia privada est o fazendo representa um perfeito ato de assal to m o armada Contando com normas que lhes garantem lucros exorbitantes apresentam se clientela desprovida de tudo insegura quanto ao futuro como a salva o Escapole o interes sado do aspecto e cai na brasa pois fica at mes mo sem o dinheirinho das contribui es pagas com grande sacrif cio Resta a frustra o e a al guns poucos em que ainda sobrou energia a raiva pela afronta e pela impunidade social com que esses pivetes organizacionais s o contem plados E imperativa uma mudan a corretiva no siste ma de previd ncia privada uma moraliza o das pr ticas dos que usam o dinheiro do povo mani pulam esses recursos por anos especulam e lu cram fortunas sem o menor compromisso de devolver ao verdadeiro dono do dinheiro sequer o principal devidamente corrigido O Governo para ter o direito de se apresentar ao povo como seu defensor zeloso dos seus direi tos envolvido com o social conforme afirma em seu slogan TUDO PELO SOCIAL precisa com urg ncia dar um basta a esses abusos Exigimos medidas corretivas em defesa da po pula o v tima da atual previd ncia privada O SR ANT NIO C MARA PMDB RN Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes necess rio n o se faz dizer da fr gil economia nordestina em rela o produti vidade e desenvolvimento sulista N o obstante a nos
176. e surjam mer cados financeiros internos capazes de alavancar eficientemente o aumento desejado do investi mento privado Qualquer tentativa de se empreender um esfor o mais din mico de reforma da pol tica nos mol des acima descritos ter de ser acompanhada da normaliza o das rela es do Brasil com a comunidade financeira internacional A retomada do crescimento requer influxos de capital que per mitam uma redu o das transfer ncias reais para fora do Pa s Nos ltimos quatro anos o Brasil transferiu para o exterior nada menos do que US 45 2 bilh es sob a forma de juros lucros dividendos e outros servi os de fatores Se deduzirmos deste total o influxo de capital estrangeiro o Brasil transferiu de 1983 a 1986 nada menos do que o montante l quido de US 34 6 bilh es Em termos de recur Quarta feira 24 7493 sos reais o Brasil vem mandando uma m dia anual de 3 6 do seu Produto Intemo Bruto Isto representa um custo insustent vel O nus da d vida tornou se uma fonte impor tante de incerteza para a economia O servi o da d vida pressiona para cima a infla o aumenta o d ficit p blico e afeta negativamente a capaci dade de investimento do Pa s O Brasil n o pode arcar com o nus de se tornar prematuramente um exportador de capital para as economias in dustrializadas O prop sito das negocia es da d vida em curso com a comunidade financeira exatamente assegurar um fluxo adequado de
177. e vem assolando os nossos canaviais tra zendo com isso preju zos irrecuper veis para os produtores Levando em conta que os produtores de cana de a car t m contribu do n o apenas para a ba lan a de pagamentos com a exporta o de seus produtos em troca de d lares mas principalmen te t m colaborado para a produ o de lcool necess rio ao abastecimento de ve culos dentro da pol tica energ tica do Governo evitando a im porta o de maior volume de petr leo dos pa ses rabes solicitamos que o nosso apelo seja consi derado A situa o dos produtores de cana de a car tem se agravado a cada dia e o pedido se justifica diante das perdas irrecuper veis na rea plantada Por isto acreditamos que o Presidente Sarney ser mais uma vez sens vel ao nosso apelo Muito obrigado O SR CUNHA BUENO PDS SP Pronun cia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Deputados assistindo ao programa Fant stico da Rede Globo de Televis o no domingo passa do dia 21 deste fevereiro tive o desprazer de Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7507 iss comprovar mais uma vez como s ria e grave a discrimina o contra Israel em muitos segmen tos da imprensa brasileira SE O meu interesse primordial em ver aquele pro grama naquele domingo Sr Presidente se pren deu ao desejo de conhecer um pouco melhor a grandiosidade do comportame
178. eiros Os juros que nos cobram n o s o lucros S o o custo do dinhei ro a eles pr prios banqueiros usam o dinheiro do p blico O spread lucro Esta quest o meio complicada Mas em lin guagem mais simples este spread sempre m dio isto empr stimos feitos em ocasi es e cir cunst ncias diversas t m spreads diferentes Da se usar a express o spread m dio a m dia do spread ao correr dos anos e relativa a empr s timos em circunst ncias v rias O Brasil paga um spread m dio de 1 7 Ma lson conta baix lo para 14 16 Economizaria bilh es de d lares para o Brasil Este correspondente ainda n o p de falar com os principais banqueiros que ontem esta vam reunidos com o Sr Fernando Milliet nego ciando precisamente isto mas prov vel que eles reduzam o spread como um gesto de boa vonta de j que o Brasil abandonou a morat ria E poss vel tamb m que o Clube de Paris Ban cos Centrais dos pa ses ricos solte algum dinhei ro novo ao Brasil quando Ma lson acertar o que deve ao Clube Mas sempre conv m repetir O Brasil s voltar ao mercado isto poder ser candidato a dinheiro novo quando suas finan as internas forem acertadas Com uma in fla o prevista em 400 ao ano n o h condi es de um afrouxamento dos credores Idem o d ficit p blico que estaria em 7 sobre o PIB segundo o Sr Delfim Netto ter de ser substan cialmente reduzido Fevereiro de 1988
179. el de acor do com as regi es do Pa s cada regi o tinha um determinado sal rio m nimo apresentamos projeto de lei que depois foi transformado em lei para que o sal rio m nimo fosse unificado em todo Pa s Felizmente chegou se a esse resul tado e o sal rio m nimo ficou igual seja no Par no Rio Grande do Sul ou em S o Paulo Hoje vejo uma emenda interessante que diz o seguinte Sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente uni ficado Quer dizer o sal rio m nimo igual em todo Pa s mas incapaz de atender s necessi dades vitais b sicas do trabalhador e s de sua fam lia como moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio transporte e Previd ncia Social com reajustes peri dicos de modo a pre servar o poder aquisitivo Imaginem os Srs Constituintes como deter minar esse sal rio m nimo Fosse para uma fam lia composta de um casal n o seria dif cil cumprir o que est aqui Mas se a fam lia tiver dez pessoas como ser determinado o valor do sal rio m ni mo Seria muito mais interessante e eu quis apresentar uma emenda no sentido de que o sal rio m nimo fosse determinado pelo valor do traba lho que o cidad o prestasse que se acabasse com essa hist ria de sal rio m nimo Isso uma balela n o representa nada porque se tal sal rio d para uma pessoa viver como que vai dar para dez doze ou quinze pessoas Isso uma mentira e seria muito
180. em Voto sim do PMDB mat ria em vota o Procede se vota o PRESIDENTE An ncio da aprova o da Emenda n 2 038 OSVALDO LIMA FILHO Pela ordem Encaminhamento Mesa de declara o de voto PRESIDENTE An ncio da vota o do Destaque n 2 231 do Constituinte M rio Co vas para vota o em separado do caput do art 7 M RIO COVAS Pela ordem Op o da Lideran a do PMDB pelo texto oferecido pela Comiss o de Sistematiza o BRAND O MONTEIRO Quest o de or dem Exist ncia de amparo regimental pa ra o L der do PMDB encaminhar a vota o a favor e seus Vice L deres contra PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Brand o Monteiro GASTONE RIGHI Reclama o Ado o de nova sistem tica para o processo de inscri o de oradores para encaminhamento de vo ta o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Gastone Righi CARLOS SANT ANNA Quest o de ordem Teor da mat ria submetida vota o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Carlos Sant anna Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7487 PRESIDENTE An ncio da aprova o do requerimento de destaque e da vota o do art 7 destacado MARIO COVAS Encaminhamento da vo ta o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte M rio Covas Esclarecimento sobre processo de vota o M RIO COVAS Pela ordem Retira
181. em permitiu a ocupa o indevida das encostas Quem a elas estendeu infra es trutura urban stica como luz el trica gua enca nada vias de acesso tra adas sem qualquer res peito aos requisitos mais elementares de enge nharia Enquanto a opini o p blica vibra com as ima gens her icas dos salvamentos os governantes se revezam em pronunciamentos demag gicos de promo o de aux lio s v timas A Consti tuinte por sua vez foi tomada de assalto por vee mentes discursos ambientalistas que enfatica mente apontam a desordem ecol gica como fator detonador da trag dia Ora nesta altura dos acon tecimentos o m nimo que se espera dos gover nantes a substitui o dessa t o decantada ret rica por uma razo vel gest o ambiental que evite as cat strofes naturais com todas as suas nefas tas consequ ncias Aos Constituintes por fim ca be um nico e relevante papel na mudan a de nossa pol tica ambiental a come ar pela garantia s presentes e futuras gera es de m nima e dese j vel seguran a ambiental mediante ordena o jur dico constitucional correspondente dor das v timas das recentes enchentes e deslizamentos O SR JUAREZ ANTUNES PDT RJ Pro juncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes parece nos que vamos votar noje a estabilidade no emprego uma das reivindi ca es mais importantes dos trabalhadores brasi leiros Sem a garantia no emprego sem sabe
182. em por este Constituinte n o se tenha transformado na atitude democr tica de votar meu pedido de des taque de vota o em separado e que n o seja agora que me d o mesmo tempo teve a lideran a do partido de V Ex Sr Presidente o destaque que vai ser votado agora fruto da fus o de emendas um acordo contr rio aos interesses dos trabalhadores pois ele negocia a estabilidade Nesta tarde se ele for aprovado a estabilidade estar sendo colocada na lata de lixo Amanh Sr Presidente quando os trabalha dores e os sindicatos colocarem a verdade nas ruas sobre quem votou contra ou a favor da estabi lidade vir o aqui aos gritos contra a CUT contra os sindicatos porque os trabalhadores que s o sugados que vivem nas favelas e agora sofem com as enchentes como no Rio de Janeiro que s o dispensados jogallos na rua ser o tratados por este acordo como uma pe a secund ria En t o lhes dar o algumas migalhas como foi sem pre o pensamento da burguesia brasileira dar migalhas aos de baixo e nunca aceitar dar a digni dade a cidadania queles que constroem a rique za deste Pa s N o queremos tudo para os traba lhadores H uma emenda apresentada aqui pelo Deputado Domingos Leonelli que possibilita um acordo concede alguma coisa aos trabalhadores e n o tudo ao capital Este o nosso objetivo Por isso encaminho contra e pe o que derrote mos a emenda do grande acordo contra os inte resses dos trabalh
183. embl ia Nacional Constituinte e de todos os partidos pol ticos para que fique claro quem foi intransigente nesta ma t ria Negociamos nas Comiss es tem ticas na Comiss o de Sistematiza o e a emenda agora apresentada pelo nosso partido atrav s do L der da bancada uma prova de transig ncia Intransi gente foi o capital foi o Centr o foram os advo gados de S o Paulo que aqui vieram para dar a palavra de ordem da FIESP e da UBE Essa intransig ncia n o partiu da esquerda n o partiu dos democratas mas nobre L der M rio Covas daqueles que na vota o do Regime Interno que riam derrotar V Ex por consider lo um inimigo Naquela oportunidade V Ex era xingado e escor ra ento Esses hoje o aplaudem porque V Ex ir um acordo que fundamentalmente a pro posta que originou esses movimentos reacion rio e de ultradireta N s o Partido dos Trabalhadores como v rios nesta casa Sr Presidente n o quero entrar numa pol mica com V Ex a prop sito do rel gio Entretanto quero apenas que o tempo seja igual para todos que assomam a esta tribuna para defender emen das Apupos no plen rio O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Sabe V Ex da simpatia do apre o e do encanto que tenho por sua pessoa tanto que at me es que o do rel gio quando ou o inclusive nas quest es de ordem O SR JOS GENO NO Sr Presidente s lamento que esse encanto que V Ex t
184. emendas soberania do Plen rio mesmo baseada em precedentes A Mesa n o interfere nas decis es que cabem ao Plen rio e este que vai decidir sobre uma emenda que tem como primeiro signat rio um membro do Centr o o Substitutivo do Centr o aprovado e que est servindo de base de referencial s decis es do Plen rio Esta caracter stica tem prio ridade O Constituinte Afif Domingos e mais cerca de 20 Parlamentares apresentaram proposi o fusionada a respeito da mat ria De maneira que esta ser submetida aprecia o do Plen rio e este dar a palavra definitiva a respeito do assunto O Sr Brand o Monteiro Sr Presidente pe o a palavra para uma quest o de ordem ante rior vota o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra para uma quest o de ordem o nobre Constituinte O SR BRAND O MONTEIRO PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente a emen da apresentada como substitutiva decorrente da fus o de v rias emendas est estatu da nos ter mos do que prescreve o 3 2 do art 3 da Resolu o n 3 de 1988 Sr Presidente s vezes nos cansamos por cau sa das quest es de ordem solicitadas neste Plen rio mas nos cansamos muito mais pela n o solu o das quest es suscitadas Al m deste fato preciso termos uma decis o soberana Esta emenda de fus o est estabelecendo um desres peito exatamente ao que prescreve o 2 do art 2
185. en rio desta Casa que a reda o do acordo n o permitir a vig ncia do art 7 de imediato Ele s entrar em vigor ap s a elabora o de lei que ir al m de complementar a Constitui o regulamentar o dispositivo cuja vota o ocorrer daqui a pouco Fa o essa advert ncia porque o acordo de cer to modo significa uma verdadeira capitula o da queles que defenderam os direitos dos trabalha dores Como Constituinte quero deixar bem claro que n o desejo capitular nem seguir esse acordo para n o deixar um verdadeiro vacatio legis no art 7 agravado pelas Disposi es Transit rias que apenas ressaltam os direitos financeiros dei xando em d vida as conquistas dos trabalhado res existentes neste momento na legisla o na cional Seria este um brutal retrocesso Peniten cio me por n o seguir pela primeira vez a hde ran a do PMDB porque prefiro n o tergiversar diante das minhas promessas feitas nos palan ques de defender os trabalhadores brasileiros Palmas O SR PRESIDENTE Mauro Benevides A casa recolhe a manifesta o de V Ex Consti tuinte Cid Sab ia de Carvalho A Presid ncia determinar o imediato aciona mento das campainhas a fim de que os Srs Cons tituintes que se encontram nas depend ncias do Congresso Nacional nos respectivos gabinetes cheguem a este Plen rio dentro de cinco minu tos para a vota o de importantes mat rias inser tas na Ordem do Dia de ho
186. endemos que s haveria uma hip tese de votar essa emenda Colo camos seis pontos b sicos para a negocia o como por exemplo a quest o da estabilidade no emprego prop sito nesse sentido h uma proposta do DIAP apoiada pelas centrais sindicais e pelas Confedera es de Trabalhadores A ques t o do caput do art 7 fundamental para n s porque a Comiss o de Sistematiza o estabele ceu que o direito do trabalhador rural igual ao do trabalhador urbano O Centr o n o admite esta hip tese e substituiu o caput deste artigo tratando o trabalhador rural de maneira despre g vel Ali s ao trabalhador rural nunca foram da dos direitos neste Pa s O Sr Cardoso Alves Permite me V Ex um aparte Ressalve minha posi o O SR ADEMIR ANDRADE Ressaivo a posi o do Constituinte Roberto Cardoso Alves que de admirar Mas esta a posi o do Centr o que n o ad mite a igualdade de direitos entre o trabalhador rural e o urbano Quanto quest o da hora extra em dobro con cedida aos trabalhadores hoje dada pelo pr prio Tribunal do Trabalho o Centr o tamb m n o ad mite esta hip tese e marcha para a concess o de 50 da hora extra Com rela o ao sal rio m nimo queremos que o assunto seja definido em como a quest o do direito ao lazer sa de educa o enfim todos aqueles direitos que comp em a necessidade de uma fam lia Quanto ao direito de greve defendemos de
187. endo de conta que est o mudando alguma coisa para que nada mude a trabalhadores e assalariados brasileiros ser o enganados por esse jogo de cena Aquilo que hoje uniu as tr s centrais sindicais v rios Parlamentares e v rios partidos pol ticos desta Casa em torno da defesa do direito estabi lidade remetido para a lei e estabelecidas algu mas condi es para a indeniza o E qual o objetivo da emenda agora defendida na tribuna Exatamente o de substituir a estabi lidade pela indeniza o Ao inv s de uma indeni za o fica prevista e ser discutida na lei em deter minados casos como por exemplo queria o meu destaque em caso de for a maior o princ pio da estabilidade trocado pela indeniza o E isso que j ocorre hoje quando se fala em outros direitos em rela o indeniza o Que outros di reitos s o esses Podem ser interpretados como aviso pr vio f rias indeniz veis Fundo de Garan tia hoje j assegurados em lei A levanta se outra quest o remeter lei ordin ria a discuss o sobre o princ pio da estabilidadde e tamb m a defini o da indeniza o Mas acredito n o haver lei ordi n ria que garanta o princ pio da estabilidade por que nenhuma ir dispor sobre algo que fira a indeniza o J foi dito desta tribuna Sr Presidente que algu m foi intransigente Quero o testemunho do relator da Comiss o de Sistematiza o e da Cons tituinte do Presidente da Ass
188. enoino N o Jos Geraldo Sim Jos Guedes Sim Jos Jorge Sim Jos Lins Sim Jos Louren o Sim Jos Luiz de S Absten o Jos Luiz Maia Sim Jos Maranh o Sim Jos Maria Eymael Absten o Jos Maur cio N o Jos Melo Sim Jos Mendon a Bezerra Sim Jos Moura Sim Jos Paulo Bisol N o Jos Queiroz N o Jos Richa Sim Jos Santana de Vasconcellos Sim Jos Serra Sim Jos Tavares Sim Jos Teixeira Sim Jos Thomaz Non Sim Jos Tinoco Sim Jos Ulisses de Oliveira Sim Jos Viana N o Jovanni Masini Sim Juarez Antunes N o J lio Campos Sim J lio Costamilan N o Jutahy Magalh es N o Koyu Iha N o Lael Varella Sim Lavoisier Maia Sim Leite Chaves N o L lio Souza Sim Leopoldo Bessone Sim Leopoldo Perez Sim Leur Lomanto Sim Levy Dias Sim Lezio Sathler N o L dice da Mata N o Louremberg Nunes Rocha Sim Lourival Baptista Sim L cia Braga N o L cia V nia Sim L cio Alc ntara Sim Lu s Eduardo Sim Lu s Roberto Ponte Sim Luiz Alberto Rodrigues Sim Luiz Freire N o Luiz Gushiken N o Luiz Inacio Lula da Silva N o Luiz Leal Sm Luiz Marques Sim 71522 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTI
189. ente Sr e Srs Constituintes temos tomado conhecimento atra v s dos jornais de manifesta es de ilustres cole gas feitas desta tribuna S o den ncias de corrup o que se avolumam Mas confesso a V Ex Sr Presidente que fiquei estarrecido e a Casa certamente tamb m ficar com a den ncia contida nesta publica o que rapidamente me permitirei ler E at recentemente quando o controle de pre os era muito rigoroso levando as empresas a reclamarem dos preju zos a que eram submetidas pelo CIP Conselho Inter ministerial de Pre os essas comiss es eram conhecidas como 100 por 1 Explicando melhor Com a camisa de for a do CIP as empresas andavam recebendo au mentos de pre os baixos dos custos de pro du o Pelo menos era o que alegavam A empresa pedia um aumento de 10 e o CIP s autorizava um aumento de 5 Mas para espanto geral nesse per odo algumas em presas do setor farmac utico e de motoci tletas come aram a receber autoriza o de aumentos bem acima dos concedidos para os demais segmentos da economia Por exemplo enquanto a ind stria automobil s tica recebia uma autoriza o de aumento de pre os de 5 a ind stria de motocicletas que tem praticamente os mesmos custos e os mesmos fornecedores recebia um aumento de 10 Ningu m entendia os crit rios at que al guns empres rios descobriam a f rmula mi lagrosa Era a conhecida 100 por 1
190. ente recorro da decis o de V Ex O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Ser encaminhado o recurso de V Ex nos termos regimentais O Sr Erico Pegoraro Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Com a palavra o nobre Constituinte Erico Pego raro O SR ERICO PEGORARO PFL RS Sem revis o do orador Sr Presidente h uma emenda da qual gostaria constasse minha co au toria porque foi tirado dela o meu nome O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es V Ex ser atendido O Sr Brand o Monteiro Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Com a palavra o nobre Constituinte Brand o Mon teiro O SR BRAND O MONTEIRO PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente n o h de maneira alguma desrespeito Mesa nem a V Ex mas depois da decis o casu stica onde se vai buscar a gram tica para tentar encontrar valor material onde n o existe eu me penitencio de ter aqui anotado o Parlamentar que votou pelo Constituinte Sarney Filho E o que votou por mim est absolvido depois da decis o de V Ex apu pos O Sr Adolfo Oliveira Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Com a palavra o nobre Constituinte Adolfo Oli veira O SR ADOLFO OLIVEIRA PL RJ Sem revis o do orador Sr Presidente quero ape nas declarar que o Partido
191. ente carioca traumatizada pela trag dia do momento impo tente diante do som e f ria que descem das nu vens 7490 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 Da terra pouco podem esperar Tantos gover nantes passaram pela formosa cidade do Rio de Janeiro desde que h 28 anos deixou o status de capital da rep blica para ser exclusivamente a cidade maravilhosa de um povo alegre e gentil e nada foi feito a n o ser depreda o de seus morros intoc veis porque com suas favelas colo ridas inspiravam os poetas e as ruas como se a vida fosse um enterno feriado nacional Mas preciso fazer alguma coisa antes que o festival de trag dia se aperfei oe a cada ano a cada chuva preciso algo mais do que poesia mas um trabalho duro para devolver seguran a aos cariocas antes que chegue a ltima Quaria feira de Cinzas ARMIST CIO N O TR GUA A trag dia do Rio de Janeiro constitui um libelo contra seus governantes de ontem e de hoje e revela em toda sua crueza a desastrosa conse qi ncia da falta de uma consci ncia ecol gica N o pode servir como antes para promo es individuais a que uma ou outra autoridade tire fotografias vacinando uma crian a ou outra a pu blicit rias manifesta es de solidariedade mais teis aos vaidosos do que s v timas As enchentes no Rio s o constantes e aumen tam de ano a ano Isso acontece porque n o h pr
192. entos contrastes quanto aos aspectos social econ mico Na impossibilidade de neste curto espa o de que dispomos apresentar uma vis o conjuntural de todo o Estado abordaremos apenas alguns ngulos que nos pare am mais nevr lgicos Apesar de ser considerado o grande centro cul tural do Pa s apesar de apresentar grande desen volvimento em algumas cidades enorme poten cialidade conglomerados industriais tecnologia com rcio vida art stica atra es tur sticas mar keting pol tico m dia sofisticada grandes instru mentos de comunica o falada escrita televi sada e de sua grande import ncia pol tica um Estado que se vem debatendo com s rias dificuldades estrangulado por desn veis e d ficits espetaculares No Munic pio do Rio de Janeiro o mais desen volvido com 6 milh es de habitantes tem 6 mil 843 km de rede de gua 28 hospitais p blicos 14 do Estado e 14 do INAMPS e 850 mil matr culas na rede escolar de 1 grau Isso numa situa o ca tica e mal administrada No setor educacional s o not rias a suas defi ci ncias tanto na qualidade como na quantidade de ensino rede escolar insatisfat ria para a demanda e a situa o dos professores ca tica havendo estado permanente de insatisfa o dre nada para movimentos grevistas 7496 Quarta feira 24 A merenda escolar continua sendo a principal atra o do col gio p blico e o ndice de repe t ncia
193. eocupa o com a rede pluvial com a dragagem de canais e rios Desobstruir bueiros trabalho sem placas sem estardalha o e sem firmas ven cedoras Em vez de adutoras prefere se a constru o de samb dromos com o que s consegue uma popularidade f cil e a imagem de grande realizador Administrar passou a ser espalhafato um mal dos governantes de ontem e de hoje O ex Ministro da Sa de Almeida Machado depondo em CPI da C mara afirmou que talvez n o tivesse havido uma epidemia de meningite se os recursos correspondentes a um lance das arquibancadas de tantos est dios houvessem sido aplicados em campanhas sanit rias Est dios me jestosos quase sempre cercados por casebres e popula es famintas A frase impressionante n o teve repercuss o A situa o semelhante em todos os Estados Aqui em Bras lia por exemplo foram constru dos dois est dios para jogos med ocres assistidos por poucos mas n o houve dinheiro para a rede de esgoto dos Lagos Norte e Sul As favelas come am a espalhar se pela cidade enquanto se troca o m rmore de Minist rios porque o arquiteto Os car Niemeyer n o o achou bonito e j se fala em construir o maior rel gio de sol do mundo S o assim os governantes de ontem e de hoje Em meu Estado o Piau a grande obra a cria o de uma praia artificial no Poti assoreado s mar gens devastadas mas onde esperam ao que di zem fazer campeonatos de surf J ex
194. er s Necessidades b sicas e s de sua fam lia com reajustes peri dicos de modo a preservar lhe o poder aquisitivo vedada sua vin cula o para qualquer fim V piso salarial conforme conven o ou acor do coletivo VI irredutibilidade do sal rio salvo o disposto em conven o ou acordo coletivo VI garantia de sal rio nunca inferior ao m ni mo para os que percebem remunera o vari vel VII d cimo terceiro sal rio IX remunera o do trabalho noturno supe rior ao diumo X participa o nos lucros ou resultados desvinculada da remunera o e excepcio nalmente na gest o da empresa conforme defi nido em lei XI sal rio fam lia aos dependentes XII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais XII jornada especial de trabalho para turnos de revezamento ininterruptos conforme conven o ou acordo coletivo XIV repouso semanal remunerado preferen cialmente aos domingos XV servi o extraordin rio com remunera o cinquenta por cento acima do normal ou confor me conven o ou acordo coletivo XVI gozo de f rias anuais com remunera o integral XVII licen a gestante com dura o de cen to e vinte dias sem preju zo do emprego e do sal rio XVIII aviso pr vio XIX redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e segu ran a 75
195. erta mente n o ter a absolvi o da Hist ria O SR FARABULINI J NIOR PTB SP Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes tenho certeza de que V Ex receberam o comunicado que tenho em m os da Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Cr dito Con federa o Nacional dos Trabalhadores da Ind s tria Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educa o e Cultura Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Transportes Mar timos Fluviais e A reos Confe dera o Nacional dos Trabalhadores na Agricul tura e da Confedera o Nacional dos Trabalha dores no Com rcio Deste comunicado consta que a seguran a do trabalhador no emprego uma exig ncia so cial e n o ego stica j que n o se pode pensar em justi a e paz desprezando a tranquilidade do trabalhador para seu sustento e de sua fam lia Sr Presidente Srs Constituintes n o h acordo que se possa aceitar aqui tenho certeza que con duza a uma impropriedade qual seja a que elimi na a estabilidade do trabalhador nico patrim nio de que disp e O trabalhador conta com a estabili dade como o empres rio conta com seu investi mento que capital N o se pode de forma algu ma tergiversar agora Vamos dizer n o a qual quer tipo de acordo que retire a estabilidade do trabalhador que deve ser c
