Home

Revista Eletrônica 74ª Edição - Tribunal Regional do Trabalho da 4ª

1. Dessa forma a empresa encontrava se com necessidade de capital de giro positiva com capital de giro muito negativo e crescente e com a tesouraria extremamente negativa evidenciando s rios problemas de financiamento gest o inadequada da opera o e p ssima situa o de solidez evidenciando um risco extremamente alto grifei O neg cio fraudulento fica evidente tamb m pela confiss o de Adolfo Homrich quanto a exist ncia de formal contrato de gaveta como se v s fis 1934 1935 exibido ao depoente a ata de audi ncia do processo 436 2004 em que requerente D amp J Participa es e r u Volnei Dizian onde consta o depoimento pessoal do depoente pelo mesmo foi dito que ratificava o teor do depoimento retificando por m que o valor do neg cio envolvendo a aquisi o da marca Ortop atrav s da empresa D amp J n o foi o valor informado de R 2 500 000 00 mas o neg cio foi celebrado pelo valor total de R 20 000 000 00 e n o os R 49 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 2 500 000 00 e declarado perante a Receita Federal que pelo neg cio da transfer ncia da marca Ortop pagou at o
2. Humberto Theodoro J nior sssssssssssnsssrssnnunnnurrnrinntnnt eee rinnan aerea a aeee rara nana 97 6 2 5 poss vel a forma o de coisa julgada material na etapa de cumprimento de senten a S rgio Cabral dos ReiS csinesiiac cs cossnanicananhoia a ena EEE e a and aa dada aaa aa adido atas dia an dia aaia a 97 6 2 6 Execu o de pequeno valor contra a Fazenda P blica Eduardo S rgio de Almeida a isasgass snisnsa masai asas ascad sia aga asda nas anna dO pisca daaan sena namo saias Pons a as Eras Da i 98 6 2 7 Fundamentos determina o de of cio de medidas antecipat rias no processo do trabalho Oscar KrOSE sisseneniran asas nnana EAEE E a EEE SETA ns TRT RI sad pn Eni 98 6 2 8 Responsabilidade por acidente de trabalho nas terceiriza es Raimundo Sim o de MelOssasaesnisassaussada pancada dana r add Guer ssa dinnidnaa Goa os dns sad asd ads lesada add dada DS US es ada ne 98 6 3 Revista de Direito do Trabalho Ed Revista dos Tribunais Ano 34 N 132 Outubro dezembro de 2008 6 3 1 A Negocia o Coletiva e seu Alcance no Ordenamento Jur dico Brasileiro Luciana Aboim Machado Gon alves da Silva ciesisietenanenenanasaaranenanananranenananaara nana nana nana nn ana raanana 98 6 3 2 A Prescri o do FGTS a S mula 362 do TST o problema das antinomias jur dicas e a consist ncia do sistema Marcus de Oliveira Kaufmann cicesesererereererenene
3. a NO M RITO RECURSO ORDIN RIO DA RECLAMADA E RECURSO ADESIVO DO RECLAMANTE MATERIA COMUM AC MULO DE FUN ES VEDA O CONSTITUCIONAL PRINC PIO DA ISONOMIA A Julgadora da origem deferiu o pagamento de um adicional de 40 sobre o sal rio contratual do autor diante do ac mulo de fun o de editor de videoteipe com a de operador de videoteipe Para tanto afirma que a prova oral produzida leva a esta conclus o que encontra amparo na Lei 6 615 78 e seu Decreto 84 136 79 Quanto aos bices levantados pela reclamada incisos I II XVI e XVII do art 37 da CF assevera n o se tratar de reenquadramento ou reconhecimento de dois contratos de trabalho distintos n o obstando o deferimento de adicional salarial previsto em lei espec fica Indeferiu por outro lado o pedido de adicional por ac mulo de fun es por analogia ao previsto na Lei 6615 78 em decorr ncia do exerc cio de fun es diversas das de operador de VT e de editor de VT entendendo que as atividades mencionadas s o inerentes fun o contratada de operador de VT Por fim tamb m indeferiu o pedido de pagamento de igual sal rio ao colega de setor postulado pela isonomia destacando que essa situa o n o se verificou quer pela diferen a da fun o contratada quer pela diferen a do tempo de servi o entre os empregados Al m disso registra que esta pretens o j foi atendida no deferimento de ac mulo de fun o sob pena de conceder diferen as s
4. 27 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOI A Rio Grande do Sul Brasil es J DICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Compete Justi a do Trabalho processar e julgar us VI as a es de indeniza o por dano moral ou patrimonial decorrentes da rela o de trabalho Na hip tese dos autos a demanda tem natureza exclusivamente civil eis que a pretens o refere se a indeniza o por dano moral n o tendo por fundamento dano sofrido pelo de cujus mas direitos pr prios da vi va que n o fez parte da rela o de trabalho havida entre o trabalhador aut nomo e as tomadoras dos servi os reclamadas Portanto a mat ria em discuss o n o se insere nas prerrogativas de compet ncia desta Justi a Especializada luz do disposto no art 114 da Constitui o Federal de 1988 Tratando se de compet ncia material esta deve ser aferida em raz o da natureza jur dica da lide Transcreve se por pertinente ementa da decis o da nona C mara C vel do Tribunal de Justi a Estado do Rio Grande do Sul em que atuou como relatora a Exma Desembargadora Marilene Bonzanini Bernardi processo n 70016251571 julgado em 31 07 06 EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO ACIDENTE DE TRABALHO COMPET NCIA A O AJUIZADA POR COMPANHEIRA E FI
5. Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o Yo ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio da empresa Isso pode evidenciar que a empresa mantinha o seu n vel de opera o com base em ativos intang veis e n o pass veis de valoriza o cont bil tais como marca qualidade de produto percebida pelo mercado corpo de funcion rios acesso tecnologia de produ o dentre outros fatores 4 3 An lise Horizontal e Vertical Financeiramente observa se atrav s da an lise vertical e horizontal que a empresa passa no per odo por um processo de desmobiliza o de capital e p ssimo resultado com alto n vel de custo de opera o variando entre 68 e 97 das receitas da empresa evidenciando descontrole de custos especialmente em 2000 4 4 An lise das Despesas As despesas operacionais exclu das as financeiras tamb m est o descontroladas representando em torno de 40 das receitas ndice bastante alto significando uma prov vel estrutura inchada para o n vel de opera es verificado ou falta de controle adequado das despesas apontando uma poss vel gest o inadequada de recursos com excesso de gastos Enfrentando dificuldades financeiras seria de se esperar um refor o da gest o da empresa no sentido de redu
6. o a que se nega provimento 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 00553 1994 018 04 00 8 AP Publica o em 16 03 2009 2 7 EMENTA BANC RIO CARGO DE CONFIAN A HORAS EXTRAS FUN O DE CONFIAN A N O CARACTERIZADA A percep o de gratifica o superior a 1 3 do sal rio n o obsta por si s o direito jornada reduzida do banc rio quando n o h prova de que o empregado tenha exercido fun o revestida de fid cia especial 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 00834 2007 022 04 00 5 RO Publica o em 18 03 2009 2 8 EMENTA BLOQUEIO DE VALORES EX S CIO DA EXECUTADA Demonstrado que integrava a sociedade poca do contrato de trabalho do exequente a ex s cia da executada deve responder pelos cr ditos devidos ao obreiro Destarte deve ser mantido o bloqueio de numer rios em sua conta corrente Provimento negado 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 00589 2001 381 04 00 2 AP Publica o em 18 03 2009 2 9 EMENTA DANO MORAL INDENIZA O Conclui se que a obriga o de indenizar nasce a partir do momento em que fica demonstrado o nexo de causalidade entre o dano ao bem jur dico protegido e o comportamento do agente E neste aspecto que se conclui que a responsabilidade da reclamada n o resta comprovada em face da aus ncia do nexo causal entre a alegada doen a ocupacional e o comporta
7. o no curso do processo nas a es trabalhistas Embora haja jurisprud ncia do TST S mula 114 no sentido de que a prescri o intercorrente n o alcan a a execu o trabalhista o entendimento majorit rio da SDI 1 no julgamento de hoje foi o de que a s mula restringe se aos casos em que o andamento do processo depende do juiz do Trabalho e n o quando o processo paralisado por omiss o ou descaso dos pr prios interessados O caso julgado hoje envolve a Uni o e um grupo de 23 funcion rios de diversos Minist rios que ajuizaram reclama o trabalhista conjunta cobrando diferen as salariais decorrentes do Plano Bresser Embora tenha sido intimada a oferecer em 30 dias os c lculos de liquida o a defesa do grupo deixou transcorrer quase tr s anos sem adotar qualquer provid ncia O C digo de Processo Civil CPC disp e que a apresenta o de c lculos incumb ncia do credor que deve apresentar a mem ria discriminada e atualizada de seu cr dito A norma expressa aplica se tamb m ao processo do trabalho A senten a determinou a extin o da execu o e a decis o foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 102 Regi o DF TO A execu o prossegue apenas para um dos reclamantes em separado Houve recurso ao TST onde o caso foi apreciado primeiramente pela Quarta Turma que manteve a decis o regional seguido de embargos SDI 1 O entendimento da relatora do processo na SDI 1 ministra Rosa Maria Weber
8. penhora em maio 2000 n o foi encontrado e inclusive informado estar o local desativado semi destru do e vazio estando o im vel para ser alugado certid o de fl 150 verso Essa circunst ncia demonstra a m f da empresa que indica bem inexistente para se livrar da execu o e demonstra que a empresa j tinha fechando suas portas sem qualquer ativo Logo somado ao anteriormente relatado no que tange venda simulada for oso reconhecer que o s cio mesmo que n o fora pessoalmente citado tinha conhecimento de demanda capaz de reduzi lo insolv ncia porquanto j estava pretendendo esconder seu patrim nio co inten o de antevendo futuras execu es redirecionadas contra si evitar a penhora e a venda judicial de bens de sua propriedade Assim n o h como considerar o terceiro adquirente Marcio Cesar Borges Far oni como de boa f porquanto evidente que a venda foi simulada o que se comprova pela procura o outorgada quase que imediatamente ao promitente comprador com amplos poderes sobre o bem Dessa forma verificada no caso a ocorr ncia de fraude execu o e ainda a venda simulada de bens s o ineficazes os contratos de promessa de compra e venda realizados entre o s cio Jorge Moreira Neto e Marcio Cesar Borges Fran oni em rela o ao credor ora agravante sendo os bens indicados pelo exequente pass veis de penhora devendo ser observado a regra contida no art 883 da CLT D se portanto
9. volta ao sum rio importante salientar igualmente que se estando diante de circunst ncia peculiar deve se retornar ao dispositivo que rege a compet ncia origin ria da Justi a do Trabalho segundo o qual compete Justi a do Trabalho processar e julgar as a es de indeniza o por dano moral ou patrimonial decorrentes da rela o de trabalho art 114 inciso VI da Constitui o Federal Emenda Constitucional n 45 04 No caso em debate os direitos n o s o pleiteados pelo trabalhador ou tampouco por pessoas na condi o de herdeiros ou sucessores destes direitos Os autores postulam direitos pr prios em virtude de danos tamb m pr prios ausente rela o de trabalho entre estes e o r u Sobre o tema CONFLITO DE COMPETENCIA ACIDENTE DO TRABALHO VI VA E FILHA DE EMPREGADO VITIMADO EM SERVI O DEMANDA EM NOME PR PRIO 1 Ap s o advento da Emenda Constitucional 45 consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal no julgamento do Conflito de Compet ncia 7204 MG compete Justi a do Trabalho processar e julgar as a es de dano moral e patrimonial decorrentes de acidente do trabalho 2 No caso as autoras na condi o de vi va e filha do empregado vitimado buscam e atuam em nome pr prio perseguindo direito pr prio n o decorrente da antiga rela o de emprego e sim do acidente do trabalho 3 Neste contexto em se tratando de ato das empresas suficientes caracteriza o de culpa civil de o
10. 2 10 2 11 doen a e o comportamento da empregadora Indeniza o indevida 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 01386 2003 662 04 00 1 RO Publica o em 17 03 2009 tteeeeererreeanenenananananaos 44 Doen a ocorrida em raz o do risco profissional Responsabilidade do empregador Inexigibilidade de nexo de causalidade exclusivo para que surja o dever de indenizar 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 01106 2005 304 04 00 1 RO Publica o em 17 03 2009 sssssssssssssrssrsrsrrsrrrrsrrsrsrrrrnirsrerersre 44 Empregado p blico Horas extras Supress o Altera o contratual unilateral Preju zo ao trabalhador Nulidade Inexist ncia de afronta ao Princ pio da Legalidade Art 468 da CLT 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00132 2008 801 04 00 7 RO Publica o em 18 03 2009 sssssssrsrrrrrrrrrrrrrrrnrnrrerrrrnrnreeene 44 2 12 Greve Suspens o do contrato de trabalho Inexigibilidade de sal rio 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 00280 2008 812 04 00 5 RO Publica o em 16 03 2009 sssssssssrssrsrrsrsrrsrrrrerrrrrrrrrsrrrrrrrer 2 13 Incompet ncia material da Justi a do Trabalho Contrato de empreitada Pessoas jur dicas Inexist ncia de rela o de emprego ou de trabalho 1a Turma Relator o Exmo Juiz Fernando Lu
11. Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio estatuto sobre a possibilidade de apenas uma nica reelei o para o mesmo cargo O per odo em que o candidato assumiu o cargo de Presidente em virtude do falecimento do ent o titular n o se considera para fins de observ ncia da norma estatut ria j que a posse no cargo n o se deu mediante processo eletivo Recurso do autor a que se nega provimento no item 2 DA NULIDADE DA INSCRI O DA CHAPA UNIDADE SINDICAL O autor investe contra a decis o proferida pelo Ju zo de origem que n o declarou nula a inscri o da Chapa Unidade Sindical para elei o do Presidente do Centro dos Servidores do Instituto de Previd ncia do Estado do Rio Grande Do Sul Sindicato do Instituto de Previd ncia do Estado do Rio Grande do Sul Csipe Sindipe realizada no dia 03 06 2008 Em s ntese invocando o artigo 40 par grafo 8 do Estatuto da entidade que prev a possibilidade de apenas uma reelei o para o cargo de presidente alega que o candidato Ivan Schaurich Barreto que assumiu o cargo em 13 07 2002 em virtude do falecimento do ent o presidente Antonio Augusto Schneider Bernd e se reelegeu para o exerc cio 2005 2008 tornou se indiscutivelmente ineleg vel para o exerc cio 2008 2011 Observa que o referido candidato foi reeleito pela segunda vez em contrariedade aquela disposi o estatut ria Transcreve se por oportuno o
12. confus o de bens etc Abuso da pessoa jur dica e desconsidera o in A Reconstru o do Direito Privado org Martins Costa Judith S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 Sem grifos no original A situa o denunciada e constatada no caso paradigm tica de manifesto excesso dos r us pessoas f sicas enquanto s cios acionistas ou administradores das empresas demandadas no exerc cio de direitos e demais situa es subjetivas inerentes a sua fun o de respons veis pela consecu o dos fins de tais sociedades medida que constitu ram as empresas com capital social insuficiente a fazer frente ao passivo que estavam assumindo veja se por exemplo que o capital social da Cal ados Franzelino de apenas R 1 000 00 fl 216 assim como efetuaram uma gigantesca confus o de bens veja se os documentos de fis 1043 1162 e 1320 1337 que bem assim demonstram tudo em preju zo aos trabalhadores e demais credores Desta forma n o restam d vidas de que houve por parte dos s cios administradores e ou acionistas das empresas r s abuso de sua personalidade jur dica impondo se o reconhecimento do instituto da desconsidera o da pessoa jur dica como rem dio restaura o da ordem social A caracteriza o do abuso da pessoa jur dica antes reconhecido autoriza que seja desconsiderada a personalidade jur dica das empresas r s com responsabilidade direta dos s cios e administradores pelas d vidas traba
13. fl 15 no Registro de Im veis de Cidreira de propriedade do agravante o 32 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1 7 Empregado portador do v rus HIV Plenas condi es para o trabalho Despedida arbitr ria Presun o de discrimina o Nulidade da despedida Reintegra o no emprego Indeniza o por danos morais devida Art 1 da Lei n 9 029 95 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 00256 2007 020 04 00 4 RO Publica o em 31 03 2009 EMENTA DESPEDIDA DISCRIMINAT RIA Em aten o ao princ pio da continuidade do emprego bem como no que estabelece a Constitui o Federal no que diz respeito dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho presume se discriminat ria a despedida arbitr ria do empregado com HIV 3 DA REINTEGRA O NO EMPREGO O autor insurge se contra o entendimento do ju zo de Primeiro Grau no sentido de que n o teria sido comprovado nos autos a ci ncia da reclamada de sua condi o soropositiva bem como a aus ncia de ind cios de que tal circunst ncia teria ensejado a ruptura contratual Sustenta que teria sido comprovado que a reclamada tinha ci ncia de que ele era portador
14. o pelo regime do FGTS art 1 8 20 o que n o ocorreu porquanto sequer a rela o jur dica de emprego era formalizada raz o pela qual incab vel atribuir lhe a condi o de optante Conclui que passou a deter direito aos dep sitos do FGTS somente ap s a promulga o da Constitui o Federal de 1988 Do exposto requer seja declarada a nulidade da despedida e determinada a reintegra o no emprego com o pagamento de sal rios e demais vantagens remunerat rias alusivas presente a o e relativas ao per odo de afastamento Sucessivamente pleiteia seja a reclamada condenada ao pagamento de indeniza o por tempo de servi o em dobro com o acr scimo previsto na S mula 148 do E TST no que tange ao per odo anterior a 05 10 88 e libera o do FGTS com o acr scimo de 40 relativamente ao per odo subsequente O FGTS institu do pela Lei n 5 107 66 surgiu como alternativa ao regime adotado anteriormente estabilidade com a finalidade de assegurar compensa o do tempo de servi o prestado pelos empregados s empresas atrav s de valores recolhidos em suas contas vinculadas O direito de op o por aquele ent o novo regime dependia de declara o de vontade do empregado desde que exercida na data de admiss o e at doze meses de vig ncia do contrato de trabalho Exaurido este prazo poderia o trabalhador optar desde que chancelada judicialmente a sua manifesta o de vontade art 1 8 3 Posteriorme
15. 593 II do CPC aplic vel de forma subsidi ria ao processo do trabalho por for a do que disp e o art 769 da CLT Ainda que os bens indicados penhora pelo exequente de propriedade do s cio da executada tenham sido vendidos a terceiro em dezembro de 2000 e o redirecionamento da execu o contra o s cio tenha ocorrido apenas em maio de 2007 o que em princ pio levaria conclus o de que o terceiro adquirente agiu de boa f e portanto n o poderia ser atingido a situa o que se desenha no processo distinta e veio tona apenas em 2007 como se constata pelos documentos anexados aos autos pelo exequente Mesmo considerando se o tempo transcorrido em que o processo ficou arquivado devido in rcia do credor que deveria ter diligenciado e requerido o redirecionamento da execu o contra os s cios naquela poca isto n o pode ser bice an lise dos fatos ora trazidos tona principalmente diante das irregularidades verificadas Com efeito o novo procurador constitu do pelo exequente ap s desarquivado o processo indica a penhora primeiramente fl 167 o bem im vel sob a matr cula n 40 167 Mais adiante s o anexadas c pias das matr culas de mais dois bens im veis respectivamente sob os n s 41 933 e 36 574 fls 233 4 Os dois primeiros bens foram adquiridos pelo s cio Jorge Moreira Neto em 6 15 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasi
16. Teresina ano 13 n 2101 2 abr 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12571 gt Acesso em 02 abr 2009 101 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Y A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil EA JUDICIAL DO TRT DA E REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice a volta ao sum rio Delinea es doutrin rias e 6 8 13 Revista de pertences de empregados jurisprudenciais Alessandro Medeiros de Lemos Advogado empresarial Especialista em Direito do Trabalho e Processo do 6 abr 2009 Dispon vel em Trabalho Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2105 lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12559 gt Acesso em 06 abr 2009 102 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasi 9 J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 7 Dica de Linguagem Jur dico Forense Prof Adalberto J Kaspary Tempos do verbo valores do futuro do presente do indicativo Conforme expus no primeiro texto desta s rie futuro origina se do adjetivo participial latino futurus masculino futura feminino e futurum neutro E no latim o partic pio futuro do verbo esse ser e
17. aquela san o n o foi expressamente cominada e assim a confiss o ficta n o pode ser de pronto considerada nos termos da S mula n 74 do TST concluiu o ministro O processo retornar inst ncia inicial para que se prossiga a instru o e o exame do feito 5 3 10 Indeniza o em per odo de estabilidade s cabe quando n o poss vel reintegrar RR 944 1999 018 15 00 7 Veiculada em 02 04 2009 O pagamento de indeniza o por demiss o em per odo de estabilidade provis ria s deve ocorrer quando n o for poss vel a reintegra o Com este fundamento a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a decis o da Justi a do Trabalho da 152 Regi o Campinas SP que determinou a reintegra o ao trabalho de uma empregada da empresa paulista Pepsico do Brasil demitida e indenizada porque estava de licen a m dica A demiss o nesse caso somente poderia ocorrer se a trabalhadora estivesse incapacitada para retornar ao emprego confirmou a ministra K tia Magalh es Arruda encarregada de examinar o recurso da empresa no TST A trabalhadora foi demitida em fevereiro de 1999 e usufru a de aux lio doen a acident rio at mar o de 1999 Ao julgar a reclama o trabalhista da empregada o juiz do primeiro grau verificou que as informa es da per cia m dica justificavam o pedido dela de retorno empresa em fun o compat vel com a sua capacidade f sica e condenou a empresa a pagar sal rios e demai
18. artigo 11 al nea a fl 18 Portanto em 2005 Ivan Schaurich Barreto foi eleito e n o reeleito ao cargo de Presidente do Sindicato Cumpre referir que a disposi o contida no artigo 14 par grafo 5 da CF n o se aplica ao caso presente pois distinta a disposi o contida no artigo 40 par grafo 8 do Estatuto Enquanto o primeiro expressamente disp e que tamb m os sucessores e os substitutos no curso dos mandatos poder o ser reeleitos para um per odo nico subsequente o segundo n o cont m tal limita o pois apenas estabelece a possibilidade de apenas uma reelei o para o cargo de Presidente A solu o do impasse como decidido na origem deve atentar nica e exclusivamente para os estritos limites da norma estatut ria tanto que se ela n o existisse n o haveria qualquer obst culo para sucessivas reelei es Por estas raz es desacolhem se as raz es recursais expendidas pelo autor tendo que Ivan Schaurich Barreto foi reeleito apenas uma nica vez de modo que n o poder candidatar se a novo mandato ap s o t rmino do qual acaba de ser reeleito para o exerc cio 2008 2011 Nega se provimento ao recurso do autor C 1 9 Professor Contrato emergencial com ente da Administra o P blica Sucessivas prorroga es Fraude Necessidade de concurso p blico Nulidade Devidas todas as parcelas a que teria direito a empregada se reconhecido o v nculo de emprego Princ pio da Primazia da Rea
19. chefia e assessoramento N o h pois como reconhecer validade aos atos de nomea o do reclamante para o exerc cio dos cargos ditos em comiss o de zelador de estrada rural zelador do Parque do Caracol e zelador de logradouros p blicos como ocorreu no caso dos autos Assim a rela o entre as partes tem que ser admitida pela regra geral h contrato de emprego que vincula o ente federativo embora nulo pela falta de pr via aprova o do servidor em concurso p blico Dessa nulidade entretanto n o decorre o desprest gio valoriza o social do trabalho erigido fundamento da Rep blica nem a chancela ao enriquecimento sem causa do empregador Acerca do tema vale citar a li o de Carmen Camino no seu Contrato Individual do Trabalho Porto Alegre S ntese 2003 Os administradores apostando na impunidade admitem for a de trabalho de forma direta sem observ ncia do concurso p blico ou indiretamente atrav s de terceiriza es irregulares intermedia o de m o de obra cooperativas de trabalho investidura em cargos em comiss o inexistentes na lei e tantas outras formas esp rias que infestam o servi o p blico Essas rela es de trabalho sem a m nima d vida t m a prote o do Direito do Trabalho eis que este se volta ao ato fato trabalho humano n o eventual e subordinado A princ pio todas as considera es feitas acerca da irretroatividade das nulidades no t pico anterior aplica
20. conforme decidido supra tem se evidenciada conduta do Gerente da reclamada que t pica de ass dio moral ou seja uma s rie de fatos que tem por nico objetivo o cerco por parte do empregador ao empregado de modo a perturbar a sua conduta dentro da empresa e isso a partir de uma hostilidade declarada que implica a destrui o da auto estima do trabalhador para desenvolver at mesmo os trabalhos mais rotineiros A conduta de ass dio moral gerou na reclamante como decorr ncia l gica o abalo a seus sentimentos com preju zo sua integridade f sica e moral principalmente porque a autora presta empresa por 7 anos sem atitudes desabonadoras o preposto da empresa reconhece que n o teve nenhum conhecimento de fatos desabonadores conduta da reclamante como empregada da empresa fl 210 E o abalo integridade da autora fica derradeiramente demonstrado medida que o atestado m dico juntado fl 38 comprova que no dia 21 11 2007 ou seja dois dias ap s tomar ci ncia da pena de suspens o que lhe foi imposta em 19 11 2007 a reclamante necessitou de tratamento m dico para mol stia classificada pela CID F 43 0 que segundo o Manual de Diagn stico e Estat stica das Perturba es Mentais identificada como rea o aguda a situa o de stress Tamb m o atestado acostado fl 119 expl cito quanto sintomatologia da doen a esclarecendo que a mol stia se caracteriza pelo acompanhamento de sintomas neu
21. de que a decis o afrontou o dispositivo constitucional artigo 7 inciso XXIX n o prevaleceu embora tenha sido acompanhado pelos ministros Viera de Mello Filho Lelio Bentes e Aloysio Veiga Ao abrir a diverg ncia que acabou por prevalecer o ministro Jo o Oreste Dalazen vice presidente do TST afirmou que a S mula 114 n o deve ser aplicada ao p da letra E preciso segundo ele separar o joio do trigo a partir da identifica o do respons vel pela paralisa o do processo Fico me questionando se dever amos mesmo levar a tese da S mula 114 s suas ltimas consequ ncias aplicando a de forma literal a ferro e a fogo sem esta preocupa o em examinar caso a caso notadamente por este crit rio que me parece marcante e facilmente apur vel de se saber a quem se deveu a in rcia e a paralisa o do processo afirmou Dalazen justificou sua posi o fazendo refer ncia a um dos principais problemas da Justi a Trabalhista atualmente o elevado n mero de processos em fase de execu o Ningu m ignora que na Justi a do Trabalho hoje para nosso enorme desalento h cerca de 2 milh es e 750 mil processos em fase de execu o N o me parece que se deva aguardar indefinidamente uma solu o quanto satisfa o dos cr ditos em processos em que os pr prios interessados n o envidam esfor os que estavam ao seu alcance mesmo com advogados constitu dos salientou Os ministros que votaram pela aplica o
22. mbito maior de pessoas mas em quest es como salubridade e seguran a do meio ambiente de trabalho este um desdobramento conexo pela natureza da prote o objetiva diz o voto A representante do Minist rio P blico presente sess o ressaltou que a mat ria j havia merecido diversas decis es no TST confirmando a compet ncia da Justi a do Trabalho em a es sobre seguran a banc ria 5 3 17 Avon ter de pagar indeniza o de R 100 mil por acidente fatal na Bahia E RR 693 039 2000 6 Veiculada em 06 04 2009 A Avon Cosm ticos Ltda ter de pagar indeniza o por danos morais no valor de R 100 mil ao esp lio de uma funcion ria da empresa morta em um acidente automobil stico quando se dirigia 91 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI P Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio a Salvador BA para participar de uma reuni o de trabalho A decis o foi confirmada pela Se o Especializada em Diss dios Individuais SDI 1 do Tribunal Superior do Trabalho em voto relatado pelo ministro Vantuil Abdala que manteve ac rd o da Quarta Turma do TST desfavor vel multinacional de cosm ticos A mo a dirigia o carro cedido em regime de comodato pela Avon O acidente fatal ocorreu no dia 11 de janeiro d
23. ncias ordin rias conclu ram que o programa era mera ferramenta de trabalho e n o um programa independente que pudesse ser explorado e gerar dividendos A a o foi julgada improcedente pela 2a Vara do Trabalho de Campinas e a senten a confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regi o Campinas SP O Tribunal considerou irretoc vel a decis o A ju za de primeiro grau julgou a a o com base na legisla o relativa 84 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI P Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio propriedade intelectual pois o dispositivo da CLT artigo 454 que tratava da quest o foi revogado nos anos 70 pela lei que instituiu o C digo de Propriedade Industrial Lei n 5 772 1971 Entenda o caso A prote o da propriedade intelectual dos programas de computador tratada especificamente pela Lei do Software Lei n 9609 1998 que abrange apenas duas situa es de propriedade das inven es ou pertencentes ao empregador ou pertencentes ao empregado A lei n o cuida da propriedade em comum da inven o tamb m chamada inven o casual na qual o direito explora o exclusivo do empregador sendo assegurada ao empregado a justa remunera o como parcela na contribui
24. nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice a volta ao sum rio 4 Artigo A Normatiza o do Teletrabalho no Direito Brasileiro Uma Altera o Bem Vinda Fabiana Pacheco Genehr Advogada P s Graduanda em Direito Processual Civil e em Direito Processual do Trabalho pela Universidade de Caxias do Sul RS 1 INTRODU O A palavra teletrabalho origina do grego tele que significa dist ncia Ao contr rio do que se pensava n o diz respeito ao trabalho realizado por telefone Essa apenas uma das muitas modalidades dessa esp cie de trabalho Tamb m dito trabalho remoto significa literalmente trabalho dist ncia Concretamente trata se de trabalho que realizado quando se est a utilizar equipamentos que permitem que o trabalho efetivo tenha efeito num lugar diferente do que ocupado pela pessoa que o est a realizar WIKIPEDIA 2007 Afirmam alguns doutrinadores que o teletrabalho seria a volta do trabalho a domic lio o que n o por todo verdade eis que veremos a seguir que o trabalho em dom cilio apenas uma das possibilidades do trabalho dist ncia 2 O TELETRABALHO E O TRABALHO A DOMIC LIO A inser o de novas tecnologias facilitou em muito a elabora o e execu o do trabalho A
25. o invocando o julgamento da ADIN n 3395 que determinou a suspens o de toda e qualquer interpreta o que inclu sse na compet ncia da Justi a do Trabalho a aprecia o de causas instauradas entre o Poder P blico e seus servidores por t pica rela o de ordem estatut ria ou de car ter jur dico administrativo Alega ter sido a reclamante contratada emergencialmente pelo regime administrativo estatut rio nos termos do art 37 IX da Constitui o Federal autorizada pela Lei 36 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Estadual n 10 376 95 e suas prorroga es Pretende a declara o de incompet ncia da Justi a do Trabalho nos termos do art 114 da Constitui o Federal 1 2 Sem raz o Na senten a fls 271 87 o Magistrado assim fundamenta sua decis o quanto incompet ncia alegada em se tratando de trabalho humano prestado margem da Constitui o Federal que n o se adequa a qualquer forma regular de v nculo com a Administra o P blica a compet ncia para apreciar e julgar a rela o de trabalho havida no campo dos fatos que em tudo guarda os elementos da rela o de emprego salvo requisito formal da Justi a do Trabalho 1 2 1 Nada h a reparar
26. o de custos e despesas mas isso n o ocorre Os custos sofrem descontrole e poucos podem ser gerenciados por significar pre os de mercado de insumos Por m as despesas operacionais deveriam ter sido alvo de um controle maior a fim de cortar despesas sup rfluas adequando a organiza o ao momento delicado nas opera es As despesas financeiras tamb m mostram descontrole da gest o representando em torno de 30 do faturamento sendo em 1999 de mais de 60 A demonstra o de total descontrole em rela o aos financiamentos necess rios opera o bvia mas guarda rela o com a conviv ncia de empr stimos renovados mesmo situa o de penumbra financeira em que a empresa se encontrava o que leva a crer que a cren a de recupera o se mostrava poss vel face a outros aspectos estrat gicos e n o evidenciados financeiramente tais como marca participa o de mercado e possibilidade de recupera o A gest o de opera o entretanto dentro do per odo analisado al m de inepta no controle de despesas tamb m n o conduziu apropriada redu o e ajuste da opera o 4 5 An lise do Capital de Giro O financiamento da opera o da empresa exibe um claro efeito tesoura com necessidade de capital de giro expressiva embora tenha ca do em fun o da redu o do n vel de estoque mas continuava ainda positiva um capital de giro recursos de longo prazo crescente e negativo e a tesouraria tamb m negativa
27. o dos frutos do invento De acordo com a lei a propriedade intelectual somente ser do empregado quando ele desenvolver um projeto que n o tenha liga o com o contrato de trabalho utilizando recursos pr prios Na a o o engenheiro afirma que desenvolveu o Colossus em raz o de dificuldades de uso e opera o do software Magnus fornecido pela empresa catarinense Datasul Segundo o engenheiro que quando foi demitido era um dos diretores da empresa a cria o do Colossus consumiu 11 meses de dedica o n o s na sede da empresa como tamb m em casa durante a noite e nos fins de semana Sustentou ainda que o programa passou a ser utilizado em todas as reas exceto contabilidade e compras como instrumento de consultas r pidas a dados de produ o engenharia manuten o processos projetos industriais e estoque Na instru o processual por m verificou se que o programa foi desenvolvido no hor rio de trabalho com equipamentos e recursos da empregadora para aprimorar e agilizar o trabalho dos empregados subordinados ao engenheiro respons vel pelo cumprimento do programa de produ o O Colossus era um programa independente mas utilizava o banco de dados do programa principal Magnus que continha todas as informa es dos projetos desenhos e m quinas Com base em depoimentos testemunhais a ju za constatou que o Colossus precisava ser alimentado di ria e manualmente com os dado
28. o em concession ria autorizada dois meses antes do acidente tendo os pneus sidos alinhados e balanceados Ap s o acidente a Avon enviou correspond ncia de p sames fam lia da gerente onde comprometeu se a custear os estudos de sua filha at a oitava s rie A a o trabalhista pleiteando indeniza o por danos provenientes de infort nios do trabalho foi ajuizada logo depois tendo como titular a menina de dois anos assistida pelo pai Na a o foi pedida pens o no valor do sal rio m dio que a gerente recebia aproximadamente R 2 mil mensais e indeniza o por danos morais A indeniza o por dano material no caso a pens o foi negada pelo TRT BA porque n o foram discriminados os prejuizos sofridos pela autora da a o 5 3 18 Aus ncia de carta de preposi o n o configura irregularidade RR 1300 2003 093 15 00 0 Veiculada em 07 04 2009 A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho devolveu um processo Vara do Trabalho de origem para que julgue a o em que o Banco Santander Banespa S A sofreu pena de confiss o pelo juiz de primeiro grau porque seu representante n o apresentou na audi ncia carta de preposto com outorga de poderes para representar o empregador O relator do recurso no TST ministro Aloysio Corr a da Veiga lembrou que n o h lei que discipline a obrigatoriedade desse documento no processo A quest o nasceu quando ao comparecer audi ncia de concilia o e instru o na 62 V
29. o nas reas de vendas consultoria engenharia e prestadores de servi os principalmente na rea de tecnologia da informa o executivos de grandes empresas e mais recentemente televendas e tele atendimento os Call Centers Esta nova realidade nas rela es de trabalho ainda n o encontra abrigo nos dispositivos legais existentes no Brasil como j acontece em Portugal e no Chile por exemplo Entretanto na nossa legisla o trabalhista encontramos alguns dispositivos que se amoldam a esta forma de trabalho a fim de n o obstar a aplica o do direito do trabalho por falta de normas legais tudo com amparo no art 8 da CLT A Lex Major em seu artigo 7 incisos XXVII e XXXII adotou como princ pio a prote o do trabalhador em face da automa o na forma da lei e a proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre profissionais respectivos Quanto automa o o teletrabalho visualizado como meio de modernizar a organiza o do trabalho o que pode fornecer um equil brio melhor do trabalho com a vida privada dando aos teletrabalhadores uma maior autonomia e n o simplesmente ser uma amea a aos postos efetivos de trabalho como o desemprego Ocorre que o modelo em que se desenvolve o teletrabalho acarreta diversos aspectos de mudan a na forma de trabalhar justificando a prote o do trabalhador consoante o mandamento Constitucional Desta forma com apoio inclusive em orienta
30. o teve mais condi es de desenvolver essa atividade Decorrida a fase de tratamentos m dicos sem conseguir recuperar a vis o do olho atingido o t cnico retornou ao trabalho em julho de 1988 e em janeiro de 1990 foi dispensado Em 30 11 1992 ajuizou a o de indeniza o na 3a Vara C vel e Comercial da Comarca de Itabuna onde permaneceu por v rios anos at que em 2006 a ju za determinou o envio do processo a uma das Varas do Trabalho daquela comarca Nessa ocasi o j estava em vigor a Emenda Constitucional 45 2004 que ampliou a compet ncia material da Justi a do Trabalho para processar e julgar a es 94 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI P Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio de indeniza o por dano moral ou patrimonial decorrentes das rela es do trabalho A 3a Vara do Trabalho de Itabuna BA condenou a companhia a pagar as parcelas deferidas na fundamenta o num total de R 132 mil e deferiu o valor de R 50 mil a t tulo de indeniza o por danos morais Diferente foi a conclus o do Regional para o qual se configurou a prescri o bienal pois o t cnico havia ajuizado a a o na Justi a Comum mais de dois anos depois da rescis o do contrato de trabalho Assim aplicou ao caso as regr
31. provimento ao agravo de peti o para determinar a penhora dos bens indicados pelo exequente sob as matr culas n s 40 157 41 933 e 36 574 fls 167 233 e 234 na forma do artigo 883 da CLT o 16 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOI A Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1 3 1 Apura o de falta grave sem instaura o de inqu rito Possibilidade V nculo de emprego reconhecido judicialmente Fato caracterizador de il cito objeto de prova em processo c vel entre as mesmas partes Justa causa reconhecida 2 Estabilidade N o optante pelo regime do FGTS Empregado que contava mais de dez anos trabalhados quando promulgada a CF 88 Assegurada a estabilidade decenal Justa causa reconhecida que prejudicial ao direito de reintegra o no emprego bem como ao de indeniza o por tempo de servi o 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 01157 2003 014 04 00 4 RO Publica o em 14 04 2009 EMENTA ESTABILIDADE DECENAL EMPREGADO N O OPTANTE FGTS O direito estabilidade decenal garantida no art 492 da CLT de empregado poca n o optante pelo regime do FGTS n o resta prejudicado pelo advento da Constitui o de 1988 que estendeu o direito ao Fundo a todos os trab
32. 020 12 00 7 Veiculada em 02 04 2009 sposini des scene dana mb aa APAE ALLE DOADA EA DA Odd aaa ma DESDE RAS A A AR dE Da 87 5 3 12 Homologa o de acordo pelo juiz n o obrigat ria ROAG 700 2008 000 15 40 2 Veiculada em 02 04 2009 usussiaaasensdasa ve anA AEAEE OEA NEEE PE dd dus aaa eia ad sie dad dd 88 5 3 13 TST admite prescri o intercorrente em caso de patente omiss o das partes E RR 693 039 2000 6 Veiculada em 02 04 2009 spsasirsiisasacrasineantreiatdpis pese ni Mn RETARA onda nad Ta dd ERRER E E adia ss dns din na dida due 89 5 3 14 ONU PNUD TST afasta mais uma vez imunidade de jurisdi o RR 295 2004 019 10 00 6 Veiculada em 03 04 2009 as sussscasiidasaaapasissoioonenanqnesdasRAS Fo S EAE AIDIEN ERE mia da dass Li E de As nda cb pissas 89 5 3 15 TST acolhe recurso contra reintegra o concedida com base em per cias RR 1200 1992 003 15 00 4 Veiculada em 03 04 2009 amasse rseseenimininaspaiacanise cida EA EAEEREN ERRETAN EANNA das naus tema sd za 90 5 3 16 Justi a do Trabalho competente para julgar a es de seguran a banc ria RR 1738 2001 002 22 00 6 Veiculada em 03 04 2009 mesas cmemecamaddzadenacaai ndo naa dada dadas SE RR E dana AEREE ERKE EE ERNA RATER nas a a Daa sad 91 5 3 17 Avon ter de pagar indeniza o de R 100 mil por acidente fatal na Bahia E RR 693 039 2000 6 Veiculada em 06 04 2009 assssassisaaa see samciinaca res ama mem onda sa DEE ETEA RA ERR TSE S SACA da ae o ARE EE
33. 2009 Nos casos em que se discute v nculo de emprego o prazo de dois anos para o trabalhador ir Justi a do Trabalho pleitear o reconhecimento da rela o trabalhista e as consequ ncias dela advindas deve ser contado a partir da data da dispensa e n o a partir do fim de um eventual aviso pr vio cujo reconhecimento depender do sucesso ou insucesso da a o trabalhista A circunst ncia de haver controv rsia em rela o exist ncia de v nculo de emprego impede a contagem do prazo prescricional somando se a proje o do aviso pr vio indenizado que ter nesse caso natureza de direito eventual Por esse motivo o trabalhador nessa situa o deve observar o prazo de dois anos para ingressar em ju zo previsto na Constitui o artigo 7 XXIX e n o contar 85 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI P Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice a volta ao sum rio com os efeitos de um direito ainda incerto A decis o da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho que manteve os efeitos da prescri o total resultado da in rcia do titular de um direito em promover a a o judicial respectiva declarada pelas inst ncias ordin rias da Justi a paulista na a o de um t cnico em telefonia contra o Credibanco S A e o Unibanco S A
34. 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1043 1162 bem como do documento de arrecada o de fis 1320 1337 Os primeiros demonstram que bens da falida Cal ados Orqu dea de controle administrativo de Adolfo Homrich haviam sido transferidos para a f brica da Ortotech em S o Francisco de Paula e os segundos arrolam os bens encontrados nas sedes de S o Francisco e Gramado Em rela o a estes ltimos h bens de propriedade da Ortop da Orqu dea da empresa Lidese e da Lana todas administradas por Adolfo Homrich estavam sendo utilizados pela Kitoki Franzelino e Franzza o que demonstra que estas ltimas tr s r s n o dispunham de qualquer patrim nio e lastro financeiro a n o ser d vidas evidenciando que jamais poderiam arcar com os deveres e obriga es da empresa Ortotech tendo sido utilizadas pelas pessoas f sicas de seus s cios em abuso e fraude A prop sito o depoimento do Sr Arle Schmidt Azambuja fis 1939 1940 trazido a ju zo pelo r u Adolfo Homrich segundo o qual o destino da fabrica o dos cal ados Ortop em Gramado e S o Francisco de Paula estava para findar que o depoente foi contratado por Adolfo Homrich no in cio de 2006 para prestara consultoria administrativa nas empresas que as empresas que o depoente passou a prestar assessoria de Adolfo eram Cal ados Kitoki Ortop e Cal ados Orqu dea que o depoente prestava assessoria administrativa na empresa Ort
35. Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 2 Ementas 2 1 EMENTA ACIDENTE DE TRABALHO INDENIZA O DO PER ODO DE GARANTIA DE EMPREGO E devida indeniza o do per odo de estabilidade provis ria decorrente de acidente do trabalho se por nica e exclusiva culpa do empregador ao n o comunicar o per odo de afastamento ao rg o previdenci rio o trabalhador deixou de perceber o benef cio acident rio Provimento parcial 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 01276 2007 013 04 00 4 RO Publica o em 17 03 2009 2 2 EMENTA PLUS SALARIAL AC MULO DE FUN ES Conforme o artigo 456 da Consolida o das Leis do Trabalho salvo cl usula expressa a em contr rio entender se que o empregado se obrigou a todo e qualquer servi o compat vel com a sua condi o pessoal pelo que o cumprimento de tarefas pelo empregado desempenhadas dentro da jornada normal de trabalho desde o in cio do contrato decorre do jus variandi e n o geram direito a acr scimo salarial Nega se provimento ao recurso ordin rio do reclamante 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 01985 2007 203 04 00 9 RO Publica o em 17 03 2009 2 3 EMENTA RECURSO ORDIN RIO INTERPOSTO PELO RECLAMANTE PLUS SALARIAL POR ACUMULO DE FUN ES O fato de o empregado exercer m
