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Documento na íntegra - Nescon - Universidade Federal de Minas

1. Embora a Lei n 11 340 venha sendo utilizada com sucesso na defesa de mulheres em situa o de viol ncia ela ainda pouco conhecida pelos profissionais de sa de principalmente aqueles que fazem o primeiro atendimento s mulheres v timas de viol ncia Existe ainda uma dificuldade de compreender as ra zes desse tipo de viol ncia pois elas se situam nas pr prias rela es entre homens e mulheres A viol ncia surge como uma caracter stica perversa ao anular a rela o entre dois sujeitos um deles se v transformado em objeto importante real ar que as mulheres tamb m podem ser violentas com seus parceiros outras mulheres e crian as por m isso ocorre com menos frequ ncia ANDRADE 2009 Outro aspecto a ser considerado a viol ncia causada pela pr pria priva o dos bens materiais e sociais que a popula o assistida pela equipe de Sa de da Familia sofre cotidianamente Na sua maioria al m de possu rem baixa renda e baixa escolaridade se veem frustradas em seus direitos b sicos ANDRADE 2009 2 Que mecanismos est o dispon veis em seu munic pio para o enfrentamento da viol ncia contra a mulher Como voc j deve ter observado a viol ncia contra a mulher um problema bastante complexo e dif cil de ser abordado Seu enfrentamento requer a implementa o de pol ticas p blicas intersetoriais que tenham a perspectiva de g nero em seus fundamentos Em 1998 a rea t cnica de sa de da mulher e
2. TSH thyroid stimulating hormone ou thyrotropin horm nio estimu lante da tireoide ou tireotrofina LH uteinizing hormone horm nio luteinizante Parte Bases para a elabora o de um protocolo de aten o mulher no climat rio Embora seja um evento fisiol gico o climat rio pode cursar com intensas manifesta es sintom ticas que acometem de maneira variada em torno de 75 das mulheres Os sintomas resultam da fal ncia ovariana e s o expressos por instabilidade vasomotora modifica es atr ficas e dist rbios emocionais Inicialmente torna se necess rio fazer algumas distin es conceituais entre climat rio menopausa e perimenopausa que s o tratados como se fossem sin nimos A Organiza o Mundial da Sa de define o climat rio como a fase biol gica da vida de uma mulher que compreende a transi o entre o per odo reprodutivo e o n o reprodutivo ocorrendo entre 35 e 65 anos No Brasil a popula o feminina estimada nessa faixa et ria era de 30 milh es de mulheres 32 da popula o no ano de 2007 BRASIL 2008f A menopausa constitui um marco nessa fase e corresponde ao ltimo ciclo menstrual confirmado ap s 12 meses de amenorreia Sua ocorr ncia acontece geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade e resulta do paulatino esgotamento folicular decorrente da refratariedade dos mesmos aos est mulos gonadotr picos Assim o FSH e o LH estar o elevados e o estradiol abaixo de
3. Maria da Penha BRASIL 2006d que representou um avan o no sistema jur dico do pa s ao incorporar a perspectiva de g nero e dos direitos humanos assumidos pelo Brasil na Conven o sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o contra a Mulher CEDAW e da Conven o Interamericana para Prevenir Punir e Erradicar a Viol ncia contra a Mulher A aprova o dessa lei significou a supera o de paradigmas tradicionais do Direito ao dar mais nfase preven o assist ncia e prote o s mulheres e seus dependentes em situa o de viol ncia O servi o p blico de sa de ainda que timidamente vem acumulando alguma experi ncia para tratar desse problema A sa de precisa agregar se aos v rios segmentos da sociedade civil para que sejam constru das pol ticas p blicas destinadas a prevenir e erradicar a viol ncia e a promover a igualdade quanto ao g nero Esperamos que ao final desta se o voc seja capaz de e identificar as ferramentas necess rias para a organiza o de um servi o acolhedor mulher v tima de viol ncia e al m de oferecer esclarecimentos e apoio emocional garanta encaminhamentos adequados para a preven o de doen as e de gravidez indesejada de forma tica e respeitosa Parte EIN Bases para a constru o de um protocolo de cuidados mulher v tima de viol ncia 1 Como a viol ncia contra a mulher tem sido tratada pela sua equipe de Sa de da Fam lia
4. o A vigil ncia da temperatura corporal tamb m um cuidado importante Fisiologicamente ela pode alcan ar at 3790C nas primeiras 24 horas e elevar se novamente por volta do quarto dia coincidindo com ingurgitamento mam rio Aten o Esteja alerta para a temperatura axilar igual ou superior a 38 00C ap s 24 horas do parto em pelo menos duas medidas com intervalo de quatro horas At prova ao contr rio a suspeita diagn stica de infec o do trato geniturin rio Ainda em rela o a ocorr ncias no per odo puerperal no hemograma podem estar normalmente presentes leucocitose sem desvio para esquerda trombocitose linfopenia relativa eosinopenia absoluta Hemoglobina e hematocrito flutuam retornando normalidade ap s duas semanas Tamb m normal certa atrofia vaginal ap s o parto Na terceira semana de puerp rio as pregas vaginais reaparecem A mulher deve estar ciente de que pode ocorrer incontin ncia urin ria transit ria at tr s meses ap s o parto O peso corporal apresenta perda de cinco a seis quilos no dia do parto rec m nascido placenta l quido amni tico perda sangu nea e mais dois a tr s quilos com a diurese puerperal Geralmente retorna ao peso pr gestacional em geral ap s seis meses O retorno da menstrua o e ovula o bastante vari vel principalmente na vig ncia de aleitamento materno exclusivo podendo ocorrer entre o segundo e o 18 m s Nas mulheres que n o amamen
5. o de m todos anticoncepcionais revers veis com distribui o descentralizada e trimestral para os munic pios que atendessem a um dos seguintes crit rios ter pelo menos uma equipe do Programa de Sa de da Fam lia habilitada estar com o termo de ades o ao Programa de Humaniza o no Pr Natal e Nascimento aprovado ou contar com pelo menos uma equipe do Programa de Interioriza o do Trabalho em Sa de Os anticoncepcionais foram enviados em duas formas de kits o kit b sico composto de p lula combinada de baixa dosagem p lula s de progesterona minip lula e o preservativo masculino e o kit complementar composto de dispositivo intrauterino DIU e anticoncepcional injet vel trimestral Ressalta se que o kit complementar s era enviado para os munic pios com popula o igual ou superior a 50 000 habitantes ou que informavam possuir m dicos capacitados para inser o do DIU BRASIL 2005a A partir de 2005 o Minist rio da Sa de passou a incluir no grupo de responsabilidade do n vel federal os m todos anticoncepcionais no elenco de medicamentos insumos para a aten o b sica A partir da o governo se prop s a cobrir progressivamente 100 da necessidade dos 5 561 munic pios da Federa o com p lula combinada de baixa dosagem e p lula s de progesterona minip lula Pactuou tamb m a aquisi o de p lula anticoncepcional de emerg ncia anticoncepcional injet vel mensal e anticoncepcional injet vel trimest
6. o endometrial e progestag nio c clico isolado na pr menopausa 12 dias ao m s a partir do 14 dia do ciclo ou quando h contraindica o para uso de estrog nios uso cont nuo p s menopausa e estrog nio cont nuo associado progesterona c clica resulta em ciclos regulares sendo mais utilizado na perimenopausa e estrog nio associado a progestag nio cont nuos na p s menopausa e quando a mulher n o deseja mais menstruar A escolha do esquema terap utico da via de administra o e da dura o do tratamento deve ser individualizada pelo m dico da equipe de SF e a participa o da mulher nesse planejamento essencial Outras op es de tratamento para os sintomas climat ricos das mulheres podem ser as pr ticas integrativas e complementares Em 2005 o Minist rio da Sa de lan ou a Pol tica Nacional de Pr ticas Integrativas e Complementares no SUS PNPIC para normatizar a sua utiliza o no Sistema nico de Sa de ampliando assim as possibilidades para a garantia da integralidade na aten o sa de BRASIL 2008f Esta uma pr tica presente na rede p blica de muitos estados e munic pios do pa s com a incorpora o de pr ticas como acupuntura homeopatia fitoterapia medicina antropos fica o Lian Gong gin stica terap utica chinesa e o termalismo social crenoterapia A import ncia de tais pr ticas se deve ao fato de elas envolverem abordagens que buscam estimular os mecan
7. o de jovens e adultos principalmente para aqueles indiv duos que n o puderam frequentar a escola nas idades apropriadas No entanto quando comparadas as regi es brasileiras de 2000 a 2010 verifica se que a Regi o Sul continuou detendo a mais baixa taxa de analfabetismo de pessoas com 10 anos e mais com diminui o de 70 para 4 7 Em segundo lugar vem a Regi o Sudeste que caiu de 75 para 5 1 seguida pela Regi o Centro Oeste que passou de 9 7 para 6 6 Embora a Regi o Nordeste tenha a mais alta taxa de analfabetismo ela apresentou a maior redu o de 24 6 para 176 acompanhada da Regi o Norte que baixou de 15 6 para 10 6 BRASIL 2011a A taxa de analfabetismo funcional foi estimada em 20 3 sendo 0 7 ponto percentual menor do que a verificada em 2008 Todas as regi es brasileiras apresentaram queda dessa taxa com destaque para a Regi o Nordeste onde a retra o atingiu 6 6 pontos percentuais e a Regi o Norte com retra o de 5 7 pontos percentuais BRASIL 2010c O analfabetismo funcional mais baixo tamb m entre as mulheres que apresentou taxa de 21 1 enquanto a dos homens foi de 22 3 BRASIL 2008a Cerca de 50 das mulheres ocupadas possuem o ensino fundamental mas s o em percentual mais baixo que o dos homens quando se analisam os grupos com escolaridade entre 3 e 10 anos de estudo No grupo com escolaridade de 10 anos ou mais a popula o feminina supera a masculina em mais de 10 contudo
8. Esperamos que ao final desta secao voc seja capaz de 1 caracterizar a situa o do controle do c ncer do colo do tero e de mama no seu territ rio e ou munic pio 2 elaborar um protocolo que contribua para a diminui o dos ndices de morbimortalidade das mulheres pelos c nceres do colo do tero e de mama Parte m Bases para a elabora o de um protocolo de cuidado mulher na preven o do c ncer de mama A possibilidade de detec o precoce do c ncer na popula o feminina coloca a preven o em evid ncia como uma quest o importante em rela o sa de da mulher Assim a detec o precoce por meio da preven o uma forte aliada na diminui o dos ndices de mortalidade entre as mulheres PELLOSO CARVALHO HIGARASHI 2004 De acordo com o INCA BRASIL 2011e as taxas de incid ncia do c ncer de mama aumentam rapidamente at os 50 anos ap s essa idade ele ocorre de maneira mais lenta Outro fator relacionado vida reprodutiva da mulher diz respeito aos ciclos ovarianos ou seja o risco de c ncer da mama diminui cerca de 15 a cada ano de retardo do in cio da menarca A cada ano de retardo do in cio da menopausa o risco aumenta cerca de 3 Outro risco apontado pelo autor est relacionado hist ria familiar de c ncer da mama que aumenta cerca de duas a tr s vezes as chances de desenvolver essa neoplasia Altera es em alguns genes respons veis pela regula o e pelo metabolismo
9. as mulheres nessa faixa et ria devem ter acesso reabilita o bucal por meio de restaura es diretas e a todos os tipos de pr teses que s o importantes no restabelecimento da fun o mastiga o fona o e degluti o e da est tica dos dentes as quais influenciam o bem estar e a autoestima BRASIL 2008f Aten o especial deve ser dada ao uso inadequado de pr tese total ou parcial seja por m adapta o por estar quebrada ou frouxa Deve ser verificado ainda se h dentes fraturados e restos radiculares que devem ser diagnosticados precocemente e removidos para que esses fatores traum ticos n o se tornem uma les o que possa evoluir para maligniza o BRASIL 2008f Aten o Os servi os de sa de precisam adotar estrat gias que evitem a ocorr ncia de oportunidades perdidas de aten o s mulheres no climat rio ou seja ocasi es em que as mulheres entram em contato com os servi os e n o recebem orienta es ou a es de promo o preven o e ou recupera o de acordo com o perfil epidemiol gico desse grupo populacional 4 A viol ncia contra a mulher um fen meno mundial relacionado s concep es de g nero e distribui o do poder dentro de cada grupo social ANDRADE 2009 Representa uma importante causa de morbimortalidade na nossa sociedade em que cerca de 70 a 80 dos casos t m como agressor o parceiro com quem a mulher mant m rela o de afeto Segundo a
10. de 2005c Dispon vel em http 189 28 128 100 dab docs publicacoes geral manual saude bucal doenca falciforme pdf Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Diretoria de Pesquisas Coordena o de Popula o e Indicadores Sociais Estudos e Pesquisas Informa o Demogr fica e Socioecon mica S ntese de indicadores sociais 2005 Rio de Janeiro IBGE 2006a Dispon vel em lt http biblioteca ibge gov br visualizacao monografias GEBIS 20 20RJ sintese_indic indic_ sociais2005 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Departamento de An lise de Situa o de Sa de Sa de Brasil 2006 uma an lise da situa o de sa de no Brasil Bras lia Minist rio da Sa de 2006b Dispon vel em lt http www nescon medicina ufmg br biblioteca imagem 2044 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Controle dos c nceres do colo do tero e da mama Bras lia Minist rio da Sa de 2006c Dispon vel em lt http bvsms saude gov br bvs publicacoes controle cancer colo utero mama pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Diretoria de Pesquisas Coordena o de Popula o e Indicadores Sociais Tempo trabalho e af
11. de p blica e em rotina aprovada pela institui o de sa de segundo a Lei 7498 86 que regulamenta o exerc cio profissional da enfermagem BRASIL 1986 2 1 Que exames laboratoriais devem ser realizados durante o pr natal Alguns exames s o obrigat rios e devem ser solicitados na primeira consulta S o eles e grupo sangu neo e fator Rh com realiza o peri dica do teste de Coombs indireto para aquelas com fator Rh negativo e hemograma e exame para toxoplasmose e glicemia de jejum e VDRL Venereal Disease Research Laboratory test e anti HIV dever ser oferecido a todas as gestantes com aconselhamento pr e p s teste e exame de urina de rotina EUR A bacteri ria assintom tica deve ser tratada nas gestantes pois pode levar a infec es perinatais e parto prematuro entre outros riscos a urocultura dever tamb m ser realizada A repeti o de dosagem de hemoglobina VDRL anti HIV glicemia e EUR no terceiro trimestre tamb m muito importante Caso o servi o de sa de onde sua equipe esteja inserida possibilite o pr natal poder ganhar muito em qualidade se tamb m fizerem parte da rotina os seguintes exames e pesquisa de HbsAg e _ultrassonografia fetal e e exame imunol gico para rub ola Considerando se que n o existe nenhuma a o ou tratamento que possa interferir na transmiss o vertical da rub ola esse exame serve para diagn stico sorol gico materno predi o de r
12. deve encaminhar a gestante para tratamento hospitalar na maternidade 2 4 2 Varizes As varizes resultam de predisposi o gen tica e podem se apresentar como manchas leves at dilata o intensa das veias formando cord es varicosos com dor local e mal estar podendo contribuir para o edema dos membros inferiores As varizes vulvares tendem a regredir completamente ap s o parto e n o contraindicam o parto normal Voc dever orientar para a eleva o dos membros inferiores n o ficar em p na mesma posi o por muito tempo e para o uso de meias compressivas 2 4 3 Hemorroida bastante frequente devido em grande parte elevada press o sobre o tero gr vido e constipa o intestinal Costumam surgir a partir do segundo trimestre da gesta o Podem ser teis as orienta es para uma alimenta o rica em fibras e l quidos sem alimentos condimentados evitando se o uso de papel higi nico Avalie necessidade de medica es de acordo com a cl nica cremes anest sicos locais laxantes tromboliticos locais 2 4 4 Caimbras As caimbras contra es espasm dicas e dolorosas de um grupo de m sculos principalmente dos membros inferiores s o bastante comuns na segunda metade da gesta o Na orienta o preventiva voc dever abordar os fatores desencadeantes posturas inadequadas uso de salto alto movimentos bruscos e como tratamento dependendo da intensidade e frequ ncia do inc m
13. es do Brasil Embora a infec o pelo papilomav rus humano HPV seja considerada o principal fator precursor do c ncer de colo do tero ele por si s n o representa uma causa suficiente para o surgimento dessa neoplasia Desse modo necess rio um conjunto de fatores dentre eles o tipo e carga viral se a infec o ocorre nica ou m ltipla al m de fatores ligados imunidade gen tica e ao comportamento sexual BRASIL 2011e A maioria das infec es por HPV que ocorre em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente no entanto ap s essa idade mais comum a sua persist ncia A Ag ncia Internacional para Pesquisa sobre o C ncer IARC reconhece 13 tipos de HPV com potencial para desenvolver o c ncer do colo uterino dentre eles os mais comuns s o o HPV16 e o HPV18 BRASIL 2011e Apesar da vacina contra o HPV ser uma importante arma para o combate desse c ncer seu alto custo e o fato de n o conferir imunidade contra todos os tipos de v rus acabam dificultando sua ampla utiliza o em pa ses em desenvolvimento No Brasil est sendo discutida a introdu o da vacina contra HPV no Programa Nacional de Imuniza es o que poder representar uma importante ferramenta para futuro do controle do c ncer do colo do tero BRASIL 2011e Por isso aS a es de rastreamento como a realiza o do teste Papanicolaou constitui se na principal estrat gia a ser utilizada prioritariamente em mulheres
14. isso n o tem se refletido em melhores sal rios Em 2007 entre os estudantes de nivel superior 571 eram mulheres um aumento significativo em rela o a 1997 53 6 No mesmo per odo o percentual relativo aos homens caiu de 46 4 para 42 9 BRASIL 2008a Entretanto observa se que a desigualdade salarial se amplia medida que o grau de escolaridade aumenta BRASIL 2006a Ainda de acordo com o IBGE BRASIL 2010c em todos os grupos de idade definidos as mulheres apresentaram uma taxa de escolariza o superior dos homens fato que se repetiu em todas as regi es em quase todos os grupos de idade Houve exce o apenas na Regi o Norte no grupo et rio de 15 a 17 anos de idade em que os homens apresentaram uma taxa 0 3 ponto percentual maior que a das mulheres O aumento da escolaridade entre as mulheres por outro lado um fen meno mundial e as tem estimulado para novos valores e n veis de aspira o Isso tem refletido no comportamento reprodutivo e em consequ ncia na diminui o das taxa de fecundidade e comprovadamente na taxa de mortalidade infantil V rios estudos demonstram que a taxa de mortalidade infantil inversamente proporcional aos anos maternos de estudo Os valores altos das taxas de analfabetismo est o estritamente relacionados ao poder aquisitivo da popula o assim quanto menor o rendimento maior o grau de analfabetismo da popula o Outro fato importante em rela o s mulheres brasil
15. ncer do colo do tero est baseada no rastreamento da popula o feminina que apresenta probabilidade de ter les es pr cancerosas detect veis pelos exames de detec o precoce no diagn stico exato do grau da les o e no tratamento PELLOSO CARVALHO HIGARASHI 2004 De acordo com o INCA BRASIL 2011f os m todos preconizados para o rastreamento na rotina de aten o integral sa de da mulher no Brasil s o a mamografia e o exame cl nico das mamas ECM O rastreamento pode ser realizado de maneira oportunista ou organizada Na primeira situa o ele ofertado de forma oportuna a todas as mulheres que chegam ao servi o de sa de Na segunda ele oferecido s mulheres de uma popula o definida previamente e que s o formalmente convidadas para os exames peri dicos Para que haja xito das a es de rastreamento o INCA BRASIL 2011f p 8 prop e as seguintes bases e Informar e mobilizar a popula o e a sociedade civil organizada e Alcangar a meta de cobertura da popula o alvo e Garantir acesso a diagn stico e tratamento e Garantir a qualidade das a es e Monitorar e gerenciar continuamente as a es Leia sobre o tratamento do c ncer de mama inclusive os cuidados paliativos nas p 9 a 11 do Programa Nacional de Controle do C ncer de Mama no site lt http Avww2 inca gov brAwps wem connect acoes programas site home nobrasil programa controle cancer mama deteccao_precoce gt
16. sejam eles de origem biol gica ou social Identifica o nome idade naturalidade endere o tipo de uni o conjugal profiss o religi o Dados socioecon micos escolaridade ocupa o condi es de moradia migra o recente ocupa o do c njuge Antecedentes pessoais diabetes hipertens o tuberculose outras doen as transfus es sangu neas cirurgias alergias a medicamentos vacina o rub ola hepatite e antitet nica peso anterior gesta o interna es Condi es e h bitos de vida uso de medicamentos drogas il citos h bitos alimentares consumo de lcool tabagismo Antecedentes ginecol gicos idade da menarca ciclos menstruais uso de m todos contraceptivos infertilidade DST n mero de parceiros sexuais doen as da mama cirurgias ginecol gicas Antecedentes obst tricos n mero de gesta es partos cesarianas abortos nascidos vivos e mortos filhos vivos falecidos idade dos filhos no momento do bito intervalo interpartal peso dos filhos prematuros aleitamento complica es puerperais data da ltima menstrua o e Antecedentes familiares diabetes hipertens o tuberculose e hansen ase malforma es cong nitas e Queixas e sintomas a gestante deve sentir se vontade para expor seus inc modos A entrevista deve ser dirigida pelo profissional de sa de e deve possibilitar a ela revelar tanto as altera es e problemas fisiol gicos quanto os emocionais e soci
17. 15 6 segundo o IBGE BRASIL 2011b devido principalmente a diminui o das desigualdades sociais e regionais Desse modo o Nordeste liderou o decl nio da taxa de mortalidade infantil com uma queda de 58 6 passando de 44 7 para 18 5 bitos de crian as menores de um ano por mil nascidas vivas A regi o Sul manteve os menores ndices em 2000 com 18 9 e em 2010 com 12 6 No entanto para que o Brasil atinja os n veis de cerca de cinco bitos de crian as menores de um ano para cada mil nascidas vidas encontrados hoje nos pa ses mais desenvolvidos existe ainda um longo caminho a ser percorrido BRASIL 2011b Isso se deveu a um maior investimento nas pol ticas sociais no pa s e aos esfor os de milhares de profissionais que se engajaram nos processos de mudan a dentre eles a reforma sanit ria Assim nas ltimas d cadas expandiu se o acesso da popula o vacina o ao acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento terapias de reidrata o oral assist ncia ao pr natal tratamento das infec es respirat rias agudas e cr nicas que resultou na redu o da mortalidade precoce de milhares de vidas humanas Acreditamos que a maioria de voc s neste momento tem consci ncia do quanto est o contribuindo para a melhoria do acesso da popula o aos servi os de sa de e cujos resultados s ser o vis veis nas pr ximas d cadas O perfil demogr fico est em transi o Houve diminui o das taxas
18. 2 4 7 Corrimento vaginal Com o aumento da vasculariza o vaginal h uma modifica o da parede vaginal para um tom mais viol ceo e aumento consider vel de secre o que se apresenta branca e espessa Voc deve fazer a avalia o por meio do exame especular Caso haja sinais de vaginite ou vaginose trate com as drogas adequadas ao per odo gestacional Esta uma a o importante na preven o da infec o puerperal 2 4 8 Sangramento gengival Problemas gengivais ja existentes tendem a exacerbar se durante a gesta o com edema hiperemia e sangramento com mais facilidade Portanto necess rio que voc oriente sobre uma boa higiene bucal escova o e cuidados adequados com os dentes que podem e devem ser avaliados e tratados A diminui o da capacidade fisiol gica do est mago faz com que a gestante passe a ingerir alimentos em menores quantidades mas com mais frequ ncia o que pode aumentar o risco de c rie dent ria importante que as gestantes sejam ouvidas sobre os seus problemas cren as e tabus cabendo equipe respeit las e responder a elas de forma clara mostrando as mudan as que ocorrem na boca durante a gravidez enfatizando a import ncia da higiene e estimulando o autocuidado e os h bitos de vida saud vel BRASIL 2008e 2 5 Quais os cuidados que a sua equipe tem dispensado no puerp rio Os cuidados com as pu rperas come am ainda na maternidade com avalia o imediata ap
19. 20 pg mL ALMEIDA 2003 A pr menopausa o per odo que antecede a menopausa e caracterizada pela eleva o dos n veis s ricos de FSH decorrente da diminui o da s ntese da inibina pelas c lulas da granulosa J a perimenopausa o per odo no qual surgem as irregularidades menstruais os dist rbios neurovegetativos eas altera es psicoemocionais Ela inicia se em torno de cinco anos antes da menopausa e acaba 12 meses ap s ALMEIDA 2003 A p s menopausa come a 12 meses ap s a ltima menstrua o e termina aos 65 anos quando tem in cio a senectude Nessa fase os sintomas neurovegetativos e a atrofia urogenital podem exacerbar se devido baixa de estrog nio Al m disso as altera es no metabolismo sseo por longo per odo podem desencadear a osteoporose Ocorrem tamb m altera es no metabolismo lipoproteico que aumentam o risco das doen as cardiovasculares ALMEIDA 2003 Vamos ver a partir de agora alguns aspectos essenciais para a elabora o de um protocolo de aten o sa de da mulher em climat rio 1 Como tem sido a aten o as mulheres com dist rbios atribu dos ao climat rio Os dist rbios neurovegetativos s o vivenciados com muito sofrimento pelas mulheres embora n o apresentem risco cl nico Destacam se os sintomas vasomotores percebidos sob a forma de fogachos ou ondas de calor podendo ocorrer em qualquer fase do climat rio BRASIL 2008f Eles causam muito inc mod
20. BRASIL 2008f Estas se manifestam em queixas como dores articulares ou musculares ganho de peso gradativo depress o ou sintomas de hipotireoidismo muitas vezes ainda n o diagnosticado Da mesma forma que nem todas as mulheres apresentam os sintomas climat ricos preciso estar atento s doen as que se tornam mais comuns com o avan ar da idade como diabetes mellitus e hipertens o arterial Na avalia o do estado de sa de a escuta qualificada um componente fundamental do acolhimento para facilitar o diagn stico e acompanhamento adequados Para isso deve se realizar sempre a anamnese e o exame f sico completos incluindo o ginecol gico ressaltando se a import ncia do exame das mamas e da vulva Como recomend vel em toda avalia o a press o arterial deve ser aferida e se superior ou igual a 140 90 mmHg em duas medi es voc deve seguir o protocolo recomendado para hipertens o arterial cr nica A citologia onc tica do colo uterino dever ser realizada e acompanhada de acordo com o protocolo da proped utica do colo Nas pacientes menopausadas com resultado de ASCUS e ASGUS o m dico da equipe dever prescrever estrogenioterapia vaginal por tr s semanas e repetir a citologia onc tica para comprova o diagn stica uma vez que a atrofia tecidual pode levar a esses diagn sticos Dever o ser solicitados tamb m alguns exames complementares rotineiramente S o eles e mamografia de rastreamento para p
