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SECÇÃO 1 - Repositório da Universidade de Lisboa

1. Creative Education Foundation 1954 fundada por Alex Osborn uma organiza o de l deres no campo pr tico e te rico da criatividade 28 Abraham Maslow 1908 1970 foi um psic logo americano considerado o pai do humanismo na psicologia desenvolveu uma teoria piramidal da hierarquia das necessidades tendo na base as necessidades fisiol gicas necessidades de seguran a necessidades emocionais ou de perten a necessidade de auto estima e por fim self actualization equil brio motiva o 29 Carl Ransom Rogers 1902 1987 psic logo precursor da psicologia humanista criou uma linha te rica centrada na pessoa ACP Abordagem Centrada na Pessoa A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 89 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO mant m at aos nossos dias Azevedo 2007 A psicologia social da criatividade ir interessar se pelas vari veis conativas surgindo assim outros estudos de interesse 272 e dos como o papel da motiva o intr nseca na criatividade como o estudo de Amabile seus colaboradores nos anos 90 assim como a influ ncia do meio cultural na criatividade que foram verificados por Simonton em que determinadas caracter sticas das sociedades como a pol tica revelam influ ncia preponderante nos seus elementos ao longo da hist ria Nos ltimos anos verifica se uma abordagem cognitiva da criatividade apesar da
2. R Thorndike 1910 1990 Inhelder 1913 1997 Taylor 1915 2000 Eysenk 1916 1997 Torrance 1915 2003 CORRENTES DA ACTUALIDADE R Cattell 1905 1998 Carrol 1916 Jensen 1923 Kamin 1924 Renzulli 1936 Gardner 1943 Sternberg 1949 Kaufman 1944 Carol S Dweck 1946 Simonton 1948 Quadro 10 241 University Bloomington 242 Biologia Jonathan A Plucker professor de Psicologia Educacional e de Ci ncias Cognitivas na Indiana Per odo em que a Psicologia emerge como disciplina aut noma da Filosofia da Matem tica e da 2 Per odo em que surgem Escolas europeias de psicologia que influenciam o desenvolvimento da psicologia nos EUA Per odo em que o estudo da intelig ncia ganha popularidade 24 Aumento exponencial de estudos sobre a intelig ncia e que influenciaram as d cadas seguintes Desenvolvimento do programa Army Alpha and Beta nos EUA 245 S o desenvolvidas novas t cnicas de an lise estat stica e de forma na aplica o de testes de intelig ncia Surgem as teorias sobre as intelig ncias m ltiplas Thurstone e Guilford 26 Devido ao avan o tecnol gico surgem novas perspectivas de an lise da intelig ncia As teorias sobre as intelig ncias m ltiplas s o mais complexas A gen tica e investiga o na rea da neurologia leva ao estuda da intelig ncia nas suas m ltiplas dimens es A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GI
3. 83 Obra da Companhia de Jesus escola de jesu tas 84 Artes ensinadas nas escolas mediavais Trivium gram tica ret rica e dial ctica e Quadrivium aritm tica geometria astronomia e m sica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 27 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO os nicos detentores do saber e t m como caracter sticas o despojamento o sacerd cio e a dedica o Com o Renascimento a representa o do universo existente foi destru da e uma nova concep o do universo instala se numa vis o de infinito O homem redefine o seu lugar e consequentemente a sua educa o A ruptura com a Idade M dia ap s a impossibilidade de uma uni o espiritual verificada com a Guerra dos Cem Anos leva nos a pensar num novo paradigma educacional A pol tica e os saberes apresentam se como for as independentes e distanciam se da f crist atrav s da experi ncia come am a conhecer as leis da natureza e o conhecimento expande se para l das universidades que continuavam dependentes da forma o de cl rigos A aristocracia intelectual e os novos burgueses investem como mecenas nas artes e na ci ncia permitindo um desenvolvimento em novos m todos cient ficos que est o distantes da tradicional universidade e tamb m do conhecimento do povo Os mestres professores que eram pagos na maior parte dos casos pelos seus aprendizes surgem e for
4. A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 94 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 7 Medir a criatividade A inexist ncia de uma defini o conceptual nica de criatividade determina a valoriza o de uma defini o operacional da mesma Isto porque qualquer defini o operacional sempre acompanhada da descri o dos procedimentos ou m todos de medida utilizados O facto de n o existir uma defini o universal do conceito de criatividade inevitavelmente e por consequ ncia tamb m n o existe uma s medida Isto significa naturalmente uma diversidade de instrumentos existentes para a avalia o da criatividade tal como referem Puccio e Murdock 1999 que encontraram 250 instrumentos de medida de criatividade Medir a criatividade uma tarefa desafiante devido sua natureza complexa definida hoje como o s ndrome ou complexo syndrome or complex Runco 2007 No entanto t m sido realizadas in meras tentativas para encontrar um coeficiente equivalente ao coeficiente de intelig ncia baseado na capacidade do pensamento divergente e nas habilidades na resolu o de problemas problem solving Torrance 1974 Estes estudos revelaram que um elevado coeficiente de intelig ncia n o est directamente ligado a uma elevada criatividade no indiv duo No entanto necess rio um determinado coeficiente de intelig ncia para gerar ideia
5. A escolha dos pares pedag gicos foi dificultada por dois aspectos relevantes um que deriva do pr prio Sistema Educativo ou seja revelou se dif cil encontrar um par A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 107 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO pedag gico com continuidade pedag gica e no outro caso para al m da continuidade pedag gica os docentes teriam de desenvolver alguma actividade art stica Assim com as limita es impostas foi poss vel encontrar um par pedag gico sem actividade art stica e com continuidade pedag gica na Escola EB 2 3 Professor Ant nio Pereira Coutinho em Cascais e o outro par pedag gico com actividade art stica e com continuidade pedag gica a Escola EB 2 3 Conde de Oeiras em Oeiras Ap s a clarifica o dos pares pedag gicos e das turmas a frequentarem o 6 ano de escolaridade ltimo ano do 2 ciclo do Ensino B sico procurou se que as turmas fossem as mais equitativas poss vel em g nero apesar de ser um factor pouco relevante verificou se apenas uma ligeira discrep ncia na turma do par pedag gico sem actividade art stica 8 alunas e 12 alunos Posteriormente foi comunicado s escolas com o pedido de autoriza o aos encarregados de educa o para a aplica o dos testes de Torrance e em conformidade com os respectivos docentes combinou se dentro do hor rio escolar e durante uma aula da respectiv
6. Esta abordagem condi o do professor actual tem como premissa constatar como a condi o deste limitada quer pela influ ncia das pol ticas educativas existentes quer pela sua forma o acad mica e ou outras Relativamente aos professores do Ensino B sico do 2 ciclo da disciplina de Educa o Visual e Tecnol gica temos verificado atrav s da nossa experi ncia profissional um decr scimo nos conhecimentos espec ficos da disciplina assim como uma falta de conhecimentos ao n vel did tico pedag gico levando aos alunos alguns conhecimentos de forma desordenada descontextualizados desactualizados e sem qualquer sentido pedag gico Verificamos ainda a falta de credibilidade e ou seriedade com que as disciplinas das reas art sticas s o encaradas quer pela comunidade escolar quer pela sociedade em geral relegando as para um plano secund rio Assim primeiramente faremos uma sum ria refer ncia evolu o do conceito de professor ao longo do tempo mais focalizada no s culo XX at actualidade e tamb m procuraremos demonstrar alguns aspectos j estudados que nos permitem uma melhor A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 17 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO compreens o para a situa o actual dos docentes e fundamentalmente dos docentes da disciplina de Educa o Visual e Tecnol gica Referiremos ainda a import ncia da
7. O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 122 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 3 8 1 Inqu rito On Line c 2 Qual o seu grau acad mico Bacharel profissionaiza o Licenciatura profissionaliza o Mestrado Doutoramento A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 123 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Educador a 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo Secund rio 4 Qual a sua rea disciplinar Ci ncias matem tica f sica qu mica Letras portugu s l nguas Artes arte m sica Humanisticas hist ria filosofia Desporto educa o f sica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 124 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 9 Gostaria de saber como avaliar a criatividade A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 125 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 4 Apresenta o e discuss o dos resultados 4 1 An lise do TTCT Figurativo A Temos como objectivo neste cap tulo apresentar as caracter sticas psicom tricas dos instrumentos utilizados e dar resposta s quest es de investiga o Assim ser o descritos dados relativos ao estudo passando an lise e conclus o dos resultados apres
8. a falta de recursos materiais e a falta de equidade na distribui o desses mesmos recursos Facto que considerado natural e que contribuiu para a desvaloriza o da pr pria disciplina e desmotiva o dos professores A presun o dos professores de que desempenham a sua fun o correctamente e a permanente vitimiza o pelo sistema e um p blico que n o compreende o seu esfor o Considerando que a educa o a prepara o para o mundo do trabalho as artes t m pouca signific ncia e quando lhe dada alguma import ncia normalmente fora do curriculum formal e administrada nos tempos livres A persist ncia na imagem de que as artes pertencem ao mundo do cio do prazer e do descanso e por ltimo considerar que as artes se destinam para aqueles que det m outro tipo de compet ncias e interesses que n o a via acad mica Fowler 1996 Estas ideias pr concebidas existem contribuem para a n o valoriza o da rea art stica e afectam a rela o da sociedade com a educa o No entanto n o s o nicas e um dos aspectos j referidos anteriormente passa tamb m pela altera o dos valores da sociedade e da pr pria arte ou seja hoje e devido trans culturalidade multi culturalidade globaliza o e s novas tecnologias o indiv duo tem mais dificuldade em compreender o objecto de arte e de algum modo 19 The 22nd Annual Gallup Poll of the Public s Attitudes Toward the Public Schools Charles Fow
9. exist ncia de uma Consci ncia Colectiva A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 39 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 4 Educa o art stica 2 4 1 Introdu o A Educa o Art stica na sua diversidade art stica tem nos seus antecedentes as suas ra zes culturais na diversidade dos acontecimentos hist ricos ao longo da hist ria da humanidade e inevitavelmente encontra se directamente ligada hist ria da educa o e hist ria do curriculum O facto de esta rea da educa o ter sido relegada para um segundo plano na hist ria da educa o condicionada pela multiplicidade de influ ncias para al m da emergente necessidade de alfabetiza o s o v rios os relatos documentos sobre a import ncia do desenho do alfabeto e das pol ticas econ micas as investiga es realizadas sobre esta tem tica s o escassas e pouco objectivas Gordon Cox Bresler 2007 A nossa heran a art stica descende da Antiguidade Cl ssica Gr cia e Roma Os gregos dividiram as artes manuais das artes liberais estas ltimas eram destinadas classe dominante enquanto as artes manuais estavam reservadas para as classes mais baixas ou para os escravos Plat o para quem a poesia e a m sica tinham maior import ncia que as artes visuais na sua doutrina est tica oscila entre a valoriza o e a desvaloriza o da arte a arte na sua co
10. poca como a espontaneidade e a aparente irracionalidade Nos princ pios do Renascimento mal sa dos da Idade M dia n o existia ainda o 227 termo criatividade porque como defendia St Agostinho a criatura n o pode criar Assim o artista n o utilizava o verbo criar considerando se apenas como o homem que faz o que produz Tatarkiewicz 1980 a partir deste grande movimento cultural burgu s o Renascimento que se op e cultura religiosa teocentrismo que surgem novos valores como o individualismo o optimismo permitindo ao homem ser o centro do universo dando lhe lugar no plano cultural e a partir do s culo XVIII que o conceito de criatividade surge com mais frequ ncia ligado teoria da arte e imagina o A cria o um conceito que existe h muitos s culos como podemos verificar a partir da literatura e das artes Tatarkiewicz 1980 como o poeta Sarbiewski que ter sido o primeiro a aplicar o termo criatividade exclusivamente na poesia No entanto o seu conceito emerge no s culo XIX onde as artes clamam a criatividade como o seu dom nio e onde figuras eminentes da ci ncia cf Quadro 8 s o verdadeiros representantes da indivi dualidade criativa Podemos constatar que ao longo da hist ria das sociedades a 726 Mikel Dufrenne 1910 1995 fil sofo franc s considerado o pai do existencialismo Aplicou a fenomenologia ao estudo das artes visuais 2 Santo Agostinho 354
11. produ o individual alterando socialmente a imagem anteriormente descrita do artista e do professor artista Tamb m a modernidade transporta nos para o avan o tecnol gico e a r pida circula o da informa o O aumento da escolariza o e do n mero de professores no feminino veio assumir uma vis o da educa o art stica moldada ao esp rito da poca s culo XIX trazendo uma 137 Na era P s Revolu o Industrial surge o movimento feminista que se iniciou a partir de ideais democr ticos como a defesa do direito ao voto A sua funda o ocorre em Inglaterra 1897 sendo a sua mentora uma educadora Millicent Fawcett 1847 1929 Em Portugal no ano de 1931 concedido o direito de voto s mulheres diplomadas com cursos secund rios ou superiores aos homens basta fazer prova de que sabem ler e escrever No ano de 1974 com a Revolu o dos Cravos 25 de Abril que come aria paulatinamente a acabar ao n vel legal com todas as diferen as permitindo o direito a voto de todas as mulheres 138 Ann Bermingham professora de Hist ria de Arte na California University Irvine e especialista em Arte Europeia principalmente inglesa do s culo XVIII e XIX 13 A Escola P blica vai se estabelecendo no mundo e em diferentes tempos conforme as na es No entanto v o surgindo in meras tentativas at sua consolida o Ap s a Revolu o Francesa Condorcet apresenta assembleia francesa uma propos
12. 09 Ant nio de Oliveira Salazar 1889 1970 foi estadista pol tico e professor catedr tico Governou Portugal a partir de uma ditadura entre 1932 e 1968 e apoiou se na doutrina cat lica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 35 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO A situa o ditatorial em Portugal n o nica na Europa Hitler sobe ao poder em 1933 Mussolini j se encontrava instalado e a tend ncia nacionalista impera no combate ao bolchevismo Instala se o medo na Na o devido ao receio de se perder a integridade nacional e Salazar alimenta o imagem da Alemanha e da Italia Para al m da Segunda Guerra Mundial que terminou no ano de 1945 e que teve repercuss es no mundo inteiro Portugal segue com os seus conflitos internos e externos recusa descolonizar as col nias ultramarinas que possu a e inicia uma Guerra Colonial Apesar das press es externas assim continuou com a sua ditadura fascista at 1974 Revolu o dos Cravos Ap s a Revolu o inicia se um per odo conhecido como o processo revolucion rio que ir terminar com implementa o do Regime Democr tico e a independ ncia das col nias no ano de 1975 Este processo de democratiza o iniciado h trinta e cinco anos n o tem sido uma tarefa f cil ou seja logo ap s a independ ncia das col nias surge um retorno em massa da popula o portuguesa que se enco
13. CICLO Hip tese 6 Os alunos de professores com actividade art stica obt m valores significativamente mais elevados na subescala de Vigor Criativo do que os alunos de professores sem activi dade art stica N o se encontrou diferen as estatisticamente significativas no resultados da subescala Vigor Criativo entre os alunos de professores com actividade art stica e os alunos de professores sem actividade art stica t 38 1 615 p 0 115 Apesar de as diferen as n o serem significativas constata se que os alunos de professores com actividade art stica obt m valores mais elevados nesta subescala m dia 10 95 do que os alunos de professores sem actividade art stica m 9 20 Vigor Criativo t Student para amostras independentes Teste de Levene para a 7 ae igualdade de t test para a igualdade de m dias variancias Si 95 intervalo de 9 confian a da dif F Sig t df e Diferen a Desv Padr o Limite Limite presa m dia da diferen a inferior superior Igualdade de vari ncias 297 589 1 615 38 115 1 750 1 084 3 944 444 assumida Igualdade de vari ncias n o 1 615 37 486 115 1 750 1 084 3 945 445 assumida Tabela 16 Vigor Criativo Estatisticas descritivas Professor N M dia Desvio padrao Vigor sem actividade artistica 20 9 20 3 622 com actividade artistica 20 10 95 3 220 Tabela 17 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA AR
14. Reforma Protestante Chegaram a Portugal a pedido D Jo o III com o intuito de evangelizar o Oriente e de lutar contra a Igreja Protestante 0 Escolas Menores ou ensino elementar 103 Cf nota 102 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 33 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO No in cio do s culo XIX surgem as invas es francesas a fam lia real foge para o Brasil com a sua riqueza pessoal e a dos cofres p blicos O pa s invadido por tr s vezes pelas tropas de Napole o at serem expulsos pelo ex rcito luso brit nico D Jo o VI S regressa a Portugal em 1821 no ano seguinte o Brasil reclama a independ ncia e Portugal perde poder e riqueza No meio de um ambiente pol tico atribulado movimento liberal e uma guerra civil onde se procura a sucess o do trono procuram se realizar reformas inspiradas no modelo franc s atrav s de algumas personalidades que se encontravam exiladas devido aos ideais pol ticos Mouzinho de Albuquerque que viveu em Paris define no seu projecto que a escola p blica uma d vida dos governos para com o povo e que o ensino dever ser suportado pelo Estado assim como os professores dever o receber um sal rio adequado a uma vida digna e terem a independ ncia necess ria para ensinar No entanto a escola p blica dever ser gerida por um Conselho ou mais de professores credenciados para o efeito No rein
15. beber ideias s teorias de Pestalozzi e Froebel e tamb m na troca de informa es realizadas nas grandes exposi es internacionais Cada na o criou o seu pr prio sistema educativo e consequentemente integrou a Educa o Art stica no seu sistema educacional com objectivos pr prios As sociedades colonialistas os seus educadores professores de arte consideravam a arte nativa inferior arte europeia e desprezavam a arte informal e os seus m todos enaltecendo a tradi o Greco Romana Durante este per odo v rios s o os pa ses que utilizam a arte para fomentar os ideais nacionalistas assim como as tradi es A educa o art stica oficial naturalmente conservadora incentiva premeia desenvolve aspectos t cnicos e est ao dispor da na o da igreja e ou ideais pol ticos it does not greatly matter what we ourselves think about art Nor does it matter what art means to some hundreds or even thousands in a nation like our own of many millions Art belongs to the people Its roots should penetrate deeply into the very thick of the masses of the people It should be comprehensible to these masses and love by them It should unite the emotions the thoughts and the will of these masses and raise them to higher level It should awaken artists in these masses and foster their development Lenin 1966 14 Johann Heinrich Pestalozzi 1746 1827 foi um pedagogo su o e educador pioneiro da reforma educac
16. como a emerg ncia da aproxima o destes ao espa o comunit rio a capacidade organizativa a valoriza o profissional e a complexidade do desempenho profissional ao n vel das emo es Os professores t m de ser formados n o apenas para uma rela o pedag gica com os alunos mas tamb m para uma rela o social com as comunidades locais N voa 2001 Ant nio N voa in Educa o narrativa do professor 188 Hannah Arendt 1906 1975 foi uma te rica pol tica de origem alem judia que imigrou para os EUA aquando a ascens o de Hitler ao poder No seu trabalho aborda temas como a pol tica a autoridade o totalitarismo a mulher a viol ncia e a educa o A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 68 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Para intentarmos numa melhor forma o de professores v rios aspectos e ou caracter sticas da profiss o de professor devem ser analisados e ponderados Anteri ormente considerava se que bastava terminar a forma o acad mica licenciatura para o professor ficar apto profissionalmente para toda a vida Hoje a realidade outra ou melhor diferente e exige uma consciente actualiza o e um investimento permanente na forma o ao longo da sua carreira profissional de outro modo permanece cristalizado Tipos de abordagens na forma o de professores segundo Flores 2009 Abordage
17. de inevit vel desencanto mas tem tamb m o valor inestim vel da experi ncia Prost 2001 Vilaverde Cabral in Espa os de Educa o Tempos de Forma o Neste pre mbulo percebemos que a alfabetiza o e o ensino obrigat rio s o hist ria recente no nosso pa s e como tal as Artes Visuais e os seus professores padecem do mesmo problema Os professores nunca viram o seu conhecimento espec fico reconhecido Ao serem colocadas pessoas no primeiro ensino sem qualquer forma o pedag gica s culos XIX e XX considerando apenas que lhes bastava jeito e sem qualquer compet ncia pedag gica percebemos como desprestigiante a situa o e como essa imagem ainda persegue os docentes actuais O ensino art stico n o tem a mesma hist ria do ensino em termos gerais porque o ensino p blico tamb m tem as suas particularidades tal como j pudemos constatar anteriormente e pelos factos hist ricos Inicialmente o ensino obrigat rio surge de uma necessidade e ou emerg ncia social pol tica e econ mica Assim o papel da escolariza o prende se com as necessidades mais b sicas de uma sociedade e no caso portugu s como sabemos at meados do s culo XX 50 da popula o era analfabeta existindo ainda uma consider vel percentagem de analfabetos funcionais logo a prioridade uma aprendizagem funcional formar pessoas ao n vel das necessidades que acompanhavam a sociedade industrializada Estando o pa s a viv
18. Alex Osborn criou a Creative Education Foundation onde desenvolveu e disseminou o conceito do pensamento criativo ES Algumas ferramentas exerc cios que desenvolvem o n mero de ideias Flu ncia Brainstorming Braindrawing SCAMPER Post Up Mind mapping entre outros 322 Baseado no princ pio da Psicologia Gestaltista A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 128 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO de encontrar a ess ncia dos problemas e de se encontrar consigo pr prio Extens o dos Limites capacidade de ir al m dos limites coragem Humor capacidade de surpreender Riqueza de Imagin rio mensagem inesquec vel e ou express o intensa Colora o do Imagin rio e Fantasia apela aos sentidos e imagina o Relativamente ao Grupo B cf Quadro 22 verificamos que este se evid ncia em tr s par metros relativos ao pensamento divergente Elabora o capacidade de juntar detalhes exige persist ncia e trabalho met dico e que demonstra o completar de ideias Esta caracter stica que essencial na solu o criativa de problemas em excesso poder prejudicar a flu ncia segundo Torrance Originalidade capacidade de produzir ideias invulgares ou que quebrem os padr es habituais Esta caracter stica por si s n o explica a express o criativa e pode ser vista ao n vel pessoal ou colectivo demonstra a poss vel for a na mudan
19. CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Abstract Education plays a key role in all societies It changes and adapts over time and is without doubt a factor of the utmost importance within the social network This has made it possible for theorists and non theorists ffom many different fields of expertise to produce a series of well grounded reflections based on a full knowledge of the facts gained either by scientific methods or through their own personal experience This knowledge brings to light the complexity of the social network in itself an indication of the emerging complexity of Education and of the many factors that act upon the setting up of known and or other innovative synergies Naturally this complexity generates inconsistencies and permanent dichotomies namely the wide variety of specialized training available to Visual Arts teachers an evidence of the fragile nature of visual arts rather than an indication of their potential As a result this study will make reference to scientifically validated aspects and theories on the importance of Art Education and on the skills such as creativity that can be developed In an attempt to find some answers to the problem TTCT Figurative was administered to Primary Education pupils 2nd cycle taught by a pair of Visual Arts teachers where one is also a professional artist and the other has only pedagogical experience It was possible to identify some differences and it can safely be said th
20. Em segundo lugar agrade o fam lia de amigos Jos Manuel Ferreira da Costa Susana Sousa e Silva Idalina Baptista e tantos outros que t m acompanhado a minha odisseia acad mica e que de alguma forma contribu ram para a sua realiza o No entanto quero destacar algu m que admiro pelas suas extraordin rias capacidades que sempre me desafiou e me faz acreditar no sonho algu m que tamb m acreditou e me apoiou quer pela amizade quer pelo seu sentido cr tico apurado Ana Paula Mendes Para al m de agradecer aos que me est o pr ximo n o posso deixar de agradecer a todos que se cruzaram comigo ao longo da vida esses tamb m contribu ram inconscientemente ou talvez n o na constru o de quem sou Poderia eventualmente destacar algu m mas seria um exerc cio desmesurado posso referir e de forma abrangente todos os professores que conheci e que foram preponderantes na minha forma o como ser humano Hoje e na base deste mestrado agrade o a todos os professores que me fizeram olhar para o conhecimento cient fico de uma forma interessante deixando o rastilho do saber perdurar na minha curiosidade e na vontade de saber mais Aos colegas que souberam respeitar a diferen a e que partilharam desinteressadamente os conhecimentos que me foram teis para al m da amizade Aos meus alunos que me desafiam motivam e que me fazem acreditar num mundo melhor agrade o de forma sincera o seu contributo Para terminar n o podia
21. Ferri re tomou a iniciativa e encarrega se de recolher os resultados e de difundi los atrav s do Gabinete Internacional das Escolas Novas Nesta passagem de s culo muitos factores sociais s o preponderantes no encaminhar do desenvolvimento das sociedades A democracia vai ganhando for a e o direito de cidadania al m do valor de liberdade ganham tamb m o valor de participa o e de solidariedade social Do plano te rico de Rousseau que leva a equacionar o sistema educativo da poca surgem duas premissas fundamentais quanto ao futuro da Educa o a prepara o e a forma o dos educadores e a liberdade que as crian as devem ter dentro de uma organiza o escolar Movimento conhecido como Educa o Nova ou Educa o Progressiva Nascido do plano te rico de J J Rousseau que se op e dita Educa o Tradicional o aluno o objecto Obras refer ncia O Contrato Social onde faz uma s ntese das suas ideias pol ticas e Emilio onde exp e o seu ideal pedag gico so Alguns te ricos ou educadores activos experienciaram a sua necessidade de mudan a realizando ac es individuais Alguns exemplos Kant Heggel Pestalozzi Herbart etc 1 Alguns te ricos que procuraram criar um sistema educativo mais completo dirigido educa o p blica Decroly Montessori Kerchensteiner Dewey Washburne Ferri re Dottrens Cousinet Freinet se Adolphe Ferri re 1879 1960 pedagogo su o foi um dos
22. Implementar dar forma ideia Avaliar rever e planificar outra vez Modelo de Planifica o Estrat gica Criativa An lise planificar desenvolvimento do insight Criatividade saltos criativos conex es estrat gicas Julgamento constru o do conceito an lise cr tica Concep o realizar o projecto contingente criativo do projecto Ac o implementa o flex vel verifica o de resultados Modelo de Robert Fritz Processo para a Cria o Concep o Vis o Realidade corrente Ac o Ajustar aprender avaliar ajustar Criar as sinergias Realiza o Viver com a sua cria o Quadro 11 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 88 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Como outros te ricos tamb m Torrance vai igualmente interessar se pelos testes de criatividade a partir dos estudos realizados por Guilford dos quais emerge a ideia do pensamento divergente Esta premissa ir catapultar os in meros estudos cient ficos realizados e neste impulso procura se separar o conceito de criatividade do conceito de intelig ncia Um dos maiores desenvolvimentos durante este per odo incidiu n o na avalia o dos resultados mas na avalia o articulada com o resultado Um dos autores que mais contribuiu ou melhor dizendo que mais se destaca nesta abordagem foi Torrance que desenvolveu o seu trabalho durant
23. a Bessemer e Treffinger 1981 e Abstrac o de T tulos identifica o pensamento abstracto ligado defini o de ideias Esta caracter stica considerada uma compet ncia criativa visto que muitos indiv duos n o a possuem Ap s a caracteriza o anal tica dos dois grupos podemos compreender que apesar da diferen a diferen a no total 2 8 ser pouco significativa em termos de m dia nos par metros e for as criativas existem diferen as que distinguem os dois grupos Assim passamos a descrever a an lise comparativa entre os dois grupos Flu ncia GRUPO A GRUPO B 22 90 20 90 O Grupo A teve uma cota o superior na Flu ncia em rela o ao Grupo B o que nos permite afirmar que sendo este um dos par metros fundamentais do processo criativo esta caracter stica permite uma maior produ o criativa no Grupo A diferen a no resultado 2 0 Quadro 23 Resist ncia ao Fechamento GRUPO A GRUPO B 17 75 14 90 O Grupo A teve uma cota o superior na Resist ncia ao Fechamento em rela o ao Grupo B o que nos permite afirmar que o Grupo A um grupo mais confiante e o que melhor controla a tens o e ou impulso na procura de uma resposta original diferen a no resultado 2 85 Quadro 24 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 129 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Vigor Criativo GRUPO A GRUPO B 10 95 9
24. de EVT que apenas desenvolve em exclusivo a sua pr tica pedag gica Ao enquadramos as hip teses de estudo dentro do contexto escolar na rea espec fica das artes visuais e sendo a criatividade um objectivo no nosso pa s inserido na Lei de Bases do Sistema Educativo a sua import ncia sem qualquer d vida A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 2 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO fundamental na forma o do indiv duo e na transforma o da sociedade Para al m da Educa o verifica se que a criatividade transversal necess ria e cada vez mais valorizada nos diversos dom nios da sociedade e nos desafios que esta nos imp e o que nos permite admitir o interesse deste estudo Tamb m ao conhecermos a import ncia da Educa o no seio de uma sociedade em consequ ncia e sem surpresa esta estende se pelo futuro Como tal fundamental a promo o da criatividade no meio escolar e n o s no sentido de enriquecer a comuni dade escolar e na contribui o da constru o inovadora de uma sociedade enquanto aposta em um futuro promissor Assim e particularizando os objectivos deste estudo passamos a apresentar de forma mais espec fica a verifica o das hip teses em que os alunos dos docentes de EVT com actividade art stica desenvolveram mais o seu potencial criativo a partir da influ ncia dos seus docentes Assim e particulari
25. forma o ao longo da vida profissional que permite uma maior actualiza o e sedimenta o de conhecimentos facilitando os docentes no acompanhar da evolu o tecnol gica e da sociedade levando estes por outro lado a sentirem que pertencem a uma sociedade activa que valoriza as suas capacidades como profissionais de educa o 2 3 2 O professor Perspectiva hist rica O ser humano desde que conhecida a sua exist ncia distingue se dos outros seres vivos pela sua capacidade intelectual Esta capacidade permitiu lhe evoluir ao longo dos tempos recorrendo s aprendizagens ancestrais e capacidade de se adaptar a novas situa es e ou realidades com base no saber institu do No entanto essa evolu o tem como princ pio a passagem do saber que teve e ter formas diferenciadas na sua aplica o ou transmiss o como podemos constatar ao longo da Hist ria A comunica o adequada ao seu tempo a pe a fundamental para um conhecimento quer ele seja abrangente ou especializado Professor Chama se assim qualquer pessoa cuja profiss o ou fun o o ensino de alguma ci ncia arte ou l ngua Grande Enciclop dia Portuguesa e Brasileira O Professor desde sempre uma pe a fundamental no desenvolvimento das sociedades das escolas dos indiv duos Estes t m sido uma constante na evolu o do homem e a sua fun o como elemento preponderante na escolariza o modifica se ao longo da hist ria O Pr
26. mas nas personagens que conduzem o processo como os ju zes que est o familiarizados com o tipo de produto Amabile 1983 1996 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 99 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 7 1 O teste do pensamento criativo de Torrance Torrance foi pioneiro em reconhecer que a criatividade podia ser entendida atrav s dos meios cient ficos e tal como foi referido anteriormente desenvolveu os seus testes por um per odo de mais de 25 anos 1962 1966 e 1974 do pensamento criativo a partir do trabalho desenvolvido por Guilford que ao desenvolver o modelo sobre a estrutura do intelecto SOI identificou algumas dimens es flu ncia flexibilidade originalidade e elabora o do pensamento divergente Guilford com os seus colaboradores Merrifield Cox e Wilson ap s ter encontrado estas dimens es cria v rios testes entre eles o Creativity Tests for Children para detectar as mesmas Azevedo 2007 Torrance na continua o do seu trabalho desenvolveu testes que posteriormente originaram o Torrance Test of Creative Thinking TTCT 1966 1974 Este teste originou alguma hesita o na sua aplica o devido sensa o que muitos educadores detinham na sua avalia o ao considerarem que este n o capturava a ess ncia da criatividade demonstrada nas actividades Assim Torrance durante nove anos num estudo lon
27. o Houghton Mifflin Boston Amabile T 1989 Growing up creative Nuturing a lifetime of creativity Crown Publishers New York Amabile T M e Khaire M 2008 Creativity and the role of the leader Harvard Business School Harvard University Cambridge MA Acedido em 30 de Dezembro de 2009 em http hbr org 2008 10 creativity and the role of the leader ar 1 Arendt H 2006 Entre o passado e o futuro Oito exerc cios sobre o pensamento pol tico Rel gio d Agua Lisboa Azevedo J 2000 Desafios da educa o para o s culo XXI Perspectivar educa o n 6 Escola Superior de Educa o Santa Maria Porto Baguley D 2007 mile Zola Biographie chronologie bibliographie The Emile Zola So ciety Acedido em 30 de Dezembro de 2009 em http www institut francais org uk zola biographie htm Baumer F L 1977 O pensamento europeu moderno Edi es 70 Lisboa Benavente Ana Rosa A Firmino da Costa A e vila P 1996 A literacia em Portugal Resultados de uma pesquisa extensiva e monogr fica Funda o Calouste Gulbenkian e Conselho Nacional de Educa o Lisboa Bertrand Y 2001 Teorias contempor neas da educa o Horizontes Pedag gicos Insti tuto Piaget Lisboa A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 137 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Besemer S P e Treffinger D J 1981 Analysis of cr
28. o Varimax Para analisar a validade da AFE utilizou se o crit rio KMO e o teste de Bartlet Os valores obtidos indicam que se 318 Tese de Doutoramento em Educa o Criatividade e Percurso escolar Um estudo com jovens do Ensino B sico realizado por Maria Ivete Pinto de Azevedo em 2007 pela Universidade do Minho A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 113 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO pode continuar a an lise factorial A an lise factorial foi for ada para extrair uma componente principal pois o teste apresenta unidimensionalidade sendo que a componente extra da explica 51 7 da vari ncia total KMO e teste de Bartlett Kaiser Meyer Olkin Measure of Sampling Adequacy 0 786 Bartlett s Test of Sphericity Approx Chi Square 85 052 df 15 Sig 0 000 Tabela 3 Variancia total explicada Componentes Initial Eigenvalues Extraction Sums of Squared Loadings Total de vari ncia acumulada Total de vari ncia acumulada 1 3 102 51 700 51 700 3 102 51 700 51 700 2 1 218 20 306 72 006 3 585 9 752 81 758 4 486 8 098 89 856 5 368 6 126 95 982 6 241 4 018 100 000 Tabela 4 Na tabela n 5 podemos apreciar as satura es das subescalas na componente principal A subescala mais correlacionada com a componente global de criatividade a subescala flu ncia 0 887 e a subescala menos correlacionada com
29. papel at ent o de instrutor pelas autoridades p blicas O s culo XX distingue se claramente em dois momentos Na primeira metade do s culo deparamo nos com duas guerras mundiais que mudaram o mundo e em particular a Europa As sequelas brutais destes dois grandes acontecimentos mundiais marcaram indubitavelmente a Europa e o mundo ao longo do s culo XX Perderam se milh es de vidas e surgiram os movimentos em massa das popula es logo a seguir guerra visto que as cidades foram destru das assim como toda a sua organiza o e ou capacidade de produ o Em meados do s culo XX a Europa continuava a ser predominantemente agr cola apesar de existirem sociedades industriais desde o s culo XIX Tal como referimos anteriormente a mudan a lenta e assim verificam se alguns aspectos sociais marcantes na poca como o trabalho sem sal rio o trabalho f sico pesado a aus ncia de forma o profissional a marginaliza o das rela es laborais modernas e a aus ncia do Sistema de Processo de ensino e ou aprendizagem da leitura e da escrita Aprendizagem do alfabeto e aplica o do mesmo como c digo de comunica o codifica o descodifica o considerado o processo que para al m do desenvolvimento das capacidades mec nicas como ler e escrever dever desenvolver a capacidade de compreender interpretar criticar e tamb m produzir conhecimento Por vezes confundido com termo Literacia que correspond