36. EERENS EAEE a na aE Considera es sobre o trabalho dos religiosos Roberto Victor Pereira Ribe Osieda inrer n nerne PAn n A E ANERE A EENE EEE EERDE A AE EN A Da im possibilidade de restri o de uso do toalete no ambiente de trabalho Fundamentos Armando Cruz Vasconcelos rsa nabaon a a a a a ea a aban iA Distin o das esp cies normativas luz da teoria dos princ pios Rosirnis Paula Cerizze Voga S ohirini poda sediaan a safadas a E Ea a a bos aa nada das EEE AE Ea A Ei Honor rios advocat cios aplica o do princ pio da sucumb ncia ao Processo do Trabalho ap s a Emenda Constitucional n 45 Alexandre Rogue PINTO ns ausssaapassaaassssissasnsacasassadas r saias SRRDTOS PEGN a a naA Dic ARCA Cissa dama cm E CLERO ASE aiii O reconhecimento de of cio da prescri o no mbito do Direito do Trabalho Alberto de Magalh es Franco FIlhO i ii iii ttrt tntu tatut t ntun ana aan na aaa arena arara nara ana nana Tutelas de urg ncia em sede de a o civil p blica A busca pela efetividade na jurisdi o coletiva Marcelo Lima Nunes 2 2 ccsisspssaandadasfados na de Dans ds An ad ERad a AEE RI Sao RE RA ana LES ss d aaa adia ii inda man 6 8 12 Os altos empregados no Brasil e no direito comparado Lorena Vasconcelos PORLO ssassceasrans ro aar ais n da gado done ada EEAO ada ada caca RG o aaa nda nana 101 6 8 13 Revista de pertences de empregados Deli
37. Justi a do Trabalho para o caso e novamente pedindo a inconstitucionalidade da lei Nos dois temas o banco ficou vencido por unanimidade na Sexta Turma O voto do relator do recurso ministro Aloysio Corr a da Veiga evidenciou o descabimento da inconstitucionalidade Conforme se depreende da decis o do TRT PI o entendimento pela inconstitucionalidade da norma municipal indicada nos exatos termos do artigo 30 incisos I e II da Constitui o Federal foi no sentido de que em se tratando da instala o de portas eletr nicas de seguran a em ag ncias banc rias o munic pio age dentro de sua compet ncia legislativa suplementar dispondo sobre o assunto de interesse local na medida em que se tratar de responsabilidade que atribu da ao empregador pela prote o sa de e seguran a do trabalhador afirmou o relator Quanto compet ncia da Justi a Trabalhista o ministro observa que o caso se relaciona especificamente rela o de emprego delimitada no inciso I artigo 114 da Constitui o Federal A compet ncia da Justi a do Trabalho deve ser avaliada sob prisma abstrato ou seja ela se aplica s hip teses em que se pretende discutir pela via da a o p blica quest es conexas ou vinculadas rela o de emprego explicou O ponto principal da a o diz respeito ao meio ambiente de trabalho preserva o da integridade f sica do trabalhador Pode ser que a defini o pretendida venha a atingir um
38. O relator do recurso no TST ministro Vantuil Abdala explicou que embora a jurisprud ncia OJ n 83 da SDI 1 do TST reconhe a a integra o do aviso pr vio gozado ou indenizado ao tempo de servi o do empregado para todos os fins fazendo com que o prazo prescricional de dois anos possa ser contado a partir do fim do aviso pr vio o caso dos autos singular j que discute v nculo de emprego e pede direitos trabalhistas inerentes ao contrato de trabalho O exame do pedido de reconhecimento de v nculo de emprego mat ria prejudicial verifica o do direito proje o do aviso pr vio indenizado pelo que n o pode o empregado se apoiar na integra o do tempo de servi o do aviso pr vio para ent o buscar o reconhecimento do v nculo empregat cio Assim a a o em que se pretende o reconhecimento da rela o de emprego quando ainda n o h certeza do direito proje o do per odo do pr aviso deve ser ajuizada dentro do prazo de dois anos afirmou Abdala Na a o trabalhista o t cnico em telefonia pediu reconhecimento de v nculo de emprego com o Unibanco e posterior declara o de unicidade contratual Ele foi admitido pelo Credibanco em 3 04 1989 dispensado em 31 03 1998 e no dia seguinte firmou contrato de presta o de servi os como trabalhador aut nomo com o Unibanco que adquiriu o Credibanco sem que houvesse qualquer mudan a em sua rotina de trabalho Ele foi demitido em 29 05 2000 e ajuiz
39. P gs 35 43 6 1 2 Da Penhora de Bem Alienado Fiduciariamente no Processo do Trabalho Anderson de Souza Advogado Professor universit rio P s graduado em Direito do Trabalho Processo do Trabalho Processo Civil e Direito Civil pela Universidade Cat lica de Santos SP Mestre em Direito Fabiana Pacheco Genehr Advogada P s graduada em Processo Civil P s graduanda em Processo do Trabalho pela Universidade de Caxias do Sul P gs 52 63 6 1 3 Interditos Proibit rios e Greve Por uma Tutela da Posse Compat vel com o Exerc cio do Direito de Paralisa o do Trabalho Oscar Krost Juiz do Trabalho do TRT da 122 Regi o Membro do Instituto de Pesquisas e Estudos Avan ados da Magistratura e do Minist rio P blico do Trabalho P gs 26 34 6 1 4 Um Estudo sobre o Meio Ambiente do Trabalho Sua Conceitua o e Institutos Jur dicos para a sua Prote o Greve Ambiental e A o Civil P blica Mariana Furlan Teixeira Advogada Especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pela Faculdade IDC Instituto de Desenvolvimento Cultural P s graduada pela FEMARGS Funda o Escola da Magistratura do Trabalho do Rio Grande do Sul Eug nio Hainzenreder J nior Advogado Professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho na PUC RS Coordenador e Professor do Curso de Especializa o em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho da Faculdade IDC Especialista em Direito do Trabalho e Pr
40. PR PRIO ou Entendo estar com raz o o Juiz do Trabalho suscitante Na hip tese presente os autores postulam contra o empregador do falecido pens o mensal no valor de R 2 100 00 dois mil e cem reais e danos morais equivalentes a 200 duzentos sal rios m nimos Como se pode observar n o h disputa entre empregador e empregado Os autores assim pedem indeniza o pelos danos que teriam decorrido da morte do marido e pai sendo irrelevante a circunst ncia do infort nio ser consegl ncia de ato ou omiss o praticado pelo empregador ou por terceiro N o h pretens o deduzida pelos autores como trabalhadores mas como cidad os que em tese sofreram preju zos materiais e morais afastada para segundo plano a discuss o sobre haver ou n o acidente do trabalho Enfim a natureza da lide exclusivamente c vel e o causador dos danos seja quem for dever indenizar os preju zos causados a quem de direito n o se enguadrando o feito na regra do art 114 da Constitui o Federal ou no precedente firmado no julgamento do Conflito de Compet ncia n 7 204 1 MG pelo Supremo Tribunal Federal relativo demanda proposta por empregado contra empregador 28 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice
41. Remessa dos autos ao STJ Art 105 I al nea d da CF 88 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 01734 2007 203 04 00 4 RO Publicado em 17 03 2009 s ssssssrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrnrrnrrnrrnrnerne 1 6 1 7 1 8 1 9 1 10 1 11 Embargos de terceiro Fraude de execu o N o configura o Venda de im veis que consiste na pr pria finalidade empresarial da executada Atividade essencial consecu o do seu objetivo social Leg tima a compra e venda Neg cio que n o resultou na insolv ncia da executada Desconstitui o da penhora 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00524 2004 271 04 00 4 AP Publicado em 18 03 2009 Empregado portador do v rus HIV Plenas condi es para o trabalho Despedida arbitr ria Presun o de discrimina o Nulidade da despedida Reintegra o no emprego Indeniza o por danos morais devida Art 1 da Lei n 9 029 95 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 00256 2007 020 04 00 4 RO Publica o em 31 03 2009 Entidade sindical Elei es Aus ncia de nulidade Estatuto que prev a possibilidade de uma nica reelei o para o mesmo cargo Ocupa o interina do cargo de Presidente por falecimento do titular Posse sem processo eletivo Per odo que n o se considera para fins de observ ncia da norma estatut ria 9a Turm
42. Vedoi Jos Erli da Silva Vedoi Sandra Vedoi Wroenski Kitoki Paulo S rgio Guizelino Francisco Vedoi Franzelino Zairo Francisco Francisquetti e Saulo Marcos Francisquetti Franzza Para tanto o r u Adolfo Homrich que via D amp J Participa es S A assumiu formalmente a pretensa empresa formalmente detentora da marca de produto Ortop descolando da empresa utiliza empresa de laranjas parentes de sua esposa Ala des Homrich que figuraram como s cios mantendo se como s cio oculto e capitalista investidor administrador dessas empresas como reconhece em seu depoimento pessoal de fls 1934 1935 consoante trecho ora transcrito que no per odo de 2002 2003 o depoente possu a em torno de dois mil e quinhentos empregados que mil funcion rios trabalhavam em torno da f brica de S o Francisco de Paula e o restante na Cal ados Orqu dea que esses mil empregados eram contratados atrav s de empresas em que o depoente tinha participa o ou atrav s de empresas de parentes do depoente que essas empresas de parentes do depoente foram constitu das para efeito de negociar empr stimos banc rios e utiliza o de cadastro para operar no mercado que 50 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta
43. ajuizada ap s o cancelamento da S mula 310 do TST Assevera que por outro lado afastar os substitu dos que s o associados do sindicato conforme a pr pria decis o atacada confirma fl 1662 seria afrontar a garantia constitucional da isonomia art 5 da CF ferindo um princ pio basilar dos direitos fundamentais do cidad o brasileiro Postula a reforma da decis o para que sejam reconhecidos os direitos dos substitu dos Diogo Andr Marchiori Valderes dos Santos Giareta e Paulo Ricardo da Silva na fase de execu o na presente A o de Cumprimento e para que os mesmos sejam inclu dos no rol de associados do Sindicato aptos a receber as diferen as de PLR conforme determinou a senten a judicial Analisa se O Sindicato autor prop s a presente a o nos seguintes termos Atua o sindicato em nome pr prio visando o cumprimento de Conven o Coletiva de Trabalho para os trabalhadores integrantes de sua base territorial lotados no Munic pio de Passo Fundo s cios da entidade conforme rela o anexa grifou se conforme se verifica da fl 02 da peti o inicial Com efeito nos termos da peti o inicial e tendo em vista que nada consta em sentido contr rio nos autos tem se que os efeitos da condena o postulada e deferida se restringem aos substitu dos nominados na rela o anexada com a peti o inicial e nos termos da senten a fl 1248 somente queles que tamb m tiveram sua condi o de associado com
44. ap s a Emenda Constitucional n 45 Alexandre Roque Pinto Juiz do Trabalho da 13a Regi o Ex Juiz do Trabalho da 6a Regi o Dispon vel em lt http wwl1 anamatra org br gt Acesso em 06 abr 2009 6 8 10 O reconhecimento de of cio da prescri o no mbito do Direito do Trabalho Alberto de Magalh es Franco Filho Advogado Bolsista da CAPES pelo programa PROSUP Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pelo Centro Universit rio de Patos de Minas UNIPAM Mestrando em Direito Coletivo e Fun o Social do Direito pela Universidade de Ribeir o Preto UNAERP In mbito Jur dico Rio Grande 63 01 04 2009 Internet Dispon vel em lt http www ambito juridico com br site index php n link revista artigos leitura amp artigo id 6056 gt Acesso em 13 abr 2009 6 8 11 Tutelas de urg ncia em sede de a o civil p blica A busca pela efetividade na jurisdi o coletiva Marcelo Lima Nunes 6 Promotor de Justi a de Aragua na Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2099 31 mar 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12512 gt Acesso em 31 mar 2009 6 8 12 Os altos empregados no Brasil e no direito comparado Lorena Vasconcelos Porto Advogada Especialista em Direito do Trabalho e Previd ncia Social pela Universidade de Roma II Doutora em Direito do Trabalho pela Universidade de Roma II Mestre em Direito do Trabalho pela PUC Minas Jus Navigandi
45. distribui o das tarefas produtivas Por um lado a burguesia monopolizou as fun es de coordena o gest o controlo e vigil ncia do processo de produ o capitalista ficando o proletariado com a fun o de produ o e circula o de mercadorias Ora esta cis o do processo de trabalho que est na base da condi o de subordina o estrutural do proletariado burguesia Subordina o estrutural porque toda a din mica produtiva ditada controlada e gerida pela burguesia e concomitantemente tem em vista apenas a produ o de valor e n o a satisfa o das necessidades humanas Ao proletariado reservado um papel passivo alienado incumbida a fun o de reproduzir em escala alargada a sociedade da mercadoria Por t Art 468 Nos contratos individuais de trabalho s l cita a altera o das respectivas condi es por m tuo consentimento e ainda assim desde que n o resultem direta ou indiretamente preju zos ao empregado sob pena de nulidade da cl usula infringente desta garantia 73 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio outras palavras a subordina o estrutural do proletariado consuma se no facto de o oper rio existir para o processo de
46. do trabalho Natureza exclusivamente civil Direitos que n o pertinem rela o contratual de trabalho Nulidade da senten a e de todos os atos praticados pela Justi a do Trabalho Remessa dos autos ao STJ Art 105 I al nea d CF 88 52 Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 01734 2007 203 04 00 4 RO Publicado em 17 03 2009 EMENTA CONFLITO NEGATIVO DE COMPET NCIA ACIDENTE DE TRABALHO FATAL A O DE INDENIZA O POR DANO MORAL MOVIDA PELA VIUVA DO TRABALHADOR QUE FALECEU EM DECORR NCIA DE ACIDENTE DO TRABALHO A indeniza o pretendida na a o tem natureza civil n o sendo oriunda de dano sofrido pelo trabalhador E buscada a satisfa o de pretensos direitos n o pertencentes rela o contratual de trabalho Suscita se conflito negativo de compet ncia na forma do que disp e o art 105 inciso I al nea d da Constitui o Federal de 1988 o ISTO POSTO CONFLITO NEGATIVO DE COMPET NCIA ACIDENTE DE TRABALHO FATAL A O DE INDENIZA O POR DANO MORAL MOVIDA PELA VIUVA DO TRABALHADOR QUE FALECEU EM DECORRENCIA DE ACIDENTE DO TRABALHO A presente a o originariamente intentada em 26 07 04 perante o Ju zo C vel da Comarca de Canoas RS trata se de demanda ajuizada pela vi va de trabalhador falecido em decorr ncia de acidente do trabalho requerendo indeniza o por dano moral Paralelamente presente a o a sucess o do trabalhador falecido
47. do v rus HIV raz o pela qual n o poderia t lo dispensado Alega que a prova testemunhal teria evidenciado que ele comunicou sua condi o de portador do v rus HIV Considera que a despedida teria sido arbitr ria Diz que ao contr rio do atestado m dico demissional n o estava apto para o trabalho tanto que se recusou a assin lo Invoca o disposto no art 4 da Lei 9 029 95 requerendo aplica o anal gica Colaciona jurisprud ncia favor vel Postula a reforma da Senten a requerendo a declara o de nulidade da rescis o contratual operada com o retorno ao status quo ante e a imediata reintegra o ao emprego com a condena o da r ao pagamento dos sal rios vencidos e vincendos com os consect rios decorrentes desde a data da ruptura contratual at a efetiva reintegra o Examina se A testemunha indicada pelo autor poca da vig ncia do contrato de trabalho do autor C Q m dica do trabalho contratada pela Ulbra declarou que na ocasi o do exame demissional o reclamante lhe informou que possu a um n dulo no pesco o e que havia realizado alguns exames sendo inclusive diagnosticado como portador do v rus HIV fl 82 Assim ao contr rio da alega o da reclamada de que n o tinha ci ncia da enfermidade do reclamante a prova demonstra que por ocasi o do exame demissional pelo menos ela teve ci ncia da exist ncia da doen a infecto contagiosa conforme afirmado no depoimento da m dica vincula
48. entre D J M P e o Munic pio de Canela e reconhecer v nculo de emprego nico entre as partes na fun o de zelador no per odo compreendido entre 03 de abril de 1998 e 23 de julho de 2008 Condeno o reclamado a anotar a CTPS do reclamante nos moldes do v nculo de emprego acima reconhecido em cinco dias do tr nsito em julgado desta decis o sob pena de a Secretaria da Vara faz lo conforme permissivo do 82 do artigo 39 da CLT Determino a expedi o de of cio ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul para fins do artigo 37 2 da Constitui o da Rep blica Ante os pr prios termos da contesta o ofertada depreende se que n o houve motivo para a dispensa do reclamante Dessa sorte reputo sem justa causa a despedida e considerando o quanto consta do Termo de Rescis o do Contrato de Trabalho de fl 45 condeno o reclamado ao pagamento do aviso pr vio e de diferen as de f rias com 1 3 e do 13 sal rio pelo c mputo do per odo do aviso pr vio conforme previs o do artigo 487 81 da CLT que dever ser observado tamb m para fins de anota o da CTPS Diante dos termos da contesta o do reclamado oportuno aqui o exame da constitucionalidade da lei municipal n 1 091 91 em que s o fundamentadas as nomea es para exerc cio de cargos em comiss o como formalmente enquadrados aqueles desempenhados pelo reclamante A lei n 1 091 91 do Munic pio de Canela c pia s fls 48 123 tra
49. es internacionais o ideal seria que observassem uma efetiva reforma legislativa no Brasil colocando essa nova modalidade de trabalho que com certeza veio para ficar perdurando em nossas atividades A institui o portuguesa FUNDETEC Fundo para o Desenvolvimento da Engenharia e da Tecnologia Eletr nica e dos Computadores por sua vez possui defini o como sendo o trabalho independente da localiza o geogr fica e que utiliza telefone fax computadores e mails e outras tecnologias telem ticas para realizar o trabalho e comunicar se com os clientes e a empresa A Organiza o Internacional do Trabalho OIT define o teletrabalho como sendo 1 Art 3 Considera se empregado toda pessoa f sica que prestar servi os de natureza n o eventual a empregador sob a depend ncia deste e mediante sal rio 2 Art 8 As autoridades administrativas e a Justi a do Trabalho na falta de disposi es legais ou contratuais decidir o conforme o caso pela jurisprud ncia por analogia por equidade e outros princ pios e normas gerais de direito principalmente do direito do trabalho e ainda de acordo com os usos e costumes o direito comparado mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevale a sobre o interesse p blico 69 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Info
50. gravavam os programas recebidos de fora e faziam gera o de programas ou seja pegavam as imagens e colocavam na m quina de VT no hor rio determinado para enviar as imagens a SP ou RJ que acredita que o A fa a esta fun o pois trabalha sozinho no hor rio fl 89 Nesse contexto verifica se que a aposentadoria dos colegas do autor n o representou a assun o de novas tarefas que pudessem inovar o conte do ocupacional a ponto de configurar ac mulo de fun es e muito menos poss vel deferir o adicional por analogia ao previsto na Lei 6615 78 j que se tratam das mesmas atividades antes exercidas De resto tal como fundamentou a senten a considera se que as atividades citadas relacionadas gera o de imagens para a TV Cultura do Rio de Janeiro nos termos da explica o da testemunha mais se assemelham simples reprodu o de programas o que se insere no conte do ocupacional do operador de VT conforme descrito no plano de classifica o de cargos e fun es de confian a da reclamada fl 64 operar as m quinas de grava o e reprodu o dos programas em videoteipe mantendo responsabilidade direta sobre os controles indispens veis grava o e reprodu o incluindo se aqui tamb m eventual c pias de DVDs Por fim ainda que o reclamante e o colega Vanderlei realizassem as mesmas atividades o que incontroverso nos termos da prova oral produzida n o h como deferir a pretendida diferen a e
51. inating vel seu fim social Art 1 034 II do CC Empresas fantasmas S cios laranjas Aus ncia de patrim nio e de capacidade gerencial ou funcional Dissolu o judicial devendo ser procedida sua imediata liquida o judicial Art 655 e seguintes do Decreto Lei n 1 608 39 em vigor por determina o do art 1 218 VII do CPC Exmo Juiz Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa Processo n 00232 2007 352 04 00 4 A o civil p blica 22 Vara do Trabalho de Gramado Publica o em 18 03 2008 GRUPO ECON MICO DESCARACTERIZA O FRAUDE NA ALIENA O DA MARCA ORTOP GRUPO FORMADO COM ESCOPO DE FRAUDAR A LEGISLA O ABUSO DA PERSONALIDADE JUR DICA DAS EMPRESAS R S RESPONSABILIZA O PESSOAL DOS S CIOS DESCONSIDERA O DA PESSOA JUR DICA Os pedidos afetos responsabiliza o solid ria dos r us pelo passivo trabalhista e pelos direitos dos empregados das empresas r s n 4 e 5 do petit rio inicial se confundem entre si e ser o apreciados conjuntamente A responsabilidade solid ria dos r us j foi reconhecida e declarada em centenas de demandas trabalhistas individuais ajuizadas contra os r us conforme v g os documentos de fls 52 132 decis es com tr nsito em julgado e cujo conte do em raz o do disposto no artigo 836 da CLT n o pode ser objeto de entendimento divergente Entretanto antes de se reconhecer a exist ncia de um legitimo e verdadeiro grupo econ mico no con
52. inova o tecnol gica subverte a rela o de trabalho cl ssica trazendo novos tipos de atividade descentralizada realizados por meio da informa o e comunica o Essa nova maneira de trabalho realizada por empregados com m dia ou alta qualifica o os quais se utilizam da inform tica e da telecomunica o para suas atividades Pode se afirmar que com essa nova modalidade de execu o do trabalho essa poder transcender os limites territoriais e poder ser transregionalizado at mesmo ser realizada a atividade em movimento constante O teletrabalho e o trabalho a domic lio n o se confundem pois essa ltima apenas uma das modalidades de teletrabalho O teletrabalho o trabalho realizado dist ncia fora dos limites territoriais de seu empregador mas poder ser realizado em centros sat lites fora do estabelecimento patronal mas sempre em contato com ele Seja numa pra a de uso p blico num shopping ou at mesmo na rua p blica Quanto ao trabalho a domic lio este tem previs o legal no art 6 da Consolida o das Leis do Trabalho O trabalho a domic lio o trabalho realizado no domic lio do empregado N o se pode confundir como uma fun o espec fica nem uma nica atividade Pode ser um analista um engenheiro um prestador de servi o exclusivo de uma organiza o enfim qualquer fun o A diferen a que essa atividade faz uso de tecnologia e de comunica o para exerc la em locais dif
53. julgar a lide e a nulidade da senten a determinando se a remessa dos autos Comarca de Alvorada RS Portanto como o lit gio envolve direito de natureza exclusivamente civil entende se que a compet ncia para a aprecia o e julgamento da a o da Justi a Comum Estadual Assim declara se a nulidade da senten a e de todos os atos praticados por esta Justi a Especializada e suscita se conflito negativo de compet ncia determinando se a remessa dos autos ao Exmo Ministro Presidente do Egr gio Superior Tribunal de Justi a na forma do que disp e o art 105 inciso I al nea d da Constitui o Federal de 1988 C 30 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1 6 Embargos de terceiro Fraude de execu o N o configura o Venda de im veis que consiste na pr pria finalidade empresarial da executada Atividade essencial consecu o do seu objetivo social Leg tima a compra e venda Neg cio que n o resultou na insolv ncia da executada Desconstitui o da penhora 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00524 2004 271 04 00 4 AP Publicado em 18 03 2009 EMENTA EMBARGOS DE TERCEIRO FRAUDE A EXECU O Sen
54. literal da S mula 114 do TST e consideraram violado o dispositivo constitucional alegado pelas partes artigo 7 XXIX argumentaram entre outros pontos que a fase de liquida o m dulo complementar do processo de conhecimento na qual se busca a quantifica o e a certeza do t tulo emitido pelo Poder Judici rio Por isso nesta etapa n o se pode cogitar da declara o da prescri o pela in rcia das partes O ministro Dalazen redigir o ac rd o e a ministra Rosa Weber juntar voto vencido 5 3 14 ONU PNUD TST afasta mais uma vez imunidade de jurisdi o RR 295 2004 019 10 00 6 Veiculada em 03 04 2009 O argumento de imunidade de jurisdi o de organismo internacional n o impedir o 89 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio julgamento pela Justi a do Trabalho do Distrito Federal da a o de v nculo de emprego de um t cnico em arquivo contratado por mais de um ano pelo Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD da Organiza o das Na es Unidas ONU A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho seguiu decis es anteriores do Tribunal e decidiu afastar a imunidade de jurisdi o da ONU PNUD determinando o retorno do processo 194 Vara
55. lo previd ncia social teria causado dano ao seu patrim nio ntimo Afirma que se encontra utilizando uma vasta gama de medicamentos com efeitos colaterais danosos que o impedem de obter nova coloca o no mercado de trabalho Diz que n o tem renda alguma para sua manuten o Alega que se encontra sem est mulo para retomar o conv vio social com receio de relatar seu problema em seu c rculo de amigos e afins Transcreve jurisprud ncia favor vel Postula a reforma Examina se Reconhecida a despedida arbitr ria e discriminat ria resta configurado o dano moral sofrido pelo autor Ademais n o se desconhece qu o perniciosa a perda do emprego para o trabalhador sadio No caso do autor afigura se presum vel que a perda do emprego tomou uma dimens o bem maior N o se trata de impacto psicol gico decorrente da dispensa imotivada pura e simplesmente mas pelo fato de que demitido quando se encontrava doente com configura o de discrimina o Diante de tais argumentos n o poss vel afirmar que o reclamante n o tenha sofrido abalo emocional ang stia ou amargura Ali s plenamente poss vel que venha sentindo isso em fun o do ato do empregador ao exclu lo do mercado de trabalho quando estava doente Sob tais argumentos tem se por configurada a hip tese de dano moral decorrente da tentativa de ruptura do contrato de trabalho na poca em que o reclamante se encontrava doente Embora n o se possa quantificar a d
56. marca sofre nova altera o em seu estatuto social fis 2028 2032 e passa a girar em 29 de dezembro de 1999 sob a denomina o de H VOLK PARTICIPA ES LTDA tendo como s cios os mesmos Horst Ernst Volk Paulo Roberto Volk e Winfried Gothardo Volk Em pouco tempo depois em 28 de janeiro de 2000 o nome da sociedade foi alterado para PRV PARTICIPA ES LTDA iniciais de Paulo Roberto Volk fls 2033 2042 ocasi o em que o s cio Winfried Gothardo foi exclu do da sociedade Ap s em 31 de mar o de 2000 fls 2043 2045 a sociedade teve novamente seu tipo jur dico alterado desta vez para PRV PARTICIPA ES S A na qual ficaram como acionistas Horst e Paulo Volk Em 17 de outubro de 2002 Horst e Paulo transferiram em opera o comercial fraudulenta reconhecida judicialmente em decis o transitada em julgado suas a es para Adolfo Homrich e em raz o desse fato a contar dessa data referido r u passou a ser o formal propriet rio da marca Ortop haja vista que esta foi alienada juntamente com a empresa PRV Participa es S A conforme contrato de fis 1713 1715 Em 05 de novembro daquele ano fl 2052 o nome da sociedade foi alterado para D amp J PARTICIPA ES S A O neg cio jur dico formal que envolveu a venda das a es da empresa que passou a ser titular formal do produto marca Ortop n o tem efic cia porque forjado em fraude a credores trabalhistas como declarado em decis es transitadas em julgado Ademai
57. mesmo ocorre quanto multa prevista no art 477 8 8 da CLT independentemente de ter sido reconhecido o contrato realidade e a despedida imotivada judicialmente Devida igualmente a anota o da CTPS por aplica o anal gica do art 19 A da Lei n 8 036 90 acrescido pela Medida Provis ria n 2 164 41 01 2 8 Cumpre destacar que sem objeto a insurg ncia da reclamada quanto s f rias proporcionais com acr scimo de 1 3 e gratifica o natalina proporcional porquanto n o restaram deferidas reclamante 2 9 Nega se provimento C 1 10 Radialista Ac mulo de fun es Funda o estadual Exclu das as hip teses de reenquadramento ou de reconhecimento de dois contratos de trabalho distintos Devido o adicional de 40 pela fun o acumulada Lei n 6615 78 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 00661 2007 013 04 00 4 RO Publica o em 25 03 2009 EMENTA RADIALISTA AC MULO DE FUN ES Constatado nos autos que o empregado ocupante do cargo de operador de videoteipe acumulava as fun es de editor de videoteipe devido o adicional de 40 pela fun o acumulada conforme previsto na Lei 6615 78 que regula a profiss o A circunst ncia de ser a empregadora funda o estadual n o representa bice pretens o j que n o se trata de investidura em novo cargo e nem acumula o de cargos ou fun es p blicas Recurso da reclamada a que se nega provimento
58. muito n o tem interesse na manuten o dos postos de trabalho tampouco no pagamento de verbas rescis rias aos mais de 500 empregados porquanto em cristalina fraude s execu es trabalhistas procedeu no licenciamento a terceiros do uso da marca ORTOPE j penhorada nos autos do Proc 00171 2005 352 04 00 3 e da qual detentor da qualidade de deposit rio judicial da auferindo royalties sem efetuar quaisquer pagamentos aos mais de 500 trabalhadores simplesmente fechando as portas da f brica grifos do original O abuso da personalidade jur dica das empresas r s caracterizado n o s pelo desvio de finalidade como pela confus o patrimonial evidencia a hip tese de que cogita a regra do artigo 50 do C digo Civil Art 50 Em caso de abuso da personalidade jur dica caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confus o patrimonial pode o juiz decidir a requerimento da parte ou do Minist rio P blico quando lhe couber intervir no processo que os efeitos de certas e determinadas rela es de obriga es sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou s cios da pessoa jur dica grifei No ordenamento jur dico brasileiro h portanto regra geral de salvaguarda aos credores contra atos abusivos das pessoas jur dicas e tal se traduz em incorpora o ao nosso sistema jur dico da teoria da desconsidera o disregard doctrine A respeito do tema cabe referir Leandro Martins Zanit
59. n o d margem a d vidas pois a acusa o de desonesto feita a um empregado traz efeitos que extravasam as simples rela es empregat cias para repercutir eventualmente na vida familiar e social do acusado Por vezes coloca em jogo a pr pria liberdade do empregado caso seu comportamento seja examinado no ju zo criminal O empregador deve por isso ter todo o cuidado na apura o dos fatos e na sua interpreta o antes de fazer acusa o de consegli ncias t o graves No caso dos autos a cautela deve ser ainda maior pois se cogita n o de simples falta mas de falta grave nos termos do art 493 da CLT na medida em que se trata de empregada protegida pela estabilidade decenal assegurada pelo art 492 da mesma Consolida o Primeiro obst culo a ser superado de ordem formal certo diz respeito possibilidade de apura o da falta grave sem o ajuizamento da a o prevista no art 494 da CLT inqu rito para 1 In Justa Causa Editora Saraiva 7a Edi o revista e atualizada 2000 p g 60 17 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio apura o de falta grave A maioria dos integrantes da Turma entende que no caso existe esta possibilidade porquanto o contrato de
60. na decis o j que a controv rsia diz respeito exist ncia ou n o do v nculo de emprego circunst ncia que atrai a aplica o do art 114 da Constitui o Federal sendo inquestion vel a compet ncia da Justi a do Trabalho para receber e julgar a presente reclamat ria trabalhista At porque o art 114 fixa a compet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar as a es oriundas da rela o de trabalho abrangidos os entes de direito p blico externo e da Administra o P blica direta e indireta dos Munic pios do Distrito Federal dos Estados e da Uni o e na forma da lei outras controv rsias decorrentes da rela o de trabalho 1 3 Rejeita se a arg i o 2 V NCULO DE EMPREGO CONTRATO NULO CONSECT RIOS LEGAIS 2 1 O Estado do Rio Grande do Sul volta se contra a condena o ao pagamento indenizado de aviso pr vio f rias proporcionais com acr scimo de um ter o gratifica o natalina proporcional FGTS com acr scimo de 40 multa do artigo 477 88 da CLT Sustenta ter contratado a reclamante de forma emergencial tempor ria e sob v nculo administrativo estatut rio Invoca a S mula n 363 TST e o art 37 II e 82 da Constitui o Federal n o aceitando o reconhecimento de efeitos ao contrato declarado nulo 2 2 Veja se que a reclamante alegou ter sido contratada pelo reclamado para exercer a fun o de professora no ano de 1990 mediante contrato emergencial com prorroga
61. nova organiza o do trabalho pelo sistema da acumula o flex vel imprime uma esp cie de coopera o competitiva entre os trabalhadores que prescinde do sistema de hierarquia cl ssica Em certa medida desloca se a concorr ncia do campo do capital para introjet la no seio da esfera do trabalho pois a pr pria equipe de trabalhadores se encarrega de cobrar uns dos outros o aumento da produtividade do grupo processa se uma esp cie de sub roga o horizontal do comando empregat cio A subordina o jur dica tradicional oi desenhada para a realidade da produ o fordista e taylorista fortemente hierarquizada e segmentada Nela prevalecia o bin mio ordem subordina o J no sistema ohnista de gest o flex vel prevalece o bin mio colabora o depend ncia mais compat vel com uma concep o estruturalista da subordina o Nessa ordem de id ias irrelevante a discuss o acerca da ilicitude ou n o da terceiriza o como tamb m a respeito do disposto no art 94 II da Lei 9 472 97 pois no contexto f tico em que se examina o presente caso ressume da prova a subordina o do reclamante trabalhador ao empreendimento de telecomunica o empreendimento esse que tem como benefici rio final do excedente do trabalho humano a companhia telef nica Vale lembrar que na feliz e contempor nea conceitua o da CLT artigo 2 caput o empregador t pico a empresa e n o um ente determinado dotado de personalidade ju
62. o relator O recurso foi interposto porque a Justi a do Trabalho da 15a Regi o Campinas SP indeferiu mandado de seguran a impetrado pela JBS que alegou ilegalidade do ato da ju za do Trabalho que se absteve de homologar acordo firmado entre as partes com o objetivo de manter realiza o da per cia j designada A empresa argumentou que a transa o foi pactuada sem v cios e que foi violado o direito l quido e certo das partes homologa o de aven a livremente firmada no curso da reclama o Para o ministro Levenhagen a homologa o do acordo foi indeferida porque o conflito se referia s condi es do ambiente de trabalho e a ju za registrou ser necess ria pr via interven o do Minist rio P blico De acordo com o relator diante do fundamento da decis o e n o consistindo a homologa o de acordo em obriga o do julgador n o haveria direito l quido e certo a ser protegido na a o O trabalhador foi dispensado em novembro de 2006 ap s 21 anos de servi os prestados empresa como servente Na reclama o trabalhista em que pedia adicional de insalubridade em grau m ximo entre outras verbas contou que trabalhava em locais de intenso calor e ru do sem equipamentos de prote o individual Na audi ncia a Vara do Trabalho de Barretos SP verificou que tramitavam ali 250 processos contra a JBS todos com o mesmo objeto as condi es insalubres no local de trabalho O ju zo determinou ent o a
63. o seguinte teor 33 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio RECURSO DE REVISTA EMPREGADO PORTADOR DO V RUS HIV DISPENSA DISCRIMINA O CONFIGURA O Na linha do entendimento consubstanciado nos precedentes desta Corte tendo a reclamada ci ncia de que o empregado portador do v rus HIV e disp e de condi es de trabalho o mero exerc cio imotivado do direito potestativo da dispensa faz presumir a ocorr ncia de ato discriminat rio e arbitr rio Recurso de revista conhecido e provido No mesmo sentido a Decis o desta 3 Turma no Processo n 00406 2008 305 04 00 2 publicada em 15 12 2008 em que relator o Juiz convocado Francisco Rossal de Ara jo D se provimento ao recurso no t pico para declarar a nulidade da despedida e determinar a reintegra o do autor no emprego na fun o que exercia ou outra compat vel com seu estado de sa de com o pagamento dos sal rios vencidos e vincendos e demais vantagens decorrentes do contrato de trabalho at a efetiva reintegra o 4 DA INDENIZA O POR DANO MORAL O reclamante alega que a alegada atitude discriminat ria e abusiva da reclamada ao demiti lo ciente de sua condi o soropositiva sem encaminh
64. obriga o acess ria acompanha a mesma sorte da parcela principal Ao acolher o recurso neste t pico o ministro Simpliciano Fernandes afirmou que a condena o ao pagamento de reflexos sem pedido expresso viola dispositivos do C digo de Processo Civil CPC artigos 128 e 460 Os limites da lide s o fixados pelo pedido do autor que no caso deixou de requerer a condena o ao pagamento de reflexos Dessa forma a decis o por meio da qual se condena a empresa ao pagamento de reflexos sem a realiza o de pedido expresso na peti o inicial importa em julgamento ultra petita afirmou o relator O recurso foi parcialmente acolhido para que sejam exclu dos da condena o os reflexos deferidos pelas inst ncias ordin rias da Justi a do Trabalho catarinense 5 3 12 Homologa o de acordo pelo juiz n o obrigat ria ROAG 700 2008 000 15 40 2 Veiculada em 02 04 2009 A Se o Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso ordin rio em agravo regimental da JBS S A relativo a n o homologa o em primeira inst ncia de acordo realizado com um ex empregado Segundo o ministro Barros Levenhagen relator do recurso na SDI 2 os processos submetidos aprecia o da Justi a do Trabalho est o sempre sujeitos concilia o Por m disso n o se deduz a obrigatoriedade de o juiz homologar acordo celebrado entre as partes podendo n o faz lo por cautela concluiu
65. os entes de direito p blico externo n o possuem imunidade absoluta de jurisdi o a qual se restringe aos atos de imp rio dentre os quais n o se incluem os relacionados legisla o trabalhista 5 3 15 TST acolhe recurso contra reintegra o concedida com base em per cias RR 1200 1992 003 15 00 4 Veiculada em 03 04 2009 A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou que o Tribunal Regional do Trabalho da 152 Regi o Campinas SP aprecie quest o suscitada pela defesa da A os Ipanema Villares na qual contesta decis o que determinou a reintegra o de um empregado aos quadros da empresa com base em cl usula de conven o coletiva que concedia garantia no emprego aos trabalhadores acometidos de doen a ocupacional Embora a garantia estivesse condicionada comprova o pr via por parte do empregado das condi es da doen a profissional por meio de atestado da Previd ncia Social INSS como forma de demonstrar o nexo de causalidade entre o problema do empregado e o trabalho por ele executado as inst ncias ordin rias da Justi a do Trabalho garantiram o direito reintegra o sem que tal comprova o tenha sido juntada aos autos O direito foi concedido com base em per cia t cnica de vistoria que apontou que o trabalhador esteve sujeito a n veis de ru do acima do limite legal durante todo o contrato de trabalho com base em per cia m dica que constatou perda auditiva O TRT confirmou a se
66. que por j haver contestado a a o na Justi a Comum a rela o processual fora formada e assim deveria ser aplicada pena de confiss o aos empregados ao inv s do arquivamento da a o Sem xito e com o recurso de revista trancado pelo Regional a Acesita veio ao TST por meio de agravo de instrumento insistindo que a decis o a prejudicava e beneficiava os empregados uma vez que eles poderiam interpor nova a o j de posse dos argumentos de sua defesa Analisado na Sexta Turma pelo ministro Hor cio de Senna Pires o agravo foi conhecido e o recurso julgado S que n o com o resultado esperado pela empresa o relator entendeu que de fato a aus ncia dos empregados na primeira audi ncia n o poderia ter motivado o arquivamento do processo O artigo 113 par grafo 2 do C digo de Processo Civil disp e expressamente que 86 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio apenas os atos decis rios do juiz incompetente s o considerados nulos permanecendo v lidos aqueles que ali n o se inserem informou o relator Ademais o Tribunal Regional enfatizou que os empregados com a transfer ncia do processo para o foro trabalhista foram intimados para a audi ncia Todavia
67. que s o teletrabalh veis uma sele o adequada do funcion rio que se enquadre em determinadas condi es para trabalhar fora da empresa a adequa o dos equipamentos e softwares a serem usados o treinamento dos gerentes e demais empregados para que eles tamb m possam lidar com as condi es deste profissional que n o estar presente fisicamente mas estar trabalhando para a empresa onde estiver Para o teletrabalhador com certeza pode se afirmar que a principal vantagem seria a flexibiliza o de hor rio que lhe permite conciliar as atividades laborais com as atividades familiares Assim evidente a melhora da qualidade de vida desse trabalhador visto que poder conciliar o trabalho com seus encargos familiares O teletrabalho poder vir a diminuir a desigualdade de oportunidade na aquisi o de um emprego principalmente dando acesso ao trabalho s donas de casa e aos trabalhadores com idade avan ada Seria uma solu o ideal para o acesso ao trabalho dos trabalhadores deficientes f sicos que com dificuldades de locomo o agora podem laborar na comodidade de seu lar j adaptado s suas limita es o que o local de trabalho por muitas vezes n o tem condi es de fornecer Como desvantagem para o teletrabalhador esse tipo de trabalho pode trazer a elimina o dos quadros de carreira e assim qualquer promo o menores n veis de prote o social tutela sindical e administrativa bem como poder aumenta
68. realizado pessoalmente pelo empregador sob pena de configurar uma falta grave Admite se que outra pessoa execute tais servi os mas como exposto deve ser em car ter excepcional e o contratado responde pela qualidade dos servi os executados Alerte se tamb m que o empregado n o pode habitualmente transferir suas obriga es trabalhistas sob pena de ficar caracterizado como empres rio desqualificando assim a rela o trabalhista passando a haver uma rela o empresarial Entretanto a tend ncia do tele emprego at mesmo pela sua pr pria natureza de utilizar meios telem ticos quase sempre inform ticos o empregado disp e de artif cios tecnol gicos como por exemplo senhas pessoais de sua inteira responsabilidade que garantem assim a sua identidade e pessoalidade perante o empregador as chamadas assinaturas eletr nicas 70 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Destarte qualquer informa o recebida ou enviada por meios pessoais do empregado presume se que sejam de sua autoria e responsabilidade Tal presun o relativa cabendo prova em contr rio j que como sabido apesar de se investir muito em seguran a os sistemas informatizados n o s o completa
69. recurso ministro Luiz Fux explicou que a mat ria foi afetada Se o para novo pronunciamento por for a do teor da S mula 215 do STJ Segundo o ministro como a Corte possui precedentes pela isen o e pela incid ncia do Imposto de Renda a mat ria precisava ser pacificada Em voto vista a ministra Eliana Calmon ressaltou ser a primeira vez que o colegiado enfrenta a diferen a entre a situa o do servidor p blico e do servidor civil de empresa privada luz da S mula 215 No caso em quest o a Se o julgou a incid ncia ou n o do Imposto de Renda sobre valores recebidos por empregados que aderiram ao Plano de Demiss o Volunt ria PDV da Eletropaulo uma empresa privada A Justi a paulista acolheu a tese da isen o e rejeitou o recurso da Uni o A Fazenda Nacional recorreu ao STJ alegando que a decis o ofende o C digo Tribut rio Nacional CTN Sustentou que diante da falta de previs o legal expressa para afastar a cobran a do imposto de renda aplica se o artigo 43 inciso II do CTN e n o a S mula 215 O referido artigo diz que o imposto de compet ncia da Uni o sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisi o da disponibilidade econ mica ou jur dica I de renda assim entendido o produto do capital do trabalho ou da combina o de ambos II de proventos de qualquer natureza assim entendidos os acr scimos patrimoniais n o compreendidos no inciso anterior A isen o