21. Esperamos que este m dulo contribua com seu processo de educa o permanente fornecendo elementos para a constru o de uma linha de cuidados sa de da mulher num contexto em que o excesso de demandas a falta de estrutura e a descontinuidade no fornecimento de insumos constituem uma realidade a ser enfrentada e superada Linha de cuidados sa de da mulher Tecnologias ou recursos que s o utilizados de maneira articulada durante o processo de assist ncia usu ria nas diversas etapas de produ o da sa de promo o preven o diagn stico tratamento e reabilita o Nesse sentido dividimos este m dulo em se es nas quais procuraremos fornecer elementos para a reflex o sobre as situa es de vida e de sa de da mulher no seu territ rio e ou munic pio relacionando as com o fen meno da reprodu o humana com as estrat gias de sobreviv ncia da fam lia e com os seus efeitos sobre a mulher Abordaremos tamb m as situa es de risco a que as mulheres est o submetidas e a aplica o de medidas de promo o preven o e tratamento Faremos ainda uma revis o dos principais aspectos necess rios elabora o de protocolos considerados estrat gias para estabelecer o percurso assistencial ou seja o fluxo de atendimento as mulheres de acordo com suas necessidades Assim estabelecemos as se es da seguinte forma Se o 1 Vida de mulher que vida esta Se o 2 A constru o de pro
22. Pol ticas para as Mulheres 2013 2014 Bras lia Secretaria de Pol ticas para as Mulheres 2013 Dispon vel em http spm gov br pnpm pnpm Acesso em 31 maio 2013 CAMARGOS A et al Ginecologia Ambulatorial 2 ed Belo Horizonte 2008 CHAIMOWICZ F Sa de do Idoso NESCON UFMG Curso de Especializa o em Aten o B sica em Sa de da Fam lia Belo Horizonte 2009 FERNANDES R A Q NARCHI N Z Org Enfermagem e Sa de da mulher S o Paulo Manole 2007 FONSECA R M G S Mulher direito e sa de repensando o nexo coesivo Sa de e Sociedade v 8 n 2 p 3 32 1999 FONSECA R M G S Equidade de g nero e sa de das mulheres Revista da Escola de Enfermagem da USP v 39 n 4 p 450 9 2005 IACONELLI V Depress o p s parto psicose p s parto e tristeza materna Pediatria Moderna v 41 n 4 p 41 55 2005 LOURO G L G nero sexualidade e educa o uma perspectiva p s estruturalista Petr polis Vozes 1997 MADALOZZO R MARTINS S R SHIRATORI L Participa o no mercado de trabalho e no trabalho dom stico homens e mulheres t m condi es iguais Rev Estud Fem vol 18 n 2 p 547 566 2010 Dispon vel em lt http www scielo br pdf ref v18n2 15 pdf gt Acesso em 04 nov 2012 MENDES E V A modelagem das Redes de Aten o Sa de Belo Horizonte Secretaria de Estado de Sa de de Minas Gerais 2006 Dispon vel em lt http Avww saude sc gov br PSF Textos of
23. Verificar a exist ncia de refer ncia para casais inf rteis e com indica o de contracep o definitiva Com base nesses dados e na observa o do seu cotidiano elabore uma an lise reflexiva sobre os direitos sexuais e reprodutivos em seu munic pio Consulte no cronograma da disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade Por que prestar assist ncia mulher que est num estado fisiol gico e natural passando por uma gesta o Para que ela deve ter assist ncia consultas orienta es vacinas e exames Em torno de 75 das gestantes n o desenvolvem complica es Entretanto 25 delas apresentam alto risco envolvendo duas vidas a da gestante e de seu futuro rec m nascido Voc deve estar atento para a detec o desses riscos sendo este um dos objetivos principais da assist ncia pr natal O cuidado b sico no per odo pr natal pode contar com a es que variam do simples ao complexo A qualidade da assist ncia n o necessariamente proporcional sofistica o da tecnologia utilizada uma vez que a maioria dos agravos pode ser prevenida por tecnologias de pouca complexidade e custo A morte materna obst trica acontece por causas evit veis em mais de 90 dos casos As principais causas s o as infec es doen as hipertensivas e hemorragias Todas preven veis Considerando esse cen rio vamos abordar nesta se o 3 em quatro partes a assist ncia mulher durante
24. a gesta o Ser o discutidos a organiza o de um protocolo de assist ncia gestante com capta o precoce o calend rio de consultas as rotinas nos atendimentos e os grupos de gestantes o acompanhamento do pr natal por meio de avalia o cl nica e laboratorial com detec o de risco gestacional a orienta o gestante quanto ao desenvolvimento da gravidez parto e puerp rio e a detec o do risco gestacional e encaminhamento para n veis mais complexos de assist ncia Esperamos que ao final desta se o voc consiga 1 analisar a assist ncia desenvolvida pela sua equipe s mulheres gestantes e pu rperas 2 elaborar uma proposta de reestrutura o da aten o pr natal em seu territ rio e ou munic pio Parte Bases para a elabora o de um protocolo de cuidados gestante Para que voc e sua equipe possam construir ou atualizar o protocolo de cuidados mulher durante o pr natal e puerp rio inicialmente preciso identificar o n mero de gestantes existente em seu territ rio e a infraestrutura f sica laboratorial e de refer ncia Com essa estimativa voc poder fazer uma avalia o da cobertura e do planejamento do n mero de visitas atendimentos exames laboratoriais quantitativo de material gr fico etc Se esse dado n o estiver dispon vel voc pode estimar em aproximadamente 4 o percentual de gestantes numa determinada popula o feminina Outro aspecto que deve ser avali
25. blica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo Coordenadora do M dulo Sa de da Mulher do Curso de Especializa o em Sa de da Fam lia Projeto Veredas da UFMG 2004 a 2010 Pesquisadora do N cleo de Pesquisa sobre o Ensino e a Pr tica de Enfermagem da UFMG Participante do N cleo de Apoio Pedag gico NAIPE do Curso de Especializa o em Aten o B sica em Sa de da Fam lia Yula Franco Porto M dica Especialista em Ginecologia e Obstetr cia Coordenadora da Aten o Mulher na Secretaria Municipal de Sa de de Belo Horizonte de 1994 a 2006 preceptora da Resid ncia M dica da Maternidade Odete Valadares de 1989 a 2009 Apresenta o do Programa gora Especializa o em Sa de da Fam lia O Curso de Especializa o em Sa de da Fam lia na modalidade a dist ncia uma realiza o da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG por meio do N cleo de Educa o em Sa de Coletiva Nescon Faculdade de Medicina com a participa o da Faculdade de Odontologia Escola de Enfermagem Escola de Educa o F sica Fisioterapia e Terapia Ocupacional e da Faculdade de Educa o Essa iniciativa apoiada pelo Minist rio da Sa de Secretaria de Gest o do Trabalho e da Educa o em Sa de Sgetes Universidade Aberta do SUS UNA SUS e pelo Minist rio da Educa o Sistema Universidade Ab
26. da Sa de 2009a Dispon vel em lt http bvsms saude gov br bvs publicacoes direitos sexuais reprodutivos metodos anticoncepcionais pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Instituto Nacional de C ncer Par metros t cnicos para o rastreamento do c ncer de mama recomenda es para gestores estaduais e municipais Rio de Janeiro INCA 2009b Dispon vel em lt http bvssp icict fiocruz br pdf 26021 parametros rastreamento cancer mama pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Diretoria de Pesquisas Coordena o de Popula o e Indicadores Sociais S ntese de indicadores sociais uma an lise das condi es de vida da popula o brasileira Rio de Janeiro IBGE 2010a Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica populacao condicaodevida indicadoresminimos sinteseindicsociais2010 default shtm gt Acesso em 04 nov 2012 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Diretoria de Pesquisas Coordena o de Trabalho e Rendimento Pesquisa Mensal de Emprego Principais destaques da evolu o do mercado de trabalho nas regi es metropolitanas abrangidas pela pesquisa Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro S o Paulo e Porto Alegre 2003 2010 Rio de Janeiro IBGE 2010b Dispon vel em lt http Awww ibge gov br home
27. da estrat gia Sa de da Fam lia O leque de ofertas amplo na UD Il Envolve disciplinas de 60 horas Sa de da mulher sa de do idoso sa de da crian a sa de bucal sa de do adulto urg ncias e sa de mental disciplinas de 30 horas que visam s necessidades profissionais espec ficas como sa de da crian a doen as respirat rias agravos nutricionais sa de do trabalhador educa o f sica entre outras Endemias e epidemias s o abordadas em disciplinas que desenvolvem aspectos da Aten o B sica para a leishmaniose dengue tuberculose hansen ase etc Caracter sticas atuais voltadas para grandes problemas sociais como sa de ambiental tamb m s o abordadas em disciplinas espec ficas A Fam lia como foco da Aten o B sica uma das disciplinas da UD Il e traz uma base conceitual importante para as rela es que se processam no espa o da equipe de Sa de da Familia e do N cleo de Apoio Sa de da Familia 10 Por seu car ter de instrumentos para a pr tica profissional e para os aspectos metodol gicos duas disciplinas s o sugeridas a todos os alunos entre as disciplinas optativas Protocolos de cuidado sa de e organiza o do servi o e Projeto social sa de e cidadania Para atender bem s necessidades pessoais sugere se que voc antes da op o de matr cula nessas disciplinas consulte seus conte dos dispon veis na biblioteca virtual Esperamos que a UD Il seja compre
28. de fecundidade e de natalidade no per odo compreendido entre 1999 e 2009 que pode ser verificada na composi o et ria da popula o brasileira apresentada no Gr fico 2 BRASIL 2010a p 28 Gr fico 2 Composi o da popula o por sexo segundo grupos de idade Brasil 1999 2009 70 a 74 anos 65 a 69 anos Homens Mulheres o TT T s er 45 a 49 anos CDI T a a9 anos Oad anos amp 0 50 40 30 20 10 00 10 20 30 40 50 60 ms mo Fonte BRASIL 2010a Ao visualizar a figura verifica se que houve um expressivo estreitamento na base da pir mide populacional o que aponta uma diminui o do n mero de crian as e adolescentes de at 19 anos de idade Assim se em 1999 esse grupo representava 40 1 da popula o total uma d cada ap s ocorreu a redu o de 73 passando a representar 32 8 Nesse mesmo per odo houve tamb m um significativo aumento da popula o idosa de 70 anos ou mais de idade que em 1999 representava 3 9 da popula o total passando para 5 1 em 2009 BRASIL 2010a Em 2009 as pessoas com menos de 30 anos correspondiam a 52 2 da popula o propor o que diminuiu para 48 6 em 2011 J a popula o acima de 30 anos que era de 11 3 em 2009 aumentou para 12 1 em 2011 Essas mudan as j v m ocorrendo nas ltimas d cadas e est o estritamente relacionadas com a queda da taxa de fecundidade nata
29. dever ser repetido no terceiro trimestre de gesta o e Se for duvidoso com valores iguais ou inferiores a 14 solicite o FTA ABS na aus ncia de antecedentes de tratamento de s filis pois este exame mant m se positivo indefinidamente ou repita o VDRL ap s duas semanas Se os n veis aumentarem trate a gestante e CasooVDRL sejaigualousuperiora 1 8 trate a gestante O tratamento dever ser feito com penicilina benzatina 2 400 000 unidades em tr s doses IM com intervalos semanais tratamento preconizado para s filis tardia O controle de cura ser feito pelo VDRL 4 Pesquisa de HbsAg No Brasil estima se que 2 milh es de pessoas sejam portadores do v rus da hepatite B a maioria sem ter conhecimento do fato Ap s a infec o aguda em torno de 5 dos indiv duos tornam se cronicamente infectados Sem tratamento preventivo 88 dos rec m nascidos de mulheres portadoras do v rus ser o infectados A pesquisa da prote na encontrada na c psula do v rus da hepatite B HbsAg durante o pr natal fundamental na preven o da transmiss o vertical Independentemente do resultado do exame da gestante voc dever manter o acompanhamento de pr natal habitual e a vacina dever ser administrada a todas as crian as em tr s doses sendo a primeira at 12 horas ap s o nascimento seguida por uma dose no terceiro e outra no sexto m s de vida Para os rec m nascidos de m es com pesquisa de HbsAg positivo dever
30. disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade Ao percorrer a trajet ria proposta neste m dulo esperamos que voc tenha feito uma revis o dos principais aspectos relacionados sa de da mulher na perspectiva da estrat gia de Sa de da Fam lia Inicialmente buscamos situar a mulher em seu contexto sociocultural e econ mico para possibilitar uma reflex o sobre como as condi es concretas de vida influenciam a maneira como as mulheres adoecem e morrem Ressaltamos que a quest o da sa de da mulher n o pode ficar restrita a quest es gineco obst tricas A posi o social e cultural da mulher hoje em dia tem sido conquistada com muita luta pol tica na perspectiva de garantia de direitos e afirma o em uma sociedade que imp e novos pap is mulher como a especificidade na transi o demogr fica ao lhe atribuir mais responsabilidade como cuidadora inclusive de outros idosos da fam lia e como provedora como aposentada Essa responsabiliza o acontece em uma sociedade que n o viu ainda as situa es de g nero alcan arem patamares igualit rios como a representa o pol tico partid ria para dar um exemplo Discutimos no m dulo os principais aspectos necess rios para garantir o acesso das mulheres aos direitos sexuais e reprodutivos Foram abordadas tamb m as bases para a constru o de protocolos de cuidados s mulheres durante a gesta o e puerp rio na preven o d
31. do seu cotidiano elabore uma an lise reflexiva sobre a assist ncia ao pr natal e ao puerp rio em seu munic pio Consulte no cronograma da disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade De acordo com o Instituto Nacional do C ncer BRASIL 2011 o c ncer que mais tem acometido as mulheres no mundo o da mama seja em pa ses desenvolvidos ou em desenvolvimento representando em 2008 23 de todos os tipos de c ncer A estimativa de c ncer de mama no Brasil para 2012 2013 de 52 680 novos casos com um risco estimado de ocorrerem 52 casos a cada 100 mil mulheres No entanto ele n o incide com a mesma frequ ncia em todas as regi es do pa s Assim excluindo se os tumores da pele n o melanoma o c ncer de mama o mais frequente nas mulheres das regi es Sudeste com 69 casos em 100 mil mulheres Sul com 65 100 mil Centro Oeste com 48 100 mil e Nordeste 32 100 mil sendo na regi o Norte o segundo tumor mais incidente com 19 casos em 100 mil mulheres BRASIL 2011e Ainda de acordo com o INCA o c ncer do colo do tero tem sido considerado um importante problema de sa de p blica no mundo em especial para os pa ses em desenvolvimento onde sua incid ncia cerca de duas vezes maior do que a de pa ses mais desenvolvidos Em 2008 mais de 85 dos bitos por esse tipo de c ncer ocorreram em pa ses em desenvolvimento BRASIL 2011e Para o ano de 2012 o INCA considerou a ocorr
32. doen as de colo a usu ria com diagn stico de les o de alto grau NIC Il e III dever ser encaminhada testagem em servi o de refer ncia do seu munic pio Aten o Leia as p 30 a 38 das Diretrizes brasileiras para o rastreamento do c ncer de colo do tero BRASIL 2011e para saber mais sobre o rastreio de les es precursoras lt http Avww1 inca gov br inca Arquivos Diretrizes pdf gt 4 Um ponto essencial do programa o desenvolvimento de a es estrat gicas para sistematizar a obten o de dados que permitir o avaliar e monitorar a evolu o e o desfecho do programa Por meio da organiza o de um sistema de avalia o buscam se obter dados que permitam aferi lo quantitativa e qualitativamente Nesse ponto o sistema informatizado SISCOLO destaca se como um importante instrumento de avalia o Atualize se O Minist rio de Sa de estabeleceu v rios n veis de responsabilidade para o atendimento s mulheres desde o rastreamento na unidade b sica de sa de at os n veis de mais complexidade Voc encontrar essas informa es nas p ginas 100 a 101 do Caderno de Aten o B sica controle dos c nceres do colo do tero e da mama BRASIL 2006 c Para identificar como est o organizadas as a es de preven o do c ncer cervicouterino e de mama em seu territ rio e ou munic pio voc precisa ter em m os dados sobre a cobertura assistencial dessa atividade O desafio fazer uma an lis
33. em um livro data da coleta nome da usu ria n mero de prontu rio observa es cl nicas relativas ao exame da mama e inspe o do colo inclusive resultado do teste de Schiller e da citologia Para o controle das datas de retorno das usu rias importante organizar um arquivo rotativo com uma ficha espelho que contenha dados Gloss rio ASCUS atypical squamous cells of undetermined significance c lulas escamosas at picas de sig nific ncia indeterminada ASGUS atypical glandular cells of undetermined significance c lulas glandulares at picas de signific n cia indeterminada NIC neoplasia intraepitelial cervical NIC neoplasia intraepitelial cer vical displasia leve NIC II neo plasia intraepitelial cervical Il dis plasia moderada NIC III neoplasia intraepitelial cervical Ill displasia intensa ou carcinoma in situ b sicos em rela o anamnese e ao exame cl nico das mamas e da genit lia Esse arquivo permite o agendamento nos prazos recomendados e a busca ativa das usu rias pelos agentes comunit rios de sa de em caso de esquecimento do dia aprazado por parte delas Aten o A Secretaria de Estado da Sa de de Minas Gerais tem disponibilizado para as unidades b sicas de sa de um arquivo rotativo mensal com espa o destinado s fichas de usu rias que est o aguardando resultado para aquelas que nunca realizaram a preven o e para as qu
34. estatistica indicadores trabalhoerendimento pme nova retrospectiva2003 2010 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios de 2009 Rio de Janeiro IBGE 2010c Dispon vel em lt http biblioteca ibge gov br monografias GEBIS 20 20RJ sintese_indic indic_ sociais2009 pdf gt Acesso em 04 nov 2012 BRASIL Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Comunicados do IPEA n 65 PNAD 2009 Primeiras an lises investigando a chefia feminina de fam lia Bras lia IPEA 2010d Dispon vel em lt http Awww ipea gov br portal index php option com_content amp view article amp id 6024 gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Presid ncia da Republica Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio Relat rio Nacional de Acompanhamento Bras lia Ipea 2010e Disponivel em http Awww pnud org br Docs 4_ RelatorioNacionalAcompanhamentoODM pdf Acesso em 16 jan 2013 Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Sa de sexual e sa de reprodutiva Bras lia Minist rio da Sa de 2010f Dispon vel em http 189 28 128 100 dab docs publicacoes cadernos_ab abcad26 pdf Acesso em 31 mai 2013 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Programa Nacional de DST e AIDS Recomenda es para profilaxia da transmiss o vertic
35. hormonal e reparo de DNA por exemplo BRCA1 BRCA2 e p53 tamb m podem aumentar o risco de desenvolver c ncer da mama BRASIL 2011f Destaca se que no Brasil as taxas de mortalidade por c ncer da mama ainda continuam elevadas provavelmente porque a doen a ainda tem sido diagnosticada em est dios avan ados Desse modo a sobrevida m dia das mulheres ap s cinco anos do diagn stico tem sido de 60 bem menor que nos pa ses desenvolvidos cuja sobrevida ocorre em cerca de 85 BRASIL 2011e Segundo o Instituto Nacional do C ncer BRASIL 2009b as recomenda es para o rastreamento de mulheres assintom ticas para a detec o precoce do c ncer de mama s o as seguintes a Mulheres de 50 a 69 anos de idade realiza o anual do exame cl nico das mamas ECM e mamografia a cada dois anos Desse modo ao fazer a programa o da equipe imprescind vel considerar que 50 das mulheres far o rastreamento atrav s do ECM e mamografia quando forem detectadas altera es pelo exame cl nico das mamas No entanto os outros 50 das mulheres dever o realizar o ECM e mamografia independente dos achados no ECM b Mulheres de 40 a 49 anos de idade realiza o anual do ECM No entanto se houver detec o de altera es ao ECM ele dever ser complementado com a mamografia c Mulheres de 35 anos de idade ou mais com risco elevado para o c ncer de mama realiza o do exame cl nico das mamas e mamografia an
36. http www scielo br pdf rlae v18n6 pt_17 paf Manual T cnico Assist ncia em Planejamento Familiar BRASIL 2002 no site http bvsms saude gov br bvs publicacoes 0102assistencia1 pdf Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Sa de sexual e sa de reprodutiva Bras lia Minist rio da Sa de 2010f Dispon vel em http 189 28 128 100 dab docs publicacoes cadernos ab abcad26 pdf Acesso em 31 mai 2013 Cecilia se n o atrapalhar a diagrama o por favor inclua esta cita o J coloquei nas referencias Se ficar melhor poder ccolocar no final logo ap s a descri ao da Atividade 4 3 5 Como realizada a assist ncia nos casos de infertilidade conjugal O apoio e a orienta o para casais com dificuldade para engravidar ap s um a dois anos de vida sexual sem prote o contraceptiva tamb m uma atividade do programa de planejamento familiar Na rede p blica ainda s o poucos os servi os especializados para tratamentos de casais inf rteis e os custos s o altos Mesmo quando o SUS disponibiliza o tratamento s o poucas as op es de medica es n o atendendo todas as indica es Entretanto o m dico da equipe poder proceder proped utica inicial e tratamento de casos menos complexos e orientar sobre os centros especializados Fatores masculinos podem ser respons veis por at 40 0 dos casos de infertilidade Assim ambos os parceiros devem ser a
37. indicar a vacina o antitet nica para a gestante Embora o calend rio de vacina o da gestante seja de ampla divulga o observamos no cotidiano do trabalho da equipe de sa de a ocorr ncia de alguns equ vocos em rela o indica o da vacina antitet nica A imuniza o da gestante previne o t tano neonatal e est dispon vel em todo o territ rio nacional sob a forma de vacina dupla t tano e difteria ou toxoide tet nico Vamos recordar e Gestante sem imuniza o pr via primeira dose at o quarto m s e as duas seguintes com intervalo de 30 a 60 dias ou seja segunda dose at o sexto m s terceira dose at o oitavo m s e Gestante vacinada previamente at h cinco anos consider la imune se h mais de cinco anos aplicar dose de refor o e Gestante com imuniza o incompleta completar dose s faltante s e Refor os de 10 em 10 anos a dose de refor o deve ser antecipada se nova gesta o ocorrer ap s cinco anos OBSERVA O a ltima dose deve ser aplicada at 20 dias antes da data prov vel do parto Portanto fique atento aos prazos para n o perder as oportunidades de atualiza o do calend rio de vacina o durante as visitas da gestante unidade b sica de sa de Mantenha tamb m um registro dessa vacina 2 4 Como sua equipe tem desenvolvido as atividades educativas com as gestantes e pu rperas do seuterrit rio e ou munic pio Inicialmente salientamos que um gru
38. mulher contar com apoio psicol gico e estiver orientada e consciente de que se trata de fen meno fisiol gico e autolimitado provavelmente passar melhor por essa fase Caso o quadro se agrave ou n o ceda espontaneamente avalie a necessidade de acompanhamento com psic logo e prescri o de antidepressivos Atente para sintomas de tristeza agressividade rejei o ao rec m nascido pois pode se tratar de depress o p s parto DPP A DPP um quadro cl nico grave e agudo que requer acompanhamento psicol gico e psiqui trico e de acordo com a gravidade dos sintomas h que se considerar o uso de medica o Todo ciclo grav dico puerperal considerado per odo de risco para o psiquismo devido intensidade da experi ncia vivida pela mulher Essa experi ncia pode incidir sobre psiquismos mais ou menos estruturados Mesmo mulheres com boa organiza o ps quica podem se ver diante de situa es em que a rede social falha A DPP acomete entre 10 e 20 das pu rperas podendo come ar na primeira semana ap s o parto e perdurar at dois anos Aten o Para complementar o estudo leia o artigo Depress o p s parto psicose p s parto e tristeza materna IACONELLI 2005 2 5 4 Infec es puerperais mais frequentes Tendo em vista a frequ ncia e o risco das infec es puerperais apresentaremos um breve esquema destacando os principais aspectos cl nicos tratamento e cuidados Infec o uterina endometrit
39. o ninho o climat rio pode representar uma chance de refazer seus planos de vida Por outro lado o metabolismo sofre algumas altera es especialmente relacionadas s fun es do sistema end crino e diminui o da atividade ovariana Assim o evento menopausa pode ser vivenciado por algumas mulheres como a paralisa o do pr prio fluxo vital pois os seus rg os genitais assim como o restante do organismo mostra gradualmente sinais de envelhecimento BRASIL 2008f frequente encontr las insatisfeitas ansiosas e desmotivadas com queixas de que tudo est errado sem saberem definir bem a causa Muitas t m a sensa o de que a vida est um caos de que tudo foge ao seu controle como se fosse ocorrer uma trag dia iminente BRASIL 2008f nesse contexto socioemocional que a equipe de Sa de da Fam lia SF buscar desenvolver estrat gias para motivar essas usu rias para as mudan as no estilo de vida em especial o desenvolvimento de h bitos saud veis e a busca de novos objetivos e afetos que motivem o seu viver ALMEIDA 2003 As ansiedades e inseguran as femininas podem ser acolhidas pelos profissionais de sa de al m da detec o precoce das principais doen as que acometem as mulheres e que s o caracter sticas dessa fase ALMEIDA 2003 Outro aspecto a ser considerado a discrimina o geracional que ocorre na nossa sociedade como se fosse algo natural Seus efeitos na m dia
40. o manual intrauterina AMIU que consiste na dilata o do colo e aspira o da cavidade uterina sob anestesia paracervical por meio de um jogo de c nulas pl sticas flex veis um jogo de dilatadores e seringas de v cuo com capacidade para 60 mL Para gesta es entre 13 e 20 semanas s o recomendadas indu o pr via com misoprostol e posterior curetagem Nas gesta es acima de 20 semanas n o se recomenda a interrup o Leia mais sobre o atendimento mulher v tima de viol ncia sexual no protocolo Preven o e Tratamento dos agravos resultantes da viol ncia sexual contra mulheres e adolescentes norma t cnica BRASIL 2012i no documento Aspectos Jur dicos do Atendimento s V timas de Viol ncia perguntas e respostas para profissionais de sa de BRASIL 2011h e nos artigos Atendimento integral s mulheres v timas de viol ncia sexual Centro de Assist ncia Integral Sa de da Mulher Universidade Estadual de Campinas BEDONE FA NDES 2007 e Mulheres v timas de viol ncia dom stica compreendendo subjetividades assujeitadas NARVAZ KOLLER 2006 E importante acentuar que a mulher que vive sob ameaca fisica e de morte deve ser preparada para sair dessa situa o com muito cuidado pois qualquer motivo pode servir para a mente perversa do agressor de justificativa para seu exterm nio O apoio emocional para que a mulher recupere a sua autoestima e construa seu plano de fuga caso se
41. o t til de endurecimento da musculatura uterina e seu posterior relaxamento estabelecidas de acordo com a dura o em segundos em determinado intervalo de tempo em minutos e Exame da genit lia externa inspe o da vulva com observa o da pele pelos e vasculatura e Exame especular avalia o das paredes vaginais e colo uterino res duo vaginal coleta de material para exame colpocitol gico teste de Schiller importante que a gestante esteja ciente de que nenhum desses procedimentos pode ser causa de abortamento ou outros resultados negativos na gesta o e Toque vaginal dever ser realizado na primeira consulta de pr natal e sempre que necess rio O toque importante na palpa o bimanual de tero e anexos para diagnosticar o apagamento e a dilata o cervical no diagn stico de trabalho de parto Ela contribui ainda na avalia o sobre a apresenta o fetal N o deve ser realizado em casos de amniorrexe em gravidez pr termo para n o aumentar o risco de infec o nestes casos pode se fazer o exame especular antes do encaminhamento para a Maternidade Avaliar caracter sticas do colo uterino posi o apagamento dilata o avalia o do tamanho uterino e dos anexos primeiro trimestre e Exame dos membros inferiores pesquisa de edema e varizes Ap s a anamnese e o exame f sico voc far a an lise de dados avalia o de risco e formula o de diagn sticos solicita o de exames p