30. realiza o de in meros estudos experimentais incluindo a intelig ncia artificial IA Apesar da diversidade de estudos e teorias compreende se que a criatividade o resultado da converg ncia de factores cognitivos conativos e ambientais Lubart 1999 Segundo Rob Pope a criatividade um produto do s culo XX do mundo Ocidental e civilizado que veio responder s mudan as r pidas quer sociais quer tecnol gicas devido aos desafios emergentes como as descobertas cient ficas as inven es tecnol gicas a competi o comercial e as rivalidades militares Esta preocupa o na resolu o dos problemas no futuro o nosso actual presente o que nos leva a fazer parte do problema e ou da solu o Assim podemos encontrar hoje os especialistas acad micos dedicados realiza o de programas sobre estilos de gest o criativa que promovem altera es na produ o dos trabalhadores Popularizando e atingindo de um modo popular e ou individual aspectos do pensamento criativo livros de auto ajuda creative thinking creative 270 Maria Ivete Pinto de Azevedo realizou a sua Tese de Doutoramento sobre a Criatividade e Percurso escolar na Universidade do Minho em 2007 presidente do Torrence Center em Portugal 21 As var veis conativas referem se ao comportamento habitual e dividem se em 3 categorias Tra os de personalidade Estilos cognitivos e Motiva o 272 Teresa M Amabile professora na Harva
31. subsistem com o mesmo saber dos nossos antepassados primitivos 1 Processo de desenvolvimento das capacidades f sicas e intelectuais do homem A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 6 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Nos prim rdios da humanidade a comunica o a express o no seu estado mais puro realizado nos artefactos testemunhos que nos chegaram at hoje A evolu o do ser humano adv m da sua capacidade em renovar se perante os desafios que lhe s o apresentados quer sejam eles naturais ou criados pela sua pr pria condi o de ser pensante Na sua evolu o e ao desenvolver pr ticas de culto religiosas a educa o paralelamente acompanhou essa evolu o sendo mais especializada de forma a passar as tradi es A constru o de cosmologias sociedades tribais a partir dos cultos religiosos que posteriormente derivaram na filosofia na ci ncia e na literatura caracterizam e evoluem perante a exig ncia do seu tempo Na Antiguidade encontramos diferentes civiliza es Egipcios Hindus e Chineses que marcaram de forma distinta a evolu o do Homem at aos nossos dias sendo de real ar para a cultura ocidental a import ncia da civiliza o Grega A educa o foi uma resposta natural das antigas civiliza es no seu processo de sobreviv ncia guerras conquistas pela necessidade de transmitir aos mais jovens o saber
32. tempo Passado Presente e Futuro A transversalidade no tempo demonstra de forma clara e evidente a sua influ ncia nas diferentes civiliza es e cultura de um povo N o de estranhar portanto que se fale e escreva tanto sobre esta tem tica que revela hoje uma muta o cada vez mais acentuada e ou acelerada pela diversidade e pela complexidade inerente exist ncia do ser humano contempor neo sem a seguran a de perspectivar a Educa o do amanh Deste modo de considerar que qualquer aspecto relacionado com a Educa o dever ser alvo de estudo pelo simples facto de ser um documento que coloca em reflex o uma necessidade emergente para um poss vel futuro adequado ao seu tempo do conhecimento geral que a Educa o um processo pelo qual todo o ser humano se forma cresce e assimila culturalmente os seus valores Os povos primitivos tinham a educa o centralizada no grupo familiar e passavam o saber atrav s da pr tica de forma a satisfazer as necessidades prim rias como a alimenta o entre outras A crian a desenvolvia se atrav s de uma postura mim tica que era transmitida de forma directa pelos seus familiares a partir deste conceito b sico de educa o que se desenvolve o ser humano e que o mundo se transforma na sua complexidade Esta complexidade surge essencialmente devido s caracter sticas mentais do Homem que lhe permitem aprender relacionar e inovar De outro modo ser amos apenas seres que
33. veis ideias diferentes que surjam A Resist ncia ao Fechamento avaliada em cada um dos exerc cios para al m da Flu ncia n mero m ximo de desenhos a Originalidade desenhos diferentes a Elabora o maior n mero de detalhes e a Abstrac o dos T tulos t tulos diferentes e interessantes Por fim a terceira actividade intitulada Linhas composta por trinta exerc cios fornecidos com pares de linhas paralelas como est mulo e pretende se que estas fa am parte de um desenho a realizar Em termos psicol gicos a repeti o do est mulo leva o sujeito a repetir o mesmo impulso obrigando o a repensar na n o repeti o do objecto ou em algo diferenciado para al m do impulso de querer terminar e ou completar o est mulo Esta actividade avalia tr s dimens es do pensamento divergente a Flu ncia n mero m ximo de figuras a Originalidade coisas diferentes que mais ningu m pensar e a Elabora o o maior n mero de detalhes De forma a complementar o estudo e numa segunda fase foi escolhido um tipo de question rio que pudesse ser relativamente acess vel pr tico e funcional no seu conte do Deste modo escolhemos um programa inform tico www surveymonkey com que permite a f cil constru o do question rio a sua utiliza o on line e a r pida obten o de dados Este programa garante a fiabilidade quer nas respostas obtidas quer na an lise estat stica dos dados A cria o e a sequ ncia das
34. 430 ou Agostinho de Hipona bispo e fil sofo considerado uma das figuras proeminentes no desenvolvimento do cristianismo Influenciado pelo neoplatonismo atrav s da sua obra ir tamb m ele influenciar o pensamento teol gico da Idade M dia 228 Wladyslaw Tatarkiewicz 1880 1980 fil sofo polaco historiador de filosofia e de arte e autor de in meros trabalhos sobre tica EER Maciej Kazimierz Sarbiewski 1595 1640 padre poeta e te rico polaco reconhecido na Europa como uma figura eminente da poesia A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 80 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO genealogia do conceito de criatividade surge primeiro ligada ao sobrenatural a Deus ao g nio posteriormente habilidade ou talento seguidamente intelig ncia como aspecto desta e por ltimo como conceito aut nomo Figuras relevantes do s culo XIX CIENTISTAS Louis Pasteur 1822 1895 Pasteuriza o Gregor Mendel 1822 1884 Gen tica Marie Curie 1867 1934 R dio e pol nio Sigmund Freud 1856 1939 Psican lise INVENTORES Thomas Edison 1841 1931 L mpada incandescente 1879 Alfred Nobel 1833 1896 Dinamite 1863 Gottlieb Daimler 1834 1900 Autom vel 1889 Louis Braille 1809 1852 Braille 1829 Quadro 8 Na efervesc ncia dos s culo XIX a psicologia ainda uma ci ncia jovem tal como 230 disse Herrmann Ebbinghaus A psico
35. ALUNOS DO 2 CICLO Runco M 1996 Personal creativity Definition and develomental issues Em Creativity from childhood through adulthood the developmental issues Jossey Bass Publishers New York Runco M A 2007 Creativity Theories and themes Research development and practice Elsevier Academic Press London Runco M A 1996 Personal Creativity definition and develomental issues Em Creativity from childhood through adulthood The developmental issues Jossey Bass Publishers New York Ruskin J 2008 The lamp of memory Penguin Books London Sarbiewski M K 2 de Abril de 2008 The odes of Casimire Hils G trad Project Gu temberg Acedido em 30 de Dezembro de 2009 em http www gutenberg org etext 25055 Schaefer C e Bridges C 1970 Development of a creative attitude survey for children Em Perceptual and motor skills 31 861 862 University of Michigan Lansing Scott G Isakson 2010 Sage Publications Acedido em 20 de Janeiro de 2010 em http Awww sagepub com authorDetails nav contribld 633849 Siegfried F 1908 Creation Em The Catholic Encyclopedia Robert Appleton Company New York Versao electronica Acedido em 19 de Dezembro de 2009 em http Awww newadvent org cathen 04470a htm Sir Francis Galton F R S 2009 galton org Acedido em 27 de Dezembro de 2009 em http Avww galton org Sousa A 2007 A Forma o dos Professores de Artes Visuais em Portugal Tes
36. O A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO ndice de tabelas Consist ncia Interna Estat sticas item total KMO e teste de Bartlett Vari ncia total explicada Matriz de componentes Flu ncia t Student para amostras independentes Flu ncia Estat sticas descritivas Elabora o t Student para amostras independentes Elabora o Estat sticas descritivas Orignalidade t Student para amostras independentes Orignalidade Estat sticas descritivas T tulos t Student para amostras independentes T tulos Estat sticas descritivas Resist ncia ao Fechamento t Student para amostras independentes Resist ncia ao Fechamento Estat sticas descritivas Vigor Criativo t Student para amostras independentes Vigor Criativo Estat sticas descritivas TTCT t Student para amostras independentes TTCT Estat sticas descritivas 112 112 113 113 113 115 115 116 116 117 117 118 118 119 119 120 120 121 121 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 1 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 1 Introdu o Na base do ser humano e para al m do factor sobreviv ncia questionar ou duvidar sem d vida uma caracter stica fundamental da exist ncia do Homem e da sua evolu o Este estudo surge desse questionamento da d v
37. Par metros e Vigor Criativo M DIA Pann O ELA ORI TIT RES VC TOTAL a 20 22 90 4 95 11 55 7 95 17 75 10 95 75 75 b j 20 20 90 5 15 11 85 10 95 14 90 9 20 72 95 Quadro 20 Ao analisarmos o quadro anterior podemos verificar que as diferen as entre os dois grupos n o s o relevantes No entanto existe uma diferen a revelada a partir dos valores totais o grupo de alunos pertencente ao par pedag gico com actividade art stica em m dia superior ao grupo de alunos do par pedag gico sem actividade art stica Tamb m ao olharmos para o Quadro 20 verificamos que o grupo A tem m dia superior nos par metros flu ncia resist ncia ao fechamento e no vigor criativo ver Quadro 21 enquanto o grupo B tem m dia superior nos par metros elabora o originalidade e t tulos ver Quadro 22 GRUPO A Professores com actividade art stica Par metros e Vigor Criativo que se destacam comparativamente ao Grupo B Flu ncia Ser fluente condi o indispens vel para a produ o criativa Resist ncia ao ode as 5 Bees Um sujeito criativo controla a tens o e atrasa a solu o facil fechamento Vigor criativo Conjunto de caracter sticas identificadoras de pessoas criativas Quadro 11 GRUPO B Professores sem actividade art stica Par metros que se destacam comparativamente ao Grupo A Elabora o Capacidade para completar ideias considerada primordial no sujeito criativo Originalidade Capacidade de produz
38. Pop Art No seu trabalho utilizou s mbolos ic nicos com varia es de cor que reproduziu em s rie Roy Lichenstein 1923 1997 pintor que pertenceu ao movimento da Pop Arte No seu trabalho utilizou a Banda Desenhada descontextualizando as imagens que retirava e ampliando as criando impacto visual com o objectivo de criticar a cultura de massas 151 Fredric Jameson n 1934 um te rico marxista e cr tico liter rio Tem desenvolvido o seu trabalho na an lise das tend ncias da cultura contempor nea A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 49 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 152 153 salvo as devidas excep es como o movimento neo realista surrealista e algumas tentativas de experimentalismos onde se salientou o grupo KWY nos anos 70 entre outros e salt mos para a P s Modernidade O choque tecnol gico foi brutal e a mentalidade ou estrutura mental pensamento existente foi for ada a adaptar se Este esfor o na acelera o da moderniza o foi a oportunidade de tentar acompanhar o mundo dito mais civilizado As sequelas das novas exig ncias existem e merecem reflex o Ser com certeza uma vis o redutora no entanto satisfaz o nosso imagin rio na compreens o para as incongru ncias existentes quer ao n vel estrutural da sociedade quer ao n vel da Arte e a quase n o exist ncia de um Ensino Art sti
39. a pr tica e o mundo visual Ainda n o temos aquele quarto a que os Japoneses chamam tokonoma onde se isolam e d o import ncia aos objectos de arte para os quais a sua sensibilidade foi educada desde tempos imemoriais claro que apesar da nossa vulgaridade ocidental e da nossa indelicadeza de contempladores apressados tamb m muitos de n s aprendemos intuitivamente a colocar nos naquele estado receptivo pr vio recep o do choque e de todo o desencadear de associa es de ideias que formam a emo o art stica Mas aquilo que no Oriente ou foi relativamente comum aqui quase um fen meno a que apenas parece terem direito os privilegiados T pies 2002 Antoni Tapies As vantagens de uma Educa o Art stica s o sobremaneira evidentes perante as diferentes teorias quer do passado quer as mais recentes na realidade uma ferramenta poderosa no sucesso do desenvolvimento equilibrado do indiv duo quer cognitiva quer emocionalmente para al m de outras compet ncias t cnicas e que se encontra na agenda da Educa o P blica embora de forma deficiente Examine the history of nations and you will find this great fact clear and unmistakable on the front of it that good Art has only been produced by nations who rejoiced in it fed themselves with it as if it were bread basked in it as if it were sunshine shouted at the sight of it danced with the delight of it quarrelled for it fought fo
40. art stica obt m valores significativamente mais elevados na subescala de Resist ncia ao Fechamento do que os alunos de profes sores sem actividade art stica Encontrou se diferen as estatisticamente significativas no resultados da subescalas Resist ncia ao Fechamento entre os alunos de professores com actividade art stica e os alunos de professores sem actividade art stica t 38 2 496 p 0 017 Os alunos de professores com actividade art stica obt m valores mais elevados nesta subescala m dia 17 75 do que os alunos de professores sem actividade art stica m 14 90 Resist ncia ao Fechamento t Student para amostras independentes Teste de Levene para a igualdade t test para a igualdade de m dias de vari ncias si 95 intervalo de 9 confian a da dif E 2 Aes Limite F Sig t df a Diferen a Desv Padr o Limite f bi caudal m dia da diferen a inferior SUpSNO Igualdade de vari ncias 2 693 109 2 496 38 017 2 850 1 142 5 162 538 assumida Igualdade de vari ncias n o 2 496 30 190 018 2 850 1 142 5 182 518 assumida Tabela 14 Resist ncia ao Fechamento Estat sticas descritivas Professor N M dia Desvio padr o sem actividade art stica 20 14 90 4 436 Res Fecham oo ee com actividade artistica 20 17 75 2 531 Tabela 15 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 120 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2
41. cient ficas Nesta louca produ o muito se escreveu sobre a educa o mas em particular os escritos tinham como objectivo o fim educativo um autor destaca se pela inova o das ideias ao nivel da educa o Rousseau Este ao escrever Emilio o autor baseado na sua experi ncia pessoal cria um universo cheio de refer ncias educativas que ir o fundar o estudo da crian a e que a partir do qual ir despertar novas consci ncias para al m da influ ncia de duas revolu es a Revolu o Francesa e a Independ ncia Americana tendo ambas como fundamento o direito liberdade ir o alterar para sempre a interven o participa o e a vis o pol tico social do ser humano Ao entrarmos no s culo XIX encontramos uma infinidade de experi ncias educativas Escolas Novas levadas a cabo por te ricos educadores e outros inspirados pelos ideais da liberdade e do indiv duo Foram realizadas experi ncias que permitiram alguma reflex o sendo que algumas destas experi ncias resultaram em exagero No entanto a diversidade instaurada e sem qualquer directriz organizacional leva outros te ricos a tentarem estabelecer sistemas educativos completos apoiados em t cnicas e m todos precisos e at em concep es mais elaboradas do homem assim como dos fins educativos Escola de Hamburgo Anexo B Alguns exemplos Pestalozzi Froebel Montessori entre outros A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VIS
42. com tantas transforma es quer ao n vel cient fico quer ao n vel tecnol gico e seguir o caminho at aos nossos dias Ao entrarmos no s culo XX ainda com uma pol tica imperial assim como de poder colonial e sob a inevit vel influ ncia das novas descobertas cient ficas a Europa vivia num grande momento de falso conforto A democratiza o do ensino cresce de forma lenta sendo a burguesia um dos principais agentes desse crescimento que no s culo anterior levou a popula o infantil escola mantendo no entanto o dom nio da escolariza o superior para as classes abastadas devido press o da classe po Ideal educativo grego que tem como objectivo a forma o geral para a constru o do homem como homem e cidad o desenvolvido no s culo V a C As disciplinas abordadas eram a m sica a gram tica e a gin stica 2 Refere se a uma pol tica de expans o territorial de uma na o sobre outras dominando a cultura a economia e est ligado ao colonialismo do s culo XIX Com o desenvolvimento da tecnologia da Revolu o Industrial e com o aumento da produ o e consequente consumo surgiu uma corrida s mat rias primas originando rivalidades entre pa ses imperialistas sendo este um dos principais motivos da Primeira Guerra Mundial e de um novo tipo de imperialismo A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 11 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDA
43. complexas 1874 1949 Quadro 9 na viragem do s culo XX com o desenvolvimento da psicologia que a criatividade considerada como uma capacidade humana em que as principais contribui es passaram pelo associacionismo a teoria da Gestalt serviu como base para os estudos dos principais cientistas modernos que buscam desvendar e explicar a criatividade humana e a psican lise Essas contribui es seriam uma das bases para a forma o dos conceitos modernos de criatividade Hermann von Helmholtz 1821 1894 foi o primeiro a medir a velocidade de condu o de uma potencial de ac o no nervo Claude Bernard 1813 1878 considerado o pai da fisiologia experimental contempor nea 2 um ramo da fisiologia e que estuda e estuda o sistema nervoso pertence ao campo da neuroci ncia 288 Associacionismo tem como o seu principal mentor Edward L Thorndike 1874 1949 que formulou a Lei do Efeito que iria ser a base para a Psicologia Behaviorista que privilegia a experi ncia como fonte do conhecimento 29A Teoria de Gestalt deu inicio as pesquisas sobre o insight momento de ilumina o ou seja aquele momento do processo criativo em que surge de forma repentina uma nova ideia ou solu o para um problema relacionaram tamb m o pensamento produtivo com os processos do pensamento que ocorrem durante o trabalho criativo 20A Psican lise uma disciplina fundada pelo neurologista austr aco S
44. cultural preservando o A escolariza o surge essencialmente quando o Homem ultrapassa as necessidades b sicas e introduz para al m da linguagem oral a linguagem escrita na necessidade de uma integra o social passando a educa o para um crescimento exponencial no entanto limitado hierarquiza o das sociedades vigentes e aos interesses feudais Ap s a Revolu o Francesa no s culo XVIII sob o lema Libert Egalit Fraternit tudo mudou O Ocidente opera a sua grande transforma o social elevando o Ci ncia das leis que regem o Universo Do gr kosmos Mundo e logos ci ncia Umas das maiores civiliza es da Antiguidade situada no vale do rio Nilo em frica 4000 a C fabricaram o primeiro material adequado para a escrita o papiro A maioria dos meninos eg pcios aprendia o seu of cio com os pais ou como aprendizes nas v rias profiss es Os meninos de fam lias ricas ou real eram instru dos para que se tornassem sacerdotes ou funcion rios do governo As ra zes do Hindu smo datam dos tempos pr hist ricos da ndia Por volta de 2700 a C a regi o foi o ber o de uma civiliza o avan ada Devastada pelos povos rias que impuseram a divis o social por castas 5 A primeira civiliza o que desenvolveu um sistema geral de educa o liter ria A China uma das mais antigas civiliza es do mundo remonta a seis mil nios e utiliza um sistema de linguagem escrita h mais t
45. da aplica o do TTCT Figurativo foi realizado um inqu rito on line dirigido essencialmente a docentes e car cter fechado com a inten o de encontrar respostas que complementem o trabalho de investiga o e que permita um novo questionamento dentro da pr pria investiga o Ao n vel das conclus es deste estudo referimos algumas implica es dos dados obtidos quanto pr tica pedag gica e forma o de docentes de artes visuais assim como alertamos para as limita es da pr pria investiga o numa perspectiva de lan ar indica es que permitam a continuidade de um trabalho mais aprofundado no futuro Pretendemos que nesse percurso futuro contribuir significativamente no desenvolvimento e ou melhoramento qualitativo quer das pr ticas pedag gicas a partir da forma o de professores de Educa o Visual e Tecnol gica assim como na clarifica o da import ncia quer do conceito da criatividade quer na aplica o de instrumentos e ou m todos que desenvolvam esta capacidade inata dos alunos do 2 ciclo Para al m de acrescentar a valoriza o de um ensino art stico cred vel e de excel ncia no ensino p blico A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 5 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 Enquadramento te rico 2 1 Perspectiva hist rica da educa o A Educa o tem a import ncia que tem no Mundo pelo que representa no seu
46. de novas teorias da educa o podemos destacar as descobertas cient ficas e as novas tecnologias Na primeira o aparecimento da psicologia e em concreto a psicologia da crian a e do desenvolvimento educacional e o constante desenvolvimento tecnol gico que provocam altera es profundas na organiza o escolar e nos programas Hoje no mundo globalizado descobrimos a necessidade de compartilhar o conhecimento na procura da redu o na desigualdade da evolu o dos povos e objectivando o maior n mero poss vel de colaboradores comprometidos na evolu o social da humanidade 70 Michel Foucault 1926 1984 foi historiador e fil sofo Est associado aos movimentos estruturalista e p s estruturalista Louis Althusser 1918 1990 fil sofo marxista franc s de origem argelina considerado na poca um pied noir Procurou fundir o marxismo com o estruturalismo ue Gyorgy Luk cs 1885 1971 fil sofo h ngaro marxista influ nciou os comunistas europeus na primeira metade do s culo XX 73 Claude L vi Strauss 1908 2009 antrop logo professor e fil sofo Um dos grandes pensadores do s culo XX considerado o fundador da antropologia moderna 74 Edmund Husserl 1859 1939 fil sofo alem o fundador da Fenomenologia 75 Jean Paul Sartre 1905 1980 novelista franc s foi premiado com o Nobel da Literatura considerado a maior figura do Existencialismo A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM
47. do seu trabalho foi poss vel quantificar um ambiente para a cria o Assim posteriormente Scott Isaksen presidente o Creative Problem Solving Group entre outros no Center for Creative studies at SUNY Buffalo validaram 9 dimens es desafio liberdade tempo para pensar recursos confian a humor conflitos debates correr riscos ane Propostas integradoras como a teoria do investimento de Sternberg e Lubart 1991 e a teoria da ac o criativa de Ford 1996 director fundador da UCF Center for Entrepreneurship and Innovation e editor do Journal of Creative Behavior and Creativity and Innovation Management A primeira apoia se na ideia da dificuldade do individuo em investir na sua ideia criativa devido a quantidade de recursos necess rios para a colocar em pr tica Dividem em 3 grupos de recursos participantes na criatividade Recursos cognitivos intelig ncia conhecimento e estilo intelectual Afectivos personalidade e motiva o e Ambientais ambiente que permite a converg ncia habilidades dentro da rea escolhida A segunda proposta apoia se nos processos intra individuais que interv m na produ o de uma ac o criativa mas tamb m nas interac es entre os n veis de organiza o do meio onde nasce o produto inovador A sua concep o articulada entre a ac o usual e a ac o criativa recorrendo a 3 fundamentos a fabrica o do sentido a motiva o e o conhecimento das exig ncias da pr pria ac o
48. dos mesmos Relativamente segunda fase do estudo emp rico foi definido um question rio on line direccionado para classe docente em geral A escolha desta op o deve se ao facto de este ser dirigido essencialmente classe docente que revela grande dificuldade em responder a outro tipo de question rios f sicos ou outros por diversos motivos que s o pouco relevantes para este estudo Antes de aplicar o question rio on line foi realizado um teste piloto dentro do universo populacional escolhido para rectificar o instrumento utilizado O question rio composto de dez perguntas de resposta fechada impedindo a dualidade nas respostas dadas e de car cter obrigat rio todas as perguntas t m de ter resposta de outro modo n o s o contabilizadas Foram obtidas respostas de 120 docen tes das diferentes reas disciplinares e de todos os n veis de ensino Inqu rito Defini o da Popula o e da Amostra Educador 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo Secund rio Superior Outro 4 1 45 24 20 22 4 120 Quadro 19 3 3 Instrumentos De acordo com os objectivos deste estudo foi seleccionado um instrumento de avalia o da produ o criativa Teste de Pensamento de Torrance na vers o Figurativa 7 sobre a realidade forma A tendo como base os estudos realizados por Ivete Azevedo portuguesa no que se refere especificamente aos elementos que representam a Originalidade N o Pontuada Utiliz mos para a an lise
49. e conhecida pelo per odo da Guerra Fria que ir dominar a Europa durante esse per odo A Alemanha dividida sendo o Muro de Berlim o grande s mbolo da divis o da Europa Europa Ocidental e Europa Oriental e tamb m nas duas superpot ncias mundiais EUA e URSS Verifica se na segunda metade do s culo XX um recome o e a esperan a para Europa Entre 1945 e 1990 a Europa dominada pela guerra fria pela integra o europeia pelas rela es transatl nticas e pelo dom nio sovi tico na Europa Oriental sendo estes aspectos elementos influenciadores nos pa ses nas suas diferentes dimens es pol tica econ mica e ideol gica A educa o na Europa Ocidental continuava a favorecer as elites tradicionais mas o progresso tecnol gico leva a uma reflex o consciencializa o da necessidade de mais escolariza o em virtude de uma economia pr spera Maio de 68 Nos anos 70 o fim das ditaduras de direita na Europa Portugal Espanha e Gr cia e inicia se a converg ncia europeia com a redu o das barreiras da censura e a procura do direito individual Com o fim do poder comunista na Europa no ano de 1989 e a reunifica o da Alemanha RDA e RFA em 1990 justifica se o fortalecimento da Comunidade Europeia com o Tratado de Maastricht em 1992 A Europa Oriental entra num per odo de mudan a que atinge todos os n veis da sociedade O desemprego e a numa tentativa de dominar territorialmente e politicamente Lenin
50. e influenciam a cria o de sinergias pr prias Aqui encontramos j dois aspectos 72 Mihaly Csikszentmihalyi n 1934 professor e psic logo emigrou para os EUA Ficou conhecido pelo trabalho que desenvolveu sobre a felicidade e a criatividade A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 79 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO fundamentais da criatividade numa perspectiva colectiva e outra individual claro que est o directamente relacionadas Esta ltima tem sido o principal alvo de interesse e de estudo e a pr pria hist ria assim o demonstra Desde a Antiguidade que o conceito de criatividade tem sofrido altera es ou melhor dizendo t m existido diferentes vis es n o existindo no entanto um conceito considerado universal Desde Plat o que a filosofia sobre a cria o art stica alvo de estudo e daqui surgem duas doutrinas que se op em uma que celebra a genialidade o imprevis vel e a inspira o e outra que exalta a paci ncia do trabalho e a sobriedade Dufrenne 1976 Entre a Antiguidade e o Renascimento a no o da criatividade esteve sempre ligada s teorias filos ficas que permaneceram inalteradas at ao aparecimento do m todo cient fico quando surgem os aspectos verific veis observados A associa o entre a criatividade e a inspira o divina e ou a loucura foram recorrentes como forma de explicar o inexplic vel
51. e ocupou v rios cargos pol ticos a partir de 1971 17 Antonio N voa professor da Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade de Lisboa Doutor em Ci ncias da Educa o e Doutor em Hist ria tem se dedicado a estudos de hist ria da educa o 8 Michel Foucault defende uma hist ria do presente que trate e ou identifique aspectos que ainda n o se enquadram no nosso pensamento de forma a criar novas aproxima es problem tica da escola A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 37 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 22 CICLO tal devem ser repensados e reformulados os seus princ pios Segundo Pierre Bourdieu a reformula o do sistema de ensino passa por um conjunto de factores que culminam na articula o dos diversos agentes educativos para al m da escola devendo ser criadas sinergias de estimula o e de potencia o na valoriza o dos mesmos e no aumento da qualidade do ensino Todos os agentes educativos e todos os meios devem ser aproveitados quer na difus o cultural quer na coordena o da ac o escolar permitindo um refor o da vida colectiva e da comunidade educativa a hist ria dos professores est sempre a recome ar N voa 1995 Ant nio N voa in Vidas de Professores Na Educa o trabalha se sobre mat ria viva e assim n o se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores assim como
52. fundadores do movimento das escolas novas e defensor de m todos de ensino activos Bureau international des Ecoles nouvelles criado em 1899 em Gen bra Sui a com o objectivo de estabelecer uma liga o entre as escolas novas e de as difundir A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 24 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO No entanto o movimento das Escolas Novas ir perdurar at meados do s cu lo XX aparentando alguma estagna o devido aos diferentes aspectos que afectam mun dialmente as sociedades e este apenas ser perturbado quando a humanidade revela desconforto ap s a Il Guerra Mundial com a chegada da Guerra Fria e a luta pelo espa o A divis o militar do mundo EUA e URSS e a corrida ao espa o leva ao desenvolvimento desenfreado pelas novas tecnologias e ao armamento nuclear Nos finais da d cada de 50 os americanos sentem a urg ncia numa altera o dos seus curr culos escolares ao perceber que a superpot ncia rival URSS estava bastante avan ada na rea das tecnologias e da energia nuclear Assim exigem reformas radicais de forma a adaptarem os curr culos escolares incidindo na matem tica e na ci ncia Perante este ltimo facto rapidamente compreendemos que todas as formas pedag gicas e ou reformas pedag gicas t m uma justifica o hist rica ou s o o reflexo de uma poca Planchard 1960 que tem con
53. n o se pode pensar num futuro sem artistas poetas e fil sofos Os educadores numa vis o emancipadora n o s transformam a informa o em conhecimento e em consci ncia cr tica formam se mas tamb m formam pessoas Ant nio Lobo Antunes escreveu um texto com o nome Facas Garfos e Colheres que ilustra numa reflex o sobre a educa o um sentimento que muitos det m e algumas quest es relevantes que nos deixam a pensar Parece me que quando eu aprendi e quando me senti educado foi por pessoas que eu respeitava e que eu admirava Como que podemos respeitar quem ensina De que forma quem ensina se pode dar ao respeito Ao respeito uma palavra horr vel pare o uma mulher a dias a falar mas de que maneira que quem ensina o pode conseguir e o pode fazer Prost 2001 Ant nio Lobo Antunes in Espa os de Educa o Tempos de Forma o 13 Pierre Bourdieu 1930 2002 soci logo franc s O mundo social tem como base tr s conceitos fundamentais campo habitus e capital 120 Ant nio Lobo Antunes 1942 escritor e psiquiatra portugu s Desde 1985 dedica se exclusivamente escrita A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 38 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 1 Tamb m Emile Durkheim vai de encontro reflex o de Ant nio Lobo Antunes apesar da dist ncia temporal quando diz Mas a cria
54. no ano de 1965 a partir do Pennsylvania State Seminar for Research and Curriculum Development a partir das ideias de Jerome Bruner n 1915 conhecido como o Pai da Psicologia Cognitiva e desenvolveu uma teoria da instru o construtivista a partir do trabalho de sala de aula que foram desenvolvidas em resposta aos Sovi ticos ap s o lan amento do Sputnik no ano de 1957 e tamb m a partir do trabalho desenvolvido por Manuel Barkan 1913 1970 que acreditava que a arte devia ser ensinada tendo como base os problemas profissionais da disciplina foi um precursor da DBAE 163 A partir dos anos 60 surgiu um grande interesse na literacia cultural que cresceu a partir da perversidade social na rela o entre pessoas onde quest es como o g nero cor e orienta o sexual eram cada vez mais evidentes Graeme Chalmers Professor de Educa o Art stica na University of British Columbia A sua investiga o incide na rela o dos temas arte sociedade educa o e tamb m hist ria da educa o art stica considera que a arte deve ser estudada no seu contexto social onde a antropologia poder ser uma grande ajuda e sugere caminhos para a implementa o de um curriculum para uma educa o art stica multicultural que ajude os alunos a encontrar um lugar para a arte nas suas vidas 164 vis o que foi utilizada mais no campo do design sendo a Bahaus escola de design alem que iniciou o seu programa no ano de 1919 at 1932 quan
55. no seu entender enquadram se em quatro par metros permitem o estudo 124 Gr cia Antiga Na China existiam duas classes de pintores artistas ou artes os da corte e literatos ou s bios e a primeira academia imperial das artes data de 1104 128 arthur D Efland 1929 professor jubildado do Departamento de Educa o Art stica da Ohio State University e autor de v rias obras sobre a Educa o Art stica em que defende a Educa o Art stica como um assunto da escola e considera o mesmo um sub tema da hist ria do curriculum Barbara Finkelstein professora na Teachers College Columbia University bf umd edu e uma historiadora da educa o que tem examinado numa perspectiva hist rica e cultural as dimens es das pr ticas e das pol ticas educativas e a forma como colidem com a vida das crian as jovens grupos minorit rios entre outros Foi Directora do International Center for Transcultural Education Presidente do American Educational Studies Association e Vice Presidente da Division F History and Historiography da American Education Research Association publicou e deu in meros congressos reflectindo sobre o papel do professor como mediador cultural Giorgio Vasari 1511 1574 foi um pintor maneirista e arquitecto italiano conhecido principalmente pelas suas biografias de artistas italianos Em 1563 fundou a Accademia del Disegno em Floren a O Gr o Duque local e Michelangelo tornaram se l deres da
56. o convidados a lidar com problemas pr ticos tendo em considera o aspectos econ micos estruturais ergon micos e est ticos durante o processo criativo A arte um processo de emancipa o do esp rito e esta permite a descarga da criatividade CREATIVE SELF EXPRESSION A express o art stica utilizada para alimentar a criatividade expressa a experi ncia pessoal e a fantasia do aluno EDUCA O ART STICA COMO Vis o pragm tica A utiliza o da arte para desenvolver a destreza e as atitudes necess rias no PREPARA O PARA O MUNDO DO mercado de trabalho TRABALHO Proposta racional em que experi ncia art stica desenvolve a iniciativa a cr Educa o Art stica contribui para o desenvolvimento complexo e subtil das formas de AS ARTES E O DESENVOLVIMENTO pensamento COGNITIVO O desenvolvimento cognitivo a partir da actividade art stica pessoal da obra de arte e da reflex o A experi ncia cognitiva conceptual perceptiva e est tica O USO DAS ARTES COMO VE CULO DE PROMO O DA PERFORMANCE Cursos de artes extra curriculares resultam num melhor desempenho escolar ACAD MICA amp O curriculum est organizado entre uma ou quarto estruturas curriculares 169 ARTES INTEGRADAS As artes servem os alunos na compreens o na identifica o na rela o entre a arte e a n o arte Quadro 5 162 A orienta o da DBAE Discipline Based Art Education cf Anexo D foi iniciada
57. o na pol tica internacional isolamento Na tentativa de sermos breves e sint ticos o regime mon rquico subsistiu em Portugal desde a sua funda o em 1137 at instaura o do regime republicano no ano de 1910 Para tr s ficam in meros acontecimentos sociais e pol ticos que marcaram o pa s como o reinado de D Jos I e a pol tica do seu ministro Marqu s de Pombal Portugal conservou durante s culos as mesmas estruturas operantes apesar da sua condi o de pa s privilegiado no mundo pelos seus descobrimentos pelas riquezas trazidas de outros continentes pela import ncia das rotas comerciais e pela import ncia do seu car cter colonizador como tal n o soube explorar e adequar se ou melhor dizendo desenvolver se quer ao n vel da grandeza das suas conquistas quer ao n vel do desenvolvimento pol tico econ mico internacional 3 Condado Portucalense reinado por D Afonso Henriques primeiro Rei de Portugal A Rep blica instaurada a 5 de Outubro de 1910 x Cognominado O Reformador a sua governa o marcada pela pol tica do seu primeiro ministro Sobe ao trono em 1750 e tem como heran a um reinado economicamente e administrativamente deficiente Sebasti o Jos de Carvalho e Melo 1699 1782 Conde de Oeiras e Marqu s de Pombal Figura emblem tica do reinado de D Jos desempenhou um papel importante na hist ria de Portugal foi um estadista controverso na reestrutura o e apli
58. os e a habilidade das elites amadoras encontradas na Gr cia e na China demonstrando pouca evolu o na passagem do tempo e pelos valores existentes da sociedade Stankiewicz 2007 Hoje muitos historiadores entre os quais Arthur Efland abordam o desenvolvi mento da Educa o Art stica a partir de aspectos fundamentais da evolu o da humanidade como factos hist ricos onde predomina uma cultura dominante ou a arte na hist ria do curriculum escolar a par da hist ria da educa o estudos culturais assim como estudos antropol gicos e sociol gicos Outras influ ncias predominaram nas sociedades ou melhor dizendo contribu ram para uma Educa o Art stica independentemente da grandeza dessas influ ncias como por exemplo religi o das minorias conflitos sociais entre outros Efland 1990 Biography is to history what the telescope is to the stars biography provides a unique lens through which one can assess the relative power of political economic cultural social and generational processes on the life chances on the individuals and the general revelatory power of historical sense making Finkelstein 1998 Barbara Finkelstein H falta de estudos e ou documentos sobre a Educa o Art stica atrav s desta frase Finkelstein defende que as biografias por exemplo as biografias da vida dos artistas de Vasari s o documentos refer ncia no estudo da hist ria da Educa o Art stica estas
