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Paulo Cesar Medrado Abrantes AVALIAÇÃO DO

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1. r 30 l l 20 10 0 ed RN RN RN T RN RN RN RN RN RN RN PB PB PB C Novos RN Li E E A 22327 Z gt aasan s Ert Z E EE EEEL AA A saarte T y s so o oyo oo un eo os o aLe a aos SSCoSoRTobSEDTHELTSIHADLTE DL os el v EDD SST ea oo LETtOS Ss o D lt 18 P SO SDS 3 E Las R Dn ed 35an ODheg ghL SO TER 5 E 5 A Ss A o T oO O sos Es E o g Ls o O oa o G o a e s a O O Ko w S u v N o a 8 A 3535 A i O E uz S HIDH M IDH Educa o IDH Longev E IDH Renda Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Gr fico 28 Varia o do IDH M e de seus sub ndices Renda Educa o e Longevidade entre os anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB nos estados da PB e RN e no Brasil O Mapa 38 mostra a distribui o do IDH M da bacia do Serid no ano 2000 por faixas de valor interessante notar a tend ncia de que conforme caminhamos de montante para jusante o IDH M cresce podendo sugerir que nos locais onde h maior disponibilidade h drica maior qualidade de vida BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID IDHM Ano 2000 gani 73ma AIDEI ARIOJ AM azramas episra area aont 4320434 120434 LEGENDA moat thecat aanta agza attat SIT as em 0 610001 0 648001 0 676001 0 713001 0 575000
2. Mercer am uxa ame HM Uso Couto a me de que os Tamos eai mms 15 Ads Deste tot Dos e see Aja boss bastos bus Kiia amis subido mis sus amti pat ML 0a ASIA 43 Lis Wado Ste Maneet vera a lipi h ogn ums Tas LANIA cmi Lata Mm Lais sm rt MES ITR TESTES NELA i Curtos Moe t ue vas orgen Aude MESA Micas U Means ipata wee bons Er ETET rn Loma pmi Labean i at sta i fgn San a rs a ra o e am ses Bme por tere LE nte e a 4 Fonte ATLAS NORDESTE p 62 168 Fonte ATLAS NORDESTE p 63 Mapa 29 Tipo de sistema e de manancial utilizados pelas adutoras do RN por munic pio A Tabela 11 e o Mapa 30 mostram a situa o no estado da PB Tabela 11 Situa o das adutoras da PB E D a w toes i oa N eme eea Cervo Comi tm moemoe indo Poesse EE ET beee im pe Com b Tm EEE AREAS CS O ad eeen ib sne s ies bas iom apr ei mae Tii O O anai OUO een ve Pos tuto o a a ta a pan nta Daea ete ima semt te amam de n e mat vem MESMAS ME Maas Fama P e tum ta toma Tea e ete Poe omea a Sna foot Wim dg seen Cope Sram Sm us tae ms dq Rugs Ses dado ami Ds das das tme des Menem Bete Mining des Papa nado p taipa s Taui E monto enn D umir a re Arma fs mona o ema a um Modo a Sra we e vera mane STen ee orre caso mon TUE Ca aeeoa kaa e oo ee O aea ay eta a ms a o eta Fonte ATLAS NORDESTE p 64 169 rr e ANANDA 179 MUMC
3. nas popula es de baixa renda residentes nas reas rurais do semi rido brasileiro Programa amparado por documentos Declara o do Mil nio a Agenda 21 Confer ncia Nacional do Meio Ambiente Resultados beneficia mais de 40 mil pessoas em 58 localidades do Nordeste importantes como a e delibera es da Fonte SEMARH MMA 215 O documento do TCU 2009 p 20 destaca a exist ncia do Comit Interministerial sobre mudan a do clima sob o comando da casa Civil rg o com compet ncia legal pela coordena o e integra o das a es do governo federal avalia o e monitoramento das a es governamentais e da gest o dos rg os e entidades da administra o p blica federal O Plano Estadual de Recursos H dricos do RN PERH RN define Obras Priorit rias um dos componentes do Programa Pr gua Semi rido que abrange a es referentes ao financiamento de obras de infraestrutura de interesse local visando armazenagem e distribui o de gua bruta para comunidades com problemas de suprimento Segundo Melo 2008 contemplam prioritariamente a constru o de barragens ou a udes que se destinem predominantemente ao abastecimento humano a constru o de adutoras de gua por atacado e a constru o de Esta es de Tratamento de gua e sistemas simplificados de abastecimento de gua e por fim a implementa o de sistemas de capta o de gua subterr nea Atrav s da SEMARH
4. Citando um exemplo de uma prefeitura onde diz que a reclama o do pessoal era a vis o que tinham da ADESE como concorrente continua A gente n o t aqui pra concorrer com nada nem mesmo pra ajuntar riqueza ou recurso A ADESE n o isso o que a ADESE movimenta o que a ADESE mobiliza de recurso e capital econ mico ou pessoal ou social pra servir pra isso Ela n o nem detentora disso ela s catalisadora dessa coisa toda Mas parece que precisa ainda ser entendido e a talvez a pouca vis o do ponto de vista pol tico mais abrangente mais cient fico mesmo e nossos pol ticos fazem com que a vis o seja m ope Entrando mais no ponto de vista pol tico o alto funcion rio avan a sua argumenta o na rea das emendas parlamentares uma coisa que a gente vem discutindo no mbito da meso regi o do Serid O Brasil precisa repensar urgentemente essa metodologia de emenda parlamentar As comunidades as localidades as regi es os munic pios discutem suas prioridades no entanto essas prioridades n o s o levadas em considera o O que levado em considera o deputado x ou y senador x ou y vai l o prefeito chega pra ele diz assim eu preciso de emenda parlamentar disso Pronto Ent o a emenda parlamentar mandado por um determinado ou um determinado pol tico para determinada regi o e aquela comunidade fica a merc
5. Municipios da Bacia do Serid 0 610000 0 646000 0 670000 0 713000 0 756000 Alamis TIMAS AIDOT esot Aram anam Arr avdas anaamua 199 area nrasas ser aaiima Datos Ira i L Fonte Dados contidos no Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil PNUD 2000 compilados e espacializados pelo autor Mapa 38 IDH M no ano 2000 nos munic pios da bacia do Serid Os dados relacionados mortalidade infantil at 5 anos se mostram bem correlacionados inversamente com o IDH M na bacia O Mapa 39 apresenta tamb m uma tend ncia de mortalidade infantil maior nas cabeceiras da bacia onde h menor volume de gua drenado 200 BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID Mortalidade at os 5 anos de idade 2000 104 733083 4300013 aton AIAMET PI arinnar eurpra a71 304000 azanza igos avas d ai t 40455 170061 DISTT arte uU LN LEGENDA Baca Hidrogr fica do Ro Gend A ude s sempitcado CPR nos de ordem 3 CO Umas Esesdust Murecipios da Macia do Sendo Mortalidade at os 5 anos de idade 35 730900 36 130000 36 430001 57 740000 57 740001 70 070009 76 870001 90 070009 AAS Ta am 1 57154 404563 ITOUSA AIDS ST aa4s MAM IM DAMA PS 90 87000 105 230000 Dida ni a E AMEJIRA TISARS 4300073 AMIGA 43E srTIA3 arenas antrra CTRL DET EE mai 475834 139634 avestra slhoss Fonte Dados contidos no Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil PNUD 2000 compilados e espacializados
6. Vieira 1994 destaca os princ pios e crit rios que devem ser usados em uma nova pol tica de guas o Compatibilizar no cen rio desejado de longo prazo as atividades humanas planejadas com a disponibilidade h drica vi vel racionalizando usos preservando a qualidade melhorando a efici ncia e evitando desperd cios o Minimizar atrav s de um programa permanente de controle hidroambiental n o s a polui o h drica em si como tamb m qualquer processo de deteriora o ambiental o Promover um programa de agricultura irrigada de alta efici ncia o Institucionalizar um sistema de planejamento estrat gico regional baseado nos sistemas estaduais de gerenciamento de recursos h dricos de forma a resolver conflitos harmonizar interesses e otimizar a es o Desenvolver modelos de gest o de bacias apropriados para o semi rido 2 3 2 Aspectos da in sustentabilidade na gest o das guas 7 Aqua como bem livre ou bem econ mico No estudo da bacia do vale do Curu na publica o The cost of free water o custo da gua gratuita em uma tradu o livre um das refer ncias mais importantes no estudo da gest o de recursos h dricos no semi rido Kemper 1996 p 206 infere sobre os custos que recaem sobre a gua livre ou gratuita Como troca pelos investimentos em infraestrutura e pelo aumento na seguran a h drica os usu rios tiveram de aceitar os custos de um sistema de gest o centralizado pouco
7. somam m TA as Fonte IBAMA compilado pelo autor Mapa 22 Pedologia na Bacia do Serid Segundo EMBRAPA apud MATALLO 2003 p 33 os solos possuem uma erodibilidade que varia segundo a Tabela 4 Nota se que s o exatamente os Solos Lit licos que apresentam maior taxa de erodibilidade 147 Tabela 4 Taxas de erodibilidade segundo o tipo de solo em toneladas por hectare por ano Eros o PE TRE CE BNC Li MIN 25 37 5 25 0 5 0 25 0 MAX 62 5 87 5 75 0 62 5 75 0 MED 32 5 625 50 0 33 5 50 0 PE Podz licos Eutr ficos TRE Terras Roxas Estruturadas CE Cambissolos BNC Bruno N o C lcicos Ll Lit licos Fonte EMPBRAPA SOLOS apud Matallo 2003 Estes tipos de solo embora tenham possibilitado a planta o do algod o moc outrora importante atividade econ mica regional anos 80 foram gradativamente sendo menos utilizados para a pr tica agr cola cedendo lugar a outras pr ticas extensivas como produ o de lenha e carv o para diversas finalidades Atualmente as terras f rteis e de melhor textura tem sido utilizadas no cultivo de lavouras alimentares frut feras e forrageiras estas ltimas em ascens o devido a prioridade da alimenta o do gado destinado a produ o leiteira 3 2 4 Vulnerabilidades ambientais e desertifica o Guimar es Duque j havia compreendido na metade do s culo passado as inter rela es entre o solo a atmosfera e a vegeta o da caatinga Na c
8. montante Foi comentado da atribui o do DNOCS que deveria cuidar dos a udes O funcion rio da Secretaria ligada a quest o do meio ambiente de um dos munic pios do Serid responde N o observo a presen a desse pessoal aqui n o Os recursos h dricos mais diretamente n o sou eu que trabalho Mas assim eu vejo as conversas do pessoal Ah temos que ir no a ude tal olhar tem que tirar capim fazer n o sei o que Sobre a quest o do encaminhamento para constru o de a udes e barragens o funcion rio da EMATER fala da participa o da SEMARH porque tem que fazer um estudo da rea de onde vai ser feita aquela barragem se n o vai prejudicar a nascente as guas que v o pra dentro do a ude por onde vem ent o tem que ter antes um 215 levantamento antes disso as pessoas funcionava da seguinte forma eu quero construir um a ude eu vou no banco fa o o projeto e fa o Hoje n o tem que vir o pessoal dos recursos h dricos fazer um levantamento avaliar se n o vai prejudicar Secretaria de recursos H dricos Voc tem que solicitar voc vem EMATER n s solicitamos vamos ele vai fazer o levantamento da sua propriedade se tem condi o se n o tiver ali eles tamb m n o lhe d o autoriza o e o banco n o financia Execu o de pol ticas de saneamento Segundo um funcion rio da CAERN atuante no Serid as cidades melhores atendidas hoje pelo
9. n o mais aquela assist ncia individualizada Tudo o que a EMATER agora trabalha com oficinas j passou a poca daquela assist ncia mais individualizada agora vai ter oficina sobre produtos org nicos ent o n s vamos fazer 339 demonstra es a gente planta chama l chama os homens do campo levamos daqui atrav s de um interc mbio levamos eles pra o outro munic pio pra visitar aqui n s j temos uma f brica de poupa de frutas na zona rural a sustentabilidade do homem permanecer e do meio ambiente como produzir sem degradar o meio ambiente ent o a gente leva visita excurs o a EMATER gasta muito os recursos da EMATER s o para essa difus o de tecnologia Ao ser perguntado se esta din mica ocorre mais no munic pio ou se ocorre na regi o do Serid como um todo ele n o responde com precis o mas deixa entender que h sintonia com uma das duas regionais da EMATER no Serid A minha regi o a de nome da regional e l n s temos sempre esse cuidado O funcion rio enfatiza a import ncia da divulga o Al m disso enfatiza as parcerias como outro segredo para conseguir resultados positivos e ser poss vel trabalhar com uma equipe t o pequena Demonstra grande maturidade no ramo da gest o de pessoas Porque primeiro n s abrimos as inscri es pronto agora no dia n s vamos ter o circuito de tecnologias utilizamos os carros de
10. 351 bom eu acho que isso bom eu acho que isso ruim eu acho que primeiro isso primeiro aquilo ele fez S que ele s um instrumento Ao insistir se sobre o tema se de fato o Plano desencadeou resultados sens veis no desenvolvimento do Serid o alto funcion rio da ADESE responde Resultou agora ele resultou em coisas vamos dizer assim essenciais Agora ele por si s ele n o daria conta Ent o o que acontece que o plano pra as autoridades que poderiam fazer o plano acontecer de fato com mais for a na sua ess ncia mesmo ele n o foi levado muito s rio Essa a opini o que a gente faz Ele n o foi assim assumido Perguntado sobre o porqu do plano n o ter sido assumido ele responde Eu acho que uma quest o de n o dividir poder N o dividir poder O plano traz para a popula o para as pequenas comunidades para a regi o essa divis o de poder P xa mas o poder no bom sentido filosoficamente no sentido filos fico da palavra Ent o divide o poder Olha eu n o tenho mais poder eu como governador eu como senador eu como isso como aquilo outro como prefeito n o tenho mais poder porque cedi pra fazer o que eu quero Que de fato ainda a pr tica na nossa pol tica brasileira Tanto que algumas discuss es que a gente faz no mbito das comunidades no mbito das localidades no mbito regional s o extremamente impor
11. Eu tenho uma comunidade aqui em comunidade dentro de um munic pio do Serid que um p lo industrial de redes redes de dormir de forma artesanal Ent o concentrou se muita o capital o atravessador vem l reduziu o lucro dessas pessoas porque a produ o t l Est dificultando a vida das pessoas porque n o tem outra atividade a n o ser essa Tornou se mais dif cil H dois anos atr s o lucro m dio de uma pe a dessa acabada rendia um real e cinquenta Hoje cinquenta centavos E inconceb vel mas essa o que t acontecendo e v rios outros setores tamb m Sob o ponto de vista do controle das a es p blicas nos conv nios com o governo federal os funcion rios da EMATER do munic pio comentam que os conv nios com os minist rios inverteram o processo da libera o do dinheiro para as a es Ao inv s de libera o do dinheiro para execu o das pol ticas agora o dinheiro s liberado quando uma determinada a o executada e documentada Sobre as dificuldades que a EMATER encontra na pr tica para cumprir sua miss o institucional relacionadas a dificuldades de v rios tipos um funcion rio de um munic pio do Serid comenta sobre a piora que tem observado na quest o da assist ncia t cnica prestada ao homem do campo O que eu vejo com 31 anos de empresa que a empresa nesses ltimos anos mudou mudou muito A assist ncia t cnica piorou ela n o melh
12. Ipueira RN O o J do Serid RN Dee E Picu PB pe s ai 7 PR o a 8 penanda S x Acari 80 so caico e O cortes e M Gruzeta RN RR tvs e O OOO O Equador RN tati oia Pe Cubati 78 e Serid PB De 14 7 14 77 Parelhas RN V rzea PB 5 Mamede 0 Enem Ouro Branco em S Fernando RN 5S Jo o Sabugi RN Gr fico 36 Percentual da Renda advinda de transfer ncias governamentais munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estado do RN 3 5 6 AUAS Dentre as organiza es atuantes na bacia relacionadas aos recursos h dricos destacamos as associa es de usu rios da gua AUA Estas associa es foram criadas entre os anos de 1996 e 2004 em todo o estado do RN O Quadro 14 destaca as AUAs na parte norte riograndense da bacia do Serid 207 Quadro 14 Associa es e Comiss es de Usu rios de gua na Bacia do Serid Data Cria o Nome Cidade s Comiss o as Organizadora AROAN AUA da Barragem Carna ba S o Jo o do Sabugi 13 07 2004 10 10 2004 AUA da Comunidade Assentamento Vila Sabugi Caic 07 11 2000 26 07 2001 AUA da Comunidade Caatinga Grande S o Jos do Serid 17 09 1998 12 10 1998 AUA da Comunidade Currais Novos Jardim do Serid 08 06 1998 18 06 1998 AUA
13. a partir do momento que a gente come ar a entender agora na verdade a gente s vai come ar a entender se o governo a partir do governo federal de fato come ar a potencializar as OSCIPs Eu quero isso E isso eu quero atrav s de uma OSCIPP porque sai mais barato porque sai melhor porque sai mais gil porque mais r pido localizada O alto funcion rio fala a respeito da dificuldade de sobreviv ncia de uma OSCIP A sobreviv ncia o grande problema como uma OSCIP sobreviver Perguntado sobre o que fazer diante dessa dificuldade ao final de cada contrato ele responde N o faz n s temos uma dificuldade a cada ano pra renovar o termo de parceria por exemplo s o dois tr s meses pra poder renovar um termo de parceria pra poder manter a estrutura principal A pelo dinamismo da ADESE ela n o pode parar Seu escrit rio n o pode fechar Logicamente que enquanto ela t funcionando ela vai caminhando aqui vai deixando ela tem gastos ela tem custos ela demanda coisas ela n o pode parar Mas se ela t sem o seu subs dio principal de manuten o e a ela acumula um d ficit de manuten o e a vai tentando tentando ajeitar a um outro projeto entra sobretudo hoje que os projetos tem uma mentalidade n o sei o que que passa na cabe a desse povo que parece o seguinte na base t todo mundo sem fazer nada eu vou mandar um dinheirinho pra eles fazer
14. aplicar as multas por inadimpl ncia XII IGUAL MUDAN A DE ATRIBUI O INTEGRAL SEMARH gt IGARN XVII equipamentos de infraestrutura h drica operar e manter as obras e XVI IGUAL XIV estabelecer e implementar as regras de opera o da infraestrutura h drica existente MUDAN A DE ATRIBUI O INTEGRAL SEMARH gt IGARN adendo XVIII compor o SIGERH XVII IGUAL XIX Nacional de Gerenciamento de Recursos representar o estado no Sistema H dricos previsto no art 21 inciso XIX da Constitui o Federal Refor ado pelo inciso IV do artigo 23 da Lei 8086 N o refor ado este papel na lei 8086 XX articular se com as demais Secretarias de Estado e rg os da Administra o P blica Federal e Municipal e com entidades do setor privado visando a perfeita integra o das atividades referentes a recursos h dricos Ressalta atividades de Gest o XXI nacionais e internacionais de sua rea de articular se com rg os e entidades Ressalta atividades de Gest o papel refor ado na lei 8086 atua o XXII promover programas educacionais e de XVIII IDEM capacita o de pessoal em gest o de recursos h dricos XXIII exercer outras atividades correlatas XIX exercer outras atividades correlatas de apoio s atividades de Gest o de Recursos H dricos XII implantar operar e manter todo e qualquer instrumento de gest o d
15. es adicionais quanto aos elementos principais que justificam a elabora o da presente pesquisa e An lise das partes A quest o da sustentabilidade regional possui v rios focos de an lise dos quais cabe ao pesquisador a sensibilidade para destacar indicadores e informa es que analisadas comparadas e combinadas poder o destacar as diferen as e similitudes evidenciar causas influ ncias e consequ ncias apontar novas perguntas e oferecer novas hip teses para futuras pesquisas e aprofundamentos posteriores e Vis o do todo Desta forma com a combina o e compara o das v rias partes se capaz de obter uma vis o ou um vislumbre do todo verdade relativa e Desenvolvimento Interdisciplinar posterior A an lise abrangente da situa o da gest o das guas no Serid percebida pela vari vel das pol ticas p blicas e sob o crivo ou balan a do desenvolvimento sustent vel tender a oferecer um vislumbre deste todo a pesquisadores de v rias reas que desejem adentrar e enriquecer o universo da gest o das guas Deste modo criam se as condi es para o necess rio aprofundamento em bases multi e desejosamente interdisciplinares do universo da gest o de recursos h dricos contribuindo para uma melhor apreens o e compreens o dos fatores que atuam a favor e contra o desenvolvimento verdadeiramente sustent vel e da forma com que os mesmos se relacionam e Integra o da gest o de recursos h dricos com o
16. o entre 1991 e 2000 Gr fico 31 a RE Evolu o Intensidade de indig ncia 1991 2000 70 E 1991 2 60 i2 E 2000 ma E 3 g m q E an Ea N i od o MR Bos o in DERN mno aN o o me q O 09 50 D q F Di i E yr A NF g o0 T S ol Tg Ss o ol JT 8 Cm SE man E RE N Es ES as SS E E ER Le A ia 5 Ms pa 28 com co z 40 D SO Ba o TA o S a AM o lt lag o 30 20 10 0 A 2 2 2 22222222222222 2Za asaan asaTng lZ Z E E EEE EZEEEZEEEZEEEZEaoaSTaAaAa Geaa i ce ec e ce E E a pr Deo Ee RR o RO a lt ESELEscesSscsoRSSASLiALESZESSSAGSIY E 48 EatasgaLssaaRRECSEZLEESES Ea E 5842524724 24 2342546 EE a fas EE o Codecs Bc sgigi gr BETO Ra E a x v eoe o O ig 5358 A g por UM z a Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Dados compilado pelo autor Gr fico 31 Evolu o da intensidade de indig ncia nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RNe Brasil 2 Segundo o PNUD http Avww pnud org br popup pop php id pop 103 a intensidade de indig ncia a dist ncia que separa a renda domiciliar per capita m dia dos indiv duos indigentes ou seja dos indiv duos com renda domiciliar per capita inferior a R 37 75 do valor da linha de indig ncia medida em percentual do valor dessa linha de indig ncia Aponta quanto falta para um
17. o Mesorregi o da Borborema De acordo com esta classifica o adotada pelo IBGE as 4 microrregi es que comporiam o Serid possuem juntas 11 291 km Esta rea menor que a rea natural de 13 106 2 km proposta por Duque nos dois estados A diferen a est na considera o por Duque dos munic pios de Patos e Brejo do Cruz PB e S o Vicente RN como pertencentes a regi o do Serid Segundo o PDSS RIO GRANDE DO NORTE v 1 p 31 o Serid paraibano partilha caracter sticas similares ao Serid norte riograndense devido a evolu o dos aspectos culturais e religiosos O mesmo n o ocorre no Serid cearense de Duque 129 que teria trilhado um percurso distinto oriundo de desdobramentos econ micos e socioculturais Uma terceira classifica o do Serid foi proposta por IDEMA considerando uma an lise sociocultural que extrapola a regi o natural em sua por o norte riograndense Em rela o do Serid proposto por Duque para o estado acrescentou se em 1989 mais 8 munic pios Flor nia Ipueira Jucurutu Lagoa Nova Santana do Serid S o Fernando S o Jos do Serid Timba ba dos Batistas Posteriormente outras 8 unidades municipais foram agregadas a regi o Bod Campo Grande Cerro Cor S o Tome Equador Santana do Matos Tenente Laurentino Cruz e Triunfo Potiguar Estes foram os 28 vinte e oito munic pios norte riograndenses inclu dos no PDSS Destes munic pios 18 dezoito
18. o de Vasconcelos Sobrinho 1971 apud 2010b p 26 sobre a natureza da desertifica o Mas vem o homem e ocupa a rea derruba e queima a cobertura vegetal quebrando um dos elos da cadeia de condicionamentos e d se a ruptura do complexo o solo foge perdendo a fertilidade assoreando os rios sua superf cie resseca se e impermeabiliza se a cobertura vegetal perde a pujan a e degrada se a atmosfera desidrata se e aquece se dificultando as precipita es as reservas de gua das profundidades do solo minguam as fontes estacam se e os rios tornam se intermitentes E por ltimo o homem foge O relat rio apresenta se como primeira iniciativa estadual mais s lida e sistematizada sobre o assunto focando mais nas estrat gias para combate a desertifica o contemplando a atua o de m ltiplos rg os governamentais Adota positivamente a quest o do Zoneamento Ecol gico Econ mico objetivos de participa o social e men o de conson ncia de a es com os Planos de Desenvolvimento Sustent veis regionais do estado z No entanto muito t mido nos aspectos ligados ao incentivo a empreendimentos p blicos e privados voltados para o desenvolvimento limpo em conson ncia com as caracter sticas regionais e muito brando sob o ponto de vista de a es mais vigorosas com rela o a atividades comprovadamente danosas ao meio que o caso por exemplo das cer micas Neste caso espec fico foca mais em aspectos d
19. o devido a problemas de saliniza o do solo por drenagem inadequada n o feriu esta concep o do a ude como solu o ideal para o semi rido Primeira press o burocratizante Verificou se no entanto conforme cita ainda o autor que o IOCS transformava se em uma ag ncia burocratizada a tal ponto que a equipe de 81 cientistas comandada pelo primeiro diretor Arrojado Lisboa dispersou se poucos anos ap s sua demiss o em 1912 devido atmosfera de um estado cartorial pouco afim aos trabalhos do grupo Da estrat gia multidesenvolvimentista em massa de Epit cio Pessoa paralisia de Arthur Bernardes Com a seca de 1919 e Epit cio Pessoa no poder favorecido por uma onda de prosperidade p s 1 guerra fez com que o IOCS contratasse numerosas obras em larga escala chagando a gastos em torno de 15 do PIB nacional Hirschman destaca que os resultados deste extraordin rio impulso foram desconcertadoramente escassos uma vez que a maioria das obras foram suspensas pelo sucessor de Epit cio Pessoa o Presidente Arthur Bernardes antes que pudessem ser conclu das p 43 Cabe destacar que isto foi poss vel com a chamada de volta ao cargo de Epit cio Lisboa pelo pr prio presidente e pela contrata o de firmas estrangeiras O objetivo de Epit cio era eliminar as secas talvez o melhor cone da cren a na solu o do bin mio a ude irriga o como solu o definitiva para o Nordeste Da solu
20. quando n o geram recursos n o h um comprometimento maior E o que acontece nos conselhos nessas coisas Quando n o t o ganhando dinheiro com aquilo a entram d o boas ideias mas e a aplicabilidade Nessas reuni es do desenvolvimento sustent vel do nordeste as ideias s o muitas Agora quando a gente pega ali pra vamo ver aqui o que que n s as a es pra isso aqui Perguntada a falar mais sobre os resultados pr ticos a es ap s essas reuni es ela responde Nada rapaz n o s vezes morre no papel primeira coisa vai a escolha do representante Parece que escolhem aquela pessoa que passou a reuni o todinha n o v voc n o eu n o posso n o v voc n o Vamo botar fulano v voc a pessoa Eu N o eu n o quero n o N o vai voc A uma olha pra outra e diz por livre e espont nea opress o a vai pra reuni o participa l n o traz nada n o executa nada Que a depois quando s vezes quando eu me encontro digo e a deu o que O que Eu digo da reuni o que voc foi Que a es foram feitas 356 A seguinte fala da funcion ria da EMATER de grande import ncia para compreender que de fato os rg os do estado n o est o comprometidos com a es a partir da demanda das comunidades Agora o que falta exatamente esse elo de liga o Tudo bem eu vou pra reun
21. E quando passa pra uma situa o j que n o foi fazer o servi o a eu uso o Minist rio P blico J trabalhei aqui com a Dra ela me ajudou muito Sempre que a gente tinha um problema aqui que n o era resolvido ent o ligada pra ela e pedia Dra me d um suporte me d uma ajuda e ela Quando a citada respons vel pelo Minist rio P blico saiu do cargo o Secret rio comenta que deixou de acionar o rg o quando perguntado sobre a ltima vez que acionou o MP o mais presente foi maior quando tinha a Dra ela saiu infelizmente ela saiu Ele comenta que por um bom tempo entravam e saiam substitutos e que s agora parece que est entrando um titular novamente O Secret rio de Obras comenta que chegou a acionar v rias vezes o MP e que em todas as vezes dava resultado O secret rio fala ainda da quest o da falta de vontade pol tica que muitas vezes assola a CAERN uma vez que h arrecada o pelos servi os quando perguntado o porqu da CAERN n o prestar os servi os adequadamente uma vez que arrecada pelos servi os A gente teve uma reuni o com a diretoria da CAERN em outro munic pio no Serid e os diretores vieram e fiz essa pergunta e o diretor garantiu gente inclusive ia mandar um diretor diretor t cnico pra que ele identificasse os principais problemas os problemas de ontem e 278 isso eu disse a ele porque a prefeitura n o
22. MARE mostrando o problema da falha sequencial nas pol ticas p blicas Um conjunto de caracter sticas importantes da m quina burocr tica brasileira impediu uma reforma do Estado mais ampla que culminou com o insucesso em trazer o conceito de avalia o da desempenho para dentro de um Estado orientado por processos O estudo e as discuss es contidas na an lise de Rezende indicam a import ncia de se entender melhor o funcionamento da burocracia do estado e seu impacto no sucesso ou insucesso das pol ticas p blicas Tais impactos t m um papel relevante trazendo para a pauta de discuss es os conflitos entre sustentabilidade regional e cultura pol tica Torna se pertinente para o objetivo desta tese abordar a import ncia da abordagem neoinstitucionalista para a compreens o do papel das institui es p blicas no semi rido nordestino Segundo Andrews 2004 apud JACOBI amp NOVAES 2009 p 40 o pressuposto b sico do neoinstitucionalismo est associado a ideia de que o comportamento dos atores afetado diretamente pelo contexto institucional Este modelo tem se mostrado bastante adequado para a analise das 70 complexas rela es entre os m ltiplos atores comumente encontrados na arena da gest o de recursos h dricos sejam eles p blicos privados ou n o governamentais Segundo Jacob e Novaes 2009 p 40 o enfoque neoinstitucionalista fornece assim um interessante arcabou o conceitual para a an lise dos im
23. Nunca seca E muito bom de gua l A cultura pol tica regional Sobre a forma como os munic pios enxergam a ADESE o alto funcion rio da ADESE revela A gente entende que uma boa parte dos prefeitos da regi o do Serid eles entendem a ADESE como sendo um advers rio ou coisa parecida o nome quase esse a algu m que vai competir com ela ali uma concorrente E n o Ela sobretudo a maior parceira dos munic pios Porque como se diz de um modo geral Bras lia e coisa e tal n o faz dinheiro quem faz dinheiro s o os munic pios quem produz o dinheiro que t no governo federal s o os munic pios as localidades Ent o as a es que a ADESE desenvolve n o desenvolve para um lugar est ril n o desenvolve para um lugar abstrato Desenvolve para o munic pio Agora mesmo por exemplo o Territ rio da Cidadania t executando um programa de tanque de resfriamento de leite Pra onde v o esses tanques N o v o ficar l num lugar num espa o abstrato V o pros munic pios E os munic pios ganham esse material esse equipamento entram com uma contrapartida m nima quando a gente desenvolveu h pouco tempo tamb m aqui umas pesquisas uns diagn sticos fazendo 255 um levantamento nos munic pios o munic pio que vai ganhar com aquilo Cada a o que a ADESE faz faz para o munic pio Seria preciso que os prefeitos entendessem que a ADESE de fato a sua maior parcei
24. Santana do Serid Acari Carna ba dos Dantas e Parelhas RN Com rela o popula o empregada na atividade de minera o o Gr fico 15 mostra o n mero de pessoas crescentes empregadas tanto na PB quanto no RN 177 PESSOAL EMPREGADO NA MINERA O RN PESSOAL EMPREGADO NA MINERA O pe 5 us pre os LELE gt 1 4 d 4a p gt uage i 4 4 pio i D d de pon sm omh omi Fonte DIDEM DNPM apud PARAYBA 2009 p 121 e 137 Gr fico 15 Pessoal empregado na minera o em 2005 2006 e 2007 RN e PB Destaque nosso nos munic pios que fazem parte da bacia do Serid Tanto na PB quanto no RN o n mero de pessoas empregadas na minera o apresenta crescimento entre 2005 e 2007 incluindo os munic pios monitorados da bacia do Serid o que sugere que a atividade ganha for a novamente na regi o Para constatar a tend ncia de aumento na atividade mineradora recente basta observar os gr ficos abaixo o n mero total de requerimentos tanto antigos quanto mais recentes de reas para fins de extra o mineral O Mapa 31 mostra o hist rico de requerimentos de extra o mineral ao DNPM por uso Verifica se que o uso industrial predominante na bacia seguido do uso revestimento Chama a aten o o fato dos requerimentos ocorrerem de forma mais concentrada justamente dentro do n cleo de desertifica o da bacia ond
25. agora muito menos Agora faz j hoje eles usam cajueiro algaroba que isso ai permitido pelo IBAMA o cajueiro desde que seja pra cortar mas deixando ele vivo Pra renovar porque na hora que ele recorta renova Ent o Mas isso a t se recuperando agora ainda tem alguns pontos cr ticos ao redor das cer micas e tamb m o povo t o tendo uma conscientiza o inclusive o pr prio agricultor familiar t se confiando os anos est o fazendo com que eles se conscientizem disso que n o t havendo mais queimada Perguntado sobre os programas que est o tendo efeito nesta mudan a de cultura comenta Eu acho que o resultado do conjunto das parcerias porque o sindicato orienta pro pessoal n o queimar os t cnicos tamb m orientam os programas de governo todos orientam e o povo t o se conscientizando n o t o mais queimando Perguntado sobre quais a es do DNOCS tem efetivamente contribu do para a sustentabilidade um funcion rio da institui o entrevistado disse que n o v nada nesse sentido Ao ser perguntado sobre a es que n o s o sustent veis n o soube responder 301 Um funcion rio da EMATER enumera as a es da EMATER mais voltados para a sustentabilidade na rea ambiental e particularmente na rea de recursos h dricos Na rea de recursos h dricos hoje basicamente a quest o de programa agroecol gico dentre eles est a quest o de barragens submersas bar
26. cria uma situa o onde a imensa massa urbana alimentada sem nenhum planejamento regional trazendo um importante aumento na quantidade de gua e outros recursos naturais cada vez mais diversificados As pr prias pol ticas p blicas tem induzido a migra o do homem do campo para as cidades atrav s de uma orienta o massiva em pr ticas assistencialistas transfer ncias governamentais diretas H fortes evid ncias de que tais pr ticas assistencialistas tem impedido a efic cia de medidas educativas voltadas para o empreendedorismo e para o pr prio autodesenvolvimento humano Os interesses pol ticos e o jogo de poder regional tem inibido a entrada de novos atores regionais como verificou se no caso da ADESE que tem apresentado s rias dificuldades em parcerias com munic pios que muitas vezes v m como uma competidor Por um lado o Estado formulador sinaliza para um novo modelo de gest o para a sustentabilidade e por outro o Estado executor paralisa este novo modelo Os novos incentivos s pr ticas mineradoras trazem preocupa o ambiental e social pelos conhecidos efeitos nocivos que acompanham a atividade A leni ncia p blica com as atividade das cer micas s o outro fator que mostram a paralisia do Estado frente ao paradigma do desenvolvimento econ mico e gera o de emprego a qualquer custo ambiental Os efeitos da desertifica o s o indicadores poderosos que revelam esta leni ncia governamental com pr
27. cunhado por Carey 1993 apud REBOU AS 1997 como sendo correspondente ao n mero m ximo de usu rios e demandas associadas que determinado ambiente pode prover de forma permanente Isto implica na prioridade nos usos destes recursos para satisfa o das necessidades b sicas e os excedentes dispon vel para o desenvolvimento econ mico em um contexto de mercado global com os usu rios dispostos a pagar as tarifas adequadas REBOU AS 1997 Ainda segundo Rebou as 1997 p 127 consolidando a posi o de Sternberg afirma que de origem social o comportamento humano que agrava os efeitos da seca pelo lan amento de esgotos n o tratados nos rios e solos desperd cio da gua pot vel assim como o de origem social a atitude pol tico cient fica diante da quest o podendo prevalecer a tica enviesada de unilateraliza o f sica ou social Rebou as recusa o determinismo f sico clim tico como causa das secas n o podendo ser responsabilizadas pelo quadro de pobreza regional Mais importante sob o ponto de vista da sustentabilidade o autor ressalta que a crise da gua no nordeste resulta da interven o predat ria neste espa o levando ao efeito perverso de aplicar a um fen meno marcadamente estrutural pol ticas seladas pela vis o conjuntural que induzem ao cultivo do problema O autor segue refletindo sobre as a causas dos problemas relacionadas falta de gerenciamento efetivo das a es desenvo
28. devendo um favor aquele pol tico porque aquela coisa vem mais r pida a burocracia para uma emenda parlamentar bem menor do que para um projeto que sai do mbito da localidade e vai l embora ela nem sempre atenda os anseios da localidade Mas ela mais r pida N s estamos vendo isso como um problema s rio porque a os prefeitos n o acreditam nem mesmo na necessidade de se juntar a comunidade pra provocar isso n o n o se preocupe n o Eu vou falar com o Deputado fulano e eu consigo isso pra c Ent o quando chegam as elei es a gente s v m rito de 321 deputado fulano que trouxe emenda parlamentar que construiu esse pr dio que construiu aquela escola construiu aquela pra a tudo tem emenda parlamentar Ent o o que que acontece com uma ag ncia como a ADESE vai acontecer o seguinte ela discute discute discute mas o prefeito n o d muito ouvido a essa discuss o aqui n o perde tempo com isso porque ele pode falar com Deputado fulano de tal Outro funcion rio da ADESE tamb m avalia a quest o das emendas parlamentares na reuni o do Conselho Estadual em Natal n s do Serid levamos em considera o essa quest o devido ao desenvolvimento territorial Tem v rios projetos o Governos tava apresentando os projetos que passam de 3 a 4 anos pra serem executados e uma emenda Parlamentar bem mais r pido A gente t vendo e buscando junto aos Min
29. esses equipamentos ente carros e tratores implementos Sobre os processos de captura do Estado o funcion rio da EMATER comenta sobre os processo de formalismo De um a cinco ele d a nota 1 Ele comenta que eles trabalham na base o planejamento de trabalho passou a ser assim h 10 12 anos atr s Comenta ainda que quando aparecem programas de governo espec ficos de baixo para cima Geralmente os que vem nunca de encontro contra ao interesse das pessoas Tem aquilo que aceit vel que at ajuda pra gente melhorar at a qualidade do trabalho da gente tem alguns mas o b sico a programa o trabalho sai da base Com rela o ao Personalismo dando nota de 1 n o ocorrem processo de personalismo a 5 acontece processos de formalismo o tempo todo o funcion rio da EMATER Acari d nota 2 5 dois e meio mas relaciona o formalismo mais como aus ncia de reconhecimento do m rito meritocracia Vendo a empresa como um todo eu daria dois e meio Porque a gente conhece tem muita agente da empresa que as vezes n o trabalha pra empresa por quest es de favorecimento de amizade A empresa hoje ela n o tem um sistema de valoriza o do trabalho do funcion rio Tanto faz voc trabalhar ser eficiente o outro com a mesma n o fez nada Com rela o a ocorr ncia de disputas de poder entre grupos dentro da empresa no munic pio para obter capital pol tico patrimonialismo entre 1 nenh
30. gua certo t bom pra comunidade t bom para o Serid t bom para a ADESE e t bom para o DNOCS Solicitado a descrever melhor o trabalho da ADESE com os a udes o alto funcion rio comenta O DNOCS como rg o mentor maior superior em rela o gest o dos a udes que n s temos v rios a udes aqui temos em Cruzeta temos em Caic Parelhas a udes do governo Currais Novos isso significa tamb m que como tem essa comiss o do DNOCS que leva preza pela qualidade da gua nesse momento desse trabalho com rela o qualidade da gua junto desde o agricultor familiar que est plantando capim vazante certo n s chegamos pr ximos nessa metodologia de ajudar na mobiliza o Que mobiliza o As reuni es Ele todos com a Ag ncia trabalhando com principalmente a pessoa que est a frente do DNOCS a que est na piscicultura elas duas quem t mais a frente desse trabalho nos a udes n s somos h mais de seis anos O DNOCS busca a orientar ou seja at o reservat rio na quest o da comporta da tem mais quantos cent metros no momento se pode com essa vaz o pode aumentar pode diminuir dependendo do potencial que est o a ude o reservat rio isso n s estamos com eles porque n s sabemos que h uma grande necessidade no Serid em preservar essa quest o da orienta o e conserva o na gest o h drica 290 Perguntado se a ADESE tem participa
31. ma mas win aa O ye Amei anm je Fonte COSERN 2003 Mapa 5 Potencial e lico estimado para vento m dio anual igual ou superior a 7 0 m s considerando altura de 50 metros para a regi o nordeste 61 Uma das grandes vantagens competitivas da regi o nordeste a menor variabilidade do regime de ventos o que aumenta o fator de capacidade das usinas para acima dos 0 40 o dobro do que ocorre na Europa tornando o empreendimento bem mais atrativo A migra o de empresas consolidadas da Europa e de outros pa ses para o Brasil est o contribuindo para uma maior competitividade e custos de implanta o cada vez menores No entanto os investimentos do nordeste ainda se concentram no litoral do RN e no Cear O potencial energ tico do reuso Sewage to beef ou transformando esgoto em leite O projeto da UFRN Transformando esgoto em leite desenvolveu uma tecnologia in dita no mundo relacionado hidroponia com esgoto tratado Este projeto mostra o potencial do reuso no semi rido nordestino onde h problemas de qualidade da gua devido ao destino inadequado dos esgotos O projeto desenvolvido simples mas muito eficaz O esgoto tratado sem remo o de nitrog nio aplicado na parte superior de uma plataforma ligeiramente inclinada por cima de uma lona pl stica Figura 1 Produz se 20 kg de biomassa por metro quadrado a cada 15 dias Al m disso como a evapotranspira o elevada
32. o ao IGARN A estrutura o administrativa necess ria para garantir ao IGARN uma maior funcionalidade e um melhor desempenho de suas atividades Ao mesmo tempo o programa ref 2705 Quadro 15 apresenta uma quantidade inexequ vel de a es a serem implementadas em 3 anos por ambas as institui es muitas delas claramente n o cumpridas ano base 2011 2 Discurso x pr tica da sustentabilidade Com rela o ao Programa Agroneg cio na pecu ria ref 1702 vale destacar a justificativa deste programa tamb m descrito no Programa Plurianual RIO GRANDE DO NORTE 2008 A O rebanho nordestino nos ltimos 20 anos cresceu muito lentamente estando distante de acompanhar os ndices de crescimento populacional da regi o Por isso importante estabelecer a es no sentido de diminuir essa lacuna na oferta de alimento prot ico Esta descri o mostra ind cios de que o entendimento do conceito de sustentabilidade ainda n o foi bem compreendido pelos atuais governantes uma contradi o com o macro objetivo no qual este programa est associado Dinamizar a base econ mica ambientalmente sustent vel garantindo a amplia o da oferta de emprego grifo nosso Verifica se ainda uma in rcia com rela o incorpora o de vari veis relacionadas as mudan as clim ticas Segundo TCU 2009 As atuais pol ticas e a es governamentais para promo o de seguran a h drica no Semi rido ainda n o levam
33. o seguinte se divida a responsabilidade todo mundo se preocupando problema objetivo que a economia d gua porque tem muita gente que n o liga em desperdi ar e tudo a depois n o fica com a responsabilidade n o porque o DNOCS N o todo mundo participa O representante do DNOCS Cruzeta comenta sobre aspectos da participa o social e da capacita o para poder se chegar a um processo da desejada autogest o No in cio era 99 hoje na faixa de 70 75 O pessoal da origem que fundou que recebeu todas aquelas instru es o pessoal tinha mais interesse acompanhava melhor Hoje oscila hoje eles t o mais descrentes por falta dessa parte de associativismo e servi o social mesmo no in cio porque se tivesse era do mesmo jeito mais n o tem a o cara se acha no direito ou se acha que aquilo n o valioso n o preciso que ele participe ele n o recebeu aquela sabatina instru es que ele tinha um compromisso com o rg o n Muitos acham que n o tem esse compromisso total A vem a dessa autogest o da emancipa o que eles est o esperando ansioso mas que eu vejo que eles n o t o capacitados pra isso 358 Foi perguntado a um dos funcion rios do DNOCS Cruzeta sobre o que ele faria como conselho para as pessoas que o substituir o na aposentadoria ele coloca Esse acompanhamento que sempre foi ruim e que as vezes as pessoas podem pensar que assistencialismo m
34. pelo menos em nome do munic pio totalmente parado Perguntado sobre o que o DNOCS poderia fazer para ajudar mais o munic pio o Secret rio continua Eu acho que prestar assist ncia Eu acho que no final da d cada de 70 pra d cada de 80 o DNOCS tem uma participa o na zona rural do munic pio de nome do munic pio uma coisa fora de s rie Fora de s rie Hoje parou Parou parou parou parou Um funcion rio graduado da Secretaria de Meio Ambiente de um dos munic pios fala sobre a atua o do DNOCS em seu munic pio O DNOCS ele pode se dizer bastante atuante mas eu vejo que mais a quest o de pesca na rea de meio ambiente nunca me procurou Sobre o DNOCS o representante do STR comenta 349 O DNOCS bom agora eu acho que talvez hoje o DNOCS n o tenha mais aquele acompanhamento que tinha anteriormente at porque a gente chega no escrit rio tem um ou dois funcion rios e que uma grande quantidade de munic pios praquele funcion rio dar acompanhamento acho que os t cnicos do DNOCS eles t o tendo uma super carga que eles n o t o tendo condi es por que aqui agente v tem 1 funcion rio no escrit rio t cnico e um motorista acompanha menciona 2 munic pios n o sei aonde n o sei quantos munic pios eles v o acompanhando muitas vezes a gente precisa falar com o DNOCS em menciona munic pio n o sabe onde ele t E o menciona funcion rio ele
35. sendo muito bom T uns dois anos que eles fazem e t o tendo muito ganho com isso porque a produ o da forragem n o t se perdendo porque antes se perdia Na hora que passava o inverno o que o gado n o usasse se perdia Hoje eles t o cortando Capim Elefante o pr prio capim de a ude e ensilando para utilizar quando falta na seca A silagem tema importante para a sustentabilidade social e econ mica regional foi um tema tamb m abordado com o representante do STR Perguntado sobre que nota daria para a cultura de armazenar excedentes de produ o no inverno para vender no ver o sendo zero para nenhuma forma de silagem e 5 para uma silagem plenamente satisfat ria o agricultor disse Aqui para o munic pio daria 2 5 dois e meio Destaca que algumas propriedades no munic pio j atuam desta maneira por ali j tem um bocado de gente que faz a silagem e t sendo muito bom T uns dois anos que eles fazem e t o tendo muito ganho com isso porque a produ o da forragem n o t se perdendo porque antes se perdia Na hora que passava o inverno o que o gado n o usasse se perdia Hoje eles t o cortando Capim Elefante o pr prio capim de a ude e ensilando para utilizar quando falta na seca Sobre a quest o da evolu o da produtividade e sua poss vel rela o com a desertifica o diminui o de solos f rteis o representante do STR enfatiza a atividade da ind stria das cer micas 300 Te
36. transparente e r gido Este sistema de gest o por sua vez levou a uma deteriora o do sistema f sico aumento dos custos devido ao uso ineficiente da gua e impeditivos para realoca o resultando em baixa produtividade e conflitos 98 Conclui dizendo que apesar da gua ser gratuita no sentido em que os usu rios n o precisem pagar por ela eles n o eram livres para decidir sobre a gest o da gua Ressalta que para que todos os envolvidos possam determinar como aloc la ou utiliz la custos de transa o consider veis ter o de incorrer em termos de tempo esfor o e finan as para manter a gua como um bem livre O estudo de Kemper mostra dentre outros aspectos a import ncia da revis o do modelo de gest o comumente adotado no semi rido que n o inclui a participa o dos usu rios nos sistemas de gerenciamento ao oferecerem a gua de forma gratuita ou a pre os subsidiados Segundo Mattalo 2003 uma caracter stica marcante da popula o do semi rido o seu ruralismo tradicional com pouco ou nenhum acesso ao mercado extrema dificuldade de absor o de novas tecnologias h bitos fixados atrav s de gera es e com uma rela o extremamente paternalista com o estado Conforme identificado por Rodrigues 1992 quando oportunidades de acesso ao mercado s o limitadas estruturalmente h uma tend ncia a sobre exposi o dos recursos como medida compensat ria com efeitos de m dio pra
37. 19 os problemas ambientais brasileiros est o em grande parte associados a defici ncias no processo de gest o que promove a utiliza o dos recursos naturais destacando a falta de defini o de pap is e de mecanismos de articula o entre os agentes sociais envolvido no processo Um estudo do IWNI 2003 analisou uma pesquisa apresentada em um artigo intitulado Launching Knowledge Institutions of Excellence Learning from 50 years of Indian Experience in Institution Building de Tushaar Shah Este trabalho gerou importantes conclus es sobre a import ncia da qualidade operacional de institui es da ndia na rea de gest o de recursos h dricos voltadas para o conhecimento quanto ao desempenho Destacam se algumas consequ ncias da falta de boas pr ticas de gest o e Quando h falta de recursos inclusive para pagamento de sal rios h degrada o da infraestrutura b sica de trabalho tais como bibliotecas computadores laborat rios e Bons profissionais desmotivados abandonam o trabalho e h dificuldade em atrair novos bons profissionais e As institui es s o deixadas na m o de burocratas e administradores 712 O estudo mostra que uma institui o governamental voltada para a gest o de recursos h dricos precisa ser concebida desde o in cio para ser auto sustent vel Combinado com boas pr ticas de gest o tem se a combina o ideal para constru o de uma institui o de alta performance
38. 2009 p 28 s o institui es que operacionalizam suas a es nas reas h drica de saneamento e ambiental Ainda segundo o documento p 46 o interesse do governo federal era de que os estados criassem seus pr prios organismos estaduais com a finalidade de regular o uso da gua Este interesse da Uni o induziu o governo do estado do Rio Grande do Norte cria o do IGARN decis o tamb m estimulada por organismos internacionais de desenvolvimento como o Banco Mundial cuja pol tica de financiamento para investimentos em recursos h dricos demonstra um claro direcionamento para os Estados que possuam um rg o voltado para a gest o daqueles recursos Deste modo quanto dominialidade da infraestrutura h drica no estado do RN excetuando se aquelas obras sob controle da Uni o DNOCS e ANA a mesma do estado do RN atrav s da SEMARH mais especificamente atrav s de duas 2 institui es vinculadas CAERN opera o de sistemas h dricos de gua tratada e IGARN rg o de gerenciamento dos recursos h dricos que correspondem gua bruta Destaca se entre as atribui es da SEMARH o desenvolvimento do Plano Estadual de Recursos H dricos cuja primeira vers o foi finalizada em 2000 A cria o do IGARN deste modo teve forte influ ncia de fatores externos sendo criado pela lei estadual n 8 086 de 15 de abril de 2002 respons vel pela gest o t cnica e operacional dos recursos h dricos em todo o territ
39. Diagn stico e Estrat gia Programas e Projetos e Sistema de Gest o Caic 2000 v 1 e 2 RIO GRANDE DO NORTE Programa de Desenvolvimento Sustent vel e Conviv ncia com o Semi rido Potiguar Relat rio de Avalia o Ambiental RAA Vers o final Natal ANA SERHID Projeto Pro gua Semi rido AE n 4310 BR 2005 RIO GRANDE DO NORTE Plano Plurianual 2008 2011 Natal RIO GRANDE DO NORTE 2008 RIO GRANDE DO NORTE IDEMA IGARN Monitoramento da qualidade das guas superficiais no per odo de Agosto a Novembro de 2008 TOMO 1 relat rio trimestral Natal RN Programa Agua Azul 2009a Dispon vel em lt http www programaaguaazul com br tomol php gt Acesso em 03 mai 2010 RIO GRANDE DO NORTE IDEMA IGARN Monitoramento da qualidade das guas superficiais no per odo de abril a julho de 2009 TOMO I 3 relat rio trimestral Natal RN Programa Agua Azul 2009b Dispon vel em lt http www programaaguaazul com br tomol php gt Acesso em 03 dez 2011 ANA RIO GRANDE DO NORTE IDEMA IGARN Monitoramento da qualidade das guas superficiais de janeiro a maio de 2010 TOMO I 6 relat rio Natal RN Programa Agua Azul 2010a Dispon vel em lt http www programaaguaazul com br tomol php gt Acesso em 03 dez 2011 ANA RIO GRANDE DO NORTE SEMARH BRASIL MMA Programa de a o estadual de combate desertifica o e mitiga o dos efeitos da seca do Rio Grande do Norte PAE RN Natal 2
40. Essa Secretaria ela ficou recebendo o pessoal do ex rcito e era ela que gestava n a distribui o de gua 253 atrav s de carros pipa n Ent o era essa a parceria ex rcito e Secretaria Ent o as pessoas procuravam aqui Secretaria e fazia o abastecimento tipo eles o Ex rcito faziam um davam expediente aqui mesmo Aqui era o QG deles Perguntado sobre os principais mecanismos encontrados pelo munic pio para conviv ncia com as secas as ideias voltados inclusive para conserva o e prote o dos recursos h dricos ele comenta Atrav s de parcerias Tem o ASA potiguar que trouxe muita cisterna e como a cidade bem abastecida de a udes tamb m facilita Todo munic pio tem suas dificuldades com obten o de recursos ent o o munic pio tem de se desdobrar para procurar parcerias pra trazer benef cios pra popula o Na maioria dos munic pios acontece isso Tem a quest o da SEMARH pra fazer po os E a prefeitura faz a manuten o dos a udes p blicos Se n o me engano s o dez a udes p blicos Perguntado sobre a frequ ncia de uso de carros pipa para abastecer a regi o o representante dos trabalhadores rurais na regi o enfatiza que tem sido pouco utilizado podendo sugerir uma efic cia relativa das pol ticas de conviv ncia com a seca N o da ultima vez muito pequena a quantidade Porque hoje a gente j tem muitas cisternas e as vezes quando h uma seca m
41. IQA IQAc e IET para alguns a udes do Serid c st 163 Quadro 10 Indicadores da situa o atual e investimentos necess rios para o abastecimento urbano nos munic pios da bacia do Serid 170 Quadro 11 Usos m ltiplos nos principais a udes p blicos da bacia do Serid no LOS OSRRRa RE pe RRNRDEREADRE MD PRRNOIE RR a AR E DEE ER ERRA LER a RS AR 172 Quadro 12 Popula o com insufici ncia de renda entre 1970 e 1991 184 Quadro 13 Evolu o setorial do Emprego entre 1980 e 1991 185 Quadro 14 Associa es e Comiss es de Usu rios de Agua na Bacia do Serid 207 Quadro 15 Programas eminentemente Estaduais presentes na Bacia do Serid presentes no plano Plurianual 2008 2011 srereeeeeerererneraa 210 Quadro 16 Programas Projetos e Conv nios eminentemente Federais de interesse para o estudo estudo do MMA de 2004 i raite 214 Quadro 17 Quadro geral dos usos e financiamento previstos para o Pro Agua em U milh o no per odo 2007 2009 ai si ld 218 Quadro 18 Indicadores do Programa Pr gua sessssiseessssireeessssrreessssrreessssrresns 218 Quadro 19 Indicadores do Programa Pr Agua eee 220 Quadro 20 Resumo dos instrumentos de salvaguarda do BIRD aplicados ao PSP PA AE RR RN E RS ORNE ARRUDA PN SR E 222 Quadro 21 Integra o das pol ticas p blicas para o d
42. Instituto Internacional de Neuroci ncias de Natal INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira IPH ndice de Pobreza Humana IQA ndice de Qualidade da gua IQAC ndice de Qualidade da gua combinado IUCN Union for Conservation of Nature and Natural Resources kWp quilowatt pico I s litro por segundo m s metro c bico por segundo MCT Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MDA Minist rio do Desenvolvimento Agr rio MDS Minist rio do Desenvolvimento Social e Combate Fome ml mililitro mm Mil metro MMA Minist rio do Meio Ambiente MWh MegaWatit hora NE Nordeste NUDES N cleo de Desenvolvimento Sustent vel do Serid OD Oxig nio Dissolvido ONG Organiza o N o Governamental ONU Organiza o das Na es Unidas OSCIP Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico P1MC Programa Um Milh o de Cisternas Rurais PB Para ba PBO Performance Based Organizations organiza es orientadas ao desempenho PCH Pequenas Centrais Hidrel tricas PDS Programa de Desenvolvimento Solid rio PDSS Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Serid PERH Pol tica Estadual de Recursos H dricos PERH RN Plano Estadual de Recursos H dricos do Rio Grande do Norte PIB Produto Interno Bruto PNRH Pol tica Nacional de Recursos H dricos P
43. Lei 8 086 ainda n o regulamentada quase 10 anos ap s sua publica o 394 6 1 2 Panorama da quest o da sustentabilidade na bacia do rio Serid Quais t m sido de fato as mudan as significativas que j ocorreram ou est o em marcha em regi es semi ridas como o Serid Quais fatores podem estar impedindo a realiza o da desejada racionalidade embutida na inten o dos formuladores das pol ticas h dricas A sustentabilidade na regi o do Serid segundo mostram os fatos colhidos ou evidenciados nesta disserta o ainda n o uma realidade ou mesmo uma promessa para a regi o As maiores mudan as tem se concentrado no aumento do conforto imediato das popula es no entanto fortemente regidas por pol ticas assistencialistas e de transfer ncia de renda que mais postergam do que resolvem definitivamente o problema regional A migra o populacional para as cidades vem trazer ainda maior press o na demanda por gua sem qualquer tipo de planejamento impondo um modelo de desenvolvimento urbano para a regi o sem sinaliza o de cria o de pol ticas fiscais sociais industriais financeiras e ambientais que possibilitem evitar a ado o de um modelo econ mico de alto impacto socioambiental para a regi o Tal realidade pode estar criando uma situa o onde os recursos naturais escassos sejam cada vez mais sobreutilizados agravando os problemas de desertifica o e as consequ ncias para a popula o n
44. Mapa 6 Regi o do Semi rido e munic pios considerados no ATLAS NORDESTE E E EE DO E A A Ga E 118 Mapa 7 Press o sobre os recursos h dricos no cen rio otimista de 2025 19 Mapa 8 Tipos de Sistemas de abastecimento urbano de gua integrados e ISOTA OS iq O A a A A R 120 Mapa 9 status das outorgas dos sistemas de abastecimento d gua 120 Mapa 10 Qualidade da gua na regi o de estudo do ATLAS NORDESTE 121 Mapa 11 Tipologias de solu es t cnicas cen rio otimista para 2015 122 Mapa 12 N mero de par metros monitorados por estado Brasileiro 123 Mapa 13 Divis o das Bacias Hidrogr ficas do estado do RN 126 Mapa 14 Munic pios com sedes localizadas na bacia 130 Mapa 15 Temperatura m dia anual e sazonal no estado do RN baseada em m dias climatol gicas de 60 anos ce sussa omitacapa diabisnes ais totimas seis sues di redleds nstdcategiquaa 135 Mapa 16 Isoietas Anuais na bacia do Serid rr rereereereereersereerearentereo 137 Mapa 17 Areas sujeitas a secas ireeeereeeereeerrerererarereeaeaeernereeanenta 138 Mapa 18 Cobertura vegetal na parte norte riograndense da bacia 140 Mapa 19 Regi es fitoecol gicas por classe Ag Agropecu ria lu Influ ncia Urbana Ta Savana Est pica Arborizada
45. O efluente m nimo e tratado em n vel terci rio A tecnologia desenvolvida altamente sustent vel resultando em prote o da sa de p blica e dos mananciais superficiais ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade da pecu ria com a diminui o dos investimentos necess rios com ra o animal Apesar do potencial de utiliza o do m todo o mesmo ainda n o utilizado no semi rido em nenhuma pol tica governamental at o momento 62 Fonte Materiais de aula prof C cero Onofre Figura 1 Projeto de reuso da UFRN 2 2 POL TICAS P BLICAS No item 3 2 da agenda 21 CNUMAD 2003 estabeleceu se que uma pol tica ambiental voltada para a conserva o e prote o dos recursos deve considerar devidamente aqueles que dependem dos recursos para sua sobreviv ncia indo al m de gerenciar os recursos de forma sustent vel Qualquer pol tica de desenvolvimento voltada principalmente para o aumento da produ o de bens sem considerar a sustentabilidade dos recursos em que se baseia a produ o resultar cedo ou tarde em decl nio da produtividade O cap tulo segue sugerindo que uma estrat gia voltada especificamente para o combate a pobreza portanto requisito b sico para a exist ncia de desenvolvimento sustent vel O conte do deste item do cap tulo 3 da agenda 21 dedicado ao combate pobreza mostra que o problema da sustentabilidade ambiental n o depende de pol ticas nicas
46. RN Lagoa Nova RN e N w o o o o 42 41 8 44 42 RN T raid 48 46 53 47 43 44 J do Serid RN T 22 Ouro Branco RN m 6 44 43 48 43 46 as 8 43 S Vicente RN Tm 57 55 51 55 50 9 5 53 55 53 46 49 53 8 53 6 S do Serid RN S Fernando RN Jo o Sabugi RN S J Serid RN Ten L Cruz RN F Martinho PB N Palmeira PB P Lavrada PB Picu St Luzia S Jos Sabugi S Mamede Serid Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Dados compilados pelo autor Gr fico 29 Evolu o do ndice de pobreza nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB nos estados da PB e RNe no Brasil Com rela o a distribui o de renda a evolu o do ndice de Gini mostra que apenas em Santa do Serid RN e Acari RN houve redu o da desigualdade Gr fico 30 Nos munic pios de Currais Novos RN Parelhas RN Frei Martinho PB e Nova Palmeira PB o ndice permaneceu est vel Mesmo nos estados do RN e da PB bem como no Brasil o ndice subiu no per odo A bacia do Serid apresentou uma piora de 0 52 para 0 56 entre 1991 e 2000 Gr fico 30 A piora mais significativa deu se no munic pio de Lagoa Nova RN onde o ndice passou de 0 49 para 0 63 O munic pio de Acari RN por outro lado apresentou a maior melhora passando de 0 53 para 0 49 O m
47. Sabugi Barra Nova e margem direita do Piranhas A u predominando as culturas tradicionais de milho feij o batata melancia e forrageiras O Quadro 11 apresenta alguns dados de v rias fontes quanto aos usos m ltiplos das guas nos principais a udes da parte norte riograndense da bacia do Serid Quadro 11 Usos m ltiplos nos principais o p b 172 licos da bacia do Serid no RN A ude A Es e Culturas de Cidade Dist km Boqueir o de Parelhas s Parelhas Caldeir o de Parelhas s CAERN Parelhas Parelhas Cruzeta s CAERN Cruzeta 194 DNOCS 1979 18 7 tomate Cruzeta Dourado s CAERN Currais Novos Currais Novos ltans s CAERN Caic 66 DNOCS 1977 Caic Marechal Dutra CAERN Acari e Currais novoj Acari Passagem de Tra ras Ee Caic Sabugi ls CAERN S o Jo o do Sabugi 414 DNOCS 1976 S o Jo o do Sabugi Cama ba 9870 habitantes s S o Jo o do Sabugi Fonte Secretaria da Agricultura COHIDRO 1990 Funda o IDEC IPEQ 1990 Arquivo do 10 DERUR DNOCS 1986 Secretaria de Projetos Especiais PIDEP 1989 1990 EMATER Escrit rio local de S o Jos do Serid 1989 3 3 6 Balan o H drico na Bacia do Serid Em termos gerais o balan o h drico na regi o do Serid do IDEMA RIO GRANDE DO NORTE 2005 p vi corresponde ao seguinte em termos de percentagem e infiltra o 0 2 da chuva efetiva e Acumula o em reservat rios 3
48. Se voc vai discutir a cadeia produtiva do leite a gente vai olhar no plano o que que pra poder fazer baseado no plano Se vai discutir o meio ambiente se baseia no plano se vai discutir abastecimento d gua se baseia no plano projetos de infraestrutura de irriga o de pequenas fabricas de produ o de doce queijo essas coisas produzidas pela agricultor tamb m vai se referendar ao plano 354 Nessas reuni es mensais segundo o representante do STR no munic pio est o geralmente presentes a ANSO representantes dos munic pios o pr prio sindicato associa es municipais rurais e urbanas EMATER Secretaria de Agricultura MDA ADESE CEAPAC igreja cat lica setores da ind stria e do com rcio Por vezes menciona o conceito de territ rio de cidadania Sobre as diferen as percebidas no per odo antes e depois do plano o representante do STR comenta T diferente porque antes era muito dif cil de trabalhar com os rg os do estado porque quando a gente levava nossa opini o eles n o aceitavam eles aceitavam mais a opini o t cnica e tudo mais e hoje eles j aceita conversar e j aceita ate realizar de acordo com a realidade da comunidade Perguntado se estava falando do governo estadual ou estadual respondeu que dos dois No entanto em termos de participa o e resultados efetivos destaca o seguinte Acho que o governo federal o que t saindo mais Minist rio do Desenvolvimen
49. Segundo Veiga 2010 p 17 o termo desenvolvimento adquiriu tr s significados b sicos 1 Desenvolvimento como sin nimo de crescimento econ mico 2 Desenvolvimento como ilus o 3 Desenvolvimento como liberdade 23 O primeiro mais comumente disseminado e mais limitado a considera o do desenvolvimento como sin nimo de crescimento econ mico Neste modelo cujas unidades de medida padr o s o indicadores como o PIB e a renda per capita reduz se a amplitude do desenvolvimento aos processos econ micos O segundo vem da ideia de que o desenvolvimento consiste em uma ilus o cren a mito e manipula o ideol gica Muitos autores criticam m tricas de desenvolvimento baseadas em fen menos econ micos secund rios deixando de lado aspectos como processos qualitativos hist rico culturais progresso n o linear da sociedade abordagens ticas e at mesmo os impactos ambientais negativos O progresso n o linear da sociedade pode ser bem retratado pelo ndice de Gini No Gr fico 1 apresenta se o ndice de Gini m dio das d cadas de 80 e 90 para v rios pa ses O Brasil apresentou ndice m dio de 0 59 revelando nossa sociedade como uma das mais desiguais no quesito distribui o de renda 9 ms oars aew Erpa oco Asa a lanis Asutas Deto Late o Arca Arenal ara I o Lenta do Su e Pacto Aica do Vera Bud Satura Crte Brass Ea so E Fonte Ferreira 2000 apud INEP 2001 p 25 Gr fico 1 Desi
50. ao n o favorecer a implementa o adequada das pol ticas Advoga que muitas vezes as a es podem n o ser integradas mas os resultados sim Sugere ent o uma nova defini o de gest o integrada de recursos h dricos como uma estrutura na qual a gest o das atividades humanas impliquem em melhoria de suas vidas sem alterarem o ciclo hidrol gico na tentativa de servir como melhor orienta o para das a es A an lise de Jonker se d exatamente pela dist ncia que aquele autor observou entre a teoria e pr tica na gest o das guas na frica do Sul A defini o de Jonker apesar de apresenta se como limitada pelo fato de n o se constituir necessariamente um problema promover a altera o do ciclo hidrol gico enfatiza a import ncia do foco priorit rio da gest o no aumento da qualidade de vida das pessoas Esta defini o encontra import ncia na medida em que libera os gestores a encontrarem novas formas de gerir o recurso uma vez que o foco passa a ser o resultado sobre a qualidade de vida das pessoas A defici ncia do estado em vislumbrar de forma efetiva este foco importante da gest o das guas torna necess rio o empr stimo de conceitos da ci ncia pol tica mais especificamente no ramo das pol ticas p blicas onde podemos encontrar algumas ferramentas importantes para compreens o do abismo entre formula o e implementa o entre teoria e pr tica Silva e Pruski 2005 p 4 procuram definir a gest
51. aqui a equipe muito boa acho que daqui uns quatro anos a gente se aposenta quando chegamos no projeto sertanejo o pessoal do DNOCS velho tava tudo se aposentando e muitos foram transferidos para Natal porque Natal tamb m tava precisando desde o nosso ingresso no DNOCS o DNOCS n o contratou mais ningu m Sobre a mem ria t cnica de todos esses anos de experi ncia da equipe a mesma equipe apresenta s rias preocupa es L em Natal a gente tinha engenheiros famosos aqui hoje em dia n o tem mais aqueles engenheiros tudo feito por firmas particulares Mas aquela mem ria que aqueles engenheiros tinham que os nossos que eram pra renovar que muito grande porque a mem ria t se acabando Em outro escrit rio do DNOCS visitado na regi o do Serid norte riograndense h apenas dois t cnicos entre cinco funcion rios para atender a mais de duzentas fam lias Perguntado sobre que tipo de contrata o faria se tivesse o poder de contratar o funcion rio responde teria de ter um pessoal da parte de agronomia pessoa na parte social que hoje carente a parte de associativismo tamb m porque isso quando foi implantado esse pessoal antigo eles tiveram todo um acompanhamento certo Todo um acompanhamento treinamento existia mais gente agr nomo e tal Foi se aposentando as pessoas Fo se transferindo outras e a parte de associativismo hoje devido a esse pess
52. d vida a anistia de alguns s o inadimplentes Pessoas que pegaram o dinheiro que foi destinado ao cr dito Ent o vem mais um Programa desse e prejudica o produtor que t produzindo Ele penalizado o produtor que paga em dia Perguntada sobre alguma incoer ncia da EMATER em termos de sua miss o ou atribui es legais a funcion ria responde H uma certa incoer ncia em termos da filosofia da EMATER como entidade de extens o rural As vezes h muita incoer ncia porque a filosofia da EMATER assistir o produtor rural o pequeno produtor rural E de repente ela se pega executando programas que o principal benefici rio n o o produtor rural apesar de dizer que uma empresa pra executar programas para o pequeno produtor rural poderia o foco dela voltar para o homem do campo E porque foi esse leque que abriu muito E t fazendo muitas coisas ao mesmo tempo A ela foge do papel principal dela Perguntado sobre a quest o da atua o dos governos na regi o o funcion rio da EMATER do Serid ocidental foi solicitado a dar uma nota de zero 345 10 para nos nossos governantes sob o ponto de vista do acompanhamento das pol ticas p blicas que iniciam Eu daria uma nota cinco Os programas s o perfeitos timos perfeitos no papel porque n s que estamos no campo vestimos a camisa A maioria dos programas que est o a infelizmente s o programas pol ticos qu
53. es pr ticas ou programas concretos na rea de sustentabilidade um alto funcion rio da CAERN comenta que n o sabe informar sobre programas espec ficos nessa rea mas que a o ela tem que ter a preocupa o com o meio ambiente lembrando que h a fonte poluidora advinda do esgotamento sanit rio Segundo ele a preocupa o sempre ampliar o sistema implantando onde n o existe saneamento Comenta que a rea respons vel pela parte ambiental est em Natal que poderia dar mais informa es 303 Sobre os maiores impactos da pol ticas p blicas cuja a responsabilidade pela execu o da CAERN o alto funcion rio da empresa comenta Eu diria que exatamente essa rea de esgotamento sanit rio sistemas existentes aqu m da necessidade certo E a grande quantidade de passivo implantar grande muito grande Dentro das quest es da sustentabilidade obviamente se inserem as quest es de conserva o do solo e controle de agrot xicos Sobre a quest o da conserva o do solo um funcion rio da EMATER comenta sobre a dimens o do problema na regi o Solicitado a dar uma nota de zero a dez para a preocupa o que o agricultor precisaria ter com rela o conserva o do solo o funcion rio responde Dez Conservar o solo quase toda a coisa N o s conservar hoje mais tentar recuperar ou melhorar a qualidade produtiva desse solo Eu sou um dos adeptos eu trabalho muito com a parte org
54. fila Densa Floresta Ombr fila Densa Submontana Ds Floresta Ombr fila Aberta Floresta Ombr fila Aberta Submontana As Floresta Ombr fila Semidecidual Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas Fb Floresta Estacional Decidual das Terras Baixas Cb Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual Submontana Cs Floresta Estacional Decidual Montana Cm Savana Florestada Sd Savana Savana Arborizada Sa Savana Parque Sp Savana Gram neo Lenhosa Sg Savana Est pica Gram neo Lenhosa Tg Forma o Pioneira com influ ncia marinha Pm reas das Forma es Pioneiras Forma o Pioneira com influ ncia fl vio marinha Pf Forma o Pioneira com influ ncia fluvial e ou lacustre Pa Savana Floresta Estacional SN reas de Tens o Ecol gica Savana Est pica Floresta Estacional TN Savana Savana Est pica ST Savana Savana Est pica Floresta Estacional STN Ref gios Vegetacionais Ref gio Montano rm Vegeta o Secund ria Vs Indiscriminadas Ai Tipos de terreno Dunas Dun Fonte IBGE 1992 grifo nosso Segue uma descri o mais detalhada da principal categoria fitoecol gica observada na bacia do Serid IBGE 1992 Savana Est pica Na bacia corresponde a caatinga do sert o rido Foi apresentado por Schnell 1971 apud IBGE 2002 p 27 originalmente criado para designar uma vegeta o tropical de caracter sticas est pticas pr ximo zona Hol rtica Africana Usada para designar tamb m o Sert o rido nord
55. grifo nosso A delega o de compet ncia para emiss o de outorgas pelos estados da PB e RN em sua rea de abrang ncia fica mais explicitada no Conv nio de Integra o n 001 2004 ANA 2004 No entanto neste documento usa se a palavra em articula o com Em sua cl usula segunda objetivos espec ficos enuncia um quarto objetivo espec fico do conv nio a atua o articulada das institui es governamentais independentemente da dominialdade dos cursos de gua com harmoniza o de procedimentos e crit rios conjuga o de a es para o tratamento ison mico em toda a bacia com rela o aos instrumentos t cnicos de gest o em especial a outorga de recursos h dricos e a fiscaliza o dos usos dos recursos h dricos de forma a proporcionar equidade em sua aplica o respeitadas a legisla o federal e as legisla es dos estados da Para ba e do Rio Grande do Norte Nos objetivos quinto e sexto do mesmo documento s o mencionados respectivamente e de maneira direta as atividades de outorga e fiscaliza o como sendo a es a serem realizadas de forma articulada entre a Uni o e os estados V A regulariza o dos usos dos recursos h dricos inclu dos o cadastro dos usu rios e a outorga de recursos h dricos realizada de forma articulada entre a ANA o DNOCS a SERHID A SEMARH o IGARN e a AAGISA no mbito de compet ncia de cada rg o VI A expedi o de instrumentos de outo
56. gua ser ou n o ser o principal problema no Serid O mesmo funcion rio foi ent o solicitado a explicar melhor as suas duas falas aparentemente contradit rias O problema do Serid n o a falta de gua Claro que n o Agora ineg vel que n s temos a sazonalidade n s temos per odos que h uma escassez de gua n o h uma falta total mas h uma escassez de gua Se a gente for hoje com a gua que tem se a gente for fazer grandes projetos a gente pode fazer em pequenos espa os pequenas localidades margem do rio Piranhas tem como fazer J feito por exemplo bastante explorado ali na regi o do Assu que realmente produz muita fruta e exportado pra Estados Unidos e boa parte da Europa frutas ali como mel o manga banana s o frutas que s o exportadas prali Mas a gente n o tem hoje uma estrutura h drica da regi o do Serid tirando o vale do A u a gente n o tem como desenvolver grandes projetos em escala industrial Ent o com a vinda de mais gua que a voc completa voc d perman ncia voc quebra o ciclo da sazonalidade porque voc tem como manter durante todo o per odo do ano o volume de gua suficiente Ela n o utilizada realmente como deveria ser Realmente isso um fato Ent o pra que mais gua Logicamente n o era s pra ter mais gua agora mais gua atrelada a uma pol tica de uso Mas pra ter uma pol tica de uso eu preciso tamb m que o govern
57. mais atuais at porque o Plano vai completar 10 anos algumas coisas vistas j n o s o mais t o necess rias agora ou foram supridas ou ter o que ser adaptadas adequadas ao momento atual e colocada em pr tica e o Plano foi muito visto muito discutido muito bem pensado e o levantamento que ele fez teve uma Comiss o teve um Conselho inicial provis rio que realmente esse Conselho era formado por pessoas de diversas localidades de diversas comunidades A vis o do Plano do Micro para o Macro muito importante isso Outro funcion rio da ADESE sobre o que a institui o faria se fosse governo regional complementa al m do que foi dito trabalhava nas a es observando a quest o dos rios a quest o da gest o das guas vendo a propriedade rural a legaliza o das terras a quest o da energia a quest o da ocupa o do solo a quest o da cer mica muito essa parte rural eu acho que tem que ter um peso devido ao xodo rural que t acontecendo A perda das fam lias essa migra o pras cidades esquecendo muito o campo O PDS at que j deixou vamos dizer um marco muito grande que a estrutura o na parte de energia a quest o de a udes mas eu acho que a gente precisava mexer com a produtividade a quest o alimentar Foi detectada em dois momentos da entrevista concedida pelo alto funcion rio da ADESE uma contradi o de posicionamento frente ao fato da
58. ncia bem maior Porque voc pega o cr dito geralmente voc pega esse cr dito pra fazer uma cobrir uma outra d ficit anterior continua deficit rio pra uma atividade deficit ria os projetos da pecu ria por exemplo Se voc t tirando o financiamento eu quero melhorar minha produ o Ent o pra melhorar a produ o tu tem que alimentar o animal voc tem que cuidar da vacina cuidar das instala es a tu melhora Mas a N o eu quero comprar uma vaca Mas como que voc vai comprar uma vaca se voc n o pode cuidar do que j tem Ent o n o h uma melhora nesse aspecto Esse tipo de pensamento n o torna a pessoa aut noma Perguntado sobre quantos em cada dez produtores que tomam o empr stimo tornam se mais dependentes do que aut nomos ele responde Oito O mesmo funcion rio foi solicitado a descrever outros casos onde tenha presenciado resultados vis veis de sucessos uma melhoria de fato da qualidade de vida das pessoas no humor na produ o Acaba comentando sobre o problema da falta de competitividade dos pre os finais dos produtos que de fato s o commodities com pre os ditados por uma mercado global S o pouqu ssimos as pessoas que estejam satisfeitas com a produ o O que n s vimos nos ltimos 10 anos por exemplo n s trabalhamos pra aumentar a produtividade do agricultor aumentamos Trabalhamos pra reduzir 0 custo reduzimos Mas esbarra nu
59. o de a udes bem como o das adutoras teve e tem importante relev ncia no aspecto do atendimento ao direito ao acesso gua limpa e segura ou seja direito humano consagrado no mbito da Organiza o das Na es Unidas e constituem um patrim nio social ambiental e econ mico de relev ncia para a qualidade de vida das popula es que ali se encontram No entanto de forma paralela ao atendimento deste direito fundamental n o tem havido uma discuss o bem mais ampla priorit ria abrangente interdisciplinar e intersetorial com foco na sustentabilidade em seu trip monobloco do crescimento econ mico desenvolvimento social e equil brio ambiental Deste modo ap s a concretiza o das pol ticas de reten o da gua em a udes ao longo do s culo XIX e XX torna se pertinente perguntar e Efici ncia As pol ticas p blicas ou seja tudo que o Estado faz ou deixa de fazer DYE 2008 p 1 no semi rido nordestino valorizam a efici ncia na utiliza o do recurso gua Em outras palavras o desenvolvimento socioecon mico est consubstanciado em pr ticas eficientes 4 e Prioridade Ap s o atendimento ao consumo humano poss vel a promo o de um desenvolvimento sustent vel no nordeste com nfase nos recursos h dricos regionais residuais e Paradigma h drico A gua para o Estado tem sido concebida preponderantemente como fator de sustentabilidade socioambiental como insumo produtivo ou como
60. o de qualquer recurso ambiental natural como o caso da gua considerando a necessidade de articula o e seu objetivo do desenvolvimento sustent vel O gerenciamento ou gest o de um recurso ambiental natural econ mico ou sociocultural consiste na articula o do conjunto de a es dos diferentes agentes sociais econ micos ou socioculturais iterativos objetivando compatibilizar o uso o controle e a prote o deste recurso ambiental disciplinando as respectivas a es antr picas de acordo com a pol tica estabelecida para o mesmo de modo a atingir o desenvolvimento sustent vel 93 Os autores ressaltam que para o caso da gest o de bacias hidrogr ficas a principal obst culo consiste na dificuldade de adequa o administrativa entre gua e meio ambiente No sentido lato gest o de recursos h dricos a forma pela qual se pretende equacionar e resolver as quest es de escassez relativa dos recursos h dricos bem como fazer uso adequado visando a otimiza o dos recursos SETTI 1996 p 57 Na an lise de Setti n o fica bem definido e explicitado o conceito de escassez relativa mesmo porque o conceito de escassez tamb m est associado a fatores relacionados a um paradigma de desenvolvimento No entanto Setti d nfase motiva o pol tica como condi o fundamental de realiza o da gest o Destaca a Import ncia da administra o dos recursos h dricos como meio de implanta o das medidas
61. o dessas atividades nas suas respectivas jurisdi es Na d cada de 1990 o Estado passa a ser marcado por tentativas de reorientar suas a es e rever o conceito de desenvolvimento passando a vigorar na agenda nacional quest es como participa o e democratiza o descentraliza o e efici ncia O neoliberalismo foi o modelo proposto e discutido inicialmente para reorientar as a es do Estado Tido por diversos autores como um modelo neoconservador teve como m rito o controle das contas p blicas e maior controle do Estado sobre seus recursos bem como fomentou as primeiras discuss es sobre a necess ria reforma do Estado De fato na d cada de 1990 marcaram o predom nio das discuss es sobre sustentabilidade em n vel mundial impulsionados pela redu o dos indicadores econ micos e pela necessidade de revis o do modelo de desenvolvimento o que se deu pela cria o de novos indicadores sociais educa o sa de longevidade emprego e renda A discuss o passava sem d vida pela defini o da complexidade do que se entendia por desenvolvimento e o papel do Estado como protagonista deste desenvolvimento Segundo Cardoso 2008 p 107 O Estado assume agora uma nova miss o cumprindo lhe articular o processo pelo qual a sociedade o mercado e o pr prio governo realiza seu futuro desejado Deve portanto agir como um agente catalisador dos demais atores sociais executando diretamente o que lhe couber delega
62. o dos recursos h dricos o Abastecimento de gua pot vel e saneamento o gua e desenvolvimento urbano sustent vel o gua para a produ o sustent vel de alimentos e desenvolvimento rural sustent vel o Impactos da mudan a do clima sobre os recursos h dricos Iniciou se a partir de ent o uma nova fase de tentativa de incorpora o destes princ pios nas legisla es nacionais At o momento em que os conceitos da agenda 21 s o incorporados nas suas legisla es pelos pa ses membros podemos 90 caracterizar uma fase da formula o das pol ticas p blicas nacionais em recursos h dricos Este conjunto de fatores baseados em declara es universais de valores e princ pios ambientais e das intera es diretas e indiretas dentro da din mica do complexo pol tico social ampliadas pelo laborat rio que se criava com a tentativa de colocar em pr tica os conceitos de gest o da gua resultou em uma inevit vel evolu o dos conceitos de gest o Burstyn e Oliveira 1982 apud PIRES 2001 distinguiram tr s fases na evolu o de pol ticas em gest o de recursos h dricos em v rios pa ses 1 Primeira fase pol ticas de gest o de recursos h dricos se desenvolvem em fun o das necessidades de enfrentar as inunda es e as secas melhorar as condi es de navegabilidade produzir energia hidrel trica e atender ao abastecimento dom stico 2 Segunda fase pol ticas em gest o de recursos h dri
63. o est compat vel os custos dele n o est o compat veis com os mercados Outro funcion rio da EMATER no Serid coloca sua cr tica com rela o ao cr dito rural Na parte de cr dito rural eu acho que t totalmente errado a pol tica de cr dito t totalmente errada Ela funciona hoje como cheque especial principalmente esse PRONAF b que t a pro pequeno produtor que esse agricultor familiar ele tem direito a dois mil reais no banco vai l preenche um cadastro e muitas vezes ele nem aplica esse dinheiro pra benef cio pr prio e outras atividades O que eu acho o seguinte um cr dito mais orientado frente a uma associa o que esse cr dito seja aplicado em comum naquela atividade cria o de pequenos animais esses grupos de produtor que esse cr dito seja tomado como um nico objetivo promover a renda deles promover a melhoria social deles Sobre outros programas de ajuda financeira a exemplo do bolsa fam lia o funcion rio da EMATER menciona que eles est o mais concentrados na rea urbana Destaca ainda a import ncia da aposentadoria rural para os produtores rurais mais idosos inclusive como ponto de circula o de riquezas nos munic pios pequenos Um funcion rio da EMATER da parte ocidental da regi o do Serid fala sobre a import ncia da gua atualmente para as atividades econ micas da regi o Os barramentos barragens subterr neas ou a
64. o governo estadual vem implementando a pol tica e o sistema integrado de gest o dos recursos h dricos centrados em duas grandes reas de atua o a Programa de infraestrutura h drica oferta h drica cujas medidas para o seu estabelecimento s o constru o de adutoras perfura o de po os constru o de barragens e canais instala o de dessalinizadores e instala o de pequenos sistemas simplificados de abastecimento de gua b Programa de gerenciamento dos recursos h dricos sustentabilidade 3 6 3 Pol ticas p blicas relacionadas ao combate desertifica o A partir de dados do relat rio do MMA BRSIL 2004 onde cada programa conv nio ou projetos relacionados pol ticas de combate a desertifica o foram apresentados total de 21 observa se que e 57 est o associados ao governo federal e 33 associados ao governo estadual e 1 ao BIRD 216 No entanto sob o ponto de vista da participa o de cada esfera de poder os n meros se alteram com 16 participa es federais 20 estaduais e apenas 2 municipais O total de investimentos nessas iniciativas considerando a dura o prevista do programa inseridas entre os anos de 2003 e 2007 com exce o do subprograma de desenvolvimento sustent vel de recursos h dricos para o semi rido Brasileiro do programa Pro gua Semi rido cujo per odo se estendeu de 1998 at 2005 segundo Brasil 2004 p 66 da ordem de R 762 167 335 67
65. o humana que estas zonas sofrem com o intuito que esta ltima n o supere nunca a capacidade natural do meio para regenerar recursos Lanna 1995 p 18 define o termo sustentabilidade referindo se a adequa o dos meios de explora o s especificidades do meio ambiente Para aquele autor s garantida e fiscalizada quando se fundamenta da pr tica da equidade de acesso aos recursos ambientais atrav s da participa o efetiva da sociedade na gest o do ambiente Leff 2007 p 77 enfatiza a racionalidade b sica por tr s do conceito de desenvolvimento sustent vel 32 a capacidade de carga e a resili ncia de um ecossistema associadas com o potencial bi tico e a taxa de crescimento natural de um ecossistema determinam a capacidade de explora o econ mica dos recursos naturais dentro de diferentes racionalidades produtivas estabelecendo as condi es do meio para a forma o de valor para a produ o de lucros e para a regenera o dos recursos a longo prazo De forma similar a estrutura funcional dos ecossistemas condiciona a racionalidade das pr ticas produtivas de uma organiza o cultural Veiga 2010 p 13 lan a uma advert ncia sobre a tentativa de dar uma conceitua o fechada para o termo desenvolvimento sustent vel mostrando que h um componente de ideal de vis o de futuro no conceito embora ressalte sua import ncia como valor humano fundamental O termo sustentabilidade h drica
66. o que corresponde a uma m dia de recursos demandados de R 152 milh es anuais 3 6 4 O Pr gua Nacional Sobre o PR GUA NACIONAL s o estas suas principais caracter sticas e Abrang ncia todos os estados inseridos no semi rido brasileiro e todo o territ rio nacional para as a es em gest o de recursos h dricos e A es consolida o da infraestrutura h drica e a es de gest o de recursos h dricos e Financiamento BIRD Empr stimo 7420 BR 25 e 75 sendo a contrapartida da Uni o e estados Total R 200 milh es e Origem Pr gua Semi rido e Miss o nfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos com a gest o dos recursos h dricos no Brasil e na implanta o de infraestruturas h dricas vi veis do ponto de vista t cnico financeiro econ mico ambiental e social promovendo assim o uso racional dos recursos h dricos e Dura o 3 anos e Observa es Principais mudan as incorporadas ao PRO GUA Nacional s o i a amplia o da rea de abrang ncia do Programa para todo o territ rio nacional e ii a considera o de investimentos transversais ao Sistema de Gest o de Recursos H dricos ou seja n o apenas investimentos estruturais de aumento da oferta de gua mas tamb m investimentos em obras de usos m ltiplos 14 ANA www ana gov br 217 Aspectos pr ticos em rela o Avalia o de pol ticas p blicas ex post Percebe se a exist
67. odo Desse modo temos que a grande maioria dos requerimentos est o em sua fase inicial e solicitados entre 2004 at 2008 ano de publica o dos dados Aliado ao fato de que um n mero crescente de pessoas empregadas no setor aumentou entre 2005 e 2007 em alguns munic pios da bacia do Serid j s o ind cios suficientes de que se pode esperar um aumento 180 3 4 2 Evolu o do PIB na bacia Em termos de PIB os munic pios com sede da bacia do Serid apresentaram crescimento econ mico significativo no per odo 2002 2007 Neste per odo de 5 anos o indicador cresceu 69 na bacia crescimento anual m dio de 14 sendo 69 8 na por o norte riograndense da Bacia e 64 7 na sua por o paraibana passando de R 816 milh es para R 1 38 bilh o Gr fico 16 E x A E Evolu o PIB Na bacia E D 400 000 ur 350 000 0 69 em 5 anos 300 000 gt Eq o o o q N 250 000 a U P es a a 200 000 m lti E 2002 amp L 150 000 e 3 2007 5 m Ke D o ay es 100 000 la so G se aim E apad N e Ea DN CO o Y o do Dm o q AM A t9 A go AD Ro o La o a in a o NO con N N q SF Bo Do aa Ba 2 go 29 qo SE 228 Sm n SS LA dom GA ge oo pA 9a R Qu ORA Si sm ny DE ny AN fra vm 26 Dt dt OS do Do LA Sd Lo mM AX vd JS Gri na 50 000 9 Era So So SSL de na Vaso CA NA SR 02 58 US Bm ma q sa NA SB A F E 4a CE pe AA E Hy SA TY a da Ha
68. para um quadro de sucateamento e baixo n vel de efici ncia efic cia e efetividade Um exemplo disso consiste na exist ncia de apenas dois funcion rios na SEMARH para darem conta de toda a fiscaliza o na rea de recursos h dricos em todo o estado ano base 2010 Sob o ponto de vista das secas recorrentes n o se pode deixar de perceber a combina o de fatores geomorfol gicos e clim ticos extremamente desfavor veis na regi o sendo um dos mais severos existentes no planeta No entanto v rias 15 Ver resultados por Estado no portal do INEP http portalideb inep gov br 236 culturas dos semi ridos no mundo mostraram ser poss vel uma conviv ncia racional com o local atrav s de buscas seculares por novas solu es que aumentassem a efici ncia a efic cia e a efetividade dos processos conforme alguns exemplo citados na revis o bibliogr fica Neste sentido a falta de avan os significativos na conviv ncia com o que o meio pode dar ao longo de quase 150 anos apontam inevitavelmente para um vi s pol tico viciado estreitamente vinculado ao coronelismo neofeudalismo calcado em processos de captura do Estado e na falta de efetividade nas a es marcado tamb m pela aus ncia de pol ticas projetos e programas de qualidade efetivos e eficazes e cont nuos Soma se a esta quest o a cultura tamb m fruto desta pol tica perversa que nunca permitiu uma educa o transformadora que criasse livres pens
69. rg os que integram a estrutura do IGARN ser o estabelecidas em regulamento a ser aprovado e homologado por Decreto do Governador do Estado Apesar de seu par grafo nico especificar que este decreto deviria ser publicado at 90 dias ap s a promulga o da lei isto n o ocorreu at hoje evidenciando poss veis interesses divergentes dentro da estrutura de governo Elencou se uma s rie de coment rios em rela o s atribui es da SERHID e do IGARN presentes no Decreto Estadual 13 285 97 e na Lei 8 086 02 no Quadro 23 permitindo a partir de uma compara o cr tica identificar superposi es potenciais conflitos e mudan as de atribui o entre estes rg os Quadro 23 Compara o cr tica entre as atribui es da SERHID SEMARH e IGARN 1997 Decreto n 13 285 Aprova o 2002 Lei 8 086 Cria o do Coment rios Regulamento da Secretaria de IGARN Recursos H dricos SERHID atual SEMARH formular implantar e avaliar as pol ticas e l participar da implanta o das SUPERPOSI O Problemas em programas estaduais de recursos h dricos Pol ticas e Programas Estaduais atribuir a quem formula e avalia de Recursos H dricos SEMARH a atribui o de implanta o IGARN gerando tamb m superposi o de a es A lei 8086 ressalta ainda o papel da 245 coordena o do SERHID SEMARH Il executar as atividades de gerenciamento dos coordenar s
70. ria extensiva da agricultura de subsist ncia nos aluvi es e do cultivo do algod o inclusive nas encostas de serras foram atividades que repercutiram sobre o ambiente a despeito dos benef cios socioecon micos que acarretaram A efetiva ocupa o espacial e o crescimento demogr fico ensejaram a forma o de n cleos populacionais fazendas vilas e cidades passando a demandar o uso da lenha para fins m ltiplos entre eles o uso dom stico gerando um outro fator de press o sobre a vegeta o Ainda segundo o documento a expans o da atividade ceramista e de panifica o intensificou a extra o de lenha e a produ o de carv o com impacto tanto na vegeta o quanto no solo argilas retiradas dos baixios O documento citando Sampaio et al 2002 p 120 assim perde se parte das reas mais nobres para agricultura n o s pela sua condi o topogr fica de maior recep o de gua mas por terem os solos mais profundos e de maior fertilidade Sob o ponto de vista dos efeitos adversos das pol ticas p blicas BRASIL 2005 p 56 afirma que com o declino das atividades de algod o e cria o de gado a atividade de produ o pecu ria obteve incentivos governamentais ampliando as reas com plantio de capim Tal amplia o da atividade pastoril tornou se problem tica em face da ocorr ncia do sobrepastoreio O Mapa 23 mostra as reas sujeitas a secas e o n cleo de desertifica o do Serid 150 B
71. tica socioambiental e econ mica torna se determinante para uma gest o otimizada integrada eficiente de suas guas capaz de produzir resultados verdadeiramente sustent veis que atendam aos preceitos do desenvolvimento sustent vel ao combater os efeitos da escassez induzida por fatores clim ticos e tamb m pr ticas inadequadas ao semi rido aumentar a efici ncia h drica e embutir em seu cerne o princ pio da inseparabilidade ente sustentabilidade ambiental econ mica e social A bacia do rio Serid completamente inserida na macrorregi o seridoense uma bacia cujo rio principal o rio Serid de segunda ordem afluente do rio Piranhas A u e de dom nio da Uni o 10 Sob o ponto de vista hidrol gico a bacia caracterizada pela alta densidade de a udes com baixa capacidade operativa e pela ocorr ncia predominante de aqu feros fissurais de baixa produtividade e relativa salinidade As precipita es s o mal distribu das tanto espacial quanto temporalmente e associadas s caracter sticas litol gicas e pedol gicas que conferem baix ssima capacidade de reten o dessas guas resultam em um sistema naturalmente intermitente ou ef mero cuja reten o significativa das guas tem se efetivado atrav s de a es antr picas a udes barragens subterr neas cisternas dentre outros recursos tecnol gicos mais ou menos empregados na regi o CIRILO 2008 RIO GRANDE DO NORTE 2000 A macrorregi o do Ser
72. ticas n o sustent veis a baixa efici ncia em levar assist ncia t cnica de qualidade ao homem do campo As institui es p blicas regionais com atua o direta no trato do homem do campo com a terra e a gua EMATER e DNOCS n o est o preparadas para inserir em suas a es os novos princ pios da 368 sustentabilidade evidenciado pela quase inexist ncia de forma o e treinamento dos funcion rios das principais institui es p blicas e No caso da EMATER as pr ticas de conserva o do solo e da gua s o eficazes por m carecem de maior planejamento e intensifica o bem como de a es bem coordenadas com outras institui es com foco no desenvolvimento dos potenciais humanos e A meritocracia importante no processo de inova o pol tica tecnol gica social ainda n o se manifesta de forma apropriada na regi o Os cargos mais altos na administra o p blica ainda s o pol ticos com pouca percep o regional e experi ncia na rea Faltam administradores p blicos profissionais Na base n o h perspectivas de contrata o de novos funcion rios com a qualidade e na quantidade necess ria Apesar das melhorias relativas nos indicadores regionais entre 1990 e 2001 no IDH em todos os tr s componentes admitindo se que a qualidade de vida de fato melhorou na regi o verifica se que o componente educacional do ndice n o considera a qualidade do ensino em si enquanto formador de livres pensador
73. udes o Serid hoje a sobreviv ncia dele est diretamente ligada pesca di ria Onde tem gua de certa forma eles produzem pra sobreviver ali Quando n o tem eles n o tem como ficar N o a toa que o Serid hoje acho que a 267 regi o que tem mais pequenos reservat rios de gua porque em cada propriedade se tem fonte de gua tem uma fonte de sobreviv ncia Perguntado sobre algum exemplo positivo na regi o presenciado pela ADESE o alto funcion rio fala da quest o do empreendedorismo Hoje n s temos ind strias aqui vou citar uma aqui por exemplo uma ind stria de produtos de picol s sorvetes e tudo mais que exporta pro Cear pra Para ba que t ganhando outras regi es do estado e est agora entrando na regi o metropolitana de Natal A gente come ou a perceber isso a descoberta do potencial empreendedor do Serid E a um m rito muito forte o SEBRAE Eu acho que o SEBRAE tem um m rito muito forte nisso porque provocou essas discuss es na regi o do Serid tamb m e houve um aumento houve uma melhoria na qualidade dos produtos do Serid N s produz amos redes comuns O Serid at a d cada de 19 70 era muito produtor de redes de dormir mas redes comuns redes bem populares O Serid hoje produz tecido pra fabricar a rede S isso n o hoje no Serid a gente produz o fio pra fabricar o tecido Voc visita algumas pequenas ind strias n
74. veis por exemplo que induza uma mudan a no uso da tecnologia ele responde Houve um ensaio muito grande muito interessante aqui num projeto chamado Projeto de Conviv ncia com o Semi rido o PDS Programa de Desenvolvimento Solid rio da SETAS com recursos do Banco Mundial e esse programa realmente ajudou muito em algumas discuss es porque fazia tamb m com que houvesse uma melhoria localizada com as comunidades e evitava que as pessoas procurassem coisas muito grandes por m tamb m muito nocivas ent o algumas comunidades sobressafam se com a es mais a es relativamente pontuais mas que eram a es concretas que estruturavam aquela comunidade pra desenvolver pequenas atividades pequenos grupos ali de produ o estruturava melhor tamb m do ponto de vista h drico algumas comunidades A mais uma vez o Serid se sobressaiu diante das outras regi es do estado porque ele tinha um processo de organiza o muito forte nas comunidades que a as comunidades buscavam os projetos Provocavam e buscavam e elaboravam seus projetos discutiam l porque tem os conselhos localizados os FUMACSs em cada munic pio tem o seu Conselho e esses Conselhos iam discutindo o que era melhor pra ali Na verdade essa era a t nica do Projeto Programa de Desenvolvimento Solid rio E que as comunidades dissessem olha o que bom pra gente isso e n o o que voc t ach
75. 1933 Estado do RN Dourado 09 Cumais Novos Rc Cumais Novos 10 322 1982 DNOCS Gangorra 10 Cumais Novos RedoCip 2682 1984 Estado do RN Malhada de Dentro Estado do RN Mulung Estado do RN Olho D gua Brand es Estado do RN Mam o Estado do RN Zangarelhas DNOCS Boqueir o de Parelhas Estado do RN Caldeir o de Parelhas Estado do RN Alecrim DNOCS Cara bas 19 Santana do Matos Re Cara bas 1194 1980 Pref Municipal Rio da Pedra Estado do RN Trapi MI Estado do RN Sabugi DNOCS Vida Nova Estado do RN Torr o Estado do RN Passagem das Tra ras Estado do RN Dinamarca Pref S Negra FNS TOTALDOSERDO Too ans Fonte SERID 1999 apud RIOGRANDE DO NORTE 2000 162 O Gr fico 13 mostra a evolu o hist rica da capacidade da grande a udagem na bacia do Serid Evolu o Armazenamento via 500 Srandes A udes p blicos no Serid 400 mil es de m3 UI o Armazenamento Acumulado Pg Arm 0 A T T T o E z 1920 1840 196C Ano 1980 2000 2020 Fonte Dados SEMARH organizado pelo autor Gr fico 13 Evolu o do armazenamento na Bacia do Serid Associado aos aspectos da quantidade apresentam se tamb m restri es a qualidade da gua dos a udes comprometendo os usos m ltiplos e agravando os problemas da escassez Al m dos aspectos citados no item 3 3 1 com rela o aos aspectos mais gerais da qualidade da gua e quanto a presen a de cianobac
76. 4 RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN RN PB PB PB PB PB PB PB PB PB Acari Caic C Dantas Cruzeta C Novos Equador Flor nia Ipueira Parelhas S J Serid S Vicente P Lavrada Picu St Luzia Serid J do Serid Lagoa Nova Ouro Branco S do Serid S Fernando S Jo o Sabugi Ten L Cruz F Martinho N Palmeira S Jos Sabugi S Mamede Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Dados compilado pelo autor Gr fico 32 Evolu o da intensidade de indig ncia nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil A redu o tamb m se observa na an lise do n mero de crian as entre 15 e 17 anos fora da escola no mesmo per odo Gr fico 33 Embora nesta faixa et ria o problema seja mais grave tamb m em termos nacionais em 2000 a m dia nacional 204 estava em 22 3 na bacia o percentual ainda ficou acima da m dia nacional o que n o aconteceu no caso de crian as entre 7 e 14 anos influenciado principalmente pela por o paraibana da bacia Percentual de crian as entre 15 e 17 anos fora da escola 1991 2000 80 0 a a E Serie N 70 0 E Ea Sa E
77. Composi o do PIB em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2002 para todos os munic pios com sede na Bacia do Serid e totais 182 Composi o do PIB em percentual 2007 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 E O 0 o s N N y 4 NE OCT OGUS SDO oO sASsSLCBsCcCLEsIEsSESSASLSELESTHIADIS SEESSSESALESRLASICFEESdIAES g O S222520 soco G Onog O os SO 4 q q gt ed q q pe o Ut o o 2 osl gt Do O T DD E o L amp 70w Cc lt 5 A Ss gt z O Lz o un gt 4 0 os e o v 02 E Agropecu ria E Ind stria E Servi os E Impostos Fonte IBGE Compilado pelo autor Gr fico 19 Composi o do PIB em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2007 para todos os munic pios com sede na Bacia do Serid e totais O Gr fico 20 mostra que a participa o do PIB nos impostos foi o item que mais cresceu nos munic pios da bacia provavelmente impulsionados pelo setor de servi os e ind stria O Gr fico 21 detalhamento da evolu o do PIB na bacia como um todo mostra que h um comportamento diferenciado na parte paraibana indicando um aumento maior no setor de agropecu ria e ind stria e um aumento percentual na parcela de impostos correspondente apenas metade do verificado na parte norte riograndense 183 Evolu o p
78. ES EIA Conv nios Comit s ag ncias contratos de de bacia gest o termos de parceria Fonte ANA Figura 7 Inten o de parceria da ANA com os Estados e DF o caso no caso da Bacia do Piranhas A u do conv nio 001 2004 celebrado entre ANA e os governos dos Estados da PB e RN o DNOCS no intuito de promover a gest o integrada regulariza o e ordenamento dos usos dos recursos h dricos na bacia do Rio Piranhas A u e em particular do sistema Curemas A u Este acordo ser analisado posteriormente neste trabalho A PERH e o SEGRH no RN O estado do RN um dos 5 estados que lan ou a PERH antes da PNRH atrav s da Lei 6908 de 1 de julho de 1996 al m de Minas Gerais S o Paulo Rio Grande do Sul e Bahia A gest o ambiental dos recursos h dricos e do saneamento no RN concentram se atualmente na SEMARH A SEMARH constitui se como evolu o da 114 antiga SERHID criada pela lei complementar n 163 de 25 de fevereiro de 1996 com a responsabilidade de planejar coordenar e executar as a es p blicas estaduais em mat ria de recursos h dricos e meio ambiente no RN Hoje a SEMARH conduz a PERH exerce a gest o do Fundo Estadual de Recursos H dricos e constitui se como secretaria executiva do Conselho Estadual de Recursos H dricos sendo esta sua integra o no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Segundo ANA 2005 p 45 o IGARN e a CAERN e mais tarde o IDEMA IBI
79. Ent o se isso for levado a termo que esse que PSP est trabalhando tamb m a SEMARH t trabalhando a gente consegue ao final dele dizer assim Bom ent o em praticamente todas as comunidades do Serid tem uma estrutura h drica relativamente suficiente para atender suas necessidades b sicas 5 4 9 Participa o Social Segundo o representante do STR o processo da participa o tem sido um diferencial no sucesso dos programas citando o caso do PDS Os programas do governo que ainda est o funcionando melhor s o aqueles que tem o recurso do governo mas que s o administrados pelas comunidades O Programa de desenvolvimento solid rio que as associa es faz o projeto com a discuss o com a comunidade ouvindo o que s o as necessidades da comunidade o t cnico faz o projeto e envia para Natal e aprovado aqui no conselho municipal que funciona aqui no sindicato FUMAC sempre foi a sede aqui no sindicato Porque hoje todas as pol ticas desenvolvidas na rea rural elas s o discutidas pelos FUMACS pelos sindicatos de trabalhadores rurais e pelos territ rios de cidadania que a gente tamb m faz parte do FUMAC e tamb m dos territ rios de cidadania que era antes o territ rio rural do Serid mas passou a ser de cidadania porque tem mais recursos e tudo s o discutido 357 Agora como eu ia dizendo o Programa de Desenvolvimento Solid rio um dos programas que mais atinge o pessoal porq
80. Gr fico 5 Performance Years after establishment Age of Institution Fonte IWMI 2003 Gr fico 5 Estabelecendo institui es de gest o de recursos h dricos de alta performance 2 2 7 Problemas de formula o das pol ticas h dricas e ambientais no aparato legal Brasileiro A quantidade de contribui es em termos de conceitos legisla es internacionais s o vis veis quando analisamos nossa legisla o federal de recursos h dricos e nossa constitui o Al m dos conceitos e princ pios consensados internacionalmente uma s rie de instrumentos e ferramentas avan adas foi introduzida em nossa legisla o Nossa lei das guas 9433 97 possui uma forte contribui o da lei das guas francesas de 1964 e 1992 Tomanik 2004 analisa a constitui o brasileira e suas indefini es omiss es imprecis es quanto ao tema gua tendo como princ pio as compet ncias estaduais que ao modo dos Estados Unidos da Am rica s o residuais enquanto que a compet ncia da Uni o e dos Munic pios deve ser outorgada pela constitui o A natureza ampla e sist mica do meio ambiente sem d vida contribui para este importante conjunto de problemas ligados a formula o das pol ticas que se propaga 13 e influi na execu o uma vez que induzem a superposi o ou v cuos de atribui es entre diferentes esferas de governo Constitui o Federal Em seu artigo 20 diz serem bens d
81. INSTITUI ES COM PAPEL CHAVE NO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL ereeresersereseseseseresene araras 249 5 4 1 Procedimentos e informa es sobre as entrevistas 249 5 4 2 Aspectos sociais econ micos pol ticos e ambientais 252 5 4 3 Aspectos relacionados a Gest o de Recursos H dricos 272 5 4 4 Aspectos do desenvolvimento sustent vel na fala dos LAB ULR CA A od rea o o P Je CORE RR E STOP Use Rc ERRAR SR MORRI a RE NR 295 5 4 5 Sustentabilidade pol tica e institucional 305 5 4 6 Atendimento aos princ pios de efici ncia efic cia e efetividade EA A SR RSRS A O DENDE AE DRUM TER E E SEDA NERD AROS ERR NE AEE 309 5 4 7 Auto An lise e auto avalia o das organiza es atuantes na regi o pelos agentes p blicos regionais see 315 5 4 8 An lise e avalia o do PDSS ss 350 5 4 9 Participa o SoCial 2 00 222ae2crsgscissesen50aSbpeficas ineo a sendasbengicsanca is 356 5 4 10 Avalia o do grau de interfer ncia do governo nas atividades o A c r Co o o ARO eps READER A RR RR DR DES E E IE REM a RD RS SR 359 5 4 11 Ind cios da captura do Estado Formalismo Patrimonialismo e Personal py o MPR DRE Ron RR E e ARE RR RE E ONA A CR RR Eai 360 5 5 AVALIA O DA CONFORMIDADE DAS POL TICAS P BLICAS E DA GEST O DE RECURSOS H DRICOS NO SERID C
82. Mapa 10 Observa se uma concentra o de munic pios na bacia do Serid com restri es de uso sugerindo que o problema da qualidade da gua esteja aprofundando os problemas de quantidade contribuindo para a escassez do recurso na regi o e NE LN a Perda e ay kon i A Ja vo P 4 fi mu f BA y Fonte ANA 2006 p 45 Mapa 10 Qualidade da gua na regi o de estudo do ATLAS NORDESTE Sob o ponto de vista da proposi o de tipologias de solu es t cnicas para o cen rio otimista de 2015 o ATLAS recomenda para a maior parte dos munic pios da bacia do Serid simplesmente a utiliza o ou adequa o de solu o dispon vel com aproveitamento integral do sistema existente e em opera o Mapa 11 Apenas um munic pio recebe a proposi o de nova solu o utiliza o de novo manancial e implanta o de novo sistema produtor 122 n v Bor saia Fonte ANA 2006 p 53 Mapa 11 Tipologias de solu es t cnicas cen rio otimista para 2015 O ATLAS procura estimar os recursos necess rios para implementa o das obras propostas em seu conte do Seriam necess rios recursos da ordem de R 520 milh es para as obras dos estados do RN e PB com destaque para sistemas integrados Tabela 2 Tabela 2 Investimentos necess rios para implementa o das propostas do ATLAS NORDESTE INVESTIMENTOS NECESSARHOS PARA IMPLEMENTA O DAS PROPOSTAS DO ATLAS RR O aa O Marari o 122 147 3
83. S rie2 D e ES 8 q A o st 60 0 Es FS sia o w qd a q z 1n tn S 5 N D o E E F 4 lt 50 0 5 m g n F qd o T go 7 N o o 19 M bd Ea N oo 40 0 E E 5 Is 2 S o co a m m o o O E fa o Ba e Ba ES o BS So E jo 30 0 gt A ds a o AL AL F o q no DA p 2 n ER Do Doo Da s 3 a z E RE K o ps o oo EN ba N oo E H o gt a 2 5 3 E 20 0 s Bj E E E 10 0 Sj F F F F 0 0 ZZZ ZZ ZZZ ZZZZZSZZZzZERaEEETEaEETEEEE ZEE EEE EEE EEEEEEEESLa sa aaa aaa Re q gt B o o vs om o o ESsisscisEeASSELSESELSTANTESA r 4 S 5 s Ea T La g E 2 5 amp 5 s S aze gas Rgg I ZEE 5D IES 5 z gt o 2 qn o 5 2 E un As 4 o o 8 z a A gt E i ra o o o z Q g m o 5 2 8 Ea 3 as So T a a gt 558 vc So n a u S os E Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Dados compilado pelo autor Gr fico 33 Percentual de crian as entre 15 e 17 anos fora da escola nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil Sob o ponto de vista do ensino superior tanto os estados do RN e PB e especialmente a bacia do Serid a situa o mais cr tica Apesar da significativa melhora entre os anos de 1991 e 2000 a bacia ainda se encontra com apenas 9 de sua popula o entre 18 e 22 anos frequentando algum curso superior Gr fico 34 205 i E Percentual de pessoas que
84. SEBRAE ele chegava implantava o projeto ele implantava o projeto jogava dinheiro na m o daquele produtor e depois do projeto implantado ele ia embora Recebia a parte dele e ia embora E o produtor ficava sem saber o que fazer Outra coisa tamb m a gente vive num mundo hoje que as pessoas s o muito imediatistas o consumismo olha eu tenho isso isso t bom e no entanto eles n o tem ainda muita conscientiza o se era o que ele realmente queria E a veio elefante branco constru es desnecess rias E a eu t com isso E ainda por cima endividado A vamos procurar assist ncia t cnica a quando procurava diziam procura a a EMATER o governo que d assist ncia t cnica Chega aqui as vezes n o tem condi o de atender Por exemplo agora se for na parte de se fosse um projeto produtivo de irriga o Aqui n s n o temos como atender Isso n s dizemos l A tem horas que n o adianta Perguntada ent o do valor que v nas parcerias se de fato agrega valor este funcion rio responde Agrega em parte agrega Agora desde que haja de fato uma parceria o que eu digo tem que existir a parceria Perguntada se est contente com as parceiras hoje ela responde Hoje eu estou Mas j foi bem competitivo N o era parceria era disputa mesmo Antes era disputa N o era parceria Era disputa pelo mesmo p blico 259 Solicitado a falar das pr