196. es N o vamos votar agora o chamado Substitutivo do Centr o sem os destaques claro que se r o examinados posteriormente O Sr Brand o Monteiro Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte Brand o Mon teiro O SR BRAND O MONTEIRO PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente queremos informar Casa especialmente nossa bancada que n o participamos desse acordo portanto n o votaremos com a emenda do Centr o uma vez que entendemos que ela representa evidente mente uma profunda nega o do direito dos tra balhadores Dada a origem do nosso partido n o podemos votar a favor desta emenda Sr Presidente durante o encaminhamento de vota o vou levantar uma quest o de ordem para falar sobre este assunto O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos passar vota o O Sr M rio Covas Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte M rio Covas O SR M RIO COVAS PMDB SP Sem revis o do orador Sr Presidente reclamaram l de tr s pedindo me para dizer que o voto do PMDB sim O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Trata se do chamado Substitutivo do Centr o ao Cap tulo II ressalvados os destaques A Mesa pede que registrem os c digos Procede se vota o O
197. esastres tinha tamb m a obriga o de conter as pedras que podiam rolar proceder ao desmata mento limpeza de rios e ao escoramento de v rias barreiras que o Rio de Janeiro tem pelo seu contorno j que uma cidade imprensada entre o mar e a montanha As medidas que foram tomadas sustentaram aquela cidade e evitaram as enchentes at chegarmos situa o calami tosa em que ela ficou a partir do momento em que os governantes do Rio de Janeiro esquece ram que a cidade cortada por rios riachos e cachoeiras e que nela existem centenas de fave las onde seus moradores substitu ram os barra cos de zinco e de madeira por casas de alvenaria que constru ram s suas expensas aumentando substancialmente seus pesos por tonelagem Es queceram se esses governantes Srs Constituin tes de que aquela cidade tinha um equipamento de limpeza das galerias de guas pluviais m qui nas que poderiam trabalhar 24 horas por dia me canicamente limpando as galerias por onde sa am as guas das chuvas Sr Presidente a grande verdade que a cidade do Rio de Janeiro ficou abandonada O Rio de Janeiro hoje uma cidade sitiada Vamos acabar com a posi o de v timas preciso que o Gover no do Munic pio tenha a coragem de enfrentar o problema e mande sustentar as encostas limpar os rios e drag los para que as chuvas n o atin jam altos ndices pluviom tricos como se verifi cou N o se diga que faltaram recursos
198. esnecess ria entregou os pontos para usar uma express o cort s Vai ser duro recuperar o que perdemos Vai doer muito Paulo Fran cis V rias medidas j foram tomadas para controlar o d ficit p blico Um passo importante foi a unifi ca o or ament ria que excluiu definitvamente a possibilidade de cobertura pelo Banco Central de despesas n o autorizadas como frequente DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE mente acontecia antes Tal medida tamb m pre parou o caminho para um Banco Central indepen dente o qual n o mais se constitui num banco de desenvolvimento nem na fonte ltima de au mentos da d vida p blica Agora somente o Con gresso pode autorizar disp ndios e o n vel de emiss o de t tulos do Tesouro Ademais a nova Constitui o conter dispositivos que estabelece r o que qualquer aumento de despesas pelo Con gresso depender de aumento equivalente de im postos A d vida n o pode ser fonte de despesas adicionais A m dio prazo a intensifica o do ritmo de privatiza o de empresas p blicas maior raciona liza o das despesas p blicas a fixa o de pre os p blicos mais realistas e uma revis o completa de subs dios e incentivos fiscais devem resultar em maior capacidade de poupan a do setor p bli co Al m disso essas reformas abrir o mais espa o para que o governo possa prestar os servi os sociais b sicos em benef cio dos segmentos mais pobres da popul
199. fa a a corre o reclamada por V Ex Constar a decla ra o de V Ex como votante O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa enquanto votam os Constituintes avulsos roga a compreens o e a boa vontade que ali s n o t m faltado dos Srs Constituintes para votar mos at s 20 horas Convoco uma sess o para amanh de manh s 8 horas Das 8 s 9h 15 min haver Comuni ca es das Lideran as e o Pequeno Expediente Depois no resto do dia trataremos apenas de mat rias que dizem respeito vota o da Consti tuinte Palmas O Sr Jos Serra Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao Constituinte Jos Serra O Sr Jos Serra PMDB SP Sem revis o do orador Sr Presidente h pouco V Ex convocou reuni o para amanh dia 24 s 8h sendo uma hora e quinze minutos destinados ao Pinga fogo e s Comunica es de Lideran as vota o come aria ent o s 9h 15min O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Havendo d vidas esclare o que a vota o hoje ir at s 20h e amanh sess o s 8horas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa pede escusas aos Srs Constituintes mas em face de raz es t cnicas e recomenda o do encarregado teremos de repetir totalmente a vo ta o para que se possa verificar O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos repetir a vota o
200. ferida autoridade cat lica disse que preferia ficar calado por en quanto pelo fato de ter vivido muitos anos fora do Brasil servindo diretamente na sede de sua igreja em Roma e que por essa raz o n o conhe cia bem a realidade brasileira Entretanto agora julgandoi haver encontrado em t o pouco tempo respostas para as indaga es daquele rep rter o arcebispo equivocou se proferindo algumas in verdades em meio a uma ou outra informa o correta o dizer que preciso distinguir entre as igre jas reformadas a luterana a metodista a episco pal ou anglicana e a presbiteriana e as seitas entre elas a Assembl ia de Deus que segundo ele S o mais movimentos que propriamente igrejas o primaz n o foi t o feliz quanto se sup e Se n o vejamos Primeiro n o correta a conceitua o que o arcebispo faz de minha igreja denominando a pejorativamente de seita O referido dignit rio embora tenha passado tantos anos no Vaticano ainda n o aprendeu tudo e n o sabe por exemplo que a Assembl ia de Deus n o um mero grupo uma seita ou mesmo um movimento qualquer como se referiu Ao contr rio do que pensa a Assembl ia de Deus uma igreja organizada con tando atualmente com cerca de doze milh es de membros constitundo desta forma a maior de nomina o evang lica no Brasil Segundo de fato h distin es marcantes en tre as igrejas reformadas citadas e a Assembl ia de De
201. gas em e Nio dobro e computadas com dura o paganm de S2min e 30eg e Horas noturnas de sobreaviso de reserva e de v o nos domingos fe riados e dias santificados pagas em e Ni qu druplo em dobro duas vezes e a0 computadas com dura o de 52min pigrram e J0seg e O trabalho n o realizado por mo tivo alheio vontade do aeronau ta deve ser pago como sc realizado f sse caso outra atividade equiva lente n o lhe seja atribulda dentro do mesmo m s e A Transbrasil dinunuju o valor da di ria do caf da manh A Varig come ou a pagar as diari 1s em fevereiro Por m nio pagou as de uczembro e janeiro A Vasp n o est pagando o cafe da manh ao comiss rios e Di ria corrida s Sul rio garantia calculado em S4hs computando se para cste fim as ho ras de v o de reserva e sobrcaviso 1 3 da hora de v o Varig nio est pagando aos comiss rios A SRA BENEDITA DA SILVA PT RJ Sem revis o da oradora Sr Presidente Sr e Srs Constituintes reporto me ao diagn stico da situa o do Estado do Rio de Janeiro em discurso proferido no dia 6 de outubro passado no plen rio da Assembl ia Constituinte e me as socio fala e proposta da eminente Deputada Sandra Cavalcanti que apresentou projeto de lei referente habita o no Rio de Janeiro para pes soas que moram em favelas para n o utilizar a palavra remo o que causou trans
202. gico e comunizante de pronunciamentos na Casa Compromissos hist ricos da Assembl ia Na cional Constituinte JO O DE DEUS ANTUNES Modifica o do sistema de previd ncia privada ANT NIO C MARA Exig ncia pela Cai xa Econ mica Federal aos empres rios da constru o civil no Nordeste de dep sito de parte do valor da proposta apresentada CARLOS CARDINAL Prioriza o do ensi no p blico na futura Constitui o MENDES RIBEIRO Op es na manifes ta o do voto Equival ncia da absten o ao voto contra DENISAR ARNEIRO Equipara o de co bran a de tributos entre transportadores de bens e transportadores de passageiros PAULO MACARINI Campanha desenvol vida pela Associa o Brasileira de Produtores de Ma contra a importa o de similar argen tino MAURO MIRANDA Descentraliza o ad ministrativa Valoriza o dos Munic pios C SAR MAIA Estabilidade no emprego VALTER PEREIRA Rep dio s cr ticas do Presidente da Rep blica e de Ministros de Es tado s delibera es da Assembl ia Nacional Constituinte INOC NCIO OLIVEIRA Inoportunidade da desativa o das frentes de emerg ncia na regi o do Araripe Estado de Pernambuco CARLOS VINAGRE Resposta s cr ticas do Constituinte Ademir Andrade ao orador a respeito da ocorr ncia de viol ncia policial contra garimpeiros em Marab Estado do Pa r 7486 Quarta feir
203. go mat ria cons tante do inciso do art 7 do Projeto de Consti tui o a qual poder ser votada a qualquer mo mento pela Assembl ia Nacional Constituinte as Confedera es Nacionais de Trabalhadores por seus respectivos presidentes signat rios deste co municado desejam tornar p blico 1 que os representantes da classe trabalha dora defendiam inicialmente ao tempo da Sub comiss o dos Diretores dos Trabalhadores e dos Servidores P blicos a estabilidade no emprego 2 que aquela posi o evoluiu na dire o de colocar um freio despedida imotivada como esfor o consciente para a obten o de uma f r mula capaz de ser aceita tanto pelos trabalha dores como pelas demais classes sociais atrav s de seus respectivos representantes pol ticos com assento na Assembl ia Nacional Constituinte 3 que at o presente momento est o sendo discutidas diversas formula es nenhuma delas tendo obtido o consenso indispens vel celebra o de um acordo anterior vota o 4 que a seguran a do trabalhador no em prego uma exig ncia social e n o ego stica j que n o se pode pensar em justi a e paz social desprezando a tranquilidade do trabalhador rela tiva ao seu sustento e de sua fam lia 5 que a transig ncia da classe trabalhadora se vem mostrando crescente na evolu o dos entendimentos em nome da obten o de uma f rmula que harmoniza todos os interesses em jogo mas seu limite
204. govenadores O Presidente Sarney e o Ministro Ant nio Car los para resguardar a governabilidade da transi o e como recurso pol tico leg timo para que o Presidente da Constituinte n o elabore uma hi p tese de trabalho de seu nico interesse posto que as elei es presidenciais em novembro deste ano s o para ele vitais chegam pr ximo aos che fes das For as Armadas apontando a bagun a que ser o Pa s com uma Constitui o m votada e aprovada s pressas Est claro para amigos pr ximos do General Le nidas que o Ex rcito n o intervir a outrance mas n o permitir a ba gun a Fala portanto a linguagem do Presidente da Rep blica e do Ministro das Comunica es e se afasta certamente do eixo de atua o do Deputado Ulysses Guimar es um resistente do PMDB O SR PAULO PAIM PT RS Sem revis o do orador Sr Presidente hoje um dia hist rico para a classe trabalhadora j que a Assem bl ia Nacional Constituinte dever votar a estabi lidade no emprego Nesse sentido registramos que a classe trabalhadora est em estado de alerta para acompanhar o resultado das vota es Infe lizmente por m Sr Presidente estamos preocu pados porque circula na grande imprensa a not cia de que est sendo feito um acordo em torno da emenda do Centr o No nosso entendimento se for aprovada tal emenda a Assembl ia Nacional Constituinte esta r cometendo um crime contra a
205. hara Nanhum Levy Kaiffman Mi guel Eduardo Buschido Carlos Augusto G Al buquerque Sidney Guimar es J nior Fran cisco Edson Hernandes Oswaldo Tadeu Jacin to Jader Luiz Borges Correia Tarcisio Tava res Tato Reselurdes do S F de Souza Jan Stephan Nobrega Klaskala Nereu Luiz D Rivieri Neto Francisco Moreno Franklin Andreia Cristina Buchholtz Jose Luiz de Mattos Souto Sendo s para o momento subscrevo me atenciosamente Jo o Paulo dos Santos Netto Superinten dente de Recursos Humanos E tem mais A mesquinharia e prepot ncia das empresas fica evidente quando constatamos que A Varig Cruzeiro n o est considerando os 30 minutos ap s o corte do motor para o paga mento da di ria argumentando com os hor rios de di rias da Senten a do TST Acontece por m que isto nada tem a ver como TST e sim um descumprimento da nossa regulamenta o Vasp descontou os dias da greve no sal rio de seus trabalhadores apesar de t los conside rado como folgas para cumprirem as programa es seguintes Na Transbrasil existem seis aeronautas de mitidos Quando a senten a prev estabilidade de noventa dias para toda categoria E n o esque a continuamos com uma defa sagem salarial de 65 15 para recompormos o poder de compra dos sal rios a n veis de DEZ 85 conforme o objeitvo de nossa Conven o Cole tiva Por estes motivos vamos
206. hista no confronto das duas propostas senti que como a mais completa e justa a segunda resultante de uma unifica o de propostas liderada pelo Constituinte Domingos Leonelli n o poderia deixar de optar por essa segunda f rmula e para se chegar a ela ter se ia que derrotar a proposta unificada encabe ada pe lo Constituinte Afif Domingos Voto assim contrariamente a emenda unificada Afif Domingos nica maneira de permitir eventual aprecia o da segunda f rmula que melhor res guardaria os trabalhadores inclusive prevendo a possibilidade de nulidade da despedida ainda que se tivesse que recorrer Justi a do Trabalho para que dita nulidade fosse declarada Sala das sess es 23 de fevereiro de 1988 Francisco Amaral DECLARA O DE VOTO No limiar do s culo 21 tivemos a oportunidade nica de assinar a Lei Aurea dos Trabalhadores proibindo a demiss o imotivada a demiss o arbi tr ria a chamada den ncia vazia pelo empres rio Os trabalhadores brasileiros hoje mais de 60 milh es est o de olho na Assembl ia Nacional Constituinte e o comportamento de todos e de cada um de n s em face desta quest o ser con tado medido e pesado pela opini o p blica Por falta de grandeza e de perspectiva hist rica a maioria desta Casa deixou escapar esta oportu nidade nica de resgatar a credibilidade para os nossos trabalhos submetendo a nossa decis o sobre a estabilidade aos interesses mesquinhos e ret
207. hor ser com recur sos an logos reduzir a corre o monet ria dos d bitos dos lavradores que prometem este ano a maior safra de gr os da nossa hist ria quando o caf voltar a ser o carro chefe da nossa balan a comercial desde que livre do IBC e do confisco cambial Era o que tinhamos a dizer O SR AMAURY M LLER PDT RS Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes sem timoneiro o barco governa mental navega deriva Inevitavelmente a compe t ncia a irresponsabilidade a incapacidade de quem det m um matfidato ileg timo para admi nistrar a crise nacional haveria de respingar na Assembl ia Nacional Constituinte O resultado poder ser desastroso Ou o pelos corredores murm rios de que se articula um acordo entre grupos comprometidos com o que h de mais retr grado e mais s rdido neste Pa s para apunhalar no texto constitucional os direitos mais leg timos do trabalhor brasileiro Sr Presidente acordo presume a vontade de duas partes de forma bilateral de tal modo que todos os pleitos anseios e direitos de ambas as partes sejam integralmente respeitados Mas pelo que ou o o acordo que se trama a negocia o que est sendo urdida longe do burburinho das f bricas da fome dos bols es de mis ria que marcam desgra adamente este Pa s n o corresponde vontade de uma das par tes Pretende se retirar do texto constitucional um direito leg timo e sagrado
208. ia Social data de promulga o desta Consti tui o ter o seus valores revistos a fim de que seja restabelecido o poder aquisitivo que ostentavam poca de sua concess o 2 Vi art 236 Pens o aos depen dentes com base no valor do sal rio de con tribui o ou nos proventos de aposentadoria do segurado que vier a falecer 3 8 2 gest o das institui es de seguridade social ter participa o obriga t ria e parit ria de representantes da Uni o das empresas e dos trabalhadores inclusive inativos na forma estabelecida em lei Esperando contar com todos os Constituintes na aprova o de nossas emendas acima citadas e j apresentadas por alguns de seus membros firmando nos Atenciosamente Henos Amorina Presi dente Urbano Fran a Sec Geral O SR FRANCISCO AMARAL PMDB SP Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes a partir da d cada de setenta at o in cio do presente dec nio multiplicaram se no Pa s as ag ncias banc rias principalmente dos estabelecimentos oficiais de cr dito federais e estaduais beneficiados n o apenas in meros munic pios mas tamb m alguns distritos longin quos principalmente na regi o meridional O Banco do Brasil foi o pioneiro dessa expan s o criando subag ncias ou postos municipais e distritais exemplo seguido por v rios bancos estaduais Acontece que agora talvez por influ ncia da crise e
209. idade no emprego faz parte da paisagem italiana Ao contemplar um monu mento da poca do Imp rio Romano um turista em viagens diferentes num conside r vel espa o de tempo muito provavelmente encontrar o mesmo guardi o e o mesmo bilheteiro Se for uma pessoa atenta reco nhecer ao ser atendido a mesma balco nista nas grandes lojas de departamentos N o raro ser reconhecido na rua pelo car teiro ou por um gar om de um restaurante DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTIT INTE que se frequenta h anos mesmo em cida des grandes como Roma com seus 8 5 mi lh es de habitantes 7 RR A estabilidade no pa s de um d s sindica ismos mais fortes da Eur pa uma con quista relativamente recehte O tema ap rete de modo gen rico na Constitui o que data de 1947 O primeiro artigo da Carta define a lt lia como uma rep blica fundada no tra balho Em artigos seguintes S garante o trabalho como um direto fundarnental do indiv duo e que este deve assegurar lhe dig nas condi es de widd Mas a estabilidade s foi garanfida de modo definitivo em 1970 com a Lei 300 o chamado Estatuto dos Trabalhadores O texto da Lei 300 nasceu de um acordo das tr s grandes centrais sindicais CGIL de maioria comunista CISL de maioria de mocrata crist e UIL de maioria socialista A forma jur dica final foi dada pelo especia lista em Direito do Trabalho Gino Giugni v ti
210. idente e Srs Constituintes trago ainda a esta Assembl ia assunto referente a Itatiba onde a Santa Casa est fechada causando n o s cidade como a toda a regi o dificuldades para o atendimento m dico Recebi telegrama assinado por duas ilustres fi guras da nossa querida Itatiba o Prefeito Roberto Lanhoso e o Presidente do PDS Gen sio Canal que denunciaram o acontecido afirmando ser de corrrente da falta de pagamento do INPS quela Santa Casa Solicito com empenho que o Sr Ministro da Previd ncia providencie a regulariza o do paga mento Santa Casa para que retorne a tranqui lidade cidade de Itatiba e regi o ARTIGOS A QUE SE REFERE O ORA DOR APOSENTADOS SOFREM NAS FILAS DO RECADASTRAMENTO O ex lavrador Salvador de Campos de 82 anos saiu de Perus s 3h30 para ir ao posto de bene f cios do INPS no bairro da Pomp ia tentar receber sua aposentadoria Doente e cansado ele ficou sentado no ch o durante mais de oito horas at ser atendido Havia tomado apenas um cafezinho antes de sair de casa e por volta das 13 horas j n o conseguia ficar em p Salvador recebe Cz 1 680 00 por m s E pre cisa desse dinheiro para comer e comprar rem dios A gente trabalha a vida inteira e depois n o consegue nada Deixam a gente aqui como se fosse um animal disse Salvador j com muita dificuldade Brigas desmaios e confus es continuam ocor rendo diariamente nos postos de benef
211. ificuldades de caixa da Previd ncia Social isso poder eviden temente representar um problema muito s rio Por isto acho que a quest o merece uma informa o especial O Sr Marcelo Cordeiro Sr Presidente pe o a palavra para uma informa o complemen tar em face da coloca o do Deputado Carlos Sant Anna que considero justa e oportuna O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra V Ex para o devido esclareci mento O SR MARCELO CORDEIRO PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente o trabalhador de sal rio m nimo como qualquer assalariado contribui para a Previd ncia Social No momento em que o sal rio m nimo for fixado que se ponha como item do c lculo a parte que lhe descontada como contribui o previden ci ria de forma que n o se exclua nem omita aquilo que ele paga como se n o fosse um paga mento e n o sa sse da parte que comp e o seu pr prio sal rio A contribui o Previd ncia um desconto do sal rio n o algo al m ou fora do sal rio E parte integrante dele como de resto de qualquer sal rio Mas no c lculo do sal rio m nimo que visa a garantir condi es m nimas de vida ao trabalhador e sua fam lia que n o se deixe de computar este item para que o sal rio min mo seja elaborado com base nos itens reais que efetivamente sobre ele incidem O Sr Carlos Sant Anna Neste caso o empregador que paga o sal rio do empregado
212. im Farabulini J nior Sim Fausto Fernandes Sim Felipe Cheidde Sim Felipe Mendes Sim Feres Nader Sim Fernando Bezerra Coelho Sim Fernando Cunha Sim Fernando Gasparian Sim Fernando Gomes Sim Fernando Henrique Cardoso Sim Fernando Lyra Sim Fernando Santana Sim Fernando Velasco Sim Firmo de Castro Sim Flavio Palmier da Veiga Sim Fl vio Rocha Sim Florestan Fernandes Sim Floriceno Paix o Sim Fran a Teixeira Sim Francisco Amaral Sim Francisco Benjamim Sim Francisco Carneiro Sim Francisco Coelho Sim Francisco Dornelles Sim Francisco K ster Sim Francisco Pinto Sim Francisco Rollemberg Sim Francisco Rossi Sim Furtado Leite Sim Gabriel Guerreiro Sim Gastone Righi Sim Genebaldo Correia Sim Gen sio Bernardino Sim Geovah Amarante Sim Geovani Borges Sim Geraldo Alckmin Filho Sim Geraldo Bulh es Sim Geraldo Campos Sim Geraldo Fleming Sim Geraldo Melo Sim Gerson Marcondes Sim Gidel Dantas Sim Gil C sar Sim Gilson Machado Sim Gonzaga Patriota Sim Guilherme Palmeira Sim Gumercindo Milhomem Sim Gustavo de Faria N o Harlan Gadelha Sim Haroldo Lima Sim Haroldo Sab ia Sim H lio Costa Sim H lio Duque Sim H lio Manh es Sim H lio Rosas Sim Henrique C rdov
213. im Matheus lensen Sim Maur cio Campos Sim Maur cio Corr a N o Maur cio Fruet Sim Maur cio Nasser Sim Maur cio P dua Sim Maur lio Ferreira Lima N o Mauro Benevides Sim Mauro Campos Sim Mauro Sampaio N o Max Rosenmann Sim Meira Filho Sim Mello Reis Sim Melo Freire Sim Mendes Botelho N o Mendes Canale Sim Mendes Ribeiro N o Messias G is Sim Messias Soares Sim Michel Temer Sim Milton Barbosa Sim Milton Reis Sim Miraldo Gomes Sim Miro Teixeira N o Moema S o Thiago N o Moys s Pimentel N o Mozarildo Cavalcanti Sim Mussa Demes Sim Myrian Portella N o Nabor J nior Sim Naphtali Alves de Souza Sim Narciso Mendes Sim Nelson Aguiar N o Nelson Cameiro Sim Nelson Jobim Sim Nelson Sabr Sim Nelson Seixas N o Nelson Wedekin Sim Nelton Friedrich N o Nestor Duarte Sim Nilso Sguarezi N o Nilson Gibson Sim Nion Albernaz Sim Noel de Carvalho N o Nyder Barbosa Sim Oct vio El sio N o Ol vio Dutra N o Onofre Corr a Sim Fevereiro de 1988 Orlando Pacheco Sim Oscar Corr a Sim Osmar Leit o Sim Osmir Lima Sim Osmundo Rebou as Sim Osvaldo Bender Sim Osvaldo Coelho Sim Osvaldo Macedo Sim Osvaldo Sobrinho N o Oswaldo Almeid
214. in Filho PMDB Geraldo Bulh es PMDB Gerson Cama ta PMDB Gidel Dantas PMDB Gonzaga Patriota PMDB Guilherme Palmeira PFL Gumercindo Milhomem PT Harlan Gadelha PMDB Haroldo Lima PC do B H lio Duque PMDB H lio Rosas PMDB Henrique C rdo va PDS Her clito Fortes PMDB Hermes Zaneti PMDB Hil rio Braun PMDB Homero Santos PFL Humberto Lucena PMDB Hum berto Souto PFL Ibsen Pinheiro PMDB Ino c ncio Oliveira PFL Iram Saraiva PMDB Irapuan Costa J nior PMDB Irma Passoni PT Ivo Lech PMDB Ivo Mainardi PMDB Jalles Fontoura PFL Jarbas Passarnho PDS Jayme Santana PFL Jo o Agripino PMDB Jo o Calmon PMDB Jo o da Mata PFL Jo o de Deus Antunes PDT Jo o Machado Rollemberg PFL Jo o Paulo PT Jo o Rezek PMDB Joaquim Sucena PMDB Jofran Frejat PFL Jonas Pinheiro PFL Jorge Arbage PDS Jorge Bornhausen PFL Jorge Vianna PMDB Jos Agripino PFL Jos Car los Coutinho PL Jos Carlos Grecco PMDB Jos Costa PMDB Jos da Concei o PMDB Jos Dutra PMDB Jos Geno no PT Jos Geraldo PMDB Jos Quedes Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7489 PMDB Jos Ign cio Ferreira PMDB Jos Lins PFL Jos Louren o PFL Jos Maur cio PDT Jos Moura
215. io da Previd ncia e Assist ncia Social EDISON LOBAO Apoio a acordo em tor no dos direitos dos trabalhadores na futura Constitui o ANT NIO SALIM CURIATI Dificuldades existentes para o cadastramento de aposen tados e pensionistas Fechamento da Santa Casa de Itatiba Estado de S o Paulo em con sequ ncia do atraso no pagamento devido pe lo INPS JORGE CEQUED A estabilidade no em prego no futuro texto constitucional FERES NADER Reflex es do orador so bre um ano de atividade parlamentar JOS CARLOS COUTINHO Den ncias de corrup o n o apuradas pelo Governo V Comunica es das Lideran as FARABULLINI J NIOR Reivindica es dos aposentados e pensionistas da Previd n cia Social Assembl ia Nacional Constituinte DIRCE TUTU QUADROS Licen a remu nerada gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com dura o m nima de 120 dias DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE t da A LYS NEAS MACIEL Improced ncia dos argumentos contra a estabilidade no empre go e a niae wi SOTERO CUNHA Preju zos casados pelas enchentes no Rio de Janeiro Viabiliza o de recursos para atendimento s v timas FL VIO PALMIER DA VEIGA A defesa do meio ambiente no futuro texto constitucional i JORGE LEITE Efeitos da cat strofe ocorrida no Rio de Janeiro Abandono da cida de pelos Governos municipal e estadual LEITE CHAVES
216. ipais itens da futura Constitui o da Rep blica Dele depen der a tranquilidade do empregado e de sua fam lia Ao longo dos s culos o que se tem visto no mundo inteiro uma luta sem quartel entre o capital e otrabalho como se um pudesse sobre vivet sem o concurso do outro Diversos avan os j puderam ser conquistados na rela o empregador empregado O 13 sal rio o ax lio desemprego f rias de 30 dias vale trans 7508 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 O O a O O e oC porte etc Mas tudo isto praticamente nada sigjini fica ante a magnitude do sofrimento dos que ga nham menos Eu pr prio apresentei uma emenda garantindo participa o dos trabalhadores nos lu cros da empresa a que servem Penso que a encontramos a melhor maneira de fazer com que o lucro seja um bem do empres rio mas tamb m daquele que o ajudou a obt lo Quem quer que tenha sido em algum mo mento empregado conhece a extens o do tor mento que significa a perda do emprego Na Fran a essa ang stia do empregado foi minimizada gra as a leis que lhe oferecem garantias Na It lia praticamente n o h despedida as leis garantem completa estabilidade no emprego A Alemanha buscou resolver esse grave problema oferecendo um regime de pleno emprego possibilitando ao empregado procurar o emprego que melhor lhe convier assim como ao empregador melhorar seu quadro de servidores Nos E