70. recurso adesivo do reclamante 40 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1 11 Substitui o processual Associados de sindicato que n o constaram da lista de substitu dos acostada com a peti o inicial Rol que embora n o seja obrigat rio se fornecido limita a atua o do sindicato aos nomes nele inclu dos Impossibilidade de inclus o na fase de liquida o da senten a 72 Turma Relatora a Exma Desembargadora Fl via Lorena Pacheco Processo n 00831 2004 662 04 00 7 AP Publica o em 19 03 2009 EMENTA DA INCLUS O NO C LCULO DE LIQUIDA O DE ASSOCIADOS AO SINDICATO QUE N O CONSTARAM DO ROL DE SUBSTITU DOS ACOSTADO COM A INICIAL Os associados cujos nomes o Sindicato autor pretende ver inclu dos na conta de liquida o embora sejam associados do Sindicato como comprovado durante a instru o do feito n o constam da listagem anexada com a peti o inicial de modo que n o s o destinat rios dos valores reconhecidos na senten a exequenda Agravo de peti o n o provido sa NO M RITO DA INCLUS O NO C LCULO DE LIQUIDA O DE ASSOCIADOS AO SINDICATO QUE NAO CONSTARAM DO ROL DE SUBSTITUIDOS ACOSTADO COM A INICIAL O Sindicado autor invest
71. rela o de emprego n o ter sido sequer reconhecida pela empregadora Por bvio o fato de a autora vir a Ju zo pleitear o FGTS a contar de 05 10 1988 n o traduz op o retroativa por este sistema pois n o observada formalidade essencial ao ato jur dico no plano da validade Registre se nesse sentido a opini o de Valentim Carrion ainda que incidentalmente acerca da homologa o judicial da op o retroativa pelo FGTS O que se afigura inaceit vel e inconstitucional entender se que a nova lei dispense a concord ncia do empregador para essa altera o de regime atingindo o passado com evidente efeito retroativo e permitindo que o empregado com sua manifesta o de vontade unilateral desaproprie verbas que s o da outra parte de acordo com a lei do tempo em que ocorreram nessa parte a L 5 958 73 tem de se considerar como n o revogada coaduna se com esse entendimento a prudente regulamenta o que indica a participa o do empregador mesmo ap s a homologa o judicial para fazer anota o e comunicar ao Banco deposit rio D 99 684 90 art 5 ser o momento de concordar tacitamente ou de levantar a inconstitucionalidade in Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho 222 ed Ed Saraiva 1997 p g 354 grifou se Por oportuno invoco precedentes deste Tribunal sobre a mat ria O Fundo de Garantia por Tempo de Servi o institu do pela Lei n 5 107 66 na vig ncia deste diploma legal const
72. rias de 40 O Ju zo de primeiro grau decidiu fls 893 894 item 5 a autora n o tem direito estabilidade pretendida uma vez que nesta mesma a o objetiva o recolhimento do FGTS relativo a todo contrato de trabalho nos termos do item h da fl 06 o que equivale op o pelo regime do fundo de garantia N o lhe aplic vel portanto o disposto no artigo 14 da Lei 8 036 90 Nesse sentido ao analisar o direito ao FGTS fl 895 item 7 estabeleceu Diante do reconhecimento do v nculo de emprego e da dispensa sem justa causa defiro autora o pagamento do FGTS do contrato de trabalho acrescido da indeniza o compensat ria de 40 sublinhado no original Inconformada a autora busca a reintegra o ao emprego e a indeniza o por tempo de servi o em dobro Assevera que poca da promulga o da Constitui o da Rep blica contava com tempo de servi o superior a dez anos e como n o optou pelo FGTS tem direito estabilidade decenal nos termos do art 14 da Lei 8 036 90 Aponta equ voco no julgado ao esclarecer que postulou o FGTS com 40 referente a per odo subsequente a 05 10 1988 considerando o pedido expresso de reintegra o ao emprego ou pagamento de indeniza o na forma da CLT no tocante a per odo anterior a 05 10 1988 Ademais ao contr rio da senten a impugnada ressalta que a Lei 5 107 66 em vigor poca de sua admiss o ao emprego exigia ato solene para a declara o de op
73. se n o cumprirmos as ordens vamos para a rua que n o houveram outros fatos envolvendo estranhamento entre a depoente e Francismar al m daquele j narrado pela depoente que no caixa a gente era robotizado tinha de dizer por gentileza e de regra a depoente e as demais caixas chamavam o pr ximo e se n o fizessem do jeito que ele pedia ele repreendia na frente de todos que aconteceu esse tipo de situa o de forma geral com os caixas e tamb m de forma individual com a reclamante que os atestados m dicos eram apresentados para o gerente ou para o sub gerente que todos os empregados entravam numa escala para limpeza do estabelecimento incluindo os banheiros e eram 2 empregados escalados por dia que havia uma empregada para fazer a limpeza em duas ou tr s vezes por semana e o dia em que ela trabalhava n o havia escala que a depoente n o recorda ao certo mas fez limpeza em escala no total de dois anos no final do seu contrato que a depoente n o foi chaveada no dep sito que os empregados trabalhavam o dep sito apenas quando chegava o caminh o s vezes de manh s vezes de tarde A testemunha apresentada pela reclamada V L P G fls 214 215 declarou que a depoente trabalha na reclamada desde o ano 2004 e sempre exerceu a fun o de orientadora de vendas que a depoente conhece a testemunha Carmem e a depoente presenciou a poca que ela estava com problemas de sa de que a depoente n o presenciou nenhum f
74. tendo presente o que disp e o art 9 da CLT n o se pode admitir que seja emergencial a presta o de servi os ocorrida entre abril 1990 a 04 03 2008 peti o inicial fl 02 em atividade que de natureza permanente e essencial ao Estado 2 5 A n o submiss o da reclamante a concurso n o pode ser a ela atribu da porque antes de tudo obriga o do ente p blico 2 5 1 Relativamente ao bice do art 37 II da Constitui o Federal o contrato reconhecido com o ente p blico sem realiza o de concurso deve ser tido como nulo mas gerador de efeitos pela aplica o do princ pio da primazia da realidade N o dar efeito ao contrato significaria beneficiar o administrador p blico que contratou de forma irregular disto tirando vantagem e punir o empregado que n o pode ver restitu da sua for a de trabalho 37 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 2 6 Mant m se pois a senten a que reconheceu reclamante os direitos rescis rios que estaria a reclamada obrigada N o se adota a S mula n 363 TST 2 7 A contrata o embora nula gera integralmente efeitos sendo devidas todas as parcelas a que teria direito a empregada se reconhecido o v nculo de emprego O
75. trabalho foi reconhecido apenas judicialmente Entende o Relator na esteira do que decidiu o MM Ju zo de origem ao colher a prova que o depoimento do preposto da reclamada evidencia que o t rmino do contrato de trabalho decorreu na verdade da exist ncia de incompatibilidade entre a reclamante e a advogada que iria responder pelo departamento jur dico da reclamada Esclareceu o preposto fls 665 667 que depois que faleceu o Dr Frederico o pr prio depoente informou reclamante que procurariam outro advogado para encabe ar o escrit rio sendo que dependia do outro advogado com rela o reclamante prosseguir trabalhando ou n o que pelo que saiba n o houve acerto entre a reclamante e o novo advogado e quando viram que a reclamante n o iria continuar e j estavam em tratativas com a nova advogada e viam que n o haveria acerto entre as duas pediram substabelecimento dos processos sem reservas que a nova advogada ocupou o espa o f sico anteriormente ocupado pela reclamante e o Dr Frederico espa o que estava vazio sem mesas nem cadeiras A alega o espont nea e contradit ria do preposto no sentido de que em forma definitiva foi pedido o t rmino da rela o de trabalho no momento em que foi constatado valores que deveriam ter sido prestado contas e repassado a imobili ria e n o o foram sendo que atualmente pelo que foi apurado deve girar em torno de R 140 000 00 objeto da a o c vel apenas deixou evid
76. uma empresa de confec es e garagem Em primeiro grau o magistrado julgou parcialmente procedente o pedido afirmando que a penhora deve subsistir apenas em rela o ao andar inferior da resid ncia Na segunda inst ncia o Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul TJRS manteve a decis o Os propriet rios recorreram ao STJ A Terceira Turma por unanimidade deu parcial provimento ao recurso seguindo as considera es da ministra Nancy Andrighi relatora do processo Ela destacou que correta a manuten o da penhora sobre o primeiro andar da resid ncia e concluiu que a prote o conferida pela Lei da impenhorabilidade limita se ao segundo andar do im vel pois somente este usado como moradia de fato A ministra ressaltou que para permitir a separa o do im vel deve se avaliar a n o descaracteriza o do bem e a exist ncia de preju zo para a rea residencial requisitos n o encontrados nos autos do processo Para que se determine a viabilidade do desmembramento faz se imprescind vel que os julgados analisem as condi es particulares de cada im vel afirmou a relatora no voto 5 2 4 Informativo n 388 Per odo 23 a 27 de mar o de 2009 Segunda Se o Compet ncia Acidente Trabalho Indeniza o EC n 45 2004 A Se o decidiu que n o obstante o entendimento do Pret rio Excelso proclamando a compet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar a es de indeniza o por ac
77. valor da condena o conforme estabelece a CLT artigo 789 caput e inciso I Ainda segundo o TRT o equ voco da senten a n o poderia beneficiar o banco j que a lei clara e a parte deve conhec la O Santander levou a discuss o para o TST Como o seu recurso de revista foi barrado no Regional interp s agravo de instrumento afirmando que n o poderia ser punido por causa de erro material da senten a Alegou tamb m que a decis o do TRT desrespeitava o direito constitucional de ampla defesa e de recursos ao Poder Judici rio artigo 5 incisos XXXV e LV da Constitui o Para o relator ministro M rcio Eurico Vitral Amaro n o havia d vida quanto exist ncia de erro material na senten a No entanto como disse o Regional o banco n o poderia beneficiar se desse engano ou alegar desconhecimento da lei A mat ria provocou debate A ministra Dora Maria da Costa reconheceu que a parte n o poderia desconhecer a lei s que foi induzida a erro Por isso ela tinha d vidas quanto deser o A presidente da Turma ministra Maria Cristina Peduzzi lembrou que o TST tem orienta es que afastam a deser o em determinadas situa es como por exemplo quando h omiss o do valor das custas na senten a O entendimento do caso mudou a partir do momento em que o relator confirmou que o Santander n o completara o dep sito das custas em nenhum momento da tramita o do processo Para a ministra Dora detectado o erro o v
78. vig ncia da Constitui o 5 de outubro de 1988 desapareceu a distin o entre empregados optantes e n o optantes Todos s o agora integrantes 2 Revista LTr vol 53 n 4 abril de 1989 p 417 21 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio do regime do FGTS Fica ressalvada apenas a estabilidade daqueles que n o sendo optantes pelo regime do FGTS haviam completado o dec nio a que se refere o artigo 492 da CLT antes da promulga o da Carta Magna Os empregados n o optantes que s completariam o dec nio ap s 5 de outubro de 1988 possu am mera expectativa de direito o direito de adquirir a estabilidade isto n o eram titulares de situa o jur dica definitivamente constitu da portanto n o adquiriram a estabilidade grifo no original Assim o mero fato de ter sido pleiteado o recolhimento de dep sitos do FGTS ao contr rio do decidido n o prejudica a estabilidade decenal cujo direito fora adquirido pela reclamante O descumprimento pelo empregador da obriga o de formalizar o contrato n o deve voltar se contra o empregado Ademais os dep sitos do FGTS s o devidos apenas a contar de 05 10 1988 Todavia a justa causa para a despedida reconhecida por mai
79. vinha sendo aplicada indistintamente pelas turmas que comp e a Se o at diverg ncia aberta pela Primeira Turma que entendeu que na aus ncia de previs o legal expressa O imposto de renda incide sobre verbas indenizat rias pagas por pessoa jur dica de direito privado em raz o de PDV ou por mera liberalidade do empregador quando da rescis o unilateral do contrato de trabalho n o havendo espa o para se falar em isen o Ap s analisar minuciosamente v rias legisla es inclusive o Decreto 3 000 99 que regulamenta o Imposto de Renda Luiz Fux entendeu que a quantia paga a t tulo de ades o ao PDV tem natureza jur dica de indeniza o e por isso est fora da rea de incid ncia do Imposto de Renda Para ele tributar esta verba representa avan ar sobre o m nimo vital garantido do trabalhador desempregado situa o que fere o principio da capacidade contributiva Neste caso a diverg ncia foi aberta pelo ministro Teori Zavascki que em voto vista entendeu que n o se aplica ao servidor de empresa privada a isen o determinada pela S mula 215 Mas acompanhando o voto do relator a Se o por maioria rejeitou o recurso da Fazenda Nacional e pacificou o entendimento pela aplica o da S mula 215 79 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Vo ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil es J DICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Qu
80. 1 60 Cal ados Franzelino Ltda com sede na Rua C ndido Godoy n 385 Bairro Carniel Gramado RS CNPJ 07 258 243 0001 73 e Cal ados Franzza Ltda ME com sede na Avenida Borges de Medeiros n 3434 Centro Gramado RS CNPJ 06 174 837 0001 33 e com base no artigo 1 034 inciso II al nea b in fine do C digo Civil declaro as judicialmente dissolvidas devendo ser procedida sua imediata liquida o judicial na forma prevista no artigo 655 e seguintes do Decreto lei 1 608 39 em vigor por determina o do artigo 1 218 inc VII do C digo de Processo Civil Para esse fim ficam nomeados liquidantes os Srs Anderson Zimmermann e Ademir Miguel Corr a que dever o ap s os tr mites legais afetos efetiva liquida o das sociedades proceder na sua baixa perante a Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul Secretarias da Fazenda dos Munic pios de S o Francisco de Paula e Gramado Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul e Receita Federal do Brasil A ES CAUTELARES APENSAS N 302 07 E 303 07 Passo ao julgamento das a es cujo apensamento a estes autos foi determinado atrav s do despacho de fls 1627 1629 item 16 Trata se de a es cautelares de cau o proc 302 07 e arrolamento proc 303 07 a primeira ajuizada com o objetivo de garantir o ju zo e liberar a penhora dos bens efetuada nos processos 171 05 e 276 05 e a segunda com o escopo de delimitar o rol de bens pertencentes re
81. 3 2009 2 14 EMENTA AGRAVO DE PETI O CABIMENTO NATUREZA DA DECIS O PROFERIDA PELO JU ZO DA EXECU O O indeferimento de pedido da exequente relativamente instala o da execu o provis ria sem que apresente c lculo tendente liquida o importa para a parte e para o processo solu o definitiva da mat ria Por isso reveste se de car ter decis rio sendo atac vel por meio do recurso pr prio previsto em lei Tem cabimento e n o pode ser trancado agravo de peti o assim interposto 1a Turma Relator Juiz Fernando Luiz de Moura Cassal Convocado Processo n 00337 2005 028 04 01 6 AI Publica o em 18 03 2008 2 16 EMENTA REEXAME NECESS RIO CONTRATO NULO EFEITOS O contrato de trabalho nulo gera direito apenas aos sal rios correspondentes s horas laboradas e ao recolhimento do FGTS Ado o como raz o de decidir da orienta o contida na da S mula n 363 do TST Restri o da condena o contudo s horas trabalhadas respeitado o valor do sal rio hora nos termos da S mula 363 do TST Recurso provido parcialmente 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 00686 2007 371 04 00 3 RXOF RO Publica o em 16 03 2009 2 17 EMENTA HORAS EXTRAS REGIME COMPENSAT RIO VALIDADE Regime compensat rio estatu do no contrato de trabalho em acordo individual e normas coletivas Registros de hor rio que comprovam a efetiva compensa o de hor rio N o demon
82. 3 2009 sn sas nice sans oan iaaa E A Ea E NEE aa E E Isen o do Imposto de Renda em PDV vale para empregados do setor p blico e privado Veiculada em 31 03 2009 rsssiida a aine nana dura PRATA REE EREE Ria RETTET DER EAE AE IER Arad a poss vel desmembrar im vel para aplica o de penhora parcial do bem Veiculada em 02 04 2009 s isra sndnto nnan CADA dai aan A eE EDEA IAEE E Sr Aa AELE Informativo n 388 Per odo 23 a 27 de mar o de 2009 Segunda Se o Compet ncia Acidente Trabalho Indeniza o EC n 45 2004 5 3 Tribunal Superior do Trabalho www tst jus br 5 3 1 5 3 2 5 3 3 5 3 4 5 3 5 5 3 6 5 3 7 5 3 8 TST afasta direito a adicional de insalubridade por troca de fraldas RR 271 2002 731 04 00 9 Veiculada ern 30 03 2009 saias anais nas esais due dera aee cnc as Dia ara dna adia sina duna ad an panda JT reconhece grupo econ mico por coordena o AIRR 2462 2006 472 02 40 5 e AIRR 2462 2006 472 02 41 8 Veiculada em 30 03 2009 sri s anina a EEan ada EErEE OEE AS EE EAEE EEDE deram asd REEERE Parte deve completar custas mesmo quando induzida a erro AIRR 1666 2000 062 02 40 3 Veiculada 6m 30 03 2009 asus arara isso araras senda dae re EEEE EAEN AA NE N EAT EEE EER AE E asa da Per cia t cnica oficial n o pode ser suprida por laudo do pr prio empregador RR 36 2004 061 01 40 4 Veiculada em 30 03 2009 sssmasiiaaaso csmaadiinisirca racer renas db Ria TARAN
83. 34 inciso II Como dito essa impossibilidade de execu o do fim social das empresas Cal ados Kitoki Ltda Cal ados Franzelino Ltda e Cal ados Franzza Ltda ME fica clara medida que se tratam de empresas fantasma com s cios laranjas sem patrim nio nem capacidade gerencial ou funcional Reconhecida tal situa o imp e se retirar do cen rio jur dico essas sociedades empresariais como efeito da interven o judicial operada pois n o atingiram e jamais atingir o seus objetivos 59 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio podendo continuar a servir como instrumento de realiza o de novas fraudes n o se prestando pois aos fins a que se destinam A necessidade de dissolu o judicial das empresas Cal ados Kitoki Ltda unidade de S o Francisco de Paula CNPJ 87 366 704 0001 60 Cal ados Franzelino Ltda CNPJ 07 258 243 0001 73 e Cal ados Franzza Ltda ME CNPJ 06 174 837 0001 33 resulta da constata o quando da interven o judicial de que as citadas empresas n o cumprem seu fim social Com efeito declaro a inexequibilidade do fim social de Cal ados Kitoki Ltda com sede na Av Benjamin Constant 1435 S o Francisco de Paula RS CNPJ 87 366 704 000
84. 86 2003 900 04 00 9 Veiculada em 13 04 2009 Empregado eleito para dire o de cooperativa de trabalhadores n o tem direito estabilidade provis ria se deixou de comunicar o fato ao patr o A conclus o da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao rejeitar o agravo de instrumento de um ex funcion rio da Companhia Riograndense de Telecomunica es CRT incorporada pela Brasil Telecom S A Demitido na poca em que era dirigente de cooperativa o engenheiro pediu na Justi a a reintegra o ao emprego e o recebimento de sal rios e vantagens referentes ao per odo em que 93 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio ficou afastado da empresa Mas de acordo com os ministros do TST a decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o RS que negou os pedidos do empregado estava correta O caso n o merecia ser reexaminado no recurso de revista trancado pelo TRT porque n o havia desrespeito a lei ou a Constitui o O empregado contou que foi contratado em 1972 pela CRT e ficou cedido ao PDT Partido Democr tico Trabalhista de maio de 1994 a junho de 1998 Um m s depois foi demitido sem justa causa Ainda segundo o engenheiro em dezembro de 1997 com a persp
85. A AREKE EETA dA ad DADES RTR ADA A da EEP ER ra Pa sea Dias de recesso forense n o s o considerados na contagem de prazo E AIRR 1234 2006 004 13 40 7 Veiculada em 31 03 2009 assasasseranseremasisinsadicaca per oniadanIss Dadas RUCA AAT AKARE EEEE a A CADASTRADO AA RAE PAGA Ga Professor com bacharelado ganha equipara o salarial a colega com mestrado AIRR 957 2001 034 15 40 5 Veiculada em 31 03 2009 ssssssssss comecem iuseadacacdniess ori adaa aids ds Pena ceninadoi nana ane pe TARASIE ERARE RENERE EFRR TST mant m decis o que negou direito indeniza o por inven o de software AIRR 125 2004 032 15 40 9 Veiculada m 31 03 2009 arinean nad nana an bau ESDRAS Edessa nn Trabalhador n o deve contar com prazo de aviso pr vio em a o que pede v nculo RR 1099 2002 079 02 00 4 Veiculada em 01 04 2009 aissentasaairamea idaho a a aaa bd asd ads aaa e aE esa nina le dia ed 5 3 9 A o arquivada indevidamente retorna primeira inst ncia para ser julgada RR 1206 2003 089 03 40 1 Veiculada em 01 04 2000 szassssssisonasidasagesasosicos Denkira nanen ii En ana d o URSS RCA DIA sonia das ASA dass sadia nadas ado 86 5 3 10 Indeniza o em per odo de estabilidade s cabe quando n o poss vel reintegrar RR 944 1999 018 15 00 7 Veiculada em 02 04 2009 sosisini ni sena aaa nda DRA A ERA SEEC AEA AENOR ERER nad DE 87 5 3 11 TST afasta reflexos de horas extras e adicional n o requeridos pela parte RR 458 2001
86. A POR FAMILIARES DE EMPREGADO MORTO EM ACIDENTE DO TRABALHO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETENCIA Entendimento no sentido de que n o compete Justi a do Trabalho o exame de a o de indeniza o proposta pela companheira e pela filha menor de empregado morto em decorr ncia de acidente de trabalho visto que extinto o contrato de trabalho A indeniza o requerida tem natureza exclusivamente civil pois o pedido n o de indeniza o por dano moral sofrido pelo de cujus mas de direitos pr prios da vi va e filha do ex empregado que n o fizeram parte da rela o de trabalho Declara se a nulidade da senten a e de todos os atos praticados por esta Justi a Especializada e suscita se conflito negativo de compet ncia determinando se a remessa dos autos ao Exmo Ministro Presidente do Egr gio Superior Tribunal de Justi a na forma do que disp e o art 105 inciso I al nea d da Constitui o Federal Processo n 01108 2005 611 04 00 3 da lavra da Exmo Desembargador aposentado Paulo Jos da Rocha ac rd o publicado em 13 04 07 CONFLITO NEGATIVO DE COMPET NCIA A O DE INDENIZA O AJUIZADA POR DEPENDENTES DE TRABALHADOR FALECIDO EM ACIDENTE DE TRABALHO A indeniza o pretendida na a o tem natureza civil n o sendo oriunda de dano moral sofrido pelo trabalhador traduz direitos de dependentes n o pertencentes rela o contratual de trabalho Declara o de nulidade da senten a e de todos os atos praticados por
87. Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Ademais nos autos do processo n 00149 2007 352 04 00 5 foi determinado o arresto dos demais bens que porventura se encontrem localizados na referida sede da empresa e que ainda n o sejam objeto de constri o judicial Enfatizo outrossim que o Oficial de Justi a recebeu informa o de que desde o dia 19 01 2007 a f brica est fechada em raz o de f rias coletivas Diante desse quadro f tico observo que a executada est retirando maquin rio do local ainda que sob a alega o de se tratarem de bens arrendados assim como pretende retirar a integralidade da mat ria prima a demonstrar que n o h inten o de retomar a unidade produtiva do local tanto que as alegadas f rias coletivas vigoram h mais tempo do que o prazo legal de 30 dias sendo que n o h previs o de retorno Assim ressalto que dentre os direitos e deveres do deposit rio fiel encontra se t o somente a guarda e a conserva o dos bens que lhe s o confiados nos termos do art 148 do CPC N o ficando disponibilidade deste porquanto n o integrantes de seu patrim nio Todavia de forma excepcional permite se a utiliza o dos bens penhorados como no presente caso a fim de resguardar a unidade produtiva e preservar os empregados dos trabalhadores que ainda mant m v nculo jur dico de emprego com a executada Por m o atual quadro apresentado n o mais justifica permitir a utili
88. Advogado P s graduado em Direito Civil e Processual Civil lato sensu pela Faculdade C ndido Mendes de Vit ria ES Dispon vel em lt http www tex pro br gt Acesso em 03 abr 2009 6 8 4 A parassubordina o apar ncia X ess ncia Lorena Vasconcelos Porto Advogada Especialista em Direito do Trabalho e Previd ncia Social pela Universidade de Roma II Mestre em Direito do Trabalho pela PUC MG Doutora em Direito do Trabalho pela Universidade de Roma II Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2105 6 abr 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12572 gt Acesso em 06 abr 2009 100 4 volta ao ndice Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil es J UDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 volta ao sum rio 6 8 5 6 8 6 6 8 7 6 8 8 6 8 9 A remunera o do trabalhador no Brasil e no direito comparado Lorena Vasconcelos Porto Advogada Especialista em Direito do Trabalho e Previd ncia Social pela Universidade de Roma II Mestre em Direito do Trabalho pela PUC MG Doutora em Direito do Trabalho pela Universidade de Roma II Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2112 13 abr 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12570 gt Acesso em 13 abr 2009 Considera es sobre o tra
89. Brasil Processo n 00553 2008 561 04 00 7 RO Publica o em 16 03 2009 sssssersrsrsrsrsrrrrrernrernrrnrrrrrnrreene 2 18 Sindicato Representa o processual da categoria profissional Irregularidade Inexist ncia de documento com a autoriza o dos substitu dos 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 01909 2006 271 04 00 0 RO Publica o em 17 03 2009 sssssssssssrsrrsrsrrsrrrrrrsnrnrrrrsrrrrrrrenue 2 19 Uni o A o de cobran a de multa de natureza administrativa Prescri o Transcurso do prazo quinquenal 5a Turma Relatora a Exma Ju za Rejane Souza Pedra Convocada Processo n 00413 2006 471 04 00 6 AP Publica o em 18 03 2009 eeesseeeeereeaaaaaaaanaamos a volta ao sum rio 3 Senten as 3 1 A o Civil P blica MPT 1 Grupo econ mico Descaracteriza o Fraude na aliena o da marca Ortop Grupo formado com escopo de fraudar a legisla o Abuso da personalidade jur dica das empresas r s Responsabiliza o pessoal dos s cios Desconsidera o da pessoa jur dica Art 50 do CC 2 Dano moral coletivo Les o coletiva esfera da personalidade dos trabalhadores que prestaram servi os s r s Dano que independe de comprova o sendo presumido em face da conduta que se considera lesiva Art 5 X da CF 88 Art 927 do CC Responsabilidade solid ria Indeniza o devida em prol do Munic pio sede das empresas devendo ser ut
90. C digo Civil a conduta danosa sujeita seu autor a repar la seja qual for a modalidade do dano patrimonial ou extrapatrimonial Estes ltimos atingem a esfera da personalidade da v tima onde se situa o dano moral que na li o de Miguel Reale se refere propriamente a estados d alma a sofrimentos ou sensa es dolorosas que afetam os valores ntimos da subjetividade Pressuposto b sico do cabimento da repara o do dano moral portanto a ofensa ou viola o a um direito da personalidade Os direitos da personalidade podem ser objetivos e subjetivos Os primeiros vinculados ao aspecto externo possuem car ter patrimonial Os segundos como a pr pria express o sugere est o ligados ao mago do pr prio titular do direito possuindo car ter extrapatrimonial Decorre da que somente a viola o a um direito da personalidade no seu aspecto subjetivo dar ensejo repara o do dano moral A exist ncia de les o moral presumida em consequ ncia de um dado comportamento danoso aceita na doutrina e jurisprud ncia diante da dificuldade de produ o de prova tal como ocorre com as repercuss es desse comportamento presumidas quando demonstrado o fato gerador do dano moral e o correspondente nexo causal Na esfera dos direitos coletivos esses conceitos n o desaparecem mas ao contr rio ganham relev ncia ainda maior na medida que o dano causado n o se dirige pessoa individualmente considerada mas ao grupo em que
91. DVDs fitas Beta e outras Al m disso diz que h cerca de dois anos o colega Vanderlei passou a trabalhar em seu setor realizando as mesmas atividades embora com percep o de sal rio superior Embora seja imposs vel o deferimento de equipara o salarial tendo em vista que a reclamada possui quadro de carreira pretende o pagamento de diferen as salariais pela isonomia Em primeiro lugar deve ser referido que o exerc cio das fun es de editor de VT pelo autor al m das de operador de VT para as quais foi contratado quest o incontroversa nos autos Veja se pelos termos do recurso da funda o reclamada que ela op e apenas bices legais e constitucionais ao deferimento da pretens o n o se insurgindo sobre a quest o f tica pertinente Com efeito foram deferidas diferen as salariais pelo ac mulo de fun es n o se tratando de novo contrato de trabalho motivo pelo qual a decis o n o encontra bice no art 37 II da CF Pelo mesmo motivo o reclamante n o est a acumular cargos ou fun es p blicas mas exerce atividades em ac mulo de fun es operador de VT e editor de VT atinentes profiss o regulamentada de radialista sendo inaplic vel a hip tese o art 37 caput e seus incisos Importa no aspecto transcrever trecho da senten a cujo entendimento ora se respalda integralmente Dizer que a acumula o experimentada pelo autor em seu contrato de trabalho seria nula e que n o geraria efeito o
92. EE GRANA SE SEUS oa 91 5 3 18 Aus ncia de carta de preposi o n o configura irregularidade RR 1300 2003 093 15 00 0 Veiculada em 07 04 2009 sussa ainda acasisnaqa de ciencan cal ss pras Piada addon Dead epar EEREN O dec ndash andas 92 5 3 19 Aux lio doen a concedido no aviso pr vio permite estabilidade provis ria RR 1469 2004 070 01 00 3 Veiculada em 07 04 2009 szsasssiasaescesinsanimeda Copadonia di RIAA PESA RESCUE A CAN a SERRA CRE SEA CADA SAMA CDA DO SA RETA RO 93 5 3 20 Trabalhador deve notificar empresa sobre elei o para cooperativa AIRR 88 586 2003 900 04 00 9 Veiculada em 13 04 2009 rraipen arada an das ad ELENI inda cada dam nasais DA ddr ana Did RR aa dad PARAIT 93 5 3 21 A o sobre dano est tico iniciada na Justi a Comum ser julgada pelo TRT BA RR 1224 2006 463 05 00 0 Veiculada em 13 04 2009 assassinas se ninais sirr arame onda sb ESEC L Ran add mada TSC KEETE Cats Deda s IRRITA O ARA RR AG Ad DAS 94 5 3 22 Terceira Turma restringe aplica o do instituto da arbitragem RR 795 2006 028 05 00 8 Veiculada em 13 04 2009 sais mannasaanag es danca dDes aa Dad aD a aaa dna dad add dE DA DST SESC RG RA aaa a 95 volta ao sum rio 6 Indica es de Leitura 6 1 Revista Justi a do Trabalho HS Editora N 303 Mar o de 2009 6 1 1 A Aplicabilidade do Artigo 654 8 1 do C digo Civil no Processo do Trabalho Mauricio de Figueiredo Corr a da Veiga ii
93. Examinada a situa o trazida a julgamento conclui se pela confirma o da decis o hostilizada O artigo 40 par grafo 8 do Estatuto da entidade fl 22 estabelece a possibilidade de reelei o apenas uma nica vez para o cargo de Presidente do Sindicato para permutas sucessivas de mandato Tal como observou o Ju zo de origem a interpreta o desse comando deve levar em conta somente a limita o reelei o e n o a reelei o em si Em outras palavras deve ser verificado no caso se Ivan Schaurich Barreto foi reeleito ou eleito ao cargo de Presidente A situa o f tica bastante clara nos autos sendo incontroverso que a posse no cargo de Presidente em julho 2002 se deu em virtude do falecimento do ent o titular E verdade ainda que o Ivan Schaurich Barreto ocupava o cargo de Vice Presidente da entidade mediante elei o ocorrida em junho 2002 fls 26 29 35 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Ocorre que nessa ocasi o n o foi instaurado processo eletivo mediante vota o de todos os associados da entidade artigo 6 al nea b fl 16 O pr prio Estatuto prev a substitui o do Presidente pelo Vice Presidente em caso de aus ncia ou impedimento
94. IN RIO OFENSA AO DIREITO DE RECORRER E agressiva do direito da parte de acesso Justi a e de plena entrega da presta o jurisdicional por subtra o do duplo grau de jurisdi o decis o que n o recebe recurso ordin rio ao fundamento de que o n o fornecimento do endere o da parte contr ria para oferecimento de contra raz es configura ato incompat vel com a vontade recorrer Ofensa direta s garantias constitucionais inscritas nos incisos II e LV do art 5 da CF 1a Turma Relator o Exmo Juiz Fernando Luiz de Moura Cassal Convocado Processo n 00920 2007 401 04 01 2 AI Publica o em 18 03 2009 43 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 2 6 EMENTA HONOR RIOS PERICIAIS COISA JULGADA O pronunciamento da prescri o total do direito de a o da agravada n o abrange a condena o ao pagamento dos honor rios periciais Isso porque sequer foi mencionada a quest o dos honor rios periciais no recurso de revista tampouco demonstrada insurg ncia em rela o a eles mediante embargos de declara o ao ac rd o relativo a esse recurso operando se a coisa julgada em rela o responsabilidade do agravante pelo pagamento dos honor rios periciais Agravo de peti
95. LHO DE EMPREGADO FALECIDO EM ACIDENTE DE TRABALHO DIREITO PR PRIO 1 Conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal no julgamento do Conflito de Compet ncia n 7204 cabe Justi a Laboral o julgamento das a es de repara o de danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas pelo empregado contra o empregador 2 No entanto a hip tese contida no caso dos autos n o contempla a rela o direta entre empregado e empregador mas sim os direitos dos sucessores do empregado falecido em decorr ncia de acidente de trabalho 3 Trata se de demanda envolvendo direitos pr prios dos ora recorrentes que n o tiveram como origem uma rela o laboral mas sim o acidente de trabalho O pedido contido na a o de indeniza o a condena o da empresa agravada ao pagamento de indeniza o por danos morais e patrimoniais em raz o da morte do companheiro pai dos autores 4 Com isso a compet ncia para processar e julgar o presente feito da Justi a Estadual n o havendo motivos para a remessa dos autos para a Justi a do Trabalho Precedentes do Superior Tribunal de Justi a Agravo de instrumento provido de plano Neste sentido a decis o do Superior Tribunal de Justi a ao apreciar o conflito de compet ncia n 5 4210 RO em que atuou como Relator o Exmo Ministro Carlos Alberto Menezes Direito CONFLITO DE COMPET NCIA ACIDENTE DO TRABALHO VI VA E FILHA DE EMPREGADO VITIMADO EM SERVI O DEMANDA EM NOME
96. Re VI S ta Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Jle ESCOLA etr n j ca Rio Grande do Sul Brasil lt JUDICIAL DO TRT DA 4 REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 O Os ac rd os as ementas as senten as o artigo e as informa es contidos na presente edi o foram obtidos em p ginas da internet ou enviados pelos seus prolatores para a Comiss o da Revista e Outras Publica es do Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Por raz es de ordem pr tica alguns deles foram editados e n o constam na integra Jo o Ghisleni Filho Presidente do TRT da 42 Regi o Flavio Portinho Sirangelo Diretor da Escola Judicial do TRT da 42 Regi o Paulo Orval Particheli Rodrigues Coordenador Acad mico Flavio Portinho Sirangelo Jos Felipe Ledur Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa Comiss o da Revista e Outras Publica es Lu s Fernando Matte Pasin Tamira Kiszewski Pacheco Glades Helena Ribeiro do Nascimento Equipe Respons vel Marizete Piovesani Santa Catarina Estagi ria Sugest es e informa es 51 3255 2689 Contatos revistaeletronicaQOtrt4 jus br Utilize os links de navega o 4 volta ao ndice volta ao sum rio Sum rio 1 Ac rd os 2 Ementas 3 Senten as 4 Artigo 5 Not cias 6 Indica es de Leitura 7 Dica de Linguagem Jur dico Forense Revista Eletr nic
97. Tribunais Ano 34 N 132 Outubro dezembro de 2008 6 3 1 A Negocia o Coletiva e seu Alcance no Ordenamento Jur dico Brasileiro Luciana Aboim Machado Gon alves da Silva Professora Consultora Jur dica em Direito Laboral P s graduada em Direito do Trabalho pela PUC SP P s graduada em Direito Processual Civil pela PUC SP P s graduada em Derecho del Trabajo Descentralizaci n Productiva e Dependencia Laboral pela Universidade de Buenos Aires Argentina Mestre em Direito do Trabalho pela PUC SP Doutora em Direito do Trabalho pela USP Membro da Asociaci n Iberoamericana de Derecho de Trabajo y de la Seguridad Social P gs 345 354 6 3 2 A Prescri o do FGTS a S mula 362 do TST o problema das antinomias jur dicas e a consist ncia do sistema Marcus de Oliveira Kaufmann Advogado Mestre e doutorando em Direito das Rela es Sociais Direito do Trabalho pela PUC SP P gs 96 123 6 3 3 A Utiliza o do Procedimento Monit rio na Justi a do Trabalho Rodrigo Valente Giublin Teixeira Advogado Professor na gradua o e na p s gradua o Especialista em Direito Processual Civil pelo Instituto Paranaense de Ensino Mestre em Direito Processual Civil pela UEL Doutorando em Direito Processual Civil pela PUC SP Membro do IBDP P gs 171 183 6 3 4 Cl usula de n o concorr ncia no contrato individual de trabalho brasileiro Cibele Andrade Pessoa de Freitas Advogada P s graduand
98. a Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00601 2008 004 04 00 1 RO Publica o em 26 03 2009 Professor Contrato emergencial com ente da Administra o P blica Sucessivas prorroga es Fraude Necessidade de concurso p blico Nulidade Devidas todas as parcelas a que teria direito a trabalhadora se reconhecido o v nculo de emprego Princ pio da Primazia da Realidade Art 9 da CLT 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri Figueiredo Convocado Processo n 00310 2008 701 04 00 1 RO Publica o em 26 03 2009 Radialista Ac mulo de fun es Funda o estadual Exclu das as hip teses de reenquadramento ou de reconhecimento de dois contratos de trabalho distintos Devido o adicional de 40 pela fun o acumulada Lei n 6615 78 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 00661 2007 013 04 00 4 RO Publica o em 25 03 2009 Substitui o processual Associados de sindicato que n o constaram da lista de substitu dos acostada com a peti o inicial Rol que embora n o seja obrigat rio se fornecido limita a atua o do sindicato aos nomes nele inclu dos Impossibilidade de inclus o na fase de liquida o da senten a 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Fl via Lorena Pacheco Processo n 00831 2004 662 04 00 7 AP Publica o em 19 03 2009 a volta ao sum rio 2 Ementas 2 1 Acidente de trabalho Empreg
99. a 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 2 12 EMENTA DIREITO DE GREVE DESCONTO DO DIA DE PARALISA O A participa o do empregado em movimento grevista implica a suspens o do contrato de trabalho tornando inexig vel o pagamento de sal rios salvo a exist ncia de acordo coletivo ou senten a normativa em sentido contr rio o que n o ocorreu no caso dos autos 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 00280 2008 812 04 00 5 RO Publica o em 16 03 2009 2 13 EMENTA CONTRATO DE EMPREITADA A O DE COBRAN A NA QUAL LITIGAM PESSOAS JUR DICAS INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO REMESSA DOS AUTOS JUSTI A COMUM Quando a mat ria litigiosa n o diz respeito a rela es de emprego ou de trabalho sendo a pretens o do autor pessoa jur dica a cobran a de valores oriundos de contrato de empreitada e alegadamente inadimplidos pelos r us igualmente pessoas jur dicas tal fato n o se insere na compet ncia da Justi a do Trabalho ainda que ampliada pela Emenda Constitucional 45 2004 sendo a mat ria de compet ncia nica e exclusiva da Justi a Comum 1a Turma Relator o Exmo Juiz Fernando Luiz de Moura Cassal Convocado Processo n 00080 2008 861 04 00 2 RO Publica o em 18 0
100. a Lei n 8 036 90 no seu artigo 14 par grafo 49 apesar de assegurar a op o retroativa silente quanto aquiesc ncia do empregador grifou se Processo n 00467 231 97 4 RO 2a Turma julgado em 02 03 1999 publicado em 12 04 1999 Relatora Jane Alice de Azevedo Machado Alega o autor a nulidade da op o pelo regime do FGTS ocorrida em 10 12 1983 quando contava com 12 anos de efetivo exerc cio e pois est vel no emprego n o tendo renunciado a tal direito Assevera que inocorrida a homologa o judicial prevista na Lei 5107 66 e Decreto 59820 66 ato n o supr vel em qualquer hip tese A demandada sustenta ter sido desnecess ria a homologa o judicial para op o pelo regime do FGTS quando da admiss o do autor 01 12 83 A MM JCJ declara a nulidade da op o pelo regime do FGTS ao fundamento de que 1 a mesma n o se revestiu dos requisitos legais essenciais validade nos termos da legisla o aplic vel e 2 a inclus o do autor no referido regime n o poderia suplantar a estabilidade no emprego considerado o tempo de servi o superior a dez anos com que contava Irresignada sustenta a recorrente que o demandante quando admitido em 10 12 83 livremente optou por integrar o sistema do FGTS conforme termo acostado Sinala portanto equivocada a senten a ao prolatar a nulidade de tal op o Sem raz o todavia A senten a de origem foi mantida conforme item antecedente no tocante ao reconhecimento da exi
101. a Neto registrado sob a matr cula 40 157 fls 169 70 O Ju zo da execu o inicialmente redirecionou a execu o contra os s cios fl 171 e determinou a cita o que restou inexitosa assim como a penhora pelo sistema BACEN Jud Conclusos o processo a Ju za da execu o indeferiu a penhora do im vel indicado proferindo o seguinte despacho Indefiro a penhora do im vel como requerido fl 167 pois o pr prio exegiente reconhece a venda do im vel pelo s cio da executada em data anterior ao redirecionamento da execu o pessoa dos s cios A pretens o atingiria 3 de boa f que adquiriu im vel de pessoa f sica contra a qual n o corria poca a o ou execu o fl 208 O exequente peticiona fl 211 requerendo a reconsidera o da decis o o que n o foi acolhido tendo a Ju za da execu o mantido a decis o anteriormente proferida fl 212 O exequente indica novos bens que tamb m n o foram aceitos penhora pelo mesmo motivo e por fim peticiona novamente s fls 230 2 juntando matr culas de novos im veis e demais documentos que indicariam a ocorr ncia de fraude de acordo com o seu entendimento A Julgadora novamente indefere o requerimento reportando se aos despachos de fls 208 e 212 decis o ora agravada Feitas essas considera es o que se vislumbra a exist ncia de fraude execu o com simula o da venda de bens pelo s cio da executada o que atrai a incid ncia do art
102. a Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Y A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil aN JUDICIAL DO TRT DA REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 ES Para pesquisar por assunto no documento clique no E ci menu Editar Localizar ou utilize as teclas de atalho Ctrl F e digite a palavra chave ou express o na caixa de di logo que ser aberta ndice 1 Ac rd os 11 A o civil coletiva Ajuizamento pelo sindicato da categoria profissional Direitos individuais homog neos Necessidade de individualiza o do direito de cada trabalhador para verifica o do efetivo preju zo sofrido por cada um Inviabilidade da a o na forma proposta Processamento vinculado possibilidade de instru o e julgamento do feito sem que advenha preju zo a qualquer das partes Extin o do feito Art 81 par grafo nico III do CDC 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 01185 2007 010 04 00 0 RO Publica o em 17 03 2009 iciiiisisieeesrrenanenantaaanara 1 2 Agravo de peti o Fraude de execu o configurada Venda simulada de bens por s cio da executada Art 593 II do CPC 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 00090 1999 009 04 00 8 AP Publica o em 25 03 2009 seria 1 3 1 Apura o de falta grave sem instaura o de
103. a denomina o alcan ada aos cargos p blicos acima elencados v se que nenhum tem como atribui es dire o chefia ou assessoramento do agente pol tico tratando se de cargos que deveriam ser providos necessariamente por concurso p blico na medida em que correspondem a cargos meramente burocr ticos de oficial auxiliar caixa porteiro zelador e respons vel 222 Vale ressaltar que curiosamente nenhum dos cargos em comiss o tem suas atribui es regulamentadas como ocorre por exemplo com os cargos de provimento efetivo do Munic pio fis 70 118 Desta sorte a lei n 1 091 91 do Munic pio de Canela ao momento em que estabelece como de provimento em comiss o cargos como os acima referidos se revela flagrantemente inconstitucional em face da Constitui o Federal Sabe se por m que as leis municipais n o est o sujeitas a controle concentrado de constitucionalidade em face da Constitui o Federal mas apenas em rela o Constitui o Estadual CF art 125 829 Nesse passo importa referir que a Constitui o do Estado do Rio Grande do Sul em seu artigo 32 confere aos cargos em comiss o o mesmo tratamento dado pela Constitui o da Rep blica estabelecendo que os cargos em comiss o criados por lei em n mero e com remunera o certos e com atribui es definidas de dire o chefia ou assessoramento s o de livre nomea o e exonera o observados os requisitos gerais de provimento em c