85. TRT YOWN Mapa inmaler de Domine de Lasso d Agua Fonte ANA 2008 Dispon vel em lt http jurua ana gov br domcursodagua PDFs Rio 20Grande 20do 20Norte pdf gt Mapa 24 Mapa tem tico de dom nio de cursos d gua A grande quantidade de rios que cruzam a fronteira com a PB confere a bacia do Serid uma razo vel capilaridade de rios de dom nio da Uni o S o ao todo 26 rios de dom nio da Uni o que variam entre as ordens 2 e 6 H 8 rios de ordem 3 na bacia sendo um deles com bacia muito pequena o que confere a possibilidade de 7 sub comit s de ordem 3 atuando dentro do poss vel futuro sub comit de ordem 2 do pr prio rio Serid N o h sinais da presen a direta da ANA na bacia do rio Piranhas A u no que diz respeito a atividades de fiscaliza o e outorga Documentos da Ag ncia falam em a es articuladas entre DNOCS e os rg os de recursos h dricos dos estados do RN e PB Com rela o a atividade de outorga a resolu o n 687 de 3 de dezembro de 2004 da ANA explicita em seu artigo 5 As outorgas do Sistema Curema A u ser o emitidas pela ANA ficando os usu rios obrigados a manter atualizadas as suas informa es No par grafo nico deste artigo estabelece A ANA dever 158 delegar para os Estados da Para ba e do Rio Grande do Norte compet ncia para emitir outorgas no Sistema Curema A u nas reas de abrang ncia de seus territ rios em conformidade com esta Resolu o
86. Vieira por ter introduzido o corpus te rico da ci ncia Conscienciologia neste planeta vi RESUMO A realidade da gest o dos recursos h dricos em regi es semi ridas como o caso da regi o do Serid tem sido moldada por uma cadeia complexa envolvendo aspectos socioculturais pol ticos econ micos e ambientais abrangendo diferentes esferas de atua o do local ao federativo Sendo a gua um elemento escasso o caminho mais racional apontado pela nossa hist ria recente tem sido o de caminhar no sentido de uma nfase cada vez maior na necessidade de uma gest o verdadeiramente racional integrada sustent vel e participativa dos recursos h dricos sustentada por uma legisla o e por uma rede de institui es que dessem materialidade a essa gest o Nesse sentido apesar de todos os avan os na parte de formula o das pol ticas p blicas em recursos h dricos quais t m sido de fato as mudan as significativas que j ocorreram ou est o em marcha em regi es semi ridas como o Serid Quais fatores podem estar impedindo a realiza o da desejada racionalidade embutida na inten o dos formuladores das pol ticas h dricas Como gerir adequadamente recursos h dricos sendo que os atuais atores que promovem a sua gest o os processos pol ticos humanos culturais e institucionais que nesta gest o interv m apresentam fortes tra os de insustentabilidade A metodologia de investiga o adotada nesta disserta
87. a network of institutions that could materialize it In this sense despite all the advances in the formulation of public policies in water resources which ones have indeed lead to significant changes that have occurred or are underway in semiarid regions such as Serid What factors may be preventing the realization of the desires rationality embedded in the framers of water policies intents How to properly manage water resources if the current actors who promote their management and the political human cultural and institutional processes that intervene in this management show strong traces of unsustainability The research methodology adopted in this paper led to a breakdown of the traditional approach to water resource management to integrate it into other areas of knowledge especially to political science and public administration catalyzed by the concept of sustainable development From a broad interdisciplinary literature review an exhaustive characterization of the river basin Serid a set of interviews with key people in the public administration acting in the region a series of diagnoses and a set of propositions were made in order to correct the direction of current public policies for the region From the point of view of public policies it is in the deployment phase not in its formulation which lies a major problem of the lack of significant progress in water management The lack of coordination between government program
88. a quest o da sustentabilidade um funcion rio da EMATER em que grau as a es da EMATER est o voltadas para a sustentabilidade 338 Todos os programas que n s desenvolvemos hoje est o em linha com a sustentabilidade H as barreiras n Mas a linha da EMATER a sustentabilidade Solicitado a falar sobre os principais cuidados para que os programas da EMATER resultem em mais sustentabilidade ele responde Eu daria muita aten o ao pr prio cr dito rural pro PRONAF Atrav s do cr dito voc pode for ar o homem a entrar nos eixos Ele obrigado a pagar um cr dito que ele n o a fundo perdido se n o pagar n o ganha outro empr stimo Da forma como est isto um mal que vem de muitos anos ele t um pouco desvirtuado O banco quer emprestar emprestar porque vive disso n de emprestar E a gente como t cnico eu fico brigando pra que esse cr dito seja oportuno que tenha seus efeitos na produ o que projete voc vai ter que projetar Como que voc vai projetar uma coisa que j t morta tu vai ter empr stimo direitinho agora tu vai ter que fazer assim Assim assim e assado dentro dessa linha de sustentabilidade Vou te dar um exemplo Esse produtor que eu falei agora das hortas eu fiz atrav s da EMATER um financiamento pra ele e pra esposa Dois mil reais pra cada um Eles v o pagar agora e n o querem outro porque eles aplicaram c
89. a sustentabilidade ambiental Segundo o funcion rio da EMATER a institui o vem empregando algumas solu es em favor da conserva o dos solos na regi o A gente faz barragem 304 assoreadora a gente tem sistema de RENC que um sistema de cord es pra segurar o solo Solicitado a falar sobre iniciativas que presenciou no Serid com rela o a inova es ou conceitos importantes para a sustentabilidade o funcion rio de um escrit rio municipal da EMATER do Serid ocidental revela a import ncia educa o na quest o do desenvolvimento sustent vel e comenta sobre os fatores pr desenvolvimento sustent vel citando o exemplo do aumento da efici ncia efetividade e da produtividade A extens o rural n o deixa de ter uma pr tica educativa E atrav s da educa o h mudan a de h bitos Tem permitido que haja uma melhora Pra voc ter uma ideia a extens o rural com o trabalho dela vamos citar o exemplo aqui da produ o do leite a gente saiu de uma m dia por animal dia de 3 litros hoje essa m dia t em 8 vem melhorando a gen tica vem melhorando a forma de como trabalhar esse animal redu o de custos aproveitamento do potencial da propriedade de forma mais ordenada cursos de capacita o vem capacitando vem melhorando O Secret rio de um dos munic pios do Serid comenta sobre uma solu o que a prefeitura est encaminhando N s tamos com um projeto que
90. acompanhamento n o tinha agr nomos n o tinha uma pesquisa como ainda n o tem eu t dando essas palestras nas escolas pra fazer aquele trabalho com o jovem com o aluno com a crian a na causa de conscientiza o Porque na verdade o papel do extensionista este esclarecer Incomoda incomoda e incomoda E num dia desses teve um viajante que ele disse se a senhora come ar com isso a senhora vai bali a venda de agrot xico as pessoas que vendem agrot xico As pessoas agora t o com cuidado a olhar no supermercado a qualidade da onde veio Pronto a n s temos tamb m os programas agora como o compra direta O compra direta ele compra o produto daquele do nosso produtor por munic pio ele paga o mesmo valor que o intermedi rio paga e acaba o papel do intermedi rio E no compra direta n s fiscalizamos os produtos N s tamos trabalhando pra um selo de qualidade Faz uns 5 anos que n s viemos batendo porque aqui n s descobrimos que eles estavam usando formol no leite Grandes produtores compravam leite e conservavam n o tinha c mara de resfriamento Por isso que agora o governo de acordo com a demanda o que n s elencamos que era necessidade ai o governo agora porque agora a coisa mudou primeiro sai a necessidade depois que eles financiam e v m o que que t precisando de acordo com a necessidade Ent o o problema do leite era ser ssimo A as usinas agora j te
91. agenda 21 apesar de contarem com a concord ncia dos governos ainda n o resultaram em resultados mais abrangentes e promissores e de porque as metas colocadas na fase de formula o documentos legislativos normas acordos internacionais portarias etc nem sempre seguem conforme previstos ao passarmos para a fase de implementa o das pol ticas M NY amp THOENIG 1989 p 13 a 15 comentam sobre a evolu o da ci ncia pol tica politics para um ramo de pesquisas independentes das pol ticas p blicas public policies a partir da d cada de 1950 quando a tradicional abordagem da vis o das pol ticas p blicas como sendo um subproduto de vari veis pol ticas e econ micas passa por uma evolu o Nessa nova etapa de estudos e pesquisas as pol ticas p blicas policies s o tamb m concebidas como vari vel independentes podendo ser tamb m causas das pol ticas politics Does policy matter Does policy determine politics a quest o colocada pelos autores Em outras palavras as pol ticas politics determinam as pol ticas p blicas policies ou s o as pol ticas p blicas que determinam as pol ticas 64 De fato importante considera essa abordagem na regi o do semi rido brasileiro como um todo s o de fato as pol ticas politics que determinam as pol ticas p blicas policies Ou ocorreria tamb m o contr rio em um cen rio a ser investigado onde seriam as pr prias pol ticas p blicas que de
92. ambientais Artigo 2 sobre princ pios da PERH inciso IV o planejamento o desenvolvimento e a gest o da utiliza o dos recursos h dricos do estado do Rio Grande do Norte ser o sempre concordantes com o desenvolvimento sustent vel Objetiva enfatizar algo que um desafio para o estado em termos de pr ticas racionais Colocar estes valores na um reconhecimento desse desafio Artigo 3 sobre as diretrizes da PERH inciso II a prote o de suas bacias hidrogr ficas contra a es que possam comprometer o seu uso atual e futuro Artigo 3 sobre as diretrizes da o desenvolvimento de programas permanentes de Enfatizam a fragilidade do meio da caatinga e do sert o norte riograndense como um todo frente as a es humanas 241 PERH inciso III conserva o e prote o das guas subterr neas contra a polui o e a explora o excessiva ou n o controlada Artigo 3 sobre as diretrizes da a maximiza o dos benef cios Incorpora o valor da otimiza o PERH inciso l econ micos e sociais dos processos e maximiza o i resultantes do aproveitamento dos resultados frente a m ltiplo e ou integrado dos escassez de recursos naturais recursos h dricos do seu e econ micos territ rio Fonte Dados da Lei compilados pelo autor Na medida em que posteriores dispositivos legais passam a regular e criar os
93. at 1991 o potencial energ tico mundial cresceu linearmente liderado quase que exclusivamente pelos EUA A partir de 1992 a entrada de pa ses como a Alemanha ndia e Dinamarca em seguida pelo Reino Unido Holanda e Espanha tornou exponencial este crescimento em termos de capacidade instalada mundial Gr fico 4 Estudos Lados MEspama Dios orisa Efe ued Dea 1951 1982 1953 1954 1955 1955 1957 1955 1959 1990 1991 19972 1995 NA 1995S 1996 1977 TUAS TP MUDO 20 207 Fig 225 Evcha o mundial da capocidade instalada de gera o odli Fonte Wind Power Energy apud COSERN 2003 Gr fico 4 Evolu o da capacidade instalada mundial GW de 1981 a 2002 Com a aproxima o do limite da capacidade e lica nos pa ses europeus a aten o passou a se voltar por outras reas do mundo em especial no Brasil A partir de 2004 o governo federal lan ou atrav s do Decreto n 5 025 o PROINFA Segundo o site do MME2 o principal objetivo era aumentar a participa o das fontes de energias advindas de PCHs e lica e biomassa na matriz energ tica nacional Microgera o vai criar mercado de mil milh es lt http www2 inescporto pt use noticias eventos nos na imprensa microgeracao vai criar mercado de mil milhoes html gt Acesso em 19 Out 2011 2 http Awww mme gov br programas proinfa 58 Conforme informa ainda o site o Brasil passou em pouco mais de 3 anos de cerca de apenas 22 MW de
94. bacia aumentando seu potencial de gera o el trica alcem da melhoria de na navega o e recrea o Contribuiu para a fixa o da popula o no meio rural mantendo sua cultura e melhorando sua condi o de vida Dentro dos aspectos pol ticos observou se uma popula o j organizada para os interesses locais e o estabelecimento de uma institui o que coordenou o desenvolvimento do vale do rio Cauca institucionalizou as necess rias capacidades t cnicas organizacionais financeiras e administrativas Sob o ponto de vista ambiental houve melhoria da qualidade da gua adiando investimentos nas esta es de tratamento de gua O sucesso do sistema do rio Cauca deve se em sua maioria a sua grande matura o e sua origem regional com o engajamento da popula o que realmente conhecia a regi o Sistema do rio ribeira do Iguape Brasil e Objetivos otimiza o do aproveitamento territorial da bacia hidrogr fica tendo em vista as diversas possibilidades de uso da gua visando melhoria de n vel da popula o e Aspectos sociais M s condi es de sa de p blica fragilidade da base econ mica precariedade das infraestruturas defici ncia dos sistemas p blicos de esgoto Defici ncia do ensino p blico pode ser avaliada pela taxa 37 de analfabetismo de 43 Estrutura fundi ria notabilizada por grandes propriedades ocupando boa parte da rea total Quest es de posse da terra e falta de t tul
95. cia efetividade e ou efici ncia Rela es entre os entes da federa o N o h sinais de que h uma articula o desej vel entre munic pios da bacia estado e governo federal Cabe ao estado o papel de articulador junto aos munic pios frente ao desenvolvimento sustent vel o que n o acontece 385 V cuo institucional A Aus ncia da Uni o tem sido marcante e provoca um importante v cuo institucional na regi o O seu papel de fiscalizadora que poderia gerar fric es sadias entre os diferentes atores estatais deixa de existir levando ao abandono e ao imobilismo do estado frente aos s rios problemas h dricos e ambientais na regi o A inefetividade sist mica como produto da inefetividade de pol ticas espec ficas A cria o de uma cultura participativa depende de pol ticas educacionais que fazem desabrochar o cidad o cr tico A cria o de uma cultura t cnica e voltada para a inova o de pende de pol ticas com base na meritocracia e desenvolvimento da capacidade t cnica e gerencial do homem p blico A ascens o de lideran as ticas comprometidas competentes e capazes dependem de uma reforma pol tica mais ampla A falta de boas pol ticas localizadas afetam ent o a efetividade sist mica de um conjunto de pol ticas Antagonismo A es Sustent veis Permanentes xX A es Emergenciais Ef meras Verifica se na bacia do Serid car ncia de a es mais sustent veis e permanentes que garantam estabil
96. citando a quest o do ltimo concurso que a empresa fez nesse ltimo concurso o grau que voc vier se voc for pedagogo voc faz pra pedagogia se voc for soci logo voc faz pra sociologia Sobre o papel de assistentes sociais na EMATER ela fala de forma abrangente sobre a mudan a de perfil profissional na empresa Esse era o nosso papel de assistente social mas agora j tem Antes era s at n vel m dio ent o voc tinha que fazer o pedag gico o antigo pedag gico e os meninos faziam o t cnico agr cola extensionistas rurais A fun o do t cnico agr cola ele ficava com aparte da produ o com a parte do rebanho aquelas atividades bem ligadas ao homem do campo Solicitada a mencionar se o que a EMATER fazia era mais ligada de fato ao associativismo ou ao cooperativismo a funcion ria responde enfatizando os ganhos 335 sociais e a postura da EMATER tendendo cada vez mais a uma postura mais educativa Associativismo porque cooperativismo uma coisa ligada a outra n o As cooperativas vem do associativismo a cooperativa toda a sua produ o era pra dentro da cooperativa e n o funcionava porque sempre tinha algu m mais sabido que saia lucrando de repente a cooperativa falia como aconteceram com v rias cooperativas a na hora de distribuir algu m pegava o dinheiro e se dava bem e os outros ficavam a ver navios Ent o se trabalhou com essa linha de as
97. consolidar a influ ncia pol tica de alguns chefes do interior inclusive obras do governo federal entregues ao governo do estado ou munic pios que por sua vez direcionavam as vantagens para seus protegidos Tais fatos extensamente expostos em relat rios tamb m resultaram no interesse em se ter um plano sistem tico para melhoria da performance a partir do governo federal levando a cria o do IOCS a primeira tentativa sistem tica de erradicar os problemas do nordeste No entanto a atua o do IFOCS depois IFOCS e finalmente DNOCS n o foi equ nime e sempre baseada em crit rios sociais Cardoso 2008 p 130 citando Maranh o 1982 ressalta que uma caracter stica comum da atua o do IOCS IFOCS DNOCS foi a constru o de a udes e perfura o de po os em sua grande parte localizados em propriedades particulares de pol ticos ou grandes e m dios propriet rios da regi o evidenciando que este aparelho governamental havia sido capturado pelas oligarquias agr rias nordestinas que o utilizara para viabilizar o seu sistema de domina o Influ ncia do positivismo e da elite intelectual na elei o da solu o hidr ulica O autor destaca ainda a influ ncia do positivismo o prest gio das escolas de engenharia no Rio de Janeiro e a convic o generalizada de que a solu o estava de fato concentrada na constru o de a udes Mesmo o caso da barragem de Quixad e com o insucesso da irriga
98. conv nio Merece destaque o inciso 4 da cl usula segunda objetivos espec ficos em que aponta a atua o articulada das institui es governamentais independente da dominialidade dos cursos de gua em rela o a outorga de recursos h dricos e a fiscaliza o dos usos dos recursos h dricos Em sua cl usula quarta o conv nio prev que o estabelecimento de um marco regulat rio de longo prazo para a regulariza o e ordenamento dos usos dos recursos h dricos do sistema Curemas A u e a realiza o de atividades relativas a mobiliza o e articula o de usu rios dever o ser executadas por meio de um Grupo de Articula o Interinstitucional ANA SEMARH RN IGARN RN SEMARH PB AAGISA PB com um representante cada com poder decis rio e de um Grupo T cnico Operacional dois representantes da ANA um da SEMARH RN um da SEMARH PB tr s do DNOCS um da administra o central e dois das coordenadorias estaduais no RN e PB um do IGAR RN e um da AAGISA PB com a fun o de prestar suporte t cnico ao Grupo de Articula o Interinstitucional No que compete ANA n o se verifica a presen a direta da Ag ncia na Bacia em nenhum dos 9 itens da clausula S tima inciso Apesar de sua responsabilidade em prover infraestrutura t cnica administrativa financeira jur dica e operacional necess ria ao exerc cio de suas atribui es relativas ao presente conv nio o mesmo cabe aos estados da PB e RN A
99. cumprir contratos e a legisla o do setor 5 Plano municipal de saneamento b sico PMSB H um PMSB para a cidade na rea urbana E na rea rural 6 Abstecimento rural H algum tipo de controle do abastecimento rural pela prefeitura 7 Impactos Quais t m sido os impactos socioambentais gerados pela falta de solu es efetivas e duradouras quanto ao abastecimento de gua 8 Monitoramento Existe algum monitoramento com rela o ao percentual de falhas no atendimento 9 Tratamento de esgoto O munic pio possui tratamento de esgotos De que tipo H contrato de concess o Atividades emergenciais 10 Desfesa Civil Onde estr localizada a defesa civil no organograma da prefeitura Per odos de estiagem 11 Enfretamento da seca Quais os mecanismos institucionais de enfrentamento que o munic pio disp e com rela o s secas 12 Conviv ncia com as secas Quais os principais mecanismos encontrados pelo munic pio para melhor conviver com a seca 13 Carros pipa Qual a fregeuncia com que os carros pipa s o acionados 14 Popula o rural Que percentual da popula o rural coberta por estes procedimentos 15 Estado de emerg ncia Quantas vezes foram decretados estados de emerg ncia devido a secas nos ltimos 3 anos 16 Crit rio Qual o crit rio utilizado para decretar estado de emerg ncia Per odos de cheia 17 Estado de emerg ncia Quantas vezes foram decretados estados de emerg ncia devido a cheias nos ltimos 3 ano
100. da gua e Bolsa fam lia fala se tamb m em bolsa seca ao inv s de investimento nas compet ncias regionais e Programas de recupera o ambiental ao inv s de pol ticas programas e a es inovadoras voltadas para preven o agindo na causa dos problemas e Propaganda governamental baseada em cifr es ao inv s de resultados e realiza es efetivas No caso de atividades econ micas conflitantes com o desenvolvimento sustent vel vale a pena ater se ao caso da Minera o que conforme pode ser confirmado no gr fico 15 vem ganhando novo impulso na regi o do Serid Martinez et al 2010 p 34 mostra os efeitos associados ao ciclo boom colapso uma vez que trata da extra o de recursos n o renov veis Apesar da elevada atividade econ mica em geral o que ocorre ap s o esgotamento da mina a decad ncia econ mica e social No entanto os males da minera o n o ficam restritos apenas ao final da opera o da mina O autor mostra a partir de dados do IBGE e Minist rio da Sa de em 10 munic pios do CEAR com maior opera o mineral no Par Os dados mostram que apesar do destaque desses munic pios em rela o aos indicadores econ micos notadamente o PIB per capita os demais indicadores sociais e ambientais como interna es por doen as infecto parasit rias crian a com baixo peso ao nascer e morte por agress es n o s o em geral favor veis Os indicadores mostram um incha o nessas cidades de
101. da Comunidade do Conjunto COHAB Equador 22 04 1998 02 05 1998 AUA da Comunidade Quintos dos Meios Parelhas 31 07 2001 14 08 2001 AUA da Comunidade Rio do Meio Cruzeta 30 06 1998 19 07 1998 AUA da Comunidade de Sussuarana Parelhas 23 09 1998 17 10 1998 AUA das Comunidades V rzea do Barro e Quintas Parelhas 22 04 1998 04 05 1998 AUA do A ude P blico ltans Caic 12 11 1996 18 12 1996 AUA do A ude P blico M Dutra Gargalheiras Acari Currais novos 27 07 1996 16 11 1996 AUA do A ude P blico Min Jos Alves Parelhas 15 05 1996 18 06 1996 Boqueir o de Parelhas AUA do A ude P blico Sabugi S o Jos do Sabugi 11 11 1996 09 12 1996 Caic Comiss o de Usu rios da gua do A ude p blico Caic Jardim do 16 07 1996 31 10 2002 Passagem das Tra ras Serid S o Jos do Serid e S o Fernando Comiss o de Usu rios da gua do A ude p blico Cruzeta 21 06 1996 Cruzeta Fonte IGARN S o ao todo 15 organiza es 14 delas com associa es j estabelecidas na bacia do Serid entre as 128 existentes em todo o RN Interessante notar que 80 destas AUAs foram criadas entre 1996 e 1998 3 6 DIMENS O POL TICO INSTITUCIONAL 3 6 1 desertifica o do Serid Aparato institucional em meio ambiente no n cleo de Sob o ponto de vista institucional do Estado verifica se a presen a da EMATER em todos os 7 munic pios do n cleo de desertifica o do Serid No entanto apesar da presen
102. de Desenvolvimento Rural Sustent vel S o assentos permanentes Outra coisa importante que a ADESE ela n o tem assento mas ela convidada para participar das discuss es da ASA articula o do semi rido N s temos o assento mas n s temos ou seja o poder de devido ao convite de no dia a dia estar no Serid fazer parte dessa discuss es 319 Perguntou se a um alto funcion rio da ADESE sobre qual teria sido o divisor de guas na hist ria da organiza o Acho que n o existiu um momento assim agora a ADESE N o a ADESE vem continuando suas a es ela vem evoluindo ela vem superando algumas dificuldades porque a dificuldade maior de parte a conseguir recursos pra levar adiante seus projetos suas a es os projetos do plano esse pr prio momento do Piranhas A u era um momento que a ADESE j havia trabalhado um dos pontos que a ADESE ganhou que lhe deu direito de assumir esse trabalho por exemplo foi que a ADESE j havia elaborado quem primeiro elaborou a minuta do conselho n do comit do Piranhas A u A ADESE havia proposto isto no seu primeiro presidente que foi R mulo Matos Pereira Atrav s disso a a ADESE j havia discutido e tinha uma proposta tanto que o comit provis rio foi proposta da ADESE E foi levado adiante e antes que se instalasse esse comit permanente agora do Piranhas A u at ent o esse comit proposto essa ideias t
103. de assistencialismo para uma pol tica de cria o de agentes e educadores ambientais que trabalhem com a comunidade na reconstitui o do ecossistema da caatinga Think Tanks Investimentos da amplia o de p los de compet ncia na regi o os think tanks em reas estrat gicas que aproveitem de forma eficiente os potenciais energ ticos da regi o com destaque para a energia solar e e lica com sede na pr pria regi o do Serid com a miss o de gerar pesquisas te rico e pr ticas com o fim de aproveitar o potencial energ tico da regi o com vistas ao desenvolvimento sustent vel da regi o Tais p los de excel ncia serviriam tamb m como catalisadores e absorvedores dos talentos regionais criando um importante nova possibilidade de desenvolvimento para a popula o regional a rea tecnol gica e cient fica Racionalidade substantiva A complexidade regional da regi o seus desafios sociais culturais econ mico e ambientais n o podem prescindir de uma racionalidade substantiva em todos os seus processos de a o sobre o meio Sem racionalidade sobretudo em uma regi o delicada como a do Serid as perspectivas de inova o regional s o limitadas com tend ncia a reprodu o das pr ticas seculares que ainda imobilizam e fragilizam ainda mais a regi o 401 7 REFER NCIAS BILIOGR FICAS ADEODATO S rgio Aquecimento solar avan a no interior Valor Econ mico S o Paulo se o Especial Neg cios
104. de extens o que interligar os a udes p blicos de Cruzeta Passagem das Tra ras e Itans Segundo informa es t cnicas da SEMARH apud MELO 2008 a referida obra propiciar a irriga o de 2 500 ha de terras A Tabela 10 ANA 2006 mostra as adutoras classificadas em sistemas isolados ou integrados por tipo de manancial munic pios atendidos e tipo de solu o O Mapa 29 mostra a situa o do atendimento a cada munic pio do estado em termos de tipo de sistema integrado ou isolado neste ltimo caso tamb m por tipo de manancial Tabela 10 Situa o das adutoras do RN QUADRO S NTESE DAS PROPOSI ES DO ATLAS RIO GRANDE DO NORTE sm AUTORA Massy LA Muros TPOLOGA CRC AE NIO RG a ee ieres boons baea bma s tmo mans sebo hermen be Demos ds Anamo ne seai cremes m pan igot ats gerem Cers tan mem voce nas Pora Sho det do Vips seeni moes a mis r Pomem meme aom emi er ro Late top e de inda d toa jA a a are Lonensho dos boan bromi om mm metro ars Tam e era mera eana a Corso Ato ionn Ambos am ram ter a ar m otes s nm em ads na a dm ma m huge mtas ma e a on igar ana te anaa tyst fio mto beei mies aget mums Om Basa iie Venom oneee i ases aas sa Sho fonn tados do Mom mo aon spa a bate mems ba man mms ure aqua daa som as p PE r sa v um amis Mem eo ee a ismat e Sm mes mr ms us bees me ae n Fuse eve oo
105. de fomento capacita o e ao desenvolvimento cient fico e tecnol gico das regi es Norte e Nordeste incluindo as respectivas reas de abrang ncia das Ag ncias de Desenvolvimento Regional As novas disposi es do FNDCT foi objeto da lei n 11540 de 12 de novembro de 2007 e regulamentado pelo decreto 6 938 de 2009 Segundo a citada lei o FNDCT de natureza cont bil e tem o objetivo de financiar a inova o e o desenvolvimento cient fico e tecnol gico com vistas em promover o desenvolvimento econ mico e social do Pa s O conselho diretor do FNDCT que o administra composto por v rios minist rios como o do desenvolvimento ind stria e com rcio exterior e de institui es como o CNPQ FINEP BNDES al m de representantes do setor empresarial eleitos pelo MCT a partir de uma lista s xtupla apresentada pela CNI preferencialmente ligados a rea tecnol gica al m de representantes da comunidade cient fica e tecnol gica 375 Dente as fun es mais importantes do conselho diretor est na realiza o de estudos no sentido de definir diretrizes e normas para a utiliza o do FNDCT com o assessoramento do CCT e levando em conta as pol ticas da rea cient fica nacional e prioridades da Pol tica Industrial e Tecnol gica Nacional Segundo o artigo 7 desta lei a FINEP a secretaria executiva do FNDCT cabendo lhe praticar todos os atos de natureza t cnica administrativa financeira e cont bil nec
106. de vista o que eu vejo o seguinte que o homem ele t s descapitalizado nessa parte de financiamento eles n o t o adquirindo o desejado m o de obra familiar at o plano 90 aqui o que acontecia o colono tinha ele a mulher com a fam lia Hoje n o ele t s hoje uma boa parte da fam lia irrigada t todo mundo trabalhando na cidade tem uns sem emprego no campo nosso povo hoje pessoal que trabalha com os filhos aqueles colonos bons como eu falei chega uma certa idade ele n o tem aquele pique que ele tinha no come o nosso trabalho aqui a gente tem uma programa o de janeiro a dezembro calend rio discutido e esse calend rio era cumprido a gente come ava de janeiro a dezembro terminava com feij o quando era in cio de novembro j come ava a preparar o solo Hoje ele n o tem capital Perguntado sobre o futuro da atividade agr cola em torno dos reservat rios os t cnicos do DNOCS relatam que T precisando de reciclagem necess rio que fa a o seguinte reciclar tanto o irrigante quanto a equipe do DNOCS nosso grupo t muito reduzido voc v que hoje a no n cleo a gente pra tudo e termina n o fazendo quase nada por que o seguinte voc sai de um canto corre pra outro voc se atarefa demais e deixa alguma coisa a fazer n Ent o isso que eu t falando reciclagem condi es de trabalho uma coisa muito importante de grande valia nosso sistema de ir
107. define em seu artigo segundo os objetivos da Pol tica Nacional de Recursos H dricos assegurar atual e s futuras gera es a necess ria disponibilidade de gua em padr es de qualidade adequados aos respectivos usos Il a utiliza o racional e integrada dos recursos h dricos incluindo o transporte aquavi rio com vistas ao desenvolvimento sustent vel Ill a preven o e a defesa contra eventos hidrol gicos cr ticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais Quase treze anos ap s a sua publica o verifica se que os avan os comparados aos objetivos acima descritos em muitas regi es do pa s ainda s o t nues e insatisfat rios em especial no semi rido nordestino Apenas em 2009 foi 2 criado o Comit do Rio Piranhas A u em bacia com rios de dom nio da Uni o de elevada import ncia para o semi rido Paraibano e Potiguar Uma quest o essencial contida nos objetivos e Il acima diz respeito sustentabilidade tema universal de extrema relev ncia e consenso que ainda n o adquiriu um significado homog neo para diferentes profissionais tomadores de decis o e institui es e que ainda n o permeia satisfatoriamente as a es governamentais Trabalhos como o de Floritt 1999 descritos ao longo da revis o bibliogr fica apontam nesta dire o Particularmente em regi es onde h escassez h drica como ocorre no semi rido nordestino a quest o do d
108. din mica de funcionamento prioridades caracter sticas instrumenta o e complexo institucional afetam diretamente as pol ticas p blicas na bacia do Serid podendo explicar boa parte de sua din mica interna Defini o de pol tica p blica Segundo DYE Pol tica P blica o que o governo faz ou deixa de fazer DYE 2008 Desta forma cabe abordar o que os governos t m feito ou deixando de fazer como tem feito e por que tem feito Este ramo de estudos constitui fator decisivo para estudar analisar e encontrar solu es na esfera governamental de modo entender se que fatores precisam ser dinamizados mudados transformados para que os fundamentos objetivos princ pios da nossa lei das guas possam ser finalmente empregados levando se em conta o ambiente local e regional contando com a participa o efetiva da comunidade An lise multidimensional Deste modo para uma avalia o mais realista e acurada que d suporte a um conjunto de a es p blicas melhor articuladas no tempo e no espa o torna se necess ria uma abordagem mais completa e 14 abrangente considerando o triple bottom line da sustentabilidade abordagem esta que aqui cunharemos como fundamentada em uma an lise multidimensional na medida em que s o consideradas as m ltiplas dimens es que interferem de forma direta ou indireta na gest o integrada das guas An lise cr tica multidimensional Neste sentido carecem an lises cr ticas sob
109. diz respeito coopera o entre os entes federativos A constitui o diz em seu par grafo nico do artigo 23 que leis complementares fixar o normas para a coopera o entre a Uni o e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios tendo em vista o equil brio do desenvolvimento e do bem estar em mbito nacional Dentro da an lise sequencial de pol ticas p blicas a an lise da legisla o normas dispositivos legais an lise das inten es do legislador e do esp rito da lei bem como das circunst ncias que envolvem este processo diz respeito formula o das pol ticas na fase seguinte a da implementa o das pol ticas p blicas que entram os agentes pol ticos respons veis pela execu o dos dispositivos legais Uma vez formulada a lei segue a etapa de faz la cumprir No entanto nesta etapa de a o que as distor es desvirtuamentos altera es come am a ocorrer Para se entender melhor as for as que atuam nesta etapa necess rio o entendimento da m quina estatal das institui es do governo Segundo Dye 2008 p 12 ao falar do modelo institucionalismo uma pol tica n o se transforma numa pol tica p blica at que seja adotada implementada e refor ada por alguma institui o de governo No caso do RN o entendimento das estruturas de poder do estado fundamental para um correto diagn stico e progn stico para melhoria da gest o das guas no estado 75 O pr p
110. do IICA o documento foi baseado na metodologia ridas que tem como elementos centrais e Vis o de longo prazo e Descentraliza o das a es e Participa o da sociedade e N o dissocia o dos aspectos sociais e econ micos e Preocupa o com a sustentabilidade do desenvolvimento em suas quatro dimens es econ mica social ambiental e pol tica Desta forma superou se pelo menos sob o ponto de vista do planejamento o enfoque setorial tradicional 52 Mueller 1996 p 77 escrevendo sobre a organiza o e ordenamento do espa o regional do Nordeste comenta que o Projeto ridas se caracterizou pela inclus o da dimens o ambiental nos cen rios e pol ticas de Estado No entanto Rebou as 1997 p 139 140 faz tamb m algumas cr ticas ao Projeto sobretudo ao fato de que a an lise da vulnerabilidade s secas foi feita utilizando par metros tradicionais da engenharia de recursos h dricos que n o consideravam a quest o da n veis de utiliza o muito baixo dos a udes e uso pouco eficiente das guas o que associado ao fato das secas prolongadas no intervalo de 11 anos acaba implicando na conclus o de que a regi o Nordeste apresenta grande vulnerabilidade clim tica e pluvial cujo combate implica a constru o de reservat rios de regulariza o Vieira 1994 apud Rebou as 1997 p 140 Ainda segundo Rebu as isto acaba por perpetuar a ideia de que as secas constituem anormalidades e
111. e a m nima nenhuma interfer ncia A nota de consenso foi 4 5 5 AVALIA O DA CONFORMIDADE DAS POL TICAS P BLICAS E DA GEST O DE RECURSOS H DRICOS NO SERIDO COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL importante mencionar a presente avalia o baseia se n o apenas em fatos diretamente observ veis mas tamb m em ind cios advindos da conflu ncia de posicionamentos coment rios e observa es de entrevistados item 5 4 e de autores mencionados na revis o bibliogr fica Com rela o aos entrevistados foram considerados outras formas de express o al m da informa o falada os dizeres subliminares percebidos principalmente atrav s de gestos e outras express es corporais 5 5 1 Paralisia e desarticula o estatal frente s novas estrat gias de desenvolvimento sustent vel H fatores principais bem percept veis quanto a falta de preparo do Estado para fazer frente as demandas e desafios do atendimento aos princ pios do desenvolvimento sustent vel em suas dimens es sociais econ micas pol ticas ambientais e ticas A pol tica p blica mais percept vel quando aos temas ambientais e de recursos h dricos pautada pela n o a o ou pela a o anacr nica percept vel no sucateamento de secretarias e rg os executivos de pol ticas p blicas seja f sico 365 e ou pela falta de recursos humanos em quantidade e qualidade As entrevistas com os principais agentes p blicos atuantes na bacia
112. e consolid los a partir de informa es provenientes de diferentes minist rios Ficou decidido pela defini o de apenas 57 indicadores centrais de desenvolvimento sustent vel que s o os que se mostram mais teis aos pa ses e pelo abandono do modelo FER falta de percep o pelos usu rios do valor agregado deste marco referencial Por fim decidiu se pela recomenda o de um novo marco referencial baseados em 40 dimens es temas e subtemas Os 57 indicadores passaram a ser organizados em 4 dimens es ambiental social econ mica e a institucional 15 temas e 38 subtemas No Brasil ainda segundo Ribeiro a primeira entidade a coordenar o projeto piloto da CDS foi o Minist rio do Meio Ambiente Na reuni o de Praga em 1998 o Brasil informou que o programa de indicadores de desenvolvimento sustent vel seria operado pelas ag ncias estaduais de meio ambiente por meio de uma rede nacional de monitoramento integrado o que n o ocorreu Desde 2000 os IDS est o a cargo de uma comiss o formada pelo MMA e pelo IBGE Desde ent o o IBGE 2002 2004 e 2008 vem trabalhando com 50 indicadores 38 dos 57 propostos pelo CDS mais 12 que estavam sendo desenvolvidos pelo governo organizados nas mesmas dimens es abrangendo os temas de equidade sa de educa o popula o habita o seguran a atmosfera terra oceanos mares e zonas costeiras biodiversidade saneamento estrutura econ mica padr es de produ o e
113. e depois solta desmama Sem elas fazer a avalia o que eu acho que economizaria a na pr xima vez j vem outras outros rg os fazendo a mesma coisa que foi feita sem aproveitar o que j foi feito para dar continuidade Ao inv s de implantar novo que isso a EMATER que eu digo at assim muito sem mem ria porque se j tem um trabalho desses a quando manda algu m manda fazer tudo desde o in cio Porque n o aproveitar o escrit rio local que j t feito o levantamento Eu n o sei se porque a necessidade que tem de dar uma roupagem nova coisa pra achar que quando h uma mudan a de governo do estado a muda A cria um novo nome nova a EMATER mesmo at dentro dela eu n o sei toda semana uma l na CODS l n o sei o que no IER no RH nem eu mesmo sei a quem me dirigir sabe Dos setores Criam um novo nome e no entanto n o avaliam onde que t a falha N s n o temos um processo muito r gido de monitoramento e de avalia o pra trabalhar os pontos falhos apesar de dizerem anotem os pontos positivos anotem o que prioridade e mas nunca levam em conta n o Perguntados sobre a exist ncia de indicadores de desempenho os t cnicos do DNOCS entendem como indicadores f sicos como n vel d gua perdas de gua no sistema N o medem evapora o e quando perguntados sobre a exist ncia de alguma esta o climat
114. e na Wikip dia http pt wikipedia org wiki Usina Hidrel C3 A9trica de Itaipu em 26 01 2011 189 O mapa da referida publica o estado do RN foi importado para o ambiente ArcGIS e georreferenciado com os limites da bacia do Serid sobrepostos sobre o mapa Foram importados ainda os dados das reas onde ser o implantados os parques e licos previstos para 2013 coincidindo com as reas de maior potencial e lico na parte norte da bacia em Lagoa Nova e no munic pio vizinho Bod Mapa 36 O somat rio das pot ncias a serem instaladas pelas empresas vencedoras do leil o corresponder o a 150 MW com fator de capacidade m dio de 36 BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Legenda leds Toma um O leoia fe Naa de Ho Sento Es Vc geo Daxa Oo Serto Seles Murer Fonte COSERN 2003 ANEEL Dados compilados e espacializados pelo Autor Mapa 36 O Potencial e lico a 100 m de altura velocidade do vento e os empreendimentos contratados nos leil es de energia e lica em 2009 habilitados n o contratados e 2010 contratados A Figura 12 mostra a localiza o aproximada dos empreendimentos vencedores do leil o baseados nas coordenadas geogr ficas disponibilizadas pela ANEEL 190 Fonte ANEEL dados sobre empreendedores ganhadores do leil o 2010 compilados pelo autor no GoogleEarth Figura 12 Locais onde ser o constru dos os 8 oito parques e licos contratados 3 5 DIMENS ES SOCIOU
115. efici ncia na CAERN um alto funcion rio afirma que com os dois ltimos concursos p blicos j se pode notar aumento da efici ncia da empresa Em rela o ao ideal solicitado a dar uma nota de O zero a 10 dez sendo 10 o ideal em ideal pensando em universaliza o do atendimento efici ncia operativa e m nimas perdas no sistema o alto funcion rio da CAERN d nota 6 seis Perguntado diretamente sobe quest es de efici ncia e efic cia ap s dar a defini o de cada um desses termos foi perguntado ao funcion rio da EMATER sobre a nota que daria para a EMATER em seu munic pio de O zero a 5 cinco ele responde sobre problemas de efici ncia como caracter stica do servi o p blico em geral Aqui a n vel de munic pio eu vou colocar dois e meio eu vou lhe dizer porque Em fun o as vezes das dificuldades que a gente tem a falta de apoio apoio n o que n o queira dar mas apoio na hora certa pra voc se tornar eficiente E que isso n o problema da EMATER nem um problema da EMATER daqui isso um problema do servi o p blico compromisso daquilo que pode ser feito hoje muita vezes no servi o p blico n o se preocupa de deixar pra ser feito daqui a 3 4 dias n o assim Sobre essa quest o da efici ncia o funcion rio comenta sobre a import ncia do trabalho da EMATER para que o produtor possa receber o dinheiro de sua produ o Comenta uma s rie de procedimentos burocr ticos que precisa
116. em considera o os poss veis impactos provocados pelas mudan as clim ticas assim tais mecanismos assumem o risco de resultarem ineficazes Com rela o aos programas eminentemente federais o Quadro 16 apresenta os principais recentes 214 Quadro 16 Programas Projetos e Conv nios eminentemente Federais de interesse para o estudo estudo do MMA de 2004 Nome da In cio rea geogr fica que Institui es Objetivo e motiva es Pol tica P blica e fim inclua todo ou parte envolvidas da bacia do Serid principais resultados at o momento PNQA Junho Abrang ncia 11 ANA Acompanhamento sistem tico da qualidade das guas do Brasil Programa de estados bacias Articula o com de forma a orientar a elabora o de pol ticas p blicas para Nacional de 2010 federais rg os de recupera o da qualidade ambiental em rios e reservat rios Avalia o da recursos capacita o e apoio aos estados para ampliar os laborat rios de qualidade das Investimento 3 6 h dricos dos an lise da qualidade das guas padroniza o da frequ ncia de guas milh es em estados analise e dos par metros a serem analisados em rios sob dom nio investimentos na rede universidades e da Uni o para fins de elimina o das lacunas espaciais e nacional de institui es de temporais no monitoramento da qualidade de gua monitoramento da pesquisa qualidade das guas su
117. esgotamento sanit rio s o Currais Novos e Parelhas ambos com 80 a 85 do esgoto coletado e lembra que no Serid todos os sistemas de tratamento de esgoto s o feitos a partir de lagoas de estabiliza o No entanto v rios problemas s o relatados por outros atores regionais Quanto aos impactos dos problemas associados ao abastecimento em um dos munic pios do Serid norte riograndense o Secret rio de Obras de um desses munic pios lista alguns e Expans o da rede de abastecimento atual cita plano de 20 anos sendo constru do pela CAERN e Em alguns pontos altos da cidade a gua simplesmente n o chega Cita que na sua cidade o problema de falta de gua n o comum Perguntada sobre os principais problemas associados ao abastecimento de gua a funcion ria graduada da Secretaria respons vel pela rea de meio ambiente comenta Teve na poca de foi feito adutoras e tal agora eu vejo assim que investiu se muito no abastecimento de gua mas esqueceu se a quest o do tratamento do esgoto Eu senti essa dificuldade L gico que muito importante o abastecimento important ssimo n o tiro o m rito n o mas esqueceu se um pouco da quest o do tratamento do esgoto Aqui na nossa cidade ainda h defici ncia do abastecimento de gua porque nossos a udes n o est o vazios n n o estamos em n vel cr tico S que ainda assim muitos casos n o tem um abastecimento cont nuo n tem comu
118. foi baixo Agora a parte de k2 consumo d gua 285 para opera o e manuten o da pr pria associa o que recolhido eles mesmos eles t o recolhendo O pagamento de energia el trica o funcion rio do DNOCS cita o caso de um a ude onde apenas na parte de montante h necessidade para bombeamento da gua e nesse caso os agricultores se relacionam diretamente com a COSERN Com rela o a inova o quando perguntado sobre a capacidade de inova o do produtor rural o t cnico da EMATER Acari entre uma nota de zero a cinco d nota 1 um quando a gente fala em inova o em mudan a o que seria era o que o cara deixar de usar um toco pra usar uma voc ter aquilo que j falei de voc ter um trabalho uma programa o de armazenamento de forragem nos per odos cr ticos Existe inova o certo mas n o uma coisa que ainda ele esteja correndo atr s vendo isso com aquela vis o vamos dizer o seguinte empresarial O empreendedor rural ainda faz a coisa muito familiar muito dom stica muito amadoramente Perguntou se ao alto funcion rio da CAERN sobre a quest o da efici ncia no uso da gua o que nos ltimos 30 anos ele tem presenciado em termos do assunto na pr tica no Serid bons programas e a es que conseguiram promover a conserva o dos recursos h dricos Na resposta mostra a sua percep o quanto a n o valoriza o da gua pela popula
119. frente pen ltimo lugar frente apenas do Peru apenas de Tun sia Catar e Quinquist o em todos os crit rios nos mesmos crit rios Fonte PISA compilado pelo autor 29 Sustentabilidade A an lise do conceito de sustentabilidade est intrinsecamente relacionado com alguma a o ou for a produz efeitos que rompem ou mant m alguma forma de equil brio Assim diz se por sustent vel alguma a o ou conjunto de a es sobre o meio e sobre a sociedade que n o provoque efeitos delet rios ou que sejam pass veis de recupera o em algum horizonte de tempo Veiga 2010 aponta uma primeira linha de concep o sobre a sustentabilidade no discurso de que o crescimento econ mico e o meio ambiente n o se constituem como dilema Esta linha otimista tamb m conhecida como hip tese panglossiana tem como um de seus representantes Grosman amp Krueger 1995 que em seu controverso artigo mostram um comportamento pr ximo curva em u invertido de Kuznets ou a curva de Kuznets ambiental a partir da an lise em alguns pa ses de que a recupera o ambiental sempre precedia a degrada o ambiental na primeira arrancada do crescimento econ mico Chegaram conclus o que esta curva de degrada o come a a se inverter ou j se encontra invertida quando a renda per capita atinge os U 8 000 No entanto Veiga lan a cr ticas sobre o trabalho devido a pouca representatividade das vari veis ambien
120. implementa o das pol ticas o Design institucional mais flex vel para as institui es cujas atribui es s o a de implementar as pol ticas de Estado com a contrata o de institui es OSCIPs orientadas para a performance atrav s de contratos anuais com estabelecimento de metas claras a serem cumpridas A contrata o dessas OSCIPs podem ser realizadas mediante editais de alcance nacional levando se em considera o processos de sele o institucional baseada em capacidade t cnica 397 operacional e crit rios de efici ncia efetividade e efic cia A renumera o pelos servi os devem ser baseadas n o em processos mas na efetividade dos resultados o Renova o dos contratos baseados exclusivamente no atendimento das metas m nimas estabelecidas no contrato Resolver o antagonismo A es Sustent veis Permanentes x A es Emergenciais Ef meras Apenas uma mudan a de design institucional n o sobreviveria a arraigada cultura pol tica municipal e dos estados que compartilham a regi o do Serid preciso um trabalho amplo de reforma pol tica do estado transparente com participa o da sociedade organizada para evidenciar e resolver os v cios da pol tica p blica no Rio Grande do Norte Tal encaminhamento a chave para o in cio de um processo de mudan a onde o Estado estaria cada vez menos orientado a es Emergenciais Ef meras para um perfil de atua o cada vez mais voltado para solu e
121. importante Sternberg sugeria que as 3 solu es deveriam atuar dentro de um sistema org nico de forma integrada e sist mica dentro de uma an lise regional tendo como eixo justamente a solu o da agricultura conservadorista A abordagem de Sternberg possui sem d vida aspectos de sustentabilidade que ainda n o se viu presente de forma sistem tica nas pol ticas p blicas de gest o ambiental do Nordeste em especial no que diz respeito ao apoio t cnico de qualidade ao pequeno agricultor e na dissemina o de pr ticas que retenham a umidade do solo e por conseguinte a sua prote o Neste sentido Sternberg relata ainda que a ideia de extrair o m ximo rendimento dos recursos do meio est na base da agricultura moderna Este 84 conceito em muito se assemelha ao moderno conceito de permacultura desenvolvido na Austr lia em 1970 pelo ex professor Bill Mollison e sem d vida alguma a despeito da pouca permeabilidade do tema na rea de gest o de recursos h dricos constitui em si uma poderosa ferramenta tecnol gica em conserva o dos recursos h dricos J no s culo XXI o cons rcio Tecnosolo ressaltou a necessidade de tecnologias especiais para o aproveitamento do solo como as de cultivo m nimo plantio em n vel cobertura permanente do solo especialmente durante as esta es de chuvas Cons rcio Tecnosolo CEP 1999 v 3 327 328 apud RIO GRANDE DO NORTE 2000 p 32 Ainda segundo o do
122. informa es de impacto em grupos e clientelas espec ficas Os impactos podem ser medidos em 3 n veis na clientela ou p blico que o programa visa servir em outros rg os da administra o p blica e no pr prio p blico em geral valores atitudes comportamentos Pedone 1986 identifica 4 modelos distintos que podem ser usados na avalia o das pol ticas p blicas dos quais destacamos 3 69 1 Compreens o do processo pol tico para formula o da pol tica p blica Por que os programas foram produzidos e qual a influ ncia dos atores pol ticos na implementa o 2 An lise cr tica em pol ticas p blicas Prioriza a an lise da adequa o das pol ticas p blicas adotadas inclusive em fun o da demanda e das dificuldades existentes 3 Avalia o dos impactos das pol ticas p blicas Observa o dos resultados e consequ ncias de uma pol tica com os impactos na sociedade julgados pelo exame de como os resultados s o distribu dos e quais foram as mudan as sociais e econ micas resultantes para os grupos sociais atingidos pela a o p blica Os dois primeiros modelos dizem respeito as bases conceituais e procedimentos processo enquanto o ltimo diz respeito a avalia o dos resultados No Brasil h uma s rie de fatores que impedem ou dificultam a obten o dos resultados esperados Rezende 2004 analisa com muita propriedade o caso do Minist rio da Administra o Federal e Reforma do Estado
123. isso a a gente vai apresentar vai trazer discuss es sobre isso e apresentar alternativas e provocar que as pessoas busquem isso a essa a ideia A polui o das guas muito s ria E N s temos potenciais pesqueiros na regi o do Serid a piscicultura no Serid um potencial muito grande porque o Serid um dos diferencias de subsist ncia do Seridoense a regi o semi rida Como que voc s se viram com gua N s somos a regi o que tem possivelmente o maior n mero de pequenos a udes ou de barramentos de gua Ent o n o t chovendo mas os a udes encheram e a partir dali pequenos a udes a udinhos a udecos e a gente consegue sobreviver Ent o tudo isso a tem potencial pesqueiro durante o ano todinho N s temos hoje mais de 20 produtores m dios produtores de peixe de criat rios em tanques aqui na regi o do Serid que abastecem toda a regi o do Serid e outros munic pios exporta at mesmo pra outras regi es do estado Tem que se chamar a aten o de forma que o desenvolvimento sustent vel n o fique sendo somente uma palavra somente um discurso mas que se torne pr tico Agora pra se tornar pr tico a gente tem que mudar o modelo de produ o E a pra isso a realmente leva um pouco de tempo Solicitado a citar alguma pol tica p blica que tenha impacto nessa mudan a de comportamento em dire o a pr ticas mais sustent
124. m ximo hidrologicamente permiss vel indicando a necessidade de futura transposi o de vaz o de outra s bacia s hidrogr fica s possuidora s de excesso h drico VIEIRA 1994 p 17 Esta observa o ilustra os princ pios que t m norteado a maioria dos estudos h dricos de relev ncia para o semi rido fortalecendo a continuidade do paradigma do combate a escassez h drica exclusivamente com pol ticas de a udagem presentes desde a poca do imp rio e transposi o coqueluche dos anos 1990 mas cuja origem ideativa tamb m prov m do Imp rio GUIMAR ES JR 2009 p 9 Especificamente no RN as a es governamentais t m acompanhado esta tend ncia de entendimento da sustentabilidade pelo lado da oferta sem uma preocupa o efetiva que se reflita em a es concretas pelo lado da demanda h drica instrumentos de indu o de novas atividades econ micas mais compat veis com o semi rido uso eficiente da gua em per metros de irriga o micromedi o e da conserva o do recurso melhoria dos sistemas de esgotamento sanit rio e tratamento de esgotos disposi o adequada dos res duos s lidos controle no uso de poluentes agr colas educa o ambiental Com rela o s pol ticas p blicas previstas em planos governamentais dez anos ap s a formula o do PDSS RIO GRANDE DO NORTE 2000 h ind cios de que ainda s o poucos os sinais efetivos dos resultados pr ticos frente s inten es contidas
125. na minera o em 2005 2006 e 2007 RN e PB Destaque nosso nos munic pios que fazem parte da bacia do Serid 177 Gr fico 16 Evolu o do PIB nos munic pios com sede na bacia do Serid 180 Gr fico 17 PIB per capita nos munic pios com sede na bacia do Serid 181 Gr fico 18 Composi o do PIB em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2002 para todos os munic pios com sede na Bacia do SENdO E TOTAIS seas sf a a E E ART A EE 181 Gr fico 19 Composi o do PIB em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2007 para todos os munic pios com sede na Bacia do Serid etotai Siisera masa plans DR a q AS E a a 182 Gr fico 20 Composi o do PIB em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2007 para todos os munic pios com sede na Bacia do Sende TOTAIS aa sei bia a R pp ada 183 Gr fico 21 Composi o do PIB em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2007 para todos os munic pios com sede na Baciado SCHdO Co talS a aa id tr r E Aa e aa a 183 Gr fico 22 Percentual da popula o economicamente ativa no setor da agropecu ria no estado do RN e na regi o do Serid norte riograndense total e por ZUla NOMOTENCA r fo ans Dadas a SS a df Saara 186 Gr fico 23 Compara o das taxas de crescimento anu
126. naquele documento Uma de suas principais fragilidades sob o ponto de vista da sustentabilidade que pouca conex o foi estabelecida ou devidamente tratada entre a realidade h drica regional e as orienta es econ micas e sociais contidas naquele plano Na maioria dos documentos governamentais analisados tem ocorrido a inser o do discurso da sustentabilidade nas p ginas iniciais e a reprodu o das pr ticas e conceitos antigos e superados com uma nova roupagem nas orienta es m todos e estrat gias Esta caracter stica dos agentes governamentais bem sintetizada por Luciano Floritt em seus estudos sobre os paradoxos das 7 pol ticas ambientais em Santa Catarina onde as solu es t cnicas insuficientes relacionadas conserva o do ambiente s o de fato solu es pol ticas FLORITT 1999 p 20 Os poucos avan os concretizados quanto ao atendimento normativo e cumprimento aos objetivos da lei das guas no semi rido tem ainda como hip tese inicial de estudo rela o com as idiossincrasias regionais em que as complexidades ganham matizes particulares tanto nos seus aspectos socioculturais e pol ticos quanto nos aspectos econ micos e ambientais conforme se pode avaliar no Quadro 1 Quadro 1 Algumas realidades regionais e desafios das pol ticas p blicas do semi rido Vari veis da sustentabilidade Realidades do Semi rido Desafios em um sistema de gest o de recursos h dri
127. ncia de competi o por recursos baseado no cumprimento de metas Como os recursos para os sucessivos POAs somente ser o liberados ap s a comprova o do alcance das metas do POA do ano anterior a cada ano para obter a libera o de nova dota o de recursos o estado dever comprovar o cumprimento das metas do ano anterior com o que entrar novamente em competi o com as propostas dos outros estados Sobre os componentes do Programa 1 Gest o de recursos h dricos desenvolvimento institucional planos estudos e projetos Modelos de gerenciamento de bacias hidrogr ficas e iniciativas piloto estudos de suporte implementa o de infraestrutura h drica no Nordeste Destaque de a es prepara o de programas e projetos na rea de recursos h dricos cria o de associa es de usu rios de gua e comit s de bacia Planos de recupera o de infraestrutura h drica planos diretores de recursos h dricos para mitiga o de situa es de emerg ncia Planos de gerenciamento de bacias com conflitos de uso da gua reuso da gua prote o e conserva o de bacias Obras priorit rias Gerenciado pela SIH MI financiamento de obras de infraestrutura h drica de interesse local voltadas para a armazenagem e distribui o de gua por atacado para as comunidades com problemas permanentes de suprimento Destaque de a es adutoras e sistemas simplificados de abastecimento de gua Gerenciamento monit
128. nem lembrava mais dele Ent o infelizmente as coisas acontecem muito lentamente na rea de meio ambiente Perguntado sobre qual tem sido a postura e as a es da prefeitura frente ao problema na quest o do saneamento a funcion ria responde Bem a a o da prefeitura como a gente n o tem um poder de pol cia n diferente de algumas secretarias por exemplo Parnamirim de Mossor de Natal que eles tem fiscaliza o eles tem equipe A gente aqui como t come ando essa aqui uma Secretaria nova uma coordenadoria nova ent o s tem praticamente eu dentro dessa coordenadoria Ent o n o temos material humano nem infraestrutura pra fazer um trabalho desse Sobre aos problemas legais e contratuais com o munic pio um alto funcion rio da CAERN no Serid comenta que esses assuntos n o passam pela sua m o e comenta que h uma comiss o de negocia o da CAERN De fato o 280 funcion rio comenta que nenhuma parceria passa pelo escrit rio municipal No entanto perguntado sobre o volume de reclama es que o escrit rio municipal recebe dos usu rios ele comenta A gente tem muita reclama o por causa de vazamento as redes aqui de nome do munic pio s o muito antigas O mesmo alto funcion rio da CAERN comenta que at o momento o que de fato h em alguns casos s o contratos simples de concess o onde n o h cl usulas contratuais que definem obriga es e metas de qualidade e desem
129. o 4 que os intervalos de coletas seja trimestral Dispon vel em lt http www ana gov br PortalCapacita LinkClick aspx fileticket nJfySDOcNdo 3D amp tabid 581 amp mid 1340 gt Acesso em 30 Mar 2011 124 A situa o atual da falta de monitoramento da qualidade das guas nos estados da PB e do RN dificultam e a avalia o quanto ao cumprimento do atendimento aos usos estabelecidos pelo enquadramento dos corpos d gua e A identifica o de reas cr ticas afetadas pela polui o h drica e A aferi o da efetividade da gest o sobre as a es de recupera o da qualidade da gua A ABES RN lan ou em 2010 o documento Contribui es para o governo do estado do RN para a Gest o 2011 2014 entregue equipe de transi o do governo eleito em 17 de dezembro de 2010 O documento cont m sugest es para diversas reas incluindo Gest o de Recursos H dricos Gest o integrada das guas e Mudan as clim ticas e combate a desertifica o Para a gest o integrada das guas a ABES RN recomenda entre outras sugest es e Regulamentar a cobran a pelo uso da gua j previstas nas leis estadual e federal receita esta que dar suporte a contrata o de quadros para o IGARN e SEMARH Destaca a import ncia de realiza o de concurso p blico para os quadros do IGARN inexistente hoje necess rio para a sua institucionalidade efetiva e indispens vel para o gerenciamento efetivo da
130. o com o Governo Federal na quest o de gest o de recursos h dricos poderia talvez crescer mais ainda era intensificar a sua participa o agora com o Comit da bacia do Piranhas A u Se a ANA conseguir se firmar como institui o coordenadora desse processo e se ela conseguisse se firmar como isso e se o Comit conseguir alavancar suas a es eu acho que ela ter feito um papel muito importante na regi o do Serid 288 Ainda sobre a quest o do papel da ANA na bacia do Piranhas A u um funcion rio da ADESE comenta sobre um poss vel papel na a quest o do uso eficiente da gua Um dos pap is da ANA que ela poderia tomar mais em rela o bacia do rio Piranhas seria promover a melhor utilza o daquela gua Por exemplo quando eu fui uma vez l em Petrolina bastante utilizada a gua pra fruticultura irriga o e quando a gente vai ali no Piranhas A u Jardim de Piranhas S o Bento at Jucurutu voc mal v a utiliza o daquela gua pra fruticultura Ent o existe um potencial de gua mas que realmente n o utilizado pra como utilizado em outros cantos que tem o rio ali perio Quanto a SEMARH o funcion rio do DNOCS indica que t m estado presentes especialmente para monitoramento da qualidade da gua e pesquisas Inclusive n o raro o escrit rio do DNOCS sede um funcion rio para fazer acompanhamento junto com a equipe daquele rg o Quanto a
131. o da percep o de funcion rios p blicos atuantes no Serid norte riograndense em institui es com papel chave no desenvolvimento sustent vel As entrevistas explorat rias foram realizadas atendendo aos seguintes aspectos metodol gicos 1 Tipos de pergunta Perguntas fechadas e abertas 2 Sigilo Sem identifica o nome do entrevistado e munic pio da bacia do Serid onde trabalha para sua prote o O nome da organiza o e respectivos cargos ocupados pelos entrevistados ser o mencionados mas em alguns casos especiais o ser o de forma menos espec fica de modo a n o permitir sua identifica o 3 Registro Todas as entrevistas realizadas encontram se integralmente gravadas e armazenadas em formato MP3 para poss veis verifica es de ordem cientifica ou legal O Quadro 21 apresenta um esquema contendo os principais tipos de pol ticas p blicas de interesse que contribu ram para o direcionamento das quest es abordadas nas entrevistas na regi o e ao mesmo tempo um referencial te rico para a orienta o deste trabalho 229 Quadro 21 Integra o das pol ticas p blicas para o desenvolvimento sustent vel Princ pios do Desenvolvimento Sustent vel Desenvolvimento Equil brio Ambiental Crescimento Social Econ mico Pol ticas de Recursos H dricos ai a Pol ticas Pol ticas de gera o P blicas Pol ticas Sociais e Educacionais YZ Pol ticas de Prot
132. o hidr ulica as solu es integradas resist ncias c clicas Quanto as propostas de pol ticas p blicas de irriga o Trindade 1940 primeiro diretor dos servi os de pesquisa e extens o o IOCS inaugurou de forma mais sistem tica um campo de an lise sobre as pol ticas de irriga o que deveriam se integrar s constru es de a udes o Aponta a falta de experi ncia e tradi o da popula o nordestina quanto a irriga o o Assumia posi o firme em favor da desapropria o de grandes latif ndios nas bacias irrig veis dos grandes a udes p blicos impedindo o enriquecimento de grandes fazendeiros custa do contribuinte o Salientava que o fazendeiro tradicional n o acredita ou n o leva a s rio a irriga o devido a sua mentalidade autorit ria e independ ncia financeira incompat vel com uma atividade moldada pela interdepend ncia 82 o Para Trindade a fun o da irriga o corrigir o equil brio social em favor do pequeno propriet rio e do meeiro as principais v timas da seca peri dica auxiliando a estabelecer uma parte da popula o em pocas de seca assegurando o uso intensivo da terra em anos normais vendendo o excedente para as cidades o Em pocas de seca o grande propriet rio perde algumas cabe as de gado mas por outro lado aproveita a m o de obra barata de refugiados para construir uma represa em sua fazenda ou uma casa na cidade Segundo Hirschman Trindade teve forte
133. o levou a uma ruptura da tradicional abordagem da gest o de recursos h dricos para integr la a outras reas do conhecimento notadamente s ci ncias pol ticas e administra o p blica tendo como elemento agregador o conceito de desenvolvimento sustent vel A partir de uma ampla e interdisciplinar an lise bibliogr fica de uma caracteriza o exaustiva da bacia do rio Serid e de um conjunto de entrevistas com pessoas chave da administra o p blica atuantes na regi o chegou se a uma s rie de diagn sticos e um conjunto de proposi es para a corre o de rumos das atuais pol ticas p blicas para a regi o Sob o ponto de vista das pol ticas p blicas na fase de implanta o e n o na de sua formula o que reside um dos principais problemas da falta de avan o consider vel na gest o h drica A falta de articula o entre programas governamentais est o bem caracterizadas bem como a falta de efici ncia efetividade e efic cia de suas a es As causas desse modelo secular s o tamb m discutidas abrangendo fatores pol ticos e as rela es sociais e de produ o que levaram a um impasse de dif cil mas poss vel solu o Como pano de fundo observa se um cen rio de progressiva deteriora o dos recursos naturais do fr gil ecossistema e uma rede de consequ ncias ambientais e sociais dif ceis de serem revertidas fruto de uma cultura sociopol tica persistente e inercial cujos fatores principa
134. o necessariamente precisando de mudan a de troca Perguntado sobre o que tem sido feito no munic pio em termos de melhoria efici ncia hidr ulica e conserva o dos recursos h dricos no munic pio o funcion rio de secretaria ligada ao meio ambiente comenta Praticamente nada Gerenciamento dos Recursos H dricos nos a udes p blicos Sobre o gerenciamento dos recursos h dricos o DNOCS faz o controle das comportas para equalizar e minimizar os conflitos entre irrigantes O controle da comporta DNOCS mesmo que a gente vai abrir cinco cent metros a gente vai se reunir um trabalho que feito antes vamo tirar o n vel dia tal porque t havendo necessidade de abrir tantos cent metros que fica todo mundo tomando conhecimento Ainda com rela o aos aspectos de controle de descarga nos a udes visando uma otimiza o dos estoques de gua em a udes de uma mesma sub bacia os t cnicos do DNOCS afirmam que em sua maioria os a udes n o tem qualquer tipo de controle via comporta de fundo citam o Gargalheiras como exemplo de a ude com comporta de fundo mas h algum controle via comportas em vertedouros de alguns a udes citam tr s a udes No entanto o maior problema pessoal para operar a gente n o tem controle nenhum n s n o temos nem gente l apontando como exemplo 10 a udes operados pela empresa A gente 283 visita pega uma vez na semana dependendo n Tem vezes
135. o no estado do Rio Grande do Norte Natal 2005 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Secretaria de Recursos H dricos Programa de a o nacional de combate desertifica o e mitiga o dos efeitos da seca PAN Brasil 2004 Bras lia MMA 2004 PARAHYBA Ricardo Eudes Ribeiro coord Minera o do Semi rido Brasileiro DNPM Bras lia 2009 202 p Dispon vel em lt http www dnpm gov br mostra arquivo asp IDBancoArquivoArquivo 3194 gt Acesso em 5 Jan 2010 CAMPOS Nilson STUDART Ticiana Ed Gest o das guas princ pios e pr ticas 2 ed Porto Alegre ABRH 2008 242 p CARDOSO Gil C lio de Castro A atua o do estado no desenvolvimento recente do nordeste Natal EDUFRN 2008 258 p CARVALHO Jos Carlos A voca o democr tica da gest o ambiental brasileira e o papel do poder executivo In TRIGUEIRO Andr Org Meio ambiente no s culo 403 21 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de Janeiro Sextante 20083 p 259 273 CASTRO Josu de Geografia da fome o dilema brasileiro p o ou a o 10ed Rio de Janeiro Antares 1984 CIRILO Jos Almir Pol ticas p blicas de recursos h dricos para o semi rido Estudos Avan ados v 22 n 63 p 61 82 S o Paulo 2008 COMISI N ECON MICA PARA AM RICA LATINA Y EL CARIBE Recomendaciones de las reuniones internacionales sobre el agua de Mar del Plata a Paris S l 1998 87 p CNUMAD CON
136. o no sentido de estabelecer um ndice que fizesse frente ao PIB e a renda per capita O IDH embora de aplica o relativamente simples possui a capacidade de diferenciar melhor rendimento de bem estar Isto significa que o pa s que investe mais no bem estar da popula o poder ter um rendimento mais baixo exatamente porque investiu na qualidade de vida da popula o no entanto ter um IDH maior 38 Segundo Veiga 2010 p 88 este o caso da Bol via em compara o com a Guatemala onde no primeiro o PIB muito inferior em rela o ao segundo mas com IDH maior resultado do investimento de rendimento em desenvolvimento Neste sentido o IDH n o apresenta necessariamente boa correla o com o PIB evidenciando sua utilidade como medidor do desenvolvimento de uma sociedade No entanto o IDH considera 3 dentre outros poss veis indicadores do desenvolvimento humano renda escolaridade e longevidade Utiliza a m dia aritm tica simples entre estes tr s indicadores podendo simplificar os casos onde h discrep ncias significativas entre os indicadores Uma das cr ticas mais consistentes ao IDH em especial ao IDH municipal est no fato de que a import ncia atribu da renda pode mascarar em muito a realidade do desenvolvimento bastando para isto que o munic pio tenha alguma fonte de renda alta mascarando os demais indicadores caindo de certa forma na mesma cr tica que se faz ao PIB ou renda per capit
137. on line sabe O que n s trabalhamos aqui se atendeu aqui o produtor qualquer a o na emiss o de uma data na elabora o de um projeto que existe mesmo tem custeio e tudo ent o n s temos que informar na hora e l a diretoria o coordenador de cada programa desse o homem sabe o que t acontecendo J outro funcion rio da EMATER de um munic pio do Serid oriental quando perguntado se eles acompanham indicadores de melhoria da produtividade das reas onde a institui o p blica atua com a presta o de servi os como constru o de barragens subterr neas ele responde que n o h esse tipo de monitoramento De fato segundo o funcion rio o que h s o registros fotogr ficos que provariam que os recursos foram aplicados de forma correta ou seja n o se tratando de indicadores que serviriam para avalia o das pol ticas p blicas executadas pela 313 EMATER at porque esse material n o publicizado ficando a informa o restrita a empresa Sobre indicadores existentes na EMATER solicitada a descrever com mais detalhes quais s o efetivamente documentados a funcion ria da EMATER responde Esses n meros por exemplo foi feito uma barragem tantas fam lias s o beneficiadas a n s fazemos um acompanhamento e n s mandamos todo m s uma documenta o pra EMATER com os n meros documenta o mensal A produtividade o que que vai ser plantado quando tem um a ude o que que
138. onde se inclui a gest o de recursos h dricos frente aos pressupostos do desenvolvimento sustent vel cujo produto principal ser um primeiro diagn stico integrado e abrangente da gest o de recursos h dricos frente aos preceitos do desenvolvimento sustent vel inclusive uma avalia o da qualidade da presen a efetiva dos agentes do SNGRH na bacia do Serid 2 Recomendar uma s rie de reformas pol tico institucionais administrativas e estrat gicas quanto a atua o do estado especialmente na esfera federal e estadual incluindo a rela o com entes p blicos n o estatais ONGs e representa o da sociedade civil em geral 225 Como princ pios que nortear o a condu o dos estudos destacam se 1 Indissociabilidade dos tr s princ pios da sustentabilidade Para mensurar a sustentabilidade da gest o de recursos h dricos na bacia do Serid pelo lado dos fatos em si apreendidos por indicadores torna se necess ria uma avalia o em separado e articuladamente em conjunto dos princ pios insepar veis do desenvolvimento social crescimento econ mico e preserva o ambiental a partir da garantia para as futuras gera es dos recursos naturais dispon veis para o desenvolvimento da gera o atual 2 Busca da verdade relativa mais avan ada No escopo desta disserta o para contribuir para a busca da verdade sempre relativa em rela o pergunta central utilizaremo nos dos fatos que orientam a pesquis
139. opera o de obras h dricas visando o abastecimento humano Tal desenho mostra a complexidade da participa o de atores envolvidos em um processo de gest o integrada Neste sentido com rela o s institui es federais ANA 2005 p 9 considera que atualmente ainda se observam iniciativas distintas e n o complementares em termos das a es e investimentos em recursos h dricos e saneamento principalmente quanto s obras e interven es realizadas com recursos do Or amento Geral da Uni o OGU Al m disto as institui es financeiras vinculadas ao Governo Federal n o seguem necessariamente crit rios ou prioridades gerais comuns em seus financiamentos para investimentos em recursos h dricos e saneamento 109 r Consorcio ENGECORPS PROJETEC GEOAMBIENTE RIVERSIDE 557 ANA ASA RT 006 Alias de Otras Priorit rias para a Regi o do Arranjo inshtuoonal Fonte ANA 2005 p 8 Figura 5 Proposta de modelo institucional e de integra o entre os n veis governamentais e os setores de recursos h dricos e de saneamento A cria o da ANA e seu papel institucional A ANA foi criada em 17 de julho de 2000 atrav s da lei 9 984 tendo como principal objetivo implementar a Pol tica Nacional de Recursos H dricos previstos pela constitui o de 1988 e pela lei 9433 97 dentro de sua esfera de atribui es Segundo a lei 9984 a ANA uma entidade federal de implementa o da Pol tic
140. os 365 dias do ano tem gua nesse rio a gente n o tem condi o de fazer uso dessa gua com um pouquinho mais com a gua mais constante com toda essa parte a eu com essa situa o h drica aqui eu come aria a desenvolver projetos ousados de irriga o que tivesse o melhor aproveitamento de gua poss vel porque a terra do Serid por mais que o solo seja raso e mas o pouco solo produtivo nosso produz Porque n s temos uma coisa que invej vel n s temos o sol Uma coisa que j vai come ar agora que seria outra contribui o energia A Serra de Santana vai ser instalada agora l um parque E lico J vai ser instalado j foi licitado e tudo ent o n s temos um potencial de energia muito grande aqui na regi o do Serid E a falta a gente saber utilizar melhor esse potencial Perguntado sobre o que a ADESE faria se fosse um governo regional qual seriam sua prioridades ou estrat gias de governo especialmente quanto a aloca o de recursos o alto funcion rio da ADESE responde 322 A prioridade n mero 1 da ADESE seria fazer um reestudo do Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Serid ver as prioridades ver o que j foi executado no Plano fazer uma atualiza o dele e partir pra perguntar pra novamente atualizar as prioridades as urg ncias da regi o do Serid Colocaria as prioridades que foram elencadas no plano e ouviria outras
141. os fatores que contribufam para a 85 manuten o do subdesenvolvimento do nordeste a despeito do crescimento econ mico da regi o o Falta de conex o entre a orienta o do progresso t cnico e o grau de acumula o previamente atingido que resulta a especificidade do subdesenvolvimento na fase de plena industrializa o Furtado 1974 82 apud PELLEGRINO 2005 o A fragilidade da economia nordestina estava em seu setor agr rio Furtado 1984 69 apud PELLEGRINO 2005 o seca no Nordeste n o afeta todas as partes da economia do sert o por igual cria o de gado cultivo de colheitas para fins comerciais e lavoras de subsist ncia demonstrando que os efeitos da seca afetam mais a agricultura de subsist ncia do que os demais HIRSCHMAN 1965 o Os reservat rios n o resultando em maior produ o alimentar em suas bacias de irriga o tem fun o primordial de manter o gado vivo durante as secas refor am o impacto diferencial sobre as 3 principais atividades descritas no item anterior HIRSCHMAN 1965 o O verdadeiro objetivo da reforma agr ria liberar os agricultores para que eles se transformem em atores din micos no plano econ mico Furtado 1984 71 apud PELLEGRINO 2005 o Os grandes disp ndios governamentais em obras p blicas durante a seca ret m a popula o que poderia emigrar Assim asseguram a m o de obra farta e barata para os grandes propriet rios de terra em anos normais e i
142. para a vida e que sem elas seriam impedidas muitas outras escolhas humanas vida longa e saud vel conhecimento acesso aos recursos necess rios para um padr o de vida digno e participa o na vida da comunidade No plano educacional chave para o desenvolvimento baseado na liberdade os indicadores nacionais mostram que a situa o brasileira ainda bastante preocupante ORBIS 2010 faz uma avalia o da evolu o da educa o brasileira entre 1991 e 2009 e Ensino fundamental Apesar de ter dobrado o n mero de concluintes nesta fase para um aumento da popula o de 15 a 17 anos de apenas 7 houve uma redu o de quase a metade das institui es p blicas de ensino Deve se registrar a transfer ncia de responsabilidade do ensino fundamental para os munic pios a partir da emenda constitucional 9394 96 lei de diretrizes e base da educa o nacional e Cen rio internacional A despeito de haver mais alunos em sala de aula e aumento nos concluintes dos ensinos m dio e fundamental o Brasil pouco avan ou em qualidade de ensino Nas avalia es internacionais atrav s do Programa Internacional de Avalia es de Estudantes PISA que avalia os alunos segundo a leitura matem tica e ci ncias os resultados s o os seguintes Quadro 2 Quadro 2 S ntese do resultados da participa o do Brasil na PISA em 200 e 2006 2000 2006 Entre 49 participantes o Brasil ficou em Entre 56 participantes ficamos a
143. para as cidades ou outras regi es Por outro lado nas cidades houve um aumento populacional de 31 316 habitantes mostrando que no balan o populacional da bacia houve mais pessoas imigrantes que emigrantes 3 5 3 Indicadores sociais IDH ndices de analfabetismo mortalidade infantil e pobreza O IDH M na bacia do Serid pulou de 0 584 em 1991 para 0 689 em 2000 aumento de 18 Gr fico 26 apresentando crescimento similar aos estados da PB e RN e acima do crescimento nacional Haviam 5 munic pios na bacia com IDH inferior a 0 5 em 1991 com m nimo de 0 445 no munic pio de Serid PB J em 2000 o menor IDH foi de 0 575 tamb m no munic pio de Serid um aumento de quase 30 em 10 anos 10 O IDH da bacia do Serid foi calculado como a m dia do IDH M de todos os munic pios com sede na bacia ponderados pelas suas respectivas popula es 1 O IDH do Brasil foi calculado como a m dia do IDH de todos os estados ponderados pelas suas respectivas popula es 196 Pela primeira vez na hist ria da bacia o IDH M superou a marca de 0 7 em munic pios da bacia No in cio da d cada de 2000 praticamente 11 munic pios da bacia mais de 1 3 do total superaram a marca de 0 7 sendo apenas 1 na parcela paraibana da bacia munic pio de V rzea 0 900 0 600 0 500 0 400 0 300 0 200 0 100 0 000 0 800 4 0 700 4 oi 191 Evolu o I
144. parte da energia de baixa entropia se torna de alta entropia especialmente em uma economia baseada em fontes como petr leo carv o e g s Segundo Georgescu 1971 apud VEIGA 2010 p 112 em algum momento do futuro a humanidade dever apoiar a continuidade de seu desenvolvimento na retra o isto com o decr scimo do produto Esta corrente mais c tica tamb m alimentada pelos defensores da condi o estacion ria que n o significa crescimento zero onde uma nova tecnologia ou escolha produtiva ou tecnol gica resulte na aposentadoria de outra de menor qualidade Veiga 2010 destaca que o assunto da sustentabilidade est muito mais atrasado que a discuss o sobre desenvolvimento explicitando o car ter muito mais pol tico do que cient fico do conceito de sustentabilidade No entanto em face de tantas incertezas especula es e concep es contradit rias o acompanhamento das varia es em indicadores socioambientais consiste em tarefa pr tica para avalia o da sustentabilidade ou n o de determinado conjunto de atividades econ micas e pol ticas p blicas Esta an lise objetiva deve sempre ser cotejada com a heran a pol tica dada ao termo sustentabilidade cujos agentes pol ticos tendem a cunhar suas pol ticas como sustent veis modismos Desenvolvimento Sustent vel A primeira vez que o termo Desenvolvimento Sustent vel surgiu em uma publica o foi em 1980 no documento elaborado pela IU
145. perdas como o envelhecimento do material utilizado para o saneamento 282 N s aqui dentro de nome do munic pio parte de abastecimento de gua um sistema que j est caduco Ele foi feito em em torno de 30 anos atr s e inaugurado em 2 a 3 anos depois A gente tem dentro de nome do munic pio tamb m quil metros de rede de cimento amianto onde acarreta muito vazamento porque em termos de press o as vezes a gente troca troca peda o quando acontece vazamento A CAERN fez um levantamento recentemente pra fazer a substitui o dessas tubula es todas de di metros diferentes e chega at a 600 mm E isso aqui a parte de esgotamento para o tratamento correto mesmo ainda t faltando uma lagoa uma lagoa de estabiliza o que ainda t faltando A gente tem 2 mas pro tratamento final ainda falta outra Ainda sobre a quest o das condi es das redes de gua e esgoto da CAERN um alto funcion rio da CAERN no Serid comenta N s temos na regi o do Serid na poca em que foi implantado por exemplo citaria a cidade Parelhas Caic onde tem uma pequena rea de esgotamento Currais Novos devido a abund ncia do material na regi o de manilha cer mica ent o foi utilizado bastante desse tipo de material na implanta o do sistema de esgotamento sanit rio Na verdade ao longo dos anos um material f cil de degrada o n e esses sistemas j est
146. pesquisar investigar e buscar solu es coisas que far a vida toda A AASDAP renovou em 31 de dezembro de 2010 o contrato com o MCT termo de parceria N 00027 2010 no valor total de R 2 816 091 09 com contrapartida de apenas R 27 882 09 com vig ncia at 30 11 2011 A AASDAP um exemplo de OSCIP que pode propor e implementar pol ticas p blicas ou conforme mencionado na revis o bibliogr fica a es p bicas onde o governo j n o o nico implementador das pol ticas A ASDAP defende a cria o do Programa Nacional de Educa o Cient fica Alberto Santos Dumont que ficaria respons vel pela gest o dos centros nacionais de forma o de professores de ci ncias espalhadas por todo o territ rio nacional Apesar dos resultados positivos at o momento pouco apoio se obt m tanto da prefeitura quanto do governo do estado D O U de 19 01 2011 p gina 11 Dispon vel em lt http www jusbrasil com br diarios 24257354 dou secao 3 19 01 2011 pg 11 pdf gt Acesso em 11 abr 2011 380 At o momento n o h not cias de contrapartida significativa do estado do RN Apesar de a inova o ser um componente essencial no processo do desenvolvimento sustent vel na regi o do Serid o Estado brasileiro ainda n o estendeu as pol ticas p blicas no contexto do manifesto da ci ncia tropical para o semi rido nordestino como uma das a es priorit rias para o desenvolvimento de nov
147. pessoas por m s para dar um acompanhamento t cnico de qualidade N s temos tr s t cnicos agr colas no escrit rio da EMATER em Acari para dar assist ncia t cnica pra acompanhar a vacina o de rebanhos pra expedir as vias de GTA do rebanho pra fazer projetos fazer o burocr tico e ainda pra atender os chamados das regionais da pr pria EMATER do estado pra atender todas as reuni es vamos dizer que o governo do estado vai fazer um evento em cruzeta ou em Caic cnamam todos eles e aqui fica descoberto Isso vai de todos os lugares e fica descoberto aqui Eu acho que isso ai e uma das cosias que mais tem afetado o homem do campo negativamente Sobre este assunto o funcion rio da EMATER comenta que h apenas 3 t cnicos para atender todo o munic pio e comenta sobre o principal car ncia da EMATER no munic pio Hoje o que tem aqui em termos de t cnicos suficiente Agora n s precisamos de melhorar a infraestrutura de trabalho Primeiro o seguinte n s n o temos um ambiente de trabalho bom Temo esse pr dio aqui isso aqui agora uma beleza porque t frio mas se der duas horas da tarde num dia que falando do calor Hoje n s s temos aqui s temos um transporte que uma ferramenta de trabalho important ssima sem ela voc n o pode trabalhar at porque o servi o n o feito aqui feito daqui 10 15 20 quil metros 30 quil metros na zona rural N s precisamos de mais um transporte Mas p
148. pessoas tem no sentido de solucionarem estes problemas Inova o Qual o grau de inova o presente no dia a dia das pessoas que trabalham nesta instituil o Solu es n o implementadas Cite alguns exemplos de solu es dadas por funcion rios e n o implementadas Quais os principais motivos Solu es implementadas Cite alguns exemplos de solu es dadas por funcion rios e implementadas com sucesso Formalismo Em uma escala de 1 a 5 em que grau voc identifica a presen a de m s decis es legitimadas interesses n o p blicos por a es formais da institui o Patrimonialismo Em que grau identifica a presen a de disputa de poder entre grupos para obter capital pol tico O que isto tem causado em termos institucionais Personalismo Qual a avalia o que faz com rela o a meritocracia versus os la os da amizade O que isto tem resultado na institui o Maior prejuizo Qual dos 3 itens causa maior preju zo aos objetivos da institui o Governo x estado De 1 a 5 que nota voc daria para o grau de influ ncia pol tica nas a es de estado Benignidade ou malignidade Esta influ ncia mais positivo ou mais negativa Em que percentual Recursos Qual a sua avalia o quanto aos recursos humanos e materiais necess rios para bem conduzir a miss o institucional Percentagem do ideal Que percentual do ideal em termos de recursos humanos e financeiros a institui o se enco
149. plano 38 Polui o Quais os maiores focos de polui o da gua e do solo no munic pio 39 Controle de polui o Que instrumentos a prefeitura disp e para o controle da polui o Qual tem sido o maior problema para o seu controle 415
150. ponto chave da ADESE s o os munic pios do Serid do Rio Grande do Norte O seu estatuto permite que ela atue em toda a bacia hidrogr fica do Piranhas A u Tanto que a gente fez um trabalho agora a ADESE coordenou o trabalho que foi a instala o do comit da Bacia do Piranhas a principal preocupa o o Serid do rio grande do Norte Os 28 munic pios mais especificamente os 25 munic pios que se identificam como sendo do Serid a ADESE quando se candidatou para o sert o j sabia que estatutariamente ela poderia agir ali acol se n o h uma identifica o geogr fica por ser de outro estado mas h uma identifica o cultural geogr fica no sentido as regi o mesmo da semi aridez da regi o das dificuldades do homem do campo da geografia da regi o nesse ponto a n o difere muito a nossa regi o da outra A ADESE hoje est assumindo a presid ncia do F rum da Meso regi o do Serid que engloba o Rio Grande do Norte e PB englobou os 2 estados tamb m Por causa disso a a ADESE est ainda no Serid da PB Perguntado que outras fun es a ADESE tamb m exerce o alto funcion rio responde A ADESE tem assento no Conselho da Esta o Ecol gica do Serid no Conselho de Eventos e Turismo do Serid Colegiado Territorial que coordena o Territ rio da Cidadania do Serid Comit 98 40 que a cada elei o ele se renova No CEDRUS Conselho
151. por Barth percebe se um equ voco comum na rea de gest o de recursos h dricos que consiste na separa o do meio ambiente natural do meio ambiente socioecon mico Embora mesmo nos estudos da sociologia tradicional sempre tenha havido esta tend ncia alguns autores como Cristiano Lenzi 2006 p 36 destacam no campo da moderna sociologia ambiental algumas diverg ncias sobre o conceito 96 Ainda segundo Lenzi a sociologia tradicional sempre se empenhou em separar as rela es socioculturais e a destac la da quest o ambiental devido sobretudo a forte influ ncia do Marxismo e hoje admite se que mesmo n o se debru ando diretamente sobre a quest o ambiental sob o ponto de vista biol gico e ecol gico como forma apenas de divis o de trabalho dentro das ci ncias sociais a sociologia deve entender seus fen menos e sua rela o de interdepend ncia fundamental com todo o ecossistema A quest o da divis o de trabalho entre as ci ncias uma quest o que n o deve inibir de forma alguma a compreens o do todo o que se obt m a partir do entendimento m nimo dos conceitos fundamentais de cada ci ncia e da busca de um paradigma de an lise norteador da a o e da reflex o Segundo Leff 2003 o saber ambiental tem uma caracter stica de exterioriza o de qualquer tentativa de encaix lo em um determinado paradigma vigente no que este autor concorda Entender as rela es ambientais exige assim sempre uma tent
152. pouca utiliza o de suas guas que poderia ser resolvida com o est mulo ao uso m ltiplo e planejado dos reservat rios favorece a saliniza o de muitos a udes inclusive de solos aluvionais de jusante por falta de drenagem Rebou as 1973 100 Sob o ponto de vista sociocultural Rebou as destaca o processo de internaliza o de certo tipo de fatalismo aliados a vari veis comportamentais assentados na religiosidade e misticismo Quanto as pr ticas tecnol gicas na regi o do semi rido Rebou as destaca o baixa n vel tecnol gico e organizacional condi es primitivas de uso e ocupa o do solo que acabam por favorecer a destrui o do solo empobrecimento das pastagens e redu o das reservas localizadas de gua Permanente processo de aperfei oamento e amplia o dos patrim nios econ micos sociais e ambientais de um pa s ou regi o conduzido de forma harm nica e equanimemente distribu do no espa o e no tempo Vieira 1994 Os requisitos b sicos para a implementa o de um modelo de desenvolvimento sustent vel segundo Lima Lima amp Lima 2000 s o e Alcance de um equil brio entre crescimento econ mico equidade social e sustentabilidade ambiental e Concep o de sustentabilidade ambiental como determinante do tipo de desenvolvimento sustent vel tendo em vista os potenciais e limitantes dos recursos naturais de cada regi o e prioriza o do car ter end geno autogestion
153. prejudicar a popula o O Secret rio de obras aproveita pra falar da cultura de saneamento do munic pio ao ser perguntado como este havia vencido o desafio de sanear a cidade antes de a CAERN ter assumido o servi o 277 N s temos aqui faz parte j da nossa cultura Essa limpeza o titulo vem desde 1972 19 74 Os governantes sempre se preocuparam E aquela hist ria pol tico nunca quer obra debaixo do ch o Mas aqui foi o contr rio aqui primeiro os pol ticos se preocuparam em sanear e depois pavimentar Voc d uma geral aqui na cidade voc vai ver muito pouco e no que tem pavimento n o vai ver praticamente nada de esgoto a c u aberto voc praticamente n o v Claro tem porque a cidade vai crescendo e a hist ria que eu falo da CAERN a CAERN n o chegou At o ponto que a prefeitura deixou deixou em 80 83 N s tamos faltando o que 18 16 N o avan ou parou Sobre a manuten o do sistema o problema o mesmo A manuten o CAERN agora do jeito que eu t lhe dizendo mas o que eu t falando uma manuten o lenta por falta de pessoal Um fator importante na rela o das prefeituras com a CAERN tem sido a presen a do Minist rio P blico O Secret rio de Obras fala sobre a atua o do munic pio junto ao MP estadual Sempre que falo e n o resolvido no mesmo dia n o amea o mas falo voc s CAERN tem a obriga o porque voc s recebem por isso
154. produtiva foi esta o principal vetor do processo de ocupa o e povoamento da maior parte do territ rio estadual incluindo o Serid Um dos aspectos importante no processo de ocupa o da regi o do Serid diz respeito justamente aos longos caminhos a serem percorridos pelo gado e a necessidade de paradas de descanso e alimenta o do rebanho criando uma 132 geografia de apoio que culminaram por exemplo na cria o da cidade de Currais Novos no Serid oriental norte riograndense De fato a pecu ria expandiu se ao longo dos rios Piranhas A u e do rio Serid Em 1775 a Ribeira parte povoada de uma bacia hidrogr fica do Serid que continha a freguesia de Caic registrava um total de 70 fazendas Ideia geral da Capitania de Pernambuco e suas anexas em Anais da Biblioteca Nacional volume XI Rio de Janeiro 1918 in FELIPE et al 2006 p 20 Isto correspondia a segunda maior concentra o de fazendas voltadas para a cria o de gado no estado O fen meno do algod o tamb m esteve fortemente presente no Serid Cultura que foi aprendida com os povos ind genas locais a cultura xer fila apresentava se adequada regi o tendo sempre se apresentado como atividade secund ria mais sempre presente na regi o Com o advento da revolu o industrial na Europa especialmente quando da substitui o do linho pelo algod o de fio longo pela ind stria inglesa coincidindo com a coloniza o portuguesa que passav
155. que ali entram em jogo Outro conceito importante de Jane Jacobs diz respeito ao conceito que desenvolvimento depende de co desenvlvimento explicitando que uma rede de co desenvolvimentos interdependentes viabiliza o pr prio desenvolvimento em si Este conceito de grande import ncia na avalia o de pol ticas p blicas integradas bem articuladas no processo do desenvolvimento Nos relat rios anuais do PNUD o conceito de desenvolvimento vem sendo repetido a cada ano o desenvolvimento tem a ver primeiro e acima de tudo cm a possibilidade de as pessoas viverem o tipo de vida que escolheram e com a provis o de instrumentos e das oportunidades de fazerem as suas escolhas Segundo Veiga 2010 p 85 relata citando o relat rio do PNUD de 2004 sobre desenvolvimento humano o objetivo b sico do desenvolvimento alargar as liberdades humanas Deste modo segundo o autor o processo de desenvolvimento pode expandir as capacidades humanas e ao assim fazerem expande suas capacidades de escolha de modos de vida 28 Neste sentido as pessoas s o tanto benefici rias quanto agentes de progresso e de mudan a dando ao processo do desenvolvimento um aspecto de interdepend ncia Neste sentido as orienta es e princ pios do PNUD tem sido a de elencar algumas capacidades a serem identificadas para medi o da evolu o do bem estar humano e como crit rio de desenvolvimento de pol ticas p blicas que seriam b sicas
156. quiser levar n s temos a quem vender Outro funcion rio da EMATER declara com entusiasmo a exist ncia de Programas como o Compra Direta e outros que se relacionam diretamente com ele Outro programa que n s temos aqui muito bom muito bom mesmo o do compra direta N s trabalhamos com as escolas institui es que tem atendimento sem fins lucrativos e ultimamente n s temos tido criamos um grupo aqui que beneficiaram gestantes gestantes carentes Ent o como que feito esse trabalho essas mulheres pra poder elas participarem do programa elas tem que ter um acompanhamento m dico pr natal comprovado e um acompanhamento com a assistente social Todas as ter as feiras elas tem uma oficina de trabalho durante o per odo de gesta o Participou dessa oficina de trabalho ela recebe uma ficha pra vir aqui na quinta feira hoje vir receber uma sacola de alimento O funcion rio da EMATER quando perguntado sobre os resultados pr ticos dos programas que tem a participa o da empresa responde que muitos programas 334 precisam de um tempo para dar resultado mas que alguns j d o resultados r pidos como o caso do Programa Compra Direta que segundo o funcion rio j existe a 5 anos na regi o Sobre o semanalmente h uns programas que a gente n o tem um resultado imediato Que uma coisa at certo ponto a longo prazo s vezes p ra a gente insiste aos poucos vai indo e o resul
157. rebro fase de constru o As ideias por detr s destas a es est o bem destacadas no documento lan ado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicol lis idealizador e criador da AASDAP Manifesto da Ci ncia Tropical NICOLOLIS 2010 Destacamos das 15 metas do documento aqueles de maior relev ncia para este estudo que 377 constituem se como estrat gias a serem executadas por meio de pol ticas ou a es p blicas e Meta 1 Massifica o da educa o cient fica infanto juvenil por todo o territ rio nacional e Meta 2 Cria o de centros nacionais de forma o de professores de Ci ncia e Meta 3 Cria o da carreira de pesquisador cient fico em tempo integral nas universidades e Meta 4 Cria o de 16 Institutos Brasileiros de Tecnologia espalhados pelo pa s e Meta 5 Cria o de 16 Cidades da Ci ncia e Meta 6 Cria o de um arco cont nuo de Unidades de Conserva o e Pesquisa da Biosfera e Meta 9 Cria o de um Programa Nacional de Inicia o Cient fica e Meta 10 Investimento de 4 5 do PIB em a es de ci ncia e tecnologia na pr xima d cada e Meta 11 Reorganiza o das ag ncias federais de fomento pesquisa e Meta 12 Cria o de joint ventures para produ o de insumos e materiais de consumo para pr tica cient fica dentro do Brasil e Meta 13 Cria o do Banco do C rebro A meta 1 aquela que d maior subst ncia ao projeto educacional da AASDAP no R
158. regi es e de outros Minist rios de outras institui es tamb m conseguem compreender melhor absorver melhor a ideia dessa ag ncia de desenvolvimento e at gostariam de t la ou de ter uma em sua regi o em sua localidade em sua comunidade Pode ser que isso seja verdadeiro e que a culpa seja da pr pria ADESE institui o Pode ser Que ainda n o conseguiu se fazer mostrar E poss vel mas a impress o que passa pra gente que o Serid ainda n o descobriu a for a da ADESE como parceira 320 Comenta a observa o de algumas pessoas sobre o m rito da ADESE em ter sobrevivido com todas as adversidades citando a fala de uma dessas pessoas professor da UFRN a ADESE vem sobrevivendo esses anos todos porque eu sei o quanto dif cil O governo assumiu a ideia de se criar o Plano PDSS se criar os planos e a pr pria uma ag ncia de desenvolvimento ADESE mas assumiu isso no papel na pr tica n o Voc s do Serid tem um m rito muito forte nisso porque a ADESE ainda t l E o alto funcion rio d a entender que o processo das prefeituras a pol tica local como sendo o maior obst culo aos trabalhos da ADESE No dia que os prefeitos entenderem na sua totalidade e de forma conjunta Puxa n s temos aqui um brilhante n s temos uma pedra preciosa aqui em casa e a gente n o descobriu ainda vamos fazer uso disso A sim a ADESE vai deslanchar
159. regi o calculada no projeto PNUD FAO IBAMA BRA 87 007 para o 6 IBGE Sensos de 1940 a 2000 www ibge gov br 134 ano de 1987 considerando 71 ind strias de cer mica na regi o de 3 847 ha 38 5 km Por outro lado observa se ainda uma pequena rea protegida pela legisla o apenas uma RPPN Sernativo em Acari com 156 ha estando a esta o ecol gica do Serid em Serra Negra do Norte fora da bacia Dados do PDSS p 132 apontam para uma redu o expressiva quanto a utiliza o da terra entre os anos de 1985 e 1995 tendo o Serid do IDEMA recuado 12 em dez anos de 112 9 para 99 5 km No entanto a perda foi menor em termos percentuais quando comparada com aquela verificada no estado onde se verificou queda de 15 Ao que tudo indica as maiores concentra es da ind stria da cer mica encontram se exatamente nos munic pios que mais sofrem com o processo da desertifica o sugerindo a incompatibilidade das pr ticas adotadas por esta atividade com o fr gil ecossistema da qual retira sua mat ria prima 3 2 1 Clima A regi o onde se encontra a bacia do Rio Serid est completamente contida no clima semi rido apresentando ndice de aridez alto 3 3 conforme os estudos de Duque 1964 p 61 A temperatura m dia anual situa se entre 26 e 28 C A umidade relativa do ar est em torno de 64 MELLO 2008 Com rela o a classifica o clim tica a maior parte da bacia na regi o norte r
160. rio da CAERN coloca uma interessante perspectiva de melhoria do esgotamento sanit rio em fun o da inten o do governo de transpor a gua do S o Francisco O esgotamento sanit rio n s temos ainda bastante defasado Ent o por exemplo de 23 cidades eu acho que n s temos 2 ou 3 com esgotamento sanit rio e nem assim 100 do sistema Certo Ent o 281 uma rea que precisa de recursos financeiros bons valores n E urgentes A boa nova pelo menos para n s do Serid que exatamente todas as cidades que fazem parte dessa bacia do Piranhas A u existem ou v o existir recursos necess rios para se ampliar Recursos externos mesmo em fun o da transposi o do rio S o Francisco Por que o que se diz que n o adianta voc trazer uma gua de t o longe t o cara e chegar aqui e jogar no manancial polu do Uso eficiente da gua Quando perguntado se a CAERN tem algum programa voltado para o uso eficiente da gua apesar do funcion rio de um dos munic pios do Serid responder que sim em sua resposta percebe se que as tais a es eficientes s o t o somente a es operacionais de emerg ncia Existe aqui em principalmente no per odo de seca No per odo de seca a gente abastecido por dois a udes a sempre tem um que seca primeiro a a gente fica funcionando aqui dentro de nome do munic pio atrav s de manobras A gente divide a cidade em partes voc
161. rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia legal do Plano Nacional de combate a Desertifica o nas reas sujeitas a processos de desertifica o de efeito concentrado reas circunscritas recomendadas a es de recupera o do solo da biodiversidade e da capacidade produtiva com programas de reflorestamento reintrodu o de esp cies e introdu o de outras novas Ainda segundo o soci logo nas reas de efeito difuso que em fun o do manejo inadequado dos recursos naturais v o se tornando concentradas o mais recomend vel a implementa o de pol ticas de desenvolvimento regional e de manejo de recursos com a supera o da pobreza e a elimina o das pr ticas tradicionais e danosas No relat rio sobre o Programa de A o Estadual de combate a desertifica o PAE RN do RN 2010b p 26 menciona se o problema da desertifica o como produto de vari veis naturais e humanas reconhecendo a deteriora o das rela es socioambientais S o redutos onde a degrada o ambiental maximizada e os 152 efeitos da conjuga o de vari veis naturais e humanas se evidenciam de forma clara deixando transparecer no espa o a deteriora o das rela es s cio ambientais Este reconhecimento fica tamb m expl cito na p gina 64 do relat rio demonstrando que o estado acertadamente admite a dimens o humana como fator decisivo do problema No mesmo relat rio h importante cita
162. rio do estado autarquia vinculada SEMARH dotada de personalidade jur dica de direito p blico interno e autonomia administrativa e financeira 115 A Figura 8 apresenta o organograma do IGARN A simplicidade do organograma contrasta com a complexidade das atribui es legais da institui o A Figura 9 apresenta o organograma da SEMARH DIRETORIA GERAL ASSESSORIA DE UNIDADE IMPRENSA INSTRUMENTAL COMISS O PERMANENTE DE CONTROLE INTERNO COORDENADORIA COORDENADORIA DE COORDENADORIA T CNICA JURIDICA GEST O OPERACIONAL E DE PLANEJAMENTO Fonte IGARN http www igarn rn gov br Figura 8 Organograma do IGARN Fonte IGARN http www semarh rn gov br contentproducao aplicacao semarh estrutura enviados estrutura asp Figura 9 Organograma do IGARN Com rela o a CAERN que atende a maioria dos munic pios do Estado e atende e d suporte ao atendimento a comunidades rurais a mesma tem a fun o de prestar servi os p blicos de abastecimento de gua e coleta e tratamento de esgotos sanit rios em todo o territ rio do estado Hoje a tend ncia deste atendimento no estado em fun o das suas pr prias caracter sticas hidroclim ticas tem sido atrav s de um rico sistema de adutoras Segundo ANA 2005 p 49 em rela o a munic pios com mais de 5 000 habitantes s o ao todo 12 sistemas integrados atendendo a 29 munic pios al m de 40 sistemas isolados sendo
163. sempre participa porque trabalha em parceria o Programa de cisternas do governo federal Este tamb m um munic pio muito bem abastecido existe alguns pontos que falta ainda mas s o pouqu ssimo t dentro at agora de uma programa o do governo de uma distribui o de quase duas mil cisternas ent o eu acredito que a gente vai terminar de fazer a cobertura do munic pio 257 Foi perguntado a um funcion rio da EMATER sobre a participa o da empresa em alguma programa relacionado a gest o de recursos h dricos alguma parceria com o estado o funcion rio responde com um exemplo Lembro Por exemplo voc tem 30 quil metros do rio espinharas entre Serra Negra e a foz l no Piranhas tem 9 barragens constru das Quem construiu foi todas n s Na poca o maior parceiro foi o Programa de Desenvolvimento Solid rio da SETAS estadual com dinheiro do Banco Mundial Programa excelente n s barramos 30 km de rio sem agredir a natureza Esse projeto da bacia do espinharas foi muito interessante foi pensado em 3 momentos O maior articulador disso foi o ent o prefeito Ent o primeiro seria barrar o rio barrou se t todo barrado Eu tenho a calha do rio as barragens constru das em pontos estrat gicos o volume de gua acumulada n o ultrapassaria a calha toda dentro da calha O segundo momento o aproveitamento desse manancial Tamo fazendo Projetos localizados e um terceiro m
164. sempre tava fora viajando e se tava viajando acompanhando as coisas que n o sei quantos a udes que ele olha em outro munic pio totalmente diferente O representante do STR menciona que embora nos a udes a jurisdi o seja do DNOCS a EMATER quem presta assist ncia t cnica Perguntado sobre a assist ncia t cnica prestada pelo DNOCS comenta n o tem como Munic pio selecionado do Serid Secretaria ligada ao meio ambiente Um funcion rio da Secretaria de Meio Ambiente municipal no Serid avalia a quest o dos recursos humanos e materiais A gente sabe a dificuldade n o s minha mas como de outros colegas meus de outros munic pios eles sofrem a mesma dificuldade que eu sofro de falta de material falta de pessoas a gente j podia fazer licenciamento aqui na cidade mas a gente n o tem condi es porque n o tem material humano Sobre o trabalho da secretaria municipal na quest o do meio ambiente comenta que s o muito pontuais miss o de declara o de desocupa o do solo que o IDEMA que solicita quando vai licenciar alguns trabalhos de fiscaliza o como a gente n o tem poder de pol cia ent o o que que a gente faz encaminha pra Minist rio P blico a pol cia ou a CAERN enfim Quando a gente faz um relat rio e encaminha pra esse pessoal O meu trabalho mais de intermedi rio entre a popula o e o Estado Sobre os xitos que a Secretaria ligada a qu
165. seus instrumentos e principais mecanismos de formula o e implanta o com seus mecanismos de gest o colegiada e participativa O CONAMA colegiado de natureza deliberativa assegura a participa o da sociedade civil Com a lei 6938 o pa s passava a se posicionar em favor de uma integra o entre os diferentes rg os ambientais com defini o de atribui es e responsabilidades nas tr s esferas de governo O SISNAMA sem d vida passou a disciplinar com maior clareza a atua o do Estado frente s quest es ambientais O Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA foi institu do pela Lei 6 938 de 31 de agosto de 1981 regulamentada pelo Decreto 99 274 de 06 de junho de 1990 sendo constitu do pelos rg os e entidades da Uni o dos estados do Distrito Federal dos Munic pios e pelas Funda es institu das pelo Poder P blico Respons vel pela prote o e melhoria da qualidade ambiental composto pela seguinte estrutura BRASIL 2010 e rg o Superior O Conselho de Governo e rg o Consultivo e Deliberativo O CONAMA e rg o Central O Minist rio do Meio Ambiente MMA e rg o Executor O IBAMA 45 e rg os Seccionais os rg os ou entidades estaduais respons veis pela execu o de programas projetos e pelo controle e fiscaliza o de atividades capazes de provocar a degrada o ambiental e rg os Locais os rg os ou entidades municipais respons veis pelo controle e fiscaliza
166. sistemas de gerenciamento de recursos h dricos surge um problema pr tico nas pr ticas de formula o na institui o dos respectivos SERHs apesar de haver certa l gica na re atribui o de atividades ou reestrutura o de antigos rg os de governo arcou se com o custo elevado de manter grande parte do sistema institucional governamental pr existente Este custo materializa se na cultura arraigada desses rg os que nunca foram reconhecidos pela capacidade de articula o com outras institui es e capacidade de adapta o a novos contextos pol tico institucionais Esta falta de capacidade de articula o e remodelamento de a es foi ainda somada conhecida pr tica corporativista que em geral atuam nessas institui es e possivelmente tenham contribu do para acirrar as disputas com novas institui es criadas justamente para exercer de modo mais arejado e efetivo parte das atribui es que cabiam s mais antigas No caso do RN este foi o caso da SEMARH formula o de pol ticas com o IGARN execu o de pol ticas Este processo j existe h mais de 5 anos desde a lei da cria o do IGARN A for a da antiga SEMARH no governo do estado pode ter sido um dos principais motivos do sucateamento do novo IGARN O governo do estado do RN tem permitido que as duas institui es do estado estejam sendo as respons veis pelo destino de ambas na expectativa de que cheguem a um consenso sobre o que uma e out
