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Alfredo Wagner e Bom Retiro (Santa Catarina) - Faed

1. Ilustra o 51 Cria o de gado em pequena propriedade familiar Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data fev 2011 Wagner Foto Carina Cargnelutti Pai Data fev 2011 Dentre as atividades das pequenas propriedades aponta se a cria o de peixes em a udes para o consumo pr prio das fam lias Tamb m observou se a cria o de bovinos su nos ovinos aves e equinos Algumas propriedades centram Ilustra o 52 Produ o de verduras em pequena propriedade Alfredo Dal seus cultivos nos hortigranjeiros Ilustra o 52 e sua produ o comercializada na cidade diretamente pelo produtor A produ o de queijo destina se para a subsist ncia e comercializa o A alimenta o dos animais produzida na pr pria propriedade como por exemplo a silagem al m da pastagem plantada Um dos principais alimentos destinados s vacas de leite a ra o fabricada com o milho Ilustra o 54 Para o agricultor muito mais vantajoso produzir o milho na propriedade e fabricar a ra o do que adquirir o produto nas casas comerciais pois torna se mais custoso A mecaniza o na agricultura mostra se adaptada s caracter sticas do relevo nas pequenas propriedades As m quinas e equipamentos empregados s o principalmente saraqu microtrator arado plantadeira colheitadeira e tratores H casos em que os produtores precisam alugar um trator ou fazer parceria com vizinhos para traba
2. Quanto a ilumina o p blica o servi o n o tem total abrang ncia na rea de estudo sendo sua falta uma constante reclama o em especial da popula o residente no interior dos munic pios Al m disso a estrutura de distribui o de energia tamb m prec ria sendo em muitos casos flagrado o uso de postes de madeira para este servi o Ilustra o 110 139 Ilustra o 110 Poste de madeira no interior do munic pio de Bom Retiro Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Segundo dados atualizados da ANATEL set 2010 quatro comunidades em Alfredo Wagner e oito em Bom Retiro contam com o servi o de telefonia fixa totalizando 2 511 acessos instalados Tabela 48 Junto a isso Alfredo Wagner tem instalados 47 telefones p blicos e Bom Retiro 39 telefones p blicos Apesar do n mero de telefones p blicos e em circunst ncia da dimens o espacial do munic pio de Bom Retiro moradores ainda reclamam da necessidade de mais telefones nas reas rurais Tabela 48 Acesso a telefonia fixa set 2010 Munic pios Acesso Fixo Acesso fixo em Acesso fixo instalado servi o individual em servi o Alfredo Wagner 1 273 750 703 Bom Retiro Fonte ANATEL 2010 Desde 1991 o n mero de domic lios que tem telefone fixo tem crescido Conforme Tabela 49 em n vel estadual houve um acr scimo de quase 200 na aquisi o deste servi o na regi o de estudo esse acr scimo foi de cerca de 150 Em 2000 o
3. O Pronaf possui duas linhas de financiamento uma destinada ao custeio da lavoura podendo ser utilizado para a aquisi o de insumos como combust veis adubos e sementes A outra linha de financiamento destinada aquisi o de terras e maquin rios agr colas isto ao investimento para aumento da capacidade produtiva da propriedade Dentre as formas de aumentar a capacidade de produ o est o o aumento do espa o para plantio e o emprego de m quinas mais eficientes que permitem reduzir o tempo de plantio e de colheita aumentando a efici ncia produtiva As linhas de recursos descritas s o utilizadas pelos agricultores tanto para a aquisi o de maquin rios como para o custeio e para compensar perdas quando ocorrem eventos adversos Esses eventos ocorrem frequentemente como foi o caso da ocorr ncia do granizo que acabou com a produ o de uma propriedade e o agricultor teve os custos da safra cobertos pelo seguro No que se refere ao Pronaf a pesquisa de campo em 2010 identificou a exist ncia de um trator financiado e um em processo de financiamento como tamb m a aquisi o de terras Os juros dos programas s o ao redor de 2 ao ano e os programas possibilitam car ncia de tempo para iniciar o pagamento de parcelas o que facilita bastante para o produtor que depende das safras para quitar as suas d vidas junto aos bancos comerciais Em Bom Retiro segundo informa es da EPAGRI e da Secretaria Municipal
4. constitu do de 3 distritos Bom Retiro guas Brancas e Catu ra Pela lei municipal n 80 de 09 10 1953 retificada pela lei estadual n 217 de 09 051955 criado o distrito de Canoas ex povoado e anexado ao munic pio de Bom Retiro Em divis o territorial datada de 1 07 1955 o munic pio constitu do de 4 distritos Bom Retiro guas Brancas Canoas e Catu ra 75 XIV XV XVI XVII XVIII Pela lei municipal n 116 de 24 10 1956 criado o distrito de Barrac o ex povoado desmembrado do distrito sede de Catu ra e anexado ao munic pio de Bom Retiro Pela lei estadual n 400 de 19 05 1959 transfere o distrito de guas Brancas do munic pio de Bom Retiro para o de Urubici Em divis o territorial datada de 1 VII 1960 o munic pio constitu do de 4 distritos Bom Retiro Barrac o Canoas e Catu ra Pela lei estadual n 806 de 21 12 1961 desmembra do munic pio de Bom Retiro os distritos de Alfredo Wagner ex Barrac o e Catlu ra Para Formar o novo munic pio de Alfredo Wagner Em divis o territorial datada de 31 XII 1963 o munic pio constitu do de 2 distritos Bom Retiro e Canoas De acordo com o relato do gestor p blico municipal Sr F bio entrevista realizada com os mestrandos em 2010 no in cio da coloniza o do Estado existia somente dois munic pios Lages e Palho a tendo como divisor os cursos d gua Depois surgiu no meio Bom Retiro O munic p
5. es e demais benef cios Estabelecer acordos com a prefeitura e outras organiza es possibilitando melhorias em termos de remunera o para os trabalhadores Ilustra o 161 Fotografia de propriedade rural de Lomba Alta Alfredo Wagner Oscila o de pre o da cebola compromete renda dos agricultoresFoto Ana C Vinholi Data dez 2010 Bom Retiro Problema Faltam recursos financeiros com disponibilidade em quantidade satisfat ria Falta exist ncia de instrumentos para a obten o de recursos financeiros compat veis com Comunidade Agricultores Rurais Necessidade RECURSOS FINANCEIROS cr ditos e financiamentos a Propostas de a es Agricultor de Cambar reclamou dos Reivindicar melhorias crit rios que s o estabelecidos para por meio da organiza o ter acesso a cr ditos e a do setor isto financiamentos organiza o em Jovem agricultora de Barbaqu associa o ou menciona a necessidade de melhorar cooperativa tendo assim pre o da cebola bem como os altos mais for a frente aos custos de investimento para a organismos de cr dito atividade agr cola Para ela as pessoas contratadas n o trabalham t o intensivamente quanto aqueles o empreendedor que os contratam faltando assim m o de obra Comunidade Agricultores Rurais Necessidade TECNICA Problema Descri o Agricultor de Cambar mencionou ter um custo alto com frete para transportar o calc ri
6. ATLAS dos remanescentes florestais da mata atl ntica Rio de Janeiro S o Paulo Funda o SOS Mata Atl ntica 2001 BASSO C M G Arauc ria e a paisagem do planalto sul brasileiro Revista de Direito P blico Londrina v 5 2010 BENEDET Cristina Atlas ambiental escolar do munic pio de Alfredo Wagner In Metodologia participativa para a constru o tem tica do atlas escolar ambiental do munic pio 178 de Alfredo Wagner SC UFSC PPGEA 2008 Disserta o de Mestrado em Engenharia Ambiental BENI M rio Carlos An lise Estrutural do Turismo 6 ed S o Paulo SENAC 2001 BOM RETIRO Prefeitura Municipal Dispon vel em lt hitp www bomretiro sc gov br gt Acessado em setembro de 2010 BORTOLUZZI Carlos Alberto AWDZIEJ Jo o ZARDO Soraia Marinon Geologia da Bacia do Paran em Santa Catarina In Textos B sicos de Geologia e Recursos Minerais de Santa Catarina N 1 Mapa Geol gico do Estado de Santa Catarina Escala 1 500 000 Texto Explicativo e Mapa S rie Mapas e Cartas de S ntese N 3 Sec o Geologia Florian polis DNPM 1987 BRASIL Estatuto da Cidade Lei Federal 10 257 Di rio Oficial da Uni o 10 de julho de 2001 BRASIL Minist rio da Integra o Nacional Documento base para a defini o da Pol tica Nacional de Ordena o do Territ rio PNOT Vers o Preliminar Bras lia 2006 CASAN Companhia Catarinense de guas e Saneamento Dispon vel em lt hitp wnw
7. Fonte INEP 010 N Tabela 36 N mero de estabelecimentos que ministram o ensino m dio 2010 Munic pios e peg Federal Privada unidades da peg federa o R mm UT TIRIU U O RIO UI R R T BITIRIB B A AJAJAJA A L N LILIN N A A A Alfredo Wagner Bom Retiro E Fonte INEP 2010 As informa es dispon veis para consulta em rela o as institui es de ensino s o referentes aos dados parciais do Censo Escolar 2010 em Alfredo Wagner das 31 escolas 17 est o paralisadas devido a pouca demanda e a dificuldade de contrata o de professores em Bom Retiro h 26 institui es de ensino e somente 2 escolas est o paralisadas como pode ser visto na Tabela 37 A lista completa dos estabelecimentos de ensino est o no ap ndice 1 Ilustra o 105 e 106 Tabela 37 N mero de estabelecimentos de ensino por depend ncia administrativa e situa o de funcionamento 2010 Depend ncia Munic pio Paralisadas Total Administrativa atividade Federal woor HMA TO r E RR Federal oo Bose E A E A RU Fonte INEP 2010 131 Ilustra o 105 Estabelecimento de Educa o Infantil na rea Ilustra o 106 Estabelecimento de Educa o na rea urbana de rural de Bom Retiro Creche Municipal Patricia Deuscher em Alfredo Wagner Escola de Educa o B scia Silva Jardim Foto Barbaquara Foto Ana C Vinholi Data set 2010 Jaqueline Andrade Data set 2010 Infraestrut
8. apresentam a sua economia focada principalmente nos setores prim rio e terci rio A produ o das propriedades rurais geralmente dirigida para a comercializa o e pequena parte destinada para a subsist ncia Na propriedade familiar a diversifica o bastante presente caracterizada pela produ o de diversas culturas A renda que as propriedades familiares recebem com a comercializa o do produto geralmente empregada no processo produtivo do mesmo produto ou em outras lavouras No caso das empresas agroindustriais a renda ou seja a receita da empresa empregada igualmente no processo produtivo em novas lavouras mudas ou terras bem como em novas m quinas e equipamentose remunera o da for a de trabalho empregada no processo produtivo Para Bom Retiro parte dos gr os como soja milho e L trigo s o armazenados no silo Gilmar Daroti e parie armazenado no silo da Coopercampos O armazenamento da cebola em Alfredo Wagner feito em pai is existentes nas propriedades e em galp es localizados no meio urbano nestes quando o produto j foi comercializado Alguns galp es de armazenagem possuem m quina de classificar cebola que realiza a etapa de embalar a cebola deixando em pacotes prontos para comercializar O produtor que possui cria o de gado de corte Ilustra o 51 em Alfredo Wagner frequentemente comercializa a carne em frigor fico do munic pio de Ituporanga
9. disponibilidade de recursos a agricultura familiar dos munic pios tamb m tem acesso ao cr dito por interm dio da Cooperativa de Cr dito para a agricultura familiar Cresol Segundo dados fornecidos pelo Sr Isa as agricultor diretor e presidente da Cresol em 2010 existiam 790 cooperados envolvendo agricultores de Alfredo Wagner Bom Retiro Imbuia Lages e Chapad o do Lageado No munic pio de Alfredo Wagner a Cresol Ilustra o 69 foi implantada em 20083 Dentre as linhas de a o estavam inclu dos os seguintes programas habita o custeio agr cola investimento Pronaf Jovem e Pronaf Mulher Outros benef cios para os cooperados referem se aos conv nios com m dicos dermatologistas Rio do Sul 30 desconto e Oftalmologistas Alfredo Wagner A Cresol composta pelo Conselho de administra o que formado por Presidente Vice e Secret rio e pelo Conselho fiscal composto por 3 efetivos e 3 suplentes que s o remunerados As reuni es ocorrem uma vez por m s As maiores dificuldades para a institui o se referem ao marco legal quanto s linhas diretas com Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES Banco do Brasil e Banco Regional de Desenvolvimento BRDE Ainda destacam se a demora na libera o dos recursos e a inadimpl ncia dos agricultores de cebola por conta da instabilidade do mercado principalmente em termos de oscila o do pre o Ilustra o 69 Fachada do Sindic
10. 2011 Alfredo Wagner destaca se pela grande produ o de cebola conforme pode se visualizar na tabela 16 a seguir Tabela 16 Produ o da Lavoura Tempor ria Alfredo Wagner 2009 Descri o Produ o em toneladas Alho 8 Arroz em casca 1 164 Batata inglesa 625 Cebola 97 500 Feij o em gr o 504 Fumo em folha 1 412 Mandioca 2 000 Milho em gr o 9 870 Tomate 2 000 Fonte IBGE Cidades 2011 Nas Ilustra es 46 47 e 48 pode se visualizar o cultivo do fumo e do arroz no munic pio de Alfredo Wagner Ilustra o 46 Cultivo de fumo Ilustra o 47 Galp o de secagem Alfredo Wagner Foto Carina fumo Alfredo Wagner Foto Cargnelutti Dal Pai Data Carina Cargnelutti Dal Pai fev 2011 Fev 2011 Ilustra o 48 Cultivo de arroz em Alfredo Wagner Foto Edenir Bagio Perin Data fev 2011 A lavoura tempor ria de Bom Retiro apresentada na tabela 17 Tabela 17 Produ o da Lavoura Tempor ria Bom Retiro 2009 Descri o Produ o em toneladas Batata doce 360 Cebola 15 200 Erva mate folha verde Quantidade produzida 27 Feij o 360 Fumo 146 Ma Quantidade produzida 40 968 Mandioca 221 Milho 15 360 Soja 1 680 Tomate 4 800 Fonte IBGE Cidades 2010 83 Nas Ilustra es 49 e 50 visualizase o pomar de ma e a produ o de pinus Ilustra o 49 Macieiras em Bom Ilustra o 50 Cultivo de pinus em Retiro Foto Carina Cargnelutti Bom Ret
11. Associa o Cambissolo lico Tb A h mico textura muito argilosa fase campo subtropical relevo suave ondulado e ondulado e Solos Lit licos licos A h mico textura argilosa fase floresta e campo subtropical relevo forte ondulado substrato sedimentos pel ticos Cambissolo lico Tb A h mico textura argilosa fase campo e floresta subtropical perenif lia relevo suave ondulado Cambissolo lico Ta A proeminente textura argilosa e m dia fase floresta subtropical perenif lia relevo suave ondulado Solos Lit licos licos A h mico textura m dia fase floresta e campo subtropical relevo forte ondulado substrato efusivas da Forma o Serra Geral Associa o Solos Lit licos licos A h mico e proeminente textura m dia fase florestada subtropical altimontana relevo montanhoso substrato sedimentos pel ticos e Afloramentos Rochosos relevo escarpado Associa o Solos Lit licos licos A proeminente textura m dia fase pedregosa e n o pedregosa floresta subtropical perenif lia relevo montanhoso e forte ondulado substrato sedimentos pel ticos e efusivas da Forma o Serra Geral e Afloramentos Rochosos arenito relevo escarpado Associa o Podz lico Vermelho Amarelo lico Tb A moderado textura argilosa e Cambissolo lico Tb A moderado textura argilosa ambos fase floresta tropical subtropical perenif lia relevo ondulado e Afloramentos Rochosos relevo escarpado 1 4 Clima No Es
12. Awdziej amp Zardo 1987 A representa o fossilifera compreendida por restos f sseis de pelec podes conchostr ceos vegetais e palinomorfos Essa unidade data do Permiano Superior Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 As litologias do Membro Serrinha resultaram de avan os progradacionais de cl sticos de plan cies costeiras sobre dep sitos de plan cies de mar s caracterizando um ambiente de transi o entre os dep sitos de guas rasas da Forma o Teresina e os continentais do Membro Morro Pelado As cores progressivamente mais avermelhadas do Serrinha indicam claramente condi es ambientais mais oxidantes da base para o topo da unidade Muhlmann et al 1974 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O Membro Morro Pelado determinado por arenitos finos avermelhados ou em tonalidade p rpura verde e chocolate com estratifica es cruzadas acanaladas e horizontais intercalados em siltitos e argilitos vermelhos e arroxeados Os arenitos s o normalmente lenticulares cuja espessura geralmente de 3 metros Ocorrem estruturas de corte e preenchimento Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O Membro Morro Pelado tem seu contato inferior concordante com o Membro Serrinha j o superior est em discord ncia com a Forma o Botucatu Paleontologicamente sua composi o determinada por pelecipodes conchostr ceos restos de anf bios e vegetais Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O ambiente
13. Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 Ilustra o 72 Casa comercial de m quinas agr colas em Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 105 Ilustra o 73 Estabelecimento de presta o de servi os em Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutii Dal Pai Data dez 2010 Ilustra o 74 Estabelecimento comercial em Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 Ilustra o 75 Meio urbano de Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 Ilustra o 76 Meio urbano de Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 Hoje not vel que as propriedades que confrontam com a rodovia pavimentada de alguma forma s o privilegiadas tanto pelo acesso quanto pela possibilidade de instalar um empreendimento S o observados nas margens da rodovia federal nos dois munic pios restaurantes postos de combust veis tendas de comercializa o da produ o agr cola etc Turismo em Bom Retiro O munic pio de Bom Retiro caracteriza se pelo turismo religioso que de acordo com a EMBRATUR Instituto Brasileiro de Turismo a visita o de igrejas e santu rios motivada pela f ou necessidade de cultura religiosa Existem 43 igrejas no munic pio registradas em cart rio das denomina es luterana adventista evang lica esp rita e cat lica O principal atrativo tur stico o Santu rio Diocesano de Nossa Senhora Aparecida Il
14. Dispon vel htip Ayvww flickr com photos dariolins Acessado em novembro de 2010 MAGNAGO Ang lica Alves BARRUCHO Roberto de Castro N brega AGUIAR Tereza Coni Uma proposta metodol gica de an lise socioecon mica para estudos ambientais e de reordenamento territorial Rio de Janeiro IBGE 1997 MAMIGONIAN Armen Vida regional em Santa Catarina Orienta o S o Paulo USP IG 1966 Geografia e a forma o social como teoria e como m todo In SOUZA Maria Ad lia Aparecida de Org O mundo do cidad o um cidad o do mundo S o Paulo Hucitec 1996 Tend ncias atuais da Geografia Revista Geosul Florian polis Editora da UFSC n 28 v 14 1999 180 MILANI E J Evolu o tectono estratigr fica da Bacia do Paran e seu relacionamento com a geodin mica faneroz ica do Gonduana Sul Ocidental Porio Alegre Instituto de Geoci ncias Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1997 Tese de Doutorado MILANI E J FACCINI U F SCHERER C M ARAUJO L M CUPERTINO J A Sequences and stratigraphic hierarchy of the Paran Basin Ordovician to Cretaceous Southern Brazil Boletim IG USP S rie Cient fica v 29 1998 MILAR Edis Direito do Ambiente S o Paulo Revista dos tribunais 2005 MINIST RIO DA SA DE Secretaria de Aten o a Sa de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa de Dispon vel em lt htip cnes datasus gov br Mod Ind Unidade asp gt Ac
15. Turdus flavipes Sa ra lagarta Tangara desmaresti Sa ra preciosa Tangara preciosa Sa ra preciosa Tangara preciosa Sanha u cinzento Thraupis sayaca Sanha u de fogo Piranga flava Sanha u frade Stephanophorus diadematus Saracura do mato Aramides saracura Saracura san Pardirallus nigricans Surucu variado Trogon surrucura surrucura Tangar Chiroxiphia caudata Tecel o Cacicus chrysopterus Tesoura cinzenta Muscipipra vetula Tesourinha Tyrannus savana Tico tico Zonotrichia capensis Tico tico da taquara Poospiza cabanisi Ti preto Tachyphonus coronatus Trepadorzinho Heliobletus contaminatus Trinca ferro verdadeiro Saltator similis Tucano de bico verde Ramphastos dicolorus Urubu Coragyps atratus Vira bosta Molothrus bonariensis Fonte Adaptado de Lins 2010 1 7 Reservas Particulares do Patrimonio Natural RPPN Conforme site do ICMBio e entrevistas em Alfredo Wagner e Bom Reitiro existem nove Reservas Particulares do Patrimonio Natural RPPN dados de 2013 totalizando cerca de 4345 9 ha de rea A RPPN uma rea de propriedade privada objetivando perpetuamente conservar a diversidade biol gica permitindo se a pesquisa cient fica e a visita o tur stica recreativa e educacional Atualmente no Brasil existem cerca de 600 RPPNs somando aproximadamente 500 mil ha RPPN Reserva Rio das Furnas 10 00 Reserva Rio das Furnas Il 43 51 RPPN Grande Floresta das Arauc rias 4
16. intercalaram a per odos de eros o em ampla escala Milani et JUR SSICO al 1998 como mostra a Ilustra o 6 O substrato geol gico da regi o em estudo e e E composto por rochas sedimentares de idade paleoz ica e virkki mesoz ica e rochas vulc nicas de idade mesoz ica PERMIANO pertencentes Bacia Sedimentar do Paran vtus Atrav s do mapeamento geol gico realizado pela ER zone miceme RO CPRM em escala 1 500 000 e sa das de campo com E mapeamento geol gico local foram identificadas na rea de CARBONIF HERCINIANA estudo todas as unidades litoestratigr ficas da Bacia do OROGENIA tU Paran sendo elas Forma o Rio do Sul Forma o Rio FICO PAC FICO Bonito Forma o Palermo Forma o Irati Forma o Serra M PASSIVA Alta Forma o Teresina Forma o Rio do Rastro Forma o L PROTO Botucat e Forma o Serra Geral al m de forma es cenoz icas representadas por dep sitos coluvionares e aluvionares antigos e recentes fese MODIFICADO DE E JMILANI et l 1993 Ilustra o 6 Carta Estratigr fica da Bacia Sedimentar do Paran Fonte Milani 1997 Forma o Rio do Sul A Forma o Rio do Sul Ilustra o 7 faz parte da base da sequ ncia Gondu nica da Bacia e uma subdivis o do Grupo Itarar que juntamente com o Grupo Guat pertence ao Super Grupo Tubar o
17. l a a Santa 11 20 10 59 1 89 a ad al Fonte PNUD 2010 Ao analisar os dados do Censo Escolar de 2009 referente ao n mero de matr culas v se que a regi o apresenta 4 322 matriculados cerca de 0 3 do numero de matriculas do estado que conta com 1 543 857 alunos frequentando seus estabelecimentos de ensino conforme Tabela 33 Como pode ser observado tanto Alfredo Wagner quanto Bom Retiro apresentam mais matriculas nos estabelecimentos de ensino estadual representando pouca mais de 50 das matriculas efetuadas em ambos os munic pios O maior numero de matr culas est no ensino fundamental sabe se que a oferta de escolas para este n vel de ensino bastante representativa 8 em Alfredo Wagner e 13 em Bom Retiro Tabela 35 sendo cerca de 5 desses estabelecimentos situados na rea rural contudo por se tratar de unidades pequenas elas n o absorvem a maioria dos alunos deste n vel de ensino assim na rea urbana encontra se 60 dos alunos de ensino fundamental De acordo com relatos o deslocamento de alunos da rea rural para a rea urbana intenso e caro para o munic pio muitas escolas foram fechadas e criaram se n cleos escolares Em se tratando do ensino de n vel m dio o numero de alunos j mais reduzido visto a pouca demanda de estabelecimentos de ensino na regi o Tabela 36 fazendo com que muitos adolescentes tenham que se deslocar a outros munic pios para completar os estudos ou at mesmo desistin
18. o como pode ser observado na Tabela 50 Tabela 50 Percentual de pessoas que vivem em domic lios com energia el trica e TV 1991 e 2000 Percentual de pessoas que vivem em domic lio com energia Munic pios e unidade e el trica e TV da federa o Alfredo Wagner 94 67 Bom Retiro 89 90 Santa Catarina 92 95 Fonte PNUD 2010 141 Ilustra o 111 Uso de antenas parab licas no interior de Bom Retiro Ilustra o 112 Uso de antenas parab licas no interior de Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data set 2010 Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data set 2010 Sistema de Transporte e Mobilidade Em Bom Retiro e Alfredo Wagner passa a rodovia federal BR 282 que coria o estado transversalmente ligando o litoral ao extremo oeste Essa rodovia a principal via de liga o entre os dois munic pios cortando os no sentido lesto oeste e conectando os com com outras regi es Al m desta rodovia federal h tr s rodovias estaduais a SC 345 em Bom Retiro vindo do sul pelo munic pio de Urubici e conectando se com a BR 282 a rodovia SC 341 em Bom Retiro atualmente n o se encontra pavimentada e a rodovia SC 352 em Alfredo Wagner que parte da BR 282 e segue sentido norte para o munic pio de Ituporanga Ilustra o 113 O acesso aos centros das cidades se d a partir da BR 282 Ilustra o 114 VIAS DE TRANSPORTE Rodovia Pista Dupla dd Rodovia Pavimentada ammo Rodovia em Pavimenta
19. o 153 Centro de Conviv ncia do Idoso Alfredo Wagner Foto Jaqueline Andrade Data nov 2010 ms Comunidade Cidad o Necessidade TRABALHO a Propostas de a es para Problema Descri o p a p solu es Falta trabalho com Jovem empregado da empresa Fiscaliza o por parte da remunera o de ma s alega trabalho rduo vigil ncia sanit ria meio satisfat ria com pouca remunera o Alto ambiente e assist ncia Falta oferta com risco na atividade uso de social qualifica o agrot xico e pouca valoriza o adequada a realidade da rea Falta ambiente de trabalho com seguran a f sica adequada Faltam leis reguladoras espec ficas Bom Retiro Faltam oportunidades de Realizar levantamento trabalho aos jovens O junto aos trabalhadores desemprego leva muitos jovens sobre sua inten o de a aderir s drogas il citas e empregabilidade para alcool subsidiar posterior A maioria das empresas s o discuss o do poder familiares e empregam poucos p blico local junto aos trabalhadores setores de interesse e propor sua implanta o no Alfredo munic pio Wagner Emprego informal A safra de cebola proporciona Est mulos a contrata o trabalho contudo informal sem modalidades de contrato carteira assinada isto sem adequadas s direito a f rias 13 sal rio e necessidades do demais benef cios sociais munic pio Falta ambiente de Jovem de Lomba Alta Atua o de
20. o de habitats e a explora o antr pica direta Casos mais citados em rela o de processos ecol gicos est o ciclagem de nutrientes produtividade vegetal ndice de rea foliar queda de serrapilheira processos n o evolutivos entre os polinizadores e plantas Com a supress o de vegeta o nas margens de rios conforme a Ilustra o 31 danos podem ocorrer ao passar dos anos como assoreamento escorregamento de terra entre outros problemas Neste caso a supress o ocorreu para dar espa o ao eucalipto Eucalyptus robusta 53 Ilustra o 31 Supress o da mata ciliar para planta o de eucalipto Eucalyptus robusta Foto Carla Fuck Data out 2010 Por m na regi o dos munic pios em estudo no rio Canoas ainda encontra se mata ciliar Ilustra o 32 Ilustra o 32 Mata ciliar Rio Canoas Foto Carla Fuck Data out 2010 1 6 Fauna Em estudo recente na regi o do munic pio de Bom Jardim circundada pela jun o das bacias dos rios Pelotas e Canoas De La Corte 2009 afirma que a composi o estrutural da fauna local reflete o mosaico vegetacional H grande influ ncia de um bi topo sobre o outro na medida em que h grande interpenetra o dos mesmos Dessa forma reas de vegeta o ciliar apresentam em seu interior esp cies de aves e de mam feros tipicamente observadas em reas campestres ou em planta es circunvizinhas o mesmo acontecendo com estas em rela o s prime
21. o idealizador do museu o Sr Altair Wagner neto de Alfredo Wagner atualmente com 80 anos Sr Altair Fonte http Avww museudearqueologia com br crbst 4 html acessado em 16 12 2010 nasceu em 20 09 1930 em Bom Retiro SC tendo como profiss o engenharia civil A forma o pol tico administrativa do munic pio apresenta as seguintes fases conforme IBGE 2010 l IH Distrito criado com a denomina o de Barrac o ex povoado pela lei municipal n 116 de 24 10 1956 desmembrado do distrito de Catu ra subordinado ao munic pio de Bom Retiro Em divis o territorial datada de 1 07 1960 o distrito de Barrac o figura no munic pio de Bom Retiro Elevado categoria de munic pio com a denomina o de Alfredo Wagner pela lei estadual n 806 de 21 12 1961 desmembrado de Bom Retiro Sede no distrito de Barrac o atual Alfredo Wagner Constitu do de 2 distritos Alfredo Wagner e Catu ra desmembrado de Bom Retiro Instalado em 29 12 1961 Fonte www alfredowagner sc gov br acessado em 16 12 2010 IV Pela lei estadual n 914 de 30 08 1963 s o criados os distritos de Arn polis e S o Leonardo e anexado ao munic pio de Alfredo Wagner V Em divis o territorial datada de 31 12 1963 o munic pio constitu do de 4 distritos Alfredo Wagner Arn polis Catu ra e S o Leonardo VI Barrac o para Alfredo Wagner alterado pela lei estadual n 806 de 21 12 1961 Munic pio de Bom
22. pios e Faixa et ria federa o 2000 Alfredo Wagner 21 21 44 62 68 76 90 12 14 25 54 19 Bom Retiro 27 09 64 79 76 69 92 02 32 87 54 38 Santa Catarina 75 31 Fonte PNUD 2010 Ao analisar as taxas de frequ ncia escolar e de alfabetiza o dos munic pios de estudo observa se a proximidade dos valores nos dois munic pios No entanto mesmo havendo um acr scimo das taxas de 1991 para 2000 ambos os munic pios se encontram abaixo das taxas estaduais sendo na taxa bruta de frequ ncia escolar a maior diferen a estando cerca de 14 abaixo da taxa estadual que de 84 36 em 2000 conforme pode ser visto na Tabela 30 125 Tabela 30 Taxa de frequ ncia escolar e de alfabetiza o 1991 e 2000 Munic pios e Taxa bruta de frequ ncia a Taxa de alfabetiza o unidades da escola federa o 2000 Alfredo Wagner 40 42 70 05 82 52 86 99 Bom Retiro 53 74 69 97 81 12 86 74 Santa Catarina 62 17 84 36 90 09 93 68 Fonte PNUD 2010 Os maiores percentuais de acesso e frequ ncia se d o no ensino fundamental onde tanto Alfredo Wagner quanto Bom Retiro apresentam taxas de aproximadamente 90 pouco abaixo da taxa estadual que de 95 Nos demais n veis de ensino esses valores s o reduzidos a menos que a metade para o Ensino M dio e menos de 4 para o ensino superior Tabela 31 e Tabela 32 Tabela 31 Percentual da popula o total de crian as e adolescentes com acesso e que frequentam ou comple
23. pria regi o n o havendo dificuldades de acesso O cultivo de ma principalmente no que se refere a sua colheita acaba gerando problemas sociais que tem exigido a necessidade de uma seguran a p blica refor ada por conta da vinda de muitos trabalhadores de outras regi es que se inserem na comunidade local alterando o seu cotidiano Destaca se tamb m a necessidade de ampliar a disponibilidade de recursos sociais principalmente o atendimento a sa de Conforme entrevistas realizadas em 2010 as agroind strias da ma a recrutam trabalhadores em outros estados pois em Santa Catarina n o h m o de obra dispon vel Os trabalhadores s o recrutados por uma empresa que os seleciona considerando os requisitos definidos pela empresa contratante Os trabalhadores ganham em m dia um sal rio de R 1 100 00 2010 por temporada al m de alojamento alimenta o e atendimento m dico H alguns problemas a enfrentar como a sa da antecipada de trabalhadores da empresa o que acaba por atrasar o trabalho e a necessidade de buscar a reposi o A Fruticultura Malke 2010 atua no setor de fruticultura e servi os nas reas de produ o processamento armazenamento e comercializa o de ma s p ssegos e caquis tanto no mercado interno quanto no mercado externo Utiliza fazendas em S o Joaquim Lages Correia Pinto Bom Retiro Painel e Bom Jesus RS A empresa de origem familiar foi criada no ano de 1979 e foi pioneira na e
24. 2000 Elabora o Ta sa Comerlato 31 1 2 Geomorfologia e Hidrografia Os munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner est o situados em rea de transi o entre dois grandes dom nios morfoestruturais os maiores t xons de compartimenta o do relevo uma bacia sedimentar faneroz ica Planalto Subtropical com arauc ria e um cintur o m vel neoproteroz ico definido pelas serras tropicais ail nticas florestadas A regi o dos munic pios apresenta especificidades do ponto de vista geomorfol gico e hidrol gico por ocuparem o alto curso de duas bacias hidrogr ficas a saber o rio Canoas e o Itaja do Sul Embora as bacias perten am respectivamente vertente do interior e a vertente atl ntica a geomorfologia local definida pela periferia e pelo contato entre esses dois grandes dom nios ligados a borda do Planalto de Lages e seu contato com os Patamares do Alto Rio Itaja est diretamente ligada ao Bacia Hidrogr fica do Rio Canoas Vertente Interior rea em Km 15 016 Comprimento total dos cursos d gua 24 992 km Densidade de drenagem km km 1 66 Santa Catarina 1986 Bacia Hidrogr fica do Rio Itaja do Sul Vertente Litoral rea em km 15 500 Comprimento total dos cursos d gua 24 171 km Densidade de drenagem km km 1 55 Santa Catarina 1986 continuo processo de desgaste e eros o dos terrenos mesozoicos vulc nicos e sedimentares da Bacia do Paran Al m destas duas grandes
25. Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data set 2010 Ilustra o 129 Vias rurais estreitas e com intenso uso por ve culos de carga e agr cola Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 N o h em nenhum dos dois munic pios transporte coletivo p blico Alfredo Wagner ainda disp e de uma pequena rodovi ria que serve mais como ponto de parada de nibus com linhas intermunicipais Ilustra o 130 Em determinadas comunidades utilizado o transporte intermunicipal Para estudantes as prefeituras disponibilizam o transporte escolar em grande parte do territ rio municipal possibilitando aos estudantes o deslocamento casa escola casa em Alfredo Wagner a frota de tr s nibus circulam cerca de 6 000 quil metros para o deslocamento de estudantes llustra o 131 e 132 Para trabalhadores da regi o algumas agroind strias fazem o servi o de deslocamento de seus funcion rios Ilustra o 133 Outros deslocamentos s o feitos a p com ve culos particulares ou mesmo usando os ve culos agr colas para este fim Ilustra o 134 e 135 Ilustra o 130 Rodovi ria em Alfredo Wagner com pequena parada de nibus a frente do estabelecimento Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Ilustra o 131 Ve culo Escolar na rea rural em Bom Retiro Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 149 4 4 E Ea ed P o a ho E a pE a go IRMA lt E d E Ilustra o 13
26. Alfredo Wagner e Bom Retiro 2000 e 2009 Fonte Santa Catarina 2010 As causas dessas mortes est o apresentadas na Tabela 28 e vale aqui destacar as causas mais recorrentes na regi o Em Alfredo Wagner 12 das mortes s o causadas por Neoplasias tumores sendo o mesmo percentual de mortes causadas por doen as do aparelho circulat rio Ambas as causas vem crescendo desde 2000 como pode ser vista nos dados apresentados J em Bom Retiro tr s causas s o respons veis por 8 das mortes s o elas neoplasias tumores doen as do aparelho respirat rio e causas externas de morbidade e mortalidade De fato estes dados conferem com as informa es oferecidas pelo prefeito em reuni o no dia 23 de setembro de 2010 O Prefeito relatou que o munic pio apresenta altos ndices de c ncer podendo ser associado intensa utiliza o de agrot xicos sem prote o e pela contamina o da gua e isso tamb m pode ser visto no Munic pio de Alfredo Wagner As causas externas de mortalidade relacionam se les o ou trauma intencional ou n o infringido ao corpo humano como envenenamento acidentes de tr nsito ou homic dios Em Bom Retiro segundo relatos esta ltima bastante recorrente e relaciona se com a vinda de trabalhadores para a colheita da ma Para isso as empresas trazem cerca de 2 500 a 3 000 trabalhadores de v rias partes do Brasil Alias a t tulo de informa o registra se a chegada de uma tribo de ind ge
27. Conorath Data set 2010 O Museu localiza se a cerca de 5 km do centro de Bom Retiro na antiga Estrada Geral Estreito Lages De acordo com a Prefeitura Municipal Bom Retiro apresenta outras op es de turismo O Morro do Cost o do Frade proporcionai vista nica do Vale do Itaja e da Serra Catarinense no local existe uma pedra que se assemelha a um Frade rompendo com os efeitos da gravidade sendo da a denomina o de Cost o do Frade Ilustra o 79 Localiza se a 15 km do centro de Bom Retiro Ilustra o 79 Morro do Cost o do Frade Foto D rio Lins Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 O Morro do Trombudo Ilustra o 80 oferece vista do Vale do Itaja da cordilheira dos Campos dos Padres Pedra Branca e Vale de Bom Retiro No ano de 1790 o Capit o Ant nio Marques de Arz o afixou no cume do morro um marco de carvalho delimitando a prov ncia de S o Paulo da prov ncia de Santa Catarina ao subir no morro pode se ver o marco geod sico afixado no mesmo local Localiza se a 10 km do centro de Bom Retiro Da Ed Cm R Da Ilustra o 80 Morro do Trombudo Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 A Santa Cruz Ilustra o 81 localizada na BR 282 km 140 integrante do Santu rio Diocesano Nossa Senhora Aparecida Tai Ilustra o 81 Santa Cruz Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 O Mirante do Pai Eterno Ilustra o 82 a 1 10
28. E D PEREIRA Raquel Maria F A Forma es socioespaciais catarinenses notas preliminares In Anais do congresso de Hist ria e Geografia de Santa Catarina Florian polis CAPES MEC 1997 ZILLER S R A Estepe gram neo lenhosa no segundo planalto do Paran diagn stico ambiental com enfoque a contamina o biol gica Curitiba UFPR 2000 Tese de Doutorado em Engenharia Florestal 183 Quanto ao pluralismo das posturas filos ficas importante chamar a aten o para duas quest es fundamentais Ela aceita unanimemente tanto direita R J Johnston como esquerda M Santos e aprofundada Em segundo lugar ela se manifesta nas diferentes tentativas de redefinir a rela o sociedade natureza 1 manter a natureza como base da sociedade e assim apresentar um reducionismo naturalista 2 inverter a equa o estabelecendo a superioridade da sociedade e assim propor um reducionismo social a natureza social como se n o existissem leis naturais 3 dissociar os dois termos da quest o ontol gica e consider los separados e irrelevante portanto os inter relacionamentos 4 propor uma vis o hol stica segundo a qual indispens vel analisar os dois grandes processos reconhecendo os com graus de autonomia forma o s cio espacial conforme M Santos etc e Geo sistemas conforme Sotchava etc e de interconex o sem reducionismos pr determinados Armen Mamigonian 1999 184 Ag
29. O Grupo Itarar uma unidade litoestratigr fica que compreende um pacote sedimentar caracterizado por rochas originadas em ambiente glacial e periglacial depositado do Carbonifero Superior ao Permiano M dio subdividido em quatro forma es Campo do Tenente Mafra Rio do Sul e Aquiduana Apenas as tr s primeiras ocorrem no Estado de Santa Catarina A designa o Forma o Aquiduana restrita aos Estados de Mato Grosso Goi s e nordeste de S o Paulo por m equivalente no tempo Forma o Campo do Tenente Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na rea de estudo est somente presente a Fomra o Rio do Sul O termo Rio do Sul foi utilizado pela primeira vez na literatura geol gica por Loczy 1964 que denominou os arenitos que ocorrem pr ximo ao munic pio de Rio do Su SCI correlacionando os ao Grupo Itarar Estas rochas posicionam se na parte basal da Forma o Rio Bonito estratigraficamente superior e redefiniram o termo para designar sedimentos entre 17 as forma es Mafra e Rio Bonito Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Muhlmann et al 1974 propuseram formalmente a denomina o Forma o Rio do Sul designando um pacote de sedimentos essencialmente argilosos ocorrentes no ter o superior do Grupo Itarar nas vizinhan as da cidade de Rio do Sul no centro leste de Santa Catarina Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Com a finalidade de identificar determinados pacotes litol gicos ca
30. Retiro SC A funda o de Bom Retiro deve se ao bandeirante Capit o Antonio Marqu s de Arz o Ilustra o 45 que nos idos de 1791 nas imedia es do Morro do Trombudo olhando para as belezas naturais disse este um bom lugar um bom retiro Lins 2004 23 Assim segundo se acredita dos l bios do desbravador Arz o teria surgido nomenclatura do local Bom Retiro Marqu s de Arz o foi o respons vel pela liga o entre o planalto e o litoral delegado por Antonio Jos da Costa encarregado direto da Coroa Imperial teve por incumb ncia abrir uma estrada que ligaria o planalto ao litoral 73 Ap s a implanta o dessa estrada que ligava a serra catarinense ao litoral Bom Retiro come ou a ser palco de in meras incurs es de tropeiros que passavam conduzindo mulas e transportando em cargueiros diversos produtos A partir de ent o Bom Retiro come ou a ser povoado e os ind genas expulsos de suas terras A chegada dos alem es a Bom Retiro deu se algumas d cadas ap s 1829 ano este que marca o in cio da imigra o alem em Santa Catarina Devido s dificuldades para a expans o dos trabalhos em terrenos irregulares algumas fam lias provenientes principalmente das col nias de Santa Isabel Theres polis e Santa Theresa come aram a migrar subindo a Serra Catarinense Quando chegaram no local onde estava o marco de madeira afixado pelo Alferes Arz o ou seja nas imedia es do Morro do Trombudo perc
31. Rural E Estadual Ilustra o 102 Gr fico de demonstra o do n mero de matr culas por Ilustra o 103 Gr fico de demonstra o do n mero de matr culas por n vel de ensino e localiza o em Bom Retiro n vel de ensino e depend ncia administrativa em Alfredo Wagner 129 Tabela 14 N mero de estabelecimentos que ministram educa o infantil 2010 Munic pios e Total Federal Privada unidades da Geral Bom Retiro federa o R R U U U R R R B A A A L L N E Privada K E Municipal Alfredo 1 E Estadual Wagner Bom Retiro 2 Fonte INEP 2010 Tabela 35 N mero de estabelecimentos que ministram ensino fundamental 2010 Munic pios e Privada Ilustra o 104 Gr fico de demonstra o do n mero de matr culas por unidades da n vel de ensino e depend ncia administrativa em Bom Retiro E federa o R RIU U Os dados de estabelecimentos de ensino da regi o de ad Ri estudo foram extra dos dos Resultados Preliminares do Censo da ia Escolar de 2010 estando aberto para altera es Como j A A E mencionado anteriormente o maior n mero de estabelecimentos od E E de ensino est no ensino fundamental como pode ser observado A E nas Tabelas 34 35 e 36 V se ainda que n o h nenhuma Aliredo unidade de ensino de n vel federal e de n vel estadual apesar de Wagner haver poucas unidades h um n mero significativo de matr culas Bom Retiro 1 como j mencionado anteriormente NE NO
32. Sem esta o seca chuvas bem distribu das o ano inteiro com ver o quente tamb m chamada de subtropical Ver o fresco ou suave reas baixas do Estado de Santa Catarina comprendendo toda a faixa litor nea adentrando o Alto Vale do Itaja e no Oeste ao longo dos rios Pelotas e Uruguai at 700m de altitude Principais munic pios Ararangu Blumenau Brusque Chapec Conc rdia Florian polis Itaja Joinville S o Francisco do Sul S o Miguel do Oeste etc Planalto catarinense Serras do Mar e Geral at o extremo oeste na divisa com o Estado do Paran com altitudes acima de 700 metros Principais munic pios Ca ador Campos Novos Curitibanos Dion sio Cerqueira Lages Lebon R gis Mafra Rio Negrinho S o Joaquim etc Atlas Climatol gico do Estado de Santa Catarina mim Classifica o clim tica segundo Kosiger Cirma Si topca meses raio e sero quarto Cina Temperado meamemino umio verdo ameno Ilustra o 21 Mapa do estado de Santa Catarina com a classifica o clim tica de K ppen Fonte EPAGRI CIRAM Tendo em vista a inexist ncia de dados meteorol gicos no Brasil quando tal classifica o foi elaborada n o foi poss vel detalhar convenientemente os climas mesorregionais Por isso esta classifica o macroclim tica Entretanto o m rito incontest vel uma vez que tem sido usada h quase um s culo e continua sendo a mais aceita internacionalment
33. Tabela 45 pode se analisar o tipo de destina o dado ao lixo nos domic lios da regi o Alem da coleta verifica se a import ncia da queima do lixo Nas consultas com a popula o das reas rurais observou se que esta uma pratica muito comum visto que a frequ ncia da coleta insatisfat ria e assim evita se o ac mulo de lixo Ilustra o 109 Em Alfredo Wagner esse n mero corresponde a 48 30 dos domic lios e em Bom Retiro a 29 63 As demais destina es apresentaram redu o de sua pr tica de 1991 para 2000 exceto o lixo enterrado Tabela 45 Domic lios por tipos de destina o de res duos s lidos 1991 e 2000 Tipos de destina o de res duos Bom Retiro Total de domic lios 2 180 pp iss Jogado em terreno ep e e 50 baldio ou logradouro 2 29 Jogado em rio lago ou RS A G 4 Outro destino BoA E A R A 54 Fonte Santa Catarina 2010 137 Ilustra o 109 Acumulo do lixo em Bom Retiro Foto Ana C Vinholi Data set 2010 O h nove anos o aterro sanit rio de Bom Retiro foi desativado h nove anos no entanto a rea do antigo aterro vem sendo ocupada por popula o de baixa renda criando para a administra o p blica uma demanda de remo o deste assentamento a fim de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes Em Alfredo Wagner a prefeitura j est realizando o trabalho de coleta seletiva no interior do munic pio al m da coleta de lixo t xico e de embalagens de agrot xico
34. Wagner Data 11 12 2010 Foto Ana C Vinholi Data a noite e pa segundo dez 2010 grau na cidade somente na parte da tarde Jovem de Barbaqu atualmente cursando a 8 s rie comentou que as duas disciplinas matem tica e qu mica s o realizadas na pr pria comunidade e as disciplinas hist ria e ingl s s o 161 Comunidade Cidad o Necessidade EDUCACAO e Propostas de a es para Problema Descri o p a p solu es cursadas no centro de Bom Retiro as vezes ocorre a falta Bom Retiro de educadores Qualidade do ensino comprometida Jovem estudante do SEJA da localidade de Lomba Alta Falta reclamou do ensino oferecido qualifica o dos dizendo ser muito fraco professores Jovem de Demoras disse que a unidade escolar municipal a qual estudou este ano apresenta estudo fraco no pr ximo ano ir estudar em outro municipio Relato de moradores indica Forma de forma de avalia o do avalia o do conhecimento inadequada O Alfredo conhecimento aluno mesmo n o dominando Wagner inadequada o conte do das disciplinas passa para a pr xima s rie Os moradores tem que se deslocar para outras cidades Falta de Lages Ituporanga e estabeleci Florian polis para adquirir mentos e apoio forma o de ensino superior ao ensino N o h ajuda de custo ou superior disponibilidade de transporte por parte da prefeitura municipal para os estudantes Falta qualidade Jovens de Demoras sugerem a satisf
35. as forma es atrav s de descontinuidades 19 Ilustra o 8 Contato de sill de diab sio inferior e Forma o Rio do Sul superior na rea de estudo Munic pio de Alfredo Wagner Autor Elisa Volker Data dez 2010 O ambiente de deposi o desta forma o interpretado como essencialmente marinho profundo para a por o basal onde os sedimentos n o foram influenciados por ondas e correntes de mar s A por o superior apresenta caracter sticas de deposi o em guas rasas sob influ ncias de mar s e eventualmente em condi es continentais Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A ocorr ncia de ritmitos diamictitos e arenitos relativamente abundante em conseq ncia do transporte de massa para dentro da bacia atrav s de geleiras Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A Forma o Rio do Sul tem idade do Permiano M dio Kunguriano Daemon amp Quadros 1969 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Forma o Rio Bonito A Forma o Rio Bonito corresponde um pacote sedimentar depositado sobre o Grupo Itarar constitu do de uma se o basal arenosa uma m dia essencialmente argilosa e uma superior areno argilosa contendo os principais leitos de carv o explorados na Bacia do Paran Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Refere se unidade basal do Grupo Guat Supergrupo Tubar o distribuindo se desde o Rio Grande do Sul at o nordeste de S o Paulo Schneider et al apud Slo
36. cebola e de beterraba bem como molho de tomate vide Ilustra o 57 Ilustra o 55 Armazenamento de cebolas em pequena propriedade familiar Alfredo Wagner Foto Ana Carolina Vinholi Data fev 2011 Dentre os principais destinos da produ o destaca se seguir pode se observar microtrator tobata utilizado na S o Paulo e Florian polis Lagoa da Concei o O produtor propriedade para o transporte da produ o pretende tamb m comercializar seus produtos em feira de produtos org nicos em Rio do Sul Nas Ilustra es 55 e 56 pode se visualizar a produ o de cebola org nica armazenada em paiol na propriedade colhida em novembro de 2010 Ilustra o 57 Conservas em propriedade rural em Alfredo Wagner Foto Ana Carolina Vinholi Ilustra o 56 Microtrator tobata em propriedade familiar em Data fev 2011 Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data fev 2011 o g Na mesma propriedade pode se visualizar a produ o O cultivo da cebola org nica atingiu uma produ o de de ab boras veja Ilustra o 58 a seguir 25 000 quilogramas na referida propriedade que est sendo comercializada a um pre o m dio de R 1 50 por quilograma A propriedade possui 16 hectares e totalmente diversificada A 91 Ilustra o 58 Produ o de ab boras org nicas em Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data fev 2011 Bom Retiro apresenta produ o de vime utiliz
37. cebola est muito boa registrando uma superprodu o contudo havendo perda de qualidade assim como o feij o por conta do excesso de chuva O pre o em 2010 2011 situou se ao redor de R 0 25 o quilograma sendo que a estimativa de produ o global chegou a 250 toneladas Dos 700 estabelecimentos agropecu rios existentes em Bom Retiro 300 cultivaram a cebola A quest o da cebola em Alfredo Wagner muito particular e o principal problema apontado pelos produtores locais No ano de 2009 a safra n o foi satisfat ria e o pre o estava razo vel para o produtor Em 2010 a cebola apresentou uma boa produ o contudo desta vez o pre o n o atendeu a expectativa n o cobrindo sequer os custos O pre o situou se ao redor de R 0 25 enquanto necessitaria estar em R 0 40 centavos para pelo menos cobrir os custos da lavoura Essa situa o revela um aspecto fundamental que a falta de subs dios agr colas voltados s especificidades regionais Tamb m segundo dados disponibilizados em Bom Retiro a silvicultura abrange uma rea de 22 000 hectares apresentando 80 dessa rea com planta o de pinus sendo que 85 da produ o destinada a Klabin A produ o atinge 40 toneladas por ano a um pre o de R 60 00 por tonelada A silvicultura a fruticultura e o cultivo da cebola empregam muitos trabalhadores Na safra das frutas e da cebola e do corte do pinus h uma demanda maior por trabalhadores estimulando a vinda
38. cies e situa o 2000 Domic lio Domic lio Domic lio Domic lio l Particular Particular Domic lios Particular Particular de desocupado e l desocupado e ocupado uso ocasional fechado vago 7 Fonte Secretaria de Estado do Planejamento SPG e IBGE 2010 Alfredo Wagner Tabela 8 Domic lios por esp cie e situa o 2000 Domic lio Domic lio Domic lio Domic lio Bom Particular Particular Domic lios Particular Particular de Retiro desocupado e l desocupado e ocupado uso ocasional fechado vago Urbano 1696 1482 177 Total 2 637 2184 268 Fonte Secretaria de Estado do Planejamento SPG e IBGE 2010 19 2 3 Aspectos econ micos A partir da exposi o de indicadores apresenta se a descri o da estrutura produtiva com dados do Produto Interno Bruto PIB e Valor Adicionado Bruto VAB dos setores da economia dos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro O PIB constitui se a soma de todas as riquezas produzidas no pa s ou em suas unidades territoriais por empresas institui es nacionais e transnacionais Ou seja nem sempre tudo o que produzido dentro das fronteiras de uma regi o faz parte da produ o nacional sendo contabilizada no PIB Em termos de produ o nacional utiliza se o Produto Nacional Bruto PNB que contabiliza toda a produ o de empresas nacionais Pela import ncia da produ o interna para a economia brasileira geralmente tem se utilizado o PIB como indicati
39. cl sticos originadas possivelmente por atividades de organismos alg licos Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 A denomina o Membro Sider polis prov m do munic pio hom nimo localizado no sudeste de Santa Catarina onde se situa a se o tipo que pode ser observada nas minas de carv o mineradas a c u aberto Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O Membro Sider polis compreende essencialmente arenitos finos cinza escuros duros com intercala es de camadas de siltitos cinza siltitos carbonosos leitos e camadas de carv o Constitui a parte superior da Forma o Rio Bonito englobando o pacote areno s ltico que cont m as camadas de carv o mais importantes da bacia Seu limite inferior a camada de carv o Bonito Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Esta sequ ncia foi depositada em um ambiente litor neo que progradou sobre a sequ ncia marinha do Membro Paragua Os arenitos representam dep sitos de barras e barreiras com interdigita es de sedimentos fl vio delt icos tendo os sedimentos carbonosos sido originados em lagunas e mangues costeiros posteriormente recobertos por areias litor neas Thomaz 1973 apud Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Os sedimentos deste membro situam se no Permiano M dio ao Superior Kunguriano Kanzaniano Daemon amp Quadros 1969 apud Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Rio Bonito Ilustra o 9 encontra se principalme
40. coleta espec fica para este tipo de res duo agrot xicos res duos de agrot xicos Em Cambar esposa de Coleta e destino agricultor comenta que o mesmo adequado dos armazena em um local longe res duos s lidos das crian as os restos de aterro sanit rio embalagens de agrot xicos 155 Comunidade Cidad o Necessidade SANEAMENTO ds Propostas de a es Problema Descri o para solu es Falta saneamento A capta o de gua para Elabora o de projeto b sico abastecimento da cidade feita e implanta o de no rio Caet que recebe gua sistema de da rede pluvial que em muitos saneamento b sico casos utilizada para envolvendo adequada escoamento de efluentes capta o tratamento e Os res duos l quidos esgoto distribui o de gua s o lan ados diretamente no rio para abastecimento Caet p blico sistema de coleta e tratamento de efluentes sistema de Alfredo drenagem e Wagner monitoramento das liga es da rede pluvial Implanta o de sistema de destina o adequada dos res duos de agrot xicos Coleta e destino adequado dos res duos s lidos aterro sanit rio Ilustra o 138 Fotografia registrada na localidade de Laranjeiras onde observou se a disposi o de lixo a c u aberto e enterrado no solo contendo res duos dom sticos e embalagens de agrot xicos Bom Retiro Foto Ana C Vinholi Data nov 2010 Ilustra o 139 Rio Q
41. da Agricultura e Meio Ambiente todos os produtores rurais est o vinculados s linhas de cr dito do Pronaf e do Proagro Outro programa dispon vel associado a estes o Programa de Garantia de Pre os para a Agricultura Familiar PGPAF que garante s fam lias agricultoras que acessam o Pronaf em caso de baixa de pre os no mercado um desconto no pagamento do financiamento correspondente diferen a entre o pre o de mercado e o pre o de garantia do produto Atualmente 2010 o Pronaf para investimentos em m quinas e em equipamentos disponibiliza cr dito de at R 100 000 00 A prefeitura de Bom Retiro disponibiliza calc rio para aplicar no solo o produtor rural precisa apenas busc lo Muitos produtores n o tem como transportar sendo necess rio pagar pelo transporte o que torna se bastante custoso ocasionando a n o retirada do insumo 1 Dispon vel em http nww mda gov br portal saf programas pgpaf 2261819 Acessado em 10 01 2011 101 No que se refere ao corpo t cnico a EPAGRI de Bom Retiro conta com dois agr nomos um veterin rio um t cnico agr cola e um extensionista J a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente possui um agr nomo um veterin rio um t cnico em agropecu ria e um produtor rural que trabalha na rea administrativa Ilustra o 68 Ilustra o 68 EPAGRI e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data fev 2011 Quanto
42. de lamo destinado a fabrica o de produtos de madeira veja as Ilustra es a seguir Ilustra o 63 Cultivo de lamo em Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data nov 2010 Ilustra o 62 Cultivo de lamo em Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data nov 2010 O munic pio de Bom Retiro registra a exist ncia de empresas agroindustriais da rea de fruticultura Malke Perazzoli Ilustra o 60 Silvicultura de pinus Ilustra o 61 Pequeno cultivo de em Bom Retiro Foto Carina eucalipto em Bom Retiro Foto Cargnelutti Dal Pai Data out 2010 Carina Cargnelutti Dal Pai Data mesma foi fundada no ano de 2002 produzindo em 2010 as nov 2010 e Pomesul Conforme informa es do site da Pomesul 2010 a variedades de ma s Royal Gala Galaxy Fuji Fuji Suprema e Imperatriz A empresa registra uma produ o anual de 8 500 14 Dispon vel em http Awww pomesul com br Acessado em outubro de 2010 93 toneladas de frutas que s o colhidas entre os meses de janeiro e abril e possui uma moderna estrutura de armazenagem podendo estocar at 13 000 toneladas Para a classifica o das ma s a Pomesul disp e de uma m quina que separa a fruta eletronicamente por cor e peso Esta m quina pode produzir at 16 toneladas ou 870 caixas de fruta embalada e paletizada por hora sempre selecionada de acordo com normas espec ficas de qualidade legisla o e padr o exigidas pelo cl
43. e a esta o fria embora bem menor que as amplitudes dos climas temperados a regi o brasileira onde melhor se associa O inverno esta o fria e o ver o esta o quente e a farta distribui o de chuvas no decorrer do ano n o apresentando uma esta o relacionada seca a regi o mais mida do pa s sendo o contr rio da Regi o Nordeste Monteiro 1962 Santa Catarina compreendida entre os paralelos 25 e 29 lat S e estando portanto totalmente fora dos dom nios tropicais demonstra perfeitamente essas caracter sticas referidas a um clima subtropical apresentando um equil brio na distribui o das chuvas durante o ano e uma certa amplitude t rmica anual Prates Manzoll amp Mira 1989 Um fator que exerce grande influ ncia sobre o clima na costa a maritimidade Desta maneira a vasta superf cie oce nica do litoral catarinense com cerca de 531 km faz com que ocorra um intenso processo de evapora o que por sua vez respons vel pela forma o de nuvens e consequentes precipita es Nimer 1989 Al m disso Monteiro 1958 coloca que gra as a atua o de massas de ar intertropicais e polares midas e especialmente pelos mecanismos que tais encontros produzem as chuvas s o fartamente distribu das o ano inteiro n o havendo esta o seca Tabela 1 Resumo com a classifica o de Koppen em Santa Catarina Subgrupos Caracter sticas Localiza o Ocorr ncia Cfa
44. e sa das de campo para confirma o das informa es e dados levantados em laborat rio Ilustra es 2 a 4 Alunos do MMPT UDESC MEPA em Procejamerto hortttontal o Deverytiamerto tm mxgrrbomet al om UDESC A Ilustra o 1 Mapa de localiza o dos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro Ilustra o 2 Fotografia dos mestrandos apresentando informa es sobre os munic pios de estudo na FAED UDESC Foto Ana C Vinholi Data ago 2010 Ilustra o 3 Fotografia de mestranda apresentando mapas elaborados da regi o na FAED UDESC Foto Ana C Vinholi Data ago 2010 Ilustra o 4 Fotografia de professores e mestrandos em campo analisando forma o rochosa em Bom Retiro Foto Ana C Vinholi Data ago 2010 13 1 ASPECTOS F SICOS Carla Fabricia Ronchi Fuck Edenir Bagio Perin Elisa Volker dos Santos Gabriel Daniel Conorath e Ta sa Comerlato Maria Paula Casagrande Marimon Mariane Alves dal Santo e Ricardo Wagner ad Vi ncula Veado 1 1 Geologia Os munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro encontram se inseridos na sequ ncia estratigr fica gondu nica da Bacia Sedimentar do Paran A Bacia Sedimentar do Paran uma bacia intracrat nica preenchida por rochas sedimentares e vulc nicas cuja idade varia entre o Siluriano e o Cret ceo Abrange uma rea de 1 700 000 km ocupando cerca de 1 100 000 km do territ rio brasileiro essencialmente sua parte meridional B
45. el trico e material de constru o postos de combust veis farm cias bem como registra tamb m com rcio de equipamentos de inform tica e comunica o Ilustra es 70 a 76 A presta o de servi os de transportes importante por conta da necessidade de transportar toda a cebola produzida no munic pio No segmento de com rcio e servi os Bom Retiro registra fabrica o de sab es detergentes produtos de limpeza cosm ticos produtos de perfumaria e de higiene pessoal Atuam tamb m postos de combust veis com rcio de equipamentos de inform tica e comunica o com rcio de pe as e acess rios para ve culos automotores prestando tamb m servi os na rea e com rcio de artigos recreativos e esportivos Tamb m registram se empresas que prestam servi os de transporte destacando se o transporte da ma e dos produtos da silvicultura H de se destacar a import ncia que o Caminho das Tropas desempenhou para a ocupa o da regi o Com a pavimenta o da BR 282 e a consequentente abertura de alguns novos tra ados houve a transforma o de uso de algumas estradas e trechos abandonados do caminho de liga o entre Florian polis e Lages o que levou a decad ncia de antigas casas comerciais localizadas s suas margens Ilustra o 70 Centro comercial em Alfredo Wagner Data 04 12 2010 Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 Ilustra o 71 Supermercados em Alfredo Wagner Foto
46. embarca es que se destinavam ao Pac fico estes portos eram os ltimos a oferecer seguran a para descanso das tripula es e meios para o abastecimento de v veres e gua fresca N o de estranhar que desde logo navegadores de todas as bandeiras por aqui 63 parassem E dessas expedi es alguns n ufragos e desertores deixaram se ficar entre os ind genas que habitavam a Ilha de Santa Catarina e o litoral fronteiro faciltando assim o abastecimento das embarca es em tr nsito Santos 2003 No s culo XVII foram fundadas as primeiras vilas em Santa Catarina Nossa Senhora da Gra a do Rio S o Francisco atualmente munic pio de S o Francisco do Sul Santo Ant nio dos Anjos da Laguna hoje Laguna e Nossa Senhora do Desterro Florian polis Os atuais munic pios de S o Francisco do Sul Laguna e Florian polis no litoral e Lages no planalto Ilustra o 36 formaram a c lula b sica para a evolu o pol tico administrativa catarinense De acordo com Peluso Junior 1970 255 os imigrantes europeus come aram a chegar a Santa Catarina em 1828 Os primeiros foram os alem es fundadores da Col nia S o Pedro de Alc ntara na rea fronteira ilha de Santa Catarina e novas levas de imigrantes teutos chegaram ao longo do s culo XIX criando ou aumentando col nias que se fundavam Outros grupos tomaram parte nesta fase da coloniza o sardos em 1836 belgas em 1845 e mais tarde italianos A regi o con
47. m conhecida pelo nome de origem ind gena curi a nica esp cie do g nero Araucaria encontrada no Brasil 49 Arauc ria deriva de Arauco regi o do Chile de onde procede o g nero angustifolia do latim angustus estreito pontudo e folium folha explicam Reitz amp Klein 1966 Entre 1995 e 2000 o Estado perdeu 42 634 hectares de remanescentes florestais 2 70 do que havia em 1995 como mostra a Tabela 2 Desse total conforme Atlas 2001 31 529 hectares 4 correspondiam a remanescentes de floresta ombr fila mista tamb m conhecida como Mata de Arauc ria o que indica forte supress o ritmo bastante elevado de destrui o e alto grau de amea a e extin o Conforme dados do atlas de remanescentes SOS Mata Atl ntica 2001 e da Tabela 2 Bom Retiro um dos munic pios que mais concentra remanescentes florestais com 31 399ha ficando em quarto lugar numa escala de dez munic pios de Santa Catarina Tabela 2 Concentra o de Remanescentes Florestais Ordem Municipio Hectares Adaptado de Atlas SOS Mata Atl ntica 2001 Foi poss vel registrar a presen a da silvicultura de pinus pinus spp Ilustra os 26 a 29 em v rios trechos das localidades levantadas Conforme dados da FATMA obtidos a partir do mapeamento de uso e ocupa o do solo em um levantamento total da rea de estudo entre os anos de 2005 a 2008 o reflorestamento resulta num total de 28 745 67 ha Ilustra o 26 Silvi
48. ncia Brasileira do ISBN ISBN 978 85 8302 025 7 97 88583 020257
49. o masc Rodovia sem Pavimenta o e Rodovia sem Pavimenta o Menicigal Rodovia Federal ne Rodovia Estadual Transit ria Go Rodovia Estadual o Rodovia Municipal Ilustra o 113 Recorte do Mapa pol tico de Santa Catarina 2007 sem escala 143 Ilustra o 114 Acesso do Centro de Bom Retiro pela BR 282 Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Ilustra o 115 Estrada municipal interior de Bom Retiro sem Ligadas com a malha vi ria federal e estadual h as pavimenta o Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 rodovias municipais garantindo dessa forma a acessibilidade s comunidades rurais Mas grande parte dessas vias se encontram em condi es prec rias de trafegabilidade agravando se em pocas de chuvas Nos munic pios encontram se ruas de terra ruas com varvito ruas cal adas e ruas com pavimenta o asf ltica Ilustra o 115 a 122 Ilustra o 116 Estrada no interior de Bom Retiro com varvito Foto Ana C Vinholi Data set 2010 Ilustra o 117 Estrada em Cambar interior de Bom Retiro em p ssimas condi es de trafegabilidade Foto Jaqueline g i Andrade Data set 2010 Ilustra o 119 Localidade de Canoas com pavimenta o e bem sinalizada Foto Sindomar Marques Data set 2010 EE l Ilustra o 120 BR 282 pavimentada Foto Ana C Vinholi Data Ilustra o 118 Centro de Bom Retiro com ruas cal adas Foto set 2010 Jaqueline Andrade Data set 2