104. a em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade Baiana de Direito Bacharelanda em Administra o pela UNEB P gs 9 21 98 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA 3 Rio Grande do Sul Brasil A J UDICIAL XO TRT DA 4 Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice a volta ao sum rio 6 3 5 O Princ pio da Prote o e a Regula o N o Mercantil do Mercado e das Rela es de Trabalho Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva Professora do Departamento de Direito Social e Econ mico da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ Carlos Henrique Horn Professor do Departamento de Ci ncias Econ micas e do Programa de P s Gradua o em Economia da UFRGS P gs 184 205 6 3 6 Responsabilidade dos s cios e administradores das sociedades empres rias nas rela es trabalhistas e o instituto da penhora on line Giseli Valezi Raymundo Advogada Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paran Mestranda em Direito Econ mico e Social pela PUC PR P gs 45 62 6 4 Revista Juris Plenum Trabalhista e Previdenci ria Ed Plenum Ano V N 23 Abril de 2009 6 4 1 Coment rios sobre a licen a maternidade e as inova es da Lei n 11 770 08 Alessandro da Silva Juiz do Trabalho do TRT da 122 Regi o Mestrando em Direito do Trabalho pela USP Membro
105. a exposto preliminarmente declaro a incompet ncia material absoluta da Justi a do Trabalho para julgar o presente feito e extingo o processo sem resolu o do m rito no ambito desta Justi a Especializada Determino a remessa do processo Justi a Comum Estadual de Primeiro Grau nos termos do art 113 8 2 do CPC aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho por for a do artigo 769 da CLT para regular processamento da demanda C 3 3 V nculo de emprego Ente p blico Fun o comissionada de zelador Contrata o sem concurso p blico Ilegalidade Ato de nomea o inv lido Princ pio da valoriza o social do trabalho Declara o de nulidade formal do contrato de emprego Reconhecimento de v nculo nico entre as partes Condena o da reclamada a realizar as anota es legais na CTPS Expedi o de of cio ao TCE para os fins do art 37 2 da CF 88 Encaminhamento de c pia dos autos ao Procurador Geral de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul para que caso entenda cab vel promova A o Direta de Inconstitucionalidade da Lei n 1 091 91 do Munic pio de Canela em face da Constitui o Estadual Art 1 IV CF 88 Art 37 II e V CF 88 Art 125 2 CF 88 Exmo Juiz Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa Processo n 00931 2008 352 04 00 5 2a Vara do Trabalho de Gramado Publica o em 12 12 2008 sa M rito V nculo de emprego Rescis rias Inconstitucionalidade da lei m
106. abalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio A segunda testemunha apresentada pela autora C V F F fls 213 214 revelou que foi apenas colega de trabalho da reclamante que n o freq enta a casa dela que n o v o festa juntas que na poca em que trabalhou com a reclamante a depoente foi na casa da autora algumas vezes e a depoente esclarece que tamb m se formou em pedagogia e que n o cursou no mesmo turno que a reclamante que a depoente n o lembra por qual raz o foi na casa da reclamante que a depoente tem o telefone celular da reclamante e de todos os ex colegas de trabalho que a depoente n o tem nenhuma m goa da reclamada nem em rela o ao aqui preposto que n o ajuizou nenhuma a o contra a reclamada trabalhou na reclamada desde 05 08 1999 at 04 04 2007 e foi despedida sem justa causa e a depoente era orientadora de vendas que em certa poca a depoente teve problema de depress o com acompanhamento m dico e foi aconselhada pelo profissional a se manter trabalhando em contato com os colegas at porque a depoente morava sozinha e a depoente n o tinha condi es de estar sempre sorrindo e o gerente Francismar sabia do problema da depoente e mesmo assim a depoente chegou para trabalhar em certo dia e n o est
107. ado divergiu do relator Para ele a falta de alus o na Constitui o arbitragem para a solu o de conflitos individuais n o basta para torn la incompat vel com esta classe de lit gios Rodrigues afirmou que a irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas n o absoluta devendo ser lida luz do momento em que s o praticados os atos de despojamento patrimonial pelo trabalhador Por isso para ele poss vel adotar se a arbitragem em determinadas situa es quando as partes envolvidas manifestem essa op o livremente principalmente ap s o fim da rela o de emprego O caso julgado pela Terceira Turma do TST envolve a Xerox Com rcio e Ind stria Ltda e um ex gerente regional de vendas que atuava na Bahia Ap s 14 anos de rela o de emprego o gerente foi demitido e sua rescis o contratual foi homologada por senten a do Conselho Arbitral da Bahia Ele ajuizou a o trabalhista contra a multinacional e sua a o foi julgada extinta sem julgamento de m rito pela 28a Vara do Trabalho de Salvador sob o argumento de que foi v lida a conven o de arbitragem institu da pelas partes que p s fim a quaisquer aven as decorrentes do contrato de trabalho A senten a foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o BA que apontou a observ ncia de todos os requisitos da Lei de Arbitragem e n o verificou ind cio de que tenha havido qualquer coa o ao empregado quando da assinatura do compromisso arbi
108. ador que deixou de comunicar o afastamento ao rg o previdenci rio N o recebimento de benef cio por parte do trabalhador Indeniza o pelo per odo de afastamento devida 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 01276 2007 013 04 00 4 RO Publica o em 17 03 2009 2 2 23 2 4 2 5 2 6 2 7 2 8 Ac mulo de fun es N o caracteriza o Plus salarial indevido Tarefas desempenhadas dentro da jornada normal de trabalho decorrentes do jus variandi do empregador 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 01985 2007 203 04 00 9 RO Publica o em 17 03 2009 sssssssissssssssseserettrrrrrsrrrrrerereesrrra 43 Ac mulo de fun es Plus salarial indevido Remunera o por unidade de tempo e n o por tarefa desenvolvida Art 456 par grafo nico da CLT 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 01405 2007 021 04 00 9 RO Publica o em 14 03 2009 ii iss sissserererteraraanera 43 Adjudica o de bem im vel pelo exequente Necessidade de que o valor ofertado n o seja inferior ao da avalia o Art 888 89 1 e 30 da CLT 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 00664 1995 131 04 00 3 AP Publica o em 16 03 2009 sssssssssssssrssrsrrrusrrsrsrrnrnsrnrnrrnnnsnrs 43 Agravo de instrumento N o recebimento do rec
109. alariais decorrentes do mesmo fato ou seja atividades estranhas fun o de operador de videoteipe Ambas as partes recorrem 38 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio A reclamada reitera que funda o integrante da administra o p blica indireta institu da e mantida pelo estado do RS estando sujeitas s regras do art 37 da Constitui o Federal que impedem a pretens o do reclamante Salienta que vedado o exerc cio de outro emprego p blico sem a realiza o de concurso p blico inciso II al m do que os incisos XVI e XVII vedam totalmente a pretens o de acumular fun es na administra o p blica Al m disso chama a aten o para a circunst ncia de que o art 41 do PCC da Funda o cont m veda o expressa de desvio funcional bem como o disposto no art 35 do Decreto n 84 134 79 mencionando que tal norma n o inconstitucional ao contr rio do entendido na senten a O reclamante por sua vez renova as suas alega es no sentido de que com a aposentadoria de seus colegas Maria Tereza e Renato Lima assumiu as tarefas por eles executadas cujas atividades n o se confundem com as de operar m quinas de grava o e reproduzir programas de videoteipe Tra
110. alhadores Decis o un nime FALTA GRAVE Possibilidade de apura o da falta grave tratando se de v nculo de emprego reconhecido judicialmente sem instaura o do competente inqu rito Fato caracterizador de il cito ato de improbidade objeto de prova em processo c vel entre as mesmas partes que se tem por demonstrado Justa causa reconhecida Vencido o Relator o M RITO Gu 1 5 JUSTA CAUSA A reclamada insurge se contra a decis o que entendeu imotivada a dispensa da autora Alega que a reclamante foi despedida por apropria o ind bita de valores decorrentes dos processos judiciais a ela confiados al m da des dia no exerc cio de suas atividades profissionais Aduz que as faltas cometidas pela reclamante est o comprovadas por meio dos documentos juntados aos autos inclusive a senten a proferida no ju zo c vel que condenou a reclamante a ressarcir os valores recebidos dos clientes e n o repassados Despedida por justa causa que sem sombra de d vida acarreta uma m cula na vida do empregado deve ser robustamente provada cabendo ao empregador tal encargo Especialmente na hip tese de imputar ao empregado a falta capitulada na letra a do artigo 482 ato de improbidade a prova deve ser irrefut vel em virtude das consequ ncias que podem advir Nesse sentido leciona Wagner D Giglio N o demais frisar ainda que a prova da improbidade em ju zo deve ser robusta clara e convincente a fim de que
111. alor deveria ter sido recolhido At para recorrer de revista ele tinha que ter completado assinalou A presidente Cristina Peduzzi completou que ele deveria ter recolhido para mostrar boa f Ao final os ministros da Oitava Turma concordaram com o relator e decidiram rejeitar o agravo de instrumento do banco e manter a deser o decretada pelo TRT 5 3 4 Per cia t cnica oficial n o pode ser suprida por laudo do pr prio empregador RR 36 2004 061 01 40 4 Veiculada em 30 03 2009 A necessidade de prova pericial t cnica para aferi o de condi es insalubres de trabalho n o deve ser suprida por outros documentos ainda que estes comprovem situa es que firmem 82 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ae Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio convencimento Essa a decis o da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao conhecer e prover recurso de revista da Abbot Laborat rios do Brasil Ltda por entender n o ser permitido ao juiz da segunda inst ncia dispensar a confec o da per cia oficial para aferi o das condi es de trabalho ainda que convencido por outras provas A Segunda Turma do TST em voto do ministro Renato de Lacerda Paiva acolheu recurso em que a Abbot questionou ent
112. alou alguma outra coisa sobre o uniforme do dia seguinte que a depoente entrou mais para o fundo da loja e eles continuaram conversando e a depoente n o ouviu o final da conversa que a depoente n o presenciou atitudes do aqui preposto com outros empregados de forma semelhante presenciada em rela o reclamante mas presenciou alguns atendimentos do gerente Francismar com clientes e a depoente entende que n o era a maneira correta de se expressar um pouco rude na maneira de se expressar que a depoente at contatou com outros clientes na fila do caixa da reclamante e teve a impress o que tamb m queriam ser atendidos por ela porque n o aceitavam passar na frente da depoente porque n o queriam ser atendidos por outros caixas que na oportunidade que a depoente foi na loja 25 dias ap s o fato presenciado entre o gerente da loja e a reclamante a depoente foi na loja e nada comprou e acabou encontrando a reclamante na rua nesse mesmo dia com o namorado e a depoente perguntou porque ela estava afastada e a reclamante lhe disse que estava com problemas de sa de e teve problemas na loja e contou para a depoente um pouco da situa o e a depoente disse que se propunha a falar em sue favor porque foi sempre muito bem atendida e porque presenciou aquele fato que nesse momento a depoente falou para a reclamante que ouviu a conversa com o gerente no epis dio relativo camiseta 24 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Tr
113. ancisco Francisquetti e Saulo Marcos Francisquetti figuraram como part cipes nos il citos constatados porquanto serviram como s cios laranjas de formais empresas sem a menor capacidade empresarial como o fim espec fico de absorver d vidas trabalhistas e fiscais acumuladas durante anos devendo portanto responder solidariamente pelo resultado das fraudes perpetradas com a sua colabora o A seu turno os r us Paulo Roberto Volk Horst Ernst Volk e Adolfo Homrich por terem figurado como administradores das empresas demandadas e mentores de toda o esquema engendrado para a pr tica de fraudes respondem tal como os demais r us direta e solidariamente pelas consequ ncias resultantes dos il citos Quanto aos dois primeiros Paulo e Horst ali s n o demais referir que no acordo firmado s fls 2522 2524 eles se declaram respons veis solid rios pelas d vidas do grupo cl usula 13 o mesmo ocorrendo com rela o ao r u Adolfo Homrich em diversas a es individuais movidas contra as requeridas em que h a assun o de responsabilidade solid ria para com estas ltimas conforme c pias anexas Por estas raz es reconhe o o abuso da personalidade jur dica das empresas r s pelos respectivos s cios ou acionistas e com base no artigo 50 do C digo Civil desconsidero a personalidade jur dica de Ortotech S A PRV Participa es S A D amp J Participa es S A Cal ados Kitoki Ltda Cal ados Franzelino Ltda e Cal a
114. ao ndice volta ao sum rio os parentes do depoente eram s cios das referidas empresas e que foram criadas para facilitar a administra o que s o primos irm os da esposa do depoente Sra Ala des Homrich que o depoente era capitalista que investia nas empresas mencionadas que na oportunidade em que a Kitoki assumiu a produ o em S o Francisco de Paula assumiu os trabalhadores oriundos da Ortotech e empresa D Zora que atuou no complexo de S o Francisco de Paula em torno de 60 a 90 dias que ao que sabe o depoente a empresa D Zora n o registrou os empregados ao que sabe o depoente que a empresa Kitoki come ou a operar em S o Francisco de Paula por volta de fevereiro de 2003 quando restou regularizada a sua documenta o que de fato come ou a atuar por volta de outubro ou novembro de 2002 em raz o da aquisi o das a es da empresa que detinha a marca Ortop que passaram ao depoente que a empresa Ortotech fez um acordo com o Sindicato e os empregados para a demiss o que o depoente n o sabe precisar quando este acordo foi realizado que quando o depoente adquiriu as a es envolvendo a empresa PRV Participa es tal empresa n o tinha nenhuma participa o acion ria na empresa Ortotech que na poca em que a Kitoki come ou a operar em S o Francisco de Paula tem conhecimento o depoente que e empresa Ortotech produzia na localidade de V rzea Grande at aproximadamente junho ou julho de 2003 inclusive pr
115. ara do Trabalho de Campinas S o Paulo para representar o banco em uma reclama o de um ex empregado o preposto pediu prazo para apresentar a carta de preposi o mas o juiz aplicou a pena de confiss o mesmo entendendo que a carta podia ser juntada ao processo em qualquer tempo O problema que naquele caso o juiz daria a senten a na pr pria audi ncia e considerou que n o podia condicionar a decis o juntada de documento posterior O Santander argumentou em v o ao Tribunal Regional da 15a Regi o que a senten a n o podia prevalecer pois feria o dispositivo constitucional que lhe garante o direito de defesa O Regional por m afirmou que a aus ncia da carta de preposi o legitimava a decis o do juiz que guardou perfeita correspond ncia com a teleologia diferida das normas processuais trabalhistas Quando o recurso do banco chegou ao TST os ministros da Sexta Turma verificaram que a 92 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio empresa tinha raz o e apoiaram unanimemente o voto do ministro Aloysio Corr a da Veiga que anulava a senten a e devolvia o processo vara de origem O par grafo 1 do artigo 843 da CLT faculta ao empregador fazer se substituir por
116. argos estaduais grifei Assim desnecess ria uma an lise mais profunda acerca da quest o posto que os mesmos fundamentos acima expendidos aqui se aplicam sendo inconstitucional a lei n 1 091 91 do Munic pio de Canela tamb m em face da Constitui o Estadual A inconstitucionalidade de lei municipal em face da Constitui o Estadual para que surta efeitos erga omnes h de ser declarada pelo rg o competente do Poder Judici rio in casu O Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul CE art 95 inc XII al nea d mediante A o Direta de Inconstitucionalidade promovida por rg o competente CE art 95 820 Com esse objetivo determino independentemente do tr nsito em julgado da presente decis o sejam encaminhadas ao Procurador Geral de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul c pias da presente decis o da lei 1 091 91 do Munic pio de Canela e da contesta o ofertada pelo ente p blico no presente feito para que acaso referido rg o do Minist rio P blico compartilhe do entendimento ora esposado promova a a o competente com vistas a extirpar do cen rio jur dico a citada lei na parte em que afronta a Constitui o Estadual est Seguro desemprego A responsabilidade pelo pagamento do benef cio em quest o da Caixa Econ mica Federal e a obriga o do empregador de fornecimento das guias necess rias ao encaminhamento do benef cio entendimento deste Ju zo que ant
117. as correspondentes diferen as salariais Em sua defesa a funda o disse que a contrata o dos professores com grau de mestre doutor e p s gradua o teve a inten o de melhorar o n vel dos alunos Al m do mais alegou ter liberdade para estabelecer sal rios diferenciados entre os professores de acordo com a titula o Por fim sustentou que os dois profissionais ministravam a mesma disciplina mas com qualidade t cnica diferente A Vara do Trabalho de S o Jo o da Boa Vista SP e o TRT Campinas deram raz o ao professor bacharel Segundo o Regional a funda o admitiu a identidade de fun es entre os professores e n o conseguiu provar a alega o de melhor t cnica nem maior produtividade do profissional com mestrado doutorando que justificasse os sal rios distintos Ao contr rio prova oral confirmou que a titula o do professor n o resultou em mais qualidade das aulas A funda o recorreu ao TST para tentar rediscutir a mat ria No agravo de instrumento justificou que a equipara o salarial era incab vel porque n o existia entre os dois profissionais a mesma qualifica o Por isso sustentou que a decis o do Regional contrariou a S mula n 6 do TST que prev crit rios objetivos na avalia o da perfei o t cnica para fins de equipara o salarial de trabalho intelectual Para o relator do processo ministro Vantuil Abdala a mat ria era muito interessante e dava margem a d vidas Ele explicou que
118. as empresas demandadas o que ora se determina estabelecendo se prazo de 45 quarenta e cinco dias como per odo de transi o a fim de que os Interventores Judiciais possam prestar contas da interven o e entregar a quem de direito todos os documentos relativos s empresas intervindas que estiverem em sua posse DANO MORAL COLETIVO Busca o Minist rio P blico do Trabalho a condena o dos r us ao pagamento de indeniza o pelo dano moral sofrido de forma coletiva pelos trabalhadores do grupo formado pelos r us Com raz o S rgio Cavalieri Filho na obra Programa de responsabilidade civil 6a ed rev aum e atual 3a tiragem S o Paulo Malheiros 2006 p 96 conceitua o dano na subtra o ou diminui o de um bem jur dico qualquer que seja a sua natureza quer se trate de um bem patrimonial quer se trate de um bem integrante da pr pria personalidade da v tima como a sua honra a imagem a liberdade etc Em suma 57 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio dano les o de um bem jur dico tanto patrimonial como moral cindo da a conhecida divis o do dano em patrimonial e moral Nos termos do artigo 5 inciso X da Constitui o da Rep blica e 927 do
119. as previstas no artigo 7 XXIX da Constitui o Federal deferiu o recurso da empresa e extinguiu o processo com resolu o do m rito No TST o relator do recurso de revista ministro Walmir Oliveira da Costa lembrou que a compet ncia material da Justi a do Trabalho para julgar o tema s foi definida pelo Supremo Tribunal Federal em 2005 e que o ajuizamento da a o ordin ria na Justi a Comum antes da EC 45 2004 n o poderia atrair a aplica o do prazo prescricional trabalhista Entendimento em contr rio importa em aplicar retroativamente uma regra introduzida em 2004 surpreendendo o autor de a o civil ajuizada em 1992 concluiu 5 3 22 Terceira Turma restringe aplica o do instituto da arbitragem RR 795 2006 028 05 00 8 Veiculada em 13 04 2009 A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho em voto proferido pelo ministro Alberto Bresciani n o admitiu a utiliza o da arbitragem para solu o de diss dios individuais do trabalho restringindo sua aplica o aos diss dios coletivos em que os trabalhadores s o representados por sindicatos A decis o tomada por maioria de votos considerou que nos lit gios trabalhistas individuais os empregados n o t m em regra condi es de igualdade com os patr es para manifestar vontade Segundo o ministro Bresciani a condi o desfavor vel do trabalhador submetido arbitragem ainda mais agravada num contexto de crise como a que atravessamos com
120. ativa como termo a quo da prescri o o prazo j teria expirado uma vez que at a presente data a executada sequer foi citada Recurso a que se nega provimento 5a Turma Relatora a Exma Ju za Rejane Souza Pedra Convocada Processo n 00413 2006 471 04 00 6 AP Publica o em 18 03 2009 46 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 3 Senten as 3 1 A o Civil P blica MPT 1 Grupo econ mico Descaracteriza o Fraude na aliena o da marca Ortop Grupo formado com escopo de fraudar a legisla o Abuso da personalidade jur dica das empresas r s Responsabiliza o pessoal dos s cios Desconsidera o da pessoa jur dica Art 50 do CC 2 Dano moral coletivo Les o coletiva esfera da personalidade dos trabalhadores que prestaram servi os s r s Dano que independe de comprova o sendo presumido em face da conduta que se considera lesiva Art 5 X da CF 88 Art 927 do CC Responsabilidade solid ria Indeniza o devida em prol do Munic pio sede das empresas devendo ser utilizada na promo o de a es de cunho social habita o sa de educa o etc 3 Sociedade limitada Possibilidade de dissolu o por decis o judicial se for considerado
121. ato legitimidade para a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em quest es judiciais e administrativas 13 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio A Lei 8 078 90 que criou o C digo Brasileiro de Defesa do Consumidor particularmente avan ada na regulamenta o da defesa em Ju zo de interesses difusos coletivos ou individuais com origem comum O t tulo III da Lei 8 078 90 inclui toda a defesa do consumidor em Ju zo Ele deve ser aplicado ao processo do trabalho quando o sindicato defende direitos coletivos e direitos individuais homog neos conforme se infere do disposto no art 21 da Lei 7 357 85 Lei da A o Civil P blica e do art 769 da CLT Por conseguinte cabe concluir que a a o civil coletiva pode ser utilizada para a defesa de direitos e interesses individuais homog neos tendo fei o reparat ria nos termos do disposto no art 91 da Lei n 8 078 90 Todavia no caso desses autos ainda que os direitos defendidos sejam homog neos s o igualmente individuais e portanto divis veis Essa caracter stica traz a necessidade de individualizar o direito de cada trabalhador no curso da instru o a fim de verificar o efetiv
122. ato relacionado ida de Carmem para nenhum dep sito at porque trabalhavam em turnos diferentes que a depoente sabe que a reclamante se formou em 2006 em pedagogia que a reclamante sempre foi uma colega foi bem legal e bem alegre e a reclamante sempre disse que queria arrumar algum emprego melhor que a reclamante teve uma poca que estava com depress o e estava mais isolada da gente e a depress o come ou no final do ano passado que a depoente acredita que a mudan a no jeito da reclamante aconteceu por causa da depress o que a depoente nunca ouviu nenhuma brincadeira na empresa e nem em outro lugar com a frase t estressada vai pescar que a reclamante era engra ada e a depoente tamb m e depois das reuni es ambas ficavam brincando que a depoente n o ouvia nas reuni es nenhuma express o de 25 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio mal gosto dos colegas nem do gerente que est presente que a depoente nunca ouviu nenhum colega dizendo aquilo que est escrito no bilhete da fl 118 que a depoente acha que nem ela pr pria faria qualquer brincadeira com colegas nos termos do bilhete da fl 118 grifo nosso Pelos depoimentos citados verifica se que era normal a atitude
123. ava sorrindo e a depoente foi mandada por Francismar para o dep sito sobe e fica l e a depoente ficou 6 horas chorando e uma colega foi falar com a depoente de nome Alexandra e a depoente bateu o ponto e foi embora que a depoente n o lembra se levou alguma advert ncia na poca que estava com problema de depress o e n o levou nenhuma suspens o que uma vez a depoente levou um atestado m dico do posto de sa de e n o foi aceito porque n o era do m dico da empresa Dr Vasco esclarecendo que o m dico que atestou para a depoente era do posto de sa de pr ximo sua casa e a depoente teve de ir consultar com o Dr Vasco e foi aceito o atestado que a depoente n o considera Francismar um piadista que a nica m sica que a depoente se recorda ter ouvido nas reuni es era o hino da Grazziotin e as reuni es eram motivacionais com textos e v deos que a depoente n o lembra de nenhuma reuni o de motiva o t estressada vai pescar que a depoente nunca ouviu o que est escrito no segundo bilhete da folha 118 da boca de nenhum colega nem em reuni o e nem no local de trabalho que a depoente n o sabe de nenhuma colega que tenha recebido os bilhetes do tipo da fl 118 que a depoente presenciou situa es em que Francismar foi r spido com a reclamante dizendo coisas do tipo tu j fez o que te mandei em tom alterado esclarecendo que ele bem autorit rio deixando claro que ele d as ordens que somos subalternos e
124. balho dos religiosos Roberto Victor Pereira Ribeiro Advogado Pesquisador de ci ncias das religi es teologia e parapsicologia P s graduando em Direito Processual Membro da Associa o Brasileira de Bibli filos Membro da Associa o Brasileira dos Advogados In Ambito Jur dico Rio Grande 63 01 04 2009 Internet Dispon vel em lt http www ambito juridico com br site index php n link revista artigos leitura amp artigo id 6060 gt Acesso em 13 abr 2009 Da im possibilidade de restri o de uso do toalete no ambiente de trabalho Fundamentos Armando Cruz Vasconcellos Auditor Fiscal do Trabalho no Rio de Janeiro Especialista em Direito Constitucional Especialista em Direito e Processo do Trabalho Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2107 8 abr 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12594 gt Acesso em 13 abr 2009 Distin o das esp cies normativas luz da teoria dos princ pios Ros ris Paula Cerizze Vogas Advogada Professora universit ria Especialista em Direito Tribut rio pelo IBET Especialista em Direito Empresarial pela UFU MG Mestranda em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos MG Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2109 10 abr 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12597 gt Acesso em 13 abr 2009 Honor rios advocat cios aplica o do princ pio da sucumb ncia ao Processo do Trabalho
125. brar aqui advert ncia hist rica de Ribeiro de Vilhena na obra Contrato de Trabalho com o Estado S o Paulo LTr 2002 A evolu o dos conceitos consistiu exatamente no deslocamento da t nica de incid ncia das regras jur dicas reguladoras da rela o de trabalho cuja tutela passou da pessoa do Estado como um de seus sujeitos para o trabalho seu objeto em considera o pessoa do trabalhador O defeito em quest o nesse contexto assume repercuss o ex nunc como pr prio da teoria das nulidades trabalhistas O presente entendimento n o colide com o consubstanciado na S mula n 363 do Tribunal Superior do Trabalho cujo teor afirma a nulidade do contrato celebrado em afronta ao art 37 II da Constitui o da Rep blica pois da contrapresta o pactuada h o de participar todas as parcelas trabalhistas m nimas devidas e insatisfeitas no curso do v nculo em observ ncia ao estabelecido no art 7 da Constitui o da Rep blica m nimo necess rio garantia do valor social do trabalho fundamento da Rep blica Reconhecer ao trabalhador o direito s parcelas trabalhistas constitucionalmente garantidas em decorr ncia da presta o laboral nada mais do que a aplica o do princ pio da valoriza o social do trabalho fundamento da Rep blica preceituado na regra do art 1 IV da Lei Maior Julgo procedente o pedido no particular para declarar a nulidade do contrato formal de trabalho havido
126. ca Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Ate ESCOL Rio Grande do Sul Brasil o JU DIC L AL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio sendo a mat ria de compet ncia nica e exclusiva da Justi a Comum Processo 00080 2008 861 04 00 2 RO Redator FERNANDO LUIZ DE MOURA CASSAL Data 12 03 2009 Origem Vara do Trabalho de S o Gabriel INCOMPET NCIA EM RAZ O DA MAT RIA N o compete Justi a do Trabalho processar e julgar a es que envolvam controv rsia decorrente de representa o comercial entre pessoas jur dicas Provimento negado Processo 00798 2006 522 04 00 0 RO Redator LUIZ ALBERTO DE VARGAS Data 16 04 2008 Origem 2a Vara do Trabalho de Erechim INCOMPET NCIA MATERIAL DA JUSTI A O TRABALHO PARTES PESSOAS JUR DICAS OBJETO DA DEMANDA COBRAN A DE COMISS ES O objeto da presente demanda envolve cobran a de comiss es oriundas de instrumento particular de presta o de servi os por pessoas jur dicas n o estando abrangida pela compet ncia material da Justi a o Trabalho conforme art 114 da Constitui o Federal com a altera o introduzida pela Emenda Constitucional n 45 2004 Processo 00575 2007 662 04 00 0 RO Redator MARIA DA GRA A RIBEIRO CENTENO Data 20 11 2008 Origem 2a Vara do Trabalho de Passo Fundo Conforme acim
127. cas dada sua natureza s o incapazes de prestar um servi o s o absolutamente privadas da capacidade jur dica de trabalho Assim firmado o pacto de presta o de servi os com pessoa jur dica com esta n o ser poss vel a forma o de rela o de trabalho restando assim afastada a compet ncia da Justi a do Trabalho para as a es deste ajuste surgidas Nova Compet ncia da Justi a do Trabalho Contra a Interpreta o Reacion ria da Emenda n 45 2004 publicado em Justi a do Trabalho Compet ncia Ampliada S o Paulo LTr 2005 p 178 Desta forma afasta se a compet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar a presente a o visto que n o restou configurada hip tese de rela o de trabalho nos termos do art 114 inciso I da Constitui o Federal A respeito do tema destaca se a jurisprud ncia do E TRT da 4a Regi o CONTRATO DE EMPREITADA A O DE COBRAN A NA QUAL LITIGAM PESSOAS JUR DICAS INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO REMESSA DOS AUTOS A JUSTI A COMUM Quando a mat ria litigiosa n o diz respeito a rela es de emprego ou de trabalho sendo a pretens o do autor pessoa jur dica a cobran a de valores oriundos de contrato de empreitada e alegadamente inadimplidos pelos r us igualmente pessoas jur dicas tal fato n o se insere na compet ncia da Justi a do Trabalho ainda que ampliada pela Emenda Constitucional 45 2004 61 Revista Eletr ni
128. ceito da regra do artigo 2 82 da CLT o grupo formado pelos r us constituiu um conjunto de pessoas f sicas e jur dicas com o escopo de fraudar a legisla o trabalhista previdenci ria e fiscal A prova dos autos farta neste sentido Os trabalhadores que prestaram servi os aos r us na produ o de cal ados da marca Ortop estiveram vinculados formalmente a empresas constitu das e representadas por laranjas de mera formal fachada sem qualquer responsabilidade social Exemplo a ltima empresa que atuou no complexo industrial da f brica de S o Francisco de Paula a Cal ados Kitoki Ltda CNPJ 87 366 704 0001 60 empresa de laranjas comandada por um sistema criado com o objetivo exclusivo de fraudar direitos e atuar formalmente no mercado em fraude sem cumprir nenhuma responsabilidade social e fiscal A marca de produto Ortop bem mais valioso e n cleo da produ o de cal ados a que se vincularam os trabalhadores como j reconhecido e declarado em decis o transitada em julgado foi formalmente alienada em fraude para a empresa D amp J Participa es S A cujo acionista controlador era o r u Adolfo Homrich Como se v dos documentos juntados s fls 789 811 Cal ados Ortop inicialmente girou sob a denomina o E Volk amp Filhos fls 790 792 tendo em 1967 assumido a denomina o de Cal ados Ortop S A Dessa data at 2002 a empresa assumiu diversas outras denomina es como se observa das informa e
129. cidade econ mica dos r us etc sem jamais olvidar que tal modalidade de repara o tem d plice car ter punitivo pedag gico e que toda repara o por dano extrapatrimonial deve se dar sempre com vistas aos princ pios da proporcionalidade e razoabilidade de que cogita a norma do artigo 5 incisos V e X da Constitui o da Rep blica No caso em comento houve les o direta aos trabalhadores que prestaram trabalho em prol dos r us cerca de 1 000 um mil e indireta comunidade de S o Francisco de Paula fato que refletiu na comunidade como um todo pois em consequ ncia disso certamente aumentaram conflitos sociais de toda a ordem Os r us por outro lado t m condi es econ micas de suportar uma condena o pecuni ria de maior peso dos documentos remetidos a este Ju zo pela Receita Federal do Brasil e que se encontram depositados em Secretaria v se por exemplo que s o r u Adolfo Homrich detentor de patrim nio pessoal que gira em torno de 30 milh es de reais Tendo em conta esse fato assim como objetivando servir a condena o como exemplo para que os r us n o voltem a praticar atos dessa natureza fixo como condena o solid ria pelos danos morais coletivos causados aos trabalhadores indeniza o equivalente a R 10 000 000 00 dez milh es de reais valor limitado ao pedido elencado no item 6 do petit rio fl 46 da peti o inicial revertido em prol do Munic pio de S o Francisco de Paula a serem de
130. clamadas e a inequ voca comunh o de interesses voltada para a pulveriza o dos diversos ramos de atividade econ mica e a n tida inten o de ampliar os neg cios revelam se suficientes para o convencimento do ju zo quanto configura o de grupo econ mico nos termos do artigo 2 par grafo 2 da CLT transcreveu a relatora No mesmo sentido foi julgado o agravo da Automossa Mau Com rcio de Autom veis Ltda 5 3 3 Parte deve completar custas mesmo quando induzida a erro AIRR 1666 2000 062 02 40 3 Veiculada em 30 03 2009 A parte deve completar o valor das custas processuais que depositou a menos ainda que induzida a erro na senten a para recorrer contra a deser o decretada A conclus o da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao analisar o caso do Banco Santander S A que n o teve o recurso examinado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 22 Regi o SP por consider lo deserto ou seja com dep sito de custas em valor inferior ao devido Com esse entendimento os ministros rejeitaram o agravo de instrumento do banco e mantiveram a deser o O Santander foi condenado a pagar diferen as salariais a um ex empregado pela 624 Vara do Trabalho de S o Paulo Na ocasi o o valor da condena o foi arbitrado em R 80 mil e as custas fixadas em R 160 00 O banco ent o apresentou o recurso ordin rio considerado deserto pelo TRT SP Para o Regional o correto seria o dep sito de R 1 600 00 2 do
131. comprovado por qualquer meio legal a teor do artigo 332 do CPC Justamente porque a quest o envolve aspecto psicol gico subjetivo as testemunhas s o elementos fundamentais na apura o do fato e de suas consequ ncias Assim a prova da ocorr ncia do dano moral em face da gravidade que representa tanto para o ofendido que tem violado os seus direitos da personalidade garantidos em n vel constitucional quanto para o ofensor em virtude da indeniza o a ser imposta deve ser robusta de modo a n o permitir nenhuma d vida quanto ocorr ncia do fato gerador ou seja a efetiva ofensa ao bem jur dico extra patrimonial tutelado bem como quanto ao nexo de causalidade entre a antijuridicidade da a o e o dano causado an lise da prova dos autos A primeira testemunha apresentada pela reclamante M L de O M fls 212 213 informou que nunca trabalhou em nenhuma loja da reclamada apenas cliente desde 2000 ou 2001 esclarecendo que a depoente tinha um cart o adicional comprava no nome da sua m e Shirlei e hoje a depoente tem cart o pr prio que a depoente freq enta a loja uma vez por m s ou at mais compra coisas para si pr pria material escolar para a filha e outros produtos que o primeiro contato da depoente com a reclamante aconteceu h cinco anos atr s e a depoente acredita que ela era funcion ria nova que a depoente nunca falou pessoalmente com o preposto da reclamada que s vezes a depoente
132. da pr pria demandada Dep e contra a reclamada o fato de ter dispensado o autor com aviso pr vio indenizado em 11 05 2006 fl 161 e realizado o exame demissional em 18 05 2006 fl 159 Tamb m n o h prova de que a r tenha demitido mais de 300 trezentos empregados na poca como alegado na defesa Em aten o ao princ pio da continuidade do emprego bem como no que estabelece a Constitui o Federal no que diz respeito dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho presume se discriminat ria a despedida arbitr ria do empregado com HIV M xime quando o empregador teve ci ncia dessa condi o e o empregado tinha plenas condi es para o trabalho n o se configurando pois mero exerc cio de seu poder potestativo Por fim vale ressaltar o disposto no artigo 1 da Lei 9 029 95 que veda a ado o de qualquer pr tica discriminat ria e limitativa para efeito de acesso a rela o de emprego ou sua manuten o por motivo de sexo origem ra a cor estado civil situa o familiar ou idade ressalvadas neste caso as hip teses de prote o ao menor previstas no inciso XXXIII do art 7 da Constitui o Federal Diante desse contexto entende se que a despedida do reclamante foi discriminat ria e abusiva Nessa linha de racioc nio merece destaque a jurisprud ncia do TST no processo n 14 2004 037 02 00 publicado no DJ em 07 12 2007 em que relatora a Ministra DORA MARIA DA COSTA cuja Ementa tem
133. da fl 237 d conta de que Jorge Moreira Neto companheiro reside no mesmo local de Elo sa da Silva Borges que seria a m e de Marcio Cesar Borges Far oni Como se n o bastasse a referida promessa de compra e venda foi realizada em dezembro de 2000 e at 2008 pelo menos n o tinha sido formalizada a escritura da compra dos bens o que evidencia que eles ainda se encontram na posse do promitente comprador s cio da demandada No caso dos autos ainda que os bens tenham sido redirecionados contra os s cios apenas em 2007 poss vel concluir pela incid ncia da hip tese de fraude execu o que se configura quando ao tempo da aliena o ou onera o corria contra o devedor demanda capaz de reduzi lo insolv ncia art 593 II do CPC Isso porque ao tempo da aliena o pelo s cio dos bens indicados dezembro de 2000 a execu o contra a pessoa jur dica da reclamada j havia iniciado em 25 6 99 fl 53 e revelava se infrut fera Penhorado o bem da empresa em agosto 1999 veio a tona a quest o envolvendo a subtra o dos bens pelo deposit rio e a grave situa o financeira pela qual passava a empresa o que inclusive motivou a o de busca e apreens o por parte de outro credor fl 81 e seguintes Tanto verdade que a empresa peticionou fis 74 7 em dezembro 1999 propondo um acordo irris rio e ao mesmo tempo oferecendo um bem penhora Este bem quando procurado pelo oficial de justi a para proceder
134. da quadra 26 B com matr cula n 112 261 fl 64 Este im vel originou se de um processo de desmembramento de um terreno de 2 700 m em outros nove lotes de 300 m2 em outubro de 1989 fls 110 111 Em 30 01 1988 o embargante firmou contrato de promessa de compra e venda do referido terreno com a empresa Lideran a Empreendimentos Imobili rios Ltda fls 11 14 Embora n o 31 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio conste do documento o n mero de matr cula do im vel as especifica es permitem associ lo ao bem penhorado Os documentos comprovam de forma suficiente a posse do embargante sobre o im vel penhorado A falta de registro do contrato de promessa de compra e venda formalizado entre as partes em 1988 n o o deslegitima para a a o Nesse sentido a S mula 84 do STJ E admiss vel a oposi o de embargos de terceiro fundados em alega o de posse advinda do compromisso de compra e venda de im vel ainda que desprovido de registro O embargante tinha portanto a posse e documento que visava aquisi o da propriedade do bem desde 30 01 1988 Questiona se a partir da inicialmente se o neg cio jur dico formalizado entre as partes pretendeu ou n
135. davia seu processamento est vinculado possibilidade de instru o e julgamento do feito sem que advenha preju zo a qualquer das partes Es ISTO POSTO Insurgem se os autores contra a senten a que extinguiu a a o civil coletiva sem resolu o do m rito nos termos do art 267 IV do CPC e 842 da CLT Alegam que a reclamada alterou unilateralmente os contratos de trabalho dos trabalhadores da categoria profissional em outubro de 2004 uma vez que modificou a forma de c lculo das comiss es Sustentam que a o tem por objetivo defender direitos individuais homog neos e que perfeitamente vi vel a condena o em esp cie Requerem o retorno dos autos origem para que seja julgado o m rito da demanda Segundo o entendimento vertido na senten a na esp cie o pleito de reconhecimento e pagamento de diferen as salariais decorrentes da altera o do crit rio de comissionamento sobre vendas com encargos financeiros referentemente aos in meros vendedores empregados da r em suas diversas lojas representados pelos sindicatos autores nas respectivas bases territoriais n o encontra viabilidade processual porquanto se trata de direito individual heterog neo cuja cogni o e exame dependem da an lise individual de cada rela o contratual e a execu o do levantamento das vendas a prazo com encargos financeiros individualmente realizados Segundo as alega es da inicial os autores s o sindicatos representati
136. do Conselho de Administra o da Associa o Ju zes para a Democracia Oscar Krost Juiz do Trabalho do TRT da 122 Regi o Membro do Instituto de Pesquisas e Estudos Avan ados da Magistratura e do Minist rio P blico do Trabalho P gs 7 17 6 4 2 Greve no setor privado Arion Say o Romita Livre Docente e Doutor em Direito pela UERJ Professor Titular de Direito do Trabalho aposentado na UERJ e na UFRJ Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho P gs 19 41 6 4 3 Seguran a no trabalho doen a e acidente do trabalho nexo t cnico epidemiol gico Claudia Brum Moth Advogada Professora de Direito do Trabalho P s graduada em Direito do Trabalho Mestre em Direito P gs 43 56 6 5 Revista de Processo Ed Revista dos Tribunais Ano 34 N 167 Janeiro de 2009 6 5 1 A Suspens o de Execu o de Liminar e de Senten a Luciano Alves Rossato Procurador do Estado Mestrando em Direito pela Unaerp P gs 433 459 6 5 2 Notas sobre Senten a Coisa Julgada e Interpreta o Humberto Theodoro J nior Advogado Professor Titular da Faculdade de Direito da UFMG Desembargador aposentado do TJIMG Membro da Academia de Direito de Minas Gerais do Instituto dos Advogados de Minas Gerais do Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro do Instituto Brasileiro de Direito Processual do Instituto Ibero Americano de Direito Processual e da International Association of Procedural Law P g
137. do Setor de Cobran a e Recupera o de Cr dito Trabalhista da PGF AGU em Recife PE Professor universit rio P s Graduado Lato Sensu em Direito Processual Civil pela UFPE Mestrando em Direito Processual Civil pela Unicap P gs 196 201 6 7 2 Medida Provis ria n 449 2008 Condena o Trabalhista e Fato Gerador Marco Antonio Aparecido de Lima Advogado Consultor Jur dico P gs 193 196 6 8 Dispon veis na internet 6 8 1 A Conven o n 132 da OIT e o direito brasileiro Lorena Vasconcelos Porto Advogada Especialista em Direito do Trabalho e Previd ncia Social pela Universidade de Roma II Mestre em Direito do Trabalho pela PUC MG Doutora em Direito do Trabalho pela Universidade de Roma II Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2098 30 mar 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12546 gt Acesso em 30 mar 2009 6 8 2 A efic cia horizontal dos direitos fundamentais nas rela es privadas de subordina o Armando Cruz Vasconcellos Auditor Fiscal do Trabalho no Rio de Janeiro Especialista em Direito Constitucional Especialista em Direito e Processo do Trabalho Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2107 8 abr 2009 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 12595 gt Acesso em 13 abr 2009 6 8 3 A necessidade de coibir de forma eficaz a pr tica ou a reitera o de atos que gerem o dano moral Fernando C sar Borges Peixoto
138. do Trabalho de Bras lia Ao analisar a quest o o juiz convocado Douglas Alencar Rodrigues relator do recurso de revista adotou o entendimento de precedentes do TST e do Supremo Tribunal Federal de que n o h imunidade absoluta para os organismos internacionais Segundo o relator as rela es de trabalho s o atos de gest o aos quais n o se aplica a imunidade de jurisdi o Esse posicionamento vem se firmando no TST com decis es recentes nesse sentido de diversas Turmas entre elas a Oitava a Sexta e a Quarta e da Se o Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 O t cnico em arquivo da rea de apoio administrativo foi admitido em maio de 2001 pelo PNUD sem carteira de trabalho assinada e sem dep sitos de FGTS Em dezembro de 2002 foi dispensado sem receber verbas rescis rias O trabalhador afirma na inicial que nunca recebeu ajuda alimenta o vale transporte e f rias Na reclama o pleiteia o v nculo de emprego e o direito a parcelas decorrentes do contrato de trabalho A 19a Vara do Trabalho de Bras lia no entanto extinguiu o processo sem julgamento do m rito ao reconhecer a imunidade de jurisdi o da ONU PNUD O trabalhador contestou a decis o mas o Tribunal Regional do Trabalho da 102 Regi o DF TO manteve a senten a Ao apelar para o TST o t cnico apresentou precedentes que possibilitaram o conhecimento do recurso de revista O relator seguido em seu voto pela Terceira Turma considera que