167. stria hoteleira tem sido a car ncia de recursos humanos com qualifica o adequada 3 4 1 A atividade mineradora No que se refere a minera o o RN e a PB est o entre os estados com maior n mero de munic pios que fazem parte do Semi rido e que mantiveram atividades de minera o declaradas entre 2005 e 2007 com 34 munic pios cada Ficam atr s apenas da Bahia 71 munic pios e Cear 69 munic pios Gr fico 14 MINERA O NOS MUNIC PIOS DO SEMI RIDO POR UF BA PB CE RN PI PE MG AL SE municipios Fonte DIDEM DNPM apud PARAHYBA 2009 p 144 Gr fico 14 Minera o nos munic pios do semi rido por UF Segundo Parahyba 2009 p 23 os distritos sheelit feros do Serid inclui os principais dep sitos de shelita do Brasil distribu dos em uma rea de 20 000 km no RN e PB sendo que seu principal dep sito Breju BarraVerde Boca de Lage Zangarelhas localiza se nas proximidades da cidade de Currais Novos Descoberta no in cio de 1942 e explorada at 1982 as reservas destes dep sitos correspondiam a 91 das reservas da prov ncia do Serid sendo 3 dos 4 dep sitos respons veis por 70 da produ o do concentrado entre 1942 e 1982 Ainda segundo a publica o do DNPM a explora o da shelita cessou no in cio da d cada de 1980 devido aos baixos pre os internacionais do concentrado houve uma retomada da produ o especialmente na regi o de Bod que inclusive implantou
168. sustent veis p F2 25 Ago 2010 ANA Conv nio de Integra o n 001 2004 Conv nio de integra o que entre si celebram a Ag ncia Nacional de Aguas ANA os estados da Para ba e Rio Grande do Norte e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS para a Gest o Integrada regulariza o e ordenamento dos usos dos recursos h dricos na bacia do rio Piranhas A u e em particular do sistema Curemas A u ANA Bras lia 2004a BRASIL Decreto n 24 643 de 10 de Julho de 1934 Decreta o C digo de guas Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Rio de Janeiro RJ 11 jul 1934 e retificado em 27 jul 1934 Dispon vel em lt https www planalto gov br ccivil 03 decreto D24643 htm gt Acesso em 04 fev 2011 AG NCIA NACIONAL DE GUAS ANA Elabora o do Atlas de Obras Priorit rias para a Regi o Semi Arida Arranjo Institucional Bras lia Cons rcio ENGECORPS PROJETEC GEOAMBIENTE RIVERSIDE 2005 AG NCIA NACIONAL DE GUAS ANA Atlas Nordeste Abastecimento Urbano de Agua Alternativas de oferta de gua para as sedes municipais da Regi o Nordeste do Brasil e do Norte de Minas Gerais ANA Bras lia 2006 82 p AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA ANEEL Energia Solar Cap tulo 3 2003 Dispon vel em lt http www aneel gov br aplicacoes atlas pdf 03 Energia Solar 3 pdf gt Acesso em 5 Out 2010 BARTH Fl vio Terra et al Modelos para Gerenciamento de Recursos
169. sustent vel Para cumprir as demandas deste item uma discuss o ser feita com rela o s 4 fases da an lise sequencial de pol ticas p blicas inclusive quanto a presen a de falhas sequenciais avaliando a coer ncia articula o e sinergismo o grau de comprometimento e articula o governamental e entre governos e sociedade no que tange sustentabilidade com nfase nas pol ticas ambientais e no processo de gest o de recursos h dricos Deste modo cotejando com os indicadores s cio econ mico ambientais um diagn stico ser constru do com considera es sobre a adequa o das pol ticas p blicas passadas e atuais com os preceitos e desafios do desenvolvimento sustent vel Os itens a seguir mostram a estrutura b sica da discuss o que se far em torno das fases da constru o das pol ticas p blicas o Fase de Formula o das Pol ticas Articula o entre pol ticas h dricas e ambientais formuladas frente ao desenvolvimento sustent vel An lise dos aspectos pol ticos e institucionais da legisla o h drica federal e estadual em seu contexto hist rico e sua articula o com os textos 232 ambientais e particularmente com o desenvolvimento sustent vel Composi o do SNGRH An lise da composi o esperada do SNGRH na bacia do Serid Rela es entre os componentes do SNGRH Aspectos legais de integra o entre os estados da PB e RN entre si e destes com a uni o na bacia federal
170. tava s aquele c rrego ali aquele buraco e hoje t totalmente aterrado e serve at como um local pro pessoal t fazendo cultivo plantando algumas culturas realmente t o na parte que fica pr ximo s fontes d gua Ent o realmente aqui na realidade de tem uns casos de sucesso tanto ambiental quanto econ mico porque essas pessoas elas tinham a rea totalmente seca e atrav s das barragens hoje t m uma rea mida e o pessoal passou a cultivar T cnicas para incremento da produ o no semi rido Sobre as t cnicas utilizadas em contextos espec ficos o representante do STR comenta as reas mais produtivas ainda reside muita gente produz com irriga o tem v rios sistemas de irriga o e tamb m produzem de sequeiro no inverno eles sobrevivem porque no ano que n o chove eles tem condi es de irrigar porque eles tem gua no subsolo E comenta um case de sucesso E temos tamb m o Rio que desde at passa o rio que um rio seco periodicamente no inverno e que ele t de correnteza mas e um rio muito produtivo E muito produtivo porque ele passa mesmo no meio de umas v rzeas muito boas terra boa e onde tem v rios sistemas de irriga o inclusive tem uma fazenda ai n o e agricultor familiar mas a m o de obra emprega muito agricultor familiar ela produz muitas frutas verduras frutas mais na rea de fruticultura uma propriedade muito bem tra
171. universidades para avalia o e publiciza o das avalia es dessas pol ticas Consolida o e aprimoramento de mecanismos de avalia o e controle para a execu o das pol ticas inclusive aquelas que envolvem parcerias com os munic pios Defini o de papeis instaura o da meritocracia como base para contrata o parcerias e avalia o do servidor p blico instaura o de mecanismos avaliadores da performance com nfase a aplica o de novos mecanismos de avalia o de pol ticas efeitos e resultados e transpar ncia nos resultados Redesign ou reestrutura o institucional Para cumprirem se os objetivos e dar efetividade as pol ticas p blicas relacionadas aos recursos h dricos torna se fundamental o comprometimento do Estado e da sociedade com a performance das institui es frente ao desenvolvimento regional verdadeiramente sustent vel Deve se levar em conta os seguintes aspectos e No mbito da formula o de pol ticas o fortalecimento das atividades de planejamento de Estado atrav s do investimento em contrata o de gestores p blicos qualificados de carreira o Diminui o do n mero de cargos de confian a e utiliza o de crit rios meritocr ticos o Maior participa o social na formula o das pol ticas atrav s de f runs comiss es ou conselhos permanentes de acompanhamento formados por Universidades ONGs e profissionais da rea sem vincula o partid ria e No mbito da
172. vel do Serid E atrav s da ADESE a SEMARH o Minist rio P blico o governo do estado Universidade que est o nesse grupo em busca dessas descobertas Sobre o NUDES o alto funcion rio comenta sobre a sua origem e como se constituiu na semente do atual Programa PSP O NUDES era um projeto piloto que foi criado justamente na bacia do rio Cobra em Parelhas porque Parelhas est justamente no p lo mais complicado a quest o das cer micas Foi criado um termo de coopera o t cnica com diversas institui es dente elas UFRN com assento mesmo Minist rio P blico IDEMA SEMARH ADESE e foi um grupo de pessoas um grupo de institui es foi criado um termo de coopera o t cnica existe um termo legal foi criado isso aqui como projeto piloto pra se fazer algumas a es aqui nessa rea nesse n cleo aqui n cleo central do Serid especificamente ligado bacia do rio Cobra Da esse projeto PSP estar atuando prioritariamente na bacia do rio Cobra Sobre os projetos com impactos nos aspectos do desenvolvimento sustent vel lan ados ou que contaram com a atua o da ADESE o alto funcion rio comentas sobre o Projeto Planta Serid Um pouco depois a ADESE lan ou esse seria o quarto ano j um projeto chamado Planta Serid que foi o projeto que incentivou provocou as pessoas a plantarem pessoas e institui es a plantarem de forma or
173. vontade para contribuir com propostas de solu es se essas propostas j foram colocadas em pr tica pela institui o ou se as decis es ocorrem de cima para baixo Muito de cima pra baixo Que que se tem voc pega essa linha do PRONAF voc tem o MDA o Minist rio do Desenvolvimento Agr rio tem o Minist rio do Desenvolvimento Social tem o Minist rio de Ci ncia e Tecnologia que foi colocado recursos pra esses rg os desenvolver a es Ent o o que que acontece capta recursos de alguns programas traz pra gente adaptar realidade s vezes ben fico Sim s vezes nem sempre pessoa diz fa a um diagn stico A gente faz A quando s vezes quando vem vem totalmente diferente daquilo Mas eu s tinha isso ent o a gente pega por que uma coisa que vem pro agricultor mas s vezes desvirtua O mesmo funcion rio da EMATER complementa dizendo que n o se trata nesse caso de interfer ncia pol tica mas de encaixar um programa de outro rg o nas atividades da EMATER cada um tem seu setor ent o se eu quero trazer pra c isso aqui d pra gente encaixar aqui ent o traz Fala ainda tamb m dos aspectos da renegocia o de d vidas Renegocia o de d vidas Essa t o badalada a que voc j ouviu na televis o Quem foi que foi beneficiado Oitenta por cento dos beneficiados com essa linha com essa renegocia o quando
174. zes ainda vai sendo criado naquele la o familiar O alto funcion rio aproveita para falar do destaque que PDSS vem auferindo em rela o aos Planos de outras regi es do estado Isso as vezes pra ADESE em rela o ao Plano sustentabilidade a gente v o seguinte a sustentabilidade de tornar o Plano vivo aqui no Serid e tamb m no nosso meio as pessoas que convivem aqui ou seja que j criaram a refer ncia com o Plano a refer ncia com a ADESE certo E d essa sustentabilidade em rela o ao restante do nosso estado que n o se desenvolveu os Planos foram feitos ficaram todos em 353 gavetas e a nica regi o que tem esse planejamento que tem esse amadurecimento o Serid certo E um destaque a gente v assim Falando sobre a quest o da import ncia do Plano enquanto referencial para o desenvolvimento do Serid avalia os que fazem parte do territ rio da Cidadania s o 22 eles observam o Serid como um diferencial Ontem na nossa reuni o do Conselho Estadual tem o diferencial do Serid isso bom pro Serid o Plano j cont m isso no Plano de Desenvolvimento territorial de Desenvolvimento sustent vel do Serid pra o leque ligado a essa quest o rural n s puxamos as a es que est o no plano e extra mos elas pra desenvolver o meio rural Isso significa que n s temos n s n o podemos momento algum esquecer a nossa B blia melhor diz
175. 010b 248 p RODRIGUES F G Princ pios do direito ambiental brasileiro In Direito Ambiental Positivo coment rios legisla o doutrina e mais de 200 quest es Rio de Janeiro Elsevier 2008 368p p 1 15 RODRIGUES et al A desertifica o no nordeste do Brasil diagn stico e perspectiva ICID Funda o Grupo Esquel Brasil Bras lia 1992 54 p RODRIGUES Valdemar Avalia o do quadro da desertifica o no nordeste do Brasil Diagn stico e perspectivas In CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE IMPACTOS DE VARIA ES CLIMATICAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL EM REGI ES SEMI RIDAS ICID Volume XVIII Estudos sobre desertifica o impactos clim ticos e pol ticas de enfrentamento s secas Funda o Grupo Esquel Brasil Fortaleza 1992 p 2369 2406 410 SAMPAIO Everardo Valadares de S Barretto Caracteriza o do Bioma caatinga caracter sticas e potencialidades In GARIGLIO Maria Auxiliadora et al orgs Uso sustent vel e conserva o dos recursos florestais do bioma Caatinga Bras lia Servi o Floresta Brasileiro MMA 2010 p 29 48 SARAIVA Legisla o de direito Ambiental 2 ed S o Paulo 2009 p 97 222 SETTI Arnaldo Augusto A necessidade do Uso Sustent vel dos Recursos H dricos Bras lia DF IBAMA 1996 344 p SETTI Arnaldo Augusto Legisla o para uso dos recursos h dricos In SILVA Demetrius David da amp PRUSKI Fernando Falco Ed Gest o de Recursos H d
176. 1 Mediados pelo crescimento Neste caso utilizam se os resultados de uma determinada prosperidade econ mica para expans o dos servi os sociais relevantes sa de educa o e seguridade social 2 Conduzidos pelo custeio p blico Ocorre por meio de um h bil programa de servi os de sa de educa o mesmo em situa es de lento crescimento econ mico Veiga destaca ainda a contribui o do Nobel de economia de 1993 Douglas North Douglas chamou a aten o para o processo da heran a institucional de pa ses como Argentina Brasil e M xico incapazes de alicer ar o crescimento econ mico moderno Destacava que o processo de desenvolvimento depende essencialmente da qualidade das institui es de cada sociedade Uma importante contribui o de Veiga ap s o estudo da contribui o da biologia e da an lise de sistemas org nicos naturais nos processos econ micos e sociais em especial as analogias de Jane Jacobs sobre a quest o do ciclo generalidade diferencia o generalidade consiste na evidencia o do desenvolvimento n o como uma cole o de coisas mas como um processo que produz coisas se o processo do desenvolvimento est falhando em uma cidade ou regi o as coisas que lhe sejam dadas ou vendidas s o apenas produtos de um processo que acontece em outro lugar O processo n o vai junto magicamente Pensar que coisas por si mesmas s o suficientes para promover o desenvolvimento cria falsas e
177. 102 2 N mero de implantadas com plano de Administra o Opera o e Manuten o PAOM 1 356 munic pios 3 000 munic pios Situa o Meta 7 inicial O Situa o Meta 7 inicial O 102 1 Percentual de novas Meta 7 obras de estruturas h dricas conclu das e em funcionamento desempenho Situa o inicial O 103 2 N mero de contratos de obras abandonados paralisados ou em lit gio implantado um sistema de monitoria e avalia o que acompanha o desempenho do programa e a avalia seus resultados e impactos sobre os grupos benefici rios 3 2 Foi implantado um sistema de monitoria e avalia o que acompanha o desempenho do programa e a avalia seus resultados e impactos sobre os grupos benefici rios 220 103 1 Existem relat rios peri dicos das UGP MI ANA consubstanciando i an lises de desempenho operacional do programa ii dados e an lises dos indicadores de resultados iii registro de diretrizes e decis es de redirecionamento das a es prazos e recursos Fonte ANA hitp proagua ana gov br proagua 3 6 5 PR GUA Semi rido Subprograma de Desenvolvimento de Recursos H dricos para o Semi rido Brasileiro O Pr gua Semi rido foi fruto de um contrato entre Governo Brasileiro e BIRD atrav s do acordo 4310 BR com vig ncia at Dez 2003 Seu principal objetivo constituiu se em garantir a amplia o da oferta de gua de boa qualidade com a pro
178. 12 ed Upper Saddle River New Jersey Prentice Hall 2008 EMBRAPA CEINFO Banco de dados pluviom tricos e pedol gicos do Nordeste Postos Pluviom tricos Dispon vel em lt http www ceinfo cnpat embrapa br pluvsolo BuscaPluv html gt Acesso em 10 mar 2010 404 FELIPE Jos Lacerda Alves CARVALHO Edilson Alves de ROCHA Aristotelina P Barreto Atlas Rio Grande do Norte espa o geo hist rico e cultural 2 ed Jo o Pessoa PB Grafset 2006 FERNANDES Lucyanno dos Reis Degrada o das terras na regi o do Serid RN Evolu o da cobertura vegetal no munic pio de Carna ba dos Dantas Trabalho de Conclus o de Curso Curso de Bacharelado em Ecologia Departamento de Bot nica Ecologia e Zoologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 2008 FERREIRA D G RODRIGUES V A A desertifica o no nordeste do Brasil Il diagn stico e perspectivas Confer ncia Nacional e semin rio Latino Americano da Desertifica o Funda o Grupo Esquel Brasil Fortaleza 1994 FLORIT Luciano F Objetivos ambientais vs Objetivos econ micos e sociais paradoxos das pol ticas de sustentabilidade em Santa Catarina Revista de Estudos Ambientais Blumenau SC v 1 n 3 p 14 24 set dez 1999 FREITAS Juarez Sustentabilidade Direito ao Futuro Belo Horizonte F rum 2011 340 p FURTADO Celso O mito do desenvolvimento econ mico 3 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1974 118 p GARCIA JUNIO
179. 2 7462 iso JONOOS S amp oJos 3500000 1400 74879 2131 67202967 05 625 is foNHOS fBmande EIEOOO THEO 1500 10 sotosan 240 2a iss fondo ficas Momo 2400 TM 12 saiss to era is oenm e MEIO 7500 TOME cora oerz Om So ss feno Rosca ISO 5M ea 0a im 06 27 1 Fonte Exceto o A ude Ribeiro Gon alves aqui inclu do para fins de estudo verifica o da vaz o Fonte SCIENTEC 1998 exceto 3 e 4 3 Por falta de dados foi considerada a vaz o anual regularizada 95 com base no PERH RN Relat rio HE 1358 R19 0998 p g 022 4 Por falta de dados foi considerada a descarga regularizada conforme SEMARH ficha t cnica da barragem Nota As s ries de vaz es foram geradas atrav s da opera o do modelo chuva defl vio SSARR para o per odo 1936 1989 Fonte Adaptado de Melo 2008 Tabela 8 Capacidade de armazenagem de gua de superf cie da regi o do Serid norte riograndense por a udes com capacidade armazen vel superior um milh o de metros c bicos N DE MUNIC PIO RIOR OURIACHO CAPACIDADEDE ANO DE ORG O A UDE ORDEM Re BARRADO ARMAZENAGEM CONCLU RESPONS VEL Gargalheiras M Dutra DNOCS Itans DNOCS Mundo Novo AE innane Monte Alegre 04 CamanbadosDantas Rc Olho D Agua 1442 1986 Estado do RN Cruzeta DNOCS Barra do Catunda 06 CurraisNovos Rc Catunda 2240 1984 Estado do RN Currais Novos DNOCS Do Pico ou Totor 08 CurraisNovos Rc Namorado 3941
180. 2008 0ut2008 mar 2009 jul 2009 set 2009 nov 2009 ma 2010 SD Sem Dado amostragem so esanancasl no posto de capta o deve ses de frequ scis sermasal amostrages no mansacial no ponto de capta o deve ser de frequ ncis semanal al m das andlpes de cranctousas na gua mmtads e nos tudr esetros de clinscas de bemodiahse Fonte RIO GRANDE DO NORTE 20104 p 53 Gr fico 11 Hist rico da densidade de cianobact rias no A ude Cruzeta medi es entre janeiro e maio de 2010 PIAO7 A ude Gargalheiras 2 639 250 186 780 140950 141 343 100 000 densidade de cianobact rias c ls ml z 2 o ago 2008 out2008 mar 2009 jul 2009 set 2009 mov 2009 mar 2010 meses das campanhas SD Sem Dado amostragem no manancial no posto de capta o deve ser de frequ ncia semanal amostragem no maniacal no ponto de capta o deve ser de Gequ ncas semanal al m das asilpes de cranotoxinas na gua tratada e nos hadr metros de climscas de hemodi hse Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2010 p 54 Gr fico 12 Hist rico da densidade de cianobact rias no A ude Gargalheiras medi es entre janeiro e maio de 2010 157 3 3 2 Aspectos institucionais dominialidade federal No estado do RN os rios de dom nio da Uni o s o identificados pela ANA como os descritos no Mapa 24 seguindo as orienta es do nosso texto constitucional BRASIL 1988 art 20 inciso III EFIT TS RT CORANTE
181. 23 20 00 Predominhnca de solu es n parte de sistemas isotodos Pres ki 107 7221 44000 Ampha o do sistema de Teresina estudada no mbito do PMSS Mcidades Cear 143 441 702 179 200 Exist ncia de grande n mero de projetos da SRH ou CAGECE para as obras propostas Fio Grande do Norte rm 212 776065 00 implanta o do sistema adutor Alio Cuesta Paraiba 12 309 668 041 100 Prediminiacis de solu es a partir de sistemas integrados Pernambuco va 137807200900 Solu es para o Agreste e Sert o Pernambucano a partir do rio S o Francisco Magos 15 192 170 33000 Amplia o dos sistemas integrados Bacia Leitera Agreste Serge sa 21 757 225 00 Baia previs o de irmeestimentos associada ao n mero de sistemas integrados com amplis o em andamento Bata 30 733582 50000 Diversidade de solu es propostas pela EMBASA com equil rio entre amplia es e rover sistemas integrados Mornas Cev nes 17 5290010800 Predominincia de solu es a parte de sistemas isolados TOTAL 1356 3 696 760 163 00 N o est o computados recursos hasnomros alocados a otras j hotsdse contratadas ou on secdamento Domenie na rea de estudo Fonte ANA 2006 p 78 Por fim o ATLAS NORDESTE identifica as seguintes fontes poss veis de financiamento para implementa o das obras Recursos do OGU de financiamento para saneamento do FGTS o BNDES contrapartidas de companhias de 123 saneamento Estados e Munic pios investimentos diretos dos tesouro estaduais
182. 38 os fen menos n o s o captados a partir do objeto te rico de uma disciplina cient fica mas surgem da integra o das partes constitutivas de um todo vis vel Deste modo consiste como principal objetivo da abordagem multidimensional a amplia o da macrovis o cosmovis o ou vis o de conjunto mais abrangente quanto ao tema gest o de recursos h dricos considerando um conjunto amplo de vari veis relacionadas s pol ticas p blicas e ao desenvolvimento sustent vel na regi o que determinam ou influenciam esta din mica Estas vari veis ser o primeiramente analisadas e sintetizadas no pr ximo cap tulo As informa es da bacia do Serid relacionadas na etapa da an lise multidimensional foram tanto quanto poss vel consolidadas tanto para os munic pios do estado do RN quanto para os da PB No entanto reconhece se que em alguns momentos os dados da PB ficaram de fora devido a limitantes de tempo ou de inexist ncia de informa es a respeito de algumas vari veis como foi o caso dos indicadores de desertifica o Em seguida ser o avaliados os aspectos ligados a formula o das pol ticas p blicas em recursos h dricos leis decretos portarias tanto nacionais quanto 224 estadual para efeito desta disserta o ser o consideradas apenas o estado do RN para subsidiar as conclus es quanto ao grau de efetividade destes textos legais como um todo frente a uma an lise qualitativa da perfor
183. 4 recursos e a sua aloca o entre usos m ltiplos de forma a obter os m ximos benef cios econ micos e sociais Curiosamente uma an lise atenta desta comumente aceita defini o conceitual de planejamento em recursos h dricos n o considera a quest o ambiental contribuindo para a falta de entendimento te rico e aplicado do conceito de desenvolvimento sustent vel lacuna esta fortemente percebida nas a es de Estado Ainda segundo Barth o planejamento em recursos h dricos deve ter um car ter abrangente no tempo H necessidade de que o planejamento seja de longo prazo em raz o do tempo de matura o das obras hidr ulicas da vida til dessas obras e pela repercuss o das decis es tomadas que alcan am v rias gera es sendo muitas vezes irrevers veis como o caso da transposi o Desta forma a gest o de recursos h dricos realiza se mediante procedimentos integrados de planejamento e de administra o A gest o de recursos h dricos permeada por uma dimens o essencialmente pol tica motivada pela escassez relativa de tais recursos e pela necessidade de preserva o pelas futuras gera es Segundo Machado Miranda e Pinheiro 2004 p 12 o principal instrumental para promover a gest o integrada dos recursos h dricos deixa de ser apenas t cnico cient fico por se tratar de um recurso marcado por interesses pol ticos econ micos e culturais Segundo o autor para o desenvolvimento deste instr
184. 4 97 6 do territ rio do estado do RN contendo 96 5 de sua popula o est o em reas suscept veis desertifica o ASD de acordo com a classifica o estabelecida no PAN Brasil MMA 2004 151 Tabela 5 N cleo de desertifica o do Serid N cleo de Desertifica o do Serid 2005 MUNIC PIOS AREA kw POPULA O Total Urbana Rural Total Acari 608 565 1 2 8 841 2 348 11 189 0 4 Caic 1 228 574 2 3 50 624 6 378 57 002 2 1 Cama ba dos Dantas 245 648 0 5 5 035 1 537 6 572 0 2 Currais Novos 864 341 1 6 35 529 5 262 10 791 1 5 Equador 264 983 0 5 4 324 1 340 5 664 0 2 Jardim do Serid 368 643 0 7 9 297 2 744 12 041 0 4 Parelhas 513 052 1 0 15 606 3 713 19 319 0 7 N cleo de Desertifica o 4 093 806 7 8 129 256 23 322 152 578 5 5 Estado total 52 796 791 100 2 036 673 740 109 2 776 782 100 Fonte IBGE censo demogr fico 2000 e resolu o n 5 de 10 de outubro de 2002 apud BRASIL 2005 p 54 Considerando a rea total da bacia do Serid o n cleo de desertifica o do Serid corresponde a aproximadamente 40 da rea da bacia Corresponde ainda a 7 8 da rea do estado Tabela 5 No entanto este percentual pode ser bem maior uma vez que o n cleo de desertifica o coincide com a fronteira do estado da PB com o RN indicando que o estudo n o se estendeu para o estado vizinho Segundo o soci logo Heitor Matallo apud LOPES MINEIRO 2005 p 17 na poca coordenador no Minist
185. 8 e Escoamento superficial 5 e Evapora o 91 Os ndices de sustentabilidade h drica da bacia s o apresentado na Tabela 12 a seguir Tabela 12 Potencialidade Disponibilidade ndices de sustentabilidade h drica por sub bacia situa o atual ano 2000 Demanda IUD Sub bacia A ude Municipio m jano h drica m ano m ano Disp Pot Dem Pot Dem Disp z Parelhas Boqueir o Equador Serid Caldeir o Santana do Serid 222 555 249 18 199 426 2 296 536 8 18 1 03 12 62 P Tra ras S o Fernando Zangarelhas Jardim do Serid S Jos do Serid Cruzeta S o Jos Cruzeta S o Vicente 67 202 367 2 554 416 1 343 047 3 80 2 00 52 58 Ten Laurentino Cruz Flor nia Acau r 58 236 427 2 995 920 3 896 696 5 14 130 07 Carna ba dos Dantas CE Es ac com Barra Nova 33194211 194 211 4 351 968 3 484 670 13 11 10 50 80 07 Ouro Branco Sabugi S o Jo o do Sabugi Totais e M dias Hess momsn mMasia vo 2a 2715 Indice de Ativa o da Potencialidade Disponibilidade Potencialidade ou IAP IUP IUD ndice de Utiliza o da Potencialidade Demanda Potencialidade ndice de Utiliza o da Disponibilidade Demanda Disponibilidade Fonte Melo 2008 p 126 173 Melo 2008 tamb m projeta os ndices para o ano de 2020 na Tabela 13 a seguir a partir dos dados projetados pelo PERH do RN Capacidade dos a udes potencialidades disp
186. 8 os projetos nacionais de gera o fotovoltaica s o pequenos e geralmente voltados para o suprimento de eletricidade de pequenas comunidades rurais ou isoladas do Brasil S o basicamente 4 os tipos de aplica es mais usuais bombeamento de gua para abastecimento dom stico irriga o e piscicultura ilumina o p blica sistemas de uso coletivo eletrifica o de escolas postos de sa de e centros comunit rios atendimento domiciliar Ainda segundo o documento uma significativa parcela dos sistemas fotovoltaicos existentes no pa s foi produto do PRODEEM do Governo Federal Secretaria de Energia do MME a partir do ano de 1994 Foram realizados entre 1994 e 2008 8 956 projetos que em seu conjunto s o capazes de produzir 5 112 kWp de pot ncia Apesar do forte potencial solar relativo dos estados da PB e do RN apenas 10 6 dos sistemas do Nordeste foram implementados nestes estados conforme mostra o Gr fico 3 55 0 1000 2000 3000 4000 5000 BA 1272 MA 921 CE 733 W E J w PI 424 a J 5 413 AL J a PE 255 amp RN 250 7 8 d PB 237 SE 172 TOTAL 4577 n de sistemas fotovoltaicos Fonte BRASIL MME PRODEEM 2003 em ANEEL 2003 Gr fico 3 N mero de sistemas fotovoltaicos implementados no mbito do PRODEEM at 2002 nos estados do Nordeste A International Energy Agency www iea org e
187. 9 atendidos pelo SAEE ou prefeituras 116 A Uma quest o importante com rela o atua o do Sistema Estadual de Recursos H dricos diz respeito a dificuldade fiscaliza o e regula o da atua o dos prestadores de servi os p blicos no RN apesar do Estado contar com a ARSEP autarquia especial vinculada Secretaria de Infraestrutura criada pela Lei 7 758 99 que tem como objetivo justamente regular e fiscalizar a atua o dos prestadores de servi os p blicos no estado do RN a mesma restringe se a aos servi os de energia e g s canalizado servi os estes que se encontram privatizados ANA 2005 p 49 Isto sugere que hajam dificuldades no Estado de fiscalizar a si mesmo A Figura 10 apresenta um esquema apresentando o arranjo institucional relacionado aos recursos h dricos e saneamento ambiental anias de Obrat Priorit rias para a Regi o do Contacta ENGECORPS PROJETEC GEOAMBIENTE RIVERSIDE 57 ANA ASA AT OOS Arranjo Institucions Fonte ANA 2005 p 44 Figura 10 arranjo organizacional relacionado com as atividades da gest o dos recursos h dricos e de saneamento no RN O comit de bacias do Rio Piranhas A u O Comit de bacias do rio Piranhas A u foi criado por decreto federal em novembro de 2006 Uma diretoria provis ria foi criada para coordenar o processo de instala o do comit nomeada pelo CNRH dando posse aos membros e Diretoria 117 Colegiada Esta diret
188. 998 apud MELO 2008 p 89 contendo 17 postos pluviom tricos da maior parte dos munic pios da por o norte riograndense da bacia aponta para uma precipita o m dia de 589 mm A variabilidade das chuvas pode ser observada no Quadro 6 A m dia dos desvios padr o situa se em torno de 271 mm perfazendo um alto coeficiente de varia o m dio raz o entre o desvio padr o e a m dia igual a 0 46 Quadro 6 Precipita o m dia anual e desvio padr o em 13 munic pios da por o norte riograndense da bacia do rio Serid RN Munic pio Fono 5 Aredia Desvio Padr o pluviom trico mm ano Flor nia Flor nia 652 30 301 88 Lagoa Nova Lagoa Nova 574 96 264 72 S o Vicente S o Vicente 562 66 259 32 Caic 673 00 296 30 Caic Mundo Novo 676 17 313 20 Itans 628 74 293 53 Palma 678 44 286 95 S o Fernando S o Fernando 730 92 312 54 S o Jo o do Sabugi S o Jo o do Sabugi 633 30 306 66 Acari Gargalheiras 494 25 257 01 Cruzeta Cruzeta 577 07 243 65 C t Novos Totor 601 85 312 99 Currais Novos 435 76 233 90 Equador Equador 390 09 193 44 Jardim do Serid Jardim do Serid 569 73 252 30 Ouro Branco Ouro Branco 574 19 247 95 Parelhas Parelhas 563 36 227 51 M dia Geral 589 22 Fonte MEDEIROS et al 1998 apud MELO 2008 137 No Mapa 16 encontram se representadas as isolinhas de precipita o diminuindo de 600 na parte le
189. ACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Fonte Compila o do autor a partir do documento Mapa de Ocorr ncia de Desertifica o e reas de Aten o Especial no Brasil MMA SRH 1998 Mapa 23 reas sujeitas a processos de desertifica o Conv m salientar que dos 7 munic pios do n cleo de desertifica o cinco fazem parte do P lo Ceramista do Serid exceto Equador conforme lembra ainda o estudo do Minist rio do Meio Ambiente BRASIL 2004 Sobre os munic pios que comp em o n cleo de desertifica o do Serid o estudo comenta p 56 a pr tica da agricultura da pecu ria e da minera o acompanharam o enredo da hist ria regional mas deixaram como legado um horizonte turvo emba ado pela avidez do machado para retirar a lenha e pela fuma a que emana dos fornos das cer micas onde a argila transformada em telhas e tijolos e dos bacuraus ou trincheiras fornos onde a vegeta o queimada para produzir carv o Assim impulsionada pelo desmatamento queimadas e atividades econ micas desenvolvidas de forma inadequada as terras v o ficando despidas expostas ora ao sol causticante ora s chuvas torrenciais a eros o vai rasgando o solo deixando mostra suas entranhas formando crateras gerando uma paisagem chocante que se torna ainda mais agressiva quando se concebe que embora havendo uma predisposi o natural sua conforma o atual foi lapidada pela a o humana De acordo com BRASIL 2005 p 5
190. AN MFANO nAN MIAO OA 0000000004 NANA ALA Ada ATA dada ALA dd 4 p p p pP P p p P P p p p SP P p p p p p p p p p P p p p Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2009b p 152 Gr fico 8 Varia o espacial das concentra es de OD e DBO na bacia hidrogr fica do rio Piranhas A u medi es entre abril a julho de 2009 3 C digo dos pontos de an lise PIA01 A de Mulungu PIA02 A de Esquincho PIA03 Rio da Pedra A de Alecrim PIA04 Caldeir o de Parelhas PIA05 A de Carna ba PIA06 A de Cruzeta PIA07 A de Gargalheiras PIAO8 Rio S o Bento PIA09 A de Dourado PIA10 A de Zangalheiras PIA11 Rio Serid PIA12 Rio Espinharas PIA13 A de Mendubim PIA 14 A de Beldroega PIA 15 A de Nono Angicos PIA 16 A de Patax s PIA 17 Estu rio Macau salina PIA18 Rio dos Cavalos PIA 19 Rio Piranhas A u Ponte Alto dos Rodrigues PIA20 A ude Santo Ant nio PIA21 A de Itans PIA22 Rio Serid PIA23 A de Boqueir o de Parelhas PIA24 Rio Serid PIA25 Barragem Passagem das Tra ras 155 e indice de Estado Tr fico IET 70 gt 67 Hipereutr fico T a 8 q 65 e des 2 2 z gg 64 67 Supereutr fico TY Gas a gt T2 g SAP 60 63 Eutr fico S Y e y ss N 53 59 Mesotr fico w 50 48 52 Oligotr fico as lt 47 Ultraoligotr fico qo as sm qo OaANMEE AORA dO mA GAI IASAAA AA ASIA AAA ATE SE o a a aaa aaa qq aaa qRaaa
191. Algumas A es espec ficas no Serid Implanta o de 20 campos de produ o Estrutura o F sica e aparelhamento das Esta es Experimentais 2 unidades instala o de 2 vitrines tecnol gicas de pecu ria nas esta es experimentais Execu o de 2 projetos de pesquisa e desenvolvimento para pecu ria Realiza o de eventos agropecu rios Servi os e Infra RN SAPE Macroobjetivo Dinamizar a base econ mica ambientalmente sustent vel estrutura de Or amento rg o garantindo a amplia o da base de emprego apoio ao Agro R 36 084 000 respons vel Objetivo geral Fortalecer a infraestrutura e os servi os de apoio ao meio rural ref 1706 39 EMPARN agro atrav s de um conjunto de a es implementadas em parceria com entes contrapartida EMATER privados e p blicos do estado P blico alvo Produtores rurais Algumas A es espec ficas no Serid Implanta o instala o amplia o e recupera o de unidades de produ o 10 cursos de capacita o de t cnicos produtores e estudantes realiza o de 10 eventos tecnol gicos execu o de 3 projetos de pesquisa de desenvolvimento em agroenergia agroecologia e agrometeorologia Publica es de 15 estudos t cnicos cient ficos Outras a es no estado Constru o de 2 matadouros p blicos regionais constru o de 400 cisternas de placas perfura o e instala o de 200 po os tubulares Moderniza o e gest o da 142 estruturas organiza
192. B em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2007 para todos os munic pios com sede na Bacia do Serid e totais 184 3 4 3 Emprego e renda A renda per capita em 1991 era de R 2 063 m dia de quase R 74 por munic pio sendo o munic pio de Laurentino Cruz RN o que apresenta pior desempenho R 36 24 e o de Caic o de melhor desempenho R 141 55 J em 2000 a renda per capita na bacia pulou para R 3 162 um aumento de 53 Caic continua a liderar o ranking da bacia neste quesito enquanto o munic pio de Serid PB passou para o ltimo lugar com R 57 06 apesar do aumento de 50 em rela o ao in cio da d cada anterior Para ter se uma ideia da insufici ncia de renda da popula o em um per odo de tempo mais longo o Quadro 12 abaixo mostra que a situa o era muito mais severa no Serid do IDEMA Em 1970 a estimativa da popula o com insufici ncia de renda chegava a 93 Quadro 12 Popula o com insufici ncia de renda entre 1970 e 1991 RIO GRANDE DO NORTE SERID E ZONAS HOMOG NEAS ESTIMATIVA DA POPULA O COM INSUFICI NCIA DE RENDA 1970 1991 HOMOG NEA ESTADO a auus TE Ca TO O E ZH Serras Centrais FONTE DOS DADOS B SICOS Pnud Ipea Ibge FJP 1997 Relat rio de desenvolvimento humano do Brasil 1997 Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2000 p 200 Segundo o PDSS RIO GRANDE DO NORTE 2000 vol 1 p 207 entre 1980 e 1990 houve um
193. Bacias Hidrogr ficas Parna ba Acara Apodi Mossor Piranhas A u etc d cada de 1970 5 Plano Integrado dos Recursos H dricos do Nordeste PLIRHINE SUDENE 1980 a Significativo avan o nas formas de abordagem da problem tica da gua no nordeste integrando conhecimentos dispon veis e tecendo avalia es no n vel das unidades geoecon micas de planejamento 6 Projeto ridas a Explicitamente procurou incorporar a ideia de desenvolvimento sustent vel da regi o Nordeste em sua dimens o social econ mica ambiental e pol tica no horizonte de longo prazo contemplando o planejamento participativo MAGALH ES 1994 apud Rebou as 1997 p 139 Rebou as menciona diversas vezes em seu artigo o que chama de pol tica de bastidores interesses diversos que acabam por engavetar impedir anular ou paralisar as novas a es fundamentadas em cada novo marco introduzido Com rela o as solu es tradicionais para os problemas do Nordeste em geral face ao desenvolvimento sustent vel o mesmo autor afirma a crise da gua na regi o Nordeste e as solu es preconizadas a exemplo da transposi o de gua de bacias hidrogr ficas carecem ser reavaliadas luz dos paradigmas de planejamento e gerenciamento regional integrado dos recursos ambientais como fatores fundamentais do desenvolvimento sustent vel O projeto ridas ser foco de an lise no pr ximo item sobretudo pela sua
194. C AMERICAN BRASIL on line 26 nov 2010 Dispon vel em lt http Anww2 uol com br sciam noticias manifesto da ciencia tropical html gt Acesso em 11 abr 2011 NOVAES Washington Agenda 21 um novo conceito de civiliza o In TRIGUEIRO Andr Org Meio ambiente no s culo 21 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de Janeiro Sextante 2008 p 323 331 ORBIS Observat rio Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade Educa o abismo entre a universaliza o do acesso e a qualidade no ensino Na avalia o do PISA ficamos frente apenas da Tun sia Catar e Quirquist o Dispon vel em lt http www orbis org br analise 6 educacao abismo entre a universalizacao e qualidade no ensino gt Acesso em 22 set 2010 PELLEGRINO Anderson C sar G T Atualidade da interpreta o de Celso Furtado acerca do subdesenvolvimento no Nordeste brasileiro In Encontro Nacional de Economia Pol tica 10 2005 Campinas Anais Campinas Sociedade Brasileira de Economia Pol tica SEP 1994 PEREIRA Enio Bueno et al Atlas Brasileiro de Energia Solar S o Jos dos Campos INPE 2006 60 p PHILIBERT C dric The present and future use of solar thermal energy as a primary source of energy Paris France International Energy Agency IEA 2005 Dispon vel em lt http www iea org papers 2005 solarthermal pdf gt Acesso em 5 Out 2010 PIRES C sar As experi ncias inter
195. CN Union for Conservation of Nature and Natural Resources com o apoio do PNUMA do WWF FAO e 31 UNESCO intitulado World Conservation strategy living resources conservation for sustainable development No entanto o conceito foi consagrado mundialmente apenas em 1987 pela CNUMAH desdobramento do importante relat rio Brundtland encomendado pelas na es unidas A Comiss o tinha a importante miss o de propor uma agenda global para a mudan a Neste documento intitulado Nosso futuro comum ONU 1991 o desenvolvimento sustent vel definido como aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gera es futuras atenderem as suas pr prias necessidades CNUMAH 1991 A partir de ent o o conceito foi ganhando novas defini es especialmente para ganhar mais praticidade Ap s uma vasta considera o sobre as v rias defini es sobre desenvolvimento sustent vel Camargo 2003 p 74 apud GIL 2008 p 112 conclui que apesar das diversidades nas abordagens todas enfatizam o sentido de responsabilidade comum frente ao desafio do desenvolvimento sustent vel e buscam ao mesmo tempo sinalizar uma alternativa s teorias e aos modelos tradicionais de desenvolvimento Segundo Cirilo et al 2007 o desenvolvimento sustent vel constitui se como o necess rio equil brio entre a fragilidade ecol gica inerente aos seus ecossistemas e a sucessiva explora
196. CS Assim ainda segundo aquele autor o IOCS foi criado ap s uma sequ ncia de experi ncias regionais de insucessos a partir de v rias comiss es instaladas para lidar com o problema Vinha neste sentido com a miss o de curar a m administra o a falta de continuidade bem como incompet ncia profissional Hirschman destaca que j durante a grande seca de 1877 79 o Ministro da Fazenda enviou para Fortaleza uma comiss o especial de inqu rito para apurar casos frequentes de aproveitamento pessoal e pol ticos O autor destaca um trecho do relat rio do governador do Rio Grande no Norte durante o per odo de 1888 89 quando outra seca severa ocorreu em meio a aboli o da escravatura e a derrubada do imp rio descrito em R Pereira da Silva na publica o 12 do IOCS de 1910 Se a seca tem sido uma calamidade maior calamidade ainda t m sido os socorros j pelas somas fabulosas esbanjadas j pela falta de patriotismo por parte dos administradores desse servi o Fez se do socorro p blico um meio de arranjos eleitorais estabeleceram se comiss es em todos os pontos do Estado formadas com amigos do governo s quais eram entregues grandes somas de dinheiro e 80 grandes quantidades de farinha de mandioca para distribu las a seu bel prazer Hirschman destaca a orienta o pol tica da distribui o das verbas de aux lio as estradas e a udes constru dos para beneficiar propriedades de amigos ou
197. CTERIZA O MULTIDIMENSIONAL DA BACIA HIDROGR FICA DO SERIDO Para avalia o do grau de sustentabilidade do desenvolvimento em uma regi o torna se necess ria sua avalia o em termos multidimensionais O termo multidimensional aqui refere se as dimens es Espacial Ambiental Sociocultural Sociopol tica e Econ mica Tecnol gica A an lise destas dimens es permitir o em um segundo momento mensurar e avaliar com maior propriedade as nuan as do desenvolvimento sustent vel das pol ticas p blicas e da pr pria gest o de recursos h dricos suas potencialidades contradi es e irrealiza es 3 1 A DIMENS O ESPACIAL A Bacia hidrogr fica do rio Serid pertence a Bacia Hidrogr fica 02 bacia do rio Piranhas A u segundo a divis o de bacias do RN Mapa 13 compreendendo 17 498 5 Km no estado do RN e 32 8 do territ rio do estado Fonte Governo do estado do RN SEMARH PSP Mapa 13 Divis o das Bacias Hidrogr ficas do estado do RN 3 1 1 Os v rios Serid s A regi o do Serid possui diferentes concep es espaciais Esta evolu o espacial no tempo teve como principais propulsores aspectos socioculturais e pol ticos estes ltimos relacionados a limites estaduais e a concep o de planejamento territorial S o as seguintes as denomina es que o Serid recebe ou tem recebido 127 e Serid natural aspectos de semelhan a sob o ponto de vista do ambiente f sico Guimar es D
198. Carna ba e a Carna ba hoje uma complementa o em rela o ao a ude p blico S o Jo o do Sabugi porque a carna ba tem poucas pessoas habitando no seu raio na jusante dela montante n O leito do rio de Carna ba pro Sabugi chega a 26 km pra chegar divisa Tudo no munic pio de S o Jo o do Sabugi E a h essa negocia o por parte da associa o por parte dos pescadores as pessoas os vazanteiros e a comunidade rural e o DNOCS 293 O mesmo funcion rio de uma Secretaria municipal ligada ao meio ambiente em um dos munic pios do Serid fala dos rejeitos da mina de Breju e as preocupa es da popula o das cidades de Acari e Currais Novos quanto a possibilidade de estarem associados aos casos de c ncer nas cidades E outro problema a mina N s temos a mina Breju ent o foram anos e anos de gl ria n tirando xelita tal tal tal e ficou os res duos os rejeitos certo Ent o quando voc sai daqui pra Acari voc observa na metade do caminho umas dunas Como que pode em pleno sert o com rocha bem fortes assim n uma estrutura bem rochosa pedregosa voc v areia areia mais pro litoral n E aqui tem essas dunas de rejeitos n Quando chove ela entra em contato ent o passa um rio bem do lado bem essa gua segue em dire o Ent o h uma desconfian a aqui de ndice de c ncer na cidade Acari e Currais Novos a gente tem es
199. Cl usula oitava lembra ainda que a responsabilidade pela renumera o e encargos do respectivos servidores designados para as atividades previstas no conv nio deve vir de dota o or ament ria pr pria no mbito da atua o de cada participante do conv nio O resultado do atual conv nio foi o estabelecimento do marco regulat rio da 244 Bacia do Piranhas A u Segundo a atual coordenadora de gest o da SEMARH Joana D arc Medeiros enfatizou que o objetivo principal do acordo foi atingido com o estabelecimento do marco regulat rio O pr ximo passo segundo a coordenadora a realiza o do Plano de Bacia do Piranhas A u Os conflitos de atribui es institucionais caso SEMARH IGARN No que tange a quest o SEGRH a quest o do IGARN a inspira maior cuidados H quase nove anos da promulga o da Lei 8 086 de 15 de abril de 2002 que cria o IGARN com a defini o de suas atribui es de rg o de apoio t cnico e operacional do SIGERH com atribui es importantes e fundamentais para a operacionaliza o da gest o de Recursos h dricos no estado A despeito da desta lei ainda n o regulamentada ser clara com rela o s atribui es da SEMARH at o momento h resist ncia por parte da SEMARH em abrir m o de algumas de suas antigas atribui es que deveriam ser repassadas ao IGARN O artigo 8 cria um embara o adicional ao sistema uma vez que diz que as atribui es e a compet ncia dos
200. DH Municipal 1991 2000 s PaE E i E 2000 a t n a OO AR a do a o o 4 PS Pe P p S que TRE vo PP 2 SS P vo 3 2 o gt mm ec e ERR o q O do A g o es 2 O NC as O o a o a og S e in wq cos o og RO od Lys ar q i Ed P Nn mo q J4 cla A S SN So q q P o O o DcrirrrrcroCercrerass nass a ECEREECERELEREEZAEEEgrRgELdaLdEadaasa lt a E e e e 2o E E e E SCORE ossLoLlULunShSIDTRELESITAS SS v kad D T o E lt c T c S E v v T S N v o o c o S v gt o o o v 5 E 0 e o o o S 3 o o o 5 re E gt E E a 3 o R cale nn 4o Ss sawa o jau T o o o oos E E no ou o keg w 2l a L E dE Z a Eq 5 5 E ou e a i og gt ss 5 uz S E N e v Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Compilado pelo Autor Gr fico 26 Evolu o do IDH nos munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB nos estados da PB e RN e no Brasil Dentre os sub ndices que comp e o IDH ou seja renda educa o e longevidade o Gr fico 27 mostra a situa o dos munic pios da bacia do Serid dos estados do RN e PB e do Brasil Observa se a persist ncia do sub ndice renda n o apenas na bacia mas tamb m nos estados mencionados e no pr prio pa s 197 x x Composi o
201. EMATER comenta que o homem o principal respons vel pelos processos de desertifica o Desertifica o um caso s rio De certa forma por v rios fatores que vem contribuindo pras secas e a a o predat ria do pr prio homem sem controle sem nada e o golpe final cer micas instalados for ando com que essa pr tica predat ria continue Sobre as atividades que mais contribuem para isso ele complementa 269 A atividade pecu ria a atividade agr cola desordenada N o tem muita responsabilidade com as coisas nem medir as consequ ncias de nada Os ceramistas eles entram pra dar o golpe final na coisa muita gente v o maior dano s rvores Eu n o vejo isso O maior dano que eu vejo eles fazendo no solo Porque o melhor solo que existe no Serid eles captam pra queimar A respeito da solu o para este problema de desertifica o o funcion rio comenta seria acabar com as cer micas Seria o ideal Pelo menos que n o incentivassem a instala o de mais outras e ver uma forma de produzir de ver com que as pessoas vejam um outro nicho de mercado a n o ser aquele Porque pessoas precisam ganhar dinheiro mas at quando Voc v um hectare de solo de silicato pra fazer telha vamos supor que fa a a 100 000 telhas ou 100 000 000 de telhas n o importa n o sei quanto Se essa mesma quantidade de solo fosse redistribu da de onde veio de forma ordenad
202. Energia Solar imagens em formato Shape file CD ROM compiladas pelo autor no ArcGIS 9 3 Mapa 34 Potencial solar em plano inclinado com respectivos c digos de cores no Brasil com maior potencial para o vermelho exatamente no pol gono das secas que este potencial est inserido especialmente no oeste paraibano norte de Minas Gerais Piau sul do Cear oeste paraibano e sudoeste potiguar incluindo a Bacia do Serid Para estimar se a energia solar presente no Serid importou se a malha de 10 x 10 km do potencial calculado em plano inclinado kWh m dia para o ArcGIS confrontando com os limites da bacia Mapa 35 Fonte Atlas Brasileiro de Energia Solar imagens em formato Shape file CD ROM compiladas pelo autor no ArcGIS 9 3 Mapa 35 Interse o das Quadr culas de 10 x 10 km com respectivos valores de radia o solar no plano inclinado em kWh m com a bacia do rio Serid 188 Para calcularmos a m dia do potencial solar para a bacia do Serid de forma mais precisa criou se uma malha no Excel para c lculo de uma m dia de potencial solar ponderada pela posi o da quadr cula estando total ou parcialmente inserida na bacia Figura 11 Fonte Dados espaciais do Atlas Brasileiro de Ene
203. Espalhados por todo o Nordeste resultante da pol tica de acumula o de guas em a udes Destaca a pequena quantidade de grandes a udes e a inefici ncia dos pequenos que n o resistem a seca prolongada devido as altas taxas de evapora o Po os Estima se que 100 000 po os j tenham sido perfurados Devido a fato de que a maior parte do nordeste assenta se sobre forma es cristalinas a alternativa dos po os como solu o para suprir os v rios usos da gua esbarra com o problema das baixas vaz es alto teor de sais e alto ndice de po os secos aqu feros fissurais H em muitos casos a necessidade de implementa o de dessalinizadores Cisternas Capaz de ofertar 50 litros di rios entre 140 a 300 dias Quantidade ainda nfima no Nordeste quando comparada as necessidades da popula o rural Fundamental para o atendimento a popula o rural difusa Pequenas barragens subterr neas Importante solu o para a conviv ncia com a secas Propiciam a reten o da umidade no solo facilitando a agricultura necess rio trabalho de capacita o da popula o para melhor aproveitamento da obra h drica Quanto aos recursos tecnol gicos para aproveitamento das guas no semi rido Cirilo destaca o uso de dessalinizadores o reaproveitamento das guas servidas ainda muito pouco utilizado na regi o e o transporte de gua a grandes dist ncias por canais ou adutoras Com rela o a udagem a cultura da
204. FER NCIA DAS NA ES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO 1992 Rio de Janeiro Agenda 21 3 ed Bras lia Senado Federal 2008 CNUMAH COMISS O MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Nosso Futuro Comum 2 ed Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 1991 430 p COSERN Potencial E lico do Rio Grande do Norte projeto de pesquisa e Desenvolvimento COSERN ANEEL s local COSERN 2008 58 p CRESESB CEPEL Um breve panorama ds energias solar fotovoltaica e e lica no Brasil e no mundo Informe CRESESB Ano XII N 13 p 3 Dez 2008 Dispon vel em lt http Ayww cresesb cepel br publicacoes download informe13 pdf gt Acesso em 5 Out 2010 DOMINGOS Manuel A persist ncia da solu o hidr ulica pondera es sobre a transposi o da gua sobre o rio S o Francisco Dispon vel em lt http www proativa vdl ufc br cicero site textos MDN O Nordeste nao deve exp ortar agua pdf gt Acesso em 26 abr 2010 DUNN William N Public Policy Analysis an Introduction 3 ed Upper Saddle River New Jersey Prentice Hall 2004 DUQUE Guimar es O Nordeste e as lavouras xer filas 4 ed Fortaleza Banco do Nordeste do Brasil 2004 330 p DUQUE Guimar es Perspectivas Nordestinas 2 ed Fortaleza Banco do Nordeste do Brasil 2004 424 p DUQUE Guimar es Solo e gua no Pol gono das Secas 6 ed Fortaleza Banco do Nordeste do Brasil 2004 334 p DYE Thomas R Understanding public policy
205. Gr fico 5 Estabelecendo institui es de gest o de recursos h dricos de alta DON ORACOES TE E 72 Gr fico 6 Distribui o das classes fitoecol gicas na bacia do Serid 144 Gr fico 7 Varia o espacial das concentra es de OD e DBO na bacia hidrogr fica do rio Piranhas A u medi es entre agosto a setembro de 2008 154 Gr fico 8 Varia o espacial das concentra es de OD e DBO na bacia hidrogr fica do rio Piranhas A u medi es entre abril a julho de 2009 154 Gr fico 9 Varia o espacial do Indice de Estado Tr fico IET na Bacia Hidrogr fica do Piranhas A medi es entre abril a julho de 2009 155 Gr fico 10 Varia o espacial da densidade de cianobact rias na Bacia Hidrogr fica do Piranhas A medi es entre abril a julho de 2009 155 Gr fico 11 Hist rico da densidade de cianobact rias no A ude Cruzeta medi es entre janeiro e maio de 2010 cquisace ni ansna sta na inaiaia ani raUaiasasals ira geind ta pie ni rqadaad 156 Gr fico 12 Hist rico da densidade de cianobact rias no A ude Gargalheiras medi es entre janeiro e maio de 2010 eeerereeeeereereerrarere s 156 Gr fico 13 Evolu o do armazenamento na Bacia do Serid 162 Gr fico 14 Minera o nos munic pios do semi rido por UF 175 Gr fico 15 Pessoal empregado
206. H dricos S o Paulo Nobel ABRH 1987 v 1 526 p Cole o ABRH de Recursos H dricos BEAUD Michael Arte da Tese como preparar e redigir uma tese de mestrado uma monografia ou qualquer outro trabalho universit rio Gl ria de Carvalho Lins trad Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1996 BELLEN Hans Michael van Indicadores de sustentabilidade uma an lise comparativa Rio de Janeiro FGV 2005 BISWAS Asit K DURIE Robert W Sociological aspects of water development Water Resources Bulletin Urbana lllinois v 7 n 6 p 1137 1143 dez 1971 BONETI Lindomar Wessler O sil ncio das guas pol ticas p blicas meio ambiente e exclus o social 2 ed Iju RS Uniju 2003 244 p BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil promulgada em 5 de outubro de 1988 Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 constituicao constituyC3 A7ao htm gt Acesso em 03 jan 2011 402 BRASIL Decreto n 24 643 de 10 de Julho de 1934 Decreta o C digo de guas Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Rio de Janeiro RJ 11 jul 1934 e retificado em 27 jul 1934 Dispon vel em lt https www planalto gov br ccivil 03 decreto D24643 htm gt Acesso em 04 fev 2011 BRASIL Lei n 6938 de 31 de Agosto de 1981 Disp em sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras provid ncias Di rio Oficial d
207. IDH 1991 Composi o IDH 2000 0 584 V rzea PB Serid PB Serid PB S Mamede PB S Mamede PB S Jos Sabugi PB S Jos Sabugi PB St Luzia PB St Luzia PB Picu PB IDH Longev Picu PB IDH Longev P Lavrada PB P Lavrada PB ibtiekends avrado PB E IDH Renda N Palmeira PB N Palmeira PB F Martinho PB E E IDH Educa o E Martinha PB E IDH Educa o Cubati PB Cubati PB Ten L Cruz RN qa E Cruz RN S Vicente RN S Vicente RN S J Serid RN S J Serid RN S Jo o Sabugi RN S Jo o Sabugi RN o o Sabugi RN S Fernando RN S Fernando RN Nu S do Serid RN S do Serid RN i Parelhas RN Parelhas RN Ouro Branco RN Ouro Branco RN i N RN Lagoa Nova RN Es RN J do Serid RN J do Serid RN Ipueira RN ipueira RN Flor nia RN E Flor nia RN Equador RN Equador RN E C Novos RN C Novos RN x Cruzeta RN Cruzeta RN z C Dantas RN C Dantas RN ii Caic RN Caic RN Acari RN Acari RN O F j j t j j t t 7 0 000 0 200 0 400 0 600 0 800 1 000 0 000 0 100 0 200 0 300 0 400 0 500 0 600 0 700 0 800 0 900 Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Compilado pelo Autor Gr fico 27 Composi o dos IDH M em seus sub ndices Renda Educa o e Longevidade no ano de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no
208. INEP INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS AN SIO TEIXERA PISA 2000 relat rio nacional Bras lia INEP 2001 88 p Dispon vel em 406 lt http www inep gov br download internacional pisa PISA2000 pdf gt Acesso em 22 set 2010 IWMI INTERNATIONAL WATER MANAGEMENT INSTITUTE Building high performance knowledge institutions for water management Water policy Briefing Issue 5 Gujarat India Jan 2003 7p Dispon vel em lt www iwmi org iwmi tata gt Acesso em 01 out 2010 JACOBI P R NOVAES R A constru o da gest o integrada dos recursos h dricos no Brasil avan os limites e aprendizados O caso da bacia hidrogr fica do rio Para ba do Sul In JACOBI P R SINISGALLI P A Orgs Dimens es Pol tico Institucionais da Governan a da Agua na Am rica Latina e Europa Vol 2 S o Paulo Annablume 2009 p 37 56 JONKER L Integrated water resources management the theory praxis nexus a South African perspective Physics and Chemistry of the Earth n 32 p 1257 1268 2007 JORNAL DA CI NCIA Manifesto prop e iniciativas para aliar ci ncia e inclus o social SBPC N 680 03 Dez 2010 Dispon vel em lt http www natalneuro org br imprensa pdf 2010 12 jornaldaciencia pdf gt Acesso em 11 abr 2011 JORNAL DE HOJE Grupo Estrangeiro far planos para investir em energia solar O Jornal de Hoje Natal 20 abr 2010 Ano XIII N 3720 Caderno Geral p 14 KAYNOR Edward R HOWARDS Irving
209. IROG e DSI CONTEMPLADOS PELO ATLAS sami Luto mo om SA kee em cmo o o e Aaa e somem 9 ww oa o amna aes me Fonte ATLAS NORDESTE p 65 Mapa 30 Tipo de sistema e de manancial utilizados pelas adutoras da PB por munic pio No sentido de quantificar os investimentos necess rios na bacia em termos de atendimento h drico a popula o urbana o Quadro 10 mostra a situa o da bacia do Serid 170 Quadro 10 Indicadores da situa o atual e investimentos necess rios para o abastecimento urbano nos munic pios da bacia do Serid 2 O cs E So E g E z 8 g FE os eq esa g fa 5 vo 2io voe so o 2g gt e SE 8 58 55 256 Ee ES lt E ag S Nome Munic pio 5 SaL SES Ss o 3g E S os 8 ofze Ssa E 3 ESS D E do jo 2 o ER K 2 o 5 o E E SB Dn n ES A Q ss Ec o RT dE oeg D 2 o o fo gt gt o 98 gt o ao 2 co E Pa 5 S E RN l Acari CAERN 125 Requer amplia o do R 26 991 000 R 2 446 Acari C Novos 1 CAERN Carna ba dos Dantas CAERN CAERN RN I Cruzeta sistema Requer amplia o do sistema 1 Requer amplia o do sistema R 1 981 000 R 32 15 Requer Novo R 10 497 000 R 1 413 Manancial 7 R 1 696 000 integrado Piranhas Caic E integrado Acari C Novos A ude Boqueir o integrado de Parelhas Cruzeta RN I Currais Novos CAERN Equador CAERN CAERN RN IFlor nia Requer amplia o do sistema Requer Novo Manancial Abaste
210. Isso justificava o in cio do trabalho da EMATER na linha do associativismo Toda a informa o que o homem do campo recebia ele tinha mais ele acatava E n o questionava se era bom ou n o Que a tamb m entra por outro lado a m f das pol ticas do governo Ent o tudo que vinha e que era levado era tido como bom n o se via tanto a necessidade do homem do campo Eram os pacotes que vinham O governo mandava isso e a gente executava as vezes ficava aquele neg cio n o o ideal Ent o a EMATER come ou a trabalhar com a linha de associativismo Come ou a criar associa es a melhorar as instala es Antes aqui era uma pocilga aqui o t cnico agr cola dando orienta o aquelas coisas de higiene 264 Perguntado sobre a dificuldade que uma pessoa tenha para terminar o ensino m dio na zona rural do Serid um funcion rio da EMATER responde Hoje dificuldade nenhuma S disponibilidade Tem todo tipo de incentivo Hoje nessa rea tem Agora n o tem eles n o tem objetivo Eles acham n s temos jovens eu j sei ler e j escrever Meu filho isso n o suficiente mais Questionado sobre o porqu dessa falta de interesse do porque dessa evas o ap s os primeiros anos de estudo o mesmo funcion rio responde Eu trabalho com a turma do col gio educa o de jovens e adultos e eu esse ano a evas o eles estudavam e eles evadiam e eu comecei a aplicar um question r
211. LTURAL E EDUCACIONAL A cria o de uma identidade social em determinada regi o tem rela o com os aspectos hist ricos de forma o do territ rio No Serid a constru o desta identidade passou principalmente pelas rela es entre fazendeiros e vaqueiros e demais trabalhadores No processo de ocupa o do semi rido onde a pecu ria dominou as atividades econ micas da regi o estas rela es entre fazendeiro e trabalhador diferiam daquelas verificadas no litoral fortemente escravagista Segundo Felipe et al 1996 p 22 embora n o fossem assalariados os trabalhadores destas fazendas tinham parte da produ o o que ao mesmo tempo em que n o representava um custo para o fazendeiro mantendo a popula o fixada De cada 4 bezerros que nasciam na fazenda 1 era do vaqueiro Os trabalhadores em geral tinham um pequeno ro ado onde plantava alimentos e criava animais de pequeno porte para sua subsist ncia e de sua fam lia Al m disso a fazenda continha os produtos b sico para sobreviv ncia e reprodu o da for a de trabalho como utens lios de barro e couro latic nios e gr os N o havia desta forma condi es para a cria o de um mercado local ou regional de signific ncia Ainda segundo Felipe et al o interesse do fazendeiro 191 resumia se ao povoamento da fazenda pois significava for a de trabalho sempre dispon vel e tamb m para defender seus interesses tanto na quest o da terra quanto nas disputas
212. Limits on the Institutional frame of reference in water resource decision making Water Resources Bulletin Urbana lllinois v 7 n 6 p 1117 1127 dez 1971 KEMPER Karin E The cost of free water water resources allocation and use in the Curu Valley Cear Northeeast Brazil Linkoping Studies in Arts and Science n 137 Motala Su cia Linkoping 1996 LANNA Ant nio E L Gerenciamento de bacia hidrogr fica aspectos conceituais e metodol gicos Bras lia IBAMA 1995 171 p LOPES Carlos MINEIRO Proc pio Desertifica o amea a o Nordeste Brasileiro Revista Ecologia e Desenvolvimento N 51 maio 1995 p 15 18 LEFF Enrique Epistemologia Ambiental 4 ed rev S o Paulo Cortez 2006 240 p LENZI Cristiano Luis Sociologia Ambiental risco e sustentabilidade na modernidade Bauru SP Edusc 2006 216 p LIMA Henrique Vieira Costa LIMA Luciana C sar Torres Melo LIMA Francisco Pardaillan Farias Desenvolvimento sustent vel atrav s de gest o participativa dos recursos h dricos no semi rido In SIMPOSIO DE RECURSOS HIDRICOS DO NORDESTE 5 2000 Natal RN Anais do V Simp sio de Recursos H dricos do Nordeste 21 a 24 de novembro de 2000 Natal RN ABRH 2000 Dispon vel em CD Rom LINSLEY Jr R R KOHLER M A PAULHUS J L H Hydrology for Engineers Sngapare Mac Graw Hill book 1988 p 54 63 407 LIRA Isaac A ilus o dos per metros irrigados resultados p fios em quarenta anos Tri
213. N Natal e Maca ba e na BA Serrinha baseada na ideia inovadora de utilizar a pr tica da ci ncia como elemento transformador da realidade social onde as escolas complementam o tempo de alunos de escolas p blicas com atividades que despertam o interesse a criatividade e a criticidade dos mesmos Miguel Nicol lis Jornal da Ci ncia 2010 p 9 que destaca a import ncia da educa o inovadora destaca que as 15 metas buscam acelerar exponencialmente o processo de inclus o social e crescimento econ mico que culminar na pr xima d cada com o banimento da mis ria a maior revolu o educacional e ambiental da nossa hist ria e a decolagem irrevog vel e irrestrita da ind stria brasileira do conhecimento 378 Segundo o mesmo documento o IINN j aplica outras metas do manifesto em pequena escala al m da meta 1 como o Bolsa Ci ncia no valor de R 520 com 21 crian as beneficiadas Nicol lis complementa suas ideias com o seguinte coment rio Temos talento humano temos suficientes fontes de recursos para financiar a produ o cient fica e o dom nio de reas como energia alimenta o doen as tropicais mar ambiente Temos a oportunidade de nos transformarmos em l deres mundiais nessas reas Sob o ponto de vista financeiro as institui es que desenvolvem os projetos da AASDAP est o calcadas nas mesmas ideias dos PBOs Performance Based Institutions ingleses que foram trazidas ao Brasil
214. NA tem dentre as suas atribui es a de supervisionar controlar e avaliar as a es e atividades decorrentes do cumprimento da legisla o federal de recursos h dricos Artigo 4 inciso Sob este ponto de vista da responsabilidade da ag ncia frente as quest es h dricas o inciso 4 do mesmo artigo diz que a ANA tamb m tem como atribui o outorgar por interm dio de autoriza o o direito de uso dos recursos h dricos em corpos de gua de dom nio da uni o o que respaldado pelo artigo 26 da constitui o federal de 1988 uma vez que s o obras federais com recursos da uni o Desta forma compete a ANA outorgar a gua dos grandes reservat rios constru dos pelo DNOCS mesmo que os mesmos se encontrem em bacias de dom nio do estado O mesmo dever ocorrer com a futura transposi o do Rio S o Francisco 111 Sob o ponto de vista da fiscaliza o importante sobretudo em locais onde h maior press o sobre os recursos h dricos compete ainda ANA fiscalizar os usos de recursos h dricos nos corpos de gua de dom nio da Uni o inciso V Especificamente em locais sujeitos a secas e inunda es como o caso da bacia do Serid compete ainda a Ag ncia planejar e promover a es destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos das secas e inunda es no mbito do SNGRH em articula o com o rg o central do SINDEC em apoio aos Estados e Munic pios inciso X Em rela o a at
215. NUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUMA Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PPP Parceria P blico Privada PRODEEM Programa de Desenvolvimento Energ tico de estados e Munic pios PRODES Programa Despolui o de Bacias Hidrogr ficas PROINFA Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia El trica PSP Programa de Desenvolvimento Sustent vel e Conviv ncia com o Semi rido Potiguar RAA Relat rio de Avalia o Ambiental xi RN Rio Grande do Norte RPPN Reserva Particular do Patrim nio Natural SAPE Secretaria de Estado da Agricultura da Pecu ria e da Pesca do RN SEAPAC Servi o de apoio aos Projetos Alternativos Comunit rios SEBRAE Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SECTMA Secretaria de Meio Ambiente e Recursos H dricos da Para ba SEDEC Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econ mico SEEC Secretaria de Estado de Educa o e Cultura SEGRH Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos H dricos SEMARH Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos H dricos SERHID Secretaria de Recursos H dricos do Rio Grande do Norte atual SEMARH SETAS Secretaria de Estado de Trabalho e Assist ncia Social SETHAS Secretaria de Estado do Trabalho da Habita o e da Assist ncia Social SIGERH Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos H dricos SINDEC Sistema Nacional
216. O SERIDO Legenda Limie Estadual Bacu do Ro Sendo Muncgos_ dp BacaSento Sedes Mur c Regies Fito Ecol gicas CLASSE S DE FORMA ES EH Fonte MMA Mapa 19 Regi es fitoecol gicas por classe Ag Agropecu ria lu Influ ncia Urbana Ta Savana Est pica Arborizada Td Savana Est pica Florestada Tp Savana Est pica Parque Com rela o a distribui o das classes apresentadas no Mapa 19 em termos de rea e percentual sobre a rea total da bacia observa se o predom nio da savana est pica Arborizada 71 do total e da agropecu ria que j atinge 25 de toda a regi o A influ ncia urbana j se faz sentir em 1 do territ rio Gr fico 6 144 Tr 3 E Agropecu ria 132 km m 1 2 34 km 0 E influ ncia urbana E Savara Est pica Arborizada 70 km E Savana Est pica 1 Florestada E Savara Est pica Parque E Corpos d gua Fonte MMA percentuais calculados pelo autor com o uso de ferramentas de geoprocessamento Gr fico 6 Distribui o das classes fitoecol gicas na bacia do Serid No Mapa 20 apresenta se uma classifica o mais detalhada sobre as regi es fitoecol gicas na bacia do Serid considerando a presen a de uma ou mais regi es presentes em cada classe Legenda BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO ser ure Eestis a Re Cesto Muncpcs 33 Besstenso Teses lume Regides Fito E coque CLASSE EE E apura Fm agtate ES apte ES apt
217. OM O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL ao ip Ri da a a Sa O a Sa 364 5 5 1 Paralisia e desarticula o estatal frente s novas estrat gias de desenvolvimento sustent vel eeesereecereeeereneceesercenennnea 364 5 5 2 Processos de desertifica o e modelo de desenvolvimento adotado RGEARIE SENNA RARE a SR SR RR ER CR SER REED 369 5 5 3 Cultura pol tica efici ncia efetividade efic cia dos sistemas h dricos e monop lio da gest o da oferta sie 371 5 5 4 Pol ticas educacionais Pol ticas assistenciais assistencialistas pol ticas de inova o e participa o popular serenas 373 6 CONCLUS ES E RECOMENDA ES irersesesesesereserermerererarereseneese 381 6 1 CONCLUS ES un is sas ia D at Ga RD fan faete tiiis 381 6 1 1 Indutores da insustentabilidade seen 390 6 1 2 Panorama da quest o da sustentabilidade na bacia do rio Serid ERRA spt gm O enkes aos SO GRE ERR De 394 6 2 RECOMENDA ES ias ssa sisasssacosa casou isiieshenicenese pesado lecanocaesadt manos sednsac dadas 395 6 2 1 Quanto ao Desempenho do Estado ss 395 6 2 2 Quanto Gest o Integrada de Recursos H dricos na Bacia 398 6 2 3 Outras recomenda es relacionadas ao Desenvolvimento Sustent vel e rreerereerereereneerensenensenereenaeeee serenas anca nansenan
218. R Lucas Tejero Pol tica nacional de recursos h dricos metodologia para avalia o de sua implanta o nos estados 100 f Disserta o Mestrado Programa de P s gradua o em Engenharia Ambiental Universidade Estadual do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2007 GARIGLIO Maria Auxiliadora et al orgs Uso sustent vel e conserva o dos recursos florestais da caatinga Bras lia Servi o Florestal Brasileiro MMA 2010 368 p GROSSMAN Gene M KRUEGER Alan B Economic Growth and the environment The Quarterly Journal of Economics May 1995 vol 110 2 353 77 GARJULLI R RODRIGUES H E OLIVEIRA J L F A gest o participativa dos recursos h dricos no semi rido a experi ncia do Cear In MACHADO C J S Org Gest o de guas doces Rio de Janeiro Interci ncia 2004 p 267 289 GUBERMAN Gustavo A din mica da lentid o organiza es p blicas como inibidoras do desenvolvimento 165 f Tese Doutorado Funda o Get lio Vargas Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas 2009 GUIMAR ES JR Jo o Abner O nascimento da ind stria das secas Revista Cidadania amp Meio Ambiente n 19 p 9 Rio de Janeiro 2009 GUIMAR ES JR Jo o Abner O destino dos canais da transposi o do Rio S o Francisco O Jornal de Hoje Natal 07 abr 2010 Ano XIII N 3709 Caderno 1 p 2 GUIMAR ES JR Jo o Abner Entrevista especial com Jo o Abner Instituto Humanitas Unisinos Sess o Ent
219. RN e na PB nos estados da PB e RN e no Brasil O Gr fico 28 mostra a variabilidade do IDH M e seus sub ndices entre os anos de 1991 e 2000 para os munic pios com sede na bacia estados do RN e PB e para o pa s Ressalta se o crescimento do componente da Educa o em rela o aos demais sub ndices nos estados do RN 21 e principalmente PB 28 No entanto a totaliza o do ndice para a bacia n o acompanhou tal crescimento ficando em 20 Conv m mencionar que na parcela paraibana da bacia o crescimento ficou em 27 praticamente acompanhando o desempenho do estado Os munic pios norte riograndenses de Tenente Laurentino Cruz Lagoa Nova e Flor nia na ZH de Serras Gerais no RN bem como os munic pios paraibanos de Nova Palmeira Pedra Lavrada Picu e Serid tiveram aumento acima de 30 198 neste sub ndice de educa o Interessante notar que s o estes os munic pios que detinham os menores IDH M em 1991 O destaque maior foi para os munic pios de Tenente Laurentino Cruz RN Lagoa Nova RN e Serid PB que apresentaram os maiores crescimentos do IDH M puxados principalmente pelo sub ndice educa o O sub ndice renda foi o que tamb m apresentou o menor crescimento entre os anos de 1991 e 2000 com aumento de 13 no per odo enquanto os demais apresentaram aumento de 20 AELEGEH Varia o g entre 1991 e 2000 Educ 20 Long 20 E Renda 13 E EE x 5 Ea
220. TAP C mara T cnica de An lise de Projeto DBO Demanda Bioqu mica de Oxig nio DHS Desenvolvimento Humano Sustent vel DIBA Distrito Irrigado do Baixo Assu DNOCS Departamento Nacional de Obras Contras as Secas DNPM Departamento Nacional de Produ o Mineral DOU Di rio Oficial da Uni o EMATER Empresa de Assist ncia T cnica e Extens o Rural EMPARN Empresa de Pesquisa Agropecu ria do Rio Grande do Norte FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations FEBRABAN Federa o Brasileira de Bancos FGTS Fundo de Garantia por tempo de servi o FINEP Financiadora de Estudos e Projetos FNDCT Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico FNMA Funda Nacional de Meio Ambiente GWh GigaWatt hora ha Hectares hab Habitantes IAP nstituto ambiental do Paran IBAMA lnstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IDEC Instituto de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte IDEMA lnstituto de Desenvolvimento Econ mico e Meio Ambiente do RN IDH ndice de Desenvolvimento Humano IDH M ndice de Desenvolvimento Humano Municipal IDIARN lnstituto de Defesa e Inspe o Agropecu ria do Rio Grande do Norte IET ndice de Estado Tr fico IGARN Instituto de Gest o das guas do estado do Rio Grande do Norte HNN
221. Td Savana Est pica Florestada Tp Savana Est pica Patge pona Egipto Dubai a UA LA aaa t 143 Mapa 20 Regi es fitoecol gicas por classe e sub classes Vide Quadro 7 para Significa ado das siglas saca nas ie panasonic ha vu da 144 Mapa 21 Altimetria bacia do Serid eee reereererereereeran a 145 Mapa 22 Pedologia n Bacia do Serid casas snatosamasesissmtasarasisalodhetsima caras futsiaieanda 146 Mapa 23 Areas sujeitas a processos de desertifica o cs 150 Mapa 24 Mapa tem tico de dom nio de cursos d gua 157 Mapa 25 Esta es Pluviom tricas e Fluviom tricas na bacia do Serid 159 Mapa 26 Principais a udes do RN seas ira qa ada a a A aaa 160 Mapa 27 Adutoras existentes na bacia do Serid 164 Mapa 28 Programa de Adutoras do RN eee 165 Mapa 29 Tipo de sistema e de manancial utilizados pelas adutoras do RN por Aao IA Lea a PS sb aa RR N T DOR SUR 168 Mapa 30 Tipo de sistema e de manancial utilizados pelas adutoras da PB por MUNIC PIOS serii e a ER O A aa 169 Mapa 31 Hist rico de requerimentos DNPM na parte norte riograndense da Bacia do Serid classificado por tipo de USO e erreeeerrerererereceeereeaereanos 178 Mapa 32 Hist rico de requerimentos DNPM na parte norte riograndense da Bacia do Serid classificado por fase do requerimento eee 179 Mapa 33 Hist rico de requerimentos DNPM na parte nor
222. Tem dinheiro o programa N o tem qualidade n o tem consist ncia n o se ad qua As vezes por exemplo o que o banco financia a EMATER trabalha com as ag ncias financeiras A o banco diz Tem dinheiro pra comprar gado O rebanho do munic pio j t j tem mais do que o suficiente A Por que n o outra rea A N o Tem dinheiro pra c tem dinheiro pra isso N o vamo trabalhar nisso aqui que tem dinheiro pra isso Perguntada se o problema acontecia mais no estado ou no governo federal ela responde E o Estado o governo tudo o governo Lula liberou tantos mil pra isso s vezes n o precisa daquilo Com rela o superposi o de tarefas entre institui es de governo e rela o s atribui es da EMATER funcion rios de um mesmo escrit rio municipal comentam que h superposi o de tarefas entre o SEBRAE e o IDIARN Com rela o ao IDIARN os t cnicos comentam que as tarefas s o divididas com a EMATER no mbito do munic pio Os mesmos funcion rios da EMATER comentam uma s rie de fatores importantes quando perguntados sobre a efici ncia da EMATER na execu o de programas Segundo eles o problema maior est na chegada do recurso para executar as a es se uma barragem dessa chega aqui Dez mil reais sai l de Natal ela chega aqui s gasto pra fazer mil d pra fazer agora a empresa precisa de treinamento de manuten o da m qui
223. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE P S GRADUA O EM ENGENHARIA SANIT RIA amp Paulo Cesar Medrado Abrantes AVALIA O DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL NA BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID EM FACE DAS POL TICAS P BLICAS E DA GEST O DE RECURSOS H DRICOS Natal 2011 Paulo Cesar Medrado Abrantes AVALIA O DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL NA BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID EM FACE DAS POL TICAS P BLICAS E DA GEST O DOS RECURSOS H DRICOS Disserta o apresentada ao Programa de P s gradua o em Engenharia Sanit ria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial obten o do t tulo de Mestre em Engenharia Sanit ria Orientador Prof Dr Jo o Abner Guimar es J nior Natal 2011 Se o de Informa o e Refer ncia Cataloga o da Publica o na Fonte UFRN Biblioteca Central Zila Mamede Abrantes Paulo Cesar Medrado Avalia o do desenvolvimento sustent vel na bacia hidrogr fica do Rio Serid em face das pol ticas p blicas e da gest o dos recursos h dricos Paulo Cesar Medrado Abrantes Natal RN 2011 436 f il Orientador Jo o Abner Guimar es J nior Disserta o Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Programa de P s Gradua o em Engenharia Sanit ria 1 gua Disserta o 2 Gest o das guas Disserta o 3 Recursos h dricos Diss
224. Vida ref 39 sistem tica cont nua e permanente em todas as reas do conhecimento em 1807 contrapartida todas as atividades e nos diferentes aspectos da vida social e escolar di ria no do estado sentido de gerar atitudes dos indiv duos para uma atua o P blico alvo Corpo discente doscentes e profissionais da educa o Algumas A es Implementa o e expans o do Projeto de Educa o Ambiental na Educa o B sica Projeto nossa casa nossa escola Re so das guas RN SEMARH Macroobjetivo Melhorar a qualidade de vida e promover a inclus o social ref 2712 Or amento Objetivo geral Proporcionar condi es para um melhor aproveitamento dos R 11 100 000 recursos h dricos 14 P blico alvo Popula o rural contrapartida A es no estado Implanta o de 20 unidades do Projeto Cria o de Peixes e do estado Irriga o de Erva Sal com rejeitos do Dessalinizador realiza o de 4 estudos de Reuso da gua Implanta o de 10 Projetos de Re sos das guas Agroneg cio na RN SAPE Macroobjetivo Dinamizar a base econ mica ambientalmente sustent vel pecu ria ref Or amento rg o garantindo a amplia o da oferta de emprego 1702 R 14 465 000 respons vel Objetivo geral Levar novos conhecimentos aos pecuaristas do estado visando 60 IDIARN controlar e solucionar os problemas de ordem sanit ria e alimentar contrapartida EMPARN P blico alvo Produtores rurais do estado
225. a Ao longo do ano 2000 com a evolu o natural das discuss es em torno da conceitua o e caracteriza o do n vel de desenvolvimento das na es o PNUD come ou a destacar em seus relat rios do desenvolvimento humano anuais outras facetas do desenvolvimento que n o est o refletidos no IDH como o grau de participa o nos assuntos da comunidade o grau de democratiza o e liberdade dentre outros Sendo de dif cil mensura o o PNUD come a a abord los de forma qualitativa Com rela o ao hist rico dos indicadores de desenvolvimento sustent vel Ribeiro 2006 afirma que a implementa o de indicadores passou a ser a partir do contexto de elabora o da agenda 21 de grande import ncia para o monitoramento participativo do desenvolvimento sustent vel considerando as ag ncias governamentais e a sociedade civil A primeira publica o sobre indicadores foi o resultado de trabalho publicado em 1995 chamado Blue Book contendo 134 indicadores e indicando o modelo FER For a motriz estado do ambiente Resposta com base no modelo PER desenvolvido pela OCDE Segundo Mortenson 1997 apud RIBEIRO 2006 39 indicadores de for amotriz representam as atividades processos empreendimentos que geram impactos sobre o desenvolvimento sustent vel Correspondem ao desenvolvimento no n vel econ mico e tamb m de tend ncias sociais Exemplos seriam a taxa de desenvolvimento demogr fico e emiss o de
226. a es unidas sobre a gua evento que se destacou por consolidar as bases da gest o da gua sob o ponto de vista das pol ticas p blicas dos estados membros A d cada de 1980 foi de grande import ncia ao consolidar na discuss o ambiental o termo desenvolvimento sustent vel a partir dos trabalhos da comiss o Brundtland que resultou em um dos documentos mais importantes sobre o meio ambiente ao consolidar o conceito de desenvolvimento sustent vel Our Common Future ou Nosso futuro comum ONU 1991 Este princ pio estabelecido embutia em si mesmo a quest o da tica ambiental em especial o compromisso com as futuras gera es sendo um marco conceitual mais tarde presente na agenda 21 que consolidou toda a evolu o da tem tica ambiental em um texto que seria incorporado em maior ou menor grau na agenda da maioria dos pa ses do planeta A agenda 21 foi um marco tamb m ao contemplar a abordagem integrada do planejamento e gerenciamento dos recursos terrestres do fortalecimento dos grupos principais envolvidos e dos meios de implementa o Com rela o gest o de recursos h dricos o cap tulo 18 da agenda aborda ainda a aplica o de crit rios integrados no desenvolvimento manejo e uso dos recursos h dricos Prop e as seguintes reas de programas para o setor CNUMAD 2008 p 332 o Desenvolvimento e manejo integrado dos recursos h dricos o Avalia o dos recursos h dricos o Prote
227. a eu vou acrescentar n o adianta voc ter vamos dizer que o sindicato tivesse uma assist ncia t cnica que uns tr s ou quatro t cnicos agr colas aqui pra conversar com o povo para fazer projeto pro povo receber dinheiro nos bancos mas n o tivesse o acompanhamento desse projeto l na zona rural Nunca esse trabalhador ou alguns deles podem at conseguir pagar aquele empr stimo porque recebeu mesmo com juros baixos como o PRONAF mas o que vem acontecendo que sai muito dinheiro para os trabalhadores mas eles n o tem um acompanhamento t cnico uma produtividade que muitas vezes torna abrir com aquele dinheiro de uma maneira que ele n o tem condi es de ter retorno para pagar Eu acho que precisa muito incentivar a assist ncia t cnica e tamb m nas pesquisas Pesquisa dos solos das guas tudo mais Isso a pode ser EMBRAPA EMPARN Com rela o ao cr dito agr cola um funcion rio do DNOCS mencionando um a ude espec fico fala da dificuldade de cr dito a parte de cr dito que n o tem inclusive tem uns 3 ou 4 anos que eles n o procuram os bancos porque tem procurado tanto sempre tinha problema e com recurso pr prio v o se virando O funcion rio fala de um a ude espec fico onde h a ocorr ncia de pr ticas agr colas na parte de jusante do a ude e de bovinocultura na parte de jusante onde h a presen a sensivelmente maior de fam lias 10 vezes superior aquelas presentes
228. a o de a es p blicas voltadas para a amplia o de oferta de gua popula o urbana da rea de abrang ncia dos estudos O ATLAS tem funcionado como uma esp cie de refer ncia para a orienta o de pol ticas p blicas em abastecimento de gua no nordeste e neste sentido vale mencionar o reconhecimento da situa o problema do abastecimento de gua caracterizadas por 3 d ficits 1 oferta de gua insuficiente para o atendimento da demanda para abastecimento urbano devido a distribui o espacial irregular dos recursos h dricos baixa produ o h drica dos mananciais nos per odos de estiagem aos conflitos de uso existente e defici ncia de investimentos para aproveitamento de novos mananciais 2 Abastecimento intermitente provocado pela redu o de gua bruta em quantidades inferiores s demandas em fun o da deteriora o ou obsolesc ncia dos sistemas de capta o adu o e tratamento de gua e elevados ndices de perdas 3 Ocorr ncia de guas salobras ou polu das devido prec ria conserva o de bacias e mananciais com implica es negativas no bin mio quantidade qualidade da gua 209 Segundo os dados do IBGE n o h instrumentos legais reguladores de servi os de abastecimento de gua em nenhum munic pio da bacia do Serid que sejam oriundos de Plano Diretor de Recursos H dricos Plano Diretor de Abastecimento de gua e Plano Diretor de Abastecimento Urbano ou Plano Di
229. a GARIGLIO 2010 p 12 Ainda segundo a organizadora cerca de 25 da energia consumida pelos setores industrial e comercial do Nordeste tem origem na biomassa florestal gerando cerca de 900 000 empregos diretos e indiretos O bioma catinga ocupa uma rea entre 734 000 km e 970 000 km segundo an lise bibliogr fica de Sampaio 2010 p 29 O autor cita Roda e Sampaio 2002 que identificaram tr s caracter sticas b sicas do bioma i a vegeta o que cobre uma rea grande e mais ou menos cont nua no Nordeste do Brasil submetida a um clima semi rido bordejada por reas de clima mais mido 139 a vegeta o desta rea com plantas que apresentam caracter sticas relacionadas adapta o defici ncia h drica a vegeta o com algumas esp cies end micas a esta rea semi rida e com algumas esp cies que ocorrem nesta rea e em outras reas secas mais distantes mas n o nas reas circunvizinhas Estas tr s defini es acima caracterizam a caatinga como um bioma regional diferenciando da vegeta o denominada Caatinga defini o iii No entanto as caracter sticas do bioma apesar da exist ncia de um certo consenso ainda traz imprecis es devido a exist ncia das reas de transi o ec tonos e mesmo vari veis pol ticas a maior rea atribu da ao bioma exatamente a rea definida pelo MMA Segundo a classifica o adotada nacionalmente a caatinga seria uma savana est
230. a Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 2 nov 1981 Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 Leis L6938 htm gt Acesso em 03 jan 2011 BRASIL Lei n 9433 de 08 de Janeiro de 1997 Institui a Pol tica Nacional de Recursos H dricos cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 9 jan 1997 Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivilleis L9433 htm gt Acesso em 03 jan 2011 BRASIL Portaria Minist rio da Integra o Nacional de 16 de Mar o de 2005 Atualiza a rela o dos munic pios pertencentes regi o Semi Arida do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste FNE Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 17 mar 2005 Dispon vel em lt http www integracao gov br desenvolvimentoregional publicacoes delimitacao asp gt Acesso em 28 mar 2011 BRASIL Minist rio da Integra o Nacional Nova delimita o do Semi rido Brasileiro Bras lia Secretaria de Pol ticas de Desenvolvimento Regional Dispon vel em lt http www mma gov br port conama estr1 cfm gt Acesso em 28 mar 2011 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente Dispon vel em lt http www mma gov br port conama estr1 cfm gt Acesso em 21 set 2010 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Secretaria de Recursos H dricos Panorama da desertifica
231. a eu garanto que ter a se como se produzir alimentos com essa mesma terra que o rendimento seria maior Um funcion rio da EMATER de um terceiro munic pio comenta sobre a quest o da falta de fiscaliza o como sendo um aspecto importante da insustentabilidade Acho que falta tamb m a quest o mais do pessoal da fiscaliza o dos rg os de fiscaliza o realmente que deveriam t mais presentes nisso a e cobrando realmente isso a A quest o da fiscaliza o entendida como fundamental para a manuten o da qualidade ambiental da regi o Sobre a atua o do IBAMA o representante do STR comenta Agora hoje n o o corte de lenha t proibido o IBAMA t fazendo uma fiscaliza o e j ningu m pode mais cortar lenha nativa Ainda corta agora muito menos Agora faz j hoje eles usam cajueiro algaroba que isso ai permitido pelo IBAMA o cajueiro desde que seja pra cortar mas deixando ele vivo Pra renovar porque na hora que ele recorta renova Ent o Perguntado sobre a efic cia da fiscaliza o do IBAMA complementa que Est sendo eles est o fiscalizando bastante de 5 anos pra c o servi o tem sido bem mais Solicitado a elencar os maiores problemas ambientais em ordem de import ncia ou maior impacto no munic pio o funcion rio de uma Secretaria municipal ligada ao meio ambiente diz Eu vejo que isso da qualidade da gua Segundo lugar a qu
232. a Nacional de Recursos H dricos integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos art 1 Deste modo compete a ag ncia a cria o de condi es t cnicas para implementar os dispositivos da lei 9433 em sua esfera de atua o em particular a aplica o dos instrumentos de gest o previstos neste dispositivo legal promovendo a gest o descentralizada e participativa em articula o e sintonia com as demais entidades e rg os que integram o SNGRH Sob o aspecto administrativo a ag ncia uma autarquia sob regime especial com autonomia administrativa e financeira vinculada ao MMA com a finalidade de implementar em sua esfera de atribui es a Pol tica Nacional de 110 Recursos H dricos integrando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Art 3 composta por uma diretoria colegiada cinco membros com mandatos n o coincidentes de 4 anos uma secretaria geral uma procuradoria geral uma chefia de gabinete uma auditoria interna uma coordena o geral de assessorias e oito superintend ncias Figura 6 Disp e de apenas tr s UARs al m da sede em Bras lia em cidades de quatro estados AL MG GO Segundo o site da ag ncia as UARs s o instaladas conforme a necessidade estrat gica da ag ncia Fonte ANA http www ana gov br Institucional estruturaS asp Figura 6 Organograma da ANA De acordo com a lei de sua cria o a A
233. a Uni o os lagos rios e quaisquer correntes de gua em terrenos de seu dom nio ou que banhem mais de um Estado bem como os terrenos marginais e as praias fluviais Ill bem como os potenciais de energia hidr ulica VIII Quanto aos bens do Estado a atual Constitui o em seu artigo 26 afirma que incluem se entre os bens dos Estados as guas superficiais ou subterr neas fluentes emergentes e em dep sito ressalvadas neste caso na forma da lei as decorrentes de obras da Uni o 1 A Constitui o federal de 1988 em seu artigo 22 IV diz que compete privativamente Uni o legislar sobre as guas e no art 21 que compete mesma Uni o instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos h dricos e definir crit rios de outorga de direitos de seu uso No entanto em seu artigo 23 a mesma constitui o diz que de compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer de suas formas Vl e preservar as florestas a fauna e a flora VII promover programas de melhoria das condi es habitacionais e de saneamento b sico IX registrar acompanhar e fiscalizar as concess es de direitos de pesquisa e explora o de recursos h dricos e minerais em seus territ rios XI Em seu artigo 24 a Constitui o diz que compete Uni o aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre def
234. a a se intensificar no interior do estado a economia algodoeira experimentou um crescimento importante na regi o Esta cultura se integrava muito bem n o s ao clima semi rido mas aos aspectos de produ o baseada na pecu ria os subprodutos da cultura serviam como alimento ao gado Desta forma foi o algod o mais do que a pecu ria o principal fator de atra o para que pessoas fossem atra das regi o A guerra de Secess o americana trouxe novo impulso ao desenvolvimento da cultura com a eleva o da demanda e aumento do pre o do produto no mercado internacional Esta fase de evolu o da cotonicultura representou para Felipe et al 2006 uma segunda fase Com a grande seca de 1877 79 a partir de quando a pecu ria sofre grandes preju zos impulsionando ainda mais a cultura da regi o surge uma terceira fase Esta terceira fase foi importante na medida em que trouxe algum processo industrial para a regi o com a introdu o de bolandeiras m quinas de descaro ar at o surgimento de uma primeira usina de beneficiamento e no in cio do s culo XXI os primeiros moinhos de leo que esmagavam o caro o do algod o 133 Tais moinhos de leo contribu ram para o surgimento de uma classe industrial separada do fazendeiro tradicional que focava no beneficiamento do algod o apenas Ainda segundo Felipe et al 2006 p 25 este processo que contribuiu com o deslocamento da m quina do campo p
235. a civil do Setor gua carentes BH S o pol ticas saneamento Outro componente intersetorial e outro de Francisco e BH setoriais MMA gerenciamento monitoramento e avalia o Tocantins Araguaia Min Integra o Min Cidades Investimento U 130 1 milh es em Recursos prazo de 5 anos a financeiros e partir da assinatura parcerias BIRD Programa gua 2004 Munic pios do MMA SRH Visa o estabelecimento de uma pol tica p blica permanente de Doce 2005 semi rido nordestino acesso gua de boa qualidade para o consumo humano no promovendo e disciplinando a implanta o a recupera o e a RN Estruturado em Financiamento gest o de sistemas de dessaliniza o ambiental e socialmente gest o pesquisa governo federal sustent veis para atender prioritariamente as popula es de sistemas de com apoio do baixa renda em comunidades difusas do semi rido dessaliniza o e estado do RN Universaliza o do acesso a gua pot vel Implanta o de sistemas de produ o SEMARH sistemas de dessaliniza o Em 2011 nova fase com foco na A inova o do educa o ambiental e social programa est na Visa estabelecer uma pol tica p blica de acesso gua de boa tentativa de tornar qualidade para o consumo humano promovendo e disciplinando a sustent vel todo o implanta o recupera o e gest o de sistemas de processo dessaliniza o ambiental e socialmente sustent veis com foco
236. a com representa o das quadr culas para c lculo do potencial m dio de radia o solar na bacia ponderado pelos pesos 1 quando a quadr cula est totalmente inserida na bacia e 0 5 quando a quadr cula est parcialmente inserdaNa o e je Pg NR ES RP NI A RN OR RV 188 Figura 12 Locais onde ser o constru dos os 8 oito parques e licos contratados PEI A PE EETA E AET E A ea RD RR RR DEDE RNA CER DEDE ERES ER 190 xiii LISTA DE QUADROS Quadro 1 Algumas realidades regionais e desafios das pol ticas p blicas do SOMANDO ca ea aa a E e A A EE 7 Quadro 2 S ntese do resultados da participa o do Brasil na PISA em 200 e 2006 E RAPPERS ERR NPCEREORIRDE E ERRO PR 28 Quadro 3 Diferen as entre indicadores propostos pelo CDS e implementados pelo 516 ARC A Ne ERRA PORN RENA NANTES GRE TE NE ARE EINS A O AMO RO E EDS NENE RAR 40 Quadro 4 Quantidade per capita de aquecedores em m 100 habitantes 55 Quadro 5 Pot ncia e lica contratada por regi o do pa s 58 Quadro 6 Precipita o m dia anual e desvio padr o em 13 munic pios da por o norte riograndense da bacia do rio Serid RN ienes 136 Quadro 7 Classifica o das Regi es Fitoecol gicas destaque ocorr ncias Serid RO PR RO OR ASR E RE EDER ARDE SD CU SR ARO SDS ARES ARDE RSS DR A 141 Quadro 8 Densidade m nima normal da rede pluviom trica recomendada pela OMM sarna seat ra Si a a RAD da A ART Ds OG E 159 Quadro 9
237. a de uma secretaria municipal com atua o sobre o meio 208 ambiente em seis desses munic pios Parelhas Caic Currais Novos Jardim do Serid Carna ba dos Dantas e Acari n o s o secretarias que atuem sobre a tem tica de forma espec fica pois est o atreladas a outras atividades como agricultura abastecimento ou outros servi os urbanos A despeito das import ncia dos a udes e de sua gest o no RN verifica se a pouca presen a de escrit rios do DNOCS sendo o principal deles em Caic De acordo com BRASIL 2004 p 56 As informa es obtidas sinalizam para um avan o na estrutura institucional em n vel de munic pios Todavia preciso atentar que a gest o ambiental n o se faz apenas atrav s da cria o de organismos mas principalmente a partir de decis es e a es aglutinadoras de divergentes interesses pautando se em uma constru o social participativa e descentralizada em que o Estado e a sociedade compartilhem as responsabilidades sobre o uso e a conserva o preserva o dos recursos naturais 3 6 2 Principais pol ticas p blicas de interesse para a sustentabilidade e para a gest o de recursos h dricos incidentes sobre a bacia do Serid As principais pol ticas p blicas em recursos h dricos est o voltadas para o abastecimento de gua na regi o Neste sentido o ATLAS NORDESTE ANA 2006 p 15 diz ser objetivo do documento proporcionar converg ncia de esfor os e articul
238. a e as discuss es da interpreta o mais racional e l gica dos mesmos e dos melhores meios poss veis para subsidiar esta avalia o 3 Encaminhamento das quest es abordadas A partir da an lise sist mica destas vari veis ser produzida uma discuss o em rela o aos resultados obtidos e um posterior conjunto de recomenda es baseadas nos melhores esfor os deste autor Deste modo o trin mio an lise s ntese recomenda o estar contemplado no presente trabalho Para cumprir os objetivos propostos foram utilizados as seguintes ferramentas ou instrumentos de pesquisa 1 Software ArcGis 9 3 mapas c lculos e opera es geoespaciais 2 Planilha EXCEL tabelas c lculos e gr ficos Gravador digital entrevistas Com base no exposto as seguintes etapas do trabalho ser o contempladas na presente metodologia 1 Levantamento sistematiza o e correla es entre os principais indicadores socioecon micos e ambientais da bacia hidrogr fica do Serid 2 Avalia o de aspectos ligados a formula o de pol ticas p blicas h dricas leis decretos portarias resolu es Avalia o da presen a dos integrantes do SNGRH na bacia do rio Serid Capta o da percep o de funcion rios p blicos atuantes no Serid norte 226 riograndense em institui es com papel chave no desenvolvimento sustent vel 5 Avalia o da conformidade das pol ticas p blicas e da gest o de recursos h
239. a e suas por es no RN e na PB estados da PB e nNE BRAS sos senai ata dit patio tioh iodo ADS alia did a a dia Oi a aa a D 202 Gr fico 31 Evolu o da intensidade de indig ncia nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil do ss RSRS Sosa Ur SED 202 Gr fico 32 Evolu o da intensidade de indig ncia nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e AN e Brasil cias asgnsis tasas aaa osa a maba aos Tn PEDRAS ESA a ao ds 203 Gr fico 33 Percentual de crian as entre 15 e 17 anos fora da escola nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil erre 204 Gr fico 34 Percentual de pessoas que frequentam curso superior em rela o popula o de 18 a 22 anos nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasi ae e a O a O RD RT O AN aa S 205 Gr fico 35 Percentual de pessoas de 25 anos ou mais com acesso ao curso superior nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil 205 Gr fico 36 Percentual da Renda advinda de transfer ncias governamentais muni
240. a fazer apenas o IBAMA A pessoa tinha mais como chegar e dizer tamo fazendo isso em prol de voc s e n o sei o que o pessoal praticava mais hoje a gente t lutando por isso aqui pessoas comentam que poxa o DNOCS morreu porque a gente n o tem incentivo de chegar tipo i isso aqui pra ser assim e fazer t feito e n o sei o que a gente n o pode n o tem essa a o n o tem esse poder Inclusive a gente tinha uma fiscaliza o pra pesca pra essas coisas foi entregar ao IBAMA essas coisas pessoal n o fiscaliza e a madeira s quebra nas nossas costas porque a gente n o tem o poder de fiscaliza o de nada de a o nenhuma sobre isso certo a o pessoal quem t do lado de fora n o acredita que uma norma uma lei que existe s vem dizer que ah t fracassado N o tem a o Com rela o a inova o foi perguntado a um funcion rio do DNOCS que citasse casos em que os funcion rios do DNOCS dessem uma solu o nova para um problema antigo O funcion rio n o mencionou nenhum caso concreto mas a palavra inova o o remeteu as experi ncias de troca de experi ncias com a comunidade Atrav s de conversa de reuni o quinzenais Para um Secret rio de Obras de um dos munic pios no Serid apesar da tima rela o do munic pio com o DNOCS o mesmo afirma que a institui o encontra se estagnada no munic pio Eu acho parado O DNOCS eu acho
241. a forma de tarifa o e cobran a da gua entre os atores envolvidos desde os respons veis pelas infraestruturas h dricas at os distribuidores do produto aos usu rios finais bem como das formas de transfer ncia de recursos entre as diversas categorias de usu rios Esse racioc nio deve se aplicar em princ pio a todos os sistemas integrados de produ o e distribui o de gua na regi o do semi rido que s o na sua grande maioria financeiramente insustent veis sem esquemas definidos para equaliza o de suas receitas e gastos entre estruturas superavit rias e deficit rias Sob o ponto de vista dos cen rios considerados pelo ATLAS NORDESTE o mesmo considerou dois cen rios para estimar a demanda de gua nos horizontes de curto m dio e longo prazo um cen rio tendencial e outro otimista ou seja considerando que sejam materializadas a es de redu o de perdas dos sistemas de abastecimento de gua gerenciamento da demanda nos p los de 119 desenvolvimento aumento da rea irrigada por m com otimiza o da utiliza o da gua Considerando o cen rio positivo para 2025 o estudo prev uma demanda total no RN de 34 7 m s com 67 9 para a irriga o e 38 1 m s para a PB com 69 para a irriga o demanda da irriga o m dia para os Estados inclu dos no semi rido seria de 58 e 27 para o abastecimento humano Aproximadamente 24 em ambos os estados seriam destinados ao abastecimento human
242. a interno de avalia o de atividades relacionado a monitoramento e estabelecimento de metas de atendimento o funcion rio comenta sobre metas anuais da empresa atrav s do PPR No entanto este planos de metas contempla apenas quest es relacionadas a arrecada o Dentro da CAERN a gente tem o PPR ou PPE que um plano pra gente alcan ar determinada meta por ano Ela conta de dezembro a novembro Dezembro do ano anterior a novembro do m s ano seguinte J4 A todo m s a gente tem de alcan ar s o 5 metas agora tudo em termos de arrecada o Em termos dessas metas de arrecada o o funcion rio comenta que apesar de seu munic pio atender a meta 3 e superar a meta 5 cita dois munic pios a t tulo de exemplo que n o tem cumprido a meta Perguntado sobre os principais fatores que levam a CAERN a n o cumprir ou a exercer press o ao n o cumprimento das metas de arrecada o o funcion rio revela Acontece tamb m a parte de liga es clandestinas e tamb m a parte financeira da popula o popula o muito carente 327 Sob o ponto de vista das receitas o funcion rio comenta que al m das receitas advindas da cobran a pelos servi os uma parte das receitas da CAERN vem diretamente do governo federal O governo federal em si atrav s daquele programa das cidades Minist rio das Cidades ele contribui com a CAERN Um aspecto positivo dessa rela o conforme r
243. a mudan a na evolu o setorial do emprego No Serid do IDEMA verificou se uma taxa anual de crescimento dos empregos de 5 no setor de servi os chegando a 7 1 na ZH de Caic No mesmo per odo os empregos na ind stria avan aram a uma taxa linear de 1 9 chegando a 5 1 nesta ZH Os empregos na agropecu ria recuaram 1 4 Quadro 13 185 Quadro 13 Evolu o setorial do Emprego entre 1980 e 1991 RIO GRANDE DO NORTE E SERID EVOLU O SETORIAL DO EMPREGO 1980 91 SETORESFANOS ANO ESTADO SERDO Valores Absolutos 1000 pessoas ecra o 25 3 99 O JS E E O E S E E E e S E E E E e E E E E E D E O ES Seni os io 245 9 88 OS 55 E RR PR E CE O EE O E E EE C o 7 E a TETE O Agropecu ria O E E RE E E masa O O FO say wo O O E E a o E E Taxas de Crescimento CE E RC E A Servi os fimo Ss 5 3 pi oa so 2 d4 34 A FONTE DOS DADOS B SICOS Ibge Censos Demogr ficos Nota Os valores entre par nteses s o negativos Foram excluidos os que procuravam trabalho em 1980 Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2000 p 207 Para uma ideia mais acurada do decl nio da atividade agropecu ria em termos de percentual da popula o economicamente ativa empregada no setor na regi o do Serid do RN apresenta se o Gr fico 22 no Serid do IDEMA e no RN Entre 1970 e 1990 houve uma invers o passando de dois ter os de popula o rural para dois ter os de popula o urbana 20 anos depois A di
244. a n s temos uma seca uma coisa mas o problema n o t o agravante porque n s temos sempre um abastecimento de gua nesse ponto O funcion rio graduado de uma secretaria de meio ambiente municipal quando perguntado se teve acesso a alguma an lise de qualidade de gua feita pelo estado disse que n o passou nenhum resultado em sua m o pessoa a respons vel pela rea ambiental do munic pio Sobre a participa o de um dos munic pios norte riograndenses na pol tica de res duos s lidos o funcion rio ligado a secretaria municipal que lida com os assuntos de meio ambiente comenta sobre a forma de envolvimento do munic pio comenta foram feitas as reuni es aqui na ANSO e em pra expor o andamento do processo pra gente ficar inteirado O funcion rio de uma secretaria municipal ligada a quest o do meio ambiente relata avan os na quest o da intermunicipalidade 260 E eu acho importante uma coisa que t acontecendo que a quest o do f rum dos gestores municipais Eu participei s de um mas o Secret rio j foi pra outros em Mossor falado isso n Como que a gente pode se unir cada vez mais porque dif cil trabalhar sozinho no munic pio N o tem condi o Ano passado eu participei do coletivo dos educadores para os territ rios sustent veis do Serid Ent o os gestores municipais fizeram um treinamento em Acari Ent o al m dos la os de amizade que a gente f
245. a nos mananciais atrav s de an lises f sico qu micas o alto funcion rio da CAERN destaca A an lise que n s fazemos f sico qu mica bacteriol gica Tanto a parte bruta como a parte tratada a parte tratada o espa o de an lise bem menor do que a da bruta Perguntado se essa an lise sai na conta de gua ele responde Sai na conta a an lise da parte distribu da quer dizer a parte tratada Sobre o grau de interfer ncia pol tica sendo O zero o melhor com nenhuma interfer ncia e dez 10 uma interfer ncia total a ponto de engessar a empresa o alto funcion rio da CAERN d nota 4 Outro fato mencionado pelo alto funcion rio da CAERN relaciona se a quest o do relacionamento dos munic pios e com a empresa toda vez que h uma reclama o a respeito do n o cumprimento do contrato Verifica se que h uma centraliza o em Natal de alguns processos pouca coisa passa pelas regionais diretamente 330 No entanto segundo o alto funcion rio algumas vezes os munic pios procuram a regional ou mesmo os escrit rios municipais Depende do n vel da solicita o certo que eles sabem muito bem devido ao conv vio que tem conosco eles sabem que a fun o das regionais operar e manter o sistema ent o as coisas que dependem de decis es superiores eles v o direto agora no dia a dia n o no dia a dia os contatos s o feitos Perguntado sobre o teor m
246. a pela SERHID para abastecer o munic pio de Carna ba dos Dantas com gua captada da barragem Ministro Jo o Alves no rio Serid RN e Sistema adutor Parelhas Santana do Serid em constru o para abastecer a cidade de Santana do Serid e o povoado de S o Bento A previs o de beneficiar 2 900 habitantes ao final do Plano com vaz o de 36 l s e 12 km de extens o captando gua no reservat rio da barragem de Caldeir o de Parelhas a 3 km daquele munic pio Segundo SEMARH atualizado por leda Cortez em IBI 2009a p 19 R 3 3 milh es j estavam assegurados naquela data com o processo de licita o em andamento at o final de 2009 A SEMARH pretende tamb m ampliar o sistema adutor Serid com a constru o do ramal A ude Gargalheiras Currais Novos com 22 km de extens o para beneficiar cerca de 40 000 habitantes naquela cidade em vista do desgaste do atual sistema adutor operado pela CAERN d cada de 1970 Al m do Programa de adutoras a SERHID pretende construir a Barragem de Oiticica que represar o rio Piranhas A u a 17 km da sede do munic pio de 167 As Jucurutu com vistas implanta o do Projeto Eixo de Integra o do Serid cuja ideia visa colocar as guas em movimento transpondo do rio Piranhas A u para a bacia do rio Serid integrando por conseguinte as duas bacias A partir da barragem de Oiticica a integra o prevista ocorrer pela constru o de um canal de 36 km
247. a quest o da realidade da conviv ncia com a seca no munic pio enfatiza um caso de falta de efic cia na a o do governo Hoje j t melhor porque j tem muito po o mas na ltima seca grande que houve h aproximadamente 9 ou 10 anos foi uma situa o muito complicada porque foi dois anos de seca todos os reservat rios chegaram a secar a situa o do rebanho foi muito cr tica por falta de gua Perda de cabe a de gado e tudo mais era um sufoco press o que o povo fazia pro carro pipa pra abastecer as comunidades e era abastecido naquela poca pelo exercito e eu tive de fazer uma visita mais o major do exercito nas comunidades nos chegamos em casas em que o dono da casa tava chorando porque tava com o rebanho todinho berrando com sede e n o tinha da onde tirar gua s que nesse canto a gente descobriu um po o que tinha sido furado pelo governo do estado por um programa do governo do estado tinha gua mas tava lacrado l dentro de uma represa de um a ude e n o tinha sido instalado e o ex rcito instalou E foi o que manteve a comunidade todinha o rebanho se salvou com essa gua inclusive n o s esse a gente descobriu mais dezoito po os no munic pio que foram instalados pelo ex rcito e hoje todos funcionam O estado tinha feito acredito que um programa errado fez os po os n o instalou o povo ficaram com eles l mas n o tinha gua Foi um projeto s um come o e n o terminaram n o fo
248. a regi o do Serid e voc v tecnologia de ponta O Serid a segunda cidade maior produtora de bon do pa s Caic hoje ainda a segunda maior produtora de bon do pa s Fabrica o fio fabrica o tecido pra fabricar o bon E n o s isso Caic exporta design de bon para outras regi es N s temos por exemplo cooperativas que produzem igual a Nestl e companhia limitada os fermentados iogurtes latic nios n s temos aqui no Serid tr s cooperativas aqui que produzem isso com uma qualidade fant stica maravilhosa N s temos melhorado na produ o de queijo inclusive com embalagem v cuo tudo dentro do padr o e exportado pra muitos cantos n s tivemos agora tamb m nos ltimos dez anos a redescoberta do potencial mineral do Serid Currais Novos Parelhas Ouro Branco e Equador sobretudo esses p los hoje respondem por uma grande parte da economia do Serid com potencial de explora o da minera o do Serid Equador por exemplo se destaca hoje no Serid com exporta o de caulim E quem abastece de caulim diversas ind strias dessas que produzem as cer micas pras nossas casas nossos pr dios e tudo Outro funcion rio da ADESE lembra da mudan a do perfil rural para outro mais urbano nesta nova din mica econ mica o Seridoense quando ele se apropriou desse conhecimento houve uma migra o muito forte do campo para a cidade Inclusive na quest o da i
249. a universalidade que a educa o deve alcan ar As pol ticas de investimento em ci ncia e tecnologia s o um exemplo de oportunidades em a es em sintonia com os princ pios do desenvolvimento 374 sustent vel Os investimentos em P amp D s o obriga o por exemplo das empresas do setor el trico de todo o pa s obrigadas a investir 1 de sua receita operacional l quida ROL nesses projetos Segundo a Lei 10 848 de 15 de mar o de 2004 em seu artigo 12 quarenta por cento desses investimentos devem ser investidos em projetos regulados pela ANEEL e o mesmo percentual deste montante fica com o FNDCT criado pelo decreto Lei n 719 de 31 de julho de 1969 e restabelecido pela Lei n 8 172 de 18 de janeiro de 1991 O que chama a aten o neste mesmo artigo 12 o inciso que diz que um m nimo trinta por cento dos recursos referidos no par grafo anterior ser o destinados a projetos desenvolvidos por institui es de pesquisa sediadas nas regi es Norte Nordeste e Centro Oeste incluindo as respectivas reas das Superintend ncias Regionais Al m disso a Lei 9 478 97 disp e sobre a pol tica energ tica nacional as atividades relativas ao monop lio do petr leo institui o CNPE e a ANP e d outras provid ncias em seu artigo 49 estabelece que do total de recursos de parcela do valor do royalty destinados ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia ser o aplicados no m nimo 40 quarenta por cento em programas
250. aaa aaqaqaqaqaqaqaqa as Bacia do Piranhas A u Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2009b p 154 Gr fico 9 Varia o espacial do ndice de Estado Tr fico IET na Bacia Hidrogr fica do Piranhas A medi es entre abril a julho de 2009 e Densidade de Cianobact rias Cel mi s sis 1000000 p o Py 2 ga e pr o e Padr o Res 357 2005 CONAMA 100000 lr gua Doce Classe 2 g O E T Padrho da Porteris 518 2004 Ms 5 o 10000 j es i 3 s lt 1000 g o 100 10 EBBELLESSESLANISLLESRANRANERER LATA CAIAAA AC A AaASAAa aAada 4a aa a anasaaadaaasraaraRraaRasaaaRaRaaa a Bacia do Piranhas A u Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2009b p 154 Gr fico 10 Varia o espacial da densidade de cianobact rias na Bacia Hidrogr fica do Piranhas A medi es entre abril a julho de 2009 Os resultados apresentados no 6 relat rio de 2010 RIO GRANDE DO NORTE 2010a mostram a evolu o da qualidade da gua em a udes importantes do Serid norte riograndense entre 2008 e 2010 para o par metro cianobact rias 156 Tantos nestes quanto em outros a udes abordados no relat rio h preponder ncia de valores acima de 50 000 c lulas por ml PIAO6 A ude Cruzeta 1 000 000 763 236 a 7 377 880 E 100 000 109 362 amp 50 000 CONAMA F 357 2005 20 000 MS 51872004 10 000 10 000 MS 5182004 o so sD 1 000 q ago