217. ir Gabriel N o Aloisio Vasconcelos Sim Aloysio Chaves Sim Aloysio Teixeira Sim Aluizio Bezerra Sim Alu zio Campos Sim lvaro Ant nio Sim Alvaro Pacheco Sim lvaro Valle Sim Alysson Paulinelli Sim Amaral Netto Sim Amaury Muller N o Am lcar Moreira Sim Angelo Magalh es Sim Anna Maria Rattes N o Annibal Barcellos Sim Antero de Barros N o Ant nio Britto Sim Ant nio C mara Sim Ant nio Carlos Franco Sim Ant niocarlos Konder Reis Sim Antoniocarlos Mendes Thame N o Ant nio de Jesus Sim Antonio Farias Sim Antonio Ferreira Sim Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7535 Antonio Gaspar Sim Antonio Mariz N o Antonio Perosa Sim Antonio Salim Curiati Sim Antonio Ueno Sim Arnaldo Faria de S N o Arnaldo Martins Sim Arnaldo Moraes Sim Arnaldo Prieto Sim Arnold Fioravante Sim Arnolde de Oliveira Sim Artenir Werner Sim Artur da T vola Sim Asdrubal Bentes Sim Assis Canuto Sim tila Lira Sim Augusto Carvalho N o Bas ho Villani Sim Benedicto Monteiro N o Benedita da Silva N o Benito Gama Sim Bernardo Cabral Sim Beth Azize N o Bezerra de Melo Sim Bocayuva Cunha N o Bonif cio de Andrada Sim Bosco Fr
218. ireitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visam melhoria de sua condi o social E a vem o elenco de medidas Para atingir esse objetivo h dois m todos regi mentais ou um destaque para aprova o do texto da Comiss o de Sistematiza o o que nos faria desde logo votar o texto da Comiss o de Sistema tiza o e se ele obtiver 280 votos substituir o texto do Centr o ou um destaque para vota o em separado quando se votaria o texto do Centr o que por sua vez obtendo 280 votos estar aprovado n o os tendo cumprir ent o votar o texto da Comiss o de Sistemati za o Portanto o que se votar agora o destaque para vota o em separado do caput do artigo que diz S o direitos dos trabalhadores Se esse texto n o alcan ar 280 votos e o PMDB votar contra em seguida votaremos o texto da Co miss o de Sistematiza o que por sua vez alcan ando 280 votos estar aprovado N o os alcan ando caber ao Relator cuidar de nova reda o Estas as alternativas de um Regimento contra o qual lutei mas o que esta Assembl ia por sua maioria aprovou O voto do PMDB para o pedido de destaque e vota o em separado ser n o Palmas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Passa se vota o da mat ria A Mesa pede a aten o do Plen rio Trata se de destaque para vota o em separado Inverte se por
219. irg lio Sim Carrel Benevides Sim C ssio Cunha Lima Sim C lio de Castro Sim Celso Dourado Sim C sar Cals Neto Sim C sar Maia Sim Chagas Duarte Sim Chagas Rodrigues Sim Chico Humberto Sim Christ vam Chiaradia Sim Cid Carvalho Sim Cid Sab ia de Carvalho Sim Cl udio vila Sim Cleon ncio Fonseca Sim Costa Ferreira Sim Cunha Bueno Sim D lton Canabrava Sim Darcy Deitos Sim Darcy Pozza Sim Daso Coimbra Sim De Bosco Amaral Sim Delfim Netto Sim D lio Braz Sim Denisar Arneiro Sim Dionisio Dal Pr Sim Dion sio Hage Sim Dirce Tutu Quadros Sim Dirceu Carneiro Sim Divaldo Suruagy Sim Djenal Gon alves Sim Domingos Juvenil Sim Domingos Leonelli Sim Doreto Campanari Sim Ed sio Frias Sim Edison Lob o Sim Edivaldo Motta Sim Edme Tavares Sim Edmilson Valentim Sim Eduardo Bonfim Sim Eduardo Jorge Sim Eduardo Moreira Sim Eg dio Ferreira Lima Sim Elias Murad Sim Eliel Rodrigues Sim Eli zer Moreira Sim Enoc Vieira Sim Eraldo Tinoco Sim Eraldo Trindade Sim Erico Pegoraro Sim Ervin Bonkoski Sim Euclides Scalco Sim Eunice Michiles Sim Evaldo Gon alves Sim Expedito Machado Sim Ezio Ferreira Sim F bio Feldmann Sim F bio Raunheitti S
220. iro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7533 O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Com a palavra o nobre Constituinte Jos Genoino que se manifestar contrariamente O SR JOS GENO NO PT SP Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes a quest o da estabilidade no em prego diz respeito a uma rela o de classe na sociedade brasileira que sempre ao longo da nossa Hist ria e dos trabalhos da Assembl ia Na cional Constituinte foi marcada pela trucul ncia pelo obscurantismo e pela vis o de que cabe s classes trabalhadoras brasileiras fornecerem aqui lo que essencial para a acumula o m xima do capitalismo neste Pa s O que estamos discu tindo aqui n o a limita o do lucro dos capita listas Os socialistas v m tribuna n o para defen der a diminui o do poder absoluto dos capita listas mas para dizer uma coisa bem simples ou seja que os patr es n o podem ter o poder absoluto de demitir os trabalhadores na hora que quiserem Esta Casa e o nobre Constituinte M rio Covas s o testemunhas disso juntaram se for as nasceu o Centr o mudaram o Regimento In terno Hoje impediram que fosse votado um requeri mento que cria condi es para que essa quest o seja decidida sem muito trauma sem desgaste para que as elites brasileiras consigam o que sem pre aconteceu na nossa Hist ria que haja um acordo entre elas faz
221. isso cumpre renunciar ao ran o de radica lismo das nossas id ias Renunciar a um pouco de n s mesmos Porque Senhores o que est em jogo a salva o do Brasil Quantos est o por a esperando que ele sucumba s crises para se locupletarem com a sua mis ria N o permi tamos que o Brasil chegue ao indesej vel clima de disc rdia de lutas de classes e venha perder sua unidade at agora objeto de inveja de outras na es Vamos votar Mas cada qual vai votar com a sua consci ncia Vamos votar pela garantia de empregos de nossos trabalhadores pois todos n s o somos Votar contra a garantia de emprego chame se estabilidade ou n o votar contra o Brasil porque os trabalhadores do Brasil s o o Brasil Iniciamos nosso pronunciamento citando o grau de pont fice da quest o social o insigne autor da Enc clica Rerum Novarum E vamos termi nar citando o testemunho de Abraham Lincoln Espero que esses depoimentos nos induzam ao bom senso e ao equil brio E de equil brio e bom senso que a P tria nesta hora mais precisa N o criar s a prosperidade se desestimu lares a poupan a N o fortalecer s os fracos por enfraqueceres os fortes N o ajudar s o assalariado se arruinares aquele que paga N o estimular s a fraternidade humana se alimentares o dio de classes N o ajudar s os pobres se eliminares os ricos N o pode r s criar estabilidades permanente baseada em dinheiro emprest
222. iste outra por m mais fant stica que seria uma grande tor re curiosamente em forma de em cujo topo frisam o povo assistiria ao desfile dos discos voa dores H em todos os Estados uma praia artificial para imortalizar o nome do governante que a idea A simples defesa ecol gica a preserva o da natureza feita sem placas n o d renome Por que deslizam as pedras e escorrem as montanhas devastadas sen o porque assim se encontram Cmo n o esperar a morte dos rios se desmatam suas nascentes destr m suas margens poluem suas guas e obstruem seus leitos Thoreau h mais de um s culo advertiu sobre as consequ n cias da agress o natureza uma verdade de que n o se deram conta os governantes dos samb dromos e desfiles carnavalescos CHUVAS E SAMB DROMO Bem entendido o que o Presidente da Consti tuinte Deputado Ulysses Guimar es prop s ao Governo Federal foi um armist cio e n o uma tr gua H uma sutileza nisso armist cio envolve suspens o de fogo o que implica uma no o de guerra reconhecida entre as partes No caso uma parte o Presidente Sarney acolitado pelo Ministro Ant nio Carlos Magalh es que abriu ba terias contra o Presidente da Assembl ia Nacional e do PMDB De repente instalou se uma batalha de artilharia leve envolvendo pessoas ligadas a Ulysses como o Ministro Renato Archer dado como conspirador da tese dos quatro anos de mandto junto aos Governad
223. iza o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte Roberto Freire para encaminhar contrariamente O SR ROBERTO FREIRE PCB PE Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes iniciamos a vota o de algo inova dor no Direito Constitucional brasileiro que repre senta conquista muito importante para os traba lhadores a inser o de um cap tulo especial sobre os direitos dos trabalhadores N o se trata de direi tos sociais embora seja esse o t tulo trata se mais concretamente da defini o dos direitos dos trabalhadores Isso significa a conquista da cida dania por parte dos trabalhadores brasileiros ci dadania essa que se expressava apenas na socie dade pol tica mas sem ter vez nas rela es de trabalho A partir dessa defini o e do que se inscreveu na Comiss o de Sistematiza o t m hoje os trabalhadores deste Pa s a capacidade de exercer plenamente a cidadania Agora votaremos um projeto alternativo oriun do de uma articula o e que n o passou por discuss o nas comiss es n o foi produto de tra balhos constituintes n o recebeu o respaldo da discuss o em Plen rio e da vota o dos Consti tuintes n o recebeu o benepl cito de um pro cesso de debates O Substitutivo do Centr o que um retrocesso embora n o possa ele pr prio retroceder a nossa realidade j repre senta a manuten o de conquistas que pode
224. je sess o fica suspensa por cinco minutos Pau sa O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Est reaberta a sess o Passa se VII ORDEM DO DIA PROJETO DE CONSTITUI O Vota o em primeiro turno do T tulo II Cap tulo Il do Projeto de Constitui o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos votar o Cap tulo Il porque o Cap tulo foi encerrado ontem Colocarei em vota o o substitutivo ao Cap tulo II do T tulo Il E a Emenda n 2 038 ressalvados os destaques O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Em Plen rio foi oferecida e vou submeter a votos a seguinte Emenda Substitutiva N 2 038 Afif Domingos T tulo II Cap tulo Il resalvados os Destaques CAP TULO II Dos Direitos Sociais Art 7 S o direitos sociais a educa o a sa de o trabalho o lazer a seguran a a previd ncia social o aparo maternidade e inf ncia a assis t ncia aos desamparados na forma desta Cons titui o Art 8 S o direitos dos trabalhadores estabilidade no emprego ap s doze meses mediante garantia de indeniza o correspondente a um m s de sal rio por ano de servi o prestado nos casos de demiss o sem justa causa e nos casos de for a maior de indeniza o na forma da lei Il seguro desemprego em caso de desem prego involunt rio Wi fundo de garantia do tempo de servi o IV sal rio m nimo nacionalmente unificado capaz de satisfaz
225. judicar o desen 1510 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 volvimento ainda que o conceito a prop sito que n o poderemos apreciar plenamente aqui abrangesse apenas o desenvolvimento de de terminado setor da sociedade brasileira Ent o foram tomadas v rias medidas visando a conter as reivindica es dos trabalhadores partir de 1964 foram editados v rios decretos lei em abril contra os ferrovi rios em maio contra os aeronautas em junho suprimiu se o direito de greve no Brasil a pretexto de regulament lo atrav s do Decreto n 4 330 e reduziu se o sal rio dos empregados das estatais E assim foram sen do tomadas v rias medidas contra os direitos ad quiridos de classes trabalhadoras a pretexto de manter o desenvolvimento do Pa s Verifica se agora embora n o seja coisa re cente que h um estado de crise de verdadeiro descalabro financeiro de dificuldades de toda or dem E novamente invoca se aqui a restri o aos direitos dos trabalhadores a fim de que o Brasil saia da crise ou retome o processo de desenvol vimento Recordo Sr Presidente que no caso de estabi lidade h um aspecto mais grave exatamente por que no fundo n o se trata apenas da concess o da estabilidade n o apenas a garantia do traba lhador nem de sua fam lia Por tr s do desejo de negar esse direito est a quest o do passivo das empresas E a mesma
226. l Constituinte deixe de criar um instituto fundamental que significa moder nizar o Pa s mesmo dentro do capitalismo com a aprova o dos direitos sociais nos termos pro postos pela Comiss o de Sistematiza o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte Luiz In cio Lula da Silva para encaminhar a vota o con tra O SR LUIZ IN CIO LULA DA SILVA PT SP Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituntes acabei de escutar a fala do no bre Constituinte Gastone Righi defendendo o substitutivo do Centr o Ouvi o dizer que votaria a favor do projeto do Centr o porque melhor do que ningu m defendia ele a classe trabalha dora N o poderia ser diferente pois n o conheci um nico pol tico na face da terra que ousasse dizer que n o defende a classe trabalhadora O cidad o contra as multinacionais contra a empresa nacional contra o fazendeiro con tra o jogo do bicho mas jamais se ouviu um pol tico seja qual for a sua concep o ideol gica dizer que contra a classe trabalhadora Para n o perdermos muito tempo com o assun to queremos dizer ao nobre Constituinte Gastone Righi que a emenda defendida por S Ex com unhas e dentes ampara uma classe trabalhadora que n o conhecemos porque o trabalhador quer a estabilidade no emprego ap s um ano de servi o bem como a indeniza o Queremos lembrar aos nobres Constitui
227. l informado de sua ignor ncia ceder passo aos mais s bios Quem n o sabe se aconselha Escolhe um l der e vai no rumo Tem presente que foi eleito para decidir Jamais para encolhido constatar a decis o e sa cudir os ombros tal qual Pilatos lavou as m os Pensou fugir da responsabilidade Na verdade foi quem colocou Cristo na cruz Pior do que decidir mal n o decidir O SR DENISAR ARNEIRO PMDB RJ Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes parece que existiu um forte pre conceito em todos os governos que passaram nos ltimos 40 anos pelo comando desta Na o contra o transporte rodovi rio de cargas hoje rebatizado como transporte rodovi rio de bens n o mais TRC e sim TRB s poucas conquistas que conseguiram os transportadores n o para seu benef cio mas para dar maior e melhor condi o de operacionalidade ao setor foram repito conquistadas palmo a pal mo como se existisse uma guerra entre seus ope radores e nossas autoridades Muitos que inicia ram esta cruzada j tombaram no campo de bata lha sem vislumbrar dias melhores E os que conti nuam acreditando que este Pa s jamais ser uma grande na o se n o contar com um eficiente sistema rodovi rio de bens come am a depa rar se com discrimina es odiosas como a que acaba de ocorrer em plena implanta o do regi me democr tico em nosso Pa s Na ltima reforma fiscal o Governo voltou a taxar
228. lar oficial Dentro desse quadro a popula o local elegeu a seguran a como o mais grave problema A Baixada insegura O crescimento do ndice de viol ncia tem acontecido aos olhos das autori DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE dades e com o seu consentimento e cumplici dade Isto j n o mais novidade para ningu m Conhecida por seus grupos de exterm nio tem um dos maiores ndices de criminalidade e os termos corrup o policial mis ria e viol ncia s o as mat rias primas de quase todos os aconteci mentos traum ticos da regi o Somente nos tr s ltimos meses foram contabilizados aproximada mente 160 homic dios quase todos n o solucio nados s estat sticas e os jornais locais referem se diariamente ao aumento da viol ncia do cri me organizado e da corrup o de forma alar mante e cruel No entanto nessa regi o conflagrada devemos destacar um fen meno cerca de 70 dos mora dores da Baixada s o de origem negra e isso aliado probreza vem a ser o mais novo elemento de refer ncia na luta dos moradores da regi o H um grande movimento de cria o e atua o de associa es de moradores na Baixada onde funcionam comiss es ajudadas por religiosos encarregadas de trabalhar as diversas dificuldades dos moradores sa de saneamento educa o transportes habita o e seguran a De t o explo siva a regi o provocou nos habitantes com as refer ncias acima que s
229. lavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte M rio Covas O SR M RIO COVAS PMDB SP Sem revis o do orador Sr Presidente oportuna mente farei men o s refer ncias ouvidas h pouco No momento tendo em vista o fato de que V Ex ir colocar em vota o o conjunto quero dizer que em rela o grande parte do texto global houve acordos embora parciais Para que eles possam ser cumpridos votaremos a favor votaremos sim Mais do que isso h certos tex tos sobre os quais n o houve acordo por isso o PMDB oportunamente se manifestar sobre eles com total liberdade para votar Quanto s refer ncias sejam as de natureza pessoal sejam as de natureza partid ria quando ocuparmos a tribuna para encaminhar as vota es teremos oportunidade de tecer considera es a respeito O Sr Gastone Righi Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte Gastone Righi O SR GASTONE RIGHI PTB SP Sem revis o do orador Sr Presidente mais ou menos na linha do que foi colocado pelo L der M rio Covas gostaria que V Ex guisa de escla recimento informasse se o que vamos votar a emenda coletiva sem altera es ou seja sem os tais chamados acordos a emenda em seco ou nela se inclui algum acordo posterior O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar
230. ldo Correia PMDB Gen sio Bernardino PMDB Geovah Amarante PMDB Geraldo Campos PMDB Geraldo Fleming PMDB Geraldo Melo PMDB Gerson Marcondes PMDB Gil C sar PMDB Gilson Machado PFL Gustavo de Faria PMDB Haroldo Sab ia PMDB H lio Costa PMDB H lio Manh es PMDB Henri que Eduardo Alves PMDB Iber Ferreira PFL Iraj Rodrigues PMDB Ismael Wanderley PMDB Itamar Franco Ivo Cers simo PMDB Ivo Vanderlinde PMDB Jacy Scanagatta PFL Jairo Azi PFL Jairo Carneiro PFL Jamil Haddad PSB Jayme Paliarin PTB Jesualdo Cavalcanti PFL Jesus Tajra PFL Fevereiro de 1988 Joaci G es PMDB Jo o Alves PFL Jo o Carlos Bacelar PMDB Jo o Castelo PDS Jo o Cunha PMDB Jo o Lobo PFL Jo o Menezes PFL Jo o Natal PMDB Joaquim Bevilacqua PTB Joaquim Francisco PFL Jonival Lucas PFL Jorge Hage PMDB Jorge Leite PMDB Jorge Medauar PMDB Jorge Uequed PMDB Jos Camargo PFL Jos Carlos Sab ia PMDB Jos Carlos Vasconcelos PMDB Jos Elias PTB Jos Elias Murad PTB Jos Femandes PDT Jos Foga a PMDB Jos Freire PMDB Jos Jorge PFL Jos Luiz de S PL Jos Luiz Maia PDS Jos Maranh o PMDB Jos Maria Ey mael PDC Jos Melo PMDB Jos Men don a Bezerra PFL Jos Paulo Bisol PMDB
231. liense sobre a significa o das ZPE s apontando com argumentos l cidos e irre fut veis as raz es que determinaram o surgimen to da proposta de cria o de tais organismos na esfera de seu Minist rio O referido artigo est assim concebido ZPE CONCEITO E PRECONCEITO I Jos Hugo Castello Branco A hist ria farta em exemplos o grande obst culo que uma id ia nova enfrenta jus tamente a ignor ncia que inevitavelmente h em torno dela Desse desconhecimento servem se os advers rios da id ia buscando liquid la receosos de que corram riscos Os seus interesses consolidados Uma nova id ia em princ pio questiona interesse inco moda imp e transforma es quebra c rcu los viciosos Da o inc modo que produz Tais digress es ajudam a esclarecer as ra z es do cerrado bombardeio com que alguns setores pol ticos e empresariais saudaram o an ncio da implanta o no Brasil das Zonas de Processamento de Exporta es ZPE A iniciativa proposta pelo Minist rio da Ind s tria e do Com rcio MIC dentro do projeto de nova pol tica industrial do Brasil foi classi ficada por seus advers rios como uma aberra o destinada a criar entre n s zo nas de contrabando Trata se de enorme disparate que dep e contra a intelig ncia de quem o formula Por isso em toda essa discuss o a primeira tare fa que se imp e a de definir o que uma ZPE instrumento de pol
232. lmeida PL Roberto Campos PDS Ro berto Jefferson PTB VIII ENCERRAMENTO O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Nada mais havendo a tratar vou encerrara sess o DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES Afonso rinos PFL ureo Mello PMDB Caio Pompeu PMDB Carlos De Carli PMDB Cristina Tavares PMDB David Alves Silva PDS Etevaldo Nogueira PFL Francisco Di ge nes PDS Francisco Sales PMDB Gandi Jamil PFL Gerson Peres PDS Jess Freire PFL Jo o Herrmann Neto PMDB Joaquim Haickel PMDB Jos Egreja PTB M rcio Braga PMDB M rio Bouchardet PMDB Ma tos Le o PMDB Olavo Pires PMDB Orlando Bezerra PFL Victor Trov o PFL O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Encerro a sess o designando para amanh a se guinte ORDEM DO DIA PROJETO DE CONSTITUI O Vota o em primeiro turno do T tulo Il Cap tulo Il do Projeto de Constitui o Vota o inicia da Encerra se a Sess o s 19 horas e 17 minutos PAGINA ORIGINAL EM BRANCO MESA Presidente i ULYSSES GUIMARAES 1 Vice Presidente MAURO BENEVIDES 2 Vice Presidente JORGE ARBAGE 1 Secret rio MARCELO CORDEIRO 2 Secret rio M RIO MAIA 3 Secret rio ARNALDO FARIA DE S 1 Suplente de Secret rio BENEDITA DA SILVA 2 Suplente de Secret rio LUIZ SOYER 3 Suplente de Secret rio SOTERO CUNHA ASSEMBL
233. lor hoje de US 312 00 p tonelada N o queremos subs dios nem prote es exageradas para o setor mas necessitamos displinar o mercado c Aos Srs Ministros do Trabalho da Agricul tura ao Sr Presidente da Confedera o Nacional da Agricultura ao Sr Secret rio Geral dos Assun tos Econ micos e Comerciais do Minist rio das Rela es Exteriores e ao Sr Ministro Secret rio Executivo da Comiss o Nacional da Aladi foi re metido expediente no mesmo teor Ao registrar estes fatos n o obstante a perma nente vigil ncia e os incans veis esfor os do M nistro Iris Rezende da Agricultura devo lamentar que anualmente os produtores brasileiros de ma fazem verdadeira peregrina o aos gabinetes de Bras lia apenas porque est o cumprindo o Programa Nacional da Ma elaborado pelo Mi nist rio da Agricultura que prev a auto sufici n cia para 1990 Trava se portanto um duelo den tro do pr prio Governo Federal de um lado o Minist rio da Agricultura incentivando melhor qualidade e maior produ o e de outro outros setores deixando de controlar as importa es da Argentina colocando em risco t o importante e promissor setor da economia nacional Destarte compete ao Governo Federal adotar medidas sadias e coerentes para evitar o sacrif cio da produ o nacional num programa transpa rente onde sempre prevale a o interesse nacio nal Aqui fica pois meu insistente e reiterado ape lo
234. lysses Guimar es Passa se vota o do Destaque n 1 225 de auto ria do nobre Constituinte Augusto Carvalho que quer a mesma coisa isto a manuten o do caput do art 7 Aquilo que se queria antes atrav s de uma vota o em separado quer se agora pelo meio tradicional de um destaque O Sr Roberto Freire Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palvra o nobre Constituinte O SR ROBERTO FREIRE PCB PE Sem revis o do orador Sr Presidente seria interes sante j que n o vai haver encaminhamento de vota o porque houve acordo votarmos o texto da Comiss o de Sistematiza o nos termos do destaque solicitado pelo Constituinte Augusto Carvalho O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Havendo acordo vamos passar vota o O Sr Brand o Monteiro Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palvra o nobre Constituinte O SR BRAND O MONTEIRO PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente o PDT votar sim O Sr M rio Covas Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o nobre Constituinte M rio Covas O SR M RIO COVAS PMDB SP Sem revis o do orador Sr Presidente a posi o do PMDB se inverteu Agora o que se vai votar o texto da Comiss o de Sistematiza o De for A
235. m Teot nio Vilela Filho Sim Theodoro Mendes Sim Tito Costa Sim Ubiratan Aguiar Sim Ubiratan Spinelli Sim Uldurico Pinto Sim Valmir Campelo Sim Valter Pereira Sim Vasco Alves Sim Vicente Bogo Sim Victor Faccioni Sim Victor Fontana Sim Vieira da Silva Sim Vilson Souza Sim Vingt Rosado Sim Vinicius Cansan o Sim Virgild sio de Senna Sim Virg lio Galassi Sim Virg lio Guimar es Sim Virg lio T vora Sim Vitor Buaiz Sim Vladimir Palmeira Sim Wagner Lago Sim Waldeck Orn las N o Waldyr Pugliesi Sim Walmor de Luca Sim Wilma Maia Sim Wilson Campos Sim Wilson Martins Sim Ziza Valadares Sim DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE O Sr Roberto Freire Sr Presidente pela ordem o l ni O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR ROBERTO FREIRE PCB PE Sem revis o do orador Sr Presidente em fun o do resultado desta vota o solicito Mesa que considere prejudicado o 4 do art 8 do Substi tutivo do Centr o por fazer discrimina o entre trabalhador urbano e rural Como igualamos es ses direitos no caput do art 7 evidentemente fica prejudicado o artigo que discrimina o traba lhador urbano do rural O mesmo ocorreu na Comiss o de Sistematiza o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Parece que V
236. m n o ser as desejadas ou aquelas que aqui con quistamos na Comiss o de Sistematiza o mas tamb m n o s o aquelas que desejavam os rea cion rios e retr grados que emprestam classe dominante brasileira uma caracter stica de autori tarismo mpar nas sociedades capitalistas com o grau de desenvolvimento da nossa N o s o conquistas que inviabilizem o processo de cresci mento capitalista ou que n o tenham par metro ou n o apresentem analogia com aquelas obtidas por trabalhadores em sistemas capitalistas outros com o mesmo grau de desenvolvimento do brasi leiro N o se inviabiliza o pr prio sistema capita lista com as conquistas que hoje pretendemos inserir na Constitui o do Pa s importante salientar isso para demonstrar o grau de autoritarismo de reacionarismo e de tentativa de manter uma superexplora o dos tra balhadores como pretende a classe dominante brasileira aqui representada por articuladores de lideran as do chamado Centr o Por conta dis so necess rio que os homens de esquerda os democratas termo mais amplo do que sim plesmente esquerdistas votem contra este substitutivo Precisamos manter a conquista da Comiss o de Sistematiza o para a partir da termos condi o at de negociar de acordo com a modernidade que a sociedade brasileira exige E necess rio votarmos contra este Substitutivo n o admitindo este acordo n o admitindo que a Assembl ia Naciona
237. m o que respeitar o direito do povo Portanto registro aqui o editorial de O Globo que retrata com muita lealdade a atual situa o de calamidade do Rio de Janeiro ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR CRIME E COVARDIA CONTRA OS HUMILDES Os temporais atingem o Rio de duas maneiras Em reas planas h a enchente de ruas provo cada pelo entupimento de bueiros O problema de engenharia e de limpeza dos bueiros Pertur ba terrivelmente a vida da cidade causa grandes preju zos mas raramente mata Ele causado em muios bairros pelo descomunal volume de lixo e destro os que desce das favelas situadas nos morros Nos morros a situa o muito diferente As encostas s o atingidas por aluvi es que espalham a morte por onde passam Em diversos pontos obras de conten o s o necess rias Muitas foram realizadas depois das chuvas de 1966 e 67 pelo Governo Negr o de Lima mas 20 anos depois evidente que novo esfor o de grandes propor es se faz outra vez necess rio N o est a entretanto o grande problema Na verdade o Rio tem sido v tima da covardia e da demagogia de Governos que temem o pre o pol tico a ser pago por uma atitude corajosa em face da prolifera o de favelas nos morros com a ocu pa o irracional do solo E coragem no caso significa apenas uma coisa desmascarar a farsa de que as favelas s o inevit veis e que proteg las seria ato de justi a social em face