139. do a venda de im veis justamente a finalidade empresarial da executada vale dizer a atividade essencial consecu o do seu objetivo social n o parece poss vel concluir que a inten o da executada ao vender o im vel objeto dessa controv rsia fosse a de frustrar a execu o Tampouco pode se dizer que a venda desse bem tenha resultado na insolv ncia da empresa executada Fraude execu o n o configurada ISTO POSTO EMBARGOS DE TERCEIRO O Ju zo a quo reconheceu o interesse leg timo do embargante mas desacolheu seu pedido Entendeu inexistente o pr prio t tulo indicado na inicial contrato de compra e venda fls 382 383 No julgamento dos embargos de declara o embora tenha considerado os embargados rev is e confessos quanto mat ria de fato manteve o indeferimento do pleito fls 394 395 O embargante recorre Ap s breve relato dos fatos traz os argumentos do seu agravo Primeiro diz devidamente juntado aos autos o contrato de compra e venda do im vel assim como o respectivo registro da escritura p blica Mais adiante informa que a transa o foi firmada em 30 01 1988 e que poca desconhecia a exist ncia de a es trabalhistas contra a empresa vendedora Segue dizendo que tomou todas as provid ncias cab veis inclusive fazendo pesquisa no registro de im veis Reconhece que a reclamat ria principal foi proposta meses antes da compra do im vel mas ressalta que n o incumbia ao a
140. do gerente da reclamada de repreender os empregados em p blico de forma r spida testemunha M L e at mesmo de chegar a atitudes extremas como mandar uma empregada chorando para o dep sito a qual n o a reclamante da lide mas cita se tal acontecimento para ilustrar as atitudes absurdas do referido gerente restando configurado o rigor excessivo Veja se que ele chamou a aten o da reclamante diante da cliente por n o usar a camiseta na cor que seria a correta testemunha da autora M L N o se pode considerar as mencionadas atitudes do gerente da reclamada como cobran as normais conforme defendido pela reclamada em sede de recurso Segundo tamb m a testemunha M L os clientes em geral queriam ser atendidos pela reclamante porque ela os atendia bem N o bastassem referidos depoimentos ainda cita se os documentos bilhetinhos juntados pela reclamante na fl 118 que serviram de embasamento para a senten a Tais bilhetes deixados pelo gerente da empresa embaixo do teclado da reclamante conforme ele pr prio admitiu fls 112 e 210 registram as seguintes express es TA STRESSADA VAI PESCAR docto n 01 e ACHO QUE TU DEU UM PUMMMM PELA TUA CARA docto n 02 Not rio portanto o ass dio moral sofrido pela reclamante Registre se que n o merece acolhida a arg i o de juntada intempestiva de tais documentos porquanto em face ao Princ pio da Informalidade que norteia o processo do trabalho entende se
141. dores 78 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio At ent o o entendimento do STJ era no sentido de que o julgamento realizado por este tipo de composi o afrontaria o princ pio do juiz natural por se tratar de equipara o a Turmas Recursais para as quais a Constitui o Federal de 1988 teria reservado apenas o julgamento de causas de menor complexidade Al m do ministro Fischer votaram de acordo com a posi o da relatora os ministros Arnaldo Esteves Lima Napole o Nunes Maia Filho Jorge Mussi e Og Fernandes Apenas o ministro Nilson Naves divergiu Para ele havendo maioria de ju zes de primeiro grau o julgamento deveria ser anulado 5 2 2 Isen o do Imposto de Renda em PDV vale para empregados do setor p blico e privado Veiculada em 31 03 2009 A S mula 215 do Superior Tribunal de Justi a a indeniza o recebida por ades o a Programa de Demiss o Volunt ria PDV n o est sujeita a incid ncia do Imposto de Renda n o faz distin o entre empregados do setor p blico e do setor privado e por isso aplic vel em ambos os casos O entendimento foi pacificado pela Primeira Se o do STJ ao julgar recurso interposto pela Fazenda Nacional O relator do
142. dos Franzza Ltda ME estendendo os efeitos das obriga es trabalhistas previdenci rias e fiscais constitu das em raz o dos contratos de trabalho com elas firmados aos bens particulares dos seus respectivos administradores s cios e ou acionistas Paulo Roberto Volk Horst Ernest Volk Adolfo Homrich Alaides Homrich Jos Erli da Silva Vedoi Sandra Vedoi Wroenski Paulo S rgio Guizelino Francisco Vedoi Zairo Francisco Francisquetti e Saulo Marcos Francisquetti PAGAMENTO DE VERBAS SALARIAIS FGTS RECOLHIMENTOS PREVIDENCI RIOS MULTA PELO DESCUMPRIMENTO Quanto aos pedidos elencados sob n 1 2 e 3 do petit rio fl 45 verbas salariais FGTS recolhimentos previdenci rios e multa pelo descumprimento j foram atendidos com a unifica o da execu o processada nos autos dos processos 171 05 e 276 05 e utiliza o do produto da aliena o judicial da marca Ortop para saldar as d vidas trabalhistas previdenci rias e fiscais decorrentes dos contratos de trabalho firmados com as empresas r s sendo que eventual saldo remanescente em execu o est garantido pela penhora do pr dio de S o Francisco de Paula onde se localizava a unidade fabril da Ortotech Por outro lado a aliena o judicial da marca Ortop nos autos do processo n 171 05 cujo produto foi suficiente para saldar os cr ditos trabalhistas previdenci rios e fiscais em execu o justifica o levantamento da interven o judicial que recai sobre
143. dquirente verificar o poss vel andamento de a es trabalhistas contra a imobili ria salientando ainda que naquele momento sequer havia condena o da r ocorrida apenas em 1992 Repisa que a pr pria atividade fim da empresa era a transa o de lotes e que a penhora do bem objeto da demanda somente foi procedida em 1995 Diz tamb m descaber a alega o de insolv ncia da execu o pela desconstitui o da penhora reca da sobre o im vel Pede a desconstitui o da penhora sobre o im vel Os documentos trazidos aos autos noticiam o ajuizamento da a o principal pelos ora agravados Paulo Fernando Canquerini e Alexandre da Costa Ferreira de Souza contra as empresas Habitasul Empreendimentos imobili rios e Lideran a Empreendimentos Imobili rios Ltda no ano de 1987 fls 21 23 A senten a foi proferida em 27 9 1990 reconhecendo a responsabilidade solid ria das empresas fls 32 36 O ac rd o das fls 448 452 dos autos principais proc n 00966 1987 009 04 00 2 acolheu a prefacial de ilegitimidade passiva arg ida pela primeira reclamada Habitasul excluindo a da lide A decis o transitou em julgado em 31 3 1993 como se v na certid o da fl 454 dos mesmos autos A execu o foi iniciada e no curso processual mais precisamente no ano de 1995 determinou se a constri o do bem controvertido terreno urbano localizado no Munic pio de Cidreira Praia do Pinhal e constitu do de partes dos lotes 19 e 20
144. du o na f brica em S o Francisco de Paula parou em Janeiro de 2007 sem grifos no original O documento juntado fl 2595 outra hip tese que evidencia que o contrato de trabalho foi literalmente picotado sem sofrer no entanto qualquer solu o de continuidade nada obstante as formais e fraudulentas anota es procedidas pela Cal ados Ortop S A em 07 08 78 demiss o em 01 10 86 readmiss o em 01 10 86 a mesma data da demiss o e novo desligamento em 16 08 2002 admiss o pela Cal ados Kitoki Ltda em 01 11 2002 e desligamento em 28 02 2007 O trabalhador Vercedino referiu em seu depoimento que ao que lembra o depoente a mesma situa o ocorreu com aproximadamente quatrocentos trabalhadores que prestavam servi os na f brica de S o Francisco de Paula grifei A trabalhadora Carla Cinara refere que a situa o ocorreu com aproximadamente seiscentos trabalhadores o que caracteriza a les o massiva denunciada pelo requerente ao grupo de trabalhadores com o fim espec fico de burlar os direitos sociais Aliada a arquitetura fraudulenta engendrada operou se uma enorme confus o patrimonial entre as pessoas f sicas e jur dicas dos r us consoante se v da peti o e documentos de fis 52 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74
145. e 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 00553 2008 561 04 00 7 RO Publica o em 16 03 2009 2 18 EMENTA REPRESENTA O DA CATEGORIA PROFISSIONAL PELO SINDICATO DE CLASSE IRREGULARIDADE Para que seja poss vel a representa o processual necess ria a outorga de poderes firmada pelos representados autorizando o sindicato da categoria profissional a ingressar com a a o documento este inexistente nos autos Merece ser mantida a senten a que extinguiu o feito sem resolu o do m rito sem que essa decis o arranhe qualquer princ pio de direito especificamente os da celeridade e economia processuais at mesmo porque o Ju zo de origem concedeu prazo para a juntada de autoriza o dos autores para a representa o processual na audi ncia inicial que n o foi efetivada Nega se provimento ao recurso ordin rio dos reclamantes 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 01909 2006 271 04 00 0 RO Publica o em 17 03 2009 2 19 EMENTA AGRAVO DE PETI O UNI O MULTA ADMINISTRATIVA PRESCRI O TERMO A QUO A o de cobran a de multa de natureza administrativa Considerada a data de notifica o do auto de infra o referida na senten a e a propositura da a o transcorreu o prazo quingquenal fulminando o direito de a o da Uni o Por outro lado ainda que se considerasse a data de constitui o da d vida com a certid o de d vida
146. e 2001 na BR 324 nas proximidades de Feira de Santana O Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o Bahia concluiu que embora a responsabilidade nos casos de danos moral e material decorrente de infort nios do trabalho seja objetiva h provas nos autos que apontam a culpa da empresa Com base em informa es da per cia realizada no ve culo o TRT BA concluiu que houve conduta omissiva da empresa relativamente s condi es de seguran a do ve culo A defesa da empresa afirmou que o acidente ocorreu por culpa exclusiva da funcion ria Segundo a defesa sempre que h reuni es de trabalho nas capitais a empresa libera os gerentes de setor na v spera do encontro para que possam viajar tranquilamente Como as reuni es s o normalmente realizadas em hot is a empresa paga uma di ria para que os gerentes possam l pernoitar A falecida morava em Euclides da Cunha a 320 quil metros de Salvador mas segundo a Avon tinha interesse em pernoitar em Feira de Santana onde morava seu companheiro A Avon argumentou ainda que nos contratos de empr stimo gratuito comodato de ve culos que firma h cl usula expressa no sentido de que as revis es peri dicas do ve culo sejam providenciadas pelos usu rios que s o ressarcidos Quando n o poss vel retirar o carro da oficina no mesmo dia a empresa oferece outro O carro utilizado pela gerente de setor era um GM Corsa Wind ano 2000 Segundo a Avon o carro passou por revis
147. e VII da Consolida o das Leis do Trabalho Assegurado por m aos empregados o direito de optarem pelo regime institu do na presente Lei 1 O prazo para a op o de 365 trezentos e sessenta e cinco dias contados da vig ncia desta Lei para os atuais empregados e da data da admiss o ao emprego quanto aos admitidos a partir daquela vig ncia 20 A prefer ncia do emprego pelo regime desta Lei deve ser manifestada em declara o escrita e em seguida anotada em sua carteira profissional bem como no respectivo livro ou ficha de registro 8 3 Os que n o optarem pelo regime da presente Lei nos prazos previstos no 1 poder o faz lo a qualquer tempo em declara o homologada pela Justi a do trabalho observando se o disposto no Art 16 Art 16 Os empregados que na forma do art 1 optarem pelo Regime desta Lei ter o na ocorr ncia de rescis o do contrato de trabalho regulados os direitos relativos ao tempo de servi o anterior a op o de acordo com o sistema estabelecido no CAP TULO V DO T TULO IV DA CLT calculada por m a indeniza o para os que cont m 10 dez ou mais anos de servi o na base prevista no artigo 497 da mesma CLT pelo tempo de servi o posterior a op o ter o assegurados os direitos decorrentes desta Lei Portanto a manifesta o de vontade da autora pelo sistema do FGTS dependia poca de ato solene mediante chancela judicial o que n o ocorreu at pelo fato de a
148. e a presta o de servi os era feita a domicilio atendendo a uma das finalidades da empresa SILVA Processo N 02861020495 RO Data De Julgamento 23 02 1998 3 AS VANTAGENS E AS DESVANTAGENS DA ADO O DO TELETRABALHO O teletrabalho como qualquer outra atividade gera vantagens e desvantagens tanto para o empregador como para o empregado bem como para a coletividade como por exemplo o meio ambiente Para o empregador a substitui o do trabalho subordinado de forma tradicional pelas externas ainda mantendo o seu poder diretivo apresenta diversas vantagens entre as quais a diminui o de gastos com loca o e aquisi o de locais para a realiza o do trabalho redu o de espa o imobili rio e transporte H a elimina o do tempo perdido no tr nsito e greves no setor de transportes A diminui o ou at mesmo a supress o de acidentes de trajeto do trabalho dos fen menos naturais e meteorol gicos Em confronto a todas essas vantagens o teletrabalho exige a necessidade de altos investimentos na instala o e manuten o desses equipamentos que como toda a tecnologia rapidamente se torna ultrapassada e obsoleta H ainda a amea a da perda de no es de gerenciamento e de hierarquia controle e dire o desses trabalhadores Mas ao contr rio que se pensa n o simplesmente dar um laptop para o empregado preciso realizar um projeto que compreenda um estudo dos processos da empresa identificando os
149. e contra a senten a que julgou improcedente a sua impugna o senten a de liquida o na qual se insurgia contra a aus ncia na conta homologada do c lculo e valores referentes aos substitu dos Diogo Andr Marchioro Valderes dos Santos Giareta e Paulo Ricardo da Silva Argumenta que a pr pria decis o judicial reconhece que as fichas de s cios do sindicato foram juntadas s fls 1222 1226 e 1233 no curso da instru o Argumenta que n o houve a extin o do processo sem julgamento do m rito em rela o aos referidos substitu dos conforme a senten a executada fl 1252 Reporta se ao entendimento do Juiz do Trabalho Ben Hur Silveira Claus na obra Substitui o Processual Trabalhista no sentido de que a aus ncia de nominata dos benefici rios da a o n o causa cerceamento do direito de defesa pois a empresa demandada tem meios para precisar os trabalhadores que receberam o direito reclamado e tamb m informar as situa es que mere am tratamento diferenciado Assevera que ao cancelar a S mula n 310 em 2003 o TST restabeleceu n o somente a convic o de que o Sindicato legitimado a propor a es coletivas em nome dos substitu dos mas tamb m afastou a exig ncia legal de inclus o do rol de substitu dos com a peti o inicial fixando ainda entendimento de que os substitu dos s o toda a categoria representada pelo Sindicato Ressalta que a a o de cumprimento em tela datada de 2004 ou seja foi
150. e do trabalho nexo t cnico epidemiol gico Claudia Brum Moth sdseirriini nana a a iaaa EAE AAA E a AN NANA nt neprsaaas 99 6 5 Revista de Processo Ed Revista dos Tribunais Ano 34 N 167 Janeiro de 2009 6 5 1 A Suspens o de Execu o de Liminar e de Senten a L ciano Alves ROSSatO s asassasemcosiapsaninaciza ds ca massinandaaoda dad nsan sadia asas pas PESEE a EEEa NAE E ERTAN DEM mada aS 99 6 5 2 Notas sobre Senten a Coisa Julgada e Interpreta o Humberto Theodoro J nio sssa isa minas miss aqnenrass nana haao sein a nada aaa nad EE E Sn nani damas dian anda da a d a aa 99 6 5 3 Reflex es sobre o Princ pio da Motiva o das Decis es Judiciais no Processo Civil Brasileiro Daniel Adensohn de SOUZAL assista fara npigid also ca dada nan ddaas das dada Eai Ada Da aa a E a a a Dema 99 6 6 Repert rio de Jurisprud ncia IOB 2a Quinzena de Fevereiro de 2009 N 04 Volume II Trabalhista e Previdenci rio 6 6 1 Da Jornada de Trabalho Apontamentos Did ticos Rodrigo Garcia SchWaz asas agrada iama frias sos dica E Lisias neto i dead ORE A s DAR sanada ir aa dia dad RA ia 100 6 6 2 Substitui o Processual um Ac rd o uma Dificuldade e uma Proposta Paulo JakWtIS assis sses siisssiininsas a dare LEE add a nada Picadas dai E Cau pb ss nica nene ticas adam band 100 6 7 Repert rio de Jurisprud ncia IOB 22 Quinzena de Mar o de 2009 N 06 Volume II Trabal
151. e emprego nascida na Revolu o Industrial n o mais atende s demandas emergentes dos conflitos origin rios das novas rela es de trabalho como a terceiriza o a quarteiriza o O trabalho cooperado o associado o parassubordinado e agora o objeto desse estudo o teletrabalho Para que seu escopo seja realmente alcan ado e para que este se consiga em seu fim um mecanismo de fortalecimento do Estado Democr tico de Direito preciso se desapegar a velhos institutos ou velhos dogmas n o para desprez los ou desconsider los mas sim para reestrutur los interpret los com maleabilidade ter uma certa transig ncia em beneficio de um bem maior para que possa retirar da clandestinidade v rios profissionais que laboram em uma verdadeira rela o empregat cia ficando desprovidos de seus direitos por essa zona cinzenta ou zona grise Somente tendo o conhecimento sobre essas novas esp cies que poderemos evitar fraudes engendradas a fim de obstar inaplica o das leis trabalhistas que visam antes de tudo a prote o ao hipossuficiente REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BARROS Alice Monteiro de Curso de Direito do Trabalho Ed LTr S o Paulo 32 Ed 2007 Contratos e Regulamenta es Especiais de Trabalho Ed LTr S o Paulo 2008 BARROS Geneci Cardoso Tele emprego e tele trabalho reflex es sobre esta nova realidade jur dica Boletim Jur dico Uberaba MG a 4 no 176 Dispon vel em lt http www b
152. e esconder o patrim nio do s cio Incide na esp cie a hip tese prevista no inciso II do art 593 do CPC Agravo de peti o provido para determinar a penhora sobre os bens indicado pelo exequente o ISTO POSTO FRAUDE EXECU O O Ju zo da execu o na decis o agravada manteve as decis es anteriormente proferidas que indeferiram o pedido de penhora de bens indicados pelo exequente No agravo de peti o apresentado o exequente faz um relato de todos os aspectos envolvendo a presente execu o n o concordando com a decis o da origem que indeferiu o pedido de penhora sobre os bens indicados Alega que n o h como remanescer o entendimento de que a penhora atingiria terceiro de boa f porquanto as vendas foram realizadas em fraude execu o conforme v rios ind cios que aponta Ao exame 14 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Cabe inicialmente um relato da presente execu o para uma melhor compreens o da mat ria A reclamat ria trabalhista foi ajuizada em 4 de dezembro de 1998 sob o n mero 00090 009 99 1 perante a 9a Vara do Trabalho de Porto Alegre figurando no p lo ativo da demanda Carlos Daniel Schatkoski Kneip ora agravante e no p lo pas
153. ectiva de venda da empresa estatal para a iniciativa privada 28 funcion rios fundaram uma cooperativa para participar desse processo Como ele foi eleito diretor da entidade sustentou ter direito estabilidade provis ria prevista em lei A empresa se defendeu argumentando que o trabalhador n o cumpriu a exig ncia legal de notificar o empregador por escrito da elei o e portanto n o poderia ser penalizada com a anula o da dispensa Al m do mais demitiu o empregado porque n o tinha mais interesse nos seus servi os Na avalia o do relator do processo ministro Vantuil Abdala o empregado ocupava cargo de dire o na cooperativa e a lei Lei n 5 764 71 artigo 55 lhe garantia a mesma estabilidade dos dirigentes sindicais O problema para o ministro que o engenheiro n o comunicou empresa por escrito a sua elei o conforme determina a CLT artigo 543 Nessas condi es o TRT concluiu corretamente pela n o reintegra o A decis o do relator de negar provimento ao agravo de instrumento foi seguida por todos os ministros da Segunda Turma 5 3 21 A o sobre dano est tico iniciada na Justi a Comum ser julgada pelo TRT BA RR 1224 2006 463 05 00 0 Veiculada em 13 04 2009 Uma a o ajuizada em 1992 na Justi a Estadual em que um trabalhador atingido por um tiro durante um assalto pede indeniza o por danos est ticos e materiais retornar Justi a do Trabalho para julgamento de recurso ord
154. ela est inserida A soma das ang stias de cada indiv duo parte desse grupo atingido pela conduta danosa cria um sentimento de como o social o conjunto formado por cada uma dessas les es acaba gerando uma les o maior e homog nea dirigida especificamente quelas pessoas O dano volta se pois ao grupo a que fazem parte porque sofre como um todo em raz o da conduta lesiva No caso em exame manifesta a ocorr ncia de les o coletiva esfera da personalidade dos trabalhadores que prestaram servi os aos r us ante a dor e ao sentimento da mais absoluta inseguran a decorrente das fraudes perpetradas pelos demandados como ali s de not rio e p blico conhecimento na comunidade Com efeito restou evidenciada a exist ncia de fraude nos contratos de trabalho atrav s do abuso da personalidade jur dica das empresas r s por seus s cios ou acionistas Com efeito ficou sobejamente demonstrado que as r s mantinham conduta absolutamente incompat vel com a regularidade dos contratos O atraso de sal rios era comum assim como n o havia dep sitos de FGTS a previd ncia era descontada dos sal rios e n o era repassada ao fisco etc O pice desse desrespeito aos direitos dos trabalhadores ocorreu quando a empresa Kitoki formal empregadora concedeu f rias coletivas aos empregados sem alcan ar lhes a remunera o respectiva Ato cont nuo e como consequ ncia da j not ria situa o de completa incapacidade funcional da em
155. elli no texto Abuso da pessoa jur dica e desconsidera o publicado na obra A Reconstru o do Direito Privado org Martins Costa Judith S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 Parece me que o abuso da pessoa jur dica pode ser flagrado em duas ocasi es distintas s quais corresponder o esp cies tamb m distintas de contrariedade fun o A primeira ocasi o de abuso a que se verifica no exerc cio de direitos e demais situa es subjetivas de s cio No mais das vezes a fun o que est sendo a contrariada a de limita o da responsabilidade Essa limita o como se sabe serve redu o do risco inerente ao exerc cios de uma atividade empresarial o que representa um est mulo a essa mesma atividade e favorece o bem estar geral Pois bem o abuso no exerc cio de direitos de s cio fica ent o 55 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio caracterizado pela pr tica de atos que tenham como resultado uma redu o anormal do risco isto uma redu o n o condizente com o porte do empreendimento S o exemplos de abuso da pessoa jur dica dessa esp cie o empr stimo feito sociedade pelo pr prio s cio a cria o de sociedade com capital insuficiente a
156. elo credor com a manuten o desses equipamentos esses no local da presta o do servi o Quanto sede da empresa temos como a integra o desse teletrabalhador na organiza o empresarial e social elevado grau de confian a utiliza o de crach s e c digo para acesso informativo empresa Esses fatos n o ocorrem com os demais profissionais sujeitos rela o meramente civil ou mercantil 4 2 A Altera o Contratual Ainda se questiona sobre a remo o do empregado do interior da sede de seu empregador para a execu o do trabalho em seu domicilio ou um centro sat lite E poss vel uma modifica o mediante comum acordo entre as partes pois a altera o contratual nos moldes do art 468 da CLT desde que n o seja lesiva ao trabalhador l cita O j mencionado C digo do Trabalho de Portugal prev a possibilidade de o empregado passar ao regime de teletrabalho desde que seja por acordo escrito e com dura o n o superior a tr s anos 5 OS DIREITOS ASSEGURADOS AO TELETRABALHADOR E SEUS DEVERES Como j mencionado o teletrabalho bem como o trabalho em domic lio n o est previsto expressamente em nossa legisla o Ajustando s peculiaridades pr prias dessa modalidade de trabalho os doutrinadores t m mencionado que os teletrabalhadores n o est o sujeitos ao controle de jornada sendo de seu livre arb trio estipular o hor rio e por quanto tempo deseja laborar dificultando se a comprova o da pr
157. em 20 01 04 ajuizou reclama o trabalhista fls 120 e seguintes contra as reclamadas pleiteando reconhecimento de v nculo de emprego e as verbas trabalhistas decorrentes em cuja audi ncia 29 06 04 foi homologado acordo efetuado entre as partes nos termos registrados fl 142 ocasi o em que foi transigido o valor de R 1 000 00 com a quita o da peti o inicial e da rela o havida entre as partes Portanto depreende se da an lise dos autos que o objeto da a o indeniza o por dano moral suportado por vi va de trabalhador aut nomo motorista de caminh o decorrente de acidente do trabalho por ocasi o da presta o de servi os do de cujus efetuada em favor das reclamadas Ap s as decis es prolatadas s fls 286 287 e 325 331 a nona C mara C vel do Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul desconstituiu a senten a e declinou da compet ncia material nos termos do ac rd o das fis 390 396 O MM Ju zo da 3a Vara do Trabalho de Canoas RS proferiu decis o merit ria conforme senten a das fls 411 423 subindo os autos a este E TRT em fun o dos recursos ordin rios apresentados pelas partes Entende se que esta Justi a Especializada incompetente em raz o da mat ria para apreciar e julgar a presente lide A Emenda Constitucional n 45 ampliou a compet ncia desta Justi a Especializada alterando as disposi es do art 114 da Constitui o Federal de 1988 assim estabelecendo
158. en a em t pico anterior Desta forma em perdendo a demanda seu objeto perde tamb m a autora o interesse de agir raz o pela qual a extin o do feito sem resolu o de m rito medida que se imp e com fundamento no artigo 267 inciso VI do C digo de Processo Civil Tendo em vista que a peti o inicial da a o n o informa o valor da causa fixo o com fulcro no artigo 789 IV da CLT em R 1 000 00 um mil reais EFEITOS PECUNI RIOS DA DECIS O EM RELA O AOS R US ORTOTECH S A PAULO ROBERTO VOLK HORST ERNST VOLK E PRV PARTICIPA ES S A 60 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Diante do acordo homologado por este Ju zo entabulado entre o autor e os r us Ortotech S A Paulo Roberto Volk Horst Ernst Volk e PRV Participa es S A consoante fis 2552 2561 e 2571 2593 os efeitos das condena es pecuni rias constantes da presente decis o n o s o a eles estendidos a 3 2 Danos morais e materiais Contrato de representa o comercial Pessoas jur dicas Incompet ncia material absoluta da Justi a do Trabalho Extin o do processo sem resolu o do m rito Remessa dos autos Justi a Comum Estadual Art 113 8 2 do CPC Exmo Juiz Leandro K
159. ena o O Tribunal Regional do Trabalho da 122 Regi o SC manteve a senten a que condenou a ind stria ao pagamento de reflexos decorrentes das horas extras e do adicional de insalubridade por exposi o a g s oz nio no local de trabalho reconhecidos judicialmente Foram deferidos reflexos das horas extras em repousos f rias e abono gratifica o natalina FGTS e multa de 40 bem como do adicional de insalubridade em f rias e abono gratifica o natalina FGTS e multa de 40 Segundo o TRT SC o valor das horas prestadas habitualmente integra a base de c lculo dos haveres trabalhistas assim como o adicional de insalubridade enquanto for recebido 87 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio No recurso ao TST a defesa da empresa sustentou que a decis o importou em julgamento extra petita porque os reflexos das horas extras e do adicional de insalubridade n o foram pedidos pela autora da a o e por isso seu pedido deveria ter sido interpretado restritivamente A empresa questionou o entendimento do TRT SC de que por constitu rem verdadeiras verbas acess rias seu deferimento nos termos previstos em lei n o caracteriza julgamento extra ou ultra petita uma vez que a
160. endimento do Tribunal Regional do Trabalho da 1a Regi o RJ O TRT RJ entendera que os documentos referentes aos Programas de Preven o de Riscos Ambientais PPRAs elaborados por iniciativa do pr prio laborat rio supririam a necessidade das per cias t cnicas para averigua o de insalubridade e o consequente pagamento de adicional Trata se de uma reclama o trabalhista em que a funcion ria requer pagamento do adicional com base em laudos internos da empresa que comprovariam a exposi o a n veis de ru do acima do tolerado podendo at causar redu o da audi o O laborat rio por sua vez comprovou a entrega de protetores auriculares aos seus empregados Estes no entanto eram de car ter gen rico e n o do modelo e potencial espec ficos recomendados nos PPRAs Nesse contexto o relator do recurso entendeu que a necessidade de prova pericial nos moldes do artigo 195 da CLT n o pode ser substitu da por documentos confeccionados pelo pr prio empregador no caso o laborat rio Assim determinou o retorno dos autos Vara de origem para a reabertura da instru o processual a fim de que se realize a per cia nos moldes oficiais e prossiga se no julgamento da causa A decis o foi un nime acompanhada pelos demais ministros 5 3 5 Dias de recesso forense n o s o considerados na contagem de prazo E AIRR 1234 2006 004 13 40 7 Veiculada em 31 03 2009 O recesso forense de 20 de dezembro a 6 de janeiro suspende
161. ente tentativa de reparar o significativo esclarecimento anterior No concernente invocada senten a proferida pelo Ju zo da 62 Vara C vel da Comarca de Porto Alegre fls 835 842 evidente que a aprecia o das provas se deu no mbito de uma a o ordin ria de cobran a ajuizada pela reclamada em face da reclamante Os aspectos f ticos ali narrados apropria o ind bita atribu da reclamante sobre valores n o repassados empregadora n o foram analisados sob o vi s de um suposto il cito trabalhista com todas as suas consequ ncias no devido processo legal de apura o da pretensa falta grave A aprecia o dos elementos de convic o no citado julgado emergiu de uma rela o supostamente civil constituindo coisa julgada apenas naqueles limites objetivos e subjetivos arts 468 469 e 472 do CPC Com efeito claro o art 469 do diploma processual civil aplic vel subsidiariamente ao dispor que n o fazem coisa julgada I os motivos ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da senten a II a verdade dos fatos estabelecida como fundamento da senten a III a aprecia o da quest o prejudicial decidida incidentemente no processo Releva notar que n o h prova de ter sido interposta a o declarat ria incidental naquele feito para dar quest o prejudicial for a de coisa julgada E se houvesse aquele Ju zo n o poderia process la se a finalidade fosse fazer prova de supo
162. ento dos sal rios 13 sal rio e f rias grifei Esta ltima empresa Schaus por sua vez em 29 09 2006 fls 541 545 sub licencia a marca Ortop empresa Sugar Shoes Ltda Estaria desta forma encerrado o esquema engendrado para desvincular definitivamente a marca Ortop das d vidas existentes da Ortop Ortotech descolando a formalmente das empresas atrav s da fraudulenta aliena o para um terceiro que tamb m passa a gerenciar licenciamento de uso do bem com uma quarta empresa e sua efetiva utiliza o sub licenciada a uma quinta pessoa em manifesta desova Ao mesmo tempo os trabalhadores com o enorme passivo trabalhista e previdenci rio ficaram formalmente desvinculados do bem e literalmente jogados em empresas de laranjas operando se massiva les o aos contratos de trabalho quando em verdade n o sofreram solu o de continuidade A f brica da Cal ados Ortop S A ou Ortotech S A tamb m atrav s de esquema engendrado entre Volk e Homrich foi transferida de controle via formal contrato de loca o fis 229 238 empresa Kitoki tendo como formal representante legal a pessoa de Adolfo Homrich A produ o de cal ados passa ent o ao controle das empresas Cal ados Kitoki Ltda Cal ados Franzelino Ltda e Cal ados Franzza Ltda empresas de fachada cujos s cios s o laranjas e respectivamente a teor dos contratos sociais de fls 195 206 216 219 e 221 225 os r us Erni da Silva
163. erentes do empregador que pode ser sua casa um centro compartilhado sat lite ou no pr prio cliente do seu empregador O teletrabalho se diferencia do tradicional trabalho a domic lio n o s pela realiza o de tarefas mais complexas do que as manuais mas porque compreende os mais diversos setores al m da utiliza o de novas tecnologias como a inform tica telem tica e telecomunica es todas afetas ao setor terci rio Uma breve amostragem da jurisprud ncia do E TRT da 42 Regi o como segue V NCULO DE EMPREGO TRABALHO A DOMIC LIO N o de emprego a rela o existente entre o trabalhador que presta servi os de confec o de determinado produto em sua pr pria resid ncia em favor de quem o comercializa quando 67 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio provada a aus ncia de subordina o entre as partes bem como de controle de prazo quantidade e qualidade do produto CASSAL Processo 01628 2005 292 04 00 8 RO Data de Publica o 25 09 2007 RELA O DE EMPREGO A continuidade n o se mede s com a repeti o dia a dia mas tamb m com as incid ncias ao longo dos meses e anos Irrelevante ainda que o autor n o comparecesse a sede da empresa eis qu
164. es sucessivas tendo sido despedida em 04 03 2008 O reclamado alegou a contrata o emergencial com permissivo do art 37 IX da Constitui o Federal 2 3 A educa o dever do Estado e direito de todos consoante estabelecido nos art 6 e 205 da Constitui o Federal o qual efetivado entre outras medidas pela garantia do ensino fundamental gratuito e obrigat rio art 208 I da CF 2 4 No caso a reclamante foi contratada em 1990 para trabalhar como professora e despedida em 2008 de sorte que a fun o exercida t pica e rotineira atividade desenvolvida pelo Estado n o se enquadrando na hip tese de necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico As sucessivas prorroga es de contratos emergenciais visaram fraudar a CLT art 909 Al m disso o reclamado n o comprova ter providenciado a imediata realiza o de concurso para preenchimento de tal vaga Ao contr rio as sucessivas prorroga es do suposto contrato emergencial indicam a in rcia da Administra o P blica em suprir de forma adequada e regular a car ncia de pessoal do quadro permanente de professores de escola revelando assim o desvirtuamento do permissivo constante no art 37 IX da Constitui o Federal e regulamentado pela Lei Federal n 8 745 93 2 4 1 Ademais o Direito do Trabalho dentre seus princ pios adota o da Tutela que visa prote o do empregado parte vulner vel na rela o contratual Nesse sentido e
165. es de indenizar pelo preju zo que acarretou cabe ao empregador cumprir a obriga o de fornecer as guias para o requerimento do seguro desemprego e tornando se invi vel a frui o do benef cio por culpa a ele atribu vel deve ser convertida a obriga o em indeniza o na trilha do entendimento jurisprudencial consubstanciado no item II da S mula n 389 do Tribunal Superior do Trabalho O n o fornecimento pelo empregador da guia necess ria para o recebimento do seguro desemprego d origem ao direito indeniza o 65 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA J Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL DO TRT DA 4 Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es duda Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Comprovada a despedida sem justa causa tem o reclamante direito a receber o benef cio do seguro desemprego nos termos do artigo 3 da lei 7 998 90 desde que comprove perante o rg o pagador CEF o preenchimento dos demais requisitos previstos nesse dispositivo legal Dever portanto o reclamado promover a entrega ao reclamante em cinco dias do tr nsito em julgado da presente decis o das guias necess rias ao encaminhamento do seguro desemprego sob pena de indeniza o dos valores respectivos acaso frustrado o recebimento por culpa a si atribu vel C 66 Revista Eletr
166. esta Justi a Especializada no feito devendo o mesmo ser remetido ao Superior Tribunal de Justi a nos termos do art 105 inc I al nea d da Constitui o da Rep blica Processo n 00442 2005 211 04 00 7 da lavra do Exmo Desembargador aposentado Paulo Jos da Rocha ac rd o publicado em 07 08 07 EMENTA Conflito negativo de compet ncia A o de indeniza o ajuizada por dependentes de trabalhador falecido em acidente de trabalho A indeniza o pretendida na a o tem natureza civil n o sendo oriunda de dano moral sofrido pelo trabalhador traduz direitos de dependentes n o pertencentes rela o contratual de trabalho Declara o de nulidade da senten a e de todos os atos praticados por esta Justi a Especializada no feito devendo o mesmo ser remetido ao Superior Tribunal de Justi a nos termos do art 105 inc I al nea d da Constitui o da Rep blica Processo n 00712 2005 241 04 00 1 da lavra desta Relatora ac rd o publicado em 13 02 08 EMENTA INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO ACIDENTE DE TRABALHO FATAL INDENIZA O POR DANOS MATERIAIS E MORAIS INDIRETAMENTE SOFRIDOS PELA SUCESS O AUTORA A indeniza o pretendida na a o tem natureza civil n o sendo oriunda de dano sofrido pelo trabalhador E buscada a satisfa o de pretensos direitos de familiares n o pertencentes rela o contratual de trabalho Declara se a incompet ncia material da Justi a do Trabalho para
167. estando servi os para a empresa Kitoki realizando corte e costura para os produtos Ortop produzidos em S o Francisco de Paula que a partir de junho ou julho de 2003 o depoente sabe que a empresa Ortotech foi desativada que tem conhecimento de que o pr dio onde a empresa operava em V rzea Grande foi dado em pagamento de d vidas da Ortotech nada mais sem grifos no original Fica evidente e desmascarada a manobra fraudulenta articulada entre Volk e Homrich em abuso da pessoa jur dica e desvio de finalidade para a pr tica de il citos trabalhistas e previdenci rios sob o manto da formal separa o das pessoas f sicas dos administradores e das pessoas jur dicas em verdadeira tentativa de caracteriza o de falsa sucess o trabalhista de direitos e deveres do grupo de trabalhadores que prestaram servi os na produ o do bem que representava o Capital gerado pelo trabalho na confec o de cal ados Ortop em Gramado e S o Francisco de Paula As r s Kitoki Franzelino e Franzza empresas de s cios laranjas n o detinham a menor condi o de assumir a responsabilidade social e econ mica que se espera do valor social da livre iniciativa fundamento da Rep blica Os documentos de fis 1954 1965 c pias das CTPS dos empregados Vercedino de Oliveira Graminho Ant nio Loureiro dos Santos e Carla Cinara Santos Veiga para exemplificar dentre tantos demonstram a fraude formal dos contratos de trabalho que n o
168. hista e Previdenci rio 6 7 1 6 7 2 Aspectos Pol micos da Cobran a de Contribui o Social pela Justi a do Trabalho Luciano Marinho de Barros e Souza FIIhO ici iii serearenranaenaa nana naa nana EREA ARERR Medida Provis ria n 449 2008 Condena o Trabalhista e Fato Gerador Marco Antonio Aparecido de Lima issssentismos des mnanaa bs aaa ado ds ae Andira Debi A ndic Lada smp das 6 8 Dispon veis na internet 6 8 1 6 8 2 6 8 3 6 8 4 6 8 5 6 8 6 6 8 7 6 8 8 6 8 9 6 8 10 6 8 11 A Conven o n 132 da OIT e o direito brasileiro Lorena Vasconcelos PORTO sie csnsasnimasia danada dadas da ndo fi beia te canas a a dae anda das adam das de das a RARE A efic cia horizontal dos direitos fundamentais nas rela es privadas de subordina o Armando Cruz VasconcellOS sassnssasismnisaasaa ssa peniomdnidavo PeDEIEDe NE ARE RR ACAM Os Ema des ESTA E sacada anna A necessidade de coibir de forma eficaz a pr tica ou a reitera o de atos que gerem o dano moral Fernando C sar Borges PeixOtO sisiiisisizasane sides asi somando eaaa i aaar EERS a eaS iaa iiaii A parassubordina o apar ncia X ess ncia Lorena Vasconcelos POR sas sidicecma n ennn n EA a AO NDE sa tata da aa anaa EEEE A remunera o do trabalhador no Brasil e no direito comparado Lorena Vasconcelos Portossa ne ena a E EAEra EAA E ni neces emana
169. i o O propriet rio construir de maneira que o seu pr dio n o despeje guas diretamente sobre o pr dio vizinho CC art 1 300 O trabalho noturno das mulheres ter sal rio superior ao diurno CLT art 381 A todo trabalho de igual valor corresponder sal rio igual sem distin o de sexo CLT art 50 Findo o prazo para a resposta do r u o escriv o far a conclus o dos autos CPC art 323 Nota Um outro tipo de futuro que merece ao menos uma ligeira refer ncia o chamado futuro gn mico ou futuro proverbial comum nas frases sentenciais ou proverbiais expressando verdades de ordem geral O rei de pouco ju zo perder o seu povo Quando algu m lan a uma pedra ao alto ela Ihe cair sobre a pr pria cabe a Fonte base Habeas Verba Portugu s para Juristas de Adalberto J Kaspary nona edi o Livraria do Advogado 103
170. ic pio de Santa Cruz do Sul que contestou o reconhecimento do direito pelo juiz de primeiro grau A monitora da creche municipal cuidava da higiene e da alimenta o das crian as entregues aos seus cuidados o que para o TRT RS evidenciava o contato direto com agentes biol gicos fezes urina e v mito seja pelo contato cut neo m os seja pelo risco de contamina o das vias a reas com agentes patog nicos de toda a ordem de malef cio A tese regional de que a atividade de monitora de creche equivale quelas realizadas por trabalhadores em estabelecimentos de sa de foi prontamente rebatida pelo ministro do TST com base na norma regulamentadora do Minist rio da Sa de que disciplina o direito NR 15 O contato permanente com pacientes em isolamento por doen as infecto contagiosas bem como objetos de seu uso n o previamente esterilizados n o se confunde com o trabalho realizado pela monitora de creche enfatizou o ministro Alberto Bresciani No recurso ao TST a defesa do Munic pio de Santa Cruz do Sul alegou que n o se podem comparar crian as de uma creche que contam com acompanhamento m dico rotineiro com pacientes portadores de doen as infecto contagiosas Ao acolher o recurso do munic pio e afastar o direito ao adicional o ministro Bresciani lembrou que a jurisprud ncia do TST no sentido de que n o basta a constata o da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao ad
171. icional necess ria a classifica o da atividade insalubre na rela o oficial elaborada pelo Minist rio do Trabalho OJ n 4 da SDI 1 A ministra Rosa Maria Weber ficou vencida 5 3 2 JT reconhece grupo econ mico por coordena o AIRR 2462 2006 472 02 40 5 e AIRR 2462 2006 472 02 41 8 Veiculada em 30 03 2009 Com o advento da globaliza o e de outros importantes fen menos como a diversifica o das modalidades de concentra o econ mica e de atua o empresarial e comercial a Justi a Trabalhista tamb m evoluiu e passou a admitir a configura o de grupo econ mico por coordena o mais flex vel cuja caracteriza o n o depende da circunst ncia de uma das empresas exercer posi o de dom nio sobre as demais Esse foi o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Regi o SP confirmado pela Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho para condenar a empresa paulista JFH Empreendimentos Imobili rios pelos cr ditos trabalhistas devidos a um empregado contratado pela Pires Servi os de Seguran a e Transporte de Valores Ltda e demitido sem receber corretamente as verbas rescis rias O empregado era vigilante condutor de animais e reclamou na Vara do Trabalho de S o Caetano do Sul SP que depois de ter trabalhado na empresa de 1998 a 2006 foi demitido injustamente sem receber as verbas rescis rias e os sal rios de outubro a dezembro de 2005 Buscou os seus direitos pedindo a responsabili
172. idente de trabalho fundadas em direito comum ap s o advento da EC n 45 2004 na hip tese sub judice a compet ncia do ju zo suscitado vara c vel da Justi a comum mormente devido for a vinculante de coisa julgada extratificada no presente decisum n o nulificado ou rescindido por um dos meios admitidos em Direito CC 102 528 SP Rel Min Fernando Gon alves julgado em 25 3 2009 5 3 Tribunal Superior do Trabalho www tst jus br 5 3 1 TST afasta direito a adicional de insalubridade por troca de fraldas RR 271 2002 731 04 00 9 Veiculada em 30 03 2009 80 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio As atividades desempenhadas em creches no cuidado di rio de beb s e crian as como trocar fraldas e roupas dar banho e rem dios ensin los a usar o vaso sanit rio entre outras a es pedag gicas e de recrea o n o caraterizam trabalho em condi es insalubres o que afasta o direito ao recebimento do referido adicional A decis o por maioria de votos da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho em processo relatado pelo ministro Alberto Bresciani O adicional foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o RS ao rejeitar recurso do Mun