59. os manuais de cota o Torrance 2008 317 Presidente do Instituto de Torrance em Portugal A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 109 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Os resultados obtidos da cota o dos testes pretendem verificar se existe uma influ ncia directa dos docentes com e sem actividade art stica no desenvolvimento da criatividade dos alunos A escolha deste teste deve se ao facto de ser o instrumento de avalia o da criatividade mais utilizado analisado referenciado e adequado aplica o em jovens e tamb m ajust vel ao contexto escolar 3 4 O teste de Pensamento Criativo de Torrance Figurativo A Conhecido como TTCT Figural Forms A Torrance Test of Creative Thinking Figural Forms A e B pode ser consultada a sua descri o no manual Torrance Test of Creative Thinking Streamlined Scoring and Interpretation Guide and Norms Manual for Figural Form A and B Torrance 2008 O TTCT Figurativo A tem como objectivo avaliar cinco parametros Flu ncia Originalidade Elabora o Abstrac o dos T tulos e a Resist ncia ao Fechamento para al m de treze for as criativas Vigor Criativo Express o Emocional Contando uma Hist ria Movimento ou Ac o Expressividade dos T tulos Combina o de Figuras Incompletas Combina o de Linhas Paralelas Perspectiva Invulgar Visualiza o Interna Extens o de Li
60. os testes de Pensamento Criativo de Torrance permaneceram at hoje como sendo os mais utilizados e referenciados em todo o mundo Lubart 2007 Taxonomias da criatividade Testes do pensamento divergente Descreve a criatividade em termos do pensamento divergente a abordagem mais aplicada e amplamente estudada Baseado no modelo de Guilford SO Structure of intellect Inventarios de atitudes e Define a criatividade a partir de atitudes e interesses interesses Invent rios de personalidade Cren a de que a criatividade composta por um conjunto de factores de personalidade n o sendo portanto um tra o cognitivo 29 Os testes de pensamento divergente permitem respostas abertas e s o aferidas a partir de crit rios como a flu ncia n mero de respostas l gicas flexibilidade n mero de categorias englobantes das respostas originalidade raridade estat stica das respostas e elabora o n mero e tipo de detalhes que enriquecem as respostas 5 Neste tipo de avalia o s o apresentadas situa es muito diversificadas como frases face as quais o sujeito dever concordar ou discordar Escalas utilizadas Study of Values Allport Vernon amp Lindzey 1960 Creative Attitude Survey Schaefer amp Bridges 1970 ou o Group Inventory for Finding Interests Davis amp Rimm 1982 31 Acredita se que algumas caracter sticas autoconfian a originalidade persist ncia ou individualismo da personalidade
61. pensamento criativo Tem publicado in meros documentos de estudos sobre os mecanismos cognitivos criatividade resolu o de problemas entre outros 316 Jonh H Holland professor de psicologia de ci ncia e engenharia da computa o na Universidade do Michigan Os seus interesses de investiga o passam pelos sistemas complexos adapt veis modelos computacionais dos processos cognitivos e a constru o de modelos para experi ncias computacionais pensadas conhecido como o pai dos algoritmos gen ticos A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 104 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 3 Metodologia Passaremos a apresentar todos os procedimentos metodol gicos tidos na implementa o deste estudo de caso considerando em primeiro lugar a defini o do seu prop sito posteriormente uma descri o e caracteriza o da popula o e da amostra passando para uma breve defini o dos instrumentos utilizados os aspectos processuais da aplica o desses instrumentos e da sua consequente recolha de dados Em resumo os aspectos fundamentais deste cap tulo passam pelo motivo da realiza o deste estudo a quem foi aplicado quais os instrumentos utilizados e como se desenrolou a sua consecu o 3 1 Hip teses e op es metodol gicas O estudo emp rico desta disserta o decorre das preocupa es te ricas apresentadas anteriormente e pro
62. primeira vez estudos e relat rios sobre a instru o prim ria que foram divulgados atrav s das Exposi es Universais Estas exposi es foram motivadoras para uma reflex o an lise sobre o sistema educativo da poca e C lestin Hippeau procura analisar os diferentes sistemas educativos existentes nos outros pa ses e divulga as suas ideias para uma reforma integradora com base na descentraliza o da educa o gratuidade obrigatoriedade sistema nacional de educa o escola normal forma o de professores financiamento da educa o liberdade do ensino co educa o educa o popular instru o p blica laicidade entre outros aspectos Estas linhas orientadoras agradam elite ilustrada pois Como exemplo os relat rios de F Buisson sobre L instruction primaire l Exposition Universelle de Vienne en 1873 e sobre L instruction primaire l Exposition Universelle de Philadelphie en 1876 5 As Exposi es Universais 1851 a primeira Exposi o Universal em Londres capital da industria s o bastante importantes pelo que representam e essencialmente pela troca de conhecimentos saberes tecnologias e inova o As na es apresentam as suas inova es desenvolvidas nos v rios ramos da sociedade C Hippeau 1803 1883 um pedagogo franc s que contribui com in meros documentos in ditos de cariz hist rico e sobre ideias fundamentais sobre a integra o do sistema educativo na sociedade mode
63. segundo a qual Deus o centro do universo A Idade Moderna divide se em tr s per odos Renascimento Racionalismo e Iluminismo No seguimento do movimento conhecido como Contra Reforma movimento de reac o e l der na luta contra a Reforma Protestante foram criados e disseminados pelo mundo os col gios pela Ordem de Jesus Jesu tas sendo os padres jesu tas os professores e educadores que influenciaram a sociedade moderna s culo XVI XVIII A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 19 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO mem e surge a concep o antropoc ntrica priorizando as artes tais como pintura escultura arquitetura Nesta poca tamb m surgem os mecenas que financiavam os artistas assim como a igreja cat lica procura na arte uma forma de resposta contra a Reforma Protestante e patrocina artistas como por exemplo Miguel ngelo A educa o de massas inexistente os padres cat licos s o os professores e educadores que mant m ainda na sua pr tica uma grande influ ncia eclesi stica medieval em oposi o encontramos os reformadores protestantes sendo que em ambos os casos a inten o fundamentalmente religiosa A Europa divide se No per odo Racionalista procura se explicar tudo cientificamente e no ltimo per odo o Iluminismo acredita se que a sabedoria atingida pela raz o atrav
64. sobre o efeito da Revolu o Industrial na Arte em Inglaterra de onde surgiu o documento Art and the Industrial Revolution publicado no ano de 1947 183 Corrente art stica que pertenceu vanguarda Russa Raionismo Suprematismo Construtivismo antes da Revolu o de 1917 Ap s as mudan as pol ticas do Estado Sovi tico os ateliers de van guarda s o fechados 144 Vladimir llitch Ulianov Lenine 1870 1923 foi um te rica marxista e revolucion rio considerado o grande mentor da Revolu o Russa de 1917 Foi l der do Partido Comunista Sovi tico e Chefe de Estado da URSS 145 Clara Zetkin 1857 1933 foi um dos membros fundadores do Partido Comunista Alem o e uma activista defensora da luta das mulheres trabalhadoras Viveu na R ssia onde faleceu e Ortega y Gasset 1883 1955 foi um fil sofo e humanista Influenciou a cultura espanhola no s culo XX A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 47 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO congruentemente de adquirir esses dotes especiais e deixar de ser massa Conhecia seu papel numa saud vel din mica social Gasset 2001 A massa atropela tudo que diferente egr gio individual qualificado e selecto Quem n o seja como todo o mundo quem n o pense como todo o mundo corre o risco de ser elimina do E claro est que esse todo o mundo n o todo o mundo To
65. tica Educa o onde s o abordados aspectos generalistas onde focamos a evolu o hist rica algumas defini es e teorias sobre a forma o de docentes educa o art stica e a criatividade conceito e avalia o entre teorias e modelos de representa o do processo criativo A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 3 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 22 CICLO O terceiro cap tulo incide naturalmente sobre os resultados da investiga o mostrando as caracter sticas psicom tricas do instrumento aplicado e analisa as caracter sticas representadas com o intuito de ir ao encontro das quest es formuladas Sendo apresentado no quarto cap tulo a an lise e a discuss o de resultados obtidos a partir da aplica o dos instrumentos utilizados Dentro do enquadramento te rico os sub cap tulos iniciam uma resenha hist rica sobre alguns aspectos relevantes no mundo que perturbaram e influenciaram a evolu o do Homem no sentido de uma melhor compreens o da heran a cultural Seguidamente e de forma a contextualizar a import ncia dos docentes na evolu o das sociedades e no meio escolar realizada uma resenha hist rica internacional e portuguesa onde s o abordados modelos e teorias que permitem um melhor entendimento actual desta profiss o No sub cap tulo sobre a educa o art stica procur mos a sua evolu o e a sua import ncia dentro das so
66. uma identidade pr pria e uma hist ria particular e como tal considero fundamental e de direito que lhe seja dedicado o s culo XX outro cap tulo como refer ncia da nossa identidade Para terminar este cap tulo n o posso deixar de referir a import ncia vital e real das tecnologias avan adas que permitem uma acelera o e uma interfer ncia inflacion ria quer no progresso quer no conhecimento criando numa aparente e total democracia as maiores injusti as sociais na passagem e no s culo XXI re Nanotecnologia Biotecnologia etc A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 31 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 22 CICLO 2 3 4 Contexto hist rico portugu s Tal como foi referido no cap tulo anterior a Europa tem um passado comum no entanto cada pa s seguiu o seu caminho na sua identidade cultural ou nas especificidades pr prias de uma cultura Assim Portugal imagem dos outros pa ses europeus tem uma hist ria particular que lhe confere aspectos nicos e uma cultura pr pria apesar de hoje se encontrar integrado num projecto comum europeu Uni o Europeia e de nos encontrarmos na era da globaliza o a identidade cultural ainda se mant m A localiza o geogr fica do pa s conferiu lhe caracter sticas nicas que lhe permitiram quer uma import ncia geopol tica com rcio quer um abandono no desenvolvimento social e de participa
67. uma reforma em pleno Este um per odo de grande instabilidade pol tica tumultos assass nios pol ticos crise econ mica e a participa o na Primeira Guerra Mundial n o permitem a desenvoltura de qualquer reforma decretada quando a conjuntura deficiente e a prem ncia passa pela sobreviv ncia No ano 1926 o Ex rcito tomou o poder e p s termo Rep blica e instala se o 109 convidado para ministro das finan as em 1928 cargo que Novo Regime Salazar aceita na condi o de ter poder sobre as actividades financeiras das outras pastas ministeriais Com o Estado Novo num regime ditatorial todo o trabalho que se procurou desenvolver e aplicar no sentido de melhorar o sistema educativo sofre uma nova regress o quer na forma o de professores quer na mudan a de mentalidade O plano de Salazar passa por impor na Escola Portuguesa regras de comportamento e de pensamento da sua doutrina social onde n o existe interesse em resolver o problema do analfabetismo o povo deve manter se na ignor ncia resignado e d cil de forma a poder ser controlado 107 Jo o de Barros 1881 1960 foi poeta e pedagogo Ingressou na vida pol tica na Primeira Rep blica Portuguesa Considerado o primeiro grande historiador portugu s e pioneiro da gram tica da l ngua portuguesa 108 9 nome dado ao regime pol tico autorit rio que vigorou em Portugal durante 41 anos sendo considerado o mais longo regime ditatorial da Europa
68. 2 CICLO Kaufman J C Sternberg R J 2006 The international handbook of creativity Cambridge University Press Cambridge MA Kerman J e Alan T 1980 Beethoven Ludwig van Em Stanley Sadie ed The new Grove dictionary of music and musicians Macmillan Publishers Londres Kh i L Thanh 1970 A industria do ensino Colec o Habitat Livraria Civiliza o Porto Lenin V 1966 Essential works of Lenin Bantam Books Universidade da Calif rnia Lubart T 2007 Psicologia da Criatividade Artmed Porto Alegre Mackinnon L 2006 Janeiro 1 The social construction of economic man The genesis spread impact and institutionalisation of economic ideas Schools of Economics and Philosophy The University of Queensland Acedido em 29 de Dezembro de 2009 em http espace library ug edu au view UQ 7960 Mialaret G e Vial J 1981 Histoire Mondiale de l Education P U F Paris Mialaret G Org 1971 Educa o nova e mundo moderno Ed Arc dia Lisboa Mihaly Csikszentmihalyi 2010 School of Behavioral and Organizational Sciences Clare mont Graduate University Acedido em 13 de Janeiro de 2010 em http Awww cgu edu pages 4751 asp Mir J Portal da literatura 2010 Portugal Acedido em 27 de Dezembro de 2009 em http www portaldaliteratura com pensamentos php tema 1 9 ixzz0dxK7jAX6 Morais M F Azevedo l Avalia o da criatividade como um contexto delicado revis o de
69. 20 O Grupo A teve uma cota o superior no Vigor Criativo em rela o ao Grupo B o que nos permite afirmar que o Grupo A tem mais caracter sticas identificadoras de pessoas criativas e revelam mais os aspectos emocionais diferen a no resultado 1 75 Quadro 25 Elabora o GRUPO A GRUPO B 4 95 5 15 O Grupo B teve uma cota o superior na Elabora o em rela o ao Grupo A o que nos permite afirmar que o Grupo B tem mais capacidade para produzir respostas criativas na medida em que adiciona detalhes a partir de figuras simples diferen a no resultado 0 20 Quadro 26 Originalidade GRUPO A GRUPO B 11 55 11 85 O Grupo B teve uma cota o superior na Originalidade em rela o ao Grupo A o que nos permite afirmar que o Grupo B tem mais capacidade para produzir ideias fora do comum diferen a no resultado 0 30 Quadro 27 Abstrac o de T tulos GRUPO A GRUPO B 7 95 10 95 O Grupo B teve uma cota o superior na Abstrac o de T tulos em rela o ao Grupo A o que nos permite afirmar que o Grupo B tem mais capacidade de s ntese e de organiza o diferen a no resultado 3 0 Quadro 28 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 130 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 4 2 An lise do inqu rito On Line No sentido de complementar este estudo decidimos realizar um inqu rito o
70. Art stica no paradigma escolar actual quer na Forma o dos seus promotores professores para al m de toda uma sociedade ainda anquilosada em anteriores paradigmas As reformas e ou as renova es sist micas nem sempre t m uma consequ ncia imediata podendo mesmo ser traum ticas e perturbadoras das sociedades e quando a sua aplica o radical promove novos erros para al m dos que se repetem como verificamos na nossa hist ria da educa o a evolu o torna se perversa sinuosa e desgastante levando o conflito para a classe profissional consequentemente para a pr tica docente e prejudicando a evolu o da sociedade A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 62 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 5 2 A forma o dos professores de Educa o Visual e Tecnol gica Os professores n o podem ser formados passivamente eles formam se activamente E portanto vital que participem activamente na tomada de decis es sobre o sentido e os processos da sua Day 2001 C Day in Desenvolvimento Profissional de Professores Os desafios da aprendizagem Imanente Nas ltimas d cadas t m se realizado in meros estudos sobre a forma o de professores e uma preocupa o reconhecida no discurso pol tico e evidente a import ncia que det m na transforma o da educa o e nos desafios com que se deparam as sociedades Esta preocupa o
71. Avww portal unesco org culture fr ev phpURL DO DO TOPIC amp URL SECTION 201 html Cox G 2007 Some crossing points in curriculum history history of education and arts education Em International handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Campaign Springer Dordrecht Vers o electr nica Acedido em 5 de Setembro de 2009 em http www spriger com education professional amp vocational education book 978 1 4020 2998 1 Cramond B s d Journal of Advanced Academics University of Connecticut Acedido em 20 de Janeiro de 2010 em http www jaa uconn edu BCramond html Csikszentmihalyi M 2007a Implications of a systems perspective for the study of creativity Em nternational handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Campaign Springer Dordrecht Vers o electronica Acedido em 5 de Setembro de 2009 em http www spriger com education professional amp vocational education book 978 1 4020 2998 1 Csikszentmihalyi M 2007b Creativity is the engine that drives cultural evolution Em International handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Champaign Springer Dordrecht Vers o electronica Acedido em 5 de Setembro de 2009 em http www spriger com education professional amp vocational education book 978 1 4020 2998 1 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA N
72. CA COM PR TICA ART STICA NO 84 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO No entanto e apesar da exist ncia de alguns estudos a linha de investiga o de Galton perdura no s culo XX existindo uma maior incid ncia nos estudos sobre a intelig ncia apesar de Alfred Binet ter investigado o lado criativo da intelig ncia este facto d ao verificar se a aus ncia de ir mudar em meados dos anos 50 com Guilfor justifica es para todas as concretiza es humanas Azevedo 2007 e pela necessidade emergente de melhor entender a mente Percebe se que a intelig ncia humana n o inerte nem mensur vel por testes padronizados e manifesta se de forma anal tica pr tica e criativa nos mais diversos campos do conhecimento como nas Letras na Matem tica nas Artes na M sica no Desporto nas Rela es Interpessoais e em tantos outros aspectos da vida No Quadro 4 podemos verificar que num per odo de mais ou menos um s culo entre as ideias e ou as influ ncias e a verifica o cient fica do estudo da mente no seu conto global recente e ainda surpreendente pelas diversas disciplinas que a estudam A Criatividade um fen meno complexo multifacetado que envolve uma interac o din mica entre elementos relativos a pessoa como caracter stica de personalidade e habilidade de pensamento e ao ambiente como o clima psicol gico os valores e normas da cultura e as oportunidades para express o de novas
73. CNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 10 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 1 1 A educa o no S culo XX Neste processo que a nossa exist ncia surgiram te ricos que desenvolveram ou reflectiram sobre a problem tica da educa o numa necessidade premente dentro do seu enquadramento geral e essencial pela exig ncia dos tempos Podemos situar o in cio da Hist ria da Educa o no Ocidente na Gr cia Antiga com os ideais educativos da Paideia onde o ideal educativo premeia pela sua base constitutiva a forma o e ou a constru o do cidad o integrado na sociedade Esta premissa na sua base n o difere da inten o de qualquer outro modelo constru do posteriormente at aos nossos dias Todos os modelos t m a mesma pretens o e diferem essencialmente no tempo no seu sentido cronol gico e em tudo o que isso implica ajustando se aos diversos factores transformadores e ou influenciadores de uma qualquer sociedade e ou poca O ideal educativo acompanha reciprocamente a inten o do desenvolvimento de uma sociedade da sua pol tica social e econ mica e este floresce e modifica se atrav s das grandes descobertas cient ficas e de um maior aprofundamento no conhecimento do ser humano Para falarmos de teorias educativas n o precisamos necessariamente de verificar toda a evolu o desde que conhecida basta nos pensar e concentrarmo nos no s culo XX que praticou experimentou e oscilou
74. Conclus es Por fim faremos algumas reflex es sobre o estudo realizado de forma a interpretar e questionar dentro do quadro te rico as hip teses colocadas Recordamos as hip teses que permitiram a elabora o emp rica deste estudo e que deram a forma e o contexto do mesmo 1 Os resultados obtidos no TTCT Figurativo revelam melhores resultados nos par metros e vigor criativo em fun o dos docentes que desenvolverem paralelamente uma actividade art stica efectiva 2 Existem correla es estatisticamente significativas e diferenciadas entre os resultados dos grupos alvo quanto aos cinco par metros da criatividade e o vigor criativo A partir destas duas quest es e no sentido de dar resposta a esta necessidade procur mos entender o conceito de criatividade desde a sua constru o ao entendimento mais recente passando pela avalia o da criatividade para al m da procura de um entendimento na evolu o da sociedade dita moderna e na influ ncia transformadora que det m no mundo abordado de forma mais espec fica na forma o de docentes e na educa o art stica que corresponde essencialmente fundamenta o te rica da disserta o Compreende se que numa primeira abordagem de car cter longitudinal a no o de criatividade evoluiu no tempo e de acordo com a evolu o da ci ncia A sua exist ncia como factor de estudo cient fico resulta somente em meados do s culo XX Logo percepcionamos que a sistematiza o
75. DE DOS ALUNOS DO 2 CICLO trabalhadora da necessidade de m o de obra especializada para os grandes centros industrializados que surge uma motiva o progressiva para a democratiza o no ensino A alfabetiza o era necess ria para cobrir as necessidades de uma nova era industrial Deste modo os pa ses mais industrializados preocuparam se com a educa o das crian as com vista a r pida adapta o ao mundo moderno e s novas tecnologias pois estas crian as seriam vocacionadas para a ind stria mundial Durante muito tempo a educa o formal desenvolvida foi escassa mesmo nos pa ses mais industrializados A educa o surge como tema principal nas sociedades ap s a problem tica do emprego e do crescimento devido acelera o que o saber toma no mundo moderno A educa o como papel social na conserva o e na transmiss o de valores termina de forma radical no momento em que o factor da economia faz parte integrante da educa o passando a educa o a ser um elemento preponderante no desenvolvimento economicista industrial e agr cola e na cria o de um sistema din mico No entanto toda esta transforma o morosa na adapta o estrutura social O decl nio da burguesia ocidental no in cio do s culo XX provocado em grande parte pelos seus dissidentes intelectuais permite de forma gradual o nascimento do estado nacional moderno e leva de forma progressiva a substitui o da Igreja no seu
76. Educa o Visual e Tecnol gica 56 2 5 2 A forma o dos professores de Educa o Visual e Tecnol gica 62 2 6 Criatividade 74 2 6 1 Introdu o 74 2 6 2 Criatividade e a sua defini o 78 2 7 Medir a criatividade 94 2 7 1 O teste do pensamento criativo de Torrance 99 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 3 Metodologia 3 1 Hip teses e op es metodol gicas 3 2 Caracteriza o da Amostra 3 3 Instrumentos 3 4 O teste de pensamento criativo de Torrance Figurativo A 3 5 Procedimentos 3 6 Consist ncia interna 3 7 An lise factorial 3 8 Hip teses 3 8 1 Inqu rito On Line 4 Apresenta o e discuss o de resultados 4 1 An lise do TTCT Figurativo A 4 2 An lise do inqu rito On Line 5 Conclus es 6 Bibliografia Anexo A Teorias contempor neas da educa o Anexo B Hamburg history Anexo C Project Zero Anexo D DBAE Discipline Based Art Education Anexo E Ken Robinson Anexo F Registo de resultados de avalia o do TTCT 104 104 106 108 109 110 112 112 114 122 125 125 130 132 136 vii A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA oar ON 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO ndice de qu
77. Europa 28 Em Portugal viva se num regime de ditadura 1933 1974 chamado Estado Novo ou Salazarismo imposto por Ant nio Oliveira Salazar que foi sucedido por Marcelo Caetano no ano de 1968 No entanto o pa s viveu uma Ditadura Nacional 1926 1933 verificando se a ditadura mais longa da Europa 48 anos Tamb m em Espanha vivia se a ditadura imposta por Franco General Francisco Franco entre 1939 1976 Gr Bretanha Franca pa ses escandinavos Pa ses Baixos e B lgica constru ram o estado provi d ncia moderno e foram exemplo para muitos pa ses europeus Uni o das Rep blicas Socialistas Sovi ticas que era composta pela uni o dos paises do antigo Imp rio Russo na Europa e na sia formando um pa s Euro asi tico que foi fundado no ano de 1922 A Primeira Guerra Mundial considerada a m e da Revolu o Russa 1905 primeira tentativa de acabar com a monarquia absoluta que ir culminar na Revolu o de Outubro ou Vermelha 1917 em Petrogrado actualmente S o Petesburgo que levou o Czar Nicolau Il a abdicar do trono sendo posteriormente assassinado A Guerra Civil 1918 1921 com Lenine Trotsky e Estaline no poder surge com todos movimentos pol ticos e estrat gicos desencadeados A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 13 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Ya divis o prolongou se pelas quatro d cadas seguintes at 1989
78. FESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 81 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO No entanto e s no final do s culo XIX surgem os primeiros estudos na tentativa de compreender qual o suporte da criatividade sendo a intelig ncia o alvo de maior interesse entre os psic logos que consideravam a intelig ncia o cerne para explicar todos os processos mentais que pudessem ocorrer na mente este facto ir perdurar durante a primeira metade do s culo XX A ideia da criatividade continuava a ser considerada como algo de imposs vel de ser desenvolvido sendo vista como um dom que apenas alguns sujeitos dispunham O primeiro estudo sistematizado sobre a criatividade foi realizado por Galton em 1869 incidindo sobre a natureza do g nio criativo levando o seu autor e associados a interpretar e a acreditar que o talento apenas heredit rio ou melhor dizendo geneticamente legado n o totalmente falso sabemos apenas que estudos posteriormente realizados sobre a gen tica comportamental sugerem que a premissa de Galton falsa No entanto contribuiu para a mudan a para a compreens o e para o desenvolvimento de estudos sobre a gen tica da criatividade Eysenck 1995 The important thing in science is not so much to obtain new facts as to discover new ways of thinking about them W L Bragg Ainda durante o s culo XIX s o desenvolvidas in meras descobertas imp
79. ICLO 67 professorado adequado s novas exig ncias para al m de um contributo positivo no desenvolvimento da sociedade Considera se pouco importante que o professor domine a sua disciplina porque se pretende compelir o professor ao exerc cio de uma actividade de constante aprendizagem para que como se diz n o transmita um saber morto mas ao contr rio demonstre constantemente como se adquire esse saber A inten o confessada n o a de ensinar um saber mas a de inculcar um saber fazer O resultado uma esp cie de transforma o das institui es de ensino geral em institutos profissionais Tais institutos tiveram grande sucesso quando se tratava de aprender a conduzir uma viatura coser m quina ou mais importante ainda para a arte de viver comportar se bem em sociedade ou ser popular mas revelaram se incapazes de levar as crian as a adquirir os conhecimentos requeridos por um normal programa de estudos Arendt 2006 Annah Arendt in Entre o Passado e o Futuro Sobre a forma o de professores e para al m do j referido acima do conhecimento geral que a educa o cada vez mais o fruto de decis es pol ticas e da opini o p blica Estes aspectos devem ser geridos na rede social como factores inibidores e de grande influ ncia no sistema educativo Segundo N voa 2001 verifica se que dentro da problem tica do professor v rios dilemas aspectos que devem ser tidos em conta
80. O 139 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Cramond B 1999 Going beyond the scores of the Torrance tests of creative thinking Em Fishkin A S Cramonll B e Olszewski Kubilius P eds Investigating creativity in youth Research and methods pp 307 327 Hampton Cresskill NJ Davis G A e Rimm S B 1982 Group Inventory for Finding Interests GIFFI amp Il Edu cational Assessment Services Watertown WI Day C 2001 Desenvolvimento profissional de professores Os desafios da aprendiza gem imanente Porto Editora Porto Dobbs S M 1988 Perceptions of Discipline Based Art Education and the Getty Center for Education in the Arts EDRS Washington Vers o electr nica Acedido em 4 de Agosto de 2009 em http Awww eric ed gov 80 ERICWebPortal custom portlets recordDetails detailmini jsp nfpb true amp amp ERICExtSearch SearchValue 0 ED388599 amp ERICExtSearch Searc hType_0 no amp accno ED388599 docteur Edouard Toulouse Le 2009 Centre Hospitalier Edouard Toulouse Acedido em 30 de Dezembro de 2009 em http www ch edouard toulouse fr Le Docteur Edouard TOULOUSE 1865 html Donald J Treffinger 2010 Corwin Press Acedido em 20 de Janeiro de 2010 em http Avww corwin com authorDetails nav contribld 529902 Dufrenne M 1987 Em Hist ria da filosofia C rculo de Leitores Lisboa Duncum P e Springgay S 2007 Extreme bodies The body as represented and experience
81. OM PR TICA ART STICA NO 85 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO afirma que os artistas criam a partir dos seus desejos inconscientes Tal como Freud 1910 pensava da cria o art stica de Leonardo Da Vinci no seu entender esta era causada por uma obsess o neur tica que derivava em frustra o sexual Tamb m anteriormente Beethoven explicou o seu processo criativo enquanto compunha afirmando que sentia um esp rito que lhe ditava a m sica Outros como Emile Zola e Henri Poincar tamb m foram alvo de estudo por Edouard Toulouse Lubart 2003 Outros tamb m realizaram estudos durante os primeiros vinte anos tendo como alvo privilegiado a intelig ncia procurando encontrar liga es entre as capacidades intelectuais com ideias diferentes No entanto foi Wallas que criou um dos primeiros modelos para o processo criativo que se divide em quatro fases Prepara o defini o do tema observa o e estudo Incuba o per odo de afastamento do tema Ilumina o momento em que a ideia surge emerge e a Verifica o testar a ideia Este modelo ir ser utilizado e ou aplicado na observa o de artistas ou em pessoas vulgares assim como em cientistas ou matem ticos Na linha da psicologia de gestalt Wertheimer prop s um modelo em que o fen meno de insight seria o motor para a criatividade antes da consecu o de 24 Ludwig van Beethoven 1770 1827 compositor
82. PR TICA ART STICA NO 138 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Chalumeau J L s d As teorias da arte Teoria das artes e literatura Instituto Piaget Lis boa Ch telet F 1987 Hist ria da filosofia C rculo de Leitores Lisboa Childs M 2003 Julho 14 Father of creativity E Paul Torrance UGA professor emeritus of educational psychology dead at 87 Noticia em Public Affairs University of Georgia Acedido em 23 de Janeiro de 2010 em http Awww uga edu news newsbureau releases 2003releases 0307 03071 4torrance htm l Chojna W e Kocol 2009 Dufrenne Mikel Em A Companion to aesthetics Second edition Blackwell Publishing Vers o electr nica Acedido em 18 de Dezembro de 2009 em http Awww blackwellreference com public tocnode id g9781405169226 chunk_g978 14051692266_ss1 10 Claxton G 1999 Hare brain tortoise mind Why intelligence increases when you think less Harper Collins New York Claxton G 2002 Setembro 22 What s the big idea Em The Observer Acedido em 13 de Janeiro de 2010 em http Avww guardian co uk theobserver 2002 sep 22 jgballard1 Com nio J 2006 Did ctica magna Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa Conf rence Mondiale sur ducation artistique D velopper les capacities cr atrices pour le 21 me si cle 2006 Em Feuille de route pour l ducation Lisboa Vers o electronica Acedido em 22 de Julho de 2009 em http
83. PR TICA ART STICA NO 26 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Parte desses colaboradores que s o os agentes da educa o encontramos os professores Professores que nem sempre tiveram grande reconhecimento ou m rito profissional Se consultarmos uma enciclop dia somos surpreendidos com a designa o do termo pedagogo na Antiguidade quer dizer escravo o que acompanhava as crian as as escolas Eram considerados socialmente insignificantes n o recebiam qualquer forma o mas a sua tarefa era a primeira instru o As crian as eram propriedade do Estado e a educa o espartana assegurava a transmiss o cultural de uma sociedade totalit ria A forma o dos letrados tinha como base a instru o e era destinada a uma elite religiosa pol tica administrativa ou douta A educa o intelectualmente superior tem origem nas escolas filos ficas em que o objectivo formar indiv duos cultos atrav s de uma educa o equilibrada e que ir o desempenhar cargos p blicos Os fil sofos que desenvolveram as suas escolas permaneceram uma refer ncia e uma influ ncia no mundo dito civilizado at aos nossos dias Os romanos antes de conquistarem os gregos tinham uma educa o elementar que era assegurada pela fam lia e esta foi alterada pela influ ncia da cultura grega que tornou a educa o romana numa educa o cosmopolita orat ria jur dica e humanista Com os ensinamentos de Cris
84. S DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 142 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Plat o 2001 Rep blica Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa Plsek Paul 1996 Modelsfor the Creative Process Acedido em 5 de Setembro de 2009 em http www directedcreativity com pages Cycle html Plsek P 1997 Creativity innovation and quality Irwin Professional Publishing New York Plucker J ed 2003 Human intelligence Historical influences current controversies teaching resources Indiana University Bloomington IN Acedido em 13 de Setembro de 2009 em http www indiana edu Plucker J e Renzulli J 1999 Psychometric approaches to the study of human creativity Em Sternberg R ed Handbook of Creativity Cambridge University Press Cambridge Pope R 2005 Creativity theory history practice Routledge New York Popper K 1989 Em busca de um mundo melhor Editorial Fragmentos Lisboa Project Zero Update on current work July 2007 Vers o electr nica Acedido em 28 de Novembro de 2009 em http www pzweb harvard edu PZis40 padf Prost A 2001 Espa os de educa o tempos de forma o Funda o Calouste Gulben kian Lisboa Puccio G e Murdock M eds 1999 Creativity assessment Readings and resources Creative Education Foundation Buffalo Puccio G P 2007 Curriculum Vitae Internatioal Center for Creativity State University
85. T STICA NO 121 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Hip tese 7 Os alunos de professores com actividade art stica obt m valores significativamente mais elevados no valor global do teste TTCT do que os alunos de professores sem actividade art stica N o se encontrou diferen as estatisticamente significativas no resultados do TTCT entre os alunos de professores com actividade art stica e os alunos de professores sem actividade art stica t 38 0 498 p 0 621 Apesar de as diferen as n o serem significativas constata se que os alunos de professores com actividade art stica obt m valores mais elevados neste teste m dia 75 75 do que os alunos de professores sem actividade art stica m 72 95 TTCT t Student para amostras independentes Teste de Levene para a a bey igualdade de t test para a igualdade de m dias variancias Si 95 intervalo de 9 confian a da dif F Sig t df 7 Diferen a Desv Padr o Limite Limite bi caudal m dia da diferen a inferior superior Igualdade de vari ncias 1 255 270 498 38 621 2 80000 5 62483 14 1868 8 58687 assumida Igualdade de SR 498 35 960 622 2 80000 5 62483 14 2081 8 60811 assumida Tabela 18 TTCT Estat sticas descritivas Professor N M dia Desvio padr o TT Total sem actividade art stica 20 72 9500 19 79228 T7 com actividade art stica 20 75 7500 15 52545 Tabela 19 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA
86. UAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 29 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Ya A grande preocupa o a crian a e na maioria das reflex es e ou teorias a forma o profissional dos educadores e professores descurada ou pouco discutida tal como refere Emile Planchard A parte da voca o fica pois um elemento a encarar na escolha dos futuros educadores Descuram no talvez demasiadamente e a orienta o profissional t o largamente utilizada noutros campos deveria s lo mais ainda no dom nio do magist rio prim rio e secund rio Tratar se ia antes aqui de selec o vocacional no sentido latino da palavra Seria com efeito o meio de tornar efectiva ao m ximo a prepara o profissional do mestre Isso parece tanto mais justo quanto se tem direito de exigir certas aptid es e certas garantias de limitar a escolha aos melhores e de restringir a liberdade individual quando se trata de profiss es que t m repercuss o social importante e directa como o caso do professor do m dico do oficial Planchard 1960 Planchard in A Pedagogia Escolar Contempor nea J Kerchensteiner dizia que antes de se falar em forma o dos mestres ou professores se devia saber quem que deve ser formado Esta preocupa o ir persistir no tempo pela rapidez com que o progresso econ mico atinge as sociedades durante o s culo XIX com a organiza o das institui es p blicas de ensino
87. UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS ARTES Professor Artista A Influ ncia dos Professores de Educa o Visual e Tecnol gica com Pr ctica Art stica na Criatividade dos alunos do Ensino B sico 2 ciclo Paula Cristina Cerqueira Ara jo Elvas Nunes Mestrado em Educa o Art stica Lisboa 2010 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS ARTES Professor Artista A Influ ncia dos Professores de Educa o Visual e Tecnol gica com Pr ctica Art stica na Criatividade dos alunos do Ensino B sico 2 ciclo por Paula Cristina Cerqueira Ara jo Elvas Nunes Mestrado em Educa o Art stica orientado pela Professora Doutora Ana Bela Mendes Lisboa 2010 A todos que acreditam na mudan a e na procura da excel ncia A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO tll Agradecimentos Antes e durante este curso at fase da disserta o nao podia estar sozinha Assim passo a descrever os meus agradecimentos por ordem de proximidade emocional Em primeiro lugar e sem qualquer pudor tenho de agradecer aos que me est o pr ximo o meu pai e a minha m e Estes sim s o os verdadeiros her is da minha exist ncia conceberam me acreditaram e acreditam sempre nas minhas capacidades de forma incondicional apesar de uma vida acad mica pouco ortodoxa nunca desistiram de mim Obrigada eu adoro vos