50. ondulares e diques de arenitos Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 As espessuras s o da ordem de 600 a 650 metros no centro da bacia Os contatos inferior e superior verificam se de maneira concordante respectivamente com as forma es Serra Alta e Rio do Rasto Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 As caracter sticas da sedimenta o indicam um ambiente marinho de guas agitadas e rasas Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Os dados palinol gicos remetem essa Forma o idade Permiana Superior Daemon amp Quadros 1969 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Teresina identificada principalmente no munic pio de Bom Retiro no Vale do Rio Jo o Paulo como mostra a Ilustra o 11 Corpo tabular constitu do por areia presente no interior de material argiloso que ap s compacta o mostra se com formas sinuosas IBGE 1999 p 60 Ilustra o 11 Forma o Terezina Extra o de saibro Munic pio de Bom Retiro Foto Elisa Volker Data dez 2010 Forma o Rio do Rasto A Forma o Rio do Rasto foi denominada por White 1908 que empregou este termo para designar a sucess o de camadas vermelhas que afloram no Rio do Rasto Acima da camada do calc rio Rocinha as rochas apresentam colora o vermelho escura com manchas brancas Esta Forma o est disposta na parte inferior da Serra Geral A fei o que a caracteriza determinada pela colora o
51. os foscos em geral bem arredondados As estruturas sedimentares mais significativas do Botucatu s o as estratifica es cruzadas de grande porte sendo comuns as sequ ncias de at 15 m de altura Esta litologia aponta deposi o e lica ocorrida em ambiente des rtico cuja exist ncia se prolongou at o advento dos eventos vulc nicos Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O contato inferior da forma o em Santa Catarina discordante da mesma forma que o superior com a Forma o Serra Geral Por n o apresentar f sseis sua idade estimada 29 pela estratigrafia em associa o com a forma o sobre a qual est assentada e pelo derrame bas ltico que a recobre sua idade limite inferior n o ser mais antiga que o Tri ssico Superior e a idade limite superior n o mais recente que o Neocomiano Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Botucatu encontrada em pequenas por es na divisa dos dois munic pios leste do munic pio de Bom Retiro e sul do munic pio de Alfredo Wagner Forma o Serra Geral As rochas efusivas da Forma o Serra geral ocupam a parte superior do Grupo S o Bento correspondendo este evento vulc nico ao encerramento da evolu o gondw nica da Bacia Sedimentar do Paran Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 e ao in cio da abertura do Oceano Atl ntico A Forma o Serra Geral constitu da essencialmente por uma sequ ncia vulc nica que inclui
52. os limites fixados pelo Tratado de Tordesilhas Os aventureiros puderam assim explorar livremente o sert o e quase que por um paradoxo asseguraram a forma o do que atualmente o Sul do Brasil As tropas de bugreiros compunham se em regra de 8 a 15 homens A maioria deles era aparentada entre si Atuavam sob o comando de um l der A quase totalidade dos integrantes desses grupos eram caboclos que tinham grande conhecimento sobre a vida no sert o Atacavam os ndios em seus acampamentos de surpresa e para as v timas havia poucas possibilidades de fuga O mais conhecido bugreiro em Santa Catarina registra Santos 2003 441 foi Martinho Marcelino de Jesus ou Martinho Bugreiro Ilustra o 37 Nascido por volta de 1876 em Bom Retiro trabalhou em Taquaras na fazenda do major Generoso de Oliveira Depois do casamento morou com os sogros na serra da Boa Vista A seguir mudou se para o lugar Caet no munic pio de Alfredo Wagner voltando depois a morar em Bom Retiro no distrito de Catu ra Dedicava se cria o e ao com rcio de gado Foi nessa condi o de criador isto pequeno fazendeiro que 65 come ou a atender pedidos de particulares e do governo para afugentar os ndios Volta e meia estava em Florian polis prestando contas ao governo Ainda segundo o autor no in cio do s culo comandou diversas expedi es no Vale do liaja Em algumas de suas estadas em Blumenau foi fotografado com
53. rg os trabalho com mencionou falta seguran a no fiscalizadores da rea seguran a f sica trabalho para quem retira pinus trabalhista adequada E vis vel em seus bra os in meros arranh es Falta de empregos Ilustra o154 Fotografia de trabalhadores rurais na localidade de Laranjeiras fazendo uso de agrot xico sem prote o luvas botas e m scaras Bom Retiro Foto Ana C Vinholi Data nov 2010 Ilustra o 155 Estabelecimento de presta o de servi os Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data nov 2010 167 Ilustra o 156 Fotografia de madeireira contendo no quadro de funcion rios a presen a de jovens Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 Ilustra o 157 Fotografia da rea urbana de Alfredo Wagner onde se concentram os servi os p blicos e privados Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 Descri o Comunidade Cidad o Necessidade ORGANIZA O Mumpio promena omc o Falta espa o f sico adequado e acess vel intera o e troca de experi ncias e opini es Faltam programas e projetos que fomentem a organiza o nas comunidades Bom Retiro Agricultor de Cambar participa de sindicato rural usufruindo dos servi os de sa de que disponibilizam mas n o existe um trabalho efetivo de envolvimento e discuss o de sua classe Segundo gestor p blico municipal os conselhos existem por exig ncias do go
54. rochas de composi o b sica at cida Os derrames de lavas da Forma o Serra Geral abrangem v rios estados do Brasil bem como alguns outros pa ses da Am rica do Sul Uruguai Argentina Paraguai ocupando rea de 1 200 000 km Com rela o ao Estado de Santa Catarina a rea recoberia por este evento vulc nico chega a 52 do seu territ rio As maiores espessuras de derrames e soleiras apresentam se onde foi maior a subsid ncia paleoz ica na regi o central da bacia Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O vulcanismo b s ltico teve lugar entre 147 a 119 Ma com um m ximo de intensidade entre 130 a 120 Ma conforme indicam data es Amaral et al 1986 Melfi 1967 Cordani amp Vandoros 1967 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A maior parte do Planalto Catarinense constitu do por rochas vulc nicas bas lticas na forma de sucessivos derrames Ocorrem secundariamente rochas vulc nicas de car ter intermedi rio a cido situadas em geral no topo do pacote b sico de base Ocorrem ainda corpos aren ticos com posicionamento inter derrames preferencialmente na sequ ncia vulc nica b sica inferior Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A Sequ ncia B sica de ocorr ncia predominante constitu da por basaltos andesitos e basaltos vi treos Estas rochas quando frescas apresentam colora o que vai de cinza escuro ao negro com tonalidades esverdeadas Quando alteradas apresentam cores em
55. se destaca o morro do Tributo que corresponde intrus o alcalina Em alguns trechos observa se a presen a de ressaltos topogr ficos geralmente com frente voltada para sudeste Santa Catarina 1986 p 27 A unidade geomorfol gica dos Patamares do Alto Rio Itaja que ocorre principalmente no munic pio de Alfredo Wagner marcada pela presen a de fei es em patamares que apresentam intensa disseca o dos vales estruturalmente orientados consequ ncia da adapta o da drenagem a estrutura geol gica das forma es da Bacia do Paran Ver Ilustra o 17 mapa de declividades Esses patamares alcan am a extens o de dezenas de quil metros tendo recebido no mapa geomorfol gico a legenda D2 que corresponde no caso a uma disseca o com controle estrutural e litol gico cujos vales apresentam aprofundamento entre 212 e 288 m Os relevos residuais de topo plano foram mapeados como superf cie aplainada P limitados por escarpas em degraus que receberam o s mbolo de borda de patamar estrutural A serra da Boa Vista localizada no sudeste da unidade corresponde a um desses relevos Santa Catarina 1986 p 27 O relevo desta unidade apresenta significativa varia o altim trica as maiores cotas est o no sudeste da rea e correspondem aos topos da serra da Boa Vista que atingem 1220m Santa Catarina 1986 p 27 No sentido Oeste pr ximo do contato com o Planalto de Lages as cotas diminuem para a
56. se impostos e paga se servi os para engenheiro florestal As maiores dificuldades da atividade est o relacionadas principalmente ao pre o baixo da madeira a n o perman ncia de trabalhadores em virtude da safra da cebola e a falta de disponibilidade de m o de obra qualificada na regi o Quanto a sua organiza o n o apresentam registro em nenhuma 99 associa o ou cooperativa do segmento A seguir visualizam se imagens da madeireira localizada no munic pio de Alfredo Wagner Ilustra es 65 66 e 67 E pu Ilustra o 65 Entrada da madeireira Casa Nova em Alfredo Wagner Foto Ana Carolina Vinholi Data fev 2011 Ilustra o 66 Madeireira Casa Nova Alfredo Wagner Data 23 02 2011 Foto Ana Carolina Vinholi Data fev 2011 Ilustra o 67 Madeireira Casa Nova funcion rio no processo de corte da madeira Alfredo Wagner Foto Ana Carolina Vinholi Data fev 2011 A fonte de recursos disponibilizada pelo governo federal para a atividade agr cola familiar realizada por meio do Programa de Garantia da Agricultura Familiar Proagro e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agropecu ria Pronaf O Proagro consiste em um programa da pol tica agr cola brasileira constituindo se num seguro agr cola que garante a cobertura dos custos da lavoura caso a mesma seja danificada pela ocorr ncia de eventos adversos e outras situa es que levam a preju zos na lavoura
57. varejista de equipamentos de inform tica e 20 34 comunica o equipamentos e artigos de uso dom stico Com rcio varejista de produtos novos n o especificados 44 19 anteriormente e de produtos usados O Transporte rodovi rio de carga DO 89 Fonte SEBRAE 2010 85 Tabela 23 Grupos de atividades econ micas classificadas como setores emergentes no munic pio de Bom Retiro 2007 Segmentos Empregos Com rcio de pe as e acess rios para ve culos 8 22 automotores Representantes comerciais e agentes do com rcio exceto de ve culos automotores e motocicletas Com rcio varejista de produtos aliment cios bebidas 5 18 e fumo Com rcio varejista de material de constru o Fonte SEBRAE 2010 22 EN N Tabela 24 Atividades econ micas classificadas como setores com tend ncia de expans o no munic pio de Bom Retiro 2007 Segmentos Empregos Com rcio varejista de artigos culturais recreativos e esportivos Fonte SEBRAE 2010 A estrutura fundi ria representa o tamanho das propriedades e como a terra distribu da e apropriada determinando as rela es que comp em a quest o agr ria Observa se que Alfredo Wagner registra um n mero de 2 018 estabelecimentos agropecu rios enquanto que Bom Retiro apresenta um n mero de 625 estabelecimentos agropecu rios totalizando respectivamente 54 512 hectares e 75 744 hectares o que resulta numa m dia respectiva de 27 e 121 hectares por proprieda
58. vermelho escura apresentando manchas brancas e creme Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 A sequ ncia deposicional da Forma o Rio do Rasto a deduzir se pela colora o dos seus sedimentos revela uma condi o progressivamente mais oxidante do ambiente de sedimenta o com a passagem das condi es de deposi o subaqu tica para suba rea Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Possui as maiores espessuras comparadas s outras forma es da Bacia do Paran Suas medi es acusam 800 metros em subsuperf cie e 400 metros em afloramentos O contato inferior concordante com a Forma o Teresina j o contato superior apresenta desconformidade com a Forma o Botucatu Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A Forma o Rio do Rasto inclui dois membros O Membro Serrinha e o Membro Morro Pelado O Membro Serrinha constitui a unidade mais not vel da forma o constitu do por silttos que apresentam desagrega o esferoidal argiltos e arenitos finos bem selecionados cujas cores s o esverdeadas chocolate avermelhadas e bord 21 ocorrendo tamb m lentes de calc rio Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Os arenitos e siltitos exibem estratifica es cruzadas de pequeno porte estratifica o horizontal ou apresentam se maci os outras vezes mostram lamina es cruzadas ou onduladas As camadas s ltico argilosas apresentam lamina o paralela ondulada lenticular e mesmo flaser Bortoluzzi
59. 0 metros de altitude possilibilta a observa o do ponto mais alto do extremo sul do Brasil o morro da Boa Vista a 1 82 metros de altitude O acesso por meio de 100 degraus a partir da Igreja do Santu rio Localiza se na BR 282 no km 140 109 Ilustra o 82 Mirante do Pai Eterno Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 O Mirante do Cruzeiro a 1 090 metros de altitude igualmnte propicia ao visitante uma paisagem magn fica Constru do no ano de 2004 por iniciativa da Diocese de Lages realiza anualmente no dia 12 de outubro a Festa em Homenagem a Nossa Senhora Aparecida com romarias a p carro motos e cavaleiros Localiza se distante cerca de um quilometro da BR 282 O Monumento a Curucaca Ilustra o 83 objetiva homenagear a ave s mbolo do munic pio de Bom Retiro institu da em 2007 simboliza a riqueza da fauna serrana Localiza se na entrada do Santu rio Diocesano Nossa Senhora Aparecida ou seja na BR 282 no km 140 Ilustra o 83 Monumento a Curucaca Foto D rio Lins Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 O Monumento ao Churrasco em homenagem a capital do churrasco um marco institu do em 2004 Ilustra o 84 e localiza se na BR 282 no km 130 Em 1984 foi criada a Festa do Churrasco em homenagem ao ciclo da carne e ocorre sempre no ltimo final de semana de mar o Ilustra o 84 Monumento ao Churrasco Fonte llustra o 85 Cal ada de Pedras Foto D rio Lin
60. 010 145 Ilustra o 121 rea urbana de Alfredo Wagner pavimentada Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 As travessias dos cursos d gua tamb m revelam a demanda de um melhor sistema vi rio As pequenas pontes encontradas no interior dos munic pios s o de madeira e n o proporcionam seguran a a seus usu rios J na rea urbana essas estruturas apresentam melhores condi es de trafegabilidade Ilustra es 123 a 128 Ilustra o 122 Estrada no interior de Alfredo Wagner sem pavimenta o Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data set 2010 Ilustra o 123 Ponte no interior de Bom Retiro Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Ilustra o 124 Ponte no interior de Bom Retiro Foto Ana C Vinholi Data set 2010 Ilustra o 125 Ponte sobre o Rio Caete em Alfredo Wagner Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 147 Ilustra o 127 Ponte sobre o Rio Quebra Dente com estrutura para passagem de pedestre Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 As estradas do interior municipal s o bastante comprometidas em virtude da circula o de caminh es de carga principalmente carregamentos de madeira Al m de ve culos de carga circulam bastante nas vias rurais ao ve culos agr colas A dimens o das vias tamb m um problema pois em certos trechos n o h como dois ve culos passarem ao mesmo tempo Ilustra o 129 Ilustra o 128 Ponte no interior de
61. 018 77 Fonte Adaptado do site do ICMBio 2013 tis d i ah K apa 4 p pa p LS ee 4 wha P at po a LE 2 ASPECTOS SOCIOECON MICOS Ana Carolina Vinholi Carina Cargnelutti Dal Pai D bora Ferreira Jaqueline Andrade Sindomar Ferreira Marques Tiago Bassika Nzovo Zelindro Ismael Farias e Isa de Oliveira Rocha 2 1 Contextualiza o hist rica Kaingang e Xokleng povos ind genas O povoamento ind gena de Santa Catarina contou inicialmente segundo o antrop logo Silvio Coelho dos Santos 1995 com a presen a das popula es Carij tupi guarani no litoral e nas florestas e reas de campo no interior com as popula es Kaingang e Xokleng Tamb m sob este aspecto Piazza e Hubener 1989 ressaltam que no interior dos vales litor neos na encosta do planalto e no pr prio planalto estava o grupo J estruturado em tribos denominados ora de botocudo ora de bugre ou ainda Kaingang Xocren e Aweikoma Existem hoje remanescentes Guarani Kaingang e Xokleng em reservas ind genas de Santa Catarina Em se tratando dos Kaingang os autores ressaltam que estes viviam no planalto habituados ao extrativismo do pinh o a uma agricultura muito rudimentar complementada pela ca a Eram semin mades ou seja faziam um acampamento e A contextualiza o hist rica apresentada n o tem como intuito abordar as ocupa es do per odo pr hist rico nele ficavam um
62. 4 Ve culo agr cola usado para o transporte Ilustra o 132 Ve culo escolar na rea urbana de Alfredo de pessoas Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Wagner Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 O meio de transporte individual apresenta crescimento n o s na regi o como no estado Em 1991 Alfredo Wagner apresentou 29 91 de pessoas que viviam em domic lios com carro esse percentual foi em 2000 para 52 23 superando o percentual estadual 51 73 na poca Bom Retiro apresenta valores menores 25 72 em 1991 e 42 04 em 2000 Tabela 51 Ilustra o 133 Transporte de funcion rio Malke Bom Retiro Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Ilustra o 135 Ve culo agr cola usado na rea urbana de Alfredo Wagner Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Tabela 51 Percentual de pessoas que vivem em domic lios com carro 1991 e 2000 Percentual de pessoas que vivem em domic lio com Munic pios e unidade carro da federa o Alfredo Wagner 52 23 Bom Retiro 42 04 Santa Catarina 51 73 Fonte PNUD 2010 151 ad 153 3 PROBLEMAS SOCIOAMBIENTAIS Ana Carolina Vinholi Carla Fabricia Ronchi Fuck Carina Cargnelutti Dal Pai D bora Ferreira Edenir Bagio Perin Elisa Volker dos Santos Gabriel Daniel Conorath Jaqueline Andrade Sindomar Ferreira Marques Taisa Comerlato Tiago Bassika Nzovo Zelindro Ismael Farias Isa De Oliveira Rocha e Maria Paula Casagrande Marim
63. 8 72 24 81 1577 65 76 1589 65 71 15 51 Wagner Bom Retiro 1 783 2 180 976 54 74 1452 66 60 766 42 96 720 33 03 Fonte Santa Catarina 2010 De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informa o sobre Saneamento v se que 91 56 da popula o urbana foi atendida pela rede em Alfredo Wagner no ano de 2008 Em Bom Retiro esse n mero chegou a 100 estendendo se ainda rea rural onde 34 08 da popula o foi atendida pela rede de abastecimento de gua Alfredo Wagner n o oferece esse servi o na rea rural do munic pio Tabela 40 133 Tabela 40 Popula o atendida pela rede de abastecimento de gua 2008 Popula o Popula o Munic pios urbana rural atendida jatendida Alfredo 10 150 3 057 2 799 27 58 91 56 0 Wagner Bom 8 543 5970 6 847 80 15 100 4 08 Retiro Fonte SINS 2010 Segundo os n meros da CASAN de 2000 para 2009 houve um aumento de cerca de 30 de economias totais na regi o sendo a classe consumidora mais representativa a residencial quando em 2009 apresentou 852 economias em Alfredo Wagner e 1 934 em Bom Retiro representando 83 e 90 respectivamente Seguida pela classe consumidora comercial poder p blico e por ltimo industrial Tabela 41 Tabela 41 Economias de gua por classe de consumidores da CASAN 2009 Poder P blico Munic pios comercia aumai oo eos aoo ao Fonte CASAN 2010 Re
64. Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 O nome dado ao munic pio foi uma homenagem a Alfredo Henrique Wagner llustra o 42 que por mais de meio s culo dedicou se ao trabalho e ao desenvolvimento do munic pio Ilustra o 42 Fotografia de Alfredo Wagner e sua esposa Retrato presente no acervo do Museu de Arqueologia de Lomba Alta Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 Nascido no Sert o do Maruim atual munic pio de Palho a em 28 de novembro de 1871 era filho de Henrique Cristiano Wagner e de Maria Caetana Wagner e ficou rf o aos cinco anos de idade Criado por seus tios Manoel Estefano Koerich e Catarina Wagner Koerich Alfredo frequentou a escola em Garopaba revelando se desde muito jovem um excelente aluno Ao completar 18 anos saiu da casa dos tios e foi morar em S o Pedro de Alc ntara onde aprendeu a profiss o de sapateiro Ciente da prosperidade que vigorava na ent o Col nia de Santa Tereza o jovem Alfredo ali se instalou em 1893 onde exerceu diversas profiss es escriv o do Posto Fiscal seleiro sapateiro agricultor e pecuarista Assim que se estruturou financeiramente casou em 1895 com J lia Freiberger Ilustra o 42 filha dos alem es Peter Freiberger e Felisbina Schmitt O casal Alfredo e J lia e nove de seus dez filhos residiram por quase duas d cadas em Catu ra Com a mudan a do tra ado da rodovia Lages Florian polis para a vila do Barrac o o
65. Data set 2010 1 2 2 Demografia As informa es sobre a evolu o da popula o de Alfredo Wagner e Bom Retiro podem ser obtidas nas tabelas 5 e 6 a seguir Tabela 5 Censo da popula o 1970 a 2010 1 e qi eso 1 E ER ES E Es 2010 Santa 2 901 660 3 628 992 100 4 541 994 5 356 360 6 248 436 cm jd ana a Alfredo 9 756 9 492 9 795 8 857 9 410 ano a Bom 0 2 3 0 15 0 14 8 942 Retiro 1 Fonte Secretaria de Estado do Planejamento e Gest o SPG e IBGE 2010 Tabela 6 Popula o Urbana e Rural 1991 e 2000 Estado e Situa o 1991 2000 2010 ic pi do EES qu domic lio Absoluto Yo Absoluto Yo Absoluto Yo a Total 4 541 994 100 5 356 360 100 6 249 682 anta Urbana 3 208 537 70 64 4 217 931 78 75 5 249 197 83 99 Catarina Rural 1 333 457 29 36 1 138 429 21 25 1 000 485 16 01 Total 9 795 8 857 9 410 Alfredo Urbana 2 172 22 17 2 473 27 92 2 868 30 48 Wagner Rural 7 623 71 83 6 384 72 08 6 542 69 52 Total 7 253 7 967 8 942 Bom Urbana 4 047 55 80 5 336 66 98 6 417 71 76 Retiro Rural 3 206 44 20 2 631 33 02 2 525 28 24 Fonte IBGE 2011 Do IBGE ainda obtem se outras informa es adicionais n o menos importantes Dentre elas a de que o munic pio de Alfredo Wagner em 2001 tinha 3 680 jovens de zero aos 19 anos 4 448 adultos de 20 a 59 anos e 729 idosos dos 60 anos acima referentes aos anos de 2001 constatou se que havia 664 habitantes com
66. Diagn stico Socioambiental e Proposi es de Planejamento Territorial Alfredo Wagner e Bom Retiro Santa Catarina Organizadoras Isa de Oliveira Rocha Maria Paula Casagrande Marimon em UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ci ncias Humanas e da Educa o FAED Departamento de Geografia DG Programa de P s gradua o em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental Mestrado Profissional MPPT Avenida Madre Benvenuta 2007 Florian polis Santa Catarina CEP 88035 001 Fones 48 3321 8555 secretaria MPPT Fax 48 3321 8501 E mail sec mppt udesc O gmail com P gina eletr nica www mppt udesc br D536 Diagn stico socioambiental e proposi es de planejamento territorial Alfredo Wagner e Bom Retiro Santa Catarina Isa de Oliveira Rocha Maria Paula Casagrande Marimon Orgs Eloriano p lis Editora UDESC 2014 LOA pa amp ls Solor E 21 cm ISEN O 8 09 0902 025 3 Inclui Biblirogratia 1 Diagn stico socioambiental 2 Planejamento territorial I Rocha Isa de Oliveira II Marimon Maria Paula Casagrande Ill T tulo CODE 30057 20ed Ficha catalogr fica elaborada pela Biblioteca Central da UDESC UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CI NCIAS HUMANAS E DA EDUCA O FAED DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DG PROGRAMA DE P S GRADUA O EM PLANEJAMENTO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL MEST
67. Edenir Bagio Perin Elisa Volker dos Santos Gabriel Daniel Conorath e Ta sa Comerlato graduados em geografia Aspectos Socioecon micos Ana Carolina Vinholi graduada em ci ncias sociais Carina Cargnelutti Dal Pai economia D bora Ferreira turismo Jaqueline Andrade arquitetura Sindomar Ferreira Marques direito Tiago Bassika Nzovo administrador e Zelindro Ismael Farias Major da Pol cia Militar do Estado de Santa Catarina Todos os mestrandos participaram da etapa referente ao Levantamento dos Problemas Socioambientais terceira parte deste documento que constituiu se de v rias viagens a campo para realiza o de observa es locais e entrevistas Fundamentos te rico metodol gicos O universo da pesquisa a regi o compreendida pelos territ rios dos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro pois se entende que a partir da compreens o da realidade local poss vel trabalhar com as an lises em n vel regional efetuando s nteses tem ticas A abordagem regional imprescind vel para subsidiar a es de planejamento tanto na escala estadual como na escala local A rea estudada compreende partes das bacias hidrogr ficas do Rio ltaja i do Sul e do Rio Canoas respectivamente das vertentes do litoral e do interior A bacia hidrogr fica refere se a superf cie terrestre drenada por um rio principal e seus tribut rios limitada pelos divisores de gua A bacia hidrogr fica portanto uma unidade de invest
68. Exterior 2010 An Saldo e Na tabela 11 apresentam se os valores registrados na balan a comercial do munic pio de Bom Retiro 13 Express o do com rcio internacional que significa posto a bordo seguida da indica o do porto de embarque Nessa modalidade o exportador vendedor obrigado a colocar a mercadoria a bordo do navio designado no contrato de venda cessando sua responsabilidade sobre a mesma no momento em que ela transp e a amurada do navio As formalidades de exporta o s o executadas pelo vendedor Sandroni 2002 Tabela 11 Balan a comercial de Bom Retiro valores em US FOB 2002 2010 Exporta o Importa o 2003 854 454 23 30 o 187 000 854 267 2004 976 704 14 31 40 11 976 442 2005 670 672 31 33 EO 2 1 670 672 2006 1 116 862 66 53 28 000 1 116 609 2007 2 798 309 150 55 10 396 RO 2 787 913 2008 3 110 990 11 17 98 023 842 89 3 012 967 2009 1 602 758 48 48 279 479 185 12 1 323 279 2010 844 491 47 31 486 309 74 01 358 182 Fonte Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior 2010 An Saldo 6 A tabela 12 mostra o n mero de empresas localizadas nos munic pios Destaca se que Bom Retiro apresentava aproximadamente o dobro do pessoal ocupado assalariado que aquele existente no munic pio de Alfredo Wagner Este indicador pode estar ligado diretamente presen a de tr s empresas da rea de fruticultura sendo que em 2010 a Malke empregava ao redo
69. J os Guarani chegaram ao litoral em meados de 1300 dC Dentre suas caracter sticas ocupavam grandes aldeias plantavam milho e mandioca ca avam pescavam e eram ceramistas Originalmente eram numerosos e foram eles que entraram em contato primeiro com os europeus A t tulo de curiosidade segundo dados da Funda o Nacional do ndio FUNAI em 2010 viviam no pa s cerca de 460 mil ndios distribu dos entre 225 sociedades ind genas que perfaziam cerca de 0 25 da popula o brasileira Cabe esclarecer que este dado populacional considera t o somente aqueles ind genas que vivem em aldeias havendo estimativas de que al m destes h entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras ind genas inclusive em reas urbanas H tamb m 63 refer ncias de grupos ind genas ainda n o contatados al m de existirem outros que est o requerendo o reconhecimento de sua condi o ind gena junto ao rg o federal indigenista Em se tratando de testemunhos da ocupa o humana mais remota no munic pio de Alfredo Wagner observam se s tios l ticos casas subterr neas abrigos sobre rochas e de sepultamentos S tios e ou vest gios arqueol gicos s o encontrados na paisagem do munic pio de Alfredo Wagner a c u aberio como as casas subterr neas os s tios l ticos apresentando concentra o de instrumentos como pontas de flechas machados m o de pil o e em grutas abrigos sobre rochas galerias Den
70. Localmente desenvolvem se lentes e concre es calc feras Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A espessura da forma o em subsupef cie em torno de 120 metros e em afloramentos de 85 metros Paleontologicamente a Forma o caracterizada por restos de peixes pelec podes conchostr ceos e palinomorfos que permitem determinar sua idade como Permiana superior Kazaniano Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A deposi o ocorreu em ambiente marinho abaixo do n vel das ondas Muhlmann et al 1974 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Serra Alta identificada nas escarpas da margem esquerda do rio Itaja do 25 Sul e seus afluentes bem como em morros e cortes margem direita do mesmo rio como mostra a Ilustra o 10 Ilustra o 10 Forma o Serra Alta na rea de estudo Munic pio de Bom Retiro Foto Elisa Volker Data dez 2010 Forma o Terezina A Forma o Terezina constitu da por argilitos cuja cor varia de cinza escuro a esverdeado ritmicamente intercalados com siltitos cinza escuros r seos ou avermelhados quando sofrem processos de altera o entremeando camadas ou lentes de calc rios s vezes ool ticos e silicificados A lamina o caracter stica a flaser com folhelhos escuros alternados com siltitos e arenitos muito finos al m da lamina o ondulada microlamina o cruzada fendas de contra o ressecamento marcas
71. Marimon Geoprocessamento aplicado ao Planejamento ministrada pela Profa Dra Mariane Alves Dal Santo e An lise da Paisagem ministrada pelo Prof Dr Ricardo Wagner ad V ncula Veado Lembram se ainda os trabalhos de levantamento dos problemas socioambientais do munic pio de Alfredo Wagner efetuados pelos graduandos da 7 fase do curso de Geografia Bacharelado no primeiro semestre de 2011 durante o desenvolvimento das disciplinas de Planejamento Regional e Urbano ministrada pela Profa Dra Isa de Oliveira Rocha e An lise de Bacias Hidrogr ficas ministrada pela Profa Dra Maria Paula Casagrande Marimon Outro objetivo importante deste trabalho consistiu em disponibilizar para as organiza es p blicas municipal estadual e federal dados e an lises sobre a regi o estudada munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro inclusive para subsidiar pol ticas p blicas que atendam s necessidades levantadas pelas comunidades locais e que estejam em conson ncia com as quest es socioambientais presentes A pesquisa tamb m foi desenvolvida no intuito de contribuir aos estudos regionais catarinenses especialmente em reas ainda n o suficientemente investigadas Al m dos professores citados o trabalho em quest o contou com a participa o de doze mestrandos distribu dos em dois grupos que pesquisaram quest es relacionadas aos aspectos humanos e f sicos dos munic pos a saber Aspectos F sicos Carla Fabricia Ronchi Fuck
72. RADO PROFISSIONAL MPPT Diagn stico Socioambiental e Proposi es de Planejamento Territorial Alfredo Wagner e Bom Retiro Santa Catarina Isa de Oliveira Rocha e Maria Paula Casagrande Marimon Organizadoras ISBN 9 8 85 8302 025 SR UDESC Florian polis maio de 2014 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CI NCIAS HUMANAS E DA EDUCA O FAED Reitor Prof Dr Antonio Heronaldo de Sousa Vice Reitor Prof Me Marcus Tomasi Pr Reitor de Pesquisa e P s Gradua o Prof Dr Alexandre Amorim dos Reis Diretora do Centro de Ci ncias Humanas e da Educa o Prof Dr Emerson C sar de Campos Diretora de Pesquisa e P s Gradua o Prof Dr S lvia Maria F vero Arend Chefe do Departamento de Geografia Prof Dr Edna Lindaura Luiz Coordenador do Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental Prof Dr Francisco Henrique de Oliveira Sub Coordenadora do Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental Prof Dr Gl ucia de Oliveira Assis Secretaria do Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental Christian dos Santos Souza APRESENTA O DA EQUIPE DE ELABORA O MESTRANDOS AS DO MPPT UDESC 2010 2 Ana Carolina Vinholi Soci loga bolsista da FAPESC MPPT UDESC Carina Cargnelutti Dal Pai Economista t cnica da Prosul Projetos Supervis o e Planejamento Carla F