42. ou pronto atendimento hospitalar a abuso sexual les es graves e ou extensas queimaduras de mais gravidade traumatismos cranianos e fraturas suspeita de les o de rg os internos estado de choque emocional BRASIL 20121 1o ps Para refletir Como tem sido realizada a anticon cep o de emerg ncia CE nas situa es que envolvem viol ncia sexual s mulheres de seu territ rio e ou munic pio 3 Voc e sua equipe de Sa de da Fam lia se encontram preparados para o atendimento s mulheres v timas de viol ncia A rede b sica de sa de constitui se em uma inst ncia de enfrentamento da viol ncia contra as mulheres por seu papel fundamental na detec o de casos e na problematiza o desse problema com as mulheres Este tem sido um desafio enfrentado pelos profissionais que atuam na equipe de Sa de da Fam lia porque implica mudan as profundas nos paradigmas que sustentam as suas pr ticas ANDRADE 2009 Assim necess ria a capacita o dos servi os de sa de para o acolhimento identifica o tratamento e encaminhamento adequado das v timas para que todas as unidades com servi os de ginecologia obstetr cia prestem atendimento imediato a esses casos O ideal que o atendimento a essas mulheres possa ser realizado por uma equipe multidisciplinar sensibilizada e treinada para lidar com essa quest o Segundo recomenda o do Minist rio da Sa de BRASIL 2005b importante dispor de
43. outros aspectos a es de planejamento familiar aten o pr natal integralidade da aten o responsabilidade da equipe uso de protocolo Vamos discutir no f rum Consulte no cronograma da disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade Parte Bases para a elabora o de um protocolo de aten o pr natal com detec o de risco gestacional Uma vez levantados os aspectos mais gerais em rela o organiza o do pr natal vamos aprofundar o conhecimento sobre as a es que devem constar no protocolo de avalia o do estado de sa de da gestante e que contribuem para a garantia da integralidade da assist ncia mulher Iniciamos com a anamnese e o exame f sico para o que disponibilizamos informa es detalhadas no Ap ndice A Ap s a anamnese e exame f sico a equipe dever fazer a an lise de dados avalia o de risco e formula o de diagn sticos solicita o de exames prescri es de medicamentos e vacinas orienta es gerais com explica es sobre as condutas N o se esque a do preenchimento completo do prontu rio e do cart o da gestante no qual dever estar indicada tamb m a data do retorno A prescri o de medicamentos por qualquer profissional da equipe deve ser discutida com o m dico que est fazendo o acompanhamento da mulher Al m disso no caso do enfermeiro a prescri o de medicamentos est condicionada ao seu estabelecimento em programas de sa
44. protocolo que garanta os direitos sexuais e reprodutivos Parte Um breve hist rico dos direitos sexuais e reprodutivos Os direitos dos seres humanos em mbito internacional foram firmados a partir da Declara o Universal dos Direitos Humanos adotada no ano de 1948 Desde ent o ocorreram v rias conven es internacionais nas quais foram estabelecidos os estatutos comuns de coopera o m tua e mecanismos de controle para garantir um elenco de direitos considerados b sicos vida digna BRASIL 2005a Em 1994 a Confer ncia Internacional da Organiza o das Na es Unidas ONU sobre Popula o e Desenvolvimento CIPD realizada no Cairo provocou transforma o profunda no debate populacional ao dar prioridade s quest es dos direitos humanos e em especial ao conferir sa de aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos um car ter primordial BRASIL 2005a Ao ultrapassar os objetivos puramente demogr ficos e ao focalizar se no desenvolvimento do ser humano a Plataforma de A o do Cairo definiu os direitos reprodutivos da seguinte forma Os direitos reprodutivos abrangem certos direitos humanos j reconhecidos em leis nacionais em documentos inter nacionais sobre direitos humanos em outros documentos consensuais Esses direitos se ancoram no reconhecimento do direito b sico de todo casal e de todo indiv duo de decidir livre e responsavelmente sobre o n mero o espa amento e a oportunidade de ter filh
45. recursos laboratoriais para realiza o dos seguintes exames e tipagem sanguinea e sorologia para s filis e cultura de secre o vaginal e do canal cervical e coleta de material para identificar o agressor esse material deve ser colhido colocado em papel filtro est ril seco ao ar livre e guardado em um envelope se mido bact rias podem proliferar e destruir as c lulas e o DNA o material deve ser identificado e ficar anexado ao prontu rio para investiga es policiais e sorologia para hepatite B e sorologia anti HIV A anticoncep o de emerg ncia deve ser proposta em casos de estupro at 72 horas ap s a sua ocorr ncia Ela ser desnecess ria se a mulher estiver usando m todo anticoncepcional de alta efic cia como anticoncepcional oral injet vel ou dispositivo intrauterino DIU Sabe se que 16 das mulheres que sofrem viol ncia sexual contraem algum tipo de doen a sexualmente transmiss vel DST e que uma em cada 1 000 infectada pelo HIV Por isso a preven o de DST AIDS tamb m deve ser realizada e para s filis penicilina benzatina 2 400 000 U IM e outras DSTs azitromicina 1 g VO dose nica associada cefixima 400 mg VO dose nica e vacina o anti hepatite B tamb m preconizada e quimioprofilaxia para o HIV Todas as mulheres devem ser orientadas a registrar a ocorr ncia policial at como forma de diminuir a reincid ncia mas ela n o deve ser obrigada se n
46. sociais abrindo possibilidades de superar a subalternidade feminina FONSECA 2005 Segundo a autora na maioria das sociedades as rela es de g nero s o desiguais e se refletem nas leis pol ticas pr ticas sociais e pessoais O conceito de g nero nos ajuda a diferenciar as mulheres dos homens n o s biol gica mas acima de tudo socialmente Ao utilizar este enfoque o que se espera que tanto a formula o de problemas quanto as suas solu es sejam requalificados e promovam mudan as no posicionamento e comportamento de homens e mulheres Com isso busca se a constru o de uma sociedade mais justa por meio da redistribui o de responsabilidades e oportunidades YANNOULAS 2002 Nos ltimos anos as mulheres t m influenciado na ocorr ncia de v rias altera es no perfil social brasileiro a partir de mudan as significativas em seu papel na sociedade tais como a redu o da taxa de fecundidade a crescente participa o no mercado de trabalho e o aumento da escolaridade com consequente aumento de sua contribui o na renda familiar Nesta dire o a Assembleia Geral da Organiza o das Na es Unidas aprovou em 2010 uma resolu o criando a Entidade das Na es Unidas para a Igualdade de G nero e Empoderamento da Mulher que passou a ser distinguida como ONU Mulheres Como resultado espera se que haja um aumento significativo dos esfor os das Na es Unidas para promover a igualda
47. 000 Assim se um indiv duo sobreviver at os 40 anos de idade em 2010 ele ter em m dia mais 37 74 anos podendo atingir uma vida m dia de 77 74 anos Caso seja mulher sua expectativa de vida de 80 22 anos BRASIL 2011b Esses dados demonstram que o Brasil est passando por um processo de aumento da longevidade de sua popula o que somado baixa taxa de fecundidade far com que nos pr ximos anos tenhamos uma popula o majoritariamente envelhecida Desse modo torna se fundamental a cria o de pol ticas sociais e econ micas que considerem as necessidades desse contingente populacional Do contr rio mais uma sobrecarga se coloca para o p blico feminino j que o cuidado com os mais velhos ainda predominantemente realizado pelas mulheres Essa realidade se expressa tamb m no aumento das fam lias intergeracionais que possibilita a conviv ncia de at tr s gera es em um mesmo domic lio com um fato de alta relev ncia econ mica e social em que idosos entre eles as mulheres t m sido respons veis por mais da metade da renda familiar principalmente no Nordeste BRASIL 2008a O envelhecimento populacional afeta de maneira especial as mulheres Pode se falar de uma feminiza o do envelhecimento decorrente da sobremortalidade masculina Entretanto por essa mesma longevidade relativa as mulheres apresentam uma menor expectativa de vida livre de incapacidades com maior preval ncia de de
48. EFE DE MINAS GERAIS Sa de da mulher 2 Edi o Suelene Coelho Yula Franco Porto n cleo de educa o em sa de coletiva FACULDADE DE MEDICINA UFMG Sa de do mulher 2 Edi o Suelene Coelho Yula Franco Porto Belo Horizonte Nescon UFMG 2013 2013 Nucl eo de Educa o em Sa de Coletiva A reprodu o total ou parcial do conte do desta publica o permitida desde que seja citada a fonte e a finalidade n o seja comercial Os cr ditos dever o ser atribu dos aos respectivos autores Licen a Crea ive Commons License Deed Atribui o Uso N o Comercial Compartilhamento pela mesma Licen a 2 5 Brasil Voc pode c Sob as segui uso n o com opiar distribuir exibir e executar a obra criar obras derivadas ntes condi es atribui o voc deve dar cr dito ao autor original da forma especificada pelo autor ou licenciante ercial voc n o pode utilizar esta obra com finalidades comerciais compartilhamento pela mesma licen a se voc alterar transformar ou criar outra obra com base nesta voc somente poder distribuir a obra resultante sob uma licen a id ntica a es a Para cada novo uso ou distribui o voc deve deixar claro para outros os termos da licen a desta obra Qual quer uma destas condi es pode ser renunciada desde que voc obtenha permiss o do autor Nada nesta licen a restringe os direitos morais do autor Creative Commons L
49. ODM de reduzir em 75 a mortalidade materna entre 1990 e 2015 Por m para atingir a meta o n mero de mortes maternas devera chegar a 35 em 2015 Ressalta se tamb m que o Minist rio da Sa de lan ou em 2011 a estrat gia Rede Cegonha que vem ampliando e qualificando a assist ncia mulher e ao beb com destina o de R 3 3 bilh es para execu o das a es da rede al m de mais de R 89 milh es para fortalecer o pr natal no SUS Nesse sentido mais de 4 800 munic pios j aderiram estrat gia com a previs o de atendimento de mais de dois milh es de gestantes no pa s BRASIL 20124 No entanto existe ainda intensa medicaliza o no momento do parto seja por interven es desnecess rias e potencialmente iatrog nicas ou pela pr tica abusiva de cesarianas Geralmente a parturiente isolada de seus familiares e verifica se a falta de privacidade e desrespeito sua autonomia A aten o ao puerp rio precisa ser mais bem assistida pelos servi os de sa de cuja preocupa o maior tem sido o atendimento ao rec m nascido Procure saber Como est a raz o de mortalidade materna RMM em seu munic pio Como tem sido a atua o do Comit de Mortalidade Materna e Neonatal Em rela o s doen as sexualmente transmiss veis DST al m de provocar danos graves sa de das mulheres s o consideradas o principal facilitador da transmiss o sexual do v rus da imunodefici ncia humana human immunodefic
50. Sociedade Mundial de Vitimologia Holanda 23 das mulheres brasileiras est o sujeitas viol ncia dom stica Destas 40 apresentam les es corporais graves Este um ndice muito elevado se levarmos em considera o o seu car ter cotidiano e os traumas f sicos e psicol gicos gerados em suas v timas A viol ncia dom stica causada por um indiv duo em uma fam lia e caracteriza se por agressividade coa o que correspondem a ataques f sicos sexuais e psicol gicos ANDRADE 2009 tamb m no contexto familiar que a viol ncia sexual mais praticada Ela resulta da a o de um indiv duo que for a o outro a manter rela es sexuais seja pelo uso da for a intimida o chantagem manipula o amea a ou qualquer outro mecanismo que anule a vontade do outro ANDRADE 2009 Na maioria das vezes o estupro praticado contra meninas adolescentes e mulheres jovens Na Am rica Latina 30 a 50 dos estupros incidem em menores de 15 anos e a maior parte praticada por parentes pessoas pr ximas ou conhecidas tornando o crime mais dif cil de ser denunciado menos de 10 chegam s delegacias A viol ncia sexual produz sequelas f sicas e psicol gicas As v timas ficam mais sujeitas a outros tipos de viol ncia ao uso de drogas s doen as sexualmente transmiss veis s doen as ginecol gicas aos dist rbios sexuais depress o e ao suic dio Em 2006 entrou em vigor a Lei n 11 340 denominada
51. a Repetir eritrograma entre 30 e 60 dias e se ainda persistir a anemia pesquisar causas ou referenciar para PNAR Caso a hemoglobina tenha se corrigido gt 11 g dL mantenha 40 mg de ferro dia at o puerp rio e VCM entre 80 e 95 Se houver hist ria pr via de anemia ou pesquisa de drepan citos positiva voc deve solicitar eletroforese de hemoglobina ou referir para pr natal de alto risco Nos demais casos tratar como ferropriva e VCM lt 95 Voc deve prescrever cido f lico 1 a 5 mg por dia e repetir eritrograma entre 30 e 60 dias se ainda persistir a anemia macroc tica pesquisar causas ou referenciar para pr natal de alto risco PNAR Caso a hemoglobina tenha se corrigido gt 11 g dL mantenha o cido f lico at o puerp rio 3 VDRL No Brasil estima se que aproximadamente 3 5 das mulheres gestantes sejam acometidas pela s filis com risco de transmiss o vertical do treponema entre 50 e 85 resultando em cerca de 40 de mortalidade perinatal Pela facilidade de seu diagn stico e tratamento a s filis cong nita um indicador sens vel da assist ncia prestada durante o pr natal Contribuem para a sua preval ncia as baixas condi es socioecon micas baixa escolaridade relacionamento sexual de risco com v rios parceiros e principalmente inadequada aten o pr natal Para a preven o da transmiss o materno fetal alguns cuidados necessitam ser tomados e Caso oVDRL seja negativo o exame
52. a Trabalhadoras Rurais Medidas de Enfrentamento ao Tr fico de Pessoas BRASIL 20106 Vamos recordar considerada analfabeta a pessoa que declara n o saber ler nem escrever um bilhete simples no idioma que conhece a que aprendeu a ler e escrever mas esqueceu e a que apenas assina o pr prio nome O analfabetismo funcional refere se pessoa que mesmo com a capacidade de decodificar minimamente as letras geralmente frases senten as e textos curtos e os n meros n o desenvolve a habilidade de interpreta o de textos e de fazer as opera es matem ticas Tamb m definido como analfabeto funcional o indiv duo maior de 15 anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos antigo ensino prim rio Voc tem ideia de como est a situa o em seu territ rio De homens e mulheres Atividade 1 a Fa a um levantamento de dados sobre as condi es de vida das mulheres de seu territ rio com idade acima de 10 anos As quest es a seguir t m por objetivo orientar o processo de coleta de dados e Qual o n mero de mulheres acima de 10 anos e sua distribui o por faixa et ria e De onde elas vieram e para onde v o quando se mudam de seu territ rio e Quais s o as principais estrat gias de sobreviv ncia dessas mulheres e Quantas s o chefes de fam lia e Quais s o suas principais ocupa es e o que fazem para se sustentar e Quanto ganham pelo trabalho realizado e Qual sua escolaridade g
53. a coordena o nacional de DST AIDS do Minist rio da Sa de estabeleceram um protocolo para abordagem e conduta perante os agravos resultantes da viol ncia sexual contra a mulher Esse protocolo foi publicado nas normas t cnicas de Preven o e Tratamento dos Agravos Resultantes da Viol ncia Sexual contra Mulheres e Adolescentes BRASIL 20121 De acordo com ele no desenvolvimento dessa a o importante que a equipe de Sa de da Fam lia esteja preparada para e identificar as situa es de viol ncia e acolher as v timas e garantir privacidade confian a e respeito no atendimento e prestar os cuidados necess rios referentes s queixas da v tima e incluir a viol ncia como crit rio de risco para atendimento priorit rio na unidade b sica de sa de e incluir o tema viol ncia nas a es educativas da unidade e registrar informa es colhidas sobre o fato quando onde como e se informado quem foi o agressor e identificar rede de apoio social e familiar mulher e informar e encaminhar a v tima e o agressor para aos programas de atendimento de sa de mental e informar e encaminhar a v tima para os servi os de apoio social e jur dico se necess rio e informar e orientar a v tima para que registre a ocorr ncia na Delegacia de Mulheres e agendar retorno e ou visita domiciliar para continuidade do atendimento Algumas situa es no entanto dever o ser encaminhadas para os servi os de urg ncia
54. a e Estat stica Diretoria de Pesquisas Coordena o de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios s ntese de indicadores 2011 Rio de Janeiro IBGE 2012b Dispon vel em lt ftp ftp ibge gov br Trabalho e Rendimento Pesquisa_ Nacional por Amostra de Domicilios anual 2011 Sintese Indicadores sintese pnad2011 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Comunicados do IPEA n 149 trabalho para o mercado e trabalho para a casa persistentes desigualdades de g nero Bras lia IPEA 2012c Dispon vel em lt http blogdacnef files wordpress com 2012 05 120523_comunicadoipea0149 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Portal da Sa de Sa de da Mulher Mortalidade feminina cai 12 nos ltimos 10 anos Bras lia Minist rio da Sa de 2012d Dispon vel em lt http portalsaude saude gov br portalsaude noticia 7 763 162 mortalidade feminina cai 12 nos ultimos 10 anos html gt Acesso em 04 nov 2012 BRASIL Portal da Sa de Sa de da Mulher Boletim Epidemiol gico 1 2012 Bras lia Minist rio da Sa de 2012e Dispon vel em lt http portalsaude saude gov br portalsaude index cfm portal pagina visualizar Texto amp codConteudo 6403 amp codModuloArea gt Acesso em 04 nov 2012 Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Aten o ao pr natal de baixo risco Bras lia Editora do Min
55. a e IgM positiva referenciado os para o PNAR Quadro 6 Sorologia para toxoplasmose SOROLOGIA PARA TOXOPLASMOSE Imunidade acompanhamento habitual Suscept vel orienta es sobre profilaxia e repetir exame entre 24 e 28 semanas de gravidez Infec o recente ou IgM residual teste de avidez at 20 semanas ou repetir sorologia para compara o de t tulos Infec o aguda iniciar espiramicina 3 g dia e REFERIR PARA PNAR Fonte elaborado pelas autoras Se voc se deparar com resultado de sorologia para toxoplasmose mostrando IgG e IgM positivas poder estar diante de uma gestante com infec o recente ou que j tenha imunidade mas manteve IgM residual Para gestantes no primeiro trimestre a melhor op o o teste de avidez da IgG que vai revelar se a infec o aguda ocorreu na gravidez baixa avidez ou se antes da gesta o alta avidez n o havendo neste ltimo caso risco de infec o fetal Veja o esquema no Quadro 7 Quadro 7 Teste de avidez para toxoplasmose TESTE DE AVIDEZ PARA TOXOPLASMOSE Indica o precisa e resolutiva em gestantes no primeiro trimestre com IgG e IgM positivas Na infec o aguda os anticorpos ligam se fracamente ao ant geno tem se baixa avidez Na fase cr nica menos de 4 meses de gravidez tem se alta avidez Valores de refer ncia Baixa avidez inferior a 40 infec o recente pr natal de alto risco Alta avidez superior a 40 in
56. acientes assintom ticas entre 50 e 69 anos Deve ser solicitada anualmente no m ximo at dois anos ou em qualquer caso de anormalidade no exame das mamas e para as candidatas terapia de reposi o hormonal e dosagem de colesterol total e fracionado e dosagem de triglic rides e dosagem da glicemia de jejum e dosagem de TSH uma vez que as disfun es tireoidianas assintom ticas s o frequentes nessa faixa et ria O teste de progesterona pode ser til na avalia o de mulheres com mais de um ano da ltima menstrua o e suspeita de hiperplasia endometrial ou candidatas reposi o hormonal Ele deve ser realizado por solicita o do m dico da equipe e consiste em administrar 10 mg de acetato de medroxiprogesterona diariamente por sete dias Como interpretar o teste Aguarde at 15 dias ap s a suspens o da medica o e sen o houver sangramento teste negativo aus ncia de doen a endometrial e Se houver sangramento teste positivo solicite um ultrassom endovaginal Caso a imagem ecoendometrial seja maior que 5 mm est indicada curetagem semi tica ou histeroscopia com bi psia aspirativa para avalia o histol gica do endom trio Ver os itens sobre a avalia o e proped utica das mulheres no climat rio nas p ginas 39 a 45 do Manual de aten o mulher no climat rio e menopausa Brasil 2008f TA Rew 4 Como tem sido o acompanhamento da sa de bucal das mulheres no cli
57. ado diz respeito ao acesso s informa es dispon veis na unidade b sica de sa de UBS Para isso necess rio saber se os prontu rios e outros documentos importantes est o bem preenchidos e acess veis Uma boa estrat gia para fazer essa avalia o discutir com a equipe as principais dificuldades encontradas nos registros das informa es coletadas das usu rias durante os momentos em que elas procuram o servi o importante definir o papel de cada profissional para que seus registros expressem as v rias compet ncias envolvidas no cuidado s gestantes e pu rperas Para construir os protocolos que constituir o a linha de cuidado da assist ncia gestante algumas quest es necessitam ser analisadas inicialmente para que se tenha a dimens o de como ser o as atividades de apoio gestante desde o diagn stico da gravidez at o puerp rio Ent o vamos l 1 1 O cart o da gestante est sendo preenchido a cada atendimento O cart o da gestante permite que as informa es sobre a sa de da gestante e o acompanhamento de pr natal sejam de conhecimento de todos os profissionais que vierem atend la no ambulat rio ou na maternidade O Minist rio da Sa de distribui esse cart o para todos os munic pios Caso a sua unidade n o o possua solicite o Secretaria Municipal de Sa de para que voc possa implant lo no seu servi o 1 2 Como voc e sua equipe t m prestado assist ncia gestante e
58. ais e C lculo de idade gestacional e da data prov vel do parto DPP o diagn stico de idade gestacional em semanas fundamental na elabora o de diagn sticos obst tricos e proposi o de condutas Caso ocorra d vida em rela o ao c lculo da DPP consulte o Manual de Pr Natal e Puerp rio BRASIL 2005b 2 Exame f sico e Inspe o geral apar ncia geral condi es de nutri o e higiene estado da pele mucosas e unhas e Medida do peso altura e c lculo do IMC importante medir a estatura na primeira consulta e aferir peso em todas as consultas pois resultados perinatais desfavor veis t m sido associados a peso materno pr grav dico insuficiente baixa estatura e ganho excessivo ou insuficiente de peso durante a gravidez O ganho de peso muito vari vel na gesta o normal mas geralmente fica entre 6 e 16 kg S o causas frequentes de peso insuficiente o d ficit alimentar a hiperemese as anemias as parasitoses e as doen as debilitantes Os casos de sobrepeso costumam estar associados a obesidade edema polidramnio macrossomia gravidez m ltipla e diabetes Detec o de edema que pode ser fisiol gico ou associado pr eclampsia deve ser correlacionada com a an lise do ganho de peso e dos n veis da press o arterial e Controle da press o arterial existe alta preval ncia da hipertens o como fator de risco materno e perinatal Considerar alterados n veis superiores a 140 90 mmHg ou aum
59. al do HIV e terapia anti retroviral em gestantes 5 ed Bras lia Minist rio da Sa de 20109 Dispon vel em lt http www aids gov br sites default files consenso gestantes 2010 vf pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Instituto Nacional de C ncer Recomenda es do INCA para reduzir a mortalidade por c ncer de mama no Brasil Rio de Janeiro INCA 2010h g Dispon vel em http Awww1 inca gov br inca Arquivos folder rosa3 pdf Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Instituto Nacional do C ncer SISMAMA informa o para o avan o das a es de controle de c ncer de mama no Brasil Rio de Janeiro CEDC 2010i Dispon vel em lt http www1 inca gov br inca Arquivos Sismama pdf gt Acesso em 11 nov 2012 Cecilia n o consegui mudar a cor por isso aqui o 2010 tem a letrinha i BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Censo Demogr fico 2010 caracter sticas da popula o e dos domic lios resultados do universo Rio de Janeiro IBGE 2011a Dispon vel em lt http Awww ibge gov br home estatistica populacao censo2010 caracteristicas da populacao resultados do universo pdf gt Acesso em 04 nov 2012 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Censo Demogr fico 2010 sinopse do censo e resultados preliminares do universo Rio de J
60. amos o site da Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulhe res e a leitura dos documentos BRASIL Presid ncia da Rep blica Secretaria Especial de Pol ticas para as Mu lheres Il Plano Nacional de Pol ticas para as Mulheres Bras lia Secretaria Espe cial de Pol ticas para as Mulheres 2008b Dispon vel em http ovsms saude gov br bvs publicacoes II_PNPM pdf Acesso em 16 jan 2013 Brasil Presid ncia da Rep blica Secretaria de Pol ticas para as Mulheres Plano Nacional de Pol ticas para as Mulheres Bras lia Secretaria de Pol ticas para as Mulheres 2013 Dispon vel em http spm gov br onpm pnpm Acesso em 31 maio 2013 Cecilia inclui mais esta cita o de autor ok J inclui tamb m nas refer ncias Parte 2 Como adoecem e morrem as mulheres brasileiras Na primeira parte voc identificou como vivem as mulheres de seu territ rio Agora voc vai refletir sobre como essas desigualdades sociais econ micas e culturais se revelam no processo de adoecer e morrer dessas mulheres Ao ocupar lugares de subalternidade desprivilegiadas nas esferas de poder elas acabam vivendo em condi es extremamente prec rias de vida e de trabalho com s rias implica es no processo sa de doen a Por se encontrar com mais frequ ncia em situa o de pobreza trabalhar mais horas e gastar pelo menos a metade do tempo de que disp em com atividades n o remuneradas elas ficam mais vulner veis e resta lhes pouco t
61. aneiro IBGE 2011b Dispon vel em lt http Avww ibge gov br home presidencia noticias imprensa ppts 0000000402 pdf gt Acesso em 04 nov 2012 Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Pol tica Nacional de Aten o Integral Sa de da Mulher princ pios e diretrizes 2 reimpr Bras lia Minist rio da Sa de 2011c Dispon vel em lt http ovsms saude gov br bvs publicacoes politica nacional mulher principios diretrizes pdf gt Acesso em 04 nov 2012 BRASIL Instituto Nacional de C ncer Jos Alencar Gomes da Silva Coordena o Geral de A es Estrat gicas Coordena o de Preven o e Vigil ncia Estimativa 2012 incid ncia de c ncer no Brasil Rio de Janeiro INCA 2011d Dispon vel em lt http Awww inca gov br estimativa 2012 estimativa20122111 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Instituto Nacional de C ncer Coordena o Geral de A es Estrat gicas Divis o de Apoio Rede de Aten o Oncol gica Diretrizes brasileiras para o rastreamento do c ncer do colo do tero Rio de Janeiro INCA 2011e Dispon vel em lt http www_1 inca gov br inca Arquivos Diretrizes rastreamento cancer colo utero pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Instituto Nacional de C ncer Programa nacional de controle do c ncer de mama Rio de Janeiro INCA 2011f Dispon vel em http www2 inca gov br wps wem c