238. ma por este motivo de um atentado dos terroristas das Brigadas Vermelhas em 1983 Com exce o do neo fascista MSI todos os outros partidos aprovaram o Estatuto dos Trabalhadores Com 35 artigos a Lei300 dar ao traba lhador depois dos seis meses regulamen tares de experi ncia um emprego vital cio Ele s poder ser despedido por justa causa ou justo motivo Nesta defini o entram ca sos de furto crimes graves punidos pela Jei reestrutura o ou crise econ mica da em presa quando reconhecida como necess ria pelo Estado Os impasses s o julgados pelo Tribunal do Trabalho no caso das empresas privadas e pelo Tribunal Administrativo nas empresas estatais O Estatuto dos Trabalhadores s apli cado nas empresas com mais de 15 empre gados H oito meses as tr s centrais sindi cais est o negociando com o Governo e a Confindustria a extens o da Lei 300 s em presas de at 15 funcion rios O SR VALTER PEREIRA PMDB MS Pro nuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs e Srs Constituintes as duras cr ticas e as mal volas insinua es que o Presidente Samey e seus servi ais de dentro do Pal cio e fora dele v m lan ando sobre a Constituinte n o podem deixar calados os membros deste Poder sob pena de v lo sucumbir amanh Inicialmente veio o Presidente dizer que esta Assembl ia estaria produzindo uma Carta de pro te o ao crime e de alforria aos criminosos
239. ma que nosso voto agora Sim O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Quem disser Sim estar votando pelo texto do caput do art 7 do substitutivo da Comiss o de Sistematiza o Logo Sim quer dizer isto pre valecer o texto do projeto da Comiss o de Siste matiza o O Sr Jos Lins Sr Presidente pe o a palavra para pedir um esclarecimento Mesa O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR JOS LINS Sr Presidente votare mos Sim O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Muito bem Vamos aos votos Pe o aos nobres Constituintes que tomem seus lugares no Plen rio para facilitar a vota o Temos um longo caminho a pecorrer O SR JOS LINS PFL CE Sem revis o do orador Sr Presidente o que estamos vo tando o caput do art 7 do Centr o ou da Comiss o de Sistematiza o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Estamos votando o texto da Comiss o de Siste matiza o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Passa se vota o Quem desejar preferencialmente o texto do art 7 caput votar sim Obviamente quem for contr rio e desejar que prevale a o texto do Centr o votar n o Procede se vota o O Sr Mauro Miranda Sr Presidente pela ordem Trata se do processo de vota o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR MAURO MIRANDA
240. ma reuni o ministerial de emerg ncia com o objetivo de agilizar aux lio ao governo local e s v timas das enchentes Mais uma vez estamos diante de um quadro cuja tend ncia a de se repetir na medida em que se continue a enfocar a quest o urbana por meio de uma abordagem setorial e emergencial trabalhando as vari veis como unidades estan ques sem buscar a articula o das demandas sociais com um projeto maior da Na o E fato mais que not rio para qualquer brasi leiro a crescente perda da qualidade de vida em nossas cidades nos ltimos 40 anos examinada sob qualquer ponto de vista seja a da habita o seja dos servi os de transporte coletivo e sanea mento seja o do equil brio ambiental Pode se afirmar com seguran a que todas as classes so ciais ricos e pobres se ressentem da inseguran a nas cidades Convive se hoje com o flagelo da viol ncia urbana entendida essa sob suas mais diversas formas de manifesta o E o que ora ocorre em Petr polis a mera repeti o de exemplos que reproduzem a vis o factual setorial e emergencial que se insiste em praticar em detrimento do equacionamento de instrumentos que visem ao ordenamento das ci dades compreendidas num conjunto de pol ticas de projeto nacional Estamos diante de um problema da maior complexidade cuja supera o est intimamente ligada ordem econ mica e social De fato a quest o habitacional a insufici ncia do tran
241. mais interessante que se remunerasse o trabalho de acordo com a capaci dade de cada um Temos defendido esse ponto de vista h longo tempo Consideramos essa emenda folcl rica e a ela n o podemos dar o rfosso apoio Votaremos contra Sr Presidente O Sr Bonif cio de Andrada Sr Presi dente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar e Tem a palavra o nobre Constituinte Bonif cio de Andrada O SR BONIF CIO DE ANDRADA PDS MG Sem revis o do orador Sr Presidente queria ouvir a palavra de S Ex o Sr Relator sobre o texto da emenda que fala que devem ser inclu dos no sal rio v rios itens ou fatores relativos vida social Mas inclui entre esses fato res a Previd ncia Social e d a entender que den tro do sal rio m nimo dever estar o quantitativo que se vai pagar Previd ncia Social n o s na parte referente ao empregador como tamb m na concemente ao empregado Ent o deturpa r amos o conceito da contribui o Previd ncia Social ao inserir no sal rio um elemento novo Pe o ao Sr Relator que esclare a esse ponto porque nosso voto ser contr rio inclus o do item Previd ncia Social porque ser desfigurada a conceitua o social do sal rio por conter um elemento administrativo O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra o Relator O SR BERNARDO CABRAL PMDB AM Sem revis o do orador Sr Presidente Sras e Srs
242. me ent o para Vit ria on de passei a trabalhar no Col gio Americano Batis ta Durante 4 anos fui considerado o melhor pro fessor de Portugu s do Curso Cl ssico Minhas id ias pol ticas por m eram consideradas in compat veis com as normas do estabelecimento Sobre isso fui advertido v rias vezes Contudo como n o podia deixar de fazer pol tica fui cha mado e despedido Passei a trabalhar na Agrosuco Industrial em presa do grupo do Banco de Desenvolvimento do Estado do Esp rito Santo Estudante de Direito achava me lotado na Assessoria Jur dica Em 1974 fui chamado presid ncia da empresa a fim de apoiar para o Senado da Rep blica o ent o Deputado Jos Carlos Fonseca da Arena Disse eu ao Diretor que n o podia faz lo por ser filiado ao MDB e nessas condi es cumpria o dever de apoiar o Dr Dirceu Cardoso candidato que foi eleito No dia 19 de novembro do mesmo ano termi nadas as apura es recebi o aviso pr vio e perdi o emprego Hoje Sr Presidente e Srs Constituintes estou aqui com o compromisso daquele trabalhador cuja Carteira de Trabalho aqui se encontra para votar a fim de que este tipo de demiss o n o venha mais a ocorrer em nosso Pa s Para mim esta uma data hist rica Eis por que aqui estou de terno novo camisa nova gra vata nova sapatos novos a fim de votar em favor de um tempo novo para a classe trabalhadora do Brasil Invoco n o Karl Marx mas Abraham
243. mento que dever ser segui do nas outras defini es que haveremos de tomar em todos os campos de interesse nacional O Sr Amaral Netto Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao nobre Constituinte Amaral Netto que falar pela Lideran a do PDS O SR AMARAL NEITO PDS RJ Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Consti tuintes conheci aqui em 1963 um homem pelo qual tenho uma grande admira o Fernando Santana Um homem s rio que n o se afasta de suas posi es que embora contr rias s mi nhas merecem todo o meu respeito Depois co nheci o Constituinte Roberto Freire outro grande companheiro Ontem o Constituinte Roberto Freire no res taurante da C mara dos Deputados pedia me desculpas porque segundo me dizia noite eu iria aparecer no programa do PCB Assisti a esse programa em que apareci durante 20 segundos e o Constituinte Roberto Cardoso Alves durante uns 15 segundos Gostaria de dizer ao PCB que fomos homenageados Digo a V Ex que a minha bancada cujo pensa mento acredito externar teve a oportunidade e o prazer de ver o seu L der at amanh pelo menos quando novo lider ser eleito criticado pelo Partido Comunista Brasileiro Quero dizer hoje ao meu amigo Roberto Freire a quem continuo respeitando da mesma maneira que h duas solu es para a minha apari o e a do colega Robe
244. mocracia no Brasil e pregam o retrocesso pol tico institucional os autorit rios os fascistas os aproveitadores os in conformados com a possibilidade do avan o de mocr tico querem faz lo pretexto para garro tear as liberdades p blicas e desestabilizar a As sembl ia Nacional Constituinte Foi com esse prop sito que o Ministro Ant nio Carlos Magalh es prop s zerar o trabalho da Constitunte e nomear uma comiss o de juristas para elaborar uma nova Constitui o tendo por base a de 1946 Consciente e alertado do trabalho e das articula es dos inimigos da democracia as for as mais respons veis da Constituinte aquelas que n o de sejam apenas votar para marcar posi o e agra dar determinados segmentos da sociedade enfim as for as que t m compromissos com o futuro democr tico do Pa s juntaram seus esfor os para desarmar as articula es que se forjavam e prepa rar um texto que mesmo representando um recuo em rela o s nossas expectativas permitisse abrir espa os a futuros avan os nessa rea Com tais fundamentos venho declarar que em bora preferisse o texto elaborado pelo DIAP votei pela proposta do acordo que mereceu o apoio do PMDB por ser aquele que nas atuais circuns t ncias sem significar recuo assegura s classes trabalhadoras a possibilidade de ampliar sua faixa de direitos podendo inclusive num futuro que espero n o seja remoto conquistar a desejada estabilid
245. moni o que me confere 7516 Quarta feira 24 poderes paranormais O espet culo oferecido pe la imprensa televisada nos dois ltimos dias nos demonstra a justeza das coloca es aqui expres sadas Os bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro e ainda o espet culo tr gico de Santa Teresa tamb m no Rio nos remetem avalia o de que n o houve varia o quanto s v timas e quanto aos respons veis Os mortos integram maci a mente a popula o mais pobre da cidade que se dirige para as encostas dos morros empurrada pela especula o imobili ria com a coniv ncia criminosa das autoridades tornando proibitivo para a maioria os terrenos mais adequados edifica o A gan ncia do capitalismo selvagem praticado em nosso Pa s equiparou ao padr o ouro o metro quadrado da terfa urbana dando lugar a uma ocupa o desenfreada do solo e obri gando as popula es mais carantes a buscar as periferias e as encostas dos morros O que est ocorrendo no Rio de Janeiro regra n o exce o como muitos querem fazer acre ditar Ningu m pode estar tranquilo Nem mesmo os moradores de locais privilegiados em cidades onde a ocupa o se deu sistematicamente cus ta do equil brio ecol gico com o sacrif cio das encostas T cnicos respons veis das diversas reas pro fissionais v m alertando para as condi es desu manas oferecidas nas cidades brasileiras Os fato res meteorol gicos e clim
246. n o se diga isto ou aquilo Diga se isto sim Sr Presi dente que a inc ria a incompet ncia e o aban dono deixaram a cidade do Rio de Janeiro entre gue sua pr pria sorte e desta vez temos v timas em demasia a lamentar Por isso Sr Presidente quero transcrever aqui o editorial de hoje do jornal O Globo que tem o t tulo Crime e covardia contra os humildes que retrata a inc ria dos governantes o estado de abandono em que os administradores deixa ram o munic pio hoje cidade do Rio de Janeiro largando o sua pr pria sorte N o podemos permitir que isso continue acon tecendo necess rio que se tenha coragem de praticar uma pol tica que coloque aquela popula o que vive sob risco di rio em lugar seguro onde tenha transporte habita o creches hospi tais escolas e se poss vel um trabalho pr ximo de sua moradia Temos o exemplo da Vila Kennedy e o da Vila Alian a que foram por coragem dos governantes da poca transferidas para lugares seguros Nesta cat strofe que se abate sobre o Rio de Janeiro nem a Vila Alian a nem a Vila Kennedy tiveram vitimas Os governantes tiveram a coragem de orientar nossos irm os que moravam nas encos tas no sentido de que ali n o havia condi es de habita o N o era um est mulo demagogia eleitoral Encerro Sr Presidente lamentando n o ter mais tempo mas sei que falo em nome da ban cada do PMDB do Rio de Janeiro protestando contra
247. nas as op es entre a fus o de emenda encabe ada pelo Constituinte Afif Do mingos e apoiada lamentavelmente pela Lide ran a do meu partido e a fus o de emenda enca be ada por n s com assinaturas de Luiz In cio Lula da Silva Brand o Monteiro Jorge Hage L di ce da Mata e Jos Maria Eymael como apoia mento para possibilitar a tramita o e a legali dade plena de nossa emenda a fim de que aqui estejam todas as palavras de que precisamos para comp la Estamos votando hoje se os trabalhadores bra sileiros participam ou n o desse pacto pol tico que aqui est sendo escrito O que estamos deci dindo hoje se mais uma vez as elites brasileiras far o um pacto contra os trabalhadores excluindo um segmento reconhecido por todos como fun damental na sociedade O que estamos exami nando e decidindo neste instante tamb m de alguma forma a sorte o rumo e o norte daquele partido que construiu a resist ncia o PMDB que resistiu ditadura e que pautou toda a sua vida em favor dos trabalhadores Estamos decidindo entre a op o ampla flex vel proposta pelos representantes do PT PDT PC PC do B PSB representada por uma emenda que teve at a simpatia do Presidente desta Assembl ia o Consttuinte Ulysses Guimar es e chegou a ser examinada e adotada parcialmente para discus s o pelo Constituinte Ronaldo C sar Coelho em pres rio ilustre autor de uma das emendas Esta mos tentando contr
248. ncia da seca at 15 de mar o n o haver usinas funcionando Nos anos anterio res os empregadores dispensavam apenas 15 dos seus empregados realizando a lota o de oper rios em outras atividades e conservando ou tras na manuten o ou aprontamento das usi nas Este ano por m em face da longa estiagem demitiram e continuam dispensando em massa por n o haver atividade industnal paralela Sr Presidente Sras e Srs Constituintes a esta bilidade no emprego ou indeniza o por tempo de servi o hoje tema de discuss o e vota o na Assembl ia Nacional Constituinte Sobre o as sunto fiz um longo pronunciamento no dia 18 passado inclusive concluindo com uma modesta sugest o estabilidade mediante garantia contra a despedida imotivada e fundo de compensa o do tempo de servi o Recentemente ilustre advogado trabalhista Dr Edvaldo vinculado ao Sindicato dos Contabilistas enfocava um caso pr tico de grande repercuss o na Justi a do Trabalho com sede em Pernam buco Esclarecia o brilhante caus dico que em reclama o contra o Banco do Estado de Per nambuco certo empregado foi demitido por ter ido Justi a do Trabalho reclamar seus direitos Ora sempre defendi o entendimento de que en quanto perdurar o l tigio trabalhista o empregado ter direito estabilidade provis ria mas infeliz mente fui sempre vencido Concluo registrando que continuo apoiando no sentido de sua aplica
249. nevitavelmente ocor rem em decis es apressadas e desta ordem Era o que tinha a dizer Muito obrigado ANEXOS AO DISCURSO DO CONSTI TUINTE ADHEMAR DE BARROS FILHO O PORQU DA GREVE Os pilotos e mec nicos de v o da VASP repre sentados por esta associa o assim como os colegas das demais companhias a reas nacionais encontram se na imin ncia de deflagrar uma greve cujo in cio est previsto para a zero hora do pr ximo dia 12 Sabemos que pela data esco lhida v spera de Carnaval ser dif cil contar com a simpatia da popula o e por isso resolve mos vir a p blico expor nossos motivos Em meados do ano passado iniciamos junto ao Sindicato Nacional das Empresas Aerovi rias SNEA as negocia es para fixar nosso ndice de reajuste salarial que de acordo com c lculos do DIEESE deveria ser de 100 a fim de com pensar as perdas salariais sofridas pela categoria ao longo de 87 Isens veis nossa situa o as companhias ne garam se a conceder tal ndice levando as nego cia es a diss dio O Tribunal Superior do Traba lho ent o julgou juntamente com in meros itens de ordem social o ndice de reajuste de 44 Por julg lo insuficiente a categoria foi greve em dezembro passado e conseguiu a eleva o do mesmo para 57 o que ainda est longe de ser o ideal No entanto decidimos acatar este n mero j que alguns itens sociais aprovados pelo TST refe rentes
250. no caso dos benef cios pagos a procura dores justifica se o recadastramento pois o titular poder ter falecido S para esse fim deveria ter sido elaborado o recadastramento N o era ne cess rio ter se armado esse circo para submeter os aposentados e pensionistas condi o de pa lha os A palha ada est do outro lado e n o feita pelos verdadeiros artistas que merecem todo o nosso respeito Al m do mais precipita se a Previd ncia pois na Constituinte definem se novas situa es de benef cios S ent o valer o recadastramento Em raz o disto requeiro Mesa oficie ao Minis t rio pertinente para que tome consci ncia de v rias propostas existentes na Constituinte de altera es previdenci rias Se o computador da Previd ncia tem capaci dade de armazenar dados aparelhe se para pro cessar rapidamente os pagamentos que s o fei tos com atraso superior a 60 dias Al m dessas distor es existe um disp ndio incalcul vel quem se recadastra recebe 35 cruza dos Tomando se por base o n mero m dio de 10 milh es de benefici rios teremos um disp n dio de trezentos e cinquenta milh es de cruzados com o recadastramento Chega Tenham responsabilidade Tenham respeito O SR EDISON LOB O PFL MA Pronun cia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes votaremos hoje o dispositivo consti tucional que trata da garantia do empregado na empresa Este me parece um dos princ
251. no interior existem outros 123 para o recadastramento que se iniciou no dia 4 passado e continuar at o dia 31 de julho As filas j eram grandes no in cio da manh apesar do recadastramento estar sendo feito somente das 14h s 18h o que era desconhecido por muitos segurados A confus o era aumentada pela aus ncia de funcion rios do lado externo dos pr dios para prestar informa es A coordenadora de Comuni ca o Social do INPS em S o Paulo Denise Perei ra atribuiu o alto movimento nos postos ao fato de fevereiro ser um m s com poucos dias teis Ela afirma que est sendo estudada a forma o de equipes de recadastradores que atuariam no per odo da manh nos postos de maior movi mento Muitos aposentados correram aos postos ba seados em informa es de que se n o se apresen tassem no m s previsto teriam seus benef cios cancelados Isto n o ocorrer afirmou o Coorde nador de Comunica o Social do Minist rio da Previd ncia Social Jos Monserrat Filho Segun do ele os benef cios s ser o suspensos e n o necessariamente cancelados Ele disse ique as pessoas que n o passarem pelo recadastramento poder o faz lo postericrmente O escalona mento serve apenas para organizar e n o para punir afirmou Os aposentados para se recadastrarem devem levar apenas um documento de identifica o car teira de identidade ou profissional o n mero de CPF Cadastro de Pessoas F sicas
252. nspira o da fala presidencial Na medida em que se v o exaurindo as espe ran as de conquistar o mandato de cinco anos que o seu ego reclama cresce a sua ira contra 05 insubmissos i Foi com esse sentimento que institucionalizou o fisiologismo seja dando pr tica administrativa o car ter de A o entre amigos seja penali zando os seus desafetos com a retalia o a intimi da o e a chantagem E dna Nada se consegue licitamente deste Governo se o postulante estiver no lado oposto das ambi es presidenciais Aos seus aliados at o imoral se d E disso n o fazem segredo os pr prios benefi ci rios e os mercadores de consci ncias Lembrando o garoto que amea a tirar a bola de campo caso n o seja escalado para jogar o presidente defendeu a convoca o de elei es gerais visando a fazer refluir a crescente tend ncia pr quatro anos Como a Emenda do ent o poderoso Centr o acalentou seus sonhos continu stas n o se falou mais em elei es gerais Quando recrudesce a inclina o desta Assem bl ia pela ado o do parlamentarismo e pela re du o do mandato presidencial novas muni es s o disparadas Depois de fracassar no seu intento de conseguir a vota o do mandato antes que o Centr o entras se em coma surgiu a amea a de divulga o de um suposto dossi envolvendo pecaminosas rela es entre parlamentares e empres rios na poca das elei es Ora Sr Presidente
253. nsultado e portanto n o ap ia esse acordo que tem curso em plen rio O PTB est contra ele e n o concorda em transacionar ainda mais pela maneira absolutamente insensata e ir respons vel como foi feito O dispositivo que este acordo pretende impor absolutamente inaceit vel A n o se garante ao trabalhador indeniza o ou estabilidade algu ma ou emprego qualquer Posterga se isso tudo para uma legisla o futura que talvez os trabalha dores jamais vejam e qui seja a espada de D mocles a impedir ao empresariado seu desen volvimento ou novos investimentos no Pa s Por outro lado o PTB daqui quer tamb m trazer o seu rep dio aos enganadores da oponi o p bli ca a esses traidores da classe trabalhadora que aqui vieram e t m vindo defender essa estultice que o projeto da Comiss o de Sistematiza o em rela o prote o do emprego Pela primeira vez em toda a hist na jur dica brasileira viu se uma aberra o teratol gica como essa que cons ta do projeto da Comiss o de Sistematiza o Ali est inserido pasmem e aqui vieram pseudo sindicalistas representantes do PT defender este absurdo o direito de o trabalhador ser posto na rua sem indeniza o sem satisfa o sem coi sa alguma desde que ocorra infort nio na empre sa Aos que n o sabem infort nio quer dizer falta de fortuna falta de sorte A falta de sorte na empre sa traz como consequ ncia um p no traseiro do t
254. nta absolutamente uma inova o de conte do material representa isto sim um ajustamento para que os conte dos ma terias das emendas fusionadas restem com sen tido dentro do texto produto da fus o Portanto n o tem raz o o Constituinte Brand o Monteiro porque n o houve inova o material Houve pura e simplesmente um ajustamento de reda o Era o que tinha a dizer O Sr Celso Dourado Sr Presidente pe o a palavra para um quest o de ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra V Ex O SR CELSO DOURADO PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente a fus o de emendas assinada pelos Constituintes Domin gos Leonelli Jos Maria Eymael e outros compa nheiros est basicamente baldeada numa emen da assinada por mim Portanto pe o a V Ex que meu nome tamb m conste como Constituinte que ap ia esta fus o de emendas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es V Ex ser atendido O Sr Roberto Freire Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es V Ex tem a palavra O SR ROBERTO FREIRE PCB PE Sem revis o do orador Sr Presidente acho que V Ex ao decidir a quest o de ordem dando prefe r ncia emenda fusionada est indo contra a interpreta o que sempre se deu ao Regimento Acho inclusive que se abre um precedente muito grave e isto poderia ser resolvido do ponto de vista pol tico Se a maio
255. ntes que 40 ou 50 da classe trabalhadora brasileira principalmente os que n o t m profiss o os da constru o civil os que trabalham nos piores ser vi os no Pa s n o conseguem completar um ano de servi o s o mandados embora com quatro cinco seis sete ou oito meses Isso j basta para mostrar que sobre o traba lhador o nobre Constituinte Gastone Righi parece entender muito pouco A segunda quest o fundamental que precisa mos abordar que o projeto do Centr o signi fica um retrocesso daquilo que foi o motivo da vinda da grande maioria dos Constituintes a esta Casa a promessa efetiva de que lutar amos para que a classe trabalhadora tivesse um m nimo de direitos sociais porque de acordo com o pro jeto do Centr o a classe trabalhadora est pre destinada a ter apenas deveres os direitos ficam outra vez com o poder econ mico no Pa s importante salientarmos que a chamada es querda nesta Casa da qual o Partido dos Traba lhadores faz parte fez todo o poss vel para que consegu ssemos um acordo sobre a quest o da estabilidade e os direitos sociais E verdade que por diversas vezes sequer fomos ouvidos sobre o que pens vamos a respeito de quest es impor tantes contidas nos direitos sociais Achamos que o acordo feito esp rio e n o interessa ao con junto da classe trabalhadora brasileira Aqueles que votarem com o projeto do Centr o porque faz parte do acordo haver o
256. ntes e gt ersonalismos exacerbados n o devem ter guarida aqui O Brasil est a nascer de novo nesta Constituinte N o a transformemos num aborto intempestivo da es peran a nacional Muito obrigado f O SR JO O DE DEUS ANTUNES PTB R Pronuncia o seguinte discurso Sr Pre sidente Srs Deputados trouxe recentemente a esta tribuna uma den ncia contra os vendedores de ilus es as seguradoras que prometem tran quilidade e seguran a na hora de vender o t tulo apresentando um elenco de benef cios sedutores para ap s anos e anos de contribui es penosas devolver ao segurado um insulto uma agress o uma verdadeira viol ncia contra sua boa f sua esperan a seu longo sacnf cio Foi exatamente isso que a Seguradora Uni o proporcionou a D Mercedes Mello Marques Coimbra conforme denunciei Os termos da carta em que a Seguradora se dirige segurada s o ultrajantes A quita o dos direitos integrais pelo per odo de 15 anos de contribui o no valor de Cz 1 29 um cruzado e vinte e nove centavos se faz segundo a Seguradora no intuito de de fender seus interesses e tamb m evitar preju zos E faz tudo isso Srs Deputados amparada em lei decretos portarias um verdadeiro arsenal or ganizado contra a economia popular para fazer crescer os lucros daqueles que se especializaram no enriquecimento pela explora o do sofrimento no nosso pobre e desvalido povo O que as companhias d
257. nto do povo bra sileiro no atendimento aos apelos dram ticos que foram feitos e atendidos gra as a Deus no sentido de que o povo ajudasse a socorrer as v timas das tremendas enchentes que assolaram Petr polis a Baixada Fluminense e por fim a pr pria cidade do Rio de Janeiro Em meio a narrativas t o pungentes e t o dr maticas Srs Deputados de repente o locutor da quele programa t o conhecido no Brasil todo falando no domingo noite para quase todo o Brasil transmudou sua face e quase sorrindo leu a not cia talvez forjada O ex rcito de Israel mata mais dois palestinos Uma frase s dita em alguns segundos para depois voltar nova mente trag dia das enchentes no Estado do Rio Ao ver de novo essa incr vel discrimina o pro positada e tendo lido um excelente artigo na edi o da primeira quinzena de fevereiro do jornal Resenha Judaira de S o Paulo p gina 3 intitu lado Recado quando os meios de comunica o divulgam os fatos pela metade desejei ler desta tribuna aquele artigo na ntegra para que fa a parte de nossos Anais Quando algum problema ocorre no Chile na frica do Sul ou em qualquer outro pa s onde as rela es entre popula es ainda n o chegaram a um acordo pac fico as pessoas desta ou daquela nacionalidade que vivam em outras localidades sofrem apenas o cho que natural de saber que seus compatriotas est o em dificuldades sem que por exem plo