73. a o 24 Mapa Tem tico Fonte SOS Mata Atl ntica 2001 EDS aaru rua o oo os en um C onpi Maeneo Proqe o Draco nd Tramaeras ds Vura UTN RR iata marea no Dou Cort da Oyen ts quiremta em Equador Uretara SPW MD ciaras mica aractan na cavitacisa IDCOC tm 6 ME Mn apan E SAGEN E a GELAG macias PAN l OED a Ga ara ess DS veneme o CE cama E AETHON Ilustra o 25 Mapa de uso do solo de Bom Retiro e Alfredo Wagner Adaptado de IBGE 2000 Elabora o Ta sa Comerlato A partir da an lise do mapa tem tico SOS Mata Atl ntica do ano de 2001 Ilustra o 25 foram obtidos dados dos remanescentes florestais para este estudo atrav s da avalia o din mica entre os anos de 1995 e 2000 onde abrangem reas desse bioma em dez estados Sendo assim Remanescentes Florestais tipologia considerada no mapeamento Mata Atl ntica trata se de Forma es florestais prim rias e secund rias com mata densa em est gio avan ado de regenera o de Floresta Ombr fila Densa Floresta Ombr fila Mista Mata de Arauc rias Floresta Estacional Decidual e a Savana Grami neo lenhosa Conforme a tipologia do mapeamento Mata Atl ntica a regi o dos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro se encere na forma o de Floresta Ombr fila Mista Mata de Arauc rias Conforme Basso 2010 a arauc ria Araucaria angustifolia ou pinheiro do Paran ou pinheiro brasileiro ou pinho ou tamb
74. a policiamento Na localidade de Cambar moradora menciona que foi furtada possuindo em seu quintal sete c es com o prop sito de assegurar a propriedade rural de futuros furtos Seu vizinho tamb m foi furtado com a retirada da fia o de cobre Em lIrapu agricultor alegou n o sair da propriedade rural para assegur la de poss veis ocorr ncias j que vivem receosos com poss veis furtos Agricultor aposentado de Gabiroba reclamou de furtos que estavam acontecendo na localidade em especial de m quinas agr colas Dona de casa de Para so da Serra reclama da ocorr ncia de viol ncia na cidade por parte da juventude assassinatos Policiamento deficiente na entrada da cidade Comerciantes mudam a rotina dos estabelecimentos diante da inseguran a local Morador do centro mencionou que dos ltimos tr s anos o municipio tem apresentado in meros furtos em diversas localidades Propostas de a es para solu es Implanta o de projetos e execu o de programas que visem a preven o atrav s de medidas s cio educativas Implanta o de policiamento comunit rio Implanta o de projetos e execu o de programas que visem a preven o por exemplo atrav s de medidas s cio educativas Ilustra o 142 Fotografia de estabelecimento comercial que solicitou servi os de seguran a para se precaver de poss veis furtos na localidade Lomba Alta Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Da
75. a de estudo a Forma o Rio do Sul encontrada nos fundos do vale do rio Itaja do Sul e seus tribut rios no munic pio de Alfredo Wagner e em uma pequena por o no norte do munic pio de Bom Retiro na divisa com o munic pio de Alfredo Wagner no vale de um dos tribut rios do rio Itaja do Sul como mostra a Ilustra o do mapa geol gico apresentada a seguir Apesar da rea em estudo localizar se em altitudes elevadas em torno de 400 m a disseca o do relevo pelos agentes intemp ricos e erosivos principalmente a eros o fluvial esculpiu vales profundos tornando aflorantes as rochas desta forma o que faz parte do grupo basal da Bacia Sedimentar do Paran em Santa Catarina O contato inferior da Forma o Rio do Sul com a Forma o Mafra concordante da mesma forma que o superior com a Forma o Rio Bonito Dados de campo e sondagens evidenciam que a Forma o Rio do Sul por transgress o assenta em discord ncia em grande parte do Estado sobre rochas cristalinas do Complexo Granul tico de Santa Catarina e rochas eopaleoz icas vulcano sedimentares do Grupo Itaja Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na rea de estudo encontra se a Forma o Rio do Sul em contato com sill de diab sio como mostra a Ilustra o 8 O que pode ser explicado pelo evento m gm tico que marcou a separa o dos continentes e provocou intrus es que cortaram rochas atrav s de zonas de fraqueza ou assentaram se entre
76. a parte do ano na outra parte viviam como n mades ca ando e coletando frutos ra zes e mel Nacke et al 2007 39 faz men o que no passado este povo possu a um extenso territ rio com recursos naturais variados e abundantes na qual garantia a subsist ncia do grupo Neste sentido a ca a a coleta e a pesca constitu am as atividades mais importantes O cultivo de diferentes esp cies de milho feij o morangas e amendoim em ro as de pequena dimens o atrav s da t cnica da coivara complementavam os recursos dispon veis na natureza Atrav s da coleta obtinham o pinh o o mel o palmito as frutas e as ervas silvestres e medicinais erva mate al m da mat ria prima necess ria para a confec o de utilit rios Ainda fabricavam cer micas e teciam mantos com urtiga brava utilizados na prote o contra o frio Para Nacke et al 2007 33 34 a palavra Kaingang traduzida segundo a sua l ngua significa povo do mato constituindo um dos povos ind genas mais numerosos do Brasil com uma popula o aproximada de 25 000 habitantes concentrada em sua maioria nas Terras Ind genas Tis localizadas em S o Paulo Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul Uma parte desse total reside em reas que se encontram em regulariza o e outra em periferias de centros urbanos ou na zona rural Os ndios Xokleng durante s culos registra Santos 2003 dominaram as florestas que cobriam as encostas das montanhas os vales l
77. abricia Ronchi Fuck Ge grafa consultora da Gaia Consultoria Ambiental Ltda D bora Ferreira Turism loga bolsista da FAPESC MPPT UDESC Edenir Bagio Perin Ge grafo bolsista IPHAN MPPT UDESC Elisa Volker dos Santos Ge grafa T cnica da MSul Energia Gabriel Daniel Conorath Ge grafo bolsista da FAPESC MPPT UDESC Jaqueline Andrade Arquiteta aut noma Sindomar Ferreira Marques Advogado bolsista PROMOP MPPT UDESC Ta sa Comerlato Ge grafa t cnica da VISAOGEO Solu es em Intelig ncia Geogr fica Tiago Bassika Nzovo Administrador bolsista PROMOP MPPT UDESC PROFESSORES DO MPPT UDESC Isa de Oliveira Rocha professora da disciplina A Pr tica em Planejamento Regional Maria Paula Casagrande Marimon professora da disciplina Gest o de Bacias Hidrogr ficas Mariane Alves Dal Santo Professora da disciplina Geoprocessamento Aplicado ao Planejamento Ricardo Wagner ad V ncula Veado professor da disciplina An lise da Paisagem COLABORA O BOLSISTAS PROMOP Adilson Tadeu Basquerote Silva Dayana Lilian Rosa Miranda Giully de Oliveira e Patricia Taeko Kaetsu COLABORA O GRADUANDOS AS DO CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO UDESC 72 FASE 2011 1 Carla Fracchiolla Cabreira Elenice Rosa de Oliveira Emannuel dos Santos Costa Gabriela Bassani Fahl Gis le Neves Maciel Gustavo da Silveira Postiglione Haliskarla Moreira de S Lisangela Albino Lu za Fonseca Chagas Manoel de Assis Pereira Maria Carolina Soar
78. ade geniturin rio Algumas afec es 1 3 3 1 3 1 2 Q O mn N O NO mah O O mah 121 Tabela 26 Leito Hospitalar 2010 Alfredo Wagner Bom Retiro Leitos N o Total Total SUS Leitos Cir rgicos 1 Leitos Obst tr Cir rgica 1 Leito Obstetr Clinica E E A e 5 1 Leitos Cl n Geral 2 Leitos Unidade de cmo po bh bp Leitos Pediatria PPT ES 2 Fonte Minist rio da Sa de 20103 Al m dos hospitais gerais h tamb m na regi o de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa de para 2010 Postos de sa de Centros de Sa de Policl nica Consult rios Isolados entre outros como pode ser observado na Tabela 27 Ambos os munic pios apresentam grande semelhan a de estabelecimentos de sa de oferecidos sendo em Bom Retiro evidenciado um maior n mero de consult rios isolados Tabela 27 Estabelecimentos de Sa de 2010 Munic pio Descri o Posto de Sa de Centro de sa de Unidade B sica Policl nica Alfredo Hospital Geral Wagner Consult rio isolado Unidade de apoio diagnose e terapia Sadt isolado Secretaria de sa de Posto de Sa de Centro de sa de Unidade B sica Hospital Geral Bom Retiro Consult rio isolado Clinica Especializada Laborat rio de Especialidade Unidade de apoio diagnose e terapia Sadt isolado Secretaria de sa de Fonte Minist rio da Sa de 2010 Com base no CNES foram elencados estabelecimentos de sa de em atividad
79. ado principalmente para fabrica o de m veis r sticos e demais artigos de artesanato A produ o de artesanato de vime de Bom Retiro comercializada em S o Paulo e Minas Gerais Um morador comentou que o vime n o cresce em qualquer ambiente necess ria terra mida de v rzea existente nas margens do rio Canoas O morador relata que o vime atualmente existente na regi o foi trazido de Tubar o vide Ilustra o 59 Ilustra o 59 Vime secando em Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data fev 2011 Nas propriedades rurais diversificadas tamb m visualiza se os cultivos de pinus e eucalipto que s o madeiras empregadas na constru o de benfeitorias em suas propriedades Por for a de lei n o podem cortar rvores nativas ent o esta uma alternativa bastante importante para viabilizar algumas atividades e at mesmo incrementar a renda familiar Ali s a silvicultura de pinus e eucalipto observada na maioria das propriedades desde as pequenas at as maiores Mas geralmente o pinus cultivado em vastas reas sua produ o destinada s empresas para a fabrica o de papel e celulose a atividade chamada de silvicultura e se insere na cadeia agroindustrial da madeira O pinus destinado para a produ o de celulose pode ser colhido cortado em 15 anos Muitas reas de pinus s o cultivadas por empres rios que n o necessariamente vivem no meio rural Tamb m se observou o cultivo
80. ado de Palho a Instalado em 12 01 1923 Pela lei municipal n 21 de 08 12 1924 criado o distrito de guas Brancas e anexado ao munic pio de Bom Retiro Em divis o administrativa referente ao ano de 1933 o munic pio constitu do de 4 distritos Bom Retiro guas Brancas Santa Tereza e Salto Grande Pela lei municipal n 11 de 05 11 1923 criado o distrito de Salto Grande do Rio Itaja do Sul ou Generos polis ao munic pio de Bom Retiro Por decreto estadual n 153 de 25 08 1931 o distrito de Salto Grande do Rio Itaja do Sul ou Gener polis passou a denominar se simplesmente Salto Grande Em divis es territoriais datadas de 31 12 1936 e 31 12 1937 o munic pio aparece com 5 distritos Bom Retiro guas Brancas Alto Perimb Salto Grande e Santa Tereza Pelo decreto lei estadual n 941 de 31 12 1943 o distrito de Salto Grande passou a denominar se XI XII XIII Ituporanga e o distrito de Alto Perimb a denominar se Perimb Sob o mesmo decreto lei o distrito de Santa Tereza passou a denominar se Catu ra No quadro fixado para vigorar no per odo de 1944 1948 o munic pio constitu do de 5 distritos Bom Retiro guas Brancas Ituporanga Catu ra e Perimb Pela lei estadual n 247 de 30 12 1948 desmembra do munic pio de Bom Retiro os distritos de Ituporanga e Perimb Para formar o novo munic pio de Ituporanga Em divis o territorial datada de 1 07 1950 o munic pio
81. al do sistema a qual parece ser significavelmente preservada j que ocorrem muitos registros de v rias esp cies e fam lias Sendo assim tem se uma listagem Tabelas 3 e 4 significativa de fauna e avi fauna esta constru da com o subs dio de um acervo fotogr fico que pode ser consultado em rede aberta www flickr com photos dariolins Tabela 3 Rela o da fauna para os munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner Esp cies da Fauna Bugio Alouatta fusca Cobra cip Chironius bicarinatus Lagarto tei Tupinambis teguixim Quati Nasua nasua Sagui de tufos pretos Callithrix penicillata Tamandu mirim Tamandua tetradactyla Fonte Adaptado de Lins 2010 Tabela 4 Rela o da avifauna para os munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner Esp cies da Avifauna Alegrinho Serpophaga subcristata Alegrinho Serpophaga subcristata Andorinha de sobre branco Tachycineta leucorrhoa Andorinha pequena de casa Notiochelidon cyanoleuca An branco Guira guira Arapa u grande Dendrocolaptes platyrostris Arapa u verde Sittasomus griseicapillus Azulinho Cyanoloxia glaucocaerulea Beija flor de topete Stephanoxis lalandi loddiges Bem te vi Pitangus sulphuratus Bico grosso Saltator maxillosus Borboletinha do mato Phylloscartes ventralis Cambacica Coereba flaveola Can rio da terra verdadeiro Sicalis flaveola Carrapateiro Milvago chimachima Chimango Milvago chimango Choca da mata Thamnoph
82. anto Anjo Santa B rbara e Pedra Branca A Cachoeira Gruta de Po o Certo Ilustra es 94 e 95 possui cinquenta metros de queda livre e a gruta um antigo cemit rio ind gena abriga a igreja da comunidade de Po o Certo Ilustra o 96 Alguns turistas frequentam o local mas a comunidade tem medo de tipos indesej veis de turistas caso houver uma divulga o do local Localiza se a 2 km do Museu de Arqueologia Al m desta cachoeira o munic pio apresenta outras como a Cachoeira da Figueira Ilustra o 97 e a Cachoeira Norte Cheia Ilustra o 94 Cachoeira Gruta de Po o Certo Foto Ana Carolina Vinholi Data set 2010 Ilustra o 95 Cachoeira Gruta de Po o Certo lustra o 96 Gruta de Po o Certo Fotos Ana Carolina Vinholi set 2010 Data Ilustra o 97 Cachoeira da Figueira Fonte CityBrazil 2010 Outras op es de turismo s o Gruta de S o Leonardo Ilustra o 98 Gruta de Lageado do Rio Adaga e s tios arqueol gicos Ilustra o 98 Gruta de S o Leonardo Fonte Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner 2010 117 2 4 Sa de educa o e infraestrutura A seguir s o caracterizados os servi os e atividades de sa de educa o e infraestrutura de saneamento energia comunica es e transporte Sa de De acordo com o IBGE a Taxa de Mortalidade Infantil refere se frequ ncia de bitos infantis em menores de um ano de idade em uma popula o em rela o ao
83. as de Desenvolvimento Humano no Brasil 2003 Dispon vel em lt http www pnud org br atlas gt Acessado em outubro 2010 PRATES A M M MANZOLLI J l MIRA M A F B Geografia f sica de Santa Catarina Florian polis Lunardelli 1989 PRESIDENTE GET LIO Prefeitura Municipal Dispon vel em lt http www presidentegetulio sc gov br gt Acessado em outubro de 2010 181 RANGEL Ign cio Obras Reunidas Rio de Janeiro Contraponto 2005 REIS Maria Jos FOSSARI Teresa Domilita Cadernos do CEOM n 30 Chapec Argos 2009 ROCHA Isa de O MARIMON Maria Paula C SANTO Mariane A Dal VEADO Ricardo Wagner ad V Planejamento e Desenvolvimento Regional Proposi o Te rico Metodol gica Aplicada na Regi o da Grande Florian polis SC In Anais Seminario de Desenvolvimento Regional Estado e Sociedade SEDRES Rio de Janeiro SEDRES ANPUR 2012 SANTA CATARINA Atlas Geogr fico de Santa Catarina Florian polis Conselho Nacional de Geografia Diret rio Regional de Santa Catarina 1958 Gabinete de Planejamento e Coordena o Geral Atlas de Santa Catarina Rio de Janeiro Aerofoto Cruzeiro 1986 SANTA CATARINA Secretaria de Estado de Planejamento e Gest o Dados Estat sticos Municipais Dispon vel em http www spg sc gov br dados munic php gt Acessado em outubro 2010 Secretaria de Estado da Sa de Dispon vel em lt http portalses saude sc gov br index php option com co
84. at ria para inclus o das disciplinas de educacional biologia para um melhor aprendizado Oferecer aos educadores plano que incentive a forma o continuada e melhorar sua remunera o Rever forma de avalia o do ensino das metodologias de ensino bem como das avalia es de conhecimento dos alunos Implantar unidades de ensino superior ou profissionalizante Implantar pol tica de apoio aos estudantes que queiram cursar o ensino superior fora do munic pio Implanta o dos cursos sugeridos e aquisi o de a unidade artes m sica e laborat rio de equipamentos para melhorar a infraestrutura da unidade escolar PIpumTA A j Ilustra o 145 Escola de Educa o B sica Silva Jardim Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data nov 2010 ms Comunidade Cidad o Necessidade CIRCULACAO ai Propostas de a es para Problema Descri o p a p solu es Agricultor de Cambar reclamou Implantar sinaliza o nas moradores se fez pertinente das m s condi es que se reas rurais Muitos alegaram que encontram as estradas atualmente Cont nua manuten o nas anteriormente utilizavam o ve culo no munic pio dificultando o seu estradas das localidades escolar para ir at o centro da deslocamento e comprometendo o cidade hoje n o mais poss vel escoamento de sua produ o este tipo de a o agravando Agricultora aposentada de ainda mais o cen rio j
85. atende principalmente excurs es da terceira idade toda semana e nas f rias possui programa o para crian as como uma col nia de f rias Ilustra es 92 e 93 Ilustra o 90 Pe as Museu Arqueol gico de Lomba Alta Bom Retiro Foto Ana Carolina Vinholi Data set 2010 Venha Saborear Bons Momentos Lago pa Schuller Restaurante GO ESQUESPAC u Er TE fi a a rf Ilustra o 92 Lagoa Schuller Restaurante Fonte Lagoa Schuller Restaurante 2010 Ilustra o 93 Lagoa Schuller Restaurante Foto Edenir Bagio Perin Data set 2010 O munic pio possui tamb m o Parque Municipal de Exposi es Governador Kleinubing que integra pista de MotoCross rea para torneio de la o espa o para eventos e lazer Outra atividade a Cavalgada ao Pinguirito que se iniciou com uma aposta de dois irm os nesta quem levasse mais cavaleiros fazenda seria o vencedor Na ltima edi o o evento contou com 3 000 cavaleiros O T mulo do Soldadinho de um soldado desconhecido fugitivo da Guerra dos Farrapos ou da Revolu o 115 Federalista que morreu em 1893 de frio nos campos A comunidade atribui a ele alguns milagres por isso para muitos virou um m rtir Localiza se no Soldadinho a 10 km do centro de Alfredo Wagner O Campo dos Padres recebeu este nome em alus o aos padres jesu tas que vindos das miss es refugiaram se nos campos daquela serra Serra Geral Localiza se entre as localidades de S
86. ato dos Trabalhadores Rurais e Cresol em Alfredo Wagner Foto Ana Carolina Vinholi Data fev 2011 O sindicato dos trabalhadores na agricultura familiar de Alfredo Wagner Sintraf AW uma Organiza o N o Governamental ONG Segundo informa es disponibilizadas pelo seu presidente 2011 Marcos Nazareno Rozar as principais atividades desenvolvidas no Sintraf s o as seguintes organizar sindicalmente os agricultores familiares representar e defender os interesses coletivos da categoria e de seus associados junto aos governos empresas institui es etc representar a categoria em congressos confer ncias e encontros de qualquer mbito celebrar conven es e acordos coletivos estimular e promover as diversas formas de organiza o da produ o industrializa o e comercializa o da produ o da agricultura familiar buscando a produ o de produtos de qualidade e o aumento da renda promover a participa o das mulheres e jovens em todas as inst ncias do Sintraf promover e desenvolver atividades relacionadas a quest o social cultural habitacional e de educa o profissional de seus associados afim de elevar o n vel de conscientiza o da categoria No Sintraf trabalham dois funcionarios uma secret ria e um estagi rio 2011 Os programas e projetos desenvolvidos s o Programa Nacional Cr dito Fundi rio PNCF habita o Assist ncia T cnica e Extens o Rural Ater para o gado de leite vinculado a
87. bebidas e fumo O Com rcio atacadista de madeira ferragens 81 ferramentas material el trico e material de constru o Com rcio varejista n o especializado 41 Com rcio varejista de combust veis para ve culos 5 9 Com rcio varejista de produtos farmac uticos 10 19 perfumaria e cosm ticos e artigos m dicos pticos e ortop dicos Com rcio varejista de produtos novos n o 49 79 especificados anteriormente e de produtos usados O Transporte rodovi rio de carga 6 Fonte SEBRAE 2010 Tabela 21 Atividades econ micas classificadas como setores emergentes no munic pio de Alfredo Wagner 2007 Segmentos Empregos Com rcio atacadista de produtos de consumo n o 10 alimentar Com rcio varejista de equipamentos de inform tica 38 e comunica o equipamentos e artigos de uso dom stico Fonte SEBRAE 2010 A seguir exp em se as atividades empresariais de Bom Retiro segundo pesquisa realizada em 2007 Tabela 22 Atividades econ micas classificadas como setores tradicionais no munic pio de Bom retiro 2007 Segmentos Empresas Empregos Produ o de lavouras permanentes 559 Pecu ria 98 Produ o florestal florestas plantadas 55 Desdobramento de madeira 92 Fabrica o de sab es detergentes produtos de limpeza 2 15 cosm ticos produtos de perfumaria e de higiene pessoal ME Com rcio varejista n o especializado 42 Com rcio varejista de combust veis para ve culos 31 automotores na Com rcio
88. co x l l l R Herc lio Luz 68 Bioplanalise Alfredo Privada Centro Wagner Laborat rio Padre R Anitapolis 134 Privada Alfons Centro Secretaria Municipal P blica Pra a da Bandeira 01 de Sa de de Alfredo Municipal Centro Wagner Bom Retiro Unidade Sanit ria Es o R Geral s n P blica Municipal Canoas Canoas Unidade Sanit ria R Geral s n Interior Para so da Serra P blica Municipal Bom Retiro Unidade Sanit ria Jo o Tecfilpo Deucher 96 Retiro Centro Unidade Sanit ria P blica Municipal e Av Major Central de Bom Estadual Generoso Sindicato Rural Bom P blica Municipal 123 Hospital Geral Consult rio Isolado Unidade Sanit ria S o Jos Hospital Nossa Senhora das Gra as Carlos Alberto de Souza Fernanda Bollmann Oleskovicz Florisvaldo Deucher Filho Jos Antonio de Melo Leonardo Valdoni Boell Junior Paulo Eugenio Carneiro Monteiro P blica Municipal Privada Estadual Luciana da Silva Privada Boell Plauto Luiz Nedel Av Major Generoso 115 S o Jos Av Major Generoso 65 Centro R 14 de Janeiro 460 Centro Av 24 de Outubro s n Centro R Carlos Wagner 79 Centro R 14 de Janeiro 127 Centro Av 24 de Outubro s n Centro Central 456 Centro Av Major Generoso s n Centro Pra a 7 de Setembro 84 Saulo Etelvino Besen Privada Cl nica es
89. corrido em 1904 passando pela margem esquerda do Rio guas Frias Alfredo decidiu transferir seus neg cios e sua resid ncia para Lomba Alta Alfredo Henrique Wagner juntamente com Jakob Schweitzer seu concunhado e Guilherme Althoff foram os fundadores de Lomba Alta L ampliou seus neg cios passando a trabalhar tamb m como apicultor madeireiro e a fazer 71 transporte de mercadorias entre a Serra e o Litoral em lombo de mula Assim acabou desenvolvendo lideran a na regi o tornando se capel o viabilizou a constru o de igreja e escola para a vila doando rea de terra al m de objetos sacros Sua esposa acolhia todos que os procuravam recebendo em sua mesa desde bispos padres juiz de direito at pessoas necessitadas e mendigos Faleceu com 81 anos em 20 de outubro de 1952 Parte da mem ria fotos e livros sobre Alfredo Wagner est disposta no Museu de Arqueologia de Lomba Alta Ilustra es 43 e 44 e Ilustra o 43 Fotografia do munic pio de Alfredo Wagner na d cada de 1950 Foto exposta em quadro no restaurante Schuller Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 Ilustra o 44 Fotografia de Alfredo Wagner montando em cavalo encontra se no meio na frente de sua morada em Lomba Alta Retrato pertencente ao acervo do Museu de Arqueologia de Lomba Alta Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 De acordo com o site da Funda o Alfredo Henrique Wagner FAW 9
90. cter stica em Santa Catarina a forma o de n dulos de s lex Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Como o Membro Taquaral sua g nese tida como marinha de guas rasas com os folhelhos pirobetuminosos sedimentados em ambiente de restri o enquanto os calc rios teriam se desenvolvido em reas de plataforma Muhlmann et al 1974 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 No entanto devido aus ncia de f sseis marinhos e as formas suscept veis de viver em gua doce sugerem um ambiente lagunar para a sedimenta o da Forma o Irati Petri amp F lfaro 1983 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Os contatos superiores e inferiores da Forma o Irati concordam respectivamente com as forma es Serra Alta e Palermo da mesma forma que concordante o contato entre Subst ncias naturais escuras compostas de hidrocarbonetos com ou sem componentes oxigenados pouco ou n o sol veis em solventes org nicos Leinz 1982 p 145 os membros Taquaral e Assist ncia Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Irati encontrada nos munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner nas escarpas da margem esquerda do rio Itaja do Sul e seus afluentes Forma o Serra Alta A Forma o Serra Alta compreende uma sequ ncia de folhelhos argilitos e siltitos cinza escuros a pretos com fratura conchoidal situados acima da camada superior de folhelho betuminoso da Forma o Irati
91. cultura do Pinus pinus spp Foto Carla Fuck Data out 2010 Ilustra o 27 Silvicultura do Pinus pinus spp ao longo da estrada em dire o a Gabiroba Foto Carla Fuck Data out 2010 Ilustra o 28 Silvicultura do Pinus pinus spp ao longo da estrada em dire o a Gabiroba Foto Carla Fuck Data out 2010 51 Ilustra o 29 Silvicultura Foto Carla Fuck Data out 2010 j Ilustra o 30 Vest gio de mata nativa Foto Carla Fuck Data out 2010 Em determinados trechos da rea de estudo Esp cies invasoras conforme Ziller 2000 s o observa se O pinus como esp cie invasora e ou contaminante aquelas que uma vez introduzidas em outros ambientes se biol gica na vegeta o nativa e ou de regenera o Ilustra o adaptam e passam a se reproduzir a ponto de ocuparem 30 espa os de esp cies nativas alterando processos ecol gicos naturais disputando para se tornar dominante Ainda nota se durante a inser o a campo em meio a planta o de pinus alguns exemplares de arauc ria em seu antigo ambiente Estudos revelam o impacto ambiental causado pela forma incoerente no cultivo destas esp cies onde podem ocorrer a falta de planejamento e ou zoneamento ambiental para tal atividade Ziller 2002 afirma que o principal impacto causado por esp cies invasoras refere se a modifica o dos processos sist micos naturais amea ando a biodiversidade mundial seguindo de perto a destrui
92. de Podemos dizer de uma forma mais geral que Bom Retiro apresenta uma maior concentra o da propriedade da terra Veja na tabela 25 a composi o da estrutura fundi ria para os dois munic pios Tabela 25 Estrutura fundi ria 2006 Alfredo Wagner Bom Retiro N mero de Area dos N mero de Area dos estabeleci estabeleci estabeleci estabeleci Grupos de rea mentos mentos mentos mentos agropecu agropecu agropecu agropecu rios rios rios rios Unidades Hectares Unidades Hectares Mais de O a 1 De 0 2 a menos 2 De 0 5 a menos 22 De 1 a menos de De 2 amenos de 10 De 3 amenos de 13 5 ha De 0 a menos de i 223 191 5 h De 5 a menos de 3 207 15 488 De 10 a menos 6 354 92 1 314 De 20 a menos 397 11 762 147 4 499 de 50 ha De 5 amenos de 1 328 21 323 314 6 301 De 50 a menos 7 074 6 862 de 100 ha De 100 a menos 41 5 662 61 8 035 de 200 ha De 200 a menos de 500 ha De 500 a menos de 1000 ha De 1 000 a 11 400 menos de 2 500 ha De 2 500 ha e mais Produtor sem 0 rea Fonte IBGE Censo Agropecu rio 2006 Propriedades maiores produzem em geral lavouras de soja milho e trigo com um emprego maior da mecaniza o H utiliza o maior de equipamentos de plantio preparo da terra e colheita envolvendo tratores colheitadeiras arado grade exigindo tamb m um emprego menor da for a de trabalho O produtor comercializa seus produtos em cooperativas vendend
93. de pessoas de outras regi es Esses trabalhadores s o empregados temporariamente nessas atividades que conforme verificado para o caso da cebola n o s o devidamente registrados gerando problemas sociais Conclu da a safra e terminada a poca de demanda por trabalhadores muitos n o regressam para suas regi es ficando um contingente de pessoas aguardando novas safras e ofertas de novos empregos Essas pessoas necessitam assim como a popula o dos munic pios de infraestrutura de sa de e educa o exigindo o empenho de recursos para poder atender as necessidades agora postas O munic pio de Alfredo Wagner apresenta atividades de madeireiras de origem familiar onde toda a fam lia trabalha na empresa Registram se no munic pio cinco madeireiras sendo que quatro delas pertencem a uma mesma fam lia e seus descendentes A seguir descreve se a referida atividade com base em entrevista realizada 2011 junto empresa do segmento madeireiro a Madeireira Casa Nova localizada em Alfredo Wagner A instala o das madeireiras no meio rural melhora a produtividade da atividade pela proximidade da empresa com o insumo a madeira facilitando acesso e a log stica Geralmente utilizam o pinus que apresenta a maior produ o na regi o A Madeireira Casa Nova n o possui cultivo pr prio sempre adquire a mat ria prima diretamente dos produtores A madeira oriunda dos munic pios de Bocaina do Sul Lages Bom Retiro e Otac
94. do dos estudos como foi relatado em visita a campo Os gr ficos demonstrativos podem ser observados da Ilustra o 101 a 104 Quanto ao Ensino Profissional na regi o n o h nenhum estabelecimento para a capacita o profissional e segundo a Secretaria de Educa o Municipal de Bom Retiro em 2010 houve o envolvimento de 18 institui es que oferecem cursos gratuitos para a popula o pela internet s o cursos r pidos de no m ximo 40 horas ministrados em aulas tele centro Tabela 33 N mero de matr culas por n vel de ensino 2009 127 Ens Locali EJA Funda Munic pio Dep Adm za o mental 647 CO O 154 11 Estadual Municipal Privada Total Estadual Municipal Privada Total E 647 300 237 56 798 pa Ql EN 11 mah Alfredo Wagner S Es oo 300 154 gt D 1445 300 154 242 17 14 So oo 242 11 S g O q NO O Q 6 Bom Retiro g g 1 300 242 200 1 500 2945 N N 3 N 242 77 38 542 231 52 Total Regi o Total 1 112 1 112 418 561 979 1530 561 2 091 1220 1220 941 250 1191 161 161 1981 250 2 231 4 322 Fonte INEP 2010 Alfredo Wagner E Urbana E Rural Ilustra o 101 Gr fico de demonstra o do n mero de matr culas por n vel de ensino e localiza o em Alfredo Wagner Bom Retiro Alfredo Wagner E Privada E Urbana E Municipal E
95. do Membro Morro Pelado continental com sedimentos de lagos e plan cies aluviais sendo recobertos e cobrindo dunas de areia sob condi es clim ticas ridas Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Rio do Rasto encontrada principalmente no munic pio de Bom Retiro no vale do rio Jo o Paulo como mostra a llustra o 12 Ilustra o 12 Contato Forma o Teresina inferior e Forma o Rio do Rasto superior na rea de estudo Munic pio de Bom Retiro Autor Elisa Volker Data dez 2010 Forma o Botucatu A Forma o Botucatu compreende a por o basal do Grupo S o Bento O Grupo S o Bento compreendido pelas forma es Botucatu e Serra Geral onde predominam arenitos de cor vermelha recobertos pelos derrames de lava da Forma o Serra Geral Estas duas forma es t m origem nos per odos do Tri ssico Jurr sico e Cret ceo A Forma o Botucatu ocorre em uma faixa estreita que acompanha o segmento das escarpas da Serra Geral A espessura m dia em afloramentos da ordem de 50 metros as sondagens acusam 200 metros Seus afloramentos encontram se intercalando os sedimentos da Forma o Rio do Rasto e cobertos pelos derrames da Serra Geral Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 constitu da predominantemente por arenitos bem selecionados finos a m dios com pouca matriz estratifica es cruzadas tangenciais de grande a m dio porte quarizosos fri veis gr
96. do Wagner Foto Ana C Vinholi Bom Retiro levaram duas horas para se deslocar O ideal comenta seria Data dez 2010 um micro nibus tr s vezes por semana passando na comunidade ajudaria muito os moradores Necessidade CIRCULACAO equipe de estudo passou as solu es mais ve culos para deslocar os agr colas que abastecem a cidade Segundo comerciante do Cost o 163 Comunidade Cidad o Necessidade CIRCULACAO qa Propostas de a es para Problema Descri o p a p solu es o transporte p blico o ideal seria ter subs dio integral do Estado As estradas s o muito acidentadas e com in meros declives prejudicando tamb m a conserva o dos nibus Faltam vias Moradora de Lomba Alta Manuten o das estradas de mencionou que a falta de rurais circula o pavimenta o adequada em compromete o deslocamento dos quantidade e turistas at o museu de Ilustra o 147 Fotografia de estrada rural na localidade de Alfredo qualidade arqueologia que existe na Cambar Bom Retiro Foto Sindomar F Marques Wagner satisfat ria localidade Moradora de Po o Certo disse que Data out 2010 as estradas precisam de manuten o pois a n o realiza o desta a o compromete todo o escoamento da produ o bem como o isolamento da comunidade em dias de chuva Faltam Jovem de Lomba Alta que estuda Fiscaliza o por parte dos meios de no centro mencionou que o ve culo rg os p blicos resp