251. aatinga a associa o flor stica com o solo e a atmosfera quase uma simbiose tal o regime de economia r gida da gua para entreter as fun es em equil brio a uni o densa fechada de caatingueiras ac cias umbuzeiros mani obas macambiras cact ceas pereiro etc protege o solo no inverno com a sua folhagem verde e no ver o cobre o com uma camada de folhas fenadas que s o em parte comidas pelo gado e o restante aduba o ch o as esp cies para sobreviverem em relativa harmonia fisiol gica absorvem umidade do ar com o abaixamento da temperatura noite quando a terra seca lhe nega gua e for a as ao repouso DUQUE 1958 p 35 O manejo inadequado do solo destruindo a camada f rtil dos solos d sinais preocupantes na bacia O Mapa 23 mostra a vulnerabilidade desertifica o indicando a presen a de um extenso n cleo de desertifica o exatamente na rea onde os solos mais fr geis se encontram sendo que toda a rea da bacia j se encontra afetada pelo fen meno 148 O PDSS 2000 p 86 destaca as condi es ambientais associadas forte press o antr pica em especial forma inadequada de ocupa o e uso do solo como contribui o significativa para os processos de desertifica o existentes na regi o Desde 1970 os estudos apontam a regi o como a mais suscet vel a esses processos especialmente os munic pios de Equador Parelhas Carna ba dos Dantas Caic S o Jos do Serid e Cu
252. abitante Este montante ent o nove vezes maior no RN do que na PB por habitante Em termos absolutos enquanto o investimento da PB corresponder a 3 6 do investimento total na bacia a demanda urbana total prevista para 2015 no estado corresponder a 20 em rela o a bacia como um todo 3 3 5 Evolu o da Demanda H drica Irriga o Segundo Melo 2008 na bacia do Serid apesar de bem dotado de a udes a irriga o n o tem presen a marcante por limita es f sicas de gua e solo contribuindo para sua pouca import ncia para fins de agricultura irrigada Quando sangram os grandes a udes permitem a pereniza o de rios e propiciam a pr tica da irriga o principalmente a pontual Todavia quando ocorre a seca as condi es para a irriga o no Serid ficam restritas s reas que margeiam o rio Piranhas A u no trecho seridoense RIO GRANDE DO NORTE 2000 Os principais projetos de irriga o no Serid s o os per metros irrigados do Itans Sabugi e Cruzeta DNOCS totalizando uma rea de 550 ha ltans com 70 ha Sabugi com 360 h e Cruzeta com 120 ha para a produ o de tomate algod o herb ceo milho feij o arroz e forrageiros para bovinos explorados para leite e corte A grande maioria das reas irrigadas da regi o corresponde a pequenos projetos pontuais dispersos s margens dos rios ou no entorno dos a udes destacando se os trechos perenizados dos rios Acau Serid S o Jos
253. acionarmos estes indicadores em eventuais an lises de resultados e impactos de pol ticas p blicas devemos considerar que muitas vezes os mesmos referem se a datas ou per odos distintos sendo dif cil a princ pio correlacion los No cap tulo 3 uma s rie de indicadores foram apresentados referentes aos anos de 1991 2000 2002 2009 e 2010 enquanto que as pol ticas p blicas que em geral referem se a d cada de 2000 podem ter respostas positivas ou negativas em um horizonte de tempo mais longo Conforme visto no cap tulo 3 o IDH tem crescido na regi o entre 1991 e 2000 O ndice de fato reflete um aumento na longevidade renda e acesso escola O PIB municipal tamb m alcan a marcas importantes mostrando que h de fato um desenvolvimento econ mico regional No entanto alguns fatos mostram que o desenvolvimento humano em sua abordagem mais ampla pode estar aqu m dos n meros e que o desenvolvimento econ mico possa estar se realizando ao custo de um desenvolvimento sustent vel uma vez que e Boa parte da renda vem de transfer ncias governamentais e do setor de servi os que cresce em fun o do alargamento das cidades e Continuam desenvolvendo se atividades econ micas com fortes impactos no meio claramente n o sustent veis como o caso das cer micas e de outras atividades extrativistas com destaque para o novo impulso das atividades mineradoras e O aumento no PIB tamb m se deve ao aumento da pop
254. ad o aqui com um jumentozinho com uma carga de lenha ou sen o um feixe de lenha na cabe a Nem isso voc encontra mais hoje E dif cil A Jurema ela tem um poder de recupera o fant stico No entanto citando o exemplo de um dos a udes da regi o ele observa a quest o da eros o dos solos nas terras a montante dos a udes Agora o problema s rio aqui aquelas reas extremamente desmatadas tudo ningu m tem a preocupa o de segurar o solo Esse que o problema n s temo um problema muito s rio aqui O a ude de Cruzeta foi constru do em mil novecentos e trinta e pouco Voc chega ali em Cruzeta voc olha prum lado e olha pro outro voc v aquelas reas que com certeza foram exploradas no passado com a vegeta ozinha desse tamanho o solo com dez cent metros quando tem a vezes a maioria a pedra tudo aflorando porque claro que uma consequ ncia do desmatamento do passado S que tudo aquilo ali que existia um dia solo e tudo voc pode ir ali no a ude de Cruzeta que a maior riqueza que voc tem aqui na regi o Porque ali h um sistema de assoreamento A barragem segurou o solo porque sen o tudo vai se embora n Ent o hoje ningu m faz um trabalho em cima disso aqui Segurar o solo Porque se tivesse um trabalho desse barragem assoreadora tudinho o mal ia ser menos Perguntado sobre os sinais da desertifica o observados no Serid outro funcion rio da
255. adas pela falta de pol ticas p blicas que sejam consistentes e coerentes com o uso sustent vel dos recursos h dricos e naturais O antagonismo entre a cultura do subs dio e a cultura da auto sustentabilidade a primeira criada pela repeti o exagero e persist ncia de a es e Pol ticas pontuais de car ter emergencial paternalista assistencialista tempor rio e sem levar em conta a efici ncia ou equil brio econ mico financeiro e sem investir na capacidade humana em superar suas dificuldades no m dio e longo prazo Tais fatos podem evidenciar o que se convencionou chamar ind stria da seca caracteriza o pejorativa de determinadas a es de governo que primam pela falta de conhecimento da integra o entre as din micas naturais econ micas e sociais 12 pelo baixo custo benef cio das a es e ou pela conjun o com interesses privados ou pol ticos contr rios ao interesse p blico induzindo a resultados inapropriados pontuais e insatisfat rios sob o ponto de vista do bem estar social muitas vezes agravando e perpetuando os problemas da regi o Neste sentido este estudo procura ainda contribuir com uma vis o sist mica da regi o quanto s causas e efeitos atuantes no universo de sua gest o das guas produzindo compilando ou sistematizando pesquisas e estudos dos fatores indissoci veis intervenientes no desenvolvimento sustent vel ambientais econ micos e sociais Seguem algumas observa
256. ado Amplia o e R 36 100 000 Objetivo Ampliar a capacidade de acumula o e oferta h drica atrav s de Recupera o de 78 constru o amplia o e recupera o de po os e dessalinizadores para po os e contrapartida atendimento ao abastecimento a irriga o e outras finalidades dessalinizadores do estado P blico alvo Popula o ref 2704 A o no estado Recupera o de manuten o de 280 dessalinizadores Constru o e instala o de 1 200 po os tubulares em pequenas comunidades Instala o de 160 dessalinizadores Implanta o de Or amento SEMARH Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado projetos R 16 500 000 Objetivo Proporcionar condi es para um melhor aproveitamento dos recursos hidroagr colas 9 h dricos visando o aumento da oferta de produtos bem como a gera o de novos ref 2706 contrapartida empregos do estado P blico alvo Popula o rural do estado A o espec fica na regi o do Serid Nenhuma apenas para o m dio oeste do estado Opera o e Or amento SEMARH Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado manuten o da R 3 200 000 Objetivo Garantir o funcionamento normal da infraestrutura h drica do estado infraestrutura 100 P blico alvo Popula o 212 h drica ref contrapartida A o no estado Opera o e manuten o de 400 km de ad
257. adores N o se pode no entanto tirar a responsabilidade do pr prio seridoense em superar seus desafios articular se em torno de ideias que de fato levem a uma a o socioambientalmente respons vel na regi o Esta mudan a exige uma mudan a na postura baseada na cultura do recebimento para uma cultura da raz o e da a o de todos A pol tica e a cultura do pobre coitado sertanejo danosa ao meio e ao pr prio sertanejo Em nome disso incrementa se a insustentabilidade inclusive causada pelas pol ticas p blicas assistencialistas que apesar dos resultados instant neos cria problemas e limita es de longo prazo pois e Ao n o reconhecer o papel da educa o libert ria acaba eternizando as necessidades e Ao apenas criar novos direitos esquece se de cobrar responsabilidades e Ao dar o peixe esquece se de ensinar a pescar e Ao reproduzir o secular esquece se de ensinar a inovar e Projetos formulados longe da regi o ao inv s de investir e valorizar a intelig ncia local que acabam n o se sustentando por n o ter sido constru do em conjunto com as pessoas e Ao dar mais que o meio pode dar atrai novos contingentes populacionais que exigem cada vez mais 237 Ao querer tudo dar e mitigar e pouca responsabilidade e solu es cobrar o governo assistencialista acaba indo contra a sustentabilidade conforme podemos analisar e gua da transposi o ao inv s de uso eficiente
258. agens acima de 15 metros As barragens pequenas e m dias foram vistoriadas por t cnicos do SERHID com base em diretrizes de inspe o de barragem preparadas para o PROAGUA e aprovadas pelo Banco OPN 11 03 Propriedade cultural Utiliza o de procedimentos para chance findings no manual ambiental para constru es consulta ao IPHAN Fonte Adaptado de RIO GRANDE DO NORTE 2005 p viii tradu o livre do autor Segundo o site da SEMARH o programa est em fase avan ada de prepara o do Programa 6 anos ap s a publica o do RAA 223 4 METODOLOGIA 4 1 CONSIDERA ES INICIAIS A metodologia adotada est fundamentada em uma discuss o interdisciplinar da realidade multidimensional da bacia do Serid sociocultural econ mica tecnol gica ambiental e pol tica que potencialmente impactam e s o impactadas pela gest o ou aus ncia de gest o de recursos h dricos Os principais indicadores e fatos relacionados a esta realidade multidimensional foi o objetivo do cap tulo 3 Est tamb m presente nesta metodologia o car ter explorat rio na regi o atrav s do contato direto com funcion rios de institui es p blicas tradicionais na regi o por meio de entrevistas A metodologia utilizada parte do princ pio que impratic vel o entendimento da realidade como o caso da realidade h drica seridoense a partir de uma nica disciplina Segundo Leff 2007 p
259. ais severa a cisterna t cheia e passa mais um ano para consumo humano temos os po os os pequenos a udes tamb m que ajudam e o carro pipa tem diminu do bastante Alguma comunidade que ainda precisa porque n o tem outra solu o n o foi encontrada uma outra solu o O funcion rio destaca ainda o que seria o maior problema da regi o O problema daqui voc trabalhar pensando o maior desafio voc trabalhar pensando de como sobreviver no per odo de estiagem Esse o desafio E um problema que naturalmente o que acontece todo mundo aqui pega 3 4 5 anos de seca Choveu 6 meses um ano que choveu 6 meses parece que lava a mem ria de todos na principal atividade pecu ria quem n o se prepara pra essa situa o esse t sempre come ando Cresce cresce cresce no per odo bom a tem de diminuir rebanho fazer uma coisa se limitar por falta de se preparar de se prevenir pra essa situa o No entanto o funcion rio da Secretaria que cuida da parte ambiental em um munic pio do Serid reconhece que a maioria dos agricultores tem dificuldade em guardar dinheiro porque o n vel econ mico a situa o econ mica do nosso produtor aqui da maioria ela muito baixa E quest o mesmo de agricultura de sobreviv ncia E aquele que n o tem condi es de ter uma reserva l pra suportar por exemplo 1 ano ou 2 anos de estiagem 254 Com rela o as cheias o funcion ri
260. ais frequente dos contatos se dizem respeito mais a qualidade ou quantidade o alto funcion rio responde Por exemplo algumas vamos come ar pelo pior reclama es vazamentos uma liga o pra um determinado im vel alguma coisa recentemente constru da A vis o do alto funcion rio sobre a transposi o do S o Francisco a de que pra uma regi o que depende de gua pra mim uma coisa essencial haja vista s rios problemas que n s j passamos por aqui de per odos de estiagem que voc v o que de pior poss vel em termos de mis ria devido falta d gua EMATER A EMATER tem uma import ncia fundamental dentro do processo de assist ncia t cnica ao produtor rural Uma s rie de entrevistas foram realizadas em munic pios do Serid norte riograndense Um ponto forte da contribui o de funcion rios da empresa para o presente trabalho consiste no fato de que acompanham de perto todas as a es dos principais programas voltados para o produtor rural a partir de onde pode se avaliar aspectos da sustentabilidade das pol ticas p blicas e do uso e conserva o dos recursos h dricos A EMATER como rg o do estado tem por miss o executar as pol ticas p blicas do estado Segundo um funcion rio de um dos munic pios onde a EMATER atua o carro chefe hoje da EMATER o PRONAF do governo Federal Solicitado a enumerar esses programas ele responde S o muitos Voc tem
261. al m dio para os estados PB e RN bacia e nacional per odos 1991 2000 e 2000 2010 192 Gr fico 24 Crescimento da popula o total na bacia do Serid total e parcelas ESTAQUAIS treat oo dao N A ao af aaa sd ANE 193 xviii Gr fico 25 Crescimento da popula o urbana na bacia do Serid total e parcelas estaduais no RN ena POA sais o iai e Tl DG fases A 195 Gr fico 26 Evolu o do IDH nos munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB nos estados da PB e RN e no Brasil 196 Gr fico 27 Composi o dos IDH M em seus sub ndices Renda Educa o e Longevidade no ano de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB nos estados da PB e RN e no Brasil 197 Gr fico 28 Varia o do IDH M e de seus sub ndices Renda Educa o e Longevidade entre os anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB nos estados da PB e RN e no BRAS sa E A i E EE T RERE 198 Gr fico 29 Evolu o do ndice de pobreza nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB nos estados da PB e RN e no Brasil sus crisis adsense q a ia e Sa 201 Gr fico 30 Evolu o do ndice de Gini nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na baci
262. al no munic pio 27 CBH Piranhas A u O munic pio tem participado das a es do CBH Piranhas A u De que forma e com que frequencia Caso negativo o munic pio gostaria de participar Por que 28 Plano diretor A cidade j tem um plano diretor Em que fase se encontram os trabalhos Encontram se abordados as quest es h dricas 29 Munic pio Que apoio o munic pio necessitaria por parte do estado e da Uni o para colher melhores resultado na quest o h drica e ambiental Pol ticas de gest o ambiental 30 rg o respons vel Que rg o da prefeitrura respons vel pela quest o ambiental 31 Principais a es ambientais Quais as principais a es ambientais do munic pio 32 Problemas ambientais Quais os maiores problemas ambientais enfrentados pelo munic pio em ordem de import ncia 33 Desenvolvimento sustent vel Que tipo de controle ou iniciativas a prefeitura tem exercido em termos do desenvolvimento sustent vel 34 Capacidade de resposta Quais os instrumentos de que a prefeitura disp e para conservar os recursos naturais do municipo S o efetivos 35 _ xitos Quais os xitos da prefeitura na rea ambiental 36 Inova o na Agricultura Qual o grau de inova o obtido na rea agr cola no munic pio nos ltimos anos H resultados concretos 37 Plano de Desenv Sustent do Serid PDSS De que forma o munic pio tem participado do PDSS Quais os resultados e impactos efetivos Qual a sua opini o sobre o
263. al para implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e atua o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Mapeamento das din micas governamentais Urge ainda a necessidade de um mapeamento e sistematiza o das a es empreendidas pelos entes governamentais na bacia ao longo dos anos e especialmente uma avalia o da efetividade de seus resultados Segundo Leff 2007 p 10 a evolu o das ci ncias avan a por rupturas epistemol gicas e mudan as de paradigmas e tais saltos e deslocamentos est o unidos mais por um esp rito questionador que por um m todo de produ o de conhecimentos Neste sentido o presente estudo se nortear por este esp rito questionador procurando contribuir oferecendo subs dios para que as algumas perguntas sejam adequadamente respondidas para o Serid podendo ser objetos de aprofundamento em disserta es e teses futuras em m ltiplas reas do conhecimento e Qual t m sido a efic cia e a pertin ncia das a es p blicas em recursos h dricos frente aos objetivos e inten es expressas em nossa lei das guas Em outras palavras qual o d ficit entre formula o e implementa o destas pol ticas e Tais a es p blicas se d o de forma racional cont nua integrada e articulada com outras pol ticas p blicas Quais os fatores que determinam tal realidade e Em que medida as pol ticas p blicas no Serid tem contribu do para uma gest o dos
264. algodoeira em fun o de sua desvaloriza o econ mica e da praga do bicudo na d cada de 1980 ganham for a outras atividades como a pecu ria leiteira que criou uma maior diversifica o na cadeia produtiva inclusive artesanal voltada para a produ o de latic nios com destaque para a ZH de Caic refor ando a marca Serid e Caic como elemento de inser o em mercados externos O PDSS destaca o potencial desta vertente e dos programas governamentais associados como o programa do leite devido a utiliza o de pr ticas n o agr colas pela comunidade rural e expans o industrial e comercial nas zonas urbanas H tamb m evid ncias para a expans o da caprino ovinocultura na regi o Destacam se aqui duas iniciativas para dar suporte tecnol gico as atividades como o Centro Tecnol gico do Queijo em Currais Novos SINTEC e o centro profissionalizante em produ o animal EMPARN Outro potencial regional que tem se despontado a ind stria de transforma o de pequeno porte cer mica e confec es e o artesanato junto com com rcio e servi os Os pequenos neg cios tem se desenvolvido mais dinamicamente e vale destacar a ind stria processadora de alimentos que tem utilizado mat ria prima tanto produzida no interior quanto fora da regi o como caf e trigo 175 Com rela o ao turismo registra se expans o especialmente na rea de eventos e ecoturismo Um dos obst culos ao desenvolvimento da ind
265. alguma coisa mas O funcion rio da EMATER fala ainda da experi ncia da empresa na gest o de recursos h dricos participa o em Reuni es Comit do rio Piranhas A u oficinas de trabalho a pr pria ADESE a gente tem de certa forma escutado bastante como que t o alguns resultados que s o necess rios Existe um programa excelente agora no rio Cobra PSP ent o a gente tem colaborado com algumas discuss es a respeito disso Segundo um dos funcion rios da EMATER algumas atividades em recursos h dricos s o desenvolvidas junto prefeitura Na rea de recursos h dricos o que a gente tem trabalhado a EMATER junto a prefeitura principalmente na estrutura o de abastecimento d gua na zona rural a gente tem problema aqui na poca em setores localizados em Acari n o dos piores em termos de gua mas tem setores que pega poca do ano que preciso a gente t fazendo abastecimento caminh o pipa Mas isso a nos tamo aqui inclusive tamo at estranhando agora vem a a Secretaria de Recursos H dricos da prefeitura perfurar 12 po os toda a documenta o pronta estamos locando onde que h mais necessidade na regi o as vezes n o gua de bom consumo humano mas pelo menos pra consumo animal a gente vai resolvendo O mesmo funcion rio destaca outro programa de governo Outro programa que tem aqui do Governo isso n o foi feito pela EMATER mas a gente
266. ambuco Alagoas Sergipe Bahia e Minas Gerais com uma rea de 976 743 3 km onde se inserem 1 132 munic pios com popula o de aproximadamente 20 milh es de habitantes 12 2 da popula o brasileira a maioria vivendo nas cidades 56 Os munic pios integrantes do novo semi rido brasileiro se beneficiar o de b nus de adimpl ncia de 25 dos recursos do Fundo Constitucional de financiamento do Nordeste Vale mencionar que 50 desses recursos devem ser aplicados em atividades produtivas Em 2005 os valores do FNE alcan aram a cifra de R 2 5 bilh es ANA 2006 p 17 118 sE Fonte ANA 2006 p 16 Mapa 6 Regi o do Semi rido e munic pios considerados no ATLAS NORDESTE Com rela o s caracter sticas de obras h dricas no semi rido ANA 2005 p 9 considera que a maioria das estruturas h dricas atuais no nordeste s o insustent veis e afirma a necessidade de que tais estruturas sejam vistas como sistemas de produ o a adu o de gua a serem tarifados por todos os benefici rios em termos da sustentabilidade da opera o e manuten o das obras de transposi o canais e adutoras a gest o das guas nas regi es semi ridas n o pode ser vista como uma quest o condominial do uso das guas e sim como uma quest o de produ o e adu o de gua incluindo estruturas industriais de grande porte e complexidade e cujo equacionamento financeiro exige um disciplinamento legal n
267. ampo com uma rea de 12 por 24 e t sobrevivendo ali nessa rea est conseguindo com dedica o ele assimila bem as orienta es t cnicas Um funcion rio da EMATER comenta sobre a quest o do uso de agrot xicos nas margens dos a udes na beira dos a udes eles alguns produtores rurais irrigam hortali as e aquelas hortali as ali al m do veneno tem o adubo qu mico tamb m que eles jogam e aquela gua dentro dos a udes O mesmo funcion rio fala sobre a quest o do desafio por parte dos agricultores de ultrapassar a cultura do uso de agrot xicos na regi o bem como dos consumidores a valorizarem de fato este tipo de produto O produtor ele espera uma resposta r pida daquilo ali Ent o ele tem uma cultura que de repente t sendo atacada por uma praga e a as vezes n s a EMATER j trabalhou muito com defensivos naturais deu palestra deu curso pra esses produtores daqui da regi o mas a o que acontece trabalhar com esses produtos naturais o resultado as vezes n o do dia pra noite d um certo tempo Voc chega na pr tica produtor t l na dificuldade vendo aquele cultivo dele sendo dizimado por aquela praga ent o ele s vezes n o tem essa paci ncia a vai aplica realmente o defensivo O que leva tamb m um produtor chegar a esse n vel sem se preocupar com as consequ ncias s o os consumidores que n o se v u
268. ando que E o que eu acho que A gente se reuniu aqui N o a gente queria trazer isso aqui pra c N o o que a gente precisa s disso aqui Mas eu quero trazer olha a quantidade que eu trago A gente n o quer essa quantidade a a gente quer isso aqui A gente acha que isso priorit rio pra c 297 O alto funcion rio da ADESE destaca tamb m outro programa com impactos na sustentabilidade Paralelo a isso a houve o Programa de Conviv ncia com o Semi rido PSP esse que t sendo levado agora atrav s da SEMARH que foi um projeto que nasceu aqui na ADESE nasceu com a ADESE tamb m atrav s de Banco Mundial com SEMARH Outro funcion rio da ADESE complementa muito importante que a ADESE levou ao conhecimento dos Minist rios atrav s do Minist rio P blico tamb m o MMA a funda o Iskel pra mostrar a esse povo certo ao Governo Federal que com pequenas a es h uma grande transforma o em desenvolvimento sustent vel com o fator muito que a quest o econ mica na desertifica o os munic pios da desertifica o tem o maior IDH interessante o estado do Rio Grande do Norte uma contradi o E a ADESE atrav s de palestras de encontros in loco convidando oficializando esses encontros com essas pessoas despertar pra eles essa quest o do NUDES que o N cleo de Desenvolvimento Sustent
269. apital humano e trabalhar ativamente com a sociedade organizada reconhecendo nela o seu interlocutor necess rio para enfrentamento da crise da gua em benef cio dos interesses gerais e No plano de servi o p blico organizar a articula o das a es para que a cidadania pelas guas de efetue sem superposi o e sem conflitos de orienta o Com rela o mudan a para uma nova racionalidade econ mica que de fato internalize a sustentabilidade dos recursos naturais deve se considerar a import ncia da pr pria cultura paradigm tica presente no inconsciente coletivo Leff 2007 p 63 aborda bem esta quest o ao comentar sobre a quest o da constru o de uma racionalidade produtiva alternativa avaliando que a mesma 34 n o depende apenas das necess rias transforma es das condi es econ micas tecnol gicas e pol ticas mas as estrat gias do ecodesenvolvimento est o sujeitas tamb m a certas ideologias te ricas e delimitadas por paradigmas cient ficos que obstaculizam as possibilidades de reorientar as pr ticas produtivas para um desenvolvimento sustent vel Freitas 2001 p 33 fornece uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento sustent vel que para o autor configura se como um paradigma ao mesmo axiol gico e existencial ao incluir duas novas dimens es al m do triple bottom line as dimens es tica e jur dico institucional Avalia algumas quest es relacionados a estas novas dim
270. ar todo o nosso arcabou o legal na mat ria embutindo o estado da arte dos conceitos de gest o das guas O projeto de Lei 29 2011 em tramita o no Congresso Nacional pretende das mais for a a implanta o dos planos de bacia ao exigir dos Estados a conclus o dos planos de bacia para terem acesso a recursos da Uni o para investimentos em projetos de agricultura irrigada e de saneamento b sico Al m disso o projeto de lei procura garantir que os recursos da cobran a pelo uso dos recursos h dricos sejam destinados exclusivamente na bacia onde os esses recursos foram gerados Uma de suas principais motiva es o fortalecimento dos comit s de bacia 107 2 3 5 Os sistemas nacional e estadual de recursos h dricos PNRH e SNRH A lei 9 433 representou importante marco no arcabou o legal brasileiro de recursos h dricos regulamentando a pr pria constitui o de 1988 que j previa a cria o da PNRH e do SNGRH Promulgada em 8 de janeiro de 1997 normatiza o planejamento e a organiza o do planejamento e da gest o de recursos h dricos no mbito nacional trazendo inclusive importantes princ pios no tocante a descentraliza o das a es e participa o da sociedade Neste sentido ressalta se a cria o dos comit s de bacia hidrogr fica da ag ncia de bacia hidrogr fica e dos conselhos estaduais e federal de recursos h dricos A lei 9 433 estabeleceu regulamentou o texto constitucional artigo 21 ao
271. ara a cidade se deu atrav s de dois movimentos distintos de um lado a sa da dos descaro adores do interior das grandes fazendas e do outro a entrada de firmas estrangeiras no mercado algodoeiro local Na d cada de 1940 ocorre uma das primeiras medidas protecionistas pelo governo do estado resguardando o mercado de pequenos descaro adores de multinacionais que estavam tendendo a monopolizar o mercado em grandes usinas A partir da d cada de 1960 a popula o urbana do estado como um todo come a a passar de um perfil mais rural para outro bem mais urbano A popula o urbana quase triplicou entre 1970 a 2000 tendo ocorrido de forma mais lenta na ltima d cada do per odo Esses dados revelam uma migra o crescente do campo para a cidade que come a segundo Felipe et al 2006 com a migra o para a sede municipal e em seguida para centros de maior din mica de crescimento econ mico 3 2 A DIMENS O AMBIENTAL Quanto quest o ambiental h sinais de que a degrada o ambiental na regi o amea a o desenvolvimento de novas atividades econ micas regionais Atividades ligadas a piscicultura e pesca artesanal tamb m tem se desenvolvido na regi o embora estejam sendo muito prejudicadas devido a problemas de qualidade de gua PDSS p 136 O cen rio do consumo de lenha por exemplo mostra uma condi o preocupante no Serid estadual O PDSS p 76 menciona a estimativa de rea desmatada na
272. arrecadava um centavo n o existia 35 como existe hoje na CAERN em cima da taxa que voc paga e a gente prestava aquele servi o e hoje existe 35 algo em torno de seis e quinze uns dezoito n o sei precisar falam muito em dificuldade mas n o t arrecadando Se existe a dificuldade no geral no Rio Grande do Norte inteiro eu acredito que exista ele me disse que existe deve existir Mas eu n o to arrecadando vamo imaginar R 15 000 em munic pio do Serid que antes n o era arrecadado de nenhum servi o Ent o por que n o a falaram muito em problemas em problemas e problemas e mandaram uma pessoa pra investigar e eu identifiquei os principais problemas Foi mandado pra Natal em 60 dias A bomba resolveram A gente tinha um coletor geral ele dava muito problema resolveram Esses problemas imediatos eles resolveram Quer dizer uma coisa que eu acho que falta vontade porque se eu arrecado eu n o posso justificar que eu n o posso fazer Perguntado o que decidiria caso lhe coubesse a decis o de revogar ou n o o contrato da CAERN com o munic pio o Secret rio de Obras responde Eu pessoalmente eu pessoalmente faria articulava qualquer coisa faria Porque quando era municipal n s t nhamos muito pouco problema T nhamos problema tem que ter cidade tem que ter problema imposs vel n o ter Agora os problemas eram mais f cil de ser resolvido porque a gente tin
273. as ainda algumas cer micas vem come ando a fazer estudos com pegar os rejeitos aqui e utilizar na fabrica o de um novo produto Outras j descobriram novos modelos de fornos de forma que ela utilize qualquer produto pra queima e aproveite o maior potencial As cer micas mais antigas a gente ainda tem muitas no Serid elas aproveitam 60 do produto o resto perda terceira classe n o produto de primeira E agora n s j temos alguns fornos implantados no Serid que quase 100 chega a 90 de aproveitamento do produto Ent o isso j uma coisa que a gente vai desperdi ar menos mat ria prima menos argila menos barro de primeira qualidade E a gente nas discuss es que o Plano de Combate a Desertifica o vem fazendo aqui vem chamando a aten o pra isso A ADESE esteve aqui desde o in cio na constru o e a ideia era descobrir alternativas para produtos de constru o Como construir uma casa com produtos diferentes usando um m nimo poss vel por exemplo de tijolo de barro de cer mica Ent o a gente vem nessa discuss o 296 atrelado a isso a a preocupa o perpassou durante muito tempo pela discuss o do gasoduto a sim fontes alternativas energ ticas para a regi o do Serid que ser o semin rio que n s estamos inclusive elaborando onde a gente vai discutir alternativas energ ticas para a regi o do Serid a gente vai discutir
274. as educacionais econ micas e ambientais e de seus horizontes de curto a longo prazo preciso ainda observar a mudan a no perfil da sociedade seridoense na condu o dessas novas pol ticas aproveitando novos potenciais e identifica o de novos riscos ao processo do desenvolvimento sustent vel Car ncia de avalia es de pol ticas p blicas H dricas no estado O desenvolvimento de novas metodologias de avalia o do desempenho ou da qualidade dessas interven es seria de grande relev ncia para o semi rido uma vez que h um cen rio real secular de ang stias e perdas de oportunidade de vida na regi o que tem vivido mais do que sob o manto da escassez h drica sob o estigma da pobreza da falta de educa o de qualidade de falta de pol ticas p blicas consistentes cont nuas abrangentes e integradas Sem avalia o objetiva e l cida dos resultados n o se criam condi es para uma mudan a de rumo ou qualifica o das pol ticas p blicas pelas novas lideran as governamentais contagiadas pela l gica argumentativa da intelig ncia social em desenvolvimento Erronia pol tica A pol tica da n o a o ou da a o m nima do Estado em promover processos e conhecimentos do semi rido na regi o e pol ticas coerentes com estes princ pios evidentemente provocaram desperd cio de recursos p blicos advindos dos produtos do desenvolvimento de outras regi es ao n o contemplarem dos princ pios da efic
275. as que n o uma parte que eu acho primordial pra eles devido ao n vel cultural deles Assist ncia t cnica acompanhamento associativista n o se pode deixar de e pelo que eu vejo querem se afastar titularizar e com o tempo deixar mas eu acho que n o por a vai ter de continuar mesmo uma coisa mais pr xima da Uni o mais pr xima desse pessoal sen o desmorona O funcion rio comenta quando perguntado sobre a quest o da posse da terra afirma o mesmo que funcion rios do DNOCS de outras regi es j afirmaram que os agricultores n o det m a posse da terra Inclusive comenta que eles est o pedindo a titulariza o os t tulos de propriedade da terra T o pedindo a titulariza o Mas uma titulariza o que vai ser dada agora se n o fizer esse acompanhamento esse associativismo e social que sempre houve no passado Sob o aspecto da participa o em um dos munic pios do Serid o Secret rio de Obras fala sobre aspectos da participa o social nas decis es do munic pio Fala da participa o de representantes das associa es de moradores em reuni es na Secretaria Quando perguntado sobre aspectos formais de participa o cita o dia da cidadania criado pelo prefeito da cidade Neste evento todas as secretarias montam um estande nos bairros passando o dia no bairro para entrar em contato direto com a popula o Segundo do Secret rio h tamb m a es integradas entre as secreta
276. as tecnologias para combate aos problemas econ micos e socioambientais que a regi o enfrenta 381 6 CONCLUS ES E RECOMENDA ES 6 1 CONCLUS ES A partir dos resultados obtidos e toda a an lise multidimensional contida neste trabalho a an lise da atua o de stakeholders que atuam na bacia incluindo servidores p blicos cujas a es e diretrizes pol ticas comportamentais e institucionais impactam sobre a realidade regional pode se concluir que a bacia do rio Serid necessita de uma ampla revis o quanto a a o do Estado inclusive como agente indutor de mudan as na rela o entre homem e natureza Primeiramente as conclus es ser o proferidas de modo mais pontual unit rio espec fico sint tico No item 6 1 1 conclus es espec ficas ser o agregadas em torno de dois eixos Fatores indutores da Insustentabilidade e o problema da falha sequencial No item 6 1 2 pretende se promover uma s ntese geral da quest o da insustentabilidade no Serid a partir das seguintes quest es a Quais t m sido de fato as mudan as significativas que j ocorreram ou est o em marcha em regi es semi ridas como o Serid b Quais fatores podem estar impedindo a realiza o da desejada racionalidade embutida na inten o dos formuladores das pol ticas h dricas A estrutura geral dos t picos deste cap tulo foram concebidos para responder uma terceira pergunta c Como gerir adequadamente recursos h dricos se
277. atar no Quadro 26 foram realizadas ao todo 16 dezesseis entrevistas com um total de 21 vinte e um entrevistados Ao todo foram mais de 14 quatorze horas de grava o cont nua Quadro 26 Detalhamento das entrevistas explorat rias Tempo de Tempo de n ordem Ea ar Num entrevistas entrevista entrevista Organiza o Munic pio Entrevistados min horas 1 144 7 2 4 ADESE A 2 SINDICATO TRABALHADORES 2 50 8 0 8 RURAIS B 1 3 40 8 0 7 CAERN A 1 4 33 5 0 6 CAERN D 1 5 9 5 0 2 DNOCS B 1 6 59 5 1 0 DNOCS A 3 7 27 0 5 DNOCS C 1 8 60 4 1 0 EMATER B 1 9 57 8 1 0 EMATER A 1 10 91 5 1 5 EMATER D 3 11 82 3 1 4 EMATER C 1 12 55 0 9 EMATER D 1 13 31 75 0 5 EMPARN C 1 14 17 7 0 3 POUSADA SELECIONADA B 1 15 40 25 0 7 SECRETARIA OBRAS B 1 16 46 2 0 8 SECRETARIA MEIO AMBIENTE D 1 TOTAIS 848 7 14 1 21 Fonte Pr prio autor 252 5 4 2 Aspectos sociais econ micos pol ticos e ambientais Aspectos da conviv ncia com eventos clim ticos extremos O problema da regi o n o se confina apenas s secas mas tamb m as enchentes que s o bruscas devido defici ncia de escoamento e estoque subterr neo de gua Ademais as pol ticas de uso do solo e a infraestrutura regional n o levaram em conta de forma adequada a din mica das enchentes o que agrava o problema Com rela o a implementa o de infraestrutura para lidar c
278. ativa de supera o dos pr prios paradigmas na avalia o dos riscos inerentes a cada atividade ou conjunto de atividades humanas entendendo o homem e suas rela es como parte deste ambiente neste contexto que a gest o dos recursos h dricos pela sua intensa conex o com a complexa quest o ambiental mais do que ambiente f sico e biol gico mas o resultado de uma totalidade de rela es complexas entre seres vivos ente si e com o ambiente f sico precisa enriquecer sua abordagem rumo a concep o de desenvolvimento sustent vel Neste sentido torna se essencial o entendimento te rico de uma gama maior de abordagens sobre referenciais metodol gicos e epistemol gicos diferenciados que de fato oriente novas abordagens na gest o de recursos h dricos Com rela o ao RN o conhecimento produzido na regi o em todas as reas tem aumentado em fun o da atua o crescente dos programas de p s gradua o e institui es de pesquisa No entanto como bem observa Domingos 2010 p 4 tal conhecimento ainda fragmentado n o permitindo ainda um aprofundamento acerca das condi es de vida nesta regi o n o propiciando um exame consistente dos efeitos da interven o p blica Ainda segundo o autor a aus ncia de uma vis o multidisciplinar facilita a sobreviv ncia da ideia de que por suas caracter sticas 97 naturais este espa o n o teria perspectiva promissora sem que o estado amplie a oferta de gua
279. aves para a regi o Ambiente sustentabilidade pol ticas p blicas educa o libert ria forma o de livres pensadores empreendedorismo e energias renov veis 5 2 AVALIA O DE ASPECTOS LIGADOS A FORMULA O DE POL TICAS PUBLICAS HIDRICAS LEIS DECRETOS PORTARIAS RESOLU ES H uma tend ncia mais recente de separar processos de formula o dos processos de execu o das pol ticas Um dos motivos nobres dessa separa o diz respeito a uma s rie de evid ncias das quais destaca se o fato de que formula o e implanta o de pol ticas exigem talentos ou atributos pessoais e institucionais bastante distintos e o fato de que pa ses como a Su cia Inglaterra e EUA terem obtido resultados econ micos e sociais importantes ao adotarem esta filosofia neste sentido que se procurar nesta se o colocar o foco na atividade de formula o de pol ticas que em geral observa se na produ o de textos legais Os seguintes instrumentos legais s o considerados em conjunto na argumenta o presente nesta se o 239 Legisla o Federal 9 433 97 a lei federal das guas Constitui o brasileira de 1988 artigos 5 23 24 129 170 174 200 216 e cap tulo VI sobre Meio ambiente Decreto 3 692 00 e lei 9 984 00 a lei de cria o da ANA Decreto N 5 440 2005 que Estabelece defini es e procedimentos sobre o controle de qualidade da gua de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e
280. balhada porque o dono engenheiro agr nomo e ele mesmo quem vive dentro prestando assist ncia t cnica e orientando os trabalhadores Essa ai n o falta assist ncia t mostrando uma amostra de que com assist ncia t cnica poss vel Inclusive muito boa mesmo eu conhe o l muito boa a produ o l dizem que da uma rentabilidade muito grande e os trabalhadores que trabalham l est o muito satisfeitos E fruticultura goiaba manga 5 4 5 Sustentabilidade pol tica e institucional Perguntado sobre a sustentabilidade pol tica dos programas praticados pela EMATER especialmente com a mudan a de governos se est o ou n o sujeitos a chuvas e trovoadas um funcion rio Acari avalia que Rapaz eu acho que eles est o sujeitos a chuvas e trovoadas Eu digo o seguinte pelo sistema pol tico que n s vivemos hoje de mudan a quando voc pega um governo sequenciado da mesma situa o que o anterior d uma tend ncia dele se tornar um sustent vel Quando ele pega governos que muda sistema pol tico A gente v governos a com 306 programas bons de primeira e tudo vai vai t andando bem quando outro governo pega e porque n o foi dele ele bota de lado em segundo plano a a tend ncia as vezes find caindo Perguntado se isso dificulta o trabalho da EMATER o funcion rio responde claro porque voc t sempre come ando No entanto o mesmo funcion rio apon
281. biental tal qual descrito pelas na es unidas insere definitivamente as considera es ambientais no cerne das discuss es sobre desenvolvimento Ainda segundo Setti o objetivo da introdu o da dimens o ambiental no processo de planejamento das atividades humanas aumentar a efici ncia do sistema integral para o meio ambiente humano em quest o com o fim de melhorar a qualidade de vida e quantidade de vida tanto a curto quanto a longo prazo Neste sentido percebe se a import ncia de um gerenciamento ambiental integrado eficaz como forma de planejar o desenvolvimento observando se a complexidade dos efeitos sist micos em especial no que diz respeito aos efeitos e impactos de conjunto de pol ticas ou a es governamentais sobre o meio ambiente natural e humano em quest o 2 1 3 Evolu o dos aspectos conceituais do Desenvolvimento Sustent vel O que desenvolvimento Segundo o dicion rio HOUAISS desenvolvimento significa 1 A o ou efeito de desenvolver se desenvolu o 2 Crescimento progresso adiantamento 2 1 Crescimento econ mico social e pol tico de um pa s regi o comunidade etc 2 2 aumento dos atributos f sicos crescimento 2 3 Aumento de qualidade morais psicol gicas intelectuais etc A abrang ncia do termo segundo as v rias acep es embute conceitos de aumento crescimento e progresso em uma concep o que abrange o indiv duo a pol tica a economia e a sociedade
282. bilidades do atual trabalho 4 munic pios do RN foram visitados para uma melhor compreens o das din micas pol ticas t cnicas e socioculturais 22A Na ZH Caic Caic e Cruzeta Na ZH Currais Novos Currais Novos e Acari Com o conhecimento dos resultados os mesmos foram discutidos as principais falhas identificadas pontos fracos da regi o a serem melhorados potenciais da regi o pol ticas p blicas assist ncia educa o abastecimento mitiga o das secas avaliadas quanto a sua sinergia coer ncia e adequa o por exemplo se a pol tica de extens o rural recebe apoio dos fundos de recursos h dricos para uso racional da gua lacunas a serem preenchidas e por fim propostas de solu es para uma gest o das guas efetiva e eficaz que seja de fato sustent vel a longo prazo ou que atenda aos requisitos do desenvolvimento sustent vel 4 2 1 Levantamento sistematiza o e correla es entre os principais indicadores socioecon micos e ambientais da bacia hidrogr fica do Serid Uma s rie de indicadores foram utilizados para dar suporte uma avalia o das componentes ambientais sociais e econ micas os indicadores institucionais qualitativos ser o abordados no item relativo s entrevistas com os agentes p blicos locais Al m de alguns indicadores sugeridos pelo CDS e pelo IBGE alguns outros indicadores complementares foram selecionados de forma complementar a partir de fontes dive
283. blicas relacionadas ao desenvolvimento sustent vel e particularmente gest o de recursos h dricos bem como contribuir com a avalia o da performance de tais pol ticas e identificar os principais obst culos ao aumento deste desempenho Cabe mencionar que embora n o se possa considerar tais coment rios e percep es como vari veis fortes por estarem sujeitas a eventuais vis es subjetivas n o baseadas em fatos por outro lado n o se pode negar a validade do procedimento e a import ncia dos resultados uma vez e Ser o ressaltadas as converg ncias de opini es e relatos e Trata se de funcion rios em sua maioria com mais de 25 anos de trabalho frente a institui es p blicas com conhecimento de causa em sua rea de atua o maior confiabilidade Por outro lado o conte do de tais entrevistas trazidas a este trabalho de forma o mais abrangente poss vel podem tamb m servir como propostas de novas hip teses de partida a serem testadas validadas relativizadas ou refutadas em futuras pesquisas 5 4 1 Procedimentos e informa es sobre as entrevistas Apesar dos esfor os no sentido de prover maior consist ncia espacial na obten o de dados valiosos obtidos a partir de entrevistas com funcion rios de 250 institui es selecionadas na bacia do Serid as limita es financeiras e temporais levaram a sele o de quatro munic pios da regi o todos na parte norte riograndense da bacia em a
284. bras hidr ulicas IIGARN operacionaliza o da cobran a de uso da gua em 100 pontos de capta o cobrados IGARN Pesquisa e monitoramento na rea de recursos h dricos em 46 cursos d gua monitorados IGARN Implanta o de 20 associa es de usu rios de gua IGARN Forma o de 4 comit s de bacia IGARN Implanta o de rede de esta es hidrometeorol gicas IGARN Atualiza o do plano estadual de recursos h dricos IGARN Cadastro e regulariza o de 2000 usu rios de gua do estado IGARN Monitoramento e fiscaliza o do uso dos recursos h dricos em 450 reas monitoradas IGARN Fonte Di rio Oficial do estado do RN de Jan 2004 a Set de 2005 SEDEC SERHID SEAS SAPE SEAPAC EMATER IDEMA apud BRASIL 2004 cap 4 p 59 a 64 Dados compilados pelo autor Plano Plurianual RN 2008 2011 RIO GRANDE DO NORTE 2008 A A partir de uma an lise dos dados contidos no Quadro 15 selecionamos algumas observa es relevantes com rela o a a o do Governo algumas delas baseadas em poss veis contradi es posteriormente avaliados incoer ncias ou pontos a serem 213 1 Justificativas para a execu o dos programas de reestrutura o esperados para a SEMARH e IGARN Com rela o SEMARH consta no relat rio RIO GRANDE DO NORTE 2008 p 291 A reestrutura o administrativa necess ria para garantir SEMARH um melhor desempenho em suas atividades Com rela
285. bre a dificuldade da continuidade ou sustentabilidade dos projetos na institui o incluindo as causas e fatores que interv m nessa descontinuidade Isso uma coisa que eu tenho debatido muito nesses programas porque geralmente quando se muda de governo muda se os projetos muda se os programas N s torcemos bastante que esse programa do PRONAF que eu acho que esse veio pra ficar mude algumas a es mudem de alguma forma mas que o eixo dele n o mude E o que vem acontecendo com outros programas vem um governo e nesse governo atual houve um acr scimo muito grande espera se que o pr ximo mantenha esse ou cres a mais alguma coisa expanda mais algumas a es Projeto Sertanejo que era um bom projeto que tinha por aqui acabou o P lo Nordeste que era um programa muito bom atrav s do Banco Mundial o BIRD acabou Ent o com o tempo esses programas vem sofrendo estagna o Param e ent o n o se pode n o se tem como avaliar um trabalho desse Sabe se que t melhorando de certa forma Uma pol tica danosa hoje essas pol ticas de infraestrutura urbana Por exemplo voc chega l em Bras lia procurando melhoramento habitacional tem mas se voc quiser na cidade pro campo nada Continua ainda o xodo rural Todas as pol ticas hoje apesar do campo ter melhorado muito atendimento assist ncia a sa de eletrifica o rural estrada transporte melhorou consideravelmen
286. buna do Norte Natal 10 out 2010 Ano 60 N 174 Caderno Natal p 2 MAC DO M K de A pen ltima vers o do Serid uma hist ria do regionalismo seridoense Natal RN Ed Sebo Vermelho 2005 MACHADO C J S Org Gest o de gua doce usos m ltiplos pol ticas p blicas e exerc cio da cidadania no Brasil Rio de Janeiro Interci ncia 20083 MATOS FILHO J Estado e agricultura um estudo das consequ ncias da interven o estatal sobre a produ o familiar do Serid do Rio Grande do Norte Disserta o Mestrado Programa de P s gradua o em Administra o Centro de Ci ncias Sociais Aplicadas Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 1988 MATALLO Heitor SCHENKEL Celso Salatino orgs Desertifica o 2 ed UNESCO 2003 82p MEDEIROS Jos Lucena de Capital social e igreja cat lica express es e pr ticas no sert o do Serid 2008 147p Disserta o Mestrado Programa de P s gradua o em Ci ncias Sociais Centro de Ci ncias Humanas Letras e Artes Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 2008 MEDEIROS Herc lia C de ANDRADE NETO C cero Onofre A vis o do agricultor na pr tica do reuso agr cola n o controlado na cidade de Caic RN In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANIT RIA E AMBIENTAL 24 Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Engenharia Sanit ria e Ambiental 02 a 07 de Setembro de 2007 Belo Horizonte ABES 2007 Dispon vel em CD Rom MELO Gi
287. c foram pras cidades vizinhas que ofereceram melhores condi es Outro alto funcion rio da ADESE enfatiza ainda o papel da Igreja na forma o dos Sindicatos e associa es rurais na regi o A igreja deu todo apoio ao movimento sindical sua cria o Todo movimento sindical no seu estatuto no in cio aonde foi criado foi criado em tal n o tinha sede era na Igreja e ali que tornava se movimentos A hist ria de Cristin Jer nimo da Silva foi um dos primeiros sindicalistas aqui de Caic que saiu veio das comunidades rurais atrav s do MEB assistia as aulas atrav s do r dio Pela necessidade da organiza o social os sindicatos com a igreja e D Jayme nesse apoio movimento de um associativismo no Serid que j mais antigo ainda que tamb m tinha muito a quest o dos grupos de mulheres os grupos de jovens que transformou se em associa es rurais e com esse peso do associativismo rural veio meio encaixou se com a cria o do Plano PDSS antes da ADESE A influ ncia da igreja foi marcante no processo de formula o do PDSS O alto funcion rio da ADESE ressalta a participa o de D Jayme bispo de Campina z Grande na sua elabora o Ele D Jayme a figura central foi ele que provocou foi ele que coordenou e ficou provocando e ele assim como se fosse a figura respeitada pra isso a refer ncia Sobre as ques
288. c pio quando perguntado se identifica algum processo ou quest o que n o atenda ao princ pio da sustentabilidade identifica a quest o do acompanhamento das a es feitas quanto ao seu funcionamento e adequa o ap s a conclus o da interven o Principalmente o lado ambiental Porque uma coisa que trabalhada mas n o com intensidade entendeu Veja bem o seguinte voc vem n s temos aqui uma bateria de barragem assoreadora pra fazer dentro do munic pio tantos quil metros de REIC pra fazer chega l vai aquela a o e tal ela fica l tudinho mas a fica por l Feito feito feito mas ela fica ali alguns s o orientados pra utiliza o daquilo ali outros n o s o ent o uma coisa que S o programas teis programas de governo mas ele n o tem assim eu n o vejo muito ter um calend rio de acompanhamento com a es que voc possa usufruir daquilo que voc fez com a es concretas 302 Perguntado se isso significava que o importante seria fazer apenas ele continua Claro que fazendo por fazer n o t perdido ela tem seu sentimento de utilidade n N o tenha d vida Agora eu diria o seguinte ser que n o podia explorar cada vez mais Outro funcion rio da EMATER de um escrit rio municipal do Serid oriental foi solicitado a dar uma nota de 1 a 5 em rela o ao grau em que as a es daquela institui o est o de fato orientadas ao desenvolvime
289. c pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estado do RN ape E rd sc ga du od 206 Gr fico 37 Componentes do PRO AGUA Semi rido soseste sesesesesese 221 XiX SUM RIO T INTRODU O ss soa a a a 1 a RELEVANCIA E A A T TE 1 1 2 JUSTIFICATIVA sapaqaniaos assar cevesioidadea dra drgr unas AGENDA Geo punida ga ci dra apnea Ran ai cia ida dean 9 1 3 OBJETIVOS usas aaa asse od Ads ATi ada taa Sida senna da ad Lonas Ena odio 17 ps a DEC 1 q PRRSRERRD E peca e a RNP RS A A reas 17 1 3 2 ESpOCIICOS sas aus ine nrin s nkan ian ratene asinn ashnan asesi aaeain inss ienes 18 2 REVIS O DE LITERATURA O AET 19 2 1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL rea 19 2 1 1 Meio Ambiente Ecologia e Sociedade ss 19 2 1 2 A Dimens o Ambiental onscaaisa pan dii ola caa aan rEnSa nnne 21 2 1 3 Evolu o dos aspectos conceituais do Desenvolvimento bo JUL o g o o SUE E RPE Ra GER US a a a ENADE CPR CR E AE ER E E 22 2 1 4 O desenvolvimento sustent vel na pr tica dos governos e da SOCIadade E TA T E T E 34 2 1 5 Indicadores de desenvolvimento sustent vel 37 2 1 6 O desenvolvimento sustent vel na pol tica nacional 42 2 1 7 O desenvolvimento sustent vel na pol tica estadual do RN 49 2 1 8 Os marcos do desen
290. cess rios em distribui o de gua Sob o vertente do Estado das institui es governamentais e da cultura pol tica em geral podemos dizer Caracter sticas do funcionamento do Estado Na medida em que a gest o de recursos h dricos tem forte componente de a o do Estado o seu funcionamento o seu modus operandi seus v cios e virtudes precisam ser estudados e expostos Os interesses econ micos e privados est o presentes em todas as sociedades mas quando o interesse pol tico adquire v cios hist ricos como o caso das pr ticas de patrimonialismo formalismo e personalismo que causam a captura do Estado ocorre n o raro o seu sucateamento contr rio e em franca oposi o com o desenvolvimento da intelig ncia do servidor p blico criando as condi es ideais 384 para o fortalecimento excessivo dos governos fugazes em detrimento do planejamento s lido do Estado permanente Cultura pol tica e social A cultura pol tica do assistencialismo associada aos mecanismos de captura do Estado na regi o e no estado contribuem para o engessamento das pr ticas governamentais na regi o O tratamento do sertanejo em geral como v tima cr nica pode estar implicando em dificuldades para que o mesmo assuma suas responsabilidades enquanto conviventes em uma regi o com ecossistema fr gil e recursos escassos que precisam ser utilizados com racionalidade Urge a quebra deste paradigma atrav s da efetiva integra o das pol tic
291. cia do Foo Sends Sedes Munc Municipios Dens Popul 2010 luso E y E 00 w E GEL EE o Pers Pres Fonte IBGE dados preliminares senso 2010 Compilado e espacializados pelo Autor Mapa 37 Densidade populacional munic pios com sede na bacia do Serid em 2010 Com rela o ao crescimento do percentual da popula o urbana em rela o ao total da bacia verifica se pelo Gr fico 25 uma taxa de crescimento decenal praticamente linear desde 1991 com crescimento m dio anual de aproximadamente 0 55 ao ano Este crescimento menos pronunciado na parcela norte riograndense da bacia do que na parcela paraibana que apresenta valor ligeiramente acima do comportamento linear 195 Evolu o do percentual popula o urbana na bacia 90 80 70 E Bacia 860 S E Bacia RN 850 g T 40 E RN e 30 4 E Bacia PB 20 E PB 10 4 0 1991 2000 2010 Ano Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil e dados preliminares senso 2010 Compilado pelo Autor Gr fico 25 Crescimento da popula o urbana na bacia do Serid total e parcelas estaduais no RN e na PB Segundo dados compilados no PDSS RIO GRANDE DO NORTE 2000 em 1991 apenas um ter o 33 da popula o da regi o do Serid norte riograndense vivia na rea rural Em 2000 eram apenas 27 com um saldo de entrada e sa da de 13 677 pessoas do campo que migraram
292. cial educativo pode levar a efeitos duradouros na forma como o produtor rural se relaciona com seus recursos disseminando uma cultura da sustentabilidade da vis o de longo prazo de realiza o de investimentos que resultem em aumento da produtividade pela compreens o das vari veis clim ticas pedol gicas geomorfol gicas e sua rela o com as solu es tecnol gicas Urge no Serid uma educa o para a permacultura A falta de interesses divergentes dentro e entre munic pios estado e uni o tamb m criam uma situa o onde aparentemente n o h conflitos ambientais O conflito maior na regi o hoje se d pela qualidade das guas causada pela falta de 390 saneamento e de pr ticas agr colas nutrientes e agrot xicos No entanto tal conflito n o aparece n o surge na agenda do estado pois ocorre na sua rea de atua o O exemplo mais marcante o caso da CAERN uma empresa do estado do RN que por este motivo inibe a a o das secretarias do estado em seu papel de fiscalizar e cobrar resultados econ micos ambientais e sociais da empresa A aus ncia do governo federal na bacia como agente fiscalizador e articulador contribui para o n o evidenciamento dos conflitos existentes em especial com rela o ao uso da gua para dilui o dos esgotos e para consumo humano Para haver conflito torna se necess rio a apari o de atores diferentes e no Serid o Estado aparece como ator quase nico 6 1 1 In
293. cimento satisfat rio R 26 991 000 R 213 R 633 R 1 823 000 R 313 Acari C Novos integrado Equador Po os de equador Serra de Santana CAEI RN i CAERN RN JOuro Branco RN Abastecimento satisfat rio Abastecimento satisfat rio 26 Abastecimento satisfat rio Abastecimento satisfat rio R 0 R 0 R R 0 Ipueira Jardim do Serid Ouro Branco RN I Parelhas CAEI Requer amplia o do sistema R 19 974 000 Parelhas Sistema po os Canjo o e Boacica o RN Santana do Serid Abastecimento satisfat rio Requer amplia o do sistema Abastecimento satisfat rio R 0 R 982 R 0 R 0 R 1 981 000 R 582 Santana do Serid Piranhas Caic integrado S o Jo o do Sabugi RN S o Jo o do Sabugi RN S o Jos do Serid Requer amplia o do sistema Abastecimento satisfat rio R 316 000 0 0 R 0 R 0 R 75 S o Jos do Serid Serra de Santana RN S o Vicente RN I Tenente Laurentino Cruz Abastecimento satisfat rio Abastecimento satisfat rio R 0 R 0 R 0 Serra de Santana Cariri integrado PB Cubati PB Frei Martinho PB Nova Palmeira Requer amplia o do sistema Requer amplia o do sistema R 0 R 1 477 000 R 504 R 878 000 Isolado Frei Martinho Nova palmeira PB Pedra Lavrada Pe Picu Santa Luzia Abastecimento satisfat rio Abastecim
294. cional constru o de 10 pequenas barragens constru o de 100 po os amazonas Implementa o do Programa de Combate Seca Desenvolvimento RN SEDEC Macroobjetivo Dinamizar a base econ mica ambientalmente sustent vel e Or amento rg o garantindo a amplia o da base de emprego desconcentra o R 480 525 000 respons vel Objetivo geral Promover a desconcentra o do desenvolvimento industrial ref 100 socioecon mico do RN e a gera o de empregos de forma equilibrada e 2002 investimento sustent vel atrav s da expans o da base de produ o industrial do estado P blico alvo Popula o do estado Algumas A es espec ficas no Serid 36 ind strias implantadas na a o de infraestrutura para industrializa o 19 ind strias implantadas pelo PROADI Incentivo financeiro para a industrializa o Outras a es no estado Incentivo ao uso do g s natural 249 071 metros c bicos de g s subsidiado Reestrutura o RN SEMARH Macroobjetivo Modernizar e tornar mais eficiente a administra o p blica Organizacional Or amento estadual da Secretaria de R 480 000 Objetivo geral Oferecer condi es de funcionamento satisfat rio SEMARH Estado do meio 100 P blico alvo Servidores da SEMARH 211 Ambiente e dos investimento Algumas A es espec ficas 20 cursos realizados 20 equipamento adquiridos recursos h dr
295. cita o de 100 agentes multiplicadores Combate desertifica o em reas priorit rias 1 rea a ser recuperada Conserva o Or amento SEMARH Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado amplia o e R 239 000 000 Objetivo Dotar o estado de infraestrutura h drica capaz de atender a demanda de recupera o de 20 gua de boa qualidade para o consumo humano a agropecu ria a irriga o a adutoras e contrapartida ind stria e os servi os canais ref do estado P blico alvo Popula o 2702 A o espec fica na regi o do Serid Constru o e amplia o de 30 adutoras Constru o amplia o e recupera o de 10 km de canais Constru o Or amento SEMARH Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado Amplia o e R 225 720 000 Objetivo Ampliar a capacidade de acumula o e oferta h drica do estado atrav s Recupera o de 15 da constru o amplia o e recupera o de barragens e a udes para atendimento barragens e contrapartida ao abastecimento a irriga o e outras finalidades a udes ref do estado P blico alvo Popula o 2703 A o espec fica na regi o do Serid Constru o amplia o e recupera o de barragem e a udes acumulando 616 milh es de metros c bicos de gua no Serid Constru o Or amento SEMARH Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do est
296. co Acontece Acontece bastante Nesse quesito o funcion rio d nota m xima 5 cinco associada a um grau de interfer ncia m xima da pol tica sobre os assuntos de Estado da CAERN Para que ficasse mais clara a resposta foi perguntado se tal influ ncia era mais negativa ou positiva ao que o funcion rio respondeu que seria mais negativa Sobre a continuidade das a es na CAERN quando h troca de governos no entanto o funcion rio avalia que hoje elas tem tido mais continuidade hoje ela acontece de ir at o final porque voc tem que prestar contas Ele identifica como maior obst culo a n o continuidade das a es a n o libera o do dinheiro para as construtoras que prestam servi o a CAERN A funcion ria da EMATER fala dos processos de captura do Estado citando seu pr prio exemplo ao ter entrado em uma poca em que n o havia concurso p blico Ao ser solicitada e falar sobre os processos de formalismo na EMATER ap s explicar o significado do conceito a funcion ria responde Isso tamb m acontece demais Solicitada a dar uma nota de 1 a 5 em termos da dimens o do formalismo da empresa a funcion ria d nota 4 quatro Com rela o s pr ticas de personalismo a funcion ria complementa Tem muito isso na EMATER Nesse item a funcion ria d nota 5 cinco correspondente 363 a um m ximo de personalismo E complementa Eu acho que isso uma das quest es das empresa
297. cois 1677 149 mes mM U gem pe e Fonte NASA imagens ASTER GDEM tratadas pelo autor Mapa 21 Altimetria bacia do Serid 146 Os solos s o rasos devido a presen a do cristalino e ao poder erosivo das chuvas possuindo acentuada defici ncia de gua devido a incapacidade de acumul la alta pedregosidade na superf cie baixa fertilidade e alta suscetibilidade a eros o Faixas amplas e cont nuas de terras cultiv veis s o raras Os solos em geral n o s o muito cultiv veis devido tamb m sua pequena profundidade efetiva que torna a capacidade de reten o de gua muito baixa O Mapa 22 mostra a presen a de solos brunos n o c lcicos na parte ocidental da bacia caracterizados pela escassa profundidade e elevada susceptibilidade eros o apresentando em geral aptid o agr cola limitada embora de fertilidade m dia a alta No Serid oriental ZH Currais Novos verifica se a presen a de solos lit licos fisicamente inadequados agricultura BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID Pedologia ram amm ae TAL Ao Pranhan o UR SOLOS iama C lt a crer vues SOLOS TIPO EJ Agua E RUNIENG ET CAMBESOLOS MM LATERITAS HIORONORFICAS E soro ts DOLOOZADO ME sotos auus E DOLOG ARENOQUANTIOSOS PROFUNDOS C SOLOS SALNOS NAO CALCICOS E SOLOS CONCRECIONARIOS LATERMCOS E OLOS mey E Sos Litros EM solos roozoucos EH sos samos E TERMAS ROMAS ESTRUTUMADAS Es venTISSA OS m wane eia
298. como tal dever o ser combatidas principalmente com maior oferta de gua REBOU AS 1997 p 140 Na opini o de Rebou as o problema n o se restringe apenas a disponibilidade de gua mas tamb m fatores culturais pol ticos e socioecon micos PDSS Plano de desenvolvimento sustent vel do Serid Todo o processo de elabora o do plano foi aparentemente cercado de cuidados e esfor os reais de mobiliza o dos diversos atores representativos da sociedade civil do Serid potiguar Pela primeira vez na regi o a ado o de um modelo participativo mais amplo contou com o esfor o maior de entes governamentais e n o governamentais pelo menos inicialmente Uma das principais virtudes do plano foi ter colocado o desenvolvimento sustent vel como princ pio do planejamento pelo menos em teoria Em seu volume Il o PDSS RIO GRANDE DO NORTE 2001 acerta ao colocar propostas fact veis e em alguns contextos avan adas para a Regi o como a institui o do Conselho Regional de Desenvolvimento Sustent vel do Serid inst ncia m xima do processo decis rio de gest o que tem como principal atribui o coordenar a implementa o do PDSS e a ADESE bra o executivo da ag ncia que funciona aos moldes de uma Sociedade Civil de Interesse P blico 53 No entanto o plano n o menciona estrat gias para conviv ncia e supera o da quest o h drica crucial dentro do aspecto da sustentabilidade da regi o N o procu
299. conceito de forma mais marcante Tratado de direito privado 3 ed Rio de Janeiro Borsoi 1971 v 11 p 9 Em sua obra Direito P blico Brasileiro e An lise da Constitui o do Imp rio 102 em nossa atual constitui o de 1988 artigo 225 que enfatizava o meio ambiente como bem de uso comum do povo As guas p blicas dominicais artigo 6 eram as guas situadas em terrenos que tamb m o sejam quando as mesmas n o forem do dom nio p blico de uso comum ou n o forem comuns Este termo tem bastante semelhan a com o artigo primeiro inciso da lei 9433 a gua um bem de dom nio p blico Em uma primeira an lise do conceito de dominialidade verifica se que h uma incongru ncia entre o conceito de gua de dom nio p blico de uso comum e de guas p blicas de uso comum no pr prio c digo das guas Se a gua de dom nio p blico isto implica propriedade do Estado No entanto se ela simplesmente de uso comum o mesmo n o integra o patrim nio do estado Esta an lise particularmente interessante quando notamos que o mesmo ocorre entre a constitui o atual e a lei 9 433 Enquanto que a constitui o fala em meio ambiente do qual a gua faz parte enquanto bem de uso comum do povo a 9433 artigo primeiro inciso diz que um bem de dom nio p blico Muitos juristas consideram a inconstitucionalidade deste inciso da lei 9433 devido a este as
300. conceitos comuns assumidos de forma volunt ria Um deles de fundamental import ncia fez parte da agenda 21 Cap tulo 18 item 18 8 que colocava a gua como um recurso natural e bem econ mico e social cuja quantidade e qualidade determinam a natureza de sua utiliza o CNUMAD 2008 p 333 O papel das Na es Unidas tem sido relevante desde ent o permitindo a livre discuss o e evolu o de conceitos princ pios e meios em geral consolidados e fruto de consensos no meio cient fico internacional para serem considerados discutidos e muitas vezes alterados para posterior ratifica o pelas na es No caso do Brasil conforme comenta Ribeiro 2006 a administra o p blica nacional foi impelida a se preparar para a pol tica p blica expl cita de meio ambiente buscando uma vis o mais abrangente dos recursos naturais de sua intera o e dos modos de sua apropria o Ribeiro ainda lembra a cria o da Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA em 1973 no mbito do minist rio do Interior primeiro rg o p blico no n vel federal com compet ncias espec ficas para a prote o e melhoria do meio ambiente como resultado da confer ncia de Estocolmo De acordo com documento do CEPAL 1998 p 9 observa se uma tomada de consci ncia em n vel global que adquire import ncia crescente Ainda segundo o documento no ano de 1977 em Mar del Plata ocorreu a primeira confer ncia das 89 n
301. consumo estrutura e capacidade institucional O Quadro 3 mostra as diferen as entre indicadores do CDS e do IBGE Quadro 3 Diferen as entre indicadores propostos pelo CDS e implementados pelo IBGE INSTITUCIONAL Tema Subtema Indicadores CDS IBGE Implement estrat gia Estrat gia nacional de X desenvolvimento desenvolvimento sustent vel Marco Institucional sustent vel Coopera o internacional Acordo e conv nios globais X X ratificados Acesso informa o N mero de liga es internet por X 1000 habitantes Infraestrutura de N mero de liga es telef nicas por X X comunica o 1000 habitantes Capacidade Institucional Ci ncia e tecnologia Gastos em pesquisa elx desenvolvimento do PIB Prepara o e resposta aos Perdas humanas econ micas por X desastres naturais desastres naturais AMBIENTAL Mudan a clim tica Emiss es de gases estufa X Camada de Oz nio Consumo subst ncias destruidoras X X Atmosfera da camada de oz nio Qualidade do ar concentra o polui o atmosfera X X em reas urbanas 41 Terra Agricultura reas ar veis e cultivadas X X Uso de fertilizantes X X Uso de agrot xico X X Floresta percentagem de reas florestais X Intensidade de explora o X Desertifica o solos em processo de X desertifica o Urbaniza
302. cos mais complexas devido ao aumento da demanda e da polui o das guas As necessidades h dricas crescem em fun o das atividades agr colas industriais e do consumo dom stico 3 Terceira fase intensifica o dos processos da fase anterior com aumento da problem tica da qualidade da gua impondo uma defini o de usos priorit rios tanto a n vel regional quanto nacional bem como a necessidade de planejamento e coordena o do aproveitamento dos recursos h dricos numa perspectiva global fundamentada na bacia hidrogr fica enquanto unidade espacial de gest o e na implanta o de uma estrutura pol tico institucional que prop e como objetivo assegurar uma otimiza o do uso da gua em termos de quantidade e qualidade Como hip tese inicial deste trabalho a regi o do Serid encontra dificuldades de ordem institucional na terceira fase descrita acima resultando em problemas em levar adiante de forma eficiente as atividades necess rias de coordena o e planejamento para encaminhamento dos problemas de escassez 91 Tucci et al 2001 analisaram a evolu o da vis o hist rica de aproveitamento da gua no Brasil e no conjunto de pa ses desenvolvidos de forma comparada Tabela 1 dede 1945 Apenas em 1999 os conceitos de desenvolvimento sustent vel entram de fato na agenda de pa ses desenvolvidos e segundo os autores constatam ainda n o entraram na agenda nacional De fato mesmo na primeira d cada d
303. cos para o semi rido Distribui o irregular das chuvas tanto no tempo quanto no espa o Baixa capacidade de estoque das chuvas no solo tornando os rios tempor rios ou intermitentes Armazenar e disponibilizar pelo lado da oferta tornar mais racional e eficiente os usos do recurso pelo lado da demanda recuperar qualidade dos mananciais com investimentos em tratamento de res duos s lidos monitoramento e fiscaliza o Ambiental Altas temperaturas e baixa umidade relativa Encontrar op es de reten o do recurso h drico caracterizando uma elevada evapotranspira o na regi o de forma a minimizar a perda por potencial e d ficit h drico evapora o Fragildade do bioma preponderante da Compreender o funcionamento do bioma suas caatinga fragilidades inter rela es e rela es com a gua PIB abaixo da m dia estadual em todos os Compreender os v rios cen rios de utiliza o dos munic pios da regi o recursos h dricos em uma perspectiva de desenvolvimento econ mico verdadeiramente sustent vel economicamente vi vel e socialmente justo ac Baixa diversifica o da matriz produtiva Investir e induzir novos neg cios e compet ncias E Sazonalidade e baixa diversidade na oferta de com baixa demanda h drica e alta diversifica o empregos Baixa efici ncia e complexidade das principais Forma o cont nua do agricultor pecuarista e atividades agr colas e in
304. cret rio de Obras de um dos munic pios do Serid norte riograndense aborda a quest o do Saneamento no munic pio A rela o nossa com a CAERN boa Agora a prefeitura de citando munic pio onde atua deixou eu acho que em torno de 80 da cidade saneada e atrav s de uma emenda ou um projeto n o sei o que foi passou pra a CAERN e a CAERN n o tem dado o mesmo tratamento que a prefeitura dava ao problema de saneamento ela n o tem Por qu Eu convivo muito com o chefe aqui do escrit rio do munic pio e n o tem gente A gente tinha duas pessoas exatamente pra cuidar um pra cuidar de esgoto esgoto geral e outro pra cuidar de caixa coletor e a esta o de tratamento de esgoto A CAERN n o tem esse pessoal A gente tem assim a Secretaria de Obras que j n o mais uma obriga o n o uma obriga o porque hoje a CAERN n A CAERN cobra este servi o da popula o S que a prefeitura antes tamb m n o cobrava mas tinham dois funcion rios Hoje a gente s vezes ainda d suporte Por qu Porque existe o coletor geral descendo nessa rua E deu problema hoje Voc vai passar quinta sexta s vezes s bado domingo segunda que come a Ent o esse suporte a gente d exatamente porque aqui j que a gente tem essa tradi o de limpeza a o prefeito se preocupa E eu j tenho at autoriza o j que t o problema vamos resolver Pelo menos resolver em parte mas resolver j pra n o
305. criar a PNRH e o SNGRH cabendo a este ltimo a atribui o de coordenar a gest o integrada das guas art 32 inciso e implementar a PNRH inciso Ill Cabe ao CNRH particularmente subsidiar a formula o da PNRH e a SRH MMA a sua formula o ANA cabe o papel de implementa o do SNRH al m da regula o do uso em rios de dom nio da Uni o Atribuiu no mbito federal a Secretaria dos Recursos H dricos a fun o de secretaria executiva do CNRH e neste conselho previu que o Ministro do MMA ocuparia sua presid ncia provavelmente com o intuito de promover melhor coordena o entre a es h dricas e ambientais A Figura 4 apresenta grosso modo as rela es entre escalas no sistema do mbito nacional par o da bacia hidrogr fica 108 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hidricos Org os a Conselho Governo Gestor Parlamento da Bacia Sfit rio Ambio T cnico Nacional Estadual Fonte ANA www ana gov br lei 9433 97 artigo 33 incisos I ao V Figura 4 Sistemas Nacional de Recursos H dricos As rela es institucionais no entanto s o mais complexas ANA 2005 p 8 apresenta uma proposta de desenho e integra o institucional um quadro referencial Figura 5 base para o desenvolvimento de um modelo institucional e de integra o entre os n veis governamentais e os setores de recursos h dricos e de saneamento de modo a garantir a sustentabilidade da execu o e
306. cultura N s temos muitas pequenas ind strias dessas que trabalham com o processamento de produtos agr colas Ent o por exemplo umas das coisas pelas quais o Serid conhecido a sua gastronomia E de onde vem os produtos pra gastronomia do Serid Da agricultura Vem da agricultura de subsist ncia Se a gente for andar aqui em diversos munic pios do Serid a gente vai encontrar muitos e muitos deles aqui que fabricam de que esse povo vive A voc vai no quintal voc vai na cozinha tem uma pequena f brica de biscoitos caseiros voc vai no outro tem uma f brica de doces caseiros voc vai noutro tem uma f brica que faz chouri o Essas pequenas coisas que fazem a economia do Serid 205 5 4 4 Aspectos do desenvolvimento sustent vel na fala dos entrevistados Um funcion rio da EMATER em um munic pio da regi o ocidental do Serid comenta sobre sua vis o sobre desenvolvimento sustent vel O Serid uma coisa at pica uma regi o altamente dif cil de conviver com ela mas poss vel que essas pessoas permane am nas suas atividades produtivas produzindo um m nimo isso sem perder de vista de jeito nenhum a parte do ambiente A sustentabilidade passa por tudo isso um conjunto de atividades Um alto funcion rio da ADESE descreve a quest o do desenvolvimento hoje na regi o do Serid Desenvolvimento sustent vel ainda t como se
307. cumento o tipo de agricultura e as pr ticas culturais primitivas e n o adequadas ao manejo adequado do solo tem o degradado diminuindo progressivamente sua capacidade produtiva sendo imposs vel encontrar grandes extens es de terra que deixaram de ser exploradas da decorrendo a urg ncia de restaurar a vegeta o de cobertura Segundo Pretty 2006 p 1114 mais de 12 milh es de agricultores em 57 pa ses em desenvolvimento tiveram um aumento m dio na produ o de 79 ap s adotarem pr ticas sustent veis Novo retrocesso No entanto Mesmo em 1959 quando o governo Kubitschek endossaria as novas propostas da SUDENE em mensagem do presidente ao congresso em apoio a lei de irriga o proposta pela SUDENE e apoiada nas ideias de Furtado enfatizava a necessidade de trabalho de aproveitamento das guas represadas falhar amos nos aut nticos objetivos da pol tica de obras contra as secas em que estamos empenhados h meio s culo se n o cheg ssemos a completar esse esfor o de acumula o de guas com um programa de obras visando a integral utiliza o dessas guas com crit rio econ mico e social Apresar do pronunciamento mais uma vez o Congresso n o se mostrava perme vel as novas ideias e n o aprovou a lei A macro vis o de Celso Furtado fatores do subdesenvolvimento regional Segundo Pellegrino 2005 Celso Furtado enfatizava os problemas do nordeste entre os anos 1940 e 1960 identificando
308. da abrangente e sist mica de todos os componentes da sustentabilidade considerando as complexas rela es ambientais que determinam uma rela o interdependente entre homem e natureza As a es governamentais fundamentadas nas super obras h dricas parecem utilizar a rela o f cil e comumente propagada de que a pobreza est diretamente relacionada seca e que em contrapartida a solu o mais l gica seria levar cada vez mais gua para o semi rido e podem ser fruto da caracter stica do Estado brasileiro de tradi o desenvolvimentista mas tamb m burocr tica patrimonialista formalista e personalista conforme bem caracterizado por Guberman 2010 p 257 Neste sentido torna se relevante a constru o de novos modelos metodol gicos que permitam uma an lise cr tica da gest o de recursos h dricos a partir de uma perspectiva socioecon mica e sociocultural A rea de engenharia de recursos h dricos no Brasil adentrou com maior nfase desde a d cada de 1990 as reas de economia do direito e da administra o para atender aos novos desafios demandados pelo novo arcabou o jur dico institucional que vinha se configurando nas discuss es sobre as novas pol ticas nacional e estaduais de recursos h dricos Os mecanismos de cobran a as quest es da dominialidade o desenvolvimento dos instrumentos da gest o em especial a cobran a outorga e a participa o social trouxeram para a rea da 9 enge
309. da f rtil produzido pelas atividades ceramistas e pela falta de sistemas eficientes de controle de guas e sedimentos Acentua o dos processos de desertifica o Cultura pol tica As pol ticas p blicas para o semi rido sempre estiveram excessivamente associadas a interesses regionais n o p blicos criando uma in rcia institucional que ainda resiste aos modernos conceitos da gest o p blica Baixa efici ncia dos sistemas h dricos o Sistemas de sulcos na irriga o o a udes com altas taxas de evapora o e assoreamento o altas perdas na rede de distribui o de gua baixa efici ncia operativa o projetos de a udes sem concep o de usos m ltiplos da gua o lagoas de estabiliza o com baixa efici ncia devido a problemas operativos cuja solu o apresentariam baixo custo o foco na constru o em detrimento da manuten o dos sistemas Ind cios de sobreurbaniza o e superpopula o O modelo de desenvolvimento baseado em cidades pode trazer ainda maior press o sobre um bioma fr gil onde n o h ainda uma cultura de preserva o e conserva o de seus recursos 393 Falha sequencial indutora da insustentabilidade institucional Do mesmo modo a enumera o a seguir aponta tamb m de modo sint tico os principais fatores destacados nas conclus es que induzem a ocorr ncia de falha sequencial Cultura municipal Processos pol ticos anacr nicos tem contribu do para a falta de e
310. dada a NA ca a di RA O Mp a Za ne cm ou no n DE DE gr Lo ve pe dn po na aaa an ee LO ul ME E ai AA cs ak ak Sink nl sia nn nl za ni ii Ss o 7 r r r mE r r r mE r r r r r mE ni r r mi r mm Z 23 2 3 Z 2 7 2 77T77 27 27 227T7272 400000PA ELRE E z kE gEEEEEEEEEEE Ea dd ata Ella as T o n s a t 4 o o v 4 sm v N o e o 3 2 v o a Ss Bugg gESg gB Eag egRo lt S 5 s g 5 zgaga aag G gE E S Sore E RR A 65 E 5 Bawa y all E AlAT a g A g a g E O w pra o fo o amp o o 9 5 X e 2 E v 3 5 s so 5 s a k e v E A E a 8 A 3 5 u ua 2 vz S vi N Fonte IBGE Compilado pelo autor Gr fico 16 Evolu o do PIB nos munic pios com sede na bacia do Serid O munic pio de S o Fernando RN apresentou o maior PIB per capita em 2007 Gr fico 17 Observa se claramente o melhor desempenho dos munic pios norte riograndenses em rela o aos munic pios paraibanos da bacia superiores em m dia 52 O nico munic pio que apresentou diminui o foi o munic pio de Serid PB que caiu de R 2 751 hab para R 2 751 hab 181 E Impostos Evolu o PIB percapita tel9 NY aaudoA S NY gpuas r s Fonte IBGE Compilado pelo autor ET TRET ese 2 A A 8d 9p9S a d d 9PH S ji aza ad I nges asor s Bnqes gsor S SSC OT Em 8d eZ S gd eizm s Tee MM Sc Nd gd Mid TOME rr ga epesnen d ga epee a IEE BEEE BZ al gd exaujed N gd ex
311. dade para a bacia doadora e altos custos de implementa o e opera o para as bacias receptoras e tamb m para o conjunto da sociedade Deve se compreender sobretudo a irreversibilidade do processo Mesmo no caso de implementa o de pol ticas de transposi o a atitude l gica ainda seria a de garantir o melhor uso da gua importada adicional de garantia em conson ncia a um modelo racional e sustent vel de desenvolvimento 5 A necessidade de um gerenciamento integrado dos recursos h dricos j existentes abordada por Rebou as 1997 p 142 que considera a import ncia da opera o efetiva dos a udes em especial os grandes antes de se buscar mais gua para agravar as formas de desperd cio de recursos h dricos e financeiros De fato quase um s culo ap s as primeiras iniciativas de constru o de a udes passando pela atual era das adutoras no estado do RN que sem d vida alguma tem trazido importante seguran a h drica quanto ao abastecimento dom stico priorit rio encontra se em pleno desenvolvimento a tentativa de trazer impressionante capilaridade h drica para v rios estados do nordeste com a transposi o do S o Francisco incluindo a bacia do rio Piranhas A u sem uma satisfat ria an lise multicrit rio e um debate com maior diversidade de atores interessados quanto aos custos e impactos socioambientais frente aos reais benef cios socioecon micos GUIMAR ES JR 2010 T m se ve
312. das coisas Em sentido estrit ssimo propriedade s o dom nio Segundo o autor costuma se distinguir o dom nio que o mais amplo direito sobre a coisa e os direitos reais limitados Citado por Setti 2005 p 158 Jos Ant nio Pimenta Bueno contribui para a defini o da doutrina sobre dom nio p blico por esta denomina o comumente se indica a parte dos bens nacionais que afetada imediatamente ao gozo e servi o comum do povo como as estradas canais rios naveg veis ou boiantes etc Sobre bem p blico nosso c digo civil livro Il cap tulo 3 versando sobre bens p blicos e particulares diz em seu artigo 66 os bens p blicos s o os de uso comum do povo tais como os mares rios estradas ruas e pra as Il Os de uso especial tais como edif cios ou terrenos aplicados a servi o ou estabelecimento federal estadual ou municipal 3 Os dominicais isto os que constituem o patrim nio da Uni o dos Estados ou dos munic pios como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades grifo nosso Para fins de gerenciamento das guas nosso sistema legal foi organizado e baseado no conceito de dominialidade O conceito foi primeiramente colocado no nosso c digo de guas que diferenciava as guas p blicas de uso comum das guas p blicas dominicais art 1 As guas p blicas de uso comum embutia em si o conceito de bem difuso antes mesmo de surgir o
313. de aqui ele tem uma bacia em torno de que de 10 000 hectares ou mais a a gente cobre o que cobre 20 hectares 30 hectares O funcion rio da EMATER quando perguntado sobre alguns exemplos de inova o solu es sendo ideias ou a es introduzidos pela equipe da EMATER no munic pio nos ltimos 30 anos o funcion rio comenta do torneio leiteiro voltado para quest es de melhoramento do rebanho com a exposi o daquilo que os produtores tem de melhor no munic pio pra dar conhecimento ao povo O funcion rio complementa Em cima disso a n s temos incentivado al m do torneio n s temos uma feira de venda de gado n s temos incentivado tem havido animais de outros estados com padr o gen tico melhor Pr dar um choque de qualidade no rebanho Nossa ideia isso aqui foi o primeiro aqui no 346 Serid tudinho que foi criado n s criamos h mais de 20 anos atr s O torneio ele veio crescendo crescendo e hoje o maior Perguntada sobre alguma iniciativa no munic pio que poderia ser considerada inovadora a funcion ria de uma secretaria municipal no Serid ligada a quest o ambiental n o sabe responder DNOCS A entrevista do DNOCS em um dos principais p los de desenvolvimento do Serid De acordo com os entrevistados a maioria t cnicos agr colas com mais de 25 anos de casa prestes a se aposentar Sua principal atividade consiste em supervisionar os per metros
314. de Defesa Civil SNGRH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos SRH Secretaria de Recursos H dricos STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais SUDENE Superintend ncia de Desenvolvimento do Nordeste UAR Unidade Administrativa Regional UNESCO United Nations Educational Scientific and Cultural Organization UP Unidade de Planejamento WWF World Wildlife Fund ZH Zona Homog nea xii LISTA DE FIGURAS E ILUSTRA ES Figura 1 Projeto de reuso da UERN assassina fas QUAD Ape SA aa aero 62 Figura 2 Efeito ligado de pol ticas p blicas ri 68 Figura 3 A din mica social da gest o p blica e o desenvolvimento 76 Figura 4 Sistemas Nacional de Recursos H dricos 108 Figura 5 Proposta de modelo institucional e de integra o entre os n veis governamentais e os setores de recursos h dricos e de saneamento 109 Figura 6 Organograma da ANA pras doa ivinii as rasgada rata Sa 110 Figura 7 Inten o de parceria da ANA com os Estados e DF 113 Figura 8 Organograma do IGARN cases pueasso conto Dernaib pads ieaano dai geada data pe 115 Figura 9 Organograma do IGARN asa as Ai E ESA SE 115 Figura 10 arranjo organizacional relacionado com as atividades da gest o dos recursos h dricos e de saneamento no RN nn ieerereaeeeeaea 116 Figura 11 Malh
315. de ERR z 7 s P Resultodos sustent veis Estas a es se traduziram ou se traduzem em resultados social e ambientalmente sustent veis Descreva alguns destes resultados Avalia o institucional Em um ranking de 1 a 5 que nota voc daria ao conjunto das a es desta institui o hoje em termos de sintonia com o desenvolvimento sustent vel Por que Documenta o H documentos que possam ser consultados onde essas a es estejam documentadas Onde est o e como se d o acesso a eles A es antag nicas sustentabilidade Voc diria que algumas a es empreendidas nesta institui o implicam em n o atendimento aos requisitos do desenvolvimento sustent vel Quais Identifica o de falhas e erros conceituais Caso afirmativo voc identifica falhas ou erros conceituais que fazem estas a es n o atenderem aos requisitos do desenvolvimento sustent vel 2 A es anti sustentabilida coes usie de Exemplo mor de anti sustentabilidade Qual o exemplo mais marcante de a o anti sustentabilidade na institui o Pior es programa s Voc Identifica o s programa s a es ou projetos que menos atende m aos requisitos do desenvolvimento sustent vel Sele o Qual is o s programa s projeto s ou a o es atual ou mais recente mais relacionado s a gest o de recursos h dricos ou gest o ambiental Grau de Participa o do entrevistado Voc tem participa o neste programa pro
316. de por defici ncias na rede de abastecimento e n o pela falta de gua na fonte A queixa com rela o s pr ticas da CAERN est onipresente nos rg os p blicos visitados Falha sequencial O PDSS um plano que estabeleceu em si a vontade do formulador de pol ticas em dar indicativos direcionamentos para um planejamento regional voltado para a sustentabilidade A falha sequencial na an lise sequencial das pol ticas p blicas identifica o insucesso do plano na incapacidade institucional dos executores das pol ticas munic pios e o pr prio estado de transformar bons planos em Programas Projetos e A es efetivos e bem articulados As causas dessa incapacidade institucional s o principalmente devidos a processos de captura do Estado e a um processo de desmantelamento das institui es p blicas atuantes na regi o diminui o do n mero de funcion rios de recursos financeiros e materiais processos administrativos obsoletos Desarticula o de pol ticas p blicas As pol ticas p blicas n o apresentam em sua maioria articula o entre si A g nese de sua formula o est ainda bem associada a processos de poder regional tendo sido relatados v rios casos de descontinuidade de boas pol ticas devido a mudan as no quadro pol tico governamental Por outro lado percebe se o isolamento institucional de organiza es governamentais que acabam atuando em clusters completamente despreparadas para uma atua o m
317. de um dos munic pios do Serid fala sobre a necessidade de uma ag ncia reguladora para o saneamento b sico municipal Teria que ser uma que o munic pio criasse Uma ag ncia que regulasse o servi o de saneamento b sico podia ser do munic pio mas existe a do estado Uma funcion ria da Secretaria municipal de um dos munic pio do Serid que cuida da quest o da agricultura e meio ambiente comenta sobre o contrato de saneamento com a CAERN Eu vejo que precisa de alguns ajustes A CAERN ela n o tem um plano de manuten o ent o qualquer chuvinha que acontece os canos estouram A gente v que muitos canos de gua tratada s o estouram a qualquer instante Hoje mesmo eu ia saindo de casa pra c e vi canos estourados n Muitas pessoas reclamam com rela o a quest o do esgoto que os esgotos t m problema a CAERN n o vai muitas vezes a pr pria prefeitura Secretaria de Infraestrutura tem que tomar as r deas aqui na cidade n s temos um problema em rela o as pessoas quebrarem esgoto pra aguar capim e a CAERN n o toma provid ncia e o Minist rio P blico a gente j encaminhou documento dizendo que acontece isso e parece que n o feito nada n o sei n o vou dizer que n o acontece nada porque eu j recebi uma liga o de um amigo meu que recebeu um documento da UFRN ent o eu acho que alguma coisa pelo menos vai acontecer Mas assim faz muito tempo que eu entreguei esse documento e j
318. de uma pol tica p blica nacional PROINFA e conjuntura internacional ind strias e licas internacionais desenvolvidas em um cen rio de estagna o de investimentos na Europa que iniciou o processo de expans o da energia e lica no pa s trazendo as principais empresas internacionais para se instalarem no Brasil Processos pol tico institucionais como fator de degrada o ambiental no Serid N o s o os fatores f sicos e ambientais os verdadeiros determinantes do subdesenvolvimento regional A verdadeira causa est nos processos pol tico institucionais hist ricos da regi o que tornaram suas institui es ineficientes com baix ssima performance e efetividade A supera o da seca e dos problemas ambientais n o est na op o pol tica f cil da transposi o das guas ou dos aportes de recursos do estado para eleva o da renda da popula o local mas na tarefa mais dif cil de reforma pol tica do estado do RN que come a essencialmente na ado o de um sistema meritocr tico que comece na lideran a Fator humano como causa principal dos efeitos da seca Corroborando a percep o de v rios estudiosos do semi rido a seca n o apenas um fen meno f sico uma lastim vel fatalidade determin stica que assola o convivente dessas regi es Isto n o significa negar os fatores f sicos e clim ticos das secas mas reconhecer que as consequ ncias do fen meno para o Homem e o ambiente possuem uma importante verte
319. delega o de autoridade aos administradores p blicos transformando os em gerentes cada vez mais aut nomos e Organiza es com poucos n veis hier rquicos ao inv s de piramidais e Pressuposto da confian a limitada e n o da desconfian a total e Controle a posteriori ao inv s do controle r gido passo a passo dos processos administrativos 48 e Administra o voltada para o atendimento ao cidad o ao inv s de auto referida Apesar da extin o do MARE ainda no governo Fernando Herrique e das cr ticas mais ou menos acirradas em rela o ao modelo neoliberal o modelo proposto em muito persiste at os dias atuais especialmente no que diz respeito parceria de organiza es n o governamentais designadas de OCIPS baseado nas Permormance Oriented Organizations PBOs inglesas que passariam a implementar parte das pol ticas formuladas pelo governo mediante contratos Esta tend ncia a uma maior participa o social na gest o p blica levou a uma revis o dos conceitos de administra o estrat gica no campo da gest o das pol ticas p blicas elevando os indiv duos condi o de gestores sociais na administra o de suas comunidades CARDOSO 2008 p 116 Cardoso destaca ainda a import ncia da forma o de parcerias entre os diversos agentes sociais envolvidos no processo do desenvolvimento local com destaque para o Estado e o poder p blico local que n o devem funcionar como mero repassador d
320. desenvolvimento econ mico enfatiza a ideia do desenvolvimento econ mico como sendo capaz de desviar a aten o da identifica o das necessidades b sicas fundamentais da coletividade e das possibilidades que abre o homem ao avan o da ci ncia concentrando a aten o para conceitos abstratos de investimentos exporta es e crescimento como negar que essa ideia tem sido de grande utilidade para mobilizar os povos da periferia e lev los a aceitar enormes sacrif cios para legitimar a destrui o de formas de cultura arcaicas para explicar e fazer compreender a necessidade de destruir o meio f sico para 29 justificar formas de depend ncia que refor am o car ter predat rio do sistema produtivo A despeito da controv rsia em colocar a quest o do desenvolvimento econ mico como mito os dizeres de Furtado s o teis no sentido de entender se a for a do paradigma de desenvolvimento comumente apreendidos pela classe governante e a elite intelectual e pol tica do pa s No entanto seria mais priorit rio e pr tico compreendermos a quest o do desenvolvimento sob a perspectiva humana abrindo espa o para a inova o nas estrat gias e modelos para atingir tais fins apenas limitados por condicionantes socioambientais e ticas neste sentido que surge a terceira concep o de desenvolvimento bem caracterizada por Veiga 2010 Fundamentando sua an lise na obra do indiano Amartya Sen ganhador do p
321. desenvolvimento sustent vel O presente trabalho procura investigar aspectos contidos nas pol ticas p blicas com efeitos diretos ou indiretos sobre os recursos h dricos e 13 a sua gest o em si que possam estar descolados da quest o do desenvolvimento sustent vel e Separa o dos aspectos de formula o e implementa o das pol ticas p blicas governamentais em recursos h dricos Para o entendimento e avalia o do desempenho do Estado na gest o das guas h uma necessidade premente de analisar o sistema de recursos h dricos separando a etapa de formula o de pol ticas de recursos h dricos da etapa de implementa o destas mesmas pol ticas avaliando as peculiaridades dos atores seus interesses e tend ncias distintos em cada em cada um destas etapas sobretudo na etapa de implementa o e Nova linha de pesquisa interdisciplinar Ao alargar as raias de an lise da gest o das guas na bacia do Serid inserida no semi rido potiguar e paraibano pretende se criar ambiente para uma nova linha de pesquisa multi e interdisciplinar para o semi rido que poder ter rebatimentos importantes no que diz respeito condu o e poss vel corre o das atuais diretrizes e fundamentos que vem norteando as pol ticas p blicas governamentais para o semi rido as ci ncias pol ticas em particular a an lise de pol ticas p blicas A inser o da an lise da componente governamental torna se necess ria uma vez que sua
322. desenvolvimento de fato estava voltado para o crescimento econ mico n o se levando em conta o bem estar social tido como consequ ncia inevit vel do primeiro Neste contexto as preocupa es ambientais n o encontravam espa o na agenda nacional No contexto dos questionamentos acerca do modelo de interven o estatal desenvolvimentista surgem no final da d cada de 1970 as primeiras discuss es acerca dos resultados de tal modelo sobre o meio ambiente tamb m nesta d cada com a confer ncia de Estocolmo onde o pa s assumiu uma postura 44 bastante conservadora que foi criado o primeiro rg o ambiental voltado para o meio ambiente no cen rio federal Segundo Ribeiro 2006 dois dos resultados mais importantes da confer ncia foram a cria o do PNUMA e o in cio do movimento ambientalista no Brasil A d cada de 1980 foi marcada pela acentua o dos problemas de endividamento do Estado press es inflacion rias falta de controle sobre os gastos p blicos Tal esgotamento do modelo estatal desenvolvimentista deu espa o para o realinhamento de princ pios e reconstitui o do Estado de direito culminando com a constitui o de 1988 O resultado mais marcante deste per odo paradoxal da pol tica nacional onde o regime militar ainda se fazia presente foi sem d vida alguma a promulga o da Lei 6938 de 1981 que estabelecia a pol tica nacional de meio ambiente e tinha um vi s democr tico presente em
323. dio de 0 44 no nordeste J em 2010 o total contatado em termos de pot ncia instalada foi de 1 477 MW sendo 836 MW somente no estado do RN importante notar que a participa o do RN no potencial instalado nacional cresceu de 2009 para 2010 de 44 para 57 mostrando a atratividade da regi o para o setor No entanto o potencial total ainda est longe de ser atingido conforme mostra o Mapa 3 No nordeste o potencial estimado para torres de at 50 metros de altura est em 75 000 MW Regl o Morte 124 GW Regi o Nordeste 264 TWwh ano pia senati 144 3 Thao Regi o Cerarn Oeste LI GW 5 4 TWivano Regido Sudene 29 7 GW 74 9 TWh ano Regido Sul 22 0 GW 41 4 Mhao N BRASIL 143 5 GW 272 2 TWihyano Fonte Atlas do Potencial e lico Brasileiro CEPEL 2010 Mapa 3 Potencial e lico estimado para vento m dio anual igual ou superior a 7 0 m s considerando altura de 50 metros 60 NORDESTE POTENCIAL E LICO sam as sa SE RE GE TA TA 44 44 4 MITRA Amigas DE VENTO a tos Ext au TIRA paf Fonte Atlas do Potencial e lico Brasileiro CEPEL 2010 Mapa 4 Potencial e lico estimado para vento m dio anual igual ou superior a 7 0 m s considerando altura de 50 metros para a regi o nordeste O Mapa 4 e o Mapa 5 sugerem um alto potencial e lico do Serid especialmente na parte Noroeste da Bacia Este assunto ser mais bem explorado ao longo desta disserta o
324. do Hoje essa globaliza o mudou essa roupagem da zona rural n o existe mais aquele homem rural o matuto O funcion rio da EMATER faz quest o de abordar o hist rico de viv ncia como colaborador da empresa ressaltando a percep o e ao comportamento da comunidade em rela o ao extensionista rural tanto que nas festas da colheita dos 50 anos que n s fizemos n s fizemos uma exposi o na semana passada sobre esses trabalhos e aqui n s temos aqui olhe em 1967 porque essas fotos aqui eu fa o a hist ria de toda quando eu entrei na EMATER eu comecei a fazer h 28 anos atr s ent o tinha essas fotos e eu me preocupei sim em documentar porque o pessoal n o se preocupa muito em registrar aqui foi em 1967 aqui era o t cnico agr cola que depois passou a ser extensionista rural antes era t cnico que eles chamavam at de doutor apesar de n o ter doutorado cois ssima nenhuma Eram uma das pessoas mais importantes da comunidade Era o juiz o padre o prefeito e o t cnico agr cola Olha aqui o plantio Os clubes de jovem que a EMATER toda a vida trabalhou com essa linha de associativismo Dava muito resultado o trabalho da EMATER na poca porque era novidade No entanto ressalta que este comportamento tamb m levava a n o questionar a informa o que recebia destacando a falta de percep o pelos formuladores das pol ticas em rela o as necessidades do homem do campo
325. do RN 13 IBGE Cidades http www ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 210 Quadro 15 Programas eminentemente Estaduais presentes na Bacia do Serid presentes no plano Plurianual 2008 2011 Nome da Pol tica rea Institui e Objetivo motiva es e principais a es P blica geogr fica s principais envolvidas resultados at o momento e aspectos financeiro Apoio a RN Serid EMPARN Macroobjetivo Melhorar a qualidade de vida e promover a inclus o social agricultura inclu do EMATER Objetivo geral Fortalecer a agricultura familiar atrav s de um conjunto de a es Familiar ref Or amento SAPE implementadas em parceria com entes privados e p blicos 1704 R 112 455 000 P blico alvo Produtores rurais 17 Algumas A es espec ficas no Serid Implanta o de 2 unidades contrapartida agroindustriais voltadas para a agricultura familiar instala o de 2 vitrines do estado tecnol gicas de atividades voltadas para a agricultura familiar nas esta es experimentais Outras a es no estado Sustentabilidade regional dos territ rios 20 000 fam lias beneficiadas Sustentabilidade RN SEEC Macroobjetivo Melhorar a qualidade de vida e promover a inclus o social Ambiental e Or amento Objetivo geral Desenvolver a educa o ambiental em toda a Educa o B sica Qualidade de R 5 720 000 do estado como uma dimens o socioambientala ser incorporada de forma
326. do Serid PDSS An lise do Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Serid do RN PDSS principal pol tica do estado formulada para a regi o Quest es relacionadas a agenda de recursos h dricos no Serid An lise da Legisla o Federal Estadual e Municipal relacionada as guas Principais problemas relacionados formula o de PP no Serid o Fase da Implementa o das Pol ticas P blicas An lise institucional An lise dos aspectos pol ticos institucionais e culturais do estado do RN Uni o e principais munic pios da Bacia atrav s das institui es que comp em efetivamente ou potencialmente o Sistema de Gest o de Recursos H dricos bacia do Serid que interferiram ou interferem na correta aplica o da pol tica formulada pelas ag ncias centrais e corpo legal em mat ria de recursos h dricos An lise dos aspectos de implementa o das principais pol ticas p blicas no Serid An lise das principais pol ticas p blicas em recursos h dricos no Serid e sua articula o com as principais pol ticas econ micas sociais e ambientais anunciadas pelo PDSS Verificando a coer ncia entre a formula o e a implementa o das pol ticas p blicas afins a gest o dos recursos h dricos atrav s da compila o dos resultados dos question rios e entrevistas 233 o Fase de Avalia o ex post SNGRH Avalia o da atua o do SNGRH atrav s da an lise comparativa das a es esperadas no g
327. do de reuni es com o DNOCS e at que ponto a comunidade e os demais usu rios da gua de fato tem voz nas delibera es junto ao DNOCS o funcion rio responde A ADESE participa das reuni es junto ao DNOCS Olha atrav s da associa o a associa o que tem aqui poder certo de decidir dando aquele controle das comportas desses a udes O um exemplo S o Jo o do Sabugi Passagem das Tra ras Por qu L eles sabem que tem uma grande barragem que tem um barramento que n o tem uma comporta E isso atrav s dos pescadores com os pescadores com os aguanteiros aquelas pessoas que est o se beneficiando direto e para beneficiar a cidade ligado diretamente CAERN tem essa liga o a CAERN tamb m est envolvida nessas associa es Porque s eles a gua p blica mas eles tem aquele vamos dizer poder de decis o ou seja assim a comporta ele est nesse n vel e vai permanecer por 3 meses A quando chega os 3 meses voltamos a se reunir e fazer aquela avalia o a gua t tendo muito desperd cio Porque n s sabemos que tem um pouco de desperd cio porque n s temos canais onde eles est o vamos dizer a c u aberto correndo a no leito do rio n E isso h essa preocupa o Interessante que o produtor rural se preocupa muito porque na hora que ele t se preocupando ele t prevalecendo esse entendimento de mais gua pro futuro certo isso louv ve
328. dricos no Serid com o desenvolvimento sustent vel 4 2 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS Os dados necess rios ao cumprimento dos objetivos deste trabalho foram conseguidos da seguinte forma Documentos eletr nicos disponibilizados nas p ginas eletr nicas de rg os p blicos Entrevistas explorat rias com diversos agentes p blicos situados na bacia Funcion rios de carreira em institui es p blicas ou de interesse p blico localizadas na parcela norterriograndense da bacia do rio Serid que possuam alguma interface com a gest o de recursos h dricos na bacia DNOCS CAERN ADESE EMATER EMPARN Secretarias municipais Revis o bibliogr fica a Pol ticas P blicas Legisla o federal estadual e municipal de recursos h dricos e meio ambiente estudo do hist rico de atua o do governo do RN atrav s de suas pol ticas p blicas o que o governo tem feito e tem deixado de fazer Efeitos e resultados selecionados do conjunto de pol ticas p blicas Descri o e An lise dos principais dados e indicadores f sicos ambientais econ micos demogr ficos e sociais de interesse por munic pio totalizados para a bacia estado do RN e PB bem como nacionais a partir dos dados do IBGE alguns deles sistematizados no Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil PNUD 2000 Para garantir uma m nima representatividade regional e compatibilizar com os recursos financeiros e de tempo dispon veis dentro das possi
329. dustriais empreendedor de modo a dot lo de conhecimentos sobre uso eficiente da gua Implementar cobran a para induzir a necessidade e prioridade deste investimento Social Baixo IDH Investimento em pol ticas p blicas integradas de infraestrutura educa o de qualidade sa de indu o ao desenvolvimento sustent vel tendo se em conta a escassez do recurso gua Baixo n vel de escolaridade e acesso a Investimento maci o e priorit rio em educa o educa o formal de qualidade fundamental e b sica de qualidade Pol ticas p blicas marcadas por fortes tra os de Desenvolvimento de lideran as pol ticas baseadas captura do Estado formalismo patrimonialismo na meritocracia maior atua o do governo federal e personalismo constru das secularmente na regi o Cultura do recebimento do assistencialismo Desenvolvimento de uma cultura da sustentabilidade da interdepend ncia da inova o e do empreendedorismo da valoriza o da capacidade de supera o regional pol ticas p blicas voltadas para a reten o dos talentos Baixo conhecimento das pr ticas de sustentabilidade Forma o cont nua capacita o t cnica envolvimento e participa o da sociedade nas Uso ineficiente da gua solu es dos problemas end micos regionais Fonte pr prio autor O enfrentamento da quest o h drica no Nordeste passa inevitavelmente por uma vis o integra
330. dutores da insustentabilidade Uma vez identificadas as principais vari veis e elementos conclusivos deste trabalho conv m focar em conclus es espec ficas agregadas em torno de dois eixos fatores indutores da Insustentabilidade e falha sequencial Fatores indutores da Insustentabilidade Tanto sob o ponto de vista econ mico mesmo no per odo ureo da regi o com o trin mio algod o minera o pecu ria quanto socioambiental a din mica regional marcada pela in rcia pol tico institucional mostra importantes sinais de insustentabilidade pol tica pelas seguintes principais raz es e Captura do Estado pelos governos transit rios H s rios ind cios de que s o os governantes a cultura pol tica presente nos munic pios do Serid e no governo do estado do RN a pol tica oficial e legal os maiores respons veis pela captura do Estado munic pios e Estado entendido como a m quina p blica que a cada mandato continua dilapidada e sem capacidade de planejar a longo prazo importante que novas pesquisas evidenciem em que grau e os mecanismos em isso ocorre para que uma sa da institucional t cnica pol tica participativa de fato inclusive com a participa o da Federa o que possa trazer luz a prioridade de fazer frente a esta patopol tica oficial 391 Escassez de gest o t cnica efetiva vontade pol tica levando a escassez h drica H locais urbanos visitados aonde a gua n o chega com regularida
331. e Hoje os programas da EMATER eu acredito que pronto agora por outro lado eu tiro o chap u pra uns programas governamentais O compra direta Que esse que paga um pre o justo que tira o intermedi rio O produtor produz por que antes ele dizia Eu produzo n o tenho a quem comprar vender Hoje ele j tem a quem vender garantindo um pre o justo Tudo depende de como ele manter tornar a propriedade dele sustent vel e que de a sustentabilidade pra ele a fam lia e futuramente os filhos dele esses programas s o sustent veis Por que ai eu acho que at se distanciaria at o pr prio governo se fosse mexer nesses programas Porque esses programas eles n o tem nada de paternalismo Voc produz garante apenas o que a comercializa o a cadeia Ele faz com que essa cadeia funcione Porque voc produzia voc preservava voc produzia dentro da tecnologia tudo direitinho 307 produzia um produto de qualidade e s vezes n o tinha na ponta que era a comercializa o que de tudo a comercializa o esse lado era muito falho E agora n o essa cadeia t completa Voc produz voc tem a quem vender Sobre a descontinuidade das a es na regi o um alto funcion rio da ADESE declara Eu diria que outro problema s rio na regi o do Serid a descontinuidade das a es N s estamos agora vivendo uma campanha pol tica Algumas discuss es foram levadas i
332. e o e Cient e Tecnol gico G N dg g L Conserva o Ambiental lt de emprego e renda EL Pol ticas de Desenv Fonte pr prio autor A an lise da fase implementa o de pol ticas p blicas parte da an lise sequencial de pol ticas p blicas que dar subs dios fase de avalia o ser lastreada fundamentalmente em question rios que ser o aplicados em entrevistas com funcion rios e ex funcion rios de institui es p blicas ou privadas que tem atuado h mais de 20 anos em institui es p blicas em atividades relacionadas ao desenvolvimento sustent vel ou gest o de recursos h dricos na bacia do Serid e de outras que tenham participa o relevante dentro da gest o das guas na bacia como o caso da a ADESE esta ltima tendo participado ativamente da constitui o do Comit de Bacias do rio Piranhas A u Os resultados das entrevistas realizadas em 4 cidades da bacia do Serid Acari Cruzeta Caic e Currais Novos ser o sistematizados e analisados no cap tulo 5 Para aplica o destes question rios foram contempladas perguntas que permitiram inferir sobre o grau de contempla o do desenvolvimento sustent vel nas pol ticas do estado uni o e munic pios selecionados de forma direta ou indireta atrav s dos seguintes pontos fundamentais 230 A es para a sustentabilidade Identifica o de a es ou falta de a es efetivas q
333. e gua como cadastros planos estudos sistemas processos participativos Atividade t pica de gerenciamento XV estipular o c lculo do rateio das obras de uso m ltiplo de interesse comum ou coletivo Atividade t pica de gerenciamento Fonte Organizado pelo pr prio autor Grifo nosso O Quadro 23 apresenta uma das poss veis raz es para o atual conflito de atribui es existente entre SEMARH e IGARN em que v rias das atividades da SEMARH rg o de governo em tese respons vel pela formula o de pol ticas foram repassadas para o IGARN rg o de Estado em tese respons vel pelas atividades de execu o ou implementa o das pol ticas definidas pelo governo Al m disso a pr pria lei de cria o do IGARN aprofunda este conflito ao colocar em seu artigo 23 as novas atribui es da SERHID n o apenas como formuladora e avaliadora dos programas e pol ticas do estado mas tamb m como 247 implantadora incisos Ill V dificultando a separa o entre os aspectos de formula o e execu o das pol ticas sob o ponto de vista institucional Esta ideia central da SEMARH como rg o de formula o de pol tica ratificado pelos incisos IV e V do mesmo artigo dizendo ser a atribui o da SERHID SEMARH a realiza o da gest o dos recursos h dricos do estado Um outro ind cio de que o IGARN est bem aqu m do esperado em termos de suas atribui es legais pode ser tirad