88. X ap s passar pela Real Mesa Cens ria 17 Jos Veiga Simao 1929 professor universit rio e pol tico Foi Ministro da Educa o Nacional durante o per odo do Estado Novo 1970 1974 Posteriormente foi deputado do Partido Socialista Ministro da Ind stria e Energia 1983 e Ministro da Defesa 1997 178 Louis Benjamin Francouer 1773 1849 foi um matem tico e professor e publicou in meras obras sobre matem tica e astronomia Ficou conhecido pelo seu empenho em introduzir o ensino do Desenho na escola 179 Charles Antoine Jombert 1712 1784 livreiro e editor lan ou um tratado sobre o m todo do desenho com car cter enciclop dico Defendeu que o Desenho n o devia ser vulgarizado em detrimento da cria o de maus artistas e acreditava que esta rea do saber nascia com o indiv duo 190 Institui o criada no ano de 1768 pelo governo do Marqu s de Pombal com a inten o de controlar todas as publica es de conte do perturbador e de car cter pol tico religioso e civil que entravam em Portugal e que antes eram controladas pela Igreja A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 60 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Le bel art du dessin se divise en plusieurs branches tr s tendues mais on l a limit a la seule partie qui soit l usage du peuple le dessin lin aire Francoeur 1819 Louis Benjamin de Francoeur Com a democra
89. a a exist ncia de uma tens o no indiv duo em querer completar uma figura da forma mais 310 Ellis Paul Torrance 1915 2003 conhecido no mundo por ter desenvolvido formas de acesso ao desenvolvimento da criatividade em qualquer indiv duo Criou os testes de criatividade mais conhecidos e utilizados no mundo e escreveu in meras publica es sobre a criatividade cf Anexo 311 Orlow E Ball colaborador de Torrance na publica o do Streamlined scoring guide for figural forms A and B Director da Psychological Services da Richmond County Board of Education ate Tammy Safter colaboradora de Torrance na publica o do Streamlined scoring guide for figural forms A and B A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 102 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO simples quando est perante uma figura quer completa ou incompleta Este verificado nos indiv duos criativos pela raz o de controlarem essa mesma tens o O Vigor Criativo cf quadro 3 abrange as treze dimens es que avaliam o lado emocional do indiv duo sendo a cota o realizada de forma parcelar de todos os par metros utilizados no TTCT Existem duas possibilidades de crit rios para avaliar o TTCT e que se prendem apenas com o objectivo proposto para a aplica o do teste uma partir do ndice Criativo corresponde a um nico valor que obtido a partir da composi o dos par metro
90. a criatividade global a subescala t tulos 0 231 Matriz de Componentes Componentes 1 Flu 0 887 Elab 0 743 Orig 0 806 Tit 0 231 Res Fecham 0 818 Vigor 0 627 Tabela 5 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 114 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 3 8 Hip teses Nas hip teses que de seguida se testam vamos utilizar como refer ncia para aceitar ou rejeitar a hip tese nula um n vel de signific ncia a lt 0 05 Em todas as hip teses como estamos a comparar dois grupos em vari veis de tipo quantitativo vamos utilizar o teste t de Student para amostras independentes Os pressupostos deste teste nomeadamente o pressuposto de normalidade de distribui o dos valores e o pressuposto de homogeneidade de vari ncias forma analisados designadamente atrav s dos testes de Kolmogorov Smirnov e teste de Levene A an lise estat stica foi efectuada com recurso s facilidades estat sticas do SPSS Statistical Package for the Social Sciences vers o 15 0 para Windows A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 115 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Hip tese 1 Os alunos de professores com actividade art stica obt m valores significativamente mais elevados na subescala de Flu ncia do que os alunos de professores sem actividade art stica N o se
91. a da pr pria estagna o econ mica e pelos gastos excessivos no armamento 8 As duas super pot ncias econ micas 1957 Lan amento do Sputnik primeiro sat lite artificial pela URSS Antonio Gramsci 1891 1937 foi membro fundador do Partido Comunista Italiano um pol tico um te rico pol tico e um anti fascista Henri Lefebvre 1901 1991 foi fil sofo marxista e soci logo Destacou se como sendo o int rprete do pensamento de Marx A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 25 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Louis Althusser e Gyorgy Luk cs A antropologia ganha import ncia e influ ncia o pensamento gra as aos estudos de Claude L vi Strauss A fenomenologia a descri o das coisas percebidas pela consci ncia humana tem o seu maior representante em Edmund Husserl e a exist ncia humana ganha import ncia nas reflex es de Jean Paul Sartre o criador do existencialismo O pensamento europeu est desfeito no p s guerra esmagado pelo desenvolvi mento das super pot ncias procura encontrar se na reconstru o da sua pr pria identidade e na luta pela democracia durante a segunda metade do s culo XX 2 3 3 Enquadramento hist rico da fun o do professor Dentro dos v rios factores que influenciam na evolu o das sociedades e que consequentemente t m contribu do para a constru o e o desenvolvimento
92. a disciplina de Educa o Visual e Tecnol gica 90 min com o par pedag gico correspondente a aplica o da prova Os docentes implicados prepararam os alunos para a aplica o da prova no hor rio combinado e participaram na modera o durante a aplica o da mesma Escolas P blicas e a sua localiza o n mero de alunos por g nero e o par pedag gico correspondente EEB 2 3 CONDE DE OEIRAS 6 ano Docentes com actividade Oeiras 20 alunos art stica Distrito de Lisboa 10 FCOM 10 MCOM 1 par pedag gico EEB 2 3 PROF ANT P COUTINHO 6 ano Docentes sem actividade Cascais 20 alunos art stica Distrito de Lisboa 8 FSEM 12 MSEM 1 par pedag gico FCOM MCOM feminino com docente com actividade art stica masculino com docente com actividade art stica FSEM MSEM feminino com docente sem actividade art stica masculino com docente sem actividade art stica Quadro 18 O n mero reduzido de turmas e dos respectivos pares pedag gicos deve se ao facto de terem sido contabilizados alguns condicionalismos existentes como o tempo dispon vel para a investiga o assim como a aprendizagem para a cota o dos testes de A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 108 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Torrance prova figurativa do TTCT que ainda n o foram validados popula o Portuguesa e o tempo necess rio para a cota o
93. a do potencial criativo na inf ncia a reduzida correla o entre a avalia o da criatividade e a intelig ncia e a pouca consist ncia dos testes de criatividade Estas quest es abriram o caminho para o desenvolvimento de novos estudos sobre a criatividade para al m de todas as produ es cient ficas realizadas sobre a intelig ncia Taylor Getzels 2 Significa ter uma grande ideia percep o intui o Snap cognitivo que se d no processo criativo ou como refere David Perkins no seu livro O Efeito Eureka 28 Catharine Morris Cox Miles 1890 1984 psic loga americana ficou conhecida pelo seu trabalho sobre a intelig ncia e o g nio Abordou os tra os de personalidade revelados pelos seus g nios considerados altos aos quais chamou persistence facto revelador de grande motiva o de insist ncia no trabalho das ideias independentemente das cr ticas ou do fracasso 29 Guilford desenvolveu com os seus parceiros uma teoria factorial sobre a estrutura do intelecto ou Structure of Intellect SI 1956 que compreende 150 capacidades intelectuais independentes e que est o organizadas em 3 dimens es Opera es cogni o mem ria produ o divergente produ o convergente avalia o Conte dos unidades aulas rela es sistemas transforma es e implica es e Produtos visual auditiva simb lica sem ntica comportamental Ao desenvolver in meros testes psicom tricos para medir as c
94. a o liberalismo pol tico e econ mico inspirando a reforma humanista do mundo ocidental do s culo XIX Johannes Gutenberg 1390 1468 considerado o inventor do livro impresso na realidade o seu contributo foi a realiza o de caracteres individuais de metal para al m de ter desenvolvido a aplica o de tintas com base de leo e de ter aperfei oado a prensa gr fica baseando se nas prensas utilizadas na produ o de vinho Per odo de grande produ o art stica devido ao investimento financeiro em arte que os mecenas burgueses nobres faziam protegendo financeiramente os artistas Alguns artistas italianos relevantes na poca Michelangelo Buonarroti 1475 1564 Rafael Sanzio 1483 1520 Leonardo da Vinci 1452 1519 Sandro Botticelli 1445 1510 Alguns dos principais fil sofos Francis Bacon 1561 1626 Montesquieu 1689 1755 Voltaire 1694 1778 Rousseau 1712 1778 Diderot 1713 1784 Alguns dos principais cientistas Leonardo Da Vinci 1429 Cop rnico 1473 1543 Miguel de Servet 1511 1553 Galileu Galilei 1564 1642 Johann Kepler 1571 1630 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 20 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO intelectuais do s culo XVIII s o marcadamente aristocr ticos Com a Revolu o Francesa e Rousseau d se a transforma o que ir influenciar toda a Europa o apelo natureza um novo modu
95. ademy of Leisure Studies O seu interesse incide sobre a criatividade inova o e gest o de fluxo miska cgu edu 78 Saturnino De La Torre Saturnino catedr tico de did ctica e inova o na Universidade de Barcelona consultor e conferencista internacional Possui mais de 30 obras publicadas em especial na rea da criatividade e inova o Mark Runco professor na California State University Fullerton e editor do Creativity Research Journal e no passado foi presidente da Divis o 10 da American Psychological Association A sua investiga o incide na criatividade crian as sobredotadas e crian as autistas runco fullerton edu 20 Charles Spearman 1863 1945 foi um psic logo ingl s e trabalhou sobre a direc o de Wundt em Leipzig Foi pioneiro na t cnica de an lise factorial e descobriu o factor geral g nas correla es entre os testes mentais 281 Robert J Sternberg n 1949 psic logo cognitivista foi aluno de Piaget Desenvolveu uma teoria da intelig ncia e outras sobre a criatividade estilos de pensamento entre outros Foi presidente do American Psychological Association 2003 e foi tamb m director da Yale Center for the Psychology of Abilities Competencies and Expertise PACE Center 2000 2005 entre outros cargos e pr mios de reconhecimento 282 Howard Gardner n 1943 psic logo e educador americano foi influenciado por Piaget e L Thurstone professor na Harvard Graduate School of Education di
96. ades ou o porqu de serem como s o onde a perfei o imposs vel de ser sistematizada e onde as diferentes dimens es das sociedades se interligam a uma escala global Um dos aspectos que n o foi referido anteriormente passa pela import ncia das guerras n o pelo seu car cter nefasto mas sim pelo avan o quer ao n vel tecnol gico quer ao n vel cient fico onde foram desenvolvidas realizadas e aplicadas experi ncias que nos permitem encontrar hoje o mundo actual nas suas multifacetadas formas e numa Europa cada vez mais consciente das suas necessidades Por exemplo Identidades tnicas identidades de g nero entre outras A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 15 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Orienta es Educativas SOCIEDADES TRIBAIS Educa o Difusa ANTIGUIDADE ORIENTAL Educa o Tradicionalista ANTIGUIDADE GREGA Paid ia ANTIGUIDADE ROMANA Humanitas IDADE M DIA Forma o do Homem de F RENASCIMENTO Humanismo e Reforma IDADE MODERNA Pedagogia Realista S CULO XIX Educa o Nacional S CULO XX Educa o para as Democracias S CULO XXI Educa o Inclusiva Global Quadro 1 Os computadores do futuro ser o capazes de reconhecer as nossas emo es Os aparelhos inseridos em artigos de v s tu rio ou de joalharia ou em culos avaliar nos o atrav s de par metros que poder amos nunca pensar usar o n
97. ado testado e aplicado em toda hist ria da psicologia educacional Torrance desenvolveu uma bateria de testes que ascendem a 225 sendo citados em mais de 2000 publica es sobre a sua utiliza o Reynolds 2003 O Teste de Pensamento Criativo de Torrance TTCT esta disponivel em duas formas ou baterias Forma A 3 actividade linhas paralelas e Forma B circunfer ncias 3 actividade Figurativo e Verbal Em ambos os testes recorrem a actividades No de express o verbal procura se avaliar a express o criativa atrav s da palavra escrita ou oral e permite que o sujeito demonstre como formula hip teses 45m No de express o figurativa procura se que o sujeito complete figuras a partir de est mulos e demonstre solu es criativas Neste estudo foi aplicado o TTCT Figurativo A que procura medir o pensamento visual e espacial indo ao encontro das inten es de Torrance quando pretende apenas avaliar algumas das compet ncias Azevedo 2007 Assim o TTCT Figurativo A foi escolhido por estar de acordo com o nosso objecto de estudo assim como por ser o mais adequado a um grupo de crian as jovens onde a disciplina do desenho mais estimulante Cramond 1999 e para al m de demorar menos tempo 30 min a sua realiza o Divis o do teste TTCT Figurativo A 1 Actividade 10 min 2 Actividade 10 min 3 Actividade 10 min 1 Exerc cio 10 Exerc cios 30 Exerc cios Completar tendo como bas
98. ado de D Miguel a Instru o P blica sofreu um rev s muitas escolas foram encerradas e a vida profissional e privada dos professores foi devassada com o intuito de se saber quais os ideais Impera o regime absolutista e a Igreja regressa ao poder da instru o com a reinstala o dos jesu tas Portugal vive um atraso industrial e 90 da sua popula o analfabeta A pobreza profunda e todos compreendem a urg ncia em minorar o analfabetismo no pa s e o pouco desenvolvimento industrial Surge em finais do s culo XIX o ensino profissional numa tentativa de acompanhar o progresso crescente dos outros pa ses europeus no entanto as bases do processo educativo continuavam viciadas sem qualquer investimento na prepara o do professorado estes estavam votados ao abandono de si pr prios n o existindo quaisquer resultados positivos das suas ac es para al m da desastrosa situa o econ mica da classe Ferreira Deusdado deixou o seu testemunho sobre os professores prim rios 104 Conhecida como Guerra Peninsular 1807 1814 integrada nas Guerras Napole nicas ocorreu no s culo XIX e em tr s fases 1807 1809 e 1810 10 D Jo o VI 1767 1826 Rei de Portugal 1816 cognominado O Clemente Filho de D Maria e de D Pedro Ill casou em 1785 com D Carlota Joaquina O seu reinado decorre numa poca de profundas muta es escala mundial e escala nacional Revolu o Francesa e a consequente guerra europeia Bloq
99. adros Orienta es educativas Educadores do Renascimento Educadores do S culo XIX Inova es Inven es do S culo XIX Vis es sobre a Educa o Art stica segundo Eisner 2002 Tipos de abordagens na forma o de professores segundo Flores 2009 Civiliza es consideradas criativas e poss veis motivos que os levaram a deixar de ser criativos Figuras relevantes do s culo XIX Psicologia primeiras abordagens escolas Evolu o da psicologia segundo Plucker 2003 Modelos do Processo Criativo Factores importantes na Criatividade Teoria das intelig ncias m ltiplas Taxonomias da criatividade Divis o do Teste TTCT Figurativo Dimens es Avaliadas no TTCT Par metros e Vigor Criativo TTCT Defini o da Popula o e da Amostra Escolas P blicas e a sua localiza o n mero de alunos por g nero e o par pedag gico correspondente Inqu rito Defini o da popula o e da amostra M dias e total dos par metros e vigor criativo Par metros e Vigor Criativo que se destacam no Grupo A comparativamente ao Grupo B Par metros que se destacam no Grupo B comparativamente ao Grupo A Flu ncia Resist ncia ao Fechamento Vigor Criativo Elabora o Originalidade Abstrac o de T tulos 15 20 21 22 53 68 78 80 82 83 87 91 92 94 97 98 101 106 104 105 122 126 126 128 128 129 129 129 129 viii ON OOA ON ada a a a a a a a a O ON OOF OO N O
100. alem o uma refer ncia inigual vel na hist ria da m sica 250 Emilie Zola 1840 1902 romancista franc s considerado um dos mais influentes do seu tempo 21 Jules Henri Poincar 1854 1912 matem tico e f sico franc s desenvolveu investiga o no campo da matem tica aplicada 22 Edouard Toulouse 1865 1947 psiquiatra e jornalista franc s Em 1899 fundou o primeiro laborat rio de psicologia experimental em Fran a Publicou in meros documentos referentes loucura 1895 melancolia 1897 e mente 1901 2 Todd Lubart professor de psicologia na Universit Paris Descartes e membro do Institut Universiatire de France Recebeu o seu doutoramento na Yale University e foi professor convidado na Paris School of Management ESCP A sua investiga o incide na criatividade na sua identifica o o seu desenvolvimento o papel das emo es o processo criativo Tem sido autor e co autor de in meros documentos cient ficos sobre a criatividade 24 Graham Wallas 1858 1932 foi um psic logo ingl s e pioneiro no estudo da criatividade 25 Wallas identificou ainda uma outra fase entre a Incuba o e a Ilumina o a qual chamou de Insinua o termo poss vel ap s tradu o livre que corresponde a uma solu o a caminho de um clic e que este insight respons vel por cair na consci ncia originando uma pequena ilumica o Mackinnon 2006 258 Max Wertheimer 1880 1943 foi um psic logo e consid
101. anc s Ele ficou conhecido pela sua contribui o psicometria criou os primeiros testes de intelig ncia que s o a base dos actuais testes de QI coeficiente de intelig ncia 212 David Wechsler 1896 1981 nasceu na Rom nia foi um psic logo norte americano Criou as escalas de intelig ncia como a Wechsler Adult Intelligence Scale WAIS e a Wechsler Intelligence Scale for Children WISC Os seus testes psicom tricos para adultos s o os mais utilizados a n vel internacional SE Paul Torrence 1915 2003 avaliou a criatividade atrav s da medi o das seguintes capacidades Flu ncia Flexibilidade e Originalidade 24 Plat o de Atenas 428 27 a C 347 a C foi um fil sofo grego Disc pulo de S crates fundador da Academia e mestre de Arist teles Desenvolveu a no o de que o homem est em contacto permanente com dois tipos de realidade a intelig vel e a sens vel Teoria das Ideias ou Teoria das Formas A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 76 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO No princ pio do s culo XX surgem algumas teorias sendo Freud um dos que x mais contribuiu para uma abertura an lise dos processos mentais provocando e inovando na sua perspectiva anal tica A psicologia da arte desenvolve se a partir dos estudos da percep o de Gustav jam Fechner e desde ent o realizam se descobertas no
102. ansforma es em consequ ncia da defesa da liberdade individual Em nome da individualidade surgem neste per odo um grande n mero de inventos desenvolve se a industria Revolu o Industrial em Inglaterra e os estados na o procuram o seu caminho salvo algumas excep es no nacionalismo que os lever posteriormente democra cia Os povos europeus definem as fronteiras constituem os seus imp rios coloniais e em Ver Quadro de Educadores Not veis na poca do Renascimento Ir influenciar movimentos como as Revolu es Liberais o Marxismo o Anarquismo e a Ecologia 52 Movimento art stico filos fico e pol tico que pauta pelo lirismo pela subjectividade e pelo sonho que ir marcar o per odo neocl ssico 53 A ustria Alemanha e a It lia A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 21 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO cada na o realizam se experi ncias em educa o de forma a encontrarem o seu pr prio sistema escolar Nesta emerg ncia de um homem novo em consequ ncia da Revolu o Francesa e reagindo contra um sistema em que a igreja e a fam lia se revelam incapazes de desenvolver as aptid es adequadas s necessidades do novo modus vivendi surge pela primeira vez a escola p blica que tinha como miss o preparar as crian as para o novo modelo industrial ritmos acelerados e repetitivos numa Europa onde exce
103. apacidades intelectuais da teoria SI descobriu que a opera o de produ o divergente identifica diferentes tipos de habilidades criativas Posteriormente 1956 elaborou um modelo Structure of intellect Problem Solving que implica opera es intelectuais dentro de um processo de resolu o de problemas verdadeiros promovendo desafios e consequentemente a criatividade 309 APA Associa o de Psicologia Americana uma organiza o profissional e cient fica representa a psicologia nos EUA e a maior associa o de psic logos do mundo Foi fundada em 1892 por um grupo de 31 elementos sendo o seu primeiro presidente G Stanley Hall 1844 1924 psic logo americano interessado no desenvolvimento da crian a e na teoria da evolu o www apa org 2 Irving A Taylor professor de psicologia na Lakehead University e foi director do Center for Creative Leadership Em 1959 encontrou mais de cem defini es diferentes para o que criatividade 262 Jacob W Getzels professor no departamento de educa o e das ci ncias comportamentais na University of Chicago A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 87 Modelos do Processo Criativo Modelo de Wallas do Processo Criativo 1 Prepara o 2 Incuba o 3 Ilumina o 4 Verifica o Modelo de Barron Modelo da Cria o Ps quica Concep o numa
104. as e capitalistas que levaram ao investimento em armamento nuclear das superpot ncias EUA e URSS 14 S mbolo da divis o da Alemanha RDA e RFA Caiu em Novembro 1989 simbolizando para muitos o fim da Guerra Fria Do russo significa reestrutura o Reestrutura o econ mica na Uni o Sovi tica que procurava reduzir o investimento gasto na defesa nacional Pol tica introduzida por Mikakhail Gorbachev em 1985 Considerada a Terceira Revolu o Tecnol gica que consiste essencialmente na integra o da ci ncia tecnologia e produ o em que os pa ses mais desenvolvidos investem em tecnologia de ponta sendo esta aplicada no dia a dia dos seus cidad os 17 A ideia de Aldeia Global surge no final do s culo XX in cio do s culo XXI e adv m da necessidade de pol ticas capitalistas que permitem uma aproxima o de mercados a par da Revolu o Tecnol gica que permite um aprofundamento e integra o das sociedades nas m ltiplas dimens es A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 9 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO social e onde o Sistema Educativo tem um papel fundamental na adapta o e ou cria o de respostas aos novos desafios participando activamente na transforma o das sociedades 18 um conjunto organizado de estruturas que permite o direito educa o A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TE
105. at the pupils taught by Visual Arts teachers who are also professional artists snow a higher creative potential Nevertheless this case study should be further developed and the levels of creativity of both pupils and teachers should be reported This study also reflects the need to transfer creativity to schools through specialized teacher training and pedagogical practices as well as the pressing necessity of bringing up Art Education and the Arts as an opportunity to develop creativity and as an answer to many of the problems that trouble education in general KEYWORDS Art Education Specialized Teacher Training in Visual Arts Creativity Measurement of Creativity A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Indice indice de quadros viii indice de tabelas ix 1 Introdu o 1 2 Enquadramento te rico 5 2 1 Perspectiva hist rica da educa o 5 2 1 1 A educa o no s culo XX 10 2 3 O professor 16 2 3 1 Introdu o 16 2 3 2 O professor Perspectiva hist rica 17 2 3 3 Enquadramento hist rico da fun o do professor 25 2 3 4 Contexto hist rico portugu s 31 2 4 Educa o art stica 39 2 4 1 Introdu o 39 2 4 2 A educa o art stica formal 42 2 4 3 A arte nas escolas 50 2 5 Professores de Educa o Visual e Tecnol gica 55 2 5 1 Perspectiva hist rica da evolu o da forma o dos professores de
106. bescala de Orignalidade do que os alunos de professores sem actividade art stica N o se encontrou diferen as estatisticamente significativas no resultados da Originalidade entre os alunos de professores com actividade art stica e os alunos de professores sem actividade art stica t 38 0 185 p 0 854 Apesar de as diferen as n o serem significativas constata se que os alunos de professores sem actividade art stica obt m valores mais elevados nesta subescala m dia 11 85 do que os alunos de professores com actividade art stica m 1 1 55 Orignalidade t Student para amostras independentes Teste de Levene para a igualdade t test para a igualdade de m dias de vari ncias 95 intervalo de Sig confian a da dif F Sig t df T Diferen a Desv Padr o Limite Limite Bi caudal m dia da diferen a inferior superior Igualdade de vari ncias 2 517 121 185 38 854 300 1 622 2 983 3 583 assumida Igualdade de Sere E 185 34 109 854 300 1 622 2 996 3 596 assumida Tabela 10 Orignalidade Estat sticas descritivas Desvio Professor N M dia d o Originalidade sem actividade art stica 20 11 85 5 932 3 com actividade art stica 20 11 55 4 174 Tabela 11 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 118 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Hip tese 4 Os alunos de professores com actividade art stica obt m valore
107. ca o conhecidas como ESE s com o objectivo de formar especificamente professores nas suas reas disciplinares Como tal podemos encontrar actualmente docentes na casa dos trinta anos j na sua maioria formados nas ESE s que coexistem com a diversidade dos outros docentes com as mais diversas forma es de base Uma das ltimas reformas e que contribuiu para o grande am lgama foi sem d vida o momento em que terminam as disciplinas de Trabalhos Manuais e de Educa o Visual no 2 ciclo para dar lugar a uma nova disciplina a Educa o Visual e Tecnol gica Esta problem tica surge da discrep ncia existente na forma o dos dois grupos ou seja enquanto os professores de Trabalhos Manuais que n o tinham estatuto de professores antes do 25 de Abril apenas tinham como forma o acad mica o equivalente ao 5 ano do Liceu Sec o Preparat ria aos Institutos Industriais sem qualquer prepara o pedag gica sendo contratados ao ano enquanto na disciplina de Desenho e mais tarde Educa o Visual os professores tinham todos forma o acad mica superior Ao recordarmos alguns factos verificamos que o ensino da Arte estava destinado a uma elite social e que era leccionado apenas nas Belas Artes e aqui encontramos um hiato cultural fundamental na nossa cultura e educa o ou seja n o existe uma tradi o na forma o art stica Esta evid ncia promotora da dificuldade existente em promover quer uma Educa o
108. ca o de medidas administrativas e sociais A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 32 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Assim com o reinado de D Jos o pais ir sofrer uma reestrutura o for ada quer pela pr pria Natureza quer pela ambi o desmedida do seu primeiro ministro Uma dessas reestrutura es passa pelo ensino que na poca dependia quase exclusivamente de uma ordem religiosa Companhia de Jesus O monop lio da actividade pedag gica da Companhia de Jesus decorreu no territ rio nacional e ultramarino ao longo de duzentos anos e termina quando publicada a senten a de expuls o dos jesu tas Este corte veio quebrar com o poder que os jesu tas e os nobres detinham na economia das col nias ultramarinas e criou uma esp cie de reforma no ensino ou seja o Estado ao adquirir plenos poderes sobre todos os aspectos da sociedade depara se com a situa o da insufici ncia de professores para cobrir as exig ncias a que se prop s o desenvolvimento das Escolas Menores Parte dessas dificuldades foi colmatada pelos oratorianos o m todo de ensino n o alterado mas sim actualizado Por insufici ncia de mestres qualquer pessoa podia ser candidata a professor desde que soubesse ler escrever quatro opera es aritm ticas todas as letras mai sculas e min sculas do alfabeto e o catecismo Outros aspectos curiosos q
109. caminhadas no sentido da Arte como cogni o Rudolph Arnheim e Howard Gardner A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 64 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO para a pr tica e segundo Maria do C u Rold o na investiga o que realizou sobre a forma o de professores em Portugal verifica que esta incide principalmente em estudos de caso e as respectivas descri es sendo os estudos realizados pouco direccionados para ac o docente ou formativa Finalmente a pesquisa revista indicia uma zona de tens o entre a dimens o dita pr tica e a dimens o teorizadora nas l gicas existentes de forma o Porventura esse o n central da quest o porque em torno dele se organizam quase todas as dificuldades identificadas no que se refere forma o Superar a dicotomia teoria pr tica reconcebendo o professor como um agente teorizador da a o que realiza e n o apenas como o detentor de saber pr tico vis o que se cristalizou na representa o social dominante constituir porventura o desafio maior de pesquisas futuras neste dom nio Rold o 2009 Maria do C u Rold o in Forma o de professores na investiga o portuguesa Verifica se ainda neste ltimo dec nio uma grande influ ncia na sociedade atrav s das novas tecnologias e dos media e esta influ ncia transporta consigo refer ncias que se espalham a todos os s
110. cente cient fico e tecnol gico anteriormente j referido evidente no ltimo quarto de s culo do s culo XX e not ria a sua influ ncia nos diversos dom nios da sociedade Essas novas din micas e consequentes sinergias criadas v o substituir conhecimentos anteriores que ir o transformar e criar efeitos nas estruturas sociais que num mesmo ciclo de vida encontram a valoriza o e a desvaloriza o quer ao n vel profissional quer ao n vel social vulnerabilizando compet ncias e criando novas situa es de conflito e risco Assim a forma o do indiv duo ou melhor dizendo para o caso a forma o dos professores de Artes Visuais n o s o excep o t m tido ao longo da nossa hist ria as suas particularidades que revelam bem as dificuldades defici ncias que o pa s tem em adquirir um sistema educativo equilibrado e que cubra as necessidades urgentes e ou acompanhe uma sociedade europeia cada vez mais exigente e dita civilizada Neste cap tulo a breve perspectiva hist rica dos professores de Artes Visuais mais concretamente de Educa o Visual e Tecnol gica tem como objectivo contextualizar a compreens o para a diversidade de forma es que existem actualmente na pr tica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 56 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO pedag gica relativa ao Ensino B sico 2 ciclo com o sentido de perspectivar u
111. ciais como uma transforma o desorganiza o social nas refer ncias valores existentes no x per odo anterior guerra A mobilidade for ada das popula es o regresso dos prisioneiros de guerra as fam lias dispersas e a mistura de diferentes confiss es religiosas criaram uma nova din mica social na reorganiza o dos diferentes pa ses que estiveram directamente envolvidos na guerra Pa ses como Portugal e Espanha que n o participaram directamente na guerra n o sofreram grandes altera es sociais por se encontrarem subjugados pelo poder ditatorial enquanto se estabeleciam reformas sociais fundamentais na Europa Ocidental como a implementa o de democracias duradouras x Tamb m logo a seguir guerra surgiu a divis o da Europa por dois blocos concorrentes A Uni o Sovi tica URSS e os Estados Unidos da Am rica EUA Esta Emprego remunerado 2 Como na maioria dos pa ses europeus a vida rural persistia em regi es mais isoladas a instru o era inexistente educa o familiar ou ent o as crian as frequentavam os primeiros anos de ensino A necessidade que as popula es tiveram em fugir de uma Europa ca tica levou milhares de pessoas a emigrarem para os E U A para al m de todo o tipo mobilidade dentro da Europa em consequ ncia da guerra e tamb m da chegada de imigrantes das ex col nias europeias que vieram colmatar a falta de m o de obra para a reconstru o da
112. ciedades como factor preponderante no desenvolvimento e forma o do ser humano relevando teorias e modelos No seguimento do sub cap tulo anterior este dedicado essencialmente ao enquadramento dos professores de artes visuais e sua problem tica dentro da sociedade e mais especificamente no sistema educativo e relativamente sobre a sua forma o espec fica O sub capitulo sobre a criatividade distingue se pela abordagem sobre os diferentes conceitos de criatividade e de como este pode ser entendido contextualizado nas diversas teorias e modelos Onde s o abordados aspectos da evolu o do conceito ao longo da sua percep o e teorias sobre a avalia o em particular a partir da aplica o dos TTCT onde s o referidas explica es sobre os aspectos que caracterizam a criatividade par metros e vigor criativo segundo o modelo e defini o de Elis Paul Torrance 2008 Tamb m e na tentativa de complementar a investiga o realizada aplic mos um inqu rito on line Este inqu rito de car cter aberto permite nos entender de que forma a criatividade e a sua avalia o entendida dentro do universo dos docentes O Ill cap tulo a metodologia incide sobre a escolha da investiga o onde levantamos quest es e formulamos hip teses Seguindo a descri o da amostra e dos instrumentos de avalia o utilizados e todos os procedimentos adjacentes sua aplica o Seguidamente no IV cap tulo tratamos essencialmente dos re
113. co quer seja especializado ou n o na escola p blica No entanto estamos no momento oportuno de mudarmos para a ac o e alterarmos as perspectivas existentes e ou resistentes de uma Educa o Art stica deficiente a todos os n veis ou seja teoricamente existem refer ncias experi ncias suficientes a n vel internacional que podem servir como base de uma nova reestrutura o do ensino e nas perspectivas exigidas aos professores de artes visuais All art comes from terrific failures and terrific needs that we have It is about the difficulty of being a self because one is neglected Everywhere in the modern world there is neglect the need to be recognized which is not satisfied Art is a way of recognizing oneself which is why it will always be modern Harrison 2003 Louise Bourgeois 152 Movimento que est associado resist ncia democr tica contra a ditadura salazarista iniciado na d cada de 30 podendo se destacar alguns nomes como Alves Redol M rio Dion sio Fernando Namora entre outros 153 Movimento alternativo ao neo realismo e que dominou durante a Guerra Fria Este movimento foi inspirado pelo surrealismo franc s Andr Breton e oponha se ao Estado fascista Impulsionou a linguagem ao introduzir a escrita autom tica M rio Cesariny Herberto Helder Alexandre O Neill entre outros 154 O experimentalismo Po tico portugu s um movimento de vanguarda que surge em Lisboa em meados do
114. conceitos valores pr existentes transformou a sociedade numa multiplicidade de defini es e de caracter sticas particulares detentoras da sua pr pria temporalidade que variam de lugar para lugar dando origem ao sujeito como liberdade e cria o A Educa o Art stica na escola p blica permanece em geral 147 Lawrence Alloway 1926 1990 foi curador e cr tico de arte Escreveu sobre in meros aspectos da arte sobre a cultura popular e lhe atribu do o uso do termo Pop Arte A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 48 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 22 CICLO conservadora apesar de in meros movimentos reformadores que procuram implementar abordagens mais expressivas onde s o exploradas outras vis es do ser humano Na segunda metade do s culo XX considerada a era do P s Modernismo verificamos a sedimenta o da cultura de massas produto da industrializa o e produzido pelos meios de comunica o que procurava abranger a sociedade em geral consumismo e que mantinha a sociedade subjugada distante da Arte Moderna elitista Em oposi o a uma sociedade capitalista surge em Inglaterra um grupo de artistas que incorporam no seu trabalho as mudan as tecnol gicas e todas possibilidades que a sociedade moderna proporciona de forma a aproximar a Arte vida do dia a dia Wharol Lichenstein A cultura de massas incontorn vel e es
115. contrar propostas projectos como por exemplo Project Zero e Getty Foundation A maioria dos projectos adv m de organiza es n o governamentais ou institui es particulares que nos diferentes continentes t m procurado desenvolver e fomentar a educa o art stica quer ao n vel dos estudos cient ficos quer ao n vel da praxis No entanto e apesar das in meras considera es j realizadas pelos especialistas sobre a import ncia da Educa o Art stica resiste a dificuldade em integrar e ou inserir de forma plena na escola p blica uma Educa o Art stica sustent vel e cred vel Este grande passo deve se essencialmente import ncia de um investimento brutal no sistema educativo e nas partes que o comp em No ano de 1983 foi realizado um relat rio pela National Commission on Excellence in Education nos EUA onde o alarme dos resultados constatados levou a uma Reforma do ensino onde as artes n o 157 Project Zero foi fundado no ano de 1967 na Harvard Graduate School of Education pelo fil sofo Nelson Goodman 1906 1998 foi um dos mais influentes fil sofos do s culo XX Contribuiu para uma vis o geral das artes no sentido destas fazerem parte da constru o da realidade em que vivemos com o objectivo de melhorar a educa o atrav s da arte cf Anexo C 158 A Getty Foundation preenche a miss o filantr pica J Paul Getty Trust uma funda o que apoia indiv duos ou institui es com o compro
116. cotomias entre elas a diversidade de forma es distintas dos professores de Artes Visuais demonstrando a fragilidade das artes visuais e n o as suas potencialidades Assim ser o referidos aspectos e teorias provadas cientificamente sobre a import ncia da Educa o Art stica e as compet ncias que poder o ser desenvolvidas como por exemplo a criatividade Na tentativa de encontrar uma resposta aplicamos o TTCT Figurativo aos alunos do 2 ciclo em que os seus professores de EVT tivessem uma actividade art stica e o outro par pedag gico apenas a pr tica pedag gica Verifica se que existe uma diferen a os alunos com professores de EVT com actividade art stica t m maior potencial criativo No entanto este estudo de caso merece ser expandido no sentido da sua verifica o e reportando os n veis de criatividade quer dos alunos quer dos docentes Deste estudo emerge tamb m a necessidade de transpor a criatividade para o meio escolar atrav s da forma o de docentes e das pr ticas pedag gicas assim como na emerg ncia em relevar a Educa o Art stica e a Arte como uma hip tese quer no desenvolvimento da criatividade quer na solu o de in meros problemas transversais no ensino PALAVRAS CHAVE Educa o Art stica Forma o de Professores de Artes Visuais Criatividade Avalia o da Criatividade A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA
117. cura verificar atrav s de um estudo comparativo se o facto dos docentes de artes visuais do 2 ciclo desenvolverem paralelamente uma actividade art stica efectiva promove um maior desenvolvimento na criatividade dos seus alunos manifestada nas suas produ es pl sticas comparativamente com aqueles docentes que tendo forma o art stica apenas desenvolvem uma actividade pedag gica Numa segunda fase do estudo emp rico foi realizado um question rio de resposta fechada que procura confirmar a import ncia do conceito de criatividade no contexto pedag gico A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 105 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO da classe docente em geral e de percepcionar se os dados revelam o know how dos docentes na avalia o da criatividade Relativamente primeira fase do estudo emp rico a quest o e perante o instrumento de avalia o utilizado colocam se as seguintes hip teses Hip tese 1 Os resultados obtidos no TTCT Figurativo revelam melhores resultados no vigor criativo em fun o dos docentes que desenvolverem paralelamente uma actividade art stica efectiva Hip tese 2 Existem correla es estatisticamente significativas e diferen ciadas entre os resultados dos grupos alvo quanto aos cinco par metros da criatividade e o vigor criativo A primeira hip tese verifica as evid ncias do indice criativo dos dois grupo