97. do muito estreito e quase aus ncia de dep sitos de plan cie nessas reas o trabalho erosivo do curso do principal dos rios Campo Novo do Sul Kuhl e Para so da Serra alcan ou os dep sitos da Forma o Teresina seccionando ent o tr s forma es geol gicas Serra Geral Botucatu e Rio do Rasto O interfl vio desses vales marcado por cristas angulosas com orienta o predominante no sentido oeste leste com pequenos segmentos norte sul Nesta rea a drenagem apresenta caracter sticas que se assemelha muito ao padr o de treli a com afluentes encontrando o curso principal dos rios em ngulos pr ximos a 90 Estas caracter sticas tamb m se repetem na regi o a nordeste do n cleo urbano de Bom Retiro no vale dos rios Barreiro Matador e Ponte Alta Nessas reas o fundo dos vales s o mais expressivos com ocorr ncia de modelados de 33 acumula o fluvial ocupando principalmente terrenos da Forma o Teresina Em termos gerais as principais caracter sticas geomorfol gicas do Planalto de Lages permitem identific lo como uma forma de degrau entre os Patamares do Alto Itaja e o Planalto dos Campos Gerais sendo exce o a rea das nascentes do rio Canoas O Planalto de Lages caracterizado em sua maior parte por um relevo de disseca o homog nea que configura formas colinosas Esta homogeneidade de formas quebrada pela presen a de alguns relevos residuais mapeados como morros testemunhos onde
98. e Tabela 42 Domic lios por tipos de esgotamento sanit rio 1991 e 2000 Tipos de esgotamento Alfredo Wagner Bom Retiro sanit rio 2000 2418 1 783 2 180 esgoto ou pluvial 23 99 Fossa s ptica GE 23 02 20 64 47 28 30 50 Fossa rudimentar BLR 18 85 13 44 12 73 4 91 Total de domic lios Rede geral de N ESG RS RG N o tem instala o RR RR E a 52 Fonte Santa Catarina 2010 Rio lago ou mar C Outro escoadouro oa O aumento dos domic lios com instala o sanit ria pode ser observado na Tabela 43 Apesar de Alfredo Wagner e Bom Retiro apresentarem um aumento de cerca de 30 no n mero de domic lios com banheiro e gua encanada ainda se encontram abaixo do percentual estadual que apontou para o Estado de Santa Catarina o valor de 91 73 dos domic lios com esse tipo de servi o Tabela 43 Percentual de pessoas que vivem em domic lios com banheiro e gua encanada 1991 e 2000 Munic pios e unidade da Percentual de Pessoas que vivem em domic lios com federa o banheiro e gua encanada Alfredo Wagner 85 59 Bom Retiro 84 77 Santa Catarina 91 73 Fonte PNUD 2010 135 A rede pluvial do munic pio de Alfredo Wagner escoa para o rio Caete Ilustra o 107 no munic pio de Bom Retiro o escoamento da rede pluvial segue para o rio Matadoro Ilustra o 107 Rio Caete que recebe a gua p vial do Munic pio de Alfredo Wagner Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Coleta
99. e porque se aplica a todos os fins planejamento agr cola zoneamento agroclim tico turismo ind stria educa o etc Por outro lado considerando se a atual situa o de devasta o em que se encontra a vegeta o brasileira tanto essa como outras classifica es clim ticas teriam que ser revistas j que todas basearam se entre outros fatores na distribui o e na caracteriza o da vegeta o nativa original de cada pa s e ou estado Esse reestudo permitiria uma nova leitura e interpreta o dos conceitos e crit rios adotados poca em que tais teorias foram elaboradas 1 5 Vegeta o Vegeta o o conjunto de plantas ou vegetais que se estabelecem em determinada rea O desenvolvimento deste conjunto est associado s caracter sticas do ambiente onde se encontram onde dependem da umidade luminosidade calor fertilidade e de outros fatores do substrato A cobertura vegetal a representa o das condi es ambientais clima solo relevo etc O processo de adapta o permite identificar esp cies e formas de vida pr prias de ambientes diversos como mido alagados ridos ou semi ridos pobres em nutrientes midos e secos salinos etc 43 Consequentemente ocorre o desenvolvimento de diversas forma es vegetais arb reas arbustivas herb ceas u gram neas lenhosas ainda densas abertas estacionais e ombr filas Santa Catarina 1991 O bioma continental brasileiro de
100. e disposi o de res duos s lidos Alfredo Wagner e Bom Retiro apresentaram bons percentuais de pessoas que vivem em domic lios urbanos com servi o de coleta de lixo 91 83 e 89 55 respectivamente 2010 Verificou se na visita in loco que na rea urbana de Bom Retiro a coleta de lixo realizada tr s vezes por semana e na rea rural a coleta de lixo ocorre a cada per odo de 20 dias Na Tabela 44 v se que houve um acr scimo de domicilios com o servi o de coleta de lixo principalmente em Bom Retiro ou seja em 1991 tinha apenas 55 46 da popula o com esse servi o passando para 89 55 em 2000 acr scimo de 61 Tabela 44 Percentual de pessoas que vivem em domic lios urbanos com servi o de coleta de lixo 1991 e 2000 Munic pios e unidade Percentual de pessoas que vivem em domic lios urbanos com da federa o servi o de coleta de lixo Alfredo Wagner 91 83 Bom Retiro 89 55 Santa Catarina 96 88 Fonte PNUD 2010 L Todo o res duo coletado em Alfredo Wagner encaminhado ao aterro sanit rio de Bigua u j em Bom Retiro o lixo coletado por um caminh o compactador Ilustra o 108 que deposita os res duos em um local de transi o onde posteriormente lavado ao aterro sanit rio em Lages No munic pio s o geradas 90 toneladas de lixo por m s Ilustra o 108 Caminh o Compactador no Munic pio de Bom Retiro Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 De acordo com a
101. e em 2010 6d MNI EB pm q Total MNI Oj todos os Tabela 28 Observa se que a maioria das unidades de sa de de administra o p blica municipal vide Ilustra o 100 Tabela 28 Lista dos estabelecimentos de sa de em atividade 2010 Tipo de Unidade Posto de sa de Centro de Sa de Unidade B sica Policl nica Hospital Geral Consult rio Isolado Endere o Alfredo Wagner Posto de Sa de Publica R Geral Catuira s n Programa Sa de da P blica R 25 de Maio s n Unidade B sica de P blica R 25 de Maio 1 IO RN P blica SC 302 s n Passo da Municipal Limeira Sa de Passo da Limeira Cl nica M dica Padre P blica R Rui Barbosa 134 Alfons Municipal Centro Funda o Hospital de Alfredo R Padre Crist v o Privada l Wagner Arnold 919 Estreito Estadual Leonardo da Silva R Herc lio Luz 35 sala Privada Ramos 13 Centro Cl nica Especializada Ambulat rio de especialidade Unidade de Apoio a Diagnose e Terapia SADT Isolado Secretaria de Sa de Posto de Sa de Centro de sa de Unidade B sica l R Herc lio Luz 68 Odilio Carlos Souza Privada Centro l l l R Com rcio 54 sala Rodrigo Martignago Privada 06 Centro Sindicato dos R Rui Barbosa 84 Trabalhadores Privada l Centro Rurais Cl nica M dica S o l R Anitapolis 530 casa Privada Paulo 1 Centro Laborat rio Cl ni
102. eberam que a geografia era diferente os terrenos eram planos e isentos de despenhadeiros Este local era conhecido como Entrada dos Campos das Lagens porque a partir deste ponto iniciava se o planalto catarinense Assim sendo vieram fixar resid ncia neste local diversas fam lias de origem alem formando assim um n cleo colonial Entre estas destacam se as fam lias Deucher B ll Werlich Reichenbach Quint Berger Schlemper Walzburger Wurtzler Grutiner e Fehlau Ao ser criado o munic pio de Bom Retiro foi desmembrado e anexou terras dos munic pios de Palho a e de Lages abrangendo uma superf cie de 3 500 km tendo como sede a vila do mesmo nome Sua instala o deu se em 14 de janeiro de 1923 Ao longo de muitos anos a economia de Bom Retiro esteve embasada na explora o de reservas florestais sobretudo arauc ria Mais tarde desenvolveram se a agricultura e a pecu ria A forma o pol tico administrativa do munic pio apresenta as seguintes fases conforme IBGE 2010 Distrito criado com a denomina o de Bom Retiro pela lei municipal n 501 de 07 07 1920 II Elevado categoria de munic pio com a denomina o de Bom Retiro pela lei estadual n 1408 de 04 10 1922 desmembrado de Lajes e Palho a Sede no antigo distrito de Bom Retiro Constitu do de 2 distritos Bom Retiro e Santa Fonte www bomretiro sc gov br acessado em 05 10 2010 IH VI VII VIII Tereza desmembr
103. em conformidade com o sistema de classifica o proposto por Veloso amp al 1991 adotado pelo IBGE 1992 Dentro desta distribui o a regi o dos Munic pios de conhecidas por canelas Destaque tamb m para a erva Alfredo Wagner e Bom Retiro se encaixa nas regi es de mate Ilex paraguariensis e a ca na llex theezans entre Floresta Ombr fila Mista e de Savana 1 Floresta Ombr fila Mista FOM Ilustra o 22 A partir das outras aquifoli ceas Diversas esp cies de leguminosas jacarand caviuna e monjoleiro e mirt ceas sete capotes serras costeiras para o interior adentra se no planalto catarinense de clima mais ameno onde encontra se a flora tropical e temperada compondo a floresta de Arauc ria A exist ncia de floras adversas o que determina o padr o estrutural e fitofision mico da FOM com dom nio desce aos 500 600 metros e altitude A arauc ria desempenha papel principal na fisionomia florestal do planalto entretanto seu valor na paisagem foi descartado devido ao valor econ mico Atualmente esta esp cie est desaparecendo diante da expans o da fronteira agr cola e da explora o madeireira Onde esta ainda preservada f cil identific la sobre a copagem de outras esp cies como sapopema a erva mate bracatinga e tantas outras arb reas arbustivas e herb ceas t picas de planalto ou seja Floresta com Arauc ria ou Floresta Ombr fila Mista apresenta em sua composi o flor
104. es Pamela do Vale Silva Pedro Martins Gomes PROFESSORAS DA 7 FASE DO CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO 2011 1 Isa de Oliveira Rocha professora da disciplina Planejamento Regional e Urbano Maria Paula Casagrande Marimon professora da disciplina An lise de Bacias Hidrogr ficas SUM RIO HOdUC O sa A E ou a a 7 1 ASPECTOS F SICOS n es 143 AEE a018 ie E E A E RR 14 1 2 Geomorfologia e Hidrografia ii inn 32 ESA S 6 6 6 e HOR soe SAN RE GARD UN PEIN RU SO ET 40 TA Glima a a e 41 TE IE VETO LA O caca 43 POF AUNA srs a bt RES ab aea 54 1 7 Reservas Particulares do Patrimonio Natural RPPN 58 2 ASPECTOS SOCIOECON MICOS 59 2 1 Contextualiza o hist rica ee 60 22 Dc falo 0 gs Fe DORA APR RAP RD RN DARDO UDN DERRADEIRA 78 2 3 ASPOCIOS ECON MICOS saudar iai idas anos aa 80 2 4 Sa de educa o e infraestrutura 118 3 PROBLEMAS SOCIOAMBIENTAIS 1547 Refer ncias erre rnr 178 s kaa T aad S O JO O BATISTA A ie TE TARA NORTE STO AMAR DA IMPERATRIZ a UAS MORNAS SoTa Ao e TATA o HA A i Mo po RA Do ni Grs 1 RIE INTRODU O O presente trabalho trata de um exerc cio de planejamento regional que desde 2007 tem sido desenvolvido no Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento S
105. escrito acima os povos ind genas Ilustra o 38 deixaram marcas de sua identidade aos colonizadores bem como exp e Piazza et al 1996 os ind genas transmitiram elementos da sua cultura principalmente atrav s das palavras das t cnicas de sobreviv ncia e do uso dos recursos florestais Ilustra o 38 Posto do Servi o de Prote o aos ind genas da aldeia Kaingang de Duque de Caxias SC no in cio do s culo XX Fonte Piazza et al 1996 A contribui o ind gena se apresenta nos nomes de rios e munic pios na fabrica o de farinha de mandioca etc O caminho dos tropeiros Enquanto no litoral se processava a ocupa o com os casais a orianos e madeirenses no planalto em virtude do com rcio de gado do sul para a regi o de minera o centro do Brasil especialmente em Minas Gerais iniciava se a ocupa o das pastagens naturais ali existentes Nestas reas de campos foram estabelecendo se fazendas de cria o de gado e tamb m pousos para as tropas Ant nio Corr a Pinto funda a Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das Lagens atualmente Lages de um pouso de tropas surgiu Curitibanos e de uma fazenda de cria o de gado surgiu S o Joaquim da Costa da Serra e assim as demais localidades Piazza et al 1996 Durante o s culo XVIII consolidou se a explora o das minas em Minas Gerais Para garantir o abastecimento houve a necessidade de se estabelecer uma extensa rede de transportes Tornaram se comun
106. essado em outubro 2010 MINIST RIO DO TURISMO Portal Brasileiro do Turismo Dispon vel em lt hittp Avww braziltour com gt Acessado em outubro de 2010 MONTEIRO Carlos Augusto de Figueiredo Clima In Geografia Regional do Brasil Regi o Sul S rie Biblioteca Brasileira Rio de Janeiro IBGE 1962 Geossistema A hist ria de uma procura S o Paulo Contexo 2000 NACKE Aneliese RENK Arlene PIOVEZANA Leonel BLOEMER Neusa Maria Sens Os Kaingang no oeste catarinense tradi o e atualidade Chapec Argos 2007 NEVES Benjamin B B Ciclos Transamaz nico e Brasiliano Gloss rio Geol gico Ilustrado Textos Complementares Dispon vel em lt htip vsites unb br ig glossario textos Brito Neves transmazonic O brasiliano pdf gt Acessado em novembro de 2010 NIMER Edmon Climatologia do Brasil 2 ed SEPLAN FIBGE Rio de Janeiro 1989 PELUSO JUNIOR Victor Ant nio Aspectos da popula o e da imigra o no estado de Santa Catarina In Fundamento da Cultura Catarinense Rio de Janeiro Laudes 1970 PELUSO J NIOR Victor A Aspectos geogr ficos de Santa Catarina Florian polis FCC EDUFSC 1991 PIAZZA Water F HUBENER Laura M Santa Catarina Hist ria da Gente Florian polis Lunardelli 1989 PIAZZA Walter F LOMBARDI Ivete LEITE Mara de F tima Os catarinas terra e gente Florian polis Lunardelli 1996 PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento Atl
107. eto da floresta de at 15m com rvores emergentes de at 40m de altura Trata se de densa vegeta o arbustiva As brom lias orqu deas cactos e samambaias tamb m s o muito abundantes Nas reas mais midas as vezes temporariamente encharcadas antes da degrada o pelo homem ocorriam figueiras jeriv s e palmitos Estende se do Cear ao Rio Grande do Sul IBGE 2010 Em Santa Catarina pela situa o geogr fica a geomorfologia a gelogia e a diversidade dos solos apresenta ampla variedade ambiental constatada nas paisagens naturais e das forma es vegetais distribu das por varias regi es sendo assim Santa Catarina 1991 apresenta cinco forma es vegetacionais Regi o da Floresta Ombr fila Densa Mata Atl ntica Regi o da Floresta Ombr fila Mista Mata de Arauc ria Regi o da Floresta Estacional Decidual Mata Caducif lia Regi o da Savana Campos do Planalto reas das Forma es Pioneiras Ainda o Estado de Santa Catarina est com o seu patrim nio vegetal natural em adiantado est gio de exterm nio os campos naturais como as florestas cedem espa o agricultura mudando a fisionomia geral das paisagens catarinenses A regi o dos Munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro integra parcelas de duas regi es fitoecol gicas a Floresta Ombr fila Mista Floresta de Araucaria e a Estepe Campos Gerais Plan lticos ou ainda Savana Campos do Planalto sendo estes descritos a seguir
108. hecida como Campos das Lagens ressalta Guedes 1979 03 devia pertencer a Santa Catarina pela posi o geogr fica em que se encontrava mas estava isolada do litoral exceto pela estrada dos Conventos aberta anteriormente entre 1727 e 1729 por Francisco de Souza Faria e o Caminho de Laguna aberto por Correia Pinto que era ngreme e quase impratic vel em suas trinta l guas de extens o Ainda segundo o autor esses caminhos permitiam contacto com o litoral mas na realidade Santa Catarina terminava junto aos pared es da Serra do Mar Tudo que estava al m da Serra pertencia a Capitania de S o Paulo ou de S o Pedro do Rio Grande do Sul Ap s um alvar de D Jo o VI datado de 9 de setembro de 1820 Lages foi desligada de S o Paulo e anexada a Santa Catarina 1872 LEGENDA R IG a N 5 Sdo Francisco do Sul EE Laguna C Lages Ilustra o 36 Divis o pol tico administrativa de Santa Catarina datada de 1872 Fonte Santa Catarina 1986 O contato dos brancos com os povos ind genas O reconhecimento das terras entre o mar e a Serra Geral foi r pido Ocorreu al m da prea o de ndios por meio da explora o de madeiras da busca de jazidas de ouro e de pedras preciosas Muitos paulistas que vinham ao sul capturar ndios para vend los como escravos nos mercados de S o Vicente e Bahia foram se fixando no litoral A uni o das coroas espanhola e portuguesa entre 1580 e 1640 aboliu
109. hosas das quais separado por falhas faults que comumente percorrida por um rio alimentado por tribut rios que vertem das regi es elevadas adjacentes Sin nimo vale tect nico tectonic valley Suguio 1998 p 788 Ilustra o 16 Morro testemunho no interior de Bom Retiro que guarda no topo rochas vulc nicas da Fomra o Serra Geral Foto Ta sa Comerlato Data out 2010 O rio Canoas imporiante tribut rio do rio Uruguai apresenta em seu perfil longitudinal as diversas forma es geol gicas drenadas Entre as altitudes de 800 a 850 metros em extens o de 300 km o rio Canoas possui declividades bastante suaves variando de 0 01 a 0 03 correspondendo ao Planalto de Lages onde afloram os terrenos paleoz icos do Grupo Passa Dois arenitos das forma es Rio do Rasto e Estrada Nova A jusante da Usina Salto do Peri em topografia bastante movimentada de terrenos mesoz icos de forma o areno bas ltico o perfil longitudinal mostra fortes declividades com grande n mero de cachoeiras e corredeiras Santa Catarina 1986 p 32 Para o Rio Itaja de modo geral temos um padr o bastante uniforme em termos gerais da bacia hidrogr fica que percorre principalmente camadas sedimentares paleoz icas Onde seu perfil longitudinal adquire declividades bastante acentuadas e com muitos saltos e corredeiras h a intercal o de rochas mais resistentes e mais brandas a a o dos agentes erosivos Santa Cata
110. i A Forma o Irati refere se unidade basal do Grupo Passa Dois O Grupo Passa Dois est acima do Grupo Guat e compreende o conjunto de quatro forma es Irati Serra Alia Teresina e Rio do Rasto A Forma o Irati compreendida por folhelhos pretos contendo restos f sseis do r ptil Mesosaurus brasiliensis Sua ocorr ncia abrange os Estados de S o Paulo Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul Em Santa Catarina a Forma o Irati aparece subdividida em dois membros Taquaral e Assist ncia Sua ocorr ncia no estado cont nua em estreita faixa vinda do norte at a altura de S o Bento Baixo no Munic pio de Nova Veneza onde se amplia pelo efeito da intrus o de diab sio e desaparece para o sul recoberta por sedimentos cenoz icos Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O Membro Taquaral consiste em siltitos e folhelhos cinza escuros s vezes cinza claros e azulados ocorrendo desagrega o conchoidal A espessura dificilmente superior a 20 metros As caracter sticas litol gicas e sedimentares desta unidade s o indicativas de ambiente marinho de guas calmas abaixo do n vel de a o das ondas Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 O Membro Assist ncia determinado por um pacote de folhelhos cinza escuros que ocorre intercalando duas camadas de folhelhos pretos pirobetuminosos associados a horizontes de calc rios creme e cinza escuros dolom ticos silicificados em superf cie sendo cara
111. ias deposicionais Zal n et al 1986 apud Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Milani et al 1998 destacam seis supersequ ncias Rio Iva Ordoviciano Siluriano Paran Devoniano Gondwana Carbon fero Eotri ssico Gondwana Meso a Neotri ssico Gondwana Ill Neojur ssico Eocret ceo e Bauru Neocret ceo conforme mostra a Ilustra o 5 15 Paraguai 3 20S amunci n O Z A00 Protundidade do j embasamento m e Arco estrutural C Chaco p Pantanal Cernotirou Spereermas mam Hauru E Seqerrerpstreis sort ama 9 Oo Bupertegsincis Gondwana 4 E Seqercegz rea Gondwana C Saperteqirncia Paran ra Supertregqaincia Bro we 9 200 Km A w orn Limite dia baci Limits da bacia Ilustra o 5 Mapa geol gico simplificado da Bacia Sedimentar do Paran com refer ncias geogr ficas e profundidade do embasamento Milani 1997 As tr s primeiras supersequ ncias correspondem a CARTA ESTRATIGR FICA DA BACIA DO PARAN grandes ciclos transgressivos paleoz icos enquanto que as 5 CITOESTRATIGRAFIA id Si lje i LITOLOGIA demais s o representadas por pacotes de sedimentos E a ru vei continentais e rochas gneas extrusivas associadas Estas 254 Alcatinas alcalina supersequ ncias constituem o registro preservado de de nome de Logos FM SERRA GERAL 2 aa InTumescEncia q sucessivas fases de acumula o sedimentar que se bse
112. iente sendo que o restante do processo complementado por trabalhadores treinados Segundo informa es disponibilizadas pela Pomesul por Jair Felipe Filho em 2010 que trabalha na rea administrativa da empresa esta emprega 600 trabalhadores durante a safra que compreende de 30 a 45 dias mantendo mais 100 pessoas efetivas durante todo o ano destas 64 pessoas est o atualmente ajudando na colheita O contrato dos trabalhadores tempor rios de 30 a 60 dias sendo que s o necess rios 35 dias para colher a fruta do p e mais dez dias para ajuntar a fruta que cai no ch o durante a colheita Ilustra o 64 ie e qrmemmeesa Ilustra o 64 Agroindustrial Pomesul em Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data out 2010 A ma comercializada no exterior desde 2004 principalmente para os pa ses da Europa Para exportar o c mbio deve estar desvalorizado o que permite um maior ganho j que a moeda de troca externa o d lar ou o euro Com o c mbio atualmente 2010 situando se em aproximadamente R 1 66 portanto o real estando valorizado a comercializa o interna mais vantajosa o que estimula o destino da produ o ao mercado nacional O setor da ma atendido por linhas especiais de financiamento para capital de giro e para investimentos Destacam se a exist ncia de investimentos para c maras frigor ficas e m quinas de classifica o Por sua vez os insumos s o oriundos da pr
113. iga o determinada a partir de crit rios geomorfol gicos Segundo Botelho 1999 a bacia hidrogr fica uma unidade natural de an lise da superf cie terrestre onde poss vel reconhecer e estudar as interrela es existentes entre os diversos componentes da paisagem e os processos que atuam em sua modifica o Mas a bacia pode ser considerada tamb m um conceito socialmente constru do pois passa a ser o campo de a o pol tica de partilha de responsabilidades e de tomada de decis es Cunha amp Guerra 2003 defini es essas tamb m contempladas na legisla o nacional que trata dos recursos h dricos de saneamento entre outras Tal unidade regional de planejamento foi abordada a partir de uma perspectiva explicativa de totalidade e de inter rela o entre os elementos da natureza e da sociedade Mamigonian 1999 Um aspecto a ser considerado na busca de um procedimento interdisciplinar refere se an lise dos elementos do quadro natural por meio da perspectiva de Geossistema desenvolvido por Sochava 1963 e das especificidades da Forma o Socio espacial Santos 1977 da regi o Assim foram realizados levantamentos e diagn sticos dos aspectos f sicos e dos aspectos socioecon micos dos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro Em seguida levantaram se os principais problemas socioambientais existentes em cada munic pio quando se adaptou a metodologia apresentada por Magnago et al 1997 Propos
114. ilus caerulescens Chopim do brejo Pseudoleistes guirahuro Cigarra bambu Haplospiza unicolor Codorna amarela Nothura maculosa Cor cor Mesembrinibis cayennensis Coruja buraqueira Speotyto cunicularia Curicaca Theristicus caudatus Estrelinha ametista Calliphlox amethystina Filipe Myiophobus fasciatus Gar a branca pequena Egretta thula Gar a vaqueira Bubulcus ibis Gralha azul Cyanocorax caeruleus Jacua u Penelope obscura Jo o de barro Furnarius rufus Juruviara Vireo olivaceus Maria faceira Syrigma sibilatrix Maria preta de bico azulado Knipolegus cyanirostris Pato do mato Cairina moschata Pedreiro Cinclodes pabsti Pica pau an o carij Picumnus nebulosus Pica pau de banda branca Dryocopus lineatus Pica pau de cabe a amarela Celeus flavescens Pica pau do campo Colaptes campestris campestroides Pica pau dourado Piculus aurulentus 57 Pica pau rei Campephilus robustus Pichoror Synallaxis ruficapilla Pintassilgo Sporagra magellanica Piolhinho verdoso Phyllomyias virescens Pitiguari Cyclarhis gujanensis Pombo dom stico Columba livia Pula pula Basileuterus culicivorus Quem te vestiu Poospiza nigrorufa Quero quero Vanellus chilensis Rolinha picu Columbina picui Rolinha roxa Columbina talpacoti Sabi coleira Turdus albicollis Sabi do banhado Embernagra platensis Sabi laranjeira Turdus rufiventris Sabi poca Turdus amaurochalinus Sabi una
115. indicados pelo farmac utico Em lIrapu agricultor menciona falta de m dicos e dentistas sugere que o servi o hospitalar melhore no munic pio para que n o seja necess rio o deslocamento di rio a Florian polis Agricultores de Papu disseram Acesso a consultas no hospital Faltam O munic pio disponibiliza de especialida poucos profissionais des especializados Servidor p blico de Demoras menciona que faltam servi os especializados no munic pio para que os moradores n o tenham que se deslocar at Florian polis Necessidade A popula o precisa se deslocar de para atendimentos especializados deslocamento e exames Segundo uma agricultora de Barra das Jararacas as consultas s o agendadas em hor rios em que os moradores n o conseguem voltar pra casa incompatibilidade de Alfredo Wagner Sistema Unico de Sa de SUS conforme legisla o vigente Contrata o de profissionais atrav s de concursos p blicos com devida especializa o Capta o de recursos para aquisi o de equipamentos da rea da sa de e melhorias nas edifica es j existentes e implanta o de novas unidades mais pr ximas das comunidades bem como desenvolvimento Comunidade Cidad o Necessidade SAUDE a Propostas de a es para Problema Descri o p ac p solu es hor rio com o transporte p blico de programas de atendimento nas comunidades unidades m veis Comunidade Cidad o Neces
116. io pegava da Serra da Boa Vista at Ituporanga Petrol ndia e metade de Urubici porque n o existia a BR 470 Em 1945 contava com 25 000 habitantes Quando saiu a BR 470 matou tudo aqui o asfalto chegou em 1994 BR 282 quando eles terminaram a liga o e foi o asfalto que come ou a trabalhar novamente o desenvolvimento pra regi o Primeiro veio o ciclo da madeira e depois do gado Na pra a da cidade consta uma est tua com um bandeirante foi quem criou o caminho de Lages at Florian polis Ant nio Arz o fundador da cidade e de Urubici tamb m em 1787 Como resqu cio da constru o deste caminho existe uma cal ada de pedras ind cios que tenha sido feita por escravos Na necessidade de ligar o planalto com o litoral havia o caminho das tropas que passavam Havia muitas arauc rias na regi o grande explora o da madeira Era um munic pio de refer ncia no Estado tinha aeroporto cinema no final da d cada de 1950 Chegou a ter oito avi es particulares fazendo a liga o direta com S o Paulo para fazer compras O pai do Prefeito era um dos tropeiros morava no interior de Lages em uma fazenda e ele levava charque negociava em troca da farinha a car e o sal no litoral A grande maioria dos tropeiros era o chefe da tropa e o fazendeiro Ilustra o 45 Fotografia da est tua do fundador de Bom Retiro Ant nio Marques de Arz o localizada em pra a no centro da cidade Foto Gabriel D Conorath
117. iras Destacando as Matas de Arauc rias onde as mesmas fazem parte da caracteriza o deste diagn stico apresentavam sub bosque compacto e com folhi o no solo Isto favorece a manuten o da umidade do solo permitindo a exist ncia de diversas formas de anf bios de interior de mata como o sapinho Eleutherodactylus guentheri e a intanha Proceratophrys aff boei Entre os anf bios ressalta se a exist ncia na regi o de algumas formas mais raras como a perereca de rvore Phrynohyas imitatrix As aves possuem nesta forma o a maioria das esp cies t picas da floresta atl ntica meridional excetuando se aquelas que necessitam de extensas reas florestais para sobreviver como os grandes rapinantes e aves raras e cineg ticas como a jacutinga A presen a de taquarais Chusquea sp forma o ambiente necess rio a exist ncia de diversas formas especializadas neste tipo de ambiente Podem ser encontrados nestes locais aves como a tovaca Chamaeza campanizona e o trovoada Drymophila rubricollis Nas copas foram observadas especies amea adas de extin o como os papagaios Amazona vinacea e Amazona pretrei Este ltimo intimamente relacionado a floresta de arauc ria realizando movimentos regulares em raz o da frutifica o do pinheiro A popula o local associa o tempo de frutifica o com a presen a da ave na regi o Considerada a voz da paisagem das Matas de Arauc ria est a gralha azul Esp cie muito frequente na regi
118. iro IBGE 2009 Censo Agropecu rio 2006 Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br bda acervo acervo2 asp z t amp o 3 gt Acessado em setembro de 2010 Cidades Dispon vel em http www ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 Acessado em setembro de 2010 ICMBio Instituo Chico Mendes de Conserva o da Biodiversidade Dispon vel em http www icmbio gov br portal Acessado dez 2018 INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Censo Escolar 2009 Dispon vel em lt http www inep gov br basica censo default asp gt Acessado em outubro 2010 Censo Escolar 2010 Data Escola Brasil Dispon vel em http www dataescolabrasil inep gov br dataEscolaBrasil home se am gt Acessado em outubro 2010 KLEIN Roberto M REITZ P Raulino Mapa fitogeogr fico do estado de Santa Catarina Itaja SC LAROQUE Lu s Fernando da Silva Fronteiras geogr ficas ticas e culturais envolvendo os Kaingang e suas lideran as no sul do Brasil 1889 1930 S o Leopoldo UNISINOS PPGH 2006 Tese de Doutorado em Hist ria LAVINA Rodrigo Os Xokleng de Santa Catarina uma etnohist ria e sugest es para os arque logos S o Leopoldo UNISINOS PPGH 1994 Disserta o de Mestrado em Hist ria LEINZ Vitor LEONARDOS Othon Henry Gloss rio Geol gico 3 ed S o Paulo Nacional 1982 LINS Dario Cesar de F Honra e Coragem de um povo Bom Retiro 2004 LINS Dario
119. iro Foto Carina Dal Pai Data out 2010 Cargnelutti Dal Pai Data out 2010 Ainda quanto ao setor prim rio as tabelas 18 e 19 demonstram a produ o da extra o vegetal e da silvicultura do ano de 2009 Tabela 18 Produtos da extra o vegetal e silvicultura Bom Retiro 2009 Descri o Qde Pinh o quantidade produzida ton 5 Madeiras lenha quantidade produzida m 5 Lenha quantidade produzida m 15 000 Madeira em tora quantidade produzida m 171 500 Madeira em tora para papel e celulose quantidade produzida m83 120 000 Madeira em tora para outras finalidades quantidade produzida m 51 500 Fonte IBGE Cidades 2011 Tabela 19 Produtos da extra o vegetal e silvicultura Alfredo Wagner 2009 Descri o Qde Madeiras lenha quantidade produzida m 70 Fonte IBGE Cidades 2011 O SEBRAE realizou um estudo que identificou as v rias atividades econ micas empresariais desenvolvidas nos munic pios de Santa Catarina a seguir apresentam se a categoriza o dos segmentos identificados no munic pio de Alfredo Wagner Tabela 20 Atividades econ micas classificadas como setores tradicionais no munic pio de Alfredo Wagner 2007 Segmentos Empresas Empregos Abate e fabrica o de produtos de carne 6 Desdobramento de madeira 8 Com rcio de pe as e acess rios para ve culos 19 23 automotores O Com rcio atacadista especializado em produtos 23 20 aliment cios
120. itor neos e as bordas do planalto no Sul do Brasil ou seja tinham nas florestas que se localizavam entre o litoral e o planalto o seu territ rio de dom nio e de ref gio Ao norte chegavam at a altura de Paranagu ao sul at as proximidades de Porto Alegre ao noroeste dominavam as florestas que chegavam at o rio Igua u e os campos de Palmas 61 Ilustra o 35 Fotografia do Cacique Camr m lider dos Xokleng Foto E Hoerhan Fonte Acervo Arquivo Hist rico Jos Ferreira da Silva AHJFS da Funda o Cultural de Blumenau Extra da do site http pib socioambiental org pt povo xokleng 978 acessado em 04 10 2010 Os Xokleng eram n mades viviam da ca a e da coleta A Mata Atl ntica e as reas com pinheiros Arauc ria forneciam tudo o que necessitavam para sobreviver Ca avam diferentes tipos de animais e aves coletavam mel frutos e ra zes silvestres e tinham o pinh o como um dos principais recursos alimentares O territ rio que ocupavam n o tinha contornos bem definidos As rotas de perambula o eram frequentadas de acordo com o seu potencial em suprir atrav s da ca a e da coleta as necessidades alimentares do grupo Mantinham uma disputa secular com os Guarani e os Kaingang para o controle desse territ rio Os Xokleng vieram ao Brasil Central e chegaram a Santa Catarina por volta de 500 d C Depois pressionados pela chegada dos Kaingang foram empurrados para o oeste da Serra Geral