334. e municipais contratos de empr stimos de ag ncias multilaterais como BIRD e BID e PPPs Sob o ponto de vista da qualidade das guas estudos da ANA apresentam a quantidade de par metros monitorados pelos governos do RN e da PB Mapa 12 Apesar do problema de escassez cr nico na maior parte do territ rio dos estados PB e RN monitora a quarta parte dos par metros monitorados nos estados do sudeste Em rela o ao Cear o percentual de par metros monitorados nos dois estados corresponde a aproximadamente 45 do total de par metros monitorados naquele estado Ainda segundo a ANA a frequ ncia do monitoramento nos dois estados semestral N mero de par metros Estado Do svaso E sra E mas 10 a20 sem monitoramento Fonte AGMA CAESB CETESB COGERH CPRH FEMA FEEMA FEPAM IEMA IAP IGAM IGARN IMA IMASUL SANEATINS SEMA AP SRH BA SUDEMA SUDERHSA apud ANA 2006 p 78 Mapa 12 N mero de par metros monitorados por estado Brasileiro Com rela o a densidade da rede de monitoramento o estado do RN possui densidade de 0 5 a 1 ponto 1000 km e a PB mais de 1 ponto por km A meta do PNQA Plano Nacional da Qualidade da gua para a regi o 4 Atl ntico NE Oriental consiste em elevar este n mero para 1 ponto 1 000 km mais os a udes Isto significa a adi o de mais 250 pontos de medi o para os estados dedo CE PB RN e PE Quanto periodicidade das coletas a meta do programa para a regi
335. e desenvolvimento adotado Os processo de desertifica o s o comprovadamente induzidos pela a o ou ina o humanas Este processo envolve todo o Serid que cont m ainda um n cleo de maior intensifica o do processo que coincide com a prolifera o de pr ticas econ micas n o sustent veis vulnerabilidade ambiental e in pcia governamental A principal pol tica p blica do estado para o atual n vel de desertifica o observado a n o a o N o se observa com exce o de raras e recentes incurs es do IBAMA atividades de fiscaliza o e monitoramento ambiental Tamb m n o se verifica dificuldades em se estabelecer um neg cio como as cer micas que contam com alvar s de funcionamento emitidos pelo estado A economia do Serid tem se expandido com o setor de servi os e pequenas empresas Uma economia que se complexifica tamb m apresenta novas demandas por recursos naturais escassos em um ambiente fr gil H algumas incertezas e perguntas que precisam ser respondidas para saber se o atual modelo de desenvolvimento ausente de inova es que se adequem a realidade ambiental de fato est caminhando para uma dire o sustent vel e De que modo o atual est gio de desenvolvimento tem ou continuar atraindo novos contingentes populacionais para as cidades e Como esses contingentes populacionais reagir o a um novo grande per odo de seca extrema e De que modo uma popula o fragilizada e sem rec
336. e dom nio da Uni o uma vez que s o constitucionalmente co respons veis pela quest o ambiental e pelo desenvolvimento socioambiental em seus territ rios Revitaliza o do PDSS como instrumento de refer ncia para integra o e qualifica o das pol ticas e redefini o do arranjo institucional Revitaliza o da estrutura do PDSS utilizando o plano como refer ncia te rica para as pol tica p blicas adotadas em qualquer n vel da esfera p blica exigindo coordena o integra o e monitoramento incluindo avalia o Recomenda se ainda uma revis o do plano e uma avalia o detalhada quanto aos principais obst culos a sua implementa o Planejamento din mico da oferta Para ativa o e maximiza o do potencial h drico regional torna se necess rio e essencial a integra o dos sistemas adutoras e a udes com investimentos em macro e micro medi o 400 6 2 3 Outras recomenda es relacionadas ao Desenvolvimento Sustent vel Cria o de um centro de pesquisas de excel ncia em energias renov veis especialmente solar e e lica associado a um parque tecnol gico de ponta capaz de contribuir com o desenvolvimento regional a partir de uma matriz energ tica limpa reter a intelig ncia da regi o qualificar os neg cios regionais em torno de inova o pesquisa desenvolvimento limpo e responsabilidade socioambiental Pol tica social de recupera o ambiental Substitui o da pol tica
337. e escassos recursos repassados pelo governo central Destaca ainda a import ncia da capacidade empresarial inovadora tanto sob o ponto de vista da maximiza o da efici ncia e mobiliza o dos recursos produtivos como tamb m pela responsabilidade socioambiental e pelo chamado terceiro setor com capacidade para aglutinar a consci ncia social do ambiente local em torno de um projeto de desenvolvimento CARDOSO 2008 p 119 Novaes 2003 explicita a import ncia da inser o da agenda 21 desde 1992 em alguns munic pios e estados brasileiros atrav s da implanta o das agendas 21 locais J no mbito federal a partir de 1997 at o ano de 2002 mais de 40 000 pessoas foram envolvidas em todos os estados da federa o definida por Novaes como o mais amplo processo de participa o para defini o das pol ticas p blicas no pa s 2 1 7 O desenvolvimento sustent vel na pol tica estadual do RN 49 Tinoco 2005 aborda o hist rico do planejamento do estado do RN Destaca as quatro fases de evolu o deste planejamento 1 Planejamento do desenvolvimento influ ncia CEPAL D cada 50 e 60 Planejamento para a negocia o centraliza o D cada de 70 Crise e descr dito do planejamento crise do estado D cada de 80 Planejamento do desenvolvimento sustent vel 1994 em diante No entanto a partir de uma primeira an lise sobre a realidade do RN ver
338. e fontes alternativas art 15 inciso Ill e V da lei 9433 Nestes casos a lei 9984 artigo 4 par grafo 7 prev que em todos os atos administrativos de outorga que banham o semi rido nordestino dever o constar naqueles incisos mencionados na lei 9433 Na citada resolu o n 173 artigo segundo inciso XII a ANA pode declarar corpos d gua em regime de racionamento preventivo e aplicar medidas necess rias pra assegurar seus usos priorit rios Em rela o aos servi os de abastecimento de gua o inciso XV do artigo 2 da resolu o n 173 diz que cabe a ANA disciplinar em car ter normativo e autorizar a adu o de gua bruta que envolve os recursos h dricos de dom nio da Uni o inclusive mediante a fixa o de efici ncia para presta o do respectivo servi o Corroborando o acima exposto IBI 2009 p 27 diz ser a ANA a detentora legal dos direitos de outorgar as guas dos rios de dom nio da Uni o al m das 113 guas dos reservat rios federais mesmo que estes se encontrem em rios estaduais uma vez que os mesmos decorrem de obra federal feitas com recursos da uni o conforme artigo 26 da nossa atual constitui o Apesar de seu claro papel legal a ANA tem procurado estabelecer conv nios contratos de gest o e termos de parceria com estados comit s e ag ncias de bacia no sentido de promover uma descentraliza o do sistema mesmo nos rios de dom nio da Uni o Figura 7 ana
339. e importante influ ncia sobre a intelectualidade nos pr ximos 20 anos inclusive a atua o do pr prio IOCS e marcou o fim de um per odo onde as obras de engenharia eram tidas como condi es necess rias e suficientes para a solu o dos problemas do nordeste A partir de ent o surgia o desafio e a preocupa o de criarem se as condi es capazes de potencializa o dos ganhos das obras hidr ulicas e sua equitativa distribui o Esta onda de movimenta o em torno desta nova diretriz chegou ao m xima a projetos de lei sobre irriga o e reforma agr ria n o aprovados pelo Congresso continuando assim o padr o anterior de constru o de a udes sem qualquer planejamento pr vio de irriga o ou desapropria o segundo Hirschman Per odo de retomada das ideias de trindade Hirschman 1965 p 75 comenta que durante a seca em 1951 os debates no congresso a postura da imprensa entre t cnicos e no pr prio gabinete da presid ncia mostraram uma mudan a de nfase na constru o de barragens para um conjunto de provid ncias mais amplo de planejamento social e econ mico para o pol gono A contribui o de O Reilly Sternberg Em 1951 Hilgard O Reilly Sternberg publicou importante artigo na revista brasileira de geografia colocando em pauta uma nova vis o que apontava o homem parte do ambiente como um dos fatores da seca Dizia com isso que as condi es sociais n o eram apenas consequ ncia de fato
340. e no PROAGUA Nordeste em Particular 2 Propiciar acesso confi vel e sustent vel gua para usos dom sticos municipal e outros em bacias priorit rias dos rios no Nordeste IO 3 Popula o com 108 816 258 052 melhoria na garantia de habitantes habitantes fornecimento de gua nas reas beneficiadas pelas obras do PROAGUA IO 2 Crit rios de Muito poucas Alguma obras elegibilidade utilizados para iniciativas de aprova o das obras do al m do infraestrutura PRO GUA ampliados para PRO GUA h drica a n vel a sele o de obras federal financiadas pelo Ml 1 1 Foram implantados e aprimorados os instrumentos de gest o e fortalecidos institucionalmente os organismos de recursos h dricos de modo a consolidar se o sistema nacional de gest o integrada 1 2 Ampliou se a efic cia e a efici ncia da gest o dos recursos h dricos superficiais e subterr neos de forma descentralizada e participativa 1 3 O planejamento estrat gico e operacional consolidados como instrumentos norteadores da a o governamental na rea de recursos h dricos Gest o 2 1 Obras de infraestrutura recuperadas e ou implantadas observando se os princ pios de sustentabilidade qualidade e viabilidade t cnica ambiental econ mica e financeira 2 2 Foram complementados e tornados operacionais sistemas e obras h dricas incompletos ou paralisados atendendo aos princ pios de sustentabilidade qualidade e viab
341. e obras previstas no plano fazendo uso de instrumentos como a outorga de uso controle e fiscaliza o Para aquele autor fundamental ainda selecionar pessoas e grupos que colocam o interesse p blico acima dos interesses particulares e corporativistas pois as preocupa es de gest o de recursos h dricos somente podem prosperar em ambiente em que o interesse p blico prevale a Lanna 1995 p 18 por sua vez define gerenciamento de bacia hidrogr fica embutindo no conceito de gest o a unidade de planejamento e extrapolando esta mesma gest o para al m dos aspectos h dricos e mesmo ambientais como um instrumento que orienta o poder p blico e a sociedade no longo prazo na utiliza o e monitoramento dos recursos naturais naturais econ micos e socioculturais estabelecendo como rea de abrang ncia a bacia hidrogr fica de forma a promover o desenvolvimento sustent vel Ainda com rela o a gest o de recursos h dricos no Brasil alguns problemas conceituais ainda est o presentes em literaturas de peso Em sua defini o de planejamento em recursos h dricos Barth 1987 p 12 refere se ao conjunto de procedimentos organizados que visam ao atendimento das demandas de gua considerada a disponibilidade restrita desse recurso Ainda segundo o autor o planejamento reveste se de especial complexidade devido as suas peculiaridades e deve visar a avalia o prospectiva das demandas e disponibilidades desses 9
342. e se verifica ainda a maior ocorr ncia do uso n o informado sugerindo a possibilidade de que o controle sobre as atividades nesta rea n o estejam merecendo o cuidado necess rio 178 BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Fonte Site DNPM jan 2008 Compilado pelo autor Mapa 31 Hist rico de requerimentos DNPM na parte norte riograndense da Bacia do Serid classificado por tipo de uso Como as informa es fornecidas pelo DNPM englobam toda a sua hist ria de atua o tornou se necess rio o entendimento da data de entrada nas atuais fases do requerimento e da fase propriamente dita Nesse sentido o Mapa 32 mostra que a grande maioria dos requerimentos est na fase inicial de autoriza o de pesquisa Para entendermos se isto indica que esteja por acontecer uma nova fase de intensifica o deste tipo de atividade na regi o construiu se um outro mapa relativo ao ano do in cio da fase atual do requerimento Mapa 33 179 BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO E da im a Ee gt fii e ndi f Fonte Site DNPM jan 2008 Compilado pelo autor Mapa 32 Hist rico de requerimentos DNPM na parte norte riograndense da Bacia do Serid classificado por fase do requerimento BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO EITA TA e Fonte Site DNPM jan 2008 Compilado pelo autor Mapa 33 Hist rico de requerimentos DNPM na parte norte riograndense da Bacia do Serid classificado por per
343. e se deu certo deu se n o deu Por isso dou nota 5 Se houvesse uma preocupa o maior de desenvolver essa regi o n o estaria nos idos que est hoje apesar de todo o esfor o que foi desenvolvido Tamb m foi perguntado a este funcion rio da EMATER do Serid ocidental o que faria se estivesse em posse de dez fichas quantas depositaria em fornecer mais gua para a regi o via S o Francisco adutoras e quantas depositaria na qualifica o do pequeno produtor rural ele responde S o duas coisas extremamente necess rias A gua necess ria Porque a condi o de sobreviv ncia aqui condi o sine qua non gua Com a gua que tem daria pra se fazer muita coisa se fosse melhor aproveitada daria pra fazer muita coisa Se suficiente ou n o eu n o posso dizer porque isso vai depender muito tamb m do que que vai ser trabalhado qual o tamanho disso que se quer Mas com a gua existente poss vel mas o que necess rio tamb m melhorar a qualidade dessa gua Evitar a polui o fazer de uma maneira voc v o rio Piranhas contaminado hoje t um absurdo Foi perguntado aos funcion rios da EMATER de um munic pio do Serid oriental se o que a EMATER vem fazendo em termos de barragens subterr neas e outras iniciativas localizadas tem sido suficiente para atender demanda e respondem que o percentual do que feito pela institui o ainda pequeno Esse a ude nome do a u
344. e substitui o da matriz energ tica e aumento da efici ncia produtiva do que em aspectos de fiscaliza o e monitoramento Cabe atentar para a import ncia de um acompanhamento social das execu es desse planejamento atrav s da cria o e monitoramento de indicadores e de mecanismos de transpar ncia p blica 153 3 3 A DIMENS O H DRICA 3 3 1 Aspectos Hidrol gicos quantidade e qualidade A rede fluvial constitu da por rios n o perenes com alto d ficit h drico Melo 2008 p 119 apresenta o balan o h drico de 5 sub bacias da regi o Sabugi Barra Nova Serid S o Jos e Acau Tabela 6 Tabela 6 Balan o H drico da Bacia Hidrogr fica do Serid ON bacia Vaz o M dia Anual Afluente Vaz o Precipita Fis immane o T immane e Sabugi 1 E 00 633 0 682 15 LH 329 00 E 0 450 43 b EE B B SE Trairas Zangarelhas Caldeir o Boqueir o D a ROX DO T EEE E E mem EENI si 0 597 38 12 Fonte Melo 2008 p 119 Observa se que a rela o vaz o precipita o coeficiente de defl vio extremamente baixa da ordem de 5 causada principalmente pela alta taxa de evapora o acima de 2 000 mm ano Com rela o qualidade da gua s o poucos os dados sistem ticos da qualidade dos a udes no estado Apenas em 2008 este monitoramento teve in cio no estado do RN atrav s do Programa gua Azul Desde ent o foram publicados no site do programa 6 relat rios
345. e ta Fonte MMA Mapa 20 Regi es fitoecol gicas por classe e sub classes Vide Quadro 7 para significado das siglas 145 3 2 3 Geomorfologia Geologia e Pedologia Em termos geol gicos h predomin ncia rochas cristalinas pr cambrianas cristalino com intrus es de rochas plut nicas e filonianas A forma o cristalina correspondem as partes do antigo escudo cristalino pr cambriano exposto a eros o geol gica O resultado desta a o erosiva ao longo de milh es de anos a depress o sertaneja predominante na bacia do Serid caracterizada por formas de relevo tabulares amplas e pouco aprofundadas com relevos residuais de material mais resistente em cristas inselbergues e serras intermedi rias e baixas SILVA et al 1993 apud SAMPAIO 2010 Mas recentemente esta forma o corresponde tamb m a forma o do maci o da Borborema que se estende do limite do leste do semi rido do RN AL Com rela o s altitudes a bacia do Serid apresenta cotas crescentes no sentido noroeste sudeste chegando a cotas superiores a 800 metros Mapa 21 As maiores declividades na parte oriental e na parte sul da bacia contribuem para o agravamento do fen meno da desertifica o cujo n cleo pode ser visto no Mapa 28 BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO E a Legenda srs Rio Pirranhas A u Rios Sedes Munic Altimetria VALUE E 1 1 C E v E E HC m sr d e ee Es
346. economia para a CAERN Ele continua a gente tem muita perda em cima de local porque foi mal dimensionado a parte de medi o Voc tem uma comunidade que tem 5 fam lias Cada uma fam lia daquelas composta com quatro pessoas A em vez de colocar um hidr metro com a vaz o nominal baixa eles colocaram um hidr metro com a vaz o nominal de 15 m3 h A um hidr metro com di metro de 50 muitas vezes a gua que passa ele n o mede A recentemente eu dei uma ideia pra gente pegar essas comunidades saber quantas pessoas tem e tamb m recalcular sabe E substituir o hidr metro Ainda bem que a CAERN liberou dinheiro tem casos que n o libera n o O funcion rio da CAERN comenta ainda sobre os impactos financeiros advindos de multas aplicadas pelo IDEMA sobre a CAERN em fun o das a es do minist rio p blico Cita uma das multas em R 170 000 Em termos de mapeamento da rede da CAERN se h efetivamente um mapeamento de toda a rede o mesmo alto funcion rio responde o que foi executado pela CAERN sim porque a CAERN em algumas cidades Currais Novos existia muito esgoto coisa constitu da at ao longo de muito tempo antes mesmo da CAERN que havia assumido Com rela o a capacidade de operar o sistema de forma efetiva a partir do conhecimento ou desconhecimento da rede o mesmo alto funcion rio responde ap s ter sido colocado mencionado pelo autor a situa o de Natal onde muitas vezes p
347. ede el trica O jornalista destaca alguns exemplos como o de Jeremoabo onde os pain is chamam a aten o na paisagem de cactos da caatinga em meio a uma das regi es mais ridas do pa s Os fatores que compensam a baixa competitividade econ mica desta forma de energia s o e Exist ncia de uma s rie de incentivos federais e estaduais al m de recursos do BID e Alta incid ncia de luz solar e Fabrica o das placas solares na regi o e Dist ncia maior dos centros de carga e Popula o difusa Segundo Negreiros 2010 o projeto de uma usina solar fotovoltaica no pa s j se iniciou A empresa MPX do grupo Eike Batista est executando um projeto piloto em meio ao sert o cearense no munic pio de Tau localizado a 344 km do Fortaleza na mesma latitude da bacia do Serid A gera o inicial prevista da ordem de 1 MW atendimento a 1500 fam lias com previs o de funcionamento para mar o de 2011 O potencial instalado pode chegar a 50 MW Vale mencionar aqui o caso Portugu s de financiamento em microgera o com a instala o de um sistema solar sem baterias ligado diretamente a rede el trica O montante financiado pago mediante a venda do excedente de energia 57 utilizado em n vel residencial para o sistema O impacto previsto em termos de gera o de renda para as fam lias portuguesas foi estimado em 800 a 1200 euros O potencial energ tico Energia e lica A partir do ano de 1984
348. eenaanenene nen anaana 400 7 REFERENCIAS BILIOGRAFICAS e eeecerereeeceerrereeeereneaa 401 ANEXOS ssa tasploo pos aea an adada ata eead aani cu ano nal vd air Dad uma a ese ad nte aaa one 412 1 INTRODU O 1 1 RELEV NCIA A gest o integrada e participativa das guas no contexto do desenvolvimento sustent vel configura se como um processo politicamente complexo e eminentemente transdisciplinar por envolver um conjunto integrado e conectado de considera es f sicas geologia hidrologia hidr ulica climatologia pedologia jur dicas e pol ticas leis portarias decretos acordos agendas econ micas matriz econ mica financiamentos subs dios emprego PIB institucionais governamentais n o governamentais articula o coordena o integra o interesses burocracia e socioculturais agentes ou atores educa o sa de trabalho renda BARTH 1987 SETTI 1996 SILVA e PRUSKI 2005 CAMPOS e STUDART 2003 Quanto import ncia e magnitude dos impactos deste conjunto de vari veis desta gest o no ambiente na economia e na sociedade importa ir al m da simples an lise de conformidade das a es p blicas frente ao corpo legal de mat rias relacionadas gest o dos recursos h dricos mas avaliar sua efetividade frente aos resultados que realmente importam e seu alinhamento com o desenvolvimento sustent vel regional Nossa lei nacional das guas 9 433 de 1997
349. efinidoras da semi aridez clim tica com rela o entre precipita o e evapotranspira o potencial abaixo de 0 65 Analisando se a cobertura vegetal da bacia do Serid atrav s do mapa gerado a partir dos dados fornecidos pelo IDEMA RN Mapa 18 observa se a magnitude das manchas de vegeta o da caatinga antropizada na parte norte riograndense da bacia BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Legenda E Lum o Estadia a Raca do o Sendo panmi Nuncpos cip BaoaSendo sad Sedes Munc ec vegeta o RN 1996 IDEMA o NOME Ea Casterga Artropirada Eem Castinga Arborea EA Castroa Arborea Attusbva Fonte IDEMA compilado pelo autor Mapa 18 Cobertura vegetal na parte norte riograndense da bacia De forma mais detalhada e desta vez para toda a bacia podemos analisar a cobertura vegetal do bioma caatinga na bacia atrav s das informa es dispon veis no MMA que apresenta a classifica o das regi es fitoecol gicas na bacia Mapa 19 Em geral as classifica es se d o em 4 n veis classe 1 classe 2 sub classe 1 e sub classe 2 de acordo com o Manual t cnico de vegeta o Brasileira IBGE 1992 O Quadro 7 cont m a s ntese das classes e sub classes com destaque para as classifica es presentes na bacia 141 Quadro 7 Classifica o das Regi es Fitoecol gicas destaque ocorr ncias Serid CLASSE SUB CLASSE Sigla Floresta Ombr
350. ela n o tem tanto a es assim ela tem mais uma filosofia coordenadora Ela coordena e algu m executa tem buscado parceiros alguma ajuda coisas desse tipo levantamento de potencialidades levantamento de diagn sticos Em outro momento da entrevista o mesmo funcion rio da EMATER complementa CAERN Eu acho ela ADESE com pouco apoio pra agir Ela positiva uma institui o que infelizmente ela t a praticamente sem pai e sem m e N o existe um programa definido para ela atuar Ela capta alguma coisa daqui alguma coisa ali dentro desses minist rios pra fazer um trabalho ali pontual Um alto funcion rio da CAERN no Serid contextualiza a quest o da CAERN nos ltimos 30 anos Em 1982 no per odo bastante obra porque tinha o PLANASA bastante recurso dispon vel a n vel federal posteriormente um dos maiores desafios creio que n o s para a CAERN quanto pra todas as companhias de saneamento do Brasil um per odo de defici ncia de recursos enorme Com a extin o do PLANASA as companhias passaram por s rias dificuldades financeiras e para investimento praticamente zero Atualmente a coisa t quest o de 5 anos atr s a coisa come ou a evoluir novamente mais precisamente 2005 pra c Os investimentos come aram a aparecer novamente e devido a um bom per odo que as companhias passaram com esse recurso muita coisa de ruim aconteceu Os sistemas foram de
351. elatado pelo funcion rio que o dinheiro liberado conforme o cumprimento das metas acordadas as metas pra gente alcan ar pra poder liberar meta em termos de como alcan ar determinada percentagem de medi o de arrecada o tamb m tudo isso Micro e macro medi o controle de perdas Com rela o a quest o do n mero de empregados o funcion rio comenta que seriam a seu ver necess rios um ter o a mais de funcion rio para prestar um servi o mais eficiente aqui na parte de rua esse neg cio de vazamento a gente tem pouco funcion rio J em termos de planejamento n o h engenheiros na empresa neste munic pio Com rela o a busca de novas solu es inova es motiva o para inovar o funcion rio comenta Existe porque agora olhe ates a gente n o tinha avalia o de funcion rio agora tem Desde o come o desse ano Funciona assim o gerente ele avalia os subordinados dele como chefe de unidade de receita e tamb m o pessoal da rea administrativa que tem cargo de chefia a n s como chefe de unidade de receita a gente avalia os chefes de escrit rio Os chefes de escrit rio j avalia o restante de operadores do sistema Perguntado se h algum tipo de auto avalia o envolvida no processo ou se puramente hier rquica ele comenta de cima pra baixo Outra quest o interessante mas ao mesmo tempo preocupante diz respeito a falta de material como estim
352. elhor n mero ocorreu em Santana do Serid com 0 47 apesar do resultado pior no ano de 2000 em rela o ao ano de 1991 202 pd F E 1991 Evolu o Indice de Gini 1991 2000 0 70 m E 2000 o BO o Es D ares E o N o so Ea o n 0 60 TA E at 1 EO a o ea o Aig nto dis im a n A eu A e n wS O no gof os OO o co SS PE A DO am in BE so g Sa SE S O SS ANAL o y o o ol 0 40 0 30 0 20 0 10 Z222 232222722222222 22 Za a gaEEEEEgG EEEEEREEEZEEZEEEZEEgTSAaAdgA SAaA RR i y E d O Co 9 g eus sos vv O h e e a e r S s S O E S O O O E E O a a a E S o S v gt 5 c 3 E E c E S c O S E o 2 3 B v N lt 2 5 5 52066 Saozon Rag SS gg galg ES E lt g3 o B A E Dun cd ndo p S amp uns A G a e e a a A a GE E S Ssa 5 asse T e 5 ho as eR G 5 2 a a 53 TT 2 2 fo o S oa j vi Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Dados compilados pelo autor Gr fico 30 Evolu o do ndice de Gini nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil A evolu o da intensidade de indig ncia na bacia mostra um distanciamento maior do subconjunto da popula o considerada indigente do ponto de supera o desta condi
353. em alguma coisa mas n o s pagar eles n o j t o l querendo trabalhar ent o eu n o preciso pagar o meu t cnico n o ele t l sem fazer nada l eu vou mandar um trabalho pra ele fazer uma pesquisa a proibido pagar isso proibido pagar aquilo tudo proibido Agora permitido fazer os trabalhos A ent o essa dificuldade de compreens o da din mica de uma institui o que ela como uma fam lia uma institui o onde ela precisa comer ela precisa comprar ela precisa pagar ela tem gastos fixos ela tem gastos vari veis ela tem gastos espor dicos ela tem situa es extremas que chega e tem que agir essa a dificuldade maior a gente fica aqui brigando com os o maior problema da gente a gente as 325 vezes chega a comparar o seguinte SEBRAE tem um trabalho muito importante isso ineg vel Mas qual a discuss o das equipes t cnicas do SEBRAE H poucos dias eu estive numa reuni o l a discuss o deles como gastar o real dinheiro Como gastar Ent o eles t o sempre fazendo reuni o como gastar como fazer o projeto n s vamos fazer E a a gente n o a gente se senta e meu deus como que a gente vai arranjar o real H ainda a vis o de outros atores regionais que enxergam a ADESE segundo seu pr prio ponto de vista O funcion rio da EMATER d sua opini o A ADESE
354. em condi es cr ticas Melo a partir de uma an lise da razo vel disponibilidade h drica no rio Piranhas A u sugere que a transposi o do S o Francisco caso ocorra seria mais efetiva de ocorresse nas cabeceiras do rio Serid abastecendo a bacia podendo ser complementada pelas pr prias guas do Piranhas A u atrav s do sistema de adutoras No entanto alerta que a pequena magnitude do d ficit n o justificaria os gastos com a transposi o Uma outra forma de diminuir os riscos de d ficits regionalizados seria o aumento do sistema de adutoras que poderia funcionar como equalizador dos n veis dos a udes na bacia do Serid 174 3 4 AS DIMENS ES ECON MICA E TECNOL GICA A integra o das atividades da pecu ria do algod o e das lavouras alimentares de subsist ncia vigorou por mais de um s culo no Serid A minera o constituiu outra importante fonte de expans o econ mica no Serid tendo sido ali introduzida na primeira metade do s culo XX Entre 1950 1960 a principal rea de produ o algodoeira e bacia leiteira do estado al m de importante centro de produ o mineral A regi o do Serid sempre foi uma regi o de base produtiva essencialmente prim ria RIO GRANDE DO NORTE 2000 p 134 onde outrora se verificou a for a do bin mio algod o pecu ria e a atividade de extra o mineral trazendo impactos vis veis ao fr gil bioma da caatinga No entanto com o decl nio da produ o
355. em racionalidade administrativa sem compet ncia gerencial sem meritocracia nos quadros do governo sem sensibilidade e criatividade na aloca o dos recursos de forma eficiente eficaz e efetiva Este novo modelo de desenvolvimento n o carece de mat ria prima a ser inventada Os recursos cient ficos tecnol gicos econ micos j existem carecendo de valores ticos que se iniciam nas lideran as e se concretizam no planejamento na transpar ncia na promo o da intelig ncia e do m rito na constitui o e condu o de novas equipes na conduta com liderados e com a pr pria sociedade Este modelo come a sem d vida alguma em a es de governan a A prioridade est na constitui o de um Estado forte meritocr tico organizado orientado a resultados que crie um corpo n o corporativista de novos funcion rios especializados e preparados para a nova realidade da participa o social Neste sentido essencial a separa o entre formula o e execu o das pol ticas p blicas Este o mais moderno princ pio que tem garantido maior 371 comprometimento com os resultados impactos e efeitos das pol ticas p blicas sobre a qualidade de vidas das popula es A sociedade tamb m parte das dificuldade de mudan a de paradigma desenvolvimentista A falta de valoriza o do recurso h drico pela pr pria popula o acostumada ao Estado provedor n o fruto somente de uma educa o falha proposta
356. em torno de um assunto e Formula o de Pol ticas P blicas Etapa em que s o elaboradas as pol ticas das v rias pol ticas de v rias agencias publicas do legislativo e do executivo e Processo decis rio Espa o em que atuam os grupos de press o em todas as inst ncias influenciando os decisores e Implementa o das pol ticas Processo de execu o das pol ticas elaboradas nas etapas anteriormente descritas inter relacionando todas as inst ncias envolvidas pol ticas programas administra es p blicas e grupos sociais e Avalia o de pol ticas etapa de an lise das pol ticas resultantes quem recebe o que quando e como e que diferen a fez com rela o a situa o anterior implementa o analisando se os efeitos pretendidos e as consequ ncias indesej veis bem como os impactos gerais na sociedade na economia e na pol tica O modelo de an lise sequencial de pol ticas p blicas consiste basicamente em analisar cada uma das principais etapas da elabora o de uma pol tica os processos relativos a sua formula o implementa o e avalia o 2 2 5 Avalia o de pol ticas p blicas A avalia o da pol tica p blica a s ntese de todo o processo de an lise das pol ticas p blicas Segundo Ribeiro 2006 avaliar uma pol tica consiste em avaliar amplamente toda forma de a o p blica sejam programas legisla es servi os ou institui es sendo permitido um julgamento sob
357. emos uma grande preocupa o por parte olhe eu vou dar um exemplo bem plaus vel aqui Antes o nosso produtor rural com as cer micas queriam compravam o barro o melhor da terra Hoje 340 eles n o vendem mais Porque houve todo um trabalho de conscientiza o Hoje os ceramistas eles j tem toda uma preocupa o onde eles desmatam fazendo um projeto de reflorestamento antes eles compravam o barro pra fazer Hoje eles t o tendo uma dificuldade muito grande e o produtor ele n o quer porque a gente come ou aquele trabalho o que melhor pra voc Ter sua terra produtiva que voc pode perdurar por muitos anos ou voc vender o melhor a produtividade do solo essa camada fininha se voc vender ela sua terra n o presta pra nada mais depois sua terra n o vai produzir mais nada al m de desmatar A desvaloriza o da sua terra vai a cadeia todinha vai a desertifica o do Serid voc n o pretende mais morar aqui n o e hoje eles n o querem mais Apesar de todos esses avan os da EMATER no munic pio a funcion ria da EMATER ao ser perguntada sobre a documenta o dessas experi ncias responde que n o s o documentadas porque infelizmente o nosso sistema s n meros N meros friamente n meros Revela que esporadicamente fazem fotos document rios e outros registros informais No entanto avaliam a frequ ncia em eventos e passam os n meros por ev
358. encontram se na bacia do Serid Deste modo o anu rio estat stico do RN IDEMA define a regi o do Serid como sendo composta pelas seguintes regi es homog neas ZH e ZH CURRAIS NOVOS 6 munic pios Acari Carna ba dos Dantas Currais Novos Equador Parelhas S o Tom e ZH CAIC 12 munic pios Caic cruzeta Ipueira Jardim de Piranhas Jardim do Serid Ouro Branco Santana do Serid S o Fernando S o Jo o do Sabugi S o Jos do Serid Serra Negra do Norte e Timba ba dos Batistas e ZH Serras Centrais 10 munic pios o Subzona de Santana do Matos 7 munic pios Bod Cerro Cor Flor nia Lagoa Nova Santana do Matos S o Vicente e Tenente Laurentino Cruz o Subzona de Jucurutu 3 munic pios Campo grande Jucurutu Triunfo Potiguar 3 1 2 A bacia do Serid Inserida no semi rido da regi o nordeste brasileira a bacia do Serid possui uma rea total de 10 092 km sendo 66 ou 6 645 km2 no RN e 34 3 447 km2 na PB Cont m as sedes municipais de 28 munic pios sendo 18 no estado do RN e 130 10 na PB 10 Sua nascente localiza se na serra do Algamar PB e sua foz no rio Piranhas A u j no estado do RN O rio Serid se configura deste modo como um rio de dom nio da Uni o afluente principal na margem direita do rio Piranhas A u e sendo portanto de ordem 2 A presente disserta o tem como rea de estudo a bacia hidrogr fica do rio Serid Considerou se pe
359. endo assim do Serid que o nosso Plano Tudo pra n s n vel de territ rio buscando cada vez mais aquelas a es que est o agregadas ao plano Nosso plano rural ligado 100 ao Plano de Desenvolvimento do Serid porque n o adianta a gente criar mais outro plano Ainda com rela o ao PDSS do representante do STR boa Avalia o per odo da constru o do PDSS do seguinte modo Rapaz foi feito oficina em alguns locais inclusive aqui em Acari foi feito uma dois dias v rios setores da sociedade inclusive o sindicato participando dando sugest es foi um plano muito discutido Quanto ao desdobramento do plano sua opini o a seguinte Eu acho que tem acontecido muita coisa Naquele tempo eu lembro muito bem que a gente sugeria que as coisas fossem discutidas com as comunidades e com os produtores rurais e isso foi uma coisa que t acontecendo hoje os programas de governos j chega nos sindicatos pra discutir como fazer os bancos j procuram o sindicato pra mobilizar o povo pra conversar sobre cr dito Isso resultado do plano O plano foi excelente Sobre a participa o do sindicato O plano praticamente de m s em m s a gente se re ne no territ rio de cidadania Toda vez que h uma reuni o de territ rio de cidadania discutido tudo que e discutido no territ rio de cidadania baseado no que foi feito dentro do plano base para todas as discuss es e realiza es
360. energia e lica instalada para os atuais 414 MW e prev que em breve ser o completados os demais MW previstos O total contratado de pot ncia e lica instalada at 2010 foi de 1 140 MW e estima se que boa parte dos empreendimentos contratados j estejam prontos at o final do ano O Nordeste conforme podemos ver no Quadro 5 responde por 45 de toda a energia e lica contratada com uma potencia instalada de 966 55 MW Quadro 5 Pot ncia e lica contratada por regi o do pa s mia oo ss oo om om oso DEE mea s nua a Hy E Fonte MME O PROINFA provavelmente foi o principal respons vel pela vinda de empresas estrangeiras da cadeia produtiva da energia e lica tornando mais acess veis e atrativos os investimentos A combina o entre o potencial e lico e o PROINFA somado a pol tica acertada de leil es reversos promovidos pela ANEEL o pre o de contrata o do MWh em 2010 pela primeira vez ficou abaixo das PCHs mostrando a competitividade que esta modalidade de gera o j atingiu no Brasil 59 A maior parte do parques e licos em opera o e previstos se encontram hoje no RN Em todo o Brasil no leil o de 2009 a soma das pot ncias instaladas foi de 1 805 70 MW sendo 1709 MW no Nordeste e 657MW no RN Em termos de energia contratada s o com 786 15 MW sendo 748 91 no Nordeste e 297 46 no RN perfazendo um fator de capacidade nacional m
361. ens es e oriunda da pr pria constitui o brasileira de responsabilidade de todos pelos direitos presentes e futuros ao ambiente qualificadamente sadio e favor vel ao bem estar monitorado por metas e indicadores vi veis e tamb m de responsabilidade objetiva pela preven o e precau o de maneira que se chegue antes dos eventos danosos semelhan a do que sucede nos dispositivos antecipat rios biol gicos e Comenta ainda sobre ser determina o tica e jur dico institucional de sindicabilidade aprofundada das escolhas p blicas e privadas de sorte a evitar cautelarmente mitos comuns armadilhas falaciosas e pol ticas inconsistentes com o dever de promo o segura e concomitante do desenvolvimento material e imaterial valorativo e sutil 2 1 4 O desenvolvimento sustent vel na pr tica dos governos e da sociedade Com rela o aos recursos h dricos a seguir s o listadas algumas li es advindas de sistemas de gest o ambiental e de recursos h dricos quanto aos seus impactos Per metro de irriga o no rio Mekong SETTI analisando o projeto de pesquisa de gerenciamento ambiental de um projeto de um reservat rio associado a um per metro de irriga o no rio Mekong 35 comenta que o projeto identificou como uma das quest es fundamentais a avalia o de usos de recursos prim rios na bacia hidrogr fica e modifica es na natureza como o resultado do desenvolvimen
362. ento satisfat rio R 0 R 201 R 0 R 0 Cariri integrado Coremas Sabugi integrado PB S o Jos do Sabugi Hm Mamede CAGEPA Pe Serid CAGEPA E V rzea CAGE TOTAIS BACIA BACIA RN BACIA PB Abastecimento satisfat rio 16 Abastecimento R 0 Coremas Sabugi satisfat rio integrado 6 Abastecimento R 0 R 0 Cariri integrado satisfat rio PA 3 Abastecimento R 0 Coremas Sabugi satisfat rio integrado R 0 PA 36 Abastecimento R 0 R 0 Isolado Picu E satisfat rio GEPA R 65 633 000 R 63 278 000 R 2 355 000 Coremas Sabugi integrado Fonte ATLAS BRASIL Abastecimento urbano de gua ANA http atlas ana gov br atlas forms Home aspx e IBGE Dados compilados pelo autor Conforme podemos observar no Quadro 10 dois dos vinte e oito munic pios requerem novos mananciais para atendimento da demanda at 2015 e aproximadamente um ter o dos mesmos requerer o algum tipo de investimento para a amplia o do sistema Por outro lado 61 dos munic pios n o necessitar o de investimentos na amplia o do sistema de abastecimento de gua 171 Os munic pios do estado da PB demandar o um investimento per capita bem menor para adequa o do sistema de abastecimento urbano quando comparado com o RN Enquanto os munic pios da PB o investimento at 2015 dever ser da ordem de R 30 habitante no RN a cifra chega a R 279 h
363. ento para que sejam contabilizados no escrit rio central Perguntada sobre alguma rea em que a EMATER n o esteja dando conta da melhoria da sustentabilidade nos processos a funcion ria avalia Hoje n s temos um grande produ o de culturas irrigadas E isso t precisando muito de um acompanhamento porque o pessoal eles ainda usam agrot xico T o usando muito agrot xico A qualidade do solo diminuiu chego no supermercado e digo e a esse tomate aqui n o era pra t aqui na prateleira n o Esse tomate foi pulverizado anteontem n o venceu a car ncia n o Isso na comunidade visto com maus olhos quando voc vai fazer essa parte educativa voc tem que ir preparado pra isso Incomoda Incomoda o atravessador quando temos aqui os nosso produtores de queijo quando ele produz o pr prio queijo dele que vem o atravessador leva aquele produto sem nenhuma condi o de higiene a gente n o n o entregue n o voc vai fazer um emprestimozinho voc vai embalar seu queijo voc olhe se ele vem dentro de isopor se o queijo vai no gelo Porque l fora quando chega a qualidade do seu produto Todos os nosso produtos agora tem um selinho aqui n s desenvolvemos um selo n s come amos ao nosso produtor principalmente pro compra Direta tem a data da fabrica o quem fez a comunidade o CPF o dia que foi feito e quando saiu da propriedade Sobre os progra
364. ercentual componentes PIB entre 2002 e 2007 430 E PIB Servi os 380 385 332 330 E PIB Agropecu ria E PIB Ind stria E PIB Part Impostos 280 230 180 130 Aumento percentual do componente do PIB 80 5 30 4 20 p W 93 61 a 82 P 2252572222 722725072722272200460000DAR 2 Z tee EEZREREREEEaaLrLladxl aa a ousa e vo w O0 o o z o 9 NE owo 53eg LlLl aw se 840 595 S E E O s r S a R T S E STATE N o 2 oo O E O amp o i lt k 2 Ss E5 gzZz0o ags agg N3 EE5S eTA ESS amp 6 4 5524 0a 54 E amp Ss E q dA E se P ira o o M o io V Ss amp 2 a 8 g z S E E TEE a v v 8 La WU z Su vi Nn Fonte IBGE Compilado pelo autor Gr fico 20 Composi o do PIB em suas parcelas relacionadas Agropecu ria Ind stria Servi os e Impostos em 2007 para todos os munic pios com sede na Bacia do Serid e totais Evolu o percentual componentes PIB entre 2002 e 2007 E PIB Servi os E PIB Agropecu ria 120 E PIB Ind stria E PIB Part Impostos 105 100 110 102 80 7 60 4 40 Aumento percentual do componente do PIB 20 7 0 1 TOTAIS BACIA BACIA RN BACIA PB Fonte IBGE Compilado pelo autor Gr fico 21 Composi o do PI
365. erenciamento de recursos h dricos contidas nos textos legais e as efetivamente realizadas pelas institui es governamentais Sinergismo Avalia o do sinergismo das pol ticas p blicas de recursos h dricos com as principais pol ticas p blicas sociais econ micas e ambientais Integra o Avalia o da integra o das pol ticas p blicas frente ao desenvolvimento sustent vel Avalia o da qualidade do relacionamento entre os agentes pol ticos e sociais frente ao desafio do desenvolvimento sustent vel Compatibilidade Avalia o da compatibilidade das pol ticas p blicas com o desenvolvimento sustent vel atrav s de seus resultados efetivos sob dois enfoques e Relativo frente aos objetivos almejados por aquelas pol ticas e Absoluto frente aos preceitos do desenvolvimento sustent vel Coer ncia Matriz de coer ncia entre formula o e implementa o de recursos h dricos na bacia do Serid no que diz respeito a aspectos de dominialidade 234 5 RESULTADOS E DISCUSS ES 5 1 LEVANTAMENTO SISTEMATIZA O E CORRELA ES ENTRE OS PRINCIPAIS INDICADORES SOCIOECON MICOS E AMBIENTAIS DA BACIA HIDROGRAFICA DO SERIDO Os principais indicadores socioecon micos e ambientais da bacia do Serid quando analisados em conjunto apontam para uma realidade rica em detalhes e sutilezas O objetivo desta sess o consiste em um ensaio de capta o de algumas das facetas desta realidade Obviamente ao correl
366. erid que tem uma ag ncia que tem uma institui o pra coordenar os planos Por isso que os planos nas outras regi es n o saiu mesmo do papel Ainda que a gente encontrasse todos os defeitos e de prop sito colocasse defeito no Plano do Serid a gente com certeza ainda estaria bem a frente porque a ag ncia fez o Plano andar Ainda sobre a ADESE o alto funcion rio complementa A ADESE a parceira do SERID N s n o podemos esquecer essa frase ela muito forte Dentro da quest o dos v cios pol ticas da regi o foi perguntado o que a ADESE tem feito em termos inclusive de estrat gias para minimizar o efeito dessas quest es no dia a dia de suas a es Uma das coisas est no pr prio estatuto da ADESE que n o permite que os seus dirigentes assumam cargos pol ticos n o permite inclusive nem que seja dirigente de um partido mesmo que n o seja com mandato ou sem mandato N o pode ser nem dirigente por exemplo de um partido pol tico j pra n o vincular a outra coisa que a elei o ela uma OSCIP uma das coisas que mant m a ADESE um termo de parceria desde o seu in cio n o teria parceira com o governo do estado que mant m economicamente falando a sua estrutura funcional pra depois ela partir para outros projetos buscar outras fontes de renda s que ainda com isso aqui ela n o se vincula ela n o pode se vincular Ent o tem que ser uma coisa
367. erta o 4 Escassez Disserta o 5 Semi rido Disserta o 6 Desenvolvimento sustent vel Disserta o I Guimar es J nior Jo o Abner II Universidade Federal do Rio Grande do Norte HI T tulo RN UF BCZM CDU 556 18 iii PAULO CESAR MEDRADO ABRANTES AVALIA O DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL NA BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID EM FACE DAS POL TICAS P BLICAS E DA GEST O DE RECURSOS H DRICOS Disserta o apresentada ao Programa de P s gradua o em Engenharia Sanit ria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial obten o do t tulo de Mestre em Engenharia Sanit ria BANCA EXAMINADORA AT A Examinador UFRN Dra Joana Natal 23 de Dezembro de 2011 AGRADECIMENTOS Orientador Ao Prof Jo o Abner Guimar es J nior pelo apoio orienta o e provoca es fundamentais para a constru o e qualifica o deste trabalho Professores Aos demais professores e funcion rios do Programa de P s gradua o em Engenharia Sanit ria PPGES da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN pela dedica o ao ensino das disciplinas ministradas neste curso e suporte humano e material CAPES Pelo apoio financeiro essencial para a dedica o pesquisa Orientadora educacional Dedico esta disserta o em especial minha m e Wanda educadora nata e de forma o pelo verdadeiro exemplo de vida pessoa mpar que
368. ertinho o rendimento que eles t o tendo permite que eles toquem a vida deles sem um financiamento Deu autonomia a eles Essa seria a fun o do cr dito Outro funcion rio da EMATER foi questionado sobre a atua o da institui o em termos de sustentabilidade Nessa parte em que eles produtores rurais devem melhorar os recursos naturais N o desmatar como ele plantava n o aproveitava a terra n o fazia rotatividade de cultura ent o ter todo esse cuidado no manejo tanto do rebanho como da produ o Perguntou se a este mesmo funcion rio como faz isso em seu munic pio onde h uma rela o de funcion rio fam lia atendida de aproximadamente 1 para 200 Como faz isso hoje que era pra ter um assistente que a EMATER t precisando de pessoas pra continuar esse trabalho hoje durante esses 28 anos a EMATER deu muito curso muito treinamento l no local teve exatamente tinha essas unidades demonstrativas dezembro voc pegava a propriedade fazia a a o e n s trabalhamos com as oficinas Qualquer a o que n s vamos fazer antes n s faz amos individual hoje n s chamamos atrav s das associa es hoje n s temos em torno de 20 associa es aqui ent o hoje n s vamos qual o problema de l ent o n s vamos procurar uma pessoa que entenda daquele assunto e vamos fazer uma oficina E nessa oficina as pessoas v o e para ali vai passando e depois a gente faz uma avalia o do que foi feito
369. es capazes de mudar sua pr pria realidade Al m disso contribuem para o incremento do ndice as significativas transfer ncias governamentais diretas para a popula o A an lise dos programas de reestrutura o da SEMARH IGARN e CAERN mostram falhas importantes na sua formula o em primeiro lugar est o sendo estas empresas as principais respons veis pela sua pr pria estrutura o Atrav s de uma an lise pelo prisma do neoinstitucionalismo item 2 2 5 percebe se que a in rcia de mudan a em uma organiza o novos paradigmas tende a inibir minimizar ou descaracterizar as demandas dos formuladores das pol ticas p blicas Deste modo como j tem mostrado os fatos este modelo de auto reestrutura o tende a fracassar At o momento ano base 2011 nenhuma modifica o significativa foi implementada em tais institui es em termos de atribui o de suas atividades ficando a lei estadual de 8086 que criava o IGARN e promovia uma mudan a institucional significativa de paradigma na Gest o Estadual de Recursos H dricos nunca foi regulamentada mostrando a falta de capacidade de lideran a do ent o governo do estado e aspectos do corporativismo existente na SEMARH 369 incapacidades estas que s o tamb m marcas sem d vida alguma de governos anteriores uma vez que a cultura organizacional e pol tico cultural se cria e se consolida atrav s dos tempos 5 5 2 Processos de desertifica o e modelo d
370. es e bispos ativistas essa organiza o social na verdade n o vem de hoje A igreja fez isso paralelo a isso aqui a Igreja construiu no Serid uma coisa que ainda hoje extremamente importante que um meio de comunica o que foi a R dio Rural de Caic que nasceu praticamente com a hist ria da Igreja a r dio de 19 60 chamado Emissora de Educa o Rural de Caic Como a regi o era eminentemente rural ent o ela nasceu com essa caracter stica que tinha as r dios rurais que a CNBB come ou a espalhar por a Ent o esse foi um instrumento A come ou Movimento da Educa o de Base o MEB As CEBs que as Comunidades Eclesiais de Base que tamb m foi forte no Serid na d cada de 19 60 e 70 as CEBs aqui no Serid eram muito fortes teve um peso muito forte Ela at ensaiou um renascimento nos anos 90 mas a houve uma retra o tanto que no Serid Paraibano mais forte as CEBs A aqui houve uma retra o Tamb m n s tivemos a substitui o de padres com novas culturas com novos pensamentos e outras ideias n talvez outros movimentos assumiram esse papel sindicatos assumiram esse papel Sobre o seridoense e sua cultura seu perfil o alto funcion rio ressalta O seridoense gosta de ser visto como diferente o que pra algumas culturas poderia ser um insulto voc s s o diferentes para o seridoense como um elog
371. esa dos recursos naturais prote o do meio ambiente e controle da polui o VI Embora seja de compet ncia privativa da uni o legislar sobre as guas nossa carta magna afirma ser de compet ncia comum de todos os entes federativos proteger o meio ambiente e combater a polui o em todas as suas formas o que pressup e entender os recursos h dricos como parte do meio ambiente e polui o como tamb m a polui o h drica Sob o ponto de vista da compet ncia suplementar definida no artigo 24 em seu par grafo primeiro coloca que No mbito da legisla o concorrente a 74 compet ncia da Uni o limitar se a estabelecer normas gerais abrindo caminho para que a compet ncia da outorga possa ser exercida pelos Estados em suas guas No par grafo segundo do mesmo artigo afirma que a compet ncia da Uni o para legislar sobre normas gerais n o exclui a compet ncia suplementar dos Estados Segundo lembra SILVA 2004 na pr pria lei 9433 inciso Il de seu artigo 3 enfatiza se o papel dos estados na gest o das guas ao colocar a adequa o da gest o dos recursos h dricos s diversidades f sicas bi ticas demogr ficas econ micas sociais e culturais das diversas regi es do pa s fortalecendo o papel suplementar dos estados e legislar O mesmo autor coloca a pergunta de que modo a legisla o estadual sens vel as quest es locais que deve gerenciar x Outra quest o fundamental
372. escentraliza o e da participa o social investimento P blico alvo Institui es estaduais e municipais e a sociedade civil organizada do estado Algumas A es no estado Apoio gest o ambiental dos 166 munic pios Fortalecimento institucional do IDEMA interioriza o das a es do IDEMA em 6 munic pios informatiza o do IDEMA Aperfei oamento e capacita o do corpo t cnico Operacionaliza o do sistema de informa o geogr fica e gest o ambiental Plano de A o reas com MMA Macroobjetivo Melhorar a qualidade de vida e promover a inclus o social Estadual de processos de Financiame Objetivo Recuperar as reas desertificadas ou em processo de desertifica o do Combate desertifica o nto estado atrav s de obras estruturantes e n o estruturantes bem como combater a Desertifica o no RN Serid SERHID degrada o do solo e dos len is fre ticos inclu do atual P blico alvo Popula o Combate a Or amento SEMARH A o Implementa o de a es de redu o da pobreza e desigualdade Desertifica o R 1 830 000 execu o amplia o sustent vel da capacidade produtiva conserva o preserva o e ref 2701 18 manejo sustent vel dos recursos naturais gest o democr tica e fortalecimento contrapartida institucional do estado A o espec fica na regi o do Serid Programa de A o Estadual de combate a desertifica o plano elaborado Capa
373. esenvolvimento sustent vel SEE I EEE CR DES RE RR ND REINOS ORE PR MEUS RAD RSI REDES RE IO SD DEE DRDS ERP NOR 229 Quadro 22 Coment rios sobre princ pios da Lei 6 906 96 t 240 Quadro 23 Compara o cr tica entre as atribui es da SERHID SEMARH e EAN RR RE RN DR VR VR NR E ER RR 244 Quadro 24 Munic pios onde ocorreram as entrevistas 250 Quadro 25 Entrevistados nas organiza es ee rereereerrerererarnaa 250 Quadro 26 Detalhamento das entrevistas explorat rias 251 xiv LISTA DE TABELAS Tabela 1 Caracter sticas da vis o hist rica de aproveitamentos da gua 91 Tabela 2 Investimentos necess rios para implementa o das propostas do ATLAS NORDESTE asa eiei a VD RRE E a 122 Tabela 3 Os estudos de Guimar es Duque sobre as caracter sticas clim ticas do Nordeste rela o Precipita o Evapotranspira o tieea 135 Tabela 4 Taxas de erodibilidade segundo o tipo de solo em toneladas por hectare 976 L o Po See NR RARA E RD NOR PRESO ORE PA JA NDA PO RH VAO SR 147 Tabela 5 N cleo de desertifica o do Serid irreais 151 Tabela 6 Balan o H drico da Bacia Hidrogr fica do Serid t 153 Tabela 7 Caracter sticas dos maiores a udes da parcela norte riograndense da paca dO SENDO ais asa a A E Ut 161 Tabela 8 Capacidade de armazenagem de gua de superf cie da regi o d
374. esenvolvimento sustent vel na gest o dos recursos h dricos invariavelmente tem sido limitada s vari veis ligadas garantia da oferta do recurso percebida culturalmente como for a motriz do desenvolvimento socioecon mico da regi o sem levar em conta que a garantia deste mesmo recurso mant m rela es importantes com o complexo socioecon mico cultural que determina a din mica de sua utiliza o no tempo e no espa o demanda esta mais ou menos compat veis com o seu uso mais eficiente e sustent vel Desde o s culo XIX quando o princ pio da sustentabilidade ainda n o havia sido formalmente consolidado no mbito da comiss o Brundtland no final da d cada de 1980 as pol ticas governamentais no RN pouco adentraram de forma abrangente cont nua e satisfat ria as quest es de uso e manejo correto do solo aproveitamento e desenvolvimento das potencialidades socioecon mico ambientais pr prias de cada sub regi o contida no que se convencionou chamar de pol gono das secas Neste sentido Guimar es Duque j alertava na d cada de sessenta do s culo passado sobre os muitos erros relacionados s pol ticas p blicas em recursos h dricos cometidos em nome da aridez generalizada DUQUE 1964 p 39 A persist ncia desses erros consolidou uma natureza de pol tica que acabou criando por um processo de retroalimenta o um paradigma caracterizado pela obra como fim em si mesma que consagrava a constru o de a udes e ma
375. esmo funcion rio da EMATER em que n vel isso ocorre mas no n vel horizontal do entrevistado ou se ocorre em n veis maiores da empresa Ele responde nos n veis Maiores Aqui em baixo a gente s leva pancada Sobre o personalismo lei da meritocracia ou dos la os de amizade ele responde ele tamb m d uma nota de 1 a 5 J foi cinco hoje n o mais n o vou deixar em tr s mesmo Perguntado sobre o motivo da melhora ele responde o n vel de conscientiza o das pessoas j tem contribu do bastante nisso hoje t ficando muito rid culo algu m fazer isso 364 Sobre o formalismo e patrimonialismo funcion rios da EMATER em um munic pio do Serid dizem n o identificar essa pr tica na regi o No entanto sobre o personalismo um dos funcion rios do munic pio comenta Aqui funciona mais por la o de amizade Porque infelizmente esses cargos cargo em n vel regional pol tico E um cargo que nomeado por algu m pol tico algum deputado que indica o diretor geral da EMATER a mesma situa o A nossa diretoria realmente n o assim eu hoje com 30 anos de empresa pelo m rito dele dentro da empresa n o Sobre o grau de interfer ncia pol tica do governo no Estado os funcion rios da EMATER em um munic pio do Serid foram solicitados a dar uma nota de 1 a 5 sendo a nota m xima um grau de interfer ncia nocivo
376. ess ria gest o do FNDCT FINEP cabe atrav s do MCT submeter propostas de planos de investimentos dos recursos do FNDCT al m de propor ao conselho diretor do fundo as diretrizes e normas para utiliza o dos recursos do Fundo Al m disso a FINEP ser imbu da da aprova o de estudos e projetos a serem financiados pelo FNDCT bem como de firmar contratos conv nios e acordos relativos aos estudos e projetos financiados pelo FNDCT Al m dos recursos advindos das empresas de energia el trica o FNDCT recebe contribui es compuls rias dos royalties sobre a produ o de Petr leo e G s Lei 9 478 97 dota es da lei or ament ria anual e seus cr ditos adicionais compensa o financeira recursos provenientes de incentivos fiscais dentre v rios outros Quanto destina o de recursos do FNDCT a lei em seu artigo 11 refere se ao apoio a programas projetos e atividades de Ci ncia Tecnologia e Inova o C T amp compreendendo Pesquisa B sica ou aplicada Inova o Transfer ncia de tecnologia Desenvolvimento de novas tecnologias de produtos e processos de bens e servi os Capacita o de recursos humanos e Interc mbio cient fico e tecnol gico Implementa o manuten o e recupera o de infraestrutura de pesquisa de C T amp l 376 As modalidades de aplica o das receitas para o FNDCT podem ser basicamente n o reembols veis ou reembols veis 1 n
377. est es ambientais j obteve na pr tica com rela o a quest o ambiental o funcion rio comenta Pra conseguir muita coisa eu tenho que fazer parcerias Parcerias tanto com entidades de ensino temos muito contato com a DIRESE com a SEMEC que a Secretaria Municipal de Educa o a as faculdades o xito que a gente vem atuando aqui a quest o de parcerias 350 Ao ser perguntado sobre quais as parcerias onde ocorreram xitos na pr tica ele responde mais quest o de eventos voltados educa o nas a es de educa o ambiental justamente porque a gente j realizou alguns eventos voltados a essa rea n Oficinas palestras ent o as escolas procuram bastante pra fazer essas atividades as faculdades tamb m Perguntado especificamente sobre instrumentos espec ficos para controle da polui o a prefeitura disp e e quais problemas que afetam este controle o funcion rio responde bem n o temos decibel metro n o temos monitoramento da gua praticamente n o existe monitoramento E outra coisa recursos humanos eu sozinha n o tenho condi es de fazer isso tudo e estrutura material Al m disso comenta que os dados que porventura o estado tenha n o s o repassados ao munic pio 5 4 8 An lise e avalia o do PDSS Perguntado sobre a quest o da Comiss o do Plano um alto funcion rio da ADESE comenta Aquela comiss o ficou mais no mbito me
378. est o de gest o de res duos s lidos Em terceiro lugar eu 270 vejo que a popula o n o se tocar as vezes de digamos assim baixar som de carro polui o sonora que gritante n Carro de som n o tem no o bota alto ningu m tem no o de hora Com rela o a quest o agr cola no munic pio o funcion rio de uma Secretaria municipal ligada ao meio ambiente fala que em conversas com o Secret rio de agricultura comenta que as pessoas est o usando muito agrot xico parece que t o usando at demais mesmo a EMATER fazendo esse trabalho de conscientiza o Efeitos adversos das pol ticas assistencialistas Um funcion rio da EMATER comenta sobre fatores relacionados s pol ticas p blicas que contribuem para o xodo rural Um dos fatores cnama se aposentadoria rural Todo aposentado desse na hora que aposenta vem pra cidade O sonho dele vir pra cidade Ele n o vem sozinho Um outro processo tamb m o assistencialismo barato Tipo uma feirinha um buj o de g s pagar uma energia O bolsa fam lia um programa que foi tido como negativo por dois funcion rios da EMATER atuantes em munic pios diferentes da regi o do Serid conforma podemos ver nos coment rios abaixo Pediu se um funcion rio da EMATER que se imaginasse como prefeito ou governador do estado e lhe fosse dada 10 dez fichas simbolizando recursos Foi perguntado a ela quan
379. estino Divide se em 4 subgrupos de forma es situados em reas geomorfologicamente distintas 142 Savana Est pica Florestada Td caracterizado por micro ou nanofancr fitos com m dia de 5 m mais ou menos densos com grossos troncos e esgalhamento bastante ramificado em geral provido de espinhos ou ac leos Ainda segundo o manual do IBGE a flora do sert o nordestino caracterizada pelos g neros Cavanillesia Chorisia fam lia Bombacaceae Schinopsis e Astronium fam lia Anacardiaceae Acacia Mimosa Cassia e outros fam lia Leguminosae Savana Est pica Arborizada Ta Mesmas caracter sticas flor sticas da fisionomia ecol gica anterior no entanto os indiv duos que o comp em s o mais baixos existindo claros entre eles Na depress o sertaneja caatinga do sert o rido dominam os ec tipos Spondias tuberosa fam lia Anacardiaceae Commiphora leptophloeos Burseraceae Cnidoscolus phyllacanthus fam lia Euphorbiaceae Aspidosperma pyrifolium fam lia Apocynaceae e v rios ec tipos do g nero Mimosa fam lia Leguminosae Mim que muito bem caracterizam grandes reas do sert o nordestino caatinga Savana Est pica Parque Tp Termo introduzido por Tansley e Chipp 1926 apud IBGE 1992 p 28 para designar fisionomia do charco argentino Parkland Apresenta caracter sticas fision micas mais t picas com nanofaner fitos de um mesmo ec tipo bastante espa ados como se fossem plantados uma vez q
380. ez a gente compartilhou experi ncia Foi muito importante isso E assim eu vi que fortaleceu muito os munic pios n Aspectos socioculturais e comportamentais do seridoense Solicitado a falar mais sobre outros potenciais do Seridoense o alto funcion rio da ADESE fala da resili ncia e at mesmo uma certa teimosia ou in rcia cultural como se fosse assim quando aperta o Seridoense diz opa n o vou fica nesse aperto n o e ele encontra uma sa da Se a gente levar em considera o que aqui todo m rito pra eles que os primeiros que vieram pra c que desbravaram e vieram pra c criar gado numa terra onde a chuva era pouca a vegeta o n o era apropriada pra isso Vou criar aqui e criar as condi es pra isso E a gente j tem recebido diversos consultores em diversos n veis pessoas da rea que dizem voc s est o na contram o da hist ria O Serid n o terra de se criar gado Isso aqui pra criar bode no m ximo bode e o Seridoense como se isso entrasse num ouvido e sa sse no outro Parece que como se fosse assim n o uma teimosia no sentido comportamental mas como se fosse assim algo puxa eu sei que posso reverter essa situa o essas condi es adversas Sobre a religiosidade afirma Tem uma coisa que anda ao lado do seridoense a sua religiosidade Ent o ele se pega quando a coisa aperta o seridoe
381. f teis expectativas Pior ainda evita provid ncias que poderiam efetivamente promover o desenvolvimento Ainda segundo o autor o que o processo de desenvolvimento realmente necessita de pessoas criativas 27 Esta forma de conceber o desenvolvimento ser adotada como uma das hip teses b sicas deste trabalho a de que o desenvolvimento precisa de instala o de processos e n o de coisas para se realizar Pessoas criativas surgem como fruto de um conjunto de pol ticas que promovam a n o priva o de suas liberdades especialmente cognitivas e culturais Para que uma pessoa exer a sua criatividade e sua diferencia o s o necess rios inputs educacionais formais e n o formais S assim criam mant m ou desenvolvem a partir das generalidades novas diferencia es Neste sentido a exist ncia de pol ticas p blicas assistencialistas ao prover coisas e n o processos pode ser nociva ao desenvolvimento sustent vel e auto sustentado em todos os horizontes de tempo Outro ponto importante bem destacado por Leff 2007 p 69 diz respeito quest o das forma es ideol gicas que se utilizam da quest o ambiental para acobertar os conflitos inerentes a este universo e que s o a raiz da busca por novas solu es ou paradigmas As forma es ideol gicas que cobrem o terreno ambiental geram pr ticas discursivas que t m por fun o neutralizar na consci ncia dos sujeitos o conflito dos diversos interesses
382. feita do ponto de vista profissional mostrando as a es ela n o pode viver de favor Fulano de tal voc me faz um favor e eu mobilizo algu m ao seu favor Todas as a es da ADESE s o feitas de forma que a orienta o t cnica dadas aos funcion rios ao seu corpo t cnico de modo geral que a gente n o partidarize n o candidatize a ADESE em regi o tal em localiza o tal A sua diretoria executiva que quem faz as a es andarem ela eleita pela Assembleia Geral da ADESE Ent o todos os 13 membros votam ou n o votam em determinado diretor presidente diretor t cnico diretor financeiro que que se comp e a diretoria executiva Ent o isso isenta ela de dizer assim N o o governo vai indicar fulano pra l Bote fulano a pra mim bote pra isso bote praquilo outro Evita isso n Ent o essa coisa j faz com que entre outras coisas a gente consiga minimizar A outra coisa a gente ter o m ximo de cuidado mesmo nas a es pra tamb m n o a ADESE n o pode se intimidar a a gente nessas horas a muitas ocasi es a ADESE tende a ser vamos dizer assim mal compreendida por alguns dirigentes pol ticos porque a ADESE quando mesmo o governo do estado sendo o que patrocina a maior parte das a es atrav s do termo de parceria a ADESE n o pode defender a es que ela considera nocivas ao desenvolvimento sustent vel regi o Ou ela n o pode tamb m dizer se furta
383. fetividade das pol ticas Estaduais e Federais dificuldade de articula o entre munic pios e a ADESE Falta de efici ncia efic cia e efetividade em a es governamentais Falta de coordena o e articula o pessoal qualificado meritocracia apesar dos esfor os em modernizar a administra o p blica estadual Neoinstitucionalismo As teorias do neoinstitucionalismo parecem explicar bem a din mica de funcionamento do Estado munic pio e suas rela es a in rcia de mudan a em uma organiza o frente novos paradigmas tende a inibir minimizar ou descaracterizar as demandas dos formuladores das pol ticas p blicas O PDSS um exemplo emblem tico entre a tentativa de moderniza o da a o do Estado do RN relativo sucesso de formuladores das pol ticas e a cultura inercial do Estado insucesso relativo dos implementadores das pol ticas H pontos espec ficos relacionados a falha sequencial na rea de recursos h dricos Desarticula o do SGRH A aus ncia da ANA a despeito de seu papel legal de estar presente na bacia do Serid o desaparelhamento do DNOCS a falta de capacidade operacional e financeira da CAERN Conflitos na atribui o de pap is institucionais A SEMARH que vem atuando na bacia com v rios programas e a es enfrenta dificuldades em assumir seu papel de formuladora com a exist ncia de conflitos ainda n o resolvidos com o IGARN esperado executor das pol ticas h dricas a despeito da
384. filosofia de trabalho muito bonita mas ela fica muito sabe somente na conversa N o vou dizer que vai ficar assim E claro que tem tudo se 355 come a conversando um programa novo uma proposta nova que t saindo a tudinho mas vamo aguardar n Outro funcion rio da EMATER do Serid ocidental j ouviu falar do programa sabe da participa o do IICA mas n o participou diretamente das discuss es No entanto sabe que alguns de seus colegas da EMATER participaram Diz lembrar se apenas da poca das primeiras discuss es Em outro munic pio um funcion rio da empresa diz que s participou de uma reuni o Um alto funcion rio da CAERN no Serid afirma que a empresa participou de 2 ou 3 reuni es em Caic mas que tem sido muito pouco procurado desde ent o Uma funcion ria da EMATER tamb m comenta sobre sua participa o no PDSS J eu j participei de algumas reuni es que teve aqui Faz uns 2 anos que tinha umas oficinas nos munic pios Perguntada se houve continuidade ela responde que sim Perguntada sobre quem coordena e participa dessas reuni es ela responde que a prefeitura e menciona a Diocese a Igreja e o Sindicato Sobre o governo do estado ela responde que atrav s dos rg os EMATER Ideias s o muitas A as pessoas o que acontece numa cidade pequena que pra tudo s o as mesmas pessoas E essas pessoas elas ficam hoje as pessoas se comprometem com essas coisas
385. fosse uma palavra que um mote mas que ainda n o foi internalizada ainda n o foi compreendida E como se a gente dissesse assim puxa eu tenho que ir pra esse neg cio a palavra da moda Para que eu tenha um desenvolvimento sustent vel para eu ter um desenvolvimento eu posso fazer o que eu quiser eu uso eu reuso eu uso de qualquer jeito eu uso irracionalmente e eu vou ter desenvolvimento Agora pra eu ter desenvolvimento sustent vel eu tenho que de fato mudar o meu modo de produ o adequar as condi es ambientais a regi o do Serid que s o de fato adversas eu tenho de me preocupar com uma s rie de outras coisas que ainda no Serid n s percebemos que n o h isso n o foi internalizado n o foi posto em pr tica Ent o a ADESE vem discutindo isso vem provocando essas discuss es vem chamando a aten o pra isso que preciso a gente rever inclusive o processo de produ o por exemplo as cer micas um forte contribuinte para o processo de desertifica o em que pese a curt ssimo prazo ela ser promotora de emprego e renda mas a m dio e longo prazo ela um problema ambiental Agora como usar isso A gente vem promovendo discuss es sobre novos modos de produ o de cer mica novos fornos novas tecnologias como agregar isso como diminuir isso o que usava na queima como reaproveitar como algumas cer micas est o tentando est o engatinhando s o atitudes muito pequen
386. frequentam curso superior em rela o ds 20 0 popula o de 18 a 22 anos 1991 2000 18 0 m 1991 16 0 m 2000 14 0 N N a A A 12 0 a E e 10 0 E z o 7 ool a o o 8 0 im co Ra m o o wo a a o o 6 0 o Ez 5i E n on Ei st to st D a st 4 0 4 o a a N a o a i al lt E og E a ol ml 2 0 ES O O 0 0 T r T T T T T 7 EERERRERRRREEZRRRERERRCRRLESEZEE 8658805625 5 5ERHES SE ES 58 E 358 a 5 RT CA da mi CO DS Bd soa Ss 3 us cd g Qm a ogee g eR J oaa S a ia e S e vo Bo A Gd u z r p P E Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Dados compilado pelo autor Gr fico 34 Percentual de pessoas que frequentam curso superior em rela o popula o de 18 a 22 anos nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil Com rela o a popula o madura apenas 1 6 da bacia possui acesso ao curso superior contra 4 em n vel nacional 3 1 no RN e 2 9 na PB indicando a dificuldade de reten o de intelig ncia no local Gr fico 35 Percentual de pessoas de 25 anos ou mais com acesso ao curso 4 5 i 4 0 m1991 z m 2000 jat 3 0 o 2 5 2 0 1 5 1 0 0 5 Caic C Dantas Cruzeta C Novos Equador Flor
387. funcion rios destas institui es de modo a que a gest o das guas ocorra de forma integrada cont nua e permanente na regi o 10 Captura do Estado Avaliar sinais de captura do Estado em suas 11 componentes do patrimonialismo personalismo e formalismo Grau de interfer ncia do governo sobre o Estado Avaliar o grau de politiza o ou do grau de influ ncia dos interesses governamentais mais vol teis no planejamento mais perene do Estado quantidade de cargos de chefia ocupados por funcion rios de carreira grau de coopera o e motiva o interna 231 12 Continuidade de pol ticas e programas Avaliar a continuidade ou descontinuidade das pol ticas p blicas no mbito institucional identificando os principais fatores intervenientes 13 Resultados efetivos previstos no PDSS Avalia o dos resultados efetivos relacionados ao desenvolvimento sustent vel a partir do PDSS z No Anexo 1 apresentado o conjunto de perguntas que orientaram as entrevistas na bacia Para respondermos a quest o central do trabalho ou seja se as pol ticas p blicas h dricas que d o materialidade gest o dos recursos h dricos na bacia do rio Serid est o em sintonia com o desenvolvimento sustent vel ser utilizada a an lise sequencial de pol ticas p blicas no pr ximo item 4 2 5 Avalia o da conformidade das pol ticas p blicas e da gest o de recursos h dricos no Serid com o desenvolvimento
388. g o gestor de gua bruta no caso a SEMARH RN atuaria como formulador e executor da Pol tica de Gest o dos Recursos H dricos e seu bra o operacional de gerenciamento dos sistemas h dricos seria exatamente o IGARN No entanto logo em seguida o relat rio diz que uma das quest es a serem resolvidas est na Defini o clara do papel do IGARN no Sistema de Gest o dos Recursos H dricos do RN como um rg o t cnico operacional de gerenciamento dos sistemas h dricos e sua consequente estrutura o organizacional para funcionar como tal O texto diz ainda ser outra quest o importante a pr pria revis o do arcabou o legal de forma a definir claramente os pap is de cada entidade no 249 Sistema de gest o e remover entraves legais operacionaliza o da gest o da gua bruta 5 4 CAPTA O DA PERCEP O DE FUNCION RIOS P BLICOS ATUANTES NO SERIDO NORTE RIOGRANDENSE EM INSTITUI ES COM PAPEL CHAVE NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL Na falta de documentos e dados dispon veis sobre os reais problemas e modus operandi das institui es executoras das pol ticas p blicas na regi o do Serid torna se de grande interesse cient fico a coleta sistematizada das percep es de agentes p blicos atuantes na regi o do Serid Tal tarefa foi efetivada atrav s de uma s rie de entrevistas explorat rias que permitiram inferir sobre a conformidade dos aspectos de formula o e implementa o de pol ticas p
389. ganizada a replantarem de forma organizada S nos dois em torno de dois quase no terceiro ano a gente ficou teve uma dificuldade de levar adiante algumas atividades mais concretas do projeto 298 a gente conseguiu plantar e acompanhar em torno de 150 000 mudas de rvores Isso fora algumas iniciativas particulares isso s alguma coisa que a gente teve como termo de ades o a gente tamb m distribuiu recebeu e distribuiu ou orientou pra que distribu sse encaminhou provocou com que as cer micas associa es de ceramistas a CVCE do vale do carna ba por exemplo para que eles acordassem pra plantar Porque eles tinham que eles tinham que compensar ent o eles come aram a produzir Parelhas por exemplo teve um ano que produziu s esse grupo que se juntou l de Cer micas produziu mais de 50 000 mudas e distribuiu Ent o essa tamb m foi uma a o que surgiu daqui Nasceu dessa ideia veio dessa discuss o Provocou a gente a dizer assim N s temos que plantar E o Serid assumiu esse Planta Serid Tanto que n s tivemos uma pequena dificuldade em fun o do quadro de pessoal t cnico nosso aqui em levar adiante ainda neste ano de 2010 e a gente j t sendo pressionado Vamo ver se a gente d sequ ncia aquilo ali Solicitado a enumerar alguns principais problemas do Serid que s o obst culos ao desenvolvimento sustent vel do Serid o alto funci
390. gar ao homem do campo Porque n s pass vamos no in cio eram 8 horas convivendo com o homem do campo N s sa mos pela manh e n s cheg vamos s no final do expediente Perguntada sobre que t cnicas eram ensinadas aos produtores rurais a funcion ria da EMATER transmite importantes reflex es sobre o papel da EMATER na conviv ncia sustent vel com a seca Come amos as culturas irrigadas que antes n o tinha A irriga o aproveitar a gua que tinha a cria o de cisternas armazenamento dos recursos h dricos a fazer irriga es de gotejamento que antes eram s alagamentos um desperd cio da gua A import ncia de valorizar a gua Onde ele ia construir um a ude se n o tava prejudicando a 336 nascente criar cisternas construir cisternas programas governamentais que traziam pronto que a come ou diferente Antes vinha o Banco do Nordeste que era quem financiava dizia tem isso isso e isso n o ent o n s faz amos um estudo da propriedade e n o ele aqui t precisando de que O problemas dele gua Ele precisa do que De uma barragem submersa e come amos a isso j foi no meu tempo e come amos a pegar as necessidades e n s coloc vamos as necessidades da propriedade e n s elenc vamos aquilo ali e botava as prioridades O que era prioridade o que que voc t precisando agora nesse momento A ele chegava e dizia l a gente fazia at os estudos que an
391. gases estufa Por outro lado indicadores de estado mostram uma indica o do desenvolvimento sustent vel em sua totalidade ou aspecto particular do mesmo podendo ser quantitativo ou qualitativo Exemplos seriam a concentra o de contaminantes na zona urbana ou ndice de alfabetiza o Finalmente indicadores de resposta indicam op es de pol ticas e outras respostas sociais necess rias s mudan as no estado para o desenvolvimento sustent vel sendo tais indicadores reveladores da disposi o social de construir respostas legisla o regulamentos instrumentos econ micos e atividades de comunica o Exemplos seriam cobertura de tratamento de gua coleta e tratamento de esgotos gastos na redu o da polui o etc O cap tulo 40 da agenda 21 CNUMAD 2003 p 576 recomenda o desenvolvimento do conceito de indicadores do desenvolvimento sustent vel a fim de identificar estes indicadores Com isto desde 1996 v rios pa ses inclusive o Brasil participam em car ter experimental deste programa de trabalho visando a testagem dos 134 indicadores no Blue Book Ainda segundo Ribeiro em geral os pa ses implantaram apenas parcialmente os indicadores propostos e muitas vezes modificando os para se adequarem melhor ao seu ambiente e tamb m as suas pol ticas p blicas Em setembro de 2000 em Otawa foram discutidas quest es relativas s dificuldades dos pa ses em desenvolvimento em coletar dados
392. gn ficas obras de transposi o sem a contrapartida de criar segundo ao menos tr s dire es b sicas listadas a seguir um modelo de desenvolvimento regional verdadeiramente sustent vel atrav s de pol ticas p blicas consistentes abrangentes tecnicamente corretas planejadas e sobretudo cont nuas 3 e Gest o da demanda h drica Na racionalidade e sustentabilidade no uso dos recursos h dricos inclusive quanto ao potencial h drico ativado e Conserva o ambiental Ado o de a es p blicas e princ pios de a o do Estado voltadas para a conserva o dos recursos naturais renov veis de forma direta ou indiretamente atrav s de investimentos em pr ticas inovadoras Entram aqui a transversabilidade das pol ticas e a integra o e articula o entre elas e Educa o e qualifica o Na educa o de qualidade do sertanejo com nfase no desenvolvimento de habilidades cognitivas e ticas que permitissem alavancar sua capacidade de inovar apreender t cnicas de correto uso manejo e conserva o do solo e demais riquezas naturais e sobretudo que desenvolvesse uma autoconscientiza o quanto a sua responsabilidade e capacidade de alavancar o desenvolvimento regional Como ressalta Vieira 1996 a interdepend ncia das componentes econ micas sociais ambientais e pol ticas do desenvolvimento sustent vel constituem se como um dos aspectos da gest o integrada dos recursos h dricos A constru
393. go muito quando a gente vai a uma reuni o uma preocupa o que o munic pio de Acari que est abaixo do a ude tem Agora o munic pio de Currais Novos que exatamente quem est poluindo praticamente n o tem Quer dizer um problema que tinha que ser resolvido primeiramente por Currais Novos n o era Currais Novos quem t quem t jogando Currais Novos Acari t recebendo N s tamos a cidade a zona urbana de Acari est a 4 quil metros depois do a ude E esse mesmo a ude abastece Currais Novos Quer dizer uma coisa que a popula o os pol ticos se preocupam demais J houve reuni o aqui com o pessoal da universidade acho que uma bi loga entendia muito falou Agora um problema aqui pra gente j exatamente por essa estrutura nossa de o problema em Acari mas quem t acarretando o problema Currais Novos Eu vejo muito na poca Acari Acari Acari Acari o a ude de Acari Acari mas a gente nunca v o poder p blico de Currais Novos t tomando alguma provid ncia com a esta o elevat ria de esgoto de Currais Novos que est jogando pra Acari Ao ser perguntado da causa do problema ainda n o ter sido resolvido at o momento o Secret rio responde eu acho que aquilo que eu falei da acho que falta de vontade pol tica Um funcion rio de uma secretaria municipal de Currais Novos fala sobre a quest o dos conflitos entre Currais Novos e Acari Fa
394. governamentais sos nenna 206 3 5 6 AUAS io nos aos a iend cd Sis Ron MDA apl ag nda cel rio ata ea nenn scan tas ununun nenen 206 3 6 DIMENS O POL TICO INSTITUCIONAL n nene 207 3 6 1 Aparato institucional em meio ambiente no n cleo de desertifica o do Serid es eecicsceasccmnamacomnnaamnnma 207 3 6 2 Principais pol ticas p blicas de interesse para a sustentabilidade e para a gest o de recursos h dricos incidentes sobre a bacia d Serido era ae aaa a aaa a aAa ae aeaa eaa naaa Dan nao anda ana ua 208 3 6 3 Pol ticas p blicas relacionadas ao combate desertifica o 215 3 6 4 O Pr Agua Nacional ii rreeeereereneerenseneesenenennas 216 3 6 5 PRO AGUA Semi rido Subprograma de Desenvolvimento de Recursos H dricos para o Semi rido Brasileiro ss sis 220 3 6 6 O PSP Programa de Desenvolvimento Sustent vel e conviv ncia com o semi rido potiguar ss issseraseeeenaaaa 221 4 METODOLOGIA quan asa itens andava aaien a nien ara ene ICO ED Lairar doar nad 223 4 1 CONSIDERA ES INICIAIS cssiesrtereteereereseresereseseserererereerererarerasereese 223 4 2 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS i ir rerereserererermerererereresenesene 226 4 2 1 Levantamento sistematiza o e correla es entre os principais indicadores
395. gr colas da inspetoria de secas Boletim IFOCS abr jun 1940 TUCCI C E M HESPANHOL CORDEIRO NETTO O Gest o da gua no Brasil Bras lia Unesco 2001 TUCKER Richard C Planner as a public in water resources public participation programs Water Resources Bulletin Urbana lllinois v 8 n 2 p 257 265 abr 1972 TUYA Altangerel HENAO Fernando Sustainable Agriculture a way out of food poverty One Pager International Policy Center for Inclusive Growth N 104 Feb 2010 Dispon vel em lt http www ipc undp org pub IPCOnePager104 pdf gt Acesso em 20 abr 2010 VEIGA Jos Eli da Desenvolvimento sustent vel o desafio do s culo XXI Rio de Janeiro Garamond Universit ria 2010 220 p VIEIRA Vicente P P B Recursos h dricos e o desenvolvimento sustent vel do semi rido nordestino Revista Brasileira de Recursos H dricos RBRH v 1 n 1 ABRH Jan Jun 1996 p 89 107 VIEIRA Vicente P P B Desafios da gest o de recursos h dricos no semi rido Revista Brasileira de Recursos H dricos RBRH v 8 n 2 ABRH Abr Jun 2008 p 7 17 VIEIRA Vicente P P B Recursos h dricos e o desenvolvimento susntent vel do semi rido nordestino PROJETO ARIDAS GT Il Recursos H dricos Relat rio 2 0 SEPLAN PR Bras lia 19947 VRIES F W T Penning de et al Integrated Land and Water Management for Food and Environmental Security Colombo 2003 74 p Ilus tab Comprehensive assessment
396. gualdade dos anos 80 e 90 medida pelo coeficiente de Gini Se usarmos a profici ncia em leitura do IDEB como indicador da capacidade das pessoas em ler e interpretar o mundo em que vivem e que esta capacidade fundamental para as pessoas interferirem corretamente no meio em que vivem vale observar o Gr fico 2 que correlaciona o ndice de Gini com a nota do IDEB no ano 2000 INEP 2000 p 65 24 Luxemburgo Probodnca em Leitura do Cocfidiento do Gini Fonte INEP 2000 p 65 Gr fico 2 Rela o entre o resultado m dio em leitura e desigualdade de distribui o de renda Ainda com rela o ao desenvolvimento enquanto mito Rivero 2002 apud VEIGA 2010 p 24 apresenta o conceito dos dois v rus da inviabilidade do desenvolvimento virose dupla no desenvolvimento ao apontar duas condi es que comp em um c rculo vicioso que leva ao n o desenvolvimento e pobreza 1 Mis ria cient fico tecnol gica O baixo crescimento da demanda por mat rias primas e produtos com baixo grau de transforma o entre 3 e 4 ao ano em contraposi o aos 15 de crescimento anual relativos a produtos e servi os de alta tecnologia 2 Explos o demogr fica urbana O crescimento demogr fico que associado ao baixo crescimento das mat rias primas e produtos com baixo grau de transforma o implica em menor capacidade para gerar empregos futuros J Furtado 1974 p 75 6 em seu cl ssico livro O mito do
397. guas 87 2 3 2 Aspectos da in sustentabilidade na gest o das guas 97 2 3 3 Dominialidade em mat ria de recursos h dricos 101 2 3 4 Principais aspectos legais e jur dicos da gest o das guas no eds E Rs Etna EEE ER NRO SR E 105 2 3 5 Os sistemas nacional e estadual de recursos h dricos 107 2 3 6 A Gest o das guas no semi rido nordestino 117 3 CARCTERIZA O MULTIDIMENSIONAL DA BACIA HIDROGR FICA DO SERIDO rs oa Re a a E RR 126 3 1 ADIMENSAO ESPACIAL uiaiasassirmaaians onisadocdasiansdnss edi cimaa rindo sedoso neniidsvadiada 126 31 1 OS VATIOS Serid S css ss oca EG s dal aaa SE DDS a Ta dad 126 3 1 2 A bacia d Serid ssiisecsinisadosissopaiapossodecosioo loabnisasssdiaa ond decaguaadadess 129 3 1 3 Hist rico da ocupa o da regi o o espa o constru do 131 3 2 A DIMENS O AMBIENTAL n e eseereeseenareennnaa 133 a 7 My RSS O 4 GRE E NR 9 RD DRE SP BRR RREO RS RE REDE UR O RREO RR 134 3 2 2 Bioma e cobertura vegetal ssssssno one 138 3 2 3 Geomorfologia Geologia e Pedologia 145 XX 3 2 4 Vulnerabilidades ambientais e desertifica o 147 3 3 A DIMENS O H DRICA jus xo iniceseataras sois oudros das ni Gino andado ia 153 3 3 1 A
398. h quase 50 anos vem investindo seus esfor os no desenvolvimento de pessoas A ela toda a minha gratid o pelo seu exemplo vivo de tica e altru smo Aguardamos o seu primeiro livro Companheira evolutiva Tamb m em especial agrade o minha duplista evolutiva Luzi nia pelo apoio carinho companheirismo e suporte ao longo desta e de outras jornadas A s gentes das guas Tamb m dedico este trabalho s pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a gest o das guas em sua dimens o cosmo tica no semi rido nordestino Em particular as pessoas entrevistadas nessa disserta o que dedicaram ou v m dedicando sua exist ncia a suprir como podem as car ncias e desequil brios regionais trazendo informa es raras e relevantes sobre a complexa realidade do Serid Assist ncia evolutiva A todos aqueles que promovem e praticam a assist ncia evolutiva muito al m do assistencialismo deixando marcas perenes nas consci ncias predispostas e interessadas na auto e na h tero evolu o Invers o mesol gica A todas as consci ncias l deres que com seus pensenes pensamentos sentimentos e energias a es catalisam em uma determinada mesologia local bairro regi o a invers o de realidades mais patol gicas para realidades mais sadias A estes verdadeiros agentes da reurbaniza o intraf sica reurbin nossos votos de sucesso em suas programa es existenciais Conscienci logo pioneiro Ao Professor Waldo
399. ha pessoal A gente tinha duas pessoas s pra isso Secret rio de Obras fala sobre a atua o do munic pio junto ao Minist rio P blico estadual Segundo o Secret rio esta tradi o de limpeza n o s do munic pio mas da regi o do Serid como um todo Sobre a quest o dos res duos s lidos urbanos o Secret rio de Obras comenta O prefeito aqui junto com o Serid como um todo eles t o num cons rcio Tem um aterro em Caic Esse cons rcio j est bem avan ado Complementa dizendo que o estado do RN est presente e lembra da participa o nas reuni es da Secretaria de Sa de e da Secretaria do Meio Ambiente do estado acho que j foram 2 ou 3 reuni es em Caic e t bem avan ado j tem terreno j tem t o fazendo parte de uma licita o j para o primeiro t bem encaminhado eu acho que uma preocupa o de todos os prefeitos do Serid Com rela o exist ncia de contrato da CAERN de presta o de servi os de saneamento para o munic pio o secret rio afirma haver este contrato assinado entre 2003 e 2004 279 O Secret rio comenta ainda que n o h indicadores na rea de saneamento que estejam sendo constru dos ou monitorados pelo munic pio Comenta ainda que o munic pio sempre teve um plano municipal de saneamento mesmo antes de a CAERN ter assumido os servi os sempre existiu essa preocupa o O funcion rio da Secretaria relacionada ao meio ambiente
400. i o de motoniveladora de retroescavadeira de sessenta carros distribu dos pras prefeituras entendeu A incoer ncia que eu acho que o objetivo de prestar assist ncia t cnica ela esqueceu ela se preocupou mais em aquisi o de m quina equipamento pra o homem do campo conseguir uma m quina dessa praticamente imposs vel t entendendo Serve mais s prefeituras Outro funcion rio do mesmo escrit rio municipal da empresa complementa A EMATER atualmente mas ela t usando assim a miss o dela que a assist ncia ao homem do campo pra se conseguir recursos mas esses recursos por exemplo pra aquisi o de equipamento m quinas e equipamentos n o pra ser utilizado pela pr pria EMATER pelos extensionistas da EMATER aux lio ao homem do campo e sim compra via EMATER de uma forma legal mas cedendo pra outros fins outros rg os e a a EMATER acaba n o tendo mais acesso fica sobre a administra o dos rg os que na qual receberam os equipamentos Ao ser perguntado sobre o motivo que levam a estas a es os funcion rios s o un nimes em dizer Politicagem Um dos funcion rios complementa tanto que s recebeu os prefeitos que ap iam o Se fosse uma coisa que fizesse pra todas as prefeituras do estado todinho fossem beneficiados com esses 361 equipamentos mas n o acho que foram 112 munic pios beneficiados com
401. i o Agora eu acho que funcionaria mais pronto a institui o em si Foi desenvolvido isso aqui A EMATER vai executar isso aqui essa parte E n o h essa amarra o N o h Acontece a participa o da entrevistada como cidad que faz parte de uma entidade chamada EMATER e outra coisa e eu n o tenho poder de decis o de dizer a EMATER vai disponibilizar isso aqui pra acontecer A EMATER vai entrar com isso aqui N o a prefeitura faz a mobiliza o vai todo mundo l chama a EMATER associa es tudo agora disso aqui do que foi acordado O que que a prefeitura vai Tudo depende de recursos Pra fazer uma reuni o pra fazer pronto quais s o as a es Que que a prefeitura vai fazer Qual o compromisso da EMATER Os encaminhamentos o gargalo t a Programas em recursos h dricos do RN foram inclu dos no PDSS segundo o alto funcion rio da ADESE O Programa de Adutoras est no Plano de Desenvolvimento do Serid l de 2001 Mas o governo do estado praticamente com rela o as adutoras implantou quase todo onde t previsto vai ainda nesse governo conclui quase toda a proposta de adutoras do Serid que estava prevista no plano A resta agora trabalhar outros projetos do que a gente chama aqui das 78 comunidades que pra trabalhar gua no setor rural Seria estruturar o setor rural com a quest o h drica
402. i conclu do Sob o ponto de vista da efici ncia do antigo bin mio a ude irriga o perguntado sobre at quando este bin mio teve for a os t cnicos do DNOCS afirmam o seguinte O anos bons mesmo de pique forte foi at acho que 94 95 Porque havia uma concentra o integral 100 tanto do DNOCS cooperativa e irrigante O DNOCS tinha a equipe pra prestar assist ncia e dava condi es aquela equipe A cooperativa tinha o assessoramento 100 de insumos e receitas e os colonos tinha os colonos e a m o de obra familiar e abra ava com vontade cada qual se concentrava pra produzir mais do que o outro A era o bom do projeto Aqui a gente teve n o to fugindo do assunto mas aqui a gente teve ano todo ano tinha o dia do colono E o dia do colono era no saldo O saldo deles no final do ano havia um saldo positivo Era bem pouquinho colono tinha casa tinha trator e isso a funcionava a 100 porque como eu falei muito bem tinha um planejamento e esse planejamento era cumprido 310 Na rela o do DNOCS com os colonos um entrevistado do rg o complementa E tinha mais o controle exigia mais tamb m exigia do colono Sobre a quest o de efici ncia e efetividade o funcion rio de um escrit rio da CAERN d entre 1 e 5 nota 3 para a empresa no munic pio A gente arrecada o suficiente e vem pouca receita pra n s muito trabalho pra conseguir as coisas Ainda sobre
403. i esta incoer ncia A es Voc percebe alguma incoer ncia conflitos ou inconsist ncias nas a es programas ou projetos institucionais em rela o s suas 4 Incoer ncias atribui es A que voc atribui esta incoer ncia Formula o x Implementa o Voc percebe alguma incoer ncia conflitos ou inconsist ncias entre as normas legais formula o e sua efetiva implementa o por esta institui o Omiss es Voc percebe alguma omiss o institucional em planos programas ou projetos Poderia enumer los Superposi es Voc percebe alguma supeposi o de tarefas em planos programas ou projetos De que tipo 5 Desotimiza es Lacunas Voc identifica alguma lacuna em termos de a o em planos projetos e programas 414 6 Programas interinstitucionais 7 Alinhamento estrat gico 8 Dificultadores institucionais 9 Solu es institucionais 10 Captura do Estado 11 Grau de Politiza o do Estado 12 Continuidade 13 Resultados efetivos previstos no PDS 28 Interinstitucional Quais os programas projetos ou a es s o de cunho interinstitucional Quem s o as institui es parceiras em cada programa ou projeto Avalia o dos programas conjuntos Qual a avalia o que faz com rela o a estes programas projetos ou a es conjuntas Avalia o parcerias Voc diria que o fato de haver mais de uma institui o envolvida no programa 1 agrega valo
404. i se como um fator altamente nocivo s mudan as estruturais necess rias a ado o do novo modelo de sustentabilidade que exige reciclagens importantes em todas as esferas do poder p blico a come ar das pr prias lideran as e A in rcia cultural da pol tica secular atuante na regi o desde a poca do imp rio baseada no assistencialismo e nos pr prios processos de captura do Estado tem alimentado um paradigma dif cil de ser dissolvido culminando em uma ambiente pouco perme vel a inova o e Apesar das tentativas e dos discursos os incentivos ao desenvolvimento econ mico ainda carecem de mecanismos que o orientem pr ticas de fato sustent veis N o se observou em todo o material pesquisado pol ticas de incentivo voltadas para iniciativas econ micas inovadoras que consumam uma taxa de recursos naturais condizentes com a preserva o do meio economia de baixo consumo h drico n o poluidoras De fato a gera o de emprego e renda ainda uma prioridade regional que na pr tica tem colocado a conserva o ambiental em ltimo plano e As pol ticas p blicas ambientais tem se mostrado muito mais corretivas do que indutoras de novos comportamentos regionais pr sustentabilidade 367 As pol ticas voltadas para a gest o de recursos h dricos s o antigas e ainda baseadas no bin mio a ude irriga o que tem se mostrado importante mas longe de ser suficiente A nova realidade urbana e econ mica do Serid
405. ia o Aplica o ou omiss o quanto utiliza o de instrumentos previstos Desafio da expans o das abordagens Torna se pertinente em especial no contexto do semi rido nordestino a abordagem da quest o da gest o das guas 15 sob o foco de dois novos aspectos que admite se possa ampliar expandir as abordagens relacionadas gest o das guas e An lise de Pol ticas P blicas h dricas inclusive a integra o com outras pol ticas p blicas associadas ao desenvolvimento sustent vel e que interferem na gest o das guas e Compatibilidade com o desenvolvimento sustent vel a partir dos resultados das an lises daquelas pol ticas p blicas frente conceitua o de desenvolvimento sustent vel e tratamento te rico pr tico da quest o ambiental como um todo De fato a necessidade da expans o das abordagens para o desenvolvimento sustent vel do Nordeste n o s o recentes Autores como Sternberg 1951 p 359 j mencionavam na metade do s culo anterior a precariedade da infraestrutura agroecon mica citando problemas que dizem respeito a especializa es como meteorologia geologia pedologia agrologia sociologia agronomia Para aquele autor que avaliava o componente humano das secas dever se ia impor um programa de pesquisa para servir de base a um planejamento realmente org nico Ainda segundo o autor Tal programa de estudos dever atentar n o s para os problemas das reas irrig ve
406. ia s o evidentes Integra o e diversifica o de pol ticas A integra o de pol ticas p blicas educacionais de sa de h dricas de turismo econ micas agr colas industriais vital para a promo o de um sistema de gest o de recursos h dricos efetivo Torna se essencial a liberta o definitiva da mono solu o hidr ulica para quest o da seca integrando esta abordagem a outras quest es estrat gicas para o desenvolvimento socioambiental integrado de longo prazo baseado na qualidade de vida e equil brio ambiental 6 2 2 Quanto Gest o Integrada de Recursos H dricos na Bacia Separa o entre gua como direito humano e gua como insumo produtivo Deve ser bem caracterizada a gua como direito humano abastecimento dom stico e a gua como insumo produtivo op o de desenvolvimento As pol ticas p blicas devem ser claras quanto ao seu objetivo para uma e outra finalidade Implementa o e potencializa o de novas a es em gest o da demanda Inser o de conceitos de economia log stica inova o responsabilidade compartilhada em programas perenes de governo pelo lado da educa o e forma o do cidad o Por outro lado aplica o de pol ticas que orientem pelo lado da fiscaliza o e a es de comando e controle premiando o uso racional e inovador da gua Limita o da agricultura irrigada A agricultura irrigada deve utilizar a diferen a entre a Q90 e a Q99 ou se
407. ic membro nato e presidente do CDS CAP A pobreza e o desemprego foram os maiores problemas percebidos pela popula o nas reuni es preparat rias do PDSS 3 5 2 Aspectos populacionais Com rela o ao comportamento do crescimento populacional a bacia do Serid apresentou tanto no per odo 1991 2000 quanto 2000 1010 taxa de crescimento anual m dio inferior tanto aos estados da PB e RN quanto nacional Gr fico 23 Tanto a bacia quanto os estados citados ficaram abaixo da m dia de 192 crescimento nacional nos dois per odos analisados sendo a os munic pios com sede na bacia apresentaram crescimento menos que nos estados na qual est inserida No entanto em sua parcela Paraibana a bacia apresentou aumento na taxa de crescimento anual m dio de um per odo para o seguinte enquanto que na PB houve retra o de 0 94 para 0 84 EVOLU O POPULACIONAL Taxa de Crescimento anual m dio BRASIL 1 25 1 74 E entre 2000 e 2010 S E entre 1991 e 2000 D Q ji 1 41 1 66 0 64 0 50 0 00 1 00 1 50 2 00 Taxa de crescimento anual m dio Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil e dados preliminares senso 2010 Compilado pelo Autor Gr fico 23 Compara o das taxas de crescimento anual m dio para os estados PB e RN bacia e nacional per odos 1991 2000 e 2000 2010 Colocando o foco na Bacia do Serid podemos perceber
408. icos do estado Melhoria das instala es f sicas Elabora o do marco regulat rio Implanta o do SEMARH plano de cargos e carreiras ref 2710 Desenvolvimento RN CAERN Macroobjetivo Modernizar e tornar mais eficiente a administra o p blica Institucional R 40 704 000 estadual CAERN ref 10 Objetivo geral Estruturar a gest o dos servi os e revitalizar a CAERN 2723 investimento P blico alvo Servidores e usu rios da institui o do estado Apenas uma A o contemplada Reestrutura o da Gest o e Revitaliza o da restante CAERN FUNESAN principalmente em opera es de cr dito Estrutura o RN IGARN Macroobjetivo Modernizar e tornar mais eficiente a administra o p blica F sica e Or amento estadual Organizacional R 1 135 000 Objetivo geral Oferecer condi es de funcionamento satisfat rio ao IGARN do Instituto de 100 P blico alvo Servidores do IGARN Gest o das investimento Algumas A es espec ficas Moderniza o tecnol gica e aparelhamento do Aguas do RN do estado IGARN Adequa o da estrutura f sica ambas a es preconizadas apenas para o IGARN ref Litoral Oriental do estado 2732 Fortalecimento RN IDEMA Macroobjetivo Modernizar e tornar mais eficiente a administra o p blica da Gest o Or amento estadual Ambiental ref R 14 495 000 Objetivo geral Promover o fortalecimento da gest o ambiental sob os princ pios 2744 4 7 da d
409. id vem apresentando ao longo das d cadas s rias dificuldades com rela o ao aproveitamento e uso eficiente dos recursos h dricos resultado de uma conjun o de fatores distribu dos entre os aspectos da e Oferta incertezas advindas da variabilidade e aleatoriedade temporal e espacial da chuva quase inexist ncia de mecanismos que permitam alocar a gua de forma mais eficiente a partir de um sistema bem articulado e operado conjuntamente de a udes barragens e adutoras e Demanda Pol ticas p blicas relacionadas direta ou indiretamente aos recursos h dricos efetivadas de forma descontinuada mal coordenada ou desarticulada entre si e com outras pol ticas p blicas resultado em baixa efetividade pouco impacto ou aus ncia de programas e a es governamentais sobre o uso mais eficiente da gua ou sobre a mudan a e diversifica o da matriz econ mica para atividades de baixa demanda h drica falta de compromisso com os fundamentos do desenvolvimento sustent vel falta de uma cultura de usos m ltiplos das guas Tais problemas relacionados tanto oferta quanto a demanda t m contribu do para levar a regi o a experimentar certa estagna o no que diz respeito ao seu desenvolvimento econ mico e social sustent vel n o apenas pela falta de aproveitamento dos recursos h dricos em si mas pela falta de um conjunto de pol ticas efetivas e integradas de conviv ncia com o semi rido que promova desenvolviment
410. idade m nima normal esta o km Regi es planas de clima tropical 1 600 a 1 900 mediterr neo e temperado Regi es montanhosas de clima 1 100 a 1 250 tropical mediterr neo e temperado Pequenas ilhas montanhosas 1 25 com precipita o irregular Regi es ridas e polares 1 1500 a 1 10000 Fonte Linsley Jr Kohler Paulhus 1988 160 3 3 4 Evolu o da Oferta H drica A udes Segundo estudo do IDEMA 1991 apud RIO GRANDE DO NORTE 2000 a capacidade de a udagem no Serid norte riograndense para a udes com capacidade de acumula o superiores a 100 000 m3 era da ordem de 544 546 000 m de gua O Mapa 26 apresenta os principais a udes do RN BACIAS HEDRENM TICAS E ACTDES w LANE EEEE Nn r AAEN AGUORI PUBLICOS OOB CAPACIDADE DE ACUMULA O OE AGLA ACIMA DE 8 A0 DED M aaia arotimessums ACO ram a o Fonte SEMARH Mapa 26 Principais a udes do RN A Tabela 7 apresenta os principais a udes da regi o acima de 7 milh es de metros c bicos Vale mencionar que quatro desses principais a udes s o de propriedade do estado apesar de suas guas serem de dom nio da uni o 161 Tabela 7 Caracter sticas dos maiores a udes da parcela norte riograndense da bacia do 1 2 3 Serid E Capacidade pr rea a Rio Barrado drenada Hidr ulica ore Pd wW img r is mano sed JGmemoAN Said 85012750 tsi 1327 oas 13671400 62
411. idade social e econ mica com o necess rio dinamismo conferido pela capacidade de inova o inclusive pol tica A regi o hoje ainda ref m das a es emergenciais ef meras desordenadas e desarticuladas que servem muito mais como paliativos do que como indutora de um modelo desenvolvimento sustent vel Aus ncia artificial de conflitos Apesar da condi o de escassez h drica contraditoriamente a regi o n o apresenta sinais claros de conflitos pelo recurso gua Um dos principais motivos que a uni o n o estando presente na regi o especialmente ANA faz com que rg os do estado com destaque para IDEMA CAERN e SEMARH atuem sem que hajam cobran as entre os mesmos em rela o a suas obriga es e atividades previstas em lei ou regulamenta es internas Esta situa o explicita um conflito de interesses nsito ente o governo estadual e institui es estaduais uma vez que uma tend ncia de governos contr ria muitas vezes ao interesse p blico zelar pela harmoniza o de suas institui es Na pr tica isto equivale a dizer que o estado tende a n o fiscaliza a si mesmo Paralisia do Estado frente ao aproveitamento do potencial do Serid O Estado n o teve condi es at o momento de identificar e ativar os potenciais 386 regionais No caso da energia e lica o advento do empreendedorismo privado chegou n o como uma pol tica de incentivo ao desenvolvimento regional mas fruto
412. ifica se que o desenvolvimento sustent vel foi de fato planejado mas ainda n o implementado de fato Neste caso a formula o tem como marco o PDSS RIO GRANDE DO NORTE 2000 constituindo se como novidade no mbito da pol tica estadual dentro da fase atual do planejamento do RN 2 1 8 Os marcos do desenvolvimento sustent vel nordestino no semi rido Rebou as 1997 p 137 ressalta os marcos em termos de estudos programas e projetos para o nordeste 1 Cria o da SUDENE durante a seca de 1957 58 a b Abordagem t cnico cient fica A import ncia segundo o autor foi a primeira abordagem apontava um novo caminho que n o a da solu o hidr ulica Diretrizes definidas em sucessivos Planos Diretores Desenvolvimento Regional Promoveu o primeiro levantamento b sico sistematizado recursos naturais Implementou estudos multidisciplinares de bacias hidrogr ficas que de dos modelo adotado de desenvolvimento sustent vel economicamente baseado em unidades geoecon micas de planejamento 50 2 Grupo de Estudo do Vale do Jaguaribe GEVJ SUDENE Coopera o T cnica francesa 1962 64 a Segundo o autor tinham o potencial de propiciar significativa mudan a das formas tradicionais de abordagem do desenvolvimento regional 3 Plano Integrado para o Combate preventivo aos efeitos das Secas no Nordeste elaborado sob o impacto da seca de 1970 71 MINTER 4 Planos Diretores de
413. ilidade t cnica ambiental econ mica e financeira 2 2 Foram complementados e tornados operacionais sistemas e obras h dricas incompletos ou paralisados atendendo aos princ pios de sustentabilidade qualidade e viabilidade t cnica ambiental econ mica e financeira Obras 3 1 Gerenciamento eficaz e efetivo do programa assegurando o cumprimento das metas e objetivos 3 2 Foi Monitoria 219 IO 1 N mero de estados 4 6 brasileiros que t m os seus organismos gestores espec ficos na administra o indireta aut rquicos e que est o razoavelmente estruturados ou promoveram concursos para contrata o de pessoal 101 1 N mero de estados O 11 estados n o pertencentes ao Semi rido Brasileiro que foram apoiados pelo Programa 101 2 Numero de Estados 0 que melhoraram a implementa o de instrumentos b sicos de gerenciamento de recursos h dricos 3 estados 101 3 N mero de estados 0 3 estados que melhoraram a implementa o de instrumentos intermedi rios de gerenciamento de recursos h dricos 101 4 N mero de estados 0 3 estados que melhoraram a implementa o de instrumentos avan ados de gerenciamento de recursos h dricos 101 5 N mero de munic pios cobertos pelo Atlas de Abastecimento de Agua desenvolvido pela ANA 102 3 N mero de obras que realizaram procedimentos de consulta p blica junto popula o usu ria benefici ria direta das obras
414. ima Lima amp Lima 2000 estas pol ticas s o muitas vezes negligenciadas pelos governos e at pela popula o De fato as obras contra as secas n o levaram em considera o em sua grande maioria os eventos de cheias com tempo de retorno pr ximo a 10 anos que costuma assolar o semi rido Quanto a quest o da rela o entre a pol tica hidr ulica e sustentabilidade Lima Lima amp Lima 2000 comenta a pol tica de acumula o de gua embora tenha produzido in meras cole es de gua espalhadas por todo o territ rio nordestino n o se mostrou capaz o suficiente pra dar in cio e sobretudo sustentabilidade ao desenvolvimento Rebou as 1997 ressalta que a decis o pelo vi s das solu es tradicionais de combate a seca na regi o nordeste fruto de uma pol tica de bastidores na qual os participantes s o indiv duos influentes que exercem v rios tipos de press es e contrapress es dando solu o conjuntural a problemas estruturais geralmente em nome do estado um caso not rio de formalismo Seca como indutora das pol ticas p blicas A pol tica de combate as secas iniciou se ainda no s culo XIX cujo marco foi a grande seca de 1877 1879 quando estima se metade da popula o do Cear teria perecido Rodolpho The philo apud Hitchman 1884 Desde ent o notou se uma correla o entre as condi es ambientais e a tomadas de decis es pol ticas Hirschmann 1965 p 29 31 ressalto
415. imo cap tulo consiste em identificar se de fato pelo menos na regi o do Serid o problema est mais centrado na falta de articula o estrutura preparo t cnico ou falta de vontade pol tica em componentes do SNGRH e SERH 5 3 AVALIA O DA PRESEN A DOS INTEGRANTES DO SNGRH NA BACIA DO RIO SERIDO O desempenho da ANA Observa se que a ANA tem praticado uma pol tica de conv nios e acordos na Bacia do Rio Piranhas A u O principal marco institucional da bacia neste sentido refere se ao conv nio 001 2004 celebrado entre ANA estados do PB e RNe o DNOCS Tal acordo Com validade de 5 anos at 2009 engloba uniformiza o de crit rios normas e procedimentos relativos atividades de cadastramento outorga e fiscaliza o de recursos h dricos al m de mobiliza o e articula o de usu rios visando a gest o participativa 243 O acordo prev ainda a assinatura de termos aditivos ao conv nio devendo as Secretarias de Recursos H dricos estaduais e Ag ncias executivas de recursos h dricos estaduais representarem os respectivos estados devendo ser obrigat ria a participa o da ANA e do DNOCS Os objetivos do conv nio v o desde estudos de diagn sticos no uso dos recursos h dricos mobiliza o e articula o de usu rios cadastro de usu rios expedi o de instrumentos de outorga de direito de uso execu o de atividades de fiscaliza o realizadas de forma articulada entre os integrantes do
416. implanta o de um sistema de gest o no Rio Grande do Norte In TINOCO et al Orgs Pol ticas e gest o p blicas recortes da realidade do Rio Grande do Norte Natal EDUFRN 2005 p 35 51 TINOCO Dinah dos Santos An lise sequencial de pol ticas p blicas nas abordagens da ci ncia pol tica e da gest o management Anais do XXXII ENANPAD Cadernos EBAPE Rio de Janeiro 2008 TOMANIK C A gest o das guas e a compet ncia estadual In MACHADO C J S Org Gest o de guas doces Rio de Janeiro Interci ncia 2004 Cap 2 p 39 71 TREVISAN Andrei Pittol VAN BELLEN Hans Michael Avalia o de pol ticas p blicas uma revis o te rica de um campo em constru o Revista de Administra o P blica Rio de Janeiro v 42 n 3 p 529 550 mai jun 2008 ISSN 411 0034 7612 Dispon vel em lt http yww scielo br pdf rap v42n3 a05v42n8 pdf gt Acesso em 9 mar 2010 TRIBUNA DO NORTE Fetarn critica abandono para Fetarn o programa encontra se parado por causa do descaso do Departamento Nacional de Obras contra a Seca Dnocs Tribuna do Norte Natal 12 out 2010 Ano 60 N 176 Caderno Natal p 11 TRIBUNA DO NORTE INN alavanca pesquisas no Rio Grande do Norte Tribuna do Norte Natal 07 abr 2011 Ano 61 N 13 Caderno Economia p 7 TRIBUNA DO NORTE Cortes marcam primeiros 100 dias Tribuna do Norte Natal 10 abr 2011 Ano 61 N 16 Caderno Especial p 1 TRINDADE Jos Augusto Os postos a