173. iisi si sisisrierenanenaaaaananaa a anaaaa anna aaa anna anananananana 97 6 1 2 Da Penhora de Bem Alienado Fiduciariamente no Processo do Trabalho Anderson de Souza Fabiana Pacheco Genehr csiisisertetatesaesaranaeanaraa cena e rara sacana asa e essa errar rss anna 97 6 1 3 Interditos Proibit rios e Greve Por uma Tutela da Posse Compat vel com o Exerc cio do Direito de Paralisa o do Trabalho Oscar KrOSEueisasian faire dus EE dad adia aa PRE Satan nd dedo dias adaid an nada anta aaa eaa da 97 6 1 4 Um Estudo sobre o Meio Ambiente do Trabalho Sua Conceitua o e Institutos Jur dicos para a sua Prote o Greve Ambiental e A o Civil P blica Mariana Furlan Teixeira Eug nio Hainzenreder J N OT s s sssrsrsrsrsrsrsrrrrrsrsrnrrrsrsrsrnrrrrrrrsrnrerrsrnnrrernnrne 97 6 2 Revista Trabalhista Direito e Processo ANAMATRA e Editora LTr N 27 Julho setembro de 2008 6 2 1 A norma trabalhista e a sua legitima o z u Palmeira Sobrinho segren ena a a aE E Ea DAR D dida ca Ta Ea ban asa DNE N anda 97 6 2 2 Da coisa julgada inconstitucional Arnaldo SUSSeKkINA as ssaamas asas feaniina aaa snes nina pads dadas D a Sa ins dida da ganas adidas Ra EAA mada 97 6 2 3 Dano moral na Justi a do Trabalho e a pol mica sobre a prova Mauro Vasni ParosKI secas renina iaa prt duda inata dias a nadin dna dos EAEE de dadas ad did tada 97 6 2 4 Direito Processual Constitucional
174. il Conflito conhecido para declarar competente o Ju zo de Direito N o outro o entendimento da d cima C mara C vel do Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul no processo n 70013505706 em agravo de instrumento julgado em 16 03 06 cuja ementa a seguir se transcreve por pertinente PROCESSUAL CIVIL ACIDENTE DO TRABALHO COMPET NCIA INDENIZA O POSTULADA POR ESPOSA E OU FILHO DO TRABALHADOR FALECIDO Conforme orienta o do STJ compete Justi a Estadual processar e julgar a o de indeniza o proposta pela esposa e pelo filho do empregado morto em decorr ncia de acidente de trabalho Demanda de natureza exclusivamente c vel onde os autores postulam direitos pr prios n o oriundos da rela o de trabalho entre os demandantes e a empresa demandada Precedente da Corte Proveram o Agravo de Instrumento Un nime 29 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Ressalte se ainda as seguintes decis es proferidas por esta Turma julgadora cujos fundamentos s o adotados como raz o de decidir Processo n 01244 2005 403 04 00 2 da lavra da Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza ac rd o publicado em 12 09 06 A O DE INDENIZA O MOVID
175. ilizada na promo o de a es de cunho social habita o sa de educa o etc 3 Sociedade limitada Possibilidade de dissolu o por decis o judicial se for considerado inating vel seu fim social Art 1 034 II do CC Empresas fantasmas S cios laranjas Aus ncia de patrim nio e de capacidade gerencial ou funcional Dissolu o judicial devendo ser procedida sua imediata liquida o judicial Art 655 e seguintes do Decreto Lei n 1 608 39 em vigor por determina o do art 1 218 VII do CPC Exmo Juiz Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa 2a Vara do Trabalho de Gramado Processo n 00232 2007 352 04 00 4 A o civil p blica Publica o em 18 03 2008 47 3 2 Danos morais e materiais Contrato de representa o comercial Pessoas jur dicas Incompet ncia material absoluta da Justi a do Trabalho Extin o do processo sem resolu o do m rito Remessa dos autos Justi a Comum Estadual Art 113 8 2 do CPC Exmo Juiz Leandro Krebs Gon alves 1a Vara do Trabalho de Erechim Processo n 01040 2008 521 04 00 4 Publica o em 06 04 2009 iii iss sisssrereneraearanananannano 61 3 3 V nculo de emprego Ente p blico Fun o comissionada de zelador Contrata o sem concurso p blico Ilegalidade Ato de nomea o inv lido Princ pio da valoriza o social do trabalho Declara o de nulidade formal do contrato de emprego Rec
176. in rio A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho afastou a pron ncia da prescri o total e determinou o retorno do caso ao Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o BA A a o foi iniciada ainda sob a vig ncia do C digo Civil de 1916 em que o prazo prescricional previsto era de 20 anos e a mat ria era da compet ncia da Justi a Comum O fato gerador da a o foi um assalto sofrido pelo t cnico apenas tr s dias ap s ter sido contratado Segundo relatou na inicial o trabalhador estava a caminho de uma das oito fazendas de propriedade da empresa entre as localidades de Ju ara e Nova Vida BA junto com outros dois colegas incumbidos de efetuar o pagamento da folha dos empregados quando seis homens fortemente armados emboscaram o grupo Um dos disparos perfurou o vidro da caminhonete em que viajavam e atingiu seu olho esquerdo Os assaltantes levaram toda a quantia que transportavam e fugiram O assalto foi amplamente divulgado pela imprensa regional O jornal A Tarde veiculou a not cia em sua edi o de 24 04 1988 na qual citou tamb m que os moradores daquela regi o t m feito v rias queixas dos constantes assaltos na rea principalmente em fazendas Em decorr ncia do tiro o t cnico ficou cego do olho esquerdo com caro os de chumbo alojados a mil metros do c rebro e no maxilar esquerdo Como era especialista em aerofotogrametria fotogrametria obtida por meio de fotografias a reas ap s o assalto n
177. indo Cal ados Ortop que entre agosto de 2002 a novembro de 2002 o depoente recebeu o seguro desemprego e tamb m sal rio sem grifos no original Com rela o trabalhadora Carla Cinara Santos Veiga a mesma situa o contrato com a Ortop S A de 10 02 1998 a 16 08 2002 e formalmente com a Kitoki de 01 11 2002 a 28 02 2007 Em seu depoimento que a depoente sempre prestou trabalho na f brica de cal ados em S o Francisco de Paula que passou a prestar trabalho no departamento de pessoal por volta do ano 2000 que o representante de Cal ados Kitoki Adolfo Homrich come ou a atuar na f brica de S o Francisco em novembro de 2002 que entre agosto de 2002 a novembro de 2002 a depoente n o deixou de prestar trabalho que quando houve a baixa do contrato com a Ortotech em agosto de 2002 o gerente Paulino Foss e o pessoal da D Zora Cal ados Paulo Teixeira Miguel comunicaram que estavam assumindo que esse pessoal n o assinou a CTPS de nenhum empregado que eram em torno de seiscentos empregados que esses seiscentos empregados trabalharam na mesma condi o sem assinatura da carteira que receberam seguro desemprego que tamb m pagaram sal rio que assinaram recibos que os recibos ficaram no departamento de pessoal que n o mudou nada na continuidade da empresa e dos contratos a partir de agosto de 2002 que a partir de agosto de 2002 continuou o mesmo sistema na empresa sem qualquer solu o de continuidade que a pro
178. inqu rito Possibilidade 1 4 1 5 V nculo de emprego reconhecido judicialmente Fato caracterizador de il cito objeto de prova em processo c vel entre as mesmas partes Justa causa reconhecida 2 Estabilidade N o optante pelo regime do FGTS Empregado que contava mais de dez anos trabalhados quando promulgada a CF 88 Assegurada a estabilidade decenal Justa causa reconhecida que prejudicial ao direito de reintegra o no emprego bem como ao de indeniza o por tempo de servi o 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 01157 2003 014 04 00 4 RO Publica o em 14 04 2009 ssssssssssssrsrssrerrrrsrrrrrrrrrsrrrrrrerrrres Ass dio moral Abalo integridade f sica e moral da trabalhadora Devida a indeniza o por dano moral Quantum reduzido porque ausente a gravidade alegada Princ pio da Razoabilidade 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 01452 2007 812 04 00 7 RO Publica o em 30 03 2009 ssssssssiisrrrssssssertttrrrrrrrrrrrrerere Conflito negativo de compet ncia A o originariamente intentada perante o Ju zo C vel Indeniza o por dano moral requerida pela vi va de trabalhador que faleceu em decorr ncia de acidente do trabalho Natureza exclusivamente civil Direitos que n o pertinem rela o contratual de trabalho Nulidade da senten a e de todos os atos praticados pela Justi a do Trabalho
179. inzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 5 2 3 poss vel desmembrar im vel para aplica o de penhora parcial do bem Veiculada em 02 04 2009 permitido o desmembramento de im vel protegido pela Lei 8 009 90 impenhorabilidade para aplica o de penhora parcial O entendimento foi mantido pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justi a STJ que se manifestou parcialmente favor vel ao recurso especial dos propriet rios do bem contra execu o do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S A Banrisul A Turma acompanhando o entendimento da relatora ministra Nancy Andrighi manteve conclus o final da Justi a ga cha a qual afirma que parte do im vel usada para com rcio n o possui qualquer restri o penhora e modificou a decis o apenas no que diz respeito multa de 1 cobrada sobre o valor da causa n o permitindo sua cobran a O im vel em quest o possui dois pavimentos Apenas um andar tem fim residencial sendo o outro usado para empreendimento comercial Os donos entraram com a o judicial alegando ser invi vel a penhora do bem A defesa baseou se nos termos da Lei 8 009 90 E garantido no seu artigo 1 que o im vel residencial da entidade familiar impenhor vel e n o responde por qualquer tipo de d vida civil comercial fiscal previdenci ria ou de outra natureza Um casal parte da a o reside no andar superior do pr dio e o t rreo locado para terceiros abriga
180. is s o as atividades designadas de meio e fim Repise se a atividade do teletrabalhador deve ser n o eventual ou seja sua atividade deve ser habitual e decorrer de uma necessidade frequente da empresa Cada caso como dito deve ser observado com min cia por exemplo um jornalista localizado no Estado X contratado por um Jornal do Estado Y para escrever regularmente mat ria para este estar exercendo uma atividade habitual ligada aos fins corriqueiros da empresa tornando patente sua continuidade ou seja a estabilidade jur dica da rela o c SUBORDINA O JUR DICA O trabalho deve ser realizado na forma que determinada pelo tele empregador sendo por ele assentada a quantidade e qualidade do servi o hor rio de envio labor intervalo reuni es e todas as outras decorrentes do poder hier rquico diretivo do empregador limitado entretanto s normas legais e contratuais para assim evitar abusos de poder Portanto o teletrabalhador n o tem a ampla liberdade de auto determinar o seu trabalho pois deve obedecer forma determinada pelo empregador apenas assim fazendo na omiss o da determina o do tele empregador ou no limite que a lei lhe permitir a fim do livre exerc cio da sua profiss o Deve se atentar que pode se tornar impercept vel a subordina o quando o labor realizado longe do estabelecimento da empresa por m ela existe de forma t nue ou rarefeita mas ela est presente quando o teletrabalhador
181. isla o trabalhista gerando crise de oferta e b da internacionaliza o crescente da atividade econ mica globaliza o inclusive do monetarismo gerando crise de demanda Em raz o dessas dificuldades de acumula o de capital e fruto de estrat gias neoliberais criou se um novo paradigma econ mico intensivo em capital tecnologia com nfase na microeletr nica e nas telecomunica es informa es e conhecimento caracterizador da terceira revolu o industrial Permitiu se assim o aparecimento do sistema toyotista pensado por TAIICHI OHNO 05 por isso tamb m conhecido como sistema ohnista que implementou novas t cnicas de administra o principalmente o downsizing o sal rio individualizado por produtividade a diminui o com controle do estoque kan ban e a produ o em tempo real just in time com isso eliminou se o excesso de equipamentos a rea til empenhada nas atividades e o n mero de empregados necess rios para a mesma produ o mantendo se apenas os trabalhadores multifuncionais qualificados e adapt veis s mudan as RAPASSI 2008 Em recente julgamento do E Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o seguindo li o de at ent o seu ilustre integrante hoje Ministro do Superior Tribunal da esfera trabalhista Maur cio Godinho Delgado decidiu a 1a Turma do E TRT em dar provimento ao recurso de um trabalhador que prestava servi os Telemar atrav s de empresa interposta fo
182. itu a direito potestativo do empregado Exigia a lei 20 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio ent o para a validade do ato a simples declara o de vontade do empregado desde que exercida na data de admiss o e at doze meses de vig ncia do contrato de trabalho Quando exaurido este prazo poderia o trabalhador optar pelo sistema em causa mediante homologa o judicial Posteriormente com a edi o da Lei n 5 958 73 foi restringido o direito potestativo do empregado na medida em que o dispositivo legal condicionou a op o retroativa concord ncia do empregador A partir da edi o da Constitui o Federal de 1988 n o se exige a op o formalizada pelo trabalhador para que tenha direito ao recolhimento das parcelas do FGTS mas se configura o ingresso autom tico no sistema Relativamente retroatividade da op o pelo sistema do FGTS no per odo que antecede a 05 10 88 a quest o h de ser analisada luz das normas que ent o regulavam a mat ria E impositiva a aplicabilidade do artigo 1 da Lei n 5 958 73 que concedeu a garantia ao direito de op o pelo sistema do FGTS com efeito retroativo entretanto com a concord ncia do empregador H que observar que
183. iva de S o Francisco de Paula atrav s da concess o de f rias coletivas por prazo al m do legal bem como da retirada de dentro da f brica de maquin rio e mat ria prima que estavam penhorados para garantia dos cr ditos trabalhistas o que deixa evidente que n o havia inten o de reiniciar a produ o de cal ados na referida unidade fabril Essa situa o constatada tamb m nos autos do processo n 276 05 levou a Exma Ju za Graciela Maffei a prolatar em 28 02 2007 judiciosa decis o cautelar nos seguintes termos Vistos etc Inicialmente registro que em duas oportunidades nas quais o Oficial de Justi a diligenciou junto sede da empresa executada localizada no munic pio de S o Francisco de Paula certid o da fl 2517 obteve informa es junto ao porteiro e ao preposto da executada Kitoki no sentido de que houve a retirada do local de maquin rio que estava arrendado assim como h a pretens o de retirada do local de toda a mat ria prima Ressalto nesse contexto que a execu o do presente feito est reunida com aquela do processo n 00171 2006 352 04 00 4 sendo que o im vel em que situada a sede da empresa assim como os bens m veis que l se encontram est o penhorados 53 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de
184. iz de Moura Cassal Convocado Processo n 00080 2008 861 04 00 2 RO Publica o em 18 03 2009 ssssssssssssrsrrsrsrrsrssrsrnrrnrrrnnrnsrrsnrnn 2 14 Natureza da decis o proferida Indeferimento de execu o provis ria Car ter decis rio Cabimento de agravo de peti o 1a Turma Relator o Exmo Juiz Fernando Luiz de Moura Cassal Convocado Processo n 00337 2005 028 04 01 6 AI Publica o em 18 03 2008 ssss isssssrirssserirrrsrrrrrrrsrrrrrrrsrnn 2 15 Reexame necess rio Contrato de trabalho nulo Efeitos Direito aos sal rios correspondentes s horas laboradas e ao recolhimento do FGTS S mula n 363 do TST 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 00686 2007 371 04 00 3 RXOF RO Publica o em 16 03 2009 iiisisisisisitisereea 2 16 Regime compensat rio Previs o no contrato de trabalho em acordo individual e em normas coletivas Validade Registros de hor rio que comprovam a efetiva compensa o Horas extras indevidas 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 00813 2007 008 04 00 3 RO Publica o em 17 03 2009 iiiiisisisisisserenaneeaaaenara 2 17 Rela o de emprego ECT Presta o de servi os ao rg o p blico mediante conv nio Inexistentes os elementos configuradores do v nculo de emprego entre as partes 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer
185. juntura em que mesmo que haja uma aparente liberdade de iniciativa no exerc cio de suas atividades o teletrabalhador se compromete a produzir determinado trabalho com prazos e condi es prefixadas recebendo ordens de seu tele empregador por meio de e mails ou fac simile derrubando at mesmo as barreiras que separam a vida privada da vida laboral e demonstrando a presen a de uma nova forma de subordina o BARROS 2007 Vem sendo observado pela maioria dos doutrinadores indicativos valiosos para a verifica o da subordina o jur dica como a submiss o do teletrabalhador a um programa inform tico desenvolvido pela empresa onde se permite dirigir e controlar a atividade do teletrabalhador o fato de o credor do trabalho possuir a faculdade de escolher e substituir o programa espec fico com a assun o de riscos disponibilidade de tempo do empregado a favor do empregador como a obriga o de assistir e participar de reuni es e cursos de treinamento sob pena de san o disciplinar Ainda podemos citar o fato da empresa ser propriet ria dos equipamentos de produ o 72 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio como o laptop impressora fac s mile a assun o de gastos p
186. l es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio de mar o de 1998 v fls 169 verso e 233 verso e o terceiro bem em 29 de mar o de 1999 fl 234 verso Os tr s im veis entretanto foram adquiridos por M rcio Cesar Borges Far oni em 20 de dezembro de 2000 mediante contrato de promessa de compra e venda conforme se constata das anota es contidas na matr cula dos im veis respectivos Ocorre que menos de um m s depois em 11 de janeiro de 2001 o promitente comprador M rcio C sar Borges Far oni formalizou duas procura es a favor do promitente vendedor Sr Jorge Moreira Neto conferindo lhe amplos e ilimitados poderes sobre a venda compra cess o transfer ncia entre outros dos bens antes transcritos ou seja aqueles sob as matr culas n s 41 933 40 157 e 36 574 v fis 235 6 Essa situa o evidencia que na verdade n o houve a alegada venda ou seja o s cio da empresa Desentupidora Rotor formalizou um contrato de promessa de compra e venda que n o surtiu qualquer efeito j que logo ap s foi lhe conferida uma procura o com amplos poderes sobre estes bens A situa o ainda se agrava pois de acordo com informa es do exequente cujos ind cios existentes nos autos as confirmam o adquirente seria enteado do transmitente Veja se que a procura o
187. lhistas previdenci rias e fiscais geradas Imp e se portanto que ante o manifesto estado de insolv ncia das sociedades requeridas com base na teoria da desconsidera o bem como com fulcro no artigo 50 do C digo Civil os efeitos das obriga es trabalhistas previdenci rias e fiscais decorrentes dos contratos de trabalho firmados com as empresas r s sejam estendidos aos bens particulares dos administradores acionistas e ou s cios das respectivas pessoas jur dicas pelo que mantenho o decreto de indisponibilidade dos bens dos s cios e administradores A conduta abusiva do grupo r u em tese se assemelha quelas levadas a efeito pelas organiza es criminosas de que cogita o Decreto n 5 015 04 cujo conceito o constante do artigo 2 al nea a da Conven o das Na es Unidas contra o Crime Organizado Transnacional anexa ao referido decreto in verbis a Grupo criminoso organizado grupo estruturado de tr s ou mais pessoas existente h algum tempo e atuando concertadamente com o prop sito de cometer uma ou mais infra es graves ou enunciadas na presente Conven o com a inten o de obter direta ou indiretamente um benef cio econ mico ou outro benef cio material Como infra o grave segundo essa mesma conven o b Infra o grave ato que constitua infra o pun vel com uma pena de priva o de liberdade cujo m ximo n o seja inferior a quatro anos ou com pena superior O c
188. lidade Art 9 da CLT 92 Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri Figueiredo Convocado Processo n 00310 2008 701 04 00 1 RO Publica o em 26 03 2009 EMENTA CONTRATO EMERGENCIAL COM O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROFESSOR FRAUDE NULIDADE EFEITOS No caso a reclamante foi contratada em 1990 para trabalhar como professora e despedida em 2008 de sorte que a fun o exercida t pica e rotineira atividade desenvolvida pelo Estado n o se enquadrando na hip tese de necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico As sucessivas prorroga es de contratos emergenciais visaram fraudar a CLT art 9 Al m disso o reclamado n o comprova ter providenciado a imediata realiza o de concurso para preenchimento de tal vaga Ao contr rio as sucessivas prorroga es do suposto contrato emergencial indicam a in rcia da Administra o P blica em suprir de forma adequada e regular a car ncia de pessoal do quadro permanente de professores de escola revelando assim o desvirtuamento do permissivo constante no art 37 IX da Constitui o Federal e regulamentado pela Lei Federal n 8 745 93 O contrato firmado com ente p blico sem realiza o de concurso deve ser tido como nulo mas gerador de efeitos pela aplica o do princ pio da primazia da realidade II NO M RITO 1 INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO 1 1 O recorrente arg i incompet ncia da Justi a do Trabalho para apreciar a a
189. lidade inata aos direitos trabalhistas que permite nivelar no plano jur dico a cl ssica desigualdade existente entre os sujeitos da rela o de emprego A exist ncia de permiss o legal de solu o extrajudicial de conflitos individuais de trabalho por meio de Comiss es de Concilia o Pr via Lei n 9 958 2000 tamb m refor a o voto de Bresciani N o h d vidas diante da expressa previs o constitucional artigo 114 par grafos 1 e 20 de que a arbitragem aplic vel na esfera do Direito Coletivo do Trabalho O instituto encontra nesse universo a atua o das partes em conflito valorizada pelo agregamento sindical Na esfera do Direito Individual do Trabalho contudo outro ser o ambiente aqui os part cipes da rela o de emprego empregados e empregadores em regra n o disp em de igual poder para manifesta o da pr pria vontade ressaltando a hipossufici ncia do trabalhador bastante destacada quando se 95 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasi 9 J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio divisam em conjun o a globaliza o e o tempo de crise afirma Bresciani em seu voto O voto de Bresciani foi seguido pela ministra Rosa Maria Weber O juiz Douglas Alencar Rodrigues que atua no TST como convoc
190. ltiplas tarefas dentro do hor rio de trabalho desde que compat veis com a fun o contratada n o gera direito a plus salarial salvo se a tarefa exigida tiver previs o legal de sal rio diferenciado N o h no ordenamento jur dico previs o para a contrapresta o de v rias fun es realizadas dentro da mesma jornada de trabalho para um mesmo empregador Intelig ncia do art 456 par grafo nico da CLT que traduz a inten o do legislador em remunerar o trabalhador por unidade de tempo e n o por tarefa desenvolvida Assim eventual ac mulo de tarefas capaz de estender a jornada seria dirimido no pagamento de horas extras Recurso desprovido 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 01405 2007 021 04 00 9 RO Publica o em 14 03 2009 2 4 EMENTA ADJUDICA O DE BEM IM VEL PELO EXEQUENTE VALOR Da correta conjuga o do 8 1 do artigo 888 da Consolida o das Leis do Trabalho com o 8 3 do mesmo artigo extrai se que a adjudica o somente poss vel se ofertado valor n o inferior ao da avalia o especialmente quando n o houver licitantes Agravo de peti o a que se nega provimento 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 00664 1995 131 04 00 3 AP Publica o em 16 03 2009 2 5 EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO A O MONIT RIA ATO INCOMPAT VEL COM A VONTADE DE RECORRER INOCORR NCIA N O RECEBIMENTO DE RECURSO ORD
191. m nossa doutrina que a exclusividade n o elemento essencial da rela o empregat cia d CONTRA PRESTA O O trabalho remunerado podendo convencionado ser pago por unidade de horas ou obra Pode at haver pagamento de comiss o atrav s de an lise de produtividade de cada empregado e VIRTUALIDADE Requisito qualificador do tele emprego este significa que o trabalho realizado fora do estabelecimento empresarial atrav s de meios telem ticos de comunica o Caso o trabalho seja exercido no estabelecimento empresarial atrav s de meios telem ticos como as redes internas estaremos diante de uma rela o tradicional de emprego Como modalidade oriunda do trabalho em domic lio a jurisprud ncia e doutrina estabeleceram ainda cinco crit rios a serem observados para o reconhecimento da rela o de emprego o que nos emprestado por analogia a A continuidade da presta o de servi os em local fora da empresa ou estabelecimento b A fixa o da quantidade e qualidade das tarefas a serem executadas o que estabelece a fiscaliza o da empresa sobre o servi o resguardando o direito de rejeitar o produto ou o servi o fora das especifica es c A entrega do produto ou o servi o acabado em per odos pr determinados pela empresa d A fixa o de sal rio que pode ser por unidade de tempo ex 44 horas semanais ou por unidade de obra que no caso seria por programa produto pe a tarefa etc e A abs
192. m se ao caso do trabalhador admitido ao servi o p blico sem ter se habilitado por concurso p blico A rela o de fato existe e gera efeitos enquanto n o for reconhecida sua nulidade O que precisamos compreender que o componente diferenciado do contrato de emprego p blico n o se d no p lo do sujeito empregado em geral hipossuficiente e desinformado mas na pessoa de quem circunstancialmente det m a condi o de autoridade praticante da fraude que dever ser responsabilizada A Constitui o deixa claro que a penaliza o dever recair sobre a autoridade recalcitrante e as raz es s o bvias o administrador da coisa p blica que est sob a mira dos princ pios da moralidade impessoalidade e especialmente legalidade Seria demasia esperar que o trabalhador geralmente inculto e visceralmente necessitado de emprego fosse recus lo mesmo sabedor da sua condi o irregular mormente porque no caso quem emprega o obrigado irrestrita fidelidade lei A patologia do contrato de emprego p blico sem as formalidades iniciais exigidas no art 37 II da Constitui o resulta substancialmente do descumprimento da lei pelo administrador esquecido dos princ pios elementares do direito administrativo especialmente os da impessoalidade e da legalidade Ningu m de bom senso afian ar que o trabalhador necessitado de prover suas necessidades vitais ao aceitar emprego a ele oferecido obre com torpeza Por
193. mente seguros Caso o empregado tenha agido culposamente para que outros n o autorizados obtivessem sua assinatura eletr nica este ser responsabilizado pelos atos praticados por terceiros com base no art 186 do C digo Civil Entrementes em rela o a danos causados a terceiros por tal ato do empregado o empregador objetivamente respons vel por tais danos na forma da legisla o civil cabendo a o regressiva contra o empregado sem preju zo da rescis o contratual por justa causa Outro m todo de identifica o em plena expans o a biometria que nada mais do que a mensura o dos seres vivos atrav s de seus detalhes peculiares como as suas impress es digitais timbre de voz imagem da ris ou da face ou at mesmo c digo gen tico atrav s de DNA que ir o garantir a identifica o da pessoa com extrema seguran a e precis o Repise se que existem diversos procedimentos de seguran a para garantir a privacidade e identidade do empregado al m da autenticidade do documento transmitido ou recebido devendo o empregador investir na seguran a de suas comunica es a fim de garantir sua fidelidade b CONTINUIDADE O trabalho realizado com habitualidade de forma rotineira mesmo que intermitente possibilitando uma estabilidade na rela o de trabalho e que exista conex o entre a atividade empreendida pelo empregado e a que explorada economicamente e necess ria para a consecu o dos fins empresaria
194. mento observado pela empregadora 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 01386 2003 662 04 00 1 RO Publica o em 17 03 2009 2 10 EMENTA RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR RISCO PROFISSIONAL de se presumir a responsabilidade do empregador no tocante mol stia que acomete trabalhador em raz o do risco profissional Esta responsabilidade apenas exclu da diante de prova cabal em sentido contr rio Inexig vel nexo de causalidade exclusivo para que surja o dever de indenizar 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 01106 2005 304 04 00 1 RO Publica o em 17 03 2009 2 11 EMENTA RECURSO ORDIN RIO HORAS EXTRAS SUPRESS O A Administra o P blica ao contratar trabalhadores sob a gide da CLT pratica ato tipicamente de gest o que embora n o a exima da observ ncia aos princ pios que lhe s o inerentes pass vel de gerar direitos subjetivos aos particulares pois n o fundamentados na supremacia do Estado A altera o contratual unilateral que venha em preju zo do trabalhador nula de pleno direito nos termos do artigo 468 da CLT perfeitamente aplic vel Administra o P blica sem implicar afronta ao princ pio da legalidade 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00132 2008 801 04 00 7 RO Publica o em 18 03 2009 44 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho d
195. momento a import ncia de R 7 000 000 00 restando ainda um saldo de R 3 000 000 00 que perante a Receita Federal foi declarado t o somente o pagamento de R 2 500 000 00 que R 10 000 000 00 foi atrav s de subroga o de contrato envolvendo o BRDE grifei Em derradeiro fica mais cristalina a situa o engendrada quando o r u Adolfo Homrich acionista controlador da D amp J Participa es S A em setembro de 2006 fis 619 625 627 628 e 639 licencia formalmente a marca Ortop empresa Schaus Licenciamento de Marcas Ltda via contrato de licenciamento e explora o da marca recebendo pela transa o a t tulo de adiantamento de royalties a quantia de R 2 000 000 00 dois milh es de reais consoante documentos de fls 642 645 valor que teria recebido para honrar direitos trabalhistas e previdenci rio e confessamente n o o fez sequer prestando contas de sua destina o conforme depoimento de fls 1934 1935 que o depoente recebeu o valor de R 2 000 000 00 como antecipa o de royaltes da empresa Schaus de Licenciamento que parte do valor recebido foi utilizado para quitar o d bito trabalhista do autor da a o 171 2005 e o restante investido na empresa Kitoki para pagamento de sal rios em atraso que retifica que o dinheiro n o foi utilizado para pagamento de sal rios e 13 mas para aquisi o de mat ria prima de produ o que o pagamento tamb m foi utilizado para regularizar o pagam
196. n o tem autonomia no seu trabalho observando os ditames da empresa na execu o do labor Quanto o teletrabalhador n o assume os deveres de fidelidade obedi ncia e dilig ncia que s o inerentes sua qualidade contratual realizando seu mister com total autonomia sem qualquer interfer ncia direta dos seus contratados no seu labor estaremos diante de um teletrabalhador aut nomo Vale salientar que o n o fornecimento de instrumentos para o labor n o fator refutador da subordina o Vale ainda mencionar que nesta forma de trabalho por meios telem ticos oportuniza se a co exist ncia de v rias rela es de teletrabalho o que quase que imposs vel na rela o tradicional de trabalho quando a presen a f sica imprescind vel 3 Art 186 Aquele que por a o ou omiss o volunt ria neglig ncia ou imprud ncia violar direito e causar dano a outrem ainda que exclusivamente moral comete ato il cito 71 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Entretanto a menos que haja veda o expressa em um dos contratos de teletrabalho tal fato n o ir desqualificar os contratos de trabalho principalmente a subordina o jur dica em cada contrato j que cedi o e
197. n rio da reclamada a que d provimento parcial no item NO M RITO 1 DA INDENIZA O POR DANO MORAL Sustenta a reclamada que n o h qualquer prova objetiva nos autos no sentido de que a empresa tenha exercido press o psicol gica sobre a reclamante ou a agredido e de que isto lhe tenha causado les o sua imagem honra ou intimidade Logo n o cabe falar no dano moral denunciado e no pagamento da indeniza o postulada Cita jurisprud ncia em seu favor Salienta ainda que a prova testemunhal comprovou que a reclamada realizava por meio de sua chefia cobran as de determinadas atitudes de seus empregados consideradas normais em grandes estabelecimentos bem como que a reclamante n o soube lidar com tais cobran as sendo insubordinada Diz ainda que os documentos nos quais embasada a senten a n o podem ser considerados no julgamento da a o porque intempestivos artigos 283 do CPC e 787 da CLT Por fim prequestiona o disposto no artigo 818 da CLT combinado com o artigo 333 inciso I do CPC O Ju zo de origem assim concluiu fls 227 229 22 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Dados os fatos mencionados na peti o inicial que foram comprovados nos autos
198. nde emergente o direito indeniza o pleiteada a compet ncia para o processo e julgamento da Justi a Estadual 4 Compet ncia determinada pela natureza jur dica da lide relacionada com o tema da responsabilidade civil 5 Conflito conhecido para declarar competente o Ju zo de Direito da 62 Vara C vel de Dourados MS o suscitado CC 40 618 MS Relator o Ministro Fernando Gon alves DJ de 28 9 05 Neste mesmo sentido a decis o CC40618 MS do Exmo Ministro Fernando Gon alves publicada em 13 10 05 CONFLITO DE COMPET NCIA ACIDENTE DO TRABALHO VI VA E FILHA DE EMPREGADO VITIMADO EM SERVI O DEMANDA EM NOME PR PRIO Ap s o advento da Emenda Constitucional 45 consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal no julgamento do Conflito de Compet ncia 7204 MG compete Justi a do Trabalho processar e julgar as a es de dano moral e patrimonial decorrentes de acidente do trabalho No caso as autoras na condi o de vi va e filha do empregado vitimado buscam e atuam em nome pr prio perseguindo direito pr prio n o decorrente da antiga rela o de emprego e sim do acidente do trabalho Neste contexto em se tratando de ato das empresas suficientes caracteriza o de culpa civil de onde emergente o direito indeniza o pleiteada a compet ncia para o processo e julgamento da Justi a Estadual Compet ncia determinada pela natureza jur dica da lide relacionada com o tema da responsabilidade civ
199. nder lhes os efeitos da senten a haja vista a limita o antes mencionada operada na peti o inicial Registre se que o Sindicato apenas juntou as fichas de associados Diogo Andr Marchioro Valderes dos Santos Giareta e Paulo Ricardo da Silva sem postular a inclus o dos mesmos na condi o de substitu dos Dessa sorte em que pese a a o tenha sido proposta ap s o cancelamento da S mula 310 do TST a partir do que restou inequ voco que n o h obrigatoriedade de juntada de rol de substitu dos para a propositura de a o pelo Sindicato para a defesa de interesses e direitos da categoria profissional de que representante deve se levar em conta que foi efetivamente acostada uma lista de substitu dos qual ficou adstrita a atua o do Sindicato Assim n o socorre o agravante a doutrina citada nas raz es de agravo de peti o na medida em que n o se est diante de aus ncia de nominata de substitu dos Confirma se portanto a senten a que considerou correta a conta homologada com rela o aos substitu dos considerados tendo em vista a interpreta o de que a lide se resolve nos limites em que proposta restando limitados seus efeitos aos s cios do sindicato arrolados na lista anexada com a inicial Nega se provimento ao agravo de peti o E 42 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas
200. ndo das r s os seus administradores s cios ou acionistas respons veis pelo esvaziamento patrimonial da empresa e unidade fabril A prop sito os fundamentos da referida decis o de lavra da Exma Ju za Maria Helena Lisot A vasta documenta o carreada aos autos revela a infinidade de descumprimentos de direitos trabalhistas por parte das requeridas em rela o ao seu quadro de empregados e ex empregados tais como aus ncia de recolhimento do FGTS e das contribui es previdenci rias n o obstante o desconto destas dos empregados aus ncia de pagamento de 1305 Sal rios de f rias atrasos no pagamento dos sal rios e por fim a total cessa o a partir de janeiro de 2007 do pagamento de sal rios e demais direitos trabalhistas e isto em face de um contingente de mais de 500 empregados com contratos de trabalho em vigor De igual forma demonstrado que a produ o de toda a m o de obra prestada pelos empregados das requeridas direcionada em prol do grupo econ mico de fato existente e gerido pelo Sr Adolfo Homrich o qual tem procedido na comercializa o dos produtos e percebimento dos lucros por m descuidado do adimplemento de responsabilidades m nimas inerentes aos contratos de trabalho dos empregados resultando num passivo trabalhista fiscal 54 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas A
201. nea es doutrin rias e jurisprudenciais Alessandro Medeiros de Lemo Sisirin anda nasto col E EA OCA anna h ad MERDA IEA ssa i 101 volta ao sum rio 7 Dica de Linguagem Jur dico Forense Prof Adalberto J Kaspary Tempos do verbo valores do futuro do presente do indicativo i 103 volta ao sum rio Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1 Ac rd os 1 1 A o civil coletiva Ajuizamento pelo sindicato da categoria profissional Direitos individuais homog neos Necessidade de individualiza o do direito de cada trabalhador para verifica o do efetivo preju zo sofrido por cada um Inviabilidade da a o na forma proposta Processamento vinculado possibilidade de instru o e julgamento do feito sem que advenha preju zo a qualquer das partes Extin o do feito Art 81 par grafo nico III do CDC 62 Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 01185 2007 010 04 00 0 RO Publica o em 17 03 2009 EMENTA A O CIVIL COLETIVA DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOG NEOS Os direitos individuais homog neos dos integrantes da categoria podem ser defendidos mediante a o civil coletiva ajuizada pelo sindicato profissional to
202. nscreve trechos da prova oral aduzindo que o preposto afirmou que o autor realizava as mesmas atividades que Maria Tereza gera o de imagens Requer a reforma da senten a invocando o art 8 da CLT e que seja a reclamada condenada ao pagamento do adicional analogia a Lei 6615 78 Por fim diz que a prova oral tamb m confirma que ele realizava as mesmas tarefas que seu colega Vanderlei mencionando que a antiguidade no servi o n o pode ser bice ao postulado pois se deve analisar o tempo na mesma fun o e n o na mesma empresa Reitera ademais que n o postula equipara o salarial mas diferen as salariais ainda que a t tulo indenizat rio entendendo que a decis o ofende o art 5 II e 7 XXX e XXXII da Constitui o Federal E por fim salienta que n o pode ser acatada a conclus o de que este pedido estaria abrangido pelo que fora deferido de ac mulo de fun es pelo exerc cio das tarefas de editor de VT pois se trata de pedidos distintos Examina se O reclamante trabalha para a reclamada desde 8 3 2002 tendo sido admitido via concurso p blico na fun o de operador de videoteipe N o obstante menciona que realizava tamb m as tarefas inerentes fun o de editor de videoteipe e que a partir de janeiro 07 com o afastamento de dois colegas Maria Tereza e Renato Lima passou a exercer as suas fun es que est o ligadas gera o de imagens para a TV Cultura do Rio de Janeiro a c pia e estocagem de
203. nte a Lei n 5 958 73 em seu art 19 condicionou o direito op o com efeitos retroativos concord ncia do empregador A partir de outubro de 1989 o FGTS passou a reger se pela Lei n 7 839 89 que revogou a Lei 5 107 66 e as demais disposi es em contr rio e posteriormente pela Lei n 8 036 90 de 11 de maio de 1990 Esta 8 036 90 em seu art 14 8 4 estabelece que os trabalhadores poder o a qualquer momento optar pelo FGTS com efeito retroativo a 1 de janeiro de 1967 ou data de sua 19 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOL Rio Grande do Sul Brasil o JU DIC L AL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio admiss o quando posterior quela sem exigir expressamente a anu ncia do empregador na hip tese de op o retroativa No caso dos autos considerando o per odo contratual reconhecido de 01 08 1978 a 15 09 2003 ac rd o fis 853 859 tem se que quando da admiss o da reclamante nos quadros da reclamada vigorava a Lei 5 958 73 que apenas acrescentou a anu ncia do empregador como requisito ao direito de op o do empregado pelo FGTS de forma a subsistir poca a vig ncia concomitante da Lei 5 107 66 cujos artigos 1 e 16 caput assim dispunham Art 1 Para garantia do tempo de servi o ficam mantidos os cap tulos V
204. nten a na parte em que concluiu que h presun o de que a perda auditiva tenha ocorrido durante a vig ncia do contrato em raz o do ambiente e das condi es de trabalho Segundo o TRT caberia empresa comprovar que a doen a era preexistente De acordo com o relator do recurso ministro Renato de Lacerda Paiva tal informa o essencial para o julgamento do caso pois a cl usula de estabilidade prevista na norma coletiva presume o preenchimento de todos os seus requisitos e foi deliberada com a presen a de representantes de ambas as categorias que conferiram validade a seus termos O ministro relator afirmou que o TRT foi omisso e que o sil ncio a respeito da quest o carateriza negativa de presta o jurisdicional e ofensa ao direito de defesa A parte tem direito ao exame dos elementos f ticos que considera decisivos para o desfecho do processo Se o Tribunal Regional entende que os fatos n o existiram ou que s o diferentes deve posicion los no ac rd o 90 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio mesmo porque esta a ltima oportunidade para o exame de fatos e provas afirmou Renato Paiva em seu voto A decis o foi un nime 5 3 16 Justi a do Trabalh
205. ntre os sal rios percebidos pelo princ pio da isonomia circunst ncia tamb m incontroversa que a reclamada possu a quadro organizado em carreira vide fls 47 63 em que previsto ascens o por crit rios de antiguidade e merecimento O reclamante foi admitido em 8 3 2002 no cargo de operador de videoteipe fl 28 Vanderlei por sua vez foi admitido em 12 5 88 no cargo de operador de telecine fl 69 O pr prio reclamante no recurso esclarece que seu pedido n o se trata de equipara o salarial o que encontraria bice de todo modo no disposto no 2 do art 461 da CLT e item I da S mula 6 do TST Assim tendo em vista o acima relatado de que o colega do reclamante ingressou na reclamada ainda em 1988 e de acordo com a sua ficha funcional obteve promo es fls 71 e 72 n o est evidenciado por si s os pressupostos necess rios aplica o do princ pio da isonomia porquanto os empregados possuem condi es pregressas diferentes diante justamente do quadro de carreira existente Dessa forma muito embora concorde se com o reclamante quando diz em seu recurso que o pedido de ac mulo de fun es diferente deste de aplica o do princ pio da isonomia o certo que n o incide tal princ pio na hip tese porquanto inexiste igualdade absoluta entre as condi es de trabalho dos empregados analisados Em conclus o imp e se manter a senten a negando se provimento ao recurso ordin rio da reclamada e ao
206. o competente para julgar a es de seguran a banc ria RR 1738 2001 002 22 00 6 Veiculada em 03 04 2009 A Justi a do trabalho possui compet ncia para decidir a es sobre quest es de seguran a de trabalhadores banc rios Essa foi a decis o da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao negar recurso do Banco do Brasil contra decis o da Justi a do Trabalho da 222 Regi o PI O julgamento surgiu de a o civil p blica impetrada pelo Minist rio P blico do Trabalho em Teresina PI ante o descumprimento pelo Banco do Brasil de lei municipal que obrigava a instala o de portas de seguran a nas ag ncias banc rias da cidade Nela o MPT pedia a coloca o de portas individualizadas nos acessos destinados ao p blico em todas as ag ncias e postos de atendimento no prazo de 90 dias com multa di ria de R 5 000 reais pelo eventual descumprimento O objetivo do MPT descrito na a o era proteger direitos coletivos dos funcion rios clientes e usu rios do estabelecimento como a seguran a f sica e psicol gica dos frequentadores do banco diante de recorrentes casos de viol ncia e assaltos locais Depois da vit ria do MPT na primeira inst ncia o banco entrou com recurso ordin rio no Regional alegando a inconstitucionalidade da lei municipal por afronta compet ncia legislativa da Uni o reservada a lei complementar O recurso foi negado Inconformado o banco recorreu ao TST invocando a incompet ncia da