62. aneiro de 1996 BRASIL 1996 e a possibilidade efetiva de exerc los por meio do acesso aos m todos anticonceptivos e ao tratamento da infertilidade Os direitos sexuais e direitos reprodutivos constituem uma extens o dos direitos humanos e j s o reconhecidos em leis nacionais e documentos internacionais BRASIL 2009a e o direito das pessoas de decidirem de maneira livre e respons vel se querem ou n o ter filhos quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas e o direito informa o aos meios m todos e t cnicas para ter ou n o ter filhos e o direito de exercer a sexualidade e a reprodu o livre de discrimina o imposi o e viol ncia e a garantia dos direitos sexuais significa tamb m o direito de escolher o parceiro ou parceira sexual e de viver plenamente a sexualidade sem medo vergonha culpa e falsas cren as bem como escolher se quer ou n o ter rela o sexual Indica o direito ao sexo seguro com preven o da gravidez indesejada e de DST HIV AIDS aos servi os de sa de que garantam privacidade sigilo e atendimento de qualidade e sem discrimina o e informa o e educa o sexual e reprodutiva BRASIL 2009 Ao final desta se o esperamos que voc seja capaz de 1 desenvolver uma base conceitual e a vis o sobre a situa o dos direitos sexuais e reprodutivos em seu territ rio e ou munic pio 2 identificar os principais aspectos necess rios constru o de um
63. ao estresse advindo dos padr es de vida do mundo moderno tamb m t m gerado mudan as significativas no perfil epidemiol gico das mulheres BRASIL 2006b Voc tem uma ideia de como est o adoecendo as mulheres de seu territ rio e ou munic pio Atividade 2 O objetivo da atividade tra ar um paralelo entre as condi es de vida e o modo como as mulheres t m adoecido e morrido em seu territ rio Realize um levantamento das principais causas de morbidade e mortalidade entre as mulheres de seu territ rio e ou munic pio a partir do in cio da idade f rtil 10 anos de idade Utilize o sistema de informa o de sua unidade de sa de e ou do munic pio N o se esque a de incluir os dados relativos viol ncia dom stica e sexual mesmo que eles tenham visibilidade apenas nas estat sticas locais ou no atendimento no dia a dia das unidades b sicas e visitas domicili rias Os itens a seguir servem de guia para o levantamento de dados e Quais s o as principais causas de morbidade das mulheres de seu territ rio e ou munic pio e Quais s o as principais causas de bito das mulheres do seu territ rio e ou munic pio e Identifique as a es de sa de que s o realizadas pela equipe de Sa de da Fam lia para minimizar os problemas relacionados ao processo de adoecer e de morrer das mulheres do seu territ rio e ou munic pio e Identifique o indicador raz o de mortalidade materna para o sue munic pio e as prin
64. ar A descarga ou derrame papilar a sa da de secre o atrav s da papila mam ria quando n o associada gravidez e lacta o descarga papilar fisiol gica Aparece como o sintoma mais frequente depois do n dulo e da dor mam ria representando cerca de 7 das queixas das pacientes constituindo se em um sinal inespec fico decorrente de causa mam ria ou extramam ria ANDREA et al 2006 Figura 9 Express o mamilar com derrame papilar K O derrame do mamilo tem sido descrito em 10 a 15 das mulheres com doen a benigna da mama e em 2 5 a 3 est relacionado com carcinoma Segundo seu aspecto macrosc pico a secre o classificada em leitosa verde castanha sangu nea serosa turva ou purulenta ANDREA et al 2006 A import ncia do estudo dos derrames sangu neos se deve sua associa o com papiloma intracanalicular carcinoma papilifero e outras les es O termo descarga papilar sangu nea ou hemorr gica s deve ser utilizado nos casos em que forem confirmados elementos hem ticos microscopia ANDREA et al 2006 1 3 Fluxo para a realiza o da mamografia Este exame tem se mostrado uma das mais importantes armas na preven o de morte por c ncer de mama com queda de 30 0 na taxa de mortalidade ap s sete a 10 anos de rastreamento A mamografia tem sensibilidade entre 88 e 93 1 e especificidade entre 85 e 94 2 BRASIL 2007b Para se garantir o desempenho da mamografia a
65. ar constrangimento concreto para que as mulheres passem a negociar o uso de camisinha nas rela es sexuais com os parceiros principalmente aqueles que s o os provedores Ressalta se ainda que a preven o e o controle das DSTs s o fundamentais para a promo o da sa de reprodutiva principalmente entre as mulheres BRASIL 2011c Para mais informa es Acesse a Rede Feminista de Sa de no site lt http Avww redesaude org br gt As mulheres constituem a principal clientela do Sistema nico de Sa de Este um fato de f cil observa o a mulheres s o as maiores usu rias do sistema de sa de tanto para resolver as pr prias demandas como parte do cuidado que dispensam aos seus familiares parentes amigos e vizinhos BRASIL 2011c Em que pesem as facilidades de acesso aos servi os p blicos principalmente os destinados sa de e a educa o outros padr es de vida incorporados pela sociedade brasileira geraram profundas repercuss es na taxa de fecundidade Em parte devido ao acelerado processo de urbaniza o que levou invers o da rela o popula o urbano rural Se na zona rural a fam lia numerosa era muito bem vinda devido possibilidade de m o de obra para sobreviv ncia da fam lia no centro urbano o n mero de filhos tornou se um problema diante do custo para a manuten o da fam lia Outros fatores como tipo de alimenta o sedentarismo tabagismo sobrecarga de responsabilidades aliados
66. as pessoas possam refletir sobre suas vidas de maneira l dica O uso de cartazes lbuns seriados e kits com exemplares dos m todos revers veis s o complementos fundamentais para o desenvolvimento desses grupos educativos 3 3 Como tem sido a participa o da equipe profissional multidisciplinar nas atividades relativas aos direitos sexuais e reprodutivos A participa o de profissionais m dicos enfermeiros odontologistas assistentes sociais psic logos agentes comunit rios de sa de etc com seus diferentes saberes enriquece a atividade e amplia a capacidade operacional da equipe Portanto a elabora o do protocolo para esta atividade deve contar com os v rios profissionais e tamb m com os usu rios do servi o que poder o contribuir com quest es bem concretas em rela o operacionaliza o da proposta 3 4 Como os usu rios participam da escolha d os m todos contraceptivos Nas discuss es sobre cada m todo a equipe deve enfatizar as caracter sticas de cada um atentando para que suas impress es pessoais n o influenciem nessa abordagem Ap s conhecer as vantagens e desvantagens de cada m todo o usu rio ter melhores condi es de escolher qual se enquadra melhor na sua pr pria vida Caber a voc avaliar se h contraindica o ao m todo escolhido e orientar para o seu uso Recomendamos as leituras O artigo Planejamento familiar em Unidade de Sa de da Fam lia que se encontra no site
67. azeres dom sticos um estudo com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios de 2001 e 2005 Rio de Janeiro IBGE 2007a Dispon vel em lt http Awww ibge gov br home estatistica populacao tempo trabalho afdom pnad2001 2005 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Instituto Nacional de C ncer Mamografia da pr tica ao controle Rio de Janeiro INCA 2007b Dispon vel em lt http www inca gov br inca Arquivos qualidade em mamografia pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Diretoria de Pesquisas Coordena o de Popula o e Indicadores Sociais Estudos e Pesquisas Informa o Demogr fica e Socioecon mica S ntese de indicadores sociais uma an lise das condi es de vida da popula o brasileira 2008 Rio de Janeiro IBGE 2008a Dispon vel em http Avww ibge gov br home estatistica populacao condicaodevida indicadoresminimos sinteseindicsociais2008 indic_sociais2008 pdf Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Presid ncia da Republica Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulheres Il Plano Nacional de Pol ticas para as Mulheres Brasilia Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulheres 2008b Dispon vel em http bvsms saude gov br bvs publicacoes II_LPNPM pdf Acesso em 16 jan 2013 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento d
68. br inca Arquivos folder rosa3 pdf gt No entanto outros fatores de risco relacionados vida reprodutiva da mulher tamb m contribuem para a ocorr ncia do c ncer de mama segundo o INCA BRASIL 2011f tais como e m enarca precoce e nuliparidade e idade da primeira gesta o a termo acima dos 30 anos e anticoncepcionais orais e menopausa tardia e terapia de reposi o hormonal e alta densidade do tecido mam rio raz o entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama e exposi o radia o ionizante mesmo em baixas doses em especial na adolesc ncia A seguir vamos apresentar alguns aspectos essenciais para que voc possa construir um protocolo para aten o s mulheres de seu territ rio e ou munic pio com o objetivo de assegurar a detec o precoce e o tratamento do c ncer de mama 1 1 Orienta o para o autoexame de mamas Devido aos seus efeitos psicol gicos que afetam a percep o da sexualidade e a pr pria imagem pessoal o c ncer de mama muito temido pelas mulheres Por isso toda a equipe de SF deve estar consciente e motivada para contribuir com o seu diagn stico precoce Nesse sentido em todas as oportunidades em que a usu ria buscar a unidade b sica de sa de UBS ela deve ser incentivada e orientada sobre como proceder para realizar o autoexame de mamas Assim mais do que se preocupar com a t cnica em si o importante que o profissional consiga estimul
69. c es frequente a queixa de que ap s o parto a aten o dos profissionais de sa de se desloca quase que exclusivamente para a crian a ficando a mulher em segundo plano ou muitas vezes em plano nenhum Isso tem ocorrido na equipe em que voc atua VAMOS RECORDAR O puerp rio o per odo do ciclo gr vido puerperal em que o organismo da mulher retorna situa o do estado pr grav dico Ele apresenta tr s fases e imediato primeiro ao 10 dia e tardio 11 ao 42 dia e remoto a partir do 43 dia Como voc sabe a involu o uterina ocorre imediatamente ap s o parto e o tero logo atinge a cicatriz umbilical Regride ent o 1 cm dia at tornar se p lvico em mais ou menos 10 dias quando o colo j n o se apresenta mais p rvio ao toque Ap s quatro semanas o tero alcan a o tamanho n o grav dico Voc deve orientar a pu rpera a estar atenta aos sinais de alerta nesse delicado per odo Nesse sentido a avalia o dos l quios tem import ncia sabendo se que s o e sangu neos at o quinto dia e serossanguineos do quinto ao 10 dia e e serosos a partir do 10 dia O mau odor e aspecto purulento dos l guios est o relacionados endometrite que quanto mais precocemente diagnosticada e tratada menos grave ser Os l quios sangu neos excessivos podem ser devidos reten o intrauterina de restos placent rios a curetagem oportuna poder evitar a anemia e a infec
70. c seja capaz de 1 wcaracterizar como vivem as mulheres de seu territ rio e ou munic pio e suas principais estrat gias de sobreviv ncia 2 analisar como as mulheres adoecem e morrem no seu territ rio e ou munic pio Parte An lise da situa o de vida das mulheres na perspectiva de g nero Voc j teve oportunidade de refletir sobre como vive e adoece a popula o de sua rea de abrang ncia Que tal agora aprofundar o olhar sobre as condi es de vida das mulheres que est o residindo no territ rio de sua equipe Voc tem uma ideia do que fazem para se sustentar onde e como residem quais s o as suas aspira es e sonhos Para entender o que significa ser mulher e as especificidades da vida das mulheres h que se compreender como mulheres e homens se constituem como sujeitos sociais na sociedade atual FONSECA 1999 Para facilitar esta an lise vamos apresentar uma ferramenta muito importante para a compreens o dos processos sociais e seus efeitos sobre a sa de doen a das mulheres Ou seja vamos discutir o conceito de g nero cuja defini o inclui o conjunto de rela es sociais atitudes pap is atributos e cren as que caracterizam os homens e as mulheres A compreens o desses processos e dos seus efeitos sobre a sa de doen a das mulheres se d com a incorpora o de g nero para diferenciar mulheres e homens biol gica e socialmente e assim romper com a compreens o dicotomizada dos pap is
71. c ao CO MISCO gestacional a eee naana sobcppuunoobubabonooonbesoncoosbuDe0 62 Se o 4 A constru o de um protocolo de cuidados mulher na Preven o do c ncer do colo do tero e de mama essere 75 Parte 1 Bases para a elabora o de um protocolo de cuidado aimulnemnalprevencaoidolc ncendelimama neo once rE e a E aae oA e EA E E ERA E E AEAEE co AEE Pae SOARED PEE 79 Parte 2 Bases para a elabora o de um protocolo de aten o 2 ANU MELE THE OMEMEMIGEIO ClO cancerdo CONS doe E 90 Se o 5 A constru o de um protocolo de cuidados mulher no climat rio 95 Parte 1 Bases para a elabora o de um protocolo de aten o mulher no climat rio 98 Se o 6 A constru o de um protocolo de cuidados mulher v tima de viol ncia 107 Parte 1 Bases para a constru o de um protocolo de cuidados aum ul er times dd O O m CAR seno toa oe aero EA A 110 COn eU saod olantojo Vo Ma E RR RR RR 115 REFER EM CLAS sooo ees eters rere red ae ree edie occ oe tea arn att ey pen Ds norma fas OUR ORA poco aa aaa n EDU Pano yeas Pere anna 117 Ap ndice A Protocolo de consulta de pr natal cccccccesssscceeeesnsneeeeeseneeeeensneeeeeesenae 132 Ap ndice B Avalia o e conduta exames complementares pr natais 138 Apresenta o das autoras Suelene Coelho Professora Adjunta IV do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Sa de P
72. cipais causas de morte materna Verifique se existe e como esta atuando o Comit de Investiga ao de Morte Materna e Partindo dos dados e das informa es levantadas proceda a sua tabula o e apresenta o por meio de tabelas e gr ficos Com base nesses dados e na observa o do seu cotidiano elabore uma an lise reflexiva sobre como adoecem e morrem as mulheres que residem em seu territ rio e ou munic pio Utilize os dados e a an lise que voc elaborou na Atividade 1 sobre as condi es de vida e as principais estrat gias de sobreviv ncia das mulheres no seu territ rio e ou munic pio Consulte no cronograma da disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade Agora que voc j tem uma vis o global de como vivem as mulheres de seu territ rio e de como o seu processo de adoecer e morrer vamos refletir sobre a constru o de um protocolo que garanta os direitos sexuais e reprodutivos Nas ltimas d cadas as mulheres v m lutando pela garantia desses direitos pois eles afetam diretamente o seu modo de levar a vida incluindo o poder de planejar o tamanho de suas fam lias Embora o Minist rio da Sa de tenha colocado no elenco de suas a es as atividades que possibilitam s mulheres exercer melhor controle sobre suas vidas relativo ao n mero de filhos que desejam ter na pr tica existe um profundo abismo entre os direitos reprodutivos assegurados pela Lei n 9 263 de 12 de j
73. dado com os idosos tamb m pode ser inclu do nos afazeres dom sticos e geralmente recaem sobre as mulheres Ao se comparar o n mero de mulheres 90 6 e de homens 51 1 que declararam realizar trabalho dom stico as desigualdades de g nero ficam mais vis veis na popula o total BRASIL 2007a Assim compreende se por que existem mais mulheres do que homens em idade ativa e em menor quantidade se for considerada a popula o economicamente ativa pois o trabalho realizado no ambiente dom stico n o considerado para fins econ micos a n o ser o trabalho da empregada dom stica Isso significa que a energia gasta nesse espa o n o contabilizada para fins da defini o do que for a de trabalho e muito menos para o conceito de popula o economicamente ativa n o contribuindo tamb m para a composi o do Produto Interno Bruto PIB Desse modo as mulheres consideradas economicamente ativas dedicam em m dia 22 1 horas semanais aos afazeres dom sticos o que significa que para uma jornada di ria de oito horas no per odo de cinco dias essas mulheres trabalham em m dia mais 4 4 horas di rias al m da jornada habitual contra 2 0 horas adicionais gastas pelos homens nessas atividades BRASIL 2006a As mulheres que possuem companheiro e filhos gastam mais com o trabalho dom stico que aquelas que vivem apenas com os seus filhos BRASIL 20104 Ainda de acordo com o estudo do IPEA BRASIL 2012cb denomi
74. de 25 a 64 anos Nesse sentido preciso garantir que haja organiza o integralidade e a qualidade dos programas de rastreamento e de seguimento das pacientes BRASIL 20111 Embora existam estudos que determinem de maneira variada a idade em que as mulheres dever o submeter se ao exame preventivo ao organizar o servi o de rastreamento do c ncer de colo do tero importante que voc garanta a disponibilidade de exames para aquelas que se encontram na faixa et ria entre 25 a 64 anos Inicialmente a coleta deve ser feita anualmente e ap s dois exames negativos para displasia ou neoplasia pode ser repetida a intervalos de tr s anos Mas lembre se mulheres portadoras do v rus HIV mesmo ap s dois exames negativos dever o realizar o exame anualmente Nos intervalos mencionados caso haja altera o no exame cl nico teste de Schiller positivo les es acuminadas sangramentos cervicais etc a citologia toma car ter de exame diagn stico e n o de exame de rastreamento e dever ser realizada independentemente do calend rio preventivo 2 1 Coleta de citologia onc tica A coleta dever ser feita com a esp tula de Ayre Caso a jun o escamo colunar n o seja ating vel pela esp tula utilizar tamb m a escova endocervical A dupla coleta esp tula escova constitui se na melhor op o para o exame Como pode haver extravio do material coletado importante manter o registro dos dados referentes coleta
75. de de g nero expandir as oportunidades e combater a discrimina o em todo o globo BRASIL 2010a p 250 No Brasil a Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulheres da Presid ncia da Rep blica lan ou o Programa Pr equidade de G nero e Ra a cujo objetivo principal a promo o da igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organiza es p blicas e privadas e demais institui es por meio do desenvolvimento de novas concep es na gest o de pessoas e na cultura organizacional BRASIL 2012a As mulheres s o maioria na sociedade brasileira De acordo com o Censo Demogr fico 2010 BRASIL 2011a a popula o brasileira atingiu um total de 190 755 799 habitantes sendo composta por 97 342 162 mulheres e 93 390 532 homens Desse modo existem 95 9 homens para cada 100 mulheres o que representa um excedente de 3 9 milh es de mulheres em rela o aos homens no Brasil Em 2000 havia 96 9 homens para cada 100 mulheres o que aponta uma perda significativa de homens jovens em apenas uma d cada No entanto esse percentual varia de acordo com a regi o do pa s como pode ser verificado no Quadro 1 Quadro 1 Totais de homens e mulheres por Regi es de acordo com o Censo 2010 Brasil ET Ee SER Regi o Norte 8 004 915 7 859 539 Regi o Sudeste 39 076 647 41 287 763 Regi o Centro Oeste 979971 7 078 123 Fonte BRASIL 2011a A estimativa da popula o residente no Brasil em 2011 f
76. diabetes mellitus gestacional Existem diversos protocolos e o apresentado no Quadro 3 o proposto pelo Minist rio da Sa de BRASIL 2012 Quadro 3 Rastreamento do diabetes mellitus gestacional Glicemia de jejum igual ou superior 85 mg dL e ou fator de risco Rastreamento Teste oral de toler ncia gli positivo cose Fonte modificado BRASIL 2012i Dosagem da glicemia deve ser feita no in cio da gravidez antes de 20 semanas As gestantes com rastreamento positivo ou seja com glicemia plasm tica de jejum maior ou igual a 85mg dL at 125mg dL e ou com qualquer fator de risco devem ser submetidas ao teste oral de toler ncia glicose TOTG No Quadro 4 constam os valores de refer ncia para diagn stico de diabetes mellitus gestacional com ap s ingest o de 75g de glicose anidra em 250 300ml de gua depois de um per odo de jejum entre 8 14 horas TOTG 75g 2h A glicose plasm tica determinada em jejum ap s 1 hora e ap s 2 horas Nesta curva os pontos de corte s o gt 95 180 e 155 respectivamente os achados de dois valores alterados confirmam o diagn stico Um nico valor alterado indica a repeti o do TOTG 75g 2h na 34 semana de gesta o Quadro 4 Diagn stico de diabetes mellitus gestacional com teste de TOTG eum 85 gis 1 hora 180 mg dL Fonte modificado de BRASIL 2012i Um nico valor alterado indica a repeti o do TOTG na 34 semana de gesta o Dois va
77. e a Quadro cl nico febre calafrios dor abdominal l quios f tidos leucocitose com desvio para a esquerda dor palpa o de param trios b Fatores predisponentes e cesariana e rotura prematura das membranas e trabalho de parto prolongado e m ltiplos exames cervicais e monitoriza o fetal interna e parto m ltiplo e baixa condi o socioecon mica e coloniza o vaginal por estreptococo beta hemol tico e clamidia micoplasma Gardnerella c Bacteriologia e aerdbios estreptococo A Be D enterococos E coli Klebsiella Proteus estafilococos e anaerdbios peptococos peptoestreptococo bacteroides clostridio fusobacteria e outros micoplasma clamidia Patogenia envolve basicamente decidua e miom trio adjacente Tratamento e p s parto normal com estado geral bom antibi tico e p s parto normal com comprometimento do estado geral interna o antibi tico e pds cesariana interna o antibi tico ll Infec o de ferida cir rgica a Quadro cl nico bordas vermelhas edemaciadas deisc ncia de sutura exsuda o de material seroso serossanguinolento ou purulento dor local b Fatores predisponentes obesidade diabetes imunossupress o anemia hemostasia deficiente parto m ltiplo c Tratamento m dico e sem comprometimento do estado geral antibi tico e com comprometimento do estado geral interna o e uso de antibi tico e abscesso drenagem ci
78. e s desigualdades de g nero Decorrentes disso os governos t m buscado introduzir a abordagem de g nero no processo de formula o de pol ticas p blicas como um mecanismo para promover a es mais eficazes para o desenvolvimento humano e social das mulheres BRASIL 20110 No Brasil foi criada a Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulheres que representou um avan o e um reconhecimento da necessidade de se terem pol ticas espec ficas que tratem a quest o de g nero como uma das reas priorit rias da a o governamental e n o somente como um tema transversal nas pol ticas p blicas Com isso o Brasil tem assumido os acordos e compromissos internacionais para o combate da discrimina o e das desigualdades de g nero o que resultou na cria o da Plataforma Brasileira de Direitos Econ micos Sociais Culturais e Ambientais DESCA em 2000 Esse projeto atua monitorando os compromissos do Brasil no campo dos direitos humanos com o apoio de diversas organiza es brasileiras e internacionais O trabalho dessas institui es tem sido fazer cumprir a Conven o sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o contra a Mulher CEDAW as delibera es do Comit de Direitos Econ micos Sociais e Culturais PIDESC e a Conven o Internacional sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o Racial CERD Para obter maiores informa es sobre as pol ticas voltadas para a mulher no Brasil recomend
79. e Aten o B sica Pol tica Nacional de Pr ticas Integrativas e Complementares no SUS PNPIC SUS Bras lia Minist rio da Sa de 2008c Dispon vel em lt http ovsms saude gov br bvs publicacoes pnpic_atitude_ampliacao_acesso pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de N cleo T cnico da Pol tica Nacional de Humaniza o Humaniza SUS documento base para gestores e trabalhadores do SUS 4 ed Bras lia Minist rio da Sa de 2008d Dispon vel em lt http ovsms saude gov br bvs publicacoes humanizasus documento gestores trabalhadores sus pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Sa de bucal Bras lia Minist rio da Sa de 2008e Dispon vel em http bvsms saude gov br bvs publicacoes saude bucal pdf Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Manual de aten o mulher no climat rio menopausa Bras lia Minist rio da Sa de 2008f Dispon vel em lt http portal saude gov br portal arquivos pdf manual_climaterio pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Direitos sexuais direitos reprodutivos e m todos anticoncepcionais Bras lia Minist rio
80. e da situa o sobre a preven o desses c nceres em seu territ rio e ou munic pio para poder propor e ou atualizar os protocolos assistenciais g Atividade 7 Identifique junto sua equipe e no sistema de informa o da unidade b sica de sa de UBS e ou munic pio os seguintes dados I 10 Que a es relacionadas com a preven o do c ncer cervicouterino e de mama sua equipe desenvolve Qual a cobertura mulheres atingidas feita pelas atividades de rastreamento de c ncer de mama e cervicouterino promovidas pela sua equipe Qual a preval ncia das les es precursoras entre as mulheres diagnosticadas Qual a qualidade da coleta dos exames realizados pela sua equipe de Sa de da Familia SF adequabilidade e monitoramento externo Qual o n mero de exames dispon veis e ou pactuados pelo seu munic pio citologia onc tica mamografia ultrassonografia etc Como o fluxo de refer ncia para os exames de colposcopia mamografia PAF bi psias do colo uterino e de n dulos mam rios Qual o percentual de mulheres que est o sendo tratadas acompanhadas Quais estrat gias s o utilizadas para a busca ativa de mulheres que est o sem cobertura da atividade Como feito o sistema de monitoramento para que todas as mulheres sejam avaliadas com a periodicidade necess ria Como s o avaliadas as atividades de preven o de c ncer cervicouterino e de mama desenvolvidas pela sua equ
81. e est o com coleta atrasada 2 2 Condutas baseadas no resultado da citologia onc tica Os resultados de usu rias sem altera es cl nicas e com resultado de citologia negativo poder o ser entregues sem necessidade de consulta m dica Os resultados dos exames com altera es dever o ser necessariamente avaliados pelo m dico da equipe Poder o ser organizadas atividades em grupo aproveitando esse momento para ampliar a discuss o acerca da sa de integral da mulher bem como a corresponsabilidade das mulheres nos cuidados com a sa de Para sistematiza o de conduta baseada no resultado da citologia onc tica veja a sugest o apresentada a seguir e Amostra insatisfat ria repetir a coleta e Amostra satisfat ria mas limitada por aus ncia de c lulas endocervicais orientar para repeti o do exame em um ano e Processo infeccioso o m dico deve avaliar se se trata de DST para indica o de tratamento No caso de c ndida ou Gardnerella os dados cl nicos indicar o a necessidade ou n o de tratamento e Citologia positiva NIC e ou constata o de HPV ASCUS ou AGUS encaminhar para servi o de patologia do colo ou ginecologia especializada e Paraas mulheres menopausadas com resultado mostrando ASCUS ou ASGUS recomenda se o uso de estrogenioterapia vaginal prescrita pelo m dico da equipe por tr s semanas e repeti o da citologia onc tica com esp tula e escova e Considerando a associa o do HIV com as
82. eiras que elas possuem em m dia um ano a mais de escolaridade na compara o com os homens tanto na popula o total quanto na ocupada o que reflete uma diferen a de g nero favor vel s mulheres BRASIL 2006a 2008a No entanto ainda persistem grandes desigualdades entre os sexos em especial no mercado de trabalho nos sal rios e na pol tica al m de milhares de mulheres vitimas da viol ncia dom stica em nosso pais Nesta dire o foram desenvolvidas v rias iniciativas governamentais e da sociedade civil dentre as quais destacamos Il Plano Nacional de Pol ticas para as Mulheres Pacto Nacional pelo Enfrentamento Viol ncia contra as Mulheres Central de Atendimento Mulher Ligue 180 Programa G nero e Diversidade na Escola Programa Mulher e Ci ncia Programa Pr Equidade de G nero Programa Trabalho e Empreendedorismo das Mulheres Programa Trabalho Artesanato Turismo e Autonomia das Mulheres Programa Mulheres Construindo a Autonomia Programa Organiza o Produtiva de Mulheres Rurais Incentivo Formaliza o do Emprego Dom stico Amplia o da Licen a Maternidade Campanha Mais Mulheres no Poder Revis o da Legisla o Eleitoral Observat rio Brasil da Igualdade de G nero Comit T cnico de Estudos de G nero e Uso do Tempo Programa Nacional de Documenta o da Trabalhadora Rural Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Assist ncia T cnica e Extens o Rural par