258. o JOS GENO NO Quest o de ordem Apresenta o de recurso decis o da Presi d ncia PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Jos Geno no ERICO PEGORARO Quest o de ordem Registro da co autoria do orador em emen da apreciada pelo Plen rio PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Erico Pegoraro BRAND O MONTEIRO Pela ordem Absolvi o do constituinte que teria votado pelo Constituinte Sarney Filho em face da decis o da Mesa Diretora da Assembl ia Na cional Constituinte ADOLFO OLIVEIRA Pela ordem Voto favor vel do PL ao acordo de Lideran as JOS MARIA EYMAEL Pela ordem Vo to favor vel do PDC ao acordo de Lideran as JOS LOUREN O DOMINGOS LEONE LLI M RIO COVAS JOS GENO NO BER NARDO CABRAL Relator Encaminha mento de vota o das emendas fundidas ao inciso I do art 7 do Projeto de Constitui o ALDO ARANTES Pela ordem Abertura de precedente com a vota o por acordo de Lideran as em desfavor da minoria na As sembl ia Nacional Constituinte Discord ncia do PC do B do acordo de Lideran as ERALDO TINOCO Pela ordem Regis tro da co autoria do orador em emenda apre ciada pelo Plen rio GASTONE RIGHI Pela ordem Voto contr rio do PTB ao acordo de Lideran as por contrariar interesses da classe trabalha dora i E BRAND O MONTEIRO Pela ordem Encaminhamento Mesa de declara o de voto do PDT
259. o Brasil e estamos chegando s v speras de discu tir e examinar a quest o dos contratos de risco n o posso entender nem admitir que o Minist rio das Minas e Energia n o tenha cumprido ainda o que consta da Constitui o e do Regimento Interno da Assembl ia Nacional Constituinte Cobro portanto da Mesa da Constituinte ins t ncias junto aquele Minist rio para que cumpra essa obriga o sob pena de incorrer nas respon sabilidade que a sua omiss o provoca Esta mat ria muito importante e relevante n o pode ser relegada com tanta descortesia pelas autoridades que t m de responder por obriga o legal a pedi do de informa o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides A Mesa adotar as provid ncias reclamadas pelo nobre L der Osvaldo Macedo e diligenciar nos termos previstos no 5 do art 62 do Regimento no sentido de obter as informa es solicitadas ao Minist rio das Minas e Energia O Sr Cid Sab ia de Carvalho Sr Presi dente pela ordem O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra pela ordem ao nobre Consti tuinte Cid Sab ia da Carvalho O SR CID SAB IA DE CARVALHO PMDB CE Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes vamos votar o art 7 do Projeto de Constitui o e h um acordo para vota o desta mat ria pol mica j divulgado entre n s e pela imprensa No entanto levanto quest o de ordem para que fique bem claro ao Pl
260. o de Janeiro com centenas de mortos e milhares de desabrigados Milhares de fam lias que perde ram todo o fruto do seu trabalho que perderam a casa em que moravam recebem do Governo do Estado a insignificante quantia de 60 milh es de cruzados repassados pelo Governo Federal Se compararmos a corrup o apenas nessas duas empresas veremos a disparidade entre o que o Estado do Rio nesta hora t o amarga rece be de ajuda ou seja 60 milh es de cruzados contra um total de mais de 25 bilh es de cruzados apenas nesses dois esc ndalos Esses absurdos t m que acabar Chega de corrup o Chega de impunidade Chega de imoralidade Abaixo a estatiza o Elei es j O SR PRESIDENTE Jorge Arbage En cerrado o hor rio destinado ao Pequeno Expe diente Passa se ao per odo destinado s V COMUNICA ES DAS LIDERAN AS O Sr Farabulini J nior Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Con cedo a palavra ao nobre Constituinte Farabulini J nior que falar pela Lideran a do PTB O SR FARABULINI J NIOR PTB SP Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes os aposentados n o foram atendi dos nem pela Comiss o de Sistematiza o e mui to menos pelo Centr o s aposentados somam 14 milh es de seres humanos neste Pa s Passa ram pelos meus olhos nada menos do que 1 500 emendas espec ficas desde a origem dos temp
261. o a todos os empre gados o regime do Fundo de Garantia por Tempo de Servi o acoplado a um sistema de seguran a no emprego de forma a impedir a despedida arbitr ria ou imotivada Preconizo a ado o da teoria da nulidade da despedida arbitr ria compa tibilizando a com o FGTS Para tanto afigura se recomend vel norma constitucional inspirada na Conven o n 158 82 da OIT de cuja discuss o e vota o participamos em Genebra Era o que tinha a dizer O SR EDUARDO JORGE PT SP Pro nuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes o Brasil um Pa s capitalista que nunca se preocupou seriamente com a sa de e o bem estar dos trabalhadores Um trabalhador est doente ou idoso Os pa tr es ou o Estado imediatamente e sem um m ni mo de escr pulo o substituem por outro sadio ou mais jovem Este drama se agrava no caso do trabalhador aposentado considerado pe a descartada no conjunto da sociedade capitalista brasileira Seus proventos s o rebaixados j no ato da aposen tadoria E da em diante v m o arrocho a manipu la o dos recursos previdenci rios e outros objeti vos estranhos ao bem estar do trabalhador Por outro lado o PT deu import ncia especial s quest es de seguridade social sa de e previ d ncia nesta Constituinte Neste momento quero registrar a presen a em Bras lia de delega es de aposentados de S o Paulo que coordenados pela Federa o de Apo sentado
262. o interesse de derru bar as aspira es da classe trabalhadora Palmas e apupos Pouco nos preocupa serem algumas pessoas de n vel universit rio t o mal educadas a ponto de n o repeitarem um orador na tribuna O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Esgotou se o seu tempo nobre orador A Mesa pede a V Ex que colabore O SR LUIZ IN CIO LULA DA SILVA Sr Presidente na semana passada o L der M rio Covas sem pretexto algum utilizou este micro fone durante 20 minutos e ouvimos S Ex porque achamos que o assunto interessava aos Consti tuintes Palmas E preciso acabar com a mania de as pessoas s quererem ouvir aquilo que soa bem aos seus ouvidos 7520 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 Terminamos Sr Presidente dizendo que V Ex tamb m tem responsabilidade perante a Hist ria do Pa s e perante a classe trabalhadora Esse acor do firmado possivelmente uma hora da ma nh em sua resid ncia Sr Presidente sem que os partidos de esquerda tenham sido chamados na verdade n o passa de uma empulha o a tudo aquilo que prometemos em pra a p blica classe trabalhadora brasileira Muito bem Pal mas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vai se passar como do conhecimento da Casa ao Substitutivo ao Cap tulo Il do T tulo Il Emenda n 2 038 ressalvados os destaques O Sr M rio Covas Sr Presidente pe o a pa
263. o verdadeiros pontos de uni o uma explos o de sentimentos de revolta e de trabalho de organiza o incipiente que preci sam ser bem administrados sob pena de se pre senciar uma dram tica explos o social Motivo de preocupa o para todas as autori dades de seguran a e de pol cia do Estado com seus grupos de exterm nio e acentuada pobreza a Baixada tem como rival de drama e sofrimento um Munic pio de peso que fica do outro lado da ba a Trata se de S o Gon alo cidade com 1 milh o e 200 habitantes com a esmagadora maioria da classe pobre um territ rio de 253km e lugar de destaque nos altos ndices estat sticos de homic dio H um verdadeiro campeonato do crime se gundo estat sticas dispon veis do m s de maio passado entre essas duas regi es conflagradas S o Gon alo com 58 assassinatos aparece em 2 lugar perdendo apenas para Nova Igua u com 104 assassinatos mensais Com apenas 15 de ruas cal adas S o Gon alo sofre al m de todos os dramas sociais de uma popula o pobre e carente e m assist ncia das autoridades estaduais Em compara o com Niter i cidade vizinha com 400 mil habitantes e 130km de rea e que conta com 7 delegacias e um batalh o para cuidar de sua seguran a S o Gon alo com seu grande contingente popula cional tem apenas 4 delegacias com falta de material humano e viaturas ficando a cidade intei ramente despoliciada A onda de criminalidade c
264. oer ncia desde a Comiss o de Sistematiza o pelo menos atrav s da voz da sua Lideran a Falo vontade porque sequer esta va aqui naquele momento oportunidade em que o partido estava melhor representado por um de seus Vice L deres o Constituinte Euclides Scalco que me substitufa com ampla vantagem Na Co miss o as Sistematiza o a posi o sustentada pela Lideran a do PMDB foi a de defender o Ca bral isto rela o de emprego garantida contra a despedida imotivada sem justa causa nos termos da lei Ora o que significava isso Simplesmente que a leiteria quando feita arb trio total para definir de que forma a demiss o se poderia dar Poderia at mesmo e este era o pecado da defesa circunscrever se apenas a garantir o emprego atrav s da indeniza o Por outro lado n o menos verdade que a posi o do Centr o e dos setores mais conser vadores da sociedade brasileira aqui foi sempre a de vincular a rela o do emprego a uma nica coisa a indeniza o Essa sempre foi a exig ncia contida em tudo aquilo que possa identificar co mo emendas origin rias desse setor Nosso com panheiro Constituinte Albano Franco tem uma emenda que diz exatamente isso Sempre ouvi nesta Casa dizer que a nica alternativa com a qual o Centr o concordava era a de que a rela o de emprego s poderia ter uma contrapartida para a sua manuten o a indeniza o E n s Exigimos o contr
265. on Canabrava Sim Darcy Deitos Sim Darcy Pozza Sim Daso Coimbra Sim Del Bosco Amaral Sim Delfim Netto Sim Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7521 Denisar Arneiro Sim Dionisio Dal Pr Sim Dion sio Hage Sim Dirce Tutu Quadros N o Dirceu Carneiro Sim Divaldo Suruagy Absten o Djenal Gon alves Sim Domingos Juvenil Sim Domingos Leonelli N o Doreto Campanari N o Ed sio Frias N o Edison Lob o Sim Edivaldo Motta N o Edme Tavares N o Edmilson Valentim N o Eduardo Bonfim N o Eduardo Jorge N o Eduardo Moreira Sim Eg dio Ferreira Lima Sim Elias Murad N o Eliel Rodrigues Sim Eli zer Moreira Sim Enoc Vieira Sim Eraido Tinoco Sim Eraldo Trindade Sim Erico Pegoraro Sim Ervin Bonkoski Sim Euclides Scalco Sim Eunice Michiles Sim Evaldo Gon alves N o Expedito Machado Sim io Ferreira Sim F bio Feldmann Sim F bio Raunheitti Sim Farabulini J nior N o Fausto Fernandes Sim Fausto Rocha Sim Felipe Cheidde Sim Felipe Mendes Sim Feres Nader N o Fernando Bezerra Coelho Sim Fernando Cunha Sim Fernando Gasparian Sim Fernando Gomes Sim Fernando Henrique Cardoso Sim Fernando Lyra Sim Fernando Santana N o Fe
266. onal Constituinte para discutir quest es relativas aos poderes neste Pa s Oxal n o se cometam mais equ vocos Vale dizer que o projeto da Deputada Sandra Caval canti coloca essa compet ncia como pura e sim plesmente do Estado e n o do Munic pio para o exerc cio dessas fun es Sr Presidente Sr e Srs Constituintes nova mente a dor e o desespero tomam conta de um Rio de Janeiro transtornado pela trag dia das chuvas Ap s um final de semana de temporais conse cutivos o Estado volta a apresentar ao Pa s um quadro desalentador desabamentos de pr dios casas e barracos deslizamento de barreiras e ava lanchas que j mataram at agora aproxima damente 250 pessoas feriram 800 e deixaram mais de 15 mil desabrigados E o Instituto de Meteorologia prev a continuidade das chuvas Reportando me ao diagn stico do Estado do Rio de Janeiro em discurso proferido na data de 6 de outubro passado no Plen rio desta As sembl ia Constituinte nem de longe poderia ima ginar que mais que um diagn stico seria uma profecia da cat strofe verificada em meu Estado nos ltimos dias Naquela oportunidade mencionei que o Rio de Janeiro como todos os outros Estados v ti ma de um modelo econ mico concentrador de renda nas m os do Governo Central De cada cruzado pago pelo contribuinte do Estado em tributos 78 55 v o para o Governo Federal 16 2 v o para o Estado e 5 3 ficam com a Prefeitura Referi me
267. onsignada na Carta Maior E evidente que neste Plen rio houve grandes lutas grandes debates e tudo fluiu para as ruas Est nas ruas a grande luta do proletariado o que me faz lembrar os velhos tempos de 1953 Na verdade verificaremos hoje se o Constituinte apoiar o proletariado dando lhe seguran a quanto ao emprego ou negar lhe essa preten s o Ao encerrar Sr Presidente quero dizer que fui signat rio de um documento que autoriza a refor mula o do Regimento Por que n o Foi demo cr tico Fui tamb m signat rio de in meras emendas do lado de c e do lado de l e de pedidos de prefer ncia e de destaques Ningu m deixou de contar com minha assinatura Sempre atendi a todos Tamb m recebi de todos os Cons tituintes as assinaturas que pedi A quest o n o a de se ter emprestado assinaturas para convo 1492 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 car esta Assembl ia ou para reformular o Regi mento Agora hora de se votar e o que interessa saber como votar Tenho certeza de que votare mos acompanhando o maior desejo da classe trabalhadora que ter o direito estabilidade no emprego DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR Aos Constituintes e ao povo em geral Diante das not cias divulgadas pelos meios de comunica o sobre entendimentos entre os parti dos pol ticos e a classe trabalhadora sobre a cha mada estabilidade no empre
268. ordin ria superada e perversa que precisamos simples mente liquidar Essa invers o de hierarquia est contribuindo para fazermos uma Constitui o amarrada ao passado ao inv s de a deixarmos marcado por inova es objetivas e sem condicionamentos Hoje mesmo iniciaremos a vota o do cap tulo referente aos direitos sociais quase todo regulado com a mera transposi o de dispositivos da Con solida o das Leis do Trabalho e de alguns outros diplomas esparsos Quando se pretendeu fazer a primeira inova o nas diposi es referentes estabilidade logo se verificou O primeiro choque que dificultou os en tendimentos em virtude das oposi es radicais de um lado a direita empedernida que considera a rela o de trabalho um favor das decis es em presariais do outro uma esquerda radical que viveu sempre a anunciar direitos fict cios em favor dos trabalhadores Ainda n o alcan amos nesta Assembl ia Na cional Constituinte a sedimenta o de uma prag m tica filosofia do poder voltada para realidades futuras de f cil previs o Refiro me Sr e Srs Constituintes aos moder nos padr es de comportamento democr tico que a cada dia mais concorrem para modificar as caracter sticas do capitalismo e do socialismo O que precisamos firmar claramente em todos os pontos fundamentais da Constitui o que esta mos elaborando a defesa da livre atividade eco n mica e da organiza o de um Estado pol tica e a
269. ores Miguel Arraes e Waldir Pires numa praia distante da Bahia nos dias de carnaval Mas toda essa informa o foi plantada nos jornais Na verdade uma guerra de informa es e contra informa es bem t pica do momento e de seus principais personagens quase todos ex perimentados na conviv ncia com o poder militar durante os 21 anos do regime de arb trio Eles aprederam as t ticas usos e costumes os ritos e as formas de um poder que usa a for a para impor suas convic es E tamb m aprenderam a trabalhar com as armas psicossociais sabendo utilizar a m dia de imprensa como a utilizavam os peritos como o falecido General Golbery do Couto e Silva Do armist cio proposto por Ulysses Guimar es ao Governo sobrou uma not ria percep o de que a quest o militar que estava latente desde o come o da Nova Rep blica voltou a aflorar n o porque os chefes militares o queiram mas simplesmente porque para sobreviver at um momento mais distante do calend rio proposto pela Constituinte que se inclina pelos quatro anos de mandato o Presidente da Rep blica ter de se apoiar no veto militar ao seccionamento da dura o do Governo para fazer valer o privil gio da for a e da press o sobre os constituintes Vale lembrar que o General Le nidas Pires Gon alves j se pronunciou em favor de elei es presiden ciais neste ano mas desde que sejam gerais de cabo a rabo incluindo os mandatos parlamen tares e os
270. orizar a entrada de software americano em nosso mercado Gostaria de lei este breve editorial para que constasse dos Anais A decis o do Conin de autorizar a comer cializa o do sistema operacional MS DOS 3 30 contraria a Pol tica Nacional de Inform tica PNI Fere a legisla o um retrocesso A SBPC votou contra Perderam se os investimentos de inteli g ncia e recursos em desenvolvimento de software Comprometeu se a pol tica at agora adotada pelo MCT Sem ter qualquer garantia de que as retalia es seriam sus pensas Essas retalia es s o comuns no com r cio internacional Se desejarmos garantir o desenvolvimento tecnol gico as encontrare mos muitas vezes Hoje o alvo a inform tica amanh os f rmacos os sapatos ou os correios alvo preferido dos EUA na Argentina Para resistir imp e se determina o e coer ncia na pol tica industrial e tecnol gica e uma busca sistem tica de alternativas de mercados no exterior ou no Pa s E preciso tamb m recuperar o apoio dos ltimos anos ao projeto de desenvolvimento cient fico e tecnol gico do qual a PNI parte A decis o do Conin n o foi condenada nas ruas ou no Congresso E um fato e preo cupa Em um momento de crise como o que atravessamos as conting ncias de pol tica n o podem atropelar objetivos perma nentes Isso significa comprometer o futuro Este epis dio Sr Presidente pelo qual o Con selho Nacional
271. os quando do trabalho das Subcomiss es Ent o percebo que o Plen rio da Constituinte est bem afinado para dar solu o aos problemas que afli gem os aposentados A Confedera o dos Aposentados e Pensionis tas do Brasil sob a presid ncia do valoroso l der Osvaldo Louren o e mais as federa es do Rio de Janeiro S o Paulo Bahia e Rio Grande do Sul fazem a uma s voz a defesa de seus direitos e lutam pelas suas justas reivindica es O que querem os aposentados Vale dizer o que precisa mos votar para o bem dos aposentados e pensio nistas Porque assim que se deve colocar a quest o Querem que os benef cios de presta o continuada j concedida pela Previd ncia Social tenham seus valores revistos a fim de que seja restabelecido o poder aquisitivo existente poca de sua concess o Reivindicam tamb m revis o da pens o dos dependentes a fim de que ela seja calculada com base no valor do sal rio de contribui o ou dos proventos de aposentadoria dos segurados que vierem a falecer Vejo j em destaque mais ou menos 20 propos tas de ilustres Constituintes Um deles est aqui ao meu lado o Constituinte Ant nio de Jesus O homem que mandou colocar a B blia sobre a Mesa tamb m autor de emenda que atende aos aposentados E h outros ilustres Constituin tes com semelhantes propostas como Jorge Ue qued e Amaldo Farude S do PMDB Adylson Motta e Manoel Moreira Numerosos Constituintes est
272. os do que o montante l quido de 34 6 bilh es de d lares em termos de recursos reais O Brasil vem mandando uma m dia anual de 3 6 do seu Produto Interno Bruto e isso representa um custo in sustent vel Por outro lado Sr Presidente artigo do jorna lista Paulo Francis de Nova York diz o seguinte O acordo negociado pelo Ministro Ma l son da N brega com autoridades financeiras e banqueiros norte americanos significa que o Brasil pagar 3 bilh es de d lares de juros referentes a 1987 e uma quantia a ser especi ficada de juros em 1988 cujo total devido de 9 3 bilh es de d lares Nada receber em troca N o h dinheiro novo O eufemis mo oficial que os banqueiros desembol sariam entre 5 a 7 bilh es de d lares E os banqueiros n o desembolsariam um vin t m Solicito Sr Presidente a transcri o integral desta nota As grandes linhas econ micas bras leiras tanto a heterodoxa do PMDB como a efeti va do ex Ministro Delfin Netto que hoje na pr ti ca parece me ser a do Ministro Ma lson tornam o Brasil miser vel N o h como sobrevivermos como cidad os em uma macroeconomia susten tada na d vida externa Deixo este registro e solicito a transcri o inte gral dos artigos mencionados ARTIGOS A QUE SE REFERE A ORADO RA De Nova lorque O acordo negociado pelo Ministro Ma lson N brega com autoridades finanaceiras e banqueiros norte americanos significa qu
273. oso porque admite prejudicialidade antes da vota o Est S Ex fa zendo com que ocorra prejudicialidade em tese O Regimento estabelece que o destaque que conseguir 187 assinaturas privilegiado e tem o direito de ser votado ou n o por V Ex Se j foi feito um acordo coloquemos em vota o o destaque e esta maioria que fez o acordo derrotar mas ficar marcado para a Hist ria quem ganhou e quem perdeu O Sr Jos Geno no Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte O SR JOS GENO NO PT SP Sem revis o do orador Sr Presidente chamo a aten o de V Ex para o que diz o art 8 da Resolu o n 3 Art 8 Sem preju zo do disposto no arti go anterior poder ser votado requerimento de destaque para vota o em separado de partes do texto do projeto ou do substitutivo desde que subscrito por no m nimo 187 cento e oitenta e sete Constituintes Para que 187 assinaturas As 187 assinaturas entram na frente das fus es das emendas As 187 assinaturas d o prefer ncia autom ticas Foi isso que o Centr o quis e aqui colocou Agimos dentro da regra do Centr o Mudaram o Regi mento Interno e agora mudam o que mudaram Assim n o poss vel Sr Presidente Que fa am o acordo que votem o m rito mas n o vamos criar um biombo casu stico para n o dizer a verda de nesta Ca
274. ou o desta que Por que concedeu a palavra Porque as ex press es que 5 Ex pretendia fossem votadas em separado permaneciam no texto fusionado e este foi votado em primeiro lugar Depois o Consti tuinte Aldo Arantes desistiu de seu requerimento No caso em esp cie esse comportamento re manesce imposs vel a express es que pretende o Constituinte Jos Geno no votar separadamente j desapareceram do texto fusionado ou seja n o tem sobre o que incidir Da por que contradito sua quest o de ordem manifestando pessoal mente o meu respeito sua compet ncia isso Sr Presidente Muito bem Palmas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos passar vota o da mat ria mas antes a Presid ncia vai decidir a quest o de ordem A Mesa entende que o que se vai votar resulta do instituto da fus o em boa hora aventado nesta Casa At o momento da vota o v rios Consti tuintes podem compor v rias ou muitas emendas para serem submetidas soberania do Plen rio e este tomar a decis o em ltima inst ncia Acei tando se este processo evidentemente este ser o caminho a ser seguido em benef cio do trabalho dos Constituintes N o se trata de decis o da Me sa portanto mas sim da soberania do Plen rio que fixar o restabelecimento da sequ ncia de destaques Destaques para Vota o em Separado DVS e assim por diante De maneira que n o cabe Mesa elidir a apre senta o das
275. pela ordem O SR ROBERTO FREIRE PCB PE Sem revis o do orador Sr Presidente houve uma pr tica por sinal muito salutar para os trabalhos constitucionais na Comiss o de Sistematiza o que antes da vota o ou do enunciado de vota o de emendas o autor podia solicitar a retirada de express es ou a vota o de determinada ex press o como adi o a algo que foi aprovado quando n o o contrariava Este procedimento foi muito importante porque conseguimos elaborar alguns textos significativos na Comiss o de Siste matiza o O que propomos agora que seja colocado como aditiva emenda do Constituinte Domingos Leonelli a emenda que foi apresentada com a express o nulidade que algo que n o coube no acordo geral que foi feito Como se trata de uma adi o a Casa bem poderia vot la porque votaria no m rito sem preju zo do que j se aprovou no acordo Proporia a V Ex que aceitasse como aditiva a express o nulidade constante da emenda destacada pelo Constituinte Domingos Leonelli O Sr Domingos Leonelli Sr Presidente pe o a palavra pela ordem f O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte O SR DOMINGOS LEONELLI PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente pe o a V Ex para considerar minha a solicita o feita pelo Constituinte Roberto Freire O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao Rel
276. presenta o de Proposi es M RIO LIMA OSVALDO MACEDO Quest o de ordem Demora na resposta pelo Ministro das Mi nas e Energia a requerimento do orador sobre contratos de risco firmados pela Petrobr s PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Osvaldo Macedo CID SAB IA DE CARVALHO Pela ordem Depend ncia de lei complementar para vi g ncia do art 7 da futura Constitui o nos termos do acordo celebrado Fevereiro de 1988 2 04 4 asi PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Cid Sab ia de Carvalho Acionamento das campainhas Suspens o da sess o VII Ordem do Dia Vota o do Cap tulo Ii do T tulo II do Projeto de Constitui o PRESIDENTE An ncio da vota o de substitutivo ao Cap tulo II do T tulo II do Projeto de Constitui o Emenda n 2 038 do Consti tuinte Afif Domingos GASTONE RIGHI ROBERTO FREIRE LUIZ IN CIO LULA DA SILVA Encaminhamento da vota o M RIO COVAS Voto sim da Lideran a do PMDB ao texto global ressalvada a mat ria a ser oportunamente colocada em vota o Oportunas respostas s refer ncias feitas Li deran a do PMDB GASTONE RIGHI Pela ordem Mat ria a ser submetida vota o PRESIDENTE Resposta ao Constituinte Gastone Righi BRAND O MONTEIRO Pela ordem N o participa o no acordo celebrado em tor no da vota o dos direitos dos trabalhadores M RIO COVAS Pela ord
277. princ pio geral de que o ato de recis o unilateral da rela o de trabalho requer razoabilidade e justa causa enumerando e indicando os casos de reci s o injustific vel que teriam como consequ ncia a reintegra o do trabalhador no seu emprego A Conven o da OIT n 158 pro be expressa mente a despedida sem causa justificada ou seja salvo causa justificada relacionada com a capaci dade ou conduta do empregado ou baseada nas necessidades de funcionamento da empresa art 4 A Conven o admite as seguintes ressalvas ao princ pio 1 contrato para realiza o de determinada ta refa 2 per odo de experi ncia 3 contratos ocasionais em per odos de curta dura o e ainda a exce o em fun o do tamanho das empresas excluindo as microempresas Despedida arbitr ria despedida imotivada ou sem justa causa ou den ncia vazia pelo empre gador pr tica inaceit vel luz das Conven es da OIT e do Direito Internacional O texto da Sistematiza o apenas incorpora Constitui o as recomenda es da OIT j adota das em grande n mero de pa ses As hip teses para a demiss o previstas no pro jeto da Sistematiza o s o id nticas s da Con ven o da OJT a saber 1 conduta do trabalhador 2 incapacidade do trabalhador 3 aus ncia ou incapacidade resultante de en fermidade 4 motivos econ micos tecnol gico estrutural ou similar A prote o contra a despedida imotivada ou ar
278. provado do Centr o permane a a reda o anterior do projeto e n o a de S Ex Eu esclare cerei Casa a mat ria no momento da vota o O SR CARLOS SANT ANNA Sr Presi dente est em vota o um simples destague ou o destaque para a vota o em separado O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es E o destaque para a vota o em separado O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Em vota o o destaque Os Srs Constituintes que desejam aprov lo mantenham se como se en contram Pausa Aprovado O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vou submeter a votos a seguinte Mat ria destacada artigo 7 do Cap tulo ll T tulo I Art 7 S o direitos sociais a educa o a sa de o trabalho o lazer a seguran a a previd ncia social o amparo maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados na forma desta Constitui o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Est com a palavra o nobre Constituinte M rio Covas para encaminhar a vota o O SR M RIO COVAS PMDB SP Sem revis o do orador Sr Presidente quero escla recer algumas coisas Creio que repetimos agora quando votamos o Cap tulo Il o que se fez no Cap tulo 1 do T tulo IL Pelo menos para o PMDB e para a sua Lideran a isso representa que ne nhum pedido de destaque ser rejeitado Sobre alguns temas houve acordo sobre outros n o Portanto onde n o houve tal como aconteceu por exemplo