417. implantado pela SEMARH em 2 etapas e foi projetado para captar gua da barragem Armando Ribeiro Gon alves a fim de abastecer a popula o das encostas e do plat da Serra de Santana 166 Dividida em 02 duas etapas essa adutora est sendo implantada pela SERHID A primeira etapa j conclu da abastece atualmente o munic pio de Flor nia e algumas comunidades rurais de 74 localidades atendendo 10 168 habitantes projetada para atender 20 245 habitantes em 2016 IBI 2009a p 18 apresentando 240 650 metros de extens o A segunda etapa tem por finalidade o abastecimento dos munic pios de Tenente Laurentino Cruz S o Vicente Lagoa Nova e Bod al m das comunidades rurais Boi Selado Bar o de Serra Branca Tr s Porteiras Palestinas Cacimbas Adequ Serra Branca Serrote e outras A partir da barragem Armando Ribeiro Gon alves a previs o de vaz o da 2 etapa da adutora de 85 l s com extens o total de 89 396m segundo IBI 2009a p 19 s o 203 71 km A popula o a ser beneficiada atualmente de 40 852 habitantes ainda segundo IBI s o 29 158 habitantes no ano 2000 e 40 457 em 2029 e a segunda etapa encontrava se paralisada desde dezembro de 2002 sendo as obras retomadas em junho de 2004 com previs o para 2005 Do total de 20 4 milh es 4 milh es haviam sido disponibilizados em 2004 Outras 02 duas adutoras est o projetadas na regi o Trata se da adutora Carna ba dos Dantas projetad
418. import ncia profundidade e contemporaneidade na quest o do desenvolvimento sustent vel 51 Projeto ridas Segundo IICA s data a Confer ncia Internacional sobre o Desenvolvimento Sustent vel RIDAS 95 realizada em Recife teve como principal objetivo avaliar e aprofundar as discuss es sobre uma estrat gia de desenvolvimento sustent vel para o nordeste brasileiro O elemento que orientou as discuss es foi o Projeto ridas concebido a partir das discuss es ocorridas durante o ICID 1992 Confer ncia internacional sobre impactos de varia es clim ticas e desenvolvimento sustent vel em regi es semi ridas e fomentado pelo Minist rio da Integra o Nacional e pelo Instituto Interamericano de coopera o para a agricultura IICA Composto por sete grupos de trabalho recursos naturais e meio ambiente recursos h dricos desenvolvimento humano e social organiza o do espa o regional economia ci ncia e tecnologia pol ticas de desenvolvimento e modelos de gest o integra o com a sociedade foram gerados no mbito do Projeto quarenta e seis estudos tem ticos tendo contado com a participa o de uma centena de especialistas nacionais e internacionais Um dos interessantes aspectos do Projeto ridas consiste em sua ousada proposi o a de mudar o rumo do desenvolvimento visando redu o da pobreza e a melhoria da qualidade de vida da popula o Ainda segundo o mencionado documento
419. incipais parcerias da EMATER hoje ele comenta ainda das prefeituras sindicatos dos trabalhadores rurais e associa es dentro desse sindicato J o funcion rio da EMATER de outro munic pio destaca os sindicatos de trabalhadores rurais identificado como a parceria mais forte as prefeituras que segundo ele podem apoiar mais ou menos dependendo do munic pio o SEBRAE a ADESE provavelmente devido a maior proximidade desse escrit rio da EMATER com o a sede daquela Ag ncia Destaca tamb m que h tamb m outros parceiros eventuais O Secret rio de Obras de um dos munic pios do Serid fala sobre a quest o da ideia de sua prefeitura com rela o a constru o de po os quando perguntado sobre o que a prefeitura tem feito no aspecto da conviv ncia com as secas Olha isso uma coisa interessante e o que a gente sempre identificava ele prefeito dizia Nome do secret rio eu n o quero po o tubular quando vier um po o tubular o governo do estado quando ele vier o po o tubular eu quero que seja perfurado primeiro onde der a vaz o Agora que seja perfurado que identifique os principais locais onde tinha uma seca a gente abastece muito com caminh o pipa Isso foi uma coisa interessant ssima que a gente fez A gente foi nos locais aonde tinha maior problema que o caminh o pipa toda a poca de seca ou de estiagem o caminh o pipa ia com mais frequ ncia n s perfuramos um po o problem
420. indiv duo deixar de ser considerado indigente 203 3 5 4 Indicadores educacionais A Taxa de alfabetiza o m dia da bacia ponderada pela popula o de cada munic pio foi de 60 em 1991 e 72 2 em 2000 Com rela o ao ensino m dio o percentual de pessoas que o frequentam em rela o a popula o de 15 a 17 anos duplicou passando de 27 3 em 1991 para 58 4 em 2000 No entanto com rela o ao acesso ao ensino superior a situa o ainda bem preocupante O percentual de pessoas com 25 anos ou mais com acesso ao ensino superior foi de apenas 0 5 em 1991 passando para apenas 1 em 2000 Um importante indicador para avalia o da educa o sob o ponto de vista das futuras gera es refere se ao percentual de crian as fora da escola Considerando as idades de 7 a 14 anos Gr fico 32 observa se que em 10 anos o ndice melhorou significativamente em todo o pa s caindo de 20 6 para 5 5 da mesma ordem do estado do RN e da pr pria bacia do Serid como um todo O estado da PB apresentou a melhor recupera o partindo de 32 para 6 1 O ndice do ano 2000 para a bacia do Serid est sensivelmente abaixo da m dia nacional com 4 3 Percentual de crian as entre 7 e 14 anos fora da escola 1991 2000 E 45 0 E 1991 40 0 E 2000 33 7 29 0 28 8 25 0 25 22 8 23 8 23 5 17 9 19 0 18 5 18 7 17 8 3 7 4 3 4 4 5 2 5 4 1 3 4 8 2 4
421. instrumentos para divulga o de informa o ao consumidor sobre a qualidade da gua para consumo humano Lei N 10 638 de 6 de janeiro de 2003 que Institui o Programa Permanente de Combate Seca PROSECA Lei N 11 445 de 5 de janeiro de 2007 que Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento b sico Legisla o Estadual do RN Lei n 6 908 de 01 de julho de 1996 que disp e sobre a Pol tica Estadual de Recursos H dricos e o SIGERH inclusive definindo as compet ncias da SERHID atual SEMARH Decreto n 13 284 de 22 03 1997 que regulamenta o SIGERH Decreto n 13 285 de 22 03 1997 que aprova o regulamento da SERHID atual SEMARH Lei n 8 086 de 15 de abril de 2002 que cria o IGARN e redefine as compet ncias da SEMARH Na avalia o das principais legisla es federais e do estado do RN destaca se a sua modernidade e inspira o no modelo que mais trouxe resultados em todo o mundo para a conserva o e uso racional dos recursos h dricos o modelo franc s O marco nacional foi sem d vida nenhuma a lei 9 433 97 a lei das guas que inspirou a maioria dos documentos legais em mat ria de recursos h dricos no pa s Esta lei resolveu uma s rie de inconsist ncias no antigo c digo de guas que nunca foi de fato regulamentado al m de trazer conceitos jur dicos e administrativos mais modernos 240 Os modernos princ pios ou fundamentos da gest o de recursos h drico
422. insumo pol tico e Limitantes ambientais As atividades econ micas atuais e tendenciais s o impulsionadoras do desenvolvimento socioambiental sustent vel O Estado avalia e empreende a es frente ao risco fact vel da esgotabilidade dos recursos naturais que a sustentam e Estrat gia As pol ticas p blicas t m valorizado incentivado ou induzido a constru o de intelig ncia interna direcionada auto supera o das dificuldades regionais e Educa o Neste sentido a educa o tem sido um fator indutor do desenvolvimento sustent vel e por conseguinte da pereniza o de sua qualidade de vida e Risco Qual o risco de acelera o da desertifica o na bacia frente ao aumento da oferta h drica via transposi o por exemplo que abastece uma economia que degrada o ambiente e tica Quais as vari veis morais relacionadas aos significativos desembolsos de recursos escassos por parte de todo o conjunto da popula o nacional diante da efetividade dos resultados observados A reflex o aprofundada integrada e multidisciplinar frente s quest es acima fundamental e tais quest es deveriam por uma quest o de l gica ser esgotadas antes da decis o pela continuidade da pol tica isolada da oferta h drica cuja tend ncia paradigm tica no atual est gio seria a da transposi o de bacias Sup e se que tal escolha deva ser sempre o ltimo recurso devido ao fato de n o raro embutirem em si um custo de oportuni
423. io Mas esse diferencial parece que ainda n o t sendo utilizado de forma positiva para o Serid N s ainda temos uma cultura do esperar talvez isso seja um dos problemas s rios de esperar muito pelo governo por a es governamentais O seridoense sabe que pode e vem sobressaindo se diante de outras regi es de outros povos mas ainda tem uma cultura de esperar pelo governo o Seridoense alcan ou o Serid alcan ou um n vel de vamos dizer assim autonomia tal que gerou por parte da classe pol tica um susto um medo vou citar um exemplo aqui pr tico pr tico bem pr tico distrito industrial de Caic Desde a primeira feira de neg cios em 2004 o Serid um grupo de empres rios se juntou com a ADESE e a ADESE promoveu a 1 Feira de Neg cios do Serid com o governo do estado e tudo Nasceu ali uma discuss o para se criar um distrito industrial porque algumas empresas pequenas empresas aqui n o estavam crescendo mais por falta de espa o f sico Muito bem Iniciou se a discuss o tal tal tal e vamos l quem vai fazer isso quem vai fazer aquilo governo do estado faz isso prefeitura faz aquilo a gente de 2006 pra c a essa coisa deu uma amornada de 2006 pra c agente retomou a discuss o Que que os empres rios queriam um grupo grande de empres rios Fizemos uma carta de ades o que que foi feito precisamos de 50 hectares de terra locali
424. io com eles por que que voc t voltando pra aula por que que voc saiu Por que voc parou E s falta de obje N o hoje em dia t muito bom eu sabendo ler e escrever N o eu tenho o bolsa escola eu tenho o bolsa fam lia quero n o Hoje a concep o hoje nesse mundo nessa globaliza o s se tiver tem que ser muito bom pra conseguir um emprego N o voc que vai fazer sua cabe a Quem que garante se voc n o melhor do que eu N o t bom demais Aspectos socioecon micos e de qualidade de vida Um funcion rio da EMATER ressalta que as condi es do produtor rural melhoraram muito Citou a mudan a da era do algod o para a pecu ria e perguntado sobre quais fatores foram determinantes para a mudan a de vida do agricultor no munic pio levando em considera o sua experi ncia de 30 anos na EMATER ele comenta Hoje n s sentimos a qualidade de vida do produtor rural melhorou bastante em fun o do sistema de produ o Antigamente na fase do algod o era extremamente povoado o setor rural mas o pessoal eles viviam numa depend ncia dos propriet rios muito grande Hoje n o hoje a maioria deles dos produtores vivem dentro de uma situa o de independ ncia At mesmo as vezes muitas vezes sem ser donos da propriedade mas a o propriet rio vai hoje ele j cede um lote de animais pra pessoa trabalhar por ali o leite dele ele cria aquele seu s
425. iograndense ZH Caic e ZH Currais Novos h uma predomin ncia do clima tipo BSw h da classifica o clim tica de K ppen caracterizado por um clima muito quente e semi rido com esta o chuvosa se atrasando para o outono No extremo norte da bacia nos munic pios da ZH das Serras Centrais o clima semi rido a leste e sub mido a seco a oeste MELLO 2008 A insola o m dia corresponde a 3 240 horas de luz solar ano pouco superior as primeiras estimativas de Guimar es Duque que calculou em 2 988 horas por ano DUQUE 1964 p 61 apud PDSS p 29 Duque avalia as caracter sticas clim ticas da regi o a partir da rela o P Ev Precipita o dividido pela Evapotranspira o em cruzeta demonstrando valores 135 excepcionalmente baixos e condi es mais acentuadas ao contr rio de outros locais da regi o Nordeste Tabela 3 Tabela 3 Os estudos de Guimar es Duque sobre as caracter sticas clim ticas do Nordeste rela o Precipita o Evapotranspira o Ca Evo Ra o pa 40 57 Los os 1 2 gm Comuns Matos 1771 54 O LI 151 8 D gts Pormastaco 1917247 715 12 13 age aces Bis 1945 55 Ms 13 1 13 Bud x ass 13 mm B 1954 aa 247 13 Dan hamm Scrgu e 194445 1H ta Dins Durs Persambuco 1944 57 so 1 282 9 alas Anco Serge 1945 55 4 Li 1 09 Fonte Duque 2004 p 19 Quanto a temperaturas as m dias anuais na bacia situam se entre 25 e 26 5 C As varia es trimestrai
426. ion rio do DNOCS relata O sistema que eles usam ali motobomba pecuaristas a montante v o puxando mais longe quando a gua do a ude vai se esvaindo e muitos j tem po o amazonas inclusive tendo alguns que j fizeram at empr stimo para fazer po o Amazonas Com rela o a agricultura de vazante a montante do mesmo a ude mesmo sendo predominante a pecu ria h pr ticas agr colas Sobre elas o mesmo funcion rio comenta Eles tamb m dependem do distanciamento da gua Mas sempre que o a ude o n vel vai baixando eles v o plantando capim batata feij o essas coisas sabe Sempre houve este acompanhamento sempre houve essa utiliza o da rea mida n que chamam de vazante Isso a nunca deixou de usar Apesar do potencial conflito entre interesse de jusante e montante o funcion rio do DNOCS comenta que nunca houve reclama o com rela o a opera o do a ude Outro aspecto importante diz respeito ao pagamento pelo uso da gua da eletricidade e ou do sistema de irriga o Perguntado se eles pagam um funcion rio do DNOCS Cruzeta revela Pagam apesar de hoje eles est o inadimplentes com o k1 fator usado para recolhimento para a uni o por hectare de terra utilizado pagar o le o uns 3 anos e pouco que eles n o pagam devido a essa desorganiza o que existe Perguntou se em seguida sobre o principal argumento que eles usam para n o pagar o rendimento Porque
427. ireito das guas Apesar de nunca ter sido regulamentado o que trouxe preju zo claro a sua aplica o o c digo embutia em si conceitos avan ados para a poca em que foi criado Vale a pena citar alguns pontos de interesse com rela o ao c digo das guas com impacto para o presente estudo e os estados e munic pios podiam legislar em mat ria de guas de seu dom nio e O conceito de poluidor pagador est presente no c digo das guas art 111 e 112 no entanto nunca foi regulamentado e por isto deixou de ser aplicado e Previa a desobstru o das guas comuns e Salubridade das guas custa dos infratores e s zonas periodicamente assoladas pelas secas Com rela o este ltimo item reas afetadas pelas secas vale a pena mencionar o artigo 5 do c digo das guas ainda se consideram p blicas de uso comum todas as guas situadas nas zonas periodicamente assoladas pelas secas nos termos e de acordo com a legisla o especial sobre a mat ria grifo nosso Segundo Setti 2005 p 154 a legisla o especial prevista neste artigo nunca foi editada O mesmo artigo encontra se respaldo na Atal constitui o federal art 21 XVIII que atribui planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades p blicas especialmente as secas e as inunda es Segundo Setti 2005 p 155 outro fato interessante advindo do c digo das guas refere se quest o dos usos m ltip
428. irrigados N o existe descarga nos a udes a fun o dos funcion rios locais consiste apenas no monitoramento de poucas vari veis hidrol gicas Segundo um dos entrevistados s faz monitoramento quer dizer qual a cota do dia a gente manda pra Natal que quem faz essa parte todinha Natal que ent o pega essa parte todinha e manda pra Fortaleza escrit rio central do DNOCS Esses dados s o mandados semanalmente outrora eram mandados diariamente Em outro escrit rio do DNOCS em um dos munic pios a nica vari vel monitorada tem sido o n vel d gua do a ude Com rela o a quest o das informa es que s o coletadas em campo procurou se perceber com maior profundidade que informa es eram essas e o que delas era feita Um funcion rio do DNOCS tem dificuldade em falar sobre o assunto mas diz que os dados hist ricos do DNOCS com nfase em indicadores sociais o que tem est em papel nada no computador tem muito pouca coisa Funcion rios de outro escrit rio comentam que os dados s o passado em papel para o escrit rio em Natal que enviam para Fortaleza O funcion rio da EMATER Acari quando perguntado sobre a participa o do DNOCS no financiamento de novos a udes responde DNOCS hoje trabalha somente no acompanhamento das represas Os t cnicos do DNOCS comentam sobre o processo de m o de obra no DNOCS 347 A gente aqui polivalente um ajuda o outro
429. is como tamb m para os das bacias alimentadoras n o s para as quest es de engenharia mas tamb m e ousamos dizer principalmente para as reas de bioclimatologia de agronomia de sociologia rural Paralelamente ao programa de pesquisas h necessidade de um plano eficiente de divulga o uma en rgica campanha educativa s assim ser poss vel realizar a imprescind vel transforma o dos m todos agr colas s assim ser poss vel criar e desenvolver a mentalidade conservadorista que implica na poupan a n o s do solo e da gua mas de todos os recursos naturais grifo nosso Embora escrito muito antes da proposi o das bases te ricas do desenvolvimento sustent vel as pondera es de Sternberg em muito se aproximam deste conceito estabelecendo implicitamente orienta es para o estabelecimento de pol ticas p blicas integradas para as solu es dos problemas do semi rido Invent rio de dados consolidados da bacia do Serid Com rela o bacia do Serid h ainda uma necessidade de consolidar e combinar diversos dados de natureza ambiental econ mica e social na bacia correspondentes a sua parcela tanto Potiguar quanto Paraibana Um dos erros recorrentes dos governos 16 tem sido a elabora o de estudos voltados apenas para a parcela de bacias interestaduais presentes em seu territ rio contrariando o fundamento da lei 9433 que diz que a bacia hidrogr fica a unidade territori
430. is da gest o das guas A gest o integrada das guas segundo a defini o mais aceita da Global Water Partnership refere se ao processo que promove o desenvolvimento e a gest o da gua solo e recursos relacionados de forma coordenada de forma a maximizar a resultante econ mica e o bem estar social de forma equ nime sem comprometer a sustentabilidade de sistemas vitais GLOBAL WATER PARTNERSHIP Toda defini o na rea ambiental tende a embutir em si princ pios importantes em geral frutos de discuss es globais sobre o tema Os processos de estabelecimento e consenso sobre estes princ pios e uma agenda de compromisso comum entre os pa ses membros iniciaram se com o marco da Confer ncia das 88 Na es Unidas sobre o Meio Ambiente em Estocolmo no ano de 1972 colocando a quest o ambiental em uma perspectiva de responsabilidade global Apesar dos poucos resultados imediatos p s confer ncia pela primeira vez ap s a revolu o industrial a quest o do desenvolvimento deixou de ser discutida como um conceito apenas econ mico embutindo tamb m em sua concep o a vari vel ambiental e social de forma indissoci vel Na reuni o preparat ria da Rio 92 a Confer ncia Internacional sobre gua e meio ambiente realizada em Dublin em 1992 promovida pela OMM reconhecia se a gua como bem finito e vulner vel SETTI 1996 p 93 dentre outros princ pios que colocavam nas agendas dos pa ses signat rios
431. is refor am a si mesma O trabalho conduz no sentido de uma caracteriza o da gest o de recursos h dricos tamb m pelo vi s da sustentabilidade ambiental institucional pol tica e humana sendo esta ltima identificada sobretudo como investimento no desenvolvimento das pessoas enquanto seres aut nomos e n o no seu adestramento ideol gico de qualquer natureza na emancipa o da figura tradicional do pobre sertanejo para o agente catalisador de mudan as respons vel por suas decis es ou omiss es tendo como fundamento uma educa o para o livre pensar que coloque o indiv duo como epicentro co respons vel das mudan as auto sustent veis em seu meio Palavras chave gua Gest o das guas Recursos h dricos Gest o de recursos h dricos Escassez Semi rido Desenvolvimento sustent vel Pol ticas p blicas Regi o do Serid Bacia hidrogr fica do Serid vii ABSTRACT The reality of water resources management in semiarid regions such as the Serid region has been shaped by a complex chain involving social cultural political economic and environmental aspects covering different spheres of activity from local to federal Because water is a scarce element the most rational way pointed out by our recent history has been to move towards an increasing emphasis on the need for a truly rational integrated sustainable and participatory water resources management supported by legislation and by
432. ismo adulto X X Habita o Condi es de habita o rea habitada pessoa X X Seguran a Crime N mero de ocorr ncias criminais X para cada 100 000 habitantes Popula o Mudan as demogr ficas Taxa de crescimento populacional X X Popula o assentamento normais X formais e informais ECONOMIA Estrutura econ mica Desempenho econ mico PIB per capita X X Percentagem do PIB em X X investimentos Com rcio balan a comercial de bens e X X servi os N vel financeiro Percentagem da d vida em rela o X X ao PIB Percentagem PIB aplicado para o X desenvolvimento Produ o e padr es de Consumo materiais Intensidade do uso de materiais X X consumo Uso de energia consumo de energia atual per X X capita percentagem consumo de energia X X renov ve Intensidade energ tica X X Gera o e gerenciamento Gera o de res duos s lidos X de res duo industriais e dom stico Gera o de res duos perigosos X Gera o de res duos radioativos xX X Reciclagem e reutiliza o de X X res duos Transporte Dist ncia viajada per capita por X tipo de transporte 2 1 6 O desenvolvimento sustent vel na pol tica nacional Fonte Ribeiro 2006 p 116 117 Segundo Brum 2000 apud CARDOSO 2008 p 83 o desenvolvimento no Brasil passa por quatro fases distintas 1 Fase prim rio exportadora 1500 1932 43 2 Fase da tentativa de um desenvolvi
433. ist rios que pra ter emenda parlamentar tem que passar a n vel de territ rio Por conta que agora os prefeitos a moda essa a emenda parlamentar ele s vai mostrar l eu disse pra que Seridoense n o quer saber disso Seridoense quer saber se pelo menos teve uma ideia do plano da emenda sair do Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Serid primeira coisa eu sanava essa quest o h drica do Serid constru o da barragem de Oiticica com o seu projeto original que prev a interliga o de a udes O projeto original da barragem ele faz o seguinte a gua sai daqui bombeada com energia produzida nela mesma sai daqui abastecendo ou reabastecendo os a udes e o seu excedente n o se perde aqui volta pra barragem Ent o ele integra todo o canal Feito isso a eu teria condi es de desenvolver realmente com muito mais propriedade a regi o do Serid Era a primeira coisa que eu acho que eu faria Com a vinda do canal de integra o do rio S o Francisco essa barragem estaria sobretudo garantida a sua sobreviv ncia porque ela seria tamb m alimentada tamb m por esse canal A sim e agora Serid o que que voc quer mais Porque seria uma forma de conviver com a regi o semi rida caso da Funda o Belo Amor uma comunidade da Diocese de Caic s o 200 hectares vizinho ao rio Serid faz parte da comunidade o rio passa dentro dela Durante
434. isteminha de produ o pr pria Ent o em cima disso a as coisas tem melhorado tem mudado Cita tamb m a import ncia de programas de governo para melhoria dos indicadores socioecon micos como o PRONAF um programa do governo federal que executado pela EMATER Hoje n s temos tamb m os programas de governo por exemplo como o PRONAF que tem chegado a todos os setores de produ o na rea rural 265 independente se ele propriet rio n o propriet rio o cr dito tem chegado Ent o isso faz que o cr dito subsidiado com os juros l em baixo ent o isso tem ajudado bastante aquele produtor que realmente quer mudar de vida ou sen o se estruturar para produzir ele tem alcan ado o acesso ao cr dito isso a que vai fazendo a diferen a na vida das pessoas No entanto reconhece que h tamb m casos onde o empr stimo utilizado para outros fins n o autorizados Claro que tem aqueles que querem pegar o dinheiro pra trocar moto pra comprar uma geladeira enfim isso a existe em todo o canto Perguntou se ao funcion rio da EMATER da regi o do Serid ocidental se o cr dito da forma como est sendo feita gera mais autonomia ou depend ncia ao agricultor ele relata Mais depend ncia Para termos uma ideia aproximada em termos de percentual foi perguntado ao entrevistado se a depend ncia estaria acima ou abaixo de 50 dos casos que ele conhece o funcion rio responde A depend
435. itir a participa o do t cnico ou extensionista rural nas decis es dos escal es mais altos da empresa o funcion rio de um munic pio comenta A EMATER inovou mudou as estrat gias de a o que tinha no passado e essa mudan a n o trouxe muito benef cio esqueceu as reuni es que tinham todo m s chamadas reuni es de p lo que a gente fazia uma avalia o via O erro via as vantagens e ali tirava uma nova dire o de trabalho N s n o fazemos mais as reuni es eram timas terminou h uns 10 anos atr s reunia os 11 munic pios avaliava o trabalho desenvolvido durante dois meses todo mundo aprendia Quando perguntados sobre sentir se a vontade para colocar os problemas e propostas de solu es para a regional da EMATER os funcion rios de um munic pio do Serid respondem que n o Um dos motivos apontados pelos funcion rios para esse distanciamento seria o pr prio aspecto tecnol gico onde a inform tica permeia cada vez mais as regionais e escrit rio central mas tem dificuldade de ser absorvida no dia a dia do extensionista Comentam tamb m sobre o comportamento dos escal es mais altos em rela o comunica o com os funcion rios um pouco tamb m da intransig ncia do corpo diret rio l da empresa de ouvir as opini es Rd 344 O funcion rio da EMATER fala da forma de gest o interna da EMATER ao ser perguntado se os funcion rios da EMATER se sentiam a
436. itucionais t cnicas e operacionais para a gest o apropriada dos recursos h dricos visando o desenvolvimento social econ mico e ambientalmente sustent vel da regi o do semi rido potiguar Foco na regi o do Serid Car ter as a es estruturais sistemas de abastecimento de gua em 77 pequenas comunidades conserva o e recupera o de 40 reservat rios no estado recupera o e moderniza o de per metros de irriga o ltans e Cruzeta amplia o da adutora Monsenhor Expedito estendendo o servi o para sete municipalidades constru o de 80 pequenos reservat rios subterr neos implanta o de rede de dessalinizadores em pequenas comunidades com gua subterr nea salobra e n o estruturais quest es institucionais e legais de gest o de recursos h dricos capacita o do poder p blico promo o de melhorias no sistema de gest o de reservat rios de usos m ltiplos melhores pr ticas de irriga o no a ude de Itans e Cruzeta 222 Com rela o s metas do programa podemos enumerar duas principais o Metas na moderniza o da irriga o nos a udes de ltans e Cruzeta reduzir a demanda por gua e aumentando a produtividade dentro de um arcabou o institucional que favore a a auto sustentabilidade desses sistemas o Metas com a constru o de pequenas barragens armazenamento de gua no subsolo e preserva o de microbacias De acordo com as diretrizes do BIRD o Programa foi
437. ixando de ser atualizados n o se fizeram as amplia es necess rias e muita coisa ainda n o foram contempladas a contento Come ou se uma nova etapa no saneamento pelo menos aqui no Serid e a n vel de Brasil eu acho Quanto aos impactos na CAERN a partir dessa diminui o dos recursos o alto funcion rio responde O impacto ser ssimo As vezes os sistemas precisando 326 de amplia es e os recursos n o apareciam Os sistemas aqu m das necessidades O alto funcion rio da CAERN no Serid ao ser perguntado sobre os tr s principais problemas enfrentados pela empresa atualmente em ordem de import ncia ele afirma Recursos financeiros M o de obras relativamente n s estamos bem Financeiro esse que o calo do neg cio pras amplia es pras implanta es tanto na parte de gua quanto de esgotamento sanit rio principalmente O funcion rio complementa dizendo que a da falta de recursos impacta negativamente a miss o da empresa produzir gua em quantidade e qualidade coletar tratar e lan ar o esgotamento sanit rio Solicitado a dar uma nota de O zero a 10 dez para o cumprimento da miss o da empresa o alto funcion rio da CAERN d nota 5 cinco confirmando que o maior problema financeiro Sobre a quest o do monitoramento das atividades da CAERN foi perguntado ao funcion rio de um munic pio atendido pela Companhia sobre a exist ncia de algum program
438. ja utilizar a diferen a entre o que se tem dispon vel menos o atendimento ao consumo humano e animal N o l gico pensar que o modelo da irriga o a solu o ou o cerne das pol ticas econ micas e hidr ulicas para a regi o embora o uso eficiente da gua na agricultura e o controle 399 da polui o por defensivos agr colas seja um ponto essencial na pauta do desenvolvimento regional sustent vel Descolamento do recurso h drico do processo de desenvolvimento regional As pol ticas p blicas em diversos setores de atividades do governo devem estar sintonizadas no sentido de promover uma matriz econ mica e um comportamento social que seja cada vez mais independente da gua como insumo produtivo seja atrav s de pol ticas educacionais fiscais econ micas etc Presen a direta da ANA na bacia Participa o direta da ANA na bacia do Serid especialmente no que diz respeito a qualidade da gua os usos consumptivos as diretrizes e decis es contidas no plano de recursos h dricos da Bacia e as mat rias relacionadas as pol ticas governamentais de recursos h dricos Mudan a de estrat gia do Estado frente a aus ncia efetiva da ANA nos rios de dominialidade federal Apesar de estar clara a dominialidade dos recursos h dricos superficiais na legisla o brasileira os estados do RN e da PB n o devem ficar omissos nem imobilizados frente a aus ncia do governo federal na gest o e fiscaliza o das guas d
439. jeto ou a o Caso afirmativo qual ou foi a qualidade desta participa o Resultaods esperados Quais os objetivos ou metas principais em termos de resultados esperados Esses objetivos est o quantificados Registrados em algum documento Inteno ou p blico Pertin ncia dos objetivos Voc acha que caso os objetivos sejam satisfeitos o impacto socio econ mico e ambiental ser o satisfat rios Resultados observados Quais resultados foram ou est o sendo alcan ados Ea Indicadores H algum indicador ou conjunto de indicadores que me am resultados e impactos da pol tica programa projeto ou a o 3 Objetivos x Resultados Alcan ados Indicadores Exig ncia ou ato volunt rio Caso afirmativo est sendo aplicado exigido pela institui o de fomento ou uma pr tica interna Instrumentos de avalia o H instrumentos objetivos formais de avalia o dos resultados Quantitativos ou qualitativos Alguma vez j se fez este tipo de avalia o na hist ria da institui o Efici ncia Ao seu ver os resultados foram ou est o sendo produzidos ao menor custo Efic cia Em que grau os objetivos foram ou est o sendo alcan ados Efetividade Os resultados foram ou est o sendo satisfat rios Explique Atua o institucional Voc percebe alguma incoer ncia conflitos ou inconsist ncias na atua o institucional em rela o as suas atribui es legais A que voc atribu
440. l m disso n s distribufamos cestas b sicas Uma parte em dinheiro para mant lo aqui porque o xodo era muito grande e durante esse per odo de 20 anos a EMATER foi ensinando atrav s de tecnologias mostrando que ele n o precisava de emerg ncia que ele tinha como sobreviver que era uma realidade Aspectos de Integra o e articula o entre pol ticas e entre institui es Com rela o a integra o entre pol ticas do munic pio e do estado o Secret rio de Obras de um dos munic pios do Serid v com bons olhos Solicitado a dar uma nota entre 1 e 5 para a qualidade dessa integra o ele d nota 3 O entrevistado comenta que o governo estadual tem estado mais presente no munic pio que o governo federal 256 O funcion rio da EMATER foi perguntado se institui es parceiras envolvidas em um programa qualquer agrega valor aos resultados cria mais problemas do que solu es responde Hoje com certeza agrega Porque as parcerias hoje j sai mais ou menos com as coisas definidas quem quem quem vai fazer o que N o um trabalho que haja uma superposi o Apesar de que aqui acol tem umas mas hoje n o hoje agrega mais O funcion rio da EMATER quando perguntado se a participa o da institui o tem sido mais passiva ou ativa junto ao Comit de bacias do rio Piranhas A u ele responde Mais passiva A gente ainda t muito fora desse trabalho do comit S colabora com
441. l e a ADESE est com nessas reuni es n s n o temos o assento mas n s temos o poder de estar orientando Sobre a demanda que o funcion rio da secretaria ligada aos assuntos de meio ambiente do munic pio faria ao governo do estado e da Uni o a respeito do meio ambiente e dos recursos h dricos responde Quest o da fiscaliza o Uma equipe para trabalhar a educa o E monitoramento da qualidade da gua Segundo este funcion rio o estado tem permanecido totalmente ausente dessas quest es Aspectos de conflitos pelo uso da gua Os t cnicos do DNOCS quando perguntados sobre os potenciais problemas ao gerirem a gua do a ude pelo fato de abrirem ou n o a comporta mencionam os problemas decorrentes das a es principalmente com rela o as terras de jusante que querem que abra as comportas e de montante que querem as comportas fechadas o problema esse O Secret rio de Obras de um dos munic pios de Acari comenta sobre a quest o do conflito pelo uso da gua entre Currais Novos e Acari O munic pio de 291 Currais Novos apontado como principal respons vel pela contamina o da gua em Acari No dia que foi anunciado via internet jornal r dio n s tivemos um problema s rio N s temos uma col nia de pescadores aqui e ficou praticamente pescador sem vende o seu produto e sem pescar exatamente por conta da not cia do que se noticiou E uma preocupa o eu di
442. la sobre a esta o com tr s lagoas em s rie equivalente ao tratamento secund rio n o existindo a fase de matura o Segundo o funcion rio o atual sistema n o supre a necessidade de tratamento de esgoto do munic pio Com rela o ao abastecimento de gua diz que a gua vem dos a udes de Gargalheiras e Dourados Mas ainda assim n o d conta Sobre o conflito de usos da gua com a cidade de Acari comenta O rio tempor rio recebe esse efluentes rio S o Bento Esse rio S o Bento vai se encontra com o rio Acau o rio Acau des gua no Gargalheiras Ent o assim quando a gente chega em Acari as pessoas falam mal de Currais novos O povo fica Voc s fazem coc no nosso a ude sabe E parece que a culpa nossa n E uma briga dos Acarienses com os Curraisnovenses mas acontece isso de fato 292 Sobre a opera o do A ude Gargalheiras um Secret rio municipal comenta que de 2003 para c a comporta j n o foi mais aberta o que de interesse para o abastecimento de Acari e Currais Novos N o lembra de ter havido solicita o de usu rios de gua ao redor do a ude de Passagem das Tra ras ou na cidade de S o Jos para que Gargalheiras abrisse as comportas de fundo Segundo o Secret rio a explica o parece ser o fato de que nessas localidades eles recebam gua tanto de Parelhas quanto de Cruzeta Com rela o as pr ticas agr colas utilizadas na pr tica por propriedade
443. lano diretor Pois foi elaborado um plano diretor na outra gest o s que esse plano diretor ele foi meio que plano de metas como se diz ele n o deu um direcionamento pra quest o do ordenamento urbano n esse plano que foi feito ele diz assim o munic pio foi fazer tal pol tica de tais coisas Vai fazer n Se voc pegar o plano diretor de outro munic pio voc v que ele divide bem direitinho onde a zona de expans o urbana zona de prote o ambiental zona disso zona daquilo outro aqui n o tem isso E um plano que voc n o v um mapa n o v uma capela n o v nada Ent o foi uma coisa meio que eu digo at de maldade mas eu acho que foi s pra tomar dinheiro mesmo do munic pio certo N o foi bem elaborado Ent o o munic pio vai ter que fazer outro plano diretor est em tramita o essas coisas na justi a a CAIXA CEF mesmo n o aceitou o plano diretor do munic pio ent o legalmente ele n o n o vale nada 5 4 11 Ind cios da captura do Estado Formalismo Patrimonialismo e personalismo H ind cios baseado nas informa es prestadas por alguns funcion rios p blicos na regi o do Serid de processos de captura do Estado Sobre a quest o da adequa o do uso do or amento da EMATER um dos o funcion rios da empresa em um munic pio do Serid comenta parte de aquisi o que houve na empresa or amento que houve pra esse ano que ela fez aquis
444. lara o do Rio de Janeiro sobre o meio ambiente e o desenvolvimento em seu princ pio primeiro onde se l Os seres humanos est o no centro das preocupa es com o desenvolvimento sustent vel Tem direito a uma vida saud vel e produtiva em harmonia com a natureza CNUMAD 2008 p 593 Nossa lei federal 6 938 81 que disp e sobre a pol tica nacional de meio ambiente no entanto define meio ambiente de forma abrangente como o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas BRASIL 1981 21 O meio ambiente segundo Leff 2007 p 76 n o pode ser considerado o objeto de qualquer ci ncia o meio n o constitui propriamente o objeto de nenhuma ci ncia nem o campo de articula o das ci ncias centradas em seus objetos de conhecimento organizadores de processos materiais espec ficos Por isso as pretendidas ci ncias ambientais s o inexistentes Esta afirmativa nos remete a impossibilidade de avaliar o meio atrav s de uma ci ncia ou conjunto de ci ncias ditas ambientais nos levando a adotar a alternativa de avalia o sistematizada e exaustiva quanto aos principais fatos que determinam as condi es ambientais em seu sentido mais abrangente aumentando a interface entre conceitos de diversas ci ncias que se fazem necess rias para analisar e sintetizar os fatos observados Co
445. lhos de Catton e Dunlap LENZI 2006 p 25 Segundo o autor a principal influ ncia do ambientalismo na sociologia adveio do movimento rom nico ecol gico que resultou na proposi o da ecologia profunda que por sua vez deu origem ao conceito da igualdade bioc ntrica Este conceito veio a exercer press es sobre v rias ci ncias como a economia e a sociologia no sentido de reverem alguns de seus pressupostos b sicos No mbito da sociologia foi atrav s de Benton e Redcliff 1994 apud LENZI 2006 p 35 que veio o alerta do perigo do cavalo de tr ia ambientalista com a tentativa de introduzir o pensamento ambiental diretamente na estrutura conceitual da teoria social A partir destas cr ticas a sociologia recuou do conceito abrangente das ci ncias naturais delimitando a divis o de trabalho entre as estas e as ci ncias sociais Ainda segundo Lenzi um importante aspecto nesta separa o consiste no fato de que o conceito em geral alarmista e determinista dos ambientalistas n o agrada aos soci logos que tendem a se afastar de uma realidade mais normativa que sugira uma esp cie de determinismo social Esta an lise da sociologia importante especialmente no que diz respeito dimens o pr tica do problema uma vez que a import ncia do desenvolvimento das sociedades humanas passa a ganhar novamente import ncia colocando novamente os seres humanos no centro das aten es Esta percep o consolidou se na Dec
446. los em especial no artigo 143 que considera que aproveitamentos de energia hidr ulica devem satisfazer exig ncias de outros interesses gerais ao modo da navega o irriga o e prote o contra inunda es 106 Com rela o a polui o das guas o c digo dava aten o a prote o de c rregos e nascentes al m de sujeitar as guas comuns e particulares a inspe o e autoriza o administrativa no interesse da sa de p blica e da qualidade das guas Diz tamb m ser il cita a contamina o das guas e no artigo 110 diz que os trabalhos para a salubridade das guas ser o executadas custa dos infratores que al m da responsabilidade criminal se houver responder o pelas perdas e danos que causarem e pelas multas que lhe foram impostas nos regulamentos administrativos Apesar de para sua poca o c digo ter representado um marco e que at hoje v rios de seus dispositivos tenham sua import ncia as novas condi es econ micas tecnol gicas e socioambientais tornaram o c digo cada vez mais carente de modifica es e revis es o que n o aconteceu at a publica o da lei 9 433 muito mais adequada e aprimorada inclusive com rela o aos modernos instrumentos de gest o que j estavam presentes em sua maior parte na pr pria lei das guas francesas de 1964 e 1992 A Lei 9433 Neste sentido a lei 9433 veio n o apenas suprir um v cuo legal de mais de 60 anos mas tamb m moderniz
447. lson Duarte Planejamento dos recursos h dricos da bacia hidrogr fica do rio Serid no Rio Grande do Norte 85f Disserta o Mestrado Programa de P s gradua o em Engenharia Sanit ria Centro de Tecnologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 2008 MENY Ives THOENIG Jean Claude Las Pol ticas P blicas Madrid Ariel 1992 MILANEZ Bruno et al Impactos da Minera o Le Monde Diplomatique Brasil cidade jul 2010 Ano 3 N 36 p 34 MONTEIRO Denise Matos Introdu o hist ria do Rio Grande do Norte Natal EDUFRN 2000 MORAIS lone R D Serid norte riograndense reestrutura o e planejamento regional XI Encontro Nacional de P s gradua o e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional Salvador ANPUR 2005 MUELLER Charles C Organiza o e ordenamento do espa o regional do nordeste Revista Planejamento e Pol ticas P blicas Bras lia IPEA n 13 p 35 104 jun 1996 Dispon vel em lt http www ipea gov br pub ppp ppp13 mueller pdf gt Acesso em 26 abr 2010 NEGREIROS Gustavo de Sol Tau produz em mar o Di rio do Nordeste Fortaleza Se o Neg cios 17 Set 2010 Dispon vel em lt 408 http diariodonordeste globo com materia asp codigo 852553 gt Acesso em 5 Out 2010 NICOLELIS Miguel Manifesto da Ci ncia Tropical um novo paradigma para o uso democr tico da ci ncia como agente efetivo de transforma o social e econ mica no Brasil SCIENTIFI
448. lu o n 173 diz que a ag ncia pode celebrar conv nios e contratos com rg os e entidades federais estaduais municipais e com pessoas jur dicas de direito privado 112 envolvendo assuntos relacionados a recursos h dricos de sua compet ncia e o par grafo quatro do artigo 4 da Lei 9984 menciona que a ANA poder delegar ou atribuir a ag ncias de gua ou de bacia hidrogr fica a execu o de atividades de sua compet ncia No entanto estas atribui es est o restritas aos termos do art 44 da Lei n 9 433 compet ncia das ag ncias de bacia e demais dispositivos legais aplic veis Nestas atribui es n o constam as atividades de fiscaliza o nem poder de pol cia ficando para a Ag ncia estas e outras a es de car ter p blico mais abrangente Ainda com rela o ao poder de pol cia em sua resolu o n 173 DOU de 19 04 2006 referente ao seu regimento interno artigo 6 diz caber a ag ncia fiscalizar com poder de pol cia o uso dos recursos h dricos nos corpos de gua de dom nio da Uni o Outro aspecto relevante relacionado ao semi rido brasileiro diz respeito possibilidade de suspens o parcial ou total da outorga de direito de uso dos recursos h dricos em situa es de necessidade do recurso para atender situa es de calamidade como as decorrentes de condi es clim ticas adversas e atendimento aos usos priorit rios de interesse coletivo para os quais n o se disponham d
449. lvimentistas em geral e da gua em particular estimulando se a urbaniza o e a industrializa o inclusive mediante 33 incentivos em reas onde j h escassez de gua para abastecimento A crise da gua passa a conviver agravar e ser agravada por problemas de abastecimento sa de educa o habita o entre outras crises Ainda com rela o a efici ncia e racionalidade no uso da gua ao conhecimento Rebou as destaca Israel como exemplo onde em uma regi o com pluviometria inferior a 200 mm e onde a ocorr ncia m dia de seca de 1 ano sobre tr s a extens o de terras agr colas de 450 mil ha Ali compensou se baixa disponibilidade com maior produtividade Segundo Wolf amp Murakami 1995 apud REBOU AS 1997 as secas que ocorreram em Israel entre 1987 e 1991 resultaram em uma redu o de 29 nos recursos de gua no pa s o que no entanto n o acarretou em perdas na produ o agr cola ou redu o do crescimento econ mico Pelo contr rio houve incremento na efici ncia no uso da gua de 40 Rebou as sugere ainda a es de curto prazo para a melhoria sustent vel da realidade do semi rido e No plano do governo Realizar a es bem planejadas e destitu das de clientelismo motivando a participa o da sociedade organizada As a es devem ser proativas profil ticas e n o simplesmente reativas ou terap uticas e No n vel da popula o Promover o permanente desenvolvimento do c
450. m tem porque nos sabemos que a gente defende que o meio ambiente seja preservado e nos sabemos que tem uma fonte de emprego muito grande que hoje emprega muita gente que aqui em nos munic pios vizinhos mas que isso uma fonte de emprego e renda e prejudicial a agricultura e ao meio ambiente que a fabrica o de tijolos e telhas as cer micas que na hora que ela vai fabricar o tijolo e a telha tira as melhores argilas dos rios e riachos e por o de a udes deixando todas as terras que anteriormente era produtivas e hoje sem a menor condi o de produ o Isso existe muito Sobre evolu o da paisagem nos ltimos 30 anos o representante do STR comenta A paisagem de hoje j tem canto que havia antes que nem tem Agora ainda existe muita Jurema Jurema Preta uma planta nativa da regi o que ela muito produtiva na lenha Ela que foi uma fonte de energia que mantinha os vapores e usinas no tempo do come o da era do algod o porque ela era quente bom potencial calor fico e tinha condi es de movimentar caldeiras Porque naquela poca n o era motor a energia nem a leo diesel nem a Petr leo era lenha mesmo que os trem e os vapores funcionavam com energia de lenha e ela tem sido muito devastada Porque nas cer micas tamb m elas eram a fonte que mais era consumida Agora hoje n o t proibido o IBAMA t fazendo uma fiscaliza o e j ningu m pode mais cortar lenha nativa Ainda corta
451. m 2008 05 25 manual tecnico da vegetacao brasileira ibge Acesso em 05 dez 2010 IBI ENGENHARIA CONSULTIVA Consultoria para realiza o dos estudos de estrat gia institucional e planejamento organizacional do sistema gestor SEMARH IGARN e de atualiza o e adequa o do arcabou o legal para a gest o de recursos h dricos do Rio Grande do Norte Relat rio R 2 Relat rio de insumos Fortaleza GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL E CONVIVENCIA COM O SEMIARIDO POTIGUAR acordo de empr stimo Banco Mundial Abril 2009a 64 p IBI ENGENHARIA CONSULTIVA Consultoria para realiza o dos estudos de estrat gia institucional e planejamento organizacional do sistema gestor SEMARH IGARN e de atualiza o e adequa o do arcabou o legal para a gest o de recursos h dricos do Rio Grande do Norte Relat rio R 6 Relat rio de Avalia o do Arcabou o legal do Sistema Fortaleza GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL E CONVIV NCIA COM O SEMI RIDO POTIGUAR acordo de empr stimo Banco Mundial Julho 2009b 74 p INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERA O PARA A AGRICULTURA IICA Projeto ridas Mem ria e acervo CD ROM S DATA INTERNATIONAL UNION FOR CONSERVATION OF NATURE AND NATURAL RESOURCES World Conservation Strategy living resource conservation for sustainable development Gland Su ssa PNUMA Project FP 1103 75 04 1980
452. m rela o quest o comumente abordada de quest es culturais muito sedimentadas como sendo um obst culo a uma racionalidade ambiental nos processos produtivos e de forma o de valor n o pode esta ser uma justificativa para a perpetua o dessa cultura muitas vezes pela sublima o ou poetiza o de do sertanejo por exemplo Como bem lembra Leff 2007 p 75 Mesmo que a l ngua e as rela es de parentesco apare am como estruturantes de uma forma o cultural de suas produ es pr ticas e ideol gicas e do processo de significa o dos seus recursos e de simboliza o de seu ambiente a conforma o de seu meio geogr fico condiciona a divis o do trabalho os desenvolvimentos t cnicos e as pr ticas produtivas que constituem a base material de toda forma o social 2 1 2 A Dimens o Ambiental A dimens o ambiental segundo as na es unidas descrita por Setti 1996 p 5 como e Vari vel do processo de desenvolvimento que os planejadores reconhecem como indispens vel para alcan ar o objetivo do mesmo e Conjunto de intera es dos processos sociais com os naturais dentro dos quais os de produ o e consumo s o muito importantes no planejamento do desenvolvimento e Dimens o global dentro da qual se condicionam e relacionam os processos sociais e econ micos Portanto necess rio que o tratamento de todas as dimens es seja inter relacionado integralmente 22 O conceito de dimens o am
453. m ser feitos para que o produtor possa receber O representante da EMATER fala de prazos que s o impostos sem negocia o resultando em um servi o muitas vezes aqu m da qualidade desejada Isso passa pelo compromisso com a efici ncia Por exemplo programa que tem a programa de governo pra ser trabalhado Muitas vezes ele come a anunciado preparado quando pensa que aqueles programas tem prazo pra ser cumprido situa es at quase que imposs veis de voc alcan ar aquela meta Isso que voc as vezes tem que atropelar a qualidade do servi o pra poder dar conta da meta 311 O funcion rio destaca ainda que devido s dificuldades institucionais ele pode colocar como meta apenas 20 da demanda Dentro desses 20 ele d nota 4 para em termos de efici ncia Sobre a quest o da durabilidade e consist ncia das a es da EMATER a resposta de um funcion rio da empresa tr s importantes sinais sobre o tema ao falar do principal indicador de que um programa pode dar certo e mostra como o planejamento da aloca o dos recursos pode n o estar obedecendo crit rios m nimos de efici ncia efic cia e efetividade no que diz respeito a aloca o de recursos E s vezes tem programas que poderiam ser que n o funcionam Mas por ter sido aquele programa que vem com mais recursos a ficam insistindo coisa que eu tenho mais amor no mundo quando dizem esse programa tem dinheiro
454. m setor que n s n o temos dom nio comercializa o Voc v leite carne voc v o milho v o feij o s o commodities Ent o nossos custos de produ o apesar de estarem reduzidos est o muito superior quelas pessoas que trabalham 266 na sua terra mecanizada que tem uma alta produtividade N s trabalhamos de forma artesanal Apesar de termos reduzido nossos custos n s tamos bem acima Quando voc tem sua produ o e vai jogar essa produ o no mercado voc vai ter que se submeter ao que o mercado diz n o nossa realidade Ent o o trabalho da assist ncia t cnica o trabalho de extens o rural melhorou nesse aspecto mas infelizmente existe esse limitador existe esse problema que tem deixado os produtores n o satisfeito com a atividade agr cola Estimulado a ensaiar uma solu o para o problema o funcion rio comenta Pol ticas de governo Tipo uma garantia de pre o m nimo regionalizado Existe hoje uma geral n o regionalizado A regi o do Serid por exemplo eu tenho um custo x ent o eu vou te garantir esse pre o daqui m nimo por esse produto Por exemplo o pre o de um quilo de milho aqui custou um real No mercado trinta centavos Ent o pra eu produzir o milho eu gastei um real se eu vou vender eu vou vender a trinta centavos Ent o uma contram o um contra senso muito grande Ent o esse aspecto aqui tem deixado as pessoas sem vontade de produzir porque n
455. m seu munic pio frente necessidade de cumprimento da miss o institucional inclusive se seria mais em termos de m o de obra ou em termos financeiros Olha eu acho que precisaria mais de funcion rios Mais extensionistas contratar mais pessoas pra fazer este trabalho Para o escrit rio daqui seriam necess rios hoje porque n o mais extensionista precisaria de que de um veterin rio e um agr nomo De uma pessoa pra fazer essa nesse caso j tem aqui umas 3 pessoas 3 a 4 pra funcionar direitinho pra n o precisar recorrer l no regional a dificulta muita coisa Para ter se um outro vi s da avalia o dos recurso humanos na EMATER do munic pio a funcion ria solicitado a dar um percentual em termos do ideal de recursos humanos necess rios ela responde que est em 60 Quanto a rela o com outras institui es o funcion rio da EMATER destaca que o relacionamento com a prefeitura e o DNOCS s o excelentes Com rela o a constru o de a udes segundo o funcion rio da EMATER comenta sobre financiamento O que n s trabalhamos muito com a situa o do cr dito o financiamento de pequenos e at algumas vezes m dias barragens a udes 333 Perguntado se h participa o ou qualquer tipo de orienta o da prefeitura governo estadual ou qualquer outro rg o o mesmo funcion rio responde quando n s trabalhamos o cr dito ele independente de qualque
456. ma do P lo Nordeste nos anos 19 75 mais ou menos n s desenvolvemos um programa muito bom de sa de da fam lia junto aos postos de sa de Esse programa algu m se apossou a Secretaria de sa de mesmo do estado como um todo depois de feito Eu n o reclamo muito disso porque eu acho que a fun o nossa educar Se depois de educado algu m viu que aquilo ali d pra tocar com mais efici ncia que toque Outro funcion rio da EMATER fala das desotimiza es que observa nas a es da empresa especialmente em termos de omiss es institucionais quanto a sua miss o N s convivemos diretamente com esse tipo de a es Alguns governantes alguns dirigentes isso tem deixado s vezes a gente bom como que tu quer fazer isso aqui se tu pratica outro por exemplo voc v o apelo que existe em rela o a preserva o natureza Uma palestra de um ambientalista bem s lido uma senhora aula Sa fora no corredor o cara pegou um copinho d gua amassou e jogou fora N o disse mais nada Ent o n s ficamos merc de alguns programas desse que as vezes s o criados com uma filosofia mas no seu bojo tem uma finalidade mas pol tico por exemplo Por exemplo houve um apelo muito grande pro associativismo Otimo bom bom o associativismo excelente Mas no fundo no fundo o que se estava querendo que se houvesse uma aglomera o de produ o
457. ma fiscaliza o de passar a realmente cobrar comprar o produto uma certifica o saber a origem realmente a forma com esse produto foi produzido Um outro aspecto importante sobre o ponto de vista sociocultural tem sido a mudan a regional de um perfil mais rural para outro mais urbano O funcion rio da Secretaria diretamente ligada a quest o do meio ambiente diz ter vivido na cidade at os dias de agora o funcion rio tem entre 25 e 30 anos e ele comenta que o que mais mudou foi o crescimento da cidade a cidade era muito menor muito mais calma E muita coisa aconteceu muitas pessoas que moravam na zona rural veio pra c pra zona urbana O funcion rio de uma Secretaria municipal de meio ambiente da regi o perguntado sobre os principais fatores que atuam como obst culos maior 287 participa o do munic pio e das pessoas na gest o dos recursos h dricos ele responde Eu vejo que a cultura do povo daqui ainda n o t voltada para a coletividade eu vejo isso Ent o isso uma dificuldade Poucas pessoas s o politizadas o suficiente pra querer participar de algo assim n As vezes as pessoas jogam tudo pro Estado n E Estado que eu digo assim o p blico n O poder p blico E esquecem da import ncia que eles tem como cidad o de participar de algo do tipo Ent o eu vejo que a cultura daqui ainda t meio individualista n Ent o o grande entrave que tem pra realiza
458. mance dos entes p blicos diversos atuantes na bacia do Serid Para subsidiar a an lise da performance institucional da m quina p blica do Serid a partir do estado do RN considerou se a falta de registros ou qualquer sistematiza o de resultados ou avalia o quantitativa das diversas pol ticas p blicas existentes na regi o seja pelo pr prio governo seja pelas universidades ou outros organismos ligados a avalia o sistem tica de pol ticas p blicas e que a tentativa de sistematizar uma quantidade muito grande de dados documentais esparsos e incompletos fugiria ao escopo e possibilidades desta disserta o Neste sentido optou se tamb m por avalia es baseadas em entrevistas explorat rias de cunho mais qualitativo de modo a captar a percep o de agentes p blicos que atuam na bacia As opini es de tais agentes especialmente funcion rios p blicos de carreira ou atuando em cargos de confian a permitiram por exemplo inferir sobre as vari veis pol ticas e administrativas que potencializam retardam ou anulam as disposi es legais que representam a vontade do legislador ou do gestor das ag ncias executivas e ainda sobre os principais obst culos pol tico institucionais frente ao desenvolvimento sustent vel no Serid Pretende se com esta abordagem metodol gica 1 Tecer uma avalia o dos resultados e uma discuss o mais ampla sobre a adequa o da realidade pol tica e econ mica regional
459. mas da EMATER que tem mais rela o com os recursos h dricos a funcion ria responde N s temos a constru o de cisternas cisternas comunit rias temos barragens e RENCS 341 Perguntada funcion ria da EMATER como s o estabelecidas as prioridades de constru o de barragens subterr neas ela responde N s levamos pras associa es porque antes e ainda hoje acontece isso aqui as interfer ncias pol ticas Eu tenho um pol tico que falo com o Secret rio n o sei de onde e trago e trazia no estado A o seu conhecimento com algum pol tico l rapaz bote l uma barragem pra fulano N o hoje n o vamos pro sindicato Antes os sindicatos atrav s das associa es e a EMATER fazem um levantamento de onde realmente precisa pronto como agora vai ser aprovado um a ude l na comunidade nome da comunidade J faz 5 anos que t em estudo a comunidade todinha tinha problema d gua Era o gargalo daquela comunidade era o problema d gua E os Secretaria de Recursos H dricos e foi e estudou e agora Talvez para o pr ximo ano sejam liberadas e o recurso o pessoal dos recursos h dricos vieram fazer o estudo topografia pra olhar o local tiraram fotografias a reas fazem tudo aquilo A vai sair bem o pessoal da comunidade eles ainda n o t o acreditando vixi j faz tantos anos Mas por que tem que ser assim mesmo O mesmo fu
460. mas de um emaranhado de a es p blicas mais ou menos articuladas que em seu conjunto promovem um impacto social A qualidade deste impacto fun o do quanto estas pol ticas p blicas s o formuladas e implementadas com efici ncia efic cia e efetividade frente aos problemas que querem atacar e o qu o as mesmas est o articuladas entre si 63 2 2 1 Ci ncia das pol ticas p blicas em desenvolvimento de vari veis dependentes vari veis independentes O entendimento das leis que regem o universo das pol ticas p blicas sempre foi um objetivo desafiador para as ci ncias sociais e alguns conceitos das ci ncias pol ticas ser o abordados neste trabalho para o melhor entendimento das din micas sociopol ticas que caracterizam as pol ticas h dricas no Serid Pol tica p blica pode ser definida como o produto da atividade de uma autoridade encarregada de pot ncia publica e de legitimidade governamental M ny et Thoenig 1989 p 129 ou ainda de forma mais realista e abrangente o que o governo faz ou deixa de fazer Dye 2008 O conceito colocado por Dye amplia todo o universo de an lise das pol ticas p blicas ao colocar o foco da an lise n o somente no que e no porque os governos agem de determinado modo mas tamb m no que e no porque n o o fazem A ci ncia pol ticas p blicas um ramo importante das ci ncias socais e pol ticas Ela fundamental para a compreens o de porque os princ pios da
461. mentar a sa de as pr ticas agr colas equipamentos e reduzir o desperd cio e Para criar um sentimento de responsabilidade atrav s da instala o de taxas para irriga o e passando responsabilidades para cooperativas e Para evitar desenvolvimento de capitalistas negativos especialmente nas localidades pr ximas do lago incentivando as cooperativas O autor ressalta a import ncia das medidas pol ticas e educacionais adequadas sob o risco de levar a um resultado negativo que podem num horizonte de curto a longo prazo resultar em fracasso econ mico que ocasionaria um grande problema ambiental 36 Uma das caracter sticas do projeto Nam Pong a sua concep o burocr tica feitas nos escrit rios do Estado sem exist ncia de um processo participativo que levou a popula o a uma atitude passiva Sistema do rio Cauca Col mbia Objetivo principal foi a evita o de inunda es frequentes do rio provocando alagamento de terras agr colas e ocasionando preju zos aos agricultores Foi procurada a solu o tima que atingia o objetivo de evitar inunda es ao menor custo composta por duas barragens de uso m ltiplo e conjunto de diques na rea de plan cie bem como canais interceptores na parte alta Houve impressionante estabiliza o e amplia o das atividades agr colas cessando os preju zos devido s inunda es aumento da gera o el trica permitiu transposi o significativa de vaz es para outra
462. mento do estado da Para ba AASDAP Associa o Alberto Santos Dumont para apoio pesquisa ADESE Ag ncia de Desenvolvimento Sustent vel do Serid AESA Ag ncia Executiva de Gest o das guas do estado da Para ba ANA Ag ncia Nacional de guas ANP Ag ncia Nacional do Petr leo ARSEP Ag ncia Reguladora de Servi os P blicos do RN ASA Articula o do Semi rido brasileiro AUA Associa o de Usu rios da gua BID Banco Interamericano de Desenvolvimento BIRD Banco Internacional para Reconstru o e Desenvolvimento Banco Mundial BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento BR Brasil CAERN Companhia de guas e Esgotos do Rio Grande do Norte CAP Comiss o de Acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Serid CCT Conselho Nacional de Ci ncia e Tecnologia CDS Conselho de Desenvolvimento Sustent vel do Serid CEF Caixa Econ mica Federal CNI Confedera o Nacional da Ind stria CNPE Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNRH Conselho Nacional de Recursos H dricos CNUMAD Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAH Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento COGERH Coordenadoria de Gest o de Recursos H dricos CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente C
463. mento nacional e aut nomo 1932 1964 Fase do desenvolvimento associado e dependente 1964 1990 Fase de inser o na economia global 1990 em diante Foi na segunda fase tentativa de um desenvolvimento nacional e aut nomo que se iniciou um poderoso ciclo de interven o estatal tendo como base a industrializa o via substitui o de importa es Especialmente a partir do per odo da rep blica nova o Estado brasileiro adquiriu um perfil expansionista e centralizador adotando um modelo de desenvolvimento voltado exclusivamente para o crescimento econ mico at meados da d cada de 1970 Este perfil centralizador e desenvolvimentista conferiu ao Estado um agigantamento fenomenal ao longo de quase 50 anos onde o per odo do regime militar acabou por fortalecer um modelo de interven o estatal em todas as esferas da sociedade baseado na autoridade e na tecnoburocracia Segundo Carvalho 2003 p 260 este perfil de atua o embora tenha colocado o pa s dentre as 10 maiores economias do mundo agravou problemas sociais atrav s da concentra o de renda exclus o de um grande contingente da popula o do acesso aos bens de consumo cultura e bem estar Sob o ponto de vista ambiental o passivo do f lego desenvolvimentista tamb m grande com a destrui o da mata atl ntica degrada o das bacias hidrogr ficas do centro sul do pa s polui o do ar e das guas Durante aquele per odo o conceito de
464. minui o mais acentuada se deu basicamente na zona homog nea de Caic 186 nx Popula o Econ Ativa na 80 70 60 59 50 40 30 Estado i E A 20 L E Serid pi OO O O O ZH Currais Novos 10 E re ZH Serras Centrais o g 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2000 p 205 compilados pelo autor Gr fico 22 Percentual da popula o economicamente ativa no setor da agropecu ria no estado do RN e na regi o do Serid norte riograndense total e por zona homog nea 3 4 4 Energias renov veis E lica e Solar na bacia do Serid Energia solar na bacia do Serid Uma das grandes riquezas mais abundantes e onipresentes ainda n o realizadas no Serid diz respeito ao aproveitamento da energia solar O seu potencial no semi rido j foi discutido em t pico anterior mas importa estimar o seu potencial na bacia do Serid Para avalia o do potencial na regi o foi selecionado o estudo contido no Atlas Brasileiro de Energia Solar PEREIRA e colaboradores 2006 referente aos valores de radia o solar no plano inclinado obtendo se assim o m ximo aproveitamento atrav s de placas solares m veis que compensam a latitude O Mapa 34 apresenta as regi es no Brasil com maior incid ncia de luz solar quanto mais para o vermelho maior o potencial 187 Fonte Atlas Brasileiro de
465. mo o de seu uso racional visando impedir que sua escassez relativa impe a o desenvolvimento sustent vel O Quadro 19 mostra o or amento geral de cada componente do programa e o Gr fico 37 apresenta suas composi es percentuais Quadro 19 Indicadores do Programa Pr gua Componente US Milh es Gest o de Recursos H dricos 53 1 Estudos e Projetos 41 6 Gest o de Recursos H dricos na Bacia do Rio S o 8 6 Francisco Obras Priorit rias 212 0 Gerenciamento Monitoria e Avalia o 14 7 TOTAL 330 0 Fonte ANA 221 Componentes do PRO GUA Semi rido Gest o de Recursos H dricos 45 16 1 a H Estudos e Projetos 12 6 E Gest o de Recursos H dricos na Bacia do Rio S o Francisco O Otras Priorit rias 2 6 64 2 E Gerenciamento Monitoria e Avalia o Fonte ANA Gr fico 37 Componentes do PR GUA Semi rido 3 6 6 O PSP Programa de Desenvolvimento Sustent vel e conviv ncia com o semi rido potiguar Problemas a serem resolvidos com o programa combater as altera es ambientais que incluem degrada o dos solos elimina o da vegeta o nativa assoreamento de reservat rios de gua deple o do len ol fre tico perda de biodiversidade redu o das op es de desenvolvimento e empobrecimento e migra o da popula o rural Tem dura o prevista de 4 anos Descri o do programa proposto Tem por objetivo criar condi es pol ticas legais inst
466. mos em todos eles Os 102 munic pios da PB todos eles foram visitados e as lideran as locais o meio rural isso hoje ainda n s temos esses contatos O pessoal ainda liga passa mensagem tira d vida as universidades o pessoal da EMATER que foi muito forte conosco e com aquele elo de liga o qualquer evento do estado da PB quando a gente chega se encontra com algu m que participou ajudando nessa discuss o 294 O alto funcion rio da ADESE comenta que hoje dentro do Comit do Piranhas A u a ag ncia n o tem assento mas coloca a ADESE como parceira do Comit Comenta que no momento ano base 2010 a atua o da ADESE pequena justificando que o Comit ainda est em seu come o No entanto avalia um poss vel papel mais relevante da ADESE junto ao comit A ADESE se coloca inclusive na possibilidade de ser a institui o que vai gerir as a es do comit que a ANA t querendo por exemplo discutir que uma OSCIP seja concorra n concorra nacionalmente para coordenar essas a es Ent o vai ter uma ag ncia para coordenar as a es ser o catalisador dos recursos pra todas as a es do comit pras reuni es pros eventos pras mobiliza es pra tudo que o comit precisar o suporte t cnico do comit seria essa OSCIP A ADESE seria uma candidata seria uma forte candidata inclusive Sobre a possibilidade de cria o de um sub comit do rio Serid atrelado a
467. mos o que o governo t colocando essas c maras pra colocar o leite cada munic pio vai ter e ali o pequeno produtor vai botar e vai ter o controle da EMATER e dali vai para a usina de beneficiamento N o vai mais acontece isso Agora isso n s s temos o controle dos produtores porque livre Ele faz o produto dele que quiser n s entramos apenas com a conscientiza o O trabalho educativo Voc livre sem press o por outro lado o governo tamb m oferece programa de fiscaliza o a gente esclarece olha o caminho esse agora se voc quiser arriscar pelo outro s visando o lucro pode ser multado Perguntada sobre essa transforma o no trabalho da EMATER no munic pio a funcion ria comenta que isso se deve tamb m a uma mudan a no perfil da popula o rural As pessoas est o mais conscientes Antes n o eles eram arredios Quando n s amos fazer o levantamento da propriedade o que que ele tinha o que que ele podia melhorar quais eram realmente as necessidades Hoje ele j procura Ele procura Ele j vem at aqui hoje n s j trabalhamos hoje com os meios de comunica o a gente leva para o col gio d uma palestra usam datashow tem os recursos da tecnologia eles j v m a imagem Antes em 82 era com lbum seriadozinho n s faz amos lbum seriado com lapizinho e ia l pra debaixo do p de juazeiro explicar Hoje n o hoje n s temos a tecnologia Sobre
468. mpedem assim a entrada de capital e m todos racionais orientados atrav s da pesquisa HIRSCHMAN 1965 Interessante observar nesta ltima considera o de Furtado uma das poss veis raz es da falta de efici ncia e racionalidade nos processos produtivos no semi rido contr rios aos princ pios do desenvolvimento sustent vel na regi o Furtado defensor de uma pol tica de industrializa o para o Nordeste como forma de romper a estrutura agr ria da regi o critica a pol tica de industrializa o da SUDENE entre 1960 e 1980 por ter sido uma extens o do sistema industrial presente no Sudeste do pa s Furtado 1982 apud PELLEGRINO 2005 com 86 escassos v nculos com a popula o e o mercado do Nordeste No entanto admite seu papel como impulsionadora da renda da regi o Nordeste Outra contribui o de Furtado foi a percep o das universidades do Nordeste como coadjuvantes importantes na supera o da pobreza e do subdesenvolvimento do Nordeste a partir da amplia o do conhecimento das especificidades s cio econ mico pol ticas da regi o centros capazes de identificar e solucionar os verdadeiros problemas da regi o Conforme conclui Pellegrino 2005 a chave para a compreens o do subdesenvolvimento est na interpreta o de Furtado na an lise da depend ncia cultural que J4 determina o modo socialmente excludente como incorporado o progresso tecnol gico na periferia ao longo do temp
469. mportant ssimas todo mundo aprovou todo mundo atestou isso necess rio isso importante Mas a gente j sabe que eleito at mesmo o que esteja no poder mas eleito com sua nova equipe com seu novo pensamento com seu novo programa de governo a tend ncia descontinuar algumas coisas J presenciamos isso j e principalmente quando muda de partido completamente vamos pra outra ideia a muita coisa discutida vista como importante como necess ria fica pra l e some desaparece Ainda com rela o a descontinuidade de programas perguntada sobre exemplos de programas da EMATER que foram abortados prematuramente um funcion rio relata Agora que eles t o ficando talvez as a es n o tenham sido abortadas prematuramente pela continuidade do governo Foram dois mandatos tanto estadual como federal o Lula teve muito tempo A geralmente tem Programas esses programas de propriedades demonsirativas que financiavam a propriedade que ela tava precisando foram tantos os programas que foram abortados n o n o tem mais dinheiro Pronto acabou N o faziam avalia o e pronto N s fizemos n s trabalh vamos com um programa muito bom que era alfabetiza o rural E veio pra EMATER e n s v nhamos pras comunidades n s trabalhamos naquele m todo de Paulo Freire bem direitinho e conscientizando o pessoal que trabalhava que n o sabia ler A come o
470. munic pio ou regi o aproveita se das vantagens competitivas locais busca se construir as m ltiplas dimens es do desenvolvimento sustent vel econ mico social ambiental pol tico e cultural nesta linha que se compreende os elementos norteadores de toda a estrat gia empreendida no estado do RN em torno de seus Planos Regionais de Desenvolvimento Sustent vel inclusive do PDSS H no entanto segundo Cardoso 2008 p 115 outras defini es para local e Circunscri o projetada por uma autoridade em raz o de princ pios que podem considerar a hist ria crit rios puramente t cnicos e Conceito que exprime proximidade o encontro di rio e Exist ncia de um conjunto de especificidades sociais e culturais bem partilhadas Ainda segundo o autor a quest o da perspectiva local n o exclui a import ncia das macropol ticas nacionais ou regionais Trata se no entanto de um olhar sist mico que compreenda a intercess o entre o local global e o global local rearticulando um novo compromisso social onde o crescimento econ mico e a equidade social possam caminhar juntos 47 Carvalho 2003 destaca a import ncia do movimento de municipaliza o atrav s de conselhos municipais deliberativos e parit rios evitando o chamado efeito da prefeituriza o De fato na cidade que os problemas de fato aparecem e tamb m onde as a es e pol ticas se materializam Uma das maiores contribui es da ONGs ambie
471. n lise Quadro 24 Quadro 24 Munic pios onde ocorreram as entrevistas ZH RN Munic pios e Caic ZH Caic Cruzeta Currais Novos ZH Currais Novos E Acari Fonte Pr prio autor No Quadro 25 as organiza es onde ocorreram as entrevistas est o listadas com refer ncia s localidades e n mero total de entrevistados Quadro 25 Entrevistados nas organiza es N mero de rg o Institui o Entrevistados Local Regional Regional Local EMATER Regional EMPARN Secretaria de Meio Ambiente Munic pio Secretaria de Obras ADESE STR POUSADA GARGALHEIRAS Fonte Pr prio autor As entrevistas ocorreram em duas incurs es na regi o do Serid no m s de julho de 2010 Por quest es de prote o e privacidade os nomes dos entrevistados 251 foram ocultados bem como detalhes que poderiam levar sua identifica o ver cap tulo 4 Metodologia Todas as entrevistas foram realizadas e registradas atrav s de um gravador digital armazenadas em arquivos em formato MP3 Os detalhes de cada entrevista foram registrados nome da institui o local data hora nome dos entrevistados anos de trabalho na institui o e dados de contato e assim como os arquivos comp e o acervo pesquis stico do autor dispon vel para eventuais quest es jur dicas ou cient ficas Conforme se pode const
472. n rio da ADESE sua opini o sobre a atua o do DNOCS se o mesmo est bem aproveitado sub aproveitado mal aproveitado dentro da gest o dos recursos h dricos na bacia ou ainda se poderia dar uma contribui o a mais nessa quest o Eu acho que o DNOCS est SUPER Sub aproveitado Tem um potencial humano hist rico sobretudo hist rico Isso a tamb m porque o DNOCS perdeu espa o pra outras institui es vamos dizer assim afins ao DNOCS como por exemplo EMATER que trabalha com reas um pouco afins perdeu espa o pra algumas secretarias de Estado que entraram perdeu espa o pra institui es n o governamentais que n o era pra perder espa o era pra agregar espa o mas eu acho que o DNOCS perdeu espa o E possivelmente isso possa ser que tenha sido proposta de governo a coisa foi perdendo um pouco ele n o renovou seu quadro tamb m h de convir que o DNOCS n o renovou seu quadro como se ele n o tivesse sido sacudido Bom o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas Qual a ltima obra feita pelo DNOCS no Serid N o temos H quantos anos n s tivemos uma obra levada a cabo pelo DNOCS ou coordenada pelo DNOCS N o temos mas parece que o pr prio Governo Federal pol tica do Governo Federal deixou ali o DNOCS aqueles a udes ficou tomando conta ali pastorando sem saber nem o que pastorando uma coisa que n o precisa pas
473. nacionais In MAGRINI A SANTOS M A Eds Gest o Ambiental de Bacias Hidrogr ficas Rio de Janeiro UFRJ COPPE Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais 2001 271 p p 79 100 PNUD IPEA IBGE Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2000 Dispon vel em lt http Ayvww pnud org br atlas gt Acesso em 9 mar 2010 PRETTY J N et al Resource Conserving Agriculture Increases Yields in Developing Countries Environmental Science and Technology v 40 n 4 2006 p 1114 1119 PROJETO RIDAS GT 6 7 Metodologia de Planejamento do Desenvolvimento Sustent vel IICA BRASIL Minist rio da Integra o Nacional 1995 REZENDE Fl vio Por que falham as reformas administrativas Rio de Janeiro FGV 2004 RIBEIRO Jos Cl udio Junqueira Indicadores ambientais avaliando a pol tica de meio ambiente no estado de Minas Gerais Belo Horizonte Semad 2006 304 p 409 RIBEIRO Manuel Bomfim A potencialidade do semi rido brasileiro Bras lia Edi o do autor 2007 256 p REBOU AS Aldo da C gua na regi o nordeste desperd cio e escassez Estudos Avan ados v 11 n 29 p 127 154 S o Paulo 1997 Dispon vel em lt http www scielo br pdf ea v1 1n29 v11n29a07 pdf gt Acesso em 02 jun 2010 RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DAS FINAN AS SEPLAN INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERA O PARA A AGRICULTURA IICA Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Serid PDSS RN
474. nas da empresa essas coisas vai te onerando at chegar aqui 312 Sobre como procedem frente as dificuldades eles comentam que at mesmo as fam lias colaboram com recursos que tem a m o como equipamentos e at mesmo m o de obra Desse modo esses funcion rios entendem que usam o recurso de forma eficiente uma vez que embora boa parte dos recursos seja usada internamente o apoio da comunidade complementa a falta de recursos Exist ncia de indicadores de desempenho Com rela o ao registro de indicadores na rea ambiental o funcion rio graduado entrevistado respons vel pela rea ambiental no munic pio diz o seguinte N o n o existe Perguntado especificamente sobre indicadores de atendimento quanto aos servi os de saneamento b sico reafirma que n o existem indicadores Quanto a indicadores de avalia o que mostrem o resultado pr tico das a es e permitam um t cnico da EMATER lembra novamente que tem muitos dados e anota es mas n o consegue visualiz los porque se voc tem esse n mero voc t vendo ali onde que voc tem de melhorar Sobre o registro das atividades as a es da EMATER o funcion rio Acari comenta que sim h registro das a es inclusive de indicadores relacionados aos efeitos das pol ticas N s temos aqui um sistema de controle das a es Inclusive teve uma reuni o semana passada t sendo a partir de agora no m s de agosto sendo feito
475. nas para apresentar para a popula o o que j ser implementado efeitos tamb m da in rcia cultural e pol tica na regi o Embora o PDSS tenha sido uma novidade nessa realidade uma iniciativa de m rito por ter estabelecido princ pios e refer ncias importantes quanto ao desenvolvimento regional dentro da sustentabilidade ainda carece de novas for as e vontades que transformem esses princ pios em a es concretas e articuladas fato evidenciado pela disson ncia e falta de articula o entre as pol ticas das tr s esferas de governo bem caracterizado na fala de diversos agentes p blicos entrevistados na bacia do Serid norte riograndense 366 Fica bem caracterizado o problema da falha sequencial onde a despeito de uma formula o de certa qualidade de uma planifica o regional neste caso at mesmo de forma participativa o plano n o conseguiu cumprir suas metas A falta de capacidade de mobiliza o p s plano fica bastante clara com os relatos obtidos pelas entrevistas O desenvolvimento sustent vel ainda surge como uma meta distante atrav s de uma an lise mais atenta das pol ticas p blicas regionais uma vez que e N o h hoje estrutura de Estado em termos de recursos humanos em qualidade e quantidade para dar conta das complexidades das pol ticas governamentais e Os processos de captura do Estado atrav s da identifica o de pr ticas de patrimonialismo formalismo e personalismo constitu
476. ncion rio da EMATER fala sobre a quest o das v rias linhas de trabalho da EMATER que demandava perfis profissionais espec ficos e que vem sinalizando para um poss vel indicativo da falta de articula o e coordena o entre rg os p blicos e efetividades das pol ticas p blicas teve outros colegas de trabalho que n o gostaram dessa linha de trabalho da EMATER Porque a EMATER ela n o tem uma linha definida a gente faz de tudo tinha colegas nossos que n o tinham afinidade gostavam de um canto mais reservado importante ressaltar que a funcion ria entrevistada mostra um perfil de atua o muito positivo da EMATER mas localizado ao munic pio As rela es e compet ncias de sua lideran a frente sua equipe e aos demais atores regionais mostra por outro lado ser poss vel promover o desenvolvimento sustent vel regional a partir da meritocracia onde ocupa o cargo aquele mais capacitado para produzir os resultados esperados sob o ponto de vista t cnico humano e tico N o foi percebido por este autor semelhan as significativas na din mica da EMATER em outros locais o que faz do munic pio visitado uma experi ncia provavelmente nica desta empresa p blica no Serid A tend ncia da EMATER em entrar mais profundamente em assuntos de educa o como um todo tamb m j ocorreu na rea da sa de Outro funcion rio da EMATER comenta sobre o assunto 342 A EMATER quando come ou no Progra
477. nd stria do bon trouxe muitos produtores da rea rural pras cidades Aspectos ambientais e da desertifica o Um dos funcion rios da EMATER em um munic pio da regi o do Serid argumenta que n o acredita que esteja havendo uma degrada o ambiental no Serid 268 Eu tenho at conversado com ambientalistas Porque tem uma ideia que aqui o Serid t a cada dia se acabando em termos de desertifica o Eu n o acho que isso seja verdade O Serid j foi pior Porque na poca que n s t nhamos aqui a cultura do algod o a gente tinha quase 80 ou mais das reas desmatadas aqui Hoje n o hoje n s invertemos a situa o Hoje eu acredito a voc que n s temos 95 da rea coberta Com a sua vegeta o natural aqui na regi o tranquilamente Hoje existe um controle o vil o hoje na hist ria da desertifica o s o as cer micas s que hoje n s temos a os rg os de governo como temos o IDEMA tem o IBAMA tem um controle assim muito r gido Voc n o ningu m hoje aqui com a carrada de Jurema carrada dessas arvores nativas aqui da regi o angico ou qualquer coisa n o existe Tiram cajueiro gigante l em cima da serra ent o at hoje pra eles cortarem lenha aqui tem que ter a licen a tem um controle Ent o em termos de vegeta o eu acho que a regi o aqui ela t muito bem melhorando Voc caminhe por aqui e lembre do que estou te dizendo se voc encontra um cid
478. ndo o que n o lhe competir atuando enfim com participa o transpar ncia e imparcialidade Segundo o autor tal a o deve ser pautada em dois pontos fundamentais a sustentabilidade e a participa o social Esta nova orienta o do papel do Estado fez da d cada de noventa um per odo de fundamental import ncia no lento processo de reorienta o efetiva da atua o do Estado 46 Segundo Camargo 2003 apud CARDOSO p 114 a ocorr ncia do desenvolvimento sustent vel precisa estar atrelada a reforma do pr prio Estado e ao mesmo tempo n o ficar adstrita ao seu aparato burocr tico mas que englobe a sociedade como um todo Neste sentido a sociedade atrav s de suas institui es e mecanismos de participa o efetivos passa a figurar como ente central no novo modelo de desenvolvimento Surge neste momento a import ncia do desenvolvimento local da municipalidade ou da regionalidade Se a base do desenvolvimento sustent vel a participa o social ent o na microescala que as decis es e a es pr ticas ocorrem de fato pensar globalmente agir localmente Segundo Gil 2008 p 114 o tema do desenvolvimento local passa a estar presente nas discuss es acad micas pol ticas e econ micas surgindo como estrat gia mais eficiente para a implementa o de um desenvolvimento em bases mais sustent veis com nfase na participa o social O local definido como o entorno econ mico socioterritorial
479. ndo que os atuais atores que promovem a sua gest o os processos pol ticos humanos culturais e institucionais que nesta gest o interv m apresentam fortes tra os de insustentabilidade Sob o vertente da gest o de recursos h dricos na bacia podemos dizer Gest o da Oferta x Gest o da demanda O estado do RN vem adotando uma pol tica quase exclusiva voltada para a gest o da oferta como resposta tradicional s press es sociais advindas dos problemas regionais relacionados a escassez cr nica O acerto da pol tica de acumula o e distribui o via adutoras acertada quanto ao seu objetivo de aumento da garantia h drica para abastecimento 382 dom stico direito humano fundamental No entanto erra ao perpetuar esta pol tica na medida em que n o investe suficientemente em pol ticas p blicas consistentes e integradas voltadas para a gest o racional da demanda Carece ainda de maiores investimentos em pesquisa e em capacita o t cnica que de fato resultem em pr ticas agropastoris mais adequadas a cada ambiente do semi rido sob o ponto de vista da sustentabilidade Lacuna nos estudos sobre Gest o das guas Aparentemente h uma defici ncia nas abordagens por n s engenheiros de recursos h dricos quanto a rea de gest o que possibilitaram um aprofundamento da compreens o das dificuldades institucionais inerentes ao Estado n veis federal estadual e municipal em especial no que diz respeito a sua cultu
480. nharia novos conhecimentos criando espa o para uma atua o mais interdisciplinar Duas d cadas ap s o in cio deste desafio em um momento em que os dispositivos legais est o mais consolidados e quando j h um hist rico de atua o institucional urge avan ar de forma mais consistente na integra o destes conhecimentos ainda bastante dispersos na literatura pouco interligados nas pr ticas governamentais tendo como elemento de atra o e articula o dos conhecimentos os processos inerentes gest o das guas Al m dessas reas j absorvida pela ci ncia da gest o das guas verifica se a necessidade da integra o de mais uma rea ao seu universo de atua o a das ci ncias pol ticas Essa rea passa a ser de grande utilidade na medida em que instrui o gestor ou o gerente na rea de recursos h dricos a entender o modus operandi do Estado desenvolver novas habilidades para promover de forma integrada com outros agentes sociais resultados que dependem muito da mudan a de comportamento desse Estado 1 2 JUSTIFICATIVA No presente estudo ser analisado um recorte da macrorregi o do Serid espa o geogr fico bem caracterizado do semi rido nordestino que congrega munic pios dos estados da PB e do RN marcado por uma hist ria comum e por um sentimento de identidade sociocultural e com caracter sticas hidrogeoclim ticas especiais O entendimento integrado e interdisciplinar da realidade hidropol
481. nia Ipueira J do Serid Lagoa Nova Ouro Branco Parelhas S do Serid S Fernando S Jo o Sabugi S J Serid S Vicente Ten L Cruz Cubati F Martinho N Palmeira P Lavrada Picu St Luzia S Jos Sabugi S Mamede Serid V rzea Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil Dados compilado pelo autor Gr fico 35 Percentual de pessoas de 25 anos ou mais com acesso ao curso superior nos anos de 1991 e 2000 munic pios com sede na bacia do Serid total na bacia e suas por es no RN e na PB estados da PB e RN e Brasil 206 3 5 5 Transfer ncias governamentais Na bacia houve aumento significativo no percentual da renda da popula o proveniente de transfer ncias governamentais passando de 14 3 em 1991 para 23 5 em 2000 Em termos de percentuais de pessoas que possuem mais de 50 da renda proveniente destas transfer ncias o percentual passou de 11 9 para 22 6 no mesmo per odo O Gr fico 36 mostra a evolu o dessas transfer ncias entre 1991 e 2000 mostrando o consider vel aumento de tais pol ticas na bacia acima do Percentual Renda advinda Transfer ncias Governamentais 1991 e 2000 percentual verificado na m dia do estado do RN A 3 a ss E E 5 E 2a g Ea E Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil m1991 E 2000
482. nic pio dessa bacia a quantidade e a contamina o de tudo porque aonde o agrot xico bate a qualidade os alimentos que o nosso produtor ou sen o a EMATER a partir desse ano n s vamos come ar com uma campanha nosso trabalho muito de conscientiza o e trabalho educativo e voc sabe que passa uns dez anos pra surtir efeito Mas por isso que eu t sempre nas escolas dando palestras sobre o uso dos agrot xicos o produto que t chegando nas prateleiras do supermercado e tamos incentivando o nosso produtor a produzir produtos org nicos ele n o tem muito lucro mas um produto de qualidade Ainda com rela o ao papel da EMATER frente a cultura do uso de agrot xicos a funcion ria da EMATER fala sobre a cultura da qualidade versus a cultura da quantidade que alimenta o mercado dos agrot xico Agora a EMATER antes de 80 de 2000 pra c a EMATER deu uma freada nessa produ o que antes era produzir produzir produzir produzir Aumentar Ag ora n s estamos voltando pra qualidade do que t sendo produzido Por que a qualidade de vida do nosso povo Por que n o adianta aqui no per metro j foi um dos maiores p los de produtos 337 de tomate O DNOCS muito forte bot a cultura exatamente da expans o vamos plantar e vender pra Palmeron pra exportar mesmo pra exporta o E nisso veio uma quantidade de agrot xico jogado no munic pio N o teve controle n o tinha um
483. nica voc me falou em qu mico perto de mim eu enlouque o Vamos trabalhar no org nico Falando das reais possibilidades em Ppraticar se uma agricultura mais org nica na regi o sem agrot xicos ele comenta Ele acha mais f cil o agricultor acha mais f cil trabalhar com agrot xico mas na realidade t se tornando dif cil Ent o algumas pessoas que est o enveredando mais pra as culturas org nicas t o obtendo mais resultado Espera se que haja uma continua o dessas pessoas que trabalham a onde acharia mais necess rio um acompanhamento t cnico de perto E a partir dos resultados obtidos dessas pessoas n s temos exemplo disso a j vai se criando uma forma diferente de produ o N s temos um projeto experimental no vale do Espinharas fruticultura org nica t 100 N o porque o solo est inadequado n s tamos aos poucos introduzindo essa agricultura org nica melhorando a qualidade desses solos pra daqui a uns dez anos quinze anos pra frente Perguntado sobre a es concretas da empresa voltados para a sustentabilidade ambiental um funcion rio de um escrit rio municipal da CAERN no Serid responde hoje mesmo n o tem n o N o tem nenhum programa na parte social ou sustentabilidade J na parte de recursos h dricos as a es encontram se concentradas na quest o do abastecimento e do esgotamento sanit rio Solu es mencionadas para
484. nidades aqui que passam 15 dias sem gua comunidades da zona urbana certo Periferia 276 O mais tr gico na quest o da falta d gua por quest es de falha no sistema de distribui o que nesse caso os carros pipa n o podem ser chamados pois o a ude encontra se com gua Como agora n o p de ser feito o pedido de carro pipa porque parece que quando tem parece que para o carro pipa vir precisa disso e como os a udes t o cheios a n o pode pedir N o foi pedido Ent o a popula o ela sofre com a falta de gua porque n o tem uma liga o ainda n E assim quando terminou a gest o passada do outro prefeito vou chegar na parte da pol tica n Aconteceu de constru rem alguns conjuntos habitacionais s que na pressa de entregar essas casas n o foi feito o esgotamento dessas casas ent o entregaram as casas por entregar sem energia s a casa mesmo sem a menor infraestrutura Veio chegar depois a energia a tem canto que n o tem esgoto ainda O alto funcion rio da CAERN reconhece os problemas sanit rios e ambientais da regi o Perguntado sobre quais seriam os maiores problemas ambientais na regi o do Serid comenta principalmente da qualidade da gua mas lista outros Na minha rea esgotamento sanit rio Na rea de res duos s lidos lix es a c u aberto etc Na rea de agricultura agrot xicos desmatamento de matas ciliares etc e por a vai O Se
485. no mercado 8 Teoria dos jogos no processo de tomada de decis o dois ou mais participantes fazem escolhas racionais mas a melhor alternativa depende da escolha dos outros participantes ou da expectativa frente as alternativas por eles escolhidas S o as especificidades do estudo e da pol tica em si que direcionam a utiliza o de um modelo ou outro ou um conjunto de modelos O modelo Public Choice por exemplo muito utilizado na an lise de pol ticas ambientais devido a import ncia das externalidades falhas no mercado onde o governo deve atuar assumindo que comportamentos comuns na esfera do mercado tamb m se manifestam na arena pol tica Um dos modelos mais utilizados na an lise de pol ticas p blicas a An lise Sequencial de Pol ticas P blicas Toda a pol tica pode ser analisada segundo as fases distintas desde sua elabora o defini o do problema at a avalia o dos resultados advindos daquela pol tica Temos assim a fase de formula o de implementa o e de avalia o das pol ticas p blicas que analisadas separadamente permitem definir com maior precis o todas as suas nuan as 67 2 2 4 O modelo de an lise sequencial de pol ticas p blicas Segundo Pedone 1986 o processo de an lise de pol ticas p blicas consiste de 5 etapas principais e sequenciais e Forma o de agenda momento em que surgem as quest es p blicas em que diversas correntes de pensamento de organizam
486. no Gr fico 24 que sua popula o pulou de 270 300 em 1991 para 306 228 em 2010 um crescimento superior a 13 em 19 anos Na d cada de 2000 houve um nico ano de pequena retra o entre 2006 e 2007 193 350 000 Evolu o Popula o na Bacia o Q T Ko 306 228 E Ss 2 9 i o co S as a D S al A A N o N DQ 0 N co 300 000 250 000 200 000 Habitantes z 150 000 n 100 000 50 000 0 1991 E Bacia EB Bacia RN E Bacia PB 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2010 Ano Fonte IBGE PNUD Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil e dados preliminares senso 2010 Compilado pelo Autor Gr fico 24 Crescimento da popula o total na bacia do Serid total e parcelas estaduais Quanto distribui o da popula o no interior da bacia Mapa 37 os munic pios com maior densidade populacional s o os norte riograndenses Lagoa Nova 101 9 hab km Tenente Laurentino Cruz 82 5 hab km e Caic 50 7 hab km Os munic pios em amarelo correspondem aos munic pios com menor densidade populacional os norte riograndenses S o Fernando a menor densidade populacional com 8 4 hab km Ipueira e Santana do Serid e os munic pios paraibanos de S o Mamede e Frei Martinho a menor densidade da PB com 11 9 hab km 194 BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Legenda Lte Estadua I Ba
487. nse tem sempre ali de lado seu santinho de devo o ele tem algu m ali de devo o e diz assim eu preciso disso quanto a coisa aperta aqui ele recorre l e ele acredita Se o Senhor me der isso eu fa o aquilo Veja que onde nasceram as igrejas nossas as cidades nossas aqui nasceram de promessas que Coronel fulano de tal voc pega quase todos os munic pios do Serid aqui voc vai atr s da hist ria nasceu de uma promessa que o coronel fulano de tal que n o sei quem fez e que se seu filho ficasse bom e que se eu escapasse daquilo e que se sua fazenda desse certo e se aquela trag dia n o acontecesse ali e que se sua mulher n o morresse seu filho ele construiria uma capela pra S o fulano de tal e construiu e aquela fazenda dele ali virou um munic pio virou uma comunidade depois virou um munic pio Voc encontra dezenas de hist rias desse tipo ent o a religiosidade aqui muito forte Sobre o papel e a influ ncia da igreja cat lica no Serid assunto controverso o alto funcion rio comenta 261 Desde o in cio da cria o da Diocese h pouco mais de 50 anos a igreja fez um papel fundamental at no per odo da ditadura a igreja do Serid reunia os seus fi is trancados nas igrejas entre aspas a pra rezar e pra fazer uma prega o muit ssimo importante s que era uma prega o de cunho social N s tivemos aqui muitos padr
488. ntais tem sido dar maior capilaridade ao SISNAMA ajudando a promover a descentraliza o das a es Neste sentido a municipalidade ganha import ncia sob o ponto de vista do desenvolvimento sustent vel Apesar do papel que a lei 6 938 designava aos munic pios segundo Carvalho 2003 apenas 648 do total de 5 561 11 6 continham rg os ambientais sendo a maioria instalada na regi o sudeste O autor ressalta ainda a car ncia de recursos humanos qualificados e em quantidade adequada para atender as demandas do pa s Al m dos recursos humanos a cultura cartorial do Estado brasileiro fez prevalecer o estabelecimento de mecanismos quase exclusivos de comando e controle contribuindo e muito para a pouca efetividade das pol ticas do Estado em meio ambiente A partir da influ ncia internacional iniciada pelas reformas pol ticas na Inglaterra e continuada pelos Estados Unidos inicia se no Brasil em 1995 a tentativa mais marcante de reforma do Estado com a cria o do MARE Segundo Bresser Pereira 2008 p 242 243 apud CARDOSO 2008 p 116 a nova Administra o P blica Gerencial caracterizada pela participa o da sociedade aliada a uma maior racionaliza o da gest o p blica busca da efici ncia comp em se dos seguintes aspectos e Descentraliza o do ponto de vista pol tico transferindo se recursos e atribui es para os n veis pol ticos regionais e locais e Descentraliza o administrativa
489. ntam ainda sobre a infraestrutura de irriga o sistema de irriga o inadequado ultrapassado grande parte da estrutura de irriga o danificada porque passou muito tempo essa estiagem acabou com o sistema todinho Perguntado o que seu munic pio tem feito em termos de melhoria de efici ncia dos sistemas h dricos o Secret rio de um dos munic pio do Serid comenta que tem sido a troca de todos os tubos pra outro munic pio referindo se a uma adutora 5 4 7 Auto An lise e auto avalia o das organiza es atuantes na regi o pelos agentes p blicos regionais ADESE A ADESE na defini o de um funcion rio de alto n vel daquela OSCIP a ADESE uma institui o que tem a responsabilidade de promover o desenvolvimento sustent vel provocar a discuss o sobre o desenvolvimento e promover o desenvolvimento sustent vel em toda a regi o do Serid 316 Ainda segundo o alto funcion rio da ADESE Foi criada em 2001 com a responsabilidade de colocar em pr tica um plano chamado Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Serid A responsabilidade da ADESE inicial era essa era colocar em pr tica porque a ideia principal era tem um plano e agora Como voc vai colocar isso vai ficar naquela hist ria de qualquer um faz quem vier faz ele faz ela faz uma coisa que tivesse uma responsabilidade uma institui o A sim foi criada a ADESE com esse objetivo Logo em
490. nte no munic pio nos ltimos 3 anos mas para tratar da quest o dos res duos s lidos Com rela o a a es em parceiras com componentes do SNGRH um alto funcion rio da CAERN no Serid comenta que h duas pessoas representando a empresa na diretoria do Comit de Bacia hidrogr fica do rio Piranhas A u Refere se a rela o com a ANA apenas em n vel de comit Interessante avaliar o potencial de integra o de OSCIPS com componentes do SNGRH Sobre a quest o h drica e particularmente a rela o com o DNOCS outro alto funcion rio da ADESE comenta Em rela o quest o da gua a quest o h drica um assunto muito forte um ponto positivo da ADESE junto ao DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra as Secas que na regi o do Serid o nosso trabalho que temos em torno dos a udes p blicos Os a udes p blicos aqui do Serid tem umas comiss es associa es associa es que toma parte de decis es em rela o gest o da gua do a ude E a ADESE faz parte de todas essas associa es n o com assento mas como orientadora buscando esse desenvolvimento junto ao DNOCS que um parceiro nosso e o DNOCS ele est conosco e isso valioso por conta que no momento em que n s estamos trabalhando juntos trabalhando a quest o h drica o potencial nosso aumenta em rela o aos nossos conhecimentos por conta de ficar ligado diretamente s comunidades rurais E se a comunidade tem a gest o da
491. nte por uma cultura de inova o e sendo assim preciso uma pol tica de inova o eficaz para a regi o do Serid A cria o dessa cultura aliada a meios de consolida o de um Estado verdadeiramente tico um pr requisito fundamental para a revers o de quadros de insustentabilidade socioambiental z A base de uma cultura de inova o resultado direto do investimento na capacidade individual humana atrav s de uma educa o verdadeiramente libert ria livre de ideologismos inculca es e lavagens cerebrais subliminares Tal investimento em educa o um desafio n o apenas para o RN e PB mas tamb m na maioria dos pa ses do mundo No entanto um tema de ainda maior import ncia e prioridade em locais onde os desafios sociais humanos e ambientais s o mais pronunciados como o caso do Serid As pol ticas p blicas educacionais devem ganhar em efic cia e efetividade se fortalecer e se articular com as demais pol ticas p blicas Mas em um local onde as pol ticas p blicas apresentam v cios hist ricos de grande import ncia que as lideran as pol ticas mais maduras utilizando se de parcerias estrat gicas com setores espec ficos da sociedade civil processos de transpar ncia p blica e do princ pio da meritocracia comecem e consolidem o processo da inova o a partir do pr prio Estado que reflitam em novas e efetivas pol ticas p blicas que resultem e impactem de fato a qualidade e
492. nte social e humana esta sim pass vel de modifica es pela vontade humana As escolhas pol ticas econ micas e sociais que s o os principais fatores que perpetuam agravam ou consolidam a qualidade e a intensidade de tais preju zos ao bem estar humano e da qualidade ambiental Neste sentido o fator humano entra n o apenas como consequ ncia mas como causa das secas S o exemplos disso as pr ticas humanas inadequadas m todos inadequados de plantio atividades econ micas insustent veis falta de uso de tecnologias que favore am a reten o da gua ao n vel do im vel rural ou urbano faltas de pol ticas de reuso da gua Tais pr ticas inadequadas seja pela a o em si ou falta de a o levam a eros o dos solos e outros processos de desertifica o e tem levado a uma sobreutiliza o dos escassos recursos para suprir uma demanda crescente Atuam de forma determinante a falta de sustentabilidade nsita nas pol ticas p blicas os desperd cios p blicos e privados de gua falta de 387 racionalidade no uso dos recursos escassos incluindo pol ticas assistencialistas que levam novos contingentes populacionais reas sens veis Ambiente institucional e pol tico avesso a inova es O estado nunca possuiu uma cultura de incentivo ou fomento a inova o As pr ticas seculares criaram um efeito inercial a mudan a Conforme visto nesta disserta o h culturas pol ticas do s culo XIX que persistem a
493. nto sustent vel Eu daria 3 Porque assim a gente vem com essas tecnologias princ pio realmente o pessoal quando v o resultado v que um resultado bom mas s vezes a EMATER tem suas dificuldades n o tem um acompanhamento t cnico pra essas pessoas e as vezes as pessoas acabam realmente descuidando e a coisa n o funciona bem como deveria funcionar O mesmo funcion rio da EMATER perguntado sobre eventuais a es da EMATER ou a despeito da a o da EMATER que sejam em si n o sustent veis ou n o alinhadas ao desenvolvimento sustent vel ou ainda cujos efeitos promovem pr ticas ou condi es n o sustent veis ou contra o princ pio da sustentabilidade N s temos algumas a es voltadas por exemplo pra t cnicas de cultivo mas que realmente eu acho que o gargalo aqui na nossa regi o que est o uma coisa insustent vel que a quest o ambiental o uso indiscriminado de defensivos agr colas Porque a gente com pessoal j vem h muito tempo trabalhando com algumas pessoas aqui mas tem uma certa resist ncia por parte dos produtores em n o se adequar isso a essa quest o ambiental ent o infelizmente n s temos esse gargalo aqui o uso indiscriminado de defensivos agr colas Perguntado sobre iniciativas municipais em desenvolvimento sustent vel o funcion rio de secretaria municipal que trata de assuntos ambientais n o soube enumerar nenhuma Perguntado sobre a
494. ntra neste momento Durabilidade Como voc avalia a durabilidade e a consist ncia das a es institucionais no tempo Interropmidas As a es tendem a ser interrompidas Com que frequencia Motivo Qual o motivo mais frequente da interrup o das a es Qu outros motivos voc destacaria Exemplos de descontinuidades Cite programas projetos ou a es que foram abortados prematuramente Consequencias Que consequ ncias esta descontinuidade tem trazido para a institui o Participa o A nstitui o participou de alguma etapa do PDSS Em que etapas Atividade ou passividade Esta participa o foi mais passiva institui o procurada apenas para coleta de informa es ou ativa envolvimento em atividades Mudan a induzida A participa o trouxe alguma mudan a em termos de atua o institucional Pontual ou cont nua Voc diria que esta participa o foi pontual ou et se dando de forma cont nua Qual o per odo de tempo onde houve maior participa o Avalia o do PDSS Qual a sua avalia o do PDSS Que fatores voc identifica que contribu ram para o seu sucesso ou insucesso B Formul rio aplicado s prefeituras QUESTION RIOS A ENTES MUNICIPAIS Objetivos do question rio aos munic pios Conhecer e avaliar as principais a es e n o a es do munic pio frente as quest es ambientais e h dricas Conhecer a responsabilidade no mbito da e
495. nvolvidos Um dos maiores desafios que se coloca para o semi rido consiste em canalizar as virtudes atrav s de pol ticas participativas 87 para ajudar a popula o no entendimento e na busca de solu es para a regi o N o basta destacar as potencialidades de uma cultura refor ando os aspectos hist ricos preciso focar sim nos pontos fortes de uma comunidade n o estigmatiz la em fun o de seu passado e criar condi es para que novos potenciais latentes permitam o amadurecimento sociocultural preciso uma pedagogia da autonomia destacada por Paulo Freire em que o professor e o aluno constroem juntos um conhecimento inclusive um novo conhecimento Quanto a vis o das grandes institui es internacionais de fomento como o BIRD vale destacar que na d cada de 1970 o objetivo central era o desenvolvimento econ mico Hoje segundo Lima Lima amp Lima 2000 estas entidades est o buscando priorizar mais o desenvolvimento sustent vel atrav s do fortalecimento da iniciativa privada do mercado de gua e da cobran a pelo uso dos recursos h dricos No entanto h ind cios como no caso do programa de controle da polui o do Projeto Microbacias em Santa Catarina bem relatado por Floritt 1999 em que o banco possa estar sendo leniente com as solu es t cnicas paliativas ou insuficientes quanto a mitiga o dos impactos ambientais 2 3 GEST O DAS GUAS 2 3 1 Evolu o dos aspectos conceitua
496. o O estudo apresenta ainda para o cen rio otimista de 2025 a rela o entre a Demanda total e a vaz o m dia D Q como indicador da press o sobre os recursos h dricos Segundo o estudo a situa o cr tica ocorreria toda vez que a rela o D Q fosse maior que 20 Neste sentido o Mapa 7 mostra as reas onde em 2025 a situa o h drica seria considerada cr tica Pode se notar que a regi o oriental do Serid estaria inserida nesta regi o de stress h drico mais acentuado Fonte ANA 2006 p 37 Mapa 7 Press o sobre os recursos h dricos no cen rio otimista de 2025 120 O Mapa 8 indica que justamente na regi o do Serid oriental onde se verifica a ocorr ncia da maior parte dos munic pios que possuem sistemas isolados vamu UM COS TI AAA POA ITS e a To DO Fonte ANA 2006 p 39 Mapa 8 Tipos de Sistemas de abastecimento urbano de gua integrados e isolados Os estudos da ANA mostram que na bacia do Piranhas A u no ano de publica o do ATLAS 2006 n o se verificou a exist ncia de outorgas federais nos rios sob dom nio da Uni o Mapa 9 SENA DAS TOMCA Lud DENNI EM LMASTTTAMN TS E dad tea um ee ca ie pritam eyes ee v es ceu vom cm O mem ma Fonte ANA 2006 p 43 Mapa 9 status das outorgas dos sistemas de abastecimento d gua 121 O mesmo documento mostra ainda os resultados de qualidade da gua
497. o rio Piranhas A u o alto funcion rio comenta essa deveria ser e a a ADESE pode funcionar como provocador de uma a o como essa que essa a deveria ser uma a o do pr prio comit da bacia hidrogr fica do rio Piranhas A u pelo fato legal de que o rio Serid est dentro dessa bacia faz parte dessa bacia Se voc perguntar assim isso interessante E E importante E porque a gente discutiria de forma mais localizada e consequentemente a gente teria mais um maior controle das a es Por exemplo o rio Serid muito importante para tais e tais munic pios da regi o do Serid por estar mais pr ximo t no quintal da ADESE ent o fica mais f cil at mesmo a ADESE agir tamb m como uma parceira n o s te rica ou n o s do ponto de vista burocr tico mas pr tico pra ajudar isso acontecer eu acho que extremamente importante sobretudo porque o rio Serid hoje sobretudo se percebe isso vem sofrendo muito hoje o Serid vem com problema de polui o muito s ria muito severa e a gente t vendo suas margens sendo estreitadas por constru es por ocupa es por algumas coisas de forma que ele t ficando cada dia mais complicado Algumas pequenas ind strias a regi o o Serid n o uma regi o de ind strias isso fato O que move a regi o do Serid s o as pequenas ind strias as milhares e milhares de pequenas ind strias At mais que a agri
498. o Areas de assentamentos urbanos X X formais e informais Oceanos mares e costas Zona Costeira Concentra o de algas em guas X X costeiras Porcentagem da popula o X X vivendo em reas costeiras Pesca Captura anual de esp cies X X maiores gua pot vel Quantidade de gua Extra o anual de gua X subterr nea e superficial em rela o ao total de gua dispon vel Qualidade de gua DBO X Concentra o de coliformes fecais X em guas doces Biodiversidade Ecossistema rea de ecossistema chaves X selecionados reas protegidas em rela o X X rea total Esp cies Abund ncia de esp cies chaves X X selecionadas SOCIAL Equidade Pobreza popula o abaixo da linha de X pobreza ndice de Gini X xX Taxa de desemprego X X Equidade de g nero Rela o sal rio m dio entre X X homens e mulheres Sa de Nutri o N vel nutricional infantil X xX Mortalidade Taxa de mortalidade infantil X X Esgotos dom sticos da popula o servida com X X tratamento gua pot vel da popula o abastecida com X X gua pot vel Acesso a servi os de da popula o c acesso a X X sa de cuidados prim rios Imuniza o contra enfermidades X X infantis infecciosas Taxa de preval ncia X X 42 anticonceptiva Educa o N vel educa o Taxa escolaridade X X Alfabetismo Taxa de Alfabet
499. o O esfor o de Furtado portanto um alerta para a necessidade de que o processo de industrializa o na periferia se converta em instrumento para a constru o de um sistema econ mico nacional e para a homogeneiza o estrutural regional social e produtiva no espa o geogr fico da na o A condi o necess ria para a realiza o desse z processo na perspectiva anal tica do autor essencialmente o controle e o fortalecimento dos centros internos de decis o numa tentativa de submeter o funcionamento do sistema econ mico s reais necessidades do conjunto da sociedade nacional A cria o e consolida o da ind stria da seca tem privilegiado as grandes obras h dricas de custos altos para a sociedade brasileira frente a resultados ou impactos sociais insatisfat rios sob o ponto de vista da efici ncia econ mica e socioambiental Uma das distor es que tal modelo tem causado a cultura da gest o da oferta em detrimento da mais avan ada mais compat vel com os conceitos da sustentabilidade a gest o da demanda Esta cultura multifacetada arraigada e retroalimentada produz mitos t cnicos e pol ticos do tipo trazer gua a qualquer custo para o desenvolvimento ao inv s de Encontrar ou induzir novos modelos de desenvolvimento que sejam sustent veis frente a escassez Sob o ponto de vista participativo vale mencionar os v cios e virtudes da regi o potenciais a serem dese