83. empo para o cuidado consigo mesma FERNANDES NARCHI 2007 Segundo o Minist rio da Sa de BRASIL 2012d c houve uma redu o de 12 na mortalidade feminina nos ltimos 10 anos 2000 a 2010 A taxa de mortalidade caiu de 4 24 bitos por mil mulheres para 3 72 As doen as do aparelho circulat rio como Acidente Vascular Cerebral AVC e o infarto est o entre as principais causas de mortalidade feminina representando 34 2 Embora tenha ocorrido uma queda das doen as cerebrovasculares e as isqu micas do cora o no per odo de 2000 a 2010 as taxas ainda s o consideradas altas Desse modo o AVC diminuiu de 43 87 para 34 99 e as doen as isqu micas do cora o como o infarto caiu de 34 85 para 30 04 Entre os principais fatores de risco encontra se a falta de exerc cios f sicos e uma dieta rica em gordura saturada cujos efeitos incidem sobre o aumento dos n veis de colesterol e hipertens o BRASIL 2012d c A segunda causa de bitos femininos s o as neoplasias que representaram 18 3 do total de mortes em 2010 O c ncer de mama teve o maior ndice 2 8 seguido pelo c ncer de pulm o 1 8 e pelo c ncer do colo do tero 1 1 BRASIL 2012d c Segundo o Instituto Nacional do C ncer BRASIL 2011d as estimativas de c ncer para o ano de 2012 validas tamb m para 2013 apontam 52 680 casos novos de c ncer da mama com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres Esse tipo de c ncer tamb m o
84. endida e utilizada como parte de um curso que representa mais um momento de seu processo de desenvolvimento e de qualifica o constantes Para informa es detalhadas consulte CEABSF e Programa Agora www nescon medicina ufmg br agora Biblioteca Virtual www nescon medicina ufmg br biblioteca Introdu o ao M dulo Sa de da mulher O m dulo que voc est iniciando pretende promover uma reflex o sobre a aten o sa de da mulher na perspectiva da estrat gia Sa de da Fam lia o que implica pensar a mulher para al m das suas dimens es biol gicas Trata se de v la como um ser social que ao percorrer sua trajet ria neste mundo encontra uma s rie de dificuldades decorrentes principalmente de sua condi o de mulher m e trabalhadora que sofre discrimina es e viol ncias e que ama e luta por sua felicidade e para ser reconhecida para este ser cujas marcas das desigualdades social econ mica cultural e de ra a s o reveladas no seu processo de viver adoecer e morrer que nos propomos a desenvolver este m dulo com voc bastante prov vel que muitos dos conte dos aqui abordados j tenham sido estudados por voc durante o ensino de gradua o O desafio agora desenvolv los de maneira integrada ou seja com uma abordagem metodol gica centrada em problemas e que possibilite a articula o entre os conte dos e em especial que promova a aproxima o entre o mundo do ensino e o mundo do trabalho
85. ento de 30 mmHg na sist lica e 15 mmHg na diast lica em pelo menos duas medidas com a gestante em repouso Gestantes com hipertens o arterial devem ser referidas ao pr natal de alto risco Cavidade bucal avaliar o estado de higiene e conserva o dos dentes aspecto da l ngua e mucosa oral A gestante deve ser encaminhada para consulta odontol gica para avalia o geral e planejamento do tratamento a ser realizado Nessa consulta ser o institu das tamb m as a es para a higiene bucal como esclarecimento sobre a placa bacteriana c rie dental devido ao consumo de a car e sangramentos devido gengivite bem como os sinais e sintomas da doen a periodontal Nesse momento dever ser refor ada a import ncia da escova o dent ria eficiente e o uso de dentifr cio e do fio dental na preven o e tratamento da c rie e da doen a periodontal Exame do t rax realizar as auscultas card aca e respirat ria Na avalia o das mamas importante fazer a inspe o dos mamilos protuso invertido ou semiplano Esta uma oportunidade para identificar o conhecimento que a usu ria j possui em rela o amamenta o suas facilidades e dificuldades quanto ao manejo do aleitamento materno As reuni es de grupo podem propiciar trocas de experi ncias conhecimento de cren as e atitudes que contribuem ou dificultam para a promo o do aleitamento Palpa o obst trica e a medida da altura uterina ambas s o funda
86. er utilizados filmes ultrarr pidos BRASIL 2008e Os dentes dec duos dos rec m nascidos come am sua forma o a partir da sexta semana de vida intrauterina e os dentes permanentes a partir do quinto m s de vida intrauterina Dessa maneira o uso de medicamentos a ocorr ncia de infec es e as defici ncias nutricionais devem ser evitados porque podem acarretar problemas nos dentes dos rec m nascidos BRASIL 2008e Para ler mais sobre os cuidados com a sa de bucal da gestante e da crian a consulte Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Aten o ao pr natal de baixo risco Bras lia Editora do Minist rio da Sa de 2012f Dispon vel em http 189 28 128 100 dab docs publicacoes geral caderno atencao pre natal baixo risco pdf Acesso em 31 mai 2013 Cecilia como havia espa o acrescentei o Manual de Pre natal j inclui na bibliografia BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Sa de Bucal Bras lia Minist rio da Sa de 2008d Dispon vel em lt http pvysms saude gov br bvs publicacoes saude bucal pdf gt Acesso em 15 nov 2012 SERVI O SOCIAL DO COMERCIO Divis o Nacional Manual t cnico de educa o em sa de bucal Rio de Janeiro SESC Departamento Nacional 2007 Dispon vel em http ovsms saude gov br bvs publicacoes manualTecnicoEducacaoSaudeBucal pdf 2 3 Voc sabe como
87. erta do Brasil O curso integra o Programa gora do Nescon e de forma interdisciplinar interdepartamental interunidades e interinstitucional articula a es de ensino pesquisa extens o Al m do Curso o Programa atua na forma o de tutores no apoio ao desenvolvimento de m todos t cnicas e conte dos correlacionados educa o a dist ncia e na coopera o com iniciativas semelhantes direcionado a m dicos enfermeiros e cirurgi es dentistas e outros integrantes de equipes de Sa de da Familia O curso tem seu sistema instrucional baseado na estrat gia de educa o a dist ncia Cadernos de Estudo e outras m dias como DVD v deos com um conjunto de textos especialmente preparados s o disponibilizados na biblioteca virtual como ferramentas de consulta e de interatividade Todos s o instrumentos facilitadores dos processos de aprendizagem e tutoria nos momentos presenciais e a dist ncia Os textos que comp em o Curso s o resultado do trabalho interdisciplinar de profissionais da UFMG de outras universidades e do servi o de sa de Os autores s o especialistas em suas reas e representam tanto a experi ncia acad mica acumulada no desenvolvimento de projetos de forma o capacita o e educa o permanente em sa de como na viv ncia profissional A perspectiva que este curso de especializa o importante papel na qualifica o dos profissionais de sa de com vista consolida
88. est o dentro da normalidade A causa mais frequente de diferen a entre a medida aferida e a esperada o erro no c lculo da idade gestacional estimada Outras causas de peso acima do esperado s o mola hidatiforme polidramnio macrossomia fetal e gesta o m ltipla Causas de peso abaixo do esperado s o aborto retido feto morto oligoidr mnio e restri o do crescimento intrauterino frequente tamb m ocorrerem erros de medida da altura uterina devido falta de padroniza o entre os profissionais que avaliam a gestante sobre como realiz la Para que n o se verifiquem valores muito discrepantes importante que a medida seja feita a partir da por o superior da s nfise p blica at o fundo uterino como pode ser observado na Figura 14 a seguir Figura 4 demonstra o da forma de aferir a altura uterina Fonte Brasil 2005b e Ausculta dos batimentos cardiofetais BCF o BCF aud vel a partir de 12 semanas se for utilizado o detector de batimentos cardiofetais ou 14 semanas se for utilizado o estetosc pio de Pinard A frequ ncia normal entre 120 e 160 batimentos minuto Pode haver taquicardia ou bradicardia fetal em caso de febre uso de medicamentos ou sofrimento fetal reavaliar com dec bito lateral As acelera es transit rias demonstram boa vitalidade e as desacelera es s o sempre sinal de alerta e Din mica uterina a detec o de contra es uterinas com base na sensa
89. exe prematura e bito fetal BRASIL 2005b Em uma situa o ideal o acompanhamento poderia ser mensal at o S timo m s quinzenal at o oitavo e semanal at o parto Consultas intercaladas entre m dicos e enfermeiros proporcionam assist ncia mais completa e possibilita o acompanhamento mais frequente A avalia o odontol gica tamb m fundamental e representa ganho na qualidade da assist ncia Lembre se de que a assist ncia pr natal estende se at o parto n o existindo alta na consulta p s parto que se encerra esse ciclo assistencial do pr natal Uma vez levantados os aspectos gerais relativos organiza o do pr natal agora vamos aprofundar o conhecimento em rela o s a es que constituem a avalia o do estado de sa de da gestante Mas antes vamos refletir sobre uma situa o hipot tica de aten o pr natal G Atividade 5 Leia a situa o a seguir MSPN 32 anos residente na periferia de uma cidade de m dio porte tem escolaridade prim ria casada h sete anos profiss o do lar est na quinta gesta o teve dois partos e dois abortos G5P2A2 Os partos foram por cesariana o ltimo h dois anos poca de sua ltima consulta nas a es program ticas de sa de da mulher Tem dois meninos com seis e dois anos respectivamente e o segundo filho nasceu prematuro com 34 semanas pois MSPN teve aumento de press o arterial Respons vel por todas as tarefas dom
90. fec o h mais de 4 meses manter pr natal de risco habitual Fonte elaborado pelas autoras Apoio Led Pa UAB GOVERNO FEDERAL E Minist rio da O Minist rio SUS SM a UNASUS Sa de UNIVERSIDADE x Universidade Aberta do SUS r r aserta po erasa da Educa o PA S RICO PA S SEM POBREZA Realiza o UFMG a CAED UNIVERSIDADE FEDERAL AA ZA 3 N E O F DE MINAS GERAIS NESCON UFMG Faculdade de Educa o
91. gi es Centro Oeste Sudeste e Sul BRASIL 2011a Comrela o ao rendimento m dio mensal das mulheres ele representou 70 6 daquele obtido pelos homens no Brasil Este percentual variou tamb m de acordo com as regi es assim variou de 70 3 na Regi o Sul a 75 5 na Norte BRASIL 2011a Verificou se ainda que os percentuais da parcela feminina foram maiores que os da masculina nas classes de sem rendimento at um sal rio m nimo em especial na classe sem rendimento enquanto que na de mais de a 1 sal rio m nimo n o foram observadas diferen as significativas BRASIL 2011a Ainda segundo o IBGE BRASIL 2011 o rendimento m dio mensal de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em 2010 foi de R 1 345 contra R 1 275 em 2000 houve um ganho real de 5 5 O rendimento m dio real das mulheres de 2000 para 2010 passou de R 982 para R 1 115 com um ganho real de 13 5 para as mulheres O rendimento dos homens passou de R 1 450 para R 1 510 de 2000 para 2010 representando um ganho de 4 1 no per odo Desse modo a mulher passou a ganhar 73 8 do rendimento m dio de trabalho do homem enquanto em 2000 esse percentual era 677 Nesse sentido o trabalho decente foi escolhido como eixo para conduzir os indicadores sobre a mulher a partir das informa es da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios de 2009 BRASIL 20100 O trabalho dom stico foi um dos pontos discutidos na 99 Confer ncia Internacio
92. haver garantia da administra o da imunoglobulina at 12 horas do parto 5 Rastreamento de diabetes gestacional O diabetes mellitus caracterizado por defeitos na secre o e ou na a o da insulina com consequentes altera es metab licas pode trazer repercuss es desfavor veis tanto maternas quanto fetais O diabetes mellitus classificado de acordo com a Associa o Americana de Diabetes 1999 apud Sociedade Brasileira de Diabetes 2006 da seguinte maneira Tipo 1 incide em 0 2 das gesta es Tipo 2 0 3 das gesta es Diabetes mellitus gestacional 4 das gesta es Outros tipos espec ficos de diabetes Toler ncia diminu da glicose e intoler ncia glicose em jejum De acordo com BRASIL 2012i o rastreamento deve ser iniciado pela anamnese para a identifica o dos fatores de risco O Idade igual ou superior a 35 anos ndice de massa corporal IMC gt 25kg m2 sobrepeso e obesidade Antecedente pessoal de diabetes gestacional Antecedente familiar de diabetes mellitus parentes de primeiro grau Macrossomia ou polihidr mnio em gesta o anterior bito fetal sem causa aparente em gesta o anterior Malforma o fetal em gesta o anterior Uso de drogas hiperglicemiantes corticoides diur ticos tiaz dicos S ndrome dos ov rios polic sticos Hipertens o arterial cr nica Quadro 3 a seguir pretende auxili lo na conduta laboratorial para rastreamento do
93. ica o data prov vel do parto e data da pr xima consulta pode ser suficiente para esse controle Ela poder ser colocada em um arquivo m s a m s ou semana a semana de acordo com a data marcada para o pr ximo retorno Ao final de cada m s ou semana s restar o na pasta respectiva daquele m s semana as fichas das gestantes faltosas As demais dever o ter mudado de pasta para aquela relativa data do pr ximo retorno a exemplo do cart o espelho da vacina Esse controle permitir sua equipe organizar visitas domiciliares para saber o motivo das faltas O mesmo tipo de registro pode ser feito em rela o participa o nas atividades educativas 1 5 Quantas consultas est o sendo disponibilizadas para cada gestante De acordo com o Minist rio da Sa de BRASIL 2005b o calend rio das consultas de pr natal deve ser programado em fun o dos per odos gestacionais que determinam mais risco materno e perinatal fundamental que ele seja iniciado precocemente ou seja no primeiro trimestre Assim o n mero m nimo de consultas de pr natal dever ser de seis consultas preferencialmente uma no primeiro trimestre duas no segundo trimestre e tr s no ltimo trimestre O espa amento menor das consultas no ltimo trimestre visa avalia o do risco perinatal e das intercorr ncias cl nico obst tricas mais comuns nesse trimestre como trabalho de parto prematuro pr ecl mpsia e ecl mpsia amniorr
94. icense Deed http creativecommons org licenses by nc sa 3 0 deed pt Universidade Federal de Minas Gerais Reitor Cl lio Campolina Diniz Vice Reitora Rocksane de Carvalho Norton Pr Reitoria de P s Gradua o Faculdade de Educa o Pr Reitor Ricardo Santiago Gomez Diretora Samira Zaidan Pr Reitoria de Extens o Escola de Educa o F sica Fisioterapia e Terapia Ocupacional Pr Reitora Efig nia Ferreira e Ferreira Diretor Emerson Silami Garcia Coordenador do Centro de Apoio Educa o a Dist ncia CAED Faculdade de Medicina Coordenador Fernando Selmar Rocha Fidalgo Diretor Francisco Jos Penna Escola de Enfermagem Faculdade de Odontologia Diretora Maria Imaculada de F tima Freitas Diretor Evandro Neves Abdo Projeto Gr fico Marco Severo Rachel Barreto e Romero Ronconi Diagrama o Rafael de Paula Coelho Suelene Sa de da mulher 2 Ed Suelene Coelho e Yula Franco Porto Belo Horizonte Nescon UFMG 2009 115p il 22x27cm P blico a que se destina Profissionais da sa de ligados estrat gia da Sa de da Fam lia ISBN 978 857 825 023 02 1 Sa de da Mulher 2 Sa de P blica 3 Sa de da Fam lia 4 Educa o M dica Porto Yula Franco Il Coelho Suelene HI N cleo de Educa o em Sa de Coletiva da Faculdade de Medicina UFMG Nescon IV T tulo NLM WA 309 CDU 614 Sum rio Apresenta o das AUtONas ices recs sec casas sosressen see
95. icina atencao saude gt Acesso em 26 jun 2009 MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Saude Protocolo assistencial a pessoa portadora de diabetes mellitus tipo e diabetes mellitus gestacional Belo Horizonte Secretaria de Estado da Saude 2006 NARVAZ M G KOLLER S H Mulheres vitimas de viol ncia dom stica compreendendo subjetividades sujeitadas Psico v 37 n 1 p 7 13 2006 NESCON Curso de Especializa o BH Vida M dulo Sa de da Mulher Belo Horizonte Nescon 2000 mimeo NUNES C G F Dossi Globaliza o e trabalho perspectivas de g nero Bras lia CFEMEA 2002 ORGANIZACAO INTERNACIONAL DO TRABALHO Perfil do trabalho decente no Brasil Bras lia Genebra OIT 2009 Dispon vel em lt http www oitbrasil org br sites default files topic decent work pub perfil do trabalho decente 301 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 PELLOSO S M CARVALHO M D B HIGARASHI H Conhecimento das mulheres sobre o c ncer c rvico uterino Acta Scientiarum v 26 n 2 p 319 24 2004 PIERRE L A S CLAPIS M J Planejamento familiar em Unidade de Sa de da Fam lia Rev Latino Am Enfermagem v 18 n 6 p 1161 1168 2010 Dispon vel em lt http www scielo br pdf rlae v18n6 pt_17pdf gt Acesso em 15 nov 2012 REDE FEMINISTA DE SA DE DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS Mulher e Aids enfrentando as desigualdades S o Paulo Rede Sa de 2002 S O PAULO Secretaria Munic
96. iency v rus HIV As complica es mais frequentes das DSTs nas mulheres incluem a doen a inflamat ria p lvica respons vel por infertilidade dor cr nica gravidez ect pica mortalidade materna e a predisposi o ao c ncer de colo de tero Neste ltimo caso existe estreita rela o com alguns subtipos de v rus do papiloma humano human papiloma virus HPV e a imunodefici ncia promovida pelo HIV BRASIL 20110 Embora o Brasil tenha desenvolvido um programa de controle de DST AIDS que exemplo para v rios pa ses ainda apresenta dados preocupantes principalmente em rela o s mulheres cujas taxas de infec o aumentou assustadoramente nas ultimas d cadas Segundo o Boletim Epidemiol gico do Minist rio da Sa de BRASIL 20126 em 1985 para cada 26 casos de aids entre homens havia um caso entre mulheres Em 2010 essa rela o foi de 1 7 homens para cada caso em mulheres Sabe se que entre as mulheres afetadas a rela o heterossexual consensual sem prote o e principalmente envolvendo afeto tem sido a maneira mais frequente de transmiss o VILLELA DINIZ 1998 Para compreender como isso ocorre necess rio recorrer ao conceito de vulnerabilidade que utiliza fatores de diferentes naturezas individual social e pol tico para explicar o que tem facilitado a exposi o de mulheres ao HIV A depend ncia financeira e emocional em rela o ao parceiro por exemplo pode represent
97. imagem obtida deve ter alta qualidade e para tanto s o necess rios equipamento adequado t cnica radiol gica correta conhecimento pr tica e dedica o dos profissionais envolvidos BRASIL 2007b Nesta dire o o Minist rio da Sa de lan ou a Portaria n 531 publicada em 26 de mar o de 2012 BRASIL 20129 instituindo o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia PNQM O Programa ser executado pelo Instituto Nacional de C ncer INCA em conjunto com a Secretaria de Assist ncia em Sa de do Minist rio da Sa de SAS MS a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Anvisa e todos os servi os de diagn sticos por imagem que realizam mamografia Atualmente a utiliza o de mam grafos de alta resolu o dotados de foco fino para amplia o de combina o adequada filme cran e de processamento espec fico tem possibilitado a detec o de um n mero cada vez mais alto de les es mam rias especialmente as les es pequenas quando ainda n o s o palp veis BRASIL 2007b Leia mais sobre o assunto em Programa Nacional de Controle do C ncer de Mama BRASIL 20119 no site http Avww 2 inca gov brAvpsAvem connect acoes programas site home nobrasil programa controle cancer mama contro ae 1 4 Crit rios para encaminhamento das usu rias para o servi o mastologista Em alguns casos necess ria a avalia o por um especialista em mastologia seja para aprofundamento diagn stico proposi o de c
98. inares para 2010 extra o de dados do SIM em maio de 2012 Fonte SIM CGIAE DASIS SVS MS Fonte Minist rio da Sa de BRASIL 20126 Como pode ser verificado houve uma redu o de 66 0 no risco de morte por hipertens o de 69 3 por hemorragia de 60 4 por infec o puerperal de 81 9 por aborto e de 42 5 por doen as do aparelho circulat rio que complicam a gravidez o parto e o puerp rio No entanto as maiores quedas ocorreram entre as mortes decorrentes do aborto e hemorragia BRASIL 20126 De um modo geral vem ocorrendo queda da mortalidade materna provavelmente devido a diversos fatores como a introdu o de v rias medidas governamentais entre as quais se destacam a inclus o na declara o de bito DO de uma variante que permite identificar as gr vidas por ocasi o do bito e at um ano ap s o parto a implanta o dos Comit s de Mortalidade Materna a expans o da rede p blica de sa de e das a es de pr natal parto e puerp rio e de planejamento familiar e a melhora de registro BRASIL 20114 Em maio de 2012 o relat rio Trends in maternal mortality Tend ncias da Mortalidade Materna 1990 a 2010 WHO UNICEF UNFPA WORLD BANK 2012 apontou que no per odo compreendido entre 1990 e 2010 houve uma redu o de 51 no n mero de mortes maternas ou seja queda de 120 para 56 mortes maternas a cada 100 mil nascimentos Desse modo o Brasil conseguiu um progresso substancial para atingir o
99. ipal de Sa de Protocolo de dispensar o de imunoglobulina anti Rh S o Paulo Secretaria Municipal de Sade 2005 SERVI O SOCIAL DO COMERCIO Divis o Nacional Manual t cnico de educa o em sa de bucal Rio de Janeiro SESC Departamento Nacional 2007 Dispon vel em http ovsms saude gov br bvs publicacoes manual TecnicoEducacaoSaudeBucal pdf Acesso em 15 nov 2012 SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES SBD Tratamento e acompanhamento do Diabetes mellitus Diretrizes da sociedade Brasileira de Diabetes Brasil SBD 2006 VILLELA W DINIZ S A epidemia de AIDS entre as mulheres S o Paulo NEPAIDS CFSS 1998 WAISELFISZ J J Mapa da viol ncia 2012 os novos padr es da viol ncia homicida no Brasil S o Paulo Instituto Sangari 2011 Ap ndices Ap ndice A Protocolo de consulta de pr natal Para a avalia o do estado de sa de de uma gestante rotineiramente devem ser levantados e analisados os dados cl nicos econ micos sociais educacionais etc A avalia o cl nica inclui a anamnese o exame f sico a hip tese diagn stica diagn stico m dico de enfermagem e odontol gico a realiza o de exames complementares e as condutas terap utica m dica cuidados de enfermagem e odontol gicos 1 Anamnese N o demais refor ar que os dados levantados neste momento da avalia o do estado de sa de s o fundamentais para a identifica o dos principais riscos durante a gesta o
100. ipe de SF no munic pio Sistematize e analise os dados levantados de forma a caracterizar a real situa o do controle do c ncer cervicouterino e de mama em sua UBS Apresente os sua equipe de SF e reflita com ela sobre as estrat gias de supera o das dificuldades encontradas Consulte no cronograma da disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade O climat rio o per odo de transi o entre as fases reprodutiva e n o reprodutiva da mulher Come a por volta dos 40 anos podendo estender se at os 55 anos ou mais Durante esses anos acontece a ltima menstrua o definida como menopausa O climat rio pode cursar sem sintomas em torno de 20 a 25 das mulheres quando presentes s o consequentes insufici ncia ovariana progressiva importante considerar que hoje diferentemente de pocas passadas o fim da fase reprodutiva n o coincide com o da fase produtiva da mulher que com expectativa de vida de quase 80 anos pode viver metade de sua vida ap s a menopausa Essa etapa da vida da mulher constitui se em uma oportunidade mpar para os profissionais e para ela pr pria Ela vivencia mudan as de diversas naturezas ao longo de sua vida menarca inicia o sexual gravidez e menopausa que exigem adapta es f sicas psicol gicas e emocionais BRASIL 2008f comum ela reviver antigos conflitos nessa fase Para a mulher cujos filhos est o come ando a abandonar
101. irurgia ou outros tratamentos espec ficos ou para acompanhamento por alto risco de desenvolvimento de c ncer mam rio Avalie a capacidade t cnica de sua equipe e rede de servi os para definir quais seriam entre os propostos a seguir os crit rios adotados na sua unidade b sica e n dulos e derrame papilar uniductal ou hemorr gico e microcalcificacdes agrupadas mamografia e suspeita de c ncer e categorias mamogr ficas III IV e V e eczema areolar que n o cedeu ao tratamento inicial e f stulas e pacientes de alto risco passado de c ncer de mama hist ria de cancer de mama abaixo dos 50 anos em parente de primeiro grau m e irm ou filha Quadro 2 Categorias mamogr fica BI RADS e condutas CATEGORIA INTERPRETA O CONDUTA Negativo 1 N o h nada Controle conforme p 76 a comentar Inicialmente repetir Provavelmente 3 2 2 em seis meses benigno TT E eventualmente biopsia Altamente 5 sugestivo de 97 Biopsia malignidade Fonte adaptado de BRASIL 2009b BI RADS Breast Imaging Reporting and Data System VPP Valor preditivo positivo Uma vez identificadas situa es de risco para o c ncer de mama as mulheres precisam ter a refer ncia e contrarrefer ncia asseguradas Para isso o servi o definido como refer ncia em mastologia deve estar apto para prosseguimento da assist ncia com garantia de e exames de diagn stico histologia imuno histoqu mica estadiamento e
102. isco para rub ola cong nita e indica o de futura vacina o Contudo deve se avaliar a rela o custo benef cio antes de inseri lo na rotina de pr natal Para fazer uma revis o em rela o aos exames complementares solicitados no pr natal proceda leitura do texto Avalia o e condutas em rela o aos principais exames laboratoriais solicitados gestante durante o pr natal que se encontra no Ap ndice B 2 2 Como tem sido o acompanhamento da sa de bucal das gestantes pela sua equipe de Sa de da Fam lia O estado da sa de bucal apresentado durante a gesta o tem rela o com a sa de geral da gestante e pode influenciar na sa de geral e bucal do rec m nascido BRASIL 2008e Assim a equipe de Sa de da Familia deve trabalhar integrada no acompanhamento da sa de bucal da gestante A avalia o cl nica realizada nas consultas pr natais deve incluir a avalia o bucal por parte dos profissionais de sa de Devem ser garantidos tamb m a avalia o e o tratamento individual odontol gico para controle de placa bacteriana al m de medidas odontol gicas preventivas que garantam conforto gestante e a continuidade do tratamento ap s a gravidez BRASIL 2008e Embora as exodontias ou cirurgias n o sejam contraindicadas a possibilidade de realiza o do procedimento ap s a gravidez deve ser avaliada A doen a periodontal por outro lado tamb m resultante da gravidez A resposta do peri
103. ismos naturais de recupera o da sa de por meio de tecnologias eficazes com nfase na escuta qualificada no desenvolvimento do v nculo terap utico e na integra o do ser humano com o meio ambiente e suas rela es sociais BRASIL 2008f Nessa perspectiva a mulher encorajada a participar de seu pr prio cuidado tornando se uma aliada valiosa nesse processo Leia mais sobre a sobre as op es terap uticas para as mulheres no climat rio e menopausa nas p ginas 135 a 149 do Manual de aten o mulher no climat rio e menopausa BRASIL 2008f e sobre a Pol tica Nacional de Pr ticas Integrativas e Complementares no SUS BRASIL 2008f ok 3 Como a sua equipe de Sa de da Familia tem atuado na promo o da sa de das mulheres no climat rio A promo o da sa de s mulheres nessa faixa et ria ainda um aspecto muito negligenciado na forma o e atua o dos profissionais de sa de Segundo o Minist rio da Sa de BRASIL 2008f educa o em sa de deve ajud las a compreender as mudan as f sicas que est o ocorrendo e a desenvolver atitudes mais positivas em rela o sa de tais como e o autocuidado em geral pode infuenciar na melhora da autoestima e da inseguran a perante as mudan as que acompanham essa fase Implica a motiva o para a aquisi o de h bitos saud veis como a exposi o ao sol a ingest o de gua o sono adequado sem interrup es diariamente entre seis e oito hora