121. ivo Doen as da pele e do tecido 1 subcut neo Doen as sist osteomuscular e tec 1 1 conjuntivo Doen as do 5 aparelho mah pm q NO O NO 167 Q O mo O O mah 16 O Tabela 25 Percentual de causa de mortalidade Bom Retiro 2000 a perinatal 2009 Malforma es sans om fem o om o np pp pinga Algumas doen as deformidades e infecciosas e parasit rias anomalias 1 1 cromoss micas Neoplasias tumores 5 7 7 5 11 8 Sintomas sinais e o Doen as end crinas achados anormais de nutricionais e 3 1 5 4 3 3 exames cl nicos e de nec jeep laborat rio n o i i E a Ro RS Transtornos mentais e eeto fife fife efi classificados em outra comportamentais parte nervoso morbidade e de 5 11 Doen as do aparelho i cireulatorio Fonte Santa Catarina 2010 esto qa e qu pego pe respirat rio E aa Ambos os Munic pios contam com um hospital contudo Doen as do aparelho 5 digestivo o de Bom Retiro paresenta mais instala es como pode ser visto Doen as da pele e do h na Tabela 26 No entanto mesmo havendo centros cir rgicos as tecido subcut neo a rO S opera es cir rgicas mais delicadas s o encaminhadas para Doen as sist micas oeteomuscularete 2 2 cidades com melhores instala es como Lages e Florian polis conjuntivo Em Bom Retiro h maior n mero de leitos mas em Alfredo Doen as do aparelho Ha i AL elfofolifofofofo fo Wagner verifica se maior varied
122. k out 2010 Klein e Reitz 1978 afirmam que o munic pio de Alfredo Wagner que est inserido na Bacia do Rio Itaja definem o como uma Floresta Tropical do Alto Vale do Itaja com predomin ncia de algumas esp cies vegetais caracter sticas como a canela preta Ocotea catharinensis canela sass fras Ocotea pretiosa e peroba aspidosperma olivaceum Os mesmos autores adicionam ainda que j o municipio de Bom Retiro encontra se inserido na Bacia Canoas descrevendo como principais caracter sticas campos com cap es florestas ciliares e bosques de pinheiros com predomin ncia de ervas Grami neas ciper ceas leguminosas e compostos e Floresta de Arauc ria na Bacia Pelotas Canoas com submata onde predminam a canela lajeana Ocotea pulchella a canela amarela nectandra laneolatea e o camboat Matayba elaeagn ides Contudo pode se destacar a regi o dos munic pios supracitados como rea de Dom nio de Mata Atl ntica afloramentos de remanescentes florestais como se visualiza no mapa SOS Mata Atl ntica o que fornece a regi o grande import ncia e express o O Dom nio de Mata Atl ntica conforme o Decreto 750 93 disp e sobre o corte a explora o e a supress o de vegeta o prim ria ou est gios avan ado e m dio de regenera o da Mata Atl ntica e d outras provid ncias Verificar o uso do solo dos munic pios na Ilustra o 25 47 Remanescentes Florestais da Mata Atl ntica Ilustr
123. la contrata o que deobi Empres rio da atividade de cebola incentivem a demanda Amada na localidade r ra a E pelo n nas B E mencion r falta de m o de madeireiras quanto na Ilustra o 163 Com rcio de Confec es em Alfredo Wagner aci oi e Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data set 2010 trabalhadores oriundos da Bahia l Empres rio propriet rio de Diversificar as atividades Pre o muito madeireira reclama que o pre o da baixo da madeira muito baixo madeira Falta m o de obra para trabalho Estabelecimento de durante a safra da ma incentivos com vistas a Agroind stria Pomesul contrata criar modalidades de trabalhadores dos estados do Rio contrata o que Grande do Sul e do Amazonas h incentivem a demanda Falta de m o pelo menos cinco anos pelo trabalho no Bom Retiro segmento Investimentos em tecnologias m quinas e equipamentos que possam melhorar o processo produtivo de obra Comunidade Gestores P blicos Necessidade RECURSOS HUMANOS Alfredo Wagner Faltam recursos Segundo gestor p blico a humanos com problem tica dos munic pios disponibilidade pequenos adv m da arrecada o em quantidade e que pequena e a quantidade de qualidade funcion rios enorme No entanto satisfat ria o munic pio n o tem capacidade Falta para contratar mais pessoas para Bom Retiro E a remunera o os setores os sal rios oferecidos satisfat ria s o baixos o que leva algun
124. lguns agricultores sejam associados ao Sindicato Rural pouco envolvimento organizativo estimulado Agricultor de Papu comentou que a contrata o de camaradas atualmente exige que o empregador fa a um contrato de trabalho mesmo para dois dias de servi o a legisla o vigente dificulta a contrata o para os pequenos agricultores Inser o de projetos e programas que visem a organiza o dos diversos atores sociais juventude mulheres e trabalhodores rurais Bom Retiro grupos em rela o aos seus direitos e deveres como produtores e cidad os Faltam formas de organiza o com propostas relacionadas quest o ambiental Organiza o dos produtores de cebola com vistas a comercializa o conjunta e tamb m visando a outras alternativas que possam proporcionar melhorias como a agrega o de valor a produ o Falta de organiza o dos agricultores principalmente destacando se a categoria de agricultores produtores de cebola Inexist ncia de formas de coopera o como comercializa o cooperativa Alfredo Wagner Comunidade Agricultores Rurais Necessidade RECURSOS HUMANOS Propostas de a es Problema Descri o p a para solu es Bom Retiro Falta Trabalhador rural da Vila da Malke Estabelecimento de remunera o mensalista mencionou conv nios que satisfat ria descontentamento da remunera o possibilitem disposta pela empresa melhores remunera
125. lhar certos cultivos A pequena propriedade familiar caracterizada pelo trabalho de toda a fam lia na lavoura A fam lia trabalha em todas as etapas da produ o como a prepara o da terra com aduba o plantio irriga o e colheita A comercializa o realizada pela fam lia diretamente ao consumidor e tamb m por meio de atravessadores A comercializa o direta resulta numa renda maior pois os pre os de comercializa o junto ao consumidor s o determinados pelo mercado O atravessador paga um pre o menor ao produtor Se o produtor vender diretamente ao consumidor o percentual que o atravessador ganharia fica com o produtor se o produtor vender ao atravessador ir portanto obter um resultado menor Por este motivo por vezes a fam lia tamb m assume o papel de comerciante na cidade garantindo um pre o melhor que atenda as suas necessidades Contudo vale ressaltar que essa comercializa o direta geralmente realizada pela propriedade diversificada que produz frutas verduras e legumes e n o por aquela especialista na monocultura Ilustra o 53 Produtor de fumo Ilustra o 54 Cultivo de milho em em Alfredo Wagner Foto Alfredo Wagner Foto Carina Carina Cargnelutti Dal Pai Data Cargnelutti Dal Pai Data fev 2011 fev 2011 89 A produ o de hortigranjeiros exige o trabalho permanente na ro a O cultivo do tomate e do morango por exemplo exige diariamente o monitoramento na ro a e
126. lio Costa As madeireiras cortam as toras repassando para outras empresas que realizam seu beneficiamento dependendo do produto que ser fabricado Os principais destinos de produ o abrangem o estado de Santa Catarina principalmente para Florian polis Tubar o e Orleans mas tamb m vendida para o estado do Esp rito Santo O produto empregado principalmente para a fabrica o de caixaria para a constru o civil assoalhos forros caix es para funerais fornalha de cer mica fumo e tinturas A Madeireira Casa Nova empregou em 2011 12 trabalhadores que s o moradores locais e possuem registro em carteira de trabalho A empresa fornece todos os benef cios para os funcion rios exigidos por lei Como exig ncia do Minist rio do Trabalho os funcion rios que trabalham na atividade madeireira diretamente no campo passam por monitoramento de empresas de medicina e seguran a do trabalho As empresas precisam adotar regras de seguran a com vistas a redu o de risco de acidentes de trabalho Quando o mercado da madeira melhora a oferta de empregos aumenta A produ o atinge uma m dia aproximada de 180 m mensalmente sendo que o custo do metro da madeira ficou ao redor de R 220 00 2010 A empresa possui tr s caminh es no entanto por vezes recorre a familiares quando necessita de maior frota Para atuar na atividade madeireira necess rio emitir nota de produtor e para a comercializa o em outros estados recolhe
127. maior extens o a Amaz nia e o de menor extens o o Pantanal ocupam juntos mais de metade do Brasil o Bioma Amaz nia com 49 29 e o Bioma Pantanal com 1 76 do territ rio brasileiro Mapeados pela primeira vez os seis biomas continentais brasileiros Amaz nia Cerrado Caatinga Mata Atl ntica Pantanal e Pampa s o apresentados no Mapa de Biomas do Brasil 1 5 000 000 resultado da parceria entre o IBGE e o Minist rio do Meio Ambiente MMA Assim como o Mapa de Vegeta o do Brasil 1 5 000 000 de 2004 que lhe serviu de refer ncia o Mapa de Biomas do Brasil A Mata Atl ntica um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande import ncia para o pa s e para o mundo encontra se em est gio cr tico com elevado risco de extin o Sua rea original abrangia 1 360 000 km em 17 estados Pl CE RN PE SE AL BA ES MG GO RJ MS SP e RS o que correspondia 15 do Brasil Normalmente podem ocorrer em eleva es e em linhas de cumeadas associados ou n o a fragmentos florestais Vegeta o t pica de ambientes montano e alto montano com estrutura arbustiva e ou herb cea Caracterizam se por uma ruptura na sequ ncia natural das esp cies presentes nas forma es fision micas circunvizinhas e a vegeta o formada principalmente por comunidades de gram neas e arbustos com grande quantidade de endemismos IBGE 2010 Sua mata se caracteriza por apresentar se sempre verde com o dossel t
128. mais de dez anos de Outras informa es s o instru o escolar dos habitantes Nesta perspectiva idade sem instru o ou com menos de um ano de instru o enquanto que 1 420 habitantes apresentavam de um a tr s anos de instru o 3 751 habitantes apresentavam de quatro a sete anos de instru o 609 apresentavam de oito a dez anos de instru o 445 apresentavam de onze a catorze anos de instru o e finalmente 27 habitantes apresentavam de quinze ou mais anos de instru o J em rela o ao Munic pio de Bom Retiro constatou e 2001 primeiramente que havia 3 394 jovens de zero aos dezenove anos 3 867 adultos de 20 a 59 anos e 707 idosos dos 60 anos acima Observando se que 39 dos jovens eram crian as de zero aos seis anos de idade Quanto as informa es sobre os anos de instru o idade constatou se que havia 496 habitantes sem instru o ou com escolar dos habitantes com mais de dez anos de menos de um ano de instru o 1 314 habitantes apresentavam instru o de um a tr s anos de instru o 2 868 habitantes apresentavam de quatro a sete anos de instru o 765 apresentavam de oito a dez anos de instru o 584 apresentavam de onze a catorze anos de instru o e finalmente 87 habitantes apresentavam de quinze ou mais anos de instru o A seguir nas tabelas 7 e 8 s o apresentadas informa es referentes a situa o dos domic lios nos dois munic pios em estudo Tabela 7 Domic lios por esp
129. mesul j reduziu sua rea de cultivo original em 40 arrendando parte para outros produtores inclusive para o cultivado de milho Ainda segundo dados disponibilizados pela EPAGRI e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente Ilustra o 68 sobre outros cultivos em Bom Retiro verifica se que o munic pio produz uva atingindo uma rea de 32 hectares apresentando uma produtividade de 15 toneladas por hectare Esta uva essencialmente destinada produ o de vinho O caqui e a ameixa s o cultivados em rea de 1 e 23 hectares respectivamente A p ra por sua vez um novo cultivo introduzido no munic pio s o 100 hectares empenhados na sua produ o a qual espera se atingir 600 kg por hectare no primeiro ano de cultivo 2011 O feij o est registrando um resultado de 20 sacas por hectare que por conta do excesso de chuva ocorrido em 2010 perdeu produtividade Em fev 2011 50 da rea tinha sido colhida e o pre o situava se a R 40 00 a saca havendo uma previs o de produ o de 60 a 65 toneladas no ano Quanto produ o de milho a rea plantada na safra 2010 2011 foi de 5 200 hectares sendo que a produtividade est alta em algumas reas registra se se a produ o de 86 a 140 sacas por hectare prevendo se uma m dia de 95 sacas por hectare 97 Por sua vez o soja tamb m registra uma safra muito boa em 3 000 hectares plantados 2010 2011 a produ o varia de 40 a 52 sacas por hectare A safra da
130. n mero de nascidos vivos em determinado ano Para facilitar a compara o expressa em n meros de bitos de crian as a cada mil nascidos Desta forma em 2009 os munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro apresentaram taxas de mortalidade infantil superior taxa estadual onde respectivamente tem se 28 17 e 17 54 sendo que no estado essa taxa de 10 95 Tabela 26 De acordo com a Organiza o das Na es Unidas ONU o valor aceit vel da taxa de mortalidade infantil de 10 mostrando que os munic pios est o muito acima dos valores aceit veis O gr fico demonstrativo pode ser observado na Ilustra o 99 Tabela 26 Taxa de Mortalidade Infantil de Alfredo Wagner e Bom Retiro 2000 a 2009 pindodedodadad aa 15 71 15 52 15 27 14i 13 62 12 59 12 48 12 7 1171 10 95 Munic pios e Unidade de Federa o Santa Catarina Fonte Santa Catarina 2010 C Alfredo Wagner Bom Retiro AA NL Mo ANVAN O LAW A Padr o ONU A MATRA ohoo N 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Ilustra o 99 Gr fico de demonstra o da mortalidade infantil 2000 a 2009 A Taxa de Mortalidade o valor de bitos a cada 1 000 habitantes Ao analisar os dados do Sistema de Informa o de Mortalidade Tabela 27 v se que h um aumento na taxa de mortalidade em ambos os munic pios de estudo no entanto o Munic pio de Alfredo Wagner apresenta maior aumento Tabela 27 Taxa de mortalidade de
131. n o existe nenhum divertimento na localidade Capta o de recursos federais para viabilizar projeto municipal j existente Implanta o de edifica es e estruturas como pra as campo de futebol sal o de festas nas comunidades associadas conjuntamente com projetos e programas voltados para cultura esporte e lazer Comunidade Cidad o Necessidade LAZER Mio Pronome Propostas de a es para solu es Descri o Falta de equipamentos de lazer muitos jovens acabam consumindo drogas il citas e alcool Duas jovens da localidade de Demora disseram que n o existe lazer para os jovens Futuramente ser implantado um parque aqu tico Centro de Conviv ncia do Idoso constru o acabada e fechada a cerca de um ano Lazer comprometido Alfredo Wagner Propor atividades para a comunidade ou mesmo um novo direcionamento ao pr dio como creche demanda da comunidade Equipamento de Lazer inutilizado Ilustra o 150 Fotografia de campo de futebol nica rea de lazer para a juventude de Lomba Alta Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 165 Ilustra o 151 Fotografia de rea de lazer na localidade de Laranjeiras Gabiroba Bom RetiroFoto Ana C Vinholi Data nov 2010 Ilustra o 152 Pra a da Bandeira no Centro de Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data nov 2010 Ee E E E dd das Do o ERES 2 Ilustra
132. nas do Mato Grosso para trabalhar na colheita em Bom Retiro Diante das condi es favor veis de trabalho existentes em Bom Retiro geralmente n o h interesse do trabalhador termpor rio retornar a sua cidade de origem pelo contr rio muitos acabam convidando outros familiares para residir no munic pio ocupando locais marginais Em virtude das diferen as culturais houve um aumento da viol ncia e criminalidade associado aos conflitos intensos entre os pr rpios imigrantes em especial aos paranaenses conforme relatos colhidos 119 Tabela 28 Percentual de causa de mortalidade Alfredo Wagner 2000 geniturin rio Li ltllllao a 2009 Algumas afec Causas 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 originadas no a lo a la lo Algumas doen as per odo perinatal infecciosas e 2 2 3 2 1 1 1 Mal forma es parasit rias cong nitas Neoplasias deformidades e 1 1 1 Doen as end crinas cromoss micas nutricionais e 2 lia ils 5 1a 2 2 4 Sintomas sinais e metab licas achados anormais Transtornos mentais E a qu E 17 4 2 5 5 16 e comportamentais 1 de laborat rio n o classificados em Doen as do sistema AEVO E 2 1 1 1 outra parte Doencas do Causas externas de 12 14 13 17 20 15 16 13 12 morbidade e de 7 13 2 7 aparelho circulat rio D d mortalidade oen as do o E 2 3 3 Fonte Santa Catarina 2010 aparelho respirat rio onte Santa Catarina Doen as do l i 2 2 1 1 1 2 3 aparelho digest
133. ngerido Moradora de Irapu reclamou da Delimitar reas de cultivo de ilumina o registrando ums pinus e eucalipto com mr dia de quatro quedas de luz dist ncia adequada que n o por m s comprometa o fornecimento Agricultor de Irapu mencionou de energia el trica que h muito tempo a companhia Implantar rede de alta de luz n o veio at a comunidade tens o de energia el trica trocar a l mpada queimada que que atendam as demandas luminava a estrada em frente de das comunidades Falta de sua morada como resultado do Moderniza o do sistema de distribui o de descaso houve furto em seu gera o e abastecimento de energia el trica estabelecimento comercial energia Bom Retiro em quantidade Agricultora aposentada de e regularidade Laranjeiras reclamou do servi o de satisfat ria energia el trica Agricultores de Papu mencionaram que a falta de energia el trica est associada s reas de reflorestamento pois os cultivos est o pr ximos da passagem da rede Agricultor aposentado e diarista de Gabiroba no momento da entrevista estava a quase dois dias sem energia el trica 157 Ilustra o 141 Fotografia de unidade de coleta de lixo recicl vel Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 Descri o Comunidade Cidad o Necessidade SEGURAN A PUBLICA Muni promem om o Bom Retiro Alfredo Wagner Falta seguran a e defesa p blica satisfat rias Falt
134. nhora Aparecida mede 2 00 x 1 5 m em concreto Ilustra o 88 Localiza se na BR 282 no km 140 Oo o Ilustra o 88 Anuncia o Santu rio de Nossa Senhora Aparecida Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 Para alavancar o turismo em Bom Retiro existe um projeto para remodelar o centro da cidade e melhorar o acesso ao munic pio como reformas na pra a central asfalto para receber os visitantes e despertar interesse dos investidores para instalar pousadas e hot is Para hospedagem Bom Retiro disponibiliza os hot is fazenda Curucaca e S o Sebasti o e os hot is Rafael e S o Cristov o Em rela o a gastronomia oferece um restaurante e uma pizzaria Para combater os problemas sociais e possibilitar um pouco de lazer e integra o para a comunidade foi implantado nos bairros projetos com cunho cultural bandas e apresenta es da orquestra sinf nica de Santa Catarina Turismo em Alfredo Wagner O Munic pio de Alfredo Wagner caracteriza se pelo turismo rural alguns autores se referem a esta vertente do turismo como o deslocamento de pessoas ao espa o rural com roteiros programados ou espont neos incluindo o agroturismo Os atrativos principais do munic pio est o ligados a algumas pousadas com o foco no turismo rural O projeto acolhida na col nia est iniciando em Santa Catarina tal proposta vem sendo desenvolvida em parceria entre SDRs Secretarias de Desenvolvimento Regional prefeitura
135. nski 2002 O Grupo Guat constitu do por siltitos cinza esverdeados bioturbados e por arenitos com intercala es de camadas de carv o e folhelhos carbonosos Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 A Forma o Rio Bonito foi assim denominada por White 1908 para caracterizar um conjunto de arenitos e pelitos contendo camadas de carv o que ocorrem entre Lauro Muller Guat S o Joaquim em Santa Catarina A Forma o Rio Bonito dividida em tr s membros Triunfo basal Paragua u m dio e Sider polis superior Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 O membro Triunfo representa a parte basal da Forma o Rio Bonito e sua constitui o compreendida por arenitos esbranqui ados finos a m dios localmente grosseiros argilosos mic ceos regularmente selecionados gr os geralmente subarredondados Secundariamente ocorrem arenitos muito finos siltitos argilitos folhelhos carbonosos leitos de carv o mais frequentes nas unidades do topo da forma o e conglomerados cinza claros As principais estruturas sedimentares s o representadas por estratifica es paralelas cruzadas tabulares e acanaladas Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 O contato inferior do Membro Triunfo normalmente concordante com a Forma o Rio do Sul A sudeste do Estado entretanto assenta discordantemente sobre rochas do embasamento cristalino Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Quanto ao ambiente de deposi o as ca
136. nte no munic pio de Alfredo Wagner nas escarpas do vale do rio Itaja do Sul e em pequena por o no norte do munic pio de Bom Retiro na divisa com o munic pio de Alfredo Wagner nos vales de dois afluentes do rio Itaja do Sul ver mapa geol gico apresentado a seguir Ilustra o 9 Cachoeira Forma o Rio Bonito na rea de estudo Munic pio de Alfredo Wagner Foto Elisa Volker Data dez 2010 Forma o Palermo A Forma o Palermo pel tica sendo constitu da de siltitos arenosos siltitos e folhelhos s lticos com intercala es delgadas e interlamina es de arenitos quartzosos muito finos As cores predominantes s o o cinza escuro m dio e claro mais raramente cinza esverdeado Mat ria org nica encontra se principalmente nos horizontes de granulometria mais fina Carbonato de c lcio aparece em pequena quantidade como cimentante de gr os Quando alterada as cores s o amarelo erverdeadas Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 As estruturas sedimentares prim rias mais frequentes s o as estratifica es lenticulares onduladas e flaser Estruturas biog nicas bioturba o parecem ser a fei o mais caracter stica da forma o afetando toda sequ ncia sedimentar a ponto de ocasionar frequentemente a completa destrui o das estruturas sedimentares prim rias Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O ambiente de deposi o o sub aquoso devido ao frequente interacamadament
137. ntent amp view frontpage amp ltemid 28 gt Acessado em outubro 2010 SANTOS Silvio Coelho dos Nova hist ria de Santa Catarina Florian polis Terceiro Mil nio 1995 Encontros de estranhos al m do mar oceano Florian polis Etnogr ficas Vol VIII 2 2003 SEBRAE SC Santa Catarina em N meros Florian polis Sebrae SC 2010 SNIS SISTEMA NACIONAL DE INFORMA ES SOBRE SANEAMENTO Diagn stico dos Servi os de Agua e Esgoto 2008 Dispon vel em lt hitp Awww snis gov br gt Acessado em novembro de 2010 SOS Mata Atlantica Atlas dos remanescentes florestais da mata atl ntica Rio de Janeiro S o Paulo 2001 Dispon vel emhittp www sosmatatlantica org br index php section content amp action contentDetails amp idContent 329 Acessado em setembto de 2010 SUGUIO Kenitiro Rochas Sedimentares propriedades g nese import ncia econ mica S o Paulo Edgard Blucher 1980 Dicion rio de Geologia Sedimentar e reas afins Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1998 VEADO Ricardo Wagner ad V ncula TROPPMAIR Helmut Geossistemas deo Estado de Santa Catarina In GERARD L H O MENDES I A Teoria t cnica espa os e atividades Temas de Geografia Contempor nea Rio Claro PPGG Unesp AGETEO 2001 VELOSO H P RANGEL FILHO A L LIMA J C A Classifica o da vegeta o brasileira adaptada a um sistema universal Rio de Janeiro IBGE 1991 182 VIEIRA Maria Graciana
138. o a um pre o negociado com a mesma A organiza o lucra um percentual sobre o produto para disponibilizar a armazenagem do seu gr o no silo bem como para realizar a efetiva comercializa o do produto com o comprador O pequeno produtor aquele que possui uma rea de plantio reduzida onde geralmente a fam lia envolvida nas atividades Apresenta reas menores e de topografia mais ngreme que n o permitem o emprego de maquin rios maiores sendo necess rio desenvolver a atividade com pequenos instrumentos Nesse sentido as propriedades menores e de topografias que dificultam o manejo empregam por exemplo o saraqu que permite o plantio planta por planta Este tipo de t cnica exige por sua vez o empenho de v rias pessoas Atualmente com o desenvolvimento da ind stria e dos servi os a cidade atrai progressivamente os filhos de agricultores que buscam melhores condi es de estudo e trabalho Isto se associa s dificuldades de manuten o no campo que atinge principalmente a pequena propriedade com a falta de infraestrutura social e de pol ticas adequadas s atividades do setor A regi o estudada se insere nesse contexto Observou se na pesquisa in loco que frequente os filhos dos agricultores 87 est o buscando a cidade para estudar e trabalhar consequentemente essas propriedades n o recebem novos investimentos reproduzido se em seu modo mais antigo Os dois munic pios Alfredo Wagner e Bom Retiro
139. o Tamb m registrado no acervo de avifauna de D rio Lins www flickr com photos dariolins Ainda De La Corte 2009 afirma ter registros de ter encontrado pr ximo em um campo pegadas que pelo formato e tamanho s podem ser atribu das ao veado campeiro Ozotocerus bezoarticus esp cie rara e amea ada de extin o Em relatos de algumas pessoas entrevistadas durante os trasbalhos de campo no munic pio de Bom Retiro foram citadas a presen a de alguns animais da regi o como 55 capivara carcar le o baio curucaca porco do mato ou javali veado campeiro pica pau jacupema Ilustra o 33 m o pelada entre outros Ilustra o 33 Jacupema Foto Carla Fuck Data nov 2010 Durante a visita de campo na rodovia BR 282 foi poss vel registrar animal atropelado O m o pelada Ilustra o 34 provavelmente foi atingido por um autom vel o incidente n o ocorreira se existissem corredores ecol gicos ao longo da rodovia Ilustra o 34 M o Pelada atropelado no acostamento Foto Carla Fuck Data nov 2010 Conforme um dos entrevistados a lontra costuma visitar a lagoa de peixes que possui em sua propriedade ainda disse que encontrou um veado campeiro f mea acompanhada de seu filhote e que levou um susto quando se deparou com um le o baio em plena luz do dia no meio da estrada A fauna existente na regi o tem grande import ncia na biodiversidade quem ai manter o equil brio natur
140. o Minist rio de Desenvolvimento Agr cola MDA Luz para Todos e diversifica o do fumo O sindicado atende diretamente 4 000 pessoas por m s e de forma indireta ao redor de 7 000 pessoas Dentre as principais dificuldades encontradas para realizar as a es est o a pouca disponibilidade de profissional habilitado para o desenvolvimento dos programas falta de recursos e pouca diversifica o das propriedades As atividades urbanas dos munic pios de Alfredo Wagner e de Bom Retiro por sua vez est o ligadas ao com rcio e servi os destacando se o com rcio de cal ados confec es 103 materiais de constru o supermercados e farm cias Destacam se que essas empresas s o geralmente familiares empregando poucos funcion rios Alfredo Wagner registra algumas empresas do setor madeireiro e Bom Retiro destaca se pela presen a de agroind strias de ma Os trabalhadores nessas empresas gastam seus sal rios na aquisi o de bens e servi os no com rcio local estimulando essas atividades e gerando mais empregos e renda Em Alfredo Wagner por exemplo as empresas comerciais melhoram sua renda quando a safra da cebola apresenta um bom resultado pois muitas fam lias dependem do produto para adquirem outros bens e servi os necess rios a sua manuten o No munic pio destacam se o com rcio de pe as e acess rios para ve culos produtos aliment cios bebidas com rcio de madeira ferragens ferramentas material
141. o cedido pelo Estado Agricultor de Irapu disse ter dificuldade Falta assist ncia de comprar insumos convencionais em t cnica adequada virtude dos altos pre os que se encontram as diversas fases no mercado do processo Agricultor de lrapu sugere uma produtivo renova o na patrulha mecanizada Faltam t cnicas disponibilizada pelo munic pio ao atendimento dos agricultores j que o aluguel de maquin rios agr colas de particulares inviabiliza a produ o para os pequenos agricultores Para agricultor de Irapu existe a necessidade de uma melhora dos maquin rios agr colas p blicos como a necessidade da compra de uma espalhadeira de calc rio Para o agricultor de Cambar existe a aus ncia dos extensionistas da Epagri na propriedade rural cabendo ao agricultor quando necessita de alguma informa o se deslocar at o gabinete dos extensionistas na cidade O ideal seria a presen a mais ativa dos extensionistas para ajudar no planejamento da propriedade Dona de casa de Irapu I sente a necessidade de extens o rural por parte da Epagri pois nunca apareceram na propriedade com grau adequado de seguran a Faltam t cnicas com baixo n vel de agress o Bom Retiro ambiental Falta custo acess vel Falta baixo n vel de agress o ambiental Falta seguran a em rela o sa de do usu rio vila da malke Propostas de a es para solu es Cncess o de transporte gratuito
142. o de sedimentos finos pelitos Estratifica o constitu da por pequenas lentes de areia ou silte comumente alinhadas e com lamina o cruzada interna IBGE 1999 p 75 23 com arenitos aliado s estruturas sin deposicionais Trata se de ambiente transicional onde o principal corpo d gua poderia ter sido um extenso lago Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A passagem da Forma o Rio Bonito transicional existindo uma zona indefinida com caracter sticas litol gicas que podem posicion la na Forma o Palermo ou na Forma o Rio Bonito O contato superior com a Forma o lrati concordante Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Estudos palinol gicos enquadram esta forma o no Permiano M dio a Superior Daemon amp Quadros 1969 apudBortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Palermo encontra se em maior parte no munic pio de Alfredo Wagner nas escarpas da margem direita do rio Itaja do Sul e em pequena por o em morros da margem direita deste mesmo rio como mostra a Ilustra o do mapa geol gico a seguir Compreendem as estruturas formadas contemporaneamente deposi o das camadas Este grupo pode ser referido coletivamente como estruturas intra estratais isto localizadas internamente s camadas Como s o estruturas originadas durante a sedimenta o s o essencialmente construtivas deposicionais Suguiu 1980 p 244 Forma o Irat
143. ocioambiental MPPT da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Este exerc cio busca contemplar os pressupostos norteadores do MPPT que est voltado para as quest es mais relevantes do Planejamento Territorial que s o abordadas atrav s de uma perspectiva multidisciplinar e em estreito di logo com a realidade social catarinense e brasileira e com a produ o cient fica na rea em mbito regional nacional e internacional Do ponto de vista acad mico o Curso preocupa se em transmitir conhecimento b sico e espec fico sobre Planejamento aliado a uma reflex o interdisciplinar te rico metodol gica e emp rica http www mppt udesc br A partir da decis o de indicar a bacia hidrogr fica como rea ideal para o exerc cio de planejamento regional e considerando a proximidade do local de estudo em rela o a Florian polis sede do MPPT e portanto condi o importante para a viabilidade de execu o dos trabalhos o grupo formado pelos mestrandos e professores do MPPT executaram no segundo semestre de 2010 o exerc cio de planejamento regional nos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro Ilustra o 1 Este documento que consiste num Relat rio Preliminar compreende os resultados alcan ados no trabalho conjugado das disciplinas de A Pr tica em Planejamento Regional ministrada pela Prof Dra Isa de Oliveira Rocha Gest o de Bacias Hidrogr ficas ministrada pela Profa Dra Maria Paula Casagrande
144. on Neste cap tulo ser o apresentados os problemas necessidades apontados pelos moradores dos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro As informa es foram registradas em pesquisa de campo realizada nos 23 de setembro 16 de outubro 6 de novembro 4 e 11 de dezembro de 2010 e 23 de fevereiro de 2011 O m todo de abordagem foi a entrevista de enfoque qualitativo utilizando se como ponto de partida os problemas socioambientais existentes A coleta dos dados buscou contemplar tanto as reas urbanas quanto as rurais Ilustra es 136 e 137 A seguir s o elencadas as necessidades segundo alguns grupos sociais neste caso cidad os agricultores gestores p blicos e empres rios Ilustra o 136 Fotografia da Vila da Malke Bom Retiro Data 16 10 2010 Foto Ana C Vinholi Comunidade Cidad o Necessidade HABITA O Propostas de a es para Descri o solu es Problema Empenho de recursos para viabilizar melhorias das Na Vila Malke as casas s o dispostas sob estrutura Faltam germinadas e muito pr ximas condi es de habita o dos unidades com favorecendo a n o privacidade mun cipes desenvolvimento dos moradores de pol ticas p blicas que A regi o sofre com o inverno possam tornar a aquisi o de qualidade satisfat ria privacidade e rigoroso dessa forma o item im veis pr prios destinadas a Bom Retiro conforto conforto t rmico tamb m foi pequenos munic pi