500. o o do Sabugi Serra Negra do Norte e Timba ba dos Batistas desmembrado de Caic em 1962 o rea 3 127 8 km o Inserido da mesorregi o Central Potiguar 128 e Micro regi o Serid Oriental RN Acari Carna ba dos Dantas desmembrado de Acari em 1953 Cruzeta desmembrado de Acari em 1953 Currais Novos Equador desmembrado de Parelhas em 1962 Jardim do Serid Ouro Branco desmembrado de Jardim do Serid em 1953 Parelhas Santana do Serid desmembrado de Jardim do Serid em 1962 e S o Jos do Serid desmembrado de Jardim do Serid em 1962 o rea 3 841 8 km o Inserido na mesorregi o Central Potiguar e Microrregi o Serid Ocidental Paraibano Junco do Serid desmembrado de Santa Luzia em 1961 Salgadinho desmembrado de Patos em 1961 Santa Luzia S o Jos do Sabugi desmembrado de Santa Luzia em 1961 S o Mamede desmembrado de Santa Luzia em 1953 e V rzea desmembrado de Santa Luzia em 1961 o rea 1 758 3 km o Inserido na Mesorregi o da Borborema e Microrregi o Serid Oriental Paraibano Bara na desmembrado de Picu em 1997 Cubati desmembrado de Picu em 1959 Frei Martinho desmembrado de Picu em 1961 Juazeirinho desmembrado de Soledade em 1957 Nova Palmeira desmembrado de Pedra Lavrada em 1963 Pedra Lavrada desmembrado de Picu em 1959 Picu Serid desmembrado de Soledade em 1961 e Ten rio desmembrado de Juazeirinho em 1997 o rea 2 563 1 km
501. o IGARN o funcion rio comenta que n o houve contato direto com a coordena o Ainda sobre a SEMARH o contato que o Secret rio de Obras teve est relacionado programas envolvendo instala o de po os O funcion rio graduado de uma secretaria de meio ambiente relata que nunca teve contato com o IGARN apenas com a SEMARH A SEMARH t fazendo o plano de gest o de res duos s lidos eles fazem reuni es com a gente fizeram contato com o munic pio pra saber com rela o a fazer um aterro sanit rio na regi o falando sobre a quest o do cons rcio intermunicipal Segundo outro funcion rio do DNOCS ao ser perguntado da parceria que mais deu certo o funcion rio responde treinamento do pessoal do corpo do DNOCS N o cita em nenhum momento parcerias com outras institui es atuantes na regi o ou mesmo do governo Perguntado sobre a quest o a participa o do munic pio na quest o da gest o de recursos h dricos por exemplo em conselhos voltados para o tema o funcion rio de secretaria municipal ligada ao meio ambiente responde Foi feita a elei o do comit de bacias Piranhas A u o munic pio participou das elei es Ele n o sabe dizer se seu munic pio est representado diretamente no Comit Perguntado sobre a exist ncia de conv nios com a SEMARH IGARN ou com a ANA o funcion rio diz desconhecer E mais uma vez confirma que apenas a 289 SEMARH esteve prese
502. o Serid norte riograndense por a udes com capacidade armazen vel superior um milh o de metros QUBICOS star sets andas a E a ES dana ga 161 Tabela 9 Investimentos do Programa de Recursos H dricos segundo as fontes de RECURSOS iuprasiiia optei sa ota es sa ad E O A SOU e 164 Tabela 10 Situa o das adutoras do RN ereerereereereerererarnes 167 Tabela 11 Situa o das adutoras da PB aqu asian uai sin il qi 168 Tabela 12 Indices de sustentabilidade h drica por sub bacia situa o atual ano 2000 ssa Sa ps ai a oO R a A 172 Tabela 13 ndices de sustentabilidade h drica por sub bacia horizonte ano 2020 Vias aaa a a ES ES EE a oa 173 XV LISTA DE MAPAS Mapa 1 reas mais adequadas no mundo devido concentra o de energia solar DE RNPR POR e RUE ORE NO UR REAR ERC DE RR AURA RE HERE MRE IRES N RUN SRD RETO 53 Mapa 2 Radia o solar global di ria MJ m2 dia eeseeeetis 54 Mapa 3 Potencial e lico estimado para vento m dio anual igual ou superior a 7 0 m s considerando altura de 50 metros c e rerrreeereeeareeeeaaeaos 59 Mapa 4 Potencial e lico estimado para vento m dio anual igual ou superior a 7 0 m s considerando altura de 50 metros para a regi o nordeste 60 Mapa 5 Potencial e lico estimado para vento m dio anual igual ou superior a 7 0 m s considerando altura de 50 metros para a regi o nordeste 60
503. o caso de secas plurianuais mais severas haja vista os impactos ambientais crescentes advindos de pr ticas econ micas que consomem recursos em taxas superiores a sua renova o ou explora o de recursos n o renov veis minera o e extra o da rasa camada de solos f rteis Quanto as pol ticas assistencialistas entende se que as mesmas funcionem enquanto criam condi es e mecanismos que promovam de fato o desenvolvimento humano educa o assist ncia t cnica eficaz e abrangente fomento ao empreendedorismo e ao desenvolvimento t cnico e cient fico revolu o meritocr tica e tica na administra o p blica que sirva de amparo a um processo de cria o de condi es pol ticas que ofere am uma verdadeira infraestrutura de conhecimentos e oportunidades para a mudan a N o se percebeu qualquer evid ncia de pol ticas eficazes na regi o 395 H muitos ind cios de que os problemas end micos de escassez h drica e insustentabilidade ambiental estejam relacionados em boa parte cultura regional relacionada a um conjunto de pol ticas p blicas que vem se estabelecendo desde a poca do imp rio Nos ltimos 20 anos o claro amadurecimento das pol ticas p blicas tem se restringido etapas de formula o sendo as tentativas de implementa o dessas pol ticas ainda v tima do fator pol tico institucional e humano A clara disson ncia entre inten o pol tica e materializa o dessas pol ticas constit
504. o comenta sobre as dificuldades Acontece s vezes No ano 2008 tamb m pro come o do ano de 2008 foi uma seca gr mas tamb m depois que come ou a chover choveu em demasia aqui tem um bairro tem casa que perto do rio voc passa hoje no rio e ele t s um filetinho Mas quando chove ele fica um rio que d pra tomar banho Ent o as casas est o em cima do rio N o foi feito quando foi constru da essas casas n o teve uma preocupa o com rela o a proximidade do rio com as moradias Mas adiante na entrevista o funcion rio de secretaria municipal ligada ao meio ambiente comenta sobre a quest o da falta de atitude por parte do poder p blico e da popula o com rela o as cheias E a cidade desprovida um pouco de drenagem Acho que por pensar assim semi rido n o chove quase nunca a pensa assim Ah n o vamos pensar na drenagem Ent o desprovida de drenagem tem poucos bueiros poucas coisas sabe Perguntado sobre a resist ncia dos produtores rurais um per odo de 2 anos de seca o representante do STR comenta Resiste at mais Teve um ano que passou 3 anos e ele sem tom gua e n o secou Porque ai eles fazem os po os Ai o solo e abastecido e eles fazem os po os tem muitos que aqui nem po o tubular E o po o artesiano mesmo aquele grande que vive cheio L na fazenda Vaca Brava tem canto que o po o tiram com uma vasilha na boca do po o
505. o da listagem de suas atividades Ap s quase 9 anos ap s a sua cria o o que temos s o resultados pontuais tanto em termos de escopo quanto de representatividade geogr fica no estado Tais a es foram classificadas dentro das atribui es legais da lei de cria o do IGARN 1 Exercer outras atividades correlatas de apoio s atividades de Gest o de Recursos H dricos art 3 inciso XIX da Lei 8 086 02 Processo de forma o do Comit da Bacia do rio Piranhas A u com envolvimento de representantes do IGARN SERHID SECTMA AESA al m da ANA e DNOCS 2 Implantar operar e manter todo e qualquer instrumento de gest o de gua como cadastros planos estudos sistemas processos participativos art 3 inciso XII da Lei 8 086 02 e Elabora o do Cadastro de Po os da Cidade do Natal e Elabora o do Plano de Gest o Integrada da Bacia Hidrogr fica do rio Pitimbu em parceria com outros rg os de governo 3 Exercer outras atividades correlatas de apoio s atividades de Gest o de Recursos H dricos art 3 inciso XIX da Lei 8 086 02 e Grupo T cnico de Monitoramento de Apoio ao Marco Regulat rio da Bacia do rio Piranhas A u com participa o no subgrupo de Quantidade e Qualidade coordenado pela ANA e Sistema de A es do Governo ferramenta de acompanhamento das a es realizadas nos munic pios do estado coordenado pelo Gabinete Civil Site IGAR em http www igarn rn gov br conteudo
506. o econ mico e social ao menor custo h drico e ambiental 11 Inserida no semi rido nordestino e desta forma incorporando a problem tica comum ao bioma verificam se como hip tese algumas rela es paradoxais antag nicas discrepantes inadequadas e ou incoerentes que indicam a import ncia e relev ncia de estudos sist micos A desarticula o entre formula o governo e implementa o Estado de pol ticas p blicas conforme vem se observando na falta de atendimento aos preceitos legais da Pol tica Nacional e Estadual de Recursos H dricos com institui es governamentais tanto em n vel federal quanto estadual que deixam de cumprir em algum grau os seus pap is normativos O antagonismo entre recursos naturais escassos e atividades extrativistas agropastoris extensivas e industriais revelando pouca coer ncia entre o discurso da prote o ambiental como base para a o desenvolvimento social e a pr tica usual do desenvolvimento econ mico f cil aquele baseado no esgotamento dos recursos naturais escassos a qualquer custo como um valor do Estado para fazer frente aos desafios sociais A discrep ncia ou desarticula o entre a din mica ambiental e as a es p blicas atrav s de a es governamentais que demonstram pouco conhecimento quanto ao comportamento sist mico do meio antr pico e natural A inadequa o entre princ pios do desenvolvimento sustent vel e planejamento regional represent
507. o em geral um paradoxo a ser estudado apesar de reconhecer que j h sinais de mudan a A gua uma coisa essencial pra vida n Mas a preocupa o com o meio ambiente principalmente o valor da gua no meu entendimento como eu sou da rea fica dif cil pra mim dizer f cil mas pra grande maioria da popula o uma coisa recente O valor da gua j t come ando a popula o t come ando a ter conhecimento agora principalmente o pessoal de zona rural os menos favorecidos em parte de educa o ent o pra mim isso uma coisa relativamente nova Achava que era de Deus O funcion rio da EMATER fala da quest o do tradicionalismo do Seridoense como um fator nem sempre positivo Essa uma das dificuldades que n s temos aqui na regi o Fazer com que essas pessoas absorvam essa tecnologia Porque existe um n vel de tradicionalismo muito arraigado Esse tradicionalismo que vem se arraigando h muito tempo uma barreira fort ssima que a gente encontra pra vencer 286 Destaca como isso afeta a falta de conserva o ambiental e a polui o aliado ao tradicionalismo tem alguns produtores que n o querem seguir as orienta es que agente d t acabando com o solo deles No entanto o mesmo funcion rio da EMATER destaca um dos exemplos de Sucesso Eu tenho hoje na nossa regi o aqui trabalhando com hortas org nicas produtorzinho novo deixou a cidade t no c
508. o estado em pol ticas p blicas voltadas ao agro e a pecu ria Por outro lado a falta de investimento coordena o e prioriza o do Estado nas reas de educa o inova o e tecnologia n o trouxe incentivos nem meios regi o do Serid de avan ar no autodesenvolvimento sustent vel Investimentos em sa de educa o e seguridade social Os indicadores sociais colocam a regi o abaixo da m dia nacional salvo raras exce es apesar da melhoria significativa dos indicadores entre 1991 e 2000 Os imensos investimentos regionais n o resultaram em desenvolvimento sustent vel perene auto induzido tamb m pela falta de integra o com pol ticas p blicas voltadas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e culturais da popula o de forma direta ou indireta Desenvolvimento sustent vel e processos educacionais Desenvolvimento sustent vel deve ser entendido como um processo de transforma o da sociedade um processo evolutivo rumo ao aumento da qualidade de vida dos agrupamentos humanos sob uma perspectiva cada vez mais calcada na 389 interdepend ncia sadia Deve ser entendido antes de tudo como uma materializa o das liberdades individuais atrav s da educa o do conhecimento e da inova o para que as escolhas sociais sejam baseadas na capacidade de discernir entre os v rios modelos apresentados As pol ticas assistencialistas puras s o criminosas sob o ponto de vista desta evolu o social A
509. o modelo As grandes obras de infraestrutura da regi o j foram constru das mas com pouca efici ncia operacional e distributiva sem planejamento da utiliza o do potencial ativado segundo um plano de desenvolvimento robusto que busque utilizar a gua com parcim nia A interven o estatal no Nordeste brasileiro antiga e foi baseada segundo Cardoso 2008 a partir de dois diagn sticos e A seca e A falta de uma infraestrutura econ mica O autor caracteriza a maior nfase quanto ao combate aos dois problemas acima segundo dois per odos hist ricos distintos A primeira cnamada de fase hidr ulica abrange os anos de 1877 at 1950 A segunda denominada fase econ mica iniciou se a partir da d cada de 1950 Na fase da interven o hidr ulica pensava se que o estado deveria agir diretamente no combate as secas e seus efeitos Esta forma de combate consolidou se na forma de grandes obras de engenharia com o objetivo de estocar as guas das chuvas m distribu das no tempo e no espa o e na perfura o de po os 78 Embora a maior nfase das obras tenha se dado na primeira metade do s culo passado a cultura da supervaloriza o das obras h dricas ainda est presente at os dias de hoje Corroborando esta hip tese de monovis o do estado quanto a quest o h drica pode se abordar a quest o do controle de enchentes tendo em vista os preju zos socioecon micos resultantes Segundo L
510. o poder vou ter de dividir o poder com o fulano E se ele ascender politicamente Perguntado se ele acha que isso faz parte de uma cultura pol tica bem como do porque desse comportamento pol tico e especificamente o que h de diferente no RN em rela o ao restante do pa s o funcion rio responde 352 Eu me arrisco eu assumo isso que eu vou dizer agora eu n o acho que seja diferente de muitos outros lugares do pa s n o Talvez a gente tenha alguma ilha em alguns lugares do pa s que funcione diferente mas a gente participa de um sem n mero de semin rios congressos workshops por a a fora com pessoas com ag ncias tamb m e com grupos de pessoas e de comunidades e a gente percebe que h uma coisa parecida e na maioria das que a gente vai o reclame o mesmo a pol tica uma coisa ainda muito vista como da minha cozinha a gente v exemplo de outros estados eu posso citar aqui por exemplo a Bahia como agente viu agora a a ascens o a continua o O alto funcion rio d exemplos de processos de continu smo pol tico falta de renova o na pol tica estadual em estados como Bahia Alagoas e RN eu t saindo bota meu filho meu filho vai saindo bota o meu neto meu neto vai saindo bota meu bisneto bota meu cunhado bota meu genro e fica tudo em casa Ent o eles tem medo de perder essa hegemonia do poder pol tico Eu acho que uma cultura nossa E Se a gente dis
511. o que se pretende gerir Neste sentido NRC 1966 apud BARH et al 1987 p 213 j comentava muito antes do desenvolvimento sustent vel ter entrado em na agenda pol tica internacional mesmo que a bacia hidrogr fica seja uma unidade hidrol gica coerente e importante para o controle da gua esta n o necessariamente ou mesmo usualmente coincidente com as fun es sociais pol ticas ou econ micas apropriadas para a sociedade dentro da regi o Normalmente o plano diretor da bacia tem um enfoque maior na gua Os tipos de planos que t m sido desenvolvidos ao longo dos anos t m se mostrado menos teis devido ao aumento dos objetivos e usos atuais e potenciais do entendimento que em planejamento a gua n o deve ser isolada do outros recursos e do conhecimento da necessidade de manter flexibilidade para atender futuras necessidades O tema gua pela sua centralidade e protagonismo nas esferas sociais ambientais e econ micas sem d vida alguma tem penetra o nas mais diversas reas Barth 1987 p 21 estabelece uma tentativa de sistematiza o dos campos afins aos recursos h dricos relacionados ao aproveitamento do recurso seu controle os setores usu rios os recursos naturais e os seres humanos No item recursos naturais todos os elementos da biosfera est o presentes Quanto aos seres humanos destacam se a sa de p blica a qualidade de vida e o meio ambiente socioecon mico No quadro apresentado
512. o reembols veis apoio financeiro concedido institui es p blicas ou organiza es privadas sem fins lucrativos a projetos de institui es cient ficas e tecnol gicas ICTs e de coopera o entre ICTs e empresas b subven o econ mica para empresas Neste caso a aplica o de receitas do fundo para ocorre por meio de conv nios encomendas ou chamadas p blicas com a FINEP constando objetivos resultados esperados plano de trabalho indicadores de desempenho cronograma de desembolso prazo de apresenta o do relat rio t cnico e de presta o de contas S o eleg veis empresas sem fins lucrativos sendo o caso de nosso interesse Institui es e centros de pesquisa tecnol gica p blicas ou privadas desde que sem fins lucrativos 2 reembols veis T m a vantagem de serem oferecidas de forma cont nua O primeiro passo apresentar uma consulta pr via FINEP Este novo quadro desenhado pelas atuais pol ticas de ci ncia e tecnologia direcionados para a inova o constitui se como importante etapa para o desenvolvimento de novas tecnologias pol ticas e administrativas econ micas e socioambientais que possam fazer frente a demanda por educa o inovadora na regi o do Serid Uma not ria express o de inova o hoje no RN s o os projetos da OSCIP de nome AASDAP em Natal e Maca ba com destaque para o IINN a Escola Alfredo J Monteverde Natal e Maca ba e o Campus do C
513. o s culo XXI o tema ainda n o foi devidamente abordado Tabela 1 Caracter sticas da vis o hist rica de aproveitamentos da gua e Uso des recursos Mion atada mt e irmesrtaro dos tecursos hero rp pe o Po tr nc atk nko dos empremecimentos faro e Cuuduiado da toan dom mos cos o prupos cho guards sem o Min anisan de conto da exdertes bams sous T e Cortrcio de diaris fe nico do coreru o de gardes e Mandas n o esindisas prs axirin TrA TT os roo da e Legesda o paa quantndo M apua des An Detanora ho da quaiciade Sa agui press o am JA pose a OAA derta W To man o utana an Puuisiicas a daa tarna io Se aphan morto Je sga reiv 1 wirer io aimrid de pandin wun e In cio de press o amtet neta rr paras e Dutatrra o di quaticiado Sa boa e Orto na forte So Sora atana os res dedo do amato da per pire des pola o Seriais ima ntut AKA MAn u taD 4 t torwa Ta e y do mar em te So Ss forest Sitian deda one hica o tora in c amp econiemeca Niere a Jm onces vanen em ta ande ghar de Agan Firo dos mpanao da urbarena o sotes Fortes empactos dias secas do eme Moroen rimana io Se apn o Apto do enitn vem es pod pgi io torta w ER e Don Atean ta wrin e Logia de nrus radacos o egrnto do orna merto wtr o orpoa e mestrando no cortrrse sardak nanda TREO TED E Com rn pues cry Sins does Ses unos oahs ento as ram e Amato do empado Ss aceri aves e Cortrido arista dos quartos mri utanan Y para con
514. o tenha uma pol tica 323 p blica voltada para a produ o pra incentivo fiscal para a produ o disso a Que n o d pra de um dia pra outro os nosso pequenos produtores que s o realmente pobres simplesmente partirem pra produzir pra dizer assim n o agora eu posso produzir posso montar um grande projeto O governo teria que ter disponibilizado uma pol tica de recursos h dricos mas voltada para produ o e eu penso que a sim a gente teria como fazer uso dessa gua de forma mais sustentada Ela n o utilizada na totalidade que ela pode produzir economicamente ela n o gera isso ela tamb m tem um detalhe a a gente n o pode pensar em gua s pra produzir e pronto at porque hoje n s temos eu quando disse que o problema n o gua e de fato reitero a ideia mas n s temos a principal necessidade aqui que quando n s somos pegos com um per odo grande de estiagem a falta gua at mesmo para o consumo humano A escassez de gua para o consumo humano mas tendo essa garantia o ideal que agregue a isso a uma pol tica de governo que traga que favore a a produ o e diga assim Bom agora vamos incentivar economicamente financeiramente vamos incentivar pra que haja uma produ o pra que haja o uso respons vel dessa gua a produtividade Sem deixar ela sem perder essa caracter stica primeira que o abastecimento humano Foi perguntado ao alto funcio
515. oal novo n o ter recebido as instru es adequadas ent o deixa um pouco a desejar T dando certo mais precisa de alguma coisa Ainda segundo este funcion rio sobre a quest o do atendimento aos objetivos institucionais Na minha concep o o pessoal n o t preparado Complementa em outro momento mencionando tamb m pol ticas de incentivo cursos e treinamentos por parte do DNOCS O DNOCS com esse neg cio de se afastar das coisas a a pessoa humana t o deixando muito aqu m antigamente a gente tinha incentivo alguma coisa curso treinamento pra aprimorar conhecimento pra fazer este trabalho e hoje H 10 anos mais ou menos que existia alguma coisa hoje t dif cil n o sei se recurso ou se a pr pria pol tica que desse jeito Perguntado sobre que nota daria de O a 5 sendo zero nenhuma motiva o e cinco grupo de trabalho supermotivado o funcion rio do DNOCS d nota 2 Sobre o motivo dos dois pontos dado o funcion rio complementa dizendo essa assist ncia que a gente d quase que como uma coisa espont nea porque a gente 348 faz porque gosta de fazer n N o porque tem respaldo porque a gente n o quer ver o pessoal dizer isso que o neg cio est desmantelado Perguntado dos resultados na poca em que se investia em treinamento o funcion rio fala sobre aspectos de incentivo e at mesmo de a es de fiscaliza o que o DNOCS n o estaria apto
516. oblema de assoreamento nos 9 principais a udes do Serid preocupante especialmente com rela o a Cruzeta 63 do volume total ao final do ano 2000 com expectativa de 81 em 2020 e Dourados 44 em 2000 com expectativa de 92 em 2020 A quadro mostra o resultado de IQA IQAc e IET para a udes do Serid Quadro 9 IQA IQAc e IET para alguns a udes do Serid A ude IQA IQAc IET Carna ba 90 tima 90 tima 63 2 supereutr fico Gargalheiras 81 tima O impr pria 69 3 hipereutr fico Dourado 85 tima O impr pria 66 1 supereutr fico Zangalheira 69 boa 69 boa 58 8 mesotr fico Boqueir o de Parelhas 79 boa O impr pria 62 4 eutr fico Passagem das Tr ras 88 tima O impr pria 64 7 supereutr fico Fonte IDEMA 2008 p 129 132 Dados compilados pelo autor Adutoras A implanta o dos grandes sistemas adutores do RN iniciaram se a partir do ano de 1995 com recursos da privatiza o da COSERN S o hoje mais de 1 200 km de adutoras beneficiando uma popula o de mais de 500 000 habitantes em 47 munic pios do estado e v rias comunidades rurais em praticamente todas as regi es do estado 164 De acordo com a SERHID 2004 apud IBI 2009a atual SEMARH os investimentos nessas obras foram da ordem de R 230 000 000 00 conforme mostra a Tabela 9 Tabela 9 Investimentos do Programa de Recursos H dricos segundo as fontes de recu
517. oblemas de concentra o de terra e de concentra o populacional se desenvolvem atividades de alto potencial de degrada o isto a minera o e o uso de mecaniza o e de defensivos agr colas al m da pecu ria extensiva de bovinos caprinos e ovinos Associados a uma antiga ocupa o do solo a regi o apresenta processos intensos de eros o e de saliniza o dos solos e elimina o da cobertura vegetal nativa o que contribui tamb m para os processos emigrat rios e de redu o da qualidade de vida humana RODRIGUES 1992 p 2390 149 Segundo MMA apud GUSM O 1999 as reas desertificadas e de alto risco no Serid norte riograndense correspondem a uma superf cie de 2 341 km afetando uma popula o de 244 000 habitantes A causa principal segundo o MMA a extra o de argila e lenha Segundo o autor estas reas mais degrad veis n o s o produtivas nem mesmo com a presen a da gua devido a perda da cobertura f rtil do solo Na mesma mat ria da revista VEJA Gusm o cita dados da ONU que apontam para as causas principais das perdas de solos f rteis em todo mundo ocupa o desordenada e predat ria de regi es extremamente fr geis do ponto de vista ambiental Segundo sugere BRASIL 2005 apesar da certa voca o ecol gica para a desertifica o a predisposi o ao processo vem da pr pria din mica da ocupa o territorial Ainda segundo o documento p 55 O desenvolvimento da pecu
518. ol gica tem uma esta o mas foi desativada porque n o tem ningu m mais pra cuidar Comentam que a esta o foi desativada 15 anos atr s Com rela o aos per metros irrigados os t cnicos de uma dos escrit rios do DNOCS procuram monitorar vari veis como rea total plantada percentual de culturas irrigadas e de sequeiro na medida do poss vel Esses n meros s o sistematizados em relat rios que s o passados para o DNOCS de Fortaleza 315 Quanto a exist ncia de quaisquer indicadores de qualidade do servi o prestado como percentual de vazamentos per odos de n o atendimento o funcion rio da CAERN de um dos munic pios do Serid diz que tais indicadores n o s o calculados no munic pio Quanto ao registro de dados para constitui o de indicadores de qualidade e seu monitoramento um alto funcion rio da CAERN com atua o no Serid revela Fazem hoje ainda t em processo de implanta o isso Isso voc tem foi disponibilizado pelo governo federal tamb m e a voc tem dados hoje dentro desse tipo de coisa voc precisa de uma determinada atua o da CAERN um vazamento uma nova liga o qualquer tudo isso fica registrado O sistema operacional ele deve ter entrado h uns 2 anos 3 anos no m ximo E a CAERN foi escolhida se n o me engano CAERN COMPERVA do Cear umas 3 ou 4 empresas do pa s Estado dos Sistemas H dricos Os t cnicos do DNOCS come
519. om a quest o das secas o funcion rio da EMATER Acari destaca o programa Segunda gua um programa do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio para a constru o de barragens po os infraestrutura mesmo para os pequenos os pronafianos Um ponto mencionado pelo Secret rio de Obras de um dos munic pios do Serid que n o existe defesa civil no munic pio n o tem Com rela o a solicita o de carros pipas o mesmo Secret rio de Obras lembra que o servi o est sendo feito hoje pelo ex rcito Segundo o Secret rio o munic pio decretou poucas vezes estado de emerg ncia com rela o a secas severas A ltima vez diz ter sido em 2003 se n o me engano mas n o tenho certeza No entanto comenta que tem havido menos situa es de emerg ncia em fun es de programas que tem sido realizado no munic pio Segundo funcion rio graduado de uma Secretaria municipal respons vel pela rea ambiental quando perguntado sobre onde se localiza o rg o de defesa civil no organograma do munic pio responde Eu acredito que inexistente N o existe Sobre algum evento que este funcion rio pudesse relatar sobre um evento cr tico lembrado os mecanismos institucionais mobilizados o mesmo lembra Eu n o estava na poca de 2008 aqui 2008 foi um ano de seca cr tica aqui certo Mas eu observava Eu estava morando em Natal mas eu vinha constantemente aqui e via a situa o
520. omento seria o aproveitamento da produ o desses projetos O alto funcion rio da ADESE revela que as melhores parcerias se d o com a esfera Estadual e Federal e quase nulo com os munic pios as parcerias municipais s o mais do ponto de vista dos apoios apoio ideol gico em algumas a es e ainda assim muito insipiente Perguntada sobre qualidade da articula o entre programas pol ticas e projetos um funcion rio da EMATER responde S o mal articuladas porque quando eles v o pra Bras lia v o buscar recursos eles v o quando v o a Bras lia a vai saber de deputado tal tem o que que que tem que que voc tem a pro nordeste As vezes n o sabe no entanto que viesse fa a um levantamento pro Serid t precisando isso isso e aquilo pro Serid N o A vem e s vezes o pacote que n o deu certo l pro sul que l no sul ningu m quis a vamos botar pro Nordeste Qu dinheiro Quero v fa a isso l Perguntou se a funcion ria da EMATER se n o seria l gico que uma sinergia de atribui es entre a empresa lida diretamente com a educa o do homem do campo e a EMPARN desenvolve novas tecnologias resultasse em mais benef cios ao homem do campo Agora que est acontecendo S agora por incr vel que pare a Perguntada o que era feita com essa tecnologia antes ela respondia a tecnologia ia pra fora era
521. on rio da ADESE fala sobre a quest o do uso da gua e n o da gua propriamente dita H um tempo atr s a gente poderia incorrer a lhe dizer o maior problema do Serid a gua N o Escassez n o Bom n s temos a gua e a Talvez um dos problemas talvez at no discorrer da hist ria a gente consiga chegar no maior mas um dos problemas que eu colocaria o uso da gua Como usar essa gua Talvez at as condi es de uso dessa gua a falta de condi es de uso da gua N s temos por exemplo o rio Serid que atravessa o Serid todinho que passa as cidades x y cidades importantes economicamente diversas propriedades no leito desses rios com potencial de irriga o de produzir isso produzir aquilo e a gente n o tem condi es econ mico financeiras de uso dessa gua que j existe No entanto admite o problema da semiaridez bem como o problema do atrativo dos anos chuvosos Mas talvez um dos problemas a gente tivesse de imputar mesmo s condi es at mesmo naturais que seria a semiaridez da regi o Eu acho que um dos principais problemas talvez fosse esse mesmo a semiaridez A inconst ncia das chuvas enquanto a gente pode inclusive um ano dois anos as vezes at tr s anos de muita chuva a a gente se anima e monta uma estrutura de repente a gente tem 3 4 5 6 anos quase sem chuva Acho que um dos problemas mais s rios seria mesmo es
522. onibilidades e demandas Tabela 13 ndices de sustentabilidade h drica por sub bacia horizonte ano 2020 i ds Potencialidade Disponibilidade Demanda IUD Sub b A ud M isp macia gude unceipio mano h drica mano mano Disp Pot Dem Pot Dem Disp Re Parelhas Boqueir o Equador Serid Caldeir o Santana do Serid 222 555 249 18 199 426 2 676 571 8 18 1 20 14 71 P Tra ras S o Fernando Zangarelhas Jardim do Serid S o Jos Cruzeta S o Vicente 67 202 367 2 554 416 1 491 175 3 80 2 22 58 38 Ten Laurentino Cruz Flor nia Dourado pura aros Acau g 58 236 427 2 995 920 5 14 TRA 149 85 Carna ba dos Dantas Mal Dutra Acari Caic Barra Nova 33 194 211 4 351 968 4 025 059 13 11 12 13 92 49 Ouro Branco a Sabugi S o Jo o do Sabugi Sabugi Carna ba ipueira 35 690 133 13 875 840 422 984 38 88 1 19 3 05 Totais e M dias 416 878 386 41 977 570 13 105 248 10 07 3 14 31 22 Indice de Ativa o da Potencialidade Disponibilidade Potencialidade ou IAP IUP IUD 3 ndice de Utiliza o da Potencialidade Demanda Potencialidade ndice de Utiliza o da Disponibilidade Demanda Disponibilidade Fonte Melo 2008 p 126 Observa se que mantidas as condi es de demandas atuais e futuras estimadas pelo PERH o rio Acau sofrer as maiores consequ ncias com a demanda superando a oferta h drica A bacia de S o Jos Acau e Barra nova estariam
523. ora do estado adquiriam cada vez mais for a signific ncia impacto ou influ ncia sobre as pol ticas de governo estabeleceram o conceito de A o p blica A express o a o p blica passaria a ser uma express o mais adaptada que pol tica p blica quando 65 e As autoridades p blicas n o possuem mais o monop lio da fabrica o das pol ticas publica e As autoridades p blicas atuam com uma multiplicidade de atores que projetam suas pr prias finalidades no processo de elabora o de pol ticas publicas Isso conduz essas autoridades a estabelecerem acordos negocia es e contratos com esses diferentes p blicos A a o p blica inclui um jogo de atores muito mais vasto bem como novos processos instrumentos e organiza es multin veis Este tem sido o caso por exemplo da rea ambiental onde entra em cena um n mero cada vez maior de atores que influenciam diretamente no processo A pr pria agenda 21 fala da import ncia da descentraliza o e participa o nos processos de gest o ambiental ainda um desafio para as sociedades do mundo em desenvolvimento Ao longo o s culo passado uma s rie de modelos para an lise das pol ticas p blicas foi criada Estes modelos foram fundamentais para ampliar o entendimento de cada elemento e a combina o entre eles dentro da arena pol tica permitindo uma melhor compreens o dos fatores que determinam o sucesso ou fracasso de uma pol tica
524. oria contava com representantes do estado da PB e RN Em 2009 foram eleitos pela primeira vez os representantes do Comit que se encontra em sua fase inicial de instala o As a es de um comit em uma bacia com rios de dominialidade federal ou seja que cont m mais de um estado sem d vida alguma uma experi ncia bem vivenciada pela ANA conforme bem documentado por Jacobi e Novaes 2009 na experi ncia do Rio Para ba do Sul onde as a es do Comit para Integra o da Bacia do Para ba do Sul CEIVAP entidade respons vel por toda a bacia com participa o de rg os do governo federal apresentou dificuldades de coordena o junto com o Comit de Bacia Hidrogr fica do rio Para ba do Sul CBH OS entidade que conta com a atua o de rg os da esfera estadual S o Paulo Esta experi ncia que j soma quase 20 anos levou a um aprendizado m tuo que vem resultando em uma melhor conviv ncia entre comit s envolvidos em diferentes entes governamentais Torna se necess ria uma avalia o mais aprofundada da estrat gia da ANA em rela o ao Comit do Piranhas A u Hoje ano base 2011 tem se adotado em conson ncia com os estados da PB e RN a estrat gia de comit nico para a bacia 2 3 6 A Gest o das guas no semi rido nordestino O atual semi rido brasileiro Mapa 6 foi definido pelo Minist rio da Integra o Nacional BRASIL 2005 abrangendo os estados do Piau Cear RN PB Pern
525. oria e avalia o objetivo gerenciar monitorar e avaliar as a es do Programa Pro gua nacional de modo a assegurar o cumprimento das metas cronogramas e dos objetivos gerais e espec ficos do programa Destaque de a es Elabora o de Relat rios de Avalia o Independente supervis o conjunta com agentes do BIRD Elabora o dos Relat rios Consolidados de Monitoria O Quadro 17 mostra as fontes de financiamento previstas para o Programa no per odo de 2007 a 2009 218 Quadro 17 Quadro geral dos usos e financiamento previstos para o Pro gua em U milh o no per odo 2007 2009 Quadro Geral dos Usos e Fontes de Financiamento previstas para o PRO GUA US Milh o CONTRAPARTIDA COMPONENTES BIRD NACIONAL TOTAL Gest o de Recursos H dricos 11 5 18 5 30 41 4 Gerenciamento Monitoria e Avalia o TOTAL 27 o 45 5 72 5 100 0 Governo Federal e e Governos dos Estados Benefici rios do Projeto Fonte ANA http jproagua ana gov briproagua Quanto ao monitoramento do programa o Quadro 18 apresenta os principais indicadores do Programa Quadro 18 Indicadores do Programa Pr gua INDICADORES DO PROGRAMA Projeto Objetivos Gerais de Indicadores Situa o Progresso LAEE o Inicial 1 Promover o uso racional e 10 4 N mero de comit s de O sustent vel e o bacias apoiados pelo gerenciamento participativo projeto dos recursos h dricos no Brasil em geral
526. orou 343 com a inform tica porque faltou aquele contato corpo corpo com o homem do campo t entendendo Aquela aproxima o de reuni o de chegar perto dele mais como era feito h 10 anos atr s a empresa investiu muito em aquisi o de m quina de equipamento mas esqueceu o principal que seria o homem do campo que ele n o tem internet em casa l no s tio ent o faltou essa liga o nesses ltimos 10 anos em termos de assist ncia t cnica ela praticamente n o progrediu muito em rela o ao que eu vi nos primeiros 20 anos de trabalho que eu tenho na empresa Perguntados sobre algo que estaria faltando EMATER para melhor cumprir sua miss o um funcion rio de um escrit rio municipal da empresa no Serid destaca a quest o da transfer ncia de tecnologia para o homem do campo Muitas tecnologias inovadoras t o sendo a desenvolvidas ent o a EMATER tem acesso essas tecnologias tem conhecimento mas a o fator humano e fator limitante a pr pria log stica de trabalho da EMATER dificulta chegar essa tecnologias ao homem do campo Existem muitos programas que a EMATER executa que prende os profissionais no escrit rio e a realmente limita e a falta o tempo dele pra ir ao campo realmente levar essas tecnologias prestar essa assist ncia ao homem do campo Sobre a comunica o da alta ger ncia da EMATER com os escrit rios municipais da institui o que possam inclusive perm
527. os a udes adv m da experi ncia dos t cnicos dentro de um objetivo desejado de trazer equanimidade aos diferentes usos em cada a ude operado pelo DNOCS No entanto este certo grau de efici ncia amea ado pelas perdas apontadas pelos t cnicos Existe perdas porque nosso sistema est ultrapassado Aspectos socioculturais impactantes no gerenciamento dos recursos h dricos A coloca o de um funcion rio da EMATER d uma ideia da cultura de algumas comunidades com rela o a suas percep es com rela o dominialidade da gua confundindo o conceito de propriedade da terra com a propriedade da gua 284 Onde vai ser constru do as barragens o seguinte o local o pessoal vinha fazia o estudo A dizia olha o local ideal praqui que n o prejudica tanto o local esse A s vezes era a sua terra Porque aqui s o todos pequenos produtores Agora voc assinava um documento que as vezes dava aquela confus o voc n o dono da gua A gua um bem de todos Voc vai fazer na sua terra agora n o seu o a ude E da comunidade meu a ude N o o a ude de todos faz um documento a o pessoal l dos recursos h dricos como um documento e n o tem qualquer pessoa da comunidade pode usufruir daquela gua independente se voc goste ou n o da pessoa Em um dos a udes onde a maioria dos irrigantes encontram se a jusante um func
528. os regularizados limitam o uso racional das terras e ao planejamento do uso do solo e Sob o ponto de vista econ mico destaca se a extra o mineral e o turismo em cavernas abaixo do potencial pesca comercial de camar o e ostreicultura e Um dos principais problemas tem sido os diversos planos setoriais que apresentam interfer ncias entre si gerando conflitos de uso que precisam ser equacionados e compatibilizados dentro de um enfoque de aproveitamentos m ltiplos de recursos h dricos Muitas barragens foram dimensionadas apenas para gera o de energia e Necessidade de regras operativas coerentes e projetos compat veis para preven o de inunda es em v rzeas para fins agr colas e Quanto aos resultados poss veis recomenda se a elabora o de um plano de desenvolvimento regional abrangente e multidisciplinar com medidas estruturais e n o estruturais e Como desafio est a falta de dados b sicos na regi o Falta ainda a necessidade de defini o de mecanismos institucionais que promovam a coordena o das entidades e rg os atuantes ou com interesse na regi o e tamb m facilite a canaliza o dos recursos financeiros 2 1 5 Indicadores de desenvolvimento sustent vel A inten o de organismos internacionais como a ONU e o BIRD em estabelecerem crit rios para avalia o monitoramento da evolu o do desenvolvimento humano esteve bastante presente na d cada de 1990 O IDH foi o primeiro grande avan
529. otal de munic pios da bacia 3 1 3 Hist rico da ocupa o da regi o o espa o constru do O sistema de aquisi o de terras na regi o seguia o sistema sesmarial a partir de 1600 com a concess o de grandes reas de terras a pessoas influentes na corte portuguesa ou donat rios FELIPE et al 2006 p 17 At o final do s culo XVIII o sistema de concess o de terras n o fazia men o ao tamanho das mesmas tendendo a latifundiariza o quando as doa es foram fixadas em 3 l guas aprox 5 km de extens o Um dos objetivos desta pol tica era a de povoar o territ rio e demarcar suas fronteiras O resultado deste sistema de doa o de propriedade de terras maior riqueza colonial resultou ainda segundo os autores na forma o de uma sociedade elitista e na produ o de territ rios Na zona litor nea a atividade a ucareira expandia se baseada no latif ndio e no trabalho escravo Esta empresa agr cola assentada no latif ndio criou uma cultura pol tica que apresenta efeitos ainda nos dias atuais A atividade a ucareira se expande principalmente no s culo XIX Com rela o ao sert o incluindo o Serid as fazendas de cria o de gado foram se expandindo sempre levando em conta a presen a da gua Estabelecia se o bin mio pecu ria a car uma vez que o gado servia de alimento para a m o de obra e for a motriz para a ind stria a ucareira Apesar de ser uma atividade secund ria na cadeia
530. ou conjunto de pol ticas 2 2 3 Modelos de pol ticas p blicas Segundo Dye 2008 um modelo uma representa o simplificada de v rios aspectos do mundo real pode ser uma representa o f sica um modelo de aeronave por exemplo ou uma maquete que os planejadores e arquitetos usam para mostrar como ficar o projeto quando conclu do Ou um modelo pode ser um diagrama um mapa vi rio por exemplo ou um organograma que cientistas pol ticos utilizam para mostrar como um projeto se converte em Lei Os modelos que devemos utilizar nos estudos de pol ticas s o modelos conceituais Dye 2005 p 12 Dye destaca em sua obra oito modelos de an lise 66 1 Modelo Institucional estreita rela o entre pol tica publica e institui es do governo 2 Modelo de Processo aborda a pol tica a partir de um conjunto de fases 3 Modelo Racional pol tica racional a que proporciona o m ximo de ganho para a sociedade 4 Modelo Incremental as pol ticas d o continuidade s a es desempenhadas no passado 5 Teoria dos Grupos a pol tica publica resultante da luta de grupos de interesse em prol de um equil brio de poder e de influ ncia 6 Teoria da Elite v nas pol ticas publicas prefer ncias e valores da elite governante sup e que a elite molda a opini o das massas 7 Teoria da Escolha Publica assume que todos os atores procuram maximizar seus benef cios pessoais em pol tica como fazem
531. pactos resultantes da incorpora o de regras e procedimentos sobre os padr es de comportamento dos indiv duos e das organiza es Esta observa o de grande import ncia para a compreens o das for as resistentes que operaras nas organiza es p blicas em geral e particularmente no estado do RN quando da ado o do novo modelo institucional voltado para a gest o de recursos h dricos no estado bem como na condu o de novas pol ticas p blicas para promo o do desenvolvimento sustent vel no estado como o caso do PDSS que envolve outros setores do governo nesse sentido que os autores comentam sobre os custos de transa o associados as novas pol ticas devido ao fato de estarem associadas a um momento de mudan a institucional Enfatizam ainda o conceito neoinstitucionalista da path dependence depend ncia da trajet ria que indica que a implanta o e efetiva o de qualquer pol tica p blica est o sempre conectados dimens o temporal ou seja destacando a relev ncia do processo hist rico na configura o das organiza es Nesse sentido a s lida cultura do estado reconhecidamente marcada pelo patrimonialismo a troca de favores o oportunismo pol tico o loteamento de cargos a falta de mecanismos meritocr ticos efetivos surgem como os grandes obst culos a novos e modernos conceitos que se tentam implantar no estado Jacobi e Novaes comentam Este modelo chama aten o pa
532. pecto No entanto outros juristas defendem que a Lei 9433 enfatiza que a responsabilidade pela gest o dos recursos h dricos do estado fato este presente em v rios pontos do conjunto de normas jur dicas e da pr pria doutrina em mat ria de guas O pr prio c digo das guas j previa as guas p blicas de uso comum como bens do estado uni o estado e mesmo munic pios Setti 2005 p 158 lembra que a dominialidade p blica da gua n o transforma os poderes p blicos federal e estadual em propriet rios das guas citando o administrativista italiano Massimo Severo Giannini o ente p blico n o propriet rio sen o no sentido puramente formal tem o poder de autotutela do bem na subst ncia um simples gestor do bem de uso coletivo Vale a pena neste sentido diferencial bem dominical de bem dominial A gua um bem dominial n o dominical o que neste caso implicaria em ser patrim nio privado do Poder P blico podendo ser inclusive pass vel de aliena o Sendo bem dominial a gua inalien vel A pr pria lei 9433 em seu artigo 18 ressalta que a outorga n o implica a aliena o parcial das guas que s o 103 inalien veis mas o simples direito de uso consolidando a avan o na mat ria a partir da constitui o de 1988 revogando o C digo das guas que consideravam algumas guas como dominicais Deste modo ainda segundo Setti a gua como bem p blico e N o
533. pecto a lei 9433 diz ainda em seu artigo 1 inciso Ill em situa es de escassez o uso priorit rio dos recursos h dricos o consumo humano e a dessedenta o de animais Com rela o s guas mete ricas ou pluviais curioso notar que o lei 9433 n o deu maior import ncia valendo os respectivos dispositivos do c digo de guas ainda nos dias de hoje Neste corpo legal a gua que cai no terreno particular de direito de uso do propriet rio que no entanto n o deve desperdi la incentivo ao 104 uso racional desta gua O C digo diz em seu artigo 107 e 108 que a todos l cito apanhar as guas que ca rem em lugares ou terrenos p blicos de uso comum sendo as mesmas de dom nio p blico Segundo Setti este conjunto de dispositivos sobre o direito natural sobre as guas pluviais s o ainda fator de solidariedade nos lugares ridos Sob o ponto de vista da dominialidade cabe ainda enfatizar a quest o da gua como valor econ mico Obviamente este princ pio n o significa privatiza o da gua O sentido do reconhecimento da gua como recurso natural limitado dotado de valor econ mico com previs o de cobran a pelo uso n o tem assim o sentido de utiliza o dessas guas de modo livre por aquele que tem a outorga do seu uso mas que considere um valor arrecadado para sua conserva o prote o e recupera o Por outro lado a cobran a n o pode ser considerada como fa
534. pela secretaria de agricultura mas eu participo com o Secret rio de Agricultura E um trator com todos os implementos pra que parece que esse ano o trato vem pra fazer silagem e fena o A gente fazemos por rea dividiu o munic pio em 4 reas e na poca do inverno a gente ter sempre tal dia tal semana esse trator vai ficar nessa localidade pra gente fazer uma parceria com o produtor com o dono da terra N s vamos fazer o que Voc disp e de capim elefante de outro tipo de capim n s vamos fazer o que silagem Voc tem outra vegeta o uma vegeta o mais seca n s vamos fazer o que fena o Quer dizer vamos guardar comida na poca do inverno pra que seja consumida na poca da seca Sobre a quest o do reuso o funcion rio comenta que o nico lugar que conhece onde se faz algum tipo de reuso em Parelhas A gente tem reuso em Parelhas O reuso pra planta o agr cola Perguntado sobre casos de sucesso promovidos por a es da EMATER com resultados pr ticos verificados no munic pio que de fato fossem casos de sustentabilidade socioambiental o funcion rio da EMATER comenta Aqui em n s temos casos de sucesso Esses projetos desses renques esses barramentos especialmente das barragens que realmente t o sendo aproveitadas teve um xito consider vel tanto a quest o ambiental 305 porque quest o de segurar os sedimentos esses barramentos enquanto
535. pelo Estado H uma responsabilidade intr nseca que deve ser assumida pelos habitantes da regi o especialmente por aqueles que j possuem conhecimento sobre os fatores que levam a degrada o e ao aumento dos riscos ambientais advindos de pr ticas n o sustent veis preciso contribuir com a ruptura da pr tica comum da vitimiza o social onde todos s o apenas v timas do clima da pol tica Cabe a sociedade seridoense arcar com sua parcela de responsabilidade com as mudan as e promover a melhoria sustent vel das condi es de vida a partir da participa o mobiliza o e canaliza o das for as ticas e inovadoras para a constru o de um ambiente psicossocial e ambiental salubre 5 5 3 Cultura pol tica efici ncia efetividade efic cia dos sistemas h dricos e monop lio da gest o da oferta O problema da gest o de recursos h dricos est travada inerte no cen rio regional devido principalmente aos seguintes fatores e Aus ncia do SNGRH na regi o especialmente da ANA e Desarticula o do SEGRH onde os principais rg os do sistema com atribui es legais e estatut rias bem definidas n o atuam como tal A SEMARH que deveria atuar como formuladora das pol ticas de recursos h dricos insiste em manter as atribui es antigas mantendo seu prest gio frente a m quina p blica estadual O IGARN importante rg o criado para gerenciar efetivamente os recursos h dricos executor carece de recu
536. pelo autor Mapa 39 Mortalidade at 5 anos de idade nos munic pios da bacia do Serid Quanto intensidade de pobreza a bacia do Serid encontra se abaixo da m dia nacional muito embora os estados do RN e PB encontrem se acima da m dia nacional Ainda com rela o ao ndice medido em termos percentuais da popula o o mesmo passou de 50 1 em 1991 para 46 5 em 2000 na bacia ficando em patamares significativamente melhores em rela o aos estados da PB e do RN Em termos de intensidade da redu o a bacia reduziu quase que na mesma propor o do estado da PB NO RN no entanto este indicador ficou praticamente estacion rio acima dos 50 O munic pio com menor intensidade de pobreza em 2000 foi o de Caic RN enquanto que os munic pios com maiores ndice de pobreza foram Serid PB com 62 e Lagoa Nova RN com 61 9 A intensidade de pobreza significativamente maior na parcela paraibana da Bacia com 51 7 enquanto que na parcela norte riograndense este percentual de 201 44 8 em 2000 Este comportamento refor a o que j havia sido verificado no indicador IDH M Gr fico 29 Evolu o Intensidade de pobreza 1991 2000 66 E 1991 By g 61 59 62 60 E 2000 54 54 40 4 RN RN RN RN RN RN RN PB PB PB PB PB Acari Caic C Dantas Cruzeta C Novos Equador Flor nia Ipueira Cubati PB Parelhas
537. pelo ent o ministro Bresser Pereira com a cria o do MARE Minist rio da Administra o Federal e Reforma do Estado conforme descrito anteriormente no trabalho de REZENDE 2004 p 25 No Brasil as PBOs s o as chamadas OSCIPs figura jur dica criada pela lei 9 790 de 23 de mar o de 1999 tamb m chamada de lei do terceiro setor A supracitada lei ap s estabelecer os pr requisitos para reconhecimento de uma ONG como OSCIP estabelece o instrumento pelo qual o poder p blico pode financiar estas organiza es ou seja instrumento destinado forma o de v nculo de coopera o entre as partes para o fomento e a execu o das atividades de interesse p blico previstas no art 3 desta Lei discriminando direitos responsabilidades e obriga es das partes signat rias Estado e OSCIP Na pr tica com a promulga o desta lei abriu se no Brasil a possibilidade de seguir o exemplo de pa ses como a Su cia a Inglaterra e os Estados Unidos Neste modelo enquanto a formula o das pol ticas p blicas fica a cargo do Estado a sua execu o pode ser objeto de contratos entre um rg o de governo no caso o MCT e entidades da sociedade reconhecidamente de interesse p blico as OSCIPs no caso a AASDAP A grande vantagem deste tipo de organiza o que sua sobreviv ncia depende dos resultados e metas estabelecidos em contrato Com isso o poder p blico pode ou n o renovar o contrato em fun o dos resul
538. penho por parte da empresa Eu acredito que nesse novo modelo de concess o v o mudar sensivelmente as coisas n o daquela forma que eu conhe o um ou dois contratos de concess o que simplesmente um repasse o munic pio d o direito de a CAERN explorar o sistema de gua e esgoto E uma coisa bem simples era s a permiss o vamos dizer assim Sobre os contratos de concess o com os munic pios segundo o alto funcion rio da CAERN no Serid eles existiam desde a poca do PLANASA Os contratos existiam os contratos de concess es eu acho que desde o antigo PLANASA A bem da verdade muitos deles vencidos A por uma nova lei agora 11 544 alguma coisa desse tipo tem at 31 de dezembro desse ano pra renova o de todos os contratos de concess o Mas antigamente a coisa tem sistema que nem concess o existe Sobre a exist ncia de um Plano Municipal de Saneamento B sico o funcion rio graduado responde que ainda n o h um Plano mas que est sendo feito e englobar tanto a rea urbana quanto a rural O trabalho da Secretaria de meio ambiente de um dos munic pios do Serid ainda segundo o funcion rio graduado mais voltado para a quest o da manuten o de po os Confirma que quando o estado ou o Governo Federal instalam os po os cabe ao munic pio fazer a manuten o Com rela o ao atual estado do esgotamento sanit rio no Serid norte riograndense o alto funcion
539. perficiais em 18 meses PRODES o SUL SUDESTE Reduzir os n veis de polui o h drica nas Bacias de maior Programa de Funciona apenas com densidade urbana e industrial Induzir a implanta o de sistemas Despolui o de comit instalado e de gerenciamento de recursos h dricos atrav s da Constitui o Bacias delibera o sobre de Comit s e Ag ncias de Bacia e Implementa o da cobran a Hidrogr ficas cobran a pelo uso da pelo uso da gua N o financia obras e equipamentos Inova o gua e n veis de paga pelo esgoto tratado conhecido tamb m como programa de redu o de polui o compra de esgoto tratado aprovado tamb m pelo comit Deste modo ainda n o chegou maioria do semi rido PMSS Programa de Moderniza o do Setor de Saneamento PRO AGUA Garantir a amplia o da oferta de gua de boa qualidade para o SEMI RIDO Semi rido brasileiro com a promo o do uso racional desse Programa recurso de tal modo que sua escassez relativa n o continue a Nacional de constituir impedimento ao desenvolvimento sustent vel da regi o Desenvolvimento dos recursos h dricos INTER GUAS Abrang ncia ANA Programa exclusivamente voltado para planejamento e gest o no Programa de Nacional Prioridade formula o e setor gua n o possuindo investimentos em infraestrutura 3 Desenvolvimento para regi es mais execu o de categorias setoriais Recursos h dricos Irriga o e defes
540. pode ser alienada ou apropriada por uma s pessoa f sica ou jur dica com a exclus o absoluta dos outros usu rios em potencial e N o pode significar polui o ou agress o deste bem e N o pode esgotar o pr prio bem utilizado e Deve ter sua concess o outorga ou a autoriza o de seu uso motivada ou fundamentada pelo gestor p blico interessante observar que luz do exposto ao termos o Estado como representante ou gestor de um bem p blico difuso e essencial como a gua deve agir em conformidade com os interesses p blicos leg timos sempre em busca do conceito de timo social dispensando o favorecimento de grupos em detrimento do interesse p blico maior Outro aspecto relevante para o presente estudo que o conceito de dom nio p blico prev a acessibilidade gua por aqueles que n o sejam naturalmente beneficiados pelo seu curso natural propriet rios dos terrenos em que as nascentes afloram pr dios a jusante das nascentes ou os que n o sejam ribeirinhos ou lindeiros do curso d gua Com rela o s regi es assoladas pelas secas especialmente nas regi es sob predom nio do cristalino em que as guas subterr neas s o em geral escassas e de qualidade inferior esta uma quest o de grande import ncia exigindo medidas que garantam a acessibilidade ao recurso adutoras canais capta o da gua de chuva servid es p blicas aos a udes p blicos ou particulares Relacionado a este as
541. pol ticas Sobretudo a popula o crescente nos dom nios territoriais dos fazendeiros representavam votos para o fazendeiro e seus apadrinhados pol ticos 3 5 1 Aspectos socioculturais a identidade Seridoense A constru o da identidade seridoense tem ra zes hist ricas Constru da e moldada atrav s de sua hist ria Popula o do Serid fortemente marcada por uma identidade cultural Mas a import ncia do ciclo da pecu ria foi al m da economia Nas rela es sociais criou v nculos fraternos entre empregados e patr es onde o compadrio foi a regra aproximando as fam lias e atenuando as diferen as e tens es sociais entre as classes Possivelmente foi a que se formou o seridoense trabalhador ordeiro e organizado al m de m stico e profundamente religioso ROTEIRO SERIDO p 11 Conforme mencionado no PDSS RIO GRANDE DO NORTE Volume 1 p 31 o cidad o que nasce no Serid do RN antes de ser Potiguar seridoense A Regi o marcada pela religiosidade com forte influ ncia da igreja Cat lica na regi o Os munic pios da regi o foram delimitados pelos limites das freguesias unidades territoriais da igreja Este fato tem implica es na cultura da popula o da bacia e tamb m na pol tica Os trabalhos de mobiliza o das lideran as locais no processo de elabora o do PDSS envolveram fortemente os representantes da Igreja sendo D Jaime Vieira Rocha representante da Diocese de Ca
542. principal servicos asp consultado em 11 de mar o de 2011 248 e Comiss o t cnica multidisciplinar que prepara a regulamenta o da lei 8 769 de 21 12 05 que disciplina o uso de guas interiores de dom nio do estado ou delegadas pela Uni o para a pr tica da piscicultura e C mara T cnica de An lise de Projeto CTAP do CNRH e Implementa o da Regulariza o de Usos e Apoio ao Gerenciamento de Recursos H dricos do Sistema Curemas A u na bacia do rio Piranhas A u em parceria com a SERHID SECTMA AESA ANA e SERHID e Projeto de Recupera o e Conserva o da Bacia Hidrogr fica do rio Pitimbu com o reflorestamento de 60 hectares de matas ciliares 4 Implantar operar e manter redes de esta es medidoras de dados hidrol gicos e pluviom tricos art 3 inciso IX da Lei 8 086 02 Monitoramento da qualidade e quantidade da gua do rio Piranhas A u 5 Promover programas educacionais e de capacita o de pessoal em gest o de recursos h dricos art 3 inciso XVIII da Lei 8 086 02 instala o do programa de educa o sanit ria e ambiental com as apresenta es das pe as teatrais Bacias Hidrogr ficas Salve o Rio Pitimbu e Chu Chu Ou seja apenas 5 dentre as 19 atribui es do IGARN j se encontram em andamento e mesmo assim ainda de forma pontual carecendo de maior penetrabilidade de suas a es em todo o estado O relat rio de consultoria do IBI 2009 p 30 diz Assim o r
543. ptica o que a coloca junto ao cerrado e outros tipos de vegeta o abertas No entanto devido diversidade de fisionomias presentes na caatinga imp em se dificuldades quanto seu enquadramento em qualquer tipologia havendo sempre reas de exce o Eis algumas caracter sticas da caatinga ainda segundo Sampaio Luminosidade Toda a extens o do bioma est entre o equador e o tr pico de capric rnio 3 a 18 ao sul mais precisamente dispondo de grande intensidade luminosa durante todo o ano Temperatura Em sua grande maioria localiza se em baixas altitudes onde as temperaturas s o altas e pouco vari veis no tempo e no espa o m dias entre 25 e 30 C com poucos graus de diferen a entre as m dias dos meses mais frios e quentes Pluviosidade Concentra se principalmente entre as isoietas de 300 mm Cariris Velho da Caatinga e 1 000 mm zonas lim trofes Mais importante que isto o coeficiente de varia o que ultrapassa os 30 mais condicionantes vegeta o do que a m dia de d cadas Solos Na regi o da caatinga a variabilidade uma das maiores do pa s originando se de duas forma es geol gicas principais a forma o sedimentar predomina na por o oeste do bioma e a cristalina em sua parte leste 140 v D ficits h dricos Regi es onde a evapotranspira o potencial situam se entre 1500 e 2000 mm anuais que conjugadas com a baixa pluviosidade caracterizam as defici ncias h dricas d
544. que a gente passa at uns 15 dias sem ir l A opera o dos a udes n o se d de forma integrada n o h uma coordena o regional A determina o em geral fruto de vari veis locais associa es de irrigantes ou at mesmo das Comiss es Gestoras de A udes Deste modo os t cnicos do DNOCs acabam por negociar com os usu rios a gest o local dos a udes A gente tem o controle do que vai plantar tem o controle juntamente com a piscicultura e tem o controle com a associa o Um funcion rio de outro escrit rio do DNOCS tamb m comenta que n o h condi es de operar um a ude pensando no a ude a jusante Em outro escrit rio do DNOCS municipal o funcion rio comenta que devido aos funcion rios aposentados quem opera a comporta para servir os irrigantes uma pessoa contratada pela associa o de irrigantes A gente faz sempre um acompanhamento antigamente era uma canaleta como a gente chama mas devido com o tempo foi se aposentando a a gente transferiu pra eles porque eles tem uma pessoa contratada pela associa o pra fazer esse procedimento certo Mas a gente sempre t acompanhando quando chega o per odo de fazer racionamento atrav s das reuni es a gente se re ne e a gua t assim assado a gente vai vamo diminuir um dia d gua Na conversa com os t cnicos do DNOCS fica claro que a nica pe a funcionante com rela o a otimiza o da opera o d
545. r mio Nobel de economia de 1998 a partir de uma s rie de confer ncias que aquele proferiu como presidente do BIRD entre 1996 e 1997 Sen conferiu ao conjunto de suas confer ncias o t tulo de Desenvolvimento como liberdade O grande feito de Amartya Sen foi aprofundar o conceito de desenvolvimento de forma pr tica fundamentada trazendo a luz observa es hist ricas que subsidiaram seu pensamento Segundo Veiga Sen procurou demonstrar a partir de estudos de longevidade em v rios pa ses e em diferentes momentos que n o havia correla o direta entre renda per capita e liberdade dos indiv duos em terem uma vida mais longa e de qualidade O conceito levanta as seguintes reflex es quando aos inibidores deste conceito de desenvolvimento mais abrangente ou inibidores das liberdades que existem at mesmo em pa ses ditos desenvolvidos obtidas a partir de um conjunto de reflex es de Veiga 2010 pp 32 a 40 sobre o assunto a partir de sua an lise da obra de Sen Pobreza econ mica e Neglig ncia ou car ncia de servi os p blicos e assist ncia social e Car ncia de oportunidades econ micas e de acesso a mercados e Baixos investimentos em educa o sa de e seguridade 26 e Falta de acesso a servi os de saneamento b sico e Falta de liberdade pol tica e Acesso comunica o Amartya Sem distingue dois tipos de xitos no que diz respeito a eventos onde ocorre r pida redu o da mortalidade
546. r prefeitura porque uma demanda que surge dos pr prios produtores Tem o cr dito se eles vem procuram e tal claro que onde que tem a participa o do governo quando voc vai construir hoje um pequeno a ude a quest o do licenciamento a precisa O funcion rio da EMATER revela ainda o potencial efeito que a iniciativa da EMATER combinada com a iniciativa de alguns produtores tem sobre outros produtores Que ante o atravessador ele n o quer saber porque ele pega produto seu pega de fulano ent o quando vai com selinho e hoje tem um amigo nosso que ele diz Ah O pessoal s que o queijo de nome do produtor Por que Porque bem feito um queijo de qualidade vai empacotadinho ele comprou uma prensa pra empacotar j vai tudo direitinho E isso encarece o produto A pr pria rela o com o atravessador mudou a partir do Programa Compra direta ainda segundo a funcion ria da EMATER Enquanto aqueles que ainda t vendendo na forma que eles jogam na caminhonete e eles atravessadores t o achando ruim porque esse nosso produtor ele n o t querendo por causa do programa compra direta ele n o entrega mais o queijo do pre o que ele atravessadora queria pagar n o Porque o atravessador chegava e dizia E tanto Quer Ent o deixa apodrecer a Agora n o tem o compra direta Se voc pagar igual ao programa voc vai levar um produto de qualidade Mas se voc n o
547. r a e defender a es que ela ache que importante Atitudes gestos projetos programas que ela acha que importante Ent o ela n o pode se prender a um acordo partid rio ou ideol gico E a preocupa o da equipe t cnica trabalhar isso Sempre que h uma atividade uma a o grande ent o vem todo mundo convida 318 todo mundo convida todos os pol ticos convida todos eles V o estar aqui o lobo e o cordeiro Para se ter uma ideia do quanto as a es da ADESE representam em termos do total de a es previstas no PDSS foi proposto que o alto funcion rio de posse de 10 dez fichas dissesse quantas dessas fichas iriam para as a es da ADESE no tocante ao previsto naquele Plano No m nimo 8 Perguntado para onde iriam as 2 duas fichas restantes ele responde Os outros dois s o os diversos parceiros os sindicatos as associa es rurais as igrejas as comunidades locais essas institui es n o governamentais que formam o territ rio da cidadania inclui nisso a tamb m claro o governo do estado o governo federal atrav s especificamente do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio Minist rio da Integra o Nacional S o os dois minist rio que mais agiram assim o Minist rio da Ci ncia e Tecnologia logo no in cio teve uma a o Sobre a rea de atua o se abarca todo o Serid inclusive o Paraibano o alto funcion rio revela o foco da o
548. r aos resultados 2 cria mais problemas que solu oes 3 n o sabe dizer Ou que outro parecer voc daria Avalia o Desempenho De 1 a 5 que nota voc daria ao desempenho destes programas ou projetos Justifique a nota Alinhamento com as pol ticas de governo Voc percebe um alinhamento estrat gico das a es institucionais com as pol ticas de governo Alinhamento interinstitucional Voc percebe um alinhamento estrat gico das a es institucionais com as a es de outros rg os do governo Explique Dificultadores gest o integrada recursos h dricos Que fatores ou aspectos voc identifica como maiores dificultadores da gest o cont nua e integrada das guas na bacia do serid Na institui o Quais destes fatores ou aspectos voc identifica nesta institui o Em que grau Ordem dos problemas Em sua opini o voc diria que os maiores dificultadores para uma gest o cont nua e integrada das guas s o 1 De ordem financeira 2 De ordem pol tica 3 De ordem gerencial Solu es intenas H nesta institui o a pr tica interna de se buscar novas solu es De que modo reuni es consultas informais etc Com que periodicidade Motiva o institucional para falar Qual o grau de motiva o que as pessoas tem no sentido de identificar e falar abertamente sobre os problemas ou dificuldades institucionais Motiva o institucional para resolver Qual o grau de motiva o que as
549. r todas qualquer coisa isso Atua o do SNGRH e Intera o com os entes governamentais Segundo um dos funcion rios do DNOCS de um munic pio da regi o nenhum funcion rio da ANA esteve no escrit rio da empresa apesar da dominialidade das guas ser federal N o nunca Nunca estiveram aqui A funcion rio de uma Secretaria de meio ambiente municipal diz que sua secretaria nunca teve contato com a ANA em sua gest o J o Secret rio de Obras de um dos munic pios da regi o quando perguntado sobe contato do munic pio com a ANA nos ltimos 3 anos ele comenta que teve contato com a ag ncia junto Secretaria de Agricultura em uma reuni o em Caic onde foram abordadas quest es relacionadas transposi o do rio S o Francisco e sobre o Comit da bacia do rio Piranhas A u Foi perguntado ao alto funcion rio da ADESE sobre a participa o da ANA dentro do bacia hidrogr fica se tem realizado seu papel fiscalizador dos recursos h dricos em bacias com rios de dom nio da Uni o Eu vejo como positiva a participa o da ANA agora assim d a impress o que a ANA pra n s aqui t chegando E como se a ANA tivesse chegando ao Serid agora h pouco tempo quando eu digo pouco tempo porque eu acho que 6 anos 7 anos 8 anos ou at mais 5 anos 4 anos 2 anos pouco tempo a ANA vem aparecendo aqui agora h pouco tempo Tem um papel importante Tem Porque a interlocu
550. ra Sobre o processo pol tico regional um alto funcion rio da ADESE revela Eu acho que a falta de vontade pol tica dos nossos representantes do Serid tanto boa parte dos prefeitos n o todos eles muitos tem seus m ritos claro Mas principalmente nossos representantes em n vel estadual em n vel federal Segundo a percep o do alto funcion rio da ADESE est se tornando cada vez mais recorrente a percep o de que a dimens o da pol tica convencional est perdendo a for a e o espa o devido as novas for as econ micas que come am a surgir na regi o os pol ticos est o desaparecendo e o pessoal est o crescendo as pessoas se desenvolvendo bem melhor do que a gente dependendo de uma a o pol tica A funcion ria da EMATER fala sobre a cultura pol tica do in cio da d cada de 1980 com rela o ao trato das quest es sociais em pocas de secas A tinha aquelas crises as emerg ncias o governo como um todo conseguia dinheiro pra lidar com essa situa o a conviv ncia do homem com a seca que na verdade n s vivemos no pol gono das secas ent o botava aquelas frentes de trabalho essas pol ticas os pacotes que vinham l de cima de 79 a 83 quando eu entrei na EMATER n s est vamos numa emerg ncia era seca total o homem n o tinha produ o nenhuma ent o fazia essas frentes de trabalho pra confec o de tijolos telhas e o governo pagava a eles E a
551. ra ao seu modus operandi e mesmo sobre quest es fundamentais relacionadas a sustentabilidade econ mica e ambiental das pol ticas que introduz ou d continuidade Muito pouca aten o tem sido dada forma como os governos implementam as pol ticas sua din mica e rela es de poder apesar do n mero significativos de t cnicos e consultores das ci ncias exatas ocupando cargos chave na elabora o e implementa o destas pol ticas N o h uma cultura valoriza o da gua no Serid Paradoxalmente a sua escassez n o h uma cultura de valoriza o do recurso gua na regi o pois e a gua n o impermanente na maior parte do tempo trazendo uma dimens o mnem nica ao problema e n o h preocupa es com seu uso eficiente tanto pelas institui es p blicas quanto privadas e pela comunidade em geral Em parte isto se deve a uma cultura do recebimento onde o recurso acaba chegando em situa es sempre emergenciais resultantes da falta de planejamento do Estado e A baixa garantia do recurso gua contribui para uma falta de vis o da gua como insumo produtivo A preponder ncia hist rica da cultura de sequeiro atesta esta condi o Conceito de gua virtual al m da bacia hidrogr fica A importa o de gua embutida em bens de consumo de fora para dentro da bacia do Serid um fato Em uma economia globalizada as oportunidade de extravasamento de novas 383 pr ticas sustent veis na bacia c
552. ra entraves a supera o efetiva dos principais desafios econ micos e socioambientais Admiremos como hip tese que a resultante ind stria da seca tem grande correla o com e os v cios pol ticos arraigados da regi o 11 2 2 9 Hist rico das pol ticas p blicas h dricas no semi rido nordestino Para entender as for as que interferem na din mica das pol ticas p blicas importante entender o contexto em que as mesmas se desenvolveram e se consolidaram Leff 2007 p 70 comenta sobre a import ncia de uma an lise detalhada e interdisciplinar de v rias condi es para que as pol ticas p blicas ambientais funcionem z Para poder implementar pol ticas ambientais eficazes necess rio reconhecer os efeitos dos processos econ micos atuais sobre a din mica dos ecossistemas E preciso avaliar as condi es ideol gicas pol ticas institucionais e tecnol gicas que determinam a conserva o e regenera o dos recursos de uma regi o os modos de ocupa o do territ rio as formas de apropria o e usufruto dos recursos naturais e de divis o de suas riquezas bem como o grau e as maneiras de participa o comunit ria na gest o social de suas atividades produtivas As pol ticas p blicas h dricas no semi rido foram constru das ao longo de mais de s culo de forma setorial e com pouca articula o com outras pol ticas p blicas criando dificuldades potenciais quanto corre es necess rias a
553. ra devem fazer Obviamente uma tem mais for a que a outra e ao inv s de fazer valer a lei de cria o do IGARN onde est o bem definida as suas atribui es e a lideran a esperada por parte dos governantes opta se pela leni ncia e in pcia 242 Sob o ponto de vista nacional algumas ambiguidades na formula o das leis podem levar a problemas na execu o das pol ticas p blicas Vale comentar o caso da ANA atrav s de um exemplo emblem tico na regi o do Serid A resolu o da ANA N 687 de 03 de dezembro de 2004 que disp e sobre o Marco Regulat rio para a gest o dos Sistema Curemas A u se por um lado ressalta o seu papel de coordena o do SNGRH previsto em lei ao promover conv nios com institui es do Estado para exercer suas prerrogativas por outro lado pode estar causando efeitos colaterais indesejados Dentre esses efeitos o papel de coordenadora imputada ANA pode estar levando a ag ncia a se afastar de outras de suas atribui es mais diretas como a prevista no artigo 4 inciso V da lei de sua cria o fiscalizar os usos de recursos h dricos nos corpos de gua de dom nio da Uni o Conclui se que de modo geral as leis em recursos h dricos s o racionais bem intencionadas at mesmo consistentes e l gicas No entanto fato que a performance do SNGRH e SERH est o bastante aqu m do esperado pelas pr prias leis h dricas A hip tese que tamb m ser testada no pr x
554. ra o fato das institui es atuais serem fruto de processos sociais constru dos no passado e por sua vez condicionarem e constrangerem as poss veis op es de futuro Estes conceitos s o fundamentais para a compreens o e interpreta o sobre a apropria o e gest o dos recursos h dricos e demais recursos naturais 71 2 2 6 An lise de pol ticas p blicas na gest o de recursos h dricos A import ncia da engenharia para a gest o das guas mpar Base para todo e qualquer processo de gest o fundamental avaliar a gua que se tem envolvido aspectos de qualidade e quantidade e a disponibilidade associada a um n vel de garantia aceit vel S o tamb m de grande import ncia os aspectos construtivos e operacionais relacionados as obras hidr ulicas enquanto mecanismos t cnicos indispens veis para o aumento de garantia de atendimento aos diversos usos de forma mais distribu da garantindo o acesso a gua enquanto direito humano fundamental Mas a gest o das guas vai al m das suas ferramentas tradicionais pois o objetivo de levar qualidade de vida as pessoas de forma sustent vel depende de um conjunto mais amplo de pol ticas p blicas e do pr prio modelo de gest o p blica Deste modo deve sempre levar em conta aspectos administrativos econ micos sociais e psicossociais pol ticos biol gicos todos interconectados pela complexidade subjacente ao elemento humano em sociedade Para Lanna 1995 p
555. ra poder ter um aproveitamento melhor de cada um da capacidade de cada um deveria ter uns 7 como antigamente a EMATER fez no in cio do coral norte que era um programa que existia aqui todo t cnico tinha um transporte ent o voc tinha condi o de dividir o munic pio e cada um vai trabalhar na sua rea Com isso a efici ncia do trabalhador passa a ser bem maior 332 O mesmo t cnico aponta para melhorias na rotina de trabalho com a automatiza o via sistema de informa es banco de dados E um outro ponto que a empresa t tentando melhorar um sistema de dados uma coisa que voc tem pra voc saber o que que t fazendo certo Porque a gente tinha mas esse ainda manual voc vai com papel pra l porque voc s sabe o que t fazendo quando voc faz avalia o quando voc compara o ontem com o hoje e o amanh ultimamente tem melhorado muito Funcion rios da EMATER de outro munic pio tamb m ressaltam a insufici ncia de recursos humanos e sua qualifica o cont nua quando s o questionados sobre os maiores problemas que a EMATER e outros rg os que lidam direta ou indiretamente com a agricultura no Serid enfrentam na regi o mais funcion rios mais t cnicos mais assist ncia mais assim mais constante Acompanhamento e a capacita o tamb m que importante Um funcion rio da EMATER fala sobre a quest o da necessidade de recursos e
556. ra responder perguntas importantes como uso eficiente e racional da gua inser o na matriz produtiva de segmentos produtivos de baixa demanda h drica ind stria de software empresas voltadas para o desenvolvimento da energia solar e e lica dentre muitos outros poss veis 2 1 9 Os potenciais n o realizados do semi rido O semi rido n o se constitui como uma unidade ou realidade nica e invari vel Rebou as 1997 destaca a exist ncia de 172 unidades geoambientais no semi rido distribu das em 20 unidades de paisagem como representantes de vantagens comparativas em rela o s demais reas do pa s com novas oportunidades de neg cios agr colas Destaca ainda as ilhas de sucesso e prosperidade que existem no semi rido nordestino O potencial energ tico Energia solar O Brasil em especial a regi o nordeste que inclui a bacia do Serid um dos seletos locais no mundo onde o aproveitamento da energia solar coloca se como mais atraente Mapa 1 e Mapa 2 pam BE Fonte Pharabod and Philibert 1992 em Philibert 2005 Mapa 1 reas mais adequadas no mundo devido concentra o de energia solar 54 T id o ng barpa ni l E Hi EE E sei z 5 Fonte Atlas Solarim trico do Brasil Recife Editora Universit ria da UFPE 2000 adaptado por ANEEL 2003 Mapa 2 Radia o solar global di ria MJ m dia Segundo ANEEL 2008 p 3
557. ramentos assoreadores pol ticas p blicas que veio recursos pra gente executar esses trabalhos a gente trabalha com agricultura familiar que essas barragens onde a gente vai armazenar a gua no subsolo s o as barragens submersas E tem os RENCS que uma tecnologia adotada pra segurar a areia ou o sedimento que as chuvas carreiam que de outra forma iria ser levados para um c rrego um rio um a ude e agravar a quest o do assoreamento E o barramento assoreador que a gente chama mais como barragem de pedra faz basicamente esse efeito tamb m mas s que numa escala maior j pega mais o c rrego mais estendido pra tamb m segurar esses sedimentos evitando que esses sedimentos v pra um Perguntado em que Programas de Governo estariam sendo consideradas essas a es o funcion rio complementa falando de um projeto que est sendo desenvolvido junto ao MDA e MDS T o a es em conjunto Recentemente a gente tamos elaborando isso que o projeto chamado Projeto segunda gua que a ele envolve tanto barragens submersas como barramentos assoreadores e os RENCS Ele comenta que esse conv nio foi previsto para iniciar entre 2008 e 2009 mas que devido a problemas de libera o de verbas ele est praticamente come ando esse ano Atualmente a EMATER do munic pio est em fase de marca o dos locais e cadastramento de produtores que ser o beneficiados Outro funcion rio da EMATER de outro muni
558. ras existentes na bacia do Serid 165 O Mapa 28 representa o sistema de adutoras do estado do RN Fonte SEMARH Programa Estadual de Recursos H dricos Mapa 28 Programa de Adutoras do RN Ainda segundo o PERH RN o Sistema Adutor Jardim do Serid conclu do tem por objeto suprir a demanda de boa da cidade de Jardim do Serid e 07 sete comunidades situadas ao longo do seu tra ado atendendo a uma popula o de 15 075 habitantes segundo IBI 2009a p 18 s o 12 352 habitantes projetada para atender 19 483 no ano 2016 a partir da barragem de Passagem das Tra ras com vaz o de 131 3 m h 36 5 s e extens o de 44 140 m J o Sistema Adutor Piranhas Caic Minist rio da Integra o Nacional nos estudos da transposi o do S o Francisco foi projetado para captar gua do Rio Piranhas pr ximo a ponte Jardim de Piranhas o qual se encontra perenizado pelo sistema Curemas M e D gua no estado da PB Segundo o projeto o sistema adutor abastece as cidades de Caic S o Fernando Timba ba dos Batistas e Jardim de Piranhas cuja popula o beneficiada de 58 300 habitantes o alcance do projeto de 20 anos e a vaz o estimada para o final do projeto de transposi o da ordem de 121 l s Segundo a SEMARH apud MELO 2008 o n mero de beneficiados ser 79 455 habitantes com vaz o de 558 5 m h 155 litros por segundo e extens o de 46 330 metros O Sistema Adutor Serra de Santana est sendo
559. re o valor dessas a es Pode ter objetivos distintos inclusive apreci la ap s o seu desenvolvimento avalia o ex post 68 Observa se constantemente que no mbito da avalia o os resultados esperados n o s o satisfat rios ou mesmo inoperantes podendo gerar efeitos disfuncionais e at mesmo perversos Muitas vezes isto ocorre por que as pol ticas n o eram boas ou suficientes e Os executores n o foram capazes de obter xito e as circunst ncias n o eram as esperadas Um fen meno comum na rea de pol ticas p blicas diz respeito ao efeito relacionado entre as pol ticas Segundo Meny e Thoenig 1992 p 95 uma pol tica A gera impactos diversos entre os quais podem ter consequ ncias sobre outras pol ticas B ou C Figura 2 id Impacto 1 Pol tica A Impacto 2 To e DR os mai Impacto 3 DE ad Impacto 1 Pol ticaB TT Impacto 2 A Impacto 3 Fonte Meny e Thoenig 1992 p 95 Figura 2 Efeito ligado de pol ticas p blicas Para Pfaff 1975 apud Ribeiro 2006 o modelo de avalia o deve ser desenvolvido a partir de um sistema de indicadores para avalia o da realidade Outro ponto importante diz respeito aos impactos de uma pol tica p blica Para Motta 1990 apud Ribeiro 2006 o impacto de uma pol tica p blica medido exclusivamente pela efetividade sendo essencialmente uma medida externa organiza o p blica e avaliada por
560. reciso interromper o abastecimento a todo um bairro para poder fazer manuten o em um simples encanamento por n o se saber sua posi o no sistema 329 Isso Tamb m Eu diria que 100 do sistema exatamente aquilo que tinha Voc n o tem como voc toivar o sistema s o registros de manobra que s o os instrumentos as v lvulas que voc tem pra bloquear esse tipo de situa o que voc me disse a e que hoje ela n o funciona mais Com rela o a quantidade de trabalhos emergenciais face o total de servi os operacionais da CAERN o funcion rio foi solicitado a dar uma nota entre O zero quando o esfor o todo seria concentrado no apagamento de inc ndio 10 dez uma atua o de primeiro mundo O alto funcion rio da CAERN responde Ah sim muito muito Eu diria na faixa de uns 5 Apesar dessa situa o o alto funcion rio comenta que a partir de 2007 o fluxo de recursos para a CAERN tem aumentado especialmente do governo federal al m de financiamentos afundo perdido e empr stimos e segundo ele j houve algum impacto disso no trabalho da CAERN Sobre a quest o da sa de financeira da CAERN o alto funcion rio comenta A bem verdade dos recursos que ela capta atrav s de tarifas n o s o suficientes para os investimentos necess rios nos sistemas sempre pra opera o e manuten o do sistema Com rela o ao monitoramento da qualidade da gu
561. recursos h dricos verdadeiramente inserida em um projeto de desenvolvimento sustent vel e De que modo os processos de participa o social na bacia do Serid ocorrem e quais os impactos na gest o participativa das guas se existente e Que principais fatores interferem positiva ou negativamente em uma Gest o das guas verdadeiramente efetiva articulada e integrada na bacia do Serid 17 1 3 OBJETIVOS Problem tica Pretende se conduzir a disserta o elaborando se um diagn stico abrangente da gest o da gua e das principais pol ticas p blicas relacionadas aos principais aspectos de desenvolvimento sustent vel tendo se em conta o passado presente das a es p blicas para oferecer recomenda es e orienta es para o presente futuro considerando sempre as m ltiplas dimens es da gua Sob este enfoque temporal passado presente futuro prop e se uma quest o mais ampla Como gerir as guas na bacia do Serid dentro dos preceitos da sustentabilidade com a m xima efici ncia e efic cia tendo em vista os aspectos sociais econ micos pol ticos ticos jur dicos e ambientais indissoci veis dentro do conceito de desenvolvimento sustent vel considerando os m ltiplos desafios relacionados ao arcabou o jur dico legal e as generalidades e idiossincrasias da realidade pol tico administrativa institucional econ mica tica e sociocultural A resposta a esta pergunta eminentemente mul
562. res clim ticos mas que as condi es sociais agravavam as consequ ncias das secas 83 A seguir os principais pontos abordados em seus artigos o Questionamento da efici ncia da solu o hidr ulica A partir de estudos de Duque sobre a vaz o espec fica em algumas bacias hidr ulicas de a udes do Nordeste DUQUE 1949 2004 p 236 e de outros estudos do IOCS que apontavam a quantidade de gua necess ria para cultivos anuais em um hectare chegou a importante estimativa de que o fator gua garantiria apenas 1 da rea total do semi rido o Abordagem das duas solu es mais discutidas na poca p 338 340 Solu o Hidr ulica bin mio a ude irriga o e a Solu o florestal silvicultura apontando os benef cios e limita es destas duas solu es tradicionais e oferecendo uma terceira p 340 a Solu o da Agricultura Conservadorista Pr ticas de conserva o do solo e da gua Sternberg apresentava como paradoxo o fato de se desperdi ar t o relevante parcela de gua em um local em que a mesma se constitui como principal fator limitante Baseou suas considera es em estudos anteriores da literatura cient fica e em suas observa es em v rias reas aluvionares das terras f rteis das serras cearenses onde presenciou pr ticas agr colas que sistematicamente perdiam sua capa f rtil e mais raramente pr ticas que os conservava e garantia a produ o mesmo nos anos de seca De forma ainda mais
563. research report 1 Research Report 1 Comprehensive Assessment of water management in agriculture Comprehensive Assessment Secretariat IWMI 74p 2003 Dispon vel em lt http Ayww bvsde paho org bvsacd cd59 integrated pdf gt Acesso em 03 Mai 2010 412 ANEXOS 413 ANEXO 1 Formul rios de Entrevistas A Formul rio Aplicado a institui es de governo com exce o de prefeituras QUEST ES FUNDAMENTAIS A SEREM APLICADAS NAS ENTREVISTAS Preparativos para a entrevista Nome completo data nascimento cargo atual cargos anteriores funcion rio de carreira ou comissionado ano de entrada ano de sa da outros rgaos da administra o p blica onde trabalhou Apresentar defini o de Desenvolvimento sustent vel e sustentabilidade Anonimato preserva o da identidade da fonte ENTREVISTADO Nome Cargo fun o Forma o rgao institui o MUNIC PIO ESTADO DATA HORA LOCAL Eus eo pefums O O O A es ambiente Quais as a es concretas que esta institui o est empreendendo em termos de sustentabilidade na rea ambiental E partcularmente na rea de recursos h dricos A es socioeconomia Quais as a es concretas que esta institui o est empreendendo em termos de sustentabilidade na rea socioecon mica Sustentabilidade institucional Estas a es em si s o sustent veis institucionalmente ou politicamente Por que 1 A es para a sustentabilida
564. retor Integrado de Saneamento B sico Apenas em Caic e Lagoa Nova RN h a presen a de tais instrumentos em outros dispositivos De fato em todos os munic pios do RN apenas o munic pio de Cear Mirim contam com tais instrumentos e na PB apenas 3 Sob o ponto de vista dos principais programas e a es que est o relacionados a potenciais impactos sobre a gest o dos recursos h dricos destacamos a es e programas estaduais contidos no plano plurianual da estado do RN RIO GRANDE DO NORTE 2008 p 85 os mesmos est o agrupados em 5 macro objetivos listagem abaixo contempla percentuais de aplica o dos recursos esperados e n mero de programas por macro objetivo 1 Melhorar a qualidade de vida e promover a inclus o social 35 05 55 Programas 2 Dinamizar a base econ mica ambientalmente sustent vel garantindo amplia o da oferta de emprego 10 73 12 Programas 3 Modernizar e tornar mais eficiente a administra o p blica estadual 11 79 44 Programas 4 Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado 41 76 26 programas 5 Consolidar o Processo de participa o da sociedade nas decis es do governo do RN 0 68 5 programas O Quadro 15 apresenta uma descri o resumida dos principais programas recentes do estado do RN com maior impacto sobre a gest o de recursos h dricos e rela o com o desenvolvimento sustent vel presentes no Plano Plurianual 2008 2011 do estado
565. retudo da atua o do Estado no universo da gest o das guas de avaliar os componentes da burocracia estatal das din micas pol ticas e sociais integrativas e desintegrativas que moldam as decis es e omiss es do Estado em seu papel de indutor das mudan as sociais Crit rios adicionais de avalia o de desempenho das pol ticas p blicas em recursos h dricos A presente disserta o visa tamb m suprir esta lacuna existente quanto as abordagens tradicionais presentes na rea de gest o de recursos h dricos na medida em que ter como foco principal elucidar a qualidade da gest o de recursos h dricos praticada pelos entes governamentais seguindo crit rios de sustentabilidade efici ncia efetividade e efic cia associados aos indicadores de balan o h drico de efetividade dos sistemas de tratamento de esgotos e demais indicadores hidrol gicos e ambientais Abordagens tradicionais H um grande n mero de estudos sobre a efici ncia efetividade e efic cia na gest o das guas que tem adotado a seguinte estrat gia e Formula o Problemas relacionados formula o da PNRH o An lise da constitucionalidade interpreta o do arcabou o legal brasileiro potenciais conflitos entre as diversas letras da lei dominialidade avalia o do esp rito da lei e Implementa o Compara o entre os preceitos da PNRH e PERH e a aplica o destes preceitos pelos componentes do SGRH quanto a o Adequa o ou ader nc
566. revelam que o caso mais preocupante o do DNOCS e o da CAERN ambos respons veis tamb m pela gest o da efici ncia e do uso racional da gua No caso da CAERN sabe se que a empresa segue um modelo administrativo e gerencial anacr nico modelo este tamb m presente em outros estados da federa o O mais preocupante que no caso de regi es com escassez h drica por aspectos tanto qualitativos quanto quantitativos a moderniza o moraliza o e transpar ncia deveriam ser prioridades m ximas de qualquer governo de fato comprometido com a responsabilidade frente s popula es que vivem nestas regi es As queixas contra a empresa s o uma constante nos munic pios visitados principalmente sobre o ponto de vista contratual de cumprimento de regras e acordos Com rela o ao DNOCS h uma clara percep o quanto s dificuldades materiais e humanas havendo uma maior resigna o por parte dos entrevistados A falta de articula o entre federa o estado e munic pios tamb m percebido nas entrevistas com dificuldades de parcerias devido principalmente a interesses diferenciados especialmente por parte dos munic pios A amea a ao poder de pol ticos regionais s o capazes de trazer preju zos a implanta o de pol ticas de forma equ nime Observa se tamb m ind cios de falta de controle social atrav s de mecanismos de participa o de fato e n o da participa o forjada onde os encontros ocorrem ape
567. revistada n o quer que a gente ganhe um dinheiro mas o Lula deu eu n o colocaria nenhuma no bolsa fam lia porque tudo que dado n o tem valor O ser humano aquilo que ele conquista que ele usa a intelig ncia Voc j imaginou como gratificante quando voc bate numa coisa que voc batalha que voc cria Um diretor tava dizendo Voc j imaginou o xtase que quando voc faz uma descoberta Quando algu m uma descoberta de um rem dio De uma medica o pra salvar Que voc cria uma coisa de tecnologia Isso o m ximo para o ser humano satisfa o satisfaz o ego Outro funcion rio da EMATER comenta sobre o desvirtuamento da pol tica do bolsa fam lia Eu vejo da forma como ele est o desvirtuamento da pol tica Como o Bolsa Fam lia foi criado pra voc dar ter aquela bolsa enquanto por certo tempo pra eu me capacitar pra eu arrumar uma fonte de sobreviv ncia Que que os pol ticos viram nisso Uma forma de segurar os eleitores Foi perguntado a este funcion rio da EMATER o que ele v na pr tica ter mudado no comportamento do homem do campo Ele responde Diminui a press o sobre a produ o Quando ele n o tem a certeza que tem daquele dinheiro ele vai produzir Ent o ele diz N o eu n o vou fazer n o que no final do m s eu tenho vou no ele paga minha energia vou no vereador tal ele me d meu buj o Entendeu Problemas entre fo
568. revistas Dispon vel em lt http Avww ihu unisinos br index php option com entrevistas amp ltemid 29 amp task entre vista amp id 11702 gt Acesso em 22 abr 2010 405 GUIMAR ES JR Jo o Abner Reforma H drica do Nordeste como alternativa transposi o do Rio S o Francisco Cadernos do Centro de Estudos e A es Sociais n 227 p 107 117 jul set 2007 Dispon vel em lt http cadernos ceas com br index php cadernos article view 54 53 gt Acesso em 23 abr 2010 GUSM O Marcos O sert o virou p Revista VEJA S o Paulo ed 1 613 Ano 32 n 35 01 set 1999 Dispon vel em lt http veja abril com br 010999 p 122 html gt Acesso em 20 mai 2010 HENKES Silvana L cia As decis es pol tico jur dicas frente crise h drica e aos riscos li es e contradi es da transposi o do rio S o Francisco 226f Tese Doutorado Curso de P s gradua o em Direito Centro de Ci ncias Jur dicas Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2008 HIRSCHMAN Albert O Os Problemas do nordeste brasileiro In Pol tica econ mica na Am rica Latina Rio de Janeiro Fundo de cultura 1965 342 p p 23 112 HOUAISS Dicion rio eletr nico da l ngua portuguesa Vers o 1 0 em DVD Rio de Janeiro Objetiva S DATA IBGE Manual T cnico da vegeta o brasileira S rie Manuais T cnicos em Geoci ncias n 1 Rio de Janeiro IBGE 1992 92 p Dispon vel em http geotecnologias wordpress co
569. rga de direito de uso e execu o de a es de fiscaliza o realizadas de forma articulada entre a ANA o DNOCS a SERHID A SEMARH o IGARN e a AAGISA no mbito de compet ncia de cada rg o Embora se possa dizer ou at mesmo eventualmente constatar se que oficialmente a ANA forne a a outorga apesar da referida resolu o 687 falar claramente em delegar a compet ncia da emiss o de outorgas pelos estados da PB e RN a reda o das cita es acima sugerem que esta estrat gia esteja contribuindo para a aus ncia f sica adequada e possivelmente essencial da ANA na bacia 159 3 3 3 Rede hidrom trica pluviometria e fluviometria Com rela o a rede de esta es pluviom tricas na bacia Mapa 25 importantes para o planejamento e para a gest o das guas como um todo h uma concentra o de 1 esta o para cada 336 km atendendo as recomenda es da OMM para este tipo de regi o Quadro 8 BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID Esta es PLU e FLUVIOM TRICAS ar emaso sa Maso me srmes e ma so st esses sm amn assor Jai ES Bacs Mony Ma do Ro Sew Gt Pranhas A u porem renas sra meam Marjo Fonte Compila o do autor a partir dos dados fornecidos pela SEMARH RN e AESA PB dispon veis digitalmente Mapa 25 Esta es Pluviom tricas e Fluviom tricas na bacia do Serid Quadro 8 Densidade m nima normal da rede pluviom trica recomendada pela OMM Tipo de regi o Dens
570. rgia Solar compilados pelo autor no ArcGIS 9 3 Figura 11 Malha com representa o das quadr culas para c lculo do potencial m dio de radia o solar na bacia ponderado pelos pesos 1 quando a quadr cula est totalmente inserida na bacia e 0 5 quando a quadr cula est parcialmente inserida na bacia Calculando o potencial solar m dio no plano inclinado atrav s da m dia ponderada das quadr culas acima temos que a regi o em m dia produz 5 7 kWh m por dia por quadr cula 100km Integrando para a rea total da bacia considerando o esquema acima 10 250 km resulta em uma energia potencial de aproximadamente 58 425 GWh por dia ou 21 325 125 GWh por ano Se compararmos esta energia com a maior gera o de ITAIPU 94 685 GWh que ocorreu no ano de 2008 verificamos que o potencial radia o solar na bacia do Serid equivale a 225 usinas de ITAIPU Energia e lica na Bacia do Serid Os procedimentos para estimativa do potencial e lico na bacia do Serid s o mais complexos fugindo ao escopo deste trabalho No entanto uma avalia o qualitativa pode ser feita no Serid a partir do estudo da COSERN 2003 em parceria com a ANEEL e de dados sobre os resultados dos leil es A 3 Energias renov veis promovidos pela ANEEL em 2009 com 6 habilita es mas nenhuma contrata o e 2010 com 8 contrata es Dados verificados na publica o de ITAIPU Principais caracter sticas t cnicas p 28
571. riam recursos para importa o de bens de alto valor h drico agregado As transposi es de gua para dentro do Serid s devem ser efetivadas ap s investimentos em melhorias no uso eficiente das guas com prioridade para o abastecimento humano Importante seriam estudos que considerassem o balan o h drico integral da regi o considerando o valor h dricos agregado nos produtos importados e exportados Conflitos camuflados entre IGARN e SEMARH O conflito entre as atribui es da SEMARH e do IGARN s o evidentes e precisam ser avaliados sob uma perspectiva do interesse p blico e n o dos interesses corporativos Esta diverg ncia que n o conta com uma lideran a fundamental do governo na sua solu o um indicador importante da desarticula o dentro do estado na rea de gest o de recursos h dricos Revela ainda a falta de um arcabou o institucional que ainda n o conseguiu separar os aspectos de formula o e implementa o das pol ticas p blicas As micro solu es de conserva o dos recursos h dricos da EMATER As barragens subterr neas e de sedimentos apontam para uma solu o de especial interesse e racionalidade para o semi rido medidas de reten o da gua e conten o da eros o a partir do lote que contam com o apoio de m o de obra local inclusive para manuten o dos sistemas implementados Al m de conservar o solo e desacelerar o assoreamento de a udes fazem diminuir os investimentos ne
572. rias como no Combate Dengue cabe mencionar que nesta cidade desde 1988 quase todos os prefeitos eram m dicos O funcion rio de uma secretaria municipal na regi o do Serid disse que n o h os tais mecanismos formais de participa o da sociedade n o existe um f rum ainda apenas propostas com dentro do Plano Municipal de Saneamento Comiss es Gestoras de a udes Outro assunto importante diz respeito as Comiss es gestoras dos a udes que segundo os t cnicos est o sendo criados em todos os a udes p blicos do estado Os t cnicos do DNOCS citaram 3 casos em a udes da jurisdi o sendo 1 o mais atuante e que mereceu o destaque dos t cnicos 359 esse que a gente tem mais experi ncia bom porque eles reclamam reclamam e batalham alguma coisa por exemplo l t tendo problema com a comporta a comporta t quebrada eles t o em cima ent o eles v o fazer press o tamb m junto com o DNOCS Ainda segundo os t cnicos as comiss es gestoras s o formadas pelo setor p blico inclusive a CAERN EMATER prefeituras os usu rios de gua al m da sociedade civil associa es cooperativas inclusive dos per metros irrigados Cada associa o tem um representante um titular e um suplente Mencionando os casos de insucesso o diagn stico a desmotiva o t o desmotivados 5 4 10 Avalia o do grau de interfer ncia do governo nas atividades de Estado Quando pergun
573. ribui o da ANA sobre a infraestrutura h drica e o controle da polui o o inciso XI enf tico promover a elabora o de estudos para subsidiar a aplica o de recursos financeiros da Uni o em obras e servi os de regulariza o de cursos de gua de aloca o e distribui o de gua e de controle da polui o h drica em conson ncia com o estabelecido nos planos de recursos h dricos O conte do desse inciso aponta para uma inevit vel a necessidade de articula o com o DNOCS e rg os estaduais e municipais cujas atividades tenham rela o com a distribui o aloca o da gua e o controle da polui o h drica reas de grande interesse para o semi rido Ainda com rela o ao relacionamento com o DNOCS vale mencionar o inciso XII que diz ser atribui o da ANA definir e fiscalizar as condi es de opera o de reservat rios por agentes p blicos e privados visando a garantir o uso m ltiplo dos recursos h dricos conforme estabelecido nos planos de recursos h dricos das respectivas bacias hidrogr ficas Constitui se como papel da ANA ainda a proposi o de incentivos conserva o da qualidade e quantidade dos recursos h dricos junto ao CNRH inciso XVII Apesar da responsabilidade da ANA frente s a es de sua compet ncia evidenciados no conte do da lei que a criou no mesmo artigo em que s o definidas suas atribui es temos que e O inciso XXIII do artigo 2 da reso
574. ricos Aspectos Legais Econ micos Administrativos e Sociais Bras lia Universidade Federal de Vi osa ABRH 2005 p 121 412 SILVA A S Rio Grande do Norte In XAVIER Y M BEZERRA N F Orgs Gest o Legal dos Recursos H dricos no Nordeste do Brasil Forlateza Conrad Adenauer 2004 p 149 167 SILVA Demetrius David da amp PRUSKI Fernando Falco Ed Gest o de Recursos H dricos Aspectos Legais Econ micos Administrativos e Sociais Bras lia Universidade Federal de Vi osa ABRH 2005 660 p STERNBERG Hilgard O Reilly Aspecto da S ca de 1951 no Cear Revista Brasileira de Geografia Rio de Janeiro ano XIII n 3 p 327 369 jul set 1951 SUBIRATS Joan An lisis de pol ticas p blicas y efic cia de la Administraci n Madrid Ministerio para las Administraciones P blicas 1994 TCU Auditoria de Natureza Operacional sobre pol ticas p blicas e mudan as clim ticas seguran a h drica no semi rido Bras lia TCU 2009 66 p Dispon vel em lt http portal2 tcu gov br portal pIs portal docs 1194654 PDF gt Acesso em 25 Mar 2011 TINOCO D S Trajet ria do planejamento estadual no Rio Grande do Norte 1961 2004 In TINOCO et al Orgs Pol ticas e gest o p blicas recortes da realidade do Rio Grande do Norte Natal EDUFRN 2005 p 9 31 TINOCO D S BEAUGRAND E MATOS FILHO J O plano de desenvolvimento sustent vel do Serid uma experi ncia de planejamento participativo e de
575. rificado que a discuss o do desenvolvimento sustent vel mesmo ap s dezessete anos do pioneiro Projeto ridas passando pelas novas diretrizes de planejamento regional adotadas ou em processo de ado o por alguns estados ainda est pouco presente na pr tica governamental do RN muito embora tenham sido gerados importantes documentos sobre Desenvolvimento territorial sustent vel nas principais reas do estado O v cio governamental da s ndrome do foco nico na garantia da oferta ainda pauta as agendas da era p s lei 9433 o que pode ser facilmente verificado nas orienta es das pol ticas p blicas do governo estadual contidas em seus principais planos e a es Ap s oito anos do PDSS poucos avan os significativos foram verificados Consiste assim um desafio priorit rio identificar e mensurar os fatores que emperram a discuss o prof cua e pr tica que des guem em resultados efetivos quanto ao desenvolvimento sustent vel no semi rido com repercuss o clara nas pr ticas do Estado e na pereniza o da qualidade de vida dos atores sociais stakeholders 6 O paradigma hidr ulico da oferta est presente por exemplo no projeto pioneiro sobre sustentabilidade para o Nordeste o Projeto ridas onde os autores do Grupo de trabalho de Recursos H dricos colocam a seguinte observa o constata se que as UPs 10 JAGUARIBE e 12 PIRANHAS A U est o com suas capacidades de a udagem bastante pr ximas do
576. riga o t totalmente ultrapassado irriga o por sulco n o existe mais n o eficiente Com rela o a conta de energia para promover a irriga o o funcion rio do DNOCS afirma que apesar de ser de responsabilidade dos irrigantes que pagam a conta n o t o conseguindo atingir este objetivo Outro fator importante de ser mencionado diz respeito ao crescimento das cidades que exercem press o sobre as terras no entorno do a ude S que tem deles terras ao redor dos a udes que a cidade t invadindo O aspecto fundi rio foi tamb m um problema levantado pelos t cnicos do DNOCS Porque eles n o se sentem donos da terra eles pensam que aquilo do governo n o isso aqui do governo O DNOCS desapropriou as terras e n o repassou para os colonos n o passou as escrituras E tudo do DNOCS E por cess o de uso Tem essa parte fundi ria que isso a prejudica muito se voc construir uma casa ali rendeiros do Patrim nio do Governo 274 Um aspecto importante levantado pelo representante dos trabalhadores rurais em um dos munic pios do Serid diz respeito falta de assist ncia t cnica para o produtor rural Ao ser perguntado sobre o que mudaria para melhor nas a es de governo enfatiza a falta de assist ncia t cnica Eu acho que o que mais afeta mesmo que sempre foi o problema maior a assist ncia t cnica N o adianta
577. rio PDSS RIO GRANDE DO NORTE 2000 afirma sobre os principais problemas detectados na regi o do Serid em sua p gina 304 Destacam se como pontos que interferem de forma negativa no processo de desenvolvimento os seguintes i desarticula o entre interven es das diversas inst ncias de governo e gest o que atuam nos munic pios ii sistema de gest o das Prefeituras com caracter sticas tradicionais e extremas defici ncias t cnicas iii C maras municipais com baixo e restrito desempenho iv instrumentos de participa o popular fr geis e limitados v defici ncia das equipes t cnicas vi debilidade de atua o na rea econ mica e vii debilidade da situa o financeira Estes itens acima d o o tom do desafio que a regi o do Serid tem em termos de supera o no que diz respeito ao processo de implementa o das pol ticas de recursos h dricos 2 2 8 Processos de captura do estado no Estado Brasileiro Aspectos gerais da atua o do governo sobre a regi o Um dos grandes desafios da pol tica nacional e particularmente da regional consiste na integra o pol ticas p blicas multissetoriais que se articulam ente si e que apresentem continuidade Mais que isso que sua performance seja monitorada no tempo de modo que as pol ticas possam ser aperfei oadas Um dos maiores desafios do estado tem sido superar o modelo burocr tico patrimonialista e baseado em regras em dire o a um estado mais
578. rio e auto regulador do Desenvolvimento sustent vel e e a concentra o no modelo de desenvolvimento sustent vel das condi es geoecol gicas econ micas pol ticas e hist ricas inerentes a cada regi o Os autores ressaltam ainda os requisitos b sicos para a implementa o de um modelo sustent vel o Participa o concebida como i a capacidade que tem o cidad o comum para participar e influir nos processos de tomada de decis es e ii o meio para transformar as rela es de poder e superar os desn veis entre decisores e executores o Descentraliza o processo de transfer ncia de atributos e recursos desde um centro decis rio at as inst ncias intermedi rias ou de base 101 o A pol tica ambiental definida como a adequa o dos instrumentos sociais jur dicos e econ micos e a articula o com outras categorias das pol ticas p blicas econ micas sociais e territoriais tendo portanto um car ter integrador e intersetorial Deste modo desenvolvimento sustent vel seria tamb m uma nova rela o pol tica econ mica e social entre os agentes econ micos e os agentes sociais 2 3 3 Dominialidade em mat ria de recursos h dricos Pontes de Miranda define os conceitos de propriedade e dom nio A Propriedade no sentido bastante amplo o dom nio ou qualquer direito patrimonial Em sentido amplo todo direito irradiado em virtude de ter incidido regra de direito
579. rmanente da ADESE a sua Assembleia Geral que v o pro estado todinho tanto de car ter municipal de car ter regional de car ter estadual ent o por causa disso a ela deu uma evoluiu em suas fun es em suas necessidades O alto funcion rio fala sobre as caracter sticas desse conselho permanente da ADESE era o Conselho Provis rio que existiu n Existiu um Conselho Provis rio a quando a ADESE nasceu mesmo foi que foi tirado das institui es das 13 da Assembleia foram escolhidas 4 institui es pra formar um Conselho de Administra o Permanente A ele vai sendo renovado vai sendo eleito cada 2 anos Ele eleito dentre os membros da Assembleia das 13 institui es Em outro ponto da entrevista o alto funcion rio comenta alguns parceiros da ADESE com assento em seu conselho permanente e o fato de ser o Serid a nica regi o que conta com uma ag ncia coordenadora do Plano a FIERN que faz parte do Conselho da ADESE a FECOMERCIO que tamb m faz parte do conselho de Administra o da ADESE da Assembleia Geral o SEBRAE tamb m faz parte disso ent o institui es 317 estaduais e institui es locais como as associa es as igrejas fazem parte desse trabalho ent o quando eu quiser ter um apoio deles eu teria na ADESE A gente fera que um dia isso v amadurecendo e v at porque o governo fez os planos em todas as outras regi es do estado s a regi o do S
580. rmula o e execu o das pol ticas p blicas O funcion rio da EMATER comenta claramente sua percep o da diferen a entre a formula o das pol ticas p blicas e a sua implementa o ao ser perguntado se o problema s o as pol ticas p blicas assistencialistas do governo N o s o as pol ticas do governo o desvirtuamento dessas pol ticas A pol tica ela da forma o dela da sua constitui o perfeita Agora quando vem pra ser implantada algu m desvirtua umas 212 No entanto quanto o assunto a boa coordena o a boa conviv ncia os resultados alcan ados nesses projetos interinstitucionais o funcion rio da EMATER quando solicitado a dar uma nota entre 1 e 5 para esse desempenho comenta Eu daria um 3 ainda precisa melhorar muito Um problema de formula o de uma pol tica p blica foi mencionado por um dos funcion rios da EMATER citando um programa de governo voltado para a fruticultura onde n o foi contemplado acompanhamento t cnico 5 4 3 Aspectos relacionados a Gest o de Recursos Hidricos Sobre a quest o do bin mio a ude irriga o Um dos aspectos importantes da a udagem na regi o fruto do antigo bin mio a ude irriga o Segundo os funcion rios entrevistados do DNOCS a realidade hoje que h grande n mero de rendeiros nas regi es lindeiras aos a udes ent o a gente cuida desses rendeiros por exemplo aqui tem mais de 200 rendeiro
581. rrais Novos Segundo Lopes e Mineiro 1995 o estudo de refer ncia nos processos de desertifica o no nordeste foi realizado na Universidade Federal do Piau O documento marco desta linha de trabalho foi o apresentado por Valdemar Rodrigues 1992 no volume VIII do documento resultante do ICID Confer ncia Internacional sobre Impactos de Varia es Clim ticas e Desenvolvimento Sustent vel em Regi es Semi ridas que se realizou em 1992 em Fortaleza Seu trabalho aponta as principais causas advindas de atividades humanas no processo de desertifica o no nordeste ou os indicadores de desertifica o Sobrepastoreio Irriga o Desmatamento Minera o e Cultivo Excessivo al m do Sistema de Propriedade da Terra e da superpopula o Rodrigues 1992 p 2375 ressalta que as comunidades que vivem em regi es ridas s o marcadas quase sempre por uma s rie de problemas de ordem social e econ mica dos quais destaca sistema de propriedade da terra injusto e inadequado alto n vel de migra o da for a de trabalho baixo n vel socioecon mico e baixo n vel educativo educa o formal Mais especificamente no caso da regi o do Serid o autor afirma Foram duas as microrregi es pesquisadas no Rio Grande do Norte a Serrana Norte Riograndense 85 e a Serid 86 A segunda microrregi o Serid uma das mais graves do nordeste pois concentra a grande maioria dos indicadores da desertifica o Junto a pr