104. iss es tratamento incorreto etc As causas indiretas s o aquelas relacionadas com doen as preexistentes ou que se desenvolveram durante a gesta o e que foram agravadas pelos efeitos fisiol gicos da gesta o dentre elas a de maior import ncia epidemiol gica tem sido a doen a do aparelho circulat rio BRASIL 20126 No Gr fico 4 BRASIL 2012e apresentada a raz o de mortalidade materna por causas especificas de morte entre 1990 e 2010 Gloss rio Raz o de mortalidade materna n mero de bitos maternos por 100 mil nascidos vivos de m es residentes em determinado espa o geogr fico no ano considerado morte de uma mulher durante a gesta o ou dentro de um per odo de 42 dias ap s o t rmino da gesta o independentemente da dura o ou da localiza o da gravidez devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em rela o a ela por m n o devida a causas acidentais ou incidentais Gr fico 4 Raz o de mortalidade materna por causas espec ficas de morte por grupos de 100 mil nascidos vivos Brasil 1999 2000 e 2010 50 40 30 20 Doen as do aparelho circulat rio complicadas pela gravidez parto ou puerp rio Hipertens o Hemorragias Infec o puerperal Aborto Causas obst tricas Causas obst tricas diretas indiretas 7 3 5 25 7 12 3 11 1 6 3 Dados prelim
105. ist rio da Sa de 2012f Dispon vel em http 189 28 128 100 dab docs publicacoes geral caderno atencao pre natal baixo risco pdf Acesso em 31 mai 2013 BRASIL Minist rio da Sa de Portaria n 531 de 26 de mar o de 2012 Institui o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia PNQM Bras lia Minist rio da Sa de 2012g Dispon vel em http Avww2 inca gov br wps wem connect 521d4900470039c08bd8fb741a182d6f pncc_ mama pdf MOD AJPERES amp CACHEID 521d4900470039c08bd8fb741a1 82d6f Acesso em 04 nov 2012 BRASIL Minist rio da Saude Instituto Nacional de Cancer Plano Nacional de Preven o Diagn stico e Tratamento do C ncer de Colo do Utero e de Mama Rio de Janeiro INCA 20129 Dispon vel em lt http www2 inca gov brAwps wem connect 9ab3788046aa6903a610ff0d18967bc0 pdf pncc coloutero pdf MOD AJPERES amp CACHEID 9ab3788046aa690 3a610ff0d18967bc0 gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Preven o e tratamento dos agravos resultantes da viol ncia sexual contra mulheres e adolescentes norma t cnica 3 ed atual e ampl Bras lia Minist rio da Sa de 2012i Dispon vel em lt http ovsms saude gov br bvs publicacoes prevencao agravo violencia sexual mulheres 3ed pdf gt Acesso em 15 nov 2012 Brasil Presid ncia da Rep blica Secretaria de Pol ticas para as Mulheres Plano Nacional de
106. ja esse o seu desejo deve ser um objetivo da equipe de sa de Ela deve ser orientada a evitar o confronto com o seu agressor pois se a agress o f sica e psicol gica existe porque ela se encontra em condi o realmente vulner vel Muitas vezes as mulheres que recebem o estere tipo de poliqueixosas vivenciaram situa es de viol ncia Suas queixas geralmente s o vagas e de sintomas cr nicos que n o s o esclarecidos em exame cl nico e laboratorial Um quadro de psicossomatiza o pode estar refletindo dores e traumas vivenciados traduzidos por meio de queixas f sicas mentais ou sociais Atividade 8 1 Descreva uma situa o de viol ncia vivenciada por uma mulher residente na rea de abrang ncia de sua equipe ou que voc tenha tido conhecimento por outras fontes de informa o 2 Leia a Lei 11 340 2006 de 07 08 2006 Lei Maria da Penha BRASIL 2006d que cria mecanismos para coibir a viol ncia dom stica e familiar contra a mulher e a Lei 10 778 de 24 de 23 11 2003 BRASIL 2003 que estabelece a notifica o compuls ria do caso de viol ncia contra a mulher que for atendida em servi os de sa de p blicos ou privados 3 Proponha atividades de sa de que possam ser realizadas juntamente com outras institui es sociais de seu munic pio no sentido de promover e proteger a sa de das mulheres que se encontram em situa o de viol ncia Vamos discutir no f rum Consulte no cronograma da
107. la a realizar a autopalpa o das mamas sempre que se sentir confort vel para tal Momentos do cotidiano como o banho a troca de roupa ou outro devem ser recomendados valorizando se a descoberta casual de pequenas altera es mam rias Como 65 dos c nceres de mama s o detectados espontaneamente pelas mulheres importante tamb m que os profissionais de sa de fiquem atentos e sejam capazes de ouvir e valorizar as queixas de altera es relatadas pelas mulheres procedendo a um exame cl nico minucioso de suas mamas No entanto essas medidas perder o seu valor se n o houver uma estrutura o dos servi os de sa de para poder acolher informar ou encaminhar a usu ria para realizar os exames diagn sticos necess rios em resposta a sua demanda Lembrete importante O autoexame deve ser realizado pelas mulheres que e menstruam normalmente no s timo dia da menstrua o e por qualquer motivo j n o menstruam no primeiro dia de cada m s Conclui se portanto que apesar de existirem estudos controversos o exame cl nico das mamas realizado pelo profissional de sa de acompanhado do est mulo ao autoexame contribui para aumentar a taxa de diagn sticos em est dios precoces do c ncer de mama e diminuir a taxa de mortalidade NESCON 2000 Outro fator importante que essas medidas de promo o podem ser estimuladas por qualquer profissional da equipe de sa de sejam eles m dicos enfermeiros e dentista
108. lidade e o aumento da longevidade BRASIL 2012b O n mero m dio de filhos nascidos vivos ao final do per odo f rtil taxa de fecundidade total de 1 9 filho por mulher no Brasil os natimortos n o est o inclu dos Esse percentual est abaixo do n vel que garante a substitui o natural das gera es que de 2 1 filho por mulher BRASIL 2011a Essa queda ocorreu em todas as regi es do pa s as maiores aconteceram no Nordeste 23 4 e no Norte 21 8 seguidas pelo Sul e Sudeste cerca de 20 0 ambas e pelo Centro Oeste com a menor queda 14 5 Entre os principais motivos para essa redu o encontra se a disponibilidade de m todos contraceptivos aliados ao grande aumento da participa o da mulher no mercado de trabalho nas ultimas d cadas BRASIL 2011 As mulheres est o esperando mais tempo para ter filhos O Censo de 2010 BRASIL 2011a apontou ainda que as mulheres est o esperando mais tempo para terem filhos pois a idade m dia de fecundidade passou de 26 3 anos em 2000 para 26 8 anos Houve tamb m uma redu o do n mero de gravidez nas mulheres entre 15 e 19 anos 17 7 em 2010 contra 18 8 em 2000 e entre 20 e 24 anos 27 em 2010 contra 29 3 em 2000 A longevidade das pessoas est aumentando Em 2010 a esperan a de vida ao nascer para ambos os sexos foi de 73 48 anos ou seja 73 anos 5 meses e 24 dias de acordo com o IBGE Houve um incremento de 3 03 anos ao longo da d cada de 2
109. lores alterados confirmam o diagn stico O diagn stico de diabetes mellitus gestacional obriga o referenciamento ao PNAR 6 Pesquisa de toxoplasmose A toxoplasmose aguda gesta o apresenta risco de infec o fetal crescente em rela o idade gestacional podendo chegar a 90 no terceiro trimestre A gravidade de acometimento fetal ao contr rio inversamente proporcional idade gestacional Sendo geralmente assintom tica e pass vel de tratamento recomenda se o rastreamento durante todo o pr natal O Quadro 5 apresenta os poss veis resultados de sorologia para toxoplasmose Quadro 5 Interpreta o dos exames complementares para detec o de toxoplasmose Interpreta o dos exames complementares para detec o de toxoplasmose IgG ESSE ESPDA EST Positiva Negativa Negativa Positiva IgM IgM IgM IgM Negativa Positiva Negativa Positiva x Infec o pte Susceptivel ERR 2 Infec o residual Imunidade Fonte elaborado pelas autoras No Quadro 6 foi feita uma s ntese para orient lo na conduta de acordo com a sorologia para toxoplasmose As gestantes suscept veis em torno de 54 devem ser bem orientadas quanto a profilaxia evitar contato com gatos evitar comer carnes mal cozidas lavar vegetais com gua e sab o Apesar da exist ncia de falsos positivos caso n o seja poss vel o esclarecimento diagn stico IgA positiva considere infec o aguda todos os casos de IgG negativ
110. m ncias depress o e depend ncia funcional Tamb m se observa o aumento das doen as de forte preponder ncia nos homens como as cardiocirculat rias CHAIMOWICS 2009 As mudan as r pidas na composi o et ria e nos padr es de envelhecimento populacional evidenciam um nus maior para as mulheres em termos dos cuidados com os familiares principalmente com os idosos sem que haja um apoio efetivo em termos de equipamentos sociais que possam assumir parte do trabalho resultante dessa realidade Esperan a de vida ao nascer n mero m dio de anos de vida esperados para um rec m nascido mantido o padr o de mortalidade existente na popula o residente em determinado espa o geogr fico no ano considerado Taxa de fecundidade total n mero m dio de filhos nascidos vivos tidos por uma mulher ao final do seu per odo reprodutivo na popula o residente em determinado espa o geogr fico no ano considerado Taxa bruta de natalidade n mero de nascidos vivos por mil habitantes por ano Coeficiente de mortalidade infantil n mero de bitos de crian as at um ano de idade por 1 000 nascidos vivos por ano Taxa bruta de mortalidade n mero de bitos por 1 000 habitantes por ano Popula o ocupada pessoa com trabalho durante toda ou parte da semana de refer ncia ainda que afastada por motivo de f rias licen a falta greve etc Gloss rio lt http tabnet datasus gov br cgi idb2007 matriz htm gt Para refle
111. mais frequente nas mulheres das regi es Sudeste 69 100 mil Sul 65 100 mil Centro Oeste 48 100 mil e Nordeste 32 100 mil se n o levarmos em conta os tumores da pele n o melanoma Na regi o Norte o segundo tumor mais incidente 19 100 mil Em rela o ao c ncer do colo do utero esperam se 17540 casos novos no Brasil com um risco estimado de 17 casos a cada 100 mil mulheres BRASIL 2011d No entanto sua incid ncia varia de acordo com as regi es do pa s Se n o levarmos em considera o os tumores da pele n o melanoma o c ncer do colo do tero o mais incidente na regi o Norte 24 100 mil J nas regi es Centro Oeste 28 100 mil e Nordeste 18 100 mil ocupa o segundo lugar na incid ncia na regi o Sudeste 15 100 mil ocupa a terceira e na regi o Sul 14 100 mil a quarta posi o Nesse sentido foi lan ado em 2011 o Plano Nacional de Preven o Diagn stico e Tratamento do C ncer de Colo do tero e de Mama cujas a es preveem a incorpora o de um dos mais eficientes medicamentos de combate ao c ncer de mama o trastuzumabe bem como a expans o dos servi os de radioterapia no pa s favorecendo o diagn stico e tratamento precoce BRASIL 2012d c Ressalta se que as doen as do aparelho circulat rio e neoplasias ocorrem mais na faixa et ria a partir dos 30 anos Entre as mulheres de 10 a 29 anos de idade as causas externas principalmente devido a acidentes e agress es s o mais fre
112. mama em fase precoce Veja mais informa es nos seguintes documento SISMAMA informa o para o avan o das a es de controle de c ncer de mama no Brasil BRASIL 2010h http Anww inca gov br inca Arquivos Sismama pdf Rastreamento organizado do c ncer de mama a experi ncia de Curitiba e a parceria com o Instituto Nacional de C ncer BRASIL 2011h http www 2 inca gov br wps wem connect de5fb8004799a707b4c2f795cf639ea3 Ras treamento organizado do c C3 A2ncer de mama PDF MOD AJPERES amp CAC HEID de5fb8004799a707b4c2F795cf639ea3 Mamografia da pr tica ao controle BRASIL 2007b lt http Avww1 inca gov br inca Arquivos qualidade em mamografia pdf gt Parte Bases para a elabora o de um protocolo de aten o a mulher na preven o do cancer do colo do tero De acordo com o INCA BRASIL 2011e a incid ncia do c ncer do colo do utero come a a ocorrer a partir da faixa et ria de 20 a 29 anos no entanto seu risco aumenta rapidamente at atingir o seu pico na faixa et ria entre 50 e 60 anos Sem considerar o c ncer da pele n o melanoma esse tipo de c ncer o que apresenta maior potencial de preven o e cura se o diagn stico ocorrer precocemente Esse fato pode explicar a inexist ncia ou a pouca efici ncia dos programas de rastreamento em pa ses em desenvolvimento que resultam em altas taxas de incid ncia de c ncer do colo do tero como ainda infelizmente ocorre em varias regi
113. mat rio e menopausa pela sua equipe de Sa de da Fam lia Podem ocorrer muitos problemas odontol gicos nas mulheres que est o no climat rio acompanhados por mudan as f sicas na cavidade bucal sendo as mais comuns o desconforto bucal e a perda ssea alveolar resultante da osteoporose Esta ltima pode ser tamb m influenciada pelo fator etiol gico da doen a periodontal que infec o bacteriana BRASIL 2008f Assim a inspe o da cavidade bucal deve fazer parte da avalia o do estado de sa de pelos profissionais da equipe de Sa de da Familia o que implica ser capaz de identificar as altera es fisiol gicas decorrentes do envelhecimento para que as usu rias possam ser orientadas quanto import ncia da preven o e de ter h bitos de higiene bucal BRASIL 2008f As mudan as nos n veis hormonais podem tamb m afetar as gl ndulas salivares deixando as mulheres com uma sensa o constante de secura na boca tanto no per odo do climat rio quanto ap s a menopausa Podem ainda ser observadas altera es na absor o de c lcio da dieta e aumento nos n veis de c lcio na urina decorrentes da diminui o da produ o do estrog nio fazendo com que os fatores sist micos interajam com fatores locais aumentando o padr o de perda ssea alveolar doen a periodontal BRASIL 2008f A doen a caracteriza se pela reabsor o do osso alveolar e pela perda dos tecidos de inser o dental Sua etiologia princi
114. mentais para identificar o crescimento fetal diagnosticar os desvios da normalidade partindo da rela o entre a altura uterina e a idade gestacional e para verificar a situa o e a apresenta o fetal A palpa o obst trica deve ser realizada antes da medida da altura uterina e inicia se com a delimita o do fundo uterino e de todo o contorno da superf cie uterina primeira manobra de Leopold A realiza o dessa manobra Figura 10 diminui o risco de erros na hora da medida da altura uterina Figura 1 primeira manobra de Leopold Fonte Brasil 2005b A palpa o obst trica facilita a identifica o da situa o e da apresenta o fetal por meio da identifica o dos polos cef lico p lvico e o dorsal que podem ser facilmente identificados a partir do terceiro trimestre de gravidez O feto pode estar em situa o longitudinal ou transversa como pode ser observado na Figura 11 Figura 2 segunda manobra de Leopold posi es fetais longitudinal e transversa Fonte Brasil 2005b A apresenta o fetal pode ser cef lica ou p lvica como pode ser observado na Figura 13 a seguir Figura 2 apresenta es fetais cef lica e p lvica Fonte Brasil 2005b No cart o de pr natal existe um gr fico para se avaliar o crescimento uterino que obtido a partir da medida da altura uterina em cent metros em rela o idade gestacional em semanas Medidas entre os percentis 10 e 90
115. mentalizados por linhas de cuidados e protocolos Nesta se o tra aremos um breve perfil da situa o de vida e de sa de das mulheres brasileiras tendo como refer ncia as estat sticas sociais publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica BRASIL 2006a 2008a 2010a 2010b 2010c 2011a 2011b 2012a e outros estudos Esse perfil possibilita conhecer alguns aspectos relativos s condi es de vida e principalmente a persist ncia das desigualdades de g nero A primeira parte dessa se o tem como eixo a an lise da situa o de vida das mulheres de seu territ rio ou munic pio e as estrat gias utilizadas para o enfrentamento dos seus principais problemas Na segunda parte propomos um levantamento de dados relativos sa de das mulheres para complementar a an lise anterior A ideia pensar globalmente e agir localmente no espa o de atua o da Sa de da Familia abordando os principais problemas que interferem na sa de das mulheres Queremos que voc reflita sobre a situa o identificada com base no levantamento de alguns indicadores demogr ficos socioecon micos de morbidade e de mortalidade al m da cobertura assistencial referente aten o sa de da mulher A an lise desses dados fundamental para a elabora o de propostas de implanta o reorganiza o revitaliza o da assist ncia mulher em seu territ rio e ou munic pio Ao final desta se o esperamos que vo
116. mentos 3 Aplique a t cnica de palpa o para avaliar a consist ncia sensibilidade temperatura presen a de secre es e de massas t nus e cadeia de linfonodos Inicialmente com a mulher ainda sentada voc deve fazer a palpa o nas regi es de drenagem dos linfonodos mam rios regi es supra e infraclaviculares regi o axilar onde se concentram 85 dos achados linha esternal externa direita e esquerda na regi o m dia do externo e regi o inframam ria Usualmente eles os linfonodos n o s o palp veis no entanto um tumor na mama de 0 5 cm j suficiente para estimular o seu crescimento Figura 4 Palpa o das regi es supra e infraclaviculares Figura 5 Palpa o da regi o axilar A palpa o das mamas pode ser iniciada com a paciente ainda sentada no entanto este exame n o substitui o exame realizado em dec bito dorsal Os bra os podem estar estendidos acima do pesco o m os na nuca para facilitar a percep o dos achados Deve ser realizada palpa o superficial com a m o espalmada e a palpa o profunda com os dedos realizando o movimento de tocar piano Nesta poss vel perceber melhor as altera es bem como delimit las Figura 6 Palpa o das mamas com a m o espalmada Figura 7 Palpa o das mamas com movimento de tocar piano Para finalizar deve se realizar a express o mamilar de maneira delicada e firme Figura 8 Express o mamil
117. nado Trabalho para o mercado e trabalho para a casa persistentes desigualdades de g nero para que as mulheres possam ter sua igualdade de condi es garantidas cabe ao Estado intervir para que possa ser revertido o quadro de desigualdade que hoje existe no mbito familiar privado Ou seja n o bastam os arranjos j tradicionalmente concebidos pela sociedade preciso que sejam feitos investimentos em pol ticas sociais em especial aquelas que facilitem o transporte gratuito de crian as e jovens bem como do cuidado dos idosos e portadores de defici ncias f sicas e mentais Para Madalozzo Martins Shiratori 2010 as mulheres ocupadas ao contribu rem financeiramente para as despesas do lar t m conseguido barganhar com mais facilidade a participa o dos homens nas tarefas da casa assim como aquelas que t m aumentado seus anos de estudo O acesso a oportunidades em educa o das mulheres afeta indicado res sociais importantes O Censo de 2010 BRASIL 2011a apontou que ocorreu uma diminui o das taxas de analfabetismo tanto em rea urbana como rural A taxa de analfabetismo das mulheres de 10 anos ou mais de idade permaneceu um pouco mais baixa que a dos homens caindo de 13 2 para 9 4 na masculina e de 12 5 para 8 7 na feminina de 2000 para 2010 Verificou se essa queda em todas as faixas et rias o que pode ser consequ ncia do aumento da escolariza o das crian as e o acesso a programas de alfabetiza
118. nal do Trabalho realizada pela Organiza o Internacional do Trabalho OIT na perspectiva de valorizar e fortalecer os direitos das mulheres nesta atividade O conceito de trabalho decente foi definido pela OIT e combinam diferentes aspectos como oportunidade de emprego e rendimento al m de jornada de trabalho adequada prote o social e promo o de di logo social OIT 2009 Para ler mais sobre o assunto consulte o Perfil do trabalho decente no Brasil no documento ORGANIZA O INTERNACIONAL DO TRABALHO OIT Perfil do trabalho decente no Brasil Bras lia Genebra OIT 2009 Dispon vel em lt http www oitbrasil org br sites default files topic decent_work pub perfil_ do_trabalho_decente_301 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 Essa iniquidade aumenta quando se trata de mulheres que s o chefes de fam lia No Censo de 2010 elas representavam 373 em 2002 eram 22 2 Aumentou tamb m o n mero de mulheres solteiras com filhos 12 2 e o percentual de casais sem filhos sendo um para cada cinco casais BRASIL 2011a Geralmente as mulheres que vivem com os seus filhos n o t m um companheiro com quem dividir os encargos familiares ao contr rio dos homens chefes de fam lia De acordo com o IPEA BRASIL 2010b em cerca de 22 milh es de fam lias brasileiras o principal respons vel era algu m do sexo feminino Houve um aumento de 8 no percentual de fam lias brasileiras chefiadas por mulheres que passou de 27
119. ncia de 17540 casos novos de c ncer do colo do tero com um risco estimado de 17 casos a cada 100 mil mulheres para o Brasil Sua incid ncia varia de acordo com a regi o Assim com exce o dos tumores da pele n o melanoma o c ncer do colo do tero ocupa o primeiro lugar na regi o Norte 24 100 mil o segundo lugar nas regi es Centro Oeste 28 100 mil e Nordeste 18 100 mil o terceiro lugar na regi o Sudeste 15 100 mil e a quarta posi o na regi o Sul 14 100 mil a metade da incid ncia da regi o Norte BRASIL 2011e Voc tem informa o sobre a incid ncia desses dois tipos de c ncer em seu munic pio Embora as a es de preven o de c ncer do colo do tero e de mama tenham aumentado nos ltimos anos elas tem sido insuficientes para reduzir a tend ncia mortalidade das mulheres por esses c nceres Em algumas regi es do pa s o diagn stico tardio est relacionado a fatores como a dificuldade de acesso da popula o feminina aos servi os e a es de sa de e a baixa capacita o dos profissionais envolvidos na aten o oncol gica principalmente em munic pios de pequeno e m dio porte Existe ainda a dificuldade dos gestores municipais e estaduais em definir um fluxo assistencial que permita o manejo e o encaminhamento adequado dos casos suspeitos para investiga o em outros n veis do sistema A preven o do c ncer n o condi o que se planeje ou que se organize de maneira isolada des
120. o pois sua manifesta o produz sensa o transit ria s bita e intensa de calor na pele principalmente do tronco pesco o e face que pode apresentar hiperemia acompanhada na maioria das vezes de sudorese Podem tamb m ocorrer palpita es e mais raramente sensa o de desfalecimento gerando desconforto e mal estar A intensidade dos sintomas varia muito desde muito leves a intensos podendo ocorrer esporadicamente ou v rias vezes ao dia A sua dura o pode ser tanto de alguns segundos quanto de 30 minutos ou mais BRASIL 2008f Quanto sua etiologia a maioria dos estudos enfatiza altera es no centro termorregulador provocadas pelo hipoestrogenismo o que leva ao aumento da noradrenalina e dos pulsos de GnRH e LH Como medida preventiva deve se evitar o consumo de bebidas alco licas ou de l quidos e alimentos quentes e ambientes comalta temperatura O estresse emo es intensas aglomera es de pessoas ambientes abafados uso de roupas quentes tamb m devem ser evitados pois s o considerados fatores desencadeadores dos fogachos Observam se outros sintomas neurovegetativos frequentemente tais como calafrios ins nia ou sono agitado vertigens parestesias diminui o da memoria e fadiga BRASIL 2008f Leia mais a respeito do cap tulo sobre os aspectos psicossociais e sexualidade p 21 29 e sobre a fisiologia e manifesta es cl nicas de curto m dio e longo prazos p 31 34 da mulher no climat
121. o c ncer de mama e cervicouterino e no climat rio Para finalizar foram apontadas as condi es m nimas para o atendimento pela equipe de Sa de da Fam lia mulher v tima de viol ncia Esperamos que as reflex es individuais e coletivas e os conhecimentos adquiridos neste percurso tenham contribu do para a sua pr tica profissional e a melhoria dos cuidados de sa de prestados popula o em especial s mulheres E que a quest o da sa de da mulher seja compreendida como parte da constru o de um mundo fraterno e solid rio Refer ncias Leituras obrigat rias BRASIL Lei n 9 263 de 12 de janeiro de 1996 Regula o 8 7 do art 226 da Constitui o Federal que trata do planejamento familiar estabelece penalidades e d outras provid ncias Bras lia 1996 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil LEIS L9263 htm gt Acesso em 26 jun 2009 BRASIL Lei n 10 778 24 de novembro de 2003 Estabelece a notifica o compuls ria no territ rio nacional do caso de viol ncia contra a mulher que for atendida em servi os de sa de p blicos ou privados Bras lia 2008 Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil_03 leis 2003 L10 778 htm gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Lei n 11 340 de 7 de agosto de 2006 Cria mecanismos para coibir a viol ncia dom stica e familiar contra a mulher nos termos do 8 80 do art 226 da Constitui o Federal da Conven o sobre a Elimina
122. o da Estrat gia Sa de da Fam lia e no desenvolvimento do Sistema nico de Sa de universal e com maior grau de equidade e qualidade A coordena o do CEABSF oferece aos alunos que conclu rem o curso oportunidades de poder al m dos m dulos finalizados optar por m dulos n o cursados contribuindo assim para seu processo de educa o permanente em sa de cumpra Para informa es detalhadas consulte CEABSF e Programa gora www nescon medicina ufmg br agora Biblioteca Virtual www nescon medicina ufmg br biblioteca Apresenta o da Unidade Did tica Il Disciplinas optativas A Unidade Did tica Il UDII do Curso de Especializa o em Sa de da Fam lia da qual faz parte esta publica o formada por m dulos relativos a disciplinas optativas entre as quais voc pode escolher um n mero suficiente para integralizar 180 horas 12 cr ditos Com as 180 horas 12 cr ditos de disciplinas obrigat rias cursadas na Unidade Did tica fica completado o m nimo de 360 horas 24 cr ditos necess rio integraliza o da carga hor ria total do Curso Nesta UD Il o prop sito possibilitar a voc atender as suas necessidades pr prias ou de seu cen rio de trabalho sempre na perspectiva de sua atua o como membro de uma equipe multiprofissional Dessa forma procura se contribuir para a consolida o do Sistema nico de Sa de SUS e para a reorganiza o da Aten o B sica Sa de ABS por meio
123. o de Todas as Formas de Discrimina o contra as Mulheres e da Conven o Interamericana para Prevenir Punir e Erradicar a Viol ncia contra a Mulher disp e sobre a cria o dos Juizados de Viol ncia Dom stica e Familiar contra a Mulher altera o C digo de Processo Penal o C digo Penal e a Lei de Execu o Penal e d outras provid ncias Bras lia 2006d Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil_03 _ato2004 2006 2006 lei I11340 htm gt Acesso em 15 nov 2012 Leituras complementares ALMEIDA A B Reavaliando o climat rio enfoque atual e multidisciplinar S o Paulo Atheneu 2003 ANDRADE C J M As equipes de sa de da fam lia e a viol ncia dom stica contra a mulher um olhar de g nero Tese Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2009 ANDREA C E etal Citologia do derrame papilar Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v 42 n 5 p 333 7 2006 BEDONE A J FAUNDES A Atendimento integral as mulheres vitimas de viol ncia sexual Centro de Assist ncia Integral Sa de da Mulher Universidade Estadual de Campinas Cad Sa de P blica Rio de Janeiro v 23 n 2 p 465 469 fev 2007 BRASIL Minist rio da Sa de Assist ncia integral sa de da mulher bases de a o program tica Bras lia Minist rio da Sa de 1984 BRASIL LEI N 7498 DE 25 DE JUNHO DE 1986 Disp e sobre a regulamenta o do exerc cio da enfermagem e d outra