118. d through critical and popular visual culture Em nternational handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Campaign Springer Dordrecht Vers o electr nica Acedido em 5 de Setembro de 2009 em http www spriger com education professional amp vocational education book 978 1 4020 2998 1 Durkheim E 2001 Educa o e sociologia Edi es 70 Lisboa Edward de Bono 2009 Edward de Bono web site Acedido em 13 de Outubro de 2009 em http Awww edwdebono com index html Efland A 1990 A history of art education Intellectual and social currents in teaching the visual arts Teachers College Press New York Efland A 2002 Art and cognition Integrating the visual arts in the curriculum Teatchers College Press National Art Education Association New York Eisner E 2002 The arts and creation of mind Yale University Press New Haven Eysenck H 1995 The natural history of creativity Institute of Psychiatry Cambridge Uni versity Press London Eysenck H 2000 A new look intelligence Transaction Publishers Rutgers NJ Farley F e Neperud R 1988 The Foundations of Aesthetics Art and Art Education Prager Publishers New York Flores M e Sim o A 2009 Aprendizagem e desenvolvimento profissional de professores Contextos e perspectivas Edi es Pedago Mangualde Foucault M 1994 Dits et crits Gallimard Paris Fowler C 1996 Strong arts stron
119. dade tem desenvolvido investiga o na rea da intelig ncia e tem colaborado com os psic logos Mihaly Csikszentmihalyi e William Damon no GoodWork Project www goodworkproject org A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 52 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO que t m de melhor e numa perspectiva da sua optimiza o num regime aberto e org nico Eisner 2002 No quadro seguinte elaborado segundo Eisner 2002 compreendemos que a separa o da arte da educa o ou do que esta poder fazer pela educa o evidente A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 53 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Vis es sobre a Educa o Art stica segundo Eisner 2002 A arte reconhecida como disciplina e integrada no sistema educativo O ensino centrado em obras de arte a partir de quarto disciplinas de arte produ o cr tica hist ria e est tica DISCIPLINE BASED ART EDUCATION DBAE As artes promovem a compreens o da Cultura Visual VISUAL CULTURE ART EDUCATION Pedagogia cr tica em que os alunos de arte s o questionados perante a obra de arte sobre o que VCAE v em o seu significado dentro do contexto das imagens hist ricas locais e nas sociedades em geral M todo criativo de resolu o de problemas CREATIVE PROBLEM SOLVING Os alunos s
120. damente metade da popula o portuguesa analfabeta Benavente 1996 Passaram 60 anos e muita coisa mudou principalmente nas ltimas d cadas nestas mudan as urgentes democratiza o e massifica o do ensino e na emerg ncia da actualiza o novos paradigmas que encontramos as grandes dificuldades e que nos permitem afirmar que estamos desde sempre em crise ou seja recuperar o atraso do passado e apanhar o presente num curto espa o de tempo sem qualquer confronto uma utopia e como tal actualmente somos confrontados pelos factores de atraso e pelos factores de modernidade numa coexist ncia cheia de incongru ncias e de aspectos desmotivadores para os diferentes agentes educativos A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 57 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 22 CICLO Com o 25 de Abril a universaliza o definitiva da instru o p blica figurava no imagin rio das elites democr ticas que ent o acederam ao poder como a solu o para virtualmente todas as grandes quest es nacionais adiadas pelo atraso econ mico e pela ditadura pol tica Vinte cinco anos depois percorrida a maior parte das metas quantitativas da escolariza o de massas a escola a educa o em geral deixou de ser a esperada solu o para passar a fazer parte dos problemas da nossa sociedade como seguramente de muitas outras pelo mundo fora O desfecho tem o seu qu
121. de as mudan as operam de forma dr stica criando incertezas e onde a press o econ mica e a competitividade s o factores permanentes Alguns te ricos empres rios e pol ticos consideram que o investimento no desenvolvimento da criatividade ser a solu o para o futuro das sociedades A criatividade actualmente um dos temas mais importantes escala global e a sua promo o e potencia o s o aspectos importantes para o desenvolvimento da economia sociedade comunidade e da educa o Burnard 2007 Criatividade o disparo da alma W A Mozart 2 um dos cinco fundamentos b sicos da Psicologia de Gestalt um conceito que determina a qualidade com a qual percepcionamos das formas 224 Pamela Burnard m sico performer educadora investigadora acad mica na Australia USA e Inglaterra conhecida internacionalmente pelo seu trabalho nas reas do ensino e da aprendizagem criativa e na forma o de professores quer individualmente quer em grupo e investiga a criatividade na composi o musical e na improvisa o A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 78 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 6 2 Criatividade e a sua defini o O que a criatividade Esta uma das perguntas que se procura responder n o hoje mas ao longo dos tempos quer de uma forma inconsciente quer de forma cient fica N o uma quest o contempor n
122. deixar de agradecer Coordenadora deste Curso a Professora Doutora Margarida Calado que contribuiu sempre na clarifica o de poss veis d vidas minha orientadora Professora Doutora Ana Bela Mendes que pelo seu car cter humanista soube acompanhar e compreender as dificuldades que surgiram no caminho desta investiga o sem esquecer a pronta disponibilidade da Professora Doutora Ivete Azevedo Presidente do Instituto de Torrance em Portugal que facilitou e forneceu os conhecimentos necess rios para a consecu o desta investiga o atrav s da aplica o e da cota o dos testes de criatividade de Torrance O meu sincero obrigada A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Resumo A Educa o fundamental na sociedade adaptando se aos tempos sem d vida um dos factores primordiais dentro da rede social Este facto tem permitido in meras considera es por te ricos e n o te ricos dos mais diversificados dom nios sempre com conhecimento de causa quer cientificamente quer vulgarmente por experi ncia pr pria Neste conhecimento verifica se a complexidade da rede social que tamb m exprime a complexidade emergente da Educa o e os numerosos factores influenciadores na cria o de sinergias conhecidas e ou outras inovadoras Desta complexidade existente surgem naturalmente incongru ncias e permanentes di
123. demais evidente por parte quer dos docentes com complementos de forma o antigos mestres e outros quer pelos novos docentes de EVT com habilita o profissional que det m um d fice cultural e art stico deprimente e ou deficiente destituindo a credibilidade da pr pria disciplina e prejudicando os alunos na compreens o da arte ou na vivifica o da experi ncia est tica Facto que vem ao encontro da an lise de resultados deste estudo onde os docentes com actividade art stica com forma o acad mica superior em Belas Artes obt m melhores resultados no desenvolvimento da criatividade dos seus alunos apesar da limita o da amostra Um outro aspecto assaz pol mico passa pela quase inexist ncia de uma Educa o Tecnol gica em que a base dos conte dos da disciplina essencialmente de Educa o Visual O que nos leva a pensar que algo est errado Ser o nome da pr pria disciplina Ser o os conte dos Ser um problema pol tico estrutural A estas interroga es outros estudos dever o ser realizados Tamb m os docentes como pessoas sem o conhecimento sem a motiva o necess ria e o ambiente prop cio para a pr tica pedag gica dificilmente ter o oportunidade em reflectir sobre a quest o da criatividade e a educa o art stica The arts are among the resources through which individuals recreate themselves The work of art is a process that culminates in a new art form That art form is the recrea
124. do e de acordo com a influ ncia da pr tica pedag gica dos seus docentes Assim abord mos numa perspectiva hist rica e sociol gica a evolu o da humanidade nas suas diversas reas educa o modelos forma o de professores educa o art stica e a sua influ ncia na sociedade e vice versa Esta influ ncia foi no sentido de encontrar uma vis o abrangente da humanidade e alguns motivos e ou melhor entendimento pelo qual nos enquadramos no s culo XXI Dentro desta complexidade social e na tentativa de resolu o de problemas antigos como a democratiza o do ensino entre outros com o objectivo de um futuro melhor deparamo nos com o avassalador desenvolvimento tecnol gico e com os in meros estudos cient ficos desenvolvidos a partir da psicologia e da biologia para melhor compreenderem a mente humana The role of the teacher in the arts is at once vital and complicated The task is not simply to let anything happen in the name of self expression or creativity Neither is it to impose rigid structures of ideas and methods upon the children Robinson 1982 Muitos esfor os t m sido realizados no melhoramento dos sistemas educativos quer na implementa o de novos modelos quer na forma o de professores e tamb m na moderniza o dos recursos tecnol gicos No entanto estes continuam insuficientes ou desactualizados da realidade como podemos constatar quer pelas respostas obtidas atrav s do inqu ri
125. do o mundo era normalmente a unidade complexa de massa e minorias discrepantes especiais Agora todo o mundo s a massa Gasset 2001 Jos Ortega y Gasset in A Rebeli o das Massas A arte das massas na era industrializada insere se na m quina da tecnologia do crescimento electr nico e nas mudan as que dela ocorrem e n o de uma forma gradual mas abrupta Alloway 1958 Our definition of culture is being stretched beyond the fine art limits imposed on it by Renaissance theory and refers now increasingly to the whole complex of human activities Within this definition rejection of the mass produced arts is not as critics think a defence of culture but an attack on it The new role for the academic is keeper of the flame the new role for the fine arts is to be one of the possible forms of communication in an expanding framework that also includes e mass arts Lawrence Alloway in The Arts and the Mass Media A Era Moderna n o se revelou pac fica No Modernismo que se espelha na primeira metade do s culo XX entre guerras terrorismo artefactos tecnol gicos fic o realidade virtual arte cl ssica anti arte e arte pela arte verifica se o aparecimento de in meros movimentos de vanguarda e onde o esp rito cr tico expresso de forma acesa entre os diversos te ricos e artistas A consequ ncia da moderniza o econ mica acelerada veio transformar o pensamento racional e a altera o dos
126. do os nazis fecharam a escola V rios foram os artistas arquitectos e designers que trabalharam nesta escola Walter Gropius Lasl6 Moholy Nagy Vassily Kandinsky Herbert Bayer procuravam resolver problemas sociais utilizando eficientemente a t cnica e a est tica o melhor exemplo desta abordagem educa o art stica 16 Esta perspectiva surge no p s guerra Il Guerra Mundial a partir das experi ncias de dois dos mais influentes educadores de arte Herbert Read 1893 1968 e Viktor Lowenfeld 1903 1960 que consideram a natureza humana com qualidades psicodin micas 168 The learning is in the doing and the arts allow students to do No other educational medium offers the same kind of opportunity Chellgren 1996 Paul W Chellgren presidente da Ashland Inc empresa no ramo petrol fero filantropo www uky edu Provost ChellgrenCenter Perspectiva de acordo com a competi o econ mica mundial 87 Elliot Eisner desenvolveu o seu trabalho a partir da cogni o e uma refer ncia para o ensino e para a elabora o do curriculum nos EUA Rudolf Arnheim 1904 2007 psic logo professor te rico defendeu que percep o uma actividade cognitiva Ulric Neisser n 1928 psic logo Jean Piaget 1896 1980 que desenvolveu teorias do desenvolvimento psicol gico mas tamb m fil sofos como Nelson Goodman 1906 1998 defendem que o curriculum deve ser estruturado a partir das formas de cogni o e da compreens o do qu
127. do pr prio conceito de criatividade recente Para al m de verificarmos que a defini o de criatividade n o um conceito nem linear nem simples procur mos abordar alguns dos conceitos Plsek 1997 at hoje propostos e compreendemos a falta de unicidade e verificamos que a criatividade tamb m multidimensional Ou seja al m das diferentes dimens es pessoa processo produto e ambiente a dificuldade reside na articula o ou melhor dizendo na cria o sist mica de um modelo teoria que articule as sinergias criadas entre as diferentes dimens es A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 133 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Cramond 2001 Um outro aspecto verificado reside na import ncia da criatividade na educa o onde se insere o trabalho emp rico da disserta o e na sociedade actual Torrance 2002 Robinson 2005 A orienta o deste estudo foi dirigida em particular aos dois grupos de alunos correspondentes ao mesmo n vel escolar e de acordo com o tipo de docentes pares pedag gicos pretendido Assim os testes foram aplicados aos alunos do 6 ano de escolaridade por terem tido continuidade pedag gica desde o 5 ano de escolaridade Sabemos que a promo o da criatividade em contexto de sala de aula Ekvall 1996 e na especificidade da disciplina de Educa o Visual e Tecnol gica o contexto privilegia
128. duca o e Psicologia foi Director Geral do Minist rio da Educa o 1988 1992 e Secret rio de Estado do Ensino B sico e Secund rio 1992 e 1993 com in meros documentos publicados A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 72 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO enquadramento burocr tico e r gido na sua estrutura J Herbert Read afirmava que a educa o n o s um processo individual como tamb m um processo de integra o na sociedade e este retorno s existe quando existe compreens o aceita o dentro da pr pria sociedade Tamb m Abraham Maslow desenvolveu o conceito de Self na Psicologia Humanista e defendeu a introdu o da educa o est tica no paradigma de todas as formas de educa o como forma de desenvolvimento do potencial individual Outros aspectos te ricos devem ser tidos em considera o quanto forma o de professores e aos paradigmas existentes como por exemplo a promo o das revolu es culturais Gramsci pois sabemos que um perfil profissional n o surge de forma natural conforme o ambiente exige Assim a forma o superior ou universit ria onde a rela o entre a teoria e a pr tica se perseguem e vice versa contextualizada numa realidade social e humanista imprescind vel na constru o do futuro professor h brido Nos EUA te ricos t m procurado encontrar uma so
129. e capacidade de ler e escrever 2 A ustria a Fran a a Su a a Alemanha a Inglaterra e os EUA 2 Existiam diferentes correntes ideol gicas como por exemplo o marxismo Karl Marx ou o socialismo revolucion rio e o socialismo democr tico Facto que levou os trabalhadores a fundar partidos oper rios que influenciaram a vida dos diferentes pa ses A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 12 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Seguran a Social sendo o conceito principal na divis o do trabalho destinado essencialmente ao homem Este desempenhava o papel principal na sociedade e na estrutura familiar mantendo a tradi o eram raras as m es que trabalhavam fora de casa O seio familiar era vivenciado intensamente n o existiam infant rios e os meninos ficavam com a fam lia at aos seis sete anos e a escola terminava aos catorze anos de idade na melhor das hip teses e de seguida passavam ao mundo do trabalho Ao chegarem idade adulta os rapazes faziam o servi o militar e as raparigas preparavam se para o casamento e para a cria o dos filhos Ainda nos centros mais industrializados era not ria uma sociedade de classes sendo a classe m dia trabalhadora a mais consciente da sua condi o social e que n o deixava de reflectir a sua viv ncia rural A era do p s guerra revela no seu imediato n o s a car ncia dos bens essen
130. e 1870 1924 foi o fundador do Estado Sovi tico e soube aproveitar o momento de crise o sentimento do povo e com ele sedimentar o bolchevismo comunismo Em 1922 surge a Uni o Sovi tica encabe ada pelo seu l der carism tico Lenine Implementou a Nova Pol tica Econ mica NEP de cariz capitalista no sentido de incentivar a economia sovi tica Gorbatchov n 1931 foi presidente da Uni o Sovi tica e contribuiu para o fim da Guerra Fria declara oficialmente o fim da URSS no ano 1991 31 Os Estados Unidos da Am rica composto por 50 estados entre outros territ rios e possess es Ap s a Guerra Civil 1861 1865 e adoptando uma pol tica isolacionista e evitando os conflitos internacionais os EUA tornaram se numa super pot ncia quer ao n vel econ mico quer ao n vel tecnol gico No ano de 1917 na Primeira Guerra Mundial entraram na guerra no sentido de proteger todo o seu investimento b lico fornecido anteriormente e mudam o curso da guerra com novas estrat gias e tecnologias Durante os anos 20 e at ao final da Segunda Guerra Mundial os EUA sofreram a Grande Depress o instalando se uma crise econ mica inigual vel Uma vez mais os EUA entram na guerra ap s o ataque dos japoneses a Pearl Harbor 1941 aliando se aos brit nicos e sovi ticos e lan am as primeiras bombas at micas fazendo um total de 300 000 mortos instantaneamente A Segunda Guerra termina na Europa com a vit ria dos aliados sobre o Nazismo e term
131. e a Completar tendo como base Completar tendo como base linhas forma de um rim ou em alternativa figuras incompletas e dar t tulos paralelas e dar t tulos uma gota l grima Quadro 15 Ao longo de quarenta anos o TTCT Figurativo foi tendo melhorias que Torrance e os seus pares adaptaram no sentido de resolver algumas situa es que foram surgindo ao longo do tempo Em todos os estudos realizados sobre a aplica o do TTCT verifica se NO TTCT Figurativo n o se enconta em anexo devido ao compromisso de confidencialidade Este foi gentilmente cedido pela Universidade do Minho 39 Bonnie Cramond professor e directora do Torrance Center for Creative Studies and Talent Development in the Department of Educational Psychology and Instructional Technology at the University of Georgia membro do Board of Directors of the National Association for Gifted Children J publicou in meros artigos e um livro sobre investiga o da criatividade Os seus interesses passam pela identifica o e o desenvolvimento da criatividade em especial entre alunos em risco A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 101 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO que existem informa es que refor am a validade do constructo do TTCT sendo considerado um instrumento fidedigno Dimens es avaliadas no TTCT Par metros e Vigor Criativo 6 Par metros 13 For as Criat
132. e a d cada de 60 e 70 e que posteri ormente desenvolveu os testes de criatividade Em conjunto com Calvin Taylor J P Guilford and Donald MacKinnon nos anos 60 defendem o movimento pioneiro do pensamento criativo CEF Don t be afraid to fall in love with something and pursue it with intensity E Paul Torrance V rios aspectos foram abordados ap s a utiliza o de m todos correlacionais que indicavam uma liga o com a criatividade Assim para Maslow e Rogers a criatividade uma forma de realizar as potencialidades se f actualization Lubart 2003 Entre os anos 70 e nos anos seguintes houve um decr scimo na realiza o e na publica o de estudos sobre a criatividade que indiciam a conjuntura social no mundo No entanto e a partir dos anos 80 a investiga o volta a abordar a criatividade facto que se 2 que tamb m trabalharam no desenvolvimento da criatividade ver Quadro 4 Osborn Parnes Harding Treffinger Getzels e Jackson 284 Ellis Paul Torrance 1915 2003 professor e psic logo americano pioneiro no estudo da identifica o e desenvolvimento do potencial criativo 26 Calvin Taylor 1915 2000 professor e psic logo americano desenvolveu o seu trabalho na criatividade com a preocupa o em desenvolver o talento cient fico 2 Donald MacKinnon 1903 1987 professor de psicologia desenvolveu teorias sobre a criatividade e colaborou com os servi os secretos durante a 2 Guerra Mundial 2
133. e cada um pretende desenvolver 168 Mozart effect foi uma investiga o realizada na University of California Irvine no ano de 1993 em que os seus autores Frances Rauscher e Gordon Shaw realizaram a experi ncia com 36 alunos universit rios que consistia em manipular objectos tridimensionais ap s ouvir uma sonata de Mozart durante 10min e conclu ram que o seu QI melhorou e que se prolongou tempo por mais 10 min uma experi ncia limitada espa o temporal 18 Artes integradas na sua pr tica refere se essencialmente a interdisciplinaridade pesquisa produ o e cria o art stica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 54 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Perante o quadro anterior tornam se evidentes as diferentes experi ncias modelos que nos permitem afirmar com seguran a que existe uma rela o pr xima com o 170 desenvolvimento da intelig ncia segundo Gardner 1998 s o sete os tipos de inteli g ncia humana para al m de outros aspectos fundamentais do indiv duo Tamb m percepcionamos que as ideias para um curriculum de Educa o Art stica n o s o novas A Educa o Art stica vive na dicotomia entre a pr tica visual e o modo visual do conhecimento e da express o e o futuro da Educa o Art stica reside em diferentes aspectos como a forma o de professores os objectivos o curriculum a rela o entre
134. e de Mestrado em Educa o Art stica Faculdade de Belas Artes Universidade de Lisboa Spearman 2000 Exploratory factor of analysis methods Em Handbook of creativity Cambridge University Press Cambridge MA Sprinthall N e Sprinthall R 1993 Psicologia educacional Editora McGraw Hill Lisboa Stankiewicz 2007 Capitalizing art education mapping international histories Em International handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Campaign Springer Dordrecht Vers o electronica Acedido em 5 de Setembro de 2009 em http www spriger com education professional amp vocational education book 978 1 4020 2998 1 Sternberg R 1992 As capacidades intelectuais humanas Artes M dicas Porto Alegre Sternberg R 2000 Intelig ncia para o sucesso pessoal Campus Rio de Janeiro Sternberg R J 1999 Handbook of creativity Cambridge University Press Cambridge MA Sternberg R J ed 1999 M Csikszentmihalyi Em Handbook of Creativity p 320 Cambridge University Press Cambridge MA Suchodolski B 1997 A pedagogia e as grandes correntes filos ficas Livros Horizonte Lisboa Tapies A 2002 A pr tica da arte Edi es Cotovia Lisboa A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 144 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Tatarkiewicz W 1980 A history of six ideas An essay in aes
135. e development of a creative temperament scale for the CPI Em Rosen J e McReynolds P eds Advances in psychological assessment 8 225 257 Plenum New York Gough H e Heilbrun A 1983 The Adjective Check List manual 22 edi o Consulting Psychologists Press Palo Alto Graeme C 1996 Celebrating Pluralism Art Education and Cultural Diversity Oxford University Press New York Gruber H e B deker K 2005 Creativity psychology and the history of science Springer Dordrecht Harrison C e Wood P 2003 Art in Theory 1900 2000 An anthology of changing ideas 2 edi o Blackwell Publishing New York Hauser A 1973 A arte e a sociedade Editorial Presen a Lisboa Helson R 1965 Childhood interest clusters related to creativity in women Journal of Consulting and Clinical Psychology 29 352 361 Hickman R 2000 Art Education 11 18 Meaning Purpose and Direction Continuum London Hippeau C 1870 L instruction publique aux Etats Unis Ecoles publiques coll ges uni versit s coles sp ciales Rapport adress au ministre de l instruction publique Universidade de Oxford Vers o electr nica Acedido em 5 de Setembro de 2009 Holland J L 1974 Vocational guidance for everyone Educational Researcher 3 1 9 15 Washington A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 141 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO
136. e o Desenho facto que revela bem o handicap existente no que respeita teoria e pr tica art stica ficando os sujeitos habilitados na variante espec fica a leccionar Educa o Visual e Tecnol gica ao 2 ciclo do Ensino B sico Sousa 2007 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 63 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO A primeira caracter stica chocante no funcionamento actual das escolas o seu car cter cego As outras institui es interrogam se periodicamente sobre elas pr prias reflectindo colectivamente em inst ncias qualificadas z sobre o seu funcionamento Esta pr tica desconhecida nos estabelecimentos de ensino E estamos de tal modo habituados a este funcionamento s cegas que j nem sequer damos por ele Prost 1992 182 Antoine Prost in Le Dessin Lin aire A forma o de professores de Educa o Visual at ao ano de 1986 foi assegurada a n vel administrativo e no ano de 1993 passou para as Escolas Superiores de Educa o que formaram professores de Educa o Visual e Tecnol gica de um modo generalista e n o desenvolveu nem a especializa o art stica nem a pedag gica o suficiente para uma melhoria na qualidade de ensino este conceito ter sido conciliador no que refere os aspectos de car cter relacional entre os ex docentes de Educa o Visual e Trabalhos Manuais segundo Ac cio de Carval
137. ea e desde tempos remotos verificamos que a criatividade um facto recorrente no tempo nas civiliza es e na sociedade Csikszentmihalyi 2007 Quando olhamos para o passado verificamos que as civi liza es mais criativas perduraram no tempo e a sua hist ria revisitada permanentemente Surge uma nova pergunta Porque que desapareceram Alguns dos aspectos que contribu ram sem qualquer d vida para o desaparecimento de algumas civiliza es resultaram de decis es pol ticas religiosas cat strofes e da sobreposi o de outras culturas Civiliza es consideradas criativas e poss veis motivos que os levaram a deixar de ser criativos Eg pcios Pir mides Hieroglifos Papiro Sistema Os sacerdotes tomaram o poder num rico Arte Chineses Taoismo Confucionismo Papel P lvora Isolacionismo Sistema de escrita car cteres Sociedade Isl mica Religi o Arte Ci ncia Literatura Preserva o do passado Sociedade Grega Humanismo Arte Ci ncia Sobreposi o pelos romanos Quadro 7 No quadro acima podemos verificar alguns exemplos de civiliza es consideradas criativas que num determinado momento deixaram de exercer a sua influ ncia por terem permitido que outros factores internos e externos interferissem no seu desenvolvimento Percebe se assim que a interpreta o do conceito de criatividade est directamente ligado a um contexto onde v rios factores sociais culturais tecnol gicos interagem
138. eative products Review and synthe sis Em Journal of Creative Behavior 15 3 158 178 Vers o electr nica Acedido em 11 de Maio de 2005 em http Awww jab sagepub com cgi pdf_extract 2 4 448 Boden M A 1996 Dimensions of Creativity Bradford NY Bourdieu P 1983 The forms of capital Acedido em 11 de Maio de 2005 em http www viet studies org Bourdieu P 1987 Propostas para o ensino do futuro Cadernos de Ci ncias Sociais 5 Afrontamento Porto Bourdieu P 2003 Outline of a theory of practice Cambridge University Press Cambridge Bresler L ed 2007 International handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Champaign Springer Dordrecht Vers o electr nica Acedido em 5 de Setembro de 2009 em http www spriger com education professional amp vocational education book 978 1 4020 2998 1 Brockman J 2002 Os pr ximos 50 anos A ci ncia na primeira metade do s culo XXI Esfera do Caos Editores Lisboa Broudy H 2007 Aesthetics as foundations of art education Em International handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Campaign Springer Dordrecht vers o electr nica Acedido em 14 de Agosto de 2009 em falta Burnard P 2007 Provocations in creativity research Em International handbook of research in arts education University of Illinois at Urbana Campaign Springer Dordrecht Vers o electr nica Aced
139. ectores da sociedade Na educa o s o evidentes estas influ ncias que provocam uma nova abordagem quer dos conte dos tem ticos e do conhecimento global quer na sistematiza o do ensino Assim a utiliza o dos meios tecnol gicos e o desafio permanente na actualiza o do conhecimento global s o factores preponderantes na forma o de professores e na sua consequente futura pr tica profissional que ir modificar toda a estrutura quer do sistema de ensino quer das aprendizagens Estes factores s o no momento aspectos ainda a ser questionados dentro dos paradigmas existentes e ter o certamente efeitos pr ticos no decorrer dos pr ximos anos Como tal a reorganiza o dos sistemas de ensino ou a flexibiliza o dos paradigmas existentes fundamental numa reestrutura o necess ria na forma o de professores numa vertente transversal ao saber espec fico e aos novos desafios globais Fazer um ser humano muito importante muito mais Importante que fazer um autom vel ou uma salsicha mas o seu sistema produtivo n o pode ter uma qualidade inferior ao que faz um autom vel ou uma salsicha Tem sim de ser superior 184 Maria do C u Rold o professora e pesquisadora da Escola de Educa o da Universidade Cat lica de Santar m A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 65 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Mas a realidade hoje no
140. edirem a criatividade Plucker 1999 Uma vez mais e devido natureza complexa da criatividade o desafio em encontrar medidas para a criatividade extenso Deste modo os investigadores t m procurado desenvolver instrumentos que permitam explicar quer qualitativamente quer 7 Para Martindale os tra os s o a intelig ncia a perseveran a a habilidade em pensar de forma diferente e ser pouco convencional Guy Claxton professor de educa o e psicologia na Bristol University e autor da Hare Brain Tortoise Mind an examination of creative thinking 2 Basicamente s o an lises baseadas em biografias de pessoas que tiveram grande destaque social e ou que de alguma forma contribu ram para alguma rea recebendo reconhecimento A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 96 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 293 quantitativamente o fen meno da criatividade revelando que todas as estrat gias e instrumentos utilizados det m limita es desde o discurso de Guilford que se realizam propostas para medir o processo o produto a pessoa e o ambiente criativo segundo a revis o efectuada por Isaksen Firestien Murdock Puccio e Treffinger em meados dos anos 90 Perante a dificuldade em definir um conceito nico de criatividade por consequ ncia tamb m a avalia o da criatividade tem se revelado limitada ou melho
141. empo Foram os primeiros a desenvolver uma teoria e uma pr tica da educa o baseada em princ pios cient ficos e filos ficos Considerada o ber o da Cultura Ocidental A Revolu o Francesa surge por influ ncia dos ideais do iluminismo e da Independ ncia Americana 1776 Aboliu a servid o e os direitos feudais Antigo Regime e considerada como o in cio da Idade Contempor nea A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 7 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO ser humano sua condi o de indiv duo com direitos Direitos que at hoje permanecem como base da nossa contemporaneidade e que nos permitem uma procura constante na melhoria da condi o de vida e na oportunidade de igualdades Desde ent o o homem moderno luta pelos seus direitos entre a fome a guerra a economia e sua necessidade em desenvolver as suas capacidades individuais Passa ent o a existir a preocupa o em desenvolver teorias sociais que permitam a caracteriza o da sociedade moderna ap s o regime feudal Ainda no Ocidente surge a Revolu o Industrial que transforma brutalmente as sociedades levando as cidades adquirir aspectos nunca antes vistos como o crescimento demogr fico o aumento de novos produtos e um constante desenvolvimento a todos os n veis A era moderna passa pela mudan a incessante pela inova o por novas inven es e a educa o n o
142. encontrou diferen as estatisticamente significativas no resultados da Flu ncia entre os alunos de professores com actividade art stica e os alunos de professores sem actividade art stica t 38 1 011 p 0 318 Apesar de as diferen as n o serem significativas constata se que os alunos de professores com actividade art stica obt m valores mais elevados nesta subescala m dia 22 60 do que os alunos de professores sem actividade art stica m 20 90 Flu ncia t Student para amostras independentes Teste de Levene para a igualdade de vari ncias t test para a igualdade de m dias 95 intervalo de Sig confian a da dif F Sig t df Diferenca Desv Padrao Limite Limite bi caudal m dia da diferen a inferior superior Igualdade de variancias 1 818 185 1 011 38 5318 1 700 1 682 5 104 1 704 assumida Igualdade de variancias 1 011 35 370 3319 1 700 1 682 5 113 1 713 nao assumida Tabela 6 Flu ncia Estatisticas descritivas Desvio Professor N M dia padr o so sem actividade art stica 20 20 90 5 999 Flu ncia o es com actividade artistica 20 22 60 4 535 Tabela 7 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 116 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Hip tese 2 Os alunos de professores com actividade art stica obt m valores significativamente mais baixos na subescala de Elabora o do que os alunos de pro
143. entados perante as quest es de investiga o Ap s a aplica o do TTCT Figurativo foi realizada a sua avalia o quantitativa sobre os 5 par metros e o Vigor Criativo a partir dos manuais de Torrance e da utiliza o de uma grelha cf Anexo F de resultados adaptada por Ivete Azevedo N o foi poss vel realizar a an lise comparativa de m dias e desvios padr o pelo facto deste teste n o se encontrar validado nacionalmente Assim a an lise verifica se na globalidade e em cada par metro de forma a caracterizar o n vel de criatividade a partir dos resultados obtidos A fidelidade do teste foi verificada ap s an lise da consist ncia interna atrav s do coeficiente de Alfa de Cronbach sendo considerado satisfat rio e de acordo com estudos anteriores Azevedo 2007 procedeu se an lise factorial que foi for ada no sentido de extrair uma componente principal visto que o teste apresenta unidimensionalidade sendo 51 7 da vari ncia total da componente extra da O TTCT Figurativo foi aplicado a um total de 40 alunos do 6 ano fim do 2 ciclo de duas escolas do Distrito de Lisboa Concelho de Oeiras e de Cascais correspondentes a dois pares pedag gicos 2 docentes com actividade art stica e 2 docentes sem actividade art stica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 126 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO M dias e total dos
144. er um atraso profundo at Revolu o de 1974 e a viver numa permanente ditadura 1918 sob a presid ncia de Sid nio Pais este incumbiu o novo ministro da pasta da Instru o para uma reforma do Sistema Educativo no que diz respeito ao ensino secund rio E nesta reforma que existe a inclus o de disciplinas novas 172 Sid nio Pais 1872 1918 foi Presidente da Rep blica Portuguesa Oficial de Artilharia e professor na Universidade de Coimbra Marcou a pol tica portuguesa do s culo XX ao alterar normas essenciais da Constitui o Portuguesa 1911 e governou de forma ditatorial A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 58 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO no ensino secund rio como por exemplo os Trabalhos Manuais e criam se tamb m as escolas de Artes e Of cios Estas ltimas eram destinadas a preparar oper rios a partir dos treze anos ou aperfei oar aqueles que j exercessem uma profiss o Anteriormente e nos finais do s culo XIX surge o Plano de Organiza o do Ensino Industrial e Comercial em que se procura dotar e articular o ensino do desenho nas institui es j existentes de forma a adequar as necessidades industriais e comerciais de cada regi o Esta articula o entre o ensino e a ind stria permite uma m o de obra especializada e profissionalizada Assim verificamos que o ensino do desenho tem a
145. erado juntamente com Wolfgang K hler e Kurt Koffka um dos fundadores da psicologia da Gestalt tamb m designada por Psicologia da Forma As suas ideias tiveram um contributo extremamente importante para a Psicologia sobretudo no dom nio da percep o No ano de 1945 lan ou o seu livro Productive Thinking onde s o tratados sete casos de estudo como exemplo Gauss Galileu e Einstein em que o tratamento para a resolu o de problemas feito em analogia com a percep o usando conceito estruturados A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 86 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO associa es de ideias Neste modelo os aspectos estruturais seriam o motivo do pensamento criativo Tamb m Cox realizou estudos historio m tricos mas revelaram se insuficientes Para al m dos in meros estudos realizados durante a primeira metade do s culo XX tal como foi referido anteriormente ser com o trabalho desenvolvido e as 29 reflex es realizadas de Guilfor que o estudo sobre o pensamento criativo ganha novo alento e marcam a poca Guilford ao apresentar o seu discurso na presid ncia da Associa o de Psicologia Americana APA em 1950 este ir incidir sobre a criatividade e pela constata o da quase inexist ncia de estudos sobre o tema Neste discurso foram ainda referidos aspectos relevantes a serem tratados como a import nci
146. erentes n veis de ensino de forma a elaborar uma articula o entre as partes e permitindo aos futuros professores uma garantia cred vel da sua profiss o e n o uma forma o amputada de saberes fundamentais Segundo Sousa 2007 sente se que muitos professores convergem ideologi camente no sentido da import ncia da forma o art stica e da forma o educacional sendo a forma o art stica o verdadeiro catalisador como uma base de entendimento e ou linguagem comum para uma verdadeira forma o de professores de Artes Visuais devendo esta ser ministrada nas escolas adequadas como as Belas Artes ou outras com o mesmo tipo de ensino art stico poss vel mudar o mundo que n o fizemos o da natureza porque n o mudar o mundo que fazemos o da cultura o da hist ria o da pol tica Paulo Freire 2000 Paulo Freire in Pedagogia da indigna o Hoje e perante a modernidade cada vez mais importante dotar os professores de Artes Visuais de uma forte componente art stica o que lhes permitir passar para os seus futuros alunos as refer ncias culturais e art sticas relevando a import ncia destas na sociedade para al m de toda a componente t cnica acompanhada das novas tecnologias que permitir aos alunos ter a no o das poss veis ferramentas que poder utilizar na concretiza o realiza o de poss veis projectos futuros Tamb m esta componente art stica na forma o de professores permiti