582. rsas Al m do levantamento de indicadores da bacia e de informa es colhidas em entrevistas question rios outras vari veis poder o ser analisadas levantadas e discutidas de forma complementar na an lise bibliogr fica e documental Pretende se com o levantamento das vari veis apresentadas no cap tulo 3 uma an lise mais acurada do desempenho do Estado e do estado s cio ambiental econ mico pol tico da regi o gerando subs dios para a condu o das entrevistas e question rios aplicados nas institui es de interesse cap tulo 5 ou contribuindo em conjunto com as mesmas para determina o dos resultados e conclus es do estudo cap tulo 6 frente aos objetivos de avalia o da conformidade das pol ticas h dricas em gest o de recursos h dricos com os princ pios do desenvolvimento sustent vel 228 4 2 2 Avalia o de aspectos ligados a formula o de pol ticas p blicas h dricas leis decretos portarias resolu es Atrav s da an lise cr tica de textos legais em recursos h dricos procurou se avaliar a vontade do legislador com rela o a estrutura do SINGERH e suas atribui es tanto no que diz respeito a suas atribui es quanto ao atendimento dos principais princ pios da gest o dos recursos h dricos presentes nas leis 4 2 3 Avalia o da presen a dos integrantes do SNGRH na bacia do rio Serid Atrav s da pesquisa bibliogr fica nos sites destes rg os 4 2 4 Capta
583. rso Outros Projetos de Recursos Hidricos Total do Programa de Recursos Hidricos Sistema Autor bien Estadual Federal Total Monsenhor Expesto 67 990 568 27 31518 421 73 amp S 505 005 80 Serra Santana 17 427 396 65 17 427 396 66 Medio Oeste 15 184 140 51 25 184 140 51 Jer nimo Rosado B8OST020 JESTOT6SI 40 383 470 14 Ser o Centrai Cabugi 10 996 096 71 24 369 602 75 38 355 59 46 Jardim do Serido 286355831 26635583 Manoel Torres 25 184 140 51 25 154 140 51 79 662 899 73 225 505 522 73 209 530 770 62 416051 417 60 129 867 870 89 186 155 854 87 Fonte SERHID 2004 apud IBIS 2009 p 14 S o 3 dos 7 sistemas adutores inicialmente concebidos pelo Plano Estadual de Recursos H dricos os sistemas que interessam diretamente regi o Serid Mapa 27 e Sistema Adutor Jardim do Serid in cio opera o 1998 e Sistema Adutor Piranhas Caic e e Sistema Adutor Serra de Santana in cio opera o 2000 meses sus amem mnr erwi arte BACIA HIDROGR FICA DO RIO SERID Oas adutoras Na bacia do SERIDO eretas swara arans ama ee armas ES LEGENDA Aese urg aha do Fa barti lt 4 1 o a to tao TA Apaes complicado CERA SA ES vo testes cantos U cas Aee a Tendo Fo T dd fr teses Urca Bemas x Sendo Mt a a med aijon er s emet smm nna arase e apm areas Fonte SEMARH dados compilados pelo autor Mapa 27 Aduto
584. rsos humanos pol ticos e financeiros al m de regulamenta o de suas compet ncias Al m disso verifica se tanto atrav s da fala dos agentes atuantes na bacia quanto da an lise minuciosa dos principais programas de governo para o quadri nio 2008 2011 que h uma quase nica vertente da gest o de recursos h dricos atuantes na regi o aquela voltada para o suprimento da oferta adutoras a udes 372 com uma quase inexist ncia de iniciativas voltada para a gest o da demanda incentivo e educa o para pr ticas de conserva o da gua micromedi o pol ticas de uso e ocupa o do solo O modelo de gest o baseado unicamente na oferta do recurso um modelo n o sustent vel em uma regi o que carece de recursos h dricos em quantidade e qualidade Carece de racionalidade um modelo sociopol tico em que preconiza a transposi o de bacias como prioridade em detrimento de um investimento maci o voltado para a conserva o integrada dos recursos h dricos existentes atrav s de pol ticas de controle de polui o fiscaliza o educa o para a sustentabilidade de atra o de tecnologias e neg cios de baixa demanda h drica dentre outros Esta cultura tecno pol tica tem sido o motivador principal dos insucessos ou sucessos incipientes de in meras iniciativas na regi o Nordeste como um todo desde meados do s culo passado Vale a pena mencionar o caso emblem tico do projeto ridas em que dois vetore
585. rtinente e adequado adotar apenas os munic pios cuja sede estivesse localizada nesta bacia hidrogr fica de modo a tornar os indicadores municipais mais representativos na mesma Todos os 18 munic pios do RN cujas sedes se encontram na bacia pertencem ao Serid norte riograndense definido pelo IDEMA composto por 28 munic pios correspondendo assim a 64 do total Em rela o rea os munic pios potiguares da bacia respondem a 57 do Serid norte riograndense No Mapa 14 observa se que h uma boa correla o entre os limites municipais e o contorno da bacia De fato a rea total dos munic pios adotados apenas 1 3 maior que a rea total da bacia BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Croce Sn oc do Sodi ME CompisodigDatas F cat to lets Dwe Sema Fossa S s jodo do Badag o 1 N s C aur pe da Sete Carta o eade 7 9 Bar Sorts Luta Escala 1650 379 Fonte IBGE e UFRN compilados pelo autor Mapa 14 Munic pios com sedes localizadas na bacia 131 Com rela o aos munic pios correspondentes as 4 microrregi es do Serid segundo o IBGE 82 dos mesmos est o contidos na bacia do rio Serid Por outro lado munic pios do RN Tenente Laurentino Cruz S o Vicente Lagoa Nova e Flor nia que se encontram na parte norte da bacia est o localizados na ZH das serras centrais criadas no mbito do governo do estado e fora da regi o definida pelo IBGE representando aproximadamente 9 do t
586. s 18 Preju zos Que tipo de preju zos materiais e humanos costumam ocorrer com os eventos de cheia H dados quantitativos oficiais Pol ticas de gest o dos recuros h dricos 19 Munic pio na gest o de recursos h dricos Qual tem sido o papel e a participa o do munic pio na gest o dos recursos h dricos O munic pio participa de algum conselho de recursos h dricos federal ou estadual 20 Relacionamento com o Estado Qual tem sido o relacionamento com o Estado e a Uni o neste quisito 21 Atua o componentes do sistema de recursos h dricos Nos ltimos 3 anos a ANA a SEMARH o IGARN ou o DNOCS estiveram presentes no munic pio atrav s de projetos a es e programas Quais O munic pio foi envivido De que forma 22 A es em efici ncia e conserva o O que tem sido feito em termos de efici ncia hidr ulica conserva o dos recursos h dricos no munic pio 23 Obst culos satisfat ria gest o de recursos h dricos Quais os principais fatores que atuam como obst culos a uma participa o na gest o dos recursos h dricos de forma mais efetiva por parte do munic pio 24 Dificuldades de implementa o Existe algum plano municipal relacionado a gest o de recursos h dricos com dificuldades de implanta o Que dificuldades s o estas 25 Formas de participa o De que forma a popula o participa das decis es municipais 26 Instrumentos de participa o Quais os mecanismos formais de participa o soci
587. s guas do estado e Constru o do eixo de integra o do Serid composto da barragem de Oiticica pequena central hidrel trica PCH e canal de integra o com os a udes Cruzeta Passagem das Tra ras e Itans permitindo assim a revitaliza o dos per metros irrigados e Implanta o de pol tica plano e programa de reuso controlado de guas e de uso de esgotos tratados e Implanta o de pol tica plano e programa de uso racional das guas e aproveitamento imediato das guas de chuva no meio urbano e rural e Apoiar a universaliza o dos servi os de saneamento b sico dos munic pios do Estado at o final da administra o 125 e Dar prioridade AA execu o do Programa de Conviv ncia com o Semi rido Potiguar j contratado U 90 milh es e em execu o lenta inclusive para permitir a contrata o de uma segunda etapa e Adequar a gest o dos servi os de saneamento Lei Federal do saneamento 11 445 de 5 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes e a pol tica nacional de saneamento b sico e Apoiar os munic pios na elabora o e implementa o dos Planos Municipais de Saneamento Quanto s mudan as clim ticas e combate a desertifica o o documento sugere e Implementar o programa estadual de Combate desertifica o e mitiga o dos efeitos da seca no RN PAE RN e Implementar o programa estadual de enfrentamento s Mudan as clim ticas do RN ProClima 126 3 CAR
588. s Sabugi tem mais uns 250 quase 300 rendeiros Santa Cruz tem Marechal Dutra Gargalheiras tem Currais Novos tem Segundo os funcion rios do DNOCS entrevistados ao serem perguntados sobre o trabalho que tem sido feito com esses rendeiros apesar do grande n mero de rendeiros e da atribui o do DNOCS de prestar assist ncia aos mesmos respondem A gente n o temos condi es porque por aqui t vendo que s tem funcion rios S o dois per metros para 65 irrigantes s o dois t cnicos agr colas quando no pique mesmo de produ o temos 3 engenheiros agr nomos e 4 t cnicos agr colas e o assessoramento de toda a equipe Hoje n s temos um engenheiro agr nomo que hoje representa o n cleo e os t cnicos agr colas fazem tudo Outro problema mencionado pelos t cnicos do DNOCS diz respeito a situa o dos colonos O colono bom t numa situa o delicada com rela o idade entrou muita gente que n o corresponde m o de obra familiar n o existe cooperativa descapitalizada o setor produtivo t l embaixo falta de recursos aqui tem um trabalho que o IICA fez sobre os per metros 273 35 da renda de aposentadoria rural Aqui tamb m tem muita pecu ria Voc cria o capim na vazante e cria o gado fora Com rela o ao homem do campo e a evolu o de seu contexto social e econ mico os t cnicos do DNOCS afirmam E o lado agr cola no meu ponto
589. s efetuando a sua fiscaliza o XI conceder licen a para constru o de obras de infraestrutura h drica sem preju zo da licen a ambiental obrigat ria VIII analisar projetos e conceder licen a t cnica para a constru o de obras h dricas sem preju zo da licen a ambiental obrigat ria MUDAN A DE ATRIBUI O INTEGRAL SEMARH gt IGARN adendo XII fiscalizar e exercer o poder de pol cia relativo aos usos dos recursos h dricos e aplicar as san es aos infratores VII exercer o poder de pol cia relativo aos usos dos recursos h dricos e aplicar as san es aos infratores MUDAN A DE ATRIBUI O PARCIAL SEMARH gt IGARN XIII implantar operar e manter redes de esta es medidoras de dados hidrol gicos e pluviom tricos IX IGUAL MUDAN A DE ATRIBUI O INTEGRAL SEMARH gt IGARN XIV elaborar o relat rio anual sobre a situa o dos recursos h dricos do estado SERHID na relat rio anual X apoiar a elabora o do sobre a situa o dos Recursos H dricos no estado XV elaborar estudos visando a fixa o de crit rios e normas para o uso racional dos recursos h dricos XI elaborar estudos visando fixa o de crit rios e normas quanto permiss o e uso MUDAN A DE ATRIBUI O INTEGRAL SEMARH gt IGARN adendo 246 racional dos recursos h dricos XVI efetuar a cobran a pelo uso da gua e
590. s no entanto s o bastante acentuadas podendo chegar a uma m xima m dia de 27 C no ver o e 24 C no inverno Mapa 15 Anual 28 27 Temperatura m dia anual C E m 3 sgg Temperatura m dia trimestral C Fonte Legattes e Willmott 1992 apud COSERN 2003 Mapa 15 Temperatura m dia anual e sazonal no estado do RN baseada em m dias climatol gicas de 60 anos 136 Precipita o e Evapotranspira o A variabilidade temporal e espacial das chuvas na bacia do Serid possui rela es muito comuns com o clima semi rido como um todo O sistema de forma o de chuvas complexo com influ ncias que resultam em frentes que prov m de diferentes quadrantes e que perdem sua for a a medida e que v o penetrando no n cleo do semi rido promovendo chuvas mal distribu das e concentradas em poucos meses do ano Al m disto a presen a das serras na parte oriental e sul da bacia promovem um efeito orogr fico de barreira com a intercepta o das frentes mais midas resultando em chuvas bem mais frequentes a barlavento e zonas pouco chuvosas a sota vento Segundo Melo 2008 p 89 as m dias das frequ ncias relativas de ocorr ncias dos quadrimestres mais chuvosos s o de 32 de janeiro a abril e 52 4 no per odo de fevereiro a maio Estudo da EMPARN intitulado An lise da precipita o e do escoamento superficial na bacia hidrogr fica do rio Piranhas A u RN MEDEIROS et al 1
591. s Sustent veis Permanentes Medidas para acompanhamento social das pol ticas p blicas Est mulo a participa o de Organiza es n o Governamentais com especializa o em an lise a avalia o de pol ticas p blicas que ajudem a decodificar as pol ticas p blicas em termos de sua efetividade proponham canais de participa o e acompanhamento das a es do governo pela popula o Cap tulos sobre instrumentos de acompanhamento social de pol ticas p blicas efetivos deveriam ser inclu dos em parcerias com o governo federal e institui es de fomento internacionais Centro independente de excel ncia em pol ticas p blicas Cria o de um centro de excel ncia em pol ticas p blicas independente completamente desvinculado do quadro funcional do Estado com liberdade para inovar e captar recursos com o objetivo de e alavancar as pesquisas sobre o que como e porque o Estado faz ou deixa de fazer e Criar estudos e subs dios cient ficos que permitam medir a efetividade efici ncia e efic cia das pol ticas p blicas do Estado Papel das OSCIPS educacionais na forma de PBOs A revolu o educacional que est sendo experimentada no pr prio estado promovida pela 398 AASDAP poderia ser ampliada para o interior do estado ajudando a desenvolver a curiosidade cient fica a auto estima e a auto sufici ncia dos jovens novos cidad os seridoenses A conectividade dessa iniciativa com os citados p los de ci nc
592. s are well characterized as well as the lack of efficiency and effectiveness of their actions The causes of this secular model are also discussed including political factors and social relations of production which led to a stalemate difficult but of possible solution It can be perceived there is a scenario of progressive deterioration of natural resources of the fragile ecosystem and a network of environmental and social consequences difficult to reverse the result of a persistent and inertial sociopolitical culture whose main factors reinforce itself The work leads towards a characterization of the water resources management also from the perspective of environmental institutional political and human sustainability the latter being identified particularly as investment in the development of people as autonomous beings not based in ideological directives of any kind in the emancipation of the traditional figure of the poor man of the hinterland to the catalyst for change responsible for their own decisions or omissions based upon an education for free thinking that brings each one as co responsible epicenter of self sustainable changes in their midst Keywords Water Water Management Water Resources Water Resources Management Scarceness Semi arid Sustainable Development Public Policies Serid Region Serid River Basin viii LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AAGISA Ag ncia de guas Irriga o e Sanea
593. s foram decisivos pelo seu alcance t mido um intr nseco e outro extr nseco a insist ncia na solu o hidr ulica e a oposi o da cultura pol tica vigente aos seus mecanismos de abordagens inovadoras A gest o de recursos h dricos regional marcada pela desarticula o entre entes dos sistemas federal e estadual com praticamente a aus ncia de ambos Sendo as guas de dom nio da Uni o a presen a da ANA n o se verifica e a do DNOCS completamente desmontada A cultura pol tica regional tem consolidado princ pios arcaicos e superados reduzindo a quest o h drica aos aspectos de suprimento de uma demanda sem controle Os sistemas h dricos apresentam baixa efici ncia efetividade e efic cia e sistemas de sulcos na irriga o e a udes com altas taxas de evapora o e assoreamento e altas perdas na rede de distribui o de gua e baixa efici ncia operativa e projetos de a udes sem concep o de usos m ltiplos da gua 373 e lagoas de estabiliza o com baixa efici ncia devido a problemas operativos cuja solu o apresentariam baixo custo e foco na constru o em detrimento da manuten o dos sistemas 5 5 4 Pol ticas educacionais Pol ticas assistenciais assistencialistas pol ticas de inova o e participa o popular Pol ticas de inova o Para problemas antigos que persistem ao longo do tempo n o bastam solu es antigas As solu es novas passam necessariame
594. s governamentais Principalmente do estado do nosso estado Sobre o Patrimonialismo de uma nota entre 1 a 5 a funcion ria d nota 4 quatro e complementa Muito pol tica a EMATER Perguntada sobre algum cargo de presid ncia da EMATER que tenha sido por m rito t cnico funcion rio de 3333 carreira ela responde Chegou mas por pouco tempo n o sobreviveu Perguntada sobre o grau de influ ncia pol tica nas a es de Estado da EMATER sendo O zero nenhuma influ ncia e 5 influ ncia total a funcion ria d nota 4 A respeito de esta influ ncia ser mais negativa ou positiva a funcion ria diz negativa Sobre o formalismo o Funcion rio da EMATER foi convidado a dar uma nota de 1 nenhum sinal de formalismo a 5 acontece de forma esp ria Ele responde Tr s ainda existe muito J sobre o patrimonialismo o mesmo funcion rio da EMATER foi convidado novamente a dar uma nota de 1 nenhum sinal de formalismo a 5 acontece de forma esp ria Ele responde Cinco o que s v ainda o que se v Isso provoca um desgaste dentre os colaboradores desmotiva entendeu a gente v o que eu t vendo Algu m t ali n o t ali pra defender os produtores t o dizendo uma coisa e fazendo outra est o sendo mentirosos como Z aquela m sica fa a o que eu digo mas e fa a o que eu fa o E o que se v hoje Foi perguntado ao m
595. s no mundo foram finalmente explicitados em uma lei nacional A gua como bem de dom nio p blico deixa claro que a gua um bem n o privatiz vel mas outorg vel A gua como recurso natural limitado e dotada de valor econ mico aponta para a necessidade de seu uso racional sua prote o e conserva o A gua sendo priorit ria para consumo humano e dessedenta o de animais define uma quest o tica em situa es de escassez O uso m ltiplo da gua como valor obrigat rio na gest o de recursos h dricos aponta para os processos de negocia o entre diferentes consumidores e usu rios Tendo a gua a bacia hidrogr fica como unidade territorial de planejamento para a implementa o da PNRH e atua o do SNGHR permite considerar a din mica hidrol gica nos processos pol ticos e administrativos de sua gest o Esses princ pios foram referendados na maioria das legisla es estaduais que inclu ram novos itens baseados em suas realidades regionais No caso da Lei n 6 908 96 que disp e sobre a PERH e o SIGERH no RN cumpre destacar algumas inova es acompanhado de coment rios quando a sua pertin ncia Quadro 22 Quadro 22 Coment rios sobre princ pios da Lei 6 906 96 Dispositivo Conte do Coment rio Artigo 2 sobre princ pios da PERH inciso III a distribui o da gua no territ rio do Rio Grande do Norte obedecer sempre a crit rios sociais econ micos e
596. s nos per metros adjacentes aos a udes interessante observar algumas nuances interessantes Por exemplo h a udes onde a maioria dos agricultores encontram se a jusante do a ude e por isso o interesse predominante est em ver as comportas se abrirem Em outros casos onde a maioria dos irrigantes A atuam montante do a ude o interesse predominante est no fechamento das comportas para jusante Com rela o a prioridade humana para o abastecimento a pol tica de opera o do reservat rio em situa es de maior escassez o funcion rio da ADESE complementa interessante que quando os nossos a udes eles est sendo constru do na documenta o diz o seguinte que eles foram constru dos pra irriga o Vamos ver o exemplo de S o Sabugi S o Jo o do Sabugi em primeiro lugar tava a irriga o certo Mas na conversa at hoje tem esse procedimento irriga o certo Agora na conversa a gente modifica na assembleia Quando chega um n vel a gente para a comporta porque o humano em primeiro lugar naquele momento Sobre potenciais conflitos e acordos com rela o a gua o alto funcion rio da ADESE cita o caso dos a udes de Sabugi e Carna ba ambos no mesmo munic pio l quando est mais baixo a ude Sabugi ou popularmente conhecido como Santo Ant nio h uma concilia o por parte dessa associa o a se torna um rio ou seja mias vi vel soltar gua da
597. s pol ticas p blicas devem criar um ambiente educacional cient fico e institucional que favore am a participa o o conhecimento as oportunidades de crescimento direcionando de forma direta ou indireta o desenvolvimento humano com equil brio ambiental As pol ticas p blicas devem dar grande nfase em um primeiro momento para a cria o de Intelig ncia regional atrav s de investimentos maci os em educa o em quantidade e qualidade que favore am o esp rito empreendedor cr tico e participativo da sociedade Em um segundo momento as pol ticas p blicas ganham mais for a no seu aspecto de integra o com as demais pol ticas assertividade e abrang ncia ao contar com a participa o efetiva de uma sociedade mais voltada para o conhecimento O Papel da Educa o no desenvolvimento sustent vel e o papel da EMATER Os melhores vetores de desenvolvimento sustent vel percebidos nas pesquisas de campo e documentais apontam para as pr ticas de assist ncia ao produtor rural em especial as conduzidas pela EMATER ao longo de v rias d cadas Apesar dos reveses pol ticos or ament rios e operacionais a EMATER mostrou se pelo menos nos quatro munic pios visitados um agente educativo No entanto h muito que reestruturar remodelar investir para que n o apenas as tecnologias mais adequadas a cada desafio vivido por cada produtor chegue at ele mas o desenvolvimento de sua capacidade de inovar e se superar Este poten
598. sa sazonalidade do per odo chuvoso e n o tem como negar como sendo uma dificuldade pra regi o do Serid Com rela o cultura de estocar para utiliza o em per odos de menor produ o pode se avaliar pr ticas de silagem diretamente relacionado ao processo de sustentabilidade uma vez que permite uma equaliza o um equil brio 299 maior entre produ o e demanda um dos entrevistados da EMATER destaca a import ncia do processo na regi o trabalho de produ o de forragem que um dos problemas s rios que a gente tem aqui essa situa o de alimentar o rebanho se trabalha com reservas estrat gicas na poca que se tem forragem farta pro per odo de estiagem sen o voc n o tem condi es de manter a atividade e em cima disso a se melhorou muito principalmente no que se diz a situa o de armazenamento O representante do Sindicato dos Trabalhadores rurais argumenta com rela o silagem que o processo ainda est no meio do caminho com rela o a sua plena utiliza o Perguntado sobre uma nota de O zero a 5 cinco para a silagem no munic pio ele responde Aqui para o munic pio daria nota 2 5 Enfatiza que nem todos os produtores ainda s o conscientes disso No entanto enfatiza que muitos produtores j est o conscientes da silagem N o procura mas aqui j temos algumas propriedades que j fazem isso por ali j tem um bocado de gente que faz a silagem e t
599. se problema Muitas pessoas morrem de c ncer O funcion rio complementa mais adiante que h tamb m outros fatores de conflito pelo uso da gua como a quest o dos agrot xicos e do lix o do munic pio de outra cidade Agrot xico e a gente tem uma desconfian a com rela o ao lix o de eu fui l e achei a paisagem linda mas o lugar n o era embora o lixo seja praticamente seco Mas assim ele num alto e corre um rio dentro do lixo tipo um corregozinho corre dentro do lixo e ele segue em dire o a Comunidade do que aqui na cidade e a comunidade do O a ude parece que o riozinho segue em dire o ao a ude Tanto que j come a da a confus o tamb m Ent o voc v como que o meio ambiente voc n o pode ter s a vis o do munic pio n a gua n o v fronteiras n o v entre aspas n Problema j come a de outro munic pio n o existe fronteiras pol ticas Por isso que importante que os munic pios se unam Sobre o Comit de Bacias do rio Piranhas A u O alto funcion rio fala tamb m da import ncia do trabalho inicial da ADESE na bacia do Piranhas A u Voltando a quest o da bacia hidrogr fica o que preservou muito a ADESE no Piranhas A u foi os contatos as afei es os l deres isso subiu muito o respeito hoje o nome em rela o ANA UNESCO isso marcou e o conhecimento n s fomos conhecer os munic pios n s agi
600. seguida a ADESE come ou a evoluir e transpassar at mesmo o Plano Extrapolou o plano porque ela assume outras atividades outras articula es outras a es como o Territ rio da Cidadania do Serid ent o a ADESE agrega isso a agrega valor come ou a agregar valor s suas a es e extrapolou aquelas a es previstas no Plano at porque tamb m o plano previa um n mero de a es vamos dizer assim restrito Na rea urbana n o foi hoje a gente faz uma relativa cr tica que o Plano n o foi totalmente feito ele n o foi completo A gente precisava se certificar mais de forma mais concreta as a es ele fez muitos panos mas esqueceu de dentro desses planos especificar os projetos pra que esse Plano fosse pra que esses Programas melhor dizendo mas a dentro dos Programas que projetos Tem alguns programas ele fez projetos outros ficaram sem projetos Ent o a ADESE come ou a ver e come ou a ser chamada pra essas discuss es e a evolu o que come ou primeiro a ADESE come ou a chamar pra si algumas responsabilidades depois a pr pria sociedade come a a chamar a ADESE para essa problem tica assuma comigo isso me ajude nisso Ent o a evolu o da ADESE ao longo desses anos foi que ela se tornou uma institui o necess ria necess ria regi o do Serid E a nica institui o que tem assim um pool de institui es compondo o seu Conselho Conselho de Administra o pe
601. ser assim uma cultura do Rio Grande do Norte E Mas eu acho que n o exclusivo Agora infelizmente aqui como a an lise local cultura mesmo eles tem medo de perder abrir espa o H outras pessoas que ascendem politicamente com outros pensamentos a gente viveu isso aqui na elei o passada Pra voc ter uma ideia bem pr tica a gente viveu isso na elei o passada conseguimos extra pariido de fulano A ou Be tal e tal como cidad os um grupo de pessoas aqui a gente reuniu decidiu escolheu um candidato pra fazer parte de como uma op o embora o candidato j viesse um pouco desse meio pol tico mas ele era uma op o a mais o que que aconteceu O pr prio candidato n o conseguiu coragem pra dizer assim pois ent o vou enfrentar de forma relativamente independente Ent o ele teve de se atrelar a outro que j era raposa velha e teve de se atrelar a outro e findou ressuscitando o outro e ele ficando em segundo plano que ele j estava em primeiro ele conseguiu voltar pro segundo plano e ascender o outro pro primeiro plano Complementando sobre o cen rio pol tico regional outro alto funcion rio da ADESE complementa o cen rio pol tico em rela o ao n vel de estado e tamb m na regi o do Serid o mesmo n o tem inova o na pol tica inova o familiar ou seja tirando as pessoas mais maduras e trazendo a juventude certo Isso significa que mais ra
602. smo da constru o do Plano Ela foi criada para ser colocada na discuss o e constru o do plano Depois que o Plano foi eleito ent o foi feito homologado ent o a ADESE diz bom taqui a institui o que vai gerir voc Plano E a pra gerir voc Plano a gente precisa ent o de um Conselho de ent o ajeitar toda a institui o dessa forma e a foi criado isso Ent o o Conselho provis rio foi mais pra provocar todo pra coordenar o trabalho dentro do plano que foi extremamente importante Passados quase 10 anos desde a cria o do Plano o alto funcion rio da ADESE foi solicitado a dar uma nota de O zero condi o em que n o houve evolu o nenhuma 10 dez condi o em que o Plano tivesse j dado os frutos esperados ele se restringe a avaliar o contexto do Plano na poca Olha eu vejo um pouco complicado dar uma nota por plano pelo seguinte eu vejo o plano como um instrumento um instrumento norteador Ent o ele pra poca em que foi feito ele realmente abrangeu o leque de programas e a es e discuss es realmente muito grandes ele fez uma mobiliza o realmente sem precedentes Movimentou o pequeno a autoridade de um modo geral ele movimentou todo mundo e conseguiu extrair dessas pessoas desses munic pios dessas localidades dessas associa es desses sindicatos dessas igrejas dessas comunidades pequenas todas conseguiu extrair o anseio delas eu acho que isso
603. socia o que de fins comuns pessoas que tinham os mesmos ideais que queriam as mesmas coisas come amos aqui a implantar as t cnicas do trabalho de gest o rural que era vacina o dos rebanhos a sanidade dos rebanhos a qualidade do produto do homem do campo pecu ria agricultura pegava a propriedade como um todo E n s tamb m trabalh vamos com um m todo que era propriedade demonstrativa n s peg vamos por que eles eram arredios isso j em 1982 em 82 entrou uma quantidade de gente nova na EMATER interessante observar o cunho educacional abrangente do trabalho da EMATER no munic pio junto s comunidades a partir do in cio da d cada de 1980 A presen a era quase nas reuni es n o tinha a presen a de mulheres As mulheres ficavam em casa com as extensionistas e ali fomos trazendo e n s d vamos palestras de sa de de tudo Era a porta da informa o do homem do campo com a informa o era a EMATER N s ramos um ve culo da informa o Perguntada sobre o papel da EMPARN no trabalho de melhoria das condi es produtivas do homem do campo em rela o ao trabalho da EMATER a funcion ria da EMATER no Serid responde A EMPARN tem quase o mesmo tempo que a EMATER Foi criada quase ao mesmo tempo Mas a EMPARN era uma coisa mais reservada o trabalho da EMPARN um trabalho mais fechado E s pesquisa fechada A EMPARN ela n o tem essa habilidade que a EMATER tem de che
604. socioecon micos e ambientais da bacia hidrogr fica do Serid 4 2 2 Avalia o de aspectos ligados a formula o de pol ticas p blicas h dricas leis decretos portarias resolu es ssa 228 4 2 3 Avalia o da presen a dos integrantes do SNGRH na bacia do elfo RST de o JE A EE E A SERA Ro RP SE e E O CPR Re 228 4 2 4 Capta o da percep o de funcion rios p blicos atuantes no Serid norte riograndense em institui es com papel chave no desenvolvimento sustent vel cssssseessseseeaaaseseeoaaasaneooaaaassacooansanaaoanneno 228 4 2 5 Avalia o da conformidade das pol ticas p blicas e da gest o de recursos h dricos no Serid com o desenvolvimento sustent vel 231 5 RESULTADOS E DISCUSS ES sss sa esseessessaesasesanasaneaanenanaaaaaaaaaaaaaanas 234 5 1 LEVANTAMENTO SISTEMATIZA O E CORRELA ES ENTRE OS PRINCIPAIS INDICADORES SOCIOECON MICOS E AMBIENTAIS DA BACIA HIDROGR FICA DO SERID ir treeemerermeremecereseeserereseereseseneneesereerere sensor 234 xxi 5 2 AVALIA O DE ASPECTOS LIGADOS A FORMULA O DE POL TICAS P BLICAS H DRICAS LEIS DECRETOS PORTARIAS RESOLU ES 238 5 3 AVALIA O DA PRESEN A DOS INTEGRANTES DO SNGRH NA BACIA DO RIO SERIDO as sasssss EE E e isa da 242 5 4 CAPTA O DA PERCEP O DE FUNCION RIOS P BLICOS ATUANTES NO SERID NORTE RIOGRANDENSE EM
605. som utilizamos a r dio a r dio local n s colocamos avisos na igreja um trabalho em parcerias Pra isso funcionar voc tem que ter bons parceiros a EMATER hoje voc diria t o pouca gente n s conseguimos tudo isso de uma forma abrangente porque n s temos timos parceiros Sem parceiras n o existiria nada n o funcionaria voc saber articular as pessoas certas Sobre esta din mica de levar o conhecimento ao homem do campo o funcion rio da EMATER complementa com informa es sobre este modelo educacional que visa informar para criar pessoas aut nomas em suas decis es Um olhar da EMATER em rela o ao homem do campo como agente de mudan as eu diria que agora o tempo certo Mas o homem do campo ele gostava mais daquela coisa mais direcionada a agora ele faz uma coisa muito aberta n o vem hoje aqui antes eu ia todos os dias l batendo Hoje n o j ensinamos N s j demos voc j participou de cursos voc j foi capacitado ent o n s fomos apenas o que eu digo a eles n s fomos um mediador A EMATER hoje a ponte pra voc adquirir o conhecimento e a partir dali voc vai caminhar sozinho Solicitada a listar resultados sociais e ambientais vis veis advindos dos programas e a es da EMATER a funcion ria da EMATER responde As pessoas est o se conscientizando Resultado palp veis n s ainda n o temos mas n s j t
606. sos h dricos 5 a es de prote o conserva o e melhoria do aproveitamento dos recursos naturais Gerenciamento do programa Abastecimento Or amento CAERN Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado de gua ref R 131 825 000 Objetivo Reduzir problemas de sa de p blica preservar o meio ambiente e 2721 11 melhorar a qualidade de vida atrav s da oferta de gua contrapartida P blico alvo Popula o do estado A o espec fica na regi o do Serid Amplia o de abastecimento de gua FUNESAN com 700 novas liga es Esgotamento Or amento CAERN Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado sanit rio ref R 558 473 000 Objetivo Reduzir problemas de sa de p blica preservar o meio ambiente e 2722 11 melhorar a qualidade de vida atrav s da oferta de esgotamento sanit rio contrapartida P blico alvo Popula o do estado A o espec fica na regi o do Serid Implanta o de esgotamento sanit rio FUNESAN com 1008 liga es Amplia o de esgotamento sanit rio FUNESAN com 5495 novas liga es Gest o integrada Or amento Gabinete Macroobjetivo Consolidar o processo de participa o da sociedade nas decis es das pol ticas de R 5 000 000 civil do do governo do estado governo ref 100 Governador Objetivo Contribuir para o processo de integra o de diversos rg os de governo 1181 con
607. spectos Hidrol gicos quantidade e qualidade 153 3 3 2 Aspectos institucionais dominialidade federal 157 3 3 3 Rede hidrom trica pluviometria e fluviometria 159 3 3 4 Evolu o da Oferta H drica ssa 160 3 3 5 Evolu o da Demanda H drica ss ss 171 3 3 6 Balan o H drico na Bacia do Serid 172 3 4 AS DIMENS ES ECON MICA E TECNOL GICA cisiisierserseresese 174 3 4 1 A atividade mineradora sn eesessseeeeea 175 3 4 2 Evolu o do PIB na bacia scans 180 34 3 Emprego e renda 02 00 22 2000500500u25nosoia6i0oi ienoqubodosaiosssstaagassSedados 184 3 4 4 Energias renov veis E lica e Solar na bacia do Serid 186 3 5 DIMENS ES SOCIOULTURAL E EDUCACIONAL 190 3 5 1 Aspectos socioculturais a identidade Seridoense 191 3 5 2 Aspectos populacionais senso 191 3 5 3 Indicadores sociais IDH ndices de analfabetismo mortalidade infantil e pobreza 02 02252200 02020008 240 005 oaao aAa aa daana Aaaa Paia eaa daaa oaeoi abidin aai 195 3 5 4 Indicadores educacionais s sssssnnnnnneennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnmnnn ne 203 3 5 5 Transfer ncias
608. ste mais baixa da bacia at 400 mm na parte leste parte mais elevada Observa se que na parte nordeste da bacia as isoietas chegam a 500 mm e que na regi o de Caic mais pr ximo do exut rio a precipita o chega a 700 mm BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Legenda Lente Easy de ordem 4 Baca do Pro Ser C Mumcegsos cip BacaSendo Sedes M ura A 1 668 742 Fonte IDEMA compilado pelo autor Mapa 16 Isoietas Anuais na bacia do Serid Com uma evapotranspira o potencial superior a 2 000 mm temos como resultado um d ficit h drico em torno dos 1 500 mm anuais A variabilidade da precipita o no tempo e no espa o associadas vari veis geomorfol gicas caracterizam uma alta incid ncia de secas intra anuais ou plurianuais O Mapa 17 mostra a forte incid ncia de secas em toda a bacia do Serid 138 BACIA HIDROGR FICA RIO SERIDO Fonte Compila o do autor a partir do documento reas de Incid ncia de Secas no Semi rido do PNRH MMA SRH 1973 Mapa 17 reas sujeitas a secas 3 2 2 Bioma e cobertura vegetal A bacia do Serid est completamente inserida no bioma da caatinga Na regi o nordeste a caatinga tem grande participa o na economia com destaque para a gera o de energia a partir da biomassa na forma de lenha segunda fonte energ tica na regi o comercializa o de produtos madeireiros e n o madeireiros e fornecimento de forragem para o gado de forma extensiv
609. stima a quantidade de aquecedores solares por habitante em v rios pa ses do mundo em m 110 habitantes Quadro 4 Quadro 4 Quantidade per capita de aquecedores em m 100 habitantes Pa s m2 100 habitantes EUA 0 1 Brasil 1 2 China 3 2 Alemanha 5 1 Jap o 7 9 ustria 17 5 Israel 67 1 Fonte IEA www iea org Rebou as 1997 destaca as oportunidades n o convencionais que os meses com aus ncia de chuvas associados s insola es superiores a 3 000 h podem representar em termos de energia sustent vel para seu desenvolvimento auto sustentado Destaca que projetos piloto de utiliza o de energia solar 56 fotovoltaica v m sendo desenvolvidos desde a d cada de 1980 para bombeamento de gua e ilumina o de resid ncias e escolas Adeodato 2010 destaca a import ncia da cultura da energia solar no pa s devido ao potencial desta modalidade de energia e ao fato do Brasil possuir uma das maiores jazidas de quartzo do mundo rica em sil cio principal mat ria prima das placas solares Adeodato cita Alexandre Heringer coordenador de projetos da CEMIG que destaca que na aus ncia de tecnologia e fabricantes nacionais compramos o equipamento a pre os mil vezes mais altos em rela o ao insumo que exportamos Mas na rea rural do semi rido que a eletricidade gerada pelos pain is solares tem sua maior justificativa pela alta incid ncia solar e dist ncia da r
610. strutura de poder municipal frente aos temas afins a gest o de recursos h dricos Registrar a percep o do servidor municipal quanto as a es de natureza h drica e ambiental no munic pio e seus resultados Identificar potenciais rela es entre a gest o de recursos h dricos e ambientais com o desenvolvimento sustent vel Procedimentos de pesquisa Caso algum funcion rio ser indicado pelo entrevistado para responder a alguma pergunta perguntar nome cargo ocupado institui o onde trbalha Pegar documentos com dados oficiais semrpe que poss vel MUNIC PIO ESTADO DATA HORA LOCAL ENTREVISTADO Nome Cargo fun o rgao institui o Saneamento b sico 1 Responsabilidade Qual rg o da prefeitura respons vel pelo controle da qualidade do abastecimento rural e urbano da cidade 2 Contrato com empresa de saneamento H contrato da prefeitura com alguma empresa do setor Que emrpesa Este contrato est sendo cumprido de forma adequada Qual tem sido a postura do munic pio frente aos problemas contratuais 3 Instrumentos de avalia o do servi o prestado Quem avalia e qual a avalia o do servi o prestado pela empresa H indicadores formais de avalia o 4 Mecanismos de controle Que mecanismos de controle tem feito uso a prefeitura para fazer
611. submetido a uma processo de avalia o ambiental em fun o dos impactos negativos e positivos relacionados a implementa o das a es preconizadas O Programa conta com monitoramento do BIRD desde a sua formula o RAA tendo o programa aparentemente cumprido com pol ticas operacionais esp cie de instrumentos de salvaguarda do pr prio Banco cujo objetivo consiste em minimizar os impactos das interven es sintetizadas a seguir RIO GRANDE DO NORTE 2005 p viii Quadro 20 Quadro 20 Resumo dos instrumentos de salvaguarda do BIRD aplicados ao PSP Pol ticas operacionais OP Resposta do Programa OP 4 01 Estudos ambientais Prepara o do Relat rio de Estudos Ambientais e Plano de Manejo Ambiental consultas p blicas OP 4 04 Habitats naturais Programa de apoio consolida o da APA Plano de controle de perdas para o sistema adutor Monsenhor Expedito OP 4 09 Controle de Pesticidas Plano de gerenciamento integrado de pesticidas nos projetos piloto de moderniza o dos per metros de irriga o OP 412 involunt rios Reassentamentos Apesar desta pol tica operacional n o ter sido acionada o projeto adotar uma estrutura de reassentamento aprovada pelo Bando Mundial para o PROAGUA OP 4 20 Povos ind genas N o acionado OP 4 37 Seguran a de barragens Painel de experts em barragens para inspe o de seguran a em barr
612. sujed N a E dia Eza gd oyumuey 4 gd ouutuei 3 mT T man ga negro gd eqno 95 NH 2019 7 ua Y zn10 T usL d NH NH sjusata S NH opuas r s NH NH NH E Servi os E Ind stria Fonte IBGE Compilado pelo autor E Agropecu ria Gr fico 17 PIB per capita nos munic pios com sede na bacia do Serid Composi o do PIB em percentual 2002 Em termos dos componentes principais do PIB desde 2002 a bacia j vinha 9 000 setor de servi os evoluindo de 70 R 575 4 milh es em 2002 para 72 R 988 6 apresentando uma participa o substancial e est vel da parcela relacionada ao e O pes o a A Z o O O e a a a a a aa tp Nu 3nqes opor s S iBnoes ogof S o NH 9PH S Op S m a a aa a pu S Op NY op p co puos op S NY segased E En a a NH seyjored NH odue1g ono 8 E NH 00eg ONO NY non eo3e7 T E Ny eO 20627 NY gpuas op r S o NH opas OP r xor Ny estandi N EE NH eond O L NY eiuguoj4 E NH ego Ny Jopenba E a NH openba NH sonon 2 o E NH SOLON O NY prazo aa j NH 89zn19 o L NY 99129 o E NH PICO oper o Nu Hey a EE NH Leo e 8 8 8 8 8 8g g 92 2O Rx S X Z Xl LZ lA R e le o o e E ou Q O O O O O O O O O e o Co n m N A 9 o No N M N A qey y E Gr fico 18
613. t hoje como a predomin ncia quase absoluta de a es baseadas na gest o da oferta de recursos h dricos bin mio a ude irriga o transposi o Os in meros programas e projetos promissores para o Nordeste esbarraram e ainda encontram dificuldades de romper com as solu es tradicionais baseadas somente em quest es da oferta h drica como foi o caso do Projeto ridas z Import ncia de programas federais transversais como o caso do Programa de Desenvolvimento Solid rio uma vez que induz a colabora o entre reas distintas do poder p blico A atua o do Governo Federal atrav s de suas pol ticas e atua es s o de grande import ncia para a quebra dos processo politiqueiros regionais especialmente porque e exigem maior controle de gastos e presta o de contas pelos parceiros estado e munic pios e tendem a exigir registro de indicadores de efetividade e Possuem uma vis o regional mais isenta sendo menos suscept vel a acordos esp rios ou omiss es frente elites pol ticas regionais No entanto precisam desenvolver novos instrumentos e iniciativas que disciplinem melhor a atua o e a pr tica de agentes p blicos e sociais induzam a participa o e o controle social Sobre o Desenvolvimento Sustent vel na Bacia do Serid Ap s uma an lise minuciosa e integrada das principais quest es associadas a avalia o da a o e ina o do estado podemos dizer a respeito do desenvolvimen
614. t es de g nero um funcion rio da EMATER em um dos munic pios do Serid esclarece sobre a mudan a entre os antigos e jovens produtores rurais no in cio a EMATER uma empresa de muitos anos ent o o homem do campo tinha um certo receio por exemplo uma mulher se fosse veterin ria eles n o aceitavam isso n o coisa pra mulher isso coisa pra homem Ent o o neg cio do gado uma vaca doente uma produ o ia l pro campo medir a rea de plantar era espec fico de algo mais credibilidade como ainda hoje voc acontece Eles d o mais credibilidade eles s confiam o rebanho deles nas m os de um homem As vezes quando vem uma veterin ria da EMATER eles ficam meio receosos ainda Isso o pessoal mais velho o pessoal mais antigo O produtor mais antigo O novo produtor rural que tamos a com essa nova roupagem o novo 263 jovem rural ele aberto a tudo O jovem ele sempre teve essa preocupa o Al m das quest es de g nero o mesmo funcion rio destaca ainda a tend ncia de diminui o da dist ncia entre o homem rural e o homem urbano no Serid Antes existia aquela numa cidade como nome do munic pio existia esse lado social quem era da zona rural e quem era da cidade Ent o agora isso n o existe mais Porque a globaliza o chegou internet na zona rural voc v hoje na zona rural voc usa com frequ ncia o que s o jovens rurais com notebooks tem parab lica tem tu
615. t rias nos reservat rios da bacia do rio Serid h outros indicadores relacionados especificamente a qualidade das guas nos reservat rios que merecem destaques Naquela campanha a nica medi o de carbono org nico total foi feita no Rio Serid n o atendendo ao padr o estabelecido para este par metro Segundo o relat rio do Programa gua Azul IDEMA 2008 p 207 o IQA variava da condi o de qualidade boa para tima em todas as esta es monitoradas com exce o da esta o do Rio Serid S o Fernando cuja condi o qualidade aceit vel Entretanto em seguida o mesmo relat rio aponta os resultados quanto o IQAc desta bacia como preocupante pois apresentou resultado igual a O zero em todas as esta es monitoradas na bacia Ou seja pelo menos uma subst ncia t xica apresentou valores acima do limite permitido pela Resolu o CONAMA N 163 357 2005 Apresentaram condi es de qualidade boa e tima quanto ao IQAc apenas o A ude Carna ba e o A ude Itans J o ndice de estado tr fico IET nesta bacia correspondia condi o mesotr fica no a ude Zangalheiras eutr fica no a ude Boqueir o de Parelhas supereutr fica no a ude Caldeir o de Parelhas Carna ba Dourado e Barragem Passagem das Tra ras e hipereutr fica no a ude Gargalheiras Itans e rio Serid Com rela o a diminui o do volume til dos a udes o PDSS RIO GRANDE DO NORTE 2000 v 1 p 64 destaca que o pr
616. ta programas com potencial de serem mais duradouros Hoje n o hoje n s temos programas aqui que talvez n o tenha governo nenhum que tenha coragem de acabar Hoje n s temos um programa aqui de compra direta que eu tenho d vida qual governo que tem coragem de acabar O programa do leite tamb m Perguntado sobre um exemplo de bom programa que foi descontinuado pela mudan a de governo nos ltimos 30 anos ele cita um programa da d cada de 1980 Por exemplo antigamente no tempo de Cort s Pereira tinha uma institui o no estado chamada SIDA que era uma esp cie de era uma empresa que tinha uma esp cie de uma patrulha mecanizada para atender o estado Otima com projetos e programas de primeira para atender mesmo o pequeno Ent o depois ele saiu entrou outro governo a acabou Era uma coisa que funcionava e atendia todo mundo principalmente o mais pobre Perguntado especificamente sobre a sustentabilidade pol tica dos programas e projetos da EMATER um funcion rio da institui o aposta na maior blindagem do Programa Compra Direta e nas a es de barragens subterr neas REICS e barragens assoreadoras O funcion rio v ainda na elabora o de leis uma garantia para a continuidade programas Sobre a quest o da sustentabilidade das pr prias pol ticas da EMATER do qu o essas pol ticas policies ainda s o abaladas por conting ncias pol ticas politics outro funcion rio da EMATER respond
617. tado da ermenadio de gam Pogam de comer a o dem so wira t dos mpo nato e Desemmondmanto da Vindo Mada da Agua e e Uso regaib des Secursos Haho Ertma na e Motom da qualsado da guas Gm fontes n os ape portuense uam e Anca de souio paa os ves ventorta Po Dnemtanatn ds gronnet des A OS MJ SAD Se Dados aar o Fonte Tucci et al 2001 Como pode ser observado na tabela acima os autores sugerem que a vis o de desenvolvimento sustent vel ainda n o chegou ao Brasil no que diz respeito ao aproveitamento da gua Apesar de o conceito estar bem difundido e incorporado nas leis o conceito n o se traduziu em a es efetivas Torna se necess rio o encontro de novas ferramentas para diagnosticar e enfrentar os problemas que est o por detr s deste aparente insucesso Ao analisar nossa constitui o e a lei federal das guas 9433 97 e os resultados 12 anos depois h um grande abismo que separa inten o de resultados Jonker 2007 analisa a quest o do abismo entre teoria e pr tica da gest o das guas na frica do Sul pa s que como o Serid apresenta car ncia h drica e 92 popula o rural carente Para aquele autor ap s analisar os resultados advindos da lei das guas da frica do Sul uma d cada ap s sua promulga o considera que h um problema na defini o de gest o integrada de recursos h dricos da Global Water Partnership orientada ao processo e n o aos resultados
618. tado sobre o maior problema gerencial do DNOCS na atualidade de cunho gerencial financeiro ou pol tico um funcion rio do DNOCS diz em pol tica E depois enfatiza tamb m que o problema tamb m econ mico No entanto com rela o a interfer ncias pol ticas externas possivelmente exercidas por prefeitos ou pessoas que estejam interferindo nos assuntos internos do DNOCS em n vel municipal um dos funcion rios Cruzeta afirma que n o h nenhum tipo de inger ncia ou interfer ncia O funcion rio da EMATER quando perguntado se os maiores Dificultadores de uma gest o cont nua e integrada das a es e projetos tanto na rea ambiental quanto de recursos h dricos s o de ordem financeira pol tica ou de ordem gerencial responde Pol tico Porque financeiro esses programas de governo n o falta dinheiro para o governo quando ele quer fazer E de gest o uma coisa que voc a todo momento pode corrigir Agora quando ele pol tico aquela quest o voc tem uma proposta de trabalho hoje quando h uma mudan a dentro da situa o pol tica tudinho as vezes n o da simpatia daquele que assumiu A j bota aquilo pro segundo plano terceiro plano Com rela o aos aspectos de planejamento urbano foi perguntado a um funcion rio de uma Secretaria municipal da regi o ligada ao meio ambiente sobre plano diretor e pol ticas de uso do solo capacidade de fiscaliza o 360 N o tem p
619. tado vem Mas tem outros que eles s o de uma situa o imediata Esse o Compra direta um A partir do momento que n s come amos a trabalhar isso aquilo v o aparecer alguns canais de produ o n vel de munic pio Por exemplo n s aqui antigamente quase ningu m criava tinha s aquela coisa pouca de galinha caipira e tal produtor l tem umas cria es hoje organizadas que criam compram da EMPARN de boa linhagem com n vel de rendimento alto hoje n s temos um sistema de cria o organizada a n vel de pequena propriedade dentro daquilo que se pode dizer que tem uma mudan a de comportamento extremamente sens vel Por que Porque o programa lhe d a garantia da comercializa o Compra Direta o funcion rio da EMATER esclarece que ocorre esse trabalho educativo t o dif cil porque de repente as pessoas olham e faz a EMATER n o faz nada Ai muito bom trabalhar na EMATER Mas o trabalho esse a parte educativa esclarecer E n s esclarecemos e ainda por cima n s n o multamos um trabalho que voc gasta o tempo s falando o trabalho de formiguinha l batendo todo dia isso n o t errado Olha isso t lhe prejudicando isso n o o melhor pra voc Uma funcion ria da EMATER de um dos munic pios do Serid comenta que o n vel de profissionaliza o da empresa tem melhorado inclusive superando quest es de g nero
620. tados dando maior liberdade gerencial e financeira para as OSCIPs que por sua vez precisa atingir metas pr estabelecidas Esta tem sido a solu o mais inteligente para combater os 379 problemas cr nicos associados hist rica inefici ncia das empresas p blicas brasileiras em especial os processos de captura do Estado Segundo Tribuna do Norte 2010 se o economia p 7 os recursos do IINN uma das institui es administradas pela AASDAP OSCIP respons vel pela capta o de e gerenciamento de recursos para pesquisas cient ficas e projetos sociais tem como fonte doa es particulares e conv nios com o poder p blico e a iniciativa privada Ainda segundo o jornal uma pessoa somente fez a maior doa o j feita na hist ria da ci ncia brasileira A opini o da diretora de projetos e a es sociais Dora Montenegro Tribuna do norte 2010 se o economia p 7 mostra bem o esp rito do projeto de educa o da AASDAP N o damos refor o escolar nossa proposta consiste em trabalhar os meninos por meio dos conhecimentos cient ficos a forma o do cidad o cr tico e atuante capaz de desvelar a realidade para nela poder interferir Queremos quebrar este ciclo vicioso de que a responsabilidade do outro Se o menino que vem para c n o sabe somar responsabilidade nossa Se n o sabe usar a r gua problema nosso Nosso trabalho ensinar ele a ter autonomia para aprender para que saiba
621. tais analisadas e da pequena amostra de pa ses Al m disso outros trabalhos como o de Jha amp Murthy 2003 apud VEIGA 2010 p 111 desmentem os resultados de Grossman e Krueger utilizando vari veis globais Outra linha de pensamento dentro da linha otimista comentada por Veiga refere se obra do ganhador do Nobel de economia de 1987 Robert M Sollow pela sua teoria sobre o desenvolvimento econ mico Sollow defendeu que o ambiente de fato nunca seria um problema ou limitante maior para a economia tanto como fontes de insumo quanto como assimiladores de impactos Segundo aquele autor uma vez que um recurso torna se escasso a economia se ajustaria pela inova o tecnol gica Para Sollow n o haveria incompatibildade entre crescimento econ mico e preocupa o com o ambiente natural O que seria relevante para as gera es futuras seria a manuten o de sua capacidade de produzir conceito de sustentabilidade fraca 30 No entanto o pr prio Sollow admite a import ncia da no o da sustentabilidade como forma da humanidade evitar tudo aquilo que possa ocorrer em detrimento de seus descendentes A segunda linha de an lise da sustentabilidade por outro lado bastante pessimista ou fatalista Baseada na segunda lei da termodin mica diz que as transforma es de energia fruto das atividades econ micas sempre resultam em uma parcela transformada em calor que n o podem ser mais aproveitadas Quando utilizadas uma
622. tantes s o vistas como eficazes pensados por pessoas n o leigas pessoas especialistas no assunto muitas e muitas vezes mas quando chega no mbito do governo n o isso n o interessa a mim porque l tem fulano tem ciclano Ent o ou o prefeito vai por exemplo por traz e consegue do jeito como ele quer da forma como ele quer extra plano embora contemple esteja contido no plano mas extra plano sem discuss o da comunidade sem levar em considera o algumas coisas e aquilo que foi definido como priorit rio n o veio porque n o de interesse moment neo pol tico ent o eu acho que o medo da perda do poder pol tico de perder espa o pol tico para a comunidade para os l deres locais voc tem medo de algu m vai ficar em ascens o a partir daquilo ali embora essa n o a ideia A ADESE inclusive prima por uma participa o que n o partidarize politicamente a ADESE ela de tal partido ela tende a fulano tende a ciclano Ela tem que ser maior do que isso a ela tem que circular em todos os meios partid rios pol ticos ideol gicos agora h um medo a gente percebe que h um medo E medo por exemplo na coordena o do Territ rio da Cidadania passa muito por isso que algumas discuss es s rias importantes em que os prefeitos quando percebem que algu m est discutindo que a comunidade est discutindo a ent o eles come am a ficar preocupados porque v o ter de dividir
623. tanto que agora a EMPARN vai ter um circuito de tecnologias come ou h uns 10 anos atr s um circuito pros produtores terem acesso 258 Ainda com rela o parcerias da EMATER com rela o outras empresas funcion rios da EMATER de um munic pio do Serid falam sobre a parceria com o Banco do Nordeste nas atividades de cr dito rural fiscaliza o acompanhamento assist ncia t cnica Destacam ainda as parcerias com diversos minist rios e at mesmo com as prefeituras Os funcion rios fazem uma boa avalia o dessas parcerias dizendo que agregam valor ao trabalho Destacam ainda a parceira com a EMPARN nos circuitos promovidos por aquela institui o que promovem transfer ncia de tecnologia cabendo EMATER fazer a mobiliza o dos produtores rurais Com rela o as sobreposi es de atribui es um funcion rio da EMATER fala sobre o SEBRAE O SEBRAE s vezes ele entrava na rea de trabalho da EMATER que foi mais ou menos depois de 19 90 pr c que o SEBRAE que era os 48 muito poderoso com dinheiro era um programa que tinha dinheiro a EMATER nessa poca que depende nesses ltimos governos a EMATER vista com bons olhos mas j teve governos anteriores que a EMATER foi escanteada n o era a menina dos olhos do governo Hoje ela Ent o o problema que vinha tudinho que fazia as mesmas a es N o procurava aquela parceria de vir Ent o o
624. tas fichas ela aplicaria em esclarecimento e educa o e quantas fichas ela aplicaria em pol ticas do tipo bolsa fam lia ela responde enfaticamente Eu n o aplicaria nenhuma no Bolsa fam lia Todas as dez em educa o Nenhuma no Bolsa fam lia Porque eu vejo isso uma forma de eu acho uma coisa t o humilhante Por que eu n o esclarecer pra voc Ora voc pega uma fam lia que tem um potencial tem o seu pedacinho de terra que pode ganhar 10 20 vezes eu acho no meu ponto de vista bolsa fam lia uma exclus o voc tirar oportunidades olhe eu vou lhe pagar pra voc ficar trancado pra voc n o participar do que que t acontecendo l fora pra que voc n o cres a Eu vou lhe dar isso aqui pra voc n o crescer eu acho at uma indigna o e vicia 271 Perguntada se tem visto na pr tica esse efeito a diferen a daquelas fam lias que t m o bolsa fam lia e aquelas que v o atr s de esclarecimento ela continua Existe uma mas o bom disso tudo que o pessoal da zona rural n o tem tanto o bolsa fam lia E mais o pessoal da rua das cidades Fica aquele pessoal que n o tem mais expectativas de vida ficam uma pessoa sem vontade Ah eu recebo o meu dinheiro E os seus sonhos E voc crescer E o conhecimento E a sua capacidade Voc tem capacidade pra conseguir muito mais do que isso menino d um chute nisso A tem uns caras que faz a ent
625. te Sobre a descontinuidade das pol ticas um funcion rio da EMATER comenta sobre pol ticas p blicas no mbito da empresa que muitas vezes n o seguem a voca o regional parte tamb m da quest o do p blico alvo porque s vezes tem pol ticas p blicas que vem alguns projetos que implantado em determinadas comunidades que as vezes n o tem tanta voca o praquilo ali e a acaba o projeto n o andando pessoal n o d continuidade Outro funcion rio da EMATER fala sobre a consist ncia ou a descontinuidade dos programas e projetos na empresa A gente elabora um projeto durante um ano a gente t desenvolvendo uma certa atividade a chega outra por ordem superior que para aquilo ali Outro funcion rio do mesmo escrit rio da EMATER comenta sobre a mudan a de prioridades advindos de novos conv nios 309 porque esses conv nios tem que cumprir metas tem um prazo a EMATER faz um conv nio com o MDA pra executar fazer tantas mil barragens pra executar at final de 2010 Ent o at 2010 tem que cumprir essa meta e as vezes eles prendem essas a es a quando chega aqui na reta final a gente t dando assist ncia uma determinada coisa de repente suspende aquilo ali porque tem que dar prioridade aquilo ali 5 4 6 Atendimento aos princ pios de efici ncia efic cia e efetividade O problema da seca bem conhecido do representante do STR Perguntado sobre
626. te riograndense da Bacia do Serid classificado por per odo rereeereceeaeeeeeereererarererarnoa 179 Mapa 34 Potencial solar em plano inclinado com respectivos c digos de cores no Brasil com maior potencial para o vermelho isentas 187 Mapa 35 Interse o das Quadr culas de 10 x 10 km com respectivos valores de radia o solar no plano inclinado em kWh m com a bacia do rio Serid 187 Mapa 36 O Potencial e lico a 100 m de altura velocidade do vento e os empreendimentos contratados nos leil es de energia e lica em 2009 habilitados n o contratados e 2010 conllalados 2 2 088 22255 07n04 iebages seis cade pesb Ene saSaS aaa 189 Mapa 37 Densidade populacional munic pios com sede na bacia do Serid em POD cm a E A ada Si E E 194 Mapa 38 IDH M no ano 2000 nos munic pios da bacia do Serid 199 Mapa 39 Mortalidade at 5 anos de idade nos munic pios da bacia do Serid 200 xvii LISTA DE GR FICOS Gr fico 1 Desigualdade dos anos 80 e 90 medida pelo coeficiente de Gini 23 Gr fico 2 Rela o entre o resultado m dio em leitura e desigualdade de distribui ao dE TENdA ques dessas E E a E 24 Gr fico 3 N mero de sistemas fotovoltaicos implementados no mbito do PRODEEM at 2002 nos estados do Nordeste ri 55 Gr fico 4 Evolu o da capacidade instalada mundial GW de 1981 a 2002 57
627. tecnol gica e cultural suas formas de sujei o ideol gica e suas motiva es para a inova o produtiva A evolu o dos conceitos de meio ambiente foram o sustent culo para o surgimento do conceito de desenvolvimento sustent vel As obras de Hip crates Arist teles e outros fil sofos gregos continham material de natureza ecol gica Apesar disto n o tiveram uma palavra para design la cabendo ao bi logo alem o Ernest Haeckel a proposi o da palavra ecologia em 1869 ao estudar as rela es entre ambiente e hereditariedade para designar o ramo da biologia que se ocuparia destas rela es SETTI 1996 p 4 Quanto etiologia a palavra ecologia vem do grego oikos casa ou ambiente em seu sentido mais amplo e logos ci ncia estudo abrindo caminho para uma rea de estudos ampla sist mica e abrangente eminentemente transdisciplinar em sua g nese Os avan os dos estudos no mbito da ecologia levaram a uma percep o mais sist mica do conceito com maior nfase nas inter rela es entre organismos vivos e estes com seu meio ambiente ou habitat Incluem se aqui os pr prios seres humanos conforme defini o de CEPAL e PNUMA 1979 meio ambiente o entorno biof sico que cont m a sociedade humana 20 Tal inclus o da sociedade humana no contexto ambiental apresentou impacto inclusive na sociologia com o surgimento do termo Sociologia Ambiental no final da d cada de 1970 com os traba
628. tem gua 2 dias e passa 4 sem A tem locais aqui da cidade onde a parte mais alta tem vezes que a gua s chega no ltimo dia de manobra a gente passa por uma crise muito grande quando acontece isso aqui Em geral quando a quest o uso eficiente da gua percebe se nos funcion rios entrevistados da CAERN uma tend ncia a falarem de adutoras Um funcion rio da CAERN comenta o caso de Currais Novos mencionando que j est sendo ampliado o sistema que leva gua do A ude Gargalheiras para Currais Novos que passar dos atuais 250 para 400 litros por segundo em conjunto com a SEMARH al m da amplia o da atual esta o de tratamento em Gargalheiras Solicitado a dar uma nota de 1 a 5 sobre as perdas no sistema municipal um funcion rio de escrit rio municipal da CAERN no Serid d nota 2 5 Hoje o controle de perdas da CAERN meia deficiente Perguntado sobre o fator mais sens vel para um aumento desse controle o funcion rio responde Primeira coisa pra alcan ar esse controle de perdas tinha de ser financeiro Voc conseguir recursos para comprar m quinas e medidores e tamb m a parte de pessoal com a parte t cnica porque voc hoje a gente gasta muita gua em lavagem de filtro Era um neg cio que a gente teria que controlar essa parte de lavagem de filtro a gente recupera a gua que a gente joga fora O mesmo funcion rio da CAERN identifica os principais problemas associados s
629. terminam ou influenciam as pol ticas regionais Nascidas do empirismo e do pragmatismo al m da necessidade de apoiar a es governamentais o desenvolvimento do ramos das pol ticas p blicas em um primeiro momento surgiu tamb m como instrumento para justificar ou corroborar algumas ideologias como o pluralismo as ideias neomarxistas e at mesmo neocorporativas No entanto a pol tica p blica foi ganhando sua identidade deixando de ser apenas instrumento para provar postulados de partida mas tamb m para uma an lise mais independente da realidade sociopol tica M ny et Thoenig 1989 p 15 Sobre o formid vel desenvolvimento das pol ticas p blicas a partir do surgimento do Estado do Bem Estar Social na Europa e tamb m sobre a import ncia das pol ticas p blicas para que conhe amos a natureza do Estado MENY amp THOENIG 1989 p 16 comentam ni los partidos ni las elecciones ni El juego parlamentario son capaces de explicar La prodigiosa explosi n de las pol ticas p blicas del Welfare State pero las pol ticas p blicas no se producen em El vac o no solo nos informan Del ambiente socioecon mico sino tambi n del Estado Um dos objetivos principais deste ramo da ci ncia aprender por que o governo faz o que faz ou deixa de fazer e quais s o as consequ ncias de suas a es 2 2 2 O conceito moderno das a es p blicas Alguns autores das ci ncias pol ticas ao conclu rem que atores f
630. tes n s t nhamos porque a EMATER quando fechou porque em 19 82 por um problemas pol tico fechamos o escrit rio daqui N s t nhamos tudo documentado Levaram tudo queimaram Quando n s retornamos ficamos poucas coisas come amos do zero Isso foi em 90 passamos dois anos por quest es pol ticas quando foi em 90 fecharam o escrit rio da EMATER aqui por quest es pol ticas Por que Por quest es totalmente pol ticas pelo fato de colegas nossos n o estarem de acordo com as campanhas governamentais passaram a incomodar T cnicos da EMATER se lan ando na pol tica diante da representa o ent o enorme a quantidade se voc depois quisesse fazer at um estudo do pessoal da EMATER que chegaram s prefeituras bem significativo no Serid todo Quando eu entrei na EMATER em 82 n s ganh vamos 11 sal rios m nimos Olhe que bem era um bom sal rio Era s EMATER e Banco do Brasil que pagavam isso Hoje n s ganhamos 2 sal rios m nimos e estamos lutando ent o o t cnico da EMATER o que tinha mobiliza o tinha o pessoal a vantagem que voc tem esse meu colega que trabalha aqui comigo ele conhece todo produtor pelo nome e sabe onde ele mora A funcion ria da EMATER fala ainda da postura da empresa na quest o dos agrot xicos o uso de agrot xico que aqui t um problema ser ssimo me preocupa muito acho que a coisa mais s ria de nome do mu
631. tidisciplinar e com o tempo necessitar de maior interc mbio e articula o com as ci ncias sociais aplicadas Neste trabalho supostamente pioneiro na regi o prop em se contribuir com uma primeira perspectiva integrada do assunto tendo seu foco na seguinte problem tica As pol ticas h dricas em conjunto com as demais pol ticas p blicas de interesse socioecon mico ambiental est o em sintonia com o desenvolvimento sustent vel na bacia hidrogr fica do Serid 1 3 1 Geral Avaliar a gest o integrada dos recursos h dricos e das principais pol ticas p blicas que impactam a oferta e demanda deste recurso em qualidade e quantidade sobre os preceitos sociais ambientais econ micos e ticos do desenvolvimento sustent vel na bacia do rio Serid 18 1 3 2 Espec ficos 1 Caracterizar a bacia quanto as principais vari veis hidroambientais e s cio econ mico pol tico culturais identificando suas vulnerabilidades e potenciais quanto ao desenvolvimento sustent vel 2 Identificar as pol ticas p blicas em recursos h dricos e demais pol ticas de maior signific ncia quanto ao desenvolvimento sustent vel 3 Identificar e caracterizar os principais atores institui es governamentais e n o governamentais que direta ou indiretamente interferem na din mica da gest o de recursos h dricos na regi o 4 Avaliar a qualidade da gest o de rec
632. to Agr rio e o de Assist ncia Social Porque todos os programas sociais t o atingindo o campo aonde voc chega voc v algum resultado E o povo t satisfeito O Desenvolvimento agr rio a gente sabe que mais pouco mas o povo gosta T o satisfeitos E eu acho que t atingindo um maior resultado que onde voc v mais a satisfa o do povo Acho que nesse setor o que t mais No governo do estado o Desenvolvimento solid rio foi muito bom do ano passado pra c tem dado uma desca da foi meio complicado mas j t se regularizando e o credito fundi rio que um sonho quando o trabalhado rural que vive trabalhando alugado ou na terra alheia consegue ir trabalhar e produzir por sua conta na sua terra onde quem manda era ele ele muda o comportamento porque ele sabe que ali n o t trabalhando sujeito a ningu m mas ele t trabalhando tudo que produz pra ele mesmo sabendo que tem a responsabilidade do pagamento de que n o e f cil mais ele se sente feliz com isso Um funcion rio do DNOCS de um dos escrit rios municipais afirma que s foi a uma reuni o em Caic e que depois nunca mais participou O funcion rio da EMATER quando perguntado sobre participa o em reuni es comenta que participou de poucas uma ou duas durante o ano passado No entanto comenta que tem participado de outras inclusive junto ADESE Perguntado sobre que avalia o fazia dessas reuni es ele responde o seguinte A
633. to dos recursos h dricos Um dos aspectos negativos identificados pela pesquisa foi o aumento da destrui o da floresta com tend ncia a acr scimo devido ao aumento de popula o Com rela o situa o econ mica da rea a desarmonia entre o uso econ mico e o potencial ambiental adv m das falhas em planejamento gerenciamento e da falta de condi es oferecidas pelo sistema Nam Pong para que a popula o recebesse treinamento e pudesse utilizar o seu potencial otimizando os instrumentos t cnicos dispon veis No que diz respeito sa de o relat rio conclui que novamente o descompasso n o com a educa o mas sim com a falta de educa o escolar e de educa o de sa de p blica desta popula o causada pela falta de assist ncia das institui es p blicas Com rela o participa o ficou claro que a falta de participa o da popula o para melhor entendimento de suas demandas e melhor compreens o por parte da popula o dos prov veis efeitos secund rios terci rios e negativos O relat rio aponta como medida para conter o desmatamento esfor os para a educa o da popula o e Para reduzir a press o demogr fica atrav s do controle populacional e Para aumentar as t cnicas de produ o atrav s da varia o de colheita e o uso apropriado da terra para colheitas melhores estruturadas e Para mudar a mentalidade a respeito de investimento da renda direcionando a para imple
634. to sustent vel na bacia do rio Serid M ltiplos Limitantes do desenvolvimento Mesmo em locais aonde a gua chega o problema do crescimento econ mico e desenvolvimento social n o tem 388 surtido o efeito esperado A falta de manejo adequado conforme pode ser visto atrav s da diminui o das reas agricult veis diminui o progressiva da fertilidade dos solos com ocorr ncias de reas desertificadas ou suscet veis a desertifica o e baixos investimentos do Estado em capacita o s o realidades s rias e pouco abordadas A pobreza n o apenas fun o da escassez h drica mas tamb m da escassez de pol ticas e programas articulados e efetivos de educa o de qualidade inclus o social sa de e infraestrutura Desenvolvimento enquanto cole o de coisas e n o constru o de processos A presen a marcante e preponderante de pol ticas assistencialistas voltadas para fornecimento de coisas e n o de fomento a constru o manuten o e melhoramento de processos colocam a regi o em permanente processo de estagna o quanto ao desenvolvimento sustent vel Insustentabilidade nsita dos principais carros chefe da economia industrial do Serid A agropecu ria extensiva a ind stria da cer mica e a minera o tem sido naturalmente predat rios ao meio ambiente na bacia consumindo de forma insustent vel os escassos recursos h dricos e ambientais Tais atividades ainda contam com altos investimentos d
635. tor restritivo ao direito fundamental gua na medida em que as capta es insignificantes gratuita artigos 20 e 12 da Lei 9433 Outro aspecto importante de ser enfatizado diz respeito compet ncia dos entes da federa o com rela o ao meio ambiente do qual a gua faz parte e explicitamente com rela o s guas Observa se que ao mesmo tempo em que a constitui o de 1988 confere Uni o a compet ncia privativa para legislar sobre a gua e afirma sua dominialidade sobre os rios que banham mais de um estado por outro lado em seu artigo 23 diz que compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios e proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer de suas formas inciso III grifo nosso e registrar acompanhar e fiscalizar as concess es de direito de pesquisa e explora o de recursos h dricos em seus territ rios inciso XI grifo nosso Isto significa que mesmo em rios da uni o compet ncia e atribui o tamb m de estados e munic pios a fiscaliza o do uso da gua e do combate a polui o h drica dos rios que banhem o seu territ rio mesmo sendo eles rios de dom nio da Uni o Isto n o exclui obviamente o mesmo papel da uni o em rela o aos rios de seu dom nio 105 2 3 4 Principais aspectos legais e jur dicos da gest o das guas no Brasil O c digo das guas foi o principal marco brasileiro em mat ria de d
636. torar tem parceiros importantes Parece que quando ele estava sozinho ele fez alguma coisa quando ele se viu com um bocado de parceiros ele se retraiu um pouco Outro funcion rio da ADESE complementa Hoje o DNOCS deixou at de atuar na parte de irriga o a gente v nosso per metros irrigados todos abandonados sem assist ncia t cnica Aqui o per metro irrigado do Itans e Sabugi o Sabugi mesmo antes um grande produtor de banana de tomate hoje s planta o de Capim cana 324 de a car Aqui no Itans que t dentro da sede do DNOCS n o tem mais nada nada nada O que que t acontecendo a invas o da Algaroba no per metro irrigado t ficando muito a desejar Hoje o DNOCS s participa Sobre a quest o da OSCIP e seu papel no aparelho do Estado o alto funcion rio comenta Na minha concep o as OSCIPs ainda n o t o sendo utilizadas de fato como deveriam vamos dizer o ci me de algumas pessoas ou institui es de alguns pol ticos alguns detentores de cargos com rela o a esta institui o aparecer crescer acho que ainda h tamb m em n vel de Brasil E eu penso que o problema de OSCIP porque tamb m muito novo entender de fato a import ncia de uma OSCIP na organiza o estatal Entender isso na operacionaliza o das a es do Estado Parece que ainda n o houve um entendimento da import ncia da OSCIP na operacionaliza o
637. transparente que leve em considera o a descentraliza o e a participa o da sociedade e atuar com foco no desempenho performance Guberman 2010 demonstra muito bem esta caracter stica nacional ao avaliar um projeto com financiamento internacional empreendido diretamente pela m quina p blica brasileira A partir de uma vasta an lise bibliogr fica identifica uma constante de captura do estado em que e o formalismo legitima as a es muitas vezes baseadas em interesses n o p blicos 76 e O patrimonialismo responde pela disputa de poder entre grupos que se utilizam do Estado para obten o capital pol tico resultando em fragmenta o e perda de efici ncia em projetos de desenvolvimento devido a falta de vis o al m dos 4 anos de mandato foco no curto prazo e O personalismo cujas consequ ncias s o a fragmenta o e a menor coopera o interna corresponde aos la os de amizade que se contrap e a meritocracia valorizando os extraquadros da organiza o p blica A Figura 3 esclarece a influ ncia dos 3 principais elementos da captura do estado no desenvolvimento Din mica Sooni s j amp 3 Politico Operacional Ambiente institucional Fonte GUBERMAN 2010 p 64 Figura 3 A din mica social da gest o p blica e o desenvolvimento As antigas pr ticas clientelistas e patrimonialistas ainda presentes no estado criaram ao longo da hist ria pol tica brasilei
638. trapartida do estado com os munic pios e cidad os otimizando os recursos dispon veis e adequando do estado as pol ticas p blicas s necessidades locais e indica o dos projetos priorit rios por regi o Justificativa Necessidade de promover o desenvolvimento sustent vel dos munic pios e regi es atrav s da participa o ativa dos cidad os nas decis es que afetam suas vidas P blico alvo Popula o do RN A o no estado Realiza o de 20 f runs regionais e municipais Gest o de Or amento SEMARH Macroobjetivo Consolidar o processo de participa o da sociedade nas decis es recursos R 32 531 000 respons ve do governo do estado H dricos ref 52 1 IGARN Objetivo Estabelecer um modelo de gest o que permita a otimiza o do uso 2705 contrapartida racional dos recursos h dricos do estado atrav s da estrutura o organizacional e do estado processo de capacita o Justificativa O programa de gest o de recursos h dricos importante para evitar ou diminuir os desperd cios do uso da gua P blico alvo Popula o A o no estado 8 estudos e projetos de gest o de recursos h dricos Forma o de 12 comiss es gestoras de a udes 80 programas em Educa o divulga o e gest o participativa Sistema integrado de dados para suporte decis o em gerenciamento de recursos h dricos implementado Controle operacional de 30 Reservat rios IGARN Fiscaliza o de 300 o
639. tratando do assunto abrangendo campanhas de medi o entre os anos de 2008 e 2010 1 3 6 7 Tomos 2 Tomo 2 relat rio nico TOMO 4 Os resultados apresentados no Gr fico 7 mostram as condi es cr ticas para v rios pontos da bacia entre agosto e setembro de 2008 dentre a udes e trechos de rios da bacia em muitos dos quais a DBO est acima do limite estipulado pela resolu o CONAMA 357 05 para guas doces classe 2 7 http Nw ww programaaguaazul rn gov br relatorios php 154 Os resultados apresentados nos gr ficos Gr fico 8 Gr fico 9 e Gr fico 10 sistematizam as medi es realizadas entre abril e julho de 2009 mostrando tamb m as condi es cr ticas para v rios pontos da bacia OD DBO Cianobact rias e IET m Oxig nio Dissolvido e Demanda Bioqu mica de Oxig nio OD gt 5 mg L CONAMA 357 2005 Agua Doce Classe 2 DBO lt 5 mg L lt T Bacia do Piranhas A u Fonte RIO GRANDE DO NORTE 2009a p 152 Gr fico 7 Varia o espacial das concentra es de OD e DBO na bacia hidrogr fica do rio Piranhas A u medi es entre agosto a setembro de 2008 s Oxig nio Dissolvido OD e Demanda Bioquimica de Oxig nio DBO 16 14 12 10 E g Og m M 8 OD gt 5 mg l v a 6 CONAMA 357 2005 gua Doce Classe 2 4 gen e Classe DBO lt 5mg l E E 2 N pa a Ro Es oa a es m E 2 0 P N A A NAG ANAFAA OnO OAn
640. u 2 3 4 5 6 meses de aula Com 6 meses suspendeu tudo acabou N o veio nem ningu m dar satisfa o E depois jogaram pra secretaria de educa o E v rias pessoas come ou com essa alfabetiza o E agora voc catando dando bolsa de estudos dando n o sei o que l e eles n o querem mais Mas nem com a bolsa querem mais n o porque eu acho eu acho que o seguinte alfabetiza o mesmo Que n o chegou a dar continuidade o programa Por exemplo se voc tava aprendendo a ler na rea rural se voc estava aprendendo a ler ent o teria que ter um curso pra dar continuidade Voc j saiu do voc j t come ando a ficar alfabetizado A acabou o Programa A l vem outro programa e come a a dar alfabetiza o de novo Ele j sabia aquilo Repetitivo N o eu j aprendi Isso eu j sei A quando o produtor alfabetizado a n o tem continuidade A pra ele vir estudar ele tem que pegar um carro de estudante da zona rural que a prefeitura d pra vir pra cidade N o tem mais aquele curso pra dar continuidade ao estudo na zona rural A ele t cansado passa o dia trabalhando Af diz eu j aprendi a ler pronto Porque se ele j foi alfabetizado por que ele entrar num curso de 308 alfabetiza o se ele j aprendeu a ler N o era pra dar continuidade Terminar o primeiro grau o ensino fundamental Outro funcion rio da EMATER tamb m comenta so
641. u que um esfor o de maior envergadura por parte do governo tende a ocorrer ap s um ano de forte seca A seca de 1877 resultou por exemplo no estabelecimento da primeira comiss o nacional de inqu rito e com a inicia o do primeiro grande a ude p blico Quixad iniciado em 1884 por m conclu do apenas em 1906 79 Segundo Alves 1960 apud Rebou as 1997 em 1860 o Bar o de Capanema fez um relat rio de avalia o das obras de combate as secas defendendo a constru o de a udes apenas quando integrados a pr ticas hidroagr colas Segundo Rebou as 1987 n o obstante esta oportuna observa o os a udes foram sendo constru dos tendo se por base fei es topogr ficas e ou influ ncias pol ticas locais Um exemplo disto seria o a ude Oroz que afogou a maior extens o das terras irrig veis do vale do Jaguaribe e quase nada foi investido em capital humano para manejo adequado do bin mio solo gua Hirschman ressalta que j naquela poca a palavra a ude de transformara em sin nimo de inefici ncia e desperd cio governamentais em fun o da experi ncia de Quixad citada pelos pr prios presidentes Afonso Pena e Epit cio Pessoa Tais fatos resultaram na primeira raz o importante para a cria o da Inspetoria de obras contra as secas IOCS em 1909 depois IFOCS e enfim DNOCS at os dias atuais Falhas na implanta o de pol ticas de combate as secas como indutor da cria o do IOCS futuro DNO
642. udo isso a embasou Projetos como o do gasoduto projetos como por exemplo da Serra de Santana que a ADESE coordenou um trabalho junto com recursos tamb m da UNESCO e ANA A ADESE coordenou todo o processo de gest o do sistema o modelo de gest o l da Adutora da Serra de Santana todo o projeto foi implantado pela ADESE discutido comunidade a comunidade pessoa a pessoa casa a casa foi acompanhado todo aquele processo de gest o das guas ali de Serra de Santana Os momentos v o aparecendo e ela vai atuando ali Ela ainda precisa acredito que ela ainda precisa desse momento que a n o seria uma percep o interna mas deveria ser de fora para dentro As comunidades as prefeituras os munic pios poderiam dizer assim Puxa n s temos aqui um potencial olha N s temos aqui a ADESE agora a gente descobriu que a ADESE isso A ADESE de fato uma parceira do Serid ela n o concorre com ningu m Ela n o pode n o que ela n o queira Um ponto destacado pelo alto funcion rio da ADESE diz respeito ao reconhecimento da ADESE por diferentes minist rios do Governo Federal devido ao resultado de sua atua o e institui es de destaque como o IICA a ASA a UFRN e outras No entanto avalia que o Serid ainda n o d aquela institui o o mesmo valor O Serid ainda n o descobriu a ADESE A gente percebe que pessoas que t m a impress o que se tem que pessoas de outras
643. ue apresentam uma pseudo forma o de plantas lenhosas raqu ticas sobre denso tapete gram nio lenhoso de hemicript fitos e cam fitos Na depress o sertaneja onde se encontra a caatinga do sert o semi rido destacam se os seguintes ec tipos Mimosa acustipula fam lia Leguminosae Mim Auxemma oncolalyx Borrag pau branco Combretum leprosum Combret mofumbo e Aspidosperma pyrifolium Apocynac pereiro de fam lias pantropicais Este subgrupo de forma o recebe geralmente pequenas depress es capeadas que na poca das chuvas s o alagadas Este processo de inunda o decorre da m drenagem dos solos dominantes vertissolos As reas antropizadas onde h a presen a da agricultura com ou sem pecu ria denominam se Agropecu ria configuradas como classe Ag No Mapa 19 pode se ver as localidades onde predominam determinadas classes de forma es interessante confirmar o que se sabe pelo senso comum 143 foram e s o justamente nas reas onde temos os a udes que as atividades de agropecu ria tem se desenvolvido Segundo o professor S rgio Tavares citado por Gariglio 2010 p 12 ao definir medidas para o manejo florestal sustent vel advertiu sobre o perigo do que chamou de superpastejo contribuindo para a degrada o do bioma caatinga Conforme alerta a autora em alguns casos esta atividade tem sido considerada sin nimo de desenvolvimento BACIA HIDROGR FICA RI
644. ue promovam pr ticas sustent veis tanto no aspecto social quanto no ambiental e econ mico como pol ticas de indu o de atividades econ micas sustent veis A es anti sustentabilidade Da identifica o de falhas ou erros conceituais nas pr ticas governamentais frente ao desenvolvimento sustent vel Objetivos vs Resultados alcan ados Da avalia o dos resultados alcan adas em planos e programas frente aos objetivos dos mesmos Incoer ncias Da identifica o de poss veis inconsist ncias incongru ncias conflitos e incoer ncias entre a Teoria formula o das pol ticas e Pr tica implementa o das pol ticas b Planos Programas e Projetos de diferentes institui es governamentais Desotimiza es Da identifica o de lacunas omiss es superposi es e desotimiza es em planos programas e projetos dentre as v rias frentes de a o do Governo Programas interinstitucionais Da identifica o e avalia o de programas e a es em andamento levadas a cabo por mais de uma institui o governamental Alinhamento estrat gico entre pol ticas Da identifica o do alinhamento estrat gico e de diretrizes ou sua falta em a es de diferentes rg os governamentais Dificultadores institucionais Identificadores dos aspectos que mais dificultam a gest o cont nua e integrada das guas na bacia do Serid Solu es institucionais Identifica o das oportunidades e solu es vislumbradas por
645. ue s o discutidos s o feito as necessidades que eles acham que e a necessidade deles na localidade Ao ser perguntado sobre algum exemplo ele afirma Tivemos v rios projetos aqui no munic pio discutidos e realizados que deu certo tivemos programas de abastecimento d gua programas de po os e constru o de adutoras tivemos tamb m projetos de Bovinocultura de ovinocultura de caprinocultura tivemos programas dentro do pr prio Programa de Desenvolvimento Solid rio de cisternas pra captar gua da chuva e isso tem dado certo porque e uma discuss o com a comunidade o que eles fazem que mant m viva a imagem O Secret rio de Obras de um dos munic pios do Serid fala da estrutura de recursos h dricos na regi o especificamente em termos de participa o Existe aqui tem o conselho inclusive a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente tem uma parceria com o Sindicato dos trabalhadores rurais tem em torno de tem mais de 200 cisternas na zona rural CEAPAC Sindicato dos trabalhadores Prefeitura municipal de Quer dizer existe essa preocupa o eles est o sempre existe o conselho do FUMAC que um conselho da agricultura e eles tem atuado bem A participa o social atrav s da comiss o gestora dos a udes pode estar contribuindo com a percep o de que a economia dos recursos h dricos de responsabilidade de todos de grande valia as comiss es gestoras de a udes porque
646. ui se como a principal respons veis pela estagna o tica pol tica e institucional na regi o Tais pol ticas p blicas especialmente as intersetoriais apresentam fortes sinais de desarticula o coordena o e integra o Os processos que promovem a in rcia do estado est o no processo de sua captura por agentes pol ticos e na baixa capacidade de inova o da m quina p blica Uma das facetas mais observadas na regi o diz respeito ao sucateamento de institui es p blicas com baixo investimento em forma o continuada e renova o do quadro t cnico de funcion rios p blicos de carreira 6 2 RECOMENDA ES 6 2 1 Quanto ao Desempenho do Estado Controle externo Maior participa o da uni o e organiza es n o governamentais de interesse p blico nos projetos e programas regionais direcionando e fiscalizando as a es de estados e munic pios segundo crit rios t cnicos dando publicidade as metas e avalia o dos resultados das pol ticas Sob o ponto de vista da sociedade em geral torna se imperioso que todo indicador sobre o objeto de trabalho de cada institui o p blica sejam amplamente divulgados transpar ncia bem como indicadores de efici ncia e efetividade organizacional Isto permite um maior controle social 396 Fomento a mecanismos de avalia o de pol ticas Cria o de mecanismos de avalia o de pol ticas p blicas externas ao Estado com a contrata o de OSCIPs e
647. ula o das cidades As cidades crescentes exercem press o sobre o meio j debilitado 235 e A qualidade da educa o para caracterizar um cidad o consciente e cr tico de sua pr pria realidade e a sua realidade local e regional est longe de ser atingido haja vista o desempenho geral do Brasil segundo o INEP 2000 e O n vel de gravidade dos processos de desertifica o podem apontar para uma aus ncia do Estado no seu preceito de fiscalizador e indutor de pr ticas sustent veis H assim importantes indicadores que apontam para a possibilidade de estar se criando um modelo de desenvolvimento que n o se sustenta socioambientalmente Mais do que isto um modelo em que pol ticas p blicas conhecidas nacionalmente pela sua desarticula o falta de coordena o intersetorial e falta de instrumentos de avalia o de desempenho possam estar em oposi o frente a este desenvolvimento sustent vel Sob o ponto de vista dos recursos h dricos viu se nos cap tulos anteriores alguns pontos que merecem reflex o quanto a articula o das institui es envolvidas no processo e o contexto regional que interfere nesta quest o e A aus ncia da ANA no cen rio do Serid rio de dom nio da Uni o e Os desacordos entre SEMARH formulador e IGARN executor das pol ticas h dricas em rios estaduais que n o ocupam o espa o deixado pela ANA e As institui es p blicas do estado do RN onde os fatos apontam
648. ulador da criatividade Perguntado sobre a auto motiva o dos funcion rios em inovar em dar novas ideias o funcion rio do escrit rio municipal da CAERN comenta Costumam costumam porque como diz o ditado a gente trabalha aqui com gambiarra Porque a gente tem na hora que a gente n o tem material pra solucionar por exemplo um vazamento de uma rede de cimento amianto de 60 mm A gente n o tem luva pra adaptar o cimento amianto pra obedecer Que que a gente faz A gente pega corta uma bolsa do tubo de PVC bota um anel e coloca dentro do tubo A depois vem a parte da tubula o 328 Fica claro que o funcion rio responde mais com rela o a dar ideias mas n o com rela o a uma motiva o de fato Quanto perguntado mais uma vez especificamente sobre motiva o das pessoas ele responde raro n o t m motiva o e a gente de parte de chefia a gente tem que ficar empurrando Perguntado sobre a maior causa de insatisfa o por parte do funcion rio ele responde que o sal rio Cita que o sal rio de um operador est em torno de R 520 alimenta o no valor de R 430 e sem plano de sa de No entanto questionado sobre a motiva o dos funcion rios do escrit rio municipal em dar ideias para os superiores o funcion rio comenta N o tem muita motiva o n o porque quando a gente vai pedir mais a resposta n o tem dinheiro mesmo que isso implique em
649. ulti e muito menos interdisciplinar O ambiente entre as Secretarias de Governo ainda s o calcadas pela competi o por recursos pelo corporativismo e pela sobreviv ncia e muito pouco pela intercoopera o Baixo est mulo reten o e cria o de uma nova intelig ncia seridoense A n o reten o da intelig ncia seridoense pode ser vista no baixo percentual de profissionais de n vel superior na regi o Recomenda se que institui es de ensino e pesquisa de excel ncia eficientes baseadas em um modelo de resultados sejam criadas na regi o em reas estrat gicas ao modo dos think tanks energias renov veis estudos do ecossistema caatinga centro de estudos avan ados em desenvolvimento sustent vel 392 Baixa capacidade de inova o Tais atividades estiveram dissociadas de uma cultura da inova o que se sustentaria apenas com altos ndices de qualidade educacional e investimentos governamentais em ci ncia tecnologia e inova o Sob o ponto de vista do Estado o ambiente institucional e pol tico fortemente resistente a inova es Conflito entre desenvolvimento econ mico e preserva o ambiental e impactos ambientais crescentes Insumos governamentais a atividades extrativistas degrada o da qualidade da gua como agravante da escassez As atividades socioecon micas v m apresentando fortes impactos ambientais atrav s do sobrepastoreio pr ticas associadas a minera o desmatamento e retirada da cama
650. um a 5 forte ocorr ncia de patrimonialismo o funcion rio da EMATER Acari d nota 1 ou seja segundo ele n o acontece O Secret rio de Obras de um dos munic pios do Serid afirma o que era comum acontecer com rela o aos po os destinados aos munic pios como era a sistem tica de decis o sobre a aloca o dos po os O po o vem pro prefeito destinar S que o mais comum prum prefeito era o que era fazer pros correligion rios E o que acontece na maioria dos munic pios n do Brasil Aqui n o aqui ele o prefeito decidiu eu n o quero saber de co partid rio eu quero saber onde t o problema At porque na hora que chega o problema a prefeitura tem que com a despesa do caminh o pipa 362 Um funcion rio da CAERN em escrit rio municipal no Serid quando perguntado sobre os processos de formalismo ele revela que n o identifica este processo na CAERN No entanto com rela o ao patrimonialismo disputa de poder entre grupos na empresa ao ser solicitada uma nota entre 1 um a 5 cinco o mesmo funcion rio d nota 3 Com rela o ao personalismo oposto da meritocracia ele identifica que acontece Daria tamb m nota 3 Ele identifica como sendo a parte pol tica ou os la os de amizade Perguntado sobre a rela o entre governo e estado no sentido da intrus o ou n o da pol tica governantes dentro da CAERN estado o funcion rio categ ri
651. um complexo tur stico para visita o as depend ncias da mina e galerias 176 Quanto explora o de gemas onde a produ o da turmalina azul Turmalina Para ba e gua marinha tem destaque no Serid est associada a mineraliza o que ocorre de forma err tica que na maioria das vezes ocorre atrav s de garimpeiros que operam de forma irregular e sem nenhum controle dos rg os governamentais p 27 Com rela o ao distrito aur fero do Serid em que a parte oriental da bacia do Serid est localizada destaca se a mina de S o Francisco a 30 km de Currais Novos Foi descoberta em 1944 em aluvi es na rea de drenagem da mina O per odo mais importante da garimpagem do ouro na regi o ocorreu entre 1945 e 1952 chegando o local a receber mais de 5 000 garimpeiros A partir de 1977 foi explorada por pequenas empresas e produziu at 1990 Com rela o aos minerais de Pegmatito corpos de rocha de composi o basicamente gran tica como quartzo feldspato e mica estes constituem a maior fonte de metais raros como o t ntalo e representam importantes dep sitos de berilo feldspato minerais de l tio mica dentre outros A prov ncia pegmat tica Borborema Serid onde mineralizada principalmente em tantalita columbita e berilo Nb Ta Be ocorre na regi o lim trofe entre os estados do RN e PB incluindo munic pios da bacia do rio Serid como S o Vicente do Serid Frei Martinho Picu PB Equador
652. um programa de cr dito rural um dos forte hoje a o PRONAF voc tem o Compra Direta que apesar de ser recurso federal mas atrelado a uma pol tica de governo do estado Temos as escolas de inclus o digital desenvolvemos programas de barramentos barragens subterr neas a udagem a pr pria pecu ria o desenvolvimento da agropecu ria regional aproveitamento das potencialidades po os artesianos po os cacimb o e outros 331 programas a demanda do agricultor tanto dentro desses programas como outras demandas surgem e a gente t dando assist ncia Uma curiosidade sobre a EMATER que em um dos munic pios do Serid norte riograndense o coordenador da institui o tamb m secret rio da agricultura do munic pio Um funcion rio da EMATER ressaltou o modo de funcionamento da EMATER no Serid H dois n cleos regionais em currais Novos que possui jurisdi o em 11 munic pios e Caic Os escrit rios locais atuam somente em n vel municipal O funcion rio da EMATER ressalta o interc mbio positivo com a EMPARN citando como exemplo os processos de melhoramento gen tico Com rela o a insufici ncia de t cnicos da EMATER para assessorar o homem do campo o representante do STR afirma Eu disse que agente talvez tenha aproximadamente 1 000 fam lias no campo em Acari pela lei de tecnologia pela l gica um t cnico agr cola tem condi es de atender a 20
653. umental o estilo de a o orientada pela imposi o de uma ordem t cnico cient fica ao territ rio mais conhecido como tecnocr tico deve ser substitu do pelo estilo de a o orientada pela negocia o sociot cnica pois quem vive e molda o territ rio de uma bacia hidrogr fica tem acesso a este ao direito de sustento e abrigo a comunidade a mesma que tem de arcar com a consequ ncia direta de suas a es Isso leva a uma reflex o importante a respeito de bacias do semi rido potenciais importadoras de gua trazendo para o debate agentes sociais de fora da bacia que assimilar o o impacto de solu es desta natureza transposi o Este o caso por exemplo da transposi o do rio S o Francisco onde as comunidades daquela bacia precisam integrar o debate junto as comunidades das bacias receptoras negocia o 95 Ainda segundo os autores o termo sociot cnico nasceu em 1960 por um grupo de soci logos Brit nicos que estudavam as organiza es empresariais TRIST amp MURRAY 1993 apud MACHADO MIRANDA amp MONTEIRO tendo por objetivo enfatizar a necessidade de aproximar e fazer dialogar o social e o t cnico face a complexidade da din mica territorial de uma bacia hidrogr fica Segundo Setti 1996 p 55 a gest o dos recursos h dricos dentro do contexto ambiental demanda esfor os de coordena o multidisciplinar e intersetorial como consequ ncia dos atributos e das peculiaridades do recurs
654. unda gua tamb m contempla a quest o da produ o de alimentos Ent o um outro indicador seria o aumento da produtividade No entanto quando perguntado se de fato h registro desse indicador o funcion rio responde N o no momento n o porque um processo que j est sendo executado sendo implantado De fato pela conversa com esses funcion rios da EMATER fica claro que os indicadores n o s o colhidos de forma sistem tica e outros s o coletados diretamente pelo escrit rio em Natal o que chega pra n s aqui 314 realmente as metas que devem ser cumpridas n vel de escrit rio local cumprir fazer por exemplo 8 barragens 8 renques Em seguida comenta um fato importante relacionado aos programas do governo federal que induzem uma presta o de contas a partir de indicadores Foi feito o projeto de um Minist rio ent o o Minist rio sabe que t l na meta tem 6 que atingir x agricultores ent o eles tem que dizer que realmente foi atingido a meta ou n o e porque Perguntada sobre algum par metro ou indicador para medir os resultados das bem sucedidas oficinas o funcion rio responde dando um importante sinal com rela o a falta de articula o entre pol ticas e de continuidade dessas pol ticas e mesmo entre a es dentro da pr pria EMATER isso que as pol ticas p blicas s o falhas Faz todo o trabalho de conscientiza o
655. upervisionar planejar e recursos h dricos do estado ll coordenar e executar as atividades de gerenciamento de recursos h dricos no estado SUPERPOSI O de atribui es na rea de coordena o e execu o projetos relacionados com o aproveitamento e desenvolver estudos pesquisas e preserva o dos recursos h dricos estaduais Ill IGUAL MUDAN A DE ATRIBUI O INTEGRAL SEMARH gt IGARN IV planejar gerenciar e executar obras e servi os de infraestrutura h drica N o diferencia planejamento e Atividade pela pr pria lei 8086 execu o refor ada V implantar e manter atualizado Banco de IV IGUAL MUDAN A DE ATRIBUI O Dados sobre os recurso h dricos do estado INTEGRAL SEMARH gt IGARN VI elaborar e manter atualizado o Plano V IGUAL MUDAN A DE ATRIBUI O Estadual de Recursos H dricos INTEGRAL SEMARH gt IGARN A elabora o do plano deveria ser atribui o do rg o formulador SEMARH VII infraestrutura h drica elaborar e executar projetos de VIII controlar proteger e recuperar os corpos d gua estaduais IX executar e acompanhar as obras previstas nos planos e programas de utiliza o dos recursos h dricos X conceder outorga do direito de uso dos recursos h dricos estaduais VI por delega o da SERHID analisar as solicita es e expedir as outorgas do direito de uso dos recursos h drico
656. uque e Macrorregi o do Serid composta por 4 microrregi es IBGE e Microrregi es Serid s ocidental e oriental tanto na por o norte riograndense quanto na paraibana IBGE e Zonas Homog neas do Serid norte riograndense IDEMA O Serid definido pela paisagem natural foi bem descrito por Guimar es Duque 2004 p 82 em meados do s culo passado e englobava munic pios dos seguintes estados e RN Currais Novos Acari Parelhas Jardim do Serid Jardim de Piranhas Caic S o Jo o do Sabugi Serra Negra Cruzeta Ouro Branco S o Vicente e Carna ba dos Dantas o rea 7 928 7 Km e Cear Frade Quixeramobim Quixad Canind Irau uba Solon pole Boa Viagem Capistrano Itapi na General Sampaio e Apuiar s o rea 20 563 km e PB Santa Luzia S o Mamede Patos e Brejo do Cruz o rea 5 177 5 km A rea total do Serid de Guimar es Duque correspondia a 33 669 25 km O levantamento foi feito em 1964 e a partir de ent o alguns destes munic pios sofreram desmembramento Na classifica o de Duque 61 do Serid correspondia ao Cear J o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil PNUD 2000 seguindo a classifica o do IBGE considera 4 microrregi es espec ficas que em seu conjunto comporiam o Serid e Microrregi o Serid Ocidental RN Caic Ipueira emancipado de Serra Negra do Norte em 1963 Jardim de Piranhas S o Fernando emancipado de Caic em 1958 S o J
657. ursos de conhecimento em boa parte partid ria da cultura do recebimento assistencialismo responder ao crescente esgotamento dos recursos naturais e a uma condi o de crescente desertifica o e Neste caso como ser atendida a crescente popula o urbana dentro do bin mio cidade campo 370 e No caso do esgotamento dos recursos naturais em contraposi o as novas demandas urbanas qual ser a melhor estrat gia que a sociedade brasileira estar disposta a adotar frente a perspectiva de uma regi o cada vez mais dependente da ajuda externa num caso expl cito de insustentabilidade Um modelo de desenvolvimento sustent vel regionalmente preconiza um processo de interdepend ncia com o restante da sociedade preciso desenvolver processos que atendam a demandas internas e externas sem que os recursos necess rios para atender tais demandas se esgotem O processo de desertifica o um sinal poderoso e dif cil de justificar para os que ainda defendem que o desenvolvimento regional est ancorado nos princ pios do desenvolvimento sustent vel Na realidade os processos de desertifica o s o parte de contrapontos aos discursos governamentais vazios que tem nas promessas e n o na efetividade das a es o motor do continu smo de pr ticas p blicas arcaicas que necessitam de reformas urgentes Um novo modelo de desenvolvimento baseado na sustentabilidade n o um modelo que possa ser constru do s
658. ursos h dricos na bacia separando se os aspectos de formula o das pol ticas de recursos h dricos leis e programas federais e estaduais elaborados pelo legislativo ou ag ncias centrais de governo e implementa o destas pol ticas resolu es programas projetos a es elaborados e implementados por ag ncias executivas 5 Confrontar as efetivas a es institucionais implementa o das pol ticas com o modelo de gerenciamento de recursos h dricos preconizado pela legisla o nacional e estadual formula o das pol ticas identificando superposi es omiss es e conformidades das institui es do sistema de gerenciamento de recursos h dricos em todas as esferas governamentais 6 Identificar os principais fatores e vari veis que afetam a qualidade da gest o das guas na bacia do Serid frente ao desenvolvimento sustent vel 7 Propor alternativas de gest o na regi o a partir dos resultados encontrados 19 2 REVIS O DE LITERATURA 2 1 DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL 2 1 1 Meio Ambiente Ecologia e Sociedade Leff 2007 p 63 ao falar dos processos hist ricos que caracterizavam fen menos de produ o consumo e impactos ambientais decorrentes da explora o dos recursos naturais comenta Esses processos hist ricos transformaram as pr ticas produtivas e degradaram a produtividade de seus ecossistemas afetando as capacidades produtivas da popula o sua depend ncia
659. utoras opera o e 2707 do estado manuten o de 20 barragens opera o e manuten o de 5 canais opera o e manuten o de 26 a udes e lagoas Pequenos Or amento SEMARH Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado sistemas de R 19 660 000 Objetivo Dotar as comunidades rurais de sistemas de abastecimento de gua abastecimento 48 simplificados para suprir as car ncias h dricas do consumo humano e animal de gua contrapartida P blico alvo Popula o comunit rios do estado A o no estado Constru o de 1000 cisternas Constru o de 500 barragens ref 2708 submersas e Assoreadoras Perfura o de 550 po os em pequenas comunidades e posterior instala o Recupera o limpeza e teste de 700 po os Programa de Or amento SEMARH Macroobjetivo Ampliar e modernizar a infraestrutura socioecon mica do estado Desenvolvimento R 137 540 000 Objetivo Criar condi es pol ticas legais institucionais t cnicas e operacionais sustent vel e 37 para a gest o apropriada dos recursos h dricos de forma integral e integradora conviv ncia com contrapartida visando promover o desenvolvimento social econ mico e ambientalmente o semi rido do estado sustent vel do semi rido potiguar potiguar PSP P blico alvo Popula o do estado ref 2713 A o no semi rido 5 a es em Infraestrutura h drica 22 a es de gerenciamento de recur
660. vai se plantado quanto deu de produ o E o DNOCS tamb m faz Com a bacia do a ude o a ude deles todo m s as pessoas que trabalham l no DNOCS elas d o a produtividade Outro funcion rio da EMATER em outro munic pio comenta sobre exist ncia de indicadores de metas Embora diga que hoje est o mais atentos para isso reconhece a dificuldade de estabelecer melhores indicadores para as a es da EMATER Isso s o coisas que voc n o pode medir de uma hora pra outra Algumas a es voc tem resposta imediata Outras a es tem resposta mais prazo maior Como um processo educativo necess rio que a pessoa se conscientize pra poder a gente ir ver os resultados o resultado alcan ado Mas de certa forma tem melhorado ainda tem melhorado bastante Funcion rios da EMATER de um munic pio do Serid oriental respondem ao serem perguntados sobre a exist ncia de indicadores utilizados para avalia o de pol ticas p blicas Tem indicadores Ele vai de acordo com os projetos A maioria dos projetos que eu vejo pela EMATER o indicador geralmente o n mero de fam lias ou agricultores assistidos beneficiados por aquela a o O maior indicador esse a porque por exemplo vem o Programa Manejo de Segunda Agua ent o a meta atingir x agricultores na nossa regi o aqui s o 60 agricultores 60 fam lias beneficiadas com essa a o E basicamente isso a agora dentro desse projeto seg
661. vido a atra o da atividade mineradora Segundo o mesmo artigo as discuss es em torno de um marco legal para a minera o do pa s parece estar bem mais focado nas possibilidades de est mulo a estas atividades Segundo o autor o mais l gico seria que o governo restringisse a expans o da atividade quando ela se apresentar danosa as pessoas e ao meio ambiente sendo necess rio um debate mais amplo sobre a viabilidade social e ambiental desses projetos com toda a sociedade 238 Ao analisarmos o novo boom da minera o que se ensaia no Serid conforme vimos no item 3 4 1 com destaque para o consentimento do DNPM rg o que regula e autoriza a atividade seria o caso de perguntar se esta discuss o ao fazer parte da nova postura participativa do estado do RN n o seria objeto de transpar ncia e discuss o dos atores que participaram da constru o do PDSS e da sociedade seridoense em geral Isto mostra no entanto a import ncia de adentrar se a fundo nas discuss es sobre desenvolvimento sustent vel As a es governamentais apesar da roupagem da sustentabilidade muitas vezes escondem o superado paradigma do desenvolvimento do Nordeste a partir da eleva o pura e simples dos n veis de emprego e renda uma ideia anacr nica Um dos caminhos inevit veis para a qualifica o regional passa pela educa o de ponta em todos os n veis trazendo como objeto do conhecimento interdisciplinar justamente as quest es ch
662. volvimento sustent vel no semi rido aIr q o E ADE Re BD SER ER RAR JE CAR A RAR ER E A 49 2 1 9 Os potenciais n o realizados do semi rido 53 2 2 POL TICAS PUBLICAS aan ipisasoo acre gaogoniseaa aros oimanociasas ins edaas inss sconondaades 62 2 2 1 Ci ncia das pol ticas p blicas em desenvolvimento de vari veis dependentes vari veis independentes sima 63 2 2 2 O conceito moderno das a es p blicas 64 2 2 3 Modelos de pol ticas p blicas ssa 65 2 2 4 O modelo de an lise sequencial de pol ticas p blicas 67 2 2 5 Avalia o de pol ticas p blicas s ssa 67 2 2 6 An lise de pol ticas p blicas na gest o de recursos h dricos 71 2 2 7 Problemas de formula o das pol ticas h dricas e ambientais no aparato legal Brasileiro 0 2 20 20ccscasacasisooussio ca orsasadsicanecusaGcu atos ais ceeamebopusdancaad a 72 2 2 8 Processos de captura do estado no Estado Brasileiro 75 2 2 9 Hist rico das pol ticas p blicas h dricas no semi rido nordestino VEN OUAS CHAO DESEASAA TAT LIS RESRE NANA LINE RSSD ANAC CREA DOSE DANO T 77 2 3 GEST O DAS AGUAS aisiari asiad aa nadana a d ici sao siindo datado ppacade nais srs o inisai a unsabi 87 2 3 1 Evolu o dos aspectos conceituais da gest o das
663. zados analisados pelo IDEMA e rg o afins adequada ao empreendimento Prefeitura tem que desapropriar prefeitura assumiu esse compromisso Governo do estado faz isso empres rios fazem aquilo empres rios tomam conta do resto N o era nem para o governo entregar galp es constru dos era o terreno vazio apenas com sua estrutura gua energia no local com aquela estrutura b sica necess ria estudo de impacto ambiental com todo aquele estudo com a divis o de lotes e tal Governo do estado n o cumpre a sua parte primeiramente 262 prefeitura n o cumpre a sua parte Os empres rios ficaram esperando Esperando esperando esperando discutindo reclamando Quanto custava esses 50 hectares Duzentos mil reais E porque n s empres rios n o nos juntamos e compramos esse terreno Quanto vai dar pra cada um Insignificantes cinco mil reais sete mil Mas n o vamos esperar que o governo doe isso porque deveria ser uma pol tica de governo Depois de muito tempo e que finalmente o governo municipal desapropriou agente come ou a discutir um grupo de empres rios disse perdemos tempo a gente poderia ter comprado esse terreno adquirido o terreno pegado s a parte legal prefeitura legalize fa a a lei de cria o do distrito a a gente ficou esperando Um preju zo sem tamanho muitas empresas est o sufocadas e algumas outras sa ram de Cai
664. zo sobre a qualidade ambiental e sobre as possibilidades de manter a popula o fixada na regi o A riqueza da biodiversidade da regi o Nordeste havia sido apontada por Josu de Castro 1984 em seu livro Geografia da fome Com o cultivo da cana na poca da coloniza o destruiu se quase que inteiramente o revestimento vivo vegetal e animal da regi o subvertendo por completo o equil brio ecol gico da paisagem degradando ao m ximo os recursos alimentares da regi o Segundo Ferreira e Rodrigues 1994 A rea total relativa a um grau de comprometimento moderado a muito grave atingia 55 da rea do semi rido e 42 de sua popula o Mattalo 2003 p 24 conclui pela necessidade de solu es mais abrangentes e duradouras ressaltando os preju zos ambientais sociais e econ micos derivados da desertifica o que j se fazem sentir pelas migra es quebra de safras redu o da produtividade agr cola redu o da disponibilidade h drica e aumento da variabilidade clim tica 99 Outro desafio importante tem sido a busca de um planejamento voltado para a sustentabilidade No caso espec fico do Serid a quest o da import ncia do fomento e indu o a a es de desenvolvimento baseadas em atividades de baixa demanda h drica n o est o contempladas no PDSS Com rela o as principais solu es ou pol ticas para o problema da escassez h drica no semi rido Cirilo 2008 avalia A udes

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