145. ons veis transporte de transporte coletivo privado exigindo do setor privado em oferecido aos alunos se encontra adequa o de sua frota qualidade e em p ssimo estado de quantidade conserva o comprometendo a satisfat ria seguranca de todos os eiros Ilustra o 148 Fotografia de ponte na localidade de Tr s Pontas sob estrutura fr gil Bom Retiro Foto Ana C Vinholi Data out 2010 Ilustra o 149 Fotografia de transporte escolar Bom Retiro Foto Sindomar F Marques Data out 2010 Comunidade Cidad o Necessidade LAZER a Propostas de a es para Munic pio Problema Descri o Propose do sedes para Falta lazer em quantidade satisfat ria e adequado aos diversos segmentos da sociedade idade sexo renda n vel cultural Falta acessibilidade locacional Faltam instala es de lazer com qualidade e quantidade satisfat ria Faltam equipamentos em quantidade e qualidade satisfat ria Faltam instala es e equipamentos adequados ao tipo de atividade Bom Retiro Agricultor de Cambar disse n o ter lazer em sua vida somente visita alguns parentes de vez em quando Dona de casa de Irapu comentou que quando deseja fazer alguma coisa no final de semana se desloca a outras comunidades de carro para prestigiar as festas que ocorrem no interior Jovem de Irapu menciona que seu lazer visitar parentes e com o carro visita outras comunidades j que
146. ortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A origem da Bacia deve estar relacionada ao fim do Ciclo Brasiliano Ordoviciano Superior que deixou exposto um expressivo volume de crosta continental rec m agrupada Provavelmente o subsequente arrefecimento dos esfor os juntamente com o esfriamento da crosta foram suficientes para a subsid ncia que levou deposi o da Sequ ncia Siluriana Zal n et al 1986 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 As rochas sedimentares da bacia do Paran foram depositadas sobre uma vasta rea do escudo do ent o rec m constitu do continente do Gondwana composto de v rios 1 O Brasiliano um t pico ciclo supercontinental fus o supercontinental epigrafado em territ rio sul americano com as designa es de Brasiliano e Pampeano n cleos crat nicos terrenos granul ticos e de granito greenstone rodeados por cintur es m veis orog nicos rochas metassedimentares dobradas granitos e faixas de cr tons isotopicamente remobilizados dispersamente cobertos por remanescentes de bacias de antepa s de natureza mol ssica formadas no Ciclo Brasiliano Zal n et al 1986 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 A espessura m xima das rochas que comp em a Bacia Sedimentar do Paran est em torno de 5 000 m representando a superposi o de pacotes depositados no m nimo em tr s ambientes tect nicos decorrentes da din mica de placas resultando em cinco principais sequ nc
147. os Necessidade RECURSOS FINANCEIROS E SUBSIDIOS Propostas de a es para solu es Promo o de incentivos e ou conv nios com credores para disposi o de financiamento incentivos ao turismo com vistas a dinamizar a economia local Restaurar edifica es antigas melhorar a infraestrutura de visita o dos pontos tur sticos Insuficiente montante de incentivar a produ o de recursos financeiros para acordo com as aptid es investir na amplia o e locais comercializa o melhoria dos conjunta de produtos estabelecimentos de artesanais org nicos e servi os com rcio e demais produtos pontos tur sticos regionais fortalecimento dos produtores pela organiza o em categorias viabiliza o de espa o para comercializa o pr ximo a rodovia BR 282 divulga o em meios de comunica o e em materiais informativos sobre os pontos tur sticos dos munic pios Problema Descri o Alfredo Insufici ncia de Wagner recursos financeiros e para investimentos Bom Retiro na rea tur stica 175 AGROINDUSTRIAS AGROINDUSTRIAS Agroind stria M o de obra qualificada Necessidade RECURSOS HUMANOS Munic pio Problema o Propostas de a es para Problem D ri a oblema escri o Solcoes Falta m o de obra qualificada para Estabelecimento de trabalhar em madeireira Falta de incentivos com vistas a m o de obra para trabalho durante a criar modalidades de Estado m o safra da cebo
148. os com detectado como fator a ser facilidade de financiamento e melhorado nas estruturas das pagamento moradias Ilustra o 137 Fotografia de resid ncia em rea rural em Irapu Bom Retiro Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data out 2010 nd Comunidade Cidad o Necessidade SANEAMENTO E monema ommo oean para solu es Em Cambar existe resid ncia Elabora o de projeto com presen a de vala negra e implanta o de crian as descal as brincando sistema de pr ximo da rea saneamento b sico Na Vila da Malke localizada no envolvendo adequada distrito de Canoas houve relato capta o tratamento e de moradores alegando distribui o de gua presen a de odor e retorno do para abastecimento esgoto pelo ralo do banheiro j p blico sistema de comunicando aos respons veis coleta e tratamento de Falta sistema adequado de esgotamento sanit rio mas n o obtendo resolu o do efluentes sistema de drenagem e Falta servi o de coleta de lixo com problema Bom Retiro frequ ncia Em lIrapu agricultor estoca monitoramento das satisfat ria embalagens de agrot xicos j liga es da rede Falta a implanta o que n o existe coleta apropriada pluvial de servi o de coleta para tal res duo Os demais Implanta o de res duos como os reciclados s o sistema de destina o adequada dos de lixo t xico queimados tamb m por n o haver
149. os disponibilidade necessitam adquirir em cada uma das qualidade individualmente celular e comunidades rurais do quantidade e antena externa para obter o munic pio Bom Retiro alcance sinal e ter acesso ao recurso Buscar formas comunit rias satisfat rios de comunica o para viabilizar o acesso ao bem como Os moradores sentem telefone p blico adequados dificuldades perante a realidade da inexist ncia de telefone regi o p blico o que facilitaria muito a comunica o no meio rural Somente dois moradores da Munic pio deve entrar em localidade de Barra das contato com empresas Jararacas possuem telefone ligadas ao ramo de Alfredo Faltam meios Ren E Wagner de os demais moradores n o comunica es e verificar Ra a conseguem acessar linhas como inserir esses servi os comunica o ue E telef nicas est o nas reas rurais indispon veis nesta comunidade Comunidade Agricultores Rurais AGRICULTORES Necessidade ENERGIA humana animal e das m q po momom dem o o solu es Alto n vel de Na Vila da Malke s o utilizados Maior fiscaliza o agress o maquin rios agr colas para aaa ambiental dispers o de agrot xicos Comunidade Agricultores Rurais Necessidade TERRA a Propostas de a es para Problema Descri o Munic pio Problema s solu es Bom Retiro Falta terras O acesso a terra bastante Desenvolvimento de pol ticas comacessibilid dif cil por conta de que s o p blica
150. otal do munic pio Ressalta se que o pequeno produtor n o possui estrutura de armazenamento entregando sua produ o para as grandes empresas O pre o da fruta determinado em fun o da oferta e procura interna e externa ao pa s bem como em fun o tamb m da sua importa o Dispon vel em http Awww agropel com br por index ntm Acessado em outubro de 2010 Segundo o representante da Pomesul em 2010 2011 o custo de produ o da ma foi bastante alto principalmente em fun o da escassez de m o de obra Este custo que era de 25 a 30 em 2010 2011 atingiu 50 do custo total de produ o Haveria a possibilidade de reduzir custos com a aquisi o de m quinas para colheita que s podem operar em terrenos planos mas para tal seria necess rio adquirir outras propriedades terras O pomar tem uma vida til aproximada de 20 a 25 anos ap s esse per odo necess rio erradicar a macieira A nova planta das macieiras exige investimentos durante os cinco primeiros anos se for feita a cobertura e irriga o o custo ser maior Como forma de assegurar que a produ o n o sofra com ocorr ncia de geada e granizo podem ser ampliados os investimentos para coloca o de telas antigranizo Este investimento atinge ano de 2010 o montante de R 40 000 00 sendo necess rios R 20 000 00 para sua manuten o por hectare Atualmente a empresa erradicou parte da planta o reduzindo 15 da sua rea plantada A Po
151. para os produtores Proposi o de pol ticas p blicas que possibilitem melhorar e ampliar o apoio t cnico aos produtores rurais 173 Comunidade Agricultores Rurais Necessidade COMERCIALIZACAO Propostas de Problema Descri o a es para solu es Falta apoio t cnico Produtor rural tem muito Disponibilidade de Alfredo capacita o aos conhecimento sobre a produ o e t cnicos que Wagner e produtores necessita conhecer melhor a etapa possam treinar os Bom Reti principalmente de comercializa o com vistas a produtores quanto om Retiro para a sustentabilidade econ mica de sua a etapa de comercializa o atividade comercializa o Agricultor de Cambar reclamou das m s condi es que se enquadram Rue as estradas rurais de sua localidade Ilustra o 162 Fotografia de maquin rios agr colas pertencentes a transporte com arrendat rios da terra de agricultor de Cambar que se destinam a produ o Bom Retiro qualidade P pe e de tomate Bom Retiro Foto Jaqueline Andrade e Carla Ronchi Data satisfat ria pia E o BRE EN A e out 2010 transportam madeiras de reflorestamento Empres rio do ramo da cebola disse que o custo por embalagem de R 1 00 esse custo quem assume Comunidade Agricultores Rurais ANTRO AE o a EE da safra o Necessidade ESTOCAGEM ARMAZENAGEM Wagner embalagens agricultor n o tira dinheiro nem para Problema Descri o dire do pagar suas d vidas dos insumo
152. pecializada Ambulat rio de APAE de Bom Retiro Funda o Privada Ferrari Laborat rio l o Privada de An lises Cl nicas Laborat rio Cl nico Bioplanalise Bom Privada Retiro Secretaria Municipal Especialidade Unidade de Apoio Diagnose e Terapia SADT Isolado Secretaria de Sa de de Sa de de Bom P blica Municipal Retiro Fonte Minist rio da Sa de 2010 _ Centro Av Major Generoso 65 Centro R Martinho Cascaes 90 Centro R Jo o Teofilo Deucher 96 Centro Av Major Generoso 277 Centro Av Major Generoso 227 Centro Ilustra o 100 Posto na rea central de Bom Retiro Foto Jaqueline Andrade Data set 2010 Quanto s unidades m veis de sa de apenas Bom Retiro tem SAMU Corpo de Bombeiro tamb m um servi o ausente nos dois municios no entanto j h proposta no ano de 2010 para uma sede do Corpo de Bombeiros em Bom Retiro Educa o A taxa de escolaridade segundo o IBGE indica a propor o de pessoas de uma determinada faixa et ria que frequentam regularmente uma institui o de ensino em rela o ao total da popula o desta mesma faixa et ria Diante disso ao analisar a Tabela 29 v se um relativo crescimento na taxa de escolaridade dos munic pios de 1991 para 2000 na regi o No entanto em todas as faixas et rias os munic pios apresentam taxas inferiores que as estaduais Tabela 29 Taxa de escolaridade 1991 e 2000 Munic
153. percentual dos munic pios ficaram abaixo do estadual 42 94 Bom Retiro teve um percentual de 21 5 e Alfredo Wagner 18 21 Tabela 49 Percentual de pessoas que vivem em domic lios com telefone 1991 e 2000 Munic pio e unidade Percentual de pessoas que vivem em domic lios com telefone Alfredo Wagner 8 04 18 21 Fonte PNUD 2010 L O servi o de telefonia m vel prestado por 4 empresas ATL Telecom Leste S A Claro Telest Celular S A Vivo Tim Celular S A Tim e a TNL PCS S A Oi Para a atua o dessas empresas foram instalada na regi o 13 esta es radiobases 6 em Alfredo Wagner e 7 em Bom Retiro Apesar da instala o e opera o das esta es em muitas reas dos munic pios o servi o n o est dispon vel O servi o postal realizado pela Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT por meio de Agencia de Correios AC uma em cada munic pio H uma Ag ncia de Correios Comunit ria situada em Canoas no munic pio de Bom Retiro Segundo dados do IBGE ambos os munic pios contam com duas r dios no entanto segundo relatos as r dios s funcionam na rea urbana A televis o tamb m um meio de comunica o bastante difundido e em virtude da dificuldade em ter o sinal de canais abertos bastante frequente a instala o de antenas parab licas Ilustra es 111 e 112 nos dois municipios A regi o apresenta avan o no percentual de pessoas que tem este meio de comunica
154. posto Laranjeiras comentou que antes De acordo com o gestor p blico de ganhar um carro na rifa sofreu municipal o transporte n o existe muito para se deslocar at o no munic pio somente para os centro da cidade s resolvendo a funcion rios das agroind strias e situa o ap s ter ganhado o alunos Houve relatos sobre a ve culo ocorr ncia de conflitos no Agricultora de Tr s Pontas disse deslocamento dos alunos no que as condi es ruins nas transporte escolar porque os pais estradas comprometem a n o podem ir junto e n o existe comercializa o de seus produtos transporte p blico isso cria revolta Para o gestor n o vi vel Faltam estradas em quantidade e qualidade satisfat rias Faltam estradas com sinaliza o e adequados aos tipos de usu rios Bom Retiro do Frade n o existe nibus Aquisi o de ve culos coletivo os moradores em sua coletivos destinados a maioria possuem ve culos pr prios mobilidade de moradores das para realizar os deslocamentos reas rurais com diversidade Comerciante de Barbaqu reclama de hor rios das p ssimas condi es que se encontram as estradas do interior do munic pio Na localidade de Para so da Serra dona de casa narra que pela falta de transporte coletivo em uma determinada ocasi o que necessitava ir at o centro da Ilustra o 146 Fotografia de unidade escolar desativada na l cidade ela com o seu filho localidade de Po o Certo Alfre
155. proximadamente 700m A complementaridade entre os dom nios e forma es geol gicas e a atua o da drenagem resultou na presen a de tr s fei es geomorfol gicas espec ficas Modelados de Acumula o Apf de plan cie fluvial Ilustra o 14 definidos por uma rea plana resultante de acumula o fluvial sujeita a inunda es peri dicas correspondendo s v rzeas atuais Ocorre nos vales com preenchimento aluvial IBGE 2009 p 33 Ilustra o 14 Plan cie fluvial modelado de acumula o Apf no interior do munic pio de Bom Retiro observa se aspecto me ndrico do canal de drenagem Foto Edenir Bagio Perin Data out 2010 Ilustra o 15 Fotografia de rea de pastagem no dom nio geomorfol gico do Planalto de Lages Observe as grandes reas aplainadas do interior do munic pio de Bom Retiro Foto Ta sa Comerlato Data out 2010 Os divisores de gua que delimitam grande parte da divisa dos dois munic pios da rea de estudo s o definidos por uma forte escarpa esculturada como resposta da a o direta dos agentes de eros o Ver Ilustra o 17 Entre os agentes que mais comumente produzem escarpas destacam se neste caso a a o direta das correntes fluviais e pluviais Suguio 35 1998 p 283 Outra fei o recorrente refere se aos vales e sulcos estruturais structural valley vall sruciurale A strukturtal definidos por um trecho deprimido ladeado por cadeias montan
156. quando est no ponto da colheita o produtor o far e tamb m ir comercializar o produto direta ou indiretamente Na pequena propriedade rural geralmente todos os membros das fam lias inserem se na produ o apresentando pouco emprego de for a de trabalho externa ao estabelecimento Em alguns casos busca se for a de trabalho junto aos parentes visinhos e conhecidos Contudo essas pessoas que buscam uma atividade tempor ria como alternativa de renda trabalham sem carteira assinada isto sem direito a f rias FGTS e estabilidade financeira Os produtores rurais de Bom Retiro estabelecem rela es com a regi o principalmente para a comercializa o de seus produtos Por exemplo a ma comercializada em Ituporanga e a batatinha em Petrol ndia A comercializa o de produtos org nicos realizada junto feira de produtos org nicos da UNIPLAC e tamb m no munic pio de Rio do Sul J o pinus direcionado para as empresas de papel e celulose e para madeireiras localizadas na regi o No munic pio de Alfredo Wagner visitou se uma propriedade que cultiva produtos org nicos na localidade de Invernadinha O produtor Gilmar Goes e sua fam lia seguem normas r gidas estabelecidas pela certifica o de Mokidi Okada Os principais cultivos s o o tomate a cebola a ab bora o aipim a batata doce o feij o de vara o tomate o pepino e as verduras Al m da venda do produto in natura fabricam conservas de pepino de
157. r de 800 trabalhadores e a Pomesul 600 trabalhadores 81 Tabela 12 Empresas empregos gerados e sal rio m dio 2008 Descri o Bom Retiro N mero de unidades locais 324 321 Pessoal ocupado total 1 897 Pessoal ocupado assalariado 814 1 622 Sal rio m dio mensal sal rios m nimos 2 N mero de empresas atuantes 319 318 Fonte IBGE Cidades 2010 A seguir exp e se a produ o do setor prim rio atividades da pecu ria lavouras permanentes e tempor rias e os produtos da extra o vegetal e silvicultura Tabela 13 Produ o Pecu ria de Alfredo Wagner e Bom Retiro 2009 Descri o Bom Retiro Bovinos cabe as 31 065 Equinos cabe as 456 1 194 Su nos cabe as 2 100 Ovinos cabe as 3 776 Aves cabe as 250 300 Vacas ordenhadas quantidade 2 650 Leite de vaca mil litros 4 050 Ovos de galinha mil d zias 1 800 Mel de abelha kg 430 000 Lako 6 890 Fonte IBGE Cidades 2011 A seguir apresenta se a produ o da lavoura permanente de Alfredo Wagner para o ano de 2009 Tabela 14 Produ o da Lavoura Permanente Alfredo Wagner 2009 Descri o Produ o em toneladas Figo 32 Laranja 64 Fonte IBGE Cidades 2011 A seguir apresenta se a produ o da lavoura permanente de Bom Retiro para o ano de 2009 Tabela 15 Produ o da Lavoura Permanente Bom Retiro 2009 Descri o Produ o em toneladas Erva mate folha verde 27 Ma 40 968 Uva 140 Fonte IBGE Cidades
158. r um n cleo de coloniza o era tamb m um destacamento militar para servir de barreira s incurs es dos ndios Em 1890 chegou na ent o col nia militar o Sr Augusto Lima acompanhado de mais alguns colonos os quais resolveram subir o Rio Itaja do Sul procura de local mais prop cio para a agricultura estabeleceu se na barra dos rios Adaga e Caet armando suas barracas r sticas onde hoje se encontra a Igreja Cat lica lugar que passaram a chamar de Barrac o surgindo da o primeiro nome da cidade e que por muitos mun cipes ainda chamada at os dias de hoje Como o novo local era mais adequado agricultura seu desenvolvimento foi mais r pido fazendo com que muitos colonos abandonassem a col nia militar e viessem instalar se aqui Logo tiveram seus pr prios sapateiros ferreiros marceneiros e pedreiros apareceram os primeiros moinhos as primeiras tafonas todos movidos a boi ou a gua Embora a comunidade de Barrac o 20 anos depois de constitu da j possu sse quase tudo o que era necess rio para o seu desenvolvimento com um n mero consider vel de art fices de toda esp cie depositava na agricultura sua definitiva for a de sobreviv ncia O munic pio recebeu inicialmente imigrantes alem es e posteriormente houve a chegada dos italianos e portugueses Ilustra o 41 Ilustra o 41 Fotografia de imigrantes em Alfredo Wagner Retrato presente no acervo do Museu de Arqueologia de Lomba Alta
159. racter sticas litol gicas e sedimentares indicam um ambiente fluvio delt ico para a sua sedimenta o O Membro Triunfo registra o in cio da prograda o de cl sticos mais grosseiros de origem deltaica delta inicial sobre os sedimentos finos de talude e plataforma rasa da Forma o Rio do Sul Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Sua idade Permiano M dio Kunguriano Daemon amp Quadros 1969 apud Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O Membro Paragua u essencialmente pel tico Sua constitui o determinada por siltitos escuros folhelhos cinza m dio a esverdeados com n veis de carbonatos argilosos geralmente silicificados em superf cie e camadas de carv o A cor original cinza esverdeada do argilto s ltico evolui por intemperismo qu mico para tons avermelhados O siltito evolui para uma cor arroxeada e cinza escura O arenito permanece inalterado ou adquire manchas irregulares avermelhadas por percola o de gua impregnada por xido de ferro Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 O contato inferior do membro Paragua u concordante com o Membro Triunfo O superior com o Membro Sider polis igualmente concordante Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 A sedimenta o ocorreu inicialmente em ambiente marinho transgressivo que recobriu os dep sitos fluvio delt icos do Membro Triunfo Em Santa Catarina desenvolveu se localmente rocha carbon tica em reas de pequeno afluxo 21 de
160. racter sticos da forma o surgiram denomina es tais como Lontras Teixeira Soares Bud e Suspiro respectivamente em Santa Catarina Paran e Rio Grande do Sul Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Ilustra o 7 Forma o Rio do Sul na rea de estudo Munic pio de Alfredo Wagner Foto Elisa Volker Data dez 2010 A por o mais inferior da Forma o Rio do Sul em L Santa Catarina constitu da de folhelhos e argilitos cinza escuros a pretos localmente com aspecto v rvico designados L de folhelhos Lontras Sua presen a marcante ao longo da faxa de afloramentos ocorrendo excelentes exposi es na regi o da rea tipo Rio do Sul Trombudo Central Sua espessura oscila entre 50 e 60 metros Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Seguem se diamictitos acinzentados escuros com matriz arenosa que gradam ou intercalam se com arenitos finos e muito finos que na rea tipo comp em um pacote com cerca de 200 m de espessura que por sua vez recoberto por folhelhos frequentemente v rvicos ritmitos argilitos e siltitos cinza escuros a avermelhados s vezes com lamina o flaser Esta sequ ncia constitui a parte superior da forma o que em conjunto com a inferior totaliza 350 m de espessura na regi o de Rio do Sul onde alcan a seu m ximo desenvolvimento Para os quadrantes norte e sul as espessuras diminuem gradativamente Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Na re
161. refeita na regi o pois a fazenda exige uma presen a de m o de obra relativamente pequena Os costumes e h bitos locais est o identificados com a atividade da cria o As lbombachas o barbicacho as botas Ilustra o 40 o poncho o chimarr o o churrasco s o alguns itens do vestu rio e da alimenta o que caracterizam a gente de Lages aproximando a da popula o ga cha Ilustra o 39 Estrada de Lomba Alta Alfredo Wagner rota dos tropeiros Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 Ilustra o 40 Fotografia de trabalhadores confeccionando manualmente botas destinadas aos tropeiros O retrato faz parte do acervo do Museu de Arqueologia de Lomba Alta Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 Munic pio de Alfredo Wagner Os limites da freguesia de S o Jos da Terra Firme iam at os confins de Lages Por ordem do Vice rei Luiz de Vasconcelos e Souza o ent o Governador da Prov ncia Jos Pereira Pinto convoca o alferes Ant nio Jos da Costa para empreender uma viagem de estudos e conhecimento da terra Assim em 1 de janeiro de 1787 partia o alferes levando consigo doze homens armados doze escravos e sete bestas cargueiras Marginando o Rio Maruim at certa altura e da em diante pela floresta hostil cumpriu cabalmente a incumb ncia de que fora investido A picada aberta foi o primeiro tra o de liga o entre o litoral e a serra com Lages que o bandeirante paulista Cor
162. reia Pinto fundou em 1766 Passados 10 anos o Governador Jo o Alberto de Miranda tenta colonizar com portugueses esta picada entretanto fracassou A justificativa dada foi que os descendentes de a orianos estavam mais inclinados a vida a beira mar Em 1840 veio para esta regi o o Coronel Serafim Muniz de Moura e seus familiares 02 de agosto logo ap s a Guerra dos Farrapos estabelecendo se s margens do Rio Itaja do Sul na picada aberta pelo alferes provavelmente no lugar hoje denominado Vila Catu ra Outros historiadores dizem que este Coronel sua fam lia e mais dezenove colonos soldados localizaram se nas proximidades do atual Morro do Trombudo perto do campo N o lograram xito devido neve abundante e as chuvas que durante tr s anos consecutivos castigaram a regi o SEBRAE 2010 Viram se obrigados a sair descendo a serra estabeleceram se no lugar denominado Barrac o Velho um pouco abaixo da conflu ncia dos Rios Caet e guas Frias 69 onde hoje se encontra a Igreja Evang lica e em seguida retira se para lugar desconhecido Entretanto a efetiva coloniza o e em consequ ncia a funda o do atual munic pio de Alfredo Wagner data de 1853 quando o Imperador D Pedro Il pelo Decreto 1 255 de 08 de novembro cria a Col nia Militar de Santa Tereza nome dado em homenagem a Imperatriz a meio caminho entre a sede da prov ncia e os campos de Lages as margens da antiga estrada Esta Col nia al m de se
163. rina 1986 p 32 Tendo em vista que os munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner est o localizados no alto curso das bacias hidrogr ficas onde ocorrem vertentes abruptas com grande contraste altim trico entre o topo e o fundo dos vales caracter sticas marcantes desta faixa do Planalto de Lages os rios apresentam curso sinuoso com pequenos trechos retilinizados Santa Catarina 1986 p 31 O padr o geral de drenagem devido posi o dos munic pios e ao controle estrutural de falhamentos geol gicos predominante paralelo e semiparalelo com as reas do fundo dos vales mais a jusante apresentando padr es complexos que se assemelham a drenagem dentr tica Ver mapa de Hidrografia da Ilustra o 19 A drenagem designada de paralela quando os cursos de gua sobre uma rea consider vel escoam quase que paralelamente uns aos outros Esse tipo de drenagem localiza se em reas onde h presen a de vertentes com declividade acentuada ou onde existem controles estruturais que motivam a ocorr ncia de espa amento regular quase que paralelo das correntes fluviais comum sua presen a em reas de falhamentos paralelos Christofoletti 1980 p 105 Legenda Ju Dess rsaetse Or E san nna en rne ee a tao La Arras Ilustra o17 Mapa de declividade dos munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner Adaptado de IBGE 2000 Elaporar ao Ta sa Comerlato Data Oututbro 2010 Prod
164. s Sistema de Energia e Comunica es A Centrais El tricas de Santa Catarina S A CELESC sociedade de economia mista a respons vel pela distribui o de energia el trica nos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro CELESC 2010 A Tabela 2 expressa o percentual de pessoas que vivem em domic lios com energia el trica O munic pio que apresenta cobertura acima da media catarinense Alfredo Wagner quando em 2000 teve um percentual de 98 93 superior a do estado 98 58 Tabela 2 Percentual de pessoas que vivem em domic lios com energia el trica 1991 e 2000 Munic pios Percentual de pessoas que vivem em domic lios com energia el trica Alfredo Wagner O 964 98 93 Bom Retiro 96 12 Fonte PNUD 2010 O maior n mero de consumidores de energia em Alfredo Wagner est na rea rural onde conta com 62 67 dos consumidores resultando tamb m no maior consumo de energia 49 63 J em Bom Retiro os maiores consumidores s o da classe residencial com 56 35 no entanto o maior consumo de energia se d na classe comercial Tabela 47 Tabela 47 Consumo e consumidores de energia segundo classe de consumo 2009 Alfredo Wagner Classes de Consumo anual N mero de Ilumina o P blica 490 870 0 02 Bom Retiro Classes de Consumo anual N mero de consumo Coe consumidores Industrial 1 206 574 BB 66 1 93 Ilumina o P blica 542 388 0 03 Fonte CELESC apud Santa Catarina 2010
165. s Falta cargos a ficarem vagos capacidade de articula o com outros n veis de governo Propostas de a es para Comunidade Gestores P blicos Necessidade RECURSOS FINANCEIROS Propostas de a es para solu es mio Pen Alfredo Wagner Falta disponibilidade para atender as Bom Retiro necessidades do munic pio satisfatoriamente Descri o Para o prefeito o acesso aos recursos federais e estaduais dif cil de ser acessados em virtude dos crit rios estabelecidos pelos rg os p blicos Um dos itens limitantes a densidade demogr fica a qual o munic pio n o beneficiado por possuir uma popula o pequena 177 REFER NCIAS AB SABER Aziz N Os dom nios de natureza no Brasil potencialidades paisag sticas S o Paulo Ateli Editorial 2008 ALFREDO WAGNER Prefeitura Municipal Dispon vel em lt http www alfredowagner sc gov br gt Acessado em setembro de 2010 ANATEL AG NCIA NACIONAL DE TELECOMUNICA ES Dispon vel em lt http www anatel gov br Portal exibirPortalInternet dof Acessado em novembro 2010 ANEEL AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Informa es Georreferenciadas Dispon vel em lt http www aneel gov br area cfm idArea 544 amp idPerfil 2 gt Acessado em novembro de 2010 ATLAS da quest o agr ria brasileira Dispon vel em lt htip www4 fct unesp br nera atlas estrutura fundiaria htm gt Acessado em outubro de 2010
166. s Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 A Cal ada de Pedras Ilustra o 85 provavelmente foi constru da por escravos em 1790 e seus vest gios ainda hoje s o encontrados entre a vegeta o No local observam se os detalhes esta que uma das antigas constru es do Estado Localiza se na Guarda Velha a 12 km do centro de Bom Retiro A Gruta Nossa Senhora de Lourdes mede 15 metros de largura com a gua descendo e formando uma cortina sobre as tr s imagens sacras Por sua beleza natural os moradores h 70 anos resolveram utilizar o local para reflex o e ora o Ilustra o 86 Localiza se no Cost o do Frade a 13 km do centro de Bom Ilustra o 86 Gruta Nossa Senhora de Lurdes Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 Retiro 111 A Igreja Matriz Nossa Senhora do Perp tuo Socorro constru da na d cada de 1940 possui pinturas e est tuas dos disc pulos de Cristo e destaca se por suas rel quias Localiza se na Rua 14 de Janeiro no centro de Bom Retiro A Igreja Nosso Senhor Bom Jesus Ilustra o 87 foi constru da em 1948 e disp em de pinturas nas paredes e teto destacando as esta es de Cristo Localiza se no Para so da Serra a 20 km do centro de Bom Retiro Ilustra o 87 Igreja Nosso Senhor Bom Jesus Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 A Anuncia o uma obra de arte sacra e integra o Santu rio de Nossa Se
167. s Epagri Santur Santa Catarina Turismo S A e Minist rio do Desenvolvimento Agr rio A primeira experi ncia no Brasil deste projeto ocorreu em Santa Rosa de Lima SC e agora se expande para outras regi es do estado 2 Dispon vel em lt http Awww presidentegetulio sc gov br gt acessado em 03 10 10 Alfredo Wagner apresenta apresenta as seguintes op es de turismo de acordo com a Prefeitura Municipal O Museu Arqueol gico de Lomba Alta Ilustra o 89 uma r plica da casa do patrono do munic pio Alfredo Henrique Wagner Em estilo colonial germ nico possui artefatos ind genas cole o de moedas pedras curiosas e objetos que pertenceram a Alfredo Wagner e a sua fam lia Ilustra o 90 Foi fundado em 20 de outubro de 2002 pela passagem do cinquenten rio do falecimento de Alfredo Wagner Apresenta uma m dia de 20 visitantes por dia frequentemente visitado por excurs es em 2010 foram 50 A nova sede do museu Ilustra o 91 localiza se ao lado da antiga sede Localiza se no Lomba Alta a 13 km do centro de Alfredo Wagner 113 E quim qu nn Ilustra o 89 Museu Arqueol gico de Lomba Alta em Bom Retiro Fonte CityBrazil 2010 Ilustra o 91 Nova sede do Museu Arqueol gico de Lomba Alta Fonte Ana Carolina Vinholi Data set 2010 Em Alfredo Wagner localiza se o Lagoa Schuller Restaurante que um antigo pesque pague e parque aqu tico O Lagoa Schuller recebe muitos turistas e