147. eres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos Dotados de raz o e de consci ncia devem agir uns para com os outros em esp rito de fraternidade Artigo 1 da Declara o Universal dos Direitos Humanos A educa o surge para todos A democratiza o do ensino um direito que assiste qualquer cidad o e assim as sociedades crescem cheias de indiv duos que as comp em que por sua vez e inseparavelmente bebem e dilatam o saber no seu pr prio meio admitindo outros saberes alimentando as sociedades no seu crescimento complexo tornando as naturalmente sociedades mutantes A conquista do espa o a Guerra Fria as altera es geopol ticas com a queda do Muro de Berlim e o fim da Perestroika na companhia da Revolu o Tecnol gica que veio alterar a produ o industrial atrav s da rob tica as telecomunica es e as experi ncias gen ticas causando grandes desigualdades sociais e na defesa do patrim nio mundial levam nos hoje Globaliza o onde a economia refer ncia nas sociedades mundo e onde outros valores desafios se instalam influenciando o pensamento a novas reflex es e teorias assim como novas realidades novas desigualdades ou desajustamentos que necessitam de novas respostas para um remodelado enquadramento 13 Designa um per odo da hist ria compreendido entre o fim da Segunda Guerra Mundial e a extin o da Uni o Sovi tica Guerra indirecta entre as pol ticas socialist
148. erfer ncia na sua avalia o escolar Seguidamente foi lhes apresentado o TTCT Figurativo com indica es precisas como a impossibilidade de comunicarem entre si e de n o existirem interfer ncias propositadas para que sua participa o decorresse a mais tranquila poss vel facto que foi salutarmente verificado Antes da aplica o da prova foram retiradas todas as d vidas e esclarecidos todos os pontos relevantes para a realiza o da mesma Seguidamente ap s o in cio da realiza o da prova a aplicadora a autora deste estudo manteve se em sil ncio acompanhada pelos docentes da turma n o interferindo no ritmo individual dos sujeitos Ocorridos os 10m na primeira actividade repetiu se de igual modo para as duas actividades seguintes Terminada a prova a aplicadora agradeceu a forma empenhada e a colabora o dos alunos e dos seus professores O estudo na aprendizagem da cota o foi demorado visto os testes TTCT Figurativo ainda n o estarem validados no contexto portugu s para al m da exig ncia da sua cota o que requer bastante tempo pelo n mero de exerc cios por actividade A an lise estat stica dos dados obtidos foi realizada atrav s da aplica o inform tica SPSS vers o 15 0 A aplica o do question rio on line realizou se num per odo de duas semanas durante o m s de Outubro de 2009 Verificou se que os dados foram obtidos com rapidez a partir de diversos canais de comunica o como s tios de ed
149. escola p blica que o papel do professor vai sendo incorporado na transmiss o da ideologia burguesa perdendo lentamente a sua posi o de s bio e passando a um mero transmissor de conte dos escolares pr definidos e aperfei oando o seu trabalho de assalariado Facto que a hist ria justifica pela necessidade criada por um novo tipo de sociedade Revolu o Industrial e que se rev no movimento de democratiza o das institui es Neste ponto Carl Rogers defende que o professor passa a ser um mero elemento facilitador ou melhor dizendo um mero orientador na forma o dos jovens bastando lhe apenas como caracter sticas ter boa indole e estar sempre dispon vel para com os alunos e como tal o saber tal como era institu do anteriormente um elemento secund rio se Georg Kerschensteiner 1854 1932 foi um pedagogo alem o Disc pulo de Dewey e um dos criadores das escolas do trabalho 8 Carl Rogers 1902 1987 psic logo americano precursor da psicologia humanista desenvolve uma linha te rica conhecida como Abordagem Centrada na Pessoa ACP A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 30 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO evidente que quanto maior e mais r pido o progresso maior a necessidade de sistematizar as institui es permitindo que estas cumpram sofrivelmente as necessidades criadas pela pr pria sociedade e
150. ese verificar se a classe profissional docente sabe como avaliar a criatividade dos alunos 3 2 Caracteriza o da Amostra TTCT Defini o da Popula o e da Amostra unos 18 DO SEXO FEMININO 22 DO SEXO MASCULINO 6 ANO 2 ESCOLAS 10FCOM 8FSEM 10MCOM 12MSEM 4 PROFESSORES 1FCOM IFSEM 1MCOM 1MSEM Quadro 17 Na primeira fase do estudo emp rico definimos como crit rio que este estudo se desenvolveria com turmas do 6 ano na disciplina de EVT e a aplica o do instrumento de avalia o de criatividade se faria no final do ano lectivo por considerarmos que os alunos j dispunham de 2 anos lectivos completos sob a doc ncia dos professores seleccionados Para este efeito foi necess rio encontrar duas turmas onde se verificasse a continuidade pedag gica dos pares pedag gicos de docentes e que estes correspondessem aos crit rios por n s estabelecidos de modo a traduzir uma influ ncia relativa dos docentes sobre a criatividade dos alunos durante esse per odo escolar Com o sentido apenas de encontrar alguma discrep ncia e sem ter qualquer inten o em generalizar resultados tivemos como primeiro procedimento a procura de docentes de Educa o Visual e Tecnol gica que formem um par pedag gico tendo como crit rio principal num caso terem ambos pr ticas art sticas paralelas para al m da pr tica pedag gica sendo que no outro caso o par pedag gico deveria ter apenas a sua pr tica profissional de docente
151. esenvolvidos num curriculum equilibrado e em conjun o com outras reas do saber A Educa o n o pode estar dissociada da Forma o perante tanta diversidade e exig ncia dos tempos actuais s desocultando e fazendo desabrochar as pessoas que se escondem atr s dos alunos que criaremos a comunidade necess ria as aprendizagens porque s quando se reconhecido como pessoa se consegue ser aluno e eficiente aprendiz ter o gosto da descoberta adquirir m todos de estudo reunir esfor os para progredir sempre e ser respons vel Azevedo 2000 199 Joaquim Azevedo in Desafios da educa o para o s culo XXI Considerando que pertencemos a uma sociedade h brida o paradigma da Ya educa o actual inevitavelmente igualmente h brido num modelo inserido num 197 Paul Duncum professor de Educa o Art stica na School of Art and Design na University of Illinois at Urhana Champaign e tem publicado regularmente em jornais internacionais dando um contributo significante para o desenvolvimento da Cultura Visual e Educa o Art stica Manuel Ferreira Patr cio n 1938 professor catedr tico na Universidade de vora considerado o pai do modelo da escola cultural tamb m chamado de educa o pluridimensional em Portugal A sua obra publicada incide nos dom nios da Educa o e da Filosofia 19 Joaquim Azevedo n 1955 Professor Catedr tico da Universidade Cat lica e Director da Faculdade de E
152. essa raz o nos tornemos mais educados Tudo isto s o detalhes que devem ser deixados a aten o dos especialistas e dos pedagogos Arendt 2006 Annah Arendt in Entre o Passado e o Futuro Esta reflex o generalizada fundamental quanto ao saber cient fico e t cnico mas o professor trabalha sob a press o di ria na sala de aula sobre mat ria viva e neste aspecto que a reflex o deve coexistir e na vertente relacional quer com os seus mecanismos internos quer com o ambiente que o rodeia uma realidade emocional que tamb m deve ser abordada na forma o de professores motivando os para o Desenvolvimento Pessoal Os professores n o s o certamente os salvadores do mundo mas tamb m n o s o meros agentes de uma ordem que os ultrapassa S atrav s de uma reelabora o permanente de uma identidade profissional os professores poder o definir estrat gias de ac o que n o podem mudar tudo mas que podem mudar alguma coisa E esta alguma coisa n o coisa pouca N voa 1995 Ant nio N voa in Vidas de Professores 192 Michael Eraut professor em rito desde 2006 e o seu trabalho incide sobre o saber profissional a rela o entre a teoria e a pr tica 193 uma teoria da Psicologia Psicologia da Forma que refor a a ideia que o todo mais que a soma das partes A teoria foi criada pelos psic logos alem es Max Wertheimer Wolfgang K hler e Kurt Koffka nos princ pios do s culo XX M
153. estava directamente ligada com as universidades e estes discentes eram destinados ao ensino liceal ou universit rio facto que permaneceu quase inalterado at data da Revolu o A pouca exig ncia quanto ao n vel dos conhecimentos pedag gicos foi um dos factores que mais prejudicou qualquer dos modelos de ensino institu dos no que diz respeito ao ensino prim rio e tamb m preparat rio um facto que a diversidade obriga a uma maior especificidade ou melhor dizendo o ensino na sua evolu o tem obrigado a uma maior especializa o Os professores de artes surgem inicialmente como mestres os mestres surgem no ensino superior em que alguns dos seus discentes leccionam no secund rio Com o ensino vocacionado para a ind stria encontramos os mestres especializados nas diferentes reas artesanais e mec nicas e o desenho uma disciplina essencialmente t cnica no meio escolar A disciplina de Desenho inserida na primeira instru o em Fran a pela m o de Louis Benjamin Francouer quando este desenvolve o m todo de desenho linear e defende a import ncia da vulgariza o deste saber Este m todo tornou se t o popular inicialmente esta vis o vem contrapor uma outra que defende a forma o profissional 17 4179 art stica tendo como seu mentor Jomber que pensava nas consequ ncias da vulgariza o do ensino do desenho como a prolifera o de maus artistas que foi adoptado em Portugal no s culo XI
154. eu um curriculum que era ministrado por mestres artistas ou s bios convidados onde a t cnica precedia a teoria Com o sentido de dar prest gio aos artistas este modelo acabou por ser inversamente alterado a Academia tornou se uma esp cie de corpora o onde era controlada toda a produ o art stica e passou a servir de modelo para outras academias em Italia espalhando se o modelo pelo mundo ocidental Ap s a Revolu o Francesa os patronos reais s o substitu dos por uma nova classe social emergente a burguesia Esta classe burguesa produzia e consumia a obra de arte como sinal de um capital cultural Bourdieu 1983 enquanto a classe mais baixa n o dispunha do mesmo tipo de acessibilidade no entanto n o deixaram de contribuir atrav s do trabalho artesanal quer ele fosse especializado ou semi especializado A partir do final do s culo XVIII e com a industrializa o em Inglaterra o mundo encontra se em mudan a os artistas profissionais vivem naturalmente do seu trabalho no entanto o conceito de artista e o que dele se espera ir sofrer altera es assim como a estrutura da sociedade Os artistas profissionais ganhavam a vida a pintar a esculpir e a sua forma o era obtida atrav s dos m todos acad micos enquanto os artistas amadores classe m dia e m dia alta pintavam no seu tempo livre tinham uma forma o informal e ou formal com os artistas profissionais podendo mesmo expor em conjunto Em finais do s c
155. excep o D se a Grande Guerra posteriormente a Segunda Guerra Mundial e o Mundo Ocidental sofre profundas altera es com o nascimento da Organiza o das Na es Unidas O N U em 1945 ap s a Segunda Frase da autoria de Jean Jacques Rousseau 1712 1778 figura do iluminismo franc s que fundamenta os Princ pios Universais da Revolu o Francesa que posteriormente originaram na Declara o Universal dos Direitos Humanos A Revolu o Industrial iniciada em Inglaterra no s culo XVIII e estende se pelo s culo XIX Esta combina uma s rie de inventos como a m quina a vapor e a pol tica de liberalismo econ mico Os bens deixam de ser manufacturados e as popula es deslocam se para os centros urbanos provocando um aumento quer no crescimento econ mico quer no aumento da popula o 10 4a Guerra Mundial 1914 1918 termina definitivamente com o absolutismo mon rquico e rompe com o mapa geopol tico da Europa tr s imp rios europeus s o desmembrados Alem o Austro H ngaro e Russo e do M dio Oriente Imp rio Turco Otomano Nesta guerra utilizado pela primeira vez o avi o e a guerra qu mica Segunda Guerra Mundial foi iniciada em Setembro de 1939 considerada a maior cat strofe provocada pelo homem em toda a hist ria Envolveu setenta e duas na es e foi travada em todos os continentes directa ou indirectamente O n mero de mortos superou os cinquenta milh es e os mutilados rondam uns v
156. fessores sem actividade art stica N o se encontrou diferen as estatisticamente significativas no resultados da Elabora o entre os alunos de professores com actividade art stica e os alunos de professores sem actividade art stica t 38 0 566 p 0 575 Apesar de as diferen as n o serem significativas constata se que os alunos de professores sem actividade art stica obt m valores mais elevados nesta subescala m dia 5 15 do que professores com actividade art stica m 4 95 Elabora o t Student para amostras independentes os alunos de Teste de Levene para a igualdade t test para a igualdade de m dias de vari ncias 95 intervalo de Sig confian a da dif F Sig t df _ Diferen a Desv Padr o Limite Limite bi ca dal m dia da diferen a inferior superior Igualdade de vari ncias 005 944 566 38 575 200 354 516 916 assumida Igualdade de vari ncias n o 566 37 957 575 200 354 516 916 assumida Tabela 8 Elabora o Estat sticas descritivas Desvio Professor N M dia padr o Elaborac o sem actividade art stica 20 5 15 1 137 E com actividade art stica 20 4 95 1 099 Tabela 9 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 117 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Hip tese 3 Os alunos de professores com actividade art stica obt m valores significativamente mais elevados na su
157. g as the arts have existed artists performers and audience members have been educated for their roles Efland 1990 Arthur Efland 2 4 2 A educa o art stica formal A aprendizagem da Educa o Art stica foi formalizada a partir da aprendizagem do estudo acad mico Este passo que se inicia com a forma o de Academias das Artes permitiu aumentar o prest gio dos artistas ou mestres e contribuir para o desenvolvimento art stico Durante o Renascimento com o grande investimento nas artes e o aparecimento dos mecenas surgem tamb m as academias Lorenzo de Medici abriu os seus jardins para uma escola de pintura e escultura criando os alicerces para a primeira Academia italiana no ano 1488 No ano de 1563 surge a primeira academia em Floren a 133 O termo Academia remonta a Plat o Akademus quando este forma a sua Academia onde o saber resulta do questionamento e do debate partir deste conceito que surgem posteriormente outras academias pela Europa Lorenzo de Medici 1449 1492 foi um estadista italiano do Renascimento pol tico diplomata e patrono das artes Soberano da Rep blica Florentina ficou conhecido como Louren o o Magn fico A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 43 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Accademia del Disegno fundada por grandes artistas como Vasari e Michelangelo esta academia desenvolv
158. g schools Oxford University Press New York A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 140 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Frances H Rauscher Ph D 2009 Psycology Department University of Wisconsin Osh kosh Acedido em 13 de Dezembro de 2009 em http Avww uwosh edu departments psychology rauscher htm Freire P 2000 Pedagogia da indigna o Cartas pedag gicas e outros escritos Editora Unesp S Paulo Freud S 1990 Uma recorda o de inf ncia de Leonardo da Vinci Rel gio d gua Lisboa Fulbrook M 2001 Hist ria da Europa Oxford A Europa desde 1945 Fio da Palavra Edi tores Porto Gardner H 1990 The Creators Patterns Em Dimensions of creativity Bradford NY Gardner H 1998 Estruturas da mente A teoria das intelig ncias m ltiplas Vozes Petr polis Gardner H 2005 Art education and human development Getty Publications Los Angeles Gaston Mialaret 2010 International Bureau of Education UNESCO Paris Acedido em 22 de Janeiro de 2010 em http www ibe unesco org en organization about the ibe directors gaston mialaret html Glover J Ronning R e Reynolds C 1989 Handbook of creativity Plenum Press New York Gon alves O e Ferreira Alves J 2001 Educa o narrativa do professor Quarteto Editora Coimbra Gough H 1992 Assessment of creative potential in psychology and th
159. gitudinal trabalhou no TTCT no ano de 1983 no sentido de melhorar e resolver os problemas detectados no TTCT de forma a ser aplicado em crian as e adultos e utilizado comummente Torrance 2008 305 Philip R Merrifield n 1943 foi matem tico e professor Membro da Middle Kenyon Association durante a 2 Guerra inscreveu se no curso de meteorologia na U S Army Air na Universidade de Chicago Doutorou se em psicologia na University of Southern California Deu cursos de psicometria e desenvolveu estudos sobre medidas educacionais 306 Gordon Cox professor University of Reading A sua investiga o incide sobre a hist ria da m sica e tem editados alguns livros 307 Leslie Owen Wilson professora na Escola de Educa o na University of Wisconsin Stevens Point onde d aulas de criatividade novas perspectivas de ensino curriculum entre outras mat rias Tem escrito sobre in meros t picos tendo publicado em 2005 sobre a import ncia dos rituais de passagem na educa o numa perspectiva Holistic Learning and Spirituality in Education Breaking New Ground edited by John P Miller et al for SUNY Press UW SP reconhecida pelo seu contributo na area da instru o com o pr mio University Teaching Excellence Award A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 100 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Este teste foi sem d vida o mais experiment
160. ho a desarticula o entre a forma o art stica pedag gica e a realidade escolar permitiu uma nova concep o de professor reflexivo sendo estes alvos de descontextualiza o da responsabiliza o do futuro da sociedade entre outros aspectos inibidores quer sociais ou pol ticos que impedem o crescimento no sentido ideal do professor profissionalizado Sousa 2007 A am lgama encontrada na forma o de professores onde s o relevantes aspectos como a forma o de base e a sua profissionaliza o permitem nos compreender o desajustamento e a precariedade existente entre o conhecimento cient fico o saber espec fico e a pr tica pedag gica devido pouca consist ncia dos cursos existentes ou seja n o existe ou quando existe deficiente uma defini o clara e transversal onde se insiram estas tr s caracter sticas fundamentais num curso de professores profis sionalizados para al m da forma o pr tica Hoje temos conhecimento que desde os anos 90 no campo da investiga o existem in meros estudos sobre a forma o de professores onde s o questionados aspectos sobre a fun o docente a organiza o do ensino o conhecimento necess rio 182 Antoine Prost n 1933 um historiador franc s e desde 1964 que est ligado defini o de pol ticas educativas 183 Inicialmente estes cursos orientaram a suas disciplinas no sentido da Arte como Express o Herbert Read e posteriormente foram sendo en
161. ia das intelig ncias m ltiplas considera a exist ncia de 7 dom nios da intelig ncia prop e que o c rebro humano composto por uma estrutura modular que identifica diferentes tipos de intelig ncia cf Quadro 13 Na sua proposta todos os dom nios s o pass veis de desenvolvimento Os defensores das intelig ncias m ltiplas procuram nos seus estudos uma melhor compreens o para os diferentes dom nios com o objectivo de construir caminhos que levem ao desenvolvimento de pr ticas pedag gicas mais eficientes como por exemplo o Project Zero 8 Escola pluralista uma escola filos fica que admite que n o existe um princ pio nico que explique todo o universo E a assump o da diversidade e ou multiplicidade das coisas existentes 284 Project Zero um grupo de investiga o inserido na Harvard Graduate School of Education que investiga o desenvolvimento o processo de aprendizagem em crian as adultos e em organiza es desde de 1967 David Perkins e Howard Gardner foram os co directores do projecto entre o ano de 1972 e o ano de 2000 cf Anexo D http pzweb harvard edu A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 92 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Verifica se que estas duas teorias complementam se ou seja a situa o ideal para cada indiv duo seria a de possuir algum tipo de conhecimento anal tico pr tico e criativo Ste
162. iado do programa do Center for Creative Leadership A partir 1980 trabalhou como consultor e investigador em organiza es eme Roger L Firestien o presidente da Innovation Resources Inc que uma empresa que produz programas sobre o pensamento criativo e a resolu o de problemas e tem como objectivo pr tico ajudar as pessoas a aplicarem a sua criatividade para produzirem resultados criativos autor de in meros documentos entre livros artigos udio e programas em v deo 2 Mary C Murdock professora e associada da International Center for Studies in Creativity at Buffalo State College A sua rea de investiga o incide sobre o desenvolvimento de um curriculum criativo em resolu o de problemas criativos 29 Gerard J Puccio professor na International Center for Studies in Creativity Buffalo State o nico departamento acad mico que oferece o curso de grau de mestre em criatividade Tem in meras obras publicadas em co autoria com Mary Murdock e Marie Mance Donald J Treffinger o director do Center for Creative Learning em Sarasota Florida e chefe editor do Parenting for High Potential NAGC s quarterly uma revista para pais Foi membro da faculdade de Buffalo State University College the University of Kansas eda Purdue University Treffinger recebeu o pr mio do NAGC Distinguished Service Award em 1984 e o E Paul Torrance Creativity Award in 1995 Os seus principais interesses s o a criatividade e a resolu o cr
163. iativa de problemas E autor e co autor de in meras publica es como Creativity and Giftedness A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 97 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO mos encontrar diferentes tipos de taxonomia para avaliar a criatividade cf Quadro 14 onde os testes psicom tricos s o baseados na avalia o directa sobre qualquer dimens o correspondente aos 4 P s pessoa criativa produto criativo processo criativo e a press o que produz nos outros tr s factores Para al m dos in meros testes instrumentos de medida da criatividade desenvolvidos podemos destacar as contribui es do educador E Paul Torrance que recebeu a influ ncia da abordagem cognitivista de Guilford iniciando a constru o de testes de para avaliar a criatividade verbal e figurativa a partir das mesmas dimens es flu ncia flexibilidade originalidade e elabora o de Guilford para a avalia o da criatividade No desenvolvimento do seu trabalho e posteriormente Torrance verificou as limita es e a escassa amplitude dos conceitos utilizados visto estes incidirem somente no pensamento divergente Este facto ir despertar a necessidade de encontrar outras dimens es que pudessem avaliar a criatividade quer a partir das dimens es cognitivas quer emocionais criando assim um teste mais integrador da express o da criatividade Foi a partir desta vontade que
164. ico c Qual a necessidade e ou import ncia de existirem pares pedag gicos para a lecciona o da disciplina d Como compreender o n vel da criatividade dos alunos e Como desenvolver m todos estrat gias integradas de uma educa o art stica no sistema de ensino Entre outras poss veis premissas de poss vel verifica o Mais importante do que a obra de arte propriamente dita o que ela vai gerar A arte pode morrer um quadro desaparecer O que conta a semente Joan Mir 36 Devido confidencialidade e proibi o da reprodu o do TTCT este n o figura em anexo 327 Ap s a valida o do TTCT em Portugal A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 136 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 6 Bibliografia Agostinho St 1996 A cidade de Deus Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa Alencar E M L S 1986 Psicologia e educa o do superdotado Editora Pedag gica Universit ria S o Paulo Alex Faickney Osborn 2004 Creative Education Foundation Journal of Creative Behavior Vol 38 N 1 Amherst MA Vers o electr nica Acedido em 24 de Janeiro de 2009 em http www creativeeducationfoundation org page id 289 Alloway L 1958 Fevereiro The arts and the mass media Architectural design John Wiley amp Sons Ltd New York Allport G Vernon P e Lindzey G 1960 Manual study of values 32 edi
165. ida instalada a partir da experi ncia individual quer ao n vel particular quer ao n vel profissional dentro de um contexto particular A Educa o A transversalidade da Educa o no tempo e em termos gerais transporta consigo o peso da heran a cultural das sociedades e de todos factores que lhe s o caracter sticos e nicos para al m da complexidade que a caracteriza Este estudo incide em particular num sector actual da Educa o o Ensino B sico 2 ciclo na rea disciplinar de Educa o Visual e Tecnol gica nos seus professores da disciplina espec fica e a influ ncia destes no desenvolvimento da criatividade dos alunos O questionamento emerge perante a exist ncia da diversidade de forma es que os docentes det m na sua rea disciplinar pela pr tica pedag gica realizada em par e pela falta de unifica o e ou coer ncia das pr prias forma es de professores e que s o reveladas naturalmente durante a sua pr tica pedag gica na car ncia de pr requisitos estruturais e essenciais para a pr tica pedag cica tais como ao n vel do saber espec fico art stico e tamb m pedag gico Deste modo procurou se saber se o grupo de alunos pertencente ao par pedag gico de docentes de Educa o Visual e Tecnol gica EVT que desenvolve uma pr tica art stica individual desenvolveu mais e ou foi mais influente no desenvolvimento da criatividade do que o grupo de alunos pertencente ao par pedag gico de docentes
166. ideias um tema que vem atraindo a aten o de profissionais dos mais diversos sectores interessados no processo criativo e nos recursos que possibilitam uma maior express o das fontes interiores de cria o Esse fen meno vem sendo pesquisado por exemplo entre cientistas executivos e artistas de interesse de disciplinas diversas como Administra o Economia Arquitectura Engenharia Filosofia Matem tica Psicologia entre muitas outras Alencar 1996 E M Alencar in Psicologia e educa o do superdotado No in cio do s culo XX os investigadores perseguem o estudo das fun es psicol gicas das figuras eminentes como a mem ria a percep o e a personalidade com o objectivo de verificar se existe uma liga o entre a criatividade e a fragilidade psicol gica Assim desenvolve se uma abordagem psicodin mica da criatividade que 27 J P Guilford 1897 1987 psic logo desenvolveu um sistema para classificar novas habilidades mentais defendeu que os testes de intelig ncia revelavam pouco sobre a criatividade do indiv duo 28 Estudo sistematizado das for as psicol gicas ligadas ao comportamento enfatizando a rela o entre o consciente e o inconsciente Ernst Kris 1900 1957 psicanalista e historiador de arte americano e Lawrence S Kubie 1896 1973 psicanalista e professor americano desenvolveram esta abordagem psicodin mica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA C
167. ido em 5 de Setembro de 2009 em http www spriger com education professional amp vocational education book 978 1 4020 2998 1 Carvalho A D Figueiredo A D Morin E Silva J F Pinheiro J D Antunes J L Tri bolet J Azevedo J Resnick L Carneiro M T Berger Filho R e Papert S 2001 Novo conhecimento nova aprendizagem Funda o Calouste Gulbenkian Lis boa Carvalho R 1986 Hist ria do ensino em Portugal Desde a funda o da nacionalidade at ao fim do regime de Salazar Caetano Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa Cattell R B e Butcher H J 1968 Originality and creativity in school and society Em R B Cattell e H J Butcher eds The prediction of achievement and creativity pp 267 280 Bobbs Merrill Indianopolis Cavaco M H 1995 Of cio de professor o tempo e as mudan as Em Profiss o professor N voa A Org Porto Editora Porto Center for Teaching Excellence 2009 Dr David Henry Feldman Varieties of the Creative Experience Acedido em 20 de Janeiro de 2010 em http Avww nvcc edu loudoun CTE id58 htm Chelgren P W 1996 What good is a art Em Art in theory 1900 2000 An anthology of changing ideas 2 edi o Blacwell Publishing New YorK Chalmers G 1996 Celebrating pluralism Em Art education and cultural diversity Oxf ord University Press New York A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM
168. igmund Freud 1856 1939 e uma ci ncia que tem como objecto o inconsciente A partir da sua teoria criou m todos atrav s da interpreta o dos sonhos e da associa o livre que permitiram curar algumas doen as mentais A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 83 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Evolu o da psicologia segundo Plucker 2003 241 FUNDA O DA ERA MODERNA 1 Per odo Locke 1632 1704 LaPlace 1749 1827 Gauss 1777 1855 Mill 1806 1873 Darwin 1809 1882 Galton 1822 1911 Charcot 1825 1893 AS GRANDES ESCOLAS 2 Per odo Wundt 1832 1920 James 1842 1910 Hall 1844 1924 Ebbinghaus 1850 1909 Freud 1856 1939 J M Cattell 1860 1944 Wissler 1870 1947 Edison 1847 1931 A INFLU NCIA DAS GRANDES ESCOLAS 3 Per odo E L Torndike 1874 1949 Binet 1857 1911 Pearson 1857 1936 Spearman 1863 1945 Goddard 1866 1957 Stern 1871 1938 Simon 1873 1961 Yerkes 1876 1956 Terman 1877 1956 H Hollingworth 1880 1957 L Hollingworth 1886 1939 Goodenough 1886 1959 Vygotsky 1896 1934 Piaget 1896 1980 Cox 1890 1984 EXPLORA ES COMTEMPOR NEAS Burt 1883 1971 L L Thurstone 1887 1955 P Cattell 1893 1989 Wechsler 1896 1981 Guilford 1897 1988 T Thurstone 1897 1993 Vernon 1905 1987 Hunt 1906 1991 Anastasi 1908 2001
169. ihaly Csikszentmihalyi 1934 conhecido como o principal investigador da Psicologia Positiva Fez estudos sobre a felicidade a criatividade mas conhecido como o arquitecto da no o de fluxo A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 70 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Outras quest es e ou aspectos devem ser observados aquando a reflex o para uma nova abordagem Forma o de Professores de Artes Visuais independentemente o n vel de ensino Sabemos que os professores de artes visuais ou da Educa o Art stica em geral n o t m tido muito sucesso em convencer o p blico e ou a sociedade da import ncia das artes no ensino nos EUA t m sido feitos inqu ritos anuais sobre esta tem tica que revelam que o p blico em geral considera que as artes n o s o importantes para a educa o A sociedade de consumo tem uma preocupa o fundamental o sucesso econ mico Este falacioso sucesso econ mico veio balizar os interesses dos indiv duos sociedade que procuram conduzir a prole dentro dessas balizas ilus rias que se colaram no imagin rio das sociedades Assim podemos considerar algumas atitudes e ou aspectos que se colaram imagem das artes e mais concretamente Educa o Art stica e que tem de alguma forma impedido quer o desenvolvimento querem o crescimento de uma Educa o Art stica nas escolas O primeiro e o mais evidente
170. ina a crise levando ao crescimento econ mico dos EUA 32 Greve geral em Fran a considerado como um dos mais importantes acontecimentos do s culo XX que uniu o povo superando todas as barreiras sociais tnicas e culturais Os insurrectos procuraram banir os antigos valores da sociedade e reclamavam mais e melhores condi es de vida essencialmente no que diz respeito educa o 33 O fim da Cortina de Ferro RDA significa Rep blica Democr tica Alem e RFA significa Rep blica Federal Alem 3 Conhecido tamb m pelo Tratado da Uni o Europeia marco da unifica o da Europa Criou o movimento livre de produtos de pessoas e de capital com o objectivo de uma pol tica est vel no Continente A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 14 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO reorienta o profissional for ada levam migra o para o Ocidente Europeu e transformam se os h bitos de consumo No final do s culo XX verificamos a exist ncia de uma Europa mais homog nea com moeda nica e onde os padr es de trabalho feminino e masculino se aproximam Para al m de outros aspectos fundamentais que foram transformados como a natureza da fam lia em que o modelo tradicional n o o nico encontram se outros modelos de fam lia o consumo de massas veio tamb m atenuar as diferen as sociais todos podem comprar os mesmos produtos vivendo no campo o
171. institui o e trinta e seis artistas foram escolhidos como membros da Academia de Desenho Trabalhou tamb m com Giacomo Vignola A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 41 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO da hist ria a partir de rela es com o nascer de novas ideias podem relacionar as pr ticas pedag gicas com as mudan as sociais det m uma vis o sobre a sociedade e s o uma forma de verifica o m tica para al m destes os documentos s o dispersos Vignola escreveu em estilo claro e acess vel sem quaisquer obscuridades te ricas e deixa dois livros publicados que contribu ram para a formula o dos c nones do estilo cl ssico Tamb m Mary Ann Stankiewicz inspirada na obra de Pierre Bourdieu que ao longo do seu trabalho desenvolveu um sistema de explica o sociol gica relativo domina o social elaborando um mapa visual da hist ria da educa o art stica a partir da forma o e da transmiss o do capital capital cultural humano social e econ mico Stankiewicz 2007 Em finais do s culo XVIII podemos encontrar diversas formas de arte na Europa e tamb m nas suas col nias o desenvolvimento da Educa o Art stica surge a partir da cultura dominante e tal como o nome indica tem o poder de reter ou de expandir a ac o de quem aprende Segundo Stankiewicz 2007 a Educa o Art stica desenvolveu se na Europa e
172. inte e oito milh es Uma das principais causas a crise econ mica que se abate sobre os pa ses capitalistas levando estes a uma pol tica proteccionista deste modo que surge Adolf Hitler 1889 1945 no poder da Alemanha no ano de 1933 dando in cio Revolu o Nacional Socialista conhecido como Nazi que tinha como objectivo elevar a Alemanha a pot ncia mundial aniquilando qualquer movimento oposicionista 12 O N U Organiza o das Na es Unidas foi criada ap s a Segunda Guerra Mundial no ano de 1945 por 51 pa ses com o objectivo de proteger A Declara o dos Direitos Humanos Manter a paz mundial Promover o desenvolvimento econ mico e social das na es Estimular a autonomia dos povos dependentes Refor ar os la os entre todos os estados soberanos Anteriormente sua exist ncia a hist ria revela nos a mesma preocupa o no passado long nquo onde fil sofos debateram estas premissas fundamentais iniciando uma discuss o que permaneceu at aos dias de hoje Nos s culos XVII e XVIII os racionalistas defendem que todos os homens s o livres e reformulam o direito natural e libertam o homem da subjuga o da Lei Divina A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 8 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Guerra que o conceito dos Direitos Humanos se universalizou protegendo todo o cidad o conferindo lhe direitos Todos os s
173. ional Criou um m todo pedag gico e influenciou in meros pedagogos Montessory Decroly entre outros O seu m todo baseava se na utiliza o de linhas simples ngulos e curvas a partir da combina o destes elementos era poss vel elaborar letras palavras e textos Considerava o desenho fundamental no desenvolvimento equilibrado e harmonioso do indiv duo 1 Friedrich Fr bel 1782 1852 trabalhou com Pestalozzi e desenvolveu as suas ideias pedag gicas baseadas na actividade e na liberdade e criou recursos sistematizados para as crian as desenvolverem a express o blocos de constru o papel papel o argila sendo o desenho e as actividades que envolvem o movimento e os ritmos consideradas muito importantes A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 46 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO z Segundo Francis Klingender a hist ria de arte uma luta permanente de classes tendo primeiramente como tradi o art stica uma tradi o realista que se inicia 143 na Pr hist ria at era do N o Objectivismo onde existe uma rela o do homem com a natureza e num segundo momento quando o trabalho intelectual foi separado do trabalho material passa a existir uma segunda tradi o art stica uma tradi o espiritualista 144 religiosa ou ideal stica da arte excep o do ideal marxista tal como refere Lenine ler c
174. ir ideias invulgares A T tulos Capacidade de s ntese e organiza o Quadro 22 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 127 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Analisando os par metros e o vigor criativo do Grupo A cf Quadro 21 podemos compreender individualmente a sua signific ncia e a sua relev ncia dentro do potencial criativo do sujeito Assim a Flu ncia caracter stica do pensamento divergente que representa o n mero de ideias interpret veis expressas a partir do est mulo fornecido sendo um par metro fundamental na avalia o do TTCT este determina que quanto maior o n mero de ideias utilizado maior a probabilidade de sucesso do sujeito na resolu o de problemas Ou seja as primeiras ideias que surgem na mente s o as mais comuns e s depois surgem as novas ideias que segundo dizia Osborn quantidade traz qualidade V rios s o os autores que t m escrito sobre esta caracter stica da criatividade e que consideram que esta fundamental num sujeito criativo podendo ser desenvolvida em todos os indiv duos a partir de determinados exerc cios O par metro Resist ncia ao Fechamento igualmente preponderante na pessoa criativa esta naturalmente deixa em aberto a quest o at encontrar a resposta mais adequada e original resistindo tens o causada pelo est mulo proposto Este comportamento re
175. ita o acima quando este a declarou a Clara Zetkin Para al m dos aspectos j referidos tamb m o aumento populacional veio mudar o mundo tal como ele era anteriormente concebido no entanto e na rela o com a arte os ideais tradicionais permaneceram inalterados por muito tempo at ao seu limite A sociedade sofreu altera es com o fen meno das massas e como Ortega y Gasset referiu as massas considera se o homem m dio exercem fun es na vida social que anteriormente eram destinadas a minorias o que veio alterar o dom nio de uma elite sobre todos os aspectos da arte JOs componentes dessas multid es n o surgiram do nada Aproxima damente o mesmo n mero de pessoas existia h quinze anos Depois da guerra pareceria natural que esse n mero fosse menor Aqui topamos entretanto com a primeira nota importante Os indiv duos que integram estas multid es preexistiam mas n o como multid o Gasset 2001 Por exemplo certos prazeres de car cter art stico e luxuoso ou bem as fun es de governo e de ju zo pol tico sobre os assuntos p blicos Antes eram exercidas estas actividades especiais por minorias qualificadas qualificadas pelo menos em pretens o A massa n o pretendia intervir nelas percebia se que se queria intervir teria 142 Francis Klingender 1907 1955 nasceu na Alemanha e faleceu em Inglaterra foi um historiador de arte marxista de arte inglesa Fez investiga o