279. que est no projeto do nosso Relator Ela n o visa aumentar as margens de tranquilidade eco n mica do trabalhador Ela visa a dar lhe digni dade moral no emprego O que n o se quer que por seu interm dio eventualmente numa despedida tenha o trabalhador maior ou menor resultado financeiro O que se quer assegurar num nico e determinado tempo de emprego o direito de ele n o ser despedido por uma atitude impensada ou emocional do patr o Este projeto que se pretende aprovar e eu otenho visto a sob algumas formas representa em primerio lugar uma ofensa ao direito Uma norma constitucional como se pretende que se refere a uma lei anterior significa um instante de recuo Ent o Sr Presidente a estabilidade desde j existiu no Pa s e ainda existe O que torna grave a atual estabilidade a forma de sua apura o E o inqu rito para apura o de falta grave Pode amos simplesmente e esta Constituinte tem um compromisso com o trabalhador assegurar a estabilidade na forma da lei e regular amos isso de forma tranquila mudando inclusive o procedimento do inqu rito para apura o de falta grave que existe na Consolida o das Leis do Trabalho porque isso n o leva a resultado algum E muito dif cil a apura o de falta grave cometida Ent o se fizermos qualquer simulacro de acordo apenas para aumentar a rapidez dos trabalhos da Assembl ia Nacional Constituinte isso poder nos leva
280. que estabeleceremos atrav s dessa norma consti tucional Muito obrigado O Sr Roberto Freire Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao nobre L der Roberto Freire que falar pelo seu partido o PCB O SR ROBERTO FREIRE PCB PE Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes n s do Partido Comunista Brasi leiro reconhecemos na lideran a do PMDB pa pel importante no processo constituinte nas con quistas democr ticas que j fizemos e que ainda faremos Entendemos tamb m junto com essa lideran a que o entendimento se faz necess rio at por conta do impasse criado pela articula o cha mada Centr o inviabilizando concretamente a aprova o de uma Carta somente tornando a uma realidade atrav s da negocia o do entendi mento e n o do voto com a reforma regimental Mas evidente que o acordo a negocia o e o entendimento n o algo que se ter de admitir a priori particularmente nas quest es que defi nem posi es de princ pio program tico de parti do E o caso concreto agora na quest o do Capi tulo dos Direitos Sociais Preliminarmente n o po demos aceitar o acordo Iriamos para o entendi mento buscando exatamente o que se conven cionou chamar de buraco negro A partir da sim revelado o impasse o entendimento seria o caminho Antes da defini o concreta do qu
281. que inevitavelmente teria de inte grar o corpo da nossa Carta Magna Resulta ela de um longo e trabalhado processo de debates que se desenrola desde as Subcomiss es da Constituinte Seis autores Constituintes Nelson Sabr Vasco Alves Walmor de Luca Henrique Eduardo Alves Nelton Friedrich e eu fundiram esta emenda que nada mais do que uma compi la o da experi ncia hist rica brasileira desde que em meados deste s culo se instituiu entre n s o sal rio m nimo N o haver progresso altera es substanciais na economia brasileira nas rela es de produ o do Pa s se neste Cap tulo da Constitui o brasi leira n o se inclu rem direitos que renovem alte rem revolucionem por completo as arcaicas e atrasadas rela es de trabalho entre n s E dentre estas transforma es fundamental que se reti rem do reino do arb trio das decis es pessoais Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7539 da t cnico burocracia muitas vezes irrespon s veis as decis es sobre mat ria t o substat niva que constitui o dia a dia a vida o bem estar as garantias m nimas dos trabalhadores brasilei ros Entre estas mat rias est a defini o do sal rio m nimo Sempre deferimos ao trabalhador o sal rio m nimo Ao longo do tempo todavia nun ca se deu ao sal rio m nimo as garantias as carac ter sticas definidoras que lhe conferissem estabi
282. ques PFL Paulo Roberto PMDB Paulo Roberto Cu nha PDC Paulo Silva PMDB Paulo Zarzur PMDB Pedro Ceolin PFL Percival Muniz PMDB Raimundo Lira PMDB Raimundo Rezende PMDB Raquel C ndido PFL Ra quel Capiberibe PMDB Raul Bel m P PMDB Renato Johnsson PMDB Renato Via nna PMDB Rita Camata PMDB Rita Furtado PFL Roberto Brant PMDB Rodrigues Palma PMDB Ronaldo Arag o PMDB Ronaldo Carvalho PMDB Ronaro Corr a PFL Rose de Freitas PMDB Rospide Netto PMDB Rubem Branquinho PMDB Rubem Medina PFL Ruberval Pilotto PDS Salatiel Carvalho PFL Samir Ach a PMDB Santinho Furtado PMDB Sarney Filho PFL S rgio Brito PFL S rgio Spada PMDB S rgio Werneck PMDB Severo Gomes PMDB S lvio Abreu PMDB Sim o Sessim PFL St lio Dias PFL Telmo Kirst PDS Teot nio Vilela Filho PMDB Theodoro Mendes PMDB Ubiratan Spi nel PDS Vasco Alves PMDB Victor Fontana PFL Vieira da Silva PDS Vingt Rosado PMDB Wagner Lago PMDB Waldeck Orn las Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7517 PFL Waldyr Pugliess PMDB Walmor de Luca PMDB Wilson Campos PMDB Ziza Valadares PMDB O SR PRESIDENTE Mauro Benevides A lista de presen a acusa o comparecimento de 45B Srs Constituintes VI
283. quest o que se prop s em 1966 quando o Governo depois de adotar v rias medidas contra as leg timas reivindica es dos trabalhadores criou o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o E qual a finalidade do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o Aquela poca tive uma discuss o na Comiss o de Minas e Energia da qual eu era Presidente com o ent o Ministro da Fazenda Eu disse a S Ex que aquela lei se destinava a permitir a aquisi o das empresas brasileiras sem nus dos encargos sociais e trabalhistas Respondeu me S Ex que eu era um Deputado competente mas conhecido pelo meu radicalismo Li ent o a introdu o da exposi o de motivos do ilustres Senador Roberto Campos que dizia literalmente o seguinte Essa lei se destina a atrair o capital estrangeiro sem os nus e os encargos sociais e trabalhistas Portanto por tr s da nega tiva da estabilidade permite se uma combina o com a transforma o da d vida externa em capital de risco a fim de que as empresas nacionais n o tenham a garantia da sua continuidade S o estes os motivos reais N o se trata apenas de derrubar a estabilidade que um bem n o so mente do trabalhador mas tamb m de sua fam lia Por tr s disso Sr Presidente h o intuito de facilitar a desnacionaliza o Naquela poca mais de 500 empresas foram tomadas com base nessa lei emanada da lavra do Senador Roberto Campos aqui presente com o objetivo de atrair o
284. r dito Imobili rio sob a responsabi lidade do Diretor Paulo J dice que apenas numa opera o liberou financiamento de Cz 411 mi lh es valores de hoje para firma inid nea con trariando todos os pareceres t cnicos Segundo foi apurado em inqu rito at hoje a opera o data do final de 1986 apenas se executaram 18 por cento da obra de constru o do conjunto habitacional a que se destinavam os recursos Durante o discurso do Sr Constituinte Jorge Leite o Sr Jorge Arbage 2 Vice Presidente deixa a cadeira da presid ncia gue ocupada pelo Sr Mauro Benevides 1 Vice Presidente O Sr Leite Chaves Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7513 O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao nobre Constituinte Leite Chaves que falar no tempo destinado Lide ran a do PMDB O SR LEITE CHAVES PMDB PR Sem revis o do orador Sr Presidente Srs e Srs Constituintes estou preocupado com este acordo que se est tentando fazer em torno da estabili dade e digo por qu para o PMDB a estabilidade um compromisso program tico Toda nossa campanha de 1974 para c tem sido feita em torno da estabilidade Temos compromissos com ela N o a estabilidade que assegura resultados financeiros mas padr es de dignidade ao traba lhador Esta a estabilidade que pleiteamos e
285. r grados de alguns primeira coisa a ressaltar que n o se tratava de aprovar a estabilidade absoluta sofisma espa lhado pelos representantes do Centr o mas ape nas de limitar o poder arbitr rio dos empres rios os quais continuar o podendo demitir toda vez que o ato da rescis o tenha motiva o razo vel e suficiente como ali s estava previsto no projeto aprovado pela Comiss o de Sistematiza o As alega es de que a proibi o de demiss o imotivada iria causar desorganiza o da produ o fuga de capitais estrangeiros e transtornos maiores para os trabalhadores s o absolutamen te falsas A Espanha um pa s cuja infla o anual n o superior a 3 registrou nos ltimos 5 anos o maior fluxo de investimentos estrangeiros o mais aito ndice de crescimento econ mico em m dia superior a 7 j acolheu na sua legisla o social a proibi o da demiss o imotivada ratifi cando oficialmente a Conven o n7 0 158 da Organiza o Internacional do Trabalho que pro be a despedida sem causa justificada ou seja a demiss o que n o seja relacionada com a con duta ou capacidade do empregado ou baseada na necessidade de funcionamento da empresa Os atos jur dicos sejam na rbita administra tiva seja na esfera privada devem ter motiva o suficiente e razo vel sob pena de se revestirem de intoler vel e antijur dico abuso de direito que a tradi o liberal da lei brasileira
286. r otrabalhador se seu cart o estar no quadro ama nh um chefe de fam lia nunca ter tranquilidade no trabalho falta de respeito ao trabalhador usando o como objeto descart vel tem sido uma constante Por qualquer raz o ou sem raz o alguma um oper rio despedido N o raro essas demiss es ocorrem para que no lugar de um trabalhador se admita outro de sal rio menor Nas grandes f bricas onde o relacionamento entra a alta admi nistra o e os trabalhadores pior verifica se o absurdo de um encarregado ou um gerente por quest es pessoais ou por antipatia levar ao chefe o nome de um trabalhador para demiss o O tra balhador sem nada vai embora e portanto a puni o se estende mulher e aos filhos Um massacre do capitalismo uma selvageria do capi tal sobre o trabalho quando este a raz o da exist ncia do capital Que sociedade esta que n o pode garantir ao homem o direito ao trabalho a garantia no emprego Que empresariado este do nosso Pa s Que atraso este Ser que os empregadores s po dem existir e crescer se dispuserem do traba lhador como objeto Sabemos que as for as mais reacion rias da direita est o nesta Assembl ia representadas pelo Centr o S o os banqueiros os latifundi rios e toda a nata de retr grados que querem uma Constitui o para as minorias e n o para todo povo brasileiro Acordos s o naturais e at desej veis No en tan
287. r a uma situa o de perplexidade O PMDB que surgiu depois de 1974 na nsia dos interesses das classes trabalhadoras n o poder votar esse acordo ou qualquer outro que procure enxovalhar transfigurar ou transmudar a natureza da estabilidade isto aquele direito que depois de algum tempo assegura ao trabalhador n o ser despedido por qualquer motivo Quero advertir as nossas lideran as sobretudo as que t m algum conhecimento de direito para n o virem com mix rdias que comprometam a altivez desta Assembl ia Nacional Constituinte Temos que votar a estabilidade Se houver derrota ou vit ria que se chegue depois a uma compo si o mas n o entremos nesse saco de gatos que compromete no meu partido pelo menos o que ele tem de mais fundamental a honora bilidade dos seus compromissos em rela o classe trabalhadora brasileira O Sr Alu zio Campos Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao Constituinte Alu zio Cam pos no hor no destinado Lideran a do PMDB O SR ALU ZIO CAMPOS PMDB PB Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituntes medida que desenvolvemos entendimentos para a solu o de diverg ncias maiores nos campos econ mico social e pol tico verificamos com certo pesar que o nosso poder origin rio continua demasiadamente influenciado por normas sedi as de certa legisla o
288. ra o desmatamento lidas nos jornais revistas apresentadas na televis o e qu j dominam a opini o p blica que se revolta contra este estado de coisas obriga nos a defender o sentimento do nosso povo em favor da preserva o de nossa rea paisag stica As encostas desmatadas que tiveram como consequ ncia v timas no Rio de Janeiro inicialmente eram cobertas por florestas Portanto h necessidade de se criar aqui na Constituinte uma consci ncia em defesa da eco logia da paisagem e da floresta nacionais O Sr Jorge Leite Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Jorge Arbage Con cedo a palavra ao nobre Constituinte Jorge Leite que tamb m falar pela Lideran a do PMDB O SR JORGE LEITE PMDB RJ Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituinte mais uma trag dia se abate sobre o Estado do Rio de Janeiro e sua popula o Desde 1966 quando uma trag dia de tal monta se abateu sobre a cidade o ent o Governo do Embaixador Francisco Negr o de Lima no qual tive a honra de trabalhar exercendo a fun o de Subchefe do Gabinete Civil crou mecanismos e condi es para que a cidade pudesse enfrentar todos os temporais que sobre ela viessem a aba 7512 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 ter se Foi tamb m criado o Instituto de Geot c nica que al m de ter a compet ncia de prevenir os d
289. rabalhador Est ali o Lula que defende essa aberra o esse crime mostruoso contra os traba lhadores Dizem que o PT o defensor da classe trabalhadora e traidores s o os outros que n o podem conviver com essa estultice Estultice tamb m permitir que o trabalhador seja posto na rua sem qualquer ressarcimento ou direito quando ocorre dificuldades financeiras para a empresa E a aberra o das aberra es O risco da empresa nus do empres rio porque a ele que compete o lucro de sua empresa Como querer transferir o nus das dificuldades financeiras para os mais humildes o trabalhador se ele n o tem a compet ncia gerencial ou n o est frente da administra o da empresa Que monstruosa aberra o E os traidores da classe trabalhadora aqui t m vindo defender essa mons truosidade E pior permitem que as dificuldades tecnol gicas possibititem que algu m d um chu te nos fundilhos do trabalhador sem que ele tenha direito indeniza o ou a ressarcimento Nunca se viu na Hist ria do Direito brasileiro ousadia e agress o iguais E os pseudol deres sindicais ex l deres sindicais traidores eles sim t m vindo aqui lutar contra a classe trabalhadora Contra isso estar o PTB Temos emendas sobre o assun to mas nos opomos ao acordo esp rio que aqui foi feito Opomo nos ao servilismo ao farisa smo de sustentar a emenda hedionda oriunda da Co miss o de Sistematiza o Iremos atrav s de no
290. raldo Melo N o Gerson Camata N o Gerson Marcondes Sim Gidel Dantas Sim Gil C sar Sim Gilson Machado Sim Gonzaga Patriota Sim Guilherme Palmeira Sim Gumercindo Milhomem N o Gustavo de Faria Sim Harlan Gadelha N o Haroldo Lima N o Haroldo Sab ia N o H lio Costa N o H lio Duque N o H lio Manh es N o H lio Rosas Sim Henrique C rdova Sim Henrique Eduardo Alves Sim Her ciito Fortes Sim Hermes Zaneti N o Hil rio Braun Sim Homero Santos Sim Humberto Lucena Sim Humberto Souto Sim Iber Ferreira Sim Ibsen Pinheiro Sim Inoc ncio Oliveira Sim Iraj Rodrigues Sim iram Saraiva N o lrapuan Costa J nior Sim Irma Passoni N o Ismael Wanderley N o Itamar Franco N o lvo Cers simo Sim Ivo Lech Sim ivo Mainardi N o Ivo Vanderlinde Sim Jacy Scanagatta Sim Jairo Azi N o Jairo Carneiro Sim Jalles Fontoura Sim Jamil Haddad N o Jarbas Passarinho Sim Jayme Paliarin N o Jayme Santana Sim Jesualdo Cavalcanti Sim Jesus Tajra Sim Joaci G es Sim Jo o Agripino N o Jo o Calmon Sim Jo o Carlos Bacelar Sim Jo o Castelo Sim Jo o Cunha N o Jo o da Mata Sim Jo o de Deus Antunes Sim Jo o Lobo Sim Jo o Machado Rollembe
291. rantia que hoje de 40 Mais do que isso ouvi alguns l deres sindicais pelos quais tenho o maior respei to dizer em que eventualmente a aprova o do dispositivo agora poderia eliminar at que a lei viesse a possibilidade da garantia que deles t m hoje de estabilidade real como l deres sindicais que n o podem ser demitidos durante o prazo de vig ncia do seu mandato ou como a gestante ou como os trabalhadores da CIPA Pois bem temos a concord ncia inclusive do Relator Para que n o paire nenhuma d vida isso tamb m es tar inscrito na disposi o transit ria Palmas Portanto Sr Presidente o PMDB afirma sua decis o de votar esta emenda claro alto e bom som com o mesmo respeito que sempre teve classe trabalhadora sem entender que nada lhe esteja tirando Ainda assim admitir que melhor seria ou que da prefer ncia de muitos de n s seria forma prevista pelo Regimento Ao final desta Constitui o Sr Presidente se ela for a Constitui o dos meus sonhos ou a Constitui o dos sonhos de V Ex ent o haver coisa de errado Ela h de ser necessafiamente o corte a proje o a soma de uma sociedade plural e ambiciosa Por isso Sr Presidente fizemos o acordo Pe o bancada que simplesmente reafirme o que on tem me dizia N o pude convoc la mas ouvi 165 dos seus membros e deles 148 me determi naram que caminhasse nesta dire o Por isso votaremos a favor Palmas Fevere
292. resce em todo o Esta do do Rio de Janeiro observando se mesmo uma mudan a no perfil do crime com o alargamento de suas fronteiras com uso da sofistica o e da aud cia com mercen rios contratados para ma tar A morte por empreitada uma nova atividade econ mica nas grandes cidades proporcionando o surgimento do pistoleiro profissional Antigos m todos rurais de elimina o de desafetos ou inimigos sofisticaram se e se transplantaram para os grandes centros ind stria do crime n o mais uma figura de ret rica No Rio de Janeiro morre muito mais gente assassinada do que em acidentes de tr nsito que est o a n veis insupor Fevereiro de 1988 t veis Nos ltimos 155 dias 1 mil e 100 pessoas foram mortas na Regi o Metropolitana do Rio a maioria por grupos de exterm nio ou policiais civis e militares em a es de rotina Somente no dia 23 de mar o pr ximo passado s na Baixada Fluminense 18 pessoas foram mortas em casos considerados insol veis pela pol cia Esses totais que podem n o representar o total efetivo d o uma m dia de sete pessoas mortas por dia uma a cada tr s horas Contrastando com esse dram tico quadro so cial e policial toda a sociedade assiste at nita e indignada o movimento organizado de alguns grupos de pol ticos associa es comerciais em presariais construtores civis latifundi rios e elites que decidiram lutar pela emancipa o da elitizada Barra da Tijuca cri
293. rg Sim Jo o Menezes N o Jo o Natal N o Jo o Paulo N o Jo o Rezek Sim Joaquim Bevilacqua N o Joaquim Francisco Sim Joaquim Sucena Sim Jofran Frejat Sim Jonas Pinheiro Sim Jonival Lucas Sim Jorge Arbage Sim Jorge Bomhausen Sim Jorge Hage N o Jorge Leite Sim Jorge Medauar Sim Jorge Uequed N o Jorge Vianna Sim 7536 Quarta feira 24 Jos Agripino Sim Jos Camargo Sim Jos Carlos Coutinho Sim Jos Carlos Grecco Sim Jos Carlos Martinez Sim Jos Carlos Sab ia N o Jos Carlos Vasconcelos N o Jos Costa Sim Jos da Concei o N o Jos Dutra Sim Jos Elias Sim Jos Fernandes N o Jos Foga a N o Jos Geno no N o Jos Geraldo Sim Jos Guedes Sim Jos Ign cio Ferreira Sim Jos Jorge Sim Jos Lins Sim Jos Louren o Sim Jos Luiz de S Sim Jos Luiz Maia Sim Jos Maranh o Sim Jos Maria Eymael Sim Jos Maur cio N o Jos Melo Sim Jos Mendon a Bezerra Sim Jos Moura Sim Jos Paulo Bisol N o Jos Queiroz N o Jos Richa Sim Jos Santana de Vasconcellos Sim Jos Serra Sim Jos Tavares Sim Jos Teixeira Sim Jos Thomaz Non Sim Jos Tinoco Sim Jos Ulisses de Oliveira
294. ria da Na o e n o a de minorias radicais Em nome dessa vontade e dessa maioria vou ler aqui agora o entendi mento a que chegamos Rela o de emprego protegida contra despedida arbitr na ou sem justa causa Nos termos da lei complementar que prever in deniza o compensatoria entre outros direi tos re Al m deste dispositivo que far parte da Consti tui o em car ter permanente nas Disposi es Transit rias constar que at que aprovemos a legisla o complementar promulgada a lei com plementar a que se refere o art 7 inciso desta Coristitui o a prote o ali referida qualquer que seja o tempo de servi o cingir se ao aumento para quatro vezes da porcentagem prevista no art 6 8 1 da Lei n 5 107 de 13 de setembro de 1966 Sr Presidente e Srs Constituintes essa a con clus o a que chegamos Esse o entendimento que persegu amos e a que chegaram os homens que t m compromisso permanente e solene com a grandeza deste grande Pa s Palmas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Com a palavra o nobre Constituinte Domingos Leonelli Vai 5 Ex manifestar se contra O SR DOMINGOS LEONELLI PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Constituintes tenho ocupado muito pouco a tribuna nesta fase do processo constituinte No entanto estamos aqui hoje n o diante de mais uma decis o legislativa constitucional mas exa minando ape
295. ria rejeitasse o requeri mento de destaque para vota o em separado a quest o estaria resolvida Mas n o se abriria o precendente relativamente a n o se admitir que o destaque para a vota o em separado com 187 assinaturas nos termos do Regimento tenha pre fer ncia sobre todas as outras O Sr Domingos Leonelli Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es V Ex tem a palavra O SR DOMINGOS LEONELLI PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente antes mesmo que V Ex decida sobre a validade ou n o da fus o de emendas encabe ada pelo Constituinte Afif Domingos e encampada pelo PMDB e outras lideran as gostaria de apresentar a V Ex uma outra proposta Enquanto V Ex averigua se esta emenda enca be ada pelo Constituinte Afif Domingos est per feitamente legal se est em condi es de ser votada coloque em vota o o requerimento de destaque do nobre Constituinte Jos Geno no ou outra fus o de emendas como V Ex j leu encabe ada por n s que atende exatamente aos objetivos de assegurar a indeniza o ao mesmo tempo em que assegura a nulidade do ato de rescis o contratual Temos ent o duas emendas emenda enca be ada por n s assinada pelos Constituintes Jos Maria Eymael Lu s In cio Lula da Silva Jorge Hage e apoiada pelas centrais sindicais e nove confedera es sindicais est perfeitamente legal ela cont m todas
296. rnando Velasco Sim Firmo de Castro Sim Flavio Palmier da Veiga Sim Fl vio Rocha Sim Florestan Fernandes N o Floriceno Paix o N o Fran a Teixeira Sim Francisco Amaral N o Francisco Benjamim Sim Francisco Carneiro Sim Francisco Dornelles Sim Francisco K ster N o Francisco Pinto N o Francisco Rollemberg Sim Francisco Rossi N o Furtado Leite N o Gabriel Guerreiro Sim Gastone Righi Sim Genebaldo Correia Sim Gen sio Bernardino Sim Geovah Amarante Sim Geovani Borges Sim Geraldo Alckmin Filho Sim Geraldo Bulh es Sim Geraldo Campos N o Geraldo Fleming Sim Geraldo Melo N o Gerson Camata Absten o Gerson Marcondes N o Gidel Dantas Sim Gil C sar Sim Gilson Machado Sim Gonzaga Patriota N o Guilherme Palmeira Sim Gumercindo Milhomem N o Gustavo de Faria Sim Harlan Gadelha N o Haroldo Lima N o Haroldo Sab ia N o H lio Costa N o H lio Duque N o H lio Manh es N o H lio Rosas Sim Henrique C rdova Sim Henrique Eduardo Alves Sim Her clito Fortes Sim Hermes Zaneti N o Hil rio Braun Sim Homero Santos Sim Humberto Lucena Sim Humberto Souto Sim Iber Ferreira Sim Ibsen Pinheiro Sim Inoc ncio Oliveira Sim lram Saraiva N o Irapuan
297. ro do poss vel mas preciso que as reivindica es do setor sejam levadas mais a s rio o que de monstrar que nosso Governo est atento aos reclamos do setor e reconhece o quanto somos teis economia e ao progresso do Pa s A primeira demonstra o de desagrado pela indiferen a com que s o tratados os problemas dos transportadores de bens est marcada para o dia 7 de mar o com o fechamento da fronteira do Brasil com o Paraguai orientado pelo Sindi cato do Estado do Paran j que o roubo de caminh es com destino quele Pa s continua sem a interven o federal que o caso de h muito est a exigir Aproveitamos para ler a seguir o telex enviado pela Associa o Nacional das Empresas de Transportes Rodovi rios de Cargas NTC e da Federa o Nacional das Empresas de Transpor tes de Cargas FENATAC ao Sr Presidente da Rep blica versando sobre o assunto aqui enfo cado cuja resposta ou sil ncio poder determinar os rumos que os transportadores de bens ter o que tomar Exm Sr Jos Sarney MD Presidente da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF Sr Presidente Em documento en tregue a V Ex em 26 3 87 a CNTT Confe dera o Nacional dos Transportes Terrestres reiterou pleito de nossa categoria no sentido Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7501 de que as empresas de transporte de bens Lei n 7 092 83 paguem id n
298. rogramada e consciente de um signifi cativo segmento da sociedade brasileira Quero registrar ainda Sr Presidente que n o desistimos da luta Temos uma proposta e ainda ontem ela mereceu a palavra de simpatia do Presidente da Constituinte que possibilita a fus o de todas as emendas assegurando o mini mo de garantia e passando ao largo da discuss o em torno da palavra estabilidade Trata se da pos sibilidade da rescis o contratual convivendo com o seu contr rio a indeniza o Ent o queremos o que os patr es querem juntamente com aquele m nimo que o movimen to sindical tamb m pleiteia Nossa f rmula a da conciha o e da unanimidade Mas o acordo perpetrado como mais um pacto das elites de exclus o porque imposi o de uma parte da so ciedade contra a outra parte Palmas O SR AGASSIZ ALMEIDA PMDB PB Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs Constituintes trago de recente viagem ao meu Estado a Para ba a melanc lica constata o da situa o de pen ria em que vivem os trabalha dores hoje aposentados pelo Funrural Recebem eles verdadeira migalha que n o d sequer para o sustento b sico de uma s pessoa e muito menos para assistir a uma fam lia que na regi o nordestina do Pa s geralmente nume rosa com seus membros dada a falta de oferta de empregos vivendo sob a depend ncia do che fe Este in meras vezes aposentado por invali dez em preco
299. rte Pergunto pode um Constituinte aqui deixar de votar uma pro posta que prev que tamb m deve ser fator de c lculo para o sal ro m nimo a educa o ou por acaso o filho do trabalhador n o tem direito de comprar um l pis E poss vel n o computar sa de como fator de c lculo do sal rio m nimo N o h o que comentar poss vel n o computar o lazer Ou por acaso o trabalhador de sal rio m nimo n o pode ao menos uma vez por m s ir ao campo de futebol E a Previd ncia Social Sr Presidente ouvimos h pouco uma interven o que n o subsiste m nima an lise Imagine mos que se hoje o sal rio m nimo fosse oito mil cruzados de imediato j n o seriam oito mil cruzados porque h o desconto de 8 que a parte que cabe ao trabalhador descontar para a Previd ncia Portanto propomos que antes de aferi o ou proje o do lucro que se possa obter na atividade econ mica se incluam no c lculo do sal rio m nimo pelo menos os fatores b sicos para proporcionar uma vida digna ao trabalhador brasileiro Sr Presidente esta proposta que a pr pria Li deran a do PMDB entendeu como priorit ria para a defini o do sal rio m nimo felizmente agora tem a subscri o de todos os demais Constituin tes que apresentaram emendas nessa fase Por tanto com prazer que incorporamos nossa proposta a co autoria a fus o de trabalhos dos Constituintes Marcelo Cordeiro Nelson Sabr Vasco Alves Walmor de