207. o fraudar a execu o E incontroverso o ajuizamento de a o contra a empresa executada Lideran a Empreendimentos Imobili rios Ltda em 17 7 1987 Resta claro assim que o contrato de promessa de compra e venda foi firmado quando j ajuizada reclamat ria trabalhista contra a executada Lideran a Pelos termos do artigo 593 II do CPC um dos requisitos para caracterizar a fraude execu o a aliena o ou onera o de bens II quando ao tempo da aliena o ou onera o corria contra devedor demanda capaz de reduzi lo insolv ncia Desse modo para a configura o do il cito processual em quest o necess rio que a venda do bem seja efetuada quando pender contra o devedor certa demanda capaz de torn lo insolvente Na hip tese como dito a venda do objeto se processou quando j ajuizada a o trabalhista contra a executada ou seja quando j corria demanda contra a devedora No entanto n o h como presumir aqui que o neg cio jur dico formalizado entre as partes fosse capaz de reduzi la insolv ncia N o se trata de t pica hip tese em que a empresa executada aliena o seu patrim nio de forma fraudulenta A finalidade empresarial da reclamada Lideran a ou era justamente a comercializa o de terrenos lotes dedicando se venda de im veis como atividade essencial consecu o do seu objeto social Da porque n o parece poss vel concluir que a inten o dela ao vender o im vel objet
208. o consequ ncia da globaliza o A arbitragem institu da pela Lei n 9 307 1996 um meio de solu o extrajudicial de conflitos a partir da interven o de terceiro imparcial rbitro escolhido previamente pelas partes A lei disp e que as pessoas capazes de contratar poder o valer se da arbitragem para dirimir lit gios relativos a direitos patrimoniais dispon veis Por esse motivo o debate sobre a utiliza o da arbitragem em lit gio individual de trabalho passa pela discuss o dos princ pios protetivos que orientam o Direito do Trabalho brasileiro entre eles a indisponibilidade que alcan a a maioria dos direitos trabalhistas inscritos quase sempre em normas de ordem p blica Segundo o ministro Bresciani a desigualdade que se estabelece nas rela es de trabalho subordinado reguladas pela CLT condena at mesmo a possibilidade de livre elei o da arbitragem como forma de composi o de lit gios em confronto com o direito constitucional de livre acesso Justi a Em seu voto Bresciani recorre s li es de Maur cio Godinho Delgado ministro da Sexta Turma do TST na obra Curso de Direito do Trabalho para refor ar seu entendimento de que a arbitragem est restrita ao direito coletivo quando poss vel obter uma equival ncia entre as partes gra as assist ncia prestada pelos sindicatos aos trabalhadores Quando o lit gio se d de forma individual segundo Godinho justamente a indisponibi
209. o dessa controv rsia fosse a de frustrar a execu o Neste caso ainda tampouco pode se dizer que a venda desse bem tenha resultado na insolv ncia da empresa executada Note se que o ajuizamento da reclamat ria trabalhista ocorreu em julho de 1987 enquanto a compra e venda foi efetivada em 30 01 1988 apenas seis meses depois Esse pequeno lapso temporal entre a a o e o neg cio jur dico aliado ao objeto social da executada autorizam a presun o pela solv ncia da r quando do ajuizamento da a o atribuindo se aos embargados reclamantes do processo principal o nus relativo caracteriza o de fraude execu o do que n o se tem qualquer not cia Por tais fundamentos entende se leg tima a compra e venda do im vel efetivada no ano de 1988 n o havendo elementos a confirmar fraude execu o Repise se a demanda ajuizada em 1987 n o era capaz pelos circunst ncias deste processo e considerada a livre aprecia o da prova pelo Ju zo de reduzir a executada insolv ncia Ademais pelo que se tem not cia a a o foi redirecionada contra os s cios da executada Lideran a em 27 9 2006 fl 798 do processo principal estando no momento em vias de cita o desses r us e de penhora de bens para a satisfa o da d vida D se pois provimento ao agravo de peti o para determinar a desconstitui o da penhora sobre o bem im vel registrado sob matr cula 012790 proced ncia matr cula n 112 261
210. o entendimento do TRT estava fundamentado em prova de que n o houve aumento de produtividade ou mais qualidade nas aulas ministradas por um professor em rela o a outro Essa conclus o seria suficiente para afastar o argumento de contrariedade S mula n 6 O ministro Renato de Lacerda discordou inicialmente desse entendimento Na sua opini o a titula o seria o diferencial para autorizar a concess o de sal rios distintos Mas diante do quadro f tico analisado e descrito pelo TRT os ministros da Segunda Turma seguiram o voto do relator e rejeitaram o agravo de instrumento Com isso ficou mantida a condena o da funda o ao pagamento da equipara o salarial 5 3 7 TST mant m decis o que negou direito indeniza o por inven o de software AIRR 125 2004 032 15 40 9 Veiculada em 31 03 2009 A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho em decis o relatada pelo ministro Fernando Eizo Ono rejeitou recurso apresentado pela defesa de um engenheiro paulista que cobrava indeniza o de 120 mil d lares pela inven o de um programa de computador denominado Colossus que foi utilizado pelo Grupo Automotivo Borgwarner com matriz em Michigan EUA e unidades em 17 pa ses No Brasil a sede da empresa fica em Campinas SP O engenheiro trabalhou na multinacional por 21 anos e ap s ser dispensado por justa causa ingressou na Justi a do Trabalho pleiteando indeniza o e direitos de inven o As inst
211. o preju zo sofrido em especial por que os autores representam empregados de v rias regi es do Estado fazendo necess ria a verifica o da realidade existente em cada um das filiais da demandada Como se v o processamento da presente a o faz se invi vel na forma em que proposta sob pena de causar preju zos prova do direito em desfavor dos autores ou ainda dificultar a defesa o que igualmente n o se pode tolerar Diante dessa realidade ainda que n o se comungue do entendimento da senten a quanto inexist ncia de direitos homog neos na esp cie mant m se a extin o do feito por motivo diverso qual seja a inviabilidade de instruir o processo na forma em que proposta a demanda aa 1 2 Agravo de peti o Fraude de execu o configurada Venda simulada de bens por s cio da executada Art 593 II CPC 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 00090 1999 009 04 00 8 AP Publica o em 25 03 2009 EMENTA AGRAVO DE PETI O FRAUDE EXECU O CONFIGURADA VENDA SIMULADA DE BENS PELO S CIO DA EXECUTADA Ainda que o redirecionamento da execu o contra o s cio da executada tenha se dado muito tempo depois da formaliza o de contrato de promessa de compra e venda com terceiro os elementos dos autos d o conta de que a transa o realizada quando j corria execu o infrut fera contra a empresa foi simulada procedida com o objetivo de fraudar a execu o
212. ocesso do Trabalho Mestre em Direito pela PUC RS P gs 7 25 6 2 Revista Trabalhista Direito e Processo ANAMATRA e Editora LTr N 27 Julho setembro de 2008 6 2 1 A norma trabalhista e a sua legitima o Z u Palmeira Sobrinho Juiz do Trabalho do TRT da 21a Regi o Professor da Faculdade de Direito da UFPB Doutor em Sociologia P gs 55 66 6 2 2 Da coisa julgada inconstitucional Arnaldo Siissekind Ministro aposentado do Tribunal Superior do Trabalho Titular da Academia Brasileira de Letras Jur dicas P gs 15 20 6 2 3 Dano moral na Justi a do Trabalho e a pol mica sobre a prova Mauro Vasni Paroski Juiz titular da Vara do Trabalho de Porecatu PR Especialista e Mestre em Direito pela Universidade Estadual de Londrina PR P gs 151 169 6 2 4 Direito Processual Constitucional Humberto Theodoro J nior Advogado Professor Titular da Faculdade de Direito da UFMG Desembargador aposentado do TJIMG Membro da Academia de Direito de Minas Gerais do Instituto dos Advogados de Minas 97 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o e ESCOLA 3 Rio Grande do Sul Brasil 9 J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Gerais do Instituto de Direito Comparado Luso Brasileiro do Instituto Brasileiro de Direito Processual do Institu
213. oletimjuridico com br doutrina texto asp id 1242 gt Acesso em 4 out 2007 COUTINHO S rgio A prova da rela o de emprego no tele trabalho Jus Navigandi Teresina ano 6 n 56 abr 2002 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 2895 gt Acesso em 04 out 2007 DELGADO Maur cio Godinho Curso do Direito do Trabalho Ed LTr S o Paulo 5a Edi o 2006 GARCIA Gustavo Filipe Barbosa Curso de Direito do Trabalho Ed M todo S o Paulo 22 Ed rev atual e ampliada 2008 MOURA Jos Barata 1997 Materialismo e subjectividade estudos em torno de Marx Lisboa Edi es Avante PL Rodrigues Am rico Princ pios de Direito do Trabalho Ed LTr 3a Ed 2004 RAMOS Augusto Cesar A Emenda Constitucional n 45 e a nova compet ncia da Justi a do Trabalho Rela o de trabalho Jus Navigandi Teresina ano 10 n 935 24 jan 2006 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 7841 gt Acesso em 04 out 2007 SOARES J NIOR Abeilar dos Santos Configura es jur dicas do tele emprego Jus Navigandi Teresina ano 8 n 475 25 out 2004 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 5836 gt Acesso em 04 out 2007 76 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o 8 ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e JUDICL L AL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es e Ano V N mero 74 22 Quinzena de Ab
214. onceito de grupo criminoso organizado se amolda em tese ao caso h pluralidade de pessoas agindo com identidade de objetivos esfor os e vontades essa a o em conjunto desde meados de 2002 h atua o concertada com o prop sito de cometer infra o grave concurso material ou formal de crimes de frustra o de direito assegurado por lei trabalhista Art 203 do C digo Penal pena deten o de um ano a dois anos e multa al m da pena correspondente viol ncia redu o a condi o an loga de escravo Art 149 do C digo Penal pena reclus o de dois a oito anos e multa al m da pena correspondente viol ncia apropria o ind bita previdenci ria Art 168 A do C digo Penal pena reclus o de 2 dois a 5 cinco anos e multa 56 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio e contra a ordem tribut ria Arts 1 e 2 da Lei 8 137 90 penas reclus o de 2 dois a 5 cinco anos e multa deten o de 6 seis meses a 2 dois anos e multa h manifesta inten o desses agentes em obter diretamente benef cio econ mico a partir dessa conduta Os r us Jos Erli da Silva Vedoi Sandra Vedoi Wroenski Paulo S rgio Guizelino Francisco Vedoi Zairo Fr
215. onhecimento de v nculo nico entre as partes Condena o da reclamada a realizar as anota es legais na CTPS Expedi o de of cio ao TCE para os fins do art 37 8 2 da CF 88 Encaminhamento de c pia dos autos ao Procurador Geral de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul para que caso entenda cab vel promova A o Direta de Inconstitucionalidade da Lei n 1 091 91 do Munic pio de Canela em face da Constitui o Estadual Art 1 IV da CF 88 Art 37 II e V da CF 88 Art 125 2 da CF 88 Exmo Juiz Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa 2a Vara do Trabalho de Gramado Processo n 00931 2008 352 04 00 5 Publica o em 12 12 2008 i ii rrrerraranaanaa 62 volta ao sum rio 4 Artigo A Normatiza o do Teletrabalho no Direito Brasileiro Uma Altera o Bem Vinda Fabiana Pacheco GenChhaszasascnsesanissnsasss sodio passe nisacnasiag inda da sda EE EENT EEEE DS SOR EEO anna ads a 67 volta ao sum rio 5 Not cias 5 1 Supremo Tribunal Federal www stf jus br 5 1 1 Informativo n 540 Bras lia 23 a 27 de mar o de 2009 Plen rio Pedido de Desist ncia e Impossibilidade de Homologa o ap s o In cio da VOLE O cu rias E Ria net aan ins a anda trad PSA ea nas is pad 78 5 2 Superior Tribunal de Justi a www stj jus br 5 2 1 5 2 2 5 2 3 5 2 4 legal julgamento feito por turma formada por maioria de ju zes convocados Veiculada em 31 0
216. op na localidade de S o Francisco de Paula que a atua o do depoente consistiu em fazer uma adequa o do sistema administrativo realidade do mercado que a atua o estava centrada na administra o das empresas visando o mercado interno e externo que a Cal ados Orqu dea em Sapiranga n o possu a cal ados Ortop que os cal ados Ortop eram produzidos na f brica de S o Francisco de Paula que esclarece o depoente que a sua fun o era administrar a produ o de cal ados Ortop e cal ados produzidos por Orqu dea que o depoente n o tinha nenhuma atua o na rea de pessoal que o depoente n o atuava na rea vinculada ao pessoal aos trabalhadores que o depoente tem conhecimento em raz o de um contrato que foi estabelecido com a empresa Schaus que a produ o dos cal ados Ortop deveria findar que a id ia era que a empresa Shcaus Licenciamento de Marcas iria produzir no complexo de S o Francisco de Paula que o depoente n o sabe se a empresa Shaus tinha condi es de produzir que o depoente verificando o contrato entre a Schaus e Adolfo constatou que a empresa Schaus era de licenciamento de marcas que o depoente n o sabe se a empresa Schaus mant m contrato de licenciamento com outras empresas do Sr Adolfo que o depoente somente conhece este contrato de licenciamento com a Schaus sem grifos no original Referido depoimento corrobora a inten o que os r us tinham de fechar a unidade produt
217. or o do tempo do empregado por uma ou poucas empresas ou intermedi rios Como podemos observar a natureza do v nculo existente entre o teletrabalhador e seu empregador n o s o somente os tradicionais encontrados na legisla o trabalhista mas tamb m os elementos t picos do teletrabalho O fato de se prometer o resultado do trabalho n o o que caracterizar a natureza jur dica do teletrabalho pois depender da coexist ncia dos pressupostos do art 3 da CLT como brilhantemente observou a doutrinadora Alice Monteiro de Barros 2007 Quanto ao poder de comando f cil examinar que se o trabalhador se encontra por exemplo em conex o direta e permanente por meio de computador com o centro de dados da empresa o empregador poder fornecer instru es controlar a execu o do trabalho e comprovar a qualidade e a quantidade de tarefas de forma instant nea como se o empregado estivesse no estabelecimento do empregador BARROS 2007 De outra parte a empregadora pode se utilizar de software pr prio para o controle de acessos a transmiss o e recep o de dados ao seu servidor como enviando planilhas bem como ao acesso a rede mundial de computadores internet Esse controle ao qual o empregado est subordinado nos revela a subordina o jur dica que poder estar presente at mesmo quando a execu o do servi o seja realizada off line Tudo depender da an lise do caso concreto Poder ocorrer outra con
218. or sofrida nestas esferas ao se fixar a indeniza o se busca compensar o sofrimento mediante repara o pecuni ria Procura se atenuar o abalo do ofendido em valor razo vel do patrim nio do ofensor de tal modo que este n o persista na conduta il cita Em decorr ncia a fixa o do quantum indenizat rio deve levar em conta o aspecto educativo com o intuito de desestimular esse tipo de pr tica e a compensa o face les o sofrida pelo empregado Pelo exposto d se provimento ao recurso do reclamante para condenar a reclamada ao pagamento de R 15 000 00 a t tulo de danos morais 1 8 Entidade sindical Elei es Aus ncia de nulidade Estatuto que prev a possibilidade de uma nica reelei o para o mesmo cargo Ocupa o interina do cargo de Presidente por falecimento do titular Posse sem processo eletivo Per odo que n o se considera para fins de observ ncia da norma estatut ria 92 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00601 2008 004 04 00 1 RO Publica o em 26 03 2009 EMENTA REELEI O PARA O CARGO DE PRESIDENTE Situa o em que a reelei o para o cargo de Presidente da entidade se deu em conformidade com a disposi o prevista em seu 34 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es J DICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu
219. oria pela Turma prejudica n o s o direito reintegra o que de qualquer sorte n o seria recomend vel face evidente incompatibilidade entre as partes como tamb m o direito indeniza o pelo tempo de servi o anterior a 05 10 1988 prevista nos arts 496 e 497 da CLT No tocante ao FGTS cujo direito postulado e reconhecido se limita ao per odo posterior a 05 10 1988 n o cab vel o levantamento vinculado despedida A atualiza o assim deve observar as regras utilizadas pelo rg o gestor por se tratar de recolhimento conta vinculada do empregado sem direito imediato ao saque na forma da legisla o vigente C 1 4 Ass dio moral Abalo integridade f sica e moral da trabalhadora Devida a indeniza o por dano moral Quantum reduzido porque ausente a gravidade alegada Princ pio da Razoabilidade 92 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 01452 2007 812 04 00 7 RO Publica o em 30 03 2009 EMENTA DANO MORAL ASS DIO MORAL INDENIZA O Existindo antijuridicidade no comportamento da reclamada ass dio moral que ofendeu a bem jur dico n o patrimonial de que a reclamante era detentora bem como havendo nexo causal entre tal comportamento e o dano causado abalo integridade f sica e moral da trabalhadora devida a indeniza o por dano moral postulada reduzindo se o seu quantum porque ausente a gravidade alegada Recurso ordi
220. os integrantes da Turma entende que embora a decis o proferida no Ju zo C vel n o produza coisa julgada em sua acep o t cnica faz prova do fato que deu causa ao rompimento do v nculo o que autoriza o reconhecimento da justa causa alegada na defesa 18 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 2 RECURSO DA RECLAMANTE C 2 3 RESCIS O CONTRATUAL NULIDADE DA DESPEDIDA REINTEGRA O NO EMPREGO INDENIZA AO POR TEMPO DE SERVI O A inicial fls 06 07 itens i e j cont m pedido de declara o da nulidade da despedida na forma do item 8 da presente com a reintegra o da autora no emprego com o pagamento de sal rios e demais vantagens remunerat rias referidas na presente peti o relativas ao per odo enquanto durar o afastamento abrangendo verbas vencidas e vincendas Sucessivamente requereu aviso pr vio calculado na forma do diss dio coletivo natalina 2003 proporcional f rias proporcionais acrescidas do ter o constitucional multa do par grafo 8 do art 477 da CLT indeniza o por tempo de servi o em dobro e obedecida a norma do enunciado 148 do TST referente ao per odo anterior a 05 10 1988 e libera o do FGTS com a multa rescis
221. os prazos recursais no mbito de toda a Justi a do Trabalho A diretriz da S mula n 262 de que o recesso forense e as f rias coletivas dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem os prazos n o tem aplica o restrita apenas aos recursos protocolados diretamente no TST mas estende se a todos os graus de jurisdi o trabalhista Com esse entendimento a Se o Especializada em Diss dios Individuais SDI 1 considerou tempestivo dentro do prazo recurso interposto pela Companhia Brasileira de Bebidas das Am ricas Ambev A SDI 1 deu provimento aos embargos da empresa e determinou o retorno do processo S tima Turma do TST para que prossiga no julgamento do agravo de instrumento Segundo a ministra Rosa Maria Weber relatora dos embargos n o podem ser computados os dias de recesso forense na contagem de prazo para interposi o do agravo de instrumento A relatora esclarece que o despacho agravado pela Ambev foi publicado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 132 Regi o PB em 14 12 2007 uma sexta feira A contagem do prazo recursal teve in cio na segunda feira seguinte dia 17 e ficou suspensa de 20 12 2007 a 06 01 2008 De acordo com a ministra Rosa transcorreram apenas tr s dias do prazo recursal de 14 a 17 de dezembro Assim conclui a relatora a contagem continuou a partir de 07 01 2008 segunda feira encerrando se em 11 01 2008 sexta feira data em que foi protocolado o agravo de instrumento Imp e se
222. ou a a o em 26 06 2002 5 3 9 A o arquivada indevidamente retorna primeira inst ncia para ser julgada RR 1206 2003 089 03 40 1 Veiculada em 01 04 2009 Uma reclama o trabalhista em que dois empregados da sider rgica mineira Acesita pediam repara o por danos morais e materiais inicialmente arquivada pelo juiz da primeira inst ncia retornar origem para ser julgada Assim decidiu a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao acolher recurso da empresa contra o arquivamento determinado em decorr ncia de os empregados terem faltado primeira audi ncia na Justi a Trabalhista A empresa queria que fosse aplicada pena de confiss o aos empregados O processo teve in cio na Justi a Comum Em meados de 2003 os autores entraram com a o alegando dano moral por terem sido acusados injustamente pelo desvio de materiais da empresa Em decorr ncia disso segundo eles passaram por tantos dissabores na vida pessoal e profissional que foram acometidos de doen as de ordem f sica e emocional e tiveram de se afastar do trabalho A empresa contestou e alegou incompet ncia da Justi a Comum para decidir o caso A a o foi transferida para a Justi a do Trabalho onde os empregados faltaram primeira audi ncia motivo pelo qual o juiz arquivou o processo Insatisfeita com a decis o queria a penalidade de confiss o para os empregados a empresa foi ao Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o argumentando
223. pagamento de indeniza o por dano moral que dada a capacidade econ mica da empresa e o grau de perturba o psicol gica da autora fixo em R 100 000 00 Por dano moral entende se aquele dano causado em um bem protegido pelo direito sem por m que tenha ocorrido consequ ncias de ordem patrimonial indiscut vel que a honra e a boa fama profissional s o bens extrapatrimoniais protegidos pelo ordenamento jur dico O artigo 5 inciso V da Constitui o Federal preceitua V assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem O artigo 927 do C digo Civil preceitua que aquele que viole direito ou cause preju zo a outrem fica obrigado a reparar o dano Nos termos do artigo 389 do C digo Civil aquele que descumprir uma obriga o responder por perdas e danos Os pressupostos essenciais da determina o do dever de repara o s o 23 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1 erro de conduta do agente em sua atitude antijur dica 2 ofensa a um bem jur dico patrimonial ou extrapatrimonial 3 rela o de causalidade entre a antijuridicidade da a o e o dano causado O dano moral pode ser
224. perdurar o benef cio previdenci rio No caso de j haver terminado o per odo de estabilidade a Turma definiu que sejam pagos ao trabalhador os sal rios do per odo entre a data da despedida e o t rmino da estabilidade sem a reintegra o ao emprego Ao recorrer ao TST depois de seu pedido ter sido julgado improcedente pelo Tribunal Regional do Trabalho da 13 Regi o RJ o banc rio afirmou que foi dispensado sem que o empregador tenha cumprido a exig ncia de realiza o de exame demissional Funcion rio do Bradesco desde outubro de 1981 ele recebeu o aviso de demiss o em 27 08 04 Portador de tendinite no ombro direito em 13 09 04 ele requereu o benef cio por incapacidade laborativa com emiss o pelo sindicato de classe Posteriormente o INSS concedeu o aux lio doen a por acidente de trabalho a contar de 12 09 04 data em que vigorava seu aviso pr vio O ministro Alberto Bresciani ao examinar o recurso do banc rio ressaltou que a an lise conjunta das S mulas 371 e 378 inciso II do TST conduz conclus o de que a percep o do aux lio doen a acident rio no curso do aviso pr vio n o impede o direito garantia provis ria de emprego prevista no artigo 118 da Lei n 8 213 1991 A Terceira Turma seguiu o voto do relator concluindo pelo provimento do recurso com deferimento da estabilidade provis ria e nulidade da dispensa 5 3 20 Trabalhador deve notificar empresa sobre elei o para cooperativa AIRR 88 5
225. portanto o provimento dos embargos para reconhecer a tempestividade do agravo de instrumento explicou A SDI 1 acompanhou o voto da relatora 5 3 6 Professor com bacharelado ganha equipara o salarial a colega com mestrado AIRR 957 2001 034 15 40 5 Veiculada em 31 03 2009 Professor com grau de bacharelado deve ganhar o mesmo que um colega com t tulo de 83 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ae Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio mestrado se ambos exercem a mesma fun o e t m igual produtividade A conclus o da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho que rejeitou o agravo de instrumento da Funda o de Ensino Oct vio Bastos FEOB contra a decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regi o Campinas SP nesse sentido Na Justi a do Trabalho o professor bacharel afirmou que foi contratado para dar aulas de Direito na funda o em abril de 1986 e desligado em julho de 1999 com sal rio de R 20 00 por hora aula Contou ainda que em 1997 foram contratados novos professores para a faculdade com sal rio de R 70 00 a hora aula Entre esses um mestre e doutorando em Direito para exercer fun o id ntica do bacharel Por isso reivindicava equipara o salarial com o colega paradigma e
226. positados em conta banc ria especial com dota o or ament ria espec fica os quais dever o ser utilizados na promo o de a es de cunho social habita o sa de educa o etc mediante fiscaliza o do Minist rio P blico DISSOLU O JUDICIAL DE CAL ADOS KITOKI LTDA CAL ADOS FRANZELINO LTDA E CAL ADOS FRANZZA LTDA ME As r s Cal ados Kitoki Ltda CNPJ 87 366 704 0001 60 Cal ados Franzelino Ltda CNPJ 07 258 243 0001 73 e Cal ados Franzza Ltda ME CNPJ 06 174 837 0001 33 n o passaram de empresas de fachada com s cios laranjas utilizadas como instrumento para praticar fraudes Seus fins sociais ou objetos sociais constantes de seus respectivos atos constitutivos fls 196 216 e 222 eram a industrializa o de cal ados e outros artefatos de couro industrializa o de cal ados e bolsas nas suas diversas modalidades bem como os seus componentes em geral e fabrica o e com rcio de cal ados importa o e exporta o de cal ados e representa o comercial de cal ados por m nunca foram alcan ados A empresa privada se vincula diretamente ao conceito de propriedade privada e portanto tem sua fun o social como gerar emprego e renda e com isso assegurar a implementa o de direitos sociais O C digo Civil de 2002 estabeleceu que a sociedade limitada pass vel de dissolu o por decis o judicial se for considerado inating vel seu fim social CC art 1 0
227. presa a f brica da Kitoki de S o Francisco de Paula foi lacrada pela Justi a nos autos do processo n 276 05 em tr mite nesta Vara do Trabalho como forma de assegurar que os bens que ainda estavam no parque fabril l permanecessem a fim de resguardar os direitos dos empregados Desta forma toda uma gama de trabalhadores sem sal rios sem FGTS depositado e nenhuma garantia de que voltariam a perceber seus vencimentos ficou merc da sorte sem emprego nem condi es de subsist ncia pr pria e de suas fam lias em um munic pio que sabidamente dependia da produ o de cal ados pelos r us uma vez que n o sede de outras empresas de porte que pudessem absorver essa m o de obra que da noite para o dia ficou desempregada O nexo causal a seu turno evidente pois tal situa o somente existiu em raz o da conduta levada a efeito pelos r us Por outro lado o dano no caso in re ipsa ou seja independe de comprova o nos autos sendo presumido em face da conduta que se considera lesiva m xime em raz o da pluralidade de v timas Neste sentido a li o de Xisto Tiago de Medeiros Neto na obra Dano moral coletivo fundamentos e caracter sticas Revista do Minist rio P blico do Trabalho 2002 p 96 No dano moral coletivo da mesma forma que o dano moral de natureza individual a responsabilidade do ofensor em regra independe da configura o da culpa decorrendo pois do pr prio fato da viola o ou
228. previsto a organiza o e realiza o de greves ser dificultada pelo fato de o trabalho ser realizado dist ncia e assim sequer manter contato com seus colegas de trabalho Estudos comprovam que a longo prazo tal trabalhador poder desencadear uma s rie de doen as sintom ticas como at mesmo a depress o Contudo observa se que a propaga o desse m todo de trabalho vir a contribuir para toda a coletividade visto que haver menos circula o de empregados reduzindo assim a polui o com a quantidade de transporte p blico e o descongestionamento do tr fego 4 A TUTELA DO TELETRABALHO E DO TELE EMPREGO 2 O teletrabalho a presta o de servi os dist ncia realizado pelos meios telem ticos O tele emprego uma das esp cies de teletrabalho caracterizado pelo v nculo empregat cio do art 3 da CLT qual seja a presta o de servi os de uma pessoa f sica de forma pessoal cont nua n o eventual mediante paga e juridicamente subordinada executada dist ncia pelos meios tecnol gicos Existem autores que ainda consideram teletrabalhador quem trabalha na sede da empresa por m utilizando se de computador e rede interna network Como se pode observar estamos frente a uma flexibiliza o do local de trabalho da realiza o do trabalho O trabalho n o precisa mais ser realizado dentro dos limites da empresa empregadora Pode se dizer que as principais reas de atua o do teletrabalho est
229. produ o e n o o processo de produ o para o oper rio Marx citado por Moura 1997 p 200 Enquanto a subordina o jur dica delineada como a rela o jur dica em que o empregado tem transfere a sua autonomia de vontade por for a de um contrato de emprego ao seu empregador que tem o poder de dire o sobre a atividade laboral j a subordina o estrutural um moderno sistema de gest o empresarial onde se cogita de uma concep o estruturalista da subordina o O objetivo dessa modalidade o de inserir no conceito de empregado tamb m o trabalhador prestador de servi os diretamente ao seu tomador Para essa nova concep o basta que o empregado colabore mesmo que indiretamente desde que de forma dependente e habitual Estamos diante da possibilidade de integrar aqueles empregados terceirizados ilicitamente que frente a nova onde de flexibiliza o passaram a estar desprotegidos O contexto hist rico dessas modalidades traduz se nessas linhas Essa conforma o foi constru da no contexto do in cio do s culo XX da produ o taylorista 04 aperfei oada por HENRY FORD como com a introdu o da esteira de montagem passando a melhor dominar o tempo de execu o das tarefas fortemente hierarquizada e segmentada no mbito de uma mesma empresa Sucede que no in cio dos anos 1970 intensificou se a crise do fordismo que j nascera em decorr ncia a do desenvolvimento da organiza o sindical e da leg
230. provada nos autos Veja se que a senten a exequenda faz expressa remiss o ao documento das fls 14 16 e 1221 1241 41 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasi 9 J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio quando extingue o processo sem julgamento de m rito com rela o aos substitu dos que elenca fl 1248 o que decorre da n o comprova o da sua condi o de associados Assim resta evidente que o direito reconhecido extensivo apenas aos substitu dos que expressamente constaram do rol apresentado com a peti o inicial fls 14 16 com exce o dos nomes apontados na senten a fl 1248 com rela o aos quais o processo foi extinto sem julgamento de m rito nos termos do art 267 IV do CPC Da mesma forma como entendido na decis o agravada em regra decide se a lide nos exatos termos em que foi proposta de modo que n o havendo pronunciamento em sentido diverso nos autos est correta a conta homologada que n o considerou os associados Diogo Andr Marchioro Valderes dos Santos Giareta e Paulo Ricardo da Silva Assinale se que em que pese tenham sido juntadas no curso da instru o as fichas que comprovam a condi o de associados do Sindicato fls 1222 1226 e 1233 tal circunst ncia n o tem o cond o de este
231. qualquer preposto que tenha conhecimento dos fatos cujas declara es obrigar o o preponente n o exigindo a apresenta o de carta de preposi o explicou o relator acrescentando que n o existe previs o legal quanto obrigatoriedade de apresenta o de documento formal nesse sentido Na realidade se trata de uma pr tica forense esclareceu Concluindo que a aplica o de pena de confiss o ao banco configurou cerceamento de defesa nos termos do artigo 5 inciso LV da Constitui o a Sexta Turma anulou os atos processuais a partir da sess o de prosseguimento e determinou o retorno dos autos Vara de origem a fim de prosseguir na instru o processual afastada a confiss o ficta aplicada ao banco 5 3 19 Aux lio doen a concedido no aviso pr vio permite estabilidade provis ria RR 1469 2004 070 01 00 3 Veiculada em 07 04 2009 A incapacidade de trabalho constatada durante o aviso pr vio d direito ao empregado estabilidade provis ria de no m nimo 12 meses depois de expirado o benef cio previdenci rio Foi esse o entendimento da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao deferir o pedido de estabilidade decorrente de aux lio doen a por acidente de trabalho a um funcion rio do Banco Bradesco S A A Terceira Turma declarou a nulidade da dispensa e determinou a reintegra o Segundo o ministro Alberto Bresciani relator do recurso de revista mant m se suspenso o v nculo enquanto
232. que os documentos que dizem respeito lide podem ser juntados durante a fase de instru o do feito como foi realizado pela autora n o se aplicando de forma r gida as normas previstas nos artigos 283 do CPC e 787 da CLT Evidente portanto a conduta abusiva adotada pela reclamada A prova dos autos portanto comporta a robustez necess ria para embasar um juizo condenat rio Os fatos narrados pelas testemunhas bem como os documentos mencionados s o suficientes para demonstrar a ocorr ncia do fato gerador a reclamante sofreu les o sua imagem e auto estima causada pela atitude r spida da empregadora no seu tratamento diante dos clientes da empresa e dos demais colegas de trabalho Possivelmente a depress o da qual foi v tima noticiada pela testemunha da reclamada e nos atestados e receitu rios de fis 192 194 foi consequ ncia da conduta da empregadora Logo a reclamante se desincumbiu de seu nus de prova preju zo sua integridade f sica e moral decorrente de atitudes da empregadora n o cabendo falar em viola o ao disposto nos artigos 818 da CLT e 333 inciso I do CPC os quais se tem por examinados Conseguentemente houve na atitude da reclamada comportamento que ofendeu bem jur dico n o patrimonial de que a reclamante era detentora Existindo antijuridicidade no comportamento da reclamada ass dio moral bem como havendo nexo causal entre tal comportamento e o dano causado abalo integridade f sica e mo
233. querente Analiso Quanto a o cautelar de cau o indeclin vel a sua improced ncia a requerente n o fez sequer prova da exist ncia dos cr ditos que alega possuir perante a Uni o Federal descumprindo assim o preceito do artigo 333 inciso I do C digo de Processo Civil N o fazendo a requerente prova do fato constitutivo de seu direito n o h como deferir a medida postulada Julgo pois improcedente o pedido inicial da a o cautelar de cau o proc 302 07 No que toca a o cautelar de arrolamento de bens proc 303 07 melhor sorte n o assiste requerente por m sob outro fundamento a autora carente de a o por perecimento do objeto Com efeito a medida cautelar requerida visava o arrolamento do patrim nio das empresas PRV Participa es S A Cal ados Kitoki Ltda Cal ados Franzelino Ltda Cal ados Franzza Ltda Cal ados Lana Ltda e Roala Cal ados Ltda de modo a demonstrar que tais empresas tinham ativo suficiente a suportar o nus trabalhista previdenci rio e fiscal decorrente das demandas que contra elas vinham sendo ajuizadas perante a Justi a do Trabalho Por m tal arrolamento foi nos autos da execu o nica que envolve os processos n 171 05 e 276 05 v g fls 1601 1614 1700 1704 1713 1716 1744 1764 do proc 171 05 e engloba os bens de todas as empresas uma vez que manifesta a confus o patrimonial existente entre elas fato ali s tamb m reconhecido nesta sent
234. r dica A rela o de emprego exsurge da realidade econ mica da empresa e do empreendimento mas se aperfei oa em fun o da entidade final benefici ria das atividades empresariais RC JUNIOR Processo 00059 2007 011 03 00 0 RO Data de Publica o 03 08 2007 7 A NORMATIZA O DO TELETRABALHO NO DIREITO BRASILEIRO UMA ALTERA O BEM VINDA Verifica se que flagrante est que a norma trabalhista tornou se ineficaz frente s inova es tecnol gicas do mundo moderno O direito brasileiro n o acompanhou essas novidades Assim frente a todas essas inova es tecnol gicas o legislador n o poderia ficar assistindo a modernidade passar aos seus olhos passivamente Atualmente est em tramita o o PL 102 de 2007 de autoria do Deputado Federal Eduardo Valverde do Estado de Rond nia onde acrescenta par grafo nico ao art 6 do Decreto Lei n 5 452 1943 que instituiu a Consolida o das Leis do Trabalho Altera o Artigo n 6 da Consolida o das Leis do Trabalho e d outras provid ncias Art 6 N o se distingue entre trabalho realizado no estabelecimento do empregador o executado no domic lio do empregado e o realizado dist ncia desde que estejam caracterizados os pressupostos da rela o de emprego Par grafo nico Os meios telem ticos e informatizados de comando controle e supervis o se equiparam para fins de subordina o jur dica aos meios pessoais e diretos de comando controle e s
235. r os conflitos familiares se o empregado n o conseguir distinguir seu tempo livre e o tempo de trabalho efetivo Cabe salientar que o fato de o teletrabalhador exercer as suas atividades fora da sede do tele empregador n o exime este de cumprir com as normas de higiene e seguran a do trabalho eis que o art 6 da CLT regra que n o se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domic lio do empregado Os riscos e as patologias dessa nova modalidade se apresentam com aqueles relacionados com o local e a organiza o do trabalho como a ergonomia Como se n o bastasse observam se outros fatores respons veis afetos organiza o do trabalho como a falta de comunica o e intera o com os demais colegas de trabalho A liberdade mal direcionada para regular o ritmo de trabalho poder induzir o trabalhador a n o distinguir tempo de trabalho e tempo livre transformando o teletrabalhador em um workaholic em linguagem leiga um viciado em trabalho Esses fatores somados geram falta de concentra o irritabilidade ins nia e em casos extremos depress o 68 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Apesar de o direito tutela sindical estar
236. radialistas que prestam servi os nos rg os p blicos n o podendo o Decreto regulamentador que lei se subordina e apenas serve para complement la dispor de forma diversa No mesmo sentido o art 41 do Plano de Classifica o de Cargos da reclamada que determina que o servidor obrigado a exercer as fun es pr prias do cargo que ocupa n o impede a pretens o em tela quando emana da realidade f tica que o autor efetivamente acumulava fun es nos termos do previsto na legisla o espec fica Com rela o ao recurso ordin rio do reclamante tamb m n o procedem as suas insurg ncias A prova oral produzida fls 87 90 demonstra efetivamente que ap s a aposentadoria de Maria T e de Renato L as tarefas por eles exercidas foram assumidas pelo reclamante A testemunha Jos C A disse que no setor do A tamb m trabalhavam Maria T e Renato L que foram aposentados e faziam as mesmas atividades do A exce o de rodagem de mat rias ao vivo que Maria T tamb m fazia programas ao vivo que quando Renato e Maria foram aposentados n o ingressou outra pessoa no setor e o servi o do setor continuou a ser o mesmo e o servi o feito pelo A ou pelo colega do outro turno de trabalho 89 A testemunha Luis L tamb m refere que Maria T e Renato L faziam as mesmas fun es do A e de Vanderlei e foram aposentados e as fun es deles ficaram divididas entre o A e Vanderlei que acredita que Maria T e Renato L
237. ral da trabalhadora devida a indeniza o por dano moral postulada Contudo entende se que embora o gerente da reclamada tenha agido de forma rispida e grosseira com a autora a press o por ela sofrida n o era de tal monta a gerar uma indeniza o em valor t o elevado quanto quele fixado na senten a R 100 000 00 merecendo portanto ser reduzido Isto porque pelo exame da prova oral constata se que tamb m a reclamante era por vezes insubordinada a resultar na redu o da condena o imposta reclamada para o valor de R 25 000 00 vinte e cinco mil reais o que corresponde a 50 cinquenta sal rios da reclamante Neste contexto e com fundamento no Princ pio da Razoabilidade bem como considerando se que Direito bom senso d se provimento parcial ao recurso ordin rio da reclamada no item para reduzir o valor fixado na senten a a t tulo de indeniza o por dano moral para R 25 000 00 vinte e cinco mil reais C 26 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 1 5 Conflito negativo de compet ncia A o originariamente intentada perante o Ju zo C vel Indeniza o por dano moral requerida pela vi va de trabalhador que faleceu em decorr ncia de acidente
238. rar na nene a nan na nene e nara R E renan c acena aerea ane r iaeiei 98 6 3 3 A Utiliza o do Procedimento Monit rio na Justi a do Trabalho Rodrigo Valente Giublih Teixeira z cosas siasginass nrrainn aE a EEES amas me gs adiada dama eau aTa Panair 98 6 3 4 Cl usula de n o concorr ncia no contrato individual de trabalho brasileiro Cibele Andrade Pessoa de Freitas cciessesreseseenasartenanenaaarcanama scans senai rea a sacas serena sera a raca sair cana 98 6 3 5 O Princ pio da Prote o e a Regula o N o Mercantil do Mercado e das Rela es de Trabalho Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva Carlos Henrique Horn s sssssssssssssrsnssrsrrnrssrurnsrnirnnnrnnrnnnernnns 99 6 3 6 Responsabilidade dos s cios e administradores das sociedades empres rias nas rela es trabalhistas e o instituto da penhora on line Giseli Valezi Ray MUNGO sisan neken rinaaaamanb indo dead ad Son SE ASAS TE anna da aaa Seda dada ride aa d 99 6 4 Revista Juris Plenum Trabalhista e Previdenci ria Ed Plenum Ano V N 23 Abril de 2009 6 4 1 Coment rios sobre a licen a maternidade e as inova es da Lei n 11 770 08 Alessandro d Silva Oscar ROSE sinaoni tenien rinra Ganda EEEa EENS EaSI inca and iai 99 6 4 2 Greve no setor privado Anon Saydo ROMitar sszsasenpasanesotasalsondpoda aiaa a ia Ea aE A E Ea aa 99 6 4 3 Seguran a no trabalho doen a e acident
239. realiza o de laudo pericial de insalubridade em todos os setores da empresa e n o apenas no setor onde trabalhava o autor o de cozimento enlatamento para o mercado interno para que o laudo pudesse ser usado como prova tamb m nas demais reclama es Os autos ficaram suspensos aguardando a per cia Em mar o de 2008 a JBS firmou acordo de R 10 mil com o servente com o pagamento condicionado homologa o de acordo Em abril de 2008 o perito foi impedido de entrar na empresa e o Minist rio P blico do Trabalho solicitou interven o que foi deferida O ju zo de primeira inst ncia ent o n o homologou o acordo por entender ser necess ria pr via interven o do Minist rio P blico pois a transa o poderia ser lesiva ao interesse do trabalhador 88 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 5 3 13 TST admite prescri o intercorrente em caso de patente omiss o das partes E RR 693 039 2000 6 Veiculada em 02 04 2009 A Se o Especializada em Diss dios Individuais SDI 1 do Tribunal Superior do Trabalho decidiu hoje 02 por maioria de votos que a in rcia das partes pode acarretar a aplica o da chamada prescri o intercorrente perda do direito de a
240. rebs Gon alves Processo n 01040 2008 521 04 00 4 12 Vara do Trabalho de Erechim Publica o em 06 04 2009 ISTO POSTO 1 DA INCOMPET NCIA MATERIAL ABSOLUTA DA JUSTI A DO TRABALHO N o obstante a altera o na reda o do art 114 da Constitui o Federal a partir da promulga o da Emenda Constitucional n 45 2004 que determinou a amplia o da compet ncia material da Justi a do Trabalho entendo que na hip tese dos autos n o est o sendo discutidas obriga es decorrentes de uma rela o de trabalho propriamente dita ou seja aquela caracterizada cumulativamente pela presta o de servi os por pessoa natural pessoalidade de execu o continuada com a depend ncia econ mica do prestador de servi os Alerta se que em verdade no caso em an lise a autora pleiteia o pagamento de indeniza es por danos morais e materiais decorrentes de contrato de representa o comercial firmado com a r ou seja entre duas pessoas jur dicas fls 23 30 A respeito do tema cumpre destacar os ensinamentos de Hugo Cavalcanti Melo Filho ao definir a presta o pessoal de servi os como elemento definidor da compet ncia material da Justi a do Trabalho ap s a Emenda Constitucional n 45 5004 O mesmo racioc nio se aplica hip tese de ajuste de presta o de servi os com pessoa jur dica E que somente a pessoa natural pode prestar servi os Como salientam Gomes e Gottschalk as pessoas jur di
241. ril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3a REGI O Dispon vel em www trt3 gov br Acessado em nov 2007 RAPASSI Rinaldo Guedes Subordina o estrutural terceiriza o e responsabilidade no Direito do Trabalho Jus Navigandi Teresina ano 12 n 1738 4 abr 2008 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 11123 gt Acesso em 29 jun 2008 Tecnologia e Trabalho assalariado Dispon vel em lt http 64 233 169 104 search q cache gZihVauoiWOJ joaovalenteaguiar googlepages com tecnologia subordina C3 A7 C3 A30 estrutural marx amp hl pt BR amp ct clnk amp cd 6 amp gl br gt Acesso em 29 Jun 2008 77 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasi 9 J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio 5 Not cias 5 1 Supremo Tribunal Federal www stf jus br 5 1 1 Informativo n 540 Bras lia 23 a 27 de mar o de 2009 Plen rio Pedido de Desist ncia e Impossibilidade de Homologa o ap s o In cio da Vota o O pedido de desist ncia s cab vel antes do in cio do julgamento de m rito do processo Com base nessa orienta o o Tribunal resolvendo quest o de ordem suscitada pelo Min Ricardo Lewandowski relator indeferiu pedido de desist ncia form