124. o estiver de acordo Em casos em que ocorre a gravidez resultante de estupro o C digo Penal Brasileiro datado de 1940 autoriza a interrup o da gravidez Apesar de essa legaliza o ser antiga s em 1989 foi criado o primeiro servi o de aborto legal no Hospital Arthur Ribeiro de Saboya Hospital Jabaquara e ainda hoje poucas institui es no Brasil se estruturaram para esses atendimentos Em m dia s o atendidos um ou dois casos por m s nos servi os de refer ncia No manual do Minist rio da Sa de BRASIL 2005b citado no in cio desta se o s o necess rios para a assist ncia mulher v tima de estupro em que se solicita de interrup o da gravidez e autoriza o da gr vida ou de seu representante legal com documento de pr prio punho com duas testemunhas que n o sejam funcion rios do hospital e c pia do boletim de ocorr ncia policial e registro em prontu rio e informa o gr vida de que ela poder ser responsabilizada criminalmente se as informa es no boletim forem falsas e se houver s o recomendados c pia do registro de atendimento m dico poca da viol ncia e c pia do laudo do Instituto de Medicina Legal Para gesta es com at 12 semanas podem ser realizados dilata o do colo uterino e curetagem recomenda se a introdu o intravaginal de um comprimido de misoprostol 12 horas antes do procedimento para prepara o do colo uterino Outro m todo proposto a aspira
125. odo podem ser prescritos vitamina B sais de c lcio miorrelaxantes fisioterapia e calor local 2 4 5 Dor abdominale lombar Voc certamente atender muitas gestantes com essas queixas fundamental realizar anamnese e exame f sico detalhados para diferenciar os frequentes inc modos fisiol gicos decorrentes das pr prias modifica es abdominais das dores que traduzem doen as Tamb m importante verificar se n o s o contra es uterinas avaliando o grau de apagamento e dilata o do colo do tero As lombalgias frequentemente melhoram com corre o da postura t cnicas de relaxamento e uso de sapatos adequados baixos e confort veis Caso necess rio o m dico da equipe poder prescrever analg sico importante tamb m que a gestante seja orientada para os per odos de repouso em dec bito lateral e uso de cinta el stica 2 4 6 Flatul ncia e constipa o intestinal Na gesta o o tempo de esvaziamento g strico aumentado e o tr nsito intestinal mais lento favorecem ainda mais a constipa o intestinal j t o frequente entre as mulheres Suas orienta es diet ticas devem ser para estimular a ingest o de fibras frutas c tricas verduras mam o ameixas e cereais integrais e restringir alimentos que fermentam muito repolho couve ovo feij o leite e a car Alguns medicamentos podem ser teis dimeticona flatul ncia fibras e suposit rio de glicerina constipa o intestinal
126. odonto influenciada pelas altera es na composi o da placa subgengival resposta imune da gestante e a concentra o de horm nios sexuais importante ressaltar que a gravidez acentua a resposta gengival modificando o quadro cl nico em usu rias que j apresentam falta de controle de placa BRASIL 2008e Em cada per odo de gravidez os seguintes aspectos devem ser considerados e 1 trimestre o per odo menos adequado para tratamento odontol gico devido s principais transforma es embriol gicas Nesse per odo devem se evitar principalmente tomadas radiogr ficas e 2 trimestre o per odo mais adequado para a realiza o de interven es cl nicas e procedimentos odontol gicos essenciais de acordo com as indica es e 3 trimestre prudente evitar tratamento odontol gico nesse per odo devido ao risco de hipotens o postural O desconforto na cadeira odontol gica muito frequente Assim somente as urg ncias devem ser atendidas observando se os cuidados indicados em cada per odo da gesta o BRASIL 2008e Quando houver necessidade do emprego de medicamentos ou uso de anest sico local o m dico deve ser consultado A tetraciclina deve ser evitada pois pode causar pigmenta o nos dentes do rec m nascido como efeito colateral Se for necess ria a realiza o de radiografias a gestante deve ser protegida com avental de chumbo e protetor de tireoide e se poss vel dever o s
127. oi de 195 2 milh es BRASIL 2012a as mulheres representaram 51 5 100 5 milh es de pessoas desta popula o e os homens 48 5 94 7 milh es Embora o percentual de mulheres na popula o brasileira total seja maior ao analisar as faixas et rias abaixo de 30 anos Gr fico 1 verifica se uma predomin ncia do sexo masculino As mulheres de O a 29 anos correspondem a 46 7 e os homens 50 5 Na popula o acima de 30 anos ou mais de idade as mulheres correspondem a 53 3 e os homens a 49 5 BRASIL 2012a Como pode ser explicada essa diminui o da popula o masculina ap s os 30 anos uma vez que estatisticamente nascem mais homens do que mulheres Gr fico 1 Distribui o percentual da popula o residente por sexo segundo os grupos de idade Brasil 2011 z 37 mom B 60 a 74 anos 94 17 6 45 a 59 anos 165 22 7 30 a 44 anos 220 15 a 29 anos 24 3 22 2 Oa 4 anos 244 E Homens B Mulheres Fonte BRASIL 2012a No Brasil o n mero maior de bitos masculinos ocorre em quase todos os grupos et rios Desse modo do total de bitos informados no Censo de 2010 572 eram do sexo masculino A faixa et ria de 20 a 24 anos de idade representa 80 8 dos bitos da popula o masculina o que aumenta a necessidade de investimentos p blicos no sentido de reverter esse quadro BRASIL 2011a Apesar de a viol ncia e os acidentes de tr nsito causas externas atingirem ambos os sex
128. onnect 521d4900470 039c08bd8fb741a182d6f pncc mama pdf MOD AJPERES amp CACHEID 5 21d4900470039c08bd8fb 41a182d6f Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Instituto Nacional do C ncer Rastreamento organizado do c ncer de mama a experi ncia de Curitiba e a parceria com o Instituto Nacional de C ncer Rio de Janeiro INCA 20119 Dispon vel em lt http Avww2 inca gov brAvps wcm connect de5fb8004799a707b4c2f795cf639ea3 Rastreamento organizado do c C3 A2ncer de mama PDF MOD AJPERES amp CACHE D debfb8004 799a707b4c2f795cf639ea3 gt Acesso em 10 nov 2012 Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Pragm ticas Estrat gicas Aspectos jur dicos do atendimento s v timas de viol ncia sexual perguntas e respostas para profissionais de sa de 2 ed Bras lia Minist rio da Sa de 2011h Dispon vel em lt http bvsms saude gov br bvs publicacoes aspectos jur dicos atendimento vitimas violencia 2ed pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Presid ncia da Rep blica Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulheres SEPM Programa Pr equidade de G nero e Ra a igualdade de oportunidades e de tratamento Bras lia SEPM 2012a Dispon vel em http Avww sepm gov br subsecretaria de articulacao institucional e acoes tematicas pro equidade Acesso em 16 de jan 2013 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Instituto Brasileiro de Geografi
129. ontrole pela popula o feminina e incremento n o uso d os m todos revers veis Conforme informa o do Minist rio da Sa de 20 0 das mulheres que se submeteram ligadura de trompas em 2000 arrependeram se BRASIL 2005a Pense nisso O planejamento familiar deve ser tratado no mbito dos direitos reprodutivos e seu principal objetivo deve ser garantir s mulheres e aos homens o direito b sico de cidadania previsto na Constitui o Brasileira ter ou n o filhos Como uma das a es da Pol tica de Assist ncia Integral Sa de da Mulher do Minist rio da Sa de os servi os de sa de devem garantir o acesso aos meios para evitar ou propiciar a gravidez o acompanhamento cl nico ginecol gico e a es educativas para que as escolhas sejam conscientes Veja o texto completo da Lei do Planejamento Familiar Lei n 9 263 96 de 12 de janeiro de 1996 BRASIL 1996 A amplia o do acesso de mulheres e homens informa o e aos m todos contraceptivos uma das a es imprescind veis para que se possa garantir o exerc cio dos direitos reprodutivos Para que isso se efetive preciso manter a oferta de m todos anticoncepcionais na rede p blica de sa de e contar com profissionais capacitados para auxiliar as mulheres e ou homens a fazerem sua op o contraceptiva em cada momento da vida O mesmo esfor o deve ser desenvolvido para aqueles que desejam ter filhos e n o conseguem ter acesso a tratamentos que facilitem es
130. os de seu territ rio e ou munic pio O usu rio deve ter garantia da continuidade da oferta do m todo escolhido Essa disponibilidade fundamental para o sucesso do programa e tamb m para que a escolha pelos m todos irrevers veis vasectomia e ligadura de trompas n o seja a nica maneira de contracep o continuada Para se ter uma ideia da quantidade mensal necess ria consulte periodicamente as estat sticas de utiliza o de cada um dos m todos dispon veis fundamental que o planejamento e ou a implanta o da atividade de planejamento familiar seja feito sob a forma de um projeto para influenciar e impactar os rg os competentes Atividade 4 Para que voc possa identificar se existem garantias para os usu rios de seu munic pio em rela o aos direitos sexuais e reprodutivos necess rio proceder a uma an lise da situa o com base nos dados seguintes e Verificar na unidade b sica de sa de UBS como est o sendo realizados a capta o o cadastro e o acompanhamento da atividade de planejamento familiar e Verificar se existem atividades de grupo e como s o desenvolvidas rela es educativas estabelecidas periodicidade n mero de reuni es por m s n mero de pessoas e Levantar que m todos est o dispon veis e se a quantidade suficiente para atender popula o do munic pio e Identificar o tipo de capacita o que os profissionais receberam para desenvolver as atividades e
131. os e de ter a informa o e os meios de assim o fazer e o direito de gozar do mais elevado padr o de sa de sexual e reprodutiva Inclui tamb m seu direito de tomar decis es sobre a reprodu o livre de discrimina o coer o ou viol ncia BRASIL 2005a Em 1995 na IV Confer ncia Mundial sobre a Mulher realizada em Pequim os acordos estabelecidos no Cairo foram reafirmados e avan ou se na defini o dos direitos reprodutivos e sexuais como direitos humanos tornando o primeiro mais aut nomo em rela o aos direitos reprodutivos Nessa Confer ncia o governo do Brasil assumiu o compromisso de fundamentar todas as pol ticas e os programas nacionais dedicados popula o e ao desenvolvimento inclusive os programas de planejamento familiar nos direitos sexuais e nos direitos reprodutivos importante salientar que os princ pios de Pequim e do Cairo se op em radicalmente imposi o de metas populacionais conceptivas e contraceptivas ou seja ao controle da natalidade BRASIL 2005a Desde as primeiras d cadas do s culo XX o Brasil passou a incorporar os problemas decorrentes da gesta o e do parto s pol ticas nacionais de sa de At a d cada de 1980 verifica se atua o quase inexistente do setor p blico no campo do planejamento familiar Isso deu margem atua o de diversas entidades financiadas por ag ncias internacionais a partir da d cada de 1960 cujo principal interesse era atuar na red
132. os em todas as faixas et rias o que poder estar contribuindo para esse aumento da mortalidade masculina em idade produtiva Situa o que para as mulheres pode representar terem de assumir precocemente as responsabilidades com a cria o dos filhos e o cuidado de familiares vitimados com sequelas f sicas V viol ncia 2012 os novos padr es da viol ncia homicida no Brasil S o Paulo Ea Instituto Sangari 2011 Dispon vel em lt http mapadaviolencia org br gt Acesso em 15 nov 2012 A Ver mais sobre esta tem tica no documento WAISELFISZ J J Mapa da Ressalta se ainda que em 2010 a popula o urbana representou 84 4 da popula o total enquanto 15 6 dos habitantes residiam em reas rurais Em 1950 essa situa o era bem diferente enquanto 63 8 da popula o residiam em reas rurais apenas 36 2 residiam em reas urbanas BRASIL 2011a Voc deve estar se perguntando a raz o dessa invers o n o mesmo A partir da Segunda Guerra Mundial houve um incremento no processo de industrializa o e urbaniza o que fez com que aumentassem os movimentos migrat rios das reas rurais para as urbanas Em 1960 as taxas de fecundidade eram respectivamente de 5 1 filhos por mulher na rea urbana e 8 4 filhos na rural BRASIL 2011a O maior n mero de filhos na zona rural se explicava pela necessidade de m o de obra pois o Brasil era um pa s predominantemente agr cola No entanto essa invers o tr
133. ouxe s rios problemas sa de p blica com a migra o de grandes levas de popula o do campo para as reas urbanas Se no primeiro cen rio o grande n mero de nascimentos representava possibilidade de maior m o de obra para o cultivo em especial no caso de filhos homens nos centros urbanos eles implicavam um maior n mero de familiares a serem alimentados Aliado a isso houve tamb m um grande despreparo dos pais para assumirem os postos de trabalho pois estavam acostumados ao trabalho no campo Isso fez com que um grande contingente de mulheres assumisse o mercado de trabalho para contribuir com o sustento de suas fam lias Como tinham habilidade para os servi os dom sticos puderam desempenhar tarefas inicialmente muito mal remuneradas e desprotegidas em termos de leis trabalhistas cuja luta se estende at e os dias atuais Em termos de moradia a popula o oriunda da zona rural teve de se acomodar em pequenos espa os urbanos em condi es sub humanas na maioria das vezes No entanto a procura por melhor qualidade de atendimento sa de e educa o aliada falta de investimento desses servi os em reas rurais acabaram fixando as pessoas pr ximas aos polos de desenvolvimento econ mico Ao longo dos ltimos trinta anos houve uma significativa diminui o da mortalidade em especial nos primeiros anos de vida e materna A taxa de mortalidade infantil teve um decr scimo de 476 de 2000 para 2010 de 29 7 para
134. pal a infec o bacteriana mas outros fatores de risco podem desencade la como idade altera es imunes uso de medicamentos defici ncias nutricionais fumo estresse gen tica e condi es sist micas como diabetes e outras altera es hormonais BRASIL 2008f Na preven o da doen a periodontal a orienta o sobre a higieniza o com o uso do fio dental e da escova de dentes fundamental para que a mulher esteja menos prop cia a desenvolv la O ressecamento bucal tamb m muito frequente nesta fase da vida e pode ser amenizado com as seguintes medidas e beber gua e l quidos sem a car com frequ ncia e evitar bebidas com cafe na como caf ch ou alguns refrigerantes e mascar gomas sem a car para estimular a fluxo salivar se houver gl ndula salivar e nao utilizar tabaco ou lcool e estar ciente de que alimentos condimentados ou salgados podem causar dor em uma boca seca BRASIL 2008f Um aspecto importante da educa o em sa de que as mulheres precisam estar cientes dos potenciais problemas de sa de sist micos e localizados que ocorrem com o avan ar da idade e sobre a import ncia da higiene bucal di ria principalmente medida que as condi es debilitantes sist micas se agravam BRASIL 2008f Dificuldade relacionada alimenta o fala e queixas de dor podem ser sinais e sintomas importantes de que alguma altera o bucal est ocorrendo BRASIL 2008f Por isso
135. para 35 entre 2001 e 2009 as chefiadas por homens eram 64 8 em 2009 Importante ressaltar que o IBGE alterou o conceito de chefe do domic lio para pessoa de refer ncia No entanto esse aumento da chefia feminina n o decorre necessariamente do processo de mudan as significativas de valores e pap is na sociedade O que se pode inferir que a crescente participa o das mulheres no mercado de trabalho e sua contribui o no rendimento familiar podem estar produzindo mudan as nas rela es familiares BRASIL 2011c Outra face do trabalho invis vel exercido pelas mulheres revela aquelas que desenvolvem atividades em casa lavando passando cozinhando cuidando dos filhos dos parentes e familiares com algum grau de depend ncia ou n o cujo esfor o n o computado em termos de valoriza o econ mica De acordo com estudo elaborado pelo IBGE BRASIL 2007a s o consideradas como afazeres dom sticos as seguintes tarefas arrumar ou limpar toda ou parte da moradia cozinhar ou preparar alimentos passar roupa lavar roupa ou lou a utilizando ou n o aparelhos eletrodom sticos para executar estas tarefas para si ou para outro s morador es orientar ou dirigir trabalhadores dom sticos na execu o das tarefas dom sticas cuidar de filhos ou menores moradores ou limpar o quintal ou terreno que circunda a resid ncia dentre outras Se considerarmos a tend ncia de envelhecimento populacional o cui
136. po pode constituir se em rico espa o de socializa o para a mulher onde suas d vidas cren as temores convic es ser o acolhidos e compartilhados Este um espa o importante tanto para as informa es b sicas sobre as modifica es os sinais e sintomas fisiol gicos em cada fase da gravidez cuidados com o corpo com as mamas amamenta o e cuidados com o rec m nascido quanto para refletir sobre os aspectos mais subjetivos como medo do parto sexualidade e expectativas em rela o cria o de um filho A seguir faremos uma breve revis o de como abordar as principais queixas da gestante em sua maioria decorrentes de adapta es maternas ao estado grav dico Esclarecimentos tranquilizadores sobre eles durante os grupos de gestantes e as consultas de pr natal evitar o que consultas extras desnecess rias sejam solicitadas 2 4 1 Emese e hiper mese S o mais comuns no primeiro trimestre mas podem estender se ao longo da gesta o Orienta es diet ticas com recomenda o de refei es leves e frequentes incluindo alimentos s lidos gelados e secos podem minimizar o inc modo e a perda de peso Alimentos gordurosos devem ser evitados assim como l quidos durante as refei es Se necess rio o m dico poder prescrever medicamentos tais como metoclopramida bromoprida ou dimenidrato Nos casos de hiper mese com v mitos incoerc veis e inapet ncia pode haver dist rbio hidroeletrol tico e voc
137. promovem discrimina o mais intensa e evidente para as mulheres Resultam do mito da eterna juventude da supervaloriza o da beleza f sica padronizada e da rela o entre sucesso e juventude Esses fatores aumentam a tens o vivenciada pelas mulheres interferindo na sua autoestima com repercuss es na sa de f sica mental emocional e nas rela es familiares e sociais BRASIL 2008f Incluem se ainda entre os objetivos da equipe de SF em rela o assist ncia mulher no climat rio o controle da hipertens o arterial do diabetes e das dislipidemias e o combate ao tabagismo e obesidade As a es de incentivo atividade f sica e aos h bitos alimentares saud veis com baixos teores de a car e gorduras bem como mais ingest o de c lcio devem ser priorizadas A organiza o de grupos de caminhadas e de interesses comuns por exemplo oficinas culin rias e de artesanatos podem ser teis e prazerosas al m de promover a sociabilidade Ao final desta se o esperamos que voc seja capaz de identificar os principais aspectos que comp em o protocolo de cuidados mulher no climat rio com enfoque para a preven o e ou diagn stico precoce de doen as e manuten o da qualidade de vida Gloss rio FSH folicule stimulating hormone horm nio fol culo estimulante LH uteinizing hormone horm nio luteinizante GnRH gonadotropin releasing hor mone horm nio liberador de go nadotrofina
138. pu rpera importante enfatizar que os protocolos s o diretrizes cl nicas escritas de maneira mais detalhada que constituem recomenda es sistematicamente desenvolvidas com o objetivo de prestar a aten o sa de apropriada em rela o a partes do processo da condi o ou doen a de uma rede e em um determinado ponto de aten o sa de MENDES 2006 p 23 A constru o de uma linha de cuidados mulher durante a gesta o e o puerp rio envolve a participa o de toda a equipe de sa de e deve ser elaborada de maneira coletiva Isso implica pensar em como trabalhar com outros profissionais isto de que maneira o meu trabalho interfere no do outro e vice versa importante estar atento a quest es como o meu trabalho ajuda acrescenta facilita ou atrapalha o trabalho da equipe de sa de Ressalte se que um trabalho interdisciplinar e interprofissional exige abertura para ouvir o outro aprender algo novo respeitando as diferen as reconhecendo os limites a identidade e as particularidades de cada pessoa e profiss o MINAS GERAIS 2006 1 3 Como realizado o acolhimento das gestantes que est o sob a responsabilidade de sua equipe no cotidiano dos servi os de sa de que as atitudes e a es entre os profissionais da equipe de sa de e as usu rias d o visibilidade ao que denominamos humaniza o Como exemplo de acolhimento pode ser citada a maneira cordial de atender as usu rias chamando a
139. quentes causando n o somente os bitos como tamb m sequelas f sicas e emocionais Nos menores de 10 anos predominaram as afec es perinatais BRASIL 2012d Ainda de acordo com o Minist rio da Sa de BRASIL 2012e f nos ltimos 20 anos houve uma queda de 50 no indicador raz o da mortalidade materna no Brasil chegando a 68 bitos para cada 100 mil nascidos vivos em 2010 como pode ser verificado no Gr fico 3 BRASIL 20126 Gr fico 3 Raz o de mortalidade materna estimada pelo Minist rio da Sa de Brasil 1990 a 2010 1990 mismo DBD vo 0 aa aa 0 q aaa aa e ge ee Ke Fe KF m RMM corrigida e RMM corrigida suavizada Doo Tirso 20 2000 2010 Fatordecorresso 25 2 w ma 116 SEBBESSEEAES A A AN NN 1991 2011 RMM corrigida jus o 7 m ce RMM corrigida suavizada 141 n3 s x 6 Dados preliminares para 2010 Fonte SIM CGIAE DASIS SVS MS Fonte Minist rio da Sa de BRASIL 20126 Ainda de acordo com o Minist rio da Sa de BRASIL 2012e f as duas principais causas espec ficas de morte materna no Brasil s o a hipertens o e a hemorragia seguidas pela infec o puerperal e o aborto Essas causas s o consideradas como obst tricas diretas porque resultam de complica es que surgiram durante a gravidez o parto ou o puerp rio per odo de at 42 dias ap s o parto Ou seja foram resultantes de interven es ou da falta delas om
140. r rgica e uso de antibi tico Ill Mastite a Quadro cl nico os sintomas geralmente surgem ap s a primeira semana ocorrendo acometimento unilateral ingurgitamento calafrios febre taquicardia mama vermelha dolorosa b Etiologia S aureus c Tratamento manuten o da amamenta o uso de antibi tico e drenagem cir rgica em caso de abscesso Aten o Leia as recomenda es para profilaxia da transmiss o vertical do HIV e terapia antirretroviral e o Plano Operacional para a Redu o da Transmiss o Vertical do HIV e da S filis do Manual do Minist rio da Sa de BRASIL 20109 no site http Avww aids gov br sites default files consenso gestantes 2010 vf pdf Atividade 6 Fa a uma an lise da assist ncia pr natal prestada por sua equipe de Sa de da Familia tendo por refer ncia os seguintes itens n mero de gestantes de seu territ rio por trimestre de gravidez n mero de consultas pr natais dispon veis na UBS taxa de mortalidade materna principais intercorr ncias e riscos que acometem as gestantes do seu territ rio e ou munic pio n mero de exames b sicos pactuados pelo seu munic pio refer ncia para intercorr ncias parto normal ces reo e de alto risco atividades educativas em grupo para as gestantes e pu rperas como s o acompanhadas as pu rperas e rec m nascidos na Primeira Semana de Sa de Integral cinco a es b sicas Com base nesses dados e na observa o
141. r ieny soe EE ccs stevens secre rans AARET 7 Apresenta o do Programa Agora Especializa o em Sa de da Fam lia 8 Apresenta o da Unidade Did tica II e eeeeereeenaeeeeeraeannananea 9 Introdu o ao m dulo c2s2oaessoisseaoscsaiosoessoreeaciiasesinpanco se SENE Han eaire Ceea nren 11 Se o 1 Vida de mulher que vida esta nnsnesesnonoreesereornrerirrnrnrrnrnrnrnnrnrnrnsnsrnrnrnnnene 15 Parte 1 An lise da situa o de vida das mulheres na perspectiva de g nero 17 Parte2 Comoladoecemleimornemiasimulneres brasileiras atesnarsseresneesteestees 33 Se o 2 Constru o de um protocolo de cuidados que assegure os direitos sexuais e reprodutivos da Mmulher s s sssssssssnsnrnrnrnrnresnseenennnnennnnnnnnnnnnn nnna 41 RantellUmibrevelhist rnicoldos direitos SexUals eE OVOS en 43 Parte 2 Comorgarantin Olacessoraos direitos sexuais elreprodutivos ams oro 47 Parte 3 Bases para a elabora o de um protocolo que garanta osdimetos SHED UVES rR prod tos RR RR dase sae gauoSaeauacsobenaedad E T E 49 Se o 3 A constru o de um protocolo de cuidados mulher durante a gesta o e O PUCIPEFO ccccccceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaaeeeeeeeeeeeaeeeeeneeeeseeeseeneeeeea 55 Parte 1 Bases para a elabora o de um protocolo de cuidados gestante 57 Parte 2 Bases para a elabora o de um protocolo de aten o pr matallcomidete
142. ral para os 5 223 munic pios da Federa o que at mar o 2004 possu am equipes de Sa de da Fam lia cadastradas ou estavam aderidos ao Programa de Humaniza o no Pr natal e Nascimento Prop s ainda a aquisi o do DIU e do diafragma para cobrir progressivamente 100 da necessidade inicialmente para 1 200 munic pios da Federa o em 2005 prevendo se incremento de aproximadamente 350 munic pios ano para os anos de 2006 e 2007 Brasil 2005a No entanto o que se observa no cotidiano das equipes de Sa de da Fam lia a irregularidade na oferta desses insumos e a desobriga o do governo municipal na sua aquisi o Como resultado as atividades voltadas para os direitos reprodutivos e sexuais se encontram desestruturadas sem a garantia de continuidade de suas a es H de se considerar um programa mais recente que muito poder contribuir para mais efetividade na disponibiliza o de anticoncepcionais entre outros medicamentos a Farm cia Popular Por outro lado a dissemina o dos m todos anticoncepcionais n o naturais nos anos 1960 possibilitou s mulheres melhor controle sobre o n mero de filhos e gerou ao mesmo tempo decl nio de mais de 70 0 na taxa de fecundidade Essa ocorr ncia foi potencializada pelo fen meno da urbaniza o a partir dos anos 1970 A alta preval ncia da laqueadura tub ria nas mulheres brasileiras imp e a necessidade de reorganiza o da rede assistencial com mais c
143. rau de escolaridade numero de alfabetizados n mero de analfabetos e analfabetos funcionais e Verifique tamb m qual a taxa de fecundidade total das mulheres n mero m dio de filhos nascidos vivos tidos por uma mulher ao final do seu per odo reprodutivo do munic pio Cecilia por favor inroduza este item na atividade pois ficara mais coerente com o conte do solicitado na prova b Com base nesses dados e na observa o do seu dia a dia elabore uma an lise reflexiva sobre as condi es de vida das mulheres que residem em seu territ rio e suas principais estrat gias de sobreviv ncia Consulte no cronograma da disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade prov vel que ao fazer a an lise reflexiva voc tenha percebido que as insufici ncias e as desigualdades que se manifestam em um dado espa o geogr fico s o reflexos da hist ria social econ mica e cultural das mulheres que ali residem Para os grupos sociais mais vulner veis mulheres residentes em rea rural negras e ndias as desigualdades enfatizam a exclus o hist rica importante destacar ainda que as discuss es sobre a quest o das mulheres ganharam destaque nos cen rios nacional e internacional Desde a IV Confer ncia Mundial sobre a Mulher em Beijing 1995 organizada pelas Na es Unidas o Brasil e diversos outros pa ses assumiram acordos e compromissos internacionais para o combate discrimina o
144. rescri es de medicamentos e vacinas e orienta es gerais com explica es sobre as condutas N o se esque a do preenchimento completo do prontu rio e do cart o nos quais j dever constar tamb m a data do retorno Ap ndice B Avalia o e Conduta Exames complementares pr natais 1 Tipagem sangu nea A isoimuniza o uma altera o imunol gica caracterizada pela incompatibilidade sangu nea materno fetal na qual aproximadamente 98 dos casos se devem ao fator Rh ant geno D Ela atinge entre 1 e 10 das gestantes Rh negativo podendo levar hidropisia e morte fetal A probabilidade de ocorr ncia maior nas mult paras principalmente quando a preven o com a imunoglobulina n o foi realizada de maneira adequada Existe ainda probabilidade entre 0 3 e 5 8 de risco de sensibiliza o na primeira gesta o de m es Rh e fetos Rh S o Paulo 2005 importante que se fa a o diagn stico de incompatibilidade sangu nea antes que se instale a doen a hemol tica perinatal e para isso alguns cuidados s o fundamentais e Sempre que voc se deparar com uma gestante com fator Rh negativo solicite o Coombs indireto Se este for negativo repita o mensalmente principalmente ap s 24 semanas de gesta o Se o Coombs indireto for positivo referencie a gestante para o pr natal de alto risco Se poss vel determinar o Rh do pai e Apreven o de isoimuniza o deve ser feita a partir da adminis