300. rto Cardoso Alves ou S Ex nos manda a fatura pelo que nos concedeu de publicidade ou lhe cobramos o direito de ima gem que foi votado nesta Assembl ia Nacional Constituinte pelo pr prio PCB pois a nossa ima gem foi usada sem autoriza o e est previsto nesta nova Constitui o com o voto do PCB repito que n o se pode usar a imagem nem a palavra de quem quer que seja sem lhe pagar direitos autorais Portanto decidamos ou recebo a fatura da publicidade e pago com prazer porque valeu a pena ou remeto a relativa ao uso da minha imagem e o colega Roberto Cardo so Alves tamb m o faz Sinto me hoje Sr Presidente de alma lavada porque em meio a tantos Parlamentares de valor Deputados e Senadores Roberto Cardoso Alves e eu fomos escolhidos praticamente como repre sentantes do anticomunismo brasileiro o que uma honra para mim Vanglorio me disso e a bancada do PDS tamb m porque somos antico munistas como somos antifascistas Hoje apoia mos o comunismo de Gorbachev aquele mesmo que o querido amigo Haroldo Lima considera trai dor e covarde Pois bem digo a V Ex nestas minhas palavras n o vai qualquer rancor Gostei da minha apari o eu estava bonito na tribuna rejuvenesci O colega Cardoso Alves ficou satis feito embora eu duvide que estivesse mais bonito do que eu Ambos temos uma decis o a tomar ou pagamos uma fatura ao PCB ou o PCB nos paga o direito de imagem De qualquer maneira aq
301. s por isso mesmo em conti nuado descr dito 3 Se capaz e querendo decidir qual a regra Concordar ou negar proposi es Lutar por id ias Vencer ou ser derrotado Ou ainda acordar Em qualquer circunst ncia votar sim ou n o 4 Na hip tese prevista por sinal de suspei o ou seja de parte interessada amda assim acho leg timo participar influir votar validamente Uma representa o de todos Nunca de alguns E de supor mais de ter certeza que nenhum eleitor votou em algu m para se abster Pelo con tr rio O Constituinte ausente o eleitor ausente E pertecendo uma determinada categoria mais do que nunca voto e press o devem ser firmes Fazem diferentes os empres rios Constituintes Os m dicos Os sindicalistas N o encontra res paldo a sa da pela tangente A vota o eletr nica outra observa o pes soal e portanto pass vel de falhas e cr ticas tem causado maior n mero de pessoas em cima do muro Em contrapartida liquidou os como distas acabando com as tend ncias P blico e not rio era pr tica tida por inteligente deixar cor rer a vota o e no final votar com a maioria A coisa mudou O voto de corpo inteiro A res ponsabilidade assumida conscientemente Claro restou a absten o Aparentemente o voto do bonzinho Esse tipo nunca fez hist ria Homem assim amorfo N o marca N o serve nem a desculpa de por ma
302. s s vezes sem f e at sem destino Vigiar os leitos das solu es tem s do a miss o dos homens que aqui labutam evitando que o tropel das guas revoltas ameace perigosamente as institui es democr ticas ou seja contido pelas sombrias comportas do sil ncio Se uma voca o irrefre vel me empurra para os duros debates da vida p blica desde sempre me dessedentei na fonte humana da realidade em busca s vezes tormentosa mas inflexivel mente tenaz de outras solu es para uma socie dade em acelerada transforma o As ang stias que tentei diminuir e as veredas que procurei de vassar ora molhadas de l grimas de desespero ora saudadas com l grimas de esperan a eu as recolhi no trato di rio com as s plicas e os dramas que subiam ao meu conhecimento Fui sempre voz antes de ser voto voz tem extens o maior do que o voto voz exp e sus tenta contesta replica e afinal quando conven ce se converte em voto O voto termina na urna a voz vive e se pereniza no memorial no livro no debate e na tribuna E por ter sido sempre voz clara aut noma esclarecida e livre permi to me envai decer por integral a C mara dos De putados templo da democracia ao lado de figu ras luminares da vida p blica brasileira O legislador a voz dos que em regra n o t m voz pois um oper rio das causas populares um trabalhador da liberdade Rui Barbosa na Confer ncia de Haia disse que No mundo pol ti
303. s sas emendas defender o direito do trabalhador estabilidade que dever ser convertida em inde niza o que a lei venha a fixar e que se estabele a desde j o m nimo de 50 sobre o Fundo de Garantia ou ent o a indeniza o de 1 m s de sal rio a cada ano de servi o ou fra o tudo claro e l mpido nada escondido ou escamoteado A classe trabalhadora precisa saber o que est ganhando o que est obtendo porque ela hoje nada tem O que hoje existe o direito do empre s rio rotatividade gratuita podendo despedir quem quiser e quando bem entender H uma arbitrariedade total plena e contra isso nos opo mos E preciso que isso tenha um custo ou seja a indeniza o do trabalhador Porque todos os direitos se resolvem em indeniza o Quando houver atentado contra o direito liberdade propriedade pr pria vida integridade f sica honra ou dignidade tudo se resolve em indeni za o Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7519 Portanto fal cia e mentira o que pregam os que dizem o contr rio do que estou afirmando O PTB honrar sua tradi o hist rica e estar com a classe trabalhadora votando pela estabi lidade no emprego contra o acordo esp rio e contra a proposta enganosa mentirosa dos soi disants partidos de esquerda que querem essa aberra o essa monstruosidade que a proposta enganosa da Comiss o de Sistemat
304. s N o faremos isso mas teremos cuidado com as vota es e aqueles que votarem contra os trabalhadores te r o com nosso endosso seus nomes e rostos estampados nos postes nos muros nas ruas e nas casas Nobres Constituintes se para inserir na ques t o de estabilidade a proibi o do direito ao traba lho prefer vel que n o fa am nada e deixem a classe trabalhadora continuar a luta l fora pela sua liberdade e por seu direito ao trabalho Mesmo o nada seria melhor do que essa emenda do Cen tr o que tenho certeza tem o rep dio total do conjunto do movimento sindical brasileiro Pal mas O SR VIRG LIO GUIMAR ES PT MG Sem revis o do orador Sr Presidente Srs e Srs Constituintes realiza se hoje em Bras lia uma manifesta o de aposentados reivindicando que esta Constituinte acolha medida que recente mente o Presidente da Rep blica Sr Jos Sarney sistematicamente se recusou a adotar ao vetar o projeto de lei aprovado na C mara dos Depu tado se e no Senado Federal que estendia aos aposentados direitos m nimos de qualquer cida d o do mundo como o direito de viver o direito Fevereiro de 1988 de ter um pagamento justo pelo seu trabalho O que os aposentados pedem n o muita coisa e aparentemente a Assembl ia Nacional Consti tuinte est disposta a atend los pelo menos nas suas reivindica es centrais uma vez que nas co miss es tem ticas e na Comiss o de
305. s veis s pe nas da lei Art 12 E assegurada a participa o dos tra balhadores e empregadores nos colegiados dos rg os dos servi os p blicos para os quais contri buam diretamente e onde seus interesses profis sionais ou previdenci rios sejam objeto de discus s o e delibera o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constitumte Gastone Righi para encaminhar a vota o O SR GASTONE RIGHI PTB SP Sem revis o do orador Sr Presidente Srs Consti tuintes a mat ria da Ordem do Dia compreende o substitutivo inteiro ao Cap tulo II do T tulo I exatamente o cap tulo que versa sobre os direitos dos trabalhadores os direitos sociais Ele se inicia com a previs o de estabilidade no emprego ou de prote o ao emprego Nin gu m mais do que eu e do que meu partido neste plen rio tem compromissos com a Hist ria e com o povo brasileiro A estabelidade nasceu de reivindica es antigas brotadas no seio do trabalhismo brasileiro emergiu para a legisla o por via da figura hist rica de Get lio Vargas e atravessou o tempo at que o golpe de 1964 tornou a estabilidade t bula rasa e f la substituir por um fundo de garantia que se de uma parte possibilitou uma reserva de numer rio ao oper rio de outra desfez os anelos da classe trabalha dora no sentido de terem garantido o seu empre go o seu trabalho Queremos inicialmente declarar que o PTB n o foi co
306. s direitos sociais dos trabalha dores rurais previstos nos incisos IE IX X XI XV XVII XX e XXII bem como no par grafo ante rior ser o disciplinados em lei que os adaptar s peculiaridades de sua atividade Par grafo 5 Os direitos sociais dos trabalha dores dom sticos assim como a sua integra o previd ncia social ser o definidos em lei Art 9 O produtor rural e o pescador artesa nal que exer am suas atividades em regime de economia familiar sem empregados permanen tes contribuir o para a seguridade social e obte r o seus benef cios na forma que a lei estabelecer Par grafo nico Equiparam se ao produtor rural para os efeitos da previd ncia social o par ceiro o meeiro e o arrendat rio Art 10 E livre a associa o profissional ou sindical Par grafo 1 vedado ao Poder P blico a interfer ncia e a interven o na organiza o sindi cal A lei n o poder exigir autoriza o do Estado para a funda o de sindicato ressalvado o registro no rg o competente e o disposto neste artigo Par grafo 2 N o ser constitu da mais de uma entidade sindical representativa de categoria econ mica em uma mesma base territorial Esta ser definida pelos empregadores interessados n o podendo ser inferior rea de um munic pio Par grafo 3 Se mais de uma entidade sindi cal representativa de categoria profissional se constituir em uma mesma base territorial definida pelos
307. s e Pensionistas do Estado de S o Paulo est o fazendo manifesta o hoje tarde no Minis t rio da Previd ncia Ao mesmo tempo pe o a transcri o do docu mento da Federa o para o conhecimento geral dos Deputados e Senadores DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR S o Paulo 19 de fevereiro de 1988 Aos Senhores Constituintes A Federa o de Aposentados e Pensionistas do Estado de S o Paulo vem atrav s desta co 7498 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 municar diligente bancada do seu Partido que durante as manifesta es com atos p blicos pas seatas etc em todas as regi es do Estado de S o Paulo a exemplo do que ocorreu em todo o Pa s realizados durante a comemora o com luta da Semana do Aposentado de 20 a 25 de janeiro de 1988 Nessa ocasi o foi dado a conhecer aos consti tuintes e a todos os presentes a grande injusti a praticada pelos sucessivos governos contra aque les que trabalharam na constru o dessa grande na o que o Brasil de hoje Infelizmente n o poderemos considerar de to do uma comemora o festiva e sim mais um ato de protesto e a apresenta o das mais senti das reivindica es que levar o a integra o na sociedade brasileira esse segmento marginaliza do e esquecido por aqueles que governam o Pa s tais como 1 Art Os benef cios de presta o continuada j concedidas pela Previd nc
308. s reivindica es dos aposentados Estabilidade no emprego Negocia o da d vida externa SUM RIO SIQUEIRA CAMPOS Posi o do PDC em torno dos direitos dos trabalhadores na futura Constitui o ADHEMAR DE BARROS FILHO Protesto contra a demiss o de aeronautas da Via o A rea S o Paulo VASP participantes de greve da categoria BENEDITA DA SILVA Destina o de ter renos da Uni o para assentamento de favela dos no Rio de Janeiro Recursos para conten o das encostas no Estado DOMINGOS LEONELLI Rep dio a acor do preconizado em torno dos direitos traba lhistas na futura Constitui o AGASSIZ ALMEIDA Situa o de pen ria vivida pelos aposentados do Funrural Eleva o do valor das aposentadorias NILSON GIBSON Dispensa em massa de trabalhadores do setor sucro alcooleiro no Estado de Pemambuco Aplica o do regime do FGTS acoplado com sistema de seguran a no emprego EDUARDO JORGE Presen a de delega es de aposentados em Bras lia para apre sentar reivindica es Assembl ia Nacional Constituinte FRANCISCO AMARAL Suspens o do processo de transfer ncia da ag ncia do Ban co do Brasil de guas de Lind ia Estado de S o Paulo SIGMARINGA SEIXAS Manifesta o da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci ncia sobre a autoriza o pelo Conin da entrada de software americano no mercado nacional LAEL VARELLA Conte do demag
309. sa Se o meu destaque de vota o em separado n o for votado e nunca tomo tais atitudes a Resolu o n 3 merecer ser rasgada porque n o poss vel aceitar Apupos Avontade majorit ria do Plen rio votar o requeri mento Se o Plen rio n o quer apreciar o m rito do destaque que rejeite o requerimento N o vo t lo inaceit vel um casu smo que agora est Fevereiro de 1988 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Quarta feira 24 7531 4 gt a e denunciado Vamos votar e dizer quem quem nesta Casa O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vamos passar vota o da mat ria A Mesa anun cia que a fus o como j foi dito anteriormente resulta de proposi es de Parlamentares cujos nomes j foram enunciados Inclusive o primeiro subscritor autor com n mero tamb m regi mental de assinaturas do substitutivo aprovado Quanto s palavras que n o constam formalmen te do texto materialmente n o trazem altera o alguma A Mesa recorda que as proposi es apro vadas em reda o final frequentemente sofrem em face de raz es de sonon mia modifica es Assim decidida a quest o de ordem passemos vota o da mat ria O Sr Jos Geno no Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Com a palavra o nobre Constituinte Jos Geno no O SR JOS GENO NO PT SP Sem revis o do orador Sr Presid
310. sa vulnerabilidade econ mica fomos surpreendidos por decis es da Dire toria de Habita o da Caixa Econ mica Federal que exige do empresariado sobretudo da cons tru o civil com o agravante da retroatividade que dezembro de 1987 janeiro e fevereiro de 1988 3 do valor da proposta de Cz 100 000 000 00 cem milh es de cruzados Cz 3 000 000 00 tr s milh es de cruzados ficariam desde logo depositados nessa institui o finan ceira Ora n o poss vel nem recomend vel aceitar tal decis o em face do que j expomos situa o do empres rio nordestino em rela o ao do Sul profundamente desigual Observe se ainda que nas dif ceis situa es causadas pelos efeitos clim ticos secas enchen tes etc E a constru o civil que absorve maior ndice de m o de obra Por conseguinte fazemos um apelo Diretoria de Habita o na pessoa do Dr Fl vio Peixoto e Diretoria de Opera es para que revoguem este dispositivo cujo efeito retroativo agrava mais a nda o empresariado da constru o civil do Nordeste descapitalizado e vulner vel mais ainda diante desta resolu o E este o nosso veemente apelo esperando en contrar a sensibilidade que t o comum nessa institui o financeira que tanto nos orgulha pela seriedade e vis o social Era o que tinha dizer O SR CARLOS CARDINAL PDT RS Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Sr e Srs Constituintes
311. se sempre a ordem da inscri c o a orienta o que a Mesa tem dado fiel ao Regimento O SR BRAND O MONTEIRO Sr Presi dente esse procedimento usual Ent o passare mos a proceder da mesma forma que aqueles que querem impedir o debate O Sr Gastone Righi Sr Presidente gosta ria de fazer uma reclama o na mesma linha do nobre L der Brand o Monteiro O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra para uma reclama o O SR GASTONE RIGHI PTB SP Sem revis o do orador Sr Presidente hoje ao che garmos mesa para a inscri o constatamos um fato curioso Alguns ilustres Constituintes es tavam junto secret ria que atenciosamente pre parava a rela o de inscritos e verificamos que S Ex s se inscreviam em todas as emendas a serem discutidas Veja V Ex portanto que quatro Constituintes podem ocupar todos os hor rios e quando chegar a sua vez de falar simplesmente cedem seu turno a outro colega Esse fato restrin giu a minha inscri o a um nico item Isto n o pode continuar E preciso haver o princ pio do sorteio presid ncia precisa impor outro siste ma sen o virei primeita hora e me inscrevere em todas as quest es o que seria um absurdo Os demais Constituintes n o teriam o direito de participar dos debates segunda quest o que desejo formular se votaremos a seguir o requerimento de prefer ncia do L der M rio Covas O SR PRESID
312. sentamos parecer favor vel do Relator e acrescentamos enriquecendo a mais contribui es dos de mais Constituintes especialmente do colega Nel ton Friedrich que acrescenta a este item a higiene elemento essencial conserva o da vida bem estar e satisfa o das necessidades b sicas do trabalhador e sua fam lia Assim sendo Sr Presidente esperamos que este Plen rio esteja altura dos anseios de mo dernidade e consolide uma concep o justa uma concep o moderna uma concep o democr tica para o sal rio m nimo no Brasil para que ele n o seja mais instrumento de humilha o mas de promo o efetiva de direito totalmente assegurado na Carta Magna de todos dos brasi leiros O Sr Carlos Sant Anna Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem a palavra V Ex pela ordem O SR CARLOS SANT ANNA PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente uma nica d vida permanece entre v rios Constituin tes a emenda fundida refere se a sal rio m nimo fixado em lei para atender s suas necessidades vitais b sicas e fala em Previd ncia Social Fica mos na d vida se neste caso para o c lculo do sal rio m nimo cabe apenas ao empregador pa gar Previd ncia Social e n o como ocorre atual mente a Previd ncia tem uma parte paga pelo empregador e outra pelo empregado Minha colo ca o importante porque com as d
313. ser totalmente im poss vel dar menos ao trabalhador do que prev o texto da Comiss o de Sistematiza o no que se refere negocia o da demiss o imotivada e estabilidade no emprego Se a Fiesp quer garantir pelo menos alguns motivos para a demis s o ent o que se aprove o texto da Comiss o de Sistematiza o Nele h motivos suficientes e consagrados que o tornam vi vel por quest es econ micas ou de adapta o tecnol gica ou at mesmo por dificuldade financeira da pr pria em presa ou por falta grave cometida pelo funcio n rio Todavia o assunto que me traz hoje a esta tribuna bastante preocupante trata se da nego cia o da d vida externa sobre a qual lamenta velmente esta Assembl ia at agora n o se pro nunciou O Ministro Ma lson da N brega prestou contas ontem ao Pal cio do Planalto das negocia es que est fazendo no exterior a respeito do assun to Entretanto o que se sabe que novamente vir ao Brasil uma miss o do exterior para con trolar nossa economia Gostaria de registrar trecho do pronunciamento feito pelo Ministro Ma lson da N brega perante os banqueiros internacionais Nos ltimos quatro anos o Brasil trans feriu para o exterior nada menos do que 45 2 bilh es de d lares sob a forma de juros lu cros dividendos e outros servi os de fatores Se deduzirmos desse total o influxo de ca pital estrangeiro no Brasil de 1983 a 1986 transferiu se nada men
314. sporte coletivo e do saneamento b sico o desequil brio ambiental s o reflexos da dimens o urbana do problema social e atendidos desarticulados n o encaminham uma solu o A melhoria das condi es de moradia do povo brasileiro vista latu sensu depende em ltima inst ncia da percep o que se tenha da quest o urbana e da organi za o territorial da popula o e suas atividades circunscrevendo aspectos como os dos desequi l brios regionais das disparidades inter e intraur banas e o equacionamento da propriedade da terra dentro de uma perspectiva de preval ncia do interesse social sobre o interesse privado Mas no conceito de propriedade que reside o n g rdio da quest o situa o vivenciada pelos petropolitanos que infelizmente tende a se refazer em outros locais sem d vida fruto do aprofundamento da crise urbana cujas origens identificam se com a aus n cia de uma pol tica urbana a n vel nacional com a falta de planejamento e de uma legisla o de uso de solo e ainda com a excessiva depend ncia dos Munic pios ao poder central Todos esses fa tores esbarram sistematicamente com o conceito conservador e predominante de propriedade atri buindo lhe um car ter absoluto cujo exerc cio sem limites de fun o ou bem estar social aten tat ria dignidade humana Nem bem concluo este pronunciamento cons tatamos que o que foi dito at ent o n o se baseia numa acentuada pre
315. stados Unidos nenhuma estabilidade existe Sou portanto favor vel a um entendimento en tre as diversas correntes em confronto na Assem bl ia Nacional Constituinte E preciso que encon tremos uma solu o que seja a um s tempo capaz de garantir a estabilidade do trabalhador na empresa sem todavia lev la a dificuldades operacionais e inviabilidade econ mica E a minha posi o Sr Presidente O SR ANT NIO SALIM CURIATI PDS SP Pronuncia o seguinte discurso Sr Presi dente Srs e Srs Constituintes h necessidade de registrar dois problemas que julgo de vital im port ncia para a sociedade O primeiro deles refe re se ao cadastramento de aposentados e pensio nistas Os jornais O Estado de S Paulo e Folha de S Paulo reproduzem hoje reportagens mos trando a grande dificuldade existente para que os aposentados e pensionistas possam cadastrar se situa o precar ssima e h necessidade de se fazer uma reformula o para agilizar o pro cesso e facilitar o recadastramento O servi o elei toral deu magn fico exemplo de como poss vel fazer um trabalho dessa natureza sem sacrificar a comunidade Devido a gravidade da situa o sugiro a ime diata modifica o do esquema de atendimento para ajudar aqueles que s o sempre sacrificados os aposentados e pensionistas Solicito transcri o nos Anais da Constituinte dos artigos de O Estado de S Paulo e Folha de S Paulo Sr Pres
316. t hoje n o rearticulada Esta empulha o gigan tesca deu ao PMDB sua atual maioria no Con gresso e nos governos estaduais E claro jogou o Brasil numa recess o incontrol vel que o gover no tenta encobrir imprimindo dinheiro fantasia E o que Ma lson tenta reverter restabelecendo o conceito do Brasil junto comunidade finan ceira internacional Merece o apoio de todas as pessoas sensatas Mas discut vel no m nimo que consiga alguma coisa com a instabilidade pol tica no Brasil o descontrole sindical a pro messa de elei es para 1988 O New York Times tentou analisar ontem caridosamente a estrat gia Sarney Diz correta mente que o Brasil estava numa posi o de for a para reestruturar reescalonar sua d vida a longo prazo em 1986 Claro tinha as reservas e saldo deixados pelo governo anterior Mas partiu pri meiro para a demagogia do Plano Cruzado e falindo tecnicamente para a morat ria Nem se quer tentou coordenar um cartel de devedores Se falou muito nisso Era conversa fiada A ltima reuni o de presidentes latino americanos no M xico foi uma mostra nica de orat ria saco de vento em que Sarney se especializa J os ban queiros nota o Times desenvolveram uma posi o coerente de defesa de seus interesses e finca ram p nela ainda que arcassem com preju zos consider veis Ganharam a parada O governo Sarney de uma posi o p ssima e criminosa por ser d
317. t ria e sensata Est agora mais do que provado que a falsa solu o do populismo e da acomoda o um crime Um crime contra o Rio principal mente contra os seus mais humildes habitantes Quem constr i o seu barraco ou a sua casa de alvenaria no alto de um morro n o tem obriga o de saber o perigo que corre e o perigo que provoca Mas o administrador que fecha os olhos ocupa o ileg tima dos terrenos que mesmo sabendo que o desmatamento rompe o equil brio ecol gico cria uma situa o de permanente risco este o respons vel Respons vel pelo pior crime que hoje se comete contra a cidade e contra a popula o carente exposta repeti o das tra g dias que temos presenciado estes dias Nenhum Governo se equiparou no cometimen to desse crime ao Governo Brizola que encontrou sua continuidade espiritual no imobilismo do Pre feito Saturnino Braga Enquanto por oportunis mo pol tico Brizola praticamente incentivava a prolifera o dos barracos numa tentativa de transforma o das favelas em fontes de votos ao mesmo tempo retardava num festival de cor rup o a solu o alternativa da constru o de moradias populares em lugar seguro Assim foi que naquele Governo assistiu se escandalosa administra o da Cehab que culmi nou com a compra de glebas onde n o era possi vel construir conjuntos habitacionais Assim tam b m na delituosa gest o do Banerj em particular o Banerj C
318. ta o educa o sa de lazer vestu rio hi giene transporte e previd ncia social com reajus tes peri dicos de modo a preservar lhe o poder aquisitivo vedada sua vincula o para qualquer fim Sala das Sess es 23 de fevereiro de 1988 Marcelo Cordeiro Walmor de Luca Nel son Sabr Henrique Eduardo Alves Vas co Alves Nelton Friedrich O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa anuncia a fus o das emendas referentes ao inciso IV com o seguinte texto Sal rio m nimo fixado em Jei nacional unificado capaz de atender as suas necessi dades vitais b sicas e s de sua fam lia co mo moradia alimenta o educa o sa de vestu rio higiene transporte e previd ncia social com reajustes peri dicos de modo a preservar o poder aquisitivo vetadas as vin cula es sob qualquer fim emenda anal tica ao texto que era sint tico sobre a rea de cobertura social do sal rio m ni mo Estabelece se os itens moradia educa o sa de etc A fus o decorre das emendas dos nobres Cons tituintes Marcelo Cordeiro Nelson Sabr Vasco Alves Walmor de Luca Henrique Eduardo Alves e Nelton Friedrich Para encaminhar a proposi o concedo a pala vra a um dos autores da fus o Constituinte Mar celo Cordeiro O SR MARCELO CORDEIRO PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes compare o tribuna para discutir mat ria
319. ta defende a expuls o da Texaco da rea e o cancelamento do contrato entre a Petrobr s e a empresa americana A Texa Quarta feira 24 7505 co por sua vez prop e Petrobr s ceder a meta de dos direitos sobre 70 por cento da rea e con servar os direitos integrais nos outros 30 por cen to E claro que o argumento da Frente Parlamentar Nacionalista v lido e corresponde realidade N o correto que a empresa americana queira inverter um contrato no qual acordou com a Pe trobr s cumprir um determinado papel que agora deseja devolver empresa brasileira Por esta ra z o n o h outra solu o que n o seja a suspen s o do contrato pois est n tida a inten o da Texaco de lograr o Brasil Deve se p r fim na realidade a todos os contra tos de risco Criados pelo Governo Geisel na d cada de 70 justificava se sua cria o com o argu mento de que serviriam como os recursos para proporcionar ao Pa s a descoberta de po os de petr leo que tornassem o Brasil auto suficiente no produto No entanto o que constatamos que desde 1976 ano em que foram assinados os primeiros contratos n o foi encontratada uma s gota de petr leo A descoberta da jazida da ilha de Maraj por m coloca o Pa s diante de um novo panora ma ou seja pela primeira vez um contrato de risco d certo e seus resultados podem verdadei ramente dar ao Pa s a auto sufici ncia desejada ou at mesmo tornar o Br
320. tanto o siste ma normal de vota o O que quer o nobre L der M rio Covas S Ex deseja que para o caput do art 7 prevale a o texto do projeto da Comiss o de Sistematiza o Portanto quem votar n o estar dizendo sim proposta do nobre L der M rio Covas isto votar no sentido de que em lugar da reda o do substitutivo do Centr o fique o texto do caput do artigo com a reda o do projeto da Comiss o de Sistematiza o Assim o voto n o quem dizer isto n o ao texto do caput do projeto do Centr o e sim ao texto do projeto da Comiss o de Sistemati za o O SR M RIO COVAS Sr Presidente pela ordem H pedido certo para vota o do texto da Comiss o de Sistematiza o Mas estou rece bendo aqui informa o de que estariam todos de acordo em que retirado o destaque se vote o texto da Comiss o de Sistematiza o No que toca a esta Lideran a estamos inteiramente de acordo O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Retirado o destaque Palmas O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vem Mesa e vai a publica o o seguinte REQUERIMENTO REQUERIMENTO DE DESTAQUE N D 1 223 deferido pelo Sr Presidente Senhor Presidente Requeiro nos termos do art 4 da Resolu o n 3 de 1988 destaque para aprova o do caput do art 7 do Projeto de Constitui o Autor Augusto Carvalho O SR PRESIDENTE U