242. rma es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Cualquier trabajo efectuado en un lugar donde lejos de las oficinas o los talleres centrales el trabajador no mantiene un contacto personal con sus colegas pero puede comunicarse con ellos a trav s de las nuevas tecnologias OIT Por sua vez o Acordo Europeu sobre Teletrabalho firmado em Bruxelas em 16 de Julho de 2002 traz a seguinte defini o es una forma de organizaci n y o realizaci n del trabajo utilizando las tecnolog as de la informaci n en el marco de un contrato o de una relaci n de trabajo en la cual un trabajo que podr a ser realizado igualmente en los locales de la empresa se efect a fuera de estos locales de forma regular AET 2002 O C digo do Trabalho de Portugal de 01 12 2003 o qual nos socorremos para qualific lo em seu art 233 informa que Para efeitos deste C digo considera se teletrabalho a presta o laboral realizada com subordina o jur dica habitualmente fora da empresa do empregador e atrav s do recurso a tecnologias de informa o e de comunica o CODIGO TRABALHO PORTUGAL 2003 Art 233 Como se pode observar apesar de n o estar especificamente abordado na nossa legisla o o teletrabalho n o estranho ao nosso direito j que ele nada mais do que uma evolu o tecnol gica do nosso trabalho em domic lio Mesmo com todas as tentativas de fle
243. rnecedora de m o de obra reconhecendo o v nculo empregat cio diretamente com essa empresa de telefonia por considerar il cita a terceiriza o naquele caso Essa moderna teoria poder ser aplicada sem restri es em caso do teletrabalhador que venha a ser contratado como mero prestador de servi os pois como vimos anteriormente nessa concep o irrelevante a discuss o no palco de ilicitude ou n o da terceiriza o pois no contexto f tico nesse caso resume a prova da subordina o do trabalhador ao empreendimento a estrutura que o benefici rio final Segue a ementa do caso em destaque TERCEIRIZA O E SUBORDINA O ESTRUTURAL No exerc cio da fun o de instalador emendador de cabos telef nicos o autor exercia fun o perfeita e essencialmente inserida nas atividades empresariais da companhia telef nica 74 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio TELEMAR E uma vez inserido nesse contexto essencial da atividade produtiva da empresa p s industrial e flex vel n o h mais necessidade de ordem direta do empregador que passa a ordenar apenas a produ o Nesse ambiente p s grande ind stria cabe ao trabalhador ali inserido habitualmente apenas colaborar A
244. rovegetativos em fun o da vulnerabilidade frente intensidade dos fatores desencadeantes podendo inclusive resultar em um quadro de amn sia Os atestados e receitu rios juntados s fis 191 3 comprovam que pelo menos at o dia 24 01 2008 a autora continuava em tratamento psicol gico com ingest o de medicamentos e embora esses documentos foram impugnados pela reclamada fis 134 e 201 3 dado o conjunto da prova oral s o acolhidos por este Ju zo tanto por reconhecer que os fatos presenciados pela autora frente ao Gerente Francismar ocasionaram grandes transtornos psicol gicos e tamb m porque firmados por reconhecido profissional da rea m dica Quanto tempestividade da juntada n o se verifica qualquer irregularidade pois ainda n o encerrada a instru o naquele momento Por todo o exposto est confirmado o ass dio moral sofrido pela autora tendo raz o em pretender a extin o contratual por justa causa do empregador na forma prevista no art 483 b da CLT at porque n o ficou robustamente comprovada a exig ncia de trabalhos superiores a suas for as e defesos em lei de que trata o art 483 a tamb m da CLT e sim demonstrado o rigor excessivo do empregado para o cumprimento das fun es Dada a comprova o do ass dio moral e assim da viola o aos direitos de personalidade protegidos no art 5 X e V da Constitui o Federal com o ineg vel dano sofrido pela autora condeno a reclamada ao
245. rpus a desembargadora Jane Silva que retomou em fevereiro suas atividades junto ao Tribunal de Justi a de Minas Gerais O julgamento foi encerrado ap s o voto vista do ministro Felix Fischer que acompanhou o entendimento da relatora O ministro esclareceu que n o havendo d vida sobre a regularidade da convoca o sistema j considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal seria incongruente limitar o poder decis rio dos ju zes convocados Ressaltou ainda que entender de modo contr rio levaria a problemas insol veis como no caso em que numa c mara ou turma composta majoritariamente por desembargadores estes divergissem e o voto do juiz convocado decidisse a quest o No caso em an lise durante o julgamento da apela o o rg o do TRF da 12 Regi o estava composto por dois ju zes convocados e um desembargador De acordo com o novo entendimento sendo regular a convoca o dos ju zes de primeiro grau o poder decis rio desses julgadores deve ser equiparado ao dos desembargadores Ap s a extin o do per odo de f rias forenses passou a ser frequente a situa o em que dois desembargadores de uma mesma c mara ou turma se encontrassem em gozo de licen a ou f rias Assim nessas hip teses caso fosse considerada ilegal a composi o majorit ria por ju zes convocados estaria inviabilizado o servi o destas c maras ou turmas que n o poderiam realizar julgamentos at o retorno de um dos desembarga
246. rtigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio e previdenci rio j em torno de R 10 000 000 00 dez milh es de reais apurado nas in meras a es que tramitam nesta Justi a Especializada em face das empresas requeridas a maior parte j em fase de execu o inclusive decorrentes de acordos judiciais n o cumpridos O encerramento em janeiro de 2007 das atividades do complexo industrial de S o Francisco de Paula a pretexto de f rias coletivas sem qualquer pagamento ou esclarecimento aos empregados fato p blico e not rio tendo este ju zo na data de 28 02 2007 ap s confirma o da den ncia feita pelos empregados da ocorr ncia de subtra o de bens do local determinado o lacre do estabelecimento preserva o do patrim nio ainda existente em proveito dos d bitos trabalhistas evid ncia a situa o de extrema gravidade e exige imediata atua o desta Justi a Especializada preserva o de direitos elementares dos trabalhadores bem como de cr ditos do er rio A interven o judicial com o afastamento dos dirigentes do grupo econ mico em car ter tempor rio se apresenta como nica maneira de se restaurar a ordem nas requeridas e assegurar a manuten o da atividade econ mica e dos empregos Sinale se que os elementos dos autos n o deixam d vida de que o dirigente das requeridas Sr Adolfo Homrich h
247. s 9 24 6 5 3 Reflex es sobre o Princ pio da Motiva o das Decis es Judiciais no Processo Civil Brasileiro Daniel Adensohn de Souza Advogado Especialista em Direito Processual Civil pela Escola Superior de Advocacia da OAB SP Mestrando em Direito Comercial na USP P gs 132 99 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Jle ESCOLA 7 Rio Grande do Sul Brasi 9 J UDICIAL XO TRT DA 4 Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice a volta ao sum rio 6 6 Repert rio de Jurisprud ncia IOB 22 Quinzena de Fevereiro de 2009 N 04 Volume II Trabalhista e Previdenci rio 6 6 1 Da Jornada de Trabalho Apontamentos Did ticos Rodrigo Garcia Schwarz Juiz do Trabalho na 22 Regi o Professor da Escola Paulista de Direito e de Funda o Escola da Magistratura do Trabalho do Rio Grande do Sul Especialista e Mestre em Direito P gs 129 136 6 6 2 Substitui o Processual um Ac rd o uma Dificuldade e uma Proposta Paulo Jakutis Juiz da 182 Vara do Trabalho de S o Paulo SP P gs 136 141 6 7 Repert rio de Jurisprud ncia IOB 22 Quinzena de Mar o de 2009 N 06 Volume II Trabalhista e Previdenci rio 6 7 1 Aspectos Pol micos da Cobran a de Contribui o Social pela Justi a do Trabalho Luciano Marinho de Barros e Souza Filho Procurador Federal Chefe
248. s a opera o arquitetada com o objetivo de desvincular a marca Ortop da empresa fica evidente no laudo de avalia o da marca Ortop nos autos do processo n 171 05 desta VT c pia s fls 2246 2376 nas seguintes constata es Na d cada de 90 a Ortop de tanto sucesso no passado come ou a trilhar um caminho diferente pode se at mesmo dizer oposto ao que trilhara durante as suas primeiras quatro d cadas de exist ncia ss A aus ncia de recolhimento de FGTS e INSS atrasos de sal rios e despedidas sem quita o de verbas rescis rias tornaram se rotina a partir do final dos anos 90 e in cio dos anos 2000 Segundo a mesma fonte em 2002 j em dificuldades financeiras a empresa teve seu nome mudado para Ortotech S A numa evidente manobra para preservar a imagem da marca transferindo para a Ortotech a banda podre do neg cio cheia de d vidas e sem patrim nio A marca Ortop passa a seguir por v rias m os numa tentativa de dissociar a marca da f brica a 4 Avalia o Cont bil das Demonstra es Financeiras A base de dados utilizada para a elabora o do presente estudo compreendeu os demonstrativos financeiros de 1998 balan o 1999 2000 e 2001 balan o e demonstrativo de resultados ca 4 2 Situa o Patrimonial A situa o patrimonial da empresa apresentada mostra se extremamente debilitada com PL negativo sendo crescente o n vel do passivo a descoberto 48
249. s constantes do Of cio juntado fl 789 da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul Em 25 de julho de 2002 a empresa passou a funcionar sob a denomina o social de Ortotech S A fl 810 47 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio No entanto entre os s cios e administradores da Ortop Ortotech sempre figuraram os Srs Horst Ernst Volk Paulo Roberto Volk e Winfried Gothardo Volk detentores dos poderes de mando e gest o sobre a empresa cabendo lhes decidir sobre a aquisi o e aliena o dos bens da sociedade mercantil A fragmenta o da empresa e a n tida separa o das d vidas fiscais previdenci rias e trabalhistas do produto da marca Ortop come a a ficar vis vel quando o bem marca Ortop separada da empresa Ortop passando propriedade da sociedade H Volk S A Participa es cujos acionistas s o Horst Ernst Volk Paulo Roberto Volk e Winfried Gothardo Volk mesmos acionistas da Cal ados Ortop S A De um lado com a Ortop S A ficaram as f bricas im veis e m quinas trabalhadores e d vidas e de outro com a H Volk S A Participa es a marca Ortop bem mais valioso do patrim nio jur dico da empresa Esta ltima sociedade adquirente formal da
250. s do Magnus e j n o mais utilizado na empresa Segundo a senten a trata se de mera ferramenta de trabalho e n o de programa independente que pudesse ser explorado e ainda hoje gerasse frutos Al m disso n o h registro da propriedade o que n o inibe sua tutela mas refor a a conclus o de ser o programa propriedade da empresa O legislador talvez n o tenha dado o mesmo tratamento s inven es de programas de computador porque tais inventos devido velocidade e frequ ncia nas inova es no mundo globalizado e virtual mostra se muitas vezes como mera ferramenta de trabalho utilizada para incrementar e agilizar os sistemas produtivos em qualquer rea de atua o n o tendo raz o de ser fora do ambiente de trabalho afirmou a senten a mantida na integra pelo TRT de Campinas No agravo de instrumento com o qual tentou destrancar o recurso que permitiria a an lise do m rito da quest o pelo TST a defesa do engenheiro alegou negativa de presta o jurisdicional Ao negar provimento ao agravo o ministro Fernando Eizo Ono afirmou que a decis o que impediu a subida do recurso principal ao TST n o merece reparo na medida em que o ac rd o regional baseou se em provas e conferiu razo vel interpreta o aos dispositivos constitucionais e legais apontados como violados 5 3 8 Trabalhador n o deve contar com prazo de aviso pr vio em a o que pede v nculo RR 1099 2002 079 02 00 4 Veiculada em 01 04
251. s vantagens desde a dispensa at a efetiva reintegra o N o teve sucesso a contesta o empresarial de que a empregada foi devidamente indenizada pelo per odo estabilit rio O TRT de Campinas confirmou a senten a ao entendimento de que a indeniza o correspondente estabilidade irrelevante pois o pagamento da indeniza o deve ocorrer somente quando n o existir possibilidade de reintegra o hip tese que n o se configura nos autos A Pepsico recorreu ao TST mas os ministros da Quinta Turma entenderam unanimemente que n o havia nada a ser modificado na decis o regional AAJ 5 3 11 TST afasta reflexos de horas extras e adicional n o requeridos pela parte RR 458 2001 020 12 00 7 Veiculada em 02 04 2009 Para que o reconhecimento de determinados direitos trabalhistas surta efeito sobre as demais parcelas salariais necess rio que a a o movida pelo trabalhador contenha pedido expresso quanto aos reflexos A condena o do empregador ao pagamento de reflexos sem que o efeito tenha sido pleiteado constitui julgamento ultra petita ou extra petita ou seja situa o que ocorre quando a decis o judicial ultrapassa o interesse manifestado pela parte na a o A decis o da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho em voto do ministro Jos Simpliciano Fernandes e favorece a ind stria de embalagens Videplast Ltda de Santa Catarina que teve seu recurso acolhido na parte em que questionou a cond
252. seguinte trecho da senten a fl 163 A solu o a ser dada ao lit gio depende da interpreta o que se d ao dispositivo questionado art 40 par grafo 8 do Estatuto A meu ju zo a limita o reelei o e n o a reelei o em si que deve ser interpretada de modo restritivo Ou bem existe a possibilidade de reelei o ou n o Quando o legislador seja em se tratando de norma estatal ou privada entende nefasta ao respectivo corpo social a possibilidade de reelei o ela a pro be Quando a permite s o as limita es ou condicionantes que devem ser interpretadas de forma restrita Nessa trilha sendo certo que o candidato IVAN SCHAURICH BARRETO foi eleito presidente uma nica vez irrelevante o per odo pelo qual assumiu a presid ncia em substitui o ao falecido presidente ANTONIO AUGUSTO SCHNEIDER BERND Primeiro inevit vel que o debate entre as partes transporte os limites do jur dico para desbordar a aspectos de pol tica sindical aos quais este Ju zo s pode mostrar se alheio assim tais argumentos e alega es mostram se irrelevantes para a solu o do lit gio Segundo o risco de eterniza o de determinada pessoa na presid ncia da entidade demandada n o existe Pela simples interpreta o literal da disposi o do art 40 par grafo 8 do Estatuto admitida na defesa o sr IVAN SCHAURICH n o poder reivindicar novo mandato ao t rmino daquele para o qual acaba de ser reeleito
253. seja revela se com o dammum in 58 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio re ipsa E isso express o do desenvolvimento da teoria da responsabilidade objetiva em compasso com a evolu o da vida de rela es verificada na sociedade atual A reparabilidade do dano moral coletivo fica portanto vinculada demonstra o do ato il cito e do respectivo nexo causal O reiterado descumprimento pelos r us dos contratos de trabalho a circunst ncia que encerra o elo de liga o entre os elementos dano nexo causal e a o omiss o e que consequentemente autoriza sua responsabiliza o pelo dano moral coletivo causado ao grupo formado pelos trabalhadores que lhes prestaram servi os Estando esses elementos como visto sobejamente demonstrados nos autos a condena o dos r us repara o pecuni ria medida inarred vel Passo fixa o do quantum indenizat rio E sabido que em nosso Ordenamento Jur dico inexiste par metro objetivo para a fixa o de indeniza o reparat ria por dano moral que deve levar em conta no entanto os elementos caracter sticos do caso em concreto tais como extens o do dano art 944 do C digo Civil quantidade de indiv duos lesados capa
254. significa que h de ser que deve ser O valor fundamental do futuro do presente do indicativo o de indicar fatos ou atos posteriores ao momento da fala O Tribunal Pleno reunir se na pr xima quinta feira Examinarei atentamente todas as sugest es O futuro do presente tem diversos empregos especiais dentre os quais destaco e exemplifico um em particular por seu interesse no linguajar jur dico principalmente em sua segunda modalidade o futuro jussivo do verbo latino iubere mandar ordenar ou futuro imperativo Usual nos mandamentos regulamentos contratos c digos e leis em geral exprime uma ordem um preceito ou uma determina o enunciados de modo mais categ rico E linguagem mais en rgica que a do modo imperativo propriamente dito pois n o faz o m nimo caso da vontade do indiv duo com quem se fala a Com o verbo na segunda pessoa do singular s vezes tamb m na terceira comum nas determina es e mandamentos b blicos Seis dias trabalhar s e far s todas as tuas obras N o te desviar s da justi a para condenares o pobre N o aceitar s donativos porque eles fazem cegar ainda aos prudentes e pervertem as palavras dos justos A mulher n o se vestir de homem nem o homem se vestir de mulher b Com o verbo na terceira pessoa define direitos deveres e obriga es entendendo se que a determina o assim expressa ter de ser executada por aquele a quem se dirige ou a quem interessa a propos
255. sivo Desentupidora Cometa S C Ltda Desentupidora Rotor System Ltda e Milton Carneiro da Silva O processo foi conciliado fl 38 e n o tendo sido cumprido o acordo iniciou a execu o em junho de 1999 v mandado de cita o fl 53 Houve penhora de um bem fl 55 cuja venda em leil o restou infrut fera devido a problemas de sua localiza o que inclusive originou uma a o c vel de Busca e Apreens o fls 78 e seguintes Na peti o das fls 74 7 foi proposto um acordo pela demandada Desentupidora Rotor System e caso n o aceito oferecido um bem penhora O reclamante n o aceitou o acordo e foi determinada a penhora do bem fl 147 o qual nos termos da certid o do oficial de justi a fl 150 verso restou infrut fera j que o local encontra se desativado semi destru do e vazio Seguiu se a notifica o do exequente para se manifestar tendo inclusive o prazo sido prorrogado por mais 60 dias e o autor restou silente at mesmo com a advert ncia de arquivamento do processo Ent o foi determinado o arquivo provis rio do processo com d vida fl 157 em 29 de maio de 2001 Em 25 01 2007 o exequente requer seja cadastrado seu novo procurador e o desarquivamento do feito para que se possa pelo contrato social encontrar o endere o dos s cios propriet rios e execut los fl 160 O exequente indica um bem penhora de propriedade de um dos s cios da segunda reclamada Desentupidora Rotor System Sr Jorge Moreir
256. sofreram solu o de continuidade nada obstante as altera es formais nas CTPS fls 1934 1940 bem demonstram a situa o de fraude e les o massiva aos direitos sociais constitucionalmente assegurados ao grupo de trabalhadores Em rela o ao Sr Vercedino sua CTPS registra um contrato firmado em 01 03 1989 com a r Cal ados Ortop S A com data de sa da em 31 01 1993 Duas semanas depois 15 02 93 readmitido por essa mesma empresa tendo registro de continuidade do contrato at 16 08 2002 Em 01 11 2002 admitido pela r Cal ados kKitoki Ltda tendo registro at 28 02 2007 Em seu depoimento por m esse trabalhador referiu que o depoente iniciou a prestar servi os para a Cal ados Ortop em 01 03 1989 tendo deixado de prestar servi os em fevereiro de 2007 conforme contrato de folha 13 firmado com Calcados Kitoki Ltda que desde 1989 o depoente prestou servi os sem solu o de continuidade at fevereiro de 2007 produzindo cal ados Ortop que os t rminos dos contratos de fls 12 e 13 ocorreram atrav s de acordos para levantamento do FGTS mas que o depoente n o deixou de prestar trabalho que entre agosto de 2002 a novembro de 2002 o depoente n o deixou de prestar servi os na f brica em S o Francisco de Paula que entre agosto de 2002 a novembro de 2002 operou em S o Francisco de Paula a empresa D Zora que o depoente n o sabe quem era o respons vel neste per odo mas a produ o 51 Revi
257. st ncia de um nico contrato desde 1971 Neste contexto a declara o de op o pelo sistema do FGTS operada em 1 12 83 fl 41 carmin para se revestir de validade jur dica exigia nos termos do artigo 1 39 da Lei 5107 66 e artigo 6 do Decreto 59820 66 a homologa o pela Justi a do Trabalho o que inocorreu na esp cie Isto com vistas a garantir o esclarecimento do trabalhador quanto ren ncia estabilidade no emprego que detinha bem como a livre manifesta o de vontade Nego provimento grifou se Processo n 95 012706 0 REO RO 42 Turma julgado em 16 12 1996 publicado em 03 03 1997 Relator Denis Marcelo de Lima Molarinho Em face do per odo contratual de 01 08 1978 a 15 09 2003 a autora j contava com mais de dez anos de servi o quando da promulga o da Constitui o Federal de 1988 O advento da nova ordem constitucional em 05 10 1988 tornou obrigat ria a vincula o do trabalhador ao regime do Fundo de Garantia por Tempo de Servi o Com isto houve a extin o do instituto da op o ato jur dico solene considerando que o sistema do FGTS passou a ser nico Todavia para os empregados n o optantes que possu am dez anos de servi o poca caso da reclamante sempre foi assegurada a estabilidade decenal por traduzir direito adquirido ex vi do art 5 inciso XXXVI da CF 88 Corroborando esse entendimento ressalto posi o doutrin ria de Arion Say o Romita A partir da data de
258. sta Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fu Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio continuou a ser de Cal ados Ortop que Adolfo Homrich passou a administrar a partir da Kitoki que no per odo de agosto de 2002 a novembro de 2002 os empregados receberam seguro desemprego mas n o estavam desempregados e receberam sal rio sem grifos no original Com rela o ao Sr Ant nio Loureiro dos Santos a situa o n o foi diferente Sua CTPS fl 1961 1962 registra contrato com a Cal ados Ortop S A em 21 de setembro de 1994 com data de sa da em 16 08 2002 Em 01 11 2002 foi formalmente admitido pela Cal ados Kitoki Ltda tendo rescindido o contrato em 28 02 2007 pelo interventor judicial Trata se da mesma situa o em ocorrida com diversos trabalhadores que dedicaram uma vida produ o do bem Cal ados Ortop O que diz o Sr Ant nio o depoente iniciou a prestar trabalha para a Cal ados Ortop em setembro de 1994 conforme contrato registrado em sua CTPS fl 15 que o depoente n o deixou de prestar trabalho desde 1994 at o fechamento da f brica em fevereiro de 2007 que no per odo de agosto de 2002 a novembro de 2002 o depoente n o deixou de prestar trabalho na f brica de S o Francisco de Paula sempre produz
259. sto il cito trabalhista face veda o imposta pelo art 470 do CPC no que diz respeito compet ncia material Ademais verifico que o ac rd o do Egr gio Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul fls 917 925 que manteve a aludida senten a transitou em julgado em 06 09 2007 fl 926 Todavia a juntada aos presentes autos apenas ocorreu quando da interposi o dos embargos de declara o em 10 01 2008 fl 903 isto porque a senten a trabalhista embargada fora proferida em 12 12 2007 fl 887 A reclamada poderia perfeitamente ter produzido prova da alegada falta grave neste processo superada a quest o formal anteriormente referida Preferiu faz lo em processo perante a Justi a Comum pretendendo dar senten a l proferida que resolveu uma quest o de cr dito d bito relacionada a uma rela o supostamente civil for a de coisa julgada quanto ao reconhecimento de falta que mais do que simples falta teria sido grave a ponto de autorizar o rompimento do contrato individual de trabalho por justa causa A preval ncia da senten a c vel neste aspecto sem que neste processo trabalhista tenha sido produzida uma prova sequer da alegada falta grave al m de contrariar frontalmente os limites previstos no art 469 do CPC atenta data venia contra os princ pios do contradit rio e da ampla defesa garantias constitucionais insculpidas no art 5 LV da Constitui o da Rep blica Todavia a maioria d
260. strada a exist ncia de qualquer irregularidade na compensa o ou diferen as em favor da empregada Validade Indevidas a t tulo de extras as horas destinadas compensa o Provimento negado 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 00813 2007 008 04 00 3 RO Publica o em 17 03 2009 2 17 EMENTA ECT PRESTA O DE SERVI OS POSTAIS S POPULA ES DE PEQUENAS LOCALIDADES INCLUSIVE RURAIS RELA O DE EMPREGO PARCELAS DECORRENTES N o havendo outra forma de ingresso no servi o p blico a n o ser atrav s de concurso p blico de provas ou de provas e t tulos invi vel o reconhecimento da rela o de emprego pelo simples fato de entender se que algu m tenha prestado servi o a um rg o p blico n o sendo ademais hip tese dos artigos 3 e 9 da Consolida o das Leis do Trabalho pois celebrado conv nio entre as partes para a distribui o de objetos postais no com rcio de propriedade do recorrente 45 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Y A ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil A J UDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ae Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio Inexistentes os elementos configuradores do v nculo de emprego entre as partes s o indevidas todas as demais parcelas Nega se provimento ao recurso ordin rio do reclamant
261. ta do provimento de cargos em comiss o no seu t tulo III mais precisamente no artigo 25 que entabula em seu respectivo Quadro todos os cargos p blicos cujo provimento n o necessita de pr via aprova o em certame Em face da Constitui o Federal referida legisla o ao definir como de provimento em comiss o cargos como os de Oficial de Transporte Pesado Caixa do Parque IBAMA FLONA Auxiliar de Portaria Parque do Caracol Zelador de Parque Zelador do Parque IBAMA FLONA Motorista do Gabinete do Prefeito Oficial de Transporte Especial Porteiro do Parque IBAMA FLONA Porteiro do Parque do Caracol Zelador de Logradouros P blicos e Respons vel 64 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio pela Ronda fere de forma flagrante o disposto no inciso V do artigo 37 da Constitui o da Rep blica que estabelece que as fun es de confian a exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e os cargos em comiss o a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos condi es e percentuais m nimos previstos em lei destinam se apenas s atribui es de dire o chefia e assessoramento Pela pr pri
262. tanto a torpeza no caso unilateral nascida exclusivamente da inc ria administrativa No plano deontol gico a dignidade do trabalho humano est acima de qualquer outro valor e garantir a integralidade dos direitos dele decorrentes significa dar lhe efetividade real e n o apenas ret rica A obsoleta orienta o jurisprudencial plasmada no Enunciado n 363 do TST a nega o do Direito do Trabalho no mbito da Justi a do Trabalho Em que pese formalmente nulo do contrato s o devidos os direitos comuns e fundamentais dos trabalhadores de qualquer liame v lido pois a for a de trabalho despendida pelo reclamante j n o lhe pode ser restitu da 63 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio A nulidade atinge o administrador que gerou o ato administrativo sem observ ncia das regras constitucionais mas jamais para desprestigiar o trabalho fundamento da Rep blica como expressa a regra do 2 do art 37 da Constitui o Assim o v nculo vem a lume com toda a sua carga de efic cia prestigiada a primazia da realidade pelo comportamento concludente em detrimento de defeito formal pelo postulado da boa f e com os efeitos das nulidades trabalhistas Cuida lem
263. tica de jornada extraordin ria A n o ser que o teletrabalhador labore em conex o permanente com a empresa e esta utiliza se de software que armazene esse tipo de informa o Nessas condi es de labor onde o tele empregador mant m contato permanente entendemos que este dever evitar conect lo noite durante o repouso noturno com exce o de situa es de urg ncia pois o controle cont nuo atenta contra a vida privada do teletrabalhador que perde a liberdade e intimidade amea ado pelas inger ncias do seu empregador e at mesmo dos rg os de fiscaliza o do trabalho Quanto ao dever de lealdade o teletrabalhador empregado tem o dever de confidencialidade em rela o s informa es de clientes sigilos profissionais e at mesmo de seus colegas de trabalho devendo resguard las como implica o do dever contratual e do dever geral de boa f que norteiam as rela es de emprego 6 O TELE TRABALHO E A NOVA SUBORDINA O ESTRUTURAL Hodiernamente com objetivo de trazer a maior efetividade quanto aplica o dos direitos juslaborais a melhor doutrina tem se direcionado a buscar novas solu es para as modernas rela es de trabalho Entre elas est a subordina o estrutural ou reticular uma alternativa para a antiga e engessada subordina o jur dica Marx j idealizava tal teoria como pode se observar na passagem que segue Na inst ncia do econ mico a classe capitalista operou uma cis o e uma
264. to Ibero americano de Direito Processual e da Internacional Association of Procedural Law P gs 35 44 6 2 5 poss vel a forma o de coisa julgada material na etapa de cumprimento de senten a S rgio Cabral dos Reis Juiz do Trabalho na 132 Regi o Ex Juiz do Trabalho na 92 e na 202 Regi es Professor da Escola da Magistratura Trabalhista na 132 Regi o Professor universit rio e de cursos de p s gradua o lato sensu Mestre em Direito Processual e Cidadania pela Universidade Paranaense P gs 115 141 6 2 6 Execu o de pequeno valor contra a Fazenda P blica Eduardo S rgio de Almeida Juiz titular da Vara do Trabalho de Itabaiana PB Ex professor de Introdu o ao Direito na Faculdade de direito das Faculdades Integradas do Recife P s graduado em Filosofia e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco Doutorando na Universidade Castilla La Mancha em Ciudad Real Espanha P gs 187 195 6 2 7 Fundamentos determina o de of cio de medidas antecipat rias no processo do trabalho Oscar Krost Juiz do Trabalho da 122 Regi o P gs 143 149 6 2 8 Responsabilidade por acidente de trabalho nas terceiriza es Raimundo Sim o de Melo Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito e de Processo do Trabalho Mestre e Doutor em Direito pela PUC SP Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho P gs 45 54 6 3 Revista de Direito do Trabalho Ed Revista dos
265. tral juntado aos autos Na a o em que cobra diversos direitos trabalhistas a defesa do empregado alega que ele foi coagido a assinar documentos para simular sua ades o a programa de desligamento volunt rio PDV da empresa Ainda segundo a defesa foi somente assinando tais documentos que o ex empregado da Xerox p de receber benef cio interno da empresa denominado Briding que confere aos empregados demitidos sem justa causa uma gratifica o especial calculada com base no n mero de anos trabalhados e no ltimo sal rio Em seu voto o ministro Alberto Bresciani determina o retorno dos autos 28a Vara do Trabalho de Salvador para que a a o trabalhista tenha seu m rito julgado 96 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA i Rio Grande do Sul Brasil A J UDICIAL JO TRT DA 4 Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice a volta ao sum rio 6 Indica es de Leitura 6 1 Revista Justi a do Trabalho HS Editora N 303 Mar o de 2009 6 1 1 A Aplicabilidade do Artigo 654 1 do C digo Civil no Processo do Trabalho Mauricio de Figueiredo Corr a da Veiga Advogado Conselheiro do CRPS Conselho de Recursos da Previd ncia Social M dulo de Direito Empresarial do Trabalho do MBA da FGV P s graduado em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade C ndido Mendes R J
266. u direito algum como alega a defesa simplesmente por tratar se a reclamada de funda o criada e mantida pelo poder p blico estadual Lei Estadual n 7 476 de 30 12 1980 foge no o dos mais b sicos princ pios orientadores do ordenamento jur dico p trio nomeadamente o da valoriza o social do trabalho art 19 inciso III da CF al m de chancelar abuso de direito implementado por rg o integrante da administra o p blica ao exigir tarefas al m do conte do ocupacional inerente ao cargo contratado havendo lei espec fica regulando a profiss o e a ocorr ncia de ac mulo de fun es ou tarefas como constatado nos autos fl 105 Tamb m afasta se o argumento de que o art 35 do Decreto n 84 134 79 impede a pretens o do reclamante Esse dispositivo estabelece Aos Radialistas empregados de entidades sujeitas s normas legais que regulam a acumula o de cargos empregos ou fun es na Administra o P blica 39 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio n o se aplicam as disposi es do art 16 Na forma como consignado na senten a entende se que a Lei n 6 615 78 n o cont m qualquer restri o percep o do adicional por ac mulo de fun es pelos
267. ulado em duas reclama es nas quais j proferido um voto de m rito no sentido da improced ncia Asseverou se que do contr rio facultar se ia parte desistir do processo quando no curso da vota o identificasse a exist ncia de uma tend ncia que lhe fosse desfavor vel O Min Cezar Peluso em seu voto acrescentou a esse fundamento que o julgamento colegiado seria ato materialmente fragmentado mas unit rio do ponto de vista jur dico Em raz o disso sua interrup o depois de proferidos um ou mais votos antes que todos fossem colhidos equivaleria do ponto de vista jur dico a uma senten a que estivesse sendo proferida no curso de uma audi ncia e o juiz de repente interrompesse o seu ditado o que n o seria poss vel Rcl 1503 QO DF rel Min Ricardo Lewandowski 26 3 2009 Rcl 1503 Rcl 1519 QO CE rel Min Ricardo Lewandowski 26 3 2009 Rcl 1519 5 2 Superior Tribunal de Justi a www stj jus br 5 2 1 legal julgamento feito por turma formada por maioria de ju zes convocados Veiculada em 31 03 2009 O Superior Tribunal de Justi a STJ definiu que legal o julgamento realizado por turma ou c mara de segundo grau formada por maioria de ju zes convocados desde que esta convoca o tenha sido feita na forma prevista em lei O entendimento da Terceira Se o e orientar as decis es da Quinta e da Sexta Turma do STJ que analisam entre outras as mat rias de Direito Penal A relatora do habeas co
268. unicipal n 1 091 91 Da an lise da prova dos autos notadamente dos documentos juntados com a contesta o fis 43 47 depreende se que o reclamante trabalhou para o reclamado de forma cont nua de 03 04 1998 a 23 07 2008 inicialmente na fun o de zelador de estrada rural fl 43 ap s como zelador do Parque do Caracol fl 43 e por fim como zelador de logradouros p blicos fl 47 Ocorre por m que as fun es para as quais fora contratado n o se enquadram dentro daquelas previstas no ordenamento jur dico para a modalidade de contrata o utilizada pelo ente p blico reclamado 62 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ae Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio A Constitui o da Rep blica em seu artigo 37 incisos II e V prev a possibilidade de nomea o de servidores sem concurso p blico para o exerc cio de cargos em comiss o desde que se destinem a fun es de dire o chefia ou assessoramento O reclamante foi nomeado em comiss o para os cargos de zelador de estrada rural zelador do Parque do Caracol e zelador de logradouros p blicos cujas atribui es pelo pr prio nome dado ao cargo zelador em nada se assemelham quelas t picas de cargos de dire o
269. upervis o do trabalho alheio CLT art 6 A justificativa para a tramita o do projeto de lei nos moldes acima vem a mostrar que o legislador est atento a todas essas mudan as importantes s novas modalidade de trabalho e emprego como transcreve 75 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es ame Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio A revolu o tecnol gica e as transforma es do mundo do trabalho exigem permanentes transforma es da ordem jur dica com o intuito de apreender a realidade mut vel O tradicional comando direto entre o empregador ou seu preposto e o empregado hoje sede lugar ao comando a dist ncia mediante o uso de meios telem ticos em que o empregado sequer sabe quem o emissor da ordem de comando e controle O Tele Trabalho realidade para muitos trabalhadores sem que a dist ncia e o desconhecimento do emissor da ordem de comando e supervis o retire ou diminua a subordina o jur dica da rela o de trabalho Sala das Sess es em Deputado Eduardo Valverde 8 CONSIDERA ES FINAIS Essas s o as primeiras impress es que avistamos com essa esp cie de trabalho dist ncia Pode se at mesmo afirmar que o direito do trabalho constru do com o fim de disciplinar a rela o d
270. urso ordin rio Ofensa ao direito de recorrer N o fornecimento do endere o da parte contr ria para oferecimento de contra raz es que n o configura ato incompat vel com a vontade de recorrer 1a Turma Relator o Exmo Juiz Fernando Luiz de Moura Cassal Convocado Processo n 00920 2007 401 04 01 2 AI Publica o em 18 03 2009 i iii sissseretaterarenerannea 43 Agravo de peti o Prescri o total do direito de a o da agravada declarada em julgamento de recurso de revista Condena o da agravada ao pagamento de honor rios periciais que sofreu os efeitos da coisa julgada Pagamento devido 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 00553 1994 018 04 00 8 AP Publica o em 16 03 2009 ssssssssrsrsrsrsrnrnrnrnrnrerernrnrererererne 44 Banc rio Cargo formalmente denominado de confian a Aus ncia de especial fid cia Direito jornada reduzida Horas extras devidas 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 00834 2007 022 04 00 5 RO Publica o em 18 03 2009 eeererererereerenenananananas 44 Bloqueio de valores Conta corrente Ex s cio da executada Responsabilidade 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 00589 2001 381 04 00 2 AP Publica o em 18 03 2009 s iii isrieaerararenananrananna 44 2 9 Danos morais Doen a ocupacional Aus ncia de nexo causal entre a
271. via o preposto da reclamada na frente da loja coordenando os empregados que a depoente gostava de ser atendida pela reclamante porque sempre foi bem atendida e sempre se dirigiu ao caixa dela que a depoente presenciou um fato que lhe chamou a aten o pois um dia estava entrando na loja por volta das 13h15min 13h30min e a reclamante estava saindo do seu turno e a depoente foi entrando e pegou o sentido da direita setor feminino e Ihe chamou a aten o o fato de que o gerente que aqui preposto chamou a aten o da reclamante ele olhou para ela e disse que ela estava de uniforme diferente dos demais que ela estava de camiseta cumprida de cor vermelha e naquele dia deveria usar camiseta cinza de manga curta que a depoente n o recorda em que m s do ano isso aconteceu que nesse dia a depoente estava vestida de manga curta e recorda que a temperatura estava fresquinho que depois disso a depoente passou 20 ou 25 dias sem aparecer na loja e quando retornou a reclamante n o estava l que a depoente n o reparou se naquele dia a reclamante era a nica que estava com o uniforme vermelho que naquele dia a reclamante estava dentro da loja pr xima ao local do alarme e da porta que chamou a aten o da depoente porque o gerente falou alto e um pouco rude com a reclamante que o gerente disse para a reclamante naquele dia que ela estava errada porque todos os empregados estavam na loja de manga curta e a depoente n o ouviu se ele f
272. vos da categoria profissional dos empregados no com rcio com base de representa o em reas onde a demandada mant m atividades empresariais Os dezenove sindicatos arrolados na inicial alegam que a reclamada sempre manteve em seus quadros empregados vendedores comissionados que recebiam comiss es mensais de 1 2 sobre o total das mercadorias vendidas incluindo nestes valores o total das vendas ocorridas no m s e os valores dos encargos financeiros adicionados s vendas a prazo Afirmam que a partir de outubro de 2004 a reclamada alterou a forma de c lculo das comiss es de seus empregados passando a excluir o valor dos acr scimos financeiros sob a alega o de que terceirizou o sistema de financiamento Eles pretendem que a reclamada se abstenha de praticar qualquer ato com base nesta altera o unilateral al m de postular diferen as salariais decorrentes desta altera o dentre diversos pedidos fundamentados na altera o contratual ocorrida em outubro de 2004 Trata se de a o civil coletiva que visa a proteger direitos individuais homog neos dos trabalhadores conforme o definido no art 81 nico III do CDC Os direitos postulados decorrem de origem comum ou seja decorrem da altera o contratual ocorrida em outubro de 2004 Os direitos postulados nesta a o podem ser defendidos mediante a o civil coletiva ajuizada por sindicato profissional uma vez que o art 8 III da Constitui o de 1988 atribui ao sindic
273. xibiliza o dos direitos dos trabalhadores bem como as descobertas e utiliza o da tecnologia nas ltimas d cadas n o extinguiram a rela o de emprego caracterizada pela subordina o jur dica O teletrabalhador poder prestar servi os como aut nomo sem que se configure o v nculo de emprego N o o local da presta o do trabalho que o qualificar como subordinado ou n o e sim como esse trabalho ser realizado mediante controle do credor do trabalho ou controle pr prio da atividade 4 1 Caracteriza o da Rela o de Emprego no Tele Emprego A rela o de emprego conforme disposto na legisla o vigente e esmiu ada pela doutrina d se pela exist ncia de seus quatro requisitos b sicos e necess rios para seu reconhecimento constantes do j mencionado art 3 da CLT e um requisito especial e qualificador do teletrabalho como observou Abeilar dos Santos Soares 2007 de quem passamos a transcrever a PESSOALIDADE Este requisito quer dizer que o contrato feito em virtude das qualifica es pessoais do empregado ou seja intuitu personae n o admitindo que haja substitui o do contratado A pessoalidade no contrato de tele emprego deve ser mitigada passando do car ter de trabalho pessoal para trabalho de responsabilidade pessoal como acontecia com os trabalhadores em domic lio quando os mesmos se responsabilizavam pelo trabalho realizado devendo garantir a qualidade do trabalho que deveria ser
274. za o das empresas do grupo entre elas a JFH que vem recorrendo desde a senten a de primeiro grau para ser exclu da da condena o alega o de que n o integrava nenhum grupo econ mico Entre outros indicativos de grupo empresarial a JFH a denomina o atual da empresa Serip que adv m do antigo nome Pires invertido s e r i p uma homenagem aos s cios investidores Esse fato foi confirmado pela pr pria empresa ao juiz da primeira inst ncia Al m disso as nicas s cias da Pires Pires Administra o Planejamento e Participa es S A e Pires Administra o e Participa es S A possuem os mesmos diretores que os s cios majorit rios da Serip concluiu o Regional no julgamento do recurso ordin rio Com o seguimento de seu recurso de revista ao TST rejeitado pelo Tribunal Regional a empresa interp s agravo de instrumento pretendendo o seu exame mas tamb m n o obteve xito 81 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil es JUDICIAI s Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es fui Ano V N mero 74 22 Quinzena de Abril de 2009 4 volta ao ndice volta ao sum rio A ministra K tia Magalh es Arruda relatora do agravo na Quinta Turma verificou que a decis o regional estava correta ao afirmar que as empresas condenadas integravam o mesmo grupo econ mico A estreita interliga o entre todas as re
275. za o dos bens impondo que seja vedada a utiliza o e a retirada de qualquer bem do local Em decorr ncia considerando que sobre a integralidade dos bens que est o no local paira medida constritiva judicial determino ante o poder geral de cautela a preserva o da utilidade e efetividade da execu o e tendo em vista que vai ao encontro do resguardo da responsabilidade dos deposit rios fi is determino seja a EMPRESA FECHADA COM LACRE E ETIQUETA EM TODAS AS PORTAS DE ACESSO o que dever ser cumprido com urg ncia por Oficial de Justi a o qual poder fazer uso da for a policial se necess rio certificando se que nenhuma pessoa fique dentro Anoto outrossim que a presente medida atende ao princ pio da n o gravosidade da execu o previsto no art 620 do CPC haja vista que evita despesas vultosas com o recolhimento e novo dep sito dos in meros bens Ademais atende ao interesse de in meras execu es de cr ditos trabalhistas de natureza alimentar sendo a medida deferida em ju zo sum rio sem a oitiva da parte contr ria ante o perigo da demora De toda a sorte cumpre registrar que esta medida n o acarreta qualquer preju zo executada na medida em que a f brica n o est operando grifei Referida situa o f tica justifica a medida de interven o judicial decretada liminarmente nestes autos s fls 463 472 porquanto objetivou justamente afastar do coma

Revista Eletrônica 74ª Edição - Tribunal Regional do Trabalho da 4ª

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Revista Eletr&ocirc;nica 74&ordf; Edi&ccedil;&atilde;o - Tribunal Regional do Trabalho da 4&ordf;

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Revista Eletrônica 74ª Edição - Tribunal Regional do Trabalho da 4ª