168. s pag utilizados na lavoura Bom Retiro Falta de Edifica es de estocagem em Linhas de financiamento infraestrutura de estado prec rio de acess veis e juros mais armazenagem conserva o baixos no sentido de Inexist ncia de infraestrutura subsidiar os de armazenagem investimentos na constru o de edifica es de armazenagem e demais edifica es necess rias a viabiliza o da atividade Alfredo Wagner nto Pra Alfredo Wagner COM RCIO E SERVI OS Com rcio Servi os Comerciante f Necessidade FORMAS DE CREDITO SATISFATORIAS Propostas de a es para solu es Inadimpl ncia Clientes ainda utilizam muito o Utilizar outras formas de cr dito fiado como forma de Pol ticas p blicas destinadas a pagamento o que aumenta a agricultura que visem inadimpl ncia dificultando o estabilidade do mercado da planejamento dos cebola o que reflete em efeitos comerciantes din micos multiplicadores s demais atividades econ micas locais Problema Descri o Com rcio Servi os Infraestrutura f sica Necessidade IM VEIS Propostas de a es para solu es Descri o Os alugu is de salas Incentivos financeiros aos alugu is apresentam custos elevados pequenos empres rios a aquisi o bastante desestimulando a iniciativa e ou constru o de salas elevados privada comerciais por meio de pol ticas p blicas Organiza o da categoria Pre o dos Com rcio Servi os Turismo Investiment
169. s os tropeiros que percorriam com suas tropas de mulas e gado as trilhas que ligavam fazendas vilas e cidades 67 De in cio o gado aprisionado era trazido pelo litoral at Laguna e enviado em barcos para S o Vicente e S o Paulo Ou ent o charqueava se enviando apenas fardos de carne seca No decorrer do s culo XVIII o Rio Grande tornou se a maior fonte de abastecimento de gado para as feiras de S o Paulo que eram o entreposto do fornecimento para a regi o de Minas Gerais O caminho de Ararangu ou dos Conventos foi substitu do por outro que atravessava os campos de Vacaria e da atingia Lages Santos 1995 O tropeirismo no Brasil consolidou se no s culo XVIII simbolizando um fator de unidade de desenvolvimento econ mico nacional O conceito de tropa significa para Santos 1995 termo que pode ser usado em dois sentidos primeira como manada lote formado por gado bovino muar ou cavalar que viaja de um ponto a outro conduzido por tropeiros ou vaqueiros quase sempre destinado ao com rcio Em segundo lugar a tropa de mulas durante mais de dois s culos praticamente foi base do sistema de circula o de mercadorias na maior parte do sert o brasileiro Santos 1995 51 A passagem dos tropeiros Ilustra o 39 deixou marcas no espa o e no cotidiano das pessoas que residiam na rea de influ ncia de Lages caracterizado pela economia pastoril em grandes propriedades A popula o sempre foi ra
170. s que possam favorecer ade locacional necess rios investimentos os investimentos e possibilitem financeiros o que depende de realiza o de poupan a poupan a ou de financiamento pol ticas p blicas que facilitem a que n o tem atingido n veis tomada de financiamento para suficientes aquisi o de terras Comunidade Agricultores Rurais Necessidade ENERGIA a Propostas de a es para Problema Descri o z Munic pio Problema F solu es Falta Agricultores de fumo da Buscar solu es junto aos disponibilidad localidade de Barra das rg os competentes e de energia Jararacas alegam queda de em energia todos os meses quantidade e comprometendo a secagem da qualidade produ o que necessita de satisfat ria energia nas estufas Alfredo Wagner Ilustra o 160 Fotografia de maquin rio agr cola Bom Retiro Foto Carla Ronchi Data set 2010 171 Comunidade Agricultores Rurais Necessidade ORGANIZA O Propostas de a es para solu es Problema Descri o Faltam formas de organiza o representativas dos interesses do grupo bem como adequadas s diversas atividades desenvolvidas na rea Faltam formas de organiza o que permitam a participa o efetiva durante todo o processo produtivo Faltam formas de organiza o que propiciem a eleva o do n vel de compreens o dos Dona de casa de Irapu sente falta de um trabalho da Epagri voltado s mulheres rurais Embora a
171. s seus trabalhadores e familiares servi o m dico e conv nio com farm cias locais A Agropel Agroindustrial Perazzoli est no mercado desde 1977 e destaca se na produ o conserva o classifica o e com rcio de frutas Sediada em Fraiburgo SC que conhecida como a capital brasileira da ma a empresa conta com subsidi rias nas cidades de S o Paulo SP Rio de Janeiro RJ Curitiba PR Lapa PR VacariaRS e em Santa Catarina em Videira Campo Belo do Sul S o Joaquim e Bom Retiro A empresa exporta importa e distribui variedades de frutas atendendo grandes redes de supermercados e centrais de abastecimento das mais importantes metr poles do pa s Sua capacidade de conserva o superior a 40 mil toneladas em atmosfera controlada Apresenta mais de 2 000 hectares de fazendas com 1 000 hectares de pomares de ma s frutas de caro o e cereais Agropel 20109 Segundo dados da EPAGRI e da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente do munic pio de Bom Retiro fornecidos ao levantamento sistem tico da produ o agropecu ria do IBGE a safra de ma de 2010 2011 previa uma produ o de 40 960 toneladas A rea total plantada foi de 1 080 hectares sendo que aproximadamente 100 hectares desta rea n o estava produzindo nesta safra por conta de erradica o do pomar Da rea destinada a produ o de ma 900 hectares eram de propriedade de apenas tr s empresas o que representa 98 da produ o t
172. sidade EDUCACAO solu es Moradora de Cambar sugere Revitalizar as unidades que a escola presente na isoladas rurais com intuito localidade proporcione aos de que os alunos possam alunos sua perman ncia at a estudar em suas pr prias oitava s rie e n o como localidades ocorre atualmente somente a Capta o de recursos quarta s rie Justifica ser muito federais para acessar cansativa a longa jornada de equipamentos da rea da deslocamento que s o educa o e melhorias nas submetidos para chegar edifica es j existentes e unidade escolar no centro da implanta o de novas cidade unidades Jovem residente no distrito de Recrutamento de Canoas mencionou que estava profissionais especializados cursando o supletivo na atrav s de concursos unidade escolar da localidade p blicos mas de uma hora para outra a turma foi interrompida sem Faltam unidades em quantidade e qualidade satisfat ria Bom Retiro justificativa aos alunos Esta Faltam unidades com acessibilidade locacional Falta corpo docente em quantidade e qualidade satisfat ria a o paralisou a educa o de quinze alunos Na localidade de Irapu distrito de Canoas estudante da oitava s rie narrou que algumas vezes teve aulas livres pela aus ncia de professores Jovem agricultora de Barbaqu comentou que para quem Ilustra o 144 Fotografia de unidade b sica de sa de da localidade de a ae paie Limeira Alfredo
173. sidencial Agua Total E EEA 142 763 1 027 593 852 Alfredo Wagner Retiro Coleta e tratamento de esgoto A coleta e tratamento de esgoto refere se aos benef cios ligados diretamente sa de e qualidade de vida Isso porque a gua ao ser consumida pode estar contamina por agentes infecciosos propagando as chamadas doen as de transmiss o h drica como a c lera febre tif ide hepatite tipo A entre outras Nenhum dos dois munic pios disp em de rede de esgoto no entanto o que especificado como rede geral de esgoto ou pluvial na Tabela 42 trata se apenas da rede pluvial Segundo dados do IBGE nenhum dos dois munic pios apresentaram em 1991 rede pluvial em 2000 7 28 dos domic lios em Alfredo Wagner estavam ligados e em Bom Retiro esse n mero correspondeu a 23 99 dos domic lios Analisando as outras formas de esgotamento sanit rio verificou se que as mais representativas s o as fossas rudimentares e as valas um agravante para a sa de p blica para ambos os munic pios O uso de fossas tanto s pticas quanto rudimentares vem diminuindo de 1991 para 2000 e elevando o n mero de domic lios que fazem uso de valas e at mesmo usando rios e lagos como destino do esgoto domiciliar Apesar de haver uma redu o no numero de domic lios que n o tem instala o sanit ria o tipo de esgotamento sanit rio usado pela maioria de seus mun cipes n o proporciona uma adequada condi o de habitabilidad
174. sticas esp cies de laur ceas como a imbuia Ocotea porosa o sassafr s Ocotea odorifera a canela lageana Ocotea pulchella al m de diversas esp cies 45 guabiroba pitanga tamb m s o abundantes na floresta com arauc ria associadas tamb m con feras como o pinheiro bravo Podocarpus lamberti De La Corte 2009 A Floresta de Arauc ria ocorre em reas de clima subtropical abaixo do Tr pico de Capric rnio entre 500 a 1 200 metros de altitude Ilustra o 22 Floresta Ombr fila Mista Foto Carla Fuck Data out 2010 2 Savana ou Campos Naturais Ilustra o 23 No planalto catarinense encontram se diversas forma es campestres geralmente as superf cies de relevo mais suave e cuja fisionomia distinguem se de forma mais esparsada as florestas de galeria e os cap es de mata marcando o avan o das comunidades arb reas sobre a Savana Campos origem dos processos din micos de expans o natural das florestas acionados pela evolu o clim tica As savanas ou seja campos comp em se de grande quantidade de esp cies de gram neas sobretudo o capim caninha o capim colch o a grama forquilha a grama sempre verde e a grama missioneira al m de outras que se misturam uma grande variedade de esp cies de diversas fam lias como ciper ceas leguminosas verben ceas e compostas Santa Catarina 1991 Ilustra o 23 Campos localiza o pr ximo ao Museu de Mem ria Foto Carla Fuc
175. sua turma e suas v timas Para dar seguran a aos colonos que se fixavam em Ituporanga e Barrac o foi nomeado gerente da Cia Colonizadora Santa Catarina por seu diretor coronel Carlos Poeta Entre 1923 e 1928 Martinho esteve a servi o do agrimensor de terras Carlos Miguel Koerich que fazia seu trabalho nas regi es de Barrac o Anit polis Esteves Junior Angelina e Brusque Participou contra a Revolu o Constitucionalista de 1932 oportunidade em que estando aquartelado em Itarar deu um depoimento dizendo que em Santa Catarina tinha liquidado muitos bugres Santos 2003 Ilustra o 37 Fotografia de Martinho Bugreiro Fonte Acervo Museu da Mem ria do Imigrante Alem o Bom Retiro Laroque 2006 16 descreve como ocorreu o contato dos ndios Kaingang com os colonizadores na passagem abaixo sofreram ao impacto de diferentes frentes exploradoras e colonizadoras por exemplo ao longo dos s culos XVI XVII e XVIII com as expedi es ib ricas rumo ao sul do Brasil e as dos jesu tas a servi o de Portugal e de Espanha E no s culo XIX aos mecanismos da Frente de Expans o representados pelo estabelecimento de fazendas abertura de estradas coloniza o alem e italiana a pol tica oficial de aldeamentos ind genas os projetos de catequese capuchinha e jesu ta e a instala o de companhias de bugreiros e pedestres que avan aram sobre o seu mundo Laroque 2006 16 Apesar do quadro desolador d
176. ta nov 2010 Ilustra o 143 Entrada de Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data nov 2010 159 Comunidade Cidad o Necessidade SAUDE solu es doen a que quando precisam de m dico geralmente se deslocam at Lages pois o atendimento neste munic pio melhor do que em Bom Retiro Comerciante de Cost o do Frade reclamou dos servi os de sa de dispon veis no munic pio assim como a demora na devolutiva das informa es por parte dos agentes de sa de Em Barbaqu diarista reclamou que ocorre a falta de medicamentos para a popula o Comerciante de Barbaqu disse que faltam m dicos e rem dios a comunidade Necess rio disponibilizar plant o m dico sobreaviso Moradores relataram que ocorre a Monitoramento e cobran a de consultas e exames fiscaliza o do uso do Comunidade Cidad o Necessidade SAUDE solu es Faltam Em Cambar uma moradora Capta o de recursos instala es narrou que a agente de sa de federais para aquisi o de adequadas ao aparece pouco na localidade e que equipamentos da rea da atendimento quase sempre n o presta sa de melhorias nas de sa de devolutiva das consultas edifica es j existentes e m dico solicitadas pelos moradores implanta o de novas odontol gico No distrito de Canoas jovem unidades ambulatorial e trabalhadora da empresa Malke Recrutamento de hospitalar em menciona que o atendimento profissionais atrav s de q
177. ta metodol gica de an lise s cio econ mica para estudos ambientais e de reordenamento territorial A partir da identifica o dos principais problemas socioambientais dos munic pios foram discutidas e propostas solu es vi veis para a realidade municipal e regional Neste sentido os procedimentos visaram compreender a vida em sociedade tendo como preocupa o central a problematiza o da situa o socioambiental atrav s da compreens o dos problemas e suas intera es da identifica o e analise dos choques de interesse verificando os conflitos que est o latentes ou que j est o configurados Ao longo dos trabalhos utilizou se instrumental metodol gico de geoprocessamento dispon vel nos laborat rios vinculados ao MPPT onde foi poss vel inclusive espacializar as informa es colhidas nas sa das de campo Estas ali s realizadas em cada munic pio em diferentes momentos com a participa o dos professores e mestrandos resultaram tamb m na organiza o de importante acervo fotogr fico do quadro da natureza e da sociedade existente na regi o Para a efetiva o deste trabalho foi necess rio realizar levantamentos bibliogr ficos consultas ao poder p blico municipal registros fotogr ficos e filmagens visita es em locais p blicos museus estabelecimentos comerciais e de servi os entrevistas nas comunidades locais pesquisas em rg os p blicos como Epagri Fatma e IBGE discuss es em grupo
178. tado de Santa Catarina atuam as seguintes massas de ar Tropical Atl ntica Ta Polar Ail ntica Pa Tropical continental Tc e Equatorial continental Ec Conforme a classifica o clim tica de K ppen Ilustra o 21 o Estado de Santa Catarina est envolvido pelo clima mesot rmico mido sem esta o seca Cf e compreende dois subtipos Cfa e Cfb distintos em ver o quente e ver o fresco respectivamente O clima Cfb temperado propriamente dito situa se na regi o do planalto catarinense desde as Serras do Mar e Geral at o Extremo Oeste acima de 700 metros de altitude na divisa com o Estado do Paran O clima Cfa subtropical ocorre no litoral catarinense e Alto Vale do Itaja e no Oeste ao longo dos rios Pelotas e Uruguai at cotas altim tricas de 700 metros O Estado de Santa Catarina pertence Regi o Sul do Brasil regi o esta que estendendo se aproximadamente entre os paralelos de 20 e 32 lat S a por o do territ rio brasileiro compreendida nos dom nios da zona extratropical Monteiro 1962 Mesmo fazendo parte da Zona Temperada por m o Brasil Meridional n o oferece a ocorr ncia de climas temperados t picos situando se numa rea de transi o entre 41 as regi es tropical e temperada o que lhe confere um car ter subtropical As caracter sticas de um dom nio subtropical que se manifestam na Regi o Sul s o principalmente a amplitude t rmica entre a esta o quente
179. tam o ensino fundamental e m dio 2000 Munic pios Crian as 7 Crian as 7 Adolescentes Adolescentes e unidades a 14 anos a 14 anos 15 a 17 anos 15 a 17 anos da com acesso que com acesso com que federa o ao ensino frequentam ao ensino frequentam fundamental ou m dio ou Yo completam o completam o ensino ensino m dio fundamental Yo Alfredo 89 12 87 81 27 00 26 66 Wagner Bom Retiro 90 59 89 67 30 38 28 54 Santa 95 01 93 79 47 53 45 43 Catarina Fonte PNUD 2010 No Brasil e no Estado de Santa Catarina o acesso e a frequ ncia ao n vel superior de ensino t m sempre baixos percentuais N o seria diferente para os munic pios aqui estudados No entanto s o valores muito abaixo dos valores estaduais o que pode ser associado ao fato de n o haver nenhum estabelecimento de ensino de n vel superior fazendo com que as pessoas tenham que se deslocar para cidades que absorvam esta demanda Tabela 32 Tabela 32 Percentual da popula o total de jovens e adultos com acesso e que frequentam o ensino superior 2000 Munic pios Jovens 18 Jovens 18a Adultos de Adultos de 25 e unidades a 24 anos 24 anos que 25 anos ou anos ou mais da com frequentam ou mais com que frequentam federa o acesso ao completam o acesso ao ou completam ensino ensino ensino o ensino superior superior superior superior 4 Alfredo 1 33 0 39 Mi il al 0 64
180. tons castanho avermelhados Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Nos derrames de car ter intermedi rio a colora o das rochas adquire tons cinza castanhos textura porfir tica com presen a de fenocristais de plagiocl sio e pirox nio S o classificados como traquiandesitos porfir ticos Bortoluzzi Awdziej amp Zardo 1987 Na Seq ncia cida as rochas t m colora o cinza variando os tons desde claros at castanhos possuem textura afan tica e granula o fina S o classificadas como riolitos riodacitos fels ticos e fenobasaltos v treos Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 As rochas de car ter hipabissal tais como diques e sills de diab sio ocorrem praticamente em todo o Estado encaixadas nas rochas mais antigas Bortoluzzi Awdzie amp Zardo 1987 Na rea de estudo a Forma o Serra Geral identificada no munic pio de Bom Retiro nas escarpas da Serra Geral recobrindo os morros em sua por o de topo A seguir apresentado o mapa geol gico dos munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro Observa se que as litologias mais antigas da sequ ncia da Bacia Sedimentar do Paran ocupam o fundo dos vales e as mais jovens a Fomra o Serra geral mant m o topo dos morros a sul sudeste e sudoeste da rea de estudo nos limites com os munic pios de Urubici e Anit polis respectivamente Ilustra o 13 Mapa geol gico dos munic pios de Bom retiro e Alfredo Wagner Adaptado de IBGE
181. tro do munic pio existe uma s rie de monumentos arqueol gicos que constituem testemunho da presen a de popula es pr coloniais por aquelas regi es Parte dos estudos arqueol gicos que registram essa ocupa o foi desenvolvida pelo padre jesu ta Jo o Alfredo Rohr que dedicou quarenta anos de sua vida a partir da d cada de 1950 a arqueologia catarinense Reis amp Fossari 2006 De acordo com Lavina 1994 o Pe Rohr publicou extensos Fonte www capital das nascentes org br acessado em 05 10 2010 levantamentos de s tios arqueol gicos do Planalto Catarinense dentre eles cinco s tios pr cer micos localizados nos munic pios de Urubici Petrol ndia Rancho Queimado Atalanta Imbuia Ituporanga Bom Retiro Alfredo Wagner Lages e S o Joaquim Em especial imers o ao munic pio de Alfredo Wagner o Pe Rohr encontrou monumentos funer rios Kaingang casas e galerias subterr neas s tio cer mico ou pr cer mico caracterizados por machados l ticos com cabo artefatos de madeira e tran ado de fibra ainda conservados Alguns artefatos arqueol gicos podem ser observados no Museu de Arqueologia de Lomba Alta Alfredo Wagner Chegada dos Imigrantes a Santa Catarina e ao Planalto O litoral catarinense oferece portos excepcionais como os de S o Francisco e Ilha de Santa Catarina tornando a regi o ponto de parada quase obrigat ria para as embarca es que transitavam no Atl ntico Sul Al m disso para as
182. uantidade e m dico realizado dentro da concursos p blicos com qualidade pr pria empresa por um cl nico especializa o desde satisfat ria geral contratado que somente m dicos enfermeiros Faltam receita medicamentos mas que auxiliares t cnicos e profissionais n o realiza exames Cabe ao dentistas da rea empregado realizar a compra do Implantar um sistema de m dica com medicamento com o seu pr prio sa de preventivo junto as qualidade e recurso n o sendo encaminhado comunidades locais quantidade o empregado aos postos de sa de abrangendo todas as faixas satisfat ria do munic pio que ap s a consulta et rias Faltam pode ter acesso gratuitamente aos Trabalho intensivo junto s t cnicos da rem dios Registro preocupante comunidades em especial rea de sa de frente omiss o de programas de Bom Retiro em quantidade e qualidade satisfat ria Faltam equipamentos m dicos adequados em quantidade satisfat ria Falta sistema de preven o adequado s faixas et rias e aos g neros Falta programas de preven o adequado ao tipo de as rurais quanto ao servi o sa de da mulher das agentes de sa de Agricultora do Irapu mencionou que em uma determinada urg ncia correu com sua filha pelo hospital e postos de sa de do munic pio mesmo pagando n o havia m dico de plant o em nenhuma das unidades Como alternativa foi farm cia da cidade e comprou medicamentos
183. uebra Dente Centro de Alfredo Wagner Data 04 12 2010 Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 Ilustra o 140 O rio Caet serve para abastecimento de gua bem como recebe toda a gua pluvial do munic pio Alfredo Wagner Foto Jaqueline Andrade Data nov 2010 Comunidade Cidad o Necessidade INFRA ESTRUTURA io Pra Descri o Na localidade de Cambar foram Captar gua a montante das visualizadas casas pr ximas aos reas de cultivo agr cola pomares de ma s que recebem onde s o aplicados Falta de aplica o de agrot xicos Estes agrot xicos distribui o de res duos podem contaminar os Constru o de po o gua com recursos h dricos da regi o artesiano para qualidade O gestor p blico municipal abastecimento de gua satisfat ria ressaltou que atualmente o munic pio tem altos ndices de c ncer podendo estar associado aos agrot xicos principalmente a Bom Retiro Propostas de a es para solu es Comunidade Cidad o Necessidade INFRA ESTRUTURA O Descri o Descri o Propostas de a es para solu es utiliza o intensa dos produtos sem prote o e equipamentos adequados por parte de trabalhadores bem como pelo consumo de gua contaminada Em Barbaqu m e e filha diaristas mencionam que a gua para alimenta o da fam lia captada pr ximo dos plantios de cebolas com grande possibilidade de contamina o pelo recurso h drico i
184. unidades geomorfol gicas na regi o ocorrem tamb m em menor escala Modelados de Acumula o Apf identificados em pequenas plan cies fluviais em alguns pontos espec ficos dos vales dos rios Ainda sendo poss vel identificar algumas formas de relevo caracterizadas por fei es de pequena dimens o que somente podem ser representadas nos mapas por s mbolos lineares e pontuais como s o o caso das escarpas de eros o e de alguns vales ou sulcos estruturais A por o sul sudeste do munic pio de Bom Retiro delineada por cristas escarpadas de um conjunto de plataformas estruturais dividido em dois patamares com diferen as de altitude bem marcadas e que configuram os bordos do Planlato de Lages O primeiro patamar coincide com a presen a de litologias vulc nicas b sicas da Forma o Serra Geral que ocupam a parte mais elevada das estruturas O segundo patamar est relacionado aos arenitos da Forma o Botucatu sendo que o tra ado de contorno destes dois patamares acompanham um mesmo lineamento estrutural ver mapa Geomorfol gico da Ilustra o 18 O trabalho erosivo da rede de drenagem local tem agredido continuamente estas plataformas seccionando muitos segmentos que acabaram sendo isolados do conjunto mantendo ainda relativo alinhamento das plataformas Sobre essas fei es ocorrem campos de altitude confinados nas plataformas isoladas pela eros o Em dire o oeste est o alinhados tr s vales encaixados com fun
185. ura O sistema de saneamento b sico abrange o abastecimento de gua coleta e tratamento de esgoto coleta e destina o dos res duos s lidos al m da coleta de guas pluviais Esse sistema visa al m de preservar o meio ambiente atuar na preven o de doen as promovendo assim melhores qualidades de vida a popula o Abastecimento de gua A popula o urbana dos dois munic pios estudados abastecida pela CASAN O Munic pio de Alfredo Wagner faz parte da Superintend ncia Regional de Neg cios Norte Vale do Itaja tendo como manancial de abastecimento o Rio Caet J o Munic pio de Bom Retiro pertence a Superintend ncia Regional de Neg cios Sul Serra tendo como manancial de abastecimento o Rio Matador e o Rio Morro da Cruz Apesar das reas urbanas dos munic pios possu rem rede de abastecimento de gua quando se avalia todo o territ rio municipal v se outras condi es Isso porque na rea rural o L abastecimento de gua viabilizado por meio de po os ou nascentes Em Alfredo Wagner esse tipo de abastecimento corresponde a cerca de 65 dos domic lios municipais e as outras formas abrangem 9 47 2000 Tabela 38 Tabela 38 Domic lios por formas de abastecimento de gua 1991 e 2000 Munic pios Po o ou nascente Total de Rede geral e unidades na propriedade domic lios Outra forma a EEE REZA ESA ia a Bud hm E Alfredo 2398 2 418 449 1
186. ustra o 77 neste se encontram a Santa Cruz a Igreja do Santu rio r plica original de Nossa Senhora Aparecida vinda do Santu rio Nacional no ano de 2007 o Mirante do Pai Eterno com escadaria de 100 degraus a partir 18 Dispon vel em lt http www braziltour com site br dados fatos conteudo gt acessado em 02 10 10 da igreja do Santu rio e o Mirante do Cruzeiro 1090 metros de altitude O Santu rio realiza desde 2005 festa em homenagem a Nossa Senhora abrangendo a diocese de Lages Esta festa possui uma demanda de turistas vindos da regi o como Otac lio Costa e Ituporanga Localiza se na BR 282 no km 140 lustra o 77 Santu rio Diocesano de Nossa Senhora Aparecida Fonte Prefeitura Municipal de Bom Retiro 2010 1 Dispon vel em lt http www bomretiro sc gov br gt acessado em 25 09 10 107 Outro atrativo de destaque o Museu da Mem ria do Imigrante Alem o Ilustra o 78 que possui pe as m veis documentos fotos equipamentos antigos acervo bibliogr fico dos imigrantes alem es do munic pio de Bom Retiro e regi o Foi constru do por iniciativa de um grupo que fundou a AMAIEBR Associa o dos imigrantes alem es do munic pio de Bom Retiro e desde 2004 tem sua sede em uma antiga casa germ nica ao lado da Igreja Adventista do 7 dia a terceira mais antiga do Brasil Bi hdi dl lustra o 78 Museu da Mem ria do Imigrante Alem o Foto Gabriel D
187. uz do por Alunos do MPPT UDESC Ilustra o 18 Mapa geomorfol gico dos munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner Adaptado de IBGE 2000 Elabora o Ta sa Comerlato e Edenir Bagio Perin Legenda Hidrografia CO umas Municipais Dait ds Localiza o C ows r tca Sub Mac Altredo Wagner e DEZA Outubro 2010 1 150 000 E aii Diagn stico Cursos d agua Produzido por Alunos do MPPT SocioAmbienta UDESC Ilustra o 19 Mapa hidrogr fico dos munic pios de Bom Retiro e Alfredo Wagner Adaptado de IBGE 2000 Elabora o Ta sa Comerlato 39 1 3 Pedologia Bom Retiro apresenta uma composi o de solo variado que se destaca pela forte associa o com o relevo local e cobertura vegetal A associa o de Cambissolo lico Tb A moderado textura argilosa onde dominam os relevos ondulados de Solos lit licos Distr ficos A moderado textura m dia onde o relevo montanhoso substrato arenito e de Podz lico Vermelho Amarelo lico Tb A moderado textura m dia argilosa quando domina o relevo ondulado todos estas assoica o desenvolvem vegeta o de floresta subtropical perenif lia Onde dominam os afloramentos rochosos arenitos o relevo escarpado e os Solos Lit licos licos A h mico textura m dia se desenvolvem onde o relevo forte ondulado substrato sedimentos pel ticos ambos recobertos por floresta e campo subtropical Ilustra o 20
188. verno federal mas na realidade eles n o funcionam Um dos motivos porque n o existe remunera o e no hor rio das reuni es as pessoas n o desejam parar suas atividades para participar aqueles que fazem parte do corpo t cnico das empresas n o s o liberados Este um problema geral em se tratando dos conselhos da regi o Em Irapu dona de casa diz n o haver nenhum grupo de mulheres na localidade verifica se a preocupante omiss o de programas direcionados as mulheres Propostas de a es para solu es Reutilizar espa os como escolas sal o de festas de igrejas como atrativos Constru o de edifica es comunit rias direcionadas a organiza es sociais Org os competentes municipais extens o rural assist ncia social educa o sa de e ambiental devem fomentar programas e projetos novos e dar continuidade aos atuais Ilustra o 158 Caminh o carregado de cebolas em Alfredo Wagner Foto Carina Cargnelutti Dal Pai Data dez 2010 llustra o 159 Fotografia de orelh o localizado em frente ao Museu de Arqueologia de Lomba Alta Alfredo Wagner Foto Ana C Vinholi Data dez 2010 169 Comunidade Cidad o T Necessidade COMUNICA AO n Propostas de a es para Problema Descri o p a p solu es Faltam meios N o h telefone p blico nas Disponibiliza o de um com comunidades rurais que telefone p blico pelo men
189. vo de crescimento econ mico Na tabela 9 apresenta se o valor adicionado dos setores da economia dos munic pios estudados para o ano de 2008 Pode se observar que a participa o do setor prim rio e terci rio s o os mais relevantes para os dois munic pios destacando se a fruticultura de ma em Bom Retiro e a produ o de cebola em Alfredo Wagner Tabela 9 Valor adicionado dos setores da economia para os munic pios de Alfredo Wagner e Bom Retiro 2008 Alfredo Wagner Bom Retiro Descri o Valor mil Valor mil Y reais reais VAB Total mil reais 102 481 O 99 856 VAB agropecu ria mil reais 46 589 45 46 42 626 42 69 9 600 9 3 11 923 11 94 46 292 45 17 45 307 45 37 VAB servi os mil reais Impostos sobre produtos l quidos de 3 561 3 750 subs dios mil reais VAB ind stria mil reais PIB a pre os correntes mil reais 106 042 103 605 10 447 44 12 127 45 PIB per capita reais Fonte IBGE Cidades 2011 A balan a comercial registra todas as opera es comerciais do Brasil com o exterior como vendas e aquisi es de outros pa ses Na tabela 10 apresentam se os valores registrados na balan a comercial do munic pio de Alfredo Wagner Tabela 10 Balan a comercial de Alfredo Wagner valores em US FOB 2002 2010 Exporta o Importa o 2005 479 861 304 j 0 479 861 2006 955 878 99 20 3 845 000 952 033 Fonte Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio
190. w casan com br index php sys 1 gt Acessado em outubro de 2010 CELESC Centrais El tricas de Santa Catarina S A A empresa Dispon vel em lt http porial celesc com br portal home index php option com co ntent amp task view amp ild 6 amp ltemid 10 gt Acessado em novembro de 2010 CHOLLEY A Observa es sobre alguns pontos de vista geogr ficos Boletim Geogr fico n 179 e 180 Rio de Janeiro 1964 CHRISTOFOLETTI Ant nio Geomorfologia S o Paulo Edgard Blucher 1980 CITYBRAZIL Portal de Turismo Dispon vel em lt http www citybrazil uol com br gt Acessado em novembro de 2010 DECRETO MATA ATLANTICA Dispon vel em http Awvww planalto gov br CCIVIL Ato2004 2006 2006 Lei L11428 htm Acessado em setembro de 2010 DE LA CORTE Fabio S Diagnostico Fitossociologico e Faun stico da Bacia do rio Pelotas 2009 ECT EMPRESA BRASIILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS Ag ncias Dispon vel em lt htip www correios com br gt Acessado em novembro de 2010 EHLKE Cyro A conquista do Planalto Catarinense 1 fase Florian polis Laudes 1973 FERREIRA Francisco W Condi es de vida e planejamento f sico Rio de Janeiro FGV 1966 GUEDES Asdrubal Hist ria de Lages Lages Muller 1979 179 IBGE Geografia do Brasil Grande Regi o Sul Vol IV Il Rio de Janeiro IBGE 1968 Gloss rio Geol gico Rio de Janeiro 1999 Manual T cnico de Geomorfologia 2 ed Rio de Jane
191. xporta o de ma s Atualmente a Fruticultura Malke conta com mais de 1 000 hectares de pomares aproximadamente 50 da rea produtiva est protegida com telas antigranizo A estrutura da empresa compreende dez pomares produtores e um centro de armazenamento empacotadora e distribui o Mais de 25 000 toneladas de ma s p ssegos e c quis s o produzidas e processadas anualmente Em 2010 a empresa dispunha de um conjunto operacional de recep o de frutas c maras frigor ficas e empacotadora com tecnologia de ponta em pr classifica o e armazenamento de frutas com 56 c maras frias e capacidade de estocagem para 26 000 toneladas numa rea constru da de aproximadamente 45 000 m no munic pio de Lages 1 gt Dispon vel em http Awww malke com br Acessado em outubro de 2010 95 Conforme entrevista realizada em 2010 a empresa possui aproximadamente 800 trabalhadores diretos e permanentes nos per odos de raleio poda e colheita este n mero ultrapassa os 2 000 contratados A empresa criou infraestrutura para atender os seus funcion rios como alojamentos refeit rios atendimento a sa de educa o e lazer com capacidade para acolher mais de 400 pessoas Esta estrutura serve de apoio ao trabalho de campo durante pocas agr colas espec ficas Disponibiliza mais de 100 casas de moradia para seus trabalhadores da rea rural com energia el trica gua encanada e saneamento b sico A empresa tamb m oferece ao

Alfredo Wagner e Bom Retiro (Santa Catarina) - Faed

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