321. te a trag dia se repetiria Foram 1 803 mil metros de gua que em 1966 transformaram a cidade e colocaram literalmente abaixo as encostas secas pela longa estiagem que se abriram em profundas fendas s consequ ncias de tanta chuva que ca ram em poucas horas foram tr gicas As reportagens dos ltimos dias como por exemplo de ontem domingo s o as mais estarre cedoras Os acontecimentos mais dram ticos ampla mente difundidos acerca de Petr polis e de toda a Baixada Fluminense passaram como de menor import ncia ante as not cias pertinentes cidade do Rio de Janeiro N o poss vel retratar aqui todos os porme nores Todavia fa amos alguma refer ncia O Globodo ltimo dia 21 domingo sob o t tulo de Trag dia no Rio mais de cem mortos inicia dizendo primeira avalia o feita ontem tarde pela Defesa Civil Municipal indicava que mais de cem pessoas morreram no temporal de sexta feira O maior n mero de v timas foi registrado em Santa Teresa onde um pavi lh o da Cl nica Santa Genoveva desabou so terrando 40 pessoas O temporal atingiu o Maci o da Tijuca pondo em risco todos os morros entre o Alto do Sumar e o Borel e deixou 20 mil desabrigados Nos bairros mais atingidos pela enchente a situa o era de verdadeiro caos De manh dezenas de carros estavam abandonados na Tijuca Maracan Santa Teresa Rio Com prido Vila Isabel e Engenho Novo No
322. tica al quota de imposto de renda das empresas de trans porte rodovi rio coletivo de passageiros 6 seis por cento sobre o lucro real Em 9 10 87 elaboramos trabalho intitu lado O Transporte Rodovi rio de Bens e a Conjuntura Nacional que dentre outros destacou esta reivindica o O trabalho en viado a SEPLAN mereceu profunda an lise tendo a SEPLAN atrav s do DF ATESP NR 012 88 de 7 1 88 respondido a esta entida de anexando parecer do IPEA PLAN que sobre o assunto afirmou Quanto reivindi ca o para que as empresas de transporte de bens sejam beneficiadas com al quota es pecial uma quest o deve ser analisada em virtude de terem sido inclu dos neste bene f cio n o somente as concession rias de ser vi os p blicos como servi os de energia el trica servi os p blicos de telecomunica es e servi os de saneamento b sico 17 sobre o lucro real n o excedente a 12 do capital remuner vel como tamb m empresas de transporte rodovi rio coletivo de passageiros 6 sobre o lucro real e empresas rurais 6 deixando o poder p blico a descoberto no que tange contra argumenta o Na ltima reforma fiscal o Governo taxou nova mente as empresas de transporte coletivo de passageiros em percentual id ntico ao das empresas de transporte de bens 35 trin ta e cinco por cento Entretanto Excel ncia a imprensa nos ltimos dias tem divulgado que o Governo revendo a medida
323. tica industrial e comercial largamente usado em diversos pa ses de todo o mundo com grnade su cesso Antes por m conceituemos o que hoje se convencionou chamar de zonas de livre com rcio S o reas geograficamente deli mitadas com acesso a portos ou aeroportos sujeitas a regras cambiais e tribut rias espe ciais que procuram garantir as rela es de com rcio internacional e nas quais bens po dem ser estocados inspecionados recondi cionados etiquetados e reexportados ou ainda utilizados como insumos em ativida des de industrializa o cujos produtos s o exportados As ZPE s nada mais s o que uma forma particular de zona de livre com rcio Nas ZPE s permite se apenas atividades indus triais destinadas a exporta o Por assegurar a agrega o de maior valor aos produtos ex portados e utilizar mais intensivamente m o de obra local as ZPE s acabaram sendo o modelo preferido nos pa ses em desenvol vimento sem preju zo do sucesso de que desfrutam nos pa ses industrializados As regras cambiais e tribut rias aplicadas s ZPE s buscam garantir a efici ncia das empresas nelas instaladas de modo que seus produtos tenham efetivacapacidade de competi o no mercado internacional A id ia nspira se nos c nones da livre iniciativa em nossa opini o a nica forma de racio nalizar a atividade empresarial na busca de DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE padr es de competiti
324. titucional algo que a legisla o complementar amanh re gulamentar E tipicamente uma adi o N o h qualquer predicialidade porque o acordo n o vo tou contra a quest o de nulidade Ela poder ser votada agora Nenhuma das emendas falava em quest o de nulidade Portanto n o h prejudi cidade concreta em termos de m rito O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa n o v como atender solicita o eis que n o foi apresentada tempestivamente A emenda foi apresentada como substitutiva como tal com esta tipifica o a Mesa pede a com preens o dos interessados n o pode subme t la vota o O Sr Domingos Leonelli Sr Presidente solicito ent o que seja transformada em aditiva para o final deste Cap tulo O SR PRESIDENTE ulysses Quimar es N o ser poss vel porque j passou a oportuni dade O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Vem Mesa e vai a publica o o seguinte REQUERIMENTO Excelent ssimo Senhor Presidente da Assem bl ia Nacional Constituinte Requeremos a V Ex nos termos regimentais 2 do art 3 da Resolu o n 3 88 ANC a fus o das Emendas N 2P00633 7 2P00814 3 2P00825 9 2PU1 826 2 2P01 887 4 2P01 059 8 resultando no seguinte texto sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unifi cado capaz de atender s suas necessidades vitais b sicas e as de sua fam lia como moradia ali men
325. to aceitar imposi es da direita n o N o de vemos aceitar o que nos querem impor os direi tistas os representantes do empresariado atra sado Devemos manter desfraldada a bandeira da luta pela estabilidade N o importa que o Cen tr o nos derrote Podem os trabalhadores ser derrotados aqui onde a maioria contr ria aos interesses do povo foi eleita a peso de dinheiro A luta por m vai continuar E continuaremos a denunciar todos aqueles que votarem contra os trabalhadores Mais cartazes denunciando os traidores dos tra balhadores em todo o Pa s O SR MATHEUS IENSEN PMDB PR Pronuncia o seguinte discurso Sr Presidente Srs e Srs Deputados fui surpreendido ao ler a Folha de S Paulo do dia 9 deste com a entrevista de uma autoridade da Igreja Cat lica Apost lica Romana o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil Dom Lucas Moreira Neves em que aquela autoridade eclesi stica fez alus o minha igreja a Igreja Evang lica Assembl ia de Deus E somente por esta raz o que estou co mentando a entrevista desta tribuna Inicialmente Sr Presidente em minha opini o o referido arcebispo deveria manter se na mesma atitude de sil ncio que adotou quando h duas semanas um rep rter do mesmo jornal de S o Paulo quis saber sua opini o a respeito do tremen do avan o num rico de algumas denomina es evang licas em todo o Brasil nas ltimas d ca das Naquela oportunidade re
326. to de ficar margem da legisla o de comunica o Se m dico pode se dar por suspeito e curvar se decis o de seus pares em algo que diga respeito a sua categoria E assim por diante Por m com o devido respeito julgo hip tese quase inaceit vel apertar a tecla do meio Atirar a responsabilidade no ombro dos demais quando recebeu voto para decidir e n o para deixar os outros deliberarem em seu nome conden vel Absten o vale notar tem sempre o peso de voto contra E no caso espec fico da Assembl ia Nacional Constituinte n o deixa margem para qualquer outra interpreta o Quem se abst m nega O racioc nio prim rio Nenhuma regra colocada no texto da Grande Carta sem 280 votos Logo contam os positivos Os n o por evid ncia n o valem aprova o Os ausentes ou indefinidos acrescentam n mero corrente negativa N o se somam ao quorum imprescind vel para a aprova o N o estou livre de uma hora para outra de cair na op o condenada Afinal errar nsito ao ser humano N o obstante nada absoluta mente nada conforta a sa da aparentemente c moda do nem sim nem n o Ou do muito antes pelo contr rio Vejamos se n o me assiste raz o 1 Qual o fundamento para algu m buscar o mandato Julgar se apto 2 Logo se oferece por capaz E o capaz pro cede como Assumindo a responsabilidade Deci dindo Virtude ali s cada vez mais rara entre n s homens p blico
327. torno muito grande comunidade favelada Toda minha vida foi pautada na organiza o das comunidades faveladas Percebi que a pro posta n o trazia em seu bojo a obrigatoriedade de repasse de recursos que pudessem garantir a conten o das encostas Esta a sutileza das administra es das pol ticas implementadas nas comunidades faveladas n o existem recursos pa ra saneamento b sico e conten o das encostas O tempo n o me permite fazer outro diagn s tico mas gostaria que a Assembl ia examinasse o feito em outubro do ano passado Conto a hist ria quase secular das favelas que n o passa pura e simplesmente pelas favelas do Rio de Janeiro v timas que t m sido principalmente as da Zona Sul consideradas de elite das m s adminis tra es e da falta de recursos e verbas n o repas DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE sados para atender grande necessidade dessas comunidades habita o j Espanta me ouvir que mandar o recursos para o Estado do Rio de Janeiro e discutir o a possibi lidade de financiar as obras de conten o de en costas como proposto pelo Prefeito da cidade do Rio de Janeiro Saturnino Braga Ora compe t ncia do Munic pio promover estimular a cons tru o de habita es condignas e dar assist ncia necess ria a essa comunidade carente Como que se v o centralizar recursos apenas nas m os do Governo Estadual Ainda voltarei tribuna desta Assembl ia Na ci
328. u listas sejam do Correio Braziliense e piauienses vale aqui o registro o que um escreveu serve tamb m para o outro tenho certeza Diante da profundidade do conte do dos editoriais vale a pena inseri los nos Anais da Assembl ia Nacio nal Constituinte EDITORIAIS A QUE SE REFERE O ORADOR TRAG DIA CARIOCA Atrag dia das guas na cidade do Rio de Janei ro deixa uma amarga indaga o a respeito de sua viabilidade e de seu futuro como centro urba no Na mesma semana em que o Rio exibiu o luxo de suas escolas a musicalidade do seu sam ba e a beleza de suas mulheres a cidade cai na real como gosta de dizer o seu alegre mas sofrido povo Cai de joelho ao ch o enchacardo pelas guas de fevereiro nem eram as guas de mar o que o seu grande compositor cantou Cai sob os escombros formados pela mistura de pedra cimento tijolo e madeira que desceu do morro e derrubou pr dios pelo caminho Des ceu do morro desta vez n o para encantar as ruas com sua m sica e as suas cores mas para humilhar os pobres cariocas Em vez do som e das cores chega o momento das f rias At quan do N o se sabe A hora por enquanto a de enterrar os mortos contemplar os c us e implorar menos dor Assim como dos c us vieram estas guas de fevereiro agora dos c us dependem os cariocas para que n o haja mais tanta dor Mais do que uma inspira o aos poetas da cidade os c us passam a determinar a vida da g
329. uclear aspectos jur dicos Paulo Affonso Leme Machado venda na Subsecretaria de Edi es T cnicas Senado Federal Anexo 22 andar Pra a dos Tr s Poderes CEP 70160 Bras lia DF Telefone 211 3578 PRE O DO EXEMPLAR Cz 150 00 Assinatura para 1988 n 97 a 100 Cz 600 00 Os pedidos dever o ser acompanhados de cheque nominal Subsecretaria de Edi es T cni cas do Senado Federal ou de vale postal remetido Ag ncia ECT Senado Federal CGA 470775 Atende se tamb m pelo sistema de reembolso postal CONSTITUI O DO BRASIL E CONSTITUI ES ESTRANGEIRAS A Subsecretaria de Edi es T cnicas do Senado Federal st lan ando a obra Constitui o do Brasil e Constitui es Estrangeiras A publica o em 3 volumes apresenta os textos integrais e um ndice tem tico comparativo a Constitui es de 21 pa ses Volume 1 BRASIL ALEMANHA Rep blica Federal da ARGENTINA CHILE CHINA Rep blica Popular de CUBA ESPANHA ESTADOS UNIDOS DA AM RICA FRAN A GR BRETANHA GUIN BISSAU Volume 2 IT LIA JAP O M XICO PARAGUAI PERU PORTUGAL SU A URSS URUGUAI VENEZUELA Volume 3 NDICE TEM TICO COMPARATIVO Pre o Cz 500 00 venda na Subsecretaria de Edi es T cnicas Telefone 061 211 e Pra a dos Tr s Poderes CEP 701 60 Bras lia DF ESH T E Os pedidos dever o ser acompanhados d
330. ueremos a vota o em separado para o texto que acaba de ser aprovado Se tiver 280 votos ser mantido caso contr rio em segui da ser votado o texto da Comiss o de Sistema tiza o O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Passamos vota o O Sr Brand o Monteiro Sr Presidente pe o a palavra para uma quest o de ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra O SR BRAND O MONTEIRO PDT RJ Sem revis o do orador Sr Presidente quero elucidar uma quest o a respeito do encaminha mento de vota o Sei que o Regimento permite e explicita que no encaminhamento de vota o os Constituintes se inscrevam para falar a favor ou contra mas evidentemente penso e o esclarecimento que solicito Mesa que na estrutura desta Casa existam as Lideran as e as Vice Lideran as Verifiquei que o PMDB inscreve em quase todas as emendas o Constituinte M rio Covas para encaminhar a favor e seus Vice l deres para encaminhar contra o que impossibilita o debate democr tico nesta Casa Gostaria de saber de V Ex se esse expediente usual e nor mal p rque no pr ximo cap tulo vamo nos juntar para falar a favor e contra impedindo o debate democr tico nesta Casa O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa sob o testemunho desta Casa tem cum prido o Regimento que admite que dois Consti tuintes falem a favor e dois contra e a inscric o pessoal Observa
331. uest o de ordem Rati fica o do voto do orador n o constante no painel eletr nico PRESIDENTE Esclarecimentos sobre eventuais falhas no sistema eletr nico de vota o em face de instala o de dispositivo no break para prevenir quedas de energia el trica VII Encerramento 2 MESA Rela o dos membros 3 L DERES E VICE L DERES DE PARTIDOS Rela o dos membros 4 COMISS O DE SISTEMATIZA O Rela o dos membros Ata da 206 Sess o em 23 de fevereiro de 1988 Presid ncia dos Srs Ulysses Guimar es Presidente Mauro Benevides Primeiro Vice Presidente Jorge Arbage Segundo Vice Presidente AS 13H30MIN COMPARECEM OS SENHO S Abigail Feitosa PSB Ademir Andrade PSB Adhemar de Barros Filho PDT Adolfo Oliveira PL Adroaldo Streck PDT Adylson Motta PDS Affonso Camargo PTB Agripino de Oliveira Lima PFL Alb rico Cordeiro PFL Aldo Arantes PC do B Alexandre Costa PFL Almir Gabriel PMDB Aloisio Vascon celos PMDB Aloysio Chaves PFL Alu zio Campos PMDB Amaral Netto PDS Amaury M ller PDT Anna Maria Rattes PMDB Ant nio Britto PMDB Ant niocarlos Konder Reis PDS Antoniocarlos Mendes Thame PFL Ant nio de Jesus PMDB Antonio Perosa PMDB Arnaldo Martins PMDB Amaldo Moraes PMDB Assis Canuto PFL Bas lio Villani PMDB Benedicto Monteiro
332. ui fica o nosso agradecimento 7514 Quarta feira 24 O Sr Ademir Andrade Sr Presidente pe o a palavra para uma comunica o O SR PRESIDENTE Mauro Benevides Concedo a palavra ao Constituinte Ademir Andra de que falar pelo seu partido o PSB O SR ADEMIR ANDRADE PSB PA Sem revis o do orador Sr Presidente Sr e Srs Constituintes hoje deveremos iniciar a vota o do Cap tulo II Dos Direitos Sociais Esta etapa de elabora o constitucional carac teriza de forma n tida e clara a luta do interesse de classes a divis o entre aqueles que defendem o interesse do capital e aqueles que defendem o interesse do trabalho H naturalmente um meio termo que quer um capitalismo mais moderno mais moderado e mais justo T m havido entendi mentos no sentido de vota o que se processar hoje H quase um m s discuss es ocorrem prin cipalmente em torno da estabilidade no emprego Desejo deixar claro Sr Presidente que os parti dos mais vinculados aos trabalhadores deste Pa s os partidos de esquerda que comp em a Assem bl ia Nacional Constituinte praticamente foram deixados de lado na elabora o dos entendimen tos que se processar o naturalmente entre os re presentantes da direita comandados pelo Cen tr o e representantes do PMDB A posi o do Partido Socialista Brasileiro de votar contra a emenda do Centr o porque ao discutirmos apro fundadamente essa quest o ent
333. uma garantia constitucional de que n o seja legalizada a dispensa imotivada 6 que n o por outra raz o que partici param da elabora o da proposta apresentada pelo DIAP a qual ap iam e que vazada nos seguintes termos rela o de emprego protegida contra a despedida arbitr ria ou sem justa causa na forma da lei que dispor sobre a nulidade do ato de demiss o e sobre os casos de indeniza o 7 que dentro dos par metros acima firma dos de inspira o social inteiramente justific vel as dire es sindicais signat rias permanecem abertas ao acordo que permita a aprova o de uma formula o consensual Bras lia 22 de fevereiro de 1988 Confede ra o Nacional dos Trabalhadores em Transpor tes Terrestres Confedera o Nacional dos Tra balhadores em Empresas de Cr dito Confede ra o Nacional dos Trabalhadores na Ind stria Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educa o e Cultura Con federa o Nacional dos Trabalhadores em Trans portes Mar timos Fluviais e A reos Confede ra o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Confedera o Nacional dos Trabalhadores no Com rcio A SRA IRMA PASSONI PT SP Sem revis o da oradora Sr Presidente Srs Consti tuintes primeiramente registro meu total apoio luta dos aposentados e maneira como dese jam ver aprovadas suas reivindica es Em segundo lugar afirmo
334. us Uma delas exatamente o fato de que a Assembl ia de Deus tem apresentado nas lti mas d cadas n o s no Brasil mas no mundo todo um crescimento espantoso que tem pertur bado tanto a Igreja Cat lica quanto as demais N o compete a mim entretanto nem mesmo a Assembl ia de Deus explicar as raz es de tal crescimento Compete se isto sim continuar pre gando o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo em sua pureza e simplicidade raz o de a igreja evang lica Assembl ia de Deus se mostrar interessada em manter di logo com a Igreja Cat lica reside no fato de que a Assembl ia de Deus n o comunga com o ecume nismo exigido pela Igreja Cat lica que imp e antes de mais nada a autoridade nica do Papa Se a Assembl ia de Deus est tendo um cresci mento acentuado porque vem atendendo s necessidades espirituais do povo Quis justificar o Primaz que os cat licos brasi leiros tornam se presa f cil de movimentos reli giosos pela falta de sacerdotes e religiosas que poderiam atender melhor a seus fi is No entanto ouso dar um conselho ao Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil que se utilize do acervo de sabedoria que foi capaz de sorver no Vaticano nos longos anos em que ali trabalhou e promova pelo menos na Igreja Cat lica no Brasil j que o seu Primaz uma s ria volta aos princ pios fundamentais da Igreja do Novo Testamento a fim de que essa igreja possa justificar o lugar que ainda
335. usa Sim Rachid Saldanha Derzi Sim Raimundo Bezerra Sim Raimundo Lira Sim Raimundo Rezende Sim Raquel Capiberibe Sim Raul Ferraz Sim Renan Calheiros Sim Renato Johnsson Sim Renato Vianna Sim Ricardo Fiuza Sim Ricardo Izar Sim Rita Camata Sim Rita Furtado Sim Roberto Augusto Sim Roberto Brant Sim Roberto Campos N o 7528 Quarta feira 24 Roberto D Avila Sim Roberto Freire Sim Roberto Jefferson Sim Roberto Rollemberg Sim Roberto Torres Sim Roberto Vital Sim Robson Marinho Sim Rodrigues Palma Sim Ronaldo Arag o Sim Ronaldo Carvalho Sim Ronaldo Cezar Coelho Sim Ronan Tito Sim Ronaro Corr a Sim Rosa Prata Sim Rose de Freitas Sim Rospide Netto Sim Rubem Branquinho Sim Rubem Medina Sim Ruben Figueir Sim Ruberval Pilotto Sim Ruy Bacelar Sim Ruy Nedel Sim Sadie Hauache Sim Salatrel Carvalho Sim Samir Ach a Sim Sandra Cavalcanti Sim Santinho Furtado Sim Samey Filho Sim Saulo Queiroz Sim S rgio Bnto Sim S rgio Spada Sim S rgio Werneck Sim Severo Gomes Sim Sigmaringa Seixas Sim S lvio Abreu Sim Sim o Sessim Sim Siqueira Campos Sim S lon Borges dos Reis Sim Sotero Cunha Sim St lio Dias Sim Tadeu Fran a Sim Telmo Kirst Si
336. utros ilustres representantes da Casa Al m de acordo das for as majorit rias queremos justa mente procurar a vontade da maioria Esta fus o tem a assinatura daquele Constituinte autor do cap tulo e j consagrado pela Casa decis o de ordem de V Ex e que ali s se baseia tamb m em procedentes anteriores e a praxe muito importante para a vida parlamentar realmente merece os aplausos generalizados do plen rio Palmas j O Sr Pl nio Arruda Sampaio Sr Presi dente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Concedo a palavra ao nobre Constituinte O SR PL NIO ARRUDA SAMPAIO PT SP Sem revis o do orador Sr Presidente trago tr s elementos para decis o de V Ex Onde est no Regimento Interno a afirma o de que a fus o tem preced ncia sobre o destaque para a vota o em separado Toda a argumenta o do Constituinte Boni f cio de Andrada no sentido de que ainda que a maioria fa a um acordo e uma fus o esse acor do tem preced ncia sobre o que no Regimento tem prefer ncia Exatamente para evitar um rolo compressor para garantir o direito da maioria queremos que se vote o destaque para vota o em separado a fim de definir as quest es aqui na Casa caso contr rio os acordos escamotejam as defini es e as decis es N o tem base regimental o argumento do Constituinte Bonif cio de Andrada O argumento do Constituinte Jobim curi
337. vidade que assegurem sobreviv ncia no mercado Por isso mesmo o sucesso das ZPE s pres sup e o atendimento do princ pio da n o in terfer ncia do Governo na atividade empre sarial Com isso em contrapartida o Estado n o assume quaisquer nus especialmen te aqueles relacionados com a necessidade de cobertura cambial decorrentes da instala o ou opera o das empresas O papel do Estado de resume ao de guar di o de regras administrativas est veis por prazo determinado sem assumir qualquer risco ou conceder qualquer benesse Tem sido comum nesta etapa de introdu o no Brasil do debate em torno das ZPE s confundi las com Zonas Fran as como a de Manaus Nada a ver Zona Franca de Manaus presume a interna o de larga par cela da produ o produ o por sua vez via bilizada gra as a uma sistem tica especial de tratamento tribut rio E ainda enquanto as ZPE s s o necessariamente superavit rias em seu balan o de divisas a Zona Franca de Manaus necessita buscar junto ao Gover no os d lares imprescind veis s suas com pras externas Em resumo a Zona Franca de Manaus uma ZPE invertida confus o entre essas reas de com rcio tem sido promovida deliberadamente por al guns advers rios das ZPE s o que serve para dar uma p lida id ia da isen o com que essas personagens v m conduzindo o de bate N o pretendemos ter esgotado a quest o neste primeiro artigo Trata se
338. vidade humana Assim poder o eles evoluir no sentido de sua total liberta o que lhes assegure bem estar e ao povo brasileiro qua lidade de vida e progresso sobretudo com paz Esta a bandeira do Partido Democrata Crist o que se orgulha de defender sem demagogia o trabalhador brasileiro Era o que tinha a dizer O SR ADHEMAR DE BARROS FILHO PDT SP Sem revis o do orador Sr Presi dente Srs Constituintes assomo tribuna nesta oportunidade para protestar contra a demiss o de 66 servidores da Via o A rea S o Paulo VASP em fun o da greve dos dias 12 13 e 14 de fevereiro corrente Comp e se o grupo de 16 comandantes 12 co pilotos 3 mec nicos de v o e 35 comiss rios todos colocados vala pela falta ao trabalho nos ltimos dias do movimento Devo registrar Sr Presidente que todo o pro cesso decorre da reivindica o de 100 de rea juste para compensar as perdas salanais sofridas pela categoria ao longo de 1987 Dizem eles Insens veis nossa situa o as compa nhias negaram se a conceder tal ndice le 7494 Quarta feira 24 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Fevereiro de 1988 vando as negocia es a diss dio O Tribunal Superior do Trabalho ent o julgou junta mente com in meros itens de ordem social o ndic de reajuste de 44 Por julg lo insu ficiente a categoria foi greve em dezembro passado e conseguiu a eleva o do mesmo
339. vil todos sejam ele vados ao mesmo n vel E sem d vida isto o que desejam os socialistas mas contra a natureza todos os esfor os s o v os Foi ela realmente que estabeleceu entre os homens diferen as t o mult plices como profundas diferen as de intelig ncia de talento de habi lidade de sa de de for as diferen as neces s rias e de onde nasce espontaneamente a desigualdade de condi es Esta desigual dade por seu turno reverte em proveito de todos tanto da sociedade como dos indivi duos porque a vida social requer um orga nismo bem variado e fun es muito diversas e o que leva precisamente os homens a parti lharem estas fun es principalmente a dife ren a de suas respectivas condi es Sr e Srs Constituintes essas palavras de Le o XI v m muito a prop sito neste momento em que todos n s precisamos de equil brio e muita sensatez para votarmos mat ria da qual depende o bem estar social da P tria Todos queremos estabilidade que n o gere mais tarde instabili dade Queremos tranquilidade para os trabalha dores e para as empresas E tranquilidade s se consegue longe de todo o radicalismo Os agoureiros est o a Observando nos Tor cendo para que o circo pegue fogo e que o radica lismo entorne o caldo em discuss es est reis e que conduzam aos caos Gra as a Deus ainda n o o caos Est em nossas m os de homens inteligentes e prudentes salvar este Pa s Para
340. vo tar de acordo com a lideran a do meu Partido na esperan a de que possamos em curto prazo elaborar uma lei complementar que torne as rela es de trabalho menos injustas em nosso Pa s Sala das Sess es 23 de fevereiro de 1988 Pompeu de Souza Registro nos Anais desta Assembl ia Nacional Constituinte que o texto aprovado por acordo entre o PMDB PFL e PDS acerca das condi es de demiss o da forma que est disposto impede que os outros direitos que seguem a indeni za o em qualquer momento venham a substituir aquela ou ter sobre ela proced ncias via lei com plementar E da responsabilidade daqueles Partidos tal aprova o Responsabilidade hist rica C sar Maia PDT RJ O Sr Virgild sio de Senna Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem V Ex a palavra pela ordem O SR VIRGILD SIO DE SENNA PMDB BA Sem revis o do orador Sr Presidente pedi a palavra pela ordem para manifestar que votei sim com declara o de voto Pe o a V Ex que fa a public la nos Anais da Casa O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Poder V Ex encaminh la O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es A Mesa anuncia a pr xima emenda que resulta de uma fus o Pausa Passamos ao inciso IV da mat ria O Sr Vivaldo Barbosa Sr Presidente pe o a palavra pela ordem O SR PRESIDENTE Ulysses Guimar es Tem
Download Pdf Manuals
Related Search
Related Contents
MANUAL DE INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO カードコントローラ(標準) Operating instructions manuale utente 0687 取扱説明書 МЕТОДИЧНІ ПОСІБНИК KX-FKD502 - Panasonic 省エネルギー法改正に伴うエネルギー管理に User Manual - Pdfstream.manualsonline.com 2010 Dodge Challenger User`s Guide Copyright © All rights reserved.
Failed to retrieve file