145. rimestre de gravidez Fiquei muito triste em ver as condi es prec rias de higieniza o da casa e das pessoas que nela viviam Todas as crian as apresentavam d ficit nutricional e os cart es de vacinas estavam desatualizados A mulher tinha um olhar de tristeza e uma postura submissa ao marido que era garimpeiro e cujo sal rio n o chegava a meio sal rio m nimo A fam lia foi orientada a melhorar as condi es de higieniza o e alimenta o a retornar as crian as escola e a atualizar as vacinas atrasadas O casal foi orientado tamb m sobre a import ncia do planejamento familiar para melhor qualidade de vida Durante a abordagem por m n o me senti muito vontade pois o marido o tempo todo se negava a aceitar as orienta es dizendo que o uso de anticoncepcionais ligadura tub ria e vasectomia era pecado Explicite e discuta a sua op o de conduta e a de seus colegas no f rum Consulte no cronograma da disciplina os outros encaminhamentos solicitados para esta atividade Parte B Bases para a elabora o de um protocolo que garanta os direitos sexuais e reprodutivos Que aspectos devem ser levados em considera o pela equipe de Sa de da Fam lia para elabora o ou revis o de um protocolo que garanta os direitos sexuais e reprodutivos o que abordaremos a seguir 3 1 A comunidade conhece as atividades de planejamento familiar desenvolvidas pela equipe de Sa de da Fam lia fundamental que
146. rio no Manual de Aten o mulher no Climat rio e Menopausa BRASIL 2008f 2 Como os sintomas climat ricos t m sido tratados pela equipe de Sa de da Familia importante salientar que na abordagem terap utica seja ela hormonal ou n o hormonal e ou terapias n o medicamentosas a mulher deve ser vista como protagonista de sua vida e a ela caber desde que devidamente informada e com apoio profissional a op o de como vivenciar essa fase BRASIL 2008f As mulheres com sintomas climat ricos fogachos secura vaginal altera es de humor e dist rbios menstruais entre outros podem optar pela terapia hormonal TH se n o apresentarem contraindica es ao uso de horm nios fundamental o apoio psicol gico e informa es que possibilitem a ela conhecer e reconhecer as mudan as pr prias do per odo entendendo as livres de mitos e preconceitos e ter condi es de fazer op o ou n o pela utiliza o da TH Caso seja indicada a TH a equipe de Sa de da Fam lia deve estar atenta s suas contraindica es gravidez sangramento genital anormal n o esclarecido dist rbios trombofleb ticos ou tromboemb licos ativos neoplasias de utero e mama conhecidas ou suspeitadas doen a hep tica aguda Os esquemas indicados com mais frequ ncia s o e estrog nio cont nuo isolado indicado para as mulheres histerectomizadas a principal fun o do progestag nio nos esquemas de TH a prote
147. s Veja a sequ ncia do autoexame da mama no documento Autoexame das mamas NESCON 2000 1 2 Oportunidades para o exame cl nico das mamas impressionante o n mero de oportunidades que os profissionais de sa de perdem de realizar o exame cl nico das mamas nas usu rias dos servi os b sicos de sa de No cotidiano verifica se total fragmenta o do corpo da mulher embora a maioria dos livros did ticos de semiologia recomende o exame cl nico das mamas como parte integrante da avalia o do estado de sa de em uma mulher Provavelmente a origem dessa pr tica se deva subdivis o do conhecimento em especialidades embora n o justifique aliada racionaliza o da assist ncia promovida por alguns modelos assistenciais O exame cl nico das mamas deve fazer parte de toda consulta da mulher realizada pelo m dico e ou enfermeiro Todos os outros profissionais que atuam na Sa de da Fam lia tamb m podem contribuir fazendo uma simples pergunta mulher que est sob seus cuidados voc tem o h bito de realizar mensalmente o autoexame das mamas Ou voc foi submetida ao exame cl nico das mamas no ltimo ano Ou ainda voc est atenta para as altera es que ocorrem em suas mamas Certamente essa pr tica j faz parte da rotina de sua equipe no entanto dada a sua import ncia faremos a seguir uma breve revis o do exame cl nico das mamas Antes por m reveja a anatomia das gl ndulas mam rias com e
148. s de sono profundo e cuidados com a limpeza e a hidrata o da pele e dos cabelos automassagem t cnicas de medita o e relaxamento e outras tantas formas que proporcionam bem estar f sico e psicoemocional e aten o ao uso excessivo de medicamentos como diur ticos que podem provocar espolia o de minerais magn sio s dio e pot ssio anti cidos que diminuem a acidez g strica alterando a digest o e absor o de nutrientes antibi ticos que alteram a fora bacteriana normal propiciando m absor o laxantes que aumentam a perda de nutrientes e podem levar depend ncia e sedativos e neurol pticos que diminuem a atividade cerebral e apoio s iniciativas da mulher na melhoria da qualidade das rela es valorizando a experi ncia e o autoconhecimento adquiridos durante a vida e est mulo pr tica do sexo seguro em todas as rela es sexuais O n mero de mulheres portadoras do HIV nessa faixa et ria tem sido crescente e est mulo ao reaquecimento da rela o ou a reativa o da libido por diversas formas segundo o desejo e os valores das mulheres BRASIL 2008f A avalia o clinica da mulher no climat rio envolve uma equipe multidisciplinar e deve ser voltada para o seu estado de sa de atual e pregresso Al m da promo o da sa de a aten o precisa abranger preven o de doen as e a assist ncia aos sintomas climat ricos que ocorrem concomitantes s doen as sist micas
149. s o parto press o arterial pulso avalia o de l quios tero temperatura O est mulo deambula o precoce ajuda na redu o de complica es vesicais e da constipa o intestinal e atua na preven o de fen menos tromboemb licos A equipe deve garantir que a pu rpera seja avaliada no quinto dia ou no m ximo at o 10 dia ap s a alta quando ela ter oportunidade de trazer not cias do parto e de ser acompanhada para avalia o de complica es cuidados com o rec m nascido vacina o e orienta es no caso de dificuldades na amamenta o Uma avalia o mais tardia entre 30 e 40 dias deve ser agendada para revis o do parto e planejamento familiar Estrat gia 5 dia 5 a es ou Primeira Semana de Sa de Integral cinco a es b sicas s o indicadas na consulta da m e e do rec m nascido do quinto dia p s parto 1 verifica o de icter cia neonatal e do estado geral do rec m nascido coleta de material para teste do pezinho vacina o do rec m nascido contra hepatite B e com o BCG avalia o puerperal vacina o materna contra rub ola Sl E 69 9 importante conhecer as modifica es normais que ocorrem na mulher no per odo do puerp rio para que sejam prontamente diagnosticadas e tratadas as anormalidades desse per odo Um expressivo percentual das mortes maternas evit veis ocorre nesse per odo do ciclo grav dico puerperal devido s hemorragias e s infe
150. s pelo nome e tamb m se apresentando escutando com aten o e valorizando o que dito fornecendo as informa es sobre os procedimentos e condutas incentivando a presen a de um acompanhante quando necess rio BRASIL 2008c No entanto acolher mais do que um tratamento cordial Significa o provimento de recursos necess rios para a assist ncia a organiza o de protocolos com procedimentos que comprovadamente tragam benef cios mulher e ao concepto Salienta se tamb m a necessidade do estabelecimento de rela es baseadas em princ pios ticos com garantia de privacidade e autonomia e o compartilhamento das decis es e condutas a serem tomadas Implica tamb m a garantia de encaminhamento para servi os de refer ncia que realmente possam assisti las nos momentos das intercorr ncias e durante o pr natal parto e puerp rio Assim acolher significa respeitar a autonomia e o protagonismo das mulheres valorizando a corresponsabilidade a constru o de v nculos solid rios e a participa o coletiva tanto no processo de aten o como na gest o BRASIL 2008d 1 4 Como realizado por sua equipe o acompanhamento da participa o das gestantes nas atividades desenvolvidas no pr natal Este um ponto crucial no trabalho de toda equipe como ter m o os dados relativos participa o das gestantes nas atividades propostas Uma ficha preenchida no momento do cadastro da gestante contendo sua identif
151. s provid ncias Bras lia 1986 Dispon vel em lt Http NVww6 Senado Gov Br Legislacao Listatextointegral Action d 107318 gt Acesso em 15 Nov 2012 Brasil Minist rio Da Sa de Secretaria De Pol ticas De Sa de rea T cnica De Sa de Da Mulher Assist ncia em Planejamento Familiar Manual T cnico 4 Ed Bras lia Minist rio Da Sa de 2002 Dispon vel Em lt Http Bvsms Saude Gov Br Bvs Publicacoes 0102assistencial Pdf gt Acesso Em 15 Nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas rea T cnica de Sa de da Mulher Direitos sexuais e direitos reprodutivos uma prioridade do governo Bras lia Minist rio da Sa de 2005a Dispon vel em lt http sistemas aids gov br feminizacao index php q system files cartilha2 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas rea T cnica de Sa de da Mulher Pr natal e puerp rio aten o qualificada e humanizada 3 ed rev Bras lia Minist rio da Sa de 2005b Dispon vel em lt http portal saude gov br portal arquivos pdf manual puerperio 2006 pdf gt Acesso em 15 nov 2012 Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o Especializada Manual de sa de bucal na doen a falciforme Bras lia Editora do Minist rio da Sa
152. se direito Parte Como garantir o acesso aos direitos sexuais e reprodutivos Um servi o de planejamento familiar deve estar fundamentado em pr ticas educativas permeando as a es de sa de garantia de acesso a os usu rios equipe profissional multidisciplinar envolvida enfermeiros m dicos odontologistas assistentes sociais psic logos etc livre escolha do m todo contraceptivo disponibilidade cont nua dos m todos contraceptivos cientifica mente aceitos consultas e acompanhamento m dico para os usu rios assist ncia nos casos de infertilidade conjugal Todavia mesmo tendo todas as condi es para garantir os direitos sexuais e reprodutivos o profissional de Sa de da Familia lida com situa es que num primeiro momento parecem fugir de tudo aquilo que aprendeu durante a gradua o e sua pr tica profissional como a descri o a seguir vivenciada por um profissional da equipe de Sa de da Fam lia a Atividade 3 tividade Leia o texto a seguir e registre qual seria a sua conduta com argumentos que a justifiquem caso voc vivenciasse uma experi ncia semelhante Tenha como refer ncia a sua experi ncia como profissional da Sa de da Fam lia e a Lei n 9 263 de 12 de janeiro de 1996 que trata do planejamento familiar em nosso pa s BRASIL 1996 Durante a visita domiciliar a uma fam lia deparei me com uma mulher m e de sete filhos com idades entre dois e oito anos no terceiro t
153. sejam criadas facilidades para que as pessoas possam participar das atividades do planejamento familiar Inscri es para os grupos operativos ou consultas devem ser abertas a todos os interessados e em hor rios variados A divulga o da programa o em escolas associa es comunit rias e outros locais que a equipe julgue estrat gicos podem ampliar a participa o de adolescentes e homens que geralmente s o menos presentes na unidade de sa de 3 2 Como t m sido desenvolvidas as pr ticas educativas relativas ao planejamento familiar A informa o sobre sa de reprodutiva fundamental para que as pessoas possam fazer suas escolhas sobre contracep o e concep o Por m n o basta s a informa o S o necess rias outras ferramentas que possibilitem s pessoas refletir sobre as suas condi es concretas de vida e como super las Isso tem rela o com as pr ticas educativas desenvolvidas pela equipe tanto de forma individual quanto coletiva No caso da organiza o de grupos importante contar com a participa o de pessoas da comunidade que possam contribuir com a desmistifica o de tabus e cren as criados em torno dos m todos contraceptivos e daqueles relativos fertilidade O profissional de sa de poder atuar como um facilitador possibilitando escolhas conscientes sobre o m todo contraceptivo A utiliza o de din micas de grupo em oficinas de trabalho proporciona o clima prop cio para que
154. special aten o para a rede linf tica no documento Anatomia das gl ndulas mam rias NESCON 2000 1 Para realizar a inspe o est tica das mamas voc deve solicitar que a usu ria mantenha os bra os relaxados e rentes ao corpo Observar e registrar e a simetria estado da pele aspecto de casca de laranja feridas que n o cicatrizam estado da ar ola e mamilo t nus muscular e formato das mamas arredondada pendular c nices e tamanho das mamas m dio pequeno e grande e tipo grau crian a grau Il adolescente grau Ill adulto e grau IV grande Figura 1 Inspe o est tica das mamas 2 Realize a inspe o din mica das mamas solicitando mulher que eleve os bra os o mais alto que conseguir Observe se ao promover o deslizamento das mamas sobre o m sculo peitoral ocorre a presen a de abaulamentos ou retra es Pergunte usu ria se sentiu algum inc modo como fisgadas ou dor Figura 2 Inspe o din mica das mamas Outra maneira de realizar a inspe o din mica das mamas consiste em solicitar que a mulher coloque suas m os na cintura e fa a for a para evidenciar o movimento do m sculo peitoral e consequentemente do tecido mam rio Figura 3 Inspe o din mica das mamas Para completar a inspe o din mica das mamas solicite mulher que flexione o t rax para frente para que voc possa observar nas mamas pendentes a presen a de retra es ou abaula
155. sticas e pelos cuidados aos filhos s comparecia unidade b sica de sa de para controle peri dico de hipertens o arterial estando bem controlada com o uso de hidroclorotiazida e propranolol Em um desses atendimentos referiu atraso menstrual de tr s meses fez teste de gravidez e foi encaminhada para o pr natal Fez duas consultas de pr natal sendo a primeira com 24 semanas quando apresentava press o arterial de 130 80 mmHg O m dico suspendeu os anti hipertensivos e solicitou os exames da rotina pr natal Retornou com 29 semanas com ganho de seis quilos edema de e n veis press ricos de 150 100 mmHg O m dico prescreveu metildopa 250 mg duas vezes ao dia e agendou retorno ap s sete dias Foi orientada a procurar um servi o com pr natal de alto risco sendo indicado o hospital que oferecia esse tipo de assist ncia Dez dias ap s esse atendimento a gestante deu entrada na Maternidade apresentando bradicardia hemorragia genital e transtorno de consci ncia evoluindo para parada cardiorrespirat ria e bito Foi realizada cesariana de emerg ncia sendo encontrado hemoperit nio O rec m nascido viveu por mais seis horas Foi constatado bito e solicitado necropsia O laudo do Instituto M dico Legal atestou que a usu ria completara 36 semanas de gravidez e atestou as hip teses diagn sticas de ecl mpsia com descolamento prematuro de placenta Analise a situa o apresentada tendo como refer ncia entre
156. tam os ciclos geralmente retornam entre a sexta e oitava semanas Vamos abordar agora alguns aspectos espec ficos 2 5 1 Aleitamento materno A garantia de uma amamenta o tranquila come a no pr natal com a orienta o sobre os benef cios do aleitamento e os cuidados com as mamas a partir do uso adequado de suti s aera o das mamas banhos de sol e hidrata o da pele importante informar gestante as vantagens do colostro para o rec m nascido e a descida do leite que ocorre entre o primeiro e o quinto dia de puerp rio Caso o ingurgitamento mam rio seja acentuado oriente para o uso de bolsa de gelo e analg sicos Se necess rio realizar esvaziamento mam rio sob orienta o 2 5 2 Inibi o da lacta o Caso haja contraindica o para a amamenta o como no caso do uso de medicamentos incompat veis com aleitamento infec o pelo HIV morte perinatal ou mastite complicada a primeira conduta dever ser o enfaixamento das mamas Compressas frias e analg sicos ajudam a aliviar o desconforto Se forem necess rios medicamentos o m dico da equipe poder prescrever a carbegolina Dostinex 0 5mg 2 comprimidos via oral ou o hexahidrobenzoato de estradiol Benzoginoestril AP 1 ampola 5mg via intramuscular a cada 24 horas 2 doses A 2 5 3 Depress o p s parto Certa tristeza comum nas pu rperas melancolia p s parto ou puerperal blues e geralmente cede at o 10 dia Se a
157. tc e tratamentos cirurgia radioterapia quimioterapia hormonioterapia e Seguimento dos casos Em junho de 2009 entrou em vigor a Portaria 779 de 31 de dezembro de 2008 do Minist rio da Sa de BRASIL 20080 que implanta o Sistema de Informa o do Controle do C ncer de Mama SISMAMA Com os dados gerados por este sistema de informa o poss vel identificar a cobertura da popula o alvo bem como a qualidade dos exames e a distribui o dos diagn sticos poss vel tamb m verificar a situa o do seguimento das mulheres com exames alterados al m de outras informa es importantes para o acompanhamento e progresso das a es de rastreamento diagn stico e tratamento do c ncer de mama BRASIL 2011f O SISMAMA encontra se implantado nas cl nicas radiol gicas e nos laborat rios de citopatologia e histopatologia conveniados pelo SUS e nas coordena es estaduais regionais e municipais de detec o precoce do c ncer A Requisi o de mamografia o formul rio padr o para a coleta de dados do SISMAMA no mbito da equipe de sa de da fam lia Os dados do SISMAMA podem ser obtidos no site do DATASUS sendo poss vel sua tabula o por Brasil e Unidades da Federa o BRASIL 2011f Lembre se Quanto mais cedo for feito o diagn stico de c ncer maior a probabilidade de cura Rastreamento significa detectar a doen a em sua fase pr cl nica enquanto diagn stico precoce significa detectar c ncer de
158. tir Ao permanecer mais tempo viva a mulher necessita de mais cuidados por parte da equipe ao mesmo tempo em que precisar de apoio dos servi os de sa de para prestar cuidado aos seus familiares envelhecidos H uma iniquidade na participa o feminina no mercado de trabalho Apesar de a popula o feminina ser mais elevada em termos percentuais ao verificar os dados relativos a trabalho e rendimento observa se uma inser o diferenciada das mulheres no mercado de trabalho apontando para aspectos de desigualdade entre homens e mulheres em todas as faixas et rias De acordo com o IBGE no ano de 2010 a popula o ocupada era composta de 54 7 de homens e 45 3 de mulheres Embora esteja havendo um crescimento da participa o da mulher na popula o ocupada ao longo dos ltimos anos ela ainda continua a ser minoria No entanto representa maioria quando verificamos a popula o em idade ativa o que implica estar ocorrendo provavelmente uma mortalidade de homens de maneira prematura em nossa sociedade BRASIL 2010b Segundo o Censo de 2010 o rendimento m dio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade com rendimento ficou em R 1 202 00 e o da rea rural representou 46 1 em rela o rea urbana Se levarmos em conta as Grandes Regi es as varia es s o muito grandes com os menores rendimentos no Nordeste 56 7 seguido pela regi o Norte 673 Os maiores rendimentos ocorreram de forma crescente nas Re
159. tocolo de cuidados que assegure os direitos sexuais e reprodutivos mulher Se o 3 A constru o de protocolo de cuidados mulher durante a gesta o e o puerp rio Se o 4 A constru o de protocolo de cuidado mulher na preven o e no controle do c ncer do colo do tero e de mama Se o 5 A constru o de um protocolo de cuidado mulher no climat rio Se o 6 A constru o de um protocolo de cuidado mulher v tima de viol ncia Apresentamos as se es numa sequ ncia l gica sem a pretens o de abordar todos os problemas que afetam a sa de da mulher Esperamos que ao final do m dulo voc seja capaz de e analisar a situa o de vida e de sa de das mulheres de seu territ rio e ou munic pio e relacionar as condi es de vida das mulheres ao seu processo de adoecer e morrer e identificar os aspectos necess rios constru o de protocolos de cuidados sa de da mulher para os seguintes temas a direitos sexuais e reprodutivos das mulheres pr natal e puerp rio preven o do c ncer de colo do tero e de mama climat rio viol ncia contra a mulher papp Esperamos que este estudo possa trazer contribui es importantes para sua pr tica de maneira que voc e os demais profissionais de sa de continuem atuando como ativadores do processo de organiza o da assist ncia integral sa de da mulher em suas equipes unidades de sa de e munic pio instru
160. tra o de imunoglobulina anti Rh at 72 horas p s parto nos casos de rec mnascido Rh positivo e Coombs direto negativo 300 mg IM Ganha se em efetividade com a administra o rotineira tamb m na 28 semana de gesta o e em casos de sangramentos ou procedimentos invasivos durante a gravidez 2 Hemograma Na gestante devido ao aumento do volume plasm tico h hemodilui o com altera o nos valores de refer ncia da hemoglobina sendo considerada normal a dosagem igual ou acima de 11g dL Valores inferiores a este representam anemia que de acordo com o volume corpuscular m dio VCM classificada em e Microc tica VCM lt 80 e Normocitica VCM 80 95 e Macroc tica VCM gt 95 Al m de diagnosticada a anemia deve ser prevenida com suplementa o de ferro a partir da 20 semana 30 60 mg dia e de cido f lico 1 ou 2 mg dia que devem ser mantidos at o puerp rio A prescri o de cido f lico pode se restringir a alguns casos de gesta es de alto risco gemelares uso de anticonvulsivantes diabetes alco latras hist ria de descolamento prematuro de placenta entre outras 2 1 Tratamento da anemia Os casos mais graves com hemoglobina inferior a 8 g dL devem ser encaminhados para o pr natal de alto risco PNAR Para os demais sugerimos a seguinte abordagem e HB entre 8 e 11 g dL Volume corpuscular m dio VCM gt 80 avaliar parasitoses e prescrever Ferro 120 a 240 mg por di
161. u o do crescimento populacional no pa s BRASIL 2005a Somente no ano de 1984 que foi criado um programa que introduziu novo enfoque s pol ticas p blicas voltadas para a sa de da mulher propondo uma abordagem global em todas as fases do seu ciclo vital e n o apenas no ciclo grav dico puerperal O Programa de Assist ncia Integral Sa de da Mulher BRASIL 1984 centrado na integralidade e na equidade das a es contou com a colabora o de representantes de grupos feministas gestores estaduais e pesquisadores das universidades O planejamento familiar passou a fazer parte de um elenco m nimo de a es preconizadas pelo Programa e os m todos anticoncepcionais passaram a ser distribu dos aos estados pelo Minist rio da Sa de ainda que de maneira descont nua na segunda metade da d cada de 80 BRASIL 2005a Em 1997 o fornecimento de m todos contraceptivos foi interrompido em decorr ncia da decis o de descentraliza o de recursos federais para os estados e munic pios para favorecer o financiamento da assist ncia farmac utica b sica No entanto poucos estados e munic pios inclu ram os m todos anticoncepcionais na sua lista b sica de medicamentos insumos para aquisi o BRASIL 2005a Muito menos ainda foi realizado para aqueles que necessitavam de acesso a tratamentos especializados devido a problemas de infertilidade Em outubro de 2001 o Minist rio da Sa de passou a ser respons vel pela aquisi
162. uais Os grupos populacionais com risco elevado para o desenvolvimento do c ncer de mama segundo o Minist rio da Sa de BRASIL 2009b s o as mulheres com e hist ria familiar de c ncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau m e irm ou filha Tendo como refer ncia estudos realizados no Brasil e nos Estados Unidos o INCA estimou em 4 a preval ncia dessa caracter stica na popula o feminina brasileira e diagn stico de c ncer de mama abaixo dos 50 anos de idade diagn stico de c ncer de mama bilateral ou c ncer de ov rio em qualquer faixa et ria hist ria familiar de c ncer de mama masculino diagn stico histopatol gico de les o mam ria proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ O INCA estimou que 1 das mulheres acima dos 35 anos de idade apresentar crit rios para serem consideradas como de risco elevado necessitando de exames com maior frequ ncia Para conhecer mais sobre a programa o das a es relativas detec o precoce do c ncer de mama sugerimos as seguintes leituras Par metros t cnicos para o rastreamento do c ncer de mama Recomenda es para Gestores Estaduais e Municipais BRASIL 2009b que se encontra no site lt http bvssp icict fiocruz br pdf 26021 parametros rastreamento cancer mama pdf gt Recomenda es do INCA BRASIL 2010h para reduzir a mortalidade por c ncer de mama no Brasil que se encontra no site lt http Avww1 inca gov
163. valiados mesmo diante de evid ncias de altera o em algum deles Para aqueles que desejam aprofundar esta tem tica recomendamos a leitura do cap tulo Proped utica B sica da Infertilidade Conjugal do livro CAMARGOS A et al Ginecologia ambulatorial 2 ed Belo Horizonte 2008 3 6 Como tratada a contracep o de emerg ncia por sua equipe Segundo a pol tica de direitos sexuais a contracep o de emerg ncia CE ou uso da p lula do dia seguinte deve ser de conhecimento amplo para que seja oportunamente utilizada Toda pessoa que tenha tido falha no m todo utilizado por exemplo ruptura do condom esquecimento da p lula ou que tenha tido rela o sexual n o protegida pode optar pelo uso da CE at 72 horas ap s o coito Sua distribui o faz parte da pol tica p blica federal para os estados ou diretamente para os munic pios A informa o sobre o assunto por parte de profissionais e da popula o bem como a disponibilidade e distribui o gil do medicamento ainda s o insatisfat rias limitando a utiliza o da p lula do dia seguinte A falta de informa o tem gerado por parte de muitas usu rias a utiliza o da p lula do dia seguinte como m todo contraceptivo o que tem sido extremamente contraindicado devido aos efeitos colaterais ocasionados pelas altas dosagens hormonais sobre o corpo da mulher 3 7 Existe disponibilidade cont nua dos m todos contracep tivos para os usu ri
164. vinculada do contexto social Ela envolve pol ticas p blicas a es profissionais e a participa o da popula o Articuladas essas a es resultar o em benef cios para as usu rias do sistema de sa de PELLOSO CARVALHO HIGARASHI 2004 Nesse sentido a preven o prim ria do c ncer de mama pode ser focada nos fatores de risco relacionados ao estilo de vida pass veis de mudan a tais como o sedentarismo que por sua vez leva ao sobrepeso e obesidade a diminui o do consumo excessivo de lcool e a utiliza o da terapia de reposi o hormonal Segundo o INCA BRASIL 2011f por meio da alimenta o adequada e atividade f sica estima se ser poss vel reduzir em at 28 o risco de ter c ncer de mama Outra estrat gia fundamental a detec o precoce uma vez que se o c ncer de mama for encontrado em est gios iniciais ele pode apresentar progn stico mais favor vel e elevado percentual de cura em especial quando as les es forem menores de dois cent metros de di metro Assim refor a se a necessidade de que as mulheres sejam informadas a respeito dos sinais e sintomas do c ncer de mama promo o Al m disso necess rio o preparo dos profissionais de sa de para a realiza o ECM para a escuta qualificada das queixas relativas s mamas das usu rias bem como um sistema de encaminhamento de acesso r pido e facilitado aos servi os de sa de de maior complexidade BRASIL 2011f A preven o do c

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