176. itui o Imp rio Romano e verifica se a import ncia que dada ao desenvolvimento intelectual atribuido aristocracia J na Idade M dia a religi o domina a educa o numa vis o teoc ntrica sendo a cria o do homem divina Os s bios ou os grandes int rpretes dos textos cl ssicos e das escrituras sagradas eram autorizados pela igreja que desta forma evitavam a pluralidade de interpreta es e mantinham o dom nio e a coes o da igreja Com a Idade Moderna d se a ruptura cultural e numa primeira fase Renascimento surgem in meras inova es a p lvora a b ssola o papel a gravura e a imprensa d se a passagem do feudalismo para um capitalismo mercantil e surge uma nova classe social a burguesia Descobrem se novas rotas mar timas e mercantis e o pensamento modifica se com uma nova concep o do homem a sociedade rejeita a cultura eclesi stica no entanto a sua influ ncia perdura na hierarquiza o procura se explicar factos atrav s da ci ncia e surge um novo modelo de Estado Criam se col gios s culo XVI e XVIII n o s com a inten o de transmitir conhecimentos mas tamb m com a inten o da forma o moral sendo tamb m uma forma de colonializa o no mundo descoberto Nesta poca retoma se o estudo da Antiguidade Cl ssica valoriza se o ho 38 Antepassado do professor Homem que ensina Ainda hoje associado a algu m com um saber espec fico acima da m dia 3 Teoria
177. ivas Vigor Criativo Flu ncia Express o Emocional Elabora o Contando uma Hist ria Originalidade Movimento Abstrac o de T tulos Expressividade nos T tulos Resist ncia ao Fechamento S ntese de Figuras Incompletas Combina o de Linhas ou C rculos Perspectiva Invulgar Visualiza o Interna Extens o dos Limites Humor Riqueza de Imagin rio Colora o do Imagin rio Fantasia Quadro 16 Este instrumento para al m das dimens es cognitivas permite a avalia o das emo es e da motiva o abordando um total de dezanove dimens es definidas por 312 no ano de 1992 A Flu ncia esta Torrance e os seus colaboradores Ball e Safter directamente relacionada com o n mero de ideias interpret veis a partir do est mulo sendo considerada fundamental para a produ o criativa A Originalidade define se como a capacidade de produzir ideias inusuais invulgares e que se afastam do considerado vulgar o TTCT tem um B nus de Originalidade para os casos em que existam combina es de figuras repetidas facto que demonstra alto n vel de criatividade sendo tamb m raro A Abstrac o de T tulos prende se com o aperfei oamento clarifica o das ideias e vista como uma compet ncia da criatividade A Elabora o prende se com os detalhes que enriquecem as figuras e revelam a capacidade de desenvolver e completar ideias A Resist ncia ao Fechamento est associada Psicologia Gestaltista que consider
178. ividade a partir do conhecimento actual como solu o para a iliteracia e para o desenvolvimento econ mico da sociedade Relativamente segunda hip tese verificamos que no total das 120 respostas apenas 10 12 respostas n o distingue o conceito de imagina o do conceito de criatividade Esta evid ncia permite nos considerar que a criatividade um conceito que 323 Foi realizado inicialmente e dirigido aos docentes de EVT num total de 130 escolas do distrito de Lisboa Esta ac o revelou se infrut fera pela aus ncia de respostas demonstrada Deste modo opt mos pela realiza o de um inqu rito fechado on line e praticamente dirigido a docentes de todas as reas disciplinares e n veis escolares utilizando um programa pr prio para a realiza o de inqu ritos 324 Todos os n veis escolares Educadores 1 ciclo 2 ciclo 3 ciclo Secund rio e Ensino Superior A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 131 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO de algum modo j se encontra interiorizado No entanto ainda surgem d vidas leg timas quanto sua diferencia o A imagina o est directamente ligada percep o e produz imagens mentais num processo mental que nos permite passar al m da realidade perceptual que segundo Gaston Bachelard Imagination is the voyage into the land of the infinite A imagina o em excesso verifica
179. ler 1931 1995 foi um not vel professor de m sica e um defensor das artes que demonstrou a import ncia destas na cultura e a necessidade de as defender por um futuro A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 74 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 22 CICLO abandonou se o conceito de arte para se falar de Cultura Visual que um conceito mais abrangente e actual Duncum 2007 A import ncia da forma o dos professores de artes visuais e das outras reas Ya art sticas fundamental nesta viragem de s culo no combate destas ideias pr concebidas e que se encontram desadequadas a uma sociedade de informa o intensiva Na sociedade portuguesa a educa o e a forma o profissional encontram se ainda desajustadas s reais necessidades do mercado quer pela rigidez do mercado quer pela rigidez do pr prio sistema de ensino Quando a Lei de Bases exige que o professor construa o humano no indiv duo para al m das mat rias da especialidade significa que este tamb m deve ser preparado para al m das compet ncias espec ficas sendo lhe exigidas responsabilidades para as quais n o tem qualquer prepara o acad mica Segundo Patr cio 2006 o professor hoje e numa sociedade din mica deve com preender as seguintes caracter sticas deve ser observador deve reflectir e investigar permanentemente a sua realidade Estes aspectos devem ser d
180. logia possui um longo passado mas uma hist ria curta torna se uma ci ncia independente gra as a Wilhelm Wundt que criou o primeiro laborat rio de psicologia no ano de 1879 A partir deste procurou se entender a mente humana atrav s da identifica o das partes constituintes da consci ncia humana da mesma forma que um composto qu mico quebrado em v rios elementos ou seja predominou o interesse pela investiga o de processos mentais menos complexos como a sensa o a percep o e a motiva o Alencar 1986 Tamb m Franz Gall pol mico foi pioneiro no estudo da localiza o das fun es mentais no c rebro e que contribuiu para o desenvolvimento da neuroci ncia ao defender que cada parte do c rebro tem uma fun o isolada 20 Herrmann Ebbinghaus 1859 1909 psic logo experimental que desenvolveu o estudo da mem ria 21 Wilhelm Wundt 1832 1920 foi um m dico alem o psic logo fisiologista professor considerado o pai da psicologia moderna Em 1879 fundou a o primeiro laborat rio de investiga o psicol gica na Universidade de Leipzig assim como o primeiro jornal de investiga o psicol gica em 1881 232 Franz Joseph Gall 1758 1828 foi um neuroatomista fisiologista e desenvolveu um m todo cranioscopia que posteriormente foi renomeado em frenologia que procurava estudar a personalidade as faculdades mentais e morais a partir da parte externa do cr nio A INFLU NCIA DOS PRO
181. lu o que permita desenvolver e ou potencializar as compet ncias do professor de artes visuais e como alterar a forma o existente Segundo C Fowler n o acredita que com o acr scimo de habilita es acad micas se obtenham melhores professores tendo no entanto a contrapartida de uma forma o em servi o Existem ainda outras propostas para uma reforma da forma o ensino de professores de arte como por exemplo a National Education Association e a Carnegie 200 Herbert Read 1893 1968 foi um cr tico de arte e literatura Deixou in meros documentos sendo alguns dedicados teoria da Educa o pela Arte que influenciou te ricos professores durante o s culo XX 201 Abraham Maslow 1908 1970 foi um psic logo e fil sofo americano influenciado pelos fil sofos existencialistas e contribuiu para a Psicologia Humanista onde desenvolveu e integrou o conceito de Self 202 Self representa a identidade individual a partir do lado cognitivo e afectivo 203 A Educa o Est tica tem essencialmente como prop sito a transforma o da personalidade do sujeito resultando directamente numa liga o com a Psicoterapia 204 Antonio Gramsci 1891 1937 foi um pol tico comunista e deixou na sua obra ideias sobre teoria cr tica e educacional 20 National Education Association NEA uma organiza o que representa os professores do ensino p blico nos EUA e interv m em in meras aspectos relacionados com a vida profi
182. m Dedutiva Teoria Abordagem Tentativa Erro teoria pr tica Pr tica Profissional Abordagem Realista Teoria e Pr tica Quadro 6 No Quadro 6 elaborado a partir de M Flores e Ana Sim o podemos verificar tr s tipos de abordagem forma o em geral de professores e compreendemos que a Abordagem Realista sem d vida a mais adequada ao novo tipo de professor do futuro sendo que para al m da forma o inicial temos de ter em conta a aprendizagem cont nua dos professores a dimens o profissional a dimens o pessoal e o contexto onde se insere A constru o de um paradigma educativo para a forma o de professores deve em nossa opini o tamb m ser baseado na pr tica e ou experi ncia reflex o e ou observa o dos professores A ISATT International Study Association on Teachers and Teaching tem contribu do para novas vis es sobre o comportamento do professor e alguns investigadores mostraram que os professores na sua pr tica pedag gica tomam muitas decis es imediatas sendo parte destas inconscientes ou semiconscientes e que 18 Teoria com T mai sculo o que Arist teles definiu como Episteme tem como caracter sticas a utiliza o de conceitos gerais utiliza o conhecimento de diversas situa es baseia se na investiga o cient fica e ajuda nos a compreender diversas situa es 19 Teoria com t min sculo aquilo que Arist teles definiu como Phronesis em oposi o a episteme e ca
183. m futuro e a exist ncia das suas dificuldades de actua o integradas no sistema de ensino vigente e tamb m numa perspectiva europeia 2 5 1 Perspectiva hist rica da evolu o da forma o dos professores de Educa o Visual e Tecnol gica O ensino das Artes Visuais em Portugal tem variado quer pela forma o dos professores quer do pr prio ensino das Artes Visuais pelo enfoque dado aos conte dos objectivos metodologias e compet ncias associadas aos diversos programas que se foram sucedendo ao longo das reformas aplicadas O perfil do professor nesta rea espec fica permanece assim trico pela sobreposi o natural da diversidade quer na forma o anteriormente existente e a actual levada a cabo pelas pol ticas educativas aplicadas Em Portugal e ap s as reformas pombalinas o processo de profissionaliza o dos professores mestres e professores r gios ocorre sob a tutela do Estado finais do s culo XVIII sendo um dos primeiros pa ses a conceder o estatuto de funcion rio p blico No entanto verifica se um atraso profundo no pa s onde o analfabetismo reina at segunda metade do s culo XX pelos motivos sociais pol ticos principalmente e outros j referidos anteriormente O saber adquirido atrav s da escolariza o permitia popula o ter acesso ao poder pol tico e assim instalado o medo o poder pol tico permaneceu inalterado e alimentou a iliteracia e a apatia No ano de 1950 aproxima
184. mam os seus aprendizes atrav s de uma instru o pela subservi ncia e noutros casos de sobreviv ncia no entanto o ensino cont nua elitista mas numa abordagem naturalista e humanista para al m do poder laico que insiste em fazer prevalecer o seu direito de dirigir e controlar o ensino dos mais jovens A t tulo de curiosidade verifica se alguma tradi o pelo desprezo dos pedagogos e pelas suas pretens es que foram satirizados quer por Erasmo quer por Rabelais Os pedantes e ou pedagogos eram conhecidos pela sua ignor ncia e pelo desconhecimento da sua pr pria ignor ncia facto que era evidente pelas suas atitudes o educador Vives s culo XVI Foi a obra Did ctica Magna de Jo o Am s Com nio 1592 1671 que marcou o in cio de um novo tempo para a educa o e para o papel do professor Com nio 2006 Se portanto queremos Igrejas e Estados bem ordenados e florescentes e boas administra es primeiro que tudo ordenemos as escolas e fa amo las florescer a fim de que sejam verdadeiras e vivas oficinas de homens e 3 Conflitos armados entrecortados com periodos de paz que ocorreram entre o s culo XIV e XV entre a Inglaterra e a Fran a e que envolveu essencialmente a sucess o din stica 8 Desiderius Erasmus Roterodamus 1469 1536 tedlogo e humanista holand s Tentou libertar o ensino da rigidez e das tradi es mediavais il Fran ois Rabelais 1494 1553 escritor e padre Ficou conhecido pelas suas
185. mbiente de trabalho e que propicie a criatividade assim como a investiga o de Ekvall que demonstra essa preocupa o A diversidade de propostas e de estudos vasta foram realizados pelo menos uma d zia de modelos no ltimo s culo Plsek 1997 A maioria dos modelos tem em comum a depend ncia do equil brio entre o pensamento anal tico e o pensamento sint tico e normalmente descrevem o processo criativo como uma sequ ncia de fases Algumas teorias recentes procuram ligar o indiv duo ao ambiente dentro da criatividade No entanto n o oferecem um modelo operacional que integre o universo criador intra psiqu co e o seu meio externo de express o Falta desenvolver um modelo din mico que permita descrever os processos comuns pessoa criativa ligada ao seu meio e que seja balizada pelos movimentos do pensamento da motiva o das qualidades pessoais entre outros aspectos que estejam impl citos na cria o ou na actividade criativa Creativity is a function of intelligence The reason that adults often think they re not very creative often is that they havent found what they re creative at The reason we think we re not very intelligent is because we underestimate the nature of our own intelligence And the reason we do this is education for the most part Sir Ken Robinson in National Forum of Education Policy cf Anexo E 2 Goran Ekvall professor e investigador na rea do ambiente para a criatividade a partir
186. mbito da percep o e elaboram se m todos de investiga o da personalidade humana da motiva o e das rela es sociais A Teoria da Gestalt ou da Forma surge no in cio do s culo XX com as ideias de psic logos alem es e austr acos como Max Wertheimer Christian von Ehrenfels 220 1 Felix Kr ger Wolfgang K hler e Kurt Koffka que atrav s de an lises estruturais descobriram a exist ncia de leis que regem a percep o humana que facilitam a Sigmund Freud 1856 1939 foi um m dico neurologista psiquiatra judeu austr aco fundador da Psican lise inovou em dois campos Desenvolveu uma teoria da mente e da conduta humana e uma t cnica terap utica para ajudar pessoas afectadas psiquicamente Provavelmente a contribui o mais significativa que Freud fez ao pensamento moderno a de tentar dar ao conceito de inconsciente um status cient fico n o compartilhado por v rias reas da ci ncia e da psicologia Os seus conceitos de inconsciente desejos inconscientes e repress o foram revolucion rios prop em uma mente dividida em camadas ou n veis dominada em certa medida por vontades primitivas que est o escondidas sob a consci ncia e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos Se Psicologia do grego Puxohovia yux psique alma e oy a logos palavra raz o estudo Wilhelm Wundt o fundador da psicologia moderna por ter criado em 1879 o primeiro laborat rio de psicol
187. mente preparada Gesta o tempo coordenado intrinsecamente Parturation sofrimento para nascer Tragam o beb posterior per odo de desenvolvimento Modelo Rossman Modelo da Criatividade Observa o de uma necessidade ou dificuldade An lise da necessidade Levantamento da informa o dispon vel Formula o objectiva de todas as solu es An lise cr tica de todas as solu es vantagens e desvantagens Nascimento de uma nova ideia inven o Experimenta o da solu o mais promissora selec o e aperfei oamento final Modelo de Osborn Modelo dos 7 passos Para o Pensamento Criativo Orienta o apontar o problema Prepara o reunir informa o pertinente Analise separa o de material relevante Idea o escamotear as alternativas a partir das ideias Incuba o permitir a ilumina o S ntese juntar as pe as Avalia o avaliar o resultado das ideias Modelo Creativo de Resolu o de Problemas The Creative Problem Solving CPS 1 Encontrar o objectivo e Encontrar os factos realidades Descobrir o problema Encontrar a ideia Descobrir a solu o Aceitar a conclus o q a EN 10 do Jo do 1 e gt Modelo de Koberg e Bagnall Modelo Universal Viajante Aceitar a situa o como um desafio Analisar descobrir o mundo do problema Definir os principais objectivos Conceber gerar op es Seleccionar escolher entre as op es
188. mero de piscar de olhos ou uma ruga na nossa fronte comparada com a nossa express o usual e os artigos implantados ser o capazes de medir o nosso funcionamento interno Nancy Etcoff 37 Nancy Etcoff membro da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard do Hospital Geral do Massachussetts e da iniciativa Mente C rebro Comportamento de Harvard Tem sido alvo de in meros pr mios e autora de Survival of the Prettiest Science of Beauty A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 16 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 3 O professor 2 3 1 Introdu o Durante a nossa forma o acad mica e at aos dias de hoje como profissionais de educa o verific mos sempre grandes contrastes quer no Sistema Educativo quer nos docentes pelas suas pr ticas pedag gicas A composi o do corpo docente de uma escola diversificada quer pela natureza dos indiv duos quer pela forma o espec fica dos mesmos nas suas reas disciplinares Rapidamente compreendemos sem qualquer esfor o cient fico bastando recordar a nossa pr pria experi ncia acad mica a poss vel problem tica que envolve qualquer pr tica pedag gica devido mesma diversidade A diversidade defendida e louv vel quando a qualidade dos conhecimentos a acompanha mas a problem tica surge com o decr scimo dos conhecimentos e a n o valoriza o do saber espec fico
189. metodologias e problem ticas Avalia o Psicol gica 2009 Universidade do Minho Murzi M 2006 Jules Henri Poincar Em The Internet Encyclopedia of Philosophy Acedido em 30 de Dezembro de 2009 em http www utm edu research iep p poincare htm N voa A 1995 Vidas de professores Ed Porto Porto Orlow E Ball 2009 Psychological Services Richmond County School System Augusta Georgia Acedido em 24 de Janeiro de 2010 em http Avww rcboe org group_listing aspx id 95455045 60a8 49d 1 8d69 59fac3e023e3 Ortega y Gasset J 2001 Agosto A rebeli o das massas Ridendo castigat mores Versao electronica Acedido em 13 de Setembro de 2009 em http virtualoooks terra com br freebook colecaoridendo A_Rebeliao_das_Massas ht m Pamela Burnard 2010 Faculty of Education University of Cambridge Acedido em 13 de Dezembro de 2009 em http www educ cam ac uk people staff ournard Patricio M 1990 A forma o de professores a luz da Lei de Bases do Sistema Educativo Texto Editora Lisboa Patricio M 2006 Educa o e forma o profissional Perspectivas do movimento da escola cultural Porto Editora Porto Perkins D 1988 Creativity and the quest for mechanism Em Sternberg R e Smith E eds The Psychology Of Human Thought pp 309 336 Cambridge University Press Cambridge Planchard E 1960 A pedagogia escolar contempor nea Coimbra Editora Coimbra A INFLU NCIA DOS PROFESSORE
190. misso de progredir quer na preserva o quer na compreens o das artes visuais localmente e em todo o mundo Atrav s de aux lio estrat gico e de programas as linhas orientadoras da Funda o baseiam se na hist ria de arte como uma disciplina aglutinadora que promove a interdisciplinaridade pr tica da conserva o promove o acesso aos museus e arquivos coleccionados e desenvolve os futuros l deres das artes visuais www getty edu 159 Nation at Risk relat rio realizado no ano de 1983 sobre a qualidade da educa o nos EUA Este relat rio foi alarmante perante os resultados desastrosos e mais uma vez numa eminente reforma a arte ficou para tr s o curriculum consistia em cinco reas Ingl s Matem tica Ci ncia Estudos Sociais e Inform tica A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 51 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO tiveram lugar Foi necess rio passar uma d cada 1994 para reconhecer o erro e corrigi lo as artes passara a fazer parte integrante do ensino e passados mais de dez anos as artes ainda est o longe de alcan ar o objectivo da sua integra o Charles Fowler Fowler 1996 Este facto apresentado revela bem a dificuldade em integrar a arte no ensino p blico no entanto a colabora o de todos os agentes educativos fundamental na constru o da mudan a The challenge in arts education is to modulate effecti
191. mites Humor Riqueza do Imagin rio Colora o do Imagin rio e Fantasia O teste Figurativo A divide se em tr s actividades onde s o fornecidos est mulos diferenciados que apelam ao desenho de figuras e realizado num total de trinta minutos 10 min 10 min 10min Na primeira actividade intitulada Construindo uma figura fornecida uma forma curvil nea a qual deve fazer parte integrante do desenho em que foram dadas indica es para a sua realiza o como adicionar novas ideias conte uma hist ria a mais completa poss vel ideias interessantes e o mais diferente poss vel e escreva um t tulo que ajude a contar a hist ria Pretende se assim avaliar as dimens es da criatividade que respeitam Originalidade Elabora o e Abstrac o dos T tulos A segunda actividade intitulada Completando figuras s o fornecidas dez figuras incompletas que o sujeito dever completar e ou constituir um objecto ou uma figura Torrance e os seus colaboradores criaram estas figuras incompletas com base na teoria da Psicologia Gestalt onde se verifica que uma figura incompleta cria no indiv duo o impulso A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 110 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO de a completar de forma r pida e simples Assim para a resposta ser original o sujeito tem que controlar o impulso da realiza o imediata e ponderar nas poss
192. n Line ou seja utilizando as possibilidades das novas tecnologias na tentativa de ilustrar e ou completar a aplica o do TTCT Assim o inqu rito on line composto de um total de 10 quest es fechadas e de onde foram obtidas 120 respostas destas respostas apenas 4 s o de outras profiss es O programa utilizado foi o www surveymonkey com que nos garante fiabilidade e rapidamente executa a an lise estat stica Recordamos as hip teses que permitiram a elabora o do inqu rito e que contribu ram para o estudo emp rico desta disserta o 1 Os resultados obtidos no inqu rito revelam que a classe profissional docente considera importante o desenvolvimento da criatividade em contexto escolar 2 Os resultados obtidos no inqu rito revelam que a classe profissional docente n o distingue o conceito de imagina o do conceito de criatividade 3 Os resultados obtidos no inqu rito revelam que a classe profissional docente desconhece como avaliar a criatividade Olhando para os resultados do inqu rito e respondendo primeira hip tese 1 verifica se que a classe docente 96 7 96 respostas e restante 3 3 4 respostas considera importante o desenvolvimento da criatividade em contexto escolar Esta afirma o permite nos ir ao encontro das diversas afirma es realizadas por tantos investigadores e organiza es UNESCO Robinson e Csikszentmihalyi entre outros que procuram de forma insistente em desenvolver a criat
193. n a apenas pode conhecer o dever atrav s dos seus professores ou dos seus pais apenas o pode identificar atrav s da forma como lho revelam pela sua linguagem e pela sua conduta pois conveniente que aqueles sejam para ela o dever encarnado e personificado Quer dizer que a autoridade moral a qualidade mestra do educador Porque pela autoridade que tem em si que o dever o dever O que ele tem de sui generis o tom imperativo com que fala s consci ncias o respeito que inspira as vontades e que as faz inclinar se desde come a a falar Durkheim 2001 A liberdade filha da autoridade evidentemente Porque ser livre n o fazer o que nos apetece sermos respons veis por n s pr prios sabermos agir pela raz o e cumprirmos o nosso dever Ora justamente para dotar a crian a deste dom nio de si pr pria que a autoridade do professor deve ser exercida Durkheim 2001 Durkheim in Educa o e Sociologia As transforma es da sociedade implicam sempre transforma es na Educa o independentemente das poss veis considera es existentes quer sejam particulares ou outras e como tal a luta por um fio condutor permanece na insist ncia participativa e reflexiva daqueles que est o pr ximo da pr xis e do futuro 121 Emile Durkheim 1858 1917 foi professor de pedagogia e de sociologia A sua obra dedicada sociologia em que o seu principal trabalho uma reflex o
194. nando o seu prest gio pela rea da pedagogia Ser professor passa a ser a fonte de rendimento principal do artista A publica o de manuais de desenho e a sua divulga o passa a ser acess vel permitindo ao g nero feminino e n o s a ter o poder da sua utiliza o e aplica o Este aspecto fundamental pois encontramo nos no s culo XIX onde existem aspectos sociais relevantes como guerras a industrializa o a acelera o da vida urbana novos inventos etc As mulheres passam a ter um papel mais activo na sociedade e um desses pap is passa pela educa o Segundo Ann Bermingham as artes visuais permitiram s mulheres do s culo XVIII e XIX expandirem os seus horizontes no envolvimento art stico sendo motivo de discuss o acesa para os homens do seu tempo No entanto o seu trabalho art stico n o era comercializ vel supostamente era destinado para a fam lia ou para a casa fazia parte do dom nio cultural capitalista 139 durante o s culo XIX estabelecem se Surge pela primeira vez a escola p blica os grandes sistemas nacionais de educa o nos pa ses europeus e americanos enquanto a Europa se encontra em ebuli o quer politicamente quer pelas suas transforma es sociais a Arte e ou a Educa o Art stica artes visuais s o utilizadas politicamente como suporte moral e posteriormente em reformas c vicas ou seja o capital cultural e o capital econ mico abra am se como forma de incentivo
195. ncep o te rica uma c pia da c pia e como tal inferior ci ncia sendo a pr tica baseada na doutrina est tica considerada danosa para o campo moral ou seja a arte ao actuar no campo emocional atrai quer para o bem quer para o mal Plat o 2001 As discuss es sobre a arte e a est tica v m de longe e eram destinadas a uma elite de homens dentro da sociedade enquanto as mulheres independentemente da sua classe social participavam activamente noutras reas manuais como nas artes t xteis facto apenas documentado na Europa durante a Idade M dia Este facto relevante onde o homem predomina na sociedade e a hierarquia do conhecimento destinado a uma elite e este estar hier rquico prolongou se no tempo Este um dos aspectos que ter influenciado a evolu o e a hist ria da Educa o Art stica at 122 Gordon Cox membro da International Society for Music Education e professor no Institute of Education University of Reading UK escreveu in meros artigos sobre a m sica na educa o 123 A primeira academia de artes foi fundada em 400 a C segundo Plat o A academia foi a base para o futuro do ensino superior A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 40 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO actualidade Em meados do s culo XVI nas sociedades europeias continuava se a viver a dualidade entre a destreza dos subservientes artes
196. necess ria mas esta dever ser abordada de forma generalista Demonstrando que os professores t m uma consci ncia clara da import ncia da forma o art stica durante a sua forma o e da import ncia desse conhecimento na sua aplica o pr tica Tamb m estes professores revelaram alguma dificuldade em apresentar propostas onde coexistem as duas componentes a art stica e a educacional privilegiando a forma o art stica Esta evid ncia permite nos pensar no enraizamento que ainda persiste da separa o entre a Arte e a Educa o onde os artistas continuam de algum modo separados dos professores ou vice versa como se n o pudessem coexistir quer na partilha e ou na rela o de proximidade com a escola professores quer na valoriza o das duas pr ticas professor e artista no mesmo indiv duo No entanto de notar que existe uma consci ncia nos relatos referidos por A Sousa na import ncia da forma o art stica para forma o de um professor de Artes Visuais mas tamb m a necessidade de criar uma forma o pedag gica e did ctica 8 Jos Tribolet professor catedr tico no Instituto Superior T cnico presidente da comiss o executiva e do conselho de directores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores INESC A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 66 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO adequada aos dif
197. no preenchimento dessas necessidades que surgem flutua es e ou altera es de uma din mica j institu da resultando num desafio permanente inflamat rio de ajustamento a novas realidades O s culo XX definitivamente o s culo que privilegia a crian a Ap s as in meras experi ncias realizadas o aperfei oamento das t cnicas educativas e did cticas em conjunto com outros aspectos fundamentais da sociedade constru ram a moderna ci ncia da educa o E ao abordarmos este tema verificamos que existe uma pan plia de autores educadores entre outros que contribu ram de sobremaneira para o desenvolvimento quer cient fico quer organizacional da sociedade actual que quase injusto referenciar um sem falar de todos Considero no entanto que seria despropositado neste trabalho escamotear o s culo XX no que diz respeito ao sistema educativo implantado na Europa visto j ter referido no cap tulo anterior aspectos que foram cruciais e que influenciaram o mundo sendo que para al m das duas guerras mundiais cada pa s europeu procurou o seu caminho e a sua pr pria constru o de sociedade at meados do s culo Assim quase que podemos encontrar em cada pa s um sistema educativo pr prio sendo que a segunda metade do s culo XX como um renascer da Europa ao ser criada a Comunidade Econ mica Europeia que se desenvolveu e transformou at hoje unindo os pa ses europeus num projecto comum Portugal n o excep o tem
198. nos Estados Unidos devido ao aumento do capitalismo e de uma classe m dia emergente que tem disseminado atrav s de uma cultura imperialista e da economia global modos pr prios Sabemos que a Educa o Art stica quer seja formal ou informal contribui para engrandecer o capital cultural no entanto e dentro das diferentes perspectivas hist ricas alguns aspectos s o recorrentes ao longo da hist ria como por exemplo Quest es pol ticas religiosas e filos ficas que det m vis es pr prias e que chocam entre si interferem na educa o art stica formal por n o conseguirem situ la dentro do pr prio sistema 12 Giacomo Barozzi da Vignola 1507 1573 foi um dos grandes arquitectos maneiristas do s culo XVI Regole delle cinque ordini d architettura e Due regole della prospettiva pratica foram os dois livros que contribu ram para a formula o dos c nones do estilo cl ssico 130 Mary Ann Stankiewicz professora na Art EducationThe Pennsylvania State University e o seu trabalho de investiga o incide sobre a hist ria da educa o art stica e pol ticas adoptadas e tem publicado e apresentado confer ncias quer ao n vel nacional quer ao n vel internacional 131 Pierre Bourdieu 1930 2002 fil sofo de forma o foi um dos mais importantes e mais lidos soci logos do seu tempo Desenvolveu o seu trabalho sobre as desigualdades escolares o dom nio social e a sua reprodu o Transformou a antropologia e a s
199. nosso sistema educativo que n o existe nenhum processo produtivo existe sim um caos processual existe uma desculpabiliza o completa quase uma irresponsabilidade E a qualidade do ensino que ainda existe s existe devido ao comportamento her ico de muitos professores de algumas escolas e sobretudo porque os estudantes aprendem apesar das pol ticas ou da falta delas Carvalho 2001 1 p85 Jos Tribolet in Novo conhecimento nova aprendizagem Segundo J Tribolet o sistema educativo deve ser compar vel ao sistema de uma f brica isto significa que para o produto sair com a qualidade exigida tamb m necess rio investir na qualidade do sistema processual e aqui encontramos partida a import ncia da estrutura de todos os seus componentes da permanente interac o entre as partes e a cria o das condi es necess rias onde se integra o todo Carvalho 2001 Esta vis o de car cter reducionista deve ser repensada ao n vel das contradi es estruturais existentes e que permitem uma infinidade de paradoxos mutantes na actualidade Em relatos descritos por professores grupo formado em Belas Artes e grupo formado nas Escolas Superiores de Educa o relativamente sua forma o A Sousa 2007 verifica se que ambos os grupos aferidos consideram fundamental a exist ncia da componente Art stica do professor de Artes Visuais na forma o e quanto teoria educacional e da pr tica pedag gica consideram
200. ntrava nas col nias para al m dos portugueses africanos que fugiam guerra civil Este aumento populacional e repentino veio alterar e ou perturbar a estrutura social do pa s criando situa es novas na realidade social vigente e para as quais o pa s n o estava preparado ou melhor dizendo estruturado Durante nove anos ap s a revolu o o pa s teve quinze Governos o que revela bem a crise existente em todos n veis da sociedade portuguesa e a dificuldade em estruturar toda a sociedade perante a realidade existente No ano de 1986 Portugal integra a Uni o Europeia o que lhe permite uma acelera o quer no campo estrutural e organizativo da sociedade quer numa mudan a de mentalidades Isto significa que a injec o de dinheiro no pa s permitiu igualmente um maior desenvolvimento e avan o tecnol gico assim como na maior democratiza o do ensino 110 Adolf Hitler 1889 1945 ditador na Alemanha defendia ideais racistas e anti semitas que ficaram patentes no seu livro Mein Kampf Autor do Holocausto Nazi Benito Mussolini 1883 1945 foi jornalista e pol tico e criador do fascismo Era conhecido como Duce o condutor em italiano Governou a Italia entre 1922 e 1943 e teve o apoio da burguesia e da igreja 112 Nome dado aos elementos que pertenciam ao Partido Oper rio Social Democrata Russo que era liderado por Lenin e queria dizer maiorit rio Ap s a Revolu o Russa em 1917 mudaram o nome para Partido C
201. o Cavaco 1995 Maria Helena Cavaco in Of cio de professor A const ncia da insatisfa o no in cio e durante a carreira profissional quanto s condi es de trabalho sua integra o ao respeito ao prest gio profissional e realiza o pr pria permitem um crescendo nas dificuldades de um desenvolvimento positivo dentro da pr pria profiss o Facto que se reporta a uma estrutura viciada e inadaptada a novas condi es O apelo comunidade partilha coopera o ao inv sti mento e a proximidade entre a teoria e a pr tica s o aspectos certamente a desenvolver I propose that teaching should be re conceptualized as a creative profession In the competitive world of design the artist or designer is expected to take a product and create an ad or representation of the product that makes consumers want to buy it If we change the word buy to learn and the word product to content then we are basically describing what teachers do in the classroom and what they can do outside of the classroom Holland 1974 John Holland in Vocational guidance for everyone 208 A Carnegie Foundation foi fundada no ano de 1905 por Andrew Carnegie filantropo um centro de pesquisa independente que visa o desenvolvimento profissional dos professores www carnegiefoundation org 207 Maria Helena Cavaco desenvolve trabalho no dom nio da forma o de professores Projecto INFRA Depa
202. obras c micas Pantagruel e Gargantua 8 Juan Luis Vives 1492 1540 considerado um dos humanistas mais completos e influentes do Renascimento Fugitivo da inquisi o por ser judeu converso foi amigo de Erasmo 8 considerado o primeiro tratado sistem tico de pedagogia Nesta obra o autor procura mostrar que poss vel ensinar tudo a todos A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 28 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO viveiros eclesi sticos pol ticos e econ micos Assim facilmente atingiremos o nosso objectivo doutro modo nunca o atingiremos Com nio in Did ctica Magna Neste tratado podemos encontrar fundamentos para todos os aspectos impl citos num sistema educativo e como exemplo a forma o dos professores n o esquecida referindo mesmo a sua profissionaliza o e as caracter sticas que os define Em segundo lugar a necessidade Porque com efeito raramente os pais est o preparados para educar bem os filhos ou raramente disp em de tempo para isso da se segue como consequ ncia que deve haver pessoas que fa am apenas isso como profiss o e desse modo sirvam a toda a comunidade Com nio 2006 Com nio in Did ctica Magna Com a chegada do S culo das Luzes chega um s culo cheio de ideias de aventuras e prof cuo na produ o de obras de arte obras liter rias teorias filos ficas e
203. ociologia tradicional e deixou um legado extenso sobre in meras reas do conhecimento como por exemplo arte pol tica educa o entre outros 132 O sistema tem como base tr s conceitos fundamentais campos habitus e capital A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 42 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO A dissemina o da Educa o Art stica do Ocidente pelos pa ses n o ocidentais a partir de factores como o colonialismo e o imperialismo Quest es de g nero onde a igualdade de direitos defende o acesso e a participa o na Educa o Art stica As press es de adapta o dos programas de Educa o Art stica s filosofias utilit rias educacionais Abordagens conflituosas no ensino como o objecto de ensino onde o aluno o centro ou o objecto conte do s o o centro Estes ser o certamente alguns dos aspectos que naturalmente se repetem ao longo da hist ria da nossa exist ncia No entanto a Arte persiste e resiste no tempo como um dos aspectos fundamentais da sociedade onde as sociedades e ou culturas se rev em quer pelo seu passado quer pelo presente e ainda pela possibilidade de um futuro Apesar da dificuldade que existe em aprofundar e de investir nesta rea particular da educa o verificamos cada vez mais que a import ncia desta rea do saber transversal a todas as reas do conhecimento Efland 2002 as lon
204. of New York Acedido em 10 de Janeiro de 2010 em http Awww buffalostate edu creativity pucciogj xml username pucciog Quintanilha A 2002 Cruzamento de saberes aprendizagens sustent veis Funda o Ca louste Gulbenkian Lisboa Weisberg R W 1999 Creativity and knowledge A challenge to theories Em Handbook of creativity Cambridge University Press Cambridge MA Read H 2001 Educa o pela arte Martins Fontes S o Paulo Reynolds C R Kamphaus R W 2003 Handbook of psychological and educational assesment of children intelligence aptitude and achievement Guilford Press New York Robinson K 1982 The arts in schools Principles practice and provision Calouste Gul benkian Foundation London Robinson K 2001 Out of our Minds Learning to be creative Capstone Publishing Oxford Robinson K 2005 Education Commission of the States Em The national forum on education policy Vers o electr nica Acedido em 27 de Setembro de 2009 em http Anww ecs org html projectsPartners chair2005 docs Sir Ken Robinson Speech pdf Rold o M C 2009 Forma o de professores na investiga o portuguesa Um olhar sobre a fun o do professor e o conhecimento profissional Editora Aut ntica Belo Horizonte Rousseau J J 1976 Emile Garmier Fr res Paris A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 143 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS
205. ofessor tem tido diferentes designa es ao longo da hist ria da humanidade entre s bio feiticeiro mestre apenas por revelarem ser detentores do conhecimento e ou de um saber espec fico que estava para al m do entendimento normal garantindo lhes uma posi o cred vel na sociedade como agentes fundamentais na transmiss o do saber A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 18 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Durante muito tempo a denomina o para o professor e o aluno n o existiu Os mestres trabalhavam com os seus aprendizes como sabiam e estes aprendiam de forma consciente ou inconsciente os mist rios que o rodeavam Read 2001 No entanto podemos verificar em diferentes testemunhos documentais a preocupa o que sempre existiu na escolha da coloca o de pessoas com saberes espec ficos No Antigo Egipto a fun o de escriba era preservada atrav s das escolas reais os espartanos preocupados com as guerras desenvolviam as capacidades f sicas dos meninos a partir dos sete anos de idade e em Atenas j existiam tr s tipos de profissionais do ensino os p idotrib s que cuidavam do desenvolvimento intelectual os grammatist s respons veis pelo repasse da escrita e da leitura e os kitharist s que cuidavam do aprimoramento f sico Com a Educa o Romana surge a Humanitas ou a cultura universal devido diversidade de povos que const
206. ogia na universidade de Leipzig Alemanha A psicologia s se tornou uma ci ncia independente da filosofia gra as a Wundt nos finais do s culo XIX Foi a partir deste acontecimento que se desenvolveram de forma sistem tica as investiga es em psicologia atrav s de v rios autores que a esta ci ncia se dedicaram construindo m ltiplas escolas e teorias 27 Gustav Theodor Fechner 1801 1887 fil sofo alem o Inspirou in meros cientistas do s culo XX Gerardus Heymans Ernst Mach Wilhelm Wundt Sigmund Freud and G Stanley Hall Foi um dos pioneiros da psicologia experimental e da pr pria psicologia sendo a data de publica o do seu Elementos de psicofisica uma das propostas para o in cio da psicologia enquanto ci ncia disputa essa atribui o com Wundt e a constru o do seu laborat rio de psicologia lhe atribu da a cria o da formula S KLog que prova a exist ncia cient fica da liga o entre o corpo e a mente 218 Max Wertheimer 1880 1943 foi um psic logo checo imigra para os Estados Unidos para fugir da persegui o Nazi 219 Christian Freiherr von Ehrenfels 1856 1932 foi um fil sofo austr aco 220 Felix Krueger 1874 1948 foi um psic logo alem o A sua vis o do conceito cient fico aplicado psicologia encontra se no seu ensaio Uber Entwicklungspsychologie Ihre sachliche und geschichtliche Notwendigkeit Psicologia do crescimento excessivo A sua necessidade material e hist rica Lei
207. ol ticas Assim temos conhecimento do natural atraso em que vivemos e sabemos tamb m naturalmente que nunca estaremos ao n vel dos pa ses mais desenvolvidos pois tal como N voa refere n o se combate o insucesso escolar ou a iliteracia com mais escolas e ou mais recursos tecnol gicos mas sim na procura do entendimento das car ncias do presente Foucault 1994 que nos levam a detectar o que est de errado no modelo educativo que subsiste desde o s culo XIX O fracasso permanentemente lembrado e referido nos seus v rios aspectos a indisciplina a falta de valores a m forma o dos professores a demiss o das fam lias na fun o educativa a educa o ambiental a educa o sexual a educa o art stica as novas tecnologias entre tantos outros factores que se inserem na educa o verificamos que a lista intermin vel e consequentemente a ideia de complexidade que existe na Educa o e nas escolas justificada pela dificuldade que existe em organizar com sucesso todos os aspectos inerentes educa o As transforma es a que o mundo moderno est sujeito e a rapidez com que se modifica o saber reflecte se indubitavelmente no ensino e ou no sistema de ensino como H6 A discuss o p blica da reforma do sistema de ensino foi impulsionada por Veiga Sim o professor universit rio e pol tico Foi ministro da Educa o Nacional entre 1970 e 1974 afirmou se como defensor da democratiza o do ensino
208. omunista 3 Angola Mo ambique Guin Bissau Cabo Verde e S o Tom e Pr ncipe 114 Primeiro em Angola 1961 Guin Bissau 1963 e Mo ambique 1964 5 Data da Revolu o dos Cravos ou de Abril 25 de Abril de 1974 In cio da democracia em Portugal A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 36 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO As mudan as ou as altera es radicais nas sociedades permitem novas realidades e criam novos desafios a juntar aos j existentes e not rio que em Portugal nas ltimas duas d cadas verifica se a exist ncia de uma profunda altera o da sociedade portuguesa onde se procura resolver erros do passado como a massifica o e a democratiza o do ensino a qualifica o e ou desqualifica o dos diplomas a forma o profissional entre outros aspectos S o evidentes os esfor os nas v rias reformas educativas j executadas mas as d vidas subsistem e as experi ncias pedag gicas anteriores valem pelo seu valor cient fico e perdem se numa sociedade economicista Existe um aspecto relevante neste processo de duzentos anos de lutas a universaliza o do ensino b sico est implementada independentemente das cr ticas existentes poss veis e leg timas quanto sua forma conte do e qualifica o Politicamente falando a Crise na Educa o permanente e verifica se sempre na mudan a de governos ou de p
209. orbonne e no Instituto de psicologia em Paris Na Universidade de Caen desenvolveu os seus estudos em psicologia Ap s a sua reforma foi convidado pela UNESCO para director do International Bureau of Education Jean Vial foi professor honor rio na Universit de Caen e defensor da pedagogia de Freinet A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 292 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Este modelo ir prevalecer at meados do s culo XX enquanto o sistema produtivo se mant m inalterado a escola mant m igualmente os seus prop sitos inalterados e acompanha directamente o desenvolvimento das sociedades No entanto e durante este per odo surgem grandes inova es ao n vel da ci ncia e das inven es que ir o alterar e ou acelerar todo o processo de desenvolvimento das sociedades Inova es Inven es do S culo XIX 1800 1833 Richard Trevithick 1771 1833 Locomotiva 1804 John Dalton 1766 1844 Teoria At mica 1927 1834 1866 Samuel Morse 1791 1872 Tel grafo 1837 Charles Darwin 1809 1882 Origem das esp cies 1852 Thomas Edison 1847 1931 Fon grafo 1877 1867 1899 L mpada incandescente 1878 Friedrich Weismann 1834 1914 Barreira de Weisman terapia gen tica Quadro 4 Com a industrializa o progressiva surgem outras necessidades e o ensino p blico carece de administra o e ou coordena o e assim surgem pela
210. orrelacionada com dois estados cerebrais um estado aquiescente ou calmo que corresponde ao momento de inspira o e a um momento de maior actividade que corresponde ao est dio de elabora o Martindale 1999 Unless we know how more and less creative people differ on the psychological level we will not know what sorts of biological differences to look for Martindale O estado aquiescente tem em comum com alguns estados de sono e de sonho e indicam que este tipo de concentra o n o suficiente para gerar rupturas criativas breakthroughs devendo ser combinadas com per odos de baixo rendimento ou pouca actividade Claxton 1998 Essentially creativity is all about learning to listen to the unconscious and being able to cultivate that relaxed and alert time that is typical of meditation and dreaming Very creative people may be able to do this intuitively but it is important to realise that we were all born with creative minds Claxton in The Observer Apesar dos in meros estudos e avalia es realizadas a partir da biologia a dificuldade surge com as poss veis abordagens realizadas pelos investigadores na rela o com o processo cognitivo e a criatividade para al m do conhecimento da rela o do electroencefalograma com o funcionamento do c rebro Como tal e apesar do grande avan o tecnol gico ao n vel das imagens cient ficas s o os testes psicom tricos que os investigadores mais utilizam para m
211. ortantes noutras reas cient ficas como a fisiologia e a neurofisiologia que contribu ram para o estudo do c rebro e que foram posteriormente utilizadas pela psicologia 2 Francis Galton 1822 1911 foi um homem multifacetado ge grafo meteorologista explorador tropical inventor da impress o digital pioneiro na utiliza o de m todos estat sticos para o estudo das diferen as e heran a humanas de intelig ncia e introduziu a utiliza o de question rios e pesquisas para recolher dados sobre as comunidades humanas pela necessidade utilizar esses dados nas suas obras geneal gicas e biogr ficas e para os seus estudos antropom tricos Como um pesquisador da mente humana ele fundou a psicometria a ci ncia da medi o faculdades mentais e a psicologia diferencial campo da psicologia que estuda as diferen as individuais as causas e as consequ ncias dos sujeitos 234 Hans Eysenck 1916 1997 psicdlogo alemao que adoptou a nacionalidade inglesa ao fugir do nazismo Introduziu a psicologia clinicacomo profiss o em Inglaterra e a sua investiga o incidiu sobre o estudo da personalidade da intelig ncia ao comportamento gen tico passando pelo comportamento social terapia comportamental 238 William Lawrence Bragg 1890 1971 f sico ingl s foi pr mio Nobel em 1915 em conjunto com o pai conhecido pela Lei da difrac o dos Raios X por cristais 2 Ci ncia que estuda o funcionamento do organismo dos sere
212. p o da Inglaterra a maior parte da popula o ainda vive da agricultura Mialaret e Vial 1981 O paradigma industrial tem na sua base a pervers o do pr prio sistema econ mico e pol tico ou seja este sistema educacional escolariza o das massas essencialmente falacioso pois tem como objectivo principal criar os adultos que a sociedade industrializada necessita dando a falsa sensa o de um mundo melhor s popula es controlar de uma forma hierarquizada a sociedade e de subtilmente combater a ideia de uma educa o para todos Neste modelo o professor tem um papel autorit rio o individualismo n o existe e as regras ou a rig dez de classes s o preponderantes Knowledge is the most democratic source of power Toffler 1990 Alvin Toffler in The Third Wave Educadores do S culo XIX JOHAN H PESTALLOZI Criou o M todo Pestallozi 1746 1827 Considerava a educa o uma for a para a melhoria social A aprendizagem a partir da actividade e de coisas objectos JOHANN F HERBART O primeiro a ver a Pedagogia como Ci ncia 1776 1841 Criou o Sistema da Teoria Educativo CELESTIN HIPPEAU Relat rios 1803 1883 FROEBEL A Educa o deve adaptar se s fases do homem 1782 1852 Criou o Jardim de Inf ncia Quadro 3 54 Gaston Mialaret n 1918 formou se em matem tica psicologia e psico pedagogia Foi respon s vel pelo primeiro laborat rio de psico pedagogia e professor na Universidade de La S
213. pedag gico com os ex docentes de Educa o Visual que para al m da forma o pedag gica t m habilita o acad mica de grau superior Ao analisarmos este facto verificamos a perversidade da coexist ncia dos dois modos diferenciados de pensar agir e sentir existir o excep es certamente que levam a exist ncia de uma intersec o entre o trabalho manual e intelectual para al m de uma heran a cultural igualmente diferenciada A problem tica criada pelo novo paradigma teve 181 A democratiza o do ensino em Portugal podemos considerar que se realizou em diferentes fases a primeira ocorre durante a Rep blica no conflito de ideias entre os defensores das Escolas Novas como Faria de Vasconcelos Adolfo Lima e Ant nio S rgio e os pedagogos liberais como Jo o de Barros que ir originar uma Escola nica Um segundo momento ocorre no ano de1971 durante a ditadura salazarista com a Reforma defendida por Veiga Sim o que se ir estender at ao ano de 1986 com a aprova o da Lei de Bases do Sistema Educativo A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 61 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO consequ ncias desastrosas relativamente inten o do novo modelo de disciplina que se arrastam at aos nossos dias onde a forma o continua diferenciada na sua base No entanto e desde a d cada de 90 criaram se as Escolas Superiores de Edu
214. penas o fim industrial e n o passa de um desenho t cnico que permite dotar os trabalhadores de mais uma ferramenta A arte tal como a concebemos hoje est muito longe desta realidade reservada as elites a uma classe mais esclarecida e burguesa que uma minoria e que publicamente no princ pio do s culo passado enalteciam a ignor ncia do povo que n o sabia ler Preparou se o terreno para a aplica o da ideologia fascista de Salazar n o era necess rio fechar as escolas e impedir a aprendizagem do povo em saber ler e temer pelo uso desse conhecimento era fundamental que apenas lessem o que o Estado considerasse conveniente enquanto na escola e na vida adulta Realizaram se in meras reformas durante o per odo da ditadura com o objectivo de servir a p tria e a pr tica das virtudes crist s No entanto e dentro das limita es que a Ditadura impunha o analfabetismo permanecia apesar das in meras reformas que levaram a uma desmesurada diversidade de escolas E no ano de 1947 introduzido o ciclo preparat rio com o fim de impedir o acesso directo de jovens que terminavam o ensino prim rio e ingressavam nos cursos profissionais de forma a terem mais tempo de adapta o Existem ainda outro tipo de situa es que provam como estava espartilhada a situa o ensino como a divis o do ensino por g nero e a sua diferencia o e a Mocidade Portuguesa No princ pio da 173 Foram regulamentadas a 3 10 1919 e a
215. perguntas teve como princ pio canalizar direccionar as mesmas para o universo dos docentes com o objectivo de encontrar dados que nos permitem aferir hipoteticamente alguns aspectos que poder o influenciar o desenvolvimento da criatividade dos alunos a partir dos seus docentes 3 5 Procedimentos A aplica o das duas provas realizadas ocorreu em momentos diferentes por terem sido aplicadas em escolas diferentes No entanto a sua aplica o e recolha deu se durante o 3 Per odo lectivo nos meses de Maio e Junho do ano de 2008 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 111 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Previamente e em estreita colabora o com os docentes contactados foram fornecidas todas as informa es relativas ao instrumento a utilizar sobre a recolha de dados e a garantia de confidencialidade dos mesmos facto garantido e em concord ncia com as autoriza es dos Encarregados de Educa o obtidas pelos Directores de Turma A aplica o da prova aos alunos decorreu em ambiente de sala de aula num per odo de 90m durante o qual foi dada uma breve explica o sobre o momento no qual iriam participar e sobre a import ncia do seu envolvimento e poss vel contributo numa investiga o para um estudo sobre o desenvolvimento da criatividade foi lhes relembrado e garantido o anonimato e salientou se o facto de esta prova n o ter qualquer int
216. poss vel a utiliza o da lista da categoriza o do par metro de Originalidade adaptado ao contexto portugu s aguardando se a valida o futura do TTCT ao contexto nacional Apesar de j terem sido realizados in meros esfor os na compreens o defini o da criatividade e tamb m de terem sido respondidas algumas das grandes quest es muitas quest es em geral ficam por responder Hoje e seguindo a tend ncia de uma conceptualiza o de constructo multidimensional da criatividade de realiza o criativa e de a Significa que existem resultados padr o na aplica o de um teste estes permitem a compara o dos resultados de um teste com a normaliza o verificando assim se o resultado est acima ou abaixo da m dia relativamente aos seus pares Ou seja indica nos a que dist ncia se encontra um resultado em particular da m dia A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 103 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO representa o pelas sinergias criadas dever estar inserida no paradigma multidimensional e dever ser objecto de estudo pela import ncia encontrada no desenvolvimento das sociedades ditas modernas Ao envolvermos diversas dimens es na conceptualiza o da criatividade devemos saber quais que segundo Feldman 1999 s o Processo cognitivo Processo emocional social Aspectos familiares Educa o formal e informal Caracte
217. pzig 1915 221 Wolfgang K hler 1887 1967 foi um dos principais te ricos da Psicologia de Gestalt 222 Kurt Koffka 1886 1941 foi um psic logo da Gestalt Escreveu O Desenvolvimento da Mente 1921 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 77 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO compreens o de imagens e ideias Lei da Pregn ncia Este um dos aspectos em que a psicologia contribuiu para a arte na vertente de canal comunicante onde se estudam as causas os efeitos perceptivos da mente um dos processos fundamentais o processo criativo e a express o O conhecimento das faculdades das necessidades do ser humano e a evolu o da mente requer indubitavelmente a sistematiza o do estudo da mesma para a qual a psicologia e a psican lise t m contribu do para a sua interpreta o e conheci mento na sua fun o O sentido de uma obra baseia se sempre na poss vel colabora o do espectador Apoia se sempre no esp rito mais ou menos trabalhado daquele que a contempla Um homem vazio de imagens sem imagina o e sem a sensibilidade necess ria para que desencadeiem no seu interior associa es de ideias e de sentimentos n o ver nada Tapies 2002 Tapies in A pr tica da arte Justifica se a investiga o espec fica sobre a criatividade pela emerg ncia na utiliza o deste recurso no momento actual da Hist ria on
218. r desenvolver uma educa o est tica na sua pr tica pedag gica fornecendo uma base s lida no entendimento de uma cultura visual e no alimentar de uma forma o inicial do indiv duo numa vertente mais enriquecedora para o futuro da sociedade e de algum modo quebrar a barreira ainda existente entre a Arte e a Educa o Art stica Ao ser ultrapassada esta barreira inibidora ser certamente um passo importante 137 na melhoria da ac o educativa de um enquadramento motivador e cred vel para um 8 Alguns professores da Faculdade de Belas Artes de Lisboa como Ant nio Pedro Ferreira Marques e Margarida Calado participaram na cria o do Mestrado em Educa o Art stica tendo o primeiro participado em grupos de trabalho que procuram pensar e solucionar a forma o de professores na Universidade foi tamb m autor da via ensino proposta para esta Faculdade Tamb m na Faculdade de Belas Artes do Porto um grupo de professores procura implementar um Mestrado com as mesmas caracter sticas 187 Cred vel para os futuros professores que lhes fornece ferramentas com as quais lhes permite ter uma estabilidade na pr tica pedag gica Cred vel para a sociedade que det m ainda uma imagem da disciplina como pouco necess ria para o desenvolvimento dos alunos em geral A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 C
219. r dizendo reducionista evoluindo dentro da sua complexidade Sabemos que as primeiras tentativas para avaliar a criatividade basearam se no in cio do s culo XX a partir da realiza o de actividades como composi es escritas e analogias Desde esse momento investigadores dedicaram se a encontrar processos e ou modelos que permitissem essa avalia o Deste modo a diversidade de medidas instrumentos cresceu quando Guilford comsiderou inadequados os testes existentes na poca por focarem essencialmente o pensamento convergente Azevedo 2007 Desde ent o surgiram novos instrumentos de medida da criatividade que foram sendo desenvolvidos ao longo do tempo e assim pode p blico pelo seu feito Podendo tamb m serem utilizadas entrevistas livres situa es problemas modelos de resolu o de problemas e an lise da produ o 2 a an lise realizada a partir do uso de instrumentos validados e precisos ou seja com rigor na utiliza o de um crit rio padronizado de avalia o Podemos no entanto encontrar uma diversidade de medidas escalas testes invent rios e question rios 2 Scott G Isakson tem mais de 38 anos de experi ncia a estudar a ensinar e a treinar na rea da criatividade e inova o desde que iniciou o seu treino formal em CPS nos anos 70 com Sid Parnes e Ruth Noller na Buffalo State College Participou no Creative Studies Project 1970 1972 Juntou se Buffalo State College em 1980 e tornou se assoc
220. r sticas do dom nio Aspectos do contexto cultural e social e For as hist ricas tend ncias ou acontecimentos A influ ncia e a rela o entre as diferentes dimens es dever igualmente ser aferida para que o conceito real da criatividade possa ser fidedigno no seu todo e para que possa ser desenvolvido dentro do conceito educacional onde o conhecimento pr requisito para o desenvolvimento da criatividade Weisberg 1999 As tentativas de descobrir mecanismos geradores de pensamento e de consci ncia t m ocupado a humanidade desde os in cios da hist ria documentada A maior parte dos psic logos acreditam presentemente que a consci ncia se encontra ligada actividade de neur nios no sistema nervoso central mas sabemos ainda surpreendentemente pouco sobre a rela o entre a consci ncia e a actividade neural Desemaranhar esta rela o tem demonstrado ser extraordinariamente dif cil e n o espero solu es s bitas nos pr ximos cinquenta anos Holland 2002 Holland 314 David Henry Feldman professor na Eliot Pearson Department of Child Development da Tufts University e tem contribu do com in meras publica es sobre a criatividade a intelig ncia o desenvolvimento educacional da crian a entre outros temas o seu trabalho reconhecido internacionalmente 315 Robert W Weisberg psic logo cognitivista e professor de psicologia na Temple University O seu interesse passa pelo
221. r it starved for it did in fact precisely the opposite with it of what we want to do with it they made it to keep and we to sell Ruskin 2008 Jonh Ruskin Sete tipos de intelig ncia L gico matem tica Lingu stica Musical Espacial Corporal cinest sica Intrapessoal Interpessoal Naturalista Existencial 171 Jonh Ruskin 1819 1900 cr tico de arte e social os seus ensaios sobre arte e arquitectura influenciaram a poca Vitoriana at aos nossos dias A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 55 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 5 Professores de Educa o Visual e Tecnol gica Numa perspectiva hist rica e sociol gica verificamos naturalmente que o papel do professor tem tido diferentes actua es na vida das sociedades assim como o seu diferenciado enquadramento como elemento actuante na sociedade e a sua imagem dentro da mesma Cada profiss o com efeito constitui um meio sui generis que reclama aptid es particulares e conhecimentos especiais onde reinam certas ideias certos usos certas maneiras de ver as coisas e como a crian a deve ser preparada tendo em vista a fun o que ser chamada a desempenhar a educa o a partir de uma certa idade n o pode manter se a mesma para todos os indiv duos aos quais se aplica Durkheim 2001 Durkheim in Educa o e Sociologia O progresso cres
222. racteriza se na experi ncia individual procura a ac o concreta de uma determinada situa o foca determinados aspectos ou sinais e perceptiva 191 International Study Association on Teachers and Teaching foi fundada em 1983 como International Study Association on Teachers Thinking a partir da Universidade Tilburg na Holanda O seu foco de interesse central a investiga o sobre a forma como os professores compreendem o ensino e o seu papel no mesmo O interesse internacional e composto de professores investigadores de toda a parte do mundo e de todos os n veis de ensino A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 69 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO normalmente se baseiam em rotinas Eraut 1995 2 Este tipo de comportamento demonstra pouca reflex o e resulta de um processo interno Gestalt que tamb m influencia o comportamento do sujeito este dividido em racional e n o racional Um outro aspecto que assaz curioso a pouca investiga o realizada sobre as necessidades dos professores Flores 2009 no entanto compreende se que a reflex o quer na dimens o profissional quer na dimens o pessoal Csikszentmihalyi 1999 fundamental para uma boa articula o dos professores no seu desempenho profissional Mas podemos facilmente ensinar sem educar e podemos continuar a aprender at ao fim dos nossos dias sem que por
223. rd Business School e Directora do departamento de investiga o Realizou o seu Doutoramento em Psicologia 1977 A sua investiga o prende se na vida dentro das organiza es e de como esta influencia as pessoas e o seu rendimento O seu trabalho tem procurado encontrar respostas a partir da influ ncia do ambiente de trabalho na criatividade e motiva o do indiv duo 73 Dean Keith Simonton n 1947 professor no departamento de psicologia da University of California e realizadas in meras publica es sobre estudos hisorio m tricos da psicologia criatividade g nio 274 Intelig ncia Artificial surge ap s a Il Guerra Mundial apesar de ser um sonho antigo do homem E uma ci ncia recente e define se pelo estudo da intelig ncia por um lado e por outro pela engenharia que cria os instrumentos que apoiam a intelig ncia humana Rob Pope professor de ingl s na Oxford Brookes University Tem desenvolvido investiga o na rea da escrita criativa e na criatividade A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 90 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO living podemos destacar dois autores De Bono e Csikszentmihalyi que t m comtri bu do para a populariza o da criatividade na esfera da educa o e dos neg cios Falar de criatividade n o tem sido e n o uma tarefa f cil apesar de o termo estar muito presente na literatura cient fica e q
224. rector do Harvard Project Zero dirige o GoodWork Project e tem in meras publica es Na sua investiga o desenvolveu a Teoria das Intelig ncias M ltiplas A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 91 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO pertencentes escola pluralista realcaram a criatividade como uma dimens o da intelig ncia Para Sternberg a intelig ncia a capacidade de aprender com a experi ncia e de se adaptar ao ambiente Para ele existem tr s aspectos que comp em a intelig ncia e que s o fundamentais para a criatividade cf Quadro 12 Na sua vis o nenhuma pessoa capaz de manifestar um desempenho excepcional em tudo o que faz e cada indiv duo possui um perfil e qualidades distintas Intelig ncia Criativa a capacidade de ir al m do estabelecido para gerar ideias novas e interessantes Sternberg 2000 Robert Sternberg 2000 Factores importantes na Criatividade Sint tica Habilidade de gerar ideias com qualidade Capacidade de redefinir problemas Anal tica Capacidade de julgar e valorizar as ideias dos outros e encontrar as fraquezas e as for as das mesmas sugerindo formas de melhorar Pr tica Capacidade de aplicar compet ncias intelectuais no dia a dia Quadro 12 Para Gardner a intelig ncia a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos que tenham valor cultural Ao elaborar a sua teor
225. rna Os seus pensamentos sobre a educa o foram amplamente divulgados na Am rica Latina A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 23 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO revelam a modernidade educacional as inova es pedag gicas e os progressos alcan ados nos pa ses mais desenvolvidos que deveriam ser refer ncia Surge uma Escola Nova o aluno o sujeito no final do s culo XIX que se estende a outras classes sociais e que ir permanecer praticamente inalterada at meados do s culo XX numa rela o de propor o com o desenvolvimento social Numa primeira fase este movimento considerado individualista pois depende unicamente da vontade individual dos seus te ricos que sentem a necessidade da mudan a e que procuram de forma individual aplicar o que entendem ser uma escola que se op e escola tradicional e elitista Estas ac es pioneiras foram fundamentais para os seguidores ou sucessores te ricos que procuraram sistematizar modelos educativos mais abrangentes atrav s de observa es mais precisas aplicando novas t cnicas e m todos e utilizando todo o conhecimento poss vel sobre o ser humano com o objectivo de encontrar o fim educativo Numa ltima fase e perante a diversidade das in meras experi ncias observadas sente se a necessidade de avaliar e de confrontar os resultados das mesmas No ano de 1899
226. rnberg em todas as sete reas de conhecimento identificadas pela abordagem de Gardner Nas ltimas d cadas do s culo XX assiste se ao desenvolvimento da abordagem m ltipla da criatividade e segundo Lubart 1999 s o v rios os factores do indiv duo e a sua combina o particular que permitem uma oscila o varia o no desenvolvimento da criatividade Teoria das intelig ncias m ltiplas Intelig ncia lingu stica Habilidade para usar a linguagem para convencer agradar estimular ou transmitir id ias Intelig ncia musical Habilidade para apreciar compor ou reproduzir uma pe a musical Intelig ncia l gico matem tica Habilidade para lidar com s ries de racioc nios para reconhecer problemas e resolv los Intelig ncia espacial Habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e a partir das percep es iniciais criar tens o equil brio e composi o numa representa o visual ou espacial Intelig ncia cinest sica Habilidade para resolver problemas ou criar produtos atrav s do uso de parte ou de todo o corpo Intelig ncia interpessoal Habilidade pare entender e responder adequadamente a humores temperamentos motiva es e desejos de outras pessoas Intelig ncia intrapessoal Habilidade para ter acesso aos pr prios sentimentos sonhos e id ias para discrimin los e lan ar m o deles na solu o de problemas pessoais Quadro 13 A abordagem multivariada da criatividade segundo Ste
227. rnberg e Lubart distinguem 6 tipos de recursos fundamentais para o desenvolvimento da criatividade Intelig ncia Conhecimento Estilos cognitivos Personalidade Motiva o e contexto ambiental Dentro das capacidades intelectuais existem algumas caracter sticas fundamentais para iniciar o pensamento criativo como por exemplo a analogia a met fora e a flexibilidade que permite o pensamento divergente Os estilos cognitivos abordam a forma de como tratada a informa o podendo ser de forma minuciosa detalhada ou global e segundo Lubart o estilo global onde a intui o predomina resulta melhor geralmente em termos qualitativos Relativamente personalidade estudou se o potencial criativo do indiv duo e Lubart definiu 6 tra os de personalidade ligados criatividade Perseveran a Toler ncia ambiguidade Abertura a novas experi ncias Individualismo Tomada de risco e Psicotismo A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 93 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO Pelo senso comum e n o s compreendemos a import ncia de outros aspectos que influenciam a criatividade no indiv duo e que de algum modo t m um papel preponderante no conceito no processo e no produto criativo Aspectos como o ambiente onde localizamos a fam lia a escola e o local de trabalho come aram a ser estudados de forma a definir as caracter sticas para o melhor a
228. rtamento de Educa o da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa 208 John Holland um educador e membro da Teacher Leaders Network Os seus interesses centram se na tica das pol ticas educativas criatividade e o ensino no s culo XXI A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 74 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 6 Criatividade 2 6 1 Introdu o A vida do homem revela se nas suas manifesta es intelectuais como uma linguagem que poder ser musical pl stica ou outra diferente e de grande proximidade e ou liga o com o pensamento exprimindo desde sempre o sentimento prim rio do homem como ser comunicante O Homem como ser racional tem desenvolvido as suas capacidades mentais por via da sua pr pria necessidade em aprender conhecer e desenvolver para al m do saber j institu do pela surpresa e pelo inesperado que a mente humana se torna um alvo t o precioso de estudo desafiando a humanidade para a sua compreens o O romance de Pierre Boulle O Planeta dos Macacos revela bem numa vis o radical e especulativa a necessidade de esclarecer os meandros da mente quando partilhamos algumas das aptid es cognitivas sociais com os macacos Perante a vida o desafio permanente do Homem para a sua compreens o est instalado num esquema intermin vel e adaptado s suas novas realidades Deste modo os cienti
229. s atrav s do Average Standard Score com a soma do valor do Vigor Criativo quando se pretende um valor mais gen rico que represente a energia criativa demonstrada pelo indiv duo ou para distinguir grupos A outra possibilidade realizada a partir das cota es parcelares de cada um dos par metros e aplicada quando se pretende avaliar especificamente e comparar para posterior desenvolvimento de caracter sticas individuais ou n o ou fazer um diagn stico Azevedo 2007 Na aplica o do TTCT Figurativo neste estudo foi efectuada a cota o parcelar dos par metros devido ao facto de n o existir ainda em Portugal o Average Standard Score Os manuais existentes prendem se com a realidade dos EUA sendo a vers o original do TTCT normalizada permitindo obter valores padronizados em cada uma das vari veis ou seja converte o valor bruto em contagem padr o m dias e desvios padr o de acordo com o manual t cnico do TTCT Figurativo Torrance 1998 Sendo esta uma refer ncia adaptada a uma realidade certamente distinta da nossa e que pela identidade cultural nos distingue impede nos a sua utiliza o Assim e apesar de j se terem iniciado estudos sobre a criatividade no nosso pa s e de ter sido aplicado o TTCT em Portugal ainda n o foram auferidos os valores standards a n vel nacional impedindo a utiliza o do ndice Criativo No entanto e a partir do estudo realizado por Ivete Azevedo em 2007 foi
230. s C5 82aw_tatarkiewicz htm Weisberg R W 1999 Creativity and knowledge A challenge to theories Em Handbook of creativity Cambridge University Press Cambridge MA William Bragg The Nobel prize in physics 1915 1967 Em Nobel lectures physics 1901 1921 Elsevier Publishing Company Amsterdam Vers o electr nica Acedido em 27 de Dezembro de 2009 em http nobelprize org nobel prizes physics laureates 1915 wh bragg bio html
231. s Escolas Preparat rias a 19 12 1919 174 Os cursos industriais centrados no desenho t m como finalidade a forma o de oper rios industriais e como tal o tipo de desenho essencialmente t cnico ou seja o desenho industrial divide se em ornamental arquitectural e mec nico dependendo do of cio a que se destinava 15 Existiam escolas t cnicas elementares industriais comerciais e tamb m industriais e comerciais 17 Organiza o Nacional Mocidade Portuguesa foi criada em 1936 com o fim de abranger toda a juventude e de estimular o desenvolvimento das capacidades f sicas a forma o do car cter e a devo o P tria obedecendo ordem tendo gosto na disciplina cultivando os deveres morais c vicos e militares A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 59 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO d cada de setenta Veiga Sim o apresenta dois projectos de reforma onde a democratiza o do ensino fundamental na reestrutura o do sistema de ensino Ap s a Revolu o de Abril surgem novas reformas e novas reestrutura es no sistema de ensino no entanto a democratiza o e a prem ncia quer na moderniza o quer na acelera o dos tempos modernos demoram na reconstru o de um modelo educativo cred vel A forma o de professores um dos aspectos que tem sofrido algumas cambiantes ao longo do tempo ou seja a sua forma o
232. s anos 60 embora j em finais de 50 a sua presen a se tivesse feito sentir Tem ra zes no vanguardismo europeu que remonta ao in cio do s culo Ant nio Arag o Herberto Helder e Melo e Castro 155 Movimento iniciado Ren Bertholo e Lourdes Castro ap s deixarem o pa s por n o concordarem com o regime ditatorial Em Paris contactam com outros artistas portugueses e estrangeiros criam a revista KWY no ano de 1958 onde podemos encontrar poemas e serigrafias surge o movimento e outra forma de pensar a arte 158 Louise Bourgeois n 1911 uma artista escultora nasceu em Fran a mas imigrou para os Estados Unidos O seu trabalho come ou a captar a aten o em meados dos anos 70 com o crescimento do feminismo e a reac o ao Modernismo Harrison 2003 A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 50 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO 2 4 3 A arte nas escolas In school as in life art calls on a special kind of mental activity to deal with a special kind of object Broudy 2007 Harry S Broudy in Aesthetics as Foundations of Art Education Nos Estados Unidos da Am rica Inglaterra entre outros pa ses tem existido uma preocupa o na realiza o de estudos acad micos sobre a Educa o Art stica assim como t m sido implementados e ou desenvolvidos projectos de educa o art stica que s o refer ncias para a reflex o Podemos en
233. s criativas indicando que a criatividade depende da rela o entre a intelig ncia e outras capacidades Perkins 1988 Em termos biol gicos e segundo 289 amp A Martindale a criatividade um tra o raro isto porque necess ria a presen a 287 Gerard J Puccio pucciogj buffalostate edu professor na International Center for Studies in Creativity Buffalo State O seu mais recente livro Creative Leadership Skills that Drive Change co autor com as suas colegas Mary Murdock e Marie Mance 288 Mary C Murdock professora associada e membro da International Center for Studies in Creativity Buffalo State College Desenvolve o seu trabalho na Cognitive Psychology Unit da University of Bergen e d forma o internacionalmente de Creative Problem Solving 289 Colin Martindale 1943 2008 foi professor na Maine University e contribuiu para o estudo da criatividade e da est tica e escreveu in meras comunica es artigos e recebeu in meros pr mios de reconhecimento pelo seu trabalho A INFLU NCIA DOS PROFESSORES DE EDUCA O VISUAL E TECNOL GICA COM PR TICA ART STICA NO 95 DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DOS ALUNOS DO 2 CICLO simult nea de in meros tracos tra os estes que n o s o normalmente raros sendo no entanto dif ceis de encontrar todos em simult neo na mesma pessoa Ao medirmos a actividade cerebral atrav s de electroencefalograma EEG revela nos que a criatividade est c
234. s de alunos e a segunda hip tese permite nos uma an lise diferenciada quer dos par metros da criatividade quer do Vigor Criativo operados nos resultados dos dois grupos alvo podendo igualmente distinguir o campo cognitivo e emocional da criatividade Inerente investiga o temos como var veis independentes os docentes de EVT considerados em duas dimens es sem actividade art stica e com actividade art stica e como vari vel dependente a criatividade dos alunos medida atrav s da aplic

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